TRAUMA DE TÓRAX

37
TRAUMA DE TÓRAX Enfª Docente Bruna Janine G. Fontão

Transcript of TRAUMA DE TÓRAX

TRAUMA

DE TÓRAX Enfª Docente Bruna Janine G. Fontão

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Suprir oxigênio para os tecidos

Remover o gás carbônico do

organismo

Divido em duas partes: V.A.S e V.A.I

PRIORIZAR

A - Vias aéreas ( procura por corpos

estranhos)

B - Respiração e Ventilação (exposição do

tórax do paciente p verific. Indicativos de

lesoes intratoracicas)

C- Circulação ( Hipovolemia, Pulso,

Acesso Venoso, entre outros)

TRAUMA DE TÓRAX

1 de cada 4 mortes

Fechado: < 10% requerem cirurgia

Penetrante: 15% a 30% requerem cirurgia

Maioria: Requerem procedimento simples

TIPOS DE TRAUMA DE TÓRAX

Fratura de Costela Simples

Tórax Instável

Fratura de esterno

Pneumotórax Traumático

Pneumotórax Simples

Pneumotórax Aberto

Pneumotórax Hipertensivo

Tamponamento Cardíaco

Hemotórax Traumático

Ruptura Traumática de Aorta

TÓRAX INSTÁVEL

Fratura de 2 ou mais costelas

Instabilidade na Mov. Resp.

Flutuação e flacidez

Dor

Espasmo muscular

TRATAMENTO

Re-expansão pulmonar

Suporte Ventilatório = Oxigênio

Oximetro de Pulso

Acesso Venoso Rápido

Infusão fluidos criterioso

Intubação se indicado

Analgesia ( dor)

FRATURA DE ESTERNO

Decorrente da compressão Antero Posterior do

tórax

Lesão Secundárias associadas

Causa mais comum é por impacto frontal

devido ejeção do tórax

FRATURA DE ESTERNO

SINAIS E SINTOMAS

Dor

Tosse

Edemas

Hematomas

Crepitação óssea

Mobilidade anormal Expans

sibilidade torácica

TRATAMENTO

•Fixação cirúrgica da

fratura quando houver

grande deformidade

transversal ou dor

intensa

•Dor

PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO

São divididos :

Simples

Aberto

Hipertensivo

PNEUMOTÓRAX SIMPLES

É definido somente com presença de ar nos

espaços pleurais.

Geralmente é uma lesão secundária provinda de

fratura de costela ou compressão do pulmão

contra a glote fechada.

SS: dor no hemitórax, dispnéia, tosse, cianose,

ruídos respiratórios.

PNEUMOTÓRAX ABERTO

Caracteriza-se por lesão que permite a

comunicação entre o meio externo e o interno

provocando o equilíbrio entre a pressão

intrapleutral e a atmosférica

Provem de ferimentos penetrantes

SINAIS E SINTOMAS

Abertura no tórax

Dispnéia

Pulso filiforme e rápido

Taquicardia

Hipertimpanismo

Ausência de Murmúrios Vesiculares

Mecanismo Pendular

TRATAMENTO INICIAL

A medida é paliativa.

Curativo valvulado:

(Funciona como uma válvula

unidirecional para o escape do

ar)

TRATAMENTO DEFINITIVO

Drenagem pleural em sistema fechado sob

selo d'água.

PNEUMOTÓRAX

HIPERTENSIVO

Instalação de uma “Válvula de mão única”

com permitindo entrada de ar no espaço

pleural ( pleura visceral e parietal ) sem

saída, ocorrendo uma ventilação com

pressão positiva

SINAIS E SINTOMAS

Angústia respiratória c/ dispnéia

Distensão das veias do pescoço

Desvio de traquéia

Murmúrio vesicular unilateralmente

Hipertimpanismo, enfisema subcutâneo

Cianose, tardia

TRATAMENTO

Descompressão imediata

com cateter teflone 14/16

no 2 E.I.C na linha Hemi

Clavicular

Cuidado com os outros

órgãos

• Diagnóstico clínico, não

radiológico

TRATAMENTO DEFINITIVO

Drenagem pleural em sistema fechado , sob

selo

D’água.

TAMPONAMENTO CARDÍACO

Presença de líquido na cavidade

pericárdica, comprimindo as câmaras

cardíacas,provocado principalmente por

ferimentos penetrantes.

O coração suporta até 300 ml; 50 ml =

Interferência

SINAIS E SINTOMAS

Diminuição da pressão

arterial

Distensão das veias do

pescoço

Abafamento de bulhas

cardíacas

TRATAMENTO

Vias aéreas patente

Terapia EV

Pericardiocentese

Pericardiotomia

HEMOTÓRAX

Extravasamento de sangue na cavidade pleural

São lesões secundárias

Pode ser classificado conforme o volume perdido

Pequeno = 300 ml

Médio= 300 a 800 ml

Perda sangüínea > 1500 mL = maciço

Lesão de vasos sistêmico / pulmonar

Colabamento VS distensão veias do pescoço

SINAIS E SINTOMAS

Ferimentos penetrantes local

Afundamentos local

Dor localizada

Cianose/ Dispnéia/ Sudorese/ Palidez

Expansibilidade diminuída

Taquicardia

Hipotensão

TRATAMENTO

Oferta de O² em alta concentração ( ambú)

Monitorização do estado Hemodinâmico

Rápida restauração da volemia

• Descompressão torácica e raio-X

• Autotransfusão

• Intervenção cirúrgica

RUPTURA TRAUMÁTICA DA

AORTA

É a maior artéria do corpo

humano

2 a 3 cm de diâmetro

Passa pela parte torácica e

abdominal

È a lesão mais frequente em

traumatismos

SINAIS SINTOMAS

Obter informações do mecanismo da lesão

Diferença entre os pulsos dos MMSS e

MMII

O DIG é realizado através da história do

trauma

Radiologia e demais procedimentos

somente no Intra- Hospitalar.;

TTO: ABC

Avaliação primária

• Identificar lesões que causam risco

de vida

• Ressuscitação

• Controle das vias aéreas

• Assegurar oxigenação / ventilação

• Agulha / tubo de toracotomia

Avaliação secundária

• Identificar lesões potencialmente letais

• Exame físico / testes diagnósticos

Cuidados definitivos

• Controle das vias aéreas

• Assegurar oxigenação / ventilação

• Tubo de toracotomia

• Suporte hemodinâmico

• Cirurgia

FIM