tt~r~4~JJ) - Câmara dos Deputados

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Transcript of tt~r~4~JJ) - Câmara dos Deputados

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Protocolo n. o ................ ~}.~.~.~. ASSUNTO:

Projeto n 2 13b5-1949-Convocaç~o ........................................................ -........................... -........................................................................................................................................... .

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da outrbs providencias. " ................................................ -.0 .............................. _ .............. _ ............. _ .••• _ ....................................................................................................................... .

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IMPRENSA NACIONAL - ;6.7:28

CÂMARA DOS DEP.UT 10\005

PROCESSO N+ .A J..d. - \.f 9

Pro ENTRADA DILIGiNCIA j Saída - e 19 ....................... .

DATA I' / 3 / tf Cf Entrada Emi

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DIRETOR COMISSÃO

DATA I' / .3 / ~ 1 ATA N9 ....................................

PROTOCOLO REVISÃO •••••••••••••• "0 ••••••••• o •••••••

Autc DATÁ"/ j/\..f~ ~ DATA / /

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SECRETARIO PROTOCOLO Disc

DATA 1'/ s/ ~ 1 DATA / / .•.•........... 0.0.' .... .......•••

Diso DISTRIBUIÇÃO DIRETOR ••• o •••• , ••••••••••• 0 ••••••••••••

Diso DATA / / DATA / / ~----~-~--~~---~~-~ ..................................

Red~ DEVOLUÇÃO SAlDA

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DATA / / DATA / / ..

Rem COMISSÃO OBSERVAÇõES

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Emel ATA NQ l 19 ..

Sano -, 19 ....................... .

Prorr . le 19 ....................... .

Vetad O em ........................ de .................... ""'''''''''''' .................................................................................................................................... d e 19 ................... ~ .. .

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Pub lioado no "D iário Ofioia I" de ........................ de ........................................................................................................... de 19 ................... ~ .. ..

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO

N ," 1. 385-A - 1949 , ; . .. •

Regula a recuperação econômica da região flagelada por inundações e chuvas de granizo nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e dá outras providências; tendo pareceres Idas Comissões de Obras Públicas e de Finanças 'lU e 9 j!l 1l1arílw prei H tl:i81U18, illll viFt ll d " de liPIlJEtitutioo ãptésentadu ao dê fi.u 1.346 '-i~

( \)is c us~ão inicial)

PROJETO: 1.385 - 1949 A QUE SE REFEREM OS PARECERES:

O Congresso Nacional decreta ,e seguinte lei:

Das inà.enizaçõcs

Artigo. A todos os proprietários, quer rurais, quer urbanos vitimas das inundações e chuvas de pedra nos vales dos Rios Angu Aventurei-ro, Pomba, Pardo, Pirapetinga e Paraíba, verificadas em 1948, nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro fica assegurado o direito de receber do Tesouro Nacional o valor correspondente a 50 % dos danos so­fridos, apurados nos têrmos desta Lei. ~.tligo. A União, por intermédio

do Panco do Brasil, emprestará às vítimas das inundações f> chuvas de pedras. referidas no artigo antenor. 50 % do valor dos prejUlzofi sot'n­dJs, apurados nos têrmos desta Lei.

Artigo. O empréstimo será feIto de uma só vez, a juros de 6 °0 ao

1 ' ano, peJo prazo de 8 anos, a contar de 31 de ~ezembro de 1950. O paga­ment? sera. efetuado em prestações anuaIs IguaIs, contados os juros na forlll:a da tabela Price. e eXlgivel a partIr de 31 de dezembro de 1950.

Artigo. Especializando o devedor bens imóveis, em garantia real e ex­cedendo êles em 20 % do total do empréstimo, êste se pagará em 12 anos, em 12 prestações anuais iguais, exigíveis a partir de ::lI de dezembro de 1950, juros contados na forma da tabela Price.

Artigo. No que não contrariar esta Lei aplica-se o disposto na Lei número 209 (Lei dos Pecuaristas).

Artigo. A União dará ao Banco do Brasil S. A. as necessárias ga­rantias para a realização dos em­préstimos a que se refere esta Lei.

Artigo. A apuração dos danos so­fridos será feita em cada munici­pio por uma comissão composta de três membros, nomeados pelo Mi­nistro da Agricultura, dentre cida­dãos de notória idoneidade moral, podendo ser substituidos livrementes, sob a presidência do Juiz de Direito da Comarca.

Artigo. Os avaliadores avaliarão os danos sofridos observadas as re­gras usuais e mais as seguintes:

a) quanto às plantações, serão avaliados o preparo do terreno, as sementes lançadas na terra e as ca­pinaduras realizadas;

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b) quanto aos t€rrenos 50 serao avaliados J dano saindo pelO terre­no e não o valor total .:los me:õ'mos;

Artigo. A comissão podera nome­ar avaliadores ou pedir ú auxlllO dos avaliadores ]UdIClalS, que, nes­se caso, perceberão as custas que lhes são atribUldas nos respectiYOS regimentos .

Artigo. Os beneficiános desta Lei exporão em petição Circunstanciada dmglda ao JUlz aresldentt da Co­missão a que se reterE {J art. .. den­tro de 120 dias, a "ontal da vIgen­cla desta LeI. os preJuizos sotrldos com (; \alor aproximado

Artigo. Processado o pedido de indenização feitas códa!" as diligen­cias necessárias a comlssã" mUl1lCI­pai dE'vera dentro de 48 noras un­prorrogavels. ouvir o iepresentante do Ministerio Público 1a Comarca a que pertencer o municiplO

Artigo. Findo o prazo com o pare­cer ou sem êle, os auto~ serão con­clusos, dentro de 24 horas ao presI­dente da comissão ::nuDlcipal.

. Artigo. A comlSsao Llentro de dez dIas ImprolTogávels, decldlrs ~obre o pedido de indeniza"ao Illlgando-o na forma que entender 'usto.

Artigo. Da decisão )oderao recor­rer . para o Ministro Públlco e a par­te mteressada, dentro de 5 dias

ArtIgo. Cada parte tera três citas para oferecer razões,

~rtigo. Findo o prazo os autos serao conclusos ao Ministro da Agn­cultura dentro de 48 horas que de­Cidirá .no, prazo, de dez dias sõbre a procedencla ou Imorocedêncla do re­curso.

Artigo. Julgado em detmltlvo o processo de mdeDlzacao :;err o mes­mO

d entregue ao mteressado mde­

pen entemente de traslado A t . r !go. Apurado o valOr da mde-

~~~çao. devida. o interessado ]un-. o o processo requeren ao MI

mstro da Agn It -d' , - cu ura o pagamento d~rámdeDl2açao deVIda. o qual expe-

a ordem de pagamento.

Da Colomzaçao Agncola Art'

qu Igo. A comlssao mumclpal a

e se refere o art rá " 19O, "elaClOna-os propnetario~ lUe ti verem '

suas terras d f' . ,as da tr b ,anl lCadas ep' VIrtude om a d a6ua e cl1 uva de pedras

e bem aSSim, os trabalhadores ru-

rais alfabetizados, julgados capazelO de adqUlrir, nos têrmo:> da pres<!nte Lei, um lote de terras,

Artigo. A Umao adqUlrirá nos mumcipios de Leopoldina, Astolfo Dutra, Pirapetinga, Volta Grande, Alem Paralba, Mmas GeraIS e .t>a­dua, Itaocara, Estado do rl.IO de Ja­neiro. areas de terras de Doa quall­daae orgamzando em êada um dos mU111cIPlOS mCl1cados ;ma )olbma Agncola. dlvlaindo-a =m lotes de cinco a quinze alqueires, ju'i da 48.400 m2 cada alqueire para JOca­l1zar todOS os agncultores, relenaos no artigo antenor.

Artigo. A Ulllao, por .ntermedlo dú Mmlsterlo da Agncultura, pro­movera a medição e dema "ação aos terren"s adqulndos, const!'Ulra casas de moraCila, que tera agua encana­da e eogotv; provldenC'lara a msta­lação de torça e lUZ m toaos o:; lO­tes em tõdas as seLe ,;oloma~ e a construção de estradas de rodagem, I1gando a rodOVIa rtlO da:.la, no ponto maIs proxlmo, ou a estrada mal" proxlma da Col0111a. -

Artigo. O MmlStérw <.ta AgncUl­tura, deSignará um '5!'õnomo para dlnglr cada Coloma e onentar os COlonos no cultiVO das terras ..

Artigo. Alem jas 'unÇÕt:; de di­retor da Coloma e Orientador dos metodos de cultura, L:ompete ao di­retor.

a) trazer em ordem a escntura­ção da Colôma;

b) fazer partir a produçao de cada lote, nos têrmos desta Lei' ,

c) proceder, de acordo ~om o co­lono, à venda da quota-parte da co­lheita do seu trato de rerra<-.

d,) levar a credito da '!onta do co­lono o valor da venda dos produtos agncolas.

e) manter a ordem na vOlbnia. Artigo. O administrador aa Colô­

teso . a quota-parte que não llzef fal­ta ~ ,allmentação e ao vestuarLO ~r­dlnanos do colono e de sua tam'Ifla .

, Artigo. Quando o "olone -.1Ouver ma w retirara da producão do< '0-~ago em produtos agrlCOl_~ ~r~ço .e se,u lote, o Grvêrne .he outor a­la .. por 111termedlO do 1\1111lStro da Agllcultura, a eSCritura delll1ltlVa

Artigo. Se na VIgênCia do cont~a­to de compromlSSl. dt compra e ven­da, celebrado nos termos desta Lei entre os colonos e o l\1mlstro d~ Agncultura, vier a felecer o colono o contrato prossegUirá com a su~

• -3

VlUm ou herdeiro, ,m necessidade de qua.quer ;ro.:(~im 'nto ) llCllLlal Ot. c"tIl:.- .. ld,c.a •.

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c rr"r para 1\1 r. ,',11r 1 cilltun quo l"ll .J' l ( ,l n. , l-

~:' apr(:s~ntuu d c .. ~l) ) a pi l"dc1".a fJ'l ,11,;) '( dt .. I. )e-c1id )

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Art' 0 G "êrn "I {-!";; o )(. 'I pr-nE 11 d D ,J.l1 te .IH'

C 0"1 JE ; trad' < 1€ R '.1' n nr}-mo'''r'] li dIa ']:lll")te 1 )' t li. at à'~' ~~rl,lH~ traor..s I'"e dç tlY r "ra [lI E ,OflE.! C. ';+", " 1'( '"Ieta ,'omt dagua c ,,\'fI uE gr~r I a ~aber.

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idC',Jro, 1ue a~' ar ' COll 1 Itr "1 •• o D. N E. R r", fO"mh U-Ul, np O~ r 1 a's se (' pn~I'(lY}~~t f" <;> fi Li 1 C .... ' l' "laS 11;'0: (' an) dE 194,j as ea­refa" q", llles lor r 111 r.tribulOf\~.

(,l'r~ Púrl ,rs por in'" '111. u r do I pa" 111 ,Ho r-.-'aci Dal r.l )" ra~ 'e C' E'rmn~'n ')r \jrlencnrr 11é'dj Ita­"llrr"C':

l:., A ew~t2à 11';\ cl lod. ~ô I' r'u "e r, a al'aln '.1 i J.'t nll.l' f:-" 'ert" ...

(., cl ' da> r,dal e" e \'j a t

:' 1 r r!,pr (' t;: {ria. c"'6otar b' A rc .. 'rn.~'luçflo "E."

t(:~ilnento ctn..;! ~la e t!s~utos

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Grande, Pirapetinga, Além Paralha e Recreio: e bem assIm da" vi:as, na mesma região que Julgar neces­sário dentro dos limites do crédito a que se refere o art. desta leI

Instrução Rural e Assistêncla Médico-Farmacêutico-Hospitala1

Artigo - O Ministro da ~ducação e Saúde providenciará imed'atamen­te sôbre auxílio. reconstru.;ãc "lI construção de hospitalS nas 'ldade3 de Leopoldina. Astolfo Dutra R.e creio, Pirapetinga. Volta .::irande E Além Paraíba. em Minas 3eral~ • Padua e Itaocara no Estado ao RIO de Janeiro e bem assim a instalação de lactários e postos de puencultura. e de escolas rurais nos mesmos mu­nicipios.

Da construção de casas populares Artigo. O Govêrno por intermédIO

da Fundação da Casa Populal provi­denciará a imediata constr'lção de casa pré-fabricadas nas seguiLltes lo­calidades:

a) 150 em Pirapetinga. b) 130 em Volta Grande. C) 20 em São Pedro de Alt:ântara. d) 10 em Abaiba 1'1 10 em São Luís. f\ 10 em A.ém Daraiba. Artigo. A Fundação de Casa Popu­

lar firmará contrato com 'lma ou mais firmas para construçao. das casas pré-fabricadas, em noventa dias da data do contrato. Da renda para ocorrer as 1.:spesas

autorizadas pOr esta lei

Artigo. Ficam suspensos r)"J dOlS ano~ a execução das isençõe!' de Im­põsto do consumo a que se referem os artigos 3." 4 c e 5 ~ da decima alteração da Lei dê Impõsto cto Con­sumo constante da Lei n.' 49~ de 26 de novembro de 1948

Dos créditos especiais

Artigo Fica o Poder Execu>ivo au­toriz1do r1. aorh pelo Minis'erio da Agri,'1lItu"1 o rredito necessário para ocorrer o pagamento das lnrj°TIlZa·· ções a.~ vítimas in tromba 1a""ua e das nhul.'a~ de gr:lniz, dppl)Í> 'l° (1('­

nhecido valor rota dai' l;r~ma'i. Ú crl>di'1) sem Í11tegralmente 'll~tr'­buído ao Tesouro l"aciona,. 'iranao as jespesas sujritas ao regime de regIstro a po,.<;teriori

Artigo. Fica a berto ao Mil1ls'ério dR Agricultura o crédito especial de cem milhõe< de cruzeiros para l rompra de terrenos para as colônia~ e sua instalação etc., nos têrmos desta 11'1.

Crédito êste que uma vez registrado pelo Tribunal de Contas será inte­gr8. In:ente distribuído ao Tesouro Na­cional. ficando as despesas decor­rentes sujeitas ao Regime de Re­gistro a posteriori.

Artigo. Fica aberto ao Mmisteno da Educação e Saúde Pública c cre­dito especial de quinze milhõe~ 'le cruzeiros para ocorrer as 1espesas com as obras e auxílios a que se re­fere o art. o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Naciona, fl­tando as despesas sujeitas ao regime de registro a posteriori.

Artigo. Fica a berto ao Departa­mento Nacional de Obras di:: :Sanea­mento do Ministério d a VIação e Obras Püblicas o crédito eSpl'ClaJ de oit" milhões de cruzeiros pa~a exe­cuçíi o das obras a que se "efere o artigo desta lei o qual sprá megraJ­mente distribuído ar Tesouro NaclO­nal ficapdo as despesaó sujP ltas ao r€2ime de registro a posterlOrl

Artigo. Fica aberto ao 0eparta­me!1to Nacional de Estrada Je R.o­dag"m o credito especial de noven­'3 milhões de cruzeiros para i'. cons­trução das rodOVIas enumeraaas nes­ta lei.

Artigo. Fica aberto à Fundação da Casa Popular o crédit () espef'lul nove milhões de f'ru7eiros para cow'trucao f demais despesas com a ronstrucão ela, tr'2'Rnta, p trm~a (330) casas ol't'-fa bricada< nos artigos.

Artigo. Esta .el entra rá °m vigor ,11 d" t a ele sua puhllcação revogadas a' dj<po<ições em contrário

Parecer da ComIssão de Obras Públicas

!2:m fqc(' do ~,. )';-:'11"'1' apre<;en. ':>dOI ao l'lo'e c n .3<1' 'te . aprov~do por pstu ("omissão. ulgamo' prejuaICado

".. '''n proje'c . Sft,:; 1 Com" '.' em 19 de ma rço

.~ e 1~49 - P::n [·emu Presid'" p.

- OSlV'i7'O (l'. rir q,i'latOl. - 1iJ..lI'z­'JlI -,,,,ós. 11unoe Anuncíaçao. - Jose ~·stel.'es 1dn que, - D r,,'I/ 'rro.ss, - Ru' ;:>a, pira - Jof:.o Adeo--tato. - Jose Ar. tttd ..,

Parecer da Comissão de Finanças

RELATÓRIO (N v 276) •

~te projeto está pre j udic9.do em f consequência da adoçãe d( substituti­vo, elaborado por esta Comissão, aos

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projetos 1.346, 1.385, 1 38'i 1.40{ e 1.426.

Em 1 de abril de 1949. Antônio Ma/ra, Relator.

PARECER

A Comissão de Finança,; considera. I prejudicado o ?rojet<l :l.C 1. 385, de

1949 à vista do parecer dú relator. Sala "Antônio Carlos' em 14 de

julho de 1949. - Horacia La/er, Pre­sidente em exercício. - Antônio Ma­jra. Relator. - Fernando Lopes. -Ponce de Arruda. - Segada Vianna. - Aloysio de Castro. - Israel Pinhei­ro. - Orlando Brasil - Oswaldo Li­ma. - Cafe Filho. Aitamtrando Re­quião. - Fernando Nobrega. - Lui~ Vianna. - José Bonifácio.

ANEXO

PROJETO

N.O 1.346-C - 1949

(Conz:ocaçáo)

Redação para discussão final, do Projeto n.o 1.346-B dI: 1949, que aprova e autoriza abertura de cré­ditos extrao1'dinários ate o total de Cr$ 79. uOO. 000.00 para assis­tê.ncia e amparo às popu/acões atingidas pelas inundações e gr.a­nizo nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeir0, Espírito Santo, Goias, Mate Grosso Ala­goas, Sergipe e Sant" Catarina.

(Redação para discussác final)

O Congresso 1-./acional decreta: Art. 1 0 _ E' aprovado Decreto nú­

mero 26.067 de 22 dt dezembro de 1942. retificado pelo Decreto número 26 087 de 28 do mesmo mb que abriu pelo lV.Jnistério da Educacãc e Saúde o crrdi'C' ex'r:>o";:linári~ .1. CrS .' .... 10 oeu aOO.DG aez IllJhô, de cruzei-1'os) para aplic3c30 na assistência e ampq,~o às ~. ')l,'SCG' lrjõ'g'ldas nelas inur,dacões ll",> nacié..5 '1, r:O' Pu rdo. Pll;? . e'lTIP'a . l\'1!!U A\'entt;l'eiro. nos Es'K.q os de Mil , s Geral e R <- de Ja­neiro -

Art. 2.0 - Z' a utcl'lí', 8 p abe,'tura de c "dito ex:r~ordiná '.( li'f' o total à~ _ l'ç: ~3 1'\')', ')I'O.DO t. ~~s·ent8 e ~,rês

mi.hóes de cruzeiros) pe,o, Mill1st~­rios da Viação e Obras Putllcas, Edu­cação e Saúde e Agr:cultura que se­rão aplicados:

a) - na assistência t amparo às populações a timuClas Delu, inundações !las bacias dos nos Pardo - Pirape-

til1ga - Angu - Aventureiro - Pom­ba - Paraiba - ~'araopeb - das Ve­lhas - São E'railcisc\' e afluentes; e Corumbá - São Bartc]omeu - Des­coberto - Piracanjuba de PelXe -nota damente .10S municíplOE de Leo­poldina -Volta 3ranoE: - Pirapetin­ga - Além Paraíba - Itaúna - Ca­rangola - Patos - Oarm< do Parnaí­ba - Pu'apora - São Mmâ<l - São Francisco - Januária - Manga -Sabará - Vespaslano - Jequitibá -Pirapema - Paraopeba lnhaúma -CUl'velo - Cormto - M(Jl tes Claros - Francisco Sá - Sâ<l Joac' da Pon­te - Coração de Jesu.; e jjrasília, no Estado de Minas GeraIS - Pádua. no Estado do RIO de Jeneiro - MIguel Calmon - Jacooina - Mundo Novo - Santarém - Brejõe;; - Santa Te­l'esinha - Saúde - Xlljut-Xique -ParA ti nora - Joazeno Carlllhanha - Remanso - Casanovú - Barra -Lap3 - Santa Mana d" Vitona­Correntina - Ibipetuba - SanrJ S~ f' Curaf'á e nas 'lias de ,\lcrpal'á E: Ibo­tirania no Estade da Bahlfi nos mu­lllClplOS do baixo R10 Do\. e na.> loca­lidaDes de Cola;ma. - A,üllSC Clau-0."0 - Baixo Juand'l - Anquieta -It a:.n;açu - Alfredo Chave, - Santa Terc3a - Dommgos Martim - Muqui e '" i m0~0 do Sul. tQUOi' n Estado do Espirito Santo; no M 1miclpio de Lu­ziània, no Estado de GOla", nos muni­ClplOS de Guiratinga, A,t l Araguáia -Poroxéu e Cuiaba , no Esradc de Mato Grosse e nos mUnlciplOé dfo Marechal Floriano - Pão de Açúca - Belo ~lonte - Tralpu - Sá· Bra7 - Párto Real do Colégio - Igrf.1o Nova - Pe­necio e Piassabu, no Estad" de Ala­gOo.s;

b) - no auxílio às vítima." da en­chente ocorrida em 194r nc município de Itajai. no Es"ado de Santa Catari­na;

c) - na assistência e amparo as po­"Iulações dos municiplOs de Astolfo )'l".rU e Pádua, dos Estado~ de \~lTIas Gerais e Rio de Janelrc respp.crlva­rente, a:ingidas pelo gralJl2C c'lido em : ,48,

°arágrafo único - Ds impor"8.ncia 'oca; dos créditos dê:itE artIgO CrS 1 000 001).00 (u mmLl1ã( Clt' cruzeiros) serão aplicados em áUXí:H a recons­trucão da Usina rlidroélé :nca de Cae­té pertencente à ?refeitul'> Muncipsl; ers 5.000 000.00 (cinco rn;lháes de cru­zeiros) no Estado ie Go:á.- dos quais Cr~ 1,000 000.00 (um milhãc de cru­zeiros) !la reconstrução dt' pontes dos

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rios Piracanjuba e do t>eixc: CrS .... 1. tlOO. 000.00 l um milhão a cruzeiros) nos mumclpíos menclOnad()l, do Esta­do de Mato Grosso; ::::;1'5 v 000 000.00 {seis milhões de cruzelro~ nos mUnI­CI)JIOS mencIonados do Est.aao de AJa­goas; CrS 5.000 OOu.OO I ClllCO mllhoes de cruzeiros) no Estado d Santa Ca­tanna.

Art 3.0 - Os recurso~ resul'antes dos credItos de ,ue trato c artigo an­tenor serão atribufdo~ ã Presdlência d~ República. que os d!stnt.uirã pelos órgãos especializados do, Mims'êrios, de acõrdo com a naturez& dos servi­ços a executar ou auxIlios d conceder.

Art. 4 o - O Presidentt da Repú­bÍlca deSignará uma con.lssão .::er:tral con.sti'mda de um l'e l"P,. nta:1te de cada um dos Minlstêrio~ rf'Íendos no ar' 1!!0 2 o e presldll.l3 ")'j\ Ministro da Viação e Obras Pub:ica. para o fim de aourar. no prazo d, se~ .. <enta dias a con'ar da publIcação des. Lei. os pre­JUIZOS l'eriflCados.

~ 10 - Para ê<se f:rr, a com;ssão central pcderá 0:'",amZ<11 ,'Jt'lcom ~sões constiuioas de l'epreser '"nle. do< ór­gro< 30mm·"'l'a.l\0- pspeCl .lzados ae cada Min:sterio e que J. mel:>ma fica­rao ~ubordinadas.

~ 2 n - Den ro ,:0 p~aZ{ a que se refe:'e êste artigo rjever'l\ o' mtere.~sa­dos 3~':'fsE'n'ar a com:in, f'(:' tra ql,als­q1ler reclamacõrs .p,e Ju,garem úteis à defesa de 5eus direlro~

~ 3" - Das deci~op~ rumadas pela ccrr.;;;oi\o centr'l cu bera recurso para o P~ den'e da RepÚbLca nc prno de trin'1 dias.

Art 5" - Os recur<:o~ resultantes dos (';'odi'os de que tI' !t" o artigo 2.0 ser~o aplicados. :e~sal\'aCtt,. os desti­nado< à assist.encla dlre' ao flaQe!a­(~o f' auxiio á reconstrução ou con­sérte de reprêsas e pré1l(1 u!'b:oo, ou rural~ destruidos ou j: i1itl('ado~ pe­las n"111ações pm 'luxlllt a l'ecupe­r a61 \' 10,< v ]'g'eào~ par' f1"q~<T I.~ ou ('ultu"~< e no 1uxLl0 a 'ul('llJO' e De 111'·

11/)" 'r8dor p 5 )pouen\., 1l,riUSt"1'1l~ C " .. nr l1r os comerClil 'l'e" qUf tiverem )'f"'11 o total ou 1Ua~e '('It, me"'e suas T' 91' I õe~ e outra~ IJenJ eltonas es­t'l' r l<'lmentos industnaJ.· OU merca­donas.

~ 1" - Incluem-se entrt BS aplica­ci'>es 'iPsses recur$O!' 1 I't'.' '8 Ul'aç30 de iu!' 11<1('("S de <el'vicos públlccs des­trl1idos ou danificados.

~ 2 o - Os auxílIOS reI, tlvo~ aos de­mais prejUlzos OH1\. JOl]cl ~\. exceaer de 50<, dos respeC'I\'o~ va ore::,

Art. 6 o - O Jovem. • poeral enca­m~nhara ao Bam:(J ao BI ,,51 ~ pedi­dos ae tmanrlamento ;HH a a reablli­tacào economl('& ae peli"o(i flslca ou .lUndlca 10miClllaa. Dá lAJli., rla>i,e.ada que :he forem ;tpresewaL.ü.' para 1m­porta 'leia SUpel'lOl u. fiXa<12 no § 2.0

do arw:o an'enor. Parágraío uruco - o~ flIJanClamen­

tos de que trata êsre artlgc o prazo máXimo será de 8 (OiLO arJo, e a ta­xa de Juros maXlma ser~ l.lt 6ce (seis po: centol ao ano

Ar 7 - O loverno Federal pode-rã reOU:-lt11' ma, e:' ll~ ac construção que "e fIze:'em }".:es,al li... ac rapldo andamento das obras" q e~ta Lei se refere,

Art 8" - :) ',o\ern. C'·poera. 'luxi­liara a recon,s'ruç v l~,' \T,a~ de co­mun:C1caes es âua f. , mUDlclpals e promovera a edJf!caç. jt '::3S~~ po­r. 11 a r( < IJ~rr. CO;1 o () es a be.ecimento de 'o.o"l'ao:: <T~I( I. S ) ~ o~ fln" pre­I"S , e,tn ~l l com ,recurs{)s que ela he n ropore ona

"r' 9' -~' le~ O pc Mimsterio da V!qn',o e ')1)~'3..' PÚ l.ica.- o "redi o eX t r10 rj "11.0 ir r' () DUO -()no.oo se < m hor" de trt'i:P, (j~ pan as

ol)"a, 11(' re )~~O' da t.' ,ad" de roda­g'P:r R:o-B lll'l oon t~ aemalS es­traduf. tpderaJi' j n.fltaaa~ pelas lDu«ldac()pr de ~IIE' tr3 " eSl LeI

Arl 10 - F:ca o Poa Executivo aU'or,zado a ad'ar por h d:as o pa­~amen!o dos ;m ')os'os fp'lt'raJ.- nas re­g;ões a mgidas je.8S "a!aIIudades de que tr1ta .sra LeI.

Art 11 - Ficam Sl'S"'P!.H;S até 30 de junho de 1949 os \'E'nCl'nento~ de obri. gaçõe~ civis e omerc!.l.~ " que este­jam sujeitos os llabl a l' das regIões a'inQ'idas pt']a" caJam;dades de que trata esta Lei.

$ 1 0 - Suspende-se igu 1 ]m"nte em

quala:H'T instânc'a a p , mfsma d: ~a, a exizibilidade da." referlOa.' ob 19a­ções que pg,~:uão ·e.:c~, os juros de sete por cento ao ano

$ 2 o - Para 0 0 efr!'o<; de~ta L io o devedor fará ')rov'l mod13r t·e ius in­(,:'\(''10 de arõrdo com os artl~os 735 e 738 do Código do Proce~s( C:v-i. de que sofrem prejuizos em cor.seouência da mencionada calamidadf

Art. 12 - O" crédi'os constantes des:a Lei serão integrt.lmentt. distri-

• •

-7-

buídos ao Tesouro Nacional ficando as despesas sUjeitas ae regIme de re­gistre a posterwn

Al't 13 - H.evogam, se a.s disposi­ções em contrár!O,

"',a:a "Anrómo Carlos em 3 de março de 1949, - SOUZQ COSLt" Presi­den te, - Antonw M afro Reja tor, -

Altamirando Requião Toledo Pi­za, - Israel PinheIro - Açust mito Monteiro, - Leite Nete., - Jo.,e 130-nifacio. - Dzoclecio úllark, - Fer­nando Nóbreqa com Ir. un,fra~ rest"I­çóes em tempo o;Jort'J.l. aponto das. - Orlando Brasil. - r(/ Pil.·"" com restrH;õe.s. - João Cleophu5,

Departamento de Imprensa Nacional - Rio de Janeiro - BrasU - 1\14\1

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· CÂMARA DOS DEPUTADOS

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o Coig:eSZ0 'l-:"cional decreta a se­PUlll te lei:

Das inrIeni.:açõcs

Artigo A todos os proprietários, quer rurais, quer urbanos, vítimas dils III UlLlaçõcs e <?llln'as de pedra nos ralE., d s R:o: Angu Aventureiro P"mba P1rdo. Pirapeti'1~a e Paraíba, \'('1'1I1cao S Em lJ'18 nos E"tados de .:\1.1'''1'' G ':'al' l IH') d'.' Ja 1e 1'0 fica ;l" '\.rwadr o dlre.t<:, de recebf.>r do '1' 's l:1l"0 "', ( 01 aI l- \ alor correspon­drnte n ,50', .' danos sofndus. apu­~~rl.", nos têl'lI:L" d~ ta Lrl

Artl~) fi fT: i~O por intermédio do F .: r:~_ '-,,"Q~ll cn~pre5tará às víti­ma~ dos IljJ~daçõcs e chuvas de pe­dia~. r ',eLcl<,,, no artiç;o anterior, 50 " ['O a 101' (,es lll'('j\ll~(lS sl'fridcs, .)rl'iaclcs I' lS t', !"Yl'JS (I('cta Lei

Al'tH~'l ~ ti11jJ r éstimu será feito de J:lL rí vez ,1 jl1 ,'o de 6 (~ ao ano, pdo j)raz I de ü D;: a contar de 31 (le (:CZ~I11- o rI_ . iJ50 O pag"ll'lento será de l' ado E" l're' t[;C'õe~ anuais i' ' Ir S Cf,:. ac (' ') ~ jll~os l~a forma da tr IJ .~ PríL n. e clI.i í e: a pr.rtir de 31 ~c dpz 'l1')!'v de lÇ)t.. "

A.tig', Esn"r ir 1 ando o devedor j)'~lS imo\c'.'; cr.) g,lranlia I'e, I e exce­dendl) c1e c:n ~Il q do tet" I elo e:n­!)l'C'tl' 0 . ~ 'I. , t' _~"8:\t UI! 12 anvs,

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em i2 prestações anuais iguais exi­gIreis a partir de 31 de dezembro de 1:)50. juro.:; contados na forma da ta­bela PLice.

Artigo . No qUl' não contrariar esta LeI "plica-se o disposto na Lei nú­mero 209 (L~i dos Pecuaristas I

Artigo. A Unhío dará ao Banco d1 Ensi: S, A. as necessárias garantias

':a a l'f:aJizaçfic· dos emprést;mes a qu P .:;~ lere! L esi '. Lei

Al't:go - A apmação dos danos 50-fri'los será feit'l em em cada municí­pio pCl uma oomissão eom.;J.osta de ris memb!'os 110,1~eadoo P9lr Mi-

Eistro da Agricultura. dentre c~d:l­dftos de notória idoneid'ade moral. podendo Sl'r substituídos Ii\Tementes, .-;ab a preSidência do Juiz de Direito ela Comarca .

Arrigo - Os avaliacLores avalia-rfto os danos sofridos ob::el'\'adas as 1'eg"as usuais e nrais as seguintes: ai ljlJi'n'o 1 nla!1tn~õc 'ei"r (1\'3-

li·H.c" o preparo do terreno as se­m l1'es lallGad~ls na terra e ai> c-a.pi­l'Ir01P '8S reatzndas;

bl Cll1anto aos terrenos só serão '1' al':ld"s o rlano sofrido pelo r·erreno (' P?(1 o valor tota, dos mcsmos ,

Al";PO - A comissão poderá n~me­hi 'vali. dnres ou nectir o auxílio dos

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avaliadores judiclais, que, nêsse caso, perceberão as custas que lhes são atribuídas nos respectivos regimen­tos.

Artigo - Os beneficiários desta Lei. ex.porão em petição circuns:>anciada dirigida ao JUlZ presidente da Comi,­são, a que se refere o art... dentlo de 120 dias a Clontar da vigência de~ ta Lei. os prejuízos sofridos com o valor aproximado.

Al'tigo - Processado o pedidO dê! indenização feitas tôdas as diligên­cias necessárias a comissão munici­pal, deverá dentro de 48 horas im­prorrogáveis. ouvir o representante do Ministério Público da Comarca n que pertencer o municipio.

Artigo - Findo o prazo com o pa­recer ou sem êle os autos serão con­olusos. dentro de 24 horas. ao presl­deme da comissão municlpal.

Artigo - A comissào den:ro de dez dias improrrogáveis decidirá sôbre ') !CedidD de indenização. julgando-o na form? que entender justo.

Artigo - Da decisão poderão re­correr para o Ministro da Agricultura o representante do Ministério Públi­co e a parte interessada, dentro de 5 dias. .

Artigo - Cada parte terá três dias para oferecer razões.

Artigo - Findo o praz.o, os autos serão conclusos ao Ministro da Ag"i­c~ltura dentro de 48 horas, que de '­dU'á: n~ prazo d~ dez dias sôbre a pro­oedenCla ou lmprocedência do re­curso.

Artigo - Julgado em definitivo o processo de índenização será o mes­mo entregue ao interessado inde­pendentemente de traslado.

. ArtlgO - Apurado o valor da inde­mzaçao. devida. o interessado jun­tando o processo requererá ao Minis­~ro d~ A.gricultura o pagamento da mderuzaçao devida, o qual expedirá a ordem de pagamento.

Da COlonização Agrícola

Artigo - A comissão municipal a que se r~fe~e. o artigo .... relacionará os propnetanos que tiveram as suas terras danificadas em virtude da tI~omba ~i''agua e chuva de pedras e b.m aSSIm, os trabalhadores rurais alf.al?etizados, julgados capazes de ad­qumr, nos têrmos da presente Lei um lote de terras .

Ar~i~o - A União adquirirá nos mumcIpios de Leopoldina Astolfo

Dutra, Pimpetlnga, Volta Grande, Além Paraíba. Minas Gerais e Pádua, Itaocara,' Estado d.o Rio de Janeiro, áreas de terras de bôa qualidade. or­ganizando em oada um dos mumCl­pios indicados uma Colôma Agricola, r.ll\'idhdo-a et'l lotes de cinco a qUJJ1-.e 2Jq l;e.:·es, dos de 48.400 m2 cada 3'úl!( "e ]Jarl, looe.lizar todos os agn­cu, OI '., r::feridos !lD ar Jgo anterior.

Artigo - A união, por intermédlO do Ministério da Agricultura, promo­\ erú' a medição e dem:ll'cação dos terrenos adquiridos, construirá ca­cas de moradia, que terá água enrn· nada e esgôto; providenciará " ins· talação de fôrça e luz em todos 05 lotes em tôdas as sete colônias e a construção de e~tr:1.da3 :Ie rf)d~6enl, ligando á rodovia Rio Bala. no pon­to mais próxilno, ou à estrada maIs próxima da Colônia. .

Artigo - O Mimstério da AgncUl­tura designará um agrônomo para dll'lgir cada Colônia e onentar. os colonos no cultivo das terras.

Artigo - Além das funções ele di­retor da Colônia e orientador dos métodos de cultura, compete rc di­retor;

- a) trazer em ordem a escritura­ção da Colônia;

b) fazer partir a prortução de caela lote, nos têrmos desta Lei;

c) proceder, de acõrdo com o co­lono, à venda da quota-parte da co­lheita do seu trato de terras.

d) levar a crédito da conta <lo co­lono o valor da venda dos produtos agrícolas.

el manter a ordem na ColOnla.

Artigo - O administrdor da Co10-nia só retirarà da produção dos lo· tes, a quota-parte que não fizer f.al~a à alimentação e ao vestuáno ordma-rios do colono e de sua faroma.

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Artigo - QuandO o colono houver pago em produtos agncolas o preço de seu lote. o Govêrno lhe ot.torgara., por intermédio do Ministro da Agri­cultura, a escritura defimUv,l.

Artigo - Se na ,. vigência do con­trato de compromisso .de compra e venda, celebrado nos têrmos desta LeI entre os colonos e o Ministro da Agricultura. vier a falecer o colono, o contrato prosseguirá com a. sua. viúva ou herdeiros. sem neceSSidade de qualquer procedimento judicial ou extra-judicial

, -3-

Artigo - O Govêrno fornecerá a03 co:onos, gratuitamente, 3nquanto a colôl1la não se emancipar, adubo, se, mente, maqumus agricolm;, el!xadas e demais instrumentos agrários, des­tinados ao anwnl10 da terra; m~nte­rá em cada colônia um posto de re­monta geral e de reprodutores bnl­nos para melhoria dos rebrmhéJs fi. ..J critério do Ministéno da !\g,'j"UI-tunt.

~ Artigo - Os colonos que \Y(1L...;l\­rem atos de insubordinação, ou que os tornem indesejáveis; que não fn­tregarem os produtos para a paltl­lha, nos têl'mos desta Lei. que pro­moverem manifestações contrárias às Leis em vigo::, terao os ::ieU3 con~ tratos rescind:dos, recebendo. nêste caso, o que já houverem dado por conta da aquisição do lor;e, sem di­reito a juros, ou a qualquer outra indenização.

Artigo - Na conta de cada colono só lhe será debitada sem juros, a metade do - cu~to de caC1~ alqUéÍrt, de terra, constante de escntura ou do Processo de Desapropriação, cor-

I rendo por conta do Govêrno da União tôdas as despesas com a crga­nização de cada uma das sete co­lôn ias aqui indicadas.

Artigo - Os trabalhadores que houverem sofrido urejuíw, com as ii1lU1Cl3CÕtS e as chuvas de pedras e o seu nome nuo con.,t.a,· d:'l relação " que se refere o art. podemo re­('''!Ter para o Ministério ela Agri­c 'ltu.a, que em face dos docllmen­(Os apresentados decidirá ,.ôbre a procedência ou impl'oredéncia do pedido.

Artigo - O trabalhador rural pIe" judicado poderá instruir o pecüdo com qualquer dos documentos ad­missíveis em juízo.

Das vias de comunicacão Artigo - O Govêrno da Ullião,

por intermédio do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem promoverá imediatamente H constru­ção das seguintes estradas de roda­gem na zona que sofreu os efCltos da referida tromba dágua e chuva de granizos a saber:

a) De Pádua - Pirapetinga. . .............................. . Z5 Km. 30 Km. 69 Km.

b) De Itaocara - São Pedro de Alcântara - Pirapetinga .. . c) De Pirapetinga - Volta Grande - Pôrto Novo ......... . ct) De' Pirapetinga - Recreio - Campo Limpo Vista Ale-gre - Cataguascs................... . .................... . (; ) De Abaíba - Recreio .................................... . j) De Volta Grande - Providência - Santa Izabel - Leo-poldina . . ............................................... . g) De Leopoldina - Vargem Linda - Piacatuba .......... . h) De vargem Linda - Cataguases ...................... . i) De Cataguases - Boa Família - Muriaé ............... . j) De Guidoval - Visconde do Rio Branco ................. . k) De Larangal a Palma............... . ................... . li De Laranjal - Aracati. .................................. . m) De Astolfo Dutra - Pianinho - Gu:uaní. ............. . n) De Angusura - Rio Baía .. , ............................ . o) De Angustura - São L1ÚS - Volta Grande .............. .

Soma

65 Km. 7 Km.

50 Km. 25 Km. 15 Km. 60 Km. 15 Km. 18 Km. 12 Km. 30 Km. 6 Km.

22 Km.

439 Km. Artigo - O DIretor do Departa­

mento Nacional de Estraüa3 de Ro­dagem, t f'!1do em vista os últimos preços obtidos nas de~TaLlell'as has­tas públtcas para constnh,:a·) de es­tradas, pontes,. estudos, locaçao, etc. dlvidirà pm "tarefas" as rodovias acima relacionadas, con1erirá o:" seus estl'dos e construção a em­preiteiros ldôl1eos, lJ.ue assinarão contrato com o D.N.E.R. na for­ma u5ual pelos quais se comprome­terão a dar concluídas nêste ano de

19-19, as tarefas que lhes forem atri­bliídas.

Do Saneamento

Artigo - O Ministro da Viação e Obras Públicas por intermédio do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, providenciará ime­diatamente:

al A esgotadura de tôdas as la­gõas que se formaram, e mVll'tude das ultimas enchentes, nas proximi-

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dades das cidades e vilas e das que julgar necessárias esgotar.

b) A reconstrução geral do abas­tecimento dágua e esgotos de Volta Grande, Pirapetinga, Além Paraíba e Recreio; e bem assim das vilas, na mesma região que julgar neces­sário, dentro dos limites do crédito fi, que se refere o art. desta LeI.

Instrução Rural e Assistência

M édiCO-Farmacêutico-Hospitalar

Artigo - O Ministro àa Educação e Saúde providenciará lmediatamen­te sôbre auxílio, reconstrução ou construção de hospitais nas c10ades de Leopoldina, Astolfo Dutra, Re­creu .. , Pirapetinga, Volta Grande e Além Paraíba, em Minas Gerais, e Pádua e Itaocara no 8stado do Rio de Janeiro e bem assIm a Il1stalação de lactários e postos de puericultu­ra, e de escolas rurais nos mesmos municipios. Da construção de casas populares

Artigo O Govêrno, por intermédio àa Fundaçãü da Casa Popular, provi­denciará a imediata construção de casa pre-fabricad~ naas seguintes localidades:

a) 150 em Pirapetinga. b) 130 em Volta Grande. c) 20 em S. Pedro de Alcântara. d) 10 em Abaíba. e) 10 em S. Luis. j) 10 em Além Paraíba.

Artigo A Fundação da Casa Popu­lar firmará contrato com uma ou mais firmas para construção, das casas pré-fabricadas, em noventa dias da data do contrato. Da renda para ocorrer as despesas

autoriza-das por esta lei

Artigo Ficam suspensos por dois anos a execução das isenções de im pôsto do consumo a que se referem os artigos 3.°. 4.° e 5.° da décima al­teração da Lei de Impôsto do Consu­mo comtante da Lei n.o 494 de 26 de novmbro d 1948.

Dos créditos especiais

Artigo Fica o Poder Executivo au­torizado a abrir pelo Ministério da

Agricultura o crédito necessano para ocorrer o pagamento das indeniza­ções ás vítimas da tromba dágua e das chuvas de granizo depois de 00-nhecido o valor total das mesmas. O créditü será Integralmente distrui­buído ao Tesouro Nacional. ficando as despesaas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.

Artigo Fica aOerto ao Ministério da Agricultura o crédito especial de cem milhões de cruzeiros para a compra de terrenos para as colônias e sua instalação etc., nos têrmos desta lei. Crédito este que uma vez registrado pelo Tribunal ae Contas será inte­gralmentE: distribuido ao Tesouro Na. ccionai. ficando as despesasa decor­rentes sujeitas ao Regimen de Re­gistro a posteriori.

Artigü Fica aberto ao Ministério da Educaçãü e Saúde Pública o cré­dito especial de quinze milhões de cruzeiros para ocorrer as despesasa com as obras e auxílios a que se re­fere o art. o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Nacional fi-cando as despesas sujeitas ao regimen de registro a oosteriori.

• Artigo Fica aberto ao Departamento

N~cion?l de Obras de Saneamo.nto do Ministério da Viação e Obras Públicas. o créditD especial de oito milhões de cuze"·Q.S para execuçãü da.:; obras a que se refere o artigo desta lel o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Nacional, ficando as des­pesas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.

Artigo Fica aberto ao Departamento Nacional de Estrada de Rodagem o crédito especial de noventa milhões de cruzeiros para a construção das ro~ dovias enumeradas nesta lei.

Artigo Fica aberto à Fundação da Casa Popular o crédito esp3Cial nove milhões de cruzeiros para construção e demais despesas com a construção das trezentas e trinta (3301 ~ casas pré-fabricadas nos artigos_

Artigo Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Departamento de Iml'ren-a Kacio1l31 - Rio de Janeiro - Brasil - 1949

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.. A Comissão de Finanças cnnsidera prejudicado

o Projeto n9 1 385, de 1949 à vista do parecer do relator.

Sala "Antônio Carlos", emal l 11949

, ,

, Presidente ~ ~ .

,Relator

1 h ~l E '1- (

PROJETO

1\.0 1.346-C - 1949

(Convocação)

Re.dação para di3cu~são final, do Projeto n." 1.346-B, de 1949, que aprova e autoriza abertura de créditos extraordinários, até o total de Cl.'S 79.000.000,00 para a:;sistência e amparo às populações atingidas pelas inundações e granizo nos Estados de Minas Gerais, Bahi a, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Alagoas, Sergipe e Santa Catarina

o Congresso Nacional decreta:

Art. 1." - E aprovado o Decreto número 26.057 de 22 de dezembro de 1948, reUIicadü pelo Dec! eto nume:'o :6.037. aC' 28 do mesmo mês, que abriu pelo Ministério da Educação e Saúde o crédito extraordinário de Cr$ .. 10.000.000.00 (aez milhões de cruzeiros) para a plicação na assisténcla c amparo as popUlações atll1g1das pelas inundaçi)es nas bacias dos nos Pardo. Plrapeting:l Angú e Aventureiro nos E.otados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Art. 2.0 - :E; a ut 01'1 za da a ab€rtura de credito extraordinários ate o to­tal de CrS 63.000.000,00 (sessenta e tres milhões de cruzeiros) pelos Mi­nist nos da Viação e Obras Púbtcas, Educação e Saúde e Agricultura, que se:'áo aplicados:

a) - na assistcncia e amparo às pOjJulações atingidas pelas inundações l~ baCLlS dos nos P~ll'clo PiraDetinga - Angú - Aventlireiro - Pomba - Pãraiba - Pal'aOpeba - das Velhas - São Francisco e afluentes: e Co­l'umba - São Bartoiomeu - Descoberto -- Pllacanjuba e do Peixe - no­tadamente nos mumcipios de Leopoldina - Volta Grande - Pirapetinga -Jllém ?aralba - Itaúna - Carangola - Patos - Carmo do Parnaíba - Pi­rapara - São Rom80 - São Franc~(o - Januária - Manga - Sabará - Vespasiano - JeoUltlba - Pll'a;Jema - Paraopeba - Inhaúma - Cur­velo - Corinto - Montes Claros - Francifeo Sá - São João da Ponte - COl'<' ção de JeEus e Brasilia. no Estado de Minas Gerais - Pádua, no Estado do Río de Janeiro. - Miguel Calmon - Jacobina - Mundo Novo -Santarem - Bre.iões - Santa Teresinha - Saúde - Xique-Xique - Pa­ratinga - Joazeiro - Cannhanha Remal1,so - Casanova - Barra -Lapa - Santa Ma,ia da Vit·ária - Correntina - Ibipetub - Santo Sé e Curaçá e nas vilas de Morpara e Ibotlfama. no Estado da Bahia; nos mu­nicipios ltO baixo Rio Dôce e nas localldades de Cola tina, - Afonso Cláudio - Baixo Guandú .- Anquieta - ltaguaçú - Alfredo Chaves - Santa Teresa - Domingos Martins - Muqui e Mimoso do Sltl, todos no Esta<io do Es-

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jlirito Santo; no Município de Luz.â.nia, no Estado de Goiás; nos mumCl· pios de Guiratinga, Alto Araguáia - Poroxéu e Cuiabá, no Estado de Mato Grosso e nos mun:ciplOs de Marechal Floriar..o - Pão de Açúcar - Belo Monte - Traipú - São Braz - pôrt..1 Real do Colégio - Igreja Nova - pe· nedo e P1a.:sa~u, 110 &~ado ae Alagoas;

b» - 110 li' ,i ) a~:j~: '1as ciJ:i,(';:entc c<;orrida em 1948 no município a'e 1" '- lal f'r- ... '" ,... -. I·.~ ....:. -., " ,-.,- '.!..i. "11-' a

L.o .... J J .... v .o.:J""f,,(4·'.,H..J '-" .... "-'''- ... \,pC; va." ..... ! .. ,

C I ) - na adlstéuC1U e c.rnparo as populações dos municpios de Astolfo Dutra e Pádua, dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectIva· mente. atingidas pelo granizo caido em 1948.

Parágrafo único - Da importância total dos créditos dêste artigo Cr~ r 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros)serão aplicados em auxilio à recons· trução da Usina Hldroelétrica de Caete pertencente à Prefeitura Munícipal; Cr$ 5.000.000,00 (CInco milhões de cruzelTos) no Estado de Goiás, dos quaís Cr$ l.OGO.OOO,OO (um milhão de cruzeiros) na reconstrução de pOn!es dos rios Piracanjuba e do Peixe; Cr$ 1. 000.000.00 (um mllhão de cruzeiros) nos municipios mencIOnados do Estado de Mato Grosso; Cr$ 6.000.000,00 (seis milhões de cruzeiros) nos municlpios mencionados do Estado de Alagoas; Cr$ 5.000.000,00 (cinco milhões de cruzeiros) no Estado de Santa Catarina.

Art. 3.° - Os recursos resultantes dos créditos de que trata o artigo antenor serão atnbuidos à PresidênCia da Repúbllca, que os distribuirá .pe­los órgãos especializados dos Mirli&,térios ,de acôrdo com a natureza dos serviç03 a executar ou auxUios a conceder.

Art. 4.° - O PreSidente da. República designará uma comissão ceütra: constituída de um representante de cada um dos Mini.:;tér~os referidos no- a.r­tigo 2.° e pesidida pelo Ministro da Viação e Obraspúblicas. para o fim de apurar, no prazo de sessenta dias a contar da publicação desta Lei, os prejuízos verificados.

§ 1.0 - Pura êse flm , a comissão central poderá organizar subcomis­sões constituídas de representantes dos órgãos admimstrativos especializadOS de cada Mil1lsteno e que à mesma fl~rão subordinadas.

li 2.° - Dentro do prazo a que se refere êste artigo deverão os interessa­dos apresentar a comISsão central quaisquer réClamações que Julgarem útelS a defesa de seus direitos.

§ 3.° - Das decisões tomadas pela comissão central caberá recurso par"" o Presidente da República. no prazo de trinta dias.

Art. 5.° - Os recursos resultantes dos créditos de que trata o artigo 2.° serão aplicados, ressalvados os destinados à assi.stência direta ao flage­lados, em auxUio à reconstrução ou conserto de reprêsas e predios urbanos ou rurais, destruidos ou daruficados pelas inundações, em auxílio a reéupe· ração dos vargedos para pastagens ou culturas e no auxilio a colonos e peque· nos lavradores, pequenos industriaiS e pequenos comerciantes, que tiv . m perdido total ou quase totalmente suas plantações e outras benfeitorias, tabelecimentos mdustriais ou mercadorias.

~ 1.0 - Incluem-se entre as aplicações dêsses recursos a restauração de instalações de serVIços públicos destruídos ou danificados.

§ 2.° - Os auxílios relativos aos demais preju1zos não poderão exceder ae 50 % dos respectivos valores.

Art. 6.° - O Govêrno Federal encaminhará ao Banco do Brasil os pedidos de finanCiamento para a reabilitação econômica de pessoa física ou jur1dica domicillada na zona flagelada que lhe forem apresentados para importância supenor à fixaaa no § 2.° do artigo anterior.

Parágrafo único - Nos financiamentos de que trata êste artigo o prazo máximo será de 8 (Oito) anos e a taxa de juros máxima será de 6% (seis por cento) ao ano.

Art. 7.° - O Govêrno Federal poderá requisitar materiais de constru­ção que se fizerem necessários ao rápido andamento das obras a que esta Lei se refere. . ,_.~

-3-

Art. 8.° - O Govê:no Federal fiuxUia"á a reconstrução das vi8.8 de co­municações estaduais e mumcipais e promoverá a edificação de casas po­pulares, bem como o estabele{!imento de colôt1Jas agricolas para os fins pre­vistos nesta Lei e com os recursos l1ue ela lhe proporciona.

Art. 9.° - E aberto pelo Ministério da Viação e Obras Públicas o cre­dito extraordinário de CrS 6.000.000.00 (seiS milhões de cruzeiros) para as übras de reparos da estrada de rodagem Rio-Bahia .pontes e demais es­tradas federais. danificadas pelas lllundações de que trata esta LeI.

Art. 10 - FICa o Poder Executivo autorizado a adiar por 150 dias o pa­gamento dos impClstos federais nas re~jõe.s atingida:; pelas calamidades de que trata esta Lei.

Art. 11 - Ficam suspensos até 30 de junha de 1949 os venciment.os de obrigações civis e comerciaiS a que este,iam sujeito..~ os habitantes da" re­giões atmgidas pelas calamidades de que trata esta Lei.

§ 1.0 - Suspende-se igualmente em qualquer instáncia. até a mesma data, a exigibilidac1e das referidas obrigações. que pas.:iarão a vencer os juros de sete por cento ao ano.

~ 2,° - - Para os efeitos desta Lei o devedor fará prova. mediante jus­tiIlcação. de acôrdo com os atrigos 735 e 738 do Código do Processo Civil. de ·que sofrem prejuízos em conseqüência ela mencionada calamiciade

Art. 12 - Os créditos constantes desta Lei serão integralmente dL<;tri­buíCios a oTesouro NaclOnal, ficando as despesas sujeitas ao regime de re­gistJ'o a posteriori.

Art, 13 - Revogam-se as disposições em contrário. Sala .• Antônio Carlos", em 3 de março de 1949, - Souza Costa. Pregidpn­

te. - Antomo Mafra, Relator. - Allamzrando ReqlLic1o. - Toledo P!za. -Israel Pinheiro. - Agostinho Monteiro. - Leite Neto. - José Bonifacio. -DlocleclO Duai)'e, - Fernando Nobrega. com inúmeras restrições. em tempo oportuno aponbda.~. - Orlando Brasil. - Café Fi.'ho, com restrições. -João Cleopllas.

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Dq,artalllen\.) de Impremd :\acionJI - Rio de Janel 'o - Brasil - 1949

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Regula a recuperação econô ica da "Região flagelada por inundações e chuvas de granisos nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e dá outras providências.. l ~ o ~f\ . ?..t.~ I.D~)

Artigo

Artigo

Artigo ..

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O CONGRESSO N ar NAL DECRETA -DAS I N D E N I Z A Õ E ' ~ 2 '6 JAN !949 ~

A todos

~ PROTOCOLO~~~A~ os proprietários quer rurais t 'í ~ erN!~·rh"n&Ll.,~,;..

mas das inundações e chuvas de pedra nos vales dos Rios

Angú, Aventureiro, Pomba, Pardo, Pirapetinga e Paralba,

verificadas em 1948, nos Estados de Minas Gerais e Rio de

Janeiro, fica assegurado o direito de receber do Tesouro

Nacional, o valor correspondente a 50% dos danos sofridos,

apurados nos termos desta Lei.

A União por intermédio do Banco do Brasil, emprestará às ,

vltimas das inundações e chuvas de pedras, referidas no

artigo anterior, 50% do valor dos prejuizos sofridos apQ

rados nos termos desta Lei.

O empréstimo será feito de uma só vez, a juros de 6% ao

ano, pel:) prazO de 8 anos, a contar de '31 de dezembro de

1950. ,

O pagamento sera efetuado em prestações anuais i-

guais, contados os juros na forma da tabela Price, e exl

gível a partir de 31 de dezembro de 1950.

Especializando o devedor bens imóveis, em garantia real

e excedendo êles em 20% do total do empréstimo, êste se

pagará em 12 anos, em 12 prestações anuais iguais eXig'-

veis a partir de 31 de dezembro de 1950, juros contados

na forma da tabela Price.

Artigo No que não contrariar esta Lei aplica-se o disposto na

Lei n~ 209 (Lei dos Pecuaristas).

Artigo A União dará ao Banco do Brasil S.A. as necessárias ga­

rantias para a realização doS empréstimos a que se refe-

re esta Lei.

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. e

...

..

"

Artigo

Artigo

Artigo

Artigo

 apuração dos danos sofridos será feita em cada municí -

pio por uma comissão composta de treis membros, nomeados

pelo Ministro da Agricultura, dentre cidadãos de notória

idoneidade moral, podendo ser substituidos livremente,sob

a presid~ncia do Juiz de Direito da Comarca.

Os avaliadores avaliarão os danos sofridos observadas as

regras usuais e mais as seguintes:

a) quanto as plantações, serão avaliados o preparo do

terreno, as sementes lançadas na terra e as capin~

duras realizadas;

b) ,

quanto aos terrenos so serão avaliados o dano 80 -

frido pelo terreno e não o valor total dos mesmos;

A comissão poderá nomear avaliadores ou pedir o auxilio

dos avaliadores judiciais, que, nesse caso, perceberão ' as

custas que lhes são atribuídas nos respectivos regimentos.

Os beneficiários desta Lei, exporão em petição circunsta~

ciada dirigida ao Juiz presidente da Comissão, a que se

refere o art ••.• dentro de 120 dias, a contar da vigência

desta Lei, os prejuizos sofridos, com o valo~ aproximado .

Artigo Processado o pedido de indenização, feitas tôdas as dili-

Artigo

Artigo

Artigo

gências necessárias, a comissão municipal, deverá dentro ,

de 48 horas improrrogaveis, ouvir o representante do Mi -

nistério Público da Comarca a que pertencer o municípiO.

Findo o prazo com

conclusos, dentro

municipal.

o parecer.: Q~ sem êle, os aut os ~erão . ,.

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de 24 J10t'~~\ ':r ~, presidente da comissão "~.; ", '.~ :.~'.':;'.~ '.~ .

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.,,!~ .. ' -I!! ~ , .

A comissão dentro de dez di's'lt" ,improrrogáveis, decidirá s.Q.

bre o pedido de indenização, 'j~gando-o na forma que en -\ . $ /.'

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tender ' justo.

Da decisão poderão recorrer para o Ministro da Agricultu­

ra o representante do Ministro Público e a parte interes-

..

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Artigo

Artigo

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Artigo

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Artigo

Artigo

Artigo

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Sada, dentro de 5 dias.

Cada parte teDá treis dias para oferecer SuaS razões.

Findo o prazo, OS autos serão conclusos ao Ministro da

Agricultura dentro de 48 horas, que decidirá no prazo

de dez dias sôbre a procedência ou improcedência do re -curso •

Julgado em definitivo o processo de indenização será o

mesmo entregue ao interessado independentemente 00 tras -lado.

Apurado o valor da indenização devida, o interessado

juntando o processo requererá 80 Ministro da Agricult~

ra o pagamento da indenização devida, o qual expedirá

a ordem de pagamento.

c O L O N I Z A ç Ã O A G R t C O L A ::----->

'- . . .. -_ ...

A comissão municipal a que se refere o artigo •••• , re­

lacionar~ os proprietários que tiveram as SuaS terras

danificadas em virtude da tromba dagua e chuva de pe -

dras e bem assim, os trabalhadores rurais alfabetiza -

dos, julgados capazes de adquirir, nos termos da pre -

sente. Lei, um lote de terras.

 União adquirirá nos municípios de Leopoldina, Astol-, ,

fo Dutra, Pirapetinga, Volta Grande, ~lem Paralba, Mi-

nas GeraiS e Pádua, Itaocara, Estado do Rio de Janeiro,

áreas de terras de bôa qualidade, organizando em cada

um dos municípios indicados uma Colônia AgríCOla, divi

dindo-a em lotes de cinco a quinze alqQeires, dos de

48.400 m2 cada alqueire, para localizar todos os agri­

cultores, referidos no artigo anterior.

A união, por intermédio do Ministério daAgricultura,

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/") 7 - 4 .(." ,

prom ,verá a medição e demarcação dos terrenos adquiridos,

construirá casaS de

to; providenciará a

mor a~ a, que ter á água encanada e eSgQ "----- ...

instalação de força e luz em todos os

lotes em tôdas as sete colônias e a construção de estra -I

das de rodagem, ligando a rodovia Rio Baía, no ponto mais

próximo, ou à estrada mais próxima da Colônia.

Artigo O Ministério da Agricultura designará um agrônomo para di -

Artigo

Artigo

Artigo

rigir cada Colônia e orientar os colonos no cultivo das

terras.

Além das funções de diretor da Colônia e orientador doS ,

metodos de cultura, compete ao direto r;

a) trazer em ordem a escrituração da Colônia;

b) fazer partir a produção de cada lote, nos termos

desta Lei.

c) ... proceder, de acordo com o colono, a venda da quota

parte da colheita do seu trato de terras.

d) ,

levar a credito da conta do colono o valor da ven-' . ,

da doS produtos agrlcolas •

e) ...

manter a ordem na Colonia.

O administrador da Colônia só retirará da produção doS lQ

tes, a quota parte que não fizer falta à alimentação e ao

vestiário ordinários do colono e de sua família. ,

Quando o colono houver pago em produtos agrlcolas o preço

de seu lote, o Governo lhe outorgará, por intermédio do

Ministro da Agricultura, a escritura definitiva; .

Artigo Se na vigência do contrato de cO.m-promisso de compra e ve~

da, celebrado nos termos desta Lei, entre os colonos e o

Ministro da Agricultura, vier a falecer o colono, o con -

trato prosseguirá com a Sua viuva ou herdeiros, sem nece~

sidade de qualquer procedimento judicial, ou extra-judi -

eia1;

,

·4

,

J \

, •

Artigo

-é 3 o Govêrno fornecerá aos colonos, gratuitamente, enquanto

a colônia não se emancipar, adubo, sement~, máquinas a -

gr!colas , enxadas e demais instrumentos agrários, desti­

nados ao amanho da terra; manterá em cada colônia um A

posto de remonta geral e de reprodutores bovinos para m~

lhoria dos rebanhos a critério do Ministério da Agricul-

tura.

Artigo Os colonos que praticarem atos de insubordinação, ou que

os tornem indesejaveis; que não entregarem OS produtos

para a partilha, nos termos desta Lei, que promoverem F

manifestações contrárias às Leis em vigor, terão os seus

contratos recindidos, recebendo, neste caso, o que já

houverem dado por conta da aquisição do lote, sem direi­

to a juros, ou a qualquer outra indenização.

Artigo

Artigo

Na conta de cada colono só lhe será debitada sem juros,a

metade do custo de cada alqueire, de terra, constante da

escritura ou do Processo de Desapropriação, correndo por

conta do Govêrno da Uni~o tôdas 8S despesas com a organi -zação de cada uma das sete colônias aqui indicadas.

Os trabalhadores que houverem sofrido prejuizos com aS 1

nundações e aS chuvaS de pedras e o seu nome não constar

da relação a que se refere o art. poderão recorrer pa-

ra o Ministério da Agricultura, que em face dos do~umen­

tos apresentados decidirá sôbre a procedência ou improc~

dência do pedido.

Artigo O trabalhador rural prejudicado, pOdera instruir o pedi­

do com qualquer dos documentos admissíveis em juizo.

Artigo

DAS V I A S

/

DE COMUNICAÇÃO j -

O Govêrno da União, por intermédio do Departamento Naci2

I \

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. .

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Artigo

nal de Estradas de Rodagem promoverá imediatament 'a con~

trução das seguintes estradas de rodagem na zona que so­

fr~u os efeitos da referida tromba dagua e chuva de granl "

zos a saber:

a) ,De ~ádua - Pirapetinga ••••••••••••••••••• 25 Km.

b) De Itaocara - S. Pedro de Alcântara - Pi -

rapet inga •••••••••••••••••••••••••••••••• 30 Km •

c) De Pirapetinga - Volte Grande - Porto No-•

vo ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 59 Km.

d) De Pirapetinga - Recreio - Campo Limpo -

Vista Alegre - Cataguases •••••••••••••••• 65 Km.

e) De Abalba - Recreio •••••••••••••••••••••• 7 Km.

f) De Volta Grande - Providência - Santa Iza-

be, - Leopoldina ••••••••••••••••••••••••• 50 Km.

g) De LeoRoldina - Vargem Linda - Placatuba •• 25 Km.

h) De Vargém Linda - Cataguases ••••••••••••• 15 Km.

i)

j)

De Cataguases - Bôa Família - Muriaé

De Guidoval - Visconde do Rio Branco

• • • • •

• • • • •

60 Km.

15 Km •

k) De Lar.njal a Palma •••••••••••••••••••••• 18 Km.

1) De Laranjal - Aracatl •••••••••••••••••••• 12 Km.

m) De Ãstolfo Dutra - Pianinho - Guarani •••• 30 Km.

n) De Angustura - Rio Baía •••••••••••••••••• 6 Km.

o) De Angustura - S. Luiz - Volta Grande •••• 22 Km.

SOMA .~ •••••••••••••• 439 Km.

O Diretor do Departamento Nacional de Estradas de Rodage~

tendo em vista os últimos preços obtidos nas derradeiras

hastas públicas para construção de estradas, pontes, es­

tudos, locação, etc. dividirá em "tarefas" aS rodovias .!

cima relacionadas, conferirá os seus estudos e constru -

, ,

.. .

, . . ,

• •

..

\ .

Artigo

ção a empreiteiros idôneos, que assinarão contratos com o

D.N.E.R. na forma usual pelos quais se comprometerão a dar

concluídas neste ano de 1949, as tarefas que lhes forem

atribuídas.

S A N E A M E N~ O ;:::::: --D O

O Ministro da Viação e Obras Públicas por intermédio do

Departamento Nacional de Obras de Saneamento, providencia -, ra imediatamente:

a) A ...

A esgotadura de todas as lagoas que se formaram,em

virtude das últimas enchent es, naS proximidades das

cidades e vilas e das que julgar necessáriaS esgo-

tar.

b) j reconstrução geral do abastecimento da gua e eSgQ

tos de Volta Grande, Pirapetinga, Além Paraíba e

Recreio; e bem assim das vilas, na mesma região que

julgar necessário, dentro dos limites do crédito a

que se refere o art. desta Lei.

R U R A L E -~ N S T R U Ccà O ~

A S S 1ST ~ N C I Â M ~ D I C O - F A R M A C E U T 1-~

------- C O - H O S P I T A L A R . " ::::>'

Artigo O Ministro da Educação e Saúde Pública providenciará ime­

diatamente sôbre auxílio, reconstrução ou construção de

hospitais nas cidades de Leopoldina, Astolfo Dutra, Re­

creio, Pirapetinga, Volta Grande e Além Paraíba, em Minas

Gerais, e Pádua e Itaocara no Estado do Rio de Janeiro e

bem assim a instalação de lactários e postos de puericul­

tura, e de escolas rurais nos mes mos municípios •

Artigo

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Artigo . , , ..

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, .. DA CON .STRUCAQ DE CASAS

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PO UL '· RllS I ..

, J)'Jr intermédio d Fundaça ~ da Casa Popular, pro-N I

a imed:ia, ta construçae de casas pre-fabridadas n

5~.JU. ... tes local idades: .

a) 150 em Pirapeting .

b) 130 em Volta Grande

, c) 20 em s. Pedro de Alcântara .. •

d) 10 em Aba!ba

e) 10 em S. Luiz

f) 10 em Al~m Para1ba

A Fundação .da Cas~ Popular firmar! contr at~ .com uma ,ou mais ,

firmas parà cQnstruçào, das c sas pre-fab~cadas, em novent

dias d a data do c ~ntr 'te •

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DA BENDA P A 'R A C. O R R E R

D E S P E ' S A S t.: A U T O R I Z A DAS

E S '1' A L'~ E I . -

A S

POR

.. -fi'icin suspens-os por dois anos a execuçalD das isençoes de i m .

posto do consumo a que · s e referem QS art igos 3~, 4º e 59 da

álcima uteraçã d Le:t:"'d '- ImpO-st do Censumc cortstan"le da

Lei nº 949 de 26 de novemgro de 1948.

DOS ' C R ' ~ P I , T () S E S P E C I A I S ~~~~~~'~_,~ =~J~'--~~------~

Fica Q Poder Executi~ ' utorisado a abrir pelo Minist~r-io d

Agricul tur a e cr'dito necess ári para ocor1'er o 'paganent a> d ,

' .. ~ .r..~, ~. ~~ , ''''" ~~t .. _...110 !;~~ ... 'tI! .'> •• ~.,.~..;. ,

" .... , 1ndenizaço-es 18 vitimas da tr mba. dagua e das C11UVas de gra

depois de- conhec ide o valor t.otal das mesmas . O cr~dito ser

/

I

I ' 11' ..

• •

....

,. integralmente distribuido ao Tesoura Nacional, ficando as despesas

sujeitas ao regimem de registro a posteriori.

Artigo

Artigo

Artigo

-Artigo

Artigo

, , Fica aberto ao Ministerio da Igricultura o credito espe-

... cial de cem milhoes de cruzeiros para a compra de terre-

,.. ... nos para as colonias e SUa instalaçao etc., nos termos

, desta lei. Credito este que uma vez registrado pelo Tri-

, buna~ de Contas sera integrrumente distribuido ao Tesou-

ro Na cional, ficando as despesas decorrentes sujeitas ao

Regimen de Registro a posteriori. , #11"

Fica aberto ao Minist~rio da Educaçao e Saude Publica o , ...

credito especial de quinze milhoes de cruzeiros para ocor-

rer as despêsas com as obras e auxilios a que se refere o < . ,

art o qual sera integralmente distribuido ao Tesouro Na-

cional, ficando a s despesas sujeitas ao regimen de regis­

tro a posteriori.

Fica aberto ao Departamento Nacional de Obras de Saneamen-~ #w , ,

to do Ministerio da Viaçao e Obras Publicas, o credito espe-. -cial de oito milhoes de cIUzêiro~ para execuçao das obras a ,

que se refere o artigo desta lei, o qu aI sera integral-

mente distribuido ao Tesouro Nacional, ficando as despesas

sujeitas ao regimen de registro a posteriori.

Fica aberto ao Departamento Nacional de Estrada de Rodagem , ...

o credito especial de noventa mi1hoes "de cru zéiros para a ...

construçao das rodovias enumeradas nesta Lei. ,... ,

Fica aberto a Fundaçao da Casa Popular o credito especial ... ...

nove milhoes de cruzeiros para cons t ruçao e demais despe-

sas com a c onstrução das trezentas e trinta (330) casas , pre-fabricadas referidas nos artigos

. Artigo , ...

Esta Lei entrara em vigor na data de sua publicaçao revo-

,

... , gadas as disposiçoes em contrario.

Sala das Sessões, 15 de Janeiro de 1948.

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Rio,ot1 de novembro de 1948.

Sr . P. Dutra .

Em resposta ao vosso telegr~a de 20 de

outubro findo , no qual solicitai s o auxi lio ofl cial .

para diversos agricultores do município de Catagua -ses, em Minas Gerais, que tiveram suas lavouras de , cafe e cana destruidas por forte chuva de granizo ,

comunico-vos , de ordem do Sr . Ministro , que , ouvida ,

a respeito, a Contadoria Geral da Republica infor-ma não ser possivel atender ao pedido, visto como - , , , nao ha credito para fazer face a despesa , nem exi~ , te, ate o momento , qualquer projeto autorizando a

, ~

abertura de credito especi al para esse fim.

8 . 0 . 249.715/48

HDT/AOR •

(João de Lourenço) Chefe do Gabinete

,

MINAS GERAIS ...- Sábado. 25 de Dezembro de 1948 N. 7 -diUHbS ta usados na região

Impressões do sr. Anl~rico Renê Giannetti, secretário da Agricultura, sôbre a Ui llJlit utic da

f',lllll do :\ impren sa da Cap; ,

t ' lt, :1( 1O~ seu regresso da Zona 11.1 1\1 I I I, aúncte fôra, por dctermina­ç :iú do (;overnador !\li lton Calll' p O." :h ;m de verifie J r a <lmplitu· d.e lI.l catústrofe que assolou n' lud:l região e as suas consc· QUl' I:< i:1 5, o SI' . Américo nenê Gllf:;, et ti, seCTl'lúrio !,Ia Agricul, t,,,·,, , <[ ... s im externou as suas im· j.J n: ... ,"I';~S :

"P,H' deterlllina~'ão do sr. C(l · verll,,,lor diltoll Campos fui á rc­gl i o fI. ,lgelada pelas chuvas e Cll­

<c ll e n t :; , afim de verificar a alll­plitu le cf.. ('a[ústrofe e as Slll,S

C()w> c>qul'ncias,

O "r . Govenwdur nccessitel''- I

de e1 l:lentos positivos e prcri· :.u :; p:lr a saber que medidas são iJid i , p nsáveis e adequadas:J lJrtl , ' rccuperaçiio mais dpida cJ :: econom ia das f'O!HUn 'lS cujo po, .vo, p OI" isso, foi agora liio du­"drn(' [lte golpeadu pelo illl"ortu, nio,

N lS horas de intensa ellloç'iio, impõe-se a atuação serena e enér­gic I das administrações publicas, :v i!': ~ nld o a estabeleeer med i das de a!c:tli l C imediato e a program:l­{'iio d ,!s de cal"ater mediato. E' o que estú sen(!o realizado com fi coo peração abnegada e herói­(lQ de toda a gente da área cas­~JfP. d ,'. Gó\'ernos e povo eslJú ullilrJUt! l~ " de um só desejo: Bes­t;".:II.;/'cr' I" \'ida social e econ;,-. 1.":1 mieel <1'19 'populações.

1 ,

As IlI' ill1eiras p:'ov idências, dc' illlperiostl urgência, já Iwvium si­do torrwuas, quais as de socor, rei' es ~· tS populações com reme­U io:>, v ~Jcin:\ções, alimentos, aga, salhos, elc., para conservá-las em hom estado sanitário, o que foi cOllseguido graças á ação pronta das au[oddades estaduu is e Illtlnieipais, ajudadas fortemen­te pelas autoridades federais, cuj3 eotaboração cumpto o de\'eJ úe s ,llientar, nol 'ldamente a dos corpos de sauele do Ministério da Hduc~I Ç :iO e os do Exército Bra­sileiro, que solicita e eficiente, !l\L'nte acorreram ao local.

Vou explicar a causa que oc~­sionou odesastre e, depois, os efe it(js 1M 1 toelas a Suas conse­qllf'nci:J~1 preciando, afinal, o COIl;UlltO de provid{'nciils a se­rem I madas.

t. 11 causa. E,rplicaç{io e ((llI­

plitude do f ellôlllC'IlO

A~ (":tllS:)~ ti\'eram uma origelll comum: HS chuvos, Choveu nor' m.lllllcll c durante três semanas, fa to este que csgotou iI capilcida­de de absorç'iio de agu::t pelo so­lo, Na noite de 11 para 15 do corn,'nte mês, cho\'eu COH ti n 1\'1-mente por espaço de 1\ horas, ') Que determinou a cheia ele todos os cúrrcgos e rios da regi:w, A seguir, chuva copiosil e grossa, constituindo a tromba de aguiI Que cohriu tocla uma área de sr<llld cs dimensões, desnholl un s curni :ldils das serranias qlle sepa .~lIn os di\'ersos vales.

A tromb~ de ilgua abrnngeu uma [Ireu de :W a 40 quilômetros de largura por 70 n 80 quilôme, tros de comprimento. A primei, ra dimensl<o ClO a 40 kms.) se .verific3 perfeitamente ilO longp da rodovia Ilio-Bnhia, entre o~

Quilômetros 85 e 118, no senLidn transversnl aos vaJ..'s dos 1"10:)

Aventureiro, Angu' e outros, A outra dimensão (70 a 80 kllls.) ~ bem notada ao longo dos con,

catástrofe e as sua ,.. " co Jtl:3equeU'ClaS

tt'.1furll's qu e sep[lr:tlll os vale, do, tios.

As localidades :.JS.-;Oladd~: .\I"gi- ralllcnte que os mUllicipios atin- c-id .. t1c um 1110nlüo de detritos, es-

A eon"talaS',"ío do que foi a co­pio .. :\ ll'omha de ugua que se de~;­pej ' u, é bem re';,'ladn p~'las ero· s<ies produzid:t s em lodos os ri co; (lll ponto~ mais ilHos das se r, \"ilS com]Ji"('cntlilbs na úrea COI1-

figUI"ilib CU!ll as dilllensõ:,s :lei, 111;1. A chu"<1 , densa e grossa, d('­sal",u sohre o a lio das serras ete íOO a 300 metru ,; de altitude, des· cen h !wlos \'ales, de u m Indo Tlara :!lC:lllç-:tr o l'io Paraiba, P.

c! outro, panl entrar no rio Pom , bn, illi' ns altiludes de UO llle,

tros. ('tll All'lll Paraíba, e cer",) de IOU lll e tr0~ em Pirapetinga.

A 1<ll11inJ da avalanche de agua e 1.11 11:) ultrapassou os dez metros em muitos lugares.

Il Rfeilos im ediatos e COllSC­qUI;n('ÍI/s supervenientes

j) - lIe(fie;cs e localidatl(· ~

lIlil/ f,idllS - 1'<1ra cnraclerizú-la:< , p odem se r cil[ldos os rios, os ribeirlies, as se rra s e os agrupa, mentos ltuIll3nos princ ipa is, (\ ~

rios e riheiriies siio : o Limoeiro. que alravessa a cidade de Além Par[liba; o A,'entureiro, que per­cOI"I'e extenso va le ; o An gu', qu (' ati"a\"e~3a \'olLa Grilnde; o Cain, pó e o S:io Luiz, afluen tes do Pi , rapcting::t; o Pirapetinga ; quI.' corta o distrito de Providên cia . a vila Abilihn e a cidade rle Pi, rapelinga: e o Pardo, na outr:l vertente da serra, tribut úrio <lo rio Pomba,

As Sl't"J"as sob r e as qua is desa­bou a telllpesl;lde são : serra d0 Morro Hedonclo, serra do Sereno, serra dos i\lônos, serra dos Pu­['is, s~rra da Boa Visl a, serra dp

Arir'ibú e todos os seus numero­sis-:;imos conlrafortes,

I'i ta e Tebas, no vale do I'i o 1'.11"­do; l'rovidênci.l, Aba 'h:l, S;io Luiz, Silo Martínho e l'irapclia­ga, no v:\le do Pit·apelin..'<1; a ci, chile de Volta CI'ande, !lV vale

do A I1gu'; as cslaç'ões de Melo 1-\'lI")"etu c Antônio Carlo'i, d_1 E. F. Leopoldina, nos valc~ do ,\ ventul"eiro c do Boa Vi~tn; AI(';)l P araiba, no extrelllo do \:úrrcgo do Limoeiro .

P e los acidente,> geogl-:lf!cos e localidades enulI\er:.J las vê-se cl:J.-

COlnboio Ao-ráriü b

""" para as regloe5 flageladas

u eOvcrn(1(lor Milton t.anlp~·.5 o ('~h :)

dI! uÇ!lel'luiuer q ue u S~'crctà("h_t da .\ 51" . ­

l'ul lllra o l'ga nLla36e unl ("OHlboio ag"á­

rjo. j.lH ra, cnt VlUgCIH C'1-t pcci a I, levaI' ao~

1.1\TQdore6 das zona,::; u')solad.a.., pela", irHwdH~'(~S, o Inal€'J""ial ind.i:)rt'Il ~.1\ ' I .. :

l'l!Lon~Utl1i\'ão de suaS o~ivillad (·.ci eco ­

IlI;miCíl!), Para e.sbe r·lJ. c~t:.L .,t,;; JI.d. '1

eqllip(\do esse COUl.hOlO. 'll1C .-,c corup,jk

de qU:lII'O \'3gQl'S de C""-1;3, ..,; .::,(> de~tl­

!l6 aos lllunicipic6 dt ... I .... ~(,poldjt:il, A!":-:n

l'a.l'aia, 1'1l'upetinga e Volta lfrand~.

\' L·dtando todos os di$'j' ~()S da reg : .. ,-",

l.:.!HU-Ú nUa s-cus ruoreúofl's O .. ~ud!io In.

d!~p('nsú.· .. ('l para o reini::'Jo dos lrab .... ·

l hos i.lg,·-o-pecuádo". C'uIlt>i s ti n....t o e:::,!)e

HlIXi I ia em t"err::un('nlu~ ag,·i(.'olns, (.'0111 ' \

l.1. l x~dü.s, foices, cnxa..-JCI(.·!), Lnadul([Os. p.:.ts, piOOl·('to~, aI"{Hl(~:;, plaIJt:Ic.iei~a ·;; ,

rulti\'::dol'f's, arame fa" ~ ,do, ~. ü ~l\p')S,

1.'1('. 1 '~Sse cOlnbolo, d~1 \: .. ,! . . ', ",to Capi­tul, pl'..,~ivclment(", na pl'v,<ima s~gl1'1

tw-ft'ira, l:"om I ! ('~;:inu fi Chá, kHlnúú,

:..d~ lU du mater ial ngráno , ' ... , t' ~I:ni_

IIIIUl'~, afiln de fazerC' .u o trCI1bporte UU

l'.urga fiOS dive rsos dlatrilos {rto !)('ryj·

do,'" por rs tt'6.clas de feI' ru. Em l' b4. fi

t'ol lllJoio se subdi\icl!rá, seguindo u m

pata Hccl'eio, Qfi lll. de percor rer L('Q­poldinu, Pirapetinga e fP.~>-et'tivos ui-::;­

t l'Ho!-. () OU!I'O, seg\l;i' ~"i F~· . ' ,\ 1\:'111 Pa-1'(\1 bfl, e SeU6 distritos, vi"ifantlo 14.1nl-1J t:'1ll Volta (;l'andc.

giJos foram: Leopoldina, elU seus distritos; Além l'anüba, nos dis­tritos e na srde; Volta Grande e Pirapeti nga, na sede e na área rural.

E' ue notar-se que a zona ru­ral de todos os ntu nidpjos men­cion ados foi profundamente ua­

n i ficacla. :0 - jJ es lrlliçiío lias ,::01las IU­

banas - Volta (;l"3nÚe e Pirape­tinga sofreram extensamenLe C011l .1 catú~trore, assim como as seúes dos dislrilos de Abaiba, Provi­dência, São Luiz, S:io Martinho, ,\ rg irita e 'fehas e a cidade de Aiém Paraiha.

P arece- nos que niío há noli cia de destruição tão vulLosa, em ci­d:llle:;, como a <Iue se ve rificou em Volta Grande e l'irapetin ga . D3S duzcntas e [loucas easas exis· tentes em Voltn Grande somcnte d uas não foram atingidas pela ;t\'alnnche dil úgU[ls. A popula­c:ão perdeu tu(lo o que POSSUi;l arrastado pela enchenLe, uma vez que nüo hou\' e lempo para sal\'iI­mento, a não ser d e pessoas. Re­sidê ncias, e<lsas comerciais, in­d usl ria is, estabelee imen to publ i­eos - tuclo, em suma, foi sub­mer.3o . Dezoilo cnsils foram i n­te iramente destrui das, não dei­.... ando vesti gi o de espécie algu­ma; 28 outrns quase totillmenle desmoronad as, tal o estado em que ficaram. As d emais sofreram danos de miliol'eS ou menores

r-roporç'ões. Isto quer dizer quc a popula­

ção inle irn da zon a tU'b a nu d e Volta Gl'ande foi envolvida pelo lurbilhão.

Depois de ter descido o nivel rl;lS úgu;ls, ficou atravancando ~

E 1: BENEFíCIO DAS VíTIMAS DA CATÁSTROFE ZONA DA ThtIATA

DA

o lançamento, ontem, da campanha initiada pehs aS:;QCiaçÕe3 de classe da Capital - No Pa).idQ da Liberdade, a solenidade - Discurso do G@vernador do Estad() - Outros discurso:;

UI1\(:I:1, á:, 17 h oras, l'eallZOU­!>c 110 sal:-lQ nobre do P alácio d a

Libcrd:llle, subre lançamen to L1.l campanha p,ll rocinada !leIas as­

sociar:õ~s de classe de Belo lIo· rizon tl! , grande ·., :\\ata.

cm prúl das vitimas das t:nelh:nles da Zona da

Ar ila ":lI11-Sl! presen les, além do Govcrnador )liltOll Campos, secre­t:lrios e auxil iares do Govêrno ; Ii­n(1ro, os srs. Américo l\lartills da Co,la, presidenle da Assem­bléi:1 I.egisl<ltiva, e deputados, AI· I)('rto Bl"Ocltado, .1H'esillente da As­sot'ÍaS'iio Comcrcial de l\linas, Os­y:,ll1o Andrade, presidente ela

Confl'dcras'ão d .. s lnduslrias de :'Ilinas (;erais, Caeta no de Yascon­

edus, presidenle da Federação do C:o!ll('!"Z'io dc Minas Gerais, L uiz S 'l yi'J de Faria, presidenle da CnLio de Varejistas de l\fin,1s Ge­I'ai" , .José Bl'nicio de Lima, dire­tor d.. no".. de i\lercadorias e

"DiriginJlo-me aos mineiros lia vl'spe ra do NataJ, cu quizcl a que minhas pnlavras fo sem me l'a, Illenle congralulatórias e apenas exprimissem os sentimentos de paz e de jubilo que a data susc i la. O dest i no, porl'm, impôs ontt'a atitude, e minha mensagem ter{1 ele ser marcada. pelas apreensões e pelas Iristezas qlle no espirito de todos nó s desperta a c;llami­dad e ocorrida e m exten:a e pros­pera regi:"ío de nosso E,tndo.

Trnnsformo, assim, a l11en~agern de paz em apelo d e sol idariednde,

eon\'ocando a s forças vivas da economia do Estildo para a cJ"uza­d .. de socorro ao,> nossos coesta­dl:nilOs alingidos pelo flngeJo.

Agradec:o, em n0111e do Go\'êr­r " O npoio das clil,ses con~el"\"n­d(írUS ao movimento de solidaric­e''' ,1;, que se \'em <!csennll\'endo, (' esse ngradecimeTllo é (le\'ido

t<lmbém ao GOVl'1"I1 0 d a Hepubli-

cialiva desta I"t'llnião e deste mo­

vimento, muilo se fic ará a devcr, pelo real proveito qu e há de r e­sullar das medidas que se dis­põem a pôr em prática, As pri­meiras proyidl'llcias for nm lom a­das eom a necessúr ia pres teza e eficiêllcia. Jú começa a ser pla­nejado o prog ram il de melód ica rccupel'açi"lO da reg i:"ío atingida, do ponto de vist a ela saude pu­

blica, elas comunicnções e <I:1S

a tividades produtoras.

Jlltlilo ~, outros rlemenlos de nos- C:l l' tk y:írios 'Estados, a in~lillli-

Não no s bllar:l, nesta oportu­nidade, o apôio do po\'o mineiro, quer no senLido mornl, quer no sentido material. Seja a nossa pre­ee de Nat al um protesto cl e e fe­liva so litlnri ednde para com os que padecermo os ef('itos da c:)­lú s lrofe e não n os esq ue ça mo s de pedir para eles e para os que os :!j ud arn, as bênçãos divinas a que têm direito todos qu a nt os s:.rhelll ser bons e prntical11 os preceitos do amôr ao próximo".

so .. circulos ('C'onúmicos e cnllu­r:lIS. F .\L .\ O (;0 \'l-:n. ',\DOH. :\1TLTO~

C.\:\IPOS Tn s lal ,IIHh> a (,:ll1lpa ~ llw destina­

da a ang;lri:lr auxi li os para os fla­~ehcJ () s da Zona da Mata, o (~over­

nador :'>Tilton Call1!1(Js lH'Ollu nci oll o seguinle discurso:

~.,-,: .. p~lrli('ulares e no povo 1>1"'1-siil'il"o e1l1 geral. todos e,IJ":,it:t­Ill('nle unidos no mesmo proposilo

(le delllonstrnr os lll;lis fl"a!e"'l,)~

senlimentos par:.t cóm os no"os irmãos da Zona da Mal,., atin~(i­

do" nela" enchentes, A'~ elltidades d e cbsse (lt:- ne-

Ol1THOS 0HADOJlES

l',daralll, a seguir, so l)l"e os no­hres propósitos da campanha os s rs . D epu tados Atll('ri('o Martins Lia Costa. Alberto Brochad o, Cae­t<1no d e \ 'a5co l1 ce I05, Osvaldo A 11-

dradc c Luiz Saião de Faria. A solenidade foi irradiada pela

.lo Horizonte, Que tomaram a ini- Tneonfi(l':'nc"Í:l.

('OI11IJrLlS l' UIll 111:1 1' de lam[1 qUt', cm alguns POlltOS, Ilw)ll a a a!guu:; I:le t l"OS de (,SpCS~;llra. Todo ~, os

logradouros publicos, com os rcs­peeli\'os c:lI~'allJentos e orname ,]­tas'ões, Lornacam-se illlprestú,'C'is ou se apr'esent:11l\ ser i: lIl1enle ava-• rindos,

Em I' i r:tp:.'li:lg:l, das 400 ('asas existentes que compõcm a cida­d e, 200 foram ('ompleta ou quase COll1tll('t~lmellte s ubm er'sns p("io

d esl11edido c:llIdal fo rm ado pelo rio l'irap"tinf(n. A !)al'íe hai x:l (;<\ cida d c, onde se concentravam as nti\"idades eomercinis e indus­triais, fui grnndemente danifi c:1-d,l, ha s tDJ1(lo dizer que lO!) pré­clios fOI'nm 10 lDlmenl e rl estrllidos e clTen de 100 oulros ' estüo ~el'i. l­m e nt e C'omprometidos.

:n - Desll"lti,õrs nns zon'1S rurni s - As penlas nDS di\'ers;r~

zonas ntrais comprecndidas pelo~ " a lt' 5 do s rios fOl'am õP granrles proporçõ:,s, em lorlos os mun id­pIOS.

As d rst nti ç: õe s compreendem o a rrnsal\1C' nlo de cdificnçõcs, tu­lhas, ell~ellllOs, cer('as e tnpllllles, mnql1inúrio dr tod a sorle, cul­turas, prillcip:lImenle arroz e mi­lho, e a l g lln~ enresais.

rg ual:nen te se perd e u quanti ­llade ant!tada de animais de vá­ria s espé{'ir~ , notad a mente suí­no s, :l\'es e bo vinos. E' ele 1:1-m en tnr-se . sobreludo, que rebn-11 lIos fi nos, de alta produç iio, te­nham sido IC\": I<1os prlil torr('n­te, eomo se "criricou mais inten­samente em Pro\"idêncir1.

4) - Alivirlades atingidas -lTú iI d es ta cn r, ('m prímeil'o lu­gar, as de caraler particular, co-11\ 0 as das Usinas de Leite das Coopcrat iva s de Volta C,rande, Pi­rnpetinga, Ahniba e Trimonk; uma cernmica, recentem ente construidn, de valor superior a 700 mil ("rtIzC'iros, ficou int c ira­ment e arrasada; a Usina de Açu­c~r e iI F úhri ca de S3biio de Vol­ta Grand e, sC't"i:lmente danific~­

das, [lssilll como as oficinils <Ia fi rma J, Vi leln e Cia.

Em Pirapetinga, na de he n eric imn(,!l to, o

máQuilla arroz ali

em " 5Lock", qu e se el evava li 6 m il ~a("os, aguardanclo embarque, ficou lot a lmcnte inutilizado. As industrias rurais, ribeirinhas dos <.!i\'erso s cursos de agua, e que se contmll por algumas dezcnas, inclusi \'e in sta lações ele força hi­dro-ellolt'icD particulares, penl­ram-se qU:lse ou cOlllpletame n­te.

O comércio de Volta Grande leve seus "stocks" p e rdidos na propor~'ão d e !lO por cenlo e, l'lTl

alguns casos, de 100 por cento. Nesta loen lid ade, certas casas ('0-

" . "t I" mcrClalS possu lam soe { snpe-

rior a :~()O rn i I cruzei ros. Em \' olla (;rande contavam-se

1t1:tis de ~j eslDhclccimentos co­merciais, i ncluin do n e lcs dlWS

f .. rmúci~s, til" Banco local e unw aéiL'ncia do n:lneo da Lavoura.

Em Pirapetillga u zonn comer­ci;d da parle h~ i xa sofreu pre­juizos cm proporc::"ío id{'ntiea ú de \" o ll a GI':: 11 <I{', sendo qu e os "s loc-k~ " de cerl'ais , avatiados etll llI it is d L' 12 mil saeos, tI('~aparece­ralll inteir:1l11ente arrastados pe-1.ls ag U:1S. Pn'j lli zo idêntico so­freu o eOllll'reio d e Ah:liba e ou­I r,l ~ tOl'alid:l!lcs.

Os ser·;ir.-os de ulili (\:J( le puhli-

Lote: 25 Caixa: 153

PL N° 1385/1948

26

MINAS GERAIS - S<ibado, 25 de Dezembro de 1948 -

Edensão dos danos rausados na região inlllBd~da da Zona da Mala de Volta Grande

Sónr e CI;lnde,

a mlua\':1O o (IC\>I1(;Hlo

em Volt;) nal de Eslradas ue Ro\lngelll es­LUIZ M;Jn:- pera fuzer chegaI' á <': Idade Ulll

mai::; de 238 vidns humanas. Nes- <lendo mencionar-se como uas se lotnl conlnJl1-se fnmilias intci- mai,; imporlantes as rclalivas a I'ns c outras de que npellas sobl·e· financiamcnto da produçüo, for­vi\'e UllW das PCS ~; O;lS. Espel'n-," necimento de ndl]uinas f1grico­quc este numero, lm,Jcnlavelllleil- 1:1s, scmen tes e outras 1Ililiclndp~

te, ninda eresç.1 porque se t'ons- indispensú\'cis ús alividndes ru­tnl[l o desnpnrecimenlO de Illui- rais, especillles animais p~lra re­tos hnbitnnles dnqtle][l reglao conslillliç'flO dos rebanhos, re­cujo paradcil'o e ignorl1do. eqlli palllento dns induslrias. Em

nJl:1 CllV 1011 ao (;overnador .\li 1-

tOl1 Call1pOS, ontem, o segulIlle J.Hliogl'al1ln:

"Lcopoldi 'l:1, 231 12:48 , t,oycrnot!or Milton CalÍl pos, llelo Horizonte_ \li~JiCl J10JC a cidode ue Volla

(>r:1nêe. 1\ popnlaç;lo reani Ill:l-~;:! .! ::1]0 vida eomeç3 ;) regllbl'izar­H' , f'crcorn a cidade acolll po­nhado rio prefeito e outros .lulo-

For:11l1 orgonizad:ls \ a-]'Ias cOJl}j~sõcs peto prefeito, 110

~f'ntiuo de lJ1clhorar e regular o ' :md:\tnento de proviuências e do . j 1'nbalho, f\ c i(ladc roi em gr.ln·

dc pl1rlC rle1;obo;lrllid:1, bell1 l'01110

feito pcln

tCIHlo o scrvl-;o .,lIll) fôrçl1 do Exérc)to '!:l

Qt1nrtn Hegiilo, illle hoje st'glle P:l­

)a Juiz de tlol'n. 1\ v:H'il1n',:I') e 01

.1ssislênci~ J,li)\lkn foi l'egul;ll'''.;I·

.cta C' é "perfeita ~ os ~rab:<lhos es-1ho aí.'itol; ~/) pc~;c;oaJ di] S"cre­hl'i:1 de ,':111de de 11') S'-,0 E~l;ld(),

do Millr;tério !In Ei]Ul'nç;\o, d;)

~ :1'I1Z V-:'TlJl

F,;, oln A n:l

Ihn, .,10 Exer llo e Néri , -

A lnz d~ 1 êde n r h;lJ1<l fui "l,'ll­

plct:l111ente .1C',lrnid:1. A !lSll~;l

"I(',ricn I;llb"lcr:;n e prcjl1dl J .1t1;1

<. ()lJl o cnJ1nl <ldntor dcslnlJtln é ;1

J.nha de trnnlHnlss~lo nle :I sede, ,lc-vendo ser g:Uitos novenla dia'; ) ) ;1 1':\ o eOlflpleto restabelecimcl1-to . As cOTflunicnções telcgráfic :1!.; c khJônü::ls foram restahclcc1(!a:; f UJ gl~nde parte, O scrviço de

ahm;teeiwcn to de água está )):15-

\:Jllle d~nificado, como tmnl1érn o scni-;o de esgôto, As industrins, b:l~, t:lI1te prejudicadas, estão im­pos: ibililadas de funcionar. O C0111l-rcio foi completamcnte ar­ra"il\lo e n zona rural das 111:11'-

r,CIl'; do li (,:ld:'/L

1 io Angll' bastante sacri­O Departamento Nacio-

ea, ('OIilO transporte ferrovlúrlO e rodoviúrÍo, fornecimenlo de encrgia détrica, abnstecirnento de agun, redes de esgotos, ilumi·

·na.,:üo publica, telefones, correios e telégrafos, carlórios, colelol iOlS estaduais e federais, enfim 10-

das as ath idades administra.tivas, cxistentes no municip io, ccssa· ram totalmenle em Volla Gr[lIHIe e paI'cialll ,enle nas outl'as comu· nos, inclu:-,ive nos cdisl-ritos,

Os trechos da E. F. Leopoldl' na, compreendidos ent re A Ir :Jl Paralba-Pirapetinga e' Providl:l1' cia-!\ ba iba, estão intcrrom p i dOf" sentio que algumas pontes e pOli ·

tilhões fOl'am carregados peJ.I~ aguas, bcm assim algu ns a lerro~,

A via permanente e todas ~:

suas Insta lações, e ai nda o 111<1-

tena I 1'0 d '111 te ex istcll te ncss", trechos, sofrernm Bl'andemcnle:.

As estradas tiveram sc u Iral'l'­go natural paralis.1.do por con SC(juêncin de ponles d(' s lruld;\ ~o

aterros corrJdos e IJ1.UH'1 ras C:I' das, Isto ocorreu de UJ11 1110d,; ccnll nas estrados ~IlUI1IClp;IIS " e:;laduais. A rodovia HlO-B:1lJl:', esco:1llouro de grande p:lrlc 01:1 plodllÇiio ngricoh da rcgl:-:o, 1('­'te 20 quilômetl'os dc . leltu 1111('"

10l11ente dnnif~ltlos e ...unw POli ' te de COIHl'e-t-o 31'lnaao <.!eslwll:;l ,.

QlIantolO SUI)f' II1161Ho de t'I1L1 '

sia elél-l;<:a,- hit "",:l-~ I{kr:lr ·",,"

~ desapnreómcnto integral. 11,, ' Usina EJ~trica (]e-~~ mwlos,-.. :.!­tuada no 'Av.e~ tut-.et.ro e ~Ic.. [lba~ teUf! a ci(1ade e p:l.p~cw do ·'lHuni· c;:ipio de '"1\ lóm Par~ba, -<

Em conscquêll{;ia tia chein tlQ

t:l'llpO de máqulIl:1S, c 'llllinhõcs, geradorcs, tr;Ti.ol·e~, cOll lpressor c operúrios tecllicos, anl.lnhã, 110

sentido dc rcstabelecer as COI11U­nÍ<.:ações, O sccrctiTl'i _'\m crieo GlanlJet ti percorreu, ontrlll, a zona de Voll;! Grande, acompa­nhado dc scus olixiliarls, t oman­do as providêl!cins neccss:ínas c autorizando que o 'lln,il :1l' da Se­cI'etal'ia fizessc o leY;1I1t; lllento da dcstruiçflO de eas.1S (1;1 cidade e

A populnç:io que sobl evivc ultima ullúJise, é necessário re­:Jpl'csentn-se em hom e.-tado "a- organizar todo o trabalho e a nilú rio, em virtll.le d:1s imedia- produção clns pOjJulaçõ'cs sacri­tns e eficientes provjdêncin~ lo· fieadas .

as t!anifict";0es ;llingida,

Os ;\lini,;tl'oS

lOila 1'1Ir.11

(Ia E: Il1c:)(:;1O \" i o;ita r<1Jll, ontem, Volta (;rnn<lr, P i rapr.:!'nga e Alem Pnr:1iba. Pulem o prefeito, os ; IJ ti lIS! ri:1i s, Illen:itll1tc~, q i d~ o f! ~ \'J l'ü de v. r;;l'Ía, intr;'I ' (' d:l j'lJ'lo ;. I.rojll'l­flilla Hail\\;,y p t~r;l :,p ' t~ ~"" :lr lt?il~O

das Hg~lÇÜ('S fe ~ i ' \. )~'q' ;f4 "', reto' liO­

,~os ,;._ no\"a ~; .' . ll', : '~ l', {!l°in . 'pul­Iílcnte, P:l1,1 L m \;lr o rC%11rgi­llenlo dn \ lda ét. i.j1ni ': :1 ':0 ~lu­

niclpio, gr: l!lcle CÀp: ,)" t. nor uc lei­te, O povo 111l!JeJJO -In .: .) ml fia­gclnda, emborn Clcnte das enor­

Illes dificuJ(\:ldcs \ 11l'IIH'Clras do erúrio put1lJco, sente-se confiante c ,atisfeito nn ;1ÇÜO patrióliea de se u govêrno, que manua ouscuJtar seus anseios por Intermédio d e: scus allxilinres, resolvendo tam· bém, com esplêndido espirito pu­

blico, os m(1)S angusli:lI1tes pro­b:elllas que fln [lelam a Zona U[l Mat[l, ntingida pcln Iremenda ca­

tústrole, O sec retário Se:1brn ndiou slla viagem a Volto (;ron(\c para 3111nnhü., cm virtude d:l "1-si la do l\lini:;!ro da Educ[lç:io, ho­je, it cidade de Leopold ina, Cor­diais s[1l](lnçõcs, Luiz Mam-

Ilha" ,

- ~.- ,

rio Angll' ficou S~I'l:llllcnte com­promclidn a Usina lIidro-Elé lri o ca que supre de fOi'l;[l e luz [l ci­dade e , o município de VolI:-t Grande, nS5im como 01 locnlidn­de de Trimonte.

Em Pirapeling:l, pm'te tln ]inh :"l de lransmissiio foi de sll'uidn, Cei o lo dó que essa cidade Icve oparn­lizad[ls suas ntividndcs econômi­cns,

As rede~ de agun e es!{oto dos cidnLlcs dc Voltn t;l'nnde e . Pir;l­pcling,l ficntnlll fora de servjç~1.

O abasle<.: Illlcn lo , de nglla de Além Pnrnlba e de ;Jlgll\1s distn · tos de Lcopold i na se [lchnll l

Igualmenle nvnriado,;. Muilo ~ dos ~cl'\'iços publicos e l1l1l11er:l' dos aCJlllft, nos Illunicipios dr Volla Grnl1de e Plf-npclingn,. pr~l '

licamentc desnp:lreCc ralll e, nn':­outr:1S conllln~s fi c:1J':1 l\) scr i;)· Illenle d:lnifii'ados.

Em res\.JI;ldQ de j:1JlI(l~ des lnll ­çü ::: s c de Inlll05 11'[lllstornos, lll ' (crrupçücs e. dal10s . tI(L~ serv jço~

pub licos e ;.1livi,bdc~ p:lr li cuhl

rcs, o CilSi9 J1 [lll -tr:1b:1JlIo. C:::SO'Oll , dcs()rg:11lIza~' :-\O d:1

N:1 rCijii'lo assol:ltl:l o 1I :l!Jnll,ü C,;IÚ!lgor:l Inl eg!"rllnen lc v ~!(HI"

p:1rn :1' rCClt!X:1':i\'iio d[lS alivid:1

mada" pelos j;overnos do Esta· do e da Uniüo, tle';endo-sc :1 SS i -

n:11:l!' a assist('JlcÍ[) prestad" pr l:l Seerel.aria de Sallde e Minisll'­I'io da Elluc:l-:;i'io, ~ssim con'l) o';

nuxilios e socnrros 1iolicitnmente Ie\ :i dos pelo Exército NIll:Í(:llnl, A'> antoridiltlcs c~tadllais e ;'111 ·

nidpais das

llU;)r :1'> COJ1 ~i C(jlll~"rJ;)~; (In ': , '1:\-;­

l!'ore no 1l11ofolC ll1 0 de ~11:1 ' " ,,1'­r'~il L j:l, pe1:1 ,:\pjdn OlgnnÍ:!:,.,-ill1 ;.~ ,.,i';( e:1·' i:d qll(' (llOltlOVC ":ll",

POI : l'- ':C! P l' O;'~I1() t; tl(':lr qll{' , #-'t ~ ' ,~ l ' j

n Dcn ~, 1".:-10 ' : .. ~ '1 1 111 j( :11':\ ~·t) ­

u l!, ' J,} '-;lI:i'i.ü cpicl~:'!li,- o.

O d C';,lh: )1I1Ctdc 1-'( ' IICl ;1Ii6~[1d ~ .. . 1(

ellificius dcj ;!('1l o 1""' 0 tle 'A.j ,l'j · gl1do, podend.) c:rtilI1:1r-:;e C ' I , :d · guns milhare:' ü~; in di'li o1nt.S q(ll~

necessitl1m de Uil) 1.' 10 P;\l;, " OI·

rar,

6) - Danos 1/lrric : i/ll:; .- (.,

danos li1:1tcri[lis süo elc\;l'! .s,· j ­mos e podem ser cnlrllln.]o ' , ;ll é

o momenlo, elOl mais lhües de cruzeiros,

de C('l,) , .. i ..

Por deleJ'lll i nação do I ~ ( \ t'-

nl1c\oi' ;\Iilton Campos, de JxI i ll ,J Pirnpelingn, Volta Gr;mde e Alem Pnl'niba cOll1is~ües fOI " ) :1 ..

dns por elcmenlos da Sc(') e ;;l! i:l ria :\gricultura e locais, <]11( : ' 0-

cedc rüo 3 um invenl'lrio e ave­rigUl1çoes completas de lodos o" prcjuizos oen:,iOIll1c!OS pela cal:h lilitl;lue,

'eguirüo pnl'~ ilS olltl'as loca­lidndcs fun cionúrios da Seuela­ria qllC, do IlIe~mo modo, fOl'ma­riio COlIl hsõc~ com elcmen tos '10-coi~, lendo em visln idênlica Ci­nalid8de,

O inquérito prosseguirit no senlido de al1ll1'l1r os c!allo~ re­sn1![lnles dn paralhação geral lIns ntividndc~ 1'111 nis e nrbanas, Pnrl1 ~e ter llli1:l idéia do que si­gnifica a cC~~;lçiio de uma nlivi­dnde econômica I1n(Jucla reg ião, bnsta que ·:c en uncie o C:1';O d;) exporlnç~o e industrinlizaçflO do lei:e que, só elil Volta Grnnrle, rcpresentn 11111 IIIOV imento (lc um

liliJh iio e oitocentos mil cruzei-ro ,~, po r Illês,

7) -

cia -

Provi,Jellcl,IS de Ilf!JL;/I­

COllsi~; lrm cm prinociloo lll gnr em nOi'l11ali7.:11' o tráfego PC.-1I1:1llcnle tfn~ estrndas dc fer­ro Lcopolll i 11<l e de rodDgelll <In nil)· B.lhin, :I~' ; i"l ,' onlO das ro­do \ i[1~ c~t:lI ll1;)h e Illunicipais,

1~1I1 ,;e~; lIl]dl), rcs labelcce:' ' ()~

'S \l\Jl ill\l:nlos IIldhpensú'.'eis , de el\el:~in elLtI i':J pnl':1 fôrçn c Illz d :\ o l i:!:lde\ e Ir,,;! ritO'i ,

{;(.0I11 OI.lil :H\II.' Ul"llle, se 01, g~ll1i­t:l,;1 o :l1".~Io ° 1 i,,'C,lI0 de vive­I C' ;\ pilp:iI:1I,:OO C :1 recomjJosi ­(;100 do .l·, II)II"(, do. cO lll ércio, p[l. 1':1 'que , Ij;! L':" nl llalid:1de de ... ror·

. rell i'I1 _110\;1., l 1111 V:J~, n:io vcnh:llll ('!es ;1 faltar polI' Illot ivo de inlcl ­I'llj _!;:oo _dos tr:Jn';portc'i.

:wl"w na dcsc!Jsil U~:-IO, na limpe 7.;+, na' reCOI1~tlll\';jo d e e difi cl\J~ ,-

na- rcnol'ma li z:I\"i':o do comérç l' 8) - ['luuillllll'Í1I8 de cuju/c/' o-da in.(luslrw, dos . .:icr_viço~ .:piI _J)C'iI.lIliH'.iIIC _- . Serão 101lJ;1.(I:1'; 1~ico.s e da vi(·b '; OC~."11. _ ~ I d ;ISo a,; _ p\l) '1iod,~llol'las .lesti'l:1dns

5) - ~ P.erda d e oi<J(/~ - lIú ir á re-:npe;'a ,ç:io tI:l '. id:l cconôllli­la.Jlle~llnr-.se, cm lod;) r'sa , hec.1 -, Cl. c SIlI i:ll, S,io ela'; ,I e '1::11'ifl 9r~ tombe, a perd.'.. ,;';':" vcrificada, u!.e" ..... í:!lil e de lllull iplo.~ P.\ .. ~~t~ po

Umn nz COJl~cglliJo~ todos estes objelÍ\'os, a que as admi­nistraçõcs fedcral, estadual e ' IllU­

nicipais se propõem, restabele­cer-se-Ílo o escoamento do NOI'­le e do Leste do Estado, ora in­Icrceptado COIll 01 mtel'l'Upçüo da l'oclovi;J Hio .. D'l hia, \oltando Ú

norHl;tliLladc o aUi1 leci !llcnlo aos gr.lIlc!e ,; ccntros consumido­res, <.:omo o Hio dc J:1lleiI'0.

:.\iedidas lie ordem fht~nl

Illl,a mO I'allJ "i", cil ltados.u,Jfn­te c-.,lddaü:l-':, süo nc~cs~~u·j<lS,

l'ol1~tIl!lil1.fo um pl'ilJ1C;1'0 alt' a ~o)

P,II',1 ;HIllt!es <JHe 'l.1d:l OH 1 ~ 1i :!~C

,' ;:<la ,,}:)l~ pO S,> lIC!Il.

E~tou Ll!r\O, 1'11i.ei.lIHI), (lHe lod.} ;,e;l,e I:tbOLu~a c <1100 .. 1; [:1,

'Iuc s')u!Je -::'J.ll' !lma \ci':) ndci-ra colllleJ:l de lr;d)[lJho, quc e UHl c~eJ:~plo D':H' &l iPnHo?, :-; ~'I.J~er:)

t: o ;':'jos,l l) lente LO)'1c~'r·~e e,\l " lJrc­\ l! :"1 ,ti tura do., ; Cll~ ut'~1i no~ H.I l' o) li llllllt::I) 'llíneil'<l,

Para h ,,>o, \ amos ;ljudu-los lo,la., as 1I1)~~:lS cl"iergias".

Em favor d~l: vitimas das inun.­

daçõe& da Zena da lYkala

1) \ U J:~ :' I)}O~ ;,) \ ' :-: !d:l\:.LO do.s UVL1~L

• \OS flue a ; ... . fiO 11l~onf j.dcnda conl i -

nua recebendo pa lo ..... .:. , ; "'.:18 da cn ­i,à.st l·ole que ,1 S O~()lI a Z01l1l dR Ma·ta:

T"tal pllbl:ca,:o na .. -ela~à o d~ 23J1~'

·lS - Cr$ 10,1:;1,100

Sr, José Ma['ja 1l<lchndo - Cr$ 20,00 Sr. Sc)l<lsliào Pereira UliXela '- Cl'~

2V,OO.

SI', Alcides Pcre:. ~a C~)Jl.l'ej ção

Cr$ 20,00.

Maria AIIJerti"oc - Cr$ 20,00,

Te.'csa S<.lll t':les - Cr$ 10.00,

Maria Vian .. - C,-$ 10,00.

Menina :-;""cy B. 11 eodcB - Cr$ "

10,00 o

D, Foni o\lns ~Iedeiros - Cr~ 5,OG o

O. :\olaria

D. ~lal'ia de LOllrd~s Volenle - Cr$

::0,00,

Sr. S~hasdão Bn.lbino d os Sflnlos - ­

Cr$ 15,IJO.

Do "F'Dlesla Futebol LluIJe" -

30,00,

Sr. Lucio o\' ·.- lino r."~ 05 ,00,

:\ cargo do ,\nele .-'rolljo - CI$

30,00 o

- Dus 2, ,1262

"chnllfr~lHS" do Pr,' D.ogo

Estuc"iOl1(llllOn t

V n5('~·· ncelos

pO$ lo~,OU ,

D'r DI\' CIO"OS Cr$ 25.000

Dos opl ' r;lrJo~ e flllXil i r res dn C..,,~-

e Cia. Lttl;' , de ")el€' f...l~OflS, rec<,Lcu ! I

Hadio In "l) llfi "~' nl'l(I O Chr'llh' n 21 . S()1,

fi caqjO do JJ:1(1('o d.e :v1 i nns

tO!flt dr Cr$ Ull,íQ.

Do sr. Cri .., ! <lllC OliP_,llfl

Ido!' :"('\J (, I'~lJ, e- m -="11) \0 Ht\,ende, O lhl'­

que n . 111.:'\;' ';, LI 13:1:"0 ~(\Jlot""{':'lllf\,

n~) vtdor de I :!' $ JÜO,CU.

TOlal l:I :~ 11 . :i 7:i.l0 .

Ern \ .11 0 1' (; 'i p~'ll (\ lei 1.10 Cl :~

,IIIÓI' IO, ,1 Ht\dlo hh' (' n~·. dcnl l:l • ...(cd,C,t

da F~lhl'lUl di') fl' l:lS .JE:' :\rolll(- "S.II

~[lI\n(jol''' U ("I"'I S ) \o lio '" IS Ct'Jlill'hOS d.

;11':'1 me.

Da Ofll'lJ10 f).').nndO, :'tHl do ACl"r, D2, ' j'clllc- t'ido p~Jo ~I'. 'Jo sA Mrú,cino Solll'j

IlhO, UI)) b·)r.ito qli ':-ldi' l) d e ,\)111 1 111''''; P,I­

rfi ser sOll{'~,do no PI' '''f,l'Cl I) ,,", ~' Vflll {' ­

dfHlcs l'lc·) nrldên('!n, .

110\'(l. I"c!;u;:10 d os d O ll :1 l h olS flu e

l'>:1In/(I:;1' IA Emi" , o .. a Ofiel"!.

Para dar linha fr.al1ca entre Melo Barreto e

Abaíba

Tornadas as necessárias provi­

dências pela Leopo!cli~a ._,

Railway

O Govel'llador l\Iilton recebeu do eng. Alcides retol' dn Leopoldin;J, o tc:egl'anla :

Campos Li n s, di­seguinle

"Govcrnador Millon Belo Horizonte.

Campos.

Em resposta ao radiograllJa de \', excia., hoje recebido, lenho a. honra de informar que a (:ompa-, nhia Lcopoldina lOl11ou lôdas tiS

providências para dar linh ü fr:lI1-ca entrc Melo Barrelo e Hecr('Ío .. tlentro do menor prazo possiveL Atualmente a linha jú eslú franca enlre l\lelo ~arrel o e .'\h.1i1>a, já

I~ ;ldo sido iniciada- <l cOllstr \l ~'ão

dil ponle pl'ovisói ia sóbre o rio, Pirapetinga. Foi colocnrla ali uma es 'ayadeil'a mecanica p:u'a apres­snl' o serv1yo de rei imdn dl1 har­rcir;) e l'ccompo.siçüo de alêlTo. Eslilo traba'lh;)ndo o engenheiro, re~idenle e cêrca de 9U (no\'cnla) homens, Do lado de Melo B:1rre-lo, estão sendo atacadas duas on­Iras pon tes pl'~ovisórias, uma sôhre o J'io Aven,t,Llrei-ro, ,e ', outra aquém " , de Antônio Carlos. Logo que os provisórios estejam prontos, 'os trens chegarão no n\es'mo dia a, Volla Grnnde. Tôdas os provirlên­cias muteriais estão sendo toma­df'~ ]);)ra a construção ela linha de Melo Barreto 8 Recreio, dentro" aproximadamente, de um mês_ Como o rnmal de Pirapetinga par­le de Voltn Grande, os serviços :lIi; dependeram do restnbeIee imen lo· <I ' trMego acima descrito. Os trn­bnlhos requerem m:Jior numero­de operários, os qua", .. t; o t~m'

npareci(lo o Votos cOf(liais de hoos' f'estns e um nno ile 40 mnito prós­pero parn o Govêrno de v. cxcia. P pnl':1 o noss(' Eslndo, Cordiais: ~mHlnções ,

(n,) Alcides Lins.~

A.V. A.UGUSTO DE UM.A, 270J

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le u Redação" até às 22 boras, em ~ , ,

Cll'iginais'odac:tilografndo8, legíveis. I. ,

com as rasuras e emendas n,ssal-vadus po~"q~em de' dÍi'~ito,

A matéri", paga terá seu mento das' 11 e 30 às 23

rccebi­horas,

sendo publicada, horas após.

no mínimo, 48

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"MINAS GERAlS~'

AVo AUGUSTO DE L~ 270

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NOTAS DO DIA

Colônia de • • nas

A recufJe arão do elemento hu-mano, eservando-lhe a samie e °CiOllll/lrJo-llle rondiçól')' que o ornem verdadl'iJ"Q1ncrlle elieien e, cons/itui ponto L'entral do pro. rama de restaurafão eCi)-

llômica socwl delineado pelo Gõvê rno N esse senIl-

dl> e com objetivo várias as providências reali:arões que VI'

conlam no at vo do ainal (;ol1êr-110 Mineiroo ~,dentro do GlllfJlO Plano de RI' ulJera!Oõo Rconóm;­ca e Fome to (1::1 Prodllçijo, se si/lia um c pitlllo eSfJPrialnlcnte dedicado a essa obra assis/cf/ciai.

Por mei de medidas diretas e indiretas , sta parte do Plano c\ ­

/á sendo umprida, com fie) ob­servancia lo que era /Im prop{J­sito e se i ansfor1110u Pro delibe­

ração tirml\: f'ara csu fim ~e vem cllidanN..,o de exerlllo,r em­preendi:ncntol{ exclusiuos oda ad­ministração e~tadllal, asszm co­mo se tem pror.lOvido a articula­çiio com Ol/tros \ órgãos, quer ·tla esfera federal, df/er rias OJ"{Jalll­

'lOções alltárqllicjs.

O Plano de Recupera{'iio Eco­nômica frisa, ti ste capitulo de assistência ao raballlOdor, que trabalhadores, 10 sentido amplo do palavra. sei também os serl'i­dores publico, pelo que dispô.~,

com o objeti o de lhes dar assio~­tência social e sanitária, a COI/S­Imção de U110 colônia de férias em Lallôa S nta e a adaplaçüo, para estarão de cura e repouso, df um dos J téi.ç que o Estado possui na Esia cio Ilidro-mineral

de Araxáo

Esta segunda 'P.arle já ê falo concrelo, pois qu 'lesde vário~

meses funciona em Araxá o 11 .)· lei de Cura e Repo so, cujos be­neficios são proclan ados por Io­

dos quantos tivertm ensejo de utilizá-los. Esse 11 tel qlle, pelo acôrdo com o I n.;li uto de Previ­dência dos Servic~~reo~ do Esta­

do, se acha accelSivel a todo o f/lllcionalismo pll r'co es/allual, caractel'i:a perfei amenlp a since­

ridade com que \ 111 SPJldo exe· culada esta parte la grande obra assistencial o

A Colônia de Fé&OaS' ('m 7"ag.)n Santa, será igllal lente, dentro em breve uma realodnde. JJ jo­

ram deMlpropriadasl

e oâqu;ridr:s as áreas '/e terrenos necessário.' á sua instalarão. E (u ânHais

e!lidas pIe para/órias jX'lr.? a lstruçao dos ujificios <l pr.::pa­

úos terrello.· aircunâtmles talllbém tomadas o E labora­

os ante-pr, 'do.! qU<l ora ntram .">l/bmelll}o .• a.os ('.~­

°nais para rellpecli"a 00 Uma ve oprovados. e dará dcnt o de pouco erão logo po Jo que a Col ia ci~

pTo:1'imamen1f', CIO

... MINAS GERAIS - Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1943

dil'por do funciollalisllll) que, sim, lerá onde (Jozar ns f .. : "ias ambiente calmo, em

rcalmente reparadoras, em um local apregoad como dos .·atllbrcs e enc nladores do .~il .

Para qlle 1ll is rapidamcnte e

;

Valiosas contribuições eln dinheiro - Numerosas adesões ao hu­manitário movimento - O Secretário da Agricultura dirige-se às

cl.asses produtora do Estado - Pôsto de coleta da Comissão com maiorfs faci/idadcs --....- .. omissão l\'linc ir.n o que sentem e I'ccOnheCCll1 as cla.,­

scs IJI'Ouut OI as é iguo!n~etl te comli.1J'­

til hado peJo SClltim~nto e compl'eens~o

de todo o PO\'o nlll~ell'o. CJUe verll de_

monstJ'ando a suo so lid(lrieuade por lO­

uas as formas qut'r ncol'ilpnnhauo C01.1

vauo a essas populações tão ruuemen­te s,3('l'Íficndas frutificorá cem por cen­to, porque conhe~o a capacll.l(lde rea­I izadoJ'a daquele povo, tão heroico e

varonil na dcsgraçft clunnto discreto c comcdido na prospe rida<le. A ação do GO\'Ci'1l0 não se fez dClllorar, nem de­longará a execuçào <lo programo dcli-

ser execu/ado ess" projeto,

cretário da gricultura entrara,

recentementje, em entendimentos com o Ins/i uto de Prrvidência dos Servidor s do Estado, solirz-

talldo a su valiosa cooperaçcio para que se{ cOilcreti::asse, .çem maiores delongas, o admirável p/ano, de l~o allo sentido socialo

COllforlll f comunicaçiio que o dr. Mário Magalhães, Dire/or do Instituto, fe:: pessoalmente ao dro

:\mérico Nenê Giannetti, o Come­lho f)elib~rativo daqurfa insli/ui­ção, por delibC'/'Qçiio IIllnnime de seus 1lI1'llfbros. resolvell contn­

buir C01l/ a imporlancia de 11/1l

milhiio d~ crt/:eiros pala a exl'­cu{'eio do projeto da Cdônia de Férias, de Lagôa Santa.

.v essa re'!;oll/l'iio do Instituto de . . [>rellirlêlll'i~, cujo sentido seria (:lspeIlSal'l'~ ressaltar, cnquadrll-se

!Jerfeita1l/{'/lte entre S:JQS linali­aadcs e vem colabo rcr dccisiva­

mente para qlle a Colônia d I' /0'0:­das se Irant~lorme em rea/idade.

por e.recllçqo c01l1/Jteln dos pIO­jelos ;á 1'111 lase COI/(o/"siua.

iI no/ieia selá rel'er·j./a COIiI o acothimcnlo dcvido pc/c tuneio­lIalismo. que poderá. flor essa

lorma, contar dentI o em POl/l'O com uma organi::aç.lo que lhe proporcioliara as melhnres C'j}·

diçcies para usufruir, IIlil e van­tajosamente, com (l minimo de

onus, as férias que as leis lhe concedem, Será III1l lJIl'io de re­parar efetivamcnte fôrças e 1'1'-

púnsar o espirito, torllando-o Glllda lJI{/i~ presto'1le e eficiente .çem the comprolJleter a.~ enerllias fisicas.

Vitimas dns EnchC'lItcs, t'on:-.tt \lj(l"

los prrsidrTltcs das asso('i'l.i'('~

Se da Capital c !f-nI'Jo po,

d e honl"3 os sr~ (~o"f'I·prd ( ' r

Campo, dr. Nisio Bntisla Ir Olh' ('jr

pl'csidf'lnl(' do Trihnnal dp '",I:(ú; Am(q'ico Martins d.a r.o"'f.t~ p!'csid 11~

da Assembléia LegislativA da I· .... h.do · D. Antônio dos Santos t.:1 111':d. Are bispo ~!ctl"Opolitnno . e o " .. " r,·ito Otar­lio Nrgrno de Lilllfl , COIl\;li!'1' 11

de 01lt.'os rlro1rnlns de dr·;!"'1n.'"

nossos mrios soc18i<4 . tBO I )~.{o

OS iClIS trnhaJhüs, numerosas Adf'Sôf's. agora, as $f'~llint('s

dinl1ri l'o :

P ''''''''H n r rrg:..:It'.11 ]1.'(',

('o n:1 ih lll'h ' ~

Prrvidênciél d,)s ~'~r,·idl ) II'S d \~ F. :)-<lo - Cr$ 50 000 00.

r.ia, SidC'rllrgi<..a r.t Igq l,ll'H' i!,.1 .. -

20. 'JOO 00. Federal/lO (!o f~!)"Jn io d(' M i l1fl~~

rai. - Cl~ "o.lloo.ro. Fed{, l'flf." :"":'O clfl~ tn Jl1o.;lri .. l~ .J(! r~fi, :1~,

Gera;s - rr$ ~O OeO,(\O, 1'3.1Jl CO r. "'nH'n i,) r Ill l''1'" !ri:1 d .' 1\;­

na.., (; :'1':1i., - I 'r~ :':{' 000 ilc, n"n t~o ~.li: ~('i ro da Pr: ;d:, .. ··l\ S A .

r.r$ 10 Oeú.lO. .\ -)0.;0 ';;~;,:,() (')1 1 l j' I~tl .1,· ~JI;I: I~

Cr$ 5.000 ro. Sfl cirt!:jc!r Ant'nill"'l r.l"':, ': )!.l,~ ' c' 1/

!1');lIlI Lldn r~1·1. ,'n - ( ':$ 5 000 ro BanlO Con:ijo JII1 ,:-II;"\ : ). 'It 'a.

r:,·~ S oor.I' O. l1an('() ~ac]: ' nnl dI' r~jill:'o.; (~ I'I~lis S ,.\

- r,.:; ; . non ,Co. n.)(~o!ro r.; · i~~i rl'~ ~J no'}',..,. Hl:1rO R~!o fl rn iJ:l\lltr- ~ A .

2 00000. Or. Ltliz dr <' :'i llsn Lilllfl

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[lrnnco Cr$ 200.00. C<tnticlio Frrrr ira, de r.lIf1nh~\es

Cr$ IOOr'l .

, omoç'flo e amal'guJa os sofrimt"'olos fi_

sicos c morais de seus concidadão::, da

região sinistrado. quer prc...:urunuo

pJ':slaLli1e~ o socol'rO e ossjs1êncio Cd­

lJ:::'':':S t.!c l111nol'ar_Jhcs n angustia que ti.

fatalidade lh~s cau~ou.

Tratu_se, POiS, de coordenar ess-e mo­

vinlento que il'l'OJlIPe Je todu~ as cJe..:i_

se~ e que é fi e,\p.ess~lO cUOl.'J"ela d~

lllll lmjJuL.o golllei'o"u uo aJm-a dus nli.­

I1;.:Ü·OS e {Ju e cOi"roLorn a,:, mai5 be '.ls

~ i ;.dl~·l.C!:a JC? J;Q!;S3 gL'nlc.

A ca~a"itl'ole 11 HC ~c ob<:ileu sobre es­

';H_II'GI:"lO ua Znlla Lia Aluta c ue pl'O-1 1'}J'\.' f'h ~ i:Jt:~J!tB.::' para !\lin.~.l.':' <.i ~n.l~S . E

,1" l lgJU pl'ccj!.i:J.Dl~'l.ic llmn ngiüo mais

dcnt.i.llll:.'n~c: pu\o':'lda e com um indice ,Jc p roL!d\'UO d,>.:, 1ll~11~ eie\'f1do~ no Es­

~;itlt l, t)(,Ju I til: l'~!),ú~ pl ()!)ol'f.;OU~ ~'\·t.l­

I..rilll) Lnl elt'1l0~ JllIcLiWlul!! c elll ~Oj·

:i; ~l Jj·I1r:~I., SI1]ll'I'\'UJ lI..'nll'~, (:..In. vl'rne ;.;~

;q.JUt a rUo I1U!I',U'O de \·ltlnJ3.S, nlllr:,­

;~ IIJil: 1 H ... "1 !>l';:J I IJZ) ., tllatcfl(ll~ e tl'aJl~-

11)1 i.C 'l ...!c: tu·Ja (' .,p ~(le.

J CI' J)1~'lJ\O, P '~C Jll, fi unI", (JUS :0·

LlllllS lll;'\Il1ft's:n.\'OC~ da afinidade de

jrnt':'II..IJ( ,-" le ludo~ o~ bru::,ilciro::"

Ih .. ':-.t' ll' .... l i.Oua a parle VJ('ra1l1 o~ )I'()­

,11 11 ('HlIl'(111I)S 111:\1 !!I l'.\I)I'l'~sl\"os ue H'>

sr>j!u:c:a m o ral t nlalt'I'lnJ , 'Iue mUlto

'l' 1\.lt:111 palH at :...' IlUal aI!! 1801ent3\·,'8

L'OHs:..'ql:elll IJS d cs ~n cutüstrole,

E :>l' de tooo o llraslJ~ p ,') r atl ... s e pal.1vras, chl'gal"al1l essal!! Ile J11v:l~tJ'a­

çÕ!.:1!! Llc cOlllunhão no sol r lI11rl1 lo t ur Oll:\l'tO pl't'stantc, natur~J enA que em ~ljll a ::, (~CHlJ~ t.'ssa eclosno de o;;entimen­

lO:, aSI!IUllllSSe aspcctol!! ainda l.J1a,~ to­

~a ,de, e posili,·u" <le que Q cumpanha J3~ ~lass('~ produtoras e lhnot.l ..1',:- ex·

prcssoc:, illais hcla~ em seu Slg;],'- :eauo

m,),,:..tl e muis objetivas ell) SI~lI aJ('unce

pl'allCO,

Pusso dar testelllunho pessoul da ex­

lCl1!:t:.lO dos u(lno~ e da umpJltutl .. dos

pl'ejUIZOS, aSSUll como prc("arias

condiçõcs Cnl que ficaram comun.a~ in­

tel!'as. Sc os {Jrejuizos e danos ntote­

ri~lJl!! eranl ine"ilovcis, LlcJ'l ullpre\' isto

e velo \"ulto Ja calamidade, valeu mui­to, paro fllle cvnsequrncins ninei:'! mais lrlst<:'s e teJ'l'h'cj s niio sobrevicsselll, a u\'ÚO conjugada de autoridades e povo

' ncado para a recuperação econOlnica e I sodaJ da regiã.o assolada. Mos, evi­, dentcmcnte, cabe á iniciativa particn-

lar lima boa ~artc dessa brera. As I classes produtoras de 10(10 o Estcdo se I . r' -. uni Ical'UO neste grandioso movimento e , . . ' o PO\'O mlnelro, por lodos as suas des-ses, há de colabol'(tr parn que An-

II nas GC'l'ais nfirnle, mais lima \'rz, a

força de sua vontade e o animo de sua gtutc".

I LOCALIZAÇÃO DO POSTO DE COLETA I I O !)oSlO de coleta da COTlll~são Minei-

ra de Auxílios ás Vitima~ das Enchen­

tes está funcionando na se(le da As­sociflçflo COlllcreio.J de Minas, a Ave-

' nida Afonso Pena, :.172.

I Para esse Jocal dC\'CfTl ser encami-nh.ados todos os donativos, nilo ~() da!

c la!:tses produtorns, C01110 de quantos qlleir'un1 contribuir e 111 favor da cam­

panha patroclna,la pelas classes pro­dutoras,

AS correspondencias do interior, re­lativas 00 movimrnto, podcrà(\ ser r(!­

ll1('tida~ para o n1csnlO cnd .... reço~ que I! o nde estú instalada a

diT'eç~lO 110 sr, Lal1l'o Gom('~ Vida!.

Boas Festa::---

RrcebcnI08 e ngradecemos vOt06 d( B {l.s Festas que nos foraal envi:ltJos pias St'guintcs fi rmns comerClQls: 3 nco de Crédito Mutllo dc Minas Ge­J' is, S, A" Industl'i'-l6 Perennc S, A., cI Dh' inópolis; C<lrve<ll"ia Mill<\6 Ge­ra'5, MOt'eha e Cio" rcpresenlantes do "S A. Atclicr de Constrllctior:fi; fHe.. tl"i ues de Cha rlel"o i" ,

--<0>--PELO ENSINO

c NSERVATORIO MJNElRO DE MusrCA

d A diretoria do COIl ~ I'vatório Mint-.iro

Musira está eonnn:icando 0.05 1nte_ O Govêr flo do Eslado Cllmpre, portanto, J risl'a, o programa de assislência sociat e slllli.'ário que

prometera ~recutar em belleíicio di' lodos os que Irabal ham, e d(' qt/e nrio serif admissip('/ exclllir

os servidores publicos, nem sem­pre bem conlpreel'dido~ em seu tra/Jalho e elil suas responsabili­dades.

Anlônio I'rrrira - C .. $ 100 .00. Sociednde [tnlfl()s Cordcil'o Lí:nir:H:Õ,

C0i11Q contribuição desta rir'ma c de ~c 15

fun cionário, - Cr$ 2GO,~0.

D . Silda Rocha, .I es la Cnpilal - C ~

,,0.00. Jo.\o Car)Qs [\rI,'ll"tins , industrial Ill' ta

Copital - C .. $ I. OOO.fiO.

que acorrcram co In medidas prontas e r saci os que, a partir do próximo alio eficazes, A saudc das pO!luJações está le jvo, os mnlriculas hliciois estarão su­asseguraua, SCJll o perigo do IrroIllpi-· je as ás seguintes exigancin:

Depar!alnento das Mu icipaJjd3de~ do Estado do

Pará

Coleta feita p (' la FOI'IHflt in StlO (' . hast ião, dn Viln Parque Cid'lIle JOl'di 11.

' iesta CflpHnl, entl'ega frito prlos "I . -\fonso de A .. aujo Viono r Nrl~on I·

,'a - C"$ 201:.0. C\". Induslria 3,,10 1I0rizQnle

10 .000.00.

menta de epidemias. g o suprimento

de gcncl'us e outros utilidades evitou que Q fome e o desamparo o.umentas­SClll Os sofrilncntos dessa genle tüo va­lorosa.

.\-1 as, eJ11 m li i tos casos, hb ludo a re­

fazer, <lesde as bases. Cenlenas de fa­milias ficaram s.eIlI této, !\l1l11Crosos tO-

Componhia Cedro e Cachoeira

10. OOO,CO.

r~ fllCl"cinntes. industriais, fazendeiros, si­

linnt('~ verdel'mll t"do, arrnstado pelo I,,!"bilhão das agllas impclllosas. Ou-Banro dc Min ns Gerais S. A. - Cr$

;;00.00. C"rdoso & Cia. - Cr$ 1 . 000 ,00. Dirctoria da Santa

S.A. - Cr$ 5.000.00.

Luzia lndusl iat

Vil",a Lima e fil~o - Cr$ ·tO ,O Dr . Ranlllfo Mendrs ,Ie SOU"' -

5.000.00. Cflsa Ju\'entino COIll~rcio C lJvll1S r fi

trus pessoas perderam o que possuíam c de que tin,yanl com que ~e susten­tar. Verifiquei o unimo dessa gente. que crin,.e, pelo lahor intC'Jlgenle e te­

onz , a prosperidade ecol1omica daquela

I'egiüo. ..\ t:lrrJa que ie impõe s('J':\~

Inspimda a mo!dcs &~

sua reforma n05Jr~-.-...c.~l5..!. 0~0~O,~00~.~~=,=,".-.r" n..c' F.\ LA AS CLASSES PRODUTOR. nO

portanto, propol'cionnr-Jhe os ele111eu!os

COtn tllle possa recon~tituir n sua vida de t" 3ba lllo cQnSlrllti\"o.

DoM o de ,uma" E5T.\1)0 o SEC hErArllf) D.\ ,\G I.\lo A canlpu unH pl'om ov ida pejas classcs

pUJelutoras VC111. assim, colaborar eCOl O programa cJos poueJ'es puhlicos para o ohJeti\'o de restaurar o filmo dc tl'.:tbn!ho, de reconO;;lrnir o que toi dcr-

Gerais J1:í p .HICOS Ol fses , conforme iIJJ"or­

mamQS na UCft\iÚO, csfc\e nesta Cnpi­lal o sr . Br'd~di:o Cnrnllho, riirl'tor

:;c lnl do DrI:.:"ll't\ IllCllto <Ias tt.ltln:cipn·

lic..l:Hirs do E~:dado do Pal'Cl, cun l o ohJc­

livo de lnl "."é1r <'1)1l\é1C lo ('Ot t) n [l'lm;nis-

tl'o(flo 111il1('[1'0 f'~ \(' 11\ eSIH·{,lal. CO,H ü

,)J'glJnizacJIO do Dq)~1I't[tnl('nlo de A ~sis­

tCllcia ano, :\JlInit"plo .... .-\gl)l'oH, \J ',upc­

rintclld(-' lIlr dt's~a cl'llnl'tiçúo da ")rct'C­

tal'ia do lllt C'l'Ior ~('ahn 1(' I'CI..'(lb('I o

s(-guintc 't'i~'gl"allla }<" Uelem do P::\I'.\ :

"Tcnho o pr07 r de COfl1I, IlI('.nr ao pl'(~ /'(tdo colq;a c . flllgO flue ['en~f,lITlli

rlia 17 do ('ol"l'('11lc o (':--'('I'cil.'io do cargo

de dlrclor gerol ao Uepn .. lnmcnlo dns ~tlllli(';pnljdod I'6, ÇOU1UIl[eO olltro~~jlll .

que, a pnrlir de )9 19. es le D. M. Irr, a n1C:'jl1la Jcnomin~çüo do ol'gúo congc­

nrre Jesse grnnde E'irado, tendo Q I'C­

fOl'l'lIe introduzida sido inspirnde nos

moldcs do Dcpartan\-nt" <:I"c o prezado arnigo dirige" ,

CuLTURA

A Comi:=:.r,;\o \'1int.irn fIe \uxillO :1.~

Vilinws Cl:l..'3 Enth('n~('c;, pl'o;-:~C1.!,l1ln do (JIl

"('li pl'ú.;;ralll:l lodior'JPko por Int('rnd~ _

rIio da Rádio Inconfidência, (úr.vidt"'lu o

"t", di', Alllll'it'o f\,- nnê (;innrl ,' .1i P,1I'';-, Ij.(' di l'i gL' á'3 d:1SSI~S pl"f)dtttol'a~ do l':f1•

tndo tendo o ti III !;,t r {In .\gtiClIllulól , pI'Olillnc;,v!("I, 'Itl(:t" nl'>H], o "'f'g:Jillle d j~-

LU r~,J : '"A f'ualp:lnha da.c; I }(l"80" pr(,1dulora:­

no sC'nttdo Il·~ ['."eslal' :l\n:,ilio úS vlfl~

III~S das inund;lI.õcs da ZOlln oa '1Iah:

cono;;tl lui lHO\ illlcnto de 'iolid<"\I'l.cd nde ~nl

')~ \t IlH\I,'1 nm!,lo ·lgnHiNlIlo socia l l

('l."SUi.o,

rOl'aLlo, de l'eol'g::tnizt11 os nti\'irlades pl'L)duq·;ns. C' ufim , de repor aqul'Jn I'e­gi:'IO na~ contJiçôes de progrcsso quc a cnr:lclC'rizfI\'tllll e de ofel'('crr aquela gen

le, flue túo admirn\''''1 exemplo <.Ie ope­I'osidadc apJ'esentara, Os meios e ret.'ut'­'lOS (IIJe lhe !1assihililelll rrillit.'io.r a tu­

lo peja \'ida com mnior confiança C111 "i ILesma e co m rcdohrado vigor.

E' un13 t:\i('fa imensa (IHC está a con­

dnmnr ° nuxilio de todos, indistir~ta­

mcnte, ('m ação coordenado e ~islemn­

tka. E Mi nas Gerais nào falta.rá fi es­se n[lclo, pürq ue todos os l"!lincirns

,1\.'3 clnr,:-'~}.' ! rüdulor:lR pod('>JIl nV:J,lb,,, comprecndem a rc.;;põnsnhilidfldc mo-

melhor o llll€ lt'ple~"'enla ~ssa COlltil}- l'nJ qu e lhes co be c, aindo mais , POI'­g~"nci;) tle Se P('j'UPf, d e llrn monlcnt\l que todos os nlincil'os simpJcsJl1~nt(' orll'a outro, tuJo o qu..e \('vnra anos a cederão aos impulsos do gellcrosirla.de orga nizar , I'eunir, consolid<lr e cOllshujr, 'l"C é Un1 dos nossos melhores titulos

por "sfo~o ,te cOlla <lio. preocupaçõ<, e lIm~ tradição Que os Colos jamais <le todo o in"tnnt~, t.rahalho árduo t desmentiram.

ineessanlc. em muitos raso~ d.- toda ",,'a Estoll plenamente convicto de que r7\. i~· t('nrjn lal)Ql'io~~;1, todo E' 'luelquer aux jUo que ,~~ lr.-

'-----------------

) certidão de idade, Cnl originar; ) atrstado médico de qu~ nào sor,'c

de moléstia InCccto-co ntogiosa, de que te, pcrfeitos o. Ó"gü05 da \"isflo, <Ia 1'0 ação e da audiçfto e de que foi "a­cj edo com proveHo contra a voriola;

sà ) diploolQ ou ccrlificado de cooclu­

do curso primário;

) alestado de idoneidade nl-oraJ, a ju zo da dire1ol'in;

) pro,' o de pagomcllto da taxa anual de biblioteca (Cr$ 30,00), feito Da 6.-20 ctol"ia cstatluo};

) dvis retl'nto.l3, Upos cnl'lrit'R;

) certificado de "o me de atimi,,-sã p rcstado no Consel'velório, cons-ta 11e dn seguinte nl{ltérin:

I - parte teórica: paula, claves, 11-nl as suplCJnenlnrrs, v(doJ'cs : ponto de

aUllento, liga.dura (.: (ompas~o shn­pl

p:lrtc pl'a1Jcn: difndo ' t'm dó r, r ilmo fa eil, c ~o l rr jo nn f'lHVt'

le 'I)), ,Ie metodia ~ imple~, ti pl'imeil'll "i"t , A parte pr:'ltirCl Irl'A difj('uldn(le" re la ivn'll á pude IcóriC{l ;

n provo de Ji nglla podugucsn, ,'1) 11 tantl', de uma cOlllpo'j,i(i'io ou um IH do, a juizo dA di)'etol'in.

tendrndo fi C:lptlcidnde dns so Jas do C lscl'Yatório. o 1l1l1ll{'I'O de Illolriculan !lI en~hidns mClliflllte t' ~go!'o"':l oJ'drm ele ~' I ssifie(lção em CXaltH' de ndllliss:1o, "r­rã fj':HJ."l opo1"lnnanlClJh~,

)s t.":\3n\cs de eb1'i!'i . ': 1(:"'; l)(lI"H mn ­tI' cuia nas 5('gunun ou ICll't'iro 'iéri:'8 d Teoria Musical C Sol fcjoo dnrilo ,ti­I'e to AO preenchiml'lllo de ~':\ba~ 1H)-I'­

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1 e 15 horos, as in,scriçõrs para o Cur­s de Admhssfko AI lllotdcllla inicial do

... nsel'\'ulól"o Mineiro de Musif'n, a in8-r-s~ OI) din 3 d4) jn nr i ro , 6ft 8 ho-

• Lote : 25 385/1948 PL N° 1

27

caixa: ,b,)

N. 12 MINAS GERAIS - Sexta-feira, 31 de Dezemoro de 194;S·

ontem um trem especial para a Zona da Mala INSTALA-SE HOJE O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

ruransportando ~ral1de quantidade de nwterial agrícola e il1stru-Dlentos de trabalho - Esteve presente à partida do e~l]1hio o (;.0-

verl1ador Milton Catnpos Rf'p/"I'CLIlC aillda doll)!' I~:[n!r'nt(l... 'Ill lo­

dos os pon105 do p~d~ .<1:-' hUIlI'olô\'{'is c triigkas cOIl')cqllt"nt'ias P:'()\-Ol':\( as pdH~ Inuudu\".-){'S qlH~ ali'l~íra!ll t;;() dl.'l'ntHU1-

te a ZOJlU dn ~latH.

Enl socorrI) d~l~ \"it:l:l;L~ dqs lHll lde;­

pi.)s atingidos. in .·i~\I'a!lI-" Jl[,t ~Ú llts­

ta CnpitaL ('OUlO tanlh~\:1I t'Il L' d~ld('S <:0

interiol \'c'tl'ios 1l1')\ 111\('lllos te HU:\. lio

e solidariedad ... ·. tanto fHH J'~!rtl' do (~n

~ênlo do Estudo e dos ~lulli(';p iS, ('01110

t .. lJlllJ~ln das o'''\I)ci~H .. t·H''' d,' cl:'ss(' (' pal­

ticlllare, . O Governador :\lilt~.1I I.~~ I IH ... , dl'sd,' o

priol('iro il1 .... tantc da r~.: Istl (: . t('1l1 lo

Piado t.ôda~ [I" IU'o\idt'!ll'liI'" <(11I' o CtlSO

e1\.ig{', cOln o tilll ttt' millorar t) ",ofri­

Inento do,", hnh.tantrs d'l P! 'J:I IT12 ÚO t!<

Estado. Aft"1l1 dtO ddt'l'lldtwr () iHlf'dlal ('ll\ in

de sanitHl'i~tas I' Illll'!i'rt "'I\; II."d;(,~~1 lt'X1-

, . mpre~[l,n19

los COlll o fim dt' r\'ilar o aJl:11'(' .. :iIll P ill.

de urna possh'eI t'pid:nda e llH'ditla" tio

sentido de rC'slnunn U Ilormali !ade 1l~1

I"l'giflo nssolcda,.,. t' ... da, pn}\id~II-",lI

:,iuda a renws~;n de gt"'IH'l"(c;., nliIlH~lllit'i"s

C nwtel'iul agl'Íl'ola t'llI grandl' est':lb por intrrtnédio do Sl'n-il:O til' I 1llll'IltIJ

<la PI'OdUC;[lO da S(,C'I't.'fi.\I'ja da ,\~rin:!~

tu 1'n.

.-\ P.\IHID.\ O,TE\[ DI) -rnF'.1 ESl'ECI\1.

1'01' inicinti\'a do (iO\'(,l'Ili.llli)J' li) E~­

lado, foi orgallizado 1II11 gnlilll1: C:JIll·

hoio COlll o fim d(' tl"~'\II ... pf)rtar nt;' <tqll'"'­

la regiüo gt:nl'ros alill\PTltidos de pl'i·

IllCil'3 nccrssid:HIl', belll (''-"\fIlO III ':"ri~d

agrj('ola e instrllmentelS de trulwllllJ,

t) referido c..'OIllhl)jo, qllC' foi orga:li/.a­

do peJos 1'1I Dt'ionúrlds (b S(,Cl'('1~l ri:.l lL.l

Agricultura, (,~llllpllnh:l 'l' d(' "\ <lg,·)('S ('!',

• •

RneRf o

preinis, lt'Y~lntll) ('(;1'<.'1 de 2 ntil rolos de annnc f.:.ll"pad), 8 IlIil ctl"\adas, dc­zen:.ts de ara((o)s, r ,j"('$ C outros utensi-1 ios ugl'icolas. a li'ln de vúrias tonela­

das de nduhos. A pnrtida di) comboio vel'ifi.,:Oll-SC on-

1t.'111, ás 13 c meia hl)ra .... da Estação tia (:('11lral d,) Brasil, achando-sc prc­

s,1'nlt's o GO\"i..'l'n:t{h.,. t\li1lon Call1pos, o .lr. AIlll'J'Ít'0 Henê Giannl'tti, secretário da Ag-r'icultlll"l; () dt'o \'inidlls Meyer, dil"ctn(" da Lnpt'l'!1Sa Ufi('i<1 1, c O~ rc­pl'esrn[~lnlrs dos Olltl'('S. sc<.'relúrios c au­:dlian.'s UI") (~,l' l-I'rIO d,) E~,ilado.

Era L b:l a C,Hllpo!:'ic;ao l'~p('l'inl scrú

slIbu!\"idiua p .. Ha (rUe (H):-':-õU atingir ao

tlll'SIlHl tt'!t.po Hccn.'il), Pirapt'till~..;a, Além

P.:trniha, \'vHa (~l'i.lnh'. PrJ\·idênl.'ia C Ahati Í<1, pass~lJlLloJ r)i)f Leopo tulna.

Ainda li .jc dl'yt.'rú partir o trem es­pecial dt' g:t'l1l .. ·.~S :tI iI1l('1I1icios ,

-ara0 Realiza-se hoje o 29.' sorteio de orêmios e resgate3 das ap&}ices da Série «A» do Empréstimo

Mineiro de C01~soHdação e o 4. Y sorteio de resgate:; do Decreto-Lei 1. 17 7, de 1944

J~SlIlLt.OJ::~ I'.\t:.\ U S JIITLlU .

o ~ecrrtnrio d.l~ t'llIa:l':a~. 1,;.!') .. ILl .. 1

d'U~ atribuiç'ôe3 que lia' ,~:lIJtt.'n' o ~

2." do .rtigo ~ .• do del·retu lt.112, de 30 de Junho de I~:II , n·,ol,"c expn!!1 as s~guint~~ ln:slrll\'ô(,~ para O proximo 6ortcio de ·Hêl1lio~ da!> apLlli('('~ da Sede "A71 do El1lp.t"~tl:1I0 ~lilleiro de Consol idação.

I

O S"rteio dus prélllios dC' 'l"e lI·al" o arUgo --1.'" do decreto cilildlJ, n~oditi­

cado [>el0 de numcro 11 11 !), de 5 dI'

julho de In31, se inICIar" a 31 do cocrcnlt, a~ 10 nvl:U~ 11', ~t''-: ':tú ili u' Instituto ue Edut'açflo, la\'ran'!.:-o-"f' uma ata rererente aos trahalhos do dia,

11

O ato scra puhllco c PIT')lJ;do P('!o

Supcrintcndenle do D"partamenlo da Debpe~ Varia\"cl, POUl'lHJo tom:'lr pal'te na Qlesa O~ rcpn'!:'l'nl,llJtt·~ da lnl­prensa, da A:S"iociaç'üo Comrrclul, da I-'ederaç[lo do Co:nrrcio de ~J iutl'5 Cc·

rais, da Bolsa de Vill ole" dos 9,,,,­cos e autoridnde::, 4ue l'lH'J:1 í;n rflt'C' rem .

O presidente designalá, denlre as peso tiita:; pl'c~cnt('s l10b S<.·rt't~U'JOS para la­

vrarem a ata, oem ~'d11l0 lIsrnh pnrn • verificação de I' lo, os atos.

111

Serão adular' .. :':' nÜlfllllnas "'Fj~

chet", licanuo l'nlt.'odido !In/?, se OCor­

rer parlHCJD toda.., elas no nlgf\ri-:l1lO

() (zero). consioer:lr-!)(··fl sorteada a

apólice de oumcro 1. UOO 0.10, que ~ n ultima da Seric, An' dI) sOf'tl'io f'S­

• as máquinas ~el'r\o l,.anqtlC'artn~ a ex~­

me do publ ico.

IV Os prêlnios scrúo 'wrtr,idos na se­

gUlote ordem:

1.' de 2 •• dI!

3.' de .. " .• e 5.' de

..

6.' a 26 .• de • 27.9 a 3oiO. v de

1. ()OO. 000.00 100. UOO.OO

50.0IlO,00 5.(100.00 cada um

1.0uO,OU :IO!),OO ..

V Cad.a sortt.'io !)e e-frtntl ri! do srguinte

Dl0do: a UID sinnl de r.llllrW 1llha se,'üo, &0 UleStrlO temp o, n('l!)1l1\(la~ todas as

máquinas e. (lurada~ ~stas, o numero

que se apresentaI no~ "it'tlS mostra~)o·

re~, lidos os alga rblTll)~, ctA eSlIUf'l"(J3

para a direita. será o do apólice soro 'leada.

VI Proc('dcf-S("-Ú u no'.'o ~I)rl('io sr o nu-

,'lera apre~en!aJo Corrl'~p() h'r ao dl' IpoJicc Jà sortl'ada. A3 np()lic{',,; C'J1l3·

larúo de listas tum~l('1ll lran(11lC:11.1., i.I

',\.ame do puLlh·o.

VII o Dumero prPllllnlo srrá lido r' "

\"oz alta, escrito li ... 'i!)tn do pubi:c.'o

lllJll quadro íu'g:ro IlICllc:onnú >. por '::\. tcnso e em algnri~lllo, oa ata. :"\üo

"t! pI'ocederá ~ ou\'o sorteio anIl'''' quc ) -s fiscai$ V('I ifiqut'UI qu.e O UUOlr,'u

cons tante da ala C o nlC'smo Acusado iH' las rllÚ'luitHl~ C pelo qUHuro negro,

VIll O sorleio dus [lrellli us de Cr$ 300,00

')erá efetuado ua M'guinle forllla: obti­

Jo o nunlCro da primeira apólice por IIl('io das maquinas "Fichet'), C3tC scr­"rá de base para a oblen,i\o do L

{uero cio segulJuH apólit.'c, mediante a Hlição, no prim eiro, de 3,0:10, que i' o

'llJorien le da divis:io de LOOO.O"O (lo· tal da ellliss,h), por 3:;0 (qlJunlidade Ja~ apó1i('e~ ti Sel't~lil prt'miO'u .. l .... ). re­

ferida~ uo i!CIU 4,9 desta~ in',drtlçi\l~~.

IX

Os numeros dHS apúlin.'s Sf'glli ntl's .Jble r-tic-uo a::1IJ,'ion·ando-se srlJlplT a,)

~Ilt('rior:nente oblido o quociente :1,0::0.

JlJa IlUO o nutll:'ro obtido por p" .. r' pr'1-,:,'sso exceder de 1.000. OCO, con,ider:l r· ir-c) premiado ;J UUl1Irf"O corre ... pon'1t'n­le ao excesso, ,\ êste adic!oTl:1r-,,>r--:'! I.

. ·.)ntin1l8c;-âo, o C(IHh'irnle rrferid,), at,',

;uc ~e coulplcl ,1T'!1 as :::W ap"dL'l's in­licndas no itrm 1.9.

X

Sortl'u.hlS lOlhs ii'" apjlices pelo prf)­

~'C::'SO exposto, ,'crificnr-sc-á St' nl3u:n Jos ounlCrO-6 c,>rrC'spon<.te ao de apó­lice já prcmiad, ou rl'~gntacl.:l, caso en'!

Tue sc considt'llIil preminda (\ ap,)IiL"e

le nllmero im edia tam ente suprriol',

Xl

rcrminados o. Irabalhos do d :a . en· ..:cr rur-se-Q a ala flue :,cnl a:,")illilllu pe­

los mcrnbl'o~ da lllC'!) U, pelos fis\"ai~,

t'. t"ncultuth'sment? , pelas frpresC':Jlarl l'"

refel"jdo~ DO item :!.Q dest.~s instnlçúe~,

Para a la\'['a111 J'rI da 3ta, ha\'cl'ú um li\'ro aberto, I'llhl'iendo e. afinal. en·

.'f'r rado pelo SC'cJ'C't.~ll"io das FipaTl \, ; s,

XII

O resultado do sorlrio s(,I'Ú di'dll­

oudo pcto "Minas <';crn is", c pelo ra­dio e transmilido parn o lHo de Ja­neiro, do Ucp""rla:nputo da F .. 17:cndn ie Mina'\ Gerais c 39 Banco do Brasil.

'!, pnra S5.o Paulo, fiO Banco do Con~rr­rio e lndustria (I" São Pa1110.

Xll1 O l)cparl ~uIH'I1to da Dt'~pe$a VuriaveJ

pl·ovidl'IlC'W f'a. Cln sf'gulua, sobre o c.)nrec,i"1O de lista0 com o rt,,,,ltado ,:olllplcto do sorleio.

13elo [['H";Z-JlIte, Ij de dezembro de I!) 18.

O Sccretario das Finanças, (a. 1 José .te M"galhães Pinlo.

I:\STnL\;üES 1'.-\1\.\ O SUHTEIO DAS :\POLlCES .'\ SEHE~I HESG.\ T.-\D.\S

AO P.Ut L

O sorteio inicial efcluar-s('-á por lucio de !lláquinas "Fichel" e tiL" acordo

conl as inslru\'õcs acima, para o ~or­

teio de prêmios.

U Obtido o uumero da pritlleira apó­

tit'C a 5('[" resgatada pela forma indlca­

cada no Hem D. ' tcI"ior, servira. o o~e8-

:no de ba,e para a oblenção do nu­!1Iem da segunda apólice. mediante a atliçfto, ao prinH:iro, de 1JO, que é o

'1"ocieule da di,is:.o de 1.000 . 000 (to­tnl da cmissão), por 7. ü~2 (quantida­de dns al»1 ices a serem rcsgnla(las ao par), de arordo com a tabela de ar:lli­dodes.

III Os nUln('r05 das ap0Iic::,s sl·gllir.tes

obtcr-sc-;,-,o adil'i,)naodo-se, ao unteJ'ior·

mente ohtíúO, o quociente 1:':0. CJuando o nUlllcro obtido por este proeesso cxceder de 1.000. 000, cOllsiderar·~e-á

~esgatado o nlllllrro correspondenle ao cxcesso. A este ndicionar-se-á, em con1ínlla~'üo~ o quocienle ret"erido, até

que se CO !llll1 l' lrJll a~ 7,ü8:! apólices da · tabela de anuidades.

IV Sorteadas I.,das as apúlices pelo pro­

cesso exposto, verificar-se-á se atgum dos numeros corresponde ao de apóli­ce já premiada ou resgalada, caso r,.., que se considerará resgatHda a apólice de nlllncrõ il11{'dialatl1eutc superior,

V Este sorteio para I'csgnte ao par,

I·calizar-se-á I )go após o sorleio dos, prêlnios, sendo, tnIT~lbenl , ato puhlico.

VI O Oe[1urtnrnr!llo da Despesa Variavel

providenciará, Cl11 seguiôQ sôbre a confccçüo de li,las da, apól;"es res­galadas ao pu r.

Belo lIodzonle, 1;; de dezem bro de 1918.

O Secl-etário das [,ina!lças, (a.) José de Maga lllürs I'inlo.

Ro"\.inho 4. Cut iant •• ftluJHtinlJo • • ••

210/215 200/20;;

160,00

Em sua sede própria no Edifício I)anú~s Deverá instalar-se 501"1\(,l11ente

hoje o Tribunal de COlll·1S tio Es­Lado.

hllll[ll de COIlL[ls e alguns dv ex­tin!o Conselho Administrativo.

Assim, a pal·tir de h(·je :Iqllel<' o aLo realizar·se-á ús 9 e mei[l

horas na sede prúpI·ia do Úl",~i\o

fiscal, no Edifício Danl{'s, p:lr.t onde foram tr[lnspo"rtados ante­ontem os móveis 00 antigo Tri-

·)rg;io fis cal P:lss:lI·ú n fllllcioól ,lr ('tll sua nova sede, mais 3mp"l e COI11 lIl~lIT)r cap:lcida(le Ihll"l ntendet· as !H'cessid:Hles do seI·· '·I~'O .

BULSA DE VALORES DU ESTAUO Dl!; MINAS GERAI~

Curso dos Titu!~;; em 30 d~ dezembro de 1943

Quant. fECHAMENTU

Espécie

1 Feueral l.·niformizada !J I)h'l"~, l;-'nlJ~:s . NOl1d. <.h"~,

1 G. 90 1 7 Idclll, ü Idem, :~ Obrig,

l:! ldel11, 1 Mina,

200,00 n Id~JJ1,

7 ] dem,

id('1ll ldr ill

(;w.'rra, Cl'~ 200.1:0 id:'IH, C,.~ !OO,OO .. (~('rilis, Si'rir A. Cr~

S,·,,.i(· A, Cr~ :.Wü,O:1 S{',·i" A, C1"$ 20Q,II\J

Preço "I'~

7:!II,OO

nliu,oo (i(il'.IIO I>tiO,(HI 1 :\li .IIO ti7,Oi)

l.qo.oo 17X,!I(I 177,(I()

Quant

.. .,

.,

I . ,)111)

fECHAMl:.Nl0 Espécie

'.1 i I~l"" (~('r;.ti" S('I j(' n C,·* :::IIO,'\\) .. " ,. Idl'Ill, S:~ri(' <:, Cr$ :!f}H,UO leI"!'l, S{'ri(' C. <:1",' 21)0,1)') Idt'1I1. Sl"ri(' C .. (:r~1: 2IW.f)H lit'lJ.!o ~l n('ir':l Cr$ :WI).QO, !l(l1'I, Balll'/) da 1,3YOllJ":' de :\1. ( ; t' j':1i s Ci:1. IIt''1SC

" .. .. .. )(-\'3 C Luz ~Iari:l

U l TlMAS OfER 1 A~ nlVIDA PLIlI IC.\ U~IÀU!

Ohrig~\I;;lU do '1'(,5ootlro, ] !l:tO .• •••• • • Diversas ('llll~SÔ(,S por·ta 201' , •••••• "O ...

Obrigo de (' llelT3 Cr$ 5 OOU,ilO '. • ••••• Idem, idc1ll. C,.$ 1. OJU,\JO Idem, idem Cr::; 500,00 Id~m, idem. I:r$ 200,00 Idelll. ,d r 111. Cr$ 100,00 ..

EST \DU."IS· Minas Gentis, 50/0, nUllIinativas Idem, it!rn r , 570, pO I·tadol

..

rdern, id('m. 7%, êlnti;:!:l!:'. nodador ldcI11, idem, 70/0, clec. 1,177 ,. .. .. Idem, idem. 5% Série A, <:,.$ 200,011 Idcm, idrIll, Jç~, S{'I'jp B, Cl'~ :wo.nf) Jdc1TI, 'idrrn, 5('/(1, Sl~ri(' C, Cr$ 200,0') Paranil. r.,.$ 200,00

]:lcrnnmhllco. r.rS 100 ,00 .. São Paulo, ('OIH sor':cio .•

MUNICIPAIS: Distri to FedrT'n l. 50/0 .• •• o. •• •• Idem, jd('n~ 6<;0 .' .. •• •• Belo Horizorte, 70/,.. 191~ ••

..

Idem, idem n% Cr$ 200,0 0 ., ., ,. • • Idcrn, idem. 7%. antlgns .' •• o. •• Pôrlo A leJ(l·e " r $ 50.0U !-Iecjfe, Cr$ ;,0,00 .. .. •• .• •• ,. ••

DIVIDA p .... nTl,-C J.AIl: B.-\~COS !

..

Comercio e I ndtl~trUl, Cr$ 200,00 •• •• •••••• ldcJTI, com 50% ... ' ........ o •••••••••

Crédito !-Ir" t Cr$ <00.1)0. . • Crédito ~ Comércio, Cr$ 20n,ftO .• Indus. ~I i nas Gerais, Cr$ ~OO,I!O •. Lavoura de Minas G{'rnis .. l\lin35 C;crni .. C"$ lOU. 1,(:

ItaÍl, com SO~~ .. ., .. MeridIonal. rrS 200,00

CO~IP"'~III.\S . Agro-Pasloril Hio Duer Agro-Industrial MHtozinhos .• Belgo Mineira. Cr$ 200,<>0 .. . . Ccdro e Cachoeira (Clau.) ..•. Industrial BrIo Hol"it nlc . Siderut"f(ica Nncional, Cr$ 200,00 Viação Pir.1prn-" . Cr:; 200,0,1 . Vale do Hio Doee, Cr$ 1 .000,00 ..

DIVERSAS · .Mincirn de Diversões, 50r;~ .••••• Piratinin3n S!'guros ,. .. . ..• Aerovias 1\1 inas GCI'1l1S . , .••••• Boa Imprensa, Cr$ 200.00 .. . . • • . • Jnduslrias I.lIna, Cr$ 1.000,00 ., .• . . União COl1lércio Vnrr.iista " SintcJ(ás, 1;", 1 000,00 .. . . En1pr~sn Paml1ul113 " ,. .. Indus, Ag-I'. Orstc de' Mina~

• •

v (' ndc­t10r ( . ,.:r

s:;o,oo

3. -, 11).00 701),00

62f1,UO 180,110 1 10,Oto 1 11,00

5:1.00

1 "fi,OO J ~.7.00 6011,00 110.00

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750.00 1 .. uno.oo 1.000,00 1.0nO.00

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Proço 'Cr$

1 :~''', ()() J ; II j,r) I) ] ;:,~,f)() 111,UI) _

(;om­,r·ntio r

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filiti,On :::,;t.Hf) 1:\:\,011

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;'1)0,01) ;,0;').1)0 :'~(I.1l1l fiO:-.,Oi) 17:!,OO 1:\:!,OO 1 :):),00 100,00

48,fll) 1\)1,00

HR.OO 1 1!I,OIl "~(l.00 1 ~O.OO "XO,OO

1 ~.O ll 1 ~.OO

2f"i,0() 1 G:i.OO

120,00 ;):!:',OO

II ~,o~

~~ I),OO

~:!O,OO

1 :!I),OO

:100.00

:120,00

l~O,O.)

Cotação oficial de Títulos em 30 de dezembro de 1948 APóLICES FEDERAIS;

UniCorn1 iznda~ nomj nati \ 'US, Cr$ 1.,000,00. !) C}ó Diversas enlÍssões nomjnatiYns~ Cr$ ], 000,00, :; ~·o Obrigações oe Guerru de Cr$ ~OO,OO, portador, (ir{, Obrigaçf.cs de Glle'.,.8 cle Cr$ 100,00. porlador, ()%

.-\PÓ LICES ~_S"l.'\ [) U A I 'i:

~linns Gentis, Série :\linas Gerais. S~ric Minas Gerais. Série

AÇõES DE lJ .\~C()S:

A, Cr$ ~OO,OO, purt:'Hlor, B, Cr~ 200,00, [lorla<.lor. C. Cr$ ~OO,OOJ pOI·lador.

[I~Ó

!)(,~

!jl"tó

Banco da Lavoura Est, ó e ),1 i llas Gc!'n is. Cr$ 200,00 Ar.õES DE Cn~IPANIllAS:

·Fôrça e Lu7. Mnriancnsc, Cr$ 200,00 .. . • SidCTllrgir:l Rrl140 Minril·[t. Cr$ 200,GO .•

E DU(;AQÃO .,

Preceitos gerais de higiene

72~,hO IiIlO,OO 1 :ni.O •• (j7,OO

178,00 1 :\!1,01l 1 :;~.OO

3~O.00

:!~O,OO 311!!.~O

:\ 011 li· Ild" fi <IU"'lh..ltt" !):l. O"oI'1ÜO. eellotlr.A, oo .. lallho. do Pn:-1, .. esc 13 , o qUOl H: ", u-

de e O preparo dos alimentos inf.lur";-n l'te.

no rquilil.>rio, 110 bom rllncionrtrt'l en lo d .. '

t odo o organismo. BOLSA DE MERCADORIAS DE

MINAS GERAIS COTAGüES llASEA()i\;' E;\l I-iE(;úCWS

REALIZADOS. OFEH'J A;' C DADOS DOS CE:-ITROS I'HOJ)UTOHES r-: EX­POHTAOOHES - !lia ~O-n-In 13.

Idcm, de 1.' .. .. .. Arroz .1/4 d(· L' .• 1 / 2 arroz de 1,a ..• ' Catele de 1.' l delll, de ~.Il

lJANHA - Mcrcado cal:l!": Miuci r a, lata de ~O ~lIi!,)S Rio Grande, caixa de tiO qui­los, Cif [tio .. .• .. .. ..

:>110,110 2:!j, fl U ISO 00 :! IO:OH :!~H),OO P rcto . . .• ••

Ch ulllhillho ••

GADO - ~lt'r·<,. fiemc.

Boviuo, arroha .. .' Suíno - Mel"cndo ('almo

,As vitanlluD.a posstlt'm t li 11 ('ÜO coorel/?_ Dadora da nutri('ã o g~ral, torllando os

olimcnto.s fundnlncnt31S I'ealmcolt' Ul~lb

75/80 00 organislno. 130/ 14().

180,00 195,00

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L~ncontru;.se H vilalllina I)

mente nns altmrnlos ite o

ng4lcto, gemil de ovo. completo,

( Do S. I'.E.S. de Mir '"

..

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,

J

. Segunda-feira 5 DIÁRIO OFICIAL (Seção I) Janeiro de 1948 99

trezentos e setenta mil cruzeiros), consignado na Verba 3 - I - 06 - 01 -30 - 19 "a", destinada a auxilios a instituições pjlrticulares, para constru· ~ão e instalação de Preventórios a filhos sadios de Lázaros, de acôrdo com a seguinte discriminação:

I - OBRAS E SERVIÇOS Preventório de Rio Branco - Acre:

Terminação de obras .................. .. Postes, arame farpado e tela Page para

cêrcas ............................... ..

"'i'reventório de Cruzeiro do Sul -Açre:

T..erininação do Pn.vilhão Central •••.•••• Grupo Motor Gerador .................. .. Serviço de Águas ....................... ..

l'reventório de Manáus - Ama­. zonas:

I

- Pavilhão Jardim de Infância .•••••..•.••

Preventório de Belém - Pará:

Pintura em cinco prédios .......•..•• •• Motor Gerador para luz e fôrça ........•• Fogão •....... -..........................••

Pr~ventório de Parnaíba - Piauí:

Cr$ 45.000.00

20.500,00

Cr$ 487.004,80 45.800.00 35.628,00 _._--

Cr$ 135.622,80 ----

Cr$

19.500,00 65.500,00 15.000,00

Cr$

6:5.500,00

Cr$

568.432,80

Cr$ 135.622,80

Cr$

100.000,00

Cr$

Preventório de São Paulo:

Continuação de obras ..•••••••••••••••••••

Preventório de Curitiba - Paraná:

Casa para funcionários furais •..........•

PI'eventório de Goiânia - Goiás:

Pavilhão oficiBas ............••..........• Aviário para poedeiras ................. .. Aviário para pintos .................... ..

II - INSBLAÇÃO

Cr$ 250.000,00

Cr$ 65.424,80 --

Cr$ 60.000,00 15.850,00 11.125,70

~

Preventório do Rio Branco - Acre ........•......•...••• ~ Prevêlhório de Cru~eiro do Sul - Acre ••••.•.••••••••••. Preven tório de Manáus - Amazonas .............•••••.••• Preventório de Belém - Pará ............••....•••••••••• Preventório de Parnaíba - Piauí ..........••...•••••.•.• Preventório de Fortaleza - Ceará .......••••••••••••••• Preventório de Natal - Rio G . dO NorLe ................. . Preventório de João Pessoa - Paraíba .......•..••..•••••• Preventório de Recife - Pernambuco ............•.••.••• Preventório de Maceió - Alagoas .........•.......••..•• Preventório de Salvador - Bahia ...................••••.•. Preventório de Vitória - Espírito Santo ............... . Preventório de Niterói - Rio de Janeiro .......... , •.....

Cr$

250.000.00

Cr$ 65.424.80

Cr$

116.975,70

Pavilhão Oficinas •.••••............•••••• Pinturas o ••••••••••••• •••••••••••••••••••• e Colocação de 4 caixas de água ..........•

Preventório de Fortale::;a - Ceará:

Cr$ 60.000,00 42.000,00

8.000.00 110.000,00

Preventório do Distrito Federal ... : ............••••.. " PrevenLório de Belo HO:'izonte ................•.•..••..•. Preven tório de .Jui~ de Fora - Minas Gerais .•.•••.••••••• Preventório de Varginha - Minas Gerais ..•.•••..••..•. Preventório de Pôrto Alegre - R. G. do Sul ............ .. Preventório de Goiânia - Goiás ............••••.•••.•••

Cr$ 20.000,00 35.000,00 25.000.00 20.000,00 15.000,00 30.000,00 15.000.00 10.000,00 15.000.00 10.000,00 15.000.00 20.000.00 30.000.00 10.000,00 15.000,00 30.000,00 50.000,00 10.000.00 25.00000

Lavanderia ............................... Preventó1"Ío de Natal - Rio G do

Norte:

RecreIo coberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . Preventório de Recife Per-

nâmbu::o:

t..umento da cozinha Donstrução de fossa

..... , ............. . ...................... Preventório de Maceió - Alagoas:

Pavilhão Oficinas •.......................

Preventório de Salvador - Bal! ia:

Aviário para poedeiras ••••••..........•• Aviário para pintos .................... .. Pinturas .................................•

Preventório de Vitól'ia - Espírito Santo:

Banheiro, WC. e depÓSito de ferrn.mentas. Serviço de água ........................•• Cêrcas (pasto e aviário) ................ . Pinturas ........................••••••••••

Preventório de Niterói - Estado do Rio:

Casa para hortelão . ... ..... . .......•.•.. Aviário para poedeiras •............•....• Aviário para pin tos ..................... . Banheiro, WC., e depósito de ferramentas.

Preventório do Di;,trito Federal:

Pavilhão de Observação ...............•.•

Preventório de Belo llori::onle -Minas Gerai.:

Contie.unção da Cre-.~he .....•.••••••••••

Preventól'io de Juiz ele Fora. -Minas Gerais:

Terminação do Pavilhão para dormitório

para nl0ças .... .... .................. .

Preventório de Varginha - Minas Gerais:

Pavilhão para aulas ....................• Banheiro, WC. e depósito para ferramemas. ?inturas .................................• fogão ••...••••••••••.••••••••••••••••••••

.'

Cr$

68.107,00

Cr$

70.873,00

Cr$ 49.422.10 10.875.70 -----._ ..

Cr$ 60.000,00

CrS 15.850,00 1l.125,70 22.000,00

Cr$ 15.000,00 26.000,00 29.100,00 29.940,00

Cr$ 65.424,80 15.850,00 11.125,70 15.000,00

Cr$ 299.992,20

Cr$

277 . 9.52,80 -...----

Cr$

276.404,90

Cr$ 150.000,00

15.000,00 40.000,00 13.000,00 ----

Cr$ 68.107,00

Cr$

70.873,00

Cr$

Soma ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• I ••• :l. 370.000,00

Art. 2.° Os auxílios serão distribuídos por inté'nnédio dl' Federação daS Sociedades da Assistência aos Lázaros e Defesa Contra a L,'pra.

Art. 3.° Esta Lei enLrará em vigor na data de bua publicação, l'evog-adas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1947; 126.0 da IndepelldênC'ir.. e 39.0 da. República .

EURICO G. •

60 . 29'l.11t101'J'''

Cr$

Cr$

100.040,00

Cr$

107.400,50

Cr$ 299.992,20

Cr$

217.952,80

Cr$ ~76. 404,90

Cr$

218.000,00

r DE 2 DE J.\NEIRO DE 1948 criadores e vino; e

tm!p(Je sóbre a forma de pagamento dos débitos civis e comerciais de criadores e recriadores de gado bo­vino.

c) as parcerias e sociedades ~ -ris, desde que se enquadrem como _ ganizações ou ~sSOas coletivas n!) disposto pelas alíneas a e b dêste ar-tlgo.

O Presidente da República: f'o-rt. 4.° ProYar-se-â a qualidade de Faço saber que o Congresso N!J.cional crIador ou recriador de gado bovino

com um dos seguintes documentos' decreta e eu sanciono a seguinte Lei;

Art. 1.0 Aos criadores e recriadores de gado bovino é assegurado o direito de pagarem seus débitos civis, comer­ciais e fiscais, anteriores a 19 de de­zembro de 1946, ou posteriores, desd~ que 5~ trate de suas novações ou re­formas, pela maneira seguinte: ,

50% em seis prestações anuais iguais, exigíveis a partir de 31 de de­zembro de 1949, juros incluídos e cal­culados segundo o sistema da Tabela Price;

50 '{, em duas prestações anuais, iguais, exigíveis, respectivamente, com seus juros, em 31 de dezembro de 1955 e 31 de dezembro de 1956.

Parágrafo único. Especializando o devedor bens imóveis em garantia real. e excedendo êles. em mais de 30%, o total da dívida, esta se pagará em 12 anos, ('m pre~tações iguais, exigívei~ cle~de 31 de dezembro de 1949. juros na forma daquela Tab'ela.

Art 2.° Os juros da . ., operações be­neficiadas por esta Lei serão redu­zidos de 1 % ao ano e, não poderão exceder a taxa anual de 8%.

Art. 3.° Serão contemplados com o favor lecral' " . .

a) os criador~s e recriadores de gado bovino q;.Je exerciam a profissão em 19 de dezembro de 1946. em caráter efetivo. ainda Que tivessem, também outra atividade:

b) os invernistas uma vez que na mesma data exercessem ou ainda exer­çam, de modo principal, a profissão de

. a) certid.ão de registro no Ministé: rIO ~a Agncultura, llas Secretarias de Agncultura dos Estados, Distrito Fe­detal e Territórios, ou repartições equi­valentes ;

b) cont.rato de penhor pecuário ain .. da em Vigor;

c) . certi~ão de um coletor de renda da s.Jtu!,çao do imóvel pastoril ou do domIcílIo do de~dor.

Parágrafo único. Contra a prova do­cum~~taJ a_ que se refere êste artigo admltIr-se-ao o.~ meios de prova au­torizados pelo art;. 208 do Códi"'o le Processo Civil. o

A;:t: 5.° Não serão extensivos os be­nefICIOS desta Lei:

a). aos industriai~ de carne assim c?nslderados os que exploram frigori. f:co:;. charqueadas ou estabelecimento" slI111lares. ainda que sob a forma d~ COope: atIvas:

b) os devedores, que segundo pro. y~~o em juízo. ;1;1,iam praticado atos Illc!tos prejudir';ãls a03 direitos do· credor: e

c) I!0.s criadores e recriadores, pes­~oas f~51cas 0l! coletivas. qUE'. além dos Imó:els I:Ul'ais e do Ilado de criar \.'! reerI.ar. tiverem bens patrimoniais que avalIados se)J~;·adatnente. correspon­dam qU~tl"o vêzes, ou mais. ao valor do refendo gado.

_ Art. 6.0 Os benefícios desta L.el sao exten?ivo~ aos avalistas, endos­sal:tes. fladures ou quaisquer co­Obll_gados no Que se ref"rir às obri­e:a"O€s de crfadores e recri1dores

Par8ü:rafo llmco. Se um desses êo­o~rig-?~os foI' executado por obriga­çao noo refer<"11te à. divida d .. cria.-

... -._--_.-~w----. ....., __ -. ____ ~ _____ ... _ . ~ ...

100 Segunda-feria 5 LJ''''KIO OFICIAr '(Seção Ir Janeiro aa '948"=(

res ou recriadores, cessará quanto essa sua coobrigação, a mi)ratória, Xli. efeitos de concorrêuda de cr{;­'re;s oU de falência. Art. 7.° sempre que ocorrer a hi­ItR.se do parágrafo único do artigo • dar-se-a a exoneração do co­l1'igado, que a poderá requerer ao tiz, à vista de certidiW das d í y idas ibilitadas e das avaliações a que ::.e :ocedeu. Art. 8.° São igualment-e extC11.<ivos ; benefícios desta Lei ['OS sucesôo­~ hereditários do criador ou recria­Yr falecido d,epois de 30 de agô5-I de 1945 (mil novecentos e qua­mta e cinco), de.sde qUe pos;mm 95 erdeiros ajustar-se à atividade )1as­m.t e administrar, in solillt.'n, com ioneidade, o acêrvo comum, ou a emnça partilhada. Art. 9.° Enquani.O gozarem dos fa­

'ores aqui previstos, os devedol'l~s

ão pOderão alienar Ou gr~var quais­uer bens existentes na datl desta ;ei. sem expre$o consentimento dos redores.

§l.0 Não se compreendem na pr0i­dção deste artigo:

para a sua validade e v:,ência alêm dos têrmos prefixados LO art. 13. parãgrafo único, da Lei n.o 492, de 30 de agôsto de 1937, e no art. 2.0 do Decreto-lei n.o 4.360, de 5 de jur,ho de 1942.

Art. 14. Aos estabelecimentos ban­cários que, por fôrça d~sta Lei ti­verem ce fazer ajuste de dividas ativas, é ass'?gurado o direito de re­c~..m à Caixa de Mobilizad\o Ban­cária. nos ' 'mos d. Decreto-lei n.) !).201. de 26 de abril de 1946. fi­c an-:l o , para êsse efeito. modificada para 31 de dezembro de 1946 a data ('" , pelo art. 1.0 do ref~rido De­cl'2to-Iei n.o 9.201 e prorrog .. Jo p.era 31 de dezembro de 1954 o prazo a aue SI' refere o art. 3.° do Decreto-lei n.o 8.493. de 28 de dezembro de 1945.

Al't. 15. E' assegurada ao devedor pcnhol'aticio a libel •. -. das c'·ias. de.-;de 1945. inclusive, ressalvadas as sulsUuiçõcs necessárias à recompo­sição do rebanho.

Art. 16. São declarados insubsis­tentes o" protestos cambiais, C'lmo as exc: J<:ões ou quaisquer medidas judi­ci~ is, intentados contra o devedor com il'fração do dis])nsto pc:lo Decreto­

I> a oneração de bens Ç>ura g~.rnr.- l"i !l.o 9,686, de 30 di' ap;õsto de 1946

tia de novos empréstimo:; inclui- e pela Lei n.o 8. de 19 de dpzembro

dos nas finalidades da Cartcir,l do mc,',mo aliO, assim como ficam de

de Credito, Agricola e Indtc,tl'ul nenhum efeito as garantias que sob

do Banco do, Brasil S. A .. as~im a vigência c1'1qu~le, diplomas leg.üs.

como a Que resultar d~ Pé'leitor lU- l1~,;..lm os dc\'cdores con~t[tui::lo e::'l

Tal constituído a iavor de oull'as Í:"ludl? de cr"dol'e:,. qlH' o cr~ r.1 em

entidades 'jurídicas pan L '1:; d,~ :,0 de a~ú;t{) di' 1945 (111il nO\Tct'l1tos

fllla.nciamento de 11l,ICll',,:LJ ,,['10- (' flu:ll'e:lta c CilCO). _ . paston:: I A: t, 17. As obI'lgar.ops ~~l'anttda'

b) a v<,nda de bE'n. i' nr,,, , is. ,,'l- ('0;\1 p":1h,)1' prrU~lno CU.1l', df'verlol'c.,

torizaúa pelo juiz do d0!]!. Ir:; <in i n,;,() ~c ir.,q bCll,ficiado.s )l81c, '1l'<',cn­

devedur. a requeri,n, : tO de~t,'. I,~ 1.e'. [('ntO o ~fU V(,1:,'I111 .. 11.0 pl'Ol'­

(.om citação dos cr~él0', discri- 1'0""do pelo prno dc um ano d.·s~~ millando-~& ditos bPli, com o a (ht.r Plll qu.' ela ent.' '" em \ j-

. d f d go"

i~::;~~ ~~~~~{;~~l~~P\~g;acd~;ll\~('t';_P~l': n,fo Ú' 1I CO. Não ~(' aplica o

lido o '/ r,'\' ,l; ,pc).,t) 1'p·t(' aytigo a,)~ de';ednres

o ~ ("''i! !lH·l::·~f):-· lia s~\nçao prCvlst,' 1)('10 art. ('~ i ~_ ~ .• lf'u'u, b.

Art. 18. Nas ga:',ll1'h\S :mterior­r1fl' lI' o L ;'ecida;, ao 1>,I1:'U (lo Bras!!

~~~~~ii:""(~~~~r \S-I ~.'llri('(\"de An0n,ma e_ que s";l'ii~ objeto

;_J~t~~:~ ,,' . I' de !lova C"p"IClal!zaçao. por força da Q\1' '(lI'" ' . . . t 'to

om 'r 'io J 01:>' u..Il r,ompo3,,:ao aqUi prevlS a, ~l'a -c. e t. 1.>., • leradu, desde Que- não dolosa, ,uma

recnadol. iaita m:'lx;ma ele 20% do" mdIVlduos

alienação de bens r:l'UVaci0!3 de: ppcllilaclos. _ ._ rural realizada com ÇOI'- A..... 19. ~a avahaçao do gado de

sentimento 'expresso do cn'dor. criar e r~crial',_ para os. pfe:~us da n:'c­

para liquidação ou a.mortiz,(ç,\o ria 5€'nte LeI, ~(r:co mantidos os valores

divida penhoraticia ou para uqui- básicc adotuclos no~ flluncul;mcntos

sição de outros bens em mbstitui- da Cartetra de Credito Agr~cola e

ção total oU parcial de g:U'lUltia. Industrial' do Banco do Brasll. S.A. até 10 de novembro de 1945 (mll no-

§ 2.0 A infração do dlspc.'t.Q neste vecentos e quarenta e cinco).

artigo scarretlU'á para Co d~podr.r· a perda do direito aos beneficios ltesta

Lei. Art. 10. E' facultada, a qualqu.er

tempo, a. renuncia aos beneficios pr,,­vistos nesta Lei, medianve:

) declaração expressa do in terr>ss.a­

~~~~~\'i~Ilo~~q:~u~alqUer de spus ,(I ta. no Rogi.st·"o

ent.<ls d.u d.om\.-

Art. 20, Caso os criadores e re­criadores de gado bovino não che­guem a romposiçáo ami<:!;ável com os i-.eus credores, nos têrmos desta Lei, n~der"o realizá-la judIcialmente. ob­~erYado o processo MUl estabeleci­do.

Art. 21. E' competente a justiça comum do domicílio do devedor para "\)~8.r e executar esta Lei.

22. Os devedores," seus co­r o. deverão requerer ao juiz mp 1'1 ,f', Coentro de 120 dias da

p b ' 1 ta Lei, a concessão dos b . cl q1rl a~segurados, pena de

nuciosa das circunstãncias que para isso concorrem;

e) estimativa do custeio anual da propriedad-c, assim como dos encar­go.; esscnchis à subsistência do deve­dor e da fn::nilia: e

f) gal'aatias oferecidas.

Alt. 24. Se o deVEdor não instruir desde logo o pedido nos têrmos do Art. 23, nE.l'carà o juiz um prazo, nunca mfer;or a cmco nem supenor a qumze dlSs, pura cumprimento da­quelas formalidades.

Parágrafo único - Se. porém. o re­querimento utiver regular e em ter­mos de &[1' deferido o juiz:

aJ mann.ari tornar pÚblico por edital aflxudo no fõro e, tambtn1, por uma v !Z. publicado no órgão ofi­c)al do Est~do e num dos jornais de maIOr circuiação da região, um aviso referente ao pedido do devedor lHra que os interessados possam reclamar o que lhes p,.re~er de direito'

b~ fará t:Xpedir uma carta-notifl­caça0 sob rE'g~tro postal a cada cre-dor indicado: '

c) ,marcará o P;'uzo de 30 dias e, no max!mo, 1mpl'or'rogável, de 90 dias, par~ OI' C:'i dores apresentarem de­clarações de seu:; créditos.

Art, 25. Dentro do prazo marca­do pelo juiz, os credores do requel'er1-t.e. POr CI'I<lH!'ler titulo, inclusive os partlcuhuc, dos sócios no C<lSO de u:­cieCla de, sr, ['0.0 obl'lgados a apresen­t a~ eli' c:lrt6rio uma declaração es­crlt[l.. com fll'l1111S rcronhrcidas, men­ClOn,' ndo sua prafis~fto. domicílio e resiclí,pua, " impon'll1cia exata 00 crédito e Sl~a origem: as hipotecas qt,;e lil~S fOl,;m outorgadas, especifi­cando minl,ciesall1el1 te os bens e ti­tu!as do d"> Edor em seu poder. os pagamentus rer 'bidos por conta ~ o salc10 definitiva acrescido dos ju"os venddos no dia de Entrada do pedlóo de convocação do::. cr~dores.

§ 1.°. A declal~ção SfJ'á acompa­nhada dos tltuio~ ou de qlla·i!;que.r do­cumentos em que o credor possa fun-dar o seu direito. '

~ 2.0. O, tít\l.los 'poderão ser aote­sentados e-'E cópias '""fotostáticas deVi­damente conf.~ridas e auteIi'ttcadas.

§ 3.0. O escnvã" dará recibo das declarações de crédito e dos docum€n­tos recebidos.

Art. 26. Findo o prazo a que se refere o Art. 25 o jUiz nomeará um perito para proceder à avaliação, po­dendo as partes indicar assistentes.

§ 1.0. O avaliador observará ri­gorosament.e o criterio do justo valor dos bens, res&uln .. do (I disposto no ar­tigo 19.

§ 2.°, P:lra outros bens que não os rurais, feJ'á apuradJ. a renda líqui­da que os mesmos produzam, compu­tad'.lS todos os elelõ1entos que possi­bilitRm uma concluli,ãc positiva.

Art. 27. Concluffia a avaliação, os credores e o devedor terão o prazo

comum de 10 dia..'l que correrá em: cartório, para provar ou impugnar o laudo, os créditos declarados, ofere­c-endo documer:tos ou requerendo d1li­gências para justifka.r o alegado.

§ 1.0. Pc·derá ainda o 'juiz orde­nar quaisquer diligências que se rea­lizarão dentro em 15 dias, decidin­do nos 15 dias subseqüentes as questões suscit9.das. '

§ 2,°. Preparado o processo e ou vide> o Ministério Público, decidirá sôbre O peJido dentro de 10 dias.

Art. 28. Dentro dó prazo de 48 hor~ seguintes à decisão, o qual po­dera ser prGrrogado por igual tefu­po, organizará o cor..ta.dor do Juizo ao relação dos créditos. conforme o jul­gado.

Art. 29. !)a (1')cisão proferida, como do d-e~paci1o que indeferir inicialm~m­te o requer;mento, caberá recurso de­!lgravo de 1-etição que será interpos­to no pra7ú de 5 dias, contado con­forme o caso, da data do indeferi­!1locntu ou da pl'blicação da sentença.

ParágrafO Ú'1;c.o - 1tste agravo, em quftlquer ri a.~ lnp6teses, terá prefe­rência para julgamento.

Art, 30. Sempre que o credor re­gulaJ'mente citado não fizer a de­claração de seu crédito, na forma prevista pl:'J0 artigo 24, letra c, s6 po­derá exigir a satisfal;ão da obriga(ã~_ depois que o devedc!' houver pago :lo:, der:1~is crecjorcs o total do passivo ajustadO

Art. 31. O processo de convocação dos credores, 110S têrmos desta Lei não se suspende em férias e' só admite o recurso expressamente mencionado no texto desta Lei.

Art. 32. Todos os atos processuais, assim como as certidires; os traslados e as peças necessárias à instrução do processo, ou dêle extraídos para ob­servância desta Lei sl!rão is,cntos do sêlo federal.

Parágrafo único. Serão igualment~ isentos d'!! sêlos federais, bem como de quaisquer impostos ou taxas devidos ~ Fazenda Nacional, os Il'tos e contratos derivados do ajuste aqui previsto.

Art. 33. O Banco do Brasil S. A. e demais credores poderão transferir aos Estados. que o desejarem, os cré­ditos proveni>entes dos empréstimos aos criadores e recria dores beneficiados por esta Lei. assinando, para êsse efei­to, os acôrdos necessários.

Art. 34. (vetado). Art. 35. A presente Lei entrará era

vigor na data da sua publicação, r tW voga das, como ficam, as disposições . que lhe forem contrárias.

Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1948. 127,0 da Independência e 60,' da Repit- ' blica.

EURICO G. DUTRA

Corrêa e Castro

ATOS DO PODER EXECUTIVO 1u d • DECRETO N.o 24.248, DE 23 DE DE- t Pr.. to único •• O. requerimento ZEMBRO DE 1947 sessen a centiares (20,3500 ha), r.ell-

:~:~~() de p1'opr1O punho, flr- mitada por um polígono mistUlneo que d tem um véritce a sessenta metros

eclda, ou por procura OI' Autoriza a sociedtde de mineração (60m) no rumo magnético sul (8) do

cres especiais. V .23. O reque1'ime'" devere eloso Filho & Cia. Ltda. a pesqui- cruzamer.to do ribeirão Tia Clara c"m

~ta situação econômica do sar í[r!l-nito, gnaiss e asso9iados no a rodovia da Repartição de Aguas e

e será instruido oom os se- mUnlC,plO e Estado de Sao Paulo. Esgôtos de São Paulo, e os lado.$ a.

ocumentos: partir dêsse vértice, têm os seguintes

a da qualidade de criador ou O Presidente da República, usando comprimentos e rumos magnéticos:

Ol' de gado bovino; da atribuição que lhe confere o arttigo oitenta metros (80m), quarenta graus

la o de todos os bens e di- 87, n.o I, da Constituição e nos têrmos sudoeste (400 SW); setenta e dois me­

d devedor, contendo a est:- do. Decreto-Ie-1 n.o 1.985, de 29 de j"._ tros (72m) , setenta graus sudoeste (700

o valor de cada um e a 1.1- nell'O de 1940 (Código de Minas), de- syn; cento e oito metros (108m) , cin-

reclsa. dos Que porventura ereta: quenta graus noroeste (50° NW); cen-

aêneJIÍl em poder de terceiros a O' • to e setenta e dois metros (172m) , ses-

guarda. depósito, penhor ou Art. 1 .. - FI~a autorizad~ a socleda- senta graus sudoeste (600 SW); qua­

. ' de de mmeraçao Veloso Filho & Cia. renta e Quatro metros (44m), sul (S);

';ta nominativa de todos os Ltda., 8, pesquisar gratino, gnal~ e as- quarenta e quatro metros (44m) ses­

com o domicílio, a residên- soclad?S em. terrenos de prop!'!edade senta e cinco graus sudoeste (65 0 SW) ;

c da um, natureza e importân- d~ Joao Batista Rodrigues do Prado, cedo e vinte metros (12()m) vinte

créditos e, se fôr ~ caso, das s~tUados" n~, lugar .de~ominado Fregue- graus sudeste (2()O SE): cento ~ qua.-'

ti que os asseguram,. Zla do O, _muruciplo de São Paulo, renta e quatro metros (144m) , trinta. ti

=:"':'::&.::=~~~~='~::':::;:..L~ilel~~r llli o de bens d~ ~rcel!os em Estado de Sao P~ulo, numa área de oito graus sudoeste (38° SW): noventa I

devedor com mdlcaçao mi- vinte hectal'es, trmta e cinco ares e e seis metros (96m). cinqüenta e tr611 \

, I ,

/ ~

)

• Seguricfa:.feira S"

eamente outorgados Françols Jean jj MIU'C RousSeau e MarceI Jean Layolle, c declararam que abriam mão do direito I de subscreveI'em cada um 3 (três) d ações do aumento do capit'\I, a fim 1\ de que os demais acionistas PUdessem _

.' !Subscrever ,uma ação do aumento, ? : cada um, visto como a distribuição C proporcional das parcelas menciona_ das nos itens "a" "b" e "c" da cláu-

'sula 9." (nona) da presente es:.:rltura só lhes permitiria subscrever fraÇÕes de ações; Décimo primeiro _ Que é I a seguinte lista de subscritores do aumento do capital da "Fábricas Bra­aileiras de ArtigOS para Laboratórios S. A." Lista de aumento do capital da Fábricas· Brasileiras de Artigos para Laboratórios 8. A. _ Nome do acionista - Número de ações _ Im­portância' - 100 % - François Jean Marc Rousseau - 352. Cr$ 352.000,00 - MareeI Jean LayolIe - 352 _ Cr$ 352. 000,00 -' Pi~rre d' Almeida Teles - 1 - Cr$ 1.000,00 - Paul Heymann _ 1 - Cr$ 1. 000,00 - João Gualberto de Sousa Machado - 1 - Cr$ 1. 000,00 - Pierl'e Pa,scal MiJ<abeau Layolle _ 1 - Cr$ 1. 000,00 - Jean LayolIe _ 1 - Cr$ 1.000,1)0 - Olga Cummings _ ! 1 - Cr$ 1.000,00. 710 - Cr$ 710.000,00" I Décimo segundo - . Que, em virtude dos aumentos realizados nesta escri- i tura, o artigo 6.° dos estatutos sociais passará a ter a seguinte redação: "Art. 6.° - O capital social é de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros), integl'alm·:mte realizado e dividido em 2.000 (duas mil) açõt:s comuns, ao portador do valor de Cl'),; 1.000.00 (mil cruzeiros I cada uma." Décimo t rceiro'_ Que. o impôs to de renda devido sôbre a distribUição d~~ parcelas mencionadas nos itens "a". "b" d cláusula 9.a (nona) será pago dentro 00.- prazo da lei e qUe deixam de apresentar o recebi. digo, o recibo de depósito do aumento do capital social, de vez' qUe tal depósito só é obrigat~rio nos aumentos de capital subscritos elh dinheiro. Paga de sê lo Cr$ 5.070,00, o que será feito por ver­ba. Assim Q disseram, outorgaram e reciprocamente estipUlaram, pedinjo­me qUe lavrasse em minhas not~s esta escritura que sendo lida às partes e às testemunhas e achada conforme aceitaram e assinam com as mesmas testemunhas a tudo presentes. Otávio de Moura Casal e Mário W. Nogueira. Eu, Serafim Gonçalves Pinto, eEcre­vente Juramentado, a escr('vi. E eu, Fenlando de Azevedo Mila[1ez, tabe­lião, a subscrevo. - Franç'ois Jean

INST ALADORA

AT.4 D,\ ,\S~EMBLÉH GERAI. .

Aos 27 dias do mês de deZE~mloro vocação, às 10 horas, na sede acionistas que representavam a "~;~:~;i rificou de suas assinaturas no Livro rações eXigidas na Lei, o Diretor, 8r. os 8rs. Acionistas, por haver <lU"",", Assembléia, sendo escolhido por Secretário, convidou a mim, Murilo

. ~ Presidente declarou instalada a Ass regularmente convocada por anúncio 22. 23' e 24 de dezembro de 1947 e no ~ 24 de dezembro de 1947, anúncio

IN8TALADORA

Ficam convocados os 81's. Ac convocação, em Assembléia Geral Mem de Sá n.O 202, 110 dia 27 do conhecimento do laudo aos perit.os o aumento do capital Social. Rio Augusto Frederico Schmidt,

Determino -me, em seguid nomeados na Assembléia Geral w.v-t.rQ

quais se achavam presentes na casa jUlgadas necessárias. }];sse

Os abaixo assinados, pelitos dos bens do Ativo da "Instaladora exame contabilistico e real dos n:u~nlC

JaneirQ. de 1948

nte aprovada. A seguir, procedeu-se A ::dulas, o Presidente proclamou o seguinte ~, Augusto Frederico Schmidt, brasileiro, ua Almirante Gonçalves n.0 4; para Di· , brasileiro, casado, residente à Rua pe .. resoureiro, Miguel Ruffo Filho, brasileiro, uibaldi n.O 5; e para Diretor Superin- , eca, brasileiro, casado, residente à Rua

lentos mensais do Diretor Presidente e 'S 3.500,00; do Diretor Te.~oureiro e do' .500,00. ) Presidente, depois de encerrar a fôlha. ,endeu a sessão pelo tem necessário à :rctário, no livro próprio, e reaberta a ron.da. e vai ser assinada por todos s :0 2 (duas) cópias dactil?grafadas para • )ro de -1947. - Luiz. de Freit~s Valle Fonseca. - Miguel Ruffo FilllOL -- Jayme Bastian Pinto. - Cito Mic/tele. /lLsto Frederico Schmidt, Diretor. ISTRO DO COMÉRCID ' :RTIDÃO

Frio, S. A., arquivou nesta Divisão sob je dezembro de ~947, os ,seguintes do­'eral Extraordinária, realizada em 27 de aumento do capital soco I de Cr$ .... endo parte mediante a valorização lia 'ição particular elT', dinheiro; bem como ritores do aumento do capital; c) Guia. mal ao aumento do capital; d) Recibo ~nto do capital em dinheiro, efetuado de Janeiro, S . A.; do que dou fé . .. ia e Comércio, Divisão de Registro do .

1947. Eu, Carrr.en Cruz, Auxiliar de no. - Carmen Cruz. Eu, Rel'aLo Ppna :\'0 e a ~sino. - Renato Penna Barroo.

ssivo

, ..... . mos e

I.N." 51

- - ------';r$

1. 200 . 000.00 6.725,10 9.543,10

5.636,00

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'" ." ~ .. .. 'iij u

co ~ In .... -Cr$ &O co M ....

.,,0 "'Z !...J .30..

1 288,716,30

00 N

2.269,20 4.542.80 66 812,00

e · ....... 16.078,30 ·asileira. · ....... 4.412,70 · ....... 1.169,40 · ..... 1.532,10 · ........ 9.124,70 · . ~ ........ 33.726,00

, ........... 1.999,80 .......... 64.000,00

•• • ~.~ •• ~ ...... O' ..... O' •• O'.

... ~ ....................... . · ... ....... , .... .. ..... .

132,043,00

1.420,7;;9,:.l0

20.000,00

l. 440. 7:;(l ,20

'lor-Gerem,c . - Joiio Caetano de .1ra­

for:ul1 pUblicr.dos no Diário O Jicia/ d< (N o 52 - 2-1-4())

Onde se lê: , "Ninguém mais tendo solicit aclfl

unanimidade. com a ab, tenção elos Srs . Diretares".

Leia-se:, • ")<inguém mais rendo solicitado a palavra, foi esta proposta submetida a, votação e aprovada por unanimidade, rom a abstenção dos Srs. Direto-res" •

~ovémbro de. 194ft

---......... . •••••••••• ••••••••••• l-DI •. !27

DISTRITO

••••••••••• 10 ••••••••

••••••••••• •••••••••••

< Cri

4.00 10.00

1,50

1.00

1.00

100

1,50

I.SO

........... . 1.00

JHES •

.,

-

ESTADOS 'DO BRASIL-,.

- ANO LXXXVII - N.- 273

LEI N.O 494 - DE 26 DE NOVDIBRO

DI!! 1948

A.1.tera a Lei do hn pôs to de Consumo .

• O Pr-esidente da República:

Faço saber que o Congresso Nacio­nal dccretl e eu sanciono a segúinte Lei:

Art. 1.0 O Decreto-lei n.o 7.404, de 22 de março de 1945, modificado pelos Dect.etos-leis números 8.538. de 8 de abril, 9.078. de 19 de março, 9.148 de 8 de abril, 9.178. de 15 ~e

abril,' 9.2ij/, de 2 de maio, 9.276. de 23 de maio, 9.483, de 18 de julho. to­dos de 19<ffi e ;leias Leis númer:>s 240,

de 12 de fevereiro e 299i de 5 de ju­lho. ambas de 1948. pas~ará a ser ob­Iicl'Vauo com as_ seguintes alterações:

rimeira

Substitua-sc o artigo ~ das Nor­mas Gerais pelo seguinte:

Art. 46. N; estampilhas serão de qua tro côres:

a) verde para os produtos nacio­nai~, em geral;

b) bistre para a aguardente na­cional;

c) azul para álcool nacional; - d:) c.ncarnJ.da p9.ra o" p!"odut{)s eS­~angClros.

Segtltlda

F;ca redigido do seguintE' moao o art.igo 168 das Normas Gerais, des­dobrado o seu parágrafo único em H 1.0 e 2.°:

Art. 168. Das decisões favoráveis aos . contr:·. ~:intes. inclusive as decor­rentes de desclassificação de contra,­venções descritas em autos, repre<:en­tações ou notificações que envolvam 1It1 io de importância superior a cin­co mil cruzeiros (Cr$ 5.000,00), bem como das que se referirem ), ~onsul­

tas, haverá sempre recurso ex-oflicio. § 1.0 Das decisões prOferidas pelas

Coletorias e Mesas de Rendas, em notificações, haverá sempre recurso ex-oflicio para as Delegacias Fiscais, qual.~quer que sejam li.!. importlUlclas em litígio.

§ 2.° Não haverá recurso ex-ofticio das decisões das Delegacias Fiscais, que confirmarem as das Coletorias e Mesas <k R.:ndas, ravoráveis às pc­te!.

Terceira

Fica redigida do seguinte modo a ~gunda parte do inciso 1 da alínea X, da Tabeld. A:

Impôsto de 12% sôbre o preço de lmport!tção ou de yendn calculado e pago na forma do d1.spootoO n& no­ta 1.·.

F SEÇÃO"

LCS_!Si

CAPIT AL FEDERAL SEXTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE i9,q

A1'OS .DO PODER LEGISLATIVO tilação de vinho nacional natural, dtI uva, por: i

ertl

Ficam a.~ Dotas bela A:

Qwzr!a

redigidas do seguinte modo l.a e 2.& da al1nea. X da Ta-

1."

O lmpõst{) sôbre os produtos do In­ciso 1 será calculado e pago do se­guinte modo:

I - à razão de 12%:

a) no.~ produtos vendidos pelo pró­prio fabricante ou lamdári&l a con­sumidor ou comerciante não regis­trado;

b) nos produtos imporlaCb; por particular ou comerciante não regis­trado;

c) nos produtos que, adquiridos de particular ou comerciante nã regis­trado, forem revendidos a consumi­dor ou ('omerciante não registrado;

II - à razão de 6%: a) nos produtos importados por

comerciant.es registrados ou fabri­cantes;

b) nos produtos vendidos pelo pró­pr:o fabr:cante ou lapidário a comer­ciante registrado;

c) nos produtos que, adquiridos de particulares ou comerciante não re­gistrado. forem revendidos a comer­ciante registradO;

d) nos produtos revendidos por co­merciante registrado a. consumidor ou ao comerciante não registrado.

Os fabricantes. lapidár~os e comer­ciantes a que se refere o n.o II da Nota 1. ... verificarão. quando se tratar de venda a revendedor. se o adqui­rente de seus artigos se encontra re­gistrado para tal fim. Em caso ne­gativo, será considerado como consu­midor.

Acre.>eente-se como Nota.

15.·

Relógios im;ortados pagarão o im­põsto na base de 12% acrescidos do adicional de 20%, sem qualquer ou­tra tributação posterior.

Quinta

Substituam-se os incls06 1, %, letra c e 3 da al1nea. XIX da Tabela "C" , pelo.~ seguintes:

0,33 L (meia. garral8,) ••••••••

0,50 L (meio litro) •••.••••• 0,66 L (garrafa) ............ . 1,00 L (litro) ........................... ,.

Oitava

1,2cti 1,83' 2,~(Jj

3.W,

1

Cerveja:

(I) de alta fermentação ou de baIxa fermentação e "chopp":

A al1nea XXIV da Tabela -D" d'c»'l Decreto-lei 11.° 7 AN, de 22 de márço d~ 1945, inclusive as suas Notas, I.~en~ çoes e Penalidades, passará. a ser otJ.U servada pela forma que se segue: .

0,20 L (1/5 de litro) ....... . 0,33 L (meia garrafa) ••••••• 0,50 L (meio litro) •••••••••• 0,66 L (garrafa) ........... .. 1,00 L (litro) ....................... ""

2

Cr$

0,24 0.40 0,60 0.80 1,20

O

XXIV

1 de .. nh"~:

1

Charutos, com b I ve:lda no varejo, marc

c) as t ' d d i br,cante, por unidade ro u.a as com as cnom na- .

çõcs de armagllac, arrack, brandy cognac, genebra, gin, guestsclz, kirch. Até o pr('ço de Cr$ 0.50 ..••

korch, rhum, ron, whisky, wodka e I De mais de Cr$ 0,50 nté 0,70

outras internacionalmente conhecidas, De mais de Cr$ 0.70 até l.00

que lhes possanl ser assemelha- i De mais de Cr$ 1.00 até 1,50

das, de qualquer graduação alcoólica De mais de Cr$ 1.50 até 2.10

e, ainda, as que tiverem as proprie- De mais de Cr$ 2.10 até 3,00

dadcs orgaqpléticas e 1ndices analít!- De mais de Cr$ 3,00 até 4.00

cos caracteristicos dessas bebidas, por: De mais de CrS 4,00 até 5.50

0.33 L (meia garrafa) •..•.• 0,50 L (meio litro) ....... . 0,66 L (garrafa) ........... . 1,00 L (litro) •..•..•.••••...

li

De mais de Cr$ 5.50 até 7.50

Cr$ De mais de Cr$ 7.50 até 10.00 De mais de Cr$ 10.00 até 15.00

6.00 De mais de Cr$ 15,00 ou sem 9.00 ~.?treço I?arcado ............ .

12.00 -"'" ranbe:ro de qualquer reço 18,00

Cr$

0.03 0,03 0.00 O,l~ 0 .. 20 0,40 0,70 1.200 2,Q() 3.2() 5,7()'

a,OI) 8.00

Aperitivos e bebidas semelhantes: - aperitivos amargos bitters, fernets, vermouth!1, quina dos. ferroqui::tas, ge-

- Cigarros. com ba~e no venda no vare.io. marcado bricante, por vinte:;.~:

preço de pelo 1.a. ..

madas, licores, por: I Até o preço de Cr$ 1.20 ..••••

I De mais de Cr$ 1.20 até 1.40 Cr$ De mais de Cr$ 1.40 até 2.00

0,33 L (meia garra!a) •••••• 0,50 L (meio litro) ........ .. 0,66 L (garrafa) •••••••••••• 1,00 L (litro) a .............. ..

Sétima

De mais de Cr$ 2,00 até 2,50 2.00 De mais de Cr$ 2,50 até 3,20 3.CO De maL~ de Cr$ 3.20 até 4,50 4.00 De mais de Cr$ 4,50 até 6.0Q

6,00 De mais de Cr$ 6,00 até 8,00 De mais de Cr$ 8.00 até 10,00 De mais de Cr$ !<',OO ou sem

preço marcado ...........•

Acrescente-se ao inciso 2. da alínea Estrangeiros de qualquer pre­XIX ua Tabela "C" o seguinte: ço, por vintena ou fração ••

c .-$ "

05!1 0,7G. 1,0a-1,S"-1,7C, 2,4&. 3,31i 4,60' C!,OO

d) as obtidas pela disUlação do

AcrellCente·se à alínea XVI da Ta- suco fermentado de cana de açúcar, 3

bela "B", .. seguinte nota: adicionadas de substâncias aromáti­cas ou medicinais e denominada.5. de

3.. acôrdo com o artigo 2.° do Decreto­lei n.O 4.327, de 2'J de maio de 1942.

O varejista não poõem vender ou conhaque de alcatrão. ~nhaqUe6 de

expôr à venda o {'a.lçado cie produção I mel. conhaques de Jleng!b~e e seme­

nacional por preço superior a.o mar- lhantes, de produçao nacIOnal, bem

çado pelo fabrlcant.. içamo 08 conhaques obtidos pela de&-

- Cigarrilhas, com base no preçc»l da "enda no varejo, marcado pelO: fabricante, por v1ntena:

crt: Até o preço de Cr$ 10,00 ..••• 1.40;

De mAis de Cr$ lV,OO até Cr$

1400 ~_' ., .. . . . . . . . .. .. .. .. . . .. . .. . .. .. . . . -"".,..

b _,... ........ s .... ------.--__ _

Lote: 25 Caixa: 153

PL N° 1385/1948

29

16886 Sexta-feira 2~ •

- .18 repartiçõe8 públiclU

fl'everão remeter o expediente

destinado aos jornais oficiais

até às 15 horas e, aos sábados,

até às 11,30 horas.

" - As reclamações, verificada a existência de erros ou omis­

~ões, pertinentes à matéria re­

tribuída, deverão ser formula­

das d Seção de Redação, das

8 às 18 horas, e, no máximo,

até 72 horas após a saída dos

órgãos oficiais.

- Os originais deverão ser dactilografados e autenticados; as rasuras e emendas serão ressalvadas por quem de di­reito.

DIARIO OFICIAL: '(Seção I)'

EXPEDIENTE IMPRENSA NACIONAL

DIRETOR

FRANC!:CO DE PAULA AQUILES

CHIl"1! DO SIlRVIÇO DE FI . EJLICAÇÕ". CHIlFR DA SIlÇ.lO DIl nIlDAç.(O

MURILO FERREIRA ALVES EUCLIDES DESLANDES

DIÁRIO OFICIAL SEÇÃO I

Impresso nas oficinas da Imprensa Nacional

Avenida RodrIgues Alves, t

ASSINATURAS

REPARTIÇÕES E PARTICULARES FUNCIONÁRIOS:

Capital e Interior: Capital e Interíor:

Novembro de 1948

- As assinaturas dos órgão, oficiais começam e terminam em qualquer dia do exercício em que forem registradas. ,

- As repartições públicas se cingirão às assinaturas anuais renovadas, pelos órgãos com­petentes, até 28 de fevereiro de cada ano.

- O registro das assiMturas do interior é feito d vista 'do comprovante de recolhimento /I exatorias federais.

- Os cheques e vales posta!! deverão ser emitidos em favot, do tesoureiro da Imprensa Na­cional.

- Os suplementos às edi.·

Trimestre. •••••• Cr$ - A matéria paga terá seu Semestre • ••••• Cr$

T :;cebimento das 12 às 17,30 e, Ano • •••••••••• Cr$

aos sábados, das 9 à8 11,30 horas, sendo publicada 48 ho- Exterior:. ,;~

18,00 Trimestre • • •••• 35,00 Semestre • • •••• 70,00 Ano • • •••••••••

Exterior: .•

Cr$ Cr$ Cr$

ções dos órgã,os oficiais serãfJ 1400 fornecidos aos assinantes se). 28:00 mente mediante solicitação.

5600 - O custo do número' atT(J-o , sado será acresCido de Cr$ ••

0,10, e por exercício decorrid. 88,00 cobrar-se-á mais Cr$ $.50.

ras a;pós. . , I Ano ........... . C:;:$ 110,00 Ano • • ........ . Cr$

• De mais de Cr$ 14,00 até Cr$

20,00 • .................... 3.00 De mais de Cr$ 20,00 até Cr$

30,00 ••.•••••.•.•••..•.••.•• 6,00 De mais de Cr$ 30,00 ou sem

preço marcado ............. 8,00

J:strangeir de qualquer 'pre-ço, Ql: ena ou fração 8,00 -F\lme Clésflado p:cado, migado ou

em pá «rn:ll.õ.Sive rapé) com base no preço de venda, no varejo, marcado pelo fabricante por unidade de 25 gramas, pêso bruto:

Até o preço de Cr$ 1,20 De mais de Cr$ 1,20 até Cr$

1,50 •.............•....•...

De mais de Cr$ 1,50 até Cr$ 2,50 •••...••••..••.•••••••••

De mais de Cr$ 2,50 até Cr$ 4,00 •.••......•••••••.••••••

De mais de Cr$ 4,00 ou sem preço marcado ........... .

Estrangeil'o, de qualquer preço por un'!dade de 25 gramas ou fração o ••••••••••••• ••••

Cr$ 0,20

0,30

0,60

1,20

2,00

2,00

Cr$

Fumo estrangeiro em corda, em fôlha ou em pasta, por quilograma ou fração, pêso líquido • . . . . . . • . . •.••• ••••• 1,00

NOO'AS

1."

Os prO<lUtOS desta Alínea estão su­Jeitos à selagem direta e o impôsto será pago em estampilhas (excet~ o fumo a que se refere o inciso 5 cujo tributo será. recolhido por melo de guia em três vias, por ocasião do àespacho aduaneiro):

a) retangulares - para maços, pa­eotes, carteiras, caixas, l~tas. pot~ e outros invólucros, de clgarros, Cl­

garrilhas, ra.pé, fumo desfiado, picado, migado oU em pó, de qualquer origem e de charutos de procedência estran­geira apJ!cndas em lugar bem visí­vel de maneira a se Inutilizarem 8.0 ser' aberto o volume;

b) cintas especiais - para charutos nadonais, aplicadas em cada um de per si em forma de anel. Multa de Cr$ 1. 000,00 a Cr$ 2.000,00 aos que infringirem o disposto nas letras a ou b desta Nota.

Os maços, pacotes, carteiras, caixas, latas, potes e quaisquer outros invj­lucros contendo cigarros, cigarrilhas, rapé. fumo desfiado, picado. migado ou em pó, nos quais são aplicadas as estampilhas correspondentes, pela for­ma estabelecida na letra a, da Nota anterior e é feita, quanto aos de pro­dução nacional a indicação do pre­ço máximo de' venda no varejo, nos têrmos da letra b, da Nota 7." e da Nota 8.- - só poderão sair das res­pectivas fábricas ou ser importados perfeitamente fechados mediante cola ou substâ.ncia congênere, compreE33.0 mecãnica (empacotamento feito a má­quina) solda ou de outro meio se­melhante: não sendo permitida. sob qualquer pretexto, a sua abertura para a venda a retalho, salvo quanto aos cigarros e cigarrilhas. Multa de Cr$ 1. 500,00 a Cr$ 3.000,00.

3."

Qualquer dos invólucros a que se refere a Nota anterior, de cigarros ou cigarrilhas de produção nacional, só poderá conter uma vintena ou seus múltiplos de tais produtos. Multa de Cr$ 1.000,00 a Cr$ 2.000,00.

E' admitida a tolerância de 5% só­bre o pêso bruto dos produtos de que tra ta o inciso 4.

5.-

As fraçõ~ s da unidade de 2õ gra­mas de ra ;6 ou de fumo desfiado, picado, migàdo ou em pó, de prod .. cão nacional, serão consideradas de pêso igual ao daquela unidade e, como tal, sujeitas ao impôsto Integral corres­pondente ao :l)1'eço dI' Ull1f;ma unidade.

6.a

ta alínea será feita com OS dizeres "Preço no varejo: Cr$ ..... de forma índelével e bem visivel:

a) pelos flllbrlcantes de charutoa, nos rótulos de cada unidade, em caracteres de altura não inferior a 2 milímetros ;

b) pelos fabricantes de cigarros e cigarrilhas, de rapé e de fumo des­fiado, picado, migado ou em pó, nos rótulos de cada maço, pacote, car­teira, lata, caixa ou outro qualquer invólucro, em caracteres de altura não inferior a 2 milimetrbs quanto ils letras e não inferior a 5 milime­tros quanto aos algarismos. Multa de Cr$ 1.500,00 a Cr$ 3.000,00 aos que infringirem o disposto nas letras a e b desta Nota.

Tratando-se de envólucros, caixas, pacotes, etc. contendo mais de uma unidade tributada e nos quais são aplicadas as respectivas estampilhas, segundo a norma estabelecida na le­tra a da Nota 1.", a marcação a que se refere a Nota R!".terlor devera in­dicar o preço total do invólucro bem como o número de unidades tributa­das, pela forma que se segue:

Preço no varejo Cr$ ..... (unidades tributadas) •

Multa de Cr$ 1. 500,00 a Cr$ 3.000,00.

8.-

Ai; caixas, pacotes e quaisquer ou­tros invólucros contendo charutos de procedência estrangeira, nos quals são aplicadas as resp~tivas estampilhas pela forma estabelecida na. letra a da Nota 1. a, não poderão ser f,bertos para a venda a retalho. Multa de -Cr$ 2.500,00 a Cr$ 5,000,00.

9."

Entende-se por cigarrilha. o produ­to feito com capa de fôlha de fumo envolvendo fumo desfiado, picado, mi­gado ou em pó, e por charuto pro­d\:to semelhante envolvendo fôlhas de fumo inteiras cortadas ou partidas.

10."

A marcação do preço de venda no Serão admitidas as seguintes que-

varejo que servir de base para o pa- t bras para o fumo em fÔlha, pasta ou

g~utQ do \.Q1põsto nos produtos des- môlho e para o em corda ou rôlo,

quando desfiado, picado, mlgado 011 em pó:

a) fumo em fôlha, pasta ou 1n6-lho: .'

déstalo •.••••• " .. "."""""."""". 18 % pó " ....• " " " "" " "" " " ""." "." " "". 2 %

• Total " .. """""" '." " " " .~ " .. ". 20 ~

b) fumo em corda ou Tôlo:

pó " •.. " .•......... -......•... " " 10 %

c) nos depósitos; somente quando se tratar de fumos importados:

fumo em fôlha, pasta ou mô-lho .. ... ..•.......••........• 3%

fumo em corda ou rôlo 5 ':-.

11. a

Os qce fabricarem fumo desfiado, picado, migado ou em pó, quer !I a venda em espécie, quer Ifa,r emprêgo na manipulação de ciga. s ou cigarrilhas, são obrigados a apre­sentar, no minimo, uma produção que corresponda a 80% do fumo em fôlha, pasta ou môlho e a 90 % do fu­mo em corda ou rôlo, de acôrdo com a Nota 10.a • O impôsto relativo à dife­rença verificada será calculado :leIa. taxa mais elevada do inciso 4. Multa. igual ao valor do impôsto, nã10 infe­rior a Cr$ 2,500,00.

12."

Os produtoa a que se refere esta. alínea nã~ poderão ser vendidos por preço superior ao marcado pelo fa­bricante e que servir de base ao es­tampilhamento, atendido o disposto em a Nota segcinte 03. B). Multa de Cr$ 1.500,00 a Cr$ 3.000,00.

13,&

E' facultado o acréscimo de Cr$ .• 0,10, por vintena, sôbre os preços esta­belecidos no inpiso 2, quando a venda. dos produtos a que se refere o mesmo inciso fôr feita fora do munici;>io onde se encontra situada a fábrica produt01'a e desde que nos rótulos res­pectivos, seja indica&o pelo fabrican_ te, nos têrmos da Nota 6. a, O preço, no varejo, dentro do município sede da fábrica, bem como o dito preç,' acrescido de dez centavos. para a venda fora do referido município. -'4

"

, -

Sext~-feira 26 •

Companhia Tinturarias P América

.t.SSE!l!BLÉIA GERAL E~rnAORIIINf

Convocação

São convidados os senhores tas da Companhia América a se reunirem em Geral Extraordinária, a 'na sede' social da Comp,anhj

~ Visconde dfl Niterói horas do dia 8 de de tomarem r .... rem ,sôbre l~ma prc toria, no sentido de pital e reformar os ciedade. '

Rio de Janeiro, 23 1948. - Comoanhia América - Roman J...unu.., Presidente.

('.0 15.203 _ Cr$ 153. 25, 26 e 27-11-48 - 24-11

Declaração

:Qeclaro que o meu habilitação' (art. 91), arquivadO na secretaria SOU2a Marques, sito à Rangel n.O 345-51. '

Rio de Janeiro 24 de 1948. - ArthuT Jorge da

(Firma reconhecida no 23.0 Oficio de Notas) •

(N.o 15.443 - Cr$ 19,40 (N.o 15.285 _ Cr$

:.16 e 27-11-48 - 25-11-48).

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Sexta-feira 26 - DIÁRIO OFI IAl(Seção I)' í Novembro de 1948 '6887 ===~~~_h ____ '-r-~==~, =-===~~~===~t==~~~~~~

Considera-se sonegação a simples existência, exposição à venda ou ven da, em quaisquer estabelecimentos, do produtos de que trata esta alínea, d procedência estrangeira e sem o es tampilhamento devido. Quando apreensão de tais produtos. nas con dições acima, se verificar em hotéi cassinos, inclusive "nigbt-clubs" "boites", bem como nas sedes au de pendências de· sociedade desportiva ou recreativas, serão responsávE'is pe la .,infração as entidades pro!lr:etárias dêsses estabelecimentos, ainda que os referidos produlos j:;e!'~ençam !\ ter­ceiros. Multa de importânda ie;ur-I ao dôbro do impôsto sonegada, não iIi­ferior a Cr$ 5.000,00.

15. 6

Os fabricantes dos produtos cons­tantes desta A 'ínea, ~Iém das demais

- exigências de caráter ge;'al desta Lei, são obrigados:

a) a ter o livro modêlo 32, escri­turando-o de acôrdo com as indica­ções nele contidas;

b) a ter o livro modêlo 33 para o lançamento das entradas e saidas do fumo empregado' como matéria pl·ima.

_ Multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00 os que infringirem o disposto nas le­

tras a e b desta Nota.

16.6

Os comer«iantes atacadistas, comis­liários e consignatários de fumo em f61ha, pasta, môlho, corda ou rÔlo, .além das demais exigências de caráter geral des~a Lei, são obrigados:

a) a ter o talão de nota fiscal ( modêlo 11 e o livro modêlo 34, lan­

çando neste, s;liàriamente. a entrada e saida lia fumo de qualquer proce-dência; •

b) a lançar na coluna de observa­ção do livro da escrita fiscal a quan­tidade, espécie e destino do ft'mo ex­portado para 6 estrangeiro;

c) a apresentar ao agente do fisco, sempre que fôr exigido, o livro de que trata a letra a as notas e fa­turas correspondentes ao fumo rece­bido e as guias de exportação;

d) a entregar, mensalmel1te. à re­partição arrecadadora local. cópia fiel dos lançamentos feitos no livro mo­dêlo 34. Multa de Cr$ 500,00 a Cr$ .. 1.000,00 aos que infringirem o disposto

4tnas letras a a d d-2sta nota.

isentos do imposto: ~:-"""'''''''' mr rumo ou de tabaco, 3em

preparo; b) o pó de fumo cor:espo~ dente

à quebra de que trata a Nota 10. 6 e bem assim o que fôr desnic0tizado 011' desnaturado por qualquer processo, de forma a não poder ser fumade.

NOna

Elevem-se para Cr$ 3.00 :J. taxa qu:) incide sôbre os baralhos a que se refere a alinea XX do Dec!'eto-Iei nú­mero 7.404, de 22 de março de 1945, e para Cr$ 0,15, a relativa à Nota 1. a da citada alinea XX.

.( Décim~ Suh5tltua-se a Nota à alínea n, do

citado Decreto-lei pela seg-clintc: "As armas brancas estão sujeitas

ao impôsto de 6%, quando de pro­dução nacional e de 13% quando de origem estrangeira".

Art. 2. ° O Poder Exec u ti vo ?stu­dará as facilida des pos<;lveis l>ar,>. a importação do fumo estrangeiro ne­cessArio para misturas em cigarros de alto preço, em pel'C~!ltagem que ná;) ultrapasse de 2,5% do consumo do fumo d 1'0 ão nac!ona

. 3. São conSl era os ~omo o mínimo indispensável à habitação, vestuário, alimentação e tratamento

médico das pessoas -de restrita ::apa­cidade econômica e, como tal, isentas do impôsto de consumo, nos têrmos do art. 15, §, 1.0, da Constituição, as seguintes mercadorias:

a) Quanto à habitação:

I - As telhas e os t:jolos de barro bruto, apenas umedecido e amassado. cozidos, não prensados.

H - Os aparelhos indispensáVi'is à instalação sanitária em suas habi­tações até o preço máximo de Cr$ .• 100,00 por unidade.

lU - A a(eia, o bp.rro e a cal, virgem ou não. I" - A madeira simulesmente ser­rada e apare,hada pari cobertura ou piso de casas populares •

V - As fossas cétical;i ou liquefato­as. VI - As fe~haduras, dobradiças,

errolhos, torneiras, até Cr$ 15,00 por nidade. VII - Copos para água até Cr$ ..

3,00 por unidade e a louça ordinária de po de pedra., granito ou semelha~­te, não decora~a, assim. como pratos, açucareiros, canecas de ' ferro esmal­tado ou alumínio.

VIlI - Peças de talberes com cabo de ferro, madeira ou outra matéria até o preço de Cr$ 5,00 Jlor unidade:

IX - Panelas de qualquer tipo, chaleiras e bules de ferro esmaltado ou de aluminio, até Cr$ 20,O() por unidade.

X - Cadeira:s, bancos e cavaletes de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ •. 60,00, por unidade.

XI - Berços para crianças, c3.mas, mesas e sapateiras de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ 100,00 por unida­de~

XII - Carrinhos-berços, armários, guarda-roupas, guarda-louças, guar­da-c~midas, cômodas e sofás de preço máXImo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, . até C 250,1)0 por unidade.

b) Quanto ao ve$.tuário:

I - Tecidos, excetuados os de lã. Qe preço no varejo até Cr$ 7,50 por metro, desde qUe tenham a8 carac­teristicas determL."1adas . no regula­mento.

H - Tecidos :de lã de preço máxi­mo l'e venda n q varejo a té Cr$ 60,00 por metro, desde que tenham as 0a­racterísticas determinadas no Regu­lamento.

IH - Chapéus para homens, de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, . até Cr$ .. 60,00 por unidacte .

IV - Calçado populares, como tal definidos no regulamento e de preço

áximo no varejo, marcado pelo fa­bricante, não excedente a :

1. ° quanto aos tamancos e chinelos, - Cr$ 20,00;

2. ° quanto aQS sapatos e botinas para homem - Cr$ 100,00;

3. ° qua.nto aos sc.patos para senho­ra - Cr$ 80,00;

4. o quanto aoo sapatos e botinas para criança - Cr$ 50,00 ;

V - Camisas e outras roupas in­teli ores para homem ou mulher, de preço máximo de venda no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ .. 60,00, por unidade ;

VI - ' Cuecas, de preço m áximo no varejo, marcado pelo fabricante, até Cr$ 20,00, por t'nidade;

VII - Roupas ' (calça e paletó ou saia e casaco) prontas de prr.ço máximo no varejo .. marcado pelo fa­bricante:

1. ° de algodiio - até Cr$ 350,00; 2.° de lã - até Cr$ 700 {)0. Vln - Meias, de preço m áximo no

varejo, marcado pelo fabricante, por par;

1. ° de algodão - até 10,00; 2. 0 de lã - até Cr$ 20,00.

c) Quanto à alimentaçtio:

I - Carne v;::'dé cu írçsck de qual­quer animal, assim vendida ao con­sumidor;

n - Charque e outras carnes salga­das, inclusive de peixe a gr8Jlel;

.lII - Frutas e hortaliças frescas, leIte, fresco ou conservaC'::l, condens:l­do ou em pó, manteiga de leite, queijo e requeijão;

IV - Anoz, farinha de mandioca, trigo. aveia e o milho em grão moido ou feito fa.rinha.

V - Linguiça, toucinho, chouriço, morcela, língl'as secas ou defumadas . ' quanao a granel;

VI - Açúcar de qualquer qualida­de, exceto o refinado e o seu ta­blete:

VII - Mate e chocolate em pó; VIII - Doces chamados de confei­

taria e os que não forem acond:cio­nados em reCipientes de metal m!l.­deira, pa)elão ou qualquer outra ma­téria.

d) Quanto ao tratamento médico: I - Pr-odutos oficinais, como tal de.

finidos lia regu!'1il1E'nto; óleo de ~'i­cino em geral: algodão hidrofilo, ata­dura!i, adesivos, água inglêsa, águ3. oxigenada, injeções anti-ofídicas e os que o regulamento indicar;

II - St'lfas, penicilina, estreptomi­cina e outros antibióticos como tal definidos pelo Ministéria da Educação e Saúde;

III - Medicamenbs destinados ao combate às verminoses, malária. chis­tosomese e outras endemias de ms.ior gravidade no País, inclusive inseti­cidas e germicidas necessárias fi res­pectiva profilaxia, segundo lista que fôr pUblicada para êsse fim, pe~o Mi­nistério da Educação e Saúde.

§ 1. ° Os preços indicados neste dispOSitivo entendem-se para :> varejo e devem ser indicados, discriminada­mente, nas faturas ou notas de venda dos fabTicantes, atacadistas e reta­lhistas.

§ 2. ° As mercadorias a que se refe­re êste artigo serão de produçfto 11a­cional, exceto as de que trata a alín-ea In da letra d, que poderão tamb&m ser de origem estrangeira.

Art. 4.° Para a execução do dis­posto no art. 3.°, fica o Peder Exe· cutivo autorizado a:

1. ° estabelecer as condições !l, qu fica sl'bordinado o gôzO da is:mçã tais como:

a) marcaç6.o, sempre que pcsslvel diretamente no p:oduto, do pr-eço máximo de venda no varejo. em ea­racteres bem visíveis (na ourela, sola, etc.) e, ainda, nos invólucros;

b) adoção das medidas de cQ~trôle que julgar necessárias, a fim de evi­tar fraudes e d3.nos à Fazendlt Nacio­nal, desde que não impossibilitem, pràticamen te, os fins desta lei.

2.0 estatuir, para as infrações ao regulamento que expedir, muitas no valor compr-eendiclo entre o mínimo de Cr$ 10.000,00 e o máximo de Cr$ 100.000,00 .

3. ° Obrigar a afixação dos disposi­tivos dêste artigo na parte do estabe­lecimento aberta ao público.

Art. 5. ° O fabricante que, sob pre­texto de isenção a que se r'efere o art. 3. ° desta lei. deixar de pagar o impôsto devido, fica sujeito à multa de três vêzes o seu valor, nunca in­ferior a Cr$ 50.000,00. A mesma pena. fica sujeito qvem destruir ou ocultar ou, por qualquer meio, sonegar a marcação do preço, ou vender merca-dorias r preço s rior ao marCado

. 6. o isen s o os o os C1uxoes funerários de madeira

plainada, envernizada ou coro reves-

imento.s de tecidos até o preço-' de Cr$ 2.'.a0,00.

Art. 7. o Inclua-se na ib~taç.ão na alinra I, do Decreto-lei 'p.:o '1 ~' de 22 de março de 1945, o s uii\tCJ '

Automóveis, excetuadas s. bu­lâncias, ônibus e caminl CS:'

Até o p.reço de Cr$ 40'rOOO 00 -' 2 %; De maIS de Cr$ 4.0 . Q ,o;) a.té Cr$

75.000,00 - 3%; De mais de Cr$ 75.000 00 até 0 1'$ ••

100.0CO,OO - 5%; . De mais de Cr$ 1 000'00 (Nota) - O impôst er '" p

verba pelo importador (; 11 be!a ca de montagem no H'tto!1e na!. ~rt .. 8. ° E' lícito ao c.op,tr buint~

o lllre~to de marcar p c o dlfd: entes cO:lforme o Estado ou T .' o 00 t!l.nt~ qt'c inferiores aos r dos' n ta lei como limite de isençr.o . •

Art. 9. o . A ma~'c ção de preços para os efeItos de IS nção nã exclui o tabehmento pelas utor da com­petentes da União, Esta 'los Di~trito Federal e MunicípiOS, em 1I~'~ infe­rior, confOl'me o c to '1e produção e as despesas gerais .

Art. 10. Inclua-SI' em a ata 2. a à alinea XXIX do DeerEt,o_lei núme­ro 7.404, de 22 de lParç~ de 1945 os tecidos de linho, a f1m Ga que os ~es­pectlvos artefatos iozemi da redução do impôsto de 30% .

Parágrafo único. QWlndo se tra­tar de artefa.tos dei teci 08 cujas uni­dades forem vendi!las f>ntre Cr$ ..• 700,00 e Cr$ 1. 500,00, • ução do impôsto fica elevad,. & 50% '

Art. 11. Substitua-se o inciso 7 da alínea XIX, do lj)ecreto-lel número 7 . 4~, de 22 oe arço de 1945, pelo segumte:

U soda", 11 ginger­ou tros refrescos g plantas e outros assemelhar, por ;

0.20 L (quinto) 0,33 L (meia 0,50 L (meio I O,B6 L (garra! 1,00 L litro)

7

Cr$ 0,14,

ParágrafO ún o. FIca suprimidl a nota 5. a à re erida alínea XIX.

Art . 12 . O l!'oder Ex utivo pro moverá uma nova p bllcação, no pra zo de 30 dias, do lJlec.reto-lei númerl ;{.404, de 22 de março de 1945, eon olidar, do as aIt a.çc>es feitas por est: i e pelos Dec tos-leis indicados !lI rt. 1.0. Art. 13. Est lei entr~á em vigo

m 1 de jane!r de 1H9, salvo quanto à alteração do art. 46 das Norma Gerais, do cita J.>eereLo-lei númer, 7.404, de 22 de mat'Ço d 1945, a qUI] vigorará a pa r de 1 de março d 1949. O Pod :Bxecutivo expedir~ entro em 30 d!M, o Regulamenl.< ara a execuç o das \.'lenções de qUI ratam os art' os tI.o, t.O, 5.°, 6.°, 7."

8.°, 9.°, 10 e 1 Art. 14. R

em cO:1trário . g.lm-, as disposiÇÕ

e Cast~.

ATOS DO PODER E~ pC TrVO DECRETO N.o 25.865 - DE 24 DE

NOVEMBRO DE 1948

Cria o Parque Nacional de Paulo Afonso.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, n.O I, e tendo em viEta " dispos-

I to no artigo 175 Ja..OO artijl'os 9.° e 10 "o de janeiro de 1,34,

DECRETA: I

nstituição e no >reto n,0 23.793

Artigo 1.0 E' criad , na l-egl&o cir­cunjacente 6. cthoei de Paulo AfGn. 80, no Rio ~ Jl'ra!lcisco. em terraJ

Caixa : 10.,)

Lote : 25 PL N° 1385/1948 ,.

30

OIARIO OFICIAl:.~ (Seção I) Novembro clt.' 1948

Alagoas, I'~rna.mLuco e~-:--:~IP;'~n1;;;; Nacional O~ Paulo

ao Ministério da

ma e o Rio Gangorra até o marco K, fixado a 9° 27' 37,41" de latitude sul e 33° 14' '4,72" de lcngitude o~s:e (W); dêsse ponto. no rumo de ..... .

ue .sexá constitui- 85° 36' 00" NE segue em uma distân­cl.e terra:> Clcsclilns cia de 7.811,30 metroo, atrave.3sando margem f'squerda a estrada de rodagem para Salvador

~ir~~~b~~O,nos E.>rado, d'~ té o marco 43-P situado na marg2m f.' sC'parad<..> uma é'squcrda do Rio do Sal e ~iX9 d.> a

Moxotó, e r. t,ercei-1 90 27' 1799" de latitude sul e .... . ----•.• - , tlJr~'IT,R. cio Rio Siio Fl'an- 38° lO' 19,52" de bngitude oeste;

~~~~~da Bah!a. Primein I drsse ponto segue. descendo o Rio do

área, no E5~p.d!) cil' Sal. até a confluência ccm o Rio São .~go,:i;l.S, de Agua Branca. Francisco; dêsse ponto segue. subl,l-'" '1.027.8746 ha, es(á do o Rio São Fl'anciEeo, até o ponto )C~r1!:c~~,~~~~cientro dos 5oE,?;uinté'S !i- onde ccmeça €sta descrição. m o perfmetro 11il. ma!'- Artigo 3.0 Para o fim do aprovei-

elo Rio São r'.ran(;;sco ~.amento da energia hidráulica da ca­ue &se rio cruza com choeira de Paulo Afonso, é o Minl~(é-

e passa pelo ma.rco 56-B, rio da Agrloultura autoriz:,d:> a cede! mUros da margem d:> oportunamente à. Companhia H!dro-

2-6' 2ô.OS" de latitude Elttrica do São Frar.ci~co. pejo prazo , .. de longHude o:ste que durar q (.onr~ssão desta. a pa~te de 100 12' SE: M%e da área do Parque Nacional que fil: nllDO de 100 12' 00" ju',!ada bastan''''. dlstlncia de 16.520.96 Art.lgo 4.° Para a Instalação do

I~~~~~~~:'!~t;;:~~i~;d~' a e!.traüll. d~ Parque, é o Ministério da Agricultura a a Deln'irc' e 11. es- autOl'izndo ~ r,utrar desde logo em t'~­Delmiro· a~{> a mar- tendimento rom cs governos dos E~­

s Rio M()1wtó; dês.se tndos de A.t"g()!LS. l'ernambuco e Bol.­

C'~CO,

c{'m u I situa co rio ti~ude ~ trde- oe de~oe p SW. se'" raetros. ci1~em eJl caI! flté o m ci~ 13° 1 Une!. d do um

cen o o Rio Moxotó, hia e com GS ploprletários p:ntícula lJI"n,.1,n. com o Rio São I.o'ran- res no sem.'Jo de obter Que sejam

to 8egue. desc.-:mlo o doadas a.s urras nec~';~"~las. 'f-r!\tl.c1liICO, passando pela ca- Artj~o 5.° Se houver desapropria-

nso, até o ponto ção. esta ressalvará os direitos da a descrI~ão. - Se- Compallhist gro Fabril Mercantil de­egunda área. no Es- cúrrentes do. ma:1if~sto de aprovelta­buco, muni~lpio de menta de energia hldrául!ca em "An­o tGtal de 669.50 ba. giquinho" ftç'istrado .sob o n.o 186

" . ..."r1~,." .. dentro dos se~Ulll- !Ia Divi.;;ã'.> de Águas do Ministfr.o eça. o perímetro no da Agriculta'a.

do na margem cU- Artigo 6,v As terr!\S. fi flora, a fau-M(IXOtó e fhl:ado à ...... na e as !Je\ezas r.aturaL, d:l.s à re:ts

I tltuce sul e ....... constitutivas da parque ficam 8U,ÍE';. longitude oeste (W); b~ R r('gimt esu?c1al a ser pstabe1e­

mo de 77° 17' 00" distância d~ 7.520 <:Ido tm pl1'.'tar,a do Ministério da

A:;:-icu!tura ~ .. " .• ~e,m esquerda dI) Rio

êsse ponto segue. ',) Franc'kc0 até a

lio Moxotó; dê~3c uo o Rio ~J.[oxotó amente o tn'irco ~rea. A terc~ir:1 Bahia, municíp:o

otal de '} .1630486 da dentro dos se-meça o pe~ilT1"tro do Rio Si'n P;,an­qu€' & i>e rio rnlZ3. passa pelo marco 1Et:-OS da mn r;;or.ll1 o 18' 45.37" d~ la­, 4116" de lont!!­de 77° 17' O')~ NE: o de 77° 17' O~" d~tânc:a de 1.830

a e~trada d: ,0-~órIa e Ullla oU"'a ém p3.ra Gló 'ia

e ponto. no ru'110 ue em uma d\~­tros. a t'!'a ver ,,3 n .

00. o R!o Siri~-

Artigo 7.0 O Ministério da AgrlcuI­tUTa. em cujp fiervic;o Florestal ~e in­t:p;rará o PtrO'I~ Nacional de pa ,; 10 Afonso. b3ixr· ,á OO:lrtunamente u;nd. portaria de Imt"'A~6es estab21ecendo v !'{!"ime es!)?claI a que f!ca suie:ta rÇ­,,:uJando a "nt:-:ada é permanê!1Cia dr ~xcunio~ist8$ ~ fIxll.l!do o preço do 1:-. r:re"so.

Arti.-:o 8.0 A admil!Í' tração do pa"­,~ue ~c:á flI:elcid:l nor funcionários 10-t:l:\cs no S;n'jf'o f'lo"cst~l e ex,'anu­m.~'ãr'os aj;n l'dos na forma da le-'''1 'ar1.0 em ri"',cr.

A·t .... o !I.O O pr ·"l1~C ancr€'to ent"'a­~á em vl~or na drLt<, d;t ~ua publJ­,:,~"ão

Artlqo 10 R:vcgt\ffi·SO as d:SD,)~!­~õ""~ eP'l con t r'\l lO

R'o :350 F"an"j<co, entre Pctrollna ~ So1'>"po'l"t-,e. 2i d: no"c;mh"o df lq48 1?7.O da Ind=Pf'ndência e 60.0 d~ Repúblic!\.

EURICO G. DUTRA.

Daniel de Carvalho.

S I O ÊN'CI A DA " EPUBLICA

CHEFE DO GABINETE MILITAR

(Requerimento do telegrafista classe- J, Oscarino Pa­Pres:dência (la. República. Pedido de licença es-

1 cença, a partir de 18-10-48. 24-11-48." (Restituido "''1,llu:,;;\e Militar a 26-1-48).

O SECRETA 10 DA PRESIDSNCIA DA REPÚBLICA

PRo 29.3 nhaJ'lS.2llto n.~ 2t3-48.

4!()tll ia:'

f., 264-C.G., ac 111-11-'111, ao M.V.O.P.'. EIlCaml­expediente elaborado em atenção ao requerimento

o do Deput~do Raul Pila. "Apreciado. Arqulve-se. , ldo o Drocesso ao M. V. & 26-11-48).

PR 29.386-48 - (Of. 263·C. mini:1amento de cóp'a d~ expedil Declaração mento n.o 88·48. de autor;a d') DI.. a arquive-se. 20-11-48." (Res!.ituido o·aro que a 1. via do meu cer­

'o do Curso Complementar se

- Autarquias: a na Faculdadt Na<'ionfl.l de

~ Janeiro, 22 de novembro de PR 24.4D3-'18 - COf. n.O 51.217, t Stella Caniné.

ção de telegrama em que Pedro Simct. reconhecida no c artório do cesso de sua aposentadoria. ··.Alquive-só de Notas). 26-11-48). '29 - Cr$ 61,20 - Dias:

-11-48 - 22-11-48). - Govêrnos Estaduais

ia de rlãquinas Elna do Brasil

PR 27.28(;-48 - (Radiograma do Go Transmlsslo de agradecimento rccc;):do d':IA GEI\AL EXTRAORDINÁRIA na, pela assinatura ela lei que lhes conceà" -(A:q. na D.E. a 26-11-48). ,unua convocaç~~o

- Diversos:

- De Alagoas t

ria conv!da GS Srs. 3.CiO!1i.~­e reunirem em Assembléia iaordinária na 2ed~ s(CÍal, Caló~eras n.o 15, sob:'2Io:a, de novembro de :9'18, as

a fim de deliberaren, sóbre PR 29.283-48 - (Te!. de Freitas & do dos arts. 13 e 21 dos es­

de aumen~o de vapores que servem àJCiais. . "Encaminho à. aprecia.ção da. C,nnissã.clares de ações ao' portadO. de­(Exp. a 26-11-48). ~tuar o depósito' das mesmas

- Da Bahia 1 L da Companhia atl) três dias , data d? Assemb!éia.

Janeiro 22 de novembro de ~R .186-48 -. (Carta ~e U;mbelt A Diretoria: Jan Jules Ve-

Pooldo .p ta. que seja regular,zada su~ lesidente. _ Ajonso Toledo balhanuo ha 3 1tD;?S, ,sem re~uneraçao de Melo, Vice-Presidente. -novembro de 1948. (Ex!>. a 2 ... -11"\~8). Fraipont Superintendeme.

PR 29. W3-48 - (Carta de Wlls01 ' Teresinha). Pedido de colocação. "A) ~ . 158 - Cr$ 183,60 - Dias! sado e arquivar. 9-11-48." (Exp. l\ 2G·27-11-48 - 22-11-48).

PR 29.201-018 - (Carta de Alfredo .-----de nomeação para EscrIvão. "Encaminh.ia Estrada de F&rro e Mi- . (Exp. a 25-11-48). .as de São Jerônimo

PR 29.202-48 - (Carta de Manuel 1 de colocação. "Ao D.A.S.P. para C:fLÉIA GERAL EXTRAORDINÁ~II\ 9-11-48." (Exp. a 2ü-11-43). ~egunda convocação'

PR 29.206-43 - (Carta de José Tee tões de reforma na lel cambial e no C'CIo comparecido número le­refer às execuções. "Encaminho adonistas para a teunião da

de 4) • '. Geral Extraodinária con­.218-4 - (Tel. do Vitiá.rlo de"ra o dia 19 do corrente. são Gtn::.sio Alberto Tôrres. "A) 1 convidados os Srs. acionis­

ponda e arquive. 17-11-48." (Exp. a 26-1~unirem em Ass®lbléia Ge~ PR 29. _ (Te!. de Lúcia Piri'rdinária, na sedl! da Com-

ção de AU~U9.0 Eanbs Snusa p:lra me Praça Mahatma Gt:andi da Caixa E!:on ica do Es.ado. "Ao C.: andar, sala 1.101 (Edlf!cio a 26-11- 4,3) 3.S 15 horas do dIa 29 deste

PR 23.222- - (Te!. de Alfr('jo rf deliberar sôbrc: d~ nom ç~ , a E.-"rivão de D:::!eZI,orizaçã.o à Dire toria para a l\I.F. 17- 1.,,4 . (Eneanllnhe-se ao l\L~o, no decurso C:e de3embro vembro de 194 ). de um dividendo de Cr$ 4,50

PR 29.2~5-48 - (Te!. de Miguel ruzeiros e cinquenta r:enta­conta dispensa ele serviço. "Ao M. V C ação preferendal e Cr$ 3,00 vembro de 194.1)) .zeiros) por ação ordinária,

PR 2J.llG1-A8 - (T.l. de Ar'ênio pe o primeiro semestre do ano Infonnaç5.o de q.w o ('n. c'lheira-cl,de • o?struindo prcnUlH ::1ment' da Jus'iça erações propcstas pela Dire­cJt.adas. "~ncamlllhe-se ao M. V. O. P."; contratos lavrados com 1l. bro de 19 .. 8). .ia Carbonifera Minas de Bu­

- Do Ceará: • n o consórcio Administrador ~sas de Mineração "CADEM" JUtubro de 1941 e 31 de agôsto

PR 29.178-48 - (Carta de Filomno 17.° Ofício de Notas desta Fortaleza). Pedido de colocação para 1:\"1'05 335 e 101, respectiva­"Ao D.A.S.P. pa~:l esclarecer o int~re'

vembro de 1048). t ' . à Di t' f PR 29.1&2-48 _ (Carta de J Jsé AI;.! onzaçao re una PaI.:a 3,-

tegração como Fiscal da Caixa EconMdos .re~atlvoo, à exploraçau. ~e C.S. das S. Econômicas. 9-11-48." (E em A J~zldas f~ra do MunlClplO ,

PRo 29.194-48 _ (Carta de Afroo J_erommo e so~re a consequen­Jaguaribe). R~clamação sô~re pagam5S~O de Obrlgaç~eS ao portado:-, tério da Fazenda. 9-11-48." ( p. a ~na a.o desenvolVImento das ati­

PR 29:'205-48 - (Carta de Fran,s SOCIaIS. pedido, cie em~résti,t;n0' "Solicito ao ~eforma de estatutoo para am­e arqu.ve. 9-11-48. (Exp. a 26-11-4IÇ dos objetivos da sociedade e

PR ~9.21l-48 - (Te!. ~o ~en'ssão de ubrigações aO portador Informaçao de que a Dcle::ncul F ISC~ trata o item anterIOr. to às Prefeituras cearenses da percer renda que lhes cabe. "Submeto à. conções ao portador e os certlfi­da. 9-11-43." (Exp. a 26-11-48). de depósitos em bancos deverão

PR 29.217-48 - (Ti.!. de Ncuza,tregues no escritório da Compa­dido de ncmeação d:> mr.rido para conté três dias antes da reunião,. solicito que exa une, rc. panda ,e arqu. por êsse motIvo, suspensas as bro de 1948). ferências de ações nominativas

PR 29.237-43 - (Te!. de Luis <,desdo.bra.;nent o, d~S, ao portad~ra' do de empr[go no S[':viço da Feb" o dIa ~6 do cOlfe.lte_ até- o Q.

ciar, responder e arquivar. 17-11-48.,,1~e à data de r eumau da M­PR 23.253 -43 - (Tel. da Prefeifla .

remoção do Telf'graflsta Hildeberto de Janeiro, 22 de novembro de 17-11-48." (Exp. a 26-11-48). _ Guilherme Guin7e. - Octamo

PR 28.235-48 - (Te!. de Antôn\( _ Luís Honold neis. - ELIas Pedido de nom2aciio de Valmir CaIDmaral Souza, Diretores. nel:o da Alfândega local. " Encam..ir ° 15,148 _ Cr$ 336.60 - Dias: de novembro de 1943). 25 e 27-11-48 _ 22-11-48).

-

CÂMARA DOS ~PUTADOS

PROJETO

(Convocação)

Regula a recuperação econômica da r eglao fl agelada por inundações o chuvas de gran isos nos Estados de Minas Ger ais e Rio de Janeiro e dá outras providências

Do ~J'. Ped 1'0 Du t 1'i\

o Coigresso Nacional decreta a se­guinte lei:

Das indenizações

Artigo. A todos os proprietários, quer rurais. quer urbanos. vítimas das Ü1Ul1ciaçÕeS e r;huvas de pedra nos valEs dc~ Rio~ Angu. Aventureiro. Pomba. Pnrdo. Pirapetinga e Paraíba, verificaaqs em 1948. nos Estados de Minas Gerilis e RI{) de Janeiro fica asoegm acl0 o direito de receber do Tc-sou:'o N2cional o valor correspon­dente a 50 '; J' danos sofridos. apu­nldos tlO~ têrmos de:·ta Lei.

Arti;>;') A União por intermédio do Rll1c') -lO Brasil emprestará às viti ­mas d,,~ inundações e chuva." de pe­dras. ['''ferida, no artigo anterior, 50 ,; (lO valor des l)rejuíws sofridos, apurados n'JS tênno~ deota Lei

Artigo O emprestimo sera feito de uma só vez. a juros de 6 ,; ao ano, pelo prazo de 8 anos. a contar de 31 de dezembro de 1950. O pagamento se;'a efetuado em prestações anuaIS iguais contados os juros na forma da tahela Pric". e exigível a partir de 31 de dezrmbro de 1950

Artigo Especializando o devedor bens imón:s. em garantia real e exce­dendo êle' em 20 C;; do total elo em­pl'é~~i~1""J. 2st,- SE p~l6ará enl 1:2 anos,

em 12 prestações anuais iguais, exi­giveis a partir de 31 de dezembro de 1950. juros contados na forma da ta­bela Price.

Artigo. No que não contrariar esta LeI aplica-se o disposto na Lei nú­mero 209 (L2i dos Pecuaristas)

Artigo . A União dará ao Banco do Brasil S . A. as necessárias garantias p? 1'a a realização dos empréstimos a que se refere esta Lei.

Artigo - A apmação dos danos so­fridos será feita em em cada municí­pio por uma oomissão com.~}osta de rr{'s membros. nomeados pelo Mi­nistro da Agricultura. dentre c.+ida­dãos de notória idoneid'iLde moral, nodendo ser substituídos livrementes, sob a presidência do Juiz de Direito da Comarca.

Artigo - Os avaliacLores avalia-rão os danos sofridos observadas as regras usuais e mais as seguintes: a) quanto as plalltacões serãr a \'U­liados o preparo do terreno. as se­men'es lançadas na terra e as c'apl­uaduras realizadas;

b) quanto aos terrenos só serão avaliados o dano sofrido p'10 terreno e não o valor total dos mesmos:

Artigo - A comissão poderá nome­ar a\'aliadores ou pedir o auxilio dos

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<XI '<t cn ..-.....

"'"' I() <XI M C"") ..-

"'0 ~Z 2-J .30.

-2-

avaliadores judiciais, que, nêsse caso, perceberão as custas que lhes são atribuidas nos respectivos regimen­tos.

Artigo - Os beneficiários desta Lei. ex,porão em petlção circuns:oanciada dirigida ao Juiz presidente da Comi~­são, a que se refere o art ... dentro de 120 dlas a oontar da vigencla d2!'­ta Lei. os prejuízos sofridos com o valor aproximado.

Artigo - Processado o pedido de indenização feitas tôdas as diligên­cias necessárias a comissão munici­pal. deverá dentro de 48 horas ·.m­prorrogáveis. ouvir o representante do Ministério Público da Comarca a que pertencer o municipio.

Artigo - Findo o prazo com o pa­recer ou sem êle. os autos serão con­dlusos. dentro de 24 horas, ao ores]­deme doa comissão municipal. -

Artigo - A comissão den:ro de dez dias improrrogáveis. decidirá sôbre CJ ,P.edido de indenização. julgando-o na forma que entender justo .

Artigo - Da decisão poderão re­correr p·ara o Ministro da Agricultura o representante do Ministério Púb!l­Co e a parte interessada, dentro de 5 dias.

Artigo - Cada parte terá três dias para oferecer razões. ~rtigo - Findo o prazo, os autos

serao conclusos ao Ministro da Agri­c~ltura dentro de 48 horas, que deci­drrá n~ prazo d~ dez dias sôbre a pro­oedênCla ou lmprocedência do re­curso.

Artigo - Julgado em definitivo o processo de indenização será o mes­mo entregue ao interessado inde­pendentemente de traslado.

. ArtlgO - ~purado o valor da inde­lllzaçao. deVlda o interessado jun­tando o processo requererá ao Mini~­~ro d!l AJricultura o pagamento da mderuzaçao devida. o qual expedirá a ordem de pagamento

Da Colonização AgríCOla

Artigo - A comissão municipal a que se r~fere o artigo ... , relacionará .os propnetários que tiveram as suas terras danificadas em virtude da t~omba ?'agua e chuva de pedras e b_m aSSlm. os trabalhadores rural­alf.a?ctlzados, julgados capazes de ad: qumr, nos têrmos da presente Lei um lote de terras .

Ar~igo - A Uruão adquirirá no. mUnicípios de LeoPoldina, Astolf~

Dutra, Pimpetinga, Volta Grande, Além Paraíba. Minas Gerais e Pádua, Itaocara, Estado d.o Rio de Janeiro, ál'E as de terras de bôa qualidade, or­ganiza.ndo em roda um dos municl­plOS indicados uma Colônia Agrícola, ('v;clindo-ll em lotes de cinco a qum­~(' rlque:res, dos de 48.400 m2 cada <1 c ue:re. 0?l'a looe.lizar todos os agri­cultores, rderidos no ar~igo anterior:

Artigo - A união. por intermédio do Ministério da Agricultura, promo­verá a mediçào e demarcação dos tel renas adquiridos, construirii ca ~

sas de mor[l dia, que terá água -em'a­nada e esgôto; providenciará a ins­talação de fôrça e luz em todos os lotes em tôdas as sete colônias e a com:trução de estradas ,ie rCJd.1genl, ligando á rodovia Rio Baw .. no pon­to mais próximo, ou à estrada malS próxima da Colônia.

Artigo - O Milllstério da AgncUl­tura designará um agrônomo para. dirigir cada Colônia e orientar o.; colonos no cultivo das rerras.

Artigo - Além das funções Oe di­retor da Colônia e orientador dos métodos de cultura, compete 20 di­retor;

al trazer em ordem a escrItura­ção da Colônia;

bl fazer partir a prortução de c&.<la lote, nos têrmos desta Lei;

cl proceder, de acôrdo com o co­lono, à venda da quota-parte da co­lheita do seu trato de terra~.

dl levar a crédito da conta dO co~ lona o valor da venda dos produtos agrlcolas.

e) manter a ordem na Col:in1a.

Artigo - O administrdor da CoIO­nia sô retirará da produção dos lo tes, a quota-parte que não fIzer falta a alimentação e ao vestuálio ordiná­rios do colono e de sua famnta.

ArtIgo - Quando o colono nouver pago em produtos agncolas o preço de seu lote, o Govêrno lhe m .. torgara., 001' intermédio do Ministro da Agrl· êultura, a escritura defimtiva

Artigo - Se na vigência do con­trato de compromisso de compra e venda, celebrado nos têrmos desta Lel entre os colonos e o Ministro da AgrIcultura, vier a falecer o colono, o contrato prosseguirá com a sua viúva ou herdeiros. sem necessidade de qualquer procedimento judicial ou extra-judicial.

-3-

Artigo - O Govêrno fornecerá aos co.onos, gratUltamente, '3nquanto a colôma não se emancIpar, adubo, se mcnt~, maqulllas agrlcolas, el!xadag e demais instrumentos agrários, des­tinados ao am<\nll0 ct'i terra; m8nte~ rá em cada colônia um posto de re­monta geral e de reproC!lltores bl'\,!­

nos pa!'n, mrlhoria dos rebanh')s fi critério do Ministério da A"TJ ,'1-t tI ~'l1. • •

Arti(; - O~ colon03 q Lle \)",,' l • .l rem atm de l!1subordma<;âll, ou que os tornem maesejaveis; que não ('11-trcgal ~m o's produto;; para a partl­lha, nos t(:,'l1105 desta Lei, que pro~ moverem manife<;t8.ções contrárias às Leis em vigor, terno cs ~CU'3 con­tra"'os resci11didos, recebendo, nb;tp caso, o q já houverem dado por conta da aqubição do 10,e, sem di­reito a juro::-, ou a qunlql18r outra

, 1ndenização.

Artigo - Na conta de cada COl0110 s6 lhe será debitada sem juros, a metade do cu"to de caa:.. alqudre,

, de terra constante de escntura ou , . -do ProceSGO de Desaprcpnaçao, cor-

rcr.do por canta do Gorêrno d" União tôdas as despesas com a crga­llÍznção de cada uma d 1S sE'te co­lônll' ~ aquI Indicadas.

Artigo - Os trabalhadores qUE' hO'lVE'rem sofrido nrejU!LO; com 'lS J 'unc'''çoes e .lS chu\'as de pedras e (J ~fU nome n~tO con~t ,{: da relação a (lUE: ~e referE: o art. poderao re­r '".0' '): ra O :V!:ini +C1Ü; ela A!,"ri-

1 ,I ,( que em face dos dOCmTIfn­tc~ rlJresent~d.v: clt. _clir, ôbl'e a procedcllcia ou imprurcdc'1cia do pf'dldo

Arti2"o - O trabalh'll:!or rur"j p e­Judlcado poderá instrUir o ",,,dido com qualquer dos documentos ad­n.lssíveis cm juízo.

Das vias de comunicaçiio

Artigo - O Govêrno da UJ.ião por mtermedio do Departamento Nacional de Estradas de Rod~gem promovelá imediatamente a constru­ção das seguintes e~tradas d\:! roda­gem na zona que sofreu os efeitos da referida tromba dágua e chuva de granizos a saber:

a) De Pádua - Pimpebnga .............................. . ~5 Km. 30 Km. 59 Km.

b) De Itaocara - São Pedro de Alcântara - Pirapetinga .. . c) De Pirapetínga - Volta Grande - Pôrto Novo ......... . a) De Pirapetinga - Recreio - Campo Limpo Vista Ale-

gre - Cataguases.............. .. . ...................... . (.) De Abalba - Recreio......... .......... . .............. . j) De Volta Grande - Providência - Santa Izabel - Leo-

poldina ........ , ....... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . ...... . g) De Leopoldina - Vargem Linda - Piacatuba .......... . h) De Vargem Linda - Cataguases ...................... . i) De Cataguases - Boa Famílla - Muriaé............ . .. 1) De Guidoval - Visconde do Rio Branco ................. . k) De Larangal a Palma............ ................ . ..... . 1) De Laranjal - Aracat! ................................... . tn) De Astolfo Dutra - Pianinho - Guaraní. ............. . n) De Angusui'a - Rw Baía ............................... . o) De Angustura - São Luís - Volta Grande..... . ... . ..

Soma

65 Km. 7 Km.

50 Km. 25 Km. 15 Km. 60 Km 15'Km. 18 Km. 12 Km. 30 Km.

6 Km. 22 Km.

439 Km

Artigo - O DIretor do Departa­mento Nacional de Estrada:> de Ro­dagem, telldo em vista 03 últim:)'1 preços obtidos 11a~ 0n~TalleJfas ha",­tas públlcas para constru.;u) de es­tradas, pontes, estudos, locação, etc. d1vidirá em "tarefas" as rodovias acima relacionadas, conferirá o::. seus estudos e construção a em­preiteiros Idôneos, que assinar10 contrato com o D.N.E.R. na for­ma u&ual pelo~ quais se comprome­tertl.o a dar concluídas nêste a110 de

19'19, as tarefas que lhes forem atri­buídas.

Do Saneamento

ArLgo - O Ministro da Viaçao e Obras Públicas por intermédio do Deuartamento NaclOnal de Obras ele· Saneamento, providenciará ime­diatalnénte:

aJ A esgotadura de tôdas as la­goas que se tormaram, e mVlrtude das últimas enchentes, nas proxlml-

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CIO ~ O) .... - N 10 CIO M M ....

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-4-

dades das cidades e vilas e das que julgar necessárias esgotar.

b) A reconstrução geral do abas­tecimento dágua e esgotos de Volta Grande, Pirapetinga, Além Paraíba e Recreio; e bem assim das vilas, na mesma região que Julgar neces­sário, dentro dos limites do crédito a que se refere o art. desta LeI.

Instrução Rural e Assistência

M édiCO-Farmacêutico-Hospitalar

Artigo - O Ministro da Educação e Saúde providenciará Imediatamen­te sôbre auxílio, reconstrução ou construção de hospitais nas cI(lades de Leopoldina, Astolfo Dutra, Re­creHJ, Pirapetinga, Volta Grande e Além Paraíba, em Minas Gerais, e Pádua e Itaocara no Estado do Rio de Janeiro e bem assim a mstalação de lactários e postos de puericultu­ra, e de escolas rurais nos mesmos municípios.

Da construção de casas populares

Artigo O Govêrno, por intermédio da Fundação da Casa Popular, provi­denciará a imediata construção de casa pre-fabricadatl na as seguintJes localidades:

a) 150 em Pirapetinga. b) 130 em Volta Grande. c) 20 em S, Pedro de Alcântara. d) 10 em Abaíba. e) 10 em S. Luis. /) 10 em Além Paraíba.

Artigo A Fundação da Casa Popu­lar firmará contrato com uma ou mais firmas para construção. das casas pré-fabricadas, em noventa dias da data do contrato.

Da renda para ocorrer as despesas autorizadas por esta lei

Artigo Ficam suspensos por dois anos a execução das isenções de im pôsto do consumo a que se referem os artigos 3,°, 4.° e 5,0 da décima al­teração da Lei de Impôsto do Consu­mo constante da Lei n,O 494 de 26 de novmbro d 1948.

Dos créditos especiais

Artigo Fica o Poder Executivo au­torizado a abrir pelo Ministério da

Agricultura o crédito necessano para ocorrer o pagamento das indeniza­ções ás vítimas da tromba dágua e das chuvas de granizo depois de co­nhecido o valor total das mesmas. O crédito será mtegralmente distrui­buído ao Tesouro Nacional. ficando as despesaas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.

Artigo Fica aOerto ao Ministério da Agricultura o crédito especial de cem milhões de cruzeiros para a compra de terrenos para as colônias e sua instalação etc.. nos têrmos ' dest lei. Crédito este que uma vez . registrado pelo Tribunal de Contas será inte­gralmente distribuido ao Tesouro Na ccional. ficando as despesasa d r= rentes sujeitas ao RegimeD de Re- _ gistro a posterior!. ,.,

Artigo Fica aberto ao Ministério da Educação e Saúde Pública o crê- ' dito especial de quinze milhões de cruzeiros para ocorrer as despesasa com as obras e auxílio~ a que se re­fere o art. o qual será I11tegralmente <

distribui do ao Tesouro Naciona, fi-cando as despesas sujeitas ao regimen de registro a oosteriori.

Artigo Fica aberto ao Departamento Nacional de Ob~as de Saneamento do Ministério da Viação e Obras Públicas, o crédito especial de oito milhões de cruzeiros para execução da~ obras a que se refere o artigo desta lei o qual será integralmente distribuido ao Tesouro Nacional, ficando as des­pesas sujeitas ao regimen de registro a posteriori.

Artigo Fica aberto ao Departamento Nacional de Estrada de RGdBgem o crédito especial de noventa milhões de cruzeiros para a construção das ro~ dovias enumeradas nesta lei.

Artigo Fica aberto à Fundação da _ Casa Popular o crédito especial nove .. milhões de cruzeiros para construção e demais despesas cOm a construção das trezentas e trinta (330) casas pré-fabricadas nos artigos.

Artigo Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Departamento de Imprensa Nacional ;- Rio de Janeiro - Brasil - 00

OBSERVAÇÕ ES

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DOCUMENTOS !

ANEXADOS: ................................. _ .................................................................................................................................... .

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