tt~r~4~JJ) - Câmara dos Deputados
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Câmara dos Depu "OC os
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Protocolo n. o ................ ~}.~.~.~. ASSUNTO:
Projeto n 2 13b5-1949-Convocaç~o ........................................................ -........................... -........................................................................................................................................... .
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da outrbs providencias. " ................................................ -.0 .............................. _ .............. _ ............. _ .••• _ ....................................................................................................................... .
DESP A C H O : ... ;r.!J.~J~.L .ª .... :-:: ... A.ó.:rJ.9.~ . .J:.~.~.+~.~ .... ~ ... ~r..~.n~ .º.:r..~.~.ª .... ~ ... º.Y.;l.~W:l..t9..~ . .º.§ .. ~ ... ::: ... .Q.~.úQ.§ .... . a, 6Il ... 2b .1.94)1 ... --
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IMPRENSA NACIONAL - ;6.7:28
CÂMARA DOS DEP.UT 10\005
PROCESSO N+ .A J..d. - \.f 9
Pro ENTRADA DILIGiNCIA j Saída - e 19 ....................... .
DATA I' / 3 / tf Cf Entrada Emi
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DIRETOR COMISSÃO
DATA I' / .3 / ~ 1 ATA N9 ....................................
PROTOCOLO REVISÃO •••••••••••••• "0 ••••••••• o •••••••
Autc DATÁ"/ j/\..f~ ~ DATA / /
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SECRETARIO PROTOCOLO Disc
DATA 1'/ s/ ~ 1 DATA / / .•.•........... 0.0.' .... .......•••
Diso DISTRIBUIÇÃO DIRETOR ••• o •••• , ••••••••••• 0 ••••••••••••
Diso DATA / / DATA / / ~----~-~--~~---~~-~ ..................................
Red~ DEVOLUÇÃO SAlDA
. 0.0 •••••••••••••••••• • •••••••••••
DATA / / DATA / / ..
Rem COMISSÃO OBSERVAÇõES
•••• o ••••••••• • r .••. .. ...•••••••
Emel ATA NQ l 19 ..
Sano -, 19 ....................... .
Prorr . le 19 ....................... .
Vetad O em ........................ de .................... ""'''''''''''' .................................................................................................................................... d e 19 ................... ~ .. .
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Pub lioado no "D iário Ofioia I" de ........................ de ........................................................................................................... de 19 ................... ~ .. ..
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO
N ," 1. 385-A - 1949 , ; . .. •
Regula a recuperação econômica da região flagelada por inundações e chuvas de granizo nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e dá outras providências; tendo pareceres Idas Comissões de Obras Públicas e de Finanças 'lU e 9 j!l 1l1arílw prei H tl:i81U18, illll viFt ll d " de liPIlJEtitutioo ãptésentadu ao dê fi.u 1.346 '-i~
( \)is c us~ão inicial)
PROJETO: 1.385 - 1949 A QUE SE REFEREM OS PARECERES:
O Congresso Nacional decreta ,e seguinte lei:
Das inà.enizaçõcs
Artigo. A todos os proprietários, quer rurais, quer urbanos vitimas das inundações e chuvas de pedra nos vales dos Rios Angu Aventurei-ro, Pomba, Pardo, Pirapetinga e Paraíba, verificadas em 1948, nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro fica assegurado o direito de receber do Tesouro Nacional o valor correspondente a 50 % dos danos sofridos, apurados nos têrmos desta Lei. ~.tligo. A União, por intermédio
do Panco do Brasil, emprestará às vítimas das inundações f> chuvas de pedras. referidas no artigo antenor. 50 % do valor dos prejUlzofi sot'ndJs, apurados nos têrmos desta Lei.
Artigo. O empréstimo será feIto de uma só vez, a juros de 6 °0 ao
1 ' ano, peJo prazo de 8 anos, a contar de 31 de ~ezembro de 1950. O pagament? sera. efetuado em prestações anuaIs IguaIs, contados os juros na forlll:a da tabela Price. e eXlgivel a partIr de 31 de dezembro de 1950.
Artigo. Especializando o devedor bens imóveis, em garantia real e excedendo êles em 20 % do total do empréstimo, êste se pagará em 12 anos, em 12 prestações anuais iguais, exigíveis a partir de ::lI de dezembro de 1950, juros contados na forma da tabela Price.
Artigo. No que não contrariar esta Lei aplica-se o disposto na Lei número 209 (Lei dos Pecuaristas).
Artigo. A União dará ao Banco do Brasil S. A. as necessárias garantias para a realização dos empréstimos a que se refere esta Lei.
Artigo. A apuração dos danos sofridos será feita em cada municipio por uma comissão composta de três membros, nomeados pelo Ministro da Agricultura, dentre cidadãos de notória idoneidade moral, podendo ser substituidos livrementes, sob a presidência do Juiz de Direito da Comarca.
Artigo. Os avaliadores avaliarão os danos sofridos observadas as regras usuais e mais as seguintes:
a) quanto às plantações, serão avaliados o preparo do terreno, as sementes lançadas na terra e as capinaduras realizadas;
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-2-
b) quanto aos t€rrenos 50 serao avaliados J dano saindo pelO terreno e não o valor total .:los me:õ'mos;
Artigo. A comissão podera nomear avaliadores ou pedir ú auxlllO dos avaliadores ]UdIClalS, que, nesse caso, perceberão as custas que lhes são atribUldas nos respectiYOS regimentos .
Artigo. Os beneficiános desta Lei exporão em petição Circunstanciada dmglda ao JUlz aresldentt da Comissão a que se reterE {J art. .. dentro de 120 dias, a "ontal da vIgencla desta LeI. os preJuizos sotrldos com (; \alor aproximado
Artigo. Processado o pedido de indenização feitas códa!" as diligencias necessárias a comlssã" mUl1lCIpai dE'vera dentro de 48 noras unprorrogavels. ouvir o iepresentante do Ministerio Público 1a Comarca a que pertencer o municiplO
Artigo. Findo o prazo com o parecer ou sem êle, os auto~ serão conclusos, dentro de 24 horas ao presIdente da comissão ::nuDlcipal.
. Artigo. A comlSsao Llentro de dez dIas ImprolTogávels, decldlrs ~obre o pedido de indeniza"ao Illlgando-o na forma que entender 'usto.
Artigo. Da decisão )oderao recorrer . para o Ministro Públlco e a parte mteressada, dentro de 5 dias
ArtIgo. Cada parte tera três citas para oferecer razões,
~rtigo. Findo o prazo os autos serao conclusos ao Ministro da Agncultura dentro de 48 horas que deCidirá .no, prazo, de dez dias sõbre a procedencla ou Imorocedêncla do recurso.
Artigo. Julgado em detmltlvo o processo de mdeDlzacao :;err o mesmO
d entregue ao mteressado mde
pen entemente de traslado A t . r !go. Apurado o valOr da mde-
~~~çao. devida. o interessado ]un-. o o processo requeren ao MI
mstro da Agn It -d' , - cu ura o pagamento d~rámdeDl2açao deVIda. o qual expe-
a ordem de pagamento.
Da Colomzaçao Agncola Art'
qu Igo. A comlssao mumclpal a
e se refere o art rá " 19O, "elaClOna-os propnetario~ lUe ti verem '
suas terras d f' . ,as da tr b ,anl lCadas ep' VIrtude om a d a6ua e cl1 uva de pedras
e bem aSSim, os trabalhadores ru-
rais alfabetizados, julgados capazelO de adqUlrir, nos têrmo:> da pres<!nte Lei, um lote de terras,
Artigo. A Umao adqUlrirá nos mumcipios de Leopoldina, Astolfo Dutra, Pirapetinga, Volta Grande, Alem Paralba, Mmas GeraIS e .t>adua, Itaocara, Estado do rl.IO de Janeiro. areas de terras de Doa qualldaae orgamzando em êada um dos mU111cIPlOS mCl1cados ;ma )olbma Agncola. dlvlaindo-a =m lotes de cinco a quinze alqueires, ju'i da 48.400 m2 cada alqueire para JOcal1zar todOS os agncultores, relenaos no artigo antenor.
Artigo. A Ulllao, por .ntermedlo dú Mmlsterlo da Agncultura, promovera a medição e dema "ação aos terren"s adqulndos, const!'Ulra casas de moraCila, que tera agua encanada e eogotv; provldenC'lara a mstalação de torça e lUZ m toaos o:; lOtes em tõdas as seLe ,;oloma~ e a construção de estradas de rodagem, I1gando a rodOVIa rtlO da:.la, no ponto maIs proxlmo, ou a estrada mal" proxlma da Col0111a. -
Artigo. O MmlStérw <.ta AgncUltura, deSignará um '5!'õnomo para dlnglr cada Coloma e onentar os COlonos no cultiVO das terras ..
Artigo. Alem jas 'unÇÕt:; de diretor da Coloma e Orientador dos metodos de cultura, L:ompete ao diretor.
a) trazer em ordem a escnturação da Colôma;
b) fazer partir a produçao de cada lote, nos têrmos desta Lei' ,
c) proceder, de acordo ~om o colono, à venda da quota-parte da colheita do seu trato de rerra<-.
d,) levar a credito da '!onta do colono o valor da venda dos produtos agncolas.
e) manter a ordem na vOlbnia. Artigo. O administrador aa Colô
teso . a quota-parte que não llzef falta ~ ,allmentação e ao vestuarLO ~rdlnanos do colono e de sua tam'Ifla .
, Artigo. Quando o "olone -.1Ouver ma w retirara da producão do< '0-~ago em produtos agrlCOl_~ ~r~ço .e se,u lote, o Grvêrne .he outor ala .. por 111termedlO do 1\1111lStro da Agllcultura, a eSCritura delll1ltlVa
Artigo. Se na VIgênCia do cont~ato de compromlSSl. dt compra e venda, celebrado nos termos desta Lei entre os colonos e o l\1mlstro d~ Agncultura, vier a felecer o colono o contrato prossegUirá com a su~
• -3
VlUm ou herdeiro, ,m necessidade de qua.quer ;ro.:(~im 'nto ) llCllLlal Ot. c"tIl:.- .. ld,c.a •.
Art. T" - Ü CC\~_'n) fr,rn,;·'e~a a~
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a c;ue s~ "efere o !T ' ,,J (rt"
c rr"r para 1\1 r. ,',11r 1 cilltun quo l"ll .J' l ( ,l n. , l-
~:' apr(:s~ntuu d c .. ~l) ) a pi l"dc1".a fJ'l ,11,;) '( dt .. I. )e-c1id )
'\1'.10" - O t 'aball1 ,r1Y .Ir p,.'p ...
iu ,.' .. do clt!', 'r trJll P j, jo
l qua.qu ' d s d) GI. I tL , 1 , .1." lS-.í,( <; elr jUlzo
Art' 0 G "êrn "I {-!";; o )(. 'I pr-nE 11 d D ,J.l1 te .IH'
C 0"1 JE ; trad' < 1€ R '.1' n nr}-mo'''r'] li dIa ']:lll")te 1 )' t li. at à'~' ~~rl,lH~ traor..s I'"e dç tlY r "ra [lI E ,OflE.! C. ';+", " 1'( '"Ieta ,'omt dagua c ,,\'fI uE gr~r I a ~aber.
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idC',Jro, 1ue a~' ar ' COll 1 Itr "1 •• o D. N E. R r", fO"mh U-Ul, np O~ r 1 a's se (' pn~I'(lY}~~t f" <;> fi Li 1 C .... ' l' "laS 11;'0: (' an) dE 194,j as earefa" q", llles lor r 111 r.tribulOf\~.
(,l'r~ Púrl ,rs por in'" '111. u r do I pa" 111 ,Ho r-.-'aci Dal r.l )" ra~ 'e C' E'rmn~'n ')r \jrlencnrr 11é'dj Ita"llrr"C':
l:., A ew~t2à 11';\ cl lod. ~ô I' r'u "e r, a al'aln '.1 i J.'t nll.l' f:-" 'ert" ...
(., cl ' da> r,dal e" e \'j a t
:' 1 r r!,pr (' t;: {ria. c"'6otar b' A rc .. 'rn.~'luçflo "E."
t(:~ilnento ctn..;! ~la e t!s~utos
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-4-
Grande, Pirapetinga, Além Paralha e Recreio: e bem assIm da" vi:as, na mesma região que Julgar necessário dentro dos limites do crédito a que se refere o art. desta leI
Instrução Rural e Assistêncla Médico-Farmacêutico-Hospitala1
Artigo - O Ministro da ~ducação e Saúde providenciará imed'atamente sôbre auxílio. reconstru.;ãc "lI construção de hospitalS nas 'ldade3 de Leopoldina. Astolfo Dutra R.e creio, Pirapetinga. Volta .::irande E Além Paraíba. em Minas 3eral~ • Padua e Itaocara no Estado ao RIO de Janeiro e bem assim a instalação de lactários e postos de puencultura. e de escolas rurais nos mesmos municipios.
Da construção de casas populares Artigo. O Govêrno por intermédIO
da Fundação da Casa Populal providenciará a imediata constr'lção de casa pré-fabricadas nas seguiLltes localidades:
a) 150 em Pirapetinga. b) 130 em Volta Grande. C) 20 em São Pedro de Alt:ântara. d) 10 em Abaiba 1'1 10 em São Luís. f\ 10 em A.ém Daraiba. Artigo. A Fundação de Casa Popu
lar firmará contrato com 'lma ou mais firmas para construçao. das casas pré-fabricadas, em noventa dias da data do contrato. Da renda para ocorrer as 1.:spesas
autorizadas pOr esta lei
Artigo. Ficam suspensos r)"J dOlS ano~ a execução das isençõe!' de Impõsto do consumo a que se referem os artigos 3." 4 c e 5 ~ da decima alteração da Lei dê Impõsto cto Consumo constante da Lei n.' 49~ de 26 de novembro de 1948
Dos créditos especiais
Artigo Fica o Poder Execu>ivo autoriz1do r1. aorh pelo Minis'erio da Agri,'1lItu"1 o rredito necessário para ocorrer o pagamento das lnrj°TIlZa·· ções a.~ vítimas in tromba 1a""ua e das nhul.'a~ de gr:lniz, dppl)Í> 'l° (1('
nhecido valor rota dai' l;r~ma'i. Ú crl>di'1) sem Í11tegralmente 'll~tr'buído ao Tesouro l"aciona,. 'iranao as jespesas sujritas ao regime de regIstro a po,.<;teriori
Artigo. Fica a berto ao Mil1ls'ério dR Agricultura o crédito especial de cem milhõe< de cruzeiros para l rompra de terrenos para as colônia~ e sua instalação etc., nos têrmos desta 11'1.
Crédito êste que uma vez registrado pelo Tribunal de Contas será integr8. In:ente distribuído ao Tesouro Nacional. ficando as despesas decorrentes sujeitas ao Regime de Registro a posteriori.
Artigo. Fica aberto ao Mmisteno da Educação e Saúde Pública c credito especial de quinze milhõe~ 'le cruzeiros para ocorrer as 1espesas com as obras e auxílios a que se refere o art. o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Naciona, fltando as despesas sujeitas ao regime de registro a posteriori.
Artigo. Fica a berto ao Departamento Nacional de Obras di:: :Saneamento do Ministério d a VIação e Obras Püblicas o crédito eSpl'ClaJ de oit" milhões de cruzeiros pa~a execuçíi o das obras a que se "efere o artigo desta lei o qual sprá megraJmente distribuído ar Tesouro NaclOnal ficapdo as despesaó sujP ltas ao r€2ime de registro a posterlOrl
Artigo. Fica aberto ao 0epartame!1to Nacional de Estrada Je R.odag"m o credito especial de noven'3 milhões de cruzeiros para i'. construção das rodOVIas enumeraaas nesta lei.
Artigo. Fica aberto à Fundação da Casa Popular o crédit () espef'lul nove milhões de f'ru7eiros para cow'trucao f demais despesas com a ronstrucão ela, tr'2'Rnta, p trm~a (330) casas ol't'-fa bricada< nos artigos.
Artigo. Esta .el entra rá °m vigor ,11 d" t a ele sua puhllcação revogadas a' dj<po<ições em contrário
Parecer da ComIssão de Obras Públicas
!2:m fqc(' do ~,. )';-:'11"'1' apre<;en. ':>dOI ao l'lo'e c n .3<1' 'te . aprov~do por pstu ("omissão. ulgamo' prejuaICado
".. '''n proje'c . Sft,:; 1 Com" '.' em 19 de ma rço
.~ e 1~49 - P::n [·emu Presid'" p.
- OSlV'i7'O (l'. rir q,i'latOl. - 1iJ..lI'z'JlI -,,,,ós. 11unoe Anuncíaçao. - Jose ~·stel.'es 1dn que, - D r,,'I/ 'rro.ss, - Ru' ;:>a, pira - Jof:.o Adeo--tato. - Jose Ar. tttd ..,
Parecer da Comissão de Finanças
RELATÓRIO (N v 276) •
~te projeto está pre j udic9.do em f consequência da adoçãe d( substitutivo, elaborado por esta Comissão, aos
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projetos 1.346, 1.385, 1 38'i 1.40{ e 1.426.
Em 1 de abril de 1949. Antônio Ma/ra, Relator.
PARECER
A Comissão de Finança,; considera. I prejudicado o ?rojet<l :l.C 1. 385, de
1949 à vista do parecer dú relator. Sala "Antônio Carlos' em 14 de
julho de 1949. - Horacia La/er, Presidente em exercício. - Antônio Majra. Relator. - Fernando Lopes. -Ponce de Arruda. - Segada Vianna. - Aloysio de Castro. - Israel Pinheiro. - Orlando Brasil - Oswaldo Lima. - Cafe Filho. Aitamtrando Requião. - Fernando Nobrega. - Lui~ Vianna. - José Bonifácio.
ANEXO
PROJETO
N.O 1.346-C - 1949
(Conz:ocaçáo)
Redação para discussão final, do Projeto n.o 1.346-B dI: 1949, que aprova e autoriza abertura de créditos extrao1'dinários ate o total de Cr$ 79. uOO. 000.00 para assistê.ncia e amparo às popu/acões atingidas pelas inundações e gr.anizo nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeir0, Espírito Santo, Goias, Mate Grosso Alagoas, Sergipe e Sant" Catarina.
(Redação para discussác final)
O Congresso 1-./acional decreta: Art. 1 0 _ E' aprovado Decreto nú
mero 26.067 de 22 dt dezembro de 1942. retificado pelo Decreto número 26 087 de 28 do mesmo mb que abriu pelo lV.Jnistério da Educacãc e Saúde o crrdi'C' ex'r:>o";:linári~ .1. CrS .' .... 10 oeu aOO.DG aez IllJhô, de cruzei-1'os) para aplic3c30 na assistência e ampq,~o às ~. ')l,'SCG' lrjõ'g'ldas nelas inur,dacões ll",> nacié..5 '1, r:O' Pu rdo. Pll;? . e'lTIP'a . l\'1!!U A\'entt;l'eiro. nos Es'K.q os de Mil , s Geral e R <- de Janeiro -
Art. 2.0 - Z' a utcl'lí', 8 p abe,'tura de c "dito ex:r~ordiná '.( li'f' o total à~ _ l'ç: ~3 1'\')', ')I'O.DO t. ~~s·ent8 e ~,rês
mi.hóes de cruzeiros) pe,o, Mill1st~rios da Viação e Obras Putllcas, Educação e Saúde e Agr:cultura que serão aplicados:
a) - na assistência t amparo às populações a timuClas Delu, inundações !las bacias dos nos Pardo - Pirape-
til1ga - Angu - Aventureiro - Pomba - Paraiba - ~'araopeb - das Velhas - São E'railcisc\' e afluentes; e Corumbá - São Bartc]omeu - Descoberto - Piracanjuba de PelXe -nota damente .10S municíplOE de Leopoldina -Volta 3ranoE: - Pirapetinga - Além Paraíba - Itaúna - Carangola - Patos - Oarm< do Parnaíba - Pu'apora - São Mmâ<l - São Francisco - Januária - Manga -Sabará - Vespaslano - Jequitibá -Pirapema - Paraopeba lnhaúma -CUl'velo - Cormto - M(Jl tes Claros - Francisco Sá - Sâ<l Joac' da Ponte - Coração de Jesu.; e jjrasília, no Estado de Minas GeraIS - Pádua. no Estado do RIO de Jeneiro - MIguel Calmon - Jacooina - Mundo Novo - Santarém - Brejõe;; - Santa Tel'esinha - Saúde - Xlljut-Xique -ParA ti nora - Joazeno Carlllhanha - Remanso - Casanovú - Barra -Lap3 - Santa Mana d" VitonaCorrentina - Ibipetuba - SanrJ S~ f' Curaf'á e nas 'lias de ,\lcrpal'á E: Ibotirania no Estade da Bahlfi nos mulllClplOS do baixo R10 Do\. e na.> localidaDes de Cola;ma. - A,üllSC Clau-0."0 - Baixo Juand'l - Anquieta -It a:.n;açu - Alfredo Chave, - Santa Terc3a - Dommgos Martim - Muqui e '" i m0~0 do Sul. tQUOi' n Estado do Espirito Santo; no M 1miclpio de Luziània, no Estado de GOla", nos muniClplOS de Guiratinga, A,t l Araguáia -Poroxéu e Cuiaba , no Esradc de Mato Grosse e nos mUnlciplOé dfo Marechal Floriano - Pão de Açúca - Belo ~lonte - Tralpu - Sá· Bra7 - Párto Real do Colégio - Igrf.1o Nova - Penecio e Piassabu, no Estad" de AlagOo.s;
b) - no auxílio às vítima." da enchente ocorrida em 194r nc município de Itajai. no Es"ado de Santa Catarina;
c) - na assistência e amparo as po"Iulações dos municiplOs de Astolfo )'l".rU e Pádua, dos Estado~ de \~lTIas Gerais e Rio de Janelrc respp.crlvarente, a:ingidas pelo gralJl2C c'lido em : ,48,
°arágrafo único - Ds impor"8.ncia 'oca; dos créditos dê:itE artIgO CrS 1 000 001).00 (u mmLl1ã( Clt' cruzeiros) serão aplicados em áUXí:H a reconstrucão da Usina rlidroélé :nca de Caeté pertencente à ?refeitul'> Muncipsl; ers 5.000 000.00 (cinco rn;lháes de cruzeiros) no Estado ie Go:á.- dos quais Cr~ 1,000 000.00 (um milhãc de cruzeiros) !la reconstrução dt' pontes dos
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rios Piracanjuba e do t>eixc: CrS .... 1. tlOO. 000.00 l um milhão a cruzeiros) nos mumclpíos menclOnad()l, do Estado de Mato Grosso; ::::;1'5 v 000 000.00 {seis milhões de cruzelro~ nos mUnICI)JIOS mencIonados do Est.aao de AJagoas; CrS 5.000 OOu.OO I ClllCO mllhoes de cruzeiros) no Estado d Santa Catanna.
Art 3.0 - Os recurso~ resul'antes dos credItos de ,ue trato c artigo antenor serão atribufdo~ ã Presdlência d~ República. que os d!stnt.uirã pelos órgãos especializados do, Mims'êrios, de acõrdo com a naturez& dos serviços a executar ou auxIlios d conceder.
Art. 4 o - O Presidentt da RepúbÍlca deSignará uma con.lssão .::er:tral con.sti'mda de um l'e l"P,. nta:1te de cada um dos Minlstêrio~ rf'Íendos no ar' 1!!0 2 o e presldll.l3 ")'j\ Ministro da Viação e Obras Pub:ica. para o fim de aourar. no prazo d, se~ .. <enta dias a con'ar da publIcação des. Lei. os preJUIZOS l'eriflCados.
~ 10 - Para ê<se f:rr, a com;ssão central pcderá 0:'",amZ<11 ,'Jt'lcom ~sões constiuioas de l'epreser '"nle. do< órgro< 30mm·"'l'a.l\0- pspeCl .lzados ae cada Min:sterio e que J. mel:>ma ficarao ~ubordinadas.
~ 2 n - Den ro ,:0 p~aZ{ a que se refe:'e êste artigo rjever'l\ o' mtere.~sados 3~':'fsE'n'ar a com:in, f'(:' tra ql,alsq1ler reclamacõrs .p,e Ju,garem úteis à defesa de 5eus direlro~
~ 3" - Das deci~op~ rumadas pela ccrr.;;;oi\o centr'l cu bera recurso para o P~ den'e da RepÚbLca nc prno de trin'1 dias.
Art 5" - Os recur<:o~ resultantes dos (';'odi'os de que tI' !t" o artigo 2.0 ser~o aplicados. :e~sal\'aCtt,. os destinado< à assist.encla dlre' ao flaQe!a(~o f' auxiio á reconstrução ou consérte de reprêsas e pré1l(1 u!'b:oo, ou rural~ destruidos ou j: i1itl('ado~ pelas n"111ações pm 'luxlllt a l'ecuper a61 \' 10,< v ]'g'eào~ par' f1"q~<T I.~ ou ('ultu"~< e no 1uxLl0 a 'ul('llJO' e De 111'·
11/)" 'r8dor p 5 )pouen\., 1l,riUSt"1'1l~ C " .. nr l1r os comerClil 'l'e" qUf tiverem )'f"'11 o total ou 1Ua~e '('It, me"'e suas T' 91' I õe~ e outra~ IJenJ eltonas est'l' r l<'lmentos industnaJ.· OU mercadonas.
~ 1" - Incluem-se entrt BS aplicaci'>es 'iPsses recur$O!' 1 I't'.' '8 Ul'aç30 de iu!' 11<1('("S de <el'vicos públlccs destrl1idos ou danificados.
~ 2 o - Os auxílIOS reI, tlvo~ aos demais prejUlzos OH1\. JOl]cl ~\. exceaer de 50<, dos respeC'I\'o~ va ore::,
Art. 6 o - O Jovem. • poeral encam~nhara ao Bam:(J ao BI ,,51 ~ pedidos ae tmanrlamento ;HH a a reabllitacào economl('& ae peli"o(i flslca ou .lUndlca 10miClllaa. Dá lAJli., rla>i,e.ada que :he forem ;tpresewaL.ü.' para 1mporta 'leia SUpel'lOl u. fiXa<12 no § 2.0
do arw:o an'enor. Parágraío uruco - o~ flIJanClamen
tos de que trata êsre artlgc o prazo máXimo será de 8 (OiLO arJo, e a taxa de Juros maXlma ser~ l.lt 6ce (seis po: centol ao ano
Ar 7 - O loverno Federal pode-rã reOU:-lt11' ma, e:' ll~ ac construção que "e fIze:'em }".:es,al li... ac rapldo andamento das obras" q e~ta Lei se refere,
Art 8" - :) ',o\ern. C'·poera. 'luxiliara a recon,s'ruç v l~,' \T,a~ de comun:C1caes es âua f. , mUDlclpals e promovera a edJf!caç. jt '::3S~~ por. 11 a r( < IJ~rr. CO;1 o () es a be.ecimento de 'o.o"l'ao:: <T~I( I. S ) ~ o~ fln" preI"S , e,tn ~l l com ,recurs{)s que ela he n ropore ona
"r' 9' -~' le~ O pc Mimsterio da V!qn',o e ')1)~'3..' PÚ l.ica.- o "redi o eX t r10 rj "11.0 ir r' () DUO -()no.oo se < m hor" de trt'i:P, (j~ pan as
ol)"a, 11(' re )~~O' da t.' ,ad" de rodag'P:r R:o-B lll'l oon t~ aemalS estraduf. tpderaJi' j n.fltaaa~ pelas lDu«ldac()pr de ~IIE' tr3 " eSl LeI
Arl 10 - F:ca o Poa Executivo aU'or,zado a ad'ar por h d:as o pa~amen!o dos ;m ')os'os fp'lt'raJ.- nas reg;ões a mgidas je.8S "a!aIIudades de que tr1ta .sra LeI.
Art 11 - Ficam Sl'S"'P!.H;S até 30 de junho de 1949 os \'E'nCl'nento~ de obri. gaçõe~ civis e omerc!.l.~ " que estejam sujeitos os llabl a l' das regIões a'inQ'idas pt']a" caJam;dades de que trata esta Lei.
$ 1 0 - Suspende-se igu 1 ]m"nte em
quala:H'T instânc'a a p , mfsma d: ~a, a exizibilidade da." referlOa.' ob 19ações que pg,~:uão ·e.:c~, os juros de sete por cento ao ano
$ 2 o - Para 0 0 efr!'o<; de~ta L io o devedor fará ')rov'l mod13r t·e ius in(,:'\(''10 de arõrdo com os artl~os 735 e 738 do Código do Proce~s( C:v-i. de que sofrem prejuizos em cor.seouência da mencionada calamidadf
Art. 12 - O" crédi'os constantes des:a Lei serão integrt.lmentt. distri-
• •
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-7-
buídos ao Tesouro Nacional ficando as despesas sUjeitas ae regIme de registre a posterwn
Al't 13 - H.evogam, se a.s disposições em contrár!O,
"',a:a "Anrómo Carlos em 3 de março de 1949, - SOUZQ COSLt" Presiden te, - Antonw M afro Reja tor, -
Altamirando Requião Toledo Piza, - Israel PinheIro - Açust mito Monteiro, - Leite Nete., - Jo.,e 130-nifacio. - Dzoclecio úllark, - Fernando Nóbreqa com Ir. un,fra~ rest"Içóes em tempo o;Jort'J.l. aponto das. - Orlando Brasil. - r(/ Pil.·"" com restrH;õe.s. - João Cleophu5,
Departamento de Imprensa Nacional - Rio de Janeiro - BrasU - 1\14\1
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· CÂMARA DOS DEPUTADOS
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o Coig:eSZ0 'l-:"cional decreta a sePUlll te lei:
Das inrIeni.:açõcs
Artigo A todos os proprietários, quer rurais, quer urbanos, vítimas dils III UlLlaçõcs e <?llln'as de pedra nos ralE., d s R:o: Angu Aventureiro P"mba P1rdo. Pirapeti'1~a e Paraíba, \'('1'1I1cao S Em lJ'18 nos E"tados de .:\1.1'''1'' G ':'al' l IH') d'.' Ja 1e 1'0 fica ;l" '\.rwadr o dlre.t<:, de recebf.>r do '1' 's l:1l"0 "', ( 01 aI l- \ alor correspondrnte n ,50', .' danos sofndus. apu~~rl.", nos têl'lI:L" d~ ta Lrl
Artl~) fi fT: i~O por intermédio do F .: r:~_ '-,,"Q~ll cn~pre5tará às vítima~ dos IljJ~daçõcs e chuvas de pedia~. r ',eLcl<,,, no artiç;o anterior, 50 " ['O a 101' (,es lll'('j\ll~(lS sl'fridcs, .)rl'iaclcs I' lS t', !"Yl'JS (I('cta Lei
Al'tH~'l ~ ti11jJ r éstimu será feito de J:lL rí vez ,1 jl1 ,'o de 6 (~ ao ano, pdo j)raz I de ü D;: a contar de 31 (le (:CZ~I11- o rI_ . iJ50 O pag"ll'lento será de l' ado E" l're' t[;C'õe~ anuais i' ' Ir S Cf,:. ac (' ') ~ jll~os l~a forma da tr IJ .~ PríL n. e clI.i í e: a pr.rtir de 31 ~c dpz 'l1')!'v de lÇ)t.. "
A.tig', Esn"r ir 1 ando o devedor j)'~lS imo\c'.'; cr.) g,lranlia I'e, I e excedendl) c1e c:n ~Il q do tet" I elo e:n!)l'C'tl' 0 . ~ 'I. , t' _~"8:\t UI! 12 anvs,
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em i2 prestações anuais iguais exigIreis a partir de 31 de dezembro de 1:)50. juro.:; contados na forma da tabela PLice.
Artigo . No qUl' não contrariar esta LeI "plica-se o disposto na Lei número 209 (L~i dos Pecuaristas I
Artigo. A Unhío dará ao Banco d1 Ensi: S, A. as necessárias garantias
':a a l'f:aJizaçfic· dos emprést;mes a qu P .:;~ lere! L esi '. Lei
Al't:go - A apmação dos danos 50-fri'los será feit'l em em cada município pCl uma oomissão eom.;J.osta de ris memb!'os 110,1~eadoo P9lr Mi-
Eistro da Agricultura. dentre c~d:ldftos de notória idoneid'ade moral. podendo Sl'r substituídos Ii\Tementes, .-;ab a preSidência do Juiz de Direito ela Comarca .
Arrigo - Os avaliacLores avalia-rfto os danos sofridos ob::el'\'adas as 1'eg"as usuais e nrais as seguintes: ai ljlJi'n'o 1 nla!1tn~õc 'ei"r (1\'3-
li·H.c" o preparo do terreno as sem l1'es lallGad~ls na terra e ai> c-a.pil'Ir01P '8S reatzndas;
bl Cll1anto aos terrenos só serão '1' al':ld"s o rlano sofrido pelo r·erreno (' P?(1 o valor tota, dos mcsmos ,
Al";PO - A comissão poderá n~mehi 'vali. dnres ou nectir o auxílio dos
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avaliadores judiclais, que, nêsse caso, perceberão as custas que lhes são atribuídas nos respectivos regimentos.
Artigo - Os beneficiários desta Lei. ex.porão em petição circuns:>anciada dirigida ao JUlZ presidente da Comi,são, a que se refere o art... dentlo de 120 dias a Clontar da vigência de~ ta Lei. os prejuízos sofridos com o valor aproximado.
Al'tigo - Processado o pedidO dê! indenização feitas tôdas as diligências necessárias a comissão municipal, deverá dentro de 48 horas improrrogáveis. ouvir o representante do Ministério Público da Comarca n que pertencer o municipio.
Artigo - Findo o prazo com o parecer ou sem êle os autos serão conolusos. dentro de 24 horas. ao presldeme da comissão municlpal.
Artigo - A comissào den:ro de dez dias improrrogáveis decidirá sôbre ') !CedidD de indenização. julgando-o na form? que entender justo.
Artigo - Da decisão poderão recorrer para o Ministro da Agricultura o representante do Ministério Público e a parte interessada, dentro de 5 dias. .
Artigo - Cada parte terá três dias para oferecer razões.
Artigo - Findo o praz.o, os autos serão conclusos ao Ministro da Ag"ic~ltura dentro de 48 horas, que de 'dU'á: n~ prazo d~ dez dias sôbre a prooedenCla ou lmprocedência do recurso.
Artigo - Julgado em definitivo o processo de índenização será o mesmo entregue ao interessado independentemente de traslado.
. ArtlgO - Apurado o valor da indemzaçao. devida. o interessado juntando o processo requererá ao Minis~ro d~ A.gricultura o pagamento da mderuzaçao devida, o qual expedirá a ordem de pagamento.
Da COlonização Agrícola
Artigo - A comissão municipal a que se r~fe~e. o artigo .... relacionará os propnetanos que tiveram as suas terras danificadas em virtude da tI~omba ~i''agua e chuva de pedras e b.m aSSIm, os trabalhadores rurais alf.al?etizados, julgados capazes de adqumr, nos têrmos da presente Lei um lote de terras .
Ar~i~o - A União adquirirá nos mumcIpios de Leopoldina Astolfo
Dutra, Pimpetlnga, Volta Grande, Além Paraíba. Minas Gerais e Pádua, Itaocara,' Estado d.o Rio de Janeiro, áreas de terras de bôa qualidade. organizando em oada um dos mumClpios indicados uma Colôma Agricola, r.ll\'idhdo-a et'l lotes de cinco a qUJJ1-.e 2Jq l;e.:·es, dos de 48.400 m2 cada 3'úl!( "e ]Jarl, looe.lizar todos os agncu, OI '., r::feridos !lD ar Jgo anterior.
Artigo - A união, por intermédlO do Ministério da Agricultura, promo\ erú' a medição e dem:ll'cação dos terrenos adquiridos, construirá cacas de moradia, que terá água enrn· nada e esgôto; providenciará " ins· talação de fôrça e luz em todos 05 lotes em tôdas as sete colônias e a construção de e~tr:1.da3 :Ie rf)d~6enl, ligando á rodovia Rio Bala. no ponto mais próxilno, ou à estrada maIs próxima da Colônia. .
Artigo - O Mimstério da AgncUltura designará um agrônomo para dll'lgir cada Colônia e onentar. os colonos no cultivo das terras.
Artigo - Além das funções ele diretor da Colônia e orientador dos métodos de cultura, compete rc diretor;
- a) trazer em ordem a escrituração da Colônia;
b) fazer partir a prortução de caela lote, nos têrmos desta Lei;
c) proceder, de acõrdo com o colono, à venda da quota-parte da colheita do seu trato de terras.
d) levar a crédito da conta <lo colono o valor da venda dos produtos agrícolas.
el manter a ordem na ColOnla.
Artigo - O administrdor da Co10-nia só retirarà da produção dos lo· tes, a quota-parte que não fizer f.al~a à alimentação e ao vestuáno ordma-rios do colono e de sua faroma.
~
Artigo - QuandO o colono houver pago em produtos agncolas o preço de seu lote. o Govêrno lhe ot.torgara., por intermédio do Ministro da Agricultura, a escritura defimUv,l.
Artigo - Se na ,. vigência do contrato de compromisso .de compra e venda, celebrado nos têrmos desta LeI entre os colonos e o Ministro da Agricultura. vier a falecer o colono, o contrato prosseguirá com a. sua. viúva ou herdeiros. sem neceSSidade de qualquer procedimento judicial ou extra-judicial
, -3-
Artigo - O Govêrno fornecerá a03 co:onos, gratuitamente, 3nquanto a colôl1la não se emancipar, adubo, se, mente, maqumus agricolm;, el!xadas e demais instrumentos agrários, destinados ao anwnl10 da terra; m~nterá em cada colônia um posto de remonta geral e de reprodutores bnlnos para melhoria dos rebrmhéJs fi. ..J critério do Ministéno da !\g,'j"UI-tunt.
~ Artigo - Os colonos que \Y(1L...;l\rem atos de insubordinação, ou que os tornem indesejáveis; que não fntregarem os produtos para a paltllha, nos têl'mos desta Lei. que promoverem manifestações contrárias às Leis em vigo::, terao os ::ieU3 con~ tratos rescind:dos, recebendo. nêste caso, o que já houverem dado por conta da aquisição do lor;e, sem direito a juros, ou a qualquer outra indenização.
Artigo - Na conta de cada colono só lhe será debitada sem juros, a metade do - cu~to de caC1~ alqUéÍrt, de terra, constante de escntura ou do Processo de Desapropriação, cor-
I rendo por conta do Govêrno da União tôdas as despesas com a crganização de cada uma das sete colôn ias aqui indicadas.
Artigo - Os trabalhadores que houverem sofrido urejuíw, com as ii1lU1Cl3CÕtS e as chuvas de pedras e o seu nome nuo con.,t.a,· d:'l relação " que se refere o art. podemo re('''!Ter para o Ministério ela Agric 'ltu.a, que em face dos docllmen(Os apresentados decidirá ,.ôbre a procedência ou impl'oredéncia do pedido.
Artigo - O trabalhador rural pIe" judicado poderá instruir o pecüdo com qualquer dos documentos admissíveis em juízo.
Das vias de comunicacão Artigo - O Govêrno da Ullião,
por intermédio do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem promoverá imediatamente H construção das seguintes estradas de rodagem na zona que sofreu os efCltos da referida tromba dágua e chuva de granizos a saber:
a) De Pádua - Pirapetinga. . .............................. . Z5 Km. 30 Km. 69 Km.
b) De Itaocara - São Pedro de Alcântara - Pirapetinga .. . c) De Pirapetinga - Volta Grande - Pôrto Novo ......... . ct) De' Pirapetinga - Recreio - Campo Limpo Vista Ale-gre - Cataguascs................... . .................... . (; ) De Abaíba - Recreio .................................... . j) De Volta Grande - Providência - Santa Izabel - Leo-poldina . . ............................................... . g) De Leopoldina - Vargem Linda - Piacatuba .......... . h) De vargem Linda - Cataguases ...................... . i) De Cataguases - Boa Família - Muriaé ............... . j) De Guidoval - Visconde do Rio Branco ................. . k) De Larangal a Palma............... . ................... . li De Laranjal - Aracati. .................................. . m) De Astolfo Dutra - Pianinho - Gu:uaní. ............. . n) De Angusura - Rio Baía .. , ............................ . o) De Angustura - São L1ÚS - Volta Grande .............. .
Soma
65 Km. 7 Km.
50 Km. 25 Km. 15 Km. 60 Km. 15 Km. 18 Km. 12 Km. 30 Km. 6 Km.
22 Km.
439 Km. Artigo - O DIretor do Departa
mento Nacional de Estraüa3 de Rodagem, t f'!1do em vista os últimos preços obtidos nas de~TaLlell'as hastas públtcas para constnh,:a·) de estradas, pontes,. estudos, locaçao, etc. dlvidirà pm "tarefas" as rodovias acima relacionadas, con1erirá o:" seus estl'dos e construção a empreiteiros ldôl1eos, lJ.ue assinarão contrato com o D.N.E.R. na forma u5ual pelos quais se comprometerão a dar concluídas nêste ano de
19-19, as tarefas que lhes forem atribliídas.
Do Saneamento
Artigo - O Ministro da Viação e Obras Públicas por intermédio do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, providenciará imediatamente:
al A esgotadura de tôdas as lagõas que se formaram, e mVll'tude das ultimas enchentes, nas proximi-
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dades das cidades e vilas e das que julgar necessárias esgotar.
b) A reconstrução geral do abastecimento dágua e esgotos de Volta Grande, Pirapetinga, Além Paraíba e Recreio; e bem assim das vilas, na mesma região que julgar necessário, dentro dos limites do crédito fi, que se refere o art. desta LeI.
Instrução Rural e Assistência
M édiCO-Farmacêutico-Hospitalar
Artigo - O Ministro àa Educação e Saúde providenciará lmediatamente sôbre auxílio, reconstrução ou construção de hospitais nas c10ades de Leopoldina, Astolfo Dutra, Recreu .. , Pirapetinga, Volta Grande e Além Paraíba, em Minas Gerais, e Pádua e Itaocara no 8stado do Rio de Janeiro e bem assIm a Il1stalação de lactários e postos de puericultura, e de escolas rurais nos mesmos municipios. Da construção de casas populares
Artigo O Govêrno, por intermédio àa Fundaçãü da Casa Popular, providenciará a imediata construção de casa pre-fabricad~ naas seguintes localidades:
a) 150 em Pirapetinga. b) 130 em Volta Grande. c) 20 em S. Pedro de Alcântara. d) 10 em Abaíba. e) 10 em S. Luis. j) 10 em Além Paraíba.
Artigo A Fundação da Casa Popular firmará contrato com uma ou mais firmas para construção, das casas pré-fabricadas, em noventa dias da data do contrato. Da renda para ocorrer as despesas
autoriza-das por esta lei
Artigo Ficam suspensos por dois anos a execução das isenções de im pôsto do consumo a que se referem os artigos 3.°. 4.° e 5.° da décima alteração da Lei de Impôsto do Consumo comtante da Lei n.o 494 de 26 de novmbro d 1948.
Dos créditos especiais
Artigo Fica o Poder Executivo autorizado a abrir pelo Ministério da
Agricultura o crédito necessano para ocorrer o pagamento das indenizações ás vítimas da tromba dágua e das chuvas de granizo depois de 00-nhecido o valor total das mesmas. O créditü será Integralmente distruibuído ao Tesouro Nacional. ficando as despesaas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.
Artigo Fica aOerto ao Ministério da Agricultura o crédito especial de cem milhões de cruzeiros para a compra de terrenos para as colônias e sua instalação etc., nos têrmos desta lei. Crédito este que uma vez registrado pelo Tribunal ae Contas será integralmentE: distribuido ao Tesouro Na. ccionai. ficando as despesasa decorrentes sujeitas ao Regimen de Registro a posteriori.
Artigü Fica aberto ao Ministério da Educaçãü e Saúde Pública o crédito especial de quinze milhões de cruzeiros para ocorrer as despesasa com as obras e auxílios a que se refere o art. o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Nacional fi-cando as despesas sujeitas ao regimen de registro a oosteriori.
• Artigo Fica aberto ao Departamento
N~cion?l de Obras de Saneamo.nto do Ministério da Viação e Obras Públicas. o créditD especial de oito milhões de cuze"·Q.S para execuçãü da.:; obras a que se refere o artigo desta lel o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Nacional, ficando as despesas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.
Artigo Fica aberto ao Departamento Nacional de Estrada de Rodagem o crédito especial de noventa milhões de cruzeiros para a construção das ro~ dovias enumeradas nesta lei.
Artigo Fica aberto à Fundação da Casa Popular o crédito esp3Cial nove milhões de cruzeiros para construção e demais despesas com a construção das trezentas e trinta (3301 ~ casas pré-fabricadas nos artigos_
Artigo Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Departamento de Iml'ren-a Kacio1l31 - Rio de Janeiro - Brasil - 1949
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.. A Comissão de Finanças cnnsidera prejudicado
o Projeto n9 1 385, de 1949 à vista do parecer do relator.
Sala "Antônio Carlos", emal l 11949
, ,
, Presidente ~ ~ .
,Relator
1 h ~l E '1- (
PROJETO
1\.0 1.346-C - 1949
(Convocação)
Re.dação para di3cu~são final, do Projeto n." 1.346-B, de 1949, que aprova e autoriza abertura de créditos extraordinários, até o total de Cl.'S 79.000.000,00 para a:;sistência e amparo às populações atingidas pelas inundações e granizo nos Estados de Minas Gerais, Bahi a, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Alagoas, Sergipe e Santa Catarina
o Congresso Nacional decreta:
Art. 1." - E aprovado o Decreto número 26.057 de 22 de dezembro de 1948, reUIicadü pelo Dec! eto nume:'o :6.037. aC' 28 do mesmo mês, que abriu pelo Ministério da Educação e Saúde o crédito extraordinário de Cr$ .. 10.000.000.00 (aez milhões de cruzeiros) para a plicação na assisténcla c amparo as popUlações atll1g1das pelas inundaçi)es nas bacias dos nos Pardo. Plrapeting:l Angú e Aventureiro nos E.otados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Art. 2.0 - :E; a ut 01'1 za da a ab€rtura de credito extraordinários ate o total de CrS 63.000.000,00 (sessenta e tres milhões de cruzeiros) pelos Minist nos da Viação e Obras Púbtcas, Educação e Saúde e Agricultura, que se:'áo aplicados:
a) - na assistcncia e amparo às pOjJulações atingidas pelas inundações l~ baCLlS dos nos P~ll'clo PiraDetinga - Angú - Aventlireiro - Pomba - Pãraiba - Pal'aOpeba - das Velhas - São Francisco e afluentes: e Col'umba - São Bartoiomeu - Descoberto -- Pllacanjuba e do Peixe - notadamente nos mumcipios de Leopoldina - Volta Grande - Pirapetinga -Jllém ?aralba - Itaúna - Carangola - Patos - Carmo do Parnaíba - Pirapara - São Rom80 - São Franc~(o - Januária - Manga - Sabará - Vespasiano - JeoUltlba - Pll'a;Jema - Paraopeba - Inhaúma - Curvelo - Corinto - Montes Claros - Francifeo Sá - São João da Ponte - COl'<' ção de JeEus e Brasilia. no Estado de Minas Gerais - Pádua, no Estado do Río de Janeiro. - Miguel Calmon - Jacobina - Mundo Novo -Santarem - Bre.iões - Santa Teresinha - Saúde - Xique-Xique - Paratinga - Joazeiro - Cannhanha Remal1,so - Casanova - Barra -Lapa - Santa Ma,ia da Vit·ária - Correntina - Ibipetub - Santo Sé e Curaçá e nas vilas de Morpara e Ibotlfama. no Estado da Bahia; nos municipios ltO baixo Rio Dôce e nas localldades de Cola tina, - Afonso Cláudio - Baixo Guandú .- Anquieta - ltaguaçú - Alfredo Chaves - Santa Teresa - Domingos Martins - Muqui e Mimoso do Sltl, todos no Esta<io do Es-
M
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co '<t m ..... - r lO CO r M .....
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-1-
jlirito Santo; no Município de Luz.â.nia, no Estado de Goiás; nos mumCl· pios de Guiratinga, Alto Araguáia - Poroxéu e Cuiabá, no Estado de Mato Grosso e nos mun:ciplOs de Marechal Floriar..o - Pão de Açúcar - Belo Monte - Traipú - São Braz - pôrt..1 Real do Colégio - Igreja Nova - pe· nedo e P1a.:sa~u, 110 &~ado ae Alagoas;
b» - 110 li' ,i ) a~:j~: '1as ciJ:i,(';:entc c<;orrida em 1948 no município a'e 1" '- lal f'r- ... '" ,... -. I·.~ ....:. -., " ,-.,- '.!..i. "11-' a
L.o .... J J .... v .o.:J""f,,(4·'.,H..J '-" .... "-'''- ... \,pC; va." ..... ! .. ,
C I ) - na adlstéuC1U e c.rnparo as populações dos municpios de Astolfo Dutra e Pádua, dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectIva· mente. atingidas pelo granizo caido em 1948.
Parágrafo único - Da importância total dos créditos dêste artigo Cr~ r 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros)serão aplicados em auxilio à recons· trução da Usina Hldroelétrica de Caete pertencente à Prefeitura Munícipal; Cr$ 5.000.000,00 (CInco milhões de cruzelTos) no Estado de Goiás, dos quaís Cr$ l.OGO.OOO,OO (um milhão de cruzeiros) na reconstrução de pOn!es dos rios Piracanjuba e do Peixe; Cr$ 1. 000.000.00 (um mllhão de cruzeiros) nos municipios mencIOnados do Estado de Mato Grosso; Cr$ 6.000.000,00 (seis milhões de cruzeiros) nos municlpios mencionados do Estado de Alagoas; Cr$ 5.000.000,00 (cinco milhões de cruzeiros) no Estado de Santa Catarina.
Art. 3.° - Os recursos resultantes dos créditos de que trata o artigo antenor serão atnbuidos à PresidênCia da Repúbllca, que os distribuirá .pelos órgãos especializados dos Mirli&,térios ,de acôrdo com a natureza dos serviç03 a executar ou auxUios a conceder.
Art. 4.° - O PreSidente da. República designará uma comissão ceütra: constituída de um representante de cada um dos Mini.:;tér~os referidos no- a.rtigo 2.° e pesidida pelo Ministro da Viação e Obraspúblicas. para o fim de apurar, no prazo de sessenta dias a contar da publicação desta Lei, os prejuízos verificados.
§ 1.0 - Pura êse flm , a comissão central poderá organizar subcomissões constituídas de representantes dos órgãos admimstrativos especializadOS de cada Mil1lsteno e que à mesma fl~rão subordinadas.
li 2.° - Dentro do prazo a que se refere êste artigo deverão os interessados apresentar a comISsão central quaisquer réClamações que Julgarem útelS a defesa de seus direitos.
§ 3.° - Das decisões tomadas pela comissão central caberá recurso par"" o Presidente da República. no prazo de trinta dias.
Art. 5.° - Os recursos resultantes dos créditos de que trata o artigo 2.° serão aplicados, ressalvados os destinados à assi.stência direta ao flagelados, em auxUio à reconstrução ou conserto de reprêsas e predios urbanos ou rurais, destruidos ou daruficados pelas inundações, em auxílio a reéupe· ração dos vargedos para pastagens ou culturas e no auxilio a colonos e peque· nos lavradores, pequenos industriaiS e pequenos comerciantes, que tiv . m perdido total ou quase totalmente suas plantações e outras benfeitorias, tabelecimentos mdustriais ou mercadorias.
~ 1.0 - Incluem-se entre as aplicações dêsses recursos a restauração de instalações de serVIços públicos destruídos ou danificados.
§ 2.° - Os auxílios relativos aos demais preju1zos não poderão exceder ae 50 % dos respectivos valores.
Art. 6.° - O Govêrno Federal encaminhará ao Banco do Brasil os pedidos de finanCiamento para a reabilitação econômica de pessoa física ou jur1dica domicillada na zona flagelada que lhe forem apresentados para importância supenor à fixaaa no § 2.° do artigo anterior.
Parágrafo único - Nos financiamentos de que trata êste artigo o prazo máximo será de 8 (Oito) anos e a taxa de juros máxima será de 6% (seis por cento) ao ano.
Art. 7.° - O Govêrno Federal poderá requisitar materiais de construção que se fizerem necessários ao rápido andamento das obras a que esta Lei se refere. . ,_.~
-3-
Art. 8.° - O Govê:no Federal fiuxUia"á a reconstrução das vi8.8 de comunicações estaduais e mumcipais e promoverá a edificação de casas populares, bem como o estabele{!imento de colôt1Jas agricolas para os fins previstos nesta Lei e com os recursos l1ue ela lhe proporciona.
Art. 9.° - E aberto pelo Ministério da Viação e Obras Públicas o credito extraordinário de CrS 6.000.000.00 (seiS milhões de cruzeiros) para as übras de reparos da estrada de rodagem Rio-Bahia .pontes e demais estradas federais. danificadas pelas lllundações de que trata esta LeI.
Art. 10 - FICa o Poder Executivo autorizado a adiar por 150 dias o pagamento dos impClstos federais nas re~jõe.s atingida:; pelas calamidades de que trata esta Lei.
Art. 11 - Ficam suspensos até 30 de junha de 1949 os venciment.os de obrigações civis e comerciaiS a que este,iam sujeito..~ os habitantes da" regiões atmgidas pelas calamidades de que trata esta Lei.
§ 1.0 - Suspende-se igualmente em qualquer instáncia. até a mesma data, a exigibilidac1e das referidas obrigações. que pas.:iarão a vencer os juros de sete por cento ao ano.
~ 2,° - - Para os efeitos desta Lei o devedor fará prova. mediante justiIlcação. de acôrdo com os atrigos 735 e 738 do Código do Processo Civil. de ·que sofrem prejuízos em conseqüência ela mencionada calamiciade
Art. 12 - Os créditos constantes desta Lei serão integralmente dL<;tribuíCios a oTesouro NaclOnal, ficando as despesas sujeitas ao regime de registJ'o a posteriori.
Art, 13 - Revogam-se as disposições em contrário. Sala .• Antônio Carlos", em 3 de março de 1949, - Souza Costa. Pregidpn
te. - Antomo Mafra, Relator. - Allamzrando ReqlLic1o. - Toledo P!za. -Israel Pinheiro. - Agostinho Monteiro. - Leite Neto. - José Bonifacio. -DlocleclO Duai)'e, - Fernando Nobrega. com inúmeras restrições. em tempo oportuno aponbda.~. - Orlando Brasil. - Café Fi.'ho, com restrições. -João Cleopllas.
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Dq,artalllen\.) de Impremd :\acionJI - Rio de Janel 'o - Brasil - 1949
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Regula a recuperação econô ica da "Região flagelada por inundações e chuvas de granisos nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e dá outras providências.. l ~ o ~f\ . ?..t.~ I.D~)
Artigo
Artigo
Artigo ..
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O CONGRESSO N ar NAL DECRETA -DAS I N D E N I Z A Õ E ' ~ 2 '6 JAN !949 ~
A todos
~ PROTOCOLO~~~A~ os proprietários quer rurais t 'í ~ erN!~·rh"n&Ll.,~,;..
mas das inundações e chuvas de pedra nos vales dos Rios
Angú, Aventureiro, Pomba, Pardo, Pirapetinga e Paralba,
verificadas em 1948, nos Estados de Minas Gerais e Rio de
Janeiro, fica assegurado o direito de receber do Tesouro
Nacional, o valor correspondente a 50% dos danos sofridos,
apurados nos termos desta Lei.
A União por intermédio do Banco do Brasil, emprestará às ,
vltimas das inundações e chuvas de pedras, referidas no
artigo anterior, 50% do valor dos prejuizos sofridos apQ
rados nos termos desta Lei.
O empréstimo será feito de uma só vez, a juros de 6% ao
ano, pel:) prazO de 8 anos, a contar de '31 de dezembro de
1950. ,
O pagamento sera efetuado em prestações anuais i-
guais, contados os juros na forma da tabela Price, e exl
gível a partir de 31 de dezembro de 1950.
Especializando o devedor bens imóveis, em garantia real
e excedendo êles em 20% do total do empréstimo, êste se
pagará em 12 anos, em 12 prestações anuais iguais eXig'-
veis a partir de 31 de dezembro de 1950, juros contados
na forma da tabela Price.
Artigo No que não contrariar esta Lei aplica-se o disposto na
Lei n~ 209 (Lei dos Pecuaristas).
Artigo A União dará ao Banco do Brasil S.A. as necessárias ga
rantias para a realização doS empréstimos a que se refe-
re esta Lei.
I •
, ,
. e
...
..
"
Artigo
Artigo
Artigo
Artigo
•
 apuração dos danos sofridos será feita em cada municí -
pio por uma comissão composta de treis membros, nomeados
pelo Ministro da Agricultura, dentre cidadãos de notória
idoneidade moral, podendo ser substituidos livremente,sob
a presid~ncia do Juiz de Direito da Comarca.
Os avaliadores avaliarão os danos sofridos observadas as
regras usuais e mais as seguintes:
a) quanto as plantações, serão avaliados o preparo do
terreno, as sementes lançadas na terra e as capin~
duras realizadas;
b) ,
quanto aos terrenos so serão avaliados o dano 80 -
frido pelo terreno e não o valor total dos mesmos;
A comissão poderá nomear avaliadores ou pedir o auxilio
dos avaliadores judiciais, que, nesse caso, perceberão ' as
custas que lhes são atribuídas nos respectivos regimentos.
Os beneficiários desta Lei, exporão em petição circunsta~
ciada dirigida ao Juiz presidente da Comissão, a que se
refere o art ••.• dentro de 120 dias, a contar da vigência
desta Lei, os prejuizos sofridos, com o valo~ aproximado .
Artigo Processado o pedido de indenização, feitas tôdas as dili-
Artigo
Artigo
Artigo
gências necessárias, a comissão municipal, deverá dentro ,
de 48 horas improrrogaveis, ouvir o representante do Mi -
nistério Público da Comarca a que pertencer o municípiO.
Findo o prazo com
conclusos, dentro
municipal.
o parecer.: Q~ sem êle, os aut os ~erão . ,.
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de 24 J10t'~~\ ':r ~, presidente da comissão "~.; ", '.~ :.~'.':;'.~ '.~ .
. ...., ,.'~?" I· 'I
.,,!~ .. ' -I!! ~ , .
A comissão dentro de dez di's'lt" ,improrrogáveis, decidirá s.Q.
bre o pedido de indenização, 'j~gando-o na forma que en -\ . $ /.'
• ". -'5--
tender ' justo.
Da decisão poderão recorrer para o Ministro da Agricultu
ra o representante do Ministro Público e a parte interes-
..
I .
Artigo
Artigo
. --Artigo
Artigo
D A
Artigo
Artigo
Artigo
/ , . ~/
Sada, dentro de 5 dias.
Cada parte teDá treis dias para oferecer SuaS razões.
Findo o prazo, OS autos serão conclusos ao Ministro da
Agricultura dentro de 48 horas, que decidirá no prazo
de dez dias sôbre a procedência ou improcedência do re -curso •
Julgado em definitivo o processo de indenização será o
mesmo entregue ao interessado independentemente 00 tras -lado.
Apurado o valor da indenização devida, o interessado
juntando o processo requererá 80 Ministro da Agricult~
ra o pagamento da indenização devida, o qual expedirá
a ordem de pagamento.
c O L O N I Z A ç Ã O A G R t C O L A ::----->
'- . . .. -_ ...
A comissão municipal a que se refere o artigo •••• , re
lacionar~ os proprietários que tiveram as SuaS terras
danificadas em virtude da tromba dagua e chuva de pe -
dras e bem assim, os trabalhadores rurais alfabetiza -
dos, julgados capazes de adquirir, nos termos da pre -
sente. Lei, um lote de terras.
 União adquirirá nos municípios de Leopoldina, Astol-, ,
fo Dutra, Pirapetinga, Volta Grande, ~lem Paralba, Mi-
nas GeraiS e Pádua, Itaocara, Estado do Rio de Janeiro,
áreas de terras de bôa qualidade, organizando em cada
um dos municípios indicados uma Colônia AgríCOla, divi
dindo-a em lotes de cinco a quinze alqQeires, dos de
48.400 m2 cada alqueire, para localizar todos os agri
cultores, referidos no artigo anterior.
A união, por intermédio do Ministério daAgricultura,
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prom ,verá a medição e demarcação dos terrenos adquiridos,
construirá casaS de
to; providenciará a
mor a~ a, que ter á água encanada e eSgQ "----- ...
instalação de força e luz em todos os
lotes em tôdas as sete colônias e a construção de estra -I
das de rodagem, ligando a rodovia Rio Baía, no ponto mais
próximo, ou à estrada mais próxima da Colônia.
Artigo O Ministério da Agricultura designará um agrônomo para di -
Artigo
Artigo
Artigo
rigir cada Colônia e orientar os colonos no cultivo das
terras.
Além das funções de diretor da Colônia e orientador doS ,
metodos de cultura, compete ao direto r;
a) trazer em ordem a escrituração da Colônia;
b) fazer partir a produção de cada lote, nos termos
desta Lei.
c) ... proceder, de acordo com o colono, a venda da quota
parte da colheita do seu trato de terras.
d) ,
levar a credito da conta do colono o valor da ven-' . ,
da doS produtos agrlcolas •
e) ...
manter a ordem na Colonia.
O administrador da Colônia só retirará da produção doS lQ
tes, a quota parte que não fizer falta à alimentação e ao
vestiário ordinários do colono e de sua família. ,
Quando o colono houver pago em produtos agrlcolas o preço
de seu lote, o Governo lhe outorgará, por intermédio do
Ministro da Agricultura, a escritura definitiva; .
Artigo Se na vigência do contrato de cO.m-promisso de compra e ve~
da, celebrado nos termos desta Lei, entre os colonos e o
Ministro da Agricultura, vier a falecer o colono, o con -
trato prosseguirá com a Sua viuva ou herdeiros, sem nece~
sidade de qualquer procedimento judicial, ou extra-judi -
eia1;
,
·4
,
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, •
Artigo
-é 3 o Govêrno fornecerá aos colonos, gratuitamente, enquanto
a colônia não se emancipar, adubo, sement~, máquinas a -
gr!colas , enxadas e demais instrumentos agrários, desti
nados ao amanho da terra; manterá em cada colônia um A
posto de remonta geral e de reprodutores bovinos para m~
lhoria dos rebanhos a critério do Ministério da Agricul-
tura.
Artigo Os colonos que praticarem atos de insubordinação, ou que
os tornem indesejaveis; que não entregarem OS produtos
para a partilha, nos termos desta Lei, que promoverem F
manifestações contrárias às Leis em vigor, terão os seus
contratos recindidos, recebendo, neste caso, o que já
houverem dado por conta da aquisição do lote, sem direi
to a juros, ou a qualquer outra indenização.
Artigo
Artigo
Na conta de cada colono só lhe será debitada sem juros,a
metade do custo de cada alqueire, de terra, constante da
escritura ou do Processo de Desapropriação, correndo por
conta do Govêrno da Uni~o tôdas 8S despesas com a organi -zação de cada uma das sete colônias aqui indicadas.
Os trabalhadores que houverem sofrido prejuizos com aS 1
nundações e aS chuvaS de pedras e o seu nome não constar
da relação a que se refere o art. poderão recorrer pa-
ra o Ministério da Agricultura, que em face dos do~umen
tos apresentados decidirá sôbre a procedência ou improc~
dência do pedido.
Artigo O trabalhador rural prejudicado, pOdera instruir o pedi
do com qualquer dos documentos admissíveis em juizo.
Artigo
DAS V I A S
/
DE COMUNICAÇÃO j -
O Govêrno da União, por intermédio do Departamento Naci2
I \
• • • .
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. .
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I
; .
. .
Artigo
nal de Estradas de Rodagem promoverá imediatament 'a con~
trução das seguintes estradas de rodagem na zona que so
fr~u os efeitos da referida tromba dagua e chuva de granl "
zos a saber:
a) ,De ~ádua - Pirapetinga ••••••••••••••••••• 25 Km.
b) De Itaocara - S. Pedro de Alcântara - Pi -
rapet inga •••••••••••••••••••••••••••••••• 30 Km •
c) De Pirapetinga - Volte Grande - Porto No-•
vo ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 59 Km.
d) De Pirapetinga - Recreio - Campo Limpo -
Vista Alegre - Cataguases •••••••••••••••• 65 Km.
e) De Abalba - Recreio •••••••••••••••••••••• 7 Km.
f) De Volta Grande - Providência - Santa Iza-
be, - Leopoldina ••••••••••••••••••••••••• 50 Km.
g) De LeoRoldina - Vargem Linda - Placatuba •• 25 Km.
h) De Vargém Linda - Cataguases ••••••••••••• 15 Km.
i)
j)
De Cataguases - Bôa Família - Muriaé
De Guidoval - Visconde do Rio Branco
• • • • •
• • • • •
60 Km.
15 Km •
k) De Lar.njal a Palma •••••••••••••••••••••• 18 Km.
1) De Laranjal - Aracatl •••••••••••••••••••• 12 Km.
m) De Ãstolfo Dutra - Pianinho - Guarani •••• 30 Km.
n) De Angustura - Rio Baía •••••••••••••••••• 6 Km.
o) De Angustura - S. Luiz - Volta Grande •••• 22 Km.
SOMA .~ •••••••••••••• 439 Km.
O Diretor do Departamento Nacional de Estradas de Rodage~
tendo em vista os últimos preços obtidos nas derradeiras
hastas públicas para construção de estradas, pontes, es
tudos, locação, etc. dividirá em "tarefas" aS rodovias .!
cima relacionadas, conferirá os seus estudos e constru -
, ,
.. .
, . . ,
•
•
•
• •
..
\ .
•
Artigo
•
ção a empreiteiros idôneos, que assinarão contratos com o
D.N.E.R. na forma usual pelos quais se comprometerão a dar
concluídas neste ano de 1949, as tarefas que lhes forem
atribuídas.
S A N E A M E N~ O ;:::::: --D O
O Ministro da Viação e Obras Públicas por intermédio do
Departamento Nacional de Obras de Saneamento, providencia -, ra imediatamente:
a) A ...
A esgotadura de todas as lagoas que se formaram,em
virtude das últimas enchent es, naS proximidades das
cidades e vilas e das que julgar necessáriaS esgo-
tar.
b) j reconstrução geral do abastecimento da gua e eSgQ
tos de Volta Grande, Pirapetinga, Além Paraíba e
Recreio; e bem assim das vilas, na mesma região que
julgar necessário, dentro dos limites do crédito a
que se refere o art. desta Lei.
R U R A L E -~ N S T R U Ccà O ~
A S S 1ST ~ N C I Â M ~ D I C O - F A R M A C E U T 1-~
------- C O - H O S P I T A L A R . " ::::>'
Artigo O Ministro da Educação e Saúde Pública providenciará ime
diatamente sôbre auxílio, reconstrução ou construção de
hospitais nas cidades de Leopoldina, Astolfo Dutra, Re
creio, Pirapetinga, Volta Grande e Além Paraíba, em Minas
Gerais, e Pádua e Itaocara no Estado do Rio de Janeiro e
bem assim a instalação de lactários e postos de puericul
tura, e de escolas rurais nos mes mos municípios •
•
Artigo
e
, I .
•
Artigo . , , ..
. -...... . f ' '
I
. '
Art · . ~
• -oi -~;.
J
- 8 -
, .. DA CON .STRUCAQ DE CASAS
, J
PO UL '· RllS I ..
, J)'Jr intermédio d Fundaça ~ da Casa Popular, pro-N I
a imed:ia, ta construçae de casas pre-fabridadas n
5~.JU. ... tes local idades: .
a) 150 em Pirapeting .
b) 130 em Volta Grande
, c) 20 em s. Pedro de Alcântara .. •
d) 10 em Aba!ba
e) 10 em S. Luiz
f) 10 em Al~m Para1ba
A Fundação .da Cas~ Popular firmar! contr at~ .com uma ,ou mais ,
firmas parà cQnstruçào, das c sas pre-fab~cadas, em novent
dias d a data do c ~ntr 'te •
/ /
, "
DA BENDA P A 'R A C. O R R E R
D E S P E ' S A S t.: A U T O R I Z A DAS
E S '1' A L'~ E I . -
A S
POR
.. -fi'icin suspens-os por dois anos a execuçalD das isençoes de i m .
posto do consumo a que · s e referem QS art igos 3~, 4º e 59 da
álcima uteraçã d Le:t:"'d '- ImpO-st do Censumc cortstan"le da
Lei nº 949 de 26 de novemgro de 1948.
DOS ' C R ' ~ P I , T () S E S P E C I A I S ~~~~~~'~_,~ =~J~'--~~------~
Fica Q Poder Executi~ ' utorisado a abrir pelo Minist~r-io d
Agricul tur a e cr'dito necess ári para ocor1'er o 'paganent a> d ,
' .. ~ .r..~, ~. ~~ , ''''" ~~t .. _...110 !;~~ ... 'tI! .'> •• ~.,.~..;. ,
" .... , 1ndenizaço-es 18 vitimas da tr mba. dagua e das C11UVas de gra
depois de- conhec ide o valor t.otal das mesmas . O cr~dito ser
/
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• •
....
,. integralmente distribuido ao Tesoura Nacional, ficando as despesas
sujeitas ao regimem de registro a posteriori.
Artigo
Artigo
Artigo
-Artigo
•
Artigo
, , Fica aberto ao Ministerio da Igricultura o credito espe-
... cial de cem milhoes de cruzeiros para a compra de terre-
,.. ... nos para as colonias e SUa instalaçao etc., nos termos
, desta lei. Credito este que uma vez registrado pelo Tri-
, buna~ de Contas sera integrrumente distribuido ao Tesou-
ro Na cional, ficando as despesas decorrentes sujeitas ao
Regimen de Registro a posteriori. , #11"
Fica aberto ao Minist~rio da Educaçao e Saude Publica o , ...
credito especial de quinze milhoes de cruzeiros para ocor-
rer as despêsas com as obras e auxilios a que se refere o < . ,
art o qual sera integralmente distribuido ao Tesouro Na-
cional, ficando a s despesas sujeitas ao regimen de regis
tro a posteriori.
Fica aberto ao Departamento Nacional de Obras de Saneamen-~ #w , ,
to do Ministerio da Viaçao e Obras Publicas, o credito espe-. -cial de oito milhoes de cIUzêiro~ para execuçao das obras a ,
que se refere o artigo desta lei, o qu aI sera integral-
mente distribuido ao Tesouro Nacional, ficando as despesas
sujeitas ao regimen de registro a posteriori.
Fica aberto ao Departamento Nacional de Estrada de Rodagem , ...
o credito especial de noventa mi1hoes "de cru zéiros para a ...
construçao das rodovias enumeradas nesta Lei. ,... ,
Fica aberto a Fundaçao da Casa Popular o credito especial ... ...
nove milhoes de cruzeiros para cons t ruçao e demais despe-
sas com a c onstrução das trezentas e trinta (330) casas , pre-fabricadas referidas nos artigos
. Artigo , ...
Esta Lei entrara em vigor na data de sua publicaçao revo-
,
... , gadas as disposiçoes em contrario.
Sala das Sessões, 15 de Janeiro de 1948.
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I
•
Rio,ot1 de novembro de 1948.
Sr . P. Dutra .
Em resposta ao vosso telegr~a de 20 de
outubro findo , no qual solicitai s o auxi lio ofl cial .
para diversos agricultores do município de Catagua -ses, em Minas Gerais, que tiveram suas lavouras de , cafe e cana destruidas por forte chuva de granizo ,
comunico-vos , de ordem do Sr . Ministro , que , ouvida ,
a respeito, a Contadoria Geral da Republica infor-ma não ser possivel atender ao pedido, visto como - , , , nao ha credito para fazer face a despesa , nem exi~ , te, ate o momento , qualquer projeto autorizando a
, ~
abertura de credito especi al para esse fim.
8 . 0 . 249.715/48
HDT/AOR •
(João de Lourenço) Chefe do Gabinete
,
MINAS GERAIS ...- Sábado. 25 de Dezembro de 1948 N. 7 -diUHbS ta usados na região
Impressões do sr. Anl~rico Renê Giannetti, secretário da Agricultura, sôbre a Ui llJlit utic da
f',lllll do :\ impren sa da Cap; ,
t ' lt, :1( 1O~ seu regresso da Zona 11.1 1\1 I I I, aúncte fôra, por dcterminaç :iú do (;overnador !\li lton Calll' p O." :h ;m de verifie J r a <lmplitu· d.e lI.l catústrofe que assolou n' lud:l região e as suas consc· QUl' I:< i:1 5, o SI' . Américo nenê Gllf:;, et ti, seCTl'lúrio !,Ia Agricul, t,,,·,, , <[ ... s im externou as suas im· j.J n: ... ,"I';~S :
"P,H' deterlllina~'ão do sr. C(l · verll,,,lor diltoll Campos fui á rcgl i o fI. ,lgelada pelas chuvas e Cll
<c ll e n t :; , afim de verificar a alllplitu le cf.. ('a[ústrofe e as Slll,S
C()w> c>qul'ncias,
O "r . Govenwdur nccessitel''- I
de e1 l:lentos positivos e prcri· :.u :; p:lr a saber que medidas são iJid i , p nsáveis e adequadas:J lJrtl , ' rccuperaçiio mais dpida cJ :: econom ia das f'O!HUn 'lS cujo po, .vo, p OI" isso, foi agora liio du"drn(' [lte golpeadu pelo illl"ortu, nio,
N lS horas de intensa ellloç'iio, impõe-se a atuação serena e enérgic I das administrações publicas, :v i!': ~ nld o a estabeleeer med i das de a!c:tli l C imediato e a program:l{'iio d ,!s de cal"ater mediato. E' o que estú sen(!o realizado com fi coo peração abnegada e herói(lQ de toda a gente da área cas~JfP. d ,'. Gó\'ernos e povo eslJú ullilrJUt! l~ " de um só desejo: Best;".:II.;/'cr' I" \'ida social e econ;,-. 1.":1 mieel <1'19 'populações.
1 ,
As IlI' ill1eiras p:'ov idências, dc' illlperiostl urgência, já Iwvium sido torrwuas, quais as de socor, rei' es ~· tS populações com remeU io:>, v ~Jcin:\ções, alimentos, aga, salhos, elc., para conservá-las em hom estado sanitário, o que foi cOllseguido graças á ação pronta das au[oddades estaduu is e Illtlnieipais, ajudadas fortemente pelas autoridades federais, cuj3 eotaboração cumpto o de\'eJ úe s ,llientar, nol 'ldamente a dos corpos de sauele do Ministério da Hduc~I Ç :iO e os do Exército Brasileiro, que solicita e eficiente, !l\L'nte acorreram ao local.
Vou explicar a causa que oc~sionou odesastre e, depois, os efe it(js 1M 1 toelas a Suas conseqllf'nci:J~1 preciando, afinal, o COIl;UlltO de provid{'nciils a serem I madas.
t. 11 causa. E,rplicaç{io e ((llI
plitude do f ellôlllC'IlO
A~ (":tllS:)~ ti\'eram uma origelll comum: HS chuvos, Choveu nor' m.lllllcll c durante três semanas, fa to este que csgotou iI capilcidade de absorç'iio de agu::t pelo solo, Na noite de 11 para 15 do corn,'nte mês, cho\'eu COH ti n 1\'1-mente por espaço de 1\ horas, ') Que determinou a cheia ele todos os cúrrcgos e rios da regi:w, A seguir, chuva copiosil e grossa, constituindo a tromba de aguiI Que cohriu tocla uma área de sr<llld cs dimensões, desnholl un s curni :ldils das serranias qlle sepa .~lIn os di\'ersos vales.
A tromb~ de ilgua abrnngeu uma [Ireu de :W a 40 quilômetros de largura por 70 n 80 quilôme, tros de comprimento. A primei, ra dimensl<o ClO a 40 kms.) se .verific3 perfeitamente ilO longp da rodovia Ilio-Bnhia, entre o~
Quilômetros 85 e 118, no senLidn transversnl aos vaJ..'s dos 1"10:)
Aventureiro, Angu' e outros, A outra dimensão (70 a 80 kllls.) ~ bem notada ao longo dos con,
catástrofe e as sua ,.. " co Jtl:3equeU'ClaS
tt'.1furll's qu e sep[lr:tlll os vale, do, tios.
As localidades :.JS.-;Oladd~: .\I"gi- ralllcnte que os mUllicipios atin- c-id .. t1c um 1110nlüo de detritos, es-
A eon"talaS',"ío do que foi a copio .. :\ ll'omha de ugua que se de~;pej ' u, é bem re';,'ladn p~'las ero· s<ies produzid:t s em lodos os ri co; (lll ponto~ mais ilHos das se r, \"ilS com]Ji"('cntlilbs na úrea COI1-
figUI"ilib CU!ll as dilllensõ:,s :lei, 111;1. A chu"<1 , densa e grossa, d('sal",u sohre o a lio das serras ete íOO a 300 metru ,; de altitude, des· cen h !wlos \'ales, de u m Indo Tlara :!lC:lllç-:tr o l'io Paraiba, P.
c! outro, panl entrar no rio Pom , bn, illi' ns altiludes de UO llle,
tros. ('tll All'lll Paraíba, e cer",) de IOU lll e tr0~ em Pirapetinga.
A 1<ll11inJ da avalanche de agua e 1.11 11:) ultrapassou os dez metros em muitos lugares.
Il Rfeilos im ediatos e COllSCqUI;n('ÍI/s supervenientes
j) - lIe(fie;cs e localidatl(· ~
lIlil/ f,idllS - 1'<1ra cnraclerizú-la:< , p odem se r cil[ldos os rios, os ribeirlies, as se rra s e os agrupa, mentos ltuIll3nos princ ipa is, (\ ~
rios e riheiriies siio : o Limoeiro. que alravessa a cidade de Além Par[liba; o A,'entureiro, que percOI"I'e extenso va le ; o An gu', qu (' ati"a\"e~3a \'olLa Grilnde; o Cain, pó e o S:io Luiz, afluen tes do Pi , rapcting::t; o Pirapetinga ; quI.' corta o distrito de Providên cia . a vila Abilihn e a cidade rle Pi, rapelinga: e o Pardo, na outr:l vertente da serra, tribut úrio <lo rio Pomba,
As Sl't"J"as sob r e as qua is desabou a telllpesl;lde são : serra d0 Morro Hedonclo, serra do Sereno, serra dos i\lônos, serra dos Pu['is, s~rra da Boa Visl a, serra dp
Arir'ibú e todos os seus numerosis-:;imos conlrafortes,
I'i ta e Tebas, no vale do I'i o 1'.11"do; l'rovidênci.l, Aba 'h:l, S;io Luiz, Silo Martínho e l'irapcliaga, no v:\le do Pit·apelin..'<1; a ci, chile de Volta CI'ande, !lV vale
do A I1gu'; as cslaç'ões de Melo 1-\'lI")"etu c Antônio Carlo'i, d_1 E. F. Leopoldina, nos valc~ do ,\ ventul"eiro c do Boa Vi~tn; AI(';)l P araiba, no extrelllo do \:úrrcgo do Limoeiro .
P e los acidente,> geogl-:lf!cos e localidades enulI\er:.J las vê-se cl:J.-
COlnboio Ao-ráriü b
""" para as regloe5 flageladas
u eOvcrn(1(lor Milton t.anlp~·.5 o ('~h :)
dI! uÇ!lel'luiuer q ue u S~'crctà("h_t da .\ 51" .
l'ul lllra o l'ga nLla36e unl ("OHlboio ag"á
rjo. j.lH ra, cnt VlUgCIH C'1-t pcci a I, levaI' ao~
1.1\TQdore6 das zona,::; u')solad.a.., pela", irHwdH~'(~S, o Inal€'J""ial ind.i:)rt'Il ~.1\ ' I .. :
l'l!Lon~Utl1i\'ão de suaS o~ivillad (·.ci eco
IlI;miCíl!), Para e.sbe r·lJ. c~t:.L .,t,;; JI.d. '1
eqllip(\do esse COUl.hOlO. 'll1C .-,c corup,jk
de qU:lII'O \'3gQl'S de C""-1;3, ..,; .::,(> de~tl
!l6 aos lllunicipic6 dt ... I .... ~(,poldjt:il, A!":-:n
l'a.l'aia, 1'1l'upetinga e Volta lfrand~.
\' L·dtando todos os di$'j' ~()S da reg : .. ,-",
l.:.!HU-Ú nUa s-cus ruoreúofl's O .. ~ud!io In.
d!~p('nsú.· .. ('l para o reini::'Jo dos lrab .... ·
l hos i.lg,·-o-pecuádo". C'uIlt>i s ti n....t o e:::,!)e
HlIXi I ia em t"err::un('nlu~ ag,·i(.'olns, (.'0111 ' \
l.1. l x~dü.s, foices, cnxa..-JCI(.·!), Lnadul([Os. p.:.ts, piOOl·('to~, aI"{Hl(~:;, plaIJt:Ic.iei~a ·;; ,
rulti\'::dol'f's, arame fa" ~ ,do, ~. ü ~l\p')S,
1.'1('. 1 '~Sse cOlnbolo, d~1 \: .. ,! . . ', ",to Capitul, pl'..,~ivclment(", na pl'v,<ima s~gl1'1
tw-ft'ira, l:"om I ! ('~;:inu fi Chá, kHlnúú,
:..d~ lU du mater ial ngráno , ' ... , t' ~I:ni_
IIIIUl'~, afiln de fazerC' .u o trCI1bporte UU
l'.urga fiOS dive rsos dlatrilos {rto !)('ryj·
do,'" por rs tt'6.clas de feI' ru. Em l' b4. fi
t'ol lllJoio se subdi\icl!rá, seguindo u m
pata Hccl'eio, Qfi lll. de percor rer L('Qpoldinu, Pirapetinga e fP.~>-et'tivos ui-::;
t l'Ho!-. () OU!I'O, seg\l;i' ~"i F~· . ' ,\ 1\:'111 Pa-1'(\1 bfl, e SeU6 distritos, vi"ifantlo 14.1nl-1J t:'1ll Volta (;l'andc.
giJos foram: Leopoldina, elU seus distritos; Além l'anüba, nos distritos e na srde; Volta Grande e Pirapeti nga, na sede e na área rural.
E' ue notar-se que a zona rural de todos os ntu nidpjos mencion ados foi profundamente ua
n i ficacla. :0 - jJ es lrlliçiío lias ,::01las IU
banas - Volta (;l"3nÚe e Pirapetinga sofreram extensamenLe C011l .1 catú~trore, assim como as seúes dos dislrilos de Abaiba, Providência, São Luiz, S:io Martinho, ,\ rg irita e 'fehas e a cidade de Aiém Paraiha.
P arece- nos que niío há noli cia de destruição tão vulLosa, em cid:llle:;, como a <Iue se ve rificou em Volta Grande e l'irapetin ga . D3S duzcntas e [loucas easas exis· tentes em Voltn Grande somcnte d uas não foram atingidas pela ;t\'alnnche dil úgU[ls. A populac:ão perdeu tu(lo o que POSSUi;l arrastado pela enchenLe, uma vez que nüo hou\' e lempo para sal\'iImento, a não ser d e pessoas. Residê ncias, e<lsas comerciais, ind usl ria is, estabelee imen to publ ieos - tuclo, em suma, foi submer.3o . Dezoilo cnsils foram i nte iramente destrui das, não dei.... ando vesti gi o de espécie alguma; 28 outrns quase totillmenle desmoronad as, tal o estado em que ficaram. As d emais sofreram danos de miliol'eS ou menores
r-roporç'ões. Isto quer dizer quc a popula
ção inle irn da zon a tU'b a nu d e Volta Gl'ande foi envolvida pelo lurbilhão.
Depois de ter descido o nivel rl;lS úgu;ls, ficou atravancando ~
E 1: BENEFíCIO DAS VíTIMAS DA CATÁSTROFE ZONA DA ThtIATA
DA
o lançamento, ontem, da campanha initiada pehs aS:;QCiaçÕe3 de classe da Capital - No Pa).idQ da Liberdade, a solenidade - Discurso do G@vernador do Estad() - Outros discurso:;
UI1\(:I:1, á:, 17 h oras, l'eallZOU!>c 110 sal:-lQ nobre do P alácio d a
Libcrd:llle, subre lançamen to L1.l campanha p,ll rocinada !leIas as
sociar:õ~s de classe de Belo lIo· rizon tl! , grande ·., :\\ata.
cm prúl das vitimas das t:nelh:nles da Zona da
Ar ila ":lI11-Sl! presen les, além do Govcrnador )liltOll Campos, secret:lrios e auxil iares do Govêrno ; Iin(1ro, os srs. Américo l\lartills da Co,la, presidenle da Assembléi:1 I.egisl<ltiva, e deputados, AI· I)('rto Bl"Ocltado, .1H'esillente da Assot'ÍaS'iio Comcrcial de l\linas, Osy:,ll1o Andrade, presidente ela
Confl'dcras'ão d .. s lnduslrias de :'Ilinas (;erais, Caeta no de Yascon
edus, presidenle da Federação do C:o!ll('!"Z'io dc Minas Gerais, L uiz S 'l yi'J de Faria, presidenle da CnLio de Varejistas de l\fin,1s GeI'ai" , .José Bl'nicio de Lima, diretor d.. no".. de i\lercadorias e
"DiriginJlo-me aos mineiros lia vl'spe ra do NataJ, cu quizcl a que minhas pnlavras fo sem me l'a, Illenle congralulatórias e apenas exprimissem os sentimentos de paz e de jubilo que a data susc i la. O dest i no, porl'm, impôs ontt'a atitude, e minha mensagem ter{1 ele ser marcada. pelas apreensões e pelas Iristezas qlle no espirito de todos nó s desperta a c;llamidad e ocorrida e m exten:a e prospera regi:"ío de nosso E,tndo.
Trnnsformo, assim, a l11en~agern de paz em apelo d e sol idariednde,
eon\'ocando a s forças vivas da economia do Estildo para a cJ"uzad .. de socorro ao,> nossos coestadl:nilOs alingidos pelo flngeJo.
Agradec:o, em n0111e do Go\'êrr " O npoio das clil,ses con~el"\"nd(írUS ao movimento de solidarice''' ,1;, que se \'em <!csennll\'endo, (' esse ngradecimeTllo é (le\'ido
t<lmbém ao GOVl'1"I1 0 d a Hepubli-
cialiva desta I"t'llnião e deste mo
vimento, muilo se fic ará a devcr, pelo real proveito qu e há de r esullar das medidas que se dispõem a pôr em prática, As primeiras proyidl'llcias for nm lom adas eom a necessúr ia pres teza e eficiêllcia. Jú começa a ser planejado o prog ram il de melód ica rccupel'açi"lO da reg i:"ío atingida, do ponto de vist a ela saude pu
blica, elas comunicnções e <I:1S
a tividades produtoras.
Jlltlilo ~, outros rlemenlos de nos- C:l l' tk y:írios 'Estados, a in~lillli-
Não no s bllar:l, nesta oportunidade, o apôio do po\'o mineiro, quer no senLido mornl, quer no sentido material. Seja a nossa preee de Nat al um protesto cl e e feliva so litlnri ednde para com os que padecermo os ef('itos da c:)lú s lrofe e não n os esq ue ça mo s de pedir para eles e para os que os :!j ud arn, as bênçãos divinas a que têm direito todos qu a nt os s:.rhelll ser bons e prntical11 os preceitos do amôr ao próximo".
so .. circulos ('C'onúmicos e cnllur:lIS. F .\L .\ O (;0 \'l-:n. ',\DOH. :\1TLTO~
C.\:\IPOS Tn s lal ,IIHh> a (,:ll1lpa ~ llw destina
da a ang;lri:lr auxi li os para os fla~ehcJ () s da Zona da Mata, o (~over
nador :'>Tilton Call1!1(Js lH'Ollu nci oll o seguinle discurso:
~.,-,: .. p~lrli('ulares e no povo 1>1"'1-siil'il"o e1l1 geral. todos e,IJ":,it:tIll('nle unidos no mesmo proposilo
(le delllonstrnr os lll;lis fl"a!e"'l,)~
senlimentos par:.t cóm os no"os irmãos da Zona da Mal,., atin~(i
do" nela" enchentes, A'~ elltidades d e cbsse (lt:- ne-
Ol1THOS 0HADOJlES
l',daralll, a seguir, so l)l"e os nohres propósitos da campanha os s rs . D epu tados Atll('ri('o Martins Lia Costa. Alberto Brochad o, Caet<1no d e \ 'a5co l1 ce I05, Osvaldo A 11-
dradc c Luiz Saião de Faria. A solenidade foi irradiada pela
.lo Horizonte, Que tomaram a ini- Tneonfi(l':'nc"Í:l.
('OI11IJrLlS l' UIll 111:1 1' de lam[1 qUt', cm alguns POlltOS, Ilw)ll a a a!guu:; I:le t l"OS de (,SpCS~;llra. Todo ~, os
logradouros publicos, com os rcspeeli\'os c:lI~'allJentos e orname ,]tas'ões, Lornacam-se illlprestú,'C'is ou se apr'esent:11l\ ser i: lIl1enle ava-• rindos,
Em I' i r:tp:.'li:lg:l, das 400 ('asas existentes que compõcm a cidad e, 200 foram ('ompleta ou quase COll1tll('t~lmellte s ubm er'sns p("io
d esl11edido c:llIdal fo rm ado pelo rio l'irap"tinf(n. A !)al'íe hai x:l (;<\ cida d c, onde se concentravam as nti\"idades eomercinis e industriais, fui grnndemente danifi c:1-d,l, ha s tDJ1(lo dizer que lO!) préclios fOI'nm 10 lDlmenl e rl estrllidos e clTen de 100 oulros ' estüo ~el'i. lm e nt e C'omprometidos.
:n - Desll"lti,õrs nns zon'1S rurni s - As penlas nDS di\'ers;r~
zonas ntrais comprecndidas pelo~ " a lt' 5 do s rios fOl'am õP granrles proporçõ:,s, em lorlos os mun idpIOS.
As d rst nti ç: õe s compreendem o a rrnsal\1C' nlo de cdificnçõcs, tulhas, ell~ellllOs, cer('as e tnpllllles, mnql1inúrio dr tod a sorle, culturas, prillcip:lImenle arroz e milho, e a l g lln~ enresais.
rg ual:nen te se perd e u quanti llade ant!tada de animais de vária s espé{'ir~ , notad a mente suíno s, :l\'es e bo vinos. E' ele 1:1-m en tnr-se . sobreludo, que rebn-11 lIos fi nos, de alta produç iio, tenham sido IC\": I<1os prlil torr('nte, eomo se "criricou mais intensamente em Pro\"idêncir1.
4) - Alivirlades atingidas -lTú iI d es ta cn r, ('m prímeil'o lugar, as de caraler particular, co-11\ 0 as das Usinas de Leite das Coopcrat iva s de Volta C,rande, Pirnpetinga, Ahniba e Trimonk; uma cernmica, recentem ente construidn, de valor superior a 700 mil ("rtIzC'iros, ficou int c irament e arrasada; a Usina de Açuc~r e iI F úhri ca de S3biio de Volta Grand e, sC't"i:lmente danific~
das, [lssilll como as oficinils <Ia fi rma J, Vi leln e Cia.
Em Pirapetinga, na de he n eric imn(,!l to, o
máQuilla arroz ali
em " 5Lock", qu e se el evava li 6 m il ~a("os, aguardanclo embarque, ficou lot a lmcnte inutilizado. As industrias rurais, ribeirinhas dos <.!i\'erso s cursos de agua, e que se contmll por algumas dezcnas, inclusi \'e in sta lações ele força hidro-ellolt'icD particulares, penlram-se qU:lse ou cOlllpletame nte.
O comércio de Volta Grande leve seus "stocks" p e rdidos na propor~'ão d e !lO por cenlo e, l'lTl
alguns casos, de 100 por cento. Nesta loen lid ade, certas casas ('0-
" . "t I" mcrClalS possu lam soe { snpe-
rior a :~()O rn i I cruzei ros. Em \' olla (;rande contavam-se
1t1:tis de ~j eslDhclccimentos comerciais, i ncluin do n e lcs dlWS
f .. rmúci~s, til" Banco local e unw aéiL'ncia do n:lneo da Lavoura.
Em Pirapetillga u zonn comerci;d da parle h~ i xa sofreu prejuizos cm proporc::"ío id{'ntiea ú de \" o ll a GI':: 11 <I{', sendo qu e os "s loc-k~ " de cerl'ais , avatiados etll llI it is d L' 12 mil saeos, tI('~apareceralll inteir:1l11ente arrastados pe-1.ls ag U:1S. Pn'j lli zo idêntico sofreu o eOllll'reio d e Ah:liba e ouI r,l ~ tOl'alid:l!lcs.
Os ser·;ir.-os de ulili (\:J( le puhli-
Lote: 25 Caixa: 153
PL N° 1385/1948
26
MINAS GERAIS - S<ibado, 25 de Dezembro de 1948 -
Edensão dos danos rausados na região inlllBd~da da Zona da Mala de Volta Grande
Sónr e CI;lnde,
a mlua\':1O o (IC\>I1(;Hlo
em Volt;) nal de Eslradas ue Ro\lngelll esLUIZ M;Jn:- pera fuzer chegaI' á <': Idade Ulll
mai::; de 238 vidns humanas. Nes- <lendo mencionar-se como uas se lotnl conlnJl1-se fnmilias intci- mai,; imporlantes as rclalivas a I'ns c outras de que npellas sobl·e· financiamcnto da produçüo, forvi\'e UllW das PCS ~; O;lS. Espel'n-," necimento de ndl]uinas f1gricoquc este numero, lm,Jcnlavelllleil- 1:1s, scmen tes e outras 1Ililiclndp~
te, ninda eresç.1 porque se t'ons- indispensú\'cis ús alividndes rutnl[l o desnpnrecimenlO de Illui- rais, especillles animais p~lra retos hnbitnnles dnqtle][l reglao conslillliç'flO dos rebanhos, recujo paradcil'o e ignorl1do. eqlli palllento dns induslrias. Em
nJl:1 CllV 1011 ao (;overnador .\li 1-
tOl1 Call1pOS, ontem, o segulIlle J.Hliogl'al1ln:
"Lcopoldi 'l:1, 231 12:48 , t,oycrnot!or Milton CalÍl pos, llelo Horizonte_ \li~JiCl J10JC a cidode ue Volla
(>r:1nêe. 1\ popnlaç;lo reani Ill:l-~;:! .! ::1]0 vida eomeç3 ;) regllbl'izarH' , f'crcorn a cidade acolll ponhado rio prefeito e outros .lulo-
For:11l1 orgonizad:ls \ a-]'Ias cOJl}j~sõcs peto prefeito, 110
~f'ntiuo de lJ1clhorar e regular o ' :md:\tnento de proviuências e do . j 1'nbalho, f\ c i(ladc roi em gr.ln·
dc pl1rlC rle1;obo;lrllid:1, bell1 l'01110
feito pcln
tCIHlo o scrvl-;o .,lIll) fôrçl1 do Exérc)to '!:l
Qt1nrtn Hegiilo, illle hoje st'glle P:l
)a Juiz de tlol'n. 1\ v:H'il1n',:I') e 01
.1ssislênci~ J,li)\lkn foi l'egul;ll'''.;I·
.cta C' é "perfeita ~ os ~rab:<lhos es-1ho aí.'itol; ~/) pc~;c;oaJ di] S"crehl'i:1 de ,':111de de 11') S'-,0 E~l;ld(),
do Millr;tério !In Ei]Ul'nç;\o, d;)
~ :1'I1Z V-:'TlJl
F,;, oln A n:l
Ihn, .,10 Exer llo e Néri , -
A lnz d~ 1 êde n r h;lJ1<l fui "l,'ll
plct:l111ente .1C',lrnid:1. A !lSll~;l
"I(',ricn I;llb"lcr:;n e prcjl1dl J .1t1;1
<. ()lJl o cnJ1nl <ldntor dcslnlJtln é ;1
J.nha de trnnlHnlss~lo nle :I sede, ,lc-vendo ser g:Uitos novenla dia'; ) ) ;1 1':\ o eOlflpleto restabelecimcl1-to . As cOTflunicnções telcgráfic :1!.; c khJônü::ls foram restahclcc1(!a:; f UJ gl~nde parte, O scrviço de
ahm;teeiwcn to de água está )):15-
\:Jllle d~nificado, como tmnl1érn o scni-;o de esgôto, As industrins, b:l~, t:lI1te prejudicadas, estão impos: ibililadas de funcionar. O C0111l-rcio foi completamcnte arra"il\lo e n zona rural das 111:11'-
r,CIl'; do li (,:ld:'/L
1 io Angll' bastante sacriO Departamento Nacio-
ea, ('OIilO transporte ferrovlúrlO e rodoviúrÍo, fornecimenlo de encrgia détrica, abnstecirnento de agun, redes de esgotos, ilumi·
·na.,:üo publica, telefones, correios e telégrafos, carlórios, colelol iOlS estaduais e federais, enfim 10-
das as ath idades administra.tivas, cxistentes no municip io, ccssa· ram totalmenle em Volla Gr[lIHIe e paI'cialll ,enle nas outl'as comu· nos, inclu:-,ive nos cdisl-ritos,
Os trechos da E. F. Leopoldl' na, compreendidos ent re A Ir :Jl Paralba-Pirapetinga e' Providl:l1' cia-!\ ba iba, estão intcrrom p i dOf" sentio que algumas pontes e pOli ·
tilhões fOl'am carregados peJ.I~ aguas, bcm assim algu ns a lerro~,
A via permanente e todas ~:
suas Insta lações, e ai nda o 111<1-
tena I 1'0 d '111 te ex istcll te ncss", trechos, sofrernm Bl'andemcnle:.
As estradas tiveram sc u Iral'l'go natural paralis.1.do por con SC(juêncin de ponles d(' s lruld;\ ~o
aterros corrJdos e IJ1.UH'1 ras C:I' das, Isto ocorreu de UJ11 1110d,; ccnll nas estrados ~IlUI1IClp;IIS " e:;laduais. A rodovia HlO-B:1lJl:', esco:1llouro de grande p:lrlc 01:1 plodllÇiio ngricoh da rcgl:-:o, 1(''te 20 quilômetl'os dc . leltu 1111('"
10l11ente dnnif~ltlos e ...unw POli ' te de COIHl'e-t-o 31'lnaao <.!eslwll:;l ,.
QlIantolO SUI)f' II1161Ho de t'I1L1 '
sia elél-l;<:a,- hit "",:l-~ I{kr:lr ·",,"
~ desapnreómcnto integral. 11,, ' Usina EJ~trica (]e-~~ mwlos,-.. :.!tuada no 'Av.e~ tut-.et.ro e ~Ic.. [lba~ teUf! a ci(1ade e p:l.p~cw do ·'lHuni· c;:ipio de '"1\ lóm Par~ba, -<
Em conscquêll{;ia tia chein tlQ
t:l'llpO de máqulIl:1S, c 'llllinhõcs, geradorcs, tr;Ti.ol·e~, cOll lpressor c operúrios tecllicos, anl.lnhã, 110
sentido dc rcstabelecer as COI11UnÍ<.:ações, O sccrctiTl'i _'\m crieo GlanlJet ti percorreu, ontrlll, a zona de Voll;! Grande, acompanhado dc scus olixiliarls, t omando as providêl!cins neccss:ínas c autorizando que o 'lln,il :1l' da SecI'etal'ia fizessc o leY;1I1t; lllento da dcstruiçflO de eas.1S (1;1 cidade e
A populnç:io que sobl evivc ultima ullúJise, é necessário re:Jpl'csentn-se em hom e.-tado "a- organizar todo o trabalho e a nilú rio, em virtll.le d:1s imedia- produção clns pOjJulaçõ'cs sacritns e eficientes provjdêncin~ lo· fieadas .
as t!anifict";0es ;llingida,
Os ;\lini,;tl'oS
lOila 1'1Ir.11
(Ia E: Il1c:)(:;1O \" i o;ita r<1Jll, ontem, Volta (;rnn<lr, P i rapr.:!'nga e Alem Pnr:1iba. Pulem o prefeito, os ; IJ ti lIS! ri:1i s, Illen:itll1tc~, q i d~ o f! ~ \'J l'ü de v. r;;l'Ía, intr;'I ' (' d:l j'lJ'lo ;. I.rojll'lflilla Hail\\;,y p t~r;l :,p ' t~ ~"" :lr lt?il~O
das Hg~lÇÜ('S fe ~ i ' \. )~'q' ;f4 "', reto' liO
,~os ,;._ no\"a ~; .' . ll', : '~ l', {!l°in . 'pulIílcnte, P:l1,1 L m \;lr o rC%11rgillenlo dn \ lda ét. i.j1ni ': :1 ':0 ~lu
niclpio, gr: l!lcle CÀp: ,)" t. nor uc leite, O povo 111l!JeJJO -In .: .) ml fiagclnda, emborn Clcnte das enor
Illes dificuJ(\:ldcs \ 11l'IIH'Clras do erúrio put1lJco, sente-se confiante c ,atisfeito nn ;1ÇÜO patrióliea de se u govêrno, que manua ouscuJtar seus anseios por Intermédio d e: scus allxilinres, resolvendo tam· bém, com esplêndido espirito pu
blico, os m(1)S angusli:lI1tes prob:elllas que fln [lelam a Zona U[l Mat[l, ntingida pcln Iremenda ca
tústrole, O sec retário Se:1brn ndiou slla viagem a Volto (;ron(\c para 3111nnhü., cm virtude d:l "1-si la do l\lini:;!ro da Educ[lç:io, hoje, it cidade de Leopold ina, Cordiais s[1l](lnçõcs, Luiz Mam-
Ilha" ,
- ~.- ,
rio Angll' ficou S~I'l:llllcnte compromclidn a Usina lIidro-Elé lri o ca que supre de fOi'l;[l e luz [l cidade e , o município de VolI:-t Grande, nS5im como 01 locnlidnde de Trimonte.
Em Pirapeling:l, pm'te tln ]inh :"l de lransmissiio foi de sll'uidn, Cei o lo dó que essa cidade Icve oparnlizad[ls suas ntividndcs econômicns,
As rede~ de agun e es!{oto dos cidnLlcs dc Voltn t;l'nnde e . Pir;lpcling,l ficntnlll fora de servjç~1.
O abasle<.: Illlcn lo , de nglla de Além Pnrnlba e de ;Jlgll\1s distn · tos de Lcopold i na se [lchnll l
Igualmenle nvnriado,;. Muilo ~ dos ~cl'\'iços publicos e l1l1l11er:l' dos aCJlllft, nos Illunicipios dr Volla Grnl1de e Plf-npclingn,. pr~l '
licamentc desnp:lreCc ralll e, nn':outr:1S conllln~s fi c:1J':1 l\) scr i;)· Illenle d:lnifii'ados.
Em res\.JI;ldQ de j:1JlI(l~ des lnll çü ::: s c de Inlll05 11'[lllstornos, lll ' (crrupçücs e. dal10s . tI(L~ serv jço~
pub licos e ;.1livi,bdc~ p:lr li cuhl
rcs, o CilSi9 J1 [lll -tr:1b:1JlIo. C:::SO'Oll , dcs()rg:11lIza~' :-\O d:1
N:1 rCijii'lo assol:ltl:l o 1I :l!Jnll,ü C,;IÚ!lgor:l Inl eg!"rllnen lc v ~!(HI"
p:1rn :1' rCClt!X:1':i\'iio d[lS alivid:1
mada" pelos j;overnos do Esta· do e da Uniüo, tle';endo-sc :1 SS i -
n:11:l!' a assist('JlcÍ[) prestad" pr l:l Seerel.aria de Sallde e Minisll'I'io da Elluc:l-:;i'io, ~ssim con'l) o';
nuxilios e socnrros 1iolicitnmente Ie\ :i dos pelo Exército NIll:Í(:llnl, A'> antoridiltlcs c~tadllais e ;'111 ·
nidpais das
llU;)r :1'> COJ1 ~i C(jlll~"rJ;)~; (In ': , '1:\-;
l!'ore no 1l11ofolC ll1 0 de ~11:1 ' " ,,1'r'~il L j:l, pe1:1 ,:\pjdn OlgnnÍ:!:,.,-ill1 ;.~ ,.,i';( e:1·' i:d qll(' (llOltlOVC ":ll",
POI : l'- ':C! P l' O;'~I1() t; tl(':lr qll{' , #-'t ~ ' ,~ l ' j
n Dcn ~, 1".:-10 ' : .. ~ '1 1 111 j( :11':\ ~·t)
u l!, ' J,} '-;lI:i'i.ü cpicl~:'!li,- o.
O d C';,lh: )1I1Ctdc 1-'( ' IICl ;1Ii6~[1d ~ .. . 1(
ellificius dcj ;!('1l o 1""' 0 tle 'A.j ,l'j · gl1do, podend.) c:rtilI1:1r-:;e C ' I , :d · guns milhare:' ü~; in di'li o1nt.S q(ll~
necessitl1m de Uil) 1.' 10 P;\l;, " OI·
rar,
6) - Danos 1/lrric : i/ll:; .- (.,
danos li1:1tcri[lis süo elc\;l'! .s,· j mos e podem ser cnlrllln.]o ' , ;ll é
o momenlo, elOl mais lhües de cruzeiros,
de C('l,) , .. i ..
Por deleJ'lll i nação do I ~ ( \ t'-
nl1c\oi' ;\Iilton Campos, de JxI i ll ,J Pirnpelingn, Volta Gr;mde e Alem Pnl'niba cOll1is~ües fOI " ) :1 ..
dns por elcmenlos da Sc(') e ;;l! i:l ria :\gricultura e locais, <]11( : ' 0-
cedc rüo 3 um invenl'lrio e averigUl1çoes completas de lodos o" prcjuizos oen:,iOIll1c!OS pela cal:h lilitl;lue,
'eguirüo pnl'~ ilS olltl'as localidndcs fun cionúrios da Seuelaria qllC, do IlIe~mo modo, fOl'mariio COlIl hsõc~ com elcmen tos '10-coi~, lendo em visln idênlica Cinalid8de,
O inquérito prosseguirit no senlido de al1ll1'l1r os c!allo~ resn1![lnles dn paralhação geral lIns ntividndc~ 1'111 nis e nrbanas, Pnrl1 ~e ter llli1:l idéia do que significa a cC~~;lçiio de uma nlividnde econômica I1n(Jucla reg ião, bnsta que ·:c en uncie o C:1';O d;) exporlnç~o e industrinlizaçflO do lei:e que, só elil Volta Grnnrle, rcpresentn 11111 IIIOV imento (lc um
liliJh iio e oitocentos mil cruzei-ro ,~, po r Illês,
7) -
cia -
Provi,Jellcl,IS de Ilf!JL;/I
COllsi~; lrm cm prinociloo lll gnr em nOi'l11ali7.:11' o tráfego PC.-1I1:1llcnle tfn~ estrndas dc ferro Lcopolll i 11<l e de rodDgelll <In nil)· B.lhin, :I~' ; i"l ,' onlO das rodo \ i[1~ c~t:lI ll1;)h e Illunicipais,
1~1I1 ,;e~; lIl]dl), rcs labelcce:' ' ()~
'S \l\Jl ill\l:nlos IIldhpensú'.'eis , de el\el:~in elLtI i':J pnl':1 fôrçn c Illz d :\ o l i:!:lde\ e Ir,,;! ritO'i ,
{;(.0I11 OI.lil :H\II.' Ul"llle, se 01, g~ll1it:l,;1 o :l1".~Io ° 1 i,,'C,lI0 de viveI C' ;\ pilp:iI:1I,:OO C :1 recomjJosi (;100 do .l·, II)II"(, do. cO lll ércio, p[l. 1':1 'que , Ij;! L':" nl llalid:1de de ... ror·
. rell i'I1 _110\;1., l 1111 V:J~, n:io vcnh:llll ('!es ;1 faltar polI' Illot ivo de inlcl I'llj _!;:oo _dos tr:Jn';portc'i.
:wl"w na dcsc!Jsil U~:-IO, na limpe 7.;+, na' reCOI1~tlll\';jo d e e difi cl\J~ ,-
na- rcnol'ma li z:I\"i':o do comérç l' 8) - ['luuillllll'Í1I8 de cuju/c/' o-da in.(luslrw, dos . .:icr_viço~ .:piI _J)C'iI.lIliH'.iIIC _- . Serão 101lJ;1.(I:1'; 1~ico.s e da vi(·b '; OC~."11. _ ~ I d ;ISo a,; _ p\l) '1iod,~llol'las .lesti'l:1dns
5) - ~ P.erda d e oi<J(/~ - lIú ir á re-:npe;'a ,ç:io tI:l '. id:l cconôlllila.Jlle~llnr-.se, cm lod;) r'sa , hec.1 -, Cl. c SIlI i:ll, S,io ela'; ,I e '1::11'ifl 9r~ tombe, a perd.'.. ,;';':" vcrificada, u!.e" ..... í:!lil e de lllull iplo.~ P.\ .. ~~t~ po
Umn nz COJl~cglliJo~ todos estes objelÍ\'os, a que as administraçõcs fedcral, estadual e ' IllU
nicipais se propõem, restabelecer-se-Ílo o escoamento do NOI'le e do Leste do Estado, ora inIcrceptado COIll 01 mtel'l'Upçüo da l'oclovi;J Hio .. D'l hia, \oltando Ú
norHl;tliLladc o aUi1 leci !llcnlo aos gr.lIlc!e ,; ccntros consumidores, <.:omo o Hio dc J:1lleiI'0.
:.\iedidas lie ordem fht~nl
Illl,a mO I'allJ "i", cil ltados.u,Jfnte c-.,lddaü:l-':, süo nc~cs~~u·j<lS,
l'ol1~tIl!lil1.fo um pl'ilJ1C;1'0 alt' a ~o)
P,II',1 ;HIllt!es <JHe 'l.1d:l OH 1 ~ 1i :!~C
,' ;:<la ,,}:)l~ pO S,> lIC!Il.
E~tou Ll!r\O, 1'11i.ei.lIHI), (lHe lod.} ;,e;l,e I:tbOLu~a c <1100 .. 1; [:1,
'Iuc s')u!Je -::'J.ll' !lma \ci':) ndci-ra colllleJ:l de lr;d)[lJho, quc e UHl c~eJ:~plo D':H' &l iPnHo?, :-; ~'I.J~er:)
t: o ;':'jos,l l) lente LO)'1c~'r·~e e,\l " lJrc\ l! :"1 ,ti tura do., ; Cll~ ut'~1i no~ H.I l' o) li llllllt::I) 'llíneil'<l,
Para h ,,>o, \ amos ;ljudu-los lo,la., as 1I1)~~:lS cl"iergias".
Em favor d~l: vitimas das inun.
daçõe& da Zena da lYkala
1) \ U J:~ :' I)}O~ ;,) \ ' :-: !d:l\:.LO do.s UVL1~L
• \OS flue a ; ... . fiO 11l~onf j.dcnda conl i -
nua recebendo pa lo ..... .:. , ; "'.:18 da cn i,à.st l·ole que ,1 S O~()lI a Z01l1l dR Ma·ta:
T"tal pllbl:ca,:o na .. -ela~à o d~ 23J1~'
·lS - Cr$ 10,1:;1,100
Sr, José Ma['ja 1l<lchndo - Cr$ 20,00 Sr. Sc)l<lsliào Pereira UliXela '- Cl'~
2V,OO.
SI', Alcides Pcre:. ~a C~)Jl.l'ej ção
Cr$ 20,00.
Maria AIIJerti"oc - Cr$ 20,00,
Te.'csa S<.lll t':les - Cr$ 10.00,
Maria Vian .. - C,-$ 10,00.
Menina :-;""cy B. 11 eodcB - Cr$ "
10,00 o
D, Foni o\lns ~Iedeiros - Cr~ 5,OG o
O. :\olaria
D. ~lal'ia de LOllrd~s Volenle - Cr$
::0,00,
Sr. S~hasdão Bn.lbino d os Sflnlos -
Cr$ 15,IJO.
Do "F'Dlesla Futebol LluIJe" -
30,00,
Sr. Lucio o\' ·.- lino r."~ 05 ,00,
:\ cargo do ,\nele .-'rolljo - CI$
30,00 o
- Dus 2, ,1262
"chnllfr~lHS" do Pr,' D.ogo
Estuc"iOl1(llllOn t
V n5('~·· ncelos
pO$ lo~,OU ,
D'r DI\' CIO"OS Cr$ 25.000
Dos opl ' r;lrJo~ e flllXil i r res dn C..,,~-
e Cia. Lttl;' , de ")el€' f...l~OflS, rec<,Lcu ! I
Hadio In "l) llfi "~' nl'l(I O Chr'llh' n 21 . S()1,
fi caqjO do JJ:1(1('o d.e :v1 i nns
tO!flt dr Cr$ Ull,íQ.
Do sr. Cri .., ! <lllC OliP_,llfl
Ido!' :"('\J (, I'~lJ, e- m -="11) \0 Ht\,ende, O lhl'
que n . 111.:'\;' ';, LI 13:1:"0 ~(\Jlot""{':'lllf\,
n~) vtdor de I :!' $ JÜO,CU.
TOlal l:I :~ 11 . :i 7:i.l0 .
Ern \ .11 0 1' (; 'i p~'ll (\ lei 1.10 Cl :~
,IIIÓI' IO, ,1 Ht\dlo hh' (' n~·. dcnl l:l • ...(cd,C,t
da F~lhl'lUl di') fl' l:lS .JE:' :\rolll(- "S.II
~[lI\n(jol''' U ("I"'I S ) \o lio '" IS Ct'Jlill'hOS d.
;11':'1 me.
Da Ofll'lJ10 f).').nndO, :'tHl do ACl"r, D2, ' j'clllc- t'ido p~Jo ~I'. 'Jo sA Mrú,cino Solll'j
IlhO, UI)) b·)r.ito qli ':-ldi' l) d e ,\)111 1 111''''; P,I
rfi ser sOll{'~,do no PI' '''f,l'Cl I) ,,", ~' Vflll {'
dfHlcs l'lc·) nrldên('!n, .
110\'(l. I"c!;u;:10 d os d O ll :1 l h olS flu e
l'>:1In/(I:;1' IA Emi" , o .. a Ofiel"!.
Para dar linha fr.al1ca entre Melo Barreto e
Abaíba
Tornadas as necessárias provi
dências pela Leopo!cli~a ._,
Railway
O Govel'llador l\Iilton recebeu do eng. Alcides retol' dn Leopoldin;J, o tc:egl'anla :
Campos Li n s, diseguinle
"Govcrnador Millon Belo Horizonte.
Campos.
Em resposta ao radiograllJa de \', excia., hoje recebido, lenho a. honra de informar que a (:ompa-, nhia Lcopoldina lOl11ou lôdas tiS
providências para dar linh ü fr:lI1-ca entrc Melo Barrelo e Hecr('Ío .. tlentro do menor prazo possiveL Atualmente a linha jú eslú franca enlre l\lelo ~arrel o e .'\h.1i1>a, já
I~ ;ldo sido iniciada- <l cOllstr \l ~'ão
dil ponle pl'ovisói ia sóbre o rio, Pirapetinga. Foi colocnrla ali uma es 'ayadeil'a mecanica p:u'a apressnl' o serv1yo de rei imdn dl1 harrcir;) e l'ccompo.siçüo de alêlTo. Eslilo traba'lh;)ndo o engenheiro, re~idenle e cêrca de 9U (no\'cnla) homens, Do lado de Melo B:1rre-lo, estão sendo atacadas duas onIras pon tes pl'~ovisórias, uma sôhre o J'io Aven,t,Llrei-ro, ,e ', outra aquém " , de Antônio Carlos. Logo que os provisórios estejam prontos, 'os trens chegarão no n\es'mo dia a, Volla Grnnde. Tôdas os provirlências muteriais estão sendo tomadf'~ ]);)ra a construção ela linha de Melo Barreto 8 Recreio, dentro" aproximadamente, de um mês_ Como o rnmal de Pirapetinga parle de Voltn Grande, os serviços :lIi; dependeram do restnbeIee imen lo· <I ' trMego acima descrito. Os trnbnlhos requerem m:Jior numerode operários, os qua", .. t; o t~m'
npareci(lo o Votos cOf(liais de hoos' f'estns e um nno ile 40 mnito próspero parn o Govêrno de v. cxcia. P pnl':1 o noss(' Eslndo, Cordiais: ~mHlnções ,
(n,) Alcides Lins.~
A.V. A.UGUSTO DE UM.A, 270J
Direção
RedaG~o
Oficinu
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com as rasuras e emendas n,ssal-vadus po~"q~em de' dÍi'~ito,
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"MINAS GERAlS~'
AVo AUGUSTO DE L~ 270
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NOTAS DO DIA
Colônia de • • nas
A recufJe arão do elemento hu-mano, eservando-lhe a samie e °CiOllll/lrJo-llle rondiçól')' que o ornem verdadl'iJ"Q1ncrlle elieien e, cons/itui ponto L'entral do pro. rama de restaurafão eCi)-
llômica socwl delineado pelo Gõvê rno N esse senIl-
dl> e com objetivo várias as providências reali:arões que VI'
conlam no at vo do ainal (;ol1êr-110 Mineiroo ~,dentro do GlllfJlO Plano de RI' ulJera!Oõo Rconóm;ca e Fome to (1::1 Prodllçijo, se si/lia um c pitlllo eSfJPrialnlcnte dedicado a essa obra assis/cf/ciai.
Por mei de medidas diretas e indiretas , sta parte do Plano c\
/á sendo umprida, com fie) observancia lo que era /Im prop{Jsito e se i ansfor1110u Pro delibe
ração tirml\: f'ara csu fim ~e vem cllidanN..,o de exerlllo,r empreendi:ncntol{ exclusiuos oda administração e~tadllal, asszm como se tem pror.lOvido a articulaçiio com Ol/tros \ órgãos, quer ·tla esfera federal, df/er rias OJ"{Jalll
'lOções alltárqllicjs.
O Plano de Recupera{'iio Econômica frisa, ti ste capitulo de assistência ao raballlOdor, que trabalhadores, 10 sentido amplo do palavra. sei também os serl'idores publico, pelo que dispô.~,
com o objeti o de lhes dar assio~tência social e sanitária, a COI/SImção de U110 colônia de férias em Lallôa S nta e a adaplaçüo, para estarão de cura e repouso, df um dos J téi.ç que o Estado possui na Esia cio Ilidro-mineral
de Araxáo
Esta segunda 'P.arle já ê falo concrelo, pois qu 'lesde vário~
meses funciona em Araxá o 11 .)· lei de Cura e Repo so, cujos beneficios são proclan ados por Io
dos quantos tivertm ensejo de utilizá-los. Esse 11 tel qlle, pelo acôrdo com o I n.;li uto de Previdência dos Servic~~reo~ do Esta
do, se acha accelSivel a todo o f/lllcionalismo pll r'co es/allual, caractel'i:a perfei amenlp a since
ridade com que \ 111 SPJldo exe· culada esta parte la grande obra assistencial o
A Colônia de Fé&OaS' ('m 7"ag.)n Santa, será igllal lente, dentro em breve uma realodnde. JJ jo
ram deMlpropriadasl
e oâqu;ridr:s as áreas '/e terrenos necessário.' á sua instalarão. E (u ânHais
e!lidas pIe para/órias jX'lr.? a lstruçao dos ujificios <l pr.::pa
úos terrello.· aircunâtmles talllbém tomadas o E labora
os ante-pr, 'do.! qU<l ora ntram .">l/bmelll}o .• a.os ('.~
°nais para rellpecli"a 00 Uma ve oprovados. e dará dcnt o de pouco erão logo po Jo que a Col ia ci~
pTo:1'imamen1f', CIO
•
... MINAS GERAIS - Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1943
dil'por do funciollalisllll) que, sim, lerá onde (Jozar ns f .. : "ias ambiente calmo, em
rcalmente reparadoras, em um local apregoad como dos .·atllbrcs e enc nladores do .~il .
Para qlle 1ll is rapidamcnte e
;
Valiosas contribuições eln dinheiro - Numerosas adesões ao humanitário movimento - O Secretário da Agricultura dirige-se às
cl.asses produtora do Estado - Pôsto de coleta da Comissão com maiorfs faci/idadcs --....- .. omissão l\'linc ir.n o que sentem e I'ccOnheCCll1 as cla.,
scs IJI'Ouut OI as é iguo!n~etl te comli.1J'
til hado peJo SClltim~nto e compl'eens~o
de todo o PO\'o nlll~ell'o. CJUe verll de_
monstJ'ando a suo so lid(lrieuade por lO
uas as formas qut'r ncol'ilpnnhauo C01.1
vauo a essas populações tão ruuemente s,3('l'Íficndas frutificorá cem por cento, porque conhe~o a capacll.l(lde reaI izadoJ'a daquele povo, tão heroico e
varonil na dcsgraçft clunnto discreto c comcdido na prospe rida<le. A ação do GO\'Ci'1l0 não se fez dClllorar, nem delongará a execuçào <lo programo dcli-
ser execu/ado ess" projeto,
cretário da gricultura entrara,
recentementje, em entendimentos com o Ins/i uto de Prrvidência dos Servidor s do Estado, solirz-
talldo a su valiosa cooperaçcio para que se{ cOilcreti::asse, .çem maiores delongas, o admirável p/ano, de l~o allo sentido socialo
COllforlll f comunicaçiio que o dr. Mário Magalhães, Dire/or do Instituto, fe:: pessoalmente ao dro
:\mérico Nenê Giannetti, o Comelho f)elib~rativo daqurfa insli/uição, por delibC'/'Qçiio IIllnnime de seus 1lI1'llfbros. resolvell contn
buir C01l/ a imporlancia de 11/1l
milhiio d~ crt/:eiros pala a exl'cu{'eio do projeto da Cdônia de Férias, de Lagôa Santa.
.v essa re'!;oll/l'iio do Instituto de . . [>rellirlêlll'i~, cujo sentido seria (:lspeIlSal'l'~ ressaltar, cnquadrll-se
!Jerfeita1l/{'/lte entre S:JQS linaliaadcs e vem colabo rcr dccisiva
mente para qlle a Colônia d I' /0'0:das se Irant~lorme em rea/idade.
por e.recllçqo c01l1/Jteln dos pIOjelos ;á 1'111 lase COI/(o/"siua.
iI no/ieia selá rel'er·j./a COIiI o acothimcnlo dcvido pc/c tuneiolIalismo. que poderá. flor essa
lorma, contar dentI o em POl/l'O com uma organi::aç.lo que lhe proporcioliara as melhnres C'j}·
diçcies para usufruir, IIlil e vantajosamente, com (l minimo de
onus, as férias que as leis lhe concedem, Será III1l lJIl'io de reparar efetivamcnte fôrças e 1'1'-
púnsar o espirito, torllando-o Glllda lJI{/i~ presto'1le e eficiente .çem the comprolJleter a.~ enerllias fisicas.
Vitimas dns EnchC'lItcs, t'on:-.tt \lj(l"
los prrsidrTltcs das asso('i'l.i'('~
Se da Capital c !f-nI'Jo po,
d e honl"3 os sr~ (~o"f'I·prd ( ' r
Campo, dr. Nisio Bntisla Ir Olh' ('jr
pl'csidf'lnl(' do Trihnnal dp '",I:(ú; Am(q'ico Martins d.a r.o"'f.t~ p!'csid 11~
da Assembléia LegislativA da I· .... h.do · D. Antônio dos Santos t.:1 111':d. Are bispo ~!ctl"Opolitnno . e o " .. " r,·ito Otarlio Nrgrno de Lilllfl , COIl\;li!'1' 11
de 01lt.'os rlro1rnlns de dr·;!"'1n.'"
nossos mrios soc18i<4 . tBO I )~.{o
OS iClIS trnhaJhüs, numerosas Adf'Sôf's. agora, as $f'~llint('s
dinl1ri l'o :
P ''''''''H n r rrg:..:It'.11 ]1.'(',
('o n:1 ih lll'h ' ~
Prrvidênciél d,)s ~'~r,·idl ) II'S d \~ F. :)-<lo - Cr$ 50 000 00.
r.ia, SidC'rllrgi<..a r.t Igq l,ll'H' i!,.1 .. -
20. 'JOO 00. Federal/lO (!o f~!)"Jn io d(' M i l1fl~~
rai. - Cl~ "o.lloo.ro. Fed{, l'flf." :"":'O clfl~ tn Jl1o.;lri .. l~ .J(! r~fi, :1~,
Gera;s - rr$ ~O OeO,(\O, 1'3.1Jl CO r. "'nH'n i,) r Ill l''1'" !ri:1 d .' 1\;
na.., (; :'1':1i., - I 'r~ :':{' 000 ilc, n"n t~o ~.li: ~('i ro da Pr: ;d:, .. ··l\ S A .
r.r$ 10 Oeú.lO. .\ -)0.;0 ';;~;,:,() (')1 1 l j' I~tl .1,· ~JI;I: I~
Cr$ 5.000 ro. Sfl cirt!:jc!r Ant'nill"'l r.l"':, ': )!.l,~ ' c' 1/
!1');lIlI Lldn r~1·1. ,'n - ( ':$ 5 000 ro BanlO Con:ijo JII1 ,:-II;"\ : ). 'It 'a.
r:,·~ S oor.I' O. l1an('() ~ac]: ' nnl dI' r~jill:'o.; (~ I'I~lis S ,.\
- r,.:; ; . non ,Co. n.)(~o!ro r.; · i~~i rl'~ ~J no'}',..,. Hl:1rO R~!o fl rn iJ:l\lltr- ~ A .
2 00000. Or. Ltliz dr <' :'i llsn Lilllfl
') r.OO .r.O. En~presa !\linl'ira de C"In CS
2.000 CO Cin. S0t!sa r.l'llZ
A. B"orh3"0 &. Ci~.
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[lrnnco Cr$ 200.00. C<tnticlio Frrrr ira, de r.lIf1nh~\es
Cr$ IOOr'l .
, omoç'flo e amal'guJa os sofrimt"'olos fi_
sicos c morais de seus concidadão::, da
região sinistrado. quer prc...:urunuo
pJ':slaLli1e~ o socol'rO e ossjs1êncio Cd
lJ:::'':':S t.!c l111nol'ar_Jhcs n angustia que ti.
fatalidade lh~s cau~ou.
Tratu_se, POiS, de coordenar ess-e mo
vinlento que il'l'OJlIPe Je todu~ as cJe..:i_
se~ e que é fi e,\p.ess~lO cUOl.'J"ela d~
lllll lmjJuL.o golllei'o"u uo aJm-a dus nli.
I1;.:Ü·OS e {Ju e cOi"roLorn a,:, mai5 be '.ls
~ i ;.dl~·l.C!:a JC? J;Q!;S3 gL'nlc.
A ca~a"itl'ole 11 HC ~c ob<:ileu sobre es
';H_II'GI:"lO ua Znlla Lia Aluta c ue pl'O-1 1'}J'\.' f'h ~ i:Jt:~J!tB.::' para !\lin.~.l.':' <.i ~n.l~S . E
,1" l lgJU pl'ccj!.i:J.Dl~'l.ic llmn ngiüo mais
dcnt.i.llll:.'n~c: pu\o':'lda e com um indice ,Jc p roL!d\'UO d,>.:, 1ll~11~ eie\'f1do~ no Es
~;itlt l, t)(,Ju I til: l'~!),ú~ pl ()!)ol'f.;OU~ ~'\·t.l
I..rilll) Lnl elt'1l0~ JllIcLiWlul!! c elll ~Oj·
:i; ~l Jj·I1r:~I., SI1]ll'I'\'UJ lI..'nll'~, (:..In. vl'rne ;.;~
;q.JUt a rUo I1U!I',U'O de \·ltlnJ3.S, nlllr:,
;~ IIJil: 1 H ... "1 !>l';:J I IJZ) ., tllatcfl(ll~ e tl'aJl~-
11)1 i.C 'l ...!c: tu·Ja (' .,p ~(le.
J CI' J)1~'lJ\O, P '~C Jll, fi unI", (JUS :0·
LlllllS lll;'\Il1ft's:n.\'OC~ da afinidade de
jrnt':'II..IJ( ,-" le ludo~ o~ bru::,ilciro::"
Ih .. ':-.t' ll' .... l i.Oua a parle VJ('ra1l1 o~ )I'()
,11 11 ('HlIl'(111I)S 111:\1 !!I l'.\I)I'l'~sl\"os ue H'>
sr>j!u:c:a m o ral t nlalt'I'lnJ , 'Iue mUlto
'l' 1\.lt:111 palH at :...' IlUal aI!! 1801ent3\·,'8
L'OHs:..'ql:elll IJS d cs ~n cutüstrole,
E :>l' de tooo o llraslJ~ p ,') r atl ... s e pal.1vras, chl'gal"al1l essal!! Ile J11v:l~tJ'a
çÕ!.:1!! Llc cOlllunhão no sol r lI11rl1 lo t ur Oll:\l'tO pl't'stantc, natur~J enA que em ~ljll a ::, (~CHlJ~ t.'ssa eclosno de o;;entimen
lO:, aSI!IUllllSSe aspcctol!! ainda l.J1a,~ to
~a ,de, e posili,·u" <le que Q cumpanha J3~ ~lass('~ produtoras e lhnot.l ..1',:- ex·
prcssoc:, illais hcla~ em seu Slg;],'- :eauo
m,),,:..tl e muis objetivas ell) SI~lI aJ('unce
pl'allCO,
Pusso dar testelllunho pessoul da ex
lCl1!:t:.lO dos u(lno~ e da umpJltutl .. dos
pl'ejUIZOS, aSSUll como prc("arias
condiçõcs Cnl que ficaram comun.a~ in
tel!'as. Sc os {Jrejuizos e danos ntote
ri~lJl!! eranl ine"ilovcis, LlcJ'l ullpre\' isto
e velo \"ulto Ja calamidade, valeu muito, paro fllle cvnsequrncins ninei:'! mais lrlst<:'s e teJ'l'h'cj s niio sobrevicsselll, a u\'ÚO conjugada de autoridades e povo
' ncado para a recuperação econOlnica e I sodaJ da regiã.o assolada. Mos, evi, dentcmcnte, cabe á iniciativa particn-
lar lima boa ~artc dessa brera. As I classes produtoras de 10(10 o Estcdo se I . r' -. uni Ical'UO neste grandioso movimento e , . . ' o PO\'O mlnelro, por lodos as suas des-ses, há de colabol'(tr parn que An-
II nas GC'l'ais nfirnle, mais lima \'rz, a
força de sua vontade e o animo de sua gtutc".
I LOCALIZAÇÃO DO POSTO DE COLETA I I O !)oSlO de coleta da COTlll~são Minei-
ra de Auxílios ás Vitima~ das Enchen
tes está funcionando na se(le da Associflçflo COlllcreio.J de Minas, a Ave-
' nida Afonso Pena, :.172.
I Para esse Jocal dC\'CfTl ser encami-nh.ados todos os donativos, nilo ~() da!
c la!:tses produtorns, C01110 de quantos qlleir'un1 contribuir e 111 favor da cam
panha patroclna,la pelas classes produtoras,
AS correspondencias do interior, relativas 00 movimrnto, podcrà(\ ser r(!
ll1('tida~ para o n1csnlO cnd .... reço~ que I! o nde estú instalada a
diT'eç~lO 110 sr, Lal1l'o Gom('~ Vida!.
Boas Festa::---
RrcebcnI08 e ngradecemos vOt06 d( B {l.s Festas que nos foraal envi:ltJos pias St'guintcs fi rmns comerClQls: 3 nco de Crédito Mutllo dc Minas GeJ' is, S, A" Industl'i'-l6 Perennc S, A., cI Dh' inópolis; C<lrve<ll"ia Mill<\6 Gera'5, MOt'eha e Cio" rcpresenlantes do "S A. Atclicr de Constrllctior:fi; fHe.. tl"i ues de Cha rlel"o i" ,
--<0>--PELO ENSINO
c NSERVATORIO MJNElRO DE MusrCA
d A diretoria do COIl ~ I'vatório Mint-.iro
Musira está eonnn:icando 0.05 1nte_ O Govêr flo do Eslado Cllmpre, portanto, J risl'a, o programa de assislência sociat e slllli.'ário que
prometera ~recutar em belleíicio di' lodos os que Irabal ham, e d(' qt/e nrio serif admissip('/ exclllir
os servidores publicos, nem sempre bem conlpreel'dido~ em seu tra/Jalho e elil suas responsabilidades.
Anlônio I'rrrira - C .. $ 100 .00. Sociednde [tnlfl()s Cordcil'o Lí:nir:H:Õ,
C0i11Q contribuição desta rir'ma c de ~c 15
fun cionário, - Cr$ 2GO,~0.
D . Silda Rocha, .I es la Cnpilal - C ~
,,0.00. Jo.\o Car)Qs [\rI,'ll"tins , industrial Ill' ta
Copital - C .. $ I. OOO.fiO.
que acorrcram co In medidas prontas e r saci os que, a partir do próximo alio eficazes, A saudc das pO!luJações está le jvo, os mnlriculas hliciois estarão suasseguraua, SCJll o perigo do IrroIllpi-· je as ás seguintes exigancin:
Depar!alnento das Mu icipaJjd3de~ do Estado do
Pará
Coleta feita p (' la FOI'IHflt in StlO (' . hast ião, dn Viln Parque Cid'lIle JOl'di 11.
' iesta CflpHnl, entl'ega frito prlos "I . -\fonso de A .. aujo Viono r Nrl~on I·
,'a - C"$ 201:.0. C\". Induslria 3,,10 1I0rizQnle
10 .000.00.
menta de epidemias. g o suprimento
de gcncl'us e outros utilidades evitou que Q fome e o desamparo o.umentasSClll Os sofrilncntos dessa genle tüo valorosa.
.\-1 as, eJ11 m li i tos casos, hb ludo a re
fazer, <lesde as bases. Cenlenas de familias ficaram s.eIlI této, !\l1l11Crosos tO-
Componhia Cedro e Cachoeira
10. OOO,CO.
r~ fllCl"cinntes. industriais, fazendeiros, si
linnt('~ verdel'mll t"do, arrnstado pelo I,,!"bilhão das agllas impclllosas. Ou-Banro dc Min ns Gerais S. A. - Cr$
;;00.00. C"rdoso & Cia. - Cr$ 1 . 000 ,00. Dirctoria da Santa
S.A. - Cr$ 5.000.00.
Luzia lndusl iat
Vil",a Lima e fil~o - Cr$ ·tO ,O Dr . Ranlllfo Mendrs ,Ie SOU"' -
5.000.00. Cflsa Ju\'entino COIll~rcio C lJvll1S r fi
trus pessoas perderam o que possuíam c de que tin,yanl com que ~e sustentar. Verifiquei o unimo dessa gente. que crin,.e, pelo lahor intC'Jlgenle e te
onz , a prosperidade ecol1omica daquela
I'egiüo. ..\ t:lrrJa que ie impõe s('J':\~
Inspimda a mo!dcs &~
sua reforma n05Jr~-.-...c.~l5..!. 0~0~O,~00~.~~=,=,".-.r" n..c' F.\ LA AS CLASSES PRODUTOR. nO
portanto, propol'cionnr-Jhe os ele111eu!os
COtn tllle possa recon~tituir n sua vida de t" 3ba lllo cQnSlrllti\"o.
DoM o de ,uma" E5T.\1)0 o SEC hErArllf) D.\ ,\G I.\lo A canlpu unH pl'om ov ida pejas classcs
pUJelutoras VC111. assim, colaborar eCOl O programa cJos poueJ'es puhlicos para o ohJeti\'o de restaurar o filmo dc tl'.:tbn!ho, de reconO;;lrnir o que toi dcr-
Gerais J1:í p .HICOS Ol fses , conforme iIJJ"or
mamQS na UCft\iÚO, csfc\e nesta Cnpilal o sr . Br'd~di:o Cnrnllho, riirl'tor
:;c lnl do DrI:.:"ll't\ IllCllto <Ias tt.ltln:cipn·
lic..l:Hirs do E~:dado do Pal'Cl, cun l o ohJc
livo de lnl "."é1r <'1)1l\é1C lo ('Ot t) n [l'lm;nis-
tl'o(flo 111il1('[1'0 f'~ \(' 11\ eSIH·{,lal. CO,H ü
,)J'glJnizacJIO do Dq)~1I't[tnl('nlo de A ~sis
tCllcia ano, :\JlInit"plo .... .-\gl)l'oH, \J ',upc
rintclld(-' lIlr dt's~a cl'llnl'tiçúo da ")rct'C
tal'ia do lllt C'l'Ior ~('ahn 1(' I'CI..'(lb('I o
s(-guintc 't'i~'gl"allla }<" Uelem do P::\I'.\ :
"Tcnho o pr07 r de COfl1I, IlI('.nr ao pl'(~ /'(tdo colq;a c . flllgO flue ['en~f,lITlli
rlia 17 do ('ol"l'('11lc o (':--'('I'cil.'io do cargo
de dlrclor gerol ao Uepn .. lnmcnlo dns ~tlllli(';pnljdod I'6, ÇOU1UIl[eO olltro~~jlll .
que, a pnrlir de )9 19. es le D. M. Irr, a n1C:'jl1la Jcnomin~çüo do ol'gúo congc
nrre Jesse grnnde E'irado, tendo Q I'C
fOl'l'lIe introduzida sido inspirnde nos
moldcs do Dcpartan\-nt" <:I"c o prezado arnigo dirige" ,
CuLTURA
A Comi:=:.r,;\o \'1int.irn fIe \uxillO :1.~
Vilinws Cl:l..'3 Enth('n~('c;, pl'o;-:~C1.!,l1ln do (JIl
"('li pl'ú.;;ralll:l lodior'JPko por Int('rnd~ _
rIio da Rádio Inconfidência, (úr.vidt"'lu o
"t", di', Alllll'it'o f\,- nnê (;innrl ,' .1i P,1I'';-, Ij.(' di l'i gL' á'3 d:1SSI~S pl"f)dtttol'a~ do l':f1•
tndo tendo o ti III !;,t r {In .\gtiClIllulól , pI'Olillnc;,v!("I, 'Itl(:t" nl'>H], o "'f'g:Jillle d j~-
LU r~,J : '"A f'ualp:lnha da.c; I }(l"80" pr(,1dulora:
no sC'nttdo Il·~ ['."eslal' :l\n:,ilio úS vlfl~
III~S das inund;lI.õcs da ZOlln oa '1Iah:
cono;;tl lui lHO\ illlcnto de 'iolid<"\I'l.cd nde ~nl
')~ \t IlH\I,'1 nm!,lo ·lgnHiNlIlo socia l l
('l."SUi.o,
rOl'aLlo, de l'eol'g::tnizt11 os nti\'irlades pl'L)duq·;ns. C' ufim , de repor aqul'Jn I'egi:'IO na~ contJiçôes de progrcsso quc a cnr:lclC'rizfI\'tllll e de ofel'('crr aquela gen
le, flue túo admirn\''''1 exemplo <.Ie opeI'osidadc apJ'esentara, Os meios e ret.'ut''lOS (IIJe lhe !1assihililelll rrillit.'io.r a tu
lo peja \'ida com mnior confiança C111 "i ILesma e co m rcdohrado vigor.
E' un13 t:\i('fa imensa (IHC está a con
dnmnr ° nuxilio de todos, indistir~ta
mcnte, ('m ação coordenado e ~islemn
tka. E Mi nas Gerais nào falta.rá fi esse n[lclo, pürq ue todos os l"!lincirns
,1\.'3 clnr,:-'~}.' ! rüdulor:lR pod('>JIl nV:J,lb,,, comprecndem a rc.;;põnsnhilidfldc mo-
melhor o llll€ lt'ple~"'enla ~ssa COlltil}- l'nJ qu e lhes co be c, aindo mais , POI'g~"nci;) tle Se P('j'UPf, d e llrn monlcnt\l que todos os nlincil'os simpJcsJl1~nt(' orll'a outro, tuJo o qu..e \('vnra anos a cederão aos impulsos do gellcrosirla.de orga nizar , I'eunir, consolid<lr e cOllshujr, 'l"C é Un1 dos nossos melhores titulos
por "sfo~o ,te cOlla <lio. preocupaçõ<, e lIm~ tradição Que os Colos jamais <le todo o in"tnnt~, t.rahalho árduo t desmentiram.
ineessanlc. em muitos raso~ d.- toda ",,'a Estoll plenamente convicto de que r7\. i~· t('nrjn lal)Ql'io~~;1, todo E' 'luelquer aux jUo que ,~~ lr.-
'-----------------
) certidão de idade, Cnl originar; ) atrstado médico de qu~ nào sor,'c
de moléstia InCccto-co ntogiosa, de que te, pcrfeitos o. Ó"gü05 da \"isflo, <Ia 1'0 ação e da audiçfto e de que foi "acj edo com proveHo contra a voriola;
sà ) diploolQ ou ccrlificado de cooclu
do curso primário;
) alestado de idoneidade nl-oraJ, a ju zo da dire1ol'in;
) pro,' o de pagomcllto da taxa anual de biblioteca (Cr$ 30,00), feito Da 6.-20 ctol"ia cstatluo};
) dvis retl'nto.l3, Upos cnl'lrit'R;
) certificado de "o me de atimi,,-sã p rcstado no Consel'velório, cons-ta 11e dn seguinte nl{ltérin:
I - parte teórica: paula, claves, 11-nl as suplCJnenlnrrs, v(doJ'cs : ponto de
aUllento, liga.dura (.: (ompas~o shnpl
p:lrtc pl'a1Jcn: difndo ' t'm dó r, r ilmo fa eil, c ~o l rr jo nn f'lHVt'
le 'I)), ,Ie metodia ~ imple~, ti pl'imeil'll "i"t , A parte pr:'ltirCl Irl'A difj('uldn(le" re la ivn'll á pude IcóriC{l ;
n provo de Ji nglla podugucsn, ,'1) 11 tantl', de uma cOlllpo'j,i(i'io ou um IH do, a juizo dA di)'etol'in.
tendrndo fi C:lptlcidnde dns so Jas do C lscl'Yatório. o 1l1l1ll{'I'O de Illolriculan !lI en~hidns mClliflllte t' ~go!'o"':l oJ'drm ele ~' I ssifie(lção em CXaltH' de ndllliss:1o, "rrã fj':HJ."l opo1"lnnanlClJh~,
)s t.":\3n\cs de eb1'i!'i . ': 1(:"'; l)(lI"H mn tI' cuia nas 5('gunun ou ICll't'iro 'iéri:'8 d Teoria Musical C Sol fcjoo dnrilo ,tiI'e to AO preenchiml'lllo de ~':\ba~ 1H)-I'
\ nhl1'o r.:\i~tcntce,
CURSO DE A I)l\ItlS~;;\O
At.:hnm_'Se abertas, lIinrinnl('1l1f" cHh"~
1 e 15 horos, as in,scriçõrs para o Curs de Admhssfko AI lllotdcllla inicial do
... nsel'\'ulól"o Mineiro de Musif'n, a in8-r-s~ OI) din 3 d4) jn nr i ro , 6ft 8 ho-
• Lote : 25 385/1948 PL N° 1
27
caixa: ,b,)
N. 12 MINAS GERAIS - Sexta-feira, 31 de Dezemoro de 194;S·
ontem um trem especial para a Zona da Mala INSTALA-SE HOJE O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
•
ruransportando ~ral1de quantidade de nwterial agrícola e il1stru-Dlentos de trabalho - Esteve presente à partida do e~l]1hio o (;.0-
verl1ador Milton Catnpos Rf'p/"I'CLIlC aillda doll)!' I~:[n!r'nt(l... 'Ill lo
dos os pon105 do p~d~ .<1:-' hUIlI'olô\'{'is c triigkas cOIl')cqllt"nt'ias P:'()\-Ol':\( as pdH~ Inuudu\".-){'S qlH~ ali'l~íra!ll t;;() dl.'l'ntHU1-
te a ZOJlU dn ~latH.
Enl socorrI) d~l~ \"it:l:l;L~ dqs lHll lde;
pi.)s atingidos. in .·i~\I'a!lI-" Jl[,t ~Ú llts
ta CnpitaL ('OUlO tanlh~\:1I t'Il L' d~ld('S <:0
interiol \'c'tl'ios 1l1')\ 111\('lllos te HU:\. lio
e solidariedad ... ·. tanto fHH J'~!rtl' do (~n
~ênlo do Estudo e dos ~lulli(';p iS, ('01110
t .. lJlllJ~ln das o'''\I)ci~H .. t·H''' d,' cl:'ss(' (' pal
ticlllare, . O Governador :\lilt~.1I I.~~ I IH ... , dl'sd,' o
priol('iro il1 .... tantc da r~.: Istl (: . t('1l1 lo
Piado t.ôda~ [I" IU'o\idt'!ll'liI'" <(11I' o CtlSO
e1\.ig{', cOln o tilll ttt' millorar t) ",ofri
Inento do,", hnh.tantrs d'l P! 'J:I IT12 ÚO t!<
Estado. Aft"1l1 dtO ddt'l'lldtwr () iHlf'dlal ('ll\ in
de sanitHl'i~tas I' Illll'!i'rt "'I\; II."d;(,~~1 lt'X1-
, . mpre~[l,n19
los COlll o fim dt' r\'ilar o aJl:11'(' .. :iIll P ill.
de urna possh'eI t'pid:nda e llH'ditla" tio
sentido de rC'slnunn U Ilormali !ade 1l~1
I"l'giflo nssolcda,.,. t' ... da, pn}\id~II-",lI
:,iuda a renws~;n de gt"'IH'l"(c;., nliIlH~lllit'i"s
C nwtel'iul agl'Íl'ola t'llI grandl' est':lb por intrrtnédio do Sl'n-il:O til' I 1llll'IltIJ
<la PI'OdUC;[lO da S(,C'I't.'fi.\I'ja da ,\~rin:!~
tu 1'n.
.-\ P.\IHID.\ O,TE\[ DI) -rnF'.1 ESl'ECI\1.
1'01' inicinti\'a do (iO\'(,l'Ili.llli)J' li) E~
lado, foi orgallizado 1II11 gnlilll1: C:JIll·
hoio COlll o fim d(' tl"~'\II ... pf)rtar nt;' <tqll'"'
la regiüo gt:nl'ros alill\PTltidos de pl'i·
IllCil'3 nccrssid:HIl', belll (''-"\fIlO III ':"ri~d
agrj('ola e instrllmentelS de trulwllllJ,
t) referido c..'OIllhl)jo, qllC' foi orga:li/.a
do peJos 1'1I Dt'ionúrlds (b S(,Cl'('1~l ri:.l lL.l
Agricultura, (,~llllpllnh:l 'l' d(' "\ <lg,·)('S ('!',
• •
RneRf o
preinis, lt'Y~lntll) ('(;1'<.'1 de 2 ntil rolos de annnc f.:.ll"pad), 8 IlIil ctl"\adas, dczen:.ts de ara((o)s, r ,j"('$ C outros utensi-1 ios ugl'icolas. a li'ln de vúrias tonela
das de nduhos. A pnrtida di) comboio vel'ifi.,:Oll-SC on-
1t.'111, ás 13 c meia hl)ra .... da Estação tia (:('11lral d,) Brasil, achando-sc prc
s,1'nlt's o GO\"i..'l'n:t{h.,. t\li1lon Call1pos, o .lr. AIlll'J'Ít'0 Henê Giannl'tti, secretário da Ag-r'icultlll"l; () dt'o \'inidlls Meyer, dil"ctn(" da Lnpt'l'!1Sa Ufi('i<1 1, c O~ rcpl'esrn[~lnlrs dos Olltl'('S. sc<.'relúrios c au:dlian.'s UI") (~,l' l-I'rIO d,) E~,ilado.
Era L b:l a C,Hllpo!:'ic;ao l'~p('l'inl scrú
slIbu!\"idiua p .. Ha (rUe (H):-':-õU atingir ao
tlll'SIlHl tt'!t.po Hccn.'il), Pirapt'till~..;a, Além
P.:trniha, \'vHa (~l'i.lnh'. PrJ\·idênl.'ia C Ahati Í<1, pass~lJlLloJ r)i)f Leopo tulna.
Ainda li .jc dl'yt.'rú partir o trem especial dt' g:t'l1l .. ·.~S :tI iI1l('1I1icios ,
-ara0 Realiza-se hoje o 29.' sorteio de orêmios e resgate3 das ap&}ices da Série «A» do Empréstimo
Mineiro de C01~soHdação e o 4. Y sorteio de resgate:; do Decreto-Lei 1. 17 7, de 1944
J~SlIlLt.OJ::~ I'.\t:.\ U S JIITLlU .
o ~ecrrtnrio d.l~ t'llIa:l':a~. 1,;.!') .. ILl .. 1
d'U~ atribuiç'ôe3 que lia' ,~:lIJtt.'n' o ~
2." do .rtigo ~ .• do del·retu lt.112, de 30 de Junho de I~:II , n·,ol,"c expn!!1 as s~guint~~ ln:slrll\'ô(,~ para O proximo 6ortcio de ·Hêl1lio~ da!> apLlli('('~ da Sede "A71 do El1lp.t"~tl:1I0 ~lilleiro de Consol idação.
I
O S"rteio dus prélllios dC' 'l"e lI·al" o arUgo --1.'" do decreto cilildlJ, n~oditi
cado [>el0 de numcro 11 11 !), de 5 dI'
julho de In31, se inICIar" a 31 do cocrcnlt, a~ 10 nvl:U~ 11', ~t''-: ':tú ili u' Instituto ue Edut'açflo, la\'ran'!.:-o-"f' uma ata rererente aos trahalhos do dia,
11
O ato scra puhllco c PIT')lJ;do P('!o
Supcrintcndenle do D"partamenlo da Debpe~ Varia\"cl, POUl'lHJo tom:'lr pal'te na Qlesa O~ rcpn'!:'l'nl,llJtt·~ da lnlprensa, da A:S"iociaç'üo Comrrclul, da I-'ederaç[lo do Co:nrrcio de ~J iutl'5 Cc·
rais, da Bolsa de Vill ole" dos 9,,,,cos e autoridnde::, 4ue l'lH'J:1 í;n rflt'C' rem .
O presidente designalá, denlre as peso tiita:; pl'c~cnt('s l10b S<.·rt't~U'JOS para la
vrarem a ata, oem ~'d11l0 lIsrnh pnrn • verificação de I' lo, os atos.
111
Serão adular' .. :':' nÜlfllllnas "'Fj~
chet", licanuo l'nlt.'odido !In/?, se OCor
rer parlHCJD toda.., elas no nlgf\ri-:l1lO
() (zero). consioer:lr-!)(··fl sorteada a
apólice de oumcro 1. UOO 0.10, que ~ n ultima da Seric, An' dI) sOf'tl'io f'S
• as máquinas ~el'r\o l,.anqtlC'artn~ a ex~
me do publ ico.
IV Os prêlnios scrúo 'wrtr,idos na se
gUlote ordem:
1.' de 2 •• dI!
3.' de .. " .• e 5.' de
..
6.' a 26 .• de • 27.9 a 3oiO. v de
1. ()OO. 000.00 100. UOO.OO
50.0IlO,00 5.(100.00 cada um
1.0uO,OU :IO!),OO ..
V Cad.a sortt.'io !)e e-frtntl ri! do srguinte
Dl0do: a UID sinnl de r.llllrW 1llha se,'üo, &0 UleStrlO temp o, n('l!)1l1\(la~ todas as
máquinas e. (lurada~ ~stas, o numero
que se apresentaI no~ "it'tlS mostra~)o·
re~, lidos os alga rblTll)~, ctA eSlIUf'l"(J3
para a direita. será o do apólice soro 'leada.
VI Proc('dcf-S("-Ú u no'.'o ~I)rl('io sr o nu-
,'lera apre~en!aJo Corrl'~p() h'r ao dl' IpoJicc Jà sortl'ada. A3 np()lic{',,; C'J1l3·
larúo de listas tum~l('1ll lran(11lC:11.1., i.I
',\.ame do puLlh·o.
VII o Dumero prPllllnlo srrá lido r' "
\"oz alta, escrito li ... 'i!)tn do pubi:c.'o
lllJll quadro íu'g:ro IlICllc:onnú >. por '::\. tcnso e em algnri~lllo, oa ata. :"\üo
"t! pI'ocederá ~ ou\'o sorteio anIl'''' quc ) -s fiscai$ V('I ifiqut'UI qu.e O UUOlr,'u
cons tante da ala C o nlC'smo Acusado iH' las rllÚ'luitHl~ C pelo qUHuro negro,
VIll O sorleio dus [lrellli us de Cr$ 300,00
')erá efetuado ua M'guinle forllla: obti
Jo o nunlCro da primeira apólice por IIl('io das maquinas "Fichet'), C3tC scr"rá de base para a oblen,i\o do L
{uero cio segulJuH apólit.'c, mediante a Hlição, no prim eiro, de 3,0:10, que i' o
'llJorien le da divis:io de LOOO.O"O (lo· tal da ellliss,h), por 3:;0 (qlJunlidade Ja~ apó1i('e~ ti Sel't~lil prt'miO'u .. l .... ). re
ferida~ uo i!CIU 4,9 desta~ in',drtlçi\l~~.
IX
Os numeros dHS apúlin.'s Sf'glli ntl's .Jble r-tic-uo a::1IJ,'ion·ando-se srlJlplT a,)
~Ilt('rior:nente oblido o quociente :1,0::0.
JlJa IlUO o nutll:'ro obtido por p" .. r' pr'1-,:,'sso exceder de 1.000. OCO, con,ider:l r· ir-c) premiado ;J UUl1Irf"O corre ... pon'1t'nle ao excesso, ,\ êste adic!oTl:1r-,,>r--:'! I.
. ·.)ntin1l8c;-âo, o C(IHh'irnle rrferid,), at,',
;uc ~e coulplcl ,1T'!1 as :::W ap"dL'l's inlicndas no itrm 1.9.
X
Sortl'u.hlS lOlhs ii'" apjlices pelo prf)
~'C::'SO exposto, ,'crificnr-sc-á St' nl3u:n Jos ounlCrO-6 c,>rrC'spon<.te ao de apólice já prcmiad, ou rl'~gntacl.:l, caso en'!
Tue sc considt'llIil preminda (\ ap,)IiL"e
le nllmero im edia tam ente suprriol',
Xl
rcrminados o. Irabalhos do d :a . en· ..:cr rur-se-Q a ala flue :,cnl a:,")illilllu pe
los mcrnbl'o~ da lllC'!) U, pelos fis\"ai~,
t'. t"ncultuth'sment? , pelas frpresC':Jlarl l'"
refel"jdo~ DO item :!.Q dest.~s instnlçúe~,
Para a la\'['a111 J'rI da 3ta, ha\'cl'ú um li\'ro aberto, I'llhl'iendo e. afinal. en·
.'f'r rado pelo SC'cJ'C't.~ll"io das FipaTl \, ; s,
XII
O resultado do sorlrio s(,I'Ú di'dll
oudo pcto "Minas <';crn is", c pelo radio e transmilido parn o lHo de Janeiro, do Ucp""rla:nputo da F .. 17:cndn ie Mina'\ Gerais c 39 Banco do Brasil.
'!, pnra S5.o Paulo, fiO Banco do Con~rrrio e lndustria (I" São Pa1110.
Xll1 O l)cparl ~uIH'I1to da Dt'~pe$a VuriaveJ
pl·ovidl'IlC'W f'a. Cln sf'gulua, sobre o c.)nrec,i"1O de lista0 com o rt,,,,ltado ,:olllplcto do sorleio.
13elo [['H";Z-JlIte, Ij de dezembro de I!) 18.
O Sccretario das Finanças, (a. 1 José .te M"galhães Pinlo.
I:\STnL\;üES 1'.-\1\.\ O SUHTEIO DAS :\POLlCES .'\ SEHE~I HESG.\ T.-\D.\S
AO P.Ut L
O sorteio inicial efcluar-s('-á por lucio de !lláquinas "Fichel" e tiL" acordo
conl as inslru\'õcs acima, para o ~or
teio de prêmios.
U Obtido o uumero da pritlleira apó
tit'C a 5('[" resgatada pela forma indlca
cada no Hem D. ' tcI"ior, servira. o o~e8-
:no de ba,e para a oblenção do nu!1Iem da segunda apólice. mediante a atliçfto, ao prinH:iro, de 1JO, que é o
'1"ocieule da di,is:.o de 1.000 . 000 (totnl da cmissão), por 7. ü~2 (quantidade dns al»1 ices a serem rcsgnla(las ao par), de arordo com a tabela de ar:llidodes.
III Os nUln('r05 das ap0Iic::,s sl·gllir.tes
obtcr-sc-;,-,o adil'i,)naodo-se, ao unteJ'ior·
mente ohtíúO, o quociente 1:':0. CJuando o nUlllcro obtido por este proeesso cxceder de 1.000. 000, cOllsiderar·~e-á
~esgatado o nlllllrro correspondenle ao cxcesso. A este ndicionar-se-á, em con1ínlla~'üo~ o quocienle ret"erido, até
que se CO !llll1 l' lrJll a~ 7,ü8:! apólices da · tabela de anuidades.
IV Sorteadas I.,das as apúlices pelo pro
cesso exposto, verificar-se-á se atgum dos numeros corresponde ao de apólice já premiada ou resgalada, caso r,.., que se considerará resgatHda a apólice de nlllncrõ il11{'dialatl1eutc superior,
V Este sorteio para I'csgnte ao par,
I·calizar-se-á I )go após o sorleio dos, prêlnios, sendo, tnIT~lbenl , ato puhlico.
VI O Oe[1urtnrnr!llo da Despesa Variavel
providenciará, Cl11 seguiôQ sôbre a confccçüo de li,las da, apól;"es resgaladas ao pu r.
Belo lIodzonle, 1;; de dezem bro de 1918.
O Secl-etário das [,ina!lças, (a.) José de Maga lllürs I'inlo.
Ro"\.inho 4. Cut iant •• ftluJHtinlJo • • ••
210/215 200/20;;
160,00
Em sua sede própria no Edifício I)anú~s Deverá instalar-se 501"1\(,l11ente
hoje o Tribunal de COlll·1S tio EsLado.
hllll[ll de COIlL[ls e alguns dv extin!o Conselho Administrativo.
Assim, a pal·tir de h(·je :Iqllel<' o aLo realizar·se-á ús 9 e mei[l
horas na sede prúpI·ia do Úl",~i\o
fiscal, no Edifício Danl{'s, p:lr.t onde foram tr[lnspo"rtados anteontem os móveis 00 antigo Tri-
·)rg;io fis cal P:lss:lI·ú n fllllcioól ,lr ('tll sua nova sede, mais 3mp"l e COI11 lIl~lIT)r cap:lcida(le Ihll"l ntendet· as !H'cessid:Hles do seI·· '·I~'O .
BULSA DE VALORES DU ESTAUO Dl!; MINAS GERAI~
Curso dos Titu!~;; em 30 d~ dezembro de 1943
Quant. fECHAMENTU
Espécie
1 Feueral l.·niformizada !J I)h'l"~, l;-'nlJ~:s . NOl1d. <.h"~,
1 G. 90 1 7 Idclll, ü Idem, :~ Obrig,
l:! ldel11, 1 Mina,
200,00 n Id~JJ1,
7 ] dem,
id('1ll ldr ill
(;w.'rra, Cl'~ 200.1:0 id:'IH, C,.~ !OO,OO .. (~('rilis, Si'rir A. Cr~
S,·,,.i(· A, Cr~ :.Wü,O:1 S{',·i" A, C1"$ 20Q,II\J
Preço "I'~
7:!II,OO
nliu,oo (i(il'.IIO I>tiO,(HI 1 :\li .IIO ti7,Oi)
l.qo.oo 17X,!I(I 177,(I()
Quant
.. .,
.,
I . ,)111)
fECHAMl:.Nl0 Espécie
'.1 i I~l"" (~('r;.ti" S('I j(' n C,·* :::IIO,'\\) .. " ,. Idl'Ill, S:~ri(' <:, Cr$ :!f}H,UO leI"!'l, S{'ri(' C. <:1",' 21)0,1)') Idt'1I1. Sl"ri(' C .. (:r~1: 2IW.f)H lit'lJ.!o ~l n('ir':l Cr$ :WI).QO, !l(l1'I, Balll'/) da 1,3YOllJ":' de :\1. ( ; t' j':1i s Ci:1. IIt''1SC
" .. .. .. )(-\'3 C Luz ~Iari:l
U l TlMAS OfER 1 A~ nlVIDA PLIlI IC.\ U~IÀU!
Ohrig~\I;;lU do '1'(,5ootlro, ] !l:tO .• •••• • • Diversas ('llll~SÔ(,S por·ta 201' , •••••• "O ...
Obrigo de (' llelT3 Cr$ 5 OOU,ilO '. • ••••• Idem, idc1ll. C,.$ 1. OJU,\JO Idem, idem Cr::; 500,00 Id~m, idem. I:r$ 200,00 Idelll. ,d r 111. Cr$ 100,00 ..
EST \DU."IS· Minas Gentis, 50/0, nUllIinativas Idem, it!rn r , 570, pO I·tadol
..
rdern, id('m. 7%, êlnti;:!:l!:'. nodador ldcI11, idem, 70/0, clec. 1,177 ,. .. .. Idem, idem. 5% Série A, <:,.$ 200,011 Idcm, idrIll, Jç~, S{'I'jp B, Cl'~ :wo.nf) Jdc1TI, 'idrrn, 5('/(1, Sl~ri(' C, Cr$ 200,0') Paranil. r.,.$ 200,00
]:lcrnnmhllco. r.rS 100 ,00 .. São Paulo, ('OIH sor':cio .•
MUNICIPAIS: Distri to FedrT'n l. 50/0 .• •• o. •• •• Idem, jd('n~ 6<;0 .' .. •• •• Belo Horizorte, 70/,.. 191~ ••
..
Idem, idem n% Cr$ 200,0 0 ., ., ,. • • Idcrn, idem. 7%. antlgns .' •• o. •• Pôrlo A leJ(l·e " r $ 50.0U !-Iecjfe, Cr$ ;,0,00 .. .. •• .• •• ,. ••
DIVIDA p .... nTl,-C J.AIl: B.-\~COS !
..
Comercio e I ndtl~trUl, Cr$ 200,00 •• •• •••••• ldcJTI, com 50% ... ' ........ o •••••••••
Crédito !-Ir" t Cr$ <00.1)0. . • Crédito ~ Comércio, Cr$ 20n,ftO .• Indus. ~I i nas Gerais, Cr$ ~OO,I!O •. Lavoura de Minas G{'rnis .. l\lin35 C;crni .. C"$ lOU. 1,(:
ItaÍl, com SO~~ .. ., .. MeridIonal. rrS 200,00
CO~IP"'~III.\S . Agro-Pasloril Hio Duer Agro-Industrial MHtozinhos .• Belgo Mineira. Cr$ 200,<>0 .. . . Ccdro e Cachoeira (Clau.) ..•. Industrial BrIo Hol"it nlc . Siderut"f(ica Nncional, Cr$ 200,00 Viação Pir.1prn-" . Cr:; 200,0,1 . Vale do Hio Doee, Cr$ 1 .000,00 ..
DIVERSAS · .Mincirn de Diversões, 50r;~ .••••• Piratinin3n S!'guros ,. .. . ..• Aerovias 1\1 inas GCI'1l1S . , .••••• Boa Imprensa, Cr$ 200.00 .. . . • • . • Jnduslrias I.lIna, Cr$ 1.000,00 ., .• . . União COl1lércio Vnrr.iista " SintcJ(ás, 1;", 1 000,00 .. . . En1pr~sn Paml1ul113 " ,. .. Indus, Ag-I'. Orstc de' Mina~
• •
v (' ndct10r ( . ,.:r
s:;o,oo
3. -, 11).00 701),00
62f1,UO 180,110 1 10,Oto 1 11,00
5:1.00
1 "fi,OO J ~.7.00 6011,00 110.00
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750.00 1 .. uno.oo 1.000,00 1.0nO.00
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Proço 'Cr$
1 :~''', ()() J ; II j,r) I) ] ;:,~,f)() 111,UI) _
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filiti,On :::,;t.Hf) 1:\:\,011
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48,fll) 1\)1,00
HR.OO 1 1!I,OIl "~(l.00 1 ~O.OO "XO,OO
1 ~.O ll 1 ~.OO
2f"i,0() 1 G:i.OO
120,00 ;):!:',OO
II ~,o~
~~ I),OO
~:!O,OO
1 :!I),OO
:100.00
:120,00
l~O,O.)
Cotação oficial de Títulos em 30 de dezembro de 1948 APóLICES FEDERAIS;
UniCorn1 iznda~ nomj nati \ 'US, Cr$ 1.,000,00. !) C}ó Diversas enlÍssões nomjnatiYns~ Cr$ ], 000,00, :; ~·o Obrigações oe Guerru de Cr$ ~OO,OO, portador, (ir{, Obrigaçf.cs de Glle'.,.8 cle Cr$ 100,00. porlador, ()%
.-\PÓ LICES ~_S"l.'\ [) U A I 'i:
~linns Gentis, Série :\linas Gerais. S~ric Minas Gerais. Série
AÇõES DE lJ .\~C()S:
A, Cr$ ~OO,OO, purt:'Hlor, B, Cr~ 200,00, [lorla<.lor. C. Cr$ ~OO,OOJ pOI·lador.
[I~Ó
!)(,~
!jl"tó
Banco da Lavoura Est, ó e ),1 i llas Gc!'n is. Cr$ 200,00 Ar.õES DE Cn~IPANIllAS:
·Fôrça e Lu7. Mnriancnsc, Cr$ 200,00 .. . • SidCTllrgir:l Rrl140 Minril·[t. Cr$ 200,GO .•
E DU(;AQÃO .,
Preceitos gerais de higiene
72~,hO IiIlO,OO 1 :ni.O •• (j7,OO
178,00 1 :\!1,01l 1 :;~.OO
3~O.00
:!~O,OO 311!!.~O
:\ 011 li· Ild" fi <IU"'lh..ltt" !):l. O"oI'1ÜO. eellotlr.A, oo .. lallho. do Pn:-1, .. esc 13 , o qUOl H: ", u-
de e O preparo dos alimentos inf.lur";-n l'te.
no rquilil.>rio, 110 bom rllncionrtrt'l en lo d .. '
t odo o organismo. BOLSA DE MERCADORIAS DE
MINAS GERAIS COTAGüES llASEA()i\;' E;\l I-iE(;úCWS
REALIZADOS. OFEH'J A;' C DADOS DOS CE:-ITROS I'HOJ)UTOHES r-: EXPOHTAOOHES - !lia ~O-n-In 13.
Idcm, de 1.' .. .. .. Arroz .1/4 d(· L' .• 1 / 2 arroz de 1,a ..• ' Catele de 1.' l delll, de ~.Il
lJANHA - Mcrcado cal:l!": Miuci r a, lata de ~O ~lIi!,)S Rio Grande, caixa de tiO quilos, Cif [tio .. .• .. .. ..
:>110,110 2:!j, fl U ISO 00 :! IO:OH :!~H),OO P rcto . . .• ••
Ch ulllhillho ••
GADO - ~lt'r·<,. fiemc.
Boviuo, arroha .. .' Suíno - Mel"cndo ('almo
,As vitanlluD.a posstlt'm t li 11 ('ÜO coorel/?_ Dadora da nutri('ã o g~ral, torllando os
olimcnto.s fundnlncnt31S I'ealmcolt' Ul~lb
75/80 00 organislno. 130/ 14().
180,00 195,00
(l pilo prcjJonHJo COUl O trig(l c{)~u ple...
tu {~ ol,a is nco CUI p:'oteiufi, mineru!li , O
cOlllplc .xo "HamiIl1t'o li, n l:ln de relul)~e etc..' gl'i.ludc UlIpOdUIJda 11:1 lo.ln\ ·c
tt"'sEna! •
A \'lttlm i tla C, Q que !Vlta o
to, eX16tc STunUCllu"nte .. slla I.' f/"utrls C \"l'rd111'n~, eotttil' CDJ.l
BOLETIM N. ,.I li M-eloc.ü.dt)rilts - Pr'N'os ('I F para lotações
Cr$ ACÚCAH - Mercado firme:
ReCinado exh·" .. Refinndo d(' 1. ' .. .. ., .. Cristal de 1,- .. . ,
ARROZ Mor,·ad" >u,le,l-
tu:do: "'macelão .xlr.. •• ._ Ideol, de 1.Agulha C'KI rll
••
! H8,OO I !)2,OO ] 63,00
320,00 ~~ lO ,O [\ ~ OO,OO
CA FE' - Mt: I'cado rirnlP: Tipo 718 - /ldl) Il"rizonle, vCl1dcdon's ..
C.-\.H~E D E PllRCO ~ .\I.G.\ _ DA - Mere. sustentad o Artigo de 1.-, quilo
[,.\Ill NlIA DE ~I.\ :\!)IOCA Mercndo slIslelllud,>: Min cira .. R io Grande ....
FEI./ ÃO - M~r<""do frOllxo: EI1"'\:ofr'e .. ..
400.1)0
Mi\~TE/r..\ - Mer~. fi '·!lle
A l'Ug() de 1.'. quilo
MII. HO - Ml' I"f""do fi,·me: Ml'~clado .. .. .. •. •• 102/101
8.UO TOUCtNIIO - Mercad,> .sus-
8:>/90 8~,/lIO
2 10/:!15
tc ntado: M inciro, quilo •. •. ,. .• 8,50/9,00
NOTA - As cotações da , &Isa são
p ublicadas úiul"ial1\Cnt(' e iprad iadas ás. J ~) horó-\.s. ~ t
I , i
Seln a vitamina A. o organislllo crps;
Ce nUIl e lardiumente, f\ que está. ven-
ficauo ClcnlHic:.lmente .
b('-lll na tlornull idlld p
e t" lIlflui
tle lluuloi
menos oculal'eli, gara nte tl
permile a sallde perfeita.
tam-
e
Fonte. d a vila lu ina A,: ('<lado. lU fi ti·
tp;n laba, "111[\0, lru':luja, dtx .. r(t, al{,of\lc, lomale, 11l111f3tM.
L~ncontru;.se H vilalllina I)
mente nns altmrnlos ite o
ng4lcto, gemil de ovo. completo,
( Do S. I'.E.S. de Mir '"
..
,
•
•
,
J
. Segunda-feira 5 DIÁRIO OFICIAL (Seção I) Janeiro de 1948 99
trezentos e setenta mil cruzeiros), consignado na Verba 3 - I - 06 - 01 -30 - 19 "a", destinada a auxilios a instituições pjlrticulares, para constru· ~ão e instalação de Preventórios a filhos sadios de Lázaros, de acôrdo com a seguinte discriminação:
I - OBRAS E SERVIÇOS Preventório de Rio Branco - Acre:
Terminação de obras .................. .. Postes, arame farpado e tela Page para
cêrcas ............................... ..
"'i'reventório de Cruzeiro do Sul -Açre:
T..erininação do Pn.vilhão Central •••.•••• Grupo Motor Gerador .................. .. Serviço de Águas ....................... ..
l'reventório de Manáus - Ama. zonas:
I
- Pavilhão Jardim de Infância .•••••..•.••
Preventório de Belém - Pará:
Pintura em cinco prédios .......•..•• •• Motor Gerador para luz e fôrça ........•• Fogão •....... -..........................••
Pr~ventório de Parnaíba - Piauí:
Cr$ 45.000.00
20.500,00
Cr$ 487.004,80 45.800.00 35.628,00 _._--
Cr$ 135.622,80 ----
Cr$
19.500,00 65.500,00 15.000,00
Cr$
6:5.500,00
Cr$
568.432,80
Cr$ 135.622,80
Cr$
100.000,00
Cr$
Preventório de São Paulo:
Continuação de obras ..•••••••••••••••••••
Preventório de Curitiba - Paraná:
Casa para funcionários furais •..........•
PI'eventório de Goiânia - Goiás:
Pavilhão oficiBas ............••..........• Aviário para poedeiras ................. .. Aviário para pintos .................... ..
II - INSBLAÇÃO
Cr$ 250.000,00
Cr$ 65.424,80 --
Cr$ 60.000,00 15.850,00 11.125,70
~
Preventório do Rio Branco - Acre ........•......•...••• ~ Prevêlhório de Cru~eiro do Sul - Acre ••••.•.••••••••••. Preven tório de Manáus - Amazonas .............•••••.••• Preventório de Belém - Pará ............••....•••••••••• Preventório de Parnaíba - Piauí ..........••...•••••.•.• Preventório de Fortaleza - Ceará .......••••••••••••••• Preventório de Natal - Rio G . dO NorLe ................. . Preventório de João Pessoa - Paraíba .......•..••..•••••• Preventório de Recife - Pernambuco ............•.••.••• Preventório de Maceió - Alagoas .........•.......••..•• Preventório de Salvador - Bahia ...................••••.•. Preventório de Vitória - Espírito Santo ............... . Preventório de Niterói - Rio de Janeiro .......... , •.....
•
Cr$
250.000.00
Cr$ 65.424.80
Cr$
116.975,70
Pavilhão Oficinas •.••••............•••••• Pinturas o ••••••••••••• •••••••••••••••••••• e Colocação de 4 caixas de água ..........•
Preventório de Fortale::;a - Ceará:
Cr$ 60.000,00 42.000,00
8.000.00 110.000,00
Preventório do Distrito Federal ... : ............••••.. " PrevenLório de Belo HO:'izonte ................•.•..••..•. Preven tório de .Jui~ de Fora - Minas Gerais .•.•••.••••••• Preventório de Varginha - Minas Gerais ..•.•••..••..•. Preventório de Pôrto Alegre - R. G. do Sul ............ .. Preventório de Goiânia - Goiás ............••••.•••.•••
Cr$ 20.000,00 35.000,00 25.000.00 20.000,00 15.000,00 30.000,00 15.000.00 10.000,00 15.000.00 10.000,00 15.000.00 20.000.00 30.000.00 10.000,00 15.000,00 30.000,00 50.000,00 10.000.00 25.00000
•
Lavanderia ............................... Preventó1"Ío de Natal - Rio G do
Norte:
RecreIo coberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . Preventório de Recife Per-
nâmbu::o:
t..umento da cozinha Donstrução de fossa
..... , ............. . ...................... Preventório de Maceió - Alagoas:
Pavilhão Oficinas •.......................
Preventório de Salvador - Bal! ia:
Aviário para poedeiras ••••••..........•• Aviário para pintos .................... .. Pinturas .................................•
Preventório de Vitól'ia - Espírito Santo:
Banheiro, WC. e depÓSito de ferrn.mentas. Serviço de água ........................•• Cêrcas (pasto e aviário) ................ . Pinturas ........................••••••••••
Preventório de Niterói - Estado do Rio:
Casa para hortelão . ... ..... . .......•.•.. Aviário para poedeiras •............•....• Aviário para pin tos ..................... . Banheiro, WC., e depósito de ferramentas.
Preventório do Di;,trito Federal:
Pavilhão de Observação ...............•.•
Preventório de Belo llori::onle -Minas Gerai.:
Contie.unção da Cre-.~he .....•.••••••••••
Preventól'io de Juiz ele Fora. -Minas Gerais:
Terminação do Pavilhão para dormitório
para nl0ças .... .... .................. .
Preventório de Varginha - Minas Gerais:
Pavilhão para aulas ....................• Banheiro, WC. e depósito para ferramemas. ?inturas .................................• fogão ••...••••••••••.••••••••••••••••••••
.'
Cr$
68.107,00
Cr$
70.873,00
Cr$ 49.422.10 10.875.70 -----._ ..
Cr$ 60.000,00
CrS 15.850,00 1l.125,70 22.000,00
Cr$ 15.000,00 26.000,00 29.100,00 29.940,00
Cr$ 65.424,80 15.850,00 11.125,70 15.000,00
Cr$ 299.992,20
Cr$
277 . 9.52,80 -...----
Cr$
276.404,90
Cr$ 150.000,00
15.000,00 40.000,00 13.000,00 ----
Cr$ 68.107,00
Cr$
70.873,00
Cr$
Soma ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• I ••• :l. 370.000,00
Art. 2.° Os auxílios serão distribuídos por inté'nnédio dl' Federação daS Sociedades da Assistência aos Lázaros e Defesa Contra a L,'pra.
Art. 3.° Esta Lei enLrará em vigor na data de bua publicação, l'evog-adas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1947; 126.0 da IndepelldênC'ir.. e 39.0 da. República .
EURICO G. •
60 . 29'l.11t101'J'''
Cr$
Cr$
100.040,00
Cr$
107.400,50
Cr$ 299.992,20
Cr$
217.952,80
Cr$ ~76. 404,90
Cr$
218.000,00
r DE 2 DE J.\NEIRO DE 1948 criadores e vino; e
tm!p(Je sóbre a forma de pagamento dos débitos civis e comerciais de criadores e recriadores de gado bovino.
c) as parcerias e sociedades ~ -ris, desde que se enquadrem como _ ganizações ou ~sSOas coletivas n!) disposto pelas alíneas a e b dêste ar-tlgo.
O Presidente da República: f'o-rt. 4.° ProYar-se-â a qualidade de Faço saber que o Congresso N!J.cional crIador ou recriador de gado bovino
com um dos seguintes documentos' decreta e eu sanciono a seguinte Lei;
Art. 1.0 Aos criadores e recriadores de gado bovino é assegurado o direito de pagarem seus débitos civis, comerciais e fiscais, anteriores a 19 de dezembro de 1946, ou posteriores, desd~ que 5~ trate de suas novações ou reformas, pela maneira seguinte: ,
50% em seis prestações anuais iguais, exigíveis a partir de 31 de dezembro de 1949, juros incluídos e calculados segundo o sistema da Tabela Price;
50 '{, em duas prestações anuais, iguais, exigíveis, respectivamente, com seus juros, em 31 de dezembro de 1955 e 31 de dezembro de 1956.
Parágrafo único. Especializando o devedor bens imóveis em garantia real. e excedendo êles. em mais de 30%, o total da dívida, esta se pagará em 12 anos, ('m pre~tações iguais, exigívei~ cle~de 31 de dezembro de 1949. juros na forma daquela Tab'ela.
Art 2.° Os juros da . ., operações beneficiadas por esta Lei serão reduzidos de 1 % ao ano e, não poderão exceder a taxa anual de 8%.
Art. 3.° Serão contemplados com o favor lecral' " . .
a) os criador~s e recriadores de gado bovino q;.Je exerciam a profissão em 19 de dezembro de 1946. em caráter efetivo. ainda Que tivessem, também outra atividade:
b) os invernistas uma vez que na mesma data exercessem ou ainda exerçam, de modo principal, a profissão de
. a) certid.ão de registro no Ministé: rIO ~a Agncultura, llas Secretarias de Agncultura dos Estados, Distrito Fedetal e Territórios, ou repartições equivalentes ;
b) cont.rato de penhor pecuário ain .. da em Vigor;
c) . certi~ão de um coletor de renda da s.Jtu!,çao do imóvel pastoril ou do domIcílIo do de~dor.
Parágrafo único. Contra a prova docum~~taJ a_ que se refere êste artigo admltIr-se-ao o.~ meios de prova autorizados pelo art;. 208 do Códi"'o le Processo Civil. o
A;:t: 5.° Não serão extensivos os benefICIOS desta Lei:
a). aos industriai~ de carne assim c?nslderados os que exploram frigori. f:co:;. charqueadas ou estabelecimento" slI111lares. ainda que sob a forma d~ COope: atIvas:
b) os devedores, que segundo pro. y~~o em juízo. ;1;1,iam praticado atos Illc!tos prejudir';ãls a03 direitos do· credor: e
c) I!0.s criadores e recriadores, pes~oas f~51cas 0l! coletivas. qUE'. além dos Imó:els I:Ul'ais e do Ilado de criar \.'! reerI.ar. tiverem bens patrimoniais que avalIados se)J~;·adatnente. correspondam qU~tl"o vêzes, ou mais. ao valor do refendo gado.
_ Art. 6.0 Os benefícios desta L.el sao exten?ivo~ aos avalistas, endossal:tes. fladures ou quaisquer coObll_gados no Que se ref"rir às obrie:a"O€s de crfadores e recri1dores
Par8ü:rafo llmco. Se um desses êoo~rig-?~os foI' executado por obrigaçao noo refer<"11te à. divida d .. cria.-
... -._--_.-~w----. ....., __ -. ____ ~ _____ ... _ . ~ ...
100 Segunda-feria 5 LJ''''KIO OFICIAr '(Seção Ir Janeiro aa '948"=(
res ou recriadores, cessará quanto essa sua coobrigação, a mi)ratória, Xli. efeitos de concorrêuda de cr{;'re;s oU de falência. Art. 7.° sempre que ocorrer a hiItR.se do parágrafo único do artigo • dar-se-a a exoneração do col1'igado, que a poderá requerer ao tiz, à vista de certidiW das d í y idas ibilitadas e das avaliações a que ::.e :ocedeu. Art. 8.° São igualment-e extC11.<ivos ; benefícios desta Lei ['OS sucesôo~ hereditários do criador ou recriaYr falecido d,epois de 30 de agô5-I de 1945 (mil novecentos e quamta e cinco), de.sde qUe pos;mm 95 erdeiros ajustar-se à atividade )1asm.t e administrar, in solillt.'n, com ioneidade, o acêrvo comum, ou a emnça partilhada. Art. 9.° Enquani.O gozarem dos fa
'ores aqui previstos, os devedol'l~s
ão pOderão alienar Ou gr~var quaisuer bens existentes na datl desta ;ei. sem expre$o consentimento dos redores.
§l.0 Não se compreendem na pr0idção deste artigo:
para a sua validade e v:,ência alêm dos têrmos prefixados LO art. 13. parãgrafo único, da Lei n.o 492, de 30 de agôsto de 1937, e no art. 2.0 do Decreto-lei n.o 4.360, de 5 de jur,ho de 1942.
Art. 14. Aos estabelecimentos bancários que, por fôrça d~sta Lei tiverem ce fazer ajuste de dividas ativas, é ass'?gurado o direito de rec~..m à Caixa de Mobilizad\o Bancária. nos ' 'mos d. Decreto-lei n.) !).201. de 26 de abril de 1946. fic an-:l o , para êsse efeito. modificada para 31 de dezembro de 1946 a data ('" , pelo art. 1.0 do ref~rido Decl'2to-Iei n.o 9.201 e prorrog .. Jo p.era 31 de dezembro de 1954 o prazo a aue SI' refere o art. 3.° do Decreto-lei n.o 8.493. de 28 de dezembro de 1945.
Al't. 15. E' assegurada ao devedor pcnhol'aticio a libel •. -. das c'·ias. de.-;de 1945. inclusive, ressalvadas as sulsUuiçõcs necessárias à recomposição do rebanho.
Art. 16. São declarados insubsistentes o" protestos cambiais, C'lmo as exc: J<:ões ou quaisquer medidas judici~ is, intentados contra o devedor com il'fração do dis])nsto pc:lo Decreto
I> a oneração de bens Ç>ura g~.rnr.- l"i !l.o 9,686, de 30 di' ap;õsto de 1946
tia de novos empréstimo:; inclui- e pela Lei n.o 8. de 19 de dpzembro
dos nas finalidades da Cartcir,l do mc,',mo aliO, assim como ficam de
de Credito, Agricola e Indtc,tl'ul nenhum efeito as garantias que sob
do Banco do, Brasil S. A .. as~im a vigência c1'1qu~le, diplomas leg.üs.
como a Que resultar d~ Pé'leitor lU- l1~,;..lm os dc\'cdores con~t[tui::lo e::'l
Tal constituído a iavor de oull'as Í:"ludl? de cr"dol'e:,. qlH' o cr~ r.1 em
entidades 'jurídicas pan L '1:; d,~ :,0 de a~ú;t{) di' 1945 (111il nO\Tct'l1tos
fllla.nciamento de 11l,ICll',,:LJ ,,['10- (' flu:ll'e:lta c CilCO). _ . paston:: I A: t, 17. As obI'lgar.ops ~~l'anttda'
b) a v<,nda de bE'n. i' nr,,, , is. ,,'l- ('0;\1 p":1h,)1' prrU~lno CU.1l', df'verlol'c.,
torizaúa pelo juiz do d0!]!. Ir:; <in i n,;,() ~c ir.,q bCll,ficiado.s )l81c, '1l'<',cn
devedur. a requeri,n, : tO de~t,'. I,~ 1.e'. [('ntO o ~fU V(,1:,'I111 .. 11.0 pl'Ol'
(.om citação dos cr~él0', discri- 1'0""do pelo prno dc um ano d.·s~~ millando-~& ditos bPli, com o a (ht.r Plll qu.' ela ent.' '" em \ j-
. d f d go"
i~::;~~ ~~~~~{;~~l~~P\~g;acd~;ll\~('t';_P~l': n,fo Ú' 1I CO. Não ~(' aplica o
lido o '/ r,'\' ,l; ,pc).,t) 1'p·t(' aytigo a,)~ de';ednres
o ~ ("''i! !lH·l::·~f):-· lia s~\nçao prCvlst,' 1)('10 art. ('~ i ~_ ~ .• lf'u'u, b.
Art. 18. Nas ga:',ll1'h\S :mteriorr1fl' lI' o L ;'ecida;, ao 1>,I1:'U (lo Bras!!
~~~~~ii:""(~~~~r \S-I ~.'llri('(\"de An0n,ma e_ que s";l'ii~ objeto
;_J~t~~:~ ,,' . I' de !lova C"p"IClal!zaçao. por força da Q\1' '(lI'" ' . . . t 'to
om 'r 'io J 01:>' u..Il r,ompo3,,:ao aqUi prevlS a, ~l'a -c. e t. 1.>., • leradu, desde Que- não dolosa, ,uma
recnadol. iaita m:'lx;ma ele 20% do" mdIVlduos
alienação de bens r:l'UVaci0!3 de: ppcllilaclos. _ ._ rural realizada com ÇOI'- A..... 19. ~a avahaçao do gado de
sentimento 'expresso do cn'dor. criar e r~crial',_ para os. pfe:~us da n:'c
para liquidação ou a.mortiz,(ç,\o ria 5€'nte LeI, ~(r:co mantidos os valores
divida penhoraticia ou para uqui- básicc adotuclos no~ flluncul;mcntos
sição de outros bens em mbstitui- da Cartetra de Credito Agr~cola e
ção total oU parcial de g:U'lUltia. Industrial' do Banco do Brasll. S.A. até 10 de novembro de 1945 (mll no-
§ 2.0 A infração do dlspc.'t.Q neste vecentos e quarenta e cinco).
artigo scarretlU'á para Co d~podr.r· a perda do direito aos beneficios ltesta
Lei. Art. 10. E' facultada, a qualqu.er
tempo, a. renuncia aos beneficios pr,,vistos nesta Lei, medianve:
) declaração expressa do in terr>ss.a
~~~~~\'i~Ilo~~q:~u~alqUer de spus ,(I ta. no Rogi.st·"o
ent.<ls d.u d.om\.-
Art. 20, Caso os criadores e recriadores de gado bovino não cheguem a romposiçáo ami<:!;ável com os i-.eus credores, nos têrmos desta Lei, n~der"o realizá-la judIcialmente. ob~erYado o processo MUl estabelecido.
Art. 21. E' competente a justiça comum do domicílio do devedor para "\)~8.r e executar esta Lei.
22. Os devedores," seus cor o. deverão requerer ao juiz mp 1'1 ,f', Coentro de 120 dias da
p b ' 1 ta Lei, a concessão dos b . cl q1rl a~segurados, pena de
nuciosa das circunstãncias que para isso concorrem;
e) estimativa do custeio anual da propriedad-c, assim como dos encargo.; esscnchis à subsistência do devedor e da fn::nilia: e
f) gal'aatias oferecidas.
Alt. 24. Se o deVEdor não instruir desde logo o pedido nos têrmos do Art. 23, nE.l'carà o juiz um prazo, nunca mfer;or a cmco nem supenor a qumze dlSs, pura cumprimento daquelas formalidades.
Parágrafo único - Se. porém. o requerimento utiver regular e em termos de &[1' deferido o juiz:
aJ mann.ari tornar pÚblico por edital aflxudo no fõro e, tambtn1, por uma v !Z. publicado no órgão ofic)al do Est~do e num dos jornais de maIOr circuiação da região, um aviso referente ao pedido do devedor lHra que os interessados possam reclamar o que lhes p,.re~er de direito'
b~ fará t:Xpedir uma carta-notiflcaça0 sob rE'g~tro postal a cada cre-dor indicado: '
c) ,marcará o P;'uzo de 30 dias e, no max!mo, 1mpl'or'rogável, de 90 dias, par~ OI' C:'i dores apresentarem declarações de seu:; créditos.
Art, 25. Dentro do prazo marcado pelo juiz, os credores do requel'er1-t.e. POr CI'I<lH!'ler titulo, inclusive os partlcuhuc, dos sócios no C<lSO de u:cieCla de, sr, ['0.0 obl'lgados a apresent a~ eli' c:lrt6rio uma declaração escrlt[l.. com fll'l1111S rcronhrcidas, menClOn,' ndo sua prafis~fto. domicílio e resiclí,pua, " impon'll1cia exata 00 crédito e Sl~a origem: as hipotecas qt,;e lil~S fOl,;m outorgadas, especificando minl,ciesall1el1 te os bens e titu!as do d"> Edor em seu poder. os pagamentus rer 'bidos por conta ~ o salc10 definitiva acrescido dos ju"os venddos no dia de Entrada do pedlóo de convocação do::. cr~dores.
§ 1.°. A declal~ção SfJ'á acompanhada dos tltuio~ ou de qlla·i!;que.r documentos em que o credor possa fun-dar o seu direito. '
~ 2.0. O, tít\l.los 'poderão ser aotesentados e-'E cópias '""fotostáticas deVidamente conf.~ridas e auteIi'ttcadas.
§ 3.0. O escnvã" dará recibo das declarações de crédito e dos docum€ntos recebidos.
Art. 26. Findo o prazo a que se refere o Art. 25 o jUiz nomeará um perito para proceder à avaliação, podendo as partes indicar assistentes.
§ 1.0. O avaliador observará rigorosament.e o criterio do justo valor dos bens, res&uln .. do (I disposto no artigo 19.
§ 2.°, P:lra outros bens que não os rurais, feJ'á apuradJ. a renda líquida que os mesmos produzam, computad'.lS todos os elelõ1entos que possibilitRm uma concluli,ãc positiva.
Art. 27. Concluffia a avaliação, os credores e o devedor terão o prazo
comum de 10 dia..'l que correrá em: cartório, para provar ou impugnar o laudo, os créditos declarados, oferec-endo documer:tos ou requerendo d1ligências para justifka.r o alegado.
§ 1.0. Pc·derá ainda o 'juiz ordenar quaisquer diligências que se realizarão dentro em 15 dias, decidindo nos 15 dias subseqüentes as questões suscit9.das. '
§ 2,°. Preparado o processo e ou vide> o Ministério Público, decidirá sôbre O peJido dentro de 10 dias.
Art. 28. Dentro dó prazo de 48 hor~ seguintes à decisão, o qual podera ser prGrrogado por igual tefupo, organizará o cor..ta.dor do Juizo ao relação dos créditos. conforme o julgado.
Art. 29. !)a (1')cisão proferida, como do d-e~paci1o que indeferir inicialm~mte o requer;mento, caberá recurso de!lgravo de 1-etição que será interposto no pra7ú de 5 dias, contado conforme o caso, da data do indeferi!1locntu ou da pl'blicação da sentença.
ParágrafO Ú'1;c.o - 1tste agravo, em quftlquer ri a.~ lnp6teses, terá preferência para julgamento.
Art, 30. Sempre que o credor regulaJ'mente citado não fizer a declaração de seu crédito, na forma prevista pl:'J0 artigo 24, letra c, s6 poderá exigir a satisfal;ão da obriga(ã~_ depois que o devedc!' houver pago :lo:, der:1~is crecjorcs o total do passivo ajustadO
Art. 31. O processo de convocação dos credores, 110S têrmos desta Lei não se suspende em férias e' só admite o recurso expressamente mencionado no texto desta Lei.
Art. 32. Todos os atos processuais, assim como as certidires; os traslados e as peças necessárias à instrução do processo, ou dêle extraídos para observância desta Lei sl!rão is,cntos do sêlo federal.
Parágrafo único. Serão igualment~ isentos d'!! sêlos federais, bem como de quaisquer impostos ou taxas devidos ~ Fazenda Nacional, os Il'tos e contratos derivados do ajuste aqui previsto.
Art. 33. O Banco do Brasil S. A. e demais credores poderão transferir aos Estados. que o desejarem, os créditos proveni>entes dos empréstimos aos criadores e recria dores beneficiados por esta Lei. assinando, para êsse efeito, os acôrdos necessários.
Art. 34. (vetado). Art. 35. A presente Lei entrará era
vigor na data da sua publicação, r tW voga das, como ficam, as disposições . que lhe forem contrárias.
Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1948. 127,0 da Independência e 60,' da Repit- ' blica.
EURICO G. DUTRA
Corrêa e Castro
ATOS DO PODER EXECUTIVO 1u d • DECRETO N.o 24.248, DE 23 DE DE- t Pr.. to único •• O. requerimento ZEMBRO DE 1947 sessen a centiares (20,3500 ha), r.ell-
:~:~~() de p1'opr1O punho, flr- mitada por um polígono mistUlneo que d tem um véritce a sessenta metros
eclda, ou por procura OI' Autoriza a sociedtde de mineração (60m) no rumo magnético sul (8) do
cres especiais. V .23. O reque1'ime'" devere eloso Filho & Cia. Ltda. a pesqui- cruzamer.to do ribeirão Tia Clara c"m
~ta situação econômica do sar í[r!l-nito, gnaiss e asso9iados no a rodovia da Repartição de Aguas e
e será instruido oom os se- mUnlC,plO e Estado de Sao Paulo. Esgôtos de São Paulo, e os lado.$ a.
ocumentos: partir dêsse vértice, têm os seguintes
a da qualidade de criador ou O Presidente da República, usando comprimentos e rumos magnéticos:
Ol' de gado bovino; da atribuição que lhe confere o arttigo oitenta metros (80m), quarenta graus
la o de todos os bens e di- 87, n.o I, da Constituição e nos têrmos sudoeste (400 SW); setenta e dois me
d devedor, contendo a est:- do. Decreto-Ie-1 n.o 1.985, de 29 de j"._ tros (72m) , setenta graus sudoeste (700
o valor de cada um e a 1.1- nell'O de 1940 (Código de Minas), de- syn; cento e oito metros (108m) , cin-
reclsa. dos Que porventura ereta: quenta graus noroeste (50° NW); cen-
aêneJIÍl em poder de terceiros a O' • to e setenta e dois metros (172m) , ses-
guarda. depósito, penhor ou Art. 1 .. - FI~a autorizad~ a socleda- senta graus sudoeste (600 SW); qua
. ' de de mmeraçao Veloso Filho & Cia. renta e Quatro metros (44m), sul (S);
';ta nominativa de todos os Ltda., 8, pesquisar gratino, gnal~ e as- quarenta e quatro metros (44m) ses
com o domicílio, a residên- soclad?S em. terrenos de prop!'!edade senta e cinco graus sudoeste (65 0 SW) ;
c da um, natureza e importân- d~ Joao Batista Rodrigues do Prado, cedo e vinte metros (12()m) vinte
créditos e, se fôr ~ caso, das s~tUados" n~, lugar .de~ominado Fregue- graus sudeste (2()O SE): cento ~ qua.-'
ti que os asseguram,. Zla do O, _muruciplo de São Paulo, renta e quatro metros (144m) , trinta. ti
=:"':'::&.::=~~~~='~::':::;:..L~ilel~~r llli o de bens d~ ~rcel!os em Estado de Sao P~ulo, numa área de oito graus sudoeste (38° SW): noventa I
devedor com mdlcaçao mi- vinte hectal'es, trmta e cinco ares e e seis metros (96m). cinqüenta e tr611 \
, I ,
/ ~
)
•
•
• Seguricfa:.feira S"
eamente outorgados Françols Jean jj MIU'C RousSeau e MarceI Jean Layolle, c declararam que abriam mão do direito I de subscreveI'em cada um 3 (três) d ações do aumento do capit'\I, a fim 1\ de que os demais acionistas PUdessem _
.' !Subscrever ,uma ação do aumento, ? : cada um, visto como a distribuição C proporcional das parcelas menciona_ das nos itens "a" "b" e "c" da cláu-
'sula 9." (nona) da presente es:.:rltura só lhes permitiria subscrever fraÇÕes de ações; Décimo primeiro _ Que é I a seguinte lista de subscritores do aumento do capital da "Fábricas Braaileiras de ArtigOS para Laboratórios S. A." Lista de aumento do capital da Fábricas· Brasileiras de Artigos para Laboratórios 8. A. _ Nome do acionista - Número de ações _ Importância' - 100 % - François Jean Marc Rousseau - 352. Cr$ 352.000,00 - MareeI Jean LayolIe - 352 _ Cr$ 352. 000,00 -' Pi~rre d' Almeida Teles - 1 - Cr$ 1.000,00 - Paul Heymann _ 1 - Cr$ 1. 000,00 - João Gualberto de Sousa Machado - 1 - Cr$ 1. 000,00 - Pierl'e Pa,scal MiJ<abeau Layolle _ 1 - Cr$ 1. 000,00 - Jean LayolIe _ 1 - Cr$ 1.000,1)0 - Olga Cummings _ ! 1 - Cr$ 1.000,00. 710 - Cr$ 710.000,00" I Décimo segundo - . Que, em virtude dos aumentos realizados nesta escri- i tura, o artigo 6.° dos estatutos sociais passará a ter a seguinte redação: "Art. 6.° - O capital social é de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros), integl'alm·:mte realizado e dividido em 2.000 (duas mil) açõt:s comuns, ao portador do valor de Cl'),; 1.000.00 (mil cruzeiros I cada uma." Décimo t rceiro'_ Que. o impôs to de renda devido sôbre a distribUição d~~ parcelas mencionadas nos itens "a". "b" d cláusula 9.a (nona) será pago dentro 00.- prazo da lei e qUe deixam de apresentar o recebi. digo, o recibo de depósito do aumento do capital social, de vez' qUe tal depósito só é obrigat~rio nos aumentos de capital subscritos elh dinheiro. Paga de sê lo Cr$ 5.070,00, o que será feito por verba. Assim Q disseram, outorgaram e reciprocamente estipUlaram, pedinjome qUe lavrasse em minhas not~s esta escritura que sendo lida às partes e às testemunhas e achada conforme aceitaram e assinam com as mesmas testemunhas a tudo presentes. Otávio de Moura Casal e Mário W. Nogueira. Eu, Serafim Gonçalves Pinto, eEcrevente Juramentado, a escr('vi. E eu, Fenlando de Azevedo Mila[1ez, tabelião, a subscrevo. - Franç'ois Jean
INST ALADORA
AT.4 D,\ ,\S~EMBLÉH GERAI. .
Aos 27 dias do mês de deZE~mloro vocação, às 10 horas, na sede acionistas que representavam a "~;~:~;i rificou de suas assinaturas no Livro rações eXigidas na Lei, o Diretor, 8r. os 8rs. Acionistas, por haver <lU"",", Assembléia, sendo escolhido por Secretário, convidou a mim, Murilo
. ~ Presidente declarou instalada a Ass regularmente convocada por anúncio 22. 23' e 24 de dezembro de 1947 e no ~ 24 de dezembro de 1947, anúncio
IN8TALADORA
Ficam convocados os 81's. Ac convocação, em Assembléia Geral Mem de Sá n.O 202, 110 dia 27 do conhecimento do laudo aos perit.os o aumento do capital Social. Rio Augusto Frederico Schmidt,
Determino -me, em seguid nomeados na Assembléia Geral w.v-t.rQ
quais se achavam presentes na casa jUlgadas necessárias. }];sse
Os abaixo assinados, pelitos dos bens do Ativo da "Instaladora exame contabilistico e real dos n:u~nlC
JaneirQ. de 1948
nte aprovada. A seguir, procedeu-se A ::dulas, o Presidente proclamou o seguinte ~, Augusto Frederico Schmidt, brasileiro, ua Almirante Gonçalves n.0 4; para Di· , brasileiro, casado, residente à Rua pe .. resoureiro, Miguel Ruffo Filho, brasileiro, uibaldi n.O 5; e para Diretor Superin- , eca, brasileiro, casado, residente à Rua
lentos mensais do Diretor Presidente e 'S 3.500,00; do Diretor Te.~oureiro e do' .500,00. ) Presidente, depois de encerrar a fôlha. ,endeu a sessão pelo tem necessário à :rctário, no livro próprio, e reaberta a ron.da. e vai ser assinada por todos s :0 2 (duas) cópias dactil?grafadas para • )ro de -1947. - Luiz. de Freit~s Valle Fonseca. - Miguel Ruffo FilllOL -- Jayme Bastian Pinto. - Cito Mic/tele. /lLsto Frederico Schmidt, Diretor. ISTRO DO COMÉRCID ' :RTIDÃO
Frio, S. A., arquivou nesta Divisão sob je dezembro de ~947, os ,seguintes do'eral Extraordinária, realizada em 27 de aumento do capital soco I de Cr$ .... endo parte mediante a valorização lia 'ição particular elT', dinheiro; bem como ritores do aumento do capital; c) Guia. mal ao aumento do capital; d) Recibo ~nto do capital em dinheiro, efetuado de Janeiro, S . A.; do que dou fé . .. ia e Comércio, Divisão de Registro do .
1947. Eu, Carrr.en Cruz, Auxiliar de no. - Carmen Cruz. Eu, Rel'aLo Ppna :\'0 e a ~sino. - Renato Penna Barroo.
ssivo
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I.N." 51
•
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1. 200 . 000.00 6.725,10 9.543,10
5.636,00
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1 288,716,30
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2.269,20 4.542.80 66 812,00
e · ....... 16.078,30 ·asileira. · ....... 4.412,70 · ....... 1.169,40 · ..... 1.532,10 · ........ 9.124,70 · . ~ ........ 33.726,00
, ........... 1.999,80 .......... 64.000,00
•• • ~.~ •• ~ ...... O' ..... O' •• O'.
... ~ ....................... . · ... ....... , .... .. ..... .
132,043,00
1.420,7;;9,:.l0
20.000,00
l. 440. 7:;(l ,20
'lor-Gerem,c . - Joiio Caetano de .1ra
for:ul1 pUblicr.dos no Diário O Jicia/ d< (N o 52 - 2-1-4())
Onde se lê: , "Ninguém mais tendo solicit aclfl
unanimidade. com a ab, tenção elos Srs . Diretares".
Leia-se:, • ")<inguém mais rendo solicitado a palavra, foi esta proposta submetida a, votação e aprovada por unanimidade, rom a abstenção dos Srs. Direto-res" •
~ovémbro de. 194ft
---......... . •••••••••• ••••••••••• l-DI •. !27
DISTRITO
••••••••••• 10 ••••••••
••••••••••• •••••••••••
•
< Cri
•
4.00 10.00
1,50
1.00
1.00
100
1,50
I.SO
........... . 1.00
JHES •
•
.,
-
ESTADOS 'DO BRASIL-,.
- ANO LXXXVII - N.- 273
LEI N.O 494 - DE 26 DE NOVDIBRO
DI!! 1948
A.1.tera a Lei do hn pôs to de Consumo .
• O Pr-esidente da República:
Faço saber que o Congresso Nacional dccretl e eu sanciono a segúinte Lei:
Art. 1.0 O Decreto-lei n.o 7.404, de 22 de março de 1945, modificado pelos Dect.etos-leis números 8.538. de 8 de abril, 9.078. de 19 de março, 9.148 de 8 de abril, 9.178. de 15 ~e
abril,' 9.2ij/, de 2 de maio, 9.276. de 23 de maio, 9.483, de 18 de julho. todos de 19<ffi e ;leias Leis númer:>s 240,
de 12 de fevereiro e 299i de 5 de julho. ambas de 1948. pas~ará a ser obIicl'Vauo com as_ seguintes alterações:
rimeira
Substitua-sc o artigo ~ das Normas Gerais pelo seguinte:
Art. 46. N; estampilhas serão de qua tro côres:
a) verde para os produtos nacionai~, em geral;
b) bistre para a aguardente nacional;
c) azul para álcool nacional; - d:) c.ncarnJ.da p9.ra o" p!"odut{)s eS~angClros.
Segtltlda
F;ca redigido do seguintE' moao o art.igo 168 das Normas Gerais, desdobrado o seu parágrafo único em H 1.0 e 2.°:
Art. 168. Das decisões favoráveis aos . contr:·. ~:intes. inclusive as decorrentes de desclassificação de contra,venções descritas em autos, repre<:entações ou notificações que envolvam 1It1 io de importância superior a cinco mil cruzeiros (Cr$ 5.000,00), bem como das que se referirem ), ~onsul
tas, haverá sempre recurso ex-oflicio. § 1.0 Das decisões prOferidas pelas
Coletorias e Mesas de Rendas, em notificações, haverá sempre recurso ex-oflicio para as Delegacias Fiscais, qual.~quer que sejam li.!. importlUlclas em litígio.
§ 2.° Não haverá recurso ex-ofticio das decisões das Delegacias Fiscais, que confirmarem as das Coletorias e Mesas <k R.:ndas, ravoráveis às pcte!.
Terceira
Fica redigida do seguinte modo a ~gunda parte do inciso 1 da alínea X, da Tabeld. A:
Impôsto de 12% sôbre o preço de lmport!tção ou de yendn calculado e pago na forma do d1.spootoO n& nota 1.·.
F SEÇÃO"
LCS_!Si
CAPIT AL FEDERAL SEXTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE i9,q
A1'OS .DO PODER LEGISLATIVO tilação de vinho nacional natural, dtI uva, por: i
ertl
Ficam a.~ Dotas bela A:
Qwzr!a
redigidas do seguinte modo l.a e 2.& da al1nea. X da Ta-
1."
O lmpõst{) sôbre os produtos do Inciso 1 será calculado e pago do seguinte modo:
I - à razão de 12%:
a) no.~ produtos vendidos pelo próprio fabricante ou lamdári&l a consumidor ou comerciante não registrado;
b) nos produtos imporlaCb; por particular ou comerciante não registrado;
c) nos produtos que, adquiridos de particular ou comerciante nã registrado, forem revendidos a consumidor ou ('omerciante não registrado;
II - à razão de 6%: a) nos produtos importados por
comerciant.es registrados ou fabricantes;
b) nos produtos vendidos pelo própr:o fabr:cante ou lapidário a comerciante registrado;
c) nos produtos que, adquiridos de particulares ou comerciante não registrado. forem revendidos a comerciante registradO;
d) nos produtos revendidos por comerciante registrado a. consumidor ou ao comerciante não registrado.
Os fabricantes. lapidár~os e comerciantes a que se refere o n.o II da Nota 1. ... verificarão. quando se tratar de venda a revendedor. se o adquirente de seus artigos se encontra registrado para tal fim. Em caso negativo, será considerado como consumidor.
Acre.>eente-se como Nota.
15.·
Relógios im;ortados pagarão o impõsto na base de 12% acrescidos do adicional de 20%, sem qualquer outra tributação posterior.
Quinta
Substituam-se os incls06 1, %, letra c e 3 da al1nea. XIX da Tabela "C" , pelo.~ seguintes:
0,33 L (meia. garral8,) ••••••••
0,50 L (meio litro) •••.••••• 0,66 L (garrafa) ............ . 1,00 L (litro) ........................... ,.
Oitava
1,2cti 1,83' 2,~(Jj
3.W,
1
Cerveja:
(I) de alta fermentação ou de baIxa fermentação e "chopp":
A al1nea XXIV da Tabela -D" d'c»'l Decreto-lei 11.° 7 AN, de 22 de márço d~ 1945, inclusive as suas Notas, I.~en~ çoes e Penalidades, passará. a ser otJ.U servada pela forma que se segue: .
0,20 L (1/5 de litro) ....... . 0,33 L (meia garrafa) ••••••• 0,50 L (meio litro) •••••••••• 0,66 L (garrafa) ........... .. 1,00 L (litro) ....................... ""
2
Cr$
0,24 0.40 0,60 0.80 1,20
O
XXIV
1 de .. nh"~:
1
Charutos, com b I ve:lda no varejo, marc
c) as t ' d d i br,cante, por unidade ro u.a as com as cnom na- .
çõcs de armagllac, arrack, brandy cognac, genebra, gin, guestsclz, kirch. Até o pr('ço de Cr$ 0.50 ..••
korch, rhum, ron, whisky, wodka e I De mais de Cr$ 0,50 nté 0,70
outras internacionalmente conhecidas, De mais de Cr$ 0.70 até l.00
que lhes possanl ser assemelha- i De mais de Cr$ 1.00 até 1,50
das, de qualquer graduação alcoólica De mais de Cr$ 1.50 até 2.10
e, ainda, as que tiverem as proprie- De mais de Cr$ 2.10 até 3,00
dadcs orgaqpléticas e 1ndices analít!- De mais de Cr$ 3,00 até 4.00
cos caracteristicos dessas bebidas, por: De mais de CrS 4,00 até 5.50
0.33 L (meia garrafa) •..•.• 0,50 L (meio litro) ....... . 0,66 L (garrafa) ........... . 1,00 L (litro) •..•..•.••••...
li
De mais de Cr$ 5.50 até 7.50
Cr$ De mais de Cr$ 7.50 até 10.00 De mais de Cr$ 10.00 até 15.00
6.00 De mais de Cr$ 15,00 ou sem 9.00 ~.?treço I?arcado ............ .
12.00 -"'" ranbe:ro de qualquer reço 18,00
Cr$
0.03 0,03 0.00 O,l~ 0 .. 20 0,40 0,70 1.200 2,Q() 3.2() 5,7()'
a,OI) 8.00
Aperitivos e bebidas semelhantes: - aperitivos amargos bitters, fernets, vermouth!1, quina dos. ferroqui::tas, ge-
- Cigarros. com ba~e no venda no vare.io. marcado bricante, por vinte:;.~:
preço de pelo 1.a. ..
madas, licores, por: I Até o preço de Cr$ 1.20 ..••••
I De mais de Cr$ 1.20 até 1.40 Cr$ De mais de Cr$ 1.40 até 2.00
0,33 L (meia garra!a) •••••• 0,50 L (meio litro) ........ .. 0,66 L (garrafa) •••••••••••• 1,00 L (litro) a .............. ..
Sétima
De mais de Cr$ 2,00 até 2,50 2.00 De mais de Cr$ 2,50 até 3,20 3.CO De maL~ de Cr$ 3.20 até 4,50 4.00 De mais de Cr$ 4,50 até 6.0Q
6,00 De mais de Cr$ 6,00 até 8,00 De mais de Cr$ 8.00 até 10,00 De mais de Cr$ !<',OO ou sem
preço marcado ...........•
Acrescente-se ao inciso 2. da alínea Estrangeiros de qualquer preXIX ua Tabela "C" o seguinte: ço, por vintena ou fração ••
c .-$ "
05!1 0,7G. 1,0a-1,S"-1,7C, 2,4&. 3,31i 4,60' C!,OO
d) as obtidas pela disUlação do
AcrellCente·se à alínea XVI da Ta- suco fermentado de cana de açúcar, 3
bela "B", .. seguinte nota: adicionadas de substâncias aromáticas ou medicinais e denominada.5. de
3.. acôrdo com o artigo 2.° do Decretolei n.O 4.327, de 2'J de maio de 1942.
O varejista não poõem vender ou conhaque de alcatrão. ~nhaqUe6 de
expôr à venda o {'a.lçado cie produção I mel. conhaques de Jleng!b~e e seme
nacional por preço superior a.o mar- lhantes, de produçao nacIOnal, bem
çado pelo fabrlcant.. içamo 08 conhaques obtidos pela de&-
- Cigarrilhas, com base no preçc»l da "enda no varejo, marcado pelO: fabricante, por v1ntena:
crt: Até o preço de Cr$ 10,00 ..••• 1.40;
De mAis de Cr$ lV,OO até Cr$
1400 ~_' ., .. . . . . . . . .. .. .. .. . . .. . .. . .. .. . . . -"".,..
b _,... ........ s .... ------.--__ _
Lote: 25 Caixa: 153
PL N° 1385/1948
29
16886 Sexta-feira 2~ •
- .18 repartiçõe8 públiclU
fl'everão remeter o expediente
destinado aos jornais oficiais
até às 15 horas e, aos sábados,
até às 11,30 horas.
" - As reclamações, verificada a existência de erros ou omis
~ões, pertinentes à matéria re
tribuída, deverão ser formula
das d Seção de Redação, das
8 às 18 horas, e, no máximo,
até 72 horas após a saída dos
órgãos oficiais.
- Os originais deverão ser dactilografados e autenticados; as rasuras e emendas serão ressalvadas por quem de direito.
DIARIO OFICIAL: '(Seção I)'
EXPEDIENTE IMPRENSA NACIONAL
DIRETOR
FRANC!:CO DE PAULA AQUILES
CHIl"1! DO SIlRVIÇO DE FI . EJLICAÇÕ". CHIlFR DA SIlÇ.lO DIl nIlDAç.(O
MURILO FERREIRA ALVES EUCLIDES DESLANDES
DIÁRIO OFICIAL SEÇÃO I
Impresso nas oficinas da Imprensa Nacional
Avenida RodrIgues Alves, t
ASSINATURAS
REPARTIÇÕES E PARTICULARES FUNCIONÁRIOS:
Capital e Interior: Capital e Interíor:
Novembro de 1948
- As assinaturas dos órgão, oficiais começam e terminam em qualquer dia do exercício em que forem registradas. ,
- As repartições públicas se cingirão às assinaturas anuais renovadas, pelos órgãos competentes, até 28 de fevereiro de cada ano.
- O registro das assiMturas do interior é feito d vista 'do comprovante de recolhimento /I exatorias federais.
- Os cheques e vales posta!! deverão ser emitidos em favot, do tesoureiro da Imprensa Nacional.
- Os suplementos às edi.·
Trimestre. •••••• Cr$ - A matéria paga terá seu Semestre • ••••• Cr$
T :;cebimento das 12 às 17,30 e, Ano • •••••••••• Cr$
aos sábados, das 9 à8 11,30 horas, sendo publicada 48 ho- Exterior:. ,;~
18,00 Trimestre • • •••• 35,00 Semestre • • •••• 70,00 Ano • • •••••••••
Exterior: .•
Cr$ Cr$ Cr$
ções dos órgã,os oficiais serãfJ 1400 fornecidos aos assinantes se). 28:00 mente mediante solicitação.
5600 - O custo do número' atT(J-o , sado será acresCido de Cr$ ••
0,10, e por exercício decorrid. 88,00 cobrar-se-á mais Cr$ $.50.
ras a;pós. . , I Ano ........... . C:;:$ 110,00 Ano • • ........ . Cr$
• De mais de Cr$ 14,00 até Cr$
20,00 • .................... 3.00 De mais de Cr$ 20,00 até Cr$
30,00 ••.•••••.•.•••..•.••.•• 6,00 De mais de Cr$ 30,00 ou sem
preço marcado ............. 8,00
J:strangeir de qualquer 'pre-ço, Ql: ena ou fração 8,00 -F\lme Clésflado p:cado, migado ou
em pá «rn:ll.õ.Sive rapé) com base no preço de venda, no varejo, marcado pelo fabricante por unidade de 25 gramas, pêso bruto:
Até o preço de Cr$ 1,20 De mais de Cr$ 1,20 até Cr$
1,50 •.............•....•...
De mais de Cr$ 1,50 até Cr$ 2,50 •••...••••..••.•••••••••
De mais de Cr$ 2,50 até Cr$ 4,00 •.••......•••••••.••••••
De mais de Cr$ 4,00 ou sem preço marcado ........... .
Estrangeil'o, de qualquer preço por un'!dade de 25 gramas ou fração o ••••••••••••• ••••
Cr$ 0,20
0,30
0,60
1,20
2,00
2,00
Cr$
Fumo estrangeiro em corda, em fôlha ou em pasta, por quilograma ou fração, pêso líquido • . . . . . . • . . •.••• ••••• 1,00
NOO'AS
1."
Os prO<lUtOS desta Alínea estão suJeitos à selagem direta e o impôsto será pago em estampilhas (excet~ o fumo a que se refere o inciso 5 cujo tributo será. recolhido por melo de guia em três vias, por ocasião do àespacho aduaneiro):
a) retangulares - para maços, paeotes, carteiras, caixas, l~tas. pot~ e outros invólucros, de clgarros, Cl
garrilhas, ra.pé, fumo desfiado, picado, migado oU em pó, de qualquer origem e de charutos de procedência estrangeira apJ!cndas em lugar bem visível de maneira a se Inutilizarem 8.0 ser' aberto o volume;
b) cintas especiais - para charutos nadonais, aplicadas em cada um de per si em forma de anel. Multa de Cr$ 1. 000,00 a Cr$ 2.000,00 aos que infringirem o disposto nas letras a ou b desta Nota.
Os maços, pacotes, carteiras, caixas, latas, potes e quaisquer outros invjlucros contendo cigarros, cigarrilhas, rapé. fumo desfiado, picado. migado ou em pó, nos quais são aplicadas as estampilhas correspondentes, pela forma estabelecida na letra a, da Nota anterior e é feita, quanto aos de produção nacional a indicação do preço máximo de' venda no varejo, nos têrmos da letra b, da Nota 7." e da Nota 8.- - só poderão sair das respectivas fábricas ou ser importados perfeitamente fechados mediante cola ou substâ.ncia congênere, compreE33.0 mecãnica (empacotamento feito a máquina) solda ou de outro meio semelhante: não sendo permitida. sob qualquer pretexto, a sua abertura para a venda a retalho, salvo quanto aos cigarros e cigarrilhas. Multa de Cr$ 1. 500,00 a Cr$ 3.000,00.
3."
Qualquer dos invólucros a que se refere a Nota anterior, de cigarros ou cigarrilhas de produção nacional, só poderá conter uma vintena ou seus múltiplos de tais produtos. Multa de Cr$ 1.000,00 a Cr$ 2.000,00.
E' admitida a tolerância de 5% sóbre o pêso bruto dos produtos de que tra ta o inciso 4.
5.-
As fraçõ~ s da unidade de 2õ gramas de ra ;6 ou de fumo desfiado, picado, migàdo ou em pó, de prod .. cão nacional, serão consideradas de pêso igual ao daquela unidade e, como tal, sujeitas ao impôsto Integral correspondente ao :l)1'eço dI' Ull1f;ma unidade.
6.a
ta alínea será feita com OS dizeres "Preço no varejo: Cr$ ..... de forma índelével e bem visivel:
a) pelos flllbrlcantes de charutoa, nos rótulos de cada unidade, em caracteres de altura não inferior a 2 milímetros ;
b) pelos fabricantes de cigarros e cigarrilhas, de rapé e de fumo desfiado, picado, migado ou em pó, nos rótulos de cada maço, pacote, carteira, lata, caixa ou outro qualquer invólucro, em caracteres de altura não inferior a 2 milimetrbs quanto ils letras e não inferior a 5 milimetros quanto aos algarismos. Multa de Cr$ 1.500,00 a Cr$ 3.000,00 aos que infringirem o disposto nas letras a e b desta Nota.
Tratando-se de envólucros, caixas, pacotes, etc. contendo mais de uma unidade tributada e nos quais são aplicadas as respectivas estampilhas, segundo a norma estabelecida na letra a da Nota 1.", a marcação a que se refere a Nota R!".terlor devera indicar o preço total do invólucro bem como o número de unidades tributadas, pela forma que se segue:
Preço no varejo Cr$ ..... (unidades tributadas) •
Multa de Cr$ 1. 500,00 a Cr$ 3.000,00.
8.-
Ai; caixas, pacotes e quaisquer outros invólucros contendo charutos de procedência estrangeira, nos quals são aplicadas as resp~tivas estampilhas pela forma estabelecida na. letra a da Nota 1. a, não poderão ser f,bertos para a venda a retalho. Multa de -Cr$ 2.500,00 a Cr$ 5,000,00.
9."
Entende-se por cigarrilha. o produto feito com capa de fôlha de fumo envolvendo fumo desfiado, picado, migado ou em pó, e por charuto prod\:to semelhante envolvendo fôlhas de fumo inteiras cortadas ou partidas.
10."
A marcação do preço de venda no Serão admitidas as seguintes que-
varejo que servir de base para o pa- t bras para o fumo em fÔlha, pasta ou
g~utQ do \.Q1põsto nos produtos des- môlho e para o em corda ou rôlo,
quando desfiado, picado, mlgado 011 em pó:
a) fumo em fôlha, pasta ou 1n6-lho: .'
déstalo •.••••• " .. "."""""."""". 18 % pó " ....• " " " "" " "" " " ""." "." " "". 2 %
• Total " .. """""" '." " " " .~ " .. ". 20 ~
b) fumo em corda ou Tôlo:
pó " •.. " .•......... -......•... " " 10 %
c) nos depósitos; somente quando se tratar de fumos importados:
fumo em fôlha, pasta ou mô-lho .. ... ..•.......••........• 3%
fumo em corda ou rôlo 5 ':-.
11. a
Os qce fabricarem fumo desfiado, picado, migado ou em pó, quer !I a venda em espécie, quer Ifa,r emprêgo na manipulação de ciga. s ou cigarrilhas, são obrigados a apresentar, no minimo, uma produção que corresponda a 80% do fumo em fôlha, pasta ou môlho e a 90 % do fumo em corda ou rôlo, de acôrdo com a Nota 10.a • O impôsto relativo à diferença verificada será calculado :leIa. taxa mais elevada do inciso 4. Multa. igual ao valor do impôsto, nã10 inferior a Cr$ 2,500,00.
12."
Os produtoa a que se refere esta. alínea nã~ poderão ser vendidos por preço superior ao marcado pelo fabricante e que servir de base ao estampilhamento, atendido o disposto em a Nota segcinte 03. B). Multa de Cr$ 1.500,00 a Cr$ 3.000,00.
13,&
E' facultado o acréscimo de Cr$ .• 0,10, por vintena, sôbre os preços estabelecidos no inpiso 2, quando a venda. dos produtos a que se refere o mesmo inciso fôr feita fora do munici;>io onde se encontra situada a fábrica produt01'a e desde que nos rótulos respectivos, seja indica&o pelo fabrican_ te, nos têrmos da Nota 6. a, O preço, no varejo, dentro do município sede da fábrica, bem como o dito preç,' acrescido de dez centavos. para a venda fora do referido município. -'4
"
•
, -
Sext~-feira 26 •
Companhia Tinturarias P América
.t.SSE!l!BLÉIA GERAL E~rnAORIIINf
Convocação
São convidados os senhores tas da Companhia América a se reunirem em Geral Extraordinária, a 'na sede' social da Comp,anhj
~ Visconde dfl Niterói horas do dia 8 de de tomarem r .... rem ,sôbre l~ma prc toria, no sentido de pital e reformar os ciedade. '
Rio de Janeiro, 23 1948. - Comoanhia América - Roman J...unu.., Presidente.
('.0 15.203 _ Cr$ 153. 25, 26 e 27-11-48 - 24-11
Declaração
:Qeclaro que o meu habilitação' (art. 91), arquivadO na secretaria SOU2a Marques, sito à Rangel n.O 345-51. '
Rio de Janeiro 24 de 1948. - ArthuT Jorge da
(Firma reconhecida no 23.0 Oficio de Notas) •
(N.o 15.443 - Cr$ 19,40 (N.o 15.285 _ Cr$
:.16 e 27-11-48 - 25-11-48).
I· 11 • lll·
A vendI
AlI
.'
r :- ••
Sexta-feira 26 - DIÁRIO OFI IAl(Seção I)' í Novembro de 1948 '6887 ===~~~_h ____ '-r-~==~, =-===~~~===~t==~~~~~~
Considera-se sonegação a simples existência, exposição à venda ou ven da, em quaisquer estabelecimentos, do produtos de que trata esta alínea, d procedência estrangeira e sem o es tampilhamento devido. Quando apreensão de tais produtos. nas con dições acima, se verificar em hotéi cassinos, inclusive "nigbt-clubs" "boites", bem como nas sedes au de pendências de· sociedade desportiva ou recreativas, serão responsávE'is pe la .,infração as entidades pro!lr:etárias dêsses estabelecimentos, ainda que os referidos produlos j:;e!'~ençam !\ terceiros. Multa de importânda ie;ur-I ao dôbro do impôsto sonegada, não iIiferior a Cr$ 5.000,00.
15. 6
Os fabricantes dos produtos constantes desta A 'ínea, ~Iém das demais
- exigências de caráter ge;'al desta Lei, são obrigados:
a) a ter o livro modêlo 32, escriturando-o de acôrdo com as indicações nele contidas;
b) a ter o livro modêlo 33 para o lançamento das entradas e saidas do fumo empregado' como matéria pl·ima.
_ Multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00 os que infringirem o disposto nas le
tras a e b desta Nota.
16.6
Os comer«iantes atacadistas, comisliários e consignatários de fumo em f61ha, pasta, môlho, corda ou rÔlo, .além das demais exigências de caráter geral des~a Lei, são obrigados:
a) a ter o talão de nota fiscal ( modêlo 11 e o livro modêlo 34, lan
çando neste, s;liàriamente. a entrada e saida lia fumo de qualquer proce-dência; •
b) a lançar na coluna de observação do livro da escrita fiscal a quantidade, espécie e destino do ft'mo exportado para 6 estrangeiro;
c) a apresentar ao agente do fisco, sempre que fôr exigido, o livro de que trata a letra a as notas e faturas correspondentes ao fumo recebido e as guias de exportação;
d) a entregar, mensalmel1te. à repartição arrecadadora local. cópia fiel dos lançamentos feitos no livro modêlo 34. Multa de Cr$ 500,00 a Cr$ .. 1.000,00 aos que infringirem o disposto
4tnas letras a a d d-2sta nota.
isentos do imposto: ~:-"""'''''''' mr rumo ou de tabaco, 3em
preparo; b) o pó de fumo cor:espo~ dente
à quebra de que trata a Nota 10. 6 e bem assim o que fôr desnic0tizado 011' desnaturado por qualquer processo, de forma a não poder ser fumade.
NOna
Elevem-se para Cr$ 3.00 :J. taxa qu:) incide sôbre os baralhos a que se refere a alinea XX do Dec!'eto-Iei número 7.404, de 22 de março de 1945, e para Cr$ 0,15, a relativa à Nota 1. a da citada alinea XX.
.( Décim~ Suh5tltua-se a Nota à alínea n, do
citado Decreto-lei pela seg-clintc: "As armas brancas estão sujeitas
ao impôsto de 6%, quando de produção nacional e de 13% quando de origem estrangeira".
Art. 2. ° O Poder Exec u ti vo ?studará as facilida des pos<;lveis l>ar,>. a importação do fumo estrangeiro necessArio para misturas em cigarros de alto preço, em pel'C~!ltagem que ná;) ultrapasse de 2,5% do consumo do fumo d 1'0 ão nac!ona
. 3. São conSl era os ~omo o mínimo indispensável à habitação, vestuário, alimentação e tratamento
médico das pessoas -de restrita ::apacidade econômica e, como tal, isentas do impôsto de consumo, nos têrmos do art. 15, §, 1.0, da Constituição, as seguintes mercadorias:
a) Quanto à habitação:
I - As telhas e os t:jolos de barro bruto, apenas umedecido e amassado. cozidos, não prensados.
H - Os aparelhos indispensáVi'is à instalação sanitária em suas habitações até o preço máximo de Cr$ .• 100,00 por unidade.
lU - A a(eia, o bp.rro e a cal, virgem ou não. I" - A madeira simulesmente serrada e apare,hada pari cobertura ou piso de casas populares •
V - As fossas cétical;i ou liquefatoas. VI - As fe~haduras, dobradiças,
errolhos, torneiras, até Cr$ 15,00 por nidade. VII - Copos para água até Cr$ ..
3,00 por unidade e a louça ordinária de po de pedra., granito ou semelha~te, não decora~a, assim. como pratos, açucareiros, canecas de ' ferro esmaltado ou alumínio.
VIlI - Peças de talberes com cabo de ferro, madeira ou outra matéria até o preço de Cr$ 5,00 Jlor unidade:
IX - Panelas de qualquer tipo, chaleiras e bules de ferro esmaltado ou de aluminio, até Cr$ 20,O() por unidade.
X - Cadeira:s, bancos e cavaletes de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ •. 60,00, por unidade.
XI - Berços para crianças, c3.mas, mesas e sapateiras de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ 100,00 por unidade~
XII - Carrinhos-berços, armários, guarda-roupas, guarda-louças, guarda-c~midas, cômodas e sofás de preço máXImo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, . até C 250,1)0 por unidade.
b) Quanto ao ve$.tuário:
I - Tecidos, excetuados os de lã. Qe preço no varejo até Cr$ 7,50 por metro, desde qUe tenham a8 caracteristicas determL."1adas . no regulamento.
H - Tecidos :de lã de preço máximo l'e venda n q varejo a té Cr$ 60,00 por metro, desde que tenham as 0aracterísticas determinadas no Regulamento.
IH - Chapéus para homens, de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, . até Cr$ .. 60,00 por unidacte .
IV - Calçado populares, como tal definidos no regulamento e de preço
áximo no varejo, marcado pelo fabricante, não excedente a :
1. ° quanto aos tamancos e chinelos, - Cr$ 20,00;
2. ° quanto aQS sapatos e botinas para homem - Cr$ 100,00;
3. ° qua.nto aos sc.patos para senhora - Cr$ 80,00;
4. o quanto aoo sapatos e botinas para criança - Cr$ 50,00 ;
V - Camisas e outras roupas inteli ores para homem ou mulher, de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ .. 60,00, por unidade ;
VI - ' Cuecas, de preço m áximo no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ 20,00, por t'nidade;
VII - Roupas ' (calça e paletó ou saia e casaco) prontas de prr.ço máximo no varejo .. marcado pelo fabricante:
1. ° de algodiio - até Cr$ 350,00; 2.° de lã - até Cr$ 700 {)0. Vln - Meias, de preço m áximo no
varejo, marcado pelo fabricante, por par;
1. ° de algodão - até 10,00; 2. 0 de lã - até Cr$ 20,00.
c) Quanto à alimentaçtio:
I - Carne v;::'dé cu írçsck de qualquer animal, assim vendida ao consumidor;
n - Charque e outras carnes salgadas, inclusive de peixe a gr8Jlel;
.lII - Frutas e hortaliças frescas, leIte, fresco ou conservaC'::l, condens:ldo ou em pó, manteiga de leite, queijo e requeijão;
IV - Anoz, farinha de mandioca, trigo. aveia e o milho em grão moido ou feito fa.rinha.
V - Linguiça, toucinho, chouriço, morcela, língl'as secas ou defumadas . ' quanao a granel;
VI - Açúcar de qualquer qualidade, exceto o refinado e o seu tablete:
VII - Mate e chocolate em pó; VIII - Doces chamados de confei
taria e os que não forem acond:cionados em reCipientes de metal m!l.deira, pa)elão ou qualquer outra matéria.
d) Quanto ao tratamento médico: I - Pr-odutos oficinais, como tal de.
finidos lia regu!'1il1E'nto; óleo de ~'icino em geral: algodão hidrofilo, atadura!i, adesivos, água inglêsa, águ3. oxigenada, injeções anti-ofídicas e os que o regulamento indicar;
II - St'lfas, penicilina, estreptomicina e outros antibióticos como tal definidos pelo Ministéria da Educação e Saúde;
III - Medicamenbs destinados ao combate às verminoses, malária. chistosomese e outras endemias de ms.ior gravidade no País, inclusive inseticidas e germicidas necessárias fi respectiva profilaxia, segundo lista que fôr pUblicada para êsse fim, pe~o Ministério da Educação e Saúde.
§ 1. ° Os preços indicados neste dispOSitivo entendem-se para :> varejo e devem ser indicados, discriminadamente, nas faturas ou notas de venda dos fabTicantes, atacadistas e retalhistas.
§ 2. ° As mercadorias a que se refere êste artigo serão de produçfto 11acional, exceto as de que trata a alín-ea In da letra d, que poderão tamb&m ser de origem estrangeira.
Art. 4.° Para a execução do disposto no art. 3.°, fica o Peder Exe· cutivo autorizado a:
1. ° estabelecer as condições !l, qu fica sl'bordinado o gôzO da is:mçã tais como:
a) marcaç6.o, sempre que pcsslvel diretamente no p:oduto, do pr-eço máximo de venda no varejo. em earacteres bem visíveis (na ourela, sola, etc.) e, ainda, nos invólucros;
b) adoção das medidas de cQ~trôle que julgar necessárias, a fim de evitar fraudes e d3.nos à Fazendlt Nacional, desde que não impossibilitem, pràticamen te, os fins desta lei.
2.0 estatuir, para as infrações ao regulamento que expedir, muitas no valor compr-eendiclo entre o mínimo de Cr$ 10.000,00 e o máximo de Cr$ 100.000,00 .
3. ° Obrigar a afixação dos dispositivos dêste artigo na parte do estabelecimento aberta ao público.
Art. 5. ° O fabricante que, sob pretexto de isenção a que se r'efere o art. 3. ° desta lei. deixar de pagar o impôsto devido, fica sujeito à multa de três vêzes o seu valor, nunca inferior a Cr$ 50.000,00. A mesma pena. fica sujeito qvem destruir ou ocultar ou, por qualquer meio, sonegar a marcação do preço, ou vender merca-dorias r preço s rior ao marCado
. 6. o isen s o os o os C1uxoes funerários de madeira
plainada, envernizada ou coro reves-
imento.s de tecidos até o preço-' de Cr$ 2.'.a0,00.
Art. 7. o Inclua-se na ib~taç.ão na alinra I, do Decreto-lei 'p.:o '1 ~' de 22 de março de 1945, o s uii\tCJ '
Automóveis, excetuadas s. bulâncias, ônibus e caminl CS:'
Até o p.reço de Cr$ 40'rOOO 00 -' 2 %; De maIS de Cr$ 4.0 . Q ,o;) a.té Cr$
75.000,00 - 3%; De mais de Cr$ 75.000 00 até 0 1'$ ••
100.0CO,OO - 5%; . De mais de Cr$ 1 000'00 (Nota) - O impôst er '" p
verba pelo importador (; 11 be!a ca de montagem no H'tto!1e na!. ~rt .. 8. ° E' lícito ao c.op,tr buint~
o lllre~to de marcar p c o dlfd: entes cO:lforme o Estado ou T .' o 00 t!l.nt~ qt'c inferiores aos r dos' n ta lei como limite de isençr.o . •
Art. 9. o . A ma~'c ção de preços para os efeItos de IS nção nã exclui o tabehmento pelas utor da competentes da União, Esta 'los Di~trito Federal e MunicípiOS, em 1I~'~ inferior, confOl'me o c to '1e produção e as despesas gerais .
Art. 10. Inclua-SI' em a ata 2. a à alinea XXIX do DeerEt,o_lei número 7.404, de 22 de lParç~ de 1945 os tecidos de linho, a f1m Ga que os ~espectlvos artefatos iozemi da redução do impôsto de 30% .
Parágrafo único. QWlndo se tratar de artefa.tos dei teci 08 cujas unidades forem vendi!las f>ntre Cr$ ..• 700,00 e Cr$ 1. 500,00, • ução do impôsto fica elevad,. & 50% '
Art. 11. Substitua-se o inciso 7 da alínea XIX, do lj)ecreto-lel número 7 . 4~, de 22 oe arço de 1945, pelo segumte:
U soda", 11 gingerou tros refrescos g plantas e outros assemelhar, por ;
0.20 L (quinto) 0,33 L (meia 0,50 L (meio I O,B6 L (garra! 1,00 L litro)
7
Cr$ 0,14,
ParágrafO ún o. FIca suprimidl a nota 5. a à re erida alínea XIX.
Art . 12 . O l!'oder Ex utivo pro moverá uma nova p bllcação, no pra zo de 30 dias, do lJlec.reto-lei númerl ;{.404, de 22 de março de 1945, eon olidar, do as aIt a.çc>es feitas por est: i e pelos Dec tos-leis indicados !lI rt. 1.0. Art. 13. Est lei entr~á em vigo
m 1 de jane!r de 1H9, salvo quanto à alteração do art. 46 das Norma Gerais, do cita J.>eereLo-lei númer, 7.404, de 22 de mat'Ço d 1945, a qUI] vigorará a pa r de 1 de março d 1949. O Pod :Bxecutivo expedir~ entro em 30 d!M, o Regulamenl.< ara a execuç o das \.'lenções de qUI ratam os art' os tI.o, t.O, 5.°, 6.°, 7."
8.°, 9.°, 10 e 1 Art. 14. R
em cO:1trário . g.lm-, as disposiÇÕ
e Cast~.
ATOS DO PODER E~ pC TrVO DECRETO N.o 25.865 - DE 24 DE
NOVEMBRO DE 1948
Cria o Parque Nacional de Paulo Afonso.
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, n.O I, e tendo em viEta " dispos-
I to no artigo 175 Ja..OO artijl'os 9.° e 10 "o de janeiro de 1,34,
DECRETA: I
nstituição e no >reto n,0 23.793
Artigo 1.0 E' criad , na l-egl&o circunjacente 6. cthoei de Paulo AfGn. 80, no Rio ~ Jl'ra!lcisco. em terraJ
Caixa : 10.,)
Lote : 25 PL N° 1385/1948 ,.
30
OIARIO OFICIAl:.~ (Seção I) Novembro clt.' 1948
Alagoas, I'~rna.mLuco e~-:--:~IP;'~n1;;;; Nacional O~ Paulo
ao Ministério da
ma e o Rio Gangorra até o marco K, fixado a 9° 27' 37,41" de latitude sul e 33° 14' '4,72" de lcngitude o~s:e (W); dêsse ponto. no rumo de ..... .
ue .sexá constitui- 85° 36' 00" NE segue em uma distâncl.e terra:> Clcsclilns cia de 7.811,30 metroo, atrave.3sando margem f'squerda a estrada de rodagem para Salvador
~ir~~~b~~O,nos E.>rado, d'~ té o marco 43-P situado na marg2m f.' sC'parad<..> uma é'squcrda do Rio do Sal e ~iX9 d.> a
Moxotó, e r. t,ercei-1 90 27' 1799" de latitude sul e .... . ----•.• - , tlJr~'IT,R. cio Rio Siio Fl'an- 38° lO' 19,52" de bngitude oeste;
~~~~~da Bah!a. Primein I drsse ponto segue. descendo o Rio do
área, no E5~p.d!) cil' Sal. até a confluência ccm o Rio São .~go,:i;l.S, de Agua Branca. Francisco; dêsse ponto segue. subl,l-'" '1.027.8746 ha, es(á do o Rio São Fl'anciEeo, até o ponto )C~r1!:c~~,~~~~cientro dos 5oE,?;uinté'S !i- onde ccmeça €sta descrição. m o perfmetro 11il. ma!'- Artigo 3.0 Para o fim do aprovei-
elo Rio São r'.ran(;;sco ~.amento da energia hidráulica da caue &se rio cruza com choeira de Paulo Afonso, é o Minl~(é-
e passa pelo ma.rco 56-B, rio da Agrloultura autoriz:,d:> a cede! mUros da margem d:> oportunamente à. Companhia H!dro-
2-6' 2ô.OS" de latitude Elttrica do São Frar.ci~co. pejo prazo , .. de longHude o:ste que durar q (.onr~ssão desta. a pa~te de 100 12' SE: M%e da área do Parque Nacional que fil: nllDO de 100 12' 00" ju',!ada bastan''''. dlstlncia de 16.520.96 Art.lgo 4.° Para a Instalação do
I~~~~~~~:'!~t;;:~~i~;d~' a e!.traüll. d~ Parque, é o Ministério da Agricultura a a Deln'irc' e 11. es- autOl'izndo ~ r,utrar desde logo em t'~Delmiro· a~{> a mar- tendimento rom cs governos dos E~
s Rio M()1wtó; dês.se tndos de A.t"g()!LS. l'ernambuco e Bol.
C'~CO,
c{'m u I situa co rio ti~ude ~ trde- oe de~oe p SW. se'" raetros. ci1~em eJl caI! flté o m ci~ 13° 1 Une!. d do um
cen o o Rio Moxotó, hia e com GS ploprletários p:ntícula lJI"n,.1,n. com o Rio São I.o'ran- res no sem.'Jo de obter Que sejam
to 8egue. desc.-:mlo o doadas a.s urras nec~';~"~las. 'f-r!\tl.c1liICO, passando pela ca- Artj~o 5.° Se houver desapropria-
nso, até o ponto ção. esta ressalvará os direitos da a descrI~ão. - Se- Compallhist gro Fabril Mercantil deegunda área. no Es- cúrrentes do. ma:1if~sto de aproveltabuco, muni~lpio de menta de energia hldrául!ca em "Ano tGtal de 669.50 ba. giquinho" ftç'istrado .sob o n.o 186
" . ..."r1~,." .. dentro dos se~Ulll- !Ia Divi.;;ã'.> de Águas do Ministfr.o eça. o perímetro no da Agriculta'a.
do na margem cU- Artigo 6,v As terr!\S. fi flora, a fau-M(IXOtó e fhl:ado à ...... na e as !Je\ezas r.aturaL, d:l.s à re:ts
I tltuce sul e ....... constitutivas da parque ficam 8U,ÍE';. longitude oeste (W); b~ R r('gimt esu?c1al a ser pstabe1e
mo de 77° 17' 00" distância d~ 7.520 <:Ido tm pl1'.'tar,a do Ministério da
A:;:-icu!tura ~ .. " .• ~e,m esquerda dI) Rio
êsse ponto segue. ',) Franc'kc0 até a
lio Moxotó; dê~3c uo o Rio ~J.[oxotó amente o tn'irco ~rea. A terc~ir:1 Bahia, municíp:o
otal de '} .1630486 da dentro dos se-meça o pe~ilT1"tro do Rio Si'n P;,anqu€' & i>e rio rnlZ3. passa pelo marco 1Et:-OS da mn r;;or.ll1 o 18' 45.37" d~ la, 4116" de lont!!de 77° 17' O')~ NE: o de 77° 17' O~" d~tânc:a de 1.830
a e~trada d: ,0-~órIa e Ullla oU"'a ém p3.ra Gló 'ia
e ponto. no ru'110 ue em uma d\~tros. a t'!'a ver ,,3 n .
00. o R!o Siri~-
Artigo 7.0 O Ministério da AgrlcuItUTa. em cujp fiervic;o Florestal ~e int:p;rará o PtrO'I~ Nacional de pa ,; 10 Afonso. b3ixr· ,á OO:lrtunamente u;nd. portaria de Imt"'A~6es estab21ecendo v !'{!"ime es!)?claI a que f!ca suie:ta rÇ,,:uJando a "nt:-:ada é permanê!1Cia dr ~xcunio~ist8$ ~ fIxll.l!do o preço do 1:-. r:re"so.
Arti.-:o 8.0 A admil!Í' tração do pa",~ue ~c:á flI:elcid:l nor funcionários 10-t:l:\cs no S;n'jf'o f'lo"cst~l e ex,'anum.~'ãr'os aj;n l'dos na forma da le-'''1 'ar1.0 em ri"',cr.
A·t .... o !I.O O pr ·"l1~C ancr€'to ent"'a~á em vl~or na drLt<, d;t ~ua publJ,:,~"ão
Artlqo 10 R:vcgt\ffi·SO as d:SD,)~!~õ""~ eP'l con t r'\l lO
R'o :350 F"an"j<co, entre Pctrollna ~ So1'>"po'l"t-,e. 2i d: no"c;mh"o df lq48 1?7.O da Ind=Pf'ndência e 60.0 d~ Repúblic!\.
EURICO G. DUTRA.
Daniel de Carvalho.
S I O ÊN'CI A DA " EPUBLICA
CHEFE DO GABINETE MILITAR
(Requerimento do telegrafista classe- J, Oscarino PaPres:dência (la. República. Pedido de licença es-
1 cença, a partir de 18-10-48. 24-11-48." (Restituido "''1,llu:,;;\e Militar a 26-1-48).
O SECRETA 10 DA PRESIDSNCIA DA REPÚBLICA
PRo 29.3 nhaJ'lS.2llto n.~ 2t3-48.
4!()tll ia:'
f., 264-C.G., ac 111-11-'111, ao M.V.O.P.'. EIlCamlexpediente elaborado em atenção ao requerimento
o do Deput~do Raul Pila. "Apreciado. Arqulve-se. , ldo o Drocesso ao M. V. & 26-11-48).
PR 29.386-48 - (Of. 263·C. mini:1amento de cóp'a d~ expedil Declaração mento n.o 88·48. de autor;a d') DI.. a arquive-se. 20-11-48." (Res!.ituido o·aro que a 1. via do meu cer
'o do Curso Complementar se
- Autarquias: a na Faculdadt Na<'ionfl.l de
~ Janeiro, 22 de novembro de PR 24.4D3-'18 - COf. n.O 51.217, t Stella Caniné.
ção de telegrama em que Pedro Simct. reconhecida no c artório do cesso de sua aposentadoria. ··.Alquive-só de Notas). 26-11-48). '29 - Cr$ 61,20 - Dias:
-11-48 - 22-11-48). - Govêrnos Estaduais
ia de rlãquinas Elna do Brasil
PR 27.28(;-48 - (Radiograma do Go Transmlsslo de agradecimento rccc;):do d':IA GEI\AL EXTRAORDINÁRIA na, pela assinatura ela lei que lhes conceà" -(A:q. na D.E. a 26-11-48). ,unua convocaç~~o
- Diversos:
- De Alagoas t
ria conv!da GS Srs. 3.CiO!1i.~e reunirem em Assembléia iaordinária na 2ed~ s(CÍal, Caló~eras n.o 15, sob:'2Io:a, de novembro de :9'18, as
a fim de deliberaren, sóbre PR 29.283-48 - (Te!. de Freitas & do dos arts. 13 e 21 dos es
de aumen~o de vapores que servem àJCiais. . "Encaminho à. aprecia.ção da. C,nnissã.clares de ações ao' portadO. de(Exp. a 26-11-48). ~tuar o depósito' das mesmas
- Da Bahia 1 L da Companhia atl) três dias , data d? Assemb!éia.
Janeiro 22 de novembro de ~R .186-48 -. (Carta ~e U;mbelt A Diretoria: Jan Jules Ve-
Pooldo .p ta. que seja regular,zada su~ lesidente. _ Ajonso Toledo balhanuo ha 3 1tD;?S, ,sem re~uneraçao de Melo, Vice-Presidente. -novembro de 1948. (Ex!>. a 2 ... -11"\~8). Fraipont Superintendeme.
PR 29. W3-48 - (Carta de Wlls01 ' Teresinha). Pedido de colocação. "A) ~ . 158 - Cr$ 183,60 - Dias! sado e arquivar. 9-11-48." (Exp. l\ 2G·27-11-48 - 22-11-48).
PR 29.201-018 - (Carta de Alfredo .-----de nomeação para EscrIvão. "Encaminh.ia Estrada de F&rro e Mi- . (Exp. a 25-11-48). .as de São Jerônimo
PR 29.202-48 - (Carta de Manuel 1 de colocação. "Ao D.A.S.P. para C:fLÉIA GERAL EXTRAORDINÁ~II\ 9-11-48." (Exp. a 2ü-11-43). ~egunda convocação'
PR 29.206-43 - (Carta de José Tee tões de reforma na lel cambial e no C'CIo comparecido número lerefer às execuções. "Encaminho adonistas para a teunião da
de 4) • '. Geral Extraodinária con.218-4 - (Tel. do Vitiá.rlo de"ra o dia 19 do corrente. são Gtn::.sio Alberto Tôrres. "A) 1 convidados os Srs. acionis
ponda e arquive. 17-11-48." (Exp. a 26-1~unirem em Ass®lbléia Ge~ PR 29. _ (Te!. de Lúcia Piri'rdinária, na sedl! da Com-
ção de AU~U9.0 Eanbs Snusa p:lra me Praça Mahatma Gt:andi da Caixa E!:on ica do Es.ado. "Ao C.: andar, sala 1.101 (Edlf!cio a 26-11- 4,3) 3.S 15 horas do dIa 29 deste
PR 23.222- - (Te!. de Alfr('jo rf deliberar sôbrc: d~ nom ç~ , a E.-"rivão de D:::!eZI,orizaçã.o à Dire toria para a l\I.F. 17- 1.,,4 . (Eneanllnhe-se ao l\L~o, no decurso C:e de3embro vembro de 194 ). de um dividendo de Cr$ 4,50
PR 29.2~5-48 - (Te!. de Miguel ruzeiros e cinquenta r:entaconta dispensa ele serviço. "Ao M. V C ação preferendal e Cr$ 3,00 vembro de 194.1)) .zeiros) por ação ordinária,
PR 2J.llG1-A8 - (T.l. de Ar'ênio pe o primeiro semestre do ano Infonnaç5.o de q.w o ('n. c'lheira-cl,de • o?struindo prcnUlH ::1ment' da Jus'iça erações propcstas pela DirecJt.adas. "~ncamlllhe-se ao M. V. O. P."; contratos lavrados com 1l. bro de 19 .. 8). .ia Carbonifera Minas de Bu
- Do Ceará: • n o consórcio Administrador ~sas de Mineração "CADEM" JUtubro de 1941 e 31 de agôsto
PR 29.178-48 - (Carta de Filomno 17.° Ofício de Notas desta Fortaleza). Pedido de colocação para 1:\"1'05 335 e 101, respectiva"Ao D.A.S.P. pa~:l esclarecer o int~re'
vembro de 1048). t ' . à Di t' f PR 29.1&2-48 _ (Carta de J Jsé AI;.! onzaçao re una PaI.:a 3,-
tegração como Fiscal da Caixa EconMdos .re~atlvoo, à exploraçau. ~e C.S. das S. Econômicas. 9-11-48." (E em A J~zldas f~ra do MunlClplO ,
PRo 29.194-48 _ (Carta de Afroo J_erommo e so~re a consequenJaguaribe). R~clamação sô~re pagam5S~O de Obrlgaç~eS ao portado:-, tério da Fazenda. 9-11-48." ( p. a ~na a.o desenvolVImento das ati
PR 29:'205-48 - (Carta de Fran,s SOCIaIS. pedido, cie em~résti,t;n0' "Solicito ao ~eforma de estatutoo para ame arqu.ve. 9-11-48. (Exp. a 26-11-4IÇ dos objetivos da sociedade e
PR ~9.21l-48 - (Te!. ~o ~en'ssão de ubrigações aO portador Informaçao de que a Dcle::ncul F ISC~ trata o item anterIOr. to às Prefeituras cearenses da percer renda que lhes cabe. "Submeto à. conções ao portador e os certlfida. 9-11-43." (Exp. a 26-11-48). de depósitos em bancos deverão
PR 29.217-48 - (Ti.!. de Ncuza,tregues no escritório da Compadido de ncmeação d:> mr.rido para conté três dias antes da reunião,. solicito que exa une, rc. panda ,e arqu. por êsse motIvo, suspensas as bro de 1948). ferências de ações nominativas
PR 29.237-43 - (Te!. de Luis <,desdo.bra.;nent o, d~S, ao portad~ra' do de empr[go no S[':viço da Feb" o dIa ~6 do cOlfe.lte_ até- o Q.
ciar, responder e arquivar. 17-11-48.,,1~e à data de r eumau da MPR 23.253 -43 - (Tel. da Prefeifla .
remoção do Telf'graflsta Hildeberto de Janeiro, 22 de novembro de 17-11-48." (Exp. a 26-11-48). _ Guilherme Guin7e. - Octamo
PR 28.235-48 - (Te!. de Antôn\( _ Luís Honold neis. - ELIas Pedido de nom2aciio de Valmir CaIDmaral Souza, Diretores. nel:o da Alfândega local. " Encam..ir ° 15,148 _ Cr$ 336.60 - Dias: de novembro de 1943). 25 e 27-11-48 _ 22-11-48).
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CÂMARA DOS ~PUTADOS
PROJETO
(Convocação)
Regula a recuperação econômica da r eglao fl agelada por inundações o chuvas de gran isos nos Estados de Minas Ger ais e Rio de Janeiro e dá outras providências
Do ~J'. Ped 1'0 Du t 1'i\
o Coigresso Nacional decreta a seguinte lei:
Das indenizações
Artigo. A todos os proprietários, quer rurais. quer urbanos. vítimas das Ü1Ul1ciaçÕeS e r;huvas de pedra nos valEs dc~ Rio~ Angu. Aventureiro. Pomba. Pnrdo. Pirapetinga e Paraíba, verificaaqs em 1948. nos Estados de Minas Gerilis e RI{) de Janeiro fica asoegm acl0 o direito de receber do Tc-sou:'o N2cional o valor correspondente a 50 '; J' danos sofridos. apunldos tlO~ têrmos de:·ta Lei.
Arti;>;') A União por intermédio do Rll1c') -lO Brasil emprestará às viti mas d,,~ inundações e chuva." de pedras. ['''ferida, no artigo anterior, 50 ,; (lO valor des l)rejuíws sofridos, apurados n'JS tênno~ deota Lei
Artigo O emprestimo sera feito de uma só vez. a juros de 6 ,; ao ano, pelo prazo de 8 anos. a contar de 31 de dezembro de 1950. O pagamento se;'a efetuado em prestações anuaIS iguais contados os juros na forma da tahela Pric". e exigível a partir de 31 de dezrmbro de 1950
Artigo Especializando o devedor bens imón:s. em garantia real e excedendo êle' em 20 C;; do total elo empl'é~~i~1""J. 2st,- SE p~l6ará enl 1:2 anos,
em 12 prestações anuais iguais, exigiveis a partir de 31 de dezembro de 1950. juros contados na forma da tabela Price.
Artigo. No que não contrariar esta LeI aplica-se o disposto na Lei número 209 (L2i dos Pecuaristas)
Artigo . A União dará ao Banco do Brasil S . A. as necessárias garantias p? 1'a a realização dos empréstimos a que se refere esta Lei.
Artigo - A apmação dos danos sofridos será feita em em cada município por uma oomissão com.~}osta de rr{'s membros. nomeados pelo Ministro da Agricultura. dentre c.+idadãos de notória idoneid'iLde moral, nodendo ser substituídos livrementes, sob a presidência do Juiz de Direito da Comarca.
Artigo - Os avaliacLores avalia-rão os danos sofridos observadas as regras usuais e mais as seguintes: a) quanto as plalltacões serãr a \'Uliados o preparo do terreno. as semen'es lançadas na terra e as c'apluaduras realizadas;
b) quanto aos terrenos só serão avaliados o dano sofrido p'10 terreno e não o valor total dos mesmos:
Artigo - A comissão poderá nomear a\'aliadores ou pedir o auxilio dos
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"'0 ~Z 2-J .30.
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avaliadores judiciais, que, nêsse caso, perceberão as custas que lhes são atribuidas nos respectivos regimentos.
Artigo - Os beneficiários desta Lei. ex,porão em petlção circuns:oanciada dirigida ao Juiz presidente da Comi~são, a que se refere o art ... dentro de 120 dlas a oontar da vigencla d2!'ta Lei. os prejuízos sofridos com o valor aproximado.
Artigo - Processado o pedido de indenização feitas tôdas as diligências necessárias a comissão municipal. deverá dentro de 48 horas ·.mprorrogáveis. ouvir o representante do Ministério Público da Comarca a que pertencer o municipio.
Artigo - Findo o prazo com o parecer ou sem êle. os autos serão condlusos. dentro de 24 horas, ao ores]deme doa comissão municipal. -
Artigo - A comissão den:ro de dez dias improrrogáveis. decidirá sôbre CJ ,P.edido de indenização. julgando-o na forma que entender justo .
Artigo - Da decisão poderão recorrer p·ara o Ministro da Agricultura o representante do Ministério Púb!lCo e a parte interessada, dentro de 5 dias.
Artigo - Cada parte terá três dias para oferecer razões. ~rtigo - Findo o prazo, os autos
serao conclusos ao Ministro da Agric~ltura dentro de 48 horas, que decidrrá n~ prazo d~ dez dias sôbre a prooedênCla ou lmprocedência do recurso.
Artigo - Julgado em definitivo o processo de indenização será o mesmo entregue ao interessado independentemente de traslado.
. ArtlgO - ~purado o valor da indelllzaçao. deVlda o interessado juntando o processo requererá ao Mini~~ro d!l AJricultura o pagamento da mderuzaçao devida. o qual expedirá a ordem de pagamento
Da Colonização AgríCOla
Artigo - A comissão municipal a que se r~fere o artigo ... , relacionará .os propnetários que tiveram as suas terras danificadas em virtude da t~omba ?'agua e chuva de pedras e b_m aSSlm. os trabalhadores ruralalf.a?ctlzados, julgados capazes de ad: qumr, nos têrmos da presente Lei um lote de terras .
Ar~igo - A Uruão adquirirá no. mUnicípios de LeoPoldina, Astolf~
Dutra, Pimpetinga, Volta Grande, Além Paraíba. Minas Gerais e Pádua, Itaocara, Estado d.o Rio de Janeiro, ál'E as de terras de bôa qualidade, organiza.ndo em roda um dos municlplOS indicados uma Colônia Agrícola, ('v;clindo-ll em lotes de cinco a qum~(' rlque:res, dos de 48.400 m2 cada <1 c ue:re. 0?l'a looe.lizar todos os agricultores, rderidos no ar~igo anterior:
Artigo - A união. por intermédio do Ministério da Agricultura, promoverá a mediçào e demarcação dos tel renas adquiridos, construirii ca ~
sas de mor[l dia, que terá água -em'anada e esgôto; providenciará a instalação de fôrça e luz em todos os lotes em tôdas as sete colônias e a com:trução de estradas ,ie rCJd.1genl, ligando á rodovia Rio Baw .. no ponto mais próximo, ou à estrada malS próxima da Colônia.
Artigo - O Milllstério da AgncUltura designará um agrônomo para. dirigir cada Colônia e orientar o.; colonos no cultivo das rerras.
Artigo - Além das funções Oe diretor da Colônia e orientador dos métodos de cultura, compete 20 diretor;
al trazer em ordem a escrIturação da Colônia;
bl fazer partir a prortução de c&.<la lote, nos têrmos desta Lei;
cl proceder, de acôrdo com o colono, à venda da quota-parte da colheita do seu trato de terra~.
dl levar a crédito da conta dO co~ lona o valor da venda dos produtos agrlcolas.
e) manter a ordem na Col:in1a.
Artigo - O administrdor da CoIOnia sô retirará da produção dos lo tes, a quota-parte que não fIzer falta a alimentação e ao vestuálio ordinários do colono e de sua famnta.
ArtIgo - Quando o colono nouver pago em produtos agncolas o preço de seu lote, o Govêrno lhe m .. torgara., 001' intermédio do Ministro da Agrl· êultura, a escritura defimtiva
Artigo - Se na vigência do contrato de compromisso de compra e venda, celebrado nos têrmos desta Lel entre os colonos e o Ministro da AgrIcultura, vier a falecer o colono, o contrato prosseguirá com a sua viúva ou herdeiros. sem necessidade de qualquer procedimento judicial ou extra-judicial.
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Artigo - O Govêrno fornecerá aos co.onos, gratUltamente, '3nquanto a colôma não se emancIpar, adubo, se mcnt~, maqulllas agrlcolas, el!xadag e demais instrumentos agrários, destinados ao am<\nll0 ct'i terra; m8nte~ rá em cada colônia um posto de remonta geral e de reproC!lltores bl'\,!
nos pa!'n, mrlhoria dos rebanh')s fi critério do Ministério da A"TJ ,'1-t tI ~'l1. • •
Arti(; - O~ colon03 q Lle \)",,' l • .l rem atm de l!1subordma<;âll, ou que os tornem maesejaveis; que não ('11-trcgal ~m o's produto;; para a partllha, nos t(:,'l1105 desta Lei, que pro~ moverem manife<;t8.ções contrárias às Leis em vigor, terno cs ~CU'3 contra"'os resci11didos, recebendo, nb;tp caso, o q já houverem dado por conta da aqubição do 10,e, sem direito a juro::-, ou a qunlql18r outra
, 1ndenização.
Artigo - Na conta de cada COl0110 s6 lhe será debitada sem juros, a metade do cu"to de caa:.. alqudre,
, de terra constante de escntura ou , . -do ProceSGO de Desaprcpnaçao, cor-
rcr.do por canta do Gorêrno d" União tôdas as despesas com a crgallÍznção de cada uma d 1S sE'te colônll' ~ aquI Indicadas.
Artigo - Os trabalhadores qUE' hO'lVE'rem sofrido nrejU!LO; com 'lS J 'unc'''çoes e .lS chu\'as de pedras e (J ~fU nome n~tO con~t ,{: da relação a (lUE: ~e referE: o art. poderao rer '".0' '): ra O :V!:ini +C1Ü; ela A!,"ri-
1 ,I ,( que em face dos dOCmTIfntc~ rlJresent~d.v: clt. _clir, ôbl'e a procedcllcia ou imprurcdc'1cia do pf'dldo
Arti2"o - O trabalh'll:!or rur"j p eJudlcado poderá instrUir o ",,,dido com qualquer dos documentos adn.lssíveis cm juízo.
Das vias de comunicaçiio
Artigo - O Govêrno da UJ.ião por mtermedio do Departamento Nacional de Estradas de Rod~gem promovelá imediatamente a construção das seguintes e~tradas d\:! rodagem na zona que sofreu os efeitos da referida tromba dágua e chuva de granizos a saber:
a) De Pádua - Pimpebnga .............................. . ~5 Km. 30 Km. 59 Km.
b) De Itaocara - São Pedro de Alcântara - Pirapetinga .. . c) De Pirapetínga - Volta Grande - Pôrto Novo ......... . a) De Pirapetinga - Recreio - Campo Limpo Vista Ale-
gre - Cataguases.............. .. . ...................... . (.) De Abalba - Recreio......... .......... . .............. . j) De Volta Grande - Providência - Santa Izabel - Leo-
poldina ........ , ....... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . ...... . g) De Leopoldina - Vargem Linda - Piacatuba .......... . h) De Vargem Linda - Cataguases ...................... . i) De Cataguases - Boa Famílla - Muriaé............ . .. 1) De Guidoval - Visconde do Rio Branco ................. . k) De Larangal a Palma............ ................ . ..... . 1) De Laranjal - Aracat! ................................... . tn) De Astolfo Dutra - Pianinho - Guaraní. ............. . n) De Angusui'a - Rw Baía ............................... . o) De Angustura - São Luís - Volta Grande..... . ... . ..
Soma
65 Km. 7 Km.
50 Km. 25 Km. 15 Km. 60 Km 15'Km. 18 Km. 12 Km. 30 Km.
6 Km. 22 Km.
439 Km
Artigo - O DIretor do Departamento Nacional de Estrada:> de Rodagem, telldo em vista 03 últim:)'1 preços obtidos 11a~ 0n~TalleJfas ha",tas públlcas para constru.;u) de estradas, pontes, estudos, locação, etc. d1vidirá em "tarefas" as rodovias acima relacionadas, conferirá o::. seus estudos e construção a empreiteiros Idôneos, que assinar10 contrato com o D.N.E.R. na forma u&ual pelo~ quais se comprometertl.o a dar concluídas nêste a110 de
19'19, as tarefas que lhes forem atribuídas.
Do Saneamento
ArLgo - O Ministro da Viaçao e Obras Públicas por intermédio do Deuartamento NaclOnal de Obras ele· Saneamento, providenciará imediatalnénte:
aJ A esgotadura de tôdas as lagoas que se tormaram, e mVlrtude das últimas enchentes, nas proxlml-
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CIO ~ O) .... - N 10 CIO M M ....
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dades das cidades e vilas e das que julgar necessárias esgotar.
b) A reconstrução geral do abastecimento dágua e esgotos de Volta Grande, Pirapetinga, Além Paraíba e Recreio; e bem assim das vilas, na mesma região que Julgar necessário, dentro dos limites do crédito a que se refere o art. desta LeI.
Instrução Rural e Assistência
M édiCO-Farmacêutico-Hospitalar
Artigo - O Ministro da Educação e Saúde providenciará Imediatamente sôbre auxílio, reconstrução ou construção de hospitais nas cI(lades de Leopoldina, Astolfo Dutra, RecreHJ, Pirapetinga, Volta Grande e Além Paraíba, em Minas Gerais, e Pádua e Itaocara no Estado do Rio de Janeiro e bem assim a mstalação de lactários e postos de puericultura, e de escolas rurais nos mesmos municípios.
Da construção de casas populares
Artigo O Govêrno, por intermédio da Fundação da Casa Popular, providenciará a imediata construção de casa pre-fabricadatl na as seguintJes localidades:
a) 150 em Pirapetinga. b) 130 em Volta Grande. c) 20 em S, Pedro de Alcântara. d) 10 em Abaíba. e) 10 em S. Luis. /) 10 em Além Paraíba.
Artigo A Fundação da Casa Popular firmará contrato com uma ou mais firmas para construção. das casas pré-fabricadas, em noventa dias da data do contrato.
Da renda para ocorrer as despesas autorizadas por esta lei
Artigo Ficam suspensos por dois anos a execução das isenções de im pôsto do consumo a que se referem os artigos 3,°, 4.° e 5,0 da décima alteração da Lei de Impôsto do Consumo constante da Lei n,O 494 de 26 de novmbro d 1948.
Dos créditos especiais
Artigo Fica o Poder Executivo autorizado a abrir pelo Ministério da
Agricultura o crédito necessano para ocorrer o pagamento das indenizações ás vítimas da tromba dágua e das chuvas de granizo depois de conhecido o valor total das mesmas. O crédito será mtegralmente distruibuído ao Tesouro Nacional. ficando as despesaas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.
Artigo Fica aOerto ao Ministério da Agricultura o crédito especial de cem milhões de cruzeiros para a compra de terrenos para as colônias e sua instalação etc.. nos têrmos ' dest lei. Crédito este que uma vez . registrado pelo Tribunal de Contas será integralmente distribuido ao Tesouro Na ccional. ficando as despesasa d r= rentes sujeitas ao RegimeD de Re- _ gistro a posterior!. ,.,
Artigo Fica aberto ao Ministério da Educação e Saúde Pública o crê- ' dito especial de quinze milhões de cruzeiros para ocorrer as despesasa com as obras e auxílio~ a que se refere o art. o qual será I11tegralmente <
distribui do ao Tesouro Naciona, fi-cando as despesas sujeitas ao regimen de registro a oosteriori.
Artigo Fica aberto ao Departamento Nacional de Ob~as de Saneamento do Ministério da Viação e Obras Públicas, o crédito especial de oito milhões de cruzeiros para execução da~ obras a que se refere o artigo desta lei o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Nacional, ficando as despesas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.
Artigo Fica aberto ao Departamento Nacional de Estrada de RGdBgem o crédito especial de noventa milhões de cruzeiros para a construção das ro~ dovias enumeradas nesta lei.
Artigo Fica aberto à Fundação da _ Casa Popular o crédito especial nove .. milhões de cruzeiros para construção e demais despesas cOm a construção das trezentas e trinta (330) casas pré-fabricadas nos artigos.
Artigo Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Departamento de Imprensa Nacional ;- Rio de Janeiro - Brasil - 00
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OBSERVAÇÕ ES
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DOCUMENTOS !
ANEXADOS: ................................. _ .................................................................................................................................... .
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