Tipos de fundacoes

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Para ver detalhes sobre os tipos acima, clique na figura. TIPO DE FUNDAÇÃO CARGAS (peso do prédio, da ponte, etc.) RESISTÊNCIA (tipo de solo, capacidade de carga, etc.) BALDRAME Casas Térreas Solo firme e seco SAPATA Casas Térreas Solo pouco firme Sobrados Solo firme e seco ESTACA BROCA Sobrados e Prédios Baixos Solo firme STRAUSS Prédios Baixos Solo pouco firme PRÉ-MOLDADA Prédios Altos, Pontes e Viadutos Solo pouco firme ou com presença de água TIPO FRANKI Prédios Altos, Pontes e Viadutos Solo pouco firme TUBULÃO A CÉU ABERTO Prédios Altos, Pontes e Grandes Viadutos Quando o lençol freático é profundo A AR COMPRIMIDO Prédios Altos, Pontes e Grandes Viadutos Quando o lençol freático é raso ou quando a obra é dentro de rio, lagoa ou mar. Veja a capacidade de carga de alguns tipos de solos O objetivo central deste trabalho é o esclarecimento do tema viga baldrame para que possamos então depois da elaboração do trabalho enriquecer nosso conhecimento sobre mais uma etapa da parte de fundações. O objetivo específico deste trabalho destina-se mais especificamente a viga baldrame e nela nosso estudo mais aprofundado, objetivando de forma clara, rápida e sucinta a compreensão do leitor deste trabalho seja ele o público alvo para um futuro estudo e complementação do trabalho em meio de profissionais da construção civil ou acadêmico. Para (AZEREDO 1997, p.14), comenta que fundações são elementos estruturais destinados a transmitirão ao terreno as cargas de uma estrutura. Na viga baldrame parte da fundação pode ser executada em alguns casos de terrenos firmes e cargas pequenas, é possível utilizar este tipo de fundação rasa e bem econômica que, onde nada mais é do que uma viga, calculada como viga sobre base

Transcript of Tipos de fundacoes

Para ver detalhes sobre os tipos acima, clique na figura.

TIPO DE FUNDAÇÃOCARGAS

(peso do prédio, da ponte,etc.)

RESISTÊNCIA(tipo de solo, capacidade

de carga, etc.)BALDRAME Casas Térreas Solo firme e seco

SAPATACasas Térreas Solo pouco firmeSobrados Solo firme e seco

ESTACA

BROCA Sobrados e Prédios Baixos Solo firmeSTRAUSS Prédios Baixos Solo pouco firme

PRÉ-MOLDADA Prédios Altos, Pontes e Viadutos

Solo pouco firme ou com presença de água

TIPO FRANKI Prédios Altos, Pontes e Viadutos Solo pouco firme

TUBULÃO

A CÉU ABERTO Prédios Altos, Pontes e Grandes Viadutos

Quando o lençol freático é profundo

A AR COMPRIMIDO Prédios Altos, Pontes e Grandes Viadutos

Quando o lençol freático é raso ou quando a obra é dentro de rio, lagoa ou mar.

Veja a capacidade de carga de alguns tipos de solos

O objetivo central deste trabalho é o esclarecimento do tema viga baldrame para que possamos então depois da elaboração do trabalho enriquecer nosso conhecimento sobre mais uma etapa daparte de fundações.

O objetivo específico deste trabalho destina-se mais especificamente a viga baldrame e nela nosso estudo mais aprofundado, objetivando de forma clara, rápida e sucinta a compreensão do leitor deste trabalho seja ele o público alvo para um futuro estudo e complementação do trabalho em meio de profissionais da construção civil ou acadêmico.

Para (AZEREDO 1997, p.14), comenta que fundações são elementosestruturais destinados a transmitirão ao terreno as cargas de uma estrutura.

Na viga baldrame parte da fundação pode ser executada em alguns casos de terrenos firmes e cargas pequenas, é possível utilizar este tipo de fundação rasa e bem econômica que, onde nada mais é do que uma viga, calculada como viga sobre base

elástica e construída em uma cava com muito pouca profundidade, destinada a suportar a carga de todas as paredesde uma construção, ou seja, a alvenaria, pilares e telhado e transferindo-a diretamente ao solo, a sapata, estaca, ou outrotipo de fundação que o projetista através de um estudo do soloverificará o que mais se encaixa de acordo com a obra de formaa visar segurança e economia na execução do projeto.

No caso do baldrame é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado, construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves como residências construídas sobre solo firme. O alicerce é a base que sustenta a casa, dá solidez e transmite para o terreno toda carga (peso) da casa (paredes, lajes, telhados, etc.). Um alicerce bem feito evita o surgimento de trincas nas paredes, evita o surgimento de umidade na parte debaixo das paredes. Logo abaixo na figura 01 – Execução da vigabaldrame demarcação do local e verificação do solo firme. Vamos demonstrar como ela é feita na grande maioria das obras.

Tipos de solo e investigação do subsolo: entenda o ensaio a percussão e seu famosoíndice SPT

A sondagem a percussão é também chamada de de “Simples reconhecimento” ou, ainda, de “Sondagem SPT”. Este nome vem daabreviação dos termos ingleses “Standard Penetration Test”, ouseja, “Teste de Penetração Padrão”. Este processo é muito usado para conhecer o sub-solo fornecendo subsídios indispensáveis para escolher o tipo de fundação. Conheça um pouco mais sobre este teste tão importante para a Arquitetura e a Construção Civil. O projeto de fundações é uma etapa importante de qualquer construção, de todos os portes. Afinal, é sobre a fundação querepousa todo o peso da obra, e de nada adiante construir sobreuma base instável.

O conhecimento do tipo de solo, conforme já mostramosem artigo anterior, é importante para se conhecer ocomportamento esperado ao receber as cargas, mas parasaber o melhor tipo de fundação é preciso saber: • Quais são os tipos de solo que estão sob a obra, e aque profundidade; • Qual é altura do lençol freático; • Qual é a capacidade de carga do sub-solo, em diversasprofundidades; • Como o solo se comporta ao receber carga.

Para obter estes tipos de informação o teste maiseconômico e elucidativo é o ensaio SPT. A partir dele oprojetista de fundações poderá solicitar exames maisespecíficos, caso ache necessário.

Equipamentos utilizados

O equipamento para a sondagem a percussão é simples epode ser relativamente barato. Existem soluções mais

Equipamento para ensaio depercussãoe mediçãodo SPT desubsolo.

sofisticadas em termos de facilidade e precisão, mas o material básico consiste em: • Tripé equipado com sarilho, roldana e cabo; • Tubos metálicos de revestimento, com diâmetro interno de 63,5 mm (2,5”); • Hastes de aço para avanço da perfuração, com diâmetro interno de 25 mm; • Martelo de ferro para cravação das hastes de perfuração, do amostrador e do revestimento. Seu formato é cilíndrico e o peso é de 65 kg; • Conjunto motor-bomba para circulação de água no avanço da perfuração; • Trépano de lavagem constituído por peça de aço terminada em bisel e dotada de duas saídas laterais para a água a ser utilizada; • Trado concha com 100 mm de diâmetro e helicoidal com diâmetro de 56 a 62 mm; • Amostrador padrão de diâmetro externo de 50,8 mm e interno de 34,9 mm, com corpo bipartido (vide figura abaixo).

Com equipamento tão simples, é de suma importância que o pessoal que vai manuseá-lo seja bem treinado, sério e atento. Daí de percebe a importância de escolher uma boa empresa de sondagem, pois um teste mal feito pode levar a conclusões errôneas e interferir negativamente na escolha e dimensionamento da fundação, ou seja, haverá um aumento no custo e possível perda na qualidade da edificação.

Como é feito

O ensaio consiste em fazer uma perfuração vertical com diâmetro normal 2,5" (63,5mm). A profundidade varia com o tipode obra e o tipo de terreno, ficando em geral entre 10 a 20 m.Enquanto não se encontra água, o avanço da perfuração é feita,em geral, com um trado espiral (helicoidal).

O avanço com trado é feito até atingir o nível de água ou então algum material resistente. Daí em diante, a perfuração continua com o uso de trépano e circulação de água, processo denominado de “lavagem”. O trépano é uma ferramenta da largurado furo e com terminação em bisel cortante, usado para desagregar o material do fundo do furo.

O trépano vai sendo cravado no fundo do furo por repetidas quedas da coluna de perfuração (trépano e hastes). O martelo cai de uma altura de 30 cm, e a queda é seguida por um pequenomovimento de rotação, acionado manualmente da superfície, com uma cruzeta acoplada ao topo da coluna de perfuração. Injeta-se água sob pressão pelos canais existentes nas hastes, esta água circula pelo furo arrastando os detritos de perfuração até a superfície. Para evitar o desmoronamento das paredes naszonas em que o solo apresenta-se pouco coeso é instalado um revestimento metálico de proteção (tubos de revestimento).

A sondagem prossegue assim até a profundidade especificada pelo projetista (que se baseia na norma), ou então até que a percussão atinja material duro como, por exemplo, rocha, matacões, seixos ou cascalhos de diâmetro grande.

Durante a perfuração, a cada metro de avanço é feito um ensaiode cravação do amostrador no fundo do furo, para medir a resistência do solo e coletar amostras. Esse ensaio, denominado ensaio de penetração ou ensaio SPT, é feito com equipamento e procedimento padronizados no mundo todo, para permitir a correlação de seu resultado com a experiência consolidada de muitos estudos feitos no Brasil e no exterior.

O amostrador (figura ao lado) é cravado através do impacto de uma massa metálica de 65 kg caindo em queda livre de 75 cm de altura. O resultado do teste SPT será a quantidade de golpes necessários para fazer penetrar os últimos 30 cm do amostradorno fundo do furo.Se o solo formuito mole, anota-se a penetração doamostrador, emcentímetros,quando a massa ésimplesmenteapoiada sobre oressalto. A medida correspondente à penetração obtida por simples apoio, ou zero golpes, pode ser expressiva em solos moles. Na penetração por batida da massa conta-se o número de golpes aplicados, para cada 15 cm de penetração do amostrador.

Amostrador padrão para ensaio SPT. A padronização internacional permite comparações entre estudos feitos em diversas parte do mundo.

As diretrizes para a execução de sondagens são regidas pela NBR 6484, "Execução de Sondagens de simples reconhecimento", aqual recomenda que, em cada teste, deve ser feita a penetraçãototal dos 45 cm do amostrador ou até que a penetração seja inferior a 5 cm para cada 10 golpes sucessivos. A cada ensaio de SPT prossegue-se a perfuração (com o trado ou o trépano) até a profundidade do novo ensaio.

No Brasil, as empresas de sondagem estão adquirindo equipamentos com sistema hidráulico e movidos por motor a combustão, para execução do ensaio SPT, cujo amostrador é cravado no terreno por meio de martelo mecânico.

Critérios de paralisação da sondagem

O processo de perfuração, por trado ou lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, será realizado até onde se obtiver nesses ensaios uma das seguintes condições: 1 -- Quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetraçãomaiores do que 45/15; 2 -- Quando em 4 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30; 3 -- Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45 (número de golpes/espaço penetrado pelo amostrador).

Caso a penetração seja nula dentro da precisão da medida na seqüência de 5 impactos do martelo o ensaio será interrompido,não havendo necessidade de obedecer o critério estabelecido acima.

Entretanto, ocorrendo essa situação antes de 8,00 m, a sondagem será deslocada até o máximo de quatro vezes em posições diametralmente opostas, distantes 2,00 m da sondagem inicial.

Coleta de amostras

Na sondagem a percussão são coletadas amostras obtidas pelo amostrador e aquelas retiradas nos avanços dos furos entre um

e outro ensaio de SPT, por trado ou lavagem. As amostras retiradas do amostrador devem ser acondicionadas em frascos herméticos para a manutenção da umidade natural e das suas estruturas geológicas.

As amostras de trado devem ser acondicionadas em sacos plásticos ou ordenadas nas próprias caixas de amostragem. As amostras retiradas por sedimentação da água de lavagem ou de circulação também devem ser guardadas. Elas são constituídas principalmente pela fração arenosa do solo original, pois os finos geralmente são levados pela água de circulação da sondagem.

Índice de resistência à penetração

O índice SPT foi definido por Terzaghi-Peck, que nos diz que oíndice de resistência à penetração (SPT) é a soma do número degolpes necessários à penetração no solo, dos 30 cm finais do amostrador. Despreza-se portanto o número de golpes correspondentes à cravação dos 15 cm iniciais do amostrador.

Ainda que o ensaio de resistência à penetração não possa ser considerado como um método preciso de investigação, os valoresde SPT obtidos dão uma indicação preliminar bastante útil da consistência (solos argilosos) ou estado de compacidade (solosarenosos) das camadas do solo investigadas. Veja a tabela abaixo:

Índices de resistência à penetração e respectivas designações

Solo Índice de Resistência áPenetração Designação

Areias e siltes arenosos

<= 4 Fofo5 - 10 Pouco compacto

11 - 30 Medianamente compacto

31 - 50 Compacto> 50 Muito compacto

Areias e siltes argilosos

<= 2 Muito mole3 - 4 Mole

5 - 8 Média9 - 15 Rija16 - 30 Muito rija> 30 dura

Número de furos

A NBR 8036/83 (Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios) estabelece os números de perfurações a serem feitas, em funçãodo tamanho do edifício, conforme segue: • No mínimo uma perfuração para cada 200m² de área da projeçãoem planta do edifício, até 1.200m² de área; • Entre 1.200 m² e 2.400m² fazer uma perfuração para cada 400 m² que excederem aos 1.200 m2 iniciais; • cima de 2.400m² o número de sondagens será fixado de acordo com o plano particular da construção.

Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens deve ser de 2 para a área da projeção em planta do edifício até 200m², e três para área entre 200m² e 400m².

Interpretação dos resultados

Na maioria dos casos, a interpretação dos dados SPT visa a escolha do tipo das fundações, a estimativa das taxas de tensões admissíveis do terreno e uma previsão dos recalques das fundações. Assim, a empresa encarregada de fazer o ensaio fornece um relatório dos trabalhos e uma desenho esquemático de cada furo. A partir daí, cabe ao projetista interpretar os resultados para escolher o tipo de fundação ou, se ainda acharos dados inconclusivos, pedir algum ensaio mais específico.

A escolha do tipo de fundação é feita analisando os perfis dassondagens, cortes longitudinais do subsolo que passam pelos pontos sondados. A pressão admissível a ser transmitida por uma fundação direta ao solo depende da importância da obra e também da experiência acumulada na região, podendo ser estabelecida em função de índice correlacionado com a

consistência ou compacidade das diversas camadas do subsolo.

O quadro abaixo apresenta uma correlação do mesmo tipo para solos coesivos, igualmente estabelecida por Terzaghi-Peck. Esta correlação entre o índice de resistência à penetração e aresistência à compressão simples é ainda menos precisa que a anterior e tem também caráter indicativo.

Relação entre tensão admissível e número de golpes (SPT)Tipo desolo Consistência SPT Tensão admissível

(Kg/cm²)

Argila

Muito mole < 2 < 0,25Mole 2 a 4 0,25 a 0,5Média 4 a 8 0,5 a 1,0Rija 8 a 15 1 a 2

Muito rija 16 a30 2 a 4

Dura > 30 maior que 4

Areia

Fofa <= 4 < 1Pouco compacta 5 a 10 1 a 2Medianamente

compacta11 a30 2 a 4

Compacta 31 a50 4 a 6

Muito compacta > 50 > 6

Além das tabelas acima, é possível estimar a carga admissível em um solo mediante a fórmula abaixo:

Assim, por exemplo, um solo com índice SPT de 20 teria uma tensão admissível de 3,47 Kg/cm/² e outro com SPT 16 teria umatensão admissível de 3 Kg/cm/². Mas devemos ressaltar que estes valores, tanto das tabelas quanto da fórmula acima, são muito genéricos e imprecisos. Só mesmo uma análise criteriosa da sondagem por um técnico especializado pode determinar com precisão o melhor valor para a resistência do solo.

Isto porque além do tipo de solo e sua resistência SPT, o projetista deve levar em conta outros fatores inerentes às fundações -- forma, dimensões e profundidade -- e ao terreno que servirá de apoio, analisando a profundidade, nível d'água e possibilidade de recalques, além da existência de camadas mais fracas abaixo da cota de nível prevista para assentar as fundações.

Apresentação dos resultados

Os dados colhidos na sondagem são mostrados na forma de perfilindividual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico do subsolo na posição sondada, baseado na descrição dos “testemunhos”, aquelas amostras colhidas durante a perfuração. A descrição dos testemunhos é feita a cada manobrae inclui: 1 -- Classificação litológica – Cor, tonalidade e dados sobre formação geológica, mineralogia, textura e tipo dos materiais.

2 -- Estado de alteração das rochas – Trata-se de um fator quefaz variar extraordinariamente suas características. As descrições do grau de alteração das rochas, embora muito informativas, são até certo ponto subjetivas por se basearem normalmente na opinião do autor da classificação. 3 -- Grau de fraturamento – Uma das maneiras de avaliar o graude fraturamento da rocha é através do número de fragmentos pormetro, obtido dividindo-se o número de fragmentos recuperados em cada manobra pelo comprimento da manobra.

Perfis geológicos típicos

O solo varia de região para região, dentro do próprio lote podem ocorrer variações bruscas de composição e resistência dosolo, daí a importância de seguir os procedimentos normatizados para ter uma representação o mais fiel do subsoloem estudo.

Apesar desta variação, algumas regiões são bem conhecidas dos engenheiros que lidam com fundações. Vamos analisar alguns destes casos, para exemplificar como o ensaio SPT pode ser utilizado para indicar o tipo de fundação mais adequado.

São Paulo - Avenida Paulista -- Localizado no topo de um espigão que corta a capital do Estado de São Paulo, ou seja, num topo de montanha que, provavelmente, já foi muito maisalta na remota antiguidade. Assim, o solo já foi compactado pela natureza, sendo relativamente firme e o lençol freático fica baixo. Assim, construções menores podem usar fundação direta (sapatas) e os prédios maioresdevem utilizar tubulão ou estacas, que podem ser tanto do tipo Strauss (moldada in loco), pré-moldada de concreto ou aço ou outras, especiais, para edifícios maiores.

Santos (SP) - Orla da praia -- Este é um caso clássico na mecânica dos solos. A cidade de Santos é mundialmente conhecida pelos seus edifícios fora de prumo à beira mar. Isto ocorreu porque, na época de sua construção, utilizou-se fundações rasas apoiadas a cerca de 8 m de profundidade, onde se encontra um solo relativamente rígido (SPT 8). Entretanto,cerca de 10 m abaixo, encontra-se uma areia argilosa mutio mole, cujo SPT é 1/60, ou seja,o martelo dá uma batida e já penetra 60 cm. Muitos edifícios foram construídos sobre sapatas, isto é, com fundação rasa. Em ambos os casos, ao longo dos anos a argila vai recalcando, o solo vai cedendo e os edifícios afundam. Há casos em que os prédios desceram mais de 1 metro em relação ao nível original. Os prédios mais novos utilizam estacas mais profundas, que vão buscar o solo mais duro a mais de 27 metros de profundidade. os edifícios ficaram tortos porque não afundaram por igual, pois um prédio faz pressão sobre a fundação do vizinho, e naquele local ambos afundam mais pois existe uma pressão maior sobre o sub-solo.

Campinas (SP) -- Esta é uma grande cidade do interior do Estado de São Paulo e que tem diversos tipos de solo. Sua região central já foi bastante estudada, contendo solo ideal para fundação direta ou rasa, para obras pequenas e médias, e estaqueamento para prédios maiores. Para estes últimos, o lençol freático baixo (-15m) permite escavação manualsem equipamento especial, permitindo o uso de tubulões ao invés de estacas. A existência de solo residual indica que a região já foi coberta por água em eras remotas.

São Paulo (SP) - Cidade Universitária -- Esta região fica na margem do Rio Pinheiros, do lado oposto onde aconteceu o desmoronamento naLinha 4 da obra do Metrô no início de 2007. Trata-se de um solo instável, típico de locaisque já estiveram em baixo da água por muitos milhares de anos. O solo é constituído por umacamada de aterro que repousa em cima de argilaorgânica, típica de áreas pantanosas. Assim, qualquer obra de fundação nesta região precisaser estudada com muita atenção, em geral usa-se-se fundação profunda com estacas pré-moldadas ou tubulões a ar comprimido, devido ao fato do lençol freático estar praticamente à superfície.

Em suma...

As análise de perfil acima estão aqui apenas para ilustrar como o ensaio SPT pode ser usado para determinar o tipo de fundação e que cuidados adicionais precisam ser tomados. Não recomendamos a ninguém que utilize os parâmetros de cálculo sugeridos neste artigo sem consultar um especialista em mecânica dos solos.

Esperamos que esta pequena introdução aos ensaios de penetração sejam úteis para você, e estamos abertos a

sugestões de como complementar estas informações. Cadastre-se em nosso site, mande sugestões, publique seus artigos, participe !

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É necessário que o peso de uma edificação seja distribuído uniformemente sobre um terreno. Para distribuir a carga da edificação, utiliza-se às fundações.

É necessário que o peso de uma edificação seja distribuído uniformemente sobre um terreno. Para distribuir a carga da edificação, utiliza-se às fundações.

Antes de se construir a fundação é necessário realizar testes no solo para identificar que tipo de estrutura seria a mais adequada para o local.

Os testes em geral são as sondagens, informações ou métodos de mecânica dos solos. Devem-se ainda definir os níveis de água no subsolo e em terrenos com declividade considerável, prever os ricos de derrocadas.

CAPACIDADE DE CARGA: É a carga que provoca a ruptura da fundação.

CAPACIDADE DE CARGA: É a carga que provoca a ruptura da fundação.

RUPTURA: Ocorre quando a tensão no interior do maciço de fundação supera a resistência do material provocando a destruição da estrutura do solo ou da rocha ao longo de uma determinada superfície (plano de ruptura).

ESCOAMENTO DO SOLO: Quando as tensões atuantes superam a resistência do solo e produzem sua plastificação, o que pode levar a plena ruptura do material.

ADENSAMENTO DO SOLO: É uma deformação do solo que ocorre a medida em que a água vai sendo expulsa pelo excesso de pressão aplicada pela fundação.

RECALQUE: Fenômeno que ocorre quando uma edificação sofreum rebaixamento devido ao adensamento do solo sob sua fundação. É a principal causa de trincas e rachaduras em edificações, principalmente quando ocorre o recalque diferencial, ou seja, uma parte da obra rebaixa mais que outra gerando esforços estruturais não previstos.

Fundação é o elemento estrutural que transfere ao terreno as cargas que são aplicadas à estrutura.

Fundação é o elemento estrutural que transfere ao terrenoas cargas que são aplicadas à estrutura.

Ela geralmente é um bloco de concreto armado construído diretamente sobre o solo dentro de uma escavação.

A escolha do tipo de fundação é responsabilidade do engenheiro projetista e é feita baseada nas informações geológicas.

A fundação pode ser feita de diversos tipos de materiais e dependendo do tipo  de terreno adota-se tipos diferentes de fundações.

Baldrame: é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de umaviga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armadoconstruída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves como residências construídas sobre solo firme.

Baldrame: é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves como residências construídas sobre solo firme.

Sapata: é preferida onde o baldrame não é recomendado, quer pelo peso do prédio ou pela baixa resistência do solo. A sapata é um bloco de concreto armado construído diretamente sobre o solo dentro de uma escavação.

Estaca: é empregada em solos fracos ou em prédios de altura média. As estacas podem ser moldadas no local ou pré-fabricadas. As estacas podem ser de concreto simples,concreto armado, de madeira ou metálicas. A dificuldade éque se necessita de um equipamento, o Bate-Estaca.

Tubulão: é empregado em locais de solo pouco resistentes ou que apresentam abundância de água. É empregado também para fundações dentro d'água como as fundações de pontes, como a Ponte Rio-Niteroi. A construção de um tubulão pode ser feita pelo método "a céu aberto" ou pelo método "a ar comprimido".

Tubulão: é empregado em locais de solo pouco resistentes ou que apresentam abundância de água. É empregado também para fundações dentro d'água como as fundações de pontes,

como a Ponte Rio-Niteroi. A construção de um tubulão podeser feita pelo método "a céu aberto" ou pelo método "a arcomprimido".

São elementos alongados, cilíndricos ou prismáticos que se cravam, com um equipamento, chamado bate-estaca ou se confeccionam no solo de modo a transmitir às cargas da edificação a camadas profundas do terreno.

São elementos alongados, cilíndricos ou prismáticos que se cravam, com um equipamento, chamado bate-estaca ou se confeccionam no solo de modo a transmitir às cargas da edificação a camadas profundas do terreno.

Entre os principais materiais empregadas na confecção dasestacas se pode citar: madeira, aço e concreto.

Solos arenosos

Solos arenosos São aqueles em que a areia predomina. Esta se compõe de

grãos grossos, médios e finos, mas todos visíveis a olho nu. Como característica principal a areia não tem coesão,ou seja, os seus grãos são facilmente separáveis uns dos outros. Embora quando úmido, ele detém uma coesão temporária. Este solo deve ser muito bem tratado, quando a questão é construção civil, pois, devido sua permeabilidade os lençóis freáticos podem facilmente se mover sob a terra. Gerando mais tarde recalques nas edificações.

Solos argilosos

Solos argilosos

Não são tão arejados, mas armazenam mais água. É bastanteimpermeável, embora alguns solos brasileiros mesmo tendo muita argila, apresentam grande permeabilidade. Formam pequenos grãos, isso lhe dá um similar ao arenoso, que é chamado então de latossolo. Devido à sua plasticidade e capacidade de aglutinação, o solo argiloso é usado há milhares de anos como argamassa de assentamento, argamassa de revestimento e na preparação de tijolos. É

ainda o material preferido para a construção de barragensde terra, devido sua impermeabilidade.

Solos siltosos

Solos siltosos Esta entre a areia e a argila, pois, é um pó (partículas

são pequenas e leves), como a argila, mais sua coesão está mais para o arenoso. E bom resultar ainda que o silte não se mistura como a argila.Estradas feitas com solo siltoso, não são muito bons, pois formam barro na época de chuva e muito pó quando seca. Cortes feitos em terreno siltoso não mantém estabilidade por muito tempo, sendo vítima fácil da erosão e da desagregação natural precisando de mais manutenção e cuidados para se manter.

Solo humífero Esse solo apresenta uma quantidade maior de húmus em

relação aos outros. É um solo geralmente fértil, ou seja,um solo onde os vegetais encontram melhores condições para se desenvolverem. Tem um aspecto escuro, o que demonstra a existência de matéria orgânica.

Solo calcário

Solo calcário Apesar de o calcário estar presente em todos os outros

solos, o que diferencia este dos demais e a quantidade decalcário nesse tipo de solo, que é maior que em outros solos. Desse tipo de solo é retirado um pó branco ou amarelado, que pode ser utilizado na fertilização dos solos destinados à agricultura e à pecuária. Esse solo também fornece a matéria-prima (substância principal com que é fabricada) para a fabricação de cal e do cimento, que são utilizados na construção de edifícios, casa, muros, calçadas e pontes.

CAPACIDADE DE CARGA DOS SOLOS

CAPACIDADE DE CARGA DOS SOLOS

Tabela de Pressões Admissíveis da Norma Brasileira NBR-6122 (NB-51) Projeto e Execução de Fundações.

Definir a estratigrafia do solo;

Definir a estratigrafia do solo; Identificar a natureza do solo em cada camada; Determinar a resistência a penetração do maciço; Determinar a Posição do lençol freático.

É um relatório técnico elaborado por um engenheiro, geólogo ougeotécnico e contém  as características de resistência, o tipodos materiais encontrados nas diversas alturas da sondagem e onível do lençol freático.

É um relatório técnico elaborado por um engenheiro, geólogo ou geotécnico e contém  as características de resistência, o tipo dos materiais encontrados nas diversas alturas da sondagem e o nível do lençol freático.

Analisando os perfis de sondagens o engenheiro ou técnicode fundações, conhecendo a obra que se pretende construirnesse local, poderá decidir o tipo de fundação adequada, assim como a cota (profundidade) onde a parte mais baixa da fundação ficará assentada.

O tipo de solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada, a cada metro perfurado.

O tipo de solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada, a cada metro perfurado.

A resistência ( N ) oferecida pelo solo à cravação do amostrador padrão, a cada metro perfurado.

A posição do nível ou dos níveis d'água, quando encontrados durante a perfuração.

Utilizada, praticamente, em qualquer tipo de solo;

Utilizada, praticamente, em qualquer tipo de solo; Elevada Capacidade de carga (atrito lateral); Qualquer inclinação; Densidade de armadura elevada; Atinge grande profundidade; Roto-percussão ou rotação, com circulação de ar ou água.

Alta produtividade;

Alta produtividade; Melhora condições de solo; Fundições em locais de difícil acesso; Fundações em terrenos com antigas fundações; Reforço de Fundações; Estabilização de encostas;

Barragens construídas sobre fundações em rochas, são mais estáveis e com vantagens construtivas, grandes.

Barragens construídas sobre fundações em rochas, são maisestáveis e com vantagens construtivas, grandes.

Estruturas mais esbeltas; Principal problema de barragens sobre rocha é a geologia

estrutural (falhas e fraturas) e cavidades em rochas calcáreas.

Custo;

Custo; Controle executivo apurado; Equipamentos Especiais;

Investigações e Ensaios in situ Complementares;

Investigações e Ensaios in situ Complementares; Investigação por meio de processos geofisicos (sondagem

rotativa); No caso de calcário ou de qualquer rocha cárstica deve-se

fazer estudos especiais;

Suporta as cargas da estrutura e se adéqua aos:

Suporta as cargas da estrutura e se adéqua aos: Fatores topográficos; Maciços de solos; Aspectos técnicos e econômicos, sem afetar a integridade

das construções vizinhas.

Utilizadas em profundidade inferior a 3 metros, estando assentadas a uma profundidade até 2 vezes a sua menor dimensãoem planta.

Utilizadas em profundidade inferior a 3 metros, estando assentadas a uma profundidade até 2 vezes a sua menor dimensão em planta.

Podem ser: Bloco; Vigas Baldrames; Sapatas- divididas em: Sapata Isolada; Sapata Associada; Sapata Corrida; Radier; Grelha ou Paraboloíde Hiperbólico.

Não necessitam de armadura;

Não necessitam de armadura; Para cada pilar há a criação de um bloco; Resistente somente á compressão; Utilizados em solos de grande resistência; Baixo custo; Simples execução.

Recebe as cargas provenientes de paredes, descarregando no solo.

Recebe as cargas provenientes de paredes, descarregando no solo.

Não são armadas.

São armadas, para resistirem aos esforços de tração;

São armadas, para resistirem aos esforços de tração; Transmite ao solo as ações provenientes de um único

pilar. Utilizadas em solos de grande resistência; Custo baixo, porém maior que o bloco para cargas

reduzidas; Simples execução; Assumem diferentes formatos, facilitando o apoio de

pilares excêntricos.

Utilizadas quando uma sapata sobrepõe á outra, associa-se as duas sapatas ou mais.

Utilizadas quando uma sapata sobrepõe á outra, associa-seas duas sapatas ou mais.

São armadas, para resistirem aos esforços de tração;

Tem a mesma função da viga baldrame;

Tem a mesma função da viga baldrame; Sendo estas, armadas.

Laje de concreto armado que distribui as cargas uniformemente pela área de contato;

Laje de concreto armado que distribui as cargas uniformemente pela área de contato;

Utilizado quando se deseja uniformizar os recalques; Podem ser feitas com concreto armado ou concreto

protendido ( usa cordoalhas de aço ao invés de barras de ferros);

Podem ter tamanho de 80mx 80m, com 0,10m de espessura; Maior velocidade na execução e redução da mão de obra; Pode reduzir custos em até 30%; O posicionamento das paredes pode ser feito de acordo com

o desejo do cliente; Eliminação de : escavação, alvenaria de pedra, baldrame,

sapata corrida e contarpiso.

Tipo de radier de elevada eficiência estrutural devido a substituição de elementos planos por lâminas de dupla curvatura (parabolóides Hiperbólicos). Constitui uma plataforma formado pela integração de módulos hiperbólicos em concreto armado interligados aos blocos de ancoragem e coroadopor lajes contínuas, que já constitui o contra-piso acabado.

Tipo de radier de elevada eficiência estrutural devido a substituição de elementos planos por lâminas de dupla curvatura (parabolóides Hiperbólicos). Constitui uma plataforma formado pela integração de módulos hiperbólicos em concreto armado interligados aos blocos de ancoragem e coroado por lajes contínuas, que já constitui o contra-piso acabado.

Sistema utilizado em varias obras, e,em diferentes regiões do Brasil por ser a melhor opção de fundações sobre solos de fracos parâmetros de resistência;

Esta tecnologia construtiva leva em consideração o centrode gravidade e momentos das diversas cargas da edificaçãoe são distribuídas uniformemente no solo, constituindo uma única estrutura em toda a projeção da obra, conseqüentemente os recalques diferencias são próximos a zero;

O seu processo executivo incorpora todos os blocos de coroamento e elimina todos os outros tipos de fundações rasas complementares e o contra-piso já é executado simultaneamente;

O seu processo executivo incorpora todos os blocos de coroamento e elimina todos os outros tipos de fundações rasas complementares e o contra-piso já é executado simultaneamente;

Além da enorme praticidade e economia, permite a redução do tempo de obra, já que ao finalizar a mesma teremos a primeira laje pronta com esperas dos pilares acabadas;

Obra limpa e sem interferências nas estruturas vizinhas.

Utilizadas em profundidade superior a 3 metros, estando assentadas a uma profundidade maior que 2 vezes a sua menor dimensão em planta.

Utilizadas em profundidade superior a 3 metros, estando assentadas a uma profundidade maior que 2 vezes a sua menor dimensão em planta.

Podem ser: Estacas: Estacas pré-moldadas (concreto ou metálicas); Estacas moldadas in loco com tubo de revestimento (Franki

ou Strauss)

Estacas moldadas in loco escavadas mecanicamente (hélice contínua;estaca raiz; estaca barrete)

Estacas moldadas in loco escavadas mecanicamente (hélice contínua;estaca raiz; estaca barrete)

Tubulão- divididos em: Tubulão a céu aberto; Tubulão a ar comprimido.

ESTACA PRÉ MOLDADA METÁLICA

ESTACA PRÉ MOLDADA METÁLICA

METÁLICA

METÁLICA

ESTACA TIPO FRANKI

ESTACA TIPO FRANKI

ESTACA TIPO FRANKI

ESTACA TIPO FRANKI

ESTACA TIPO FRANKI

HÉLICE CONTÍNUA

HÉLICE CONTÍNUA Estaca de concreto moldada in loco; Não pode ser utilizado em locais onde existam matacões e

rocha; Profundidade máxima: 20 a 24 metros, com equipamentos

chegando a perfurar até 30 metros Não produz distúrbios, vibrações e descompressão do

terreno.

ESTACA RAIZ

ESTACA RAIZ Escavadas com perfuratriz Utilizadas em qualquer tipo de terreno; Podendo ser executada de forma inclinada, resistindo a

esforços horizontais. Ausência de vibrações.

ESTACA BARRETE

ESTACA BARRETE Escavadas com uso de lama betonítica Pode ser escavada abaixo do nível da água, até a

profundidade de projeto;

Na execução, a escavação é preenchida pela lama simultaneamente á retirada do solo escavado;

Profundidade máxima: superior a 50 metros.

Escavada manualmente;

Escavada manualmente; Não pode ser executado abaixo do nível da água; Dispensa escoramento em terrenos coesivos; Ausência de trepidações e vibrações em prédios vizinhos.

Utilizado em terrenos com grandes áreas de matacões e lençóis d’água elevados;

Utilizado em terrenos com grandes áreas de matacões e lençóis d’água elevados;

Profundidade máxima, 34 metros abaixo do nível da água; Ausência de trepidações e vibrações em prédios vizinhos.

O que são fundações na construção civil O QUE É FUNDAÇÃO

A Fundação é o alicerce, o que segura a casa no lugar. Fundação é a obra,geralmente enterrada, que serve para suportar a casa, ela pode ser feita dediversos tipos de materiais e dependendo do tipo de terreno encontrado nolocal das obras, adota-se tipos diferentes tipos, veja quais são os maiscomuns:

TIPO DE FUNDAÇÃOCARGAS (peso do prédio, da ponte, etc.)

RESISTÊNCIA (tipo de solo, capacidade de carga,etc.)

BALDRAME Casas Térreas Solo firme e seco

SAPATACasas Térreas Solo pouco firme

Sobrados Solo firme e seco

ESTACA BROCA Sobrados e PrédiosBaixos Solo firme

STRAUSS Prédios Baixos Solo pouco firme

PRÉ-MOLDADA Prédios Altos, Pontes e Viadutos

Solo pouco firme ou com presença de água

TIPO FRANKI Prédios Altos, Pontes e Viadutos Solo pouco firme

TUBULÃO

A CÉU ABERTOPrédios Altos, Pontes e Grandes Viadutos

Quando o lençol freático é profundo

A AR COMPRIMIDOPrédios Altos, Pontes e Grandes Viadutos

Quando o lençol freático é raso ou quando a obra é dentro de rio, lagoaou mar.

FUNDAÇÃO TIPO BALDRAMEO baldrame é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se deuma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ouarmado construída diretamente no solo, dentro de uma pequenavala. É mais empregada em casos de cargas leves comoresidência construídas sobre solo firme. O alicerce é a baseque sustenta a casa, dá solidez e transmite para o terrenotoda carga (pêso) da casa (paredes, lajes, telhados,etc.). Umalicerce bem feito evita o surgimento de trincas nas paredes,evita o surgimento de umidade na parte de baixo das paredes. Veja, como deve ser feito um bom alicerce.

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Sapatas – o que são e qual suprirá cada necessidade?em Fundações / por Rafael de Oliveira Bolonha / em setembro 6, 2013 as 5:38 pm /

Fundações: A definição de fundações consiste no elemento estrutural que executa a função de transmitir a carga de toda a estrutura ao solo sem que provoque a ruptura do terreno de fundação ou do próprio elemento de ligação, cujos recalques sejas satisfatoriamente absorvidos pelo conjunto da estrutura.Há dois tipos, e um deles é chamado de fundação superficial, rasa ou direta, que é definida pela NBR 6122/2010 como: “elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente àfundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação.” Uma das maneiras de fundação superficial é a sapata.

Sapata de Fundação: A Sapata de fundação é uma base de concreto que procura suprir as necessidades descritas na definição de fundação. Definida pela NBR 6122/2010 como um “elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantessejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim.”

Quando tratamos de sapatas, há quatro tipos: Sapata Isolada, Sapata Corrida, Sapata associada e viga alavanca/viga de

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equilíbrio. As duas primeiras podem ser classificadas ainda como rígidas ou em flexíveis.

 

– Sapata Isolada: A isolada consiste em transmitir ações de um único pilar, que pode estar centrado ou é do tipo não alongada. Ele pode ter formato quadrado, retangular, circular,sendo sua altura constante ou que fique variando linearmente entre as fazes do pilar à extremidade da base. Em geral são feitas com forma de tronco de pirâmide.

Nesse tipo, o centro de gravidade da sapata deve ser o mesmo que o centro de aplicação da ação do pilar. De acordo com NBR,a menor dimensão deve ser ≥ 60 cm, sendo a relação entre os lados da sapata (L1/L2) ≤ 2,5.

 

 

– Sapata Corrida: Esse tipo é empregado normalmente para receber as ações verticais de muros, paredes e elementos alongados que transmitam carregamento uniformemente distribuído numa só direção. Sua dimensão é a mesma de uma laje armada em uma direção. Não é necessária a verificação da punção em sapatas desse tipo por receberem ações em focos distribuídos. Pelo fato de as bielas de compressão serem íngremes, tensões de aderência elevadas na armadura principal acabam aparecendo, o que pode acarretar na ruptura do concretode cobrimento, gerando fendas, essas que podem ser evitadas com diâmetros menores para as barras e espaçamentos menores entre elas. Sua execução é de nível fácil e não é necessário muito esforço, tendo seus poços cavados até mesmo à mão, dependendo pro projeto arquitetônico, e de fundura rasa. Normalmente executado com concreto ciclópico, que é concreto +pedra de mão. Segue as paredes da edificação.

 

 

 

 

– Sapata Associada: Sapatas associadas transmitem ações de dois ou mais pilares adjacentes. Normalmente seu recurso é procurado quando não é capaz, por falta de espaço ou por estarem muito próximos, a utilização de sapatas isoladas para casa um dos pilares que foram associados. Quando estão muito próximas, suas bases ficariam sobrepostas ao fazê-las isoladasem planta, nesse caso usa-se o recurso da sapata associada, recebendo as ações de dois ou mais pilares e dentro do espaço correto.

Normalmente, o centro de aplicação das cargas que chegam dos pilares estão no centro de gravidade da sapata. Para casos de carregamento uniformes e simétricas, as sapadas associadas viram uma só de base retangular e simples, mas quando as

cargas dos pilares têm uma diferença muito grande, é necessária a projeção de uma sapara trapezoidal ou uma sapata retangular com balanços livres diferentes.

- Sapata com viga de equilíbrio: “No caso de pilares posicionados junto à divisa do terreno, o momento produzido

pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por uma viga, conhecida como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata junto à divisa e na sapata construída para pilar interno.” Dessa maneira, a viga de equilíbrio desemprenha um papael de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata que encontra-se na divisa e também resistir aos momentos fletores produzidos pela diferente carga do pilar para com o centro dessa sapata.”

 

ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO USANDO O RELATÓRIO DE SONDAGEM TIPO SPT Relatório de sondagem tipo SPT.

O conhecimento das características do solo é muito importante,não só para escolha do tipo de fundação e seu dimensionamento,o que é bastante obvio, como também para determinação dos “acidentes”, tais como existência de água, de matacões e de vazios que possam influenciar o próprio processo construtivo.

A sondagem é um procedimento que objetiva conhecer as condições naturais do solo, visando reconhecer seu tipo, características físicas e principalmente sua resistência. A sondagem possibilita ainda a determinação da profundidade do lençol freático ( água no subsolo).

O SPT tem duas etapas básicas, a perfuração e o ensaio propriamente dito. Após a limpeza do terreno e locação do

furo, a perfuração da sondagem é realizada com trado. Quando oavanço for impenetrável ao trado ou se atingir o nível d’água a sondagem é continuada por percussão.

Crava-se o revestimento para evitar fechamento do furo. O soloé escavado pela percussão (queda e torção sucessiva) do trépano e os detritos formados são retirados por circulação deágua.

A sondagem termina ao atingir a profundidade desejada ou quando atingir a condição de impenetrável a percussão. O registro do nível d’água deve ser feito no dia seguinte ao ensaio para evitar a influencia da circulação de água.

São muitas as maneiras de relacionar os números do SPT, obtidos na sondagem a percussão, com a resistência do solo. Uma maneira bastante rápida de correlacionar esses valores é usando a fórmula empírica de Ribeiro:

σ =√ – 1 em (Kgf/ cm²)

Outro método proposto por Teixeira para situação particular desapatas retangulares apoiadas em terrenos puramente argilosos e coeficiente de segurança igual a 3. Obtendo-se σ = N / 5 (kg/cm²).

N = numero de golpes para cravar os últimos 30 cm ou SPT σ = tensão admissível à compressão do solo.

Outras fórmulas empíricas que levam em conta o tipo de solo, oque confere um caráter mais precisa, são:

Todas em Kgf/cm² Argila pura: N/4 Argila siltosa: N/5 Argila areno siltosa: N/7,5 APLICAÇÃO NUMERICA:

Verificação da tensão admissível para uma sapata assentada numa profundidade de 2 m usando o relatório de sondagem do trabalho.

σ = N/ 5

σ = 16 / 5 σ = 3,2 kgf/cm²

σ =√ – 1

σ =√ – 1 σ = 3 kgf/cm²

Os resultados obtidos foram bem próximos é indicado a adotar omenor valor para dimensionamento das fundações, isso por motivos de segurança e prevenção de recalques não admissíveis.

Como critério de escolha desse tipo de fundação, define se como fundação direta ou rasa aquela em que as cargas da edificação são transmitidas ao solo logo nas primeiras camadas. Para isso ocorrer, obviamente é necessário que solo, logo nessas primeiras camadas, tenha resistência suficiente para suportar essas cargas.

A decisão pelo tipo de fundação requer o conhecimento do solo,propiciado pelas sondagens. Para efeito pratico, considera se técnica e viável economicamente o uso de fundações diretas quando o numero de golpes SPT for maior ou igual a 8 e profundidade não ultrapassar 2m.

É importante salientar que para escolha adequada de uma fundação rasa é necessário conhecer as cargas atuantes: “Normal, momentos, força cortante”, quando se tem cargas elevadas é necessário projetar fundações de grandes dimensões o que do ponto de vista econômico não é vantagem, sendo necessário um estudo minucioso do melhor custo beneficio rasa x profunda.

As boas praticas recomendam que quando assoma das áreas da sapatas for superior a metade da área da projeção do edifício é conveniente adotar uma fundação do tipo radier.

São geralmente utilizadas quando as camadas superficiais de terreno não tem resistência suficiente para agüentar as cargasda estrutura, geralmente cargas elevadas.

Os principais tipos de fundações profundas são: Estacas,

Tubulões

São peças alongadas, cilíndricas ou prismáticas, que se cravamou se confeccionam (escavadas) no solo com fim de transmitir as cargas da estrutura a uma camada profunda e resistente;

A capacidade de resistência das estacas é devida - parte pelo atrito lateral e parte pela resistência de ponta

Existem casos, como por exemplo aterro sobre argila mole, em que o atrito lateral empurra a estaca para baixo (atrito negativo), neste caso a resistência é só de ponta;

Encontramos casos também que as estacas só apresentam resistência de atrito lateral sendo chamada de estaca flutuante.

TUBULÕES São fundações de forma cilíndrica, com base alargada ou não;

São destinados a transmitir as cargas da estrutura a uma camada de solo ou substrato rochoso de alta resistência e a grande profundidade;

É usado para cargas muito grandes

Eles podem ser revestidos ou não (de concreto ou metálico);

Quando houver água injeta-se ar-comprimido para aumentar a pressão no interior e não deixar a água entrar.

Adotando um a carga de N = 50 tf, pilar 25 x 25, FCK 25 MPA e utilizando uma fundação rasa, como critério de escolha devido o SPT ser alto logo nas primeiras camadas N > 8 e a carga ser apenas de compressão a solução economicamente viável para uma edificação de médio a pequeno porte seria uma fundação do tiposapata isolada.

Tensão admissível na cota de 1m APLICAÇÃO NUMERICA UTILIZANDO O SOFTWARE MSCALC 1.3

σ =√ – 1

σ =√ – 1 σ = 4,09kgf/cm²

SPT = 26

CONVENÇÃO DE VARIÁVEIS . Fck: tensão característica do concreto à compressão . Fyk: tensão característica do aço à tração . GamaC: minorador do Fck . GamaS: minorador do Fyk . GamaF: majorador das ações . Fcd: Fck/GamaC . Fyd: Fyk/GamaS .Fctd: resistência do concreto à tração direta minorado por GamaC . Nk: força normal característica solicitante . Tadm: tensão de compressão admissível no solo . Ap: dimensão horizontal da seção do pilar . Bp: dimensão vertical da seção do pilar . Asap: dimensão horizontal da seção do pilar . Bsap:dimensão vertical da seção do pilar . Ht: altura total da sapata . H0: altura do prisma-base da sapata . Atenção: unidades em SI - Força em N, Tensão em Pa, Momento em N.m, Área em m² .

. DIMENSÕES IDEAIS DA SAPATA . Majorador de carga, estimando peso próprio da sapata e solo sobre ela: . GamaSapata = 1.1 . Cálculo de área necessária: . ÁreaSapata = GamaSapata * Nk / Tadm . ÁreaSapata = 1.1 * 500000 / 409000 . ÁreaSapata = 1.345. Encontrando valores de balanços iguais nas duas direções: . Dimensão horizontal da sapata: . Bsap = 0.5 * ( Bp - Ap ) + Sqrt ( 0.25 * Sqr( Bp - Ap ) + AreaSap . Bsap = 0.5 * ( 0.25 -0.25 ) + Sqrt ( 0.25 * ( 0.25 - 0.25 )² + 1.345 . Bsap = 1.16 . Dimensão vertical da sapata: . Asap = AreaSap / Bsap . Asap = 1.345 / 1.16 . Asap = 1.16 . Verificando dimensões mínimas conforme NBR6122 6.4.1: . Asap >= 60cm OK! . Bsap >= 60cm OK! . Dimensões arredondadas para múltiplo de 5cm: . Asap= 1.2

. DIMENSIONANDO ALTURAS IDEAIS DA SAPATA . Balanços: . Ca = ( Asap - Ap ) / 2 . Ca = ( 1.2 - 0.25 ) / 2 . Ca = 0.475 . Cb = ( Bsap - Bp ) / 2 . Cb = ( 1.2 - 0.25 ) / 2 . Cb = 0.475 . Altura mínima para classificação de sapata rígida ( NBR 6118 2.4.1 ): . H.MínRigidezA = ( Asap - Ap ) / 3 . H.MínRigidezA =( 1.2 - 0.25 ) / 3 . H.MínRigidezA = 0.317 . H.MínRigidezB = (Bsap - Bp ) / 3 . H.MínRigidezB = ( 1.2 - 0.25 ) / 3 . H.MínRigidezB = 0.317 . Altura mínima para tensão resistente máxima na diagonal comprimida ( NBR 6118 19.5.3.1 ): . Tensão de cisalhamento solicitante:

. Tsd = GamaF * Nk / [ ( Ap + Bp ) * Hsap ] . Tensão de cisalhamento máxima resistente: . Trd2 = 0.27 * ( 1 - (1E-6) *Fck / 250 ) * Fcd . Igualando Tsd = Trd2 e isolando H: . H.MínCis = GamaF * Nk / [ ( Ap + Bp ) * 0.27 * ( 1 - 1E-6 * Fck / 250 ) * Fcd ] . H.MínCis = 1.4 * 500000 / [ ( 0.25 + 0.25 ) * 0.27 * ( 1 - 1E-6 * 2.00e7 / 250 ) * 1.43e7 . H.MínCis = 0.647 . Adotando o maior valor de altura total obtido até então, arrendondado para múltiplo de 5cm: . Ht = 0.65 . Determinação da altura do prisma-base: . Altura ideal para talude natural de concreto - Direção A: . H0a = Ht - tan ( 30 ) * Ca . H0a = 0.65 - tan ( 30 ) * 0.475 . H0a = 0.376 . Altura ideal para talude natural de concreto - Direção B: . H0b = Ht - tan ( 30 ) * Cb . H0b = 0.65 - tan ( 30 ) * 0.475 .H0b = 0.376 . Maior valor obtido nas duas direções: . H0 = 0.376 . Adotando o maior valor obtido até então, arrendondado para múltiplo de 5cm:

. CÁLCULO DOS ESFORÇOS PELO MÉTODO DAS BIELAS-TIRANTES . Altura útil: . D = Ht - D1 . D = 0.65 - 0.45 . D = 0.2 . Tração máxima nos tirantes: . Direção X: . Tx = GamaSapata * Nk * ( Asap - Ap ) / ( 8 * D ) . Tx = 1.1 * 500000 * ( 1.2 - 0.25 ) / ( 8 * 0.2 ) . Tx = 326562.5 . Direção Y: . Ty = GamaSapata * Nk * ( Bsap - Bp ) / ( 8 * D ) . Ty = 1.1 * 500000 * ( 1.2 - 0.25 ) / ( 8 * 0.2 )

. DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA DE TRAÇÃO . Direção X: . ASx = GamaF * Tx / Fyd * 1E4 . ASx = 1.4 * 326562.5 / 434782608.696 * 1E4 . ASx = 10.52 cm² . Direção Y: . ASy = GamaF * Ty / Fyd * 1E4 . ASy = 1.4 * 326562.5 / 434782608.696 * 1E4 . ASy = 10.52 cm² . Verificação de armadura mínima: . Fck = 20 MPa , logo a taxa mínima de armadura é 0.15% . Então: . Direção X:

. MínX = 0.67 * ( Taxa / 100 ) * { Bsap * H0 + [ Bp * ( Ht - H0 ) ] + Cb * ( Ht - H0 ) } * 1E4

. MínY = 0.67 * ( Taxa / 100 ) * { Asap * H0 + [ Ap * ( Ht - H0 ) ] + Ca * ( Ht - H0 ) } * 1E4

. Como ASy >= ASy.Mín: . ASy = ASy.Necessário . ASy = 10.52 cm² SOLUÇÃO!

Adotado ϴ 12,5 m c/15 DETALHAMENTO

CARDOSO, RENATO RIBEIRO. FUNDAÇÕES , ENGENHARIA APLICADA NOBEL, SÃO PAULO BRASIL- 1986

HACHICH, WALDEMAR E OUTROS. FUNDAÇÕES TEORIA E PARTICA, EDITORA PINI 1996. SÃO PAULO BRASIL

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