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aprovou ontem a nota de NCzS em 1943, e nessa sua primeira vida fllTld COTlt/iULU

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lor. hoje isual a um sa- f°' raz0i*vel< o valor passado mas so na ultima segunda-fi

lario minimo e meio desta cedula, hoje. pre- foi assinado o contrato. que prev<Mas tambem ha outro cisa de um microscopic construgao e lanpmento de fogucmar/,rt .kcin.-il.ir —

para ser visuahzado. tipo Longa Matcha III. A hlebra, inove zeros, em tres opera- fabrica computadores e equipamenxtirpagao de milhares. ela para teIecomunica?oes. habilita-

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Rio de Janeiro -- Quinta-feira, 30 de março de 1989Brnullln — Wilson Podrosn

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JORNAL DO BRASIL

EXEMPLAR DEASSINANTE

Ano XCVIII — N° 352 Preço para o Rio: NCz$ 0,35©JORNAL DO BRASIL S A 1989

TempoNo Rio o om Niterói, nubla-do a paroiftlmonto nublado,com pancadas do chuvaocasionais. Visibilidado domoderada a boa. Têmpora-tura estável. Máxima o mi-nima do ontem: 31,f)° emSanta Cruz o 20" no Alto daBoa Vista. Fotò do satélite,mapa c tempo no mundo,Cidade, página 2.

? Luís Inácio Lula da Silva,candidato do PT á Presi-dência da República, expôssua plataforma política,terça-feira à noite, para anata da TV Globo. Duzen-tas pessoas estiveram nafesta-comício, à beira dapiscina da casa da atriz Lu-célia Santos, no Alto daBoa Vista. (Cidade, pág. 1)

SeqüestroDois tchecos, de 15 e 16anos. seqüestraram em Pra-ga um avião Tupolev liún-garo. que ia de Budapeste aAmsterdã, e o desviarampara Frankfurt com 14 re-féns. Eles queriam ir paraos EUA e se entregaram àpolícia alemã. (Página 13)

Novo secretárioO presidente José Sarneynomeou o engenheiro DécioLeal de Zagotis, professorda USP, para a nova Secre-taria Especial de Ciência eTecnologia. A indicação foiaplaudida no meio acadê-mico. (Página 9)

Botafogo lideraO Botafogo assumiu a lide-rança do Campeonato Esta-dual do Rio por pontos ga-nhos, ao lado do Flamengo,ao golear o Porto Alegre ,em Itaperuna, por 4 a 0. EmJeddah, Arábia Saudita, aseleção brasileira venceu oAl Ahli por 3 a 1. (Pág. 26)

PóloO presidente Sarney virá aoRio na quarta-feira para as-sinar decreto de delimita-ção de área do pólo petro-químico de Itaguaí, quecriará 25 mil empregos di-retos na fase de construçãoe nove mil depois de insta-lado. (Cidade, página 6)

GorbachevO presidente Mikhail Gorba-chev reuniu-se inesperada-mente com diretores de rá-dios, jornais, revistas etelevisões da URSS, na pri-meira reação governamentalaos desencontros da impren-sa na cobertura da eleição dedomingo. (Página 12)

PoluiçãoO técnico Rodney Ritter,do Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e RecursosNaturais Renováveis, ad-mitiu ser "muito grave" apoluição provocada pelaqueima de carvão mineralde baixa qualidade na usinatermelétrica de Candiota,em Bagé, Rio Grande doSul. (Página 8)

BasqueteA fase final da Taça Brasil,mais importante torneiomasculino de basquete in-terelubes do pais, começahoje, em Franca, interiorde São Paulo. O Flamengo,único representante cario-ca, enfrenta o Ravelli-Franca. (Página 25)

CotaçõesDólar oficial: NCzS 0.995(compra). NCzS 1.00 (venda).Dólar paralelo (taxas mé-dias): NCzS 1.80 (compra),NCzS 1.90 (venda). Dólar-tu-rismo: NCzS 1.84 (compra),NCzS 1.88 (venda). Unif paraIPTU, ISS e Alvará: NCzS16.17: taxa de expediente:NCzS 1.61. Uferj: NCzS 14.41.OTN: NCzS 6.17. OTN fiscal:NCzS 6.92. UPC: NCzS 6.67.MVR: NCzS 17.86. Saláriomínimo de referência: NCzS36.74. Piso Nacional de Sa-íário: NCzS 63.90. Tablita dodia 30 de março: CzS NCzS1.354.6344.

Congresso lota

com ameaça de

punir ausentes

Um dia depois de anunciadas as pu-niçòcs para os parlamentares ausentes,o Congresso teve sessões de plenáriolotado. "Me deixa entrar que eu prcci-so garantir o salário", brincou o sena-dor Jorge Bornhauscn (PFL-SC), anteà ameaça do desconto de NCzS 171 pordia de ausência. Com 55 parlamenta-res cm plenário, foi o segundo maior

quorum do ano. A Câmara, que desde15 dc fevereiro, quando foram reaber-tos os trabalhos, não reunia mais do

que ÍOO deputados por sessào, tam-bém esteve cheia, com a presença de300 dos 487 parlamentares. (Página 2)

Cemig denuncia

"vandalismo"

em outra linha

O presidente da Cemig, Luiz Ricar-do Goulart, denunciou outro caso de"vandalismo" em linhas de transmis-são: um curto-circuito provocado nalinha entre Pedro Leopoldo e SeteLagoas, dia 20, sétimo dia da greve.Apesar das insinuações, Goulart ne-

gou a intenção de associar a sabota-

gem ao movimento dos trabalhado-res, que classificou de uma "greve

política", baseado em documento queexibiu. Para os grevistas, quem serrouos cabos "não entende um pingo detorre de transmissão", porque basta-ria uma chave inglesa. (Página 21)

PMDB indicará

seu candidato

em 30 de abril

O PMDB indicará seu candidato àsucessão do presidente José Sarney nodia 30 de abril, decidiu a ExecutivaNacional do partido, que marcou adata da convenção e resolveu exigir,

para o registro de candidatos, o apoioexpresso de 30 delegados regionais. Ocandidato terá ainda que assinar do-cumento concordando com a sua indi-cação. O grupo progressista continuadividido em torno de quatro nomes: odo presidente nacional do partido,Ulysses Guimarães, e os dos governa-dores Waldir Pires (BA), Miguel Ar-raes (PE) e Álvaro Dias (PR). (Pág. 4)

EUA desmontam

finanças do

narcotráfico

Os Estados Unidos desmontarama maior rede de lavagem de dinheirodo Cartel de Medellín, organizaçãocolombiana responsável por 80% dacocaína comercializada no mercadoamericano. O FBI descobriu que osbancos Occidente de Panamá e Occi-dente de Colômbia legalizaram US$1,2 bilhão do narcotráfico em doisanos, apresentando o dinheiro comoproduto da venda de jóias, ouro e

prata.Foram apreendidos US$ 45 mi-lhões em dinheiro, jóias e imóveis,e presas 127 pessoas na operação bati-zada de Calota Polar. (Página 16)

Advogado da

CPT é baleado

em atentado

Conhecido defensor de posseiros eíndios, o advogado Éder Coelho, hácinco anos trabalhando para a Comis-são Pastoral da Terra do Baixo Amazo-nas. sofreu atentado a bala e foi inter-nado em estado grave no HospitalGctúlio Vargas, cm Manaus. Três ho-mens que ocupavam um Gol dispara-ram contra Edcr. acertando um tiro emseu abdome. Nos últimos dois anos. acasa de Éder em Santarém (PA) foiinvadida três vezes por jagunços. Ocoordenador da CPT. padre DionisicKuduavícs. não tem dúvidas de que setrata de um atentado político. (Pag. 5)

Governo

correção

propoe

de 13%

os salários

O governo propôs ontem, no Fó-

rum Nacional de Negociações Sala-

riais, um reajuste médio de 13,6%

para corrigir as perdas provocadas

pelo Plano Verão. Esse índice seria

aplicado sobre , os salários de abril

tanto de empregados do setor priva-do quanto de funcionários públicosatravés de uma medida provisória.

O índice foi definido em meio a

temores de que pudesse estimular o

consumo, aumentando a inflação, e

fortalecer os argumentos do empre-

sanado quanto â necessidade de uma

elevação generalizada nos preços. Os

técnicos do governo, então, optaram

por uma fórmula conservadora, queexclui antecipações ou reajustes.

A proposta não agradou nem

empresários nem trabalhadores.Os empresários pretendiam um índi-

ce de 7,17%, e ainda assim com

repasse aos preços. Os trabalhadoresreivindicavam 41%. Como não hou-

ve consenso, uma nova reunião

foi marcada para a quinta-feirada semana que vem. (Página 19)

? O Conselho Monetário Nacionalaprovou ontem a nota de NCzS100.00, que entrará em circulaçãoaté 31 de maio e traz aefígie da poetisa CecíliaMeirelles (1901-1964).Será a segunda nota aentrar em campo com onovo padrão monetá-rio — antes virá o Car-los Drummond de An-drade de NCzS 50,00— e a de mais alto va-lor. hoje igual a um sa-láirio mínimo e meio.Mas também há outromarco a assinalar —

pela primeira vez desde a princesaIsabel, honiêiiageia-se uma mulher.A princesa Isabel surgiu na nota de

50 junto com a criação do cruzeiro,em 1943, e nessa sua primeira vidafoi longe — durou até a instituição

do cruzeiro novo, em1967. Depois, já quan-do o cruzeiro tinha so-frido a cirurgia do cru-zeiro novo, elaressurgiu na nota de200, para morrer com oPlano Cruzado. em1986. Se a primeira du-ração, na nota de 50,foi razoável, o valordesta cédula, hoje. pre-cisa de um microscópiopara ser visualizado.

Passados nove zeros, em três opera-

ções de extirpação de milhares, elaeqüivale a exatos NCzS 0,00000005.

I—| Com a bem nutrida pasta de docu-— mentos sobre a economia brasileira

que integra o uniforme dessas visitasdesde 1983, a economista Dorís Ross,

precursora da missão do Fundo Mone-tário Internacional que virá julgar aliberação para o governo de créditosinternacionais bloqueados, encontrouontem na porta do hotel Nacional, emBrasília, um negociador explícito e di-reto. O pedinte anônimo, além de repe-tir sem saber o gesto que há mais de 30anos imortalizou pela ironia um en-contro do presidente Juscelino Ku-bitscliek com o secretário de Esta-do americano Foster Dulles, tambémantecipa na mão estendida a próxi-ma rodada de conversas. Sem ter cum-

prido as metas de controle do défi-cit público no ano passado e carente

de dinheiro novo, o Brasil, segundoSílvio Rodrigues Alves, do Banco Ce/f-trai, mera do FMI "compreensão".

Serviço secreto

da PM pára de

vigiar políticaO governador Moreira Franco man-

dou a PM aprontar em 30 dias um proje-to de reestruturação da 2a Seção — a P2,como é conhecido o serviço secreto no

jargão da corporação. "A P2, a partir deagora, tem que cuidar apenas da coletade dados que ajudem as suas operaçõesde manutenção da segurança pública",determinou Moreira. A decisão é resul-tado de denúncia do JORNAL DOBRASIL, que reproduziu trechos de umrelatório da P2 sobre tendências políti-cas do PT, que nada mais era do que acópia de uma reportagem publicada peloJB em novembro passado. (Página 5)

China contrata

Elebra para

fazer foguetesA Elebra Eletrônica, empresa do

grupo Docas S.A.. fechou um acordocom o governo chinês pelo qual vai cedertecnologia para a produção e lançamen-to dc foguetes. A aproximação com oschineses começou em setembro do anopassado mas só na última segunda-feirafoi assinado o contrato, que prevê aconstrução e lançamento de foguetestipo Longa Marcha III. A Elebra, quefabrica computadores e equipamentospara telecomunicações, habilita-se,assim, a produzir e lançar mísseisdc tecnologia sofisticada. (Página 20)

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? 0 Conselho Monetario National cruzeiro, em 1943, e nessa sua pri-aprovou ontem a nota de NCzS meira vida foi longe — durou ate a

100,00, que entrara em circulagao instituigao do cruzeiro novo, em

ate'31 de maio e traz a efigie da 1967. Depois, ja quando o

poetisa Cecilia Meirellesj^sK^mg^^^ cruzeiro tinha sofrido a

(1901-1964). Sera a segun- cirurgia do cruzeiro no-da nota a entrar em cam- vo, ela ressurgiu na no-

po com o novo padrao Jm^B^' *H^^h| ta de 200, para morrermonetario — antes vi- Hi com 0 piano Cruza-ra o Carlos Drum- </o, *eni 1986. Se amond de Andrade de primeira duragao, naNCz$50,00—j e a de^ ^npta de^ 50, foi razoa-

ha outro marco a assina- um ^1 Cr0JC0[>'°.^™

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JORNAL DO BRASIL

EXEMPLAR DEASSINANTE

2" EdiçãoPreço para o Rio: NCz$ 0,35N° 352Ano XCVIIIRio dc Janeiro - - Quinta-feira, 30 de março de 1989©JORNAL DO BRASIL SA 1909

TempoNo Illo o em Niterói, nubla-do a parcialmente nublado,com pancadas de chuvaocasionais. Visibilidade domoderada a boa. Têmpora-tura estável. Máxima o mi-nima de ontem: 31,5° emSanta Cruz e 20" no Alto daBoa Vista. Foto do satélite,mapa e tempo no mundo,Cidade, página 2.

? Luís Inácio Lida da Silva,candidato do PT à Presi-dência da República, expôssua plataforma política,terça-feira à noite, para anata da TV Globo. Duzen-tas pessoas estiveram nafesta-comicio, à beira dapiscina da casa da atriz Lu-célia Santos, no Alto daBoa Vista. (Cidade, pág. 1)

SeqüestroDois tchecos, de 15 e 16anos, seqüestraram em Pra-ga um avião Tupolev hún-garo, que ia de Budapeste aAmsterdã, 3 o desviarampara Frankfurt com 14 re-féns. Eles queriam ir paraos EUA e se entregaram àpolícia alemã. (Página 13)

Novo secretárioO presidente José Sarneynomeou o engenheiro DécioLeal de Zagotis, professorda USP, para a nova Secre-taria Especial de Ciência eTecnologia. A indicação foiaplaudida no meio acadê-mico. (Página 9)

Botafogo lidera

O Botafogo assumiu a lide-rança do Campeonato Esta-dual do Rio por pontos ga-nhos, ao lado do Flamengo,ao golear o Porto Alegre ,em Itaperuna, por 4 a 0. EmJeddah, Arábia Saudita, aseleção brasileira venceu oAl Ahli por 3 a 1. (Pág. 26)

PóloO presidente Sarney virá aoRio na quarta-feira para as-sinar decreto de delimita-ção de área do pólo petro-químico de Itaguaí, quecriará 25 mil empregos di-retos na fase de construçãoe nove mil depois de insta-lado. (Cidade, página 6)

GorbachevO presidente Mikhail Gorba-chev reuniu-se inesperada-mente com diretores de rá-dios, jornais, revistas etelevisões da URSS, na pri-meira reação governamentalaos desencontros da impren-sa na cobertura da eleição dedomingo. (Página 12)

PoluiçãoO técnico Rodney Ritter,do Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e RecursosNaturais Renováveis, ad-mitiu ser "muito grave" apoluição provocada pelaqueima de carvão mineralde baixa qualidade na usinatermelétrica de Candiota,em Bagé, Rio Grande doSul. (Página 8)

BasqueteA fase final da Taça Brasil,mais importante torneiomasculino de basquete in-terelubes do pais, começahoje, em Franca, interiorde São Paulo. O Flamengo,único representante cario-ca, enfrenta o Ravelli-Franca. (Página 25)

CotaçõesDólar oficial: NCzS 0,995(compra), NCzS 1,00 (venda).Dólar paralelo (taxas mé-dias): NCzS 1,80 (compra),NCzS 1.90 (venda). Dólar-tu-rismo: NCzS 1.84 (compra),NCzS 1.88 (venda). Unif paraIPTU, ISS e Alvará: NCzS16.17: taxa de expediente:NCzS 1.61. Uferj: NCzS 14,41.OTN: NCzS 6.17. OTN fiscal:NCzS 6.92. UPC: NCzS 6.67.MVR: NCzS 17.86. Saláriomínimo de referência: NCzS36.74. Piso Nacional de Sa-lário: NCzS 63.90. Tablita dodia 30 de março: CzS NCzS1,354.6344.

Congresso lota

com ameaça de

punir ausentes

Um dia depois de anunciadas as pu-nições para os parlamentares ausentes,o Congresso teve sessões dc plenáriolotado. "Mc deixa entrar que eu preci-so garantir o salário", brincou o sena-dor Jorge Bornhauscn (PFL-SC), antea ameaça do desconto dc NCzS 171 pordia dc ausência. Com 55 parlamenta-r'es em plenário, foi o segundo maior

quorum do ano. A Câmara, que desde15 de fevereiro, quando foram reaber-tos os trabalhos, não reunia mais do

que 100 deputados por sessão, tam-bém esteve cheia, com a presença de300 dos 487 parlamentares. (Página 2)

Cemig denuncia

"vandalismo"

em outra linha

O presidente da Cemig, Luiz Ricar-do Goulart, denunciou outro caso de"vandalismo" em linhas de transmis-são: um curto-circuito provocado nalinha entre Pedro Leopoldo e SeteLagoas, dia 20, sétimo dia da greve.Apesar das insinuações, Goulart ne-

gou a intenção de associar a sabota-

gem ao movimento dos trabalhado-res, que classificou dc uma "greve

política", baseado em documento queexibiu. Para os grevistas, quem serrouos cabos "não entende um pingo detorre de transmissão", porque basta-ria uma chave inglesa. (Página 21)

Festa do Oscar

sem surpresas

elege 'Rain

man'

A 61a edição do Oscar não teve sur-

presas .Rain man, o grande favorito, conse-

guiu quatro prêmios — melhor filme, ator

(Dustin Hoffman), roteiro original e dire-tor —, enquanto Ligações perigosas eUma cilada para Roger Rabbil levaramtrês estatuetas cada um. Num discursoemocionado, Hoffman homenageou o paihospitalizado.

Jodie Foster ficou com o prêmio demelhor atriz por Acusados, numa festa umtanto monótona. Este ano, a Academia foidemocrática, distribuindo os prêmios porvários filmes, ao contrário do ano passado,quando concentrou a premiação em ape-nas uma ou duas produções. (Caderno B)

EUA desmontam

finanças do

narcotráfico

Os Estados Unidos desmontarama maior rede de lavagem de dinheirodo Cartel de Medellín, organizaçãocolombiana responsável por 80% dacocaína comercializada no mercadoamericano. O FBI descobriu que osbancos Occidente de Panamá e Occi-dente de Colômbia legalizaram US$1,2 bilhão do narcotráfico em doisanos, apresentando o dinheiro como

produto da venda de jóias, ouro e

prata.Foram apreendidos USS 45 mi-lhões em dinheiro, jóias e imóveis,e presas 127 pessoas na operação bati-zada de Calota Polar. (Página 16)

Advogado da

CPT é baleado

em atentado

Conhecido defensor de posseiros cíndios, o advogado Éder Coelho, hácinco anos trabalhando para a Comis-são Pastoral da Terra do Baixo Amazo-nas, sofreu atentado a bala e foi inter-nado em estado grave no HospitalGctúlio Vargas, em Manaus. Três ho-mens que ocupavam um Gol dispara-ram contra Eder, acertando um tiro cmseu abdome. Nos últimos dois anos. acasa de Éder em Santarém (PA) foiinvadida três vezes por jagunços. Ocoordenador da CPT. padre DionisioRuduavics, não tem dúvidas de que setrata de um atentado político. (Pag. 5)

Governo

correção

para

propoe

de 13%

os salários

O governo propôs ontem, no Fó-

rum Nacional de Negociações Sala-

riais, um reajuste médio de 13,6%

para corrigir as perdas provocadas

pelo Plano Verão. Esse índice seria

aplicado sobre os salários de abril

tanto de empregados do setor priva-do quanto de funcionários públicosatravés de uma medida provisória.

O índice foi definido em meio a

temores de que pudesse estimular o

consumo, aumentando a inflação, e

fortalecer os argumentos do empre-

sariado quanto à necessidade de uma

elevação generalizada nos preços. Os

técnicos do governo, então, optaram

por uma fórmula conservadora, queexclui antecipações ou reajustes.

A proposta não agradou nem

empresários nem trabalhadores.Os empresários pretendiam um índi-

ce de 7,17%, e ainda assim com

repasse aos preços. Os trabalhadoresreivindicavam 41%. Como não hou-

ve consenso, uma nova reunião

foi marcada para a quinta-feirada semana que vem. (Página 19)

? O Conselho Monetário Nacionalaprovou ontem a nota de NCzS100,00, que entrará em circulaçãoaté 31 de maio e traz a efígie da

poetisa(1901-1964).da nota a entrar em

po com omonetário — antes vi-rá o Carlos Drum-mond de Andrade deNCzS 50,00 — e a de's

alto valor, hojeigual a um salário mim-mo e meio. Mas tambémhá outro marco a assina-lar—pela primeira vez desde a prin-cesa Isabel, homenageia-se uma mu-lher. A princesa Isabel surgiu na no-ta de 50 junto com a criação do

cruzeiro, em 1943, e nessa sua pri-meira vida foi longe — durou até ainstituição do cruzeiro novo,

1967. Depois, já quando ocruzeiro tinha sofrido a

cirurgia do cruzeiro no-vo, ela ressurgiu na no-

ta de 200, para morrercom o Plano Cruza-do, "em 1986. Se

primeira duração, nanota de 50, foi razoái-

vel, o valor destadula, hoje. precisa d

um microscópio para servisualizado. Passados novzeros, cm três operações de extir-

pação de milhares, ela equiva-le a exatos NCzS 0.00000005.

I—| Com a bem nutrida pasta de docu-— mentos sobre a economia brasileira

que integra o uniforme dessas visitasdesde 1983, a economista Doris Ross,

precursora da missão do Fundo Mone-tário Internacional que virá julgar aliberação para o governo de créditosinternacionais bloqueados, encontrouontem na porta do hotel Nacional, emBrasília, um negociador explícito e di-reto. O pedinte anônimo, além de repe-tir sem saber o gesto que há mais de 30anos imortalizou pela ironia um en-contro do presidente Juscelino Ku-bitschek com o secretário de Esta-do americano Foster Dulles, tambémantecipa na mão estendida a próxi-ma rodada de conversas. Sem ter cuiji|

prido as metas de controle do déCi-cít público nó ano passado e carentede dinheiro novo, o Brasil, segundoSílvio Rodrigues Alves, do Banco Cen-trai, espera do FMI %compreensão

Serviço secreto

da PM pára de

vigiar políticaO governador Moreira Franco man-

dou a PM aprontar em 30 dias um proje-to de reestruturação da 2a Seção — a P2,como é conhecido o serviço secreto no

jargão da corporação. "A P2, a partir de

agora, tem que cuidar apenas da coletadc dados que ajudem as suas operaçõesde manutenção da segurança pública",determinou Moreira. A decisão e resulta-do de denúncia do JORNAL DO BRA-SIL, que reproduziu trechos de um rela-tório da P2 sobre tendências políticas doPT, que nada mais era do que a cópia deuma reportagem publicada pelo JB emnovembro passado. (Cidade Página 5)

China contrata

Elebra para

fazer foguetesA Elebra Eletrônica, empresa do

grupo Docas S.A., fechou um acordocom o governo chinês pelo qual vai cedertecnologia para a produção e lançamen-to de foguetes. A aproximação com oschineses começou cm setembro do ano^

passado mas só na última segunda-feirafoi assinado o contrato, que prevê a'construção e lançamento de foguetestipo Longa Marcha III. A Elebra. quefabrica computadores e equipamentospara telecomunicações, habilita-se.assim, a produzir e lançar mísseisde tecnologia sofisticada. (Página 20)

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2 ? 1" caderno ? quinta-feira, 30/3/89 f Brasil JORNAL DO BRASIL

che plenario

do Senado

Folos Wilson Podrosn

Ameaqa de puniqao causou segundo maior quorum no Senado...

...e na Cdmara ndo J'oi diferente: o plenario esteve cheio

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"As faltas justificadas cu vou abonar, masquem estiver doente tem que apresentar ates-lado", disse Nelson Carneiro. Adiantou, po-rém, que não terá complacência com os presi-dcnciáveis. "Quem quiser fazer campanha,que peça licença, ou cntiío leva falta". Quemestiver cm missiio oficial no exterior, como osenador Mendes Canalc (PMDB-MS), que seencontra no Iraque representando o parla-mento brasileiro como fiscal do Brasil cmuma eleição popular, também tem abono defalta garantido, mesmo que as ausências ini-peçam votações por falta de quorum.

Nelson Carneiro justifica a restrição daspunições aos dias dc ausência maciça garan-lindo que todos os parlamentos do mundofuncionam assim. "Em qualquer lugar, o im-portante é o quorum para a realização dostrabalhos. Além do mais, o senador pode seausentar até por interesse próprio dc nãocolaborar com seu voto na matéria cm exame,seja num sentido ou cm outro", cnccrrou opresidente do Senado.

Câmara — Desde que foram reaber-tos os trabalhos na Câmara dos Deputados,no ultimo dia 15 de fevereiro, nenhuma sessãotinha conseguido contar com a presença demais dc 100 deputados cm plenário. Na sessãode ontem, ocorreu o inverso. Na hora devotação, mais dc 300 deputados lotaram orecinto. Apesar do quorum, o presidente daCâmara em exercício, deputado Inocêncio deOliveira (PFL-PE), optou cm fazer a votaçãosimbólica, uma vez que o projeto a ser votado(recriação do Gcipot, Ematcr c EBTU) conta-va com um acordo prévio de lideranças pelasua aprovação. Como havia um grande núme-ro de dc deputados presentes e que fizeram ouso da palavra, como a sessão já estava muitolonga, Inocêncio usou a votação simbólicaque é mais rápida do que a nominal.

O mesmo aconteceu na sessão do Congres-so. Os parlamentares compareceram ao plená-rio por volta das 19h para apreciar oito vetospresidenciais a projetos de lei aprovdos pelaCâmara e pelo Senado. O quorum médio daCâmara durante as votações foi de 290 depu-tados e no Senado a média foi de cerca de 50senadores em plenário por votação.

Ameaça de punição causou segundo maior quorum no Senado...

...e na Câmara não foi diferente: o plenário esteve cheio

Coisas da Política

Ferrolho para

inibir Quércia

©nde sc leu: "o

go-vernador Miguel

Arraes aderiu à candida-tura a presidente da Re-jública do deputadoJlysscs Guimarães",cia-se: "o deputadoJlysses Guimarães con-

sidera que o governador &T>Miguel Arraes aderiu à \ ^ _sua candidatura a presidente da Repúbli-ca". A diferença está cm que o governadordc Pernambuco não declarou seu apoio ex-plícito ao nome de Ulysses. "O mais impor-tante não c o nome", insistiu Arraes namanlrâ dc ontem."Temos dc examinar, primeiro, com queidéias, cm aliança com quais forças oPMDB disputará a eleição presidencial",observou. Ulysses tem razões poderosas pa-ra considerar que Arraes avançou na dire-ção do apoio ao seu nome como candidatodo PMDB â sucessão do presidente JoséSarney. Na noite da terça-feira, em reuniãocom meia dúzia de deputados na casa dopróprio Ulysses, Arraes afirmou, de umavez por todas, que não é candidato.

Chegou a ser ríspido com o deputdoIbscn Pinheiro, líder do partido na Camarados Deputados. A certa altura da conversa,Ibsen elogiou Arraes como um dos nomesque o PMDB pode dispor para concorrer àeleição presidencial. O governador interveioe disse que não era nem seria candidato.Ibsen tornou a insistir e comentou que elepoderia ser forçado a aceitar a candidatura.Arraes reagiu:

— Nem a força das armas me fazciar ao governo de Pernambucoeleito pela primeira vez. Não autorizo nin-guém a cogitar de meu nome para candidatoa presidente.

Os olhos azuis de Ulysses devem terbrilhado de satisfação naquele momento.Ou no momento seguinte quando Arraeselogiou o desempenho dele como líder daoposição ao regime autoritário. Recolhido,na manhã de ontem, em um apartamento dehotel no centro de Brasília, o governador selimitou a dizer que a candidatura de Ulysses"vai bem" e que conseguirá atravessar maisuma semana sem receber adesões públicas.

Arraes contribuiu para impedir que acandidatura de Ulysses apodrecesse ao re-novar em contatos com políticos sua oposi-

a uma possível candidatura do governa-Orestes Quércia.

"Ulysses é melhor doque Quércia", registrou para mais de uminterlocutor. Liberou o vice-governadorCarlos Wilson Campos para que dissesseque o PMDB de Pernambuco poderá atéapoiar o candidato de outro partido seQuércia sair como candidato.

"Por que você pergunta se eu apoiaria

Quércia?", escapou Arraes diante de umamigo mais curioso. "Quércia não é candi-dato e eu não posso ficar raciocinando so-bre hipóteses". O governador Waldyr Pires,da Bahia, ainda insiste em raciocinar sobrea hipótese de Quércia vir a admitir ser can-didato a presidente. Nesse caso — e só nessecaso —, Waldyr manterá seu projeto dedisputar a indicação na convenção doPMDB.

Tornou a repetir ontem que não irá àconvenção contra Ulysses. A Executiva doPMDB tomou algumas decisões que refor-çaram as chances de Ulysses de arrebatar aindicação para candidato. Desprezou a pro-posta de realização de uma prévia dentro dopartido para a escolha do nome à sucessão.A proposta fora apresentada pelo governa-dor Álvaro Dias, do Paraná. Se aceita, po-deria servir para mostrar a fraqueza deUlysses no próprio PMDB.

A Executiva descartou, também, a idéiada escolha em dois turnos do nome docandidato. O autor da idéia era o mineiroRonan Tito, líder do PMDB no Senado. Aescolha do candidato em dois turnos favo-receria o surgimento de um grande númerode aspirantes à indicação, fragmentandoainda mais o partido. Por fim, a Executivainstituiu um ferrolho para prevenir o lança-mento de última hora de candidatos à indi-cação.

Só poderão disputar os votos dos con-vencionais aqueles que se inscreverem antescomo aspirantes a candidato. Quer-se evi-tar, assim, que no dia da convenção umgrupo de convencionais resolva votar, "es-

pontâneamente", em um Quércia, porexemplo — ou em um Newton Cardoso. Naverdade, o ferrolho é contra o governadorde São Paulo, que nega sua candidatura eque reafirma seu apoio a Ulysses.

Ocorre que alguns líderes do PMDBainda teimam em desconfiar que Quérciapossa sair candidato de repente. 0 deputadoTidei de Lima, do PMDB paulista, e osecretário do governo de São Paulo, Rober-to Rolemberg, continuam aliciando depu-tados e senadores para que forcem Quérciaa vir a ser candidato. A todos que recebe,Quércia jura que não deixará o governo deSão Paulo e que ajudará a eleger Ulyssespara presidente.

O fcrtulho reforçará o compromisso deQuércia com Ulysses. O diabo é sábio não

ser velho.

Ricardo Noblat

Processo sobre

posse de Aluízio

tem novo relator

SÃO PAULO — O ex-tesoureiro daCâmara de Vereadores de São Paulo JarbasGonçalves de Souza confessou que aplicavano mercado financeiro o dinheiro destinadoao pagamento de funcionários e embolsavaos lucros. Ele denunciou que o ex-diretor-geral Osvaldo Quintino de formou uma cai-\inha com gratificações percebidas por ser-vidores.

Jarbas contou que durante cinco meses,no ano passado e em janeiro deste ano,aplicou numa carteira de investimentosaberta no Banco do Estado de São Paulo(Bancspa), o montante dos salários dc váriosfuncionários. Ele calcula que a operaçãoilicita lhe proporcionou um rendimento deNCzS 100 mil a NCz$ 150 mil, entre setem-bro do ano passado e o começo deste ano.

"Deu para viajar de avião umas duasou três vezes para o Rio c Salvador",admitiu Jarbas, que também comprou umFiat Uno 1988 com o dinheiro que obteveaplicando em seu nome os salários dos fun-cionários. Jarbas reunia no inicio do mês odinheiro destinado ao pagamento dos fun-cionários a ser feito somente no final domês. Tendo o controle do caixa, cie recebiaos juros de suas aplicações e, na hora certa,devolvia a quantia original aos cofres daCâmara. "Minha origem é humilde, vi muitabandalheira por aqui e pensei que também

poderia tirar meu proveito, para não saircom uma mão na frente e outra atrás",justificou.

"A antiga Mesa Diretora foi conivente,omissa, ou até participou da seção de comis-sões para serviços prestados por terceirospara a Câmara", acusou o atual presidenteda Câmara," Eduardo Suplicy (PT). O escân-dalo da Câmara de São Paulo começou a serrevelado por uma equipe de auditores doTribunal dc Contas do Município requisita-da por Suplicy.

Os auditores concluíram que pelo menosum serviço encomendado pela Mesa Direto-ra da última legislatura, presidida pelo ve-reador Antônio Sampaio, do PDS, foi pagoduas vezes. Em novembro, a empresa Proro-jermo Indústria e Comércio recebeu doischeques num total de CzS 5.145.000,00 peloreaparo do pára-raios do edifício da Câma-ra. Em janeiro deste ano, porém, a mesmaempresa recebeu novamente um cheque deNCzS 5.145,19, devolvido após a denúncia.

Na noite seguinte à denúncia, feita nodia 17 deste mês, o 13" andar da Câmara,onde fica o Departamento de Contabilidade,foi semi-destruído por um incêndio que aperícia policial considerou criminoso. Nodia seguinte, 19 de março, o diretor-geral daCâmara Osvaldo Quintino, no posto desde1983, pediu afastamento de suas funções.

Gil propõe que

Câmara

divulgue suas despesas

SALVADOR — A remuneração dos ve-readores, a relação dos gastos com folhas depessoal e o balancete das despesas realizadasserão publicados mensalmente pela CâmaraMunicipal de Salvador no Diário Oficial doMunicípio e distribuídos aos órgãos de co-municação da capital. A proposta de transpa-rência nas finanças do Legislativo, aprovadaatravés do Requerimento 33/89, se constituiuna primeira vitória do vereador Gilberto Gilno mês de estréia na Câmara.

Publicado no Diário Oficial do município,ontem — dia do aniversário da cidade — orequerimento está com o presidente da Câma-ra, Osório Villas Boas, para que sejam adota-das as medidas previstas.

"É um passo, uma primeira resposta posi-

tiva", comentou Gilberto Gil. Para ele, aaprovação de sua iniciativa significa "bonsaugúrios", prenunciando a receptividade in-terna também ao seu projeto de congelamentodos salários dos vereadores, que está sendoexaminado pela Comissão de Constituição eJustiça da casa.

O presidente da Câmara ressaltou que ainiciativa de Gil é bastante positiva porque "o

público tem direito de tomar conhecimento detudo que se passa no Legislativo. Quanto maistransparência, melhor". O terceiro-secretárioda Mesa Diretora, Guilherme Santos, a quemcoube deferir inicialmente o requerimento deGil, disse que não teve dúvidas em concordarimediatamente porque acha que as atividadesdo Legislativo tem de ser "bem claras", prin-cipalmente quando se trata de finanças.

BRASÍLIA — O brigadeiro George Bc-lham da Motta desistiu de ser o relator doprocesso que determinará se Aluizio Alvespoderá ou não assumir a vaga para qual foidesignado pelo presidente José Sarney no Su-perior Tribunal Militar. "Não seria bom parao Tribunal que eu fosse o relator dessamatéria porque eu fui um dos que entenderamcomo necessária a complementarão de docu-mentos para que o senhor Aluizio Alves, quealiás nem conheço, para a comprovação dos10 anos de exercício profissional"— declarouo ministro, após a sessão, acrescentando que"preferiu assim para que não haja qualquerdúvida quanto à lisura do que venha a serdecidido pelo Tribunal".

A decisão do ministro Belham foi anuncia-da durante a sessão administrativa aberta doSTM quando ele fez um discurso explicandoos motivos de sua renúncia. Todos os demaisministros apoiaram a sua disposição e opróprio presidente do Tribunal, ministro Ra-phael de Azevedo Branco, achou que ele agiucorretamente. Em seguida, houve novo sor-teio e o novo relator do processo sobre a possede Aluizio Alves é o ministro togado Ruy deLima Passos, o mais antigo do Tribunal."O travesseiro é um ótimo conselheiropara essas coisas" - confidenciou o ministroBelham, após justificar que a sua posição foiassumida "por motivo de foro íntimo, nãopor pressões e nem por opiniões alheias".Segundo ele, a sua posição de considerar queAluizio Alves não cumpria as exigências danova constituição quanto à militância advo-caticia, entendida também por ampla maioriados ministros, firmu-se exclusivamente em as-pecto legal relevante, cujo esclarecimiento nãopodia ser negligenciado. "E ressaltou: "jamaisfui motivado por qualquer prevenção contra apessoa do sr Aluizio Alves, até porque nuncative qualquer relacionamento com ele. A ri-gor, não o conheço pessoalmente". O ministroBelham, durante seu discurso no plenário doTribunal acusou a imprensa de divulgar ver-são fantasiosa de que ele teria motivos pes-soais de animosidade contra o ex-ministro daAdministração.

O brigadeiro Belham lembrou que antesda sessão que sorteou seu nome para ser orelator do processo, chegou a discutir com osdemais ministros a possibilidade de conside-rar-se impedido de julgar o caso, pela polêmi-ca levantada pela imprensa. Os demais mi-nistros e o próprio presidente, consideraramsem fundamento a minha preocupaçâo.já queregimentalmente não havia nada que o impe-disse de relatar o processo. Só que ontem,entretanto, após muita meditação, conformesalientou, preferiu abandonar o caso.

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BRASÍLIA — Bastou a ameaça de cortede NCzS I7I por dia de ausência, no saláriomensal de NCzS 5,1 mil, para c|ue 55 senado-res corressem ao plenário, registrando o se-gundo maior quórum do ano. O recorde ante-rior, com a presença de 61 senadores, deveu-seá mobilização dos lideres do governo nasessão que aprovou o nome do ex-ministroAluizio Alves para o Superior Tribunal Mili-tar, na semana passada."Mc deixa entrar que cu preciso ga-rantir meu salário", brincou o senador JorçcBornhauscn ao chegar, atrasado, para o inicioda sessão. Aliás, quando a sossão foi aberta,apenas 17 parlamentares encontravam-se emplenário, embora a lista acusasse a presençade 55 nas dependências do Congresso. A cor-rida de Bornnausen foi desnecessária. O presi-dente do Senado, Nelson Carneiro, que anun-ciara na véspera a punição aos gazeteiros,recuou 20 horas depois.

"Não vou mandar descontar os NCzS171 hoje porque não houve prejuízo á sessão",disse Nelson Carneiro após as votações. Osenador explicou que apenas mandará publi-car a lista dos ausentes quando o número degazeteiros for alto o suficiente para impedir,por falta dc quórum, o andamento dos tra-balhos no Senado. Assim, os 20 senado-res que se ausentaram ontem têm garantido,até agora, o pagamento integral de seus salá-rios. Apenas quando 38 gazetearem simultâ-neamente é que o desconto será efetivado.

Atestado — A preocupação com apunição chegou até São Paulo, onde encon-tra-se o senador Lourenbcrg Nunes Rocha(PTB-MT). Lourenbcrg tratou logo de dispa-rar um telefonema para a secretaria-geral daMesa do Senado, a quem cabe a tarefa deenviar a lista de presença para a contabilidadediariamente. "Estou doente e chego amanhãcom o atestado", disse o senador a um funcio-nário da secretaria-geral no início da tarde. Osenador Albano Franco (PMDB-SE) tambémfoi rápido no gatilho: mandou logo um oficiocomunicando que estará ausente de Brasíliano final da próxima semana porque irá parti-cipar de um ciclo de conferências.

Vereadores de

Recife decidem

vender carros

Ex-tesoureiro da Câmara

lucrou com salário alheio

RECIFE — Vinte e oito dos 33 verea-dores da Câmara Municipal de Recife assina-ram projeto de resolução que autoriza a ven-da, através de leilão, dos 18 carros àdisposição da casa. A decisão entusiasmou opresidente da Câmara, Miguel Batista(PMDB), que de imediato apresentou umaemenda solicitando a venda também do carroque serve à presidência e levou dois outrosvereadores, Augusto Costa (PFL) e MauroGodói (PTB) a tomarem uma medida maisdrástica. Eles emendaram outra vez o projeto,com apoio de 23 colegas, pedindo que sejamvendidas as 10 geladeiras que funcionam emalguns gabinetes, os 30 aparelhos de ar condi-cionado que reforçam o sistema central e asdez linhas diretas de telefone, preservandoapenas o centro telefônico.

"Assinei para não ficar à reboque", con-fessou o vereador Liberato Costa Júnior(PMDB), ex-presidente da Câmara, que con-sidera a medida tomada pelos colegas, comseu apoio, de "vedetismo" e "mesquinharia".Para ele, a direção da Casa deveria corrigir osexcessos no uso dos carros e em segui-da se preocupar com problemas mais graves."Vender os veículos é uma coisa muito peque-na, diante da situação de miséria em que vivea população e não se faz nada para acabarcom isso", considera.

Moralização — O presidente da Cá-mara, Miguel Batista, disse que concorda coma venda dos carros — dos telefones, das gela-deiras e aparelhos de ar condicionado, nemtanto — porque acha que os vereadores de-vem dar o bom exemplo: "É muito difícilconter os excessos, os abusos e por isso achoque devemos leiloar os carros para economi-zar". Ele lembrou que a moralização da Cá-mara é muito importante e conta com o apoioda maioria dos vereadores: "Sei que poderia-mos encontrar uma forma de utilizar os carrosde maneira correta, mas os 28 colegas queassinaram o projeto acham que é melhor ven-dê-los" explicou.

Para o vereador Gustavo Krause (PFL),ex-governador de Pernambuco, ex-prefeito doRecife e ex-secretário da Fazenda Estadual, avenda dos carros é certíssima: "Assinei o pro-jeto porque acho que a questão do carrooficial é emblemática, ou seja, simboliza odesperdício que agride a população", disse.Ele diz que a moralização da Câmara não ébandeira de ninguém" pois ou se aproveita ainstituição ou todos saem perdendo e o im-portante é que se crie uma consciência deque a opinião pública não suporta mais oabuso dos carros oficiais".

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4 ? l" caderno ? quinta-feira, 30/3/89 Brasil JORNAL DO BRASIL

candidatura Aureiiano PMDB escolhe seu candidato dia 30 de abril

divide PFL, que pensa

até em Jânio e Brizola

ftadeâ Afonso

BRASÍLIA — Lançado na súccssío do presidente Sarncy, oex-ministro Aureiiano Chaves ainda não percebeu que seu nomest> está servindo para uma manobra talica das principais li-deranças do PFL. O objetivo é manter o partido unido cm tornode um candidato — Mam de antemão — sò para evitar adebandada das bases c de muitos parlamentares para outrascaiklidaturas enquanto não fica claro o quadro sucessório. E aavaliação que fazem as principais lideranças do partido.

Aureiiano 6 acusado de ser preguiçoso c ulguns pefelistaslembravam ontem que o ex-ministro, quando candidato à suces-são de Figueiredo, em 1984. preferia passar os fins de semana emUélo Horizonte ou cm sua fazenda, em companhia da família, cmvez de mergulhar na campanha eleitoral. Os pefelistas reclamamda falta de faro político do ex-ministro, lembrando que, nolançamento oficial de seu nome, na Assembléia Legislativa deMjnas, Aureiiano criticou os que defendem uma ampla privatiza-çàct cíá economia, chocando-se de frente com o discurso queo lider do FFL na Câmara, deputado José Lourcnço, fizeraminutos antes, condenando a estatização. Lourcnço retirou-sefurioso da cerimônia.

Sem candidatos para valer, o PFL joga no tempo, esperando,principalmente, que o PMDB se una em torno de um nome ouentão acabe explodindo de vez. Quanto mais ganhar, me-lhor. Afinal, o presidente nacional do partido, senador MarcoMaciel, pediu anteontem ao deputado Genebaldo Corrêa(PMDB-BA), um dos articuladores da legislação eleitoral queregulamentará a sucessão de Sarney, que estendesse até julho ospfazos para a realização das convenções para a escolha decandidatos. Para tanto alegou que, se esse prazo ficar na data-li-mite de 15 de junho, os candidatos ficarão expostos ao sol e aosereno até setembro, quando começa a campanha eleitoral noradio e TV.

: Tendências — No partido, há três grandes tendências: ospéfelistas ligados ao ministro Antônio Carlos num apoio a umaeventual (se bem que distante) candidatura do governadorCrestes Quércia ou, no desespero, ao nome do ex-presidenteJânio Quadros. Com esse grupo está, por exemplo, o deputadoQilson Machado (PFL-PE), que considerou ontem o apoio aJânio um retrocesso. O grupo está agora momentaneamentedesarticulado por causa da doença do ministro das Comunica-ç^es.

. O outro grupo é o dos que sentem que suas bases eleitoraiseíjtão hrizohmdo. Um deles é o deputado Alceni Guerra : "NoSfldoeste e Oeste do Paraná, que são minhas bases e onde acolonização gaúcha é muito forte, os pefelistas já brizolaram.Não vai dar para segurar muito tempo". Esses pefelistas, comoAiceni, sentem que, se se distanciarem de suas bases, perdemo controle sobre cias já que estas procurarão outros líderes.'

O terceiro grupo é o dos que ainda acreditam em Aureiiano,como José Lourcnço, e os que preferem ganhar tempo, comoimportanes membros da Comissão Executiva Nacional do par-tiâo. Lourcnço disse ontem que Jânio pode até disputar asprévias dentro do PFL, mas acrescentou: "Isso não pas-sã de uma brincadeira do Cláudio Lembo, o enfant galé doJânio'': Lembo foi secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitu-ra de São Paulo durante a administração do ex-presidente eainda pertence ao PFL.

Dívida — Segundo presidenciável convidado para discutir oproblema da dívida externa, em seminário promovido no Riopelo Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, o senador Mário Co-vas, do PSDB, não agradou á platéia de 150 pessoas. Aodefender prioritariamente a "securitização da dívida", com acriação de um organismo supranacional para a compra comdeságio de títulos da dívida no mercado secundário, o senadorpaulista bateu de frente com espectadores interessados em ouvirpalavras como auditoria da dívida e moratória. "Essa divida nãoexiste, pois já foi paga. Não podemos abrir mão de uma auditoriapois boa parte da dívida foi desviada pira a roubalheira",dçfendeu, sob aplausos, o baiano Enilson Rocha Souza, 47 anos,qUe levantou-se da platéia para criticar a fala de Covas: "Suasolução parte do pressuposto de que a dívida é legítima". Meioconstrangido, o presidenciável tucano rebateu dizendo que es-tava ali para propor soluções objetivas para resolver o problemada dívida externa.De segunda — Todo os dias, o deputado Augusto Carva-lho (PCB-DF) vai à Comissão de Trabalho da Câmara. Eleassiste às reuniões e até dá palpites, mas não tem direito de votar.Carvalho e mais oito deputados pertencentes a partidos commenos de quatro representantes na Câmara estão relegados àcondição de parlamentares de segunda categoria, como ele mes-mo define. "Não nos aceitaram em nenhuma das 16 comissões daCâmara. Entramos com requerimento junto à Mesa da Câmarapara sermos, tratados como parlamentares iguais aos outros,eí"áte agora não Obtivemos resposta", queixou-se. Carvalhodecidiu freqüentar as reuniões da Comissão do Trabalho, até queaiMesa aceite que os deputados dos pequenos partidos partici-pem das comissões.

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HRASlUA — A executiva nacional doPMDB convocou para o dia 30 dc abril, 15dias antes do pruzo dc dcsjncompatibilizaçâodos governadores, a convenção que vai indi-car o candidato do partido â sucessão dopresidente José Sarney. À meia-noite do dia29, se esgotará o prazo para o registro dccandidatos. Para postular a indicação comocandidato, o político interessado terá dc bus-car o apoio expresso dc 30 delegados à con-venção pemedebista.

Os postulantes á vaga dc candidato terão,ainda, dc assinar um documento declarandoexpressamente que desejam disputar peloPMDB a sucessão presidencial. Essa decisãoresulta de proposta do senador Humberto

Luccna (PB), aprovada pela Executiva dopartido. Ela impede que uma seção regionalapresente o governador do estado como can-didato, â revelia deste. Esse mecanismo vale,por exemplo, para São Paulo, onde a maioriados delegados pemedebistas quer levar o go-vernador Orcstes Quércia, mesmo contra asua vontade, a disputar a indicação.

Foi derrotada a proposta de realização deuma prévia entre os candidatos do partidoapresentada pelo governador do Paraná, Ál-varo Dias. Submetida a votação na Executiva,apenas o deputado Hélio Duque (PR) e osenador Humberto Lucena (PB) apoiaram atese da prévia. A possibilidade dc forta-lecimento, com a prévia, de candidatura do

ministro íris Retendo, foi flindumcntul paraderrotar a propostu."Ia ser uma roubalheira danada", admitiuo próprio Duque, que disse ter votado a favorpara que o principio da previa seja fixadopara as próximas eleições, quando não houvermais a relação ambígua dc uma parte doPMDB com o governo.

O candidato escolhido na convenção doPMDB, decidiu ainda a Executiva, deveráadotar um plano de governo debatido comtodos os segmentos do partido, a fim de assu-mir claramente os seus compromissos sociais.Esta proposta foi levada á reunião pelo go-vernador de Goiás, Henrique Santillo, atravésdo líder do PMDB no Senado, Ronan Tito.

Disputa volta

ao ponto zero

com 4 nomes

Além de ter marcado a data da con-

venção, a reunião da executiva doPMDB praticamente zerou a disputa internapelo direito à candidatura para presidente,ao decidir que de agora cm diante se buscaráum nome de consenso do grupo progressis-ta. Ou seja, na liora cm que se assume ocompromisso de buscar conversas para esco-lher o candidato, Ulysses Guimarães deixade ser candidato natural e Miguel Arracs(PE), Waldir Pires (BA) e Álvaro Dias (PR)continuam tão candidatos quanto ele.

Esta é uma das sutilezas do jogo como qual os governadores, que em grandemaioria não aceitam a candidatura de Ulys-ses, tentam inviabilizara pretensão do presi-dente do PMDB de concorrer ao Palácio doPlanalto. Mas essas manobras são, às vezes,facas de dois gumes. A divisão entre WaldirPires, Miguel Arraes e Álvaro Dias está dei-xando sem opção os lideres do grupo NovoPMDB, que reúne a ala progressista dopartido.

Apesar de não ter estado presente, Ulys-ses foi o grande beneficiário de uma reuniãoque durou seis horas, na terça-feira, convo-cada para que os progressistas definissemum nome para enfrentá-lo. Reunidos dasI6h às 22h no gabinete do lider do PMDBno Senado, Ronan Tito, os lideres do NovoPMDB não conseguiram a unidade cm tor-no de um só nome que pudesse fazer fren-te a Ulysses. >

Brasília - Wilson Pedrosa

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Ulysses ainda não é o candidato com a cara do PMDB

Segunda opção — Um dos partici-pantes da reunião constatou que o pro-blema é que a segunda opção dc todos éUlysses. A segunda opção de Arraes, porexemplo, não é Waldir, é Ulysses; a de Wal-dir, por sua vez, não é Álvaro Dias, é Ulys-ses também. Há cerca dc duas semanas, ogovernador Pedro Simon (RS) teve com opresidente do PMDB uma conversa franca

a mais direta que alguém já teve comUlysses desde que ele se lançou candidato apresidente — e chegou a sugerir, em detemi-nado instante, que retirasse sua candidatu-ru.

— Os governadores não acham que osenhor seja o melhor nome do partidoafirmou Simon.

— Está bem — respondeu Ulysses. —Então qual é o melhor nome? Quem éesse candidato?

Na frente de Ulysses , os outros go-vernadores não se declaram candidatos. Naterça-feira à noite, durante jantar na casa doex-ministro Renato Archer, Miguel Arraespediu a Ulysses que coordenasse o processode indicação do candidato dentro doPMDB. No almoço de ontem, também nacasa dc Archer, foi a vez dc Waldir Piresesquivar-se. "Se á meia-noite do dia 29 (úl-timo prazo para registro de candidato) odoutor Ulysses se apresentar á convenção,eu não sou candidato", assegurou o gover-nador da Bahia. Ele garantiu ainda: "Eunão serei obstáculo á candidatura Ulysses."

Archer não encontra ficha de Sarney

O presidente José Sarney não é filia-do ao PMDB do Maranhão, seu Estadonatal. A revelação foi feita durante a reuniãoda Comissão Executiva Nacional do PMDBpelo presidente da seção regional maranhense,o ex-ministro Renato Archer. Ele contou quenem o partido e nem a Justiça Eleitoral pos-suem em seus arquivos qualquer registro dapresença de Sarney como filiado ao PMDB.

Na verdade, Sarney se filiou ao PMDBatravés do Diretório Nacional, o que é perm-

tido pela lei. Na reunião da Executiva oslíderes do PMDB estranharam, contudo, quea sua ficha não tenha sido posteriormenteenviada para ser arquivada no estado, comoé obrigatório. Sem a filiação ao PMDB, Sar-ncy não poderia ter concorrido a vicc-presi-dente da República na chapa da Aliança De-mocrática que Tancredo Neves encabeçou.

Sarney foi personagem destacado na reu-nião da Executiva do PMDB pelas críticas

que sofreu e que contaram até com o beneplá-cito do presidente Ulysses Guimarães. Prati-camente todos os membros da Executiva con-denaram as declarações do presidente sobre apossibilidade de a instabilidade econômica vira prejudicar as eleições. No único comentárioque fez sobre Sarney, Ulysses foi cáustico:

"Quando ele comparecia às Convençõesdo PMDB o meu maior trabalho era conter oscompanheiros para ele não ser vaiado".

Cláudia Raia ^

Freire diz que

PCB fará

aliança no segundo turno

a atração do PRN

no rádio e na TVO casal de artistas Alexandre Frota e

Cláudia Raia apresentará hoje à noite, envhorário nobre, pelo rádio e televisão, o pro-grama do Partido de Reconstrução Nacional(PRN), criado pelo governador de Alagoas,Fernando Collor, candidato à Presidência daRepública. Do programa, gravado em Be-lo Horizonte pelo Sistema Salesiano de Vídeos(SSV), participará também a cantora ElbaRamalho.

Collor ocupará metade dos 60 minutos dotempo destinado ao PRN pela Justiça Eleito-ral para apresentar os quatros compromissosbásicos do partido e, conseqüentemente, o dasua plataforma de candidato à sucessão dopresidente José Sarney. Os quatro compro-missos são: Io — com a reconstrução moral;2o — com o restabelecimento da convivênciasocial; 3o — com a reconstrução econômica; e4o — com a reconstrução política.

Objetivo — O principal objetivo dogovernador de Alagoas, no programa, será ode convencer os eleitores de que o PRN estácomprometido com a reconstrução dos costu-mes políticos e administrativos. O candidatodo novo partido vai afirmar que essa recons-trução que proclama "tem de ser feita atravésde toda a sociedade, no sentido de restabelecero direito à lei, por fim à impunidade e reabili-tar, sobretudo, os valores morais".

A festa de lançamento do PRN, no últimodia 18, na Associação Brasileira de Imprensa(ABI), no Rio, merecerá bom espaço no pro-grama. Representantes de todos os segmentosda sociedade serão chamados a opinar so-bre o PRN com tomadas de cena nas ruas.Terceiro colocado em pesquisa nacional reali-zada pelo Ibope e divulgada, há uma semana,com 7% das intenções de voto (o governadorOrestes Quércia está empatado com ele),Collor dedicará atenção especial, em sua fala,ao menor de 16 a 18 anos, que pode votar esteano.

O candidato àPresidência da Repú-blica pelo PCB, depu-tado Roberto Freire,afirmou que não ex-clui a possibilidade deuma aliança com ospartidos de esquerdano segundo turno daseleições e uma "uni-dade que viabilize avitória socialista",mas garantiu que sua I ^candidatura tem espa- Roberto Freireço para crescer até o primeiro turno, e queo partido não pretende abrir mão de suasposições ideológicas. "Não aceitamos que sequeira dar lição de unidade ao PCB", adver-tiu, num claro recado às críticas feitas aoPartidão pelo PC do B, que trabalha na for-mação de uma frente junto com o PSB e PVem torno do candidato do PT, Luís InácioLula da Silva, já para o primeiro turno.

Roberto Freire falou a uma platéia deintelectuais, artistas e militantes do PCB quelotaram o Teatro Casa Grande anteontem ànoite, no Rio de Janeiro. A homenagem aocandidato à Presidência reuniu também repre-sentantes de outros partidos, como o ex-pre-feito Saturnino Braga, do PSB, o secretárioestadual de Saúde, José Noronha, do PMDB,a deputada estadual Heloneida Studart, doPSDB, e Neiva Moreira, da Executiva Nacio-nal do PDT. Os escritores Jorge Amado eZélia Gattai mandaram telegrama de Portugalincentivando a candidatura de Freire. Dia 30,o deputado será recebido na casa do composi-tor Chico Buarque de Holanda para um deba-te com a classe artística.

Muito aplaudido, Saturnino Braga, quepela primeira vez participou de um ato políti-co desde que deixou a Prefeitura do Rio,afirmou que o PCB "é um marco de referência

e inspiração política" para os socialistas, e queRoberto Freire é o único candidato até agoraa colocar "franca e honestamente", a situaçãode gravidade vivida pelo pais e a necessidadede união para a busca de soluções. Saturninodisse, depois, que embora tenha simpatia pelaatual articulação dos partidos de esquerda,pretende ainda ter uma conversa com Lulapara avaliar melhor se as posições e propostasdo PT para o governo "estão mais maduras".Ele acha que o PSB não deve precipitar-se naescolha de uma candidatura agora.

Vice — Também pela primeira vez juntoa Roberto Freire num ato público, o virtualcandidato a vice na chapa, o sanitarista SérgioArouca (ex-presidente da Fundação OswaldoCruz), defendeu propostas de governo priori-zando a unificação da saúde e o desenvolvi-mento científico e tecnológico. Arouca levouao Casa Grande boa parte das liderançassindicais e de representantes da área médicaligados ao PCB.

O ator Milton Gonçalves fez o papel demestre de cerimônias na homenagem a Rober-to Freire, e assinalou as presenças dos atoresStephan Necessian, Joel Barcellos e CamilaAmado. Comunistas históricos, como o poetaFerreira Gullar e o ator Mário Lago, presti-giaram o candidato, e um minuto de silênciofoi feito pela atriz Dina Sfat.

O reitor da Universidade Federal do Riode Janeiro, Horácio Macedo, foi um dos ora-dores mais aplaudidos, ao dizer que o PCB"entra nessa eleição para ganhar", e que aodefender a unificação das forças de esquerdadeve fazê-lo em torno de propostas sociais:"Sem isso, corremos o risco de ficar no discur-so daquela esquerda que diz que quer o sócia-lismo mas faz alianças com a direita. O quenós queremos ê um programa que privilegieclara e abertamente a classe trabalhadora",afirmou.

TSE adverte que

propaganda ainda'

não foi liberadaBRASÍLIA — Se os candidatos em cani-

sanha prematura para a Presidência da Re-pública se recusarem a cumprir a notificação'do Tribunal Superior Eleitoral contra a pro-paganda antes do prazo, ficarão sujeitos a*penas de três meses a um ano de deten-çào e ao pagamento de 10 a 20 dias-multa.'cujo valor unitário é NC/.S 2,13.0 aviso está'na própria notificação que o TSE mandouontem para Jânio Quadros e Ronaldo Caia-do, assim como para todos os presidentesnacionais de partidos.

A notificação recomenda que os prc-.sidenciáveis "se abstenham, seja de quais-quer práticas de propaganda eleitoral pre-matura, seja de levantamento de recursospara campanha eleitoral por meios vedado®pelas normas eleitorais vigentes". O TSEainda não fixou normas limitando a cilraque cada partido pode gastar na campanhapresidencial, mas está em vigor o determina-do pela Lei Orgânica dos Partidos Políticos,que limita a 200 vezes o valor do saláriomínimo o limite dc doações particulares para:a campanha.

O TSE tem conhecimento pela imprensa'de que a UDR. que não tem sequer organi-zaçào de partido político, tem recebido doa-'ções em valores bem superiores a 200 salá-'rios mínimos, provenientes dc leilões degado. O aviso sobre as penalidades a que.está sujeito o candidato ou partido que não,cumprir a notificação do TSE está contidono artigo 347 da mesma Lei Orgânica dos'Partidos Políticos: "Recusar alguém cumpri-,mento ou obediência a diligências, ordens oir,instruções, da Justiça Eleitoral ou opor em-1baraços à sua execução".

Apesar do conhecimento informal de !abusos cometidos por candidatos em plenacampanha, o TSE espera que a decisão ago-ra tomada sobre a representação da JustiçaEleitoral seja suficiente para reprimir essetipo de comportamento. O próprio procura-;dor, autor dessa representação, Ruy RibeiroFranca, disse que sua iniciativa "teve um '

caráter genérico e impessoal, para coibir ci-dadàos que promovem articulações eleito-rais sem estar ainda escolhidos em conven-ções". Ele classificou sua representaçãocomo uma advertência "para

que todos osagentes institucionais da política ajam den-tro dos parâmetros legais", sempre insistin-do em que não pretendeu atingir pessoas.

Segundo Ruy Ribeiro Franca, Jânio.Quadros e. Ronaldo Caiado só foram men-,cionados em sua representação porque estão .em campanha sem terem partidos políticos.Todos os outros candidatos em movimenta-ção também foram notificados, só que atra-vés do órgão partidário, a partir do mo- .mento que o TSE mandou a notificação para ;todas as agremiações.

Caiado diz que

decisão do TSE

é autoritária

BRASÍLIA — "Ninguém me tira da;cabeça que isso é uma coisa teleguiada para ;atingir minha candidatura". A queixa é docandidato da UDR à Presidência da Repúbli-ca, Ronaldo Caiado, ao chegar, ontem, ao'Supremo Tribunal Federal, para uma audiên-.cia com o ministro Francisco Rezek, que pre- ?side o Tribunal Superior Eleitoral. Caiado jfoiexpressar a Rezek sua insatisfação com a j'decisão tomada pelo TSE de coibir os candi- ídatos que se lançaram em campanha antes deserem indicados em convenção partidária. ^"Essa é uma decisão totalitária, que coíbeuma candidatura natural", disse o candidattj,pouco antes de ser recebido pelo ministro.Para Caiado, a notificação expedida pelo Tri-bunal para que os partidos e candidatosabstenham de práticas propagandísticas "üretrógrada, arcaica e apoiada numa legislaçãode 1950, que não pode ser aplicada agora"íContrariado, ele afirmou ainda que a decisãoparece comprovar que "a cúpula dos partido?,está tentando coibir qualquer pessoa sem.dependência de cúpula de se candidatar".

Em campanha pelo país desde o ini-,cio do ano, Caiado considera ainda a decisãodo TSE uma restrição ao trabalho, à livçeiniciativa e ao crescimento das lideranças na-turais."Eu não entendo esse tipo de restriçãoao trabalho. São artifícios em nome da lei",;queixou-se o candidato. Ao chegar no gabine;te de Rezek, cumprimentou o ministro dizerí-do: "Como eu sou um médico e não entendo'muito de leis, vim consultar o senhor". Õ'presidente do TSE sorriu e apertou-lhe a'mão.

Além do desconhecimento de leis, reco-nhecido expressamente. Caiado demonstro.Utambém desconhecer a organização da justiçaeleitoral. Perguntou aos jornalists de onde é Cí.procurador que representou ao TSE contra o.^candidatos prematuros e foi falar com Rezek;convencido de que TSE pode reconsiderar suajdecisão de terça-feira, tomada por unanimida-j -de, com base apenas num pedido oral de»um dos interessados. "

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JORNAL DO BIIASIL Brasil quinta-feira. 30/3/89 z 1" caderno ? 5

Sarney prorroga por 1 ano

lei dos efetivos militares

HRASll.lA O presidente Josç S(írne>encaminhou ao Congresso Nacional a meaidaprovisória n" 43 prorrogando ale o dia 30 deabrlj de 1991) a lei que estabelece os critériosile fixação dos efetivos das Torças ArmadasAté a promulgarão da nova Constituição a.i Iteração dos efetivos era feita pelo PoderExecutivo A nova Cana. entretanto, tirouesse poder do presidente da Republica e dele-gou tal competência ao Congresso Nacional,que ate agora não estabeleceu as normas regu-ianicntares para promover tais alcraçòes dceletivos

Para que não houvese prejuízo nos progra-mas mus l orças Armadaf no que ili/ respeito aeletivo, o governo decidiu baixar uma medidaprovisória, lembrando que o prazo para que1'ossc estabelecida qualquer regulamentaçãosobre o assunto vence a 3 de abril. \ novaConstituição niz lambem nas medidas provi-sórias que o pra/o de seis meses para o E-xççu-tívo continuar fixando os efetivos poderia serprorrogado

\ fixação dos efetivos das iorças A mia-das necessita de permanente atuali/açao. dai acontrariedade das borças Armadas durante aConstituinte, quando os parlamentares apro-«iram o dispositivo que tira do Ixecutivo edelega ao Congresso o poder de decidir sobreo numero de militares que pode existir emcada l-orça Os militares ressaltam a impor-tãncia de permanecer com o kvecutivo essepoder dando o que julgam um exemplo ex-pivssivo dessa necessidade no finí do anopassado quando o general Pendes Terrenajjjomes loi escolhido para comandar a Torçade Paz das Nações Lindas para supervisionara saída de soldados cubanos de Angola, opresidente Sarnev ao mesmo tempo que onomeou, baixou um decreto modificando oeletivo Com isso permitiu que um outrooficial-general pudesse ocupar .1 lunção queele vinha exercendo sem deixar um va/io porlalta de pessoal para o cargo

Exercito escolhe os 4 estrelasBRASÍLIA Os generais Antenor de

Santa Cru/ Abreu e Alberto dos Santos LimaTajardo foram escolhidos pelo Alto Comandodo Exercio para receber a quarta estrela nasvagas decorrentes da reforma dos generais-de-exercito Diogo de Oliveira figueiredo e AtosCésar Batista de Oliveira As listas com osnomes dos escolhidos foram encaminhadasontem ao presidente Sarnev pelos ministrosdo Exercito; Marinha e Aeronauuca. e serãoUsinadas para publicação amanhã no DianaOfu tal

. Também serão promovidos Antônio Car--Iqs Bittencourt Andrade. Hamarion Carvalho

de Oliveira. Romulo Nunes Camargo Dchode Assis Monteiro e Caio Mareio NogueiraNader a gcneral-de-divisão Para as 14 vagasde gencral-de-brieada. os escolhidos foramI raneisco Pinto dos Santos Tilho Agumaldodei Nero Augusto. Luís Henrique Abreu deMorais. Arb> ligo Rech. Murilo Neves'lava-resda Silva. Paulo Ricardo Naumann. PauloBatista Lima. Piero Ludovico Gobbato. Sa-di Guilherme Sehmidt. Nilton Moreira Rodri-gues. Gilberto Tcrnando Alfama Bandeira.Antônio Machado Borges, Celso de CastroScofield c Júlio Tcrrelra Ternandes

Oficiais pedem

aumento às

centenas no Sul

yfr ORTO ALEGRE - Centenas de¦ Jl requerimentos de oficiais da ativa eda reserva estão sendo encaminhados ao

6 Estudo-Maior do Exercito e Estado-Maior- das Torças Armadas em Brasília, pedindo

o pagamento de uma diferença salarial a. que se julgam com direito desde outu-

bro do ano passado, e que não vem, sendo paga Se não conseguirem uma

negociação, eles vão ingressar na Justiçafederal com ações cautelares mominadas.Visando ao pagamento, com base na iso-nonua salarial e no direito adquirido, co-1110 e garantido pela Constituição

A informação foi dada ontem pelo. advogado, sargento da reserva remunera-

. da do Exercito e ex-agente do DOI-Co-. di do Comando Mihtardo Sul Marco Polo

Giordam, que revelou estar sendo procu-rado por dezenas de militares da ati-vá e da reserva que pretendem entrar; com ações na Justiça As perdas salariaisvariam de NCzS 4 nuTpara tenentes a ateNCzS 30 mil para almirantes-de-csqiiadrae generais-de-exèrcito no soldo básico enas outras vantagens vinculadas ao sol-do

Autor do livro Brasil sempre aresposta da direita ao Brasil nunca mais,editado com a colaboração da Arquidioee-se de São Paulo denunciando torturas apresos políticos -. Marco Polo Gior-

, dam é ex-agente da 2a Seção (serviço. secreto) do Comando Militar do Sul e

formou-se advogado Mas teve que obter. na Justiça sua carteira profissional que a

, OAB gaúcha não queria liberar, com basenuma acusação de outro advogado, segun-do o qual as acusações que Giordam faziaa chamada Igreja progressista e outros

. setores, no seu livro, eram incompatíveis. com a função de advogado Mas ele ga-

nhou a carteira na Justiça, e, no seu escri-

torio. nos últimos dias, vem sendo procu-rado por dezenas de oficiais, inclusive daativa, indignados com o fato de não lhester sido concedida isonomia salarial

O problema surgiu com a Lei 7"23. de6 de janeiro deste ano. que estabeleceuuma nova remuneração para o soldo basi-co dos ministros do Superior Tribunal Mi-luar (STM) a contar de 6 de outubro de1988 Acontece que a remuneração dosministros do STM serve de base parao pagamento dos vencimentos dos almi-rantes-de-esquadra ou equivalente (gene-ral-dc-exercito c bngadciro-do-ar). e ossalarios desses postos máximos, por suavez. servem de base a remuneração de to-dos os militares, respeitadas as funções

Com isso. todos os militares das trêsforças deveriam estar recebendo a maisaquela diferença, ciii percentuais variadosCálculos preliminares, feitos pelos pro-pnos militares prejudicados, estimam per-das de NCzS 4 mil para tenentes ate maisde NCzS 30 mil nos casos de general-de-e-xercito, por exemplo

Oficiais da reserva ja encaminharamcentenas dc requerimentos ao CIP-3. or-gão do Exercito encarregado dos proble-más e vencimentos do pessoal da re-serva, enquanto oficiais da ativa fizeramidênticas solicitações, na area administra-tiva, que estão sendo examinadas ha al-gum tempo no Estado-Maior do Exercitoe no Estado-Maior das Torças ArmadaslEMI A), sem que sur|a uma solução

Marco Polo Giordam, no ano passado,foi o primeiro militar a pedir para si - caobter - na Justiça o pagamento da L RPde abril e maio (sustada pelo governo fede-ral e estendida a todos os militares apos adecisão judicial) Afirma o advogado queha uma disposição muito grande dos rnili-tares de entrarem com medidas na Justiçafederal, para garantir o pagamento dosatrasados (desde outubro) e da diferençados soldos

Isso certamente sera leito se o go-verno não tomar uma decisão imediata eatender a esse direito liquido e certo dosmilitares afirmou Marco Polo Gior-dam

Vereador quer

que os motéis

vendam camisinha'' O vereador de São Leopoldo. Ítalo Gall

(RDT) apresentou projeto que obriga )s mo-têis a venderem camisinha, para prevenção daAIDS "Nem só de propostas de grande fôle-g"o vive um vereador, mas também de medidassimples como esta, que ataca a um problemaqile aflige toda a sociedade", afirmou

Na sua opinião, através da obrigatorieda-de.da venda de preservativos nos motéis, serapossível

"salvar muitas vidas, e isto e maisimportante do que qualquer outra iniciativaparlamentar" Os proprietários de motéisàpóiam o projeto, porque alguns deles já in-cluem a camisinha no serviço

ítalo Gall revelou que sua proposta riioíí-vou comentários maldosos na Câmara de SãoLeopoldo, município metropolitano de colo-ríizaçâo alemã e centro produtor de calçados

Pemedebistas

são condenados

a fazer faxinaNATAL — A acusação de que o juiz

Mario Balbino Rodrigues, da Comarca deSão Paulo do Potengi, a 80 quilômetros destacapital, havia recebido um carro novo depresente para favorecer o candidato a prefeitopela coligação PDS-PFL, José Azevedo Lo-pes, durante a apuração dos votos nas eleiçõesmunicipais de novembro último, custou caro aMaria Pereira de Carvalho e João Gabriel daSilva Condenados por crime de calúnia, elesvão ter de fazer a faxina do hospital da cidadedurante os próximos oito meses, cumprindopena imposta pelo juiz Edilson Pereira, quepresidiu o inquérito"Não faço faxina na minha casa, quantomais num hospital", reagiu Mana Pereira,uma viúva de 50 anos, conhecida na cidadecomo dedicada militante do PMDB.

I

No dia 02 03 89 aUniRio — Umáo dos Distribuidores Volkswagen cio Grande Ro— presenteou o Retiro Alexandre Humboldt com uma KomDi 0 KmO ob|etivo foi homenagear o Dr Wolfgang Sauer peb muito oue fez oeia Rede' Voikswagen ^nqtjar* pm<ydpntp ia id*na

Advogado da CPT sofre

atentado no Amazonas

manai S Um atentado a bala namadrugada de ontem levou o advogadolider Coelho, de 26 anos. ha cinco anostrabalhando na Comissão Pastoral daTerra (CPT) no Baixo Amazonas, entreAmazonas c Para. para o CTI do HospitalGctulio Vargas, onde corre risco de vida,segundo o médico Marcos Barcos

O advogado foi perseguido por trêshomens que ocupavam um Gol preto, apoucos metros da residência dc sua irmã,Maria da Se Dos quatro tiros disparados,um deles atingiu o abdômen do advogadoque leve forças para chegar a sua casa

Nos dois últimos anos. sua residênciacm Santarém, no Pará. sofreu pelo menostrês invasões de jagunços c policiais, comoforma de "coação

psicológica", segundoele. para deter sua atuaçao judicial emf;tvor de poseiros. índios e ribeirinhosÉder Coelho estava desde segunda-feiracm Manaus, procedente de Santarém, on-dc mora. c assessorava a CPT em propôs-tas agrarias envolvendo a Amazônia paraa Constituinte estadual, segundo o coor-denador regional da entidade, padre Dio-

msio Kuduavics. §pf interrompeu essetrabalho ontem a tarde, para coletar ín-formações sobre danos ao meio ambienteprovocados pela hidrelétrica dc Balbma.visando instruir ação judicial contra aIlletronorte O advogado Luís MardosCavalcante, auc o acompanhou ao lnsti-tuto Nacional de Pesquisas da Amazônia(Inpa), numa reunião com o cientista Plu-lip Fearnsid. disse cjuc o advogado estavapreocupado

"Ele disse que so continuavatrabalhando com uma remuneração nadarazoavel e um alto risco dc vida porqueacreditava na transformação social dopais", contou Luís Cavalcante.

Ao comunicar ontem o fato à Secreta-ria de Segurança Pública do Amazonas, ocoordenador da CPT disse não ter dúvi-das dc que se trata de um atentado politi-co "Ele c um rapaz pacato e nunca semeteu em confusões, a não ser nos coníli-tos sociais que vem acompanhando nascidades do Baixo Amazonas, tanto dolado amazonense como do paraense, sem-pre cm favor dos oprimidos", di/ o padreDiomsio Kuduavics

Sindicalista denuncia DPF

por extorsão a

garimpeiroBRASIL IA Agentes da Policia ledcral

sediados 110 município de Ariquemcs. emRondônia, estão ajudando a empresa Pararia-panema a extorquir "econômica e socialmen-te" os mais de 15 mil garimpeiros que extraemcassiterita no garimpo de Bom Tuturo Adenuncia c do presidente do Sindicato dosGarimpeiros daquela cidade, Pedro Henriquede Almeida Segundo o sindicalista, agentesda Policia Tedèral se beneficiam de mordo-mias oferecidas pela empresa ao fiscalizar acomercialização de minério na região, quepela Portaria 226 do Departamento Nacionalde Produção Mineral (DNPM). passou a sermonopoho exclusivo da Paranapanema

Essa portaria foi assinada no final de se-tembro do ano passado pelo então diretor-ge-ral do DNPM, Josc Belfort dos Santos Bas-tos, o mesmo que vem sendo acusado pelalinza da IV Vara Tederal Julieta Lunz de lerrecebido dinheiro de empresas mmeradoras,110 período de novembro a junho de 1982,destinado a pagar agentes da Policia Tederalque reprimiam a ação de garimpeiros em jazi-das de cassiierila em Rondônia, segundo osindicalista

Promessa As denuncias foram apre-sentadas ha 20 dias pelo presidente do Sindi-cato dos Garimpeiros dc Ariquemcs ao minis-tro da Justiça. Oscar Dias Corrêa, nacompanhia dc parlamentares do PMDB, PTBc PT"L Na ocasião, Pedro Henrique de Almei-da entregou ao ministro os nomes dos envol-vidos e, cm seguida, recebeu a promessa de

que seriam tomadas providências cabíveisdentro de poucos dias O ministro encann-nhou a denuncia ao diretor-geral do Departa-mento dc Policia Tederal (DPT). Romeu Tu-ma) que determinou ao superintendente doDPI" cm Rondônia. Artur Carbonc Tilho aapuração dos fatos

Pedro Henrique e os políticos rondonien-ses estiveram na mesma época com o atualdiretor-geral do DNPM. Elmo Scrcjo. pedin-do a revogação das portarias 226 e 195. assi-nadas cm 19^0 que proibiram a garimpagemmanual da cassiterita, dando exclusividade asempresas mineradoras Segundo eles. as duasportarias passaram a ser inconstitucionaiscom a promulgação da C onstituição em 5 deoutubro do ano passado Lembram que oparagrafo 4° do Artigo P3 proíbe os 1110110-polios

O sindicalista explicou que o DNPM semcompetência legal, fixou cm CzS I 002,00 emnovembro dc 1988 o preço do que chamam de"ponto" (que corresponde a determinado per-ccntual de estanho contido na cassiterita 1 paraa venda a Paranapanema, enquanto antes domonopoho este preço cliegav a a CzS 2 000,00Pedro Henrique disse que com a ajuda doentão diretor Jose Belfort, a Paranapanemaciiinprmi os dirigentes das duas cooperativasde garimpeiros existentes em Ariquemcs dan-do a eles 5% de royalties sobre a produção dominério para que concordassem em aceitar osbaixos preços praticados na região

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Juiz concede mandado

contra auto-selo a

empresas do Paranáet KITIHA O juiz federal dc Foz do Iguaçu (a

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quilômetros de Curitiba), Edgard Antônio Lipmann. con-cedeu ontem liminar ao mandado dc segurança impetradopelo Sindicato das Empresas de Transportes dc Cargas doParana (Setcepar) contra a obrigatoriedade do uso doauto-selo nas rodovias federais Com a liminar, todos os

I 843 associados do Setcepar ficam desobrigados dc com-prar o selo c allxa-lo cm seus caminhões

O advogado do sindicato Ubirajara Sfoggia baseouseu mandado dc segurança na ínconstitucionalidadc dacobrança do selo, por tratar-se. na pratica, dc um impostoduplo, uma vez que os usuários das estradas federais japagam o Imposio sobre Propriedade dc Veiculo Automo-tor (IP\A). Antes do julgamento definitivo da ação, osassociados do Setcepar poderão trafegar pelas estradasfederais com uma certidão, uma cspccic de salvo-conduto,obtida com a comprovação do deposito correspondente,,ao valor do selo depositado cm juízo Com esta certidão,que poderá ser exibida aos policiais rodoviários, os asso-ciados ficarão isentos dc multas

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O deputado Paulo Ramos, clcito registradoras dc apostas que supervis.o- JQRNAL DO BRASIL dcIo PMDB, que depois transferiu-sc pa- na enUodo o pais. |

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S^STdlE^ • Dinorah Mar/.uiio, mac da V*' ^=EEEEBB :dc olho no mcrcado cxtcrno. A atriz Marilia Pcra, eomplcta hoje Jteco ao *iw» peto Sdi Uwe, l-ulz Fernando Pmt° Vciga t'„rr«pondent« mcioruUs TnmMull^abado c dommpol NCzJ 15.411 ma, ce. Fl, RN. PB, PE

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ESS K&szs&Si a^p^sss| rr;;::pos, saiu uma mofao dc solidarie- ; duas mulheres, tfSgotadas.de Rtcift - _ n.u. - J. p—- dk.mt.ms.pr hg 'dadc ao Diretorio dc Nlacae, pc- dc ' , , Jj. mu. s;icolas, pcrtcncc a Sccrctaria dc Gtrtnu dc ciassifkatk*: '„vrj. iv n« Y«kTimes, wash.npon Post. u» Tfmin. - s*> L»t» 1 ^ i_to ^w» ..[nczs o.'«dindo que o deputado estadual StSrJSSS- PotoCivildo Rio.0carrofin SautoOrnffl

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,6 ? 1" caderno a quinta-feira, 30/3/89

Informe JB

JORNAL DO BRASIL

ntem, no vôo 484, c]iic partiu- do Rio rumo a Manaus, havia

um passageiro particularmente im-

paciente. Alberto Salem, represen-

tante da Worner Bross no Brasil,

levava a bordo três filmes com queesperava derrubar os concorrentes e

convencer a viúva de C hico Mendes,

iizamar, a ceder os direitos de filma-

gem da vida do seringueiro ecolo-

gista. .Eram Gritos do silêncio, A nus-

são e Um mundo à parte.— É o que melhor podemos ofe-

recer: qualidade.Mas há outro trunfo cujo tama-

nho Salem não revela .A oferta pode chegar a 10 mi-

Ihões de dólares.?

Chico Mendes, que nunca che-

gou a ganhar tal quantia, deve estar

achando graça.

O pólo é nossoÀs vésperas da vinda do presidente

Josc Sarncy ao Rio. no dia 5, paradelimitar a área do Pólo Petroquimi-co, cm Itaguaí, duas novas empresas jamostraram interesse em sc juntar as13 unidades comprometidas com o pro-jeto. São elas:

A Copcbrás, uma associação da mui-tinacional Anglo-Amcrica com o grupoBozano, Simonsen, cujo investimento sc-rá de mais de 100 milhões de dólares,

O grupo gaúcho Olvebra, que in-vestirá 180 milhões de dólares na produ-ção dc PVC.

ra o PMN, decidiu liri/.olar. Assina suaficha dc filiação no

ggj na próxima

semana.

BastaO deputado Walmir Campeio

(PTB-DF) apresenta hoje ao Senadoprojeto de lei proibindo curros oficiaisno governo do Distrito Federal.

Faz apenas uma exceção: o gover-nador terá um veículo oficial.

Justifica seu requerimento com asreportagens do JORNAL DO BRASILsobre mordomias cm carros oficiais.

?

Assegura que ficou sensibilizado.

ServiçoA rede de supermercados Disco

aproveita o desabastecimento do setordc carnes no Rio de Janeiro oferecendoem suas 54 lojas o produto abaixo databela.

A operação já mostrou resultado: asvendas cresceram 20% em relação afevereiro.

I VôoO deputado Aécio Neves Cunha,

neto do ex-presidente Tancredo Neves,trocou ontem o PMDB pelo PSDB, dotucano Mário Covas.

?

Da tribuna, Aecinho leu discurso deoito páginas onde defendeu o parla-mentarismo e disse que o "PMDB dehoje é uma lembrança esmaecida doque foi há tempos atrás".

E seA série de vitórias do time do Bota-

fogo do Rio, que curte um jejum de 20anos sem título, poderá transformar emrealidade pelo menos um dos versos damúsica E Se, de Francis Hime e ChicoBuarque, que diz "E se o Botafogo forcampeão".

?

Os governadores Flaviano Melo, doAcre, c Jerônimo Santana, dc Rondo-nia. reclamaram ao ministro RubemBayma Denys, chefe do Gabinete Mili-lar e da Secretaria dc Defesa Nacio-nal, do comportamento

"aetico do lia-marati, que,

"sem avisar ninguém .autorizou viagem a Amazônia de quatrosenadores americanos, acompanhadosdc 30 assessores.

Santana ficou tão revoltado quenem estará hoje cm seu estado paraconceder audiência ao grupo.

Nunca maisO Centro Acadêmico Cândido dc

Oliveira, da Faculdade de Direito daUFRJ. promove amanhã pela terceiravez consecutiva o enterro simbólico dogolpe militar dc 64.

Será na Praça da República, Centrodo Rio, no mesmo horário, às 16h, em

que os militares estarão comcmoran-do os 25 anos da revolução, no QG daRua Barão dc Mesquita.

?

O Caco vai preparado para o casodc haver repressão por parte dc bata-Ihões, como cm anos anteriores: umadúzia dc galinhas pintadas dc verde.

FicçãoDo secretário de Justiça do Estado

do Rio, Técio Lins c Silva, sobre osprotestos da semana passada contrauma eventual transformação das anti-gas instalações da Fábrica Nacional deMotores, em Xerém, Duque dc Caxias,num presídio:— É pura demagogia dc políticosque ficam inventando mentira para ilu-dir o povo. A Fiat, que é dona da area,não está participando da licitaçao paraconstrução de novos presídios, nem haqualquer plano ou projeto para entrarno ramo de presídio. O resto c demago-gia ou má fé.

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Faltaria concretizar outros versosda mesma música, como:

"E se o telefone funcionar,E se o meu país for um jardim.E se tiver sopa para o peão".

Troca0 PDT do ex-governador Leonel

Brizola ganha, na próxima semana, umreforço do Rio.

O deputado Paulo Ramos, eleitopelo PMDB, que depois transferiu-se pa-

GénteO professor Edmar Bacha retorna

ao Brasil no domingo.Durante 120 dias foi professor visi-

tante nas universidades dc Berkley cStanford, ambas na Califórnia.

SobeAtenção, senhores passageiros de

vôos internacionais:A lata determinou, a partir de Io dc

abril, reajuste de 3% no preço das tari-fas internacionais.

?

A decisão aguarda, porém, aprova-ção do DAC.

ApresentaçãoO primeiro tête-à-tête do candidato

comunista á presidência da República,Roberto Freire, com seu vice, o médi-co Sérgio Arouca, foi no Luna Bar, noLeblon, depois do debate no TeatroCasa Grande, na noite de terça-feira. Aescolha dc Arouca foi feita quandoFreire estava na Europa.

Apesar de cansado — cie veio diretodc São Paulo, onde teve um encontrona Associação Comercial —, o candi-dato chegou ás 23h30 e deixou o bar àuma da manhã.

Eleição0 presidente da Caixa Econômica

Federal, Paulo Mandarino, solicitou aseus assessores estudo sobre a conta-gem eletrônica dos votos na eleiçãopresidencial.

Mandarino se entusiasmou com otrabalho que recebeu do advogado per-nambucano Ademir Williams Cavalcantisugerindo o uso do sistema da Loto navotação e contagem dos votos, e afirmaque a Caixa tem todas as condições depôr cm operação o projeto, graças aoscomputadores que possui c às caixasregistradoras dc apostas que supervisio-na em ^odo o país.

A empresa Alimenta, que temuma rede dc 20 butiques dc carnecm todo o pais c um lucro men-sal de 3 milhões de dólares, estáde olho no mercado externo. Aidéia c montar uma filial cmPortugal.

Do P Encontro do SocialismoDemocrático do Nortc-NorocstcFluminense, domingo, em Cam-pos, saiu uma moção dc solidarie-dade ao Diretório de Macaé, pe-dindo que o deputado estadualGáudio Moacir seja afastado daliderança do PDT na AssembléiaLegislativa e que o Diretório Re-gional julgue a decisão do Direto-rio de Macaé de expulsá-lo dopartido.• A Companhia SiderúrgicaNacional, cm Volta Redonda,foi novamente multada oniemem NCzS 2.882 pela ComissãoEstadual de Controle Ambicn-tal por lançamento de fuligem efumaça negra. Nestes tres pri-meiros meses de 89, a CSN já foi

-Lance-livremultada sete vezes por atividadespoluidoras, num total de NCzS21.615.

Dinorah Marzullo, mãe daatriz Marilia Pera, completa hoje70 anos de idade e 55 dc teatro.

0 guitarrista Victor Bighonce o tecladista Marcos Anel mau-guram hoje, no ginásio da PUC-Rio, o Circuito Banco Nacionaldc Música Instrumental, projetoque vai levar tal modalidade mu-sical às principais universidadesbrasileiras.

A política salarial é o tema dchoje do Encontro com a Imprcn-sa. às 13h, na Rádio JORNALDO BRASIL

As Indústrias Químicas San-doz, comemorando seus 25 anos,estão lançando o livro sobre ahistória de Resende, sede de umadas unidades do seu complexoindustrial. A fábrica local repre-senta 50% do faturamento do

grupo no Brasil, que foi dc 170milhões dc dólares ano passado.

O MPB-4, que estréia ama-nhã no Scala 1, vai gravar duranteespetáculo na próxima semanadisco ao vivo pela Som Livre.

O Ministério da Justiça correa esclarecer que o Chcvcttc placaRJ 3320, visto segunda-feira naAvenida Presidente Vargas, Ccn-tro do Rio. com dois homens eduas mulheres, abarrotadas desacolas, pertence à Secretaria dePolicia Civil do Rio. O carro foidoado pelo ministério dentro dacampanha Vamos viver sem vio-lencia.

Randy Phillips, empresário dcRod Steviart, durante a apresen-tação do cantor no Olympia, cmSão Paulo, arrancou a fita do ci-negralista da TA' Manchete, Le-nin Maria, que gravava cenas daplatéia, e jogou dentro dc umbarril com água e gelo. O caso foiparar no 7o Distrito Policial.

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C.G.C. 34.169.557/0001-72ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DOS CONDÔMINOS

EDITAL DE 1? o 2? CONVOCAÇÃOFicam convocados os condôminos do FUNDO MÚTUO AÇÕESMB PLUS para a Assembléia Gorai Ordinária, a ser roalizada no dia 07(sotcl do abril do 1989. às 10:00 (doz) horas, à Rua Rio do Janeiro,654/89 andar, om primeira convocaçSo. a fim de deliberarem sobre a se

ai""1"ornada dc Contas e apreciação dos atos praticados polo |8mlnis.trador, referente ao exercício findo em 31 de dezembro do 1988.

bl • Outros assuntos dc interesso do Fundo.Não havendo quorum suficiente, a Assembléia roallzar-so-á om ^ con-vocação, às 10:30 (dez o trinta) horas, com a presença de qualquer nu-mero de condôminos.

Belo Horizonte, 28 do março do 1989.Banco Mercantil de Investimontos, S/A

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Pernambuco Rua Aurora. 325 - 4" and sr418/420 Boa Vista - Recife • PernambucoCEP 50050 Tel (0811 231-5060 Telex (081)1 247Ceará Rua Desembargador Leite Albuquerque832 s/2112 Edifício Harbour VillagcAldeota Fortaleza CEP 60150 Tel (0851244-4766 Telex ((185) 1 655Correspondentes nacionaisVrc, Alagoas. Amazonas. Espírito Santo. Goiás.Mato Grosso. Mato Grosso do Sul. Pará. Paraná.Piauí, Rondônia. Santa CatarinaCorrespondentes no exteriorBuenos Aires, Pans, Roma. Washington. DCServiços noticiososAFP. Ta». Ansa. AP AP.Dow Jones. DPA.EFE, Reuters. Sport Press. UPtServiços especiaisBVRJ. The New York Times. Washington Post. LosAngeles Times. Le Monde, El Pais. L Express

Atendimento a AssinantesSupervisão: Lucianü Sarcinelli PaesDe segunda a sexta, das 8h as 17hSábados c domingos, das 7h às 1 thTelefone: (021) 585-4183

Preços das AssinaturasRio de JaneiroMensal NCd 11.10Tnmestral NCzS 30,00Semestral *•«>

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Domingos.,São PauloDias úteis..Domingos..

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96.8015.4030.80

Minas Gerais — E. SantoMensalTnmestralSemestral

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..NCzS 0.85Demais EstadosDias úteisDomingosCom ClassificadosDF. MT. MS. PRDias |gDomingos *LZ* uPernambucoDias úteis NCzS 0.<*Domingos NCzS . >ParáDias úteisDomingos

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©JORNAL DO BRASIL S A 1989Os textos, fotografias e demais enações mtelec-luais publicados neste exemplar não podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadoscm stslcma de banco de da Jos ou processo similar.cm qualquer forma ou meto — mecânico, eletrôni-co. microfilmarem, fotocópia, gravação etc. —sem autonzaçio escrita dos titulares dos direitosàutoraiv

f&TÉSgf DiS'°:a

emerucncia numa estrada asfaltada. ela. o marido ja tinha leito um pouso;300 metros da cabeccira da pista. No de emergencia cm Tarauaca devido a.

momento em que o aviao ia baixan- uma pane.

Cocaina —A policia civil do Pa- A prisao foi feita pelos policiais-dq

rana prendeu na terga-feira a noitc, Delegacia de Furtos de Ve.culos, qui

cm uma pra?f de Curitiba, os estu- estavam investigando a ligagao ejtri

dantes bolivianos Henry Flores Sal- o roubo de carros e o trai.co de droj

ceda de 29 anos, e Roberto Cadario gas. Segundo o delegado Mario Ra

Pedraz de 21, por trafico de cocaina. mos, ha muitosj casos de troca dt,

Os dois estudantes, que moram em carros por cocaina na Bolivia. Cpnj

Curitiba ha dois anos, foram presos suas investigates, elcs chegaram ad

em flagrante com 1,2 quilo de cocaina nome do fornecedor da droga naque-,

que seria vendida na capital do Para- lc pais - Ronald Araujo e ao

na Foi presa tambem a boliviana nome de Hugo Sanchez, o boliviand

Rosa Oliveira Gimenez, de 30 anos, que era o principal foniece4ordq

que estava hospedada em um hotel de traficante carioca Esmlmlui. 0 delej

Curitiba e que teria sido a responsa- gado acredita que os estudantes fa-j

vel pelo transporte da cocaina desde ziam parte de uma conexao Sul do

^ant^^d^^iOTa^^Bolivia^^^^a^d^edelin^^^____^^

IViagem

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Porque, quando, como e onde ir.;

_——apariameiuub.

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droms voltara • •

BRASILIA - A empresa catarinel b ^ .

Q d|a dQ |angamento da pedra fundamental da^ indltr.al !

permissao foi dada ontem pclo Conse- T 0dos os dias, de me.o dia a uma de1990eproduzira30milt/a o Rhnriia no sentld0 de luntar forgas com as empresas

Iho Federal de Entorpecentes (Confen), 1 da tarde a saudade bate mais e externo. Este e mais um esforQO da Rhodia no sentWO c iosque em sua reuniao ordinana de mar?o fortc To™'ftna Ouuir de Nouo .raz da regiao que se destacam pelo uso da tecnologia de ponta e pelo respe

£ .

aprovou por unammidade o conteudo do g QS can«oes que marcoram omlhnirns e desenvolvimentistas NacerimoniadelanQamento.apedraluncia- -ttWSSrtfA SSsTbokzando o infcio da obra e Ma de Plast,cos de Engenhana

Gloho e Mancheu\ 05 su wtebdjo^iwiWoda Aquele Plaslicos de Engenhana Rhodia, naluralni'jnie

......n.n, iS, LaSaWfegnEwLumenw TMI1X!22?K TS39S^7lltMAi' GlR2L7LFD= K2Z@L> CHS2ax3H

•

de que nao tinha sido apreclado pelos \Vj UL^ HruA-ZZ/Lhi ULa^umembros do Conselho de Entorpecentes. LA proibitjao toi feita com base no Deere- °* i to 78.992,de21 dedezembrode 1976.e $} *-®-' Ina Lei 6.368. ——

I A CIDADE UCENTR(?

GANHA JB—

CHMiiw j

1/ Ml O

ere e

Taxi Aereo Vale do Jurua (Tavaj),caiu ontem a 300 metros da pista doaeroporto desta capital, matandoseus cinco ocupantcs: o piloto JoseMaria Vila Verde Seoanc, Franciscodo Paula Souza, Francisco B. deAraujo, Lcnir Galvao e Jose AldcmarSantiago. | , ft _

Ao levantar voo de Rio Branco,com destino a Feijo e Tarauaca, no

vai f A Pena Ouvir De Novo.

Todos os dias, de meio dia à umada tarde, a saudade bate mais

forte '^la Quujr <je Nouo Irazparu uocê as canções que marcoramos melhores momentos da sua uida.

Você sintoniza a ÍM 105 e reoiueas suas mais (ortes emoções.

Aquele beijo apaixonado. Aqueleolhar Aquela noite. Aquele encontro.

Vale a Rena Ouuir de Nouo.Você uai gostar desta uiagem no

tempo.

UM NOVO

CENTROA CIDADE

GANHA

Brasilquinta-feira, 30/3/89 o 1° caderno

JORNAL DO BRASIL _

Corretora sugere à Sudene

fraudari A* \/h1/m*ac R«.ni. mm nnln IULMIOS 30% dos rccür- no 1'inor ou no Finam, mas tem o

J)pf (le$])(>j(lREÇJFIí — ^ corretora de ValoresNovo Norte S.A., com sede em SiloPaulo e associada à Varig, sugeriu emcarta enviada à Sudene que. a exemplodo que aconteceu com a Superinten-ciência de Desenvolvimento da Amazo-nia (Sudam), introduza no Nordeste asoperações irregulares que permitiram ainvestidores sulistas, durante mais uedois anos, aplicar diretamente em empre-sas da Amazônia os recursos do impostode renda mediante fraude que recebeu oapelido de Artigo Dezessete c Meio. Asirregularidades na Sudam loram consta-tadas este ano pelo Ministério do lnte-rior e pela Policia Federal, que, atravésde inquérito, estão identificando os res-

ponsáveis.Na carta que mandou para um a to

funcionário da Sudene. assinada pelosseus proprietários Francisco Morencioda Silva e Issac Levyman, e ontemmostrada por um funcionário ao JOK-NAL DO BRASIL, a Novo Norte naofala em irregularidade, mas ensina comdetalhes a forma de aplicação Iraudulen-ta dos artigos 17 e 18 do Decreto-lei1374 74. que criou os fundos de investi-mentos do Nordeste e da Amazônia, echega ao requinte de argumentar que loipor ter facilitado "o mecanismo destaoperação financeira" que a Sudam con-seguiu duplicar os investimentos do ím-posto de renda na Amazônia. Em 1988. aSudam foi mais além e, pela primeira vezna história, recebeu mais recursos do quea Sudene. , , ,

Tem quase duas paginas a carta daNovo Norte S.A., mas ela vem acresci-da de> um anexo onde, com o uso decomputador, a corretora prova que aoperação permite uo investidor e aointermediário — no caso. ela própria

Advogado agride

Gabeira para

defender a UDR

— ficar com pelo menos 30% dos, rectir-sos do imposto de renda aplicados emprojetos beneficiados por incentivos lis-cais nas áreas menos desenvolvidas dopais. A corretora aponta nove .vantagensdo novo esquema informando em umadelas que "a Sudene justificará sua apro-vjção ao esquema junto ao conselho de-liberativo c aos beneficiários desmons-trando que sua anuência ao esquemapremia o esforço, a criatividade e o ônusdo beneficiário ao viabilizar por esse me-canismo uma operação que nao prejudi-ca a ninguém, antes beneficia a todos .

A Sudene ainda não enviou copiadesta carta á Policia l-ederal, mas, segun-do este funcionário que recebeu, poderáfaze-lo se for solicitada. As operaçõescom o imposto de renda para as arcasmenos desenvolvidas do país começaramna década de 60 e se mantêm até hoje.Elas permitem que qualquer pessoa juri-dica destine, na hora da declaraçao doimposto de renda, até 50% do valor apagar para empresas do Nordeste ou daAmazônia ou ainda para vários outrosfundos setoriais criados posteriormente.

Em 1974, porém, para evilar opera-çòes semelhantes à Dezessete c Meio, oeoverno federal criou os fundos de ln-vestimento do Nordeste (Finor) e deDesenvolvimento da Amazônia (Finam),administrados respectivamente pela Su-dene e Sudam. Estes fundos se encarre-gam de criar uma conta única dos invés-timentos, para onde os recursos doimposto de renda são remetidos, aplican-do-os nas empresas mais rentáveis ouque cumprirem com o cronograma deimplantação. Só é permitida uma aplica-çào direta: quando o investidor possuirmais de 20% das ações de qualquer em-presa do Nordeste ou da Amazônia, ele

aplica no Finor ou no Finam, mas tem odireito ile informar que aquele recursodeve ir para a empresa de que é acionis-Ia.

Na longa carta que enviou á Sudenea corretora Novo Norte informa cmdetalhes como se dá a irregularidade.Ela sugere que a Sudene aplique dire-fomente, em empresas escolhidas peloinvestidor do Finor, os recursos do im*posto de renda, fornecendo uma cartaii esle investidor comprometendo-se aobedecer à operação. E diz textualmenteque o investidor llcará com o direito dereceber da empresa beneficiária um con-trato, registrado em cartório, no qualesta empresa se compromete a devolver-lhe em quatro anos, com correção monc-tária, todos os recursos aplicados.

Segundo a Novo Norte, a empresabeneficiária pode ainda entregar de voltaao investidor 30% do que ele aplicou noNordeste, assim que receber os recursosda Sudene, A corretora não diz qual serásua parcela no negócio, mas deixa a en-tender que também receberá uma per-centagem da operação. O sistema, quepermitiu á Amazônia aumentar cm mui-to a sua participação nos recursos doimposto de renda, é, como diz a correto-ra, favorável a todos, menos ao governofederal. Em primeiro lugar, o investidortem de volta os recursos do imposto derenda. Em segundo lugar, a corretorafica com uma parcela da operação. E,em terceiro lugar, as empresas benefi-ciárias são geralmente fantasmas ou maladministradas, que, pelos mecanismosnormais, dificilmente seriam contempla-das com recursos dos fundos de investi-mento.

sem-lerra que

ocupavam Mirad

SÃO LUÍS — Armados de metralha-dora, 40 agentes da Polícia Federal fi/e-ram ontem o despejo de 320 trabalhado-res seni-terra que, há 39 dias. eslavamacampados na sede do extinto Ministérioda Reforma e Desenvolvimento Agrário(Mirad). esperando pelo desapropriação,a ser feita pelo governo federal, da Fa-zenda Comasa, com i 1 1.547 hectares, nomunicípio de Cândido Mendes, a 380

quilômetros desta capital. O pedido dedes

aplicação do IR

Avião cai no Acre e

mata cinco ocupantes?n ...v» nnrrr* na PCtmílí

Bispo tira paróquia

de

padre cego e

"chato"

RIO BRANCO (AC) — Depois de' ter saído da presidência da União Demo-ícrática Ruralista (UDR) do Acre, di-zendo cobras lagartos do presidente na-

,cional da entidade, Ronaldo Caiado,advogado João Branco agrediu on-

tem o jornalista e dirigente do PartidoVerde, Fernando Gabeira, no Aeropor-to de Rio Branco, para defender a UDRde críticas que Gabeira fez num artigo' publicado domingo no jornal Folha deS. Paulo. "Olha aqui, cabra safado,

. não venha para cá se projetar às custasde notícias infundadas", esbravejava

João Branco, no restaurante do aero-. porto, enquanto sacudia Gabeira pelos¦braços.

Toda a ira de João Branco contraGabeira tem origem num artigo em que o

.'jornalista diz que a aparição de umaf suposta primeira mulher de Chico Men-

des — Maria Eunice Feitosa — foi arti-culada pela UDR, interessada em que avida do líder seringueiro morto no dia 22

1 de dezembro não seja filmada. Um fatoque o próprio advogado contratado paradefender Maria Eunice na Justiça, Cio-'idomir Valadão, indiretamente confirma,

•ào admitir que trabalha para a UDR."Além disso, o outro advogado do caso,'Rubens Lopes Torres, é o mesmo quewefende Darli Alves da Silva da acusaçãoide mandante do assassinato de Chico'< Mendes.í A agressão ocorreu na tarde de ter-'Ça-feira, quando Gabeira aguardava no"aeroporto o embarque o embarque pa-;ra o Rio de Janeiro. O jornalista en-itrou no restaurante do aeroporto, tra-Adicional reduto de discussões de^fazendeiros da região, e foi logo cerca-ído por João Branco, que estava acom-tpanhado de outros fazendeiros. "Le->vante a vista, se for homem", gritava"Sjoàp Branco com Gabeira preso pelos^braços, enquanto o jornalista preferia%'dizer ser contrário à violência.?' João Branco nega que tenha batido•^em Fernando Gabeira. "Nao obstante^ele mereça, eu apenas sacudi seus bra-fiços. Sc ele tivesse que apanhar, nós jáfteríamos batido nele nas outras vezes«em que veio aqui", explicou-se. João«ÍBranco pediu demissão da presidênciavda UDR por discordar da política tra-fiada por Ronaldo Caiado para a enti-^dade. Seu substituto é o fazendeiro Dir-siceu Zamora, que não fazia parte do

^grupo que agrediu Gabeira.

Comercial com

Pele falando de

drogas voltará

BRASÍLIA — A empresa catarinen-se Perdigão já pode voltar a veicular oseu comercial de TV em que Pelé apa-rece condenando o uso de tóxicos. Apermissão foi dada ontem pelo Conse-lho Federal de Entorpecentes (Confen),que em sua reunião ordinária de marçoaprovou por unanimidade o conteúdo doteipe que chegou a ser transmitido atóoúltimo dia 21 pelas redes de televisãoGlobo e Manchete.

O comercial da Perdigão foi lançadoem São Paulo no dia 17 e tirado do ardia 21 por ordem do presidente do Con-fen, Laércio Pellegrino, sob o argumentode que não tinha sido apreciado pelosmembros do Conselho de Entorpecentes.A proibição foi feita com base no Deere-to 78.992, de 21 de dezembro de 1976. ena Lei 6.368.

PORTO ALEGRE — O padre cegoÊnio da Paz, 52 anos, foi afastado daparóquia de São Pedro, em Gramado, a116 quilômetros de Porto Alegre, pelobispo da Diocese de Novo Hamburgo,Dom Boaventura Kloppenburg, e ago-ra, para sobreviver, será obrigado aexercer sua antiga profissão de advo-gado. Cego desde os 9 anos de idade, emvirtude de uma febre alta, o padre atri-buiu seu afastamento "à discriminaçãopela cegueira" e não quis relacionar adecisão do bispo, de tendência conserva-dora, com sua própria posição, conside-rada progressista pela comunidade deGramado.

— Ele é um chato, nervoso, tempe-ramental e de difícil convivência — cias-sificou Dom Boaventura Kloppenburg,ao comentar sua decisão, adotada emfunção de freqüentes reclamações de ou-tros padres, segundo ele. O bispo descar-tou discriminações em função da ceguei-ra do padre Ênio ou divergênciasideológicas, "pois nem sei se ele é pro-gressista com sua cegueira e, em virtudede seu temperamento, já passou por va-rias paróquias, sempre com os mesmosproblemas de convivência". __

O padre Ênio ficou à disposição da

diocese, mas sem ajuda financeira pa-ra alimentação ou moradia. Diz ele que,até reorganizar sua vida, vai morar nacasa de amigos em Canela, municípiovizinho a Gramado. Poderá celebrarmissas ocasionalmente e foi autorizadopor Dom Boaventura a trabalhar comoadvogado.

Formado em direito pela PUC gau-cha em 1964, trabalhou como advogadodurante 10 anos, até conseguir frequen-tar o Instituto Teológico de Curitiba pa-ra ordenar-se padre em 1977.

— Lutei quase 20 anos para ser pa-dre, sempre sofrendo discriminação pelodefeito fisico e sendo impedido de fré-qüentar seminários. Após dezenas decartas de pedidos enviadas a bispos e aoVaticano, recebi finalmente autorizaçãodo papa Paulo VI em 1974.

Sem disfarçar a mágoa, padre Emodiz que "há muita inveja de pessoasque sentem que eu tenho inteligênciae dedicação ao sacerdócio". Garantiuque, apesar de toda a discriminação,gosta muito de ser padre e acredita naIgreja:

— É pena que os homens compli-quem as coisas.

Jespejo foi feito à Policia Federal pelosuperintendente do Mirad, Francisco deAssis e Sousa.

A desocupação aconteceu as 6 horasda manhã c os trabalhadores tiveramapenas cinco minutos para abandonar olocal. Não houve violência, mas os sem-terra receberam ameaça de prisão nocaso de voltarem a acampar no Mirad.Agora eles estão na frente do prédio doórgão, prometendo permanecer no localaté que o governo federal laça a desapro-priação da Fazenda Comasa, onde vivem550 famílias de lavradores. Junto com ossem-terra que vieram para São Luís es-tão 14 mulheres e 27 crianças, a maioriadoente e passando fome.

Desocupação — As 29 lanuliasque há seis anos tinham invadido aparta-mentos do conjunto habitacional Co-lúmbia, cm Contagem, na região metro-politana de Belo Horizonte, foramdespejadas, ontem, a pedido da empresaMutual-Apetrim, proprietária dos uno-veis, que obteve os mandados de reinte-gração de posse junto ao juiz AntônioEustáquio Teixeira, da Ia Vara Civil da-quele município. Às 6h30 os moradoresdo conjunto foram surpreendidos com achegada de um aparato da Policia Mui-tar que garantiu o cumprimento dosmandados de despejo levados por quatrooficiais de Justiça. Imediatamente, oscarregadores contratados pela Mutual-Apctrim passaram a retirar móveis e ou-tros objetos dos apartamentos ocupadospelas 29 famílias. O presidente da Asso-ciação dos Moradores do Conjunto Co-lúmbia, Antônio Carlos Silva, disse que aentidade tentou negociar a compra dosimóveis ocupados, mas explicou que aMutual fixou valores muito altos para osapartamentos.

rio BRANCO — O avião mono-motor prefixo PT-EYJ da empresaTáxi Aéreo Vale do Jurua (Tavaj),caiu ontem a 300 metros da pista doaeroporto desta capital, matandoseus cinco ocupantes: o piloto JoseMaria Vila Verde Seoanc, Franciscode Paula Souza, Francisco B. deAraújo, Lcnir Galvào e José AldcmarSantiago. | , M n

Ao levantar voo de Rio Branco,com destino a Fcijó e Tarauaca, noVale do Juruá, o piloto José Mariainformou à torre de controle que es-tava com problemas e seria obrigadoa voltar. Mas como havia outro aviaona pista, ele tentou um pouso deemergência numa estrada asfaltada, a300 metros da cabeceira da pista. Nomomento em que o avião ia baixan-

do, surgiu um carro na estrada. O;piloto tentou desviar o aparelho ejacabou batendo contra uma árvtíre.lO piloto c dois passageiros morreram;no local do acidente c outros dois;ocupantes foram levados para o hos-jpitai da cidade, em estado grave. i

Segundo informações da Inlraero.ta causa do acidente pode ter sidolexcesso de peso. No local do acidenteihavia muitas caixas espalhadas. A;mulher do piloto José Maria, Rai-jmunda Rodrigues Seoanc, disse que ojmarido estava preparando-se parajdeixar de voar, por achar muito peru,gosas as condições de vôo na região.1Em 29 de dezembro passado, contou'ela. o marido já tinha feito um pouso!de emergência cm Tarauacá devido a;uma pane.

Cocaína — A polícia civil do Pa-raná prendeu na terça-feira à noite,em uma praça de Curitiba, os estu-dantes bolivianos Henry Flores Sal-ceda, de 29 anos, e Roberto CadarioPedraz. de 21, por tráfico de cocaína.Os dois estudantes, que moram em

Curitiba há dois anos, foram presosem flagrante com 1,2 quilo de cocaína

que seria vendida na capital do Para-ná. Foi presa também a bolivianaRosa Oliveira Giménez, de 30 anos,

que estava hospedada em um hotel de

Curitiba e que teria sido a responsa-vel pelo transporte da cocaína desdeSanta Cruz de la Sierra, na Bolívia.

A prisão foi feita pelos policiais díjDelegacia de Furtos de Veículos, qudestavam investigando a ligação entr<ío roubo de carros e o tráfico de droí

gas. Segundo o delegado Mário Ra^mos, há muitos casos de troca dqcarros por cocaína na Bolívia. Comsuas investigações, eles chegaram adnome do fornecedor da droga naque-,le país — Ronald Araújo — e aonome de Hugo Sanchez, o tíoliviand

que era o principal fornecedor dqtraficante carioca Escatlmlui. O dele*

gado acredita que os estudantes fa]ziam parte de uma conexão Sul dqcartel de Mcdelín.

Viagem JB

Porque, quando, como e onde Ir.

Lerner cria linha de

ônibus para operários

~ ntrtn upnnnmin íiRCURITIBA — O prefeito de Curiti-

ba, urbanista Jaime Lerner (PDT), inau-gurou ontem uma linha de transportecoletivo ligando o maior bairro operá-rio da capital paranaense á cidade in-dustrial, onde estão concentradas as fá-bricas. Segundo Lerner, a Linha doTrabalhador, como foi batizada, dará

aos usuários uma economia de cercade uma hora no percurso entre o tra-balho e a residência, e eliminará o trans-bordo em um ponto intermediário, o querepresenta menos gastos com passagem.

Até agora o percurso entre a CidadeIndustrial de Curitiba e o bairro doBoqueirão levava 90 minutos e exigiaque se usassem dois ônibus.

RENATA SOIRAH

INCENTIVADO LEI 7505 86

RHODÍAGRUPO RHÕNE-POULENC

Ho,e é o dia do lançamento da psdra fundamftal,deEngenharia Rhodia em São Jose dos Campo ficara

pronta em fins

Plásticos de Engenharia Rhodia, naturalmente

CSZZIL D3HEí2H

saem das chamincs da usina, segunuo s t..rh Mcio Ambicnte do Rio ciais. Assim, por exemplo, a becretariao tccnicqlcontem toda a sorte de clc- ^ s j vem se debatendo inutil- de Mcio Ambiente gaucha tera conducesmentos quimicos", inclusive metais pesa- sclor eggrg£tjco (|0 cstad0 dc exigir que a usina de Candiota ado-dos, que provocam senos danos na es- »' tecnologia disponivcl tc a tecnologia antipoluigao. Caso estatrutura ossea e dentaria do gado , scm P.a

|q QS indiccs dc po|ui- nao obedega, podera ate scr fechada ,contar o envencnamento dos produtos destina I

^ g g ^ fr0nldras exp|icou 0 ^nico Rodney Ritter.agricolas. 5

Banco de dados — 0 Brasil Amazoniajjjustifiba o secretario da ^"Irtic^bnd^foram constatad'osPospodera tcr, em breve, um grande banco Coordenagao, geneticista Roque Monte- primeiros danos camada que protegede dados sobre a Amazonia. Esta joi ]eone Neto. a jcrra ,jos CXcessos da radiagao ema-

que os J j Uma das propostas mais bem recebidas naja pelo Sol. As medigoes serao rea-Ja se chcgou, ate na reuniao da Coordenagao de Estudos Qzdnio — 0 Ministerio das Pesqui- |izadas principalmente por meio dc son- nnne-amenuai.a u

proble^pSc"im" gffiSC! InanSoi Haiood. »bo qualIpJjjjgg.

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) Exxon Valdez continua encalliado

The Washington Post ^

A explora?ao e embarque de petroleo no Alasca causapolemica entre os norte-americanos ha mais de uma dft-cada. A construgiio do oleoduto de 1.200 qu.lometros ate PortoValdez, onde ocorreu o derramamento de oleo, so Hcouaeaqj-do com o voto de minerva do entao vice-presidente Sp.ro Ag-new, depois que o Senado empatou em 49 yotos.

Mas antes dessa decisao, em julho de 1973, o governonorte-americano ja havia aprovado o embarque de petroleocru atraves do Estreito de Principe William, repetindo asgarantias da industria petroleira dc que os riscos dc aademeperam remotos e as salvaguardas seriam capazes de conter rapi-damente um derramamento no tragil ecossistcma do oceano.

No momento que o presidente Bush despachava, na ter<;a-feira tres altas autoridades dc seu governo para segul;de perto os trabalhos de recuperagao do acidente. os ecologis-tas lembravam que previram o acidente 16 anos antes e acusa-ram o governo e as industrias de petroleo de renegarem su&jspromessas e nao obedeeerem as regras de seguranga.

Coincidentemente, o Congresso norte-americano estava sepreparando para a abertura de licita?ao de mais um campo de

em rela^ao a ecologia |

PORTO ALEGRE — 0 presidente da Sociedade Brasilei-ra de Direito do Meio Ambiente, jurista Paulo AfonstoLeme Machado, defendeu a cria?ao de uma procuradortaambiental internacional para centralizar denuncias compro-vadas de atentados ao ecossistema. enviadas dos propripspaises onde ocorreram as agressoes ambientais. Sua ideia seraapresentada no Congresso Internacional de Direito Am¬biental, de 21 a 24 de abril, em Roma, que incluira um debatesobre a proposta de organizasao de um tribunal internacionalpara julgar os crimes ecologicos na Amazonia, medida queeleconsidera prematura. ., <"0 Brasil esta parecendo um reu perante a comunida^einternacional", comentou o jurista. autor da umca obra sobtedireito ambiental brasileiro. Apesar de recpnhecer o interessede ambientalistas estrangeiros na Amazonia, destacou qi{t"isso nao significa que os brasileiros devem deixar nasmaos de estrangeiros a decisao de planejar economica, sociale ambientalmente a Amazonia".

Para ele, e necessario repensar a noc|p' de soberania nofinal do seculo 20. "embora a ideia da Amazon.a co.nopatrimonio comum da humanidade nao possa ser utilizaaapara novas formas de colonialismo". Lamentou. porem. queo governo brasileiro nao tenha uma ai;ao prevents a aosdanos ambientais, o que causa a atual polemica em torno da

^Em reuniao segunda-feira com tecnicos do Departamento

do Meio Ambiente da Secretaria da Saude do Rio Grande doSul. Machado discutiu sugestoes para a tnclusao de medidasde protegao ao meio ambiente nas constitutes estaduais.Em anteprojeto de sua autoria. propoe dotar os estauos dedeveres de "monitorar instalagoes nucleares no seu tcjntono.colocar e operar sistemas de alarme nestas instalaQoes, c flecomunicar ao publico qualquer fato danoso. resRonsabihzan-do-se pelo retardamento ou impreasao da comunicai;ao . |

Machado tambem sugere que 20% das propnedades ph-vadas rurais sejam destinados a reser\as florestais. de\i(fa-mente delimitadas. e a integra?ao dos municipios que perten-(jam a mesma bacia hidrogralica. para a administra^aoconjunta c fia^iliza^ao Pernambucq e

abrc hojc, noMcio Am-

de 22

Reutar

TEf*glRA fS£lTAS

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8 ? 1° caderno ? quinta-feira, 30/3/89 Meio AmbienteJORNAL DO BRASIL

Presidente abre hoje

no Itamarati reunião

sobre meio ambiehte

BRASÍLIA - O presidente Josc Sarncy abre hoje, no

Itamaraty. a 6» Reunião Ministerial sobre Meio Am-

biente na América Latina e Caribe. Ministros de 2-

países vão debater, durante dois dias, em Brasília, a

cooperação regional, a dívida externa, c as políticasmacroeconômicas e seu relacionamento com o meio

ambiente. A reunião ministerial esta sendo precedidapor uma reunião dc especialistas de alto nível, encarre-cada de estudar e sugenr as linhas de açao queserão submetidas à aprovação dos ministros.

O presidente do Instituto Brasileiro de Meio Am-

biente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fer-

nando César Mesquita, que está presidindo a reunião dc

especialistas, conseguiu que as delegações reunidas on-

tem no Itamaraty aprovassem a proposta brasileira de

sediar a 2a Conferência Internacional das Nações Uni-

das sobre o Meio ambiente, que será realizada em JW2.A Ia Conferência foi realizada na Suécia, em 197— us

chefes de' 32 delegações começaram a redigir ontem

a Declaração de Brasília, um documento político a

ser divulgado no final do encontro, com a posiçãodos países em desenvolvimento (da America Lati-

na e do Caribe) cm relação à sua soberania. O Brasil será

representadona reunião ministerial pelo ministro do In-

terior, João Alves, que presidirá o encontro.Os delegados aprovaram a proposta de forma-

çào de um Fundo Fiduciário para manutençao da

Rede de Formação Ambiental para a América Latina e

o Caribe, mantida pelo Programa das Nações Unidas

para o Meio Ambiente (Pnuma). com sede no México. O

Pnuma comprometeu-se a fornecer o equivalente a

150% do total das contribuições dos países latino-ame-ricanos e caribenhos. O Brasil sc comprometeu a contri-buir com US$ 20 mil anuais. Esperava-se que os 35

países fornecessem US$ i95 mil anuais. Já se chegou, ateagora, à cifra de US$ 135 mil. Oito países ainda não semanifestaram, em função dc problemas políticos inter-nos (Venezuela, Chile, Panamá, El Salvador, Honduras,Paraguai, Equador e Peru), mas têm um prazo de 90 dias

para definir sua posição.

Romcrilo A quinoBRASÍLIA — A poluição causada

pela queima de carvão mineral da usinatcrmoelctrica de Candiota, instalada cmBagé, no Rio Grande do Sul, está preju-dicando a agricultura e a pccuaria dasregiões fronteiriças do Uruguai e da Ar-gentina. Os prejuízos também são gran-des no meio rural gaúcho. O alerta foifeito pelo técnico Rodney Rittc;. 95Coordenadoria de Controle da Quahda-de do Ar do Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e Recursos Naturais Renova-veis ao reconhecer que a poluição dausina de Bagé "é muito grave .

Segundo Rodney Ritter, a poluiçãoem Bagé sc deve ao fato dc a usina deCandiota usar carvão mineral de pes-sima qualidade com elevado teor dccinzas (56% do carvão se transformamcm cinzas) e com teor de enxofre me-dio em torno dc 1,6%. considerado pre-

. judicial à saúde humana e animal. Asgrandes quantidades de fuligem quesaem das chaminés da usina, segundoo técnico,"contêm toda a sorte dc ele-mentos químicos", inclusive metais pesa-dos, que provocam sérios danos na es-trutura óssea e dentaria do gado, semcontar o envenenamento dos produtosagrícolas.

Ameaça ao futuro — RodneyRitter disse que a poluição em Candiotaé um problema que se arrasta ha anos epode sc agravar mais ainda cm luturopróximo, caso a Companhia Estadual deEnergia Elétrica do Rio Grande do Sul.proprietária da usina, resolva instalar asua fase três, que prevê o aumento dosatuais 450 para mais de 2.500 megawattsem sua capacidade geradora de ener-gia."Isto será o caos se a companhiagaúcha não instalar filtros de ar , prevêo técnico do Instituto. Sem conseguircalcular os prejuízos que 'a poluição jacausou nas fronteiras com o Uruguai e aArgentina. Rodney Ritter informou queo ex-ministro do Meio Ambiente c doDesenvolvimento Urbano, Flávio Peixo-to, chegou a pedir ao governo gaúchoque embargasse as obras da fase três dausina dc Candiota. mas não foi atendidodiante da argumentação usada pelo en-tão governador Jair Soares dc que aenergia da usina era essencial ao desen-volviemnto do estado. Desde então, aSecretaria do Meio Ambiente do RioGrande do Sul vem se debatendo inútil-mente com o setor energético do estadopara que adote a tecnologia disponíveldestinada a reduzir os índices dc polui-ção na região de Bagé e nas fronteiras

com o Uruguai e a Argentina. A eleva-ção dos custos da usina, alegada çelacompanhia gaúcha, vem falando maisalto e até hoje o problema persiste.

O técnico Sidncy Ritter informouque a solução para o problema poderáacontecer com a aprovação, até o finalde abril, do Programa Nacional dc Con-trole da Qualidade do Ar (Pronar), pro-posto pela extinta Secretaria Especial doMeio Ambiente (SEMA) — hoje incor-porada ao Instituto Brasileiro do MeioAmbiente — ao Conselho Nacional doMeio Ambiente (Conama), presidido pe-lo ministro do Interior, João Alves. Ela-borado pela SEMA com a ajuda dassecretarias estaduais de Meio Ambiente,o Pronar, segundo o técnico, definirá oslimites máximos de emissão dc poluentesque são expelidos pelas chaminés dasindústrias c das usinas termoelétricasconstruídas cm todo o país.

"O progra-ma vai estabelecer um índice de pojuen-tes acima do qual as indústrias terão dese comprometer a usar os filtros espe-ciais. Assim, por exemplo, a Secretariade Meio Ambiente gaúcha terá condiçõesdc exigir que a usina de Candiota ado-te a tecnologia antipoluição. Caso estanão obedeça, poderá até ser fechada",explicou o técnico Rodney Ritter.

Banco de dados — O Brasilpoderá ter, cm breve, um grande bancode dados sobre a Amazônia. Esta foiuma das propostas mais bem recebidasna reunião da Coordenação de EstudosAmbientais da Sociedade Brasileira parao Progresso da Ciência (SBPC).

"As-

sim poderemos delimitar mais elaramen-te os problemas e as necessidades da

Amazônia", justifica o secretário daCoordenação, geneticista Roque Monte-leone Neto.

Ozônio — O Ministério das Pesqui-sasda Alemanha repassará à Universida-de de Bremen cerca 600 mil dólares parafinanciamento do estudo sistemático da

concentração de ozônio na zon-a po-lár ártica, onde foram constatados osprimeiros danos à camada que protegea Terra dos excessos da radiação ema-nada pelo Sol. As medições serão rea-lizadas principalmente por meio dc son-das, a uma altura de até 80 quilò-metros, durante vários anos, desde acidade de Spitzbergcn, na Noruega.

Pescadores do Alasca

tentam salvar salmão

da mancha de petróleoVAI.Di:/. Alasca — Uma armada dc pequenos pesca-

dores locais está se dirigindo ao local do derramamentodc óleo do navio Exxon Vuhle: — o maior já registradona história dos listados Unidos — para tentar proteger oscriatórios de salmão rosa. da mancha dc_42 mil litros dc

petróleo, que cobre uma área de 260 quilômetros quadra-dos da costa. . . .,

A preocupação dos pescadores e com os principaiscampos pesqueiros, para onde 30 a 35 milhões de salmõesadultos devem voltar em junho. Os pescadores já conse-guiram espalhar redes dc contenção em torno dc quatrodos principais campos de pesca, na esperança de que ascorrentes marítimas dispersem a poluição antes de atingiroutros locais.A indústria de processamento de pescado dpAlasca já está prevendo prejuízos de USS 140 nu-Ihôcs. „

A Exxon, responsável pelo acidente, ayrma que jamandou 200 trabalhadores para as praias onde o óleo scacumula cm manchas sólidas. O coordenador da compa-nhia no Alasca, Don Conratt, culpou o Departamento deConservação Ambiental pelo atraso nos trabalhos delimpeza. "Nós perdemos a grande oportunidade de usardetergentes químicos no domingo quando o óleo estavaconcentrado, por falta de autorização do Departamen-to", disse ele. .

O Departamento de Conservaçao Ambiental, por suavez, culpou a Guarda Costeira, que deveria dizer co^mo os dispersantes poderiam ser usados. Agora, com adispersão da mancha de óleo provocada pelos ventos, qtrabalho de limpeza vai demorar meses e não deve conse-

guir recuperar mais de 30% do óleo derramado.Enquanto isso, o comandante e a tripulação do navio

Exxon Vctlcle:, que continua encalhado, continuam sendo

questionados pelo departamento encarregado da seguran-ça dos transportes nos Estados Unidos. National TranS.-

portations Safety Board (NTSB). Na terça-feira foi inter-rogado o terceiro imediato, Gregory Cousins. que estavano comando do navio na noite do desastre, embora naotenha licença da Guarda Costeira norte-americana. Ocomandante Joseph Hazelwood, sob o qual pesam acusa-

ções de alcoolismo, também foi ouvido, mas as audiênciasnão foram abertas à imprensa.

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CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL

O Exxon Yaldez continua encalhado

Exploração da área foi

condenada há 16 anos

Michael WeisskopfThe Washington Post í

A exploração e embarque de petróleo no Alasca causapolêmica entre os norte-americanos há mais de uma dç.-cada. A construção do oleoduto de 1.200 quilômetros ate PortoValdez, onde ocorreu o derramamento de óleo. so ficou decidi-do com o voto de minerva do então vice-presidente Spiro Ag-new, depois que o Senado empatou em 49 votos

Mas antes dessa decisão, em julho de 1973, o governonorte-americano já havia aprovado o embarque de petroleocru através do Estreito de Príncipe William, repetindo asgarantias da indústria petroleira dc que os riscos de acidenteiseram remotos e as salvaguardas seriam capazes de conter rapi-damente um derramamento no tragil ecossistema do oceano.

No momento que o presidente Bush despachava, na terça-feira três altas autoridades dc seu governo para segui;de perto os trabalhos de recuperação do acidente, os ecolog.s-tas lembravam que previram o acidente 16 anos antes e acusa-ram o governo e as indústrias de petróleo de renegarem sua^promessas e não obedecerem as regras de segurança.

Coincidentemente, o Congresso norte-americano estava sepreparando para a abertura de licitação de mais um campo depesquisa de petróleo. Agora, os grupos ecologjstas estão prort-tos a aplicar a lição obtida em Valdez.' A lição , diz GaylorpNelson, senador pelo Wisconsin, "é aue quando voce tem umvalioso e exótico ecossistema que pode ser comprometido porderramamento de petróleo, você deve ficar fora dele. Nao nameios de estar tecnologicamente seguro."

Jurista defende novo

conceito de soberania

em relação à ecologia ;PORTO ALEGRE — O presidente da Sociedade Brasileí-

ra de Direito do Meio Ambiente, jurista Paulo AfonsoLeme Machado, defendeu a criação de uma procuradoriaambiental internacional para centralizar denúncias comprò-vadas de atentados ao ecossistema, enviadas dos propnpspaíses onde ocorreram as agressões ambientais. Sua ide.a seraapresentada no Congresso Internacional de Direito An?-biental. de 21 a 24 de abril, em Roma. que incluíra um debatesobre a proposta de organização de um tribunal internacionalpara julgar os crimes ecológicos na Amazônia, medida queele considera prematura. ,"O Brasil está parecendo um reu perante a comunidadeinternacional", comentou o jurista, autor da única obra sobredireito ambiental brasileiro. Apesar de reconhecer o interessede ambientalistas estrangeiros na Amazônia, destacou qje"isso não significa que os brasileiros devetn deixar nasmãos de estrangeiros a decisão de planejar economica, sociale ambientalmente a Amazônia". , -•

Para ele, é necessário repensar a noção de soberania nofinal do século 20. "embora a idéia da Amazônia comopatrimônio comum da humanidade não possa ser utilizadapara novas formas de colonialismo". Lamentou, porem, queo governo brasileiro não tenha uma ação preventiva aosdanos ambientais, o que causa a atual polêmica em torno daagEm

reunião segunda-feira com técnicos do Departamentodo Meio Ambiente da Secretaria da Saúde do Rio Grande doSul. Machado discutiu sugestões para a inclusão de medidasde proteção ao meio ambiente nas constituições estaduais.Em anteprojeto de sua autoria, propõe dotar os estados dedeveres de "monitorar instalações nucleares no seu temtorio.colocar e operar sistemas de alarme nestas instalações e oecomunicar ao público qualquer fato danoso, rcsponsabihzan-do-se pelo retardamento ou imprecisão da comunicaçao . |

Machado também sugere que 20% das propriedades pri-vadas rurais sejam destinados a reservas florestais, devuti-mente delimitadas, e à integração dos municípios que pertai-çam à mesma bacia hidrográlica, para a administraçãoconjunta e fiscalização de agentes poluidores.

O anteprojeto já foi discutido no Parana. Pernambuco e'Rio Grande do Sul e. segundo Machado, deverá ser apte-sentado também a entidades e organismos públicos ligadosao meio ambiente nos demais estados.

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espacial Fobos 2

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novo secretario de CienciawrnHllln — Wilson PodrosaBRASILIA — 0 prcsidcntc Jose Sar- |^^ap|||pHH^.^

ncy nomcou ontem Dccio Leal de Zagotispara o cargo dc primciro Sccrctario Efjfficjulde Ciencia e Tecnologiu, com status dc minis-

{Tl'olitecnica da Universidade dc Sao Paulo,como primeira instalaijao^da

ordeneasdespesas.' V' I? Em sua primeira cntrevista como titulanla ^

gSo da atual Lci'de Iniormatica e do instru-(ncnio dc rcserva dc mercado enlre "os ncces-sarios, cm algumas areas, para dcterminados j|^^Hnjomentos". Admitiu, conludo, a jjr^rroga- .

dadoc'debatidoem todos o~s setores.Zagotis pretendc, primciro, promovcr ¦¦¦£* : IHi

reconstrugiio institucional da area, que perdcu „ «» . . . . (,sverava notnea^aoiim ministerio. foi incorporada a mdustna c J b 'J '

m * u»ui scmana para concmir seu iraDa-

assessorandoo atual secretario. Luis uonzaga uuc espera seguir a car- r» 7 • • I •r——— r7\ Pohciais pauhstas

w JSSSS55 aStt * issah^lraissf URSS fara propaganda

espacial recebem Cartilha com

Vtira secretario dc Ciencia e Tecnologia do 1962, pcla Faculdadc Politecmca da Univcr- . , ,•estado do Rio de Janeiro; e Edmundo Reich- sidade de Sao Paulo (USP), onde hojee EmpreSa ailUnCiara f~\ Ahed0

nnrnPS SfihrP (I Aidshiann, candidato do governador Alvaro Dias, prolessor-titular c diretor, ligado aoDcpar-

im,T/irrnp Wne C TlO^OtiS &UUJV M ,../X

do Parana. . tamento de Estruturase Fundagocs. Alcm de nO UHlIOrme QOS SAO PAULO — 0 Departamento das Delegacias daC Negociagdes — A Secretana Espe- ja ter oricntado 24 mestrados e tres doutora- cnsmonailtas TUSSOS JS, . \ \ Grande Sao Paulo(Degran) comegou a distribuigao decarti-M de Ciencia.e Tecnologia foijcriada pela dos, Zagotis publicou 49 trabalhos no Brasil, V ) ) /—"N- ||ias de prevengao a Aids entre carcereiros e policiais que^ledida Provisoria 41, de 13 de margo, para nos Estados Unidos, na Argentina e em

OSPOI! A Uniao Sovictica assi- / )( \ lidam diariamentc com presos nos distritos. A cartilha daabsorver os assuntos da competency do ex- porlugal. De 1985 a 1987 o cngenhc.ro TWT OSCOU A^ W ^vietica

a«| / L J Imagoes basicas sobre os riscos de contaminagao da

.into Ministerio da Ciencia e Tecnologia que jdo cm ltapctininga, a 172 qui ometros JLJ±. nou ugcordo^para wzerjupi. A JK e recomenda aos policiais o uso de luvas quando em

havia pjssado, com a reforma adm.mstnu va de S;b Paulo, foi dirctor do Institute) dc dade ^ So com presos que apresentarem qualquer tipo dede Janeiro, paia o Ministerio da Industria Engenhana de Sao Paulo, cargo que Qlavcosmos

acencia espacial comercial so- A \ sangramento. A iniciativa de orientar os policiais foiitomada

InSn roi intensamente necociada lou com 0 de Vl""d'ret°r ^

vietica firmou contrato com uma cmprcsa M. I depois que medicos da Secretaria da Saude do Estado mfor-

Esta solugao rg^'n«n^mente negociadc assumir 0 COmando da Faculdade. a „ nQ ,orde uss 620 mj| que (T\^J f \ kjU maram. durante simposio rcalizado no ano passado, que pelo

prSe.sras.wRS? SltSSidtfe \ L

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Cardoso Alves. da Industria e do Comercio. da ^'.d || nrofissional desde antes de as areas livres nos tapumes que serao crgui- espacjai. o primciro aniincio espacial pode- lo, esse dado foi fornecido pela Secretaria de Saude: cO Senado estava disposto a rejeitar a Me- Sua expisrieneiid pr 'co„heccdor

da dos na base de langamento dc Baikonur, na ra ser ian?ado ate o fim deste ano. 0 progra- no numero de presos aideticos que sao enca™nhadida Provisoria 39. que extinguia o Ministerio ser dirctor dalPoh, o < , Asia Central, serao oclipadas por pubhcida- ma Acial sovietico esta ameagado de so- distritos para a Casa de Detengao. Nesses locats lembrada Ciencia e Tecnologia. 0 govemo por fim rcalidade brasilcra. Atred.to que Uinibem se rrer

cortes por causa do deficit MaurodeAndrade.ospol.ciaissaoobrigadosaconvivercom'iiceitou a criagao da secretaria.0 fim da nego- saira bem nesta nova tungao .diss Alein dos cspago nas roupas dos cos- orgamentario. estimado em USS 160 mi- a promiscuidade, por causa da superlotagao e da propria si-ciagao coincidiu com os feriados da Semana reitor da USP, que tambem Integra a 5>oue- I110nautas e na Mir, os clicntes terao direjto Ihoes, que o pais cnl'renta. tuagao dos presos doentes. A cartilha or.enta o Pol'cial a naoSanta e o govemo atrasou ate ontem a no- dade Brasilcira para o Progrcsso da uencia a um comercja| de ireS minutos filmtido A Glavcosmos, fundada em 1986, re- ter mecj0 de manter contato com o preso, desde quemeagao do novo secretario. (SBPC), sera necessario que, na area c.entili- ,qs cosmonautas a bordo da estagao cspa- presenta o ramo- comercial do programa use juvas Os policiais sao obrigados a socorrer presos que

Nesses tres meses, a area de ciencia ca, Zagotis ampHe scus contatos com a cen- cial. Ha ainda a ideia de enviar selos postais espacial sovietico e; esta encarregada pnnci- saem feridos em confronto com a propria policia e hatecnologia entrou em liquidagao. 0 que so- cia pura, mas nao vc problemas para que ^ ^jri para comercializa-los com um valor palmente de negociar o langamento de sate- rjsc0 jc contaminagao atraves do sangue.As iniciativas dobrou do Ministerio da Ciencia e Tecnologia dialogo seja mantido. adicio'nal por terem estado no espago. litcs comerciais com clientes de todo o mun- Degran se somam a decisao que acaba de ser tomada pelo•esta parado. Nao ha orgamento "nem para "Embora ele tenha se preocupado mais Unl porta-voz da empresa suiga disse do. Ate agora, somente a India pagou pelo Ministerio da Saiide, atraves do servigo medico dos presidios,comprar papcl", revelou um funcionario. Os com ciencia basica, tem bom transito nos que ja ha varias firmas ocidcntais negocian- langamento de um satel.te a bordo de um para estimular a distribuigao de camisinhas-de-venus entre osservidorcs foram pagos, em Janeiro e feverei- meios unjVersitarios e conhece o funciona- do a compra de seu pacote de publicidade foguete sovietico^ presos.

TO, com verbas do Ministerio da Industria mento dos institutos de pesquisas", afirmou L_ —~~>e do Comercio. Uma pequena parte do orga- Q vice.presidente da SBPC, professor Jose |Ynento para este ano, destinada aos projetos Albcrtino Rodrigues. "Nao e uma ma esco- ~~¦de ciencia e tecnologia, ainda esta embolada ^ se cncajxa no pcrfil solicitadohos recursos da industria e comercio. "0 novo g Lgmunidade cientifica", comentou. Pa-secretano mal tera tempo para juntar os ca- P Aibertin0i a efetivacao de uma Secretariacos e comegar a cola-los , disse um dnigente Especia| de ciencia e Tecnologid e um meio

< SOs0cortes fcitos pela Secretaria do Planeja- P.ositivo para que se restabga o Mig|

•mento nos programas de ciencia e tecnologia no. Isso depende de habihdade pohUca ,'Toram radicais. As contribuigoes da Uniao ao disse. Apesar de ter status de Ministerio, aTundo Nacional de Desenvolvimento Cienti- Secretaria Especial, na opimao de Albertino,

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PintOS — Um efeito ate CASA DA MOEDA DO BRASIL I ^^^ii|||||||M|||||||||H|Hagora desconhecido matou 16

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Kentucky (Publicado no Diario Oficial da Uniao de 30 03.89)- lIBiil

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Como faz anualmente, ano, numa demonstracao de que ^mprcad^Ous&a quTsea^metaded°X.a revista Auto tecnologia Volkswagen contmua sendo O mercado Ouse^,c^^^eWC|

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Vw^HjOy listas especializados Pelo segundo ano consecutivo, o GolAvS^ gm automobilismo do foi o carro mais comprado no Pais,

Pais para a eleicao do "Carro do Ano'' alem de estabelecer uma marca histo-* Dentre esses profissionais, amaio- rica na industria automobilistica J ,f ria escolheu o Santana 2000 como brasileira. 100 000 unidades produzi- \/f^l K^WAGEN

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? l" caderno ? 9

Zagotis, de São Paulo, é

novo secretário de Ciência

BRASÍLIA — O presidente José Sarney nomeou ontem Dòcio Leal de Zagotispara o cargo dc primeiro Secretário Especialde Ciência c Tecnologia, com status dc minis-tro de estado. Zagotis. que é diretor da Esco-lii Politécnica da Universidade dc Sao hiulo.terá como primeira tarefa a Instalação danova Secretaria. O selor esta parado ha liesnieses por falta de orçamento e de quemordene as despesas. ,1 Em sua primeira entrevista como titular dafiova Secretarial Zagotis defendeu a manuten-çào da atual Lei dc Informática e do mstru-fnento dc reserva de mercado entre "os ncces-8ários, em algumas áreas, para determinadosmomentos". Admitiu, contudo, a prorroga-çáo da validade do 1" Planin (Plano Nacionalde Informática) até que o 2" Plano seja estu-dado c debatido em todos os setores.

Zagotis pretende, primeiro, promover a(econstruçào institucional da área, que perdeuuni ministério, foi incorporada à indústria cComércio, agora ganhou uma secretaria.5 Ao escolhcr~Zagotis, o governo igno-tou uma lista com oito nomes feita pela co-Oiunidade cientilica. Mas na noite de terça-feira, o ministro Ronaldo Costa Couto, doCabinete Civil, conseguiu, às pressas, que apresidente da SBPC (Sociedade Brasileira pa-fa o Progresso da Ciência), Carolina Bon,apoiasse a nomeação dc Zagotis. Ligado aogovernador Orestes Quércia c, principalmen-te, ao ex-ministro da Ciência e Tecnologia efo-secretário de Ciência e Tecnologia de SãoPaulo, Ralph Biasi, Zagotis estava tambémassessorando o atual secretário. Luís Gonzagajjelluzzo. A escolha de um técnico ligado aogovernador Orestes Quércia pretere duas for-tes indicações que estavam na reta final danomeação do presidente! José Pelúcio Fer-reira, secretário dc Ciência e Tecnologia doestado do Rio de Janeiro; e Edmundo Reich-fiiann, candidato do governador Álvaro Dias,do Paraná.C Negociações — A Secretaria Espe-çial de Ciência e Tecnologia foi criada pelaMedida Provisória 41, de 13 de março, paraabsorver os assuntos da competência do ex-tinto Ministério da Ciência e Tecnologia, quehavia passado, com a reforma administrativade janeiro, para o Ministério da Indústriae do Comércio.

Esta solução foi intensamente negociadaentre o ministro Ronaldo Costa Couto, doGabinete Civil, e os senadores Ronan Titollíder do PMDB) e Severo Gomes (PSDB-SP).ps cientistas revoltaram-se com a extinção doMinistério e, mais ainda, com o tratamentodispensado ao setor pelo ministro RobertoCardoso Alves, da Indústria e do Comércio.

O Senado estava disposto a rejeitar a Mc-dida Provisória 39, que extinguia o Ministérioda Ciência c Tecnologia. O governo por fim;aceitou a criação da secretaria.O fim da nego-tiação coincidiu com os feriados da SemanaSanta e o governo atrasou até ontem a no-meação do novo secretário.

Nesses três meses, a área de ciência etecnologia entrou em liquidação. O que so-brou do Ministério da Ciência e Tecnologia•está parado. Não há orçamento "nem paracomprar papel", revelou um funcionário. Osservidores foram pagos, em janeiro e feverei-

TO, com verbas do Ministério da Indústriafé do Comércio. Uma pequena parte do orça-¦fnento para este ano, destinada aos projetos'de ciência e tecnologia, ainda está emboladanos recursos da indústria e comércio. "O novosecretário mal terá tempo para juntar os ca-cos e começar a colá-los", disse um dirigente'do setor.P¦" Os cortes feitos pela Secretaria do Planeja-'mento nos programas de ciência e tecnologia"Toram radicais. As contribuições da União aoTundo Nacional de Desenvolvimento Cienti-fico e Tecnológico, por exemplo, foram re-"duzidas em 67% do seu valor original, limi-\ando-se a NCzS 20.552 mil. O CentroTecnológico para Informática, a ser incorpo-;ãdo pela nova secretaria, prevê entre seus'programas o desenvolvimento de circuitos e acapacitação tecnológica em software, mas te-M um corte de 40% em suas verbas e ficouíom apenas NCzS 29.250 mil. O progra-$ia de construção de dois satélites, em conjun-'tò com a China, com lançamento previstoJàra 1992 e 1994, teve seus recursos reduzidosem mais da metade, restando NCzS 3 milhões135 mil.

Soviéticos admitem perda

da sonda espacial Fobos 2

Zagotis j(í esperava nomeaçao

Cientistas recebem

bem nome escolhidoSÃO PAULO — Desde o final da sc-

mana passada, o engenheiro Decio Leal deZagotis. 49 anos, sc prepara para assumir aSecretaria Especial da Ciência c Tecnologia.Ele estava cm sua casa, em São Paulo, quan-do o ex-ministro Ralph Biasi, seu anngo,contou-lhe sobre sua indicação para o car-go.

"Ficamos muito contentes", afirmouEugênio Zagotis, de 18 anos, filho mais ve-lho do engenheiro, que espera seguir a car-rcira profissional do pai, mas manter-se lon-ge da política. , .

Zagotis formoú-se engenheiro civil em1962, pela Faculdade Politécnica da Univer-sidade de São Paulo (USP), onde hoje eprofessor- titular e diretor, ligado ao Dcpar-tamento de Estruturas c Fundações. Além dejá ter orientado 24 mestrados e três doutora-dos, Zagotis publicou 49 trabalhos no Brasil,nos Estados Unidos, na Argentina e emPortugal. De 1985 a 1987, o engenheironascido cm Itapetininga, a 172 quilômetrosde São Paulo, foi diretor do Instituto deEngenharia de São Paulo, cargo que acumu:lou com o de vice-diretor da Politécnica ateassumir o comando da Faculdade.

Bom desempenho — ''Considero

boa | escolha", afirmou o reitor da USP,professor José Goldcmberg. Ele acha que,como diretor da Poli, Zagotis tem tido umbom desempenho, encorajando o crescimcn-to da escola e incentivando as pesquisas."Sua experiência profissional, desde antes deser diretor da Poli, o faz conhecedor darealidade brasileira. Acredito que também sesairá bem nesta nova função", disse. Para oreitor da USP, que também integra a Socie-dade Brasileira para o Progresso da Ciência(SBPC), será necessário que, na área cientifi-ca, Zagotis amplie seus contatos com a ciên-cia pura, mas não vê problemas para que odiálogo seja mantido."Embora ele tenha se preocupado maiscom ciência básica, tem bom trânsito nosmeios universitários e conhece o funciona-mento dos institutos de pesquisas", afirmouo vice-presidente da SBPC, professor JoséAlbertino Rodrigues. "Não é uma má esco-lha, pois se encaixa no perfil solicitadopela comunidade científica", comentou. Pa-ra Albertino, a efetivação de uma SecretariaEspecial de Ciência e Tecnologia é um meiopositivo para que se restabeleça o Ministé-rio. "Isso depende de habilidade política",disse. Apesar de ter status de Ministério, aSecretaria Especial, na opinião de Albertino,precisa do dobro do esforço para ser ouvidaem uma reunião ministerial.

"É um cargo muito importante, querequer um profissional de altíssimo nível",afirmou o geógrafo Aziz Ab'Saber, do Insti-tuto de Estudos Avançados da USP.

A comunidade científica tem consideradoboa a atuação de Zagotis nas reuniões reali-zadas pelo SBPC, reconhece seu empenhonas atividades de Universsidade e ressaltaque o engenheiro é um forte candidato àsucessão de José Goldemberg na reitoria-daUSP.

MOSCOU — Cientistas soviéticos já admitem que a sonda espacial l-obos 2 estádefinitivamente perdida e que o multiinilioná-rio projeto internacional de exploração deMarte, liderado pela União Soviética, Jiàoserá concluído. "Honestamente, a situação éruim. Há muito pouca esperança de se reto-mar contatos com a sonda", disse Alcxan*der Zavarov, um dos cientistas envolvidos noprojeto, cm contato telefônico com a agênciaAP.

A estação dc controle do programa espa-ciai soviético perdeu contato com a Fobos 2na última segunda-feira, depois que a sondaenviou uma série de fotografias de Fobos, alua de Marte. A Fobos 2 foi lançada em julhopara um ambicioso programa de exploraçãointerplanetária do qual participam,cientistas'de 13 países, entre os quais os Estados Unidosc os integrantes da Agência Espacial Euro-péia. Uma outra sonda do mesmo programa,a Fobos 1, lançada cinco dias antes da si-milar, está perdida desde outubro, quando umcontrolador cm terra enviou uma mensagemerrada por computador, o que desorientou anave.

A perda da Fobos 1 afetou pouco oprograma dc exploração de Marte porque amaioria dos equipamentos que a sonda levavaeram similares aos carregados pela Fobos 2.Mas a Fobos 1 linha também equipamentospara estudar o Sol dos quais não haviam du-plicatas na Fobos 2. Com a segunda perda,por razões ainda não esclarecidas, o programase transformou num grande fracasso, exceto

PintOS — Um efeito atéagora desconhecido matou 16dos 32 pintos espaciais que fi-caram cinco dias em órbitaa bordo do ônibus espacialDiscovery, em março. Os as-tronautas levaram 16 ovos fer-

..tilizados de dois dias e 16 deí;nove dias para testar o desen-,,volvimento na ausência de^gravidade. Os de nove dias^jiasceram e estão bem. Os ou-..tros, morrerani, todos, antes'fia àterrisagem na nave. A ex-^periência, organizada pela ca-füeia de fa.it fooil Kentucky'•"Fried CÍiicken, sugere que aAusência de gravidade temçonsequências diversas e opos-'J{ás durante a fase inicial do,Jdesenvolvimento dos em-"briões.

<Qg> CASA DA MOEDA DO BRASIL

TOMADA DE PREÇOS N° 192A Casa da Moeda do Brasil fará realizar, às 11:00h do dia25.04.89, tomada de preços para contratação de serviçosde engenharia referentes à reforma na área do prédio derefino de metais nobres, abrangendo obra civil, hidráulica,mecânica, elétrica e instalações especiais.Os interessados poderão obter informações e analisar oedital na seção de compras — SECP na rua RenéBittencourt, 371 — Distrito Industrial de Santa Cruz — Riode Janeiro, no período de 30.03.89 até 14.04.89, até às15-OOh. A entrega do edital será feita mediante o recolhi-menbto de NCz$ 10,00 (dez cruzados novos) à Tesouraria,da Casa da Moeda do Brasil.(Publicado no Diário Oficial da União de 30 03.89)-

"Parto prematuro —1 Um aparelho desenvolvido no''Hospital Infantil de São Fran-cisco, nos Estados Unidos,

•"-permite monitorar pelo telefo-rne as contrações no útero decmulheres grávidas. Caso a mu-slher esteja sob risco de so-jficer um parto prematuro, otuso do aparelho permite aomédico detectar o problema

rpom antecedência e comba-fíè-lo receitando relaxantes/piusculares para interromperjis contrações. O monitor ame-

^ ricano é o único que funciona"^'copiado ao telefone.

JB

Millôr

O quadrado

crítico

por algumas informações e fotos que a sondaenviou à Terra enquanto orbitava Marte.

No dia 7 de abril, a Fobos 2 iria excutaruma manobra precisa. De um vôo rasantesobre a lua de Fobos, a sonda lançaria doisveículos. Um deles ficaria orbitando Fobos,que tem cerca de 20 quilômetros de diâmetro,para estudar seu solo, enquanto o outropousaria no solo dc Fobos onde ficaria per-manentemente e faria uma série de experiên-cias.

A agência espacial soviética designou umacomissão especial para investigar as causas daperda da sonda Fobos 2. A comissão tem oprazo de uma semana para concluir seu traba-lho.

URSS fará propaganda espacial

r: ^fi\ A. AliedoEmpresa anunciaráno uniforme dos

cosmonautas russos

•n/f OSCOU — A União Soviética assi-JVL nou um acordo para fazer publici-dade onde poucos haviam pensado — no es-paço. A agência oficial Tass informou que aGlavcosmos, agência espacial comercial so-viélica, firmou contrato com uma empresasuíça, a Punto, no valor de USS 620 mil, queinclui a venda de espaço nos uniformes doscosmonautas — como nos uniformes dos pi-lotos de Fórmula l — e em dois outiloors de 1,8 m x 2,7 m que serão fixadosno casco da estação espacial Mir. Tambémas áreas livres nos tapumes que serão ergui-dos na base de lançamento dc Baikonur, naÁsia Central, serão ocupadas por publicida-dc.

Além dos espaço nas roupas dos cos-monautas e na Mir, os clientes terão direitoa um comercial dc três minutos filmadopelos cosmonautas a bordo da estação espa-ciai. Há ainda a idéia de enviar selos postaisà Mir, para comercializá-los com um valoradicional por terem estado no espaço.

Um porta-voz da empresa suíça disseque já ha várias firmas ocidentais negocian-do a compra de seu pacote de publicidade

espacial. O primeiro anúncio espacial pode-rá ser lançado até o fim deste ano. O progra-ma espacial soviético está ameaçado de so-frer cortes por causa do déficitorçamentário, estimado em USS 160 mi-lhõesf que o país enfrenta.

A Glavcosmos, fundada em 1986, re-presenta o ramo-comercial do programaespacial soviético e está encarregada princi-palmente de negociar o lançamento de saté-lites comerciais com clientes de todo o mun-do. Até agora, somente a índia pagou pelolançamento de um satélite a bordo de umfoguete soviético.

Saúde

Sarney admite falhas

no sistema hospitalar

para justificar veto

BRASÍLIA — Pela primeira vez o presidente José Sarneyadmitiu publicamente que a estrutura do sistema hospitalarbrasileiro é falha, "apesar dos esforços no sentido do seuaprimoramento". O reconhecimento foi feito na mensagemencaminhada ontem ao Senado Federal em que explica as ra-zões do veto ao projeto-dc-lei do deputado Paulo Zarzuf(PMDB-SP) que obrigava a realização de exames pré-a-ncstésicos em pacientes sujeitos a cirurgia, para evitar cho-ques anestésicos.

Politicamente, o velo do presidente José Sarney vai lhecustar a perda de um apoio que possuía no Congresso. Odeputado Paulo Zarzur, ao ser informado da posição tomadapelo Sarney, declarou: "Sempre estive fechado com o governovotando, inclusive, nos cinco anos de mandato. Isso era umalealdade que eu tinha com ele, "mas agora vou rever minhaposição".

No projeto aprovado no Congresso c remetido ao Palaciodo Planalto, o deputado Paulo Zarzur justifica a sua iniciaiva mencionando várias mortes ocorridas por falta de examespré-anestésicos. entre elas a morte da cantora Clara Nunes c ade Geraldo, um jogador de futebol do Hamengo. Naresposta que recebeu do presidente José Sarney, o deputadofoi informado da "grave situação" do sistema hospita-lar brasileiro. De acordo com Sarney, "o problema em foco.muitas vezes, não está associado a uma única causa, ou seja. aausência dos exames pré-anestésicos", mas a outros fatores,como inadequadas condições do ambiente dc trabalho, dosequipamentos e materiais c a falta de uma política derecursos humanos.

Insatisfeito com a decisão tomada pelo presidente JoseSarney, o deputado Paulo Zarzur adiantou que vai tentarderrubar o veto a seu projeto de lei. "Só espero que alguém dafamília Sarney não venha a sofrer o que o pessoal da familiâda cantora Clara Nunes sofreu".

Policiais paulistas

recebem cartilha com

noções sobre a AidsSÃO PAULO — O Departamento das Delegacias da

Grande São Paulo (Degran) começou a distribuição de carti-lhas de prevenção à Aids entre carcereiros e policiais quelidam diariamente com presos nos distritos. A cartilha dáinformações básicas sobre os riscos de contaminação dadoença e recomenda aos policiais o uso de luvas quando emcontato com presos que apresentarem qualquer tipo desangramento. A iniciativa de orientar os policiais foi tomadadepois que médicos da Secretaria da Saúde do Estado infor-maram, durante simpósio realizado no ano passado, que pelomenos 15% dos 5.986 presos de distritos estão contaminadospelo vírus da Aids — índice alarmante, comparado aos pa-drões internacionais.

Segundo o assessor carcerário do Degran, Mauro deAndrade, que supervisiona as cadeias da Grande São Pau-lo, esse dado foi fornecido pela Secretaria de Saúde com baseno número de presos aidéticos que são encaminhados dosdistritos para a Casa de Detenção. Nesses locais, lembraMauro de Andrade, os policiais são obrigados a conviver coma promiscuidade, por causa da superlotação e da própria si-tuação dos presos doentes. A cartilha orienta o policial a nãoter medo de manter contato com o preso, desde queuse luvas. Os policiais são obrigados a socorrer presos quesaem feridos em confronto com a própria policia e harisco de contaminação através do sangue.As iniciativas doDegran sé somam à decisão que acaba de ser tomada peloMinistério da Saúde, através do serviço médico dos presídios,para estimular a distribuição de camisinhas-de-vênus entre òspresos.

SaKúanamsxsxs}

O CARRO DO ANO

ANfolkswogen emplaca mais umá.

ÇA*£o Como faz anualmente,a revista Auto

_ Esporte reuniu1 alguns dos mais

, renomados jorna-. listas especializados

em automobilismo doPais para a eleição do "Carro do Ano"

Dentre esses profissionais, a maio-ria escolheu o Santana 2000 como ogrande vencedor Ele foi, de longe, ocarro mais aplaudido e comentado do

ano, numa demonstração de que atecnologia Volkswagen continua sendoa mais avançada que existe.

Aliás, o carro eleito em 2o lugartambém foi um Volkswagen, o GolPelo segundo ano consecutivo, o Golfoi o carro mais comprado no País,além de estabelecer uma marca histó-rica na indústria automobilísticabrasileira. 100 000 unidades produzi-das num único ano Como você vè,não é à toa que a Volkswagen é lider

absoluta de vendas, com 40% de todoo mercado Ou seja, quase a metadedos carros comprados no Brasil éVolkswagen Com certeza, a marca quevai emplacar 89 também

VOLKSWAGENVocê conhece, você confia.m

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10 ? 1" caderno ? quintn-feirn, 30/3/89

JORNAL DO BRASILl-uiulailo rin IHVI

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KOIIIÍRTO POMPllU l)lí TOLBDQ — W®£ Fmcuiivo

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Devaneio e Ação

Num ano político extremamente rico para o

país — o das primeiras eleições presidenciaiscm três décadas —, há um setor do eleitorado quenào parece estar muito à altura dos acontecimen-tos: o que começa a ter pesadelos com a anuncia-da liderança de Lulae Brizola nas pesquisas de

opinião. Em alguns casos, esse medo a uma "vi-

toria das esquerdas" toma quase a proporção do

pânico; e na mesma proporção, aumenta a buscaangustiada de um candidato salvador.

Essa atitude nào tem boas razões a funda-mcntá-la, e o que se pode dizer desde logo e quecabe às ditaduras temer as eleições. Num ambien-tc de exercício democrático como o da atualrealidade brasileira, o medo nào só é impertinen-te, como é mau conselheiro.

A procura de um candidato que enfrente asdecantadas esquerdas deve ser feita através deuma proposta determinada. Partir do medo seriaerrar desde o início, pois um candidato vitoriosodeve transmitir confiança; e não pode transmitirconfiança quem escolheu o medo como ponto de

partida.Isto posto, reconheça-se que o brasileiro sim-

plesmcnte perdeu o hábito do que seja uma elei-

ção presidencial — e, mais que isso, uma eleiçãosolteira, isolada de todas as outras. E evidente

que, numa tal situação, candidaturas fortes deesquerda fatalmente apareceriam. Mas isto não

pode ser, por si mesmo, motivo de alarme.O susto vem, basicamente, de que a opinião

pública está bastante desinformada. O distinto

público nào tem muita noção do que vai aconte-cer na eleição que já está à vista. E não há nada

que o ser humano tema tanto quanto o desconhe-cido.

A realidade é mais simples e menos assusta-dora que os sonhos. Todos os cálculos feitos atéagora baseiam-se em fragmentos de informações,e numa avaliação incompleta. Os candidatos doPT e do PDT saíram na frente; e justamenteporque (ao menos em teoria) correm na mesmafaixa, já estão se guerreando, lançando farpas umao outro.

As outras candidaturas, é bom que se diga,ainda estão sendo postas em seus lugares, o quedificulta o processo de decisão e escolha. Hácandidaturas que ainda não alçaram vôo, mas

que podem perfeitamente fazê-lo um pouco

adiante. O que o bom-senso indica é que é horade ter um mínimo de serenidade. Do ponto devista do eleitorado, uma decisão consistente — ouuma inclinação real — poderá ser muito bem

protelada até meados do ano, o que se confirma

pelo alto índice de intenções de voto ainda indefi-nidas.

Mas há quem deixe influenciar-se pela nebu-losidade reinante; c a tal ponto, que ja aparecemopiniões de que as eleições, afinal de contas, nao

vão resolver nada, não vão melhorar nada.

Este é um caso flagrante de miopia política.Com toda a confusão desse período pre-eleitoral,pode-se ter uma certeza: a de que as eleições

presidenciais vão fazer muito bem ao país, de-sempenhando o formidável papel desintoxicantc

que elas exercem em qualquer outra parte domundo. É um efeito seguro c benéfico.

Também não há por que ter tanto medo dafase pós-cleitoral. Existe, a esse respeito, umaoutra certeza: a de que o país vai continuar aseguir a regra capitalista, seja qual for o candida-to eleito. Não há nenhuma proposta consistentede esquerda que seja capaz de mudar o regime; e,ainda que houvesse, atuaria como fortíssimo dis-suasor (entre outros) o panorama internacional.Para não falar no que acontece em países impor-tantes — ou em países socialistas agora fascina-dos com a economia de mercado, como a Iugos-lávia —, na própria África, mal saída do seusonho tribal, desapareceu o efeito da mágicasocialista que atraiu o continente em seus arrou-bos de independência. Se o socialismo decepcio-nou a europeus e africanos, por que haveria oBrasil de seguir sozinho em sentido contrário?

Afastado o pânico, entretanto, há um trabalho de organização e conscientização a ser execu-tado pela própria sociedade. Os que temem esteou aquele vetor do espectro político fariam bemse encontrassem meios para veicular e desenvol-ver as idéias ou plataformas em que acreditam. Obrasileiro acostumou-se, ao longo dos tempos, aesperar quase tudo do Estado. Este é um mau

princípio para o período que estamos vivendo. Ahora é de falar e agir eni defesa do que cada umconsidera importante. É assim que se formam ascorrentes de opinião — decisivas no contexto da

prática democrática.

O Rabo e o Cachorro

governo começou a sair de imobilismo a quev-J ficou condenada a política econômica doPlano Verão pela rigidez do congelamento de

preços além do tempo necessário. Como a flexibi-lização demorou, a manutenção das taxas de

juros das Letras Financeiras do Tesouro em ní-veis reais elevados no oyemght — para inibir aespeculação e a formação de estoques — tambémpassou da conta. O resultado foi que os custosfinanceiros do Tesouro ameaçam se tornar o

principal foco de déficit público este ano.O aspecto dramático é que as fontes tradicio-

nais do déficit público, que levaram à exíirceba-ção do processo de endividamento público noBrasil, não estavam agora tão ativas ultimamen-te, em razão das medidas preventivas tomadas àvéspera da deflagração do Plano Verão para con-ter alguns subsídios de preços e tarifas de estatais.Do mesmo modo, a não aprovação do Orçamen-to Fiscal de 1989 acabou bloqueando algumascontas que são velhos mananciais do déficit pú-blico.

. As causas do déficit brasileiro ganham, porsinai^entre as correntes acadêmicas cores de dis-cussão bizantina para saber o que veio antes — oovo ou a galinha. Parece palmar que o déficitpúblico resulta, dos gastos do setor público supe-riores à sua capacidade de arrecadação. No Bra-sil, com a existência de um forte setor empresarialem mãos so Estado, o conceito ganha contornosmais complexos. Eventuais subsídios de preços etarifas das estatais acabam gerando para as em-presas prejuízos que terminam cobertos dereta ouindiretamente pelo Tesouro (acionista controla-dor). Quando o Tesouro fica sem recursos, trêsalternativas eram tradicionalmente consideradas:aümento de impostos para reforçar a arrecada-ção, emissão monetária para cobrir os gastos, ouaumento do endividamento público.

O aumento de impostos esbarra no princípioconstitucional da anualidade. Restavam as emis-sões monetárias de caráter inflacionário e asemissões de dívida, que também acabam assu-mindo o mesmo efeito. Em raros casos se cuidoudo essencial em política fiscal: quando as despesascomeçam a ultrapassar as receitas, é hora decortar os gastos.

A nova Constituição criou restrições à ex-pansão dos gastos públicos, que são definidos no

TM^o* ,CdUTROLE

Cartas

Orçamento previamente aprovado pelo Congres-so. Graças a isso, e às determinações de austeri-dade do Plano Verão, boa parte dos gastos públi-cos tradicionais está contida, muito emboracontinuem a vigorar uma série de incentivos lis-cais (exportações, Norte e Nordeste) e subsídios

(tarifas de energia favorecidas para setores de usointensivo, por exemplo).

Um fator que estava sob controle — o custofinanceiro da dívida — começou no entanto afugir ao controle com a manutenção, desde 18 de

janeiro, das altas taxas de juros das LFTs. Para seter uma idéia do impacto dos juros, dívida públi-ca em poder do público aumentou só 20% em

janeiro, apesar da inflação oficial de 70%, porquea troca de OTNs por LFTs resultou em prejuízopara os investidores e o mercado financeiro. Masem fevereiro, contra uma inflação de 3,6%, adívida encareceu 24,6%. Em março, com jurosnominais de 20%, o custo real deve superar os12% mensais, a depender do resultado final dainflação.

Para se ter uma idéia, o estoque de LetrasFinanceiras do Tesouro, cujas taxas são corrigi-das diariamente pelos juros do overnight, aumen-tou de NCz$ 36 bilhões em janeiro, para NCz$ 55bilhões até a semana passada: um acréscimo de52% em menos de dois meses. A situação éinsustentável para o Tesouro e para a economiacomo um todo. Empresas capitalizadas e as faixasde maior renda estão aumentando seus ganhos,numa perversa redistribuição de renda. Já asempresas dependendentes do crédito estão amea-

çadas de asfixia financeira.

Por isso mesmo foi importante que o BancoCentral começasse a recomprar até o limite NCz$5,9 bilhões de LFTs no mercado, mais de dez porcento do estoque da dívida hoje concentrada nesteúnico papel que vem absorvendo toda a poupançafinanceira disponível no país. Aguarda-se o lança-mento de títulos mais adequados à execução deuma política monetária restritiva, sem onerar des-necessariamente o Tesouro, como as antigas Le-tras do Tesouro Nacional. A LFT não pode,decididamente, ser usada como papel de dívidapública e instrumento de política monetária. Docontrário, seria o rabo abanar o cachorro.

Anti-glasnost

A censura a que a imprensa cuba-na se auto-impòs, noticiando com timi-dez a eleição soviética e deixando deinformar, entre outras coisas, que oreformista Boris Yeltsin obteve vitóriaespetacular, é o mesmo que tapar o Solcom a peneira, numa época em que aavalanche dc informações determina

-Tópico-

exatamente que a glasnosi (transparèn-cia) passe à frente da perestrom (rees-truturação).

Instado a se pronunciar, o eleitora-do soviético se manifestou contrário àburocracia que entrava as reformas. Oproblema está ai: a burocracia detestaas reformas temendo ser a primeira acair do galho, um problema comum ásestruturas enferrujadas dos partidoscomunistas em todo o mundo.

Fidel Castro, há trinta anos nopoder, desconfia da reestruturação efoge da transparência como o diabo dacruz. Com ele se alinha a burocraciacubana que sc acomodou no poder eacha desnecessária qualquer reforma.Resta saber como reagirá a imprensacubana, em especial o jornal oficialGraima, quando Gorbachev chegardomingo a Cuba e falar da glasnosi deviva \w. Sua voz será ouvida?

Tia CiataAs declarações da secretária muni-

cipal de Educação. Sra. Mariléa daCruz, pela imprensa, demonstrou oseu total desconhecimento da realida-de educacional da Escola Tia Ciata.Afirmando que o importante são asidéias e não as pessoas que as execu-iam. Ingenuidade? Talvez.

Mas conhecendo a vida interna daescola, pode-se perceber que essa idéianão sairia do papel se não Josse o altograu de idealismo, dedicação e compe-tência das professoras-autoras do pro-jeto.

Uma escola na qual os alunos temliberdade de aprender e de falar, ondesão respeitados e por isso respeitam,precisa de pessoas abertas e sem pre-conceitos para administrá-la. Infeliz-mente, o poder faz com que as pessoasfiquem cegas, saindo sempre prejudi-cados os mais fracos. Hersilia TeixeiraLeite Vasconeellos — Rio de Janeiro.

?Inacreditável que em nosso país,

entregue a tantos desacertos e fracas-sos, cm meio a um universo de pontoscaóticos a serem reorganizados, se tro-que, se mexa, não só no que está certo,mas funcionando maravilhosamente,como é o caso da Escola Tia Ciata."Meninos de rua", nascidos e cria-dos sem nenhuma diretriz de educa-ção, sujeitos aos fatores marginalizan-tes da vida nas calçadas, só podem seralvo de um projeto, se eles própriosestabelecerem com os responsáveis poreste planejamento um elo, ainda quetênue e difícil, de confiança, respeito eapreço.

Perguntem as autoridades e a psi-cólogos o preço e a conseqüência destaruptura motivada por mera "rotina

política". Consultem sobre os eleitosda "simples substituição", antes defazê-la de modo tão impensado.^ (...)Zita Poock de Sousa Santos — Rio dcJaneiro.

Má interpretaçãoA matéria Povos da Floresta

atraem atenção do mundo inteiro publi-cada no JORNAL DO BRASIL de25/3/89 cita meu nome várias vezes.Presumo que a partir de uma conversaque tive com o correspondente do JB,Sr. Silvio Martinello, em Rio Branco,Acre, no dia 13/3/89. Nessa conversa,uns vinte minutos de bate-papo total-mente informal, o Sr. Martinello ja- •mais mencionou que queria me entre-vistar ou que pretendia publicarminhas opiniões no JORNAL DOBRASIL. Se ele tivesse feito essa soli-citação, eu teria negado.

Além disso, o artigo tem um outroproblema grave: várias idéias atribuí-das a mim saíram, pelo menos, seria-mente distorcidas. Da mesma manei-

. ra, não são minhas outras opiniões| que o Sr. Martinello me atribui. Entre

essas, está a alegação de que diferençasentre líderes seringueiros constituemuma briga entre afiliados de diferentesfacções do Partido dos Trabalhadores.A primeira vez que ouvi qualquer coi-sa sobre uma disputa entre seringuei-ros supostamente partidários do Parti-' do Revolucionário Comunista (PRC)e outras linhas internas do PT foi daboca do próprio Sr. Martinello, na

| noite anterior á minha saída do Acre.Da mesma maneira, foi seguindo in-

I formações sobre supostas "milícias ar-madas" oferecidas pelo Sr. Martinelloque me interessei e quis saber maissobre o assunto. (...) Timothy Goklen,correspondente para a América do Sul,The Miami Herald — Miami, Florida(EUA).

N. da R.: — O correspon-dente do JORNAL DO BRASILmantém a informação de que pediuautorizaçio ao jornalista Tim Gol-den para usar suas declarações eque elas foram publicadas sem qual-quer diMorçào.

Ambiente ao meioFui surpreendido com o grande

| espaço que o presidente da Feema,Carlos Alberto Muniz dedicou a reba-

I ter minhas críticas no artigo em quedeveria ter feito o balanço de dois anosde atuação do governo Moreira naárea ambiental.

O presidente da Feema apoiou vá-rias leis ecológicas algumas das quaisvetadas pelo governador. Tal sucedeu(...) com a lei que proibia o uso do óleoascarel. O grave acidente com derramede ascarel, que deixou a população do

I Rio três dias sem água. ocorreu ummês após estes vetos. Note-se que a

I Thyssen Fundições, responsáveis peloacidente, tem capitais da Alemanha

Federal, onde o ascarel é proibido hánove anos.

O Fecan — Fundo Estadual deConservação Ambiental, por exemplo,que deveria receber 10% dos royaltisdo petróleo, mais as multas ambientaispara a defesa dos ecossistemas agredi-dos, recebeu zero, em 1988, dos cincomilhões e oitocentos mil cruzados no-vos que o governo deveria ter deposi-tado em sua conta. Isto, além de confi-gurar flagrante ilegalidade, sonegarecursos para a defesa da Baía de Gua-nabara c do Rio Paraíba do Sul. (...)

L. Brigldo

O caso do Codel — Comitê deDefesa do Litoral — é exemplar. De-pois de recolhermos sugestões dedeputados e cientistas, fomos discutirseu conteúdo diretamente com o go-vernador, que propôs alterações queforam incorporadas à lei (...). A leiimpede a instalação de empresas po-luidoras no litoraí, estimula a aquacul-tura e estabelece três anos para o go-vemo realizar o macrozoneamentocosteiro do litoral fluminense, que éagredido por usinas nucleares, óleoderramado, poluição química e orgá-nica e constitui a base do turismo, umadas principais fontes de receita e deemprego do estado. Quantas vezes oCodel sc reuniu? Nenhuma. (...) Qual-quer nova usina nuclear em Angra, oPolo Petroquímico ou a duplicação daestrada litorânea — Niterói-Cabo Friodependem de autorização expressa doCodel, onde os ecologistas e a univer-sidade têm assento. Pode-se imaginarque interesses poderosos engavetaramo Codel por um ano e meio...

(...) Reconhecemos o empenho daCeca em multar os ônibus poluidores ea CSN. Infelizmente estas multas nãosão pagas e o ar que respiramos, assimcomo a qualidade das águas do Parai-ba constituem autênticos dèscalabrosecológicos. E se a CSN pagasse asmultas, com dinheiro público, resolve-ria? Não podem constituir orgulho dedois anos de ação ambiental as 85 milOTNs de multas não pagas.

A defesa do meio ambiente não éresponsabilidade exclusiva do gover-no, do parlamento e da Justiça. O con-junto da população deve se concienti-zar e assumir a tutela deste tesourovivo que nos pertence. (...) DeputadoCarlos Mine, lider do PV e vice-relatorda Constituinte estadual — Rio de Ja-neiro.

Bons costumesQueremos protestar contra os

meios de comunicação que colaborampara o aumento da violência e a práti-ca de crimes sexuais através de progra-mas de televisão que. em qualquer ho-rário, levam ao ar licenciosidadesexual depravada. (...) Ê preciso que aspessoas encarregadas de zelar pelosbons costumes e a moral do nossopovo não se omitam. A moral da so-ciedade é e sempre será um grandevalor, para o maior progresso e paz danossa pátria. Manoel Pereira, mais 51assinaturas — Rio de Janeiro.

Aliedo

formou na Lei 5.400 de Io de setembrodc 1971, que tornou inalteráveis aBandeira e o Hino Nacional. E. emconseqüência, ficou também afastadaa idéia, discriminadora, de correspon-derem certas estrelas, de variadasgrandezas, a determinados estados, arespeito do que, aliás, nunca existiunenhuma lei.

Ficou afastada igualmente a idéiade sc incluírem novas estrelas em re-sultado de possíveis alterações do nú-mero de estados. Mesmo porque, seviesse um dia a ser aprovada a propos-ta do general Segadas Vianna de seredividir o país em 67 unidades admi-nistrativas, teríamos 67 estrelas a,(branquear o azul da bandeira, trans-Áformando-a num disco branco, como,disse o general Anchieta Paz, prejudi-cando-lhe a estética e desfigurando-a "completamente.

(...) Peço licença para recomendarà comissão a ser nomeada, o cuidadode consultar a respeito o avulso queconsta dos arquivos do Congresso,...que publicou na íntegra o parecer n°,57 da Comissão Mista e bem assim onu 51 do Diário do Congresso de 27/8/71, que registra a ata da 71a sessãoconjunta de 26/8 que deliberou sobre amatéria. É u ma medida elementar eindispensável que a comissão certa-mente não deixará de tomar. Euripedes,Cardoso de Menezes — Rio de Janeiro.,

Defeito de fábricaComprei um refrigerador White-

Westinghouse Super Freezer 4.5 gabi-nete BLU 112831. NF n° 121276. emi-tida pelas Casas Pernambucanas PortoVelho, em 5/11/88. (...) Para minhasurpresa. (...) o gabinete derramaanormal quantidade de água dia e noi-.te, não mantendo uma temperaturaadequada à conservação dos alimen-;tos.

Consultei o serviço autorizado Re- .frio Refrigeração Ltda., nesta cidade,e o técnico enviado concluiu que deve-ria ser trocado o termostato, junta-mente com toda a parte interna doenchimento, porque estes refrigerado-res estão vindo com defeito. (...)

Após cinco meses de espera, ape-sar dos inúmeros contatos com o ser-viço autorizado, não tive qualquer so-lução até hoje. Será que estãoesperando vencer a garantia? (...) Alze-nita A. Gondim — Porto Velho (RO).

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Símbolos nacionaisTendo-se anunciado a decisão pre-

sidencial de se nomear uma comissãopara opinar sobre propostas modifica-tivas da Lei dos Símbolos Nacionais,senti-me na obrigação moral de dizerao menos algumas palavras sobre oassunto. É que fui eu o relator da co-missão mista de senadores'e deputadosdesitinados para dar parecer sobre oprojeto de lei n° II de 1971. oriundodo Poder Executivo, ao qual oferecium substitutivo que, unanimementeaprovado pela comissão e pelo plena-rio do Congresso Nacional, sc trans-

Contas acertadasGostaria de agradecer ao JOR-

NAL DO BRASIL pela publicação de 'minha carta em 19/3/89, contendo de-núncia contra a ECT. a respeito do...pagamento da Haspa. Fui atendido na j|mesma semana, na agência 1" de Mar- ^ço. tendo recebido, em dinheiro, o re-lerente ao meio salário minimo depo-sitado desde 1984. perfazendo o totalde NCz$ 3.40 — três cruzados novos e*quarenta centavos!

Gostaria que algum "doutor emeconomia" me explicasse como foi fei-to esse cálculo, já que considero ter 1havido "um pequeno erro"! Ricardo.,do Nascimento Amin Dick — Rio deJaneiro.

Pronto socorroCom relação á matéria sobre a,,

morte de um torcedor que caiu da .arquibancada do Autódromo Nelson ,Piquet. a Secretaria municipal de Saú-de esclarece que estava presente noautódromo, com uma equipe médica,nos dias de treino oficiai e no dia da -corrida, conforme atestam os boletins .,de atendimento médico.

O torcedor foi levado numa viatu-ra da Cedae para o posto de atendi-mento da Unicor. pois sua localizaçãoera mais próxima do que o posto de,tatendimento médico da Secretaria mu-'nicipal de Saúde.

A respeito das criticas feitas pelos 1responsáveis pela Unicòr. esclarece- «mos que os hospitais de pronto socor-.3ro do município estão habilitados chabituados a atender politraumatiza-' ^dos dos mais diversos graus de com-plexidade. Se faltam condições de "ho-telaria" nos nossos hospitais — isto' -não se pode negar — sobram pro-fissionais com experiência no atendi- ..mento a politraumatizados. No que se-refere ás condições de socorro, o "co- T •lar" que faltou no atendimento ao pi-,loto francês, existe no Hospital Muni-,cipal Miguel Couto. Francisco Bruno'Aloe, Secretário municipal de Saúde -Rio dc Janeiro.As carta* eerto ««lecionadas para publica-çAo no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legl-vet e endereço que permita confirmaçãoprévia. . ,

I

D

JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, 30/3/89 ? 1° caderno n 11

Mistérios da publicidade

Moacir múrnock <lc Castro

í

anúncio da jférçádórin X, na televisão. fnostra uni casal dcalta classe média conversando c tomando champanhe. Ela laia

(«m parar, ele apenas ouve. É uma dondòca. tâo bonita e bem vestidaquanto fútil. Diz para o marido que nos últimos anos eles trocaramtrês ou quatro vezes de empregada, de carro c dc colégio para osmeninos: faltou apenas trocarem a peça X. dc decoração da casa. Ehisto ficam.j Fiz a minha reflexão (como 6 moda dizer) sobre essa publicida-de. procurando entender aonde quereria chegar quem a bolou, quaisps parâmetros a que obedeceu. A primeira vista, a escolha dc umamulher "de certa classe", a dizer coisas chocantes para a sensibilidadeda gente dc outra classe, poderia parecer absurda. No entanto, haviade ser proposital.

Obviamente, se tratava dc mostrar que a mercadoria X c dconsumo obrigatório entre a gente distinta. Mas. ao mesmo tempo, o

iasal representava a mais perfeita expressão dc vulgaridade, senão dcdebilidade mental. Dai, c lógico presumir que as pessoas, que tenhamáo mesmo tempo dinheiro c bom gosto, rejeitarão aquele clima,imaginando, com razão, que tanto nouvcau-richismo só pode rimariom cafonagcm. Não só essas pessoas pensarão assim, como qualquertelespectador razoavelmente dotado.

Qual o propósito, então? Deve ser—especulo—a presunção deque as classes B c C, ao invés de se irritarem com a crctinicc daproposta, estão suficientemente anestesiadas para curtir o cinismoalvar que a permeia. Esses ou não têm carro, colégio particular empregada, ou não podem trocá-los como quem troca de roupa; masdmirariam quem ostenta este poder. A clamorosa futilidade da

dondoca seria um chamariz, não um repelente. Em suma, os pobresijào uns deslumbrados. Mais ou menos a mesma lógica do antigoJoàozinho Trinta, segundo o qual pobre gosta de luxo, c quem gostadc miséria é intelectual.

O exemplo, que me chamou a atenção, serve para evocar osmistérios da publicidade. Mistérios que freqüentemente me escapam,embora tenha tido na vida, como tantos jornalistas, alguma espécie dcconvívio com esse ramo afim da comunicação.

A técnica da propaganda moderna encerra incríveis sofistica-ções. Confesso que ao ver c ouvir certos expoentes publicitários, meassombra a desenvoltura com que esgrimem conhecimentos ou recci-(as de psicologia social. Diz-se. e acredito, que o Brasil nesse terreno éum dos países mais avançados do mundo. Por isto mesmo, oscontrastes surpreendem.

í:

A beleza e a lorça de alguns anúncios coexistem estranhamentecom o mau gosto c a grossura de outros. A criatividade maisadmirável germina no mesmo solo que o vulgar mais chapado.Produz-se, nos mesmos veículos, para um gosto rcquliliadissjjno epara o mais obtuso conwncioiialismo.

Sendo pagante, a publicidade não tem multo compromisso coma-tolerância dos que a absorvem. Ainda agora, ligo o rádio para onoticiário e sou esmagado por uma niusiijiiinlia cantada que c umaverdadeira mlnlópera. interminável, chatíssima. Terão os técnicoscontado com o componente masoquista da personalidade do ouvinte?Mas é a tcIcvJsüo que mais assustadoramente subjuga o freguês,exercendo um poder mágrietlzantc sobre o público inerme. E o pior cque ai as crianças figuram como alvo principal em períodos dcconsumo programado.

Ah. o Natal, os "dias" diversos! Nilo importa une os pais seralem dc angústia ante a súplica, muda ou aberta, tios filhos quesonham com inacessíveis brinquedos. Ficarão para sempre, esses pais,como pobres fracassados, ou malvados da pior malvadeza. O apelo láesta, vistoso, fascinante.

Para tudo a arte da publicidade tem explicações prontas, c nãoserei eu quem Irá discuti-las. Isto é parte conspícua da nossa sociedadede consumo, conspicuo ou não. É a publicidade quem dita a língua-gem das crianças, as músicas que cantam, os sanduíches que comem cos refrigerantes que bebem.

Assim também ela plasma a visão do mundo de milhões deadultos.

Outro dia. numa casa de fazenda, víamos televisão com antenaparabólica. Estávamos, afinal, livres dos anúncios, naqueles infindá-veis intervalos. Ora. exatamente por serem longos, os intervalos cmbranco, sem som nem imagem, se transformavam em vácuos intolcrá-veis, quase sufocantes. E nos vimos, de repente, os; do grupo, sentindouma vaga falta dos "comerciais". Afinal — lembrava alguém — atéque havia uns bonzinhos, como aquele do Mimo, aquele da dcscobcr-ia do fogo...

O caso c que a publicidade, como fenômeno social, nos abastecede um fluxo permanente de informação sobre o estado da sociedadeem que vivemos. Bem ou mal (antes mal do que bem) nos permiteavaliar criticamente a quantas andamos neste mundo conturbado.Um mundo onde a palavra "nojento" dc repente pode tornar-scelogiosa, e onde a ostentação mais idiota da riqueza c usada como ímãpara atrair os pobres. Desisto de ir além na interpretação dessasmitologias do pós-moderno televisivo. Só invocando o espírito dcRoland Banhes...

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Amazônia é Brasileiro com A URSS e o Direito Internacional

responsabilidade sotaque. Por que não?José Monserrat Filho

João Alves Filho Gunnar Vikberg

A questão ambiental e ecológica que a comunidade inter-A nacional tem debatido com insistência e que hoje ocupagrandes espaços na imprensa mundial está sendo tratada demaneira emocional pelos que realmente têm preocupaçãocom o meio ambiente e distorcida por aqueles que têminteresses econômicos.

Existe hoje na Amazônia uma fronteira muito claraentre o mito e a realidade, que precisa ser esclarecida. Estácientificamente provado que a Amazônia não é o pulmão dotinindo, como muitos afirmaram por anos. A própria florestaconsome o oxigênio que produz.

As queimadas, utilizadas primitivamente pelos índiospara o preparo do plantio c muito menos utilizadas hoje pelosinterioranos para expandir a fronteira agrícola, têm um efeitoinsignificante no chamado efeito-estufa, em relação aos 6bilhões de toneladas de dióxido dc carbono que a'-comunida-de industrializada do primeiro mundo lança todo ano naatmosfera.

Mas a Holanda, que promoveu a primeira agressãoecológica ao meio ambiente, com o aterro de sua orla maríti-ma para a construção de seus diques, onde foram erguidasbelas cidades e em terras onde se produzem as belas tulipas,pauta importante no seu item de exportação, está preocupadaque o efeito-estufa faça derreter a calota polar, elevando onível do mar, que retomaria as terras conquistadas antiecolo-gicamente.

Temos ainda o exemplo de outros erros históricos quenão queremos e não vamos repetir como o que ocorreu naconquista do oeste dos EUA, quando uma nação inteira, aSioux, foi dizimada pelo legendário general Custei, na famo-sa batalha de Liitle big lioni. E tudo em nome do progresso.Para a passagem das ferrovias, exterminaram-se florestas elbram abatidos os primitivos búfalos.

Em contrapartida, o Brasil reserva 400 hectares de terraliara cada um de seus índios, enquanto nos Estados Unidossão destinados para cada índio apenas 10 hectares. O índiobrasileiro é o mais bem assistido e cuidado dentre todos os depaíses em desenvolvimento do mundo. Por outro lado, osímbolo do tratamento que nosso Exército concede ao nossoindio é o marechal Rondon, cuja ação humanitária e integra-ciionista se constitui num protótipo de ação das nossas forçasarmadas ante nossa população indígena.

Toda a população indígena brasileira é formada por 220mil pessoas, que precisam de assistência e a recebem. Ressal-tje-se que a população indígena na Amazônia é de aproxima-aumente 160 mil pessoas, e a da favela da Rocinha (apenasela) tem mais de 300 mil, ou seja, o dobro. Daí a dimensão doproblema social com que o governo se defronta e necessaria-mente prioriza.

Em três anos do governo do presidente José Sarney jáforam demarcados mais de 31 milhões de hectares de terrasindígenas, compreendendo 148 áreas distintas, enquanto quede 1910 a 1985, período de 30 outros presidentes, foramdemarcados apenas 12 milhões de hectares, correspondendo a91 áreas. O Brasil conta aproximadamente com 43 milhões dehectares de áreas indígenas, cerca de 5°lo do território nacio-liai, para uma população estimada de 220 mil pessoas. Háainda mais 40 milhões de hectares em fase de estudos parademarcação até 1993.

Em termos comparativos o total de áreas já demarcadasé a serem demarcadas eqüivale à superfície de 13 Nicarágua,Bélgica, Dinamarca, Hungria, Portugal e Suiça onde habitam^6 milhões de pessoas.

O Brasil vai continuar protegendo seus índios mas nãovai parar de progredir, sob pena de não sermos dignos dajiista aspiração dos dois milhões e quinhentos mil jovens quecjo Chui ao Oiapoque chegam ano a ano á idade de trabalhorçessa nossa nação continental. Vamos construir hidrelétricas,aproveitando o potencial de nossas bacias hídricas, comenergia barata, não poluente e preservando, também, o meioaimbiente. Vamos expandir nossas fronteiras agrícolas racio-iialmente, cientificamente.

Não pode um pais em desenvolvimento deixar de expio-ijir suas riquezas naturais, como o petróleo, o ouro. o alumí-rçio, o manganês, o diamante, a silvlnita e o ferro, tãoabundantes naquela região, para atender ao interesse dasnações mais desenvolvidas de manter o preço de mercado desuas mercadorias concorrentes,

í Vamos continuar progredindo utilizando nessas rique-zUs. nossos recursos naturais. Temos tudo de que necessita-»rçios para sermos uma potência. O homem, riquezas naturaisejn abundância, energia hídrica barata e aproveitável, terrasagricultáveis. Vamos continuar protegendo nossos indios,vamos retirar nossas riquezas, protegendo o melo ambiente eq ecossistema para sermos em breve uma nação economica-mente mais forte e socialmente mais justa.

E enfim quando tivermos alcançado um estágio dedesenvolvimento que permita à nossa gente mais humildealcançar niveis dignos de vida — a exemplo do que ocorreqom os povos do Io mundo — teremos ainda mais que hojetempo, condições e recursos para tratar o importante proble-ma da preservação do meio ambiente nacional.

Joào Alves Filho é ministro do Interior para o Brasil — Rio da Janeiro

TTm observador atento, sem preconceitos, não pode negar oU desenvolvimento industrial e a expansão econômica que o

Brasil conquistou nos últimos 30 anos. Apesar disto (ou será porcausa?) as lideranças que se intitulam socialistas assumem, cada vezmais. um papel de influência, no momento político brasileiro. Articu-lados de maneira inteligente, fundamentados em palavras de ordem degrande apelo popular, os líderes dos partidos de esquerda tiram desuas cartolas soluções milagrosas, imediatas e simplistas para osproblemas que o país atravessa. E tantos são os problemas, tão óbviosos conflitos, tão variados os desencontros, que o terreno fica cada vezmais fértil para os plantadores de crises. Não posso negar a estratégiaperfeita; me assusta a irresponsabilidade com que se defendem algu-mas soluções.

No quadro confuso da economia brasileira, mais do que nunca épreciso achar o vilão, o grande responsável pela inflação, pelos baixossalários, pela recessão. O "Lobo Mau" da história, que explora ecome o "Chapeuzinho Vermelho", não poderia ser outro — o capitalestrangeiro. Não se pode negar que tal acusação é inteligente pelo seuapelo demagógico implícito; lamento, entretanto, o primarismo e afalta de imaginação na escolha do réu.

E me assusta um crescente sentimento de xenofobia, que basea-do na hostilidade e desconfiança apriori atinge hoje o capital, amanhão indivíduo.

O caminho é perigoso, e o mundo já viveu esta história edela guarda, ou deveria guardar, tristes lembranças.

O capital, estrangeiro ou não, gera investimentos, empregos eprodução. É da relação do capital com o trabalho que se constrói umanação e uma economia. Tornar inviável o capital estrangeiro leva, noprimeiro momento, a um retrocesso no processo do desenvolvimentode uma nação, e, posteriormente, à hipertrofia do papel do Estado naeconomia, à desenfreada estatizaçào. Eu já vi este enredo em outrospaíses, e não deu certo. Países que tomaram este caminho lutam,atualmente, para encontrar a estrada do retorno para a liberdade, emprimeira instância da economia, em segunda do indivíduo.

É preciso encarar de frente a realidade. O Brasil é um mercadoimportante para as empresas brasileiras de capital estrangeiro queaqui se localizam. Isto é claro para todos. Se não acreditassem napotencialidade do pais, estas empresas não viriam para o Brasil. Mas,se elas forem obrigadas a uma retirada imposta, ninguém pense queelas conhecerão a ruína, serão relegadas às trevas. Plagiando o poetaDrummond "mundo, vasto mundo", elas encontrarão outros paísesque acolherão de maneira receptiva seus Investimentos, sua tec-nologia avançada, sua alta produtividade e sua capacidade de realiza-çào.

Quem ganharia com esta retirada? Vamos aos números (dizemque eles não mentem jamais).

As empresas estrangeiras respondem por 26% do valor daprodução industrial brasileira; nelas trabalham 18.5% da mão-de-o-bra industrial e por este trabalho recebem salários e benefícios 39%mais elevados que os trabalhadores das empresas nacionais, sejamprivadas ou estatais.

Peço mais um pouco de paciência com os números. O quelhes falta de charme, sobra de credibilidade. As empresas estrangeirastêm uma margem de lucro por produto menos da metade da que èobtida pelas demais empresas; são responsáveis por 35% de todos osimpostos indiretos cobrados pelo governo brasileiro, com uma produ-tlvldadt superior à das empresas privadas nacionais e cinco vezesmaior d(. -\jufc a das empresas estatais. Retorno à pergunta. Quemganharia com e#ta retirada?

Certamente nâ< seria o povo brasileiro, que teria menos oportu-nidade de empregos, menos acesso a produtos modernos. Quemficaria com a responsabilidade de compensar o volume de impostosarrecadados dessas empresas? Seriamos todos nós. os cidadãos, queteríamos que pagar mais tributos.

Certamente também não seriam beneficiadas as empresas nacio-nais. São a competição sadia, o respeito às leis de mercado, aconcorrência madura que levam a uma superação de deficiências, aodesenvolvimento de tecnologias, ao aumento da produtividade.

O isolacionismo e a proteção paternalista referendam umaincapacidade de competir, levam ao monopólio, aos "cartórios" e àacomodação, que não têm lugar no mundo moderno.

Vivemos a época de derrubar fronteiras, e não de recriá-las.Qual seria o custo para o pais? E quem pagaria por ele9 Aqueles quelevantam a bandeira do nacionalismo cego. os donos das teoriasirresponsáveis, ou os cidadãos que trabalham, produzem, investem'1

Em novembro deste ano, o Brasil vai praticar o sadio exercícioda democracia, quando indo às urnas vai escolher o homem quedurante cinco anos irá dirigir o pais.

É preciso consciência nesta escolha, maturidade nesta opçãoSentar ã grande mesa do mundo desenvolvido exige, além de umaeconomia forte, um povo maduro. E maduro é todo aquele que,mesmo nos momentos de maior tensão, sob os mais demagógicosapelos, sabe manter a cabeça fna e optar pela realidade, em detrimen-to da fantasia

Sou um brasileiro com sotaque mas as décadas vividas noBrasil me ensinaram que este pais e mais do que samba, praiae carnaval É um pais de enorme potencial, com um povo trabalhadorEstá na hora de cumprir o seu destino, de assumir sua importância, deocupar o seu lugar.'

Monteiro Lobato, esentor conhecido por suas posições na-cionahstas. criou um personagem genial, na figura de uma boneca,que representava a consciência de todos.

Em uma de suas histórias, perguntaram â Emilia o queera a verdade. E ela respondeu que a verdade é a menura bempregada.

Não permitamos que ninguém nos pregue uma mentira bemarticulada, com cara de verdade. A verdade só tem um rosto O rostoda verdadeGunnar Vikberg è presidente aa Câmara de Comercio Americana

uando se elaborou a Constituição soviética de 1977, nãose levou em conta o Direito Internacional e a necessida-

de do estrito respeito à legalidade internacional. A conclusão édo seminário sobre A Constituição da URSS eo Direito Interna-cional, promovido pela Universidade da Amizade dos PovosPatrice Lumumba, em Moscou. E quem conta é o chefe de suacátedra de Direito Internacional e membro da Comissão deDireitos Humanos da ONU, prof. Igor Blichenko, meu amigode longa data."Uma série de disposições do Direito Internacional, obri-gatórias para a URSS, não encontraram reflexo na Constitui-çãò: grandes administrações e ministérios emitem instruçõesque entram em contradição flagrante com os nossos compro-missos internacionais", revela Blichenko, no artigo O DireitoInternacional no Estado de Direito, publicado na revista soviéti-ca Vida Internacional, de janeiro.

Na primeira linha, ele afirma: "Hoje, quando a URSSprocura tornar-se um Estado de Direito, parece logicamentenecessário que o Direito Internacional seja estendido a todas asregiões do país." Alguns juristas, observa, "chegaram a afirmarque as cláusulas destes tratados (firmados pela URSS) nãodeviam ser consideradas pelos tribunais". A seu ver, "esta visãoatesta inequivocamente que estamos muito longe de viver numEstado de Direito".

Analisando a correlação Direito Internacional-Direito In-terno, ele constata que "o Direito Internacional foi subestima-do na URSS", pois "não o utilizamos para regulamentar ques-tôes internas postas pela cooperação internacional". Blichenkodenuncia: "Ocorre até hoje que, por exemplo, os Ministérios daAviação Civil, Marinha, Finanças e outros baixam instruçõesque nada têm a ver com nossas leis e, menos ainda, com oscompromissos internacionais da URSS."

Qual a saída? Ele pergunta, ele responde: modificar ecompletar a Constituição. Blichenko propõe lavrar constitucio-nalmente o primado do Direito Internacional: é preciso fixar naCarta que "qualquer acordo internacional firmado pela URSSe posto em vigor deve ser respeitado em todo o territóriosoviético como lei nacional e terá prevalência em caso deconflito de leis". Daí, claro, decorrerá que "os tribunais, aspessoas físicas, as instituições públicas estarão obrigados, emqualquer circunstância, a aplicar os acordos internacionais,bastando, é óbvio, que tenham sido ratificados (...) e entradoem vigor". Entende ele que "este enfoque vincula-se de modofundamental aos problemas da democracia, dos valores huma-nos, da interdependência e da cooperação dos países, do equili-brio de seus interesses".

Sem mencionar o caso afegão, Blichenko frisa: "A atualConstituição soviética não contém nenhum dispositivo permi-tlndo que o Soviete Supremo (Parlamento) regulamente oemprego de nossas forças armadas no estrangeiro." Sua avalia-ção é fulminante: "Isso quer dizer que nosso potencial militar éutilizado noutros paises, nossos homens morrem, surgem situa-ções extremas que acarretam prejuízos e colocam em xeque anossa segurança e a de outros países, e o Soviete Supremo,eleito pelo povo, nada pode fazer.""Não se pode tolerar este non sense", exaspera-se. Parapreencher a lacuna e ajustar melhor o país ao art. 51 da Cartada .ONU (legitima defesa individual ou coletiva), ele sugereintroduzir o seguinte artigo na Constituição: "O Soviete Supre-mo apreciará e disporá sobre o emprego das Forças Armadassoviéticas fora das fronteiras da URSS, em cumprimento aacordos de aniizade, cooperação e defesa-coletiva em caso deataque armado efetuado contra um ou mais dos Estadossignatários; na defesa de um país contra agressão externa; naparticipação das Forças Armadas soviéticas em Forças Arma-das internacionais para conter um ato de agressão ou manter apa/ e a segurança dos Estados."

Vale lembrar a revelação do próprio Gorbatchev: o enviode tropas soviéticas ao Afeganistão foi decidido em petít comi-té, na alta cúpula do partido, sem consulta nem mesmo aoMinistério das Relações Exteriores, quanto mais ao SovieteSupremo Por outro lado, a URSS tem dado especial apoio às

Forças de Paz da ONU, como meio dc encaminhar a solução deconflitos regionais.

O capítulo O Estado e o Indivíduo da Constituição "nãoleva em conta, de forma alguma, os compromissos assumidospelo país em virtude de acordos internacionais", anota Blichen-ko c dá exemplos: 1) "Não há cláusula sobre a entrada e a saídade pessoas, nem sobre a liberdade de ir e vir"; 2) "O princípioda liberdade de consciência é formulado de tal forma que aliberdade pode ser limitada."; 3) "Muitas cláusulas das conven-ções da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e dospactos .sobre direitos humanos não são levados em considera-ção... É longamente bloqueada uma série de instruções seto-riais." Para ele, a URSS, ao propor tratados internacionaissobre direitos humanos, deve, antes ou simultaneamente, me-lhorar sua própria legislação interna. Exemplo: "Há dois anos,apresentamos a idéia de elaborar uma convenção sobre aliberdade de religião e outras convicções, mas até hoje nãosubmetemos nosso próprio projeto à Comissão de DireitosHumanos da ONU." Outro exemplo: "Baseado no código deprincípios, disposições fundamentais e garantias de proteçãoaos doentes mentais proposta pela ONU, a URSS sugeriu aelaboração de convenção adequada. Mas, ao mesmo tempo,adotamos instrução (insisto: não é lei, é instrução) que, no fimdas contas, atribui a decisão de hospitalizar alguém a umaúnica pessoa: o psiquiatra-chefe."

Blichenko, então, reabre a ferida da repressão pela psi-quiatria, denunciando: "Os tribunais são incompetentes paraapreciar estas questões e os direitos dos enfermos não estãodefinidos. Ou seja, mais uma vez as decisões são tomadas adespeito dos esforços para excluir qualquer possibilidade de,violação e para elaborar novos compromissos internacionaisválidos para todos."

Ele propõe a criação de "um mecanismo nacional decontrole inexistente hoje na URSS", a cargo de "organizações,sociais independentes do Estado", e de uma corte constitucio-.nal, para, no mínimo, decidir se "nossas leis e outros atos-jurídicos estão conformes com os tratados e acordos interna-cionais firmados pela URSS". Ele quer também "a preparaçãoe adoção de lei sobre a cooperação internacional que traduza-nossa visão de princípio ante os problemas da legislação inter-*nacional suas garantias e seu desenvolvimento em cada país e,em primeiro lugar, na URSS".

Hostilizado internacionalmente, impotente ou incompe-'tente para romper o cerco e sair do isolamento, o stalinismoaferrou-se ao "primado do Direito Interno", subestimando osvalores e as vantagens da colaboração mundial. Esta teoriadeitou profundas raízes e, também na prática posterior, sobre-tudo na era Brejnev, seguiu influenciando, ora mais ora menos,a vida interna e internacional da URSS.

Hoje, pelo visto, a URSS está noutra. Sua posição édiametralmente oposta à de ontem. A URSS parece empenha-da em se tornar um Estado de Direito. Mas isso não lhe basta.Ela aspira, também, a um "Mundo de Direito", sob o primadodo Direito Internacional, em que os paises entram, soberana-mente, em acordos e os cumprem, de boa fé. em sua vidainterna e externa. Ela aceita a jurisdição obrigatória da CorteInternacional de Justiça, de'Haia, se os outros paises tambémaceitarem. Tais idéias não são novas. As dificuldades paraimplementá-las também não o são. Agora, porém, as condições;do planeta são dramáticas. Os problemas globais — ameaça deguerra nuclear, desastres ecológicos, uso irracional dos recursosnaturais da Terra, desenvolvimento desigual e injusto dospaíses, atraso e miséria de dois terços da humanidade, aprovei-'tamento dos avanços científicos e tecnológicos em beneficio detoda a comunidade mundial, etc. — levantam como nuncaantes, a necessidade de intensa cooperação internacional, embases racionais e humanistas, e de uma "mentalidade planeta-ria", que coloque os interesses legítimos de cada pais no mesmo;plano dos interesses legítimos dos demais paises. Ninguém édono do mundo. Ninguém é melhor do que ninguém. Não loi.Gorbatchev que descobriu essa nova mentalidade. Einstein jáclamava por ela em 1954. Mas nenhum outro governante tembuscado t,anto erigi-la em política nacional, capaz de mexercom a cabeça e os destinos do mundo inteiro.

José Monserrat Filho 6 jornalista

Gravadoras ameaçam artista nacional

Jamari França

A multinacionais do disco estão fazendo lobby para conü-

nuar com a isenção de Imposto sobre Circulação dc Mer-cadorias com argumentos dc que. sem a isenção, os arnstas novosnão chegarão ao vlníL Na verdade, a situação hoje não c muitodiferente desse quadro ameaçador F uma prática bastante co-muni das gravadoras jogar discos de nomes novos no mercadosem promovê-los e atè mesmo sem mandar elepês para as lojas.

Quem acompanha o mercado de discos sabe que as grava-doras só investem em nomes conhecidos dc artistas brasileiros, oque os execunvos dizem que só começana a acontecer se a isençãodo ICM fosse suspensa. Os artistas estrangeiros, que chegam aomercado nacional totalmente pagos pelo retorno obtido no milio-nàno mercado americano, recebem investimentos pnorftanos depromoção

Se cada um fizer um exercício de memona, dificilmentelembrará de um disco de artista nacional que tenha anúnciospagos na televisão, por exemplo. E. se não for um medalhão dodisco brasileiro, o divulgador não fará esforços junto aos jornaispara se fazerem reportagens e junto ás rádios para que os discossejam tocados, c o vendedor da gravadora não oferecera o clepêaos lojistas, fazendo força apenas para que comprem os discostrabalhados, leia-se. com direito a postas para serem colocados

nas lojas, direito a discos promocionais entregues ás rádios,direito a aparecer em programas de televisão ou inclusão emtrilhas sonoras globais. Tudo isto envolve um compromisso dagravadora com o artista a ser trabalhado e. em matéria de artistanacional, isto só acontece com os medalhões.

O presidente da BMG-Arlola. Manoel Camero. afirmou namatéria publicada segunda-feira no Caderno B que sua gravadorausou a isenção para gravar Engenheiros do Hawaii, Trem daAlegna e Lobão, entre outros nomes. Estes artistas se mostrarambastante rentáveis para a gravadora, proporcionando bons lucrospara um investimento a custo zero. uma vez que a isenção doIC M financiou a gravação. Se as gravadoras deixarem de investir,simplesmente abnrào mão de novas fontes de renda e irão contraa própria finalidade de sua existência: promover a cultura (e nãoengordar de dólares O próprio bolso e o das matrizes, através daremessa de lucros).

As gravadoras multinacionais instaladas no Brasil devemser obrigadas a mvestir no artista nacional. Cabe aos própriosartistas nacionais, com posição de destaque nos casts. pressionarpara que isto aconteça. O comportamento tradicional do músicocantor no Brasil e defender o seu. e os outros que se danemGraças a isto. os canais de renovação estão entupidos já ha algumtempo, devido à crise financeira.

Jamari França é redator do JORNAL DO BRASIL

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Conflitos na Gorbachev reune imprensa para

j^'ma' anlm 29 debater

cob^Uim

proViciacm relaqao a Rcjiublica da Ser- nr/lc,vFr.„r„.v Mitterrand edes c pcrmiffra alojar c cxibir melhor municagao foram divulgados ate a noite |onga cntrcvista com Ivan Dyakov. se-via. Desde segunda-fcira a remap esta Q 2S5i5toii a oirami- as 500.000 obras do acervo, entre elasa de ontem. Gorbachev estgva acompa- crctdrlb do partido na cidadc.de Astrafesob toque de recolhcr. Ontem o chma era ^glSZMu cu do Mona Lisa de Leonardo da Vinci e a nhado, no cncontro, de ires outros mtc- han, sudestc do pais, que recebeu 96 /.relativamente calmo, porem tenso. Tan- de dc vidro quedmcessgo Venus de Milo. Mitterrand foi critica- grantes do.Politburo: Vadim Mcdvcdev, dos votos cm seu distnto elcitoral.ques c tropas policuus patrulham asi prin- Lotnw, e . .

chino-ameri'- do pelo prego da obra, orgada cm US$ cncarregado da ldeolpgia, Vcgor Liga- Em Leningrado, as estates de radiocipals cidades, em que estao proibidas coacebuh^argmjetoj^ittoa^ Cicv, considerado o lidcr dos conserva- JV ,imilavanl.sc alfc ontem a divulgarreunifies com mais de ties pessoas. cano I. Ming Pa, melhorou as instata o dorcs quc resistem as rcforn,aSi c Gueor- . , . mcncionar a derro-

cm seu pais. tendcncia do clcitorado,

acabou sendo ' Kamsky, nascido em Leningrado, tou que Kamsky pretende orgaoafirmou. Ate agora, considerado um geniiilio do xadrez. mundial quer do PC na

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12 ? 1" caderno ? quinta-feira, 30/3/89

-Conflitos na

Iugoslávia

já mataram 29

HHI.GRADO — Aumentou para 29o número de mortos cm umu scmnnu deconflitos entre manilestantes ç a poli-cia na província iugoslava do Kosovo,após a morte de oito albaneses feridosdurante os protestos contra as cmen-das constitucionais que aumentaram opoder da República da Servia sobre aregião. A informação fól divulgada pe-Io jornal Vcccivjc S'owsli, segundo oqual 30 policiais e 97 manifestantes estãoferidos."H preciso terminar o terror", afír-mou cm Paris o ministro do Exterior.afanes, Reis Malile. Ele é o primeirochanceler da Albânia a visitar a 1 ran-

,ça em 42 anos, c falou após um encon-tro com o ministro do Exterior francêsRoland Dumas. Sobre as acusações deBelgrado de que a Albânia estaria fo-mentando os incidentes no Kosovo, Ma-lile respondeu: "È mentira. Nós não tc-mos interesse nisto". , .

Os protestos começaram quinta-lci-ra passada, depois que o Parlamentode Kosovo aprovou emendas contitu-cionais que reduzem a autonomia daproviciã cm relação a República da Ser-via. Desde segunda-feira a região estasob toque de recolher. Ontem o clima erarelativamente calmo, porém tenso. Tan-ques c tropas policiais patrulham as prin-cipais cidades, em que estão proibidasreuniões com mais de três pessoas.

Deputado mata

oposicionista no

Congresso turco¦— ANCARA — Um deputado da opo-

sição de direita foi morto a tiros poroutro deputado dentro do Parlamentoda Turquia, em meio a um acalorado

| debate sobre a vitória oposicionista naeleição municipal do último domingo.O parlamentar Abdurrezak Ccylan, doPartido do Verdadeiro Caminho, mor-reu a caminho do hospital com uma

: bala alojada em seu peito. O agressor,Idris Arikan, do govemista Partido da

: Mãe Pátria, também de direita, negou' que tenha atirado, atribuindo a culpaa outro parlamentar.

O tiroteio aconteceu no corredor doParlamento. Tanto o agredido Ceylan

, quanto o agressor Arikan são da pro-. vincia sulista de Siirt. perto da fron-, teira da Turquia. Arikan atribuiu os. tiros a um deputado independente da

mesma província, Zeki Celiker. "Celi-ker queria atirar cm mim, mas Ceylanacabou sendo atingido quando tentou

' proteger-me", afirmou. Até agora, nin-' guém foi detido por causa do tiroteio. Os' deputados turcos têm total imunidade e! não podem ser presos, interrogados ou: julgados sem uma permissão especial do

Parlamento.

InternacionalJORNAL DO BRASIL

Gorbachev reúne imprensa para

debater cobertura da eleição

|—| O presidente François MitterrandI—1 (foto) inaugurou ontem a pirâmi-dc de vidro que dá acesso ao Museu doLouvre, em Paris. A reforma do museu,concebida pelo arquiteto chino-amcri-cano I. Ming Pei, melhorou as instala-

ções e permitirá alojar e exibir melhoras 500.000 obras do acervo, entre elas aMona Lisa de Leonardo da Vinci e aVênus dc Milo. Mitterrand foi critica-do pelo preço da obra, orçada cm USSI bilhão.

Enxadrista da URSS

pede asilo nos EUA

NOVA IORQUE — Um dos me-lhores jovens jogadores de xadrez daUnião Soviética, Gata Kamsky, de 14anos, pediu asilo político nos EstadosUnidos, juntamente com o pai, Rus-tam. Kamsky estava em Nova Iorqueparticipando dc um torneio aberto dexadrez, quando anunciou sua deci-são: "Quero jogar aqui. E o caminhomais rápido para alcançar Kasparove Karpov (atual e ex-campeão mun-dial, respectivamente)." ,

Franzino, de óculos, o jovem GataKamsky, acompanhado do pai, foientrevistado por agentes do FBI (Po-líçia Federal americana) no hotelPenta, em Manhattan, onde aconte-ceu o torneio de 10 dias. Mas nem o

Antes de pedir asilo, o jogador prodi-gio não decepcionou: derrotou oamericano Patrick Wolf, seis anosmais velho c bem mais experiente doque ele.

Numa entrevista a uma radioamericana, Kamsky explicou sua de-cisão: "Na União Soviética eu naoposso participar dc todos os torneios.Acho que aqui vou poder compe-tir mais." Allen Kaufmanacrescentouque, como integrante da minoria étni-ca tártara, Kamsky sentia-se discri-minado cm seu país.

Segundo o professor de xadrez eamigo da família, Lev Alburt, o paide Kamsky pretende conseguir asilotambém para a sua segunda mulher,ceu o torneio oe iu """"*" * nnço oiiiã% nm ex

FBI nem o Departamento de Estado que mora na URSS. Rustam, umfSí j:j~ i„ cJt i ,t.,rW Hp hnvi» e uma esnccic dlinformaram se o pedido de asilo seráaccito*

Kamsky, nascido em Leningrado,é considerado um geninlw do xadrez."Ele tem um tremendo potencial.Nunca vi tanta dedicação', disse Al-len Kaufman, diretor executivo daFederação Americana de Xadrez.

lutador de boxe, é uma espécie dcempresário do filho. Alburt acrcscen-tou que Kamsky pretende tornar-secampeão mundial e quer competirpelos Estados Unidos, cujo mais ta-moso jogador de xadrez, Bobby Eis-her, também ganhou fama aos 14anos.

MOSCOU — A cobertura desencon-Irada da imprensa soviética sobre as elei-ções de domingo levou ontem presidenteMikluiil Gorbachev a convocar umainesperada reunião com os diretores dcjornais, revistas, televisão e rádios pajadiscutir como os resultados finais serãoanunciados ao público. A imprensa so-victica foi acusada por políticos refor-mislas de ter feito uma cobertura falha,contraditória e politicamente orientadados resultados parciais da votação para onovo Congresso de Deputados do Povo.

Gorbachev transmitiu aos diretores ceditores as conclusões dc uma reuniãocm que o Politburo do PCUS analisouna terça-feira os resultados surpreenden-tes da votação. Com as apurações aindacm andamento, o PC conseguiu elegercerca dc 80% dc seus candidatos, mas oprotesto popular contra os candidatosúnicos c a derrota de muitos altos buro-cratas e dirigentes do partido apanhou aimprensa de surpresa.

Nem as conclusões do Politburo, oórgão máximo do governo soviético,nem o teor da conversa dc Gorbachevcom os responsáveis pelos meios dc co-municação foram divulgados até a noitede ontem. Gorbachev estava acompa-nhado, no encontro, dc três outros inte-grantes do Politburo: Vadim Mcdvcdev,encarregado da ideologia, Ycgor Liga-chev, considerado o líder dos conserva-dores que resistem às reformas, e Gueor-gui Razumovski, chefe da Comissão dcQuadros do partido.

Surpresa — A maior surpresa daeleição Toi a vitória esmagadora, cmMoscou, de Boris Yeltsin, que está sendoinvestigado pelo Comitê Central por sedesviar da linha partidária em sua cam-pinha!

"Esperava-se que Yeltsin vences-se c que alguns independentes conseguis-sem se eleger. Mas os líderes do PCUS ea imprensa soviética nao podiam preverque a população derrotaria tantos candi-datos do partido, e agora não sabemcomo agir", resumiu um diplomata oci-dental, comentando as reações oficiais cda imprensa.

Os casos em que fica evidente a con-fusão ou a hesitação na cobertura daimprensa são numerosos. Na maioria dasvezes, são publicados resultados parciais,sem dar ao leitor um quadro geral datendência do eleitorado, que manifestouclaramente seu descontentamento com aburocracia estatal. ': .,

Na segunda-feira, o principal noticia-rio noturno da TV, Vreinya, dedicouapenas quatro minutos à eleição da vês-pera, sem mencionar a vitória dc Yeltsin.Na quarta-feira, o principal jornal dopaís — o Pravda, órgão do Comitê Cen-trai do PC — ainda não divulgara osresultados dc Leningrado, onde foramderrotados o prefeito e os chefes do par-tido a nível regional e municipal. Emcompensação, o mesmo diário publicou

Moscou — AP

Leitores do 'Notícias de Moscou' discutem um artigo

longa entrevista com Ivan Dyakov, se-cretário do partido na cidade dc Astrak-han, sudeste do pais. que recebeu 96%dos votos em seu distrito eleitoral.

Em Leningrado, as estações de rádioc TV limitavam-se até ontem a divulgarlistas dos eleitos, sem mencionar a derro-ta dos três importantes dirigentes locais.A derrota dos três foi divulgada pelosemanário Noticias dc Moscou, que apoiaas reformas da glasnost, mas tambémnão deu uma indicação global da tendên-cia do eleitorado a rejeitar mais maciça-mente que se esperava os candidatos as-sociados ao que há de velho c emperradono regime.

Descartados — Esta tendência,no entanto, já ficou clara para os diri-gentes mais envolvidos com as reformas.Ao receber seu colega francês, RolandDumas, o chanceler Ediiard Shcyard-nadze comentou ontem que "os eleitoresdescartaram aqueles que aplicavam commuiia lentidão a pcrcstroikir (reestrutu-ração econômica).

"Os resultados finais deverão sair napróxima semana, e Mikhail Sergueievich(Gorbachev) quer discutir como serãoapresentados", disse uni jornalista, refe-rindo-se à convocação dos editores.

O noticiário Vrtmya, da TV, infor-mou ontem à noite que somente 1.225das 1.500 cadeiras em disputa forampreenchidas na eleição de domingo. Nos275 outros casos, os candidatos não con-seguiram os 50% de votos necessários.Segundo o diário Izvestia, a ComissãoEleitoral determinou que 76 dessas ca-deiras irão a disputa em segundo turnono dia 9 de abril. São aquelas que eram

disputadas por mais de dois candidatos:os dois mais votados irão ao segundoturno.

As outras 199 cadeiras foram dispu-tadas por apenas um ou dois candidatos,c nesses casos a lei eleitoral determina oinício dc um novo processo dc escolha decandidatos, para nova votação, marcadaontem para o dia 14 de maio. Isto prati-cimente inviabiliza a convocação da pri-meira reunião do novo Congresso dos-Deputados do Povo para o final de abril,como havia anunciado na terça-feira oporta-voz do Ministério de Relações Ex-teriores, Guenadi Guerassimov.

O Izvestia, órgão do governo e princi-pai defensor das reformas, qualificou de"inesperado e sensacional" o fato de quesejam necessárias novas votações em nú-mero tão elevado de distritos eleitorais.O Izvestia é, entre todos os orgãos daimprensa soviética, o que tem expressadode forma mais clara o pensamento polili-co dc Mikhail Gorbachev.

|—i Cerca de 612.000 pessoas foramI—J mobilizadas pelo Partido Comu-nista Cubano para saudar o presidentesoviético Mikhail Gorbachev quandochegar a Havana no domingo. Os 20 kmque separam o aeroporto internacionalJosé Marti do Palácio da Revoluçãoestão enfeitados com faixas de boas-vin-das e slogans sobre a "inabalável" ami-zade cubano-soviética. Três organi/.a-ções de defesa dos direitos humanosentregaram na embaixada soviética umacarta em que pedem a Gorbachev quenão financie o que chamam de "máquinarepressiva" do regime cubano.

Quando

woeê aparece

Ia gente

se

emociona ¦

minCMin«a*r*>d® l uhur»

De como evitar 'atropelamentos'

~ t •.i.1:.,„ u,.a «j„ ~im onrhnrhevistusClóvis Marques

A eleição de dezenas de candidatosindependentes e em muitos casos maisreformistas que o reformador-mor —Mikhail Gorbachev — cai como umaluvá para o líder soviético. Ele aindaprecisa vencer resistências no aparatodo PC e vai contar agora com aliadosde um novo tipo, num Parlamento commais poderes. Inaugura-se na União So-viética o conceito de representantes quetêm contas a prestar a seus eleitores.

Mas a reviravolta é de peso, a situa-ção é inédita, e as hesitações da mi-prensa na cobertura dos resultados daobem a medida de que será preciso inven-tar e inovar mais uma vez. Com anecessária cautela.

O novo Legislativo terá pela primeiravez uma bancada que ameaça tocar paraa frente a perestroika num ritmo even-tualmente incômodo para o próprioGorbachev. Ela será comandada por umBoris Yeltsin gloriosamente ressuscitadonas urnas. Mas o conservadorismo tara-bem estará bem representado, e até mes-mo majoritariamente. Dentre os que fo-ram eleitos diretamente ou para as 750vagas previamente garantidas ao PC e aorganizações ligadas ao regime, lá estaráYegor Ligachev, o ãiiti- Yeltsin.

A batalha que agora se trava é a daopinião pública, outra noção nova. De-sacostumada com a diversidade e a con-testação, a imprensa — claramente divi-dida em feudos mais ou menos

gorbachevistas — se mostrou incapazde tirar as necessárias conclusões darecusa ao velho embutida no voto dedomingo.

Mas Gorbachev está preocupadocom algo mais que um balanço coeren-te dos resultados. Uma vez superada aetapa da primeira reação de surpresaante o novo, a batalha principal come-çará no plenário do Parlamento. E aúltima coisa que Gorbachev deseja éque as correntes simbolizadas em Yeltsine Ligachev se polarizem ainda mais, aosolhos da população, sob o estimulo dainexperiência desastrada da imprensa. Is-to só serviria para favorecer o seu atropç-lamento — senão pela retaguarda, pelaprópria vanguarda. j

Em 88, o Instituto de Promo-ção Cultural apoiou mais de 200projetos em todo o país: museus,casas de cultura, bibliotecas,bandas de música, preservaçãode monumentos, festivais...

Toda essa atuação foi possi-bilitada pela contribuição vo-luntária de pessoas jurídicas que,na declaração de Imposto de

• Renda, destinaram ao Fundo dePromoção Cultural até 5% dovalor devido.

Em 89 é a vez de sua em-presa contribuir. Para isso bastaassinalar o Fundo de PromoçãoCultural, no Quadro de Opçõespara Incentivos Fiscais (Formu-lário I, Lei 7505 - Lei Sarney).Quando você aparece, a gente seemociona. E espalha essa emo-ção pelo Brasil inteiro.

Instituto de Promoção Cultural

., BANCO DO BRASIL S.A.

GERÊNCIA DE OPERAÇÕES FINANCEIRASOferta Pública de Letras Financeiras do Tesouro

do Estado de Santa Catarina—LFTSC —

A Gerência de Operações Financeiras do Banco doBrasil S.A. faz saber às Instituições Financeiras e aoPúblico em geral que nos dias 30 e 31 de março de 1989acolherá propostas para compra de LFTSC, com as seguin-tes características:

TIPO VENCIMENTO QUANTIDADE DELETRAS

856.45210.098.5290365 01.03.90

0380 01 04.90O COMUNICADO GEFtOF n° 8, desta data, que trata

da presente licitação, bem como os formulários apropria-dos, encontram-se à disposição dos interessados na Se-cretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina e noBanco do Brasil S.A. — GEROF — Rua Senador Dantas, n105 36° andar, sala 3601, Rio de Janeiro(RJ).

. Rio de Janeiro(RJ). 30 de março de 1989.a) Gerente

O eaòuma qw fai part»da cultura do pab-

GOVERNO FEDERAL - TUDO PELO SOCIALMINISTÉRIO DAS MINASEENtROIAEletrobrés fo Centrais Elétricas Brasileiras SA

LightServiços de Eletricidade SA

CGC 60 444 43» 0001 46 COMPANHIA ABtRTA

AVISO AO PÚBLICO

INTERRUPÇÕES DE ENERGIA PARA

SERVIÇOS NA REDE DO CENTRO

Domingo, 02/04/89 das 08h00min. às 15h00min.. a Lightvai interromper o fornecimento de energia elétrica daEstação Mackenzie, para permitir execução de serviços naseccionadora de 138 mil volts.Trechos sem energia: Rua do Acre— do início aos n s55/80 Rua Beneditinos —toda, Beco do Bragança todo, jRua da Candelária — dos n°s 61/74 ao fim, Rua Conselh§| .ro Saraiva — toda, Rua Cortines Laxe — todcL ^a

DomGerardo — toda, Praça Maua — toda, exceto o TOURMàCLUB, Rua Mayrink Veiga — do inicio aos n s 15/22, KuaPrimeiro de Março — dos n°s 108/113 ao fim, Rua daQuitanda — dos n°s 174/163 ao fim, Av. Rio Branco — doinicio aos n°s 30/49. Rua São Bento — toda. Rua TeófrtoOtoni — lado par: do início ao n° 74, lado imPaJ,-'do. , ®ao n° 71, Rua Visconde de Itaboraí — do n 65 ao fim.

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Montazen fez apeio a Tchecos tomam aviao e se rendem em Frankfurt

__ . , , Franklurt — AFPKhomeini Dara deter frankfurt — Dois udolesccntcs nyijffi Scgundo cla, somentc jquanao oA tchecos, de 15 c 16 anos, seqiicstruram piloto saiu da cabine com um revolvermacenprp rip milllfll'PS ontem um aviao comcrcial hungaro em apontado para sua cabega e que os pas- •.uidasduc Toorfl. afp Praga e o desviaram, com 14 rcfens, sageiros pcrccberam que ulgunia coisa

Paris — 0 aiatola iraniano da rump a Frankfurt, na Alemanha Oci- ia crrada. "Nenhuma miilhcr chorou,linhn modcimla, 1 (ossein Ali Mon- dental, onde se rendcram a policia. nenhuma crian<;a comeQOu a gritar, to- hHr .tazcri, enviou variascartas ao aia- aviao da companhia Malev, um Tupo- dos mantiveram-se calmos. Os seqiies- V*rf

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As cartas (lc Monta'zcri foram divulgadas ontem cm Paris ram^Uoarosantes de chegar ao aviao a P'sta' m?s cnv'aram representantes %'TUpolev da empresa hungarafoi seqiiestrado com Mrejens

pelo cx-prcsidcnte iraniano, Abolhassan Bam-Sadr. Em daas ram cusparos amesul uicfedr uo avuo. negociar com os sequestradores. v r. 6 J Jdelas, datadas de 4 e de 31 de jalho de 1988, Montazen Sua reivindlcaQdO lnicidl era stguir para Estes jejxaram 0 avjj0 com suas armas, ¦¦protesta contra a execu?ao indiscriminada de inocentes os Estados Unidos, mas loram adverti- # flS deixaram no chfl0 antes de iniciar A rota do sequestro Ari Ara9aocalpados, atribuindo "milhares de mortes cm alguns dias dos pela tripulaQao de que o aviao, com conversacoes com os militares america- T"~ F3 /• f f^7 7fanaticos que perscguiam opositores politicos cxorbitando as HO passageiros a bordo, nao estava Pouco deoois foram detidos pela i BSeQ Lr ' \Oldens dadas por Khomeini. 0 dirigente supremo iraniano preparado para uma viagem tnterconti- pojicia aiema, a quern manifestaram de- /- * * • • C ^ t

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EssacouirastentativasfeiiaspeloaiaiolaMonlazcripara SseS"n™<**lprocuradora alema, no entanlo, disse a,re.io«T•suavizar o radicalismo da revolucao iraniana afundaram de do aviao, ficando apena P' '8 que a extradiQao dependera de negocia- w '•vez com sua saida de cena por ordem do aiatola Khoemini. homens e quatro tripulantes a oordo. ^oes diplomaticas. Se os dois forem J ul- Mar Medlterr&neoexemplo dosantigosdirigentes sovieticos caidosem desgraga, "Era como um sonho", disse a pas- gados na Alemanha podem ser conde- : Jii-i \. *

/OS retratos de Montazeri comegaram a scr retirados de todas sageira Nada Nassar, que estava no nados a, no maximo, 10 anos de prisao. L—_1 HCJas repartigoes do pais e das ruas. Sua renuncia a sucedcrKhomeini fortaleceu a linha radical cujos principals expoen- —— —ites depois de Khomeini sao o primeiro-ministro Mir-HosseinMousavi e o ministro do Interior, Ali Akbar Mohtashemi.

Morte de 2 mugulmanos

em Bruxelas estaria

ligada ao caso RushdieBRUXELAS — 0 ima (lider espiritual) Abdullah Ahdel,'

que dirigia o centro islamico e cultural de Bruxelas, conside-rado um mugulmano moderado, e seu assistente, bibliotecarioda instituigao, foram assassinados ontem a tiros, depois dereceberem ameagas relacionadas com o controvertido livroOs Vers'iculos Satimicos, do indo-britanico SalmanRushdie, informaram fontesjudiciaisbelgas.

Os corpos do saudita Ahdel, de 35 anos, e do bibliotecariotunisiano Salem El Behir, de 40, foram cncon(rados no finalda tarde de ontem dentro do centro islamico, contiguomesquita, erguida no parque do Centenario, no centro de HiBruxelas. Eles poderao ser as primeiras vitimas fatais no ¦¦Ocidente da polemica em torno do livro de Rushdie, conde- |H „ ¦¦ Hinado a morte pelo lider espiritual iraniano, aiatola Ruhollah -

Ha duas semanas, em entrevista a telgvisao belga, Ahdelse em termos ^BHHH ^B ^B^B ^B^B^B ^H^Bde Rushdie. Ele obra pon-derou que todo homem devia ter a possibilidade de se defen-der perante um tribunal se fosse o caso, sc arrepender. Suaspalavras foram recebidas com desagrado por alguns mugul-manos extremistas, mas a policia nao ligou o duplo crime ao ¦¦¦1^^^^.

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OLP nomeia Arafat

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¦ presidente da comissao executiva da OLP desde 1969.; Abderrahman disse que a decisao da comissao se deveu a' razoes praticas. Explicou que muitos Estados reconheciam I' Estado da Palestina e Arafat se sentia constrangido ao escre-; ver para chefes de Estado e designar embaixadores sendo! apenas presidente da comissao executiva da OLP.

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cgc-13 009 7i7/oooi-46 modema fabrica brasileira de fitas de audio e yideo, e embalagens industrials delsopor.

j aviso Esse novo empreendimento—a BASF da Amazonia—erguido em 18 meses,

gragas a competencia e qualidade tecnica de seus fornecedores, e responsavel por

Comunicamos aos Srs. Acionistas, na 600 novos empreoos e significou investimentos de US$ 30 milhoes.forma do Artigo 133, da Lei o9 6.404, de 15 de ^ 53dezembro de 1976, que se acham a disposigaodos acionistas, em sua sede social, Largo Es- _

•asrsrir: ANCOBRAS enntec bjoplan ESMEL

neg6cios sociais e os principais fatos Pisos especiais Projeto de climatiza<;3o Construijaoadministrativos do exerctcio findo em31,12,88;

II - A c6pia das demonstragoes financeiras; TT tjlfffWjlIII - O parecer dosauditoresindependentes ^^•jLv£*9

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A DlRblORIA Sistema de forro estanque

Ideias BASF

j • Os livros, os autores,

I as tendencias cufturais.

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Destino

O Tupolev da empresa húngara''' i ¦- C-roi seqüestrado com 14 rejéns

Ari Aragão

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Tcheco-'Eslováquia

Praga

Morte de 2 muçulmanos

em Bruxelas estaria

ligada ao caso RushdieBRUXELAS — O imã (líder espiritual) Abdullah Ahdel,

que dirigia o centro islâmico e cultural de Bruxelas, conside-rado um muçulmano moderado, e seu assistente, bibliotecárioda instituição, foram assassinados ontem a tiros, depois dereceberem ameaças relacionadas com o controvertido livroOs Versículos Satânicos, do autor indo-britânico Salman•Rushdie, informaram fontes judiciais belgas.

Os corpos do saudita Ahdel, de 35 anos, e do bibliotecáriotunisiano Salem El Behir, de 40, foram encontrados no finalda tarde de ontem dentro do centro islâmico, contíguo àmesquita, erguida no parque do Centenário, no centro deBruxelas. Eles poderão ser as primeiras vitimas fatais noOcidente da polêmica em tomo do livro de Rushdie, conde-nado à morte pelo líder espiritual iraniano, aiatolá RuhollahKhonieini.

Há duas semanas, em entrevista à televisão belga, Ahdelse referiu em termos moderados à controvérsia em torno dolivro de Rushdie. Ele considerou a obra blasfema, mas pon-derou que todo homem devia ter a possibilidade de se delen-der perante um tribunal e, se fosse o caso, se arrepender. Suaspalavras foram recebidas com desagrado por alguns muçul-manos extremistas, mas a polícia não ligou o duplo crime aocaso Rushdie.

A forca

OLP nomeia Arafat

presidente palestino

até que haja eleição

TÚNIS — A comissão executiva da OLP (Organizaçãopara a Libertação da Palestina) nomeou Yasser Arafatpara a presidência do Estado Palestino, informou ontem oporta-voz Ahmed Abderrahman. A nomeação vai ser subme-tida à votação no conselho central da organização quando sereunir em Túnis amanhã. Se for aprovada, Arafat continuará

;presidente da Palestina até a realização de eleições de-; mocráticas no Estado independente declarado durante reu-J nião em Argel em novembro de 1988.» A Fatah, o movimento liderado por Arafat, tem umas ampla maioria no Conselho Central da OLP, que tem en-

tre 80 a 90 integrantes selecionados entre os grupos maisj representativos da organização. O conselho é uma ver-são em ponto menor do Conselho Nacional Palestino, o> Parlamento no exílio do movimento palestino. Arafat é

¦ presidente da comissão executiva da OLP desde 1969.; Abderrahman disse que a decisão da comissão se deveu a' razões práticas. Explicou que muitos Estados reconheciam o' Estado da Palestina e Arafat se sentia constrangido ao escre-; ver para chefes de Estado e designar embaixadores sendo! apenas presidente da comissão executiva da OLP.

O Grupo BASF inaugura hoje, na Zona Franca de Manaus, a maior e mais

moderna fábrica brasileira de fitas de áudio e yídeo, e embalagens industriais delsopor

Esse novo empreendimento - a BASF da Amazônia - erguido em 18 meses,

graças à competência e qualidade técnica de seus fornecedores, é responsável por

600 novos empregos e significou investimentos de US$ 30 milhões.

Pmi*ro Hn Fmfm*o rim R*rçlp+ 9 ACGC-13 009 717/0001 -46

Comunicamos aos Srs. Acionistas, naforma do Artigo 133, da Lei o9 6.404, de 15 dedezembro de 1976, que se acham a disposiçãodos acionistas, em sua sede social, Largo Es-peranto S/N, 3- andar, Aracaju, os seguintesdocumentos:

- O relatório da administração sobre osnegócios sociais e os principais fatosadministrativos do exercício findo em31.12.88;

II - A cópia das demonstrações financeiras;III - O parecer dos auditores independentes

ANCOBRAS contec ENGEPLAN Estruturas metálicasConstruçãoProjeto de climatização

TerraplanagemSistemas Integrados EucatexSistema de forro estanque

Montagem mecânica e elétricaClimatizaçãoA DIRETORIA

Os livros, os autores,as tendências culturais

Tntpvns) ninnfll cjuintü^fcira, 30/3/89 Q 1° câdcrno d 13JORNAL DO brasil íntei nacional

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EN

JORNAL DO BRASIL Internacional 2" Ediçflo ? quinta-feira, 30/3/89 ? l" caderno t i 13

Montazeri fez apelo a

Khomeini para deter

massacre de milharesToorfl- AFP

PARIS — O aiatolá iraniano dalinha moderada, I lossein Ali Mon-tazeri, enviou várias cartas ao aia-tolá Ruhollah Khomeini pedindo-lhe que mandasse parar "o genoci-dio de prisioneiros semjulgamento", uma referência às mi-lhares de execuções determinadaspelos tribunais revolucionários cm1988. Montazeri foi escolhido cm1985 pelo Conselho de Sábios parasuceder Khomeini mas teve que re- —yr™ - -

r,• nnr nrrin,„ Hn AtatoUi Montasertnunciar na terça-feira por oraem uopróprio Khomeini, atualmente engajado numa campanhacontra os setores moderados contrários á sua meta de promo-ver a revolução islâmica mundial.

As cartas de Montazeri foram divulgadas ontem em Parispelo ex-presidente iraniano, Abolhassan Bani-SadrJ Em duasdelas, datadas de 4 c de 31 de julho de 1988, Montazeriprotesta contra a execução indiscriminada dc inocentes cculpados, atribuindo "milhares dc mortes cm alguns dias" afanáticos que perseguiam opositores políticos exorbitando asordens dadas por Khomeini. O dirigente supremo iranianoignorou o apelo c o massacre prosseguiu.

Montazeri queixou-se nas cartas de que as execuçõesestavam sendo vistas como "atos dc vingança c ódio" pelopovo iraniano e não poupavam sequer muçulmanos leais crevolucionários. Mesmo os que pediam perdão e se demons-travam dispostos a retratar-se foram monos. Ele cita o casode um mulá (religioso) não Identificado que foi levado aostribunais por supostas atividades anti-revolucionárias: diantedos juizes, ele se dispôs a renegar seus crimes c a servir nafrente da guerra contra o Iraque mas, mesmo assim, foiexecutado porque não se dispôs a lutar nos campos minadospelos iraquianos.

Essa e outras tentativas feitas pelo aiatolá Montazeri parasuavizar o radicalismo da revolução iraniana afundaram dcvez com sua saída de cena por ordem do aiatolá Khocmini. Aexemplo dos antigos dirigentes soviéticos caídos em desgraça,os retratos dc Montazeri começaram a ser retirados de todasas repartições do país e das ruas. Sua renúncia a sucederKhomeini fortaleceu a linha radical cujos principais expoen-tes depois de Khomeini são o primeiro-ministro Mir-HosscinMousavi e o ministro do Interior, Ali Akbar Mohtashcmi.

Morte de 2 muçulmanos

em Bruxelas estaria

ligada ao caso RushdieBRUXELAS — O imã (líder espiritual) Abdullah Ahdel,

que dirigia o centro islâmico e cultural de Bruxelas, conside-rado um muçulmano moderado, c seu assistente, bibliotecárioda instituição, foram assassinados ontem a tiros, depois dereceberem ameaças relacionadas com o controvertido livroOs Versículos Satânicos, do autor indo-britânico SalmanRushdie, informaram fontes judiciais belgas.

Os corpos do saudita Ahdel, de 35 anos, e do bibliotecáriotunisiano Salem El Behir, de 40, foram encontrados no finalda tarde de ontem dentro do centro islâmico, contíguo amesquita, erguida no parque do Centenário, no centro deBruxelas. Eles poderão ser as primeiras vítimas fatais noOcidente da polêmica em torno do livro de Rushdie, conde-nado à morte pelo líder espiritual iraniano, aiatolá RuhollahKhomeini.

Há duas semanas, em entrevista à televisão belga, Ahdelse referiu em termos moderados à controvérsia em torno dolivro de Rushdie. Ele considerou a obra blasfema, mas pon-derou que todo homem devia ter a possibilidade de se defen-der perante um tribunal e, se fosse o caso, se arrepender. Suaspalavras foram recebidas com desagrado por alguns muçul-manos extremistas, mas a polícia não ligou o duplo crime aocaso Rushdie.

Hungria dará enterro

digno a líder fuzilado

após revolta de 1956

BUDAPESTE — Especialistas húngaros exumaram deum túmulo do Cemitério Geral de Budapeste um cadá-ver que se acredita seja do primeiro-ministro Imre Nagy,executado depois da revolta popular de 1956, sufocada com aintervenção de tanques soviéticos. Segundo o ministro daJustiça, Gyula Borics, o caixão foi encontrado depois de seishoras de escavações.

"Este é provavelmente o caixão de Imre Nagy. Mas sópoderemos ter certeza depois que especialistas tiverem exami-nado o cadáver", disse o ministro. O suposto túmulo de ImreNagy não tinha qualquer identificação, já que ele foi enterra-do como contra-revolucionário, depois de julgado e con-denado por declarar a retirada da Hungria do Pacto de

• Varsóvia, a organização militar da URSS e seus aliados doLeste Europeu.

Com a revisão histórica do levante de 1956 — agoraconsiderado uma legítima rebelião popular e não apenas umcomplô orquestrado do Ocidente —, Imre Nagy está sendogradualmente reabilitado. O governo húngaro concordou emexumar seu corpo e voltar a enterrá-lo no local onde foiexecutado, em junho de 1958.

BANÉS&Pmttca rln falwfp d» Hrrglp* 9 A.

CGC-13.009.717/0001-46

AVISO

Comunicamos aos Srs. Acionistas, naforma do Artigo 133, da Lei n* 6.404, de 15 dedezembro de 1976, que se acham a disposiçãodos acionistas, em sua sede social. Largo Es-peranto S/N, 3- andar, Aracaju, os seguintesdocumentos:

1-0 relatório da administração sobre osnegócios sociais e os principais fatosadministrativos do exercício findo em31.12.88;

II - A cópia das demonstrações financeiras;III - O parecer dos auditores independentes

A DIRETORIA

Tchecos tomam avião e se rendem em Frankfurt

FRANKFURT — Dois adolcsccntcstchecos, ilc 15 c 16 anos. seqüestraramontem um avião comercial húngaro cmPraga c o desviaram, com 14 reféns,rumo a Frankfurt, na Alemanha Oci-dental, onde se renderam à polícia. Oaviào da companhia Malev,.um Tupo-lev TU-154, dc fabricação soviética, si-inilar ao Boeing 727. ia de Budapeste,na Hungria, para Amsterdã, na Holan-da. com escala em Praga. Ninguém fi-cou ferido c os dois jovens estão sobcustódia da polícia alema.

Segundo o porta-voz do aeroportoRuzyne, na capital da Tchcco-Eslová-quia, os seqüestradores, armados comum rifle, uma pistola e granadas demão, entraram numa área reservadaperto dos portões de embarque e fize-ram disparos antes de chegar ao avião.Sua reivindicação inicial era seguir paraos Estados Unidos, mas foram adverti-dos pela tripulação de que o aviào, com110 passageiros a bordo, não estavapreparado para uma viagem interconti-ncntal.

Após negociações com as autorida-des tchecas, o avião foi autorizado aseguir para Barcelona, na Espanha. Osseqüestradores aceitaram a oferta docônsul húngaro em Praga, Lajos Szava,de ficar como refém em troca da liberta-ção da maioria dos passageiros. A prin-cípio somente mulheres e crianças se-riam soltas, mas vários passageirosconseguiram escapar pela porta de trásdo avião, ficando apenas 10 passageiroshomens e quatro tripulantes a bordo.

"Era como um sonho", disse a pas-sageira Nada Nassar, que estava no

aviào. Segundo ela, somente quando opiloto saiu da eabinc com um revólverapontado para sua cabeça é que os pas-sageiros perceberam que alguma coisaia errada. "Nenhuma mulher chorou,nenhuma criança começou a gritar, to-dos mantiveram-se calmos. Os seqües-tradores pareciam ser muito jovens parafazer alguma coisa", disse Nassar àagência Reuters, logo após chegar aAmsterdã, destino inicial da viagem.

Depois de decolarem, os seqüestra-dores ordenaram a mudança de rotapara Frankfurt, onde pretendiam ater-rissar na base aérea dos EUA adjacenteao aeroporto. As autoridades america-nas, no entanto, negaram-se a permitira entrada do avião na base, bloqueandoa pista, mas enviaram representantespara negociar com os seqüestradores.Estes deixaram o aviào com suas armas,e as deixaram no chão antes de iniciarconversações com os militares america-nos. Pouco depois foram detidos pelapolícia alemã, a quem manifestaram de-sejo de ficar no país, segundo o Ministé-rio do Interior da Alemanha Ocidental.O avião pousou em Frankfurt às 12h30e todo o incidente durou cerca de duashoras.

A polícia encontrou dentro do aviãouma imitação de granada feita de ma-deira. O governo tcheco pediu a extradi-ção dos dois adolescentes, a quem cias-sificou de terroristas. O porta-voz daprocuradoria alemã, no entanto, disseque a extradição dependerá de negocia-ções diplomáticas. Se os dois forem jul-gados na Alemanha podem ser conde-nados a, no máximo, 10 anos de prisão.

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¦ O Tupolev da empresa húngara joi seqüestrado com 14 rejens

A rota do seqüestro Ari Aragâo

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Budape,to*\jf/Hungria

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A força

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BASF

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em Manaus.

O Grupo BASF inaugura hoje, na Zona Franca de Manaus, a maior e mais

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Esse novo empreendimento - a BASF da Amazônia - erguido em 18 meses,

graças à competência e qualidade técnica de seus fornecedores, é responsável por

600 novos empregos e significou investimentos de US$ 30 milhões.

ANCOBRAS COntEC ENGEPLAN ESMELPisos especiais

LuwaClimatização

Projeto de climatização

SERVENCMontagem mecânica e elétrica

Construção

S.LE.Sistemas Integrados Eucatex

Sistema de forro estanqueTerraplanagem

Idéias

JBBASF

Os Wros, os autores,as tendências culturais.

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4 0 1° caderno ,_1 quinta tcira. 30/3/89JORNAL DO BRASIL

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^ PISA

C.G.C.tM

A Mbricn"a^a foi Implantada 110 período de janeiro de 1983 a dezembro de 19H4 cn omnresa iniciou suas dtSraçõoj comerciais em janeiro de 1985. Essa implantaçao loifeita cm tempo rccorile tendo sido investido o equivalente cm cruzados a USJ17Smiiliõcs, montante bem abaixo do ornamento de investimentos aprovado.As operações industriais da Pisa evoluíram rapidamente de cerca de 100.000 tonela-das cm 1985 pira 148.000 toneladas cm 1988. Prevê-se para o próximo ano que afábrica deva atingir 160.000 toneladas, (jue será o limite dc sua capacidade na faseatual. Convém frisar que a capacidade técnica prevista no projeto era de 135.000toneladas por ano. ... ....... » jjIüice à sua estrutura de capital grandemente dependente dc capital dc terceiros e dadaa forte queda de preços nos anos de 1985 e 1986 ocorrida no mercado internacional,a empresa se encontrou no início de suas operações comerciais, com volume deencargos financeiros desproporcionalmente grande e cm situação financeira aperta-.1.. intnnsns mnversacões entre acionistas controladores, representantesícaruos linanceiros uesprupurc-HJuaiim-mv, t,ui,uv v *-1" a,wav,,w »uianw.ia «r,,u

i À época, após intensas conversações entre acionistas controladores, representantesdo BNDES e IFC - International Finance Corporation, (subsidiária integral do BancoMundial) foi feito ambicioso plano estratégico que em resumo visava:

acelerar o aumento da produção industrial;reduzir custos operacionais;capitalização em cruzados equivalentes a US$ 50 milhões, com rccompra imediata

de US$ 35 milhões dc empréstimos dc credores estrangeiros que tinham juros ele-

-deduzir juros c alongar substancialmente o perfil de amortização dos empréstimosremanescentes; .convidar novo acionista com recursos financeiros c expeneneta na arca dc papelnara consolidar a companhia através de projeto de expansão, que visaria aumentara escala de produção, diversificar a linha dc produtos e a comercialização dc outrostipos de papeis além dc papel dc imprensa;

_ adquirir terras e florestas, perto da fábrica e cm volume adequado para prover o for-necimento de madeira com vistas à futura fase de produção.

Os objetivos estabelecidos foram alcançados e os resultados financeiros da empresarefletem claramente esta nova realidade.Em junho dc 1988, a Flctchcr Challcngc Limited, empresa diversificada da NovaZelândia porém com interesse predominante na área de produtos flotfMan e também'maior

produtora do mundo de oapcl jornal e de celulose pau meilado

Kl I ATÓRIO DA ADMINISTRAI, AOassociou-se à Pisa, adquirindo 50% de seu capital, porém 45%de seu capital votante.A Fletcher investiu na Pisa o equivalente a US$ 83milhões, sendo que USJ50milhões foram aplicados cm aumento de capital e USI 33 milhões, na rccompra deações existentes de posse da BNDF.SPAR. Com Isto, a participação da 1INDESPARno capital da Pisa foi reduzida para 19,7%, em ações preferenciais.Com a parcela dc aumento dc capital, foi recomposto o capital dc gito próprio eforam compradas 100% dc ações da BHASKKAr'1 FLORESTAL. Desta forma alisa passou a ser proprietária de cerca de 100.000 hectares de terras e 75.000 hectaresde florestas nas valorizadas regiões nordeste do Paraná c sudeste de São Paulo, próxi-mas à fábrica.2. Consolidação financeiraOs quadros a seguir apresentam dc maneira sintética a evolução patrimonial e os resul-tados financeiros da Pisa nos três últimos exercícios e refletem com gjareza a traje-tória da empresa no período c a sua situação atual de consolidação financeira.r m rtrAiitnlnnAC IILCIII TA r>AC I1CC Mil IIHI.C

III - i:VOI.U(,'ÂO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS USS MILIIÓES

__ 19883061

1986 1987Recursos Gerados Pelas OperaçõesAportes de AcionistasFinanciamentosTotal de Recursos ObtidosAplicações no Ativo PermanenteAplicações no Real. Lòngo PrazoAplicações no Capital de (iiroAmortização de l inanciamento

I o tal das AplicaçõesAumento!Redução) do Disponível

(7)4543

22

(7)_i(L43

217L3321

11_LS_

294

9355

4151286

7

segunda

Vendas LíquidasLucro BrutoLucro OperacionalDespesas FinanceirasResultados antes de Efeitos InflacionáriosEfeitos InflacionáriosLucro Líquido

Ativo CirculanteAtivo Realizável a Longo PrazoAtivo PermanenteAtivo TotalPassivo CirculantePassivo Exigível a Longo PrazoPatrimônio LíquidoPassivo 1 otalRelação i ap dc TerO Cap. Própriolndi>« de Liquidez l orrente

BBS 19^7 iflnr53 77 8713 29 42

17 28(20) (9) (9)(18) 20J!_ —1SL JJ01(7) til) LiL

LTRIMONIAL USS MILIIOESi986 1987 FM18 14 W

3166 147 178187 16T 20934 25 2281 65 51

12. 1A- lit187 164 209

61/39 45/55 35/650.5 0,6 1.3

3. PerspectivasApesar da situação de instabilidade e dificuldades por que passa a economia brasileirac da transitória queda dc preços no mercado nacional prevista para o fim do ano,a Pisa espera que o seu exercício dc 1989 seja marcado por aumento de produção evendas, de faturamento real, com redução de custos unitários c aumento de lucroreal necessário para financiar parte dos novos investimentos.Uma vez ocorridas as medidas de consolidação anteriormente mencionadas, aempresa está tomando as providências necessárias para seguir avante com seu projetoestratégico. Este projetocontcmplainvestimento» substanciais a serem feitos a partir doinício do 2Í' semestre de 1989 e tem o objetivo dc elevar a atual capacidade de produçãodc 160.000 t/ano, de forma crescente, a partir de meados dc 1991 até o total dc 400.000t/ano em 1994.0 mercado alvo da empresa c basicamente:

mercado de papel jornal onde ainda um terço do consumo é suprido por papelimportado;mercado de papéis especiais à base de pasta mecânica (listas telefônicas, papel para

livros, revistas, formulários contínuos etc);- a ampliação do mercado dc exportação para países aonde a empresa tem claras

vantagens comparativas.A ADMINISTRAÇÃO

22 DE MARÇO DE 1989

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1988E 1987(Em milhares dc cruzados)

ATIVOPela

Correção Integral1988 TW

CIRCULANTE:Caixa e bancosAplicações financeirasContas a receber -

AssociadasTerceiros

Provisão para devedores duvidososEstoquesOutros créditosDespesas antecipadas

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:Depósitos comp. à Eletrobrás e outrosEmpresas Associadas

186.5788.009.2662.476.8562.845.015(159.659)

7.165.553571.620169.192

21.264.421

286.4402.026.2652.312.705

185.447846.694

1.470.7491.599.574

(48.001)5.080.172

568.881134.001

Pela LegislaçãoSocietária

1958 -

186.5788.009.2662.476.8562.845.015(159.659)

4.173.538571.620169.192

TKHTÀM

PERMANENTE:Investimentos -

Em controladas c coligadaOutros

ImobilizadoDiferido

TOTAL DO ATIVO

44.282.632882.950

45.165.58281.958.212

7.999.996135.123.790

1.137.5791.167.0212.304.60Ò

6.549.583495

<5.550.07880.727.793

8.998.59996.276.470

286.4402.026.2652.312.705

44.282.632882.950

45.1^5.58281.958.212

7.999.996135.123.790

158.700.916 108.418.587 155.708.901

PASSIVO

CIRCULANTE:FornecedoresEmpresas associadasEmpréstimosParcela a curto prazo de financiamentosa longo prazoJuros sobre financiamentosSalários e encargos sociaisOutras contas a pagarAdiantamentos de clientesObrigações fiscaisTítulos a pagar

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO:FinanciamentosDcbêntures

Pela Pela Legisla^aoCorrre<;ao Integral Societaria1988 1987 1988

4.620.000 5.742.115 4.620.000204.186 223.738 204.186978.254 461.236 978.254

'7.563.963 8.008.736 7.563.963343.141 348.212 343.14 1825.404 653.424 825.404670.712 873.305 670.71255.037 76.830 55.037

215.886 229.088 215.886888.340 888.340

16.364.923 16.616.684 16.364.923

21.711.52516.644.10038.355.625

28.537.78914.452.511

21.711.52516.644.10038.355.625

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:Capital socialCorreção monetária do capitalCapital realizado atualizadoReserva dc capitalReserva de reavaliaçãoPrejuízos acumulados

TOTAL DO PASSIVO

114.772.269 67.424.016114.772.269

452.725432.103

(11.676.72911Ô3.980 368

67.424.016452.725

119.065.138)48.811Í603

34.976.85379.>95.416

114.772.269452.725432.103

(14.668.744^

158.700.916 108.418.587 155.708.901

f DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 1988 E 1987~ T' (Em milhares de cruzados)

RECEITA BRUTA DU VENDASMenos -

Impostos sobre vendasAbatimentos e devoluções

RECEITA LÍQUIDA DE VENDASCUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSLUCRO BRUTODESPESAS OPERACIONAIS:

Vendas, gerais e administrativasDespesas financeirasReceitas financeirasDepreciações

Pela LegislaçãoSocietária

198867.233.810 49.753.208 28.642.092

PelaCorreção Integral

_L2M_ 1987

1.010.410482.493

1.338.030114.287

65.740.907 48.300.891(33.938.060) (31.047.558)31.802.84 7 17.253.333

396.606356,511

27.888.975(11.630.265)16.258.710

7.606.861 5.349.18110.555.604 7.563.696(4.485.878) (1.224.751)

975.528 971.928Amortização de despesas pré-operacionais 1.286.437 1.293.125

15.938352 13.953.179PERDA NA EQUIVAL.PATR1M.EM

CONTROLADAS E COLIGADAPERDAS NOS ITENS MONETÁRIOS

NÃO REMUNERADOS (8.049.937)LUCRO(PREJUfZO) OPERACIONAL 7.355.354EFEITOS INFLACIONÁRIOS:

Variações monetárias e cambiais -Resultado credor da correçãomonetária

3.393.7333.425.677

(5.903.958)396.472516.039

T82T96?

(459.004) (36.386) (459.004)(3.383.917)

(I20ll49)

RECEITAS NÃO-OPERACIONAISLÍQUIDAS

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDOLucro(Prejuízo)líquido por lote dc

1.000 ações - Capital final

318.327 98.888721.25T)

13.971.743

(46.710.784)37.826.475(8.884.309)

91.0615.178.495

Czt 149,36 Cz $ 10.,Ml Cz.$im29

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1988 E 1987(Em milhares de cruzados)

Pela Legislação Societária

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1987Aumento de capital -

Em dinheiroEm investimentosPor capitalização de reservas

Correção monetáriaParticipação em reserva de empresa controladaLucro líquido do ano

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1988Pela correção integralSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1986

Aumento de capital-Em dinheiroEm bensPor capitalização de empréstimoPor capitalização de fornecedores

Prejuízo líquido do ano

SALDOS EM 31 Dt. DF.ZEMBRO DF 198^Correção monetária dos estoques de aberturaAumentos de capital •

Em dinheiroEm investimentos

Participação em reserva de empresa controladaLucro liquido do ano vSALDOS FM 31 DE DEZEMBRO DE 1988

Capital realizadoatualizado

Capitalsocial

1.883.008

4.957.14422.659.4725.477.229

34.97ff.853

Reservas de capital

Correçãomonetáriado capital

5.477.229

(5.477.229)79.795.416

79.795.416

Correçãomonetáriaespecial de

florestas

49.421

403.304

452.725

Reserva dereavaliação

432.103

432.103

Prejuízosacumulados

(2.166.593)

(17.680.646)

5.178.495

(14.668.744)

TOTAL

5.243.065

4.957.14422.659.472

62.518.074432.103

5.178.495

100.988.353

62.509.696

2.433.39718.147

2.105.284357.492

67.424.016

17.386.37829.961.875

114.772.269

452.725

452.725

452.725

432.103

432.103

(19.043.877)

(21.261)

(19.065.138)(285.272)

7.673.681

(11.676.729)

43.918.544

2.433.39718.147

2.105.284357.492(21.261)

48.811.603

(285.272)

17.386.37829.961.875

432.1037.673.681

103.980.368

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS AANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1988 E 1987

(Em milhares de cruzados)Pela

Correção Integral

ORIGEM DOS RECURSOS:Das operações -

Lucro (prejuízo) do anoItens que não proporcionam

(requerem) capital circulante -Depreciações c amortizaçõesVariações monetáriasResultado de equivalênciapatrimonial

Correção monetária do balançoCorreção monetária dc aplicações

em ouroBaixas líquidas do ativopermanenteOutras

Correção monetária dos estoquesde abertura

Perdas cm itens que não afetam ocapital circulante

Dos acionistas e dc terceiros-Aumentos de capital que representam

ingresso de recursosFinanciamentos a longo prazo

APLICAÇÕES DOS RECURSOS:Adições ao ativo permanente -

InvestimentosImobilizado c diferido

Adições ao realizável a longo prazoTransferência dc financiamentos

do longo para o curto prazoAUMENTO DO CAPITAL

CIRCULANTEREPRESENTADO POR:

Ativo circulante -No início do anoNo final do ano

Passivo circulante -No início do anoNo final do ano

AUMENTO DO CAPITALCIRCULANTE

1988 1987Pela Legislação

Societária1988

7.673.681 (21.261) 5.178.495

6.497.136 6.319.873

459.004

2.417.406

(285.272)3.156.588

19.918.543

36.386

535.170322.781

1.076.9178.269.866

2.614.66436.590.906

459.004(37.826.475)

123.1071.337.437

17.386.378274.609

17.660.987

2.809.0451.366.5204.175355"

12.445.431

8.477.138

4.957.144153.274

6.387.313 1.375.2529.164.501 1.851.838 3.905.7222.840.265 699.886 2.426.6367.508.786 7.978.697 3.147.049

25.900.86S 10.530.421 10.854.65911.678.665 1.915.010 2.732.897

9.837.517 10.342.767 988.52021.264.421 9.837.517 18.272.40611.426.904 (505.250) 17.283.88616.616.684 19.036.944 1.813.93416.364.923 16.616.684 16.364.923

251.761 (2.420.260) T4.550.98911.678.665 1.915.010 2.732.897

J

'iVrSs v.v.y.,iViWii

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESREDE FERROVIÁRIA FEDERALl

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C.G.C. N° 33.613.332/0001-09Acham-se à disposição dos senhores acionistas, na

sede social da Empresa, sita na Praça Procópio Ferreira. n°86. nesta cidade, os documentos a que se refere o artigo133 da Lei n° 6.404. de 15 de dezembro de 1976. relativosao exercício de 1988.

Rio de Janeiro. 27 de março de 1989FERNANDO FAGUNDES NETTO

PRESIDENTEGOVERNO FEDERAL — TUDO PELO SOCIAL

PII

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AVISO AOS SENHORES ACIONISTASAcham-se â disposição dos Senhores Acionistas em nossa sedesocial, à Rua Sacadura Cabral, 280/290, na Capital do Estadodo Rio de Janeiro, os documentos a que se refere Ait 133 daLei n5 6.404/76, relativos ao exercício social encenado em 31de dezembro de 1988.

Rio de Janeiro, 27 de março de 1989.O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Companhia AbertaC.G.C. MF 19.527.639/0001-58

AVISO AOS ACIONISTASAcham-se à disposição dos Senhores Acionistas, nasede social desta Companhia, à Praça Rui Barbosa.80 em Cataguases, MG, os documentos a que serefere o Artigo 133 da Lei 6.404. de 15/12/1976relativos ao Exercício Social findo em 31/12/88.Cataguases.-28 de março de 1989(a.)José Alberto Nascimento de OliveiraDiretor de Relações com o Mercado

EDITORA VECCHI S.A.CGC n° 33.067.216/0001 -23-

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos que se encontram à disposição dossenhores acionistas, na sede social, na Rua doResende n° 144/152, nesta Cidade, os documentosa que se refere o artigo 133 da Lei n° 6.404/76,relativos ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 1988. qqq

Rio de Janeiro. 27 de março de 1989Maria Regina do Nascimento Brito

Diretor Presidente

AGÊNCIA JB SERVIÇOS DE IMPRENSA S.A.CGC N° 33.330.'663/0001-23

AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos que se encontram à disposição dos senho-res acionistas, na sede social, na Av. Brasil. n° 500. sala827. nesta Cidade, os documentos a que se refere o artigo133 da Lei n° 6.404/76, relativos ao exercício socialencerrado em 31 de dezembro de 1988.

Rio de Janeiro. 27 de março de 1989MARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO

Diretor Executivo

JB INDÚSTRIAS GRÁFICAS S.A.CGC N° 42.125.484/0001-45

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos que se encontram à disposição dos se[]ho-res acionistas, na sede social, na Av. Suburbana, n° 301I,nesta Cidade, os documentos a que se refere o artigo 133da Lei n° 6.404/76, relativos ao exercício social encerradoem 31 de dezembro de 1988.

Rio de Janeiro, 27 de março de 1989MARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO

Diretor

JORNAL DO BRASIL S.A.CGC N° 33.330.564/0001-41

AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos que se encontram à disposição dos senho-res acionistas, na sede social, na Av. Brasil. n° 500, nestaCidade, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lein° 6.404/76. relativos ao exercício social encerrado em 31de dezembro de 1988.

Rio de Janeiro. 27 de março de 1989.Pelo Conselho de Administração

(a.) LEDA MARINA DO NASCIMENTO BRITO

Domingo Programa

| Os seus programas da semana. ¦¦jtfflD

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 30/3/89 D I" caderno o 15

de Imprensa S.A.,F.) N.° 78.229.309/0001-45

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS(Valores expressos cm milhares do cruzados)

(1) CONTEXTO OPERACIONAL:A Soclcdado dcdlca-su à fabricação o comercialização de papel de imprensa, pa-

páis cspoclais à base do pastas mecânicas, o madeira serrada, lendo iniciado suas ope-râções cm escala comercial em janeiro de 1985.

(2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:As demonstrações financeiras pela legislação societária loram elaboradas doacordo com a Lei das Sociedades por Ações, conforme as práticas contábeis descritas a seguir:(2.1) Demonstrações Financeiras pela Legislação Societária

(a) Inflação - Seus efeitos sao reconhecidos até o limite da variação da OTN,através da correção monetária do ativo permanento c do patrimônio ljquido, sen-do o saldo lançado a resultados. Os demais ativos e passivos sujeitos à indexaçãoou variação cambial foram também corrigidos monetoriamente.

(b) Aplicações Financeiras • São demonstradas ao custo acrescido do rendi-mento auferido até a data do balanço.

(c) Provisão para Devedores Duvidosos - Calculada cm montante suficientepara cobrir eventuais riscos sobro os valores a receber.

(d) Estoques - São avaliados ao custo médio (!c aquisição (ou produção) oudo mercado, prevalecendo o menor.

(e) Investimentos - Em Empresas Controladas e Coligada, são avaliados pelométodo da equivalência patrimonial; os demais estão avaliados pelo custo corri-gido monetariamente.

(f) Imobilizado - Avaliado pelo custo monetariamente corrigido c as depre-ciações foram calculadas pelo método linear cm função da vida utll estimada dosbens.

(g) Diferido - Está registrado pelo custo, corrigido monetariamente e refere-se a despesas prc-operacionais c gastos de implantação (amortização cm dez anos)c custos de aquisição de programa para computadores (amortização em cincoanos).

(6) INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADA:

Patrimônio líquido cm 31.12.88Nossa participação cm %

ContinentalFlorestais Ltda.(2.250.659.914nlMi

99.990028.014.01528.014.015

22.139.7805.960.044

(85.809)28.014.015

Rraskratf S.A.Florestal e Industrial

(75.982.119.062acõcs ordinárias)

40.760.48330,9263•'2.605.70?

CIU27.37914.778.330

2.553.56510.242.984

(190.840)

Dcságio na compra de açõesTotal de investimentos

A movimentação do ano é como segue:Saldo cm 31.12.87Aquisição dc participaçãoCorreção monetáriaGanho (perda) na equivalência patrimonialParticipação na reserva de reavaliaçãoSaldo em 31.12.88A participação no capital da Continental Florestais Ltda. foi transferida à Socic-

dade como parte do aporte de capital efetuado nosto exercício pelo acionista FletchorCliallenge Produtos Florestais Ltda., mencionado na Nota 11. O referido aumentodc capital gerou ainda recursos quo foram parcialmente utilizados na aquisição dcparticipação na Braskraft S.A. Florestal e Industriai, sendo o restante aplicado comoreforço ac capital de giro. No Período subsequente a 31 de Dezembro de 1988.

Pisa Florestal S.A.(30.621.388.998ações ordinárias)

99,99998.275.0618.275.061

Agro PecuáriaMoquem S/C Ltda.(100.000 quotas)-^T3T2.482

99.9900T5S2.2372.452.237

12.fi0S.709

714.975334.299

6.911.070(117.386)432.1Q3

8.275.061

702.5601.814.706

(65.029)1.452.237

Agro Pecuária Riodo Peixe S/C Ltda.(6.033.219 quotas)

7772T99199,9998762.989

' 7627989'

212.931549.998

60762.989

TOTAL

714.97525.943.13525.478.802

(459.004)432.103

52.110.011a sociedade mantém

que passou a operaras atividades florestais praticadas pelas empresas nas quaisinvestimentos foram concentradas numa única companhia,

sob a razão social de Pisa Florestal S.A..Esta medida visa a unificação c racional!zação dos procedimentos administrativos e dc controle operacional da atividadeflorestal.

(7) IMOBILIZADO:A composição em 31 de dezembro e' comosegue:

TerrenosEdifíciosMáquinas, equipamentos c instalaçõesMóveis c utensíliosVeículos e equipamentos de transporteObras cm andamentoOutros(h) Empréstimos e Financiamentos - Atualizados em base aos índices esti-

pulados nbs contratos correspondentes. As variações monetárias durante a fase dcconstrução da fábrica foram diferidas e as incorridas a partir do início das opera- Depreciações acumuladasções são debitadas aos resultados.

(i) Imposto de Renda - O imposto dc renda aplicável a este exercício foicompensado com prejuízos fiscais acumulados.

(2.2) Demonstrações Financeiras Complementares pela Correção IntegralElaboradas com base nas demonstrações financeiras pela legislação societária, emconsonância com as disposições da Instrução CVM n° 64.São os seguintes os critérios adotados para a elaboração dessas demonstraçõesfinanceiras:

(a) índice de Correção - As atualizações monetárias foram procedidas combase na variação do valor mensal da OTN.

(b) Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 1987 - Os valoresapresentados encontram-se corrigidos até 31 de dezembro de 1988.

(c) Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 1988-Balanço Patri-montai: o ativo permanente e o patrimônio líquido estão atualizados até dezem-bro de 1988. Os- estoques estão atualizados com base na variação das OTNs,inferiores aos preços de mercado ou realização. Os demais componentes forammantidos pelos seus montantes originais por estarem de acordo com o poderaquisitivo da moeda em dezembro de 1988, exceto os créditos e obrigações comvencimentos futuros e de montantes prefixados, que não foram descontados aoseu valor presente, por não terem itens significativos que superem o prazo de 90dias. - Demonstração do' Resultado: os componentes da demonstração do resultadosão atualizados monetariamente, a partir do mês de sua contabilização, com base navariação mensal da OTN, justados e complementados quanto aos ganhos e perdasinfiacionários sobre ativos e passivos monetários. O custo dos produtos vendidos, asdepreciações, amortizações e o resultado na equivalência patrimonial são apuradosem registros auxiliarei; cm OTN c convertidos para cruzados pela OTN da data deencerramento do exercício. - Demonstrações das Origens e Aplicações dc Recursos edas Mutações doPatrimônioLíquido-.os valores destas demonstrações estão apresen-tados em moeda de dezembro de 1988.

(3) CONCILIAÇÃO ENTRE O LUCRO LÍQUIDO DO ANO E O PATRIMÔNIOLÍQUIDO APURADOS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA EPELA CORREÇÃO INTEGRAL:

95.797.262(15.069.4691

. ousiJíJtiA , . 8QJ27.793A Sociedade utiliza as seguintes taxas anuais de depreciação: edifícios - 4/b máqui-iintiinnmontnc o. inctnlnrnp.ç mAvp.ic n. utp.ncílinc - 10% f» vrííriiUn f».

Pela correçãoIntegral e legislação

societária198830TT3627.442.92067.636.531

597.5492.584.3083.571.221

84.042102.221.307(20.263.095181,958,212.

Pela correçãointegral

1987322.883

27.394.96165.057.866

557.9982.224.289

161.70277.563

Pela correçãointegral

1987

nas, equipamentos e instalações 5%, móveis e utensílios - 10% e veículos cequipamentos de transporte - 20%.(8) DIFERIDO:

O diferido é composto como segue:Pela corrcçãu

integral e legislaçãosocietária

Despesas prc-operacionaisEncargos financeiros (principalmente

variações monetárias)Despesas de preparação, pesquisa e

incorporação do empreendimentoReceitas financeirasCorreção monetária do balançoResultado das transações eventuais

Outros -Aquisição de programa para computador

Amortizações acumuladas

(9) FINANCIAMENTOS:Os financiamentos compreendem:

1988

Pela correçãointegral

1987

46.817.7466.130.386(735.176)

(43.137.160)3.831.06312.906.859

138.18613.045.045(5.045.049)

46.817.7475.872.690(735.173)

(43.137.156)3.831.063

12.649.171108.049

12.757.220(3.758.621)8.998^599

(10) DEBÊNTURESComo parte do acordo de investimento firmado com o International Financc

Corporation (IFC), foi contratada a colocação ds debêntures conversíveis em açõespreferenciais como segue: Pela correção

integral e legislaçãosocietária

19883? série E - valor total dc USS 22 milhões 16.644.100 14.452.511

As debêntures vencem juros de 9,25% ao ano, pagáveis trimestralmente; serãoresgatadas parcelas anuais iguais e consecutivas a partir de 15 dc dezembro dc 1993e estão garantidas por 1? Hipoteca conjunta das instalações Fabris da Sociedade.

(11) CAPITAL SOCIAL:Em 31 de dezembro, o capital social era detalhado como segue:

Pela Correção Integral1988 1987

Capital integralizado 114.772.269 67.424.016Número total de ações 51.377.453.723 34.803.041.073Ações preferenciais 28.288.888.643 16.537.862.408Ações ordinárias 23.088.565.080 18.265.178.665Valor patrimonial por lote de

1.000 ações-CzS 2.023,85 1.402,51As ações preferenciais têm igualdade às ordinárias na distribuição dc dividendos

não cumulativos de 6% sobre o valor que elas representam cm relação ao capitalsocial. É assegurado um dividendo anual obrigatório de 25% do lucro líquido, após asdeduções legais e estatutárias.

A Sociedade recebeu durante o exercício aportes dc capital cm dinheiro c cminvestimentos, sob a forma de participação em empresas que atuam na área dc rcflores-tamento, através da entrada do acionista Fletcher Cliallenge Produtos FlorestaisLtda., que também assumiu parte da participação que o BNDESPAR detinha na So-ciedade. Tais aumentos de capital fazem parte do plano dc reestruturação financeirae expansão futura da Sociedade.(12) SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS:

Pelacorreção

integral elegislaçãosocietariaTW

Legislação societáriaCorreção monetária dos estoques em 31.12.87Correção monetária dos estoques em 31.12.88Ajuste de Correção monetária dos estoques de aberturaCorreção integral

Lucro Patrimdniodo ano li'quido

5.178.495 1 00.988.353(782.101)2.992.015 2.992.015285.272

7.673.681 103.980.368

(4) APLICAÇÕES FINANCEIRAS:A composição em 31 de dezembro dc 1988 é como segue:

Letras Financeiras do Tesouro NacionalOuroContratos de Cessão de Crédito(Em Moeda Estrangeira)

(5) ESTOQUES:São compostos como segue:

Pela Correção Integral—r3s?r—mr~

3.457.382348.694

4.203.1908.009.266

PelaLegislaçãoSocietária

1985

Externos -Export Dcvclopmcnt

Corporation (EDC) -Kreditanstalf Für

WiederaufbauOutrosNacionais -

Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico

e Social - BNDESUnibanco S.A. - FINAMEBanco Regional de Desenvolvi-

mento do Extremo Sul -FINAME

Outros

Menos parcela vencivcl acurto prazo

Taxa de jurosMoeda

original

Pelacorreçãointegral

1987Cruzados Cruzados

Os saldos são como segue:

Cia. Paranaprint dc Emprecnd. FlorestaisPisa Florestal S.A.S.A. "O Estado de S. Paulo"OESP Gráfica S.A.Jornal do Brasil LtdaJ.B. Indústrias GráficasBraskraft S.A. Florestal Industrial

31.12.88

Ativocirculante

46.8571.749.516

255.447337.042

61.65126.343

Realizavela longoprazo1.096.974907.503

21.78811 a ll,5%a.a. USS 2,817 2.131.259 2.313.284

p.0%a.a.9,125%a.a.

8%a.a.10%a.a.

6 a 10%a.a.

DM 5,647 2.395.371DM 1,848 783.948

5.310.578

13.061.5305.594.666

3.902.2761.406.438

23.964.91029.275.488

7.563.96321.71 ll525

2.907.6401.341.8236.562.747

15.589.5707.384.680

5.566.7541.442.774

29.983.77836.546.525

8.008.73628,537.78')

As transações durante o ano dc 1988 foram como segue:Vendas

e receitasCia. Paranaprint de EmpreendimentosFlorestais 109.29b

Pisa Florestal S.A. 686.920S.A. "O Estado de S. Paulo" 5.073.470OESP Gráfica S.A. 3.664.15 3Jornal do Brasil Ltda. 555.751J.B. Indústrias Gráficas 105.816Braskraft S.A. Florestal Industrial 8.474

Passivocirculante

45171.793

131.942

Comprase despesas

32.259484.692

133.090Os saldos a receber e a pagar referem-se a fornecimentos, compras e empréstimos,

incidindo sobre estes últimos correção monetária e juros dc até 12% ao ano. As tran-sações comerciais com as empresas acima foram realizadas a preços compatíveis comos praticados com terceiros.(13) GANHOS (PERDAS) NOS ITENS MONETÁRIOS NÃO REMUNERADOS

Matéria-primaProdutos em processoProdutos acabadosAlmoxarifadosImportações em andamento

2.845.492 1.390.585 1.984.5603.614 28.911 114.977

1.447.454 407.252 1.015.3032.682.566 3.079.456 872.271

186.427 173.968 186.4277.165.553 5.080.172 4.173.538

Os financiamentos estão sujeitos à variação cambial ou correção monetária segun-do índices ou taxas oficiais. Estão garantidos por alienação de imóveis, máquinas eequipamentos, fiança bancária e avais da controladora Cia Paranaprint de Empreendi-mentos Florestais .

Os financiamentos a longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:1987

DisponibilidadesDuplicatas à receberOutras contas a receberAdiantamentos a fornecedoresFornecedoresImpostos e taxasSalários e obrigações sociaisAdiantamentos para aumento de capitalOutros

Ano19891990199119921993 a 1996

1988

1988 1987(618.998) (826.531)

(8.382.074) (3.531.439)(119.274) (1.196.655)(458.282) (512.707)1.987.175 1.916.448404.926 876.878

1.373.831 769.502(2.336.527)

99.286 (879.4131(8.049.937) (3.383.917)

7.512.6316.241.7064.011.5093.945.679

21.711.525

7.420.0407.326.7856.074.9463.867.6603.848.358

28.537.789

(14) EVENTO SUBSEQUENTE:A partir dc 15 dc Janeiro de 1989, foram introduzidas modificações na economia

do Pais, através da Lei n? 7.730/89, que afetaram as operações e, consequentemente,os resultados futuros da Sociedade. O impacto de tais modificações que deverá serpositivo, ainda não pôde ser totalmente quantificado pela Sociedade c suas controla-das c coligada. J

DIRETORIALUIZ VIEIRA DE CARVALHO MESQUITA - Dir. Presidente - CÉLIO VIRGINIO DOS SANTOS FILHO - Dir. Superintendente - ANTONIO CARLOf. T>. PEREIRA DE ALMEIDA - Dir. Financeiro - FRANCO PORTA - Dir. Comercial

JOSÉ AFONSO KH1EL NORONHA - Dir. Administrativo - ADHEMAR VILLELA FILHO - Dir. Florestal - ADEMAR LOPES - Dir. Industrial Adjunto - ARIOVALDO GREEN RODRIGUES • Técnico cm Contabilidade - CRC - SP 131151 S/PR .JPARECER DOS AUDITORES

Ao Conselho de Administração daPISA - Papel de Imprensa S. A.(1) Examinamos o balanço patrimonial da PISA - PAPEL DE IMPRENSA S.A.

em 31 de dezembro de 1988 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta-ções do patrimônio líquido c das origens e aplicações de recursos para o ano findonaquela data, apresentado sob o título "Pela Legislação Societária". Nosso examefoi efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e, conse-quentemente, incluiu as provas nos registros contábeis e outros proccdimontos deauditoria que julgamos necessários nas circunstâncias.

(2) Em nossa opinião, as demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo^anterior refletem com propriedade a posição financeira da PISA - Papel de Imprensa

S.A. em 31 de dezembro de 1988 o o resultado de suas operações e as origens e apli-cações de seus recursos referentes ao ano findo naquela data, dc acordo com osprincípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados em bases uniformes.

(3) Xs demonstrações financeiras complementares, expressas em moeda de poderaquisitivo constante, relativas aos anos findos em 31 de dezembro de 1988 o 1987e apresentadas sob o título "Pela Correção Integral", foram submetidas a procedi-mentos adicionais de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias. Emnossa opinião, as demonstrações financeiras complementares refletem com proprie-dade a posição financeira da PISA - Papel de Imprensa S.A. em 31 de dezembro de1988 e 1987 c o resultado das suas operações e as origens e aplicações de seus recursosreferentes aos anos findos naquelas datas, de acordo com os princípios de contabili-

dade que fundamentam as demonstrações financeiras cm moeda de poder aquisitivoconstante, aplicados em bases uniformes e de forma condizente com as normasexpedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (Nota 2.2).

São Paulo, 22 de março de 1989

ARTHUR ANDERSEN S/C - CRC.SP—123José Carlos Monteiro

Sócio— Diretor ResponsávelContador— CRC.SP—100.597

•Xv/.-.v.v-v.v-XvXvIy.V.v-vWV'X'X-X'Xv.-.v.-.y^ ViV.V.T.y»VtY»"*i i i t v.y.y.V.VaYi'i nun "t

LOJAS AMERICANAS S.A.CGC/MF. N° 33.014.556.0001-96

61a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAE

81a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

1. — Sâo convidados os Senhores Acionistas para a 61' Assembléia Geral Ordinária e para a81' Assembléia Geral Extraordinária que. se realizarão no Anexo à Sede da empresa, localizado naRua Coelho e Castro n° 38, nesta cidade, no dia 06 de Abril de 1989. is 16:00 horas, emPRIMEIRA CONVOCAÇÃO. St nio houver quorum para rsallzaçio das Assembléias em primeiraConvocado, liei desde logo marcada a data de 14 dé Abril de 1819, para sua realização em'SEGUNDA E ÚLTIMA CONVOCAÇÃO, na mesma hora e local, para deliberarem sobre a seguinteORDEM DO DIA:a) Exame, discussão e votação do Relatório da Administração, Balanço Patrimonial encerrado em

31 de dezembro de 1988, Demonstração do Resultado. Demonstração das Mutações doPatrimônio líquido. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Notas Explicativasis Demonstrações Financeiras, com parecer dos Auditores Independentes, referentes aoexercício, inclusive proposta de destinaçâo de lucrei;

b) Proposta da Administração para aumento do capital social realizado de NCzS 4.205.462,03(quatro milhões, duzentos e cinco mil. quatrocentos e cinqüenta e dois cruzados novos e trêscentavos), para NCzS 51.000.000,00 (cinqüenta e um milhões de cnizados novos), medianteapropriação de NCzS 34.318.913,82 (trinta e quatb milhões, trezentos e dezoito mil,novecentos e treze cruzados novos e oitenta e dois centavos), da reserva de correção monetSriado capital: NCzS 6.592.817.29 (cinco milhões, quinhentos e noventa e dois mil, oitocentos edezessete cruzados novos e vinte e nove centavos), dl reserva de incentivos fiscais e NCzS6.882.816.86 (seis milhões, oitocentos e oitenta e dois mil. oitocentos e dezesseis cruzadosnovos e oitenta e seis centavos), da reserva para noves empreendimentos, totalizando NCzS46.794.547,97 (quarenta e seis milhões, setecentos e noventa e quatro mil. quinhentos equarenta e sete cruzados novos e noventa e sete centavos), sem emissão de novas ações.

c) Alteração do capital social autorizado de NCzS 19 035.400.00 (dezenove milhões, trinta e cincomil e quatrocentos cruzados novos), para NCzS 124 000.000,00 (cento e vinte e quatro milhõesde cruzados novos), com a conseqüente alteração do Artigo 5° do Estatuto Social.

d) Ratificação das distribuições de dividendos realizadas durante o exercicio: CzS 1.40 por ação.pago em 1.6 88. CzS 3.50 por ação. pago em 15.9.88: CzS 6,50 por ação, pago em 1.12.88. eNCzS 0.09 por ação. pago em 15.3.89.

e) Fixação dos honorários mensais globais dos Administradores para o exercício,t) Assuntos de interesse geral.2. — Os acionistas, seus representantes legais ou procuradores, para participarem dasAssembléias convocadas, deverão oaservar as disposições previstas no Artigo 126 da Lei o"6404/76. Rto de Janeiro. 29 de março de 1983.Presidente daConselho de Adminstraçào

CAIXAECONOMIC*FEDERAL

EDITAL DE NOTIFICAÇAOA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Filial do Rio deJaneiro, notifica os mutuários abaixo relacionados,no prazo máximo de vinte (20) dias para regulariza-ção das prestações de seus contratos habitacio-nais, sob pena de execução:1344.1.8500.552-5 ADAIL COARACY DE AQUINO1344.1.8000.036-3 ALZIRA GUEDES COUTO1344.1.8000.036-3 ANTONIO ALVES DE COUTO1344.1.0889.371-3 DAGMAR RIBEIRO CHAVES1344.1.8500.338-7 EMERSON BARCELOS VIEIRA1344.1.8000.5365 FERNANDA MANUELA DA ROCHA MARQUES1344.1.0332.800-7 HÉLIO DUARTE1344.1.8500.552-7 ILCLENY OLIVEIRA DE AQUINO1344.1.8501.091-0 JOSÉ GUIDO FIORI1344.1.0838.60&0 JOSÉ MARIA DE CARVALHO1344.1.8501.091-0 MAGALI CORSINO FIORI1344.1.8000.347-8 MANOEL MARIA LACERDA VIEIRA1344.1.0889.598-8 MARCELO CASTRO DE LACERDA TEIXEIRA1344.1.0838 60&0 MARIA LUC1A LIMA DE CARVALHO1344.1.0869.741-8 PATRICE MAX JACQUES GRELUER1344.1 8000 347-8 SANDRA RIBEIRO DA COSTA1344.1 0332800-7 SON1A QUEIROZ DUARTE1344 1 0405012-8 TERESA MARIA ROMERO AMORIMLOCAL PARA PAGAMENTO:Agência BARRA DA TUUCAAV. DAS AMÉRICAS. 3959 — PARRA DA TUUCARJ

Companhia Braallalra da TVena Urbano»

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESAVISO

R.F.F.S.A.

- A CBTU - COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENSURBANOS torna público que receberá, nos termosdas normas internas de Licitação, e subsidiaria-mente no que couber, pelo Decreto-Lei 2.300/86,propostas para os serviços de modernização dosapoios e substituição da superestrutura dos viadu-tos ferroviários sobre a Avenida Francisco Bicalho,na STU-RJ. —

- Os envelopes lacrados contendo as propostas se-rão recebidos no dia 12 de maio de 1989, às10:00h, no auditório da CBTU-AC, à Estrada Velhada Tijuca, 77 - Tijuca, RJ.

- O Edital contendo todas as informações sobre a li-citação encontra-se à disposição dos interessadospara exame, a partir do dia 30 de março de 1989,no 5® andar, sala 507 do endereço citado, no horá-rio das 09:00 às 11:30h e das 14:00 às 17:00h.

Rio de Janeiro, 28 de março de 1989DIRETORIA DE ENGENHARIA - CPL

GOVERNO FEDB? AiTUPOPaOSOQAl

0 BANCO DO BRASIL S.A.

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE .ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMONIO

IMOBILIÁRIO - DEPIM

AVISO DE LICITAÇÃOO DEPIM informa que fará realizara seguinte

licitação restrita:LIC-89/100 — Ag. Alegre (ES) — Instalação de ARCondicionado/Subestação.Abertura: 28.04.89, às 11:00 horasDocumentação e Informação: DEPIM/133 Resi-dênia — Rua Senador Dantas, 105 — 30° andar —Rio de Janeiro (RJ) — Fones: (021) 272-7167 e272-7165, das 10:00 às 16:00 horas, até18.04.89.Credenciamento: Poderão participar da licitaçãorestrita acima, os interessados, cadastrados noDEPIM, sem restrições, até a data da presentepublicação.

Severiano Torres BandeiraChefe em exercício

JB ApiciusAs crônicas com sabor especial.

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- J_ Wnshlnfllon — AP

-— , >•* ' 1Rosental'.Caiman Alves ¦ Knilho fllirfllXte cl IlOVClclCorrespondonto : Operation PolSf Cap JQ\ U4AClULV

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WASHINGTON — As autoridadcs f'^1 MONEY FLOW ® ¦ Ladroes em Managua Roquc Saniciro Ihc causava. a sc-amcricanas conscguiram deslazer um | .^.wL b guinlc iMnchclc: "LadrScssc vatema^pift esquema intcrnacional dc.tow-j Mm\ JgrtUt 'Jcsti fltclCHlll flfl ilOVll de Roquc Saniciro." "Quamlo a no-emt dc dmhciro usado pclo chamado PREy fllW /*« 'Dnnn/* Qnntpirn' vela CQmcga. as pcssoas ficam dcCartel dc Mcdell'in — uma organizagao uC I\ULjuc JiuiiLii 0|hos

grudados na tclcvisao c, quan- Idc traficantcs colombianos que, scgun- /.»J Japs ——— AcuiMrmN _ I'mn- k do percebem. acordam para a reali- C<?r?a c'c »00 dos relcns na pcnitcn-do caleulos da policia. fbrnccc cerca dc W W' ' TXT ASHING!ON

| ¦ l.nlrt as

JP com um rcvtsivcr hem na sua ciaria dc Pavon conscguiram fugir80% da cocaina ncgociada nos Estados ^ VV milhares desuilpas ja dadas

frenic" conta Lope/, oiuem a tardc depots dc burlar dUnidos. Agentcs federals disfargados dc " Por Pol#s do mundo mlciro Pnra «„.« nrcvisSes sobre a criminal vigilancia dps amotinados. Dcpois definlncistas chegaram a ajudar os trail- PWI o problema da criminalize em J® omb 11. W ?s H1?5sc

"condcram cm umcantcs na lavagem dc alguns milhoes dc .. areas sob sua jurisdigao. a mais inu- K^0s dScTt^l escntonp ate sercm resptados peladolares, antes dc conscguirem as pistas '£ •*. jffi -A '¦

Tl#: sitada, certamentc, e dc autoria do . esttver no ar "Sc continuar policia, informou a a agencia de noli

qffc permitiram o desbaratamento da \ ¦*/%% subch fe da Policia Nacional Sandi- Sm .,.foVnLo ano Snodc cms AFP bascado cm noticmno da

J&A nisud, NoniE«a Javi, Lope. Sf^S

cm ancnas dois anos. I \ / ? ^CS > H que tem sob scu controk Managua, p0r mes cm Managua , conlabiliza mandoucortar a agua, comida c clc-*'/ <rap» a capital do pais. A causa do au- 0 policial, ressalvando, porem, que tricidadc da pcnitcnciaria, ondc desdcsccretario dc Justiga, Dick I horn- )¦ mcnto do niimero de assaltos naque- cidadc c uma das capitais mais scgu- domingo 200 presos amotinados

burgh, dissc que essa foi a maior vitoria la cidadc- para L6p"' es,i dirc,a" ras do mundo. mantcm mais dc 500 pcssoas comoque as autoridadcs conscguiram em seu <•«»>«;.mcntc ligada a aprcsentagao da Como bom rcvolucionario. L6- refens, a maioria mulhcrcs e criangas.csforgo para limitar asoperates; inan- novela brasilcira Roque Saniciro. pcz acha que a criminalidade em si-u "£ uma forma dc pressiona-los. por-'cciras atraves das quais o mij, Nao

porquc a novela induza a um pais fica muilo pouco a dever a mi- qUC scn;-l0 e|es Vao ficar ai dentro porobtido com o lucre c comportamcnto anti-social, mas c a pobreza. "Aqui ninguern semanas", dissc o inspetor-geral do

passa a ngura _ , ^/MUfJIiB porquc ela atrai um grande numcro rouba por fomc, mas pclo puro pra- presidio, Carlos Ramos Moncada,provcnicntc_ dc lansagots 8 •- j

fmdc cspcctadores e praticamcnte os ZCr dc carmmkar'\ diz dc, usando antes dc cntrar no prcdio para ncgo-dissc que 12^ pess .

|rlll . hipnotiza, provocando nclcs o cs- 0 que e provavelmentc uma giria ciar com os dctcntos.mnioria i'i estiva 'ltras das grades Os Thomburgh mostrou a rota dos dolares do narcotrafico quccimcnto dc pcqucnos dctalhes dc nicaragucnse para definir farra. 0

prCsidentc V inicio Ccrczo ga-wnS LfiSram mda tondada dc „ scguranga como trancar as portas dc policial acredita que os ilmcs no rantiuPquc scu govcrno nao negociaracocaina c USS 45 milhoes cm dinhciro, fransacoes, mas os traficantcs nao gos- dente de Panama c o Occidcntc dc Co- casa. cinema c na tclcvisao incitam a esic sob

prcss;10 c cxigiu a hbcrtagao dosions e imovcis ao final dc varios meses taram muito da demora. Rcclamaram lombia, c uma scric de comerciantcs de As estatisticas nao mentem, se- tipo dc crime. Mas ele acusa pnnci- rcf-ns pe|0 menos scte pcssoas jadc'investicacao mas identificaram mui- que a lavagem devia ser feita mais rapi- joias, que falsificavam operagocs co- gunci0 Lopez, c por isso mcsmo o palmenle as telcnovelas cm cspe- morreram c mais de 50 licaram leri-

01,tr0c bens due noderao vir a scr damentc e citaram como exemplo de mcrciais com ouro, prata c pedras pre- Nmv [)iario. jornal pr&sandinista, cmj Selva de Ccnwnw (Sclva de I e¦ das desde o inicio do motini. A rcbe-pvnmnri'idos eficiencia o esqucma queestava funcio- ciosas com o objetivo dc dar fachada se pCrmjtiu imprimir no dia 17 dc dra), que aprescnta a historia dc uni liao comcgou no domingo dc Pascoa

P p nando em Los Angeles, batizado, em legal aos milhoes de dolares que entra- niarco, sobre a historia ondc o sub- jovcm anti-social, sem nenhum tipo cm horario de visitas, auando os pre-

- Polar —Thomburgh estava mui eSpanhol, dc La Mina. vam no circuito financciro. Essedinhei- ci,crc |amcntava os problcmas que de amor pela colctividadc". sos renderam os guardas e tomaramcontcnic ao anunciari ontcm dc manna, , d L Angeles, cm carros Divuigacao como refens scus proprios parcntes.os rcsultados Ja chamaJa Opcajao AS™ Mnd.Sc .-anspoM. de rim co- jMHHH, cxigindo mdhor Ira.amenlo « r«d»-Calota Polar. Nao soitienle por seilra- pisla (««J»«J«mo prodato da vendas dc joias mas. na . ¦ ?aodaspcnas.tar da maior diligencia policial dense vam, P' J

dinhciro suspei- rcalidadc, cram dolares obtidos com a O fornccimcnto de agua. comida ctfpo ja rcalizada no pais, mas tambcm rJord , dci)0silado nos bancos venda de cocaina nas ruas das cidadcs fncrgia foi suspenso no setor da peni-por registrar outro falo incdito: uma • u,; P , amcricanas. tcnciaria conhecido como triangulo.pcrfcita coordcnagao cntrc quatro daquc.lai .

rccistVando sc- As autoridadcs acham que os dois JIMHfc| ondc estao cntrinchcirados os presosagcncias federals — FBI (policia fede- central america 8 b'incos cnvolvidos na lavagem do di- fortcmente armados. 'As ncgocia-ral), IRS (rcccila federal), Alfandcga |.dos

^ma nheiro sao controlados diretamentc pc- goes cstiio paradas", inlbrmou o pa-UEA agencia dc combate ao narcotra- nos dc Los Angeles desdc im nu la

Medcllin. Elcs operam, en- dre Antonio Lopez Martin, um dosfico) — que geralmcnte se envolvcm cm proporgao semelhante a edugao dos

uma scric <Sc bancos Mgf' mediadores do conflito.disputas por jurisdigao, sempre prejudi- ncgocios com ancos

djn'hejro ^ americanos dc primeira linha, que nao "Por favor fagam alguma coisacTais ao andamcnto das investigagocs. ,ri„* lfl,tindo os lra. foram considerados suspcitos. Ao con- para que levem comidas pelo menos

• A Opcracao Calola Polar foi inicia- KTJS,tSS5S5. Ira,io, Tho-nb.rgh dissc ,uc os hmcos fara 2s mnlhcrcs c cria.ps" pedinj- a.i . „'„Wr.. rui'irtp H'i "canics ut suiituuiLU ua, , . amcncanos so Icm ajudado. dcnuncian- W 'M aos lornalistas o ex-rcfcm Carlos

?da em Atlanta, a pro p mentenaano passado,osdepositos do rapidamenteas autoridadcscadavez B Aparicio Mendoza, de 21 anos. Apa-C^corgia, no sul do pais, o bancos dc Los Angeles dcram ao sislc-

que rcccbcm depositos de origem sus- ® ricio revelou que a maioria dos pa-atrair a atcn- ma

um supcravit dc USS 3 8 bilhocs, peit;1. Na Amcrica do Sul descobriram- 'k

rentes dos presos permancce na peni-nancistas e conscguira 2.200 /o a mats do que em 1985. se que as concxocs da rede de lavagem t "V t ' 'I tcnciaria voluntariamentc, mas

Mc0dcllin.7oaoCanparcccram os' primci- Lavagem - No ccntro da rede de de dmhciro cstavam "3° apenas na Co- ^SZrisegue 'hipnodzar' nicaraguense aqueles que cxprcssam intcngao de ir.

3^ dc dolares oara serem lava- lavagem de dinhe.ro, baseada cm_Los lombia, mas tambem na Bolivia | no & 1 cmbora sao ameagados.dos. Os agentes rcalizaram as primeiras Angeles, cstavam dois bancos, o Occi- Uruguai.

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Thomburgh mostrou a rota dos dólares do narcotráfico

Viúva Porcina consegue 'hipnotizar' nicaragiiense

16 ? 1° caderno ? quinta-feira, 30/3/89 ? 2a Edição InternacionalJORNAL DO BRASIL

EUA desmontam esquema financeiro do tráfico de drogas

Rosental Calman AlvesCorrospondanlo

WASHINGTON — As autoridadesamericanas conseguiram desfazer umamplo esquema internacional de lava•i[.'in de dinheiro usado pelo chamadoCartel de Medellín — uma organizaçãode traficantes colombianos que, segun-do cálculos da policia, fornece cerca dc80% da cocaína negociada nos EstadosUnidos. Agentes federais disfarçados definancistas chegaram a ajudar os trali-cantes na lavagem dc alguns milhões dcdólares, antes dc conseguirem as pistasqffc permitiram o desbaratamento darede, baseada cm Los Angeles, que ti-nha legalizado US$ 1,2 bilhão do cartelcm apenas dois anos.

O secretário de Justiça, Dick Thorn-burgh, disse que essa foi a maior vitóriaque as autoridades conseguiram em seuesforço para limitar as operações finan-cciras através das quais o dinheiro sujo,obtido com o lucro do narcotráfico,passa a figurar como dinheiro limpo,proveniente de transações legais. Eledisse que 127 pessoas estão sendo acu-sadas de fazer parte da rede c que amaioria já estava atrás das grades. Osaaentes confiscaram meia tonelada decocaína c USS 45 milhões cm dinheiro,jóias e imóveis, ao final dc vários mesesdç investigação, mas identificaram mui-tos outros bens que poderão vir a sereípropriados.

• Polar — Thomburgh estava muitocontente ao anunciar, ontem dc manhã,os resultados da chamada OperaçãoCalota Polar. Não somente por se tra-tar da maior diligência policial dessetipo já realizada no país, mas tambémpor registrar outro fato inédito: umaperfeita coordenação entre quatroagências federais — FBI (polícia lede-ral), IRS (receita federal), Alfândega eEJEA (agência de combate ao narcotrá-fico) — que geralmente se envolvem cmdisputas por jurisdição, sempre prejudi-cíàis ao andamento das investigações.

» A Operação Calota Polar foi inicia-dá em Atlanta, a próspera cidade daQeórgia, no sul do país, onde algunsagentes federais se instalaram como fi-nancistas e conseguiram atrair a ateu-ção dos representantes do Cartel deMedellín. Logo apareceram os primei-ros milhões de dólares para serem lava-dos. Os agentes realizaram as primeiras

Roubo durante a novela

transações, mas os traficantes não gos-taram muito da demora. Reclamaramque a lavagem devia ser feita mais rapi-damente e citaram como exemplo deeficiência o esquema que estava funcio-nando em Los Angeles, batizado, emespanhol, de La Mina.

A conexão de Los Angeles era apista que as autoridades mais procura-vam, pois já haviam notado um ex-traordinário volume de dinheiro suspei-to sendo depositado nos bancosdaquela cidade. Na realidade, o bancocentral americano vinha registrando se-guidos recordes nos depósitos bancá-rios de Los Angeles desde 1985, numaproporção semelhante à redução dosnegócios com bancos de Miami, onde ocontrole sobre a origem do dinheiro setornou mais rigoroso, afastando os tra-ficantes de seu reduto tradicional. So-mente no ano passado, os depósitos nosbancos dc Los Angeles deram ao siste-ma um superávit de USS 3,8 bilhões,2.200% a mais do que cm 1985.

Lavagem — No centro da rede delavagem de dinheiro, baseada cm LosAngeles, estavam dois bancos, o Occi-

dente dc Panamá e o Occidentc de Co-lômbia, c uma série de comerciantes dejóias, que falsificavam operações co-mcrciais com ouro, prata e pedras pre-ciosas com o objetivo dc dar fachadalegal aos milhões dc dólares que entra-vam no circuito financeiro. Esse dinhei-ro era levado a Los Angeles, cm carrosblindados dc transporte de valores, co-mo produto da vendas de jóias mas, narealidade, eram dólares obtidos com avenda dc cocaína nas ruas das cidadesamericanas.

As autoridades acham que os doisbancos envolvidos na lavagem do di-nheiro são controlados diretamente pc-lo Cartel de Medellín. Eles operam, en-tretanto, com uma série de bancosamericanos de primeira linha, que nãoforam considerados suspeitos. Ao con-trário, Thomburgh disse que os bancosamericanos só têm ajudado, dcnuncian-do rapidamente às autoridades cada vezque recebem depósitos de origem sus-peita. Na América do Sul descobriram-se que as conexões da rede de lavagemde dinheiro estavam não apenas na Co-lômbia, mas também na Bolívia e noUruguai.

Ladrões em Munáguu

atuem na horn

de 'Roque Santeiro1

WASHINGTON — Entre as

milhares desculpas já dadaspor policiais do mundo inteiro parao problema da criminalidade cmáreas sob sua jurisdição, a mais inu-sitada, certamente, é dc autoria dosubchefe da Policia Nacional Sandi-nista da Nicarágua, Javier Lópcz,que tem sob seu controle Manágua,a capital do país. A causa do au-mento do número de assaltos naque-la cidade, para Lópcz, está direta-mente ligada à apresentação danovela brasileira Roque Santeiro.Não porque a novela induza a umcomportamento anti-social, masporque ela atrai um grande númerodc espectadores c praticamente oshipnotiza, provocando neles o cs-quccimcnto dc pequenos detalhes desegurança como trancar as portas dccasa.

As estatísticas não mentem, se-gundo Lópcz, c por isso mesmo oNucvo Diário, jornal pró-sandinista,se permitiu imprimir no dia 17 demarço, sobre a história onde o sub-chefe lamentava os problemas que

Roque Santeiro lhe causava, a se-gjffhtc manchete: "Ladrões se valemde Roque Santeiro." "Quando a no-vela começa, as pessoas lleam deolhos grudados na televisão e, quan-do percebem, acordam para a reali-dade com um revólver bem na suafrente", conta Lópcz.

Suas previsões sobre a criminali-dade em Manágua são sombrias, pe-lo menos durante o tempo que anovela estiver no ar."Sc continuarassim, até o final do ano. nós pode-remos ter uma média dc 300 assaltospor mês cm Manágua", contabilizao policial, ressalvando, porém, que acidade é uma das capitais mais segu-ras do mundo.

Como bom revolucionário, Ló-pez acha que a criminalidade cm seupaís fica muito pouco a dever á mi-séria c à pobreza.

"Aqui ninguémrouba por fome, mas pelo puro pra-zer dc carnavalcar", diz de, usandoo que é provavelmente uma gírianicaragiiense para definir farra. Opolicial acredita que os filmes nocinema c na televisão incitam a estetipo de crime. Mas ele acusa princi-palmentc as telenovelas, "em espe-ciai Selva de Cemcnio (Selva dc Pe-dra), que apresenta a história dc umjovem anti-social, sem nenhum tipode amor pela coletividade".

DivulgaçãoWW

Cem dos reféns

na Guatemala

conseguem fugirCIDADE DA GUATEMALA —

Cerca dc 100 dos reféns na peniten-ciaria dc Pavon conseguiram fugirontem à tarde depois de burlar avigilância dos amotinados. Depois dcfugir os reféns se esconderam em umescritório até serem resgatados pelapolicia, informou a a agencia de noti-cias AFP baseado em noticiário darádio local Emissoras Unidas. Antesda fuga o governo da Guatemalamandou"cortar a água, comida c ele-"tricidadc da penitenciária, onde desdedomingo 200 presos amotinadosmantém mais dc 500 pessoas comoreféns, a maioria mulheres e crianças."È uma forma dc pressioná-los, por-1que senão cies vão ficar aí dentro porsemanas", disse o inspetor-geral dopresidio, Carlos Ramos Moncada.antes dc entrar no prédio para nego-ciar com os detentos.

O presidente V inicio Ccrczo ga-rantiu que seu governo não negociarásob pressão e exigiu a libertação dosreféns. Pelo menos sete pessoas jámorreram c mais de 50 ficaram leri-das desde o início do motim. A rebe-liáo começou no domingo de Páscoaem horário de visitas, auando os pre-sos renderam os guardas e tomaramcomo reféns seus próprios parentes,exigindo melhor tratamento e redu-ção das penas.

O fornecimento de água, comida eenergia foi suspenso no setor da peni-tenciaria conhecido como triângulo,onde estão entrincheirados os presosfortemente armados. "As negocia-çòes estão paradas", informou o pa-,dre Antônio Lopez Martin, um dos-mediadores do conflito.

"Por favor façam alguma coisapara que levem comidas pelo menospara as mulheres e crianças", pediuaos jornalistas o ex-refém CarlosAparício Mendoza, de 21 anos. Apa-ricio revelou que a maioria dos pa-rentes dos presos permanece na peni-tenciária voluntariamente, masaqueles que expressam intenção de irembora são ameaçados.

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El

¦1^

JB Apicius I

As cronkas com "sabor especial.

|

quinta-fcira, 30/3/89 n I" caderno n l >

JORNAL DO BRASIL ^ ^

Ie imprensa S.A. J

NOTAS EXI'LICATIVAS AS DEMONSTRATES FINANCEIRAS J(Valoics expressos cm millitrcs do ctuzados) —— I :x';j

(6) INVEST1MENTOS EM EMI'RESAS CONTROLADAS E COLIGADA:

tesss#"-—*'- ssrsL ipas^lhwali- aDtSis cspoclals a base do pastas mocfinlcas, e madeira scrrada, tendo imeiado wias opt (2.250.659.914 C75.9S2.119^062 ^0.62^38 \ HOO.OOO quotas) (6.033.219 quotas) TOTAL x jS«;0es cm escala comcrcial om janciro do 1985. , ..quotas), .^^]™riSSL TO?rf\ d

(i) APRESENTACAO DAS DEMONSTRAfOtS FINANCEIRAS: SSrSSOSr?-'"' jj|, jAMk Mt 33k gMB, |T•*>^"•5?S.ntSKud.. moium

JSwh<> mumi 32SE

162W'' I

I altasa scguir: ^ A movimcntaQao do ano e como scguo: _ 714.975 25.943.135i ^infla9ao * Scus cfcitos sao r<sc^hecidos atd o limite da vaiiacao da OTN, Aquisijao de participagao

^5 960 044 10 242 984 6.911.070 1.814.706 549.998^ ^(459

004)1 I P'latravis da Mnc^io monotiria do ativo pormancnto a do patrimonio liquido, sen- corrcrfo monetdria , . ' 5 f85 809) (190.840) (117.386) (65.029) 60 («£UU4)fln ntklo hnJdo a rcsultados. Os demais ativos c passives sujeitos a indcxa^ao Ganho (perda) na cqu>vaienc.a patnmon.al (MjJJW - _4^.Ufli- - ~ WoR^- ' &

j ou wiriacao cambial foram tambcm corrigidos monctariamontc. PartlcipaSao naireserva do rcavaWo 28.014.015- 12.605.7Q9_ L275J1L. 2A5M31- MML(b) Aplica^Scs Einancclta# - S3o domonsliodas ao cuslo ucrcscido do icndl- S.Idocm IU1US

t,d; fol » Socl«. .mm*. «gjgjg. jrfjS a opera. 4mcnto auferido ate a data do balanco. P P d (0 dc jtal efotUado ncste cxcrcicio pclo acionista nrtcher tovostimn^ Florcstal S.A..Esta medida visa a unifica<;ao e raciona i- x-i

• s«o—-s|1 asara n°'"',L l

dc mercado, prevaleccndo o mcnor. rcton;o u

(e) Investimentos • Em ^ontroladas c JZobga^a^sao ^avaHados^pelo imOBIUZADO; Pela cortc9ao Pela conc?ao (l°ffiS^acordo do invcstiAtotonado c^o Interr^am^oe ||

; mctodo da equivalcncia patrimonial, os dem A composi?ao em 31 dc dczembro e como integral e legisla<;ao Integral Corporation (HrO, foi contratada a colocagao dc dcbcrUmcs convcrsivuis cm ai^un ....]

-JSr iM I' bens. p i-f ^/.4+4/.yzu 1988 j987 I I(g) Difcrido - Esta rcgistrado pelo custo. corrigido monctaiiamcntc c refcrc- Mi'q^naSj equjpamentos c instalai;ocs 67'597 S49 65'557 998 3a seric E - valor total de USS 22 milhoes T6T644JmO 14.452.511 S;

; so a despesas pre-operacionais e gastos de ,mplanta9ao (amortizaqao cm dez anos^ M6veis;e utCnsilios 597.549 2 224 289 As debentures veneem juros de 9,25% ao ano, pagaveis trimestralmentc; serao1 e custos dc aquisi?ao de prograina para eomputadorcs (amortiza?ao em cinco Vcl-culos e Cquipamentos de transpose 2.584.308 161.702 rescatadas paroclas anuais iguais e consecutivas a partir de 15 dc dczembro de 1993 I I J..;.-anos). Obras cm andamcnto ' 84042 ^ 1.563 c cstao gaiantidas por 1?Hipoteca conjunta das instates Fabris da Socicdadc. || x-jj

(h) Emprestimos e Financiamentos - Atualizados cm base aos indices csti- Outros 10i.221.307 95.797.262-..loHnV nlsT nintratos correspondentcs. As varia^ocs monetarias durante a fasc dc . f20.263.095) fl5.069.469J (11) CAPITAL SOCIAL: I |

! Mnstru^o dafabricaforamSifcridascasincomdasapartirdoiniciodasopcra- pcprcciaSoes acumuladas "'ai 9^.212 ^221331 Em 31 dc dczembro, o capital social era dctalhado TOmo^scguc^ ^coes sao debitadas aos rcsultados. , Socicdadc utiliza as seguintes taxas anuais de dcprcciapo: edificios - 4/oiriiqui- totr 19*87 &]

(i) Imposto de Renda - O imposto de renda aplicavcl a cste exercicio foi cquipamcntos c instala?ocs 5%, m6vcis c utcnsilios - 10 e vcic interralixulo 114.772.269 67.424.016 #comjwnsado o>m prcjuizos fiscais acumulados. ^an.adlo. d. Wnsp® - 20« N,«^ _

ggttSfSS" "¦?SSHg B Ii /- intfMTml (8) DIFER1DO: integral e legisla<;ao Pelaconc?ao Ac5cs prefcrcnciais 28.288.888.643 «' (7.7.^monstrac6csFinanceirasComplementarespclaC^rre9ao Int(^a O difcrido c composto como segue: ^ie.taria iiAtegral Arocs ordinarias 23.088.565.080 18.265.17.66

Elaboradas com base nas demonstrates fjnanonrasDela leg.slagao nocturia, cm ^,988 1987. Valor patrimonial por lotc dc &mnennqneia com as disposicoes da Instru9ao CVM n. 64. , —— —1— 1 nnn nroes - CzS 2.023,85 1iS os seguintes os critcrios adotados para a clabora?ao dessas demonstrates ^ prd-operacionais As acocs prefcrcnciais torn igualdade as ordinarias na distribute de dtvidendos

financeiras: Encargos financcuBS (prmapalmcntc 46 817.746 46.817.747 n5o cuSt&s de 6% sobrc o valor que clas rcprcscntam cm relayao ao cap ta! (a) Indice de CorreSao - As atualiza?oes monetarias foram procedidas com pesquisa L a-, Li social._£ assegurado um dividendo anual obrigatorio de 25% do lucro liquido, apos as

i baS° na,)V^ml°nst°rac6^sr Finanrai^as™' 31 de Dezembro de 1987 - Os valores incorporaSao do emprcendimcnto 6(735!l76) (735.173) ^A^i^^reabeu^ante-o exerefdo aporgl de capital cm dinheirOfO^cm g:

1911-Batons PaUi- Co^ mSia do baian^ SrScla Flor«|aiS |

: inferiores aos preifos dc mercado ou rcaliza?ao. Os demais ^"JPO^es foram Outros -

ama para computador 138.186 #expajisao futura da Soaedado. $

S mo^^ito^e obri^s com Amnrti7ac5es acumuiadas 1^04^049} (12) SALDOS E TRANSAQOES COM PARTES RELACIONADAS^™ 32® 1

! { dias. - Demonstra^ao do'Resultado: os componcntes da demonstra^aoclo re^ltado (9) FINANCIAMENTOS: Pela circulante prazo circulante Wsao atualizados monctariamente, a partir domes de sua contabihza?ao, com base_na financiamentos compreendem: corre<;ao .' h Wnmlfais 096.974 451 x'::5 ¦- vaxia?ao mensai da OTN, ajustados e complemcntados quanto aos ganhos e pcrdas tateyile Cia. Paranaprmt dc Emprcend. Florcstais 46 857 i, 907.503 71.793 ®'¦ 'inflaciondrios sobre ativos epassivosmone tan os. Ocustodosprodutosyendi .,. legislacao coirc^do Pisa Florcstal S. A. 1 749 516 -' deprecia56cS, amortiza9oes e o resultado na cquivalencia P/nmo^iaUao apurados societaria ^tcgra S.A. "O Estado dc S. Paulo 255 447 S:

{• em regisLs auxiliarc. em OTN e converUdos pwa cnizados pela OTN da data de jggg- _ jggy OESP Grafica S.A. 255.447 .....encerramento do exercicio. -Demonstra?oesdasOngense Aplica^oesde Recursos Moeda Jornaldo Brasil Ltda ai'asI ::::;

I das Mutacocs doPatrim6nioLiquido:os valoresdcstas demonstracoescstao apresen- Taxa dc iuros orieinai Cruzados Cruzados_ J.B. Industrias Graficas 2, _788 131.942 I S!tados em moeda dc dezembro de 1988. Braskraft S.A. r lorestai mausmai .....

Extcrnos x-:v : Export Development „ itct ¦) R1-7 131 259 2 313 284 As transacocs durante o ano de 1988 foram como segue:'i'w ponpii I ap AO KNTRE O LUCRO LIQUIDO DO ANO E O PATRIMONIO Corporation (EDC) 11 a 1 l^a.a. USS 2,S -. • Vendas x::

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902 276 5.566.754 incidindo sobrc estes ultimos corrc?ao monetaria c juros de att 12% ao anp. As tran, .. .FINAME 6al0/oa.a. Hog 438 V.442.774 writes oiiwrciais com as empresas acima foram rcalizadas.a pre?os compat.ve.s com

j(4) APLICAgOES FINANCEIRAS: Outros 23.964.910 29.983.778 os pra icados com terceiros. |:-xjA compose em 31 de dezembro de 1988 e como segue: 29-275"488 36-546"525

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I Sf

S I;(5) ESTOQUES: cquipamcntos, fian?a bancana e avais da controladora Cta Paranap - lmpostos e taxas , lil'ail 769.502 5:-i Sao compostos como segue: mentos Florcstais. Saldrios c obriga?oes sociais 1

JSU Adiantamentos paxaaumento de capital (2-336.527) miAlD $

Pela Correcao Integral Societaria os financiamentos a longo prazo tcm a scguinte composi^o por ano de vencimonto. Outros (8.049.937) IMgMiil1988 1W? ' 1988 1988 1987 Jjft -x':'.

k'"-p"°» 2'84!S?i' ^Uf! 'I!!!?? illS lIHl 1

USSt 3.S79.456 '^:|1

!| H Jll |

Importasoes em andamcnto 7 165.551 5 080l 172 4' 171538 21.711.525 2_8.537.789 das c coligada. || x-:

/T P'RET0RM— ivirnMin CARLOS B PEREIRA DE ALMEIDA - Dir. Financciro -FRANCO PORTA - Dir. Comcrcial |

l~ LUIZ VIEIRA DE CARVALHO MESQUITA - Dir. Presidcnte - CELIO VIRGINIO DOS SANTOS FILKO Dir. uper.non en _ ARIQVALD0 GREEN RODRIGUES Tecnico em Contabilidade - CP.C - SP 131151 S/PR J

t JOS6 AFONSO KH1EL NORONHA - Dir. Administrativo - ADHEMAR V1LLELA FILHO - Dir. Florcstal - ADEMAR LOPES Dir. Industnal Adjun ^

.... - S A cm 31 dc dczembro de 1988 e o resultado de suas operate as origenseapli- cZdtontc com'as^normas WAo Conselho dc Administra^ao da cacoes de sous rccursos referentes ao ano findo naquela data, de acordo com os edjd

' | Comissao dc Valores Mobiliarios (Nota 2.2). ?:;x

PISA - Papel de Imprensa S. A. IMPRFNSA S SSciuios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados em bases uniformes. expedidas peta com s5o paul0i 22 de mar?0 de 19S9("l") Examinamos o balanco patrimonial da PISA - PAPEL DE IMrRENbA a.A. Prin^P jfln,nn(:trarnp«! financeiras complementarcs, exprcssas cm moeda depoder

rtn 31 de dezembro de 1988 e as re.spectivas demonstra96es do resultado, das muta- (3) As 31 de dczembro de 1988 e 1987mes do patrimonio liquido c das origens e aplica?oes de recursos para mo ano findo aquisitivo Correcao Integral", foram submetidas a procedi- r====S]| ARTHUR ANDERSEN S/C - CRC.SP-123Squela data, apresentado sob o titulo "Pela Legisla?ao Societaria". Nosso exame e apiesenta^Mb yftuto

Ptela nas cifcunstancias. Em 00 ¦ ¦ S:foi efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas c, conw- mentos adici - nnancciras complementares refletem com proprie- HO Jos6 Car os

ail ^rsss&st, J |jSntefao^nndos nacuelas°' de c°"tabiU- ^

———-— -—77 1 r

LOJAS AMERICANAS b ¦A. I I jHHH economic* I I HIHEH s>«fg at RSCGC/MF. N° 33.014.556.0001-96 I H EJ61a ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA : |

8ia assembUia geral ejctraordihAria I EDITAL DE NOTIFICA^AOCONVOCAQAO I A CAIXA ECONOMICA FEDERAL, Filial do Rio

I Jnonp!ra%mSimoOSdemv"ntf(2^

1 ?a° das prestagoes de seus contratos hab.ta,Contocatio. fica desda logo Mrcidi a data di 14 'j'WI d( IjJWjPara «u I nais, SOb pena de exeCUtjaO.0S00

"rmm* ' I 1344.1.8500.552-5 ADA! COARACY DE AQUINOa) Exame, discussSo e vota?8o do Relatftrio da Adtninistraqao. Balanco Patrimonial encerrado em ¦ 1344 1 R000 036-3 ALZIRA GUEDES COUTO

31 de deambro de 1988, Demmttiido do I n^n onmfttRa ANTONIO ALVES DE COUTOPatriu)6nio Liquido. Demonstratio das Origens e Aplicatfies de Recureos. Notas Explicatiwas ¦ 1344.1.8000036-J ANIUNIU mlvcoJs Demonslraqfies Financeiras. com parecer dos fciditores Independents, referentes ao 1 Q889.371-3 DAGMAR RIBEIRO CHAVESexerclcto. inclusive proposta de destina^Jo de lucres: 1 oVYirtR-7 FMERSON BARCELOS VIEIRA

b) Proposta da Administrate para aumento do capital social realindo de NCiJ 4.2CM52,03 1344.1.8500.338-/ tMtri RfifHA MARC(qualm milhoes. duientos e cinco mil, quatrocentos e cinqiienta e dois OTiados now e trts 13441.8000.5365 FERNANDA MANUELA DA ROCHA MAHl.rentavosl, para NCiS 51.000 000,00 (cinqiienta e um milhfles de craados noms). irodiante „2g00_7 HEL|Q DUARTEaa&«assmmssiraM» I !l!S? ,^01^DE™®

6 582 816 86 (sets milWes. ottoccnlweoitentaedo« mil.oitocentosede«««scnizados ¦ 1344.1 0838.60&0 JOSE MARIA Dt CAHVALnovrn e oitenta e sets centaws). da resewa para »mra emiwwidimeirtos. totaliondo NCrJ ¦ ^ 1 ggQ1 Qg^ MAGALI C9RSIN0 FIORI

I mi eooo'w^ MANGEL ^'^CERDAy,Emc) Me-acSo do capital social autonrado de NCrf 19 035.400.00 (deanove milh6es. tnnta e cinra 1 gggg 53^3 MARCELO CASTRO DE LACERDA TEIXECl cn»dos novos). paraI ^ LUCIA UMA °EI 1S1SS PATRICE MAX JACQUKGRELUER

pajoem 16 88.CjS 3.50po»a^So. pagoera 15.9 88;CzJ6,50pora{3o. pagoem 1.12.8S.e | ,344 ] 3000347-8 SANDRA RIBEIRO DA COSTA„ |^# teliSfesjS^s'lhto dos Admimstradores para 0 emtio* I 1344.l'.0332.8007 SOMA OUEIROZ DUARTE _fl Aswntw de int«ss« geral. . I2. — Os acicnistas. seus representantes legais od prucoradcm, para paftcparem das ¦Asswib^'as ccnvocadas, deverao observar as dispos^fies p*evistas no Artigo 126 da Le« ¦

Ro de Janeiro. 29 de marp) de 1989. IPrBSiderte do 0c!e Wministra^io g

quinta-feira, 30/3/89 11 1" cadorno D 15

S.V-N.0 78.229.309/0001-45

Pela correçãointegral

PARECER DOS AUDITORES

JORNAL DO BRASIL

ie imprensa S.À.

A°Soci^dade dcíU^soTfabricação o comercialização do papel dc imprensa, pa-piSis especiais à baso do pastas mecânicas, e madeira serrada, tendo iniciado wias opc-rições em escala comercial om janeiro de 1985.

!': 'V.l_ "í" *" . ..(ji APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS:

' As demonstrações flnanotbas pela legislação socletaria foram elaboradas deI acordo «Tm a Lei das Sociedades por Ações, confo.mo as praticas contábeis desi altas a seguir:

jSí|«»f;o«0§ntrivés da concçâo monetária do ativo permanente c do patrimonio liquido, sen-do o «Ido taS a resuiudos. Os demais ativos e passivos sujeitos a Indcxaçao

I ou variação cambial foram também corrigidos monetariamente.i (b) Aplicações Financeiras - São demonstradas ao custo acrescido do rendi-

monto auferido até a data do balanço.(c) Provisão para Devedores Duvidoso» - Calculada cm montante suficiente

para cobrir eventuais riscos sobre os valores a receber.(d) Estoque» - São avaliados ao custo médio de aquisição (ou produção) ou

de mercado, prevalecendo o menor.(e) Investimentos - Em Empresas Controladas e Coligada, são avaliados pelo

' método da equivalência patrimonial; os demais estão avaliados pelo custo corri-' gido monetariamente.

ÍFY Imobilizado - Avaliado pelo custo monetariamente corrigido c as depre-j ciaçõe?fÒTam Sidas Slo método linear em função da vida útil estimada dos1 bens.

(e) Diferido - Está registrado pelo custo, corrigido monetariamente e refere-; sc a despesas pré-opcracionais e gastos de implantaçao (amortlzaçao em dez anos)1 e custos de aquisição de programa para computadores (amortlzaçao em cinco

anos).(10 Empréstimos e Financiamentos - Atualizados em base aos índices esti-

' nulados nts contratos correspondentes. As variações monetarias durante a fase de! oonstrução da fábrica foram diferidas e as incorridas a partir do inicio das opera-

ções são debitadas aos resultados.(i) Imposto de Renda - O imposto de renda aplicável a este exercício foi

compensado com prejuízos fiscais acumulados.

(2 2) Demonstrações Financeiras Complementares pela Correção Integral- Elaboradas com base nas demonstrações financeiras pela legislaçao socictaria, cm

í rnnsonància com as disposições da Instrução CVM n . 64,_ ¦São os seguintes os critérios adotados para a elaboraçao dessas demonstraçõesfinanceiras:

(a) índice de Correção - As atualizações monetárias foram procedidas combase na variação do valor mensal da OTO. 1QR7 . 0 .

(b) Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 1987 Os valores. apresentados encontram-se corrigidos ate 31 de dezembro de 1988.1 (c) Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 1988"Balanço ratri'

monial: o ativo permanente c o patrimônio líquido estão atualizados ate dezem-hro de 1988 Os- estoques estão atualizados com base na variaçao das OTNs,

! irifcriores aos pVeços de mercado ou realização. Os demais componentes forammantidos pelos seus montantes originais por estarem de acordo com ° P°<J"

• aquisitivo da moeda em dezembro de 1988, exceto os créditos e obrigaçoes comvencimentos futuros e de montantes prefixados, que não foram descontados ao

¦ seu valor presente, por não terem itens significativos que superem o prazo de 90' 1 dias - Demonstração do' Resultado: os componentes da demonstração do resultado

são atualizados monetariamente, a partir do mês de sua contabilizaçao, com base na! t. variação mensal da OTN, ajustados e complementados quanto aos ganhos e perdas' ¦ ' inflacionários sobre ativos e passivos monetários. O custo dos produtos vendidos, as

depreciações, amortizações e o resultado na equivalência patrimonial sao apjurados1 em reeistros auxiliarei; em OTN e convertidos para cruzados pela OTN da data deii enceaamento do exercício. - Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos ej das Mutações doPatrimônioLíquido:os valoresdestas demonstraçõesestao apresen-

tados em moeda dc dezembro de 1988.

(3) CONCILIAÇÃO ENTRE O LUCRO.LÍQ^lDO DO ^PIO^OCÍLTAWTELÍQUIDO APURADOS DE ACORDO COM A LEGISLAÇAO SOC1L1AKJA t! PELA CORREÇÃO INTEGRAL:*!õ ii. ¦

(6) INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADA:

Patrimônio líquido cm 31.12.88Nossa participação em %

Deságio na compra de açõesTotal de investimentos

A movimentação do ano é como segue:Saldo em 31.12.87 .Aquisição de participaçãoCorreção monetária • ,Ganho (perda) na equivalência patrimonialParticipação na reserva dc reavaliaçãoSaldo cm 31.12.88

ContinentalFlorestais Ltda.(2.250.659.914

¦99.9900

28.014.015

Braskratf S.A.Florestal o Industrial Pisa Florestal S.A.

(75.982.119.062 (30.621.388.998acficj ordinárias) acões^ordinárias).30.9263 99,9999.075,061

Agro PecuáriaMoqueni S/C Ltda.(100.000 quotas)•—1.452.4142

99.99001745X237

Agro Pecuária Riodo IV-ixe S/C Ltda.(6.033.219 quotas)nrm

99.9998-itim

TOTAL

52.I10.UII

28.014.015 4.778.330

22.139.7805.960.044

(85.809)

2.553.56510.242.984

(190.840)

28.014.015 12.605.709

8.275.061714.975334.299

6.911.070(117.386)432.103

asma

"2.452.237 "762.980

702.5601.814.706

(65.029)

212.931549.998

60

2.452.237

714.97525.943.13525.478.802 ,

(459.004)

(7) IMOBILIZADO: ,A composição em 31 dc dezembro e comosegue:

TerrenosEdifícios _Máquinas, equipamentos c instalaçõesMóveis e utensíliosVeículos e equipamentos dc transporteObras cm andamentoOutros

Çeprcciaçõcs acumuladas

Pela correção _integral e legislação—

304.73(127.442.92067.636.531

597.5492.584.3083.571.221

84.042

1987322.883

27.394.96165.057.866

557.9982.224.289

~ãs atividades florestais praticadas pelas empresas nas quais a sociedade mantem

investimentos foram concentradas numa única companhia, que passou a operarob a mão social de Pisa Florestal S.A..Esta medida visa a unificação c racional.-

zação dos procedimentos administrativos e dc controle operacional da atividadeflorestal.

(l°Coino^teRdoS acordo de investimento firmado com o International I-inanceCorporation (IFQ, foi contratada a colocação de debentures conversíveis cm açouspreferenciais como segue. Pela correção

integral e legislaçãosocietária

3a série E-valor total dcUSS 22 milhões 16.644JÜ30 . .As debentures vencem juros de 9,25% ao ano, pagave s Uimestralmento| crao

161.702 resgatadas parcelas anuais iguais e consecutivas a partir de lji de dezembrode 1993TI.563 e estão garantidas por 1?Hipoteca conjunta das instalações Fabris da Sociedade.

Pela correçãointegral

198714.452.511

102.221.307(20,263.095)

95.797.262(15.069.469)

X Sociedade utiliza as seguintes taxas anuais dei _ C OJ mAirnic rnas, equipamentos e instalaçõesequipamentos dc transporte - 20%.(8) DIFERIDO:

O diferido c composto como segue:

Despesas pré-operacionaisEncargos financeiros (principalmente

variações monetárias)Despesas de preparação, pesquisa c

incorporação do empreendimentoReceitas financeirasCorreção monetária do balançoResultado das transações eventuais

Outros -Aquisição de programa para computador

Amortizações acumuladas

(9) FINANCIAMENTOS:Os financiamentos compreendem:

R1 958.2Í2 _ _&Q4Z22?I92depreciação: edifícios - 4/omaqui-

5% móveis c utensílios - 10% e veículos

Pela correçãointegral e legislação

societária1988

46.817.7466.130.386(735.176)

(43.137.160)3.831.06312.906.859

138.186-TTW5W

Pela correçãointegral

1987.

(5.045.049)

46.817.7475.872.690

(7 35.173)(43.137.156)3.831.06312.649.171

108.0497X757:22?(3.758.621)8.998.599

(11) CAPITAL SOCIAL:Em 31 de dezembro, o capital social era detalhado Mmo^segu^

198» 1987Capital integralizado 34 803 041 073Número total de ações Sl.377.453.723 34.803..041..0 / J

ÍSSSSSSS 1I:OI1:J1:O8O iíiSS».^Valor patrimonial por lote dc t 023 85 1.402,51

As acõeÇs°prefere^riciaÍs tem igualdade às ordinárias'na distribuição d_e dividendosnão cumulativos de 6% sobre o valor que elas representam em relaçao ao capitalsocial. É assegurado um dividendo anual obrigatório de 25% do lucro liquido, apos asdeduções legais e estatutárias. , .

A Siciedadc recebeu durante o exercício aportes dc capital cm dinheiro o cminvestimentos, sob a forma de participação em empresas que atuanina areade rt flores-tamento através da entrada do acionista Fletcher Challenge Produtos FlorestaisLtda que também assumiu parte da participação que o BNDLSPAR detinha na So-ciedadc! Tais aumentos de capital fazem parte do plano de reestruturação financeirae expansão futura da Sociedade.

(12) SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS:_ . - 31.12.88

Pelacorreção

integral elegislarãosocietaria—nr

•Legislação societária „^Correção monetana dos estoques em 31.12.8/'Correção monetária dos estoques em 31.12.88lAjuste de Correção monetária dos estoques de aberturaJCoxreção integralí'(4) APLICAÇÕES FINANCEIRAS:

í A composição em 31 de dezembro de 1988 e como segue:i' .iLetras Financeiras do Tesouro Nacional;OuroContratos de Cessão de Crédito(Em Moeda Estrangeira)

Lucrodo ano ,

5.178.495(782.101)2.992.015285.272

Patrimôniolíquido

100.988.3532.992.015

Externos -Export Developmcnt

Corporation (EDC) -Kreditanstalf Für

WiederaufbauOutros

Taxa de jurosMoeda

original Cruzados

Pelacorreçãointegral' 1^8T

Cruzados

Os saldos são como segue

Cia. Paranaprint de Empreend. FlorestaisPisa Florestal S.A.S.A. "O Estado de S. Paulo"OESP Gráfica S.A.Jornal do Brasil LtdaJ B. Indústrias GráficasBraskraft S.A. Florestal Industrial

Ativocirculante

46.8571.749.516

255.447337.042

61.65126.343

Realizavela longoprazo

1.096.974907.503

21.788

11 a ll,5%a.a. USS 2,817 2.131.259. 2.313.284 As transações durante o ano de 1988 foram como segue:Vendas

7.673.6&1 103.980.368

Nacionais -Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômicoe Social - BNDES

Unibanco S.A. - FINAMEBanco Regional de Desenvolvi-

mento do Extremo Sul -FINAME

Outros

Menos parcela vencivel acurto prazo

11.0%a.a.9,125%a.a.

8%a.a.10%a.a.

DM 5,647 2.395.371DM 1,848 783.948

5.310.578

13.061.5305.594.666

2.907.6401.341.8236.562.747

15.589.5707.384.680

3.902.2761.406.438

23.964.91029.275.488

7.563.96321.711.52g

5.566.7541.442.774

.983.77836.546.525

8.008.73628.537.78$

Cia. Paranaprint de EmpreendimentosFlorestais'

Pisa Florestal S.A.S.A. "O Estado de S. Paulo"OESP Gráfica S.A.Jornal do Brasil Ltda.J.B. Indústrias Gráficas 1Ura7^ 133.090Brao^fa\dSoíaFreMbèr e a paga?referem-se a fornecimentos, compras e cmérfsttaros.inriclindo sobre estes últimos correção monetaria e juros de ate 12,o ao ano. As transações comerciais com as empresas acima foram realizadas.a preços compatíveis comos praticados com terceiros.

(13) GANHOS (PERDAS) NOS ITENS MONETÁRIOS NÃO REMUNERADOS1988 \.?q L

e receitas-109.296686.920

5.073.4703.664.153

555.751105.816

8.474

Passivocirculante

45171.793

131.942

Comprase despesas

32.259484.692

;(5) ESTOQUES:i São compostos como segue:

\Matéria-primaProdutos em processoProdutos acabadosÀlmoxarifadosImportações em andamento

Pela Correção Integral1988 1W7 "

2.845.4923.614

1.447.4542.682.566

186.4277.165.55

1.390.58528.911

407.252:3.079.456

173.9685.080.172

PelaLegislaçãoSocietária

19881.984.560'

114.9771.015.303

872.271186.427

Os financiamentos estão sujeitos à variação cambial ou monetott-s#^do índices ou taxas oficiais. Estão garantidos por alienaçao de imóveis, maquinas eequipamentos, fiança bancária e avais da controladora Cia Paranaprint de Empreend,-mentos Florestais.

Os financiamentos a longo prazo tem a seguinte composição por ano de vencimento:

DisponibilidadesDuplicatas à receberOutras contas a receberAdiantamentos a fornecedoresFornecedoresImpostos e taxasSalários e obrigações sociaisAdiantamentos paia aumento de capitalOutros

Ano19891990199119921993 a 1996

19887.512.6316.241.7064.011.5093.945.679

21.711.525

19877.420.0407.326.7856.074.9463.867.6603.848.358

28.537.789

(618.998)(8.382.074)

(119.274)(458.282)

1.987.175404.926

1.373.831(2.336.527)

99.286(8.049.937)

(826.531)(3.531.439)(1.196.655)

(512.707)1.916.448876.878769.502(879.4131

(3.383.917)

<14AEpMtínte S15^' janifiro^de' 1989, foram introduzidas modificações na economia

fln Pi s atrivés da Lei n9 7.730/89, que afetaram as operaçoes e, consequentemtntt,os resultados futuros da Sociedade. O impacto de tais modificações que devera serpositivo, ainda não pôde ser totalmente quantificado pela Sociedade e suas controla-das e coligada.

DIRETORIA ~~rARLQS

B pEREIRA DE ALMEIDA - Dir. Financeiro -FRANCO PORTA - Dir. Comercial

LUIZ VIEIRA DE CARVALHO MESQUITA - Dir. Presidente - CÉLIO VIRG1NIO DOS SANTOS FILIIO- Dir. upwo on mi e _ ARI0VALD0 GREEN RODRIGUES ' Técnico em Contabilidade - CRC - SP 131151 S/PR

JOSÉ AFONSO KH1EL NORONHA - Dir. Administrativo - ÁDHEMAR V1LLELA FILHO - Dir. Florestal-ADEMAR LOPES Dir. Industrial Aüjun ___

Ao Conselho dc Administração da

(1) ^Examinamos oPbalanço patrimonial da PISA - PAPEL DE IMPRENSA S.A.

eim 31 de dezembro de 1988 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta-enes do patrimônio líquido c das origens e aplicações de recursos para o ano findoriaauela aata, apresentado sob o título "Pela Legislação Societaria . Nosso examefòi efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas e, conse-fluentemente, incluiu as provas nos registros contábeis e outros procedimentos deauditoria que julgamos necessários nas circunstâncias. _

\ (2") Em nossa opinião, as demonstrações financeiras mencionadas no paragratoanterior refletem com propriedade a posição finanoeira da PISA - Papel de Imprensa

S A em 31 de dezembro de 1988 e o resultado de suas operaçoes e as origens eapli-cações de seus recursos referentes ao ano findo naquela data, de acordo com oprincípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados em bases uniformes.

(3) As demonstrações financeiras complementares, expressas em moeda dc poderaauisitivo constante, relativas aos anos findos em 31 de dezembro de 1988 e 1987

ARTHUR ANDEKSEN S/C - CRC.SP 123

Joeò Carlos MonteiroSòclo—Diretor Responsável

Contador — CRC.SP—100.597

LOJAS AMERICANAS S.A.CGC/MF. N° 33.014.556.0001-96

61a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

81a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇAO

l _ sso convidados os Senhores Acionistas para a 61* Assembléia Geral Ordinária e para a81' Assembléia Geral Extraordinária que, se realizarãoi no Anem i Me da empres! Jocatado paRua Coelho e Castro, tf 38. nesta cidade, no dia 06 de Abril de15J01uras, emPRIMEIRA CONVOCAÇAO. Se nio houwr quorum para rtaüraçlo disAssemblélai em pnmeiraComocaçào fica desde logo nurcidi i dita tt 14 i* Abril M IMS, pira $m realização «mSEGUNDA E ULTIMA C0NV0CAÇÍ0. na muna hora • local, para deliberarem sobre a seguinte

a)" üãme"discussão e votação do Relatório da Administração, Balanço Patrimonial tocerrado em31 de' dezembro de 1988. Demonstrado do Resultado. DemonstraçSo das Mutaçtes doPatrimônio Liquido. Demonstração das Ongens e Aplicações de Recursos, Notasàs Demonstrações Financeiras, com parecer dos Auditores Independentes, referentes aoexercício, inclusive proposta de destinaçio de lúcios; • Jg.b) proposta da Administração para aumento do capital social reatado de NCiJ Í20M5Z.03(quatro milhões, duzentos e cinco mil, quatrocentos e cinqüenta e dois cruzadwnome trtscentavos), para NCi$ 51 000 000,00 (cinqüenta eUm mrlMesdecraaitosnovosl median eapiopnação de NCiJ 34 318913.82 (trinta e qbatro milhies, tresntos e demto mil,novecentos e treze cruzados novos e oitenta e dois centavos), da reservado capital; NCA 5.592.817.29 (cinco milhões, quinhentos e noventa e dwsmil. Wocentosedezessete cruzados novos e vinte e nove centavos), da reserva de incentivos tiscais e NCzí6 882 816 86 (seis milhões, wtocentos e oitenta e dois mil. oitocentos e dezesseis cruzadosnovos e oitenta e seis centavos), da reserva pau novos empwnditnertn. totata^NCzl46 794.547 97 (Quarenta e seis milhões, setecentos e noventa e quatro mil. quinhentos ecuarenta e sete cruzados novos e noventa e sete centavos), sem emissào de novas ações.

c) Alteração do capital social autorizado de NCzJ 19.035.400,00 (dezenove milhões, tnnta e cincoCl RÍS «orados novos), para HCrt 124 OM 000.00 (anta e vinte e quatro milhõesDe cmiados novos), com a conseqüente alteração do Artigo y do E^atato SociaL

d) Ratificação das distntxiicôes de dividendos rea nadas durante o esreto W MO pw KJo.pago em 16 88. CjS 3.50por açio. pago em 15.9.88; CrJ 6,50 por ação. pago em 1.12.88. eNCrt 0 09 por açào. pago em 15389.

e) fiuçio dos lionorános mensais globais das Administradores para o ejercic».fl Assuntos de interesse geral. «2 — Os Kiomstas, seus lepresentantes legais rxi pracuradores. para PWW«e<* dasAssembléias convocadas, deverão observar as disposições previstas no Artigo 126 da Le« r

Ro de ía*>n), 29 de março de 1989.Presidente do

Conse^ de Wministraçlo

CAIXAECONÔMICAFEDERAI

EDITAL DE NOTIFICAÇÃOA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Filial do Rio deJaneiro, notifica os mutuários abaixo relacionados,no prazo máximo de vinte (20) dias para regulariza-ção das prestações de seus contratos habitacio-nais, sob pena de execução:1344.1.8500.552-5 ADAIL COARACY DE AQUINO1344.1.8000.0363 ALZIRA GUEDES COUTO1344.1.8000.0363 ANTONIO ALVES DE COUTO13441 0889371-3 DAGMAR RIBEIRO CHAVES13441 8500.338-7 EMERSON BARCELOS VIEIRA1344.1.8000.5365 FERNANDA MANUELA DA ROCHA MARQUES13441 0332.800-7 HÉLIO DUARTE1344.1.8500.552-7 ILCLENY OLIVEIRA DE AQUINO1344.1.8501.091-0 JOSÉ GUIDO FIORI1344.1.0838.6080 JOSÉ MARIA DE CARVALHO1344.1.8501.091-0 MAGALI C9RSIN0 FIORI13441.8000347-8 MANOEL MARIA LACERDA VIEIFIA1344 1 08895986 MARCELO CASTRO DE LACERDA TEIXEIRA13441 0838 6080 MARIA LÚCIA LIMA DE CARVALHO1344.1 0869.741-8 PATRICE MAX JACQUES GRELUER1344.1.8000.347-8 SANDRA RIBEIRO DA COSTA13441 0332.800-7 SÔNIA QUEIROZ DUARTE

TERESA MARIA ROMERO AMORIM13441 0405012-8LOCAL PARA PAGAMENTO:Agência BARRA DA TUUÓAAV. DAS AMÉRICAS, 3959 — BARRA DA TUUCA/RJ

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES R.F.F.S.A.AVISO

- A CBTU - COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENSURBANOS torna público que receberá, nos termosdas normas internas de Licitação, e subsidiaria-mente no que couber, pelo Decreto-Lei 2.300/86,propostas para os serviços de modemizaçao dosapoios e substituição da superestrutura dos viadu-tos ferroviários sobre a Avenida Francisco Bicalho,naSTU-RJ.

2 - Os envelopes lacrados contendo as propostas se-râo recebidos no dia 12 de maio de 1989, as10:00h, no auditório da CBTU-AC, à Estrada Velhada Tijuca, 77 -Tijuca, RJ.

- O Edital contendo todas as informações sobre a li-citação encontra-se à disposição dos interessadospara exame, a partir do dia 30 de março de 1989,ho 5« andar, sala 507 do endereço citado, no horá-rio das 09:00 às 11:30h e das 14:00 às 17:00h.

Rio de Janeiro, 28 de março de 1989DIRETORIA DE ENGENHARIA - CPL

GOVERNO fíSDER. ALTUDO PRÓ SOCIAL

0 BANCO DO BRASIL S.A.

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

DEPARTAMENTO DE .

ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMONIO

IMOBILIÁRIO - DEPIM

AVISO DE LICITAÇÃOO DEPIM informa que fará realizar a seguinte

UOS9/100 Ag. Alegre (ES) — Instalação de ARCondicionado/Subestação.Abertura: 28.04.89, às 11.00 horasDocumentação e Informação: DEPIM/13J Resi-dênia - Rua Senador-Dantas, 105 - 30 andar -

Rio de Janeiro (RJ) — Fones,i0^' 272-7167j272-7165, das .10:00 às 16:00 horas, ate18 04 89Credenciamento: Poderão participar da licitaçãorestrita acima, os interessados, cadastrados noDEPIM, sem restrições, até a data da presentepublicação.

Severiano Torres BandeiraChefe em exercício

16 ? 1" cadcrno ? quinta-feira, 30/3/89 International _

EUA desmontam esquema financeiro do trafico d¦M—d JL Wnshlnolon^^ ^

correspondent!) Operation Polar Cap M Roubo durante a novela -

* MONEY FLOW (m ¦ Ladtdes em Managua • ,»• «anicricaius Lonsttuiraui utMiUti uui 4^ , 0 uuinlc manchclc: Ladroes se\alem n

amplo esquema micmacional dc wo- OJ\ JRfc tlUlClim IIS llOM de Roque Someim." "Quando a no- f

IniHU' de 'RoqueSanteiro'

JSSSIlfSSlfcSSj^ ® **T ASHINGTON — Rmrc us »80% da cocaina negociada nos Estados ^ W milharcs dcsculpas ju dadus dadc conuim mohcr hern na si, perUnidos. Agentcs federaisdisfargados dc '

por policiais do niundo intciro para Ircnjc . cgnta Lopez. . . .. "°financistas chegaram a ajudar os trafi- ' o problems da criminalidadc cm . l Z m5mantes na lavagem de alguns nullifies dc "fctsJ&r '< 7^^ jX

' VJH areas sob sua jurisdigao. a mais inu- dade em Managua sao sombrias. pe- rcij.dolares, antes dc conscguirem as pistas j§ ^ \ hgflH «itnda ccrt-imcnte c de autoria do lo menos dura^O;tempo qui "L uma forma dc prcssioi•mie pcrmitiram o dcsbaratamcnto da ^v --. » ,"*j| "*&

* JBP^I u r i Si! nwi i mJLh novela estiver no ar."Sc continuar que scnao eles vao ficar aiX.bascada cm Los Angeles, que ti-

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" "5E tfeI, 32!. £

*; ale o final do ano. nos podc- iJnas". dissc o inspel,

Tma Icgalizado USS 1,2 bilhao do cartel . nista da Niura^ua, Javier Lopez, rcnl0S tor uma media de 300 assaltos presidio. Carlos Ramoscm apenasdoisanos. ; > \ /y Ji"que tern sob scu controlc Managua, p0r nics cm Managua", contabiliza antes dc cntrar no prcdio

O secrctirio de Justica Dick Thorn- "W* a capital do pais A causa do au- 0 policial, ressalvando. porem. que ciar com os dctcntos.burS^Tamiorvitoria ' ~vfr .jfej , -'adce uma das capiiais mais ,gu- 0 presidcnie Vinicioque as autoridades conseguiram cm scu mente iTcadi d aorcsenfacao da

ras^omunda . .. .. rantiu que seu govcrno naesforQO para limitar as operates finan- , . »¦ mentc ligada a aprcsontagao da Como bom rcvoluciondrio. Lo- sob prcssao c cxigiu a libceiras atraves das quais o dinheiro sttjo, ^fT novela brasileira RoqueSanteiro. pe/acha que a criminalidadc cm scu rcfens Pclo menos sctcoblido com o lucro do narcotrafico. ' Nao porquc a novela induza a um pais fica muito pouco a dever a mi- morrcram c mais dc 50 f

i passa a figurar como dinheiro limpo, ' comportamentb anti-social, mas ^rfa e a pobreza. "Aqui mngucm . desde o inicio do mot

! provcnicntc dc transa?5cs legais. Ele . f jFporquc ela atrai um grandc numero rouba por fomc, mas pclo puro pra- lian comecol no dominci; dissc que 127 pessoas estao sendo acu- < ' • T ¦ /MF dc espcctadorcs c praticamentc os zcr Ue cammkar", diz clc, usando ' , .. . , . • ~

sadas de fazer narte da rede c que a y^MllltteLiiiiiiwiiiiiiiriliii - i» 'M* ' ».«mixr hipnotiza. provocando ndes o cs- 0 que c provavclmente uma giria , "7

, maioria ja estava atras das grades. Os Thornburgh mostrou a rota dos dolares do narcotrafico quccimento dc pcqucnos detalhcs de nicaraguense para definir I'arra. enmn "refens seus oroorii' agentcs confiscaram mcia tonclada de seguran?a como trancar as portas dc policial acredita que os filmes no U,-ninrtn rnelhorltratame

cocaina e USS 45 milhocs em dinheiro, transagoes, mas os traficantes nao gos- dente de Panama e o Occidente de Co- casa; cinema e na televisao incitam a este fc! joias e imoveis, ao final dc varios mcses taram muito da demora. Reclamaram lombia, e uma serie de comerciantes dc As cstatisticas nao mentcm, sc- tipo de crime. Mas ele acusa princi- •

de investigagiio, mas identificaram mui- que a lavagem devia ser feita mais rapi- joias, que falsificavam operagoes co- gundo Lopez, e por isso mesmo o palmente as telenovclas. "em cspc- O lornecnnento de agitos outros bens que poderao vir a ser damente c citarani como exemplo de merciais com ouro, prata e pedras pre- Nmv Diari0y jorna| pr6-sandinista, cial Selva de Cemento (Selva de Pe- energia foi suspenso no sccxpropriados. eficiencia o esquema que estava funcio- ciosas com o objetivo dc dar fachada se permjtiu imprimir no dia 17 de drd), que apresenta a historia de um tenciaria conhccido com

' pniar _ Thnmhi.ri est iva muito nando cm Los AnScles' batizado, em legal aos milhocs dc dolares que entra- 0 sobrc a hist6ria onde 0 sub. jovem anti-social, sem nenhum tipo onde estao entrincheiradi: cnntenie ao anunciar ontem dc manha esPanho1'de La Mma- vam no circuito financeiro. Esse dinhei- chefc |amentava os problemas que de amor pcla colctividade". fortemente armados. /: o° Jcifflos da ctmmadu 0pm#, A ™|ao dc Los An,eles era a ra;,»f ad° . ... "ffip' Cilota Polar Nao somentc por se tra- pista que as autoridades mais procura- blindatlos dc transporte dc vaiorcs, co J r * dre Antonio Lopez Mar' i-ir da nnior d iueScia policial desse vam, pois ja haviam riotado um ex- moproduto da vendas de joias mas, na ... •; - ?.v . ... mediadores do cogfllt®

tfno ii reatoda no pais m IfambeiTi traordmario volume dc dinheiro suspei- realidade, eram dolarcs obtidos com a mos, um dos refens libe: ^

Jrcg".mr ou.ro Kuo un," .» sendodeposi, ado n„S banco, „a, r«aS das edades '

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pcrfcita coordenagao cntre quatro daqucla cidadc. Na realidade. o banco sentem medo .agendas federais — FBI (policia fede- central americano vinha rcgistrando se- As autoridades acham que os dois "Por favor fagam arail IRS (reccita federal), Alfandega e guidos recordes nos depositos banca- bancos envolvidos na lavagem do di- para

que levem comidasDEA (agenda de combatc ao narcotra- rios de Los Angeles desde 1985, numa nheir° sao c^trolados diretammje p^- para as mulheres e cria

. fico) — quegeralmenteseenvolvemem proporgao semelhante a rcdugao dos lo'Cwtel d^M<:deHi^n. Ele|Of«ram,en- aos jornalistas o cx-rc

disputas po,jurisdicao, semprc prcjudi- omeManos'eim llnha, AP«M°. ciais ao andamento das investigagoes. . • ® ..fistando os tra foram considerados suspeitos. Ao con- • - v ¦ < :: ncio rcvelou que a mai; A OperaoaofGaiota Polar foi inicia- KTZSwtSSwK trario. Hornburgh dissl-que oS bancos ¦¦ ,1 , JL.

^i^sidotirs^eife rMcnrrpA-r'idraorf r5B^isssi£sK; : •? 4^Hnni||HRi 1

•: rio dos rcprcsciftanlcs do Cartel dc sc qac as conoocs da rede dc lavagem Monroy. dissc que icmeMcdellin. Logo apareceram os primci- Lavagem— No centro da rede de dc dinheiro estavam nao apenas na Co-

p^m porcina conseeue 'hipnotizar' nicaragiiense quatro agentcs carcerar:' ros milhoes de dolares para serem lava- lavagem dc dinheiro, baseada em^Los lombia, mas tambem na Bolivia e no o desaparecidos desde don! dos. Os agentcs realizaram as primeiras Angeles, estavam dois bancos, o Occi- Uruguai. -

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16 ? Io caderno ? quinta-feira, 30/3/89

Operaticri Poliu Cup gOk* MONEY FLOW t£

Thornburgh mostrou a rota dos dólares do narcotráfico

Viúva Porcina consegue 'hipnotizar' nicaragüense

Internacional JORNAL DO BRASIL

Av. Suburbana,5.474-2Q Piso

EUA desmontam esquema financeiro do tráfico de drogasJL Wainlnolon—Aj —i sy t '

Guatemala tiraHosetital Calmon Alves

CorrespondenteWASHINGTON — As autoridades

americanas conseguiram desfazer umamplo esquema internacional de lava-i>em de dinheiro usado pelo chamadoCartel de Mcdellin — uma organização ¦de traficantes colombianos que, sjgun-do cálculos da polícia, fornece cerca de80% da cocaína negociada nos EstadosUnidos. Agentes federais disfarçados definancistas chegaram a ajudar os trafi-¦cantes na lavagem de alguns milhões dc.dólares, antes de conseguirem as pistastpc permitirem o desbaratamento da

^rètle, baseada em Los Angeles, que ti-"Ma legalizado US5 1,2 bilhão do cartel

cm apenas dois anos.O secretário de Justiça, Dick Thorn-'

burgh, disse que essa foi a maior vitóriaque as autoridades conseguiram em seuesforço para limitar as operações finan-ceiras através das quais o dinheiro sujo,obtido com o lucro do narcotráfico,passa a figurar como dinheiro limpo,proveniente de transações legais. Eledisse que 127 pessoas estão sendo acu-sadas de fazer parte da rede c que amaioria já estava atrás das grades. Osagentes confiscaram meia tonelada decocaína e US$ 45 milhões em dinheiro,

I jóias c imóveis, ao final de vários meses; de investigação, mas identificaram mui-

tos outros bens que poderão vir a serexpropriados.

! Polar — Thornburgh estava muito; contente ao anunciar, ontem dc manhã,1 os resultados da chamada Operação! Calota Polar. Não somente por se tra-' tar da maior diligência policial desse

tipo já realizada no país, mas também' por registrar outro fato inédito: umaperfeita coordenação entre quatroagências federais — FBI (polícia fede-ral), IRS (receita federal). Alfândega eDEA (agência de combate ao narcotrá-

. fico) — que geralmente se envolvem em• disputas por jurisdição, sempre prejudi-I ciais ao andamento das investigações.; A Operação Calota Polar foi inicia-! da em Atlanta, a próspera cidade da; Geórgia, no sul do pais, onde alguns

agentes federais se instalaram como fi-; nancistas e conseguiram atrair a aten-'•

ção dos representantes do Cartel de' Medellín. Logo apareceram os primei-1 ros milhões de dólares para serem lava-! dos. Os agentes realizaram as primeiras

\

transações, mas os traficantes não gos-taram muito da demora. Reclamaramque a lavagem devia ser feita mais rapi-damente e citaram como exemplo deeficiência o esquema que estava funcio-nando cm Los Angeles, batizado, emespanhol, de La Mina.

A conexão dc Los Angeles era apista que as autoridades mais procura-vam, pois já haviam notado um ex-traordinário volume de dinheiro suspei-to sendo depositado nos bancosdaquela cidade. Na realidade, o bancocentral americano vinha registrando se-guidos recordes nos depósitos bancá-rios de Los Angeles desde 1985, numaproporção semelhante â redução dosnegócios com bancos de Miami, onde ocontrole sobre a origem do dinheiro setornou mais rigoroso, afastando os tra-ficantcs de seu reduto tradicional. So-mente no ano passado, os depósitos nosbancos de Los Angeles deram ao siste-ma um superávit de US$ 3,8 bilhões,2.200% a mais do que cm 1985.

Lavagem — No centro da rede delavagem dc dinheiro, baseada em LosAngeles, estavam dois bancos, o Occi-

dente de Panamá e o Occidente de Co-lômbia, e uma série de comerciantes dcjóias, que falsificavam operações co-merciais com ouro, prata e pedras pre-ciosas com o objetivo dc dar fachadalegal aos milhões dc dólares que entra-vam no circuito financeiro. Esse dinhei-ro era levado a Los Angeles, em carrosblindados de transporte dc valores, co-mo produto da vendas de jóias mas, narealidade, eram dólares obtidos com avenda de cocaína nas ruas das cidadesamericanas.

As autoridades acham que os doisbancos envolvidos na lavagem do di-nheiro são controlados diretamente pe-lo Cartel de Medellín. Eles operam, en-tretanto, com uma série de bancosamericanos de primeira linha, que nãoforam considerados suspeitos. Ao con-trário, Thornburgh disse que os bancosamericanos só têm ajudado, denuncian-do rapidamente às autoridades cada vezque recebem depósitos dc origem sus-peita. Na América do Sul descobriram-se que as conexões da rede de lavagemde dinheiro estavam não apenas na Co-lômbia, mas também na Bolívia e noUruguai.

Roubo durante a novela

Ladrões em Mnnágiuiatncnni na hora

de 'Roque Santeiro'

WASHINGTON - Entre as

milhares desculpas já dadaspor policiais do mundo inteiro parao problema da criminalidade emáreas sob sua jurisdição, a mais inu-fitada, certamente, c dc autoria dosubchefe da Policia Nacional Sandi-nista da Nicarágua, Javicr López,que tem sob seu controle Manágua,a capital do país. A causa do au-mento do número de assaltos naque-Ia cidade, para López, está direta-mente ligada à apresentação danovela brasileira Roque Santeiro.Não porque a novela induza a umcomportamento anti-social, masporque ela atrai um grande númerode espectadores c praticamente oshipnotiza, provocando neles o es-quccimento de pequenos detalhes desegurança como trancar as portas dccasa.

As estatísticas não mentem, se-gundo López, e por isso mesmo oNuevo Diário, jornal pró-sandinista,se permitiu imprimir nò dia 17 demarço, sobre a história onde o sub-chefe lamentava os problemas que

Roípie Santeiro lhe causava, a se-guinte manchele: "Ladrões sc valemde Roípte Santeiro." "Quando a no-vela começa, as pessoas ficam dcolhos grudados na televisão c. quaii-do percebem, acordam para a reali-dade com um revólver bem na suafrente", conta Lópe/.

Suas previsões sobre a criminali-dade em Manágua são sombrias, pe-lo menos durante o tempo que anovela estiver no ar."Sc continuarlissim! até o final do ano, nós pode-remos ter uma média de 300 assaltospor mês cm Manágua", contabilizao policial, ressalvando, porém, que acidade é uma das capitais mais segu-ras do mundo.

Como bom revolucionário. Ló-pcz acha que a criminalidade em seupaís fica muito pouco a dever à mi-séria e à pobreza.

"Aqui ninguémrouba por fome, mas pelo puro pra-zer de carnavalear", diz ele, usandoo que é provavelmente uma gírianicaragüense para definir farra. Opolicial acredita que os filmes nocinema e na televisão incitam a estetipo de crime. Mas ele acusa princi-palmente as telenovelas, "em espe-ciai Selva de demento (Selva de Pe-dra), que apresenta a história de umjovem anti-social, sem nenhum tipode amor pela coletividade".

DivulgaçãomW

água e luz de

preso amotinado

CIlMDA GUATEMALA ~|Ogoverno da Guatemala mandou cor-tar a água, comida c eletricidade i(apenitenciária dc Pavon. onde desdedomingo 200 presos amotinadosmantém mais dc 500 pessoas comoreféns, a maioria mulheres e crianças."É uma forma de pressioná-los, por-que senão eles vão ficar aí dentro porsemanas", disse o inspetor-geral dopresidio. Carlos Ramos Moncada.antes dc entrar no prédio para nego-ciar com os detentos.

O presidente Vinicio Cerezo ga-rantiu que seu governo não negociarásob pressão e exigiu a libertação dosreféns. Pelo menos sele pessoas jámorreram e mais de 50 ficaram feri-das desde o inicio do motim. A rebe-liào começou no domingo de Páscoacm horário dc visitas, quando os pre-.sos renderam os guardas e tomaramcomo reféns seus próprios parentes,exigindo melhor tratamento c redti-ção das penas.

O fornecimento de água. comida eenergia foi suspenso no setor da peni-tenciária conhecido como triângulo,onde estão entrincheirados os presosfortemente armados. "As negocia-çòes estão paradas", informou o pa-dre Antônio Lopez Martin, um dosmediadores do conflito. Virgílio RU-mos, um dos reféns libertados, disseque

"os amotinados estão bem e nãosentem medo".

"Por favor façam alguma coisapara que levem comidas pelo menospara as mulheres e crianças", pediuaos jornalistas o ex-relem Cario1*Aparício Mendoza, de 21 anos. Apa-rício revelou que a maioria dos pa-rentes dos presos permanece na peni-tenciária voluntariamente, masaqueles que expressam intenção de irembora são ameaçados. O porta-vozdo sistema penitenciário, ConradoMonroy, disse que teme pela vida dequatro agentes carcerários que estãodesaparecidos desde domingo.

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gundo Lopez, e por isso mesmo palmcntc as telenovclas, "em cspe-Nuevo Diarioj jornal pro-sandinista, cial Selva de Cememo (Selva de Pe- ,se permitiu imprimir no dia 17 de dra), que apresenta a historia de ummargo, sobre a historia onde o sub- jovem anti-social, scm nejihum tipo Ichefe lamentava os problemas que de amor pela coletividade .

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Thornburgh mostrou a rota dos dólares do narcotráfico

Viúva Porcina consegue hipnotizar tucaragucnse

? 1° caderno o quinta-feira, 30/3/89 d 2" Ediçflo __ i

EUA desmontam esquema financeiro do tráfico de drogas

JORNAL DO BRASIL

Roscntal Cahnon AlvesCorrespondonto

WASHINGTON — As autoridadesamericanas conseguiram desfazer umamplo esquema internacional dc lava|vem de dinheiro usado pelo chamadoCartel dc Mcdcllin — uma organizaçãode traficantes colombianos que. segun-do cálculos da policia, fornece cerca deS0% da cocaina negociada nos EstadosUnidos. Agentes federais disfarçados definancistas chegaram a ajudar os trafi-cantes na lavagem dc alguns milhões dedólares, antes de conseguirem as pistasqtié permitiram o desbaratamento darede, baseada cm Los Angeles, que ti-ilha legalizado USS 1,2 bilhão do cartelem apenas dois anos.

O secretário de Justiça, Dick Thorn-burgh, disse que essa foi a maior vitóriaque as autoridades conseguiram cm seuesforço para limitar as operações finan-ceiras através das quais o dinheiro sujo,obtido com o lucro do narcotráfico,passa a figurar como dinheiro limpo,proveniente dc transações legais. Eledisse que 127 pessoas estão sendo acu-salas de fazer parte da rede e que amaioria já estava atrás das grades. Osaaentes confiscaram meia tonelada dccocaína c USS 45 milhões cm dinheiro,jóias c imóveis, ao final de vários mesesdç investigação, mas identificaram mui-tos outros bens que poderão vir a serexpropriados.

- Polar — Thornburgh estava muitocontente ao anunciar, ontem de manhã,os resultados da chamada OperaçãoCalota Polar. Não somente por se tra-tar da maior diligência policial dessetipo já realizada no país, mas tambémpor registrar outro fato inédito: umaperfeita coordenação entre quatroagências federais — FBI (polícia fede-ral), 1RS (receita federal), Altândega eQEA (agência de combate ao narcotrá-fico) — que geralmente se envolvem emdisputas por jurisdição, sempre prejudi-ciais ao andamento das investigações.

» A Operação Calota Polar foi inicia-dã em Atlanta. a próspera cidade daQeórgia, no sul do país, onde algunsagentes federais se instalaram como fi-nancistas e conseguiram atrair a aten-ção dos representantes do Cartel deMedellín. Logo apareceram os primei-ros milhões de dólares para serem lava-dos. Os agentes realizaram as primeiras

transações, mas os traficantes não gos-taram muito da demora. Reclamaramque a lavagem devia ser feita mais rapi-damente e citaram como exemplo deeficiência o esquema que estava funcio-nando cm Los Angeles, batizado, emespanhol, de La Mina.

A conexão de Los Angeles era apista que as autoridades mais procura-vam, pois já haviam notado um ex-traordinário volume dc dinheiro suspei-to sendo depositado nos bancosdaquela cidade. Na realidade, o bancocentral americano vinha registrando se-guidos recordes nos depósitos banca-rios dc Los Angeles desde 1985, numaproporção semelhante à redução dosnegócios com bancos de Miami, onde ocontrole sobre a origem do dinheiro setornou mais rigoroso, afastando os tra-ficantes de seu reduto tradicional. So-mente no ano passado, os depósitos nosbancos de Los Angeles deram ao siste-ma um superávit de USS 3,8 bilhões,2.200% a mais do que em 1985.

Lavagem — No centro da rede delavagem dc dinheiro, baseada cm LosAngeles, estavam dois bancos, o Occi-

dente dc Panamá c o Occidcnte de Co-lòmbia, e uma série de comerciantes dejóias, que falsificavam operações co-merciais com ouro, prata e pedras pre-ciosas com o objetivo de dar fachadalegal aos milhões de dólares que entra-vam no circuito financeiro. Esse dinhei-ro era levado a Los Angeles, em carrosblindados dc transporte de valores, co-mo produto da vendas de jóias mas, narealidade, eram dólares obtidos com avenda dc cocaína nas ruas das cidadesamericanas.

As autoridades acham que os doisbancos envolvidos na lavagem do di-nheiro são controlados diretamente pe-lo Cartel de Medellín. Eles operam, en-tretanto, com uma série de bancosamericanos de primeira linha, que nãoforam considerados suspeitos. Ao con-trário, Thornburgh disse que os bancosamericanos só têm ajudado, denuncian-do rapidamente às autoridades cada vezque recebem depósitos de origem sus-peita. Na América do Sul descobriram-se que as conexões da rede de lavagemde dinheiro estavam não apenas na Co-lòmbia, mas também na Bolívia e noUruguai.

Roubo durante a novela

Ladrões em manágua

atacam na hora

de 'Roque Santeiro'

WASHINGTON — Entre as

milhares desculpas já dadaspor policiais do mundo inteiro parao problema da criminalidade cmáreas sob sua jurisdição, a mais inu-sitada, certamente, e dc autoria dosubchefe da Policia Nacional Sandi-nista da Nicarágua, Javicr López,que tem sob seu controle Manágua,a capital do país. A causa do au-mento do número dc assaltos Baque-la cidade, para López, está direta-mente ligada à apresentação danovela brasileira Roque Santeiro.Não porque a novela induza a umcomportamento anti-social, masporque ela atrai um grande númerodc espectadores e praticamente oshipnotiza, provocando neles o cs-quecimcnto de pequenos detalhes desegurança como trancar as portas decasa.

As estatísticas não mentem, se-gundo López, e por isso mesmo oNuevo Diário, jornal pró-sandinista,se permitiu imprimir no dia 17 demarço, sobre a história onde o sub-chefe lamentava os problemas que

Roque Santeiro lhe causava, a se-guinte manchete: "Ladrões se valemde Roque Santeiro." "Quando a no-.vela começa, as pessoas ficam deolhos grudados na televisão e, quan-do percebem, acordam para a rcali-dade com um revólver bem na suafrente", conta López.

Suas previsões sobre a criminali-dade cm Manágua são sombrias, pe-lo menos durante o tempo que anovela estiver no ar."Se continuarassim, até o final do ano, nós pode-remos ter uma média dc 300 assaltospor mês cm Manágua", contabilizao policial, ressalvando, porém, que acidade é uma das capitais mais segu-ras do mundo.

Como bom revolucionário. Ló-pez acha que a criminalidade cm séupais fica muito pouco a dever à mi-séria c á pobreza.

"Aqui ninguémrouba por fome, mas pelo puro pra-zer de carnavalear", diz ele, usandoo que é provavelmente uma gírianicaragiiensc para definir farra. Opolicial acredita que os filmes nocinema e na televisão incitam a estetipo de crime. Mas ele acusa princi-palmcntc as telenovelas, "em espe-ciai Selva de Cemento (Selva de Pe-í/ra), que apresenta a história de umjovem anti-social, sem nenhum tipode amor pela coletividade".

Divulgação

Cem dos reféns

na Guatemala

conseguem fugirCIDADE DA GUATEMALA —

Cerca dc 100 dos reféns na peniten-ciaria de Pavon conseguiram fugirontem á tarde depois de burlar avigilância dos amotinados. Depois defugir os reféns se esconderam cm umescritório até serem resgatados pelapolícia, informou a a agencia dc notí-cias AFP baseado em noticiário darádio local Emissoras Unidas. Antesda fuga o governo da Guatemalamandou cortar a água, comida c ele-"tricidadc da penitenciária, onde desdedomingo 200 presos amotinadosmantêm mais dc 500 pessoas comoreféns, a maioria mulheres e crianças."È uma forma de pressioná-los. por-'que senão eles vão ficar ai dentro porsemanas", disse o inspetor-geral dopresidio, Carlos Ramos Moncada.antes de entrar no prédio para nego-ciar com os detentos.

O presidente V inicio Ccrczo ga:rantiu que seu governo não negociarásob pressão c exigiu a libertação dosreféns. Pelo menos sete pessoas jámorreram c mais de 50 ficaram len-das desde o início do motim. A rebe-lião começou no domingo dc Páscoacm horário de visitas, ouando os pre-sos renderam os guardas e tomaramcomo reféns seus próprios parentes,exigindo melhor tratamento e redu-ção das penas.

O fornecimento de água, comida eenergia foi suspenso no setor da peni-tenciária conhecido como triângulo,onde estão entrincheirados os presosfortemente armados. "As negocia-ções estão paradas", informou o pa-dre Antônio Lopez Martin, um dos •mediadores do conflito.

"Por favor façam alguma coisapara que levem comidas pelo menospara as mulheres e crianças", pediuaos jornalistas o ex-refém CarlosAparício Mendoza, de 21 anos. Apa-rício revelou que a maioria dos pa-rentes dos presos permanece na peni-tenciária voluntariamente, masaqueles que expressam intenção dc ir.embora são ameaçados.

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¦EUA pressionam

contras a voltar para

a Nicaragua-*¦ ______ AFP — 28/1/80

WASHINGTON —0 govcrno amcricano corlou pell os rcbcldcs em Miami. "Acahou o exilio politico", disse regnis" ele disse). ouiros lidcrcs mOstravam-se revolla-melade a ajuda aos contras da Nicaragua com o objetivo Q.sur< cxplicando que Washington prometeii manter a aju- dos, llm deles ehegou a declarar ao Los Angeles Times: "Os 'de I'aze-los voltar ao pais, integrar-se ao processo politico t|a para todos os que regressem.Dos sole lidcrcs, apenas nos dizem como agir e que agora e hora de voltar ' Idisputar as eleigoes prcsidencial c legislativa marcadas para Cesar anunciou a dccistlo de voltar. revclundo que outros para casa. Mas. quern disse que temos que voltar. apenus v®levereiro do proximo ano.A decisao laz parte da nova (|.-,s pensam igual a ele c que apenas lies decidiram licar nos porquequercm os gringos Vpolitics externa do presidente George Bush para a regiao e Estados Unidos. Em Managua, o Parlido Social Cristao (PSC) encami- % 'tambcm a resposta amerieana a miciativa do presidente ..cordo com a nova estrategia amerieana. o llm da nliou um documento ao presidente Daniel Ortega recla- t .nicaraguense, Daniel Ortega, de antccipar as elcigocs. .

d cxtcr^ aos conlras corresponded uma maior pres- mando uma serie de altcragoes na legislagao clcitordj "a ^ 1"fafM mLf j.

'. Ao anunciar as pressoes americanas, Alfredo Cesar, um ... «0vcrno sandinista Para isso o presidente Inn de tornar democratieo o processo das elcigocs . Entredos sete lidcrcs contras exilados cm Miami, dissc que sao Junto ai t, • ' . d

'... \ dcm0. outras providcncias. pede o PSC que seja proibula a reelei- lb

-idem geral transmitida pelo Departamcnto de Eslado e de B"sh tontan. _ ., ,n '?flo do presidente e modilicada a lei para a partici- •que'a politica nicaraguense seja feita dentro do pais. cratas, segundo o qual o Longresso aprovaria u. pagao dos partidos politicos. Existcm hoje na Nicaragua 12 Hk' A'ajuda aos que cstao lora csta no fim. conforme ficou dito milhoes para ajuda nao militar aos contras, de carater organizagocs politieas registradas c outras scte que funcio- '1num encontro que a lideranga contra tevc com autorida- "humanitario". nam scm apoio legal. A atual Asscmbleia Nacional c Irite- -Br" |des americanas, ha duas scmanas. Entre a lideranga dos contra a decisao amerieana provo- grada por sete partidos que disputaram as cleigoes gerais dc'Desse modo o govcrno Bush cortou pela metade cou divergencias. Enquanto Cesar demonstrava estar con- novembro |c 19X4. nas quais a Frcnte Sandinista ganhou WmMLwSB^. KJUHHH9HHHHR

' 'verba de 400.000 dolarcs que a CIA dispunha para ajudar formado ( "o jogo mudou c temos que jogar as novas mail de 60% dos votos. Alfredo Cesar :J tin do exilio politico

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EUA pressionam

contras a voltar para

a NicaráguaAFP —28/1/88

regras" ele disse), outros lideres mostravam-se revolta-dos, Um deles chegou a declarar ao Los Angeles Times: "Os

gringos nos dizem como agir e que agora é hora de voltarpara casa. Mas. quem (Jissc que temos que voltar, apenasporque querem os gringos V

Era Manágua, o Partido Social Cristão (PSC) encami-nliou um documento ao presidente Daniel Ortega recla-mando uma série de alleragòes na legislação eleitoral, "afim de tornar democrático o processo das eleições". Entreoutras providências, pede o PSC que seja proibida a reelei-ção do presidente e modificada a lei para a partici-pação dos partidos políticos. Existem hoje na Nicarágua 12organizações políticas registradas e outras sete que funcio-nam sem apoio legal. A atual Assembléia Nacional é inte-grada por sete partidos que disputaram as eleições gerais denovembro de 19X4, nas quais a Frente Sandinista ganhoumais de 60% dos votos.

os rebeldes em Miami. "Acabou o exilio político", disseCésar, explicando que Washington prometeu manter a aju-da para todos os que regressem.Dos sete lideres, apenasCésar anunciou a decisão de voltar, revelando que outrostrês pensam igual a ele c que apenas três decidiram ficar riosEstados Unidos.

De acordo com a nova estratégia americana, o fira daajuda externa aos contras corresponderia uma maior pres-são junto ao governo sandinista. Para isso, o presidenteBush contaria com um acordo acertado com os demo-cratas, segundo o qual o Congresso aprovaria US$ 40milhões para ajuda não militar aos contras, de caráter"humanitário".

Entre a liderança dos contra a decisão americana provo-cou divergências. Enquanto César demonstrava estar con-formado (

"o jogo mudou c temos que jogar as novas

WASHINGTON — O governo americano cortou pelametade a ajuda aos contras da Nicarágua com o objetivode fazê-los voltar ao pais, integrar-se ao processo político edisputar as eleições presidencial e legislativa marcadas parafevereiro do próximo ano.A decisão faz parte da novapolítica externa do presidente George Bush para a região e étambém a resposta americana á iniciativa do presidentenicaragiiensc, Daniel Ortega. de antecipar as eleições.

Ao anunciar as pressões americanas, Alfredo César, umdos sete líderes contras exilados em Miami, disse que aidéfa geral transmitida pelo Departamento de Estado é deque'a política nicaragiiensc seja feita dentro do pais.A'ajuda aos que estão fora está no fim. conforme ficou ditonum encontro que a liderança contra teve com autorida-des americanas, há duas semanas.

' Desse modo. o governo Bush cortou pela metade a'verba de 400.000 dólares que a CIA dispunha para ajudar im do exílio político

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JORNAL DO BRASIL Illtcm&íCionSll Cjuinto-fcini, 30/3/8'J 'J 1" caderno o 17

18 ? Io caderno o quinta-feira, 30/3/89 JORNAL DO BRASIL

Obituário

Rio «lc JaneiroMaria Júlia Ferreira da Silva,79 anos, dc infurto agudo domiocárdio, no Hospital SüoVicenlc dc Paulo, na Tijuca(Zona Norlc). Portuguesa, do-na-dc-casn, morava no Lcblon(Zona Sul). Foi sepultada on-tem no Cemitério dc São JoAoBatista, cm Botafogo (ZonaSul). Era casada com Joaquimdc Souza o tinha cinco filhos.Zeferino Tavares Pimcntel, 61anos, dc edema agudo dc pul-mão, no Hospital do Inampsda Lagoa (Zona Sul). Flumi-nensc, aposentado, morava noHumaíta (Zona Sul). Foi se-pultado ontem no São JoãoBatista. Era casado com Tcre-sinba de Oliveira Lima Pimen-tel.Sara Emilia Liforcna dc Acovc-do, 58 anos, de cirrose hepáti-ca', no Hsopital Geral doInarnps de Jacarepaguá (ZonaOeste). Argentina, dona-ile-ca-sa, morava em Copacabana(Zona Sul). Foi sepultada on-tem no São João Batista.Carlos Mário Vieira Lima, 79anos, dc infarto agudo domiocárdio, no Hospital doInarnps da Lagoa. Fluminen-se, aposentado, morava emBotafogo. Foi sepultado on-tem no São João Batista. Eracasado com Qucrubina BatistaVieira Lima e tinha duas fi-lhas.Sebastião Bevino Ribeiro, 69anos, de câncer, cm sua resi-dència em Copacabana. Flu-minense, porteiro. Foi sepulta-

do ontem no SJo JoãoBatista.Manuel Rodrigues Medina, 60anos, dc câncer, cm sua resi-dinciu cm Botafogo. Flumi-nense, profético. Foi sepultadoontem no São João Batista.Neu/ete Sales Bezerra Ferrei-ra, 39 anos, dc infurto agudodo miocárdio, no Hospital Gc-ral do Inarnps dc Bonsuccsso(subúrbio du Lcopoldina). Pa-raibana, dona-dc-casa, mora-va cm Ramos (subúrbio daLcopoldina). Foi sepultadaontem no Cemitério dc SãoFrancisco Xavier, no Caju(Zona Portuária). Era casadacom Idcir de Azevedo c tinhaseis filhos.Dilio da Costa Silva, 65 anos,dc enfisema pulmonar, noHospital da Ordem Terceirada Penitência, na Usina da Ti-juca (Zona Norte). Fluminen-se, era assistente contábil. Foisepultado ontem no Caju. Erasolteiro c tinha uma filha.Sanlo Palermo, 85, dc pneu-monia, no Hospital Pan-Ame-ricano, na Tijuca (Zona Nor-te). Italiano, aposentado,morava cm Piedade (Zona Su-burbana). Foi sepultado on-tem no Caju. Era viúvo de Isa-bela Cassano Palermo c tinha12 filhos.Maria de Lourdes ConceiçãoOliveira, 39 anos, de diabete,no Hospital Getúlio Vargas,na Penha. Portuguesa, dona-de-casa, morava em São Cris-tóvão. Sepultada ontem noCaju. Era solteira.

ExteriorMalcolm Cowley, 90 anos, deataque cardíaco na noite deterça-feira, em sua casa, pertodo .lugarejo de Sherman, per-tencente à cidade de New Mil-ford, Connecticut, EUA. Cow-ley era o último dos escritoresvivos da chamada geração per-diàa, cujos expoentes F. ScottFitzgerald e Ernest Heming-wáy se auto-exilaram em Parisnós anos 20. Poeta, memória-lista e crítico literário, Cowley

tornou-se conhecido principal-mente por dois livros de poe-mas (Blue Juanita, de 1929, cThe dry season, 1941), mas seulivro mais popular através dosanos acabou sendo Exilc's re-turn: a narrative of ideas, me-mória sobre a vida nos anos 20em Paris e Nova Iorque. Cow-ley foi o descobridor do futuroPrêmio Nobel William Faulk-ner.

DALVA DIAS LEMGRUBER(Missa de 7° Dia)

¦ ' Sérgio Eduardo Lemgruber (ausente) e a•p família agradecem as manifestações de

1 pesar por ocasião do falecimento de sua| querida mãe, ocorrido em Petrópolis, e

convidam parentes e amigos para a Missa aser realizada às 18hs. do dia 31 de março, 6a feira,na Igreja da Ressurreição, à rua Francisco Otavia-no, Posto 6.

LYDIA BARBALH0 DA M0TTA

E ALBUQUERQUE(MISSA DA RESSURREIÇÃO)

JL A família Motta Albuquerque agradece o cari-T nho recebido por ocasião do falecimento de

| LYDIA MOTTA e convida para a Missa deRessurreição que será celebrada em 30/03 às

19h na matriz da Tijuca. R. Conde de Bonfim, 987.

SARAH SCHREIBERÍCARLOTA)

Efraim, Editn, Arthur, noras, gen-ros, netos e bisnetos participamcom pesar o falecimento de sua' querida mãe, sogra, avó e bisavó,CARLOTA, e convidam para oseu sepultamento, hoje, dia 30,às 11:00 hs, no Cemitério Israeli-

' ta de Vila Rosalí (parte velha).

; Pede-se a dispensa de flores.

Sem-terra — A oreve dc fome dc 48 horas dos agricul-tores sem-terra do Rio Grande do Sul terminou na tardedc ontem quase da mesma forma como começou: pouocasrespostas concretas do governo, enquanto o movimento ar-ticula seu próximo passo — uma greve de fome por tempoindeterminado, n partir dc 13 dc abril, se as 1.200 fami-lias não forem assentadas. Por sugestão do deputado ErnaniMullcr (PMDB), foi criada uma comissão com representaçãodos agricultores c deputadospara tentar a solução do problc-ma.A resposta governamental, entretanto, foi acanhada: apenas1.500 hectares dc terra nas cidades dc Bagé, Dom Pcdrito c

Esmeralda, enquanto os agricultores reivindicam 26 milhectares.Assaltos — A costureira gaúcha Geni Cipriani, 61 anos,que teve sua casa assaltada 15 vezes cm um ano, cm Por-to Alegre, montou uma armadilha eletrificada com duas facasc uma carteira, junto A norta, com o cartaz: "Esses são osobjetos pertencentes aos ladrões do morro que me visitaram:P.D. e L." As iniciais são dos nomes dos suspeitos. Os ladrõesjá levaram duas vezes até seu papagaio. "Tenho espe-rança de que os ladrões venham apanhar os objetos c vão teruma surpresa", disse Geni. O fio eletrificado, ligado aosobjetos, ao ser tocado, larga uma descarga dc quase 60 volts.

NELLA PARENTE RODRIGUES(Nelinha)

(Missa de 7° dia)

t

GUSTAVO BAHIA E FAMÍLIAAGRADECEM AS MANIFESTA-ÇÕES DE CARINHO RECEBI-DAS E CONVIDA PARENTES E

AMIGOS PARA A MISSAPE 7o DIAPELA ALMA DE SUA MAE NELLAQUE SERÁ CELEBRADA NA IGRE-JA DA IRMANDADE DA SANTACRUZ DOS MILITARES NA RUA 1oDE MARÇO, HOJE, QUINTA-FEIRA, DIA 30 ÀS 9,30 HORAS.

DR. ANTONIO DE SOUZA DIAS(Missa d» 7° Dia)

Daisy, filha, Flávia, Marcos David e Suzana,netos, convidam para a missa a ser realizadasábado, dia 1o, às 9h30min, na Basílica de SãoPedro, à Avenida Paulo de Frontin, 566.t

JOAO COSTA.(Aposentado do Banco do Brasil)

Missa de 7° Dia

JU César Matheus e família agradecemI as manifestações de pesar recebidas'

e convidam para a Missa de 7 Dia aser celebrada dia 10 de Abril, sábado, às 15horas na Igreja dos Sagrados Corações,Rua Conde de Bonfim, 474, Tijuca.

DR. ANTONIO DE SOUZA DIAS(MÉDICO)

tA

família comunica seu falecimentoe convida para a Missa de 7 Dia, àrealizar-se sábado, dia 1o, às 9:30hs, na Basílica de S. Pedro, à Av.

Paulo de Frontin, 566, Rio Comprido.

Orfanato mantido por. ?

Irmã Dulce é roubado

por homens armados

SALVADOR — Recolhida ao Retiro de São Francisco,com a saúde debilitada c impossibilitada de comandarpessoalmente as obras sociais que mantém com donativosnesta capital, Irmã Dulce rcccbcu ontem uma noticia que adeixou mais deprimida: na terça-feira, cinco homens armados:invadiram o Orfanato Santo Antônio c levaram implementos,agrícolas c peças de um trator, usados na horta cul-.tivada pelos 380 internos da instituição. Ela pediu a seus.auxiliares que telefonassem para o secretário de Segurança ¦Pública, Ênio Mendes,.solicitando o empenho da policia'baiana para a recuperação dos equipamentos.

Irmã Dulce manifestou sua preocupação com a falta dcsegurança do orfanato, localizado na periferia da cidade de'Simões Filho, distante 21 quilômetros desta capital, na região'metropolitana, fila teme a ocorrência de novos assaltos e, „principalmente, o risco a que estão sujeitos tanto os in-!ternos quanto os funcionários do orfanato. Isso porque já'foram registrados vários arrombamentos das dcpengen-;cias da instituição, com o furto de diversos objetos, inclusive;máquinas de datilografia c peças dc roupa.

Os vigilantes do orfanato, que trabalham desarmados,'contaram na delegacia dc policia de Simões Filho queos cinco homens, armados de revólveres e escopetas, invadi-:ram o orfanato c se dirigiram ao galpão onde são guar-dados os implementos agrícolas. Eles nada puderem fazer'para deter os assaltantes, que saquearam o galpão e fugiram'levando os equipamentos.

REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1064

O JORNAL "OMBRO A OMBRO" tem ahonra de convidar seus leitores e colabo-radores a comparecerá Missa em home-nagem ao 25° Aniversário da RevoluçãoDemocrática de março, de 64, às 11:30horas de 31 de março de 1989, na Igrejada Santa Cruz dos Militares, Rua 1o deMarço, 36 — Centro — RJ.

Marechal FLORIANO PEIXOTO KELLEfi

JL Sua família agradece as dengons-T trações de pesar por ocasião de"

seu falecimento em 25/3/89 econvida para a Missa de 7 Dia

que será celebrada em 31/3, sexta-feira, às 11:00h, na Igreja da SantaCruz dos Militares, à rua Primeiro déMarço n° 36.

ROBERTO BRUZZI

LEITE GUAAARÃES(Bruzzi)

Edith — Lylia e Helenio, Sérgio (ausente). Beatriz, HeloisaBeto e filhos, Rita e família, avó, tios e primos, agradecem asmanifestações de pesar e convidam para a Missa de 7o Dia, arealizar-se 6a feira, dia 31/03/89 às 18:30 na Igreja de StaMônica à rua José Linhares n° 96 — Leblon

ROBERTO BRUZZI LEITE GUIMARÃES(BRUZZI)

t

Pedro, Neph, Eduardo, Eleonora, Flavio e Cintia,

pais, irmãos e cunhada agradecem as manifesta-

ções de pesar recebidas e convidam os amigos

para a missa de 7o dia a realizar-se 6a feira dia31/03/89 às 18:30 Hs. na Igreja Sta. Mônica à RuaJosé Linhares, n° 96 — LEBLON.

MISSA VOTIVA

31 MARÇO 1964

Os presidentes dos clubes Naval, Militar eAeronáutica convidam seus associados,

amigos civis e militares para a missa votiva

que será celebrada às 11.30 horas do dia

31 de março — sexta-feira — na Igreja da

Santa Cruz dos Militares, em regozijo a

passagem do 25° Aniversário da Revolu-

ção Democrática.

ROBERTO BELL AZEVEDO

(1 ANO DE FALECIMENTO)

tSua

família e seus amigos convidam para a Missaque farão celebrar em sua memória, amanhã, dia 31,às 11 horas, na Igreja da Ordem Terceira do Carmo

(Rua 1o de Março).

MARCOS JOSE SANTANA

(MARQUINHOS GRINGO)MISSA DE 7° DIA

J. MENEZES CORTEZ BOMBONIERE LTDA,

| BOMBONIERE RODOVIÁRIO LTDA, pais, ir-mãos e sobrinhos convidam os amigos pára a

Missa em intenção do seu querido MARQUINHOS,

que se fará realizar às 9 horas, do dia 31 de Marçode 1989, na Igreja de São José, Rua São Joséesquina com 1o de Março.

ISAAC DAVID HALPERN

(Descoberta da Matzeiva)A Regina, Rosana, Sérgio, Ma Beatriz, Bertha,

Y Y Naftali, Moshe e Isaac David comunicam acerimônia da descoberta da Matzeiva do seuinesquecível marido pai, filho, sogro e avô, a

realizar-se no dia 02/04 às 10:00 hs. no cemnitériònovo de Vila Rosali.

AGUINALDO SIQUEIRA FILHO-JÚNIOR

t

Carlos Henrique Siqueira, Cristiano Siqueira,

Fabricio Siqueira e Margarida Nascimento,

cumprem o doloroso dever de comunicar o

falecimento do querido Aguinaldo Siqueira

Filho (Júnior), irmão tio e amigo, ocorrido, no

último dia 25/03, e convidam amigos e parentes a

assistirem a Missa de 7o Dia a ser realizada dia

31/03 às 10h na Basílica Nossa Senhora Auxilia-

dora — Rua Sta Rosa, 216 — Niterói.

MARIA LAURA MAGALHÃES DUARTE CUNHA BUENO

Laura de Magalhães Duarte, Henrique da Cunha Bueno, Nilza Duarte Mac-Dowell da Costa, Júlio, Anna Luiza e Filhos, César, Bebei e Filhos, Luiz, Maitê eFilhas, João Magno, Angela e Filhos, profundamente sensibilizados convidam

para a Missa de I Ano do falecimento de sua adorada MARIA LAURA, que serealizará hoie 30 de Março às 18 horas na Igreja São José. na Lagoa.

ENG° AGUINALDO SIQUEIRA FILHO - JÚNIOR

•L ANTONIO A. NORONHA — SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.,I por seus DIRETORES e FUNCIONÁRIOS, cumpre o doloroso'

dever de comunicar o falecimento do Eng° AGUINALDO SIGUEI-RA FILHO ocorrido em 25/03/89 em Recife e convida para a Missa de7o Dia a ser realizada dia 31/03 às 10 horas na Basílica de NossaSenhora Auxiliadora — Rua Sta Rosa 216 — Niterói.

AGUINALDO SIQUEIRA FILHO-JÚNIOR

I Carlos Henrique, Margarida, Baptista, Eliana, Eleani,

TT Edivanir, Fátima, Eliana, Paulo César, Mailsori, Clau-

1 deon, Waldeon, Benedito, Erasmo,Mauro Eustá-

quio, Diegues, Raimundo, Ubirani, Gilmar, Aquino,

Carlos Henrique, Ricardo Manoel, Alcenir, Jorge, Pedro

Paulo, José Rogério,Maurício, Beline, Luis Carlos, Leonar-:

do, Jair, Hudson, Enéas, Jorge, Elison, Francisco,Reginal-

do. Geromário, Carlos, Ney, Etelvino.Robson, Rubens.

Walter, Carlos, Paulo, Noronha, José Alexandre, David,'

Luis Cláudio. Elisoval, Oswaldo, Garcia, Jerônimo, Libério,

Manoel, Arlindo, Anastácia, Isabel, Geraldo, Jayme, Da-

mião, Valnei, Pedro Albino, Ari, funcionários da obra 21.32

— Noronha — Ponte Rio-Niterói, pesarosos pela perda:

irreparável do estimado companheiro, amigo e chefe,

Eng° Júnior, no último dia 25/03, convidam amigos e

parentes a celebração da Missa de 7o Dia a ser realizada

no dia 31/03. às 10h na BASÍLICA NOSSA SENHORA

AUXILIADORA — Rua Sta Rosa, 216 — Niterói

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JOKNAL DO BRASIL

Governo propoe 13,6% de indice de reposigao salarial

BRASILIA — 0 F6rum Nacional dc Negocin?5cs Sain- ^riais. entrc governo. empresarios e lidefonjts sindicais, foi ProDOSta Oficial de repOSicfiO salarial

_ jf —| a cncerradoas 17 hde ontem sem uma definigiio de quanto deveIliiorme HiCOnOinlCO ser dado aos traH&lhadores para recupcrur perdas provocadus T~ AM mai jun jul ago $«t out nov dez—— pclo Piano Verflo. Novu reuniao sera rcalizada na proxima

quinta-feira. Apesar disso, ficou definido uue o rcajustc sera saisrio iov/89 1.033,02 1.486.28 1,464,m 1.377.66 1349.1s 1 289.06 1094,65 1090.53 1 066.96 1079.78 1 oas 35 1,057,49'

Sc 0 governo nao tivcssc ap.icado mo 1 ica- dado sobre os salarios de abril. provavclmentc atraves dc M6dia roestimada- 1.154,99 1.814,20 1.787,21 1 681.63 1 646.84 1573.46 1.336.1a U16.67 1272.1s 1.245.04 1.215.05 i iai.ae.

coes no indicc oficial dc inllaQao de moao medida provisoria com efeito retroativo ao dia !" deste mes. —

produzir numeros muito baixos do inicio do Pla- jambem foi acertado que 0 indice a ser definido atingira de gUconfl^8Nadonarra^no Verao: sc n5o tivcssc cxagcrado cm suas expec- igual forma empregados do setor publicoleprivacio.u 7 48% 11 74 2206 2206 2206 22 06 22 06 22(j6 2076 1923 153) 11 95 11;T6,

n-m iivp^."tnnsmitido salario minimo de abril sera reaiustado cm 15,78%, scgundo —Tativds, c sc, sobretudo, nao tivessv transmitiao ,,nuncjou no final da reuniao a ministra do Trabalho, Dorothea • Aumenio c/desconto da roposKjao

precos "fir®**

reivindtafifo da CUT e COT por uma fjlirM,.J ' ¦ n /in innairn fmic reposiciio de 41 % sc contrapos a proposta dos cmpresa- h* . medidos no pais, a tnllaQao de Janeiro (m ^ ^ um reajuste medio dc 7,17%, cncaminhada ainda na (Zfliwmn HJltfl T)PLO TYIPMOT VPsfflUStfi

aplicasao do Piano, com os fortes aumcntos pre- parte (ja man(,j pelo diretor da Fiesp Luis Eulalio Bueno KjOVHTTIU yJJ jJ Jvios de prc<;os) variou cntre 33,78% (Diccse) Vidigal Filho. Convidado a expor sua proposta, o governo

-36 56% (Funda?ao Getulio Vargas). Em feverei- afirmou que nao tinha numeros: "Nos limitamos a analisarto caiu a mctade, entrc 11,8% (da FGV) algumas propostas da sociedade feitas atraves da imprensa;'.

" Vft 14°/ mippcpi F nin este rocs dc Mflrco 3S dissc o usscssor espcciul do Ministerio du Fdzcnda, Claudio••%!¦$?• (Diee,SC)- .E ® If Ho nnvn hma fnrfl Adilson Gonzalez. Scgundo cle, '"a postura do governo eprevisoes oscilam de 5 /o a 9 /o, de novo uma lorie ^ aguardar e sacramentar um acordo entrc empresarios e"R'dugao. trabalhadores".

""P Sair de uma infla?ao mensal em torno dc Frente a disparidadc entrc as duas propostas, c tendo em" 30% para algo em torno dc 6,5%, em dois meses, vista ameagas da CUT e CGT de sc retirarcm da reu-

7 ,s .» innnr hia<fc>oencontio foi mtenptnptdo.para almoso<Ao serretoma-,.„c umexitoemqualqucrlugar. jq h, a ministra do Trabalho anunciou a pro-

Aqui, porcm, a mflagao de mar?o, pelo inaice p0S(a jg governo de concessao de um reajuste medio de 13,6%,oficial, surgiu como um desastre, simplesmente variando de 11,74% para as categorias com data-base emporque o governo, confiando no indice oficial janeiro a 13,58% para aqucles com data-base em agosto.nroduzido cantou vitoria antccipadamentc-, setembro e outubro. ^pruuuuuu, vfljw A

proposta encontrou resistencia dos dois lados. Os empre-H anunciando esperar 5/a. sarios argumentaram que qualqucr indicc superior aos 7,17%„ Nao e a primeira vcz que isso acontece. Na ^ podcria serconqedido mediante repasse aos precos, enquan-

epoca do Piano Cruzado, por exemplo, decidiu-sc to as lideranqas sindicais considcraram o numero muito aqucm1 aue o obietivo era inflacao zero. Dava um, dois de suas. revindicates. "Precisamos discutir com nossas bases

riiim p nmntn fins indices o ooverno sc e possivel absorver este reajuste sem repasse aos prcqos ,dis-4 Parevc a rT' ,SUa.,° a0S ln

,"CS't J°! nc se Roberto Delia Manna vice-presidente da Ficsp. "Isso e umaa' da Nova Rcpublica ja mexeu tres vezes e os brincadcira", reagiu Jair Meneguelli, presidente da CUT. "So

resultados, como se ve, sao os piores possiveis. uma greve gera| nj0 p0j suficiente, faremos outra e mais outra",I ' E claro que esta e uma discussao sobre indi- joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzao, presidentea ces e expectativas e nao sobre a inflagao propria- da CGT. Nesse momento, a ministra do Trabalho pro-

mente dita. Mas expectativas formadas com base °S 'ad°S 1

aCCrt°U ^ tjUfipreSdriOS ClCham prOpOSta dCeitCLVel ^

4 nos indices sao fator importante para a mflagao Rogerio Magri, da executiva da CGT, rcconhecia no final . ..futura. da reuniao que "houve progressos", mas'apostava que a BRASILIA — Os empresarios sou- vicc-presidente da Confcderagao Nacio- nam o adiamento da reuniao do Fo-

proposta do governo de 13% em media podcria crescer, che- beram da proposta do governo — reposi- nal da Industria (CN1), Luis Eulalio de rum. 0 principal argumento utilizado:aarr A. bailha e a dlvida gando ou ate mesmo ultrapassando a casa dos 15%. "Pela das perdas salariais pcla media de Bueno Vidigal, e o vice-presidente da prccisam consultar as bases da CN{„e

n niiiln fh h-inhn de nor- d-i i«n da o seeuintc resul- minha experiencia em negociacoes salariais, eu diria que a pri- [| 3,6% — na noite de terga-feira, um dia Federagao das Industrias do Es'tado de da Fiesp.co aumentou 140% num tado: um acrcscimo de 16 proposta que aparece pode ser multiplicada por dois, 1

^ ^ iJ^do^nn S5° PaU'° (F'eSP)' Ro^rto DeJla Man" Improvdvel — 0 presidente du"

„ mes c isso contribuiu com milhocs dc cruzados novos afirmava. > ,de Negociacao saiariai, reaiizaao on- na, estiveram na noite de terga-feira com Fiesp, Mario Amato, desautorizou on-':0.2% dos cspcrados 6,5% na divida. Joaquinzao foi um pouco alern, sugenndo que os trabalha- tem. Consideram o indicc aceitavel, mas 0 ministro da Fazenda. Mailson da No- tem'em S5o Paulo 0 senador Alba^'dc indicc ofeial dc indatao Flcavl porlamo, mais dotes ace.lanam nijoc.arom In4 ce por,'MI dos: 26 /. Icm- „„ qucronmais ouvir falar em perdas b[egai e |ev„„ a!scssores das duas F „ ¦ di d reposi^o saia-'

saasaz ssafe*r» Erasirdos—dc B,embr0'

! da tcTpo de Ia„ dc- ? 0 W ,9 * 5B «3s banha dc porco aplicados primia tecnicos do governo, Sio Paulo (22 sindicatos patronais do setor metalur- trabalhadores. dfo de 13 6% aos trabalhadores, apos conversado ainda com Albano Franco,„

sobre os 80 bilhoes da divi- ontem, cm Brasilia. gico) anunciou ontem a recomenda^o para que as empresas do Antes de entrar para a reuniao, o 0uvir propostas das duas partes. Ao mesmo assim acll0U improvavel que umj _ . sctof metalurgico de Sao Paulo, Osasco e Guarulhos reajustem

^ da cm Jair Meneguelli, sus- deixarem o ministerio, os dois empre- '"dice unico de 15% possa v.r a sTr~uonsumo ue nco OS salarios de seus funcionarios em 15/o, a partir de 1° de pCit0u, intuitivamente, de um accrto en- sarios foram jantar com o presidente adotado por todas as empresas^ como |

Os dados sao da Confcdcrapao Nacional dos Diretores abril. 0 reajuste devera ser feito sobre os salarios de janeiro,. tre as duas partes. "Semprc dcsconfio dc da CNI, senador Albano Franco, e na propos o senador. Os casos teiao que .•<—Lojistas: as vendas dc varcjo no pais aumcntaram fortcmen- para que as empresas verifiquem se os aumcntos ja concedidos nlie governo e empresarios andam jun- mesa dc um restaurante de Brasilia ar- ser analisados um a um, defendeu Antii-" te cm marpo. Subiram 20% em rclasao a fevereiro ultimo; chegam ate esse pcrcentual. A recomcnda9ao e que, quem deu tos. Quando entro numa reuniao tripar- maram a estrategia para a rodada de l0> porque a politica salarial de cada" 15% cm rcla?aoa mar?o dc 1988. um reajuste menor que 15%, deve empatar com essa taxa; quern 'tite, como essa, tenho a impressiio de que negociagao: decidiram que, apos o go- empresa respeitou criterios proprios de .3 O presidente da Confederapao, Fulvio Araujo Santos, makoue 15% deve mantcr o aue foi dado. ja estou perdendo de dois a um". O verno dcslanchar sua proposta, pedi- antecipa?oes." aposta que isso deve-se basicamentc ao consumo das pessoas uc 4 "ii HI de maior poder aquisitivo — as que consegucm prolegcr

yias rendas c estao gastando poupanga financcira.

Talnb6m em Sao Paulo Otenizagao de bens na Sariiey assina o decreto

que Ji Dados da Associagao Comercial dc Sao Paulo confir- declaracao devera ser ^ '•« mam a tend,cncia nacional: o comercio da capital Sao Paulo 3 /rm ..

ciantes. Detalhe: as** vendas do ramo mole (confccgocs, mudada pelo Executivo proi.be acumulacao de cargos :Taiijados) estao mais acelcradas do que no ramo duro. C_y ,'<¦ Ti'vnnvl-apan Maria Luiza Abbott BRASILIA — O presidente Jose Sar- sas publicas, sociedades de economia rios atingidos. O primeiro passo para .

jiey assinou ontem o decreto que proi- mista, fundagocs mantidas pelo poder concretizar as demissdes sera a divulga- J« O Forex Clube, orgao da de Moracs. Tcma: entraves BRASILIA — A complicada opera^ao de otenizar todos os be acumula?ao de cargos, empregos e publico e demais entidades sob seu con- gao, no Diario Oficial desta sexta-fcira,' Federa?ao dos Bancos que atuais as cxportacoes. Possi- bens do contribuinte desde o ano de aquisi?ao, passando por fun^oes publicas, instituindo a possi- trole direto ou indireto. da relagao dos funcionarios atingidos,tie *Tji reune as instituiijoes finan- bilidade: uma dccisao sobre uma tabela que transforma mil reis em OTN, irritou tanto o bilidadc de opt,'ao para os funcionarios As acumulacoes detectadas pelo go- acordo com o numero de inscriijao no .

ceiras cstrangeiras e as dire- ingrcsso na Justiga para ar- presidente Jose Sarney que podera ser extinta antes de entrar cstaveis ou nao e de demissao dos que verno, segundo fontcs credenciadas da PIS/Pasep, omitindo-se, portanto, os no-' torias inteniacionais dos giiir a inconstitucionalidade em vigor. Sarney, como todos os contribuintes, rccebcu nu opturem, com a pcrda dc todos os area economica, atingem um universo rnes dos scrvidores. * •bancos brasilciros', promoyc de impostos sobre a expor- semana passada seu formulario e achou muito dificil preencher emprcgos. Estao vedadas as acumula- de 14 mil funcionarios, responsaveis pela A partir dessa convocagao, os fun-.Ja}"10?0 boje, ha Associagao tagao decididos pelo consc- a declaracao de bens. A Consultoria Gcral da Republica, num na administragao direta de qual- ocupagao de cerca de 29 mil empregos, o cionarios relacionados deverao compare-

. Qpmcreial do Rio,^ com o o e isccre anos cs, primeiro estudo feito a pedido do presidente, conc uiu que a qUer dos poderes da (jniao, dos esta- que significa, em media, mais de duas cer aos orgaos de origem para apresentar-r

Comcrcio Exterior -Pratini • medida i llegal, porque a 6 ? ^fjmibar'nniwer' dos, do Distrito Federal e dos fungSes para cada funcionario incluido justificativas sobre a acumulagao de em- J

20 /q . P tarquias, mesmo as de regime especial. tanto, ainda tera de passar por vanas mite que, neste processo de triagem, se- JPclos ultimos numeros, contados e confcridos pelo IBGE, Segundo uma fonte do Palacio do Planalto, o presidente Alem desses orgaos, o governo proibe etapas, que podem, inclusive, reduzir jam detectados equivocos ou incorregoes ^

os analfabetos brasilciros sao nada mcnos que 20% da examinou a forma de transformagao dos bens em OTN dois empregos remunerados em empre- drasticamentc o universo dos funciona- que alterem a Iista original. jSj «^populaeao com mais de_ 10 anos. Em 1987, ano da ultima depois de receber o seu formulario de declaragao e concluiu que , "

contagem, eram 20 milhocs os analfabetos. a proposta e- muito complicada. A assessoria do presidente, «6 isso com todos os governos anunciando a educa?ao tambem considera que a oteniza?ao dos bens e uma abertura de ——i como meta pnontaria. caminho para que o proximo presidente — "o Brizola", diz • ;

Melhorando uma fonte—possa criar o imposto sobre patrimonio. Por essas , (! . , , , . . razoes a Consultoria prepara um parecer, alegando a ilega- __ m "A Fiat saiu alarmada do ultimo salao do automovcl. Hdade declaraao em OTN c devera recomcndar a sua 11 !/%#» ; !

U.ma pesquisa cntre pessoas que tinham carro Fiat indicou extinc3o. 111 | llJllZJ -> i. qyp nada mcnos dc 30% pretendiam mudar de marca Simplificacfto — A transformagao do valor de aquisi- vJUVll 1VUVH> !¦ cj^ando trocassem dc veiculo. Os usuarios rcclamavam prin- cao dos bens em OTN, a fim de atualiza-lo monetaria-' C'pidmcntc do custo das pegas c da mao-dc-obra dos conscr- Qmente, foi determinada pda Lei 7713, aprovada em dezembro %

'

5 A reicio da Fiaf esta lancando um amplissimo Pro- de 1988 e que tambem simplificou o Imposto de Renda das i"grama Interno de Mclhoria de Qualidade, que vai das Pessoas Fisicas. A Recdta Federal, autora da proposta, justifi- a 'W A A

. Fabricas as revendedoras. Prepara assim o lani;amcnto de seu cou a oteniza?ao dos bens pela necessidade de .determinar o M ^ A I 1 f I ' I . Ill I j | J /m <,carro dc luxo, o Tipo. A proxima edi?ao da revista Exame lucro real — descontada a inflacao — conseguido na sua ¦ ¦ M A* |icontaemdetalhesonovoprograma. venda,jaqueamesmaleitaxouesseganhoem25/odoIR.Seo m j I 1^1 B m. i ^ V J^valor original nao fosse corrigido, o contnbuinte pagaria im- JLJL v A. JkJk VAi A'

Rapidez. posto sobre um aumento no preoo de venda provocado apenas • , ; •

, ' '• ;

Por falar cm qualidade: a japonesa Honda descnvolve ^ Ate o?ano passado, o contribuinte declarava os seus bens 1 | J Ti \ I 1 "%

A TjT Aum novo carro duas vczcs mais rapido do que qualqucr uma pelo valor original — sistema mantido para os 5,7 milhoes de ¦ I 1^1 ¦ I f-\ I A /"I

. diis tres grandes companhias amcncanas, GM, hord declarantes do formulario verde, simplificado, e que sao os de U. W I / JL % JL^ ^1 JL JL JL JLuL jLA. JL. Chrysler. menor renda. Sem qualquer atualizagao, a inflagao corroia o ;i Velocidade valor do bem, o que permitia a fuga da tributagao da "

A rpdp de Iniis Wal-Mart aue esta batendo a Dodcro- renda e ainda imPedia (lue a Receita Federal tivesse um cadas- .i sa Scm nos Estado^ulfdos,' baseia seu succsso cm pouca tro que viabilizasse a fiscalizacao dos grandes contribumtes.

burocracia e velocidade na gestao. Por exemplo, a sede sabe Exemplo — Se um contnbuinte adquinsse um imovel porj exatamcnte como ocorreram as vendas apenas 90 mi- 50 mil OTNs em janeiro de 1987, que equivaham a CzS _55 nutos depois do fechamcnto das lojas. Em consequcncia, milhoes, e nao tivesse como comprovar a origem da renda para »

prpcesso de tomada de decisoes da Wal-Mart e 12 vezes mais justificar a compra, conseguia burlar o fisco com o seguinte .rapido do que na inchada c burocratizada Sears. Em apenas recurso: em dezembro de 1987 tomava um emprestimo de CzS T J || _ i,' i,«dez anos, a Wal-Mart aumentou seu faturamento anual dc 25 milhocs e, com essa divida, nao registrava qualquer varia?ao \PfTl ItYlf^ACfA f|P KPTllin |IH TIITILCa« 900 milhSes para 25 bilhoes dc dolares. patrimonial. No entanto, com a inflacao, esse imovel nao valia VJV'JLl.JL Allll/V/ J vV/ VEV* *.*.1* *vi.

. mais CzS 25 milhoes, mas CzS 250 milhoes. e como nao . *¦ :Ti a,. .>

nrecisava corrieir monetariamente 0 valor do bem, podia ter ,Carlos Alberto Zaraenoerg, com sucursa.s Lmento de patrimonio, sem aumentar a renda declarada. '

Em decorrencia dessa otenizagao, a Receita Federal acredi- |ta que podera crescer 0 numero de declarantes, pois um dos ;

. limites para a isenijao e justamente a propriedade de bens no -IMIIEB I. K IIEI UAD IIIDDCCCAA valor to NCzS Q mi,« em 31 de dezembro de 1988. Como osLIIMEllJ. A NlELnUn llvlr nEuuHU bens serao atualizados monetariamente, um numero signifi-VllllhllVi n lllkMIVII iiiiii lavvnv cativo de isentos do 1R poderao ser obrigados a apresentar

i it#* declaracao. "Poderemos tributar justamente aqueles que temvM Pr°motf 7 propriedades valiosas e se escondem nesse recurso para nao

3i/03™& / declarar renda". diz uma fonte da Receita Federal.I Para um graduado funcionario do Planalto. a Receita vai

mesmo e "aumentar o numero de irritados com o governo",A Dimerj tem a sua caso a otenizacao dos bens seja mantida. Essa mesma lei dcter-

disposicSo toda linha de mina a atualizapao de qualquer bem. inclusive obras de arte ouimpressoras Elebra com joias e. caso a pessoa nao consiga determinar o valor da

» assistencia t6cnica aquisicao, devera apresentar uma avaliacao com b;ise em laudo« autorizada. emitido por profissional ou orgao competente. Na opiniao

Microcomputador PC BONDWELL POR NCz$ 3.564,10 desse fundonario^essa determinacao vai colocar a classe media- na mao de contadores, porque faz com que as pessoas se com-

B ". Av- Rodrigues Alves, 153 pliquem para f:i/er a declaracao. "Os ricos tem bens em nomej \Sm DIMERJ Centro - Rj Tel.: 223-1343 ^ pessoa juridica ou em depositos no exterior", justifica.

¦

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 30/3/89 ? 1° enderno n 19

Governo propõe 13,6% de índice de reposição salarial

Informe Econômico

Sc o governo nào tivesse aplicado modifica-

çôcs no índice oficial de inflação de modo a

produzir números muito baixos do início do Pia-no Vçrào; se nâo tivesse exagerado cm suas expcc-tativás; e se, sobretudo, nào tivesse transmitidoessas expectativas otimistas à sociedade, poderia,hojc estar anunciando grande êxito — precisa-mente uma forte desaceleração da inflação.

Considerando os diversos índices de preçosmedidos no país, a inflação de janeiro (mês deaplicação do Plano, com os fortes aumentos pré-vios de preços) variou entre 33,78% (Dieese) e•36,56% (Fundação Getúlio Vargas). Em feverei-ro, caiu à metade, entre 11,8% (da FGV) e,1,1,14% (Dieese). E para este mês de março, as

previsões oscilam de 5% a 9%, de novo uma forteredução.P Sair de uma inflação mensal em torno de30% para algo em torno de 6,5%, em dois meses,

vç uni êxito em qualquer lugar.Aqui, porem, a inflação de março, pelo índice

oficial, surgiu como uni desastre, simplesmenteporque o governo, confiando no índice oficialproduzido, cantou vitória antecipadamente-,anunciando esperar 3%.

Não é a primeira vez que isso acontece. Naépoca do Plano Cruzado, por exemplo, decidiu-seque o objetivo era inflação zero. Dava um, dois e

parecia ruim. E quanto aos índices, o governoda Nova República já mexeu três vezes e osresultados, como se vê, são os piores possíveis.' É claro que esta é uma discussão sobre índi-ces e expectativas e nào sobre a inflaçao própria-mente dita. Mas expectativas formadas com basenos índices sào fator importante para a inflação

. futura.

A banha e a dívidaX) quilo da banha de por-

co aumentou 140% nummês c isso contribuiu com0,2% dos esperados 6,5%dc índice oficial dc inflaçãode março. Esse índice devecorrigir monetariamente adívida pública federal, queestá em torno dos 80 bilhõesde cruzados novos.

Assim, sào os 0,2% dabanha de porco aplicadossobre os 80 bilhões da divi-

da. isso dá o seguinte resul-tado: um acréscimo de 16milhões dc cruzados novosna dívida.

Ficava, portanto, maisbarato c menos inflacioná-rio se o governo comprassetoda a banha de porco c adistribuísse de graça.

Esse tipo de conta dc-primia técnicos do governo,ontem, em Brasília.

Consumo de rico

Os dados sào da Confederação Nacional dos DiretoresLojistas: as rendas dc varejo no país aumentaram fortemen-te cm março. Subiram 20% em relação a fevereiro último; c15% cm relação a março dc 1988.

O presidente da Confederação, Fulvio Araújo Santos,aposta que isso deve-se basicamente ao consumo das pessoasde maior poder aquisitivo — as que conseguem protegeryias rendas c estão gastando poupança financeira.

Também em São Paulo».v •

Dados da Associação Comercial dc São Paulo confir-mam a tendência nacional: o comércio da capital Sào Paulovendeu bem em março, acima das expectativas dos comer-dantes. Detalhe: as vendas do ramo mole (confecções,"calçados) estão mais aceleradas do que no ramo duro.

ÉxportaçãoO Forex Clube, órgão da

Federação dos Bancos quereúne as instituições finan-cciras estrangeiras e as dire-torias internacionais dosbancos brasileiros^ promovealmoço hoje, ha AssociaçãoÇomercial do Rio, com opresidente da Associação deCÒi

dc Moraes. Tema: entravesatuais às exportações. Possi-bilidade: uma decisão sobreingresso na Justiça para ar-güir a inconstitucionalidadcde impostos sobre a expor-tação decididos pelo consc-lho de secretários estaduaisda Fazenda.

bmércio Exterior,-Pratini20%

Pelos últimos números, contados e conferidos pelo IBGE,os analfabetos brasileiros são nada menos que 20% da

«^população com mais de 10 anos. Em 1987, ano da últimacontagem, eram 20 milhões os analfabetos.

.£ isso com todos os governos anunciando a educaçãocomo meta prioritária.

MelhorandoA Fiat saiu alarmada do último salão do automóvel.

U.ma pesquisa entre pessoas que tinham carro Fiat indicouqyp nada menos de 30% pretendiam mudar dc marcaquando trocassem dc veiculo. Os usuários reclamavam prin-cipalmcnte do custo das peças c da mão-de-obra dos conscr-tos.

A reação da Fiat: está lançando um amplíssimo Pro-" grama Interno de Melhoria de Qualidade, que vai das

. fábricas às revendedoras. Prepara assim o lançamento de seucarro dc luxo, o Tipo. A próxima edição da revista Exame' cojita em detalhes o novo programa.

Rapidez' Por falar cm qualidade: a japonesa Honda desenvolve

um novo carro duas vezes mais rápido do que qualquer uma] das três grandes companhias americanas, GM, Ford ej Chrysler.

Velocidadej A rede de lojas Wal-Mart, que está batendo a podero-" sa Sears nos Estados Unidos, baseia seu sucesso em pouca; burocracia e velocidade na gestão. Por exemplo, a sede sabeí exatamente como ocorreram as vendas apenas 90 mi-5 nutos depois do fechamento das lojas. Em conseqüência, o'¦

prpeesso de tomada de decisões da Wal-Mart é 12 vezes mais• rápido do que na inchada c burocratizada Sears. Em apenas; dez anos, a Wal-Mart aumentou seu faturamento anual dc« 90Ò milhões para 25 bilhões de dólares.

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

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BRASÍLIA — O Fórum Nacional dc Negociações Salariais, entre governo, empresários e lideranças sindicais, foiencerrado às 17 h de ontem sem uma definição de quanto deveser dado aos trattilhadores para recuperar perdas provocadaspelo Plano Verão. Nova reunião será realizada na próxima

3uinta-feira. Apesar disso, ficou definido tjtie o reajuste será

ado sobre os salários de abril, provavelmente através demedida provisória com efeito retroativo ao dia I" deste mês.Também foi acertado que o índice a ser definido atingirá deigual forma empregados do setor público e privado. Osalário mínimo de abril será reajustado cm 15,78%, segundoanunciou no final da reunião a ministra do Trabalho, Dorotliéa •Wcrneck, frisando ter sido esta decisão fruto dc consenso. Aproposta formalmente apresentada pelo governo foi de 13,6%,em média.

À já conhecida reivindicação da CUT e CGT por umareposição de 41% se contrapôs a proposta dos empresa-rios de um reajuste médio de 7,17%, encaminhada ainda naparte da manhã pelo diretor da Fiesp Luís Eulálio BuenoVidigal Filho. Convidado a expor sua proposta, o governoafirmou que nào tinha números: "Nos limitamos a analisaralgumas propostas da sociedade feitas através da imprensa",disse o assessor especial do Ministério da Fazenda, CláudioAdilson Gonçalez. Segundo ele, "a postura do governo éde aguardar e sacramentar um acordo entre empresários etrabalhadores".

Frente à disparidade entre as duas propostas, e tendo emvista ameaças da CUT e CGT dc se retirarem da reu-nião, o encontro foi interrompido para almoço. Ao ser retoma-do, às 16 h, a ministra do Trabalho anunciou a pro-posta do governo de concessão de um reajuste médio de 13,6%,variando de 11,74% para as categorias com data-base emjaneiro a 13,58% para aqueles com data-base em agosto,setembro e outubro.

A proposta encontrou resistência dos dois lados. Os empre-sários argumentaram que qualquer índice superior aos 7,17%só poderia ser concedido mediante repasse aos preços, enquan-to as lideranças sindicais consideraram o número muito aquémde suas. reivindicações. "Precisamos discutir com nossas basesse é possível absorver este reajuste sem repasse aos preços", dis-se Roberto Delia Manna vice-presidente da Fiesp. "Isso é umabrincadeira", reagiu Jair Meneguelli, presidente da CUT. "Sa

uma greve geral não foi suficiente, faremos outra e mais outra",disse Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, presidenteda CGT. Nesse momento, a ministra do Trabalho pro-pôs uma trégua para consultas de ambos os lados e acertou umnovo encontro para o dia 5 próximo.

Rogério Magri, da executiva da CGT, reconhecia no finalda reunião que "houve progressos", mas' apostava que aproposta do governo de 13% em média poderia crescer, che-gando ou até mesmo ultrapassando a casa dos 15%. "Pela

minha experiência em negociações salariais, eu diria que a pri-meira proposta que aparece pode ser multiplicada por dois".,afirmava.

Joaquinzão foi um pouco além, sugerindo que os trabalha-dores aceitariam negociar um índice por volta dos 26%, lem-brando que este é o valor da URP dc fevereiro, que não foirepassada aos salários apesar de já ter sido incorporada aospreços pois reflete a inflação dos meses de setembro, outu-bro e novembro passados.

I—I O grupo 19 da Federação das Indústrias do Estado dcSio Paulo (22 sindicatos patronais do setor metalúr-

gico) anunciou ontem a recomendação para que as empresas dosetor metalúrgico de São Paulo, Osasco e Guarulhos reajustemos salários de seus funcionários em 15%, a partir de Io deabril. O reajuste deverá ser feito sobre os salários de janeiro,para que as empresas verifiquem se os aumentos já concedidoschegam até esse percentual. A recomendação é que, quem deuum reajuste menor que 15%, deve empatar com essa taxa; quemdeu mais que 15%, deve manter o que foi dado.

Otenização de bens na

declaração deverá ser

mudada pelo Executivo

Maria Luiza Abbott

BRASÍLIA — A complicada operação de otenizar todos osbens do contribuinte desde o ano de aquisição, passando poruma tabela que transforma mil réis em OTN, irritou tanto opresidente José Sarney que poderá ser extinta antes de entrarcm vigor. Sarney, como todos os contribuintes, recebeu nasemana passada seu formulário e achou muito difícil preenchera declaração de bens. A Consultoria Geral da República, numprimeiro estudo feito a pedido do presidente, concluiu que amedida é ilegal, porque a OTN foi revogada pelo Plano Verão.Na próxima semana a Consultoria deverá divulgar parecer,liberando os contribuintes de preencherem a declaração dcbens.

Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o presidenteexaminou a forma de transformação dos bens em OTNdepois de receber o seu formulário de declaração e concluiu que ,a proposta é muito complicada. A assessoria do presidentetambém considera que a otenização dos bens é uma abertura decaminho para que o próximo presidente — "o Brizola", dizuma fonte—possa criar o imposto sobre patrimônio. Por essasrazões a Consultoria prepara um parecer, alegando a ilega-lidade da declaraão em OTN e deverá recomendar a suaextinção.

Simplificação — A transformação do valor de aquisi-ção dos bens em OTN, a fim de atualizá-lo monetaria-mente, foi determinada pela Lei 7713, aprovada em dezembrode 1988 e que também simplificou o Imposto de Renda dasPessoas Físicas. A Receita Federal, autora da proposta, justifi-cou a otenização dos bens pela necessidade de .determinar olucro real — descontada a inflação — conseguido na suavenda, já que a mesma lei taxou esse ganho em 25% do IR. Se ovalor original não fosse corrigido, o contribuinte pagaria im-posto sobre um aumento no preço de venda provocado apenaspela inflação.

Até o ano passado, o contribuinte declarava os seus benspelo valor original — sistema mantido para os 5,7 milhões dedeclarantes do formulário verde, simplificado, e que são os demenor renda. Sem qualquer atualização, a inflação corroía ovalor do bem, o que permitia a fuga da tributação darenda e ainda impedia que a Receita Federal tivesse um cadas-tro que viabilizasse a fiscalização dos grandes contribuintes.

Exemplo — Se um contribuinte adquirisse um imóvel por50 mil OTNs em janeiro de 1987, que eqüivaliam a CzS 25milhões, e não tivesse como comprovar a origem da renda parajustificar a compra, conseguia burlar o fisco com o seguinterecurso: em dezembro de 1987 tomava um empréstimo de CzS25 milhões e, com essa divida, nào registrava qualquer variaçãopatrimonial. No entanto, com a inflação, esse imóvel não valiamais CzS 25 milhões, mas CzS 250 milhões, e como nàoprecisava corrigir monetariamente o valor do bem, podia teraumento de patrimônio, sem aumentar a renda declarada.

Em decorrência dessa otenização, a Receita Federal acredi-ta que poderá crescer o número de declarantes. pois um doslimites para a isenção é justamente a propriedade de bens novalor de NCzS 9 mil, em 31 de dezembro de 1988. Como osbens serão atualizados monetariamente, um número signifi-cativo de isentos do IR poderão ser obrigados a apresentardeclaração. "Poderemos tributar justamente aqueles que têmpropriedades valiosas e se escondem nesse recurso para nãodeclarar renda", diz uma fonte da Receita Federal.

Para um graduado funcionário do Planalto, a Receita vaimesmo é "aumentar o número de irritados com o governo",caso a otenização dos bens seja mantida. Essa mesma lei deter-mina a atualização de qualquer bem. inclusive obras de arte oujóias e. caso a pessoa nào consiga determinar o valor daaquisição, deverá apresentar uma avaliação com base cm laudoemitido por profissional ou órgão competente. Na opiniãodesse funcionário, essa determinação vai colocar a classe médiana mão de contadores, porque faz. com que as pessoas se com-pliquem para fazer a declaração. "Os ricos têm bens em nomede pessoa jurídica ou em depósitos no exterior", justifica.

Proposta oficial de reposição salarial

JAM FBV MAW AH MAI JUN JUL *00 SIT OUT NOV DPSalArlo Iov/89 1.033.62 1.486.28 1 464,18 1.377,68 1 349.18 1.289,00 1 094,65 1 090.53 1 066,96 1 079.78 1 085 35 1.057,49'M6dia roestlmada' 1.154,99 1,814,20 1.787,21 1.681,63 1 646.84 1 573.46 1.336.16 1,316.87 1.272,18 1 245.04 1.215.05 1.181,36,Roa|uslo c/reposip8o autorizadapelo Congresso Nacional de atft7,48% 11,74 22,06 22.06 22.06 22.06 22.06 22,06 20.75 19,23 15.31 11,95 11:76'Aumento c/desconto da roposipiloautorizada pelo Congresso do at67,48% 11,74 13,57 13,57 13,57 .13,57 13,57 13,57 15.61 15,69 15 78 11,95 11.76

III' ''II("j Percentual estimado para colocar os salários a 28 de fevereiro: 53,86%

Governo opta pelo menor reajuste

Sérgio Leo

BRASÍLIA — O medo de estimularo consumo e engrossar os argumentosdos empresários pelo dcscongelamentogeneralizado de preços fez o governooptar pela fórmula mais conservadoraencontrada por seus técnicos para cal-cular o novo valor dos salários pós-Pla-no Verào. Para a maioria dos trabalha-dores, a proposta do governo,apresentada ontem no Fórum de Nego-ciaçôes Salariais a sindicalistas e cm-presários, representa um reajuste deaproximadamente 13,6%. Desse índice,porém, devem ser descontadas quais-quer antecipações ou reajustes, o quena prática elimina o aumento para ascategorias mais ativas sindicalmente.

No próprio governo, chegou-se a es-tudar uma alternativa, usando um di-ferente método de cálculo, segundo oqual o reajuste necessário para garan-tir a manutenção do valor médio dos

salários dc 1988 seria dc, cm média,18%, c, no mínimo, dc 17,4%, já descon-tada a compensação garantida em fe-vereiro pelo Congresso, dc até 7,48%,em três parcelas. A única diferença dessemétodo para o usado pelos sindicalistas éque os economistas da área sindical dc-fendem a chamada recomposição dos sa-lários "pelo pico", que, em lugar de ga-rantir apenas o poder aquisitivo real(corroído pela inflação) dos salários namédia do ano, compensa totalmente oefeito da inflação sobre o poder dc com-pra dos trabalhadores.

O governo e empresários fincarampé no conceito de caixa, segundo oqual não se leva em conta a inflaçãoocorrida no mês, antes que o trabalha-dor receba efetivamente seu salário. Ossindicalistas argumentam que esse crité-rio nâo é correto porque, antes mesmodo recebimento, o trabalhador compro-

mete seu salário do mês, em itens como. aluguéis c outras despesas.

A proposta oficial, recusada ontem-categoricamente pelas lideranças de tra-baihadores significa, na prática, aplicarsobre os salários dc fevereiro, um indiceque varia de 11,74% (para os trabalha-dores com data-base em janeiro) a22,06% (datas-bases dc fevereiro a julho),e descontar aumentos ou antecipações_recebidos até esse mês. Como o Congrcs-'so, na Lei 7.737 (antiga Medida Provisó-'ria 37) já havia garantido aos sHláríosreajustes — pagos em três parcelas — devaté 7,48%, de acordo com a data-base, aoferta do governo é de aplicar, descon-tando-se os salários corrigidos com a"compensação garantida pelos parlamen--tares, índices de 11,74% a 13,58% aossalários. Se, desde o ano passado, o tra-balhador já tiver obtido aumento ou an»^tecipação maior que esses índices apóS'suas datas-bases, ele não tem direito'a:;esse aumento.

Empresários acham proposta aceitável

BRASÍLIA — Os empresários sou-beram da proposta do governo—reposi-,ção das perdas salariais pela média de1) 3,6% — na noite de terça-feira, um dia' antes da reunião do Fórum Nacional.de Negociação Salarial, realizado on-'tem. Consideram o índice aceitável, masnão queremmais ouvir falar em perdassalariais se um acordo for formalizadonesse sentido. Para isso, contam com oapoio do presidente José Sarney, queafirmou ser o índice de 13,6% o máximoa ser negociado pelo governo com ostrabalhadores.

Antes de entrar para a reunião, opresidente da CUT, Jair Meneguelli, sus-peitou, intuitivamente, de um acerto cn-tre as duas partes.

"Sempre desconfio deque governo e empresários andam jun-tos. Quando entro numa reunião tripar-jtite, como essa, tenho a impressão de quejá estou perdendo de dois a um". O

vice-presidente da Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI), Luis Eulálio deBueno Vidigal, e o vice-presidente daFederação das Indústrias do Estado deSào Paulo (Fiesp), Roberto Delia Man-na, estiveram na noite de terça-feira como ministro da Fazenda. Maílson da Nó-brega, e levaram assessores das duasentidades para conversar com assesso-res do ministro.

No Ministério da Fazenda, os empre-sários descobriram que o governo iriaapresentar como proposta o índice mé-dio de 13,6% aos trabalhadores, apósouvir propostas das duas partes. Aodeixarem o ministério, os dois empre-sários foram jantar com o presidenteda CNI, senador Albano Franco, e namesa dc um restaurante de Brasília ar-maram a estratégia para a rodada denegociação: decidiram que, após o go-verno deslanchar sua proposta, pedi-

riam o adiamento da reunião do Fó-rum. O principal argumento utilizado:precisam consultar as bases da CN(.,eda Fiesp.

Improvável — O presidente du"Fiesp, Mário Amato, desautorizou on'-';tem em São Paulo o senador Albáiíò';Franco a fixar índices de reposição saja-,rial para as indústrias de todo o país...Segundo Amato, há empresas que supçj-,,tam 15% e até 18% de reposição. Masr>há também "as que não podem dar na-da". Amato observou que não haviaconversado ainda com Albano Franco,,,mesmo assim achou improvável que umíndice único de 15% possa vir a s5f*adotado por todas as empresas como _•propôs o senador. Os casos terão que»ser analisados um a um, defendeu Anta- 5to, porque a política salarial de cadaempresa respeitou critérios próprios de .antecipações. ;

Sarney assina o decreto que

proíbe acumulação de cargos

BRASÍLIA — O presidente José Sar-ney assinou ontem o decreto que proí-be acumulação de cargos, empregos efunções públicas, instituindo a possi-bilidade de opção para os funcionáriosestáveis ou não e de demissão dos quenào optarem, com a perda de todos osempregos. Estão vedadas as acumula-ções na administração direta de qual-quer dos poderes da União, dos esta-dos, do Distrito Federal e dosmunicípios, e as acumulações em au-tarquias, mesmo as de regime especial.Além desses órgãos, o governo proíbedois empregos remunerados em empre-

sas públicas, sociedades de economiamista, fundações mantidas pelo poderpúblico e demais entidades sob seu con-trole direto ou indireto.

As acumulações detectadas pelo go-verno, segundo fontes credenciadas daárea econômica, atingem um universode 14 mil funcionários, responsáveis pelaocupação de cerca de 29 mil empregos, oque significa, em média, mais de duasfunções para cada funcionário incluídona lista. O processo de demissão, entre-tanto, ainda terá de passar por váriasetapas, que podem, inclusive, reduzirdrasticamente o universo dos funcioná-

rios atingidos. O primeiro passo para jjconcretizar as demissões será a divulga- Jção, no Diário Oficial desta sexta-feira, ída relação dos funcionários atingidos, tle 'acordo com o número de inscrição no .PIS/Pasep, omitindo-se, portanto, os no- Jmes dos servidores. - •

A partir dessa convocação, os fun-.,cionários relacionados deverão compare-cer aos órgãos de origem para apresentar-rjustificativas sobre a acumulação de em- Jpregos no setor público. O governo ad- tmite que, neste processo de triagem, se- Jjam detectados equívocos ou incorreções ¦,que alterem a lista original. j }

Pessoa Jurídica

DE RENDA FIXA

Sem Imposto de Renda na fonte.

Banco SafraTradição Secular de Segurança

I I

Vonnnmio JORNAL DO BRASIL20 ? 1" cntlerno a quinta-feira, 30/3/89 __ jhCOIlOlIlia v7-

^

Elebra vai produzir

foguete para

langar satelites

ja doixou claro que esiA de fora da corri- que dcvera contcr, pclo mcnos, duas mil ¦ JUWWMIIBaglWWBM^ n /V,~ r,oc>s\s*isir>rls\Waifflia llensinwn da arnianicniista. , paginas imprcssas. tJl-U/i/ Hi J JIIZ UooUl/VUf^UU

¦ ; O interessc do Ministcrio a era- Caso a proposta da Elebra scja acci- ,A lebra Eletronica. empresa do gru- naulica cm apoiar cstcproc o q r 0 , JL'mc||§ gg dois s^tclitcs de PgfflPiiffllMilg A DCim TUOntar iabriCtt

po Docas S.A.. assinou com o fvcrno tema dc gvcrsas

dcprmtcn Surncy, comu|av?ao vai custar |0 puis uss 630 nMHEJUHi ¦>,| ,

chines? ha segunda-feira. urn aconjo dc cm s| v.agcm a . J cr £ yWM poIcom transito no Ministc- JgJJs de WOnS CW Portugal

wiAp Kr™Sr&i»t S3RLwigti Marclui III, o que vai garantirao c lM?amc|fl 11K

Xlciinfir i(MA) l,ora Possa parccer mais vantajosa cm chcgou ao Brasil no inicio da semana, trazendo o sfuMIBflsil o ingrcsso no sclcio clubc dc paiscs se dc (M ( fl nmmcciros _ uss 400 mi|h6es gVjHHI ^ J vcrdc para a sua associate com o empresano Andre Ranscli-»zcs dc construir c linear loguctes. qM ja afflgju recufm . da

^ _ A prevfi trn|rcrSncia dc tccnologia j-WM burg, dono dc Staroup: a consiruvao da fabrica IM.,

Por.isso, a cmprcsa solicitara no Mimsic- S rhinMM nndc fazer com aae a Elebra algunw para o pais. Alcm disso. a mcsma I^L - ¦ - ' - S.A. na cidade dc Viana do Castelo, no norte de ..rip. das Comunicaracs o adiamento do • P , ^ Esnacial fontealcga que ha urncerto mal-cstar no " comc?a em abril. Com um investimentode LSS 3 milhi is,4( .»

prazo dc cntrcga das propostas para an- sctor cm funtfio do prazo dc lan?amento <' dc Pontcs e 60% dc £an?hfi a

?at™Up- p,orluguesa,camento da scgunda geragao de satchtes Bias uio

^ sc,or do edital, que originalmentc deveria ser ¦ ¦ ' * 'cari

Pr0"la CS novcmbro fcslc u"° Ten

brasileiros, que se.enccpim:'3de|aM 0 irajL.l0 'de

construgao da base dc publicado no ano que vein, tcr sido ante- y lv0 jy/J 0 mq. disputando o mercado 30 /o 1Pa™ °,!"SjSjap0rlUgUtS ° P'ja.que agora esta Habilitada a parlicipar A|(,.-ln,.,r., n icnt i cidade do interior do cinado. ' muidade Econonuca Europcia. ..

sSlSSSS Z&SOSfe Volvo lan9a linha de

=f3ESii SSI^W^ caminhoes pesados NL

Srsrsr&'sss aaaatt para disputar mercado

ideia que sempre atemorizou os paises Iatrasado. __ qua<;ao do sit^e lan?amema^ cm ^ co|cliva5i a VoIvo do Brasil lan<;ou ontem sua nova n0 an0 passado, USS 10 milhoes Toram atraves de exportaQoes.

detentoresdesta tccnologia, cspecialmen- . ;A apipxtmarao.com os chincscs ini- tara linha de caminhocs pesados, os NL 10 e NL 12, que »Hoje, 90% do que cxportamos c para o mercado amencano.le denois que o Brasil dominou os pro- ciada cm setembro do ano passado sc esta em jogo substitucni aos modelos N. Os novos modclos custam, em Com a Staroup em Portugal damos mais um passo importanteccssos de beneficiamcnto do uranio (ma- consolidou com a visita de comissoes que promoveriam . p' _ ? P. media, 23% a mais em rclagao a linha desativada pela para a internaciotializ;i<;ao da marca e a conquistu do mercadoterial utili/ado na conlccgao de armas tecmcas do Ministcrio da Aeronautica, dutos brasileiros, con p p> montadora a versao basica teve seu prcgo fixado cm NCz$ europeu", explica Ranschburg. Um dos objetivos de Ransch-nudeares). revela uma fonte ligada ao queforamanalisarde pcrtoosfogue.es 122 mil. burg e diminuir a dependencia em rela^ao ao mercado amer.ca-.Ministcrio da Aeronautica. Estc assunto, Longa Manha, por duas vezes, sindo tros. A ongo^p .az , p g Bcngt Qilcm, presidente da Volvo, revelou que a nova n0.inclusive, foi pauta de uma reuniao reali- que a ultima foi em Janeiro deste ano. atingir algo^em torno d_ Hnha

faz parte da cstrategia da empresa em aumcntar Os 14 mil metros quadrados de area da fabrica portuguesazada em Washington ha dois anos, com Mas o contrato so fo. assinado, oficial- Nao c a_ toa^que o presidente oa ui na, sua

no mercado brasjleiro< do quai detem 23,3% Cstao localizados na regiao onde se concentram 80% da indus- ¦representantes dos EUA, Japao, URSS e mente, na ultima segunda-feira, e caso cr- -Yang Shggkum, ja comiga ao na »

nt0 de caminh6es c |8,5% no de onibus. Elc trja textil portuguesa - responsavel por um tergo das divisas.do'consorcio europeu, onde dccidiu-se prazo previsto para reccbimento de pro- maraty uma nSo esconde que a mcta da subsidiaria brasileira do grupo do pais. As maquinasjaponesas, da industna Guki, produzirao-1§ fomeccr. em hipotcsc alguma, a tec- postas seja mantido, nao havera tempo maio. No dta i <w don craw suecQ . g lideran(;a nas vcndas de caminhoes pesados no uma Cal?a a cada 12 minutos - as brasileiras gastanvnologia de fabricagao de foguetes ao habil para que a Elebra prepare a docu- vice-mmistro da industna espaciai pais,

deljBaficando a Saab-Scania. A nivel mundial, a Volvo de 17 a 18 minutos. Atraves do Fudo de Desenvolvimento'lirasil. No entanto, 0 governo brasilciro mentagao exigida para a concorrcncia. sa. lambem busca a hegcnionia pcrtcncentc a Mercedes-Benz. Regional, criado pela comunidade europeia para suavizar

^Claudio Mader, gcrentc de Marketing e Operates da 0s direrentes niveis dc desenvolvimento das industrias entrcos—ggempresa, informou que os caminhoes NL somcntc serao paises europeus, a Staroup tera um subsidio de LSS 1 nnlnao.

T -m/l" 1 „ cidudc dc 'lanaln enrsns dc upeiiiis 90 nrodu/idos pela Volvo do Brasil, ja que a matriz sueca A garantia llnal de compeiitmdade deprego tica por contanlaLonga IVlarClia &4<f '*< Kg. continuara montandoras caminhiftes N, voltados principal| mao-de-obra portuguesa: 2.5 vezes mais barata que a espanho-

^ "

T , , , hPL. MtnB mente ao sctor de construcao pesada. Os novos veiculos, alcm |a e seis vezes menos oncrosa do que a alema.

node lancar ate ''A

Wk ' ¦ ;. ,, HrlSTonca MarchaU dc atendcrcm a demanda do mercado brasilciro, tambem Concorrfincia-0 principal concorrente da Staroup no

pOUe Idllljvdl /, .X^fru " i.. J x chmcscs Mmcs do Longa Mardia scra0 exnortados para paises da America Latina, Oriente mercado europeu sera Italia — mas a empresa brasileira,

a p , I rtnwrto —uotodol7 foram bem sucedidos Medio c Africa. tem a vantagem de que a mao-de-obra portuguesa e 3,5 vezes

I tte Cai SI a memo OS EUAya cncommda'tam Salvador Porrcs, gcrentc de Planejamcnto de Produto, mais barata que a italiana. "A briga maior sera enfren-

, >.A do liv0 Longa Mar- v"' Bl i o lanfamento dc dois satelites a China, reve|ou que a Volvo do Brasil investiu, nos ultimos quatro tar a criatividade italiana". diz Pontes. O empresano portugueschain Sue a IElebra passara a (

" '< 1 pois o foguete Delta, da Nasa (Agenda anos, USS 10 milhoes no projeto da nova linha de caminhoes: aposta na tradiQao de seu pais no ramo das coniec?oes, nun a

Wis9OmeUosde > , ' Rj Em » xjmos cmco anosfflprma fonte ligada ser

montados ajnda esta semana c sua comercia- Ocidental, Noruega, Succia e, desde o comego do ano, namorro do Pao dc At, • , • ao Ministcrio da Aeronautica. O Lon- jLpSft <a»Wi iniriatla na CgnTana due vemf Uniao Sovietica, atraves de outra joint-venture. iPcquim. capital J ima,^ w um p ga Marcha III e resultado do aprimo- Com uma produ^ao no ano passado dc 4.500 caminhocs e No mercado portugues. a meta de Pontes e figurar entrees-:diode 100 metros de altura com,trui o ramento de uma scrie dc foguetes de- 959 onibus a Volvo do Brasil rcgistrou seu melhor re- tres maiores marcas dc jeans. Hoje, esta lista e encabegadaespccialinente para testes dos motores |

' scimlvida na decada de 70 e hoje sao su|lado fina'ncciro desde sua implantagao no pais, com um pelas marcas Mustang, Lee e Lois. Uma cal?a Staroup devera

do foguete. No primeiro estag.o cada IutiA tambem para lanrar sateli- faturamcnto dc USS 270 milhoes. A empresa obteve "um custar cm torno de USS 40 Noum dc seus quatro motores podc su- 1 ifff— HH , 1W.„_ ,r,,/nr,,v. c-,,elites o one bom lucro", scgundo Mader. que nao revelou a cifra. alcgan- esta comemorando um crescimento dc 30 k nas vcndas neste ,

¦portar ate 70 toneladas dc carga. E Mf fl|I te. * S^°mS do que o balango da montadora so sera divulgado cm abril. primeiro trimestre, contra 0 mesmo penodo do ano passado.,

¦para tcr uma ideia esatade sua dimcn- H|: ' ' . VH alcm dos c?'"f . C Z, Dcvido aos problcmas com irregiilaridadcs no fornecimcnto "Nao tem Piano Verao que atropelc os nossos esfor?os ,

?7f) no nroerama orishvilda teronau- H - r "os- i"r"vcs Jo omb"s esP',cljl• ,un de componcntcs. que a obrigaram a conceder ferias colctivas, alcgra-se Ranchsburg, que deve investir ctrca de USS I mi-

ticaum foguete do iipo VLS tem capa- Foguete mede 90 metros condifdes dc fazcr.(C.B.) a Volvo preve, para 1989, uma queda no scu fatura- lhao em publicidadc em 1989, para manter 0 ritmo da empre- ¦

gmcnto para USS 250 milhoes. sa.

Produtores de frango e sumos

estao

cobrando agio de ate 40%;

OS de,i,udos dc si M fan jo M«o mt, mMm <*m S taKai IP

jig \4 pclos produtores aos frigorificos com agio de ale 40%. A tra^"c ,

4 nCoiioiies da 111n do Governador, no Bairro ¦

dcnuncia vem do Sindicato do Comercio Atacadista de Carnes : rn-inMh-in m consumldores ootaram por comprar

I"1 COM PRAZER QUE APRESENTO O NOSSO *

tSSdSSttSR.' ter da Sap™-!

PRIVATE BANK. * %%££££&%%&I

| O CITIBANK FOI O PRIMEIRO GRANDE BANCO AMERICANO $S| T

P A CRIAR UMA ESTRUTURA ESPECIA1MENTE QUAUHCADA JiSJSSSfJSSS ™ ~ f°.Hf •" t" \

PARA ATENDER FAMIUAS E PESSOAS COM PATRIMONIO DE

P GRANDE PORTE. ^

PRIVATE BANK SIGN1HCA ATENDMENTO EXCLUSIVO ''""ff

COR MFDinA RELACIONAMENTO COKltNUO E PERMANENTE. o diretor de compras do CB, Ronaldo Teixeira, cxplica que processos |cgais das negociagoes", djz o dirigjente sindical. r.: ate sabado havera came, "pois estamos recebendo o produto Roballo afirma que a sugestao dos atacadistas e varejistas e

INFORM AC AO, EHCffiNCIA E CONFIAN^A. EM NOSSA ' ! comprado na semana passada, a NCzS 1,75 o traseiro (came dc Q g0Verno resolva o problema na area de produto.

"OsV ' _ fivTrMwucMTc ' la) e NCzS 1,30 o dianteiro". Mas para a semana que vem, pccuaristas nao estao preocupados com o congelamento. 5im-

ECONOMIA, ISTO REQUER A ATENQAO PERMANENTEMbN lb "ainda nao foram feitas compras porque os l'ornecedores que- plesmente porque nao sofrem pressoes para manterem os 'pre,

. __ f-, » rrxj * xi^rTT) a nrrtroTn rem NCzS100 pelo traseiro e NCzS 1,50 pelo dianteiro. E esses i;os a niveis do dia 14 de janciro", ressalta Roballo. SegundeLIGADA NA REAUDADE ECONOMICA E FINANCEIRA, DE CURTO pre90S s5o impralicfc cxplica Teixeira.

|nngro ,^0^^ TnczS 2°3 00 -Z

E LONGO PRAZO, NAQONAL E INTERNACIONAL. Para se ter uma ideia da conlusao que tomou conta do aunient0 de 28%. "E por causa disso surge o agio, que nosmercado de came bovina, na Gavea, enquanto um agouguc impossibilita dc cumprir o tabelamento de prcgos no varejo ,

SIGNIHCA TAMBEM O ACESSO A ESTRUTURA E RECURbUa Ut - vendia ontem apenas frangos e lingiiicas, em outro, a poucos conclui Roballo.

I NOSSA CORPORA^AO ATRAVES DO PRIVATE BANKER, PROFISSIO- . ^

NAL DO MAIS ALTO NIVEL, CONSULTOR E REPRESENTANTE DO Restaurante paga ate

CLIENTEPERANTE AORGANIZAgAO. .. . 67% acima da tabela

_ . , ylylf[f(l2Cf(MCI iS/lllGRHO O presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Carn«NO BRASIL, O PRIVATE BANK TRABALHA COM MOEDA I do Rio, Mario Roballo, denunciou a Delegacia Regional da

NACIONAL EM OPERAgOES DE INVESTIMENTO, CONSULTORIA _____ 11 Piraja, em Ipanema! que nao aderiram ao boicote da venda de_

PATRIMONIAL, SEGUROS, CREDITOS ESPECIALIZADOS E SERVigOS Qu© as empresas se 11 com agio. Os fiscais da Sunab visitaram os tres estabelecimen-

HDUCIARIOS, ALEM DE PRODUTOS BANCARIOS TRADICIONAIS. c9municam ^ midSIi?- © mal I da compra da8carne. "Nas paredes dos tres a?ougues,'esta-

DE FORMA DECISIVA, POSSO DIZER QUE O PRIVATE BANK coni Sjs proprios empregados? como^constatar o agio na venda para o consumidor", e.xplicou

E O CITIBANK EXaUSIVO PARA GRANDES PATRIMONIOS Veja O que pensam OS especialistas um ^f^gio corre solto tambem nos restaurantes. Para

txttma7t™tatc (peolw^^to.sljtoto, tianlor os pratos de came no cardapio, eles estao pagart-INDIVIDUAIS. consultores e profissionals ae Kecursos do os at-, 67o/o acjma dos tabeiados. O propnetano da

HurtKJnOS). Cantina Fiorentina. no Leme. Arakem Lima, conta que'— scus

fornecedores entrcaam o file mignon a NCzS 4.50. contraos NCzS 3,50 tabeiados! Ja Joaquim Martins, da Churrascana

mas 05 e 06 de Abnl Plataforma. no Leblck afirma que comprava a picanha a

Wos6oU1MV°— 'zssi

, l m cot Ann nt Q PAIIIfl" ser redu/ir as pontes e e\plicarmos a situa?ao aosfregueses.

^ Apolo: Jomal 0 cSTAUU Ut O. rwULU ^ Afinal, nao ha como manter o negocio com prejuao .

CTTKX>RPOCmBAN< l)lVljt\S | JB

I CITIBANK N A - SP - TELS (Oil) 576-1822 ^76-1810^ 76-1802 .» tCCIV tTl' 1MC> E. ™ A ICIT1BANKN A.-RJ - TELS (021)276 5448/276 3974 lv;t''• .. ,

Volvo lança linha de

caminhões pesados NL

para disputar mercadoCURITIBA — Três dias após reiniciar sua produção,

com o retorno ao trabalho de 570 operários que estavamcm férias coletivas, a Volvo do Brasil lançou ontem sua novalinha de caminhões pesados, ós NL 10 e NL 12, quesubstituem aos modelos N. Os novos modelos custam, emmédia, 23% a mais cm relação à linha desativada pelamontadora. A versão básica teve seu preço fixado cm NCzS122 mil.

Bengt Calém, presidente da Volvo, revelou que a novalinha faz parte da estratégia da empresa em aumentarsua participação no mercado brasileiro, do qual ddçm 23,3%no segmento de caminhões c 18,5% no de ônibus. Elenão esconde que a meta da subsidiária brasjleira do gruposueco é a liderança nas vendas de caminhões pesados nopaís, desbancando a Saab-Scania. A nível mundial, a Volvotambém busca a hegemonia pertencente á Mercedcs-Bcnz.

Cláudio Mader, gerente de Marketing e Operações daempresa, informou que os caminhões NL somente serãoproduzidos pela Volvo do Brasil, já que a matriz suecacontinuará montando os caminhões N, voltados principal-mente ao setor de construção pesada. Os novos veículos, alemde atenderem á demanda do mercado brasileiro, tambémserão exportados para países da América Latina, OrienteMédio c África.

Salvador Porres, gerente de Planejamento de Produto,revelou que a Volvo do Brasil investiu, nos últimos quatroanos, USS 10 milhões no projeto da nova linha de caminhões:"Na verdade, o investimento maior, na parte de motores, loifeito pela matriz sueca, com USS 100 milhões. Mas os novosveículos foram projetados por nós." Os novos modelos come-çam a ser montados ainda esta semana e sua comercia-lização será iniciada na semana que vem.

Com uma produção no ano passado de 4.500 caminhões e950 ônibus, a Volvo do Brasil registrou seu melhor re-sultado financeiro desde sua implantação no país, com umfaturamento de US$ 270 milhões. A empresa obteve umbom lucro", segundo Mader, que não revelou a cifra, alegan-do que o balanço da montadora só será divulgado em abril.Devido aos problemas com irregularidades no fornecimentode componentes, que a obrigaram a conceder férias coletivas,a Volvo prevê, para 1989, uma queda no seu fatura-mento para USS 250 milhões.

cidade dc lançar cargas dc apenas 90Longa Marcha

pode lançar até

4,51 de cargas foguetes do tipo Longa Mar-chá IIll que a Elebra passará a

'produzir no país, são capazes de lançarsatélites com ate 4,5 toneladas e medem

"90 metros dc altura, ou o tamanho domorro do Pão de Açúcar, no Rio. EmPequim, capital da China, há um pré-dio de 100 metros de altura construídoespecialmente para testes dos motoresdo foguete. No primeiro estágio, cadaum dc seus quatro motores pode su-

¦portar até 70 toneladas de carga. E"pára ter uma idéia exata de suá dimen-são, no programa original da aeronáu-tica um foguete do tipo VLS tem capa-

Todos os lançamentos feitos peloschineses através do Longa Marcha III— ao todo 17— foram bem sucedidosc até mesmo os EUA já encomendaramo lançamento de dois satélites á China,pois o foguete Delta, da Nasa (AgênciaEspacial Americana) está com a agen-da completamente lotada para os pró-ximos cinco anos, afirma fonte ligadaao Ministério da Aeronáutica. O Lon-ga Marcha III é resultado do aprimo-ramento de uma série de foguetes de-senvolvida na década de 70 e hoje sãoutilizados também para lançar satéli-tes recuperadores de satélites, o que,além dos chineses, apenas os america-nos, através do ônibus espacial, têmcondições de fizcr.(C.B.)Foguete mede 90 metros

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9H

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 30/3/89 ? Io caderno ? 21

S'dcSi Gotas de sangue . PMocupa emprcsas cm Camara veta

bratlo « torrc, que tcm 23 melros tie SOJtiem do WCdl y A • - Jaltura c pcsa sole toncladas. "Arrisca- BELO HORIZONTE - Depois dc ^ eXtlTlCClO (16

rf i" 1 .V'iI r .m!"t0 ' comcnt|°u °P^* confirmar a descoberta por funciona- (TT'P"\/rP prri ^ n yi t o I n t O VI yi .sidenti da Cemig, que rcydou ttrcni rios da Companhia Energetica de Mi- V t? Cll.1 Oct llLcl LclX ll-lcl trp< P^tfltfLl Sfuncionarios da emprcsa .dcntificado nas Gerais (C'cmi , dc L«' dc S[in. C5 " ^

manchas de sangue no local. Ele disse . ¦ °'i , „ . te do Smdicato ameagou par.ilis.ir a (. ar- ... , „suspeilar que a siibotagem foi obra de tim> H.- linhn ir^mJimn ,>m tin C.arlos Stegumann bonil'era Prospera. subsidiaria da Com- BRASILIA A Camara dos Depu-duasou tres pessoas. (5$ kvl nl gr M ¦ , <f„. Banhia Sfcrurgica Nacional. que nao #s amrovou ontem a rccriatfo da

c, ........ „„ ,i„, lLnsao '•)UU

?.v). no madrugada at an- CRICIUMA. SC — Mais de 500 estacm inc\enor terdata-basedifcrentc. kmprcsa Brasileira dc Iransportes Ur-Sc houvesse cortc na uicrgia da. teontcm. o delegado regional de poll- policiais mililares ocuparam onlem, nes- "J icsneravamosa rcpressao poisacada banos (EBTU). a Emprcsa Brasilcird'duas linhas, que respondem por 60% da cia dc Bom Despacho 1 hales Gontijo |a cidadc (200 quilomctros dc Floriano- Edam todo & de Assistencia Tccnica e Extensiio Ru-demanda em Mmas. podcria ter apaga- Queiroz Cangado. reyclou que a oti- nolis), o patio dc manobras da Rede da PM de Santa Catarina para ca". ral (Emater) c a Emprcsa Brasileira d6"do tambcm Brasilia, Sao Paulo. Rio ma pista nao podera scr utilizada nas Ferroviaria Federal e pontos de carrega- Mccl iron ele Scrafim relatou atie os mi- Transportcs Urbanos (Geipot). EssasGoias. porque o sistcma e intcrligado, mvcstigagoes. "O local nao foi preser- mento dc carvao da Companhia Siderur- n,.jr!,s cntraram em ureve no inicio de empresas Ibram extintas pelo presidente'infurmou o presidente da emprcsa. "A vado de lorma adequada e as gotas de gica Nacional (CSN). que desde a ultima nyirco inos uma ureve de 12 dias em Sarney no ultimo dia 15 de janeiro, comosabctpgem foi intencional para desli- sangue acabaram misturadas a terra", scgunda-feira estavam mterrompidos pc- ("evcrciro cuios dias parados Ibram des- parte da reforma administrativa do Pla-gar o .istcma e talvcz buscando atin- afirmou o delegado, responsavel pclo |0s 10 mil minciros da baeia carbonifcra, contados intcgralmente. c que muitos re- 110 Verao. "O governo e incoerente. Eugir uma area mais ampla que Minas", inquento policial. . que hojc complctam 18 dias dc greve. O cebe'ram entre NCzS 40 a NCzS 50 de nao entendo essa vontadc que ele tem decomentou. Goulart disse que tcm recc- Quando os peritos do Instituto de ambiente ontem foi muito tenso cm Cri- salari'o. querer extinguir tudo o que se tem debido telefonemas de pessoas da "area Criminalistica da Secretaria de Scgu- ciuma, com a tropa de choque da PM r.,mii;„c

r,moderno em nosso pais", disse o depu-de scguranga, ate da aeronautica". Ele M Publica de Minas chcgaram ao pcrseguindo os piquctes volumes do Sin- tado Antonio Brito (PMDB-RS), ao en-garantiu que nao falou com ninguem ,ocjl para colher amostras do sangue, dicatodosMincirosetentandopremiero f"'''™1!° i:®" S" osimlir-ilkii c«minhar favoravelmcntc a aprova?aodo SNI. mas que o orgao dcvcria "cstar n?da «JM' encontraram. Com o mo- presidente da er.tidadc, Jose Paulo Sera- ®'

¦ ret .li icfies I ocunac io mi ital do decrel° leeislativo clue sustou a dcc'-bem informado" do fato vimento de carros, caminhoes e pes- fim. Os mineiros reivindicam o cumpri- f]ronl,ae.u [elJ1

ll sao do presidente Sarney.... soas pelo local o sangue desaparcceu", mento da decisao do Tribunal Regional da cidade e presiu o maior confronto da ... , ,Podc ser que tenha outros grupos disse o delegado. doTnbalho que lhes concedeu 103°b de historm entre mineiros e policiais . Hoje As galenas permaneceram lotadas

interessados na descstabihzagao do pais, Por determinaijao do supcrintcnden- reaiuste e n;mamcnto dos dias parados 11 'ntersindical de Cnciuma se reune para durante toda a sessao. A aprovagao domas nao tenho meio dc fazcr essa afirma- tc gera| de Policia Civil, Cid Nelson desta erevc e da realizada em fevereiro plattcjar junto com os mineiros a parali- dccreto lcgislativo de iniciativa do Se-Qflo", ponderou Goulart. Ja Ney Alcncar Safe da Silvcira, todo o cfctivo da Dc- pc|a manha os mineiros em carava- do Ccntro da Cldade' nado e 1ue susla a «tin?ao da Emater,afirmou que "ha pessoas estranhas ao |egacja Regional de Policia de Bom Des- na forcaram omotoristadcumacacam- ,. Prejuizos — O presidente do Sin- da EBTU e do.Geipot foi feita atravessindicato e a emprcsa cnvolvidas e que- pach0 (dois delegados, 17 detctives e tres ba com 30t dc carvao a dcscarregar o dicat0 dos Mineradores Ricardo Vilela, de votagao simbohca, embora o plena-rendo vcr o circo pegar logo". peritos) foi mobilizado para esclarecer a mineral na rodovia do Bairro Sangao, 'nformo4 ?ntcm, 1"e.as.10 niineradoras ,,.mbAm esiivesse lot idoMalicia - Ney Alencar cons.de- qucda da Torrc 571 da Linha D que liga Zona Sul de Cnciuma. Uma viatura da d?s mmEmos de Cnciuma, IdB Side- no Umbcm est usst loudorou "no minimo maliciosa" a materia a usina de Jaguara, no Rio Grande (divi- pm assistiu a operapao. mas os policiais ropolis Urussanga e Lauro Muller ja | coverno ria§ node acusarpaga publicada ontem pela Cemig em sa Minas-Sao Paulo) a subestagao de preferiram nao intervir. A tarde, porem, CGiitabihzam um prcjuizo de NCzS 3 mi- cursoso^governo, nao acusar,varios jornais do pais. "Da margem Ribeirao das Neves. . os mineiros souberam que 14 caminhoes lhoes nos 118 dias de greve, deixando de

trjbuir oara a reducao do deficit noraueque se interprcte que o dano foi causa- O delegado Thales Can-do ouv.u de pirita (rejcit0 de caMrva0 usado para Pr?duzir 100 mi11 de carva0 Prc-|avado- s^lodSs e funchdo por algum grevista", comentou ontem os dcpoimcntos de funcionarios indastria quimica) sairam da Industria Vllcla 8aramc fc as ^presas so podem a mP«as ® J"™1sindicalista. Na nota, a Cemig utiliza da Cemig lotados nos cscritorios de Carbonifera Catarinense (ICC), com oito PFrcaJU5tc r^v,nc lcadol Pe'os trf

0 "

A dS S Temerquatro paragrafos para explicar a que- Bom Despacho c Divinopolis. Hoje a carros da PM dc cscolta e o clima ficou balhadorescaso o Mimstenoda Fazenda so pais . u dep tado ichel kmerda da linha e suas implicates. No policia continuara ouvindo empregados tenso. Numa caravana de 14 carros c seis os aulon,zc a re0assar es aument0 Pdra nienari0 areumentou uue exdncuir em-quinto paragrafo, refcrc-se a greve, afir- da empresa e os poucos moradorcs da motos, os trabalhadores tentaram parali- 0 P^Qdo carvao- d [Wretos e inconstim----mando que tem procurado manter um area, onde houve a queda da torre. sar a ICC, mas se deram com quase 200 As empresas transportations de co- K ', '•

Constiluic.lo di7 Que a"clima de dialogo com as entidades sin- "Nao localizamos testemunhas e os mo- PMs, dos quais 70 da tropa de choque, que nietalurgico destinado as fundigoes crjaca' i

emnresas deve «r '

dicais dos eletricitarios". radores da regiao disseram que nao que iniciou uma perseguigao a caravana. de Sao Paulo c Minas Gerais, principal- 'alraV(is C]L, jeji jsl0 ^ C0I1^ a aprova.Luiz Goulart negou a intencao de viram nada; alguns afirmaram que acor- Em frentea ICC ficaram 120 homens mcntc, pressionaram ontem o presidente - doCongressoNacional.

' -

associar a sabotagem a greve dos ele- daram de madrugada, por volta das 2h, e outros 60 ocuparam o patio dc mano- da Associacao dos Beneficiadores dctricitarios. "£ uma informaciio que pre- com um grande barulho", contou o dele- bras da Rede Ferroviaria Federal.de Carvao e Coquerias, Valcir Burigo, para O projeto de decrcto legislativo apro-cisavamos passar a populagao, para que gado, que, alem dos depoimcntos, tem onde saem as composigocs que transpor- quecumprisseoscontratosdeentregado vado ontem devera ser promulgado pelasela entenda que nao fechamos a ncgocia- procurado conversar "informalmcnte" tarn carvao. A linha foi desobstruida das mineral. Segundo Burigo, os estoques mesas da Camara e do Senado ainda(jao" disse ele. Ney Alencar anunciou com o maior numero de pessoas que 816tdc carvao espalhadas pelos mineiros das industries estao no final, incluindo o hoje, e cntrara em vigor imediatamente .que o sindicato nao pretende tomar ne- possam contribuir para a apuragao do na ultima segunda-feira, e cada locomo- da Fundigao Tupy, dc Joinville, a maior apos a sua publicagao no Diario do Ccjn-1nhuma medida. "Se em algum momento fat0. "Nao temos suspeitos ate agora", tiva e escoltada por oito PMs armados do setor no pais. Uma das empresas gresso Nacional. As galerias comemora-.fizerem uma acusagao ao sindicato ou disse o delegado por volta das 18h dc de escopetas, bombas de gas lacrimoge- transportadoras de pirita — Transfer — ram a atitude tomada pelos deputados e ,aos grevistas, ai vamos rcsponder" afir- ontem Ele descartou a nossibilidade de neo e armas com balas de borracha. amargou. em tres dias de paralisagao, em homenagem a eles cantaram em pe omou umakntativa de fijrto Com a ocupagao policial, o presiden- quase NCzS 100 mil de prejuizo. hino nacional.

CriciCima — Olivio Lamas ¦ >^ Wi' Empresarios nao

- . '...vi-vv AdesSo — O comando de greve dos '• * 7 ' • ~torres era preciso ferramentas de eletricitarios mineiros informou que cer- **- ¦¦¦18 CtDTOVQTn UCCISQO '•certo porte. Concluiu que nao era ca de 12 mil dos 18.500 funcionarios da ¦ .* ,, If , n )urn ato isolado de algum vHndalo, Companhia Energetica de Minas Ge- Mp'• < BRASILIA — A decisao do Con-mas algo planejado. Mesmo nao rais (Cemig) ja aderiram a paralisagao , gresso Nacional de recriar diversos orga-•sendo obra de algum sindicalista, na imciada dia 14 para exigir o cumpri- . , . ; msmos federals extintos pelo governoavatiacao dc otitiais do SNI. o go- mento do acordo firmado em novem- - '

^ mmmS SiSm"R<SSuo m!s°sou SlSuEe

oprimeiro mtcressadoa desvendaro salanal automatKO semprc que a dilc • 4 jMm jgj™ a . restabeleceu varios orcaos como Em-

TocoMo,^omism >4,Mflwi

tondddes. dente da Cemig, Luiz Ricardo Goulart, ? • I s> II tou o presidente da Conlederagao NacioEmbora nao afaste completa- disse que apenas 25% dos funcionarios . - ^ • V '

mM JS' do -Comereio (CNC). Antonio de

mcntc a possibilidadc da sabotagem aderiram ao movimento, mas admitiu S WmMth I tSlfiSf * * ; '< Oliveira Santos. .

ter sido praticada por algum grupo que os grevistas estao_concentrados em |j

'C cibSlS'Su^FiS^a^Ro-*da direita, o SNI acha este a bipote- If ^

scnwsrcnwtu porque nao vemte- ^es£Ldif'IS ArSielS^S ill# 1 I lamenta o descompasso entje o Execu-rcssc dcsscs grupos_ na qucstao. So ,0 menos m dos ^ de 365 . . f:

| . S S? AW4 b tivo e os dem_ais pode.es. E log.co que.podcria ser uma aqao da dircta caso funcionarios das quatro usinas da regiao '1 Jfef os poderes sao independentes entre s..ela estivesse wtcrcssada em uma estao participando do movimento. ® : T fl?, " ' mTrl

"V'lwwfr mas e fundamental que tenham algumagiio de descstabilizagao politica, mn n^lj1ILlJ1 A •'r„ ! ^ V' 'A* M < entrosamento, um ponto comum de en-.neste nso tern'idolido um-i ODcra- IdOlatria O presidente da Ce- , 5 !!¦» 1 , Wmk tendimento. Essa dcsarticulagao. afinal,.ncstc ljso tena aaotaao uma Optra mig, Luiz Ricardo Goulart, tem em maos T, ^ Vg-* tMm nao tem reflexos anenas na impossibili-faomais espetacular, com explosoes umdocumentoque.scgundocle.com- j

1 - 5 ~ ^ j dade de cortar os gastos. pois o proprioide torres em liorarios de pique no prova que o movimento dos eletricita- ' funcionamento dos servigospublicos.no'consumo. A a(ao em Minas loi rios e uma "greve politica Trata-se i, I % final dascontas, e prejudicado". afirmou•

praticada de madrugada e passou dc um texto de dez paginas datilogra- Ay |-, ' V m m nM Bornhausen.dcsperccbida dosconsumidorespor- fadas intitulado Shbsiilios para Discus- ri N?,avnTSran He Pedro Conde doque scqucr chegou a faltar energia. Banco de Credito Nacional. "eltamos I0 general Ivan de Souza Mendcs do Partido dos Trabalhadores. Na pri- ^ t aprendendo a viver com a democra-disse ao presidente Sarney queo &cS"^^lSai5oIvS & h fa".^

Icmbrou entretanto, que o,SNI acompanharia as investigates Leon Trotskv extnida do Priwrhma de t, 'SB - I WBmmI Legislative e o Judieiario devem tanv

rtammtwrnmmmm. scguido^ -A. gre™ cop ocupa- |

¦ v, LIB;, jf . v-' •: JtS'"S toSS:

i—^A Policia escollou os trens de transporte de carvao trapassa a vontade dos ministros.

cedera um emprestimo . T T a s-iw . ¦

8 milhdes ao Brasil jAlO EA.CjUE

O emprestimo japones marca a rca- jetos de irrigagao, desenvolvimento da Q /V*/ I V ¦ .1 ¦ m jm. ¦bertura de creditos com garantia gover- bacia do Rio Sao Francisco, eletrifica- V ^/ A I ¦ HW ¦ l^/l IIInamental para o Brasil e sera canaliza- gao de areas rurais e melhorias nas fy / \3 ^ JLLtJUL J M.do atraves do Fundo de Cooperagiio instalagoes do Porto de Santos. Os re- • t |com o Exterior, financiado pelo gover- cursos poderao ser utilizados para a Ik T ^ | jlj ^ | gr| lno. Ele sera complementado por um compra de produtos do Japao c de ou- ¦ ¦ ¦ I «/ I ¦ —. PI Ioutro emprestimo, de USS 1,180 bilhao. trospaises. 1 ^ m. tW m. W y 1 ^ m 1 ^ M m. I M M. M. %a ser concedido pelo Banco de Exporta- No ultimo mes de fevereiro, o Japaogao e Importagao do Japao.O Brasil, concordou com o pedido brasi'leiro de __ _que havia solicitado ao Japao creditos adiar o pagamento de um debito gover- A T TglT I l^1de USS 5,9 bilhoes, tera 25 anos para namental de USS 2,2 bilhoes, no con- xmJ. JJjpagamento e sete de carencia. texto de uma grande restruturagao de T^T A 17fV AO emprestimo anunciado ontem, em pagamentos, a fim de ajudar o pais a J^J II JH J^j JJ\J | ITj JtvUiJ^I I IA J; I 7L /\lenes. sera utilizado para financiar pro- superar sua dificil situagao economica

SAFRA - Pessoa Flsica

derivados de Petrobras vai

(e 1

de uma

1 a rrtxtrpr nomearn™> carteira composta

I IX tres ter supenntendente 100% de LFTs

nntendenle comercial da Petrobras. Ar- O presidente da Petrobras. Orlando JidCJIliridflS SlltCS dfl H0V2 tribtlt«l(ilO*tur de Carvalho, que nao dispunha ainda Galvuo, encaminhara na reuni'ao do con-dos dados sobre o consumo dc alcool selho de adnunistragao da empresa. naConsta que a demanda de alcool at'inglu segunda-feira, o nomc de Carlos Albertoo pique de 230 mil barrts no dia 17. As Luna Freire de Mattos para assumir adistribuidoras, que reduziram suas con- supenntendencia industnal — Cargo va- \tas junto a Petrobras como congelamen- go com a nomeagao de Roberto Villatodepregos.jacomegamaretoma-las. para diretor industrial - conforme foiconsumo total de derivados nestc perio- decldldo ontem na reunfao da diretortado superou em 1.3°o as prevlsoes da Luna Freire. engenhciro civil e dePetrobras. processamento, entrou para a empresa

Este volume, no entanto. nao repre- atraves dc concurso em 1964, tendosenta a demanda real de dertvados de sempre atuado na area industnal Empetroleo porque refere-sc as retiradas maio do ano passado assumiu o cargodas refinanas. No caso do oleo diesel de superintendente adjunto dc produ-

rr.o.g.u., ^mil barns, contra os 370 mil 500 barrh ncral Albenco Barroso AK'es, sendo no-de fevereiro. mas na semana passada meado posteriormente diretor da Petro-fechou em 446 mil barns nor dia. bras DiMribuidora.

À Polícia escoltou os trens de transporte de carvão

Gotas de sangue

somem do local 'BELO HORIZONTE — Depois de

confirmar a descoberta por funciona-rios da Companhia Energética de Mi-nas Gerais (Ccmig) de manchas de san-gue perto do local da queda de umatorre de linha de transmissão cm altatensAo (500 kv), na madrugada de an-leontem, o delegado regional de poli-cia de Bom Despacho, Thales GontijoQueiroz Cangado, revelou que "a óti-ma pista" não poderá ser utilizada nasinvestigações. "O local não foi preser-vado de forma adequada e as gotas dcsangue acabaram misturadas à terra",afirmou o delegado, responsável peloinquérito policial.

Quando os peritos do Instituto deCriminalística da Secretaria de Scgu-rança Pública dc Minas chegaram aolocal para colher amostras do sangue,nada mais encontraram. "Com o mo-vimento de carros, caminhões e pes-soas pelo local o sangue desapareceu",disse o delegado.

Por determinação do superintenden-te geral de Policia Civil, Cid NelsonSafe da Silveira, todo o efetivo da De-legacia Regional de Policia de Bom Des-pacho (dois delegados, 17 detetives e trêsperitos) foi mobilizado para esclarecer aqueda da Torre 571 da Linha D que ligaa usina de Jaguara, no Rio Grande (divi-sa Minas—São Paulo) à subestação deRibeirão das Neves.

O delegado Thales Cançado ouviuontem os depoimentos de funcionáriosda Ccmig lotados nos escritórios deBom Despacho c Divinópolis. Hoje apolícia continuará ouvindo empregadosda empresa e os poucos moradores daárea, onde houve a queda da torre."Não localizamos testemunhas e os mo-radores da região disseram que nãoviram nada; alguns afirmaram que acor-daram de madrugada, por volta das 2h,com um grande barulho", contou o dele-gado, que, além dos depoimentos, temprocurado conversar "informalmente"com o maior número de pessoas quepossam contribuir para a apuração dofato. "Não temos suspeitos até agora",disse o delegado por volta das 18h dcontem. Ele descartou a possibilidade deuma tentativa de furto.

Adesão — O comando dc greve doseletricitários mineiros informou que cer-ca de 12 mil dos 18.500 funcionários daCompanhia Energética de Minas Ge-rais (Ccmig) já aderiram á paralisaçãoiniciada dia 14 para exigir o cumpri-mento do acordo firmado em novem-bro com a empresa, que prevê reajustesalanal automático sempre que a dife-rença entre a URP e o IPC atingir ouultrapassar o índice de 30%. O presi-dente da Cemig, Luiz Ricardo Goulart,disse que apenas 25% dos funcionáriosaderiram ao movimento, mas admitiuque os grevistas estão concentrados emunidades importantes do sistema. O vice-presidente do Sindicato dos Eletricitáriosde Uberlândia, José Anchieta, avaliouque pelo menos 310 dos cerca de 365funcionários das quatro usinas da regiãoestão participando do movimento.Idolatria — O presidente da Ce-mig, Luiz Ricardo Goulart, tem cm mãosum documento que, segundo ele, com-prova que o movimento dos eletricitá-rios é uma "greve política". Trata-sede um texto de dez páginas datilogra-fadas intitulado Subsídios para Discus-são, assinado pelo núcleo de eletricitáriosdo Partido dos Trabalhadores. Na pri-meira página, como epígrafe, sobressaiuma citação do revolucionário soviéticoLeon Trotsky, extraída do Programa deTransição, obra considerada a bíblia deseus seguidores. "As greves com ocupa-ção. de fábrica escapam aos limites doregime capitalista normal."

PM ocupa empresas em

greve em Santa Catarina

Carlos StegemWun

CRICIÚMA, SC — Mais de 500policiais militares ocuparam ontem, *ies-ta cidade (200 quilômetros de Florianó-polis), o pátio dc manobras da RedeFerroviária Federal c pontos de carrega-mento dc carvão da Companhia Siderúr-gica Nacional (CSN). que desde a últimasegunda-feira estavam interrompidos pc-los 10 mil mineiros da bacia carbonifcra,que hoje completam 18 dias dc greve. Oambiente ontem foi muito tenso cm Cri-ciúma, com a tropa dc choque da PMperseguindo os piquetes volantes do Sin-dicato dos Mineiros e tentando prender opresidente da entidade, José Paulo Será-,fim. Os mineiros reivindicam o cumpri-mento da decisão do Tribunal Regionaldo Trabalho, que lhes concedeu I03°ó dereajuste e pagamento dos dias paradosdesta greve e da realizada em fevereiro.

Pela manhã, os mineiros, em carava-na, forçaram o motorista de uma caçam-ba com 30t dc carvão a descarregar omineral na rodovia do Bairro Sangão,Zona Sul de Criciúma. Unia viatura daPM assistiu à operação, más os policiaispreferiram não intervir. A tarde, porém,os mineiros souberam que 14 caminhõesde pirita (rejeito de carvão usado paraindústria química) saíram da IndústriaCarbonífera Catarinense (ICC), com oitocarros da FM dc escolta e o clima ficoutenso. Numa caravana de 14 carros c seismotos, os trabalhadores tentaram parali-sar a ICC, mas se deram com quase 200PMs, dos quais 70 da tropa de choque,que iniciou uma perseguição á caravana.

Em frente á ICC ficaram 120 homense outros 60 ocuparam o pátio de mano-bras da Rede Ferroviária Federal, deonde saem as composições que transpor-tam carvão. A linha foi desobstruída das816t de carvão espalhadas pelos mineirosna última segunda-feira, e cada locomo-tiva é escoltada por oito PMs armadosde escopetas, bombas de gás lacrimogê-neo e armas com balas de borracha.

Com a ocupação policial, o presiden-

te do Sindicato ameaçou paralisar a Car*bonífera Próspera, subsidiária da Com-panhia Siderúrgica Nacional, que nãoestá cm greve por ter data-base diferente."Já esperávamos a repressão, pois a cadagreve de mineiros mandam lodo conti-gente da PM de Santa Catarina para cá",declarou ele. Serafim relatou que os mi-neiros entraram em greve no inicio dcmarço; após uma greve de 12 dias emfevereiro, cujos dias parados foram des-contados integralmente, e que muitos re-cebcram entre NCzS 40 u NC/.S 50 desalário.

"Milhares de famílias estão raeionan-do alimentos ou vivendo à custa dc fami-liares e amigos", disse ele. O sindicalistaprometeu retaliações á ocupação militarda cidade e previu "o maior confronto dahistória entre mineiros e policiais". Hojea Intcrsindical de Criciúma se reúne paraplanejar junto com os mineiros a parali-sação do Centro da cidade.

Prejuízos — O presidente do Sin-dicato dos Mineradorcs, Ricardo Vilela,informou ontem que as 10 mineradorasdos municípios de Criciúma, Içara, Side-rópolis, Urussanga e Lauro Müller jácontabilizam um prejuízo de NCzS 3 mi-lhões nos 118 dias de greve, deixando deproduzir 100 mil t de carvão pré-lavado.Vilela garante que as empresas só podempagar o reajuste reivindicado pelos tra-balhadorcscaso o Ministério da Fazendaos autorize a repassar este aumento parao preço do carvão.

As empresas transportadoras de co-que metalúrgico destinado às fundiçõesde São Paulo e Minas Gerais, principal-mente, pressionaram ontem o presidenteda Associação dos Beneficiadores dcCarvão e Coquerias, Valcir Burigo, paraque cumprisse os contratos de entrega domineral. Segundo Burigo, os estoquesdas indústrias estão no final, incluindo oda Fundição Tupy, de Joinville, a maiordo setor no país. Uma das empresastransportadoras de pirita — Transfer —amargou, em três dias de paralisação,quase NCzS 100 mil de prejuízo.

Criciúma — Olivio Lamas

Câmara veta

extinção de

três estatais

BRASÍLIA — A Câmara dos Depu-tados aprovou ontem a recriação daEmpresa Brasileira dc Transportes Ur-banos (EBTU). a Empresa Brasilcirá'de Assistência Técnica e Extensão Ru-ral (Emater) c a Empresa Brasileira dé"Transportes Urbanos (Geipot). Essasempresas foram extintas pelo presidente'1Sarncy no último dia 15 de janeiro, comoparte da reforma administrativa do Pia-no Verão. "O governo é incoerente. Eunão entendo essa vontade que ele tem dequerer extinguir tudo o que se tem dcmoderno em nosso pais", disse o depu-tado Antônio Brito (PMDB-RS), ao en-caminhar favoravelmente a aprovaçãodo decreto legislativo que sustou a dcci-são do presidente Sarney.

As galerias permaneceram lotadasdurante toda a sessão. A aprovação dodecreto legislativo de iniciativa do Se-nado e que susta a extinção da Emater.da EBTU e do Geipot foi feita atravésde votação simbólica, embora o plena-rio também estivesse lotado.

Antônio Brito afirmou em seu dís-curso que "o governo não pode acusaro Congresso de não estar querendo córi-tribuir para a redução do déficit, porqueessas empresas são modernas e funda-mentais para o desenvolvimento de nos-so pais". O deputado Michel Temer(PMDB-SP), que relatou o projeto em1plenário, argumentou que extinguir em-presas através de decretos é inconstittrí*-cional, pois a Constituição diz que., a ,criação e extinção de empresas deve ser -feita através de lei, isto é. com a aprova-ção do Congresso Nacional.

O projeto de decreto legislativo apro-vado ontem deverá ser promulgado pelasmesas da Câmara e do Senado ainda ;hoje, e entrará em vigor imediatamente .após a sua publicação no Diário do Ccjn-1gresso Nacional. As galerias comemora-,ram a atitude tomada pelos deputados e ,em homenagem a eles cantaram em pé ohino nacional.

Empresários não

aprovam decisãoBRASÍLIA — A decisão do Con-'

gresso Nacional de recriar diversos orga- ¦nisrnos federais extintos pelo governo jfoi mal recebida por líderes empresa-'riais. "Respeito, mas sou absolutamentecontrário â posição do Congresso, querestabeleceu vários órgãos, como Em-brater, Incra, Geipot e EBTU", comen-tou o presidente da Confederação Nacio-nal do Comércio (CNC). Antônio deOliveira Santos.

O presidente da Confederação Na-cional das Instituições Financeiras. Ro-'berto Konder Bornhausen, disse quelamenta o descompasso entre o Execu-tivo e os demais poderes: "Ê lógico que.os poderes são independentes entre si,mas é fundamental que tenham algum,entrosamento, um ponto comum de en-,tendimento. Essa desarticulação, afinal, inão tem reflexos apenas na impossibili-dade de cortar os gastos, pois o próprio <funcionamento dos serviços públicos, no'final das contas, é prejudicado", afirmou >Bornhausen.

Na avaliação de Pedro Conde. dotBanco de Crédito Nacional, "estamos',aprendendo a viver com a democra-;cia." Ele lembrou, entretanto, que o,Legislativo e o Judiciário devem tam-'bém ter "mais ponderação" nas suas.decisões. Para Abílio Diniz, do Grupo'Pão de Açúcar, a decisão "é lamentá-:vel." "Há muita pressão política, que ul-'trapassa a vontade dos ministros."

Cemig denuncia outro

"vandalismo" em

fios elétricos

Japão concederá um empréstimo

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TÓQUIO — O Japão concederá umempréstimo de USS 478 milhões aoBrasil, com juros dc 4°,o ao ano, para ofinanciamento de vários projetos de de-senvolvimento. O empréstimo já estáacertado, conforme informaram fontesgovernamentais ontem, e deverá ser co-municado ao governo brasileiro poruma missão japonesa que chegará aopais no inicio do próximo mês. A mis-são será chefiada pelo diretor-geral doBirô do Ministério do Exterior para aAmérica Central e América do Sul. Ju-fâro Sakamoto.

Consumo de derivados de Petrobrás vai

nomear novo

petroleo volta a crescer superintendente

O consumo de derivados de petróleo— que em janeiro atingiu os niveismais baixos dos últimos três anos de-vido ao Plano Verão — começou a vol-(ar à normalidade em março, atingin-do a média diária de 1 milhão 91 milbarris contra o volume de 1 milhão 65mil "barris registrado cm fevereiro. Agasolina e o álcool, no entanto, apre-sentaram aumentos mais significativosda demanda, não apenas por parte doconsumidor final, que vem usando mais

,o carro, mas também devido a retomadada formação de estoques pelas empresasdistribuidoras diante da perspectiva deaumento de preços.

O consumo de gasolina nos 17 pn-meiros dias do mês atingiu a médiadiária de 134 mil barris, seis mil a maisdo que em fevereiro, informou o supe-

nntendente comercial da Petrobrás. Ar-tur de Carvalho, que não dispunha aindados dados sobre o consumo dc álcoolConsta que a demanda de álcool atingiuo pique de 230 mil barrts no dia 17. Asdistribuidoras, que reduziram suas con-tas junto a Petrobrás com o congelamen-to de preços, já começam a retomá-las. Oconsumo total de derivados neste perio-do superou em 1.3° o as previsões daPetrobrás.

Este volume, no entanto, não repre-senta a demanda real de dertvados depetróleo porque refere-se ás retiradasdas refinarias. No caso do óleo diesel oconsumo atingiu a média diária de 403mil barris, contra os 370 mil 500 barrisde fevereiro, mas na semana pagadafechou em 446 mil barris por dia.

O presidente da Petrobrás. OrlandoGalvão. encaminhará na reunião do con-selho de administração da empresa, nasegunda-feira, o nome de Carlos AlbertoLuna Freire de Mattos para assumir asupenntendência industnal — Cargo va-go com a nomeação de Roberto Villapara diretor industrial - conforme foidecidido ontem na reunião da diretoria

Luna Freire, engenheiro civil e deprocessamento, entrou para a empresaatravés de concurso em 1964. tendosempre atuado na área industrial Emmaio do ano passado assumiu o cargode superintendente adjunto de produ-ção no departamento industnal. de ondefoi convocado para ser assistente do ge-ncral Albérico Barroso Alves, sendo no-meado posteriormente diretor da Petro-brás Distribuidora.

SNI crê em

uma ação

organizada

BRASÍLIA — Na manhã da úl-

tinia terça-feira, o general Ivande Souza Mendes, ministro-chefe doServiço Nacional de Informações,informou ao presidente José Sarneycjue a Cemig havia sofrido uma sa-

, .botagem. O general disse ainda quehá uma semana vinha obtendo in-formações inquietantes sobre o mo-' ' vimento sindical na Cemig. A únicaprovidência possível foi tomada du-rante a reunião: entregar a investi-gação do caso à Polícia Federal.

Não chegou a haver, segundo umassessor do presidente Sarney, uma... acusação do SNI ao Sindicato dosc'4 Eletricitários, mas ficou claro du-

rante a reunião que membros dosindicato poderiam estar envolvidos.

- O general Ivan disse que a operação.. não poderia ser feita sem uma boa

organização por trás, porque paracortar os cabos de sustentação das

US$ 478 milhões ao Brasil

O empréstimo japonês marca a rea-bertura de créditos com garantia gover-námentai para o Brasil e será canaliza-do através do Fundo de Cooperaçãocom o Exterior, financiado pelo gover-no. Ele será complementado por umoutro empréstimo, de USS 1,180 bilhão,a ser concedido pelo Banco de Exporta-ção e Importação do Japão.O Brasil,que havia solicitado ao Japão créditosde USS 5,9 bilhões, terá 25 anos parapagamento e sete de carência.

O empréstimo anunciado ontem, emienes, será utilizado para financiar pro-

jetos de irrigação, desenvolvimento dabacia do Rio São Francisco, eletrifica-ção de áreas rurais e melhorias nasinstalações do Porto de Santos. Os re-cursos poderão ser utilizados para acompra de produtos do Japão e de ou-tros países.

No último mês de fevereiro, o Japãoconcordou com o pedido brasileiro deadiar o pagamento de um débito gover-namental de USS 2,2 bilhões, no con-texto de uma grande restruturação depagamentos, a fim de ajudar o pais asuperar sua difícil situação econômica

Banco SafraTradição Secular de Segurança

(esta vantagem é válida por tempo limitado).

BEBO HORIZONTE — O presi-dente da Companhia Energética de Mi-nas Gerais (Cemig). Luiz Ricardo Gou-iart, revelou ontem que durante a atualgreve dos eletricitários, antes da que-da da torre de transmissão na linhaJaguará Neves, já acontecera um casodc "vandalismo" no último dia 20. queprovocou um curto-circuito na linha en-tre Pedro Leopoldo c Sete Lagoas, ondeum berimbau (pau com arame) foi arre-míssado contra a linha de transmissão.O' berimbau® faz os fios se cruzarem,provocando curto-circuito, com desliga-níéhto das subestações e eventualmentequeima de transformadores. SegundoGoulart, neste caso o objeto caiu e nãocausou maiores danos ao sistema. De 15a 20 transformadores pequenos queimamtodos os dias nas ruas. Mas os berimbauscostumam provocar danos em transfor-madores grandes, nas subestações, quelevam até um ano para serem conserta-dos.

Goulart afirma que não pode "acu-sar sem ter provas", mas disse que trêsmembros do comando de greve já ti-nliam mencionado as linhas de trans-missão Jaguará Neves anteriormente."um1 deles citou as linhas como o cal-cunhar de aquiles do sistema", infor-móu o presidente da Cemig. para quem"engenheiro c diretor não teriam ca-pacidade de serrar cabos de aço". Atorre caiu na madrugada dc anteon-tem, quando três dos seus quatro cabosdc sustentação foram serrados e o sis-tema só não foi desligado porque alinha é dupla e a outra torre, apesar dcparcialmente afetada, prosseguiu ope-rando. "Quem fez sabia muito bem oq,ue. estava fazendo. É gente que conhe-ce p setor e a área", afirmou Goulart.

, .0 presidente do Sindicato dos Ele-tricitários Ney Alencar, ao contrário,garantiu que "quem fez isso não en-tende um pingo de torres de transmis-são".. Um funcionário graduado da Ce-mig; que conhece bem o sistemaJaguará Neves, informou que não ha-via necessidade de serrar os cabos desllitcntação para derrubar a torre, "bas-taria desentarraxar a alça que prende ocabo no chão com uma chave inglesa oudesfiar a alça pré-formada com uma cha-ve de fenda. Foi obra de amador", opi-nou.

Luiz Goulart admitiu que o corte deapenas um dos cabos já teria desequili-brado a torre, que tem 23 metros dealtura e pesa sete toneladas. "Arrisca-ram a vida e muito", comentou o pre-sidente da Cemig, que revelou teremfuncionários da empresa identificadomanchas de sangue no local. Ele dissesuspeitar que a sabotagem foi obra deduas ou três pessoas.

Sc houvesse corte na energia dasduas linhas, que respondem por 60% dademanda em Minas, poderia ter apaga-do também Brasília, São Paulo. Rio eGoiás, porque o sistema é interligado,informou o presidente da empresa. "Asab .t;"iem foi intencional para desli-gai o .istema e talvez buscando atin-gir uma área mais ampla que Minas",comentou. Goulart disse que tem rece-bido telefonemas de pessoas da "áreadc segurança, até da aeronáutica". Elegarantiu que não falou com ninguémdo SNI, mas que o órgão deveria "estarbem informado" do fato.

"Pode ser que tenha outros gruposinteressados na desestabilização do país,mas não tenho meio dc fazer essa afirma-ção", ponderou Goulart. Já Ney Alencarafirmou que "há pessoas estranhas aosindicato c a empresa envolvidas e que-rendo ver o circo pegar fogo".

Malícia — Ney Alencar conside-rou "no mínimo maliciosa" a matériapaga publicada ontem pela Cemig emvários jornais do país. "Dá margem aque se interprete que o dano foi causa-do por algum grevista", comentou osindicalista. Na nota, a Cemig utilizaquatro parágrafos para explicar a que-da da linha e suas implicações. Noquinto parágrafo, refere-se á greve, afir-mando que tem procurado manter um"clima de diálogo com as entidades sin-dicais dos eletricitários".

torres era preciso ferramentas decerto porte. Concluiu que não eraum ato isolado de algum vândalo,mas algo planejado. Mesmo nãosendo obra de algum sindicalista, naavaliação de oficiais do SNI, o go-verno esperava que o sindicato fosseo primeiro interessado a desvendar ocaso, colaborando mais com as au-toridades.

Luiz Goulart negou a intenção deassociar a sabotagem à greve dos ele-tricitários. "É uma informação que pre-cisávamos passar à população, para queela entenda que não fechamos a negocia-ção" disse ele. Ney Alencar anunciouque o sindicato não pretende tomar ne-nhuma medida. "Se em algum momentofizerem uma acusação ao sindicato ouaos grevistas, aí vamos responder" afir-mou.

Embora não afaste completa-mente a possibilidade da sabotagemter sido praticada por algum grupoda direita, o SNI acha esta a hipóte-sc mais remota porque não vê inte-resse desses grupos na questão. Sópoderia ser uma ação da direita casoela estivesse interessada em umaação de desestabilização política,neste caso teria adotado uma opera-ção mais espetacular, com explosõesde torres em horários de pique noconsumo. A ação em Minas foipraticada de madrugada e passoudespercebida dos consumidores por-que sequer chegou a faltar energia.O general Ivan de Souza Mendesdisse ao presidente Sarney que oSNI acompanharia as investigaçõesda Polícia Federal, alem de buscarinformações de seus agentes em Mi-nas.

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7) Poe«c*> em 210399 8) Pok*o em 220399 *9) Poa^Ao em 270399 10) Poe**o em 2S0399 . '<11) Po»C*o em 290399 .... '

Uadjunto da corr^:/

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Qtde (mil)221.992

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0.364952fininvMt AçtesfotantnG«nl do Comício

16.500 1.500,00 1.470.00 1.481,02 1.500.00 1.470.0012.000 65,50 65,50 65,68 65,70 65.7020.000 4,80 4,80 4.80 4,80 4,80122.000 1,70 1,70 1,70 1,70 1,7052.000 40.00 40.00 40,00 40,00 40,0056.700 36,00 35,50 35.76 36.00 35,5013.831.200 40,00 40,00 41,67 43,90 43,907.600 19.50 19.50 19.74 20.00 20.00485.000 2,00 1,90 1,96 2,00 2,00100.500 4.300,00 4.150,00 4.150,20 4.300,00 4.151,003.407.300 8.150.00 6.150.00 8.366.25 8.660.00 8.599.0050.600 206.00 191,00 205.61 210,00 205,007.500 3.70 3,70 3.70 3,70 3,70300.000 170,00 170.00 170.00 170.00 170,0019.047.800 32,50 32,20 33.39 34,99 34,9910.000 5,00 5.00 5.00 5.00 5,001.550.000 1,60 1,60 1,62 1,70 1,65180.000 1,60 1.60 1.60 1,60 1,60

Correção Monetária (%)24,01 27,25 26,92 28,79 —

Caderneta de Poupança <%)24,63 27,89 27,55 29,43 22,97

Correção Cambial <%>24,10 27.65 26,92 29,46 30,00Operações a Termo

Ovemtght (%)

030 1.000.000030 300.0001.300.000StaroupUnlparTOTAL Bolsa do Rio (%)

39,75 24,32 21,46 51,79 4,29 48,03

1.800,00367.500,001.250.600.00728.100.007.700,002.813.550.00474.400,0019.000,0070.000,0088.880.00239.170,00602.590,00148.080,00417.380,00110.345.009.575,8039.900,006.900.00140,0010.360,00468.500.00618.700.0010.100.00188.000.001.650,000,001.600.250.004.773.450.001.655.000.0015.600.0019.600.00

10.000200.000860.000710.00010.0006.410.0001.720.000100.000380.000650.0002.660.00010.550.0004.910.00023.350.00010.720.0001.830.0001.500.000300.00040.0007.000.000840.0001.350.00070.00050.000500.0005900002.170.000910.00010.00020.000

180.001.837.501.454,181.025.49770,00438,93275,81190,00184,21136,7389,9157.1130,1517,8710,295,2326,6023,003,501,48557.73458.29144.283.720.003.300.002.712.282.199.741.818.681.560.00

Aluguel Anual(%)495,50 598,78 714,42 816,05 933,62

NO: Hio disponível(•)= 0» valores utilittdos tun cálculo da15/03/89. contem* oi domiii fundos.9) Powçio im 27/01*9.

Rantab. Mminai sfto referentes a 13/03/8$ e nl^^T12 (pontos)

490.00170.003.720.003.300.002.815.002.270.001.900,001.560.00980.00 Ta1$47.740.212310

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38 2lS'g6g-"V'601.^50.5»-,'jOgttjggS

2.009000Atlantica (RJ) 10.0864901.1322000.0725390.302017

59.267.68ai,'174 6930Õ3-,';!

48.7914860.806277

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0.0519190.065154Bosano. Simoneen (SP) 10

Eme (DTVM-RJ) 8Rnaaa (SP) 9

65.671248

12 330 57417.702.

298 627 899^1

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—

Naoonal (SIW-RJ) 100.0871324.301571

2) PoeíçÉO em 2802894) PoaaçAo em 1303996) Pcwçèo em 2003998) Pcvçèo em 22039910) PcwcAO em 290399

Osc. Fech.(%) . (NCzS mil ações)

Otc. F«h.(%) (NCi$ mil içoai)

Maiores AltasAcesitaPPG 1,97.......Montreal PPG 18,59SupergasbrásPPG 17,50Refripar PPG 14,58Limasa PPG 11.56

139,00... 6.00. 48,00„ 36,00. 18.00

Maiores baixasCaltat PPG 9.71 ! 8,00DocasONGE 8,83 104,00Elebra PPG 5,95 50,00B. Amazônia ONG 5,80 I'??Barreto Araújo PBG 4,59 5,11

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22 ? 1" caderno ? quinta-feira, 30/3/89 Economia

financeiroRio

27,50 28,00

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210,00

410,00100,00150,00. 10,00

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JORNAL DO BRASIL

Só contrato

URAsHlA - o Palácio do Planai-to divulga nos próximos dias nova me-dida provisória cm que ralifica o congc-lamento de preços e esclarece que so-mente para os contratos de operaçaofinanceira é permitida a correção dosaldo pela variação do IPC. nos casosem que a extinta OTN servia de basepara o reajuste. Assim, todos os outroscontratos — de entrega futura, no mer-cado futuro dc ações c mercadorias —continuam com seus preços congelados.É possivel que. mais uma vez, se disci-pline o conceito adotado na implanta-çào do Plano Verão dc que os contratosregidos por OTN se converterão cmIPC. após o congelamento.

Nesta mesma medida provisória, ogoverno cria um beneficio aos mutua-rios do Sistema Financeiro da Habita-

ção. O objetivo é evitar que um grandenúmero de contratos sejam inviabili-/ados com a decisão de determinar acorreção do saldo devedor pelo rendi-mento da caderneta de pounança, rc-presentado pelo overnight durante osmeses de fevereiro a abril. A propostaencaminhada ao Gabinete Civil da Prc-sidência da República prevê que noscontratos em que o preço de cons-trução for de até 5 mil OTNs e o devenda de até IO mil OTNs, será permi-tido recalcular o valor da prestaçãopara que seja compatível com a rendado mutuário.

A orientação da medida provisória édc que respeitado o nivel dc renda domutuário (uma grande parte poderianão assinar o contrato porque ,com acorreção do saldo devedor sua renda

Maior99 altasOrionPPG 25,68...Perdigão PPG 25,09...EngemixOPG 19,44...Casa Masson PPG 19,09...EngemixPPG, 17,40...

ImbitubaOPG....BombrilPPGEngesaPAGTe!er|PMGTelerjONG

Maiores baixas 23,64 15,25 13,32 10,79 10,00

Indicadores diários Fundo de Ações

seguirá

ficou proibitiva) o valor da prestaçãoencontrado nunca poderá ser inferiorao apurado originalmente caso o go-verno não tivesse alterado as regras dojogo. Ou seja: a prestação não pode sermenor que a apurada se o saldo deve-dor não fosse corrigido pela poupança.A nova prestação deve ficar inaltcra-da, exceto nos casos de correção pelocritério de equivalência salarial, du-rante um ano a partir da data do con-trato. A medida provisória disciplina,ainda, que os contratos assinados du-rante o periodo do congelamento depreços deve tomar como base, para ovalor do financiamento, a OTN dcNCzS 6,17. Por outro lado, os que fo-rem assinados após congelamento serãocorrigidos pela variação do IPC.

o IPC

Independente desta medida provisó-ria, a Comissão dc Controle do PlanoVerão deverá divulgar uma nota técni-ca definindo claramente que parcelado financiamento deve ser corrigidapelo saldo devedor, para os mutuáriosque ainda não assinaram o contratocom o agente financeiro. Este c o casodaqueles que ainda estão pagando achamada poupança, o financiamentodireto com a incorporadora ou cons-trutora. A nota disciplina, então, quea parcela, objeto de correção, é a deresponsabilidade da incorporadora ouconstrutora. Assim, por exemplo, umfinanciamento dc 5 mil OTNs, se umaparcela dc 3 mil for correspondente aincorporadora somente ela será corri-gida pela remuneração da poupança.

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações

Qtde (mil) Vol. (mil). 221.992 71.515Lote 1 «nn 71Mercado a Termo: Rn d?n 18 403Mercado de Opções-Opções de Compra; sa420 la _Exercíciodeopções: 'Fuluro c/llberação:

Das^a^es do ÍBV, 43 subiram, 26 caíram, duas permaneceram estatais e uma não foinegociada.

Ações do IBV

Ações fora do IBV

Intlu 13.67 gWE-.OKB 191 I53.8;gw 9.47 •--» ° "jlochp. Acfiti 18.83 - 73.19.^-0H,ii ClWHI Mattel lil 0.535570 8.<5 5SJ7 SgIt,uwt.s 191 wnn 10.35Lloyds 21.W 'm Plus 9.88Metcantil do Busil ^90 58.72 ^ 7MwidioMl 18.39 ~ ... 87,#jjrO.Histliimsl Hil- 11.54 lt.05tontmltanS 191 0,084610 U.54Wonlrwltank (91 2.039243 14,26 74,73'^ rHultiplic 191 52.060755 15.73Mulliplic 751 19) 120.41)4344 '5.49 6M8..^HicIOMI tjju - 23.38 "ItowsU CW» - 22.00 82^^Omm Atftl 15.340£2 55hulo Willtmltns 30,39 ' . 76J2 ^PilUinYtsI Mn !!S2__Tttii22fe''3i.Pilliimsl CoikIwiIhh) 16,44 60.& ^pw 16.38 «• nit-:":WM |j| 0.028589 16.35 " ' 74jjWg|Wimis 15.72 ' -H.^^1 11.65telinmt 17.93 . 81.57a>,iReilmiis 26.46Buill 6.43 32.73.-:,3Silt, IWW - 19.46 ... 74^,;,^.Sthlhn Cary-USC 16,25 '8.25.. .,^.Mljl 16.30 Si'.ft*" •Msj 'i¦Mm, ^'s..H.i B-:,S -ton BOT. 19.82 ""MP}**.Sudamwii Acfl" 1^20tendency 3U1 ¦TNa 1H Ma TWJM'1!Web 17.19jjtolB 52 j&iil'

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OBS. D Po^çào wn 311)1 093) Povçào wn 09 03 895) Po^çào «m 1703897) PcmKéo «m 2103999) Poeçào em 2703891H PosK*> em 290389~ todas as (Hbnnaçôw co^txarém <3wsa retaçào »ào da meenuto*-oada Btduwt dn admmeradoras doa Fud»

e a de São Paulo,

O mercado acionário fechou ontemum pouco mais forte do que na terça-fei-ra, mas ainda muito concentrado nasações dc maior liquidez, como Pctrobrásc Vale do Rio Doce. A Bolsa dc Valoresdo Rio dc Janeiro subiu 4,1%, enquantoo mercado paulista valorizou 3,2%. Ovolume financeiro no Rio alcançouNCzS 89 milhões 989 mil.

Os papeis de empresas exportadoras,conhecidos como de segunda Mjf" nobre,foram um pouco mais procurados on-tem, mas especialistas advertem que estaprocura ainda não deslanchou. "Os últi-mos balanços do ano passado estão aca-bando dc sair c o prazo final c 31 dcmarço. A partir desses números e que osanalistas poderão fazer projeções de lu-cro para este ano", lembra Sérgio Rober-

to Dcxhcimcr, diretor adjunto da corrç-,/*'tora PNC. • 4

Ele crê que a partir dessas projeçõesmuitos investidores de peso resotvam'.(comprar ações de segunda linlui wifac.JXi',que os analistas já estão prevendo boTís"'-lucros para várias empresas este a no..;:"Quando essas ações começarem a serprocuradas, ai o mercado poderá deixardc ficar tão concentrado como agura.", -explica. '' ; *

Ontem todas as ações de grande -li»quidez fecharam cm alta no mercado,.,carioca. Banco do Brasil preferencial ao.-Uportador subiu 3,09%, negociada no fo-chamcnto a NCzS 2.030,00 o lote-dcmtl .ações. Mas Petrobrás PP deu uma árran-^;cada ainda maior, de 3,14%, fechando" *cotada em NCzS 5.440,00 o lote de mil "'

Mercado à vista

Bolsa do sobe

Tltutoa

Abe Xtal PA-G-Acesita OP-Q»Acasita PP-G*Aco Attona PP-G-Acos Vlllares PP-G*Adubos Trevo PP-G-Agrocares PP-G-Albarus OP-G-Amadoo Rossl PP-G-Aquatac PP-G-Aracnjz PB-G-Arlhur Unge PP-G-Azevedo Travassos PP-G-B.amazonia ON-G-B.brasll ON-G-B.brasil PP-G-B.economico PP-G-Bahema PP-G-Banerj PP-G-Banespa PPEH-Banespa Nov. PP--RBarbara PPEG-Baríetto Arau)o PB-G-Belgo Mineira OP-G-Belgo Mineira PP-G-Benzenex PP-G-Bíobras PA-G-Bombrll PP-G-Bradesco OS-G-Bradesco PS-G-Bradesco Inv. OS-G-Bradesco Inv. PS-G-Brahma OP-G-Brahma PP-G-Braslnca PP-G-Brinquedos Mimo PP-G-C.mlneracao Amapá PP-G-C.minefacao Pari. PP-G-Cacique Cafe PP-G-Caemi OP-G-Cafe Brasilia OP-G-Cafe Brasilia PP-G-Calfat PP-G-Camargo Corrêa PP-G-Cosa Anglo PP-G-Casa Masson PP-G-Cataguazes Leop. PA-G-Cbv-lnd.mecanica PP-G-Celulose Irani OP-G-Cemig ON-G-Cemig PP-G-Cibran PP-G-Ctaa PP-G-Cltro-pectlna PP-G-Clímax PB-G-Co br as ma PP-G-Cofap PP^S-Const.beter PB-G-Co pene PAEG-Corrêa Ribeiro PP-G-Cresal PP-G-Cruzeiro Sul PP-G-Dhb lnd.com. PP-G-Docas ONEG-Docas PNEG-Dova PP-G-Duratex PP-G-Eberle PP-G-Elebra PP-G-Eluma PP-G-Engemlx OP-G-Engemix PP-G-Engesa PA-G-Epeda Slmmons PP-G-Estrela PP-G-Fabrica Bangu PP-G-Fabrica Bangu Nov. PP-G-Ferbasa PP-G-Ferro Brasileiro PP-G-Ferro Ligas OP-G-Ferro Ligas PP-G-Fertisul OP-G-Ferttsul PP-G-Fibam PP-G-Fnv-valculos PA-G-Glasaltte PP-G-Guararapes OP-G-Guararapes PP-G-Hering PP-G-Hering Brinquedos PP-G-lap-fertilizantas PP-G-Imbituba OP-G-Imbituba PP-G-Imbrac Prt. PP-G-Inbrac PP-G-Inepar PP-G-lochpe PS-GEIpiranga Dto. PPEG-Ipiranga Pat. OPEG-Ipiranga Pat. PPEG-Itap PP-G-Itaulac PS-G-João Fortes OP-G-Kakl Sariba PP-G-Kepto W«tm PP-G-Labra PP-G-Lam.nadonal MMs PP-GLarV Maquinas PP-G-Limaaa PP-G-Lum S PPEG-Luxma PP-G-Madawlt PP-G-MagnasiU PA-G-Mato Galo PP-G-Mato Gaito Prt. PP-G-Mangets PP-G-Mannatmann OP-G-Mannetmann PP-G-Marcopoto PP-G-Marvtn PP-G-Masaay Partuna PA-G-Macanica Pesada PP-G-Mandaa Júnior PA-G-

Máx. Fech. IL N°Ano Neg.

3,393,9921.97EST3,011.7710,025.26-0,02-0.320.601,06-5,808.683.090,683,451,792,790,69-4,596.260,13

20.000 17,50 17,00 17,65 18,00 17,00944.200 9,80 9,80 10,00 10,30 10,20 -4,493.200 8,00 8,00 8.00 8,00 8,00100 0,00 0,00 0,00 0,00 0,003.500 2.087,00 2.087,00 2.087.00 2.087,00 2.087,00332.700 1,15 1,15 1.31 1.54 1,54 19,0982.200 30.00 28,50 29.71 30,00 20,50 EST180.000 10,50 9,25 9,59 10,50 9,25 -1,1420.000 8,00 8,00 0,00 8,00 8,00499.500 4,85 4,60 4,70 4,85 4,60 -3,296.050.600 7,00 6,80 6,88 7,00 6,85 -1,29429.000 5,11 5,11 5.26 5,40 5,30 1,5485.600 52,00 52,00 52,98 54,00 54,00 2,42100.400 40,00 40,00 42,43 46,50 46,50278.700 7,50 7,50 7.64 7,90 7,00 1,33300 51,00 51,00 52,33 53,00 53,00 2,61-55.200 270,00 265,00 265,24 275,60 275.80 -2,301.612.200 2,95 2,90 3,02 3,30 3,30 5,96196.600 700,00 685,00 698,69 702,00 697,00 1,79358.000 3,89 3,78 3,90 4,20 3.85 7,141.467.700 21,00 20.51 21.60 22,00 22,00 5,064.400 67,00 67,00 67,02 68,00 68,00 1,55201.500 45,00 44,95 45,16 46,00 46,00 12,902.100 104.00 104,00 104,00 104,00 104,0040.000 73,00 70,00 72,04 73,00 72,80 -4.11673.600 1,86 1,80 1,89 1,95 1,95 9,25577.300 81,00 81,00 81,98 84,00 83,0088.000 12,01 12,01 12,51 13,00 13,00 4,25700 54,00 50.00 53,14 55,00 50,00 -5,9576.700 60.00 59,20 60,57 63,00 63,00 -0,081.300 215,00 215,00 215,00 215,00 215,00 19,4434.100 190.00 190,00 198,09 210,00 210,00 17.4022.000 175.00 150,00 156,82 175,00 150,00309.400 8,40 8,40 8,40 8,40 8,40 EST1.893.700 19.30 19,30 20.14 21,00 20,50 12.6429.200 1.80 1,80 1,89 1,90 1,90159.000 1,75 1,55 1,74 1.75 1,55 -3,338.500 1.080.00 1.080,00 1.122.00 1.200.00 1.200,00 -1.664.500 170.00 170.00 170.00 170,00 170,00 EST1.000 65,00 65.00 65.00 65,00 65,001.632.400 73.00 68,90 72,74 74,00 68,91 5,10500 3.31 3.31 3,30 3.31 3,311.628.900 3.95 3,85 3,91 4,00 4.00 -0,26107.600 8,50 8.50 0.08 9.30 9.25 8.031.991.000 8.00 7,80 8,09 0,30 0.30 0.50592.000 13,50 13,50 13.86 14.70 14.70 -3.75

15.500 330.00 300.00 300,97 330,00 300.00150.000 6.80 6,80 7,27 7.50 7,505.000 148,00 148.00 148.00 148,00 148,00 -1.33100 420,00 420.00 420.00 420.00 420,001.200 450.00 410,00 446,67 450,00 410,00 8.94700.000 3.70 3,55 3,64 3,70 335 EST285.000 3.80 3.80 3.98 4,00 4.00 4.741.537.000 16.00 15,80 16.06 16.50 16.00 EST19.300 740.00 740.00 740.00 740.00 740,0034.600 75.00 75.00 79.42 80.00 80.00 5.89500 40.00 40.00 40.00 40.00 40.00 EST129.400 49,00 49.00 51.11 54,00 53.80 -1.26300 70,00 70.00 70.00 70.00 70.00 EST400 260.00 260.00 260.00 260,00 260.003.000 330.00 330,00 333.00 339.00 339.00 -4.8650 000 2.60 2.60 2.60 2,00 2.60 13.046.800 47.00 47.00 47.00 47.00 47.00 -2.06^75.200 6.60 6.60 6.89 7.10 7.10695000 9.60 9.51 9.72 9.80 9.80 0.1029300 34.00 34.00 34.00 34,00 34,0070.000 17.00 17.00 17.86 18.00 18.00 11.561.000 90.00 90.00 90.00 90.00 90.00 2.27528.000 20.00 20.00 20.09 21.00 21.00 0.90100.000 12.50 12.5* 12.50 12.50 12.50 4.17604000 96.00 92.00 92.36 96.00 93.00 -4.18168.100 2.25 2.10 2.14 2.25 2,10 -1.8444400 1.90 1.85 1.89 1.90 1.85 -2.5836500 23.00 23.00 24.00 25.00 25.00 6.952 863700 22,00 21.50 22.02 22,30 22.30 0.961054 500 14.50 14.00 14.17 14.80 14.20 -1.0517000 128,00 125.00 127.12 128.00 125.00 -2.0572000 13.00 13.00 13.36 13.50 13.002.000 110.00 110.00 110.00 110.00 110.00 -023500 700.00 700.00 700.00 700.00 700.00 11.11193.600 25.00 25.00 25,98 27,00 26.01 1.68

187,09120,00207,39108.62194.29132,87131,54107,09129,71157.32181,82187,18119.89210,69206,98156,77100.00560,25148,03128,84125.30191,18187.31134,29178.57185.01116,21117.63170.43138.58173.33162,80110.49110.39319.49188,29112.40161,56220.90170,94123,27106,67109,84106.50136,2073,77114,29250,53199.2590,13176,60197.3506,33143,37166,06111,05120,02113,04445.36152.90185,62201,10198.2693,56162.91148,5781,80144.39330,77300,94412,6000,77135,7179,0887,00173,2880,93147,73177.46104,10113,01118.40156.18129.53226.67166,67124.90227.19144.66120.00212.7074,2976.98183.14153.05159.64206.19134.47116.67240.16109,84234.23209.45362.63186.1575.42137.49841.75251.13125.00230.6789.1790.00195.92194.51172.13133,81107.57115.46155.56107.98

12119118632I153411543036273267287II5627111141151814166133212

Overnight

Bolsa de São Paulo (%>45,35 31,84 18,50 53,19 0,06 54,17

Aluguel Semestral(%)191,57 211,67 232,50 256,30 286,06

Fonte:* AFI"Abadl.

Mercado Futuro

Boi Gordo (NCl$/15Kg)Atml22,93

Café (NCzS rol «0 Kg)Mato171.00

nó - NÃO Qgponivel

Aménci do Sul Atf*iARBI-EquilibrioAymort AymoréCPABimtnndtn kfiti (9)

Bota no Ações (9)Bonno Cirtein (9)

Dig AtjbtiDigibanco

Tilulos

Mendes Júnior PB-G-Metal Leve PP-G-Metisa PP-G-Microlab PP-G-Moddata PP-G-Moinho Fluminense OP-G-Montreal PP-G-Muller PP-G-Multitel PP-G-Murtttextil PP-G-Nacional ON-G-Nacional PN-G-Olvebra PP-G-Orion PP-G-Pacaembu PP-G-Pacaembu Nov. PP-RPapel Slmao PP-G-Para Da Minas PP-G-Paraibuna PP-G-Paranapanema PPEG-Perdigão PP-G-Perdigão Agro PP-G-Pers.cotumbia PP-G-Pérsico PP-G-Petrobfas ONEG-Petrobrás PP-G-Pettenatl PP-G-Pirelll OP-G-Pirelli PP-G-Pirelli Pneus OP-G-Pirelli Pneus PP-G-PoliaIden PP-G-Poiipropileno PA-G-Prometal PP-G-Prometal Nov. PP-G-Raclmec PP-G-Randon PP-G-Refripar PP-G-Rheem PP-G-Rio Guahyba PP-G-Riograndense PPEG-RJosulense PP-G-Ripasa PP-G-Sadia Concordía PS-H-Samilri OP-G-Samltri PP-G-Sano PP-G-Santa Matilde PP-G-Sergen PP-G-Sharp PP-G-Sharp Nov. PP--RSlbra PC-G-Sld Informatlca PP-G-SHco PP-G-Simesc PP-G-Sondo técnica PA-G-Sondotecnlca PB-G-Souza Cruz OFEG-Staroup PP-G-Sultepa PP-G-Supergasbras OP-G*Supergasbras PP-G-Suzano PP-G-T.Janer PP-G-Tacnoaoto PP-G-Telebras ON-G-Tetebras PN-G-Teter] ON-G-Teler] PN-G-Tibras PA-G-Tibraa PB-G- 'Triches PP-G-Trol PP-G-Trufana PP-G-Unlpar ON-G-Unlpar PA-G-Unlpar PB-G-Usina Costa Pinto PP-G-Vacchi PP-G-Vale Rio Doce OP-G-Vala Rio Doce PP-G-Varig PP-G-Vero!me PP-G-Weg PP-G-Whlte Martins OP-G-Zanini PA-G-ZM PP-G-2vl Prt PP-G-

OTN (ncz$)2,39 2,96 3,77 4,79 6,17 6,17

Câmbio

Café (NCzS/100 sacas de 60 kg)

ndBovespa (pomos)

Abril72.600

Boi Gordo (NCzS/gr arroba Hqukla de 15 kg)nd

Ouro (NCzSgr lingote, de 250 grs.)Abril

22.95 Frango Resfriado inczsi

nd

BMSPOurO (NCzS/gr «ngote. de 250 grs)

Junho31,41

Algodão (NCzvisKg)Maio19,50

LFTTaxada Andlma (bruta):Rond. Acum. da semana:Rend. Acum.domés:

OTNTaxa da Andlma(bruta):Rend. Acum. da Semana:Rend. Acum. dó més:

Otd. Abt. Min. Míd. Máx. Fech. IL N°Ano Nag.Taxa referencial de CDB

% ao ano

Fonte: Banco Central

Indicadores

Opções de Compra

2.300.004.000,004.500,005.000,005.500.006.000,006.500.007.000.00395.80445,80495,80545.80595.80645.80695.80745,8026,0029.0040.0055.0010.200.0010.500.0011.400.005.400,006 000,006.300.007.200.007.800.008.100.009.300,00

Moeda porCompraCoroa Dinamarquesa 7,3563Coroa Norueguesa 6.8566Coroa Sueca 6,4366Dólar Australiano 0.81779Dólar Canadense 1,1939Escudo 155.82Florim 2.1315Franco Belga 39.600Franco Francês 6.3818Franco Suíço 1,6449Iene 132.73Ubia 1 6870Lira 1387.8Marco 1,8906Peseta 4.2529Xelim 117.8413.273Dólar do tipo b — Dólar por moedaTaxas divulgadas peto BC no fechamento de onlem — às

Cruzado*Venda0,135940,145840.155360,619110.837590,00641770.46915

0,0252530,156700,607940.00753411.68930.00072060.52893

0.235130.00848610.075341

Dólar (nczS)Abril1.01

Valordl cotaC i\Rantab.Acum.Ho ml»

X

1.742.500 34.45 34.00 35,31 38,00 35.00103 700 600.00 580.00 602,28 606,00 580,0012 500 34.10 34.10 34.10 34,10 34.1044.900 14.45 14.45 14.45 14.45 14,45101.300 24,90 24.90 24,99 25,00 25.00600 1.750,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00 1.750.003.390.000 5.35 5.35 5.87 6.00 6,004.564.300 3.90 3.90 4.29 4,35 4.265.917.300 3,30 3,30 3.48 3.B5 3.7017.000 14.00 14,00 14.80 15,00 15.0013 900 190,00 190,00 190.00 190.00 190.0068 500 94,00 94.00 94.00 94.00 94,001 000 84.00 84.00 B4.00 84.00 84,0043 000 21,00 21.00 23.98 26.48 27.502.300 8.30 8,30 8.30 6.30 8.3020 000 4,50 4.50 4.50 4.50 4.50750.000 275.00 275.00 282.84 290,00 284.0027.605.100 0.22 0.22 0.24 0,27 0.251.576 500 10,00 9.20 9.51 10.00 9.5026 652.400 545.00 528,00 550,43 573,00 572,00124.500 27.50 27,50 27.52 20.00 28,0077 900 18.50 18.50 19.93 22.00 22.001.500 2.90 2.90 2,90 2,90 2.90146.800 16,40 15,50 15.88 16.40 15.70

80 000 36.50 37,00 38.06 38.50 38.009.000 41,10 41,00 41,08 41,10 41,00125.100 33.00 32.00 32.24 33.00 32.001 900 23.00 23.00 23,00 23.00 23.0029 500 18,12 18,00 18,12 18.12 16.1220.000 170.00 170.00 170.00 170.00 170.0010.100 64,00 63.00 63.10 64.00 63.007.498.600 9.10 8.80 9.17 9.40 9.30407 000 8.49 8.40 8.51 6,70 8.50147.000 22.50 22.00 22.17 22.50 22.00100 183.00 183.00 183.00 183,00 163.00754.500 30.10 30.00 34.02 36,00 36.00591.000 53.00 49,00 52.71 53.00 53.00162.000 4,85 4.20 4.73 4.85 4,701.359.600 25.50 25.00 25.48 25.50 25,001.415.000 1.85 1.75 1,82 2.00 2.00152.200 620.00 617,00 621.51 630,00 630,00300.000 14,00 14.00 14,00 14,00 14.0023 100 2.400.00 2.350.00 2.402.40 2 450,00 2 400.00

700 1.451.01 1.451.01 1.451,00 1.451.01 1.451.0114.500 21.00 21,00 22.52 23.00 22.0014.000 2.70 2.70 2.70 2.70 2.70500.000 27.00 27.00 27.14 27.50 27,503.474.300 12.85 12,80 13,13 13,50 13.5012.347.900 11,51 11.50 11.58 12,20 12,0052 800 60.00 57.50 61.64 63.00 63.00118 200 45.00 45.00 46.88 51.00 47,00181.000 88.00 83.00 84.72 86,00 64.50210.000 30,00 29.50 29,98 30.00 30.00125.000 13.01 13.00 13,09 13.50 13,0183.300 12.80 12.80 12.80 12.80 12.807.900 2.780,00 2.780,00 2.781.27 2.800,00 2.780.001.003.000 49.80 49.00 49.80 49.80 49.0030.000 5.45 5,45 5,45 5,45 5.45200 39,00 39,00 39.00 39,00 39,0012.193.600 43,00 41,50 48.00 50.00 46.0085.000 3.550.00 3.550,00 3.696.71 3.800.00 3.800.0041.600 1.960.00 1.960.00 1.960.00 1.960.00 1.960,00117 400 23.00 22,50 23,78 25,00 25,00498.100 16,00 15.00 15.32 17.00 17,00594.200 26.50 26.50 27.81 29.00 29,009.900 9.00 9.00 9.00 9,00 9.0015.400 10.00 10.00 10.00 10,00 10,00

Prazo «0 dlaa16,56

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OntemOficial

ParaleloTurismo

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Titulo

PARANAPANEMA PPEG-

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0,520,230,52

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Titulo* MM. Wl. FK». OM.

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630.500 5,50 5.50 5.69 5,90 5,84100 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00100 185.00 165,00 185,00 185.00 185,003 600 720.00 719,99 720.00 720.00. 720,00II.400 6500.00 6500,00 6657,02 6700,00 8700,00

260.000 9,80 9.80 9,90 10,00 9.807.000 8,10 8.10 8,10 8,10 8,104.500 2070.00 2070,00 2077,56 2080,00 2070,0010.000 15,00 15,00 15,00 15,00 15,0030.000 1.13 1.13 1,13 1,131.349.700 9,20 9.10 9.32 9.50622.100 6,75 6,75 6.86 8.9010.000 4,90 4,90 4,90 4,90400.000 4.60 4.60 4,60 4,60'1.422.300 6,90 6.75 6,80 7.00 6,79

105.200 91,00 91,00 91,00 91,00 91,003.679.300 86,00 86.00 90,71 92,00 89,0085.000 12,00 12.00 12,00 12,00 12,001.043.500 330,00 330.00 334.91 340,00 335,00130.000 5,16 5,16 5,16 5,17 5,17532.600 51,50 51,50 52.34 53,50 53,50100 80.00 60.00 80,00 60.00 80,00961.900 «3,00 41,00 41,35 43,00 43,0010.000 350,00 350.00 350.00 350,01 350,011.000 28,00 28,00 28,00 28,00 28,0012400 29,00 29,00 29.10 29,50 29,5011.500 40,00 40,00 40,01 40,01 40,013.500 5,10 5,10 5,10 5,10 5,1089.000 7,80 7,80 7,80 7,60 7,8036.900 53,00 53.00 53,00 53,00 53,003.090.300 265,00 260,00 268,69 280,00 270,001.450.000 29.00 29,00 29,61 30,00 29,50578.400 800.00 800,00 855,59 660,00 660.005.800 8.20 8,20 8.20 8,20 8,202.540.000 3.05 3,00 3,02 3.05 3,005.000 102.000 102.000 102.000 102.000 102.000

+0.0-3.0+ 0.5

+0.3-0.5+ 0,0+0,0•3,3+ 2.8•2.4+0,7+ 3.3+ 3.3+ 5.7-3.5•2.6

/+ 8.0//+ 1.9/+ 1.0

+2,7+3.6•2.3•12,5

+ 11.9•2,6

+ 5,2•2,6

•2,0+ 1,2•0,8-0,6-1,0+ 1,44,90 +11,34,60 •2,7

+ 1,1+ 3,4•1,6+ 1,5-8,4+3,6/•2,2

/•1,3

+ 2,5/+ 1,2+ 1,8+ 1,6+ 7,5

2.00010.0005.000" 625.50010.000443.20010.60055.900161.300100.00050.0002.120.000220.0001.3006.0002.700390.5003.500137.30010060.00020.0001.870.300546.10099.00090.5003.00034.1001.4005.000

63.0020.00348.00685,003,8017,5012,0019,7022.0026.3049.9921.0070.0080,0052.0075.0044,0050,0057,908,101,9970,0060JJ012,001164024,5029,9946,00240,00120.00

63.0020,00348,00680.003,8017.5012.0019,7022,0026,3049,9921,0066,0080,0052.0075,0044,0050,0057.908,101,9970,0000,00124011640

63.0020.01348,00696,843,8017,5012,0019,7122,0326,3049,9922,12

63.0020.01348,00700.0033017,6112,0019,7222.5026,3022,6070,0080,0060,0081.0044.0150,0067,938,101,9970,0086,0013,00120402540

63.0020.01348,00690,003,8017,5112,0019,7222,0026,3049,9922,5170,0080,00

+ 0,0+ 2,3+ 0,7+ 1,3+ 0,0+ 0,1•2,2

/+ 7,1

60.00 + 22.481,00 +8,044,0050,0057,938,101,9970,0065,5012,99120,0025401840•MO,

80,0058,6779,4444,0060,0057,908,101,9970,0082,9312,52116,28M.46HLOO 2046 Sjm4740 54.17 8540340,00 *040 MftQO120,00 12040 1*80 1.100 2200,00 2200.00 2200,00 220040 MOOJO I127.900 60.00 59.00 60,15 61,02 014)1100 130.000 130.000 130.000 130.000 130.000 +U

36.100 185,00 185,00 187,59 202.00 202,00 +12J2.668.500 169,99 96,50 12S.41 160,99 143.20' -1Í.7

86.000 25,00 24.50 24.55 25,00 24,50 + 4,2700 561.11 561.11 561.11 581.11 H1.11 '14

28.800 590,00 581,11 589.75 590,00 590.0013.141.500 18,00 18,00 19,77 20,50 20,49 +13,2

319,500 113,00 113,00 113,67 115,01 113,0040.000 119.06 119,05 119,06 119.06 119,06 +0,0100.000 15.50 15,50 15.50 15,50 16,608.801.100 8,00 732 7,93 8,11 7,996.900 64,75 64,74 64,74 64,75 64,74

,•9.0/+ 0,6+ 2,0+ 6.5+ 5.1+ 3,4+ 2,0-36,0MZ2I

117.100 1050,00 1050.00 1116,9155.400 171,00 169,01 170,0070.00 68,014.03 3,91, 1.70 1,619,30 63085,00 84,0010.001 9999,99460,00 460,00

3.004.00094.000287.000165.600802.2007.90010.000198.20045.00020070014.0001.534.2003.300

16.005,8012,5015.00175.0017,00180.00

16.005,8012,5015,00170,0016,00180,00

70.493,911,698,7484.6610.000 .460,0016,005,9612.5015,00172,6617,00180,00

1140,00 1130,00171,00. 170,0071,00 70,004,03 3,911,70 1,619,30 63085,00 84,50. 10.001 9999,99460,00 460,0016,00 16,006,00 ' 64012,50 12,5015.00 15,00176,00 170,0017.01 17,01160,00 180,00

•0.1+ 1,1+ 7,6

20400'' 150,00 150,00 15a0060.000' 140.00 140,00 140.00

34.200 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,008.500 699,99 610.00 664/0 700.00 600,00100.000 7.50 7,49 740 7,50 7.49, 1500Q 150Q0140,00 140,00270,00 ~ 270,004,00 4,003,55 3453,20 2,9014,00 14.001741 17,001740 17401M0 16.»

13.1003418.0001.706.5004413.70022.40034002400.000524001004006440025.50027.100321.100200.0004.00070-2001.055.80020.000375.10068.60022.400450.700

270.003.803,553,2014.0017.0117,00164045409,157304040,0048,00140,0075.00140.00140.0022.98400.00282,006.502,60

260.003.803.502,9014,0017,001840184048408.1579040

266,40I 3,99342| 3.1314,001741

10*18404840I 841| 771,784041524014040I 75,00

780404041 4041

•2,9+ 74•6,5+ 0,5+ 6,9•1.0

/+3,4•6,0+0.0•2,7•44•0,164

+ 3,8+ 64-4,0•94

?44+84+24+184+044840140,00 14040 14040 1404075,00 75,00 75,00 7540140,00 144,94 14540 14840 +114140,00 144,79 180,01 14540 +9,422,96 2249 23,00 23,00 /400,00, 40040 400,00 400.00280.00 251,82 290,00 29040 + 2.8640 642 640 640 -742.60 2,69 2,70 2.70 +22,746.500 2400,00 2*00.00 2401.14 2402.00 2402.00 +0.030.000 6.80 6,60 7,00 7.00 7.00 + 4.4200.000 3,99 3.99 3,99 3,99 3.99 -0.2100 600.00 600,00 600.00 600.00 600.00 I494.100 9.60 9.60 9.65 10.00 9.61 +0.1229 200 2.79 2,79 2.79 2.79 2.79 -7.0541.000 11.60 11.60 11.92 12,00 12.00 + 344 000 580,00 579.99 679,99 580.00 679.9» +0413JOO 1640 1640 16.62 1740 17.00 +6.1900 4510.00 4510.00 4510,00 *510,00 4510,00 * 02

200 3900.00 3900.00 3900.00 3900.00 3900,00 -2411900 7.10 7,10 7.10 7.10 7.10 -6J100 25,00 25.00 25.00 25,00 26,00172.400 90.00 85.00 66.17 90.00 66.00 -2.'413.600 2040 20.00 20,00 20,00 10.007 000 6,01 641 6.01 6.01 6.01 I1442600 12.49 12.00 12.4" 12.49 12.00 -7.6269100 95.00 91.00 9444 9540 95.00 + 045000 92.00 92.00 92.00 92.00 92.00 -2.13452.000 220 2,20 2.27 2.30 2J0367400 2.00 1.90 240 2.00 2.00123 700 64.00 64,00 6440 64,00 64,00 -14664.900 14.50 14.05 1443 14.50 14.05 -64196 900 24.00 24.00 24.00 24,01 24,01 +445.325003 220) 2140 2145 22.00 21.60 -14272 800 14.00 14 00 14 00 14.00 14 00137 600 127.00 127,00 127.00 '27.00 12740643 000 13.00 13 00 13 00 13.02 13.003 60S 9001 90.00 90.23 9041 9041 *0451 000 11040 100.01 • 100,21 11040 10041 -74

r PPA INTr PPAMatao OPMafcor Sp OP C01rSpPPCOlMr«!*>J-PPAManda* Jf PPBMaroS Paulo PNMal Barbara PPMal Doual PP C02Mal Oardau PP EDMal Waual PPMalAl Uvt PP C40Mabaa PP C47Mlcrolab PP C07MMano PPMoinho Flum OP C04Moinho Up* PN EBMoKthO RacH OP C04Moinho S*nl OP COSMoinho Bar* PP COSMontraai OP C01Montrval PP C01IMarPPMuKltaí PNMuKIM PPC18MuWaxtll PP C2?Nacional PNNakata PPC02Nativa PNNord Brasil PNNordon Me! OP C05Noroaaia PNOdabracht PP C11Otvebra PP C39Orton PPOrnlex PPOxltano PNAPacaembu PPPapal Slmao PPPara Dominas PP C10Paralbuna PPParanapanama PP EDPaul F Luz ONPaul F Luz OP C03Peixe PP C04Per Cokjmbia PPPardlgao PNPerdigão PPPardlgao Agi PNPerdigão Agr PPPérsico PNPérsico PPPetrobraa ON EDPatrobraa PN EDPetrobraa PP C56Patropar PP C01Pbebo PNPtrelll OP C91Pirei PP C91Piram Pnau OP C01Pira» Pnau PP C01Poiialden PP C01Pollpropllen PPAPoülano PNBProgresso PN EBSPrometal PP INTPrometei PPPropaaa PPOulmislnoe PPAOulmfelnoa PPB -

Racimoc PPReal ONReal PNReal Cia Inv ONReal Cia Inv PNReal Cons ONReal Cons PNFReal Do Inv ONReal De Inv PNRaal Pan PNARefrtpar ONRetripar PPRheem PPRio Guahyba PPRlpasa PP C26Rodovlarta PPSado PP C18Sadia Concor PN EBSamltri OPSamltrt PPSano PP C02Sanauy PP INTSansuy Nord PPASantaconstan PPSantanertse PP C04Schlosaer PPSoara Indl PP C05Saiu» Pau PPSergen PP C01Sharp PP8lbra PPCSld Informal PP6kJ.aoonofte PNA{Maconorta PPA EDSld.gualra PNSid.guaira PP EDSid.riogrand PP EDSifco OP PSrtoo PP INTSltco PP PSotorrioo OPSotorrtco PPSondotecntea PPBSouza Cruz OP EDSpringer PP C02Staroop PPSudameria ON EBSudamorta PN EBSuHna AUm PNSutmalhas PP PSultepa PPSupergasbras OP C50Suporgaabras PP C508uzaho PP INTTecei S Jose PPTech nos Rei PNTeoosolo PPTeka PP C03Tetebraa ON INTTelebras PN INTTeterj ON I88Teleâp OE I88Telesp ON 188Toieap PE 188Telesp PN 188libras PPATrato PNTransbrasil ONTranebrasü PNTransbrasil'PP C36Triches PP INTTrol PPTromWni PPTrufana PPTupy ONTupy PNUnibanco ON

200.00050.00040050.0002.0006.100188.8009.20007.80040.1003.00020.000490.70020.90062.600110.000

0,800,00482,0015,0111.2024,0035,00125,0008,0010043,0098,008104097,0019414,90

0,60 0,60 0.50 0,806,00 6.00 6,00 6,00 <12,2492,00 492,00 492,00 492,00 -0415,00 16,00 16,01 16,00 /1140 1140 11,20 11,2024,00 24,49 24,60 24,80 >2,096,00 30,02 36,60 36,00126,00 126,00 126,00 126,0000,00 90,09 91,00 90,00 +1,07,00 7.70 0,00 0,00 +12,049.00 49,00 43,00 43,00 + 0,037,98 90,00 30,00 97,98 -2.0080,00 002.09 010.00 090.00 -343740 37,00 97,00 97,00 + 2.719.01 19,01 13,00 13,00 + 0,94,90 4,90 4,90 4,90 + 4,21700,00 1701,00 1752,00 1752,00 + 0,114,00 14,00 14,00 14,00 /2400,00 2400,00 2400,00 2400,002000,00 2977,70 3000,00 3000,00 + 7.11000,00 1000,00 1000,00 1000,004,80 4,60 4,60 4,60 /640 5,50 6,60 6,40 +544,20 4,20 4,40 4,203,40 3,40 3,40 3,40 + 3.03,30 3.30 3.40 3.30 -2,910,00 16,00 15,10 15,0090,00 90,14 96,00 95,0020,00 20,00 20,00 20,00 -4,70,70 0,70 0,70 8,7000,00 00,00 00,00 60,00261,00 251,00 261,00 251,00 +0,4500,00 500,00 500,00 500.00970,00 965,00 1000,00 1000,00 + 3,0

62,00 83,84 84,00 84,0020,00 20,65 21,00 21,00 + 4,920,00 20,40 20,80 20,50 +2,5

135,00 139,59 140,00 135,00 *3,56,10 6,21 8,26 8,26 + 0,7270,00 280,38 290.00 285.00 + 4,7

0.21 0,22 0,24 0,240.20 9,50 9.80 9.20 -3,1525.00 667,14 569.00 668.00 + 5,701.00 91,00 91,01 01,00 +1,108.00 102,13 110.00 98,00 *10,986,50 66,00 68.00 66.00 + 3.02.90 2,99 3,00 3.00 + 3.4

22.01 22,01 22,01 22,01 +4,727,00 274 28,50 28,50 + 9,616,00 16,00 16,00 16.0010,50 20,93 23.00 23,00 + 21,014,00 14,07 14,10 14,10 + 4,315,50 16,05 16,50 15.50 -3,1

2301,00 2304,69 2490,00 2302,00 + 0,0

60.000 14,00

163.000 *40450.600 5.201,424,000 *.«01.500 3,<0124.600 3.30216.600 16.1036.000 90.00610.000 20.0016.000 0,706.000 60.00*0.000 281.002.000 600,0020.000 970,007*,000 64,00119.500 20.002.976.000 20.00246.000 140,00231.400 8.212.237.600 270,0016.378.000 0.228.072.300 9,3037.630.300 637,0020.300 91,0103.900 109,99418.300 66,5042.100 2,901.300 22,015.659.600 27.006.500 16.00789.800 19,509.200 14,001.196.700279 400 Lw100 sõãóiõo' 5ÕÕ0ÍÒ0 5000.00 5000.00 5000.00

5.340.700 5300,00 5240,00 5367,85 5440,00 5400.00 + 3,435.100 200,00

BRASÍLIA — O Conselho Monclá-rio Nacional aprovou, cm sua rcuniüo deontem, as novas regras de controle dosfundos de curto prazo e de renda fixa,garantindo aos aplicadorcs rcmuncraçiioa partir do dia da aplicação até o dia dosaque. Atualmente, o aplicador no fundode renda fixa perde o dia da entrada daaplicação, enquanto que o de fundo decurto prazo fica sem o dia da saida.

As operações dos fundos de curtoprazo já estavam sendo feitas pelo novosistema, isto c, o aplicador era remunera-do pelo valor da cota integral do dia dosaque, e não até a véspera da liquidaçãoda operação. A regra, no entanto, erafacultativa, cabendo à insituição finan*ccira decidir se queria conceder esta rc-muneração total.

As operações dos fundos de rendafixa, no entanto, ainda estavam sendofeitas pela sistemática anterior, isto c, oaplicador não recebia o valor na cota dodia da aplicação, mas pelo dia seguinte.As insituições financeiras terão que seadaptar às novas regras até o dia 31 demaio.

O Conselho Monetário aprovou ain-da a entrada de novas operações no mer-cado de câmbio de taxas flutuantes. Asmedidas ainda serão regulamentadas pe-

Io Banco Central, mas o chefe do Depar-lamento de Câmbio do BC, Carlosnduardo de Andrade, explicou que esta-rio incluídas no mercado de taxas flu-tuantes, que utilizam a mesma cotaçãodo dólar-turismo, as transferências uni-latcrias como herança, patrimônio, doa-çào c pensílo feitos por pessoas físicas, osilícitos cambiais, investimentos no exte-rior que utilizam a contrapartida de cn-trega de ouro ao BC c fiança de créditode exportação.

Mal-entendidos — O voto origi-nal encaminhado pelo BC ao Conselhoacabou sendo modificado na reunião deontem por estar causando mal-entendi-dos. Isto porque o voto não especificavaas operações que seriam incluídas nosegmento de taxas flutuantes, o que deumargem para se entender que as opera-çòes de remessa de lucro c retorno decapital também teriam que ser feitas pelacotação do dólar turismo.

De acordo com Carlos Eduardo deAndrade, somente as operações que"não resultem na contrapartida de pres-taçâo de serviços e fornecimento de bensc que serão alcançadas pela resolução".Isto significa que após a aprovação destaresolução, que ainda não tem data defni-da para entrar cm vigor, quem quiser

fazer transferência para o exterior de1"herança, por exemplo, terá que compraros dólares pelo câmbio turismo, c nãomais pela cotação no oficial, como ocor-rc atualmente, assim como todas as ou- .tras operações definidas ontem peloCMN.

Também foram aprovadas novas ,normas de assistência financeira do Ban-'co Central às instituições financeiras. OBC criou três linhas especiais: a de em- • ¦préstimo especial, a de empréstimo deliquidez c a de empréstimo de recupera-çào.

A linha de empréstimo especial seráconcedida às insituições financeiras que ¦tiverem problemas de liquidez cm função •"dos dcscasamento entre as origens dos "

recursos c as aplicações. A de liquidez 1visa atender eventuais momentos de ili-, mquidez das insituições financeiras, por *períodos curtos. A de recuperação visa

~

promover o soerguimento de instituições,que tenham condições de continuar ope-rando, como os bancos estaduais, me-^diante a concessão de empréstimos de _médio prazo.

Pressão sobre paralelo adiou decisão

13.0001.034.200414.900337.7001.279.20053.5001.9001.256.500910.0005.267.70011.783.8008.6009.100119.70020.00034.00081.3003.6002005001.8008006007004.4007.201.100276.400410.000425.70016.00047.0004.768.500

135,0040,0032,5022,5018,50180.0063,0228.501.009.007,8068,001.603.0021.00210,00210,00765,00570,00810,00810,00310.00315,00720.0030,0030,0050,003,91610,00120.0062.0014.00

195.00010.000246.0004.60033.80057.0005.00023.0004.80019.377.900340.000176.500800.000281.10027.200274.0001.521.20010.00095.100113.0002.00018.90010.000

17.5031.0053,0090,0060.0018.0071.002.2023,0012.7063.0045.0040,3043,5018,0019,0025.0056.0186,0085.00499,99243,0010.01

200.00 200.00 200,01 200.00 + 7.5138,00 135.00 135.00 135.00 -3,540,00 40,19 41.50 40.00 -1,232,50 32,64 33.00 32.5022,50 22.93 23.00 23,00 + 2.118,00 18,38 18,60 18,00 -2.8175.00 175,47 180.00 175.00 -2.763.02 63.02 63.02 83.0226,00 27.10 26,50 26.00 -10,31,00 1.00 1.00 1,006.90 9.08 9,30 9.10 +1.17,70 7,98 6,20 8,00 + 3,864,00 64,47 66,00 65.00 -7.11,60 1.60 1.60 1.60 + 3.22,69 2.98 3.00 2.69 -3.321.00 21,00 21.00 21,00 I210.00 210.00 210.01 210,00 + 5.0

210.00 210.12 220,00 220,00 + 4.7765.00 799.03 800,00 800.00 + 3.8570.00 570.00 570,00 570.00810.00 610.00 610.00 610.00 + 0.0610.00 610.00 810.00 810.00 + 0,0310.00 317.50 320,00 320.00 + 3.2315.00 319.17 320,00 320.00720.00 720,00 720,00 720.0030,00 30.00 30,00 30,00 I30,00 32,95 35,00 35,00 +16,649.00 49.97 52.00 52,00 +1.93.91 4.13 4.50 4.50 +17.1610,00 617.96 630.00 620,00 +1.6120.00 120.00 120.00 120.0061.50 61.52 62.00 61.50 -0.614,00 14.11 14,50 14,50 + 3.5

2500.00 2500.00 2500.00 2500.00 + 2.41410.00 1642.06 1550,00 1550,00 +10.717.50 17.50 17.50 17,50 /31.00 31.00 31.00 31,00 -3,162,00 52.24 53,00 52,00 -1.690,00 90.00 90.00 90.00 + 2,2

60.00 60.00 60,00 60,00 -7.617,99 18.00 16.00 17.99 -0,171,00 71,00 71.00 71.00 +1,42,20 2.20 2.20 2.20 -6,323.00 23.00 23.00 23.00 /12.50 13,09 13.39 13.0061,00 62,03 63,00 61.00 -1,644,00 44.95 46.00 46.0040.30 40,39 41,00 41,00 + 2,543,50 44.72 45,00 46,00 + 3.418.00 18.00 16,00 16.00 -1.119.00 19,75 20.00 19.50 + 2.624,50 24,85 25.11 25.0056.01 56,01 56.01 66,0184,00 85,29 86.00 85.00 -2,284.00 84.71 65.01. 84.00499.99 499.99 499.99 499.99 I243.00 249,31 250,00 250.00 + 4,110.01 10.01 10,01 10,01 /

O ministro Maílson da Nóbrega de-sistiu da idéia de propor que os divi-dendos de empresas multinacionais^ se-jam remetidos ao exterior pelo câm-bio livre porque acha que não há dólarsuficiente para que essa prática sejaadotada sem pressionar muito o para-leio. A medida chegou a ser cogitadapelo ministro, mas foi adiada, sendoadotado apenas o repatriamento de ca-pitai, por ser considerado um fator depouca pressão no câmbio.

O ministro acha que haveria formasde adotar o câmbio livre para remessade dividendos sem elevar muito as co-tações do paralelo. Uma das saídas íma-ginadas por ele era a liberação, para queparte dos dólares dos exportadores fosse

vendida no câmbio livre, ao invés deengrossar as reservas do país.

O problema, na avaliação de Maílsonda Nóbrega, é que o momento parapermitir essa prática não seria agora.De acordo com confissões feitas peloministro, essa decisão só poderia seradotada depois das eleições, quando ogoverno estivesse menos suscetível apressões políticas. No momento, ela po-deria levar muitos políticos a tenta-rem obter vantagens para determina-dos setores de exportação e o governonão está 110 seu melhor momento para' resistir a tudo isso.

O repatriamento de capital pelo câm-bio livre não trará maiores transtornos

porque, na prática, grande parte dele já éfeito dessa forma. De acordo com infor-mações de dirigentes de multinacionais,as exigências feitas atualmente pelo Ban- -co Central para repatriamento de capitalsão tantas que muitas empresas o fazem -¦através do câmbio paralelo, via dólar-ca-'.Tbo. ,JI

A decisão de determinar remessas dek_dividendos pelo câmbio livre foi ape-nas adiada. Afinal, tanto governo quan-^to empresários concordam que remeterdividendos pelo câmbio oficial — conge-lado cm NCzS 1,00 desde o Plano Verão— c uma linha de subsídio que o governoconcede a uma parte da economia que >vai muito bem. Só que, por enquanto,*,ainda não há saída. "'

Proposta evidencia desarticulação

A inclusão, na pauta da reunião deontem do Conselho Monetário Nacio-nal (CMN), da proposta de liberação docâmbio para a remessa de dividendosao exterior foi resultado de uma açãoequivocada e desarticulada do governoe pegou de surpresa alguns dos princi-pais assessores da área econômica, co-mo o secretário-geral do Ministério daFazenda, Paulo César Ximenes, que su-geriu ao ministro Maílson da Nóbre-ga a retirada do voto.

Embora a idéia seja plenamente de-

fendida pelo governo — que, a médioprazo, deseja a ampliação da liberdadecambial para outros segmentos além doturismo —, a aprovação da medida,110 atual momento, provocaria uma ver-dadeira comoção no mercado. Sobretu-do, porque estabeleceria que a liberaçãoseria feita de forma gradual.

Segundo uma fonte ligada ao Minis-tério da Fazenda, a cstipulaçào de umprazo pré-determinado geraria, de ime-diato, uma fuga de divisas de gran-des dimensões, ao lado de uma alta

32600 2800.00 2780,00 2799.94 2600.00 2780.00200.000 65,00 55.00 55,00 65,00 55.00918.000100100176.5004.300.000130.0002.300208.700

48.00165,00135,0012,501,806,9039,0040.00

48,00165.00135.0012,501,805,6039,0040.00

48,75165.00135.0012,502.095,8341,3542,94

49,50165,00135.0012.502,105.9042,0144.00

46.50165,00135.0012,502,105,6042,0144.00220.300 3500.00 3500,00 3555,90 3600,00 3550.00127.700 59.00 59.00 59.20 59.50 59.50

+ 0.1HO.O•1.6

/+ 3.7I+ 10.0+ 1.4•0.8

Mercado financeiro se

ajusta a juros

baixos

103.500259.800447.600461.100788.50012.20062.10011.30079.200113.900

36.0022.0119.0015.3028,009.2027,0026.6034,0035,00

36.0022.0018.5015,3026,009.2026.6026,6033,5030.00

38.0022,0019.1215.4226,969,2026,6828.4133,9630.13

36.0022.0120.0015,5128,009,2027,0030,0034,0035,00

36,0022,0020,0015,5027,509,2027.00

30.000 1850,00 1850,00 1854,33 1900,00 1900,00102.400 26,00 25.00 25.00 26.00 25,00

PNBUniper PPA C45lMp*PP8C45UaénC PWoPPV#a R Oooa OP C03Vaie R Doce PP C03Verga Freioa PNVarig PPC20Veroime PPVWr 8marlna OP C04Vigor PP C06Weg PP C80Wembiey PP C03WWt Martins OPZanirH PPBZM PP C442vi PP P

137.10014.7001.330.30030.000155.00060.000250.000100823.00026.000360.100122.20022.00013.400.8003.418400803400

10.902,0024000,004,7057.00.1,65216,00250,00167,99126,00122,0035,0040,0020,001,00

10,902,002.7966,004,7057,001,55215,00250,00167,99125,00122,0035,0040,0020,001.80

10,902,002,8266,004,8057,001,55215,00252.87167,99125.00122,0035,0042,1221,001,90

10,902,002,8266.004,9057.011,56215,00255,00167,99125,00122,0035,0044.0021,002,00

+ 5,2+ 3,1•2.1+ 2.1•8,4

30.00 +13,234,00 •14,2+ 8,5+ 4.130.00

10,902,002,6166.004,9057.011,56215.00255.00167.99125.00122,0035,0044,00 +10.021,002.00

/•3,1•0.7+ 4.0+ 0.0+ 1,9+ 2,0+ 0,0

100 400040 4000,00 4000,00 4000,TO 4000,00106.600 1000.00 6000,00 8476.67 6500.00 6200.006.000 170040 1700.00 1700,00 1700.00 1700.00351.600 210.00 210.00 212.35 216,00 210.0033.200 3.69 3,65 3,66 3.69 3.6586.100 1260,00 1260,00 120041 1270,00 1260.0052.600 16,55 16,50 16.52 16.55 16.50

267.500920.0004.102.8003005.071.9001.162.000

180.0019,9732,301,101,651,80

178,0019,9032,001.101.601,60

178,7620.0332.751.101,651,60

100.0020.5033,101,101,651,80

180,0020,5032,601,101,651,60

+ 8,1+ 0,0+ 1,2•2,8+ 0,4•3,9

+ 6,7+ 2,5

O mercado financeiro começa a seconformar com uma taxa de juros maisbaixa a partir da semana que vem. On-tem, o Banco Central deixou o dinheirolivre c os participantes do mercado tenta-ram elevar os juros do ovèrnight. Mas aautoridade monetária atuou e baixou ataxa, impedindo que ela subisse. Por isso,quem antes apostava que o aumento dainflação forçaria o Banco Central a man-ter taxas elevadíssimas como a de março,já admite que os rendimentos de abrilserão mesmo inferiores ao deste mês.

O resultado dessa convicção, que es-tá se cristalizando no mercado, é queas taxas de outros segmentos do siste-ma financeiro começaram a se ajustarontem, depois da alta do dia anterior.Quem quis comprar Certificados de De-pósitos Bancários (CDBs) ontem nãoconseguiu juros acima de 550% ao ano,contra os 600% do dia anterior.

No mercado interbancário, a situa-ção não é diferente. A taxa do Certifi-cado de Depósito Interbancário (CDI)

Fatores de conversão paracontratos com reajuste anual

longo, de 60 dias, também está em550% ao ano e os juros do CDI over(por um dia) abriram o dia a 24% aomês, mas já tinham cedido para 23,5%no fim da tarde.

Poupança — Os ganhos das ca-dernetas de poupança serão altos estemês. Se a taxa do ovèrnight não baixarhoje e amanhã (ontem ela ficou em24,03% ao mês) os ganhos da poupançaserão de 24,48%. Mas tudo indica queessa taxa sofra ainda novas reduções e ascadernetas devem fechar março com ga-nhos líquidos de 20,4%.

Ouro e Dólar — No mercado pa-ralelo, o dólar continua fraco. Ontem,nas casas de câmbio do Rio, o dólar foicotado a NCzS l ,80 para compra e NCzS1,90 para venda, com ágio de 90% emrelação ao câmbio oficial (que está con-gelado em NCzS 1,00 desde o PlanoVerão). O grama do ouro operou embaixa, sendo cotado a NCzS 22,59 nomercado à vista da Bolsa Mercantil ede Futuros (BM&F).

Tablita de Deflação

especulativa do dólar no mercado pa- jralelo, que acabariam por afetar, dras- '•

ticamcnte, o volume de reservas do país.« jOutro reflexo imediato da medida,' ,

caso aprovada da forma que foi elabo-- •rada pela Diretoria da Area Externado Banco Central, mas sem a aprova-çào definitiva do diretor Arnin Lore,seria a gradual, interrupção do ritmo "das exportações, devido à expectativade maiores lucros a médio prazo, pre-judicando, também, o nível da balançacomercial.

Prestadoras de «

serviço pagarão

1% de IR fonte ^

BRASÍLIA — Somente as empresasprestadoras de serviços de limpeza econservação de bens imóveis e de segu- -arança e vigilância estão sujeitas à tri-""butação do Imposto de Renda na fonte • <com uma alíquota de 1% sobre o valordo serviço prestado. O esclarecimentofoi feito ontem pela Secretaria da Re-;^ceita Federal através de uma instru-ção normativa.

De acordo com um técnico da Recei-ta, quando a Lei n° 7.713, de dezembro ^do ano passado, reformulou toda a 1S&gislação do Imposto de Renda, a ali-quota cobrada das empresas prestado-

';

ras de serviço foi reduzida de 3% para ...1% mas não ficou esclarecido que a'"'tributação não incidia sobre os servi----ços de conservação e reparos feitos embens móveis, como carros, por exem- ^pio. A confusão levou a que algumas1Moficinas retivessem o imposto, cobran- <do dos clientes, uma vez que o valor do '

serviço já era calculado considerandoaretenção. ¦"

'«¦

Concordatárias

Ametoo PN*-,wiMnhn DOorumaoinno rrQiannini PPJ B Ouana OPJ B Duarte PPJaragua Fabr PP 188ONcal PPB

OM. ML Mk. Wd. Mta. fa*. Oao.

371400 2.78 140 177 240 240 +14989400 3740 1740 *746 36.00 38.00 +2.720.000 0.00 640 (.00 640 6.005.397.400 240 fc*0 2.*3 2.80 2,40 -0,413.460.200 2.90 245 2.92 3.00 2.9026.300 141 141 148 1.90 1.90 +9.8

110.200 4,90 4.80 440 4.60 440 +6,6

Termo 30 Dias

Aduboa Trevo PP C13Baneepe PP C50Brasil PPBreainca PPCevtf PNDocae PN EDEnaemU PPMedoM PPSSSSmPetrobraa ON EOUünCPMoPPVeie A Doce PP C03

2400.000 3.22 3,22 3,22 3,22400.000 16,75 15,75 15,75 15,7512.000 2266.00 2266.00 2266.00 2266.0060.000 207,00 20740 20740 207,00500.000 105.25 105.25 105.25 108.26100.000 674* 67.06 6746 67.0630.000 212.75 212.75 212.78 212.751000.000 1440 1*40 1*40 1*4010.000 10948 10946 10948 109.28100.000 16.03 16.03 1643 16,0330.000 10340 10940 10340 10340276.036 2624.26 262446 262446 2624463476.100 24,04 34.0* 244* 2*,06100.000 973240 9690.00 970340 973240

3.2215.752280.00207.00105458748212.7514401094518481034028244024.00909040

Opção de compra

Mes doultimo reajuste Fatorjan89 0,4859dez 88 0,6311nov88 0,8050out 88 1,0318sates 1,3066ago 88 1,6057)ul 88 1.9841jun88 2,2666mai88 2,6264abr88 3,0744mar 88 3.6180lev 88 4,2438' Para contratoa aasinadoa ap6*lanairo da 1988. contidarar o mea daraapactlva calahracio.

8b PP0IVBoi OPCpn PPA DIVEng PPA C01Pet PP C56Pot PP C56Pet PP C56Pa» PP C50Pet PP C58Pet PP C56Pma PP DtVPma PP DtVPma PP DIVPma PP DIVPma PP DIVPma PP DtVPma PP DIVPma PP DIVPma PP DIVPma PP DIVRpa PP C26Sag PP C06Sna PPSha PPSha PPS* PPBO PP C62

ABR1600.00ABR 360.00ABR 700.00ABR 160.00ABR5000.00ABR5500.00ABR6000.00ABR6500.00ABR 230,00ABR 260.00ABR 320.00ABR 360 00ABR 400.00ABR «50.00ABR 500.00ABR 550.00ABR 600.00ABR 700.00ABR 360.00ABR 32.00ABR 10.00ABR 12.00ABR 14.00ABR 50.00JUN230C.00

W. ¦». Ml. Kb. Hae*. Om. «a-

666.62 566.62 866.62 566.62 566.52 4720741 20741 20741 20741 20741 12281.66 6143 81.63 61.85 81.68 10642,50 42.50 4240 42,50 42.50 +1.0 1 000163040 163040 165540 1860.00 1860.00 + 6.2 1601*3040 1430.00 1430.00 1430.00 1430,00 +74 X970.00 970.00 100146 1050.00 1050.00 +17.9 1.72060040 59040 639.64 710.00 690.00 + 234 7.000390.00 37040 428.63 460.00 450.00 + 25.0 14.17024040 230.00 273.91 30040 300.00 + 42.6 746034344 34040 343.55 343.94 340.00 100316.00 318.00 318.00 318.00 318.00 + 6.0 60028540 260 00 260.20 265.00 260.00 +44 2.56022040 22COO 222.55 223.00 223 00 +14 249016040 1UI.CO 163.12 192.00 192.00 +12.9 1.410125,00 in.00 135.77 147.00 14740 *17.6 SJ10

60.00 7640 9348 105 00 102.00 + 274 14 7004740 4640 56.24 65 00 65.00 + 32.8 17 66026.00 2540 34J5 39.00 38.50 + 464 664106,00 7 40 10.61 12.00 11.50 + 35.2 37 770

439.31 43941 439 31 43941 439J1 100443 443 4,53 4.53 4.53 1 560340 3.50 340 340 3 50 -124 1003,00 2 70 3,16 3,«9 340 +10.0 12-190240 2.50 2.50 2.50 2.50 107 90 7.90 740 7.90 7* -74 20059541 59541 59541 595 91 5954' 31

Fatores de conversãopara contratos comreajuste semestral

M6s doultimo reaiuste FatorianS9 9.6367 .dez 88 0-8213nov88 1,0*50 ,oul 88 1.3048sel 88 1,6136anoBB j 1.9696• P«ra contratoa astlnadoa apOa|ulho de 1988. conoldorar o m*» dareapacttva cal«br»t*o.

DatadoVencimento Fatorda obrigac&o Cz$/NCz$02/03 1.213,707103/03 1.218,4782

^8: ... 1223.26^,"05/03 1.228,0767om ' vg32*>*a!07/03 1.237.7506

1.242,616409/03 1.247.501110/03

" 1.258,4060

11/03 1 257.3282

13/03 1.267,232614/03 . 1.272^3ij|15/03 1.277,2153

mi ¦ •• mm17/03 1.287,2766

19/03 1 297,4170

21/03 1.307.0373Ztm 1.312,777723/03 1.317,938224/03 1.323,1190^25/03 1.328,320228/03 1.333.541827/03 1.338.78402&03 i^44J<er29/03 1.349,330230/03 1.354.634431/03 1.359.9595

Empresas

Lacta — A direção da Bolsa de Valo-res de São Paulo decidiu manter sus-,',pensos pelo segundo dia consecutivo „7os negócios com ações da Lacta comopunição por não divulgação de fato.»,relevante envolvendo pendência judicial ^entre a empresa e uma de suas sócias, a -Jacobs Cusuchard do Brasil Alimentos.A Lacta enviou ontem explicações sobre jgos motivos que levaram a empresa a não"1fazer anúncio público assunto, mas a--Bovespa enviou a documentação do caso jjjpara a Comissão de Valores Mobiliários.As ações da Lacta deverão continuar;,;™suspensas hoje.Conaelho — Em eleição ocorridano último dia 28, foi escolhido o novo'"^Conselho Administrativo do Centro do-

* Comércio de Cale do Rio de Janeiro"para o biênio 1989/1990. Os integrantesdo Conselho são Oswaldo Aranha Net- ^to, diretor-presidente; João Leão Sat- ~tamini Netto, diretor-vice-presidente; "1'

Sérgio Giestas Tristão, diretor-secretá-rio; Manoel Pereira da Silva Leite, dire-...tor-tesoureiro e Hermógenes Ladeira, di-retor-patrimonial. -Pesca — A Tramontina desenvolveu ;;o molinete 8138 para atender às expec-tativas dos mais experientes pescado- ^res. De tamanho grande, resistente, car- .retel com saia e excelente desempenho, omodelo caracteriza-se pela frenager '.

progressiva e suave obtida através do ~sistema multidisco e engrenamento tipo™,coroa sem fim.Inauguração — A grifie Frank^,inaugura hoje a sua nona loja de presen-tes e jóias. Com 42 metros quadrados, no --segundo piso do Norteshopping. «*

24 ? 1° cadcrno ? quinta-fcira, 30/3/89 EspOftes/Turfe JORNAL DO BRASILKey BlBcaine, EUA — AFP •

Sohn critica falta corner ««n

BELO HORIZONTE — 0 tccnico la a vit6ria c a chance dc dccidir ALTA FLORESTA, MT — As Jj°"dirfcuTiadl de trajcto, as ibopcs-Yong Wan Sohn cobrou ontcm mais titulo cm casa, dcixou os atlctas aba- . duplas da Inglatcrra (os irmios Robert SOas — cntrc equipes c peSSMl dc-arm e emncnho dc scus iogadorcs pa- tidos. "Os jogadorcs ficaram um pouco «Jo®.,ve®)«?° Jajfo (Hiroyuchi Ki- apoio — do comboio enfrentarHo, p6rra" quarta P Midicontra a Pirelli tristes. mas cstamos conversando muito, jfujht c^Yukiasu Uda) largaram na ccrCa dc tres scmanas. chinas diverse^

domingo no Mincirinho. "Alguns atlc- tcntando rcanima-los para cntrarcm com ontcm ncsta cidadc, a sio'quilomctros Govorno — 0 10" Cfimelnao todos, prccisam jogar com mais tudo no proximo jogo",contou Sohn. dc Cuiaba. Elas vcnccram a primemi

JroPhy. tcrcciro na Rcgiaoj^ma^nl'ua

cou,o corcuiio, que n3o quis crise dc sinusitc, limitou-se a fazcr um Alonso Baldrati c Ricardo Simonscn, governo do pais scde acomp;|ii|^,;o"Nao importa somenlc o nivelI tccnico do trcjnumcnt0 |cve na sala dc muscula- foi ultimo colocado no primciro teste, comboio dos Land Rovers I !(j, tyrjjoatleta. Elc tem dedarsangue", enfatizou ?q0 do^Minas Jenis

Clubc, o time faz ™r"~ com o tempo dc 3m20s, scm marcar dicscl^14 x 4. RiWo Jesus l\n aiviajio

ETtoSji^ Ele'^ldUtTjeTd^- KSs^SueSSriSque Cl?ian2nAgo ap6s as provas dc Como unica autoridadc lesite,

rota para a Pirelli no ultimo domin- passe seja prcciso observou o trcina- ¦HH|HHWr bahza, manobras dc estacionamcnto dc cle tern poderes para cmbargar a cotiti-

go, quando a cquipe conlava como cer- dor. 41 dc um curso de^agua de mcioTitro de dcprcdagao da mUurcza por parte d£sprofundidade, onde os Land Rovers 4 participanlcs. Mas cle nao acrcdita nis-

Pirelli nem pensa em Pele Icom as rodas totalmentc submersas'A liadc do evento'\ Apos coiiversar cam

tinua se prcparando em dois periodos bom quanto na partida anterior, Bruno- , If ,/ ' > pescruzaram de balsa o Rio Teles Pi- Acompanham as equipes um mcdi-para a quarta e possivclmente dccisiva ro nao tem duvida que o levantador ' v < - < "

0? res, a cerca de 100 quilometros dc Alta co, um enfermeiro. dots asscssores-tm-partida contra o Fiat-Minas pclo titulo Wjiijam sera muito importante "A regu- ' Floresta, rumo a Serra do Cachimbo, carregados do material cle atcndnijei-brasilciro masculino dc void. Dcscon- Zg' alt^dS nSS

' ' • t{^;^ um dos trechos mais ingremcs - 600 tos de emergenaa c o pessoa dc «*&>traidos e com muita disposicao os jooa- c p0.nt0 dl 0A ° *

f ° ' %.i mctros - dos 1.700 quilometros que logistic?. Em caso de acidcntcs grave?.

dores orossceucm o esuuema de trcina- lembrou o tccnico. A Pirelli confirmou ^ | percorrcrao ate Manaus, ponto final um hclicoptero transporto leridp. ou

mentos est-ibelccido oelo tccnico Jose viagem para Belo Horizonte amanha a . j., ' do Camel. Ao atravessarem a serra, os ferdos, para o hospital mflis. proxi-C'lrlos Brunoro' coletivo nela manha c tardc, com tempo para alguns treinos no | terao pela lrente 1.000 quilometros de mo — na primcira etapa do percurso, o

fundamentos a tarde. proprio Mincirinho. Sabatini correu da cliuva e, depois, ganhou seu jogo cstrada na BR 163 ate o Porto dc dc Santarem, a duas horas dc voo. .

Brasileiras enfrentam Evert chega a, semifinal Favoritos do tenis de

homens no bodyboarding do Lipton pela

5a vez mesa estreiam vencendo |

• Disputar o Campeonato Internacio- grandeem sua estreia no exterior como KEY BISCAINE, EUA - A chave J Rcggi, pre-classificada 15, em 5/7,.6/4 pai^jtS^l^ 40°?^mpS- SiSoSJS'paS^raS^jl.nal dc bodyboarding na Australia, dias profissional. feminma do Lipton International, o G1 e 6/2. nato Mundial de Tenis de Mesa — — inscreve-se quem quer, cotno pejr15 e 16 de abril, junto com o campeao ^ scr diferente. g a primcira vez ^SSJIlvet? vSc^mpSdo Das 1uatro Primciras cabegas-de- China, Succia e as duas Coreias - eXemplo a ilha britanica chamatfaMike Stewart, conhccido como^M^

quc ^ a Australia I sera a pri- chave femininas do Lipton, apenas ggP sua^e, Guernsey (no Canard. M^oncgf ipeline, serai° principal desafio d?s bra ira vou COmpetir com Mike' ,dis- Zina Garrison farao um duclo amencano amcricana Pam Shnver, quatro, nao che en0rmc numero de concorrentes, 78 baixo nivel tccnico c o desinteresso dossileiras Stephanie Petersen,, Mariana c ^ ^ nem # possibilidade dc disputar por uma das vagas d nnal de sabado. E a g°u la. Em seu lugar, apareceu Garrison. nfl(;6eSi recorde absoluto, produziu adetas ?, 'Isabcla Nogueira. O motivo 6 simples. cstc campeonato ao lado de Mister Pipe- argentina Gabriela Sabatini tenta a outra Das senufinalistas, so Evert ieztinais. queixas dos mais fortes pclo baixo nivel Mas ai surge um problcmal'r pcllaComo sao as mais novas profissionais //,)(> fez COm que a atleta intensificasse scu (e um titulo inedito) diantc da tcheca Vcnceu a alema-ocidental Stem Oral tccnico. menos para a ITTF. Ela ja estud'ou;edeste esporte no Brasil — divisao que treinamento de quatro horas diarias. Helena Sukova. (que prcferiu nao disputar este torneio O Brasil tem dois desafios hoje. No rejeitou esta ideia por varias vezes, ale-nao existe entre as bodyboarders estran- , Jin&n 'Mn'riSlffiviiiiiiri nestc ano) em 1986 c perdeu as outras masculino, enfrenta a forte Alemanha gando que entrar direto no Campe'ona-PPtras consideradas amadoras -^, as Apos a c°mp«i^ *wj Evert, cabefa-dc-chave dois e prota- lreS: para Martina Navratilova em 85, Ocidental precisando veneer se quiser to e a unica forma de os gQverndsISS3S wmpctk com a equipe da Speedo para a Indone- gonista das . |timas qua(ro fjnais do _ ^em8? e g8 ficar entre os 16 primeiros. No femini- darem dinheiro para suas federates ctc

. * sia, onde pretendem fazer uma excursao, Lipton, classificou-se apos uma bata- no, so repete o sonho masculino se tenis de mesa. icom os atletas da catcgoria mascu ina. como defmiu Marcus Kung. "Pretende- lha na quadra central: vcnceu a cana- Homens O espanhol Emilio passar pela Coreia do Sul, vice-campea Resultados — Aqui eslao oslre-orgamza?ao do evento, no en an o, am- mos proiongar nossa viagem talvez ate dense Helen Kelesi, pre-classificada 11, Sanchcz, cabega-de-chave 11 e 18° do mundial. sultados dos cabegas-de-chave no pri-da nao confirmou a participagao das , T .. • pccarmos as melhores por 6/3,4/6 e 7/6 (7-0), em 3hl7.' A ncgra ranking da Associagao dos Temstas Pro- Nem os chineses, atuais campeoes meiro dia de Mundial. Chave masculi-

atletas. P^ , nesta excUrSa0 que sera cxplora- Zina, cabega cinco, tambem teve tra- fissionais (ATP), foi climinado das oita- mundiais, nem suecos, vices, e sul-co- na: Coreia do Norte 5 x 0 Tunisia;Spnundn Marciis Kune nresidenteda .nri,"' rvniirnn Alem das tres atletas balho contra a lcheca Jana Novotna, vas-de-final do Lipton International pelo reanos, campeoes ohmpicos no mascu- lugoslavia 5 x 0 Guernsey: Formosa 5Scgundo Marcus Kung, piesidentc da toria , cxplicou.Alem das

yes atletas,

balcndo.a em 6/4 5/7 c 6/, americano Kevin Curren, cabega 13, em lino individual, usaram seus principals x 0 Malta; Polonia 5 x 0 Colombia;Associagao de Bodyboarding do Estado outros profissionais do body-boarding •

6/3,6/1 e 6/4. jogadorcs. A Coreia do Sul venceu por Franga 5x0 Nepal;.India 5 x 0 Lib'aiio;do Rio de Janeiro (Abbcrj), nao havera como Kiko Pacheco, Kiko Ebert, Gui- Sabatini, primcira pre-classiflcada e '

5 a 0 a Jamaica. A China arrasou Japiio 5x0 Guatemala. Chave lcmini-nenhum problema quanto a inclusao das lherme Tamega e Claudio Marques vao tentando sua primcira final do ano, Em Melbourne, Australia, o tenista Madagascar pelo mesmo placar. E a na:_ Tcheco-Eslovaquia 3 x O'lrjanda;tres atletas no campeonato. Para Maria- participar da competigao. Entre os ama- derrotou a francesa Isabelle Demon- e idolo local Pat Cash, ultimamente Suecia ignorou Barbados, tambem em Uniao Sovietica 3x0 Escocia; Inglatcr-na campea do scgundo internacional dores, Glcnda Kozlowski, Leila Alii e gcot, cabega 25, em 6/1 e 7/5. E Sukova, em pessima forma tecnica, confirmou 5a0. ra 3 x 0 Jordania; Japiio 3 x ,0: Noxadeste ano disoutado no Brasil aexpecta- Marcelo Siqueira sao os destaqucs da cabega tres e vice-campea do Austra- sua separagiio da norueguesa Anne Britt Os tecnicos destes times reclama- Zelandia; Formosa 3x0 Nepal; Frant-ativaIf compelcom Mite Stuart sera delegagao. Han Open, eliminou a italiana Raffael- Kristiansen, mae dc seus dois filhos. ram da falta de cr.tcno da,Fedcragao 3 x 0 Gales.

.—-—_-——— , _. _ Sexta prova, na areia,^ M M £. Ginastas — A equipe de ginastica

Nossoleitoreomaior. sisisis *** n* como ©»«•dc uma serie de treinamentos. Os gi.- Fiot, filho de Duke Of Marmalade desta noite. Realizou bons exerpicios

6 t.ttore,8 de iwnal8 em Mlnas-segund0 05 nastas Guilherme Saggesi, Ricardo Nas- em Uberis, decriagao e propriedade de na distancia e foi poupado no aprortt;o,u —tudo*da arp n. sar, Marco e Andre Monteiro, Eduardo Fazenda Mondesir, e o favorito da sex- quando passou os 1.000 mctros cm.j69s' '¦ Gilbcrto Figuciras, foram convidados ta prova desta noite, a melhor da pro- cravados.ESTADO DE MINAS Estaoode minas 65.4% pelo Goskonsport — departamento so- gramagao de nove pareos, em 2.000 Drammen, do Haras Santa Ana'do

AOA7 '••sSr vietico de esportes — e permanecem ate metros, na pista de areia, para produ- Rio Grande tem preferencia pela strfl-92.9 Z JBHW JSS D,ARI0DATARDE 29'0% o dia 15 de maio, com todas as despesas tos de qUatro arios sem mais de tres ma mas a jurma esla tao fraca/qae

Klf ijorn,icio.o* pagas, . vitoriasno Rio de Janeiro e^em Sao nao sera surpresa uma boa exibigao. .E' ' -'Cf Tjorn.104,6% Tiro — A primeiera edigao da Copa Paulo. Bern preparado por Eduardo ¦ Valido lembrar quc derrotou Jump.FarV

-jm' do Mundode Tiro deste ano sera dispu- Caramon e conduzido por Gongahno Joy na grama e 0 defensor dos'Hants| jomai f 0.4% tada. a partir do dia 10 de abnl, no Feijode Almeida, d.ficlmente sera, der- Exp^ictus chfju em^

^ ___^__ Mexico, e termina cmco dias depois. rotado. to Inoir no Grande Premio Prcsidrrifc.'jr competigao serviracomo a primeirasele- O castanho da Fazenda Mondesir . °wfe; ' -i tiva, das 10que serao realizadasdurante so foi derrotado na ultima apresenta-• . Wl._'i JiiA ,,'J. ¦1^^ . iaos domingos nfo circuia o diArio da tarde) csta temporada, para os JoiosOlimpicos gao para Duplicador por pequenadife-v JVluitas inscngoes , yutin

S"'um ... m ESTAD0 DE m'nas 92,9\ de Barcelona, em-1991.'Treze atiradotes renga. Tem demonstrado ser corredor tem varios animais inscritos esta noite^e•'Iftvi "brasileiros tem presenga garantida na bastante regular na pista de areia, com o tremador Jamie Muniz Aragao; Sus-

'r:: 'e!$rvv ' 11

Ijormi c 3.5% competigao, entre eles Delival Nobre, duas vitorias e um segundo nas tres . penso devido a desclassihcagao dc Nc-i:.. '*'?:* I J Jorn«i e 2,7%

quarto colocado na Olimpiada de Los ultimas apresentagoes. Uma boa.indi-r nuphar por falta dc peso, cm provn queI jomai f 0.6% Angeles. ca0o para os apostadores no concurso venceu com autoridadc. Todos corrom

f'

vaa t i«rvA rami ah niintoc Hp dos sete doMos. cm nome de Paulo Sulus. 0 proprjp•

divcrsos estados participam do XIV Doutor Flavio, melhor adaptado Nenuphar esta inscrito esta noile pJfriiI iSMl l/)' A llderanga do ESTADO DE MINAS se amplla a cada ano, em Campeonato Brasileiro de Voo Livre, ao percurso de fundo, ja pode ser cogi- correr

|par^Jue^ganhou 'm^ nab

Hi todas as faixas[de idade, em todas as classes socials, em que tem inicio hoje, no Pico do lbitu- tado para a formagao da dupla-exata. tevou. Deve veneer outra vez. Jfcor gtSc? m todos os nfvels deescolarldade. runa em Governador Valadares. A com- Na corrida anterior mostrou progres- diregao do hder da estatistica., J^rge

- k J8nffiw , Este 6 o resultado do respelto que o grande jornal dos nctic'io servira ainda conio seletiva para sos e chegou a tres corpos do favorito Ricardo. (lp^ mlnelros tem pelos seus leltores, oferecendo sempre a J deflnicao da equipe que ira disputar jt "verdade, muito talentoe a mais alta tecnologia em recursos nm• 1 grMlcos. Sem falar dos seus 61 anos de tradigao e serledade. Mundial, na categoria indi idua 4 _ AafTAQ:I OleltormerecetudoIsso,porqueeleeonossomalor margo, na auiga. XXwl6 Uiw VttVvH

patrlmdnlo. Xadrez I — O sovictico Gata ** ¦ i'.""k««.Kamsky, de 14 anos, considerado um ¦.—r-==—rs-±r »is l»-»«Mm j-uni* i[

F^TPAnn "HF

MTNAS dos ma.ores nomes do xadrez juvenil ' i-wtm p3 ^r*>iftl/V/ IJLa iyiLVU\& da Uniao Sovietica, e seu pai Rustam, (-ftp* g-J'i"* ' ~ m , 8 \tS£gt \ ~~ Ifp l,w « l-«?S!SSJh-ograndeprnaldosmineiros pediram asilo politico a agentes fede- Imd K! I »/&

rais dos Estados Unidos. Segundo 5-0*tw | 5|iRieiido jlzSSL 1? milssk^-menino, cm uma rapida entrevista " f Nm — k55 —^i-M m*" -D«r«« ss 61 nnto " gradio norte-americana WCBS, na Ame- 1 _ bWi » ub fonm -=-7——inii—,1.^. »mai nua - r.» ^

JORNAL C rirM rlr'trr/i rhnnnc de iitincir mais rani- 2-Uupul a lUaXt rrw-iiw i»—. 1-Mia 5! 1IR. Femursr,ca cic tera cnancc treaungir mms rapi 3 — s»tc* f«mi* m 31 hmo i-Gnjbcx stUFw. 1-doto.IU m 2 a ami#]!O C / damente 0 nivel de Gary Kasparov t-m si 'ts f«™i ; - p* i*t se 2G gwm-ik 3-ctmm » 3 m.b sajfes 1W ,ORNALE Anatoly Karpov. j;*-* U ll'E i = &8{ IS sfesil

27/ Xadrez H - O atual campeao J-SVj, * |} jj' mundial Gary Kasparov e outros 18 ,1^0. » se \zZ£L*MZ S^£f« !:^ - grandes nomes do xadrez mundial parti- 2-cttnd r ptm ~ ii»- i-ai 10 - otTihc tut 58 io i rn^ooW cipam hoje, em Barcelona, da quarta jBui«S se S'p cX 1 - M Bum sTTTTST ii -«ttw si uinm

prova da Copa do M undo de Xadrez. s-mmsm setermina de abril. A com- - _ UMg, m ; i« sm ^™™

pctigaoedisputadade dois em dois anos ^ dto _ kii -1 jw ¦«« IttfliCaCOBSe consiste num total de seis provas. ^ itim^— L¦¦ ¦ ^ lideranga da competigao e de Kasparov, |-gu » wgr ^^.ohLori ¦ Josilou 1 LialindaII com -7,5 pontos. '-jE®* H JJ J"*® f Mc«o i Bantila ¦ La Espacial ¦ Hanniver¦¦ ¦¦ Pedldo — Os Jogos Pan-America- jl™?8*' a 3« Ntm i Set Me Free ¦ Duque Chir ¦ Lanette >uH II nos de 1995 podem ser realizados em i-*m a /*Ctsa vMr«oiAdo*¦ Hotty¦ Kunde¦¦ ¦¦ Mar Del Plata, na Argentina. Antonio na - k ilia - ua -H" •• M»*« s Sublime Amor ¦ New Eng ¦ Black MaskIB II Rodrigues, presidente do Comite Olim- i-mui se itii«ro «*Mm»Hot B D0u^or nav^o B^ramrnen

nirn iW Arcentina fez o Dedido oficial z-SiwScw S4 2* tea T Pkfo s Nenuphar ¦ Slap Boy ¦ King Cuppito Ua Argenuna. iez_o peaiuo onuai^a s ji Fw. ¦.»*««. nnhrado ¦ Black Board ¦ Keep Time .——— 1 - ¦ • - ~~~— Odepa (Organizagao Desportiva Pan-A- 4 — Bud nui se i l gd^iIw b ¦ y,ri.h^ ¦ Yini voiver' BELO HORIZONTE MG RuaGo<as.36 Fone(031>273.2322(fHBX) Telex 311164 311253. HossasSucu&tsBRASILIA CW3 Con, 8 C.Ka09-LJ& mmcira) A resDOSta final POrem. SO »>!>¦*» * ^ NlWlO#Ti»^ ej^OWW

, Sul Fones(061)2-186628 2485622-Telex612013 JUIZDEFORA RuaOsiyaklaCruz.65 Fones(032)2111234 2111542 Tete*322138 nKricanal A Rbpos a iinai, po «-«Jg * Acumulada: 1'5 (Oh tori). 5 7 (Sublime Amor), 7 8 ;UBERLANDIA - Av to1. / 767 Fone<034)2324256 Tdex344649 CONTAGEM Ay Jo3oCesardeOtiveira, 3061 Saia213 Fone(031)351 5328 deve ser dada em OUtUbrO. I - PwS ftw » 11 (Nenuphar) e 9° 10 (Oft The Noce).Represenlante- SIMA SenKos Integudos de Marketing Ltda ¦ —¦——

Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL24 ? Io caderno ? quinta-feira, 30/3/89Key Blscalno, EUA — Ap(J

Sohn critica falta

de srarra do Minas

ALTA FLORESTA, MT — As das dificuldades de trajeto, as I0Ó pesduplas da Inglaterra (os irmãos Robcrt soas — entre equipes c pessoal de Joc Ives) c do Japio (Hiroyuchi Ki- apoio — do comboio cnfrentaribi pókuchi c Yukiasu Uda) largaram na ccrca de três semanas, climas diversos)frente no Camcl Trophy, que começouontem nesta cidade, a 820 quilômetros Governo — O 10° Càméde Cuiabá. Elas venceram a primeira Trophy, terceiro na Região Aniazõníoprova especial, com 18 pontos, fazendo do Brasil, tem uma novidade este únco percurso cm 2m03s. O Brasil, com Pela primeira vez um representante dAlonso Baldrati c Ricardo Simonscn, governo do pais sede ioompanliS;foi último colocado no primeiro teste, comboio dos Land Rovcrs 11(), tijirhcom o tempo de 3m20s, sem marcar diescl 4x4. Fábio Jesus foi enviadpontos. pelo Instituto Brasileiro do Meio An

O resultado, oficioso, foi anunciado hicnle c Rccursos Nalurais Rcnov;

pelo diretor do evento, o irlandês Terry VCIS' tWilliamson, logo após as provas dc Como única autoridade presentibaliza, manobras dc estacionamento dc ele tem poderes para embargar a conlfrente e dc ré, seguidas da transposição nuidade da competição, caso constaide um curso de água de meio litro dc depredação da natureza por parlo djprofundidade, onde os Land Rovers participantes. Mas ele não acredita ni'x 4 — os carros do Camel — ficaram so, mostrando-sc confiante na. "scriicom as rodas totalmente submersas. dade do evento". Após conversar caiEspanha ficou em segundo lugar, com o diretor de trilha do Camcl, Jim Slad2m27s (15 pontos), e cm terceiro, disse ter ficado com "muito bòa"lnTurquia, com 2m45s (15 pontos). pressão das intenções dos seus orgáil

A dupla brasileira foi lenta no bali- zadorcs .zamento e errou ao não contornar uma O diretor geral do Camel 1 roplibaliza de sinalização. Afonso e Ricardo Terry Williamson. destaca que "esreclamaram do pouco contato com esporte é bem diferente da Fórmula 1carro antes da competição. O diretor portanto, não teremos aqui um segltTerry Williamson não gostou muito do do Philippe Streiff. Observa que a véldesempenho geral das 14 duplas. "Al- cidade numa prova, como o Camclgumas foram bem mas outras estive- muito baixa, mas ressalva que a pbs:ram muito mal, talvez pelo desconheci- bilidade de que ninguém se acidentemento do lügar", disse. uma esperança, mas nada c certo nes

Depois da prova de ontem, as equi- v'da ,,

pes cruzaram de balsa o Rio Teles Pi- Acompanham as equipes um me<res, a cerca de 100 quilômetros de Alta co, um enfermeiro, dois assessores-tFloresta, rumo à Serra do Cachimbo, carregados dp material dc atendi®um dos trechos mais íngremes — 600 tos de emergência c o pessoal de KpXmetros — dos 1.700 quilômetros que logístico. Em caso de acidentes gravpercorrerão até Manaus, ponto final um helicóptero transporta o feridp,do Camel. Ao atravessarem a serra, os feridos, para o hospital mâis, próterão pela frente 1.000 quilômetros de mo — na primeira etapa do percursoestrada na BR 163 até o Porto de de Santarém, a duas horas de vôo.

Favoritos do tênis de

mesa estréiam vencendo

DORTMUND, RFA — Os princi-pais favoritos ao título do 40° Campeo-nato Mundial de Tênis de Mesa —China, Suécia e as duas Coréias —venceram sem perder sets em suas es-tréias ontem numa jornada onde oenorme número de concorrentes, 78nações, recorde absoluto, produziuqueixas dos mais fortes pelo baixo níveltécnico.

O Brasil tem dois desafios hoje. Nomasculino, enfrenta a forte AlemanhaOcidental precisando vencer se quiserficar entre os 16 primeiros. No femini-no, só repete o sonho masculino sepassar pela Coréia do Sul, vice-campeãmundial.

Nem os chineses, atuais campeõesmundiais, nem suecos, vices, e sul-co-reanos, campeões olímpicos no mascu-iino individual, usaram seus principaisjogadores. A Coréia do Sul venceu por5 a 0 a Jamaica. A China arrasouMadagascar pelo mesmo placar. E aSuécia ignorou Barbados, também em5 a 0.

Os técnicos destes times reclama-ram da falta de critério da Federação

Sabatini correu da chuva c, depois, ganhou seu jogo

Jhvert cnega a semijin

do Lipton pela

5a vez

Internacional de Tênis de Mesa (ITTIj)em selecionar os países para o Mundiàl— inscreve-se quem quer, como pc}rexemplo a ilha britânica chamadaGuernsey (no Canal da Mancha, ondese fala o dialeto normando). Dai, obaixo nível técnico e o desinteresse dósatletas. — u,i. 1

Mas aí surge um problema,'r.pcliamenos para a ITTF. Ela já estudou ;erejeitou esta idéia por várias vezes, ale-gando que entrar direto no Campeona-to é a única forma de os gqvgrhósdarem dinheiro para suas federações detênis de mesa. - j

Resultados — Aqui estão os re-sultados dos cabeças-de-chave no pri-meiro dia de Mundial. Chave masculi-na: Coréia do Norte 5x0 Tunísia;Iugoslávia 5x0 Guernsey: Formosa 5x 0 Malta; Polônia 5x0 Colômbia;França 5x0 Nepal;.índia 5x0 Líballo:Japão 5x0 Guatemala. Chave leíiiini-na:_ Tcheco-Eslováquia 3 x 0'lr]anda:União Soviética 3x0 Escócia;'lnglatér-ra 3 x 0 Jordânia; Japão 3 x Ó Nò,\áZelândia; Formosa 3, \ 0 Nepal; Franga3x0 Gales. ¦

Ia Reggi, pré-classificada 15, em 5/7, 6/4e 6/2.

Das quatro primeiras cabeças-de-chave femininas do Lipton, apenas aamericana Pam Shriver, quatro, não che-gou lá. Em seu lugar, apareceu Garrison.Das semifinalistas, só Evert fez finais.Venceu a alemã-ocidental Steffi Graf(que preferiu não disputar este torneioneste ano) em 1986 e perdeu as outrastrês: para Martina Navratilova em 85, epara Graf em 87 e 88.

Homens — O espanhol EmilioSanchcz, cabeça-de-chave 11 e 18° doranking da Associação dos Tenistas Pro-fissionais (ATP), foi eliminado das oita-vas-de-final do Lipton International peloamericano Kcvin Curren, cabeça 13, em6/3, 6/1 e 6/4.

Em Melbourne, Austrália, o tenistae ídolo iocal Pat Cash, ultimamenteem péssima forma técnica, confirmousua separação da norueguesa Anne BrittKristianscn, mãe de seus dois filhos.

KEY BISCAINE, EUA — A chavefeminina do Lipton International, o GPde Key Biscaine, já tem suas quatro se-mifinalistas. Chris Evert, vice-campeã doano passado e na sua quinta semifinal, eZina Garrison farão um duelo americanopor uma das vagas à final de sábado. E aargentina Gabriela Sabatini tenta a outra(e um título inédito) diante da tchecaHelena Sukova.

Evert, cabeça-dc-chave dois e prota-gonista das últimas quatro finais doLipton, classificou-se após uma bata-lha na quadra central: venceu a caria-dense Helen Kelesi, pré-classificada 11,por 6/3,4/6 e 7/6 (7-0), em 3h 17.' A negraZina, cabeça cinco, também teve tra-balho contra a tcheca Jaria Novotna,batendo-a em 6/4, 5/7 e 6/1.

Sabatini, primeira pré-clássificada etentando sua primeira final do ano,derrotou a francesa Isabelle Demon-geot, cabeça 25, em 6/1 e 7/5. E Sukova,cabeça três e vice-campeã do Austra-lian Open, eliminou a italiana Raffael-

Nosso leitor é o maior.

Ginastas — A equipe de ginásticaolímpica do Flamengo c atual campeãbrasileira embarca dia 22 de abril paraa União Soviética, onde participarãode uma série de treinamentos. Os gi.-nastas Guilherme Saggesi, Ricardo'Nas-sar, Marco e André Monteiro, Eduardo eGilberto Figueiras, foram convidadospelo Goskonsport — departamento so-viético dc esportes — e permanecem atéo dia 15 de maio, com todas as despesaspagas.Tiro — A primeiera edição da Copado Mundo de Tiro deste ano será dispu-tada a partir do dia 10 de abril, noMéxico, e termina cinco dias depois. Acompetição servirá como a primeira sele-tiva, das 10 que serão realizadas duranteesta temporada, para os Jogos Olímpicosde Barcelona, em 1991. Treze atiradoresbrasileiros têm presença garantida nacompetição, entre eles Delival Nobre,quarto colocado na Olimpíada de LosAngeles.VÔO Livre—Cerca de. 60 pilotos dediversos estados participando XIVCampeonato Brasileiro de Vôo Livre,que tem início hoje, no Pico do lbitu-runa, em Governador Valadares. A com-petição, servirá ainda como seletiva paraa definição da equipe que irá disputar oMundial, na categoria individual, emmarço, na Suíça.Xadrez I — O soviético GataKamsky, de 14 anos, considerado umdos maiores nomes do xadrez juvenilda União Soviética, e seu pai Rustam,pediram asilo político a agentes fede-rais dos Estados Unidos. Segundo omenino, cm uma rápida entrevista àrádio norte-americana WCBS, na Amé-rica clcterá chance de atingir mais rapi-damente o nivel de Gary Kasparov eAnatoly Karpov.Xadrez n — O atual campeãomundial Gary Kasparov e outros 18grandes nomes do xadrez mundial parti-cipam hoje, em Barcelona, da quartaprova da Copa do Mundo de Xadrez. Otorneio termina dia 20 de abril. A com-petição ê disputada de dois em dois anose consiste num total de seis provas. Aliderança da competição é de kasparov,com 27,5 pontos.Pedido — Os Jogos Pan-America-nos de 1995 podem ser realizados emMar Del Plata, na Argentina. AntônioRodrigues, presidente do Comitê Olim-pico da Argentina, fez o pedido oficial àOdepa (Organização Desportiva Pan-A-mericana). A resposta final, porém, sódeve ser dada em outubro.

Este 6 o quadro de leitores de Jornais em Minas, segundo osúltimos estudos da Marplan:

De terça a sábadoESTADO DE MINAS

92,91

ESTADO DE MINAS 65.4%

DIÁRIO DA TARDE 29,0%I Jornal C 10,0%

^ornil D 4,6%Jornal E 1.0%

Aos domingos(Aos domingos nâò circula o DIÁRIO DA TARDE)ESTADO DE MINAS 92.9%

BTAI» DE WTOIAS )

J Jornal C 3,5%] Jornal E 2,7%Jornal F 0,6%

A liderança do ESTADO DE MINAS se amplia a cada ano, emtodas as faixaslde idade, em todas as classes sociais, emtodos os níveis de escolaridade.Este é o resultado do respeito que o grande jornal dosmineiros tem pelos seus leitores, oferecendo sempre averdade, multo talento e a mais alta tecnologia em recursosgráficos. Sem falar dos seus 61 anos de tradição e seriedade.O leitor merece tudo isso, porque ele é o nosso maiorpatrimônio.

ront» toquiM Marplan laiape 5' ! C F Siltti jyDan|« P*M> 3 * fqiKilm''Dana m time 58 ' M MomW«»Tteste* S E R fwrem-, f VHargin HttfalK*Dobrado 58/11 XufbfliDDu Bii 5H ! I S

ESTADO DE MINAS 57 3 H todntwi57 IL fcsunlu57 5 G F Almeida57 7J*SI»I57 II Riclrto55 6 I Pinto

o grande jornal dos mineiros

fttia -th 231138__ Xwubi 58 1 LR. Feftwn.— Duro nt Queda 5$ ItL GuiwéH j_ ChíwiriB 58 3 M5Sips •

I - Doa Farno 51 t H üpnana ai I5 - lori Sm 5! 5 C "asoac ap. IS - Mo 58 5 1 Jtietot- «m 5! 7 * GotçatiH :

— OU Mac Oonald 58 8 U Alws \— Relatado , 58 9 f Peienf» ;10 - Olf Datei 58 10 I Wfido 1Ü — Pitctame 58 111 Fwe

i* Hn» — aw — iji1 - Giq bcori 56 11 liwi?-Palito 58 2 G.G«KM'te3-Santa 58 3 II Cantina ip 3« - Kffi Cap 58 » 6Í Hwda5 — Ikmj 58 5 ti fWn|u«i - Fwdaoimta 58 8 1 1 FmecaI — imolar 58 II ftc«*

JORNAL C

JORNALE

Indicações58 11 Gma58 M Ftm51 3LCsMi58 4 P Corto»51 51 FIM51 IClitcminH 7 Costa

1* Nrao i Oh Lori ¦ Josilou ¦ Lialindaf Mrao i Bantila ¦ La Espacial ¦ Hanmver)• Mrao i Set Me Free ¦ Duque Chir ¦ Lanette - '4* Mrao: Adox ¦ Hofty ¦ Kunde(• Nm • Sublime Amor ¦ New Eng ¦ Black Mask6* Mrao i Flot ¦ Doutor Flàvio ¦ Drammen7a Páreo i Nenuphar ¦ Slap Boy ¦ King Cup8* Mreo i Dobrado ¦ Black Board ¦ Keep Time9* Páreo i Off The Noce ¦ Xiruba ¦ Xlru VolverAcumulada: 1* 5 (Oh Lori), 5° 7 (Sublime Amor), 7° 8(Nenuphar) e 9° 10 (Off The Noce).

BELO HORIZONTE MG Rua Gotas. 36 Fone (031)273.2322(PABX) Telex311164 311253 Nossas Sucxrsais BRASÍLIA O 3 Con/8 C*,i09-í..«oSul Fones (061)248 6628 248 5622-Telex 612013 JUIZDEFORA Rua OsivaWa Cruz. 65 Fones(032)2111234 2111542 Telex 322138UBERLÂNDIA - Av Brasú. 1 767 Fone (034)232 4256 Telex344649 CONTAGEM Ay João César de Olnwa, 3061 Sala213 Fone (031) 351 5328Representante¦ SIMA Serviços Integrados de Marketing LtOa

24 m l-cmk-n." *»*»» ~

Evert

nennum piuuicma nuamu »»— . . - .. -^ Pntr<, nc amn.tres atletas no campeonato. Para Maria- P^^'P^^trico Eski Lc la Arcna campea do segundo internacional dores. Glenda Kozlowski, Lena am

,; site am disputtdo no Brasil, a eipecla; Marcelo Siquoir. sao os desta,»es da

^•tiva de competir com Mike Stewart sera dclegagao.

""••] mTm" "

¦ ¦ ¦_ Hipismo — A amazona carioca

I Nnccn lAnW P A ITIdlOr. SSSSSS tem *lot como tavorno

llUOdU IWlUI V WIIIMIVIl 'h&^SS^^SSS Flot, filho de Duke Of Marmalade des,a «»i.e. Rcalizou bons «c,dti.s

^sr^rr,^em"'""',gu"d00' gst^sSSHWg r^^:ssSX£ncjr0 Sao Paulo, Minas Gerais e Para- ta prova desta noite, a melhor da pro- cravados.

d« terga a tibado: ESTAD0 DE minas 65.4% na. gramagao de nove pareos, em 2.000 Drammen, do Haras Santa Ana do. | ESTADO DE MINAS MSK*^ ~T r,_,„ t*„aa _ A *ai« r„hh metros. na pista de areia, para produ- Rio Grande, tem preferencia pela gra-

QO Q / Wm. :M | diArioda?Xe29.o% qu°em 1984 naturalizou-sebritanicapa- tos de quatro anos sem mis de tm ma> mas a turma esta tao fraca, queM' I %r2L|w to WRf* ,^ nc^mr Ho icnhmpnto imnosto ao seu vitorias no Rio de Janeiro e em Sao nao sera surpresa uma boa exibi^ao. E1 l~ mt 7^1! asirSS?ffS®S.iS Paul°- Bcm P°^Edua,rd0 J&»do lembrar que derrotou Jump For

>/ *T ; Jjorn.10 4,6% pais natal, a racista Ainca Caramori e conduztdo por Gon?almo j na ama e 0 defensor dos Haras

jJornrtEi.o* Alletismo Amador (BAAB) em Londres Feijode Almeida, dificilmente sera der- Sao Jose e Expedictus chegou em quar-

dizendo que pretende^retomar sua cwrei- ^Owstanho da Fazenda Mondesir tojugar no Grande Prem.o Presidente

r r=r=zzn SSSs ^HSsEEl pKssffi&=&

iffe* MsM^SL i ¦ —• sa^wiiss EiSS

w|f HEFvPSe J*—"-8* ficar por la mesmo. bminl nuphar por faha de peso, cm prova que«HBf jlofep^ Ginastas

— A equipe de ginastica 5o para os apostadores no concurso venccu com autondade T<od°s c™VV .•.,?{*»'. Hps I Jornai fo,6% olimpica do Flamengo e atual campea dos sete nontos em nome de Paulo Salas. 0 proprio

; :^K.;V. SpM : -I,-.: brasileira embarca dia 22 de abril para nm.tnr Fla'vio. melhor adaptado Nenuphar esta inscrito esta noite para&&>£&..t r^SjT a Uniao Sovietica, onde participarao ao percurso de fundo, ja pode ser cogi- corrcr o pareo que ganhou. mas nao

; . A lideranca do ESTADO DE MINAS se amplla a cada ano, em de uma serie de treinamentos. Os gi- tado para a formagao da dupla-exata. levou. Deve veneer outia vez,|gora'::xVSHHil E " —I toda* as faixas de Idade, em todas as classes socials, em nastas Guilherme Saggesi, Ricardo Nas- Na corrida anterior mostrou progres- dire?ao do lider da estatistica, jori.c

: ISm^SII todos os nfvels de escolarldade. sar, Marco e Andre Monteiro, Eduardo SOs e chegou a tres corpos do favorito Ricardo.fc-' Jpypr

' Este 6 o resultado do respeito que o grande jornai dos Gilberto Figueiras, foram convidados* \mfs mlnelros tem pelos seus leltores, oferecendo sempre nelo Goskonsport — departamento so-WKte: i verdade,multotalentoeamalsaltatecnologtaem recureos vietico de esportes — e permanecem ate ¥T _ 1 ^ /loVTAQgrSficos. Sem falar dos seus 61 anos de tradigao e seriedade. Odal5demaio H.OIO 118* UaVea

I - XirO — Aprinieira edi?ao da Copa do - 777^"patnmoriia Mundo de Tiro deste ano sera disputa- rwa-i.a-^ llSKh* a ije-t*?'

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JORNALC brasileiros tem present garantida. > Jp£,k « i-g,^ » ^rlB « mt?75/ A iornal Vdolivre

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II Estados Unidos. Segundo 0 menino, em f n» -k nui ~v* **"

N II uma rapida entrevista a radio norte-ame- llSpL'L » liuS"w ricana WCBS, na America ele tera chan- 3-jimwoj h j j ,I : . . . . .—~ ce de atineir mais rapidamente 0 nivel de ST Si!"' * siasS"

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ESTADO DE |

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24 ? 1" caderno a quinta-feira, 30/3/89 d 2" Edição

Sohn critica falta

de garra

do Minas_ . . . ..! « A n <«Uil itmt ri A rll»P

JORNAL DO DRASIL

BELO HORIZONTE — O técnicoYong Wan Sohn cobrou ontem mais

garra c empenho de seus jogadores pa-ra a quarta partida contra a Pirelli,domingo no Mineirinho. "Alguns alie-

'' ,xttis, não todos, precisam jogar com mais• garra. Precisam ter mais sangue", criti-

cou o coreano, que nao quis citar nomes."Não importa somente o nível técnico doatleta. Ele tem de dar sangue", enfatizou

• o treinador.Nos treinos desta semana, a maior

preocupação de Sohn é tentar motivar. seus jogadores. Ele admite que a der-

rota para a Pirelli, no último domin-go, quando a equipe contava como ccr-

ta a vitória e a chance de decidir otitulo cm casa, deixou os atletas aba-tidos. "Os jogadores ficaram um poucotristes, mas estamos conversando muito,tentando rcanimá-los para entrarem comtudo no próximo jogo", contou Sohn.

Sem Pclè, que, por causa de umacrise de sinusite, limitou-se a fazer umtreinamento leve na sala de muscula-ção do Minas Tênis Clube, o time fazuni treino técnico c tático. Sohn exi-

giu muita atenção no passe. "Para que

possamos conseguir uma variação maiorde jogadas de ataque e necessário que o

passe seja preciso", observou o treina-dor.

- As notícias sobre aPirelli nem pensa

em Pele

Se o passe da Pirelli continuar tãobom quanto na partida anterior, Bruno-ro não tem dúvida que o levantadorWilliam será muito importante. "A regu-laridade é ponto alto do nosso capitão",lembrou o técnico. A Pirelli confirmouviagem para Belo Horizonte amanhã àtarde, com tempo para alguns treinos nopróprio Mineirinho.

®,' SÃO PAULO .....possibilidade de Pelé não jogar domingo'não causaram qualquer alteração apa-rente no clima da Pirelli, que continua se

,L preparando cm dois períodos para aquarta e possivelmente decisiva partida

. contra o Fiat-Minas pelo título brasileiromasculino de vôlei. Descontraídos e com

"" muita disposição, os jogadores prosse-guem o esquema de treinamentos estabe-

,ujecido pelo técnico José Carlos Brunoro:" coletivo pela manhã e fundamentos a(arde."Não estamos trabalhando com a hi-pótese da ausência de Pelé, mesmo por-que se isso ocorrer haverá um outrojogador de categoria em seu lugar', co-mentou Brunoro. Ele acha que o reservaterá motivação redobrada e contara comtotal apoio da torcida. Os treinos daPirelli, segundo o técnico, são realizadosde acordo com as funções dos adversá-rios na quadra e não com os atletas quevão executá-las.

? A paralisação por causa de brigasna arquibancada no jogo Sadia 3 x

0 Lufkin, sábado passado no Tijuca Tê-nis Clube, valeu uma multa de NCZS 6mil 170 para a Lufkin, uma suspensão de30 dias a Inaldo Manta, técnico da Sa-dia e advertências à Federação de Vôleido Rio de Janeiro e ao primeiro árbitro,Laert Francisco de Souza. As decisõesforam tomadas ontem pela Confedera-ção Brasileira de Vôlei (CBV).

Camel começa com Japão

e Inglaterra na frente

Brasileiras enfrentam

homens no bodyboarding

Sabatini correu da chuva e, depois, ganhou seu jogo

Evert chega à semifinal

do Lipton pela 5a vez

Antonio Mntivllo

ALTA FLORESTA, MT - Asduplas da Inglaterra (os irmãos Robertc Joc Ives) c do Japão (llíroyuchi Ki-kuchi c Yukiasu Uda) largaram nafrente no Camel Trophy, que começouontem nesta cidade, a 820 quilômetrosde Cuiabá. Elas venceram a primeiraprova especial, com 18 pontos, fazendoo percurso cm 2m03s. O Brasil, comAfonso Baldrati c Ricardo Simonscn,foi último colocado no primeiro teste,com o tempo de 3m20s, sem marcarpontos.

O resultado, oficioso, foi anunciadopelo diretor do evento, o irlandês TcrryWilliamson, logo após as provas debaliza, manobras de estacionamento defrente c de rc, seguidas da transposiçãode um curso de água de meio litro deprofundidade, onde os Land Rovcrs 4x 4 — os carros do Camel — ficaramcom as rodas totalmente submersas. AEspanha ficou em segundo lugar, com2m27s (15 pontos), c cm terceiro, aTurquia, com 2m45s (15 pontos).

A dupla brasileira foi lenta no bali-zamento e errou ao não contornar umabaliza de sinalização. Afonso c Ricardoreclamaram do pouco contato com ocarro antes da competição. O diretorTcrry Williamson não gostou muito dodesempenho geral das 14 duplas. "Al-

gumas foram bem mas outras estive-ram muito mal, talvez pelo desconheci-mento do lugar", disse.

Depois da prova de ontem, as equi-pes cruzaram de balsa o Rio Teles Pi-res, a cerca dc 100 quilômetros de AltaFloresta, rumo á Serra do Cachimbo,um dos trechos mais íngremes — 600metros — dos 1.700 quilômetros quepercorrerão até Manaus, ponto finaldo Camel. Ao atravessarem a serra,terão pela frente 1.000 quilômetros deestrada na BR 163 até o Porto de

Santarém, no Pará, sempre encontran-do buracos, alagamentos, rios semponte e milhões dc mosquitos. Alémdas dificuldades dc trajeto, as 100 pes-soas — entre equipes e pessoal deapoio — do comboio enfrentarão, porcerca dc três semanas, climas disersos.

Governo — O 10" CamelTrophy, terceiro na Região Amazôjjcado Brasil, tem uma novidade este ano.Pela primeira vez um representante dogoverno do país sede acompanha ocomboio dos Land Rovcrs 110 turliodiesel 4x4. Fábio Jesus foi enviadopelo Instituto Brasileiro do Meio Am-biente c Recursos Naturais Rcnová-veis.

Como única autoridade presente,ele tem poderes para embargar a conti-nuidade da competição, caso constatedepredação da natureza por parte dosparticipantes. Mas ele não acredita nis-so, mostrando-se confiante na "serie-dade do evento". Apôs conversar como diretor de trilha do Camel, Jim Slade,disse ter ficado com "muito boa im-pressão das intenções dos seus organi-zadores".

O diretor geral do Caniel Trophy,Tcrry Williamson, destaca que "esseesporte é bem diferente da í*órmulu I c,portanto, não teremos aqui um segiin-do Philippe Streiff. Observa que a velo-cidade numa prova como o Camel émuito baixa, mas ressalva que a possi-bilidade dc que ninguém se acidente féuma esperança, mas nada é certo nessavida".

Acompanham as equipes um médi-co, um enfermeiro, dois assessores fcn-carregados do material de atendimen-tos dc emergência e o pessoal dc apoiologístico. Em caso de acidentes graves,um helicóptero transporta o ferido, ouos.feridos, para o hospital mais próxi-mo — na primeira etapa do percurso, ode Santarém, a duas horas dc vôo.

Favoritos do tênis de

mesa estréiam vencendo

Disputar o Campeonato Internado-nal de bodyboarding na Austrália, dias

-.'"15. e 16 de abril, junto com o campeão, Mike Stewart, conhecido como MistermPipeline, será o principal desafio das bra-

süeiras Stcphanie Petersen, Mariana eIsabela Nogueira. O motivo é simples.Como são as mais novas profissionais

"deste esporte no Brasil — divisão quenão existe entre as bodyboarders estran-

geiras, consideradas amadoras , asbrasileiras somente poderão competir

" com os atletas da categoria masculina. Aorganização do evento, no entanto, ain-da não confirmou a participação dasatletas.

Segundo Marcus Kung, presidente daAssociação de Bodyboarding do Estadodo Rio de Janeiro (Abberj), não haveránenhum problema quanto à inclusão dastrês atletas no campeonato. Para Maria-

,„,na, campeã do segundo internacional1 deste ano disputado no Brasil, a cxpecta-

Aií-tiva de competir com Mike Stewart sera

grande em sua estréia no exterior comoprofissional.

"Vai ser diferente. É a primeira vez

que viajo para a Austrália e será a pri-meira que vou competir com Mike , dis-se. Mas nem a possibilidade de disputareste campeonato ao lado de Mister Pipe-Une fez com que a atleta intensificasse seutreinamento de quatro horas diárias.

Após a competição Mariana viajarácom a equipe da Speedo para a Indone-sia onde" pretendem fazer uma excursão,como definiu Marcus Kung. "Pretende-

mos prolongar nossa viagem talvez ate

pelo Tahiti para pegarmos as melhoresondas, nesta excursão que sera explora-tória", cxplicou.Além das três atletas,outros profissionais do body-boardingcomo Kiko Pacheco, Kiko Ébert, Gui-lherme Tâmega e Cláudio Marques vao

participar da competição. Entre os ama-dores. Glenda Kozlowski, Leila Alh eMarcelo Siqueira são os destaques dadelegação.

K.EY BISCAINE, EUA — A chavefeminina do Lipton International, o GPde Key Biscaine, já tem suas quatro se-mifinalistas. Chris Evert, vice-campeã doano passado c na sua quinta semifinal, eZina Garrison farão um duelo americanopor uma das vagas à final de sábado. E aargentina Gabriela Sabatini tenta a outra(e um título inédito) diante da tchecaHelena Sukova.

Evert, cabeça-dc-chave dois e prota-gonista das últimas quatro finais doLipton, classificou-se após uma bata-lha na quadra central: venceu a cana-dense Helen Kelesi, pré-classificada II,por 6/3,4/6 e 7/6 (7-0), em 3hl7. A negraZina, cabeça cinco, também teve tra-balho contra a tcheca Jana Novotna,batendo-a em 6/4, 5/7 e 6/1.

Sabatini, primeira pré-classificada ctentando sua primeira final do ano,derrotou a francesa Isabelle Demon-geot, cabeça 25, em 6/1 e 7/5. E Sukova,cabeça três e vice-campeã do Austra-,lian Open, eliminou a italiana Raffael-

la Reggi, pré-classificada 15, cm 5/7, 6/4c 6/2.

Das quatro primeiras cabeças-de-chave femininas do Lipton, apenas aamericana Pam Shriver, quatro, não che-gou lá. Em seu lugar, apareceu Garrison.Das semifinalistas, só Evert fez finais.Vcnccu a alemã-ocidcntal Stcffi Graf(que preferiu não disputar este torneioneste ano) cm 1986 e perdeu as outrastrês: para Martina Navratilova cm 85, e

para Graf cm 87 c 88.

Homens — O espanhol EmilioSanchez, cabeça-de-chave 11 e 18° doranking da Associação dos Tenistas Pro-fissionais (ATP), foi eliminado das oita-vas-dc-final do Lipton International peloamericano Kevin Curren, cabeça 13, em6/3, 6/1 e 6/4. O francês Yannick Noah,pré-classificado 12, eliminou o alemão-o-cidental Carl-Uwe Stceb em 6/4,6/1 e 6/4e o austríaco Thomas Muster, cabeçasete, derrotou o americano Jim Grabbem 7/5,7/6,1/6 e 6/0.

DORTMUND, RFA — Os princi-pais favoritos ao titulo do 40° Campeo-nato Mundial de Tênis .de Mesa —China, Suécia e as duas Coréias —venceram sem perder sets em suas cs-tréias ontem numa jornada onde oenorme número de concorrentes, 78nações, recorde absoluto, produziuqueixas dos mais fortes pelo baixo níveltécnico.

O Brasil tem dois desafios hoje. Nomasculino, enfrenta a forte AlemanhaOcidental precisando vencer se quiserficar entre os 16 primeiros. No femini-no, só repete o sonho masculino sepassar pela Coréia do Sul, vice-campeãmundial.

Nem os chineses, atuais campeõesmundiais, nem suecos, vices, c sul-co-reanos, campeões olímpicos no mascu-lino individual, usaram seus principaisjogadores. A Coréia do Sul venceu por5 a 0 a Jamaica. A China arrasouMadagascar pelo mesmo placar". E aSuécia ignorou Barbados, também em5a0.

Os técnicos destes times reclama-ram da falta de critério da Federação

Internacional de Tênis de Mesa (ITTF)em selecionar os países para o Mundial— inscreve-se quem quer, como porexemplo a ilha britânica chamadaGuernsey (no Canal da Mancha, ondese fala o dialeto normando). Daí, obaixo nivcl técnico c o desinteresse dosatletas.

Mas aí surge um problema, pelomenos para a ITTF. Ela já estudou crejeitou esta idéia por várias vezes ale-gando que entrar direto no Campeona-to é a única forma de os governosdarem dinheiro para suas federações detênis de mesa.

Resultados — Aqui estão os rc-sultados dos cabeças-de-chave no pri-meiro dia de Mundial. Chave masculi-na: Coréia do Norte 5x0 Tunísia;Iugoslávia 5x0 Guernsey: Formosa 5x 0 Malta; Polônia 5 x 0 Colômbia;França 5x0 Nepal; índia 5 x 0 Líbano;Japão 5x0 Guatemala. Chave femini-na: Tcheco-Eslováquia 3x0 Irlanda;União Soviética 3x0 Escócia; lnglater-ra 3 x 0 Jordânia; Japão 3x0 NovaZelândia; Formosa 3x0 Nepal; França3x0 Gales.

Nosso leraor é o maior.

iESTADO DE MINAS

92,9/

Este é o quadro de leitores de Jornais em Minas, segundo osúltimos estudo* da Marplan:

°« "rl=a 0 rib3do: ESTADO DE MINAS 65,4%

DIÁRIO DA TARDE 29,0%Jornal C 10.0%

Jornal D 4,6%Jornal E 1,0%Jornal F 0,4%

Aos domingos:(Aos domingos nío circula o DIÁRIO DA TARDE)

ESTADO DE MINAS 92.9%

Jornal C 3,5%Jornal E 2,7%

Jornal F 0,6%

A liderança do ESTADO DE MINAS se amplia a cada ano, emtodas as faixas de Idade, em todas as classes sociais, emtodos os nfvels de escolaridade.Este é o resultado do respeito que o grande jornal dosmineiros tem pelos seus leitores, oferecendo sempre averdade, muito talento e a mais alta tecnologia em recursosgráficos. Sem falar dos seus 61 anos de tradição e seriedade.O leitor merece tudo isso, porque ele é o nosso maiorpatrimônio.

KM:

ESTADO DE MINAS- o grande jornal dos mineiros

JORNAL C

3,52 JORNAL E

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Hipismo — A amazona cariocaCláudia Itajahy Camarão, que volta acompetir em São Paulos após dois anos,é um dos destaques do XV1I1 TorneioHípico Pão de Açúcar, que começa a serdisputdo hoje, na Sociedade Hípica Pau-lista, por 130 conjuntos do Rio de Ja-rieiro, São Paulo, Minas Gerais e Para-ná.Zola Budd — A atleta Zo]a Budd,que em 1984 naturalizou-se britânica pa-ra escapar do isolamento imposto ao seupais natal, a racista África do Sul, escre-veu uma carta ao Comitê Britânico deAtletismo Amador (BAAB) em Londresdizendo que pretende retomar sua carrei-ra na Grã-Bretanha. Em maio passado, aFederação Internacional de AtletismoAmador (IAAF) descobriu que Budd ti-nha participado de competições em solosul-africano, a suspendeu e ela decidiuficar por lá mesmo.Ginastas — A equipe de ginásticaolímpica do Flamengo e atual campeãbrasileira embarca dia 22 de abril paraa União Soviética, onde participarãode uma série de treinamentos. Os gi-nastas Guilherme Saggesi, Ricardo Nas-sar, Marco e André Monteiro, Eduardo eGilberto Figueiras, foram convidadospelo Goskonsport — departamento so-viético de esportes — e permanecem atéo dia 15 de maio.Tiro — A primeira edição da Copa doMundo de Tiro deste ano será disputa-da a partir do dia 10 de abril, no Méxi-co, e termina cinco dias depois. A com-petição servirá como a primeira seletiva,das 10 que serão realizadas durante estatemporada, para os Jogos Olímpicos deBarcelona, em 1991. Treze atiradoresbrasileiros têm presença garantida.VÔO Livre — Cerca de 60 pilotos dediversos estados participam do XIVCampeonato Brasileiro de Vôo Livre,que tem inicio hoje, no Pico do Ibitu-runa, em Governador Valadares. A com-petição, servirá ainda como seletiva paraa definição da equipe que irá disputar oMundial, na categoria individual, emmarço, na Suiça.Xadrez — O soviético GataKamsky, de 14 anos, considerado umdos maiores nomes do xadrez juvenil daUnião Soviética, e seu pai Rustam, pedi-ram asilo político a agentes federais dosEstados Unidos. Segundo o menino, emuma rápida entrevista á rádio norte-ame-ricana WCBS. na América ele terá chan-ce de atingir mais rapidamente o nivel deGary Kasparov e Anatoly Karpov.

Sexta prova, na areia,

tem Flot como favorito

Flot, filho de Duke Of Marmaladeem Uberis, de criação e propriedade deFazenda Mondesir, é o favorito da sex-ta prova desta noite, a melhor da pro-gramação de nove páreos, em 2.000metros, na pista de areia, para produ-tos de quatro anos sem mais de trêsvitórias no Rio de Janeiro e em SãoPaulo. Bem preparado por EduardoCaramori e conduzido por GonçalinoFeijó de Almeida, dificilmente será der-rotado.

O castanho da Fazenda Mondesirsó foi derrotado na última apresenta-ção para Duplicador por pequena dife-rença. Tem demonstrado ser corredorbastante regular na pista de areia, comduas vitórias e um segundo nas trêsúltimas apresentações. Uma boa indi-cação para os apostadores no concursodos sete pontos.

Doutor Flávio, melhor adaptadoao percurso de fundo, já pode ser cogi-tado para a formação da dupla-exata.Na corrida anterior mostrou progres-sos e chegou a três corpos do favorito

desta noite. Realizou bons exercíciosna distância e foi poupado no apronto,quando passou os 1.000 metros em 69scravados.

Drammen, do Haras Santa Ana doRio Grande, tem preferência pela gra-ma, mas a turma está tão fraca,, quenão será surpresa uma boa exibição. Eválido lembrar que derrotou Jump ForJoy na grama e o defensor dos HarasSão José e Expedictus chegou em quar-to lugar no Grande Prêmio PresidenteVargas.

Muitas inscrições — Quemtem vários animais inscritos esta noite éo treinador Jaime Muniz Aragão, sus-penso devido à desclassif ícação de Ne-nuphar por falta de peso, em prova quevenceu com autoridade. Todos corremem nome de Paulo Salas. O próprioNenuphar está inscrito esta noite paracorrer o páreo que ganhou, mas nãolevou. Deve vencer outra vez, agora nadireção do líder da estatística, JorgeRicardo.

Hoje na Gávea

— UaMl 1C-M— ttiuui 57 2 1 Pinto3-Mfra »I — Iniloa 57 4 D. Itetto

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FUm 57 « 1 Pisunha57 5 GF Alme«ü57 11151»57 11 toai*55 iLM

- Flot I-Orna2-3-4 —i — Dnmim" — Outnost

— laiape— Dangef Piddj< — tanet m lime5 — Kcep limeS — Hatian7 — Dobradoí — Ou Baj

57 2 G F. S»Na58 3 * Goncilm( K Mwlein

51 S [ R Faroia56 i M Caittoa ig 358 7 R. totomo51 SLS. Santos

l«ffcw-h2WI-iai1n«_ Gnf Rocor

— Pai Lata—51# e*I-KMCi*— Uda» , __ Finda"(votaI —" "

11 Fui»2 G Gaúwits3* Canto as. 3I Gi. UmidaSEitalni*»fi l B. Fonaca1L Rcaida

1 — Biack Bavd Si I L Fm

Indicações

1 • MfM i Oh Lori a Jositou a Liaiinda2* Páreo i Bantila B La Espacial ¦ HanniverS* Nreo»Set Me Free ¦ Duque Chir ¦ Lanette«• Mreo«Adox ¦ Hofty ¦ Kundeg. Mreo: Sublime Amor B New Eng B Black Mask6* Páreo > Flot B Doutor Flâvio B Drammen7> páreo t Nenuphar B Slap Boy B King Cup8* Páreo i Dobrado B Black Board B Keep TimeC* Páreo: 0« The Noce B Xiruba fl Xiru VolverAcumulada: 1' 5 (Oh Lori). 5a 7 (Sublime Amor), 7°(Nenuphar) e 9o 10 (Ofl The Noce).

TORMAL DO BRAS!!* Esportes quinta-fcira, 30/^/89 ? 1" cadcrno ? 25

Fla estreia contra Ravelli nas finais do

basquete

Brasilia —Morelra Marlz toRicardo Fonseca EJSBBHHIfeiN Comandante do stars

: sAo l'AUllO — Com tres pnrtidas. a partir das is .-s and Stripes' acata.lioras, comeqa a scr disputada hojc.no Ginasio Munici- "v ' ^OL^L'^ i • ~ i t

de Francppj fasc fim|l da Ta?a Brasil nia^culina dc s. . ^^3 deClSOO da JUStlQa

contra), valendo apcnas 9claros "Fiquei

mcs, no Equador. Hclio utilizara apenas OS Mas alegres mesmo ficaram os integrantes do late Clube

.disputando o Campeonato Italiano, e o pivo Rolando, - -¦ ' . novacdigaodo torneio(prevista"para 1991)scria obrigatoria-qucjoga no basquete profissional americano. Senna nao faz comparagoes entre voar num Mirage e pilotar um carro de Formula 1 r mcnte

da California.^ !. 1*1(11 -

;$sequipes Senna fica emocionado e tonto SeuldA US$497 muiwes

I "pj .

. A 1 1% /T' de lucro e surpreende

:^ST8Srar,'97m'ala no seu primeiro

voo de Mirage ^ os 0rganizadores

plberto'1n'p5m' | BRASILIA—Ayrton Senna agitou das pistas, realizando duas piruetas no mas", disse. SEUL —Os Jogos Olimpicos de Seul, em 88, deram um

8 Gema, 2, m, piv a garrafa de champanha quente de mar- ar. "Foi emocionante fazer um voo ra- Senna, no entanto, sentiu-se mais lucro — sem precedentes — de USS 497 milhoes, mais que 0

10 — Marirv 189m armador ca nacional duvidos? e viroute P-ra sante a baixa velocidade", avaliou. seguro ao falar sobre Formula 1, posar dobro do re8'f1ado nos Jo8°.s de Los 1uat.ro an°s10 Maury, 1,89m, armaaor esguicha-la nos reporteres. Respira , , ... - ,• • r antes- ® resultado surpreendeu os proprios membros do11 — Smith, 2,03m, pivo fundo e toma", aconselhou 0 tenente- Senna, porem ,acha que nao ha para lotos e distribuir autografos a fa- comite organizador do evento, que divulgaram ontem a noti-12 Carlao, 2,02m, piv6 coronel Alberto Paiva Cortez ao piloto, comparaijao entre pilotar um Mirage e niiliares dos pilotos de ca?a. "Quis sen- cia: eles esperavam algo em torno de USS 370 milhoes.

Vd pih!^rt% nnJT'rWi0 metido num macacao menor do que seu um Formula 1. Sao emo?5es diferen- tir na pele 0 desgaste fisico, as sensacoes O documento apresentado pelo comite informa que ai

~ SnS'„2 tamanho, rosto livido e ainda tonto, ao tes. Nas p.stas, existe 0 imprevisivel e P 0f^^ W^pes principa, fontegeTJ0Ta dos ]uJos foia vendadosdi Jos de

I ^5 — Chacon, 2,08m, piv6 finalizar ontem'seu primeiro voo em um voce pode encontrar uma pista escorre- e os perigos que enfrentam os pilotos de teievisionamento, com USS 332 milhoes. A comercializagao

i:i ecnico. £e tsoquinna ca<;a supersonico F-103 Mirage, na base gadia." O piloto nao esconde 0 gosto Mirage", afirmou, depots de receber de moedas e medalhas comemorativas foi responsavel pela¦ Ravelli Franeat aerea de Anapolis (GO). Obediente, pela competigao: "Ha ainda a luta entre diploma de piloto honorario do Minis- entrada de USS 199,8 milhoes; a comissao pela venda dos, MfS — Tato Lopez, 1,97m, ala Senna bebeu alguns goles e explicou: os pilotos. A experiencia de voar e cal- terin ha AemnaiitH alojamentos para os atletas dos 160 paises que disputaram os

.. 7 —Joel, 1,92m, ala "Estou bem, so meio suado". culada", comparou. 1 Jogos trouxe USS 161,5 milhoes e a loteria, USS 175 milhoes.!iL"8 — Raul, 1,85m, armador . ' ' '

Pela segunda vez, Senna ultrapassou Com as demais fontes de renda, chega-se a um total de USS. . 9-— Fausto, 1,84m, ala/armador Durante 40 minutos, Senna sobre- Apesar de admitir a guerra entre os harreira do som no Brasil A Drimeira P bilhao, que, descontados os USS 848 milhoes gastos na

10 —Guerrinha, 1,86m, armador voou 0 local a uma velocidade de I.88O pilotos da Formula l. Senna descarta a . . .. ' p organizagao dos Jogos, dao no lucro anunciado.' Wtr j~empfnd0, a'a . quilometros horarios, com 0 capa su- possibilidade de violencia. "A violencia r' J~.it

a.r Um , '®£r' O balango do comite organizador nao faz referenda ao

Car RfynoJs'2'°3m, P'vo personico consumindo 3.500 litros de f • J - • . ¦ • I vj0ienci-, ! Cruz (RJ). Ano passado, ou- us$ 15 biihgodestinadosaconstru?aoe reformadeestadios,T3 —Evandro, 2,00m, piv6 combustivel. O tenente-coronel Cortez, . ' . . tro piloto brasileiro. Nelson Piquet, pi- estradas, metro e outras instalagoes. Mas as autoridades se

Paulao, 2,02m, piv6 comandante do 1° Grupo de Defesa niecanica, mas todos os pilotossao coe- lotou um Jaguar, de fabrica^o inglesa,..' justificaram.dizendoquedesconsideraramessacifra porquea• tfeOTico-H6°o Rubens'V Aerea, acompanhou-o na experiencia. rentes e sabem que se forem usa-la esta- da Royal Air Force (RAF). A Forga maior parte desse investimento ja estava prevista pelo gover-Senna

demonstrou sua habilidade fora ™° transformando os carros em ar- Aerea Brasileira nao gostou. no, antes que Seul fosse designada sede dos Jogos de 88.

Rio sonha com titulo Pole da Formula Indv vale US$ 200 mil Brasil e favorito parai'.TJfc® ~ a. i * on • , J_ AFP —14/5/88 ° -1que nao ve na Z2 anos indianApolis, eua—o piloto d a j"!lSAj5

PAULO — Pela primeira vez em 20 anos de dis- que obtiver a pole-position nas 500 mi- ± aTl~SxTTl£TliCariO CIS CQTatG

putas, a Tafa Brasil masculina de basquete chega em sua priaJo (^qu^ellS$'200 mfl° ^qua^ . , Jfo'

tftulo. Sao Pauld, com cinc^daTfinalistasC- Monte Liba- tia e mais do que o dobro do valor ^-'T- Lnfffifi II "Ssk, 110

glTiaSlO pnoj.Sirio, Pirelli, Ravelli-Franca e Rio Claro -, conti- otereciao na mesma prova em iy»8. A \ ^ JSy , ; SAO PAULO — Pela primeira ve?. na historia do carate,' liua dominando amplamente o esporte no pais, mas o Rio bolsa sera paga peias industrias i PO, , v - , o Brasil sediara um torneio Pan-Americano com as regras da

"de Jaheiro, que conquistou seu unico titulo em 1967, com principal patrocinadora da Formula '' ' £$$* ^ * «'iJWt & JHIBmI Wuko (World Union Karate Organization). A competi?ao,

o Boiafogo, volta a ter' chances, desta vez com o Flamen- Indy, presente pelo setimo ano conse- S J 9K que come?a amanha no Ginasio do Ibirapuera e prosseguego. cutivo nessa modalidade do automobi- -.4 . Ilfr*' . . .1 11 ate domingo, em Sao Paulo, tera algumas modificagoes, como

Os seis tecnicos finalistas concordam que nao ha favori- lismo. a divisao dc categorias por peso, a exemplo'do judo, e apenastismo dc nenhuma equipe. Prova distp e que 0 Ravel- Asseeurar a melhor classificacao nos 8^L^55 dois arbitros laterias e um central. A selegao brasileira,li-Franca, que acabara de conquistar 0 Campeonato Paulista, , • * nnio-nnsitirm ronrpepnt-ira . favorita aos titulos gerais e a maioria por categoria, serafoi terceiro de sua chave, atras de Sirio e Monte Libano, , P.P. representada por mais de 20 atletas que estao treinando emenquanto 0 Flamengo, que perdeu 0 campeonato estadual em gannos, mai ao que a m "'"'"M ! ' 1 ' , , 1 < - • !< - Sao Lourenco, Minas Gerais, sob a orientaQao de quatropara 0 Fluminense, foi vencedor de sua chave, a frente de Rio premios relativos a12 vitonasentreas 14 - , :v. ;1M nW. M1 tecnicos.

ssftra ^ p°"d-88mb M°ar°vst ™

S^de^Sgdl^FlSS Smfth e°cS fa'gada^tJick Mcars' 1ue venc.cu as mi- pelo melhor tempo no primeiro dia de mericano e brasileiro, a equipe' nacional devera surpreenderr,l n „J j mm a a • 1 'has no ano passado, ganhou USS de 805 provas classificatorias, USS 15 mil dola- porque conta com tres campeoes pan-americanos e 0 vicee Cadum, da SUSSES"

' " »« ^ Ef ainda * ^ Por ® "a

^ * 10

S?|p'ran"Rralilpirl faypm Ho Flampnon fnrtp ranHiHatn an outros premios nesta mesma corrida, mil e a mesma quantia por estabelecer present feminina tambem devera ser uma das atragoes datitulo

Um dos adversarios do brasileiro Em troca da pole-position recebeu uma recorde de 354,756 quilometros por ho- competi?ao. Entre as mulheres, uni destaque sera a argentinak Ja

'o Monte Libano, que tenta o quinto titulo da Taga, Emerson Fittipaldi, 0 norte-americano camionete avaliada em USS 27,5 mil; ra. Cecilia Fernandez, de 17 anos, que luta desde oscinco

,chega-as finais com ,a equipe totalmente reformulada em-crelagfio- a da competigao anterior. Perdeu perdeu Maury,Cadum e Paulinho Vilas Boas para 0 Flamengo, e 0 pivo ——Israel, ,para 0 basquete italiano. Pipoca, outro pivo que"havia deixado a equipe, retornou e 0 tecnico Edvar Si- ^

0 do Perez '^ESHBBHBE'do ala Fefo Ruiz. Completam a equipe base 0 ala Andre

O "Ravelli-Franca tenta seu quarto titulo brasileiro (foi ^ ^camppa em 74, 80 e 81) contando com a experiencia do BB1 Mk.tecnico. Helio Rubens; capitao da Selegao Brasileira durante bVII BK ** ">;*VS,TjIm^js de 10 anos. Sua equipe-base formada pelo arma- Jl H IHi H BhI IIIk '¦'dp,t|Guerrinha, alas Tato Lopez e Fernando e os | I

equipe do Sirio, dirigida pelo veterano Dodi, 0 maior ' '•d^staque e 0 armador americano Patterson, possuidor de ¦ momo foi dlficil construir c criam empregos para o Certo dia. o Presidcnte Vargas 70 mil cavalos no pcriodo dc trcs Eu nao estava habituado a faixa dos meus compronus-uma'incomum visao de^ogo e lider das estatisticas em assis- |_ uma grande usma como povo. rcccbcu no Catcicum grupo de anos. me conformar com solutes sos. acabara de apor minhalencias Masses nara haixo da cesla) Comnlelam a eauine .r^a Mannesmann, em belo Meus amigos-. vamos ao as- industrials alemacs. Eram re- que importassem no cercea- assinatura em outro docu-nc mI ic I ni7 Feline e Vie one tem hna meh-distancia Honzonte. Uma verdadeira sunto Transcrevo o episodic presentantes da Mannesniann. ^^desafio que teria de en- mento da minha liberdade de mento do mesmo gcnero.

. A .* • 'wi epop^ia. E como seria filcil da cria^ao da Mannesmann organiza^ao sideriirgica de I Ifrentar era assustador ajab. A instalacao da Mannes- doze mil cavalos de for^a emT)S=?piV0S Aanano e Marqumnos este Ultimo lazenao sua destruMa, depois de dar cm- pclomcuamigoJuscelinoKu- Dusseldorf, que deseja\am UEm outubro de 1951, 70 mann em Mlnas rcprescntava dezoito meses e mais setentadespedida do esporte, depois de ter sido, por 15 anos, titu- prego a milhares de trabalha- bitschck, narrada por ele montar uma usina no Brasil mil cavalos de for^a representa- um grande passo—emboraan- mil cavalos no prazo de tresJar absoluto da Selegao Brasileira. dores Vi pela televisao e mesmo cm seu livro de me- Feita a cxposigao dos pianos vam praticamcnte a mctadc de tecipado — para a concrctiza- arios Lucas Lopes mostrou-

Ma equipe de Rio Claro, campea paulista de 87, dirigi- pclasfotografias, alitiradas,o niorias Mcu Cuminho Para que unham em mcnte, os indus- todo o consumo do Estado. <$o do meu piano de retirar o se estarrecido com a minhada por Jose Medalha, um dos maiores especialistas em siste- pessoal da CUT armado com Brasilia, volume 2 E uma pa- trials solicitaram ao presidcnte garantia. de um fornecimcnto Bstado da sua fase agropastonl auddcia Oucm vai a Belo Ho-mas'defensivos do Brasil, o maior destaque e O americano barras de ferro, formando gina de otimisnio. sacrificio e que lhes sugerisse a regiao em Mannesmann. daqucle volume e encaminha-lo, com se- rizonte hoje. ao contemplarMorgan Taylor, que atua como ala e pivo. uma Lmha de Maginot para trabalho. que dcveriam erguer suas ins- decnergia.implicanaemdeixar guranga. atravds de uma poll- as diamines da Mannesmann

, iniciar a guerrilha mortal "GetulioVargasfoideexcm- talagoes. Naquela ocasiao. um ascscurasesem fabneas 193ci- tica de intcnsiva industrializa- langando fumaga. durante asDesla vez, o lema nao seria plarcorregaoemedissedurante dos oflciaisdogabincteda Pre- dades minciras. ease nao esti- gAo Nao poderia recuar. vinte e quatro horas do dia.

_ _ _ Dcus, Patria e Familia Mor- cssa entrevista que, assim que sidentiacraoDr GeraldoMas- vesse j;l em andamcnto o pro- abnndo mad daiquete dfeteci-' logo se cerlificara de que.A Tabela '• US n&o.fdtanam dos dots la- assumisse o Governo. e lhe carenhas. mintirp de Juiz de grama de ampliagao da poten- mento Converse! com Lucas como bom pagador. nao desa-

_______dos Gostaria que o Jair Me- apresentasse um projeto em I-ora Aoouviroqueosalemaes cia.de Minas Belo Honzonte, Lopes outra vez, que se mos- pontei os meus tredores. As30/03 —Hoi* neghelli fizesse uma viagem condigoesdescrcxecutado.ele haviam dito. Icmbrou-se do com 400 mil habitantes na trou de novo inflexivel promissorias foram ngorosa-

i7M Mmtaiih,mVpi,*.j.p,™„ pelo mundo e conseguisse tra- tudo faria para transformd-lo meuultimoencontrocomoche- epoca. consumia em meados de mente resgatadas nas suas res-17h30-M°^bano X CubedeCampo /er uma mdustna que desse cmrea,ldatfe fe do Go^rno e. curvando-se 1952menosdametadedoquea aufc|,aaf^^Hpi pectuasdaiasdevencmenio.19h30 Sirio X Pirelli cmprcgo aos brasileiros sem M . sobre a mesa, sussurrou ao ou- Mannesmann prctendia j km sem que metade de Belo Ho-21h30—Ravelli-Franca X Flamengo trabalho Ele nao tern cons- Na tfpoca, a situa?ao do te- v,do de Gctulio Vargas "bsia utilizar ros da Mannesmann.conso- nzontc fieasse &s escuras e 193

31/03 —AmsnhS • ciincia do que e ser cmpre- "sina esiasa boa para Mmas. Osalemaes.entretanto.mos- £5^8®®®!- ctdadesmme.rasf.vessemsua17h30 — Pirelli X Clube deCampo ^n^raS,l^ h£f 1 P-.den,e " travam-se inflcMyfts em sua C^uco^Tper^n- eleinc.dade cortada "

19h30 - Flamengo X Monte Libano KnhS^o dVI^^or Construir uma s.derurgica com Gctulio Vargas crgucu os exigfincia. ouM.nasdanaaque- .^.ihe^sc, ao Tves de uma Se fosse ouv ir o grande<•* r» Aiii r v cm i- tenho o acsejo de podtr dor- , ® olhos e o fixou demorada- la garantia ou a usina nao seria burocrata Lucas Lopes, entao

J1h3Si:RiVell,"FranCaXSiri0 mir a none E quando nasce o mcmc Poucodepo.s. assim que mstalada no bstado Lucas Lo- prcs.dente da CEMIG. nao01/04 — Sibado sol,tenhorecciode naopoder jrdadcirati.mtndadt Asulu- os alemaes haviam se despo- pes. avaliando a extensio do m!,!,,,™,. haveria Mannesmann cmr— 16h00 —Sirio X Clube deCampo aguentarasrcsponsabilidades dido, ordenou que me chamas- compromisso. negou-se a dar dor' s^rsiria para asweurar a Belo Honzonte e Minas

18h00 — Flamengo X Pirelli do dia O mesmo acontece ?.™i, i^.rtunn sem ao Rio A ideia fora lan- garantia. declarando-me que in 'iBI,jn di sidcrurwca no Gcrals n3° sena hoje o se-

20h00 — Ravelli-Franca X Monte Libano com a ma.ona dos cmpre- je naU^Sn"- sada,c como J scmcmc-cnco"- Es,ado n3° es,ava cm condl" bstado A respostafoiafima- . 6undoEMad«maismdustnali-02/04 - Domingo sar,0,s ^asileiros h por que fcSS da ,rando ,crra #''• loS° ^n"'- de a,ender ^uela«"«»"- « zado do BraMl fosscm al"

-idhnn rinhoHoPamnrt y Pamonnn esta luta di4na9 .f »\i, nara Tivcraminicioosentendi- cia Com a fneza propria dos can^ados os objetivos da¦ichnn oi^ v ii O Jair Meneghelli nio co- !nl-° n-JLlnv . n

", mentos Gravesquestdesteem- tecnicos. ajuntou que Minas A execu^5o do programa CUT, talve? hojeessa grandeibnOO oino X Monte Libano nhece o meu lema. "O impor- LL a ai . 1 cas. porem. tenam que scr re- mal iniciava seu programa de contido no bmdmio Fnercu mdiistna ndo passassc de uma18h00 Ravelli-Franca X Pirelli tantenavidan3oi5scr. tcrou paeconomico . soixuJas A Mannesmann cxigia eletrifica^ao c. nessas condi- cTrnnsportes. cu aconsidera- enorme ruina. Esta luta do

03/04 — 2" Fairs parecer O importantc d fa- como area recximen a\e para agaranliadosupnmento.no <;oes. naopodcnaficarmal.em va uma promissdna.com pra- meii amigo JK nao pode ser17h30 — Monte Libano X Pirelli zer, construir. dcsenvolwr 1 lmcn os prazo de dezoito mtses. de 12 face de investimentos eitrangci- zo fixo de wncimento e sem esquecida. Como e dificil

19h30 Ravelli-Franca X Clube de Carrmo t.sta 6 a razao dc vid i dos cm- O acaso, portfm. intcrscio mil ca\alos dc lotsa. comple- ros. faltando com a palavra prerrogativa de reforma Na- construir Como e facil des-oih'jn c.,;„ presariosque honranio Brasil para solucionar o problema mcntando-scofornccimcntodc dada quele momcnto. ampliando a truir21h30 Sirio X Flamengo Texto'transcntoda rev.sta Mancheten" 1929

Adolpho Bloch escreve

Esportes quinta-feira, 30/^/89 ? Io caderno ? 25JORNAL DO BRASIL

Fia estréia contra Ravelli nas finaisBrasília — Moreira Marlz

Comandante do 6Stars

and Stripes9 acata

decisão da JustiçaPERTH, Austrália — O Iate Clube de San Diego (SDYC)

ainda não decidiu se recorrerá da decisão da juiza Car-men Cipatrick, da Suprema Corte de Nova Iorque, queconsiderou ilegítima a vitória do catamarã americano Starsand Stripes sobre o monocasco neozelandês New Zealand,ocorrida cm setembro passado, pela final da Amcrica's Cup,o mais prestigioso troféu dó iatismo. Mas Dcnnis Conner, co-mandante do barco, é contra qualquer apelo.

O americano, que recuperou o titulo para os EstadosUnidos em I987 com uma vitória sobre o australiano Koo-kaburra III e venceu o New Zealand por 2 a 0, acha que ainstância dc Cipatrick c suficiente:"Acho que é o maior momento a que o evento chegou.Acredito que a tripulação deseja ir para a água c ganhar otroféu na água", resumiu Conner, acrescentando que qual-quer apelo não será decisão sua.

Repercussão — A decisão da Suprema Corte de NovaIorque repercurtiu intensamente pelos principais clubes deiatismo dos Estados Unidos, Austrália e Inglaterra. 0 austra-liano Alan Bond disse que os argumentos da juiza Cipatrickforam tão claros que não cabe recurso. "Fiquei surpreso nãocom a decisão, e sim com sua clareza", declarou Bond, doIate Clubè de Perth.O inglês Peter de Savary, do Ia-te Clube de Burnham, passou telegrama aos colegas doMercury Bay Boating Club (onde o New Zealand estáfiliado).

Mas alegres mesmo ficaram os integrantes do Iate Clubede Nova Iorque, detentor cio troféu durante 132 anos, eque agora podem tentar reconquistar a America's Cup —com San Diego como campeão, o representante para anova edição do torneio (prevista para 1991) seria obrigatoria-mente da Califórnia.

Ricardo Fonseca

: SÃO PAU lio — Com três partidas, a partir das 18'horas, começa a ser disputada hoje, no Ginásio Munici-'pai de Franca, a fase final da Taça Brasil masculina dc

basqupte. O Monte Líbano, tetracampcão brasileiro,enfrenta o Rio Claro e a seguir jogam Sírio x Pirclli cFlamengo x Ravclli-Franca.

: t)s quatro mil ingressos para os cinco dias de torneioforam vendidos antecipadamente, garantido a presençade bom público já a partir do primeiro dia. A procura deingressos foi tão grande que a prefeitura já iniciou es-tiiiíos pra a construção de um novo ginásio na cidade,com'capacidade para 15 mil pessoas.

AJa.se anterior da Taça Brasil foi disputada em duasçhíivcs .eliminatórias, classificando para as finais astrês equipes mais bem classificadas de cada grupo. Osseis finalistas jogam entre si, saindo vencedor aquele queacumular mais pontos (dois por vitória e um por derro-tá)! Nó caso de empate entre duas equipes na primeiraIjHpcàção, prevalece o confronto direto: se três empata-ícm no primeiro lugar, a campeã será definida pelocrité-Bò de cesta-average (cestas pró, dividida por cestasfcontra), valendo apenas os joeos entre as três.

. O técnicq Hélio Rubens, da Ravelli-Franca c daSeleção Brasileira, observará os jogadores durante asfinais da Taça Brasil para convocar a equipe que repre-remara o Brasil no Sul-Americano, a ser disptado nopt&yimo mês, no Equador. Hélio utilizará apenas osjogadores que participam da final e descarta a possibili-dade de contar com Oscar, Mareei e Israel, que estãodisputando o Campeonato Italiano, e o pivô Rolando,que joga no basquete profissional americano. Senna não faz comparações entre voar num M ir age e pilotar um carro de Fórmula 1

Senna fica emocionado e tonto

no seu primeiro

vôo de Mirage

Seul dá US$ 497 milhõesjtifrftrwvi ¦As equipes

de lucro e surpreende

até os organizadoresSEUL — Os Jogos Olímpicos de Seul, em 88, deram um

lucro — sem precedentes — de USS 497 milhões, mais que odobro do registrado nos Jogos de Los Angeles, quatro anosantes. O resultado surpreendeu os próprios membros docomitê organizador do evento, que divulgaram ontem a notí-cia: eles esperavam algo em torno de USS 370 milhões.

O documento apresentado pelo comitê informa que aprincipal fonte geradora dos lucros foi a venda dos direitos detelevisionamento, com USS 332 milhões. A comercializaçãode moedas e medalhas comemorativas foi responsável pelaentrada de USS 199,8 milhões; a comissão pela venda dosalojamentos para os atletas dos 160 países que disputaram osJogos trouxe USS 161,5 milhões e a loteria, USS 175 milhões.Com as demais fontes de renda, chega-se a um total de USS1,3 bilhão, que, descontados os USS 848 milhões gastos naorganização dos Jogos, dão no lucro anunciado.

O balanço do comitê organizador não faz referência aoUSS 1,5 bilhão destinados á construção e reforma de estádios,estradas, metrô e outras instalações. Mas as autoridades sejustificaram, dizendo que desconsideraram essa cifra porque amaior parte desse investimento já estava prevista pelo gover-no, antes que Seul fosse designada sede dos Jogos de 88.

Flamengo'4 — Paulinho Vilas Boas, 1,97m, ala"é"— Bigu, 1,80m, armador

— Alberto, 1,95m, ala— Gema, 2,02m, pivô— Cadum, 1,99m, ala/armador

10 — Maury, 1,89m, armador11 — Smith, 2,03m, pivô12 — Carlão, 2,02m, pivô13 — Marques, 2,00m, pivôn4— Flowers, 2,08m, pivô,15 — Chacon, 2,08m, pivô'

i Técnico: Zé BoquinhaRãvelli Franca:

Tato Lopez, í,97m, ala"7 — Joel, 1,92m, alají'8-f-Raul, 1,85m, armador

«t 9^— Fausto, 1,84m, ala/armador10 — Guerrinha, 1,86m, armador

iv 11 — Fernando, 1,98m, ala,nt12 — Par Reynols, 2,03m, pivô

f3'— Evandro, 2,00m, pivô., .,14 —— Paulão, 2,02m, pivô

15 — Juliano, 2,01m, pivôjécnico: Hélio Rubens

das pistas, realizando duas piruetas noar. "Foi emocionante fazer um vôo ra-sante a baixa velocidade", avaliou.

BRASÍLIA—Ayrton Senna agitoua garrafa de champanha quente de mar-ca nacional duvidosa e virou-se paraesguicha-la nos repórteres. "Respirafundo e toma", aconselhou o tenente-coronel Alberto Paiva Cortez ao piloto,metido num macacão menor do que seutamanho, rosto lívido e ainda tonto, aofinalizar. ontem"seu primeiro vôo em umcaça supersônico F-103 Mirage, na baseaérea ae Anápolis (GO). Obediente,Senna bebeu alguns goles e explicou:"Estou bem, só meio suado".

Durante 40 minutos, Senna sobre-voou o local a uma velocidade de 1.880quilômetros horários, com o caça su-persônico consumindo 3.500 litros dccombustível. O tenente-coronel Cortez,comandante do Io Grupo de DefesaAérea, ácompanhou-o na experiência.Senna demonstrou sua habilidade fora

mas , disse.Senna, no entanto, sentiu-se mais

seguro ao falar sobre Fórmula 1, posarpara fotos e distribuir autógrafos a fa-miliares dos pilotos de caça. "Quis sen-tir na pele o desgaste físico, as sensaçõese os perigos que enfrentam os pilotos deMirage", afirmou, depois de receber odiploma de piloto honorário do Minis-tério da Aeronáutica.

Pela segunda vez, Senna ultrapassoua barreira do som no Brasil. A primeirafoi em 1987, ao pilotar um F-5 (Tiger),em Santa Cruz (RJ). Ano passado, ou-tro piloto brasileiro, Nélson Piquet, pi-lotou um Jaguar, de fabricação inglesa,,da Royal Air Force (RAF). A ForçaAérea Brasileira não gostou.

Senna, porém ,acha que não hácomparação entre pilotar um Mirage eum Fórmula 1. "São emoções diferen-tes. Nas pistas, existe o imprevisível evocê pode encontrar uma pista escorre-gadia." O piloto não esconde o gostopela competição: "Há ainda a luta entreos pilotos. A experiência de voar é cal-culada", comparou.

Apesar de admitir a guerra entre ospilotos da Fórmula 1, Senna descarta apossibilidade de violência. "A violênciatísica não existe, o que há é a violênciamecânica, mas todos os pilotos são coe-rentes e sabem que se forem usá-la esta-rão transformando os carros em ar-

Brasil é favorito para

Pan-Americano de car ate

no ginásio do Ibirapuera

SÃO PAULO — Pela primeira vez na história do caratê,o Brasil sediará um torneio Pan-Americano com as regras daWuko (World Union Karate Organization). A competição,que começa amanhã no Ginásio do Ibirapuera e prossegueaté domingo, em São Paulo, terá algumas modificações, comoa divisão de categorias por peso, a exemplo do judô, e apenasdois árbitros laterias e um central. A seleção brasileira,favorita aos títulos gerais e a maioria por categoria, serárepresentada por mais de 20 atletas que estão treinando emSão Lourenço, Minas Gerais, sob a orientação de quatrotécnicos..

Além do Brasil, mais oito países participam do Campeò-nato. Segundo Ricardo D'E!ia, 42 anos, bi-campeão pan-a-mericano e brasileiro, a equipe nacional deverá surpreenderporque conta com três campeões pan-americanos e o vicemundial do ano passado, José Carlos Gomes de Oliveira. Apresença feminina também deverá ser uma das atrações dacompetição. Entre as mulheres, uni destaque será a argentinaCecília Fernandez, de 17 anos, que luta desde os cinco

Pole da Fórmula Indy vale US$ 200 mil! - Rio sonha com título

$iM que não vê há 22 anosSA,Ó PAULO — Pela primeira vez em 20 anos de dis-

putas, a Taça Brasil masculina de basquete chega em suafase decisiva com séis equipes em condições de lutar pelotitulo, São Paulò, com cinco das finalistas - Montei Líba-noj. Sirio, Pirelli, Ravelli-Franca e Rio Claro -, conti-' riuá dominando amplamente o esporte no país, mas o Rio

"dé Jaheiro, que conquistou seu único título em 1967, como Botafogo, volta a ter chances, desta vez conr ò Flámen-go-

Os seis técnicos finalistas concordam que não ha favori-tismo de nenhuma equipe. Prova distp é que o Ravel-li-Franca, que acabara de conquistar o Campeonato Paulista,foi terceiro de sua chave, atrás de Sirio e Monte Líbano,enquanto o Flamengo, que perdeu o campeonato estadual;para õ Fluminense, foi vencedor de sua chave, à frente de RioClaro e Pirelli.-O'maior problema do Flamengo no campeonato esta-dtlál' - a falta de pivôs - foi amplamente resolvido com a'òóhtratííçâo de três estrangeiros - Flowers, Smith e Chacon-, que são apontados como a'maior força da equipe. O ar-

'rirador Maury e os alas Paulinho Vilas Boas e Cadum, da.-Seleção:Brasileira, fazem do Flamengo forte candidato aosjtüloU:'i •'Já-o. Monte Líbano, que tenta o quinto título da Taça,.chega, às finais com a equipe totalmente reformulada em-rce|açfio- á da competição anterior. Perdeu perdeu Maury,Cadum e Paulinho Vilas Boas para o Flamengo, e o pivôIsrael, ,para o basquete italiano. Pipoca, outro pivô que'havia deixado a equipe, retornou e o técnico Edvar Si-mões conseguiu ainda o reforço do pivô Evaristo Perez e

vdò' àla Fefo Ruiz. Completam a equipe base o ala Andréweo'ànríàdor Valter Roese.";0'Ravelli-Franca tenta seu quarto título brasileiro (foiç^pgà. em 74, 80 e 81) contando com a experiência dotécnico. Hélio Rubens; capitão da Seleção Brasileira duranteiriflis de 10 anos. Sua equipe-base é formada pelo arma-' dpcj Guerrinha, os alas Tato Lopez e Fernando e os pivôs'Rau|ão.e Pat Reynolds.

J^a equipe do Sírio, dirigida pelo veterano Dódi, o maior:destaque é o armador americano Patterson, possuidor de-uma^incomum visão degogo e líder das estatísticas em assis-tências (passes para baixo da cesta). Completam a equipeos alas Luiz Felipe e Vic, que têm boa meia-distância, e

^os rpivòs Adriano é Mârquinhos, este ôltimo fazendo suadespedida do esporte, depois de ter sido, por 15 anos, titu-

Jar absoluto da Seleção Brasileira.Na equipe de Rio Claro, campeã paulista de 87, dirigi-

dlboT José Medalha, um dos maiores especialistas em siste-más defensivos do Brasil, o maior destaque é o americanoMorgan Taylor, que atua como ala e pivô.

AFP —14/5/88INDIANÁPOLIS, EUA — O piloto

que obtiver a pole-position nas 500 mi-lhas de Indianápolis deste ano ganharáprêmio de quase US$ 200 mil. A quan-tia é mais do que o dobro do valoroferecido na mesma prova em 1988. Abolsa será paga pelas indústrias PPG,principal patrocinadora, da FórmulaIndy, presente pelo sétimo ano conse-cutivo nessa modalidade do automobi-lismo.

Assegurar a melhor classificação nostreinos e a pole-position, representará,em ganhos, mais do que a soma dosprêmios relativos a 12 vitórias entre as 14provas da temporada de 1988. A diretoriada PPG distribuirá, áinda, USS 5 milpara cada carro alinhado no grid delargada, e os prêmios deverão,continuarcrescendo até 1992, quando poderão ,al-cançar USS 430 mil.

Um dos adversários do brasileiroEmerson Fittipaldi, o norte-americano

A pole de 88 deu ao americano Mears ÜS$ 27,5 mil

pelo melhor tempo no primeiro dia deprovas classificatórias, USS 15 mil dolá-res; por largar na primeira fila, USS 10mil e a mesma quantia por estabelecer orecorde de 354,756 quilômetros por ho-ra.

Rick Mears, que venceu as 500 mi-lhas no ano passado, ganhou USS de 805mil pela vitória. Ele ainda embolsououtros prêmios nesta mesma corrida.Em troca da pole-position recebeu umacamionete avaliada em USS 27,5 mil;

E FÁCIL DESTRUIR

Aomo foi difícil construirI uma grande usina como\Ma Mannesmann, em BeloHorizonte. Uma verdadeiraepopéia. E como seria fácildestrui-la, depois de dar em-prego a milhares de trabalha-dores Vi pela televisão epelas fotografias, ali tiradas, opessoal da CUT armado combarras de ferro, formandouma Linha de Maginot parainiciar a guerrilha mortalDesta vez, o lema não seriaDeus, Pátria e Família Mor-tos não faltariam dos dois la-dos Gostaria que o Jair Me-neghelli fizesse uma viagempelo mundo e conseguisse tra-zer uma indústria que desseemprego aos brasileiros semtrabalho Ele não tem cons-ciência do que e ser empre-sario no Brasil de hoje De-pois dc 67 anos dc trabalho, sótenho o desejo de poder dor-mir à noite E quando nasce osol, tenho receio dc não poderagüentar as responsabilidadesdo dia O mesmo acontececom a maioria dos empre-sários brasileiros h por queesta luta diária''

O Jair Meneghelli nào co-nhece o meu lema. "O impor-tante na vida nâo é ser. ter ouparecer O importante é fa-icr. construir, desenvolver "Esta á a razão dc \ ida dos cm-presarios que honram o Brasil

Certo dia. o Presidente Vargasrecebeu no Catete um grupo deindustriais alemães. Eram rc-presentantes da Mannesmann.organização siderúrgica deDusseldorf, que desejavammontar uma usina no BrasilFeita a exposição dos planosque tinham em mente, os indus-tnais solicitaram ao presidenteque lhes sugerisse a região cmque deveriam erguer suas ins-talações. Naquela ocasião, umdos oficiais do gabinete da Pre-sidênCiacraoDr Geraldo Mas-carenhas. mineiro de Juiz dehora Ao ouvir o que os alemãeshaviam dito. lembrou-se domeuuliimocncontrocomoche-fe do Go\-erno e. curvando-sevibre a mesa. sussurrou ao ou-vido de Gctulio Vargas "Estausina estas a boa para Minas,presidente "

Getulio Vargas ergueu osolhos e o fivou demorada-mente Pouco depois, assim queos alemães haviam se despe-dido. ordenou que me chamas-sem ao Rio A idéia fora lan-çada e como a semente, cncon-trando terra fértil, logo gcrmi-nara Tiveram imtio os entendi-mentos Grav cs questões técm-cas. porem, tenam que ser re-solvidas A Mannesmann exigiaa garantia do suprimento, noprazo de dezoito meses, dc 12mil cavalos dc torça, comple-mentando-se o fornecimento de

e criam empregos para opovo.

Meus amigos-, vamos ao as-sunto Transcrevo o episódioda criação da Mannesmannpelo meu amigo Juscelino Ku-bitschek, narrada por elemesmo em seu livro de me-mortas Meu Caminho PuraBrasília, volume 2 É uma pá-gina de otimismo, sacrifício etrabalho.

"Gctúlio Vargas foi de exem-plar correção e me disse duranteessa entrevista que, assim queassumisse o Governo, e lheapresentasse um projeto emcondições dc ser executado, eletudo faria para transformá-loem realidade

Na época, a situação do te-souro mineiro já era difícil c. noentanto, as obras programadasmal haviam sido começadasConstruir uma siderúrgica comrecursos estaduais constituiriaverdadeira temeridade Asolu-çào que nos pareceu viável seriaatrair um grupo financeiro doexterior e.atravésdecertascon-cessões de natureza fiscal, in-tcrcssá-lo na construção dausina. Mas como fazê-lo. se Mi-nas até então não figurava nomapa econômico do mundo,como área recomendável parainvestimentos''

O acaso, porem, interveiopara solucionar o problema

30/03 — Hoj«17h30.— Monte Líbano X Clube de Campo19h30—Sirio X Pirelli

21h30—Ravelli-Franca X Flamengo*1/03 — AmanhS

17h30—Pirelli X Clube de Campo19h30—Flamengo X Monte Libano

a* 21H30 — Ravelli-Franca X Sirio01/04 — Sábado

16h00—Sirio X Clube de Campo18h00 —Flamengo X Pirelli

20h00 — Ravelli-Franca X Monte Libano02/04 — Domingo

,14h00—Clube de Campo X Flamengo16h00—Sírio X Monte Libano

18h00—Ravelli-Franca X Pirelli03/04 — 2a Foira

17h30 — Monte Libano X Pirelli19h30 — Ravelli-Franca X Clube de Campo

21h30 — Sirio X Flamengo

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) mu

Botafogo, rumo ao titulo, goleia

e e lider

,?«-< Itaperuna, RJ — Cusl6dlo Colmbra

grc c Botalbgo, um torccdbr botal'ogucnsc, cntu- cxcc^ dc toques laterals clilgumas firultis leva- 's Jw* 111 , fe .• -'&*#•}'% MM Josimar ?? — Outra bela atuaciio.siasmado co^n^3 ''."jnn"'^'!

do "°s

^esespero

o^tccnico^V^ldir Esp^noza: ^

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,^Jp| no dcsiirmi;

^c

6 mil torccdorcs iiMncgros vdtaramao^Rio^felr- ni|r |[,rgOU a bola nospes de Milton Cruz, que ^cf^de' ^tt(l(vft°| v'r

^7 ^t°. lncM,1°'ll*

lado do Flamcngo, com 13 pontos ganhos. A partir dai, a torcida mais uma vez gritou "6 Marquinhoa -it — 6timo no apoio,Qucm cspcrava um jogo dificil para o Botafo- campeao". Os torcedores e o time encararam complicou-sc um pouco na marcacao,

go, foi surpreendido no primeiro tempo. Com um felizes scis horas de viagem para o Rio, mas com 110 segundo tempo, chegando a str ad-vertido por Espinoza.

|||«5 ndc mtercsse q*

J't;| Timc^ mador" d^ que apoiador

. \'6 Ln^ a^/djiblar o Q, v|'

prmegao e acabou nao aparecendo

lCrn^!I!mi«,.t«c/tannic l-ffcr™ rio'oou •» hfth A aSvtoftu^SSSSStortos"mSSm. bcm. Justirica-se, porquc entrou com

Cinco minutos depots, Jellcrson pegou a ooia £W Lui8lnll0 e pauiinho cricicima. Mauricio. Mazoii- 111# - %< dor na coluna e ainda levou uma'joe-na intcrmediaria, driblou dois e mandou uma Tt vawi^E8pino?aruz) 6 Jeff0r80n (Gu8tavo)- T*c" Jlf# lhadanascoslas.

por ondc entrou. Como SC disputasse uma filial, j^d. EstAilto Jalr BlUencourt (Itaperuna); Sands: IImI :.:r Mauricio ??? — 0 mclhor do jo-prccisando de muitos gols, o Botafogo continuou Bel*o^'nopiKwSmpo t;*'*/'¦*.' go. Marcou, atacou, fez de tudo. Atemartclando ate o apito final do primeiro tempo. -^Mauricio (22"nTimTios).^icffcr'on <27 minutos) is . '»um gol de placa.

-K bStSSgq^ *%$> bomnivdrt-r 3*.

• chute alLArrisqu^ contehtc ¦ k

>!quanto Mauricio estava Milton Cruz, que pela periodo. \ | i|. ? tocava muito a bola e quase nao ,segunda vez entrou bem na equipe e pode scr Qs jogadores se rea'presentam amanha cedo .-S/f §" » ,'y ¦jggfX > , foi acionadomantido contra 0 Americano. .em Marechal Hermes, para 0 colctivo cm que \ | , . ;"E emocionante mesmo. Quando Marqui- va|£jir Espinoza vai decidir, cntre Mazolinha •' v m m & " 1 > < < bs Cotacoes: • ruim ? regular ?? bom

CUZ, q»em «».r. com . amis. 9. • g j

I «",imo««cccpciona,que agora, se Espinoza pedir para ele come?ar de - c M I f^9K

?SMT^'SSfS ...excesso de toques no segundo tempo: "E que o SSnSL^ftntL^ aSKfeada ^ » fW/ZiSBE^

'S rigido sistema de marcavao do Bota-

iSa^ Bpi^^^ do Botafogo sobreo Porto Alegr'e, cogi.ou-se da ' ^ < *AM * 1

fogo e mostrou-sc incapaz de sair dele. Os

Bouni^ogo favonto ^ ^o do pnmcro turno: convoca9ao extraordinaria do Conselho Arbitral ^ umcos destaques do time foram 0 meia"Os gritos da torcida entram e saem rapidinho. para aprovar 0 jogo no Maraeana, que estara „ ,,, W ' V" 1 Gilmar, que enquanto teve pernas tentouAinda faltam tres jogos e temos que vence-los", fechado domingo. Mas a ideia morreu logo, pois 1' - ' *% '

- organizar 0 time, e 0 ponta Mauro, queobservou. 0 Flamengo deKou elaro que nao daria a necessa- *; ff%t J ' ^ apesar de estreante nao ficou nervoso e

Aocontrario do Flamcngo, ninguem no Bota- na unammidadc a vota?ao para permitir a mu- .s . 1 fogo esta preocupado com a parada de 15 dias dan?a. Mauricio, principal nome da goleada, vibra com o seu primeiro gol mostrou alguma habilidade.

Brasil vence mas sente falta dos craques

6europeus'

No lugar do talento de Careca, ainepmpeten- xa do Al.Ahli, a,selei;ao brasileira so conscguiu Ae nlio^oc Jn tnrnirl * Tlnrrolnrtfl T/7cia 4e Washington. Em vez d6s;deislocamentos marcar aos 42 minutos, quando Washington dei- Ub Ulclcb Uc LUI L/ltld | , 4JIII WIUIM JWinteligentes de Valdo, os dribles inuteis de Joao xou Bebeto livre e 0 atacante do Flamengo so • ; tnm Rnmnritns^&ss^ssxrs; Ja

rejeitam presenga ^ tern Komento

pedida de Zico com a que ganhou ontem de 3 a 1 No comego do segundo tempo, quem melho- Jr. PnkortA tia Voenn mri trn n Tiohldo inexpressivo time do A1 Ahli, na Arabia r0ufoio'Al Ahliquevoltoutentandoatacar. Aos Qc HODcriO IIO V dotU Wg CUlM ll U ±WWlSaudita. Ate mesmo o.Zicodesegunda-feira (aos |qmjnutos> Murad chutou de fora da area, Aca- A comissao tecnica do Vasco considerou pre- BARCELONA, Espanha A contra-36 anos e sem poder dar piques) aria a se e?ao desviou e a bola bateu na.trave. Logo depois, matura a cobran^a de torcedores que come<;am *«R / tagao de Romerito .foi anunciada on-mais velocidade com seus passes que o.jovem e uo °Li>vlou c« gu»-f«u "" "a ®. . v ,= „ , 7. - ^7; tem nor drieentes do Barcelona, que ialento Rai. Lazaroni substituiu Joao Paulo por Zinho e a reje.tar a presenca de Roberto no time. 0 tecnico x, !¦ M

, ¦ •¦ • r- ci>livln mflhnrnn Pnm ciia mnvimpntncln Sergio Cosme esta convencido de que e tudo ques- M anunciam ate sua provavei esireia 0 pMesmo com a derrota dos brasileiros na Eu- sele?ao melhorou. Lom sua movimentacao, tranaiiilidade e naciencia Dara 0 artilheiro & Mm ximo sabado, contra 0 Real Madrid, no

ropa para a selegaO do Resto do mundo por 2 a 1, meio-campo ficou mais rapido e as oportunida- comla TrSer Os chefes de torcida entretanto S Estadio Nou Camp (a TV Manchete mos-os dois serviram para que 0 tecnico Sebastiao des apareceram. Washington perdeu um gol fei- ^ ' . insali,racjio com 0 jdo'lo do c]ube! tra 0 jogo neste sabado as I8h30). EleLazaroni comprovasse sua tese: a base da selegao t0 por tentar completar de calcanhar um passe de Arijndo pereira Filho um dos irmaos metrallws , d P OT Um contrato,ate 30 d,e J, 'deve ser os jogadores que atuam no exterior. Para Bcbet0 | 0 atacante' do Flamcngo chutou por ™ conheddo ocla' a^essividS rom Suf se ' ~ ipiP^ f lnal da temPorada espanho a, e 0 prorro-reforcar oilrabalho de, Lazaroni, 0 me horjoga- . k • „.1COO Ao grupo conhecido pela dgressiviaaae com que se TSBBfTr^ - iH| gana por maior tempo a partir da proximador em campo ontem foi 0 unico titular de seu c.ma apos receber bom passe de Zmho. comporta nos estad.os, usa a cond.Qao de chefc da - M temporada.time ideal — 0 lateral-direito Jorginho, que As melhores jogadas, porem, continuavam For^a Jowm para sugerir sua aposentadona. Com < ^ - -;i 0 Barcelona nao anunciou as bases "deu passe para dois gols e criou as melhores surgir pela direita. Aos 26 minutos, Bebeto fez sua experiencia, poderia tornar-se um excelente ^ . _ ss j 1 do negocio. Romerito passa a ser 0 tercei-jogadas deataque, . . otimo lan?amento para Jorginho que foi ate tecnico do Vasco", arrisca. Para 0 tecnico, a equipe . <^|| |

; ro jogador estrangeiro do clube, que ja ¦

No pessimo primeiro tempo, o Brasil nao linha de fundo para fazer um centro tao perfei- "esta cansada de demonstrar sua capacjdade de i • tmha os passes d° 5^t^vante ingles Li-

StXSeSSaCTcj°tth5 t0 que

^-in# ra os to««doL constetarcm ' • . A! fe JniimSde estrangciros pernmido .^^IdhISS^WasSton consfgu,u desperdiQar: 2 a 0. Seis minutos depois, que nada mudou, nem houve relaxamento ou des-, > '

flk por clube no futebol espanhol. 0 Flumi- •

Joao Paulo e Bismarck Aos 24 minutos surciu a Jorginho fez outro cruzamento precioso da direi- motiva^ao, embora rcconhega queda de rendimen- ¦' 1 nense nada |ucra com a ida de Romeritogrande oportunidade. A bola sobrou limpa para

'$ c Bebeto apareceu para marcar tambem de t0 nos Mmos jogos. \ - ^fe | para 0 Barcelona Apenas se livra de uma

Bebeto, que furou- bisonhamente, e depois para cabega. No fim, o A1 Ahli descontou atraves de "Fiquei surpreso ao ver que nenhum dos joga-, " i ~ t?i ^ J^la^ViA^n \

Rai, que chutou fora. Apesar da marcacao frou- Muallad. dores citados nos protestos dos torcedores tomou Zico acha que nao jog a tla-rlu ^

... conhecimento do assunto", disse. "Ninguem falou , j . j tjTjazaroni SB irrita r,nm io^ddnrPS nada, mas sei que nao estamos repetindo aquele ^jICO SO C16C1C16 S0U 1 CTll COTltTCltdestilo competitivo que caracterizou a equipe. E 0

O techico SebaStiao Lazaroni censurou os primeira vez. Ele pretende conversar muito com torccdor tem razao quando fazcobranijas. So acho fntlTTfl nnnc flTTl Hp PpTIP TiPTl SflTKlOjogadores da selegao brasileira apos a vitoria de 3 os jogadores para tentar corrigir as falhas e dar ' que e prematura exigir de um ou de outro, porque lUlUIU ct|JUo 11111 uc r 1a 1 sobre o Al-Ahli, por terem errado passes motivagao, a fim de que o time convene no vamos superar tudo isso a partir do jogo com t~v • 7 • rT'^texcessivamente, alem de 0 time nao mostrar a amistoso do dia 12, contra o Paraguai, em Teresi- Bangu.". Ate la, 0 time tera mais nove dias so de COIltratO CHI affOStO 61TI Ulttl 6 1 ITYlcombatividade que prega nostreinamentos. "As- na.- preparasao. ¦ M • p «:„nlsim nao e possivel. 0 time nao combate, riao A delegagao brasileira chega ao Rio amanha, _ . , . Zico so quer voltar a falar em despedida do lima —J.ose Macia, 0 I'epe, D4anos,cerca e esta aceitando 0 ritmo de jogo imposto as 6h30, e os jogadores tem 0 dia seguinte livre, 9. exPer' .e suPervlsor do c ube e da selegao futebol depois do dia 31 de agosto, quando termina ex-ponta-esquerda do Santos e da1 Se-pelo adversario. Nao podemos continuar desta devendo se apresentar nos clubes apenas no do- brasileira, Paulo Angione, locahza a rejeigao Seu contrato com 0 Flamengo. "Nao decidi nada le?ao Brasileira nas Copas de 58 e 6_, emaneira", criticoii, elogiahdo apenas as atuagoes mingo. Roberto em sua condigao de figura maior , que oficialmente. Sei que tenho pouco tempo, mas pre- 0 novo treinador da Selegao Peruana ede Zinho e Jorginho, para ele os iiriicos a cumpri- A CBF recebeu ontem telegrama da Uniao tem a sobrecarga de responsabihdade quando as tendo u-todo4antes de /ecidir« E|e admite que estreara dia 10 denuuonum amis osorpm siit; Heierminacoes Sovietica comunicando que 0 lateral Josimar, do coisas nao correm bem. Os protestos sao reflexo as contusoes lhe tiram a aleeria que so ele contra 0 Brasil. Os dingentes peruanos -

... rem SUaS determmd?0eS- Botafogo, esta convocado para atuar num amis- dos resultados e sobrecarregam Roberto. E uma ^nodiaadufmsnao nepaa fXP^aram que a escolha de Pepe para 0 >." . . Lazaroni lembrou que os erros cometidos em l0so dia 10 de agosto, mas nao faz men?ao situaQao especulativa e ele so pode supera-Ja traba- im tfiqncia dos incentivos que 0 recebendo J Ib^SSlS^MdSjlCuiaba, na vitoria sobre o Equador, foram admi- sobre as equipes que participarao nem quanto ao lhando, treinando muito, como tem feito. Ele tende rnntinnar w resuuaoos oa equips ae seu p.tis

lidos na medida em que o grupo se reunira pel, torn! d. pMida. L^Z.! S

~ Hi? ^ I

E"T f F'S £S£S S&&Zque, ha menos de umasemana, 0 mesmo Kooerto recebeu nesta ida a Udine. Dos jogadores da sele- ncciivamente ,

samde campo aplaudido por ter marcado 0 gol da . hrnilein d*i nml ce desnediu^ ouviu oedidos p .' , vitoria sobre 0 Americano. "Se ele repetisse a dose • ' 4 • .. 7- Pepe, atualmente dirigindo 0 Inter de

Ac&cio ?—Uma boa defesa e sem culpa no gol. Rai • — Lento, errou passes e atrapalhou ¦ secUinte deixaria 0 Maraeana domingo Para 51ue J°eue Pais temP°* entanto, Zico Limeira (SP), embarca dia 13 deabril paraAinda nao foi testado. . time.. conSw,do " Maraeana aom.ngo reconhece que nao suporta mais um calendano Lima e qvua/ro djas depojs }nicia seu tr^ba.jorginho ??? — Ataca muito bem 0 tempo Bismarck ? — Apaaado no primeiro tempo, . . A como 0 brasileira.' Se fosse na Europa, a histona lho, visando a disputa da Copa America,todo e nao esquece a marcaijao. Foi 0 melhor melhorou um pouco no segundo. . Amancio Cesar, chefe da TOV (Torcidas Orga- seria outra. Aqui, tentaram marcar jogos so aos qUe ser^ j0gada no Brasil. de 1 a 16 dejogador em campo. Mazinho entrou no fim e , , nizadas do Vasco), concorda com Angione, mas sabados e domingos, mas logo inventam um jogui- julho, e as eliminatorias da Copa do Mun- 'fora de posi?ao. Bebeto Fez duas jogadas absolutamente acha que a solu?ao para 0 caso de Roberto e sair do nho numa quarta-feira e pronto." do, entre agosto e setembro, quando 0AldairvV — Tranqiiilidadeepouquissimo traba- bisonhas mas sua mdvimentaeao criou oportuni- time. "Nao esta dando certo, tem de sair. Mas Se ha hoje alguma proposta que 0 cative e Peru enfrentara Bolivia e Uruguai em dis-- lho. dades e tez dois gols. Vivinho entrou no tim. Roberto nao acabou, nao. Acho mais grave que manter um vinculo com 0 Flamengo, jogando so- puta de uma vaga para 0 Mundial daAndr« Cruz ? — Podia aproveitar a fraqueza Washington ? — Nao leva bola preta, pois, suas atuagoes a fonna dos jogadores convocados mente amistosos. "Se a partida de segunda-feira Italia, ano que vem.db adversario para ajudar no apoio mas preferiu apesar dos passes errados e duas jogadas ridicu- para a sele?ao brasileira. A exce?ao do Acacio, passada valesse dois pontos, eu nao jogava. Como 0 ,.cordo entre Pene e a Fedcracao *"'guardar posiijao. las, fez um belo passe para 0 primeiro gol. Mazinho e Geovani, alem do Celio e do Ernani, nao valia nada e era uma festa, p'articipei como se Peruan , de Futebol foi rech ido no 11I-Eduardo-ir- Nao seentendeu com Joao Paulo. JoJto Paulo # —Inutil, deu alguns dribles mas que ja devia ser titular, todo 0 time esta mal, fosse uma peiada. E 0 pessoal colaborou. Nao timo fim-de-semana e carante ao t'rei-Melhorou um pouco no segundo tempo quando errou todas as seqiiencias. Chegou a tropegar na preferindo poupar-se. E 0 Roberto tem de voltar precisei driblar, marcar. Era so passar a bola, nador brasileira salario mensal de 8 milfoi uma alternative ofensiva pela esquerda. bo,a; com 0 time acertado, jogando com tranquilidade", tranquilo." soo dolares c um premio de 20 mil dolares.ld?eSTToIIi'TreSrio dl pSfeSos Zinho ?? - Entrou e tornou 0 time mais uconsclha' Ha 25 dias sem treinos com bola, Zico nao se Caso classifique a equipe para a Copa doDara a frente rapido e objetivo. Mais radical, Arlindo Pereira Filho aposta que acredita em condigoes dejogaro Fla x Hudo dia 9. Mundo. Pepe ocupara 0 lugar de Jose

"talvez haja uma unanimidade entre as sete torci- "Nao me sinto em conduces de disputar uma Fernandez, que estava no comando da.ggggggggggggggg————gggggggHiggggBdas organizadas contra 0 Roberto". Ele acha que partida oficial. Para entrar no time agora, preciso selecao desde o ano passado e recusouLibertadores — A segunda fase da Copa ontem a Italia, por I a 0. gol de Sabau, aos trcs atacante esta prejudicando a equipe em sua ansia estar tao bem quanto os outros." E concorda com convite para inlegrar a comissao tecnicaLibertadores da America, ja com a presenca do minutos do segundo tempo, em amistoso disputa- de provar que "nao esta acabado e prega a volta Tele que ficar no banco e pessima op^ao. Esse junto com Pepe, alccando que ioi moral-

-Nacional do Uruguai, campeao da edipao ante- do na.cidade. romena de Sibiu. A Romenia e lider da garra como unica solugao para 0 time se manter negocio de entrar faltando 20 minutos para 0 jogo mente destratado pelos dirigentes.rior, sera disputada nos dias 5 e 12 de abril, a do grupo 1 das eliminatorias da Copa do Mundo, com chances de conquistar 0 sonhado tricampeo- terminar nao adianta nada. Ou 0 jogo esta decidi- "Estou convencido de que podemosexcegao da segunda partida entre lnternacional, com 4 pontos, seguida de Dinamarca (2) e Bulga- nato. do, ou nao da para fazer mais nada. Se algum dia j. um jK)m trabalho e levar o Perude Porto Alegre, e Penarol. do Uruguai, antecipa- na e Grecia (I). A Italia, ja classificada para Aparcntcmente alheio a onda de protestos, Ro- «sa fosse a op?ao. preferiria entrar nos primeiros MundiaI da Italia" disse Pene emda para dia 11. em1 Montevrfeu, Na segunda fase, Mundial por ser a orgamzadora vinha de cinco berto resolveu treinar com empenho inversamente 20m.nutos _ entrevista por telefone' k^uina emisso-os 16 clubes serao dfvididos em oito grupos vitonas (sobre Noruega, Holanda. Escocia. Di- ....... r , Zico tambem nao concorda em jogar como enuniMa J. ul ut ™,sr"de dois, com jogos de ida e volta. O Bahia namarcae Austria) e volta a jogar dia 22 deabril. proporcional a disposigao para falar do assunto. segundo homem no meio campo. ainda que Tele ra de Lima, deixando boa unpressao peloenfrentara o Universitario. de Lima. com 0 Uruguai. Ontem tambem, a Grecia perdeu "Nao estou preocupado com isso nem pensando prometa manter sempre um lateral recuado quando fato de ter citado nomes de jogadores pe- ^7Italia perde — A Romenia derrotou de 1 a 0 para a Turquia, em Atcnas. em parar. Eu me sinto bem e so vou parar quando for o caso. "Quando joguei assim. foi no sa- ruanos. com detalhes da posicao e caracie-

achar quee neccssario", resumiu. crificio. ristica decada um.

o, rumo ao título, goleia

e é líder

linnAPimfi P.l mmm 011filíSHIfiItaperuna, RJ — Custódio Coimbra

Ricqrtlo Gonbtífos Ricardo Crua i'r — Está ganhando asgratificações mais fáceis de sua currei-ra. A bola não chega nele.Joaimar ?? — Outra bela atuação,com muita segurança no desarme eesbanjando categoria,Wilson Gottardo ? — Firme, comode hábito no Estadual, não foi exigido.Mauro GalvAo ? — No mesmo 111-vel de Gottardo. Não teve a quemmarcar.Marquinhos ài — Ótimo no apoio,complicou-se um pouco na marcaçao,no segundo tempo, chegando a sfcr ad-vertido por Espinoza.Carlos Alberto — Foi mais ar-mador do que apoiador c, mesmo as-sim, saiu-se bem.Luisinho ? — Preferiu ficar mais naproteção e acabou não aparecendomuito.Paulinho Criciúma -ir — Não estevebem. Justifica-se, porque entrou comdor na coluna c ainda levou uma joe-lhada nas costas.Maurício ??? — O melhor do jo-go. Marcou, atacou, fez de. tudo. Atéum gol de placa.Mazolinha • - Continua não acom-panhando o bom nivcl do time, embo-ra tenha procurado abrir espaços noprimeiro tempo.

Milton Cruz ?? — Entrou, fez umgol e deu a segunda prova de que po-de ser o titular.

Jefferson ?? — Um belo gol e muitacriatividade no meio campo. Saiu poropção tática de Espinoza.Gustavo ? — Entrou quando o timetocava muito a bola e quase nãofoi acionado.Cotações: • ruim ? regular ?? bom??? ótimo ???? excepcional

J Botafogo: Ricardo Cruz, Joslmar, Wilson GoUnr-VI do, Mauro Galvilo e Marquinhos; Carlos Alberto,

Luisinho c Paulinho Criciúma. Maurício. Mazoll-Tt nha (Milton Cruz) e Jerrorson (Gustavo). Téc-nico: Valdir Espinoza. ,Local: Estádio Jalr Bittencourt (Itaperuna); Renda:NCzS 14.026.00; PúbUoo: 6 mil 263; Juii: Pedro CarlosBregalda; Cart&o amarelo: Bel; Gol»: no primeiro tempo— Maurício (22 minutos), Jefrerson (27 minutos) oMaurício (46 minutos); no segundo tempo — MiltonCruz (37 minutos); Preliminar de juniores: Porto Alegre0x0 Botafofeo.

| | O Porto Alegre foi surpreendido pelorígido sistema de marcação do Bota-

fogo e mostrou-se incapaz de sair dele. Osúnicos destaques do time foram o meiaGilmar, que enquanto teve pernas tentouorganizar o time, e o ponta Mauro, queapesar de estreante não ficou nervoso emostrou alguma habilidade.Maurício, principal nome da goleada, vibra com o seu primeiro gol

A comissão técnica do Vasco considerou pre-matura a cobrança de torcedores que começam arejeitar a presença de Roberto no time. O técnicoSérgio Cosme está convencido de que é tudo ques-tão de tranqüilidade e paciência para o artilheirocomeçar a render. Os chefes de torcida, entretanto,dão mostras de insatisfação com o ídolo do clube:Arlindo Pereira Filho, um dos irmãos metralhas,grupo conhecido pela agressividade com que secomporta nos estádios, usa a condição de chefe daForça Jovem para sugerir sua aposentadoria: "Comsua experiência, poderia tornar-se um excelentetécnico do Vasco", arrisca. Para o técnico, a equipe"está cansada de demonstrar sua capacidade dereação". Portanto, diz que basta apenas aguardaros próximos jogos para os torcedores constataremque nada mudou, nem houve relaxamento ou des-,motivação, embora reconheça queda de rendimen-to nos últimos jogos.

"Fiquei surpreso ao ver que nenhum dos joga-,dores citados nos protestos dos torcedores tomouconhecimento do assunto", disse. "Ninguém falounada, mas sei que não estamos repetindo aqueleestilo competitivo que caracterizou a equipe. E otorcedor tem razão quando faz cobranças. Só achoque é prematuro exigir de um ou de outro, porquevamos superar tudo isso a partir do jogo com oBangu.". Até lá, o time terá mais nove dias só depreparação.

O experiente supervisor do clube e da seleçãobrasileira, Paulo Angione, localiza a rejeição aRoberto em sua' condição de "figura maior", quetem a sobrecarga de responsabilidade quando ascoisas não correm bem. "Os protestos são reflexodos resultados e sobrecarregam Roberto. É umasituação especulativa e ele só pode superá:la traba-lhando, treinando muito, como tem feito. Ele tendea crescer junto com o time", insinua, lembrandoque, há menos de uma semana, o mesmo Robertosaiu de campo aplaudido por ter marcado o gol davitória sobre o Americano. "Se ele repetisse a doseno jogo seguinte, deixaria o Maracanã domingoconsagrado."

Amâncio César, chefe da TO ^ (Torcidas Orga-nizadas do Vasco), concorda com Angione, masacha que a solução para o caso de Roberto é sair dotime. "Não está dando certo, tem de sair. Mas oRoberto não acabou, não. Acho mais grave quesuas atuações a forma dos jogadores convocadospara a seleção brasileira. A exceção do Acácio,Mazinho e Geovani, além do Célio e do Ernâni,que já devia ser titular, todo o time está mal,preferindo poupar-se. E o Roberto tem de voltarcom o time acertado, jogando com tranqüilidade",aconselha.

Mais radical, Arlindo Pereira Filho aposta que"talvez haja uma unanimidade entre as sete torci-das organizadas contra o Roberto". Ele acha que oatacante está prejudicando a equipe em sua ânsiade provar que "não está acabado" e prega a voltada garra como única solução para o time se mantercom chances de conquistar o sonhado tricampeo-nato.

Aparentemente alheio à onda de protestos, Ro-berto resolveu treinar com empenho inversamenteproporcional à disposição para falar do assunto:"Não estou preocupado com isso nem pensandoem parar. Eu me sinto bem c só vou parar quandoachar que é necessário", resumiu.

Zico acha que não joga Fla-Flu

Zico só decide seu

futuro após fim de

contrato em agosto

Zico só quer voltar a falar em despedida dofutebol depois do dia 31 de agosto, quando terminaseu contrato com o Flamengo. "Não decidi nadaoficialmente. Sei que tenho pouco tempo, mas pre-tendo usá-lo todo antes de decidir." Ele admite queas contusões lhe tiram a alegria, que só elesabe o quanto sofre no dia a dia, mas não nega aimportância dos incentivos que vem recebendo pa-ra continuar.

Até mesmo convites para jogar na Europa elerecebeu nesta ida a Udine. Dos jogadores da sele-ção brasileira, da qual se despediu, ouviu pedidospara que jogue mais tempo. No entanto, Zicoreconhece que não suporta mais um calendáriocomo o brasileiro. "Se fosse na Europa, â históriaseria outra. Aqui, tentaram marcar jogos só aossábados e domingos, mas logo inventam um jogui-nho numa quarta-feira e pronto."

Se há hoje alguma proposta que o cative émanter um vinculo com o Flamengo, jogando so-mente amistosos. "Se a partida de segunda-feirapassada valesse dois pontos, eu não jogava. Como.não valia nada e era uma festa, participei como sefosse uma pelada. E o pessoal colaborou. Nãoprecisei driblar, marcar. Era só passar a bola,tranqüilo."

Há 25 dias sem treinos com bola, Zico não seacredita em condições de jogar o Fia x Flu do dia 9."Não me sinto em condições de disputar umapartida oficial. Para entrar no time agora, precisoestar tão bem quanto os outros." E concorda comTelê que ficar no banco é péssima opção. "Essenegócio de entrar faltando 20 minutos para o jogoterminar não adianta nada. Ou o jogo está decidi-do, ou não dá para fazer mais nada. Se algum diaessa fosse a opção, preferiria entrar nos primeiros20 minutos."

Zico também não concorda em jogar comosegundo homem no meio campo, ainda que Telêprometa manter sempre um lateral recuado quandofor o caso. "Quando joguei assim, foi no sa-crificio.

Ral e :— Lento, errou passes e atrapalhou otime..Bismaròk ? — Apagado no primeiro tempo,melhorou um pouco no segundo.Bebeto ?? — Fez duas jogadas absolutamentebisonhas mas sua movimentação criou oportuni-dades e fez dois gols. Vivinho entrou no fim.Washington ? — Não leva bola preta, pois,apesar dos passes errados e duas jogadas ridícu-Ias, fez um belo passe para o primeiro gol.Jofto Paulo e — Inútil, deu alguns dribles maserrou todas as seqüências. Chegou a tropeçar nabola.Zinho ?? — Entrou e tornou o time maisrápido e objetivo.

Acácio ?—Uma boa defesa e sem culpa no gol.Ainda não foi testado.Jorginho ??? — Ataca muito bem o tempotodo e não esquece a marcação. Foi o melhorjogador em campo. Mazinho entrou no fim efora de posição.Aidáirft—Tranqüilidade »pouquíssimo traba-lho.André Cruz ? — Podia aproveitar a fraquezadò adversário para ajudar no apoio mas preferiuguardar posição.Eduardo ? — Não se entendeu com João Paulo.Melhorou um pouco no segundo tempo quandofoi uma alternativa ofensiva pela esquerda.Zé do Carmo • — Passes certos e inúteis para olado e um enorme repertório de passes erradospara a frente.

Libertadores — A segunda fase da CopaLibertadores da América, já com a presença doNacional do Uruguai, campeão da edição ante-rior, será disputada nos dias Se 12 de abril, áexceção da segunda partida entre Internacional,de Porto Alegre, e Peiiarol. do Uruguai, antecipa-da para dia 11. em Montevidéu, Na segunda fase,os 16 clubes serão divididos em oito gruposde dois. com jogos de ida e volta. O Bahiaenfrentará o Universitário, de Lima.Itália perde — A Romênia derrotou

ontem a Itália, por 1 a 0. gol de Sabau, aos trêsminutos do segundo tempo, em amistoso disputa-do na cidade romena de Sibiu. A Romênia é liderdo grupo 1 das eliminatórias da Copa do Mundo,com 4 pontos, seguida de Dinamarca (2) e Bulgá-ria e Grécia (1). A Itália, já classificada para oMundial por ser a organizadora, vinha de cincovitórias (sobre Noruega, Holanda. Escócia. Di-namarca e Áustria) e volta a jogar dia 22 de abril,com o Uruguai. Ontem também, a Grécia perdeude 1 a 0 para a Turquia, eni Atenas.

•'•Tun

•. 11, ^ < ' * in •> ¦

Botafogo, rumo ao titulo, goleia

e e lider

llaporunu, RJ — Cual6dlo Colmbrn—— guciro c, pcrcebendo Almir mill colocMO, s6 lllli^^^EZ2EQ32223lil^l

ITAPURUNA, RJ — Quase no final do pri- no segundo tempo. Embora cm nenhum momen- : ¦hk| ¦BR ' ^ bK^KK^^. gratificagdes mais faccis dc sua carrci-mciro tempo do jogo dc ontcm. cntre I orto Ale- l0 fossc amcagado polo apfitico Porto Alcgre,

* ¦HBp-rCV^-V: t > ra. A bola nJo chcga nclc.

pre e Botafogo, um torccdor ^'al"8"c"^'n,u* excesso dc toques laterals e algumas firnlas leva- . ; ®*i' §M Joslmar ?? — Outra bcla atuatfo.siasmado com os

jja 0 (Mbitiiffijb la no riM11 ao descspero o tixnico Valdir Espinoza: V. . M'v: com muita scguran?a no desorme cmarcador, cxigmjgffi 3^j^|^versiirlo'£^erc "Vamos parar com esse toque fresco, po. 6 para ^ I csbanjando categoria.

mofsris". 0 time s6 conseguiu mais um gol no RTnftTo'SEu os'apclcTM |Hni \Wilson Oottardo ? - |irme, comosegundo tempo, mas tanto cle quanto os outros pa||U (,atjja violentamentc por Marquinhos, Al- Wt^/Btj^BB^BBKSBm^Sm^^ hubito no Estadual, nao lot exigido.6 mil torcedores alvinegros voltaram ao Rio leli- mjr |arg0U a b0|a nos pcS dc Milton Cruz, que Mauro GalvSo it — No mesmo di¬sks com^a

^ima Estadual ao |an?^m ni«rcou scu primeiro gol com a camisa vcl dc Gottardo. Nao tcve a quem

Quem esperava um jogo dificil para o Botafo- campSo" Os torcedores c o time cncararam Slloou-se umroufc marcEgo. foi surpreendido no primeiro tempo. Com um fclizcs scis bonis; dc viagcm para o Rio, mas com no segundo tempo, chcgando a ser ad-sistcma dc marca?ao irrcproensivcl c numa tardc confian?a da lideranga c a consciencia da im- V vcrtido nor Espinozacspccialmente inspirada no ataquc, o Botafogo portancia dos scis ultimos pontos conquistados. 'M .justificou inteiramcntc o grandc intercssc que sua Time e torcida sc rccncontram domingo, quando Carlos Alberto irit — l-o»visita despcrtou em Itapcruna. A golcada conic- o time podc assumir a lidcran?a isolada, no sMRHHPPlfli PPIBWHB mador do que apoiador e. mcsmo is-vou a sc desenhar aos 22 minuios, quando jogo com o Americano, cm Sao Januario. ^W'%jfP" sim, saiu-sc bcm.

tth® a^ Porto AUf»«: Aimir. chiudio oomcn, Z6 c»rioa. tuisiaho ? Prefcriu ficar mais nalanpou a Carlos Alberto. Estc, apos driblar fl jftiroNem:N6iBon, AicoroGiimarcroninho); Doi. jpb j|^9 ^Hkr, protegao e acabou nao aparcccndogolciro Almir, cruzou na cabe^a dc Mauricio, que ^ Tic^n1rpauionMfttaMaur0, muito.

rinrn minntos dennis Jefferson neGOU a bola \ do. Mauro Oalvflo o Mftrquinhos;'Carlos"Alberto, bcm. Justifica-se, porqUC cntrou COmr 0 mmul0s QrVCx S . ] hA fcli LulBlnho 0 Paullnho CrlclAma. Mnurlcio. Mazoli- §mgt |>// Hnr nM rftinna |pvm, imvi • _na intermediary, driblou dois e mandou uma Tfc nha^M^iton cruz> o Jofforeon (OuBtavo). t*o- Ih d # , cinicia levou uma joc-

por ondc cntrou. Como sc disputassc uma final, Local: Estddio juir Bittoncourt dtaporuna); Renda: Mauricio ??? O mclhor do io-prccisando de muitos gols, 0 Botafogo continuou NCz$ 14.020.00; Piiblioo: 0 mil 203; Juir: Pedro CarloB M00M. ¦ otnm.. C»-, An hJn AtAnvirlpl'itiHn ate n 'iniln fin il do nrimciro tcmno BreRalda; CartAo«manlo: Bol: Gols: no prlmolro tempo S°- MarCOU, ataCOU, \Cl dc tudo. Altmaricianao ate 0 apuo nnai ao primeiro icmpo. _ Mauricio (22 minutos), JeffcrHon (27 minutes) o | ' V'"S'^ um tiol de nlacaScgundos antes desse apito, surgiu a JOgada mais Mauricio <40 minutos); no soKundo tempo — Milton .5'I >v b 'Iwnita do^-^juj^q"®^1^^ V, Mazolinha • - Continua nao acom-

golciro. 0 ponta explica 0 lance:"Vi o goleiro duas scmanas para pegar o Fluminensc no mcs- -a|- '***

malcolocadocsabiaqucningucmiriacspcrarum mo ritmo", disse Espinoza, que vai pedir a dire- jflHEP XT w ki 'chute ali. Arrisquei e me dci bcm." Tao contentc toria que nao marque nenhum amistoso ncssc W / M *quanto Mauricio estava Milton Cruz, que pcla periodo. W/ | Iscgunda vcz cntrou bcm na cquipe c podc scr 0s jogadores sc rcaprcsentam amanha ccdo | I

' < M* ' If 0 m\mantido contra o Americano cm Marcchal Hermes, para o colctivo cm que A | ; t? 1E cmocionante mesmo. Quando Marqui- Valdir Espinoza vai dccidir, entrc Mazolinha e

' # • * | -nhos chutou, tinha ccrtcza de que Almir iria Milton Cruz, quem cntra com a camisa 9. ~ i M 9 W Isoltar a bola , cxplicava Milton, acrescentando (rq) ' \ J f 1

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inicio, aceitara prontamcnte. Apesar da vitoria ,—. D„.„r„„„ „ i_ SnjyB-iJ ^ *'s'^.

tranquila Espinoza chegou a se irritar com ^ com ,r8ansmiss5o da TV Manchetc scri ® '

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" 1Botafogo favorito ao titulo do primeiro turno: convoca?ao cxtraordinaria do Consclho Arbitral A C"Os gritos da torcida cntram e saem rapidinho. Para aprovar o jogo no Maracana, que estara ' wis a ^Ainda faltam tres jogos c tcmos que vcnce-los", fechado domingo. Mas a idcia morreu logo, pois ^ ^ 'L 1 V'-'observou. o Flamengo deixou claro que nao daria a neccssa- =, " "

Ao contrario do Flamengo, ningucm no Bota- ria unanimidade a vota^ao para pcrmitir a mu- N ,w . . >< bl' ¦* . .fogo csta preocupado com a parada de 15 dias dan^a. Mauricio, principal norne da goleada, vibra com o seu primeiro gol

gueiro e, percebendo Alrnir mal colocado, sócolocou a bola, encobrindo o goleiro,

Vitória garantida, o Botafogo foi outro timeno segundo tempo. Embora cm nenhum momen-to fosse ameaçado pelo apático Porto Alegre,excesso de toques laterais c algumas firulas leva-ram ao desespero o técnico Valdir Espinoza:"Vamos parar com esse toque fresco, pó. É parapartir para dentro do gol", berrava, do banco. Sóaos 37 minutos, o time ouviu os apelos. Apósfalta batida violentamente por Marquinhos, Al-mir largou a bola nos pés de Milton Cruz, quetambém marcou seu primeiro gol com a camisaájyincgra.

A partir dai, a torcida mais uma vez gritou "ecampeão". Os torcedores e o time encararamfelizes seis horas de viagem para o Rio, mas coma confiança da liderança c a consciência da im-portancia dos seis últimos pontos conquistados.Time c torcida se reencontram domingo, quandoo time pode assumir a liderança isolada, nojogo com o Americano, cm São Januário.

Porto Altgra: Almlr, Cláudio Gomes, Zó Carlos,Jalr o Nem; Nôlson, Alcor o Gilmar (Tonlnho); Boi,Alexandre (Nenôm) o Mauro.Técnico: Paulo Mata

Maurício, principal nome da goleada, vibra com o seu primeiro gol

OT AFOGO

Botafogo, rumo

| | O Porto Alegre foi surpreendido pelorígido sistema de marcação do Bota-

fogo e mostrou-se incapaz de sair dele. Osúnicos destaques do time foram o meiaGilmar, que enquanto teve pernas tentouorganizar o time, e o ponta Mauro, queapesar de estreante não ficou nervoso emostrou alguma habilidade.

Maurício atribui... "No Botafogo não há heróis. Há muito traba-

lho e muita consciência de onde podemos chegar.O mérito é do grupo", fazia questão de frisar ofestejado Maurício, que marcou ontem um dosmais belos gols do Campeonato, encobrindo ogoleiro. O ponta explica o lance: "Vi o goleiromal colocado c sabia que ninguém iria esperar umchute ali. Arrisquei e me dei bem." Tão contentequanto Maurício estava Milton Cruz, que pelasegunda vez entrou bem na equipe e pode sermantido contra o Americano."E emocionante mesmo. Quando Marqui-nhos chutou, tinha certeza de que Almir iriasoltar a bola", explicava Milton, acrescentandoque agora, se Espinoza pedir para ele começar deinício, aceitará prontamente. Apesar da vitóriatranqüila, Espinoza chegou a se irritar.com oexcesso de toques no segundo tempo: "É que ojogo estava ganho, mas não podemos relaxar,nunca." Espinoza reafirmou que não considera oBotafogo favorito ao título do primeiro turno:"Os gritos da torcida entram e saem rapidinho.Ainda faltam três jogos e temos que vencê-los",observou.

Ao contrário do Flamengo, ninguém no Bota-fogo está preocupado com a parada de 15 dias

mérito ao grupoque o time terá no Campeonato, depois de do-mingo. O próximo jogo do Botafogo será somen-te a 16 de abril, contra o Fluminense: "Não há oque temer. Não podemos é largar o ritmo emhipótese alguma. Vamos treinar puxado essasduas semanas para pegar o Fluminense no mes-mo ritmo", disse Espinoza, que vai pedir á dire-toria que não marque nenhum amistoso nesseperíodo.

Os jogadores se reapresentam amanhã cedoem Marechal Hermes, para o coletivo em queValdir Espinoza vai decidir, entre Mazolinha eMilton Cruz, quem entra com a camisa 9.(R.G.)

I I Botafogo x Americano, domingo, às 18h,com transmissão da TV Manchete, será

mesmo em São Januário. Ontem, após a goleadado Botafogo sobre o Porto Alegre, cogitou-se daconvocação extraordinária do Conselho Arbitraipara aprovar o jogo no Maracanã, que estaráfechado domingo. Mas a idéia morreu logo, poiso Flamengo deixou claro que não daria a necessá-ria unanimidade à votação para permitir a mu-dança.

ao título, goleia

e é líder

Ricardo Crua ? — Está ganhando asgratificações mais fáceis de sua carrci-ra. A bolu não chega nele.Josimar ?? — Outra bela atuação,com muita segurança no desarme cesbanjando categoria.Wilson Gottardo ? — Firme, comode hábito no Estadual, não foi exigido.Mauro Galvâo ? — No mesmo ni-vcl de Gottardo. Não teve a quemmarcar.Marquinhos ? — Ótimo no apoio,complicou-se um pouco na marcaçaç»,no segundo tempo, chegando a ser ad-vertido por Espinoza.Carlos Alberto — Foi mais ar-mador do que apoiador c, mesmo as-sim, saiu-se bem.Luisinho ? — Preferiu ficar mais naproteção e acabou não aparecendomuito.

Maurício ??? — O melhor do jo-go. Marcou, atacou, fez de tudo. Atéum gol de placa.Mazolinha S - Continua não acom-panhando o bom nível do time, embo-ra tenha procurado abrir espaços noprimeiro tempo.

Milton Cruz ?? — Entrou, fez umgol e deu a segunda prova de que po-de ser o titular.

Jefferaon ?? — Um belo gol e muitacriatividade no meio campo. Saiu poropção tática dc Espinoza.Gustavo ? — Entrou quando o timetocava muito a bola c quase nãofoi acionado.Cotações: S ruim ? regular ?? bom??? ótimo ???? excepcional

Ricardo Gonzaloz

ITAPI-RUNA, RJ — Quase ao final do pri-meiro tempo do jogo de ontem, entre Porto Ale-gre c Botafogo, um torcedor botafoguense, entu-siasmado com os 3 a O que seu time exibia nomarcador, exigia aos gritos, talvez influenciadopelas cores rubronegras do adversário: "Querc-mos seis". O time só conseguiu mais um gol nosegundo tempo, mas tanto ele quanto os outros6 mil torcedores alviricgros voltaram ao Rio feli-zes com a ótima atuaçao. Com os 4 a O, oBotafogo assume a liderança do Estadual, aolado do Flamengo, com 13 pontos ganhos.

Quem esperava um jogo difícil para o Botafo-go, foi surpreendido no primeiro tempo. Com umsistema dc marcação irrepreensível c numa tardeespecialmente inspirada no ataque, o Botafogojustificou inteiramente o grande interesse que suavisita despertou cm ltapcruna. A goleada come-çou a se desenhar aos 22 minutos, quandoPaulinho Criciúma se livrou de um zagueiro clançou a Carlos Alberto. Este, após driblar ogoleiro Almir, cruzou na cabeça de Maurício, quefez seu primeiro gol desde que voltou do In-ternacional.

Cinco minutos depois, Jcffcrson pegou a bolana intermediária, driblou dois e mandou umabomba no canto esquerdo, que Almir nem viupor onde entrou. Como se disputasse uma final,precisando dc muitos gols, o Botafogo continuoumartelando até o apito final do primeiro tempo.Segundos antes desse apito, surgiu a jogada maisbonita do jogo. Maurício, que fazia grande exibi-ção, penetrou pela direita, livrou-se dc um za-

4

Botafogo: Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Oottar-do, Mauro OalvAo o Marquinhos; Carlos Alberto,Luisinho o Paulinho Criciúma. Maurício, Mazoli-nha (Milton Cruz) o Jefferson (Gustavo). Téc-nico: Valdir Espinoza.Local: Estádio Jalr Bittencourt (Itaporuna); Renda:NCzS 1 <1.020,00; PúbUco: 6 mil 20.1; Juiz: Pedro CarlosBregalda; Cartão amarelo: Boi; Gols: no prlmolro tempo— Mnuriclo (22 minutos), Jofforson (27 minutos) oMaurício (40 minutos); no segundo tempo — MiltonCruz (37 minutos); Preliminar ds júnior®»: Porto Alegro0x0 Botafogo.

Paulinho Criciúma ? — Não estevebem. Justifica-se, porque entrou comdor na coluna e ainda levou uma joe-lhada nas costas.

craques

'europmis'

ja rejeitam presenija e empata com

de Roberto no Vasco Yolta RedondaA comissao tecnica do Vasco considerou pre- VOLTA REDONDA. RJ —O Flumi-

matura a cobranfa de torcedores que comeijam a flp nensc tinha motivos para comemorar orcjeitar a presenga de Roberto no time. O tecnico iLf empate de 0 a 0 coni o Volla Rcdon-Sergio Cosme esta convencido de que e tudo ques- A"* "Sl^Hj c'a> ontem a noite. O time loi mteira-tao de tranqiiilidade e paciencia para o artilhciro " S«wM mcnte dommado pelo adversario, que des-comegar a render. Os chefes de torcicja, emrctanto, nalS^'at^^toMro RicafdoArlindo Percira Filho, um dos irmaos metralhas, tricolor pouco amcacou o gol do timegrupo conhccido pcla agrcssividade com que se ^sHHpP^ 4., Nml localcomporta nos estadios, usa a conditio de chefe da ^||BPr|r"" • Wj Com varias defesas, Ricardo Pinto cvi-Forga Jovemparasugerirsuaaposentadoria: "Com ll tou que o Fluminensc sofresse uma derro-sua cxperiencia, podcria tornar-se um excelente » > If ta, que acabaria com qualqucr possibilida-tecnico do Vasco", arrisca. Para o tecnico, a equipe cl'GSP - i de de continuar lutando pelo titulo do"esta cansada de demonstrar sua capacidade de primeiro turno. Nas poucas vezes em quereagao". Portanto, diz que basta apenas aguardar v - atacou, a equipe tricolor esbarrou na in-os proximos jogos para os torcedores constatarem competencia dos seus atacantcs e nem oque nada mudou, nem houve relaxamento ou des- s--!%Slk centroavante Helio, que estreou ontcm,motivagiio, embora reconhega queda de rendimen- - , • •

l|g^ conseguiu ameagar o goleiro Roberto De-to nos ultimos jogos. % Volta Redonda jogou com: Rober-"Fiquei surprcso ao ver que nenhum dos joga- to Denis, Manu, Denimar, Roberto Sil-dores citados nos protestos dos torcedores tomou Aico acfia que nao joga r la-r lu va (E|son) e Valtinho; Manicera, Vilasconhecimento do assunto", disse. "Ninguem falou __. ^ 1 • e Betinho; Russo (Botelho), Donizete enada, mas sei que nao estamos repetindo aquele /AC,CI SO CL0C1CI0 SCU Claudinei. O Fluminensc com: Ricardoestilo competitivo que caracterizou a equipe. E Pinto, Carlos Andre, Torres, Edinho etorcedor tem razao quando fazcobrangas. So acho fn+nt»n QnXc -fim rla Edgar, Donizete, Jandir e Marcelo Go-que e prematuro exigir de um ou de outro, porque iU.LUiU dUUo XJ.1X1 U.C mes; Cacau (Marcelo Henrique), Silviovamos superar tudo isso a partir do jogo com (Helio) e Marquinho. O juiz foi Claudio

preparacaa6 % ° ^ ^ P°1

ll * * COIltratO 0111 agOStO S

O cxneriente suDervisor do clube e da selecao Zico s6 quer voltar a falar em desPedida do gar' ^Cnda: NCzS n-518'00' com i759

brasile^r^ Paulo Ancione bcaHz7 a reieicao a futebo1 dePois do dia 31 de a80St0' 1uando lermina paganteS'Roberto m sua conl?a| de "figura maior", que 7

c°ntraft0 ^om

0 ^la™en8°-

"^o decidi nada j-j A eontratagao de Romerito foitem a sobrecarga de responsabilidade quando as coalmen e. Sei que tenho pouco tempo, mas pre- LJ anUnciada ontcm por dirigentes docoisas nao correm bcm. "Os protestos sao reflexo tendo u^a''? tod° an,t.es de ecldlr' .Ele a m q"e Barcelona, que pretendem estrea-lo nodos resultados e sobrecarregam Roberto. E uma as contusoes lhe tiram a a egria, que so ele proximo sabado, contra o Real Madrid,situa?ao espcculativa e ele so pode supera-la traba- sa ° 3uan ? s0.re n° ia a Ia' mas n?° *lega no estadio Nou Camp, cm Barcelona,ik„^ m„;.„ nitaj. importancia dos incentivos que vem recebendo pa- . . . ® .lhando, treinando muito, como tem feito. Ele tende continuar com transmissao Manchete,a crescer junto com o time", insinua, lembrando A(. mesmo convUes para jogar na Europa e]e as 18h30. O contrato de Romerito seria

vlinHpc^mnnanlaSnn o^tHi recebeu nesta ida a L,dine- Dosjogadores da sele- ate 30dejunho, final do campeonato, e•iloria sobre o Americano "Se ele repefa a d»e tJo blasilt!ra'd" qual » des^"'

|™.pedi'!os 0 *be. "Tl8"* " m."°' Km|" "

. . ., r . ^ como o brasileiro. "Se fosse na Europa, a historia ,||| TT>Amancio Cesar, chefe da rOK(Torcidas Orga- scria outra. Aqui, tentaram marcar jogos so aos JL ActCcl<r tJ J3

nizadas do Vasco), concorda com Angione, mas sabados e domingos, mas logo inventam um jogui-acha que a solu?ao para o caso de Roberto e sair do nho numa quarta-feira e pronto." ^ , D_„||_t_time. Nao csta dando certo, tem de sair. Mas o Se ha hoje alguma proposta que o cative P«onaRoberto nao acabou, nao. Acho mais grave que manter um vinculo com o Flamengo, jogando so- ccr™anj° x° un,ao s"joao4)suas atuagoes a forma dos jogadores convocados mente amistosos. "Se a partida de segunda-feira Novorizontino o x o s. Pauio (7*8)para a selegao brasileira. A excecao do Acacio, passada vaiessc dois p0ntos, eu nao jogava. Como ~Mazinho e Geovani, alem do Celio e do Emani, ji2Q valia nada e era uma festa, participei como se catanduvense 2x0 santo AndrAque ja devia ser Utular, todo o time rata mal, fosse uma pe|ada. E o pessoal colaborou. Nao Mipreferindo poupar-se. E o Roberto tem de voltar precisei driblar, marcar. Era so passar a bola, America 0x0 Guaranl (4x5) |com o time acertado, jogando com tranqiiilidade", tranquilo." Fem>vt*ri« s x i Bragantmoaconselha. Ha 25 dias sem treinos com bola, Zico nao se Pir»n«#n«»J- - J • 1-, T-1 J J- Colorado 1 x 1 Apucarana

acredita em condicoes de jogar o Fla x Flu do dia 9. p.nheiro. o x 2 iauaCu"Nao me sinto em condicoes de disputar uma pi«tmen«.ox tcomiba,• Caacaval 1 x 2 londrina

partida ofiaal. Para entrar no time agora, preciso Pat0 Br.nco i x o foiestar tao bem quanto os outros." E concorda com Bandeuamea a x i ToledoTele que ficar no banco e pessima opgao. "Essenegocio de entrar faltando 20 minutos para o jogo Campeonato Catarinenseterminar nao adianta nada. Ou o jogo esta decidi- *»ai 2 x t Joinvtiiado. ou nao da para fazer mais nada. Se algum dia M.Ur^o,«3,Fro°».r^o.ns.cssa fosse a opijao, prefenna entrar nos pnmeiros Ararangut 1 x 2 Bium«nau20 minUtOS." H«re»oluz 2 x 1jW6i»p»r«

Zico tambem nao concorda cm jogar como Campeonato Alagoano, , . J.c ASA 1 x 0 CSEsegundo homem no meio campo. ainda que Tele cowca; 3»0 F.trovisno

prometa manter sempre um lateral recuado quando csa 2«0 cruia.tofor o caso. "Quando joguei assim. foi no sa- Ubertadores• c Sol ae Am^rtca 1 x 0 OJimp»a fsuspenso)cnfiao.

Zico acha que não joga Fla-Flu

Bras

FUTEBOL

V0nc0 mas S0nt0 falta

Campeonato PaulistaPalmeiras 0 x 0 XV de Jaú (5x4)Corintians 2x1 UniAo S JoãoNovorizontlno 0 x 0 S. Paulo (7x8)XV Piracicaba 2x0 JuventusNoroeste 2x1 SantosCatanduvense 2x0 Santo AndréSAo José 1 x 0 BotafogoInter Utnelra 0 x 0 S. Bento (2x1)América 0x0 Guarani (4x5)Ferroviária 2x1 BragantinoCampeonato ParanaenseColorado 1 x 1 ApucaranaPinheiros 0x2 IguaçuPlattnense 0 x 1 CoritibaCascavel 1 x 2 LondrinaPato Branco 1 x 0 FozBandeirantes 2x1 Toledo9 de Julho 1 x 1 MatsubaraOperário 1x1 MaringáCampeonato CatarinenseAvai 2 x 1 JoinvilleBrusque 1 x 3 FerroviárioMarcilio Dias 1x0 ChapecoenseAraranguá 1x2 BlumenauHercilio Luz 2x1 PrósperaCampeonato AlagoanoASA 1 « 0 CSEComeroai 3*0 FerrovtánoCSA 2x0 CruzeiroLibertadoresSol de América 1 x 0 Oiimpta (suspenso)

Libertadores — A segunda fase da CopaLibertadores da América, já com a presença doNacional do Uruguai, campeão da edição ante-rior, será disputada nos dias 5 e 12 de abril, àexceção da segunda partida entre Internacional,de Porto Alegre, e Penarol, do Uruguai, antecipa-da para dia 11, em Montevidéu. Na segunda fase,os 16 clubes serão divididos em oito gruposde dois. com jogos de ida e volta. O Bahiaenfrentará o Universitário, de Lima.Itália perde — A Romênia derrotou

ontem a Italia, por 1 a 0, gol de Sabau, aos trêsminutos do segundo tempo, cm amistoso disputa-do na cidade romena de Sibiu. A Romênia é liderdo grupo I das eliminatórias da Copa do Mundo,com 4 pontos, seguida de Dinamarca (2) e Bulgá-ria e Grécia (1). A Itália, já classificada para oMundial por ser a organizadora, vinha de cincovitórias (sobre Noruega. Holanda. Escócia. Di-namarca e Áustria) e volta a jogar dia 22 de abril,com o Uruguai. Ontem também, a Grécia perdeude 1 a 0 para a Turquia, em Atenas.

Brasil craqu0s

'europeus'

Flu joga mal

e ©mpata com

Volta Redonda

Acácio ?—Uma boa defesa e sem culpa no gol.Ainda não foi testado.Jorginho ??? — Ataca muito bem o tempotodo e não esquece a marcação. Foi o melhorjogador em campo. Mazinho entrou no fim efora de posição.Aldair ? — Tranqüilidade e pouquíssimo traba-lho.André Cruz ? — Podia aproveitar a fraquezado adversário para ajudar no apoio mas preferiuguardar posição.Eduardo ? — Não se entendeu com João Paulo.Melhorou um pouco no segundo tempo quandofoi uma alternativa ofensiva pela esquerda.Zé do Carmo • — Passes certos e inúteis para olado e um enorme repertório dc passes erradospara a frente.

Raí • — Lento, errou passes e atrapalhou otime.Bismarck ? — Apagado no primeiro tempo,melhorou um pouco no segundo.Bebeto ?? — Fez duas jogadas absolutamentebisonhas mas sua movimentação criou oportuni-dades c fez dois gols. Vivinho entrou no fim.Washington ? .— Não leva bola preta, pois,apesar dos passes errados e duas jogadas ridícu-Ias, fez um belo passe para o primeiro gol.JoSo Paulo e — Inútil, deu alguns dribles maserrou todas as seqüências. Chegou a tropeçar nabola.Zinho ?? — Entrou e tornou o time maisrápido e objetivo.

dos

Os chefes de torcida

já rejeitam presença

de Roberto no Vasco

Placar JB

Lazaroni se irrilO técnico Sebastião, Lazaroni censurou os

jogadores da seleção brasileira após a vitória de 3a 1 sobre o Al-Ahli, por terem errado passesexcessivamente, além de o time não mostrar acombatividade que prega nos treinamentos. "As-sim não é possível. O time não combate, nãocerca e está aceitando o ritmo de jogo impostopelo adversário. Não podemos continuar desta'maneira", criticou, elogiando apenas as atuaçõesde Zinho e Jorginho, para ele os únicos a cumpri-rem suas determinações.

Lazaroni lembrou que os erros cometidos emCuiabá, na vitória sobre o Equador, foram admi-tidos na medida em que o grupo se reunira pela

a com jogadoresprimeira vez. Ele pretende conversar muito comos jogadores para tentar corrigir as falhas e darmotivação, a fim de que o time convença noamistoso do dia 12, contra o Paraguai, em Teresi-na.

A delegação brasileira chega ao Rio amanhã,às 6h30, e os jogadores têm o dia seguinte livre,devendo se apresentar nos clubes apenas no do-mingo.

A CBF recebeu ontem telegrama da UniãoSoviética comunicando que o lateral Josimar, doBotafogo, está convocado para atuar num amis-toso dia 10 de agosto, mas não faz mençãosobre as equipes que participarão nem quanto aolocal da partida.

A comissão técnica do Vasco considerou pre-matura a cobrança de torcedores que começam arejeitar a presença de Roberto no time. O técnicoSérgio Cosme está convencido de que é tudo ques-tão de tranqüilidade e paciência para o artilheirocomeçar a render. Os chefes de torcida, entretanto,dão mostras de insatisfação com o ídolo do clube:Arlindo Pereira Filho, um dos irmãos metralhas,grupo conhecido pela agressividade com que secomporta nos estádios, usa a condição de chefe daForça Jovem para sugerir sua aposentadoria: "Comsua experiência, poderia tornar-se um excelentetécnico do Vasco", arrisca. Para o técnico, a equipe"está cansada de demonstrar sua capacidade dereação". Portanto, diz que basta apenas aguardaros próximos jogos para os torcedores constataremque nada mudou, nem houve relaxamento ou des-motivação, embora reconheça queda de rendimen-to nos últimos jogos.

"Fiquei surpreso ao ver que nenhum dos joga-dores citados nos protestos dos torcedores tomouconhecimento do assunto", disse. "Ninguém falounada, mas sei que não estamos repetindo aqueleestilo competitivo que caracterizou a equipe. E otorcedor tem razão quando faz cobranças. Só achoque é prematuro exigir de um ou de outro, porquevamos superar tudo isso a partir do jogo com oBangu.". Até lá, o time terá mais nove dias só depreparação.

O experiente supervisor do clube e da seleçãobrasileira, Paulo Angione, localiza a rejeição aRoberto em sua condição de "figura maior", quetem a sobrecarga de responsabilidade quando ascoisas não correm bem. "Os protestos são reflexodos resultados e sobrecarregam Roberto. É umasituação especulativa e ele só pode superá-la traba-lhando, treinando muito, como tem feito. Ele tendea crescer junto com o time", insinua, lembrandoque, há menos de uma semana, o mesmo Robertosaiu de campo aplaudido por ter marcado o gol davitória sobre o Americano. "Se ele repetisse a doseno jogo seguinte, deixaria o Maracanã domingoconsagrado."

Amãncio César, chefe da TOV(Torcidas Orga-nizadas do Vasco), concorda com Angione, masacha que a solução para o caso dc Roberto é sair dotime. "Não está dando certo, tem de sair. Mas oRoberto não acabou, não. Acho mais grave quesuas atuações a forma dos jogadores convocadospara a seleção brasileira. A exceção do Acácio,Mazinho e Geovani, além do Célio e do Ernàni,que já devia ser titular, todo o time está mal,preferindo poupar-se. E o Roberto tem de voltarcom o time acertado, jogando com tranqüilidade",aconselha.

Mais radical, Arlindo Pereira Filho aposta que"talvez haja uma unanimidade entre as sete torci-das organizadas contra o Roberto". Ele acha que oatacante está prejudicando a equipe em sua ânsiade provar que "não está acabado" e prega a voltada garra como única solução para o time se mantercom chances de conquistar o sonhado tricampeo-nato.

Aparentemente alheio à onda de protestos, Ro-berto resolveu treinar com empenho inversamenteproporcional à disposição para falar do assunto:"Não estou preocupado com isso nem pensandoem parar. Eu me sinto bem e só vou parar quandoachar que é necessário", resumiu.

VOLTA REDONDA, RJ — O Flumi-nense tinha motivos para comemorar oempate de 0 a 0 corri o Volta Redon-da, ontem à noite. O time foi inteira-mente dominado pelo adversário, que des-perdiçou várias oportunidades e esbarrouna excelente atuação do goleiro RicardoPinto. Sem inspiração no ataque, a equipetricolor pouco ameaçou o gol do timelocal.

Com várias defesas, Ricardo Pinto evi-tou que o Fluminense sofresse uma derro-ta, que acabaria com qualquer possibilida-de de continuar lutando pelo título doprimeiro turno. Nas poucas vezes em queatacou, a equipe tricolor esbarrou na in-competência dos seus atacantes e nem ocentroavante Hélio, que estreou ontem,conseguiu ameaçar o goleiro Roberto Dê-nis.

O Volta Redonda jogou com: Rober-to Dênis, Manu, Denimar, Roberto Sil-va (Elson) e Valtinho; Manicera, Vilase Betinho; Russo (Botelho), Donizete eClaudinei. O Fluminense com: RicardoPinto, Carlos André, Torres, Edinho eEdgar, Donizete, Jandir e Marcelo Go-mes; Cacau (Marcelo Henrique), Sílvio(Hélio) e Marquinho. O juiz foi CláudioGarcia, que deu cartões amarelos paraJandir, Denimar, Roberto Silva e Ed-gar. Renda: NCzS 11.518,00, com 5.759pagantes.

|—I A contratação de Romerito foi— anunciada ontem por dirigentes do

Barcelona, que pretendem estreá-lo nopróximo sábado, contra o Real Madrid,no estádio Nou Camp, cm Barcelona,com transmissão da Rede Manchete,às 18h30. O contrato de Romerito seriaaté 30 de junho, final do campeonato, eo clube prorrogaria por maior tempo apartir da próxima temporada.

No lugar do talento de Careca, a incompetên-cia de Washington. Em vez dos deslocamentosinteligentes de Valdo, os dribles inúteis de JoãoPaulo. Impossível evitar a comparação entre aseleção brasileira que jogou segunda-feira na des-pedida de Zico com a que ganhou ontem de 3 a Ido inexpressivo time do Al Ahli, na ArábiaSaudita. Até mesmo o Zico de segunda-feira (aos36 anos e sem poder dar piques) daria à seleçãomais velocidade com seus passes que o jovem elento Raí.

Mesmo com a derrota dos brasileiros na Eu-ropa para a seleção do Resto do mundo por 2 a 1,os dois serviram para que o técnico SebastiãoLazaroni comprovasse sua tese: a base da seleçãodeve ser os jogadores que atuam no exterior. Parareforçar o trabalho de Lazaroni, o melhor joga-dor em campo ontem foi o único titular de seutime ideal — o lateral-direito Jorginho, quedeu passe para dois gols e criou as melhoresjogadas de ataque.

No péssimo primeiro tempo, o Brasil nãoconseguia sequer penetrar e as poucas jogadas deperigo surgiram das combinações de Jorginhocom Bebeto, desperdiçadas por Washington,João Paulo e Bismarck. Aos 24 minutos, surgiu agrande oportunidade. A bola sobrou limpa paraBebeto, que furou bisonhamente, e depois paraRaí, que chutou fora. Apesar da marcação frou-

xa do Al Ahli, a seleção brasileira só conseguiumarcar aos 42 minutos, quando Washington dei-xou Bebeto livre e o atacante do Flamengo sóteve trabalho de encobrir o goleiro.

No começo do segundo tempo, quem melho-rou foi o Al Ahli que voltou tentando atacar. Aos10 minutos, Murad chutou de fora da área, Acá-cio desviou e a bola bateu na trave. Logo depois,Lazaroni substituiu João Paulo por Zinho e aseleção melhorou. Com sua movimentação, omeio-campo ficou mais rápido e as oportunida-des apareceram. Washington perdeu um gol fei-to por tentar completar de calcanhar um passe deBebeto e o atacante do Flamengo chutou porcima após receber bom passe de Zinho.

As melhores jogadas, porém, continuavam asurgir pela direita. Aos 26 minutos, Bebeto fezótimo lançamento para Jorginho que foi até alinha de fundo para fazer um centro tão perfei-to que Washington, completamente livre, nãoconseguiu desperdiçar: 2 a 0. Seis minutos depois,Jorginho fez outro cruzamento precioso da direi-ta e Bebeto apareceu para marcar também decabeça. No fim, o Al Ahli descontou através deMuallad.

Zico só decide seu

futuro após fim de

contrato em agostoZico só quer voltar a falar em despedida do

futebol depois do dia 31 de agosto, quando terminaseu contrato com o Flamengo. "Não decidi nadaoficialmente. Sei que tenho pouco tempo, mas pre-tendo usá-lo todo antes de decidir." Ele admite queas contusões lhe tiram a alegria, que só elesabe o quanto sofre no dia a dia, mas não nega aimportância dos incentivos que vem recebendo pa-ra continuar.

Até mesmo convites para jogar na Europa elerecebeu nesta ida a Udine. Dos jogadores da sele-ção brasileira, da qual se despediu, ouviu pedidospara que jogue mais tempo. No entanto, Zicoreconhece que não suporta mais um calendáriocomo o brasileiro. "Se fosse na Europa, a históriaseria outra. Aqui, tentaram marcar jogos só aossábados e domingos, mas logo inventam um jogui-nho numa quarta-feira e pronto."

Se há hoje alguma proposta que o cative émanter um vinculo com o Flamengo, jogando so-mente amistosos. "Se a partida de segunda-feirapassada valesse dois pontos, eu não jogava. Comonão valia nada e era uma festa, participei como sefosse uma pelada. E o pessoal colaborou. Nãoprecisei driblar, marcar. Era só passar a bola,tranqüilo."

Há 25 dias sem treinos com bola, Zico não seacredita em condições de jogar o Fia x Flu do dia 9."Não me sinto em condições de disputar umapartida oficial. Para entrar no time agora, precisoestar tão bem quanto os outros." E concorda comTelê que ficar no banco é péssima opção. "Essenegócio de entrar faltando 20 minutos para o jogoterminar não adianta nada. Ou o jogo está decidi-do. ou não dá para fazer mais nada. Se algum diaessa fosse a opção, preferiria entrar nos primeiros20 minutos."

Zico também não concorda cm jogar comosegundo homem no meio campo, ainda que Telêprometa manter sempre um lateral recuado quandofor o caso. "Quando joguei assim, foi no sa-crifício.

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Rio do Janeiro — Qulnta-lelra, 30 do marco do I9B9 | I > - — ^ ^

$B A festa-comicio de Lulamulta. Depois do dia 31 demarco. o paeamento s6 DO- , ... . " convicto. o historiador Joao Soarcs Brandao, da 0 quintal da mansao dc Lucclia Santos foi intclcctuais bcbcram 150 litrosdc chope. 72 refrigc-rtrrA irr frifft rnm urn mtrft Marceu Vivira Fundacao Rio. auc o acusou dc anticticol "Ate pcqueno para tanta gcntc. Regma Case, gravida dc rantcs c 48 copos deagua minero . Os trcs gar<;onsaura s*r iwiu wimwumu «. — .—. hoie voce nao confirmou nem desmentiu sc Brizola scis mcses, foi obrigada a scntar nos degraus da cobraram, cada um. NCzS 35. Os bolinhos dc camecarnS, expedido pel* Proco- Lula vcndcu o peixe_ na bcira da pjscma. Na .a 0 da propria mac para chcgar escada da varanda. Daniel Filho so cncontrou sairam por NCzS 100 eo material alugado —som,radoria da Divlda Publica, E!ale^V®,una I 1 , lidcrada pelo dirctor id- j v - con|-|rma ou desmcnle9" Lula lugar cntre vasos de plantas. na borda da piscina, ilumlflti&O c fretc das cadeiras cmprestadas pcla¦nulla de 100% Mbre 0 wlor »«* * Maria Padilto. MgkjV UNEJW. National do, tstudanlcs) — NCzS,. e candidato a rresiaenc.a cui KcpuDiicu. Liurcyj A nnlemicn norem aenhou acontecendo ator-dirctor Denis Carvalho, o chargista Chico Ca- 220. M.litantcs do PI aproveitaram a festa-comi-do imposto. Qualquer du i ladas dc chopc e bolinhos dc came, -00 intelectuais

histori-idor insistitTna d'efesa dc Brizola e o candi- ruso'a ex-deputada Lucia Arruda c a atriz Cristina cio para vender botons e camisctas com a foto c opode ser esclarecida ins re- do R.o ouviram na noite de tcr?a-fc.ra na casa

SSSS ScmjS Pcreira tiveram de sentar no chao. Muita gcntc nomPe de Lula.gioes administrativas ou pelo jj mctalSc^doABG preSSvarao Planalto ter chance falar sobre isso pcssoalm'entc com o scu reclamou das moscas atraidas pela luz dos relleto- A reuniao acabou a lh da manha. quando otdefone 252-8752. ¦ ex metaiuigicoco AtJL prcienuc il . nns debate* de televisio" disnarou Lula res alugados espccialmentc para a festa. candidato pctista sa.u as pressas, empurrado porteleione 0 chma fo. tao descomraido que..' «rta altura, lider, "os

Jetates de tekvg disparou Lula Fcrnando Qabcira. a quern a secretaria eletro- assessores,

VJLho estilo dos politico! em campa-apertadom worm fila do banhc.ro. Felipe Ca-

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madrugada fr.a do Alto da Boa Vista, bairro ele- saja a jornalistas o seu objet vo na reu ao. com 0 ^metalurg.co para o d.a scgu.nte, cm decisa.. Danie, Fi|ho, meio COnstrangido, insinuouie Par- 8anle entre a zonas Norl5 e SuL Com «P d'S

mas eu vL aTu m^ntSr'' ?rasiha' °rndc ass1inariani d°cumcnl° d= or^ao que nao vota cm Lula. "Quero ver o Mario Covas,

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pBrizola — que disputa o mesmo eleitorado — Lula Decote — Para gargons e raros penelras, pc do B para a succssa0. Na festa, a frente foi reclamou dos intelectuais "O clima foi muito fami-tcntou convcnccr Gilberto Braga, Beth Faria Rcgi- maior sucesso da noite nao parccia ser a fala dc reprcsentada pclos vereadorcs Alfredo Sirkis (PV), iiar cheio de nUXa-sacos'" criticou

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yW / Wt\ Marcelo Pontes campanha eleitoral do PT em 1988. Com as hora de Bittar. saldos de sua campanba. Em termos de le-

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e nao no dos ricos onde Lula apareceu cheiro de povo, que se identificava mais com dos votos no Leblon, contra 16,2'o de Mar- promoveu na cam-

¦ No dia 10 de marfo de 1920. em 31 de julho do ano passado, para da'r as populates pobres e carentes. cello: em Ipanema, 27\ contra 23.1%. em pam d^l986,e m

JORNAL DO BRAS1L pubiicou partida na campanha do engenheiro quaren- A eleifao mostrou que o cheiro de povo Copacabana, 22 » contra IS «; em Botafo- a™" jLseguinte queixa: "Os moradores da tao Jorge Bittar para prefeito do Rio FJe do PT, no Rio, tcm menos o mormafo fetido go, 29°o contra lS.S0o; no Flamengo. 25.S t aai. u que ai . w • \

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Marina

Paulo Belti

Cristina Pereira

Vera Fischer

Lídia Brondi

Hugo Carvaita

JORNAL DO BRASIL

Nlo pode ser vendido teparadamonte

Olho da rua

B Quando o Departamento de Par-ques e Jardins vai promover umaOperação Limpeza no Aterro do Fia-mengo?

A Oficina Mecânica e BorrachariaCaiçara, no km 227 da Via Dutra, fezum orçamento de NCz$ 450,00 pararebocar no domingo, às 21h, um carroda altura do pedágio na Serra dasAraras até o Jardim Botânico (ZonaSul do Rio). Como a proprietária doGol placa UT 1952 pechinchou umpouco, o assalto saiu por NCzS 300.

A direção da Viação 1001 suspen-deu por três dias o funcionário quevendeu para uma passageira um lugarjá ocupado no ônibus das 8h30, paraSaquarema, no sábado, dia 4 de mar-ço.

O grupo Tortura Nunca Mais pro-move ato ecumênico amanhã, às 17h,no saguão da Câmara dos Vereadores,pelos torturados, mortos e desapareci-dos desde o golpe militar de 1964.

A Rua Ministro Viveiros de Cas-tio, em Copacabana, está infestadade mosquitos. Cadê o fumacê da'>¦!<. Comlurb?

A Avenida das Américas, na Barrada Tijuca, precisa urgentemente depassarelas. As crianças que estudamnos colégios das redondezas corremsério risco ao atravessar a pista de altavelocidade.

Os pacientes do Núcleo de Estu-dos e Pesquisas em Atenção ao Usode Drogas, que funciona na Uerj,terão aulas de diversos esportes euma ajuda terapêutica, que já é feitapelo Conselho Estadual de Entorpc-centes. O convênio que prevê ativida-des esportivas para viciados em dro-gas. será assinado hoje entre assecretarias estaduais de Justiça e deEsporte e Lazer.

Há pelo menos três meses, a passa-y gem subterrânea em frente ao Centro

Empresarial de Botafogo, não é limpa.Única alternativa naquele ponto, paravencer, sem risco de vida, o trânsito nahora do rush até a Praia de Botafogo,a passagem foi transformada em ba-nheiro público.

Está dando cachos a bananeiraplantada em um canteiro na calçadada tumultuada Rua Barata Ribeiro,90, em Copacabana.

Queixas do Povo

O presidente da Associação deMoradores e Amigos do bairro Jaca-ré (Amajá), João Muniz Filho, sequeixa de que encaminhou à Co-missão Municipal de Energia, em 12

-04/88, o oficio 074/88, pedindo insta-lação de iluminação nas ruas AiresCasal e Tomás Gonzaga.A CME informou que o ofício foitransformado no processo 10/43015/88, que está no Departamento de Pro-jetos para ser analisado. A Comis-são Municipal de Energia esclareceuque, com a greve de cinco meses dofuncionalismo, os serviços agora estãolimitados à reposição de lâmpadasqueimadas.

Laerte Vargas, do Rio, diz queháquatro meses, pelo menos, a Compa-nhia Estadual de Gás instalou na es-quina da Rua Alegrete com Rua dasLaranjeiras um barracão que ser-ve de alojamento aos funcionários daempresa. Apesar de as obras já teremsido concluídas há dois meses, o bar-ração permanece e seus hóspedes tam-bém.

Fábio Rocha, morador em Copa-cabana, reclama que ambulantes cs-tão vendendo desde latrinas até mó-veis usados ao longo da calçada daAvenida Nossa Senhora de Copaca-bana.A divisão de fiscalização do comércioambulante da Secretaria Municipal deFazenda informou que ontem mesmo iaverificar abusos dos ambulantes nobairro de Copacabana.

Rio do Janeiro — Quinta-feira. 30 do março do 1909

¦ No dia 10 de março de 1920. oJORNAL DO BRASIL publicou aseguinte queixa: "Os moradores darua Barão de S. Fclix reclamam pro-vidências do "Jornal do Brasil" con-tra a demora da Limpeza Pública emtirar o lixo das casas. Este trabalhoque ha tempo era feito diariamentedurante a manhã, só se realiza asúltimas horas da tarde, fazendo comque o lixo fique largo tempo expôs-to com grave prejuízo da saúde."

Bittar abriu o caminho na classe média

mente para ser um marco, um símbolo dacampanha eleitoral do PT em 1988. Com asmanchas de suor obtidas desde que, em 1979,saltou das greves e da experiência sindical doABC paulista para a política de terno e gra-\ata, o partido queria mostrar que tinhacheiro de povo, que se identificava mais comas populações pobres e carentes.

A eleição mostrou que o cheiro de povodo PT, no Rio, tem menos o mormaço fétidode lama e lixo da Rocinha do que o doceperfume da brisa da Zona Sul da cidade,onde também, reconheça-se. ha lama e lixo.O Bittar que estava calminho na beira dapiscina de Lucélia Santos foi o furor nasurnas do Flamengo ao Lcblon. Wrou t vrbode animação, de agitação, de mudança. Caiu

na boca do povo, com sua musiquinha: Tá nahora de Bittar.

Embora tirando o segundo lugar com17,51 "o dos votos válidos, deixou o prefeitoMarcello Alencar (PDT, 31.65°o) todo des-conjuntado na Zona Sul. Bittar tcw 2S,2°odos votos no Leblon, contra 16.2°o de Mar-cello; em Ipanema. 27°o contra 23.1°o; emCopacabana, 22°o contra 1S"<>; em Botafo-go, 29°o contra lS.S°o; no Flamengo. 25,S''ocontra 19.5°o. Marcello ganhou porque naZona Oeste (Campo Grande. Santa Cruz.Bansu. Padre Micuel) arrasou Bittar com47,7°o a 9,5%.

Esse surpreendente resultado não só cre-denciou o PT a subir até o Alto da Boa Vistacomo aumentou o grau de militância de seus

40 mil filiados. Este foi um dos maioressaldos de sua campanha. Em termos de le-genda e de bandeiras partidárias. Bittar éapresentado nas pajelanças internas do PTcomo um a\anço. Fernando Gabeira. com amobilização quepromoveu na cam-panha de 1986. èapenas um dado so-ciai. O que ainda épouco, numa cam-panha para presi-dente da Repúblicana principal baseeleitoral do maioradversário de Lula e Mai?:o Po"'es.t^J'?r

de Pohtite do JORNALdo PT. Brizola. do brasil

IPTU

j—j Termina amanhã o últi-1L~1 mo prazo para paga-mento do IPTU de 1988 semmulta. Depois do dia 31 demarço, o pagamento só po- ,derá ser feito com um novocarnê, expedido pela Proco-

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radoria da Divida Pública, emulta de 10Q% sobre o valor ./";do imposto. Qualquer dúvida . ;pode ser esclarecida nas re-

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giões administrativas ou pelotelefone 252-8752. , v

Marcelo Pontes

A festa-comício de Lula

Marceu Vieira

Lula vendeu o peixe na beira da piscina. Naplatéia, a nata da Globo, liderada pelo diretorDaniel Filho. No palco improvisado, o líder do PTe candidato à Presidência da República. Entre go-ladas de chopc e bolinhos de carne, 200 intelectuaisdo Rio ouviram, na noite de terça-feira, na casada atriz Lucclia Santos, o programa político que oex-mctalúrgico do ABC pretende levar ao Planalto.O clima foi tão descontraído que. à certa altura,apertado na enorme fila do banheiro. Felipe Ca-margo fez xixi no canteiro.

A festa-comício começou às 21 h30 e varou amadrugada fria do Alto da Boa Vista, bairro ele-gante entre a zonas Norte e Sul. Com um discursoduro. ora contra os militares ora contra LeonelBrizola — que disputa o mesmo eleitorado— Lulatentou convencer Gilberto Braga, Beth Faria, Regi-na Casé. Nelson Rodrigues Filho, Eduardo Dusek.Norma Bengel e outros que a melhor opção é o PTA organizadora da festa não apareceu. Com 40graus de febre, às voltas com uma virose, Lucc-lia Santos não saiu do quarto uma única vez.

O engenheiro Jorge Bittar, candidato derrotadonas últimas eleições para prefeito do Rio, mediou odebate. Foi ele quem apresentou o lider petista àplatéia. "Não vou deitar falação", iniciou Lula,que acabaria fazendo inflamado discurso de 45minutos. Não faltaram criticas ao presidente Sar-ney, chamado dc "medíocre", e ao ministro da.Justiça, Oscar Dias Corrêa, "que tem postura dcfalso democrata". Aos que duvidavam de suaspossibilidades de êxito na eleição, Lula dizia, irôni-co: "Vocês vão cair do cavalo"

Mas havia gente querendo correr o risco de cairdo cavalo. Muitas vezes desconfiada, a platéia lan-çava perguntas que colocavam o petista em posi-ção de confronto com o'presidente do PDT. MasLula não perdeu a calma nem com um brizolista

convicto, o historiador João Soares Brandão, daFundação Rio, que o acusou de antictico. "Atéhoje vocc não confirmou nem desmentiu se Brizolapisaria o pescoço da própria mãe para chegar ãpresidência. Vocc confirma ou desmente?". Luladevolveu: "Não vou polemizar com você, rapaz".

A polêmica, porém, acabou acontecendo. Ohistoriador insistiu na defesa dc Brizola e o candi-dato do PT foi veemente. "Aguarde, porque eu vouter chance falar sobre isso pessoalmente com o seulíder, nos debates de televisão", disparou Lula,para a satisfação de Daniel Filho, que, a algunsmetros, desfiava criticas a Brizola, numa roda deamigos. Mais tarde, João Soares Brandão confes-saria a jornalistas o seu objetivo na reunião:"Tenho o maior carinho pelo Lula c até pelo PT,mas eu vim aqui pra pentelliar".

Decote — Para garçons e raros peneiras, omaior sucesso da noite não parecia ser a fala dcLula. A atriz mais bem servida, por exemplo, foiVera Fischer, de quem Felipe Camargo não seseparou um minuto.'Os três homens que corriam asdisputadas bandejas não se cansavam de oferecerbolinhos de carne e chopc à atriz, pele queimadade sol, decote devastador. Lidia Brondi, MariaPadilha. Marina, Beth Faria e Suzane Carvalhotambém provocavam suspiros.

O quintal da mansão dc Lucclia Santos foipequeno para tanta gente. Regina Case, grávida dcseis meses, foi obrigada a sentar nos degraus daescada da varanda. Daniel Filho só encontroulugar entre vasos de plantas, na borda da piscina,ao lado dc Maria Padilha. Com menos sorte, oator-diretor Dênis Carvalho, o chargista Chico Ca-ruso. a cx-dcputada Lúcia Arruda c a atriz CristinaPereira tiveram de sentar no chão. Muita gentereclamou das moscas, atraídas pela luz dos relleto-res alugados especialmente para a festa.

Fernando Gabeira, a quem a secretária clctrô-nica do deputado Carlos Mine (PV) vem anuncian-do como vice da chapa dc Lula. não apareceu. Che-gado do Acrc. Gabeira tinha encontro marcadocom o cx-mctalúrgico para o dia seguinte, cmBrasília, onde assinariam documento de formaçãode uma frente de esquerda com o PV, PSB ePC do B, para a sucessão. Na festa, a frente foirepresentada pelos vereadores Alfredo Sirkis (PV),Emane Coelho e Chico Alencar, do PT, e pelosdeputados Milton Temer (PT) e Jandira Fcghali(PC do B), além do próprio Mine.

A reunião custou NCzS 600, pagos com umavaquinha feita entre os convidados. Ao todo, os 200

intelectuais beberam 150 litros dc chopc, 72 refrige-rantes c 48 copos de água mineral. Os três garçonscobraram, cada um, NCzS 35. Os bolinhos dc carnesaíram por NCzS 100 c o material alugado — som,iluminação c frete das cadeiras emprestadas pelaUNE (União Nacional dos Estudantes) — NCzS220. Militantes do PT aproveitaram a festa-comí-cio para vender botons e camisetas com a foto c onome de Lula.

A reunião acabou à lh da manhã, quando ocandidato petista saiu ás pressas, empurrado porassessores, no velho estilo dos políticos em campa-nha. Os comentários se dividiram. Marina disseque tende a apoiar Lula. Vera Fischer preferiu ficarna defensiva: "Votei no Brizola em 82, estou in-decisa". Daniel Filho, meio constrangido, insinuouque não vota em Lula. "Quero ver o Mário Covas,estou em dúvida", desculpou-se. Chico Carusoreclamou dos intelectuais. "O clima foi muito fami-liar, cheio de puxa-sacos", criticou.

T*% ara chegar à beira da piscina de umamansão no Alto da Boa Vista, o PT do

Rio primeiro subiu as ruelas cheias de lama elixo da Rocinha. Foi no morro dos mísera-veis e não no dos ricos onde Lula apareceu,em 31 de julho do ano passado, para darpartida na campanha do engenheiro quaren-tão Jorge Bittar para prefeito do Rio Elepercorreu quase três quilômetros da maiorfavela da cidade, entrou cm barracos, bebeucachaça em algumas biroscas 1 esbarrou an-tes do tempo na paixão de briz.olistas que lhereservavam o voto para prefeito mas nãopara presidente da República.

Aquela visita foi preparada cuidadosa-

Daniel Filho

2 o Cidade o quinta.-feira, 30/3/89 JOIINAL DO BRASIL

Tempo Servigo *^2^,

|l;ir»TJ?lhJ?TWM ruz&m ?QILBHH1 PjiPConsumidoi EmorKft»cius: ^ \Wm\\ TgjyNubiado a pnrciulmente nubia- « "jww.i __ |hPi Comissdo de Defesa do Cainuini- >1 Prontos-socorros cardiucos V. "N#\Zdo, com pancadas de c«"- ((or (tYimara Municipal do Rio de Janoi- Botafogo: I'ro-Cardiaco, Rua Dona Ma- ri/ r D •

?r*WZ LJ ro): l'raVa Floriano, s n". sala 201. Cine- nana. 219. Tel.: lA" c246-6060; U(Hl(ll() , mvadrante Estc. fracos a niodera- i.iww umh Nowohk landia. Tel.: 294-4141. raiaais 365 c 364. Tilum I'rontocor, Rua Silo Franciscodos, ¦ com possfveis rajadas. c 268-7638 (dircto). Xavier, 26. Tel.: 264-1712.Tempcratura esliivel. Mdxima SI .MM W^m l^fil Sccreiaria Municipal de Saiide (Dcparla- . . ... .... .q minima de ontem: 31,5" cm IM EflH menlo Geral de riscaliziirao Sanitaria): chnicas Botajogo: Clliii- 'Santa Cruz e 20° no Alto da 0c"0:l Rua Afonso Cavalcanti, 455, 6" andar, ^uaJMS,©' •('/. le'-:Bpa Vista. IW °*2IW Cidade Nova. Tel.: 273-6117, ramal ^6-0662; Gavea: Clinica Sao Viccnte.

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_________ terferir em seu tuturo.capricOrnio

(jl»|l 7JlH gc 22 de 'dezombro a 00 do janoirocarlos da Suva /\ i_ua trarA a vocd, capricorniano, as-pectos fortes de regSncia sobre pro-TTT1 HORIZOHTAIS—1—tilete colocado debaixo do bocel da de r6 com vela latina quadrangular; vela que. em caso das para o mesmo objetivo ou por interesse comum; conjun- priedades, produtos da terra, politica7 B cornija do capitel dbrico; anel membranoso ou carnoso de mau tempo, enverga num estai especial de reforgo ao to de trds pedras sobre o qual se assenta. ao fogo. e economia. Vida peSSOal moldada

quecircunda a estipe de certos cogumelos ap6s a expansfio estai do traquete; 26 — aposar. ainda; 27 — baldo de cou- panela: 9 — antiga medida alemd de capacidade. para em sentimentOS de maior DartlCiDa-j2— do plleo; 6 — nota que se d6 nos hospitals militares ro, cheio de tarinha ou areia, com que os atletas gregos se liquidos. equivalente a 145 litros; 11 — pepa quadrangular, -ds prapas que deles saem curadas ou convalescentes, a tim exercitavam, dando-lhes socos; dizia-se dos versos que em forma de moldura, com que se guarnecem os vdos das <pao.— de quo se apresentem aos respectivos corpos; 10 coro cantava nas pepas teatrais; 30 — ato de provocar Janelas; 19 — corante vegetal amarelo arroxeado que se AGUARIO13 ^H14 fatias de lombo fritas com toucinho e condimentadas com touro para realizar qualquer sorte tauromdquica; 32 — emprega na India para tingir tecidos de algodSo; 20 . ian» n a 1Q Hp fovprfiirnpimenta: 12 — atualmente. presentemente; 13 — gru- parte media do alantbide, que se estende da bexiga at6 divindade sumerlana; 21 — o prolongamento da moldura ^1 ae Jane,ro a ae levereiro* T3 "^^BT6 BBBBl? P° do dialetos romances das provincias meridionais da umbigo do feto e vem a transformar-se em cord&o fibro- superior do beque; 23 — espGcie de bolo de origem indige- Hoje prevalecem, em relapdO a Aqu&-

Franca; 14 — eteito dptico. frequente nos desertos. produ- so; 34 — vinagro considerado como excipiente. em farmd- na; 25 — variedade de dgata entro cujas camadas so fjo, influ§ncias que dizem de novast*— — zido pela retlexao total da luz solar na superticie comum cia; 35 — estar acostumado a beber ou comer. observa sensivel destaquo de cor; 28 — espdcie de lava ami7aHpc « rr»mn rnn<s*»ni"i^nria Haduas camadas de ar aquecidas diversamente. sendo VERTICAIS — 1 — diz-se da llor. gineceu ou fruto nos quais usada pelos negros da Bahia como condimento; 29 amizdues e, como lu bequ u , u¦¦ imagem vista, de ordinario. em posicdo invertida; 15 os carpelos se mostram livres. independentes. cada um gl6ria; at6; 33 — sufixo: autor nova Visao para Sua rotina e para22 23 variedade de porcelana chinesa. produzida no sfeculo XII; constituindo um ov&rio completo; 2 — dispositivo destinado assuntos16 — processo usado em radiastronomia. no qual a utiliza- a polartzar luz. e constituido por urn prisma de calcita. SOLUQdCS DO NUMKRO ANTERIOR trafo afeti¦ 24 25 "¦I~TBC^o da reflexfto de radiofrequfincias permite medir a distAn- conveniontemente cortado. que s6 deixa passar o raio ex-cia de vdrios corpos celestes; 17 — sufixo substantivo que traordin&rio; 3 — primeira nota da antiga escala musical; HORIZOHTAIS grupo; robe; rarefeitas; apa; rsis; molpa- PEIXES

HI ¦l^H denota o grau diminutivo: 18 — esp^cie de terra avermelha- —diz-se dos frutos ou tolhas das leguminosas. cortados por domio; psoas; aor; aerinea. ditroqueus; oria; urais; rot;27 28 29 ¦¦ da que se emprega para dar brilho ao ouro; 20 — ceuza- articulagdes de espaco a espapo; da natureza do legume P°a: ra: asaros; zas.mento de pepas, em forma de *, usado para garantir articulado. comum nas leguminosas. indeiscente e subdivi- VERTICAIS grampadora- raposeiros* uralortita pe of30 31 ¦¦¦32 33 estabilidade de armapdes ou estruturas; pepa honrosa de dido em porpdes que se separam ao alcanpar a maturidade; nsQ. rotima- basio es- erd paria asno oressas equosDB armac6es ou estruturas; 22 — estatua em figura de homem. 5 — denommapao dada pelos gregos. umas vezes ao cobre aurg. efl. uir'a. pot= usada para suster entablamentos. cornijas. brasdes. etc puro. outras ao lat&o. cobre e zinco. e outras ainda ao34 HH (pi ); individuos mu»to fortes e robustos; 24 — antigonavioa bronze, cobre e estanho; 7 — no sentido tradicional. que 1

I I I I II vela, de mastreapdo constituida de gurupes e trfis mastros prov6m da Idade M6dia. c^lculo prdtico que se op6e ao do CorrespovuMncIa para: Rua daa Palmelra*, 57 apto. 4 inteinpos — os dois de vante com tr6s veias redondas. e conheomento teOnco, 8 — conjunto de trds pessoas reuni- — Botafogo — CEP 22.270

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ãcasionais, Visibilidade de mo-

èrada a boa. Ventos do qua-dhinte Este, fracos a modera-dos, com possíveis rajadas.Temperatura estável. Máxima

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CidadeArastrrdiAssunçãoAtenasBerlimBogotáBonnBruxelasBuenos AiresCaracasGenebraGuatemalaHavanaLa PazLimaLisboaLondresLos AngelesMadriMéxicoMiam!MontevidéuMoscouNova IorqueParisPequimQuitoRomaSantiagoTóquioVienaWashington

A frente fria que estava no Sudeste entrou emdissipação e com isso o tempo nessa região deve-rá ficar nublado e ter chuvas ocasionais em ai-guinas áreas. A nova frente fria que está na Bacia doPrata a partir dc hoje irá instábilizar o tempo no Sulcausando chuvas c trovoadas. No restante do paíspoderão ocorrer pancadas de chuva e trovoadasapenas em alguns estados do Norte, Nordeste eCentro-Oestc.

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Quadrinhos

Serviço

VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroO passar do dia lhe revelará, virgiano,aspectos novos da sua própria rotina,onde ações dinâmicas poderão trazermais rendimentos. Mostre seus senti-mentos e se dê ao amor com entu-siasmo.LIBRA23 de setembro a 22 de outubroDia de forte vantagem financeira parao nativo que pode empreender nego-ciaçòes envolvendo altas somas.Comportamento que irá mudar se vo-cê der um pouco mais de otimismo asuas ações e pensamentos.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroO dia será benéfico se você se posi-cionar de forma um pouco mais oti-mista que o habitual. Ouça conselhose não dispense a presença de pes-soas mais amigas. Indicações de mui-ta compensação no amor.SAGITÁRIO22 de novembro a 21 de dezembroRegência estável, embora possamocorrer mudanças em seu trato comcolegas e associados. O quadro pes-soai e sentimental dà o sentido exatode mudanças favoráveis que iráo in-terferir em seu futuro.CAPRICÓRNIO

A Lua trará a você, capricorniano, as-pectos fortes de regência sobre pro-priedades, produtos da terra, políticae economia. Vida pessoal moldadaem sentimentos de maior participa-ção.AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroHoje prevalecem, em relação a Aquá-rio. influências que dizem de novasamizades e, como conseqüência, denova visão para sua rotina e paraassuntos pendentes. Mudanças notrato afetivo.PEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoSuperando qualquer timidez diante desituações novas, você, pisciano, esta-rá consolidando posições e ganhandopontos importantes para seu próprioamanhã. Aproximação das pessoas aquem ama.

MAX KLIM

Horóscopo

ÁRIES21 de março a 20 de abrilCanalizando sua satisfação no senti-do de realizações mais duradouras, onativo vai se beneficiar de um quadroque lhe é amplamente favorável. Pre-sença valorizada em assuntos senti-mentais.TOURO21 de abril a 20 de maioO dia poderá lhe ser vantajoso, tauri-no, se você não se expor a situaçõescomplicadas na rotina de trabalho.Não confie excessivamente. O quadroé de harmonia intima. Realização noamor.GÊMEOS21 de maio a 20 de junhoIndicações positivas em relação aosnegócios e trabalho. Uma opinião depessoa amiga deve ser considerada.Fortalecem-se as indicações que fa-Iam de novos caminhos para seu rela-cionamento amoroso.CÂNCER21 de junho a 21 de julhoDia em que todas as suas ações sedarão em quadro mais benéfico, com-pensando-o por dificuldades passa-das. Mantenha um comportamento re-traido diante de amigos recentes.Amor em clima de emoções duradou-ras.LEÃO22 de julho a 22 de agostoUm condicionamento que acentua suasorte irá fazê-ló agora beneficiário devantagens inesperadas. Fascínio pes-soai muito acentuado. O quadro mos-tra distanciamento em termos afeti-VOS.

2 o Cidade o quinta-feira, 30/3/89

wmmm-mmmmm—mmÊ-mmm—mmTempo

Wli Consumidori Cainíssàa de Defesa da CaiiMimi-

tlar (Câmara Municipal do Rio dc Janei-ro): Praça I-toriaiio. s,n", sala 201, Cine-lándia. Tel,: 294-4141, ramais 365 c 364.c 268-7638 (direto).Siriviariti Municipal m Saíule (Departa-menlo Geral §e"riscali/açào Sanitária):Rua .Afonso Cavalcanti. 455, 6" andar.Cidade Nova. Tel,: 273-6117, ramal2280, e 293-4595 (direto), 24 horas.Sunah: Av. Franklin Roosevelt, 39, 2"andar, Centro. Tcl.: 198 c 262-0198.

SegurançaDelegacia Especial de Atendi-

mento à Mulher: Av. Presidente Vargas,1.248. 3o andar. Centro. Tel.: 223-1366.ramais 194, 195 c 137, e 233-0008 (dirc-to).

FarmáciasFlamengo: Farmácia Flamengo,

Praia do Flamengo, 224. Tel.: 285-1548(até Ih).Lehlon: Farmácia Piauí, Av, Ataülfodc Paiva, 1.283. Tel.: 274-7322 (dia e noi-te).Copacabana: Farmacia Piauí, Rua Bara-ta Ribeiro, 646. Tcl.: 255-7445 (dia enoite).Barra da Tijuco: Farmácia Piauí. Es-trada da Barra. 1.636, loja E, blocoE, Art Centcri Tcl.: 399-8322 (dia c noi-te).Cascadura: Farmácia Max, Rua SidònioPais, 19. Tel.: 269-6448 (dia e noite).Realengo: Farmácia Capitólio, Rua Ma-reclial Soares Andréa, 282. Tel.: 331-6900 (dia c noite).Bonsucesso: Farmácia Vitória, Praça dasNações, 160. Tcl.: 260-6346 (até 21 h)Meier: Farmácia Mackcnzie, Rua Diasda Cruz, 616. Tcl.: 594-6930 (dia cnoite).Jacurepaguà: Farmácia Carollo, Estradadc Jacarcpaguá, 7.912. Tel.: 392-1888(até Ih).Tijuca: Casa Granado, Rua Conde deBonfim, 300-A. Tel.: 228-2880 c 228-3225 (dia e noite).Pavima: Farmácia Nossa Senhora deGuadalupe, Avenida Brasil, 23.390. Tel.:350-9844 (até 22h).Centro: Farmácia Pedro II, edifício daCentral do Brasil. Tcl.: 233-3240 e 233-4339.

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Reboque

São Cristóvão: Auto-socorroBotelho, Rua Sá Freire, 127. Tcl.: 580-9079; Rio Comprido: Auto-socorro Gafa-nhoto. Rua Aristides Lobo, 156. Tel.:273-5495.

Telefones úteisPolicia: 190; Defesa Civil: 199;

Água c esgoto: 195; Corpo de Bpmbeiros:193; Gás: 197; Lu: e força: 196

UFRO:AC:AMKK.PA:AP:MA:PI;CE:RN:PBPE:AL:SE:BA:MC:ES:SP:PR:SC:DF:MS:MT:GO:

Emergências:IrT¦fr Ji Prontos-socorros cardíacosBotafogo: Pró-Cardiaco, Rua Dona Ma-liana, 219, Tcl.: 286-4242 e 246-6060;Tijuca: Prontocor, Rua Silo FranciscoXavier. 26. Tcl.: 264-1712.Urgências clinicas — Botafogo: Clini-ca Bambina. Rua Bambina, 56. Tel.:286-0662; Gávea: Clínica São Vicente,Rua João Borges, 204. Tcl.: 274-4422.Urgências pcdiátricas — Botafogo: Urpc,Av. Pasteur, 72. Tcl.: 295-1195); Ipane-ma: Urgil, Rua Barão da Torre. 538.Tcl.: 287-6399.Urgências ortopédicas — Lebloii: Co-trauma, Av. Ataulfo de Paiva, 355,2" an-dar. Tel.: 294-8080.Otorrinolaringologia — Copacabana:Cota, Rua Tonelcro, 152. Tcl.: 236-0333.Oflalmologia — Ipanema: Clinica deOlhos Ipanema, Rua Visconde de Pirajá,414, sala 511. Tel.: 247-0892.Psiquiatria — Botafogo: Serviço de Ur-gcncia Psiquiátrica do Rio dc Janeiro,Rua Paulino Fernandes, 78. Tcl.: 542-0844.

de ró com vela latina quadrangular; vela que. em casode mau tempo, enverga num estai especial de reforço aoestai do traquete; 26 — apesar, ainda; 27 — balão de cou-ro, cheio de farinha ou areia, com que os atletas gregos seexercitavam, dando-lhes socos; dizia-se dos versos que ocoro cantava nas peças teatrais; 30 — ato de provocar otouro para realizar qualquer sorte tauromáquica; 32 — aparte média do aiantôide. que se estende da bexiga até oumbigo do feto e vem a transformar-se em cordão fibro-so; 34 — vinagro considerado como excipiente. em farmà-cia: 35 — estar acostumado a beber ou comer.VERTICAIS — 1 — diz-se da flor. gineceu ou fruto nos quaisos carpelos se mostram livres, independentes, cada umconstituindo um ovário completo; 2 — dispositivo destinadoa polarizar luz. e constituído por ur.i prisma de calcita.convenientemente cortado, que só deixa passar o raio ex-traordinário; 3 — primeira nota da antiga escala musical; 4— diz-se dos frutos ou tolhas das leguminosas. cortados porarticulações de espaço a espaço; da natureza do legumearticulado, comum nas leguminosas. indeiscente e subdivi-dido em porções que se separam ao alcançar a maturidade;5 — denominação dada pelos gregos, umas vezes ao cobrepuro. outras ao latâo. cobre e zinco, e outras ainda aobronze, cobre e estanho; 7 — no sentido tradicional, queprovém da Idade Média, cálculo prático que se opõe ao doconhecimento teõnco; 8 — conjunto de trôs pessoas reuni-

Condiçfanubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladoptc. nubladonubladonubladoptc. nubladoptc. nublado

ptc. nubladopte. nublado Prontos-socorros dentários — Copaca-

bana: Clinica Dr. Barroso, Rua SantaClara, 115, sala 408. Tcl.: 235-7469; Tiju-ca: Centro Especializado dc Odontolo-gia, Rua Conde de Bonfim, 664. Tel.:288-4797.

HORIZONTAIS — 1 — filete colocado debaixo do bocel dacornija do capitei dórico; anel membranoso ou carnosoque circunda a estipe de certos cogumelos após a expansãodo pileo; 6 — nota que se dá nos hospitais militaresàs praças que deles saem curadas ou convalescentes. a fimde que se apresentem aos respectivos corpos; 10 —fatias de lombo fritas com toucinho e condimentadas compimenta: 12 — atualmente, presentemente; 13 — gru-po de dialetos romances das províncias meridionais daFrança; 14 — efeito óptico, freqüente nos desertos, produ-zido pela reflexão total da luz solar na superfície comum aduas camadas de ar aquecidas diversamente, sendo aimagem vista, de ordinário, em posição invertida; 15 —variedade de porcelana chinesa, produzida no século XII;16 — processo usado em radiastronomia. no qual a utiliza-ção da reflexão de radiofreqüências permite medir a distân-cia de vários corpos celestes; 17 — sufixo substantivo quedenota o grau diminutivo: 18 — espécie de terra avermelha-da que se emprega para dar brilho ao ouro; 20 — ceuza-mento de peças, em forma de *. usado para garantir aestabilidade de armações ou estruturas; peça honrosa dearmações ou estruturas; 22 — estátua em figura de homem,usada para suster entablamentos. cornijas. brasões, etc(pl.); indivíduos muito fortes e robustos; 24 — antigo navio àvela. de mastreação constituída de gurupès e três mastrosinteiriços — os dois de vante com trôs velas redondas, e o

das para o mesmo objetivo ou por interesse comum; conjun-to de três pedras sobre o qual se assenta, ao fogo. apanela; 9 — antiga medida alemã de capacidade, paralíquidos, equivalente a 145 litros; 11 — peça quadrangular.em forma de moldura, com que se guarnecem os vãos dasjanelas; 19 — corante vegetal amarelo arroxeado que seemprega na índia para tingir tecidos de algodão; 20 —divindade sumeriana; 21 — o prolongamento da moldurasuperior do beque; 23 — espécie de bolo de origem indige-na; 25 — variedade de ágata entre cujas camadas seobserva sensível destaque de cor; 28 — espécie de favausada pelos negros da Bahia como condimento; 29 —glória; até; 33 — sufixo: autor

SOLUÇOU DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — grupo; robe; rarefeitas: apa; rsis; molpa-domio; psoas; aor; aerinea; ditroqueus; oria; urais; rot;poa: ra; asaros; zas.VERTICAIS — grampadora: raposeiros: uralortita; pe; oi;riso; rotima; basio; es; erd; paria; asno. oressas: equos;aura; ea; uira; po.Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 apto. 4— Botafogo — CEP 22.270

28.229.527.225.528.227.030.433.430.8

23.622,622.523.220.424.119.416.518.317.821.324.219.4

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la?ao ou equiparagao de vencimentos djcam que 500 escolas ja foram recu-no I'uncionalismo publico. peradas.

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11 Ama-de-leite

amanha por 108% Exercicio em Angra revela talha do presto

Os 6.500 funcionarios do Dcpar- rt a to 1 + r\Iiento de Estradas de Rodagem do Angra dos Re,s (RJ) - Moacyr 90^ 000.0 clSI 3,110

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Moreira Franco. ScS^ao?uterd^das^as

Soldac^M^ram o^papel de moradores de Angra e tecnkos mediram seugTa^ de Sontamina^ao Durante a campanha, segundo 0mnnnnfinA duas brigadas (la e 9a) que participa- neto de Tolentina, Antonio, "ele.es-

valldU nidUIieiltU ram do treinamento. O general con- . , . ... ,./nrnn 1(- on__ mnrn M-imH-i mn rnmecar as 15h na colheu um dia para ir a Vicente de

contra 'fantasma'

teS-TSftU|*imorar0 dor"™ ^ad,ar fjjj S&XJg&SSUSS »"'«»'»«• TfXSBlg

i£iKfcsss&M ssrsas&afcj: ^Frfes? tferi"cretarias e repartigoes publicas para Nuclear (CNEN), Furnas e Defesa so. Primeiro, Furnas, a empresa que um tumulto HKontrolavcl. Euprcfi iacuec.m„a nara cronometracem do povo todo votou nele por la , revelou

controlar a frequencia dos funciona- Civil e 0 exercicio foi observado tam- administra a usina, exibiu a m.litares tempo depercurso, banho de descon- J». W? ' Pedelista Jnos, detectar osIjhntasmas e dinami- hem por Moacir Duarte, assessor da e jornahstas uma sessao de video so- pela pista (BR-lUl), que ehego com , '

transnorte ate Sai onde mim nmguem fata mal dele, que tuzar a maquina administrativa. O pla- Coordenacao dos Programas de Pos- bre set. sistema de seguranga. So de- mats seguran?a , disse ela Manleda »^ao g||£p<me

aai, n5o admit0». uitimamente, no en-no foi anunciado pelo secretario de Graduacao em Engenharia da UFRJ, pois disso a comitiva militar e os acredita que a possibilidade de uma ... tanto. andava preocupada. confeS,-Planejamento, Victorio Cabral, e lara aue fara um relatorio para o prefeito reporteres seguiram para o primeiro actdente nuclear e pequena, pois na O cadastramento foi bem lento. sou. Depoisde maisde dois mesesno ,parte dos trabalhos de uma comissao <je Ancra, Neirobis Nagae (PT). ponto de encontro, na localidade do usina tem lecnicos Para cuidar da Para encher dois caminhoes com 4_ cargo, o asfalto nao vinha. "Os vizi-,a ser formada esta semana por equi- Moacj'r ngo quis rcve|ar suas im. Fradei bem perto da usina, onde, as seguranga", e diss? que acha mais Pess.oas- no Ponto ,d? ei]n°"!™, Ilhos me vianl cammhando para a ,pes das secretarial de Administrate 6es sobrc 0 ^ihamento, mas I0h50, comegou o treinamento, que pengoso ter bot.joes de gas em casa. |ade, Je.ra com di kuk ade e cobravam:e Planejamento e do Grupo de Anali- ue nela nrimeira vez diversas deveria ter se iniciado as 8h. A segunda etapa do treinamento, Uurou i0jminut0S,a viagem ae um Como e, seu filho-de-leitQ nao \aises e Programas Publicos (GAPP), institutes se entregaram para lazer Soldados,ambulanciasecarrosde com a 9' Brigada de Infantaria Mo- SPrfJ£

^nonrn di'TiSe fcoordenadas pela secretar.a de Admi- um plano de evacuagao. Som do Exercito nao sensibilizaram torizada, encarregada da ret.rada da A;.defesa Wf JI Sonistragao, Lucia Lea Guimaraes Ta- Mercicio da 1J Bricada de In- nonulacao uue anesar disso assistiu populagao da parte norte do munici- Ca°, na Fazenda Pedra Branca, cann ate com certa dose de politizagao.vares. O GAPP, responsavel pela re- rantaria SoriSda re ponsavel SSSSSmento pio, at6 Jacuecanga, tambem atra- nho de Lidice, distnto de Rio Claro, "Vamos ter calma. A Pre e.tura esta ,

feSSfilquStu| taScKSSSTpiSl SS"2erSe|d.eda dc a .5quilometrosdo Frade. ^se. Ele nao va, (alhar com a ;

do funcionalismo. . •—

POAATTR show internacional no caufa de bagdad — rio napolis — Sobocomandomaiorde Manoloe Marlon, que jcabade 14 7^ Roteiro turfstico o cantor, ^rabe; Adib Nehme. continua sua temporada de sucesso no chegar de f6nas. ° dlsPu,a^°:f5,au^e(h^

f BARROS & BARROS P_ P«'osr.,tauran«« restaurante e casa deesPet^cu|?s- Ca!i,aJaggf na sSo" DomingTe'0^de "frango ao molho pardo" Rua Te,xe,ra de Melo. 53-BADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. &[ (Golden Coast, na Barra) ^fone 267-9909 labrem todos os d,as para a,mo?o e jantar,

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Soldados fízeram o^apcl de moradores de Angra e técnicos mediram seu grau de contaminação

JORNAL DO BRASIL

Fazenda entra

em greve por

gratificaçãoOs funcionários da Secretaria de

Fazenda ü listado entraram ontemcm greve por tempo indetamimulo,exigindo 160% de roposiçAo salarialatravés da fixaçSo da gratilicaçao pordesempenho la/emlário — concedidapelo governador Moreira Franco emabril de 1988 e equivalente a 100%dos salários, na maioria dos casos —cm 50 Uferjs (cm torno de NC/.S700). O secretário Jorge I lilário Gou-veia disse que "é inaceitável essa ufer-jizaçào, além de injusta", porque re-sultaria numa defasagem muitogrande cm relação aos demais servi-dores públicos.

Segundo Gouveia, a paralisação"não atinge o público cm geral", por-que a arrecadação de impostos, espe-cialmcntc do ICM, continua atravésdo Banerj, os fiscais não entraram cmgreve e o pagamento do funcionalis-mo não será afetado. "Apenas a re-dução de pessoal onera as pessoasque estão trabalhando", disse.

O presidente da Associação dosFuncionários Fazendários. Ivan Coe-lho, retrucou que a ausência dos fun-cionários administrativos atrasa adistribuição da arrecadação em todoo estado. Argumentou que o reajustereivindicado não é muito alto: "Des-de que este governo entrou tivemosuma perda de 290%, mas entendemosas dificuldades de caixa do estado,que está em pré-falência, e por issoestamos pedindo só 160%." O pisode 50 Uferjs è equivalente ao queganhavam quando Moreira Francoassumiu. Segundo Coelho, a greve é"um sucesso", com a adesão de "maisde 90% dos fazendários em todo oestado".

Outra proposta, de um grupo defuncionários — segundo Ivan Coe-lho, de uma comissão criada pelopróprio secretário —. é de reajustesda gratificação escalonados de acor-do com o tempo de serviço. Paraquem tem até 10 anos de serviço, agratificação passaria a 150% sobre osalário; de 10 a 20 anos, de 200%; emais de 20 anos, de 250%. Na práticaisso eqüivaleria a 50%, 100% e 150%respectivamente, uma vez que já exis-te a gratificação de 100%. A propostaserá apreciada na próxima assembléiados fazendários, sexta-feira.

Sem dinheiro, praia fica suja

Secretário espera

verba federal paraobras sanitárias

As praias cariocas continuarão a rc-ceber esgotos enquanto não sair llnan-ciamento da Caixa liconòmica Federalpara obras sanitárias, o que não aconte-cerá até o final do ano. O secretáriode Desenvolvimento Urbano, Haroldode Mattos l.emos, e o presidente da Ce-dac, Nilton Pereira dos Santos, disseramque a Caixa já os avisou que não vailiberar recursos.

Fies se mostraram surpresos com anoticia, publicada terça-feira no JOR-NAL DO BRASIL, de que a Fecma cn-viou 15 notificações á Cedac por despe-jos de esgotos e dando prazo paraapresentação de projetos de obras. Àlçmde garantirem não terem recebido notifi-cações, dizem que os projetos de obrasexistem desde 1987, quando foi feitoo pedido de financiamento á CEF.

O secretário de Meio Ambiente doEstado, Carlos Henrique de Abreu Men-

des, acha que devem ser encontradas ou-tras fontes de recursos — iniciativa pri-vada, governos de outjflf países e aprópria comunidade. "Uma cidade comoo Rio não pode aguardar recursos daCaixa Econômica", diz ele. "Se essa for aúnica alternativa, estaremos fadados aofracasso."

O presidente da Cedac discorda:"Hoje, a única fonte que existe é a Caixa,não há fonte alternativa. Nenhum bancoprivado coloca dinheiro com 30 anos deprazo para saneamento." Haroldo deMattos diz que "existe a vontade poli-tica de fazer, o que não existe é recurso",esclarecendo que o governo solicitou áCEF 660 mil OTNs (NCzS 6 milhõeshoje) para obras que incluem a soluçãopara os despejos no costão do Pãodc Açúcar, na Marina da Glória e nocanal da Avenida Visconde de Albuquer-que, no Leblon.

Mas Haroldo de Mattos c Nilton dosSantos consideram o abastecimento deágua prioritário ein relação ás condiçõesdas praias. "Temos em São Gonçalo 500mil pessoas sem água potável", afirma opresidente da Ccdae, "Fica difícil pegar odinheiro, que é curto, c deixar São Gon-

çalo esperando." Além disso, esclarece, aCHI-' determina o projeto para o quallibera recursos e os dc abastecimento deágua são por ela considerados priorita-rios.

Projetos — Na segunda-feira, opresidente da Fccma anunciou ler envi-ado á Cedac, no dia 22 deste mês,15 notificações para solução dos despe-

jos, ameaçando com multas da ComissãoEstadual de Controle Ambiental (Ceca)se não fossem apresentados projetos deobras cm prazos de 30 a 90 dias. Osecretário de Desenvolvimento Urbano eo presidente da Cedac dizem que nãoreceberam as notificações e que soube-ram delas através do JORNAL DOBRASIL.

Haroldo de Mattos Lemos afirmaque os projetos foram aprovados teeni-camente em junho de 1988 para solucio-nar "problemas que existem há 15 anos eque nenhuma administração resolveu".Segundo ele, técnicos da Fccma e daCedac reúnem-se mensalmente para mo-nitoramento de pontos dc saída de cs-golo na Lagoa Rodrigo de Freitas, nãoincluídos nos projetos de 1987. Os pon-tos verificados — 15 em fevereiro — são

reparados pela Ccdae. "Sc a Fccml man-dou notificações, está cumprindo seu pa-pe||j di/ o secretário, embora afirmandoque as desconhece.

O presidente da Ccdae informou quecm 1988 o governo gastou 17 milhões deOTNs (cerca de NCzS 100 milhões) cmobras dc água e esgoto c espera gastareste ano mais 15 milhões dc OTNs(NCzS 95 milhões). O secretário de De-envolvimento Urbano diz que foraminstalados 300 quilômetros de redes deesgoto na Baixada e que mais 200 quilò-metros estão cm execução. Segundo cie,foram 1.200 quilômetros dc tubulaçãode água c esgoto.

O secretário de Meio Ambiente,Abreu Mendes, sugere separar as atribui-ções sobre água c esgoto entre duas em-presas distintas. A hipótese não é descar-tada por Haroldo de Mattos, que noentanto prefere a idéia de municipali-zar os serviços e dividir a responsabilida-de sobre o saneamento entre estado emunicípio. Ele acena para a criação decompanhias independentes nos munici-pios, lembrando que isso já acontece emalgumas cidades.

Aumento para

Poder Judiciário

Emenda nega aos

promotores 100%

que juizes querem

O presidente do Tribunal de Justi-ça, desembargador Pedro AméricoRios Gonçalves, enviou ontem à As-sembleia Legislativa emenda aditivaexcluindo promotores, defensores cprocuradores do aumento salarial demais de 100% que o Poder Judiciárioestá reivindicando para desembarga-dores e juizes. De acordo com a novaConstituição, os salários dessas di-versas categorias estão vinculadosproporcionalmente e, portanto, aconcessão de aumento para uma de-Ias implica fatalmente um reajustepara as demais, numa proporção queos cofres do estado não agüentariam.

O procurador-geral da Justiça,Carlos Antônio Navega, afirma que a

emenda c inconstitucional, pois nãocompete ao Judiciário elaborar leissobre salários do Executivo, porquelhe cabe pagar apenas os vencimentosde desembargadores e juizes. O presi-dente do Tribunal, que sofreu muitaspressões do Executivo para modificaro projeto de lei original, não quis darexplicações sobre o motivo da emen-da aditiva. Ela foi aprovada terça-fei-ra à noite, em sessão do Órgão Espe-ciai, e recebeu igual número de votoscontra e a favor (10). O presidentedeu o voto de desempate.

O projeto de lei que aumenta osvencimentos de desembargadores ejuizes deveria ter sido votado pelaAssembléia Legislativa esta semana,mas, diante de tanta polêmica, o pre-sidente da casa, deputado GilbertoRodriguez (PMDB), retirou-o depauta. Por sugestão do deputado Al-cides Fonseca (PS), o projeto agoraserá discutido pelas lideranças parti-

darias e só irá a plenário provável-mente na próxima semana. O envioda emenda aditiva mobilizou ontemos promotores, que se reuniram nasede da Associação do Ministério Pú-blico para discutir a questão.

Tanto promotores quanto defen-sores c procuradores não foram bene-ficiados com o reajuste de' 30% con-cedido ao funcionalismo público em21 de março. Caso o projeto, acresci-do da emenda, seja aprovado, nãoreceberão aumento algum c terão quenegociar seus reajustes separadamen-te. O procurador-geral da Justiça in-formou que, nos próximos dias, seráencaminhada á Assembléia umaemenda supressiva que visa a anulara emenda aditiva do Judiciário. "Esse

aumento proporcional é um compro-misso do governador Moreira Francocom a nossa categoria", acrescentou.

O aumento proporcional — c>urelação cstipendial — sempre existiu,explicou Navega. Até o governo Fa-ria Lima, promotores ganhavam o

mesmo que juizes, depois passaram aganhar 18% menos. "A relação esti-pendial é justa e reconhecida em qua-se todos os estados do Brasil", disseele. Em alguns, como São Paulo eBahia, já existe a isonomia entre asvárias funções. "A nova Constituiçãodá as mesmas garantias e impedimen-tos a juizes c promotores. Por que ossalários têm que ser diferentes?", in-daga ele.

O salário médio de um desembar-gador é dc NCzS 2 mil. Caso o proje-to seja aprovado, eles passarão a ga-nhar cerca de NCzS 4.500, como osdeputados estaduais. Somados ostriênios, este salário pode chegar aNCzS 8 mil, no caso de desembarga-dores mais antigos. O presidente doTribunal de Justiça alega que promo-tores, defensores e procuradores nãopodem ser beneficiados porque o Ar-tigo 37 da Constituição veda a vincu-lação ou equiparação de vencimentosno funcionalismo público.

quinta-feira, 30/3/89 o Cidade o 3

Mestres param

no estado e no

municípioHoje é dia nacional de luta dos

professores, oue não vão trabalharcomo forma de protesto e farão nia-nifestação por melhores salários. Osprofessores municipais marcarampasseata da Praça da Bandeira, ZohaNorte, até o Centro AdministrativoSão Sebastião do Rio de Janeiro, naCidade Nova, às I Oh. e os professoresestaduais fazem passeata, ás I4h, dóLargo do Machado, Zona Sul, aóPalácio Guanabara, em Laranjeiras.

A Secretaria Estadual de Educa-ção determinou que seja feita umaauditoria nos municípios de Duquede Caxias e Nova Iguaçu para a veri-ficaçâo do número de professores queestão efetivamente dando aulas. Cer-ca de 200 professores convocados pc-Ia secretaria desde janeiro já não es-tão recebendo seus salários, por nãoterem se apresentado nos locais dctrabalho. Levantamentos prelimina-res apontam para um excesso de pro-fessores nesses dois municípios.

Professor terá

plano de salário

O governador Moreira Francoautorizou a secretária dc Educaçãodo Estado, Fátima Cunha FerreiraPinto, a elaborar, num prazo de 90dias. um plano de cargos e saláriospara o magistério. O plano deveráatingir 125 mil funcionários da áreade educação, dos quais 100 mil sãoprofessores e 25 mil funcionários deapoio.

Uma comissão de estudos seráformada até o fim da semana paraanalisar a incorporação dc gratifica-ções para cada nível de referência domagistério e também para avaliar asqualificações profissionais. FátimaCunha observou que "geralmente osplanos dc cargos e salários acabamprejudicando as professoras prima-rias que, mesmo após 30 anos- desckíço, continuam recebendo salá-rios extremamente baixos".

Moreira pediu que a secretária fa-ça um levantamento sobre a situaçãodas escolas estaduais para acelerar aliberação de verbas para reformas.Dados da Secretaria de Educação in-dicam que 500 escolas já foram recu-peradas.

DER pára hoje e

amanhã por 108%Os 6.500 funcionários do Depar-

tamento de Estradas de Rodagem doEstado entraram em greve de 48 lio-ras a partir de hoje, reivindicando108% dc aumento, efetivação doscontratados, incorporação aos salá-rios da gratificação de enéargos espe-ciais, extensão dessa gratificação aopessoal inativo, pagamento de horasextras e a solução dos processos in-ternos de transformação de cargos.

O governador Moreira Franco,após encontro com o presidente doDER, engenheiro Mário Rozenc-wajg, disse que não pode atender àsreivindicações devido a parecer con-trário da comissão de política salarialdo governo estadual. Pelos cálculosda associação dos servidores do de-parlamento as perdas salariais dc ju-lho de 88 até hoje estão entre 134,6%e 135,3%. Atualmente, um trabalha-dor braçal do DER ganha NCzS65,65, enquanto um engenheiro rece-bc NCzS 236 mais gratificação de100%, o que dá um total de NCzS472 mensais. Já um diretor do depar-tamento chega a ganhar NCzS4.000.

Segundo a presidente da associa-ção dos servidores, Zucléiá MartinsFerreira, os funcionários celetistas emgreve foram ameaçados de demissãopelo diretor administrativo Franciscoda Costa Faria Júnior, que disse estarcumprindo ordens do governadorMoreira Franco.

Cartão magnético

contra 'fantasma'

O Estado vai implantar sistema decartões de ponto magnéticos nas se-cretarias e repartições públicas paracontrolar a freqüência dos funciona-rios, detectar os fantasmas e dinami-zar a máquina administrativa. O pia-no foi anunciado pelo secretário dePlanejamento, Victório Cabral, e faráparte dos trabalhos de uma comissãoa ser formada esta semana por equi-pes das secretarias de Administraçãoe Planejamento e do Grupo de AnáíiJses e Programas Públicos (GAPP),coordenadas pela secretária de Admi-nistração, Lúcia Lea Guimarães Ta-vares. O GAPP, responsável pela re-formulação da política de pessoal doestado, vai elaborar o quadro únicodo funcionalismo.

Exercício em Angra revela falhaAngra dos Reis (RJ) — MoacyMoacyr Gomes

Exército simulaação para caso de

acidente nuclear

ANGRA DOS REIS, RJ — Naprimeira etapa do treinamento de re-tirada

da população desta cidade em ca-so de acidente nuclear, realizado on-tem pelo Exército, ficou evidente anecessidade de modificações em algu-mas partes do plano, principalmenteno que se refere ao cadastramento depessoas que devem ser levadas detrem para Barra Mansa.

O cadastramento atrasou muito otransporte dos pontos de reunião atéa área de descontaminação. Além dis-so,o trem, com capacidade para 2.300pessoas, levará três horas e meia atéBarra Mansa. Isso significa que aspartidas de Angra serão feitas a cadasete horas, pois a ligação com BarraMansa é feita através de uma únicalinha.

O exercício dos soldados da PBri-gada de Infantaria Motorizada foiacompanhada, entre outros militaresde alta patente, pelo comandante da

> Ia Divisão de Exército do ComandoMilitar do Leste (sediado no Rio),general Antônio Luís da Rocha Ve-neti, ao qual estão subordinadas asduas brigadas (Ia e 9a) que participa-ram do treinamento. O general con-cordou que é necessário aprimorar o "cadastramento.

Estavam presentes representantesda Comissão Nacional de EnergiaNuclear (CNEN), Furnas e DefesaCivil e o exercício foi observado tam-bém por Moacir Duarte, assessor daCoordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ,que fará um relatório para o prefeitode Angra, Neirobis Nagae (PT).

Moacir não quis revelar suas im-pressões sobre o treinamento, masdisse que pela primeira vez diversasinstituições se entregaram para fazerum plano de evacuação.

O exercício da Ia Brigada de In-fantaria Motorizada, responsável pe-la retirada da população da parte sul

do município, entre a usina de Angra1, na Praia de ltaorna, e o Rio Capu-tera, nas proximidades da cidade, co-meçou com quase três horas de atra-so. Primeiro, Furnas, a empresa queadministra a usina, exibiu a militarese jornalistas uma sessão de vídeo so-bre seu sistema de segurança. Só de-pois disso a comitiva militar e osrepórteres seguiram para o primeiroponto de encontro, na localidade doFrade, bem perto da usina, onde, às10h50, começou o treinamento, quedeveria ter se iniciado às 8h.

Soldados, ambulâncias e carros desom do Exército não sensibilizaram apopulação, que, apesar disso, assistiuatentamente ao treinamento.

A agente de saúde Marileda de

Albuquerque Vargas, 35 anos, mora-dora do Frade, acha que os treina-mentos não correspondem à realida-de e, se houver um acidente, haveráum tumulto incontrolável. "Eu prefi-ro sair com meus filhos caminhandopela pista (BR-101), que chego commais segurança", disse ela. Mariledaacredita que a possibilidade de umaacidente nuclear é pequena, "pois nausina tem técnicos para cuidar dasegurança",, e disse que acha maisperigoso ter botijões de gás em casa.

A segunda etapa do treinamento,com a 9a Brigada de Infantaria Mo-torizada, encarregada da retirada dapopulação da parte norte do munici-pio, até Jacuccanga, também atra-sou.

Marcada para começar às 15h, naPraça Lopes Trovão, em frente aocais de Angra dos Reis, só teve inícioàs 16h30. Os soldados embarcaramem um ônibus, que os levou paraJacuecanga, para cronometragem dotempo de percurso, banho de descon-taminaçâo e transporte até Sai, ondepegariam um trem.

O cadastramento foi bem lento.Para encher dois caminhões com 42pessoas, no ponto de encontro doFrade, foram necessários 40 minutos.Durou 50 minutos a viagem de umdos caminhões do ponto de encontroao local de triagem e descontamina-ção, na Fazenda Pedra Branca, cann-nho de Lídice, distrito de Rio Claro,a 15 quilômetros do Frade.

Ama-de-leite

do prefeito

pede asfalto

O prefeito Marcello Alencar des-pachou ontem com uma visita muitoespecial. Recebeu no gabinete sua a-ma-de-leite, Dona Tolentina Ama-dor, de 85 anos, que saiu de Vicentede Carvalho, subúrbio do Rio, logodepois do almoço, para levar ao prér:feito uma reivindicação sua e de seusvizinhos: o asfaltamento da Rua lia-'petininga.

De vestido azul turquesa, óculosde pesadas lentes de grau e uma'dis-posição invejável para a idade, DonaTolentina chegou ao Piranhiw as15h30, acompanhada dos netos An-tônio e Júlio César Pedregal. DonaTolentina, que amamentou o atualprefeito do Rio até os dois anos. revê-lou que ele era um bebê "muito sau-dável e risonho" e mais tarde trans-formou-se em um "garoto brigão", aquem ela chamava carinhosamentede "galinho de briga".

Como integrante ativo do GrupoComunitário equipe Pedregal. DonaTolentina primeiro preocupou-se tímgarantir, junto a Marcello, a Urbani-zação da rua, conforme incumbênciaos amigos e militantes. Depois, stfr-rindo vaidosa, falou á imprensa so-bre os tempos em que morava envBo-:tafogo, na Rua da Passage, onde eravizinha dos Alencar. •:

Durante a campanha, segundo oneto de Tolentina, Antônio, "ele es-colheu um dia para ir a Vicente dêCarvalho e fez uma homenagem a elana nossa rua, prometendo o calça-mento". Os Pedregal, em troca, cai-ram firme no trabalho de elegeÉSTO ¦povo todo votou nele por lá", revelouela, que é pedetista roxa. "Perto .demim ninguém fala mal dele. quê eunão admito". Ultimamente, no en-tanto, andava preocupada, CójjfêSísou. Depois de mais de dois mesesno ,cargo, o asfalto não vinha. "Os vizi-1nhos me viam caminhando para a ífeira com dificuldade e cobravam:'Como é. seu filho-de-leite não Vaifazer nada pela gente?' perguntavam.;A-defesa vinha na ponta da língua eaté com certa dose de pqlitizaçao: 1"Vamos ter calma. A Prefeitura está ;em crise. Ele não vai falhar còm a [gente".

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O Sr. Liquidante de Banos & Barras Administradora de ConsórciosUda. - "Em Liquidação Extrajudicial" cumprindo o disposto no arti-go 25 da Lei ns 6.024, de 13 de março de 1974, comunica aos in-teressados que, esgotado o prazo para apresentação de "declara-çCes de créditos" e já apreciadas e julgadas todas elas, foi elabo-rado o "Quadro Geral de Credores", o qual, juntamente com o"Balanço Geral", se encontra afixado na sede desta liquidanda,sito à Av. Rio Branco, n9 156, sala 1303, na cidade do Rio de Ja-neiro, RJ, para conhecimento geral e devidos fins de direito.

Rio de Janeiro, 30 de março de 1989José Manoel de Araújo Filho

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4 o Cidade o quinta-feira, 30/3/89JORNAL DO BRASIL

Onde e como comer

Os principais restaurantes c lojinhasde comida estão com novidades em tornoda amora. Aqui, algumas sugestões:¦ Sopa fria — Gaugin se apaixona-ria pela cor densa; a gente come. Oubebe;- não fosse a elegância do Valenti-no's, daria vontade de sugar a sopa friade amoras de canudinho. O chef suiçoPeter Weber acredita cm frutas comoentrada, uma maneira curiosa de afiaro paladar antes de uma vitela ou umpato. 0 Valentino's sempre se dedicouao visual dos alimentos c as amoras,com seu colorido, são literalmente umprato cheio. Avenida Niemeyer, 121,Rio Sheraton Hotel. Tel: 274-1122.

salada, aquele caldinho licoroso que unetodas as frutas e transporta seus clientesao ccu gastronômico. Rua D.Mariana,209 Botafogo. Tel:266-3131.

O Tortinha — É simples e gostosa.Uma tortinha de massa fina recheadade muitas amoras ligadas entre si comum pouco de geléia feita do caldo daprópria amora. D.Rosa põe na vitrinedo Celeiro e somem todas imediata-mente. Rua Dias Ferreira, 199, Leblon.Tel: 274-7843.B Salada de frutas — Chef Laurentusa amoras como centro de sua saladade frutas com pedacinhos de manga,mamão, maçã. E também no coulis da

Sorvete — Na Chaika, no Quadri-foglio ou na Tutti Fruti, a pedida agora co sorvete de amora. Chaika, Rua Vis-conde dc Pirajá, 321, Ipanema. Tel: 267-3838. Quadrifoglio, Rua Maria Angcli-ca, 43, Lagoa. Tel: 226-1799. Tutti Fru-ti, Rua Jardim Botânico, 644. Tel:259-3894.

Bolo eapriee aux müres — 0 pàli.i-sier Philipe Brye sábado último ven-deu uns 80 bolos, a maioria deles sendoo capricho de amoras, uma invençãoque mistura de maneira fofíssima cho-colate branco, massa de pão de ló,musse e geléia de amoras. A sensaçaode quem prova é de estar comendo aprópria fruta, rcelaborada em bolo. NaTruiteUrs ilc Franco, Av. Copacabana,386. Tel: 235-6440, onde também é possi-vel comer musse de amora em copi-nho.

Omelete — Giovanni Barsanti, o res-ponsável pela cozinha do Villa D'Es-te, não é só um especialista em massas

delicadas e peixinhos saborosos. Suaidéia com amoras volta-se para a sobre-mesa: uma omelete quase, souflé, cheia dcamoras com suas sementinhas minúscu-Ias. Rua Olegário Maciel, 293, Barra.Tel: 399-6325.¦ Com musse de frango — Chef ClaudcTroisgros prefere misturar: uma mussealgo patê de frango enfeitada dc amoras.Chegou até a preparar uma vinagretecom a fruta, mas acabou optando pelaversão seca do prato, numa entrada bemdiferente. Rua Custódio Scrrão, 62, Jar-dim Botânico. Tel: 226-4542.

Camarão e codorna — Cozinhe cama-rões gigantes no vapor c sirva-os numainfusão de amora e manjcricão. Ou entãofaça uma salada com três tipos de alface,pedacinhos de codorna, cogumelo japo-nês e regue com coulis de amora. Asreceitas são do clwf Dominique Gapanypara seu novo menu no Monseigneur.Avenida Prefeito de Moraes, 222, hotellnter-Continental. Tel: 322-2200.

Com doce dc leite — A receita c deMárcio e Priscilla: jogue as amoras numdoce de leite cremoso, coma de colher euive à gosto.

Márcio c Priscila plantam amoras,Plantam, colhem c estão invadindo oRio com suas fiutinhas vermelho-ro-xo, produzidas na Fazenda Santa Ma-ria, em Posse, Estrada do Brejal sentnúmero. Márcio dc Alvarenga Costa,carioca de 27 anos, e economista, masacredita em ciência c tecnologia: as mu-das que plantou em outubro de 1987são avançadissimas, vieram de labora-tório especial, c são primeiras a darcm quantidade significativa na serra ca-rioca, ali cm Pctrópolis. Passamos, cn-fim, a ser uma Amora Republic.

Sua namorada, Priscila Teixeira dcFreitas, carioca dc 24 anos c estudantedc veterinária, participa da produção.O casal ainda cultiva hortaliças c le-guines em geral, vendendo sua produ-

Amor

S' Danusia Barbara

Amoral? É um bosque de amorei-ras »í- ou era, lá ehi Portugal dosciscentismo. Os nossos avozinhosplantavam amorais, não tanto paratirai", frutos, mas porque a folhinhatenra, verdíssima, da amoreira é umdelírio gastronômico para os bichosda sçda. No Brasil, então, amoral sóhavia deste tipo: para alimentar osbichos.

Agora, começa a aparecer amoraiscom caráter próprio — dão frutas dcum vermelho quase púrpura, uma corintensa que dá até eco no gosto. Vocêfecha os olhos, e o paladar é vermelhoescuro. Dizem que a fruta do ano c abanana — lá nos States. Aqui, aocontrário, o nome é amoreira.

às amoras

Doce invasão

ção de alfaces, couve-(lor, pepino, chi-cória e pimentão na Ceasa. No fim doano estarão colhendo alcachofras c culti-vando ffijqrgots. Prometem para o anoque vem atacar com framboesas. Ouvi-ram bem? Em 1990 vai dar framboesasno Rio.

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PM diz que

servico secreto vai esquecer politica

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ro dos Snntos e inteiirad i liml-i Wrii. «»utui«|| *unrt*n8ns Kiius'iu uth2u», •» que uWd# » o©«po..i{uc ¦ nio Soarcs, que cxplora as areas de Du-m>lrittimpntMromnfic liwV-ir. «• mTJ® ass fiiAi.-iiuiiffis (ft) uowivaiUb » <iv.i-ui.u ?W?noii,» aa« i«jMe» I llllc de Caxias c Mage, sejam os gj" um »migo de Rossini, o advogado mcntasse o desaparecimento dc Rossini.E^C.MMk .... #JBU.mmmm « 1 Wo**r* A"rea»disst ftquc rlcs *,iai"v;..;.'.. c„„,„c sen fillio porque, depois dc engravidar da lamina tic Andrcya.Os ires loram pa- com Rossini, Andrcya cstcve em seu ate-

n™ M n,i,.| Flin 8L r"Uu-J° ""

I'* liU0"""OD mUJ3"l,u ¦#->,luo I Andrcya .Soarcs da Silva, 19 anos, neta rao Hotel lloslcs, na Praia da Costa, em iier,cm Cabo Frio, e pediu queela guar-

<a>rinp 'in nwnniirnwmvinHnH'i uU";"" 'iU* d"'3'" j|tuS eoi-r«uio».« i>riniir*io tnJ »er»r.uii«s j?»- de Antonio Soarcs, Rossini fugiu com Vila Velha, e Ilaroldo rogressou doisdins dassc parte do dinheiro, que so seriaPM h-'i Hnk inhc imvi Hp «..tl namorada para Vila Velha, no Espirito depois. Na nianha o dia 27, o dclegado usado quando cle prccisassc. 0 dinheiro,nreocunacocs'cra d ir

'novi di- Santo, oridc foram localizados pelos pais de Vila Velha, Rogcrio Amoury Nader, frisou Aurea, foi dcvolvido a mae de

vntfn A -Uivid-id °de

inform documento conlidencial sobre o PT foi publicado pclo J da mo?a e s§gurari?as do bichciro. deteve o casal dizendo quc cstava cum- Sonia que a procurou com um homcmmuisao a auviaaut ac ininma- .. ... . . , , , . . ..on No depoimento que prestou na Coor- prindo ordens do prcsidentc da Associa- armado que dissc chamar-sc Falcao egoes da corporator Recomendamos que sc fizesse mi trabalho No ultimo dia 4 dc Janeiro cntrctanto, o mformc 4f89 da dcnadoriap dc Ana,ise.s da Policia Civil, $o da Policia Civil dc Vitoria, dclegado quc Ihc fez ameagas, dizendo: "Ninguemno sentido dc relbrmular isso, para que essas at.v.dades se Scgao do Estado-Ma.or da PM.-^canfflwd? wfuMi Aurea dissc quc Andrcya apanhou j6ulSi pcdro Angelo Suzano. Neste mesmo dia, engana bichciro e nao sera seu filho.prendessem ao campo de necessidade do emprcgo da tropa, c rcproduzia reportagem do JORNAL DO BRASH sobre dolares e cerca dc NCzS 6 mil dos pais, o pai dc Sonia. acompanhado dc um Pode ter ccrtcza que inoccntcs vao mor-governador determmou que se concluissc esse traba ho Partido dos Trabalhadores, intitulada As pontas da Walacc Soarcs da sj|va c s6nja M'aria irm50i jader, e dc um soldado da Policia rcr".

Ja conseguimos avan^ar bastante , assegurou cle. Antiga- estrela, e chamava a atcnyao para dingcntes do PT, atribuindo Salvador da Silva, guardados na residen- Militar quc da scguranga ao bichciro, Antonio Soares c pai do deputadomente, o servigo de mformagoes da I'M cuidava tambem da cles a mtensificagao das lutas sociais no Rio dc Janeiro. Quatro cia da fami|ia- m |panema. chcgaram a Vila Velha. federal Messias Soarcs c seu filho Jader.parte politica, atraves do acompanhamento dc comicios e mam- mescs antes, o mformc 472/88 relatava o que agentes da PM Aurea Teixcira relatou que o filho Aurea rclatou quc. na rnanha do dia era um dos socios do Cassino Barao defestagocs. Iloje, nao queremos mais nenhuma prcocupagao com tinham visto durante a 3a Romana - Cammhada da Terra, | yiciado cm drogas c que fugiu do 28, o filho, Andrcya, Walace, Jader e um Drumond, que funcionava na localidadea politica. Queremos c que a P2 se preocupe apenas com rcalizada em 21 de agosto, no mumdpio de Itaguai, relacionan- Presidio Edgar Costa, em Niteroi, ondc soldado da PM quc trabalha como scgu- de Xerem, cm Diiquc de Caxias, c que foiseguranga publica. Scgundo o comandantc da corporagao, do, entre os participantcs, os bispos de Nova Iguagli, Itaguai. cumpria pena dc quatro anos por ter sido ranga dc Antonio Tcixeira vieram para cstourado pela Policia Federal. Na oca-trabalho da P2 agora e reunir informagocs sobre possiveis Duque de Caxias, Volta Redonda e Juazeiro do Norte. preso, num carro roubado, com drogas. Rio dc Janeiro dc carro e quc Rossini foi siao, foram prcsos os banquciros Castorameagas a seguranga publica, como a possibihdade de paralisa- A comissao dc rcformulagao da P2, segundo o coroncl, vai 0 regime de prisao era scmi-aberto, mas para Duque de Caxias. Desdc esse dia, dc Andradc c Valdemiro Garcia, o Miro.goes nos diversos setorcs do scrvigo publico, fechamento de analisar todos os eventuais desvios politicos na missao dc o filho, depois de passar um fim dc scma- ela nao tcve mais noticias do filho Aurea Teixcira disse ter sido informadacstradas e quebra-quebras, mem da definigao dos locais c hora- seguranga publica do servigo de informagoes e procurar corrigi- na em casa, nao mais rcgressou. passou a receber ameagas de niortc por de que Antonio Soarcs esta abrindo umrios que registram major ocorrcncia de roubos c lurtos. los. Junto com o casal dc namorados fu- telefone, quase que diariamentc, caso co- cassino no I'araguai.

Presidio — A Fiat nunca cstevc intcressada cm transfor-mar em presidio as instalagoes de sua fabrica desativada(cx-FNM) no distrito dc Xerem, Duque dc Caxias, na BaixadaFlumincnse, ondc domingo houve protesto de moradores con-trarios a ideia. 0 esclarecimcnto foi dado pclo secrctario dcJustiga, Tecio Lins e Silva, que acredita estar havendo "explo-ragao politica em torno de uma versao que nao correspondea realidade". Ele afirmou que a area da Fiat nunca chegou a servistoriada pclos tccnicos do govcrno. Esta aberta Iicitagao Macapa Ipublica para permuta da area do Complexo Penitenciario daRua Frei Caneca, no Rio, pela construgao dc uma Unidadcprisional fora do centra urbano e as propostas serao conhc- ¦ tcidas dia 12 dc abril. A Fiat nao procurou informagoes c ja Q,oUlmcomunicou que nao pretende participar, disse o secretario. q ManauiAssassinatO — 0 ex-presidiario do Instituto Penal * Sa"""6mCandido Mendes, na Illia Grande, Mario Conccigao Correia, #MoLiiide 35 anos, que ultimamente vinha trabalhando como biscatei- MoLl"ro, foi assassinado com dois tiros na nuca no final da noitc de 9terga-feira, na Rua Clarinda, em Olaria (suburbio da Leo- fonoiotopoldina). Moradores das imediagocs apontaram Mario como «.-,-nr,pacjiwrador e ladrao e acrescentaram que os criminosos foramdois desconhecidos cm uma motocicleta. 0 Nata|Atropelamento — A cmprcgada domestica Anita Al- _i o i j t 1 \ 9 Jl-Porandves dos bantos, de 38 anos, morreu na noite dc terga-feirana esquina da Avenida Delfim Morcira com Rua General ampmoGrande# # jo<5oPoMoaUrquiza, no Leblon (Zona Sul), depois de atropelada pelaFiat RJ UR 8631, cujo motorista fugiu, tendo atropelado coJam mtambem Flavio Carvalho Brito, 28 anos, que, com feri- s°c"°mcntos graves, esta internado no Hospital Miguel Couto, noLeblon. A I4a DP vai identificar o motorista, que sera respon-sabilizado criminalmente. • Macold I

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Roproduçflo

Rapaz some depoisde ter fugido comneta de bicheiroA meaçada de morte desde o dia do

A desaparecimento de seu filho Ros-sini Teixeira Florim de Amorim, 23anos, Áurea Teixeira de Amorim, 48anos, resolveu pedir garantias de vida aoSecretário de Policia Civil, Hélio Sahoya,e esforços para o esclarecimento do caso.Rossini foi visto pela última vez no dia28 de fevereiro, em Duque de Caxias, naBaixada Fluminense.

Áurea Teixeira suspeita que familia-res do banqueiro do jogo do bicho Antò-nio Soares, que explora as áreas de Du-que de Caxias c Magé, sejam osresponsáveis pelo desaparecimento dcseu filho porque, depois dc engravidarAndrcya-Soares da Silva, 19 anos, netade Antônio Soares, Rossini fugiu com anamorada para Vila Velha, no EspiritoSanto, onde foram localizados pelos paisda moça c seguranças do bicheiro.

No depoimento que prestou na Coor-denadoria dc Análises da Polícia Civil,Áurea disse que Andreya apanhou jóias,dólares e cerca de NCzS 6 mil dos pais,Walacc Soares da Silva c Sônia MariaSalvador da Silva, guardados na residèn-cia da família, em Ipanema.

Áurea Teixeira relatou, que o filhoc viciado em drogas c que fugiu doPresídio Edgar Costa, em Niterói, ondecumpria pena dc quatro anos por ter sidopreso, num carro roubado, com drogas.O regime de prisão era semi-aberto, maso filho, depois de passar um fim de sema-na em casa, nào mais regressou.

Junto com o casal dc namorados fu-

0 "JGÜMAJ, DJ 11U31L", ia 10 liSV 00, foi Jv.lMiui.r wnliriu intitulada "A- JJlFbltJUTUS PINTAS 1U L3T[(ELi"| o:n que uborda a conipoi.Irlcwo flIlTIM 1303 TRAI" l.lU&OilüS (fl*) oowtj auío ku álvaruau t*uirncliiH dav ottrrrntevv. vatiuoriU «ju o ecl.o inc.ru»-* uéau u«quolc rartido, citando lio a iua lis na tn ou vtpu~rut«iu do cada £i'W>o, o-r^oi (,"1*11 li con ou on «iljJatNu tiÍT«ru>u) o oouju», ks nr^ruUwyepw »ju» duram «rl^o.M âu atuaiu cormalou.e prliuij*üiu tru«u #lrr»r.dlduu j»r-lu» aluúiuac tfiidõu'1 íau

Presídio — A Fiat nunca esteve interessada cm transfor-mar em presídio as instalações de sua fábrica desativada(cx-FNM) 110 distrito dc Xerém, Duque dc Caxias, na BaixadaFluminense, onde domingo houve protesto de moradores con-trários á idéia. O esclarecimento foi dado pelo secretário dcJustiça, Técio Lins e Silva, que acredita estar havendo "expio-ração política em torno de uma versão que nào correspondeà realidade". Ele afirmou que a área da Fiat nunca chegou a servistoriada pelos técnicos do governo. Está aberta licitaçãopública para permuta da área do Complexo Penitenciário daRua Frei Caneca, no Rio, pela construção de uma Unidadeprisional fora do centro urbano e as propostas serão conhe-cidas dia 12 dc abril. A Fiat não procurou informações c jácomunicou que não pretende participar, disse o secretário.Assassinato — O ex-presidiário do Instituto PenalCândido Mendes, na Ilha Grande, Mário Conceição Correia,de 35 anos, que ultimamente vinha trabalhando como biscatei-ro, foi assassinado com dois tiros na nuca no final da noite deterça-feira, na Rua Clarinda, em Olaria (subúrbio da Leo-poldina). Moradores das imediações apontaram Mário comopaijucratlor e ladrão e acrescentaram que os criminosos foramdois desconhecidos cm uma motocicleta.Atropelamento — A empregada doméstica Anita Al-ves dos Santos, de 38 anos, morreu na noite de terça-feirana esquina da Avenida Delfim Moreira com Rua GeneralUrquiza, no Leblon (Zona Sul), depois de atropelada pelaFiat RJ UR 8631, cujo motorista fugiu, tendo atropeladotambém Flávio Carvalho Brito, 28 anos, que, com feri-mentos graves, está internado no Hospital Miguel Couto, noLeblon. A 14a DP vai identificar o motorista, que será respon-sabilizado criminalmente.

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Manaus # Santarém

Fortalozo# Toresina

# Porto Volho# JI Paroná

Campina Grande % João Possoa

Caruaru Recife

MocolôFeira do Santana 0 Aracaju

# CuiabáCamaçari

Salvador0 Rondonôpolis0 BrasíliaAnápolis 0 #IO0ualln0(]

^ Goiânia Vitória da Conquistattabuna

Contagom•Uberlândia^ Belo Horizonte# Campo Grando

S. 1 Rio PretoW Vitória) ÇachoelrodeltapomiflmCampo»

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JORNAL DO BRASftL quinta-feira, 30/3/89 o Cidade o 5

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Cdltfell uma variada gama de produtos e pos- nam ai. A Constitumte fixou. em ou- jo Hemisferio Sul. porem. conviveUcLAUl LCI I U mendo que nao havera espago para puuc ^ 47 empresas em 0peragao, sendo tubro passado. a jornada de trabalho js&ia da periferia de Cama-

A familia do japones Shose Shio- p'antagoes sadias, outros so pensam de W8 teriB -prima 37 quimicas e petroquimicas, quatro nacional em 44 horas semanais nas ^ A popu|a?5o crcsccu je 20 mi'

se 61 anos, conhecido como yoa^Mim, em se mudar para Itaguai. O admmis- transformadoras de termoplasticos, industrias do polo nmguem trabalha para 130 mil habitantes e 51°o dochegou a Itaguai ha 50 anos e ate hoje trador. de empresa Paulo Jose de Sou- ALVADOR - De um inexpres- duas de fibras sinteticas, duas meta- mais de 42 horas ha vanos anos P fami||ar sao de ate doisvive da agricultura. Como os Shioi sa, 38 anos, que trabalha numa pe- g JLVADOR 1{irgicas e duas de bebidas 0 d.retor- salaries minimos, enquanto 90% daoutras 500 pessoas da colonia niponi- quena firma em Santa Cruz e mora radores

da capital — Salvador esta presidente do Complexo Petroquimo em 50 /• alem a renda jndmduai situam-se na faixa deca que cultivam goiabas, quiabos e em Jacarepagua, pretende ganhar ™ 43 §6metros Qima(;ari de Camugari (Copec. empresa cstatal operano do polo rab m dobro ^ a gg sa, ¦ rios Noventa por cen.tomates no municipio ja pensam em Vlda n0 Pol°' ^ dara empre8° afcancou nos 10 anos de operagao de encarregada da coordenagao do po- Nas fenas. recebe um salano a mais, moradores nao tem curso pri- , T;.2SSr «vE?roo!rSs em muita 8entc-

"N5° terei nem c Pro"1 SmSal de^matTrLs-primas a se- lo), Jairo Faria. assegura que. embora enquanto os demais, de acordo com ^ complclo. n5o podendo buscar " ™

TeresoDolis Petroiwlis Vassourasou blema de distancia pois chego em 1 j 5o no ranking nacionai seja uma industna de capital intensive Constitute, tem direito a apena* um em unl sctor mo|erno daTeresopol s, Pctropoii , casa em menos de 50 minutos. ® J-ederal capita eerada e elevado mdice de automa?ao. gera tergo. economia como a petroquimica. Se-ate no interior de Minas e Csp

Centro de Itaeuai 0 escritura- em municipio e a terceira coloca?ao trabalho diario na area para cerca de A majoria dos trabalhadores t la ccnt0 da populate sao oro-Santo. Aqu. nao va. dar ma.s f d.z No Centre de Itaguai o escntura on mmncip.o e a u^ra :o ^

^ _ me(adc em emprc. %) rcccbe mais de 10 salaries cinari^ de outros municipios: 47%Joaqumu sem esconder a decepgao. no Raimundo da Silva, 25 anos, de- em a *

^ gos direlos e metade em contratos minimos em remuneragao direta. mas ;ivcn1 cm inntsr,cs e foteamentos clan-

Ele nao e contra o polo, mas nao sempregado, diz que torce peio come- ^ maior compiexo do genero no com empresas prestadoras de servi- faz jus tambem a salarios indiretos destinos. levantando barracos preca-

acredita que havera controle da po- go de cadastramento de funcionarios Hemisferio Sul e responsavel por qua- gos. importantes. como assistencia medica ^os. "O polo precisa pagar sua divida

luicao industrial e defesas eficazes para o polo.% Serei um dos pnmeiros ^ metade da produ^ao nacional do \ media salarial dos 24 mil empre- e odontologica, alimentaQao, trans- social com Camayari, ajudanuo a me-

Centra possiveis acidentes. "A cole- a buscar emprego. Quero trabalhar e, sctor, a,em de principal esteio da eco- gados diretamente ligados as indus- jpprte e seguro de vida. Esses bencfi- !horar a infraestrutura da^dade . k-

nla de Resende e Volta Redonda con- apesar das mudangas que mmha ci- nomia baiana: 65% do imposto reco- lrias do polo equivale a USS 1.000. aos vanam de 17,3 ,o a 40.6 clama ^

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Unuou a depois da instalagao da si- dade vai sefrer. vai valer a pena'. ,hjdo pelo cstado ^ de suas indus- constitute. se?unde a Copec. na eSI- K^ 1S

derurgica e hoje esta arrependida. As afirma, com entusiasmo. numa roda niais elevada entre todos os sesmentos dendo da empresa. Na mcd.a. o sala do B).

verduras e trutas perderam o vigo. de amigos no bar Pingo de Ouro.

nao tem mais o mesmo sabor", conta. mais movimentado de Itaguai. 1_— — - ' -

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Joaquim e a poluição: "Às verdurâs perdem o viço

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redenção do estado em Itaguaí

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Pólo dará emprego a 34 mil e

US$ 266 milhões em impostos

Tim Lopes

Entre a mo-dernidade e adecadência, ásvésperas doprogresso, apopulação domunicípio deItaguaí vivesob a expectati-va da instala-çào do pólo pe-troquimico, que terá o decreto dedelimitação da área assinado pelopresidente José Sarney, em visita acidade, na próxima quarta-feira. Asdúvidas que existiram no passadomarchas e contra-marchas políticas— foram desfeitas. O pólo gerador deriqueza é uma realidade que a maiorparte da população encampou e ago-ra defende: serão US$ 2,5 bilhões eminvestimentos nos próximos cincoanos e uma receita para o estado deUS$ 266 milhões, ano, que representamais do que a arrecadação atual comimposto industrial.

Na fase de construção, o pólo vai

gerar 25 mil empregos diretos. Quan-do entrar em operação, os empregosdiretos chegarão a nove mil. Na in-dústria de terceira geração (transfor-mação das matérias-primas), serãocriados outros 20 mil empregos dire-tos, envolvendo, ainda, mais da me-tade da população da antiga Vila deSão Francisco Xavier de Itaguaí, de140 mil habitantes. Entretanto, a po-pulação ainda não está devidamenteesclarecida sobre os impactos do pólona vida da cidade, havendo o receioda repetição dos problemas de polui-ção que afetaram Cubatão, em SãoPaulo. Transformações que encerramdefinitivamente o ciclo da goiaba, doquiabo e da banana, marcas do pas-sado de um dos recantos mais bonitosdo litoral brasileiro.

O prefeito Abeilard Goulart(PFL), 56 anos, morador na cidadehá 17, diz que sua maior preocupaçãoè o problema social. "Aqui tem fila degente para arranjar dinheiro para fu-nerais, para construção de casas, paraemprego, remédios e internações. Eainda por cima não temos saneamen-to básico em 80% do município. Eduro", preocupa-se o prefeito, nocargo pela segunda vez e defensor dopolo.

Os problemas do município, com532 quilômetros quadrados, a umahora e meia do Centro do Rio, nãosão apenas sociais. Logo na entradada cidade, a impressão que se tem éde uma estrada sem conservação. Osburacos estão estão espalhados pelapista até o Centro da cidade, onde sevê lixo, menores abandonados e men-digos que moram na porta do ItaguaíEsporte Clube, na zona central, fe-

chado há anos. Nâó há cinema, tea-tro, falta uma biblioteca, mas sobraesperança. "Com a instalação do pó-lo, vamos pressionar para ganhar umColégio de Aplicação e núcleos doSenai, do Senac e da Funabem paraabrigar os menores abandonados",diz a secretária de Educação Rita Se-bastiana tle Souza Britto, que nãoteve vagas para matricular, este ano,mais de 1.000 jovens.

A área da saúde também deveráser reestruturada para receber milha-res de funcionários que serão atraídospelo pólo. Atualmente, são apenas 76médicos c quatro fiscais sanitários."Com as mudanças que vão ocorrerna cidade, vamos precisar de 500 mé-dicos e 200 fiscais sanitários para terum controle sobre a saúde da popula-ção", prevê o secretário de Saúde eBem Estar Social, Gilson Braga, quetem mantido contatos com a reitorHugo Edson Barbosa de Rezende, daUniversidade Federal Rural do Riode' Janeiro (UFRRJ) para o incre-mento de pesquisas e auxílios no sen-tido de dimensionar o setor da saúdeàs novas necessidades. Há uma clím-ca particular, do vereador Guido Ca-brera Cardoso, conveniada com oInamps, mas falta hospital público.

A questão do saneamento tambémterá que ser repensada: a rede de es-goto está obsoleta, a água encanadasó atende ao Centro de Itaguaí. Parao admistrador de empresa e antigomorador no município, Antônio Ce-sário da Silva, a vinda do pólo será aredenção de Itaguaí. "E doloroso verjovens pedindo trabalho e não tercomo atender. É claro que a vinda dopólo vai ajudar a cidade a se desen- -volver, ter uma autonomia e vai aten-der as nossas nescessidades", disse.

Mesmo com poucas informações,o prefeito Abeilard Goulart já está semovimentando para receber o pólo.Com um orçamento de NCzS 2,5 mi-lhões e mais o ICM de dez empresas,entre elas a Ingá, que produz zinco,arrecadando cerca de NCzS 7,5 mi-lhões, ele pretende construir um hos-pitai público com 180 leitos, além de500 casas. Quer ampliar o espaço fisi-co da Prefeitura, requisitar mais trêsjuizes para o Fórum e pavimentar asestradas de acesso a Itaguaí. A Prefei-tura, contudo, vai precisar de apoiodo estado. Ao mesmo tempo, os pro-prietários de casas e terrenos vibramcom a possibilidade de lucros com avalorização repentina de lotes e imo-veis. O corretor Bento Silva disse queexistem 872 mil lotes divididos emcinco loteamentos, cujos proprietá-rios nunca pagaram um tostão deimposto à Prefeitura. "Agora, com acerteza da criação do pólo, eles vãoaparecer, com certeza, e os preçosirão subir à estratofera."

tempo de afluência com as indústrias do polo

Meio ambiente

é preocupação

de pesquisadorO governo do Rio inicia a instala-

•ção do pólo petroquímico de Itaguaícom uma grande preocupação: a de-fesa do meio ambiente — questão quemobiliza também a professora IrleteGonçalves, da Universidade FederalRural do Rio de Janeiro, e diversos

pesquisadores do estado.De acordocom o secretário de DesenvolvimentoUrbano e Regional, Haroldo Mattosde Lemos, a qualidade de vida será o

grande marketing para atrair as in-dústrias ao pólo. O desejo do governoé conciliar a infraestrutura da região

com o interesse empresarial, sem feriro meio ambiente.

Entre, os cuidados com a ecologiaestá o de evitar agressões à Baía deSepetiba, que poderiam trazer prejuí-zos à pesca. E também o de protegera área rural, impedindo seu retalha-mento em lotes urbanos, com risco à

produção de hortigranjeiros na re-

gião, a terceira maior produtora doEstado do Rio.

Preocupado com o deslocamentoda mão-de-obra da Zona Oeste doRio para a região durante a fase deconstrução civil do pólo, o governoprepara um plano de transportes e demoradia, para evitar o caos no transi-to e a favelização da periferia da ci-dade. "Não adianta ter um pólo lim-po por dentro e o caos por fora. Nãose pode conceber, por exemplo, con-

gestionamentos de trânsito que au-mentem a poluição do ar", argumen-ta Haroldo Mattos de Lemos. A idéiado governo é evitar, a todo custo, arepetição dos graves problemas ocor-ridos com a instalação dos pólos deCubatão e Camaçari.

Temores — Mesmo assim, exis-tem alguns temores pelas conseqüen-cias da instalação do pólo em Itaguaí.A professora Irlete Gonçalves, doInstituto de Floresta do Departamen-to de Ciências Ambientais daUFRRJ, mostra-se preocupada como destino dos 100 pescadores que vi-vem da Baía de Sepetiba. Ela acha

que a instalação do pólo agravará o

problema que já existe para os pesca-dores, com a descarga de cádmo nabaía (substância utilizada na fabrica-ção do zinco pela indústria Ingá).Essa substância provoca a síndrome

de Taí-Taí, uma espécie de raquitis-mo.

A criação do pólo, para IrleteGonçalves, é uma ameaça para o queresta da Mata Atlântica na região."Existe o risco de que a única áreaque preserva a Mata Atlantica naregião, a Mazomba, venha a ser de-vastada pelos exploradores de madei-ra, para apoiar o crescimento da ci-j£jdade", afirma a professora.

Outro risco apontado por Irleteestá na poluição do ar. De acordocom ela, o único teste até agora co-nhecido sobre a movimentação at-mosférica da região foi feito na BaseAérea dè Santa Cruz, que fica a 20minutos do local. Mas uma experiên-cia recente com balões mostrou quenão existe um deslocamento de arsuficiente para dissipar prováveis nu"^„,vens tóxicas.

Agricultores

já pensam em

deixar terra

A família do japonês Shose Shio-se, 61 anos, conhecido como Joaquim,chegou a Itaguaí há 50 anos e até hojevive da agricultura. Como os Shiose,outras 500 pessoas da colônia nipôni-ca que cultivam goiabas, quiabos etomates no município já pensam emse mudar. "Vamos procurar terras emTercsópolis, Petrópolis. Vassouras ouaté no interior de Minas e EspíritoSanto. Aqui não vai dar mais", dizJoaquim, sem esconder a decepção.:: Ele não é contra o pólo. mas nãoacredita que haverá controle da po-lúição industrial e defesas eficazescontra possíveis acidentes. "A colô-nla de Resende e Volta Redonda con-tinuou lá depois da instalação da si-derúrgica e hoje está arrependida. Asverduras e frutas perderam o viço.não têm mais o mesmo sabor", conta.

Apesar da pressão das autoridades,diz Shose, o Rio Paraíba do Sul estácompletEftnente poluído:

"E uma fon-te contaminada."

Mas enquanto os agricultores pen-sam em abandonar o município, te-mendo que não haverá espaço paraplantações sadias, outros só pensamem se mudar para Itaguaí. O adminis-trador de empresa Paulo José de Sou-sa, 38 anos, que trabalha numa pe-quena firma em Santa Cruz e moraem Jacarepaguá, pretende ganhar avida no pólo, qut dará emprego amuita gente.

"Não terei nem c pro->blema de distância, pois chego emcasa em menos de 50 minutos."

No Centro de Itaguaí, o escritura-rio Raimundo da Silva, 25 anos, de-sempregado, diz que torce pelo come-ço de cadastramento de funcionáriospara o pólo.

"Serei um dos primeirosa buscar emprego. Quero trabalhar e,apesar das mudanças que minha ci-dade vai sofrer, vai valer a pena",afirma, com entusiasmo, numa rodade amigos no bar Pingo de Ouro. omais movimentado de Itaguai.

Camaçari, o maior do hemisfériorio indireto representa 29.1% do salá-

Balneário hoje é

poderosa central

de matéria-prima

SALVADOR — De um inexpres-

sivo local de veraneio para mo-radores da capital — Salvador estáapenas a 43 quilômetros —, Camaçarialcançou, nos 10 anos de operação desua central de matérias-primas, a se-gunda posição no ranking nacionalem receita federal per capita geradaem município e a terceira colocaçãoem arrecadação municipal per capita.O Pólo Petroquimico de Camaçari éhoje o maior complexo do gênero noHemisfério Sul e responsável por qua-se metade da produção nacional dosetor, além de principal esteio da eco-nomia baiana: 65% do imposto reco-lhido pelo estado sai de suas indús-trias.

Camaçari produz anualmente cer-ca de cinco milhões de toneladas deuma variada gama de produtos e pos-sui 47 empresas em operação, sendo37 químicas e petroquímicas, quatrotransformadoras de termoplásticos,duas de fibras sintéticas, duas meta-lúrgicas e duas de bebidas. O diretor-presidente do Complexo Petroquímode Camaçari (Copec. empresa estatalencarregada da coordenação do pó-lo), Jairo Faria, assegura que, emboraseja uma indústria de capital intensivoe elevado índice de automação, geratrabalho diário na área para cerca de50 mil pessoas — metade em empre-gos diretos e metade em contratoscom empresas prestadoras de servi-ços.

A média salarial dos 24 mil empre-

gados diretamente ligados às indús-trias do pólo eqüivale a USS 1.000.constituindo, segundo a Copec. namais elevada entre todos os segmentos

econômicos de qualquer país da Amé-rica Latina. Os privilégios não termi-nam aí. A Constituinte fixou, em ou-tubro passado, a jornada de trabalhonacional em 44 horas semanais, nasindústrias do pólo ninguém trabalhamais de 42 horas há vários anos. Anova Constituição fixa a hora extraem 50% além da hora normal, mas ooperário do pólo recebe cm dobro.Nas férias, recebe um salário a mais,enquanto os demais, de acordo com aConstituição, têm direito a apenas umterço.

A maioria dos trabalhadores(52,97%) recebe mais de 10 saláriosmínimos em remuneração direta, masfaz jus também a salários indiretosimportantes, como assistência médicae odontológica, alimentação, trans-porte e seguro de vida. Esses benefi-cios variam de 17.3% a 40.6% daremuneração do trabalhador, depen-dendo da empresa. Na média, o salá-

rio indireto representa 29.1% do salá-rio direto. , .

O maior complexo petroquímicodo Hemisfério Sul. porém, convivecom a miséria da periferia de Cama-gari. A população cresceu de 20 nv.'para 130 mil habitantes e 51% dorendimento familiar são de até doissalários mínimos, enquanto 90% darenda individual situam-se na faixa dezero a três salários. Noventa por cen-to dos moradores não têm curso pri-mário completo, não podendo buscaremprego em um setor moderno daeconomia como a petroquímica. Se-tenta por cento da população são oro-ginários de outros municípios: 47°óVivem em imàsòes e loteamentos clan-destinos, levantando barracos precã-rios. "O pólo precisa pagar sua div idasocial com Camágari. ajudando a me-lhorar a infraestrutura da cidade", re-clama o ex-prefeito Luis Caetano(eleito pelo PMDB. mas ligado ao PCdo B).

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o Marflia Martins , pel'o dostr'lncha^ento do^8li?nlfica!|0s ft180'0'0 que sentla pelas toses de seuo

" " da palavra desejo, em grego^e latim.

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audtt^^do'segu^do^airdax d'^prtd'lo

noite1^das&rite dTpalesU-as organlza^ dT^d! .^examlnar, tomando por base de sua preocupagSo ern^debu^r'^os

cje g q esma,8 Arist6t6l8s, costu-

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JORNAL DO BRASIL

Rio dc Janeiro — Quintn-fcira, 30 de março dc 1989

CAR1TON

DANCE

FESTIV\L

Martlia Martins

E Sherazade eu fos-se e mil o uma noitetivéssemos..." Estecomentário, volta e

mela, bordejava a fala pausada doprofessor José Américo Pessanha, doDepartamento de Filosofia da UFRJe da Fundação Getúlio Vargas, noauditório do segundo andar do prédiodo Ministério da Educaçfto, no Rio,na terça-feira passada. Era a segundanoite da série de palestras organiza-das pela Funarte, em torno do temado desejo. O público, de cerca de 500pessoas, exibia uma composição dasmais variadas: havia os previsíveisestudantes de filosofia, mas tambémprofissionais liberais e muitas, mui-tas senhoras, donasde casa. E a esma-gadora maioria per-maneceu em sus-penso, enquantoJosé Américo, do-sando palavras, me-dindo entonações,revezando ênfases,se revelava um se-dutor irresistível deplatéias.

A fala, ora man-sa, ora incisiva, dopalestrante da noi-te, alimentava o mimmmmimmmimaginário de seusouvintes com dezenas de descrições —a cena de Sócrates, no diálogo Fédon,prestes a tomar a cicuta; a cena de umafresco do pintor renascentista RafaelSanzio, mostrando Platão (428 A.C. —.347 A.C.) e seu aluno Aristóteles; aalegoria da caverna, do diálogo A repú-blica, e assim por diante. Assim, commuitos apostos, muitos sinônimos,José Américo Pessanha ritmava, pelofascínio, a respiração dos assistentes,em meio ao calor sufocante de março.Foram duas horas de palestra que, porsua extensão, roubou o tempo do deba-te. Isto depois que a paulista MarilenaChaui já havia arrebatado corações,falando sobre Os laços do desejo, na noi-te de abertura, na segunda, 27. Come-çou em clima de euforia o seis e meiada filosofia.

Já no título de sua palestra, JoséAmérico exercitava sua veia lírica: A

água c o mel. Começou, como de hábito,pelo destrlnchamento dos significadosda palavra desejo, em grego e latim,(tema já explorado por Mariléna, nanoite anterior): de um lado, desldérlo,vontade de libertação, de ascençáo àsgrandezas celestes, de purificação; dooutro, impulso, sentir-se preso aosapelos do empírico imediato. Nos doiscasos, a respiração se encontra direta-mente envolvida: no aspirar às paisa-gens celestes, ou no ofegur dos lmpul-sos do imediato. A partir dasignificação da palavra, José Américopassou a examinar, tomando por basedois diálogos, o Fédon e o Filebo, aconcepção platônica de desejo, umaconcepção que atravessa o duplo eixodo prazer e da dor, a dialética dos doistermos, a oscilação entre um e outro.

As fontes de José Américo foram asmais variadas. Citou especialistas co-

Depois de Marilena Chauí,

José Américo Peçanha

volta a arrebatar a platéiado ciclo de palestras da

Funarte, o seis e meia da

filosofia

mo Pierre Maxime Schull, Mareei De-tienne, Jean Pierre Vernant, Alexan-dre Koyre, até nomes mais conhecidosdo grande público, tais como GillesDeleuze e Michel Foucault. Assim seconstruía a imagem platônica do filó-sofo como um ser das ascenções, umaspirante ao céu inteligível, um serque sobrevive entre a busca da verdade(alethca) e o perigo do esquecimento(lethc). Dai o filósofo como aquele querememora e a concepção de uma teo-ria do conhecimento como reminis-cência.

Entre a análise de Fédon e Filebo,entre um e outro, José Américo res-saltou a lenta, mas progressiva, sepa-ração entre os pontos de vista de Pia-tão e seu mestre Sócrates. "De umdiálogo para outro, no meio do cami-nho, houve um parricídio", afirmouJosé Américo, "Platão assassinou o

fascínio que sentia pelas teses de seumestre e passou a defender sua própriateoria do conhecimento". Enquanto ateoria socrátlca se pautava pela radl-calidade dos grandes contrastes (beme mal, belo e feio, grande e pequeno), ateoria platônica passa a levar em con-ta os degraus intermediários, a oscila-ção entre os extremos, os liames, asligações, os termos intermediários. SeFédon ainda desfila uma teoria dasidéias pela via da radicalldade, Fileboseria exemplo da mudança de Platão,de sua preocupação em debulhar ostermos de uma oposição em gêneros eespécies. Este segundo Platão seria ofilósofo capaz de desenvolver algunstemas retomados por Aristóteles. JoséAmérico Pessanha, então, citandotrabalhos do filósofo Victor Brossard,percebe continuldades entre Platão eAristóteles, costu-meiramente tidosna conta de adversá-rios inconciliáveisdas idéias.

Por fim, o pales-trante terminou suasedutora análise re-velando uma receitaplatônica de vidapara a platéia, recei-ta que extrai de sualeitura do Filebo. "Avida bem vivida, pa-ra Platão, é aquelaque se rege por umamistura medida entreprazer e conhecimento", comentouJosé Américo. "O ser humano precisaatuar como escanção, ou como umcopeiro que sabe dosar o mel do prazere a água do saber, excluindo natural-mente os prazeres mais violentos emais viscerais, mais afeitos ao vício eà loucura." Para quem se aventurou aperguntar se esta receita não era mo-derada em demasia, José Américo não seesquivou, com a suavidade de sempre,de confessar que sim. "Minlia exposi-ção, de tão apaixonada, acaba se tor-nando uma defesa, mas considero umideal imprescindível esta busca inces-sante de moderação do imoderado",respondeu. Ao seu lado, depois de con-siderar a palestra "brilhante", o poetaArmando de Freitas Filho acrescen-tou: "Pena que às vezes sejamos hu-manos, demasiado humanos, e falha-mos em evitar o desmedido."

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JORNAL DO BRASIL

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Rio dc Janeiro — Ouinta-fcira, 30 de março de 1989

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O filme de Barry Levinson recebe

quatro estatuetas e consagra

Dustin Hoffman como melhor ator

numa festa monótonaReuterâ

dóvar e o favorito, Mulheres à beirade um ataque de nervos.

Na forma e no conteúdo, foiuma festa marcada pela falta depersonalidade, apesar de prometi-das mudanças estruturais. O novoregente do espetáculo, Allan Carr,jurava arrasar. Arrasou, no má.xi-mo, a si mesmo. Mexeu na maiormarca da cerimônia, tirando o cé-lebre "and the winner is" por umInexpressivo "and the Osear goesto". Nada acrescentou e desperdi-çou um símbolo. Também acaboucom a figura do mestre de cerimô-nia, substituído por um desfile deatores e atrizes que chamavam ou-tros atores e atrizes, que, quandonão eram visitados por um tercei-ro colega, finalmente anunciavamo vencedor entre pladinhas domés-ticas intraduzíveis e seleções denúmeros de dança, canto e sapa-teado.

Toda a memorabilia estelar deHollywood desfilou — com firmezavariada — pelo palco do Shrlne Ci-vic Auditorium de Los Angeles. DeBranca de Neve, em carne e osso, ecom uma vozinha horripilante aJames Stewart, idem. A TV Globoentrou no ar ao vivo, seus traduto-res - Renato Machado, RubensEwald Filho e Ellzabeth Hart fize-ram o possível. Até o ato falho deMachado, ao trocar A insustentávelleveza do ser por uma insuportávelleveza foi compreensível diante daanimação da festa, que teve de me-lhor, a definição dos temas dos fil-mes concorrentes segundo JaneFonda — autismo, sexismo, racis-mo, carreirismo, turismo. Deu noque deu. Hollywoodismo. DustinHoffman, aplaudido de pé, deu otom. Agradeceu aos atores, ao paino hospital, que incapacitado, as-sistia em um telão à consagraçãodo filho, entre pessoas de smoking ecom champanha na mão. Holly-wood é isso aí. The show must go on.Mesmo nos hospitais.

Susana Schild

EPOIS da heresia do ano¦ ¦ passado, quando a Acade-

mia de Artes e Ciências deHollywood consagrou nove Oscarsao marxista italiano BernardoBertolucci por seu O último impera-dor, este ano seus votantes opta-ram por uma divisão mais demo-crática — no que não vai nenhumasabedoria cinematográfica. Os prê-mios mais importantes para Rainman indicam que a Academia rein-cidiu na síndrome do sofrimentoedificante. E assim, deu apenastrês prêmios secundários ao me-lhor filme da competição, o finíssi-mo Ligações perigosas assinado psloinglês Stephen Frears (que nãoconcorria na categoria); achou me-lhor ficar à margem do polêmicoMississippi em chamas, QU6 levouapenas o Oscar de fotografia; ho-menageou a técnica concedendotrês estatuetas a Roger Rabbit. Edeve ter deixado pelo menos qua-tro atrizes à beira de um ataque denervos premiando Jodie Foster —um bom desempenho em um filmesofrível.

A impressão de premiação tãodividida é que o espirito democra-ta baixou na Academia na 61a edl-ção da entrega do Oscar, festatransmitida para 91 países — pelaprimeira vez para a União Soviéti-ca — e assistida por um bilhão deespectadores. Boa parte dos filmesconcorrentes levou uma alegriazi-nha para casa. Do azarão Um turistaacidental, (melhor coadjuvante) até

7 o fracasso mundial de Rebelião emMilagro, de Robert Redford, queacabou com o Oscar de melhor tri-lha sonora. Pelle, o conquistador, deBille August deu pela segunda vezconsecutiva o Oscar de melhor fil-me estrangeiro à Dinamarca, se-guindo a Festa de Babette. Ainda nãofoi desta vez que a Academia ab-sorveu as heresias de Pedro Almo-

Dustin Hoffman (E) levou o Oscar de melhor ator,como já se previa, e Kevin Kline foi escolhido comocoadjuvante pov Um peixe chamado Wanda

PROGRAMAÇAORIO DE JANEIROFundação Teatro Municipal - 21 horasDias 12,13 e 14 de abrilMartha Graham Dance CompanyDias 15,16 e 17 de abrilLa La La Human StepsDia 18 de abrilCisne Negro e ISO Dance TheatreDia 19 de abrilAntonio Nóbrega e ISO Dance TheatreDias 20, 21 e 22 de abrilBallet Theatre UEnsembleWim Vandekeybus

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SE

fossè um titulo de fil-me do cineasta JulinhoBressane, se diria queElba Ramalho posou

nua e voltou para o sertão. Seunovo LP, Popular brasileira (Poly-Gram), lançado pouco depois dasfotos que impulsionaram as ven-das da edição brasileira da Play-boy, promove nova ablução destatieta agreste no caleidoscópiorítmico de sua região. De predo-minância acústica, confeitadopor metaleira dançante e muitasanfona (Dominguinhos retalhao sincopado no resfolego do fo-le), Popular brasileira conta comuma profusão de congas, agogôs,triângulos, zabumbas, queixa-das, bongôs e até uma cabacinhatantalizante. Armada do trinadovocal de pastorinha que lhe va-leu dardos de "gralha da caatin-ga", Elba abdica do pantanal ur-bano em incursões no xaxado(Agora é sua vez, diálogo esquina-do com o forrozeiro Zinho) ou nococo manifesto Jogo de cintura("Isso aqui vai melhorar/ se agente se enganchar/você quer eutambém quero/tá faltando co-meçar"), ponteado pelas garga-lhadas do clarinete de Netinho.

Uma pitada caribenha unta odisco de latinidade nas infusõesdé Vê estrelas (na fronteira baia-na do afoxé e merengue) e nafaixa titulo ("FOi pra Cuba dan-çar rumba"), uma passarela degêneros montada por MoraesMoreira com os sotaques do car-naval de Salvador. A cantora sóperde o pique nas faixas lentas(Sem saída, Me perdoa), discretosacenos ao movediço brega queengole a ala popular (da música)brasileira. Recupera fôlego navertiginosa pisada do frevo(Agarradinho com você) tem fu-maças do anterior sucesso Banhode cheiro), e encara o mar alto naregravação sinfônica Saga daAmazônia, de Vital Farias, parai-

Elba Ramalho de volta às origens

bano de Taperoá, autor de finoslavores como Sete cantigas paravoar, Caso você case, A nave mãe.De confessada inspiração árabee napolitana, versado nos clássi-cos, Vital, descendente de umafamília de 52 irmãos, lançou estamúsica em seu LP Sagas brasilei-ras do final de 82. A impressãoé de que foi escrita ontem, logodepois do assassinato de ChicoMendes. "No lugar em que havia

mata, hoje há perseguição/gri-leiro mata posseiro só pra lheroubar seu chão", entoa Elba,entre a comoção e o canto líricodespedaçado, através de 71 ver-sos divididos em cinco cantospavimentados por violinos, cel-los e violas. O país arcaico ope-ra seu conflito com a moderni-dade, enquanto o (rio) mar vira,definitivamente, sertão.Cotação. ???

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quinta-fcira, 30/3/89 o CADERNO B o 3

JORNAL DO BRASIL " ~

T a-troca VW ' Quemvem Susto

^ f • 0 prosidonto Alan # Na nolto do t0rpa.f0ira mstalou-Bo um prln-»;

vn proHlos ft rtoalHtlr tin OMijSjgtura A Acailomta Dm- ^o°* SLldo cm 3S£ »mSKlSR?

Blloirn do LotmB. Ronaldojanon Brasilia na segunda clal.Escrovou uma carta no proaldonto da casa cornu- qulnzena de malo pelo

' , , , „ r6 r0H„|mram alivlados lardo da"

pas^rlo^a d^spular a cadolra prosidonto Jos6 Sar- quando souboram quo nada

Dolxou para N611da niimoro " : • 0 mal que torla so abatldo sobro o

30, do Aur611o Buarquo do Holanua. ^ ^ G'l'SlIlQ.G dento nfto passara do um c&llce do vlnho a mala

jj. p,r m y *4 . Vm •- J A'Jk. <"7 aHHs&s's •olelgOeB futuras obU surglndo na piaga. :: ;^hPH|L./' .^1^I nalmente sor admitldo no nolto. uma modlda favorecendo o fttncionaHe

A boa qualldado doa textOB do Jornallsta Armando yn| Ollmpo dos imortals da mo piiblico, o lldor do PMDB, Ibsen Pinholro, •Noguoira sobro futobol braslloiro deBpertou a aten- J'jjpS? JpMflp

' /' Academla Brasilolra de Le- nfto se contovo o comentou entre amlgoa: ••—--•¦

pfto do algunB lntograntos doB quadroB da Casa do f| wMKi r tras. — Nosaa Casa nao se conaegJe fazor repafCT-.'.*..

Machado de Aasla. * Exatamente neste dla, Q&o do terra, mas fazer repartlQ&o piibllcdPerceberam eloa que nao estAo alnda lmortallza- jm,:; | |S^» . \ v* estard saindo do prelo da Well.

das produQOes literdrlaa quo contem um pouco da

p-. edltora Huminunw, de^ao • Ecomo! 7ZZZ

Agenda Ptagonosi^

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.£S5ffi°™Mi0 governador Orestes Calmon do SA nfto 6 b6c1o Affl H CI T O CLTitd Roda-Viva Diego Maradona. -£„^

Qui-rcia vai toinar hojc O d0 ciube doa Citation e # 0 embaixador brasileiro em Havana, Italo INO/Cllllllcl % Com 0 cach& de 1 milkdo 500 mil ddlares^care- da minhl com uma mult0 meno8 do Lyfort # 0a dipi0matas S6rglo zaDDa comemora hoje aniversArio. recebidos da televisdo Tjaliana, ,onde faz «m_.coinpunhia dc peso. Cy Club. Amaral e Jo&o de Mendonca '

lollv Hime oferecc um jantar no s&bado, # Do governador de Fernam- programa de entrevistas nas noites de segun^^Estara sentado & mesa o • Nao comprou aviAo e Lima desembarcam hojo em f

' r. . homenaeeni a Vera e Hcrve buco, Miguel Arraes, ao co- da-feira, comprou uma bela mansdo nos arre-^^

governador dc Minas, New- muito menos casa era Washington com uma mlssao no tountry UOD, mcntur as informa^Scs de que dores de Ndpoles. ¦„Cardoso. «»- *

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preparativos da chegada hoje, no Espago Cultural H. Stern, seu livro de Cuimarfies, anunciada pelos 'Tin "to TIT/TJI ~tn amanha do ministro Malison prosa As ultimas emudecidas. priprios Ulyssistas. • Constatada a falta, em Ndpoles, de cerca aB„.

JDU/l/ts JJIUIl/l/U da N6brega na capital norte- • Circulando em Sao Paulo Julinlia e M&rio Gibson r _ Foi reaimCnte uma con- 10 mil leitosparaabrigar os torcedorcs da Copa ^

—. foi interrompido por um dos alunos: car a inflacao de 6,5"„ de mar- hoje da nova colc?ao de sua gufie Kit. 73'vn fo OQflV Z, —"«*¦— Nao tem probiema Luia, nosso voto 6 seu. O ?0 9 Mauro Matos, da Contemporanea, foi eleito f / {JJ COOl/f • Egrana a rodo.papai disse 1A em casa que se vocS ganhar as eleigOes, presidente do Clube de Criagao do Rio de Janel- "PnvH

dl ——n6s vamos morar na Europa. ro. JTLll U/\A/l " ~-rn

Pode ser comemo'rado ontem com um bonito almo<Jo oferecido ^n^^to"tie'ressuscitar esta- Jogo de palavras 1

Volta aoramo JSSrfeS. Sfers Ifffcssfeslsfc:a qSo social e pr°Pa^n^ grupo de amigos para jantai. enxugar a mdquina do go- interlocutor que, diante de outras pessoas,¦ % a agencia Norton acaba de ganhar um novo comandantc petrobrds — detentoia ae ^ Casam-se dia 19 de abnl, no Outeiro da Gloria, verno, o Congresso Nacional dagava se ele era candidato a presidencia da -

- para sua drea de criayao. um^ das maiores con^tas e Silvia Navarro Oliveira e Roberto Hempel. Ap6s vai acabar inventando a md- Repiiblica ou ja desistira da idtia: .• Foi eseolhido para o posto um dos mais premiados publieidade^do pals v e cerim6nia religiosa os noivos recebem os convidados quina do tempo. Eu ndo posso desistir de uma coisa em rpublicitirios J. ta( Fontoura d. Co,», J, iS !« >. P»™ S fola " d» B """ *®'

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JORNAL DO BRASIL

Susto

Zozimo

Troca-troca O prosldonto AlanGarcia, do Poru, está,do vlagom marcadapà,ra o Brasil.

Sorá recobldo cmBraBllla na segundaquinzena de maio pelopresldento José Sar-ney.

Na noito do terça-foira instalou-so um prln-»^cíplo do pAnico entro aa hordas janistas do eixo-Silo Paulo-Braallia.

Surgiu a noticia do que bou gula o moBtre-,toria Hofrldo, om LondroB, uma paralisia fa-,ciai.

Os Janistas bó roapiraram aliviados tardo da.noite, quando aouboram quo nada do BrSvoocorrera com aou lider. —

O mal que teria so abatido Bobro o ex-presi-dente nílo passara do um cálice do vinho a maisda conta. —

Ronaldo Zanon

Grande

estiloMolezaO dia 9 de maio nfto roser-

va ao poeta gaúcho CarlosNejar apenas a alogria de ti-nalmente ser admitido noOlimpo dos imortais daAcademia Brasileira de Le-traB.

Exatamente neste dia,CBtará saindo do prelo daeditora Iluminuras, de SftoPaulo, o livro A genealogia dapalavra, antologia poética deNejar.

Ao ver o Congresso aprovar, na terça-foim-à-noite, uma medida favorecendo o funcionaHs—mo público, o lider do PMDB, Ibsen Pinheiro,-não se conteve e comentou entre amigos:

— Neaaa Casa nao se consegue fazer reparcT-'çflo de terra, mas fazer repartição pública 6Tfácil.

Ecomo!

Ano MaradonaAgenda Quem está com a bola cheia é o craqitth^

Diego Maradona. ——»»Com o cachô de 1 milhdo 500 mil dólares-

recebidos da televisão italiana, onde faz um~r\programa de entrevistas nas noites de segun- ^da-feira, comprou uma bela mansão nos arre-dores de Nápoles. •,

E pode ainda engordar em muitos milhfes.--*sua já polpuda conta. ——

Constatada a falta, em Nápoles, de cerca cíei.V10 mil leitos para abrigar os torcedores da Copa":'de 90, um milionário da cidade de Trigoria feS Tuma bela proposta a Maradona.

Se ele conseguir sediar a concentração da:"seleção argentina em sua cidadezinha, dará ao ~craque um belíssimo percentual nas vendas ealuguéis dos apart-hotéis de sua propriedade. ..

É grana a rodo.

O banqueiro ÂngeloCalmon do Sá nflo 6 bócIodo clube doa Cltation emuito menoa do LyfortCy Club.

Náo comprou avião emuito menos casa emNassau.

0 governador OrostcsQuércia vai tomar hoje ocafé da manhã com umacompanhia de peso.

Estará sentado à mesa ogovernador dc Minas, New-Um Cardoso.

Nadinha

# Do governador de Pernam-buco, Miguel Arraes, ao co-mciitar as informações de queteria tido unia "conversa exce-lente" com o deputado UlyssesGuimarães, anunciada pelospróprios Ulyssistas.

— Foi realmente uma con-versa excelente. Eu não dissenada c o doutor Ulysses tam-bém...

Professor

PardalSe continuar no mesmo

ímpeto de ressuscitar esta-tais e órgãos públicos quetinham sido extintos páraenxugar a máquina do go-verno, o Congresso Nacionalvai acabar inventando a má-quina do tempo.

Mais dia menos dia re-convoca a Missão Francesatrazida ao Brasil pelo rei dePortugal, D. João VI, no co-meço do século passado.

Jogo de palavras• Pérola de despiste oferecido pelo governaiaxde São Paulo, Orestes Quércia, a um recentesinterlocutor que, diante de outras pessoas, ins,dagava se ele era candidato á presidência daRepública ou já desistira da idéia:

— Eu não posso desistir de uma coisa emque nunca insisti. Não posso sair de um lugaronde nunca entrei.

Volta ao ramoNão será surpresa se o co-

mando da área de comunica-ção social e propaganda daPetrobrás — detentora deuma das maiores contas depublicidade do país — vier embreve a trocar de mãos.

Partiu de Brasília umasondagem para que o jorna-lista Carlos Leonam aceite oposto.

• A agência Norton acaba dc ganhar um novo comandantepara sua drea dc criação.9 Foi escolhido para o posto um dos mais premiadospublicitários da praça, José Fontoura da Costa, ex-Stan-dard, há algum tempo afastado da área dc publicidade.0 A indicação dc Fontoura foi feita pessoalmente porGeraldo Alonso Filho que, desde o final do ano passado, coma morte do pai, assumiu as rédeas da Norton.

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Mall Gdvoa, Advogada enlrenta ameagas quando protende colo- ;car na os /'Copacabana. EUA/1988.GOSTO DE SANGUE (Blood de 'A*'

Com John Frances McDormand. Dan ^dagflos vfim 4 tona. o um casal (az um balango Hedaya o M. Emmot Walsh. Arl-Casashopping £•„_,„„ W^i Doccnr^rfifi^^r^^^Ttvrn (in TPTtO ?rdo suas Vidas. doscobrindo verdades ocultas (Av Alvorada.Via 11.2.150 — 325-0746): 15h, 17h, . > A mOlltagem CariOCd da UTllCd peQCl tedtrdl COnheClUO, U,e FemanaO FeSSOa 71(10 estd U aliura UU it , y.^, .durante muitos anos. Basoado em um conto de 19h, 21h. (16 anos). S ,*% -*.„!> 'James Joyce. Ultimo filme de Huston. Thriller de suspense sobre um marido traldo. que f .' . f~,n frrTTir* A ^'n n<np{nluim<EUA/1987. resolve contratar um detetive particular para matar ' |Tgatro/CJClliCA ^ U mannneiTO „ • > .•-.--UM PEIXE CHAMADO WANDA (A fish called a mulher e o amante dela. EUA/1983. ' # —^Wanda), de Charles Crichton. Com John Cloese. A HORA DO ESPANTO II (Fright night — Part II). _1 -~1 -J _¦ ' '- "CJamie Leo Curtis, Kevin Klino o Michael Palm. de Tommy Lee Wallace. Com Roddy McDowall, I Jr^W" » w mr VH I M v % "M m M 'V m^jk M

¦Largo do Machado 2 (Largo do Machado. 29 — William Ragsdale. Traci Lin e Julie Carmen. Art- I I ¦ I I I I I I I ISA .1 J V » M » M %. j k. "» L. 1% # ¦ M m205-6842): 15h, )7h10, 19h20. 21h30. (10 Casashopping3(Av. Alvorada, Via 11.2.150—325- *>43 V/ w>m^ r*"^anos). Continuatfo. 0746), Art-Madureira 1 (Shopping Center de Madu-O roubo de j6ias valiosas aproxima um advoga- reira — 390-1827): 15h. 17h. 19h, 21 h. Bruni- - ; ¦ ge ciraiTia. Pessoa GXperimenta a Un¬do tipicamente inglds de uma jovem tipicamen- Copacabana (Rua Barata Ribeiro. 502 — 256-4588): MnrksPtl Luiz pnnrrfim nn^tira. nns spns nrAnrlns tpr- -e amerlcana. Comfidia de misteffo crlada por I4h. 16h. 18h. 20h. 22h. ,16 anos). mOCKSen L,Ul~ # . &uagem poWioa nos S?US:pr0Hi08,ter ,,. ,. -John Cleese. do grupo ingISs Monty Python. Terror. Nesta continuagSo. uma sedutora vampira "1 * . „ . Dfo,|. „ «„4H™'rta I ¦ If \ mos. NiO existe O confllto teatial, mas rr.-Orrc'lngiaterra/1988 volta para aterrorizar o adolescente que matou seu {)B um closano transteiir a poetica aa I 1 / 1 a prosa poetica como unico clementoUMA CILADA PARA ROGER RABBIT iwho irmSo no primeiro liime. EUA/1988. J unica peca teatral conhecida de Fer- \. I U I dramdtico.Iramod Roger Rabbit), de Robert Zomeckis. IRMAOS G£MEOS (Twins), de Ivan Reitman. Com " nando Pessoa para O palco. O marinhciro >J * I.I Tllantp dp ISn lluiila ariramassa oCom Bob Hoskms, Christopher Lloyd, Joanna Arnold Schwarzenegger. Danny DeVito, Kelly Pros- < «V —quo estd em temporada no Teatro do I onnnnarlm, rtovo nmenrar cnnsfniif iim ' " 'Cassidy e Charles Fleischer. Lido-2 (Praia do tone Chloe Webb. Lido-1 (Praia do Fiamengo, 72 A Pianetario da Gavea - niio chega a ser ' ¦ enconadoi deve procurar construir umFiamengo. 72 - 285-0642): I5h30, I7h30, 285-0642): I5h30, I7h30, I9h30. 2lh30. Tiluca- \ , um texto dramatico Que se corporifique v 1\ _ espetdculo cm que os valores porticos ' fa ui19h30. 21 h30. (Livre). Continuaqao. Pa/ace 2 (Rua Conde de Bonllm. 214 — 228-4610). iSffla "LnomMto

inennl nnr mia mprilda ^4 ' tenliam maior proje?ao, mas ao mesmo f --••• «•Misturando atores de verdade com desonho Baronesa (Rua CSndido Benicio, 1.747 - 390- HH cenicamcnte apenas pot suameama tempo que a teatralidade adquira uma -'-1

animado. o filme conta a histdna de um coolho 5745): 15h. 17h, 19h, 21h. (Livre). ; podtlca. 0 prbprio Pessoa define a pega V ^ '~|>J qntnnomia dp eraressio Nao c o duecasado com uma vamp e suspeito do matar um ComSdia. IrmSos gfimeos. totalmente diferentes. como "um drama est&tico", com preva- V 1/ rt« ^rirtn T n» ,>•=>••>homem. Para resolver o mist6no conta com encontram-sedepoisdeadultoseembarcam numa lencia da anfto interna sobre qualquer • \ . » aconiece na raonwgera ue oeigiu luj, ... .ajuda de um detetive. EUA/1988 viagem tumultuadapara localizara mSe. EUA/1988. acontecimento visivel. A narrativa n§.o \ Sr na qual o diretor estii distante da di- - ;.c-.-;sMINHA VIDA DE CACHORRO (My life as Sp nrpneuna em contar uma histbrla. - /\ mensfto po6tica do O marinhciro e muito ¦ ".<- .-.dog), de Lass Hallstrom. Com Anton Glanzelius. ooMn tr^c irm^ vphnrln nma / ^ m menos encontra uma definii?5.0 pessoalManfred Semor e Anki Liden. Ricamar (Av. BREAPRESENTAQOES . Em cena, estao tr6s irmas velando uma / \\ J para atuar sobre a obra de Pessoa. Na . . j*3OTCopacabana. 360 - 237-9932): I4h. !6h. I8h. de CASO COM A mAfia (Married to the Mob), de \ ' quarta que morreu sem que se saiba / . —T sua versfto, a expressfto de "drama estd- ' " ;(10 anos). Continuaqao. Jonathan Demme. Com Matthew Modine. Michel- V-^iA Causa. Na longa madrugada que SO es- ( 1 I lL H „ h' invnlnnfririn slB-iiiflrnrin ; 5 : •'Adolescente procura manter os problemas !ePfeiffer, DeanStockwelle Alec Baldwin. JOia (Av. " . tende at6 O amanhecer, essas mulheres > I IVH V , c-'.distancia. usando para isso seu especial senso Copacabana. 680 - 255-7121): 15h30. 17h30. , fnlnm snbrp o nassado (anenas como um / f l/V«J de imobllidade cenlca. As atrlzes trans-de humor. suScia/1987. I9h30, 2ih30. (14 anos), taiam soore o passaao (apenas como um / , |

w am formam o texto num recitativo, sem , -.A FESTA DE babette (Babette's feast), de Dona-de casa classe m6dia. viuva de mafioso. concoito temporal), cleselos e impossi- \ M esbopar no gestual e na palavra movi- . t i^i-1Gabriel Axel. Com Stephane Audran. Birgitte decide levar uma vida honesta, mas encontra . . bilidades, embaladas pelo ruido do mar, \ a \ f ' mentO minixnamente prbximo il densi- •Federspiel. Bodil Kjere e Vibeke Hastrup. Art- resistfincia do FBI e da propria Mafia. EUA/1988. «<i onipresente como uma melancblica en- I \ W dade literdria de Fernando Pessoa. 'Fashion Mall 4 (Estrada da GAvea. 899 — 322- BUSCA FRENffflCA (Frantic), de Roman Polanski. HHnr1e 1h,rif,„ Hl> 1]rn dp„ei0 de ser f \ ^ i , , , , ,, •>1258): 14h.16h.18h.20h.22h. (Livre). fleapre- Com Harrison Fotd, Betty Buckley o Emmanuelle Mdade iMrtoa. lift um 06863° :^e ser, f

\//^ M f elenco, repetindo O desenho da direcfto, .;;,...sentagio. Seignor. dndido Mendes (Rua Joana Angelica, 63 5. J*,- inatingivel; hd um presente frustrado, I / W X vive o drama pela exterioridade, sem > <fosMulher misteriosa vai trabalhar na casa de duas _ 267-7295): 16h30, 19h, 21h30. (10 anos). ; "

imutfivel f / J f dpstacar a nalavra comn plpmpntn Dro- " virmas, num vilarejo perdido da costa dinamar- CirurgiSo vai at6 Paris passar as (Orias com - ' - I / m a - ' -' 'quesa. Tempos mais tarde ela recebe um prS- mulher. Ela desaparece misteriosamente do hotel Nada mais pessoneano do que esse I I M M I pulsionador do uma refiexao sobre . ;mio de lotena e gasta toda a fortune preparando ele comega uma busca desesperada que o leva ao ' . . O auadro dp mnlherss onntandn n nnp Ml . / - / I car&ter portico da lillguagem. Essa , .um autfintico banquete francos. Oscar de me- suhmundo do crime EUA/1988 ' ' UU Uj UU u 4uo 1/ m f m . . . ... ,.Ihor filme estrangeiro. Dlnamarca/1988. TERRA PARA ROSE (Brasileiro), documentarlo de foram, que falam do pas.sado com \// / / /

" "I! * ¦Tetd Moraes. NarragSode Luc^iia Santos. Estatfo consci^ncia de que "isso deve ser belo, \f I m I I oportunidade de fazei uma intervengao . v, ;}v;.s

3 (Rua Volunt6rios da Pdtria. 88 — 286^149): F..' porque 6 iniitil e faz tanta pena If I t • I I contemporAnea num texto de 1913, es- - «BESTREIAS A^aQ^lSl^-a partir d. M Falam, portanto, de um passado que /// /" \

Crlt° fr

um grande poeta q^^re:?;, ^UMA CHAMA NO MEU CORAQAo (Une llamme ocupagfio da Fazenda Anoni e da histOria de Rose i§ nfto tiveram. A ausSncia de ac§.o intrin- f \ W ,1 1 1 questoes de linguagem exttemamente alynAMdans mon coeur). de Alain Tanner. Com Myriam mSe do primeiro beb« nascido no acampamento u , f d 0 lllarinhciro um lamento de I / / I provocantes. Bte joM6zi6res, Aziz Kabouche, Benolt R6gent e Andr6 Produgao de 1987. seca laz de ll marinnoiro um lamento ae m ¦

Cotacao: fenVMarcon. Studio-Copacabana (Rua Raul Pomp6ia, OS FANTA8MASSEDIVERTEM (Beetlejuice), de - ressonancia lnteriorizada. NO DOJO aes- / / / I 102 — 247-8900): 15h. 17h10. 19h20. 21h30. (16 Tim Burton. Com Michael Koaton. Alec Baldwin. /xl . , ' J?T^ lMiliBalH|i|t|M •( .anos). Geena Davis e Annie McEnroe. Br/sfo/(Av. Mlnistro W& ' ' U ' S ' iA dramStica histdria de uma mulher para quem as Edgar Romero. 460 — 391-4822): 14h. 16h. (10 ¦£§- • ' 1 t 1 . „ .. f.,., ^-.'C -relagOes amorosas se colocam sempre om termos anos). ¦;:• ¦ ~v \ rv.; /" : ? / : , . , V. '¦ ..; . "jv : V;de vida ou morte. Fransa/1987. ComOdia. Casal vai morar numa casa de campo *lp§* . - ' .. ' *» » VJ ' >A SfeTIMA PROFECIA (The seventh sign), de Carl mas logo descobre que ela contlnua habltada pelosSchultz. Com Demi Moore. Michael Biehn, Jurgen fantasmas dos antigos moradores, que se recusamPfochnow e Peter Friedman. Art-Copacabana (Av. a sair mesmo depois de mortos. EUA/1988. -Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Fashion Mall NICO: ACIMA DA LEI (Above the law), de Andrew '

AlUnri^' Dans' n0m ^ ff&Zftl Gri:!:' ^ Si'V3 dopd.s de roubarde um laboratOrlo um virus mortal, MMOSTRAS V ^raliniljlfll Boy, com The Clash. Hoje, Ss 21 h, no Village, Rua.: , ^18h, 20h, .22h. Art-Casashoppmg 2 (Ay. Alvorada, e Ron Dean. Bristol (Av. Ministro Edgar Romero, transmlsslvel atravis de carlclas Franca/1986 ™ , **VIVIIUiiilM Visconde Sllva, 10 (286-4918.Via 11, 2.150 - 325-0746), Art-Tijuca (Rua Conde 460 _ 391-4822): 18h, 19h50, 21h30. (14 anos). ,r8nsmisslvel a,rav4s de ^f'0183' Fransa/1986. NOVA QERACAO DE CINEASTAS ALEMAES J»V ^ cbepLiscULO - ExiblcSo dos vl-' 'de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira HistOria de um policial Idealista, experlente nas O AMOR A TARDE (L'amour I'apr6s midi), de Eric Hoje: Zischke (Zischke), de Martin Theo Krlger. !SJ«!LnS rmnDaoeeha Mode e Dmn DurriPW*"'(Shopping Center deMadureira — 390-1827), Para- artes marciais, ex-combatente do Vletna, que acre- Rohmer. Com Bernard Verley e Zouzou. Ho(e, As Com David Strempel, Amira Ghazala, Michael Alt- Fb»7q Hnin a Dartlr das 23h notodes (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): dita poder melhorar o mundo se puder fazer alguma 19h, na Alianga Francesa de Ipanema, Rua Vlscon- mann e Heinz Kraehkamp. fsrafSo 1 (Rua Volunta- » jl ruhatsn Rua Barata Ribeiro

' 54315h, 17h. 18h. 21 h. Pathi (Praga Floriano. 45 co|Sa por seu quartelrfio. EUA/1988. de de Plra|4. 82/12° andar. (16 anos). rios da Pitria. 88 - 286^149): 19h30. Com legen- VlDEO-«HOW - Exibl?4o de video inOdito com CrepOsculo de UuDatao. Hua Barata moeiro, o<w

220-3135): de 2® a 6". &s 12h, 14h, 16h, 18h, 20h, Uma sirie de reflex&es sobre o casamento de um das em espanhol. Genesis. De 3' a domlngo, As 16h. 18h, 20h, 22h. ujo-two). / 22h. SAbado e domlngo, a partir das 14h. (14 anos). aMpryrprs pequeno-burgufts que hesita entre duas mulheres: TrSs jovens i procura de um lugar melhor pare 6* e sAbado, sessfles A meia-nolte, na Sala de Video JAPAO: HOJE—Exibi?ao dos videos SymolcorpoSuspense. Depois que as sois profecias do Apoca- ¦¦r'"¦ a esposa e uma antlga namorada. Ultimo filme da viver: um alemSo vai para a Italia encontrar o pal Cindido Mendes, Rua Joana Angelica, 63. a corpo tradiclonais); Uma tradiflo de beleia e Qiri&jllpse s8o cumpridas, uma mulher descobre que si HISTORIC REAIS (True stories), de-David Byrne. trilogia Contos morais. Franca/1972. dols libaneses vflo para Berlim em busca de um . v _ J1- . ¦ lago de cisne no JapSo. videos do Consulado do gela e o filho que vai nascer podem impedir Com David Byrne, Swoosie Kurtz, John Goodman luqar para morar Alemanha/1986 TALKING HEADS Exiblgdo do video Stop Japfio. Hoje, As 12h e 18h30, na Biblioteca Publica ycumprimentp da sOtima. EUA/1988. Spalding Gray. Hoje, amanha e sibado, h meia- A QUEDA (Brasileiro), de Ruy Guerra e Nelson NOVA GERACAO DE CINEA8TAS ALEMAES Peking Sense, Mm Talking Heads,.Hoje earn anhS, d0 flfo de Janeiro, Av. Presidente Vargas, 1.261.. Jnolte, no Cindido Mendes. Rua Joana Ang6lica, 63. Xavier. Com Nelson Xavier, Isabel Ribeiro, Lima Hoje: Dorado — Passagem sem retomo (Dorado— as 12h15, 14h15, 16h15, 18h15, no Candido Men- vlDEONOMHN ExibiijSo do video Histdrias do \*.am JJw®)- . - . i. Duarte e Hugo Carvana. Complemento: A Rocinha 0ne way), deReinhardMunstor.Com UweSchwal- des, Rua 1 de Marco, 101. cotidiano. De 3" a 6a. is 11 h, 12h30, 15h, 16h. IBL/UI\ 1 IN UAt^UiLb ComMia baseada numa coletflnea de historias torn histdria. de Eunice Gutman. Hoje. As 19h, no be. Dominik Bender, Adrlana Altaras e Uwe Busch- ARTE/VfDEO—ARTE CONTEMPORANEA— Sabado e domingo. As 15h, 16h. no Musou Histdri- »BOM-DIA BABILONIA (Good morning BabilonlB). humanas seleclonadas rras jorna^. Pnmeiro filme Auditdrlo 111 da UERJ. Rua SSo Francisco Xavier, ken. EstafSo 1 (Rua VoluntArios da PAtria, 88 ExIblcAo de videos sobre as obras de Ligia Clark. co Wac/onal, Prapa Marochal Ancora, s/n°. q'de Paolo e Vittorio Taviani. Com Vincent Spand, ae Byrne, do grupo Talking Heads. SUA/198B. 524. (18 anos). 286^149): 21 h30. Apds a sessAo haverA debates Carlos Vergara, Waltercio Caldas, Tunga, Raimundo ziMBAR VIDEO-OPERA - ExibicAo da Opera Os '-Joaqulm de Almeida, Greta Scacchi, Omero Anto- MAUVAIS SANG (Mauvais sang), do Loos Carax. Retomada de trfis porsonagens do filme Os turn, com o diretor. Com legondas em espanhol. Co|ares e Jort Resende. De 2' a 6», das 13h As co de Hoffmam com piacldo Domingo Hoje' $nutti e Charles Dance. Star-lpanema (Rua Visconde Com Michel Piccoli, Juliette Binoche e Denis La- situados agora no Rio. Um deles, que trabalha jovem diretor de cinema obcecado pela IdAla de 16h, na Galeria Macunalma da Funarte. Rua AraCijo *s 18h no Zjmbar vi'de0 d0 Teatro ziembinski Ruade PirajA, 371 — 521-4690): 14h, 16h, 18h, 20h, vant. De 2» a domingo, As 17h, 19h10, 21h20, no numa obra, cal e morre, mostrando toda a fragilida- filmar El Dorado, de Howard Hawks, acaba mistu- porto Alegre, 80. AtA dia 5. Urbant; Duarte 22 (em frente ao metrO SAo Francis- £22h. Art-Fashion Mall 3 (Estrada da GAvea, 899 EstaqSo 2. Rua VoluntArios da PAtria, 88. de da seguranija nas constru?6es. Produ?Ao de rando realidade e fic?Ao em sua propria vida. Wj-CQ. ^ uhiaqf _ Exibicflo do video Rude co Xavier) Entrada franca ?322-1268): 15h30, 17h40, 19h50, 22h. Paissandu Jovem planeja fugir com a namorada do amlqo. 1978. Alemanha/1984. ;;

« " j»t V - ¦ " . - - 'O i -1:-. : ,. • , , t f : ;;;v ' . * . ' . v.: ¦ ¦:* =V.-.»r - .. ff, '¦ -V ' - ¦¦ - ' -•> •; V,-. }?

^nnnntmininnnninn wbotafogo metro wav™ _ h*. M^. ^o. ^ *MEIER WCAMPO GRANDE |ir^UULUUI IMI II IHIII IklU BOTAfOGO — Surfistas adolescentes: 14m 18h30. 21 h. (Livre). ART-M^IER — Mississippi em chamas: 13h30, CAMPO GRANDE - A srStima profecia: 15h, 17h. *

16h35 19h10 (18 anos) ODEON — Mississippi em chamas: 13h30, 16h, 16h, 18h30, 21 h. (14 anos). 19h, 21 h. (14 anos). Curta: Serrio do consalheiro. ftESTACAO 1 — Nova geragio de cineastas ale- 18h30. 21h. (14 anos). BRUNI-MfiER — Carlcias sensuais: 15h, 16h30, de OctAvio Bezerra. 2

mSes Var em Mostras PALACK)-1 — Uma secretiria de futuro: 14h. 18h, 19h30. 21h. (18 anos). w, . ... ,eu. ,Qk.n ,.. ::3SHOPPINGS BRUNI-COPACABANA — A hora do espanto II: esjACAO i- Mauvais sang: 17h, 19h10. 21h20. 16h10, 18h20, 20h30. (10 anos). PARATOOOS - 4 sAWma pm/ecia: ISh. 17h, 19h, P^AOO-Missio Alien. .¦OilUrVriiVCj-O 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 ari06). Curta: Tempo- ccr.^ln * t*™ n™*- nh-»n iQh PALACIO-2 LigagOes pengosas: 14h, 16h20. 21 h. (14 anos). .Curta: Um dia Maria, de Marco ;•ART-CASASHOPPING 1 — Gostodesangue: 15h. ral. de JosA Pedro Goulart. EOTAQAO 3 - Terrs para f?ose. 17h30. 19h, 16h4a 21h. (14 arx)3). Curta: 1924 - Bendita Anttnlo Simas. £|pll9h, 21h. (16 anos). Curta: Memdria das ctNEMA-1 - Mississippi em chamas: 14h. 16h30, °,r , t._ ia.^.S revolugSo. de SArglo Sanderson. tM^TTrrrrvf At IMmas, do Luiz Keller e TAnia Quaresma. ,9h 21h30 M anos) Curta. 0s romances de 6reRA-1-Uma secretins de futuro. 15h, 17h10, path£ - A sitlma profecia: de 2* a 6", As 12h, ¦pTw/vn rp s-\j » n ri KNITERART-CASASHOPPING 2 — 4 sitima poriecia: Dona Ohnda Olanda, de Katia Messel. 19h20. 21h30. (10 anos). 14h, 16h, 18h.20h, 22h. SAbadoe domingo. a partir ¦«A«UO Jh KJLiAtUA ARTE—UFF — Retrospective 88. Hoje: Uma aluci- ?15h, 17h, 19h, 21 h. (14 anos). Curta: Morangos CONDOR COPABACABANA -i Rain Man: 14h, OPERA-2 — M/ss/ssippr em chamas: 14h, 16h30, das 14h. (14 anos). Curta: Temporal, de JosA Pedro RAMOS — Mississippi em chamas: 13h30. 16h. nante viagem: 15h, 17h10. 19h20. 21h30. (14 ijmofados. de Rubem Corveto. 16h30, 19h, 21h30. (Livre). 19h- 21 b30- 114 anos)' Goulart. 18h30. 21 h. (14 anos). Curta: 1924 — Bendita anos). >ART-CASASHOPPING 3 - A hora do espanto II: COPACABANA LigacOes pengosas' 14h30 VENEZA-4cusados: 15h. 17h10,19h20. 21h30. REX — Ob/etodedesejo: de2'a5s. As 12h. 14h50. revolu$to, de SArglo Sanderson. , . , , il •*15h. 17h, 19h, 21 h. (16 anos). Curta: Uvio Abramo T6fT50?9M0 21 h30 (Ua^sT <14 anosl' 17h45. 19h15. SAbado o domingo. As 14h, 16h50. OLAMA - Rain Man: 13h30. 16h. 18h30. 21h. ««-# s«raM de ,u,um- 14h30' §— Gravuras. de Fernando Coni Campos J6IA _ De caso com a mifia: 15h30. 17h30, 19h45. (18 anos). ,Liyre). 16h40. 18h50, 21h. (10 anos). >.ART-FASHION MALL 1 — Os vrvos e os mortos. I9h30. 21h30. (14 anos). tMF\T^rTr,rrTP IT JPT A TifTP\TnD VITOfllA:— 4s Jbvens chelas devlda: 13h30,15n. CENTRAL — Ligagdes pengosas: 14h. 16h20. 5,15h15, 17h. 18h45. 20h30. 22h15. (10 anos).. oir*M»n .JL^, ,.h 1Kh ^^AljhlJh ±L r JjAMiliiVCTC 16h30. 18h. 19h30, 21h. (18 anos). mm 18h40. 21h. (14 anos). Curta: Kultura ti na ma. de *ART-FASHION MALL 2 — 4 s6timaprofecia: 14h. os^j£i ^ 20^' 22h LARGO DO MACHADO 1 — Ram Man: I4h. MMADUREIRA OctAvio Bezerra. $16h.18h 2°h, 22tv (14 anos). Curta: A primitive (io anos). Curta: Nifrapo. de Rteirdo VillafeBoas 16h30. 19h, 21 h30. (Livre). UtIJUCA JACAREPAOUA ICARAl — RainMan: 13h30, 16h, 18h30. 21h.arte de tecer em Goiis. de JosA Petrillo. Brav0 LARGO DO MACHADO 2-Um peixe chamado KnviuuarnuunART-FASHION MALL 3 — Bom-dia Babildnia: |S j.X Wanda: 15h. 17h10. 19h20. 21h30. (10 anos). AMCRKA - Rain Man: 13h30. 16h. 18h30. 21h. ART-MADUNBRA1 —Aihora do espanto /M5h.15h30. 17H40. 19h50. 22h. (14 anos). *>*V - Uma secretins de futOro: 15h, 17h10. UDCM _ , ^ atmeos 15h30 17h30 19h30. (Livre). 1® '9h- 21 h. (16 anos). Curta. Nem tudo sio NITCT<H - Mississippi em chamas 13h30. 16h.ART-FASHK)N MALL 4 — 4 festa de Babette ^^1^ 2^0. (JT' ART-TIJUCA — A si,ima profecia 15h. 17h. 19h. 18h30. 21h. (14 anos).14h, 16h, 18h. 20h. 22h. (Livre). Curta: Kultura ti na U004 - Uma cilada para Roger RabbiV MU30. 21 h. (14 anos). Curta. 6 de casa. de Katla Messel. ART-MADORORA 2 — 4 sit^h. NITEROl SHOPPING I — 4 hora do espanto It f'rua. de OctAvio Bezerra. STUDIO-COPACABANA — Umachama no meu 17h3a 19h3a 21h30. (Livre). BRUNI-TUUCA — Bom-dia Babildnia 15h. 17h. "w. Crntff. I^ooeBugrura 15h_ ]7h ,gh 21h (16 anos) Curta: Murt ^ JBARRA-1 — Mississippi em chamas-. 14h. 16h30. coratfo: 15h. 17H10, 19h20. 21h30. (16 anos). PAISSANDU — Bom-dia Babil6nia\ 15h. 17h15. 19h, 21 h. (14 anos). Curta-. Iber6 Camargo, pintura, ctos Poderes. eg Cleumo Segond.19K 21h30. (14 anos). ' 19h30.21h45. (14 anos). Curta: Mercadores de SSo ointura, de MArio Augusto. BARONESA — IrmAos gGmeos: 15h. 17h. 19h. NIT0lO< SHOPPING A sdtima profecia: 15h. %BARRA-2 — Ltgagdes perigosas: 14h30. 16h50. muPANEMA E LEBLON Jos6- 60 ^ ^on CARIOCA — Uma secretiria de futuro: 14b30. 21 h' <L ^7h. 19h. 21 h. (14 anos) Curta: Violurb. de Clounx) 5,19M0. 21h30. (14 anos). SAO LUIZ 1 — Mississippi em chamas 14h. I6h40. 18h50. 21h. (10 anos). BMTOL — Os fantasmas se dtveriem. 14h. 16h. Segond.BARRA-3 Rain Man: 14h, 16h30, 19h, 21h30 ^^ ,4h» 16*50 TUUCA-1 - 4cu»dbS: 14«0.. 16h40. T8h50. WINDSOR — 4 sitima profecia: 15h. 17h. 19l\ J(Lrvre). ,ou ,tlo« ^Ll« S^lr^s pengosas. 14h30.16h50. 21 h. (14 anos). Curta: Kultura ti na rua. de OctAvio "<»"«»)• Curta. Gmecoo. de Helena Lustosa. 2,h. „4 anos), Curta 4 Rocinha tem histories, de §RIO-SUL — Ligagdes pengosas: 14h30. 16h50. LMON-I - Rain Man: 14h. 16h3a 19h. 21H30. ^ 21MO04 anos). Bezerra. MADURBRA-1 — Ligafdes perigosas: I4h. Eunice Gutman.

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W£M*u«T- H«. >»». mSAO OONQALO :13h30. 16h. 18h30. 21h. (14 anos). 21 h. (Uvre). STAR-SAO QONQAIO — A hora do espanto II: t

h. 12h45.14h40.16h30. JUUCA^ALACE 2 — Irmios g6meos: 15h. 17K MAOURORA-3-Mississippi em charms: 13h30. 13h. 15h. 17h, 19h. 21 h. (16anos). Curta: Yamo'v «io de Deus. de Cristiano ^ (Livre) 16h. 18h30. 21 h. (14 anos) Dtsneyi^nda. de Nelson Xav#»r

——— f#// ^-n A IPANEMA: Vise, de Piraia, 338 • LEBLON: Ataulfo de Paiva, 566 • COPACABANA:

Miguel Lemos, 41 • CENTRO: R. da Quitanda, 50 * TIJUCA: Santo Afonso, 445

¦.- •

A montagem carioca da única peça teatral conhecida de Fernando Pessoa não está à altura do texto

Teatro/CRÍTICA. ? 'O marinheiro'

Imobilidade de Pessoa

se drama, Pessoa experimenta a lin-guagem poética nos seus próprios ter-mos. Não existe o conflito teatral, masa prosa poética como único elementodramático.

Diante de tào fluida argamassa, oencenador deve procurar construir umespetáculo em que os valores poéticostenham maior projeção, mas ao mesmotempo que a teatralidade adquira umaautonomia de expressão. Não é o queacontece na montagem de Sérgio Luz,na qual o diretor está distante da di-mensão poética de O marinheiro e muitomenos encontra uma definição pessoalpara atuar sobre a obra de Pessoa. Nasua versão, a expressão de "drama está-tico" ganha o involuntário significadode imobilidade cênica. As atrizes trans-formam o texto num recitativo, semesboçar no gestual e na palavra movi-mento minimamente próximo à densi-dade literária de Fernando Pessoa. Oelenco, repetindo o desenho da direção,vive o drama pela exterioridade, semdestacar a palavra como elemento pro-pulBionador de uma reflexão sobre ocaráter poético da linguagem. Essamontagem de O marinheiro desperdiça aoportunidade de fazer uma intervençãocontemporânea num texto de 1913, es-crito por um grande pôeta, que sugere

'questões de linguagem extremamenteprovocantes.

Cotação: ?

Macksen Lui.

É um desafio transferir a poética daúnica peça teatral conhecida de Fer-nando Pessoa para o palco. O marinheiro— que está em temporada no Teatro doPlanetário da Gávea — não chega a serum texto dramático que se corporifiquecenicamente apenas por sua medidapoética. O próprio Pessoa defino a peçacomo "um drama estático", com preva-lôncia da ação interna sobre qualqueracontecimento visível. A narrativa nãose preocupa em contar uma história.Em cena, estão trôs irmãs velando umaquarta que morreu sem que se saiba acausa. Na longa madrugada que se es-tende até o amanhecer, essas mulheresfalam sobre o passado (apenas como umconceito temporal), desejos e impossi-bil idades, embaladas pelo ruido do mar,onipresente como uma melancólica en-tidade ibérica. Há um desejo de ser,inatingível; há um presente frustrado,imutável.

Nada mais pessoneano do que essequadro de mulheres, contando o queforam, que falam do passado com aconsciência de que "isso deve ser belo,porque é inútil e faz tanta pena...".Falam, portanto, de um passado quenão tiveram. A ausência de ação intrin-seca faz de O marinheiro um lamento deressonância interiorizada. No bojo des-

Mnítêrõi

mSÃO GONÇALOSTAR-SAO GONÇALO — 4 hora do espanto II:13h. 15h, 17h. 19h. 21K (16 anos) Curta: Vamo'raDisneyündia. de Nelson Xavw»'

JORNAL DO BRASIL

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VílRECOMENDA

mMISSISSIPPI EM CMAMA8 (Misslssippi bur-ning). do Alan Parkor. Com Gono Hockmnn.Willem Daloo, Francos McDormand o BradDouril. Odoon (Praça Mahatma Gandhl, 2 —220-3835), Tijuca-Palace I (Rua Condo do Bon-lim, 214 — 228-4610), Maduroira-3 (Rua João¦Vicente, 16 — 593-2146), Art-Móier (Rua SilvaRabelo 20 — 249-4544), Ramos (Rua Loopoldi-na Rego. 52 - 230-1889): 13h30, 16h, 10h30,21 h. Sio Luiz I (Rua do Catoto. 307 — 285-2296), Ópora-2 (Praia do Botafogo, 340 — 652-4945), Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 295-2883), Loblon-2 (Av. Ataulfo do Paiva. 391 —239-5048), Barra-1 (Av. das Amúricas, 4.666 —325-6487): 14h, 16h30. 19h. 21h30. (14 anos)Contlnuaçto.Baseado em l8tos reais ocorridos om 1964. Doisbrancos e um negro sâo mortos provocando amaior caçada humana da história do FBI e umaguerra pelos direitos civis. EUA/1988.LIGAÇÕES PERIGOSAS (Dangerous liaisons).de Stephen Froars. Com Glenn Cioso. JohnMalkovlch, Mlchollo Pleiffer o Swoosie Kurtz.Palicio-2 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541),Tijuca-2 (Rua Condo do Bonlim, 422 — 264-5246), Maduroira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54— 390-2338): 14h, 16h20, 18h40, 21h. Sáo Luiz2 (Rua do Catete. 307 — 285-2296), Copacabana(Av, .Copacabana, 801 — 255-0953), Rio-Sul(Rua Marquês de Sâo Vicente. 52 — 274-4532),Barra-2 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487):14h30, 16h50, 19h10, 21h30. (14 anos). Cont-inuaçSo.Na sociedade parisiense do século XVIII, umamarquesa e seu ex-amante brincam de envolveras pessoas em um jogo erótico, sem nenhumescrúpulo. Baseado na obra de Choderlos deLaclos. lnglatorra/1988.OS VIVOS E OS MORTOS (The dead). de JohnHuston. Com Anjelica Huston, Donal McCann,Helena Carroll e Cathleen Delany. Art-FashionMall 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):15h15, 17h, 18h45. 20h30. 22h15. Ricamar (Av.Copacabana. 360 — 237-9932)- 20h30, 22h. (10anos). Continuação.Dublin, 1904. Durante uma lesta, velhas recor-dações vêm à tona, e um casal faz um balançode sua3 vidas, descobrindo verdades ocultasdurante muitos anos. Baseado em um conto deJames Joyce. Último filme de Huston.EUA/1987.UM PEIXE CHAMADO WANDA (A lish calledWanda). de Charles Crichton. Com John Cleese,Jamie Lee Curtis, Kevin Klino e Michael Palin.Largo do Machado 2 (Largo do Machado. 29 —205-6842): 15h, 17h10, 19h20. 21h30. (10anos). Continuação.O roubo de jóias valiosas aproxima um advoga-do tipicamente inglês de uma jovem tipicamen-te americana. Comédia de mistério criada porJohn Cleeso, do grupo inglês Monty Python.Inglaterra/1988.UMA CILADA PARA ROGER RABBIT (WhoIramed Roger Rabbit), de Robert Zemeckis.Com Bob Hoskins, Christopher Lloyd, JoannaCassidy e Charles Fleischèr. Lido-2 (Praia doFlamengo. 72 — 285-0642): 15h30, 17h30,19h30, 21h30. (Livre). Continuação.Misturando atores de verdade com desenhoanimado, o filme conta a história de um coelhocasado com uma vamp e suspeito de matar umhomem. Para resolver o mistério conta com aajuda de um detetive. EUA/1988.MINHA VIDA DE CACHORRO (My life as adog), de Lass Hallstrõm. Com Anton Glanzelius,Manfred Semer e Anki Lidón. Ricamar (Av.Copacabana. 360 — 237-9932): 14h. 16h. 18h.(10 anos). Continuação.Adolescente procura manter os problemas àdistância, usando para isso seu especial sensode humor. Suécia/1987.A FESTA DE BABETTE (Babette's feastj, deGabriel Axel. Com Stephane Audran, BirgitteFedorspiel, Bodil Kjere e Vibeke Hastrup. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre), fleap/e-sentaçào.Mulher misteriosa vai trabalhar na casa de duasirmãs, num vilarejo perdido da costa dinamar-quesa. Tempos mais tarde ela recebe um prê-mio de loteria e gasta toda a fortuna preparandoum autêntico banquete francês. Oscar de me-Ihor filme estrangeiro. Dlnamarca/1988.

MESTREIASUMA CHAMA NO MEU CORAÇÃO (Une flammedans mori coeur), de Alain Tanner. Com MyriamMézières, Aziz Kabouche, Benott Régent e AndréMarcon. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia,102 — 247-8900): 16h, 17h10, 19h20. 21h30. (16anos).A dramática história de uma mulher para quem asrelações amorosas se colocam sempre em. termosde vida ou morte. França/1987.A SÉTIMA PROFECIA (The seventh sign), de CarlSchultz. Com Demi Moore, Michael Biehn, JurgenProchnow e Peter Friedman. Art-Copacabana (Av.Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Fashion Mall 2(Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada.Via 11, 2.150 — 325-0746), Art-Tijuca (Rua Condede Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira 2(Shopping Center de Madureira —390-1827), Para-todos (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628):16h, 17h, 19h, 21 h. Pathé (Praça Floriano, 45 —220-3135): de 2» a 6a. às 12h, 14h, 16h, 18h, 20h.22h. Sábado e domingo, a partir das 14h. (14 anos).Suspensa. Depois que as sois profecias do Apoca-lipse são cumpridas, uma mulher descobre que sóela e o filho que vai nascer podem impedir ocumprimento da sétima. EUA/1988.

mCONTINUAÇOESBOM-DIA BABILÔNIA (Good moming Babilônia).de Paolo e Vittorio Taviani. Com Vincent Spand,Joaquim de Almeida, Greta Scacchl, Omero Anto-nutti e Charles Dance. Star-lpaneme (Rua Viscondede Pirajá, 371 — 521-4690): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea, 899 —322-1268): 15h30, 17h40, 19h50, 22h. Paissandu

(Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4663): 16h,17h15, 19h30, 21h46. Bruni-Tijuct (Rua Conde doBonlim, 370-264-8975): 16h, 17h, 19h, 21h. (14anos).No comoço do século, dois jovons da roglâo deToscaria, na Itália, emigram para oa Estados Unidosem busca da dinholro o acabam om Hollywoodfazendo os cenários para o filme Intolerance. de D.W. Grlffith, Itália/1986.RAIN MAN (Rain man). do Barry Lovlnson, ComDustln Hoffman. Tom Crulse a Valeria Gollno.Morro Soavlsta (Rua do Passeio, 62 — 240-1291),Amórica (Rua Condo do Bonfim, 334 — 264-4246),Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338), Olaria (Rua Uranoa, 1.474 — 230-2666):13h30. 16h, 18h30, 21 h. Condor Copacabana (RuaFiguoiredo Magalhães, 286 — 265-2610), Largo doMachado 1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842),Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-B048),Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487):14h, 16h30, 19h, 21h30. (Livre).Jovem om sérias dificuldades financeiras descobreque o irmão mais velho, um autista, recebeu 3mílhóos de herança o sequestra-o da fundaçãoonde vive para ficar com o dinheiro. EUA/1988.UMA SECRETÁRIA DE FUTURO (Worklng giri), deMike Nlchols. Com Harrison Ford, Sigourney Wea-ver, Melanle Griffith o Alec Baldwin. Palicto-1 (Ruado Passeio, 40 — 240-6541): 14h. 16h10, 18h20,20h30. Roxy (Av. Copacabana. 945 — 236-6245),Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945): 15h,17h10, 19h20, 21h30. Carioca (Rua Conde deBonfim, 338 - 228-8178): 14h30, 16h40, 18h50,21h. Pálido (Campo Grande): 16h, 18h10, 20h20.(10 anos).Comédia dramática sobre uma secretária determi-nada a usar toda a inteligência e charme paraconseguir seu lugar na cobiçada bolsa de valores deNova Iorque. EUA/1988.ACUSADOS (The accused), de Jonathan Kaplan.Com Jodie Foster, Kelly McGillis, Bernie Coulson eLeo Rossi. Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349):15h, 17h10. 19h20, 21h30. Tijuca-1 (Rua Conde deBonfim, 422 — 264-5246): 14h30. 16h40, 18h50,21 h30. (14 anos).Advogada enfrenta ameaças quando pretende colo-car na cadela os acusados de um estupro.EUA/1988.GOSTO DE SANGUE (Blood simple), de JoelCoen. Com John Gertz, Francês McDormand, DanHedaya o M. Emmet Walsh. Art-Casashopping 1(Av. Alvorada, Via 11,2.150 — 325-0746): 15h, 17h,19h, 21 h. (16 anos).Thriller de suspenso sobre um marido traído, queresolve contratar um detetive particular para matara mulher e o amante dela. EUA/1983.A HORA DO ESPANTO II (Fright night — Part II).de Tommy Lee Wallace. Com Roddy McDowall,William Ragsdale, Traci Lin e Julie Cermen. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via 11.2.160—325-0746), Art-Madureira 1 (Shopping Center de Madu-reira — 390-1827): 15h, 17h, 19h, 21h. Brunl-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 — 256-4588):14h. 16h, 18h, 20h. 22h. ,16 anos).Terror. Nesta continuação, uma sedutora vampiravolta para aterrorizar o adolescente que matou seuirmáo no primeiro filme. EUA/1988.IRMÃOS GÊMEOS (Twins), de Ivan Reitman. ComArnold Schwarzenegger, Danny DeVito, Kelly Pres-ton e Chloe Webb. Lido-! (Praia do Flamengo, 72 —285-0642): 15h30, 17h30, 19h30, 21h30. Tijuca-Palace 2 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610),Baronesa (Rua Cândido Benlclo, 1.747 — 390-5745): 15h, 17h, 19h, 21h. (Livre).Comédia. Irmãos gêmeos, totalmente diferentes,encontram-se depois de adultos e embarcam numaviagem tumultuada para localizar a mãe. EUA/1988.

BreapresentaçõesDE CASO COM A MAFIA (Married to the Mob), deJonathan Demme. Com Matthew Modine. Michel-le Pfeiffer, Dean Stockweil e Alec Baldwin. Jóia (Av.Copacabana. 680 — 255-7121): 15h30, 17h30,19h30, 21h30. (14 anos).-Dona-de casa classe média, viúva de mafioso,decide levar uma vida honesta, mas encontraresistência do FBI e da -própria Máfla. EUA/1988.BUSCA FRENÉTICA (Frantic), de Roman Polanski.Com Harrison Ford, Betty Buckley e EmmanuelleSeigner. Cindido Mendes (Rua Joana Angélica, 63-267-7295): 16h30, 19h. 21h30. (10 anos).Cirurgião vai até Paris passar as férias com amulher. Ela desaparece misteriosamente do hotel eela começa uma busca desesperada que o leva aosubmundo do crime. EUA/1988.TERRA PARA ROSE (Brasileiro), documentário deTetê Moraes. Narração de Lucélia Santos. Estação3 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149):17h30, 19h, 20h30. Até dia 9. (Livre)..A reforma agrária no Brasil contada a partir daocupação da Fazende Anoni e da história de Rosemãe do primeiro bebê nascido no acampamentoProdução de 1987.OS FANTASMAS SE DIVERTEM (Beetle/uice), deTim Burton. Com Michael Keaton, Alec Baldwin,Geena Davise Annie McEnroe. 6risío/(Av. MinistroEdgar Romero, 460 — 391-4822): 14h, 16h. (10anos).Comédia. Casal vai morar numa casa de campomas logo descobre que ela continua habitada pelosfantasmas dos antigos moradores, que se recusama sair mesmo depois de mortos. EUA/1988.NICO: ACIMA DA LEI (Above the law), de AndrewDavis. Com Steven Seagal, Pam Grier, Henry Silvae Ron Dean. Bristol (Av. Ministro Edgar Romero,460 — 391-4822): 18h, 19h50. 21h30. (14 anos).História de um policial idealista, experiente nasartes marciais, ex-combatente do Vietnã, que acre-dita poder melhorar o mundo se puder fazer algumacoisa por seu quarteirão. EUA/1988.

MextraHISTÓRIAS REAI8 (True stories). de-David Byme.Com Davld Byme, Swoosie Kurtz, John Goodman eSpaldlng Gray. Hoje, amanhã e sábado, à meia-noite, no Cindido Mendes, Rua Joana Angélica, 63.(Livre).Comédia baseada numa coletânea de históriashumanas selecionadas nós jornais. Primeiro filmede Byme, do grupo Talking Heads.' EUA/1986.MAUVAIS SANG (Mauvals sang). de Leos Carax.Com Mlchèl Piccoli, Juliette Binoche e Denis La-vant. De 2a a domingo, às 17h, 19h10, 21h20, noEstaçio 2. Rua Voluntários da Pátria, 88.Jovem planeja fugir com a namorada do amlao.

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mSHOPPINGSART-CASASHOPPING 1 — Gosto de sangue: 16h.17h, 19h. 21h. (16 anos). Curta: Memória dasMinas, de Luiz Keller e Tânia Quaresma.ART-CASASHOPPING 2 — 4 sétima porfecia:15h, 17h, 19h, 21 h. (14 anos). Curta: Morangosmofados, de Rubem Corveto.ART-CASASHOPPING i — A hora do espanto II:15h. 17h, 19h, 21h. (16 anos). Curta: Llvio Abramo— Gravuras, de Fernando Coni Campos.ART-FASHION MALL 1 — Os vivos e os mortos.15h15, 17h. 18h45. 20h30. 22h15. (10 anos).-ART-FASHION MALL 2 — 4 sétima profecia: 14h.Í6h. 18h, 20h, 22h. (14 anos). Curta: A primitivaarte de tecer em Goiás, de José Petrillo.ART-FASHION MALL 3 — Bom-dia Babilônia:15h30. 17h40, 19h50. 22h. (14 anos).ART-FASHION MAU 4-4 festa de Babette14h, 16h, 18h. 20h. 22h. (Livre). Curta: Kultura tá narua. de Octávio Bezerra.BÍARRA-1 — Mississippi em chamas: 14h. 16h30.19h. 21h30. (14 anos).BARRA-2 — Ligações perigosas 14h30. 16h50.19h10, 21h30. (14 anos).BARRA-3 — Rain Man: 14h. 16h30. 19h, 21h30.(Livre).RIO-SUL — Ligações pengosas: 14h30. 16h50.19h10. 21h30. (14 anos)

mCOPACABANAART-COPACABANA — 4 sétima profecia 14h.16h. 18h. 20h. 22tv (14 anos). Curta: Vtofurb. deCleumo Seoond.

depois de roubar de um laboratório um vírus mortal,transmissível através de carlclas. França/1986.O AMOR A TARDE (1'amour l'aprés midl), de EricRohmer. Com Bemard Verley e Zouzou. Hoje, às19h, na Aliança Francese de Ipanema, Rua Viscon-de de Pirajá. 82/12° andar. (16 anos).Uma série de reflexóes sobre o casamento de umpequeno-burguês que hesita entre duas mulheres:a esposa e uma antiga namorada. Último filme datrilogia Contos morais. França/1972.A QUEDA (Brasileiro), de Ruy Guerra e NelsonXavier. Com Nelson Xavier, Isabel Ribeiro, LimaDuarte e Hugo Carvana. Complemento: 4 Rocinhatem história, de Eunice Gutman. Hoje, às 19h, noAuditório 111 da UERJ, Rua Sâo Francisco Xavier,524. (18 anos).Retomada de três personagens do filme Os fuzis,situados agora no Rio. Um deles, que trabalhanuma obra, cal e morre, mostrando toda a fragilida-de da segurança nas construções. Produção de1978.

ÊÊMOSTRASNOVA GERAÇÃO DE CINEASTAS ALEMÃES —Hoje: Zischke (Zischke). de Martin Theo Krlger.Com Davld Strempel, Amira Ghazale, Michael Alt-mann e Heinz Kraehkamp. Estaçio 1 (Rua Voluntá-rios da Pátria, 88 — 286-6149): 19h30. Com legen-das em espanhol.Três jovens à procura de um lugar melhor paraviver: um alemão vai para a Itália encontrar o pai edois libaneses vão para Berlim em busca de umluqar para morar. Alemanha/1986.NOVA GERAÇÃO DE CINEA8TAS ALEMÃES —Hoje: Dorado — Passagem sem retomo (Dorado —one way). de Reinhard Münster. Com Uwe Schwal-be, Dominik Bender, Adriana Altaras e Uwe Büsch-ken. Estação 1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 —286-6149): 21h30. Após a sessão haverá debatescom o diretor. Com legendas em espanhol.Jovem diretor de cinema obcecado pela Idéia defilmar El Dorado. de Howard Hawks. acaba mistu-rando realidade e ficçôo em sua própria vida.Alemanha/1984.

¥VÍDEO—SHOW — Exibição de vídeo inédito com oGenesis. De 3' a domingo, às 16h. 18h, 20h, 22h.6* e sábado, sessões à meia-noite, na Sala de VídeoCindido Mendes, Rua Joana Angélica, 63.2 X TALKING HEADS — Exibição do vídeo StopMaking Sense, com Talking Heads. Hoje e amanhã,às 12h15, 14h15, 16h15. 18h15, no Cindido Men-des. Rua 1° de Março, 101.RIO ARTE/VlDÍO—ARTE CONTEMPORÂNEA-Exibição de vídeos sobre as obras de Ligia Clark,Carlos Vergara, Walterclo Caldas, Tunga. RaimundoColares e José Resende. De 2" a 6", das 13h às16h, na Galeria Macunalma da Funarte, Rua AraújoPorto Alegre, 80. Até dia 5.VÍDEOS NO VIUAQE — Exibição do vídeo Rude

Boy, com The Clash. Hoje, às 21 h, no Village, Rua:Visconde Silva, 10 (286-4918).VÍDEOS NO CREPÚSCULO — Exibição dos vl-£deos Strange, com Depeche Mode e Duran Durane Tears for Fears. Hoje, a partir das 23h, noCrepúsculo de Cubatio, Rua Barata Ribeiro, 543(235-2045).JAPÃO: HOJE—Exibição dos vídeos Sumo (corpoa corpo tradicionais); Uma tradição de beleza e O-?• lago de cisne no Japão, vídeos do Consulado doJapão. Ho|e, às 12h e 18h30. na Biblioteca Públicadó Rio de Janeiro, Av. Presidente Vargas, 1.261..VÍDEO NO MHN — Exibição do vídeo Histórias docotidiano. De 3a a 6a. às 11 h. 12h30, 15h, 16h.Sábado e domingo, às 15h, 16h. no Museu Histôri-co Nacional, Praça Marechal Âncora, s/n°.ZIMBAR VtDEO-OPERA — Exibição da ópora Os_contos de Hoffmann. com Plácido Domingo. Hoje,às 18h, no Zimbar Vídeo do Teatro Ziembinski, RuaUrbano Duarte. 22 (em frente ao metrô Sâo Francis-co Xavier). Entrada franca.

BRUNt-COPACABANA — A hora do espanto II:14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos). Curta: Tempo-ral, de José Pedro Goulart.CINEMA-1 — Mississippi em chamas: 14h, 16h30,19h, 21h30. (14 anos). Curta: Os romances deDona Olinda Olanda, de Katla Messel.CONDOR COPABACABANA -I Rain Man: 14h.16h30, 19h. 21h30. (Livre).COPACABANA — Ligações perigosas: 14h30,16h50. 19h10, 21 h30. (14 anos).'JÓIA — De caso com a mifia: 15h30. 17h30,19h30. 21 h30. (14 anos).RICAMAR — Minha vida de cacfiorro: 14h, 16h.18h. (10 anos). Os vivos e os mortos: 20h30. 22h.(10 anos). Curta: Nifrapo. de Ricardo Villas BoasBravo.ROXY — Uma secretiria de lutiJro: 15h, 17h10.19h20, 2lh30. (10 anos). Curta. Í924 — Benditarevolução, de Sérgio Anderson. iSTUDIO-COPACABANA — Uma 'chama no meuCoração: 15h, 17h10, 19h20. 21h30. (16 anos).

UIPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — Busca frenética: 16h30.19h. 21h30 (10 anos).LEBLON-1 — Rain Man: 14h. 16h30. 19h. 21h30.(Livre).VEBLON-2 — Mississippi em chamas 14h. 16h30.19h. 21h30. (14 anos). Curta: Os romances deDona Olinda Olanda. de Katia Messel.STAR-IPANEMA — Bom-dia Babilônia 14h, 16h.18h. 20h. 22h. (14 anos) Curta: Mercadores de SáoJosé. de Sani Lafon Pádua.

ÊmBOTAFOGOBOTAFOGO — Surfistas adolescentes: 14h.16h35. 19h10. (18 anos).ESTAÇÃO 1 — Nova geração de cineastas ale-mies. Ver em Mostras.ESTAÇA02 — Mauvaissang: 17h, 19h10. 21 h2Ó.ESTAÇÃO 3 — Terra para Rose: 17h30. 19h,20h30. (Livre).ÓPERA-1 — Uma secretiria de futuro: 15h, 17h10,19h20. 21h30. (10 anos).ÔPERA-2 — Mississippi em chamas: 14h, 16h30,19h. 21h30. (14 anos).VENEZA — Acusados: 15h. 17h10.19h20. 21h30.(14 anos).

MCATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO 1 — Rain Man: I4h.16h30, 19h, 21h30. (Livre).LARGO DO MACHADO 2 —Um peixe chamadoWanda: 15h. 17h10. 19h20. 21h30. (10 anos).UDO-1 — Irmios gêmeos; 15h30. 17h30. 19h30.21h30. (Livre).LIDO-2 — Uma cilada para Roger Rabbit: 15h30.17h30, 19h30. 21h30. (Livre).PAISSANDU — Bom-dia Babilônia: 15h, 17h15.19h30.21H45. (Manos). Curta: Mercadores de SáoJosé. de Sani Lafon Pádua.SAO LUIZ 1 — Mississippi em chamas 14h,16h30. 19h, 21h30. (14 anos).SAO LUIZ 2 — Ligações perigosas: 14h30. 16h50.19h10, 21h30. (14 anos).STUDIO-CATETE — 4s jovens cheias de vide14h. 15h30. 17h. 18h30. 20h. 21h30. (18 anos).

McentroHORA — Moonwalker 11h. 12h45.14h40.16h30.18h10. (Livre). Curta Dedo de Deus. de CnstianoRequiâo.

METRO BOAVISTA — Rain Man: 13h30, 16h.18h30, 21 h. (Livre).ODEON — Mississippi em chamas: 13h30, 16h.18h30, 21 h. (14 anos).PALÁCKJ-1 — Uma secretiria de futuro: 14h.16h 10, 18h20, 20h30. (10 anos).PALACK>-2 — Ligações perigosas: 14h, 16h20,18h40. 21 h. (14 anos). Curta: 1924 — Benditarevolução, de Sérgio Sanderson.PATHÉ — 4 sétima profecia: de 2" a 6", às 12h.14h, 16h, 18h. 20h. 22h. Sábado e domingo, a partirdas 14h. (14 anos). Curta: Temporal, de José PedroGoulart.REX — Objeto de desejo: de 2® a 5". às 12h, 14h50.17h45, 19h15. Sábado o domingo, às 14h, 16h50.19h45. (18 anos).VITÓRIA — 4s jovens cheias de vida: 13h30, 15h,16h30, 18h. 19h30, 21h. (18 anos).

MtijucaAMÉRICA — Rain Man: 13h30. 16h. 18h30. 21h.(Livre).ART-TLJUCA — 4 sétima profecia 15h. 17h. 19h.21 h. (14 anos). Curta. Ó de casa. de Katla Messel.BRUNI-TUUCA — Bom-dia Babilônia 15h. 17h.19h, 21 h. (14 anos). Curta. Iberé Camargo, pintura,pintura, de Mário Augusto.CARIOCA — Uma secretiria de futuro: 14h30.16h40. 18h50, 21h (10 anos).TUUCA-1 — Acusados: 14h30.. 16h40. 18h50.21 h. (14 anos). Curta: Kultura ti nã ma. de OctávioBezerra.TUUCA-2 — Ligações perigosas: 14h. 16h20.18h40. 21h. (14 anos).TUUCA-PALACE 1 — Mississippi em chamas:13h30. 16h. 18h30. 21h. (14 anos).TUUCA^ALACE 2 -19h. 21h (Livre)

1MÊIER

Irmios gêmeos : 15h. 17h.

ART-MÉIER — Mississippi em chamas: 13h30,16h, 18h30, 21 h. (14 anos).BRUNMMÉIER — Carlcias sensuais: 15h, 16h30.18h, 19h30, 21 h. (18 anos).PARATODOS — 4 sétima profecia: 15h. 17h. 19h.21h, (14 anos). .Curta: Um dia Maria, de MarcoAntônio Simas.

BRAMOS E OLARIARAMOS — Mississippi em chamas: 13h30. 16h.18h30. 21 h. (14 anos). Curta: 1924 — Benditarevo/uçio. de Sérgio Sanderson.OLARIA — Rain Man: 13h30. 16h. 18h30. 21h.(Llyre).

ÊÊMAD UREIRA EJACAREPAQUÁ

ART-MADUREIRA 1 — A hora do espanto II- 15h.17h. 19h. 21 h. (16 anos). Curti. Nem tudo sáoflores, de Paulo Maurício Caldas.ART-MADURORA 2 — 4 sétima profecia 15h.17h. 19h. 21h. (14 anos). Curta. Visão do céu. gwtados Três Poderes. de Marcelo Ferreira Mega.BARONESA — Irmios gêmeos: 15h. 17h, 19h.21 h. (Livre).BRWIOL— Os fantasmas se divertem: 14h, 16h.(10 anos). Nico: acima da lei: 18K 19h50. 21h30.(14 anos). Curta: Gineceu. de Helena Luatosa.MADUREIRA-1 — Ligações perigosas: 14h.16h20. 18h40. 21h. (14 anos). Curta: Impresso ibala. de Ricardo de Barras Fávila.MADURBRA-2 — Rain Man: 13h30. 16h. 18h30.21 h. (Livra).MADURBRA-3 — Mississippi em chamas 13h30.16h. 18h30. 2lh. (14 anos)

MCAMPO GRANDECAMPO GRANDE — 4 sétima profecia: 15h. 17h.19h, 21 h. (14 anos). Curta: Sertio do conselheiro.da Octávio Bezerra.PALÁCIO — MissioAlien: 16h, 17h50. 19h40. (14anos).

ARTE—UFF — Retrospectiva 88. Hoje: Uma aluei-nante viagem: 15h. 17h10, 19h20. 21h30. (14anos).CENTER — Uma secretiria de futuro: 14h30.16h40. 18h50, 21h. (10 anos).CENTRAL — Ligações perigosas: 14h. 16h20.18h40. 21h. (14 anos). Curta: Kultura ti na rua. deOctávio Bezerra.ICARAÍ — Rain Man: 13h30. 16h. 18h30. 21h.(Livre).NITERÓI — Mississippi em chamas 13h30. 16h.18h30. 21 h. (14 anos).NITERÓI SHOPPING I — 4 hora do espanto li.15h. 17h. 19h. 21 h. (16 anos). Curta: Violurb. deCleumo Segond.NITERÓI SHOPPING D — A sétima profecia: 15h.17h. 19h. 21 h (14 anos) Curta: Vioiurb. de CleumoSegond.WINDSOR — 4 sétima orofecia: 15h. 17h. 19h.21 h. (14 anos). Curta 4 Rocinha tem histórias, deEunice Gutman.

- *

//// »v%4Ktin r\d\ir\r^C± IPANEMA: Vise. de Piraiá, 338 • LEBLON: Ataulfo de Paiva, 566 • COPACABANA:

^pnmppe rnqrilíl pt^l lU Ut; VULrt; Miguel Lemos, 41 * CENTRO: R. da Quitanda, 50 • TIJUCA: Santo Afonso, 445y/fi

4 o CADERNO B o quinta-feira, 30/3/89

^ O T E I R quinta-fcira, 30/3/89 o CADERNO B o 5

mV" liritBIHBf A PRESIDENTA — Comodia do Bncaira o Lasay-A*X quos DkoqJo do Ronoto ITf 111 M T J fi|^v* . ' I 111r mmi it ¦;

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™»D0».G0-T„„i.„i,0d.«„4„. r«r^^'»rassa ^0^^ rSiJfia! ."™ „..i.uii nCarlos Drummond de Andrade DiregAoe roteiro de "**" 50, em Do malor, de Hayden (Brendel ' m mm L?L#KtLJlBE.ft il.i.^.X^lAMfcSyklAalr 1>I^

Walmor Chagas Com Tarclsio Ortiz, Silvia Aderne. — 18-20), Concerto n 14, em Li malor, para H ^ ^ ^_ . WPwffl^Bf'.ii'i'Il-^-^^B^^^^^RBffl TIJUCA |Ana Rosa e Clara Becker De 4a a sAb., As 21 h30, °rgaos e orqueatra, eem mimero de opus, de ^ ^ a 0 ^ » m "~" -—~dom.. As 18h Ingressos a NCzS 3,00 (de 4a a 6a »,' „s,on' Pinnock' En9' Concert ¦ 1 .1 " I . I H ¦ III HI I ™ .dom.) e NCzS 3,50 (sAb.) Teatro Ziembmski. Rua ,J, 3.2)' Blanlk — Poema sinfonico n° 6, do clclo ¦*¦ w dk ak tB^MinMi||MM|MBnH|a|aiHR193a|M9rUrbano Duarte, 22 (228-3071) Duragao 1h20 Mlnha pAtria, de Smetana (Concertgebouw, Dorati lUuByillSUlUll^ _ -,BAILEI NACURVA-DiregAode Paulo Reis Com Schumann'W™,!5:233nnnr*iS!iI.n,lD0,?"15,5e (L^tkRafaela Amado, Jacqueline Sperantio, MArio Louza p , r il ,_. . '¦ 2'*® "*' de T| K^»il||BfiHBBHBij|HBi|HHHl|B ^mr#ile outros Teatro Benjamin Constant. Av Pasteur, .m =fh«nml . u n.! in 7 in ^ /"Y»/,\V% 4" /\ /VtlA /"\ ;|®5i350(295-3448) De 4a a sAb., As 21h30 Dom, As ^B°CJ194581, M'rtu' U M f 1 I . U | M Till H"^dianTa^enta^dol^Ao^^^or'V^ 13 ^OuinSm ft K2±± U K2 g l dllUU HQIC^ntradalranca Dara Drafessores Du acAo 1h50 COrd"'K 581 de Mozart (Shlfnn Chamber North- ^ MUJCBRASIL A PEQA-Textode Miguel Falabeila, Luis i^oclis ^{2^1 J^oVn

™do?m^HnV.irl,0^.,^ T\ 0_IS torcedores do BoLafogo tos^ Victor Biglione foi a Berklee HOBAR/OSCarlos G6es, Maria Lucia Dahl e Vicente Pereira do ballet A papoulaVermel™""^GHAre (OS S^' I I Va0 Se encontl'ai' 110 RlnteiO School Of Music moldar seu talento ^ lyk^H OIVERSDSDiregAo de Jacqueline Laurence Com Edwin Luisi Louis. Slatkin Ji^F da PUC (Rua MarquSs de com tecnicas modernas. Marcos . , ¦,, ,.e Thais Portinho TeatroPosto e. Rua FranciscoSA. ,Sfio Vicente, 225, Gavea) hoje, as Ariel ficou no Brasil e aplicou sua copacamm^ ia47^44^,rCl0o4nna d^'ios^1h35uln9!.essos In.r < —— —— 12h30, e este encontro vai dar em formagilo erudita na interpretagaoNCz$ 4,008De5conio de 20% med^nte apms^ta" Jf M ,°5

~ 105<1 MHz musica instrumental. O guitairista de generos populares. Suite gaucha, ^^3gAo do cartAo de leitor do J.B. DuragAo 1h30 105 na Madrugada — de 2a a 6a, S meia-noite Victor Biglione e O tecladista Mar- Terra dc iiidio e Samba torto, de Ariel, , ,k f|MARTINI SECO — Texto de Fernando Sabino As Mais Pedidas da Madrugada — de 2a a 6a. As cos Ariel fazem ali o show de estreia compSem o repertbrio junto com Pi- LUmUJDiregAo de Roberto Talma. Com Leina Krespi, Jorge Desperta Rio — de 2a a 6a As 6h do Circui to Banco Nacional de Musi- runiide, Italeia azul e Kumo certo, do BBJEHFfernando, Paulo Cesar Grande, Rodolfo Bottino eom Qla Alegria — de 2a a 6a, As 9h ca Instrumental, com entl'ada fran- guitarrista. Iwipcinei

At iMl8!blf0 Vale A Pena Ouvir de Novo — de 2a a 60. As 12h ca. O projeto — que volta a presti- filcio Cafaro (bateria) e Tony nawh-in f rtn^e ?r « Boa Tarda Amlzade — de 2a a 6a, Ss I3h giar o publico universitario, a Mendes (baixo) completam a banda, HEC3 i c'Hils22h30 e dom , As 19h. Ingressos 4a e 5° a NCzS At Mali Padirfn ¦<« «m« n.i.«. -j„ ia ... ,-i-a _ •> • -. ju^xito_4,00e6a,sAb edom aNCzS5,oo Duragao ih!5 6a Ss i5h pnncipio no eixo Rio-Sao Paulo — que, pelo mesmo projeto, vai seSPLISH SPLASH - Texto de FIAvio Mannho 105 Segredos de Amor - de 2a a 6a As 18h inClui Uma exP°si<?a° sobre 03 m"si" apresentar no dia 6 de abril na USP.Diregaode Wolf Maia. Coreografias de Olenka Rata Amor sem Fim — de 2a a 6a as 20h cos que se apresentam e a distribui- Outras duplas ja estao confirmadas:Com Alexandre Frota. Raul Gazoila. Marilu Bueno, gg,o de programas do show com bio- Rick Pantoja (teclados) e Raul Mas-

5S!a,tSi,2SirrmnE ir,c n »rtr„ ffrafias resumidas das atracSes carenhas (sax) se apresentam na? h ™ W i, ii f i ™ „™ 102,9 MHz nrin r inn is UPF, em Niterbi, no dia 20 de abril; •As 18h e 20h30 Inqr'essos 4a e 5a a NCzS 4 00 Saudede Cldede - de 2a a 6a. As 7h principals. Rafael Rabello (violao) toca com s ooncalovesp de 5a a NCzS 2.50 e de 6a a dom a NCzS 5,00 Adranaiina'—da' 7* 7^°^ i%h''Ss 9h Ariel e Victor Biglione vao mos- Leo Gandelman (sax) na Universida- ^^WBHMiilHHIMIIIiHHHHBBI^^BwEgTM(Livre) DuragAo ih30 o espetAculo comega ngo- 0 sucesso da cidade - de 2a a 6a « iRh trar ao publico dois estilos distin- de Santa tlrsula, dia 5 de maio. ^BBillilBiBBBBMlMfflMBBBWBBIi^MiiififfiBlrosamente no horArio Baii do Roc(( _ de 2a a 6a, As 22h' ^HSHHHffiDDNHHwSNlMHHHlDDl^DDPVlRIViERAlb»N>wm

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icooo ho**i>o u»ac«A iVicior Biglione (no alto) e Marcos Àriel (acima) inauguram hoje na PUCo projeto que leva gratuitamente música instrumental às universidades

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gente grandetos. Victor Biglione foi à BerkleeSchool of Musio moldar seu talentocom técnicas modernas. MarcosAriel ficou no Brasil e aplicou suaformação erudita na interpretaçãode gêneros populares. Suite gaúcha,Terra dc índio e Samba torto, de Ariel,compõem o repertório junto com Pi-râniidc, Italcia azul e Rumo certo, doguitarrista.

Élcio Cáfaro (bateria) e TonyMendes (baixo) completam a banda,que, pelo mesmo projeto, vai seapresentar no dia 6 de abril na USP.Outras duplas já estão confirmadas:Rick Pantoja (teclados) e Raul Mas-carenhas (sax) se apresentam naUPF, em Niterói, no dia 20 de abril; eRafael Rabello (violão) toca comLéo Gandelman (sax) na Universida-de Santa Úrsula, dia 5 de maio.

OIS torcedores do Botafogo¦ B vão se encontrar no ginásio

da PUC (Rua Marquês de-São Vicente, 225, Gávea) hoje, ás12h30, e este encontro vai dar emmúsica instrumental. O guitarristaVictor Biglione e o tecladista Mar-cos Ariel fazem ali o show de estréiado Circuito Banco Nacional de Músi-ca Instrumental, com entrada fran-ca. O projeto — que volta a presti-giar o público universitário, aprincípio no eixo Rio-São Paulo —Inclui uma exposição sobre os músi-cos que se apresentam e a distribui-ção de programas do show com bio-grafias resumidas das atraçõesprincipais.

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Ariel e Victor Biglione vão mos-trar ao público dois estilos distin-

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40° — Texto do Rogiana Antonini o Sorgio MossiDiroçflo do Luiz Fotnando Lobo Com Vivion Rochn.Maria Sita, Daniolfl Atagío, Luiz Patoto o outiosToitro do Bolso Aunmar Rocha, Av Ataulfo doPaiva, 269 1239-1498) Do 5' a 3,1b, às 21h30,dom., As 20h3Ó Ingressos D* o dom a NCzS 5,00.C* o sáb a NCzS 7.00LILUAN — Monóloflo de William Luco Traduçflodo Flávio Marinho DireçAo do Josú Possi NotoCom Beatriz Sogall Toatro Cândido Mondas, RuaJoana Angâlica. 63 (267-7295) Do 4a a sdb, ás21 h30, dom, às 20h, vosp do 5", As 17h Inflros-sos 4" o 5" a NCzS 6.00, 6' o dom a NCzS 8.00 osáb. a NCz$ 10,00 Até domingo, ostnnta primeirosospoctadoros pagam NCzS 6.00A GERAÇÃO TRIANON — Texto do Ana ManaNunos Diroçío de Eduardo Wotzik Com GustavoOtoni, Isio Ghelman, Lourival Prudôncio o outrosTeatro Glauce Rocha, Av Rio Branco, 179 (220-0259) De 5" a sâb.. âs 21 h o dom,, às I9h, vesp6a. às 18h30 Ingressos a NCzS 5,00, o vesp do'6aa NCzS 4,00O LOBO DE RAV-BAN — Toxto do Ronato BorghiDireção do Josó Possi Neto Com Raul Cortoz,Christiano Torloni, Tadou Aguiar e Josó RosaTeatro Casa Grande. Av Alrânio do Molo Franco.290 1239-4046) De 4a a sáb.. às 21h30 e dom, às19h Ingressos 4a, 5aodom a NCzS 8,00 e 6a o sdba NCzS 10,00TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA —Comédia do Joào Bethencourt Diroçào do AryCoslov Com Roberto Pirillo, Angola Vieira e Rogé-rio Fabiano Teatro Vanucci, Rua Marquês do SVicente. 52 (274-7246) 2a e 3a. às 21h30, do 4a a6a, às 17h Ingressos 2a e 3a a NCzS 7,00 opromoção de 4a a 6a a NCzS 5.00DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota Com MauroMendonça. Rosamaria Murtmho. Ana Mana Nasci-mento Silva e outros. Teatro Abel, Rua Mário Alves.s/n° 1719-5711). Niterói. De 5a a sáb., às 21 h, dom .às 19h. Ingressos 5a a NCzS 3,00 e de 6a a dom aNCzS 5,00 Até domingoCONVERSA GALANTE — Soteiro o direção deAlberto Renault. Com Bel Garcia. Eduardo Laus ePaulo Traiano Teatro da Aliança Francesa de Bota-fogo, Rua Muniz Barreto, 730 1286-4248) De 5a adom., às 21 h30 Ingressos a NCzS 3,00 Nào 6permitida a entrada após o inicio do espetáculoDuração 50 minutos (18 anos)LOUCO DE AMOR — Texto de Sam SheppardTradução de Marcos Renaux e Thomas Frey Dire-ção de Hector Babenco Com Xuxa Lopes. EdsonCelulari, Otávio Müller e Lmeu Dias Teatro dosQuatro. Rua Marquês de Sào Vicente, 52 1274-9895) 5a e 6a, às 21h30, sáb.. às 20h e 22h30 edom., às 19h Ingressos a NCzS 6,00 (5a), NCzS8,00 (6a e dom.) e NCzS 10.00 (sáb.) As 6as,menores de 18 anos e maiores de 60 pagam NCzS6.00 Não é permitida a entrada após o inicio doespetáculo, que começa rigorosamente no horárioAS NOVIÇAS REBELDES - Texto do Dan GodinTradução de Flávio Marinho. Direção de Wolf MaiaCom Cininha de Paula. Fafi Siqueira. Dudu Moraes,Sílvia Massari, entre outros Teatro Princesa Isabel.Av Princesa Isabel. 186 1275-3346) De 4a a 6a. às21h30, sáb , às 20h e 22h30 e dom., às 18h30 e21 h30. Ingressos a NCzS 5.00 (4a e 5a) e NCzS 6,0016a, sáb e dom.) Até dia 8 de abrilEU AMO — Texto original de Maiakovski Traduçâode Emílio Carrera Guerra Roteiro e direção deHelvécio Alves Jr Com Ana Palma, Gislane Bon-giorno, Glei Pélias, Helvécio Alves Jr e MiguelMudrik. Sala Monteiro Lobato, Tea'tro Villa Lobos.Av Princesa Isabel,440(275-6695) De5"a sáb,às21h30 Dom, às 20h Ingressos a NCzS 2,50 As5as. casais pagam somente uma entrada Duração1h

A PRESIDENTA — Comédia do Bricwe o Usav-8uos

DiroçAo do José Ronato Com Jorgn Dona,arvalhinho. Joroa Chorquos, Botty Buraaio o ou-

tros Toatro Vanucci. Rua Marquês do S Viconte.52 (274-7240) Do 4" a 6a, As 21 h30, sáb, às 20h o22h30 o dom, As 19h o 21 h30 Ingiosaos 4a o 5' aNCzS 4.00, 6a o dom a NCzS 5,00 o sáb a NCzS6,00 Dosconto do 10% no ingresso do 4" a 6* edom moduinto aprosontaçáo do canto do loitor doJB DuraçAo 2hTRAIR E COÇAR... £ SÓ COMEÇAR - Comédiado Marcos Caruso DiroçAo de Attllio Riccó ComTony Forroira. Maria Lúcia Òahl, Mário Cardoso.Domso Fraga o Lu Mendonça Toatro do Barrashop-pmg. Av das Américas, 4666 (325-5844) 5a. AsI7h30 o 21h, 6a. As 2lh, sáb. As 19h30 o 22h odom., As 20h Ingressos 5* o NCz$3,50 (vosp) oNCzS 4.00 (2a sossAo) o do 6a a dom a NCzS 5,00DuraçAo 2hO MARINHEIRO — Toxto do Fornando PossoaDiroçAo do Sérgio Luz Com Meliso Maia, TámaBôscoli o Dayso Tonóno Teatro do Planetário, toPo Leonol Franca, 240 (274-00961 5a o 6a. àsv21 h30. sáb. às 20h30 o 22h30 e dom. As 2lhIngrossos 5a. 6a o dom. a NCz$4.00odom a NCzS5,00SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHOCOME — Toxto de Oduvaldo Vianna Filho o ForroiraGullar Direção do Amir Haddad Com os alunos daCasa do Artes do Laranioiras Teatro Cacilda flec-ker. Rua do Catete. 338 (265-99331 De 4a a dom ,às 21h Ingressos a NCzS 2,50 o NCzS 2,00,estudantes e classe artística Até domingo

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PREZADO AMIGO — Texto de Mário de Andrade eCarlos Drummond de Andrade Direção e roteiro deWalmor Chagas Com Tarcísio Ortiz, Silvia Aderne.Ana Rosa e Clara Becker De 4a a sáb., às 21h30,dom,, às 18h Ingressos a NCzS 3,00 (de 4a a 6a edom.) e NCzS 3.50 (sáb.) Teatro Ziembinski. RuaUrbano Duarte, 22 (228-3071) Duração 1h20BAILEI NA CURVA — Direção de Paulo Reis ComRafaela Amado, Jacquellne Sperantio, Mário Louzae outros Teatro Benjamín Constam, Av Pasteur,350 (295-3448) De 4a a sáb., às 21h30 Dom. às20h. Ingressos a NCzS 3,00 Desconto de 20%mediante apresentação do cartão de leitor do J.B.Entrada franca para professores Duração 1h50BRASIL A PEÇA — Texto de Miguel Falabella, LuísCarlos Góes, Maria Lúcia Dahl e Vicente PereiraDireção de Jacqueline Laurence Com Edwin Luisie Thais Portinho Teatro Posto S, Rua Francisco Sá.51 (247-5443) De 4a a dom., às 21 h30 Ingressosde 4a a 6a a NCzS 3,00 e NCzS 2,00 e sáb e dom aNCzS 4,00 Desconto de 20% mediante apresenta-çâo do cartão de leitor do J.B. Duração 1h30MARTINI SECO — Texto de Fernando SabinoDireção de Roberto Talma. Com Leina Krespi, JorgeFernando, Paulo César Grande, Rodolfo Bottino eoutros Teatro Villa-Lobos. Av Princesa Isabel, 4401275-6695) De 4a a 6a, às 21 h30. sáb., às 20h e22h30 e dom, às 19h. Ingressos 4a e 5° a NCz$4.00 e 6a, sáb edom a NCzS 5,00 Duração 1 hl5SPLISH SPLASH — Texto de Flávio MarinhoDireção de Wolf Maia. Coreografias de Olenka RaiaCom Alexandre Frota, Raul Gazolla, Marilu Bueno,Cláudia Raia, Liane Maia e outros Teatro Ginástico.Av Graça Aranha, 187 1220-8394) De 4a a 6a, às21 h, vesp 5a, às 18h, sáb, às 20h e 22h30 edom,às 18h e 20h30 Ingressos 4a e 5a a NCzS 4,00,vesp de 5a a NCzS 2,50 e de 6a a dom a NCzS 5,00(Livre) Duração 1h30 O espetáculo começa rigo-rosamente no horário

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S. OONCALO

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6 o CADERNO B o quinta-feira, 30/3/89 R O T E I R _________________________________

Holt, *• 20h30, em cadeia nacio- ludol 7»¦; Wj infannilillMllfll n«l, o Horirlo Politico apraienta o os can;•,; yyyfJI,,l|i''l ",Mr,fl1 program! do PJ IPortido da Juvcn- hora

mCANAL 2 Educativa9h VIVER — Debates

nq FTTJUES ^ Aula do Multimoios do aprondlzagom da famHia ApresentagaoOSfxUKLfi» I . 9h15 TELECURSO 1° GRAU — Aula do de Halina GrvnbergCANDELABROITALIANO ^1 Geopto 16h S

li^RA — ^D

, ^NEMIM^

CflQt0r matas LUT^PE^ SO^BREV^NCIA^—

Americana (PlC8hd® vai „y 11h ^n^c!o^ar^Qtelfvisao'n0ma d° 21h3°

Mdo^aos surdos-mudospaS8ar f6ria8 na Italia, ern DUS- ViB- ''IHPi m. J iih30 FRANCE EXPRESS-Revista sobre 21h35 REDE BRASIL — NOITE — Not(pa-ca (le romance e acaba aivlai- w 4 .-. ... \ gft sr! atualidades e a culture Irancesa no nacional e mternacionalda entre dois homens (Brazzi ¦• - . >>' *# ?r I2h REM MASK. - Noticiino 22hl5 REPbRTER ECON0MICO — Inifor-Donahue). DramalhftO romdn- v\j|,Y/ ** ^^^^M 12h3°

ds ^du°0e?s da Funtovfi magfies sobre economia

. g£ca?^to°r«ri££Jor P5l^

fc " • 'SBj 13h30|^aGKar,^DOCUmenWrl° H0,°

rante^film^en^e^ca^a- 15h SOM TOF^-Mut?cal Produgao da 23m ctecon^

ram dois anos depois. Tudo bemflHt -'"JaH C"'Ura 6 ° '"°

*—AVXNGANCADECROPSY U0 dUO qUeW^A ' ' WV, MCANAL 4 — TV Globo

TV Corcovado v'^|9^B^ gh30 TELECURSO 1° GRAU Episbdio¦ Terror (Theburning) dc May- COm&diaHMA IoMCn!]f(RRASILA^. Entrevistas 17h55 VIDA NOVA — Novela de BeneditoIan. Com Brian Matthews, Leah Ay- mio flnnra^^^K "P.vl,^ Ruy Barbosa Com Yona MagaMes.res, Brian Backer, Larry Joshua c Lou i/we poimcas Paulo Jos6. Carlos Zara e NlveaDavid. Producdo amcricana de 81 0 enCOntrO^B^k ™30 BOM WA BRASIL — Hopnse Mana(90m). Cor. aUUal deJKj^m, jQ^E •-8h *°UQ

de Xuxa 16h5° QUE aRE!

SOU EU?n-s N°vela de

C0mUf0g0%igiaade uma C016- G(Alan pSjj^B 12h40 GLOBO ESPORTE - Notici^no es- ^q^'e Dar^rNh^eV0r0'TefH•nia de fbrias fica terrivelmen- Aifin\pK ^flK ¦H 'I^^KSSlJ portivo 19h45 RJ TV — Noticidrio localte queimado. Quando sai do • „'. S| * A SjT ' 'A¥3$M^KmHH 13h HOJE — Notici^rio, agenda cultural 20h JORNAL NACIONAL — Noticipnohospital, anos depois, ele re- Doris ^ A A

jfJ' ¦' entrevistas 20h30 TOrSrIO POlItiCO13' PJ?p«Vnnp pltln1 acamDandO5'nJJ*b§!k 1 m 8 ' m£

*$¦ '*'. 13h25 ReprfseAda novelayA gata comeu. de 21 h30 O SALVADOR DA PATRIA — Nove-

lh 16nia Terror com ro tiUYStyn) ^ g w: .ifw' ' "¦' Ivanl'Pifieiro. Com ChristianeTorloni, la de Lauro C6sar^/luniz Com Lima

teiro obviamente inspirado num motel , - X ^ ':«* Nuno Leal Maia, Mauro Mendon?a e Lcicia Verissimo e Jos6 Wilker .

em Sexta-feira 13 (Friday the 1; 14h20 SESSAO DA TARDE — Filme Can- 22h3° GL°n°; PnnninSfam98Do mesmonfn- r/ <v>~' delabro italiano 23h30 nacionalemternacional Comentahos

•,o O fllpi^'r Tnnv^Mavlarri L / */ 16h20 SESSAO AVENTURA — Guerra dos de Paulo Henrique Amonm e P^ulome, o diretor Tony Maylam ^ f / „ , sexos. Reprise da novela de Silvio de Francisaproveitou tambem Tom faa- / J Abreu. Com Paulo Autran. Fernanda 0h FESTIVAL DE SUCESSOS — Filijnevini, rcsponsavel pelos san- _ -"Jf, /^ Montenegro, Tarclsio Meira e GI6ria Tudo bem no ano que vemgrentos efeitos especiais. ^af <4 Menezes T«un«> * or>™mn-w mw

^ " I 17h20 SESSAO COM^DIA — Seriado Telelone da emissora. 2U-2Ui>/.ACERTO DE CONTAS */ / „„ ., 7—7 |

MCANAL 6 —TV Manchete

gerDpm''d0nCom hmoMsiXorei 8^° S^P^U^/MANCHCTE^ECONO- 19h50 hrp^^n^rde^e^s"'0'""3^0:30'Jeanne Moreau, Serge Reggiani, Mi- t^ >- v i%$s MIA — Noticipno e informes econ6- manphfte ESPORTIVA —' 2°chdRlonqueU CHarJesVcmd. Produ- ^ 8h3Q g^|jUA _ jorna|(StlCO TEMPO - Boll|m esportivo

Apos cumprir pena por^rou- 9h30 Not,cli' 20h30 HOrIriO POL?nCO - PJcidade de Lyon em busca de ^| In^n liEHHMANNIM^nad^

Desenho 21 h30 gAo^o^^aci^alT intlna-

vinganga. #11 . ]^30 ^ngEMApT-Senado 22h3Q cio^ ^

g^CorrfSte'otecuro film^do 'jMfW^BBB88B8BBiBi 12h XEMTO- NotmSesportiw J, p'Bum"Rferrazex-ator Roger Pigaut, a TV 2h30 JORNAL DA MANCHETE - EDI- fc«c.al RICHARD CLAYDER-abre a nova s6rie de sua Mostra QAO DA TARDE — Noticipno nacio- 23h30 "do cinema frances. Serd exibido T 13h CORPO 8/Sm - Reprise da nove- 0h30 BARETTA - Seriado Episbdio • Vin-com legendas. W I

^yj Q T7£l *7 TTifYP ft T1 1H30 »AL DA MANCHETE-r^TUDO BEM NO ANO QUE VEM ¦ J M M M / j| \f 14h MULDER 90 — Variedades. Apre- ?AO — NoticiSno nacional e intsrna-

TVGlobo — Oh r ^HOMEIvfINV^iVEL3—°Seriado 2h JORNAL LOCAL - Noferfg^

ComMia (Some time, next year) de 17h CLUBE DA CRIANCA — Infantll 2h15 A ILHA DA FANTASIA — SeriadoRobert Mulligcm, Com Ellen Burstyn e ^ 0 AprsssntscSo d© Anfl6liC3 TslBfonB dd Qtnissord 285-0033Alan Alda. Produc&o americana de 78 /T § (119m). cor. xS

f\ Ofl 7*1 7/)7/jT| I /j MCANAL 7 —TV BandeirantesAo longo de trSs d^cadas, T m § ^ 111 II 7 || y I I 1/1 6h35 AGRICULTURA HOJE — Informati- Valle, Juarez Soares, Silvio Luizi. Elia

casal de amanteS (Burstyn N/ ^ ^ vo sobre 0 campo Jr e!Elis IManna OAWA_^.Alrlal Sfi encontra anualmente . . „I, TTrnr-r„ 6h40 DESENHO 13h15 PROGRAMA EDNA SAVAGEi: -nnm hntpi da California Rangel, com Tarcisio Meira e Gloria Menezes 7h BRASIL HOJE—lornahstico com VariedadesMSS^S^de Roger io Durst r pap«gj«e' Alan Alda 7h30 FORQA

V^lfoE — Informativo rura1uma conhecida pe?a teatral George e Ellen Burstyn 6 Doris. /nju ^entacTo de Luiz Nassif Espirrode Bernard Slade. EPOIS da festa de ontem do cinema ame- Em 1975, Burstyn ganhou 0 premio 1 ony 7h35 pinheiro — 1* EDIpAO—Comen- I6h30 CAVALO AMARELO — Reprise da

iBrioano a nroeramacao de filmes na TV tal Oscar do teatro — por sua atuagao na versao tanos sobre economia Apresentatfo novela Com Dercy Gongalves e MfeSoorarSciduoOeB francesas. original da pega. Seu P^Oha^^ 8h ^^«t,»aby 17h30 SOfiSSg-Debates. A%-TV Bandeirantes de cQntas (Com tes a rebours, 1970), de Roger teve uma elogiada atuagao nos palcos mas foi "arraux e Ney GalvSo tagao de'Gilse Campos e Jorge Va-

Drama crimiial (iaisse aller...cest . e Deixa cirar e uma valsa (Laisse al- substituido por Alan Alda na versao para a telo- gh30 COZINHA MARAVILHOSA DA lent® . k, . . , ,une vaise) de Georges Lautner. Com Pigaut, e U L,Ij. poni,m,T!;„tnpV ria No filme a interacao entre Alda e Burstyn OFEUA — Culin^ria com Of6lia I9h25 JORNAL DO RIO — Noticiario localJea/I Yanne, Mireille Dare, Bernard ler...c'est une valse, 1971), de Georges Lautner, me- na. JNO Uime, ainbei^o e.nroHpamPn- Anunciato 19h40 AGROJORNAL — Noticiario sobre oBiier, Michel Constantin eNanni Loy. recem uma olhada mas nao chegam a ser grandes essencial, ja que a historia se passa pratic< laranja UMA campoProdufdo francesa de 71 (mm). Cor. atra<?8es. 0 titulo.mais conhecido de hoje 6 mes- te inteira num unico ambiente o quarto de ho- 10b ^ MEU eir0 I9h45 JORNAL BANDEIRANTES-Noti-

Ap6s cumprir pena por rou- mo Tudo bem no ano que vein (Same time, next year, tel. Um desafio para o diretor 0 ei ^

Com Cristina Mulins, Alexandre Rai- 20h30 HO^W^POLlTICO PJbo de j6ias, ladrao (Yanne) se EUA, 1978), de Robert Mulligan. Mas a maioria que em 1971 transformou em enorme sucessc a. TfanniI

^um°GS Senado - CAMPEONATO PAU-reune a sua mulher (Dare) vai associar estenome com teatro. sensuahdade chorosa de Houve uma vez um verao 11h JgWgE|Uy^J^Senado _

vai buscar o butim escondido. O filme 6 adaptagao de um grande sucesso da (Summer of 4-). Ellen trutor sentagao de D6ris Giesse, Rafael

Mas um conde (Loy) e um po- Broadway dos anos 70. O propno autor, Bernard Tudo bem no anp que vem garantiu a Jilien 11H30 A FEmCEIRA - Seriado Episbdio Moreno e Fernando Garcialinjni c"RiiAr"i nq nprdpp-npm Slade, escreveu a versao para o cinema de sua Burstyn uma indicagao ao Oscar de meUior atriz Serena mas n^o muito Oh FLASH — Entrevistas Apresentagaonciai tuner; os perseguem, ^ ^ histnria de Georse e Doris, um — elahaviaeanho o premio em 1974, por Alice nao 11h55 BOA VONTADE - Religioso de Amaur/Junior

,2h sw^osr^

- r&srrars&r1*

SSf»c£?SS&tS «— ¦» —

npfn^SSnr fmnnpa Georees f6rnia. Slade aproveitou os personagens para roteiro, fotografia e cangao. Nao levou nenhum. ——

Tautnlfcom?uaesDo£ e7es- mostrar as mudangas na vida americana de 1950 Mas quem assistiu a entrega do Oscar deste ano . MCANAL 9 — TV Corcovadoa

^ ^nHpin MirPllIP at6 meados da decada de 70. Justamente em 1976 sabe que nao existe qualquer ligagao direta entre 9h, quaurcaqAO PROFISSIONAL- 18H30 VIBRAQAO-Programa jovem com

Dare Mireille f^ ganhou sua VMSi0 teaBllelra, de F14vlo alidade e o oareca dourado. o^gHnio MALUCO — Desenho9h30 IGREJA DA GRAQA — ReJIgioso 19h PROGRAMA DA NOITEI — Entrevis-10h POSSOCRERNOAMANHA— Reli- tas Apresentagao de L6a Pentthea-

gioso do Convidado de hoje o-filosofo e lOhl 5 PALAVRAS DE VIDA — Religioso L, 10h25 VIVA COM SAODE — Informativo 19h45 OS GAROTINHOS — Seriado

^JStDElES S4ebad0as4b"as18h3° ln9ressosaNC2$2-00 At6

^S^SSOS5,e6"aNCz$^0 s4b ed°m a

feQ ^0h40 MEDIUN.DADE - Religioso Com 20H15 ARTE t ^VEST^ENTO

- Infer-

TANGOS Y TANGOS' Apresenta?5o de musica MPOESIA rtsS SlDianaminS00 P^^das^fh" Rua 10h55 CENTRO DE CONVENCOES EVAN- 20h2Q ^roRMElcO^bMICO -Informa-> StaiS?e VerinlcT^b°aiara°&lva e^utras Teatro ELETROPOESIA- ApresentagSode Pmcura. poo- Paul Redfern, 40 (259-3148) Couvena NCz$3.00e o

gENIO^ALUO)0— Desenho c6es sobre o mercado financeirofli'va/ Rua Alvaro Alvim 33 (240-11351 De 5" sia de Yassu Noguchi Diariamente. das 10h Ss 21h. consuma?5o a NCz$ 3,50 11 h40 O GENIO MALU ApresentagSo de Nelson Priori i

K domis21h Ingressos a NCz$ 3 00 At6domingo m Centro Cultural CSndido Mendes. Rua Joaua BECO DA PIMENTA - ProgramagSo 5» ,>s 12h RECORD EM NOTlCIAS — Noticia- 20h30 HORARIO POLITICO — PJ\l+RECOMENDA SS2?hLw* ;<f&Mmln Hia 1»'de abiil Angelica, 63 At6 amanha' 21 h30. ocantor Joao Filardi. 6a e s4b As22h30 rio nacional e mternacional 91h"V) PROGRAMA JOSE ALIVERTTI —A!> rAMTANno E CONTANDO OS CARNAVAIS Mm Tim

cantor Mongol, dom as 21 h os cantores Claudia 13h SOM NA CAIXA — Musical Apre- Entrevistas e debates.H0T?0 SIcom MOIHCU JadieleMiguel.comaparticipagfiodeJoaoFrancis sentagao de Cidinho Cambalhota 22h30 SESSAO MARACANA — Film? A

c. , . ^ar,trtra Tema do hoje flistona das ^scoias ae iamoa, com CIRCOD'ITALIA— Palhagos, animais amestrados, Co Couvert de 5a a s6b . a NCz$ 1.50, e dom Flov deCarlo vinoanra de CrosDVADRIANA CALCANHOTO Show da cantora apresentai^o"de PauloTapaj6sglobo da morte com tr6s motociclistas juntos, NCz$ 1,00 Rua Real Grandeza 176(266-5746) PM TEMPO Variedades Aoreserv 0h30 O RIO ^ NOSSO — Entrevistasgaucha e banda. 4- e 5-. as 22h30e24h .9 e rio do BNDES, Av Chile, 100 Entrada franca M d acroba.as e novas atragOes P?a 11 VALENTINO'S - Apresenta?ao dos p.anistas de 14h fa^^0^rto M?lo^

^ ApresintlcSodeMunllo^|enTsSb., as 23h e 0h30, dom , as 22h30 e s4b e dia 30 _ • (252-6255) 5 . as l4h e 21 h, 6 , as 21 h, sab., as 9'a sab Sidney Marzullo e Armando Martinez. __¦¦Allien Piflcnnhn 1h ULTIMA PALAVRA — Religibsodom.. as 19h30 (n8o lumanjasLJ^atucLfiai, LOUCAPELQ.SAXOI^NEt-.I®*1® 0^eQ °koSe -]^;n17h^nh-r lh' JngzS dom• M®'Albert0 ou Armando Martinez Diarl?- lit30 ?JrJi ^genho Apresentagao do Pastor MigueljAn-n'Auiia l9R7-fiRQfi! Couvert 4s e Patricio Bisso Com Patricio Bisso, os Bokos 17H30 g 20h Ingressos de arquibanodua a NGz® mpnto a "na'ffif'ffas^Sh'Hotel Sheraton. Av N|0- 15h ANGEL — Uesenno rt£»ir,Rua Garcia D A la. M_._ nn rtn Mokos e o trio vocal As Notas Pretas Teatro da 3,00 e NCz$ 2,50, criangas de dois a 10 anos, mever' 12i 1274-1122) Consumacao NCz$ 3600: 15h30 RIO TURISMO Programa bllingue5" e sab. edom. (naofumantesla NCz$5,00, de Pra)8, Rua Franclsc0 sa. 88 (267-7749) 4-.5»e6». cadeira a NCz$ 3.50 e NCz$ 3,00. cnangas de dois ™Vef 21J2^11221 *

M^etur^mono Ro Telefone da emissora 580-15366' a dom. a NCz$ 8,00 At6 domingo „ 21h30. sab., as 20h e 22h30, dom . as 20h 10 anos e camaiote a NCz$ 18,00 A ITAUA CANTA - Apresentagto da cantora SQDre turismo no nioE(J CANTO SAMflA Show do caniot ¦».»»<= fe'VlSBm^St K MCANAL 11 -TVS iflhia

ECONOMIA POPULAR/PERGUNTEiTS^lJbS^SS raOJKX) SEB EMEIA—ApwseMa?Soda canto- = tSSwSS^i. «n»» SH*"'™'™"'" '*'3 os ,»b,ebanda De 4 a sab., as 21 h30 Dom. as 20n compositora Leci BraridSo etde Zeca'do da de coniunto Participagaode PaulinhoTrompete ?ao a NCzS 7.00 Ata sabado Educativo j-, economiaTeatro Clara Nunes, Rua MarquSs de Sao Vicen- Ttombone De 2» a 6° as 18h30 Teatro JoSo Botecoteco. Av 28 de setembro 205 (204-2727) RIVE GAUCHE — Musica ao vivo De 2" a ifSbado 7h MAOS MAGtCAS ~ Educativo 19h15 TJ BRASIL — Noticiario nacional ete. 52(274-9696) Ingressos a NCz$ 6.00 (4*. 5' Caetano Pea Tiradentes s/n° (221-03051 Ingres- 5» as 22h30,6a e sab , as 23h30 e dom as 21 h30 a partir de 20h30. FBvio Coppola (piano) Eriston 7h15 IK PAGINA — EDKJAO DA MANHA mternacionale aom) e NCz$ 8,00 (6» e sab) Ata domingo sos a NCz$ 1 50 At6 dia 7 de abnl Ingressos 5» e dom a NCz$ 5.00 e 6" e sab a NCz$ (baixo). Jair (baterial e Lygia Drummond e Biba _ Qestaques das noticias do dia 20h CHAVES — Senado j

7 go At6 dia 9 de abril Ribeiro (vozes) 6" e sab Erasmo (piano e vdz) Apresentagao de Ana Luiza Prudente 20h30 HORARIO POLITICO — PJ , MHUMOR MORAESMOREIRA —Show do compositor, can- Luizinho (guitarra) Av Epitacio Pessoa 1 484 (521 7h3Q A TURMA DO PICA-PAU — Dese- 21h30 STARMAN — Seriado EpisodioBOCA UVRE EM CONCERTO — ApresentagSo dc Biinam nn IIBIITU Texto do cartumsta tor e instrumentista De 4» a sab as 22h30, no 2645) nho S22f(|® ?m^SSgrupo vocal e instrumental formado por Z6 Renato. O BURACO 00 UMJW^TWtodo^cartunisUa peop/e, Av Bartolomeu Mitre 370 (294-0547) PEDACINHOS DO CfcU — Aprresentapao de Hen 8h ORADUKAPETA - Infantll Apre- 22h20 TOM E JERRY — Desenho ILourengo Baeta. David Tygel e Maurlcio Maestro n™5nrio Vf,?7 pfnumtloTearro do Ibam Lao do Couvert4"e5»aNCz$7,00e6"esab aNCz$8.00 nque cazes (cavaquinhO Paulo Andrfi (vioiao) e sentag$0 de S6rgiO Mallandro 22h30 COMBATE NO VIETNA - SeriadoCanecSo.Av Venceslau Braz. 215 (295-3044) 4«e Ss2lh30 sib as20he OBSCENO - Show do cantor Wando acompanha Beto Cazes (percussSo) Jakui Hotellntercontinen 10h30 DO, RE, Ml, FA, SOL, LA, SIMONY • E9is6di0_ Amantes da guerra5", as 21h30, 6* e sab, as 22h30edom. as 20h '^h; ' ' 20h30 Inaressos 5" e dom do de conjunto Gafieira Asa Branca Rua Men de tal. Rua Preleito Mendes de Moraes 222(322 —Infantll Apresentagao de Simony 23h45 JOSO/ARESONZEE MBA EjjlIre-Ingressos a NCz$ 8,00, mesa central e Insa e NCz$ ^,1 ^ ^» e Lb a NCz$ 3 CW (18 ar^s) Sa. 17 (2524428) 4» e 5» as 22h 6'e sab as 2200) 4» e 5» as 22h30 6'e sab as23h Couverr 12h22 CHATOL N - Seriado6.0°, mesa iateraL por pessoa A,6 domingo ^0 ? <lom «

^ *f.m aNCzS 6.00 e 6» e sab a NCzS 7 00 A* d,a «g S5o" Infant,, Apresentagao do " TKUIRE - O CONCERTO - Apresentagao do Quin- . KLEBEB _ Show do humonsta DirecSo de 7.00. 6" e sab a NCzS 10.00 e dom a Nt-zs b.uu 15 de abnl palhago Bozo 0h30 NOTfCIAS DE 1* PAGINA — EDI-tetoViolado. Teatro da Cass deCuitum Laura Ahnm. rh,rn Anvsio Teatro da Odade Av fpitacio Pes- SAUDADES DE AMEUNHA Apresentagao da SH.VANA — Apresentagao da cantora acompanha I5h30 SHOW MARAVILHA — Infantll CM) DA NOITE — Destaques'dasAv Vielra Alvim. 176 (47-6946) De 4» a 6« as ne S a 2b as21h30 dom cantora acompanhada de banda Un. Deux, Tro.s da de Ra.mundo Nic.ol, (leclado) e R,cardodo Canto 15h3° ^«n,I^e Mara noticias do d,a I21h30. sab., as 20h e 22h e dom. as 20h 4S 20h30 Inaressos5aedom a NCz$230 e6*e Rua Bartolomeu Mitre 123 (239-0198) De 3 a (baixol Perestroika Rua Cde D Eu 113 (399 wiNirV A 1EVADA DA BRECA — 1h45 PERRL Entrevistas com OtpvioIngressos de 4! a 6* edom aNCz$ 6.00. plataiae a as 20h3O Ingressos 5 e dom a nozs ^.JU e b 4s 23h couvert a NCzS 8 00 (3* 4» e 5") e ^73)De 5« a sab as 23h Couvert a NCzS 3 00 18h15 PUNKY, A LEVADA DA BRECA — in4Drar.u cm f

NCzS 5.00, balcdo. sab a NCzS 7.00. plataia e sab a NCZS2.50 NCz$ 10,00 (6» e sab I At<5 d.a 30 de abnl ' . _ Se™!!?. ... KOn_nH7«NCzS 6,00, balcao At6 dia 16 luiz ARMANDO OUEIROZ Show do cantor POKER BAR P^ramagaode3_"?_d_omo I8h45 JORNAL LOCAL - Noticiario Telefone da emissora 580^)87?VICTOR BKJUONE E MARCOS ARIEL - Apre- ¦BEVto!TAS ^

ator companhado por banda R/o Jan Club. Hotel Pjamstasib^aMntora T ;sentagao do guitarnsta e do piamsta acompanhados PANTERAS DO POSTO SBS — Texto de Jos6 Mfindien. Rua Gustavo Sampaio s/n° (54,1-90461 rm^rtaNrjSOBO RuaAlmte Goncalves MCANAL 13 TV HlO RIRUTAS Infantll '

• de conjunto. As 12h30. no Giruisio da PUC. Rua Fernando Bastos e Vemska Diregao de JoSo Paulo 4" e 5*. as 22h e 6* e sab as 23h Couvert a NCzS Rua A m ng PROGRAMA EDUCATIVO 7Krn cnM P FNFRGIA II MusicalMarquis de S. Vicente. 225 Entrada franca Pinhe.ro Com Kinaki. Marlene Casanova. Vemska. g.OO (4> e 5») e NCzS 8.00 (6» e sabO At6 sabado 50(521-49991 7h30 KiRES DA^ - Religjoso 1 ?h5° A?r«PLrSo de Adr an7R,emlr

SANDRA DE SA — Apresentagao da cantora Camleisloutros Teatro Alasca. Av Copacabara OANILO CAVMMI Apresentagao do cantor DESGARRADA Apresentagao dos ladistas Ma Apresentagao do pastor Valter B de .qh ^bawSIe II — Parada musicalKompanhada pela banda Serta Teatro da SUAM. 2411247.9842)1De4*ia^b as21h30edom as acompanhado de banda Jazzman* Av Rainha ra Ale, na eAntSnio Campos e do organ, staDonize tSna 19h Kf^o4mli^lTpSPgadas Nagfies. 881270-70821 De 4* a dom. as 19h Ingressos 4 e 5 a NCzS 3,50 de 6 a dom E|l2abeth, 769 (227-2447) De 4» a sab as23h ,e De 2* a sab. a partir das 21 h Cowerrde2«a4 a 7h4Q ESPERANqA PARA q NOSSO ?nh_10 HOR^RtOPOLlTlCO — PJ !19h. Ingressos a NCzS 2.00 At6 domingo NCzS 4.00 Couvert 4' e 5" a NCzS 5 00 e 6 e sab a NCzS NCzS 2.50. da 5 a sab e vesp defenadoa NCzS TEMPO - Religioso Apresentagao 9?^ cSmSo — a Droaramar !O CAVAQUINHO EM DOtS TEMPOS - Apresen- A RECEITA DO VEADO — Texto e diregSo de 7.00 At6 sabadp 3 00 Rua Barao da Torre 667 (239-57461 do Qf Gec6 pinheiro 21h30 CINERIO s1 progI aDre-tagao de Alceu Maa e participagao de Rafael Bngitte Bia'r Com Clovis Giertens^Tassia Ver^sh LOS TROVADORES DE AMERKA Apresenta 7h45 CADA DIA — Religioso Apresenta sentacao de Tamara Leftel. ItraelRahPiio (vmlAo) at6 s^bado A oartir do dia 4 Twiggy Teatro Bngitte Blair 2 Rua Senador ra0de musica latmo-amencana AI6.AI6 RuaBarSo rJio de Gelcino Gama t u l, d„,I tk 11* ~ i 7.7, camlr^nparticipa<#o 6 da banda Choro EI6tnco SafaFunarte Dantas. 13 (220-5033) 5« e 6a. Us 21 hi 5, sab da Torre. 368(521 1460) De 4a a sab ^as 22h30^ ^ 7h50 JUERP ATUALIDADES — Religioso Pomes •Sidney Miller. Rua Araiiio Porto Alegre. 80 De 3" dom. asl8h30 e 2lh15 Ingressos 5 e 6 a NCzS Couvert a NCzS 5.00 e 6" e sab a NCzS 7 00 Ate Apresentagao de Rosemary Anez qc r^pORTERES DO RIO Infor-sab. as 21h. Ingrassos a NCzS 2.00 At6 dia 8 de 4.00. sab e dom a NCzS 5,00 sibado 8h REENCONTRO - Debates conduzi °W b

mat^ e aqe^rd^ia ApresInta-abnl JANTAR ER0T1CO - Texto e diregSo de Hilton TEATRO - Apresentagao do cantor Juan de Boor dos pelo pastor Fanini Sn H? Rarbosa 'HANOI HANOI — Show de langamento do segun- Have Com Cns Samt Laurent, Cesar Ribe.ro bon Rua Vrncius deMoraes 11B(26/-124H|De3 ^ 9h HIT PARADE I — Parada musical 0h3Q ftjo VIP — Agenda cultural e sdcialdo Lp do conjunto de rock Teatro Ipanema. Rua outros Teatro Brignte Blair2. Rua Senador Dantas a 5» js 23h e de 6 a dom as 23h30 Couvert MONTREALBANK Aoresentacao do Apresenta?8o de Maria LuCia Pnolll Aoresentacao de Gilberto RibeitoPmdente de Morais. 824 (247-9794) De 4* a dom 13 (220-50331 5'e 6'. as 18h30 Ingressos a NCzS NCzS 5.00 A,a domingo ^df °

SoT^e JaneTtor^T^r 10h10 SOMEENERGIA/—Musical Apre lh30 ^ffi^aONAL - Refpre-as 21h30 Ingressos a NCzS 4.00 Ate domingo 6,00 MARIA MARIA - Blues com o cantor Uyara Lu|S otas Justi (obo6). luc>a Morelenbau (clarme sentacSo de Adriana Riemer sentacaoSEISE ME1A ESPECIAL—Apresentagao da canto- AS BONECAS DO CUZADO NOVO — Texto Todas as 5's. as 22h Rua Barao de ItambL 73 551 ta! e Aloy-sio Fagerlande (lagotel No programa. 11 hi 5 RK) MULHER — Programa feminino 2h30 RIO URGENTE — Reapresentagaora Van.a Bastos e o compositor e cantor Passoca diregao de Jair Pinhe.ro Com os travestis Fabiane. 13S5) Couvert a NCzS 3.00 Ultimo dia de icer, Mozart e outros As 12H30 Apresentacaode Selma Vieira r-Jo/hnp rbt orr^nrz ?q^-f(fll 9PartcmecSo de Carlos Sandroni (voBo) Sata S-d- Diana Fisk e Ujiz Valentim Teatro Bngitte Blair J. CLUB 1 - ProgramagSo de 2* a sab musea ao /mpefia, Pca 15 Entraoa franca 13h RIO URGEP4TE - Noticiano lelerone 03 emtssora zyo-UUl/ro,. M.mp n.„ Aion'p pm?Q7-5ii6l Rua M»oue! Lemos. 51 (521 2955) De 5" a dom As v-vo rf»m nir*imAn ha'*r>i o Po'raryHr.

ano

6 o CADERNO B o quinta-feira, 30/3/89JORNAL DO BRASIL

OS FILMESCANDELABRO ITALIANO

TV Olobo — 14li20Romanra (Home adventure) dc Del-

mar Dave.i. Com Troy Donahuc, Su-sanne Plcshcttc, Rossano Brassi e /In-gtc Dickinson, Produção americana de62 (U8in). Cor.

Americana (Plcshette) vaipassar férias na Itália em bus-ca de romance e acaba dividi-da entre dois homens (Brazzi eDonahue). Dramalhâo román-tico muito popular em suaépoca, escrito e dirigido porDelmer Daves Donahue ePleshette conheceram-se du-rante as filmagens e se casa-ram dois anos depois.

A VINGANÇA DE CROPSYTV Corcovado — 22h30

Terror (The burning) de Tony May-lan. Com Brian Matthews, Leah Ay-res, Brian Backcr, Larry Joshua e LouDavid. Produção americana de 81(90m). Cor.

Durante uma brincadeiracom fogo, vigia de uma colô-

-nia de férias fica terrivelmen-te queimado. Quando sai dohospital, anos depois, ele re-solve se vingar nos adolescen-tes que estáo acampando navelha colônia. Terror com ro-teiro obviamente inspiradoem Sexta-feira 13 (Friday thc13th, EUA, 1980), de Sean S.Cunningham. Do mesmo fil-me, o diretor Tony Maylamaproveitou também Tom Sa-vini, responsável pelos san-grentos efeitos especiais.

ACERTO DE CONTASTV E — 23h30

¦ Drama (Comptes à rebours) de Ro-ger Pigaud. Com Simone Signoret,Jeanne Morcau, Serge Reggiani, Mi-chel Blonquet e Charles Vanel. Produ-ção franco-italiana de 70 (90m). Cor.

Após cumprir pena por rou-bo, ladrão (Reggiani) volta àcidade de Lyon em busca devingança. Mas sua velha gan-gue e um policial (Blonquet) operseguem, temendo vingan-ça. Com este obscuro filme doex-ator Roger Pigaut, a TV Babre a nova série de sua Mostrado cinema francês. Será exibidocom legendas.

TUDO BEM NO ANO QUE VEMTV Globo —Oh

Comédia (Some time, next year) deRobert Mulligan. Com Ellen Burstyn eAlan Alda. Produção americana de 78(119m). Cor.

Ao longo de três décadas,casal de amanteá (Burstyn eAlda) se encontra ànualmentenum hotel da Califórnia.Adaptação para o cinema deuma conhecida peça teatralde Bernard Slade.

TWITXA GIRAR... É UMA VALSATV Bandeirantes — lh

Drama criminal (Laisse aller...c'estune valse) de Georges Lautner. ComJecyi Yanne, Mireille Darc, BernardBlier, Michel Constantin e Nanni Loy.Produção francesa de 71 (104m). Cor.

Após cumprir pena por rou-bo de jóias, ladrão (Yanne) sereúne a sua mulher (Darc) evai buscar o butim escondido.Mas um conde (Loy) e um po-licial (Blier) os perseguem,interessados no produto doroubo. Drama não exibido noscinemas brasileiros. Mais umdos muitos filmes realizadospelo diretor francês GeorgesLautner com sua esposa e des-coberta, a ex-modelo MireilleDarc.

A TV Globoexibe hojeTudo bem

no ano quevem:

comédiaque flagrao encontro

anual deGeorge

(AlanAlda) e

Doris(Ellen

Burstyn)num motel

Uma ve.

é o suficiente

Rogério Durst

EPOIS da festa de ontem do cinema ame-I B ricano, a programação de filmes na TVJLJ acena com duas produções francesas.Acerto de contas (Comptes à rebours, 1970), de RogerPigaut, e Deixa girar...é uma valsa (Laisse al-ler...c'est une valse, ,1971), de Georges Lautner, me-recem uma olhada mas não chegam a ser grandesatrações. O título mais conhecido de hoje é mes-mo Tudo bem no ano que vem (Same time, next year,EUA, 1978), de Robert Mulligan. Mas a maioriavai associar este nome com teatro.

O filme é adaptação de um grande sucesso daBròadway dos anos 70. O próprio autor, BernardSlade, escreveu a versão para o cinema de suacomédia. É a história de George e_ Doris, umtípico casal americano. Só que eles não são casa-dos. Durante 26 anos eles se encontram clandes-tinamerite, uma vez por ano, num motel da Cali-fórnia. Slade aproveitou os personagens paramostrar as mudanças na vida americana de 1950até meados da década de 70. Justamente em 1976a peça ganhou sua versão brasileira, de Flávio

Rangel, com Tarcísio Meira e Glória Menezesnos papéis principais. No filme, Alan Alda éGeorge é Ellen Burstyn é Doris.

• Em 1975, Burstyn ganhou o prêmio Tony — otal Oscar do teatro — por sua atuação na versãooriginal da peça. Seu parceiro Charles Grodinteve uma elogiada atuação nos palcos mas foisubstituído por Alan Alda na versão para a telo-na. No filme, a interação entre Alda e Burstyn éessencial, já que a história se passa praticamen-te inteira num único ambiente, o quarto de ho-tel. Um desafio para o diretor Robert Mulligan,que em 1971 transformou em enorme sucessorasensualidade chorosa de Houve uma vez um verão(Summer of 42).

Tudo bem no ano que vem garantiu a EllenBurstyn uma indicação ao Oscar de melhor atriz— ela havia ganho o prêmio em 1974, por Alice nãomora mais aqui (Alice doesn't live here anymore), quea Globo prometeu para ontem mas cancelou. Ofilme recebeu ainda indicações para prêmios deroteiro, fotografia e canção. Não levou nenhum.Mas quem assistiu a entrega do Oscar deste anosabe que não existe qualquer ligação direta entrequalidade e o careca dourado.

«... tudo) Todn nprogramação, om todos |nal, o Horário Político apresenta o os canais, sorà atrasada om uma jprograma do PJ IPartido da Juvcn- hora ¦Hole, ài 20h30, em cadela naclo-al, ' ' "

MC AN AL 2 — TV Educativa9h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL -

Aula do Multimoios do aprendizagem9h15 TELECURSO 1» GRAU - Aula do

Geografia9h30 TELECURSO 2° GRAU — Aula do

Física9h45 CANTA CONTO — Jogos sonoros

Apresentação de Bib Bedran Históriade hoie. O cantor das matas

10h15 CINEMIM — Desenhos animados onoticiário para criançasLANTERNA MÁGICA - Cinema do11h -animação para a televisão

11 h30 FRANCE EXPRESS — Revista sobreatualidades e a cultura francesa

12h REDE BRASIL — Noticiário12h30 RESGATE — Seloçâo de fitas do

acervo de produções da Funtevô13h30 360 GRAU S — Documentário Hoje

Índia (1* parte)14h EU SOU O SHOW — Perfil musical

Ho|e Lecy Brandão15h SOM POP — Musical Produção da

TV cultura de Sâo Paulo

16h30 VIVER — Dobates do assuntos; dointorosso da família Apresentaçãode Halina Grvnberg

16h SEM CENSURA — Debates do.as-suntos om evidência Apresentarãodo Lúcia Lemo

19h FRANCE EXPRESS — Revista sobreatualidades o a cultura francesa

19h30 LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA, —Documentário Ho|o. Relógios viyos

20h30 HORÁRIO POLÍTICO - PJ21 h30 JORNAL VISUAL — Noticiário dbdi-

cado aos surdos-mudos21h35 REDE BRASIL — NOITE — Notbá-

no nacional o internacional22h15 REPÓRTER ECONÔMICO — Infor-

maçôes sobre economia22h30 OPINIÃO PÚBLICA — Programa; de

jornalismo político Apresontaçáo deTarcísio Holanda

23h30 MOSTRA DO CINEMA FRANCÊS— Filme Acerto de contasTelefone da emissora: 242-1598

MCANAL 4 — TV Globo6h30 TELECURSO 1" GRAU6h45 TELECURSO 2o GRAU7h BOM DIA BRASIL — Entrevistas

políticas7h30 BOM DIA BRASIL — Reprise8h XOU DA XUXA — Infantil Apresen-

tação de Xuxa12h25 RJ TV - Noticiário local12h40 GLOBO ESPORTE — Noticiário es-

portivo13h HOJE — Noticiário, agenda cultural e

entrevistas13H25 VALE A PENA VER DE NOVO -

Reprise da novela A gata comeu, deIvani Ribeiro. Com Christiane Torloni,Nuno Leal Maia, Mauro Mendonça eBia Seidl

14h20 SESSÃO DA TARDE — Filme Can¦delabro italiano

16h20 SESSÃO AVENTURA — Guerra dossexos. Reprise da novela de Silvio deAbreu. Com Paulo Autran, FernandaMontenegro, Tarcísio Meira e GlóriaMenezes

17h20 SESSÃO COMÉDIA — Seriado O

poderoso Benson Episódio O im-postor

17h55 VIDA NOVA — Novela de BeneditoRuy Barbosa Com Yoná Magalhães,Paulo José, Carlos Zara e NíveaMaria

18h50 QUE REI SOU EU? — Novela; deCassiano Gabus Mendes Com Ed-son Celulari, Marieta Severo, TerezaRaquel e Daniel Filho

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL — Noticiário

nacional e internacional20h30 HORÁRIO POLÍTICO — PJ21h30 O SALVADOR DA PÁTRIA — Nove-

Ia de Lauro César Muniz Com LimaDuarte, Francisco Cuoco, Betty F^ria,Lúcia Veríssimo e José Wilker j22h30 GLOBO DE OURO — Parada musical

23h30 JORNAL DA GLOBO — Noticiárionacional e internacional Comentáriosde Paulo Henrique Amorim e P^uloFrancis

Oh FESTIVAL DE SUCESSOS — Fil<neTudo bem no ano que vem jTelefone da emissora: 529-2857.

MCANAL 6 — TV Manchete7h30 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA8h SÃO PAULO/MANCHETE ECONO-

MIA — Noticiário e informes econô-micos.

8h30 BRASÍLIA — Jornalístico9h RIO — Jornalístico9h30 REPÓRTER MANCHETE — Noticiá-

rio nacional e internacional10h SESSÃO ANIMADA — Desenho10h30 FLASHMAN — Seriado11 h CHANGEMAN — Seriado11h30 JASPION — Seriado12h MANCHETE ESPORTIVA — 1"

TEMPO — Noticiário esportivo12h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇÃO DA TARDE — Noticiário nacio-nal e internacional

13h CORPO SANTO — Reprise da nove-Ia de José Louzeiro. Com Lídia Bron-di. Reginaldo Faria e Cristiane Torloni

14h MULHER 90 — Variedades. Apre-sentaçáo de Celene Araújo

16h O HOMEM INVISÍVEL — Seriado17h CLUBE DA CRIANÇA — Infantil

Apresentação de Angélica

19h30 JORNAL LOCAL —"Noticiário j19h50 BOLETIM LIPTON — lnformativo,so-

bre o torneio de tênis ;19h55 MANCHETE ESPORTIVA —- 2°

TEMPO — Boletim esportivo20h20 MOMENTO ECONÔMICO — Infor-

mes sobre economia20h30 HORÁRIO POLÍTICO — PJ21 h30 JORNAL DA MANCHETE — 1'ÍDI-

ÇÃO — Noticiário nacional e interna-cional

22h30 HELENA — Reprise da novela deMário Prata. Com Luciana Braga,Thales Pan Chacon, GianfrancescoGuarnieri, Zezé Motta e Buza fierraz

23h30 ESPECIAL RICHARD CLAYÇER-MAN — Musical

0h30 BARETTA — Seriado Episódio' V/n-gança 1

1h30 JORNAL DA MANCHETE — 2" EDI-ÇÃO — Noticiário nacional e interna-cional

2h JORNAL LOCAL — Noticiário2h15 A ILHA DA FANTASIA — Seriado

Telefone da emissora 285-0033

MCANAL 7 — TV Bandeirantes6h35 AGRICULTURA HOJE — Informati-

vo sobre o campoDESENHOBRASIL HOJE Jornalístico comTamara LeftelFORÇA VERDE — Informativo rura'Apresentação de Luiz.NassifDINHEIRO — 1* EDIÇÃO — Comen-tános sobre economia Apresentaçãode Luiz Nassíf e Marllia StabíleDIA A DIA — Noticiário com BabyGarroux e Ney GalvâoCOZINHA MARAVILHOSA DAOFEUA — Culinária com OféliaAnunciatoMEU PÉ DE LARANJA UMA —Repnse da novela de Ivany RibeiroCom Cristina Mulins, Alexandre Rai-mundo e Dionísio AzevedoJEANNIE É UM GÊNIO — SeriadoEpisódio Como sobreviver a um ms-trutor ¦

11H30 A FEITICEIRA — Seriado EpisódioSerena, mas não muito

11h55 BOA VONTADE — Religioso12h BANDEIRA 1 — Noticiário Apresen-

taçâo de Nev Gonçalves Dias12h30 ESPORTE TOTAL — Noticiário es-

portivo Apresentação de Luciano do

6h407h7h307h35

8h9h30

10h

11 h

Valle, Juarez Soares, Sílvio Luizi, EliaJr e Elis Marina

13h15 PROGRAMA EDNA SAVAGEi: —Variedades

14h15 CIRCO DA ALEGRIA — InfantilApresentação dos palhaços Atchim eEspirro

16h30 CAVALO AMARELO — Reprise danovela Com Dercy Gonçalves e Már-cia de Windsor

17h30 CANAL LIVRE —Debates. Apresen-tação de"Gilse Campos e Jorge Va-lente

19h25 JORNAL DO RIO — Noticiário local19h40 AGROJORNAL — Noticiário sobre o

campo19h45 JORNAL BANDEIRANTES — Noti-

ciário nacional e internacional ¦ .20h30 HORÁRIO POLÍTICO — PJ21h30 FUTEBOL — CAMPEONATO PAU-

LISTA — Jogo Mogi x Portuguesa23h30 VANGUARDA — Variedades. Apre-

sentaçáo de Dóris Giesse, RafaelMoreno e Fernando Garcia

Oh FLASH — Entrevistas Apresentaçãode Amaury Júnior

1h CINEMA NA MADRUGADA — Fil-me Deixa girar., é uma valsaTelefone da emissora. 542-2132

4PYí* RECOMENDA

ADRIANA CALCANHOTO — Show da cantoragaúcha e banda. 4a e 5a, às 22h30 e 24h, 6a esáb„ às 23h e 0h30, dom , às 22h30 e sáb edom., às 19h30Jn8o fumanSas! MistUBLfíavRuã Garcia D'Àvila. 15 (267-6596) Couvert 4» e5" e sâb. e dom. (nâo fumantes) a NCzS 5,00, de6a a dom. a NCzS 8,00 Até domingoEU CANTO SAMBA — Show do cantor ecompositor Paulinho da Viola acompanhado debanda. De 4" a sab., às 21h30 Dom, às 20hTeatro Clara Nunes. Rua Marquês de Sâo Vicen-te, 52 (274-9696) Ingressos a NCzS 6,00 (4'. 5'e dom.) e NCzS 8,00 (6" e sâb) Até domingo

BOCA LIVRE EM CONCERTO — Apresentação di.grupo vocal e instrumental formado por Zé Renato.Lourenço Baeta. David Tygel e Maurício MaestroCanecáo. Av Venceslau Braz. 215 (295-3044) 4' e5a, às 21h30, 6* e sâb, às 22h30 e dom. às 20hIngressos a NCzS 8,00, mesa central e frisa e NCzS6.00. mesa lateral, por pessoa Até domingoKUIRÊ - O CONCERTO — Apresentação do Quin-teto Violado. Teatro da Casa de Cultura Laura Ahrim,Av Vieira Alvim. 176 (47-6946) De 4a a 6a. às21h30, sáb.. às 20h e 22h e dom. às 20hIngressos de 4* a 6a e dom a NCzS 6.00, platéia e aNCzS 5.00, balcão, sâb a NCzS 7.00. platéia e aNCzS 6.00. balcão Até dia 16VKTOR BK3UONE E MARCOS ARIEL — Apre-sentaçáo do guitarrista e do pianista acompanhadosde conjunto. As 12h30. no Ginásio da PUC. RuaMarquês de S. Vicente. 225 Entrada francaSANDRA DE SA — Apresentação da cantoraacompanhada pela banda Seria Teatro da SUAM.Pga das Nações, 881270-70821 De 4* a dom. às19h. Ingressos a NCzS 2.00 Até domingoO CAVAQUINHO EM DOIS TEMPOS — Apresen-taçâo de Alceu M8» e participação de RafaelRabello (violão) até sábado A partir do dia 4 aparticipação é da banda Choro Elétrico Sala FunarteSidney Miller. Rua Araiip Porto Alegre. 80 De 3a asâb. às 21 h. Ingressos a NCzS 2.00 Até dia 8 deabnl.HANÓI HANÓt — Show de lançamento do segun-do Lp do conjunto de rock Teatro Ipanema. RuaPrudente de Morais. 824 (247-9794) De 4a a dom .às 21h30 Ingressos a NCzS 4.00 Até domingoSEIS E MEIA ESPECIAL—Apresentação da canto-ra Vânia Bastos e o compositor e cantor PassocaPartopaçào de Carlos Sandront (vkjüo) Sala Sid~rvr>>' Ara;'i«r> Dnrfn- Alon'0

De 3a a sáb., às 18h30 Ingressos a NCzS 2.00 AtésábadoTANGOS Y TANGOS — Apresentação de músicae dança portenhas com Jorge Paulo e Marina,Sérgio e Verônica, Ubirajara Silva e outros TeatroRival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135) De 5" adom, às 21 h. Ingressos a NCzS 3.00 Até domingoNâo haverá espetáculo dia 1o de abrilCANTANDO E CONTANDO OS CARNAVAIS —Tema de hoje História das Escolas de Samba, comapresentação'de Paulo Tapajós Às 18h30 Auditô•rio do BNDES, Av Chile, 100 Entrada franca Atédia 30LOUCA PELO SAXOFONE — Texto e direção dePatrício Bisso Com Patrício Bissõ," os Bokos-Mokos e o trio vocal As Notas Pretas Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749) 4a. 5" e 6a.às 21h30, sáb.. às 20h e 22h30, dom, às 20hIngressos a NCzS 5,00 (4a, 5a e dom) e NCzS 6,00(6a e sáb.) Até domingoPROJETO SEIS E MEIA—Apresentação da canto-ra e compositora Leci Brandão e de Zeca doTrombone De 2a a 6a, às 18h30 Teatro JoàoCaetano. Pça Tiradentes s/n° <221-0305) Irtgres-sos a NCzS 1,50 Até dia 7 de abnl

MhumorO BURACO DO URUTU — Texto do cartunista ehumonsta Nani Com a comediante Nádia MariaDireção de Luiz Figueiredo Teatro do Ibam Lgo doIbam. 1 (266-6622) 5aé6a,às21h30 sâb.às20he22h e dom, às 18h e 20h30 Ingressos 5" e dom aNCzS 2,50, 6a e sâb a NCzS 3.00 (18 anos)Estacionamento próprioJOAOKLEBER —Show do humonsta Direção deChico Anysio Teatro da Cidade. Av -Epitácio Pes-soa, 1664 (247-3292) De 5a a sáb. às 21 h30. domàs 20h30 Ingressos 5a e dom a NCzS 2,30 e 6a esáb a NCz$2,50

MrevistasPANTERAS DO POSTO SEIS - Texto de JoséFernando Bastos e Veruska Direção de João PauloPinheiro Com Kinaki. Marlene Casanova. Veruska,Camile e outros Teatro Alasca. Av Copacabana.1241 (247-9842) De4a a sâb. às 21 h30e dom .às19h Ingressos 4a e 5a a NCzS 3,50 de 6a a dom aNCzS 4,00A RECEITA DO VEADO — Texto e direção deBrigitte Blair Com Clovis Gierkens. Tâssia Veríssi-mo, Twiggy Teatro Brigitte Blair 2 Rua SenadorDantas. 13 (220-50331 5a e 6a. às 21hl5. sâb edom . às 18h30 e 21h15 Ingressos 5a e 6a a NCzS4.00, sâb e dom a NCzS 5,00JANTAR ERÓTICO — Texto e direção de HiltonHave Com Cns Saint Laurent, César Ribeiro eoutros Teatro Bngitte Blair 2. Rua Senador Dantas.13 (220-5033) 5a e 6a. às 18h30 Ingressos a NCzS6,00AS BONECAS DO CUZADO NOVO — Texto edireçéo de Jair Pinheiro Com os travestis Fabiane.Diana Fisk e Luiz Valentim Teatro Bngitte Blair 1,Rua M»ouel Lemos. 51 (521 2955) De 5" a dom às

21 h Ingressos 5a e 6a a NCzS 4,00 sáb edom a 7NCzS 5,00MpoesiaELETROPOESIA — Apresentação de Procura, poe-sia de Yassu Noguchi Diariamente, das 10h às 21h,no Centro Cultural Cândido Mendes. Rua JoanaAngélica, 63 Até arriànhã'MCIRCOCIRCO DTTAUA—Palhaços, animais amestrados,globo da morte com três motociclistas juntos,pêndulo duplo, acrobatas e novas atrações Pça 11(252-6255) 5a. às Úh e 21 h, 6a, às 21 h. sáb.. às15h, 17h30 e 21h, dom e feriados, às 10h15.I7h30"é~20h"lhgréssos de'arquibancada a NGz$-3,00 e NCzS 2,50, crianças de dois a 10 anos,cadeira a NCzS 3,50 e NCzS 3,00, enanças de dois a10' anos e camarote a NCzS 18,00MB ARES

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LENY ANDRADE — Show da cantora acompanha-da de conjunto Participação de Paulinho TrompeteBotecoteco, Av 28 de setembro 205 (204-2727)5a. às 22h30,6a e sáb , às 23h30 e dom às 21h30Ingressos 5a e dom a NCzS 5.00 e 6a e sáb a NCzS7.00 Até dia 9 de abrilMORAES MOREIRA — Show do compositor, can-tor e instrumentista De 4a a sáb às 22h30, noPeopie, Av Bártolomeu Mitre 370 (294-0547)Couvert 4' e 5a a NCzS 7,00 e 6a e sâb a NCzS 8,00OBSCENO — Show do cantor Wando acompanhado de conjunto Gafieira Asa Branca Rua Men deSá, 17 (252-4428) 4a e 5a às 22h 6a e sáb às22h30 e dom às 20h Ingressos 4a e 5a a NCzS7.00. 6a e sáb a NCzS 10.00 e dom a NCzS 6,00SAUDADES DE AMEUNHA Apresentação dacantora acompanhada de banda Ún, Deux, TroisRua Bártolomeu Mitre 123 (239-0198) De 3a asâb. às 23h Couvert a NCzS 8 00 (3a 4a e 5a) eNCzS 10,00 (6a e sâb) Até dia 30 de abnlLUIZ ARMANDO QUEIROZ Show do cantor eator companhado por banda Rio Jazz Club. HotelMéndien. Rua Gustavo Sampaio s/n° (541-9046)4a e 5a. às 22h e 6a e sâb às23h Couvert a NCzS6,00 (4a e 5a) e NCzS 8,00 (6a e sâbO Até sábadoDANILO CAYMMI Apresentação do cantoracompanhado de banda Jazzmama Av RainhaElizabeth. 769 (227-2447) De 4a a sâb às 23hCouvert 4a e 5a a NCzS 5 00 e 6a e sáb a NCzS7.00 Até sábadoLOS TROVADORES OE AMERICA Apresentaçâo de musica lalino-amencana Aló, Alô Rua Barãoda Torre. 368 (521 14601 De 4a a sab ás 22h30Couvert a NCzS 5.00 e 6a e sáb a NCzS 7 00 Atésábado -TEATRO — Apresentação do cantor Juan de Bourbon Rua Vinícius de Moraes 118(267 1245) De 3aa 5a. às 23h e de 6a a dom às 23h30 Couvert aNCzS 5.00 Até domingoMARIA MARIA - Blues com o cantor UvaraTodas as 5»s. às 22h Rua Barão de Itambt 73 ;55113951 Couvert a NCzS 3.00 U!timo d aCLUB 1 — Programação de 2' a sâb musica aov.viO r,-rr> ÍM?«ín"!Ar» h*-yr>> «» PoTaryHA

Martins (piano) De 4a a sáb apresentação de LigiaGomes (piano e voz). Alexandre (percussão) eLeonardo (baixo) De dom a 3a Poli (guitarra) eCnstiane (vozl Diariamente a partir das 22h RuaPaul Redfern, 40 (259-3148) Couvert a NCzS 3.00 econsumação a NCzS 3,50BECO DA PIMENTA — Programação 5a' . às21 h30, o cantor Joào Filardi. 6a e sáb às 22h30 ocantor Mongol, dom às21h os cantores CláudiaJadiél e Miguel, com a participação de João Francisco Couvert de 5a a sáb , a NCzS 1,50, e dom aNCzS 1,00 Rua Real Grandeza 176 (266-5746)VALENTINO'S — Apresentação dos pianistas de2a a sáb, Sidney Marzúlio e Armando Martinez.dom . Luís Alberto ou Armando Martinez Diaria-mente. a"paWaâS~t9lv Hotel Sheraton. Av Nie-meyer 121 (274-1122) Consumação NCzS 36,00A ITÁLIA CANTA — Apresentação da cantoraFranca Fenati e o coral do maestro Stefaniru De 5aa sáb às 24h, no One, Twenty. Orà. Hotel-Sheraton, Av Niemeyer 121 (274 1122) Consumaçâo a NCzS 7.00 Até sábadoRIVE GAÚCHE — Musica ao vivo De 2a a sábado |a partir de 20h30. Flávio Coppola (piano); Ériston(baixo). Jair (bateria) e Lygia Drummond e BibaRibeiro (vozes) 6a e sáb Erasmo (piano e vóz) eLuizinho (guitarra) Av Epitácio Pessoa 1 484 (5212645)PEDACINHOS DO CÉU - Aprresentaçâo de Hennque Cazes (cavaquinho Paulo André (violão) eBeto Cazes (percussão) Jakui Hotel Intercontinental. Rua Prefeito Mendes de Moraes 222 (3222200) 4ae5a às 22h30 6a e sáb às 23h Couvert4a e 5a a NCzS 6.00 e 6a e sáb a NCzS 7 00 Até dia15 de abnlSH.VANA — Apresentação da cantora acompanhada de Raimundo Nicioli (teclado) e Ricardo do Canto(baixol Perestroika Rua Cde D Eu 113 (3999073) De 5a a sâb às 23h Couvert a NCzS 3 00POKER BAR Programação de 3a a dom opianista D-Angelo As 3as samba e pagode comMiguelzinho e sua gente As 6as e sâb a cantoraCacy Couvert a NCzS 0,80 RuaAImte Gonçalves50 (521-4999)DESGARRADA Apresentação dos fadistas Maria Alcina e Antônio Campos e do organista Domzete De 2a a sâb. a partir das 21 h Couvert de 2a a 4" aNCzS 2,50. de 5a a sáb e vesp de feriado a NCzS3 00 Rua Barão da Torre 667 (239-5746)

PROJETO MONTREALBANK Apresentação doTrio de Palhetas do Rio de Janeiro, formado porLuís Carlos Justi (oboé). Lúcia Morelenbau (clarmetal e Aloysio Fagerlande (tagote) No Drograma.peças de Bach. Ibert. Mozart e outros As 12h30no Paço imperial Pça 15 Entrada franca

MCANAL 9 — TV Corcovado9h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— 18h30

Educativo9h20 O GÊNIO MALUCO — Desenho9h30 IGREJA DA GRAÇA — Rejigioso 19h10h POSSO CRER NO AMANHA—Reli-

gioso10h15 PALAVRAS DE VIDA — Religioso10h25 VIVA COM SAÚDE — Informativo 19h4510h40 MEDIUNIDADE — Religioso Com 20h15

Atila Nunes10h55 CENTRO DE CONVENÇÕES EVAN-

GELICAS — Religioso 20h2011h40 O GÊNIO MALUCO — Desenho12h RECORD EM NOTICIAS — Noticiá- 20h30rio nacional 8 internacional 21h3013h SOM NA CAIXA — Musical Apre-

sentaçáo de Cidinho Cambalhota e 22h30Eloy deCarlo

14h EM TEMPO—Variedades Apresen- 0h30tação de Roberto Milost

14h30 O GÊNIO MALUCO — Desenho 1h15h ANGEL — Desenho15h30 RIO TURISMO — Programa bilingüe

sobre turismo no Rio

VIBRAÇÃO — Programa jovem commúsica, esporte e novidades Apre-sentaçáo de CesinhaPROGRAMA DA NOITE — Entrevis-tas Apresentação de Lóa Pentthea-do Convidado de hoje o-filósofo eescritor Homero CoutinhoOS GAROTINHOS — SeriadoARTE É INVESTIMENTO — Infor-mativo sobre o mercado de artesApresentação de Soraya CaisINFORME ECONÔMICO — Informa-ções sobre o mercado financeiroApresentação de Nelson Priori i -HORÁRIO POLÍTICO — PJPROGRAMA JOSE ALIVERTT) —Entrevistas e debates.SESSÃO MARACANA — Filmç Avingança de CrospyO RIO É NOSSO — EntrevistasApresentação de Munllo Neri jÚLTIMA PALAVRA — ReligibsoApresentação do Pastor Miguel;An-geloTelefone da emissora 580-1536

MCANAL 11 — TV S6h45 QUAUFKSAÇÃO PROFISSIONAL—

Educativo ,7h MÃOS MÁGICAS - Educativo7h15 1* PAGINA —EDIÇÃO DA MANHÃ

Destaques das noticias do diaApresentação de Ana Luiza Prudente)

7h30 A TURMA DO PICA-PAU — Dese-nho

8h ORADUKAPETA - Infantil Apre-sentação de Sérgio Mallandro

10h30 DÓ, RE, Ml, FA, SOU LÁ. SIMONYInfantil Apresentação de Simony

12li22 CHAPOLIN — Seriado12h47 BOZO — Infantil Apresentação do

palhaço Bozo15h30 SHOW MARAVILHA - Infantil

Apresentação de Mara18h15 PUNKY, A LEVADA DA BRECA -

Senado18h45 JORNAL LOCAL ¦ Noticiário

19h13 ECONOMIA POPULAR/PERGUNTEAO TEMER — Comentários sobreeconomia ;

19h15 TJ BRASIL — Noticiário nacional einternacional

20h CHAVES — Seriado20h30 HORÁRIO POLÍTICO — PJ '21h30 STARMAN — Seriado Episodio

Grandes amigos22h20 TOM E JERRY — Desenho i22h30 COMBATE NO VIETNÃ - Serifido

Episódio Amantes da guerra <23h45 JÓ SOARES ONZE E MEIA —Eritre-

vistas com Jô boares Convidados dehoje os jornalistas Boris Casoy^RuiCastro e Manha Gabriela

0h30 NOTICIAS DE 1* PÁGINA — EDI-ÇÃO DA NOITE — Destaques ;dasnoticias do dia _ i.

1b45 PERFIL Entrevistas com OtpvioMesquita iTelefone da emissora 580-0871?

MCANAL 13 — TV Rio7h15 PROGRAMA EDUCATIVO7h30 MILAGRES DA FÉ — Religioso

de

17h17h5019h20h3021h3023h

Apresentação do pastorLima

7h40 ESPERANÇA PARA O NOSSOTEMPO - Religioso Apresentaçãodo pastor Gecé Pinheiro

7h45 CADA DIA — Religioso Apresentação de Gelcino Gama

7h50 JUERP ATUALIDADES — ReligiosoApresentação de Rosemary Anez

8h REENCONTRO — Debates conduzidos pelo pastor Fanini

9h HIT PARADE I — Parada musical nwn _Apresentação de Maria Lúcia Pnolli Anreçentacào'10h10 SOME ENERGIA/— Musical Apre lh30 roUTTCA N/sentação de Adriana Riemer11 h15 RIO MULHER—Programa feminino 2h30

0h15

sentaçáo de Adriana RiemerMULHER—Programa feminino

Apresentação de Selma VieiraRIO URGENTE - Noticiáno

OS 3 BIRUTAS — Infantil |SOM E ENERGIA II — MusicalApresentação de Adnana RiemèrHIT PARADE II — Parada musicalApresentação de Maria Lúcia PmolliHORÁRIO POLfTICO — PJ jCINE RIO — a programarPLANO GERAL—Jornalismo Apre-sentaçáo de Tamara Leftel. liraelTabak. Bruno Thys e Luiz FernandoGomes |OS REPÓRTERES DO RIO — Informativo e agenda do dia Apresenta-çâo de Francisco BarbosaRIO VIP — Agenda cultural e social

;ão de Gilberto RibeitoNACIONAL — Reapre-

sentaçáoRIO URGENTE — ReapresentaçâoTelefone da emissora 293-001?

E

quinta-fcira, 30/3/89 o CADERNO B o 7JORNAL DO BRASIL

Cave nas grades Feminino W Wf rTnTrrDc/l ]VT7"/n( a q Biscoitos regressivos

... ii I J I P J ||. I Jl\l I 1 i A criso torn hou doco ladoNick Cavo levou sua paixflo por Pljjgg As t)lural AJA A AN/ mudelulne: aH gravadoras ostAo

pentiltimaB iionsoqilflncins. Foi sontir o dra- ir rooditando om massa discos hAnm ntrits daB grades no filmo GIiohIh...oI the Doscoborta por ¦ a. I ariK (10 oouza multo forado catiUogo, A BMOcivil dead, do John Hilllcoat, a rospoito da Tavinho Paos om Janeiro ™dosontoca, na B6rlo Documon-rovolta 8angronta lift penitenoiAria do Marion pasaado, num barzinho do to, pdrolat* prociosas de Carlo-State dols anos atrAs. Cavo do um Brasilia, estriia na SBK, la, Tom & Mluoha, Maysa,prisioneiro psicbtico o atua ao lado do ox-de- oom pr0iluQflo artistica Johnny Alf (antol6gico; do 0"ft8 do- (j0 j^q Oandolman, quo o aniiricias do guarda David Hall: areboliflo toria cdsaia Bllor. Val ser ^jff Elizeth Cardoso — um LP doa ..

instigada pela prbpria pollcla, para am- cantora das bandas a| quatro momoi'Avoia cxtrafdospilar o aparato do seguranga no prosidlo, No braslliensos, LeglAo FJ do show ao vivo com Jacob '\inicio do abril, Cavo poderA chocar o cllma in Urbftntt na ponta do JM do Bandolim o Zimbo Trio, noloco so resolver dar uma ostlcada na I'rel lanca. Carioca do 22 anos, H|| Joao Caetano om 68. Na s6rioCanoca em sua temporada brasilcira. cantora e compositora, special golden, a Continental lv*Qysu em caT&onn^^*

Lavinla Cazzani dobuta B jft, soltou uma rigorosa antologia tSKSfsua "salada mista rogada do Dick Farnoy — O comedo. |F^V^a o-m ornnn a jazz" (Billy Joel, Jorgo K:" . - Rf^HKfB Sao fonogramas dos primeiros 1

V lud, clll gi upu Mautner, Chick Corea, ^ oito anos da carrelra de Farn6- $Belzebu Debbie ,coman- Ivan Lins e Tunai), al6m S'°Dutra' |

Heartbroakers)sai no LP Full moon fever, pro- carreiraartiatica "V*.f/ Manchete eimminlM6rie\'EI fimdUQfto do coleguinha de Traveling Wilburys, cantando nas noites de Boca Livre no Canecdo a Urca ^ Globo (cancSes de 38 m «Bg..-^-y --~rriWBJeff Lynne. Derradeiros momentos de Lloyd e 6 de abril, com o reforijo Tno>n rlo Pons a 46). Elizeth CnT!fZ, iCole and the Commotions entram no retros- de Dirceu Leite nos . JOgOQeCena ^ Cardoso reeditaclapectivo 1084-89, jA que o lider do grupo resol- _nnro„ e Bet0 Cazes na Divulgagao/Vania Toledo S||veu viajar solo e JA estA gravando em Nova sopioso:Beto cazes na MMrngBC Segunda semana de Hanoi Hanoi transbor- ,York com os Irodutores Paul Hardiman o percussAo. No Mama dando o Ipanema. A banda decolou para o DeSOfiliadOSFred Maher mais uma porgao de musicos Africa, amanha e depols, K|grand prix do rock nativo. No CanecAo, o Boca Parece que dan<;ou de vez o diBco do encontro Tom Jobim eamericanos. Cole se disse alegre de "ter sido tem Solange, a cantora ^EWBjsSSf : Livre grava ao vivo um novo disco, apOB qua- Gftl Qosta, As gravadoras Polygram e BMG/ Arlola dos astrosum Commotion" e hilariou a fim do grupo: do Fera radical da novela HpHL _ tro semanas de Jazzmania superlotaao. ao r0spectivos nAo se entenderam a respelto de quem lancaria a"A culpa e da Yoko." daGlobo. ^ mesmo tempo em que se apresenta na Laura b0)acha.¦|HpiS' Alvim com Kuirc — 0 concerto, o Quinteto

wm^m> Violado mostra outro roteiro sonoro no Rio > iKjaflMB1 Jf Jazz Club a partir de segunda-feira. No Circo I 8iZ pane QO SllOW

JSjjfIjl^K seu 952° show, enquanto no Viro da Ipiran- Gravado ao vivo no Circo de Peter Tosh (Mama Africa).Cohen aporta IPBy^Kv JK ga, numa comemoragao ao contrArio, o sam- Voador desembarca breve nas As v6speras de langar o disco

srn *¦ bista Delcio Carvalho, ao lado da oantora lojas o disco da dupla Toni- deestr6iadedicadoao cardapioIPraticamente desconhecido no Brasil, tii Denise Dallal e do compositor Marcos Paiva, nho Horta (guitarra) e FlAvio fino de Duke Ellington, a ban-4p|PF"'- trovador urbano Leonard Cohen, finalmente canta os 25 anos (le 64 n0 ahow s-°-s- estamos Venturini (teclados), o ocupan- da paulista Heartbreakers (ne-WM morta aoui com I'm vour man LP que jA dcriva. As Mathildas fazem duas segundas te do Jazzmania de 5 a 15 do nhum parentesco com a de

-..v 'vendeu 1A fora um milhfto de cdpias, apesar de aiMBBT 1^ tergas a partir das prdximas no Jazzmania,-o abril. 0 clima do Mama Africa- Tom Petty) assina arranjos ei fM seu baixo indice de estridencia hit parade. Ca- percussionista Repolho dA partida na tempo- calibrado pelo dec jay Dom Pe- diregfto musical do show em

IIP nadense de Montreal escritor (comparado rada de sou "tribal tecnol6gico" no seis pe tamb6m vai para o vinil homenagem a Dorival Caym-James Jovce) e compositor Cohen influen- meia da Funarte de terga em diante. Quarta, num degustativo picadinho mi na segunda edigAo do Pre-

f M. clou meio mundo do rock, de Morrissey e The tem Ultraje a Rigor Crescendo no CanecAo, Som Livre com Toure Kunda mio Sharp de Musica, no proxi-JIF, Cure a Suzane Vega e Elvis Costello. Recen- Guilherme Vergueiro no projeto 0 som do meio (Ein'ma), James Brown (Sex mo 25 de abril. no Golden Room

temente Marianne Faithfull gravou sua To- HiHBHHHHNHB dia do Teatro Joao Theotdnio e Claudio Nucci machine), Afrika Bambaataa do Copa. Na lista de mterpre-_ Jffik ..AdmMMS' ^ ,vcr Qf Song e Joe Cocker deu uma versfto Solange no no seriado Quartas no Aduana da Rua da AlfAn- (Reckless), Mory Kante (Ye ke ye tes entram Gal Costa, MariaLeonard Cohen mais rascante A propria I'm your man. Mama Africa dega. ke) e a faixa titulo, a cargo Bethama e Marisa Monte.

"C,J? "'>¦ ¦ ' . . '¦ ' - • - '*:•'} ' s. * ' ' ^ '

I ui7 Bettencourt

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Pirata desesperangaATo luta contra a Globo, Apraga6 nossa, foi deslocada de dia '

s, eSeS £—7T- te, algo de melhor. E, isso, para tro da Fazenda sobre a sucessao"1 Cora Ronai minha profunda tristeza e total de pianos economicos, pensei, desconsolo, nAo acontece hA que bom!, serA que agora vai?

DEPOIS DO SUGESSO " ^ ^P^ERGUNTA: Voc§s tempos. Pols sim! NAo foi.__ acham que eu gosto de Tproa-feira A noite nor exem- Alem de uma chatice cronicaDO

"F^PFRMAT07n HF OARFOA * v ser apontada em (a) fes- , fo? mm o oeito em festa e o (e de umaaberturaque nao passaUU COmniVlrtl U^.WIUC OrtnCL/rt anh.B lb) B.&cine- MjltaaliSM dereleS06plaaaaeV.j.oCordo).

PAD] nc pni lARnn • » ma (c) vefmssage^ e (d, estreias, G1 COnvencida de Que com a estr^ia de TV Pirato 2 se ressen-OArlLUb tUUAKUU^BBA „„vindo o igsoal comenjto 4a eo™ . «" 1° — „roMema due »iti;

K 1^1 f A F0»SB^ minhas costas. corajosamente, taSi lim elenco daqueles. e um rriou a estreii do TV|\|ff 111 A ¦¦ W BC/iPftlfc que eu sou (a) asquerosa (b) hor- nmommn "an vivo" a TV Pirata defasagem entre o calendarioiX YnCvilOW 1 rivel (c) antipAtica e (d) nojenta? K'naTmente fecLr ascoitinS oflcial e 0 ^lendario da televi-

3i;| WMWMSM i

Resposta: Claro que nao! Tudo sAo. Os programas sao pensadosr r ^D7A DF NOVO Pn«9H& que eu queria era ser eloglada, J°:p*"J^ta oo^cima- seria o bom num ano e levados ao ar no meio

UC INUVU emHH mm aliCiada,cortejadae paparicada, jLteirol So oaS o flm do h^ do outro: quando TV Pirata 1 in-mais oumenosassimcomoo Oil- JfoJ de^tioos^ otriunfodo bom- ventou o quadro da piramide,

berto Ribeiro ou o-Amaury Jr., irreverfincia tele- ningu6m se lembrava mais de, , o /—N~l nnn n nrv—s_ l^~NPl que todo mundo achaunsamore- iari_ do nominiao do Faustao que, hA seis meses, o pais inteiro

X fns\] S A/l \ V tryn ffrSl COS e nlngu6m tem vontade de suiada do Dom,ngao do Faustao. tinM embarcado em piramides(<JvS± I u c± \y h \

" K\JJ \S-JJt u morder (pelo menos, de raiva). (Na° consigo deixar de imagi- _ ma8i pei0 menos. elas eram s6

^—S ^—s\ |U\_J1—1 Uv«/ I—' —s O pior de tudo, sabem?, e que, nar, allAs, o que deve ser a irreve- um quadro. 0 Milionario Esperanga_^T_ N /—\ (~>r~rS^<^r^r~l(—"NfT^nS.nL ao contrArio do que proclamam renciacomoclAusulacontratual: do TV Pirau 2 foi um programad)dVd\ DJDJ^VsQrl D) ? k ll M J IJ meus detratores, sou muito boa- "FaustAo, diria o dr. Roberto, todo inspirado no Crianga Esperan-n f\V n \ n [\M rJ^K 11 Kl zinha. Sofro de uma Sindrome de "Vocg esteve reverente demais ?a> apresentado pela Globo em

LJ UXJULJ U LlUI AJX-JLJI 1 Poliana incurAvel, que tinge de no domlngo passado! S6 disse ou.tu.bro: acho que nem o Boni se ;DIRECAO BENJAMIM SANTOS rosa as lentes dos meus 6culos pentelho 67 vezes, at6 o Vasco- lembrava mais. Se nAo me enga-

cada vez que ligo a televlsAo, Fluminense da Manchete foi no, a id6ia era angariar recursosque me instalo no sofA, bloqui- mais irreverente do que a gente. para as criancinhas, brinquedos,

-t-[— ^ rs | nho na mAo, a caneta, uivando, Incontenha-se, meu filho. .) e r0upas usadas. Coisas de queI HA HC I 111 I JH|/\ para anotar, em cada linha, o Voltando A TV Pirata: que frus- elas precisam. MllionAno Esperan-¦ ' *1 ¦ IV/ V^ L.V/1 11#% melhor da programagAo. tracAo! Olha que os programas do Qa apelou para os bons sentimen-

R. DO RUSSELL, 632 (ANEXO AO HOTEL GLORIA) Entretanto, como qualquer ano passado nAo chegaram a ser tos do publico pedindo j6ias,-ri— i o DA K rrrt*7 O/IC ccoo PhD em ComunicagAo e Semi6ti- 1A aquelas maravilhas mases- CDBs, talOes de cheques coisas

I tLo. d^O-OO^f ' ^40-00o0 ca pela PUC pode explicar facil- te especial foi de uma sem-graci- de que, igualmente, eles preci-mente, este nAo 6 um processo de ce estarrecedora. Vi o pastiche sam. A unica saida para a TV

A as casoRasfoirac ac Q1 QDh mAo unica: para que alguem pos- dos aniincios de sutiA, feito pelos Pirata 6 fazer. urgente!, um Hu- ¦" D- loiidS aS £||OUn sa descobrir, feliz, o melhor da rapazes, pensei, que bom!, quem morista Esperan?a. Quem sabe pin-Sabados as 22h programacao, esta tem que lhe sabe agora melhora? Acompa- tarn umas id6ias boas, umas pia- ,0 ?

Domingos as 19h apresentar, correspondentemen- nhei as entrevistas com o minis- dinhas novas...?

Apoio "JORNAL DO BRASIL

aoeBB—w

Bfi™Boca Livre no Canecâo

Ehzeth Cardoso reeditacUiDivulgação/Vania Toledo

Leonard Cohen

Luiz Bettencòurt

Na luta contra a Globo, A praça é nossa foi deslocada de dia

DEPOIS DO SUCESSO

DO "ESPERMATOZÓIDE

CARECA

CARLOS EDUARDO^^y

NOVAESH

GOZA DE NOVO emHÉ

raHsügOÊíMiS'?

DIREÇÃO BENJAMIM SANTOS

TEATRO GLÓRIAR. DO RUSSELL, 632 (ANEXO AO HOTEL GLÓRIA)

TELS. 245-5527 • 245-5533

4.as, 5.as e 6.as feiras às 21.30hSábados às 22h

Domingos às 19hApoio

JORNAL DO BRASIL

'Praça'

móvel

s

ÂO PAULO — A TV S realiza novasescaramuças em sua guerra de posi-ções com a Rede Globo. A partir de

¦„hoje a emissora de Sílvio Santos rees-trutura sua programação, como estratégia

•C-para combater a concorrente do Jardim¦ Botânico, conforme admitem Luciano Ca-

legari e Carlos Alberto de Nóbrega, respec-tivamente superintendente artístico eoperacional e diretor artístico da TV S. Aprincipal manobra foi transferir o progra-ma A praça c nossa (prato de resistência dacasa) das quintas para as sextas-feiras, às'2lh30, fazendo-o coincidir com o horá-rio do Globo repórter na emissora rival. ATV S joga também o seu Cinema cm casa no

, • horário do global Chico Anysio show, As• i -quartas-feiras, às 21h30. Outra reformula-

ção: Combate no Vietnã, novo seriado exibi-do pela TV S, vai para quinta-feira, às21h30 (mesmo horArio do Globo dc ouro), eMia mi vice será exibido no mesmo dia,As 22h30.

Na Globo, a principal mudança seráa volta de Tela quente, que estava sendoexibida às quintas-feiras, para seu horáriooriginal das segundas-feiras, ás 21h30, fa-zendo outra vez concorrência a Veja o gor-do, de Jò Soares. Segundo a direção daTVS, o plano da Globo de jogar Tela quentecontra A praça é nossa surtiu menos efeitodo que o esperado: o programa comanda-do por Carlos Alberto de Nóbrega nAoperdeu mais que dez pontos de audiên-cia, em média.

Divulgação/ Moacyr dos Santos

quinta-feira, 30/3/89 o CADERNO B o 7

Biscoitos regressivosA criso tom hou dooo lado

mudelelne: aH gravadoras ostAorooditando om mansa discos hámuito fora de catálogo. A BMGdosentoca, na sórlo Documon-to, pérolas preciosas de Carto-la, Tom & Miuoha, Maysa,Johnny Alf (antológico; do Oque 6 umur a Ku o u brisu) 0Elizeth Cardoso — um LP dosquatro momorávois extraídosdo show ao vivo com Jacobdo Bandolim o Zlmbo Trio, noJoAo Caetano om 68. Na sérioSpceial golden, a Continentalsoltou uma rigorosa antologiado Dick Farney — O começo.São fonogramas dos primeirosoito anos da carreira de Farné-sio Dutra, inclusive o históricoCopacabana de 46, que rovolu-cionou o samba, num arranjode cordas de Radamés Gnatallipara a orquestra de EduardoPatané. E vem mais nostalgiapor aí nas trilhas sonoras danovela Kananga do Japão (re-pertório de 1029 a 39), da TVManchete e na minissérie A EIO Urca, da Globo (canções de 38a 46).

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T^m^^^exmudoesp^^d^^^èsf^ode^mernória^totalmente.iWítil

TELEVISÃO/ CRÍTICA 'TV Pirata'

Pirata desesperança

Cora Rónai

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w^EEGUNTÀ: Vocêsacham que eu gosto deser apontada em (a) fes-tinhas (b) filas de cine-

ma (c) vernissages e (d) estréias,ouvindo o pessoal comentar Asminhas costas, corajosamente,que eu sou (a) asquerosa (b) hor-rível (c) antipAtica e (d) nojenta?Resposta: Claro que nAo! Tudo oque eu queria era ser elogiada,aliciada, cortejada e paparicada,mais ou menos assim como o Gil-berto Ribeiro ou o Amaury Jr.,que todo mundo acha uns amore-cos e ninguém tem vontade demorder (pelo menos, dé raiva).

O pior de tudo, sabem?, é que,ao contrArio do que proclamammeus detratores, sou muito boa-zinha. Sofro de uma Sindrome dePoliana incurAvel, que tinge derosa as lentes dos meus óculoscada vez que ligo a televisAo, eque me instalo no sofá, bloqui-nho na mAo, a caneta, uivando,para anotar, em cada linha, omelhor da programaçAo.

Entretanto, como qualquerPhD em ComunicaçAo e Semióti-ca pela PUC pode explicar fácil-mente, este nAo é um processo demAo única: para que alguém pos-sa descobrir, feliz, o melhor daprogramação, esta tem que lheapresentar, correspondentemen-

te, algo de melhor. E, isso, paraminha profunda tristeza e totaldesconsolo, não acontece hAtempos.

Terça-feira A noite, por exem-pio, foi com o peito em festa e ocoração a gargalhar que liguei aGlobo, convencida de que, comum ano de experiência nas cos- .tas, um elenco daqueles, e umprograma "ao vivo", a TV Pirataia, finalmente, fechar as cortinasdo passado, sacudir a poeira, edar a volta por cima: seria o bombesteirol do palco, o fim do hu-mor de tipos, o triunfo do bom-humor sobre a irreverência tele-guiada do Domingão do Faustão.

(Não consigo deixar de imagi-nar, aliás, o que deve ser a irreve-rência como cláusula contratual:"Faustão," diria o dr. Roberto."Você esteve reverente demaisno domingo passado! Só dissepentelho 67 vezes, até o Vasco-Fluminense da Manchete foimais irreverente do que a gente.Incontenha-se, meu filho!".)

Voltando A TV Pirata: que frus-tração! Olha que os programas doano passado não chegaram a serlá aquelas maravilhas — mas es-te especial foi de uma sem-graci-ce estarrecedora. Vi o pastichedos anúncios de sutiã, feito pelosrapazes, pensei, que bom!, quemsabe agora melhora? Acompa-nhei as entrevistas com o minis-

tro da Fazenda sobre a sucessãode planos econômicos, pensei,que bom!, serA que agora vai?Pois sim! NAo foi.

Além de uma chatice crônica(e de uma abertura que não passade reles cópia da de Veja o Gordo),a estréia de TV Pirata 2 se ressen-tiu do mesmo problema que viti-mou a estréia de TV Pirata 1 — ádefasagem entre o calendáx-iooficial e o calendArio da televi-sAo. Os programas sAo pensadosnum ano e levados ao ar no meiodo outro: quando TV Pirata 1 in-ventou o quadro da pirâmide,ninguém se lembrava mais deque, hA seis meses, o país inteirotinha embarcado em pirAmides— mas, pelo menos, elas eram sóum quadro. O Milionário Esperançado TV Pirata 2 foi um programatodo inspirado no Criança Esperan-ça, apresentado pela Globo emou-tu-bro: acho que nem o Boni selembrava mais. Se não me enga-no, a idéia era angariar recursospara as criancinhas, brinquedos,e roupas usadas. Coisas de queelas precisam. Milionário Esperan-ça apelou para os bons sentimen-tos do público pedindo jóias,CDBs, talões de cheques — coisasde que, igualmente, eles preci-sam. A única saída para a TVPirata é fazer, urgente!, um Hu-morista Esperança. Quem sabe pin-tam umas idéias boas, umas pia-dinhas novas...?

1,JORNAL DO BRASIL

Feminino

pluralm

UPERSONICAS

^ 'TárikdeSouza

^^^^^^^^^^Bpivulgaçflo/Robln

Lynne Glbson

DesafinadosParece que dançou de vez o diBco do encontro Tom Jobim e

Gal Costa, As gravadoras Polygram e BMG/ Arlola dos astrosrespectivos nâo se entenderam a respeito de quem lançaria abolacha.

Faz parte do show

Cave nas grades

Cohen aporta

¦iolange noMama África

de Peter Tosh (Mama África).Às vésperas de lançar o discode estréia dedicado ao cardápiofino de Duke Ellington, a ban-da paulista Heartbreakers (ne-nhum parentesco com a doTom Petty) assina arranjos edireção musical do show emhomenagem a Dorival Caym-mi na segunda edição do Prê-mio Sharp de Música, no próxi-mo 25 de abril, no Golden Roomdo Copa. Na lista de intérpre-tes entram Gal Costa, MariaBethânia e Marisa Monte.

Doscoborta porTavinho Paes om Janeiropassado, num barzinho doBrasília, estréia na SBK,com produção artísticado Léo Gandolman,Cássia Eller, Vai sor acantora das bandasbrasllien80s, LegiãoUrbana na ponta delança. Carioca do 22 anos,cantora o compositora,Lavínia Cazzani dobutasua "salada mista rogadaa jazz" (Billy Joel, JorgoMautner, Chick Corea,Ivan Lins e Tunai), alémdas próprias músicas,algumas de parceria comLúcia Paranhos noIpanema, dia 4 de abril.Rosa Nepomucenoganhou mais uma datano People: começacarreira artísticacantando nas noites de 5e 6 de abril, com o reforçode Dirceu Leite nossopros e Beto Cazes napercussão. No MamaÁfrica, amanhã e depois,tem Solange, a cantorado Fera radical da novelada Globo.

Praticamente desconhecido no Brasil, otrovador urbano Leonard Cohen, finalmenteaporta aqui com I'm your man, LP que jAvendeu lá fora um milhão de cópias, apesar deseu baixo índice de estridência hit parade. Ca-nadense de Montreal, escritor (comparado aJames Joyce) e compositor, Cohen influen-ciou meio mundo do rock, de Morrissey e TheCure a Suzane Vega e Elvis Costello. Recen-temente, Marianne Faithfull gravou sua To-wcr of song e Joe Cocker deu uma versãomais rascante A própria I'm your man.

Jogo de cena

Segunda semana de Hanoi Hanoi transbor-dando o Ipanema. A banda decolou para ogrand prix do rock nativo. No Canecão, o BocaLivre grava ao vivo um novo disco, após qua-tro semanas de Jazzmania superlotado. Aomesmo tempo em que se apresenta na LauraAlvlm com Kuirê — O concerto, o QuintetoViolado mostra outro roteiro sonoro no RioJazz Club a partir de segunda-feira. No CircoVoador aos 10 anos de Idade, o 14 Bis celebraseu 952° show, enquanto no Viro da Ipiran-ga, numa comemoração ao contrário, o sam-bista Delcio Carvalho, ao lado da cantoraDenise Dallal e do compositor Marcos Paiva,canta os 25 anos de 64 no show S.O.S. estamos àderiva. As Mathildas fazem duas segundas eterças a partir das próximas no Jazzmania, opercussionista Repolho dá partida na tempo-rada de seu "tribal tecnológico" no seis emeia da Funarte de terça em diante. Quarta,tem Ultraje a Rigor Crescendo no Canecão,Guilherme Vergueiro no projeto O som do meiodia do Teatro João Theotônio e Cláudio Nuccino seriado Quartas no Aduana da Rua da Alfân-dega.

Gravado ao vivo no CircoVoador desembarca breve naslojas o disco da dupla Toni-nho Horta (guitarra) e FlAvioVenturini (teclados), o ocupan-te do Jazzmania de 5 a 15 deabril. O clima do Mama África-calibrado pelo dee jay Dom Pe-pe também vai para o vinilnum degustativo picadinhoSom Livre com Toure Kunda(Em'ma), James Brown (Sexmachine), Afrika Bambaataa(Reckless), Mory Kante (Ye ke yeke) e a faixa titulo, a cargo

Nick Cavo levou sua paixão por Plxoto Aspenúltimas conseqüências. Foi sentir o dra-ma atrás das grades no filmo Gho»tn...of tliccivil duud, do John Hllllcoat, a rospoito darovolta sangronta da ponitenoiárla do MarionState dois anos atrás. Cavo faz o papel do umprisioneiro psicótico o atua ao lado do ox-do-tentes, no roteiro elaborado em cirna das dc-núncias do guarda David Hall: a rebolião toriasido instigada pelà própria policia, para ain-pilar o aparato do segurança no prosidio, Noinicio do abril, Cavo poderá checar o clima inloco so resolver dar uma ostioada na FreiCaneca em sua temporada brasileira.

Vida em grupoA louraça Belzebu Debbie I-Iarry, a coman-

danto do grupeto Blonde uma das poucas so-noridades aproveitáveis da ncw wuvo, ataca desegundo LP solo a bordo de um título trocadi-

r,t t" lhesco: Deaf, dumb and blonde. Na cartuchei-''11 ¦ ¦ ra, parcerias de Debbie com o namorado Chris

Stoin e o produtor Mike Chapman. DeixandoM a sombra de Bob Dylan, Tom Petty (o dos

Heartbreakers) sai no LP Full moon fever, pro-dução do coleguinha de Traveling Wilburys,Jeff Lynne. Derradeiros momentos de LloydCole and the Commotions entram no retrós-pêctivo 11)84-80, já que o lider do grupo resol-veu viajar solo e já está gravando em Nova' York com os produtores Paul Hardiman oFred Maher mais uma porção de músicosamericanos. Cole se disse alegre de "ter sidoum Commotion" e hilariou a fim do grupo:"A culpa é da Yoko."

Tres visoes da Magal

Iob cantos do atollfi do pintor os sinals um postulelo particular, uma mflo oprossiva, IManoi'l Francisco Brito 'Afaw Vnrlr vtnrif*<Z' ostfiticos da metrbpole. transconda a frontoira do prlvado para ho I

Correspondtmia 1VC7W Jt/iA obuiico Suas coi-ob, Bua sujolra, suas construcOes transformar numa amoapft publlca. Mais uma |1 mn<sfrn a naivzin ou ntmo do vtda fronfitico, aparocom nos do- voz, Nova Iorquo dosvonda ob sogredos do I

ASHINGTON — So vocfi Jii ostovo lllUoLld & JJCLLA.CUJ uc talhos do tubos do tlnta rotorcldos ou nas sous habitantos o domina boub dosojos do in- IId para alguma coisa a mais do quo CpnrQPQP Clnnnrilfi \ danpaB do plncol sobro a tola. £ nosto Jogo dependfincia. I

If um simplos passoio polos sous incoBsanto do imagens — quo pratlcamonto Entro ScorsoBo e Allen, lnfelizmento. obIA IprlnelpalB pontos turisticoB, certamento, ao TWnnflv A JlPTI crla um clipdaartodo pintar —quo o dlrotor um pouquissimo insplrado Coppola. A vida Iver csto filmo, vai reconhocfi-la; mas so vocfi " VV UUUJr *xjj.c;j.j. eatabeloco o ritmo do seu curta e daB relagOes sem Zoo, cmbora ocasionalmonto slrva para Inunca p6s sous pfis na cidade, osta 6 uma bela nirlarla mn 7<? filmartf) entro criapao artistica o auto-dostrulQilo quo, dizer alguma colsa dlvertida Bobre os privile- Ioportunidado para vlsitd-la o doscobrlr sous CiUctUC JJJ.cu.0 iLuuaua comoo filmo mostra, um dtadovo tor sido um. giadiBslmos filhoa dos multibtliondrioH do Iparadoxos — misfiria 0 decadfincia, poder <1 tnrln n milT1 rlfl mfitodo para bo fazer arto mas quo hojo, em Nova Iorque, paroce nilo ter nenhuma subs- Iriqueza mas, acima de tudo, sua onipresen- U.C i/UUU u iuuijuw Nova Iorquo, virou um ostllo do vlda 0 uma tilncia para existir como filme. No mAxlmo. Ipa. Em New York stories, uma antologia quo manelra do so fazer 0 marketing do um artis- poderia Her um video gravado ao longo de um Iretine trfis curtas-metragens de Martin Scor- I ta Arquette, a namorada do Nolte, descobre acontecimento familiar — 0 que, na verdade Isese, Francis Ford Coppola e Woody Allen y • isto da pior maneira possivel — como 0 objeto Coppola assina 0 roteiro junto com sua Irecfim-eBtreada nos Estados Unidos, Nova I da decadfincia do pintor — mas nao tem cora- fllha Sofia e ele tem tons lndlafargayelmen- IIorque transpira pelos movimentos de came- N de lfll.gar Nova iorque a mlo ser com te autobiogrdficos, girando em torno de uma Ira, pelo enredo e pelas falas do personagens. Jr ajudado irmfto. um ex-fuzileiro americano. pobre menina rica que tentaajudar a resolver IEm cada gesto cinematogrdfico a cidade MB 1 A ruiim de de Woody Allen, segue um as complicadas crises conjugais que mantem Iberta e transforma, mas acima de tudo opri- k£§ ? ,, HI nominfio invert ao filmp dP Scorsese Nele 8eus Pais separadoB e longe de Nova Iorque, Ime. Ao sair do cinema, tem-se a impressao de HI v 1 ZS SSSZ W "an nfto a ponto de so livrarem do society Ique Nova Iorque 6 unm imensa ratoeira, mas B . • '9 HH ™rnrn da cidade. A histbria nao tem fim, muito Idaquelas douradas, cujo perfume inebria e es- ^ ^ menos comego e, apesar de invocar as excen- Icraviza seus liabitantes. M** ' "1

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cada cineasta quando cruza a Rua 42 side story e Fort Apache, the Bronx. dia 17 de novembro de 1942, mas foi criado e desejos de matar varios.jBCpBS com a 5a Avenlda. Nenhuma outra Assim, King Kong subiu no Empire State no COra<;ao da cidade, em Little Italy, o Mas, apesar dos tabefes de Touro indomd-cidade do planeta foi tao filmada quanto No- Building na versao de 1933 e numa das torres foairro italiano. "La, ou voce se torna um ve' (80), nem s6 de vermelho Scorsese colo-va Iorque. Nem mesmo as charmosas Paris gfimeas do World Trade Center na de 1976 gangster ou um padre", declarou certa vez. riu Nova Iorque. Embora sem a dogura de IRoma. Tampouco o umbigo da indilstria cine- Robert DeNiro e Meryl Streep tiveram seu Scorsese tornou.se um pouco dos dois. Fil- Woody Allen- 0 orlu"d" tar"M,m ^olto£

a°matografica mais poderosa do mundo, Los Amor & primeira vista (84) na Grand Cential violfincia e com passado no musical New York, New YorkAngeles, isto fi, Hollywood. Nada mais natu- Station; Gary Oldman & Chloe Webb, ou seja, melhnre-? filmed — Mot« (77), sobre os anseios e as angustias de umaral que trfis dos diretores mais tipicamente Sid & Nancy (86), se amaram e mataram no le- 4lsso',®c

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* °L cantora (Liza Minelli) e de um saxofonistanova-iorquinos - o judeu Woody Allen mais Chelsea Hotel; os hippies de Hair (79) bailaram «sta de tax. (76) e A ult.ma tcntaVao de Cr.sto (De Niro< sempre os oriundi Francis Coppola e Martin Scorsese numa das clareiras do Central Park; Griffin (87) - fundem as duas coisas de tal forma ele) no imediato a- ; .

- reunissem tres curtas tipicamente nova- Dunne Passou maus bocados "eP0,s ,de ho™s que se torna difIcil dizer qual 6 QuaL p6s-guerra. E, em- ^

iorquinos num longa de forte apelo afetivo, (85) pelas ruas do Soho; Paul Mazursky colo- Taxi driver 6, por sinal. um dos melhores bora sem a acidez *New York stories. cou seus personagens de Pr6xima parada: bairro retratos de Nova Iorque jamais feitos. do judeu, Scorsese _ g

bocmio (75) no Greenwich Village; Rick Mora- Veterano do Vietna que dirige um t&xi, se tlngiu o Soho de de- jAntes de comegar a migrar para a ensola- nis fugiu, em Ca^a-fantasmas (84), restaurante apalxona por uma prostltuta adolescente licioso humor em M.. wrada Califdrnia em meados da dficada de 10 Tavern On Green adentro; e Kurt Russell teve resolve suas neuroses obsessivas num ba- Depois de horas (85), ¦H9 E Sgrosso do cinema norte-americanoestavaba- de resgatar o presidente dos EUA da prisao de nho de sangue 6 Uma fabuia nova-iorquina pondo Griffin Dun- 'flBBTseado em Nova Iorque. E atfi irfinico que alta seguranga que 6 a ilha de Manhattan no t%,V\0\ „W,0 no <u vnlt-a<» pom vfaroeste primordial. The great train robbery, de ano de 1997 em Fuga de Nova Iorque (81). No P°* excelencia - e veiculo para (mais) uma ne, As vo!tas com rymMBk >f|1903, tenha sido dirigido por Edwin S.Porter entanto, justo por seu encanto - alimentado estupenda interpretagao de Robert DeNi- ^ua fauna exotica e (na erma planicie de Nova Jfirsei, a Niter6i da por filmes tao dispares quanto Dcscjo de matar, 10• O modo como ele pede a Deus q

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nunca ter tido o indescritível prazer de pisarem Nova Iorque, (re)conheccr a cidade. Mesmoalguns títulos já balizam sua geografia emtodos os gêneros: Manhattan, Wall Street, WestSide story e Fort Apaciie, the Bronx.

Assim, King Kong subiu no Empire StateBuilding na versão de 1933 e numa das torresgêmeas do World Trade Center na de 1976;Robert DeNiro e Meryl Streep tiveram seuAmor à primeira vista (84) na Grand CentralStation; Gary Oldman & Chloe Webb, ou seja,Sid & Nancy (86), se amaram e mataram noChelsea Hotel; os hippies de Hair (79) bailaramnuma das clareiras do Central Park; GriffinDunne passou maus bocados Depois de horas(85) pelas ruas do Soho; Paul Mazursky colo-cou seus personagens de Próxima parada: bairroboêmio (75) no Greenwich Village; Rick Mora-nis fugiu, em Caça-fantasmas (84), restauranteTavern On Green adentro; e Kurt Russell tevede resgatar o presidente doa EUA da prisão dealta segurança que é a ilha de Manhattan noano de 1997 em Fuga de Nova Iorque (81). Noentanto, justo por seu encanto — alimentadopor filmes tão díspares quanto Desejo de matar,A garota do adeus. Fama, Os selvagei]? da noite eBird — é impossível fugir de Nova Iorque.

Arthur Dapieve

Jk LGUMA coisa acontece no coração deXa cada cineasta quando cruza a Rua 42

«¦BB com a 5a Avenida. Nenhuma outracidade do planeta foi tão filmada quanto No-va Iorque. Nem mesmo as charmosas Paris eRoma. Tampouco o umbigo da indústria cine-matográfica mais poderosa do mundo, LosAngeles, isto é, Hollywood. Nada mais natu-ral que três dos diretores mais tipicamentenova-iorquinos — o judeu Woody AUen maisos oriundi Francis Coppola e Martin Scorsese- reunissem três curtas tipicamente nova-

iorquinos num longa de forte apelo afetivo,New York stories.

Antes de começar a migrar para a ensola-rada Califórnia em meados da década de 10, ogrosso do cinema norte-americano estava ba-seado em Nova Iorque. É até irônico que ofaroeste primordial, The great train robbery, de1903, tenha sido dirigido por Edwin S. Porterna erma planície de Nova Jérsei, a Niterói daGrande Maçã. De lá para cá, qualquer espec-tador atento e contumaz pode, mesmo sem

.j&fv?,

Três visões da Maçã

Manoel Francisco BritoCorrespondonlo

MHH ÀSHINGTON — So voefi Já estevelAI lá para alguma coisa a mais do que

W v um slmplos pasaolo pelos sousprincipais pontos turiBticoB, certamente, aover esto filmo, vai reconhocô-la; maB se voefinunca pôs seus pés na cidade, osta ó uma belaoportunidade para visitá-la e descobrir seusparadoxos — miséria e decadência, poder eriqueza mas, acima do tudo, Bua onipresen-ça. Em New York stories, uma antologia quereúne três curtas-metragens de Martin Scor-sese, Francis Ford Coppola e Woody Allenrecém-eBtreada noa Estados UnidoB, NovaIorque transpira pelos movimentos de cáme-ra, pelo enredo e pelas falas do personagens.Em cada gesto cinematográfico a cidade 11-berta o transforma, mas acima de tudo opri-me. Ao sair do cinema, tem-se a impressão deque Nova Iorque é uma imensa ratoeira, masdaquelas douradas, cujo perfume inebria e es-craviza seus habitantes.

O melhor dos três curtas é sem dúvi-da Lições de vida, de Martin Scorsese, queconta a história de um pintor (Nick Noite) noauge de sua carreira no circuito artístico deNova Iorque, mas em franca decadência men-tal e sexual, principalmente com sua namo-rada (Rosana Arquette) — uma estudante depintura que aos poucos descobre que seu men-tor só vê talento nela para a cama. O enredo,escrito por Richard Price e baseado numapassagem da vida de Dostoievski, é excelen-te, mas nas mãos de Scorsese ele vira umpretexto para, literalmente, pintar a cidade.Ela surge em cada fotograma, sem que a câ-mera jamais saia de ambientes fechados. Em-pregando planos ousados, Scorsese busca pe-

'New York stories'

mostra a paixão de

Scorsese, Coppola >

e Woody Allen pelacidade mais filmada

de todo o mundo

Iob cantos do atollô do pintor ob sinaisos táticos da metrópole.

Suas coreB, sua sujoira, suas construçõesou ritmo do vida frenético, aparecom nos do-talhes do tubos do tinta retorcidos ou nasdançaB do pincel sobro a tola. É nosto JogoinceBsanto do imagens — quo praticamontocria um clip da arte do pintar — quo o dlrotorestabelece o ritmo do seu curta e das relaçõesentro criação artística o auto-destruição que,como o filmo mostra, um dia devo tor sido um.método para so fazer arte mas quo hojo, emNova Iorquo, virou um estilo do vida o umamaneira do so fazer o marketing do um artis-ta. Arquette, a namorada de Noite, descobreisto da pior maneira possível — como o objetoda decadência do pintor — mas não tem cora-gem de largar Nova Iorque, a mio ser com aajuda do irmão, um ex-fuzileiro americano.

A ruina de Êdipo, de Woody Allen, segue umcaminho inverso ao filme de Scorsese. Nele,nao sao os planos que surpreendem, mas aprópria história, na qual Nova Iorque aparecetransfigurada na mae judia super-protetorade Sheldon, vivido pelo próprio Allen, umadvogado que tem vergonha de_seu passadojudeu e de sua incapacidade de livrar-se dodomínio materno. Como humorista, Allen es-tá melhor do que nunca, principalmente fa-zendo piadas sobre uma cidade que ele conhe-ce como a palma de sua mão, e a partir dasquais ele constrói um enredo que aos poucos,de forma literalmente mágica, faz com que

um posadelo particular, uma mao opressiva,transcenda a frontolra do privado para hotransformar numa amoaça pública. Mais umavoz, Nova Iorquo desvenda ob sogredos dobous habltantos o domina boub desejos do ln-dependência.

Entro ScorsoBo o Allen, lnfelizmento. estáum pouquíssimo inspirado Coppola. A vidasem Zoo, embora ocaslonalmento sirva paradizer alguma coisa divertida Bobro ob privile-gladÍBBÍmos filhos dos multibilionários deNova Iorque, parece não ter nenhuma subs-táncla para existir como filme. No máximo,poderia ser um vídeo gravado ao longo de umacontecimento familiar — o que, na verdadeele ó. Coppola assina o roteiro junto com suafilha Sofia e elo tem tons indisfarçavelmen-te autobiográficos, girando em torno de umapobro menina rica quo tenta ajudar a resolveras complicadas crises conjugais que mantêmseus pais separados e longe de Nova Iorque,mas não a ponto de se livrarem do soeietyda cidade. A história não tem fim, muitomenos começo e, apesar de invocar as excen-tricidades e exageros da cidade que levaram aconfecção desta trilogia, Coppola náo sur-preende como os outros dois diretores. Eleapenas cria intermináveis e cansadas hipér-boles sobre a vida novaiorquina.

Nova Iorque tem as locações preferidas pelos cineastas desde 1903

Mas a Nova Iorque de Woody Allennão é somente arquitetônica, como emHannah, ou nostálgica, como em A era dorádio (87). É, sobretudo, mental. Em to-dos os seus filmes — mesmo no russo Aúltima noite de Bóris Grushenko (75) — Odiretor ironiza a cabeça do nova-iorqui-no, sua futilidademelhor radiografiadesta tendênciaestá em Noivo neu-rótico, noiva nervosa(Annie Hall, 77): pa-ra acabar com umchatíssimo papo p-seudo-intelectual,Alvy (Allen) cha-ma o próprio as-sunto da conversa,o filósofo da comu-nicação MarshallMcLuhan.

e sua pretensão. A

*1 RANCIS Ford Coppola não nasceuJC em Nova Iorque. Mas foi criado lá.Nasceu em Detrolt, no dia 7 de abril de1939. E estudou Cinema na californianaUCLA. Isso talvez explique porque, den-tre os cineastas de New York stories, esteoutro oriundo seja o que menos freqüentaa cidade. Com ela como cenário persona-gem, Coppola só rodou os dois O poderosochefio (72 e 74) e Cotton Club (84).

Se na saga da familia Corleone o dire-tor foi — sobretudo no primeiro filme —bastante feliz, a sua homenagem à Ma-nhattan dos bons tempos resultou numaobra confusa, incerta entre a música e ogangsterismo. Coppola quis captar todaa complexidade que cercou o verdadeiroCotton Club — que na sua fase áureaficava na esquina da Avenida Lenox coma Rua 142, em pleno Harlem — mas foichacinado pela critica norte-americana.

Aliás, como sói acontecer desde Apo-calypse now (79).

Um pouco como o New York, New Yorkde Martin Scorsese, o Cotton Club de Cop-pola é centrado na relação de uma can-tora (Diane Lane) e de um músico (Ri-chard Gere) — só que ela é amante de umgângster e ele é pistonista. Com muitomais possibilida-des dramáticas, Opoderoso chefao erabem mais coeso noabordar da lutadas famiglias quedominam NovaIorque. Além dis-so, contava comatores muito me-lhores: MarlonBrando e JamesCaan (no Godfather1); Robert DeNiroe Al Pacino (no 2).

Allen, afeto é nostalgia.

OODY Allen nasceu Allen Ste-VV wart Konigsberg no Brooklyn no-

va-iorquino em Io de dezembro de 1935.Começou sua carreira como humoristanos cafés de Greenwich Village em 1961.E toca clarinete no Michael's Pub daRua 59 áté hoje. No meio tempo, temdedicado sua vida a perserutar os misté-rios da alma e de Nova Iorque. Talveznenhum outro cineasta do mundo tenhase fundido de tal modo com sua paisa-gem e personagem.

Até por seu título, o primeiro exem-plar da Maçã alleniana que vem à cabeçaé Manhattan (79), com seus românticosencontros nos cartões-postais da cidadee o antológico passeio de charrete deWoody e Mariel Hemingway pelo Cen-trai Park. No entanto, o sintoma maisagudo de sua paixão está em Hannah esuas irmãs (86), no tour afetivo que o ar-quiteto Sam Waterston dá com DianneWiest e Carrie Fisher pela cidade.

EmManhattan,

Diane Keatone Woody

Allennamoram sob

a Ponte deBrooklin

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