VIDA E MORTE DE EVA PERÓN
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PELA IGUALDADE
DURANTE duas semanas inteiras mulheres de
todas as Américas estiveram discutindo osseus casos civis, no auditório da Associação Bra-sileira de Imprensa. Deram uma denominação aoconclave: VIII Assembléia da Comissão Interame-ricana de Mulheres — e um rumo: a reivindicaçãode direitos correspondentes aos dos homens. Aluta bem que tem a sua razão. Pois, no Continente,apenas em treze países as mulheres têm os seusdireitos assegurados, assim mesmo em algunscarecendo de atualização. Quanto aos outros, em
quatro (Bolívia, México, Haiti e Peru) a mulhersó participa de eleições municipais, e, nos outros
quatro (Paraguai, Nicarágua, Honduras e Colôm-bia) o pensamento dominante é o de que é melhor"elas" ficarem em casa, tratando dos afazeresdomésticos e conversando menos.
Acontece, porém, que as Nações onde "elas"
têm vez ativa são maioria. Portanto, a liberdadepara o descortino de noves horizontes é maisfácil. E é por isso que a Comissão Interamericanade Mulheres, fundada em 1928 e sediada emWashington, acabou ganhando forma e consis-tindo numa força paradoxal: a força da delicadeza...
PONTO DE PARTIDA
A agenda da assembléia foi curta em tamanhoe longa em considerações. E podemos asseverar,com a insuspeiçãc que nos cabe, que
"elas'' atenão falaram de mais. Após apreciar resoluçõesde outros conclaves, passaram a consultar-se sobrea situação interna do país de cada uma das de^legadas, de modo a recomendar aos seus Go-vemos a promoção de oportunidades para elasem cargos públicos eletivos; cargos públicos por
A voz de Ana Figueroa Gajardo foi a mais cons-tante da Assembléia. Ela é. também, ministra pleni-potenciária do Chile junto à Organização das NaçõesUnidas. Adora, também, as lindas praias do Rio.
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POLÍTICADOS SEXOSAS MULHERES FAZEM MOVIMENTO.A LUTA NÃO É FEMINISTA MAS DEAMERICANO ACERTA O PASSO *
Texto de JOSÉ ASMAR
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DE IDÉIAS * NÃO TEM HAVIDO BARULHO *
EQUIPARAÇÃO DE DIREITOS • O CONTINENTEMAS OS HOMENS PODEM FICAR TRANQÜILOS!
Fotos de ALBERTO FERREIRA
nomeação; ampla educação primária, secundária,
profissional, técnica e universitária; exercício de
profissões lícitas; funções de responsabilidade noserviço público interno e externo; preparação ei-viça da mulher e a sua educação para a de-mocracia; o princípio de remuneração igual parao trabalho de ambos os sexos, de maneira a as-segurar à mulher os meios para a sua indepen-dência econômica. Mas além^ desses pontos, hanumerosos outros, que a própria presidente daC.I.M., Sra. Amália de Castillo Ledón, observouao repórter:
Não podemos dizer quais os principais pro-blemas da mulher, desde que todos são de sumaimportância. Estão interligados de tal maneiraque separá-los representa apenas uma simplesmutilação.
Por exemplo, o divórcio.. .Sim, o divórcio — repetiu. — Deve ser
instituído, desde que o matrimônio se degradeao grau do próprio divórcio. E, para que o ma-trimônio não se desmanche é que se necessitacorrigir os desníveis conjugais, solucionando, nosmesmas, pelas leis, aquilo que na realidade sesentirá.
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-Esta é Milady F. de L'Official. <iue faz partedo Congresso da República Dominacana. A di-reita. vê-se o "broto" do conclave — GlorielaCalvo Neira — estudiosa de questões jurídicas.
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A presidente da Comissão Interamericana de Mulheres: Amália de Castilho Ledón, ministra do México. • Leontlna Licínio Cardoso, representante do Brasil.
INFERIORIDADE DA MULHER CASADA 1
Isso é com o Brasil. E foi posto em foco du-rante os trabalhos. A mulher desfruta de todosos direitos legais, aqui, desde que atinja a maio-ridade. Não se atinando para os costumes, atradição, o Código Civil deixa-a à vontade. En-tretanto, assim que ela se casa, a sua capaci-dade civil diminui de valor: não pode, sem oconsentimento do marido, exercer profissão, aceitarou repudiar herança, contrair obrigações que pos-sam importar em alheiação de bens do casal, etc.Essa questão foi o espírito de um anteprojeto
de lei, elaborado pelas advogadas Romy Medeirosda Fonseca e Orminda Bastos e que já está noSenado Federal. E' um ponto melindroso e quedemonstra como é que o Código Civil vigenteproporciona um bom argumento contra a subli-midade do matrimônio, já um problema grave, sese pensar em condições psicológicas, físicas, etc.Numa frase: o retoque sugerido ao Código Civilé para harmonizá-lo com a Constituição Federal,promulgada, mais tarde, estabelecendo igualdadede direitos para homens e mulheres, completandoa obtenção dos direitos políticos, de que forampioneiras Bertha Lut-z e Carlota Pereira de Queiroz.
A PROSTITUIÇÃO
Esse tema não podia ser marginal à Assem-bléia. Quem o levou a foco foi a delegada brá-sileira Ester Figueiredo Ferraz.
— A prostituição é um assunto tipicamente fe-minino e internacional. A O.N.U., em 2 de de-zembro de 1949, já o apreciou. Não devemo3deixá-lo de lado.
Houve aplausos pela idéia, mas ponderaçõesde que a complexidade do problema era tãoflagrante que seria melhor considerá-lo isolada-mente. Contudo, no correr dos debates a delegada
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?: Três brasileiras se põem ao par do noticiário: Diva M. Moura (à direita); Mari-
neüe B. Tompkin (ao centro) e Maria A. Arozo. • seguem todos os debates.
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Venezuela, através da atuação de Isabel Sanches Urdaneta, assegurou lugarmelhor no movimento feminino, que evolui de ano para ano em todas as nações.
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do Equador, vice-presidente da C.I.M., Sra. MariaPiedad Castillo de Levy, elevou a voz:
Só a mulher poderá solucionar esse pro-blema das mulheres.
E a proponente brasileira:
Mesmo porque nenhum homem tem interessepara resolvê-lo integralmente.
Resumindo, sustentaram que a prostituição exigeum combate diferente: humano, compreensivo dacondição da própria decaída, na maioria arras-tada ao "comércio do amor" pelos fatores eco-nômicos e sociais de que ela quase não tem amaior culpa; um combate, enfim, sem violênciapor agentes medíocres e famosos em marchinhascarnavalescas. . .
QUEREM COISAS COM O TRABALHO
Quem representou a Organização Internacionaldo Trabalho no conclave foi a Sra. Rachel Rangelde Carvalho. Ela foi portadora de um históricodas decisões tomadas por esse organismo, emGenebra, com o objetivo de "assegurar igualdadede remuneração entre a mão de obra masculina ea feminina, per um serviço de igual valor".
Uma vez acordada uma atitude entre os mem-bros da O.I.T., não só sobre esse tema comonos assistenciais, resta a cada país introduzirnas suas leis o regulamento adequado. Isso éo que mais demora, porém. E' — vamos assi-milar — como a Paz negociada em tantas con-ferências e tratados, periclitantes toda vez queos interesses de uns se chocam com os interessesde outros — o que é diário e intranqüilizador.
ONDE TODOS FALAM E NINGUÉM BRIGA
Vale a pena introduzir nesta reportagem umapalavra da Sra. Sofia Alvarez de Demicheli,delegada do Uruguai, sobre como os homens emulheres do seu país, inegavelmente o maisadiantado, politicamente, na América Latina, de-cidiram mudar de regime sem a menor alteração.Antes, ela se referiu a um plebiscito que se fêzpara resolver se os preços nos transportes urbanosdeviam ser aumentados ou não. Trezentas milpessoas — 50% de homens e 50% de mulheres— se mobilizaram. Votaram centra. E a lei deelevação caiu.
— Posteriormente — e aí ela contou como seinstaurou o Governo Colegiado — mobilizou-setoda a Nação para decidir sobre um grande pro-blema de Estado, nos mesmos moldes do movi-mento anterior. O plebiscito realizou-se e triunfouo "Sim". E logo, apesar de termos um presi-
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"O Código Civil Brasileiro diminui os direitos da mulher casada!**. A advogada Romy Medeiros daFonseca vem de há multo tempo se empenhando para harmoniza-lo com a Carta Magna da Nação. flk
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Os EE.UU.. pela figura de Mary Cannon, contribuíram com exemplos de seu de-•envolvimento social. A mulher, ali. desfruta de direito em todos os setores.
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^Bolívia, presente ao Conclave em Emiliana CortesVillanueva. expôs a sua necessidade de ir maisadiante, nivelar-se aos novos de outros paísesdo continente na vanguarda do progresso feminino.
I¦ir,
Em Cuba a mulher não está em condições in-ieriores. A sua representante — Ana Maria Pe-reira Moya — Íoi bem uma expressiva mostradessa esplêndida realidade do feminismo cubano.
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O Uruguai, nação de exemplos de educação po-lítica. enviou Sofia Alvarez de Demicheli. comum espírito ágil e argumentos seguros. E' umadas mais entusiastas delegadas da Assembléia.
dente recém-eleito, com maioria de mais de 300mil votos, o Uruguai passou de um Pcder Exe-cutivo unipessoal para um Poder Executivo pluri-pessoal, constituído de nove membros ou ministros,com os respectivos secretários. E as mulheres
participaram de todas as íases dessa transfor-maçãc nacional, com o mesmo entusiasmo e de-dicação dos homens.
AS DELEGAÇÕES
A Argentina deixou de enviar representante àVIU Assembléia da Comissão Interamericana^ deMulheres. Os países presentes foram: Bolívia,
por Emiliana Ccrtes Villanueva; o Brasil, porDiva Miranda Moura, Ester Figueiredo Ferraz,Maria Amália Soares Arozc, Maria FrancelinaBarres Barreto, Maria Sabina de Albuquerque,Romy Medeircs da Fonseca, Stella de Faro eStella Soares Farjalla, além de numerosas obser-vaderas; o Chile, por Ana Figueroa Gajardc;Colômbia, per Halvia S. de Bciero Isaza; Cuba,
As senhoras que representaram o Brasil foramassíduas nas discussões, interessadas no rumodos trabalhos. Mais uma prova do alto pres-tígio. aue sempre desfrutou, a mulher brasileira.
Maria Concepción Lenes de Chaves, do Para-guai. Queixou-se da introdução, nas listas, de pa-trícias suas não designadas pelo seu governo.Mas tudo se resolveu, sem que houvesse alteração.
POLÍTICA DOS SEXOSpor Ana Maria Peréra Moya; Equador, per MariaPiedad C. de Levy; Estados Unidos, por MaryS Canncn; Guatemala, per Francisco Fernande^Hall; Haiti, per Fortuna A. Guery; Honduras,
por Olímpia Varela y Varela; México, por Amáliad<= Castilló Ledón; Nicarágua, per Olga NunezAbaunza; Panamá, por Gloriela Calvo Neira; Pa-raguai, por Maria Çpncepcion Leyes de Chaves;Peru per Zoila Miranda de Ibérico; República Do-minicana, per Milady F. de Oflicial; Uruguai, perSoíia Alvarez de Demicheli; e Venezuela, porIsabel Sanchez Urdaneta.
Dessas, a maioria desempenha altas ^ íunções
públicas,' deslacandc-se a presidente Amália Cas-tillo de Ledón, titulada ministra plenipotenciáriado seu pais; a Sra. Ana Figueroa Gajardo, mi-nistra plenipotenciária do Chile junto à O.N.U.;a Sra. Milady de Oííicial, deputada e eleita, hápouco, senadora.
APENAS UM LIGEIRO INCIDENTE
Todos cs debates da VIII Assembléia da Ce-missão Internacional de Mulheres (de dia 23 de
julho a 10 de agosto) primaram per uma cerdia-lidade absoluta. As opiniões forain manifestadaslivremente, sem vaidades, com elegância. Apenasse registrou um incidente, um caso de ordem: adelegada do Paraguai, Sra. Maria C. Leyes deChaves, protestou contra a inclusão de outras
patrícias como "secretárias e observadores". Atri-buiu o fato a um desrespeito ao decreto do seuGoverno, aue designou a ela única e exclusiva-mente; as cutras, se vieram, foi per conta pró-pria. A maneira com que se expressou a titular
paraguaia, todavia, provocou explicações entrecortadas de apartes ásperos. Tudo só se harmo-nizou dois dias mais, intervindo o próprio em-baixader daquele país.
RUMOS
No curse de todo o conclave se repiscu umatecla à imprensa: a Comissão Interamericana deMulheres não luta per direitos feministas. Queré simples equiparação de direitos, de regaliasem relação aos homens. A presidente AmáliaCastilló de Ledón voltou a falar ao repórter:
— "Não se concebe que, na época atual, a ei-vilização mantenha o desequilíbrio dos DireitosHumanos. Tanto o homem moderno, como a mu-lher moderna, estão com uma só responsabili-dade social. Assim, devem-se evitar os erros eas omissões nas leis. Do que resultar destenosso novo encontro de idéias, cientificaremoscs Governes do Continente, para examinarem oconteúdo das sugestões acertadas."
E o reste, caro leitor, ficará por cenia daevolução dos costumes de cada povo.
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ANO LI • N.° 33 • 16-8-52
SUMÁRIOREPORTAGENS
Pela igualdade política dos sexos (porJosé Asmar) 3/ 6
Vida e morte de Eva Perón (por L.C.F.) 11/16Adeus ao Minas Gerais (por Leonel C.
Ferreira) 27/31A lavadeira do estudante Getúlio
Vargas (por Carlos Alencar) 56/57
LITERATURA
O cavalo de Mussolini (Renato deAlencar) 7
O pequeno conto (por Géo William) .... 8Dilema (por Paula Lopes) 23Coração em dúvida (por John Whitcomb) 26Semana Literária (por Edmundo Lys) . 44/45
SEÇÕES PERMANENTES
A semana em revista 8/9A personagem da semana (Olavo Rosa) 9Lido... Visto... Ouvido... (por Jim) .. 20/21A Revista há 50 anos 36Puxe pelo cérebro 40Passatempo. . . (per Renato Cartaxo) 41
ROMANCE
Um príncipe em minha vida (por MichelDavet) 24
FOLHETINS
Filho, meu filho 32/33Aventuras cio Capitão Rcb 42/43
FEMININAS
Novos casacos 36/37Vestidos cem boleros 38"Week-end" na cozinha 39O ultime cartaz íeminino dos EE. UU.
(por Isoletle) 40Rotina de beleza 41A saúde do bebê (pelo Dr. Sabóia
Ribeiro) 50À luz da psicanálise (pelo Dr. Luís
Fraga) 51
VARIEDADES
Criações de Pat Hall 17/19O Grande Prêmio Brasil de 52 46/49
CARICATURA
Este mundo e c outro (Darcy) 53
NA CAPA:
Jenniíer Jones (Foto Paramount)
ASSINATURAS PARA O BRASIL E AMÉRICAS
Porte simples — Um ano Cr$ 200,00Seis meses Cr$ 100,00Registrada — Um ano Cr$ 230,00Seis meses Cr$ 120,00
ASSINATURAS PARA O EXTERIOR
Registrada — Um ano Cr$ 350,00Seis meses Cr$ 180,00
O número avulso custa CrS 4,00 emtodo & Brasil; atrasado, Cr$ 4,50
CORRESPONDENTES — Na Bahia: J. Machado Cunha,avenida Sete de Setembro, 149, Cidade do Salvador,Bahia. Em São Paulo: venda e publicidade na Ca-pitai a cargo da /.ciência Zambardíno, rua Capitão
Salomão, 09 — Telefone: 34-1569
V\ATLÂNTICO 11
0 CAVALO DE MUSSOLINI
Em 1937, quando o fascismo estava no auge de sua imponência e a Itáliachegava ao ponto de atemorizar a invencível Inglaterra, o ,lDuce" costumava
passar revista às suas tropas montando belíssimo cavalo branco, batizado como pomposo nome de "Atlântico". Bastava o corsel de Mussolini, garboso, todoajaezado de ¦ prata e courame, próprio de reis, para constituir um espetáculoem dias de parada militar nas ruas de Roma. O famoso guia do povo italiano,o homem que desejava obter para sua pátria o maior poderio e o mais fui-
gurante exército dos tempos modernos, montado no puro-sangue, parecia umnovo Alexandre em seu bucéfalo impondo respeito às hostes vencidas de ou-tros povos. O cavalo de Mussolini como que conhecia o ambiente. Era soberbono seu andar, veloz nos galopes, altivo quando parado. Mussolini se orgulhavadesse animal e não compreendia um desfile sem cavalgá-lo com todo aquelegarbo militar que faria inveja a Guilherme II. Na última Grande Guerra, quan-do as tropas inglesas recuavam perigosamente e eram batidas pelo extraordi-nário Rommel, a "Raposa do Deserto", Mussolini se preparou solenemente paradesfilar triunfante à vanguarda de suas tropas quando Alexandria caísse em
poder dos alemães. Chegou mesmo a fazer declaração audaz. Mas, contra to-das as probabilidades, os aliados detiveram os teutos e os expulsaram paraa Itália, desde a ofensiva dramática de El Alamein. Mussolini não pode entrarem Alexandria com a imponência de um guerreiro medieval. Daí por diante,começou a empalidecer sua estrela marciana, até que teve o trágico fim quetodos conhecemos. Mas, que foi feito de seu "Atlântico"? Segundo publicouum jornal, faz poucos dias, o cavalo de Mussolini foi adquirido, logo após qguerra, por uma companhia cinematográfica, a fim de rodar algumas se-
qüências de um filme. Terminada a película "Atlântico" foi vendido a um ter-
ceiro, que, nem sendo comandante militar, nem produtor cinematográfico, esim proprietário de veículos de tração animal, teve que empregá-lo na humil-de faina de puxar carroças, todos os santos dias. E o orgulhoso "Atlântico",
que desfilou debaixo dos mais ricos aparatos e diante de formações bélicas deespavento, modestamente, resignado como um soberano derrubado de seutrono, marcha vagarosamente pelas ruas de Roma, arrastando veículos cheiosde feno ou de tijolos, de terra ou de estrumes. Se esse cavalo falasse, quantacoisa não nos diria para ficar na História! Mas, mesmo sem o dom humano,"Atlântico", no seu olhar humilde, com aquele arrastar de patas sobre as pe-dras do calçamento da capital que tanto o admirava nos dias de glórias, pa-rece repetir-nos aquela sentença da sabedoria dos séculos: "Sic transit glo-ria mundi".. . E assim passam as glórias do mundo.
RENATO DE ALENCAR
Diretor: GRATULIANO BRITO
Redator-Chefe de Publicidade: J. M. COSTA JÚNIOR
Paginação deVICTOR TAPAJÓS
Desenhos deALBERTO LIMA
A decana das revif.tas nacionais. Premiada com meda-lha de ouro na Exposição de Turim de 1911 eos Gran-des Prêmios nas Exposições de Sevilha e Antuérpia, em1939, e na Feira Internacional de São Paulo em 1933.
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Tem Agentes em todas as localidades doterritório nacional
Toda correspondência deve ser endereçada ao Diretor.O corpo de colaboradores da REVISTA DA SEMANAestá organizado. Só publicaremos colaboração solicitadapela redação. Não devolvemos originais, mesmo quandonão publicados. Os trabalhos assinados são de responsabilidade dos autores. — Este número tem 60 páginas.
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PEQUENO CONTO
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DESCULPE AMIGO¥ *¦ W Por GEO WILLIAM
FRED Snultz anda-
va possesso. Apóso último assalto forabanido pelo chefe, soba alegação de ter "a-
molecido" no momen-to crítico e quando ospoliciais abriram ver-dadeiro fogo de barra-gem, matando LokRed, John Sullivan eMirko Trompsky. Inú-teis foram as provas
zendfquTesgoC fô"da a munição, desde ^**--
zém, onde se tinha postado. Jurada em sua defesa, ter sido ele
e mais ninguém, o autor dos disparos que fulminaram o guarda
e feriram gravemente outro. Inflexível o chefe d.stanc.ara-0
Suprema vergonha para um pistoleiro que 3 a criara fama.Chi-
cago já lhe queimava sob os pés e os ares nao mais lhe seriam
propícios. Teria de mudar de ambiente e, assim mesmo com
poucas probabilidades de se empregar junto a algum ganguma vez que, pelos canais subterrâneos, as notícias correm ce-
leres Ser taxado de covarde, de abandonar os companheirosnuma hora suprema, era o maior desdouro que um "gangster
poderia sofrer. ;. — _.Mas a maldade do chefe não parará apenas na expulsão. Fi-
zera chegar ao conhecimento da polícia que Snultz tinha sido
o autor da morte do "tira" e dos ferimentos no outro "pe de
chumbo". Não tardou o rádio a lançar seus apelos pedindo a
todas as polícias a captura do assassino.Trancado em seu quarto, encurralado feito fera, Fred mordia
os punhos de tamanha raiva. Bloqueado, traído pelo homem a
quem sempre servira com dedicação, expulso por manifesta co-vardia, quando de outro lado atestavam ter sido um dos pisto-leiros mais dispostos, somente viu uma saída à angustiosa situa-
ção: matar o chefe. Mais um na longa lista, não lhe piorariana situação. Somente que, em matando o chefão, ganharia fa-ma e poderia emergir, vir à tona e ser respeitado e temido. Fu-
gir nem pensava no momento. Quiçá, eliminando o chefe, atrai-ria, de certa forma, a simpatia da própria polícia que se verialibertada do verdadeiro incubo.
•Preparou-se para a façanha. Conhecia, como ninguém, os
usos e costumes do seu ex-chefe. Sabia onde poderia caça-locom segurança. Esperou, já mais calmo, a oportunidade. Dei-
xou passar a onda frenética das buscas iniciais e quando julgouoportuno o momento, saiu da toca, com a sua inseperável pis-tola automática, calibre 38, essa que abastecera muitos necro-térios.
Aguardou longas horas, cosido a reentrância do portão. Suaespera foi compensada quando viu a silhueta do odiado desafetosurgir pela vereda. Seus guarda-costas, distanciados, vinhamconversando. Depois pararam e, dispensados pelo chefe, delui-ram-se na escuridão.
Foi quando se preparava para abrir a porta que o primeirotiro atingiu-o às costas. Retrocedeu, fêz menção de puxar a ar-ma, mas o segundo tiro alcançou-o em pleno peito, derruban-do-o. Uma sombra saiu do negror da noite e inclinou-se sobreêle. Reconheceu Fred. Mas as golfadas de sangue impediram-lhe qualquer palavra. Em compensação ouviu esta última fra-se: — Desculpe amigo...
Depois mais nada, pois que o pontapé desferido com forçabestial pelo vingador, quebrou-lhe o pescoço acelerando-lhe amorte. íIPA)
ais<emanaNUMA
roda estavam falando de
política e de esportes, duas
coisas do agrado de nosso povo.Falava-se da capacidade de muitos
de nossos homens públicos, de sua
tempera sempre em luta contra a
pasmaceira, de sua vocação^ paraa luta. Enfim tínhamos também no-
mens de valor no cenário nacional,
não havendo nenhuma razão para
que invejássemos os de outros povos.A conversa se misturava, de quandoem quando, vindo à baila nomes
consagrados de jogadores de futebol,
de jóqueis, de campeões de vanos
feitos. Como não podia deixar de
ser, vieram à tona os feitos brasi-
leiros nas olimpíadas da capital fui.
landesa. Todos só lamentavam o
insucesso dos nossos futebolistas, quetiveram de ser afastados por outroscompetidores sem maior fama e semnenhuma probabilidade de vitoriasobre os nossos. Mas futebol, se-
gundo dizem, não tem lógica. E o
que manda é a oportunidade nomomento, diante das metas em plenocampo de batalha. Foi quando sur-
giu o nome de Ademar Ferreira daSilva, um dos mais falados despor-tistas do país nos tempos atuais.Não é possível citar-lhe o nome semos mais rasgados elogios, todos muitojustos. Estavam, pois, recordando osfeitos de Ademar, quando um dos
palestradores, meio surdo, intervém:"O Ademar é o maior! E' o "deus"
dos esportistas brasileiros. Foi^ assimno Chile, e está sendo na Finlândia."Foi quando um outro corrigiu: "Não,
não nos referimos ao Ademar deBarros, e sim ao de ferro, o Fer-reira..."
0 Teatro Santa Isabel
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0 grande Ademar
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P UBLICOU a "Folha da Manha* do Recife, momentoso artigo aijsinado O.C.. no qual comenta a%mItuação de abandono e desprestígifem que se acha o velho e glorio*!Teatro Santa Isabel da capital pe|;nambucana. Essa casa de espetfl|culos é, em todo o norte do Brasiluma das mais gloriosas e tradicIÉjnais. já tendo gozado de épocas d|grande luxo. a exemplo de seus »mãos do Pará e do Amazonas. DYzem aue o Santa Isabel continufImudo e quedo à espera que os :dponsáveis pela sua existência artí|tica resolvam o problema de ccmtratos com as muitas companhias q» ,procuram exibir-se no Recife. Falou-* Ique a "Palmeirim Silva" iria dei Iciar os recifenses com suas peçs Iteatrais. Mas a notícia não se cot Ifirmou com a estréia; em segui* Iiria para o palco do largo das Pritcesas a companhia Dulcina-Odilet I
mas tudo nãa passou de ligeiro »nho de uma noite de verão; agoit I
como se divulga, irá trabalhar «I
quele teatro o elenco de Eva ToditAntes de iniciar a temporada c|la linda Todor. já se fala que i*a RecÜe o pessoal de Luís IglesW Ibem como a Bibi Ferreira, ate «I
fim deste ano. Mas o povo do Rcife já anda escabriado com essff
promessas sem cumprimento. E w>.os "bluls" vão aos magotes para';seu registro. Por quê? Segundo pHrece o caso é de regulamentos W\xequíveis. proibitivos, não havend-companhia que se anime a uma avetura tão perigosa.
'-'¥ •'-} '- J-". *.'"'" ' '/: -.7fS j.;'* [--.."-r^T"¦ ** .TA
•¦•¦va
J fora LKevistaai! Como é difícil exportar café
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A União Brasileira de Composi-tores (UCB) publicou interes-
sante "plaquette" contendo documen-tário histórico de seus dez anos defundação. c:-m farta biografia detodos os seus fundadores, fotografiasindividuais e de grupos tirados emvários congressos a que a mesmacompareceu na pessoa de seus re-presentantes e delegados. A vitóriada UCB constituiu uma demonstra-ção de que os artistas do pentagramaestão firmes na luta para garantiuseus direitos autorais aqui e noestrangeiro. Mas. cinco anos apóssua fundação, sofreu aquela enti-dade uma das mais terríveis cam-panhas de que há memória nosanais da Arte em nosso país. Ou-trás organizações similares surgiram,enquanto processos tomavam formana seara do Judiciário para apurar,responsabilidades. Felizmente^ tudoterminou sem maiores conseqüências,e a UCB prosseguiu na sua marchapela moralização dos costumes e ar-recadação de seus filiados. A somaarrecadada até 1951 se eleva aCrS 76.362.239.36. estando a orga-nização com sede própria e em ótimasituação financeira. Mas. como nãohá maior inimigo do que o cidadãodo mesmo ofício, há nessa publicaçãomemorativa uma página, a 11. quepode levar muita gente a surpreen-der-se. E' o "In Memoriam". comtarjas defuntícias e tudo, com onome de Ary Barroso, o "morto"
n. 1 e mais 33 "falecidos". GrandeOtelo, Gadé. numa União Brasileirade Cadáveres...
T EMOS na imprensa matutina dos¦— vespertinos da segunda-feira,uma reportagem das mais curiosassobre a exportação de café brasileiro para as praças consumidoras doexterior. Segundo falou um dos líderesdessa exportação no Rio, nada menosde seis dias são exigidos para a con-clusão dos documentos de embarqueda famosa rubiáceia, com prejuízos dejuros, despesas extraordinárias e, oque é mais grave, determinando ocongestionamento dos portos.' nacio-nais por onde se escoa o café. Foimostrado ao repórter um exemplo,com grande monte de papéis exi-gidos para os embarques, todos re-pletos de assinaturas, licenças, ca-rimbos, chancelas, vistos, pare-ceres, etc, através das vinte re-partições por onde devem transitaros processos complicados dessa ex-portação. A estatística é das maissurpreendentes: 165 assinaturas napapelada; 18 quilômetros têm os en-carregados dos exportadores que an-dar pela cidade em busca de taisassinaturas, vistos, pareceres, etc. Uminferno.. Para conjurar tanto atropelo,os exportadores foram ao Sr. Minís-tro da Fazenda e expuseram a si-tuação insuportável em que estavaemaranhada a exportação de café.Foi nomeada uma comissão para es-tudar uma nova fórmula para sim-plificar o negócio. A gente fica pen-sando nas atuais complicações destavida paradoxal. O café é o rodo quenos traz o maior volume de -- divisas
para desafogar o nosso país, e éassim que está sendo tratado. Ima-ginem se fosse para remeter di-nheiro para fora!
Mataram Ary Barroso
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ML7; '^Olavo Rosa
TODOS os anos o Brasil inteiro fica atento
ao resultado do "Grande Prêmio Brasil",a corrida máxima do turfe nacional, com ofamoso "Sweepstake" e os seus felizardosconquistadores. Mas, verificada a corrida.culminante, o nome da semana não é o de
quem acertou no cavalo vencedor, e sim oseu jóquei, o que consegue bater todcs osdemais parelheiros dessa batalha de cor-céis. Este ano coube o triunfo ao montadorOlavo Rosa, um homem que, desde muitojovem, trazia no sangue a vocação para'jóquei. Olavo se iniciou no Rio'como simplesaprendiz. Depois se transferiu para SãoPaulo, onde continuou a carreira chegandoa jóquei. Sempre desejoso de progredir e .tornar-se um dos grandes" montadores denossos hipódromos, Olavo Rosas tornou a vir para o Rio. Suas carreirasse caracterizavam por certas circunstâncias pouco vulgares na profissão.Passou êle a ser chamado "O menino dos nervos de aço", pelo fato de
não afobar-se nas mais sensacionais corridas. Deixava que ¦ os dispu-tantes agissem como bem entendessem,. e, ao faltarem cinqüenta ou cemmetros, êle desenvolvia sua técnica e ganhava os páreos. Agravando-seo seu estado de saudei aconselharam-no a deixar o Rio e regressar a
São Paulo, onde o clima lhe era mais favorável. Olavo obedeceu aos
conselhos médicos e de amigos e fixou-se definitivamente na terra ban-
deirante. Sua atuação sempre se revestiu de muita técnica. Este ano,
montando o mesmo "Gualicho", ganhou o G. P. de S. Paulo batendoo maior cavalo até então existente, o famoso "Iatasto". "Gualicho veio
com êle de S. Paulo, inscrito pelos seus proprietários Irmaõs AlmeidaPrado-Nazareno de Assunção, a fim de concorrer ao G. P. Brasil. Esse
animal é argentino, tendo custado 280 mil cruzeiros, mas ja rendeu aos
seus donos cerca de 3 milhões. Olavo Rosa,, com a sua vitoria do dia,
não somente foi o herói da temporada turfística nacional pela conquista
do primeiro lugar mas pelo expressivo registro de ter batido o recorde
de tempo, com 183 segundos e 3 quintos, desbancando o anterior de
Carrasco e Hélium, que era de 184 segundos e 3 quintos. Ao bravo
jóquei, as homenagens desta coluna, como a personagem da semana.
QUER SER ESCRITOR?Inscreva-se no CURSO DE LITERATURA. ESTILÍSTICA E PORTUGUÊS
por".Wmmãim sob a direção de RENATO DE ALENCAR-Cartas paraAv. Rio Branco. 117 — Sala 305. para remessa do pragrama e bases do Curso.
DesânimoAbatimento
Wm WSwtÇ^lm^T^Ê ^tm
mm^^sS^P^L^mm Br »**M
Desânimo, abatimento, mau humor,palpitações, ansiedade, exçitaçõesnervosas, dores de cabeça e outiosdistúrbios mais sérios da saúde podemser causados pelas inflamações dosimportantes órgãos útero-ovarianos.
Quando estes órgãos nâo funcionamnormalmente, o gênio da mulher alte-rase quase sempre, e ela pensa, nâoraro, que está sofrendo de muitas- do-enças. sem desconfiar, nem se lembrar»que os seus males podem ser prove-nientes de congestões e inflamaçõesútero-ovarianas.
Em semelhantes casos, uma boa medicação descongestionanteexercerá efeito salutar sobre todo o o.ganismo, e a mulher sen-tir-sè-â outra: reanimada, bem mais disposta e contente com avida, que lhe parecia, antes do tratamento, ura pesado fardo.
Trate-seUse Regulador Gesteira
Regulador Gesteira é o remédio de confiança para trataras congestões e inflamações dos órgãos útero-ovarianos, que tâodesfavorável repercussão costumam ter no sistema nervoso.
Comece hoje mesmoa usar Regulador Gesteira
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Na página ao lado: a Sra. Maria
Eva Duarte Perón por ocasião da
Conferência Interamencana, reali-
zada no Hotel Quitandinha em 1947.
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nação argentina esteve
prosternacla durante quinze diasdiante do ataúde em que repousaMaria Eva Duarte dc Perón. Ja-zia para sempre no leito mortuá-rie de orquídeas a linda "Evita",
enquanto inconsoláveis os seuscompatriotas vinham dar-lhe oderradeiro adeus. Choravam oshumildes e nas ruas dc BuenosAires a longa romaria plangentece todas as camadas sociais, vi-rihsm depor uma corbelha de sau-dade. As emissoras tangiam me-lodias fúnebres.
Ali estava o corpo inanimado da-
qucla mulher que subiu tão altoc se tornou em seu país, a mu-lher mais poderosa do nosso tem-
f po. Na rigidez inflexível daquelafisionomia, talvés desfigurada pelorictus da morte, se escondia parasempre a peregrina, beleza da pri-meira dama des pampas.
A. frágil camponesazinha de LosToldos, na Argentina, era a ter-ceira filha de modestos imigran-tes bascos. Seu pai, Juan Duarte,morreu, deixando-a ainda criança,na companhia de sua mãe Juana
Flagrante tomado durante a inaugu-ração da ponte internacional, vendo-se a ilustre morta ao lado do es-poso, Gen. Juan Domingos de Perón.
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UM CONJUNTO DE CONTRASTES E SURPRÊ-SAS * DA HUMILDADE À GLÓRIA * DAS ALTU-RAS PARA A MORTE • E TUDO RAPIDAMENTE -¦- -Vã
Idargüen Duarte. Sua infância
transcorreu na pobreza da orfan-
dade paterna. Mas os fados lhe
haviam reservado outros dias. Do-
tada de rara beleza, simpatia e
personalidade sugestiva, com a
exuberância dc seus 16 anos,
a loura camponesa resolve enfreri-
tar os percalços da vida na me-
trópole. Seu espírito vivaz encon-
ira na atividade trepidante do ei-
nema e do rádio o clima propícioonde, aos poucos, a fascinante
futura rainha da música popularargentina, foi galgando os dc- <
graus da notoriedade. No borbo-
rinho da cidade tentacular en-
controu, também, a sua felicida-de. Seu nome já corria através
do éter os mais distantes recan-tos de sua pátria.
A esfusiante pequena das boi-
tes c do rádio levara a mensagemdo tsngo sensual à alma românti-
ca do povo. E numa festa de ra-
dialistas em que tomaram parte
Eva Perón conversando cora o presidente Eurico Dutra, durante um intervalo
após a inauguração da ponte de Uruguaiana. Rindo, cheia de vida. E feliz!
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VIDA E MORTE DE EVA PERONdestacadas figuras do "grand
monde" de Buenos Aires, a linda"estrela" conheceu o coronel rc-
volucionário Juan Domingo Perón.
Irresistivelmente arrastado pelo"charme" admirável da loira atriz,
Perón não mais a deixou de par-te. Da admiração veio o amor.
E aquela moça pobre, de chófre,
se tornou a esposa do chefe da
nova ordem política da Argentina.A antiga Cinderela se converteuna primeira dama do Prata. Df
agora em diante Eva Perón tem
nas suas mãos o destino de um
povo. E "Evita Capitana" ven-
ceu a primeira barricada em 17
de outubro de 1944, quando, àfrente de populares invade a capi-tal exigindo a liberdade do cheferevolucionário: Perón, já então
seu confidente. Os coronéis do
| grupo G.O.U. (governo — or-. dem __ unidade) ascendem ràpi-
damente ao poder: é o íegiscídio
Jovem aluno das Escolcts de Capacitação Prolissional. criada por iniciativa da
ilustre desaparecida, beija, emocionado, o cristal do ataúde ante a comoção geral
do peronismo. Juan Domingo Pe-
rón inaugura a nova política: o
Justicialismo. Ao seu lado sem-
pre, nos momentos de vexame
como nos instantes de glória, o
acompanha a sua estremecida"Evita". E' que o destino os ha-
via feito um para o outro.
Na história geral dos povos sem-
pre houve mulheres que se imor-
talizaram sustentando o cetro de
suas dinastias. Mas na história do
Novo Mundo e, principalmente,nos anais latino-americanos, EvaPerón foi a primeira. O pontoculminante de sua atuação extra-ordinária no cenário mundial foi,sem dúvida, o da Assistência So-ciai. Esta mulher que saiu do
povo e que tanto se deslumbrouno fastígio de um luxo requinta-do, foi também a que mais traba-lhou pelos humildes de sua pátria.Considerada a mais poderosa mu-iher viva, descia de seu elevado
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posto para dar lenitivo a milhOèsde seus concidadões. "Assistência
Social: sim. Esmola: não". Talfoi a síntese de sua vida à frenteda secretaria do Minestério doTrabalho, que permitiu alicerçar oprestígio de seu esposo no seiodas massas. Outro esteio do pe-ronismo é a Fundação Eva Pe-rón: gigantesca organização deamparo" social.
Tudo na vida desta mulher i
concatenado e ela soube aprovtar de tudo para realizar os sei
anseios c aspirações. Eva Per*
sabia falar e compreendia a |guagem das multidões. A sua |teligência e subtileza feminünão escapou a formação de
grande potencial eleitoral.isto oitganizou e arregimentael<!ment<*> femtnino sob a *£i(ífl
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Poi ocasião do cortejo iunebre que»e dinq^ oo Ministério do Trabalho.. Previsão Ao lundo. o Palm. 10 doGoverno corn tôdns as portas Lchadaa Grande multidão Beque o
prcstito Em trente um retrato deEra P«rón coberto tom crepe preto
r-3
um partido: O*Partido FemininoPeronista. Eleita presidente do
partido "Evita" teve a .sua can-didatura à vice-presidência da Re-pública; mas discretamente re-cusou, ao que se diz em face derecusa das classes armadas. Noentanto, incansável se arroja naluta política dando para seu es-poso mais outro sexênio. A suapátria no auge do entusiasmo lhe
confere o único título oficial quetinha: "Chefe Espiritual da Na-
ção". Em 132 anos da Repúblicaargentina nenhuma mulher che-
gou tão alto. Ela foi a primeira.Seu nome faz parte da história
do mundo contemporâneo. Hoje
o que lhe resta é tão somente
aguardar de seu jazigo monumen-
tal o juízo imparcial da posteri-dade.
A massa argentina que se ex-
tasiara, noutro tempo, contem-
plando o rico vestuário de "Evita
capitana", agora entrelaça cem
milhões de flores para tecer amais rica grinalda à sua "Evita"
que morreu. Na praça de Mayomilhões de seres humanos aguar-der^m o desfile do préstito mor-tuário de Eva Perón. A esposa do
presidente portenho desaparece,
ainda jovem, vítima de terrívelenfermidade que resistiu a todosos tratamentos, assistida que foi
pelos melhores especialistas do
país e até sumidades estrangeiras.Tudo foi debalde. Missas e ora-
ções não conseguiram evitar o
desenlace fatsl. As 20,25 hs. de
26 de julho, o General Juan Do-
mingò Perón, com os olhos ma-
rejados de lágrimas, deixava a
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Cercado de centenas de orquídea»,
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cabeceira da esposa e anunciavaaos íntimos da Casa Rosada, comvoz entrecortada: "Evita morreu":
Desde então, não arrefece-iam as demonstrações de pesardo povo platino. Todos queriamver o corpo inanimado de EvaPerón. Postos de socorros foraminstalados nas ruas de BuenosAires para atender ás vítimas docontusões e pisaduras, tal foi aafluência de pessoas diante do fé-retro da "Capitana" morta. Ver-dadeiras caravanas de veículoschegaram continuamente do inte-rior do país. Todos os cinemas eteatros cerraram suas portas até4 de agosto. O Sindicato dos músi-cos decidiu, por tempo incletermi-nado, não executar música popu- .lar. A Confederação Geral dosTrabalhadores resolveu paralizaras atividades do país cada dia,durante 15 minutos, até o dia 26de agosto. Os despojos mortaispermaneceram em exposição pú-blica até sábado, quando foramtransladados para o recinto doCongresso.
Os funerais oficiais se realiza-ram às 10 da manhã de domingo,10 de agosto. Perón anunciou,ainda, que ninguém verá o corpode sua esposa por um ano, depoisde sua chegada à C. G. T., por-que o processo de embalsamameri-to requer esse prazo. O Sindicatodos Operários e Empregados naIndústria de Alimentação, filiadoà C.G.T., se dirigiu oficialmenteao Papa Pio XII, pedindo que sejaintroduzida a causa de beatifica-ção e futura canonização de Ma-ria Eva Duarte Perón.
O prematuro passamento da es-
posa do presidente Perón, cónti-nuará, a repercutir por muitotempo, na memória de muitas ge-rações do Prata. O povo argenti-no que, de fato, amava a sua"Chefe Espiritual", não soube seconter diante da realidade tre-menda da morte. Numa demons-tração sentida de gratidão procu-ra, agora, cercar o nome de "Evi-
ta" com a auréola da santidade.
Aquela débil criatura que nes-ta vida experimentou a monotoniada pobreza e a vertigem da rique-za, legou para seu povo uma lie-rança imperecível de amor. Ela
que poderia ter levado os seus tãobreves anos de poder no ócio, pre-feriu, no entanto, às diversões deuin mundo de insanos passatem-pos a rotina afanosa do trabalhoentre os menos favorecidos dasorte.
Amou multo o seu povo. So-iireu com êle e com êle triunfou.
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Centenas de grinaldas enchem a Secretaria do Trabalho. E' um turbilhão de flores, flores e mais Hores, de todos os tamanhos e de todos os matize».
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chagas sociais. E \>ara todos ti-nha uma solicitude, uma compla-cência. Ardorosa e incansável nadefesa da causa do esposo teveque enfrentar, por vezes, situa-ções perigosas. Somente se ren-deu na morte. Esse seu exemplode ação foi o segredo que levouo povo a prantear essa sua per-da irreparável.
Para as outras mulheres foi osimbolo de um ideal. Deu-lhes dl-
reitos que antes não tinham. Tor-nou-as participantes de sua mes-ma e retumbante glòrificação. BvaPerón, que não foi um prodígiode cultura compôs o lema de suaimortalidade, quando em lingua-gem simples e compreensível es-creveu o seu livro: "La razon dèmi vida". Foi o seu canto de eis-ne.
Por tudo isto, o seu nome ficarápara sempre na história de sua
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pátria. Vários deputados nacionais peronistas apresentaram uiprojeto, declarando lugar histórico a casa onde nasceu Eva PerónO estado vai adquirir aquele imô*vel, que será transformado n<"Museu Eva Perón". Todos oiseus objetos farão parte de todoios troféus mais caros do pantecde sua pátria.
Maria Eva Duarte de Perón, jifaz parte da história.
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O povo acendeu grandes tochas ante o retrato de Eva Perón colocado na Praça de Mayo. Estas tochas foram apagadas às 20,25 horas no dia do falecimentoda pranteada extinta. No detalhe! uma rrienina do povo preBta sua homenagem a Sra, Perén, colocando em um de seus retratos uma "corbeillo" de flores. E chora»»
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jcimento; choros
- modelo em tecido listrado, vermelho e branco, com acabamen.o em babados, ^qui, ela
está pondo os mitones, que usa paro proteier as mãos. Seria um prarer ser apanhado pelatsca da adorável Pat Hall. Esta nova criação está destinada a correr mundo e »er sucassr,.
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1
criações dePAT HALL
%
OS trajes de praia, em geral, são
parte essencial da indumentá-
ria dos que residem na Califórnia.
E suas criações, nesse particular, são
seguidas pelo resto do mundo.
Pat Hdll, estrela do cinema, da
televisão e mcdèlo, idealizou peças
para praia, que são a última pala-
vra em feminilidade e, também, muito
práticas. Possuidora de uma com-
Pleição impecável e de uma belezcf
natural digna de elogios, ninguém
melhor do que ela própria poderia ¦
exibir suas criações. E, a já famosa||
estrela, está ascendendo, vertigino-
samenie, no campo de criações.
Seu aparecimento, em várias re-
vistas, usando uma roupa de banho'
francesa, que ela própria idealizara,
deu-lhe um vigoroso impulso em di-
recão à fama. De todo o país come-
caram, então, a chegar cartas pe-
dindo sugestões. Ao mesmo tempo,
vários fabricantes de roupas volve-
ram sua atenção para Pat e não
tardou que ela se associasse a um
deles.
Os modelos apresentados aqui,
constam de três peças: corpinho, cal-
ção e sainha, sendo que esta última,
pode ser retirada num abrir e fechar
d'olhos. As franjas, babados e laços,
abundantes nestas peças são compo-
nentes essenciais à indumentária íej
minina.
JOGOS NA PRAIA — Ob modelo»
idealizados por Pat Hall exibem trajo»
de praia, que são a última palavraem feminilidade. Nada melhor do
que usar este formoso conjunto e«-
tampado, quando há uma grando"medicine-ball" para ser disputada.
Pat. a criadora, mostra as suas van-
tagens. E' um lindo convite à próxima
estação da primavera e... dos banho».
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tr#-<5 PECAS - A encantadora Pat HaU mostra que a «ainha que ela está "POIS" FRANZIDO — A presença da formosa Pat Hall neste traje de **>**§
lill. criação a que elí deu ?o
nome de "Mardi Grass». dá mais «c«|
ao ãmiiente da praia. Em tecido leve. composto de corpinho . calção, ejü
é o lindo traje que a "estrela" Pat Hall exibe napraia •»««*¦•*..1 Califórnia, numa sugestão para a próxima estação elegante das prate^
ir do-|
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Q clube dos solteiros escolheu... | | j k 6 | k W • • •
f\ clubo des Solteiros da América publicou a^^ lista das "onze mulheres mais apeteciveis dos
Estados Unidos", ainda solteiras... O presidentedo Clube — e a todos os sócios é facultado ser
presidente — fêz preceder ao elenco uma breve
e sábia declaração, onde antes de tudo se define
o que é uma "mulher apetecivel": — "aquela
que, além do fascínio físico e espiritual", — disse
êlo — "possui uma situação econômica tal pela
qual não se deva considerar o dinheiro como a
primeira razão de um eventual casamento."
A primeira da lista é Ginger Ragers, "um pro-jetil louro", seguida pela cantara Patrice Munsel,"tímida, refinada e feminil".
Em postos de honra estão a loura Sharnian
Douglas, filha do ex-embaixador da Inglaterra,"bela e florida, parecendo uma amiga de infãncid
crescida muito depressa" e a então nèo-divorciada
e, agora já casada, Elizabeth fcrylor — "frágil
e encantadora, prometendo devoção e fidelidade
absoluta"... — declarava o manifesto do "Clube
dos Solteiros da América", num verdadeiro aviso
aos navegantes, em busca de "casamento e tanto".
Como se vò c Clube é uma instituição benemérita.
RESPONDA ESTAS:O 1 Desde quando se usa o chocolate?
O <J Como se chama a tradução recen-
tíssima, em língua inglesa, das "Me-
mórias póstumas de Brax Cubas", de Ma-
chado de Assis?
33 Qual é a formiga que possui es-
cravos:
1.A Quando foram usadas pela primeiravez as incubadeiras para crianças?
O C Qual era o primitivo nome da Praia
Vermelha, no Rio de Janeiro?
RESPOSTAS ÀS ANTERIORES
20 — Sim, Mahomet possuía varias es-
posas. A primeira. Khadija. foi uma viuvamais velha que a profeta l."> anos. Tinha 40,
quando Mahomet, aos 25, a des posou-. Esó depois de sua morte èle passou a poligamo.27 — A 2S dê novembro de 1S24. 2S — Naverdade _ incerta a origem, muitos julgandojaponesa e outros chinesa, modificada pelos
japoneses. 29 — João Maurício Wander ley.
30 — A famosa estatua "P.étá".
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IKE. como se sabe é o carinhos:)dirninutivo Dicight Eisenhower.Toda a campanha em torno dacandidatura do general para can-didato dos republicanos foi feita
67n tomo do slogan "I like Ike",oue alé77i de rimar diz tudo: gostode Ike. prefiro Ike. a77io Ike...Esta que na orelha, aliás da "po7i-tinha" fazia propaganda de IKE cuma fa7no$a càmveã de patim,oue em Londres só se exibia comesses brincos.
II
_.
Era Roma. longe dos Padilhas...— Por favor, o sr. pode me inlormar
quantos casais faltam para chegar aoColiseu?
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C7P „„.»„,,, nrnRiA MUNDI Mustctfá Kemmal Pachá depois Atartuk.fun-aãoCr alRTUNrçZ mã™ wSéft* «,„«»« fS __°_SS_.B3SaS3â_siEsiS^Sgsfe_2S5perguntará de além túmulo Kemmal. .^_ • .. ...
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(UM)
POOCAS... E BOAS...• BIGODE MARAVILHOSO
Pierre Monteux é um famoso regente; sua ce-lebridade já passou da França para os EstadosUnidos e o aue os dólares consagram fica ce-lebre mesmo. Além de condutor de orquestrasMonteux (excusez du peu...) é homem de^ socie-dade, ditador de elegâncias e, parece, alem de
amante do bom vinho e dos bons quadros, amante
(estará bem empregada a palavra?) do belo sexo.
Monteux usa um bem cuidado bigodinho mas,branco, branco, meu Deus, contrastando com a
negra cabeleira. Daí para todo o mundo dizer
que os cabelos de Pierre são pintados... foi um
passo. Mas o grande maestro não gostou. E
agora, em São Francisco, depois de haver dirigidouma fabulosa orquestra no fabuloso Lewinshon gStadium, disse à reportagem:
— "Meu bigode está branco de beijar pequenas.Mas meu cabelo é preto de verdade. _Venhaquem quiser com álcool, com "shampoo", como que quiser lavar minha cabeleira e provar o
contrário." ,.> ,Seu Pierre, se isso é verdade, esse seu bigode
até dá água na boca da gente...Branco de beijar pequenas... Esses franceses
sabem cada uma...
• DIREITO ERRADO
Meu amor, — diz a mulher ao marido, na
hora de saírem, já com uma hora de atraso —
acha que pus o chapéu direito?Sim, queridinha, está direito, vamos.Ó, que pena, tenho de voltar lá em cima.
Este modelo é exatamente para botar ao con-trário.
SINCERIDADE
Adorável este Adão de New Jersey, AnthonyAdam. A mulher o acusou tremendamente deser maltratada por êle. E Adão disse ao juiz: ;
"Nunca botei a mão em minha mulher ateo dia em que quebrei o braço dela, no dia 5 de
janeiro de 1950."
ÁGUA PELA BARBA
O conferencista Robert Stevens ia fazer umaconferência na Universidade de Sydney, na Aus-trália, sob este título: "Por que um geologista seinteressa pela água". Mas nesse dia, não houveconferência alguma, pcis uma enchente inundoutoda a cidade e não houve interesse de geolo-gista que pudesse romper a inundação...
QUEM DISSE ISTO?OI "Um exército deliberante é incom-^ patível com a liberdade civil daNação.."
oq "Dividir para reinar."
oo "O Brasil não tem povo."
O A "Cherchez Ia femmel"
OC "O sertanejo é. antes de tudo. um°° forte."RESPOSTAS AS ULTIMAS
26 — João Fernandes Vieira. 27 — Manzonino seu famoso livro "Os Noivos". 28 — 0poeta Matheus de Albuquerque. 29 — «uyBarbosa. 80 — Shekespeare, no "Hamlet*.
aaias__.-^..^-v. _*_____. ________________. ¦ -*_i__^_.'__£y -.'f*^x~ yg.jy i-yi4_F- - rj£V~ • *5ií______.: mmV\ ^'j'-_____l
•••¦«:--'•.•-*¦: 5EÍ|Elp^FS_!**2:
IR
22
1
I'
"A VOZ ROMÂNTICA DO CHILECONQUISTA OS OUVINTES BRASILEIROS
A RÁDIO BANDEIRANTES DE SAO PAULO OBTÉM MAIS UM
GRANDE ÊXITO APRESENTANDO RAUL VIDELA, UM DOS
CARTAZES MAIS APLAUDIDOS DESTES ÚLTIMOS TEMPOS!
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ijíí-íx '¦'-.-; yy'x":-XMy-. ' ' '¦" ¦"'¦'¦:":' :
'«•*i>v"l
Na sua linha de programação de cartazes internacionais,
a Rádio Bandeirantes pode vangloriar-se de ter obtido mais
um grande êxito. E' que "a mais popular emissora
paulista" no momento está oferecendo as inesquecíveis
audições de RAUL VIDELA — o cantor romântico que veio
do Chile, para conquistar os ouvintes brasileiros. Seus¦ '¦ ¦
. ¦
\
programas, caprichosamente produzidos, são levados ao ar todas
as quintas-feiras e domingos às 20,30 horas, num
presente do legítimo Conhaque de Alcatrão
de São João da Barra. RAUL VIDELA é secundado
em seus programas com a famosa orquestra de SILVIO
RAUL VIDELA — "a vox romântica do Chile" - e o atual carta,internacional da Rádio Bandeirantes de Sao Paulo.
MAZZUCA, o que é mais um fator para que cada programa
constitua um verdadeiro êxito. Do repertório de
RAUL VIDELA fazem parte as mais belas páginas do folclore
e da música popular de sua pátria — o Chile —
desempenhando assim as suas audições
importante papel na divulgação da música chilena no Brasil.
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n RÁDIO BANDEIRANTESli a mais popular emissora paulista" - 840 kics.
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TA.NTE do desespero de Nelita, não sinto a menor piedade! Ela chora,suplica, faz ameaças, e eu nem sequer demonstro acreditar em suas
palavras. Sei que está vencida pelo sofrimento e, no entanto, meu coraçãonão se comove!... Estou indecisa, se devo perdoar-lhe por todo mal quetem causado, ou se o mais acertado é conceder o meu perdão a quemmuito tem sofrido. Tenho a impressão de estar em presença de uma es-tranha! Não posso ver nesta criatura que agora me fala, a mesma Nelita
do nosso tempo de solteira. Esqueço-me do grau de parentesco que nos
une. e vejo apenas a mulher má, a causadora da morte de Juho e, porfim, a ladra de meu marido.
Retrocedo alguns anos no passado. Sinto-me como se estivesse revendoas principais cenas de nossa vida em comum! Vejo-a feliz pelo braço de
Álvaro, caminhando para o altar com a pose altiva de uma princesa!..,.Nada fora poupado para o seu casamento. Todos nos queríamos ve-la
irradiando felicidade! Não se admitia tristeza em Nelita. Seu riso permanenteera uma necessidade para os que lhe queriam bem. Lembro-me de quandoela se enamorou do Júlio. Foi como se algo de anormal tivesse acontecido!Precisava saber-se quem era o rapaz, quais eram suas intenções, possibili-dades, enfim, se estava apto para ser o futuro noivo de nossa Deusa familiar.
O pobre moço deve ter ficado assustado com tantas investigações a seurespeito. Felizmente para êle. nada encontraram em seu passado que o
desabonasse. E assim, meses depois, estava transformado em meu muito,digno cunhado. Até hoje não sei explicar por que apressaram tanto o casa-mento deles. Afinal, eu era mais velha e estava noiva havia quase doisanos. E' verdade que Álvaro era meu namorado de infância... Estava
por assim dizer, agregado à família. E com o Júlio era diferente. Êle havia
deixado a Faculdade e, antes de instalar seu consultório, queria casar-se.No dia do casamento, Álvaro acompanhou a noiva em substituição de
papai, que era paralítico. Notei o quanto êle ficou entustasmado com a
incumbência solene!... Era sempre assim quando se tratava de Nelita Todos
queriam cooperar, fazer alguma coisa para agrada-la. Os homens então,
demonstravam verdadeiro prazer em parecerem seus vassalos.
Conto de PAULA LOPES
Por esse tempo eu já sentia ciúmes, embora tivesse vergonha de raani-festar tão mesquinho sentimento. Achava absurdo condenar alguém pelajovialidade de espírito... Por ser alegre e divertido. Isso, afinal, não eraindício de mau-caráter. E, depois, Nelita era minha irmã. Censurava-lheo gênio expansivo, mas não podia acusá-la no meu conceito recalcado.
O que aconteceu depois, não sei a quem cabe maior culpa!Talvez fosse o destino. E' muito cômodo acreditar que algo de sobrena-
tural influa em nossos atos. Eu, porém, não tenho esta crença. Acho quesomos responsáveis pelo que praticamos e por isso temos de agüentarcom as conseqüências.
Nelita não se conforma com esse fatalismo. Egoísta, como sempre, elase julga vítima das circunstâncias. Não aceita o complexo de culpa pelomuito que tem errado. a
E no retrospecto que vou fazendo, rememoro o escândalo do laboratório.Ia fazer três anos que ela e Júlio estavam casados. Todos sabiam de
sua revolta contra a situação financeira do marido. Habituada ao confortode grandeza! Mas ao reconhecer que se casara com um médico pobre eburguês de nossa casa, esperava que o casamento superasse os seus sonhosno princípio da carreira, não pudera conter á decepção!... Externava seuarrependimento sem qualquer compostura. Pouco lhe importava se o Júliosoubesse e ficasse aborrecido. Seu desabafo erq fazer-se de vitima!
Álvaro que já era meu marido, tomava o partido dela. Achava que de-víamos protegê-la como no tempo de solteira. Ponderava com veemência
que Nelita era digna de melhor sorte. Papai, na sua cadeira de rodas,
não emitia opinião. Tinha medo de falar com respeito a filha caçula. Talvez
censurasse a si próprio pelo que estava acontecendo.Mas o ponto culminante da tragédia teve inicio quando Juho foi preso
por causa do escândalo do laboratório!... O fato teve características tem.
veis! Nada pudemos fazer pelo acusado. Êle se viu abandonado por todos.
inclusive pela esposa. Ninguém pode convencer Nelita a ser menos^ esca|
dalosa na adversidade do marido. Desnorteada pela violência^ doe fatos
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Novela de MICHEL DAVET
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O rapaz me olhou com atitude de quem quer dizer-me algo. Mas eu fu»
para meu leito. Lá de meu quarto eu procurava apurar bem o ouvido
a fim de pescar algo do que diziam. Eu podia ouvir palavras, mas nada
entendia, pois todos conversavam em patuá incompreensível para mim. Frases
claras passavam sob a porta; mas
Quando ela encontrava os ovos, vinha com eles escondidos sob o avental,fingindo certo mistério, como que para não me mostrar. Mas procuravaexplicar-me: — Eles saem das galinhas. Você sabe como sucede isso? Masme dizia que Malique não devia saber de nada, pois ela ia ajuntando os
os ovos a fim de vende-los e trans-
v-i*:*
RESUMO DA PARTE JÀ PUBLICADAeu nada entendia. Em dado mo-mento ouvi o riso forte e bárbarode Manoue. Pareceu-me que aba-Iara os móveis da sala de jantar.
A vida na fazendola continuou.Naquele momento uma galinha deolhos muito acesos levantou-se doninho e saiu a bater as asas, em
oxlesabalada carreira, gritando comoquem foge de algum perigo ouvai incentivar uma conquista. Sô-bre as palhas quentes ficara umôvo. Durante muito tempo eu ou-vira o gritar da galinha, um gritode triunfo. Manoue, lá da cozi-nha, conhecera a galinha que es-tava assim a "cantar":
E' a pedrês!Às vezes era outra, e ela ex-
clamava:A branquinha pôs ôvo!
E saía com seu passo tardo, a §saia a arrastar pelo chão, a es-carafunchar pelos locais em queas galinhas punham, a fim derecolher o produto daquela gritaria. Manoue pesquisava a capoeira, enfren-tando espinhos e moitas, atrás dos ovos. Tinha uma prática admirável, econseguia descobrir ninhos nos lugares mais imprevistos. Na manjedouradas vacas, nos barris sem fundo, entre espinheiros, no celeiro, sob escadas.
Tradução de RENATO DE ALENCAR
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I
Bertille ficara órfã ainda muito criança e fora criada por Malique, sua tia.Na fazendola de Manoue vivia também Malique, um rapagao adotado porManoue. Bertille, apesar da pouca idade, vivia cheia de sonhos. *ez a pn-meira comunhão aos nove anos, e quase não pode aprender as orações como pensamento num principc encantado que a beijara, quando adormecera nobosque. Ela sentia que algo estava a despertar em sua alma. Quando mi-quelote, uma sua amiga, lhe disse que estava noiva, Bertille teve muita in-veia Quando ela completou dezesseis anos, começaram a aparecer preten-dentes; mas a mocinha, ainda muito ingênua e inocente, só pensava em seuprincipe... Malique, porém, a amava em silêncio. Antes de Miquelotte deixara fazenda vizinha da propriedade de Manoue, convidou Bertille para umaviagem a Cahors, onde iriam à feira e veriam as belezas da cidade. Era nprimeira vez que Bertille ia ver uma cidade grande. De volta, já noite, en-contraram pelo caminho uma carruagem de gente fina. Na carruagem, queparará ao lado da carroça dos fereiros, havia um moço enfermo. Uma senhoraperguntou ao pai de Miquelotte se êle não podia arranjar um cobertor paraagasalhar o jovem que estava com febre. Ninguém tinha. Foi quando Bertilleretirou do corpo o chalé de lã que Manoue lhe vestira para protegê-la do frioe o ofereceu ao doente. No dia seguinte, Manoue recebe várias amigas c co-menta a vida de outrora. Já a êsse tempo estava trabalhando ali o jovemJeantou, o qual dá um beijo em Bertille, o que lhe valeu forte repreensão deMalique. Bertille já estava com 16 anos, mas Malique a via ainda como se fosseaquela garotinha de oito que lhe subia aos ombros e saía com êle pelos campos.
formá-los em dinheiro.Eu percebia que Manoue gos-
tava de mistérios e de segredi-nhos. Gostava que se falassebaixo e de atmosfera de aven-turas. Embora jamais tivesse umaaventura, apreciava a curiosidadee a malícia e tudo o que diziarespeito à vida dos jovens.
Para fazer-lhe a vontade eu de-veria esconder-me na granja, en-tre o feno, e ali beber ovos fres-cos. Na verdade era ali o meuoásis, o meu refúgio, meu domí-nio, o meu lugar secreto, tãogrande como uma igreja, e tão si-lencioso e sombrio como uma ca-tedral.
Eu tinha a impressão de quetudo aquilo continuava a mesmacoisa depois de anos e anos.Tudo nos mesmos lugares, comas mesmas sombras, os mesmosperfumes, a mesma poeira, amesma decrepitude. A pedra de
me dizia que Malique não devia saber de nada, pois ela ia ajuntandoervas repontando por entre as frestas, um velho chapéu pendurado a umcanto da parede, já sem fundo, humilde e solitário. Nesse ambiente de calmahavia ruídos familiares. Murmúrios, cochichos, moscas azuis, corridas furtivas
Ilustração de RAMON
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Ide camondongos, o mudo e silencioso trabalho dasaranhas a desenhar sob as vigas e barrotes osseus lares de seda.
Entre as telhas já mal ajustadas da cumieira,se filtrava, por vezes, um raio de luz como umfio de ouro. Êle caía de rijo sobre o feno tristee a sombra se convertia numa poeira dourada.
Um dia Malique me surpreendeu ali no meucantinho, onde eu cochilava e preguiçava. Êlese aproximou a assobiar como um melro e abater com os tamancos nas pedras. Parece quevinha descansar do calor do sol vigoroso. Ma-lique era o jovem mais adorável que eu conhe-cera. Nenhum como êle. Entrou a bater com asmãos para afastar as galinhas que estavam emderredor. As galinhas corriam para êle, perce-bendo que iam receber uma ração. Quando êleme viu trepada lá num monte de feno seco, comouma rainha no trono, franziu as sobrancelhas enão riu.
Desce daí, Bertille! Assim as vacas não que-rerão comer o feno!
Não posso descer. Subi muito alto!Eu podia; mas disse isso para tornar-me ingê-
nua e obrigá-lo a ser mais gentil para comigo.Venha ajudar-me a descer! Malique! Não
esteja a ralhar comigoVisivelmente contrariado êle se aproximou de
mim, pegando-me pelas axilas e erguendo-me comose levantasse um feixinho de palha.
Você já está muito pesadaA erva que sobe pelas paredes é mais pe-
sada do que a que sai da terra!Ouvindo isso, Malique me olhou demoradamente,
afastando uma mécha de cabelo louro que lhecaía pela testa. Fitou-me com seus grandes olhostranqüilos, com alguma surpresa no olhar e eupercebi que sua raiva havia desaparecido.
E' engraçado! — diz êle. — Seus cabeloscheiram a baunilha... Mas, que idade tem você,Bertille?
Vou fazer dezesseis anos na colheita dasnozes. Você bem que sabe. Pergunta porquequer.
Bom Deus! Vai fazer dezesseis anos!Eu me fui e êle me acompanhava com os olhos.
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(Cont. na pág- M)
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H NA julgava quase um milagre/i que Joel, tão alegre, magnéticoe popular, a tratasse com uma tei-nura especial, que ela nunca ima-
. ginara e a fazia se sentir ao mesmotempo mulher e criança.
— E' engraçado — disse ela —
que há duas semanas eu nãc sou-besse da tua existência, que fossesum completo desconhecido para mim.
Para mim nunca foste uma des-conhecida — afirmou Joel.
Achavam-se na praia, onde se
haviam conhecido, e agora se er-
guiam para se separarem até a noite.
Conto de JOHN WHITCOMB
que era de expressões moderadas,
quando ouviu aquele rabo de con-versa:
... Bombom, por exemplo, —
era uma senhora um tanto maciça
quem falava — não é nenhum tipo
de beleza, mas possui um tempero
qualquer que atrai todos os homens.
Como Joel. Êle tem tido muitas na-
moradas e casos femininos sem
conta, sendo especialista em mu-
lheres lindas, mas é constantementevisto procurando Bombom.
Os dedos de Ana tremeram ao
guardarem na bolsa a polveira e aescova. Lembrava-se de ter ouvido
Joel mencionar com agrado essa
Bombom. "Vais gostar dela", disse-
ra-lhe mesmo.Retornando ao salão, ao abrir ca-
minho por entre os pares que inva-
diam a passagem, Ana avistou Joelna varanda. Estava sentado na
grade de ferro, encostado a uma
coluna. Uma rapariga puxava-o poruma das mãos, rindo e tentando ar-
rastá-lo.— Por onde andaste escondido.' —
perguntava a moça. Vasculhei tudo
e não te achei.Ana sentia alfinetadas na pele ao
se aproximar. Joel viu-a e fêz-lheum sinal de acolhimento com a mãolivre.
E quando ela chegou perto: Esta é Bombom, Ana.
Ana se encostou à grade, de joe-lhos trêmulos, grata por aquele apoie.O sorriso de Bombom tinha assim
algo de intuição maternal e superiordesprendimento, pensou Ana. Ves-
tia-se com displicência acertada, ti-
nha o nariz descascado pelo excesso
de vida ao ar livre é um busto um
pouco pesado demais. Ana compa-
rou-a a uma dessas bonecas quetêm chumbo nos pés e quando der
rubadas se erguem logo. Pobre
Joel", surpirou intimamente, nova-
mente preso".Mas Joel dizia:
Vamos dançar, Ana. Até ja.Bombom.
Dançaram. Ela procurava se_ con-centrar no agradável da sensação dorosto dele encostado ao dela, masnão conseguia se furtar à impressãocrescente de que estava perdendoalgo, nem à sensação de peso dolo-roso no coração.
O "Dolphin" está de volta.Êle se referia á lancha que havia
emprestado a Bombom e outros. Queres dar uma volta amanhã?
Na lancha, evidentemente. E pro-vàvelmente com Bombom.
Adoraria — aceitou com es-
forço. B
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Êle estendeu as duas mãos paraajudá-la a se levantar e aproveitoua oportunidade para um amorosoabraço.
— Amo-te, Ana.Ana afastou-se já sentindo falta
do calor das mãos dele, e procurandofixar dentro de si a convicção doque lhe fora dito em tom sereno ebrando.
Não conhecia da vida de Joel se-não o que êle lhe contara ali naque1»ponto de fugaz convívio de veranis-tas; pais afortunados, irmãos nume-rosos, futuro garantido na sua pro-
fissão de engenheiro, uma lanchaque havia emprestado a um grupode amigos que deveriam surgir deum momento para outro.
Gostavam ambos de dançar. E na-quela noite era o que estavam fa-zendo, como em tantas anteriores.Ana esquivou-se um momento parair ajeitar o cabelo e ver se tudo con-tinuava perfeito no seu arranjo im-pecável de moça elegante.
Escovava o cabelo diante da pen-teadeira da sala das senhoras, in-vejando um pouco umas jovens queriam alto e davam gritinhos, elo
Ana se sentia num pesadelo em
que os acontecimentos se precipita-vam. Na realidade, não parecia ha-ver nada de estranho naquele con-vite. Mas Ana achava que Joel co-
meçava a se mostrar inquieto, dese-
joso de fazer algo diferente.Quando trocaram o beijo de boa-
noite, o medo dela se transformouem convicção: aquele era um adeus.Beijar-se-iam de outras vezes, sem
dúvida, mas justamente porque ela
o amava tanto iria perde-lo. Nao
(Cont. na pag. 50)
Ilustração de OSWALDO DA CUNHA
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1 A HISTÓRIA DA BELONAVE * SUA ORIGEM, LUTASiE:E&
TOS • VAI TER O DESTINO DO «S. PAULO» • DESPEDIDA
sSaBÔLICA DA ARMADA NO GESTO DE ANTÔNIO BISPO
Texto de LEONEL C. FERREIRA
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AAsíFotos de ARNALDO VIEIRA
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SOOU na ampulheta do tempo o instante final do
velho encouraçado "Minas Gerais". Um comuni-
do lacônico e conciso, recentemente expedido pelo
Ministério da Marinha, nos revela que se aproximam
últimos momentos desse guardião do Atlântico, nos°erdes
mares do Brasil. Chega assim ao termo final
de sua longa carreira esse epônimo da Esquadra Na-
vai sem nunca ter amargurado uma só derrota. A his-
tória do Encouraçado "Minas Gerais" começa quando
teve a quilha batida nos estaleiros britânicos da firma
W O Armstrong Whitworth Co. Lmtd., em Newcastle-
on-Tyne.Construído especialmente para a Esquadra Naval
Brasileira a nova unidade foi lançada ao mar em 10
de setembro de 1908, tendo por madrinha a Exma. Sra.
Afonso Pena, representada pelo Embaixador Régis de
Oliveira. Dois anos depois recebia oficialmente o Go-
vêrno brasileiro a imponente belonave que, desde en-
tão, se tornou um dos baluartes da soberania naval
da banda meridional do continente americano.
Durante esse meio quartel de século ligou-se o velho
barco de guerra a episódios significativos da vida na-
cional. Entrou pela primeira vez no porto do Rio de
Janeiro em 17 de abril de 1910, sendo logo incorporado
à nossa Esquadra. Sua primeira comissão sob o dra-
pejar do pendío auri-verde, foi comboiar o encouraçado"North Caroline", que transportava para o Brasil os
restos mortais do Embaixador Joaquim Nabuco. Os
faustos mais salientes de sua cronologia foram vividos
numa constante alternativa de paz e de beligerância
em que sempre o velho na «rio fêz uso da força em de-
fesa de causas justas.Em maio de 1913 conduziu a bordo o Ministro das
Relações Exteriores Sr. Lauro Muller e sua comitiva,
em viagem diplomática aos Estados Unidos. Na pri-
meira conflagração mundial exerceu serviço ativo de
vigilância no patrulhamento de nosso vasto litoral con-
tra as traiçoeiras escaramuças submarinas. Em 1922 fez
seu primeiro cruzeiro à bacia do Prata, representando
o Brasil na posse do Sr. Marcelo Alvear, Presidente da
República arger.iina, tendo ainda, em missão de vizi-
nhança, visitado Montevidéu.Nas revoltas de 1922 e 1924, também tomou parte
ativa, sempre em defesa da legalidade. De 1930 a
1937 enhou o encouraçado brasileiro em grandes repa-
ros no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Mais
tarde já no segundo conflito mundial vamos encontrar
o encouraçado "Minas Gerais", em plena operação
de guerra, à disposição do Comando Naval do Leste,
como fortaleza flutuante. Terminada a guerra voltou ao
Rio de Janeiro, de onde efetuou, em 1948, uma viagem
de instrução, conduzindo 94 aspirantes da Escola Na-
vai, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra,
José Espíndola. Era sua última missão a serviço da
pátria. Amarrado ao cais norte da Ilha das Cobras,
aguarda a velha nau o dia de sua partida para nunca
mais voltar. E' que já envelheceu e na sua velhice só
lhe resta o fim. Fim melancólico como tcdo fim de
existência. . .O Governo brasileiro através do Ministério da Ma-
rinha vai se desfazer do encouraçado "Minas Gerais".
Novas unidades virão substituir as antigas belonaves.
E' a lei imutável do progresso que abre através da
contingência do tempo o dia final de todas as coisas.
Há meses se desfez o Brasil do encouraçado "São
Paulo". Agora chegou a vez do "Minas Gerais". Ambos
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Aqui está o brasão do "Minas Gerais", uma dasmuitas relíquias que decerto serão conservadas.
O Cap. de Frag. Luís G. Pimentel. imediato do encou-roçado, aponta detalhes na plataforma dos holofotes.
Busto do Barão do Rio Branco existente no "Mina*
Gerais" e que é uma das relíquias do navio.
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O Cop«ao de Mar e -.erraMário d., Faro O*-*-** *?£££ Z
couraçado, mostra ao repórter ***%«*£ ** Gu™rT do Brasil guardará."Minas Gerais", lembrança que a Marinha ae
m Ann forro velho que realmente são, comparados com cs modernosforam
^^^^^^.^-^èót&te. belonaves •'Barroso'' e "Tamandare .encouraçados de n.ssa Arrnaaa, as encouracado "Minas Gerais" por um
0 adeus simbólico da Armada o d-d a , .ncaumç ^ .^
de seus antigos grumetes, o atua12. tenente Gerais". Nascido em Per-
oficial reformado, serviu durante 22 ano. a bordo do M»nas ^^
ncmbucc, entrou cem 14 r.nos de idade para^ a gcokp£|^^ Nossa
para o Rio de Janeiro ingresseu na guarmçao do Minas Gerais como
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O Atairan,e A,Ua Monte-.o Ache. **ÈZ?gLT^^ -*
::rr&a ££ í_^ru_srsA —. * -»-«-tatens80 .» on!raI » c_n,a,o com ..,uém «,- hoU,e5S. ..vido, por «b -po.
a bord. do encoujasado localizar o 2.° tenente Antônio Bispo que, gentil-Nossa reportagem pode, enfim, l°call?ar deixou
a Marinha moram9n,e . PreS.o» co «** A» -=
£***£ ex.maltahelro . „ sua
luparanã com sua família. Fato curioso Monsores, uma escola e se
dedicação pelo ensino. Abriu a expensas próprias, em M ^ ^ ^
m¦¦<à
1ni
O Tencnto Walter Maciel, membro da guar-nição atual quo cuida do navio com cui-dado, subindo a escada do mastro tripóide,
M íoi e é ainda hoje umO "Mina»
fa9xAei envelheceu, mas suagrande barC0^ç> ainda inspiram respeito.nrna e SÇU •
h .-«ín Bisoo - com ar de tristeza e saudade
SSfS canhão .«.nelo.. *~~~
7ado, iinto ao cpal êle .erviu por mm» twupo.
5' 1
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17 de Agosto de 1902
7'~y-
CRÔNICA.Q EMANA toda consagrada à visita da esquadra chden^Judo du ^
^^ e Tisbe(b Para o carioca, cuja fidelidade à última rmpressao
£*^£ Q Réjane e por seu turno
a esquadra dos nossos bons amigos de alem Co^^ Somos assim, versáteis como
Mtá substituída... pi.d ***** "°^,>á°iZZ777oS .e„P= aue o necessário para
ventoinhas; esquecemos hoje o que ontem *™™™ hoje nos pôs rubros de entusiasmo,
descorar as rosas de Malherbe -^cer^^^^carinhosa da Providência não intervier
Eis o nosso grande mal e dSle havemos de ^^ Lonaeáe mim insurgir-me contra essa febre de
,m dia como em tantas ocasiões ^;^p^|;podem viver isolados e cada dia uma
aplausos, contra essa revoada de ^gj^^S» e solidarizam; e se há fenômeno
vitória da ciência, uma maravilha da »d«^B * nacionalidaden e raças menos associaveis
social interessante é o desta tendene» « °£^ *J_ onde ^ parecia totalmente extinto ou
coincidindo com o ressurgimento do e^to »« conscientes dos seus destinos
jamais lograra brotar. Sucede, porem, que oncUos ouho. PO ? nessevêem lições e exemplos proveitosos, apenas o Brasi^ depara ?
sem sonseqüên-
platônico e vago, misto de "marivandage" ^ ^Zlaéa esquadra chilena há para nós
Ias úteis, ficaremos atais ua,a ^^^^yÕS^ÍC nao sentem. "Há. de feito, uma
uma humilhação que so os patriotas de barreir° d Sul mas principalmente a nossa
ffi ineviiávei, aue, náo só a «"«^J^J^ „ sua o^nização defensivo à po-
própria tranqüilidade, impõe ao Brasil, nao ser ^
^.^ s5o sacri{íci0s de que
tencia dos Andes, nem á potência do Prata. Ossa.rifi-os s„ _ escrevia( ha'
pende, para nós, a vida ou a morte; estão ^°^£m perdido a hegemonia naval de que
auatro anos, o eminente Sr. Ru Barbosa ^J^^JV , equipagens, tão valentes, olha-
por dilatados anos gozamos nesta ^JfJ^^J^ nos portos argentinos e chilenos. Quatro
vam com tristeza para as formidáveis ££^f™de umQP csquadra platense ou transandina
anos passaram e a situação piorou. Cada: nova descuidados, para os outros,
se é tão somente motivo de gozo para^ os Cremes,
mg ^^
. p„a os aue cuidam a:.jWo dos m^es ^
P=«- • ^^ aclama0ç5es. ..0cu>os habe,
TnonVdt l£\3T« "n5audiente...
JACQÜES BONHOMME
CURIOSIDADES
Existem 4.200 espécies de plantas com apli-
cação comercial. Destas 420 destinam-se ao ia-
brico de perfumes.
Um iardineiro* do vale de Kenanlita. na Áus-
tria. conseguiu obter uma rosa azul.
© Há cem anos. pouco mais eu menos, que-
rendo provar-se a vantaçem Yda divisão do ira-
balho. considercva.se maravilhoso o fato de ce-
homens fabricarem 43 mil alfinetes f*^$%Na atualidade, t.ês homens apene-. pedem .a-
bricar sete mi.hões e meio em kucd tampe
O O feís onía se come mais cens é a Aua-
trólia. A ni^ia de cada fcbUanla e Co 13? qu;-
los por àrmY-Vem de? ris a Tngl.aia;va com c. ra*
dia de 50 quilos.
O "champagne" foi fabreado a prmeira vez
por uns frades, no século XVII
A maior ilor do mundo é a Ralosi- Arcnoldi.
que re cria em Sumalra. Tem 35 centímetros de
diâmetro.
© No tem™ dos imperadores romanos o dinheiro
tinha dez v;=es mai3 valor que na eroca pre.
sente,.
© Se-u-ido <li'em todes cs ntíurdislas; o cni-
mal l«rs-3
^ vive é c latt=ru,ja- A^uina5 tcm
ex-joildo (? 3 4*3 anos.
9 Num dos seus romances. Wcltcr Scott exprime,
por esta ío.mx a maior felicidade, que podem
tsr oz escoceses:"Vin- e '"i-tro tocadores de gaita de foles
r-unHoY cm "mesmo
tsmpo numa casa pequena,
tosando todo,, também ao mesmo tempo, coisas
diversas."
Imagem do homem, a árvore vive e respira.
(Rosset).
OS TEATROS
NO S. Pedro, depois do ilusionista Watry, que
foi, durante alguns dias; uma verdadeira rede
varredora das economias da população carioca, ti-
vemos a renriso dos excelentes espetáculos da Com-Vanhia Tai-Ya com a opercl.a «Ninon de Lenclos»
c'"úm público muito seleto o numeroso. E' de crer
qUe esta série de espetáculos conquiste o favor^do
m r^^rnTsr =,:"«Lado
do seu «o e gentileza do^, con-
vívio No Recreio Dramático continua emeenra
SS&t^ de Murger o Barriére. tradução de Ma-
Zr77": «tsaia-so «O Mavttr do G6.So.a».de Eduardo Garrido, peça sacra em 16 quadros.
FABFALA
DISCUTIAM-SE pontos de religião, numa hos-
pedaría de BayonPa, entre alguns emigrantes es-
panhóis, pela maior parte carlistasP
Um dos circunstantes, porém, ouvra atento sem
dlZlr E^o^sr o que diz? - perguntou-lhe outro.
- Eu nãó entro nestas questões, nem me im-
porto com elas, pois, graças a Deus, sou ateu!...
LEÃO XIII, depois que ascendeu à cadeira
papal, tem recebido muitos presentes. As jóias
Sn que foi presenteado no seu recente jubileu.
compreendem: 28 tiaras, 319 cruzes crave.adas, de
brilhantes e outras pedras preciosas; 1.200 cabos
de ouro e prata; 81 anéis, dos quais um, dado
pelo sultão, vale 400 contos; 16 baculos pastorais
de ouro cravejados de pedras preciosas, sete es-
tátuas de ouro e prata, bem como um dos maiores
brilhantes do mundo.
O REI DOS CALOTEIROS, de Paris (ja nao e
pouco), foi um dia procurar (também nada menos!)
o primeiro barão Rotschild, e dirigiu-lhe este dis-
curso: , ,Sr barão! Vai, de certo, ficar espantado.
Não me conhece e, apesar disso, venho aqui pe-
dir-lhe emprestados quinhentos francos!... _Pois, meu senhor, — respondeu o barão —
ainda vai ficar mais espantado do que eu! Co-
nheço-o perfeitamente e, apesar disso, vou em-
prestar-lhe essa quantia!. ..
^^^^MMKÊÊM WH^ jéII ÊÊm £
ésll *v.va| Ía'ÍIa^i IH Wwm ^^^S" /•'¦¦'H^ -'-* '" WWffl»&M%&mmWM mmmVimWammmmmWWk ^Kké:C!?^^M Wm\^^^ÊmmmmWmÊlmWML^^^^íi^m£ Á^H ^^-•'^¦P^H WmuW&:&MmmML^^mmWÈÈmmm\ H^^H WmW^^^WI^MlÊ0^9\m \M7^^%m WmW^mMmmmW&^'7''- —Mk mi^^^^ HiJ|| ^L H' fl ^a J nál BS^BÉBk-^l^mmmmí'-'yy:'ymmM mmWí- Mo:» »:-:»i lM:-»:-flW l»gSS88^5Wg^lKS— 1iifSs!WMa:< ^¦Bi E^^BBfc;y.:'¦¦'-.¦: «Bi BBt •' flH BM.'-mm BBI•¦B BBI;,:.1mBI BBB^^BBI ¦¦EMBBBPWF^BBB^Ã.-agBgy;--. Yii^BJfe
V^^jjll BB^^ : ?'¦•'• ^^BB BB^^B BP^TP^Jy^^BBl PBB^BMBBt^BE^BT * KLmC^a^bbI bbk, ^b ¦¦ IIuhhubbbHSVJ bWjbI Ih bW^bvI
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k&_' ' màwa * mmWSÊÊÍmm BBT>^Bb1 BBi, BH BBk^ÉbI BBt
í^^^^BBBBBBl BJ ^^^1B Jnl B5E B:^'«B ¦ J mL ^M w^Am WWS W\.
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BBfahI WwAAmW BBu^éIÉbI BBL*Br-^H Bk Isi BlV k
Rh ¦ ifli BB ¦m Mmm\m m m m\rm m\M flr Pflí fll fll flPfll flrB Bfll ¦•;¦^B Ly^P B WÊÈ B
¦Be '^^BflBBBBBBBKaflBv ^^H flflflk- ^mal ^^^^m^^^^l ^^<flflflflflflflflflflflfll :^flfl flfl»flflBW i ^flfli ¦¦¦»&.'>'' v^iflflflflflliBSaisiflflKSfG^ *B' lIB IBuIBBBKA ^H flflPVJfl mmWmWWmJí!mW^^mm^MmZmZW^M^^^7^ Ttp?w>*r',í i,J?í*-iflJflflflflflflflflfl^C yBB^MmWíWÊ m\% VPfl IP9 Pffllw BÉliS^iPEF «^aam
Esquadra Chilena — Marinhagem do Roncagua.
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-*%*?:.
Não deixe que os poros, obstruídos
por cravos e impurezas, impeçam a
livre respiração de sua cutis.
LONYA, limpa profundamente a pele,refresca e tonifica-
LONYA deixa sobre a cutis, tênue ca-
mada protetora, base ideal paramaquilagem.
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_B -_r_-_Ptelft5'^«.J!'-:'.I. :< j ¦ :¦-/ _^lÍPflfl{&%&y^y^WT-fl fl^^-gâffifca "- :• •;!¦-;••'__<;-« ^Il_^iV.Sfl_XX fXííX%__Tfl myyr- ' li^mV ________iX * íg ^ywrm m:"jr^' - - - •"¦'iv^^fl-d^-fl EÉr'' '-'?_ffl ¦ i'xv-t\£|3flJ HfiS "^_H __E>- l__fT •- ¦' ¦- ^__?yl!_^^M^B ^^^^^^^j»^^ tÈ&Êr
_l _B»'f ^'¦i';'''''r<tij' :.':\r.''j| ¦'¦ .'-_f : /¦': V :-V_T
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HãK^^_H_®!'l:v-__r- l7!_K*i_n^iVXi (tiBi-flii*i'ifl''wm ''-"^''v ¦¦•'•¦i^íi__j_fl
__HH^K^Sv;^Ví'''i'i<'-,"'.>';'- f:yy--"-y--~i----y\wjffiffipfi&^jffi yyy \ "y ¦ l___^Í_M^^!1*^___M_^_2V'I'**': '- ' '' '•
^ *¦'¦""¦'*.""'-. *""'' I___o_M_»_K(üH-H___-Hra»_W^_^_S_S ^*"í_rVr«P_|!íS(__fl
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1* — Redingote, ajustada, tendo como sobressa-lente um bolero em pele de foca. 2? — Outra re>dinqote para a tarde, com decote aberto deixam» <ver o laço de uma "ècharpe". Gola e manchonA» «o#-„l,„n % __ Mnrlornn fpitio de CaSüCO,de astraban. 3? - Moderno feitio de casaco
muito folgado, com martingale baixa.
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V«W-5*»j vi
SSÜ"re-
ndohonaco,
*ãj& <3** (^%K túm )
/'/V /y|_T»*sNM<a_5BJ*_X*Jf «ü_r_WflMrfj_
____tfI__ra/\_)w!_________! Efl l__i__^4?J__ l^__ __
j_! __sTi^_Iw; fl fl __! F
kH3_-_B£__» /_t^_______________^ \trXjljJZ Mrr_l r_t)fl __lfÍÍP_ilSNl~s-m___I _~_^__* _H Br JB___i __è£xx11v_F^___fl^É___s______^_^ ^__D __^_____B_ ^_r_H ___k. •' mmmmW
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Smjf^yf 33>:;•.'¦-¦¦ A ¦-^'^fi2 ¦'- -*^^ü%iia_^rair_—k
íxXxX..'XX.X^iJfcí;i^ x'xx'.Xv,t;X'iXX^ig^^^^^Ngl^^^K^'1.' \"'-V .-;.... . -'ãf^s'^^-'^^^Ey^K^^^^a______
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_E I' *' -_2rT "í' • •' ¦ Ti^•^¦_____nvKK^Vfl. ffi' . -.¦ ¦'^f.4^l^V'' -:- -:-',k*í___E_|_f^íw2-í4|
BI-tItS? ?T'íiif*'' ¦•> ."iv V '>"-\''','^-'"^P$f^ro^_H__B^*;;-^4%
B? ¦¦¦_¦-' —X'.' 'V.''/.-. :''Vl-x-',"''"x.-'':.5'v/ -"*,'-' .,J *?',£»¦ ^,^.5í-Ã.iJ__S___fe.::tJVÍíi:éB-Xi^X.x;.V, * ' ' '^S^^^S^íá_DÍHI_^^S^I
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PIERRE PATTHALL
O modá/o do alto ébranco com originalaproveitamento
da plissada.
JEÃN DESSES
O modelo ao lado ébranco azul comfaixa-cinto vermelha.
Decote amplo.
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fll ¦^¦•y.fy^yyy ... ,^..3,r,)i . * y. • i • k w- -gggiçpsraffgggsraiMp^^^ 1111111 |
39
WEEK-END NA COZINHA
PRATOS D£ LEGUMES
• NABOS COM CENOURAS
Arrume numa pequena cumbuca nabos ralados, ligeiramente salgados,
misturados com "mayonnaise". Vire a cumbuca no centro do prato queirá à mesa, mas não a retire. Em torno, faça um círculo de cenouras
também raladas, temperadas com molho de vinagre. Retire então a
cumbuca. No alto do morrinho formado pelos nabos coloque uma bolinha
de cenoura crua.
• REPOLHO COM RABANETES
Numa travessa um pouco funda ^ ar-rume uma camada espessa de repolhobranco, finamente cortado e prévia-mente escaldado, não cozido. Temperecom molho de azeite, limão, sal, salsae cebolinha picadas. Guarneça abun-dantemente com rodelas de rabanetesaos quais não foi tirada a casca.
ALFACE COM AIPO
Num grande prato redondo de vidro coloque folhas escolhidas de ai-
face mais ou menos do mesmo tamanho. Na concavidade de cada
falha deponha uma colherada (colher de sopa) de aipo picadinho mis-
turado com "mayonnaise" e uma pitada de mostarda.
TOMATES COM AGRIÃO
Torte tomates grandes, que foram escaldados mas conservam a casca,
de íodc a formar cestinhas com algas. Encha-os com folhas de agnao
misturadas com um molho grosso, feito de coalhada coada, sal, azeite
e um pouco de limão.
flfll flr^S flHfl^l H
mW%mmmW&$$Ê ¦?*< £ * 0 v iP&Ü^è^^^SEra£J9Rs&4^ 5 % --' sj£ -.¦>•¦¦. "O •$ « '^&^^T^ jwllW§Êaamlffi\*C~y^^^'"-**t(, O ^ sWs " * '•^F^^í^^HEíflflflBTOwSSSOT^Sx-ííflHK^v? è-:v:::::::«MDpJ^-:;^&bhk i*""^.-*-^ ykW'•> " ^53tf- im "i'0'
mmmsÊ$$Ê5êÊ$ ** * * "" sSPflfiNwÇHp'''
Dl bom menu para a semana vindoura• SEGUNDA
AlmoçoLasanhaBifes de figadoSalada verdeQueijo
JantarPudim de presuntoAlcachofras com vinagreFrutas
• TERÇA
AlmoçoPastéis de batata com fa-rinha de trigoAssado com cenourasCoalhada
JantarOvos "pouchés" com polentaSalada de chicóreaCompota de frutas sortidas
• QUARTA
AlmoçoSalada de cenouras"Vitela com bolinhos de aipim"Petits suisses"
Jantar -¦:.- -Croquetes de camarõesSalada de nabosFrutas
• QUINTA
AlmoçoSalada de maçãsBifes com molho dc vinhoSonhos còrh càfda'
JantarCanapés de "champignons'Couve-flor gratinadaBifes de "filet"Panquecas de geléia
• SEXTA
AlmoçoSalada mista"Filets" de peixeQueijo
Jantar"Soufflé" de peixeBeterrabas com manteigaFrutas
• SÁBADO
AlmoçoOvos estrelados com cremode leite"Filet" no espetoSalada de batatasDoce de compoteira
JantarGrocchi com molho de to-matesTorradas com espinafreFruta»
• DOMINGO
AlmoçoMelãoCosteletas de porcoPirão de batatasTorta de limão
JantarOvos moles com gelatina"Filet" com "champignons"
Bolo de camadas
POHHDH- NINRNCORH
tesoure!*o*à
::5B
¦km.
PARA FERIDAS, ECZ6MAS,INFLAMAÇÕES, CQCElRAS.FRIEIRAS. ESPINHAS. 6TC.
NUNCA EXISTIU IGUAL
FUMEMANTENHA, POEÍSM, SEUS
DENTES LIVRES DASANTI-ESTÉTICAS
MANCHAS DE NICOTINA
O Creme Dental Nicotan (fórmulaoriginal americana) é recomendadoespecialmente para fumantes. Re-move completamente as manchas denicotina acumulada nos interstícios dosdentes e causadas pelo uso continuodo cigarro. Nicotan dá aos dentesum brilho deslumbrante e às gen-aivas uma coloração natural e sadia.Não ataca o esmalte. Nao contémpedra pomes nem substâncias ácidasou corrosivas. Tem sabor de çe-rejas». Nicotan, creme dental especialpara fumantes, apresentado em doistipos: branco e vermelho.
NICOTAN
Torne seu bustoMAIS JOVEMMAIS FIRMEW
PasJb^u&SAConserva e di aos seios ««me-xa, perfeição e •™»«to. P»a-TICO, DISCRETO. EFICIEN-TE. Garantia absolnta, com-provada em famosos institutosde beleaa. Nas drogarias, lar-
macias e perfumaria».
COMO APRENDER A DANÇAR4» EDIÇÃO AMFMADA
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WOÊU. PAGINA DE TESTES - OS SEIS PONTOS DA CULTOBA
j-rr.""*--.." sms: s^?"",,5e 1 S £
. Cultura média Estudante ginasial
?° Ia.; cultura
superior UniversitárioD« 7 a 11 SwSal Um sábio
De 12 a 14 wn Q gênio em pessoa
Todas a3 quinse
, -. QUANTO MEDE UM GRAU TERRESTRE:
200 quilômetros c nulo?111 quilômetros c 195 metros.:;15 quilômetro o 14S metros.'
2 _ QUE SE ENTENDE POR HEMISFÉRIO AUSTRAL:
Do sul?Do norte?Do centro?
, L QUAL * A VELOCIDADE DA TEKHA EM SUA VIAGEM EM VOL-
?. TA AO SOL:Mil quilômetros por hora?Trinta quilômetro, por .segundo ?Quatro mil léguas por minuto.
„ yy MEDE A ELIPSE QUE A TERRA DESCREVE ANUAL-
1 MENTE EM VOLTA DO SOL:
_ Um bilhão do quilômetros"<m milhões do quilômetros.'" Ou 200 milhões 0*500 mil quilômetros ?
5 - Í|IÍ#^P^^PELAPRIMEIRA
Galileu?Flamarion?Copérnico?
f _ EM QUAL DSSTES SOLST.CIOS ESTA A TEP.KA MAIS PRÓXIMA
V no SOL:Do verão?
Da primavera?Do inverno?
7 - EM QUE SOLSTÍCIO ESTA MAIS DISTANTE:
_ No do verão?No do outono?No da primavera?
fi _QUAL A VELOCIDADE DA LUA EM VOLTA DA TERRA. POR
9 MINUTO: Dez quilômetros?
Z CmqSnSSeí?os c trezentos metro,?
Q _ UM HOMEM QUE PESA EM NOSSO MUNDO 70 QU.LOS. QUAL
f SERIA SEU PESO NA LUA:
711?35 e 800 gramas l:
11 quilos e meio?
1 Q _ QUANTAS SÀO AS FASES PRINCIPAIS DA LUA:
Cinco?Quatro?Três?
11 QUE QUER DIZER «PRIMEIRA SU/ÍGIA»:
Lua. nova?Lua cheia?Quarto crescente?
, 2 _ QUANTOS DIAS CONTSM UM MÊS LUNAR,
32 dias?— 29 e meio?_ 27 e um quarto?
|3 _ QUE SIGNIFICA A PALAVRA «AREOGRAFIA»:
Descrição de MarteEstudo dos ventos?
Ciência da aviação?
CONVERSA DE MULHER
0 último cartaz íeminino dos EE. üü.
,„ _ QUAL DESTES PLANETAS POSSUI OS SATÉUTES DENOMINA-
14 Soe FOROS E DEIMOS:Mercúrio?Urano?
_ Marte?
15 - QUAL O MAIOR PLANETA DO NOSSO SISTEMA SOLAR:
(Respostas na pág. 51)
Júpiter?Netuno?..
_:puitSô?
yyy ^Êífo/S..
N OS Estados Unidos o público tem o vicio £
se interessar por figuras humanas eo.no te. tos
atores de romance gostam de eleger personagens
tÒrarias. O último vulto feminino que alcançou
e^-cussão em plano nacional naque c pais, e
portauto, graças à divulgação das V^m^do cinema norte-americanos, ja ressoa no mundo,
c uma bela mulher originária da Hungria. Chama-se
Zsa Zsa Gabor e tem pouco mais ^^
I /ft uma beleza carregada do mais indiscutível .sex-
WZpeal tem uma personalidade feita de vivaci-^'
dade intelectual e "humour". Os ditos de Dona
Zsa Zsa são avidamente colhidos pelos jornalistase lançados pela imprensa.
. Como ,,0„ podia deixar dc ser, Zsa Zsa <«^^^™ £££
de televisão, em que se apresenta como espec,^ e Prohkm«^
com espetacu.ares resultados. Uma esposa a 1Jtat ^»^c abrilhantes
o que deveria fazer com o marido pirata. Zsa Zsa f Igm n c .
verdadeiros, vestida com peculiar elegância, sacudiu com energia
mosa cabeça loura e aconselhou com firmeza:— "Dê-lhe um pontapé na canela." lliv.nlvpr 0 anel dc umUma jovem indagou «e precisaria ou nao devolver o anel
"A^Xfdo tamanho do anç." - respondeu Zsa /.sa co„, «madu-
''"£!? ÜÚ^^Là faiadosa cria.ur» usa un, con, un, hrdhanic dc
\ família vivia suntuosa numa mansão em Pest fronteira a *"**,£ " ;
uni quarteto notável com suas lindas filhas Magda, Eva e Zsa /sa.
B. Aos auatorze anos Zsa Zsa, por uma brincadeira de sua mãe, fo. vestida8) Aos quatorze uno» *.» *- VPih«« p anresentada num concursocom roupas maternas e das irmãs ma s velhas e ap«sen dcsclassif
icaila,1p hpleza conquistando o primeiro lugar, toi tmrtiamo « »
nos à concessão do prêmio por ter sido descoberta a fraude de sua idade.
brinâvá dizendo ,ue quando Ca crescesse «pediria ™' ~" °.,,
bem, cia «ou „ dia.dcirar o procurou ofendo- a; mao. ^
»K que pensam vocês? — conta eia nojt.
"ZJZJ^t^ quatro ano», por en.rc banquetes dip. a, , con,
grandes figuras européias e no convívio de realezas. v*iu,iMS Veio ehtão a fase do exílio das quatro mulheres Gabor para os hs ados
fnidos (0 pai, já se tendo divorciado então de Jolie, permaneceu na
Hungr a, ond r cebe afetuosa correspondência e carinhosos presentes da
£ mesmo da esposa, que depois «Ia soparaçâo sempre "-nifes^u po
êle grande apreço). Ai, apesar das jóias nunca ausentes e do ncos ,
ti,lo« o uuarteto às vezes sentia falta de moeda corrente. Zsa Zsa mclt
™ Zurauneme P-.os homens n.ui.o mais v,;11,„s. náo achando g,J
nos rapazes muito jovens. Um dia, assim como havia so.ic, a<U - J
mata em casamento, Zsa Zsa sugeriu que o mH.onár.o banque o hoU
leiro, Comad N. Hl.lton, como o primeiro cerca de vmte anos ma s_ >jg.o
que ela a <iesposasse. O magnata encantou-se com a sugestão o nou .
sem perda de tempo uma realidade. Desse matrimônio, que durou sc.s
anos, Zsa Zsa tem uma filhinha,atualmente com cinco anos e muitobonita, Constante Francèsca. O únicomarido que não foi pedido por ZsaZsa é o aluai, o ator de cinemaGeorgc Sanders.
"Com este, diz ela — eucasei porque cie ameaçou meter umabala na cabeça se eu não o fi-zesse."% George Sanders, entretanto, pa-roce não aprovar nada certas ati-tudes da mulher. E muitas vezestem feito a valise e abandonado acasa, voltando outras tantas c sem-
pre invariavelmente telefonando to-dos os dias para saber noticias damulher. Atualmente está fora decasa. Segundo a esposa, é o maisopiniático é preconceituoso doshomens.
"Uma mulher pode. passar semmarido, — declara Zsa Zsa — masjjfio por muito tempo: — ISOLETTE Diagramas dos modelos
41
ROTINA DE BELEZA
RECUPERE A LINHA LOGOAPÓS 0 NASCIMENTO DO RE6Ê
• ENQUANTO AINDA ESTIVER NA MATERNIDADE
Deitada na cama, sem tra-vesseiro e com os braços aolongo do corpo, erga a cabeçae encoste o queixo no peito.Repita vagarosamente, a prin-cípio 5 vezes, depois vá fa-zendo mais duas vezes cadadia, até chegar a 15 vezes.
Volíe á posição inicial. Do-bre as pernas fazendo os joe-lhos chegarem à altura dopeito; com as pernas dobra-das, encoste os pés na cama.Repita duas vezes no primeirodia, depois vá fazendo maisduas vezes cada dia, até che-gar a dez vezes.
FAÇA-O NO CHÃO QUANDO O MÉDICO O PERMITIR
(*¦"*/' \ \y \,S
y>~~\ ) j V!>?> ^"^ i ^^ ¦* js
^-v ^>-—c~yStyjA<Ay j iAA\f{'yy"jAA ¦¦¦• i v**~ NwX
Com os braços dobrados eas mãos na cabeça, estique obraço esquerdo e levante semdobrar a perna direita, vi-rando a cabeça para o ladodo braço que esticou. Des-canse, volte à posição inicial,repita com o outro lado. Façaduas vezes no primeiro dia,vá fazendo mais duas vezescada dia até chegar a dezvezes.
Com os braços ligeiramenteabertos e estirados ao longodo corpo, levante cada pernatão alto quanto puder. Co-mece com duas vezes cadaperna, vá aumentando duasvezes para cada perna cadadia, até chegar a dez vezescada. Depois passe a fazero mesmo exercício erguendoa3 pernas simultaneamente.
Deitada de costas, com osbraços em cruz, erga cadaperna para tentar tocar a mãodo braço do outro lado, ai-ternadamente. Repita duasvezes para cada perna noprimeiro dia, depois vá au-montando duas vezes por diaaté fazer dez vezes com cadaperna.
111 ¦ ¦¦¦¦»¦¦¦ f- ¦¦— — ¦¦¦ ¦¦ I ¦¦' ¦ —
apresentados nas páginas 36 e 37.
LIDERGRAMA N? 16
APalermas, homens sem
energia —Interesses, ações de
C Peregrinos, os que vãoem romaria ^"
DFulgor, qualidade do
que é nítido ^"TJ* Tornar antiquado
F Toquemos levemente
GDonairosos, graciosos
H Depósitos de mercado-rias para venda —~y
T Dou uma sova
J Vento sul
->
KQue não deixam atra-
vessar a luz —-^-
L Contração de vosse-mecê —^*
•nr Perspicácia, intensidade
-^ Ato de fomentar (pi)
f\ Comprido, dilatado
P Calculem, façam orça-mento ?•
Q Artigos de jornal no péda página >-
T-) Igualei (tentos no jogo)
S Divisão de repartiçãopública —->-
/¦p Não mais têm
? T O mesmo que acará
10# li* |l> ks1 Ili5 178 I** i^jjl
3—j7—fl2~ 37~" 7õo~ M~~ 25 nf|
j—ÍTS~ 3F~ Tõ~~ ZT~ JI" ís íIT"
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fypt Trarão Para se achar a solução do LIDERGRAMA, escrevem-se as res-poSa^o^^^ i se
g^^^g^l-SãS gfaa
ÍSS__-Ã SX^o-íSSi 31 STiTTJ .So« ÜSSquadroxae baixo, uma vez completo, lendo-se da esquerda para a direita, teremos
um trecho da mesma obra. As casas pretas separam as palavras.
SOLUÇÃO DO LIDERGRAMA N.° 15: CÍCERO, DE SENECTUDE. "A ptel^n^
a
reflexão" e o discernimento residem nos velhos, e se nunca tivesse havido vemosnenhum estado poderia ter existido."
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m-DO beu certo ruído a um
^^^^^ BBL o inimigo de Larry
|^_SSSP5!*^St^ de pavo"MM ° "°TOmã« lhe aueria fazer mal nenhum. Pelo
habitante daquele porão ^ «?HCâo ao canalha que a raptara e estavacontrário: era seu intento dar ume^aoa{lico WiUy perguntou o motivofazendo tantos males a regata através *o* . La____ quer dmheiro.por que Larry a raptara assim. Bill explicou. *
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a vida de WiUy. êle temia que os barcos viessem em sua perseguição.
„,„,. a ,a»cha . ,aMUn« d. Ma*. 'J^mm^L^Tm^ » *o "Memphis" já com outro "P^^^^^es do resgate exigido.
«i^__>^v*A.T\.^^"^Bt^o^^^Cr-^i^flBflr _ir ^L/B^f \ tL ^^^SflBflF --flt.M'-flflBBBBBBBI^S^^^r-^^flfl-^L/-iflBBfl'-f /l* ^IH fl *_r /B^^^ ___________________________ 77^s^E flB^BMs?yífc3Fi!{áR3K:'>^.:*^^y'ilra^^^^^88H
•_ *i« "Hvdra" Nils gritou: "Não viram, por acaso.P-I7 Chegando-se para perto deJJj*^™*, navegador que dirigia o57 um «loiro *«-•
g^í____. „uo oõo e,a c«>,o senão"Hydra". de óculos escuros e ««* £
, dicou 0 ^ que tomara oLarry em pessoa, respondeu que sim.
»*.- wa" -. estava coxo"Memphis": o de volta! Nils foi ludibriado. Procurava o M«m*h* • • a dlteçâo
êle diante dos olhos, a dez metros, e não o reconhecia! Ia ia *oman à águaindicado, quando notou que. de uma das escotilhas do Hydra . jo<s ^^um objeto. Era uma garrafa! Nils reparou »o barco e achou que )a o
____Á_j*
¦ _j_> y<yy,yy yy-^-yy)--ry~-rT-
RESUMO DA PARTE JÁ PUBLICADA: - Rob disputava com vários outros *%£"%£ ? ^$2JZ u^SSo^A^em^T4í.^^J§
prêmio de 500 mil dólares instituído pelo ppiH^o^^V^*_^^^^^i^^_5___ a surgir acidentes e «tentados misteriosos O art»
Honolulu. etapa ganha pelo Cap. Rob no seu "Liberty II . Mas. de «J^£^g£ caravana marítima iam as duas moças Marga e Willy. EramIntelectual de tudo era Larry. que jurara ganhar os 500 mil dólares. Acompanhando °J=«a™n° óprio
c0„tinente. Quando um comparsa
2í5_^^SS«ráHSr7â^*^**«=-e
':$£
Sn
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r- n Nils apanha a garrafa e, com Imensa surpresa, desarrolha*£•#*
é o "Memphis-. . está ali. *'¦'«»«¦ °ST?t5*?Í _SS^ -"•»• -
rádio e dá sua posição, passando a perseguir o nyara
_£___*« ;: y^s-m^y/, vs^Qç^pç^^
'¦ asse __ ••<_ >¦_-¦ - íi*^ -m::!I^J&S^*m
C..SSS&Í».¦--:*.¦.=#•«s^*"*>'> .^__s^^~'' •--. --_;
59 wmm m^m WMB Morris preveniu a sobrinha. ^rec^m08 0 »Hydra": Alô. Larry! Sm
£7J?2_5S_ c"«. í£M .«¦»•«- M«-«-----¦
mm§ 9' - "'^-.r ^mmmf ^^^Bi ^^_.M-f^^l— Émm ''¦V"*^""_-' ' * ^^L ^^_**^ ___P^"'_"íl*. _í _3r ^~* % ^ m v____év*' _^>'.'vÍ-.'-"."»""^,-.-.T-*.'^"'*^-' ______^'^'_-''^IAi^^mA \\ \\ \j^^ \ ir^^i___^_^*^^^ ____________ W** ^*__^^^-E___________
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RfX »-. amed.en.a. l«~. Frank Mer,ls Ç-^-J".^? -2
O 0 r„8pande o chapéu de lany. «««'«£ «g; _ J^alhadar. d.Larry ordena que abram logo contra a lanchaR"»*»
tUlwinho do Frank.Larry. verdadeira arma de guerra, superava em multo o rmesmn
Camada. F«mh .espendeu ae cerrada ta» *~»£?i,i£Tl£metralhadora atingiu a lancha um pouco abaixe^ doMinha a ag
começou a invadir a casa do motor. 9^íáÊÊ^SJSSLi fô?a *e cenÜMrt-Vtoa e o barco começou a tacendlar-se. Morris e Marga estavam
s.¦9í^^i^mammsi- ¦-
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UM AUTOR
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Bfl Mk -Jf^lBBJr^B
H. AUDEN
(y.ç objeto*
AUDEN é um dos mais inferes.?.santes poetas atua*?, da Américaáo Norte. Inglês, naturalizado nosEstados Unidos, desde seus tem-¦nos de Oxford foi sempre um cs-teticísta. um talento critico a quese reunia o talento ou o dom poe-tico. Essa agudeza de inteligência,seu espirito irreverente e incon-formista, o gosto do humor sardo-rico levaram-no por outros comi-nhos que os de Eliot ao mesmo re-sultado: a impopularidade, sobre-tudo na Inglaterra, onde constde-ram sua ortodoxia, como sua ex-patriação, sinais üe decadênciadaquele que vira, antes, como umpoeta promissor.
rmn tantos outros valores que são denominados esqui-siTvISlncoZreensaodo público epcrIam *•«**<*profunda penetração crítica, como é o cfopor exemplo ücThilan Thomas Auden tem se dedicado à satiia, cuinvanaootmoQTvluitos consideram #»»**«dência cons-ciente. Muito pelo contrário, o poeta de "Nones
^aa revêIa em seus poemas que se ajuste ao conceito de decadência.E> u n esvírito vivo e penetrante, de um lirismo que por mui-to mie cotidiano, poderá levar à impressão de/«««•«_¦Entretanto isso demonstra o seu valor sem artificiálismo, suafspóniâSadè, sua "vis poética". Wystan Hugh Audenyu-blicou recentemente êsse volume de voemasaquewre-ferimos. O livro despertou o interesse do publico e ™esmo oda crítica, pois revelava no poeta u'a maturidade de espt-rito que determinava, apesar do humor de seus poemas, qua~lidades de pensador, como de artista.
(Inédito)
As coisas monótonas repetem-se ao clima habitual:um retângulo de janela, o cinzeiro, uma bilha, a paisagem(Algumas vezes, o céu administra pássaros que, ao
instalar-se, no espaço, anunciam, outra imagem)
Apelo às lâmpadas domesticadas, cuja luzintervém em meu procedimento mínimo e forte.Mas os objetos têm uma certa serenidade que produzem tempo disponível, na alma, os pânicos da morte.
Vejo-os diários, metódicos, sólidos e agressivos,
por sua íntima certeza de símbolos urgentesdominando o real absurdo, onde. trazem, cativos,os abstratos homens, ilógicos c impotentes.
Sou a única atitude na inércia das pedras mortas
reciprocamente solidárias, a transcorrer.E já me resta apenas o recurso de cerrar Iodas as portasaguardando a ideal identificação: morrer.
LAGO BÜRNETT
Por êsse mundo das letras• A r.vista mineira "Acaiaca" publicou uma edição antológica com "Os
cem mais belos sonetos da Língua Portuguesa". Como sempro, muitos dos
sonetos ali reunidos nem mesmo são belos, quanto mais "cs mais" belos...
Por exemplo: Gregório de Matos e Cláudio Manoel da Cesta entram aU só
por motivo cronológico... Então deviam ficar para uma antologia dos mais
antigos sonetos feitos no Brasil. De Machado de Assis, escolheram o "A
Carolina", muito longe do conceito antológico. De Bilac, aparece, com outros,
o "Maldição", com a sua terrível rima em ão. E vem um soneto de Ronald
de Carvalho, uma negação para o gênero. E vem o "Duas Almas", de Alceu
Wamosy, e mais deis sonetos de Florbela Espanca que não são dos mais
belos nem mesmo do livro da poetisa portuguesa.
Ouvido por um jornal, a respeito da cremaçãc de cadáveres, Henrique
Pongetti declarou quo é pela mumificação. - Mumiíicação, Pongetti?
— Dos cadáveres, é preciso esclarecer, não des escritores...
Nelson Rodrigues é um escriter de muitas modalidades. Nõc apenas é o
grande teatrólcgo que se conhece, nem apenas o jornalista que escreve todos
os dias, na "Última Hora", sobre um fato banal de polícia, verdadeiros contos
cheios de humor e de lirismo. Nelson se consagrou como Suzana Flagg,
autora do melhor romance-felhetim que se escreveu no Brasil, "Meu Destino
, ,-, ,ovp também um "consultório sentimental" que era assinadoe Pecar . í^as ie><- '*• »,'•»,
Sr Malu.V. E, agora, ao que tudo indica, é ainda ele a Mary que esta' "
,' .;i:«Cia -fnsmá cara o jornal de Samuel Waír.er.fazendo boas crônicas de cinema paru w )«»«
Manuel Bandeira deu uma entrevista a "0 Glcbc", falando em poesia.
Queriam saber dele se a poesia está em crise. Crise nada! — afirmou o
poeta... E esclareceu que os leitores é que andam em crise, isto é, que a
poesia vai bem, obrigado, mas há pouca gente capaz de ouvir e de entender
estrelas, a não ser as do cinema, naturalmente...
A conferência de Érico Veríssimo, explicando come e por que escreveu"O Tempo e c Vento", foi um sucesso, como se esperava. O romancista
gaúcho é um dos mais lidos do Brasil, com a particularidade de ter seus
livros também editados nos Estados Unidos. Perguntei ao Antônio Olinto
que houve de mais interessante na conferência a que, infelizmente, nao
pudemos assistir. O crítico e poeta declarou:Em primeiro lugar, a própria conferência... Em segundo, o auditório...
E explicou:
O Érico Veríssimo tem tantas fãs (e que iãs!) como os artistas de cinema
que costumam passar pelo Rio... Assim mesmo, os americanos, pois o
Daniel Gelin, perto do Érico, é caíé pequeno...
* Gostaria de dizer uma palavra aos redatores dos suplementos literários
do interior do Brasil. Nós provincianos procuramos saber, nesses suplementos,
o que há de literatura nas nossas províncias. Corre-se aos suplementos e...
só encontramos gente daqui do Rio, colaborando, dando entrevistas, as-
sinando poemas... belas! — FRADIQUE
1 ?s>^j^^y^"•""^,';^':^:¦-l;:^¦Jt'•,^y y'¦
¦•
45
VICTOR HOGO, DESENHISTA
^^^mv^£.-'*R&- -.^wíf.'.. ?3i&____„j ¦-¦'¦'¦'.-¦¦¦¦
>'.**íd*!^:?5§jÈÈL ^B ^B%_B- i»^B ;;BI Wm',
Hgjrox&x^l ^BEmBal^B m^B-'¦*':'-:';:
Os cento e cinqüenta anos do nascimento doVictor Hugo têm sido comemorados por toda aparte e mesmo no Brasil, sob várias formas eprincipalmente com estudos e comentários sobro avida o a obra do imortal escritor. Entre outras pu-folicações que têm sido feitas à efeméride, desta-cam-se a dc seus «Cadernos Inéditos» e a dos de-senhos do poeta quo pertencem à coleção do museuexistente na casa de Victor Hugo, na pitoresca Pia-ce des Vosges, em Paris. Oferecemos aqui aos lei-tores a reprodução de um desses desenhos pre-ciosos, a tinta e sépia: «La Tourgue en 1835».
SIMENON, MARIDO IDEAL
A esposa do famoso escritor de livros policiais,consagrado por Gide e, hoje. famoso, tanto comoo seu Inspetor Maigret, no mundo inteiro, visitouParis recentemente e declarou a alguém queSimenon é o marido ideal.
E, como lhe perguntassem como é o maridoideal, ela respondeu encantadoramente:
— E' aquele que acha que desposou a mulherideal...
UM LIVRO
FORA DO PRELOHOMENS, SÊRBS E COISAS—Um novo volume assinado por José Lins do Rego, este,
agora editado pelo serviço de Documentação do Ministério da Educação, na série "Cadernos deCultura". Estão reunidos aqui trabalhos variados que José Lins publicou anteriormente naimprensa e que, embora no tom geral de crônicas, muitas vezes resultam em excelentes pe-quenos estudos de muita penetração a que o tamanho não prejudica, antes valoriza. Falta àobra melhor revisão, entretanto, isso não prejudica o livro, que representa não apenas maisum volume na bibliografia do autor, mas e principalmente uma contribuição relevante no co-nhecimento de muitos homens, seres e coisas, como está no programa de seu título.
SOMBRAS E DEVANEIOS — Em edição Pongetti, aparece este volume de versos de Yvon-ne Azevedo. A poetisa recifense surge com as notações comuns, familiares da poesia feminina,lírica, sentimental, juntando a isso o panteismo aquarelado de saborosa ingenuidade. Ospoemas de Yvonne Azevedo se ressentem de certa insegurança de forma, mas isso não pre-judica muito sua lírica que é principalmente um breviário sentimental a que a espontanei-dace das confissões em tom melancólico por vezes, dá extrema simpatia.
ACALANTO — Renata Pallottini é de São Paulo, como faz adivinhar seu sobrenomeitálico. Embora intitulando os poemas deste livro com a palavra Acalanto, não é embaladora,tanto como supõe, pelo menos, a sua musa... E' verdade que, preferindo formas tranqüilasde versejar, gostando da reticência e dos termos velados e que sugerem nela o intimismolírico, seus poemas muitas vezes preocupam e revelam, também, inquietude e insatisfação. Va-sando seus versos em formas tradicionais, gostando de inspirar-se em temas singelos e coti-dianos (ela escreve um poema sobre um tostão que achou no Viaduto) Renata Pallottiniensaia a mão neste livro revelando entretanto, desde já, uma vocação imperiosa a que nãodeve se furtar.
• SERÕES E VIGÍLIAS — Augusto de Lima Júnior acaba de publicar este volume (sô-bre o qual falaremos mais extensamente) em que reuniu trabalhos seus, inéditos ou já publi-cados, de extraordinário valor, tanto pelo interesse da prosa do escritor, como pelos assuntosde que trata. O livro é evidentemente nostálgico e representa um exercício de evocação. Oautor o confessa desde a primeira página, falando na vida que se leva, "nas horas de sau-dade e de recordação". Entretanto, nem só do recordações, no seu sentido exato, nem só desaudade é feito este livro. Há aqui, com aqueles traços de biografia que encontramos, porexemplo, no estudo que consagra à infância de Augusto de Lima, o grande poeta que é seupai — "Menino de Congonhas" — outras de retificações e esclarecimentos históricos do maissubido valor. Edição de Livros de Portugal S. A.
• NOÇÕES DE POESIA & ARTE — Esse é o título do livro de versos de Alcides Pintoque a editora PONGETTI nos oferecerá em breve em cuidada edição. Alcides Pinto queorganizou a "Antologia de Poetas da Nova Geração" e a "Moderna Poesia Brasileira" apa-recerá, agora, com poemas somente de sua autoria.
í i HISTÓRIA E SOLIDÃO DO HOMEM"ESTE livro de ensaios de estética e de literatura que acaba
de lançar a Melhoramentos, vem confirmar os créditos queCarlos Burlamaqui Kopke adquiriu com suas obras ante-riores.
Realmente as páginas aqui reunidas nos colocam diantede uma organização de critico muito rara entre nós. E seusensaios, tanto pela forma sedutora em que os reveste, como,principalmente, pelo conteúdo, representam uma contribuí-ção de inestimável qualidade para o melhor conhecimento deautores e obras, examinados em nível acima do corrente, aocontrário do que é comum, sem qualquer preocupação justi-ficativa e interpretativa.
Carlos Burlamaqui Kopke náo se satisfaz em partir de da-dos conhecidos na avaliação dos elementos em exame. Nem,por outro lado, se limita à determinação de situações generi-cas e universais. Cada obra, cada autor, para éle, é um casoespecial. E' Jiesse sentido de investigação profunda e nao-programada que êle exercita o descobrimento, tornando va-lida sua análise, não apenas no plano particular daquele fe-nòmeno, como no plano geral em que êle deve se situar, ta-manha é a interdependência dos fenômenos estéticos e li-terár ios.
A inserção dos valores na escala universal é uma tarefamenos simples do que, em geral, encontramos no campo dacritica. Partindo de um ponto oposto ao conceito aos cha-
mados desvios da critica, da crítica pura de Dennison — ei-Lado por êle e considera necessárias outras disciplinas rela-cionadas com ela, para aguçar o instrumento esclarecedor,uma vez que seu conceito de crítica não se limita a conside-rá-la como simples órgão de registro e transmissão, mas, eprincipalmente, posta na função de revelar a essência e afinalidade das obras.
Na mesma ordem de idéias, sem reconhecer na crítica osimplicismo de uma tarefa judicativa, a atitude arrogantede decretar o valor ou desvalor das obras, êle assinala ao cri-tico o papel de sereno pesquisador, em cujo trabalho as con-clusões devem ser pospostas às explicações. Outro ponto es-sencial deste livro é a atitude intelectual que o ensaísta exigedo crítico, seu liberalismo, sua isenção, e ao mesmo tempo,seu amor pela missão e pelos fenômenos qve examina. Veri-fica-se que a obra por êle realizada está perfeitamente den-tro do que conceitua:"História e SoVdão do Homem" é bem olivro de um crítico com a paixão dos problemas de literaturae de estética, sobretudo reconhecendo que cada obra equiva-le a um fato vivo. Por isso mesmo é que ela fala, com res-peito, na exigência de interesse para penetrarmos no mundoespiritual dos livros. Só interessa-damente chegará o crítico ao cumpri-mento de sua missão, quer dizer, a ta- j£ /fouu^M \^</Çref a de por em relevo os valores hu- "*manos da obra de arte.
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Hfli^BVflVflVfllflK ¦*¦ - ^í*3**§!NÈa5s§» '''^^BVflVflVflVflBteil - ^H¦kte; y..,. telflggggffimimii
•lamente na Tribuna de Honra do Hipodromo da Gávea com «HJg^J0g^gg!
0 GVMDE ?IEMI0 BRASIL DE 1952
'»¦:
———..^—.^—i^m»v^sBg-a*****—s**—¦'^üMf y'^l'lii*ií^tt';i«ll;'. > àJÉi^ B -.^_^_,,^.^^^^^^MaflflflflflflBflflflflflflflflflflB; ,¦ ^^fl __H ;>^^ aB flKflB -^y^BB flfl ^^umué^Éi^í^ Bfl'; ¦&¦
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Aspecto do jantar-doncante da NciU de Gala do SWEEPSTAKE, durante o sorteio de brindes, Vêem-se. ao centro, os Drs. Mário Ribeiro e Tude de Lima Rocbo»
-.a, 5SL.
¦ "'^™'TTÍ'T?"?'V^',*^ír-:"';V"'''',í.: 'r",7y*""V-T •¦'¦¦ ¦ ¦-*w'&,r«
MAIS um Grande Prêmio Brasil, a famosa
prova internacional de corridas de ca-valos, reuniu a população carioca na suamaior festa. A tarde maravilhosa do primeirodomingo do mês ioi uma admirável moldura
para o acontecimento máximo do turfe bra-sileiro. Céu muito azul, sol claro e brilhante,sem excessos, fêz aíluir para o belo Hipódiomoda Gávea uma multidão entusiasla, ávida perassistir às peripécias da grande carreira, queaiinal se constituiu na presença do extraerdi-nário "crack" Gualicho, que dominou ampla-mente à falta de competidores a altura dasua incontestável classe. A sociedade elegante,
que todes os anes abrilhanta o nosso"Sv/eepstake", lá eslava "au grand çomplet".A beleza das mulheres; desabrochando das"to.ilsttss" deslumbrantes, emprestava ao am-bienle aauela nota de distinção e encantamento
que são o ponto alto do Derby nacional. Avariedade de cores e de modelos, leve uns,
pesados outros, contribuiu para a delícia do
espetáculo, tão agradável de ser visto. E
se a temperatura um tanto cálida fêz reterem casa as peles custosas, tivemos a nota
provocante e audaciosa dos decotes, a graçadas capas afuniladas, de golas largas e man-
gas soltas, que se prendem aos ombros e caemem amplos "gcdets". E cs chapéus em estilosdiversos, predominando o oriental, orríamen-lavam às cabecinhas louras e negras.
O Piesidente da República, Sr Gelúlic
Vargas, compareceu ao Hipódrcmc Brasileiro,
^ndo reesbide pela diretoria da sociedade,
tendo à frente o presidente Mário de Azevedo
Ribeiro aue tributou, juntamente com o quadro
sôciàl, ' grandes homenagens ao primeiro ma-
Qistrado. Embaixadores, ministres, encarregados
d= negócios, políticos, generais, brigadeiros e
almirantes, ministros de Estada, reuniam-se com
a diretoria do Jockey e os delegados das asso-
ciacõés congêneres nacionais e estrangeiras,
nossa festa que comemorou de mansua tao
brilhante o vigésimo aniversário do Grande
Prêmio Brasil. Os salões de Jockey; onginal-
mshté ornamentados em estilo brasileiro, cem
às crauídeas, as avencas, os bicos de papa-raio' e as grand-ss folhagens, qpresemqvqmdeslumbrante aspecte. Teve -o turfe caneca o
oeu" grande d.a. Um dia claro e lumincsc, um
dia pleito. A vitória de Gualicho, seguido
d- Pàhsher, foi saudada cem entusiasmo por
um público imenso, que enchia literalmente
o belo Hipódrcmo, onde a beleza e a ele-
gância feminina rivalizavam com a °Pulenc^
do cenário e o panorama envolvente. Tudo
muito belo, harmoniosamente belo. Assim ioi
o Grande Prêmio Brasil de 1952.
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.. . rolhido pela nossa objetiva durante a eletrizante disputa do Grande Prêmio Brasil de 1952.Um interessantíssimo flagrante colhido peia nos^a
no Hipódrcmo Brasileiro. -X"75*
iaaii»^^ís»s£3:i*2»»flWK£Sí.:
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d. .oc-.«iade carioca =.mp«e=.rcm ao HipMrc,«, do Gávea »„
Is rtzsrífs»-.. *- -**• —— dois expressivos flagrantes, vendo-se notarde de 3 do corrente, tomando parte na encantadora Parada
de baixo a Exma. esposa do Presidente Mano Ribeiro.
limvmas.
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SWEEPSTAKE de 1952. vendo-se nas duas totós que aqui apa.ec .,»^w»Jí
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50
SAÚDE D O BEBÊ
Mr:
RAZÕES BO DESMAMEDR. SABÓIA RIBEIRO
a irinrin c menino, ou ao peito, ca à ma-
iTM-OMO quer que esteja sendo çi jade.
c men> ^
C madeira, uma noção que cumpre n^esquwe derado eapaz^é os seis, eu no máximo sete ™?W>^*J>£& Usado como elemento1cobrir tôdas as necessidade,«—^ ^0 na criança sinais de
exclusivo depois daquelas >d^^°gSer ver se as condições con-
Earência alimentar, e _meBmc> onte ha inteivenções reforçando as
qeniiais da criança nao obrigam J°; da „, a permitira decidiu
qualidade, do leite, o que so c exame
i. -ini,-. cor volta do terceiro ni.es, lia neComo regra, podemos terab||P.
J- ,
^^ ^ bebê aj vita-cessidade de, nos »^.?feÍ^| de {ruta (lima. laranja lima etc).
"princípio, dar-se-á uma colhermha, eaue u<=i "-— ,
c aue se faz danac-mina,Diremos, a esse propósito, que,
cheaar-se-á a emas eu rês colheres das
m estado carencial doEm p.Mtú-uK--v. ^.^^P?^ à alimentação láctea
cuidados.la de-
_,.„ aumentando acs poucos,
SSS^Pujo ou diluído, geralm=n,e odocado.-,-, y.i'r,- lado que, mesmo o leite,
Alguns mestres pediahas entendem, p« o ü^ q . ^
salve naturalmente o de peito . ao ae% q ^ e
de farinhas, de modo que c^n™£ir^zidas previamente a íogo
colher das de cha bem che,., cies. ts,
brando, uns sete minutos.inhecem
lactentè'," bem caracterizadoProlongada é exclusiva, e sem aquele.'
E' a ctàmada anamia .«ropriva. ,uo se explica ius.amonio po
íiciència em ferro e vitaminas do leite.
, nnós cs primeiros meses, e nãc antes, porqueE' um estado que ^e _apojg ^IA o vitaminas, de modo que
d bebe nasce com bons ^P^M* , 5o compensam o ierro e as vi-
so mais tarde, esgotados cs Waos^.n? da carêncialâminas do leite, ^^\^Tl^ Z-qrAa principalmente quandoem ferro e vitaminas
^^^S insuficiente da hemoglobina, que o.Cõ leite é o de vaca), resulta a ífmaçg ,
anemia,como se sabe, o elemento corante de sangue .
u • , mniôria das bons produtos industrializadosVerdade soja que, hoje, a m^onq^s elementos,
'd= leite em pó trazem na sua ..anula Ç
hiormente as vitaminas.¦ - «úrHoq todos os pediatras que, completados
Como quer quo seja, sao ap ^^.- d . nc Ieqime da criança, re-
%Ü dT^u^ipr^tbíanSn, prevenindo conira as de-
ficlências daqueles elementos.
-omeca o chamado período de ablataçáo (por outros^J.^^^^^^^l-^^l^1^^^^^^T-y^^yty^.. n ou n ***, odesmame complete.
Convém, enjretanto, fazei lemjrorado que não é fácil, muna vez, jazei, bebê aceitai essa é^^.)*?^^*sistir e vencei pela arte a relutância do menino.
Ias, preciso ni-
^ORAÇÃO EM DÚVIDAOUnAV (Continuação dá pág. 26)
conaidê
,,;..!., «.- lazer suficientemente
èW; DeWbito, começou a chorar.
- Querida - disse ele COhstor-nado. - Você está chorando... Poi
quê?.Pronto,, pensou ela, «já comecei».
Êle continuava a ampará-la,, segu-rando-a por baixo dos. braços, masafastada para poder obseiva-ia.
_ Tenho umas impressões esqui-sitas, às vezes - desculpou-seyela._ De que o que é bom vai acabar...
_ Bobinha — murmurou Joel acon-chegando-a ao peito-- B sabes. queeu também sou um bobo. pois essascoisas me prendem mais a ti.
Quando passou polo quarto dospais á caminha do seu. a porta dele ,estava fechada mas deixava passailuz E êíés a chamaram. Ana entrou.Estavam deitados, seguindo fielmenteo regime para conservar a mocidadee que consistia, além das coalhadase do trigo completo, em evitar fa-digas. A mão vestia uma camisolaazul, combinando com a cor de seusolhos. E o pai, com um ar blase nopijama corretamente listrado, os óculosde tartaruga loura sobre as grossassobrancelhas, tinha na ma o o livroque estivera lendo em voz alta.Perguntaram a Ana se havia gostadoda dança.
Respondendo sem passar da so-I leira da porta. Ana considerou que
eles nunca sabiam muito bem o quelhe dizer e que sempre pareciamaliviados quando ela se afastava! befalavam no casamento da "lha. eraeracejando e o pai havia dito a mae:«Terás que usar um daqueles horro-rosos vestidos de renda beije com umchapéu de quadro, ou não ficaras nadaapresentável». Mas Ana não tinha res-sentimentos — apenas sentia que jun-to aos dois se achava sempre so.
Acordou mal disposta, chorando, de-baixo da impressão de um mau sonhoque tivera. Resolveu permanecer noquarto c deixou recado para Joel.quando chegasse, não contar com elapara o passeio de lancha.
O rapaz mandou dizer pela cnipre-gada que sentia muito e que assimque regressasse com seus companhei-ros voltaria a procurá-la Mas ascinco da tarde ainda não havia apa-recido e Ana, despeitada, pediu aopai:
\m retornou a casa magoada, tra-L „,V rosto o vestígio das lagrl-
mas que nko c°n?ivera em seu passeioXário. Mas foi recebida inesperada-mente pela mãe, na poita-
lavar o rostoo meu «pan-
mostrar má fi-aí e disse a teu
e a mim que, se nós consentirmoste Pedir que cases com êle o
— Minha filha, va,. se arrume... Usecake»... Não podessionomia: Joel estapaivai te p\ Cll *-V- I* ' a
mais breve possível.íao
e oQuando Ana entrou na sala;refeita quanto possível, a maepai se haviam retirado a um pretextomialduer c Joel estava so. Ele sa?3u observou-a longa e meiga-mente depois estendeu-lhe os braços,onde ela se refugiou.
_ Querida, não vim mais cedonorque tivemos um acidente.com afanchá felizmente sem conseqüências.Mas é preciso que não tenhas a •
noi dúvida de que sou teu e te adoroHá em ti qualquer coisa que nao
penmte que compreendas que os ou-tios te aniem, e muito...
nuando a mãe e o pai voltaram, de-clíraranvmuito naturalmente que iam
iogar de mano uma partida ^ canas-
tra Mas em sua expressão Ana } eicebeu um ar ao mesmo tempo de pre..-ennacão e de esperança: então tam-S eles a amavam, havia sido unna
i- i Mui a todos haveria deSnpensar Kamente no futuro, por
cesso de dedicação e carinho.
JUVENTUDEALEXANDRE
iriS»'í/aT\prematurA
[Calvicie;I9«i .X?ctss*F\mm,
|T£WAí osICABELOSIBRANCOS
. Se Joel aparecer que.qu-- só virei para o
— Vou sair..res lhe dizerjantar?
Talvez êle nem viesse, imaginou.Estaria se divertindo com Bombom.
, ,jÍ,i« nnde ser resumido no seguinte trecho de umTodo o modoje conduta
^^g^: -Na mai0ria dos casos
eminente, pediatra, o Pr :i. ^ resultadoS) não ceder ao capricho
é preferível, e dará nams,se? reieiíada, de modo a vence-lada criança e cancelar no dia a iei^ pajem inteli-pela fome. Outras vezes será n^^:^^,etíenááw treinadaqente e prèviamente^ inshruida .a melho a q
a alimentação da criança, poi alguns
mãe ou a avó. '
serão mais facilmente aceitos.
Noutro artigo abordaremos algumas formulas usadas na época do
desmame, e seu medo de preparo.
CORRESPONDÊNCIA DAS MÃES
í r- -,À\ Ma realmente casos difíceis como o de seuM. C. (Caçapava) -'AL^^Aessòes,
pelos meios hábeis, ó pre-menino porem fazendo ~
^g^opinha poderá Sor un; ianiociso, todavia, insistir. A^'m . . ^ ar-ácar. Dar-se-á, então, algumas
^Ss%XadrSr=fda1CníS,Ia. Y, ccnse,„ir in.por a sopinHa'.cemõ o alimente exclusivo, de vsz.
DILEMA(Continuação da pág. 23)
eia não ouvia conselhos nem aceitavaponderações. Deu entrevista aos jor-nais, prestou depoimentos comprome*t.dores... E. no final de tudo. obteveo desquite, enquanto o infeliz Júlio.-ra condenado a 15 anos de prisão.
Tivemos de ir passar uma tempo-rada fora, até que o caso fosse es-quecido. Nelita voltou a morar conos-co. Estava radiante com a situaçãode desquitada. Retornara depressa aalegria despreocupada do tempo desolteira, e nem se lembrava do maridona prisão, pagando o crime de haverconfiado cm amigos.
Nem mesmo quando nos chegou anotícia do suicídio dép-. «da conseguiucmocionar-sc!... Ao ver que eu epapai chorávamos a morte do pobrerapa/., sorriu despreocupada o pon-derou:
— Afinal, não compreendo por quevocês lamentam com lágrimas o suici-dto de meu marido! Acho que êsfe
BÉL-HORMONA BELEZA DOS SEIOS
Quando o busto fôr insuficiente ousem firmeza, use BÉL-HORMONn» 1; e quando fôr ao contrário,demasiadamente volumosos, useBÉL-HORMON n« 2. BÉL-HOR-MON, à base de hormônios é umpreparado modernlssimo, eficiente de aplicação local e resultadosimediatos. Adquira-o nas farina-cias e drogarias ou pelo Correio.
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Preço para lodo o Branil CtA Mt9*
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¦ 3S.VSJ - "» .. V ','•' .'^^P^W' "?'"'¦ ''"' ''"'"'
51
,,ri o único gesto capa/, rio amenizarb escândalo que êlò provocou.
Ao regressarmos à nossa casa nacidade, eu já esperava o que aconte-chi Fingi-me alheia aos latos pre-liunciàdores. porque não adiantava xa-Ar cenas desagradáveis pelo que os-tava consumado. Era apenas uniaoüestão de dias. Eles não poderiamresistir muito tempo àquela situaçãode expectativa, unicamente pelo remor-so de serem covardes.
Deixei que ambos fugissem"; Nãoe=bocei nenhuma reação de protesto.Panai revoltado ante canta covardia.quis interceder pelos meus direitos deesnôsa; Mas eu o persuadi a desistir.Disse-lhe que esperava o nascimentode' um neto. e êle exultante de alegriapareceu compreender minha atitude.
Acredito que Nelita e meu maridoestivessem apaixonados quando fugi-ram. Eles sempre se entenderam ?nui-to bem na camaradagem que dera ori-
gem àquele amor. Parecia terem nas-cido um para o outro, e como tal mefizera prever que seriam felizes. —
Puro engano de imaginação: a foliei-dade é exigente. Impõe condições quena maioria das vezes não podemossatisfazer. Eis por que eles não pude-ram fugir à regra... Tiveram de pa-gar seus tributos à decepção.
Quisera poder compadecer-mo do so-frimento de minha irmã! Ela tem ra-zão para estar desesperada.
Hoje, quando a vi chegar inespera-damente, fiquei surpresa. Desde a sua
É MULHER BELANÂO TEM IDADE!
Pense no dia de amanhã, e comece ausar diariamente a «Água de . Jun-aüilho». Proteja-se hoje de ciavos,espinhas, sardas, pa-nos, acnes, manchase poros dilatados,com este bâlsamo dacútis e estará garan-
tida sua belezafutura.
Dist. Araújo FreitasRio
ã^ defe|?
MOLDES DE CAMISASFRANCESES
Moldes de camisas passeio eesportes, cuecas, pijamas, ro-bes e bluzinhas, importados daFranca pela Distribuidora deMoldes Franceses — Av. RioBranco, 277, Grupo 606 — Rio— Enviamos pelo Reembolso.
partida na av-enturosa fuga, ela nãohavia voltado à nossa casa. Papaificou trêmulo de emoção, sem poderbalbuciar o nome da filha caçula. Fuieu que tive de salvar a situação, apa-rentando uma naturalidade que esta-va longo de sentir.
Nelita não se fêz de rogada paradizer porque veio. Descontrolada enervosa, relata-me a odisséia de suavida ao lado de meu marido. E' elo-quente o desespero que demonstra!Diz-me que Álvaro não é o mesmohomem com quem me casei. Sua trans-formação moral é indescritível ! Vivenos piores ambientes. Não se importacom coisa alguma. Tornou-se brutal,exigente, incapaz de um gesto de ter-nura!... Embora ela ainda o amecom a mesma intensidade e tenha vin-do suplicar-me para não o aceitar devolta, confessa-me que êle tem che-
gado ao cúmulo de maltratá-la. pelofato de a julgar culpada por estarseparado da família e nem sequer co-
nhecer o filho.
Deve ter chegado para eles a derro-
cada do que chavam de «grande
amor». Sinto com isso uma espécie
de satisfação vingativa, mas Mão :ne
vanglorio pejo desfecho que começoa prever.
Preferia sabê-los felizes longe de
mim. Não poderei receber de braços
ab rtos, o marido que não soube cum-
prir os devores do casamento. Olvi-
dei a humilhação do abandono, mas
não poderei perdoar-lhe a falta de
domínio sobre o instinto. O amor deve.
ser controlado pelo bom senso, paranão perder esse rio de beleza senti-mental que humaniza as criaturas!
Quem erra por amor. não é digno de
comiseração. Merece expiar a culpa
por todo mal que tenha causado aos
outros,
Por tudo isso. estou indecisa ante
o dilema que a situação me impõe.
Nelita, ameaça suicidar-se, caso eu
aceite a volta do homem a quem ela
cMz amar com desespero de louca!...Sei que Álvaro quer vir conhecer o
£'lho e p dir o meu perdão. — Quefazer em tal circunstância?
Enquanto meu pensamento se doba-
te à procura de uma solução para o
caso ouço um riso infantil vindo da
sala de jantar. - E' o meu Juh-
nho brincando com o avô!... Essa
expansão de alegria, mostra-me um
„ovo horizonte!... Já não importao desespero de minha irmã, nem o
meu sacrifício em aceitar a volta do
marido que não amo. Acima de tudoisso. está a facilidade de meu filho!Haja o que houver, êle conhecerá o
1)ai _. e assim, está encontrada a
solução do dilema.
HEMORROIDASE VARIIES
TRATAMENTO SEM OPERAÇÃO
HEMOVIRTIISVIRtZESlFRICClONE At»OMADA NAS VARIZES¦ tom! o liquido.«EMORRÚIDIS-.tomiO LIQUIDO e aplique
A POMADA NOLOCAL yuíuJLv
USAR DURANTE TRÊS MESES.
Respostas ao teste1_H1 quilômetros e 195 me-tros
2—Do sul3—-Trinta quilômetros por se-
gundo (aproximadamente)4—<m milhões de quilome-
tros-Copérnico-Do inverno-Do verão-Um quilômetro-Onze quilos e meio-Quatro-Lua Nova-29 o meio-Descrição de Marte-Marte-Júpiter.
a-6-7—S-9-
10-11-12-13-14-15-
LUZ DA PSICANÁLISE
PELO AMOR DE OM CÃODR. LUIZ FRAGA
RESPOSTA A IANICE - Falando demasiado em seu cãozinho a se-
nhora não pôde esconder o sentimento de despeito pelo fato de seu marido
"viver mais para a sociedade que para a esposa".
E' um fato que merece a nossa atenção: Deus deu aos animais in-
teliqência suficiente para servir-nos; mas não a bastante para dominar-nos.
Os animais foram criados para o homem; por isso que lhe são indispen-
sáveis, e daqui resulta este fato digno de atenção: desde os primeiros
dias da criação o homem era previsto. A nossa existência esta ligada
à dos animais. Sem se elevarem até nós, rodsam-nos Por todos os lados:
a natureza, e essa inteligência compreendem-nos e cbedecem-nos:
_ Esse cão, que a senhora ama, que a entende, e em que achou
um amigo, confunde-a pelo poder do seu amor e oprime-a com o seu nada. .
Todas as vezes que uma verdade nos inquieta, negamo-la, como se o
nosso testemunho pudesse aniquilá-la: algumas vezes acontece que es-
píritos superiores lhe opõem um sistema e imaginam ter salvo a huma-
nidade; mas a verdade existe; é mister que chegue a seu dia, porque
todos os olhos a buscam na ierra. Que importam então os erros sisle-
máticos de Descartes, de Bossuet, de Locke! O gênio não tem autendade
para a mentira.
Este medo da verdade procede da ignorância duma verdade superior;
nas a verdade é sempre boa; precisamos pois adotá-la, logo que ela
se apresente, quaisquer que sejam, aliás, as aparências penosas, de que
nos rodeam os nossos prejuízos...
Debalde para salvarmos a alma e a arrancarmos à matéria, apelamos
para a extensão de nossa inteligência, para a superioridade de nossos
pensamentos; a isso nos responde o fisiologista, com o escalpelo na mao
rTs.randa.nos o superioridade das nossos érqãos: mede a per.e.çao da
inteligência, com a perfeição do instrumento; passando do concha ao
inseto deste oo cão. e. deste ainda ao homem, aponta-nos a m.ehgenaa
ligada a forma e desenvolvendo-se com êle sempre mais vasta sempre
mais poderosa, à proporção que o animal se eleva na «cata dos seres
e que os seus órgãos se aperfeiçoam: para êle - o fiBiologis.a -
homem não passa do primeiro dos animais.
Para a senhora, D. Janice, o seu cãozinho é o primeiro.
CONSELHO
Coniinue amando o cão. D. Janice. mas não o transforme em canal
de separação de seu matrimônio, ao contrário, desperte em seu mando
fmi: amar pelo cãozinho., A vida social ê necessária ao homem
¦a -r, „ rlPscreza- é preciso atrai-lo com as coisas encanta-Squ marido nao a despreza, e fic>- =?
doras que o lar possui, inclusive o seu cãozinho.
COUPON
Nome: Pseudônimo; Data do nascimento
Estado civil:
Protissão:Residência
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51
mo nunii UM príncipe em minha vida
MARIA COTTAS
Há poucos dias, assistindo ao programa «Idcms e
imagens» pela televisão, decepcionaram-nos as om-
liõJs e os motivos apresentados pelos anti-divor-
cistas em defesa de suas idéias.
-„ ¦_ rme chegou nossa sociedade atual-Na situação a que cncguu
o fvnnprimerité divorcistas —- sem preta
^mSm Pi. «o uem „ ,ue,..rmos
vívio cotidiano num martírio.
Bem sabemos que o Divórcio, sendo um remédio
heróico, não deixa de ser também um perigo dada ,
a fa ta cie orientação moral que vem prejudicando
a mòddade de hoje. tornando-a Mtil e ieviana. mas
queremos o Divórcio como medida necessária e »-
gorosamente imposta, decretada por motivos justos
c ponderáveis.
,. B(_ .1 mulher que vive, muitas vê-
sempre capaz de todas as encontrar o
o direito de divorciar-se e assim puuc
padeiro sentido do sua vida. numa s.tuaçao ie-
galizada?
«_.--t':í.
Quantas vezes, sofre a mulher horrores ate que
consada do iuta, cai por ™* *\«"Z, *ZZ
moralmente, vítima de circunstâncias que a >ocie
dade não quer reconhecer!
PorQ„e - uma mulher desquitada é sempre uma
«mulher desquitada»!
Há muita desgraça neste mundo e a leviandade
feminina aumenta assustadoramente por culpa, em
parte, do homem que tem prazer em se divertir com
a infelicidade de jovens inexperientes, esquecendo-
se de que sua mãe, irmã. e filha também sao mu-
lheres, não mencionando a esposa que eles trocam ,
com a maior facilidade. I
O numero de desquites, atualmente, aumenta de
maneira assustadora e os casamentos no estrangei- I
ro são o refúgio dos que pretendem tentar mais
uma vez a harmonia conjugai.
Asseveram os anti-divorcistas que o Divórcio se-
„: desmoronar da familia, sem atentar na s tua
muiher desquitada. sem defesa,
Ze2Z'Z:<TZ, as maiores vitimas dos
desajustados no casamento!
?;;, as dando-se razão a .uem a merecesse eu-
gando-o a quem levianamente lançasse mao dele
para satisfazer caprichos tolos.
Todos conhecemos casos de mulheres jovens que
Jam inteH.es no casamento, oue vivem iu ta|o
honestamente para se manter e que. no entanto
lll fogem ao conceito deaairoso oue tem a mulhe,
desquitada.
E. para essas que queremos o Divórcio, para as
,.oa!m,,,nt„ intéifes. porque as levam* com 0, o,-
cio ou sem Divórcio, continuarão sendo o que sao.
(Transcrito do «Correio da Lavoura»).
Quando Málique começou i^PS^gSnhH
galinhas, uma nuvem d pmtos. i a c
% gaios afluiu %™yWgr£*\£™ai* de ch-garde tudo. correndo aos gritos, }
primeiro e devoiai os giaos t a envP_Pareceu-me um, dia
^ ™S
£>o .Ia chegasselhecendo muito. «unMWwt 0a ficar velha mesmo. :apW™^Jg ^on\0 as noites„um inverno muito longo,
^ Jvcc„°tudl.t Bem osdo outono sen a bt a « Ji envelhecida,belos dias de so
J^b!e?va«âo mc assustava,muito velhinha e esta ODbi.iv, sados com os
Ela dormia a sesta os siusson ! arocia o da
olhos curados; mas o seu boi o^ me P ^
morte; Entre asyu gas d^s pendiam lan-manchadas de^eias g 10. morfeü.
guidas como as mãos fle qiu abrissem nova-Então, para quseus oinos t á d Ylda
mente, para qu<- S(" *0*,nun, „auêic ar malicioso c
„rss °n.f %£ riia,oo v^tas»r_
«a^S SSP_%° S&M„ aaecueie
sono que me aterrorizava ^ in.a o-ntinha se acomodai a poi i ntij.. «¦A gauniid. minha i.roocupac.ao. uma .,.1
diferente a tudo <\* mmna pj.eu i barulho, < s-
!i?i^^èolj.dm^3|nf3ood;.ferta;àtfnta„
E^se espall.a^m em vo^ta d^^^ ^^
Pela primeira voz ™ pn. &r dn co].E achei que todas as coisas doua n_
e de alma. quando a^ mojtc ***** se 0 olhasseguém a visse. Olhei acçu^
maravilhoso estendidoSom um olhar novo O .eu n a ra> „pm
soberbo e tao 1 ^
ao luminosasnormar em mais nau. =>_ ¦ >" _
T nS seus crepúsculos »bn_^ m,0E aqueles poço i que viram .uan urava:
se moveriam quando ela se fosse . g
0 «ffl Sas^e f |~?-cr a^lma
que me censuravam quando ou PareCeu-me
-SSSSS* no. mesmos, como se
vi sse de outros mundos.E resmungou: adormecer a qual-
^SnS^sSS^omoi E- oue eu .,a me
(Cont. da pág. 25)
já me aproximo dosinto muito velha, menina,fim- . . ,„ r.rm_ n aue via. A gatinha estava
Eu fiquei irada com o qu^ ¦ plantado. Semà rolar nos canteiros qu^ "»
^ ela ficou denenhum respeito -P^^ièiando-íJe com o calor dopernas para o ar. delicianqo parecia umSol. Seu ventre muito, b acoc^
^ bem_estar.pedaço de neve., JMa eia
Eu'disse para Manoue. ^& &Q apro._ Veja a gatinha. J
o%o .O . olhoi parave'ta da luz e do calor cto soi. i
Manoue e disse j^Xa íião! Você nunca ficará
veií^cgSrl^pfe^ de _oncca.
-SE ÍS^ ^IggfSar^^er
o^ue^,
VÍ^ípirou e m-osseguiu com voz granjlüna:
- k mM%òCS Sí^pSS^ estão cansadastude à morte! No finai, as m ar d qe o coração doente Mas
^oce i st cu
Jamendiga, com os,oJhos a clioia q u>mpo .estou morta? Todos nos. no Quanto a mim,
^_SÍÍ^®#Ía ivora^se Suma tarde as-
sim, toda florida. d enchcr os va-¦£a®8??& rfmJ'"om oiims de aienaÍU?
você, meu filho, não abandonará jamais nosso
cantinl.o!'Não d^xara.^n^^ nogo. «m^ ^
recebi aqui quando ainda^ei a a
as calças curtas e de^unüo ^r como qul_
so»f?^e?«4 »-- MnE,J JJS5^liífas-Ssâí^S^
ò "
olhos »» ao,
riss m. m nressentimento:E como tocada poi uni f,,v ., porque não osco--Mallqu i.! Po^u^espevaAOoe. ^ J ^ gant0
lhe logo uma mulher. Que esta a
Deus! „nUnl1 „0 poço. Mas eu vi nosMalique sorriu e.yoltouao JV inquietude e ter-
olhos de Manoue um c\wao ^ ^^
nura. quando ela n litoui òbro os m0rv:Anoitecia As somb^V que «ma^
um& ates e os longos do hoiizonte pr-aaóa tinham o
rd°e° . «aííTd,; A_i,u_m A<iU,.a (rase de Manoue
"^ír ifdJsejaíia
".ne minha hora xôsse numa
tarde assim, toda ílP.ng£;^* n0 próximo número)
ADEUS AO «MINAS GERAIS»(Cont. da pág. 31)
^ • nn oomoanhia desse homem sim-
r _ _r;"'cFo:;irsp„osso ^,^ _ ^
^om «XGliXiar orros.odo . caradorís.ico de
„oÍdT5lin= Antônio Bispo, nos foi dando os d.iolhes por
Snâados do armamento *¦***£&;"3™.i_,m o "Minas Gerais" 12 canhões de 305 m/m, sistema
A^mstron^ montado om seis torres, quatro delas axiais
f duÍs laterais. 22 canhões de 120 m/m tiro rápido
constituindo o armamento secundário, £%^£í£
oédico Êste armamento secundário mais tarde foi re
duzido para 14 canhões. 8 canhões de 47 m/m semi-au-
fomáticos, destinados a operações ou proteção a de-
lembaraues e a saudação por salvas de acordo com
o cerimonial marítimo internacional
Falando sempre com certa unção de saudade e res-
peito de reminiscências, citando nomes de colegas e
Referindo-se com respeitosa veneração aos seus antigos
comandantes, Antônio Bispo era naquele momento o
símbolo de todos que por ali passaram no sag ado
desempenho de um dever para com a pátria. Era am-
bém o símbolo do adeus de toda a Armada Brasileira
ao encouraçado "Minas Gerais", prestes a zarpar para
sempre, rumo ao destino final de seus dias.
O velho navio de guerra será vendido com£<£* J
pe,re„do ^«^VS"dipioniàia
d,d„:ssBaapdmÍiraEHeprcC:
muito se empenhou para ou.
da soberania das nações.
Por isto a nossa Marinha lhe havia prestado aquela
homenagem pondo seu busto de bron.e nc.salão £.
do Encouraçado "Minas Gerais". Afora ?•*¦¦*%&
dade não nos foi possível desvendar outras relíquia,
Procuramos, outrossim, inquirir sobre o valor dos qua
dro._ que ornam as dependências do 'Minas Gerais
São quase todos relativos à vida e paisagj™gj£$
Apesar de artisticamente acabados, nao encena
valor maior. À nossa indagação a respeito d D||
de bordo, tivemos que nos contentar com a respost
dada: é particular da Esquadra e reservado ao A
mirantado.
contos nn j. "revista"Em face do grande acúmulo de contos, a redação resolveu suspen-
der o recebimento de novos originais. Os que foram recebidos até ago-
ra serão julgados e os aprovados serão publicados.
_ei
¦ ¦' ¦.-rr-s^^-Tr-T^-.-v;»--;r;-- :-?ll
¦ :x§ií§P$íw§§^ s«wwww«««í«í«v\i >¦ >¦ > ¦» . ; . _^_B--^^_^_|S^ÇSS.vwí»^ .Nn _^—M, • jf __H
¦H__^_H_H__^_H__^__IH pli|ppi WxZÊÊÊÊ "'-Il
^^^^^^^^^^^^^^^^H^^^^^fl /OOBA FAZeff O PA-^1 _^ r\ fll]Il ( voRAEia"CMA- V f
^V I liliCfl] V T^R"OÜTRO» Jl ^tS Il
¦ '¦'. ir- Jfy- ¦¦¦¦'¦'¦ 'd''- \V»l I I __BP^f_-i
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' -:'??;??:?'?'¦?:.??'?'-:?x:'V;? >x^ ^'Xoí^r-íivSx-X- '¦ StIBt*! _^_F
l_e ___,___.^__^__^__M__MBB__B____g3__| SlIilsIlPiliríiplita . J-ii i j
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iela H^iuSTAR O PESSOAL í?'rl>g _J jt SlL fll I______ T6t» QUCt _^ __ | _______-__v^_*_i^______i^_w^_Ul kt) ^!_M____f fll Hu^T x^N. ir '^B fl. 1_----k. was... fiaéS- _g^_flfl .3flfl-_B-^»3 I _^«C flg flfl Bi ' .A*. | [ml m
qua- Bo-r-"Bfffl. __-B -f1''*^ r^M' 1 fl PJS II __r_R è/ V ' fl *"fl_ifl ^S-j-Aii Bfl |^j !£_¦ fl____l_j______^l fl !^^i__ B w-L ^--LflBfer Iffl
Bfl _H««aH_l____| _£* fm^rV^SSkmmm |4l ^ fl K» 1__g-*i^r^^_P--^£ioJ^___________B---------^_^^l------oP--f- wB^—fl pL—-fsJf II fll 1 Jr'oC!'yO_S I fll flfl ^_LflBfl___k-. 1*»» r üi__9 _P^F^ ?3 "^ UV t___Eí3 lü^S III LI <£ll III irWBfc> 1i~~o~oo~og-~-=f vj flfc"^Tà f flfl . mB^^mm WmL _J llitc-0Ç/^vl I ill ^_^fl_S ____4 1_*L1L. ^J • '^ tF ^____B_J fl_DI i_^« IcrrS fl fll BPr^^Síjs^ fll fl Bfl ^__fl __ri I
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flflralÉ^ m-9ÀWMmm Mw SmHlM \\j
QUE BICHOSSÀO ESSES?
Y
NãO é apenas a erosão sô-
bre rochas de arenito que de-senha figuras estranhas à
sensibilidade de nossa vista.Também no reine vegetal a
Natureza cria imagens de im-
pressionantes aspectos e da
mais variada forma. Nesta pá-gina oferecemos aos leitoresalguns exemplares encontra-dos nos sertões da Califórnia,onde as cactáceas crescem e
se desenvolvem apresentandoverdadeiros
"shows" espeta-culares. Em nosso país, lá pa-ra o interior do nordeste, nos
sertões áridos, os "ceréus",
em todas as suas formas, des-
de as quipás aos chique-chi-
quês, também poderão ser ob-
jeto de muita curiosidade emface das formas de que se re-vestem.
Mm. Camela e seu filhinho (à esq.) saboreando ramos
de sua preferência, com penachos em dia de gala.
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O '\¦¦^Lsis^áímmmmSm^y'A.y^iy,
mÊw oufl -fl BlflB ív*!¦fl* TÍ ¦> ¦ \ \im1 à\ '
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¦fliflflfl^ KBP^fe^àt £fl™ ÈÍ&jÊÊL mwt¦ rfl mÊÊSmm ™J mr/fi %*m\ BSotmm\I^^Ê mmmm m^àmWÊÊ0>^m^^^mw^^am^ »/'/ ,/? tmmmwmm BCT?*flifl Bfll ¦YY^ilIflaS^^fll tffirt 7/**^m\ flcíd
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r
Y
K
i ^ c-Mo exi Ncio tem que ver uma loca de pescoço estilizado aGraciosa e elegante bailarina, em pleno dese. ^
^^ ^ Zoo; „Mande.me 0 peixe!'-',be os seus últimos números de feaU§! ?03 PÇJS?ar
Esta parece uma avestruz um tanto emagrecida pe os
seus esíorcos na luta pela vida no grande deser
, vaMi
1;í.;íí:
'iífíl,* *' *:> «#^p^
i^fi*!
^^^t-Zy/y-- ~~ :;"M¦. :;"!'m'/y:-:m/mm/tí^Ê-
• sJhm
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¦f ¦¦:¦ . ii-'-'
V * 5
08la.
'.'.;'.'li-..x
:;¦:!
¦'¦¦,:;'¦!
HS# 2.:«m:y/' M
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ninnsníifos (embaixo) procurando no solo ressequidoO animal (ao alto) ainda sem classificação, ao ser
^8aU^%(^as deixados por algum troglodiia.fotografado perfilou as orelhas. Não gostou na certa. restos de comidas aei
: :/m2/M:y/i2/:-mi/2:'.:.\s:s:y-::yy:s:::-.:,-:yy-- -yy¦¦.&:%!¦:
11
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'^áWmWl WWL^. ^^mmm\ \\\\mm\\\\ \\\00^MÊi ^Lm\\mm\\mm^0L^SL^^^M^^ *
.*^Éfl BbM "'^i *^^B mɦ'^fkm/lnÊ'-'' *É# -ymm BBsiwB PÜ^BPw Bk «';-í:mB Bjill^PJHk *TaFilÉlfl B£I* ^àWW^f '¦"¦¦¦¦'¦ ¦'¦•^iB ¦IPBBfe^yF^Bfe^ a^s^^BBpPJI*r' Bfcfl BP^jH* ;..^W~^»Àl^iiÀW MMMMBàWMMWmmm Wm£jmm%0 ¦¦*¦¦* ^^ R».-':|Aí:*Í^Hfe;f^^Í«^^ B
B^mF^vK'.': '.^ '-''^'^^vâwWSfllsBBfSB^BK^vfiKUx^^^ vS>'V*.: '¦.' xíít :*í*^' .'*.í X' * '* JftnHliK^í! «&*>.? .-".•»¦'- VL^HbV i&jflfl klB^R^^^^^fflp)*^^ãyw /- ^'¦•'¦^^i|B^- ' %,m^sI
B BSf^li^BriB^M^WB Wm ¦rr^wWiiltOififfi iT<MfffiBI r JÉJÉ nrf'- ¦
s^^B^Bbi?-\ M^s^i' ^jf .^mMMMk mmmBMmM HaBi// ,-fl .... v ^h mfl&í/v*'
fM^' ^| ^^M^Él Hlr ^B S^Tfli WmmW^
^WmWWkJÈ^U^BÍJJ -ii V\ \vfl BM£rS39 SM-/yV ."''lfl V. >»£«tfl flfsírí •*""%&~~jM E vSH k*^**"9 H.^5c!*Bl kjBI Bb^'%1'B \ 9àB k39 B^$ ' 1 B<isl B
¦ i^i wBB ^^ B3RB;^K -1 B W' ~ iUémi¦ ¦ íh mPmt& mf'
'/MuM b^^tB w^^
mw^r m\ Wt^/s^W, Wk -
Wmm*mm\W \Um "poodle francês (à direita), cãozinho de es-
timação, banca o "tatu subiu no pau . com estilo.
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Bro&iíIflflHPs?* i"BH^flPfl -BBfl&w1*..;..
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I IÜ h X j: ;'n ___B»i^ hbíi llllpâl*''
iflBBBfflffl^^BBFÇ''' *^.
¦bv^5k'<-*í33K^8Sa^'-'^^InBfiÉ^^^ ^g«ro^jrtflflflfl»B^feS»..-^ «^»yi-B|aMflM
a» >¦ ^w&^' .-¦iPftgiajgffi •*:f* m <^KB*s*__jj-----, •^_-BSfr^____________j?y-!; HB__B
BK_B^_BBO^-ÍÍ^-^íÍP^^^ÍP^^_^IIÍ. >ár H BSvBBHBBraB
^- ««,.5«nfll servindo os pombos e as galinhasA Madame Sans Gene nacional servinao « v
A LAVADEIRA DO ESTUDANTE
GETULIO VARGASCHALEIRA, UMA TERR1NA... E UMA HISTÓRIA...
«o -ao «,o eva a_ra^vel. Piamos ^^™|
te a U.e i^uinr -* ao Patrimônio Hisfe
mento. hoje sob °™f sQ resi.lra oa ares do
ricp Nacional, Jugar ^ ^^^ adl iráveiapassado c se brasileiro deveriada história pAtria.
£#£ .a nóá repre.sabo,. .«»'«'-- de ouro Preto. Aa*senta esta veina vi sq
.¦ar suas V^^£X££. ^ta eiaaõe ioidC
/^ ™-a ^itar '.somente
um er.emplo. do amorteatro, paia cuai inspirou o estrodc Gonzaga por ™?%^J*"olaçL à casa on-mavioso e romântico. Aliás, wm incidftute
en-d° ^'^'"é^ou^-
-He Cama*graçado que se pa* j a,g. Foi o seguin-Vicente Paciopi o
f^°J ^__: »^l-*s2Íente a„ „ue ai. respci,.dG Ouro Preto çw a cx_casa d0 po?a Gonzaga. '"iteo"™a a resulir (a casa é deta um museu no qual PM»» bem 0 re.propriedade federal). Tud
aoferido senhor, que assim aliava ^
^"1; aCrrunaaTt.m c ntro ae eu.tura e eSeo,l,maram ^ fundsi um .
^^ e ag CQram a casa para sede ^ tíça eesquentaram de tal jeite que
enquanto durava a ^W^^b dos rapazes,
naturalmente sofrendo a > ^etaf
af^0 de no fr0§
Uma destas brincadeiras ^u^^ nestes ti
tispicio do prédio havernU^anz^baros estudante,mos: «Nesta casa morou 'Gonzaga,
completaram-na escrevendo em baixo,
pagava aluguel!»
Dna. «. Dantas vweu «ua^a^aos na|
lha cidade, ainda no tempo em. v
d„ Estado. Lá trabalhou sempr-co beiecinicí
dos estudantes que ai ^%er£eitaniente |
t0S ^ aTpirUua, e reeoraa co^ malta sat,^
guerra do Paraguai, podro II à ei ]ad..
* u,.,a TWW«i'™SS- af 'tóaò-a
e Jovial ,Refere sua figm
^"^^^ entuSiasmo do po*faz comentários sobie o
jgrandeV° *S^U*r" naouetrtoc. era mals «:«,
para comentar que amente com o poud
alegria pois vma^ ^J^arato e havla fa,-
que se ganhada, Uldo CUqta la anhava cêrca de
tura de alimentos, tanto que eia.e
mais teve apertos financeiros...
Fala-nos com vivacidade das festas da Semam
Sa!ti Estas eram as ae <,ue mal, gomava, po».
profiraQÕ<rísti<tas ]menB. :tranora ei
Eldad«tiga
Pi
lioPro
^
Belo Horizonte, julho de 1952.
PUBLICAMOS a curiosa história de Isaac Lou-
renço da Silva, um macróbio de 107 anos. mo-
rador de Belo Horizonte, é que apresenta a parti-
claridade de ter filhos menores, inclusive, uma me-
ZaT Gerais que enviamos nova reportagem nao"nos
ÍíeVeJU ae outra *^Mg%___ '
mulher quase centenária, chamada Maria Damas
de Lhnk simpática e bondosa, com seus cabelo,
fnteframênte alvos e uns olhos cândidos que im-
pressionam a todos que a conhecem.
Dnn Maria nos recebeu amàvelmente, não se ne-
Jando a ontar-nos sua vida e sua bistôna mau
grado a quase absoluta surdez. outro presente do
Empo que a impede de nos ouvir bem. Quando lhe
juntamos sua idade, foi remexer num pequero
baú onde havia objetos miúdos e alguns papéis e
nos trouxe uma certidão de batismo PelaQ™* ^
rificamos que nasceu no dia 29 de junho de 1854 na
cidade mineira de Congonhas do Campo, tendo por
conseguinte completado 98 anos no mes passado
Em 28 de março de 1903. consorciou?se com o sr
SmVzio de Souza Lima. paraibano de nascimento,
homem muito trabalhador e honrado, que ao fale-
cer em 1938. deixou-lhe alguns recursos, dos quais
o aespojaaa por peesoas Inescrupu.osas F.oou
portanto, apenas com uma pensão de Cr$ 143.00
que lhe paga a Imprensa Oficial do Estado.
Procuramos esclarecer como havia perdido os seus
h!eres descobrindo a identidade dos covardes cue
a uítaram tão ignominiosamente. porém ela n^a
Lsqui revelar, preferindo o silêncio, como quem
Zrla ma s na justiça Divina a, oue na aos ho-
mens . Verificamos mesmo que o assunto m quês-
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Dona Maria na cozinha. A chaleira e a terrina ambas de estimação.
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profundamente- religiosa e, além disso, são comemo-
rações aue em Ouro Preto se revestem de caractfc-
risticàs grandiosas, atraindo porisso mesmo mui-
tas pessoas de outras regiões do Estado. São atual-
mente as solenidades irradiadas pelas emissoras de
B. Horizonte que as descrevem minuciosamente,
transmitindo a palavra de eminentes e apreciados
oradores sacros.
Ela não perdia nada disto e é com imensa sau-
dade que recorda os bons tempos passados na an-
tiga Capital.
Passa então a nos falar do então estudante Getú-
Ho Dorneles Vargas e de seus irmãos Viriato e
Protásio, que moravam numa destas «repúblicas».
Lavou suas roupas durante muitos meses, assim
como de outros estudantes sulinos, pertencentes a
abastadas o distintas famílias gaúchas. Isto foi nos
começos do século e Getúlio nem poderia imaginar
viesse* a se tornar o Presidente de outra república
íqüe não era aquela de seus tempos de rapaz... Se
ninguém podia prever semelhante coisa, muito me-
nos sua humilde lavadeira que hoje entrevistamos
o que se mostra sempre interessada em falar de
seu ilustre ex-freguês e sobre quem não perde as
notícias, com indisfarçável vaidade...
Ela deseja que o Presidente a ajude na sua ve-
lhice, no fim de sua vida. quando realmente mais
necessita de ser amparada, porém teme que não
so lembrará dela aquele que há tanto tempo não a
vê e provavelmente nem saiba que ainda existe.
Fato curioso é que Dna. Maria guarda até hoje
uma chaleira e uma terrina que lhe foram presen-
toadas por Getúlio naquela ocasião. E' na referida
chaleira que esquenta a água para preparar o ca-
fèzinho de que tanto gosta e que tivemos o prazer
de provar. E' uma das relíquias da velhinha.
Madame Sans Gene, a lavadeira de Napoleão.
teve mais sorte. Porém não viveu tanto. E Maria
pediu que não nos esquecêssemos de apelar para o
Presidente da República. Realmente, o «fato hls-
tórico» não está rendendo nada para ela; os Cr$
143,00 que recebe não dão, como é lógico, para coi-
sa nenhuma nos tempos que correm, de aperturas
cada vez maiores. Ela gosta muito de ter sempre
café em casa, açúcar para adoçá-lo, assim como de
uns cigarrinhos de palha e de um pouco de rape.
Nisso vão embora os parcos «caraminguás». Não
mais é possível trabalhar para aumentar a renda,
uma vez que não tem mais saúde nem forças sufi-
cientes. Entretanto, sai de vez em quando a pas-
soar por perto de sua residência para se distrair e
conversar um pouco com os vizinhos. Mora num
quarto, nos fundos da casa n» 226 da rua Montes
Claros, bairro do Carmo, graças à generosidade do
sr. Modesto Ferraz e sua esposa Neste lugar re-
side há já doze anos.
Da família de Dna. Maria só resta um sobrinho
do qual nos diz não ter notícias desde que ela per-
deu seus haveres. Seu único filho, que se chamou
Francisco Cordeiro, é falecido. Está, portanto, só
neste mundo de Deus e na miséria, contando feliz-
mente com a bondade de algumas pessoas carido-
sas que procuram minorar seus sofrimentos e sua
solidão.
- E é em meio a esta situação melancólica que ela
relembra com emoção, saudosamente, o dia de seu
casamento, o dia mais feliz de sua vida, nos diz,
e dos bons tempos em que era lavadeira em Ouro
Preto, quando serviu humildemente ao estudante
Getúlio Dorneles Vargas, hoje Presidente da Repú-
blica dos Estados Unidos do Brasil!
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DONA MARIA SOBVE COM PRAZER A SUA TRADICIONAL PITADA DE BAPÉ
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afastamento do Rei Faruk aue, agora, se acha exilado na Itaha Este «*
U ¦ grante, tomado em Anacapri no dia 1 do corrente, mostra o ex-soberano tendo a
lio o seu filho e sucessor de seis meses de idade, Ahmed Fuad II, e sua esposa
Narriman Sadeck. O movimento em apreço foi capitaneado pelo Exerc to egípc.
teve causas diversas, umas de ordem política, outras de interesse militar e a
ordem privada. O Egito está sob o governo de um Conselho de Regência.
No próximo número daremos uma ampla reportagem sobre o assunto.FLASH
MÓVEIS E DECORAÇÕES.-¦ ¦¦¦ ¦¦¦yy.-rí-f-y'-'-i"'^^^^Êj^m
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