VIVIAN RENATA G. COELHO DE OLIVEIRA – RA 414500 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO -ENSINO...
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VIVIAN RENATA G. COELHO DE OLIVEIRA – RA 414500
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ENSINO FUNDAMENTAL I
BELA VISTA - MS2015
VIVIAN RENATA G. COELHO DE OLIVEIRA – RA 414500
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ENSINO FUNDAMENTAL I
Relatório de estágioapresentado ao Curso dePedagogia do Centro deEducação a Distância-CEAD
da UniversidadeAnhanguera UNIDERP comorequisito obrigatóriopara cumprimento dadisciplina de EstágioSupervisionado no EnsinoFundamental I.
BELA VISTA - MS2015
IDENTIFICAÇÃO
Nome do(a) Estagiário(a): Vivian Renata Gonçalves Coelho de
Oliveira
RA: 414500
Curso: Pedagogia
Semestre: 5º
Ano: 2015
Início do Estágio: 09/03
Término do Estágio: 16/04
2- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL.................6
2.1- OBSERVAÇÃO E INTERAÇÃO NA ESCOLA..............7
2.2- ENTREVISTA COM O RESPONSÁVEL PELO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM NA ESCOLA......................8
2.3- PLANO DE AULA.................................9
2.4- REGÊNCIA.....................................10
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS............................15
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................17
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1- INTRODUÇÃO
O presente estágio de docência no Ensino Fundamental tem
como objetivo, observar como se desenvolve o ensino em sala de
aula, de que maneira a professora conduz a aprendizagem, como
se processa a apreensão do conhecimento pela criança. Objetiva
ainda, analisar como é a interação dos alunos com a
professora, dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano
escolar.
O referido estágio é de suma importância para
instrumentalizar o estudante de Pedagogia e futuro
profissional da educação, para que o mesmo se familiarize com
a prática da sala de aula, conviva com os alunos e professores
e se habitue ao ambiente escolar com seus problemas, desafios,
dificuldades, mas também repleto de alegria, realizações e
sobretudo, cheio de crianças e jovens transbordantes de vida e
vontade de aprender.
Serão desenvolvidas as atividades de observação
participativa com os alunos da 1ª série do Ensino Fundamental,
de 06 anos.
Como sabemos, o Ensino Fundamental vem sofrendo grandes
mudanças nos últimos anos, exemplo disso é a recente
implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, em que as
crianças com seis anos devem frequentar a 1ª série, com isso
as crianças estão vindo para a escola cada vez mais cedo. A
educação e, consequentemente, a escola, enfrentam grandes
desafios com os espantosos avanços tecnológicos e descobertas
científicas que surgem a cada dia e que transformam nossa
7
sociedade de maneira vertiginosa, mudando valores, atitudes,
costumes. As mudanças no clima do planeta, que exigem
informação e esclarecimento para que a humanidade possa
reverter o grave quadro que se apresenta e que somente o homem
poderá reverter. E também a violência nas escolas e na
sociedade como um todo.
Neste contexto, a criança chega na 1ª série, muitas vezes
já alfabetizada e com grande variedade de informações e
conhecimentos adquiridas no ambiente familiar, no grupo de
convívio, pela televisão e Educação Infantil, já não é mais
aquela criança que ao chegar na 1ª série tudo era novidade e
descoberta.
Esse aluno necessita de um professor bem informado e
preparado para trabalhar conteúdos e dar conta das exigências
de uma educação moderna e atualizada, em um mundo globalizado,
que desperte o interesse e a vontade da criança apropriar-se
de novos conhecimentos e experiências positivas, a alegria da
convivência e descobertas de saberes, valores e lições de
cidadania que a acompanharão pela vida, tornando-a cidadã
instruída, consciente de seus direitos e de seus deveres. Que
saiba conviver e respeitar a diversidade, a natureza e faça
pleno uso dos meios de informação e tecnologias disponíveis.
O Trabalho de Conclusão do Estágio Supervisionado no
Ensino Fundamental I, aqui apresentado, foi realizado na
Escola Municipal Pedro Ajala, com o objetivo de colocar em
prática, a teoria vista ao longo dos cinco semestres do curso
de Pedagogia da Universidade Anhanguera – Uniderp – Centro de
Educação à Distância.
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Durante o Estágio Supervisionado foi observado o trabalho
do coordenador pedagógico, tendo sempre o foco na observação
do relacionamento entre a teoria e a prática vivenciada no
Ensino Fundamental deste estabelecimento de ensino.
Nas observações em sala de aula foi registrado a prática
docente do Ensino Fundamental do turno vespertino , assim como
o relacionamento entre professor - alunos e de diversas
atividades que fazem parte da rotina diária da escola, tais
como: brincadeiras, roda de história, roda de conversas,
oficinas de desenho, modelagem e música e, atividades que
envolvem cuidados com o corpo das crianças.
Após as observações na sala de aula foi elaborado o
planejamento semanal, de acordo com a grade curricular
presente no planejamento anual da escola. Em seguida, foi
desenvolvida a aula, conforme o plano de aula elaborado.
O Estágio Supervisionado é uma oportunidade concreta da
vivência e exercício da profissão. Ele prepara os acadêmicos
para o mercado de trabalho, fazendo com que realizem uma
atuação transformadora na realidade escolar, ajudando no
desenvolvimento integral do aluno.
A teoria apresentada durante as aulas do curso de
Pedagogia proporciona ao estagiário um olhar científico da
verdadeira realidade presenciada na escola, podendo assim,
compreender a complexa relação que há entre a teoria e a
prática no trabalho de um docente do Ensino Fundamental.
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2- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIOSUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL I
O Estágio é uma disciplina que articula a teoria com a
prática, proporcionando ao estagiário, experiências práticas
que complementam o seu aprendizado teórico.
Historicamente, nas comunidades primitivas a educação
acontecia com prazer, onde as gerações mais velhas repassavam
seus conhecimentos ás crianças. Não havia assim, a preocupação
com a formação de professores. Na sociedade escravista não há
ainda locais, nem preocupação com a formação intelectual de
educadores, mas são praticadas ações intencionais de educação
pela família, preceptores, mestres e pedagogos.
A sociedade feudal é marcada pela educação religiosa,
onde filósofos, educadores e teólogos como Comenios, Martinho
Lutero e Erasmo defendem a necessidade da formação de
professores. Durante a transição para a sociedade capitalista
a formação tem relação com saberes necessários ao trabalho,
começando as discussões pela escolarização das massas e pela
qualificação do professor.
Já na sociedade capitalista surgem as primeiras
experiências na formação de professores. No Brasil, essa
formação se dá no âmbito da companhia de Jesus, que apesar da
expulsão dos jesuítas, sua concepção permanece por mais de
dois séculos. A formação continua pela religiosidade. Apenas
em 1833 a formação de professores fica sobre responsabilidade
do Estado com o início das escolas normais.
Todo esse processo histórico revela que a preocupação com
a formação profissional do educador ganha cada vez mais
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importância. Diante disso, o estágio vem facilitar essa
formação, dando oportunidade ao professor de colocar em
prática o que aprendeu na teoria.
As teleaulas vivenciadas na Universidade Anhanguera –
Uniderp – Centro de Educação à Distância, sempre enfocaram a
necessidade da formação de professores e, uma das disciplinas
que pode contribuir para isso é a de Estágio Supervisionado,
que leva o acadêmico para a vivência em sala de aula, podendo
assim, complementar a teoria que estudou em todas as
teleaulas.
2.1- OBSERVAÇÃO E INTERAÇÃO NA ESCOLA
A apresentação na Escola Municipal Pedro Ajala foi
realizada com acolhimento pelo seu coordenador e professores.
Eles dão oportunidade a todos os estagiários que procuram essa
instituição de ensino.
O estágio supervisionado no Ensino Fundamental I, tendo
como orientadora a Professora Patrícia Ocáriz Rosa, foi
realizado numa instituição pública de ensino, que atende
crianças e adolescentes da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental.
Cada aluno é considerado um sujeito ativo que constrói
o seu conhecimento por meio das interações e que pode ser um
agente de transformação social.
A instituição conta com uma infra-estrutura: salas de
aula amplas e adequadas à faixa etária; quadras esportivas;
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ampla área verde; Biblioteca; banheiros masculinos e
femininos.
Há um ambiente de afetividade e respeito entre todos,
que proporciona às crianças acolhimento e segurança ao se
sentirem amadas e respeitadas.
As salas são organizadas em espaços diversificados e
flexíveis, pois permitem modificações no decorrer do ano, essa
organização propicia espaço de convivência, oportunidades para
que assumam pequenas responsabilidades, tomem decisões,
discutam seus pontos de vista, façam escolhas, expressem seus
pensamentos através de diversas linguagens. As atividades
realizadas pelas crianças ficam em exposição, fazendo parte
também da organização da sala.
Esses espaços favorecem o desenvolvimento da autonomia
da criança ao escolherem o espaço desejado para realizarem
suas atividades em pequenos grupos ou individualmente. Elas
têm a oportunidade de criar, imaginar, fantasiar, brincar de
diferentes maneiras, contribuindo para o desenvolvimento da
imaginação, representação, linguagem e socialização. Também
descentraliza a figura do professor, onde a criança é a figura
principal na ação pedagógica.
A rotina diária da sala de aula é estabelecida pela
professora no começo da aula, na roda de conversa, onde são
mostradas às crianças as atividades que serão realizadas no
dia, proporcionando às crianças uma certa autonomia e
organização, pois estão conscientes das atividades que vão
realizar no dia.
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A organização das atividades no Ensino Fundamental é em
forma de projetos, atividades diversificadas e atividades
permanentes. Os “espaços de aprendizagem” são utilizados como
suporte para o desenvolvimento dos projetos, das atividades
diversificadas e das atividades permanentes.
As atividades são desafiadoras, significativas e
integradas, proporcionam às crianças investigarem a realidade
observando, explorando, fazendo perguntas, criando hipóteses,
experimentando possibilidades e partilhando ideias e
sentimentos.
2.2- ENTREVISTA COM O RESPONSÁVEL PELO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM NA ESCOLA
Nessa entrevista pôde-se perceber a variedade de
atribuições pedagógicas dadas ao responsável pelo processo
ensino-aprendizagem na escola, entre elas: verificar o caderno
de plano de aula, atender as necessidades pedagógicas,
providenciar os recursos didáticos, organizar apresentações,
promover reuniões de pais, organizar encontros pedagógicos,
etc.
Nas escolas, principalmente, do Ensino Fundamental que
tem como proposta teórica um trabalho voltado à inclusão,
possibilitando o desenvolvimento cognitivo, afetivo,
emocional, físico, e social da criança, levando em conta as
diferenças individuais como personalidade, capacidade, ritmo,
etc. Sendo um ambiente almejado para a realidade, onde a
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educação tem como princípio fundamental a capacidade de
crescimento do ser humano.
O trabalho desenvolvido com os valores dos alunos
através de atividades lúdicas, jogos de memória, jogos de
quebra-cabeça, jogos de sequência, atividades envolvendo
cores, números, letras, etc. Segue-se o método sócio-
interacionista. Segundo a teoria de Vygotsky, oferece
informações para os educadores quando se trata da zona de
desenvolvimento proximal, nos dois níveis é citado por ele o
desenvolvimento real e o potencial; nela estão as funções
psicológicas ainda não consolidadas. Ela é a distância entre o
nível de desenvolvimento real, que costuma determinar através
da solução independente de problemas, e o nível de
desenvolvimento potencial determinado através da solução de
problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com
companheiros mais capazes (Vygotsky, op. Cit. Pág 112).
Referente à organização do trabalho didático na escola,
são realizados encontros pedagógicos, decidindo o que será
feito no decorrer do ano e que melhorias devem ser feitas para
promover a qualidade da escola.
Quanto à formação docente, é promovida a formação
continuada, encontro, conforme comunicação da Secretaria da
Educação.
É preciso que o aluno compreenda que os conhecimentos
aprendidos por eles na escola são exatamente necessários para
sua vida fora do ambiente escolar. Por isso, não adianta
dominar conteúdos, mas saber como e para que usá-lo. Não se
pode negar que o registro escrito tem grande relevância para a
14
aprendizagem, afinal é resultado da produção histórico-social
da humanidade, não podendo descontextualizá-lo e silenciar o
pensamento do educando.
Diante disso, o trabalho realizado pelo coordenador se
mostra bem amplo, abrangendo diversos afazeres. Dentre eles, o
que se torna mais relevante à qualidade educacional é ajudar o
professor a refletir sua prática pedagógica ancorada no
conhecimento teórico.
2.3- PLANO DE AULA
A Escola Municipal Pedro Ajala tem como missão
proporcionar um ensino de qualidade e excelência, unindo todos
os elementos necessários, que possam fortificar e edificar o
aluno, para que o mesmo tenha tudo o que for necessário para
que se estabeleça o processo ensino-aprendizagem.
O professor assume o papel de mediador e equilibrador
em situações de aprendizagem e conflitos que ocorrem na aula.
A aprendizagem é feita de forma significativa e
relevante para a vida da criança, articulando com os seus
conhecimentos anteriores. Já no processo de letramento usa-se
a interação constante com os mais diferentes agentes de
leitura e escrita, visando o estabelecimento de novas relações
entre língua oral e escrita e expressão oral.
Sendo assim, as práticas metodológicas fundamentam-se
numa visão crítica de mundo e de sociedade, com base nos
trabalhos de Piaget, Vygotsky, Emília Ferreiro, entre outros,
buscando situações de aprendizagem que reproduzem contextos
cotidianos e excluam a prática baseada no fazer por fazer, do
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jogar por jogar, reforçando que a ação pedagógica é um meio
para que se atinja aquilo que se pretende.
A avaliação compreende as funções diagnóstica e
investigativa, sendo entendida como processo contínuo, cujas
informações servem de indicadores para o professor reorganizar
a sua ação junto aos alunos.
Os principais objetivos; são:
· Oferecer de maneira profissional, afeto, carinho e educação
desde o primeiro momento;
· Estimular os pais a participarem mais da vida escolar dos
seus filhos;
· Adquirir recursos materiais que se encontram em falta;
· Estabelecer e ampliar relações sociais para que a criança
adquira conceitos de solidariedade, respeito e valorização do
outro e das culturas referentes;
· Compartilhar com a família todas as experiências positivas e
negativas vividas pelos alunos;
· Poder oferecer aos pais de alunos portadores de necessidades
especiais a tranquilidade para que possam trabalhar
sossegados;
· Estimular e desenvolver a fase lúdica da criança em diversas
etapas.
Sua organização didática baseia-se no conhecimento
interdisciplinar, que não é visto como fragmento de conceitos
produzidos pelo homem, mas uma busca constante pela
totalidade.
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Os conteúdos são organizados de forma didática por
áreas de conhecimento, refletindo as verdadeiras intenções
educativas da proposta curricular.
Assim, com base no Referencial Curricular Nacional para
a Educação Infantil, os conteúdos são divididos em áreas de
conhecimento: Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Natureza e
Sociedade, Artes Visuais, Movimento e Música.
2.4- REGÊNCIA
O seguinte planejamento foi elaborado pela professora
do Ensino Fundamental do turno Vespertino no período das
observações:
Planejamento Bimestral:
Escola Municipal Pedro Ajala
Bela Vista, de 09 de março a 16 de abril de 2015.
Etapa: Ensino Fundamental;
Identificação da turma: Ensino Fundamental I, vespertino;
Número de alunos: 18 (8 meninas e 10 meninos);
Tempo da aula: 20h (01 semana);
Objetivos da semana:
O conhecimento matemático, contagem, relação de quantidade e
por meio de interações com o meio e com outras pessoas;
Trabalhar cores e formas geométricas;
Desenvolver habilidades para trabalhar em grupo;
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Reproduzir sequencias e seriações, Identificar a numeração
em nosso cotidiano; Utilizar de forma gradativa a linguagem
matemática;
Cantar para perceber e expressar sensações, sentimentos e
pensamentos;
Desenvolver equilíbrio corporal por meio da aeróbica;
Desenhar;
Trabalhar com sucatas;
Rever noções de higiene bucal;
O aprendizado da linguagem oral e escrita é um dos elementos
importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades
de inserção e participação nas diversas práticas sociais;
Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de
livros, revistas, rótulos, catálogos etc.
Desenvolver vocabulários, linguagem e a comunicação com os
outros;
A interação da criança com o meio natural e social,
respeitando as diferenças, propiciar experiências que
possibilitem uma aproximação;
Possibilitar a exploração do ambiente escolar;
Reconhecer os órgãos dos sentidos e suas funções; e
Desenvolver a capacidade de observação.
Conteúdos da semana:
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- Linguagem Oral e Escrita: escrita espontânea de vogais e
algarismos.
- Matemática: cores e formas ; sequência lógica temporal
- Natureza e Sociedade: Ambiente Escolar e órgãos dos
sentidos
- Música: canto.
- Artes Visuais: desenho.
Metodologia:
Utilizar a contagem oral nas brincadeiras e em situações
nas quais reconheçam sua necessidade, explicitando quantidade,
tempo e espaço em jogos e músicas; cantar e, em seguida,
compreender melhor o ambiente escolar. Falar sobre a sala de
aula que faz parte do ambiente escolar. Levar as crianças ao
banheiro, parque e em frente à escola, explicando as partes
que forma um todo, o meio em que vivemos e que devemos
preservar, porque o bem estar desse ambiente nos garante uma
vida melhor. Na sala de aula, após o lanche, fazer atividades,
após as atividades, brincar no pátio com bola, corda e
brincadeiras livres.
Cantar, fazendo gestos, sons e movimentos. Em seguida,
atividades para identificar aos órgãos dos sentidos; usando
sucatas e, depois desenhar livremente o que aprendeu.
Participar ativamente de situações cotidianas nas quais
se faz necessário o uso da escrita; identificar e reconhecer
letras, palavras pequenas, frases familiares, nomes,
brinquedos, tarefa da rotina etc.
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Recursos da semana:
- Lápis de cor;
- Lápis de cera;
- Quadro, giz;
- Sucatas;
- Alfabeto e numerais, móveis;
- Formas geométricas;
- Massa de modelar;
- Avental de histórias de fantoches;
- Brinquedos da escola.
Avaliação
A avaliação será realizada de maneira contínua,
observando a participação e interesse de todos, bem como a
realização das atividades propostas e observação das ações e
atitudes das crianças.
O planejamento semanal da professora do Ensino
Fundamental está de acordo com sua prática em sala de aula,
que é desenvolvida sob o enfoque sociointeracionista, onde é
sempre valorizada a interação professor-aluno.
Nas aulas observadas houve a retomada dos conteúdos
trabalhados anteriormente, reforçando ainda mais o que foi
aprendido. A professora leva sempre em conta o conhecimento
prévio dos alunos, relacionando os temas trabalhados ao
cotidiano deles, com atividades claras e de fácil visualização
e que são corrigidas individualmente no caderno do aluno ou
coletivamente no quadro.
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É usado durante as aulas materiais diversificados, como
jogos, livros didáticos, livros de literatura infantil e
brinquedos de montar, tornando a aula ainda mais prazerosa e
estimulante para os alunos, que se sentem envolvidos na sua
aprendizagem.
Os conteúdos são apresentados de maneira
interdisciplinar, abordando diversas áreas de conhecimento, o
que facilita a compreensão do mundo real, em sua totalidade.
Há presença constante da leitura, principalmente no
começo da aula, onde a professora conta sempre boas histórias,
que trazem valores e levam os alunos a viajarem, fazendo
daquele momento, ser um dos mais esperados pelas crianças.
Quanto ao planejamento aqui apresentado é registrado em
um caderno normal, contendo os conteúdos exigidos no
planejamento anual. Nele os procedimentos metodológicos
respeitam a individualidade das crianças e sempre cumpre com o
esperado pela professora.
A avaliação utilizada é a mesma todos os dias,
observando o interesse e a participação de cada aluno. São
consideradas também as atividades realizadas durante as aulas,
onde o aluno é avaliado individualmente pelo o que ele
conseguiu fazer nessas atividades.
Durante a entrada e a saída dos alunos da sala de aula
para ida no banheiro, refeitório ou pátio, eles são
organizados em filas, sempre cantando alguma música. Dentro da
sala de aula são organizados em grupos de alunos.
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Todo início de aula é marcado por acolhimento, com
orações e cantos. A frequência dos alunos é realizada com
registro na chamada.
A professora respeita a idade dos alunos, é importante
que o professor exponha à criança a diferentes objetos e
símbolos para melhor desenvolver sua aprendizagem.
Foi observada também uma organização nos horários para
a prática da higiene pessoal, planejamento de brincadeiras com
música e uma diversidade de conteúdos e áreas trabalhados
durantes as aulas, tornando o relacionamento entre aluno e
professor cada vez mais harmonioso.
Nesta relação nota-se ainda um ambiente de afetividade,
onde o professor escuta as solicitações dos alunos em clima de
cooperação e interação. Os alunos respeitam o professor, sem
ter medo dele, evidenciando atitudes que valorizam a ética e o
respeito mútuo.
Contudo, a aula ministrada mostra que a formação
teórica da professora, foi realizada com sucesso, pois sua
pratica pedagógica está de acordo com as teorias, que marcam
este começo de século como o construtivismo e o
interacionismo, onde o aluno não é visto como um ser passivo,
mas ativo, que contribui para sua aprendizagem.
São realizados todos os dias atividades com desenho,
músicas e higiene bucal, reforçando a importância do cuidado
com a higiene. No espaço da sala de aula há cartazes
elaborados pelos alunos, o que facilita a conservação dos
mesmos, já que os alunos não destroem seus trabalhos. Existe
também nesse espaço alfabeto na parede, calendário, canto de
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leitura com tapete, sempre com a preocupação em criar um clima
atraente, com a prevenção de acidentes.
No ambiente escolar como um todo é evidenciado a
organização e a limpeza, com estímulos visuais que despertam o
prazer de aprender no aluno.
Em relação às atividades de desenho, modelagem e música
são realizadas todos os dias, mas com enfoques diferentes. Os
desenhos, na maioria das vezes, são espontâneos e a modelagem
dirigida ou livre. São cantadas, diariamente, diversas músicas
escolhidas pelos alunos, o que torna a atividade ainda mais
satisfatória.
A hora da história é realizada no início da aula com a
participação constante dos alunos. Após a história tem-se a
roda de conversa para discussão do assunto abordado durante a
história que foi lida pela professora.
As brincadeiras são realizadas no pátio descoberto ou
dentro da sala de aula, mantendo sempre a preocupação com a
prevenção de acidentes.
As crianças brincam de corda, amarelinha, roda e
diversas outras brincadeiras solicitadas pela professora e
pelos próprios alunos, garantindo a socialização, imaginação e
espontaneidade dos alunos.
Contudo, apesar do espaço escolar ser bem atraente
poderia ainda ter mapas, cartazes do corpo humano, jogos e
livros ao alcance das crianças.
As atividades de cuidado com o corpo são as de
higiene, ginástica com música e conteúdos que enfatizam a
alimentação saudável. Sempre antes das refeições os alunos
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lavam as mãos e após escovam os dentes. Os alunos do Ensino
Fundamental, por ficarem lá apenas no turno vespertino, não
tomam banho.
Assim, o cotidiano dos alunos observados é repleto de
contos, brinquedos, brincadeiras e cuidado, facilitando o
desenvolvimento físico e mental e, consequentemente,
contribuindo na formação de indivíduos criativos, críticos e
aptos para tomar decisões.
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS
A bagagem teórica compreendida durante as teleaulas, ao
longo do curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera –
Uniderp – Centro de Educação à Distância foi complementada com
as observações e a prática pedagógica vivenciada na Escola
Municipal Pedro Ajala.
O estágio concretiza-se como uma experiência única e
indispensável, momento preparatório em que leva o acadêmico a
uma reflexão de seus propósitos e aperfeiçoamento da
aprendizagem, pois é onde começa a correlacionar teoria e
prática, é visto também como período de exercício profissional
previsto em currículo, pois é o período em que o estudante de
graduação encontra-se em contato direto com o ambiente de
trabalho.
Nessa fase de aprendizado vale ressaltar que a preparação
do acadêmico para o mercado de trabalho, encontra-se inserida
na base prática, a fundamentação e especialização teórica ao
exercício profissional, sob a qual exige a profissão. Contudo,
o estagiário junto ao Coordenador Pedagógico, a partir das
24
demandas vivenciadas cotidianamente precisa empenhar-se no
aprimoramento do serviço de ensino prestado à população. Deve
também garantir sigilo profissional, para proteger os usuários
das políticas públicas, realizarem estudos e pesquisas com o
propósito de avaliar a realidade do ensino no País.
Essa inserção possibilita ao futuro Pedagogo, a
consolidação do processo de aprendizagem, pois complementa o
estudo teórico das relações sociais e possibilita uma base
estruturante para o entendimento conjuntural da profissão,
tanto em relação à postura ética e moral de acordo com o
Código de Ética, quanto pelo compromisso com a qualidade dos
serviços prestados à população.
Durante o Estágio Supervisionado foi possível observar
que existem escolas que realmente acreditam no ensino de
qualidade e nas potencialidades de seus alunos, que buscam
sempre incentivá-los a buscar o conhecimento e integrá-lo às
suas experiências de vida, e que estão sempre procurando
atender às necessidades e as curiosidades deles. Que existem
escolas e professores que estão sempre buscando formas de
melhor atender os alunos e propor ideias e projetos que melhor
ajudem a vida escolar deste, ou até mesmo que os capacitem
para um futuro enquanto cidadãos críticos, participativos, e
capazes de compreender e atuar sobre a realidade em que vivem.
O Estágio Supervisionado em Pedagogia possibilitou
entender o quão importante é saber trabalhar com as
diferenças, buscando sempre um atendimento igualitário a todos
os usuários de uma escola, sejam eles alunos, professores,
demais funcionários e membros da comunidade em geral.
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A experiência vivida com o estágio supervisionado me fez
perceber a importância de se formar um profissional
qualificado, com domínio de conteúdo, e capaz de trabalhar com
as diferenças existentes no meio de trabalho, seja este uma
sala de aula, uma escola como um todo, ou mesmo a sociedade de
forma geral.
Todo esse tempo de observação e regência, comprovou o
quanto se faz necessário realizar o Estágio Supervisionado,
pois traz benefícios tanto ao acadêmico como à escola que
recebe o estagiário.
O Estágio Supervisionado é uma atividade indispensável na
construção da identidade Profissional, uma vez que o
professor, enquanto sujeito da própria formação, constrói seus
saberes ancorados na superação da fragmentação do
conhecimento, favorecendo a visão e o trabalho compartilhado
no contexto educacional.
O aluno estagiário pode compreender melhor o que aprendeu
durante o curso, porque a prática vivenciada na escola muda
completamente seu pensamento de que todas as crianças reagem
de maneira igual ao que é apresentado pelo professor.
A escola, de certa forma, também é beneficiada com a
presença do estagiário. A sala de aula ganha um novo ajudante
que pode intervir, se o professor permitir, nas diversas
situações ocorridas no cotidiano dos alunos, aumentando as
possibilidades de melhoria do desenvolvimento da aula.
Por tudo o que foi apresentado neste relatório, conclui-
se que o foco principal desse estudo é formar um profissional
competente capaz de colaborar para o desenvolvimento do aluno
26
do Ensino Fundamental , oferecendo atividades novas que iram
contribuir no aperfeiçoamento de habilidades motoras,
intelectuais e cognitivas, levando à criança a possibilidade
de ser um adulto criativo, crítico e que possa agir com
autonomia.
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Discussão. Yves de La Taille, Martha Kohl de Oliveira e Heloysa Dantas. São
Paulo: Summus, 1992.
BRASIL. Secretaria de Educação Infantil. Parâmetros Curriculares nacionais- Arte.Brasília, MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases daEducação Nacional. Brasília, 2006.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispões sobre o estágio deestudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada peloDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga asLeis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de dezembro de 1996, e o art. 6º da MedidaProvisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, 2008.
RAU, Maria Cristina Troes Dorneles. A Ludicidade na Educação: Uma Atitude
Pedagógica. 2. ed. ver., atual e ampl. Curitiba: Ibpex, 2011.
SILVA, Nilson Robson Guedes. Estágio Supervisionado em Pedagogia. Campinas
– SP: Editora Alínea, 2011.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 28, de 02 de outubro de 2001. Dá nova
Redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de
formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Brasília, 2002.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 5, de 13 de dezembro de 2005,
reexaminado pelo Parecer CNE/CP nº 3/2006. Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Pedagogia. Brasília, 2005.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui
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2006.
Soares, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica; 1998.