Tancredo é eleito simbolo da conciliação

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©JORNAl IX) BRASIL LTDA 198-1 Rio de Janeiro — Sábado, 28 de abril de 1984 Ano XCIV - N» 20 Preço: CrS 300,00

Tancredo é eleito simbolo daRocile/Clodomlr Bezerra

conciliaçãoTEMPOENCOBERTO a nu-blado, com chuvasocasionais. Melhorano período Nevoeiropela manha. Tem-peratura estável. Fo-Io do satélite e tempono mundo, página 14.

CIDADEIPTU aumentado emmais de 210% será re-visto pela Prefeituraem dois meses. A pro-messa é do SecretárioMunicipal de Fazenda,Kléber Borba. (Pág. 5)SEGDNDA~FÊÍRA ha-verá expediente nor-mal no comércio, pos-tos de gasolina e repar-tições públicas. No diaseguinte, Io de Maio,tudo fecha. (Página 7)

CADERNO BCARLOS Drummond deAndrade decide somarsua voz às dos "frustra-dos pela batalha perdi-da" das Diretas Já, la-mentando os númerosda matemática vigen-te em Brasília, onde"o menos vale mais, eo mais não vale nada".

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\ARNALDO Jabor eum grupo de cineas-tas, reunidos desdeontem até amanhã,traçam planos paraevitar que "o cine-ma brasileiro morraem seis meses".

POLÍTICAVAIAS de manifestan-tes acolheram os Depu-tados Joaquim dos San-tos Filho e FabianoCortes, ambos doPDS-PR, no aeroportode Curitiba. (Página 4)

ESPORTESMARATONA BRA-DESCO/JORNAL DOBRASIL, seletiva pa-ra a Olimpíada, rece-be inscrições até se-gunda, nas agênciasde classificados e nassucursais. (Página 21)

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PIQUET obteve o 3otempo no primei-ro treino para oGrande Prêmio daBélgica. Airton Sen-na, com problemassentimentais, ficouem 15°. (Página 22)íXtrrmtteB&m&ma

POLICIA

MISSA na 22a De-legaria Policial, naPenha, reuniu nocorredor principaldo xadrez 39 presosque aproveitarampara confessar e co-mungar (Página 14)

CLASSIFICADOSFftRD está lançan-do nos EUA o Mus-tang SVO, carro demuito luxo e alto de-sempenho. No Rio,Honda constrói pistade off-road. (Carro& Moto, 3o Caderno)

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O símbolo vivo da conciliaçãofoi como os Governadores do PDSapontaram publicamente o Gover-nador Tancredo Neves, do PMDB,na reunião do Conselho Deliberati-vo da Sudene. Quinta-feira à noite,no Palácio do Campo das Prince-sas, durante jantar que reuniu osmesmos Governadores, Tancredofoi considerado o maior líder políti-co do país.

Ao agradecer as homenagensde seus colegas, o Governador deMinas disse em discurso, no plena-rio da Sudene: "A hora política éextremamente grave, não há lugarpara contemporizações nem habili-dades e o contexto é inquietante."Tancredo pediu, depois, uma somade esforços para

"a retomada dodesenvolvimento" do Brasil.

No Palácio do Planalto encon-tra livre trânsito a hipótese da ex-tinção do Colégio Eleitoral comofórmula capaz de viabilizar a elei-ção indireta, em 1985, apenas peloCongresso Nacional, de um Presi-dente que surja de ampla negocia-ção. O atual Colégio é compostotambém por deputados estaduais(seis por Assembléia).

Num encontro com o presidentedo PDS, José Sarney, quinta-feiraà noite, no Hotel das Nações, opresidente do PMDB, Ulysses Gui-marães, não condicionou o iníciodas negociações em torno da criseinstitucional à suspensão das medi-das de emergência. Exigiu, porém,que o foro dos entendimentos sejasempre o Congresso. (Págs. 2 a 4)

Gonzaga Mota aplaude Tancredo mas ainda apoia Aureliano Ta A,N[

Hortigranjeirosregistram queda

Poupança nomês de maio vai

de preço no Rio render 9,44%Os preços da maioria dos hortigranjeiros

caíram esta semana no mercado atacadista doRio. A maior baixa foi da vagern-manteiga —53% — que passou de CrS 6 mil 750 para CrS 3mil 166, a caixa. A seguir, veio a abobrinha, quediminuiu de CrS 5 mil 666 para CrS 2 mil 722 —menos 51,9% — e o tomate, que passou de CrS13 mil 166 para CrS 7 mil 555.

O óleo de soja, no entanto, voltou a su-bir e está sendo vendido nos supermercados aCrS 1 mil 490, a lata. Os fabricantes tradicio-nais não estão entregando o produto — prefe-rem exportá-lo — e, com isso, os supermerca-dos decidiram refinar e enlatar o óleo de sojapara evitar que falte. A Casas Sendas vende oproduto que refina com o nome Colina. (Pág. 17)

Os rendimentos da caderneta de poupan-ça em maio. que remuneram as aplicaçõesfeitas em abril, ficaram em 9,444%, com adecisão do Governo de fixar em 8.9% acorreção monetária do próximo més. Comisso, a devolução do Imposto de Renda dosContribuintes que entregaram a declaração noprazo já está corrigida em 47.7%.

A taxa de inflação de abril deverá ficarem 8,78% — a menor do ano — se foremconfirmados os índices divulgados pelo di-retor da área bancária do Banco Central. Jo-sé Luiz Miranda. Ele informou que o ín-dice de Preços por Atacado aumentou 9,6%este més, o índice do Custo de Vida su-biu 8.6% e o índice do Custo de Constru-çáo teve uma elevação de 4,4%. (Página 15)

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eagan elogia naChina virtudesdo capitalismo

No segundo dia de visita à China,o Presidente Reagan elogiou ''as virtudesdo capitalismo e da democracia" e recebeucríticas do Primeiro-Ministro chinês ZhaoZiyang à política dos EUA na América Cen-trai e à instalação dos mísseis na Euro-pa Ocidental. Reagan reuniu-se por quasequatro horas com Zhao e Hu Yaobang, Secre-tário-Geral do PCC.

— A China avança por um caminho novoe os Estados Unidos recebem com beneplá-cito a oportunidade de caminhar a seu lado— afirmou Reagan, em discurso que tevetrechos cortados na transmissão pela televi-são chinesa. Zhao reafirmou o desejo dePequim de normalizar suas relações com Mos-cou e pediu que Washington considere a Chinaum país amigo e nio um aliado. (Página 9)

ente! adverte Prédio na BarraTV por voto deSarney Filho

O Dentei advertiu a Rede Manchete porter transmitido, no noticiário de quinta-feira,cenas da votação da emenda Dante de Olivei-ra no dia anterior, dando destaque ao votofavorável do Deputado José Sarney Filho. Aadvertência foi feita a pedido do ComandoMilitar do Planalto, de acordo com ArthurAymoré. assessor do Ministério das Teleco-municações.

O assessor informou que o Dentei aguar-da que o executor das medidas de emergência,General Newton Cruz, autorize a liberação,terça ou quarta-feira, do material censuradonos dois dias e meio de vigência da censura àstelevisões e rádios. As reportagens produzidase não submetidas à censura dependem, tam-bém, de autorização do General. (Página 2)

terá demolidasduas coberturas

Um prédio da Barra da Tijuca que estápronto há três meses — o 301 da Rua Co-ronel Eurico Souza Gomes Filho, no JardimOceânico — terá, por decisão judicial, doisde seus quatro andares demolidos, porque osdonos de seus seis apartamentos, que forma-ram uma empresa para fazer a construção,desrespeitaram as normas do zoneamento daregião.

Quando ainda estava em construção, oprédio foi embargado pelos vizinhos, por estarfora dos padrões. Liberado mais tarde, foiconcluído em desacordo com o projeto ini-ciai. O juiz da 21a Vara Cível, Paulo Gus-tavo Rebello Horta, decidiu que os proprietá-rios terão de alterar o terceiro pavimento, afachada e destruir toda a cobertura. (Página 5)

Brasilia/A. Dorgivan

Jacarepaguá sequeixa de inato,lixo e poluição

"Em Jacarepaguá, o vento da praia tray afumaça da fábrica, de cheiro forte, que àsvezes é preta de óleo, e outras, branca deprodutos químicos. Provoca alergia na pele,nos olhos, na garganta. Quando o vento écontrário, traz mau cheiro dos terrenos dopré-metrô, cheios de água podre e de ani-mais mortos."

O depoimento é de uma moradora deJacarepaguá, que já foi um grande sítio ehoje é um bairro alternativo da classe mé-dia, que foge da Zona Sul, abandonadopelas autoridades. Ali coexistem casas anti-gas ao lado de modernos edifícios comvarandas e piscinas, terrenos vagos ondecresce o mato e o lixo se amontoa. (Pág. 13)

Polícia desfazpasseata einvade a UnB

Dez agentes da Polícia Federal, comtiros para o alto e bombas de gás, interrom-peram o final do Hino Nacional que 700estudantes cantavam ao término de umapasseata na L-2 Norte, uma das quatroavenidas que cruzam Brasília. No mesmoinstante, pela primeira vez desde 1979, aUniversidade de Brasília estava sendo inva-dida por 60 policiais.

Durante a repressão foi preso o presi-dente da UNE, Alcidon Mattos, que perma-nece incomunicável e será processado combase na Lei de Segurança Nacional. Ainda

1 na L-2, os agentes lançaram três bombasM de gás lacrimogêneo no interior de uma es-

fgP cola de Io e 2o graus, causando desmaios,vômitos e internações de adolescentes no

Pela primeira vez desde 1979, o campus da Universidade de Brasília foi cercado pela polícia Hospital Presidente Mediei. (Página 12)

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a o i° oaderno ti sábado, 88/4/84 rOLITICA JORNAL DO BRASIL

Timóteoapresentaráacusador

0 Deputado Aguinaldo Ti-móteo prometeu apresentar,nn próxima semana, o ex*guer-rilheiro que diz ler dado asinformações sohrc o envolvi-mento do Governador LeonelBrizola nas mortes dos ex-sargentos Manoel RaimundoSoares, ocorrida em 1%6, eAlbery Viera dos Santos, em\W). Por causa da denúnciacontra Brizola, feita da tribunada Câmara, Aguinaldo foi ex-cluído da bancada fluminensedo PDT e está ameaçado deexpulsão do Partido.

O Deputado fez a promessaontem, em entrevista na As-sembléia Legislativa. Ele aindanáo decidiu se apresentará seuinformante — que identificouapenas como "o líder de umgrupo gaúcho que quer justiçae reparo na história" — no Rioou em Brasília. Anunciou querevelará, também, "documen-tos com nomes, cifras e rotasrelacionados aos crimes."RENÚNCIA

Timóteo negou que tenhaacusado Brizola de ter manda-do matar os dois ex-militares."Eu não citei nome, apenaslevantei interrogações", disse.E acrescentou: "Se eu cometiuma barbaridade, pego meuboné, peço desculpas a meuseleitores, ao Brizola, ao PDT evou para casa. Renuncio namesma hora."

Ele considerou "um ato dearbítrio muito mais violentoque o AI-5" a decisão tomadaanteontem por 19 dos 23 depu-tados do PDT, que o excluíramda bancada. "No início da reu-nião eu a impugnei, porqueeles náo tém nennum amparolegal para julgar um depu-tado", disse.

Timóteo náo pretende dei-xar o PDT, apesar de estarisolado na sua bancada e daintenção da Comissão Executi-va Regional do Partido de ex-pulsá-lo da agremiação. "Souosso duro de roer. Vou perma-necer e continuar falando emnome do PDT e cobrando oGovernador Brizola", afirmou.Para ele, o Governador é ''ummaquiavélico covarde, trai-çoeiro".

Secretáriorenuncia emSão Paulo

São Paulo — O GovernadorFranco Montoro exonerou on-tem, a pedido, o SecretárioExtraordinário para AssuntosParlamentares. Marco AntônioCastello Branco, que reassumi-rá seu mandato de DeputadoEstadual. E o nono Secretarioque deixa o Governo em 13meses e meio de administra-ção. No seu quarto mandato.Castello Branco foi reeleitocom 103 mil votos, em 1982,com forte apoio de áreas deesquerda do PMDB.

Castello Branco anunciouseu afastamento, negandoqualquer desentendimentocom o Governador ou com oSecretário de Governo, Rober-to Gusmão, que vai absorver asfunções de sua Secretaria, queserá extinta. Castello Brancodestacou que na condição de IoVice-Presidente da União Par-lamentar Interestadual preten-de dedicar-se á divulgação datese de eleições diretas já, re-pudiando qualquer negociaçãocom o Governo.

Brasília — O Deputado Ulysses Guima-ráes e os governadores do PMDB combina-ram que as negociações com o PDS seriamconduzidos por Ulysses, com apoio dos go-vernadores. Em contrapartida, o Presidentedo PMDB mio mais estimulará a realizaçãode comícios, nem fortalecerá a ComissãoSuprapartidária Pelas Diretas Já. A decisãofoi tomada no dia 26, horas após a votaçãoda emenda Dante de Oliveira.

— Temos um trabalho grande pela fren-te, que é o il" conseguir votos no Congressopara a si /emenda que vamos apresentar,disse ontem Ulysses, ao sair da reunião daExecutiva Nacional do PMDB. O tempo écurto. Não se faz uma campanha de comíciosdecidindo de uma hora para outra. Os quefizemos foram resolvidos com um ano deantecedência. Precisamos ganhar tempo paraavançar no trabalho parlamentar.

EncontroEm encontro com o presidente do PDS,

Senador José Sarney, realizado na noite deanteontem, entre 21h30min e 23h30min, noHotel das Nações, Ulysses náo colocou o fimdas medidas de emergência como condido-nante do diálogo; mas exigiu que o foro dasnegociações fosse sempre o Congresso —com o que concordou Sarney — c que o PDScedesse ao PMDB a presidência da comissãomista que vai apreciar a emenda oficial sobreeleições diretas. Sarney ficou de responderdepois.

A resposta sobre esta questão virá logo,mas um novo encontro entre os dois presi-dentes dos maiores Partidos só ocorrerá,como informou ontem Ulysses, depois de 10de maio. Então, eles já terão em mãos, todasas emendas e subemendas ao emendão doGoverno e poderão começar a negociar con-cretamente, admitiu o Presidente do PMDB.Ulysses e Sarney tiveram um encontro —que não ficou conhecido publicamente —antes da votação da emenda Dante de Oli-veira.

Neste encontro anterior — revelou on-tetn Ulysses a um amigo — o presidente doPDS disse a seu homólogo do PMDB que osmilitares não aceitariam de nenhuma formaas diretas já, mas foi tímido, como quem nãotivesse autoridade expressa. Conforme inter-pretação de Ulysses, "o Sarney de ontem(anteontem) era outro". Ele confidenciouque o Presidente do PDS conversou "com aautoridade de quem tem cacife, de quemestava realmente falando em nome do Go-verno, para propor coisas".

Ilustrações — Michel

coluna do castello Ulysses desiste de comícios para negociarPMDB pede providênciaslegais contra Newton Cruzpela prisão de deputados

Já conversamSarney e Ulysses

O Senador José Sarney, como presidente doPDS, e autorizado pelo Presidente Figuei-

redo, teve sua primeira conversa com o Depu-tado Ulysses Guimarães, presidente doPMDB, na noite de anteontem, para deflagrara negociação interpartidária visando a procurarno âmbito do Congresso c dos Partidos umtermo de conciliação para superar a crisepolítica. Esse primeiro contado foi considera-do bom pelo Senador Sarney, que encontrouum Ulysses bem-humorado e disposto a man-ter a negociação, embora advertindo que seuroteiro está traçado no discurso com queencaminhou a votação da última emenda cons-titucional derrotada no Congresso.

Apesar de limitado pelos referidos para-metros o presidente do PMDB não se mostroudesestimulante quanto ao prosseguimento dasconversações. Para tanto, aliás, ele está autori-zado pelo Partido. Um abaixo-assinado damaioria da bancada, depois adotado pelosdemais representantes, deu-lhe a atribuição degerir a negociação, atribuição óbvia por seresta uma das atribuições do presidente daExecutiva Nacional. O documento, no entan-to, visava, no fundo, a afastar a intermediaçãodo Governador Tancredo Neves, sugerida pelaPresidência da República. A manobra surtiuefeitos e o Governador se retraiu apoiando otrabalho de que se incumbirá inicialmente o SrUlysses Guimarães.

Essa peripécia revela as dificuldades inter-nas do PMDB para negociar com o Governoem busca de solução de consenso seja quanto àemenda constitucional seja quanto à escolha decandidatos. Embora nada impeça que o SrTancredo Neves e outros políticos do PMDBconversem por seu lado e informalmente e semobilizem dentro e fora do Partido para defen-der posições que considerem menos realistas,neste primeiro tempo a intervenção deles esta-rá limitada. O êxito obtido pela correntemoderada, com a concordância do Sr UlyssesGuimarães, limitou-se a suspender a mobiliza-ção popular e concentrar os esforços de apro-vação das teses partidárias mediante negocia-ções congressuais e interpartidárias.

Com isso o PMDB desvinculou-se pratica-mente dos comitês de comando da campanhapopular e se desobrigou de seguir nas praçaspúblicas as bandeirolas do PT, do PC do B e doMR-8. É claro que isso produzirá efeitos tantoquanto é claro que, se o Sr Ulysses Guimarãesnão cede em matéria de eleição direta para asucessão do Presidente Figueiredo, os governa-dores e os senadores e deputados favoráveis asoluções negociadas sem limites prefixados nãose sentirão limitados ou condicionados pelainelasticidade atual da presidência do Partido.

O Senador José Sarney tem seus proble-mas tanto ou mais graves quanto os do PMDB.Ele intensificará suas gestões no âmbito inter-r.o do PDS, com os presidenciáveis e com ostrês Governadores que recomendam a buscada eleição direta mediante negociação RobertoMagalhães, de Pernambuco; Gonzaga Motta,do Ceará; e Esperidião Amin, de Santa Catari-na) como com o grupo Pró-Diretas. Afinalforam 55 deputados que discordaram da orien-tação do Partido e do Governo e que poderãose tornar obstáculo ao intento do PDS decomandar a sucessão e ser dela o beneficiário.O Sr Sarney pretende procurar os líderes dachamada sociedade civil, começando por visi-tar os presidentes da Ordem dos Advogados,da ABI e da CNBB.

O Vice-Presidente da República desempe-nha também seu papel, que pode ter crescenterelevo na evolução do problema. Ele procurouo Presidente da República para levar suainterpretação do desfecho do episódio daemenda Dante de Oliveira e alertar para aimportância do pronunciamento de grandemaioria da Câmara pela eleição direta. O SrAureliano Chaves está cada vez mais convenci-do de que a sucessão não está mais condiciona-da à Convenção do PDS, não só pelas dissidên-cias intestinas como pela ineficácia da decisãodo Partido no Colégio Eleitoral. Admite-seque ele esteja disposto a constituir um novoPartido, com os 55 deputados do Pró-Diretas ecom os parlamentares que no PMDB se julga-rem constrangidos pela ortodoxia do Sr Ulys-ses Guimarães.

Se ele seguir por esse caminho estaráobviamente frustrando a expectativa dos SrsPaulo Maluf e Mário Andreazza de se fazerPresidente mediante uma vitória na Conven-ção do PDS. Esse Partido simplesmente perde-ria a maioria no Colégio. E o próprio Colégionão tem sua situação definida, desde que setornou patente, a partir da emenda Figueiredo,que sua instalação e seu funcionamento depen-dem de Lei complementar a ser votada pelamaioria absoluta das duas Câmaras, a não serque seja aprovado na emenda do Governo odispositivo que atribui à Mesa do Senado opoder de fazer essa regulamentação, o que nãointeressa ao Sr Maluf nem ao Sr Andreazza.

As contradições internas nos Partidos irãose aprofundando daqui por diante e, se frus-trar-se o esforço de conciliação, a sucessãomarchará para o pior, isto é, para o impasse.

Sarney FilhoO Deputado Sarney Filho, que recebeu

calorosos aplausos por seu voto em favor daeleição direta, renunciaria ao mandato se fosseconstrangido a não votar de acordo com suaconsciência. Seu pai, Senador José Sarney, sob.pressão do Partido e dos Srs Paulo Maluf eMário Andreazza, declarou que, a violentar aconsciência do seu filho, preferiria deixar oPDS.

CARLOS CASTELLO BRANCO

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Na conversa, Sarney não descartou total-mente a possibilidade dc diretas já, nemUlysses descartou totalmente a possibilidadede um mandato-tampão. "Foi uma conversaexploratória, delicada, porque cra para va-ler. Sarney estava com recomendação ex-pressa do Presidente Figueiredo e Ulyssescom o prestígio da concordância dos gover-nadores do PMDB", comentou um membroda Executiva do PMDB ontem.

O encontro foi relatado por Ulysses àExecutiva Nacional do PMDB, reunida on-tem. Náo houve restrições à conversa comSarney, nem da parte dos moderados, nemda parte da ala esquerda. Ã saída, Ulyssesdisse que espera aprovar a "emenda dasociedade" (subemenda que as oposiçóes e oGrupo Pró-Diretas vão apresentar ao emen-dão do Governo, propondo diretas aindaeste ano e evitou falar sobre novos comícios.

Sobre a possibilidade de um mandato-tampão, comentou:

Estamos examinando todos os assun-tos. Qualquer mandato tem de ter o endossoda sociedade. Parece-me que um mandato dedois anos é muito curto para resolver osnossos graves problemas. Mas as conversas éque váo decidir — afirmou, demonstrandoconvicção no avanço das negociações recém-iniciadas.

A respeito da Comissáo Suprapartidária.assinalou:

A comissão não delibera. Apenascoordena o que as entidades participantes jádecidiram antes.

Otimismo"O clima nunca esteve táo propício à

negociação como agora", disse ontem opresidente do PDS, Senador José Sarney,referindo-se ao encontro da véspera comUlysses Guimarães que, segundo ele, lhegarantiu:

"O PMDB está disposto a nego-ciar". Na ocasião, contudo, o Deputadoreafirmou as 10 condições anunciadas em seudiscurso na última terça-feira para que sejapossível uma negociação entre o Governo eas oposiçóes, informou Sarney.

Satisfeito com o que considerou "o pri-

meiro contato com vistas ao entendimento",o senador manifestou-se confiante de que,embora Ulysses tenha mantido suas posi-ções, "o Congresso Nacional vai-se transfor-mar num grande foro de negociações" por-que, adiantou, "chegou o instante em quetodos os políticos estão responsáveis pelodestino da nação".

Montoro elogia Figueiredopor dar poder ao Congresso

Sáo Paulo — "Com a emenda (do Go-verno), o Presidente Figueiredo desceu arampa e passou para as máos do Congresso adescisáo histórica sobre o processo da suces-sáo. A emenda não dependerá de aprovaçãoposterior do Executivo que náo pode exercersobre ela o poder de veto" — disse ontem oGovernador Franco Montoro.

O coordenador da Frente MunicipalistaPelas Eleições Diretas, o Vice-GovernadorOrestes Quércia, garantiu que a Oposição iráefetivamente apresentar uma subemenda àemenda Figueiredo propondo eleições dire-tas. "A data poderá ser o dia 15 de janeiro —data formal prevista na Constituição vigen-te", considerou. A Frente Municipalista iráconsultar as lideranças estaduais para anali-sar as tendências. No próximo dia 8, poderádefinir o prosseguimento da campanha pelasdiretas já.

A posiçáo do Governador Franco Mon-toro é de que devem ser estabelecidos canais

de negociação entre o Governo e a Oposi-çáo. Essa negociação deverá ocorrer noCongresso, onde nenhum partido dispõe demaioria. Elogiou o Presidente Figueiredopor enviar a emenda ao Congresso. "Elereconheceu que a decisão cabe ao Congressoeleito pelo povo. Tomada a decisáo, todos aacatarão".

Montoro acredita que na votação daemenda Dante de Oliveira muitos deputadosdo PDS não compareceram à sessão para nàodar a uma vitória à Oposiçáo. "Mas agoraserá a emenda do Governo, com a subemen-da ou a emenda apresentada pelo PDS 6pelos partidos de Oposiçáo", e por issoconfia que as diretas sejam aprovadas.

Na sua opinião, a questão toda é de data."Trata-se de estabelecer agora se as eleiçõesserão em um turno, dois turnos, e algunslembram ainda a idéia do parlamentarismo.Isso será discutido no Congresso".

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mJÚLIO BOGORICIN

ADMINISTRADORAAv. Rio Branco, 156/Conj. 727/728Tel.: 262-4999 Veja nos Classificados.

Brasília — O PMDB quer responsabilizar o General NewtonCruz, Comandante Militar do Planalto, pela prisão ilegal dosDeputados Aldo Arantes (PMDB-GO) e Jacques D'Orncllas(PIjT-RJ), realizada pelo próprio executor das medidas deemergência na noite de 24 dc abril. A prisáo foi admitida na notado CMP expedida pelo General para explicar os incidentes emfrente ao Ministério do Exército naquele dia.

O ofício do PMDB, assinado pelo Deputado Ulysses Guima-ráes e pelo Senador Affonso Camargo, respectivamente presiden-te e secretário-geral do Partido, foi encaminhado ontem à tarde aoPresidente da Câmara, Flávio Marcílio, pedindo-lhe "as

providên-cias legais cabíveis para a indispensável apuração das responsabili-dades". No ofício, os dirigentes do PMDB alegam que osparlamentares não podem ser presos, segundo a Constituição, eque as medidas de emergência não suspendem a imunidadeparlamentar.

O ofício relata como foi efetuada a prisáo, no momento emque os deputados acompanhavam a retirada de centenas deestudantes que estavam acampados no Congresso. Após a prisão,os dois deputados foram levados para o Departamento de PolíciaFederal e lá liberados, com a observação — conforme o relato dosdois — de que a prisáo fora "um lamentável equívoco". Na notaque expediu, depois de reconhecer que prendeu os parlamentares,Cruz afirmou que eles"foram postos em liberdade para que,livremente, votem conforme a sua consciência".

Rede Manchete recebeadvertência do Dentei

Brasília — A TV' Manchete foi advertida ontem pelo Denteipor ter transmitido, no noticiário de quinta-feira, cenas da votaçáoda emenda Dante de Oliveira, destacando o voto favorável doDeputado José Sarney Filho (PDS-MA). Segundo o assessor deimprensa do Ministério das Comunicações, Arthur Aymoré, aadvertência foi feita a pedido do Comando Militar do Planalto.

A advertência do Dentei à TV Manchete foi feita durantereuniáo no gabinete do diretor-geral do órgão, Coronel AntônioFernandes Neiva, da qual participaram, também, representantesda Abert, TV Globo e Radiobrás. O representante da TV Globo,Afránio Nabuco, reivindicou o direito de sua emissora de transmi-tir, também, cenas de votação. O Dentei concordou, e à noite umfuncionário da TV Globo informou que um Globo Repórter sobrea votaçáo estava pronto para ser transmitido depois da novela das8 horas, aguardando apenas a autorização do Dentei. A direção daGlobo, porém, decidiu náo colocar o programa no ar.

LiberaçãoArthur Aymoré informou, ainda, que o Dentei está aguar-

dando, para terça ou quarta-feira, que o General Newton Cruz,executor das medidas de emergência, dê autorização para que oórgão libere o material jornalístico censurado. A liberação domaterial produzido e que não foi submetido à censura prévia doDentei vai depender, também, de autorização do ComandoMilitar do Planalto.

O superintendente da Abert, Antônio Abelim, que represen-tou a entidade na reuniáo com o diretor-geral do Dentei, explicouque o Coronel Neiva fez uma avaliação dos trabalhos realizadospelo órgão durante os dias de vigência da censura, agradecendo acooperação da entidade e das emissoras de radiodifusão.

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JORNAL DO BEASEt. POLÍTICA sábado, 88/4/84 a Ia oadorno a 8

Governadores do PDS vêem em Tancredo o conciliadorRecife Depois de um jantar anteontem, no Palácio dnn

Prime-las (do Governo de Pernambuco), em que foi considera-do unanimemente por seis Governadores nordestinos do PDScomo "o maior líder político do país", o Governador de Minas,Tancredo Neves, loi apontado publicamente na reunião doconselho deliberativo da Sudene, ontem de manhã, como "o

símbolo vivo da conciliação".O Governador de Pernambuco, Roberto Magalhães, lem-

brou: "Esta náo é apenas uma homenagem, mas a imagem detini Brasil diferente, adulto, capa? de decidir seus destinos. Esteé o prenuncio da grande conciliação brasileira, aqui está aabertura de um caminho mais largo de um novo país que pedepassagem". O Governador do Rio Grande do Norte, JoséAgripino Maia, explicou a homenagem da mesma forma: "O

povo brasileiro quer conciliação. Somos homens de Partido,mas, acima de tudo, eslá o povo".

Apoio políticoPrimeiro Governador a pedir a palavra para saudar o

tolega mineiro, Divaldo Suruagy explicou, depois da reunião daSudene, que nâo se iratou de um lançamento de sua candidaturaà Presidência da República, mas da expressão da vontade dospolíticos nordestinos que querem o diálogo e não aceitamsoluções autoritárias nem impasses.

— Estamos aqui dando autoridade política ao GovernadorTancredo Neves para que ele se apresente como o grandeinterlocutor no diálogo da conciliação nacional do lado doPMDB. Queremos evitar justamente que ele seja ultrapassadopelos radicais de seu Partido — disse o Governador de Alagoas,explicando seu discurso.

O Governador do Piauí, Hugo Napoleáo, que, com osGovernadores do Ceará, Rio Giande do Norte, Alagoas,Sergipe e Pernambuco, participou do jantar de anteontem, emque se chegou à conclusão de que Tanciedo Neves tem de serindicado como o grande interlocutor no dialogo nacional, nãofalou na reuniáo da Sudene. Mas antes explicou que sempreconsiderou o Governador mineiro "o mais líder político vivo dopaís".

Para Hugo Napoleáo, o fato de Tancredo ser apresentadocomo o grande interlocutor do lado da Oposição, numanegociação política, náo impede que seu nome apareça como ocandidato do consenso à Presidência da República. A mesmaopinião tem o Governador do Ceará, Luiz de Gonzaga Motta:"Tancredo Neves é um grande patrimônio nacional, um esta-dista".

ConciliaçãoO jantar de anteontem, articulado pelo Governador Dival-

do Suruagv, não representa, na opinião de seus participantes,uma articulação política regional. Tanto é que, muito cautelo-sos, todos eles falavam sempre isoladamente, em seus nomespessoas e não em termos de grupo. Os seis participantes doencontro, a maioria dos quais o negou publicamente, acreditamque a negociação se fará com o Presidente João Figueiredo ou,em seu nome, com o Ministro Leitão de Abreu, do lado doGoverno; e Tancredo Neves, do lado da Oposição.

— O Brasil do day after (26 de abril) é outro país. Nestepaís, o diálogo é fundamental e os interesses nacionais tém deestar acima dos grupais e dos pessoais. O mais importante nomomento é aproximar o estado da sociedade — acha GonzagaMotta.

Nenhum dos Governadores quis, mesmo no reservadoencontro, abrir mão de seu apoio aos presidenciáveis já emcampanha. Gonzaga Motta afirma que continua com AurelianoChaves. João Alves, de Sergipe, ainda não se decidiu. RobertoMagalhães acompanha Marco Maciel e os três restantes votamem Andreazza. Mas os seis se puseram de acordo em relação a .prioridade da solução do diálogo sobre as candidaturas jáapresentadas ao PDS. Lm Governador que nào participou doencontro, Wilson Braga, da Paraíba, reafirmou ontem seu apoioà candidatura de Mário Andreazza^ _

JOSÉ Nf.UMANNE PINTO

Richa diz que não háacordo com guilhotina

Curitiba — "O que o Governo está propondo é umentendimento entre a guilhotina e o pescoço, com a Oposiçãoentrando com o pescoço", disse ontem o Governador JoséRicha (PMDB-TR) ao comentar o fechamento da questão porparte do Presidente João Figueiredo em relação as eleiçõesdiretas para 1988. "Falam muito em entendimento, negociação,conciliação, mas na hora de ver sobre o que se vai negociaresbarra-se em intransigências desse tipo", afirmou.

Para Richa, a Oposição não tem condições de negociarcom o Governo uma solução para o impasse político diante dofechamento da questão em torno da data das diretas. "Noventa

por cento da população e a maioria absoluta do Congresso já semanifestaram a favor das diretas. Então, é uma minoria tãomagra que só admite eleição direta em 88 que eu, pessoalmente,acho difícil qualquer entendimento nesses termos".

"Tampão"Richa afirmou que está "absolutamente descrente" da

possibilidade de haver um entendimento em torno de ummandato-tampão. "Mesmo por um período curto, acho maisfácil viabilizar as diretas do que conseguir um nome para ummandato-tampão", disse.

Ele acha que a questão das eleições diretas fugiu da áreado Executivo e agora está na exclusiva competência do Congres-so, "uma vez que uma emenda constitucional não depende dasanção ou veto do Presidente da República". Segundo oGovernador, como muita gente do PDS deixou de votar aemenda Dante de Oliveira porque ela era da Oposição", agoraé possível que se consigam mais votos de pedessistas para aemenda do Presidente Figueiredo, com uma subemenda mu-dando a data das diretas para já".

Dalla tem confiançaem negociação rápida

Brasília — "Com 15 ou 20 dias de negociação poderemosresolver tudo", previu ontem o Senador Moacyr Dalla, presi-dente do Senado Federal, defendendo o entendimento entreGoverno e oposições. "Todos devem contribuir para umanegociação ampla, com desarmamento dos espíritos, pois sóassim a nação chegará a um denominador comum" — observou.

Um jornalista quis saber se Dalla incluía, em sua proposta,» renúncia dos candidatos do PDS à sucessão do PresidenteFigueiredo: "Este assunto náo é da minha seara, nem devo me

pronunciar sobre ele porque sou presidente de um poder. O quedevemos entender é que o principal é o objetivo, é dartranqüilidade à nação. O acessório vem depois", respondeu.

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Líder mineiro considerao contexto mquietante de

Tancredo, na Sudene, defendeu a união de todospara a retomada do desenvolvimento brasileiro

Até eu entro na brincadeira: oprédio tem uma sensacional quadra

polivalente para futebol e vôlei.

Recife — O Governador de Mi-nas, Tancredo Neves, disse ontem, nareunião do conselho deliberativo daSudene, que

"a hora política é extre-mamente grave, não há lugar paracontemporizações nem habilidades, Ocontexto é ínquietante".

Ao agradecer a homenagem pres-tada pelos outros Governadores doconselho (todos do PDS), Tancredolembrou que a tarefa de "somar eslor-ços para vencer as barreiras que ten-tam impedir a retomada do desenvol-vimento sõeio-econõmico do Brasil"não é de um homem só,"mas umtrabalho de todos".

TransiçãoAntes da reunião, Tancredo ad-

mitiu aos repórteres: "O Governo detransição náo é uma tese que se possaesposar em termos de principio e dedoutrina, mas, na crise brasileiraatual, totalmente inortodoxa, não éuma hipótese a se desprezar. Achoque tem um aspecto bastante louva-vel: aproxima bastante o povo daseleições diretas".

— O país mudou muito, do pon-to-de-vista político-cívico. A nação semostrou muito amadurecida, ao rece-ber com grande dignidade o revés e aoaceitar que o Poder Legislativo fun-cionasse com seu voto na decisão doconflito político. Apesar de constran-gida, desapontada, a nação aceitou overedicto do Congresso Nacional —-disse.

O Governador Mineiro aindaacredita na realização das eleiçõesdiretas este ano, porque acha quealguns dos 113 deputados que náocompareceram à votação da emendaDante de Oliveira, dia 25 de abril,podem mudar de opinião e apoiar asubemenda da Oposição, que puxaráa data de 1988 para 1984.

Acha também que a votação daemenda Dante de Oliveira fraccionou

. profundamente o PDS, alterando, as-sim, o quadro sucessório. "Dificil-

mente o PDS conseguirá reunir suas

diversas facções. Os 298 votos a favorda emenda das diretas representamquase cinco vezes o número dos parla-meniares que votaram contra a emen-da Ki5)", lembrou,

Tancredo Neves mais uma vez seeximiu da responsabilidade de presi-dir o lado oposicionista numa mesa dedebates da conciliação nacional. Ale-gou ter muitos afazeres como Gover-nador de Minas e argumentou que osinterlocutores devem ser os presiden-tes e líderes de Partidos, "aos

quaisnão faltará bom senso'* e que poderãoatuar full time.

— O grande resultado da conci-liaçáo seria consignar na Constituiçãoiodas aquelas aspirações do povo bra-sileiro: eleições direlas, reforma tri-hutária, devolução das prerrogativasdo Congresso, eliminação do poderque tem o Executivo de editar decre-tos e outras medidas constantes naemenda do Presidente Figueiredo queoferece várias oportunidades para su-bemendas — disse.

O Governador de Minas conside-ra a emenda Figueiredo um grandeavanço, pois

"o instituto jurídico daseleições direlas para a Presidência,que estava proibido nas áreas situa-cionistas, acabou sendo aceito naemenda". Graças a isso. eleições dire-tas passaram a ser vistas como umareivindicação normal, justa e factível,em seu raciocínio. Tancredo acha quea emenda Figueiredo deverá ser dis-cutida em junho, antes do recessoparlamentar do meio do ano.

— Lutar pelas direlas é o mínimoque podemos fazer. A luta pelas dire-tas só vai cessar quando elas foremincorporadas ao sistema constitucio-nal brasileiro — disse o Governador,que chegou a Recife vindo de Brasi-lia, e logo depois do almoço no Pala-cio das Princesas, sede do Governo dePernambuco, viajou de volta a BeloHorizonte.

Depois da solenidade na Sudeneem que foi homenageado pelos Go-vernadores do Nordeste, Tanciedodisse a Roberto Magalhães estar "es-

magado" por tanto emoção(J.N.P.)

Ludwig crêem solução

consensoBrasília — "O momen-

to brasileiro é de iniguajá-vel grandeza, com socie-dado c governantes a pro-curar melhores caminhospara a nação. Nós conse-guiremos o equilíbrio por-que somos amantes dosprincípios que buscam adignidade da vida do ho-mem. O impjrtante, ago-ra. é acreditar na demo-cracia e praticá-la, atravésde suas regras mais ele-mentares".

A afirmação é do Mi-nistro-Chefe do GabineteMilitar, General RubemLudwig, em mensagem

Sue enviou aos estudantes

e Natal, por ocasião dasolenidade de entrega doprédio da Casa do fcstu-dante do Rio Grande doNorte. A cerimônia seráhoje, mas o Ministro Ru-bem Ludwig não poderácomparecer, em virtudede sua viagem oficial aosul do país.

Disse mais o ministroter convicção de que oshomens de sua geração"não conseguiram, ainda,realizar as aspirações dasnovas gerações", e acres-centou: "Assim como te-nho certeza de que vocês,quando estiverem em po-sição de mando, tambémnão conseguirão isso".

— Esta profecia —concluiu o Ministro Lud-wig — não tem sentidonegativista, mas assenta-se em realismo de insofis-mável clareza, pois o diaem que deixar de haverembates entre povo e go-vernantes terá ocorrido ofalecimento da demo-cracia.

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401" oaderno a sábado, 38/4/84 POLÍTICA Jt>aNAL DO BRASIL

Planalto admite a extinção do Colégio EleitoralArquivo - 20/9/83 Arquivo - 21/3/84 QJ *" V ¦*" V*-J-

Brasília — A eleição indireta, em1985, pelo Congresso Nacional, do Presi-dente dn República, escolhido em amplanegociação ínterpartldária, com a exiin-çâo do Colégio eleitoral, é uma fórmulaque encontra livre trânsito no Palácio doPlanalto e que chegou a ser examinadaquando da elaboração da emenda consti-tucional alternativa tio Governo.

A extinção do Colégio Eleitoral visa-ria a eliminar as constantes críticas oposi-cionistas à ilegitimidade de sua composi-çào, além de apresentar a vantagem deincumbir o Congresso da homologaçãodo entendimento que o Governo propôs• e que se dispõe a estimular.

EquilíbrioA escassa superioridade do PDS so-

bre as oposições, no Colégio Eleitoral, éde 36 votos no total de 686 membros. Jáno Congresso, a diferença baixa para 12votos. O PDS tem 45 senadores e 235deputados federais, no total de 280 con-gressistas. A bancada da Oposição(PMDB, PDT, PTB e PT) reúne 24senadores e 244 deputados, somando 268parlamentares.

Na verdade, estes números já náoexprimem a realidade partidária da re-presentação parlamentar. A votaçáo daemenda Dante de Oliveira, na madruga-da do último dia 25, embora nào tenhachegado ao Senado, com a rejeição ape-nas pela Câmara, demonstrou que o PDSé uma bancada dividida, enquanto aOposição exibiu uma impressionante uni-dade, com o comparecimento de 243deputados (ausente apenas o DeputadoMendonça Falcão (PTB-SP)) e a totalida-de dos votos pela aprovação das eleiçõesdiretas.

A eventual extinção do Colégio Elei-toral para a eleição do Presidente detransição pelo Congresso não afetaria ateórica vantagem do PDS. O objetivo dasugestão é político, eliminando-se um dostemas de mais áspera e freqüente Críticada Oposição à legitimidade do processode eleições indiretas.

O Planalto tem examinado os resulta-dos da votação do Congresso, especial-mente para a análise do comportamentoda bancada do PDS. A dissidência podeser hoje identificada em números preci-sos, nos 55 votos pedessistas pela aprova-çáo da emenda das diretas já. O restanteda bancada é também pouco confiávelcomo instrumento de negociação políticado Governo diante da contradição dosinteresses dos parlamentares que se agru-pam em torno das candidaturas do Depu-tado Paulo Maluf e do Ministro MárioAndreazza, além dos apoios à candidatu-ra do Vice-Presidente Aureliano Chaves.Como o Presidente Joáo Figueiredo não

I se declarou oficialmente por uma candi-datura, a bancada do PDS dispersou-se.

Mas a mesma constatação pode serfeita no Colégio Eleitoral, que se compõedos senadores, deputados federais e mais"seis delegados das Assembléias Legisla-tivas dos Estados" e "indicados

pelabancada do respectivo Partido majoritá-rio, dentre os seus membros."

A objeção oposicionista visa princi--palmente ao critério para a indicação dosdelegados das Assembléias Legislativas.

O Governo já antecipou de certamaneira a extinção do Colégio Eleitoral,ao eliminá-lo na sua emenda constitucio-nal, atribuindo apenas ao Congresso ahomologação do Presidente da Repúbli-ca, caso nenhum candidato obtenhamaioria absoluta na eleição direta.

Extinguir o Colégio, admite-se noPlanalto, pode ser mais fácil do queaprovar a disposição que se inclui naemenda do Governo de atribuir à mesado Senado a regulamentação do funcio-namento do Colégio.

O problema preocupa o Governo.Reconhece-se o risco de, caso náo hajaentendimento, chegar-se às vésperas dasucessão com o processo atual tumultua-do até a sua inviabilização.

A Lei Complementar em vigor foielaborada para o Colégio Eleitoral nacomposição determinada pela Emenda n°8, de 1977. O Colégio atual foi alteradopela Emenda n° 22, de 1982. Há, portan-to, muitas situações omissas, como aforma da eleição dos 138 delegados dasAssembléias. Ou, o mais grave, comoresolver o problema do desempate naindicação dos delegados de Mato Grosso,uma vez que o PDS e o PMDB têm omesmo número de representantes.

Respondendo a uma consulta, o Tri-bunal Superior Eleitoral decidiu que nãolhe cabia dirimir dúvidas, função quecompetia à Mesa do Senado.

Na elaboração do texto final daemenda do Governo, o Ministro Leitãode Abreu, Chefe do Gabinete Civil daPresidência, acolheu a fórmula de atri-buir à Mesa do Senado a regulamentaçãofuncionamento e composição do ColégioEleitoral.

Mas o Planalto reconhece que apro-var esta fórmula talvez seja mais difícil doque extinguir o Colégio Eleitoral.

Andreazza¦n

e Maluf prometem luta pela legitimidade doColégio

Maluf e Andreazza vão reagirBrasília — O Ministro do Interior e

presidenciável Mário Andreazza disse on-tem que náo há necessidade de acordosou entendimentos formais entre as banca-das andreazzista e malufista no Congrès-so, para evitar qualquer mudança naConstituição que elimine o sistema indi-reto de escolha do sucessor. "Como nos-sa força política no Congresso é conside-rável", observou Andreazza, "já existe,tacilamente, um entendimento para quenós possamos prestigiar o Colégio Elei-toral".

Andreazza fez essa declaração duran-te entrevista coletiva em seu comitê elei-toral, depois de ler uma nota em quereafirma sua disposição "inabalável einarredável" de disputar a Convenção doPDS. A 100 metros dali, pouco depois, oDeputado Paulo Maluf, em seu escritórioeleitoral, já sabendo o que dissera An-dreazza, acrescentou: "Democracia é oregime da maioria".

ImposiçãoOs dois presidenciáveis defenderam a

conciliação e o entendimento, mas o ex-Governador de São Paulo pareceu maispreocupado com a possibilidade de umaarticulação que exija seu afastamento dadisputa sucessória. "Se uma pessoa mechama para negociar e me diz que, paraisso, eu preciso retirar a minha cândida-tura, isso não é negociação. É uma impo-sição", declarou Maluf, errando o adje-tivo.

"Você não pode confundir concilia-çáo com deserção", continuou o Depu-tado. "Alguns falsos conciliadores é queestão sendo radicais", observou ao con-firmar que seu grupo político vai enviarao relator da Comissão mista que exami-na a emenda do Governo cerca de dezalternativas constitucionais à forma deeleição do Presidente da República.

Até agora, os malufistas já têm seteprojetos que poderão ser aproveitadoscomo subemendas à proposta do Gover-no. Os Deputados Maluf e ArmandoPinheiro (ambos do PDS paulista) témduas, cada um; e os Deputados AdailVetorazzo (PDS-SP), Amaral Neto(PDS-RJ) e João Carlos de Carli (PDS-PE), uma, cada um.

Na entrevista, Andreazza disse que,cu qualquer alteração da Constituição asbancadas andreazzista e malufista noCongresso "terão

que ser ouvidas, por-que sáo forças expressivas".

O Ministro da Justiça não acredita nochamado "candidato avulso" (sem Pani-do), previsto no projeto do Governo,"porque isso seria a negação dos própriosPartidos". Também náo acredita no sur-gimento de novos Partidos: "Náo sei seexiste tempo para isso".

Andreazza irritou-se quando uma re-porter observou que os 55 votos do PDSfavoráveis à emenda Dante de Oliveiraindicavam a inviabilidade do ColégioEleitoral. "Então fecha o Congresso",declarou o Ministro, acrescentando: "Sea cada momento nós tivermos que mudaras coisas, entáo não existe mais a estabili-dade das nossas instituições".

Antes da entrevista, Andreazza foilembrado por um jornalista que as oposi-ções e o grupo Pró-Diretas do PDS vãoapresentar submendas à emenda do Go-verno, restabelecendo as eleições diretaspara este ano. Andreazza pensou por uminstante e respondeu baixinho: "Vocêsabia que a próxima votaçáo no Congrès-so começa pelo Senado?"

No Senado, o PDS tem 45 senadores,enquanto os três Partidos de oposição alirepresentados — PMDB, PDT e PTB —reúnem apenas 24 senadores.

Ministro reafirmasua candidatura

Brasília - "Neste momento de

fande importância para o futuro do

rasil como sociedade desenvolvida edemocrática, quero reiterar minha fir-me, inabalável e inarredável disposi-çáo de disputar, na Convenção doPDS, a indicação de meu Partidocomo seu candidato à Presidência daRepública" —declara, em nota distri-buida ontem, o Ministro do Interior,Mário Andreazza.

O presidenciável ressalta que náodeseja o poder

"pelo poder", afir-

mando: "Desejo a Presidência pararealizar, com o apoio de toda a nação,programa de Governo que correspon-da aos anseios de progresso, bem-estar e liberdade do povo brasileiro".

Consenso"Defendo o entendimento — o

verdadeiro consenso — observa."Aceito o diálogo franco e aberto,voltado para os superiores interessesdo país. Defendo a união nacional emtorno dos altos objetivos de realizaçãoda democracia e cio desenvolvimento.Considero que esses entendimentosem torno de idéias e de princípiosdevem ser conduzidos pelo PresidenteJoão Figueiredo e pelos partidos poli-ticos, através de lideranças investidas,para tanto, de autoridade, respalda-das nas bases partidárias. Devem serdebatidos no Congresso nacional."

O Ministro diz, na nota, que oCongresso adotou uma decisão sobe-rana ao rejeitar a emenda Dante deOliveira, e esta decisão deve ser res-

peitada por todos. "O importanteagora é assegurar a continuidade doprojeto de abertura política do Presi-dente João Figueiredo, que está con-duzindo o país à democracia em suaplenitude".

ApoioAndreazza explica que ao reafir-

mar sua disposição de concorrer àPresidência pelo voto indireto,cumpre "dever de fidelidade às ex-pressivas manifestações de apoio econfiança" que a ele têm sido dadaspor governadores, senadores, depu-tados, prefeitos, vereadores e delega-dos à Convenção do PDS, "bem comopor lideranças representativas dosmais variados segmentos da socie-dade".

Observa, ainda, que em nomedesse apoio, busca "o verdadeiro en-tendimento em torno de idéias e solu-ções para a realização da democraciae do desenvolvimento nacionais".

O Ministro defende diversos pon-tos constantes de sua plataforma degoverno, entre eles a renegociação dadívida externa, a melhor distribuiçãodo desenvolvimento, a redução dasdisparidades regionais, a continuida-de do processo de democratização euma nova Constituição. ,

Essas idéias, de acordo com An-dreazza, "representam sério compro-misso de mudança, que a nação recla-ma e que os homens públicos nãopodem ignorar".

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Deputados do PDS sãovaiados em aeroporto

Curitiba —- Três depuiados paranaensesque votaram contra a emenda Dante deOliveira foram recebidos ontem à tarde noAeroporto Afonso Pena com vaias e faixas deprotestos por cerca de 50 manifestantes favo-ráveis às diretas.

O Deputado Joaquim dos Santos Filhoameaçou agredir um eleitor que queria saberpor que ele tinha votado contra a emenda, e oDeputado Oscar Alves quase foi agredido poroutro que o acusou de ter traído o povo doParaná. O Deputado Fabiano Braga Cortessaiu correndo da sala VIP do aeroporto parafugir dos gritos dos manifestantes.

RusgaOs três chegaram no vôo das 13hl5min de

Brasília e foram conduzidos pela polícia mili-tar para a sala VIP. Três carros e 40 homensda PM zelaram pela segurança. Durante cercade 20 minutos, enquanto a PM afastava osmanifestantes para fora do aeroporto, osdeputados e o ex-Governador Ney Braga(que chegara no mesmo vôo) conversaram nasala VIP.

O primeiro incidente ocorreu com oDeputado Joaquim dos Santos Filho. En-quanto ele conversava com jornalistas, oassessor da Secretaria de Educação do Para-ná, Luiz Manfredini, identificou-se como

"eleitor brasileiro", pegou no braço do Depu-tado c perguntou por que ele tinha votadocontra as diretas. O Deputado reagiu e disse:"Não me encosta a mão que eu le quebro acara". Manfredini respondeu, aos gritos: "OSr será cobrado em 1986 por aqueles que oelegeram, o Sr é um covarde". Nesse momen-to, Joaquim dos Santos Filho investiu contraManfredini para dar-lhe um soco mas foicontido a Iempo por jornalistas.

FaixasOuasc ao mesmo tempo, um homem que

se identificou como "do povão" provocou o

Deputado Oscar Alves — que sc absteve devotar na emenda Dante de Oliveira — dizen-do que ele tinha traído o povo do Paraná edesafiando-o para "ir enfrentar agora o povolá fora". Oscar Alves não reagiu. Apenasempalideceu e, trêmulo, entregou aos jorna-listas duas folhas datilografadas explicandoque defende o parlamentarismo e, por isso, seabsteve de votar dia 25. Dois soldados da PMretiraram o eleitor para fora do aeroporto.

Na saída, os deputados tiveram que pas-sar pelo grupo de manifestantes que os cha-maram de "covardes", "traidores" e exibiramfaixas onde se lia "O

povo quer votar" e."Diretas já".

Rádio de Camargo recebe ameaçaSáo Paulo — Viaturas da Polícia Militar

protegeram ontem, em Osasco, na GrandeSão Paulo, as instalações da Rádio Iguatemi,de propriedade do Deputado federal JoséCamargo (PDS-SP), que náo apareceu an-teontem no Congresso Nacional para votar aemenda Dante de Oliveira. O diretor daemissora, José Navarro, chamou a políciaapós receber telefonemas de ameaças de,depredaçáo e apedrejamento do prédio por

causa da ausência do parlamentar cm Bra-sília.

A polícia também deu proteção aos trans-missores da rádio, que ficam na periferia deOsasco. O Deputado José Camargo tem baseeleitoral na região, onde ganhou prestígiocomo um político do extinto PMDB. Com areformulação partidária, aderiu ao PDS. Atéo final da tarde, a polícia de Osasco náoregistrou incidentes na Rádio Iguatemi.

Europa comenta queda da emendaBonn — "Brasil: os generais cortaram a

música". Este título, do jornal parisienseLiberation, foi uma das melhores manchetespublicadas ontem pela imprensa européiasobre o resultado das votações das eleiçõesdiretas no Congresso brasileiro. Jornais daInglaterra, França, Espanha e Alemanha de-ram ampla cobertura à situação em Brasília.A televisão de todos esses países mostrou emlongos filmes a passeata diante do Congresso,os debates em Brasília e os distúrbios naPraça da Sé, em São Paulo, quando seconheceu o resultado.

"Perdas como essa das diretas são sóepisódicas; a luta continua", disse o econo-mista Celso Furtado ao ser entrevistado pelatelevisão francesa, logo que desembarcou, emParis, de volta do Brasil. A TV estatalfrancesa ORTF mostrou no principal noticia-rio um flash de quase cinco minutos dedicadoàs diretas.

NegociaçãoLiberation e Le Monde trouxeram a notí-

cia na primeira página, com matérias de seusenviados especiais. Ambos ressaltam o am-biente de tensão que precedeu a votaçáo. OMonde afirma em sua ediçáo com data dehoje (que foi ontem as bancas) que a Oposi-çáo no Brasil deve negociar uma fórmula paraum Presidente interino.

Observer, Times e Financial Times, trêsdos mais importantes diários londrinos, fize-ram chamadas de primeira página, ontem,

sobre as diretas. Os três jornais se abstiveramde comentários, destacando textos transmiti-dos por correspondentes de que o impassepolítico brasileiro tem poucas chances de serrapidamente solucionado. O Financial Timescolocou a notícia no alto da página internacio-nal. A TV inglesa desta vez dedicou espaçoem seu noticiário, já menos preocupada coma crise da embaixada líbia em Londres.

AlemanhaNa Alemanha, os jornais deram mais

destaque ainda. O Frankfurter Allgemeinesaiu com editorial de primeira página, afir-mando que

"por enquanto Figueiredo aindapode respirar aliviado, mas as condições so-ciais para a radicalização do processo políticoestão af'. O Frankfurter Rundschau dedicoubom pedaço da primeira página às diretas noBrasil, e em editorial na página 3 diz que oBrasil "está à beira da grande explosão, comona Argentina".

O SüeddeuLsche Zeitung, sob o título"Uma palavra sacudiu o regime dos gene-

rais", traz reportagem de meia página, criti-cando a censura e o General Newton Cruz. Oesquerdista Tages Zeitung, de Berlim, fala de"futuro incerto para o Brasil", com texto deprimeira página e duas fotos.

A TV alemã deu ontem bom destaquepara o quebra-quebra em frente à Catedral daSé, em São Paulo. As imagens foram repeti-das em todos os noticiários noturnos.

WILLIAM WAACK

EUA divulgam nota cautelosaWashington — O Departamento de Esta-

do reafirmou ontem em nota oficial o seu"completo apoio ao retorno à democraciaplena no Brasil", dizendo que o processo de"escolha do próximo Presidente é uma quês-tão para os brasileiros debaterem e decidi-rem' sem ingerências externas.

A declaração oficial preparada para res-ponder perguntas da imprensa expressa aindaa convicção que o Presidente João Figueiredocontinuará a política da abertura democráticae a nação brasileira determinará o melhormétodo para atingir seus objetivos democráti-cos. Registrou que o Governo havia suspendi-do a censura ao rádio e à televisão e removidoas barreiras nas estradas para Brasília.

NotaA declaração, na íntegra, é a seguinte:"O Governo dos Estados Unidos apoia

completamente o retorno do Brasil à demo-cracia plena — assim como defende o estabe-lecimento de sistemas democráticos em todosos países. Os EUA, no entanto, não elabora-

ram posição oficial sobre a questão específicadas eleições no Brasil, (considerando que)náo seria apropriado fazê-lo. A escolha dopróximo Presidente do Brasil é uma questãopara os brasileiros — e os brasileiros apenas— debaterem e decidirem".

O Departamento de Estado não temcomentário específico sobre as medidas deemergência tomadas pelo Governo brasileiroantes da votação no Congresso sobre a emen-da constitucional para as eleições diretas. Noentanto, tem conhecimento que a censura aosnoticiários de rádio e televisão cessaram e queas barreiras em estradas para Brasília foramremovidas. O Presidente Figueiredo tem afir-mado freqüentemente a intenção do seu Go-veno de buscar a abertura democrática. ODepartamento de Estado está convencidoque ele continuará essa política e que a naçãobrasileira determinará o melhor método paraatingir seus objetivos democráticos".

ARMANDO OURIQUE

Pró-Diretasdiz quenão recuará

Brasília — O líder do PDSna Câmara, Deputado NelsonMarchezan, vai transmitir hojeao Presidente Joáo Figueiredo,na viagem que ambos fazem aoRio Grande do Sul, a condiçãoque o Grupo Pró-Diretas doPartido impõe para o início dasnegociações em torno da emen-da do Planalto propondo dire-tas em 1988: o fim imediato dasmedidas de emergência no Dis-trito Federal.

O grupo procurou o presi-dente do PDS, Senador JoséSarney, e Marchezan para rea-firmar a manutenção da lutapelas eleições diretas em 1984 ea apresentação de um substitu-tivo — com o qual a Oposiçãoestá comprometida — ao pro-jelo do Governo.IMPERFEIÇÕES

"A grande alternativa para a

naçào, mesmo com a emendaFigueiredo, é as diretas já",afirmou em Natal o DeputadoJoão Faustino (PDS-RN), queao chegar ontem anunciou queo Grupo Pró-Diretas do PDS jádecidiu que, em todas as nego-ciações, se firmará em um pon-to: diretas em 1984, só abrindomão para a proposta de eleiçãoem dois turnos. O grupo, disseele, apresentará várias sube-mendas ao projeto do Governoe exigirá o fim das medidas deemergência, por acreditar que,"nesse clima, náo há nego-ciaçáo".

Único parlamentar do PDSdo Rio Grande do Norte avotar a favor da emenda Dante.de Oliveira, João Faustino re-chaça a tese de mandato- •¦tampão, por acreditar que estasolução poderá levar o escolhi-do ao ridículo, além de retirardo Presidente da República ascondições necessárias para en-frentar os problemas sócio-econômicos do país. A emendado Presidente João Figueiredo,na sua opinião, "conflita com oanseio do povo brasileiro", e as • ¦candidaturas até agora postas •perderam seu sentido, pois ' •"houve uma implosão do pro-cesso sucessório". A saída,"acrescentou, é diretas já, pois"o

processo está deflagrado deforma irreversível".

Apontou várias "ímperfei-

ções" na emenda Figueiredo,alertando que ela torna possí-vel a utilização do poder para areeleição do Presidente, já quenáo o obriga a desincompatibi-lizar-se.

Figueiredovisitahoje o Sul

Brasília — O PresidenteJoáo figueiredo visita hoje asinstalações da VI Feira Nacio-nal do Arroz — Fenarroz —,em Cachoeira do Sul, distante200km de Porto Alegre. A co-mitiva presidencial embarca às7hl5min na Base Aérea deBrasília e a chegada a SantaMaria está prevista par as9h50min. De Santa Maria, Fi-gueiredo segue em avião mili-tar para Cachoeira.

Com o Presidente viajam osMinistros Rubem Ludwig, doGabinete Militar; Danilo Ven-turini, Secretário do Conselhode Segurança Nacional; Leitãode Abreu, Chefe do GabineteCivil; Octavio Medeiros, Chefedo SNI; e Nestor Jost, da Agri-cultura.

Em Cachoeira do Sul, o Pre-sidente da República percorreas instalações da feira e partici-pa de um almoço. O retorno aBrasília está previsto para as 15horas.

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Quarta—21 h 16 Quinta—2ih15

JORNAL DO BRASIL CIDADE sábado, 88/4/84 ? Io caderno n 5

Prefeitura vai rever IPTU com mais de 210% de aumentoA Secretaria de Fazenda do Município

informou ontem que em 60 dias, no máxi-mo, estará regularizada a situação dos con-tribuintes que tiveram seus impostos pre-diais aumentados em mais de 210%. OSecretário Kléber Borba garantiu que osque já pagaram o IPTU em cota única serãorestituídos em dinheiro e os que estãopagando parccladamente poderão optar pe-Ia restituição em dinheiro ou através dadedução nas cotas a serem pagas.

A correção no IPTU foi determinadapela Prefeitura, que fixou em 210% o índicemáximo para o imposto. Kléber Borba disseque existem 10 mil 276 guias erradas (comvalores acima de 210%) "causados

porproblemas no computador do Proderj. Cer-ca dc 300 pessoas foram à Secretaria recla-mar a devolução, mas apenas 20% dasqueixas procediam. O Secretário disse, tam-bém, que os casos de impostos prediaiscomerciais errados — aumentados em maisde 350% — são inferiores a 40.

ErroKléber Borba explicou que o erro nas

guias foi causado por uma falha na elabora-ção dos programas do Proderj, que nãobloqueou aumentos superiores a 210%. Das10 mil 276 guias erradas, segundo o Secreta-rio, 5 mil são de imóveis localizados nasáreas do Metrô, cujos impostos estavamcongelados há alguns anos. O restante doserros atinge os moradores da Zona Sul.

O Secretário de Fazenda do Municípiorevelou uma fórmula simplificada para cal-cular o valor exato do IPTU: o valor pagoem 1983, excluindo-se a taxa de coleta delixo, multiplicado por 3,1. Para o cálculo doimposto predial comercial a operação é amesma, mas multiplica-se o imposto de1983 por 4,5. O resultado não poderá exce-der em 350% o imposto do ano passado.

A correção do erro, para Kléber Borba,é simples e rápida. Basta o contribuintecomparecer ao Departamento de Tributosda Secretaria de Fazenda do Município, naAvenida Presidente Vargas, 817, terceiroandar, levar as guias de 1983 e deste ano.Funcionários da Secretaria vão examinar asduas guias e, se realmente houver erro,

inicia-se um processo sumário para a devo-lução ao contribuinte. No prazo de 60 diasele náo precisará pagar, li receberá novaguia com o valor venal corrigido.

Kléber Borba informou que as devolu-ções não prejudicarão a arrecadação, "por-

que as guias erradas representam 0,5% dasque foram emitidas". Disse, ainda, que oIPTU já recolheu este ano CrS 39 bilhões,referentes ao pagamento de março e abril, amesma quantia arrecadada durante todo oano passado.

FilaDurante todo o dia, o Departamento de

Tributos esteve movimentado. O engenhei-ro Paulo Justo, proprietário dc um imóvelna Rua Dr. Satamini, na Tijuca, comprovouter pago CrS 26 mil 460 de Imposto Predialcm 1983 e apresentou a guia deste ano: CrS227 mil 720. Ele é um dos 5 mil moradoresdas áreas do Metrô c teve um aumento de760%.

O comerciante Altino Teixeira da Silva,dono de uma sala comercial em Copacaba-na, teve seu imposto aumentado de CrS 4mil 158 para CrS 80 mil, e também receberárestituição. Mas, segundo o diretor do De-parlamento de Tributos, Sérgio Heslau Oli-veira, "muitos dos que foram reclamar doIPTU ouviram o Prefeito Marcelo Alencarfalar na televisão e náo aprofundaram oscálculos em relação ao ano passado".

O Secretário de Fazenda disse, tam-bém, que moradores de prédios mistos —residências e comerciais — que receberamseus impostos majorados nos índices paraimpostos comerciais, até 350%, poderãorecorrer. Basta que apresentem o contratode locação, se forem inquilinos. Se foremproprietários, terão que alterar a convençãodo condomínio, registrá-lo na Junta deRegistro de Imóveis e apresentar o compro-vante.

O requerimento para a segunda via doscarnes do IPTU, para os que não receberamou extraviaram, termina segunda-feira, dia30. Até esta data não será cobrada multa.Mas Kléber Borba admitiu, entretanto, queo prazo venha a ser prorrogado.

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COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

VO TELEFONEfuncionando na nova Sede Própria, à Rua Capitão Félix 34 — São Cristóvão.Este comunicado retifica o de sábado, dia 21, quando o número detelefone foi grafado erradamente.

Servidor diz que folhado Estado erra por faltade cadastramento correto

As irregularidades apontadas pelo Secretário Estadual deFazenda, César Maia, na folha de pagamento do Estado -— emreportagem publicada quinta-feira no JORNAL DO BRASIL— sáo deficiências exclusivas do sistema de pagamento doEstado. A afirmação é do presidente da Federação das Associa-ções dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro(FASP), Marcos Vinício Gomes Pedro, lembrando que umcadastramento correto do número de servidores do Estado "éuma exigência que se faz há vários anos".

Entre as irregularidades apontadas pelo Secretário, hácasos de 167 funcionários públicos mortos que recebem como seestivessem vivos. Em contrapartida, o presidente da FASP,Marcos Vinício, denunciou que

"o Estado está devendo dezenasde processos de encerramento de folha de pagamento pordesorganização da administração, o que se torna até numdesrespeito à família dos mortos que ainda recebem e à classe".

Já o Secretário César Maia afirmou ontem que é precisorefazer todo o cadastro do funcionalismo e promover suadescentralização, para corrigir distorções como a existência desalários cm folhas para funcionários mortos. Maia disse oue jáestá sendo efetuado um levantamento completo de todas asirregularidades, advertindo porém que, antes de ele estarterminado, "muitos absurdos continuarão a ocorrer e onerar oscofres públicos".

Como exemplo de outras distorções que a centralizaçãocausa, Maia citou o caso de professoras que pedem licença semremuneração, porque precisam mudar para outros Estados, econtinuam recebendo o salário durante vários meses. Segundo oSecretário, a centralização do cadastro na Superintendência deAdministração do Pessoal, como ocorre hoje, contribui para oempeiramcnto da máquina burocrática.

Funcionários queremter sindicato livre

Elaboração de anteprojeto de lei para o direito à "sindica-lização livre"; 13" salário; reajustes semestrais de salário com100% do INPC, em julho; e maior participação política na vidanacional são as principais reivindicações do funcionalismopúblico no país — segundo informou, ontem, o presidente daConfederação dos Servidores Públicos do Brasil, ArchimedesPedreira Franco, no encerramento do 2o Seminário dc Líderesde Servidores Públicos, que durou cinco dias.

— Ressalvados aqueles que usufruem de mordomias,todos os funcionários públicos do país são contra o próprioGoverno; náo há um que seja a favor — afirmou ArchimedesFranco, depois de indagado se o funcionalismo público estásatisfeito com seu patrão. Deputado Estadual (PMDB-BA),Archimedes criticou a "mistura da administração pública com ainfluência política", em todo o país.

Promovido pela confederação dos servidores, pela ISP(Internacional dos Servidores Públicos) e pela FASP (Federa-ção das Associações dos Servidores Públicos do Estado do Riode Janeiro), o 2o Seminário de Líderes de Servidores Públicosreuniu 45 ativistas, com o principal objetivo de "capacitar novaslideranças" na classe. O secretário-executivo da ISP, o nicara-güense William Sinclair, teve o visto de entrada proibido nopais, como ocorreu em outubro do ano passado,

"por questões

da soberania nacional", segundo o Palácio hamarati informou aArchimedes.

No seminário, a principal decisão foi a iniciativa pelaelaboração de anteprojeto-de-lei pela sindicalizaçáo da classe,"diferente do sistema sindical que existe no país, que évigiado", segundo Archimedes.

Mabel Arthou

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As coberturas ilegais se destacam junto aos prédios vizinhos

Juiz manda derrubar naBarra coberturas ilegais

Por decisáo judicial, o prédio 301 da RuaCoronel Eurico Souza Gomes Filho, no Jar-dim Oceânico, na Barra da Tijuca, terá dois dcseus quatro andares demolidos. O prédio estápronto há três meses e fora do gabarito da áreae das normas de construção determinadas peloDecreto 3.046, de Zoneamento da Barra daTijuca.

Esta não é a primeira ação que os seisproprietários do prédio enfrentam. Quandoainda estava em construção, a obra foi embar-gada pelos vizinhos por estar fora dos padrões.Liberada, a construção foi concluída em desa-cordo com o projeto inicial e agora vai ter quealterar o terceiro pavimento e a fachada edestruir completamente a cobertura — cons-truída num quarto pavimento, todo ele ilegal.

Fachada à frenteA Rua Coronel Eurico Souza Gomes Filho

é tranqüila, pavimentada, onde todos os edifí-cios sáo construções de dois andares e maisuma cobertura. A primeira vista, o prédio 301náo difere muito do seu vizinho. Um olharmais atento percebe no entanto que ele estácom sua fachada mais para a frente, fechadonos cantos, e que o que deveria ser a coberturaestá totalmente construído, caracterizandonão uma cobertura mas um terceiro pavimen-to. A cobertura, completamente ilegal — noquarto pavimento —, náo é visível da rua,somente sendo identificada pelos fundos.

Pintando a grade do jardim, o porteiro quese identificou apenas como José informou queo prédio ainda não está totalmente ocupado:"Tem

gente que ainda está fazendo armárioembutido". Sem deixar ninguém entrar, oporteiro disse que o prédio foi construídopelos próprios proprietários dos apartamen-tos, que criaram uma firma apenas para fazer aconstrução. Sobre a ação judicial movida pelos

vizinhos, ele faz ar de desdém e garante:"Tudo isso é porque eles náo tém garagemsubterrânea e playground..."

Construído num terreno de propriedadedo ex-Secretário Municipal de Saúde, Ray-mundo Moreira de Oliveira, proprietário deuma das coberturas que terão de ser derruba-das, o prédio 301 tem seis apartamentos detrês quartos que pertencem a Jerônimo JoséFernandes e Elizabeth Lopes Fernandes; JoséFrancisco Ferráo e Lúcia Helena Lírio Ferrão;Evaristo Baptista Vieira Pinheiro e LucilaCoutinho Pinheiro; Adriano Monteiro Martinse Maria José Reis Martins; José AntônioFernandes e Terezinha de Jesus Fernandes. Oprédio não tem o"habite-se".

A ação foi proposta por vizinhos e sóciosfundadores da Associação de Moradores doJardim Oceânico e o Juiz da 21* Vara Cível,Paulo Gustavo Rebello Horta, determinou emsentença "a demolição dos acréscimos execu-tados posteriormente, não constantes do pro-jeto original", além de impor "uma multa deCrS 100 mil por dia de atraso, após passados 30dias do trânsito em julgado, condenando osréus no pagamento das custas e honoráriosadvocatícios de 20% sobre o valor da causa".

Obras irregularesO Secretário Municipal de Obras. Sérgio

Brás. confirmou ontem ter recebido a lista de50 obras irregulares enviada pela Amabarra(Associação de Moradores da Barra da Tiju-ca). Disse que a lista foi encaminhada aoPrefeito Marcelo Alencar e "ainda estou espe-rando uma resposta dele". O secretário suge-riu ao prefeito que seja multiplicado em 10vezes o valor da lei de mais-valia para quetorne proibitivo o aumento de obras irregu-lares.

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6 n i» oadorno D sábado, 28/4/84 CIÊNCIA/CIDADE JORNAL DO BRASILmem?BMVeWmAK*Z*l*,

INFORME JBCompetência

Passada a etapa das manifestaçõesde rua, dus palanques e dos comícios, eapós a votação do dia 25, na CâmaraFederal, as lideranças políticas maisresponsáveis jil se aglutinam em tornode uma idéia: o entendimento e a nego-ciação da crise institucional deverá rea-li/ar-se no âmbito exclusivo do Con-gresso Nacional.

Como o entendimento é uma aspi-ração da Nação, esse momento políticonão pode escapar ãs duas grandes repre-sentações populares da Câmara e doSenado, que são o PDS c o PMDB.Seus parlamentares foram eleitos dire-lamente pelo povo e, para a negociaçãopolítica, em ambos os partidos, temapoio declarado e decidido de todos osrespectivos Governadores de Estados— eles também levados aos cargos pelovoto direto e livre do 15 de novembrode 1982. Assim, o PDS e o PMDB são ocentro de todos os entendimentos futu-ros, à procura da saída para a crisepolítica.

Os partidos fortes são o templo dademocracia. E, dentro do CongressoNacional, as duas agremiações maisfortes têm que honrar e conduzir aaspiração nacional que é conciliadora.As frentes, sejam de Governo ou deOposição, sáo, por natureza e defini-ção, antidemocráticas e acabam pordescambar para posições compatíveiscom a antipolítica democrática.

Passado o vendaval, a hora é doentendimento e chega sob exclusivaresponsabilidade da competência dospolíticos do PDS e do PMDB.

Comprado feitoO Ministro Leitão de Abreu só tomou

conhecimento do texto das Medidas deEmergência na reunião dos Ministros daCasa. na manhã da.sua decretação, na segun-da-feira da Semana Santa. O decreto chegoupronto à mesa do Presidente Figueiredo enão sofreu qualquer reparo, nem a suaredação, nem a sua abrangência.

Defendidas pelo Chefe do SNI, MinistroOctávio Medeiros, na reunião, as medidas seapoiaram na exposição de motivos do Gene-ral, baseada em relatórios do Serviço. Essesdavam conta das pressões que desabariamsobre o Congresso e Brasília, durante avotação do dia 25.

Leitão apenas lamentou as medidas masnáo teve como contestar -o SNI.

Na berlindaO jurista Miguel Reale, colaborador do

Ministro Leitão de Abreu no texto da Emen-da Figueiredo, demonstrou ontem a amigosem São Paulo sua preocupação com as críti-cas que o texto da reforma constitucionalvem recebendo de colegas e políticos.

Acabrunhado, Miguel Reale não escon-de sua insatisfação por ter seu trabalho naberlinda, principalmente por causa de falhasgrosseiras. Uma delas: a emenda diz que "aMesa do Congresso regulamentará as elei-ções indiretas"; e, como todos sabem, o queexiste é a Mesa do Senado Federal, quepreside as seções conjuntas da Câmara e doSenado, cm reunião do Congresso.

ConceitosIrritado por estar sendo fotografado du-

rante um atrito com estudantes, em Brasília,o General Newton Cruz sacou sua arma,encostou-a na barriga de um fotógrafo deVeja e intimou:

Vamos conversar ali no canto...Calma, rapaz — balbuciou, assusta-

do, o fotógrafo.Rapaz — voltou o General — é a

máe; sou um General do Exército, e vocêssão a podridão da humanidade.

DesestabilizadoresO Governador do Maranhão, Luís Ro-

cha, previu na reunião de ontem da Sudene,em Recife, o fim dos atuais partidos políticose disse que os presidenciáveis — que na suaopinião já desestabilizaram as atuais agre-miações partidárias — poderão desestabili-zar ainda mais a vida institucional do País senão marcharem para a negociação.

E como o senhor fica com a reformu-laçáo partidária? — perguntaram.

LANCE-LIVRE-Do empresário Olavo Setúbal, ex-

presidente regional do PP em Sáo Paulo, aoautor de um artigo que conclamava o PartidoPopular a "sair da clandestinidade": "Eunão tenho dupla militância, pois não meinscrevi em nenhum outro partido e, portan-to, náo posso ser considerado clandestino".

Descontentes: o Governador Gérson Ca-mata, do Espírito Santo, foi agraciado com aMedalha dos Inconfidentes pelo GovernadorTancredo Neves, mas pediu para recebê-la sóno ano que vem; e o Governador íris Rezen-de, de Goiás, não foi agraciado, segredando aamigos que ficou chateado com sua exclusãopor Tancredo.

O único deputado do PDS do Acre quevotou sim na Emenda Dante de Oliveira foiWildy Viana das Neves, que justificou: "Euposso ter a tranqüilidade de sentar à beira deuma estiada no Acre e não me machucar.Mas tem gente que se fizer isso. na certa, nãoterá tempo de puxar o rabo do meio daestrada, de tão grande que é. quando passarqualquer caminhão"

O Deputado José Carlos Martinez (PDS-PR) votou não na última quarta-feira e sejustificou dizendo ter coragem política parareconhecer que as indiretas agora são asregras do jogo sucessório. E, ontem, recebeuem seu gabinete na (.'amara um telex deagradecimento assinado pelo Presidente JoáoFigueiredo-

A bandeira brasileira está. desde ontem,hasteada nu Laboratório de Aceleração(SERM1). nos Estados Unidos, o centromais avançado do munao nessas pesquisas,como decoi remia da presença lá de quatro

— Eu não quero saber para onde vou,Mas onde eu vou poder estar — respondeuRocha,

Força de expressãoO Governador de Minas, Tancredo Ne-

ves, abraçou longamente todos os seus cole-gas do Nordeste que lhe renderam homena-gem na reunião da Sudene. O GovernadorJosé Agripino Maia, do Rio Grande doNorte, ganhou um dos abraços mais longos.

, — Meu filho — disse Tancredo — euestou esmagado. Vocês foram generosos de-mais comigo.

No que respondeu Agripino:—- O senhor merece muito mais, Gover-

nador. O senhor é a política expressiva destePaís.

O nome do PDTO Prefeito do Rio, Marcelo Alencar,

confidenciou ontem em Florianópolis que oGovernador Leonel Brizola c o PDT apoia-riam um mandato-tampão, de dois anos,exercido pelo Vice-Presidente AurelianoChaves.

Explicou que Aureliano merece respeitopor apoiar as diretas e pelo fato de, nopassado, nunca ter adotado atitudes radicais"contra os que sofreram com a Revolução".

Aureliano, segundo Alencar, seria o no-me do consenso.

Entre amigosO General Costa Cavalcanti garante que

não esteve reunido com o Governador Tan-credo Neves e o Ministro da Previdência,Jarbas Passarinho, para debater o quadropolítico criado após a derrota da EmendaDante de Oliveira, como chegou a ser anun-ciado.

Reconheceu que manteve contatos comos dois políticos, mas separadamente e sempauta definida:

Foi uma reunião de amigos — arre-matou Costa Cavalcanti, descartando queseja articulador ou candidato do consenso.

Pais e filhosO Senador Virgílio Távora (CE) respira

tranqüilo, pois teve mais sorte do que seucolega José Sarney, presidente nacional doPDS. Em tempo, conseguiu argumentar econvencer seu filho, o Deputado CarlosVirgílio, a não votar a favor da EmendaDante de Oliveira.

Sarney amarga até agora o sim às diretasanunciado pelo seu filho na dramática sessãodo Congresso, quarta-feira.Mais forte

Com a extinção, finalmente, da Secreta-ria Extraordinária para Assuntos Parlamen-tares do Gabinete Civil do Governo de SãoPaulo, o Deputado Marco Antônio CasteloBranco reassume sua cadeira na AssembléiaLegislativa e se consuma um maior fortaleci-mento do Secretário Roberto Gusmão, no-meado como premier por Franco Montoro.

A secretaria extinta será absorvida porGusmão e, como coordenadoria política doGoverno, atenderá, além de parlamentares,os prefeitos, os vereadores e lideranças doPMDB em todo Estado de São Paulo.Péssimo-entendido

O jornalista e publicitário Mauro Sales,há 5 meses tinha feito voto de low-profile,não tendo aparecido uma única vez no vídeoda TV Gazeta, apesar de ser o atual presi-dente da Fundação Cásper Libero de SãoPaulo, detentora da concessão do Canal 11.Mas a lacração da emissora, por 24h, acabouquebrando o regime de Mauro Sales que, navolta ao ar, apareceu lendo o editorial daFundação.

O Dentei alegou ter havido mal-entendido na punição da TV Gazeta e MauroSales, velha raposa, aceitou as desculpas.Mas deve ter lamentado: Sua pequena emis-sora — cujo o sinal não sai do Grande SáoPaulo — serviu de exemplo-recado para ter-ceiros e quartos mais poderosos do mesmoramo.Conveniência

Ao sair ontem de uma conversa de 15minutos com o Ministro Leitão de Abreu, oex-Ministro da Justiça do Governo Geisel,Armando Falcão, manifestou seu desejo deque

"a candidatura Aureliano Chaves seja amais conveniente ao partido, à nação e àidéia de acordo geral que ela exige."

Depois de assegurar que Aureliano "nãoretirará, sob hipótese alguma, sua candidatu-ra", Falcáo afirmou:

A nação está exigindo a grande nego-ciaçáo.

cientistas brasileiros, dentro de programa deconvênio com o CNPq. São eles: AlbertoSantoro, Moacir Souza, João dos Anjos (doRio) e Carlos Escobar (de Sáo paulo), todosfísicos.

A Associação Brasileira de Imprensa seráhomenageada quarta-feira, dia 2 de maio, às20h30min, no Clube Monte Líbano, com umjantar árabe oferecido pela AssociaçãoCultural Internacional Gibram.

Foi eleito para a presidência do InstitutoBrasileiro de Engenharia de Custos, SérgioFaria Lemos da Fonseca Júnior, ex-Ministé-rio da Fazenda. O novo presidente do IBECé filho do Chefe de Gabinete do MinistroDelfim Neto, na Seplan, Sérgio FariaLemos.

A Sociedade dos Amigos de Carlos Lacerdafará rezar missa in memoriam de seu patronona próxima segunda-feira, às lOh, na Capelade Sáo João Batista, no cemitério do mesmonome.

Uma kombi do Banerj fazia concorrência,ontem, à tarde, no calçadáo do EdifícioAvenida Central, no Largo da Carioca, aoalarido dos camelos ali instalados. Atravésde alto-falantes, o banco do Estado vendia oseu peixe: convocava os transeuntes a seinscreverem no plano de casa própria doBanerj, onde não se cobra taxa de inscrição.

O Deputado estadual Herculano Carneiro(PDS) deixa hoje o Hospital São Vicente, ondese internou para tratar rie uma crise dehipertensão sem maior gravidade.A Chapa Barbosa Lima Sobrinho venceu,ontem, a eleição para a renovação de 1/3 doConselho da ABI. por 310 votos contra 257

Explosão na superfíciedo Sol pode afetar astransmissões de rádio

Apesar da suspensão da censura a rádios e televisões, ossistemas de comunicações poderão sofrer Interrupções e Interfe-rèncias nos próximos dias. A causa náo sáo medidas deemergência, mas sim a explosão da superfície do Sol, que durouseis horas na última quarta-feira. No Japão, onde foi detectadaa explosão, as transmissões de rádio em ondas curtas forambastante afetadas. E, segundo o astrônomo do ObservatórioNacional, Ronaldo Mourão, a explosão pode afetar transmis-soes no mundo inteiro.

Os três astronautas soviéticos — em órbita há três mesesna estação experimental Salyut-7 — deverão viver uma expe-riéncia extra: averiguar que efeitos as partículas emitidas pelaexplosão solar têm sobre seres humanos. Já se sabe que aradiação é do tipo prejudicial ao homem, mas náo até queponto. Segundo Ronaldo Mouráo, as partículas só apresentamriscos para os astronautas, porque eles estáo fora da camada deproteção da atmosfera terrestre.

Explosões na superfície do Sol são fenômenos naturais quese sucedem a intervalos de 11 anos, embora possam ocorrer —como a de quarta-feira — à margem desse prazo e fora dosperíodos de grande atividade solar. Decorrendo de alteraçõesno campo magnético do Sol, as explosões interferem com ossistemas de comunicação, porque as partículas lançadas atingema ionosfera, onde se refletem as ondas sonoras. O efeito podeser notado durante a explosão e também depois dela, por umperíodo mais ou menos previsível.

Outros efeitos desse fenômeno solar ainda sáo discutíveis,conforme explicou o astrônomo Ronaldo Mouráo. Os cientistasse perguntam, por exemplo, se perturbações climáticas a longoprazo podem surgir em conseqüência de explosões solares.Além do francês André Brejon, há os que teoricamenteacreditam na influência do fenômeno sobre a rotação da Terra,alterando o tempo em milionésimos de segundos.

Uma coisa, entretanto, é certa: as partículas resultantes doabalo são atraídas para os pólos e provocam intensas auroraspolares. E é justamente por serem atraídas para lá que osastronautas soviéticos devem receber uma carga mínima dessaspartículas. Ronaldo Mouráo afirmou que essas explosões nãosão motivos para alarde e não representam nenhum perigo:"Muito mais perigosos sáo os armamentos atômicos da Terra",concluiu.

União das Operárias deJesus comemora dia 8os 50 anos de fundação

"A seara é grande, mas os trabalhadores sáo poucos.Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores paraa sua seara" (Lucas, 10:2). O apelo é de Jesus Cristo, segundoos Evangelhos, e motivou D. Clotilde Guimarães, já falecida, afundar a União das Operárias de Jesus, que no próximo dia 8comemora 50 anos de existência. Funcionando na Praia deBotafogo 522, a União sempre trabalhou para os menorescarentes.

Atualmente, a União das Operárias de Jesus conta com 63pensionistas (41 mulheres e 22 homens), que estudam etrabalham na União em regime de internato. Apesar dasdificuldades econômicas por que passa, a Uniáo conta com oapoio da Casa dos Amigos Rotaryanos, do Banco do Brasil, doBanerj, do Fundo Comunitário e da Klabin, além de doaçõespor parte de amigos e moradores do bairro de Botafogo.

FundaçãoFundada em 8 de maio de 1934, a União das Operárias de

Jesus divide suas instalações com o Colégio Maria José Imperiale, no convênio firmado há três anos, ficou acertado que 100pensionistas teráo direiro a estudar no colégio sem despesaalguma. Com um gasto de quase CrS 15 milhões por mês(alimentação, roupas, obrigações trabalhistas, material escolare outros), a União, como definiu sua diretora Marilda BarbosaRibeiro, "é uma mãe para as crianças que tiveram e perderamseus familiares diretos".

D. Marilda Barbosa Ribeiro esclereceu que a instituição,antes de aceitar qualquer criança, faz uma avaliação de cadacaso. A prioridade é para crianças de quatro a sete anos deidade, que náo tenham pai e mãe.

— Além disso — esclareceu D. Marilda Barbosa — ascrianças têm que ser carentes. Aqui elas estudam, podendo nofuturo cursar uma faculdade. Atualmente temos quatro meninastrabalhando numa creche do Banerj; um rapaz no CopacabanaPalace e uma outra menina numa creche. Essa avaliação é feita

prosseguiu — porque náo podemos aceitar crianças que náosejam carentes e que possuem pais. Por causa disso, fazemosuma boa avaliação para escolhermos as crianças mais necessi-tadas.

O prédio onde funciona a Uniáo das Operárias de Jesustem vários cômodos onde ficam os quartos das internas e dascrianças. Com um amplo refeitório, toda a comida é preparadapor funcionários da União e 14 crianças menores de sete anos,que fazem "parte da família"—como disse D. Marilda Barbosa

têm aulas de logopedia e estão sempre acompanhadas poruma psicóloga da instituição, além de outras aulas de educaçãosocial.

Nos seus 50 anos, a União já abrigou, segundo cálculos desua diretora, cerca de 300 crianças. Por seu trabalho, afundadora da instituição, D. Clotilde Guimarães (foi casadacom o jornalista Alfredo Guimarães, fundador e colaborador daVanguarda e do Diário de Notícias) recebeu em 1955 o título de"Mãe do Ano", homenagem de que o então Cardeal D. Jaimede Barros Câmara participou.

D. Clotilde foi também a fundadora do Colégio Maria JoséImperial (a União alugou suas instalações para superar umdéficit em suas finanças) e do Conjunto Coreográfico Brasileiro.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGASFGVCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

ERGONOMIAO Centro de Pós-GraduaçSo em Psicologia doISOP/FGV comunica que estão abertas, até 10/05/84,as inscrições para o curso em epígrafe.OBJETIVO: Capacitar profissionais para análise, diag-nóstico e otimização das condições de trabalho, visan-do obter as melhores condições de segurança econforto para a realização das atividades produtivas.Destina-se a administradores, arquitetos, desenhistasindustriais, engenheiros de segurança, médicos dotrabalho, psicólogos industriais etc.INSCRIÇÕES: Praia de Botafogo, 190 —sala 1108 —Tel.: 551-1542 — Ramal 269 ou Rua da Candelária, 6

kV— ?° andar — Tel.: 253-0267 ou 233-9865

CENTRAL DE IMÓVEISSELECIONA:

Vendedores/Aposentados/Donasde Casa/Universitários, etc parapreencherem 15 vagas no Departa-mento de Captação.Não exigimos experiência anterior.Damos treinamento adequado.Possibilidade de meio-expediente.Possibilidade de remuneração durantea fase de treinamento.

ENTREVISTAS: Com Sr Callado àRua Humaitá, 258 — No horário comer-Ciai. CHECIJ216I

Estado diz a professoreque eleva as referências

S

Elevar as referências do magistério, dcprofessor de nível IV ao de nível I, antecipan-do o reajuste salarial, e manter o reajuste dejulho em bases superiores à média de 40Cídada em janeiro são as decisões que o Gover-no estadual apresentará hoje, às I5h, no ClubeMunicipal, aos professores.

Representantes do Conselho Estadual dusProfessores (CEP) estiveram reunidos, ontema noite, pela terceira vez, com o SecretárioEstadual do Trabalho e da Habitação, CarlosAlberto Oliveira, Ele adiantou que os profes-sores oue recebem o piso salarial — cerca deCrS 110 mil — teráo suas referencias aumenta-das em percentuais mais elevados.

DecretoCarlos Alberto acrescentou que as deci-

soes ainda seráo enviadas à Assembléia Legis-lativa para apreciação dos deputados porqueoneram a folha de pagamento do Estado, oSecretário afirmou que as referências seráoelevadas antes do reajuste salarial em julho eque o üoverno garante as duas decisões.

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A reunião de ontem estiveram presentesos Secretários estadual e municipal de Planeja-mento, Fernando Lopes e Luís Carlos Morei-ra, a Secretária Municipal de Educação, MariaYedda Linhares, c representantes do Cil',além do Secretário Carlos Alberto Oliveira.

Anteontem o Governador Brizola assinoudecreto corrigindo desvios de função no magis-tério público a fim de colocar dentro das salasde aula professores que estejam exercendooutro cargo e que náo estáo lecionando. OGovernador também enviou mensagem à As-sembléia propondo a efetivação de Kl milprofessores concursados, que seráo contrata-dos pela CLT.

No decreto assinado pelo Governador, foicriado um grupo de trabalho para estudarcritérios de contagem de tempo de serviço dosprofessores. O grupo será composto pelosSecretários estadual e municipal de Adminis-traçáo e Educação, pelo Secretário estadual dePlanejamento e quatro representantes doCEP. O grjpo tem 60 dias para estudar oassunto e emitir um parecer técnico.

Aguinaldo Ramos

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Sob o signo da conciliação inspiradopela pira olímpica, mas sem samba,fantasias, adereços ou carros alegóri-cos, a Praça da Apoteose reuniuquase 2 mil crianças de 150 colégiosna abertura dos IX Jogos Estudantisda Cidade do Rio de Janeiro, oprimeiro evento a realizar-se na Pas-sarela do Samba depois do Carnaval.As evoluções dos passistas foramsubstituídas por um show de ginástica

rítmica e as baterias pela Banda daPolícia Militar. Promovidos pela Se-cretaria de Educação do Município,os IX Jogos Estudantis reunirão, du-rante todo o ano, 18 mil alunos emcompetições esportivas, com partici-pação de escolas estaduais, munici-pais e particulares. A festa terminoucom a distribuição de sanduíches e

refrigerantes

Passarela tem aula no 2o semestreA partir do segundo semestre deste ano. as

salas de aula da Passarela do Samba já estarãofuncionando, para abrigar escolas municipaisde primeiro grau que desejarem transferir paralá parte dos seus alunos. O anúncio foi feitoontem pelo Vice-Governador Darci Ribeiro,presente à cerimônia de abertura dos 9o JogosEstudantis da Cidade do Rio de Janeiro, naPraça da Apoteose.

Segundo Darci Ribeiro, a ocupação totaldas 240 salas de aula, num total de 15 milalunos em três turnos, só vai acontecer a partir

do próximo ano. com a abertura de novamatrículas. Para o segundo semestre, o Vice-Governador ainda náo sabe o número de vagasnas salas da Passarela, pois isso vai dependerdo mobiliário e dos professores disponíveis.

Se dependesse só das condições da obra,as salas de aula já estariam funcionando,conforme garantiu ontem o engenheiro Fer-nando Arcoverde, da coordenação da Passare-Ia. Segundo ele, todo o serviço de manutençãoe adaptação — instalações elétricas e hidráuli-cas — começou a ser feito depois do carnaval.

Secretária nega atraso para merendaA Secretária Municipal de Educação, Ma-

ria leda Linhares, garantiu ontem que não estáhavendo atraso na concessão do crédito para amerenda das escolas do município. Segundoela, a autorização da Prefeitura foi decididaem tempo certo. "Se existe demora — revelouMaria leda — é devido ao ritmo da contabili-dade do Serviço Público."

De acordo com a diretora do Departamen-to-Geral de Educação, Laurinda Barbosa, atéa próxima segunda-feira as escolas municipaisestarão recebendo o crédito para a merenda.

Ela explicou que os depósitos são feitos porgrupos de 160 escolas e que as diretoras sáoorientadas a fazer um estoque para cobrir umpossível atraso de dois ou trés dias.

A Secretária Maria leda Linhares, queontem participou da abertura dos 9o JogosEstudantis na Praça da Apoteose, disse que osistema de distribuição da merenda escolarestá funcionando plenamente e os recursosestimados são de CrS 23 bilhões para este ano,com possibilidade de um crédito suplementar,caso a verba não seja suficiente.

Ameaça à escola é denunciadaSe a Light concretizar o seu plano de

fechar a Escola de Lajes, caso a Prefeitura dePiraí não aceite assumir o prédio em regime decomodato e ficar responsável pelos funciona-rios, 593 crianças serão prejudicadas. Emofício, no qual fez esta proposta à municipali-dade, a empresa alega estar seguindo orienta-ção do Ministério das Minas e Energia dediminuir as despesas.

A denúncia foi feita, ontem, pela mãe detrês alunos, Sra Cleide de Lima Assef, mas aAssessoria de Comunicação da Light alegounada saber. Até as 19h. o JORNAL DOBRASIL esperou uma explicação da empresa.Dona Cleide informou que, há 20 dias, a

Prefeitura tomou conhecimento do fato. Naregião há outro colégio que não tem vagaspara atender a todos, tanto que algumascrianças estudam em Barra do Piraí e VoltaRedonda, a quase 22 km de distância.

A Sra Cleide dc Lima Assef disse que semque o soubesse a diretora da Escola de Lajes— situada numa cidade mantida pela Lightchamada Sáo Joaquim, onde moram seusfuncionários — a Light há 20 dias mandou umofício à Prefeitura de Piraí, oferecendo-lhe oprédio em regime de comodato e sugerindo-lhe que assuma a responsabilidade de pagar osfuncionários.

AOS BANCÁRIOS E AO POVOSindicato dos Bancários protesta com veemência contra a prisão

de seu diretor João José dos Santos e do funcionário Abel RodriguesTorres, bem como contra a apreensão da kombi de sua propriedade, no diaseguinte à rejeição pela Câmara dos Deputados da emenda Dante deOliveira.

Ainda a respeito, nosso Sindicato repele com indignação as acusa-ções arquitetadas pela Policia Federal em nota divulgada ontem e informaque:

— Não é verdade que a kombi de nosso Sindicato, apreendida poraquele órgão policial estivesse conclamando o povo à luta armada. O alto-falante do veículo fazia, sim, convites para os festejos do 1o de Maio, comreferências constantes à campanha pelas eleições diretas, já.

— Nosso Sindicato é político mas totalmente apartidário, não tendovínculo.s com quaisquer partidos políticos, legais ou clandestinos.

É político, porque está comprometido com a causa dos trabalhadorese, se participa dos movimentos pelas eieições diretas-já, é porque entendeque as mesmas são necessárias para mudar os rumos de uma políticaeconômica de sentido antinacional e antipopular.

Reafirmamos, na oportunidade, nosso propósito de continuar lutandopelas liberdades democráticas e pelo bem estar dos bancários e dos

demais trabalhadores brasileiros.Rio de Janeiro, 27 de abril de 1984

A Diretoria do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro ip

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JORNAL PO BRASIL CIDADE sábado, 88/4/84 O Io oadorno n 7

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Gaúchos mostramseus artigosno Fashion Mall

Quem gosta de vinho, chocolate, de um bom churrasco ouum chimarrão bem típico do Sul, deve visitar a 1* Feira do RioGrande do Sul, inaugurada ontem no São Conrado FashionMall por Remi Gorga Filho, representante do Governador doRio Grande do Sul, Jair Soares, e por Romeu Duarte, diretorda Companhia Riograndense de Turismo. Apesar da chuva dofinal da tarde, cerca de três mil pessoas visitaram a Feira, umapromoção de Brasil Eventos com apoio doJORNAL DO BRASIL, Varig e Bamerindus.

Aos sábados, domingos e no feriado de Io de maio, a Feirapoderá ser visitada de 11 às 23h. Nos outros dias. fica aberta das15h às 23h. O ingresso custa CrS 1 mil 800 e criança até cincoanos não paga. Mesmo quem náo quiser comprar vinhos, carnespara churrasco, artesanato típico, lãs e móveis do Sul poderápassear entre os estandes, degustar os vários tipos de vinho novevinícolas do Rio Grande do Sul, representadas na Feira, eassistir a shows de grupos típicos de dança gaúchos.

Turismo e informaçõesQuem pensa em viajar para o Sul, poderá obter boas

informações sobre cidades como Novo Hamburgo, Gramado,Canela, Pelotas, entre outras e até mesmo reservar passagensno escritório da Varig, a transportadora oficial da Feira, quediariamente abastece os estandes que vendem alimentos, comnovas remessas.

Os vinhos foram ontem a maior atração da Feira. Todos osestandes de vinícolas serviam provinhas e eram logo cercadospor quem entrava na Feira. Entre os mais procurados estava oda Chateau Lacave que apresentava o Anticuário, um tintomerlot com quatro anos e meio de envelhecimento a ser lançadoem julho, que promete ser o grande nome da vinícola que jáganhou vários prêmios nacionais. O tinto Maxirrfs, que tambémseria apresentado na Feira, teve 55 caixas extraviadas na viagemde Caxias do Sul para o Rio. Outra atração da Chateau Lacaveera o Vinho Velho do Museu que, entretanto, nào podia serdegustado. Mas suas caixas com seis garrafas eram vendidas aCri 72 mil.

As barracas da Fundação Gaúcha do Trabalho vendiamartesanato em couro e lã a bom preço, além de sachés, bonecosde palha (entre CrS 2 mil e CrS 5 mil), boleadeiras (CrS 4 mil500), brincos esmaltados a frio (entre CrS 800 e CrS 1 mil) econjuntos de gargantilha, brincos e pulseira (CrS 2 mil 500).Ponchos de lã crua dc ovelha eram vendidos entre CrS 57 e CrS63 mil. Os de crianças custavam CrS 18 mil.

Mas outros objetos atraíam a curiosidade dos visitantes:eram os artesanatos e roupas da Carsil Artesanato, de PortoAlegre. Ali, tapetes de lá trançada custavam CrS 20 mil, emmédia, os chicotes de couro, CrS 7 mil, cometas de osso CrS 7mil 500, casacos de lã angorá feitos a mão, CrS 60 mil e casacosde lã e linha custavam CrS 70 mil. Baús de couro com desenhoscontando a história do chapéu do sulista eram vendidos a CrS150 mil.

As bombachas cm jeans da Editora Tchê, vendidas a CrS40 mil. também fizeram sucesso na Feira. A seu lado no estandeda Tchê, eram vendidos livros de autores gaúchos contandohistórias e "causos" do Sul. Nas vitrines da Taurus, o únicoexpositor que não vende seus produtos, podiam ser vistospistolas de vários calibres, revólveres e rifles e até umasubmetralhadora.

A 1* Feira do Rio Grande do Sul tem em sua programaçãouma intensa atividade cultural. Além de 30 quadros de artistasgaúchos selecionados pelo Museu de Arte do Rio Grande doSul, em exposição no segundo andar do shopping, os cinemasArt São Conrado 1 e II, do Sáo Conrado Fashion Mall, estarãoexibindo os curtas-metragem O Natal do Burrinho, de OttoGuerra, desenho animado premiado no Festival de Gramado, eO Maravilhoso Espanto de Viver, de Antônio Carlos Textor,sobre o poeta Mário Quintana, que visitará a Feira no dia 3, apartir das 20h, e autografará seu livro Apontamentos deHistórias Sobrenaturais.

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Rua fechapara Miltoncantar hoje

O Detran interdita hoje cin-co ruas do Centro e altera oitinerário de diversas linhas deônibus, para a realização doshow de Milton Nascimento, naPraça da Apoteose. O esquemado Detran entra em vigor apartir das 17h e só será desati-vado ao final do show. Caso oespetáculo seja adiado paraamanhã, as medidas entram emvigor a partir das 14h do do-mingo.

A primeira rua a ser interdi-tada às 17h, será a Frei Caneca,no trecho entre a pista de aces-so da Frei Caneca ao TúnelMartim de Sá e Av. Salvadorde Sá (exceto o acesso ao Via-duto São Sebastião). Depoisserão interditadas, a partir das21h (horário do show), as RuasFrei Caneca (trecho entre aRua Carolina Reydner e a RuaMarquês de Sapucaí), a pistade acesso da Rua Frei Canecaao Túnel Martim de Sá (entre aRua Marquês de Sapucaí e apista da linha lilás de acesso daRua José Alencar ao Túnel), aRua do Catumbi, a Rua JoáoVentura e pista da linha lilás deacesso da Rua Frei Caneca aoTúnel Santa Bárbara.

Às 17h, os ônibus proceden-tes da Zona Sul, com itineráriopelo Túnel Santa Bárbara ecom destino à Av. PresidenteVargas, terão mudança de iti-nerário. A partir das 21 h, seráoalterados os itinerários dos ôni-bus procedentes da Zona Nortecom destino à Zona Sul pelostrechos interditados.

Darcy deixaíndio triste

Comlurb usará "fraldão" com fala vãpara recolher o lixo emfavela de acesso difícil

A Comlurb vai adotar, nos próximos dias, o sistema defraldão — um quadrado de lona de 2x2 metros, com quatropresilhas que o fecham nas pontas como uma fralda — para orecolhimento do lixo nas favelas, onde o acesso é mais difícil. Oanúncio foi feito ontem pelo presidente da empresa, LuizEdmundo da Costa Leite, que tomou conhecimento do sistemano I Encontro Latino-Americano dos Serviços de LimpezaUrbana, encerrado ontem, no Rio.

Luiz Edmundo explicou que o fraldão tem sido usado comsucesso nas favelas de Valparaíso, no Chile, porque resolve oproblema do acesso, uma vez que o "coletor de lixo sobe omorro com a lona, recolhe o lixo, fecha o fraldão e o coloca nascostas como mochila". Segundo ele, as experiências começam aser feitas ainda na primeira quinzena de maio em locais difíceis,como os morros da Zona Sul — Rocinha, Cantagalo, Pavão,Pavãozinho, Santa Marta — e o Borel, na Tijuca.

Gás de detritos seráusado como combustível

O gás gerado pela decomposição natural do lixo — cercade 8 mil m' por dia — produzido no Rio vai ser utilizado comocombustível para os veículos da Comlurb, em substituição aoóleo Diesel, o que segundo o presidente da empresa, LuizEdmundo Leite, vai permitir a redução à metade dos 700 millitros de Diesel gastos mensalmente". Atualmente o gás produ-zido no aterro do Caju é injetado no gasômetro de SãoCristóvão e enviado para a CEG — Companhia Estadual deGás.

Segundo Luiz Edmundo Leite, com a abundância do gásvindo de Campos, os 8 mil mJ de gás feito pelo lixo — "muitomais do que o gerado por todos os poços da Paulipetro" — nâosão necessários "ao consumo da população, uma vez que hojerepresentam 59r do consumo de gás". Luiz Edmundo afirmaque

"o sistema de transformação do lixo em gás é extremamentesimples, sem investimentos fabulosos e utilizando uma coisafundamental: a natureza". O sistema está em funcionamento hácinco anos.

Ainda ontem. Luiz Edmundo da Costa Leite recusou o queconsidera mais uma "oferta faraônica para transformai o lixoem gás. com base no sistema conhecido como Pirólise. todo comtecnologia importada, caríssimo e que não atende as nossasnecessidades".

— Já morreu muito índio namão dos brancos, dos fazendei-ros, dos grileiros. A gente nãoprocura guerra com os brancos,somos pouquinhos. Os brancosestáo enchendo o mundo. Temque arranjar um cantinho parao índio. O verdadeiro brasilei-ro é o índio guarani, mas hojeos branco já tomaram todas asterras dos índios.

Foi o cacique Caraí Tatendê,um dos 28 remanescentes datribo guarani-nhandeva quehoje habita o sertão de Bracuí,em Angra dos Reis, quem ma-nifestou ontem sua decepçãoao Secretário Executivo da Co-missão de Assuntos Fundiáriosda Secretaria de Justiça, Ed-gard Ribeiro, ao saber que apromessa de que a área de 700nectares seria demarcada —feita há seis meses pelo Vice-Governador Darcy Ribeiro —está longe de ser cumprida.

Os 10 índios foram recebidoscom curiosidade entre os fun-cionários do Palácio Guanaba-ra. Usavam calças jeans, tênis,relógios e camisetas. Pediam ademarcação de suas terras. Asmulheres usavam saias colori-das, brincos e colares artesã-nais. Uma delas carregava ofilho em uma espécie de tipóialarga e funcional, e náo passoudespercebida quando o ama-mentou em pleno salão nobre.

O indigenista Luiz Felipe Fi-gueiredo — que, como os xa-vantes, usa uma argola dentrodo lóbulo da orelha — é quemestá encaminhando a luta dosguaranis pela demarcação daterra que ocupam há 25 anos,depois de terem sido expulsosdo Paraná.

Véspera do Io de Maioterá expediente normalem todas as atividades

Segunda-feira, véspera do feriado de Io de Maio, tudofuncionará normalmente. Haverá expediente em todas as repar-tições públicas. Tanto o Governo Federal quanto o Estadualadvertem que os funcionários que náo comparecerem aotrabalho terão as faltas anotadas. Já no dia do feriado, terça-feira, o comércio, a indústria e as repartições públicas estarãofechados. Os bancos e postos de gasolina também náo funciona-ráo no feriado.

Postos de gasolinaO Conselho Nacional de Petróleo determinou que os

postos de gasolina náo abram no Io de Maio. Na segunda-feira,o funcionamento será normal, das 6h às 20h.

ComlurbA coleta domiciliar de lixo será normal na terça-feira,

assim como a limpeza de praias e ruas de maior circulaçãotambém não será suspensa.

MetrôO metrô funcionará normalmente na segunda e na terça-

feira: linha 1 (Botafogo-Tijuca), das 6h às 23h; linha 2 (Estácio-Maria da Graça), das 6h às 20h; pré-metrô (Maria da Graça-Irajá), das 9h às 15h.

SupermercadosNa segunda-feira todos os supermercados funcionam, mas

fecham na terça, segundo acordo entre sindicatos e DelegaciaRegional do Trabalho.

Feiras livresNão haverá feiras no Io de Maio. Segunda-feira elas

estarão em Santo Cristo. Rio Comprido. Bonsucesso, MarechalHermes, Madureira, Engenho Novo, Ipanema, Tijuca, RochaMiranda, Leme, Parada de Lucas, Quintino, Botafogo e Bairrodos Bancários.

HortomercadosOs hortomercados da Ceasa no Humaitá, Leblon, Méier,

Irajá e Campinho náo abrirão na terça-feira, nem os varejões daIlha do Governador, Barra da Tijuca, Olaria. O mercadoatacadista de Irajá funcionará normalmente no feriado. Os deSão Gonçalo, Campos e Macaé só funcionarão ria parte damanhã. Também funcionarão normalmente os postos de comer-cializaçáo de produtores de Friburgo, Pati do Alferes e Cam-buci.

EstradasO DNER aumentará o patrulhamento das estradas fede-

rais a partir de hoje. Ao todo, 6 mil 500 patrulheiros estaráomobilizados em todo o país, para fiscalizar o trânsito e orientaros motoristas.

BarcasTerça-feira, apenas duas lanchas, com capacidade para 2

mil pessoas, estaráo à disposição do público, de meia em meiahora, no trajeto Rio—Niterói. Na linha Praça 15 — Paquétá,tanto na segunda como na terça, três lanchas, com capacidadepara 1 mil pessoas, sairáo do Rio às 7hl0min, 10hl5min,13h30min, 15h, 17h30min, 19h e 23h.

CorreiosCom exceção de seis agências da Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos, nas demais náo haverá expediente noferiado. O plantão dos correios será de 24h, na agência doAeroporto Internacional. Já na agência da Av. Nossa Senhorade Copacabana, 540-A, o expediente será das 8h às 13h. Asagências de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo tambémfuncionarão no feriado, de 8h ao meio-dia.

Sindicalistas debatemonde farão sua festa

Sáo Paulo — A decretação de uma greve geral — parapressionar o Congresso Nacional a votar na emenda a favor daseleições diretas imediatas para Presidente — e a realização deum ato político no próximo dia Io de maio estáo dividindo osprincipais dirigentes sindicais paulistas. Eles passaram o dia deontem discutindo os dois temas.

A greve geral é defendida por Jair Meneguelli, presidentecassado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo eCoordenador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), quereúne os sindicatos apoiados pelo PT. Joaquim dos SantosAndrade, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SáoPaulo — o maior da América Latina — afirmou, ontem que

"sóos fatos dos próximos dias dirão se é conveniente uma grevegeral".

Joaquim e Meneguelli passaram todo o final da tarde deontem discutindo, na Assembléia Legislativa, um local únicopara a realização do "Primeiro de Maio Unificado", emcomemoração ao Dia do Trabalhador.

Palanque vai receberartistas na Quinta

Um palanque começou a ser montado ontem no gramadoem frente ao lago principal da Quinta da Boavista. Ele serviráaos oradores e artistas que participarão das comemorações doDia Io de Maio. Dia do Trabalho, na próxima terça-feira.Segundo a Intersindical. organizadora da festa, cerca de 150 milpessoas estarão presentes na Quinta.

O Secretário Estadual do Trabalho e da Habitação. CarlosAlberto Oliveira, disse ontem que as comemorações do 1" deMaio "seráo um desdobramento das manifestações pró-eleiçõesdiretas já" e terão pedidos por uma Constituinte, mais empregoe melhores salários, liberdade e autonomia sindical, democraciae soberania nacional e reforma agrária.

Vinte e um casais, gentepobre da Cidade de Deus,oficializaram ontem umaunião que, em alguns casos,já chegara às bodas de pra-ta. O primeiro

"casamentode roda", promovido peloCentro Integrado de Poli-ciamento Comunitário eLBA, aconteceu ontem ànoite na quadra do 18° Ba-talhão da Polícia Militar,em Jacarepagua. Vestidasde branco, as noivas cami-nharam até o altar improvi-sado, ao som da marchanupcial tocada pela BandaSinfônica da PM, e ali fo-ram abençoadas pelo padreJúlio Groten. Um dos ca-sais mais emocionados, omecânico Edir de Albu-querque Silva e Neli Barro-so, juntos há 25 anos, tinhao grande sonho de "casarde véu e grinalda". Foi mui-to mais do que isso: todostiveram direito a uma festacom salgadinhos, bolo e

champanhe

Panfletofalso fereBrizola

O Departamento de Investi-gações Especiais (DIE) da Se-cretaria de Polícia Civil estáconfrontando panfletos reco-lhidos na Cidade ontem, "con-citando os comerciantes a nàorecolherem impostos". Con-têm ofensas a Brizola, numpapel com o timbre da Associa-ção Comercial do Rio de Janei-ro com outros recolhidos nosúltimos meses com "texto eerros de português seme-ihantes".

A distribuição dos panfletos,foi denunciada pelo própriopresidente da Associação Co-mercial, Ruy Barreto, que en-viou telegrama ao Secretáriode Polícia Civil, Arnaldo Cam-pana. Disse que

"o referidoprospecto tem autoria indevi-damente atribuída a esta Asso-ciaçáo Comercial com uso ines-crupuloso de seu logotipo".Depois, em nota oficial, a As-sociaçáo Comercial comunicouà comunidade que

"seu nome elogotipo estáo sendo usados in-devidamente e de forma crimi-nosa num panfleto que merecenossa repulsa e condenação".

Com a caricatura do Gover-nador Leonel Brizola, vestidode anjo, com asas c auréola,tendo um terço na mão, o pan-fleto traz no verso um texto deum só parágrafo (25 linhas) euma conclusão de cinco linhas,afirmando que o "ArcanjoLeonel Brizola conseguiu gal-gar o poder por falha do Go-verno Federal."

Prefeituratem déficitmuito alto

Os cofres da Prefeitura estãocom um déficit de CrS 109bilhões, em relação à previsãoorçamentária. A estimativa dareceita para 1984 foi fixada emCrS 665 bilhões e as autorida-des financeiras do Município jáelaboraram um novo quadroprevendo uma arrecadação deapenas CrS 556 bilhões 242 mi-Ihões.

Como explicou ontem o li-der do PDT na Câmara. Verea-dor Sidney Domingues, o défi-cit da receita do Rio deveu-se aduas razões: queda na arreca-daçào do IPTU e à impossibili-dade de a Prefeitura poder con-tar com operações de crédito(emissão de ORTMs). no valorde CrS 88 bilhões 199 milhões.

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8. n Io oaderno n Babado, 88/4/84

Assassínios em sériealarmam americanos evisam mais às mulheres

Ixis Angeles -- Ha nove dias; em uma pequena cidade deNew Hampsnire, a morte de Christopher Wilder encerrou o queagentes federais qualificaram de sangrenta odisséia criminosaatravés do país, mais uni caso de assassínios em série.

Durante 48 dias, Wilder, um milionário piloto de carros decorrida da Flórida, seqüestrou pelo menos 11 moças em oitolistados, da Califórnia a Nova Iorque. Quatro delas foramassassinadas, quatro estão desaparecidas, provavelmente mor-ias, e três sobreviveram. A caçada a Wilder, que se suicidou ouse matou acidentalmente ao disparar sua arma, centralizou antftnnAn nacional.

Em massaPoucos dias antes de Wilder ser encurralado, um tribunal

dn Texas condenou Henry Lee Lucas, de 43 anos, pela morte deuma moça que talvez seja uma das 360 pessoas, entre homens emulheres, que Lucas afirma ter assassinado em um período deaproximadamente 10 anos.

Em Seattle, a polícia diz que pelo menos 20 moças forammortas pelo mesmo assassino, ou assassinos, durante os últimos2(1 meses. Em Salem, Oregon, os policiais afirmam que, desde1981', sete moças foram mortas pelo mesmo assassino.

Especialistas em homicídio náo podem assegurar se osassassínios em massa estão aumentando, porque há poucosdados sobre o passado para estabelecer comparações. Mas osdetetives encarregados desse tipo de crime afirmam que ele estácrescendo. Segundo os tribunais, pelo menos 17 homens foramacusados nos Estados Unidos por terem assassinado 10 ou maispessoas durante os últimos cinco anos. Destes, nove foramacusados pela morte de 20 pessoas ou mais.

Naturalmente, ninguém sabe quantos crimes foram come-tidos por esse tipo de assassinos, muitos dos quais estáo à solta.Com basi- em crimes náo solucionados, Robert Heck, doDepartamento de Justiça, calcula que mais de 35 assassinosdesse tipo estão em ação agora e vão matar centenas deamericanos este ano, metade dos quais com menos de 18 anos.

Com a observação de que a maioria dos casos de crimes emsérie envolve ataques sexual e freqüentemente mutilações,policiais especulam que o aparente aumento desse delito podede algum modo estar ligado a mudanças nas leis e nas atitudesem relação ao sexo nos últimos 20 anos.

Eles argumentam que essas mudanças resultaram, entreoutras coisas, em maior tolerância com a prostituição e, apornografia, incluindo alguma pornografia que representa vio-lentos ataques a mulheres e crianças durante a prática de atossexuais.

ROBERT LINDSEYThe New York Times

INTERNACIONALMcLoir,; Virgínia/Aí3

JORNAL DO BRASH,.».

Senadora dos EUA revelaem conferência que sofreuabuso sexual aos 4 anos

Arlington, EUA — Uma conferência nacional sobre oabuso sexual de crianças abriu quinta-feira nos Estados Unidoscom uma surpreendente revelação da Senadora Paula Hawkinsde que foi vítima desse tipo de abuso aos quatro anos.Posteriormente Hawkins, de 57 anos, disse a jornalistas que,com exceção de sua máe, nunca contara o incidente a alguém.

Fui agredida sexualmente por um vizinho, — contou aSenadora republicana pela Flórida. — Um homem que tomavaconta de todas as crianças da rua e sempre nos dava brinquedose. doces. Contei a minha mãe, que acreditou em mim e foiperguntar a todas as mães do quarteirão. Levamos o caso àJustiça e eu fui uma das testemunhas contra o homem. Mas elefoi liberado: o júri decidiu que as crianças estavam mentindo.

Tempo para superarNão cheguei a ser molestada — continuou a Senadora

Paula Hawkins. —- Ele apenas me agarrou e colocou as mãosdentro da minha calça. Mas eu sabia que alguma coisa deestranho acontecera e levei muito tempo para superar esseincidente. Continuo a ter horror de julgamentos: sempre queestou em um tribunal, lembro-me de quão pequena me sentiaaos quatro anos e de como os outros pareciam enormes. Ohomem voltou para o bairro, onde continuou o resto de suavida. Por sorte, tivemos de nos mudar no mês seguinte, poismeu pai estava na Marinha.

Apesar de os organizadores da conferência — patrocinadapela Divisão de Proteção à Criança do Centro Médico Infantildo Hospital Nacional, em Washington — terem esperado apresença de 800 psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais eoutros profissionais que lidam com crianças vítimas de abusossexuais, mais de 1 mil 300 pessoas haviam se registrado naquinta-feira de manhã.

A presença superior à expectativa foi atribuída ao furorgerado por recentes revelações de dois casos em que a perversãosexual com crianças durou anos sem ser descoberta, em umaescola maternal em Manhattan Beach, na Califórnia, e numaescola de teatro infantil em Minneápolis.

Mesmo de acordo com as estimativas mais conservado-ras, a cada dois minutos uma criança é sexualmente agredidaneste país — disse o Senador Christopher Dodd. — Uma emcada cinco vítimas tem menos de sete anos e perto da metadedas vítimas com menos de 18 anos será alvo de repetidasinvestidas sexuais.

Dodd informou que no próximo mês o Congresso começa-rá a discutir legislação que dará gratificações aos Estados quefinanciarem programas para evitar e tratar o abuso sexual decrianças. A verba federal para o financiamento desses progra-mas foi cortada pela metade em 1981.

Suborno e intimidaçãoOutros participantes da conferência falaram da utilização

de suborno e intimidação para levar crianças pequenas arelações sexuais e de ameaças para fazerem-nas calar sobre osfatos. Recriminaram a tendência dos tribunais de não levar emconta a palavra de crianças e dar importância demasiada aprocedimentos constrangedores para as vítimas infantis, como oexame de corpo de delito.

Em Nova Iorque, o Governador Mario Cuomo assinou umdecreto més passado que dispensa a requisição desse examepara provar um testemunho infantil de abuso sexual.

Kee MacFarlane, uma das especialistas que vem entrevis-tando as crianças da escola maternal de Manhattan Beach,lembrou:

Náo basta ensinar as crianças a dizer náo. Já vimoscentenas de crianças que disseram náo, imploraram e isso nãoajudou. Vimos também crianças que se tornaram elas própriasagressoras e outras que passaram a depender das agressões.

Suas observações não se basearam somente no caso deManhattan Beach — ela trabalhou seis anos no Centro Nacionalde Abuso e Negligência Infantil antes de ser demitida peloGoverno Reagan.

Nicholas Groth, outro especialista em agressões sexuais,disse que 80% dos agressores foram vítimas infantis que náotiveram assistência.

Precisamos prevenir. Temos que lidar com os agresso-res com mais do que ódio e punição.

NADINE BROZANThe New York Times

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O Senador Edivard Kennedy é Jacqueline conversam, no funeral

Polícia quase certa dedroga matou Davidque

Palm Beach, Flórida — Embora tenhamsido encontrados traços de cocaína e do podero-so sedativo Demerol, à base de ópio, no organis-mo de David Kennedy, achado morto na manhãde quarta-feira, ainda é prematuro afirmar que amorte foi causada pelas drogas, embora seja acausa provável, disse ontem o perito Jay Pinta-cuda, da polícia de Palm Beach.

Ontem, David, de 28 anos, foi sepultado nojazigo da família, em Brookline, perto de Bos-ton. Antes, o corpo, trazido de avião da Flórida,foi levado para Mclean. na Virgínia, onde resideEthel Kennedy, sua mãe, para a celebração deuma cerimônia fúnebre.

CocaínaA polícia revelou ontem que no apartamen-

to do Hotel Brazilian Cout, em que DavidKennedy estava hospedado, foram achados 1,3grama de cocaína puríssima e um vidro depílulas de cor âmbar, pela metade. O jovemtinha envolvimento com drogas e alcoolismomas a necropsia não revelou a existência deálcool no organismo, segundo Pintacuda.

Comenta-se que David começou a experi-mentar drogas em 1969, ano em que seu pai foiassassinado. Ele tinha na época 12 anos. Em1979. já estava viciado em heroína. Nesse anoele foi roubado em Nova Iorque, no decrépitoHotel Harlem, que a polícia considera umverdadeiro "supermercado de drogas". Umasemana depois, dava entrada num hospital deBoston, para tratamento de uma doença cardía-ca, que pode ter sido causada pelo abuso dedrogas.

— Um homem cheio de problemas, procu-rando desesperadamente um sentido para a suavida — assim David foi definido por um amigo.

Roma e Madrise unem paraenfrentar tráfico

Roma — A Espanha e a Itália decidiramcriar um comitê conjunto de luta contra o tráficode entorpecentes, anunciaram ontem os Minis-tros espanhóis da Justiça e da Saúde, FernandoLedesma e Ernest Lluch, respectivamente, emvisita a Roma. A Itália tem um contingente de270 mil viciados em drogas e a Espanha 80 mil.

— A justificativa para este organismo —disse Lluch — está não só na necessidade dacolaboração internacional na luta contra a drogacomo também no fato de a Espanha ser ponto depassagem no tráfico entre Itália e EstadosUnidos.

Opinião públicaOs Ministros salientaram que, sem abando-

nar a repressão, "uma dimensão importante", onovo organismo vai dar a mesma atenção àfunção curativa e preventiva. Buscará também oapoio da opinião pública, para convencê-la deque a iniciação no vício "é um começo desuicídio pessoal".

A polícia francesa informou ontem queapreendeu no começo da semana 6 toneladas dehaxixe e 50 quilos de ópio, nas imediações deParis. Sete pessoas foram detidas e responderãoa processo. Quatro são do submundo de Marse-lha, dois são libaneses e um argeliano. A drogafoi embarcada em Beirute, desembarcada emMarselha e trazida para Paris. O haxixe foi

Um jornalista, Harrison Rainie, que prepa-ra um livro sobre a terceira geraçáo dosKennedy, conversou com David cinco vezes eeste lhe disse que sua vida era uma sucessão de"altos e depressões", com fases boas e outrasmuito agitadas. O jornalista disse que Davidtemia morrer em conseqüência do consumo dedrogas e náo queria ser depreciado como "umviciado". Dois dias antes da morte, deixara umaclínica para viciados de Minneápolis.

ExéquiasDe manha, o esquife foi levado num jato

particular para Mclean. na Virgínia, onde oitode seus irmãos e primos o carregaram paradentro da antiga casa branca onde mora Ethel edepositado na sala de estar. A mãe, com osfilhos e um padre, permaneceu algum tempo asós com o esquife. Depois os oulros parentesentraram e fizeram fila diante do caixão. Muitosajoelharam e rezaram.

Uma missa privada foi rezada na proprieda-de, não tendo sido permitido o acesso da im-prensa. Um coral cantou a Ode à Alegria, da 9*Sinfonia de Beethoven. Depois da cerimôniafúnebre, membros da família, entre eles Jacque-line Kennedy, tia de David, saíram num cortejode carros até o Aeroporto Dulles, de ondeacompanharam os restos mortais até Massachu-setts.

A cerimônia de sepultamento foi breve,oficiada pelo Arcebispo Bernard Law. A avó domorto, Rose, continua na propriedade da fami-lia em Palm Beach e aparentemente não sabe damorte do neto.

A policia local destacou seis detetives pararastrear os movimentos de David Kennedy nodia de sua morte e tentar descobrir quem lhefornecia drogas.

Ofensiva rebeldenicaragüense mata13 sandinistas

Manágua — Treze jovens milicianos sandi-nistas morreram na defesa da cidade de La Rica,província de Jinotega, a 200 km ao Norte deManágua, atacada por cerca de 400 guerrilheirosda Força Democrática Nicaragüense (FDN).Até que chegasse reforço de um batalhão doExército Popular Sandinista, os 200 habitantesda cidade viram ser destruídos o armazém, ohospital, a escola e o único caminhão da coope-rativa local.

O Arcebispo de Manágua, Dom MiguelObando y Bravo, viajou a Roma atendendo aconvocação urgente do Papa João Paulo II,pouco depois que um porta-voz da Cúria nicará-güense informou que se temia.por sua vida, emconseqüência "da violenta campanha desatadapelo Governo sandinista" contra o Bispo. DomMiguel havia proposto ao Governo um diálogocom os anti-sandinistas para pôr fim à "guerracivil".

Denúncia de OrtegaNa noite de quinta-feira, o Coordenador da

Junta de Governo, Daniel Ortega, disse ementrevista pela televisão que a carta pastoraldivulgada pelo Bispo foi "calculada, meditada eorientada pela Agência Central de Informa-ções" (CIA, espionagem dos Estados Unidos).

Em Washington, o Departamento de Esta-do americano comentou a carta pastoral de Dom

avaliado em 300 milhões de francos (Cr$ 52 Miguel, considerando-a importante. O porta-'""' '" ''"'' "¦'" voz Alan Romberg disse que "a rejeição inicial

do Governo sandinista à publicação da pastoralno jornal La Prensa, com suas ásperas denúnciascontra o Bispo, revelou uma vez mais as diferen-ças existentes entre a Igreja Católica e o regime"da Nicarágua.

O jornal Washington Post informou ontemque os Estados Unidos estáo realizando missõesregulares de reconhecimento sobre a Nicarágua.

bilhões 200 milhões)Em La Paz, o Subsecretário do Interior,

Gustavo Sanchez, disse que as máfias colombia-na e siciliana, em colaboração com as 15 famíliasbolivianas consideradas grandes, são as respon-sáveis pela produção de cocaína no país e suacomercialização nos Estados Unidos e na Euro-pa. A maior parte do tráfico, disse, é feitaatravés do Brasil.

Bombas explodem aomesmo tempo em12 bancos no Chile

Sunllugo —¦ A explosão quase simultânea de 12 bombasprovocou alarme em Valparafso e Viria dei Mar, na madrugadade ontem. As bombas feriram levemente Ires pessoas quepassavam pelos locais dos atentados, que provocaram prejuízosde cerca de 200 mil dólares em 12 agências bancárias. Nenhumaorganização terrorista assumiu a responsabilidade pelo ataque,que se seguiu a várias explosões na quinta-feira e quinta-feira.

Em discurso pelos 57 anos de fundação do. corpo decarabineiros (polícia militar), o General César Mendoza, chefeda polícia chilena e membro da Junta Militar de Governo,reiterou a denúncia do icgime do General Pinochet, de que o"marxismo internacional" dirige o terrorismo no Chile. Atri-buiu os recentes assassínios de carabineiros a "delinqüentesextremistas, que cumprem ordens no exterior".

União nacionalO ex-Chanceler c atual presidente da coalizão oposicionís-

ta e pluripartidária Aliança Democrática, Gabriel Valdés,afirmou que todas as forças políticas chilenas estão dialogandopara conseguir a formação de uma (rente única contra o regimemilitar de Pinochet.

Não vamos a um diálogo com o Governo onde sórecebemos ordens porque ficamos iO anos submissos e acredita-mos que já é o bastante — disse ainda Valdés, ao anunciar queas jornadas de protesto no Chile continuarão até que osmilitares escutem os civis c reduzam o mandato atual dePinochet, ponto de convergência de todas as propostas departidos políticos que aceitaram o apelo da Igreja, em umafracassada mediação para a pacificação do país.

O Comando Nacional de Trabalhadores (CNT) convocouontem toda a população de Santiago para a primeira concentra-çáo pública de Io de Maio em 10 anos de ditadura no Chile. Oúnico orador da concentração será o presidente do CNT, o lídermineiro Rodolfo Seguei, segundo comunicado do Comando,que acusou o regime militar de tentar desmobilizar os chilenos,autorizando o ato público e decretando ao mesmo tempoferiado na segunda-feira.

Governo dominicano ocupasede da CGT e sindicatosdiscutem novos protestos

São Domingos — Policiais dominicanos ocuparam as sedesda Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e outros sindicatos,enquanto Sâo Domingos voltava à normalidade depois de trêsdias de protestos contra aumentos nos preços dos alimentos quedeixaram um saldo de 54 mortos, 500 feridos e mais de 5 milpresos.

Os dirigentes sindicais discutem a possibilidade de novasmanifestações a partir de segunda-feira se o Governo deSalvador Jorge Blanco não atender as reivindicações de baixar opreço do pão, leite, trigo e azeite, que tiveram aumentos de40% a 80%. As autoridades anunciaram um programa dedistribuição de alimentos doados pelos Estados Unidos para 80mil famílias.

Apesar do retorno à normalidade, patrulhas militares comfuzis automáticos continuavam a controlar a Capital. A polícialibertou parte dos 5 mil detidos. O Presidente rechaçouqualquer responsabilidade pela repressão:

Houve saques, assaltos, incêndios. As forças da ordemeram obrigadas a agir e agiram de maneira até razoável.

Os aumentos dos alimentos foram conseqüência de umacordo com o FMI para um crédito de 459 milhões 500 mildólares. Uma missáo do Fundo eslá atualmente em SãoDomingos.

País tem história degolpes e intervenções

Os protestos e mortes da atual "revolta do arroz"inscrevem-se naturalmente na longa sucessão de agita-ções, golpes, ditaduras, revoluções, guerras civis e inter-venções estrangeiras que têm escrito a história da Repú-blica Republicana, 48 mil quilômetros quadrados deterras povoadas por 5 milhões 500 mil de habitantes noMar do Caribe. Além de arroz, o país produz cana-de-açúcar, cacau, trigo, café, madeira e as clássicas bananascongênitas às ditas — e sofridas — republiquetas latino-americanas.

Em 163 anos de independência proclamada, aRepública Dominicana esteve 22 anos dominada peloHaiti, mais quatro sob o jugo da antiga metrópole, aEspanha, e oito ocupada militarmente pelos EstadosUnidos, que alegavam a intenção de pôr fim às constan-tes revoluções e ao caos financeiro que castigavam opequeno país das Caraíbas. A ocupação durou de 1916 a1924. Em 1965, os Estados Unidos voltariam a desem-barcar em território dominicano.

A essa intervenção, referendada pela Organizaçãodos Estados Americanos (OEA), o Brasil se associou,enviando à República Dominicana tropas comandadaspelo então Coronel Meira Matos. Pretendia-se restabele-cer ali a ordem, depois de um golpe militar haverderrubado o Governo constitucional do Presidente JuanBosch, no sétimo mês de mandato, e se sentir ameaçadopor um movimento popular liderado pelo Coronel Caa-mano Deno.

Os governantes dominicanos sempre enfrentaramforte oposição, sufocada durante a longeva ditadura —31 anos — do Generalíssimo Rafael Trujillo, o Benefac-tor, que praticamente se apoderou da maioria dos bensdo país, divididos com uma reduzida oligarquia. Trujilloacabou assassinado em 1961. O atual Presidente, JorgeBlanco, foi eleito em 1982. Seu antecessor, AntônioGuzman, suicidou-se com um tiro de revólver na facedireita, em seu gabinete de trabalho no Palácio doGoverno, em julho desse ano.

DOCUMENTAÇÃO/JB

Preso polonêsdenuncia tortura»

Varsóvia ¦— Seis presos daPenitenciária de Barczew, noNorle da Polônia, onde atuai*mente há um movimento degreve de fome para conseguir oreconhecimento do estatuto deprisioneiro político, enviaram-carta aberta ao Chefe de Go*verno, General Wojciech Jaru* 'z«lski, na qual denunciam tor-turas, maus*trntos e arbitrarie*dades. A carta, entregue on-tem à imprensa ocidental, des-creve detalhadamente as condi-ções de vida dos presos políti-cos em Barc/.ew, que, segundoseu autores, "demonstram

queo General Jaruzelski alua deforma contrária a suas teses •sobre o tratamento humamtá-rio reservado aos políticos".

Russo pode sairdo AfeganistãoIslamabad — A Uniáo So-

viética está disposta a retirarsuas tropas do Afeganistão, se-gundo afirmou o Presidente doPaquistão, Mohammed Zia-ulHaq, em entrevista ao jornalfrancês Le Flgaro. Zia afirmouque atuará como intermediáriojunto aos Estados Unidos e asoutras nações Ocidentais parafacilitar a retirada soviética.

Grupo uruguaioassume atentados

Montevidéu — Até agoradesconhecido, um grupo ultra-direitista uruguaio, denomina-do Aliança Patriótica Naciona-lista (APN), reivindicou ontemos quatro atentados políticosocorridos nas últimas horas emMontevidéu e que visaram acasa do diretor do jornal CincoDias (fechado em definitivo pe-lo regime militar), Ignacio Le:.zama, e empresas que veicula-vam publicidade em seu jornal.Nos panfletos distribuídos pelaCapital, o grupo disse que osatentados foram um aviso aos"mercenários a soldo da es-querda como Cinco Dias".

Sikhs ocupamtemplo sagradoNova Deli — Manifestantes

sikhs ocuparam ontem partedo Templo Dourado, emAmristar, o local mais sagra-do da seita, em protesto con-tra o que chamaram de "pas-

sividade" da direção do parti-do comunitário. A informa-ção, transmitida pela agência .Press Trust of índia, diz quea manifestação eqüivale auma virtual divisão no parti-"do Akali Dal, que congrega acomunidade sikh na índia..

Loja P-2continua ativaRoma — A ilegal loja ma-

çônica P-2 continua ativa naItália três anos depois de terprecipitado — com a desço-berta de documentos e prisãode vários de seus membros —a queda de um Governo, afir-mou a ex-Ministra do Traba-lho democrata-cristã TinaAnselmi. Anselmi lidera umaComissão Parlamentar de In-quérito sobre as atividades dadireitista P-2.

Bispo brasileirocritica Vaticano

Nova Iorque — Os bispostradicionalistas Mareei Léfèb-vre, francês, e Antônio de Cas-tro Mayer, brasileiro, publica-ram no Wall Street Journalcarta-aberta ao Papa João Pau-lo II em que comparam a situa-ção da Igreja Católica nos últi-mos 20 anos à de "uma cidadeocupada". Os bispos criticamenergicamente as inovações in-traduzidas na Igreja a partir doPapa João XXIII, especialmen-te com o Concilio Vaticano II.

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL siibado, 3B/4/84 D Io cadorno a 9

Reagan na China elogia as virtudes do capitalismoPequim — 0 segundo dia da

visita do Presidente americanoRonald Reagan à China foimarcado noi elogios às "virtu-des do capitalismo e da demo-cracia", no discurso de Rea-gan, e por críticas á política dosEstados Unidos na AméricaCentral e à instalação dos mis-seis de alcance médio na Euro-pa Ocidenteal, no pronuncia-mento do Premier ZhaoZiyang.

Reagan reuniu-se ontemcom Zhao, com o Secretário-Geral do Partido Comunista,Hu Yaobang, durante quasequatro horas. Depois, num dis-curso pronunciado no GrandeSaláo ílo Povo a cientistas, au-toridades ligadas ao comércio elideres políticos, Reagan reco-nheceu as diferenças funda-mentais entre os dois países"na ideologia e nas institui-ções", mas acrescentou:

Nào nos permitamos serdominados por elas... Não vimà China para sublinhar o quenos separa, mas para ressaltaro que nos une.DISCURSO CORTADO

No discurso que fez noGrande Salão do Povo e quefoi mais tarde transmitido pelatelevisão chinesa. Reagan elo-giou as "virtudes do capitalis-mo e a democracia" e disseperceber que as "brisas do in-centivo e da modernização jáimpulsionam mudanças positi-vos por todo o país".

A China avança por umnovo caminho e os EstadosUnidos recebem com beneplá-cito a oportunidade de cami-nhar a seu lado.

Segundo a agência UPI, tre-chos do discurso transmitido natelevisão para 200 milhões deespectadores e que continhamelogios aos benefícios da demo-cracia ao estilo ocidental oumencionavam Deus e religião,foram cortados. O Governochinês cortou também as refe-rências aos "atos temerários"da União Soviética, como aderrubada do aviáo sul-coreano com 269 pessoas abordo.

Nós (americanos) tira-mos poder de duas grandesforças: fé e liberdade. A Amé-rica foi fundada por pessoasque buscaram a liberdade paracultuar Deus. Nossa paixão épela liberdade — afirmou Rea-gan em um trecho do discursocensurado pela TV chinesa.

O Presidente americanoanunciou um acordo entre Chi-na e Estados Unidos para avenda de tecnologia nuclearamericana e afirmou que osdois países podem desenvolversua "cooperação econômica ecientífica, fortalecer os laçosentre os dois povos e dar umpasso importante na direção dapaz e para uma vida melhor".

Os chineses, porém, nãomostraram o mesmo otimismoque o Presidente Reagan.Zhao pediu em seu discursoque os Estados Unidos reali-zem "maiores esforços" paraestreitar os laços e assinalouque o apoio dado por Washing-ton a Formosa, sobretudo áassistência militar, é o maiorobstáculo para a melhoria dasrelações entre as duas nações.

Zhao queixou-se tambémdas medidas discriminatóriasde transferência de tecnologiapor parte dos Estados Unidos.Criticou o envolvimento ameri-cano na América Central e noOriente Médio e seu desempe-nho no que diz respeito aodesarmamento nuclear.

O Premier chinês disse que aChina acredita que a tensão naAmérica Central foi agravadapela política americana na re-gião e citou como exemplo ainstalação de minas nos portosda Nicarágua e a invasão deGranada.

— Os Estados Unidos deve-riam respeitar os esforços reali-zados pelo Grupo de Contado-ra para diminuir a tensão naregião — declarou Zhao.

Os esforços feitos por Rea-gan para denunciar o "expan-sionismo soviético" não encon-traram eco, segundo a agênciaAFP, entre os chineses. Zhaoreafirmou o desejo de Pequimde normalizar suas relaçõescom Moscou e assinalou queum confronto entre China eUnião Soviética "seria

prejudi-ciai para os povos dos doispaíses e para a segurança e aestabilidade mundiais". Pediuque os EUA considerem a Chi-na como um país amigo e náoum aliado.

Zhao fez também um apeloaos Estados Unidos para que sáponha um fim à instalação demfsseis nucleares na Europa esébusque um acordo com Mos-cou para reduzir, o mais rápidopossível, o nível de seu poten-ciai nuclear.

Durante os encontros de on-tem, Reagan aproveitou paraconvidar Hu Yaobang. dirigen-te do PCC. para visitar Wa-shington. Hu, que teve seu pri-meiro contato com o mundocapitalista no ano passado,quando visitou o Japão, deveráser o primeiro Secretário-Geraldo PCC a visitar os EstadosUnidos.

Leia editorial"Ciclo Asiático"

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*Reawn, ao lado de Zhao, aprende a comer com os \

Karame inicia negociaçõespara formar novo Governo

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Cerco em Londres acabaapós saída dos líbios

Londres e Trípoli — A novela anglo-líbiachegou ao fim antes do prazo estabelecido pelaPrimeira-Ministra Margaret Thatcher, que ti-nha dado até meia-noite de amanhã para que oEscritório do Povo (a Embaixada líbia) fossedesocupado. Em ações quase simultâneas, os30 líbios que ocupavam a Embaixada deixaramLondres, e os 10 diplomatas britânicos emTrípoli deixaram a Líbia.

O cerco em Londres durou 11 dias. Sitiadosdesde que uma rajada de metralhadora —vinda da Embaixada — matou uma policialinglesa e feriu 10 árabes anti-Kadhafi, os diplo-matas e estudantes líbios saíram da Embaixadadesarmados, em grupos de cinco, sob a supervi-são de observadores diplomáticos da ArábiaSaudita, Síria e Turquia. Para a operação, quedurou mais de duas horas, a polícia britânicamobilizou um helicóptero, dois jipes, dois ca-minhões, oito caminhonetas e várias motoci-cletas.

Forte segurançaEntre os líbios que saíram do prédio,

deveria estar o que disparou os tiros na semanapassada e detonou a crise diplomática entre osdois países, que culminou no rompimento derelações no domingo. De acordo com a políciabritânica, a arma utilizada certamente estavanuma das 18 malas diplomáticas retiradas naquinta-feira da Embaixada e que, de acordocom as regras da imunidade diplomática, náoforam revistadas pelos policiais.

Da Embaixada, os líbios foram levados auma Universidade em Sunnindale, a 25 quilo-metros de Londres. O Ministério do Interiordisse que eles seriam "convidados a dar qual-quer informação que contribuísse para o escla-recimento do episódio". Na Universidade, fo-ram tomadas todas as providências, relativas àalfândega e imigração, para que os líbios pudes-sem partir rapidamente quando chegasse aoaeroporto. A Universidade foi isolada pelapolícia ontem de manhã.

O Aeroporto de Heathorw também foicercado. As estradas em volta do aeroportoforam bloqueadas pela polícia em gigantesca

Terrorismoameaça vida do

na Coréia

operação de segurança. Em veículos oficiais, oslíbios foram levados ao aeroporto, oito horasdepois de saírem da Embaixada. O Ministériodo Exterior britânico disse que os dois paísestinham chegado a um acordo para que osingleses deixassem a Lítfia ao mesmo tempo.Os ingleses, saíram de Trípoli 20 minutos antes.Entre eles estava o Embaixador Oliver Miles.

Na Catedral de Salisbury, perto de Semley,no Sudoeste da Inglaterra, 1 mil 500 pessoas, amaioria oficiais da polícia de Londres, acompa-nharam o enterro da policial Yvonne Fletcher,morta por um tiro disparado da Embaixadalíbia. Seu caixão estava coberto pela bandeiraazul-escuro da polícia metropolitana de Lon-dres. Seu gorro, em cima do caixão, ficou 10dias na rua, em frente à Embaixada líbia, apóso tiroteio, e foi recolhido por um amigo.

Mais um problemaFoi deportado ontem de Londres um dos

membros do comitê revolucionário líbio, Ma-tooq Matooq, preso na terça-feira na Capitalinglesa.

A polícia britânica não revistará a Embai-xada líbia até a meia-noite de amanhã, quandose torna oficial o rompimento das relaçõesentre Londres e Trípoli. Dois diplomatas brita-nicos. George Anderson e Reid Norton, ficarãona Líbia e serão encarregados de uma seçãoespecial de interesses britânicos na Embaixadaitaliana em Trípoli. Dois diplomatas líbiosfaráo o mesmo em Londres na Embaixadasaudita.

O Ministro do Interior britânico, LeonBrittan, se disse "imensamente aliviado" com ofato de o cerco ter terminado sem mais derra-mamento de sangue.

Existe apenas mais um problema. A possí-vel entrada da polícia britânica na Embaixadalíbia — que será acompanhada por especialistasem explosivos — pode causar dificuldades para-a Grã-Bretanha, pois advogados de DireitoInternacional consideram que a Embaixadacontinuará tendo imunidade diplomática, sob aautoridade do país designado para representaro Governo líbio, no caso a Arábia Saudita.

Beirute — O Primeiro-Ministro designadodo Líbano, Rashid Karame, iniciou ontemconsultas com o presidente do Parlamento,Kamel Assad, e com outros deputados para aformaçáo do Governo de uniáo nacional quedeverá congregar representantes das comuni-dades cristã e muçulmana.

Segundo o plano acordado entre o Presi-dente libanês, Amin Gemayel (cristão maroni-ta) e a Síria, Karame — veterano dirigentepolítico muçulmano sunita — deverá formarum Gabinete de reconciliação, destinado atentar pôr fim ao conflito armado de nove anosentre as forças político-religiosas rivais.

As reuniões do novo Premier com osparlamentares abrem caminho para a votaçáono Parlamento de seu Gabinete, que deveráter caminho para a votaçáo no Parlamento deseu Gabinete, que deverá ter 26 integrantes,todos dirigentes tradicionais das comunidadesreligiosas e que substituirão o Governo tecno-crata do Primeiro-Ministro Shafiq Wazzan,demissionário desde fevereiro, quando seagravaram os combates entre as facções rivais.

A votação será sobre a base do programado novo Governo, o qual, segundo Karame, seconcentrará em três metas: libertação do Suldo Líbano, ocupado pelo Exército de Israel;reformas para determinar representação equâ-nime de cristãos e muçulmanos na vida políticae administrativa do país; e garantias de que aluta não irromperá novamente.

O Líbano reatou relações diplomáticascom a Líbia e iniciou gestões para normalizar

PapaCidade do Vaticano — O Vaticano recebeu

relatórios de serviços de informações segundoos quais importantes grupos terroristas interna-cionais conspiram para fazer atentados contra oPapa João Paulo II durante sua próxima visita àCoréia do Sul, anunciaram ontem fontes daSanta Sé e diplomáticas citadas pela agênciaamericana AP.

As fontes, que pediram para não ser identi-ficadas, disseram que os informes foram compi-lados pelos serviços de espionagem italiano eamericano e entregues ao Vaticano. O Embai-xador da Coréia do Sul na Santa Sé, Joa SooKim, assegurou:

— Estamos preparados para qualquereventualidade. Estou convencido de que nossosserviços de segurança adotam as precauçõesadequadas.

Entre os grupos extremistas citados figu-ram o turco neonazista Raposas Cinzentas e ochefiado pelo terrorista venezuelano conhecidocomo Carlos, o Chacal, declararam as fontes. OPapa visitará a Coréia do Sul entre 3 e 7 demaio, como parte de uma viagem de 11 dias queo levará ainda ao Alasca, Papua-Nova Guiné,Ilhas Salomão e Tailândia.

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"Sexta-21M 5

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as relações com o Irã, informou o Ministériodas Relações Exteriores libanês. As relaçõeshaviam sido rompidas por Beirute em novem-bro de 1982.

Cinco civis libaneses foram feridos ontemem um combate de rua com soldados israelen-ses que entraram na aldeia de Bissariyeh, 14quilômetros ao Sul de Sidon, no Sul do Líba-no. Os soldados estavam em operação debusca e prisão e foram recebidos a pedradas.Em Kabatyeh, também no Sul do Líbano, trêssoldados israelenses ficaram feridos quandouma bomba explodiu no momento em quepassava uma patrulha de Israel.

Israel investigamorte de árabe

Tel Aviv — O Ministro da Defesa deIsrael, Moshe Arens, informou que uma co-missão investigará a morte de dois dos quatroguerrilheiros árabes que seqüestraram, no dia12 de abril, um ônibus com 35 passageirosisraelenses. Notícias da imprensa estrangeiraderam conta de que pelo menos um guerrilhei-ro foi capturado vivo depois que soldadosisraelenses atacaram o ônibus e executadomais tarde.

As primeiras informações eram de quedois guerrilheiros foram mortos e dois feitosprisioneiros. Mais tarde, os israelenses disse-ram que todos os quatro seqüestradores ha-viam sido mortos durante a operação de resga-te dos reféns.

Iraquedestrói3 navios

Hat. lá — Três navios do Irãforam destruídos ontem pelaMarinha do Iraque perto do 'terminal petrolífero da Ilha de"Kharg, na parte Nordeste doGolfo Pérsico, anunciou umporta-voz iraquiano citado pelaagência de notícias do Iraque,; 'Ina.

Rebocadores holandesestentavam ontem salvar um su-perpctroleiro saudita aparente-mente atingido por um míssil,na guerra Irá-Iraque. O super-petroleiro começou a pegar fo-go na quinta-feira, ao que tudoindica depois de ter sido atingi-do por um míssil. O incêndiofoi dominado ontem. O ata-que, se confirmado, seria, se-gundo a UPI, o mais sériocontra a navegaçáo do Golfona guerra de quase quatroanos.

O Governo do Irá desmentiuontem vigorosamente que opaís tenha condições de fabri-car uma bomba nuclear dentrode dois anos. A revista inglesaJanes's Defence Wcekly infor-mou no começo desta semanaque o Irá está construindo umabomba atômica, que ficariapronta dentro de dois anos.

Gonzalez vetanacionalizaçãode empresas

Madri — O Primeiro-Ministro socialistaespanhol, Felipe Gonzalez, afastou ontem apossibilidade de nacionalização de empresas nopaís e colocou em dúvida a tese de que asnacionalizações representem uma atitude ne-cessariamente mais progressista.

Em reunião com representantes da Asso-ciação de Jornalistas de Economia (AJE), Gon-zález, acompanhado do Ministro da Economia,Miguel Boyer, fez uma análise da situaçãoeconômica espanhola.

— A nacionalização náo pode ser associa-da apenas a uma posição de esquerda — disseGonzalez, lembrando que há governos conser-vadores que também realizam nacionalizações.

O Primeiro-Ministro afirmou que o PartidoSocialista considera que a missão do Governo ésanear a crise e que o caminho adequado paraisso não parece ser o das nacionalizações.

Gonzalez citou como um dos objetivos doGoverno propiciar acordos entre os sindicatosde trabalhadores e os patronais, acrescentandoque nào há nenhum inconveniente em assinarum acordo social tripartite,'desde que se respei-te a política econômica.

V..-./"

©Sí**^ í

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10 a Io oaderno a sábado, 88/4/84

JORNAL DO BRASILFundado cm IN'M

M; F. DO NASCIMENTO I3R1T0, Dlretoi PresidenteBERNARD DA COSTA ( AMPÓS, Diretor WALTER FONTOURA, DiretorJ, A. DO NASCIMENTO BRITO, Vice-Presidente Executivo MAURO GUIMARÃES, Vice-Presidente

J B. LEMOS, Editor

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MICHEL

Dois PedidosO

Supremo Tribunal Federal concedeu salvo-conduto a um deputado federal por Goiás, reco-

nhecendo ter sido ele cerceado em sua liberdade delocomoção, entre Goiânia c Brasília, cm certo momentoda execução das medidas de emergência. Concedeu-lhe oque pedia, ante a evidencia de que tivera dificuldade coma Polícia Rodoviária quando pretendeu, sem conseguir,viajar dc Anápolis a Brasília onde exerce o mandatopopular.

Na mesma sessão, a Corte Suprema indeferiumandado de segurança impetrado pelo presidente doPMDB e outros parlamentares da Oposição contra o atodo Presidente da República que estabeleceu as medidascoercitivas — as mesmas das quais se queixava objetiva-mente o deputado goiano, também oposicionista.

A diferença entre as duas decisões, ambas tomadaspor unanimidade de votos, está em que o representantede Goiás sabia o que pedir e os outros pediram remédioinadequado para um mal inexistente. Assim como quemnão sabe rezar xinga a Deus, nada obtém da Justiçaquem lhe bate à porta para pedir o que a Justiça nãopode dar.

Atos restritivos de direito, resultantes do decretopresidencial, haviam sido — se no caso foram —praticados pelo oficial-general designado para executaias medidas de emergência. Logo, não cra o Presidenteda República a autoridade coatora. Eis em síntese, peloque se depreende do noticiário dos jornais, o fundamen-to da decisão do STF.

É proverbial, por ser verdade antiga e permanente,que os juizes não devem julgar além ou à margem do quepedem as partes. Nisto está uma das melhores garantiasdo cidadão contra eventuais revivescéncius do subjetivis-mo que na antigüidade dominava os pronunciamentosjudiciais. Talvez a decisão do STF fosse outra se osdirigentes da Oposição, por exemplo, ante a evidência deque inexistia grave perturbação da ordem ou calamidadeiminente na área abrangida, houvessem argüido a in-constitucionalidade do decreto. Pelo menos, em face daevidente inoportunidade da decretação das emergências,o presidente de um grande Partido não se teria expostoao constrangimento de fazer à mais alta Corte de Justiçaum pedido inoportuno. Inoportuno e importuno.

Recorde do AbsurdoA

parcela da indústria siderúrgica brasileira perten-cente ao Estado encontra-se num verdadeiro im-

passe, cumprindo que a opinião pública adquira cons-ciência plena de sua magnitude. O balanço da Siderbrásrelativo a 1983 acusa prejuízo de CrS 375 bilhões,superior em cerca de 400% ao apurado em 1982. Ogrupo tem dívidas no exterior superiores a USS 9 bilhões.No ano passado, atrasou compromissos externos novalor de USS 939 milhões. Tal o nível de insolvência queo governo viu-se obrigado a injetar naquela empresa, nocomeço do presente exercício, CrS 1,4 trilhão. Tenha-sepresente que a sua receita bruta foi apenas poucosuperior às dotações do Tesouro, desde que eqüivalerama CrS 1,7 trilhão. Tomando-se as taxas da época dobalanço, essa receita eqüivaleria a USS 1,5 bilhão, poucomenos da metade proveniente das vendas externas desdeque as exportações alcançaram USS 710 milhões. Tal é oquadro em síntese: dupla dependência do exterior, tantodos recursos para investir como da aquisição dos bensproduzidos, resumindo-se a interveniência da burocraciaestatal à geração de prejuízos colossais.

É preciso responsabilizar publicamente por tama-nho desastre ao Sr. Camilo Pena, Ministro da Indústria.Nos cinco anos de seu calamitoso mandato, ao que seespera prestes a terminar, uma única idéia fixa oabsorveu, consistindo em impedir a interrupção dequalquer das obras. Graças ao que conseguiu o feitonotável de deixá-las todas inconclusas. Escapa ao titularda Pasta a noção elementar do que seja prioridade. E,

assim, a ampliação simultânea de todas as usinas conti-nuou ininterruptamente, além da implantação da Açomi-nas, ao longo dos últimos cinco anos. A Siderúrgica deTubarão é um caso à parte, porquanto não dependiaapenas do governo brasileiro, mas de seus sócios estran-geiros.

Embora o Sr Camilo Pena haja bloqueado qualquerdiscussão mais profunda do problema, impõe-se debate-Io. O seu substituto precisará encontrar um mínimo deconsenso, que lhe permita enfrentar o quadro caóticoque vai herdar. E a primeira questão a responder serásimplesmente a seguinte: afinal de contas a que se reduza intervenção do Estado brasileiro se os recursos provémdo exterior? Por que os investidores estrangeiros náopodem ser diretamente os proprietários das usinas se,além de emprestar os recursos para construí-las, devemigualmente absorver a produção? Pelo visto, a interme-diaçáo do Estado atende apenas às aspirações de suaprópria burocracia. Não há, pois, como explicar que osinteresses nacionais encontrem-se em jogo. É incrívelque a sociedade esteja sendo chamada a arcar com oônus dessa orgia de desperdícios, cujo enredo assumeares verdadeiramente kafkianos.

Deste modo, o tema da siderurgia estatal é deverasprivilegiado. Pode proporcionar valiosos subsídios àplataforma antiintervencionista que urge formular. Tra-ta-se, além do mais, de um aspecto — e certamente quenão o menos relevante — da erradicação das fontesúltimas do autoritarismo.

1984A

emergência dispensou a ajuda da censura masproibiu as emissoras de rádio e televisão de utiliza-

rem publicamente o material produzido e proibido. Éuma inovação surpreendente porque desmente a própriatransformação do regime sob o nome de abertura. Emque se fundamenta uma proibição que amplia o equívocoque foi a censura do rádio e da televisão nos diasdecisivos da emenda das eleições diretas?

Não se fundamenta: impõe. Que o governo se tenhadeixado levar por informações de dentro do autoritaris-mo e admitido a censura, até se compreende. Não é aprimeira vez e a incapacidade de aprender a lição o tornarepetente na matéria. Mas que se pratique, à sombra daabertura do regime, uma forma retroativa de censura, érealmente espantoso.

O veto — com fundamento burocrático nas normasdo comando da emergência — à transmissão do material

produzido pelas estações de rádio c televisão, depois dofato consumado, é uma prova de que o medo comanda aemergência. Mas é um medo do sobrenatural, porquenada mais pode modificar a decisão do Congresso. Aexibição do material jornalístico teria agora sabor apenashistórico.

Ouem não deve suportar ouvir os sons e ver asimagens dos episódios vividos pelo Congresso são os quetêm a consciência pesada de culpa. A censura quersuprimir da história pelo menos dois dias na vida do país.Nem o regime soviético chega a tanto: contenta-se emsuprimir na enciclopédia oficial os personagens e adulte-rar os fatos. A emergência revelou um sintoma grave deparanóia que, se não for tratada a tempo ou náo serecolher a um isolamento, pode perfeitamente despropo-sitar e querer — quem sabe — eliminar também o futuro.E não apenas no rádio e na televisão, mas na vidabrasileira.

Ciclo AsiáticoO

desembarque do Presidente Reagan na China é uminteressante exemplo do dinamismo das relações

internacionais e da própria política. Estereótipos reiati-vos ao "cowboy agressivo" (Reagan) e ao "perigoamarelo" (os chineses) tém de ser revistos com a rápidatransformação da política asiática dos EUA. que prosse-gue e desenvolve as "aberturas" da era Nixon.

O Pacífico transformou-se num oceano tremenda-mente dinâmico ao longo do próprio conflito entre osEUA e o Vietnam — o que poderia encerrar um ciclohistórico marcado pela predominância do Atlântico.Reagan foi, por dois períodos, Governador da Califórnia— lugar privilegiado para acompanhar essa transforma-çáo; e desse período californiano vieram vários dosatuais assessores do Presidente — Clark, Weinberger,Shultz.

A aproximação com a China atende a diversosinteresses. A China de Deng Xiaoping tem duas priori-dades: soberania nacional e modernização econômica,que podem ser igualmente servidas com a cooperaçãoamericana. Ao mesmo tempo, usando de reservas histó-

ricas de sutileza, os chineses estão evitando a caracteriza-ção de um "jogo triangular" que poderia ser perigoso, eque ainda marcava a política asiática do Governo Carter.Não querem ser "usados" contra os russos. Mantiveram,assim, sua modernização militar em baixa prioridade; earranjaram para logo depois da visita de Reagan a de umVice-Primeiro-Ministro soviético — primeira no gênerodesde 1969.

De seu lado. o Governo Reagan tem respondido aessas sutilezas. Soube contornar os aspectos mais ásperosda discussão com os chineses a respeito de Taiwan —comprometendo-se a vender apenas armas defensivas àilha. E a ponto de assinar um importante acordo nuclearcom a China, também evita cobrir de implicações"estratégicas" essa ligação. Basta-lhe saber que, com asua simples existência, os chineses mantêm imobilizados25% das tropas soviéticas; e que a participação america-na na modernização econômica da China pode criar (jáestá criando) novos mercados, e um dinamismo regionalque é um dos meios mais seguros de equilibrar o"hegemonismo" soviético na Ásia.

TÓPICOSAntípodas

Soube-se, pelas agências noticiosas,que o Japão se viu em grande dificulda-de para usar as telecomunicações emconseqüência de uma grande explosãoocorrida na superfície do Sol, entre 25 e26 deste mês.

No mesmo período, do outro ladoda Terra, o Brasil se deparou com osmesmos problemas em decorrência deuma explosão menos distante, em Bra-sília, onde as estações de rádio e televi-são tiveram que ceder a emergênciassemelhantes às que os japoneses en-(Tentaram usando aparelhos apropria-dos para medir as conseqüências daexplosão.

O que intrigou mais os japonesesfoi a intensidade da explosão quando aatividade do Sol se acha na fase de"declínio de um ciclo de 11 anos". Aestranheza aqui foi provocada pela cir-

cunstáncia de estarmos no fim de umciclo de 20 anos, quando as explosõesperturbadoras das telecomunicaçõesdeveriam ser já inexistentes.

O Japão e o Brasil sào antípodas,Mas não tanto nem para todos osefeitos.

MerecimentoAs tropas de ocupação soviética no

Afeganistão reconhecem, pela primeiravez, a existência de um líder guerrilhei-ro. Ahmad Shah Masood. que teriasofrido uma séria derrota à frente deum exército de dez mil homens. Pelaprocedência, a notícia requer interpre-tação. Presumivelmente traduz o reco-nhecimento da gravidade do quadro eda magnitude da resistência. Fontespaquistanesas negam a derrota e indi-cam, ao contrário, que Masood conse-euiu interromper o tráfego na rodovia

que leva à Capital. Cabul, deixando-asem suprimentos e combustíveis, im-pondo o racionamento. Nos combatesque se travam ao Norte de Cabul. que éuma das diversas frentes de luta, osrussos estão sendo obrigados, segundoo Pentágono, a introduzir bombardeiospesados, em substituição aos helicópte-ros. Os efetivos soviéticos naquela fren-te são estimados em 20 mil homens,apoiados por 800 tanques. Os combatessão entretanto generalizados no país.onde os efetivos russos chegam a 180mil soldados, afora 30 mil incumbidosde patrulhar as fronteiras. Exatamentehá seis anos, em abril de 1978. tevelugar um golpe marxista. Decorridos 18meses, como se revelasse incapaz decontrolar o país, ocorreu a invasãorussa (Natal de 1979). Do modo comose encaminha a situação, pode-se con-cluir que cada grande potência tem oVietnam que merece..

'¦' '.'• .^^*"*'-» -

Meu coração, não sei por que, bate feliz... /'''\^_'£Am~. .

CARTASA voz da rua

Refutando o editorial Eloqüência dosNúmeros, lembro que o povo se manifes-ta nos comícios, sua única tribuna, que éa rua. O Poder Legislativo é representan-te do povo. Se náo ouvir a voz da rua,está traindo o mandato que recebeu dopovo. Sobral Pinto — Rio de Janeiro.

Casa da OEA

Pela atenção que dispenso ao JOR-NAL DO BRASIL, esclareço que carecede fundamento o comentário publicadona seção Tópicos, na página 10 da ediçãode 27/4/84.

A mesma edição divulga, na página13, notícia mais ajustada ã realidade,segundo a qual não solicitei verba parareformar a casa de propriedade da OEA.

De fato. náo a solicitei, nem mecaberia fazê-lo, uma vez que só assumireia função c as responsabilidades de Secre-tário-Gcral da OEA no dia 20 de junho.

Para esclarecimento desse Jornal, in-formo que a Secretaria-Geral da OEA,no exercício de suas atribuições, decidiurealizar obras que julgou indispensáveis âpreservação de um imóvel que há anosintegra o patrimônio dos Estados-Membros. Tal iniciativa foi aprovada pe-Ia Comissão de Orçamento e Programa,encarregada de examinar o assunto peloConselho Permanente.

Espero que esta explicação restabele-ça a necessária coerência entre as partesinformativa e opinativa do JORNAL DOBRASIL, que todos os seus leitores dese-jamos. João Clemente Baena Soares —Brasília (DF).

Soluções ortopédicas

As soluções diariamente encontradase comprovadas pela ciência humana nossão dadas para obter melhores condiçõesdc vida. No caso de problemas ortopédi-cos, quando articulações defeituosas deum quadril ou de um joelho — devido àartrose por exemplo — vêm causandolimitações de movimento, dores e aqueladependência crescente de outras pessoase de remédios, problemas para os quais jáexistem operações corretivas que restabe-lecem a quase normalidade total dosmovimentos, por que continuar mancan-do, sofrendo, atrofiando-se a perna, so-brecarregando a outra perna, desviando-se a coluna, andando de bengala para oresto da vida e, quem sabe, chegar um diaa não poder andar mais?

Basta procurar um especialista deconfiança, ter um pouco de amor-próprioe de coragem, poder contar com apoio dafamília, a fim de — através do tratamentoindicado — preparar-se um futuro maisfeliz com melhor disposição de caminhar,trabalhar e dedicar-se à família e aosoutros. Além do mais, a recuperaçãogratificante compensa altamente o preçopago em sacrifício e paciência durante otempo de convalescença.

Aproveitando as férias e sem inter-romper o meu estudo, consegui assimrenovar minha perna direita, corrigidaem duas etapas por duas operações (ar-troplastia total do quadril 6-6-83 e libera-ção da rótula 5-12-83) e agora ando firmee subo e desço escadas sem dor.

Acho que valeu a pena — e como! —e que outras pessoas com problemassemelhantes gostariam de ouvir este tipode afirmação de alguém que já passoupor esta experiência no Hospital dasClínicas (28 de Setembro, No. 77, Rio deJaneiro), cujo Dept. de Ortopedia estásendo chefiado pelo Prof. Karlos Celsode Mesquita, que, com sua equipe, sededica a este tipo de operações. Aquelesinteressados em saber maiores detalhespodem me ligar à noite, tel.: 551-8481.Auguste Francisco — Rio de Janeiro.

Lacerda & ArinosO professor Afonso Arinos, por quem

lenho uma grande amizade e uma admi-ração ainda maior, ao ser entrevistadopelo programa Canal Livre cometeu umagrave injustiça para um amigo, CarlosLacerda, e uma análise maniqueísta edeturpada dos acontecimentos de lWvl.

Disse o ex-Chanceler, como se justifi-cando desua atuação na triste prorroga-çâo do mandato do Marechal CasteloBranco, que tudo aquilo fora como umaespécie de reação a uma possível

"ditadu-ra de Lacerda" caso ele assumisse aPresidência da República.

A análise é falsa porque nada indicavaque Carlos Lacerda queria ser ditador doBrasil. Os acontecimentos posteriores,que o jogaram na Oposição e na gloriosaexperiência da Frente Ampla, então tãomal compreendida, c o testemunho deti-nitivo e irrespondível da posição de L;i-cerda contra a ditadura que entáo se

Gr4

implantava no país. Presumir que alguémpossa tornar-se ditador porque tem caris-ma. liderança ou temperamento fortepode-se transformar em absurdo de talordem que nos levaria até a acreditar queGetúlio Vargas, que era pragmático eoportunista, não tenha exercido uma dasmais brutais ditaduras que este sofridocontinente já viu.

Além disso, é chegado o momentodos chamados "liberais históricos" davelha UDN assumirem de publico a suaresponsabilidade pela ditadura atual. Aprorrogação do mandato do MarechalCastelo Branco, um dos mais yergonho-sos episódios já vividos pelo Congressobrasileiro — passou por um voto, de umdeputado goiano apanhado às pressasnuma boate — foi o primeiro passo paraconsolidar este regime que hoje infelicitaa nação.

Tudo começou aí. Depois, os aconle-cimentos loram-se sucedendo com umaprecisão matemática. Mas os "liberaisudenislas", que

"inventaram esta fórmu-Ia", 20 anos depois continuam jogandopara os ombros de terceiros as suasgraves responsabilidades históricas.

A curiosa versão do meu grande anti-go Afonso Arinos consta também doslivros de memórias de Daniel Kricger edo que Luiz Viana Filho escreveu sobre oGoverno Castelo Branco. Nesse último,há até uma curiosa troca de cartas entreLacerda e Bilac Pinto, entáo presidenteda UDN.

Nelas, Carlos Lacerda, com aqueleseu incrível dom de prever os áconteci-mentos, alertava: a prorrogação do man-dato dc Castelo é o 10 de novembro de1()37 com apoio do Congresso e, se ela foraprovada, tão cedo náo teremos eleiçõesno país.

Luiz Viana Filho transcreve a carta eainda tem a coragem de dizer: "a

paixãoo cegava".

Os 20 anos de ditadura e violência quese seguiram mostraram bem quem estavacego. Hoje. até o professor Afonso Ari-nos, lembrando os heróicos tempos do"caminhão do povo", quando foi eleitoSenador graças a Carlos Lacerda, volta áspraças públicas para clamar por eleiçõesdiretas. Por eleições que acabaram no diaem que ele, com auxílio de outros velhosliberais prorrogaram o mandato do Maré-chal Castelo Branco.

Mas essa é a vida. Castelo Branco,que montou todo esse esquema que aiestá, já é considerado uni "democrata".Os liberais da UDN. que ajudaram aacabar com a eleição, continuam sendoliberais. Lacerda, que foi preso e cassadopela ditadura, é que"queria ser ditador".São fatos de um país sem memória.Cláudio Lacerda — Rio dc Janeiro.

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É1ÊÊK

Auditoria de contasComo subsídio à Emenda Constitu-

cional. apresso-me em ressaltar o Art. 42,item 111. pois verifico atônito que. salvooportuna e incisiva intermediação doCongresso, continuaremos na mesma, is-to é, a aprovação das contas e dos gastospúblicos continuará a ser como tem sidoaté hoje: praticamente automática e dire-tamente pelos funcionários dos Tribunaisde Contas, sem qualquer preocupaçãoem segregar funções pela identidade deobjetivos, com o intuito de coibir abusos,impedir malversações, controlar desgo-vemos de nossas finanças públicas.

Cito como exemplo e por comparaçãoos Estados Unidos, pais essencialmentedemocrático, onde todas as contas, tantopublicas como privadas sao fiscalizadaspelos Certified Public Accountants cmnome do povo, pois eles não sáo funcio-nários públicos, nâo sáo nomeados pelogoverno, náo fazem parte da máquinaadministrativa que fiscalizam, ris Tribu-nais de Conta, com jurisdição em lodo oterritório nacional, apenas acompanhamcom interesse seus trabalhos, apurandocasos detectados, instruindo processos,formalizando ou nâo aprovações comrecomendações e parecerés por ocasiãodo encerramento anual do exercício dasatividades.

Com efeito, neste momento de tãodecantada abertura, nada mais justo doque aproveitai" a oportunidade para forta-lecer nossos controles internos tornandoobrigatória a auditoria das contas públi-cas por esses profissionais independentes,procedimento salutar que viria dc encon-tro aos anseios populares, bem como aoseslorços moralízadores de certos homenspúblicos, tais como o Exmo. Sr. MinistroMario Pacini (entrevista ao jornal OEstado de S. Paulo de 22/1 e 5/2/84) —pois muito mais do que a simpies vontadeem querer que todos sejam honestos eapelar para que haja um perfeito entrosa-mento entre os poderes na complementa-ção das tarefas de fiscalização é o traba-Iho técnico e objetivo de nossos auditoresexternos independentes, devidamentecredenciados, não obstante o silêncio e ainércia demonstrados pela liderança desua categoria.

Engrosso, assim, como outros tantosde bom senso, a corrente dos que nàoestáo satisfeitos com as notáveis prerro-gativas dos Tribunais de Conta, pois náosó essencialmente democráticas, comopretendem demonstrar competência denotória especialização técnica, ao mesmotempo que, inconscientes, diluem aqui noBrasil, importante campo profssional,açanibarcando trabalho que por especia-lizaçáo. formação e principalmente pordireito não lhes pertence, como tambémnão pertence nem a CVM, aos Codec(s)ou ao Banco Central, mas, única e exclu-sivamente a esse silente campo de profis-sionais que. pela inércia de seu instituto,ainda nào lhes conferiu um verdadeirolugar ao sol. Cláudio Lcmmi — Sáo Paulo(SP).

Corte de luzA proposto da nota Falta de luz tira

Cristo da Paisagem do Rio, que oJORNAL DO BRASIL publicou em suaedição de 15/3/84, cumpre-nos fazer ai-guns esclarecimentos. Ós consumidoresdo Alto do Sumaré e Cristo Redentor sáosupridos por dois alimentadores, oriun-dos da Subestação Baependi. No dia 14de março, às 15hl8min, a Light recebeu ainformação dc que a firma Urbanizadorade Material de Construções havia perfu-rado os dois alimentadores a que nosreferimos. Confirmada a notícia, nossostécnicos iniciaram os reparos, tendo osuprimento de energia se restabelecidototalmente às 22h35min. Valdemar Bar-ros Filho, gerente de Comunicação Socialda Light — Rio de Janeiro.

Contrato inútil

Tendo sido inscrito no Plano de Ex-pansáo da Cetel — linha compartilhada— sob o n" 607.354. com o plano depagamento cm 18 meses (fevereiro dcl°82 a julho de 1983) já liquidado, venhoapelar para obter um esclarecimento daCetel. A instalação do telefone, confor-me consta do contrato, era prevista parajulho do ano anterior e até agora acompanhia não se dignou a fazer nenhumpronunciamento, já decorridos 26 mesesdesde a assinatura do mencionado con-trato.

Tenho observado que várias cartasdirigidas à Cetel tém ficado sem as devi-das respostas, o mesmo nào ocorrendocom as missivas enviadas à Telerj, todasrespondidas. Francisco (ionzalei Lima —Rio de Janeiro.

As cortei". 59:00 selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo • legí-vel e endereço que permita confirmação

prévia.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou nntem aoinformar, na I* e 15" págimis, que osalário-família reajustado pelo novo sala-rio mínimo (CrS 97 mil 176) havia passadopara CrS 4 mil 589 por filho menor dotrabalhador. Na realidade, passou paraCr$ 4 mil 859.

—wmrw* W i"P' " "¦tw~n""»»i-^,r *.*>»* •, ia. .¦',¦ ¦¦¦-: ,- .-.;-,V- r '*: ta, ' * V 'f ¦.-•¦> . ¦¦.,. a ¦ '..•¦ ., , . : ¦¦•;. '

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO sábado, 88/4/84 ? Io oadorno D 11

Golbery prefereesperar junho chegar

Coisas da política

O ex-Chefe do Oabi-nete Civil do Pala-

cio tio Planalto, Golberydo Couto e Silva, foi umdos responsáveis peladecisão tomada peloDeputado Paulo Malufde marcar, logo paraprincípios de maio, oreinicio de seu programade visitas aos convencio-nais do PDS, alheio a qualquer movimento visando ànegociação de uma candidatura de consenso entreGoverno e oposições. Maluf, na manhã da últimaquinta-feira — inaugurando o seu day after — bateu àsportas do antigo estrategista político dos GovernosGeisel e Figueiredo, para buscar conselhos, e recebeu asugestão de seguir em frente.

Golbery, segundo dois de seus habituais interlocu-tores — um carioca e um mineiro —, não se anima, porenquanto, a fazer uma análise mais clara e precisa dasituação nacional desenhada pelos comícios e passeatasem favor das diretas já e pela frustração que domina asdiferentes camadas da população que esperavam aaprovação da emenda Dante de Oliveira. O ex-Chefedo Gabinete Civil da Presidência da República prefere,neste momento, recomendar aos amigos que esperemmaio passar. Acha-, ainda, que, enquanto junho nãochegar, o quadro político permanecerá confuso enebuloso e sem nenhuma perspectiva de estabilização acurto e a médio prazos.

É atribuído, também, ao ex-Chefe do GabienteCivil do Palácio do Planalto o conselho dado a Malufpara que procurasse com urgência, o que foi feito nas24 horas que se seguiram à rejeição da Emenda Dantede Oliveira, uma composição com o Ministro MárioAndreazza. Golbery, sempre de acordo com os seushabituais interlocutores do Rio e Minas, acredita que asdivisões pemedebistas, tão intensas como as pedessis-tas, prejudicarão as negociações admitidas por UlyssesGuimarães e José Sarney. Essas conversas preliminaresesbarrariam, inicialmente, na disposição do presidentedo PMDB em não abrir mão da eleição direta já e daconvocação de uma Assembléia Nacional Constituinteno bojo de qualquer pauta de discussão política quevenha a sintetizar uma espécie de programa mínimopara o entendimento.

A composição entre os dois principais candidatosdo PDS às eleições indiretas vai envolver, prioritária-mente, um pacto comum contra as tentativas deestabelecimento de um mandato-tampão para a suces-

sào do Presidente João Figueiredo. Nas trincheirasandreazzistas e malufistas, o líder do Governo, NelsonMarchezan, passou a ser visto, inclusive, como o maisnovo candidato ao chamado Governo de transição dedois anos, que Vem florescendo em todas as conversaspolíticas do Chefe do Gabinete Civil, Leitão de Abreu.Essa transição se faria por pleito indireto, e Marche-zan, como a confirmar o desejo de ser candidato, jáestá fazendo contatos com os convencionais do PDS,bem ao estilo malufista. O suplente do Senador VirgílioTávora, líder empresarial José Afonso Sancho, teve,por exemplo, descoberto por Marchezan, o telefone deum sítio que mantém no interior cearense, a duas horasde Fortaleza. Ontem, o telefone de Sancho tocou, e, dooutro lado da linha, o líder do PDS congratulava-secom " o atuante líder cearense", dono de dois impor-tantes votos na convenção nacional do partido.

O quadro de perplexidade que parece presidir apolítica brasileira depois da rejeição da Emenda Dantede Oliveira, na madrugada da última quinta-feira, nãofoi captado somente pelo Ministro Golbery do Couto eSilva. Dele se apercebeu, também, o Governador doParaná, José Richa, antes mesmo da decisão do Con-gresso em torno da proposta de restabelecimentoimediato das eleições diretas do Presidente da Repúbli-ca. Ao receber homenagens em São Fidélis, um munici-pio de economia rural do Norte Fluminense, ondenasceu, Richa previu, na véspera da votação da Emen-da Dante de Oliveira, que as diretas não passariam eque os espaços para a negociação seriam nem limita-dos. O Governador paranaense cunhou, a propõsito,uma expressão que define, de certa forma, muita coisa:a de que o grande problema brasileiro "é o do excessode tocadores de piano". Situação que revela, na visãodo Governador paranaense, a falta de carregadores eafinadores.

Mas, voltando ao General Golbery. vale a penaregistrar, também, sempre na versão de seus habituaise fiéis interlocutores do Rio de Janeiro e Minas Gerais,outro conselho importante que ele transmitiu a Maluf,na conversa que trocaram na manhã de quinta-feira: ode que é importante, em tempos de indecisão, criar emanter bem vivos fatos políticos de impacto.

Maluf não só se dispôs a seguir o conselho deGolbery ao pé da letra, como se preocupou em ceder areceita ao Ministro Mário Andreazza. Como resultadoprático, ambos vão acelerar suas campanhas daqui aquatro ou cinco dias, a todo o vapor, certos de que empolítica nenhum episódio ou nenhuma liderança morreduas vezes.

ROGÉRIO COELHO NETOSubeditor de Política do JORNAL DO BRASIL

Concorrendo para umclima de destruição

AS ocorrências da última Semana

.Santa revelam algo inquietante. Aomenos no nosso Brasil, tão cheio deriquezas mas também pleno de angústiase insegurança. Observemos, por exem-pio, a Sexta-Feira Santa, ontem e hoje.Tem-se a impressão de que vândalosmodernos, de outro tipo mas com igualcapacidade destruidora, a cada ano exe-cutam, metódica e inteligentemente, anefanda tarefa que lhes garantiu, séculosafora, triste notoriedade. A passagem desuas hordas assegurara-lhes o significadodesse, vocábulo.

Na homília de Domingo de Páscoa, oSanto Padre se refere à "nossa difícilépoca contemporânea, civilização de con-trastes crescentes". E fala do ardentedesejo da paz com a corrida armamentis-ta; o, cabedal do progresso material e amorte pela fome de milhões de pessoas; oanelò universal pelos direitos humanos eas formas brutais de violência; os esforçospor prolongar a vida e a destruição dosindefesos pelo aborto.

O documento de Puebla (n° 402),analisando a cultura latino-americana,declara: "Na

primeira época (...) se lan-çam as bases da cultura latino-americanae de seu real substrato católico. Suaevangelização foi suficientemente pro-funda para que a Fé passasse a serconstitutiva de sua essência e de suaidentidade".

Por sua vez, o Concilio Vaticano IIafirma:"É próprio da pessoa humana náoatingir a humanidade verdadeira e plenasenão pela cultura. Assim, com estescostumes recebidos, constrói-se o patri-mônio próprio de cada comunidade hu-mana (...) de onde se tiram os bens parapromover a civilização" (Gaudium etSpes, n° 53).

Tendo diante dos olhos essas verda-des, analbemos o que vem ocorrendo,sistematicamente e de maneira progressi-va, com a Semana Santa e, em especial, aSexta-Feira da Paixão.

De um lado, a alma de nosso povo sefez presente nos noticiários dos meios decomunicação social. Cenas pungentes en-traram pelos lares: expressões de peni-téncia, áspera mas sincera; procissõesque varavam a madrugada e reuniamcidades inteiras, homens, mulheres e

crianças; presença popular nas várias ce-lebrações litúrgicas que geravam a uniãode muitos em torno da proclamaçáo daCruz. Por toda parte, a marca dos mes-mos sinais preciosos: Fé, participação,autenticidade, silêncio, oração. As lágri-mas de muitos, na encenação do Calva-rio, nos Arcos da Lapa, falam por si.

Enquanto isso, especulações comer-ciais constituíam, infelizmente, o centrodas preocupações: noticiavam seus pro-dutos alimentícios como inerentes às ce-lebrações religiosas. Assim como atéanúncios de bebidas alcoólicas envolviama participação de santos.

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ÊÍWm:'ÊÈNão menos chocante, para não dizer

provocatória e indigna, foi a atitude dequem programou, para a data da mortedo Senhor, partidas de futebol de grandeapelo popular, incluídas em competiçãode caráter nacional e difundidas pelosmais poderosos meios de comunicaçãotelevisiva e radiofônica.

Tudo isto, numa data votada ao silên-cio e ao recolhimento. Eis um fato grave.Espera-se dos homens de boa vontade aomenos que respeitem o senso do sagradodos brasileiros, os fundamentos mais sa-dios de parte ponderável da nossa popu-lação. E náo se tornem responsáveis pelofavorecimento de uma sociedade semreligião e sem valores.

O mundo precisa de Deus. Não setente erradicar dos corações a sede doSenhor, o anseio intenso e natural deestabelecer relações com a divindade.Reconheçamos a verdade proclamada pe-Io Vigário de Cristo, encerrando a ViaSacra desta Sexta-Feira Santa, em Roma:"Nada nem ninguém poderá arrancarDeus do coração do homem".

Nem tudo, porém, foi negativo. Al-gumas estações de rádio de nossa Cidadetiveram a hombridade de dedicar todasua programação especial a marcar acomemoração da Cruz de Jesus. Outras,embora sem transformar a sua atividade,consagraram ao sentido do dia emissõespróprias. Jornais abriram abundante es-paço ao espírito cristão vivido nesse pe-ríodo. O mesmo se diga de determinadasemissoras de televisão.

Em um mundo conturbado por sériascrises, onde a violência impera soberanae as pessoas se voltam à busca de simesmas e de uma orientação para suasvidas, urge tudo fazer para salvaguardar adimensão espiritual, os valores moraisque as caracterizam, diferenciando-as dosanimais irracionais. Cumpre redescobriro sobrenatural e reforçar os princípioscapazes de reconstruir e restaurar a socie-dade em bases de respeito mútuo, deamor fraterno, de justiça e de paz. Agirem contrário é contribuir para a barbáriee reduzir o homem à sua condição maisínfima.

Os vândalos de hoje tentam, possi-velmente por ignorância, sob outras mo-dalidades de ação, obter os mesmos re-sultados. A brutalidade, sob suas maisvariadas formas, é bem o efeito da des-truição de um patrimônio cultural.

E que dizer das exigências da Fé àconsciência dos crentes?

Ignorar ou combater a sacraiidade daSemana Santa e, em especial, da Sexta-Feira da Paixão é concorrer para umclima de destruição. Semear ventos. Atempestade virá ou irá crescer em intensi-dade. Iremos opor obstáculos ou incenti-vá-los? Aguardemos a resposta da cons-ciência dos homens responsáveis.

D EUGÊNIO DE ARAÚJO SALESCardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro.

Autoritarismo

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O Conselho Regional de Medicina do Estudo doRio de Janeiro iniciou processos contra o Secreta-

rio de Saúde, Dr. Eduardo Costa, e o médico NelsonSenise, por terem manifestado sua oposição à recentegreve de médicos. Membros do próprio Conselhofizeram a acusação, esauecendo-se de que eles mesmoseriam os que iriam julgá-la. As opiniões de EduardoCosta e Nelson Senise refletem a de muitos outrosmédicos que julgam as greves anti-sociais, porqueatingem as classes mais marginalizadas da sociedade, cantieticas, pois constituem ameaça á vida de quem nãoé atendido.

O atendimento somente aos casos de urgência é umsofisma. A emergência só pode ser determinada apósminucioso exame do paciente. Esta posição contra asgreves não implica não reconhecer a justeza dasreivindicações por remuneração condigna, pois já San-to Tomás de Aquino dizia oue a probidade de condutapressupõe a suficiência dos Dens terrestres cuja utiliza-ção é necessária à virtude. Outros processos de infrin-gência técnica estão sendo montados e encaminhadosao CRM, como se ele fosse um novo Tribunal deInquisição para enquadrar todos os médicos na mesmacrença ou um novo Tribunal de Segurança para caçardesafetos.

Ciro

A atitude do CRM em relação a esses episódiosfoi assim encarada por Costa Manso: "É um grave errofazer dos Conselhos de Medicina um prolongamentodas Sociedades Médicas ou um executor destas oucolocá-las nas lutas profissionais. Cabendo aos conse-lhos disciplinar e julgar, é indispensável que sejamimparciais e, para o serem, é imprescindível queestejam eqüidistantes de grupos médicos, a fim demerecerem a confiança de todos. Necessitam afastar-sede lutas profissionais, a fim de terem autoridade dedizer quando e^sas lutas assumem caracteres antié-ticos".

Renato Pacheco, em 1964, a propósito da atitudeentão facciosa do presidente do CRM do Estado daGuanabara, escreveu: "Outra coisa é o presidente doCRMEG assumir atitude facciosa perante um grupo decolegas dele divergentes. Que podem esperar essescolegas ao se virem na contingência de recorrer ou ficar

sun judice do órgão presidido pelo discriminador escu-lápio?"

Sobre os Conselhos de Medicina assim nos expri-mimos em nosso livro Medicina Não é Saúde: "Atuamno sentido de fortalecer o monopólio profissional,evitando que elementos náo registrados exerçam aprofissão, eliminando a competição externa e contro-iando o exercício profissional nos moldes exigidos pelaSociedade. Possuem maior poder sobre seus mcmbrfsdo que os sindicatos e outras associações de classe,exercendo o papel de corporações exclusivistas, àsemelhança das organizações militares, por exemplo,que também têm seus próprios princípios e cujosmembros também sáo julgados por seus própriostribunais".

Ao cidadão comum a existência de Conselhos deMedicina náo traz qualquer benefício. A justiça comumé mais isenta e tem poderes de punição idênticos aosdos Conselhos e até mais abrangentes.

O Código de Ética é menos uma arma dos doentese mais uma arma dos médicos para fortalecer seu statusprofissional. E na realidade um Código de EtiquetaMédica, cujos artigos visam a eliminar a competiçãoentre os membros da classe. Por isso mesmo, foicondenado na justiça americana, porque caracterizavaum oligopólio que é proibido na legislação americana.

Em relação aos médicos, os Conselhos constituemórgãos de repressão para obrigá-los a serem éticos emrelação aos pacientes e aos colegas. Mas a ética nãopode ser imposta. É fundamentalmente uma concepçãomoral e, portanto, pessoal. Isso pode ser ilustrado pelaorientação divergente que os médicos podem ter emrelação ao uso de anticoncepcionais. Teríamos assim deinstituir vários códigos e conselhos, na dependência denossas crenças: conselhos de ética católicos e judeus, demédicos religiosos e de médicos liberais e de médicoscomunistas, etc. Ética, moral dependem muito mais domédico do que de órgãos de controle.

Ainda mais quando a origem desses órgãos e suaestrutura está ligada a regimes autoritários. Os nossosConselhos de Medicina têm estrutura similar à daOrdem dos Médicos da França, que Jean CharlesSournia diz ter sido fundada pelo governo do MarechalPétain, cujas simpatias pelo corporativismo de Mussoli-ni e Salazar náo podem ser negadas. Esta origemespúria é ratificada por Jairo Ramos, um dos fundado-res dos Conselhos de Medicina no Brasil, ao relacionara criação dos conselhos à organização política e corpo-rativista do Estado Novo.

Ainda hoje este vínculo da estrutura dos sindica-tos e dos CRM brasileiros tem sua expressão nos liamesfinanceiros aue os prendem ao Ministério do Trabalho.

O atual Conselho Regional de Medicina do Rio deJaneiro foi escolhido, em eleições diretas, com umaplataforma de lutas que inclui o livre debate dosproblemas médicos (inclusive os relacionados com opróprio Conselho) e o aceno de uma ampla democrati-zação. Esta democratização é um basta ao despotismodas minorias. Mas é também a segurança contra asubmissão de nossas idéias e atos à tirania das maiorias.

Em 1964, o então CRM do Estado da Guanabaramandou telegrama ao Marechal Castello Branco, para-benizando-o pela instauração da democracia no Brasil.Esperamos que os seus sucessores não tenham opretexto de retribuir a gentileza ao atual CRM pelorestabelecimento no Brasil de normas arbitrárias, decoações morais e materiais e da censura a livros, artigose opiniões.

JAYME LANDMANNCatedrático de Clinica Médica da UERJ.

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18 n Io caderno a sábado, 88/4/84 NACIONAL JORNAX DO BRASIL

Polícia lança bombas na UnB e prende 8 estudantesaàaa "*" l',t.i' lllr, A nnmil/o-,

llnisiliu - ••,,. Verás que um tillm leumio foge a luta...". Dez agentes da PoluíaFederul, dando tiros para o alto e jogandobombas de gás, interromperam repentina-mente o final do Hino Nacional que 7(1(1estudantes cantavam ao término dc umapasseata na L-2-Norte, uma das quatroavenidas que cruzam a cidade.

Eram 13h de ontem é, pela primeiravez desde 1979, a Universidade de Brasíliaestava sftdo invadida, neste mesmo mo-mento, por Ml policiais militares. A prisãodo presidente da UNE, Alcidon Mattos, ede outros sele estudantes, provocou a de-cretação dc greve por tempo indetermina-do na UnB,

Alcidon Mattos foi preso e encaminha-do á Policia Federal. Ainda na L-2, osagentes atiraram trés bombas- dc gás noColégio da Asa Norte (Ceai!) de \" e 2"graus, provocando desmaios, vômitos e ointernamente no Hospital Presidente Mé-dici, de 15 alunos com idades entre Kl e lhanos. Dois mil 500 alunos da UnB quehaviam rejeitado uma proposta de greveem assembléia realizada pela manhã, apósos incidentes se reuniram novamente edecidiram paralisar as aulas em nome de Hmil universitários, por tempo indetermi-nado.

AplausosA passeata, saindo do campus e seguiu-

do para o centro da capital pela L-2.começou ás I lh. depois que os estudantes e15(1 professores, em caminhada pelo sa-guão da Reitoria, protestaram contra ocerco policial à UnB na semana passada epediram a demissão do Reitor José CarlosAzevedo. A passeata, que não contou coma presença de professores, foi acompanha-da por cerca de 100 carros, que trafegavambuzinando pela avenida, e saudada pelosmoradores dos prédios próximos com ro-jões e bater de caçarolas.

Ouando os 271) alunos da Escola daAsa Norte entravam para as aulas da tarde,os universitários encerravam, quase emfrente á escola, a passeata, que durou Ihora 30 minutos. De dentro de carros comchapa fria, os dez agentes da Polícia Fede-ral desceram atirando as bombas a esmo eprendendo repórteres e fotógrafos. Umaequipe da TV Manchete foi detida e as fitasapreendidas. Os fotógrafos Antônio Dorgi-van (JORNAL DO BRASIL). MoreiraMariz (O Globo) e Júlio Fernandes (Jornaldc Brasília) foram detidos sob ameaça derevólveres e liberados, imediatamente,após entregarem seus filmes.

Enquanto isto ocorria na avenida, astrés bombas provocavam pânico na escola.Seis crianças de 10 a 12 anos foram pisotea-das por universitários que procuravamabrigo na Cean. Os estudantes, em debati-dada. atropelaram também seus colegas emoradores que acompanhavam a passeataem bicicletas. "Foi uma loucura, aquelacriançada toda entrar aqui no hospitalgritando e chorando", afirmou GleidesBatista, enfermeira no Presidente Mediei.Uma das jovens. Raquel de Assis, 16 anos,c asmática e. até as lKh. estava internada.

— Foi terrível, fiquei desesperada. Agente na escola não tinha nada a ver eacabou dançando — dizia Raquel, no finalda tarde, ainda tomando soro. Seu pai, oadvogado José Policarpo de Sousa, afirma-va: "Dar tiros á toa e jogar bomba em

crianças nao é cumprimento do dever, eirresponsabilidade, e grave", Ouein tam-bém considerou um lato grave a invasão daUNB foi a Ministra da Educação, Eslhcrde figueiredo Ferraz, que, no final datarde, foi ao Palácio do Planalto conversarcom os Ministros Leitão de Abreu e OtávioMedeiros.

LSNA Ministra manifestou sua "preocupa-

çáo pela invasão do campus da UNB" aoChefe da Casa Civil e ao Chefe do SNI,assim coino"pela prisão de estudantes", OMinistro Leitáo sugeriu eniáo:"Seria bomconversarmos com o General NewtonCruz". O que loi leito por telefone, lendoo executor das medidas de emergênciaafirmado a Ministra: "Dos oito presos,cinco seráo liberados imediatamente, masos outros trés — Alcidon Mattos Paé, Olacide Oliveira e Francisco José Coelho —, emregime de incomunicabilidade alé amanhã,seráo processados de acordo com a Lei deSegurança Nacional"

O General Newton Cruz informou aín-da ã Ministra, segundo relato do assessorde comunicação de Esther Figueiredo: "AUniversidade náo foi invadida". Foi. PoiMl policiais da tropa de choque da PM que.vindos em trés caminhões e seis viaturas,permaneceram, com metralhadoras e cãespastores, desde as 13hl5min até as 15H emfrente ao Instituto Central de Ciências,mais conhecido como mlnhocão e situadoexatamente no centro do campus. O reitorJosé Carlos Azevedo garantiu ás 16h: "En-tre 12h30min e 14h. eu estava em minhacasa e náo chamei tropas". O Reitor lem-brou: "As medidas de emergência permi-tem que o General Newton Cruz entre emqualquer lugar".

"Deselegância"Às 16h. dizia Azevedo: "Se for neces-

sário, na segunda-feira eu suspenderei asaulas, até para proteger os alunos". Desne-cessário. Os estudantes àquela hora deci-diam pela greve geral até a libertaçáo detodos os presos. O Ministro Abi-Àckcl,procurado pelo Senador Roberto Saturni-no Braga (PDT-RJ) e uma comissáo decinco deputados federais, náo foi encontra-do. Depois de 40 minutos de espera, infor-mados de que o Ministro se encontrava noMinistério, os parlamentares, revoltados,protestaram. Saturnino afirmou:"lsso é umdesrespeito, uma deselegância que fere atradição do Ministério da Justiça". O líderdo PDS na Câmara. Deputado NelsonMarchezan (PDS-RS), ao ser informado dolançamento de bombas na Escola da AsaNorte e a internaçáo de adolescentes, afir-mou: "Se isto realmente ocorreu, seria, nomínimo, uma burrice política".

Porta-voz"Foi um movimento liderado por agita-

dores conhecidos que não desejam a conci-liaçãp, mas que querem provocar umasituação de conflito". Foi como o porta-vozdo Palácio do Planalto. Carlos Átila, defi-niu ontem o incidente ocorrido entre apolícia e um grupo de manifestantes naAvenida L-2 Norte. O porta-voz disse quenão teve informação da hospitalizaçáo deum grupo de crianças vítimas de intoxica-çáo em conseqüência de gás lacrimogêniolançado por policiais militares no interior

de uma escola onde tentaram se esconderalguns dos manifestantes perseguidos.

O Ministro Leitáo de Abreu serviuainda de intermediário para que o GeneralNewton Cruz recebesse, para uma comersa. um representante da OAB, antecipamdo. porem, que tiés dos presos prossegui-iam incomunicáveis, "mas agiria com bre-vidade para concluir o processo em queseráo enquadrados na Lei de SegurançaNacional.

As 2(lh, através da concessão de limi-nar em mandado de segurança concedidopela 3" Vara Criminal, o presidente tiaOAB. seção DF. Maurício Corrêa, conse-guiu avistar-se com o presidente da UNE eos dois outros detidos.

Sindicatos protestamEm nota distribuída ontem. 23 sindica-

los de trabalhadores do Distrito Federaldenunciaram o "espetáculo deprimente"de abuso de poder praticado pelo grupo deoperações especiais(GOE) da Polícia Mili-tar contra o presidente e trés diretores doSindicato dos Professores de Brasília.

A nota dos sindicatos classifica o GOEe o seu delegado. Ângelo Neto. dc "mal

preparados" e pedem"encarecidamente" áSecretaria de Segurança e ao CvvmandoMilitar do Planalto que ajam de acoidocom a lei. Os sindicalistas acusaram ospoliciais de estarem com o "objetivo clarode disseminar o medo entre os brasi-lienses".

Os diretores do Sindicato dos Professo-res já estão soltos, mas contaram ontemque o diretor Jomar Moreno, preso as l-lhdo dia 25, foi espancado e ameaçado demorte pelo Delegado Ângelo Neto. apósum cerco e ameaça de depredação quepopulares fizeram a uma viatura policial. Opresidente do Sindicato dos Professores,Libério Pimentel. informou que vai proces-sar o delegado por abuso de poder e danosfísicos.

O professor Jomar Moreno se subme-teu a exame de corpo de delito no InstitutoMédico-Legal, onde chegou com a bocasangrando e contusões na tesia (coronha-da) e no pescoço, ao ser arrastado para acela oelo delegado Ângelo Neto e por umpolicial chamado Valdemar.

Os professores disseram que, ao seremlevados para a delegacia, o delegado Ânge-lo Neto, assim que os avistou, perguntou:"Quem é aquele (palavrão) ali?", apontamdo para o professor Ademar de Faria."(Palavrão) náo, é um cidadáo brasileiro",respondeu Jomar Moreno. Irado, o delega-do Ângelo Neto segurou o pescoço doprofessor e saiu arrastando-o enquantovociferava: "Vou te matar (palavrão), bas-tardo." O professor Jomar Moreno teveque gritar por socorro e foi acudido peloprofessor Libério Pimentel, que conseguiuafastar o delegado Ângelo Neto e o policialValdemar. Os professores garantem que hápelo menos seis testemunhas do incidente.

DocentesA Associação dos Docentes da Univer-

sidade de Brasília (Adunb) divulgou on-tem, às 21 horas, nota denunciando aopúblico

"a invasão do campus da Universi-dade por efetivos policiais fortemente ar-mados, que perpetraram atos de descabidaviolência contra alunos, professores e mo-radores das vizinhanças".

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LAMANDOHA RECLAMAR AQUI.

O Jornal cio Brasil criou o serviço de divulgação dos bairros da cidade.A cada semana, um bairro diferente. Agora é a vez da Tijuca.

Você faz suas reclamações na agência ClassificadosJornal do Brasil, de segunda a quinta, entre 9 e 17 horas, falando

diretamente aos repórteres do próprio jornal.Faça sua queixa. Reclame. Conte tudo. O problema, o local, os transtornos

causados, as autoridades que não solucionaram o problema, tudo.Durante a semana, mesmo sábado ou domingo, sua

reivindicação será -publicada.Vamos lá, morador da Tijuca. Aproveite este serviço.

Exija soluções. Aqui. Agora.

Ajude esta cidade a sermaravilhosa outra vez.JORNAL DO BRASIL

Uma falsa ambulância (E)conduziu os presos durante o tumulto

Newton Cruz emite nota oficial1. Hoje, na parte da manhã, realizou-se

uma assembléia, na Universidade de Brasi-lia. proibida nos termos do item 3 da resolu-çáo n° 01/ME/84, de 23 de abril de 84, aseguir transcrito:

"Estáo proibidas, na área do Distrito

Federal e nos municípios abrangidos pelamedida de emergência, em recintos abertosou fechados, reuniões promovidas ou com aparticipação de entidades não reconhecidaslegalmente."

2. A partir da assembléia, um grupo decerca de 500 manifestantes saiu em passeata,fora do recinto da Universidade, passeatatambém proibida, de acordo com o item 2 daResolução n° 01/ME/84, a seguir transcrito:

"Estão proibidas concentrações públicas

(inclusive passeatas), de natureza política, naárea do Distrito Federal e nos municípiosabrangidos pelas medidas de emergência;encarregam-se üo cumprimento dessa proibi-çáo as polícias militares do Distrito Federal ede Goiás, a Policia Federal e a Secretaria deSegurança Pública do Distrito Federal."

3. A passeata loi dissolvida, seguindoinstruções do executor das medidas de emer-gência, por 20 agentes da Polícia Federalque. ao desembarcarem de quatro viaturas,foram agredidos, com pedradas, pelos mani-festantes, em número aproximado de 50(1.conforme foi registrado.

4. Foram detidos sete manifestantes etambém uma equipe de repórteres da TVManchete. Os delidos foram recolhidos àSuperintendência Regional da Polícia Fe-deral.

5. O executor das medidas de emergén-cia compareceu à sede da Superintendência.Comprovou o elogiável cumprimento de suamissão pelos policiais federais, dos quais um,com várias escoriações, foi mandado a corpode delito.

Determinou a libertação da equipe derepórteres (sem qualquer culpa) e de mais

quatro pessoas delidas, as quais muito prova-velmente não têm culpabilidade digna demonta.

Manteve-se, assim, fiel ao principio quetem procurado imprimir á execução dasmedidas de emergência.

6. Permanecem presos.Acildon de Mattos, presidente da UNE;

Francisco José Coelho Saraiva, estudante daUnB. e Zolacir Trindade de Oliveira Júnior,estudante da UnB. Os trés reconheceram suaparticipação na passeata. Acildon de Mattos,presidente da UNE, declarou saber queestava participando de um ato proibido, masque o fizera por que se tratava de umadeliberação de estudantes.

7. Foi aberto inquérito policial, de açor-do com a Lei de Segurança Nacional. Osdetidos estáo sendo mantidos presos, inco-municáveis, na torma da lei, incomunicabili-dade esta que será suspensa no mais curtoprazo.

8. É oportuno registrar alguns dados econsiderações:

A) Existem na UnB. aproximadamente:4.500 alunos de graduação. 1.00(1 alunos depós-graduação, 600 alunos (diariamente) deextensão, 1.500 funcionários, SOO professo-res; B) o total é de 12.400 pessoas, das quaisnáo mais que 50 a 100 promovem agitação; eC) é justo que tantas pessoas se prejudiquempor causa de tão poucas, inclusive por algu-mas que não fazem parte da UnB e agemapenas politicamente?

E justo que os 700 formandos de julhosejam prejudicados, inclusive com o prejuízode empregos já garantidos'.'

Em área submetida a medidas de emer-gência. o executor poderá ignorar o cons-ciente e proposital descumprimento de proi-bicões por ele formuladas rigorosamente deacordo com a Lei?

Gen.-Div Newton Araújo de Oliveira e Cruz.Comandante do CMP e executor das medi-das de emergência.

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HOMENAGEM DA VARIG —Duronte um almoço reaiiíadono seu Sclão Nobre do edifício-

sede do empreso, no Rio deJaneiro, o Vang homenageou o

Sr. Peter Tiessen. diretor da Lu(-mansa, para a Aménca do Sul,

por motivo de suo aposentado-na. Estiveram presentes à ho-menagem todo a d.re:aria daVarig, o Prof. Gunter Eser, mem-

bro do Conselho Executivo doLufthansa, em Colônia, o Sr.

Frank Beckmann, vice-

prevdente sênior, o Sr. Remhard

Bock, sucessor oo homenagea-do, e toda a diretoria da Luf-

thansa para a América do Sui eBrasil, e diversos outros amigos

do Sr. Peter Tlessen, que apare-ce na foro, recebendo uma lem-branca das mãos do Sr. Hélio

Smidt, presidente da Varig

ignesifa S.-S..

CGC-MF. 19.791.268/0001-17

SOCIEDADE DE CAPITALABERTO E DE INTERESSE

PARA O DESENVOLVIMENTODO NORDESTE.

Informamos bos senhores acionistas que a Assembléia Geral Ordináriaroaliíada em 27.04.84. entre outras deliberações, aprovou a distribuição de umdividendo de CrS 0,18 Idezoito centavosl por açèo do capilal de CrJ18.461.500.134,00 ou seja, para as ações de números 1 a 6.153.833.378 edeterminou que o remanescente do lucro liquido, na quantia de CrS430.763.641,14 seja mantido na conta "lucros acumulados", para utilização atea data da realização da próxima Assembléia Geral Ordinária.Oportunamente, faremos publicar os avisos referentes ao inl-cio do atendimento para o pagamento do dividendo aprovado.

JOSÉ TARCÍSIO GUIMARÃES GUERRAOiretor de Relações com o Mercado.

CAIXAICOttOMIC»FIOIML

' JSEDITAL DE NOTIFICAÇÃO

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Filial do Rio de Janeiro, notifica osmutuários abaixo relacionados no prazo máximo de 20 (vinte) dias. pararegularização das prestações de seus contratos habitacionais sob penade execução1009-5 — VENINO PEREIRA BELO1023-0 — MAURO SAMPAIO VIANA1079-6 — ANTÔNIO VIEIRA MATTOS1085-0 - DENIZIA GRAMACHO FERREIRA1117-2 — FRERLAN QUEIROZ1145-8 — JADIGAR OA SILVA BRAGA1171-7 — JOEL ROSA RAMOS2248-4 — MOACYR ESPÍNDOLA BRAGA2260-3 - PAULO ROBERTO DE ANDRADE2268-9 — PEDRO DOMINGOS2284-0 — SÉRGIO NEREL OA SILVA2298-0 — MIGUEL ALVES GONÇALVES2334-0 — JOSÉ LUIZ MACHADO MARTINS2337-5 - JORGE DE SOUZA OLIVEIRA2339-1 — JORGE LUIS ROSA DA SILVA2348-0 — OZIEL LAGE2391-0 — ANTÔNIO RODRIGUES2397-9 - ERALDO UMBELINO DOS SANTOS2402-9 — MANOEL CARDOSO2423-1 - EDSON FERREIRALOCAL PARA PAGAMENTO AG REG NOVA íGuAÇU

AV MARECHAL FLORlANO PE>XOTO,'480CENTRO - NOVA IGUAÇURJ

ATRAÇÕESDE HOJEyi^à]i'|q!_Ri^íJri#* áoôuL /

11 horas — abertura da Feira17 horas — apresentação doGrupo Pampa de Tradição eFolclore Hélio Teixeira, tro-vador e repentista. OdilonTeixeira, declamador, CarlosCaslillos. apresentador ecantor20 horas — outra apresenta-çáo do mesmo grupo21 horas — outra apresenta-çâo do mesmo grupo22 horas — outra apresenta-ção do mesmo grupoFILMES GAÚCHOS — apre-sentaçâo permanente do fil-me "Gaúcho. Brasileiro porOpção"ARTES PLÁSTICAS — expo-sição permanente das obrasde artistas plásticos gaúchosatravés do Museu de Arte doRio Grande do SulLITERATURA — exposição evenda das obras de autoresgaúchos na Livraria do SâoConrado Fashion MallCULINÁRIA — Comidas tipi-cas gaúchas, diariamente noRestaurante do Sâo ConradoFashion Mall

fào ConradoFashion MallApoio:

JORNAL DO BRASIL

General nãovê agitaçãoativa na Sé

São Paulo — Ao comem;»os distúrbios ocorridos quinta-feira na Praça da Sé. o Coman-dame do II Exército, GeneralSérgio de Ary Pires, conside-rou que não houve "agitação

política", lile não acredita, po-rém, que os saques e depreda-çóes foram provocados apenaspor desocupados.

Nesses distúrbios, sem-pre existe 0 dedo de interessa-dos em criar clima emocional.Um grupo de 30 pessoas nãosurge espontaneamente paraquebrar e destruir o patrimônioalheio — disse ele. Para o Ge-neral, "o momento é de ponde-ração e não de contribuir paraprovocar distúrbios que, feliz-mente esparsos, acabaram con-denados pela maioria da popu-laçáo",FRUSTRAÇÃO

Foi uma atitude descabi-du, de frustração daqueles queesperavam ver seus propósitosimediatos, como o das eleiçõesdiretas para já, que resultou ouprovocou explosões em algunspontos. Não foi uma agitaçãopolítica, mas também não foisó uma ação de desocupados.

O superintendente regionalda Polícia Federal, Romeu Tu-ma, definiu como "absoluta-mente normal" o dia de ontemna Capital paulista, após OStumultos de anteontem, queresultaram na prisão de 15 pes-soas. Romeu Tuma foi consta-tar pessoalmente a situação:passeou por duas horas pelacidade, comeu um sanduíche,olhou algumas vitrines e con-versou com comerciantes.

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Transbrasil emSP abre crecheSáo Paulo — Com a presen-

ça de Denilda Pereira Fontana,mulher do presidente da Trans-brasil, Ornar Fontana, foi inau-gurada, ontem, em São Paulo,uma creche para atender aosfilhos (com até seis anos), dasfuncionárias da empresa, quejá tem lactário, refeitório, cozi-nha e berçário. A creche fun-cionará num prédio de 13 cò-modos, a 300 metros do aero-porto de Congonhas.

Prefeito em SPdemite dois milSão Paulo — Cerca de 2 mil

funcionários da Prefeitura deGuarulhos foram demitidos on-tem pelo prefeito daquela cida-de da Grande São Paulo, Us-waldo de Carlos (PMDB), co-mo um modo de pressionar osoutros servidores (aproximada-mente 4 mil) para não entra-rem em greve.

Os funcionários ameaçamparalisar as atividades devidoao não cumprimento do acordoque interrompeu uma greve desete dias, em março. O PrefeitoOswaldo de Carlos decretouponto facultativo e não foi en-contrado em Guarulhos.

Trombose mata>o de Vitóriabisp(

CONTADORESCLASSIFICADOS JB

Vitória — Morreu ontem às17h, no Hospital dos Servido-res Públicos., o Arcebispo Me-tropolitano de Vitória, DomJoáo Batista da Motta de Albu-querque. Ele sofreu trombosecerebral e estava internadodesde quinta-feira passada. OArcebispo de Vitória estavacom 74 anos e havia anunciadosua renúncia para agosto,quando completaria 75. Hádois anos vinna sofrendo pro-blemas circulatórios, que nãoimpediram, contudo, que prós-seguisse à frente de sua Arqui-diocese. Dom João Batista serásubstituído pelo Bispo-Auxiliarde Vitória, Dom José Scadian,de 54 anos.

Recife rnede aschuvas de abrilRecife — As chuvas do

Grande Recife em abril foramas maiores registradas nos ulti-mos 10 anos: 586,5 milímetros,segundo o Instituto Nacionalde Meteorologia (Inemet) in-formou ontem a Coordenaçãode Detesa Civil de Pernambuco(Codecipe). ílste més. as chu-vas na área metropolitana pro-vocaram 20 mortes, a maiorparte em conseqüência de de-sabamentos, e fizeram trans-bordar o Rio Beberibe, quecorta Olinda.

Gasolina passapela fronteira

Porto Velho — Os brasileirosestáo adquirindo gasolina nocâmbio negro de bolivianosque vendem o produto a CrS 1mil 500 o litro, na fronteiracom Guayaramerin (Bem"). Adenúncia, formulada ontem pe-lo Prefeito Isaac Bennesby. deGuajará Mirim, dá conta dcque isso decorre da falta decombustível em Rondônia, de-vido ao isolamento da regiãopelas chuvas. "O único reme-dio ê abastecer nossos veículoscom o que resta por lã", disse.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE/NACIONAL sábado, 88/4/84 D Io caderno ? 13

Jacarepaguá é bairro queautoridade não descobriu

Equipamento Governadores do Nordeste D Avelai

Jacarepaguá, hoje, é um bairro alternativoda classe média que abandona a Zona Sul eainda não foi descoberto pelas autoridades,apesar da promessa do Governador LeonelBrizola de transformá-lo em bairro modelo.

Ao lado das mansões amigas —¦ já foi "umgrande sítio", lembra um morador — véem-secasas de condomínios modernos e edifícioscom varanda, play-ground, piscina, sauna,salão de festas, quadras de esporte, misturadosa terrenos e praças cheias de lixo e mato.

Tudo isso fica em ruas esburacadas, semasfalto nem qualquer tipo de urbanização,Bem mesmo, sõ as industrias, que poluemimpunemente um ar que já foi puro. Os queestão pior sáo os favelados, que disputamalgumas melhorias com a classe média.

Mau cheiroO desenvolvimento de Jacarepaguá como

bairro residencial vem sendo feita às custas dosnovos moradores. A maioria, como DonaIvana Amaro da Silva, foi para lá — há cincoanos —• em busca de espaço para os filhos.Antes que a industria M.G. Têxtil iniciasse suaampliação, em plena Freguesia, podia sentir ocheiro do mar, trazido pelo vento.

Reunidos em associações ou em grupos deamigos e vizinhos, esses moradores, que cons-iruíram confortáveis e bonitas casas em lotessemi-urbanizados, organizam-se para capinarterrenos e praças, limpar ruas, plantar árvorese exigir providências, através de abaixo-assinados e manifestações.

Dona Leila Rabello. moradora da RuaJaciru 121, foi à Agência de Classificados doJORNAL DO BRASIL, de plantáo no bairrodurante a semana, reclamar da falta de ilumi-nação pública na rua. Diz que todas as ruaspróximas, entre a Taquara e o Pechincha, lémpostes de luz. Na dela há apenas os postes,mas nada de luz. Os moradores da Rua Jacirudeixavam as lâmpadas dos portões ou quintaldas casas acesas a noite inteira. Mas a contavinha alta no final do mês, eles acabaramdesistindo.

InsegurançaEsses terrenos, náo só pelo mau cheiro, o

lixo e os mosquitos, sâo causa de um dosproblemas básicos dos moradores do bairro:falta de segurança. A Cidade de Deus não éconsiderada a maior responsável por esseproblema. Os moradores acham que a falta depoliciamento e esses terrenos contribuem parafacilitar cada vez mais a açáo dos assaltantes.

— Eles assaltam a qualquer hora do dia —-

diz Dona Colina Rodrigues, moradora duPechincha — c fogem sc embrenhando poiesses maios,

A poluição das fábricas é outra coisa queapavora os moradores. Eles têm consciênciade que muitas chegaram lá primeiro, mas doque reclamam é do desrespeito as normasexistentes e inoperáncia dos órgáos de fiscali-zaçáo ambiental.

Dona Esteia Salustio, veterana nas açóescontra fábricas poluidoras — Cobrasul, She-ring e MG Têxtil — conta como é o comporta-mento das indústrias c da f-eema:

Eles nos recebem muito bem. Sáofiníssimos, só falta esticar o tapeie vermelho.Na fábrica eles mostram tudo e dizem que —no caso da M. G. Têxtil — tão logo acabem asobras, colocam os filtros. Na FEEMA dizemque o primeiro caminho é levar um abaixo-assinado. A gente recolhe assinaturas, entre-ga, eles prometem soluções e náo acontecemais nada.

TransporteA Viaçáo Redentor tem 19 linhas de

ônibus (uma é frescâo) com terminais emJacarepaguá, a maioria na Freguesia. Tempraticamente o monopólio do transporte dobairro e os moradores queixam-se disso. Oue-rem que a CTC dispute «sse mercado e recla-inam da sujeira dos ônibus que, indo pelaZona Norte, chegam no máximo ao Centro, epela Zona Sul náo passam da Gávea. Acomunidade precisa de transporte barato atéCopacabana.

Para os muitos que desistiram de morarnos bairros caros e superpovoados da ZonaSul, o comércio e o lazer de Jacarepaguá aindasão insuficientes. O Barra Shopping é, além decentro comercial, o centro de lazer noturnodos que moram em Jacarepaguá: tem bares,cinemas e restaurantes. Fica a mais ou menos10 km da Freguesia e a opção de muita gente éir de carro até lá — como faz Dona Rita Ivone,que mora na Rua do Tirol — estacionar epegar um ônibus até Copacabana ou adjacén-cias.

Da minha casa — diz Dona Rita — atéo Posto 4. em Copacabana, sáo 35 km. Com agasolina ao preço que está, náo dá.

Com tanta gente mudando para o bairro,que sempre foi uma passagem precária dequem vai da Zona Norte para as praias daBarra, o trânsito ficou péssimo. Os moradoresreclamam da falta de sinais, do desrespeito aosexistentes e do trânsito lento.

Prédio é motivo de protestosO início da construção de um prédio de

três andares, na Rua Jordão, em Jacarepaguá.provocou protestos dos moradores. MárcioBrazil, diretor da Associação de Moradores eAmigos da Taquara, garante que a obra éilegal, contrariando os interesses da comunida-de e as leis municipais de edificações.

— Na rua náo hâ rede de esgoto nemabastecimento de água, e em zona residencialnáo é permitido esse tipo de obra — disseMárcio Brazil à reportagem do JORNAL DOBRASIL, que até quinta-feira levou a Jacaré-paguá a campanha Ajude esta cidade a sermaravilhosa outra vez. Segunda-feira, a equi-pe estará de plantão na Agência de Cias-sificados da Tijuca, na Rua General Roca,801, loja B.

Segundo Márcio Brazil e outros morado-res da Rua Jordão, a construção se destina àinstalação de um asilo. Contam que, paraconseguir a liberação da obra, os responsáveis— eles ainda não descobriram quem são —alegaram que o asilo atenderia também aosmoradores do local, na grande maioria pessoaspobres, "Mas náo é verdade", afirma Márcio.E explica: "Os moradores descobriram queconsta no projeto da obra que o prédio terásuítes luxuosas e dificilmente vai atender aosanseios da comunidade".

— As características sáo de um hotel deluxo. Mas na verdade o caso está muitomisterioso — comentou uma moradora da rua.Outros dizem que o prédio está sendo cons-truído em área acidentada, mas no projeto nãoconsta que vá ter elevador.

Marco Antônio Cavalcanti

Na kombi, Maria da Penha (É) eÃnazi comandaram as colegas

Dia das Domésticas reúnequase 200 em Copacabana

Muitas foram à praça como fazem há anos:com o uniforme de babá. a criança da patroano carrinho, horário marcado para voltar ecomeçar a preparar o jantar da família. Masontem foi diferente: afinal, era o Dia daDoméstica. Entáo elas esqueceram o horáriode voltar, dançaram na Praça Serzedelo Cor-reia, em Copacabana, e reivindicaram melho-res condições de trabalho. Das janelas dosprédios, muitas patroas aplaudiram; outras,recearam pelo jantar.

Não eram muitas: talvez juntas náo conse-guissem somar 200. Mas eram tão animadas, egritavam tanto, que era impossível passar porali sem parar para ver. Para a presidente daAssociação Profissional dos Empregados Do-mestiços, Anazir Maria de Oliveira, a DonaZica. "o 27 de abril para a categoria é como oIo de maio para o operário". A principalreivindicação das domésticas é ter direito àCLT. além do reconhecimento da profissão.

Um dia especialO ato estava marcado para as 17h, mas

muito antes as domésticas já se concentravamdiante de um carro de som. estacionado naPraça Serzedelo Correia. A Associação faziacircuiar um folheto sobre as atividades da

APED, outro trazia a letra do Hino da Domes-tica, e havia ainda a venda, de mão em mão,de camisetas com o logotipo da entidade.Tudo muito bem organizado.

Muitas faixas tomaram as árvores e postesda praça:

"Salário Digno", "Domésticas daZona Oeste em luta pelos seus direitos" e"Domésticos

querem CLT, já" eram algumas.A vereadora Benedita da Silva (PT), que foidoméstica, náo deixou de denunciar as máscondições de trabalho da categoria:

— Quase sempre nosso quarto é o depósi-to de vassouras e bacias, e muitas vezes náotemos direito à mesma comida que prepara-mos para a família do patrão —- lembrou.Muitos aplausos: uma das domésticas chegou agritar: "Eu faço bife e como feijão comfarinha".

A presidente da APED. Dona Zica. seconsidera uma privilegiada na categoria: "Co-mo diarista, recebo hoje CrS 65 mil por més.salário muito acima da média da minha catego-ria. que é muito mal remunerada pelo trabalhoaue faz". Acrescentou que começou a serdoméstica aos nove anos — hoje tem 50 — e."agora mais do que nunca", a categoria crescedia a dia. No entanto, a APED tem apenascerca de 1 mil filiados.

BOLSA DE MERCADORIAS DE SÃO PAULOVENDAS DE CAFÉS DOS ESTOQUES

GOVERNAMENTAISEDITAL

qA Bolsa de Mercadorias tie S5o Paulo, como mandatá'ia do Instituto Brasileiro do Café IIBCi auis» aoscessados

que o nem "1" do Edrtal já publicado por esta Bolsa em 28de março pp ^ssa a ter á seguiml

,ni-,n 4.1!? h„e/«v9n.'H° em,P'e9â0 Publi?° especial a reata-se em saião próprio desta "BoisaM cominicio às 12 horas nos dias úteis a partir de 02 de maio de 1984Permanecem em vtgor todos os outros itens daquele Edital supra refenao. pubneado em 27 de marco ppSao Pauto. 27 de abnl de 1984

BOlSA DE MERCADORIAS DE SAO PAULOIA I Antônio Cândido Fagundes Gomes

Presidente

ruim causouo blecaute

Séo Paulo — O blecauteocorrido nas Regiões Sul c Su-deste dia 18 último não tevecomo causa um mau funciona-mento ou acidente provocadonas instalações da CESP (Com-panhia Energética de São Pau-io), da Elctropaulo (antigosubsistema paulista da Light)ou da Companhia Paulista deForça de Luz. O problemaocorreu na subestação de Ja-guará, da Cemig, em função dedeficiências técnicas.

A CESP entregou, nos últi-mos dias, um relatório minu-cioso à Eletrobrás, detalhandoo funcionamento de suas usinase subestações no dia do inci-dente, relatando oue náo hou-ve nenhum problema nessesterminais elétricos. A conces-sumária paulista nâo emitiu ne-nhum comunicado oficial, umavez que foi feita uma combina-çáo com a Eletrobrás pela qualsomente a estatal federal iráemitir um parecer sobre a ques-tâo, a ser apresentado hoje.

Após constatar, através deinúmeros testes, que o proble-ma náo ocorreu no sistemapaulista de transmissão e distri-buição, a CESP verificou, ex-tra-oficialmente, que o inciden-te ocorreu na subestação deJaguará, usina da Cemig. Nes-sa avaliação preliminar, os téc-nicos concluíram que o proble-ma aconteceu em virtude deuma sobretemperatura.

Um corte de energia decor-rente de rompimento num caboda linha de transmissão queliga a subestação da Eletrosul aBlumenau deixou 22 municí-pios do Vale do Itajai parcial-mente sem luz na quinta-feira,em alguns casos por até seishoras. As empresas Artex, He-ring e Sulfabril, tiveram perdasuperior a 100 toneladas detecido.

criticam erros em projetoRecife — A partir de um discurso inflamado

do Governador de Sergipe, João Alves Filho, osOovernudores do Nordeste criticaram ontem nareunião da Sudene a disputa de poder que estáexistindo entre os Ministérios com relaçáo aoProjeto Nordeste e denunciaram dois excessosno encaminhamento do programa: a exageradainterferência do Banco Mundial e a inchaçáo dasequipes técnicas que o estão acompanhando,Eles exigiram uma participação maior daSudene no progiama que vai ser financiado peloBIRD.

Para espanto dos demais Governadores, quesc declararam "atônitos" e "assustados", oGovernador de Sergipe afirmou que de uma sóvez teve que receber em seu Estado 47 técnicosde Brasília para discutir o projeto "quando elejá está todo pronto e eu tive que ir a Washingtonnegociar com o Banco Mundial". Joáo Alvesexplicou que"o pior náo foi receber, foi ter quedeslocar 47 técnicos do Estado para discutir comcada um dos visitantes coisas que já estavamdeterminadas".

Mente iluminadaO Governador de Sergipe fez questão de

afirmar que se considerava com total isençáopara analisar o Projeto Nordeste "porque fui umdos seus maiores incentivadores, mas agora" —explicou — "sou obrigado a reconhecer que elenão só vai ficar muito atrasado, ao contrário doque queríamos, pois o Banco Mundial só vailiberar a primeira parcela em fevereiro de 1985como está sendo vítima da interferência exage-rada do banco e de uma disputa de poderministerial que está criando sérios problemas deexecução". O projeto é gerido por uma comis-são formada por representantes de seis Ministé-rios.

Como uma prova da exagerada "interven-çáo" do BIRD no programa, ele citou o fato dea Sudene estar cada vez mais distanciada dasdiscussões, tendo que obedecer ao que se resol-ve em Brasília e de ter sido retirado do planooriginal um item que havia ganho o apoio detodos os Governadores: a garantia do abasteci-menlo dágua das pequenas comunidades ruraisdo Nordeste.

— Estou procurando saber quem foi estamente iluminada que retirou este item — con-cluiu o Governador.

Após o pronunciamento do Governador deSergipe, os Governadores de Alagoas, DivaldoSuruagy, de Pernambuco, Roberto Magalhães,do Rio Grande do Norte, José Agripino Maia, edo Maranhão, Luís Rocha, manifestaramapreensão quanto ao encaminhamento do Proje-to Nordeste, cujo segmento rural se propõe aresolver parte do problema das pessoas queficam flageladas na época das secas. Além deexigir que o pedido dos Governadores sejaatendido no que sc refere ao começo do progra-ma este ano em todos os Estados, eles aprova-ram proposição solicitando que a Sudene assu-ma o controle real de tudo: "Aqui no Nordeste éque se devem tratar as coisas do Nordeste. Nós éque sentimos de perto as nossas carências e assoluções que elas devem ter" — afirmou oGovernador do Maranhão, Luís Rocha.

O Governador de Pernambuco, RobertoMagalhães, chamou a atenção dos demais para ocompromisso que todos devem assumir de "fa-zer o Projeto Nordeste andar". Para ele "istodeve ser fundamental e é necessário que esseobjetivo seja atingido logo sob o risco de opróximo Presidente não consolidá-lo como scpretende".

— O pobre tem muita dificuldade de encon-trar advogado c é ele que vai se beneficiar maisdesse projeto — concluiu Magalhães.

Para ser resolvido de imediato o problemafinanceiro, já que o Banco Mundial vai atrasar aliberação da primeira parcela, ele sugeriu que osrecursos no momento empregados para pagar ossalários dos flagelados da seca e que têm saídodo Finsocial sejam canalizados para o projetocomo contrapartida nacional.

O Governador do Rio Grande do Norte,José Agripino Maia, concorda com Magalhãesquanto à necessidade de encontrar meios decomeçar o projeto com recursos nacionais, masfoi além: sugeriu e conseguiu que os Governado-res aprovassem uma proposição a ser enviada aoGoverno federal solicitando que os 1,5 bilhão dedólares que chega ainda este ano ao País atravésde uma negociação global entre o Banco Mun-dial e o Governo brasileiro sejam em partedestinados ao Projeto Nordeste.

Agripino reconheceu que existe no momen-lo "uma

preocupante disputa de poder entreMinistérios em relação ao Projeto Nordeste, oque só poderá prejudicar a região".

dade energética requerida para o atendimentoda carga do sistema.

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. — ELETROBRÁSGRUPO COORDENADOR PARA OPERAÇÃO INTERLIGADA — GCOI

Em complementaçào à nota publicada dia20/04/84, sobre interrupção ocorrida no SistemaElétrico Interligado da Região Sudeste dia«18/04/84,apresentamos os seguintes esclarecimentos paramelhor compreensão pelo público dos aspqctostécnicos que envolveram a referida interrupçãoI — INTRODUÇÃO: Um Sistema Elétrico Interliga-

do, que difere de um sistema isolado, ondecada empresa opera suas instalações de for-ma independente, é constituído por um con-junto de usinas geradoras alimentando cargasatravés de malhas de transmissão envolvendovárias empresas de energia elétrica, geralmen-te cobrindo vasta extensão geográfica.Esta configuração interligada permite melhorutilização dos recursos energéticos, medianteo aproveitamento de diversidade hidrológicaentre as bacias e diversidade de horários,ensejando também sensível economia decombustível na geração elétrica Um SistemaElétrico Interligado apresenta menores custosde investimentos e maior segurança operati-va, pela sua inerente flexibilidade. Entretanto.pelas suas dimensões e complexidade, osistema interligado está sujeito a ocorrênciascujas repercussões podem atingir parcelassignificativas ou mesmo a sua totalidade.Devido a suas vantagens, a operação interliga-da, tanto a nível nacional como internacional, éprática usual nos países desenvolvidos. Comoexemplo, podemos citar Estados Unidos-Canadá, Europa Ocidental, Europa Oriental eJapão.Historicamente, verificaram-se, nestes países,apesar de longos anos de operação com plenosucesso, algumas interrupções de grande vul-to, como sejam as de Nova York, cobrindotoda a área Nordeste dos Estados Unidos eparte do Canadá, em novembro de 1965, comcerca de 13 horas de interrupção; novamentenos Estados Unidos, na cidade de Nova York,em julho de 1977, com duração de mais de 24horas de interrupção; França, em dezembrode 1978, com 3 horas de duração, afetando3/4 do país; Suécia, em dezembro de 1983,com 5 horas de duração, e, mais recentemen-te, em fevereiro de 1984, na Costa Oeste dosEstados Unidos, afetando 7 estados.O Sistema Elétrico Interligado da região Su-deste é constituído por três parques gerado-res hidráulicos principais situados nas baciasdos rios Grande, Paranaíba e Paraná (Paraná-panema e Tietê), associados a redes de trans-missão de Extra Alta Tensão em 345, 440 e500 KV, estando interligado ao Sistema daregião Sul por uma linha de transmissão de750 KV. Este Sistema atende aos Estados deSão Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso.Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio deJaneiro e Distrito Federal, cobrindo uma áreaequivalente à da Europa Ocidental.A operação deste Sistema Interligado é coor-denada pelo GCOI — Grupo Coordenador paraa Operação Interligada — entidade que con-grega as maiores empresas de energia elétricado país.Este Sistema vem sendo gradativamente im-plantado ao longo dos últimos dezesseteanos. As dificuldades financeiras que o paisatravessa vém afetando os investimentos des-tinados à sua expansão, principalmente a suarede de transmissão. Apesar disto o sistemavem operando com adequada confiabilidade.somente tendo sido afetado parcialmente emcasos excepcionais.Dadas as características das bacias hidrológi-cas da região Sudeste, há uma distribuiçãonão uniforme de hidraulicidade entre as mes-mas. o que provoca a necessidade de umatransferência de energia de uma bacia paraoutra, no sentido de se assegurar a disponibili-

A característica climática, além de determinara condição de hidraulicidade, influi igualmentena intensidade de consumo, por meio dasvariações de temperatura e luminosidade.

- OCORRÊNCIA: O primeiro trimestre de 1984apresentou uma hidrologia desfavorável nasprincipais bacias da região. A partir do início domês de abril, com a sensível melhoria dascondições hidrológicas do rio Paranaíba, ondese situam as usinas de São Simáo, Itumbiara eEmborcação, foram programadas geraçõesmais elevadas de modo a permitir o reenchi-mento dos reservatórios situados no rio Gran-de (Furnas, Marimbondo e Água Vermelha) etambém do reservatório de Ilha Solteira, situa-do no rio Paraná.A elevação de geração nas usinas do rioParanaíba fez com que os transformadores de500/345 kV, 800 MVA, de Jaguará. viessem atrabalhar com carregamentos mais elevados.No dia 18 o carregamento destes transforma-dores, próximo à sua capacidade nominal,acarretou uma sobretemperatura anormal nosmesmos, fazendo atuar seus dispositivos deproteção, desligando-os, automaticamente,apesar das medidas tomadas para redução deseu carregamento.Com o desligamento destes transformadores,houve, também, o desligamento automático esimultâneo de todas as linhas de 500 kVconectadas ao barramento da Usina de Ja-guará, sendo 2 circuitos para Neves, 1 circuitopara a Usina de Emborcação e outro para aUsina de São Simão. Isto configurou, na reali-dade, uma emergência simultânea em 6 ele-mentos do sistema de transmissão.Após os desligamentos citados, surgiram osci-lações no sistema, com conseqüente desliga-mento de outras linhas de 500 kV, 440 kV e3<J5 kV, e a separação da interligação Sul-Sudeste em 750 kV, com a interrupção dosserviços de eletricidade.O restabelecimento do sistema de Alta Ten-são, apesar do vulto da perturbação, deu-se deforma adequada e contínua. Para tanto contri-buiu a característica predominantemente-hi-dráulica da geração, o que facilitou a recompo-siçáo pronta das unidades desligadas. O Siste-ma Interligado principal foi recomposto pelareligação de 93 linhas de transmissão em umintervalo máximo de 1h21min. O centro dacidade de São Paulo teve sua normalizaçãoiniciada em 32min. e o Rio de Janeiro, em 37minutos.À semelhança de perturbações análogas emoutros países, algumas áreas permaneceramdesligadas por períodos mais longos, em fun-ção de diversas dificuldades, em que se so-bressai o número elevado de ações coordena-das e a quantidade de circuitos a nível dedistribuição (milhares) que se exige em ocor-rèncias deste porte, para se realizar umarecomposição confiável.Tendo em vista evitar que novas interrupçõesdesta natureza possam vir a se repetir, medi-das foram tomadas para reduzir a carga dostransformadores de Jaguará, mesmo implican-do este fato perdas de energia para o sistema.Finalmente, é importante lembrar que a atualconjuntura econômica do país está acarretan-do o adiamento da entrada em serviço dediversas obras especificamente de transmis-são. o que obriga o sistema Elétrico Brasileiroa operar sem a desejável reserva e com menorconfiabilidade no suprimento de energia elé-tnca.

Rio de Janeiro, 27 de abril de 1984Comitê Executivo do GCOI

comenta omarxismo

Itaici. SP ~ A Igreja "ofi-cialmente não recomenda" ouso da análise marxista para oestudo da realidade, "emboraalguns grupos cristãos venhamutilizando com a devida cautelaesse instrumental", afirmou,ontem, o Cardeal Primaz doBrasil, D Avelar Brandão Vil-leia.

Ao comentar que "não se

pode condenar a teologia dalibertação, em bloco", ele des-tacou que o uso da análisemarxista da realidade nâo éaprovado pela Igreja "pelosequívocos que essa tomada deposição poderia determinar".

— Há outras maneiras de sefazer o levantamento científicoda realidade, sem precisar fa-zer o uso da chamada análisemarxista, que náo se confundecom a ideologia marxista, masque pode trazer uma espécie decarga ideológica dentro de seuconceito de análise. E esta é apreocupação que está sendocolocada diante da Igreja —observou D Avelar BrandãoVillela, que participa, em Itai-ci, da Assembléia-Geral daCNBB.

Para D Avelar, a teologia dalibertação "colocada dentro deum espírito de preocupaçãomais global com os anseios es-pirituais de pessoas e comuni-dades, aliados aos anseios pelobem-estar humano, corre tran-qüílamente em todos os conti-nentes e merece a aprovaçãoda Santa Sé".

Ele explicou, no entanto,que "alguns setores eclesiásti-cos" se preocupam com essateologia quando alguns setoresque a defendem podem assu-mir certas tendências, como ade mostrar uma preocupaçãoexagerada com os assuntos só-cio-político-econômicos, emdetrimento da missáo específi-ca da Igreja no campo ético,religioso e educativo .

O Cardeal Primaz do Brasilgarantiu que, se utilizada den-tro do seu conceito mais global,a teologia da libertação "secompatibiliza perfeitamentebem com as preocupações daIgreja", especialmente naAmérica Latina e no Brasil,"porque os direitos humanostêm sido táo violentados e adignidade do homem táo espe-zinhada, que a Igreja náo podeficar indiferente a esse tipo desituação, por um dever deconsciência religiosa".

"Cruzada" tetne"infiltrações"

Itaici (SP) — Um documen-to denunciando a presença daIgreja popular e a infiltraçãocomunista na Igreja do Brasilfoi enviado a todos os 273 bis-pos que participam, em Itaici,da 22' Assembléia Geral daCNBB, assinado por um movi-mento chamado Cruzada de Li-bertação Cristã.

Todos os envelopes foramrecolhidos pelo secretário-geralda CNBB, D. Luciano Mendesde Almeida, que comunicouaos bispos sua existência, pediuque os interessados retirassemo seu exemplar e informou queos exemplares não retirados se-riam incinerados.

A Assembléia achou porbem não tomar conhecimentodesse tipo de documento e D.Luciano os recolheu para quenão perturbassem os trabalhosdos bispos — afirmou o Car-deal Primaz do Brasil, D. Ave-lar Brandão Villela. A Cruzadade Libertação Cristã, na As-sembléia da CNBB no ano pas-sado, já havia enviado umacarta aos bispos fazendo asmesmas denúncias. Os envelo-pes deste ano, sem remetente,foram postados em Campinas(a 33 km de Itaici), no últimodia 24, custaram CrS 600 cadaum e contêm uma carta, cópiasde recortes de jornais e detrechos de livros e cartilhas depastoral de várias dioceses bra-sileiras. Os bispos disseramdesconhecer esse movimento.

D. Avelar Brandão Villelacomentou que o documento"faz acusações contra o quechama de "Igreja Progressista"e uma série de outras coloca-ções".

Essa maneira incorretade proceder não deixa, natural-mente, de causar uma certapreocupação a uma assembléiacomo esta, por saber que hápessoas que se preocupam emelaborar documentos desseteor para perturbar uma reu-niáo — afirmou,

ERRATANo Balanço da Editora deGuias LTB S.A , Parecer do»Auditores, publicado no Jor-nal do Brasil de 16.04.84.Onde se lé: G. HERZOG Fl-LHO AUDITOR INDEPEN-DENTE - Guilherme HerzogFilho - Contador CRC14.779.Leia-se: G. HERZOG FILHOAUDITOR INDEPENDEN-TE — Guilherme Herzog Fi-lho - Contador CRC-SP14.779-1-T-RJ.Rio de Janeiro, 24 de abrilde 1984Guilherme Herzog FilhoContador CRC-SP 14.779-t-T-RJ

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14 a Io oaderno a sábado, 28/4/84 JORNAL DO BRASIL

FalecimentosRio de Juneiro

I liiiiiiiin Dnrros da Silva.27, de insuficiência cardíaca,na Casa de Saúde Santa So-phia. Carioca, contador, casa-do com Maria Emilia Rodri-sues da Silva, tinha um filho:Luiz, morava na Tijuca.

Uifif Figueira de Almeida.42, de parada cardíaca, noHospital da Lagoa, carioca, ca-sada com Roberto Pinheiro deAlmeida, tinha um filho: ítalo,morava em Ipanema.

Danilo Guimarães dos Sun-los, 46, de infarto. no Hospitalde Jacarepaguá. Paulista, co-merciante, casado com MagdaMonteiro dos Santos, tinhauma filha: Teresa, morava emJacarepaguá.

Vera Correia de Albuquer-que, 57, de anemia, na Casa deSaúde Santa Lúcia. Pernambu-cana, viúva de Elias Sales deAlbuquerque, tinha dois filhos:Regina e Nelson, quatro netos,morava em Botafogo.

Sueli Cavalcante da Silva.64, de câncer, cm casa noMéier. Mineira, viúva de Olim-pio Duarte da Silva, tinha trêsfilhos: Gabriel, Nádia e Lúcia,quatro netos.

Lindalva Viana dos Santos.81, de parada respiratória, emcasa no Hospital da Lagoa.Mineira, viúva de Arthur Be-zerra dos Santos, tinha setefilhos, netos e bisnetos, moravano Jardim Botânico.

Elvira Barbosa Dantas, 86.de miocardiosclerose, em casana Ilha do Governador. Paulis-Ia, viúva de João AméricoDantas, tinha um filho: Silvio,três netos e uma bisneta.

Natália Macedo da Rocha.93, de parada respiratória, naClínica São Vicente. Mineira,viúva de Walter Santos da Ro-cha, tinha quatro filhos, netos ebisnetos, morava na Gávea.

Maria Luiza Enoch Chelles,84, de senilidade, em casa emCopacabana. Carioca, profes-sora, casada com José de Car-valho Chelles, tinha uma filha,Nancy, cinco netos e cinco bis-netos. " ¦ .

EstadosRita Tiburcio Freire de Lira,

21, de insuficiência respirató-ria, em Sáo Paulo. Filha deAntenor Tiburcio Freire eAnalia Pereira Freire. Casadacom José de Sales Pereira deLira, tinha o filho Daniel.Além de irmãos, cunhados esobrinhos.

Luciano Aguiar de Souza,44, de neoplasia, em São Pau-lo. Filho de Durval A. de Sou-za e Elza Alice Rocha, casadocom Lucy Maria Cueto Aguiarde Souza, tinha as filhas Lucíliae Lucimar.

ExteriorAntônio Manissi, 76, em Ro-

ma. Geoffsico italiano, era co-nhecido internacionalmente nocampo da Geodésia e a Geofí-sica. Participava da AcademiaItaliana e era membro estran-geiro da Royal AstronomicalSociety Britânica. Exerceutambém as funções de Secreta-rio Científico da Conferênciadas Nações Unidas de Genebrapara a Aplicação da Ciência e aTecnologia em favor dos paísessubdesenvolvidos.

Bancos sãoassaltadosem S. Paulo

São Paulo — Cerca de CrS100 milhões foram roubadosontem em São Paulo, em cincoassaltos a banco. Num caso detentativa de assalto, houve umtiroteio com sete pessoas feri-das e dois assaltantes presos.Mais duas outras tentativas deroubo foram frustradas pelaaçáo dos guardas bancários.

O maior assalto ocorreu noposto do Banespa, na Compa-nhia Estadual de SaneamentoBásico, em Santana, na ZonaNorte. Três homens armadoscom revólveres levaram CrS 48milhóes e quatro revólveres:dois dos vigilantes e dois outrosde PMs que davam segurançapara que fosse feito o paga-mento dos funcionários da em-presa estatal.MAIS ROUBOS

No posto do Banco do Bra-sil, dentro da Escola Paulistade Medicina, três ladrões comrevólveres e uma metralhadorarecolheram CrS 38 milhões 500mil, destinados ao pagamentode funcionários da Faculdade.Foram roubados também doisrevólveres dos vigias.

Três assaltantes levaram CrS700 mil do posto do Nacional,na Indústria Mazoneila, na Zo-na Oeste, e um revólver. Daagência do Banco Nacional, nobairro da Casa Verde, três ho-mens com uniforme da Sabesplevaram CrS 9 milhões 500 mil.E da caderneta de poupançaHaspa, na Bela Vista, outrostrês ladrões recolheram ÇrS270 mii.

Três ladrões feridos — doisdeles presos em flagrante e umfugiu — dois funcionários, doisclientes e um vigia foram balea-dos em uma tentativa de assai-to contra a agência da CaixaEconômica Estadual, no bairrodo Tucuruvi.

CDPF se cerca de armas parasoltar 4 que deteve dia 26 festa da pm

queira ^^tmnmnn

nao vai a

A liberação dos seis presos da PolíciaFederal — dois dos detidos eram menores eforam ouvidos em separado — foi cercada deum aparato que assustou centenas de pessoasna Avenida Rodrigues Alves e Praça Mauá.Dezenas de agentes da Federal se postaram,armados até de metralhadora, na porta doprédio,

"para impedir ato público de sindica-listas".

Passavam 15 minutos das 5 horas quando aPolícia Militar interrompeu o trânsito nas duaspistas da Av. Rodrigues Alves. Os agentes daPolícia Federal já estavam postados em frenteao prédio e os detidos saíram em carros da PF,em disparada. O diretor do Sindicato dosBancários, Joào José dos Santos, foi deixadonas proximidades da Rodoviária Novo Rio. Osoutros foram ficando espalhados pelo ca-minho.

A história— Eu estava na kombi do sindicato, com

o motorista Abel Rodrigues — disse João José— na Rua Evaristo da Veiga, já regressandoao Sindicato. Era noite de auinta-feira e umpolicial federal nos deu voz de prisão dizendoque estávamos subvertendo a ordem.

Desde a noite de quinta-feira, o dirigentesindical ficou detido até ontem. Ele disse quesofreu tortura psicológica, "com ameaças deespancamento, sendo xingado de comunista, eo engenheiro Carlos Alonso Quintâo, do jor-nal Tribuna Operária, chegou a ser obrigado adesfilar com um capuz negro na cabeça".

João José disse que não tinha materialsubversivo na kombi do sindicato e que

"estáo

querendo enrolar a gente com a gráfica AnitaGaribaldi, que edita o jornal". Esclareceu quea kombi fora cedida ao Comitê Pró-Diretas eque não sabia de panfletos ou mesmo brochesdo PCdoB.

Parlamentares e sindicalistas, que estavamna porta da Polícia Federal, aplaudiram asaída dos presos. Mas a maioria das pessoas,atraídas pelo aparato policial, chegaram a ficarcom medo. Elas aguardavam condução para aBaixada Fluminense, nos pontos terminais daárea. Até um helicóptero foi usado, chamadopela Polícia Federal, para ajudar a desengarra-tar o trânsito.

Dois menores detidos junto com os quatromaiores náo responderam a nenhum crime deSegurança Nacional. Um funcionário da Co-municação Social da Polícia Federal, ArturCarbone, disse que eles dois foram ouvidos àparte. Um deles foi identificado totalmente,Cristiano Paixão, enquanto o outro apenaspelo pré-nome: Raimundo.

A kombi do Sindicato dos Bancários foi

abandonada pela Polícia Federal em CoelhoNeto. Tinha dois pneus furados, estava sem ocabo da bobina — o que a impede de funcionar— e sem a placa traseira. O carro foi rebocadopara a entidade e deverá ser levado ao Detranpara ser recmplacada.

O advogado José Carlos Tortima, da Se-cretaria de Justiça, chegou a discutir com ofuncionário da Comunicação Social da PolíciaFederal, em plena Avenida Rodrigues Alves.

A Superintendência da Polícia Federaldivulgou nota em que conta que por volta das

l VIi foi informada de que desde as 14li umaKombi com vários alto-falantes, estacionadano calçadào em frente à Câmara Municipal,"incitava o povo à luta armada e a opiniãopública contra autoridades constituídas dopaís, as Forças Armadas, com expressõeschulas e agressivas".

A Kombi, continua a nota, foi seguida üs21h45min, hora em que deixou a Cinelãndia, efoi abordada na Avenida Presidente Vargas.Seus três ocupantes — Alberto NascimentoSantos, Joáo José dos Santos e Abel Rodri-gues Nascimento — foram levados para aSuperintendência da Polícia Federal. Lá, dis-seram que

"o material subversivo" encontradocom eles era feito na Gráfica Silkscreen, naRua Senador Dantas, 45, sala 608.

Na sede da gráfica, os policiais encontra-ram três homens. Segundo a nota, dois delesfugiram — um agrediu um agente e o outrojogou a chave da sala no poço do elevador — ea polícia só conseguiu deter Carlos AfonsoCardoso Quintão. Diz a nota da DPF que aessa altura seus agentes se sentiram "coagidose ameaçados" por cerca de 500 pessoas, entreas quais o Presidente da Câmara de Vereado-res, Maurício Azedo/que deixaram a manifes-taçáo da Cinelãndia e vieram ver o queocorria.

ProtestoO Sindicato dos Jornalistas Profissionais

do Município do Rio de Janeiro divulgou notade protesto

"contra a tentativa de invasão dodepartamento gráfico em implantação da Edi-tora Anita Garibaldi, que edita o semanárioTribuna da Luta Operária, e prisão de três deseus colaboradores, ocorrida na noite do dia26 no Rio de Janeiro"."A ilegalidade desta ação", prossegue anota, "vem se somar aos últimos atentadospraticados contra a liberdade de imprensa e oanseio de democratização de nosso país. Estesindicato conclama toda a categoria e demaisbrasileiros a repudiarem essa volta ao passadoque vem sendo tentada por setores comprome-tidos com o arbítrio e a ilegalidade".

Luís Carlos David

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HHB9BHHn8! Padre Venâncio celebrou missa e deu a comunhão aos presos

Delegado abre celas e 39presos assistem à missa

Trinta e nove presos que ocupam as cincocelas da 22a Delegacia, na Penha, tiveramontem um dia diferente: a pedido do delegadoValdemar Gonçalves, o Padre José VenâncioFrias, da igreja Nossa Senhora Conceição eSão Justino, rezou missa para todos no corre-dor principal do Xadrez. Para evitar umapossível fuga, a vigilância foi reforçada porpoliciais do 16° BPM, de Olaria.

— Precisamos mudar a imagem da polícia— disse o delegado — porque o papel dapolícia náo é só prender. A missa serviu paraque os presos ouvissem a palavra de Deus.Estamos humanizando a cadeia e a nossaintenção é que outras missas sejam celebradasaqui com a presença dos presos, que gostarammuita da idéia.

Quem também gostou da nova experiênciafoi o Padre José Venâncio, que celebrou pelaprimeira vez uma missa dentro de uma dele-gacia.

— O Cardeal D Eugênio Sales já estáacostumado a celebrar para detentos. Foi umaótima idéia do delegado Valdemar Gonçalves,porque dessa maneira teremos uma prisáomais humana, onde os presos podem ouvir apalavra do Senhor.

O delegado Valdemar Gonçalves disse quenão tinha comunicado o caso ao Secretário dePolícia Judiciária, Arnaldo Campana, masafirmou que

"ele também vai gostar da idéia e,quem sabem, as outras delegacias podemaproveitar a iniciativa".

O Comandante da PM, Co-ronel Nazaré Ccrqueira, náofoi cumprimentar os 179 ofi-ciais que promoveu dia 21, nasolenidade realizada ontem átarde no Quartel-General. Pa-ra representá-lo enviou seuChefe do Eslado-Maior, Coro-nel Rabello, e atribuiu a ausén-cia a uma chamada de últimahora ao Palácio Guanabara.

Ao discursar para os oficiaispromovidos — apenas um aCoronel, Almir Ayres deAraújo — Rabello disse que

"oComandante tratou com muitocuidado e cautela os problemasda casa. Premiou quem mere-cia e puniu aqueles que náomereciam a promoção". Acres-centou: "O Comandante Cer-queira não satisfez a grupos eresolveu os problemas da classemilitar".VOTOS

Depois do pronunciamento,o Coronel Rabello transmitiuaos oficiais mensagem do Co-ronel Cerqueira, na quai o Co-mandante pediu que explicasseo porquê de sua ausência ecumprimentasse a cada um de-sejando a todos votos de umacarreira rápida e de felicidade.De acordo com o Chefe doEstado-Maior da PM, a últimapromoção de oficiais foi noNatal do ano passado (dia 25),e, desde que o Coronel Cer-queira assumiu o Comando daCorporação, houve ao todo 407promoções. Até então, os qua-dros estavam estagnados.

O Coronel Rabello d i$se quehá um ante projeto -para cria-ção de um corpo de instrutorese munitores para melhorar ainstrução da tropa. O ante pro-jeto, disse, será enviado aoGovernador Leonel Brizola,para ser aprovado ou náo.

Acidentepára trensRio-S. Paulo

O acidente com um tremcargueiro, em Agulhas Negras,interrompeu o tráfego entre oRio e São Paulo; a Rede Ferro-viária Federal mantém no localturmas de reparos para conser-tar a linha danificada com odescarrilamento de três vagões.O acidente foi por volta das5h30min de ontem. O trem,que partiu de São Paulo para oRio, DP-4, ficou retido emCruzeiro. Os passageiros viaja-ram de ônibus para o Rio. Otrem que saiu do Rio com des-tino a São Paulo ficou retidoem Volta Redonda, onde foifeita a baldeação para ônibuscom destino a São Paulo. ARede Ferroviária não informoupara onde ia o cargueiro.

Prêmio daLoto ficaacumulado

O prêmio da quina do con-curso 184 da Loto, de CrS 562milhões 66 mil 367 (já descon-tado o Imposto de Renda) fi-cou acumulado para a próximasemana: nenhum apostadoracertou as cinco dezenas sor-teadas, que foram 15, 44, 88.89 e 96. A quadra deu CrS 3milhões 930 mil 534 a 286 ga-nhadores e o terno teve 22 mil923 acertadores, com CrS 49mil 39 para cada um.

Os prêmios serão pagos apartir das lOh de segunda-feira,em qualquer agência da CaixaEconômica Federal. Os ganha-dores do terno poderão recebernas próprias lojas onde fizeramsuas apostas.

AriBâ Mm Fausto de Souza(Louro)

MÍSSADE70DIAJosé Retjinaldo Filpi, Renato Martins de Olivei-ra, Carlos Eugênio de Miranda Lemos, JorgeAlberto Costa e Silva, Luis Guilherme BaetaMedina, Roberto Rocha, Haroldo Rocha, SérgioFadul, Vicente Balbi, Ricardo Hugo, ArlindoVieira, José Ricardo Guida, ítalo Rubino, Luis

Fernando Goulart, Amiicar Pozzi, Mario Vello SilvaresJr., Roberto Parreira, Oscar Augusto Pina e demaiscolegas do COLÉGIO SÃO JOSÉ - INTERNATOexpressam à Família o seu profundo pesar e convidampara a Missa de 79 Dia do inesquecível companheiro eamigo ARMANDO FAUSTO (o "LOURO"), a reali-zar-se no dia 02.05.84, às 9:30 na Igreja da Candelária.

M *"

AVISOS RELIGIOSOS

CARMEM TOSTES DRUBSCKY(MISSA 7o DIA)

t

ADOLFO, ADELMO, ADILSON! e ANGE-LA, LETÍCIA e SUELY, ROGÉRIO, AN-DRÉ; BETHÂNIA, CAMILA, GABRIELA eJOANA, esposo, filhos, noras e netos,

agradecem as manifestações de pesar recebi-das e convidam para a Missa de 7o Dia a serrealizada dia 1o de maio p. vindouro, às 11:30horas, na Igreja do Mosteiro de São Bento, ruaD. Gerardo 68, Centro.

ANTÔNIO MORAIS("SEU" MORAIS DA SORVETERIA DAS CRIANÇAS - IPANEMA)

tSua

família agradece as manifestações de pesare convida para a Missa de 7o Dia, segunda-feira,dia 30, às 8:30 horas, na Igreja de Santo Inácio,Rua Sâo Clemente n° 226.

AURORA SANTOS PINTO(7° DIA)

tGastine

Silveira, Maria Isabel Barreto, Ma-ria Odete dos Santos Pinto, genro, netos ebisnetos convidam para a Missa no dia02/05. às 17:30 hs., na Igreja S. José da

Lagoa, à Av. Borges de Medeiros, 2735.

CLARA ELLA IKEN(FALECIMENTO)

tWolfgang Iken, Lily, Glenn e

Arnaldo, filho, nora e netos co-municam o falecimento da que-

rida CLARA ELLA IKEN, mãe, sograe avó, no dia 26 deste, tendo sidosepultada em São Paulo. Antecipamagradecimentos.

RUBEN BAPTISTA PEREIRA

t A família de RUBEN BAPTISTA PEREIRA convidaparentes e amigos para a missa de 7o dia que serárealizada no dia 30 de abril, às 9:30 horas, na Basílicade N. S" Auxiliadora, na Rua Santa Rosa. n° 216. emNiterói

Satélite GÓES £ INPE (Cachoeira Paulista, SP) - 18h (27/04/84)

<mmmHaÊ'>'''!-- *&'"' **•)! :T?^ ^B* ' À mêMfh ^^«§&&lj

Uma frente fria está se dissipando no oceano, altura da Bahia. Mostra também uma linha deinstabiüdade em formação no litoral Norte e regiões Leste e Sudeste do Estado de SãoPaulo, causando pancadas de chuvas e trovoadas isoladas. Nova frente fria está no Oceano,altura do Rio Grande do Sul, e se afasta para Leste.

RioTempo encoberto a nublado sujeito a chuvas ocasionaismelhorando no decorrer do período. Nevoeiros ao amanhe-cer. Temperatura estável. Ventos de quadrante Nortefracos rondando para Sudeste moderados. Visibilidademoderada. Máxima: 29.3 em Bangu. Mínima: 17.4 no Altoda Boa Vista.Chuva. — Precipitação em milímetros nas últimas 24 horas:0.0; acumulada este mís: 40.4; normal mensal: 1184;acumulada este ano: 161.4; nornal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 05hllmin e oocaso será às 17h28min.O mar — No Rio de Janeiro: Preamar: 0íhl3min/1.2m e13h07min/l ,2m, Baixamar: O7h46min/0.3m e20hl5min/0.2m. Em Angra dos Reis: Preamar:00h28min/l. lm e 12h34min/l.lm. Baixamar:O8hO2min/0.3m e 19h49min/0.0m. Em Cabo Frio: Preamar:01h33mÍn/Í. lrn e 13hl5min/l.lm. Baixamar:17hl9minA).3m e 13h46min/1.3m. O Salvamar informa queo mar está meio agitado com águas a 22 graus de Leste paraSul.

Crescente Cheia08/05 15/05

Minguanteale 30/04

Nova01/05

Nos EstadosRio Gde do Sul: pte nub nvo ao amanhecer na depressãocentrai, norte do Vale do Uruguai, Planalto e >erra doNordeste. Máx. 24.2; min. 6.1. Sanla Catarina: pte nub/nubno litoral e Vale do Itajaí: pte nub/nub nas demais regiões.Máx. 22.2; mfn. 5.1. S4o Paulo: nub/nub c/chvs isol a este.Demais áreas pte nub/nub c/poss pnes de chvs isoi. Temp:mfn est e máx em elev. Máx. 21.6; mfn. 16.0. Paraná: ptenub envo iso! ao amanhecer. Temp: em elev. Máx. 23,4;mfn. 9.8. Mato G. do Sul: pte nub/nub c/poss pnes de chuvasisol. Temp: est. Minas Gerais: nub a oeste encob suj a chvisol ao Norte e NE do Estado. Demais reg nub/nub nvu aoamanhecer. Temp: est. Máx. 29.2; mfn. 17.6. Espirito

Santo: pte nub/nub suj a chuvas isol. Temp: est. Máx. 27.6;mfn. 21.0. Amaxonas: ene a nub c/chvs esp. Temp: estável.Máx. 25.7; mfn. 22.8. Acre: nub a pte .nub. Temp: estável.Máx. 23.6. Roraima: pte nub a nub c/chvs esp. Temp:estável. Máx. 17.0. Pará-Amapá: ene a nub c/chvs esp.Temp: estável. Máx. 31.8; min. 22.6. Maranháo: nub c/chvsao Norte e Centro do Estado. Temp: estável. Máx. 29.0;min. 23.5. Piauí: nub c/chvs esp ao Norte do Estado. Temp;estável. Máx. 23.5, Ceará: pte nub a nub c/chvs isol no litEstado. Temp: estável. Máx. 31.0; min. 24.7. Rio GdeNorte-Pernambuco: pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Temp: estável. Máx. 29.8; min. 25.5. Paraíba: pienub a nub c/chvs isol. Temp: estável, Máx. 30.6; min. 23.8.Alagoas-Sergipe: pte nub a nub c/chvs isol no lit Estado.Temp: estável. Máx. 28.4; min. 22,8. Bahia: pte nub c/chvsisol no litoral do Estado. Temp: estável. Mái. 29.4; míp.24.2. Mato Grosso: nub c/chvs esp ao Norte do Estado.Temp: estável. Máx. 29.7; min. 19.7. Golas: nub c/chvs espao Norte do Estado. Temp: estável, Máx. 30.0; mfn. 21.0.Rondônia: nub a nub c/chvs esp. Temp: estável. Máx. 30.2,min. 20.0. D. Federal: nub a pte nub c/chvs esp c trvs isol.Temp: estável. Máx. 25.8; min. 18.3.

No MundoAmsterdam — 17, claro; Atenas — 19, claro; Barbados —30, claro; Beirute — 23. claro; Berlim — 12, claro; Bogotá— 18, nublado; Bruxelas — 22, claro; Buenos Aires — 21,claro; Caracas — 31. chuva; Chicago — 28, nublado; ¦Copenbaguc — 12, claro; Dubllm — 19, claro; Cairo — 29.claro; Estocolmo — 9, claro; Frankfurt — 22. claro;Genebra — 21, claro; Havana — 33, nublado; Helslnqul —6, claro; fionp-Kmi» — 22, nublado; Honolulu — 27, claro;Jerusalém — 21, claro; Johannaburgo — 21, claro; QualaLumptir — 33, chuva; Lima — 26, claro; Lisboa — 23,claro; Londres — 20. claro; Los Angeles _ 19, nublado;Madri — 24, claro; Manila —36, claro; México — 31, claro;Miami— 27, nublado; Montevidéo —21, claro; Montreal —15, nublado; Moscou — 10, nublado; Nassau — 26, claro;Nova Déll — 40. claro; Nova Iorque — 23, claro; Nkòsla —20, claro; Oslo — 14, claro; Paris — 25, claro; Pequln — 18.claro; Roma — 22, claro; San Francisco — 14, claro; SanJuan — 33. nublado; Santiago — 25. claro; Tóquio — 21,nublado; Toronto — 19, claro; Viena — 19. nublado.

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Presos em Florianópolisfogem de carro levando3 diretores como reféns

Florianópolis — Armados com seis revólveres e umametralhadora, três detentos fugiram ontem da PenitenciáriaEstadual de Santa Catarina, de Florianópolis, levando comoreféns três diretores: o coordenador das Organizações Penais,Evaldo Vilela, o diretor penal do estabelecimento, JoatanMarcos de Carvalho, e o comandante do destacamentopolicial-militar local, tenente Francisco Vissoli.

Os presos fugiram com os reféns no Ford Del-Rei de umfuncionário em direção ao Rio Grande do Sul. A fuga ocorreupor volta das 14h. Por volta das 19h30min, os fugitivossoltaram os reféns, Sem ferimentos, na localidade de Forqui-lhinha, perto de Criciúma, e pouco mais tarde foram cercadospela polícia.

AudiênciaPouco antes do meio-dia, o detento Nelson da Silva

Savagin (26 anos, condenado a 69 anos por latrocínio) dirigiu-se ao gabinete do diretor geral da Penitenciária, AdwaldoJoão Dias, sob o pretexto de uma audiência. Após conversaralguns minutos, sacou um revólver calibre 32 — que ninguémsabe como ele obteve — rendendo todas as pessoas queestavam na sala: o diretor geral, o diretor penal, o coordena-dor das Organizações penais, o comandante do destacamentoe um sargento.

O detento Sérgio Augusto Mendonça (26 anos, condena-do a 23, por latrocínio), que também se encontrava nogabinete, passou a auxiliar Nelson Savagin, que exigiu quefosse trazido, da cela, seu companheiro Nílton Ferreira (30anos, cumprindo pena de 37) e lhe fosse entregue umametralhadora. Depois de negociarem por mais de duas horas,o diretor Adwaldo João Dias permitiu a fuga dos detentos, nocarro de um funcionário, soo a promessa de que os refénsseriam libertados assim que os três foragidos "cruzassem adivisa" (não especificaram qual).

Além da metralhadora Ina, com 40 balas, os foragidoslevaram cinco revólveres calibre 38.

CercadosImediatamente após a fuga, a Secretaria de Segurança

montou um esquema de observação em todas as estradasinterestaduais. No início da noite, o carro foi visto seguindopor uma estrada secundária no Sul do Estado, a cerca de 300km de Florianópolis.

A tensão aumentou às 19hl0min, quando chegou aolocal a notícia de que o carro tinha sido visto em Araranguá. a54 km da divisa, sendo abastecido num posto de gasolina. Masmais tarde, os policiais no local foram informados de que ocarro dera meia-volta, ainda em território catarinense.

Por volta das 21 h, o carro dos fugitivos foi interceptadopor policiais, que atiraram contra ele. perto da localidade deIçara. Os três fugiram para o mato. onde, até as 22h, estavamsob cerco de aproximadamente 70 policiais.

Helicóptero da FAB caicom três pessoas pertodo Lago Sul de Brasília

Brasília — O helicóptero da Força Aérea Brasileiraprefixo VH-4 N° 8582 caiu ontem nas proximidade* do LagoSul. quando efetuava um sobrevôo em missão aerofotográfica.O helicóptero transportava três pessoas, mas apenas o capitãoNunez sofreu ligeiras escoriações.

Segundo o piloto, capitão Luiz Antônio Carvalho, oacidente ocorreu às 15h, cinco minutos após decolar da BaseAérea de Brasília. O motor parou e ele teve que forçar umpouso na QL 28 Conjunto 21. no Lago Sul. no meio de umaspedras, quando voava a uma velocidade de 120 km.

olíciaprende DirceMorganti

São Paulo — Desaparecidahá 19 meses, Maria Dirce Fará-ni Morganti, acusada de sermandante do assassínio de seumarido, o usineiro Ivo Morgan-ti, morto com um tiro nas cos-tas por um pistoleiro em feve-reiro de 1982 na cidade de SãoCarlos, foi presa ontem nesta1Capitai. Também está presasua empregada Geralda Perei-ra, apontada como intermedia-ria do crime. Ambas têm prisãopreventiva decretada desde se-tembro de 1982.

Elas foram localizadas pelapolícia ocupando dois aparta-mentos conjugados num prédioda Rua Peixoto Gomide, pertoda Avenida Paulista. Por coin-cidência, chegou ontem ao fó-rum de São Carlos uma períciagrafotécnica realizada pelo Ins-tituto de Criminalística de Ri-beiráo Preto a pedido do assis-tente de acusação RobertoDelmanto. contratado pelospais da vítima.

Detetive reagee é baleado

Ouatro homens armados ba-learam o detetive Cosme Perei-ra dos Santos, 43 anos, durantetentativa de assalto à JoalheriaAtlântica. Rua Fernando Men-des 7. Copacabana. Os ladrões 'saltaram de um carro Monza.azul, e caminharam com armainas mãos para a loja. Houvetiroteio e, ao final, o policialficou caído na calçada.

A Polícia Militar, logo quefoi avisada, tentou deter oMonza. Mesmo usando o rádiopara orientar as patrulhas, o •carro dos ladrões desapareceu.Os policiais não chegaram nemperto do Mon/.a. O detetivebaleado, atingido nas pernas,eslã internado no Hospital Mi-guel Couto. É lotado na Dele-gacia de Mendes.

Posto Bradescoé assaltado

Cerca de CrS 17 milhões fo-;ram roubados na manha deontem do posto Bradesco daCompanhia de Cigarros SouzaCruz. na Avenida Suburbana.2.066. por três homens arma-dos de metralhadoras e escope-tas. que fugiram no Passat cin-'za VT-3759, Durante o assalto.'atearam logo na guarita ondeestava o agente de segurança^do posto. _

I i

14 D Io caderno n sábado. 88/4/84 n a° Cliohô JORNAL DO BRASIL ..

FalecimentosRio de Janeiro

Ubiratan Burros da Silva,27, de insuficiência cardíaca,na Casa de Saúde Santa So-phia. Carioca, contador, casa-do com Maria lí.milia Rodri-gues da Silva, tinha um filho;Luiz, morava na Tijuca.

Eliete Figueira de Almeida,42, dc parada cardíaca, noHospital da Lagoa, carioca, ca-sada com Roberto Pinheiro deAlmeida, linha um filho: ítalo,morava cm Ipanema.

Danilo Guimarães dos San-tos, 4o, de infarto, no Hospitaldc Jacarepaguá. Paulista, co-merciante, casado com MagdaMonteiro dos Santos, tinhauma filha: Teresa, morava emJacarepaguá.

Vera Correia de Albuquer-que, 57, de anemia, na Casa deSaúde Santa Lúcia. Pernambu-cana, viúva de Elias Sales deAlbuquerque, tinha dois filhos:Regina e Nelson, quatro netos.morava em Botafogo.

Sueli Cavalcante da Silva.64, dc câncer, em casa noMéier. Mineira, viúva de Olim-pio Duarte da Silva, tinha trêsfilhos: Gabriel. Nádia e Lúcia.-quatro netos.

Lindalva Viana dos Santos.81, de parada respiratória, emcasa no Hospital da Lagoa.Mineira, viúva de Arthur Be-zerra dos Santos, tinha setefilhos, netos e bisnetos, moravano Jardim Botânico.

Elvira Barbosa Dantas, 86,de miocardiosclerose, em casana Ilha do Governador. Paulis-ta, viúva de João AméricoDantas, tinha um filho: Silvio,três netos e uma bisneta.

Natal ia Macedo da Rocha,93. de parada respiratória, naClínica Sáo Vicente. Mineira,viúva de Walter Santos da Ro-cha, tinha quatro filhos, netos ebisnetos, morava na Gávea.

Maria Luiza Enoch Chelles,84, de senilidade, em casa emCopacabana. Carioca, profes-sora, casada com José de Car-valho Chelles, tinha uma filha,Nancy, cinco netos e cinco bis-netos.

EstadosRita Tiburcio Freire de Lira,

21, de insuficiência respirató-ria, em Sào Paulo. Filha de

, Antenor Tiburcio Freire e' Analia Pereira Freire. Casadacom José de Sales Pereira deLira, tinha o filho Daniel.Além de irmãos, cunhados esobrinhos.

Luciano Aguiar de Souza,44, de neoplasia, em São Pau-lo. Filho de Durval A. de Sou-za e Elza Alice Rocha, casadocom Lucy Maria Cueto Aguiarde Souza, tinha as filhas Lucíliae Lucimar.

ExteriorAntônio Marussi, 76, em Ro-

ma. Geofísico italiano, era co-nhecido internacionalmente nocampo da Geodésia e a Geofí-sica. Participava da AcademiaItaliana e era membro estran-geiro da Royal Astronômica!Society Britânica. Exerceutambém as funções de Secreta-rio Científico da Conferênciadas Nações Unidas de Genebrapara a Aplicação da Ciência e aTecnologia em favor dos paísessubdesenvolvidos.

Bancos sãoassaltadosem S. Paulo

São Paulo — Cerca de CrS100 milhões foram roubadosontem em São Paulo, em cincoassaltos a banco. Num caso detentativa de assalto, houve umtiroteio com sete pessoas feri-das e dois assaltantes presos.Mais duas outras tentativas deroubo foram frustradas pelaação dos guardas bancários.

O maior assalto ocorreu noposto do Banespa, na Compa-nhia Estadual de SaneamentoBásico, em Santana, na ZonaNorte. Três homens armadoscom revólveres levaram CrS 48milhões e quatro revólveres:dois dos vigilantes e dois outrosde PMs que davam segurançapara que fosse feito o paga-mento dos funcionários da em-presa estatal.MAIS ROUBOS

No posto do Banco do Bra-sil, dentro da Escola Paulistade Medicina, três ladrões comrevólveres e uma metralhadorarecolheram CrS 38 milhões 500mil, destinados ao pagamentode funcionários da Faculdade.Foram roubados também doisrevólveres dos vigias.

Três assaltantes levaram CrS700 mil do posto do Nacional.na Indústria Mazoneila, na Zo-na Oeste, e um revólver. Daagência do Banco Nacional, nobairro da Casa Verde, três ho-mens com uniforme da Sabesplevaram CrS 9 milhões 500 mil.E da caderneta de poupançaHaspa, na Bela Vista, outrostrês ladrões recolheram CrS270 mil.

Três ladrões feridos — doisdeles presos em flagrante e umfugiu — dois funcionários, doisclientes e um vigia foram balea-dos em uma tentativa de assai-to contra a agência da CaixaEconômica Estadual, no bairrodo Tucuruvi.

DPF se cerca de armas parasoltar 4 que deteve dia 26 festa da pm

Cerqueiranão vai à TEMPO

A liberação dos seis, presos da PolíciaFederal —- dois dos detidos eram menores eforam ouvidos em separado — foi cercada deum aparato que assustou centenas dc pessoasna Avenida Rodrigues Alves e Praça Mauá.Dezenas de agentes da Federal se postaram,armados até dc metralhadora, na porta doprédio,

"para impedir ato público de sindica-listas".

Passavam 15 minutos das 5 horas quando aPolícia Militar interrompeu o trânsito nas duaspistas da Av, Rodrigues Alves. Os agentes daPolícia Federal já estavam postados em frenteao prédio e os detidos saíram em canos da PF,em disparada. O diretor do Sindicato dosBancários, João José dos Santos, foi deixadonas proximidades da Rodoviária Novo Rio. Osoutros foram ficando espalhados pelo ca-minho. A história

— Eu estava na kombi do sindicato, como motorista Abel Rodrigues — disse João José— na Rua Evaristo da Veiga, já regressandoao Sindicato. Era noite de quinta-feira e umpolicial federal nos deu voz de prisáo dizendoque estávamos subvertendo a ordem.

Desde a noite de quinta-feira, o dirigentesindical ficou detido até ontem. Ele disse quesofreu tortura psicológica,

"com ameaças deespancamento, sendo xingado de comunista, eo engenheiro Carlos Alonso Quintão, do jor-nal Tribuna Operária, chegou a ser obrigado adesfilar com um capuz negro na cabeça".

João José disse que náo tinha materialsubversivo na kombi do sindicato e que

"estáo

querendo enrolar a gente com a gráfica AnitaGaribaldi, que edita o jornal". Esclareceu quea kombi fora cedida ao Comitê Pró-Diretas eque não sabia de panfletos ou mesmo brochesdo PC do B.

Parlamentares e sindicalistas, que estavamna porta da Polícia Federal, aplaudiram asaída dos presos. Mas a maioria das pessoas,atraídas pelo aparato policial, chegou a ficarcom medo. Elas aguardavam condução para aBaixada Fluminense, nos pontos terminais daárea. Até um helicóptero foi usado, chamadopela Polícia Federal, para ajudar a desengarra-far o trânsito.

Dois menores detidos junto com os quatromaiores náo responderam a nenhum crime deSegurança Nacional. Um funcionário da Co-municação Social da Polícia Federal, ArturCarbone, disse que eles dois foram ouvidos àparte. Um deles foi identificado totalmente,Cristiano Paixão, enquanto o outro apenaspelo pré-nome: Raimundo.

A kombi do Sindicato dos Bancários foiabandonada pela Polícia Federal em CoelhoNeto. Tinha dois pneus furados, estava sem ocabo da bobina — o que a impede de funcionar— e sem a placa traseira. O carro foi rebocadopara a entidade e deverá ser levado ao Detranpara ser reemplacada.

O advogado José Carlos Tortima, da Se-cretaria de Justiça, chegou a discutir com ofuncionário da Comunicação Social da PolíciaFederal, em plena Avenida Rodrigues Alves.

A Superintendência da Polícia Federaldivulgou nota em que conta que por volta das17h foi informada de que desde as 14h umaKombi com vários alto-falantes, estacionadano calçadáo em frente à Câmara Municipal,"incitava o povo à luta armada e a opiniáopública contra autoridades constituídas dopaís, as Forças Armadas, com expressõeschulas c agressivas".

A Kombi, continua a nota, foi seguida às21h45min, hora em que deixou a Cinelándia, efoi abordada na Avenida Presidente Vargas.Seus três ocupantes — Alberto NascimentoSantos, João José dos Santos e Abel Rodri-gues Nascimento — foram levados para aSuperintendência da Polícia Federal. Lá, dis-seram que

"o material subversivo" encontradocom eles era feito na Gráfica Silkscrcen, naRua Senador Dantas, 45, sala 608.

Na sede da gráfica, os policiais encontra-ram três homens. Segundo a nota, dois delesfugiram •— um agrediu um agente e o outrojogou a chave da sala no poço do elevador — ea polícia só conseguiu deter Carlos AfonsoCardoso Quintão. Diz a nota da DPF que aessa altura seus agentes se sentiram "coagidose ameaçados" por cerca de 500 pessoas, entreas quais o Presidente da Câmara de Vereado-res, Maurício Azedo, que deixaram a manifes-taçáo da Cinelándia e vieram ver o queocorria.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionaisdo Município do Rio de Janeiro divulgou notade protesto

"contra a tentativa de invasão dodepartamento gráfico em implantação da Edi-tora Anita Garibaldi, que edita o semanárioTribuna da Luta Operária, e prisão de três deseus colaboradores, ocorrida na noite do dia26 no Rio de Janeiro".

GovernadorA Coordenadoria de Comunicação Social

do Palácio Guanabara divulgou nota do Go-vernador Leonel Brizola afirmando que oúnico incidente registrado no Rio de janeiro,nos últimos dias, decorreu de "iniciativa daPolícia Federal que veio a gerar certa confu-são, despertando reações e atitudes que atéaqui não se verificaram".

Sem se referir explicitamente à detençãode funcionários do jornal Tribuna da LutaOperária, o Governador informou ter in-cumbido o Secretário Estadual de Justiça,Vivaldo Barbosa, de entrar em contato com oMinistro da Justiça para informá-lo da situaçãoe, "ao mesmo tempo, para reafirmar que asautoridades estaduais estão muito conscientesde suas responsabilidades a respeito da manu-tenção da ordem e, principalmente, quanto aoresguardo das liberdades públicas e indivi-duais".

Luís Carlos David

Padre Venâncio celebrou missa e deu a comunhão aos presos

Delegado abre celas e 39Bresos assistem à missa

Trinta e nove presos que ocupam as cincocelas da 22a Delegacia, na Penha, tiveramontem um dia diferente: a pedido do delegadoValdemar Gonçalves, o Padre José VenâncioFrias, da igreja Nossa Senhora Conceição eSão Justino, rezou missa para todos no corre-dor principal do xadrez. Para evitar umapossível fuga, a vigilância foi reforçada porpoliciais do 16° BPM, de Olaria.

— Precisamos mudar a imagem da polícia— disse o delegado — porque o papel dapolícia não é só prender. A missa serviu paraque os presos ouvissem a palavra de Deus.Estamos humanizando a cadeia e a nossa

intenção é que outras missas sejam celebradasaqui com a presença dos presos, que gostarammuita da idéia.

Quem também gostou da nova experiênciafoi o Padre José Venâncio, que celebrou pelaprimeira vez uma missa dentro de uma dele-gacia.

— O Cardeal D Eugênio Sales já estáacostumado a celebrar para detentos. Foi umaótima idéia do delegado Valdemar Gonçalves,porque dessa maneira teremos uma prisãomais humana, onde os presos podem ouvir apalavra do Senhor.

Satélite GÓES — INPE (Cachoeira Paulista, SP) — 18h (27/04/64)

O Comandante da PM, Co-roncl Nazaré Cerqueira, náofoi cumprimentar os 179 ofi-ciais que promoveu dia 21, nasolenidade realizada ontem àtarde no Quartel-General. Pa-ra representá-lo enviou seuChefe do Estado-Maior, Coro-nel Rabello, e atribuiu a ausên-cia a uma chamada de últimahora ao Palácio Guanabara.

Ao discursar para os oficiaispromovidos — apenas um aCoronel, Almir Ayres deAraújo — Rabello disse que

"oComandante tratou com muitocuidado e cautela os problemasda casa. Premiou quem mere-cia e puniu aqueles que náomereciam a promoção". Acres-centou: "O Comandante Cer-queira não satisfez a grupos eresolveu os problemas da classemilitar".VOTOS

Depois do pronunciamento,o Coronel Rabello transmitiuaos oficiais mensagem do Co-ronel Cerqueira, na qual o Co-mandante pediu que explicasseo porquê de sua ausência ecumprimentasse a cada um de-sejando a todos votos de umacarteira rápida e de felicidade.De acordo com o Chefe doEstado-Maior da PM, a últimapromoção de oficiais foi noNatal do ano passado (dia 25),e, desde que o Coronel Cer-queira assumiu o Comando daCorporação, houve ao todo 407promoções. Até entáo, os qua-dros estavam estagnados.

O Coronel Rabello disse quehá um anteprojeto para criaçãode um corpo de instrutores emunitores para melhorar a ins-tração da tropa. O anteproje-to, disse, será enviado ao Go-vernador Leonel Brizola, paraser aprovado ou não.

Acidentepára trensRio-S. Paulo

O acidente com um tremcargueiro, em Agulhas Negras,interrompeu o tráfego entre oRio e Sáo Paulo; a Rede Ferro-viária Federal mantém no localturmas de reparos para conser-tar a linha danificada com o'descarrilamento de três vagões.O acidente foi por volta das5h30min de ontem. O trem,que partiu de São Paulo para oRio, DP-4, ficou retido emCruzeiro. Os passageiros viaja-ram de ônibus para o Rio. Otrem que saiu do Rio com des-tino a Sáo Paulo ficou retidoem Volta Redonda, onde foifeita a baldeação para ônibuscom destino a São Paulo. ARede Ferroviária não informoupara onde ia o cargueiro.

Prêmio daLoto ficaacumulado

O prêmio da quina do con-curso 184 da Loto, de CrS 562milhões 66 mil 367 (já descon-tado o Imposto de Renda), fi-cou acumulado para a próximasemana: nenhum apostadoracertou as cinco dezenas sor-teadas, que foram 15, 44. 88,89 e 96. A quadra deu CrS 3milhões 930 mil 534 a 286 ga-nhadores e o terno teve 22 mil923 acertadores, com CrS 49mil 39 para cada um. >

Os prêmios seráo pagos apartir das IOh de segunda-feira,em qualquer agência da CaixaEconômica Federal. Os ganha-dores do terno poderão recebernas próprias lojas onde fizeramsuas apostas.

Ilfl.,,'..Li iiiif d listo de Souza

(Louro)MISSA DE 70 DIA

José Reginaldo Filpi, Renato Martins de Olivei-ra, Carlos Eugênio de Miranda Lemos, JorgeAlberto Costa e Silva, Luis Guilherme BaetaMedina, Roberto Rocha, Haroldo Rocha, SérgioFadul, Vicente Balbi, Ricardo Hugo, ArlindoVieira, José Ricardo Guida, ítalo Rubino, Luis

Fernando Goulart, Amilcar Pozzi, Mario Vello SilvaresJr., Roberto Parreira, Oscar Augusto Pina e demaiscolegas do COLÉGIO SAO JOSÉ -. INTERNATOexpressam à Família o seu profundo pesar e convidam

para a Missa de 79 Dia do inesquecível companheiro eamigo ARMANDO FAUSTO (o "LOURO"), a reali-zar-se no dia 02.05.84, às 9:30 na Igreja da Candelária.

JL

AVISOS RELIGIOSOS

CARMEM TOSTES DRUBSCKY(MISSA 7o DIA)

t

ADOLFO, ADELMO, ADILSON e ANGE-LA, LETÍCIA e SUELY, ROGÉRIO, AN-DRÉ; BETHANIA, CAMILA, GABRIELA eJOANA, esposo, filhos, noras e netos,

agradecem as manifestações de pesar recebi-das e convidam para a Missa de 7o Dia a serrealizada dia 1o de maio p. vindouro, às 11:30horas, na Igreja do Mosteiro de São Bento, ruaD. Gerardo 68, Centro.

ÂNTOMIO MORAIS("SEU" MORAIS DA SORVETERIA DAS CRIANÇAS - IPANEMA)

tSua

família agradece as manifestações de pesare convida para a Missa de 7o Dia, segunda-feira,dia 30. às 8:30 horas, na Igreja de Santo Inácio,Rua São Clemente n° 226.

AURORA SANTOS PINTO(7*. DIA)

Gastine Silveira, Maria Isabel Barreto, Ma-ria Odete dos Santos Pinto, genro, netos ebisnetos convidam para a Missa no dia02/05, às 17:30 hs., na Igreja S. José da

Lagoa, à Av. Borges de Medeiros, 2735.

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CLARA ELLA IKEN(FALECIMENTO)

tWolfgang Iken, Lily, Glenn e

Arnaldo, filho, nora e netos co-municam o falecimento da que-

rida CLARA ELLA IKEN, mãe, sograe avó, no dia 26 deste, tendo sidosepultada em São Paulo. Antecipamagradecimentos.

RUBEN BAPTISTA PEREIRA

t A família de RUBEN BAPTISTA PEREIRA convidaparentes e amigos para a missa de 7o dia que serárealizada no dia 30 de abril, às 9.30 horas, na Basílicade N. S* Auxiliadora, na Rua Santa Rosa. n° 216, emNiterói

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7 _;;,'¦;¦',; ..n-rA ,<¦>-.' „.,g •.,;.., ;;...,„7 :...¦•¦„ ,,-,-,- ..- 1Uma frente fria está se dissipando no oceano, altura da Bahia. Mostra também uma linha deinstabilidade em formação no litoral Norte e regiões Leste e Sudeste do Estado de São Paulo,causando pancadas de chuvas e trovoadas isoladas. Nova frente fria está no Oceano, altura doRio Grande do Sul, e se afasta para Leste.

RioTempo encoberto a nublado sujeito a chuvas ocasionaismelhorando no decorrer do período. Nevoeiros ao amanhe-cer. Temperatura estável. Ventos de quadrante Nortefracos rondando para Sudeste moderados. Visibilidademoderada. Máxima: 29.3 em Bangu. Mínima: 17.4 no Altoda Boa Vista.Chuvas — Precipitação em milímetros oas últimas 24 horas:0.0; acumulada este mis: 40.4; normal mensal: 118.4;acumulada este ano: 161.4; nornal anual: 1075,8.O Sol — Nascera às 05hllmin e o ocaso será às 17h2_min.O mar — No Rio dc Janeiro: Preamar: 01hl3min/1.2m e13h07min/1.2m. Baixamar: 07h46min/0.3m e20hl5min/0.2m. Em Angra dos Reis: Preamar:00h28min/l.lm e 12h34min/l. Im. Baixamar:O8hO2min/0.3m e 19h49min/0.0m. Em Cabo Frio: Preamar:0lh33min/l.lm e 13h.15min71.lin. Baixamar:17hl9mm/Ü.3m e 13h46min/1.3m. O Salvamar informa queo mar está meio agitado com águas a 22 graus de Leste paraSul.

A Lua

Crescente Cheia08/05 15'05

Minguante Novaali 30/04 01/05

Nos EstadosRio Gde do Sul: pte nub nvo ao amanhecer na depressãocentral, norte do Vale do Uruguai. Planalto e seira doNordeste. Máx. 24.2; mfn. 6.1. Santa Catarina: pte nub/nubno litoral e Vale do Itajai: pte nub/nub nas demais regiões.Máx. 22.2; mfn. 5.1. SÁo Paulo: nub/nub c/chvs isol a este.Demais áreas pte nub/nub c/poss pnes de chvs isol. Temp:mfn est e máx em elev. Máx. 21.6; mfn. 16.0. Paraná: ptenub c/nvo isol ao amanhecer. Temp: em elev. Máx. 23.4;min. 9.8. Mato G. do Sul: pte nub/nub c/poss pnes de chuvasisol. Temp: est. Minas Gerais: nub a oeste encob suj a chvisol ao Norte e NE do Estado. Demais reg nub/nub nvu ao

amanhecer. Temp: est. Máx. 29.2; mfn. 17.6. EspiritoSanto: pte nub/nub suj a chuvas isol. Temp: est. Máx. 27.o;min. 21.0. Amaton—i: ene a nub c/chvs esp. Temp: eslavel.Máx. 25.7. min. 22.8. Acre: nub a pte nub. Temp: estável.Máx. 23.6. Roraima: pte nub a nub c/chvs esp. Temp:estável. Máx. 17.0. T-ra-Amapi: ene a nub c/chvs esp.Temp: estável. Máx. 31.8; mfn. 22,6. Maranhão: nub c/chvsao Norte e Centro do Estado. Temp: estável. Máx. 29.0;min. 23.5. Plaui: nub c/chvs esp ao Norte do Estado, Temp:estável. Máx. 23.5. Ceará: pte nub a nub c/chvs isol no litEstado. Temp: estável, Máx. 31.0; min. 24.7. Kio GdeNort-*Pernambuco: pte nub a nub c/chvs isol no lu doEstado. Temp: estável. Máx. 29.8; min. 25.5. Paraíba; ptenub a nub c/chvs isol. Temp: estável. Máx. 30.6; min. 23.8.Atagoas-Serglpe: pie nub a nub c/chvs isol no lit Estado.Temp: eitável. Máx. 28.4; min. 22.8. Bafala: pte nub c/chvsisol no litoral do Estado. Temp: estável. Máx. 29 4; mfn.24,2. Mato Groaao: nub c/chvs esp ao Norte do Estado.Temp: estável. Máx. 29.7; mín. 19 7. Goiás: nub c/chvs espao Norte do Estado. Temp: estável. Máx. 30.0; mfn. 21.0.Rondônia: nub a nub c/chvs esp. Temp: estável. Máx. 30.2,min. 20.0. D. Federml: nub a pte nub c/chvs esp e trvs isol.Temp: estável. Máx. 15.8; min. 18.3.

No MundoAmsterdãm — 17. claro; Atenas — 19, claro; Barbados —30, claro; Beirute — 23. claro; Berlim — 12. claro; BoftoU— 18, nublado, Bruxelas — 22. claro; Buenos Aires — 21,claro; Caracas — 31, chuva; Chicago — 28. nublado;Coper__gue — 12, claro; DubUm — 19, claro; Cairo — 29.claro, Estocolmo — 9, claro; Frankfurt — 22, claro;Genebra — 21, claro; Havana — 33. nublado; Helslnqul —6, claro; Hong-Konji —22, nublado; Honolulu — 27. claro;Jerusalém — 21, claro; Johanneaburgo — 21. claro; QualaLumpur — 33, chuva; Lima — 26, claro; Lisboa — 23,claro; Londrea — 20, claro; Loa Arretes — 19, nublado;Madri — 24, claro; Manila — 36, claro; México —31, claro;Miami — 27, nublado; Montevideo— 21, claro; Montreal —15, nublado; Moscou — 10, nublado; Nassau — 26, claro;Nova DeTI — 40, daro; Nova Iorque — 23, claro; Nlcoala —20, claro; Oslo— 14,claro; Paris —25, claro; Pequln— 18,claro; Roma — 22, claro; San Francisco — 14, claro; SanJuan — 33, nublado; Santiago — 25, claro; Tóquio — 21.nublado; Toronto — 19, claro; Viena — 19, nublado.

Presos em Florianópolisfogem de carro levando3 diretores como reféns

Florianópolis — Armados com seis revólveres e umametralhadora, três detentos fugiram ontem da PenitenciáriaEstadual de Santa Catarina, de Florianópolis, levando comoreféns três diretores: o coordenador das Organizações Penais,Evaldo Vilela, o diretor penal do estabelecimento, JoatanMarcos de Carvalho, e o comandante do destacamentopolicial-militar local, tenente Francisco Vissoli.

Os presos fugiram com os reféns no Ford Del-Rei de umfuncionário em direção ao Rio Grande do Sul. A fuga ocorreupor volta das 14h. Por volta das 19h30min, os fugitivossoltaram os reféns, sem ferimentos, na localidade de Forqui-Ihinha, perto de Criciúma, e pouco mais tarde foram cercadospela polícia.

AudiênciaPouco antes do meio-dia. o detento Nelson da Silva

Savagin (26 anos, condenado a 69 anos por latrocínio) dirigiu-se ao gabinete do diretor geral da Penitenciária, AdwaldoJoão Dias, sob o pretexto de uma audiência. Após conversaralguns minutos, sacou um revólver calibre 32 — que ninguémsabe como ele obteve — rendendo todas as pessoas queestavam na sala: o diretor geral, o diretor penal, o coordena-dor das Organizações penais, o comandante do destacamentoe um sargento.

O detento Sérgio Augusto Mendonça (26 anos, condena-do a 23, por latrocínio), que também se encontrava nogabinete, passou a auxiliar Nelson Savagin, que exigiu quefosse trazido, da cela, seu companheiro Nflton Ferreira (30anos, cumprindo pena de 37) e lhe fosse entregue umametralhadora. Depois de negociarem por mais de duas horas,o diretor Adwaldo João Dias permitiu a fuga dos detentos, nocarro de um funcionário, sob a promessa de que os refénsseriam libertados assim que os três foragidos "cruzassem adivisa" (não especificaram qual).

Além da metralhadora Ina, com 40 balas, os foragidoslevaram cinco revólveres calibre 38.

CercadosImediatamente após a fuga, a Secretaria de Segurança

montou um esquema de observação em todas as estradasinterestaduais. No início da noite, o carro foi visto seguindopor uma estrada secundária no Sul do Estado, a cerca de 300km de Florianópolis.

A tensão aumentou às 19hl0min, quando chegou aolocal a notícia de que o carro tinha sido visto em Araranguá. a54 km da divisa, sendo abastecido num posto de gasolina. Masmais tarde, os policiais no local foram informados de que ocarro dera meia-volta, ainda em território catarinense.

Por volta das 21h, o carro dos fugitivos foi interceptado, por policiais, que atiraram contra ele, perto da localidade de

Içara. Os três fugiram para o mato, onde, até as 22h. estavamsob cerco de aproximadamente 70 policiais.

Helicóptero da FAB caicom três pessoas pertodo Lago Sul de Brasília

Brasília — O helicóptero da Força Aérea Brasileiraprefixo VH-4 N° 8582 caiu ontem nas proximidades do LagoSul. quando efetuava um sobrevôo em missão aerofotográfica.O helicóptero transportava três pessoas, mas apenas o capitáoNunez sofreu ligeiras escoriações.

Segundo o piloto, capitão Luiz Antônio Carvalho, oacidente ocorreu as 15h, cinco minutos após decolar da BaseAérea de Brasília. O motor parou c ele teve que forçar umpouso na QL 28 Conjunta 21. no Lago Sul. no meio de umaspedras, quando voava a uma velocidade de 120 km.

Políciaprende DirceMorganti

São Paulo — Desaparecidahá 19 meses, Maria Dirce Fará-ni Morganti, acusada de sermandante do assassínio de seumarido, o usineiro Ivo Morgan-ti, morto com um tiro nas cos-tas por um pistoleiro em fevé-reiro de 1982 na cidade de SãoCarlos, foi presa ontem nestaCapital. Também está presasua empregada Geralda Perei-ra, apontada como intermedia-ria do crime. Ambas têm prisãopreventiva decretada desde se-tembro de 1982.

Elas foram localizadas pelapolícia ocupando dois aparta-mentos conjugados num prédioda Rua Peixoto Gomide, pertoda Avenida Paulista. Por coin-cidência, chegou ontem ao fó-rum de São Carlos uma períciagrafotécnica realizada pelo Ins-tituto de Criminalística de Ri-beirão Preto a pedido do assis-tente de acusação RobertoDelmanto, contratado pelospais da vítima.

Detetive reagee é baleado

Quatro homens armados ba-learám o detetive Cosme Perei-ra dos Santos, 43 anos. durantetentativa de assalto à JoalheriaAtlântica. Rua Fernando Men-des 7. Copacabana. Os ladrõessaltaram de um carro Monza,azul. e caminharam com armasnas mãos para a loja. Houvetiroteio e. ao final, o policialficou caído na calçada.

• A Polícia Militar, logo queloi avisada, tentou deter oMonza. Mesmo usando o rádiopara orientar as patrulhas, ocarro dos ladrões desapareceu.Os policiais não chegaram nemperto do Monza. O detetivebaleado, atingido nas pernas,está internado'no Hospital Mi-guel Couto. É lotado na Dele-gacia de Mendes.

Posto Bradescoé assaltado

Cerca de CrS 17 milhões fo-ram roubados na manhã deontem do posto Bradesco daCompanhia de Cigarros SouzaCruz. na Avenida Suburbana2.066. por três homens arma-dos de metralhadoras e escope-tas. que fugiram no Passat cin-za VT-3759. Durante o assaito.atearam fogo na guarita ondeeslava o agente de segurançado posto.

JORNAL OO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇASsábado, 88/4/84 o i° oaderno D 15

Cadernetas de poupança rendem 9,444% no mês de maioINFORME ECONÔMICO

Mínimo aumentou 85,9%nas regiões mais pobres

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O Ministro do Tra-balho, Murilo

Macedo, acabou, afi-nal, conseguindo reali-/ar o seu projeto deunificar o salário mini-mo em todo o país.Desde o início do Go-verno Figueiredo, Ma-cedo vinha defenden-do essa proposta e pa-ra concretizá-la, ar-mou uma estratégiapara, ano a ano, ir rc-duzindo o número demínimos regionais.

Assim, o número dc salários regionais, que eradc cinco, foi sendo diminuído, até ser agora unifica-do. O Ministro Murilo Macedo diz que as negocia-ções com o Ministro Delfim Neto para a unificaçãoforam tranqüilas porque

"a idéia era de se chegar aisso, mas de uma forma gradativa".

A unificação do mínimo representa um aumen-to considerável para os trabalhadores que se encon-trem nesta faixa nas regiões Norte, Nordeste eCentro-Oeste do país. Enquanto o mínimo aumen-tou 70.12% nas regiões Sul, Sudeste e DistritoFederal, nas regiões mais pobres o reajuste semes-trai foi de 85,94%. Além disso, houve elevaçãotambém do salário-farnília, na mesma proporção,para as regiões Norte. Nordeste e Centro-Oeste.passando de CrS 2 Mil 613 para CrS 4 mil 859 (oJORNAL DO BRASIL, por erro, publicou ontemque o salário-farnília havia aumentado para CrS 4mil 589) por cada filho menor do trabalhador.

Durante muito tempo, o salário mínimo foimais baixo nessas regiões mais pobres porque seacreditava que a equiparação geraria desemprego.O salário mais baixo seria uma maneira de atraircapitais e investimento. Tal política acabou sendo,entretanto, uma faca de dois gumes, pois saláriosbaixos significam também mercado menor. E asempresas, no Brasil, parecem ser mais atraídas pelomercado do que propriamente pela mão-de-obramais barata. Caso contrário, as indústrias não resis-tiriam tanto a se instalar fora de um raio de mais de50 quilômetros do centro de São Paulo, comoacontece hoje.

O salário mínimo mais alto no Sul exerciatambém um forte poder de atração para os trabalha-dores nordestinos e nortistas.

Por incrível que pareça, a recessão atingiu deforma mais branda o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste. Não é por acaso, que essas regiões mostramíndices elevados no aumento do consumo de energia'elétrica. Embora com economias ainda frágeis, oGoverno achou que era o momento de forçar umaelevação do mínimo nessa regiões para, quem sabe,gerar renda, criar mercado, e atrair investimentos.

¦Otimistas

O Comitê Brasileiro de Comércio Internacional e aConfederação Nacional do Comércio estão programandopara segunda-feira um seminário, que começa de manhãcedo e vai até o final da tarde, a fim de discutir práticas ecostumes de créditos documentários, um assunto de inte-resse dos bancos e grandes empresas exportadoras. Asduas entidades esperam a presença de mais de 100diretores de bancos e de grandes empresas.

Em qualquer outro dia, é bem possível que a presen-ça de técnicos e especialistas neste tipo de seminário seenquadraria dentro das expectativas. Mas tratando-se deuma segunda-feira imprensada por um feriado, há de seconvir que as duas entidades estão otimistas com aabnegação dos executivos brasileiros.

Sai uma, entra outraO secretário de Fazenda do Rio de Janeiro. César

Maia. afirmou ontem que a localização da Klabin Cerámi-ca, no centro do bairro de Del Castilho, é impeditivo desua atividade industrial. Disse que é saudável que asempresas instaladas no anel interno urbano pensem em sedeslocar para a periferia da cidade.

Diante da hipótese dessa indústria encerrar suasatividades no Rio. o secretário de Fazenda acredita que omercado rapidamente será ocupado por outra empresa.Seu raciocínio baseia-se no fato de que o custo dosazulejos, por causa de seu peso, tem uma relação impor-tante com o custo du frete.

No Rio de Janeiro há um mercado cativo entre 300mil metros quadrados e 400 mil metros quadrados desseproduto. Nesse setor, assegura o secretário, uma empresase torna viável com uma produção de 200 mil metrosquadrados de azulejo. Assim, o secretário pensa que casoo Grupo Klabin se afaste mesmo dessa área de produçáo.haverá outra empresa interessada em ocupar esse mer-cado.

¦

De pai para filhoO conselho curador do Fundo de Garantia porTempo de Serviço deu prazo até o dia 20 de fevereiro para

que as empresas em débito com o fundo peçam parcela-mento. A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial ebeneficia também as empresas com dívidas em fase decobrança administrativa. Os interessados devem fazer orecolhimento relativo ao último més do exercício em atrasoc reconhecer a dívida. O parcelamento pode ser feito ematé 84 meses.

¦Uma dívida por ano

O déficit da balança comercial dos Estados Unidos noprimeiro trimestre do ano foi de 30 bilhões de dólaresaproximadamente. Projetado este valor para o ano. osEUA terão um déficit de 120 bilhões de dólares.

Daria para pagar a dívida externa brasileira e aindasobrava mais de 20 bilhões de dólares para a gente sedivertir.

¦Coisas do "open"

A diretoria da AND1MA—Associaçáo Nacional dasInstituições do Mercado Aberto almoçou ontem com odiretor da área bancária do Banco Central. José LuizMiranda, e com o chefe do departamento de operaçõescom títulos e valores mobiliários. Carlos Thadeu de FreitasGomes. Conversaram sobre o mercado aberto e o próximoencontro (5* ou 6*-feira) dos dirigentes da ANDIMA como presidente do BC, Afonso Celso Pastore. Um dosassuntos da pauta será a antecipação do Imposto de Rendasobre os lucros do ano passado.

Brasília — Os rendimentos dos depó-sitos em cadernetas de poupança efetua-dos em abril atingiram 9,444$, que serãocreditados nas contas dos poupudores apartir do dia 2 de maio, O contribuinteque tiver entregue SU8 declaração dcrendas dentro do prazo estipulado pelaReceita Federal já tem a partir de 2 dcmaio sua restituição corrigida em 47,7%,

Essas sáo as duas principais conse-qüéncias da correção das ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional(ORTN) em 8,99í. para o més de maio,anunciada ontem peloAlinistério da Fa-zenda, Com este aumento, a ORTNpassou de CrS 10.235.07 para CrS11.145,'iy. Com base neste índice, a cor-reção monetária de janeiro a abril jáatingiu 58,93% e nos últimos 12 meses.184,94'"r.

Devolução do IRDe acordo com as normas da Receita

Federal válidas para este ano, todo ovalor a ser restituído aos contribuintes doImposto de Renda será corrigido combase na ORTN de janeiro até a data doresgate do cheque de devolução. Assim,se o contribuinte recebesse hoje seu che-que, o valor a ser restituído já estarianaturalmente corrigido em 47,7rf.

Como. entretanto, as devoluções co-meçarão a ser enviadas pelo correio emjunho, o contribuinte terá unia correçãoainda maior (abrangendo as ORTNs demaio e junho).

Os aluguéis comerciais e industriaiscorrigidos semestralmente, em abril, te-rão um índice de aumento de 72.289r- e osregidos pela correção anual teráo reajus-te dc lS4,y4f7f..

Este foi o segundo mais baixo reajus-te da ORTN neste ano. O mais baixo foio de janeiro, quando o reajuste foi de7.6<S e os rendimentos das cadernetas dcpoupança ficaram em 8,13c'c. No mésseguinte, entretanto, a ORTN cra corri-gida em 9,8'.'c e os poupadores lucravam10,349%,

tm março, houve o pique deste ano.com as ORTNs sendo córrididas em12,3% e as cadernetas dando a seuspoupadores um rendimento de 12,861%.

Caputo

Cai a renda da caderneta 12;8(J1(Em % no més)

io,:wí)lj§f \10.047 «0,248 ÈW \jâWeWk \9,545 jémF^^-. Mm \ io

9,042 \ÜÍ 98.138

1983- 1984-i t

Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Dólar vai a CrS ! mil 453—abril, chegouBrasília — O Banco Central di-

vulgou ontem o comunicado n° 691 doDepartamento de Câmbio, que alteraa cotação do dólar a partir de segun-da-feira. A moeda norte-americanapassará a ser cotada a CrS 1 mil 453para a venda e CrS 1 mil 446 paracompra, com um reajuste de 1,254%no preço de venda. A variação

acumulada,8,839%.

Este foi o 24° reajuste do dólareste ano, que vai entrar em vigor 4dias após a taxa fixada na últimaquarta-feira. Neste ano, o acumuladoé de 47,663% e, nos últimos 12 meses,a variação é de 219,39%, em abril, odólar foi reajustado seis vezes.

Inflação de abril deve ficar em 8,78%A taxa de inflação do mês de abril

deverá ser de 8,78% — a menor do ano— se confirmados os índices divulgadosontem pelo diretor da área bancária doBanco Central, José Luiz Miranda. Eleinformou que o IPA (índice de Preçospor Atacado) teve um aumento de 9,6%este mês; o ICV (índice do Custo deVida) subiu 8,6%; e o ICC (índice doCusto de Construção) aumentou 4.4%.

A variação desses índices compõe ataxa de inflação do més, na seguinte

proporção; o IPA pesa 60% no cálculo; oICV, 30%; e o ICC, 10%. Dessa forma,pode-se calcular a inflação de abril em8,78%, praticamente o mesmo índice queestava sendo projetado pelas instituiçõesque operam no mercado financeiro(8,7%).

No início da próxima semana a Fun-dação Getúlio Vargas deverá divulgaroficialmente a taxa de inflação do mês e,se confirmadas as previsões do diretor doBC, a inflação anual até abril será

228,43%, com queda em relação à taxado período de 12 meses encerrado emmarço — 229,7%. Pela primeira vez esteano, o índice mensal ficará abaixo de 9%.

Os 8,78% estão bem próximos dastaxas de correção cambial de abril e decorreção monetária para maio, fixadasontem, confirmando a decisão do Gover-no. que desde janeiro vem mantendo aigualdade entre os três índices. Este més,o dólar subiu 8.88% e a correção monetá-ria de maio foi fixada em 8,9%.

COMO FICAM AS PRESTAÇÕES(Casos de Reajuste Anual em julho de 19841

Sistema Valor da Reajuste pela OPÇÃO OPÇÃO OPÇÃO Cde Prestação Correção Reajuste com Reajuste com Reajuste combi-

Amortização em Junho Monetária base em 80% da base na Corte- nando 80% daAtual de ll'84 variação do sa- ção Monetária. variação do sala-

lário-mínimo mudando ape- rio-mínimo comnas o Sistema de a mudança doAmortização Sistema de

Amortização

TabelaPrice 50.000.00 145.000,00 1:3.2.11.00 1:5 016.00 106;448,00

SistemaAmortização

Misto 150.000,00 '134.265.00 367.726.00 3X3.746.00 325.300,00

SistemaAmortizaçãoConstante 250.000,00 722.514,00 6I0.U66.00 569.815,00 4S2.726.1KI

OBS.: 1. Os exemplos acima foram baseados em financiamentos iniciados em julho de 1982. 2. Estimou-se a eorrcçáomonetária para o período de julho/83 e julho/84 em 190%. 3. Variação do salário-mínimo no período julho/83 ajulho/84 é de 179,43%. 4. Todos os valores em CrS foram arredondados.

Mutuários da Caixa podemusar FGTS no próximo mês

Brasília — Os mutuários do SistemaHipotecário da Caixa Econômica Fede-ral, cujos saldos devedores não ultrapas-sam a 5 mil UPCs (CrS 51 milhões)poderão, a partir de maio, utilizar oFGTS para quitar ou reduzir o valor dasprestações de seus imóveis. O protocoloentre a Caixa Econômica e o BNH seráassinado na próxima quarta-feira, pelospresidentes Gil Macieira e Nelson daMatta, no Ministério do Interior.

A transferência dos contratos de

aquisição de moradia própria firmados noâmbito do Sistema Fiipotecário, para asnormas do Sistema Financeiro de Habita-ção, como estabelece o protocolo, seráfeita pela própria Caixa Econômica.

O Ministro do Interior, Mário An-dreazza, anunciará, no mesmo dia, oprojeto João-de-Barro, destinado a pro-mover, em regime de mutirão, a constru-çáo de moradias populares para famíliascom renda de até um e meio saláriomínimo (CrS 145 mil).

CEF nota recuperação do mercadoO diretor da Carteira de Habitação

da Caixa Econômica, Miguel Ethel. disseontem que neste início de ano vem severificando uma recuperação no mercadoimobiliário. Segundo ele, a Caixa Econô-mica. no primeiro trimestre, desembol-sou CrS 200 bilhões para financiamento àconstrução de imóveis e repasses a mu-tuários em todo o país. sendo que CrS 45bilhões foram aplicados no Estado do Riode Janeiro.

Desse total de CrS 200 bilhões, 75%ou CrS 170 bilhões foram dirigidos àconstrução e 15% ou CrS 30 bilhões aosrepasses, já que a Caixa reabriu no iníciodo ano a carteira de empréstimos, mas"de forma muito moderada".

Após três meses de paralisação nasnovas contratações, para maio já foramcontratados com o setor privador CrS 10bilhões (1 milhão de UPCs). visando àconstrução de 500 unidades habitacionaisno Estado do Rio de Janeiro. Também naárea de comercialização de imóveis, ven-didos com financiamentos obtidos junto àCaixa. Ethel afirma que o setor vemapresentando sinais de reativação. Foram

comercializados em março 3.000 imóveis,no Rio, cerca de 20% do estoque daregião, que segundo estimativas da Asso-ciaçáo Regional das Empresas de Crédi-to, Investimento e Poupança (Arecip) erade 16.000 unidades.

O diretor da Caixa anunciou aindaque a diretoria da instituição vai permitirque os mutuários que obtiveram financia-mentos para compra da casa própriaatravés da carteira hipotecária tenham oscontratos transferidos para o Sistema Fi-nanceiro da Habitação.

Existem hoje, de acordo com MiguelEthel, 63 mil mutuários cujos contratosde financiamento foram feitos segundo oregime da carteira de cédula hipotecária,sendo que novas contratações foram pa-ralisadas desde 1979.

Com a conversão para o SistemaFinanceiro da Habitação, essas pessoasterão o direito de utilizar o FGTS paraabater as prestações do financiamento dacasa própria, assim como terão acesso aoutras vantagens oferecidas pelo SFH.como a correção das prestações com basena variação do salário mínimo.

Cartilhasjá estãonas gráficas

Quatro milhões de cartilhas, endere-çadas aos compradores da casa própriapelo Sistema Financeiro da Habitação(SFH), já estáo sendo impressas, paradistribuição às empresas de crédito imo-biliário de todo o País. "Onde tiver ummutuário, a cartilha chegará", comentouo presidente do Banco Nacional da Habi-taçào (BNH), Nelson da Matta.

Elaborada pela agência de publicida-de Alcântara Machado, a cartilha esclare-cera todas as opções para o reajuste dasprestações da casa própria em 1984. Viráanexo um cupom, para o mutuário preen-cher, destacar e entregar ao agente finan-ceiro, com a modalidade que preferirpara a correçào das prestações. Assim éque, dependendo do caso em que omutuário se enquadre, o seu reajuste emjulho poderá atingir um mínimo de %c.í eum teto estimado em torno de 190% (nocaso de o aumento continuar a ser caleu-lado pela variação da correção mone-tária).

Se o comprador da casa própria nãoquiser fazer alterações, não será necessá-ria qualquer comunicação à empresa decrédito imobiliário que financiou a com-pra do imóvel. Em caso contrário, a partedescartável da cartilha deverá ser entre-gue ao agente financeiro pessoalmente oupelo Correio, que entrará em contatocom o optante para a assinatura do açor-do definitivo, contendo as mudanças soli-citadas.

As cartilhas ficarão à disposição domutuário nos balcões das agências e adistribuição será gratuita. Segundo orien-tação do BNH, os funcionários dessasagências estarão aptos a dar qualqueresclarecimento que for necessário.

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Banco Central limita osfinanciamentos ao "open

em Cr$ 600 bilhões ao diaO Banco Central limitou ao máximo sua atuação i

ontem (fim de mês) no open market, dc forma a manter onível de financiamento que concede ao mercado cm tornode CrS 6(K) bilhões, e com isso não pressionar dc formaindesejada a base monetária. Por isso, só às 19 horasliberou recursos às instituições de mercado para quepudessem zerar (financiar por um dia todas as suascarteiras de títulos).

José Luiz Silveira Miranda, diretor da Área Bancáriado BC, explicou que o objetivo era encerrar o mês(segunda-feira o open praticamente estará parado) seminjetar recursos no mercado aberto. Mas como havia muitapressão por financiamento, tentou fazer com que asinstituições do mercado, principalmente os bancos, usas-sem mais suas reservas e dinheiro de clientes.CUSTO

Informou Miranda que ocusto efetivo de financiamentono més de abril do Banco Cen-trai ao mercado será de10,07%, com a taxa de 15% nofim de semana (30% até 4*-feira). Com a correção monetá-ria de 8,9% para maio, a renta-bilidade das ORTNs ficará em10.07% (13.7% capitalizadosno ano), praticamente náo per-mitindo ganhos às instituições,que alegam ainda o custo daantecipação de imposto de ren-da sobre lucros em 1983.

O Banco Central acompa-nhou o comportamento domercado, para só financiar oque náo havia disponível, eevitar que reservas decorrentesde operações, por exemplo, decâmbio, fossem usadas. Apesarde as instituições do mercadoaberto náo operarem segunda-feira, os bancos funcionarãonormalmente. Números comoa expansão dos meios de paga-mento e base monetária (emis-sáo primária de moeda) só se-

rão conhecidos na semana quevem.

Em março houve uma gran-de expansão dos meios de pa- ,*ygamento — depósitos a vistam*,nos bancos comerciais e moeda oirj;em poder do público — identi-"'1''.ficada pelo Banco Central, deiacordo com explicação de Mi-'randa, pelo crescimento dos 'depósitos do setor público. Só ,no Banco do Brasil, influencia- ''do pelo setor público, houve .um aumento de 12,4%, e nos ..bancos estatais de 9%. "Foi, ¦ -,,sobretudo, um movimento de. •saldo, transferências de fim dc. .>>mês, que certamente em abril: Vnserá compensada com uma re- ri.dução de depósitos", informou <José Luiz Miranda.

Com relação à expansão deapenas 2.2% da base no pri-meiro trimestre, disse que de-correu, em parte, de variáveis •trabalhadas, como o financia-mento dos bancos no final demarço ao open, com recursossacados das reservas eompulsó-rias no BC.

FGV propõe taxasde juro flexíveis

Técnicos da Fundação Getú-lio Vargas alertam na Carta doInstituto Brasileiro de Econo-mia — Ibre, publicada na Re-vista Conjuntura Ixonòniica domês de abril, para o perigo deum afrouxamento monetário efiscal, nos próximos meses, quecoloque em risco as metas da 5aCarta de Intenção ao FundoMonetário Internacional e tor-ne inútil o sacrifico imposto até

^agora à população brasileira.Segundo os economistas da

FGV. existem algumas brechasno programa monetário-fiscaldo Governo que

"chegam apreocupar". Uma delas é ofinanciamento diário concedi-do pelo Banco Central ás em-presas do mercado aberto paraque financiem suas posições emtítulos. Eles propõem o tim dotabelamento dos juros over-night. sugerindo que o BancoCentral'adote um sistema detavus flexíveis, pois dessa for-ma o Governo teria condições

de executar uma política con-tracionista ativa no open.CONTROLE MONETÁRIO

Uma outra brecha que preo-cupa os técnicos da Fundação éa Resolução n" 432 do BancoCentral, que permite que osdevedores em moedas estran-geiras saquem do BC seus de-pósitos em cruzeiros corres-pondentes a dólares. Esses sa-quês sempre ocorrem quandose reduz a expectativa de acele-ração cambial, adicionando li-quidez ao mercado e prejudi-cando o controle monetário.

Uma terceira crítica foi feitacom relação ao afrouxamentona área fiscal, como a exclusãodos repasses do Banco Nacio-nal da Habitação e da AgênciaEspecial de Financiamento (Fi- _name) do Banco Nacional dé"Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES) dos limitesimpostos pela Resolução 831.'.-Citam também, entre outrasmedidas, os empréstimos deliquidez feitos aos bancos esta-duais.

ANUNCIEPELO TELEFONE

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ARACRUZ CELULOSE S.A.Retificação

No COMUNICADO AOS ACIONISTAS que a AGO de0204.84, deliberou sobre o pagamento de dividendos, inso-rido neste Jornal em 25.04.84, no final do mesmo comunica-do. onde se lè: "A DIRETORIA - Jordano Moreira de Almei-da" - Leia-se: "A DIRETORIA", nio devendo ser conside-rado o nome do Sr. Jordano Moreira de Almeida corno mem-bro da Diretoria.

rilft-í-Hn'S,

MS - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZAVISOS DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS N° 071/84OBJETO: Aquisição de carrinhos emaço inoxidável.DATA DA LICITAÇÃO: 14.5.1384.TOMADA DE PREÇOS N° 072/84OBJETO: Confecção, montagem e ins-taiação de gaiolas para primatas.DATA DA LICITAÇÃO: 14.5.1984.TOMADA DE PREÇOS N° 073/84OBJETO: Confecção, montagem e ins-taiação de módulos compostos de gaio-Ias para coelhos.DATA DE LICITAÇÃO: 15.5.1984TOMADA DE PREÇOS N° 074/84OBJETO: Aquisição de micro-computador e impressora.DATA DA LICITAÇÃO: 15.5.1984.TOMADA DE PREÇOS N° 075/84OBJETO: Aquisição de caixas de pape-lão ondulado duplex.DATA DA LICITAÇÃO: 16.5.1984.COMISSÃO GERAL DE LICITAÇÕES

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16 o i° oaderno n sábado, 88/4/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Vale põe à venda 3,8 bilhões de açõesA Vale do Rio Doce começa, na próxima quarta-

feira, a venda de 3 bilhões 782 milhões %0 mil novasações, quantidade superior a da recente colocação doBanco do Brasil. A empresa fixou em CrS 25 o preçounitário das açóes, Ontem, na Bolsa do Rio, a cotaçãomédia das ações preferenciais foi de CrS 31,80.

O diretor em exercício de relações com o mercadoda empresa, Samir Zraik encaminhou, ontem, telex àsBolsas de Valores comunicando que o direito depreferência poderá ser exercido pelos atuais acionistasna proporção de uma ação nova para cada grupo de5,105 açóes possuídas.

Do total de açóes que seráo emitidas, 2 bilhóes433 milhões serão do tipo ordinárias e 1 bilháo 349milhões, preferenciais. Samir Zraik informou que aUnião deverá subscrever apenas as açóes ordinárias(com direito a voto) na proporção da atual composiçãoacionária (a participação da Uniáo na Vale do RioDoce é de cerca de 80% das ações ordinárias, mas amaioria das ações preferenciais está em poder dopúblico).

Com a colocação das novas açóes, a Vale do RioDoce vai aumentar o seu capital social em Cri lMbilhões 574 milhões, A diferença da venda 'Ias açóes daVale em comparação com a colocação do Banco doBrasil é que será feita no mercado primário (quenegocia ações novas) enquanto que o BB vendeu seustítulos no mercado de balcão.

As propostas para aquisição de títulos patrimo-niais da Bolsa Brasileira de Futuros deverão ser entre-gues no máximo até o dia 11 de maio, de acordo comdecisão do conselho de administração da BBF. Onúmero de assentos, inicialmente limitados em 250, foiampliado, para atender a demanda excedente por partede interessados que atendam aos critérios mínimosestabelecidos para a admissão na Bolsa.

Em reunião realizada quinta-feira pelos 12 conse-Iheiros da BBF, ficou acertada a constituição de umFundo de Garantia que contará com recursos de até5%, a critério do conselho de administração, daquantia arrecadada com a venda dos títulos de partici-paçáo e de até 1% das taxas de corretagem geradaspelo mercado.

Grupo Coroa lesamais de 34 mil

Sáo 34 mil 487 os investidores lesados pela CoroaS.A., em CrS 375 bilhões 553 milhões 678 mil 907(valor de resgate) por terem comprado letras de câmbiofrias. A relaçáo chegou ontem a 13' Vara Criminal, apedido da Promotora Vanda Menezes Rocha, que jáestá apta a oferecer a terceira denúncia, por crime deestelionato, contra Assis Paim Cunha e mais trêsdiretores do Grupo Coroa.

A relaçáo dos lesados, enviada ao Juiz GustavoItabaiana, pelo liquidante da Coroa Financeira, ValterVieira Lopes, está distribuída em 23 volumes e organi-zada de acordo com as praças, onde os interessadosapresentaram suas declarações de crédito acompanha-das das respectivas letras de câmbio. Mas ela ainda estásujeita a alterações, devido à apresentação de eventuaisinvestidores retardatários. O maior credor é a compa-nhia Vale do Rio Doce.

Informe Banco Boavista:CDB, RDB, Open Market do Banco Boavista. Aplicação com rentabilidade e segurança.

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BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

IBV sobe 3,9% na médiae fecha em alta de 3,8%

O mercado de ações fechou a semana em alta como IBV valorizando 3,9% na média e fixando-se em147,30 pontos. O IBV de fechamento apresentou altade 3,8%, com 151,97 pontos. Foram negociados 2bilhóes 824 milhões de títulos no valor de CrS 17bilhões 140 milhões.

As maiores altas foram em Vigorelli OP(18,58%); Unipar PA (18,18%); Barbará OP(17,97%); Mannesmann PPee (17,73%) e Vale do RioDoce pró-rata OP (17,10%). As baixas mais acentua-das foram: Banco Agrimisa PP (15,83%), Fertisul OP(4,62%); Grazziotin PP (4,58%); Lark Máquinas PP(3,51%) e Pettenati pró-rata PP (3,46%).

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Cotaçôo. (CrS) % ./ Ind d.Quant W4doo Lucrot

Titulo» (mil) Ab.ii Foch Ma« Min M*dDioontHo ano

Acoíitoop 425 1.27 1,27 1,27 1,27 1.27 0,79 43,49AcoiitaPrlop 328 1,19 1,19 1,19 1,19 1,19 bl 56.67AanitoPrtpp 385.647 1,02 1.02 1,07 1,00 1,03 0,98 98,10AçraVilloroipp 50 534 2.50 2,71 2,71 2,50 2,57 4,05 92,11Aduboilrovopp 2.825 2.30 2,50 2,60 2.30 2.48 7,83 219,47Anhoguoroop 40.275 1,45 1.45 1,60 1.45- 1.50 4.17 168,54Aponxidaop 4,250 7,10 6,90 7,20 6,90 7,09 9,75 290,57Apatocldapb 860 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 10,00 46,81BAgrimiiopp 600 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50-15,83 83,338 Amoronioon 17 3,10 3,10 3.10 3,10 3,10 1,64 70.45B Broiilon 1.300 53,00 52,00 55,05 52,00 52,80 3,31 117,65B.Bimilpp 8.982 5B.00 54.99 58,00 54,99 57,45 2,43 111.85B.Nocionolon 45 V,00 9,00 9,00 9,00 9,00 E»l 122,95B. Nacional pn 155 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 bt 122,95B.Nocdoitopp 300 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 101,15Bartorjon 0,81 0,81 0,81 0,81 0,81 57,86Banc-iipp 700 1.25 1.30 1.30 1,22 1,26 5,00 57,53Banmpopp 12.073 14,00 17,80 17,80 16,00 17,03 5.71 164,31Barboraop 300 6.50 6,50 6,50 4,50 4,50 17,97 148,39BelgoMinoiroop 1.155 52.00 53.00 55,00 52,00 52.37 4,47 231.42Brodmcoo» 7,10 7,10 7,10 7,10 7,10 1,43 120,75Brodoicop» 1.040 6,80 7,00 7,00 6,80 6,99 2,79 122,85BrodwcoFinonciod pi 34 13,80 13,80 13,80 13,80 13.80 —115,00Brodotcolnvpj 65 8,10 8,10 8,10 8,10 8,10 1,25 116.38Brohmaop 3.251 9,00 9.30 9,30 9,00 9,13-0,98 113,00Brahma pp 589 8,60 9.00 9,00 8,60 8,74 1,84 119,67Brahmopp $.311 8,40 8,90 8,90 8,40 8,40 3,64 119,61Brauljutopo 16.574 4,80 6.00 6,00 4,80 5,09 12.61 195,77CnfíBrallliaop 1850 2,20 2.19 2.20 2,19 2,19-2.23 100,92CoMBrallllapp 125.573 3,15 3,27 3,27 3,00 3,11 7,61 444,29

CotoguoioiU«5p.op 400 1,23 1.25 1,25 1,25 1,25 —122,55 S.noicpp 3 790 2,00 2,00 2.00 1,95 1,99 2,05 94,31Cott»ouo»Mlíop.pa 16.302 1,60 1,60 1.77 1,58 1,60 EST 83,77 SouroCruiop 85 100,00 99,95 100,00 99,95 100.00 -0,02 264,62Comlgpp 4.890 1,30 1,45 1,65 1,30 1,36 8,80 141,67 1 Jonerpp 100 3.80 3.80 3,80 3.B0 3,80 10,14 96,20Comlgpp 100 0,85 0.85 0,85 0,85 0,85 — 217,95 lolorjpn I 100 5,35 5,30 5,35 5,30 5,30 bl 70,57Or|op 400 3,10 3,10 3,10 3,10 3.10 — 229.63 Ti-roiol 600 14,00 14,00 14,00 14.00 14,00 — —Clcopp 3.000 4,40 4,40 4,40 4,40 4,40 — 157.14 ttofupp 100 4.10 4,10 4,10 4,10 4,10 — 273,33Cobraimapp 200 3,70 3,70 3,70 3,70 3,70 — 92.50 Uniboncoon I 1,90 1,90 1,90 1,90 1.90 - 179,25Corroaülbolrapp 46.220 2,85 3,00 3,10 2,85 3,04 9,75 101,33 Unibancoon I 1,90 1,90 1.90 1,90 1,90 — 197,92CormoSibolioprlpp20.092 2,50 2,45 2,70 2,50 2,42 9,42 104,80 Unipatpa 4 274 13,00 12,95 13,00 12.95 13.00 18,18 288,25DocoiSontcaop 62 17,00 14,30 17,00 14,00 16,74 4,69 79,71 Uniparpb 55 333 14.00 14,60 14.41 13,50 14,04 10,73 287.70Elumapp 20.495 4,10 4,00 4,30 4,00 4,09 5,14,149,82 Vai. Dio Don pp 44 519 32,00 32,50 34,00 31.80 33.17 2,95 109,29Fab.Carlolttnouxpp3.800 3,40 3,60 3,60 3,60 3,60 — 133,33 Volo Rio Ooco Prt op 127.477 19,00 21,00 21.81 19,00 20,95 17,10 117,20Forboiopp 5.020 9,80 10,10 10,20 9,80 10,07 3,28 141,04 Vol« Sio Oo» Prt pp 3 479 30.00 31.50 31.51 30,00 30.45 5.84 120,55Forro Brailolropp 8.250 5,01 4,51 5,01 4,51 4,58 14,21 194,07 Vorigpp 10,034 3,40 3,35 3,40 3,30 3,33-2,04 151,36Fotroligoiop 1.000 13,01 13,01 13,01 13,01 13,01 — 197,12 Votecpp 4.480 1.10 1.19 1.20 1,10 1.15 3,60 90,55Fortl»ulop 6 493 4,20 4,20 4,20 6,20 6,20-4,62 155,00 WombloyRoupoipp 10.000 3,90 3,60 3,90 3,80 3,65 — 122,22Fortifulpa 1.455 7,60 8,00 8,00 7,50 7,81 5.6B 177,50 WhitoMortmiop 54 437 4.55 4.40 4,70 4,40 4,59-0,86 106,74Fortllulpb 8.492 7,50 8,00 8,00 7,50 7.73 3,07 174,89 WhitoMartimop 328 603 1,80 1,71 1,90 1,68 1,74-1,14 108,75Finarei 4.502 2,20 2,15 2,20 2,15 2,18-2,24 335,38 Zon.niop 90 2,00 2,00 2.00 2,00 2,00 — 133.33Grouiollnpp 870 1,45 1,55 1,55 1,45 1,46-4,58 76,84 Zaninipp 20.910 2,35 2,60 2.60 2,35 2.43 3,85 95,29Imbitubaop 10 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 14,29 204,08llauiapl 3.375 17,50 17,50 17,50 17.50 17.50 — 104,23 ¦¦¦¦¦¦¦¦.¦¦«¦¦¦¦¦¦¦¦-^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦BlonificioSohbopp 2.000 1,00 1,00 1,00 1,00 1.00 EST 142,86Lark Maquinai pp 4.550 1,65 1,70 1,70 1,65 1,65-3,51 128,91 MerCS-dO IUtUrOlighto» 1.860 4,60 4,70 4,70 4,60 4,44 — 224,34 __lojoiAimrlconoio» 1.011 26,00 27,00 27,00 24,00 24,99 3,81 144,18 —Luxmopp 65.154 2,30 2,49 2.50 2,30 2,41 5,70 200,83 THukx Vonc. Üh. M4d. Quant. (mil)Mannnmonnop 242.933 2,00 2,25 2.30 2,00 2,18 9,00 239,56 Acólito Prt pp RJN 1,25 1,25 16.000Manrmmanri pp 43.593 1,50 1,80 1,80 1,48 1,44 17,73 259,38 Aooiito op RJN 1,50 1.50 500Moibbop 14 28,00 28,00 28,00 28,00 28,00 5,46 194.08 Aparecida op RJN 8.38 8,38 1.000Moiblapn 10 8,50 8.50 8,50 8,50 8,50 — 104,25 B.Nordoito pp RJN 35.55 25,55 300Mwblapp 534 9,50 9,60 9,80 9,50 9,51 - 106.49 Cico pp RJN 5,21 5,21 3.000ítootroolpp 8.996 15,00 15,49 16,00 14,50 15,21 0,07 537,44 Cotaguato» Leop. po RJN 1,88 1,88 2.000Olvobropp 6.140 20,00 21,00 21,00 20,00 20,98 — 228,04 Fab.Carlo» Ronaux pp RJN 4,26 4.26 3.800Poranaponemapp 34.004 13,00 13,20 13,30 12.90 13,04 2,27 210,45 M°nno»monn op RJN 2,80 2,80 100FVtJcoc. 13.250 1,04 1,05 1.10 1,04 1,04 11,56 212,00 '"•Worat PP RJN 36,00 34,04 3.100Potrobníion 1.701 15.10 17,00 17,50 15,10 17,04 15,82 120,82 Sotorr.co pp RJN 14,00 13,72 4.200fW*4.pn 21,00 21,00 21.00 21,00 21.00 5.00 60.21 *il. Rio Do» pp WN 38,50 38,04 41.500

PMrobriipp 30.340 29,00 29,30 30,00 29,00 29,17 4,43 89,78 "ninl •* RJN 2'í0 2'50 800°Potrobdjpp 26.321 28,40 29,00 29,20 29,00 28,88 2,70 91,48 _______^______________________,Potróloolplrangaop II 8,40 8,40 8,40 8,40 8,40 — 140,00 »______^^^__l____B_n^_______________PotnSlM Ipiranga pp 1.375 9,50 9,60 9.60 9,50 9,51 1,71 158.50 OnOÕíiQ H Pt POnirimPottonatlPrl.pp 1.100 3,40 3,30 3.40 3,30 3,35 -3,44 192,53 w^V""9 uo «-''-'JUipX OtPiramld«(«r,lllopo 500 4,05 4.05 4,05 4,05 4,05 — 245,45Plrolllop 4.440 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 — 142,86

* " '

Promatolpp 700 3,30 3,30 3,30 3,30 3,30 3,13 110.74 fnt 0h* Promlo VolumoRofinariolpirongaon 149 5.50 5,50 5,50 5,50 5,50 — 130,95 ** Vd tx.r (mil) Ult. MU. (CrJ mil)Rofinorlolplrongopn 318 6,50 6.50 6,50 6,50 6,50 — Acólito pp CFC Jun 1,00 59.800 0,25 0,27 16.267Riogrondoniopp 8.406 7.00 7,00 7,00 6,80 6,87 -1,86 146,17 8, Braiil pp CFB Jun 60.00 24.BOO 8,40 7,96 197.517Riograndtitlíp» 9.600 2,70 2,80 2,60 2,65 2,67 — B. Braiit pp CFE Jun 65.00 1.400 4,90 4,44 4 530bamitriop 2.045 43,00 45,00 45,00 43,00 44,00 10,83 138,47 Unipar pb CFB Jun 10,00 10.800 4,00 4,23 47.310SontoOlimpiaop 470 4,90 4,90 4.90 4,89 4,90 — Unipar pb CFC Jun 12,00 500 3,59 3,52 1.744SantoOlimplopp 3.344 4,40 4,61 6,90 6,30 6,58 3,79 226,90 Uniparpb CFO Jun 14,00 2.000 2,60 2,24 4 480Sid.Guolropp 1000 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 — Vai» Rio Doe pp CFA Jun 40,00 237.900 2^95 2 78 662 082Sid.Noclonolpb 100 3.94 3,94 3,94 3,94 3,94 - 197,00 Vol. Rio Dom pp CFG Jun 32.00 1.500 7,35 7,09 10.640

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULOSão Paulo — O mercado de ações da Bolsa de

Valores de São Paulo fechou, ontem, em alta pelaquarta vez consecutiva, e com o índice Bovespa regis-trando um novo recorde com a marca de 3 mil 651pontos, equivalente a uma alta de 2,9% em relação àsessão anterior. O volume geral negociado foi de CrS20 bilhões 789 milhões 300 mil.

Mantendo a tendência observada durante a sema-na, os títulos de primeira e segunda linha contribuírampara o crescimento do índice, com valorizações respec-tivas de 2,8% e 3,1% na média de seus preços. BelgoMineira op (10,0%) foi o título de primeira linha queregistrou a maior alta. Entre os papéis de segundalinha, Cimento Cauê pp (30,3%) e Ferro Brasileiro pp(25,0%) tiveram as maiores altas, enquanto que Enge-sa ppa (14,0%) e Bandeirantes pp (8,3%), apresenta-ram as maiores baixas.

Titulo. Abot. Mm Mod Moi F.ch. Oie. Q.anf.(mil)

Tilulo Foch. 0»c. Ouonl.(mil)

T.lulo» Ah., Min. M*d. Mo.

Aontito opAcesita opAcMita ppAcsiita ppAçmVIIIopAçoi Vill ppAdubo* Cra ppAdubos Cra ppAdubos Trevo opAduboi Trevo ppAarocenn ppAlpargata» onAlpargata» pnAmoionia onAnd Cloyton opAnhanguoro opAntoxtic MG pnAparecido opAparecida ppArte* ppArthur Longe opArthur Longe opAuxiliar onAuxiliar pnBa mor ind Br onBandeir Inv ppBandeirantes ppBandeirante* ppBandeirantes ppBanerj onBanespa onBanespa pnBanespa ppBardella ppBelgo Mineir opBelumarto opBetumorco ppBiabrai ppBiobrái ppBorello pnBrodesco onBradesco pnBradesco Fin pnBrodesco Inv onBradesco Inv pnBrodesco Tur pnBrasil onBrasil ppBrosil|uto ppBuettner pnCacique ppCoemi opCoemi ppCaf Brasília ppCaso Anglo opCoso J. Silva ppCosa Masson ppCBV Ind. Moc. ppCemig ppCwpppCevo! pnCevai pnCevo! pnC na peco ppChopeco pr ppChtcrelli opCio Hering ppCico ppOm Coue ppCim Itou ppCobrosmo ppCoráp ppCom e Ind SP onCom . Ind SP pnComind pnComind o inv pnConcrofo* ppConte- pp

1,201.101.011,051,552.455,805,531,702,50

13,5047,0024,00

2,7539,00

1.4515.007,202,50

31,002,802,604,500.86

17,702,801,201,101,050,80

12,5013,5216,0018,0050,00

4.515,111,000,952,007,106,80

14.059,008,255,10

52,5057,50

4.503,50

1,201.101,001,001.502,455,605,531,702,50

13,5047.0024,00

2,7539,00

1,4015.007,202,50

31,002,802,804,500,86

17,702,801,101,051,050.80

12,5013.5216,0018,0050,00

4,515.11I.OO0,952,007.106,80

14,059.006,255,10

52.5057.40

4,503,50

25000 2500041,50 41,5030,00

3.0040,00

5,001.45

20,001.452,60

14,0013,0014.2014.603,303,002,314,503,50

18.003.60

24,505,504Í0

12,0068.000,95

10J0

30,003,00

40.005,001.40

19,501,392.60

14.0013,0014.2014,803.303,002,254,403,50

18.003.40

24,505.204.80

12.0068 00

0,9510.30

1,201,101,001,031,522,575,935,921,702,64

13,6947,0024,37

2,7539.00

1,4315,007,202,50

31,002,803,024,500,88

17,702,601.131,051.050,80

12,9413,5217,4019,3853,57

4,515,111,061,002,197,106,69

14,059,008,255,10

52,9957,49

4,873.50

53,3344,5130.00

3,1140,00

5,001,44

19,911.433,00

14.5413,2814.7714,803,303.052.304.623.92

18,713.70

24.875.404,80

12.0046,00

1,0010.91

1,201,101,021,131.702,806,006,161,703,00

14,0047,0025,01

2,7539,00

1,6015,007,202,50

31,002,803,304,500,90

17,702.801,201,101,050,60

14,0013,5218,0020,0055,00

4,515,111,121,002,507,106,90

14,059,008,255,10

53,0058,01

5,003,50

2600047,0030,00

3,2040,00

5,001,45

20.001,453.00

15,0013,5015.0014.803.303.502.454,814,30

19,003.70

26.005.504,80

12.0068.00

1.0611,00

F«ch. Oic. Ouanl.(mil)

1,20 — 4.1701,10 -8,3 1501,00 -1.9 8.1301,03 -1,9 46.4841,70 +13,3 4.4512,70 +10,2 54.0166,00 +3,4 19.7785,90 +6,6 27.3051,70 +13,3 4503,00 +35,7 590

14,00 +3,7 2.63547.00 — 36025.01 +4,2 4.4652,75 .1,7 15

39,00 +2,4 4421,40 — 7.480

15,00 — 2007,20 +14,2 6002,50 — 280

31,00 — 1212,80 — 8223,30 +17,8 19.0104.50 170,90 +4,6 26.19417,70 — 72.80 -6,6 1241.10 -8,3 9.2461.05 — 2.2001,05 — 5800,80 — 6

14,00 +12.0 1.45513.52 —d5617,00 +6,2 13.36220,00 +16,2 1.44355,00 +10,0 1.6204.51 15.11 21,05 +10,5 10.8041,00 +5,2 2.8102,30 +15,0 81.0007,10 — 10.2294,90 +1,4 14.017

14,05 +1,0 39.00 — 158,25 — 9295,10 — 3

53.00 +0,9 84258,00 +2,4 4.848

5,00 +4,1 1.7003,50 +25,0 1.500

26000 +6,1 15044,00 -2,2 6.70330,00 -6,2 456

3.20 +10.3 79.21740,00 — 1385.00 — 7501,40 — 7 094

20,00 — 2.6541,39 +2,9 56003.00 1-17,6 5.054

15,00 +7,1 13 29713,50 +7.1 3 84815,00 +15,3 1.41514,80 — 2.0423.30 +4,7 1.0003.50 — 1192,30-812.1 697854.81 +9.3 3.8104,30 +30,3 24.700

19,00 +5.5 3.5003.70 -82,7 10200

25.50 -10 3.3305.21 45-1,0 2507

12.00 — 46568.00 20

1.01 +1,0 3 37011.00 +10.0 5 478

Const Boiar ppCopos onCopos pnCopene pnCopene ppCor Ribeiro ppCor Ribeiro ppCorbetto ppCosiguo onCosigua pnCrod Rool MG onCremer opCremer ppCremer ppCruzeiro Sul ppD f Vosoonc- ppDoe Imbitubo opDocas Santos opDuratex opDuratex pnDuratex ppEberlo pnEconômico pncletrom Weg ppElevod Sur ppEluma ppEluma ppEmbauba Des pnEmili Romoni ppEngna ppEricsson opEstrelo ppEucotex ppFNV ppFob C Renaux ppFarol pnFerbasa ppFerboso ppFerro firas opFerro firas ppFerro Ligas ppFerro Ligas ppFertibros ppFertisul opFertisul ppFertisul ppForja Tou rui ppFrancês firas onFhgãbras onFrigobras pnFund Tupy opFund Tupy ppGranoleo pnGrazziotin ppGuararapei optmcosul ppInd Villares ppInd Villares pptnds Romi ppInvesplon pnInvesplon pnlochpe oplochpe oplochpe pplochpe ppItap ppItaubanco onItaubanco pnliausa onItauio pnKolil Sehbe ppKepler Weber ppKlobin oplanif Síhb. ppLojas Ament onLoranz ppLuxma ppMadeirit pnModeint pnMo io Gallo ppMonoh pnMannesmann opMannesmann ppMarcopolo ppMec Pesoda ppMendes Jr ppoWar. S. Paulo pnMeibla ppMel Barbara opMet Duque ppMet Gerdau opMet Gerdou pnMet Gerdau ppMetal Leve opMetisa ppMicneletto ppMo>nho Plum opMoinho Lapa pnMoinho Sont opMontreal ppMu üe' ppMynck Eq Ind OpNooonol onNocionol pnr>ioroesie ppOivebra pp

24,00 24,00 24,76 25,50 25,50 +6,2 7659,50 9,00 9,00 9,50 9,00 502

11,00 10,30 10,56 11,00 10,50 15.73518,00 18,00 16,00 18,00 18,00 +2,8 7219,00 19,00 19,35 19,60 19,50 +2,6 21.1402,90 2,90 3,01 3,10 2.90 +3,5 45 0272,75 2,75 2,75 2,75 2,75 +5,7 1.500

32,00 32,00 32,00 32,00 32,00 2001.70 1,70 1,70 1,70 1,70 553,00 2,85 3,04 3,20 3,00 41.1326,50 6,50 6,50 6,50 6,50 24,62 4,62 4,62 4,62 4,42 2.2294,50 4,50 4,50 4,50 4,50 3.7144.00 4,00 4,00 4,00 4,00 +33,3 1.0001,54 1,55 1,54 1,60 1,55 +3,3 19.555

65,00 65,00 68,00 80,00 80,00 +23,0 53.50 3,50 3,92 4,00 3,96+13,137.985

16,00 16,00 16,01 16,50 16,00 +3.2 3406,80 6,80 6,80 6,80 6,80 +1.4 264,30 4,30 4,30 4,30 4,30 +2,3 5625,70 5,70 5,85 6.16 6,00 +7,1 18.6063,70 3,70 3,70 3,70 3,70 -2,6 1805,50 5,50 5,50 5,50 5,50 +3,5 533

10.50 10,50 10,50 10.50 10,50 1.0132,25 2,25 2,36 2,40 2,39 +6,2 1.8504,00 4,00 4,07 4,10 4,05 +1,2 54.3973,80 3,80 3,60 3,66 3,86 +1,5 1.3081,70 1,70 1,71 1,80 1,70 +6,2 8.800

15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 10035.000 30.000 37,10 35.000 30.000 -14,0 283

8,00 7,90 7,92 6,00 7.90 -1,2 1.6809,10 9,00 9,09 9,10 9,10 +1,1 25.5307.10 7,10 7,10 7,10 7,10 150

40,00 38,00 39,13 40,00 39,00 +2,6 5.3054,00 4,00 4,00 4,00 4,00 +11,1 1008,25 8,20 8,25 8,32 8,20 18.275

10,00 9,90 10,08 10,50 9,90 29.65110.00 9,80 9,82 10,00 9,80 +2,0 1.6403,80 3.80 3,80 3,80 3,60 164,00 4,00 4,93 5,10 5,00 +25,0 13.4409,00 9,00 9,25 10,00 10,00 +13,6 15.4477,50 7,50 7,95 8,10 8,10 +9,0 237

11,30 11.30 11,49 12,00 12,00 +7,1 2.6756,30 6,30 6,30 6,30 6,30 +5,0 6387,60 7,60 7,60 7,60 7,60 1007,60 7,60 7,64 7,80 7,80 +3,8 1.300

11,50 11,50 12,95 13,00 13,00 +23,8 4.64231,00 31,00 31,00 31,00 31,00 1.5965,00 5,00 5,00 5,00 5,00 509.00 9,00 9,10 92,0 9.00 3.8975,20 5,20 5,20 5,20 5,20 +4,0 2.1964,90 4,90 5,00 5,05 5,00 +3,0 14.595

13,00 13,00 13,84 14,20 14,00 +12,0 5.9941.45 1.38 1,43 1,50 1,45 41.839

72.00 72,00 72,00 72,00 72,00 +1,4 101,00 1,00 1,00 1,00 1,00 66001,10 1.00 1,11 1,16 1,10 +22.2127.0151.00 0.85 0,87 1,00 0,90 +13,9 53.7008,50 8.50 8,50 8,50 8.50 -5.9 2007.30 7,30 7,30 7,30 7,30 -13,0110 3588.20 8,20 6,21 8,30 8,20 6.9053,00 3,00 3,00 3.00 3,00 603,00 3,00 3,00 3,00 3,00 -25,0 35,80 5.30 5,63 5,80 5,30 -3.6 6.6545.31 5,29 5,32 5,35 5,35 *4,9 7.085

12.00 11,50 11,67 12,00 11,50 -4,1 3005,00 5.00 5,00 5,00 5,00 764,30 4,30 4.41 4,60 4,60 +6.9 14 265

22.80 22,80 22,80 22,80 22,80 11417.00 16,50 16,88 17,00 16,50 -2,9 1.7321.90 1,90 1,99 2,00 2.00 -9,0 1.450

19,00 19,00 19,00 19,00 19.00 +18.7 1.27140,00 40,00 41.29 46,00 42,00 -4,5 510

1,00 0.90 0,97 1,05 0,95 -3,0 37.28027,00 25.00 26,79 27,00 25,00 -1.9 4694,00 4,00 4,00 4,00 4,00 1252,40 2,40 2.44 2.50 2,45 +6,5 45.8230,75 0,75 0,78 0,80 0,76 +4,0 9.7660.68 0.66 0,71 0,75 0,70 +7,6113 729

14,50 14,50 14,98 15,02 15,02 59530.00 30.00 31.00 32.00 31.00 *3,3 2.7152.20 2,05 2,15 2.30 2.25 -1-2,2 27.5801.40 1.60 1.60 1.40 1,60 +6,6 2 354

11,20 11,00 11,17 11,20 11,00 -1,7 1.9423,10 3,10 3,25 3,45 3,20 +6.6 15.89222.00 22.00 23,83 25,00 22,50 +2.2 5 3255,00 5,00 5,00 5.00 5.00 353

10.00 9.70 9.63 10.00 9.80 +3,1 40135,45 5,45 5.45 5,45 5,45 202,00 2.00 2,00 2.00 2.00 8.0005,00 5,00 5,00 5,00 5,00 +4.1 904.80 4.60 5.19 5.20 5,20 -8,3 9.274

13.00 13.00 13.46 13,50 13,50 +3.8 1.62063.00 63,00 65.29 66,00 66.00 1311.20 1.20 1,20 1,20 1,20 8 7501.10 1.10 1,14 1,20 1.20 +4,3 1.651

33.00 33.00 33,00 33,00 33,00 42700 7.00 7.10 7,10 7,10 +1,4 I 713

20.25 20.25 20,64 21.00 21.00 fl0,5 251416,00 15.00 15.24 16.00 15.30 -1.2 6 0451,07 1,07 1,37 1,64 1.45 +38.0 17.8452.00 2.00 2.00 2.00 2.00 10o.OO 9.00 9.00 9,00 9,00 1709.00 9.00 9,00 9.00 9,00 612

13,00 13.00 13,02 13.05 13.05 +0,7 1421950 19,50 20.01 21.00 2000 +6.3 63057

Ponallontico ppParonaponema ppPenico pnPet Ipiranga opPet Ipiranga ppPetrobros onPetrobrás ppPetrobrás ppPettenati ppPettenati ppPir Brasília ppPiiílli opPirelli ppPremeso ppPrometa I ppReal onReal pnReal ppReal Cio Inv ppReal Cons pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons onReol de Inv onReol de Inv pnReol de Inv ppReol Port pnReol Port pnReol Part onReol part onRef Ipiranga ppSadio Concor onSadio Concor pnSadia Oeste pnSonsuy ppSantaconstan ppSchlouer ppScopus pnSeara Indl onSeara Indl pnSoara Indl pnShorp ppSid Aiçonorte pnSid Açonorte pnSid Guoira ppSid Riogrond onSid Riogrond pnSid Riogrond ppSifco opSifco ppSimesc ppSouio Cruz opSta Olímpio opSta Olímpia ppSudameris onSudomeris pnSutano ppTeka ppTel B Campo onTel B Campo pnTelerj onTelesp oeTelesp onTelesp peTelesp pnTrafo ppTransaufo pnTransbrosil ppTrol pnTro' pnUnibanco pnUnibanco pnUnibanco onUnibanco ppUnibanco ppUnipar ppVai. R Dom ppVong ppVidr Smarino o»W.mbl.y ppWhil Martins opWhit Martins OpZonini opZonini pp2.v. ppZivi pp

1,35 1,35 1,35 13.5 1,35 +12,5 1.00013,00 12,70 12,96 13,20 13,00 +2.3164.0610.90 0,90 1,02 1,05 0,95 +5,5200.1058,60 8,60 8,60 8,60 8,60 +2,3 309,50 9,50 9,50 9,50 9,50 — 1.034

17,00 16,00 16,00 17.00 16.01 -2,9 69829.00 29,00 29,06 29,50 29,50 +2,4 28.12728,00 28,00 28,14 28,50 28,50 +5,5 7513,30 3,20 3,21 3.30 3,20 -8,5 5 5503,40 3,20 3,30 3,50 3,20 -5,8 10.4994,00 3,60 3,98 4,95 3,60 -10,0 24.4642,00 2,00 2,19 2,30 2,30 +15,0 41.3501.80 1,75 1,81 1,90 1,75 +9,3 9 6653,00 3,00 3,00 3,00 3.00 — 9.6903,30 3,30 3,34 3,40 3.40 +6,2 6.300

15,41 15,41 15,41 15,41 15,41 +0,3 26315.41 15,41 15,46 16,00 16,00 +3,8 44716,00 16.00 16,72 17,20 17,20 +7,5 51018,00 17,00 17,00 18,00 17,00 +0,0 4.84627,00 27,00 27,70 26,00 28,00 +7,6 14227,00 27,00 27,00 27,00 27,00 — 527,00 27,00 27,00 27,00 27,00 — 227,00 27,00 27,00 27,00 27,00 — 2138,00 36,00 38,00 38,00 38,00 — 4527,00 27,00 27,00 27,00 27.00 — 2616,00 16,00 16,01 16,10 16,10 +0,6 21516.00 16.00 16,60 17,00 16,50 — 8616,15 16.15 16,15 16,15 16,15 -0,3 4025,00 25,00 25,00 25,00 25,00 — 4325,00 25,00 25,00 25,00 25.00 — 7420,00 20,00 20,00 20,00 20,00 — 3618,50 18,50 18,50 18,50 18,50 — 517.30 7,30 7,30 7,30 7,30 — 70

10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 — 1.0007.20 7,20 7,40 7,50 7,40 +3,4 13.4503,00 3,00 3,14 3,20 3,20 +27,4 32.558

20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 — 19510.00 ,10,00 14,45 18,00 18,00 +97,8 7.8001.50 1,50 1,50 1,50 1.50 — 4922,10 2,10 2.24 2,30 2,25 +7,1 2.5503.05 3,05 3,05 3,05 3,05 — 2873.06 3,00 3,02 3,10 3,10 +3,3 7.0213,10 3,10 3,67 4,01 3,60 +16,1 9.9853.29 3,20 3,26 3,30 3,20 -5,8 9.6994,50 4,20 4,23 4,50 4,50 +7,1 1.0501,00 1.00 1.00 1,00 1,00 — 352,38 2,38 2,46 2,50 2,45 -2,0 5.1501.71 1.71 1,71 1,71 1,71 — 102,70 2,70 3,00 3,00 3,00 +11,1 7.0157.00 7,00 7,00 7,00 7,00 — 2.000

22.00 22,00 22,00 22,00 22,00 +51,7 1.22422.01 22,00 22,00 22,01 22,00 +35,7 1.2562.00 2,00 2,00 2,00 2,00 — 262

10.000 10.000 0,00 10.000 10.000 — 804,10 4,00 4.01 4,10 4,00 — 25056,25 6,20 6,25 6,50 6,20 — 31.5281,40 1.40 1,40 1,40 1,40 +3,7 8271,10 1,10 1,24 1,30 1,30 +30,0 213

55,00 55,00 55,00 55,00 55,00 +5,7 102,22 2,20 2,22 2,30 2,30 +4,5 15325.01 5,01 5,01 5,01 5,01 +11.3 65,01 5,01 5,01 5,01 5,01 +15.1 210,91 0,91 0.91 0,91 0.91 — 174.21 4,21 4,24 4,25 4.25 +0,9 274,21 4,21 4,24 4,25 4,25 +0,9 188.09 8,09 8,11 8,15 8,09 -1,3 278.09 8.09 6.09 8,09 8,09 — 173.90 3,90 3,90 4,00 3,90 -2,5 102006,00 6.00 6.00 6.00 6,00 +9,0 500.75 0,70 0,73 0,75 0,71 +1,4 25.7270,55 0,55 0,67 0,70 0,70 +29.6 5.0080.55 0,55 0,65 0,75 0,75 +36.3 29.9981.50 1.50 1,50 1,51 1,51 — 1.4391.40 1,40 1,40 1,40 1,40 — 311.57 1.57 1,79 1,81 1,81 — 4732.60 2,60 2,64 2,75 2.70 +3,8 5.8782.30 2,30 2,31 2,31 2.31 +5,0 5.198

1300 13.00 13.60 14,71 14,71 +13,1 2.25632,50 32,50 32.98 33,50 33.50 +4,6 5.3063.35 3.20 3,37 3.45 3.40 +1.4 75.765

23.00 23,00 23,00 23,00 23,00 +2.1 153,60 3,60 3,93 4,10 4,10 +17.1 12 2364,50 4,50 4.59 4,60 4.60 -2,1 10.2701.90 1,75 1,81 1,90 1,80 — 12.1601,90 1,90 1,90 1.90 1.90 +26,6 102.50 2.40 2,51 2,55 2.50 +11,1 3B 2656.60 6.60 6,60 . 6,60 6,60 +1,5 8504,50 4.50 450 4,50 4,50 -0.2 4

Opções de compraC6digo Ac6 Obi.ta S4rí. Ouonl. (mil) Ab»n Méd. UltOAC47 ACE PP P83 Jun 0,70 240.400 0.47 0,47 0,46OAC22 ACE PP PB3 Jun 1,40 48.000 0.11 0.09 0.09OBS5 OAF PP Jun 2,30 .1 000 0.75 0 75 0.75OP19 PET PP C29 Jun 32,00 186 400 3.50 3,67 3,75OPM22 PMA PP C34 Jun 84,00 3.700 52,00 57,48 56,00OPM15 PMA PP C49 Jun 8.00 47 400 6.20 6.13 6,15OPÍ*5 PMA PP C49 Jun 9,00 4 200 S.IO 5.07 5,00OPM4 PMA PP C49 Jun 12,00 108 800 3,30 3.16 3.10OPM9 PMAPPC49 Aflo 12.00 9 100 5.65 5.57 5.60OV13I VAI PP INT Jun 32,00 3 000 6,30 6,30 o,30

EMPRESASMlcrolab foi escolhida pelaAssembléia Legislativa flumi-nense para receber homena-gem, representando as indüs-irias de informática e leleco-municações do Bstudo, nopróximo dia 2, às 18h30min,na Assembléia. O presidenteda Microlab, Antônio DidierVianna, representará a em-presa, uue encerrou o exerci-cio de 83 com um faturamentode CrS 13,8 bilhóes. Atual-mente com 560 funcionários,a Microlab está pagando nestemés CrS 34 milhões aos seusfuncionários, além dos sala-rios normais, como participa-ção nos lucros a que tem direi-to, segundo política estatutá-ria de distribuição de resulta-dos, criada há vários anos naempresa.Active, lançada recentementeno mercado de móveis e aces-sórios para decoração, contra-tou a Accesso Assessoria deComunicação para desenvol-vimento de um programa re-guiar de imagem corporativa.Apoio Produtos de Aço, em-presa do Grupo Peixoto deCastro, concluiu a contrata-ção de exportação de 36 mil tde tubos galvanizados, no va-lor de 18 milhões de dólares,até o final deste ano, o queeqüivale a 60% da produçãoda empresa em 84. No primei-

ro trimestre deste ano, a Apo-Io produziu 16 mil t, das quais') mil t foram exportadas.Coopere & i.) tu mu! AudltorMIndependentes realiza dia 9 demaio, no Hotel Méridien, noRio, o seminário Planejamen-to Fiscal: um enfoque empre-sarial, para executivos e asses-sores empresariais. A Coo-pers & Lybrand funciona naAv. Rio Branco, 110, 23° an-dar, telefone 224-6272.Bunco Crediplan inaugurouontem sua agência de SâoBernardo do Campo, ligadaon-line em tempo real, locali-zada à Rua Marechal Deodo-ro, 433. Já operando em SãoPaulo, Brasília, Aracaju eAraras, o Crediplan abrirá atéo final do ano mais sete agên-cias em diversos Estados.Grupo Augusta entregou on-tem à Marinha quatro heli-cópteros SH 3D de fabricaçãoda empresa italiana Constru-zioni Aeronautiche G. Augus-ta. As empresas do GrupoAugusta, que fabricamaviões, helicópteros, peças dereposição e material ótico,passarão a ser representadasna América do Sul pelo escri-túiio aue se instala até o finalde junho no Rio Janeiro, soba direção de Raffaele Co-lombo.

ÍNDICE (27/04/84)

INPC — Janeiro: 9,79%; 6 meses: 70,9% (reajusta os salários emmarço); 12 meses: 170,27%; fevereiro: 8,92%; 6 meses: 69,9%(reajusta os salários em abril); 12 meses: 175,5% março: 9,65%; 6meses: 70,1% (reajusta os salários em maio); 12 meses: 179,43%.Aluguel residencial — Fevereiro: 138,32%; março: 136,23%; abril:140,86%; maio: 143.54%. O aluguel comercial t reajustado pelacorreçáo monetária.

Salário mínimo — CrS 57.120,00. A partir de 01/05, CrS97.176,00

Inflaçáo (1GP) - Janeiro: 9,8% (7.921,1): 12 meses: 213,2%;fevereiro: 12,3% (8.892,1); no ano: 23,3%; 12 meses: 230,1%;março: 10,0% (9.777,0); no ano: 35,5% 12 meses: 229,7%.

IPC (índice de Preços ao Consumidor) — Janeiro: 9,9%(6.430,7); 12 meses: 180,3%; fevereiro; 10,5% (7.104,3); no ano:21,4%; 12 meses: 190,1%; março: 9,7% (7.791,7); no ano: 33,2%;12 meses: 191,5.ICC (índice do Custo de Construçáo) — Janeiro: 5,9% (5.572,00);12 meses: 153,9%; fevereiro: 21,7% (6.779,4); no ano: 28,9%; 12meses: 174,3%; março: 9,4% (7.414,2); no ano: 41,0%; 12 meses:177,0%.

Caderneta de Poupança (Rendimento mensal) — Fevereiro:10,349%; março: 12,861%; abril: 10,55%; maio: 9,44%.

Correção monetária — Março: 12,3%; no ano: 32,7%; 12 meses:182,62%; abril: 10,0%; no ano: 45,94%; 12 meses: 185,21%; maio:8,9%; no ano: 58,93%; 12 meses: 184,95%.

ORTN — Fevereiro: CrS 8.282,49; março: CrS 9.304,61; abnl:CrS 10.235,07; maio: CrS 11.145,99.

UPC — Io jul/30 set/83: CrS 4.554,05; Io out/31 dez/83: CrS5.897,49; no trimestre 29,5%; 12 meses: 156,88%; Io jan/31março/84: CrS 7.545,98; no trimestre: 27,95%; 12 meses: 139,23%;Io abr/30 jun/84: CrS 10.235,07; no trimestre: 35,64%; no ano:73,55%; 12 meses: 185,21%.

Correção Cambial — Janeiro: 9.8%; 12 meses: 292,33%; feve-reiro: 12,3%; no ano; 23.239%; 12 meses: 218,017%; março:10,06%; no ano: 33,768%; 12 meses: 219,73%; abril 8,839%; noano: 47,663%; 12 meses: 219,39%.

Dólar — Compra: CrS 1.446; venda: CrS 1.453 (a partir de 30/04)Dólar paralelo — Compra: CrS 1.480; venda: CrS 1.490Ouro — Bolsa de Mercadorias de Sáo Paulo (fechamento): CrS

18.100 preço por grama para lingotes de 250 gramas); Nova Iorque:378 dólares por onça troy (31,103 g),

Overnight (médias SDP) — No dia: 6%; semana anterior:6,43%; mês anterior: 10,35%

Prime rale — 12%; Libor: 11,12%.MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 28.294,80.UFERJ (Unidade Fiscal do Rio de Janeiro) — CrS 23.900.

GOLDMINE^—^ éouro^Goldnünej

• M*u.l(i'r*cioM>ta

MERCADO ABERTO

"Open" parou com

previsão de ChacelA previsão do diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de

Pesquisa (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, Julian Chacel, deque a inflaçáo poderia ser de 8,3% — bem abaixo dos 9%esperados — fez com que os operadores do mercado aberto seassustassem e nào cotassem nenhum titulo ontem. O susto foi táogrande que não se falou sequer em idéia de preços para os papéis, oque normalmente ocorre quando nâo sâo realizados negócios. OBC, para pressionar os bancos comerciais a diminuírem o volumede depósitos à vista, e conseqüentemente ter estatísticas menorespara apresentar ao FMI, demorou a financiar instituições financei-ras de pequeno e médio porte, que náo se preocuparam com estamedida considerada um "jogo duro" por um operador do mercadoaberto. O BC tabelou a taxa de financiamento por um dia em 6%ao mis até quarta-feira, o que representa uma taxa de 15% ao mêsem um dia útil. Segundo a Andima, o volume de negócios somouCrS 10,1 trilhões.

CAMBIO

CrS CrS Dólar.» Divlio»Moxio» Compra Vanda por dlvitai por dolarotOòlor 1428.0 1.435.0 —Dólar oultroliono 1.305,78 1.326,80 —- —Ubra 1.990,35 2.021,63 1,4048 0.7118Coroo dinamarqueia 142,91 U5,I3 —Coroa noruoguaia 194,17 187,06 —Coroa »u«a 177,83 180,61 —Oólar conodsni» 1.108,4 1.125,9 0,7814 1,2797ÊKudo 10.349 10,527 0.0073 136.50Florim 464,34 471,70 0,3291 3,0390Franco tulgo 25,662 26,094 _franco france» 170,78 173,45 0,1207 8,2850Franco »ulço 634,33 644,13 0,4492 2,2260l«n« joponél 6,2665 6,3631 0,004432 225.65Lira iloliana 0,84879 0,86207 0,0006 1.667,00Marco 524,21 532.27 0,3706 2,6982Powto 9,3266 9,4726 0,006592 151,70Xelim 74,390 75,626 _Paio chileno 0,0112 89,04P«»o org«ntino 0,0274 36,5370Sol paruono 0,00035 2 858,69Pbio uruguaio 0,0191 52,38Bolívar veneiuslano 0,0690 14,5000

BOLSA DE NOVA IORQUE

A realização de lucro c as incertezas sobre o comportamentodas taJtas de juros e da economia americana provocaram umaqueda, ontem, nas cotações dos títulos negociados na Bolsa deValores de Nova Iorque. O índice Dov, Jones baixou 6,18 pontos,tendo fechado com 1.169,07 pontos. Foram negociados 88 milhõesde títulos aproximadamente.

Ouro — A cotação do ouro em Nova Iorque teve ligeira alta,mas ainda existe a expectativa de queda. No Brasil o ouro estáabaixo da paridade com o metal negociado em Nova Iorque.

MERCADORIASEXTERIORCoU)^! futurai no» twiiai d« Mofada-im ,!¦ Cl..i.o»0. No,O iO'Q>« I Und'11,offltfn

Con ti ataiMAi '*. •nt., i)_.,!,!.,.-(.. Ab*rt*i

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Mal 5,8. .0,08 3 962Jul 6,40 -0,12 32 264&« 6,87 0,09 2.633Oul 7,15 -0.0B 33.763Jan 7,90 -0,02 271Ma' 8,40 .0,07 10 997M 2 mit librai/controio, c«nl» óq U5$/tlbrapwo

ALGODÃO INI)

Mo. 81,65 0.25 93»Jul 81.72 .0.61 10 946Ago 79,00 -1,00 4.253Oul 78,12 .0,78 4.629Oat 75,83 0,32 1584Mar 77,05 0,19 47850 mil librai/contrato, «nu óq USVlitvapMO

CACAU INII

Mo. 2 575 +6 928Jul 2.590 +7 10 946Stt 2.565 4-5 4.253Dat 2.456 -19 4 629Mar 2 447 .8 1584Moi 2.447 -8 47810 ( m4trkoi/controro; USl/t mctrlca

CAF! INI)

Mai 152,82 +1.42 1300Jul 147.75 +1,40 4.921Sol 145.39 +1.49 2 942Dai 142.65 +1.56 1019Mar 140.00 +1,67 702Moi 137,75 +0.70 16637,5 mil librai/controlo^ canti d* UAI í tvnPMO

COBRE (NI)

Moi 64,60 -1.15 7 699Jun 65.20 -1,25 2Jul 65,85 -1.30 52 685Sol 67,25 -1,30 17 576Dur 69,20 -1,35 11.189Jon 69,85 -1.35 30725 mil libroi/conlroto; c«nl» d» USÍ/libropoto

FARELO DE SOJA (Ch.catjo)

Mal 186,30 -0,60 11.454Jul 192,40 -0.80 22 809Ago 193.50 -1,00 5.325S»t 192,00 -1.00 5.618Oul 187,50 -1,20 6.190Dei 189.60 -0,70 8.242100 t/contrato; US$/t

MILHO (Chicogo)

Mai 344 1/2 +1 3/4 38 746Jul 344 1/2 +2 1/2 89 632Sol 319 1/4 + 2 1/4 19.207Do. 301 1/4 + 35.059Mor 310 + 1 3/4 5.251Mor 312 1/2 + 1 1/2 1.0295 mil buihvl/oontratoj conti de USS/buihol

OLEO DE SOJA (Chicago)

Mal 32,70+ 0.72 10.518Jul 32,70 + 0,65 23.187Ago 31,70 +0,50 6 368Sal 30,60 +0.48 4.681Oul 28,13 + 0.08 6.442Dor 26,80 + 0,13 6.61860 mil li bra t/contrato; conti USS/libra

SOJA (Cnicooo)

Mal 781 1/2 + 5 1/2 22.736Jul 793 3/4v + 5 1/4 42.573Ago 785 1/4 +3 3/4 9.043Sol 747 1/4 + I 1/2 7.488Nov 710 1/4 + 1/2 19589Jan 722 + 3.0575 mil buibal/controto; cont» do USJ/buiHal

TRIGO (Chlcoçjo)

Mal 357 1/2 + 5.210jul 347 + I 3/4 26.678S*t 347 1/2 + 8 886Do» 361 1/4 + 10 754Mor 370 1/2 + 1 1/4 2.715Mal 374 + 265 mil bu lho l/contrato; conti do USi/buihel

OUROTolofooo Compra Vond-i

Cr$ Cr*Goldmlno 224-1970 17.500 18.500Now Gold 242-0290 17.600 18.500Trad» 242-0333 17.400 18.300Johl 224-8497 17.400 18.400Ourobrdl 791-4874 17.500'' 18.100Doguua 224-7757 17.765 18.700Auxillor 17.550 18.550Comind 17.765 18.700Sofro 17.600 18.500Ourinvott 17.600 18.550

METAISCqioc/wi dos Metau em LONDRES, ontem!Alumínio

947.0 947.5967,0 967,5

6 vislotrél memChumboà vilto(rés mesesCobro (Caihodes)ò viitotros mese_litanho (Standart)à vistotrês meset

335,00342,5

1.0331.044

89358 911

336.0343,0

I 0351.045

89408.918

8 9758 965

Estanho (Highgrcido)à vilto 8 970trés met«s 8-960Nlqu.l6 vi»la 3 475 3 435tr_s mese» 3.505 3.506

o viito 645.5 646,5tros meie» 659,0 660,0Zinco6 viito 700 701trés mese» 697 698Noto: Alumínio, Cobre, Estanho, Nlquol oZinco — om libra» por Toneladas.Prafa — «m penso por troy (31,l03g)

MERCADORIASSÃO PAULOM»».« Mo» Min. Foch

CAFÉ

Mal 100.000 98.000 100.500Jul 127.250 126.000 127.250Sot 159.200 157.500 159.200Doi 200.800 199.900 200700Mor 252.500 252.500 252.300Moi 301.900 301900 301.900Cotação em CrVioca do 60 kg — MercadoE» to vol.

OURO

Jun 21.600 21 100 21 120Ago 27 300 26 700 26 700Oul 34,800 34.200 34.430Dor 44 300 43.310 43.720Fov 54.000 53.300 53.600Abr 63 700 63 500 63 600Jun 74 950 74.120 74 950Precpi por uma groma Unidade de nego-cioi bngotei do 250 gramai, por contrataMercado froco.

801 GORDO

JunAgoOutDorFovAbrJun

27.00041 0006264066.50070 40075 350

27.00040.700620006580068 80073 750

27 00041 00062 23066 45070 04075 10084 000

Cotação em OS" 5 kg Mercado fírm»,

SOJA

Moi 22 600Jul 26 900 26 800 26 900Sol 31150 30 860 30 810Nov — 38 100Jan — 46.990Morto t Maio r>òo cota»JoCotação em A r' kg — Mertodo <rr».guiar

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JORNAL DO BHAHIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sábado, 88/4/84 n i" oaderno n 17

Preço de hortigranjeiros cai no atacadoOs preços da maioria dos produtos horti-

gçnnjclros caíram esta semana idos dias 19a2o)em conseqüência dos feriados, Informou a Em-presa de Pesquisa Agropecuária do Estudo doRio de Janeiro. A maior baixa foi da vagemmanteiga (55,Wr): a caixa passou de CrS 6 mil75(1 pura CrS 3 mil 166, A seguir veio aabobrinha (51,96%)* que passou de CrS 5 mil'666

para CrS 2 mil 722.O tomate caiu 42,62*7?, com o produto do

tipo extra sendo comercializado a CrS 7 mil 555contra CrS 13 mil 166 na semana passada.Segundo os atacadistas o produto continuara* cmbaixa com a entrada da safra do Espirito Santono mercado. O quiabo baixou 36,18% (de CrS 5

•mil 916 para CrS 3 mil 777) e o chuchu 32,47%,*(dc CrS 3 mil 208 para CrS 2 mil 166 a caixa). Ospreços do pescado caíram em média 30,25% na

.'Praça XV.Banana sobe

A banana, vendida por CrS 4 mil a caixa nasemana passada teve um aumento de 37,5%,passando a ser negociada por CrS 5 mil 500. A

¦ alta é conseqüência do aumento do frete e do.'(rio que retarda o amadurecimento do produto.Já o preço da laranja caiu, devido à entrada datangerina no mercado e ao frio que reduz oConsumo do produto. A caixa do tipo média foinegociada a CrS 7 mil 500 no atacado.

O saco do feijão preto comum passou de:CrS 43 mil 666 para CrS 44 mil 553 (aumento deJ.,98%) e o do polido subiu de CrS 45 mil para

CrS 45 mil 751) (alta de 1,67%), no atacado. Atendência é de a alta continuar devido a quedade safra no Paraná, cm conseqüência daschuvas,

O saco de arroz agulha especial subiu de CrS2') mil 500 para CrS 30 mil (mais 1,69%) e doagulliinha especial aumentou 1,59%, passandode CrS 31 mil SOO para CrS 32 mil. A ligeira altadeve-se a pequena entrada do produto no mer-cado, em conseqüência de sua retenção no RioCirande do Sul.

O frango abatido caiu 2,24%, passando deCrS 1 mil 400 para CrS I mil 368. A caixa de 30düzias de ovos baixou 2,15% (tipo grande) c2,20% (tipo médio).

Preços médios do pescado noatacado

Período de ISIMIM k I6/04/1M

MF.IHA SKMANAL I VARIAÇÃOESPÉCIES ANTKR10K ATUAL REI.*Camari» 7 bmlias 1.300. 1.00(1, ' -23,08Anchova 2.500, 2.150, -14,00badejo 4.325, 3.000, -30,64Bagre 775, 700, •<'.<>HOaralu 3.125, 2.000, -36.00Cação 1.600, 950, -40,63Corvina 1,450. 1200, -17,24Chcmc 3.550, 2.500, -29,58Garoupa 3.100, 1.750, -43,55Namorado 3.600, 2.500, -30,56Pcscadinha 1.900, 1.150, -39.47Sardinha 637, 400, -37,15Sardinha lage 380, 190, -50,00Tainha 2.200, 1.750, -2C45

OBS: CoUçóta kvanladas no enlrtpoOo d« p«cado da PraçaXV/RJ, pelo SIMA-RJ/MA — Puagro-Rlo.

Paranaense teme alta do feijãoSão Paulo — O coordenador do Departa-

ménto de Economia Rural (Deral), da Secreta-ria da Agricultura do Paraná, Norberto Ortiga-ra, alertou que poderá ocorrer uma súbita altado feijão-preto, no Rio de Janeiro dentro de ummés ou dois, a exemplo do que se verificou emSão Paulo, com o feijão a cores, devido à açãodos especuladores.

Informações veiculadas no Paraná e em SãoPaulo indicam que os grandes atacadistas paulis-tás e fluminenses vêm estocando grandes quanti-dades de feijão-preto, que é vendido pela Co-missão de Financiamento da Produçáo (CEP),através da Bolsa de Mercadorias de São .Paulo.

Queda da produção7; , Norberto Ortigara lembrou que os especula-dores estão aproveitando a falta de feijão detodos os tipos, que se verifica desde a erradica-ção das culturas como a do café, nas quais seintercalavam as plantações de feijão. "A expan-são da produçáo de soja (produto de exportaçãoé, por isso mesmo, muito mais lucrativo) já

chegou ao Sudoeste do Paraná, regiáo que maisproduz feijão-preto no país", revelou.

Segundo ele, a área plantada de feijão detodos os tipos no Estado caiu de 711 hectaresplantados em 1983, para 670 mil este ano.Outros produtos que continuam cedendo lugar àsoja são milho e arroz. Ainda assim, o Paranáproduzirá, em 1984, cerca de 450 mil toneladasde feijão, contra 320 mil em 1983, o que seexplica por uma excepcional recuperação donível de produtividade, além de condições cli-máticas mais favoráveis.

Ortigara teme que os cerealistas especulemtambém com a safra de feijão da seca (previsãode 25 mil toneladas), contrariando os objetivosda Companhia de Financiamento de Produção-CFP, cujo propósito, ao vender o produtoatravés da Bolsa de Mercadorias, é "normalizaro abastecimento". Alertou também para o fatode que, para o produtor, a saca de feijão-preto évendida a CrS 28 mil em média e a de feijão acores, entre CrS 90 mil e CrS 100 mil. Adiferença, por enquanto, deve-se à quantidadede oferta de cada um dos tipos.

Óleo de soja volta a subire iá custa Cr$ 1 490 no Rio

O óleo de soja voltou a subir e já está sendo-vendido nos supermercados a CrS 1 mil 490 alata. O presidente da Associação dos Supermer-cados do Rio de Janeiro—Asserj, Joaquim deOliveira Filho, explicou que

"o óleo só estásendo vendido a este preço porque o SecretárioEspecial de Abastecimento e Preços, Milton

Dallari, nos pediu para vender este produto semlucro e nós aceitamos. Se não fosse assim,

..custaria muito mais caro".Acontece que as grandes empresas multina-

cionais produtoras das marcas tradicionais nãoestão entregando o produto aos supermercados,como prometeram à SEAP. Com isso, as gran-

des redes de supermercados resolveram refinar eenlatar óleo de soja para não faltar nas pratelei-ras. A Casas Sendas, por exemplo, é uma destasfedes e está vendendo o produto por ela refina-do que leva o nome de óleo Colina. Joaquim deOliveira Filho comentou que

"nâo está faltando.óleo, o que acontece é que as grandes indústriasestão preferindo exportar, pois o preço noexterior está em alta".

Briga antiga

As discussões entre Governo, indústria ecomércio na entrada da safra de soja já é antiga.A indústria quer exportar, mas como o Governocontingência as exportações para garantir oabastecimento interno, a indústria atrela o seupreço interno à cotação internacional, e, comisso, o óleo de soja para o consumidor entra

¦numa espiral de alta e o Governo perde ocontrole.

Este ano, entretanto, os supermercados re-solveram adquirir o óleo bruto e refiná-lo,lançando suas próprias marcas. "Mesmo porqueo óleo — explica o diretor das Sendas, AprígioXavier — ,e um produto que não pode faltar nasprateleiras."— Eu já estou farto de explicar às indústriasque, se elas não nos entregam o óleo porqueficam barganhando com o Governo para expor-tar, correm o risco de perder o consumidor, que,como agora, é forçado a comprar marcas desço-nhecidas. Mas eles podem se acostumar a elas epassar a consumi-las — comentou Joaquim deOliveira Filho, explicando que as redes desupermercados estão comprando óleo bruto emqualquer lugar que aparece, seja em São Paulo,Minas Gerais ou mesmo no Rio, para não faltaro produto.

As indústrias alegam, porém, que o preçodo óleo de soja no mercado interno foi sempredeterminado numa ponderação que leva emconsideração os lucros com as exportações defarelo de soja. O problema é que, embora opreço da soja e seus derivados esteja subindo nomercado internacional, o farelo não encontramercado. O Brasil exporta 1 milhão de tonela-das de grão e 8 milhões de toneladas de farelo desoja. Como não há mercado para o farelo, asindústrias estão resistindo a esmagar o gráo epressionando o Governo para exportar maisgrãos. O Secretário Especial de Preços vemresistindo às pressões das indústrias e, nestapróxima semana, se reunirá com os industriaispara acertar os volumes a serem exportados edestinados ao mercado interno.

CFP prevê safra agrícolasuperior a 48 milhões de t

•_4-t* Brasília — A colheita de produtos agrícolas'de todo o país atingirá este ano a 48 milhões 771mil toneladas, de acordo com a última previsãode safras divulgada ontem pela Companhia de

| financiamento da Produção (CFP). Os dadosreferentes à safra do Centro-Sul são definitivosmas a colheita do Norte-Nordeste poderá ser

,; superior à esperada. Na previsão não foram.incluídas as produções de café, trigo, mandioca

e batata inglesa, que não são amparados pelapolítica de preços mínimos.

Em relação à previsão feita pela CFP em-fevereiro passado, a produção nacional de ali-

mentos aumentou cerca de 100 mil toneladas,embora produtos como a soja e o milho tenham"tido

perdas significativas: 294 mil e 122 miltoneladas, respectivamente. Mas, comparando-

, j, sè com a produção de 1983, apenas o algodão e•amendoim apresentaram queda.

O secretário-geral do Ministério da Agricul-tura, Leônidas Albuquerque, disse que se con-firmadas estas previsões o Brasil não vai ter queimportar grãos este ano. Para ele, a colheita serásuficiente para atender o mercado e os preçosinternos destes produtos ficarão em níveis "maissuportáveis" que os registrados nos últimosmeses.

O milho, por exemplo, que na previsão daCFP terá uma produçáo de 20 milhões 986 miltoneladas está apresentando queda nos preços,com a entrada das primeiras partidas no merca-do. Segundo Albuquerque, o preço do milhocaiu de CrS 13 mil 500 o saco para CrS 9 mil nasúltimas semanas.

Apesar da previsão da CFP. Leônidas Albu-querque revelou que nos últimos anos a área decultivo em todo o país foi reduzida de 47 milhõespara 45 milhões de hectares.

Cotrijuí negocia terminalde grãos com a Portobrás

Porto Alegre — A Portobrás está fechandonegociação com a Cooperativa Regional Tritíco-

-Ia de Ijuí (Cotrijuí) para a compra do terminal' /de grãos no porto de Rio Grande da cooperativagaúcha, que deverá ser definida nos próximosdias, em Brasília, pelo Ministro dos Transpor-tes, Cloraldino Severo. A informação foi dada"ontem

pelo Ministro e confirmada pelo presi-. dente da Cotrijuí, Ruben Ilgenfritz da Silva.'* A Cotrijuí avalia o terminal, com capacida-:„«je nominal para 220 mil toneladas de grãos e"lâfelo

e uma tancagem para óleo de soja. em.cerca de 40 milhões de dólares, mas os valores,dó negócio ainda náo foram definidos. A venda"do

terminal faz parte da nova política da Coope-rativa. que é alocar recursos para a diversifica-

ção de projetos em andamento. Além disso, aCotrijuí precisa fechar o negócio para reforçarcaixa, já que apresentou resultados negativos noúltimo período.

O terminal de grãos da Cotrijuí no porto deRio Grande dispõe de oito armazéns (capacida-de nominal de 220 mil toneladas), tanques com10 mil toneladas de capacidade para óleo desoja. além de moegas para descarga para ferro-vias e rodovias e uma capacidade para descarre-gar navios na ordem de 2 mil toneladas/hora. Opresidente da Cotrijuí. Ruben Ilgenfritz da Sil-va, explicou que a venda atende à nova priorida-de da entidade, que é desmobilizar ativos fixosnáo essenciais, para dar andamento a projetosnovos, na área de arroz, peixe e milho.

Nordeste não aceitasalário mínimo únicopara todas regiões

Recife — Sob o argumento de que estão comprometeu-do grande parte do orçamento dos seus Estados com oserviço da dívida externa contraída durante vários anos. osgovernadores do Nordeste protestaram ontem na Sudenecontra a decisão do Ministério do Trabalho, apoiada peloPalácio do Planalto, de unificar os salários mínimos no país.Eles acham que agora váo precisar de verbas federais parapagar o funcionalismo.

Eles subscreveram um telegrama enviado ao Presidenteda República dizendo isto e explicaram que acham justo oreajuste, mas a realidade dos seus Estados é outra. Com aunificação, enquanto o salário mínimo da Regiáo Centro-Sulterá um aumento de 75%, no Nordeste ele chegará a 95%. OGovernador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte,previu o crescimento do desemprego na iniciativa privada,pois acha que as empresas também náo agüentarão o grandercaJusU" Não foram ouvidos

No telegrama enviado ao Presidente, os governadoresestranharam que a decisão tivesse sido tomada sem que elesfossem consultados. O Governador de Pernambuco, Rober-to Magalhães, afirmou que se o Governo federal conseguirlivrar os Estados do pagamento da dívida tudo bem, se nãohaverá problemas para dar o reajuste, já que grande partedos funcionários da administração direta ganha o saláriomínimo. O Governador do Rio Grande do Norte lamentouque o orçamento do seu Estado "que estava equilibradovolte a se tornar deficitário".

O Governador de Alagoas, Divaldo Suragy, disse que,"se Estados como Pernambuco não podem pagar, imagine-se os menores, com economia mais fraca. Já que o Governonos criou ônus que nos transfira recursos para arcar comele". Todos os Governadores prometeram iniciar o paga-mento do aumento em maio, mas disseram que não sabemcomo váo continuar pagando.

No telegrama enviado ao Presidente Figueiredo, elesafirmam: "Surpreendidos com noticiário da imprensa libera-do pelo Ministério do Trabalho sobre iminente unificaçãosalário mínimo para todo país, embora reconhecendo que otrabalhador merece o amparo do poder público, vimosponderar à Vossa Excelência: 1) uniformização representaráde 75% reajuste para a Região Centro-Sul e 95% para oNordeste; 2) tal majoração acarretará desemprego no setorprivado em momento crucial para a região recém-saída decinco anos de estiagem; 3) igualmente obrigará Estados areajustar vencimentos e salários de seus servidores compro-metendo seriamente desempenho orçamentário. Por tudoisto rogamec atenção de Vossa Excelência no sentidopremente da necessidade de reforço das transferênciasfederais para que os Estados nordestinos possam manter emdia o pagamento do seu pessoal. Apresentamos, nestaoportunidade, nossos protestos de elevado apreço e distintaconsideração".

Macedo acha grevedesserviço ao país

São Paulo — O Ministro do Trabalho, Murilo Macedo,considerou ontem um "desserviço ao país", uma eventualgreve geral de 24 horas, planejada pela CUT (Central Únicados Trabalhadores) e Conclat (Conferência Nacional daClasse Trabalhadora). "O

país precisa agora trabalhar enegociar. Essa greve não seria responsável e sim política.Não contaria com a mínima simpatia do Ministério doTrabalho", afirmou.

Ontem, o Ministro Murilo Macedo participou de umcoquetel comemorativo do Dia do Trabalho, no Sindicatodos Hotéis, Restaurantes Bares e Similares sendo recebidopor um grupo de manifestantes da antiga diretoria doSindicato dos Bancários, com faixas e cartazes, que pediamo fim da intervenção federal na entidade. O Ministroconversou com o grupo e respondeu que o Sindicato — hánove meses sob intervenção — será devolvido à categoria,quando ele achar conveniente. "Depende de todos osrelatórios que mostrem as contas e mostrem que nele náoexistem finalidades políticas".

Quanto ao acordo firmado entre o Sindicato dosMetalúrgicos de São Bernardo e a FIESP — que prevê INPCintegral para quem ganhasse em Io de abril até 16 saláriosmínimos — não aprovado pelo interventor, o Ministro doTrabalho afirmou: "Agora, o caminho normal é o TribunalRegional do Trabalho. Os juizes decidirão". Disse quepediu que o interventor de São Bernardo analisasse o acordo"com animo de assinar. Mas náo foi possível, já que ele émanifestamente ilegal. Fere o 2065".

Representantes dos trabalhadores do Estaleiro Emaq,em greve desde quarta-feira, tiveram uma reunião com osecretário estadual do Trabalho e da Habitação, CarlosAlberto Oliveira, a quem expressaram o descontentamentodos empregados com o atraso nos pagamentos e a preocupa-çáo com a ameaça de desemprego na indústria da construçãonaval.

Produtor e industrialdivergem sobre preçoda caixa de laranja

São Paulo — Citricultores e fabricantes de suco delaranja não chegaram ontem a um acordo quanto ao preçoda caixa da fruta para a próxima»safra. Os industriais nãoquerem rever os contratos fechados no início do ano, a CrS 3mil a caixa, informou o presidente da Associação Brasileiradas Indústrias de Sucos Cítricos, Hans Georg Krauss. Umanova reunião foi marcada para o próximo dia 11.

— Náo vamos alterar nossa posição. Os contratosforam fechados entre os produtores e as indústrias semcoação e achamos que o preço foi satisfatório — assegurouHans Krauss.

Da rodada de negociações de ontem, participou tam-bém o representante da Cacex, Maurício de Assis. Eleinformou que, sem acordo entre produtores e esmagadores,a Cacex não pretende acertar o esquema de comercializaçãoda próxima safra.

A MAIOR MARATONA ESPORTIVA DA TV

SHOWDOmmLuciano do Valle e Juarez Soares

Domingo — A partir dé11 h 00 .

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VÒO DESTINO (ESCALAS)

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Buenos Aires(S. Paulo)Buenos Aires(S. Paulo)Zurique(Roma)Santiago(Buenos Aires)Paris(Recite)Buenos Aires(S. Paulo)Roma(Milão)Buenos Aires(S. Paulo/Porto Alegre)La PazIS. Paulo/Sla. Cruz)MontevidéuMontevidéu(S. Paulo'Porto Alegre)AmsterdãSantiago(S. Paulo'Assunção)FrankfurtMontevidéuBuenos Aires(Montevidéu)MiamiNova IorqueBuenos AiresCopenhagem(Lisboa/Londres)Tóquio(Lima'Los Angeles)MadriMiamiNova IorqueSantiago(S. Paulo)Assunção(S. Paulo'Foz do Iguaçu)

HORA

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PROCEDÊNCIA (ESCALAS)

Buenos AiresNova Iorque(Miami)Buenos AiresParis(Recife)Santiago(Buenos Aires)Buenos AiresMilãoLondres(Recile)Buenos AiresLa PazMontevidéuMontevidéuAmsterdanSantiago(São Paulo)Frankfurt

MontevidéuBuenos Aires(Montevidéu)Los Angeles(Miami'México)Nova IorqueCopenhagem

Amsterdan(Paris)AssunçãoBuenos AiresLimaPorto(Lisboa)Copenhagem(Londres)MiamiSantiagoMadriNova IorqueSão José(Quito/Guayaquil)

HORA

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19h40min6h30min

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8h20min5h30min(Domingo)5h40min(Domingo)

20h35min20h50min7h30min19h50min

6h05min

7h15min20h20min

6h7h20min5h30min(Domingo)

Informações JB — Fonte: Panrotas

Swissair:Á\-Suíça,às terças

e quintas, também»Pela Varig.

Na sexta, você escolhe.Nem sempre os nossos dias de vôo são os quemelhor convém aos nossos passageiros. Por isso,fizemos um pool com a Varig e, assim, .vocêpode viajar no dia em que quiser: às 2as. e 4as.,pela Swissair mesmo; ás 3as. e 5us., pela Varig;e, às 6as., pela Swissair ou pela Varig. Você decide.

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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS 2° Clichê D sábado, 88/4/84 D Io oaderno G 17

Preço de hortigranjeiros cai no atacadoOs preços da maioria dos produtos horli-

granjeiros caíram esta semana (dos dias 10 _ 2b)em conseqüência dos feriados, informou a Em-presa de Pesquisa Agropecuária do Estado doRio de Janeiro. A maior baixa foi da vagemmanteiga (53,099): a caixa passou de CrS d mil750 para CrS 3 mil 166, A seguir veio aabobrinha (51,96%), que passou de CrS 5 mil

1)66 para CrS 2 mil 722.O tomate caiu 42,62%, com o produto do

tipo extra sendo comercializado a CrS 7 mil 555contra CrS U mil 166 na semana passada.Secundo os atacadistas o produto continuará embaixa com a entrada da safra do Espírito Santo

.no mercado. O quiabo baixou 36,18% (de CrS 5•mil 916 para CrS 3 mil 777) e o chuchu 32,47%(de CrS 3 mil 208 para CrS 2 mil 166 a caixa). Os

[ireços do pescado caíram em média 30,25% na

'raça XV.Banana sobe

A banana, vendida por CrS 4 mil a caixa nasemana passada leve um aumento de 37,5%,passando a ser negociada por CrS 5 mil 500. Aalta é conseqüência do aumento do frete e dofrio que retarda o amadurecimento do produto.Já o preço da laranja caiu, devido á entrada datangerina no mercado e ao frio que reduz oconsumo do produto. A caixa do tipo média foinegociada a CrS 7 mil 500 no atacado.

O saco do feijão preto comum passou deCrS 43 mil 666 para CrS 44 mil 553 (aumento de1,98%) e o do polido subiu de CrS 45 mil para

CrS 45 mil 750 (alta de 1,679), no atacado. Atendência é de a alta continuar devido a quedade safra no Paraná, em conseqüência daschuvas.

O saco de arroz agulha especial subiu de CrS29 mil 500 para CrS 30 mil (mais 1,69%) e doagulhinha especial aumentou 1,59%, passandode CrS 31 mil 500 para CrS 32 mil. A ligeira altadeve-se A pequena entrada do produto no mer-cado, em conseqüência de sua retenção no RioGrande do Sul.

O frango abatido caiu 2,24%, passando deCrS 1 mil 400 para CrS 1 mil 368. A caixa de 30dúzias-de ovos baixou 2,15% (tipo grande) e2,20% (tipo médio).

Preços médios do pescado noatacado

Ptriodo de I5/04/S4 à !<• 04 M

MEDIA SKMANAI. VAMACAOESPÉCIES ANTEKIOR ATUAI. REL.%

Camarão 7 barbai I..W0, 1,000, -23,(>«Anchova 2.500, 2.150, -14,00Badejo 4.325, 3.000, -30,64Hanre 775, 700, -S>.<S8Batata 3.125, 2.000, -3A,0OCação l.«K), 950, -40,63Corvina 1 451), 1.200, -17,24Chcrtic 3.550, 2.500, -29,58Garoupa 3.100, 1750, -43,55Namorado 3.600. 2.500, -30,56Pcscadinha 1.900, 1.150, -39.47Sardinha 637, 400. -37,25Sardinha Ihkc 380, 190. -50,00Tainha 2.200. 1.750. -20,45

OBS: Cotações kvanludas no entreposto dc pescado da PraçaXV/RJ, pelo SIMA-KJ/MA — PtMgro-Rlo.

Paranaense teme alta do feijãoSão Paulo — O coordenador do Departa-

mento de Economia Rural (Deral), da Secreta-ria da Agricultura do Paraná, Norberto Ortiga-ra, alertou que poderá ocorrer uma súbita altado feijão-preto, no Rio de Janeiro dentro de ummês ou dois, a exemplo do que se verificou emSão Paulo, com o feijão a cores, devido à açãodos especuladores.

Informações veiculadas no Paraná e em SáoPaulo indicam que os grandes atacadistas paulis-tas e fluminenses vêm estocando grandes quanti-dades de feijão-preto, que é vendido pela Co-missão de Financiamento da Produçáo (CEP),através da Bolsa de Mercadorias de São Paulo.

Queda da produçãoNorberto Ortigara lembrou que os especula-

dores estáo aproveitando a falta de feijão detodos os tipos, que se verifica desde a erradica-ção das culturas como a do café, nas quais seintercalavam as plantações de feijão. "A expan-são da produção de soja (produto de exportaçãoe, por isso mesmo, muito mais lucrativo) já

chegou ao Sudoeste do Paraná, região que maisproduz feijão-preto no país", revelou.

Segundo ele, a área plantada de feijão detodos os tipos no Estado caiu de 711 hectaresplantados em 1983, para 670 mil este ano.Outros produtos que continuam cedendo lugar àsoja são milho e arroz. Ainda assim, o Paranáproduzirá, em 1984, cerca de 450 mil toneladasde feijão, contra 320 mil em 1983, o que seexplica por uma excepcional recuperação donível de produtividade, além de condições cli-máticas mais favoráveis.

Ortigara teme que os cerealistas especulemtambém com a safra de feijão da seca (previsãode 25 mil toneladas), contrariando os objetivosda Companhia de Financiamento de Produção-CFP, cujo propósito, ao vender o produtoatravés da Bolsa de Mercadorias, é "normalizaro abastecimento". Alertou também para o fatode que, para o produtor, a saca de feijão-preto évendida a CrS 28 mil em média e a de feijão acores, entre CrS 90 mil e CrS 100 mil. Adiferença, por enquanto, deve-se à quantidadede oferta de cada um dos tipos.

Oleo de soja volta a subire já custa Cr$ 1 490 no Rio

O óleo de soja voltou a subir e já está sendovendido nos supermercados a CrS 1 mil 490 alata. O presidente da Associação dos Supermer-cados do Rio de Janeiro—Asserj, Joaquim deOliveira Filho, explicou que

"o óleo só estásendo vendido a este preço porque o SecretárioEspecial de Abastecimento e Preços, MiltonDallari, nos pediu para vender este produto semlucro e nós aceitamos. Se não fosse assim,Custaria muito mais caro".

Acontece que as grandes empresas multina-cionais produtoras das marcas tradicionais náoestão entregando o produto aos supermercados,como prometeram à SEAP. Com isso, as gran-des redes de supermercados resolveram refinar eenlatar óleo de soja para não faltar nas pratelei-ras. A Casas Sendas, por exemplo, é uma destasredes e está vendendo o produto por ela refina-do que leva o nome de óleo Colina. Joaquim deOliveira Filho comentou que

"não está faltandoóleo, o que acontece é que as grandes indústriasestão preferindo exportar, pois o preço noexterior está em alta".

Briga antigaAs discussões entre Governo, indústria e

comércio na entrada da safra de soja já é antiga.A indústria quer exportar, mas como o Governocontingência as exportações para garantir oabastecimento interno, a indústria atrela o seupreço interno à cotação internacional, e, comisso, o óleo de soja para o consumidor entranuma espiral de alta e o Governo perde ocontrole.

Este ano, entretanto, os supermercados re-solveram adquirir o óleo bruto e refiná-lo,lançando suas próprias marcas. "Mesmo

porqueo óleo — explica o diretor das Sendas, AprígioXavier— ,e um produto que não pode faltar nasprateleiras."— Eu já estou farto de explicar às indústriasque, se elas não nos entregam o óleo porqueficam barganhando com o Governo para expor-tar, correm o risco de perder o consumidor, que,como agora, é forçado a comprar marcas desço-nhecidas. Mas eles podem se acostumar a elas epassar a consumi-las — comentou Joaquim deOliveira Filho, explicando que as redes desupermercados estão comprando óleo bruto emqualquer lugar que aparece, seja em São Paulo,Minas Gerais ou mesmo no Rio, para náo faltaro produto.

As indústrias alegam, porém, que o preçodo óleo de soja no mercado interno foi sempredeterminado numa ponderação que leva emconsideração os lucros com as exportações defarelo de soja. O problema é que, embora opreço da soja e seus derivados esteja subindo nomercado internacional, o farelo não encontramercado. O Brasil exporta I milhão de tonela-das de grão e 8 milhões de toneladas de farelo desoja. Como não há mercado para o farelo, asindústrias estão resistindo a esmagar o grão epressionando o Governo para exportar maisgrãos. O Secretário Especial de Preços vemresistindo às pressões das indústrias e, nestapróxima semana, se reunirá com os industriaispara acertar os volumes a serem exportados edestinados ao mercado interno.

CFP prevê safra agrícolasuperior a 48 milhões de t

Brasília — A colheita de produtos agrícolasde todo o país atingirá este ano a 48 milhões 771mil toneladas, de acordo com a última previsãode safras divulgada ontem pela Companhia deFinanciamento da Produçáo (CFP). Os dadosreferentes à safra do Centro-Sul sáo definitivosmas a colheita do Norte-Nordeste poderá sersuperior à esperada. Na previsão não foramincluídas as produções de café, trigo, mandiocae batata inglesa, que não são amparados pelapolítica de preços mínimos.

Em relação à previsão feita pela CFP emfevereiro passado, a produção nacional de ali-mentos aumentou cerca de 100 mil toneladas,embora produtos como a soja e o milho tenhamtido perdas significativas: 294 mil e 122 miltoneladas, respectivamente. Mas, comparando-se com a produçáo de 1983, apenas o algodão eamendoim apresentaram queda.

O secretário-geral do Ministério da Agricul-tura, Leónidas Albuquerque, disse que se con-firmadas estas previsões o Brasil não vai ter queimportar grãos este ano. Para ele, a colheita serásuficiente para atender o mercado e os preçosinternos destes produtos ficarão em níveis "maissuportáveis" que os registrados nos últimosmeses.

O milho, por exemplo, que na previsão daCFP terá uma produçáo de 20 milhões 986 miltoneladas está apresentando queda nos preços,com a entrada das primeiras partidas no merca-do. Segundo Albuquerque, o preço do milhocaiu de CrS 13 mil 500 o saco para CrS 9 mil nasúltimas semanas.

Apesar da previsão da CFP, Leónidas Albu-querque revelou que nos últimos anos a área decultivo em todo o país foi reduzida de 47 milhõespara 45 milhões de hectares.

Cotrijuí negocia terminalde grãos com a Portobrás

Portn Alegre — A Portobrás está fechandonegociação com a Cooperativa Regional Tritíco-Ia.de Ijuí (Cotrijuí) para a compra do terminalde grãos no porto de Rio Grande da cooperativagaúcha, que deverá ser definida nos próximosdias, em Brasília, pelo Ministro dos Transpor-tes, Cloraldino Severo. A informação foi dadaontem pelo Ministro e confirmada pelo presi-dente da Cotrijuí, Ruben Ilgenfrilz da Silva.

A Cotrijuí avalia o terminal, com capacida-vê nominal para 220 mil toneladas de grãos etarelo e uma tancagem para óleo de soja. emcerca de 40 milhões de dólares, mas os valoresdo negócio ainda não foram definidos. A \endadó terminal faz parte da nova política da Coope-rativa. que é alocar recursos para a diversifica-

ção de projetos em andamento. Além disso, aCotrijuí precisa fechar o negócio para reforçarcaixa, já que apresentou resultados negativos noúltimo período.

O terminai de grãos da Cotrijuí no porto deRio Grande dispõe de oito armazéns (capacida-de nominal de 220 mil toneladas), tanques com10 mil toneladas de capacidade para óleo desoja. além de moegas para descarga para ferro-vias e rodovias e uma capacidade para descarre-gar navios na ordem de 2 mil toneladas/hora. Opresidente da Cotrijuí. Ruben Ilgenfritz da Sil-va, explicou que a venda atende à nova priorida-de da entidade, que é desmobilizar ativos fixosnão 'essenciais, para dar andamento a projetosnovos, na área de arroz, peixe e milho.

Nordeste não aceitasalário mínimo únicopara todas as regiões

Recife — Sob o argumento de que estão comprometeu-do grande parte do orçamento dos seus Estados com oserviço da dívida externa contraída durante vários anos, osgovernadores do Nordeste protestaram ontem na Sudenecontra a decisáo do Ministério do Trabalho, apoiada peloPalácio do Planalto, de unificar os salários mínimos no país.Eles acham que agora vão precisar de verbas federais parapagar o funcionalismo.

Eles subscreveram um telegrama enviado ao Presidenteda República dizendo isto e explicaram que acham justo oreajuste, mas a realidade dos seus Estados é outra. Com aunificação, enquanto o salário mínimo da Região Centro-Sulterá um aumento de 75%, no Nordeste ele chegará a 95%. OGovernador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte,previu o crescimento do desemprego na iniciativa privada,pois acha que as empresas também não agüentarão o grandereajuste.

Não foram ouvidosNo telegrama enviado ao Presidente, os governadores

estranharam que a decisáo tivesse sido tomada sem que elesfossem consultados. O Governador de Pernambuco, Rober-to Magalhães, afirmou que se o Governo federal conseguirlivrar os Estados do pagamento da dívida tudo bem, se náohaverá problemas para dar o reajuste, já que grande partedos funcionários da administração direta ganha o saláriomínimo. O Governador do Rio Grande do Norte lamentouque o orçamento do seu Estado "que estava equilibradovolte a se tornar deficitário".

O Governador de Alagoas, Divaldo Suragy, disse que,"se Estados como Pernambuco não podem pagar, imagine-se os menores, com economia mais fraca. Já que o Governonos criou ônus que nos transfira recursos para arcar comele". Todos os Governadores prometeram iniciar o paga-mento do aumento em maio, mas disseram que não sabemcomo vão continuar pagando.

No telegrama enviado ao Presidente Figueiredo, elesafirmam: "Surpreendidos com noticiário da imprensa libera-do pelo Ministério do Trabalho sobre iminente unificaçãosalário mínimo para todo país, embora reconhecendo que otrabalhador merece o amparo do poder público, vimosponderar à Vossa Excelência: 1) uniformização representaráde 75% reajuste para a Região Centro-Sul e 95% para oNordeste; 2) tal majoração acarretará desemprego no setorprivado em momento crucial para a região recém-saída decinco anos de estiagem; 3) igualmente obrigará Estados areajustar vencimentos e salários de seus servidores compro-metendo seriamente desempenho orçamentário. Por tudoisto rogamos atenção de Vossa Excelência no sentidopremente da necessidade de reforço das transferênciasfederais para que os Estados nordestinos possam manter emdia o pagamento do seu pessoal. Apresentamos, nestaoportunidade, nossos protestos de elevado apreço e distintaconsideração".

Previdência divulgatabela de reajustespara os aposentados

Brasília — O Ministério da Previdência e AssistênciaSocial divulgou ontem as tabelas de reajuste das aposentado-rias e pensões, feitas com base no novo valor do saláriomínimo (CrS 97 mil 176) e que passarão a vigorar a partir dopróximo dia Io de maio. Com o novo aumento, nenhumbenefício pago pela Previdência será superior a CrS 1 milhão652 mil 640. Antes o teto não superava CrS 1 milhão 400 mil.

Os aposentados e pensionistas que começaram a rece-ber seus benefícios até outubro de 1983 terão reajustes deacordo com a evolução do INPC nos últimos seis meses deacordo com a política salarial fixada pelo Decreto-Lei 2 065.Terão parcelas que variam de CrS 24 mil 024,67 a CrS 140mil 143,92, conforme cálculo feito com base em fórmulasusadas pela Previdência Social.

Parcelaíndice de Constante

Valores Reajuste A acrescerAté CrS 171 mil 360 70,1 -De CrS 171 mil 361 a 399 mil 840 36,08% 24 mil 024,67De CrS 399mil841 a 856 mil800 42,06% 80 mil 082.24Acima de CrS 856mil 800 35,05 140 mil 143,92

Os benefícios concedidos entre novembro de 1983 éabril de 1984 obedecerão o mesmo sistema de aumento,porém, ao invés das parcelas adicionais ao índice dereajuste, teráo seis índices de redução, de acordo com o mêsde concessão da aposentadoria ou da pensão.Mês do início do benefício Fator de correçãoAté novembro de 1983 1,0000Dezembro de 1983 0,8333Janeiro de 1984 0,6667Fevereiro de 1984 0,5000Março de 1984 0,3333Abril de 1984 0,1667

Segundo um técnico do Ministério do Trabalho, osassalariados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do paísforam beneficiados com a unificação do salário mínimo.Para essas regiões, o aumento nominal foi de 93,4%enquanto para o Sul, Sudeste e Distrito Federal o aumentofoi igual à variação do INPC no período de setembro amarço, que foi de 70,1%.

Levando em consideração uma inflação de 9% emabril, o salário mínimo, no período de outubro a abril, nasregiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, teve um aumentoreal de 12,2% enquanto que nas demais regiões houve umaqueda de 1,3% em termos reais.

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Domingo — A partir de 11 h 00

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Aerolineas Argentinas 333 Buenos Aires 11h10min(S, Paulo)

Aerolineas Argentinas 221 Buenos Aires 19h20min(S. Paulo)

Aerolineas Argentinas 162 Zurique 20h55min(Roma)

Air France 097 Santiago 7h40min(Buonos Aires)

Air France 098 Paris 22h10min(Rocilo)

Alitalia 1578 Buenos Aires 8h50min(S. Paulo)

Alitalia 1577 Roma 21h35min(Milão)

Cruzeiro do Sul 930 Buenos Aires 17h(S. Paulo'Porto Alegre)

Cruzeiro do Sul 880 La Paz 9h15min(S. Paulo'Sta. Cruz)

Cruzeiro do Sul 918 Montevidéu 8h15minCruzeiro do Sul 934 Montevidéu 11h

(S. Paulo/Porto Alegre)KLM 791 Amsterdá 8h55minLadeco « 115 Santiago 16h20min

(S. Paulo Assunção)Lufthansa 507 Frankfurt 18h35minLufthansa 506 Montevidéu 6h05minPan Am 201 Buenos Aires 9h35min

(Montevidéu)Pan Am 440 Miami 23h15minPan Am 202 Nova Iorque 22h45minVarig 916 Buenos Aires 8h30minVarig 756 Copenhagem 21h45min

(Lisboa/Londres)Varig ' 832 Tóquio 21h30min

(Lima/Los Angeles)

Varig 710 Madri 22h30minVarig 810 Miami 23h15minVarig 860 N°va Iorque 8hVarig 920 Santiago 8h

(S. Paulo)Varig 902 Assunção 8h45min

(S. Paulo/Foz do Iguaçu)

CHEGADASCOMPANHIA VÔO PROCEDÊNCIA (ESCALAS) HORA

Aerolineas Argentinas 220 Buenos Aires 18h30minAerolineas Argentinas 333 Nova Iorque 9h55min

(Miami)Aerolineas Argentinas 162 Buenos Aires 19h40minAir France , 097 Paris 6h30min

(Recife)Air France 098 Santiago 20h55min

(Buenos Aires)Alitalia 1577 Buenos Aires 20h20minAlitalia 1578 Milão 7h25minBritish Caledonian 663 Londres 5h40min

(Recife) (Domingo)Cruzeiro do Sul 931 Buenos Aires 14h40minCruzeiro do Sul 881 La Paz 21h15minCruzeiro do Sul 935 Montevidéu 20h55minCruzeiro do Sul 919 Montevidéu 20h40minKLM 791 Amsterdã 7h50minLadeco 114 Santiago 15h40min

(São Paulo)Lufthansa 508 Frankfurt 4h45min

(Domingo)Lufthansa 507 Montevidéu 17h20minPan Am 202 Buenos Aires 21h30min

(Montevidéu)Pan Am 441 Los Angeles 8h05min

(MiamiMéxico)Pan Am 201 Nova Iorque 8h20minSAS 955 Copenhagem 5h30min

(Domingo)Varig 729 Amsterdan 5h40min

(Paris) (Domingo)Varig 903 Assunção 20h35minVarig 917 Buenos Aires 20h50minVarig 833 Uma 7h30minVarig 703 Porto 19h50min

(Lisboa)

Varig 759 Copenhagem 6h05min(Londres)

Varig 811 Miami 7h15minVarig 921 Santiago 20h20minVarig 751 Madri 6hVarig 861 Nova Iorque 7h20minVarig 877 São José 5h30min

(Quilo/Guayaquil) (Domingo)

Informações JB — Fonte: Panrotas

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18 o Io caderno n Babado, 88/4/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL PO BRASIL; r;

Galvêas vai a Washingtondebater a taxação do aço

Brasília — 0 Ministro da Fazenda,Emane Galvêas, segue para Washingtonno próximo dia 9 — uma quarta-feira —

para encontrar-se com o assessor especialpara comércio do Governo norte-americano, Malcom Baldridgc. Na pauta,um assunto polêmico: a taxiiçSo das ex-portaçóes de aço brasileiras para aquelepaís.

Galvêas apresentará ao representai.-te americano a proposta de limitar asexportações, de maio deste ano a abril dopróximo, em 430 mil toneladas (quando aperspectiva era de exportar neste ano 1milháo 20(1 mil toneladas). Em contrapar-tida, pleiteará a suspensão dos processoscom acusações de dumping contra asexportações de aço brasileiro.

Negociação inviávelAs informações sáo de categorizada

fonte do Ministério da Fazenda, queduvida da eficácia desta nova etapa denegociação. Segundo o informante, o

fato de este ser um ano dc eleições nosEstados Unidos praticamente inviabilizaqualquer negociação, já que os Estadosprodutores dc aço são muito representati-vos do ponto-de-vista político (Illinois,Texas e Pensilvânia).

Os técnicos do Ministério da Fazendaasseguram que, tal como está posta ataxação dos produtos siderúrgicos, asexportações brasileiras para os EstadosUnidos estão inviabilizadas. A expectati-va do Governo brasileiro, agora, é de queos Estados Unidos se sensibilizem com adrástica redução das exportações desteano e retirem os processos. Mesmo as-sim, o Governo brasileiro já prepara ospassos seguintes para as negociações.

A idéia é recorrer ao GATT —Acordo Geral de Tarifas de Comércio —e à Suprema Corte de Comércio dosEstados Unidos, questionando a validadedos subsídios (taxas muito mais políticasdo que técnicas).

Cosipa será a mais prejudicadaBelo Horizonte — A Cosipa — Com-

panhia Siderúrgica Paulista será a maisafetada pelas restrições brasileiras às ex-portações de aço carbono para os EstadosUnidos, para fugir às medidas protecio-nistas. A previsão foi feita ontem, ementrevista, pelo presidente do Grupo Si-derbrás, Henrique Brandão Cavalcanti,observando que a saída para a usinapaulista é o mercado do Extremo Asiá-tico.

Disse que a quota de 430 mil tonela-das/ano em aço carbono para os EUAestá bem abaixo dos embarques realiza-dos ano passado, de 814 mil toneladas,mas acima da média dos anos anteriores.Acrescentou que esse patamar fixadopelo Governo brasileiro está numa "faixa

' intermediária" entre as propostas apre-sentadas e as que seriam aceitas pelosEUA.

UsiminasA previsão é que a menos afetada

será a Usiminas, que "se mantém bem

colocada e com possibilidades de aumen-tar suas vendas", disse Brandão Cavai-canti. A Usiminas havia anunciado, emfevereiro, que suas exportações para osEUA este ano seriam inferiores às de.

1983, que somaram 280 mil toneladas. Naépoca, o diretor de desenvolvimento dausina, Luiz Eduardo Kikinger, disse queseria feito um "autocontrole".

Ontem, durante a assembléia doaacionistas, a Usiminas revelou que noprimeiro trimestre deste ano embarcoupara os EUA 60 mil toneladas de aço,devendo entregar outras 13 mil 500 tone-ladas entre abril e junho. A meta paraeste primeiro semestre é exportar paratodos os seus mercados um total de 400mil toneladas. No ano passado, as expor-tações globais da usina totalizaram 600mil toneladas.

A Companhia Siderúrgica Nacional,no entender de Henrique Brandão Cavai-canti, estaria numa situação "intermedia-

ria", já que foi a usina que menos expor-tou para os EUA ano passado.

O presidente da Siderbrás prevê quea recuperação vá se manter neste segun-do trimestre. Ele acredita que as exporta-ções das usinas do grupo deverão atingircerca de 4 milhões de toneladas este ano,com um faturamento de até 850 milhõesde dólares. No mercado interno, confir-mado o crescimento médio de 10%, asusinas da Siderbrás deverão colocar cercade 4 milhões 500 mil toneladas.

Acesita eleva produção em 42%Belo Horizonte — A Acesita — Com-

panhia Aços Especiais Itabira começouontem as obras civis para a implantaçãodo terceiro laminador e da segunda linha'de recozimento e decapagem de inox,para elevar em 42% sua produção delaminados planos de aços inoxidáveis esiliciosos, em três anos, passando de 117mil 400 para 166 mil toneladas anuais.Este ano, serão investidos CrS 26 bilhões.

Segundo nota distribuída pela Acesi-ta, a maioria dos equipamentos foi com-prada em 1978 e está estocada na usina,em Timóteo, no Vale do Aço. A preçosreajustados, representaram um investi-mento de CrS 50 bilhões. Estão progra-madas outras inversões em equipamen-tos, até 1987, de CrS 22 bilhões, a preçosde hoje.

Brasil produzmenos açúcare mais álcool

O plano de safra do Instituto doAçúcar e do Álcool é de 8 milhões 500mil toneladas de açúcar, 600 mil tonela-das a menos do que no ano passado, e 9milhões 6-1 mil m3 de álcool, I milhão 100mil m' a mais. A cana deverá chegar a228 milhões de toneladas, 12 milhõesalém da saíra passada. Ao revelar osnúmeros, o presidente da autarquia, co-ronel Confúcio Pamplona, acrescentouque necessita de mais crS 370 bilhões,para fechar seu orçamento de CrS 2trilhões 100 bilhões, e explicou as mudan-ças que pretende introduzir na venda dcaçúcar.

Quanto ao aumento nos preços, opresidente do IAA informou que emmaio encaminhará à Secretaria Especialde Abastecimento c Preços (SEAP) umaproposta de reajuste, para vigorar cm Iode junho, mas os valores ainda náo foramdefinidos. Admitiu que a seca no Nordes-te poderá reduzir a produção de cana,principalmente em Alagoas, e para ga-rantir as metas do Proálcool fixadas paraa safra 1985/86 deverão ser estocadosmais 600 mil m3 de álcool do Centro-Sul.

Sobre as mudanças na venda deaçúcar, principalmente para a exporta-çáo, o coronel Confúcio Pamplona disseque encaminhou ao Ministério da Indús-tria e do Comércio projeto consolidandodiversas normas existentes e criando umcomitê para analisar os negócios envol-vendo mais de 200 toneladas. O comitêserá integrado por quatro pessoas: opresidente do IAA, seu diretor de expor-taçáo, e os dois funcionários da autarquiadesignados para substituí-los. Frisou queisso nada tem a ver com o caso CostaPinto, pois a transação dessa tradingcompany, da qual a autarquia está co-brando 86 milhões de dólares, chegou aser apreciada "por um Ministro".

Atualmente a cotação do açúcar nomercado internacional é muito baixa, emtorno de 6 centavos de dólar por libra-peso, e para que o IAA consiga equili-brar seu orçamento o produto deve che-gar a 12 centavos. O coronel ConfúcioPamplona frisou que o açúcar está gravo-so (custo superior ao preço de venda)porque sua produção é onerada por di-versos impostos — citou o ICM e o PIS.Mas o álcool já substitui a importação de1 bilhão 800 milhões de dólares de petró-leo e, nos canaviais, trabalham 2 milhões500 mil pessoas.

Para apoiar a safra o presidente doIAA estima em CrS 870 bilhões os recur-sos a serem aplicados na warrantagem(financiamento dos estoques de açúcar eálcool) através do Banco do Brasil ou darede bancária privada, e oue ainda náotiveram definidas as suas fontes.

CaféO presidente do Instituto Brasileiro

do Café (IBC), Octavio Rainho, segueneste fim de semana para a Colômbia,onde será condecorado pelo Governo.

Fotos de Geraldo Viola

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Venezuela J

O Brasília tem 30 lugares e custará 4 milhões 600 mil dólares

Embraer vendeu 20 aviõesBrasília aos americanos

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A Empresa Brasileira de AeronáuticaS.A. — Embraer apresentou ontem no Aero-porto Santos Dumont, no Rio, seu mais novoproduto: o avião EMB-120 Brasília, comcapacidade para 30 passageiros, que serávendido a 4 milhões 600 mil dólares. Apesardos testes para obtenção da homologação(termo técnico que eqüivale à licença definiti-va para o avião poder ser comercializado) sóterminarem em maio do ano que vem, aempresa já vendeu 20 unidades a duas empre-sas norte-americanas.

A apresentação do Brasília foi feita noúltimo dia do III Encontro Internacional deOperadores de Bandeirante, reunindo repre-sentantes de grandes empresas fornecedorasde peças aeronáuticas, revendedores da Em-braer no exterior e dirigentes de companhiasaéreas que utilizam o Bandeirante, avião de19 lugares, o mais vendido pela Embraerentre os 13 tipos que fabrica.

Ao encontro compareceu o presidente daempresa norte-americana Provincetown Bos-ton Airline (PBA), John Von Arsdale, quecomprou 10 aviões Brasília. Nos EstadosUnidos há atualmente o maior número deBandeirante em operação (mais ainda que noBrasil). Naquele país tem 140 unidades, dasquais 15 são da PBA. A Provincetown vaireceber oficialmente o primeiro Brasília noano que vem, em maio, durante o 24° Salãode Aeronáutica e Espaço de Le Bourget, naFrança.

Von Arsdale disse que usará os Brasílianas linhas de maior concentração de passagei-ros, enquanto os Bandeirantes que possui"continuarão servindo as linhas menos den-sas". O engenheiro Ozires Silva, diretorcomercial da Embraer, confirma o raciocíniodo presidente da PBA: "o Brasília não éconcorrente do Bandeirante, cada um aten-dera a um mercado específico".

No caso do Brasília, a Embraer já sabeque seu mercado é formado exclusivamentede empresas regionais de aviação no mundointeiro. E que enfrentará a concorrência detrês outros aviões nessa classe de 30 passagei-ros; os da De Havilland (empresa canaden-se), os da associação entre a Aeroespatiale

..._, s.A-6 ... _vV.__*«. /í ...-¦* .«feSí.-í:;. ¦¦::..-.

Ozires Silva (E) já vendeu 10dos novos aviões para Arsdale

(francesa) e Aeroitalia (italiana); e os daassociação Saab (sueca) e Fairchield (norte-americana).

A fabricação de um novo modelo deavião para uma empresa dessa área é sempreprecedida de um longo período de pesguisasno mundo inteiro até que possa determinar omercado a ser atingido, as especificações queos compradores desejam etc. O mercado,conforme as pesquisas já indicaram para aclasse de 30 passageiros, é de um número deaviões que oscila entre 1 mil 200 unidades até2 mil unidades, até o final do século. OziresSilva prefere trabalhar com a hipótese maisconservadora, ou seja, um mercado mundial

ue nos próximos 16 anos consumirá 1 milÍ00 modelos da classe de 30 passageiros. Ele

acha que o Brasília tem condições de ocupar30% desse mercado. "Se isso acontecer tere-mos conseguido um grande sucesso", diz ele.

921

INFORMATIVO

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Ano número 28. Rio de Janeiro, 28 de abr. de 1984

"ALUGUEL: UM BARATO QUE SAI CARO"O 40° Encontro Nacional da Indústria da Construção, patrocinado pela CBIC, recentemente realizado

em Brasília, teve como saldo um importante "Alerta ao BNH". A conclusão da Comissão da IndústriaImobiliária relata o seguinte lato: "após longa e profunda análise da situação do mercado em cada regiáodo País, foi de que, nos próximos meses poderão se esgotar as unidades habitacionais de todas asempresas imobiliárias.

Igualmente, foi detectada a existência de pouquíssimos projetos de construção em andamen-to, o que, por si só, atesta que, no mínimo, por uns 18 meses, nâo haverá oferta de imóveis para apopulação."

Hoje, pode-se constatar a grande falta de incentivos para a Construção Civil, que gerou sériosproblemas como uma elevada taxa de desemprego e a falta de imóveis de aluguel, entre outros.

O Governo deveria incentivar a produção. O mercado por um todo se compõe de recursos doSistema e recursos extra Sistema ou seja, pequenos, médios e grandes investidores de seu capital naatividade imobiliária que geram unidades para venda e para aluguel.

As constantes mudanças na Lei do Imposto de Renda, no decorrer dos últimos oito anos, causouuma diminuição em termos reais, da participação dos recursos extra Sistema, constatando-se com isso umaredução sensível na produção. Seria benéfico a todos o incentivo do Governo a essa parcela do Mercado quetraria resultados positivos no campo social. Ao contrário, só tem criado medidas punitivas e inibidoras áprodução.

O mercado perdeu, em função desse quadro, um acréscimo de oferta pois praticamente só aCaderneta tem gerado recursos, sem crescimento de sua participação real na produção. Hoje a Poupançatenta manter o nível entre a captação e as retiradas, não podendo por isso se empenhar, como devia naprodução.

Assim sendo, a grande demanda aos aluguéis vem elevando assustadoramente os seus preços. Noquadro abaixo pode-se comprovar a alta variação do percentual do aluguel nos meses jan/83/84.

PREÇOS POR BAIRRO

\ÂMOITE

_ — Rreço médjo de A|ugue) Taxa de Variação (%)

BAIRROS i— ~~ ~7,

Jan. 83 Jan. 84 Urtlmos 12 Metes

Copacabana 100.910 222.860 128Ipanema 154.540 296.660 . 92Leblon 146.870 266.660 82Barra 104.410 262.770 152

Botafogo 68.090 173.870 155Tijuca 66.160 167.260 153

Vila Isabel 58.330 133.610 129

Méier 48.300 128.520 166

obtém novamoratória

Caracus — Os hancos cre-dores da Venezuela concede-,•¦ram ao país uma nova mora*tória, de 90 dias, para o paga- imento de sua dívida externa, -informou o Ministro da Fa-'zenda venezuelano, ManuelAzpurua, segundo a agenciaFrance Prcsse. A prorroga- ,ção entrará em vigor dia 1° e, ;durante o período determina-do, o Governo de Caracaspretende refinanciar a dívida .pública vencida em 1983 ou avencer em 1984, que gira emtorno de 14 bilhões 200 mi-lhões de dólares,

total da dívida públicaexterna do país é de 27 bi- !Ihõcs 600 milhões de dólares. •No setor privado, a dívidagira em torno de 5 bilhões500 milhões e 6 bilhões. Os13 bancos que compõem ocomitê de coordenação dosmais de 400 bancos credoresconcordaram com a nova mo-ratória depois que o país ado-tou mecanismos para o reco-nhecimento da dívida externaprivada.MÉXICO iniWl

Em Nova Iorque, o Secr.e.v,tário da Fazenda do Méxicô,»1Jesus Silva Herzog, depois dè"íassinar um crédito de 3 bí*"lhões 800 milhões de dólarescom um grupo de 500 bancosinternacionais, disse que a..operação demonstra a con-fiança na recuperação da ecch.-nomia de seu país.

A primeira parcela dessecrédito, de 950 milhões de'dólares, será liberada ern'meados de maio e as outrastrês ao longo do ano.

Em Varsóvia, banqueirosocidentais chegaram a um •acordo com as autoridadespolonesas sobre um plano pa-ra reescalonar 1 bilhão 900milhões de dólares devidospelo país até 1987. Do totalda dívida polonesa, de 28bilhões de dólares, 17 bilhões •referem-se a Governos òci-'dentais, 10 bilhões a bancqs'e

'

bilhão à União Soviética.Foi acertado um prazo de 10anos para o pagamento. ¦'

Argentina adiadívida com ALBrasília — O Banco Cen-

trai do Brasil, juntamentecom os Bancos Centrais doMéxico, Colômbia e Vene-zuela, além dos bancos co-1-merciais destes países, resol-veram prorrogar por um mêso vencimento da dívida Ar-gentina de 400 milhões dedólares, que deveria ser pagana próxima segunda-feira, in-formou o Ministério da Fa-zenda.

O Ministério da Fazendaesclarece ainda que esta pror-rogação já era esperada e,inclusive, fazia parte dos en-tendimentos iniciados entreas partes, em março, que re-sultou no empréstimo de 40Õmilhões de dólares utilizadospela Argentina para paga-mento de juros atrasados.

A participação do BancoCentral do Brasil neste em-préstimo é de 50 milhões dedólares. Na época do em-préstimo o que se comentavaera que os Estados Unidpspegariam os países latino-americanos componentes dopool que levantou os recur-sos, caso a Argentina nãotivesse condições de honrarseus compromissos.

Ontem, todavia, o Minis-tério da Fazenda assegurouque a prorrogação estavaprevista, considerando-seque a finalização das negocia-ções da Argentina com oFundo Monetário Internacio-nal (FMI) só deverá ocotTerna segunda quinzena demaio.

EUA registram:it recorde

O Gugu acabou de vez com a monotonia que imperava aossábados no horário nobre da TV Brasileira.Seu programa é uma caixa de surpresas. Uma verdadeirafesta de alegria, descontração e beleza.

Cantando, dançando, rindo, apresentando as mais variadasatrações, organizando brincadeiras engraçadíssimas ou

/*¦—"*---. conversando com gente bonita, o Gugu fazUt, i< Íu-^a de tudo para que você viva a noite.

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A COMUNICAÇÃO OO BRASIL

ADEMI — Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário.Avenida Portugal, 466 — Urca — CEP 22291 — Rio de JaneiroTelefone: (021) 295-0873

Fonte: BNHAtualmente, a escassez dè imóveis para aluguel que tem inflacionado esse mercado, equipara seus

reajustes ou mesmo supera os reajustes das prestações da Casa Própria. No mês de maio os aluguéis foramreajustados em 143.54%, também as prestações do SFH terão o mesmissimo reajuste em julho, se optarem

pelos 80% do Salário Mínimo. No caso de troca de Sistema da Amortização poderão ainda ser reajustados em82 5% ficando dessa forma bem abaixo do reajuste anual ou semestral de sua prestação, conforme suas

possibilidades e conveniências, enquanto o inquilino terá que se suieitar à melhor opção do proprietário^Por causa desses fatos faz-se necessário um retorno de incentivos a esse tipo de produção. A

Construção Civil que já os teve. vè-se agora cercada por medidas desencentivadoras que tem mostrado osseus reflexos. Ari

A Correção Monetária das obras em andamento e das unidades prontas, que toram medidasincluídas no Decreto Lei 2065. não só inibem o incorporador que utiliza recursos lora do Sistema, comotambém o incorporador que se utiliza do Sistema. Tais medidas nào cabem a qualquer legislador querealmente conheça a atividade imobiliária, tamanha a aberração do resultado da aplicação da CorreçãoMonetária, a forma prevista e o resultado no Imposto a pagar.

Essas punições que o mercado vem sofrendo se fará agravar ainda mais a crise da falta dehabitações para aluguel, como também, num futuro próximo, para a aquisição da Casa Própria. Hoje. de nadaadiantam medidas repressivas dessa natureza, porque mais a frente o conserto, ou a tentativa de conserto,seria mais onerosa para todos agravando ainda mais as taxas já alarmantes de desemprego.

A Economia só poderá ter algum acerto a medida que se possa aumentar consequentemente o

poder aquisitivo médio da população.

A III PLENINCO (REUNIÃO PLENÁRIA DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO) será realizada no próximo dia 25 de maio no Auditório Nobre do SENAI/RJ. á Rua Manz e Barros678. das 9 00 às 1800 h

A Inscrição individual será de CrS 30.000.00 com direito a almoço.

COLUNA QUINZENAL

déficiWashington — O déficit da

balança comercial norte-americana voltou a apresen-tar novo recorde em março,com 10 bilhões 300 milhõesde dólares, revelaram fontesoficiais. Economistas pre-vêem que até o fim do ano odéficit será de 110 bilhões dedólares, contra 69 bilhões 400milhões em 1983.

O novo recorde foi expli-cado pelo aumento das im-portaçóes de petróleo(7.6%), assim como de auto-móveis, aço. aviões, compu^tadores e material elétrico.As importações subiram2,6% e. embora as exporta-ções tenham crescido 2,9%",'o aumento foi insuficientepara obter o equilíbrio.

O déficit no primeiro tri-mestre do ano foi de 29.8bilhões de dólares, em rela-ção a 10.9 bilhões registradono mesmo período de 1983.Este resultado é explicado,-também, pelas altas taxas déjuros e seus efeitos sobre ofortalecimento do dólar nomercado externo. __»

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JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sábado, 88/4/84 n i° oaderno n 19

Cavalcanti não vê sabotagemnem falha humana no blecaute

O presidente da Eletrobnís, General Costa Cavalcan-li, garantiu ontem que nâo houve "nada de sabotagem enem falha humana" no corte dc luz que atingiu, no últimodia 18, quatro Estados do pafs. Ele atribuiu aos problemasde estiagem, ocorrido no primeiro trimestre, e à falta derecursos adequados para obras de transmissão dc energia,as razões de fundo do blecaute.

Através de comunicado assinado pela Centrais Elétri-cas Brasileiras e pelo Grupo Coordenador para OperaçãoInterligada-GCOI, com quatro laudas e um mapa ilustrati-vo, publicado como matéria paga em todos os principaisjornais do país, a empresa relata em detalhes os fatos quemotivaram os cortes em várias cidades, provocando tumul-tos em São Paulo.

Falta de recursos— Temos enfrentado algumas dificuldades financei-

ras e isto tem levado à diminuição do ritmo de algumasobras de linhas de transmissão — explicou o General CostaCavalcanti, em entrevista improvisada na saída do seugabinete, ao final do expediente. No início da tarde adireção da Eletrobrás comunicou aos diferentes órgãos deimprensa que náo haveria entrevista, mas apenas a publi-caçáo de matéria paga."A atual conjuntura econômica do país está acarre-tando o adiamento da entrada em serviço de diversas obrasespecificamente de transmissão, o que obriga o sistemaelétrico brasileiro a operar sem a desejável reserva e commenor confiabilidade no suprimento dc energia elétrica"— assinala a nota divulgada pela empresa.

O presidente da Eletrobrás citou como exemplo de

obra necessária mais náo realizada por falta de recursosfinanceiros, a construção de um anel de transmissão,ligando as usinas do triângulo formado pelos limites dosEstados de Sâo Paulo, Minas Gerais e Goiás.

O General Costa Cavalcanti esclareceu também queo sistema de proteção da rede de fornecimento provocou odesligamento automático em cascata, a partir da geraçãode uma "sobretemperatura anormal dos transformadoresde 500/345 kV e 800 MVA, de Jaguara."

Ele considerou "natural" a ocorrência de problemasno sistema, que provoquem o corte de energia, alegandoque em outras cidades do mundo acidentes semelhantesocorreram, interrompendo o fornecimento por períodos dc13 horas, como no caso do famoso blecaute de NovaIorque.

O presidente da Eletrobrás anunciou que algumasmedidas foram tomadas para evitar que o acidente serepita, citando, entre outras, as seguintes: não haverá maisgeração de energia na dimensão que vinha ocorrendo nasusinas do Rio Paranaíba (Sáo Simào, Itumbiara c Embor-cação); em conseqüência voltarão a operar em maiorescala as usinas do Rio Grande e do Rio Paraná e as usinastermelétricas a base de carvão do Sul do país poderãovoltar a operar no próximo período de seca, cujo inícioestá previsto para maio, prolongando-se até outubro, naBacia do Rio Paraná.

A assembléia geral extraordinária de.Furnas-CentraisElétricas aprovou o aumento do capital da empresa paraCrS 528 bilhões, e reelegeu o engenheiro Licínio MarceloSeabra para mais um período de trés anos.

Petrobrás batenovo recordede produção

A Petrobrás bateu ontem novo recor-de de produçáo, alcançando a marca dos464 mil 451 barris diários. A Bacia deCampos teve participação destacada, gra-ças ao gradativo retorno à atividade dospoços da plataforma central de Garoupa,que haviam sido fechados anteriormentepara permitir a complementação dasobras de montagem do sistema definitivode produção.

O secretário estadual de Minas eEnergia, José Maurício Linhares Barre-to, informou ontem que o Tribunal Fede-ral de Recursos deferiu o mandado desegurança interposto pela Companhia Es-tadual de Gás-CEG, para que o Ministrodas Minas e Energia, César Cais, sepronuncie sobre recurso da CEG reivin-dicando a manutenção da decisáo inicial-mente adotada pelo Conselho Nacionalde Petróleo-CNP, que concedia a ela odireito de fornecimento de gás natural âfábrica da Bayer, em Belford Roxo.

Assim, o Ministro terá 30 dias para sepronunciar sobre o assunto. Caso o Mi-nistro César Cais manifeste opinião idên-tica ao CNP, que acabou concedendo àPetrobrás o direito de fornecimento àBayer, a secretaria entrará com outraação em defesa dos seus interesses.

Eletrobrás espera aumentode 34% a partir do dia Io

/A ,1_.,„*,.. ft.ii.Mlm An E\t\t-wn\\mAi! VI .,-.(.> .Iir iliilli :il in _mr (K r#>B ílICtPG i!.r t.illt.r, r\iO diretor financeiro da Eletrobrás, MasutoYokota, disse ontem que

"confia" oue o reajus-te dc 34% das tarifas de energia elétrica entreem vigor na próxima terça-feira, mantendo,assim, sua periodicidade trimestral e o acordocom o Banco Mundial, que prevê reajustesequivalentes a variação do INPC em cada tri-mestre mais 57o,

O Ministro do Planejamento, Delfim Neto,já recebeu proposta da Secretaria Especial deAbastecimento e Preços — Scap e do Departa-mento Nacional de Águas e Energia (DNAE)para aplicação do segundo reajuste do ano (oprimeiro ocorreu no cíia Io de fevereiro e foi de33%).

Em Brasília, um assessor direto do secreta-rio Especial de Abastecimento e Preços, MiltonDallari, disse que o assunto será analisado peloMinistro na segunda-feira e que a propostadeverá ser homologada, tendo em vista a neces-sidade de manter a capacidade financeira dassubsidiárias da Eletrobrás, para o cumprimentodas normas acertadas com o Banco Mundial.

Masato Yokota reconheceu que um grupode técnicos do setor elétrico está estudando aestrutura de custos da energia elétrica com opropósito de avaliar as possibilidades de altera-çáo do sistema atual de reajustes de preços. Eleadiantou, no entanto, que dificilmente os estu-

dos indicarão que os reajustes das tarifas esta-riam subindo acima das variações dos seuscustos, como parece sugerir a proposta da Seap.

O diretor financeiro da Eletrobrás explicouque, até o próximo dia 16, os estudos estarãoconcluídos e já haverá uma definição sobre apossibilidade real de passar a reajustar as tarifasde energia com base num mecanismo diferentedo atual, que foi estabelecido em acordo entre oGoverno e o Banco Mundial.

Ele reconheceu também que dificilmente oBanco Mundial poderia aceitar qualquer novosistema de reajuste que representasse a fixaçãode percentuais abaixo da variação do INPC mais5%, como ocorre no momento.

Em Brasília, fonte da Seap informou que oaumento dos preços dos automóveis está provo-cando divergências dentro do Governo. Pelaótica do Conselho Interministerial de Preços —CIP, o pedido de aumento apresentado pelasmontadoras do ABC Paulista, de 31 r<. só deve-rá ser analisado na reunião plenária do órgáo,marcada para 16 de maio.

No entanto, um dos assessores de DelfimNeto acredita numa antecipação do aumentodos automóveis, tendo em vista o custo da mãode obra (o dissídio dos metalúrgicos foi estemés) e o recente reajuste autorizado para o setorde autopeças, na faixa de 30%.

Ministério das Minas e Energia

EletrobrásCentrais Elétricas Brasileiras SA

&¦ mator i ^J%mm^COMPANHIA ABERTA CGC-00001180/0002-07

Senhores Acionistas:

O consumo de energia elétrica, em 1983, cresceu à taxa de 7,8%, o que repre-senta um desempenho acima da expectativa, considerando a situação conjun-tural do Pais.

O bom desempenho das indústrias de bens exportáveis e a introdução detarifas especiais contribuíram largamente para os resultados alcançados. Poroutro lado, a eletrotermia continua atraindo o interesse dos consumidores, epermitiu que, em 1983, o País economizasse 16.000 barris equivalentes de petró-leo/dia (bep/d).

A produção bruta de energia elétrica, em 1983, totalizou 161.970 GWh,sendo 93,5% de origem hidráulica, que eqüivalem a nada menos do que 878.000bep'd.

O consumo total no mesmo período atingiu 141.608 GWh, representandoum consumo "per capita" de 1.098 kWh. O número de ligações alcançou a marcade 21.419.000, com crescimento de 7,3% em relação a 1982.

A capacidade geradora instalada do País passou de 38.989 MW em 31.12.82para 40.097 MW, em 31.12.83, o que significa um acréscimo de 1.108 MW. Cercade 32.000 MW serão incorporados à atual capacidade instalada pelas centraisgeradoras que hoje se encontram em fase de construção, complementação ouampliação.

No programa de obras em andamento destacou-se a conclusão da monta-gem e o início dos testes para entrada em operação, no primeiro semestre de1984, da primeira unidade geradora do empreendimento binacional brasilei-ro-paraguaio, Itaipu, em 50 Hz. O sistema de transmissão em corrente contínuapara a Central, em plena construção, terá a sua primeira fase em condições deentrada em operação no segundo semestre de 1984.

Prosseguiram em ritmo normal as obras da hidrelétrica de Tucuruí e seu res-pectivo sistema de transmissão. A entrada em operaçáo da usina está previstapara fins de 1984.

ssarxKiBss

A remuneração média dos investimentos das concessionárias de energiaelétrica situou-se, em 1983, no nível de 4%. A política tarifária adotada nos últi-mos anos continuará sendo implementada de forma a permitir alcançar a remu-neração legal nos próximos exercícios.

Em 1983, a ELETROBRÁS continuou a participar do esforço de ajustamentoda economia brasileira. Apesar das restrições orçamentárias conjunturais, aEmpresa foi responsável pelo gerenciamento de recursos da ordem deCrS 2.476,2 bilhões, aplicados, principalmente, através de suas empresas con-troladas.

O aporte de recursos de capital oriundos do Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social — BNDES, que elevou sua participação acionáriapara o equivalente a 45,6% do capital,.melhorou a estrutura patrimonial da Em-presa. Além do BNDES, também a Caixa Econômica Federal veio colaborar como esforço da ELETROBRÁS em se capitalizar, participando da subscrição de capi-tal havida no final do exercício.

Dentre os recursos institucionais do Setor, destaca-se a prorrogação da vi-gência até 1993 do Empréstimo Compulsório, responsável por 15% da formaçãode recursos setoriais, e 7% dos recursos totais, utilizados pela Empresa.

A ELETROBRÁS auferiu, no final do exercício, um lucro de CrS 663,5 bilhões,o que permitiu à Administração propor, após as apropriações legais e estatu-tárias, dividendos no montante de CrS 74,2 bilhões. Esse valor compreende osdividendos integrais de CrS 1,35 por ação ordinária e CrS 1,80 por ação preferen-ciai, para as ações existentes até a Assembléia Geral Extraordinária realizada em30.11.83; e CrS 0,28 por ação ordinária e CrS 0,37 por ação preferencial, relativosaos dividendos calculados de forma "pro rata tempore" para as ações subscritasnaquela Assembléia. Ainda a título de dividendos, foram destinados CrS 17,0 bi-Ihões para apropriação à reserva especial de dividendos não distribuídos, pre-vista no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. Essa retenção se justifica sese considerar, de um lado, que grande parte do resultado da Empresa é oriundo

de lucros a realizar, provenientes dos investimentos nas empresas controladas ecoligadas relevantes, apurado através da equivalência patrimonial; e de outro,do fato de que o enorme programa de investimentos com que a Empresa se de-fronta exige uma quantidade de recursos sempre crescente.

Nesta oportunidade, apresento meus agradecimentos aos membros doConselho de Administração e do Conselho Fiscal, aos companheiros da Dire-toria e às empresas do Setor, cuja colaboração representou fator decisivo paraas realizações da ELETROBRÁS.

Uma menção especial deve ser atribuída ao quadro técnico e administrativoda ELETROBRÁS, grande responsável pela qualidade das realizações alcança-das. Numa empresa "holding" como a ELETROBRÁS, o bom desempenho dosseus recursos humanos é fator primordial para a consecução dos objetivos. Acooperação incondicional sempre demonstrada pelo quadro funcional eviden-cia, pois, o seu elevado nível de responsabilidade e a sua capacitação para atuarsob conjunturas desfavoráveis.

Agradeço, ainda, ao Engenheiro GERALDO QUEIROZ SIQUEIRA pela contri-buição dada à ELETROBRÁS no exercício da Diretoria de Planejamento e Enge-nharia, da qual se afastou para assumir a vice-presjdència executiva da CESP, econgratulo-me com a eleição do Engenheiro ANTÔNIO CARLOS TATIT HOLTZpara substitui-lo.

A Sua Excelência o Senhor Ministro das Minas e Energia, EngenheiroCÉSAR CALS DE OLIVEIRA FILHO, manifesto meus agradecimentos pelo apoio eorientação.

Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República. General JOÁO BAP-TISTA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO, que me honrou com sua confiança, apresentomeus respeitosos agradecimentos.

Brasília, 29 de março de 1984.JOSÉ COSTA CAVALCANTI

Presidente

Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 1983 e 1982(Wslnrav M*n[i'stni nm milhar#»<; He rnifnítni)(Valores expressos em milhares de cruzeiros)

MjMigiuiigiMMiMMMWWMMWMiiMniroriMiM^ nmin» t^aeemmewKermiiwmmvtwaavuTaaawitmawmBalanço Patrimonial Demonstração do Resultado

ATIVO31 de dezembro

CIRCULANTECaixa, bancos e LTN Financiamentos c empréstimos a receberJuros, comissões e taxasDividendos a receberOutros

11 454 410768 140.448137,276.12826.618.316

_.?Wy 2J3964W.002.198

REALIZÁVEL A LONGO PR AZOfinanciamentos e empréstimos a receber 9.20?.035.729Outros 17895.789

9.220431 518751.031.950Adiantamentos para participação societária.;

11.643,941115.760.39548.945.18677.54251811.538.01?

215.430.05?

2.879.94? 1264.945046

2.884.887.172195.201.681

9.9/1 463468 3.080 088 853

PERMANENTEInvestimentos

Participação em empresas de energia elétricaPela equivalência patrimonial 4.920.759.040Ao custo corrigido 164.964,2'70

5.085.723.31013.072.569Imobilizado

1.559.091,31464.157 169

1.623.248.4834.108.810

5.098.795.869 1.627.357.293

PASSIVO31 de dezembro

CIRCULANTEFinanciamentos e empréstimos a pagar Reserva Global de ReversãoDividendos Juros do empréstimo compulsórioEncargos de financiamentos e empréstimos .,Outros

644 781 777177.4/8/4?74.194.74494.075.631

114.607.41873.669 889

1.073.303.201

EXIGÍVEL A LONGO PRAZORnanciamentcsc empréstimos a pagar 3.729.033.871Reserva Global de Reversão 2.413.507.136Empréstimo compulsório 1.744.481.884Oulros 126.È03.946

Adiantamentos para aumento de capital..

PATRIMÔNIO LIQUIDO

8013.526.837309.139.608

8322.666.445 2.761.866 076

69.581 53745.Wb.25332373.46231.799.97976.399.84817.597.869

718.472.948

1 087.606.809781.041.013616.671.668

30.907.3102.511.225.800

250.640.276

RECEITAS OPERACIONAISDe financiamentos o empréstimos .De investimentos

DESPESAS OPERACIONAISEncargos de finíinciarnentose empréstimos .Juros do empréstimo compulsório Jurosda Reserva Global de ReversãoDespesas administrativasHonoranosdaadministração

TOTAL 15.529.261 535 4.922.876 IM

Capital 1.321.698.000 360.000.000Reservas rie capital 1.690.314.988 517.678.864Reservas de lucros 2.870.654.933 879.994.538Lucros acumulados 250.623.968 184.863772

6.133.291.889 1.942.537.174

VAR.AÇOESMONETÁRIASLÍOUIDAS Lucro operacional

RECEITAS IDESPESASI NAO OPERACIONAISRESULTADODE CORREÇÃO MONETÁRIA

Lucro antes do imposto de renda IMPOSTO ÜE RENDA

Lucro antes ún participação ..PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS

TOTAL 15.529.261.535 4.922.876.196Lucro liquido do exercício

Lucro por ação

Exercícios findosem 31 de detém br o

1983 198?

706 013 579 ?80 156 78»

_/755U6??_ 216.876.29?

1.430.531.151 «97.032.0/6

390 619 748 144 867 73?93 514.309 31353 74578.149.31? 17.0/3 6?681351318 7654908/

1_08488_ 5? 149

693.742.675 214891 338

349 906/00 _208_305J>49_

1.186695 176 490446 78/136.8731 1701 6901

J5i:M78,806) 1733.9/1 5?316776/9.49/ 255.7/3.074(3407.3601 13 603 4/01669 777.137 ?6? ?69 604

16.733.9521 12.489.74/1663.543 185 ?49 779.857

ii aiiiiiiiiiiiinrirnMiTnnTnTrTr-TT-r

Eletrobrás e Empresas ControladasDemonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 1983 e 1982

(Valores expressos em milhares de cruzeirosiIII I lli I 11^—THmiWITnnmff

Balanço Patrimonial ConsolidadoATIVO

31 de dezembro1983 198?

CIRCULANTECaixa, bancos e LTN Consumidores e revendedores Financiamentos o empréstimos a receber.Juros, comissões e taxas AlmoxarifadoEmpréstimo compulsório a receber Dividendos a receberCauções e depósitos vinculadosServiços em cursoOutros

29.335.615258 561.427198.443.664104.0/0.71624.362.79619.176.47416.348.92111.133.4616.082.123

58.083.730

25.586.75066.304.90960.014.50129.532.15017.486.54810.171.8115.990.7253261.3114.678.291

28.546.332725.698.927 251.573.328

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOFinanciamentos e empréstimos a receber 4.521 689.773Outros . 227 920.735

4.749 610 508PERMANENTE

InvestimentosParticipação em empresas de anergta elétrica .Outros

894 553 82953.108749

1 51B 518.82391.464.779

308.8% 10918.315463

PASSIVO31 de dezembro

1983 1982CIRCULANTE

Financiamentos e empréstimos a pagar 1.575.713.546Fornecedores .Encargos de financiamentos e empréstimos .Reserva Global de ReversãoJuros do empréstimo compulsório Dividendos — acionistas da EletrobrásTributos e contribuições a recolherFolha de pagamentoParticipação estatutária Outros

661.075568246.635.959122.478.74294.075.63174.194.74437.239.01826.370.397

5.733.95259.189.215

2.902.706.772 557.523.366

150094.760161.659.49757586.41245.725.25331.799.97932.373,46213.463.16212.742.45920.711.12231.867.260

EXIGÍVEL A LONGO PRAZOFinanciamentos e empréstimos a pagar 9.401.617.246Reserva Global do Reversio 2.413.507.136Empréstimo compulsório 1.744.481.884Obrigações especiais .Oulros .

947 662.578 327.211.572Adiantamentos para aumento de capital

2.603.933.485781.041.013617.548.174

382.030.531 151.816760185023806 43.488.935

14.126.660603 4 197.828.357

309.139.608 750.640,276

ImobilizadoEm serviço 6.283.701 144 1.987.887 405Em curso 8 288 237.846 2.104.494.235

14 571 938.990 4 057.38164015.519 601.568 4.419 593 212

DiferidoDespesa da remuneração das imobihzações em curso 2 689.336.953Outra» .'. 18657.672

7.707 994 675

734.193.3168387 244

742580 56018.227.596.193 5 162 173.772

23 702.805.628 7 073 730 702

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA EM CONTROLADAS .

14.435 800.211 4.448 468 633

231.006 756

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital 1.321.698.000Reservas do capital 1.690.314.988Rawrvas de lucros 2.8/0 654.933Lucros acumulados 250623.968

360 000.000517 678 864879 994.538184 863 772

6 133 291889 1.942 537 174

TOTAL ?3 70? 805 628 7 023.730 /O?

flsesasiKKssEDemonstração Consolidada do Resultado

Exercícios findosem 31 de dezembro

RECEITAS DO SERVIÇO OE ENERGIA ELÉTRICAFornecimento e suprimento de energia elétricaMenos: quotas de CCC, RüR e RGG

Outras

RFCEITAS DE FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOSRECEITAS DE INVESTIMENTOS

DESPESAS OPERACIONAISEncargos de financiamentos o empréstimos Pessoal, material e serviçosDepreciação e amortiçaçàoJuros do empréstimo compulsório Combustível para produção de energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda Outras,

Resultado operacional RECEITAS NAO OPERACIONAIS

Remuneração das imobilizaçoes em curso Outras

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS Lucro antes das atualizações monetárias

ATUALIZAÇÕES MONETÃRIASResultado oe correção monetária Variações monetárias líquidas

Lucro antes do imposto de renda IMPOSTO DE RENDA

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS Lucro liquido antes da participação minoritária .

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIALucro liquido do exercício ,

1983 198?

776.161631 316481945774 994 344 75 674 147

550 167 287 240.807 798126.922.940 53.9/5 669

677 090.227 294 783 46/367 367 493 124 454 465104 06103/ 10090 586

1 138.618.757 429 328618

88/383418 306817 384264.193.31/ 119 743.835160 637 003 66 46/08093 514 309 31.363 74540 346 090 22 419 699

8 244 530 4 236 064

83 098 531 34 830 3071.537.416.198 585 868 014

1398 89/4411 1156 539 4961

58/468 819 159 390 18986569336 51627 758

674 038 155 7110179474/381 518 74 808 14/

227.759 1% 29 665 304

5 853 936 605 1 4/9 842 69716 354 121 1711 II 225 494 6/3)

499 815 434 254 348 024727 5/4 630 284 013 328l?l 852 2071 18 066 8/51706 772 423 276 946 463

15 733 9521 120 181 4841

6999884/1 755764969136 445 7861 15985 11?!

__663j>43J85^ 749 7/9 857

Nota Explicativa

As demonstrações financeiras consolidadas compreendem as da Centrais Elétricas Brasileiras S A —ELETROBRÁS e as de suas seis controladas, que exploram geração, transmissão e distribuiçà* 1e energia eleln-ca A participação da ELETROBRÁS, em 31 de dezembro, é demonstrada a seguir:

Participação no capital

„ Subscrito elntet|r ali *ado Votante1983 1982 1983 1962". °. '. °'.

Companhia Hidro Elétrica do Sao Francisco — CHESF 98.82 96.91 100.00 100.00FURNAS -Centrais Elétricas S 99.18 99.18 99.58 99,68Centrais Elétricas do Sul do Brasil S A — ELETROSUL 99.52 99.38 99.62 99.38Centrai» Elétricas do Norte do Brasil S A - ELETRONORTE 97.30 96.63 97,30 96.63Espirito Santo Centrais Elétricas S A - ESCELSA 88 16 88,30 88.16 88.30LIGHT — Serviços de Eletricidade S 87.15 87.22 82.15 82.22

MASATO YOKOTADiretor Econômico F«nancei'0

CPF 019 753 15804

EVANDRO MOREIRA DE SOUZA LIMADtretor de Gestão Empresarial

CPF 002 678 91/91

JOSÉ COSTA CAVALCANTIPresidente

CPF000 097 09I 34

MAURO MOREIRADiretor de Coordenação

CPF 001 261 87/ 70

ANTÔNIO CARLOS TATlT HOLTZDiretor de Pianeiamcnto e Engenharia

CPF 000 76? 719 15

JOSÉ MARCONDEc BRITO OE CARVALHODiretor de Operação de Sistemas

CPF 005 471 588 15

ARI BARCELOS DA SILVAContador

CRC 11 67/6 T DFCPF 006 174 13/ 77

As Demonstrações Financeiras completas acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes e do Parecer do Conselho Fiscal (orampublicadas no Diário Oficial da União do dia 19 de abril de 1984 e na Gazeta Mercantil do dia 20 de abril de 1984.

' i ,**"V"

80 n l° oaderno n sábado, 88/4/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS

Prejuízo da Fiat em 83alcança Cr$ 48 bilhõesdevido à dívida externa

Belo Horizonte — Apesar do prejuízo ter aumentado de CrS10 bilhões 582 milhões, cm 1982, para CrS 48 bilhões, no anopassado, a Fiat Automóveis encerrou o ultimo exercício comalguns fatores favoráveis, como lucro operacional de 6%; aumen-to do lucro bruto (de 25% para 36%); queda da dívida líquida, de404 milhões de dólares para 279 milhões: e crescimento dopatrimônio líquido, de CrS 24 bilhões para CrS 106 bilhões,revelou ontem a diretoria da empresa,

Em nota à imprensa, o presidente da Fiat Automóveis,Amaro Lanari Júnior, atribuiu o prejuízo à maxidesvalorizaçáo docruzeiro. "Nossa fábrica foi construída com empréstimos externose, evidentemente, sentimos de forma dramática a maxidesvalori-zaçâo, que fez com que o custo da dívida subisse para CrS 57bilhões, cerca de 16% da receita líquida". A empresa revelou queo efeito total da maxidesvalorizaçáo foi lançado no exercício de1983, embora a legislação admitisse sua diluição ao longo de cincoanos.

MelhoriaA Fiat publica hoje o seu balanço. A nota informa que a

empresa obteve um lucro operacional, após despesa financeira, de6% contra um resultado negativo de 6%, no ano anterior, "o

quedemonstra uma melhoria considerável de um ano para outro,decorrente de significativo acréscimo de vendas líquidas aomercado interno e da eficaz contenção do crescimento do custodas vendas", acentua.

As vendas líquidas cresceram 5 mil unidades no mercadointerno, enquanto o custo das vendas aumentava 118%, para umainflação de 211%, "graças à melhor eficiência operativa e acampanhas de reduçõ de custos, apesar de uma compreenssáo de10% nos preços administrados", diz a nota.

Control Data lança sistemapara simulação financeira

Belo Horizonte — A Control Data do Reafirmando que e* um produto com tecBrasil lançou ontem um sistema para modelagem e simulação financeira em computadores(Plans), que permite ao usuário programar eusar o equipamento sem auxílio de especialis-tas. O sistema foi desenvolvido pela empresamineira Sistemas Lógicos Ltda., com apoio daControl Data, e pode substituir o similarestrangeiro por um preço muito menor (cercade CrS 35 milhões).

Segundo o diretor Adolfo Henrique Sar-mento Horta, da Control Data, a primeiraversão do Plans surgiu há cerca de três anos,mas seu uso estava limitado aos computadoresCyber, fabricados pela empresa. "Esta novaversão tem a grande vantagem de poder serutilizado também nos computadores IBM eCobra série 500, o que representará umaexpansão em suas vendas."

Segundo o analista da área de planejamen-to financeiro da empresa, Paulo Ferraz, estesistema é endereçado aos administradores deempresa e empresários, reduzindo sua depen-dencia do analista de sistemas, devido à rapi-dez e à linguagem simples. Classificou o Planscomo um "sistema simples de aprender epoderoso, pelo seu volume de soluções, vindodesmistific-r o uso de computadores, poistodas as análises financeiras de que uma em-presa necessita são facilmente feitas pelo pró-prio administrador ou empresário".

nologia totalmente nacional, Paulo Ferraz afir-mou que suas principais características sáo: ofato de poder ser usado cm "ambiente interali-vo" e ambiente batch; pode orientar a prepa-ração de comandos c receber comandos passi-vãmente; permite a consulta on Une sobrecomandos e funções do sistema; constrói emantém "arquivos

permanentes" com mode-los, definições de dados e de relatórios; possuium "módulo de segurança" que garante osigilo de informações, impedindo que pessoasnão autorizadas tenham acesso aos arquivos;e, finalmente, possui um comando especialque permite a "comunicação de informações"entre usuários, sem haver quebra das garantiasde sigilo.

Entre as principais aplicações, Paulo Fer-raz citou o planejamento estratégico, proje-ções financeiras, orçamento, balanço, fluxo decaixa, acompanhamento financeiro, estraté-gias de preços, avaliação de novos produtos,retorno financeiro, análise de lucratividadepor linhas de produtos e análise de projetos.

Segundo o gerente de marketing da Con-trol Data, César Prado, até o fim do anodevem ser vendidas cerca de 100 unidades doPlans, ao preço de 3 mil 400 ORTNs (cerca deCrS 35 milhões) — quase a metade do similarestrangeiro. A empresa espera exportar para aAmérica Latina e Portugal.

GRUPO ACESiTA Resumo dos Balanços Patrimoniais encerrados em 31 de Dezembro de!983

acesitaCIA ACOS ESPECIAIS ITABIRA

BALANÇO PATRIMONIAL(Ern milhar et de cfu.ííiroi)

ATIVO Em 31 df d..emb'0 deCIRCULANTE i_53

TjTJT

Caixa e Bdncos, incluindo Cr$1.145 074 (1982- C.í 378.0201de contai vinculada» 3.12?.380 819.526Títuloí vinculado*; ao mercadoalstrto. incluindo Cr$ 5.BJ9.701de rendimentos auferido. 35 697 851 5.419 308

m:9Tu~7.ti y?3irri3TTContai a receber de clientes,incluindo Crí 17.047.277 11982-CrS I 989 2491 no «meiior 61.748 324 10.470.867Menos: Adiantamentos sobrecontratos de e*pnri_ç„'a e duplicata)rtcsconiadas 11982- Ci$ 628.507) .. 6.690.281 1.631.579Provisão para contas de cobrançaduvidosa 1.250 007 359 967

53908.Õ3ê l7.479.32!Bancos - contas vinculadas ãimponacSo 1 021 35.169Adiantamentos sobre fornecimentos«rser.iços 164.721 35.018-arredores imobiliários 92.740 57.735IrnpostOi, incluindo crédito prêmiorelativo a exportações, impostos sc.br.produtos industrializados e circulaçãode mercadorias 893 590 481.131Outras contas a receber, incluindoassistência social a funcionários,seguradoras e juros de obrigaçõesda Eletrobrás 1072 497 479 256Incentivo relernntf.io impostosobre produtos industrializados ¦DL 1547/77 2 678 820 1161900Menos- a apropriar no patrimôniolíquido, quando rest i tu ido ,..,,,.. 2678 820 1.161.900Estoques 61.188039 21.857.810Pagamentos antecipados 1 781.321 516 507

ll9.ifli.9D5 ______?TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 1b7 S)_.'l_6 47 16VUB5

REALIZÁVEL A LONGO PHAZODevedores imobiliários 189 472 80 867EmpiéslimocomiJulsôiioáEIetiobiás. 6 443.391 2.093.423Contas a receber, de controladas ecoligadas 46.291.655 7.212.337Outras contas n recelwr 110 357 _Bnncot - conta fundo de garantia dotempo de serviço • nao optante 671.773 288 527Menos- Fundo de garantia do tempode serviço 571773 288527

___£___] 9 386 (,TT

PERMANENTEINVESTIMENTOSSociedades controladas e coligadas . 18.454.568 3.411 682Outios investimentos- _ 188 034 339.727r8 645.6Ô5 ' 3.751 409Imobilizado 586 310.749 121.659.996Dilendo ,

' 261.737 444 112.112.911

, B*_____g 537 r.?J 3TGT07;6-17.866 75TO5T77C

D£MQNSTJlACMPQi_Bl___TAPQS(Em milhares dt cruzeiros)

PASSIVO Em 31 de delembiodeCIRCULANTE 1§B3 HWFornecedorestsirangeirosenacion.il,incluindo Cr* 4.756 045 (1082 - CtS3.330.7591 de sociedede controlada . 23.300.397 13 359.960Financiamentos, excluindo •m 1982CrS 131.223 de depósitos restitufveii ¦Resolução 479/78 do Banco Centraldo Brasil 89 764 872 116.450.120Impostos, principalmente sabricirculação de mercadorlai,industrializações, operaçõesfinanceiras 11.0 F 7 361486 4.017.212Salários e encargos sociais 4,038 047 2.064 302Adiantamentos recebidos por contade fornecimentos 48 925 60.526Outras contas a pagar, incluindocjuçôgs permanentes, 'rovalties",assistência técnica e comissões I 305 603 669.129Provisões técnicas para reforma defornos 3 850.410Provisão para contingências 47.552

TOTAL DO PASSIVOCIRCULANTE 129.669.74Q 135.668.801

EXIGlVEL A LONGO PRAZOFinanciamentos, excluindo em 1982Cr$ 1.827.501 de depósitosrestitufveis • Resolução 479/78 doBanco Central do Brasil 526.346 542 157 259.071Provisão para o imposto sobre a renda. 5.559.775 994 856Outras contas a pagar 25.269Provisões técnicas para reforma defornos . 653 999 -Provisões para contingências 9 148 /78 -

541 709 094 158.279 135

PATRIMÔNIO LIQUIDOIQUADRO III)Capital 175 380.302 43.595.505Reservas de capital 362 954 069 32.713 746Reservas de reavaliação 56.702.562 22.166.755Prejuízos acumulados . 188767 901 98 332 277

406269.032 143 729

) 077 64 7 866 291091 726

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

PRESIOENTEFrancclino Pereira doi SantosVICE PRESIDENTEOízar Manoel de MedeirosCONSELHEIROSMallson Ferreira tia NóbrcgaSadi Assis Ribeiro Filhofued FardarJow Biar VenturaPaulo Roberto Haddcd

ACâOu

DIRETOR PRESIDENTEFrancelino Pereira dos SantosDIRETOR VICE PRESIDENTE.FINANCEIRO E DE RELAÇÕESCOM O MERCADOCaiar Manoel de MedeirosDIRETOR INDUSTRIALRenato Augusto Barbosa da SilvaDIRETOR COMERCIALRogério Ribeiro Baeta NevntDIRETOR ADMINISTRATIVOFrederico Meyer

CONTADOR Roberto Zar*t_lÍ ¦ CRC-MG 16.964

l*_W<"M-HHII--__---a__TO

Exercício findoçm 31 de _____r____D dr

T58T T0B7RECEITA BRUTA DAS VENDASE SERVIÇOSVenda de produtos siderúrgicosincluindo Cr$ 36.334.210 deexportações (108? ¦ Cr* 6 177 3201. 183 578 593 72 199 806Outia: receitas de vendas e serviços . , 2.153.647 98 269rs5"S5;j40 TnwmsDEDUÇÕES DAS VENDAS SERVIÇOSImpostos, incluindo principalmenteo de produtos industrializados e sobreoperações, relativas à circulação demercadorias s 19.033 652 9.130 468Programa de integração social (PIS)e o Fundo de investimento social .... 1 936.060 662.693Deduções e abatimentos sobre vendas.. 9 834 994 6 411 730

E_ã___5 rgTuTBoTRECEITA LIQUIDADAS VENDASE SERVIÇOS 154.1)77.534 55,053 704CUSTO DOS PRODUTOS SERVIÇOS VENDIDOS 113.259 1)71 45 705 441LUCRO BRUTO 4l!rjÕ8.463 T"íi 364 ?55'DESPESAS COM VENDASProvisão para contas de cobrançaduvidosa, menos reversão da provisãodo exercício anterior de Crí 359.967. 973 485 297 806Propaganda e publicidade 30 82? 27.147Despesas com exportações 4.246.921 910 431Outras, incluindo despesas deadministração, colocação de produtosside»urg,cos no poise "royalties" . . _L___0 Sifi 1 08j__D_üjl

8.751 >i04 2~370 371DESPESAS IHECEITAS) FINANCEIRASJuros e outras despesas decapital de giro 11 111.732 11.768074Juros e outras despesas vinculada»originalmente ao programa deexpansão 110.390 14Q 30 430 544|J| 5ôi 977 4! I555IBRecaitas Financeiras (43 271 ,'3,761 (5 646 899)

78.229Í96 36.55l.7l3DESPESAS GERAIS.ADMINISTRATIVAS STRIBUTARIASRemuneração da diretoria e doconselho de administração 78.253 29.129Despesas de administração incluindoordenados, encargos sociais, aluguéisn programa de formação profissional, 9 0*8 313 4 24R 958Impostos c raxas 50,909 12/62

9 i?Tj75 4 Jiló Ba?DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO, . l9.0U9.8Tr friii.elMREDUÇÃO DOS INVESTIMENTOS ^^EM SOCIEDADES CONTROLADAS. 1.623 577 2464 565REALIZAÇÃO DAS RESERVASDE REAVALIAÇÃO 172 340 83 437PREJUÍZO OPERACIONAL ?74TiTS7ÍIl (3T945Õ0ITRECEITAS IDESPESASI NÃO OPERACIONAISPatrimoniais, incluindo em 1982Cr$ 13.1 76.013'eferente a vendade jazidas de minér iode ferro .. .. J,332 045 13225423Outras receitas, incluindo C<$591.552 II9B2. Ci$ 276.3081do hosDital e larmácia 1.427.578 601 368Reversão da provisão para o impostosobre a renda I 088 354 2 0__583

5T4TJ77 i5"í!Ò8 3)2Despesas, incluindo CrS 9.091.428de provisão para contingências .. (20.882.140) (1 313.3911

116.1)341631 irstffwrPREJUÍZO ANTES OA CORREÇÃO ~~~~~_MONFTÃRIA 1893157331 125300.0201CORREÇÃO MONETÁRIADO BALANÇOAtivo Permanente .. 443 274 643 118.711526Menos:do patrimônio líquido . ?4 640.686 11 Q04.094

418.633.957 T07.7Ô7 M35Variações monetárias, excluindoCi$ 14.761.793 de variaçõesmonetárias ativai 766.273.103 126 903 997i;'.r wiira Tia lãg 550)LUCRO IPREJUIZOI DO 'EXERCÍCIO ¦ 1983- Ci$ 0 301982- |Cr$1.86l por ação docapital social ao linal do exercício ... 62815 121 (44 586.580)

*.?;_•>

BALANçg_PAIfllMQNJAL(cm milhcires de cruzeiros)

mi Florestal AcesitaDEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

(valores em milhares de cruzeiros)

TIVOLANTE

t Bancos T ítulos vinculados flò mercado abei to.Contas a receber de clientes(-) Duplicatas dcscontddas ,(-) Provisão p/ créditos duvidososImpostos a recuperar ..... . ...EstoquesProjetos de Socied.rJe em Conta deParticipação a Recel>ci do FIStT.Projetos de rei loi estamento -implantação e manutenção .,Culturas em formação . . .Outras contas _ receber . . , .Imóveis destinados _ venda . .Despesas antecipadas . ,

REAlIZÃVFLALOMr.OPRATOEmpresa controladora ...... . . ,Outras contasBancos c/ FGTS - N/optantet .. .(-) FGTS - N/ optantes

ATIVO PERMANENTEInvestimentos . , .'.'..ImobilizadoDiferido

TOTAL DO ATIVO .. .

Em 3' de dezembro de19B3

177.9461.006.4004.907.966(300.0001

14.658)71 354

3.171.143

13.71783.616

774.0553.303

40.122-.-65.053

5.9634.729

(4 72915353

118.07851 728.947

2.474 266¦5X35X7415022268

330"JJ451.167.5231.574.967

(61.000)(1.985)17.562

1.897.564

8.850

86 44329.97457.49486 7 7734 305

1.041.8024.9122.351

(2.3511_____ra46.001

13.624.9551 059.169

14 730 11521.005.349

PASSIVO Em 31 de dezembro deeiii.iji.ANTE ilõf —raarFornecedores e empreiteiros 373,401 163.385Fretes 243.700 61.554Títulos a pagar 20.127 6.200Empréstimos e financiamentos . . . 5.518.074 4,290.069l-l Juros a incorrer 156.3581 (23.891)Credores p/ incentivos fiscais .. .. 3.457.738 2.818.602Salários * obrigações sociais .... . 1.066.337 726.269Obrigações tributárias 163.590 69.563Outras contas a pagar 520.610 252 899

u 3Õ7.S19 06T55TT

EXIClVEL A LONGO PRAZOCredores por incentivos fiscais 10.945.728 6.440.845Empréstimos e financiamentos 16.4B3.505 5.372.777Recursos incentivados - FIS6T .... 426.660Empresa controladora 14,729 047 -_4_:.SB.?80 TCT0~7TJ7

PATRIMÔNIO LIQUIDOCapital . . 12.852.494 2.521.800Reservas de capital :.. 9.244.162 1.495.99»Preju,ios acumulados 111.339 8871 (3.617J3B1)

10.756.755 400417TOTAL OO PASSIVO 64 ?331.6S' 71.005.349

ffiB !»Receita bruta de vendas e serviços ... 23 208 780 10 1581)33Dedução de vendas e serviços (1012 789) (299.504)Custo das vendas s serviços {17,726.409) 17.438 140)RESULTADO BRUTO ÍaMAK 7.4*jõÍ6BOutras receitas operacionais .. . 60.776 33*018

4.630358 3 4!il406Despesas administrativas . ... 1.321.998 656.647Despesas tributárias 45.732 22.179Despesas (receitas) financeiras .. ____________ 1 665 173RESULTADO OPERACIONAL .. 75BT72ÍI I09.4Ò7Efeitos Inflacionários:Correção monetária balançopatrimonial . , 8 467 724 1.518.982Variações monetárias semfinanciamentos (10.012.054) (4 126 772)RESULTADO AP0S EFEITOS 'INFLACIONÁRIOS (1833055) 17 198 3831Receitas (despesasl N/operacionais (153.899) (42.403*Amortização variação cambialespecial (71.5031 135.7521RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO (2.058.457) 12 576.5381PREJUÍZO POR AÇÃO DO =CAPITAL AO FINAL DOEXERCÍCIO (Cr$ 0.201 (Cr* 2.87)

DIRETORIA - DIRETOR PRESIDENTE - Maurício Hasencl.ver Borges . DIHETORES ¦ Jose Birchal Wandetley, Jose Wilson TeiMir. e Jalete Abrahüo- CONTADOR - Abdiai Bia, Fe, nandes- CRC MG 19 012

JL\ Forjas Acesita S.AGC 18 206 524/000!-07

BALANÇO PATRIMONIAI,(Em milhares de cruzeiros!

ATIVO Em 31 de dezembro dfl—rasrCIRCULANTECaixa <• BanCns B61*jTítulos mobiliários vinculados aomercado.aberto -Contas a receber de clientes J_177.297Duplicatas descontadas .... Í7&5 3_9)Provisão para contas a receberde clientes (3.100)Estoriues 1.880.522Outras contas a receber 32.636Despesas do exercício seguinte .... 3fll____6

FÔ3I -13R

REALIZÁVEL A LONGO PRAZQEmpréstimos Compulsórios -ELETROBRÁS 657 853 201,262Outros ... . ... 7.473

560 326

PERMANENTE.Imobilizado .... 40.79S.174

«è; 745:158

1987

46.218

17 718A3&2BS(303.903)

(3.100)887.77387.630

1 713J 7Í5

10 025 015

PASSIVO Em 31 de dezembro deEB SU

CIRCULANTFEmpréstimos e Financiamentos 14.943 B53 7.385 434Fornecedores 559.746 54.296Encargos Sociais 231.856 129.241Impostos a Pagar 373.557 99 386Créditos da Controladora 31.567.676 4 662 882Outras contas e despesas a psgir .... 156074 129 479

47 8?> 762 12 460718

EXIGlVEL A LONGO PRAZOEmpréstimos e financiamentos 18.830.239 6 924 662PATRIMÔNIO LIQUIDO .Capital INota 7) 8.972,905 4,537.188Reservas de Capital 16971.765 6.574 588Reservas de Reavaliação 11155.214 4 437 846Resultados Acumulados (36 012727) 02.857 694)

^nSBTTÍT "tg.. §28

67 745 158 21 077 308

CONSELHO DE AOMINISTRACÍO:

PRESIDENTEFtancetino Pereira dos SantosVICE PRESIDENTECiiv Manoel de Medeiros

CONSELHEIROSSbtjeto Yamad*Oletscs Luiz Oliveira ?•¦*.-.••,Júlio Arnokfo Leender

CONTADORESN.lton Claro - CRC-RJ 10 316-5- MOCarlos Alberto da Out - TC. - CRC MG 28 266

raií3 i9jr?RECEITA BRUTA DAS VENOA?E SERVIÇOS 4 355 591 2.268.438DEDUÇÕES DAS VENDAS ESERVIÇOSImpostos incidentes sobre as vendas . 710 502 401 201Programa de Integração Social eFinsocial 47.772 22 041RECEITA LIQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS 3597 317 1845 196CUSTO DOS PRODUTOSVENDIDOS 3 431161 1.747 336LUCRO BRUTO "T66.Í56 "97 860DESPESAS COM VENDAS . . . 226.089 146 438DESPESAS FINANCEIRASLÍQUIDAS 18.192 762 4 301638DESPESAS GERAIS EADMINISTRATIVAS 624.829 319636DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO.. 745.991 240 331REALIZAÇÃO OA RESERVADE REAVALIAÇÃO 150.711 79.82BPREJUI-0 OPERACIONAL (19 472 8041 Í4 830 3551RECEITAS (DESPESASI NÃOOPERACIONAIS 35 403 (B 9431PREJUÍZO ANTES OA " CORREÇÃO MONETÁRIA. ... (19.437.4011 (4 B39 2981CORREÇÃO MONETÁRIADO BALANÇOAtivo Permanente 35262311 9517560P.tr.^nioUos-do a^EffÜ1 WM

VARIAÇÕES MONETÁRIASDE FINANCIAMENTOS 16 2.8970 5 557 88?

lè4ÍJl6S 1.488:111PREJUÍZO OO EXERCÍCIO ... lüôJJolS) (3458 767)PREJUÍZO POR AÇÃO DO 'CAPITAL SOCIAL Cr* 2.06 O* 2.32

OEMONSTRAÇAO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOffcm milhares de cíuzeirosr

Em 31 de dezembro de

JORNAL DO BRASILAri Gomes)35g [' '¦H_nMHH__r___H_i_____-*:-lfl___

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K_R_|».' ¦, í'JEtH__bWÍ iSPlifi' _______»i^,-rf'< » <íP'-' ,-: 7,Pifw -^K_P"' w^^m^W^í 7-,:-7-7 " Wm '-^rwjÊÊ HlwH? £-_J-_-_pB_ HBrI *Àwk¥M'*;•'-'•-- '**9_H__n_r____________H_M____k___' '¦ tOTFV^V' t<: ___K___B-___________-UV~r_-T4'7?

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__--__B-_____$u-',-;...'' •¦¦ 2_______fjâ'.:iCarvalho informa que automação abrangerá 80 das 231 agências

Banerj opera com 27 caixaseletrônicas e 2 terminais

"Banerj já". Com este slogan o Banco do

Estado do Rio de Janeiro inaugurou ontem a suaprimeira agencia automatizada. Com 8 mil clien-tes, a agência Cinelândia (a maior do Rio)passou a operar com 27 caixas eletrônicos e doistermnais de consulta onde os correntistas têmcondições de se informar sobre depósitos e saldoou receber impresso o extrato da conta correnteou da caderneta de poupança. Um minicompu-tador Cobra 520 comanda as operações.

Por dois meses a agência Cineláncia, todaequipada com equipamentos Cobra, funcionaráexperimentalmente. No dia 10, o presidente doBanerj, Carlos Augusto Rodrigues de Carvalho,vai inaugurar outra agência eletrônica, a Mar-quês do Herval, onde estão sendo instaladosterminais bancários produzidos pela indústriapaulista Digirede. Com o resultado destas expe-riências o Banerj partirá para automação, emdois anos, de 80 de suas 231 agências, estandoprevisto no projeto um investimento de cerca deCrS 40 bilhões (a preços de hoje).

Carlos Augusto Carvalho disse que escolheuo slogan "Banerj

já", pois, além de oportuno,

acha que vai de encontro aos conceitos derapidez e eficiência que a automação bancáriaproporciona. Os equipamentos que a CobraComputadores instalou na agência Cinelândiaforam orçados em CrS 40 milhões, mas estemontante só será pago pelo Banco se a diretoriado Banerj aprovar o sistema de operação im-plantado pela indústria. O Banco vai agir damesma forma com a Digirede. E se os doissistemas forem eficientes o Banerj utilizará osdois tipos de equipamentos nas demais agências.

Estiveram presentes à inauguração váriasautoridades da área de informática. (O Gover-nador Leonel Brizola era esperado mas nãopode comparecer.) O Secretário de Informática,Coronel Joubert Brízida, confirmou aos jorna-listas que deixa o cargo no dia 14 de maio. masnâo informou o nome de seu substituto. Maisuma vez, disse que o General Danilo Venturini,secretário-geral do Conselho de Segurança Na-cional, irá anunciar o novo Secretário de Infor-mática no início de maio, assim como o superin-tendente definitivo da Cobra Computadores.

Pena pede política mais flexívelPorto Alegre — Uma política de reserva de

mercado mais flexível, nem táo centralizadoranem táo liberalizante, em que a indústria nacio-nal seja protegida por tarifas aduaneiras, é aproposta do Ministro da Indústria e do Comer-cio, Camilo Pena, para a formulação da políticanacional de informática, cujo projeto está sendoelaborado pela Secretaria Especial de Informáti-ca (SEI). Ele anunciará oficialmente essa pro-posta no próximo dia 16 de maio, quandodeporá no Senado sobre o assunto.

Segundo Camilo Pena, a reserva de merca-do para a informática não deve ser rígida, apesarde considerar que a importância desse instru-mento é bastante para o desenvolvimento deuma indústria nascente. Mas observou que aolado da reserva mais flexível, em que se admite oingresso de tecnologia estrangeira com tarifasaduaneiras, deve haver, por parte da indústrianacional, uma "contrapartida de deveres".

DeveresEntre esses deveres, estão condições de

prazos para colocação do produto; índice denacionalização; custos de venda no mercadointerno razoáveis; reinversão dos lucros. empesquisas; produção tecnológica própria; ecuidado com o interesse do usuário. O Ministro

da Indústria e do Comércio reuniu-se comrepresentantes da indústria e entidades gaúchasligadas à informática, para uma análise dodocumento dos empresários gaúchos sobre osetor, em que ressaltam que a proteção deve serconcedida à tecnologia e não à indústria."Sendo

parte do mercado brasileiro reserva-do à tecnologia nacional, a indústria, paraoperar nesse segmento, tem que desenvolvertecnologia própria, enquanto que acordos noexterior e licenciamentos externos somente sãopermitidos como medidas táticas, de atendimen-to rápido a um segmento carente, e sempre demaneira transitória", diz o documento dos gaú-chos.

O Ministro da Indústria e do Comércio disseque o projeto de informática da Deputada doPMDB Cristina Tavares é "extremamente cen-tralizador e não serve à sociedade pluralista cdemocrática", enquanto que o projeto do Sena-dor Roberto Campos (PDS/MT) é "muito libe-ralizante". Observou que numa sociedade novacomo a nossa, o setor avançaria "num mundocruel com total liberalismo". Por isso, ele sugereum meio-termo entre os dois projetos e quepoderá ser analisada pela SEI nos próximosdias.

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AVISO AOS DEBENTURISTASA partir do dia 02 de maio de 1984, estarão à disposição os juros de 2.4114% relativos aotrimestre de fevereiro de 1984 a abril de 1984, calculados sobre o valor nominal dasdebêntures atualizado monetariamente para aquela data.O pagamento será feito aos Srs. Debentunstas ou seus representantes legais,devidamente habilitados, mediante a apresentação dos Cupons de n° 9. colados emformulários próprios.Os juros recebidos por pessoas físicas e jurídicas serão tributados na Fonte (alíquota de30%). no ato do respectivo pagamento ou crédito, de acordo com a legislação em vigor,dispensada a identificação, a critério do beneficiário, para as pessoas físicas.LOCAIS E HORÁRIO DE ATENDIMENTO:SÀO PAULO: Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Bloco "D" — TérreoDepartamento de AcionistasRIO DE JANEIRO: Rua Teófilo Ottoni. 15 — 5o andarDiariamente, 2* às 6'-feiras. das 9 00 às 11.00 horas e das 14.00 às 16 00 horas

São Paulo. 18 de abril de 1984.S/A MOINHO SANTISTA INDÚSTRIAS GERAIS

A DiretoriaBANCO ANTÔNIO DE QUEIROZ S/A.

Agente Fiduciário (P

:--- ¦^¦¦y.^?yy;,y:yy?,y:.:-.;yyyyy. ¦:*. .r;}^ j

JOENAL DO BHARtt, TURFE/ESPORTES sábado, 28/4/84 ? Io oaderno D ai

ESTA TARDE, NA GÁVEA1" PÁREO

Àt 14.00 — 1.300 meiro» — (GRAMA) — (tor. 75t4 (Catoatà • Ultima fva)Cavalo* nacíonai» do 4 ano», um mai» d« 2 vitória»

I-. I fc,lmoi.»Anl4«,o ... .8 5/ 3" ( >\ fl Gob.münH 1.4 AP <\>>A ^ÍJ''"Í">

! 2Com.m>n,J.Ali,tll0 6 1' 7" (10) !ü|Ok 13 NI 111.4 VIW.».",.J_J

Anlioonon.CA.Moro I Í7 6» (10) Tulak 1.3 NI Bl,4 DN.no

4 Ba.xoChicl.M-llo «53 *" ( 81 Chqmoi~..nlo ,0 NI 63.1 H Tobio.

Í-J Old Mor*. J <_*..<>• 5" i« (10) Noto.» J ><M ^AS.Iva

6 jKOluglioJM.SlIvo 3 57 Io I ») Oqar*, 3 01 73. PVo.godo

4-7 S.mCh.iio,J».co-do 7 57 5° ( 6| Bartolom«u LI NP 68. A Arouio

t Soloro,JuoGor<io J 57 4° ( 0) Dupanlv»! 16 NL 100.1 R Carraprlo

PATMOS • ShM CHEIRO* SOTERO — Palmos tem aluado com rejulirldtdt, c muíin madum n» lurma dtve marcar ponto par» oStud Sin Pienc, cujo ttiular, Ricardo, nao acrnliia em .Imola. Stm ( heiro < o maior adversário tm cornda normal Solem lem um«limo eierclcio e pode luipieendei 01 hvorilOI. "Id Mjr.h reap«rece bem preparado t deva .er co(iladn.

2o PÁREOÀ» 14.30 — 1.000 metros — (AREIA) — Rec. 59»2 (Chapelier e Hatu)Animai» nacional» de 5 anos e rnols, ganhadore» ale Cr$ 120.000,00

I —I Hydarabod.J Ricardo 5/3-2 Ullanoi.lt Marqunl 57

Yonko.RFrtiir» 57•J--3 Grand» V«ln«.J Vialro 55

A—á Danioio.t: BQufliroí 55Docoroía. A Ab»ou 55

4° ( 7) Puorél8o (19) Churnbinho3o ( 7) Puorât7° ( 7) Puorit6o ( 7) Don Roío

IIa (II) Dadivoto

I NL 64.1 AR.tordoI NM 64.1 G UlloaI NL 64.1 G.Ulloa1 NL 64it J M ArogôoI NL 64.1 J l.FarrooI GL 58.5 G.P.Coita

PfiCOROSA • HYDERABAD • ULTER10R — Estréia cm lurma frac* i Dccnrma, que «pesar de nio set grande coisa podednminar m idyenárioi, todos muito fracov Hydernb»d deve (ormar a dupla w largar junto com oi demais, Ultenor figurou comdestaque na corrida anterior c nos 1 mil metroí vai assustar correndo na frente.

3o PÁREOAs 15,00 1.600 metros — (AREIA) — Rec. 97» (Marquis e Champagne Bisquit)

Animais nacionais do 3 anos, sem vitória

I —I Hurto, J Aumi.o ... .3 562 HQbiadoro.R Vieiro 54

3—3 fado, J.Pedro F° 564 Caddiih. J.Pinto 56

3—5 Tarjâo.G Guimarães 56" Nolucho,R.Antônio.,... 504—6 Poriomaggtoro, J.Ricardo 56

.7 Po|ador,C.Valgo. 56

3" (08| Tomico4o (08) GreviiaT (09) Play King5o (13) Dom Wod3o (09) Ploy King.9° (II) Tropit Slionv2o (06) Voador4" (09) Play Kinfl

I NL 67.3 A. P. SilvoI Gl 85. t. P. lavor1.3 NP B2.3 »¦ Solo»1.2 NP 76. t. PrevionlI NP 82.3 D. NertoI GL B3.4 D. NettoI AM 100.3 R. Noli.d1.3 NP 62.3 L. A. Fernond

HURTO'» PORTOMAGGIORE • FADO — Reaparece muito bem preparado o Hurto, que é um irmáo inteiro de Brown Wolf(Heathen em Chambole). Seu pnncipal obstáculo é Portomagítiore, que t o retrospecto da corrida e continua em grande forma. Fado .4outro nome a ser cogitado, pois sempre finaliza entre ot primeiros.

4o PÁREOÀs 15,30 — 1.000 metros — (AREIA) — Rec. 59s2 (Chapelier e Halu)

Éguas nacionais de 4 anos, sem mais do uma vitória

l — | DocoroIrna.l.Lonei |KeyBVClavor 7

2—3 Hamazonis.P.Cofdoio 9Portela, R.Vieira 10

3—5 Hogluro, CA Maio 3Étjayante, J M.Silvo 6Deade, J.Ricardo 5

4—8 Luziânia, A Sou.a 49 Apprewata, J.Pinto 2

2° (07) Gibilli6o (07| Gibille4o (07) Apiguano (RS)5o (07) GibiH*3o (07) Gibillo4o (08) Jucolo5o (08) Jiucolo5o (10) Hostn La Vula8o (11) FobrikoIo (08) Quênia

1.0 AM 63.4 G. P Coito1.0 AM 63.4 A. Alvn1.3 NL 82« J. L. Piotlo1.0 AM 63i4 J. T. Ferróo1.0 AM 63.4 W. Pedorwn1.2 GM 72.3 J. C. Morthont1.2 GM 72.3 A. Poim F°1.2 NI 74.3 F. Modoleno1.1 NP 69.2 r. I. P. Nunei1.1 NP 70.3 J. B. Silva

HAMAZONYS • LUZIÂNIA • HAGLURA — Reaparece em turma desfalcada a ísua Hamaionys, oue normalmente deve dominaras demais. A principal candidata à formação da dupla é Luziânia, que tem bons exercícios e esti muito bem colocada nos 1 mil metros.Haglura tem atuado sempre bem e na apresentação anterior náo teve um bom percurso.

5o PÁREOÀ» 16:00h — 2.000 melros — (GRAMA) — Rec. 119s2 (Never Be Bod) — Cavalo» nacionaii de 3

anos e mais, ganhadores até Cr$ 800.000,00

I—1 Amarillo, A.Oliveira 582 Perl, J.Pinto 59

3—3 Hot, J.Queiroí 564 OavovJ.M.Silva 58

3—5 Nanior, J.Ricardo 576 SomelhingS.R.Antônio 53

4—7 Beid, U.Meirolei 548 NewStylo.G.F.AImoido 53" Aroldo, J.Malto 51

Io (08) Son luilIo (06) Zoibo5o (06) Nattier4° (08) GlobinIo (06) San Luli2° (07) Zaibo7o (10) Nauliquo7o (07) Zembro6o (07) Zembro

2.1 NL 134. A. Moralai1.6 Gl 95.2 J.l. Piotto2.1 Al 135.1 A.P. Silvo1.3 NP 79.3 F. Abreu2.1 Al 135.1 R. Nahid1.6 NP 100.4 D. Netto1.5 Gl 90. W. Panela»2.4 GU 147.2 G.F. Santo.2.4 GU 147.2 G.F. Sontoi

AMARILLO • HOT • NEW STYLE — Em qualquer pista Amarillo 6 um candidato muito forte, mas sobretudo na areia, onde teusmaiores rivais decaem ligeiramente de produção. Na grama Hot pode derrotá-lo e na areia o tordilho New Style deverá oferecer muitamúttncii. Nattier atravessa boa fase e também deve >er olhado com alguma atenção.

6o PÁREOÀs 16h30min — 1.400 metros — (GRAMA) — Rec. 81 s2 (Arabat)

Cavalos o égua nacionais de 4 anos, sem mais de 3 vitórias

I—I Big Bula, J.RIcardo 57KevIr.C.Lavôr 57

2—3 Chapelco, R.Marques 57KeyToM.A.MocIradoP 57-

3—5 ElGober.J.Aurelio 57Petaca, J.Queiroz 55

4—6 Pallo.ite.U.Bueno 57Ankol«,G.F.Almeida 57

Io (00) Zé Caturrita6° (06) Gubbiano9o (09) Paredro5o (06) Gubbiano1" (07) Palmo.8o (08) Ultima Eva6o (07) Ulan Soltar6o (08) El Koati

1.41.01.21.01.41.31.61.6

GUNLNINLAPGLNLAM

84.61.173.261>187.476.3100.398.3

CHAPELCO • EL GOBERNANTE • BIG BULA — De volta a sua turma Chapelco pode obter mais umaSambola, que tem ganho muito ultimamente. Seu maior adversário é El Gobcrnante, que ganhou com facilidadeseguiu em progressos. Big Bula corre mais na grama, mas mesmo em caso de pista de areia deve ser respeitado,forma.

R. NohidF. AbreuG. UlloaG. FolioL AcunoL. AcuftaO. CardaioC. Morgado

vitória para o Studno páreo de baixo epois está em grande

7o PÁREOÀs 17.00 — 1.300 metros — (GRAMA) — Rec. 75s4 (Carootó e Última Eva)Cavalos nacionais de 4 anos, sem mais de uma vitoria

— Changueiro.A.Souza 57So.inho.W.Costa 13 57

Copricórnio, R.Coito 12 57— Camumbuçu.J.M.Silwa 57

Rino.R.Silva 57Tibíte.l.Esteve. 57

__ Miracaio.A.Abreu 14 57Jarizon,A.MochadoF° 57Mokalu.V.Padilha 57

10 El Patron.R.Marquei II 574—11 Dahlak,G.Guimarãei 57

12 ImoricoJ.B.Fonseca 5313 SnowGyvanchi, U Meireles 5714 Hirokp, J.Pinto 10 57

3o (08)5o (09)¦(" (04)2° (06)

12° (12)10° (II)5o (10)3o (08)Io (0B)

IIo (13)5o (08)2o (09)7» (08)

10° (16)

ChamamontoHidromóticoízioEra AmorCidocotKahtanKubairese (SP)DegolodorTsíjsoEl GobornonteJeca LuglloJerôoimoJeca LuglioShuaya (SP)

1.0 NI 62.1 H.Cunho1.0 NP 61.4 l.Paiva1.5 GU 93. G.Feii61.3 Gl 79.3 P.Morgodo1.3 NM 81. A.Aroúio1.3 NI 81.2 E.P.Coutinho1.3 AP 81.1 J.Coutinho1.3 AU 82.3 G.UIIoo1.0 Gl 59.3 D.Neno1.4 Gl 83.4 5Fran;o1.2 GL 72. G.L.Ferreira1.0 NP 6H3 L.Acufia1.2 Gl 72. Coutinho'¦5 Gl 92. J.T.Fsrrão

MIRACAIO • JARIZON • CAMTJMBUÇU — Estréia bem preparado o paulista Miracaio, que pode ganhar logo na primeiraapresentação. Seu principal inimigo 6 Jarizon, cuja corrida antenor loi muito promissora. Parece ter recuperado a sua melhor forma.Camumbucu corre mais na grama. No entanto mesmo na areia tem possibilidades também. Páreo equilibrado, onde pode surgir algumasurpresa.

8o PÁREOÀs 17,30 — 1.000 metros — (AREIA) — Rec. 59s2 (Chapelier e Hatu)Éguas nacionais de 5 anos e mais, ganhadoras até Cr$ 1.200.000,00

2° (05) Acqua Marina 1.3 NL 8U4 C.Morgodo6° (06) Hobui l.o NL 63.2 G.P.Coita2° (06) Cata Blanche l.o NP 62.3 J.L.Piotto1° (09) Samonguoiá |.2 NI 76. N.A.Silva"1° (07) Irrisório |.| NL 69.2 G.Feijó5" (06) Cote Blanc» l.o NP 62.3 l.Acuna1° (10) Tuyumota l.o NI 62.3 S.Franca5° (05) Acqua Marino 1.3 NL 81.4 R.Nahid

— Waldford, J.M.Silva 58DagolIna.C.Bitencurt 56

— Pretensa, J.Pinto 58Pampa Girl.C.Lovôr 58

1 — Enichede.G.F.AImoida 58Organizada, R.Vieira 57

4 — Verluz.R.Marquei 58QuielGIrl, J.Ricardo 57

WALDFORD • ENSCHEDE • DAGALINA - A fora indiscutível da competição 6 Waldford que traz excelente atuaçáo em suaOlüma corrida. No entanto terá uma séria adversária em Enschede, que ganhou duas consecutivas e ambas com auloridade. Dagalinavolta de Campos muito comentada. E uma égua baleada, mas que vez por outra aparece correndo uma barbaridade.

9o PÁREOÀs 18:00 - 1.000 metros - [AREIA] - Rec. 59s2 (Chapelier e Hatu)

Éguas nacionais de 4 anos, sem vitóriaI Endyra, J.Pinto 1 572 Sonhadora, A.Souza 57

— 3 Cormelo, J.M.Andrade 10 574 Krinkó.J.Vieira 57

— 5 Gaity.R.VIeira 576 Roe-ira, R.Antônio 576 Kenkiti,C.A.Moio 57

— 7 Doinro,J.Queiroí 57QuinladoSol,C.Lav6r 57

Possirp, J.Ricardo, 57

3° (11)4° (07)4o (04)4o (II)5° (10)6° (06)6o (10)7o (10)9o (09)x° (08)

DuicyonderReÜngSaruko (MG)DulcyondarXiconoi raDondóndaXíca neiroXica neiroHogluraJiucota (caiu)

1.0 NP 62.3 LD.Gua.ei1.2 NP 76. F.Modolono1.0 AL 65.3 G.P.Coita1.0 NP 62.3 F.P. Almeida1.2 NL 76.2 V.Nahid1.3 NL 82.1 D.Neno1.2 NI 76.2 D.Netto1.2 NL 76.2 G.UIIoo1.1 NI 70l C.H.Coutinho1.2 GM 72.3 M.Niclevitk

- SíPii?^ *.GArrY • DÈINZE — Está madura nesta companhia a tordilha Endyra, que já deveria ler ganho aqui. Gaity continua

5__ "«balhando bem, mas decepcionando na corrida. Deinze fracassou na apresentação anterior. Volta recuperada e pronta para cumprir"'„*-, uma boa exibição. Quinta do Sol vai correr muilo na direção do aprendiz Carlos Geovani Lavor.

10° PAREÔÀs 18:30 - 1.300 .metros - [AREIA - VARIANTE] Rec. 78s (Barter e Velado)

Éguas nacionais de 4 anos, sem vitória— 1 Quinack.LGonçalvei 10 57

2 Holvia.J.Vieiro 57— 3 Morello.R.Vieiro 57

FrenenFood,J.Malto 57Querila, C.A.Moio 57

J — 6 Ber6,R.Freire 57bcoloda.S.Silvo 57

Keylurna.G.F.AImeida 574 — 9 Contoko.R.MorquBS 57

10 Jia. J.Ricardo 5711 Cunhd. P.Vignolai II 57

2° (10) Xicaneiro5o (09) Alpine (empole)2o (09) Alpine5o (09) Alpine (empole)4o (10) Xicaneiro7o (09) Deade8° (10) Xicaneiro9o (09) Alpine4o (09) Alpme6o (09) Deade7o (09) Alpine

1.2 NI 76.2 J.Dmiz1.3 NI 83.1 A P lavor13 NI 83.1 PMorgodo1.3 NL 83.1 O.J.M.D.a»1.2 NI 76.2 D.Netto1.0 NI 63.2 l.CRei.1.2 NI 76.2 S.M.Almeida1.3 NI 83.1 J.B.Silva1.3 NL B3il S França1.0 NI 63.2 V.Nahid1.3 NL 83il A.V.Nevei

JIA • MORELLA • QUINACK — Jia é a primeira inscriçáo do jovem treinador Venâncio Nahid pelo Haras Nacional. Ela tem bonsexercknos c 4 dotada dc expressiva velocidade podendo ganhar agora. Morell* é a maior adversária em corrida normal. Quinackmostrou muitos progressos, que se forem confirmados lhe dâo chance cena na competiçio.

CÂNTER

JOYLESS, a grande favorita do Gran-

de Prêmio Luiz Alves de Almeidaamanhã na Gávea, deixou ótima impres-são em seu apronto ontem pela manhã.Montada por Joel Barcelos Fonseca pas-

sou os 600 metros em 38s2, poupada emtodo o percurso. O treinador VenâncioNahid explicou que náo forçou a potran-ca, pois seu exercício na distância foi forteem Imin22s3 para os 1 mil 300 metros.

José Camilo da Silva

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Venâncio Nahid

VenânciodestacaJoyless

Venâncio Nahid, destaqueabsoluto da nova geração detreinadores na Gávea, vemmantendo em 1984 a mesmaperformance do ano passado ecom isto conquistando muitasvitórias e ocupando o segundolugar na estatística, deixandopara trás muitos nomes já con-sagrados.

Apesar do sucesso ter chega-do logo no início da carreira,Venâncio demonstra a mesmamodéstia e dedicação dos tem-pos que ajudava seu pai, tam-bém treinador, Alberto Nahid,no trato de seus cavalos. Estasemana, Venâncio, chamadocarinhosamente Nenem, por to-dos na Gávea, tem ótimas ins-crições e faz questão de desta-car Joyless, a líder da geraçáode dois anos da ala feminina,como a melhor de todas, garan-tindo que vai manter sua inven-cibilidade nas pistas:

Joyless é um pedaço domeu coraçáo. Náo tenho pala-vras para dizer o carinho quetenho por ela. A gente que estácomeçando a carreira de trei-nador fica emocionado de ternas.máos um animal de suacategoria. Ela corre de verdadeem qualquer pista e acho quemais uma vez não seta denota-da, já que seus trabalhos sãoótimos e só faz evoluir em suaforma.OUTRAS INSCRIÇÕES

Venâncio está otimista comas possibilidades de Portomag-giore, inscrito no terceiro pá-reo de hoje. Segundo o treina-dor, o defensor do Haras Pela-,jo continua na mesma forma dacorrida anterior, quando per-deu apenas para Voador, quepara ele é um animal superior àturma. Respeita muito a pre-sença de Hurto, a quem consi-dera o maior adversário, masespera a vitória do conduzidode Jorge Ricardo. Gaity, inseri-ta no nono páreo e Jia, noúltimo também vão atuar compossibilidades, segundo Ve-nâncio:

Gaity está sempre pro-metendo, mas nada de gannar.Vai descarregar três quilos doaprendiz R. Vieira e pode agra-decer. Quanto a Jia, a minhaprimeira inscrição para o HarasNacional e conto com a vitória,pois encontra-se em boas con-dições e é muito ligeira napartida.

Amanhã, além de Joyless,no Grande Prêmio Luiz Alvesde Almeida, o jovem treinadorapresenta Freycinet no nonopáreo da reunião:

Freycinet foi retirada noalinhamento e não pode dispu-tar a corrida. Caso se comportebem no boxe deve chegar entreas primeiras, pois tem bonsexercícios e ótima velocidade.

Campo do GPSão Paulo émuito bom

Sáo Paulo — A comissão deturfe de SP divulgou o campocompleto do Grande PrêmioSão Paulo Marlboro Cup —prova internacional de grupo I,que será corrida no dia 6 demaio na raia de grama, nadistância de 2 mil 400 metros.Também foram divulgadas aslistas das outras três provasclássicas da próxima semana.O PROGRAMA CLÁSSICO

Eltej sóo os animai, inscritos eos pesosque deslocoráo nas provas internacionais:Grand* Primio São Paulo Marlboro Cup

Prova Internacional d» grupo ICrS 50 000 000,00 — 2 400m. (grama)

Marodona (Ura) 57 Full Love 57Voqu«rizo{Chí) 60 El Canchtjro 60Peliiero(Chl) 60 Foo'ng 60Pedreaol(Aro) 57 Tlche 55Ou.ck AsThunder 57 Zembro 61Apollan 60 Bluk) 61latino 61 El George) 61Aviator 57 As De Pique) 60Kigrandi 60 Sumayak) 60

Grande Primlo Presidente da República— Cr$ 7 500 000,00 — 1 600m (arama)Feelinfl (Chi, 60r «arocoi (Urg), 57; GreyHuiion, 57, Kunto, 60; Viojor, 60, Lukior,60; Anorak. 60; Griot, 57; Evorlito,57;Vaivai. 57; Deipacilo, 60; Le Cid, 60;Apollo Flight. 60; Último Macho, 60; Hue-co, 57; Odyuues, 60; I Ching, 60^ Amen-doim, 60; Ateu, 60; Embout, 60.

Grande Prêmio OSAF — Crt5 000 000,00 — 1 OOOm (grama)Slall Sour (Urg). 60. AAasha (Xhl). 57;Zoiimar, 60; Belle Etoile, 57; Epomea, 60;Maresca, 57; Fali Une, 60; Lagoon Nebula,60; Anilité, 60; F_ila. 60; Asdruia, 60;Cumpanira, 60; Ebbrezza, 60; Fontane,57.

Grande Primlo ABCCC — CrS5 000 000.00 — I OOOm (grama)Metalúrgico (Urg). 58; Golden Fite (Chi),59; Nostrodamus, 58; Eagdod Sin, 59;Chapelier, 59, Esperanço, 57; Xis Event,58; Jarococt. 59; Kidd Velo. 59; Webern,59; Bonaerge, 59; BeNo Soie, 57, Quonr>ler. 50; Dyemon. 57; Green Dream, 5B;Man, Boy. 59. Vido ÍAonia, 58. Dardo. 59;Dont Hejirote. 59; K,d Curry, 59, DautChampKjn, 59,- Hipocrotes, 59; (Cobucbom,59; Dorling Queen. 56; lnd.o Dolo. 58.Otaf. 59 e Nobel. 59; Equilibrada. 56 e LeF.f-e. 59

Computador diráa cada 5 km quemlidera Maratona

Durante a realização da V MaratonaBRADIiSCO/JORNAL DO BRASIL, os lü primeiroscolocados, nas categorias masculinas e femininas, terãoseus tempos fornecidos a cada cinco quilômetros porquatro terminais de computadores, instalados numa cen-trai de operações no local de chegada. Com isto, toda aimprensa nacional c internacional poderá acompanhar odesenrolar da prova, seletiva para a Olimpíada de LosAngeles. As inscrições para a maratona terminam nasegunda-feira.

Segundo Rodolfo Eichler, responsável pela cronome-tragem, medição e apuração dos resultados da Maratona,esta será uma das novidades a serem utilizadas este ano."Além de facilitar o trabalho da imprensa estaremosusando um moderno sistema dc cronometragem que já foiaprovado nas Maratonas de Boston, Nova Iorque eFrankfurt, entre outras".

ExigênciaA decisão de cronometrar a passagem dos primeiros

colocados durante a prova, a cada cinco quilômetros, foiuma exigência da Confederação Brasileira de Atletismo.Os tempos seráo fornecidos via linha telefônica para acentral de operações, montada no local de chegada.

Ali os jornalistas encarregados da cobertura da provapoderão acompanhar da sala de imprensa a performancedos primeiros colocados ao longo da Maratona, que seráotransmitidos em quatro vídeos, a cada cinco quilômetros.

Segundo Eichler, a utilização do sistema de compu-tação na V Maratona BRADESCO/JORNAL DO BRA-SIL trará outras vantagens:

— A apuração dos resultados com a classificaçãogeral poderá ser conhecida no dia seguinte ao da prova.Além do mais, forneceremos durante o Simpósio daMaratona uma série de dados sobre as colocações obtidaspelos favoritos em outras competições mas para istocontamos com a colaboração destes no sentido de nosenviar com antecedência estes dados.

Os interessados em inscrever-se devem procurar umadas 32 agencias de classificados do JB ou uma de suassucursais munidos de documento comprovando ter mais de15 anos, idade mínima exigida.

A aplicação da fisioterapia nas corridas de longadistância será o tema da palestra dada pelo professorApolônio Maurício de Melo, na abertura da Clínica daMaratona, amanha, a partir das 6h, no Aterro do Flamen-go. Em seguida, os maratonistas participarão de corridascom distâncias variadas visando à preparação para a VMaratona BRADESCO/JORNAL DO BRASIL.

Aberta ao público de todas as idades e inteiramentegratuita, a clínica terá como novidade assistência fisiotera-pèutica e exame de sangue para os participantes.

Arquivo

Gerrnan é um dos favoritos do torneio

Gerrnan e Dluhósch sãoos melhores na rodadade abertura do golfe

Porto Alegre — Os paranaenses Federico Gerrnan(argentino naturalizado) e Carlos Dluhósch empataram naliderança da categoria profissional, na primeira rodada,ontem, do XXXIV Campeonato Sul-Brasileiro de Golfe,disputado no Porto Alegre Country Club.

Ambos terminaram a volta com 71 tacadas, e, nesteprimeiro dia, outros três golfistas empataram no terceirolugar: Enrique Fernandez (uruguaio atuando pelo PortoAlegre Country Club) e os paulistas Priscillo Diniz eRafael Navarro, todos com 72 tacadas. No Aberto do Sul-Brasileiro, categoria scratch, o vencedor no primeiro diafoi o gaúcho Aldo Wolf, com 72 tacadas.

Os resultados de ontem foram os seguintes profissio-nais1. Federico Gerrnan (PR), 36/35:71; 2. Carlos Dluhósch(PR), 34/37:71; 3. Enrique Fernandez (RS), 37/35:72;Rafael Navarro (SP), 37/35:72; Priscillo Diniz (SP),35/37:72.Aberto Sul-Brasileiro — amadores — scratchL Aldo Wolf (RS), 33/39:72; 2. Luís Felipe Becker (RS),37/37:74; 3. Milton Tanigaki (SP), 37/38:75.0 a 0 de handicap1. Guilherme Hoffmeister (RS), (6) 70 nets; RafaelGonzalez (SP), (6) 70 nets; Mauro Guimarães (PR), (6) 70nets; Cláudio Pedone (RS), (9) 70 nets.10 a 16 de handicap1; Jaime Chagas (RS), (14) 67 nets; 2. Séruio Monte (RS),(15) 69 nets; 3. Carlos Fontoura (RS), (11) 69 nets.Melhores na categoria principal1. Elisabeth Nickorn (RS), 39/38 — 77 tacadas; CristinaSchmidt (RS), 39/38 — 77 tacadas; e Isabel Lopez (RJ),36/41 — 77 tacadas.

Connors passa emDallas à semifinal

Dallas, EUA — O norte-americano JimmyConnors enfrentará seu compatriota Jimmy Áriasnas semifinais do Torneio de Dallas, Texas, válidopelo Grand Prix. Nas quartas de final, Connorsderrotou Tim Mayotte, também dos EUA, comdificuldades por 4/6, 7/5,6/3 e 6/3. Connors chegoua ser advertido pelo árbitro por fazer gestos obsce-nos para o público. Jimmy Árias se classificou, aovencer Eliot Teltscher por 6/4, 6/4 e 7/5.

Em Orlando, a tenista peruana Laura Arryapassou às semifinais do Torneio Internacional Femi-nino, ao derrotar por 4/6, 6/3 e 6/2 a húngaraAndréa Temesvari. Em outra partida, a primeira doranking, a tcheca naturalizada norte-americanaMartina Navratílòva superou sua compatriota Ka-thy Horvath por 7/6 e 6/1.

CAMPO NEUTRO

Cup, com organização do professor Nelson Bit-tencourt. Em São Paulo o Simpósio será realiza-

AS inscrições para o III Triathlon Golden Cup

terminarão impretérivclmente segunda-feiraàs 16 horas, tanto no Rio quanto em São Paulo.A rigidez do horário deve-se à necessidade deiniciar ainda na segunda-feira a listagem dosinscritos em nossos computadores, para a entregados kits de corrida quarta-feira a partir das novehoras, no auditório do DNER,

Nessa mesma quarta-feira, com início às 18horas, haverá o Simpósio do III Triathlon Golden

áo do príulo o Sii

do na sexta-feira, também com a organização deNelson Bittencourt. O local em princípio seria aCidade Universitária, mas talvez venha a sermudado em conseqüência da greve na mesma.No mesmo local do Simpósio paulista será aentfega dos kits, em horário idêntico ao do Rio:nove às 18 horas. As bicicletas dos competidores,tanto do Rio quanto de Sâo Paulo, começarão aser recebidas pela organização da prova às novehoras da manhã de sábado, na raia olímpica deremo da Cidade Universitária.

a

TAMBÉM segunda-feira serão encerradas as

inscrições para a V Maratona Bradesco/-Jornal do Brasil, única seletiva brasileira para asOlimpíadas de Los Angeles. No caso da Marato-na, as inscrições serão aceitas até as 18 horas nasagências de classificados do JORNAL DO BRA-SIL no Rio, Niterói, Nova Iguaçu e Petrópolis,nas sucursais do JB nos Estados, ou pelos cor-reios, mediante vale postal em nome do JOR-NAL DO BRASIL LTDA. e A. R. (Aviso deRecebimento). E imprescindível que os inscritosassinem as fichas, no local abaixo da declaraçãode que se encontram em perfeitas condições paradisputar a prova.

No caso de inscrições pelo correio, serãoaceitas as que chegarem com carimbo de segun-da-feira, dia 30, mas as inscrições feitas pessoal-mente não poderão ser recebidas depois destadata.

De primeira: Dez competidores argentinos,inclusive uma mulher, virão participar do III'Triathlon Golden Cup. Hoje está sendo dispu-tado em Buenos Aires um triathlon que dá comoprêmio passagens para a disputa da prova brasi-leira (dia 6 de maio, em São Paulo) /// Amanhã,Clínica da Maratona, no Museu de Arte Moder-na, com início às seis da manhã. Serão distribuí-das camisas "Treinando

para a Maratona" aosparticipantes mais assíduos /// Trishop, a loja dotriatleta Marco Ripper, está vendendo a bicicleta"Triathlon". Lá também pode ser feita umarevisão dos inscritos na prova, ao preço de CrS 10mil. Maiores informações pelo telefone 275-0294/// Terça-feira, a corrida de Petrópolis a Pedro doRio, com 27 quilômetros. É um ótimo preparati-vo para quem vai correr a V Maratona Bradesco-/Jornal do Brasil.

JOSÉ INÁCIO WERNECK

Organizadores marcamos percursos do IIITriathlon Golden Cup

Sáo Paulo — A medição oficial do percurso do III TriathlonGolden Cup, dia 6 de maio, na Cidade Universitária, serárealizada amanhã, pela direção técnica da prova e pelos técnicosdo DSV de São Paulo. A intenção é de que a raia para nataçãotenha um quilômetro e meio, o percurso de ciclismo 51,5quilômetros e o de corrida 13 quilômetros.

Fernando Nabuco, de São Paulo é um dos favoritos para afaixa dos 30 a 39 anos. Ex-recordista sul-americano de natação, eleacredita em surpresa na lista dos primeiros colocados, em relaçãoao II Triathlon realizado em novembro do ano passado, no Rio:

— Haverá algumas mudanças, como a inexistência de ladei-ras para o ciclismo. A natação não será em mar aberto, como noRio, explicou.

Para Fernando, os prováveis vencedores na contagem geralserão o carioca Roger de Morais, de 19 anos, o melhor brasileirono Irnman do Havaí, no ano passado, e o paulista OsmarCampezato, de 21 anos, que venceu a competição do ano passado,no Rio. Além de Mônica Lucena, Rita Neves e Dawn Webb, nosetor feminino.

Ontem, último dia de inscrições para o III Triathlon,confirmaram presença mais de 40 atletas de São Paulo. Do Rio,pelo menos 250, devendo participar também dez triatletas argenti-nos, incluindo uma mulher, o que deixa os organizadores com aexpectativa de que pelo menos 350 atletas estarão nessa provainédita em São Paulo.

O Triathlon teve origem no Havaí, onde já havia disputasseparadas de natação em mar aberto, ciclismo em terrenosacidentados e maratonas. Um comandante da Marinha America-na, em 1977, sugeriu, então, que se juntassem as três competiçõesnuma só, em que os atletas passassem de uma para outra,imediatamente. No Brasil, os triathlons estão sendo realizadoscom as mesmas características, mas com um percurso totalmedindo um terço do que é usado no Havaí.

Marcon vence aberturada série preliminar do3o Concurso de Hipismo

Brasília — O representante de Brasília, Nélton Marcon,montando Blue Mary 1'ioneiro, foi o vencedor da prova deabertura da série preliminar do 3o Concurso Sharp de Hipismo aocompletar o percurso normal sem cronômetro com obstáculos a1,30m sem faltas e repetir o resultado no desempate ao cronòme-tro, com o tempo de 29s50.

Em segundo lugar, ficou o carioca Marcelo Artiaga deCastro, com Laurrent, que também fez pista limpa, mas comple-tou o desempate em 30s38. Artiaga, que participa das seletivaspara a Olimpíada de Los Angeles, ficou também com a terceiraposição, montando Penumbra, sem faltas, com o tempo de Sls. Oquarto colocado foi Marcelo Blessman, de São Paulo, motandoMC Montreal, que zerou os dois percursos e marcou 33s nodesempate.

Fia quer transformar osambódromo em praça deesportes com o basquete

O departamento de esporte amador do Flamengo estáestudando a utilização do Sambódromo como praça esportiva e jásonha com uma apresentação da nova equipe masculina debasquete — com Marquinhos, Nilo, Marcelo Vido e o argentinoFillol — na Praça da Apoteose, reunindo pelo menos 22 milpessoas, capacidade das arquibancadas do setor.

O vice-presidente de esporte amador do clube, IsidórioDanon. disse que os planos do Flamengo estáo bem adiantados e opróximo passo será procurar o Governo do Estaiio que, na suaopinião, deve ter o maior intcic-sse na iniciativa. A idéia de Danoné promover jogos com pottões abertos, que serviriam para maiordivulgação do esporte amador no Rio e também como lazer para apopulação da cidade.

Além da equipe de basquete, o Flamengo pensa em apresen-tar a sua equipe feminina de vôlei, reforçada por Jacqueline,Regina Uchoa e Mônica Caetano.

ac o i° caderno o sábado, sb/4/84

Barcos cb Fia obtêmesportes <*W_f»1.

JORNAL DO BRASIL

Arquivo

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Além de Warwick, a Renault teve 3 pilotos entre os 5 melhores

Piquet quebra 2 motoresmas consegue o 3o tempo

hzpzpJZolder, Bélgica

Apesar do dia negro pa-ra a Brabham, u inglês

G--

;•':"> Bernier Ecelestone es-.SI tavade bom-humor. on-

¦-- '!'LJ tem, ao final do primei-ro treino oficial para oGP da Bélgica, prova

GP da Bélgica que abre, amanhã, a¦"""""""""""¦"—"""¦"""" temporada européia.Mesmo quebrando dois moiores — um pelamanhã e outro a tarde — o bicampeáo mundialNelson Piquet obteve o terceiro tempo, menosde um segundo atrás do melhor du dia, o inglêsDerek Warwick. da Renault, e do francêsAlain Prost, da MacLaren.

No treino da tarde, válido para a formaçãodo grid. Piquet esperou a redução do iráfegona pista para tentar seu tempo. Seu Brabhamusava, como a maioria, pneus mais duros, poisele pretendia dar uma oulra série de voltascom pneus mais moles só depois. Mas o motornão agüentou e estourou, espalhando óleo portoda a pista. E como não tinha carro reserva,pois quebrara outro pela manhã, Piquet teveque esperar que o companheiro de equipe, oitaliano Teo Fabi, terminasse o treino, já queFabi também quebrara seu carro reserva pelamanhã e só havia um Brabham disponível.

TranqüilidadeApesar do incidente. Piquet estava tran-

quilo quando subiu no carro reserva de Fabi.pois já havia conseguido um tempo que lhepermitia a certeza de boa colocação. Eleandou de novo apenas para utilizar todos ostipos de pneus.

— Não consigo entender o que se passou

com os moiores. Nem o Fabi escapou. Noentanto, o meu tempo é bom e vai ser melho-rado um pouco, podem ter certeza — diziaPiquet. após o treino.

O óleo que se esparramou pela pista,quando o Brabham de Piquet estourou omotor, acabou inienerindo no treino. O inglêsWarwick, por exemplo, acredita que poderiater superado a melhor marca da pista —Imini5s701 — há dois anos em poder de Prost.Além disso, Warwick notou que o rendimentodo seu Renault foi prejudicado com pneusespeciais de classificação, mais moles, porquefaltava aderência ao carro.

NovidadesDesde ontem o suíço Marc Surer e o belga

Thierry Boutsen já podem contar com o novoArrows A-7, com motor turbo BMW. Mas nacorrida de amanhã só o belga utilizará o novomodelo. Surer esperará até a próxima prova,em Imola, dia 5 de maio.

O visual da Fórmula-1 também está um .pouco mudado nesta abertura da temporadaeuropéia. No Ligier do italiano Andréa deCesaris, por exemplo, há agora predominânciado vermelho, enquanto o alemão Stefan Bellofmostrou seu novo Tyrrell, preto e vermelho,com publicidade de uma cadeia de bifes esaladas.

O italiano Piercarlo Ghinzani, totalmenterecuperado do acidente na África do Sul,usará um Osella modificado, 25 quilos maisleve do que o carro das duas primeiras provas.

Curiosamente, a Ferrari equipou seus car-ros com injeção mecânica Lucas e não mais aeletrônica, da Marellei. A decisão foi conside-rada um retrocesso.

Vida sentimental abate SennaSe Piquet já conseguiu superar o problema

sentimental que vivia desde a separação deSilvia, o mesmo parece não acontecer com ooutro brasileiro da Fórmuia-1, Ayrton Senna.Ele está terminando o namoro com a holande-sa Marie Claude, mas prefere não falar noassunto.

Marie Claude acha que o piloto brasileiroanda chateado com o rompimento de seu curtocasamento de seis meses e confessou que otipo de independência de Senna foi que impe-diu o prosseguimento do namoro:

— Estes últimos meses deram para refle-tir. A ausência de Ayrton, por causa de suasviagens ao Brasil e à África do Sul, mostra-ram-me que ele está muito interessado naFórmula-1, à qual dedica grande concentra-ção. Não há mais espaço para mim —confessaMarie Claude — e eu estou apaixonada por

Ayrton e não por Ayrton Senna, o piloto.Agora creio que vamos ficar apenas numa deamigos. Pelo menos é o que acertamos.

Senna, por mais que se insista, recusa-se afalar no namoro encerrado. Neste momento,ele parece viver apenas para correr e seuinteresse maior é o novo Toleman, que apesarde pronto só deverá ser apresentado oficial-mente na semana do Grande Prêmio da Fran-ça, em Dijon, a 20 de maio. Ele treinousemana retrasada com o novo carro em Sil-verstone e conseguiu tempo melhor que o doBrabham de Piquet na mesma pista. E estáentusiasmado:

— Podia ter feito melhor nesse treino, seo turbo náo auebrasse logo na terceira volta —comentava ele, enquanto era massageado nascostas, no boxe, porque mesmo em duas voltasparou reclamando de dores.

O 1o treino1. Derek Warwick Inglaterra Renault 1.16.3112. Alain Prost Franco McLaren 1.16.5873. Nelson Piquet Brasil Brabham 1.16.6044. Nigel Mansell Inglaterra Lotus 1.17.4335. Elio de Angelis Itália Lotus l.l 7^7056. Rene Arnoux França Ferrari 1.18.0177. Manfred Winkelhock Alemanha ATS 1.18.0488. Riccardo Patrese Itália Alfa Romeo 1' 18Í0529. Andreo de Cesaris Itália Ligier 1.18 239

10. Michele Alboreto Itália Ferrari 1 18.36911. Eddie Cheever EUA Alfa Romeo 1.18.40112. Keke Rosberg Finlândia Williams 1.18.61713. Patrick Tambay Franco Renault 1J8V5314. Niki Lauda Áustria McLaren 1.18"83115. Ayrton Sonna Brasil Toleman 1.18.91416. Thierry Boutsen Bélgica Arrows 1.19.16417. Jacques Laffite França Williams K19Í23018. Johnny Cecotto Venezuela Toleman 1.19.53719. Teo Fabi Itália Brabhom 120.19320. François Hesnault França Ligier 1 20 43921. Martin Brundle Inglaterra

Tyrrell K20.527

22. Marc Surer Suíça Arrows 1.20.61523. Sleffan Bellof Alemanha Tyrrell ] 21 00324. Phillipe Alliot França Ram 12125325. Piercarlo Ghinzani Itália Osella 12143226. Mauro BaIdi Itália Spirit 1.23.46227. Jonathan Palmer Inglaterra Ram 1 25 647

Vôo livreBelo Horizonte — O ex-campeão mundial

de vóo livre Pedro Paulo Lopes, Pepé. foiliberado ontem às 16h30min do Hospital Mu-nicipal de Governador Valadares, onde estavainternado desde o dia 19. em conseqüência deuma queda no quinto dia de disputa do IXCampeonato Brasileiro de Vôo Livre.

Pepé teve de ser submetido a uma cirurgiano baço e se recuperou bem. segundo osmédicos do hospital. Ontem, ao lado do paique o acompanhou a Governador Valadares.Pepé saiu andando normalmente do hospital eimediatamente iniciou viagem de volta ao Rio,nem retornou ao Hotel Panorama, onde esti-vera hospedado durante o torneio.

Do COBEm uma solenidade simples, a nova sede

do Comitê Olímpico Brasileiro foi apresentadaontem, às !? Was. a seus diretores, durante aprimeira reunião de plenário ali realizada. OCOB. que ficava na Avenida Rio Branco estáagora no 32° andar do Edifício Cândido Men-des, na Rua da Assembléia, 10, no Centro doKio. O único ato comemorativo da nova sedefoi o descerramento da placa inaugural, doqual participaram o presidente do COB. Ma-jor Silvio de Magalhães Padilha, e o presidentedo Conseiho Nacional de Desportos. GeneralCésar Montaena.

IatismoVitória — A dupla pernambucana Sérgio e

Taciana Gama. atual campeã brasileira, con-firmou o seu favoritismo ao vencer a primeiraregata do Campeonato Brasileiro de Hobie-Cat 16/Taça Itaú-Coca-Cola. disputada ontempela manhã na Praia de Camburi. Em segundolugar, ficaram Gustavo Leal e Fausto Neto.também de Pernambuco, seguidos por CarlosBieckarck e Brenda Mephirson. de São Paulo.Na segunda regata, realizada à tarde, a vitóriafoi da dupla paulista Cláudio Kunze e JoséLima. ficando os gaúchos Piccolo e Calil nasegunda posiçáo. Em terceiro lugar, classifica-ram-se Alan Lowe Júnior e Remo ZucchiJúnior.

BicicrossMais de 40 ciclistas participam hoje da

tomada de tempo para o I Torneio Mesbla deBicicross. aue será disputado amanhã, na pistada Barra da Tijuca. ao lado do aeroporto deJacarepaguá. na modalidade de velocidade. Acompetição sen irá de treino para os cariocasque participarão da I Copa Rio-Minas deBicicross. dia 27 de maio.

O Torneio Mesbla oferecerá taças e meda-lhas para os vencedores e sorteará uma bicicle-ta de cross entre os campeões de cada cate-goria.

Vôlei buscareabilitaçãocontra URSS

Riga, URSS - Após duasderrotas de 3 a 1, a SeleçãoBrasileira de vôlei tenta hoje asua primeira vitória sobre aUnião Soviética, às 12 horas deBrasília, com transmissão dire-ta pela TV Globo. O técnicoBebeto de Freitas deverá esca-lar a torça máxima de equipe,deixando as experiências parao decorrer da partida. O oti-mismo entre os brasileiros émuito grande e o capitão deequipe William' nào admite aterceira derrota consecutivaconira os campeões do mundo.

Embora náo esteja preocu-pado com os resultados da sériede amistosos, mas apenas emavaliar o potencial técnico doadversário e testar todos osjogadores, o técnico Bebeto deFreitas náo quer deixar aUnião Soviética sem conseguir,pelo menos, uma vitória. Foi oque ele afirmou antes de seguirpara a Europa e o Brasil aindaterá mais uma oportunidade devencer os soviéticos, amanhã,no mesmo horário.BULGÁRIA

A Bulgária, segundo adver-sário do Brasil nos Jogos Olim-picos de Los Angeles, partici-para de um torneio internacio-nal na Iugoslávia, juntamentecom a Seleçáo Brasileira, deCuba e das equipes A e B daprópria Iugoslávia. Com isso, otécnico Bebeto de Freilas po-dera avaliar mais um adversa-rio da Olimpíada.

Antes, porém, de disputaresse torneio internacional, ovôlei brasileiro realizará umasérie de cinco partidas contra aPolônia, a partir do próximodia 2, em Varsóvia. O últimoestágio da excursão será naIugoslávia, onde a equipedisputará o torneio, entre osdias 8 e 12 de maio. A tabelafoi anunciada ontem à tardepela Federação Iugoslava deVoleibol: dia 8 — Bulgária xIugoslávia B e Cuba x Iugoslá-via A; dia 9 — Cuba x Bulgáriae Brasil x Iugoslávia B; dia 10— Brasil x Cuba e Bulgária xIugoslávia A; dia 11 — Brasil xIugoslávia A e Cuba x Iugoslá-via B; dia 12 — Iugoslávia A xIugoslávia B e Brasil x Bulgá-ria.FEMININO

No Rio, a Seleçáo femininade vôlei encerrou ontem a se-gunda fase de treinamento paraos Jogos Olímpicos de Los An-geles, com um treino pela ma-nhá, na Gávea, e à tarde, naEscola Naval. As jogadorasviajam na próxima segunda-feira para São José dos Cam-pos, onde ficarão concentra-das, novamente, no CentroTecnológico e Aeroespacial.

Neste terceiro período depreparação, a equipe brasileiradisputará uma série de amisto-sos contra a Seleçáo de Cuba,campeã pan-americana, em da-tas e locais ainda a serem deter-minados pela ConfederaçãoBrasileira de Vôlei. Depois, aequipe fará uma excursão àCoréia e Japão, encerrando oseu programa de treinamentono Rio. Segundo o auxiliar-técnico, Inaldo Manta, que di-rigiu os treinos no Rio, a equi-pe está em ótimas condiçõesfísicas. Os cortes serão anun-ciados até o final do mês.

Em Praga, a equipe femini-na do Peru, vice-campeá mun-dial, não teve dificuldade paravencer a Tcheco-Eslováquiapor 3 a 0 (15/7, 15/8 e 17/15),ontem à noite, pelo torneiointernacional desta cidade. Oi-to equipes disputam a competi-çáo divididas em dois grupos:A — Cuba, Alemanha Orien-tal, Bulgária e Coréia do Nor-te. B — União Soviética, Tche-co-Eslováquia, Romênia ePeru.

Velocistascorrem atrásdos índices

São Paulo — Os principaisvelocistas do Brasil estarão ho-je é amanha na pista do Con-junto Esportivo ConstandoVaz Guimarães, no Ibirapuera.para provas de 100 e 400 me-tros rasos, na tentativa de esta-belecer índices olímpicos. Osquatro mais bem colocados for-maráo nos revezamentos 4x100e 4x400 metros em provas mar-cadas para Io de maio. no mes-mo local.

O destaque nos 400 metrosserá o paulista Gérson Andra-de de Souza, recordista brasi-leiro e sul-americano na distân-cia com o tempo de 45s21.Além de titular da equipe dos4x400 metros, ele é um dosbrasileiros que poderão di.pu- 'tar uma das medalhas olim-picas.

índice para Olimpíada

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Duas guarnições do Flamengo— o dois-sem cam-peão pan-amerua-no, formado pelosirmãos Ronaldo eRicardo Carvalho,e o dois-com deVálier Hime, Án-gelo Rosso Neto eGauchinho ~ obti-veiam índice paraos Jogos Olímpicosde Los Angeles, ontem, durante a reali-zação da primeira seletiva, que servetambém para df íinii os barcos do Brasilpaia o Campeonato Sul-Americano eprOMf.£Üe hoje í8h) e amanhã na LagoaR'' ¦ >go de Freitas.

O dois-com fez o percurso de 2 milmetros em 7mín05s, tempo melhor que odo quarto colocado — a Iugoslávia — noMundial de Remo do ano passado, en-quanto o índice fixado cra de 7minl0s4l a7minl4s. O dois-sem dos irmãos Carva-lho completou a mesma distância em6min53s, quando o índice varia de6min52s41 e 6min55s, O tempo do dois-com, na opinião dos experts, é excelentec o coloca em condições de chegar a finalda Olimpíada e obter uma medalha. Noentanto, todas as guarnições que obtive-ram índice, segundo o diretor do ComitêOlímpico Brasileiro. André Richer. de-

verão manter a performance em outrascompetições para assegurarem uma vagana delegação que irá a Los Angeles,

Buck eufóricoO técnico Buck, do Flamengo, eufó-

rico com o resultado dos seus remadores,garantiu que até a Olimpíada cies pode-rão melhorar ainda mais esta marca, jáque no momento os treinamentos visamapenas a parte de força. Só após o Sul-Americano é que começarão os trabalhosvisando dar mais agilidade ao conjunto.

O Ouatro.sem, de Zé Raimundo,Mauro, Marquinho e Cláudio, marcoufiminlSs, marca muito boa, mas ficou umsegundo acima do índice estabelecidopelo COB. Porém, são boas as possibili-dades de a guarnição lambem ser levadapara Los Angeles, pois ela terá novasoportunidades para conseguir o índice.

Trata-se de uma guarnição muitoforte. Valter Hime, conhecido tambémpor Reco, mede l,94m e pesa 98 quilos.Seu companheiro, Ângelo Rosso Neto,tem 1,90 de altura e pesa 92 quilos. Osdois acreditam que viajarão para LosAngeles em condições até de lutar poruma medalha olímpica.

— Fizemos um tempo que nenhumbarco brasileiro conseguiu. Estamos mui-to bem c ainda vamos melhorar. Estoucerto disso — disse Valter Hime, que

conquistou medalha de prata nu últimoPan-Americano, peidendo a de ouro pa-ra a guarnição dos Estados Unidos pordiferença de apenas dois centésimos desegundo.

• Ângelo Rosso Neto foi finalista doMundial de Juniores. remando um Dois-sem com Ricardo Carvalho e só nãoconseguiu medalha porque na final seubarco sofreu um pequeno problema du-rante a prova.

O técnico Buck considerou o fato deduas guarnições terem obtido o índicepara os Jogos de Los Angeles logo naprimeira tentativa um sintoma de que asperspectivas são animadoras.

— A mim não surpreendeu que oDois-com, com o Ângelo e o Hime,conseguissem a quarta marca mundial.,Acho que eles podem se considerar fina-listas nos Jogos de Los Angeles porqueestamos em abril e temos praticamentetrês meses para aperfeiçoar a parte técni-ca e física. E faço esta previsão conside-rando que o material do barco — fibra decarbono — se ajusta à escolha da guarni-ção. Afinal, antes de surgirem os bycosde fibra, as guarnições eram compostasde remadores pesados. Eu descobri quese escolhesse remadores mais leves, comoo Rosso e o Hime. acentuaria o redimen-to do barco. E felizmente confirmei aprevisão.

Clubes protestam contra modificaçõesOs representantes dos clubes quedisputam as provas seletivas, à exceção

do Flamengo, assinaram nota de protestopela liberação da utilização de barcosconstruídos por quaisquer material e ori-gem. conforme ofício emitido pelo Comi-té Olímpico Brasileiro à ConfederaçãoBrasileira de Remo na véspera da aberlu-ra da competição.

O vice-presidente de Esportes Náuti-cos do Vasco. Mário Lamosa, acusou amudança feita como o "retrato da anar-quia e bagunça oue impera no remobrasileiro". Segundo o dirigente, o COBnáo tem o direito de legislar sobre asnormas das competições sul-americanas

que, afinal, eram as que deveriam regeras seletivas.

— Náo descarto os méritos do ofíciomandado à CBR, mas nos preparamospara usar determinado material e, nahora. mudam a regra do jogo. Em últimaanálise, acho que a medida do COBdesmoraliza a CBR. e seu presidente(Renato Borges) teria de se demitir docargo por falta de envergadura para con-duzir o remo. Ele foi pressionado peloFlamengo e, como não teve coragem deassumir a decisáo. procurou amparo noCOB. Ele pediu ao COB para desmora-lizá-lo.

Os irmãos Ronaldo e Ricardo Carva-

lho. do Flamengo, reagiram ao protesto,que consideraram absurdo, comparandoa proibição anterior "à mesma coisa queproibir os jogadores de vôlei de usaremsapatos de tênis, só porque no Ceará sejoga com sandálias de couro". .

— E um absurdo completo proibi;-se o uso de barcos de fibra. Na hipra dadisputa do Sul-Americano náo vai correrquem ganhar? Então temos de usar omelhor equipamento^- comento^ Ro-naldo. •

O técnico Buck revelou que em LosAngeles 99% dos barcos serão modernos,construídos de acordo com técniÃs' ematerial mais apropriado.

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seletiva que continuam em formaRonaldo (frente) e Ricardo Carvalho mostraram na í

Flamengo ganha seis das oito seletivasNas oito provas seletivas de ontem,

na Lagoa Rodrigo de Freitas, o Flamengoobteve seis vitórias, enquanto o Vasco e oGrêmio Porto-alegrense (GPA) conse-guiram uma. Na prova de Quatro-com, oVasco liderou durante boa parte do tem-po, mas parou por problema técnico, doque se aproveitou o Flamengo paracumprir o tempo de 6min31s.

Com Terezo de timoneiro, a guarni-ção vencedora teve Luís Alfredo, AndréBerzin, Laildo e Dènis Marinho. NoDouble-skiff, o Vasco garantiu a vitóriacom Trombeta e Bandeira, mas seu tem-po nâo foi considerado bom.

O tempo de Ronaldo e Ricardo, nodois-sem foi 6min53s. Ainda assim, Ro-naldo reclamou do vento.

— Só falta apurar a velocidade —disse Ricardo, acrescentando que a metadeles é baixar para 6m48s, já nas provasdo Sul-Americano, que será disputadodia 20 de maio, na Lagoa.

O gaúcho Douglas Steyer, do GPA,ganhou a prova de skiff. A Desportiva,com Osvaldo, e o Vasco, com Kuster,vieram em seguida.

No Quatro-sem, com Zér Raimundo,Mauro, Marquinho e Cláudio, o Flamen-go tornou a ganhar do Vasco. A guarni-

çáo completou a distância em 6minl8s,não assegurando uma vaga, de acordocom o índice estabelecido pelo COB, porapenas um segundo — o mínimo é6minl7s. Apesar de tudo, o Quatro-semdo Flamengo é apontado como barcocerto em Los Angeles.

O Flamengo tornou, a derrotar oVasco no Four-skiff, com Flávio, Ale-mão. Cláudio Vargas e Lazaroto. O tem-po obtido — 6min20s — ficou bem acimaem função do vento contra. O Flamengovenceu o oito com 6ml0s, um temporuim, mas suficiente para derrotar o Ria-chuelo, de Santa Catarina, e o Vasco.

asquete supera cansaço e jatreina com disposição em Cuba

Havana — As poucas pessoas quecompareceram ao treino da Seleçáo Bra-sileira feminina de basquete, ontem, noGinásio Ponce Carrasco, ficaram sur-preendidas com a movimentação das jo-gadoras, que estáo aqui para, disputaruma vaga para a Olimpíada. Nem pareciaque na véspera a equipe viajara 25 horaspara chegar a Cuba, passando por Lima epelo Panamá.

Entusiasmadas, elas brincaram muitoe se empenharam durante as cinco horasde treino duas pela manhã e três à tarde.

— O sono desta noite em Havana foio suficiente para reanimar o grupo —comentava o técnico Antônio Carlos Bar-bosa.

De acordo com a programação, utili-zada desde a apresentação da equipe emmarço, o técnico Antônio Carlos Barbosa

divide o treinamento em duas partes. Naprimeira, ele fica ocupando a metade daquadra com a armadora Paula, da Uni-mep; e as alas Hortência, da Prudentina;Vânia Teixeira, da Unimep; Suzette, daPirelli; Selma, de Bauru; e F.ronides, daPrudentina.

ArremessosDurante 30 minutos, elas, da entrada

do garrafão e também das laterais, livresde marcação, deram vários arremessos.Vânia Teixeira foi quem obteve a melhormarca, acertando 184 em 250, seguidapor Hortência, com 183; Paula, 179;Suzette, 158; Selma, 141; e Eronides,133.

. Do outro lado da quadra, MárcioBelicieri, assistente-técnico, trabalhoucom Vânia Hernandes; da Prudentina;

Anne, da Unimep; Marimar. do SàoBernardo; Neuza, da Unimep; Marta, daPirelli; e Solange, da Prudentina. Elasfizeram exercícios específicos de marca-ção, posicionamento nos rebotes e tam-bém deram vários lances livres.

Na segunda parte do treino, Barbosadividiu o elenco erft quatro grupos de trêse orientou a melhor maneira de dar opasse. As jogadoras teriam que cruzar aquadra numa velocidade razoável, procu-rando não perder o controle da bola.

À noite, a delegação foi para o muni-cípio de São José, a 40 quilômetros deCuba, assistir à partida entre Cuba oIugoslávia, que participam de um qua-drangular que tem também a União So-viética e Itália.

PAULO CÉSAR VASCONCELOS

A coluna de José Inácio Werneck, Maratona, Triathlon, Hipismo, Golfe e Tênis estão na página 21

O aperfeiçoamentotécnico do homemproduzindo osmelhores resultados.

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8fit d 1° oaderno o Babado. a8/4/84 o 2o CHohft ESPORTES JORNAL DO BRASfL

Barcos do Fia obtêm índice para OlimpíadaArquivo Duas guarni- L^ vcráo manter a performance cm nutras conauistou meilallia tle maia no último

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Além de Warwick, a Renault teve 3 pilotos entre os 5 melhores

Piquet quebra 2 motoresmas consegue o 3o tempo

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Zolder, Bélgica —Apesar do dia negro pa-ra a Brabham, o inglêsBernier Ecclestone es-lava de bom-humor. on-tem, ao final do primei-ro treino oficial para oGP da Bélgica, prova

GP da Bélgica que abre, amanhã, a11 temporada européia.

Mesmo quebrando dois motores — um pelamanhã e outro a tarde — o bicampeão mundialNelson Piquet obteve o terceiro tempo, menosde um segundo atrás do melhor do dia, o inglêsDerek Warwick, da Renault, e do francêsAlain Prost, da MacLaren.

No treino da tarde, válido para a formaçãodo grid. Piquet esperou a redução do tráfegona pista para tentar seu tempo. Seu Brabhamusava, como a maioria, pneus mais duros, poisele pretendia dar uma outra série de voltascom pneus mais moles só depois. Mas o motornáo agüentou e estourou, espalhando óleo portoda a pista. E como não tinha carro reserva,pois quebrara outro pela manhã, Piquet teveque esperar que o companheiro de equipe, oitaliano Teo Fabi, terminasse o treino, já queFabi também quebrara seu carro reserva pelamanhã e só havia um Brabham disponível.

TranqüilidadeApesar do incidente, Piquet estava tran-

quilo quando subiu no carro reserva de Fabi,pois já havia conseguido um tempo que lhe

permitia a certeza de boa colocação. Eleandou de novo apenas para utilizar todos ostipos de pneus:

— Náo consigo entender o que se passoucom os motores. Nem o Fabi escapou, No

entanto, o meu tempo é bom e vai ser melho-rado um pouco, podem ter certeza — diziaPiquet. após o treino.

O óleo que se esparramou pela pista,quando o Brabham de Piquet estourou omotor, acabou interferindo no treino. O inglêsWarwick, por exemplo, acredita que poderiater superado a melhor marca da pista —

1 minl5s701 — há dois anos em poder cie Prost.Além disso, Warwick notou que o rendimentodo seu Renault foi prejudicado com pneusespeciais de classificação, mais moles, porquefaltava aderência ao carro.

NovidadesDesde ontem o suíço Marc Surer e o beiga

Thierry Bautsen já podem contai com o novoArrows A-7, com motor turbo BMW. Mas nacorrida de amanhã só o belga utilizará o novomodelo. Surer esperará até a próxima prova,em Imola, dia 5 de maio.

O visual da Fórmula-1 também está umpouco mudado nesta abertura da temporadaeuropéia. No Ligier do italiano Andréa deCesaris, por exemplo, há agora predominânciado vermelho, enquanto o alemão Stefan Bellofmostrou seu novo Tyrrell, preto e vermelho,com publicidade de uma cadeia de bifes esaladas.

O italiano Piercarlo Ghinzani, totalmenterecuperado do acidente na África do Sul,usará um Osella modificado, 25 quilos maisleve do que o carro das duas primeiras provas.

Curiosamente, a Ferrari equipou seus car-ros com injeção mecânica Lucas e não mais aeletrônica, da Marellei. A decisão foi conside-rada um retrocesso.

Vida sentimental abate SennaSe Piquet já conseguiu superar o problema

sentimental que vivia desde a separação deSílvia, o mesmo parece náo acontecer com ooutro brasileiro da Fórmula-1, Ayrton Senna.Ele está terminando o namoro com a holande-sa Marie Claude, mas prefere náo falar noassunto.

Marie Claude acha que o piloto brasileiroanda chateado com o rompimento de seu curtocasamento de seis meses e confessou que otipo de independência de Senna foi que impe-diu o prosseguimento do namoro:

— Estes últimos meses deram para refle-tir. A ausência de Ayrton, por causa de suasviagens ao Brasil e à África do Sul, mostra-ram-me que ele está muito interessado naFórmula-1, à qual dedica grande concentra-ção. Não há mais espaço para mim — confessaMarie Claude — e eu estou apaixonada por

Ayrton e não por Ayrton Senna, o piloto.Agora creio que vamos ficar apenas numa deamigos. Pelo menos é o que acertamos.

Senna, por mais que se insista, recusa-se afalar no namoro encerrado. Neste momento,ele parece viver apenas para correr e seuinteresse maior é o novo Toleman, que apesarde pronto só deverá ser apresentado oticial-mente na semana do Grande Prêmio da Fran-ça, em Dijon, a 20 de maio. Ele treinousemana retrasada com o novo carro em Sil-verstone e conseguiu tempo melhor que o doBrabham de Piquet na mesma pista. E estáentusiasmado:

— Podia ter feito melhor nesse treino, seo turbo náo Quebrasse logo na terceira volta —comentava ele, enquanto era massageado nascostas, no boxe, porque mesmo em duas voltasparou reclamando de dores.

l.2.3.A.5.6.7.8.9.

10.II.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.26.27.

Derek WarwickAlain ProstNelson PiqustNigel MànsellElio de AngelisRene ArnouxManfred WinkelhockRiccardo PatreseAndréa de CesarisMichele AlboreloEddie CheeverKeke RosbergPatrick TamoayNiki LaudaAyrton SonnaThierry BoutsenJacques loHiteJohnny CecottoTeo FabiFrancois HesnaultMartin BrundleMarc SurerStetton BeMofPhillipe AlliolPiercarlo GhinzaniMauro BaldiJonathan Poimer

O Io treinoInglalerra RenaultFrança McLarenBrasil BrabhamInglaterra Lotusllalia LotusFrança FerrariAlemanha ATSItália Alfa RomeoItália LigierItália FerrariEUA Alfa RomeoFinlândia WilliamsFronça RenauhÁustria McLarenBrasil TolemanBélgica ArrowsFrança WilliamsVenezuela TolemanItóiio Brabhamf-ranco LigierInglaterra TyrrellSuíça ArrowsAlemanha TyrrellFrança Ramllália OsellaItália SpiritIngiaterro Ram

iir.ul.U11l.U

1.16.31 11.16.5871.16.6041.17.43317.70518.0178.0488.05218.23918.3698.401

1.18.6171.18.7531.18.8311.18.9141.19.1641.19.2301.19.5371.20.1931.20.4391.20.5271.20.6151.21.0031.21.2531.21.4321.23.4621.25.647

Futebol de salão definehoje os seus finalistas

Atlântica e Vasco disputam hoje a semifi-nal da XI Taça Brasil de Clubes Campeões defutebol de salão, às 15h. no Ginásio AntônioCarlos de Almeida Braga, no Rio Comprido.Na partida principal, o Gercan enfrenta aCaixa Econômica Estadual (RS), às 17h. Osvencedores farão a final amanhã, às 1 lh45minno mesmo local.

Duas partidas emocionantes encerraramontem a fase classificatória. com mais de duasmil pc«oas lo!:ir.du o ginásio da Bradesco-Atlântica. Na preliminar, o V.ven venceuCauta Econômica por 4 a 3, assegurando aprimeira colocação do Grupo B. Depois, aAtlântica empatou com a excelente equipe doSumov. do Ceará, em 4 a 4. classificando-secm segundo lugar no Grupo A. A primeiracolocação ficou com o Gercan (SP), quegoleou ontem o Huracan (MG) por 14 a 0.

VibraçãoO público que compareceu ontem à noite

ao Ginásio da Bradesco-Atlântica assistiu a

duas partidas bastante disputadas e com finaisdramáticos, já que os dois últimos jogos eramdecisivos para a classificação. Na primeira oVasco empatava em 3 a 3 até faltarem doisminutos para o final, quando Tachinha. co-brando um tiro livre, desempatou e deu aclassificação ao clube carioca.

No jogo principal, a Atlântica sofreu mui-to para agüentar a pressão dos cearenses nofinal do jogo. No primeiro tempo, os cariocaschegaram a estar vencendo por 3 a ü, gols deCarlos Alberto, aos 6 e 13 minutos, e Raul aos7. Mas o adversário reagiu marcando dois gols,aliaves de Calípio, aos 15. e Branquinho. aos17. Na fase finai. Caca empatou para o Sumov,aos 3 minutos, Carlos Alberto desempatou aos

e novamente Calípio marcou o último gol aosminutos.

Classificação: Grupo A — Io Getcan, 7pontos ganhos c 2o Atlântica, h; Grupo B — IoVasco c Caixa Econômica, com 6 (o desempa-te foi no gol averaee. com o Vasco somando2,0 contra 1.9 da Caixa).

Vôlei buscareabilitaçãocontra URSS

Riga, URSS — Após duasderrotas de 3 a I, a SeleçãoBrasileira dc vôlei tenia hoje asua primeira vitória sobre aUnião Soviética, às 12 horas deBrasília, com transmissão dire-ta pela TV Globo. O técnicoBebcio de Freitas deverá escu-lar a força máxima de equipe,deixando as experiências parao decorrer da partida, ü oti-mismo entre os brasileiros émuito grande e o capitão deequipe William não admite aterceira derrota consecutivacontra os campeões do mundo.

Embora náo esteia preocu-pado com os resultados da sériede amistosos, mas apenas emavaliar o potencial técnico doadversário e testar todos osjogadores, o técnico Bebeto deFreitas não quer deixar aUnião Soviética sem conseguir.pelo menos, uma vitória. Foi oque ele afirmou antes de seguirpara a Europa e 0 Brasil aindaterá mais uma oportunidade devencer os soviéticos, amanhã,no mesmo horário.

BULGÁRIA

A Bulgária, segundo adver-sário do Brasil nos Jogos Olím-picos de Los Angeles, partici-para de um torneio internacio-nal na Iugoslávia, juntamentecom a Seleçáo Brasileira, deCuba e das equipes A e B.daprópria Iugoslávia. Com isso, otécnico Bebeto de Freitas po-dera avaliar mais um adversa-rio da Olimpíada.

Antes, porém, de disputaresse torneio internacional, ovôlei brasileiro realizará umasérie de cinco partidas contra aPolônia, a partir do próximodia 2, em Varsóvia. O últimoestágio da excursão será naIugoslávia, onde a equipedisputará o torneio, entre osdias 8 e 12 de maio. A tabelafoi anunciada ontem à tardepela Federação Iugoslava deVoleibol: dia 8 — Bulgária xIugoslávia B e Cuba x Iugoslá-via A; dia 9 -— Cuba x Bulgáriae Brasil x Iugoslávia B; dia 10— Brasil x Cuba e Bulgária xIugoslávia A; dia 11 — Brasil xIugoslávia A e Cuba x Iugoslá-via B; dia 12 — Iugoslávia A xIugoslávia B e Brasil x Bulgá-ria.

FEMININO

No Rio, a Seleçáo femininade vôlei encerrou ontem a se-gunda fase de treinamento paraos Jogos Olímpicos de Los An-geles, com um treino pela ma-nhá, na Gávea, e à tarde, naEscola Naval. As jogadorasviajam na próxima segunda-feira para Sáo José dos Cam-pos, onde ficarão concentra-das, novamente, no CentroTecnológico e Aeroespacial.

Neste terceiro período depreparação, a equipe brasileiradisputará uma série de amisto-sos contra a Seleçáo de Cuba,campeá pan-americana, em da-tas e locais ainda a serem deter-minados pela ConfederaçãoBrasileira de Vôlei. Depois, aequipe fará uma excursão àCoréia e Japão, encerrando oseu programa de treinamentono Rio. Segundo o auxiliar-técnico, Inaldo Manta, que di-rigiu os treinos no Rio, a equi-pe está em ótimas condiçõesfísicas. Os cortes seráo anun-ciados até o final do mês.

Em Praga, a equipe femini-na do Peru, vice-campeã mun-dial, não teve dificuldade paravencer a Tcheco-Eslováquiapor 3 a 0 (15/7, 15/8 e 17/15),ontem à noite, pelo torneiointernacional desta cidade. Oi-to equipes disputam a competi-ção divididas em dois grupos:A — Cuba, Alemanha Orien-tal, Bulgária e Coréia do Nor-te. B — União Soviética, Tche-co-Eslováquia, Romênia ePeru.

Velocistascorrem atrásdos índices

Sáo Paulo — Os principaisvelocistas do Brasil estarão ho-je e amanhã na pista do Con-junto Esportivo ConstàncioVaz Guimarães, no Ibirapuera,para provas de 100 e 400 me-tros rasos, na tentativa de esta-belecer índices olímpicos. Osquatro mais bem colocados for-maráo nos revezamentos 4x100e 4x400 metros em provas mar-cadas para 1o de maio. no mes-mo local.

O destaque nos 400 metrosserá o paulista Gérson Andra-de de Souza, recordista brasi-leiro e sul-americano na distân-cia com o tempo de 45s21.Além de titular da equipe dos4x-«K) metros, ele é um dosbrasileiros que poderão dispu-tar uma das medalhas olim-picas.

m *%rDuas guarni-ções do Flamengo— o dois-sem cam-peão pan-amenea-no, formado pelosirmãos Ronaldo eRicardo Carvalho,e o dois-com .deVálter Hime, An-gelo Rosso Neio eGatichinho -- obti-veram índice paraos Jogos Olímpicosde 1 os Angeles, ontem, durante a rcali-zação da primeira seletiva, que servetambém para definir os barcos du Brasilpara o C ampeonaio Sul-Americano eprossegue hoje (Hh) e amanhã na LagoaRodrigo tle Freitas.

O dois-com lez o percurso de 2 milmetros em 7min05s. tempo melhor que odo quarto colocado — a Iugoslávia — noMundial de Remo do ano passado, en-quanto o índice lixado cra de 7minl0s41 a7minl4s. O dois-sem dos irmãos Carva-Iho completou a mesma distância em6min53s, quando o índice varia detimin52s4l e 6min55s, 0 tempo do dois-com. na opinião dos experts, c excelentee o coloca em condições de chegar à finalda Olimpíada e obter uma medalha. Noentanto, todas as guarniçóes que obtive-ram índice, segundo o diretor do ComitêOlímpico Brasileiro. André Richer. de-

verão manter a performance em outrascompetições para assegurarem uma vagana delegação que irá a Los Angeles.

Huck eufóricoO técnico Buck, do Flamengo, cuíó-

rico com o resultado dos seus lemadorcs,garantiu que até a Olimpíada eles pode-ráo melhorar ainda mais esta marca, jáque no momento os treinamentos visamapenas a parte de força, Só apôs o Sul-Americano é que começarão os trabalhosvisando dar mais agilidade no conjunto.

O Quatro-sem, de Zé Raimundo,Mauro, Marquinho e Cláudio, marcoudmmlfe, marca muito boa, mas ficou umsegundo acima do índice estabelecidopelo COB. Porém, são boas as possibili-dades de a guarnição também ser levadapara Los Angeles, pois ela terá novasoportunidades para conseguir o índice.

Trata-se de uma guarnição muitoforte. Valtcr Hime, conhecido tambémpor Reco, mede 1,94m e pesa 98 quilos.Seu companheiro, Ângelo Rosso Neto,tem 1.90 de altura e pesa 92 quilos. Osdois acreditam que viajarão para LosAngeles em condições até de lutar poruma medalha olímpica.

— Fizemos um tempo que nenhumbarco brasileiro conseguiu. Estamos mui-to bem e ainda vamos melhorar. Estoucerto disso — disse Valter Hime, que

conquistou medalha dc praia no últimoPan-Americano, perdendo a de ouro pa-ra a guarnição dos Estados Unidos pordiferença de apenas dois centésimos dcsegundo.

Ângelo Rosso Neto foi finalista doMundial de Juniores, remando um Dois-sem com Ricardo Carvalho e só nãoconseguiu medalha porque na final seubarco sofreu um pequeno problema du-rante a prova.

O técnico Buck considerou o falo deduas guarniçóes terem obtido o índicepara os Jogos de Los Angeles logo naprimeira tentativa um sintoma de que asperspectivas sáo animadoras.

— A mim não surpreendeu que oDois-com, com 0 Ângelo e o Hime,conseguissem a quarta marca mundial.Acho que eles podem se considerar fina-listas nos Jogos de Los Angeles porqueestamos em abril e temos praticamentetrês meses para aperfeiçoar a parte técni-ca e física. E faço esta previsão conside-rando que o material do barco — fibra dccarbono — se ajusta à escolha da guarni-ção. Afinal, antes de surgirem os barcosde fibra, as guarniçóes eram compostasde remadores pesados. Eu descobri quese escolhesse remadores mais leves, comoo Rosso e o Hime, acentuaria o redimen-to do barco. E felizmente confirmei aprevisão.

Clubes protestam contra modificaçõesOs representantes dos clubes que

disputam as provas seletivas, à exceçãodo Flamengo, assinaram nota de protestopela liberação da utilização de barcosconstruídos por quaisquer material e ori-gem, conforme ofício emitido pelo Comi-té Olímpico Brasileiro à ConfederaçãoBrasileira de Remo na véspera da abertu-ra da competição.

O vice-presidente de Esportes Náuti-cos do Vasco. Mário I.amosa, acusou amudança feita como o "retrato da anar-quia e bagunça que impera no remobrasileiro". Segundo o dirigente, o COB

não tem o direito de legislar sobre asnormas das competições sul-americanas.

— Não descarto os méritos do ofíciomandado à CBR, mas nos preparamospara usar determinado material e, nahora, mudam a regra do jogo. Em últimaanálise, acho que a medida do COBdesmoraliza a CBR, e seu presidente(Renato Borges) teria de se demitir docargo por falta de envergadura para con-duzir o remo. Ele foi pressionado peloFlamengo e, como náo teve coragem deassumir a decisão, procurou amparo no

COB. Ele pediu ao COB para desmora-lizá-lo.

Os irmãos Ronaldo e Ricardo Carva-Iho, do Flamengo, reagiram ao protesto,que consideraram absurdo, comparandoa proibição anterior "à mesma coisa queproibir os jogadores de vôlei de usaremsapatos de tênis, só porque no Ceará sejoga com sandálias de couro".

— É um absurdo completo proibir-se o uso de barcos de fibra. Na hora dadisputa do Sul-Americano náo vai correrquem ganhar? Então temos de usar omelhor equipamento — comentou.

Arquivo

Ronaldo (frente) e Ricardo Carvalho mostraram na seletiva que continuam em forma

Flamengo ganha seis das oito seletivasNas oito provas seletivas de ontem,

na Lagoa Rodrigo de Freitas, o Flamengoobteve seis vitórias, enquanto o Vasco e oGrêmio Porto-alegrense (GPA) conse-

guiram uma. Na prova de Quatro-eom, oVasco liderou durante boa parte do tem-po, mas parou por problema técnico, do

que se aproveitou o Flamengo paracumprir o tempo de 6min31s.

Com Terezo de timoneiro, a guarni-çáo vencedora teve Luís Alfredo, AndréBerzin, Uaildo e Dênis Marinho. No

Basquete

Double-skiff, o Vasco garantiu a vitóriacom Trombeta e Bandeira,

O tempo de Ronaldo e Ricardo, nodois-sem foi 6min53s. Ainda assim, Ro-naldo reclamou do vento.

— Só falta apurar a velocidade —disse Ricardo, acrescentando que a metadeles é baixar para 6m48s, já nas provasdo Sul-Americano, que será disputadodia 20 de maio, na Lagoa.

O gaúcho Douglas Steyer, do GPA,ganhou a prova de skiff. Á Desportiva,

com Osvaldo, e o Vasco, com Kuster,vieram em seguida.

No Quatro-sem, com Zér Raimundo,Mauro, Marquinho e Cláudio, o Flamen-go tornou a ganhar do Vasco. A guarni-ção completou a distância em 6minl8s,não assegurando uma vaga, de acordocom o índice estabelecido pelo COB. porapenas um segundo — o mínimo é6minl7s. Apesar de tudo, o Quatro-semdo Flamengo é apontado como barcocerto em Los Angeles.

supera cansaço e jatreina com disposição em Cuba

Havana — As poucas pessoas quecompareceram ao treino da Seleção Bra-sileira feminina de basquete, ontem, noGinásio Potice Carrasco, ficaram sur-

preendidas com a movimentação das jo-gadoras, que estão aqui para disputaruma vaga para a Olimpíada. Nem pareciaque na véspera a equipe viajara 25 horas

para chegar a Cuba, passando por Lima e

pelo Panamá.Entusiasmadas, elas brincaram muito

e se empenharam durante as cinco horasde treino duas pela manhã e três à tarde.

— O sono desta noite em Havana foio suficiente para reanimar o grupo —

comentava o técnico Antônio Carlos Bar-bosa.

De acordo com a programação, utili-zada desde a apresentação da equipe emmarço, o técnico Antônio Carlos Barbosadivide o treinamento em duas partes. Naprimeira, ele fica ocupando a metade daquadra com a armadora Paula, da Uni-mep; e as alas Horténcia, da Prudentina;

Vânia Teixeira, da Unimep: Suzette, daPirelli; Selma, de Bauru; e Eronidés, daPrudentina.

ArremessesDurante 30 minutos, elas, da entrada

do garrafão e também das laterais, livresde marcação, deram vários arremessos.Vânia Teixeira foi quem obteve a melhormarca, acertando 184 em 250. seguidapor Horténcia, com 183; Paula, 179;Suzette, 158; Selma, 141; e Eronidés,133.

Do outro lado da quadra, MárcioBélicieri, assistente-técnico, trabalhoucom Vânia Hernandes; da Prudentina;Anne, da Unimep; Marimar, do SãoBernardo; Neuza, da Unimep; Marta, daPirelli; e Solange, da Prudentina. Elasfizeram exercícios específicos de marca-

ção, posicionamento nos rebotes e tam-bém deram vários lances livres.

Na segunda parte do treino. Barbosadividiu o elenco em quatro grupos de três

e orientou a melhor maneira de dar o

passe. As jogadoras teriam que cruzar a

quadra numa velocidade razoável, procu-rando náo perder o controle da bola.

PAULO CÉSAf? VASCONCELOS

Masculino perdeem Maringá

Maringá — Um lance muito discuti-do, no final da partida, provocou a derro-ta da Seleçáo masculina de basquete doBrasil, por 71 a 69, no primeiro dos seisamistosos contra a da Iugoslávia, campeáolímpica em Moscou, há quatro anos. Asduas equipes voltam a se enfrentar ama-nhá em Sáo Paulo. Jogaram e marcaram:Brasil — Nilo (2), Gérson (5), Carioqui-nha (9), Marcelo Vido (7), Marquinhos(6), Paulinho (10). Adilson (3), Silvio(12) e Israel (15); Iugoslávia — Drazen(32), Alexander (2), Zorkic (8), IvanSumara (9), Andro Knego (15) e Emir(5).

A coluna de José Inácio Werneck, Maratona, Triathlon, Hipismo, Golfe e Tênis estão na página 21

O aperfeiçoamentotécnico do homemproduzindo osmelhores resultados.

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PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.» ME

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES Babado, 88/4/84 D Io caderno n 23

Vasco paga prêmios e anima time outra vezf_ mu* híi c*Ic iti('i;í»« nnHfria íf»r rnntrtrnns ri*» mAtim nu0 que há seis meses poderia ter contornos de motim ou

rebeliáo, ontem foi encarado como uma simples reivindicaçãodos jogadores. Havia certa preocupação do time do Vasco emrelaçáo aos prêmios que ainda náo tinham sido pagos e, numareunião após o treino, o técnico Edu pediu calma, afirmandoque em breve todos receberiam as gratificações. Edu estavabem próximo da verdade. Tudo foi pago ontem mesmo.

Na realidade, o presidente Antônio Soares Calçada, an-tcontem à noite, garantira que pagaria rapidamente as gratifica-ções em atraso, inclusive os CrS 10 milhões pela classificação dasegunda para a terceira fase. E ontem, enquanto o time discutiano campo, entre alguns assuntos, exatamente o atraso nopagamento, a folha de gratificações estava sendo liberada natesouraria.

Ouem jogou a maioria das partidas na segunda fase, dosCrS 10 milhões vai receber cerca de CrS 400 mil. Além doprêmio pela classificação o Vasco pagou CrS 368 mil a cadajogador pelas vitórias sobre o Fortaleza e Coritiba, além deempate com o mesmo Coritiba (CrS 180 mil, CrS 108 mil e CrS86 mil, respectivamente). Os prêmios pelo empate com oUberlândia em Minas e vitória sobre o Fortaleza no Ceará (CrS76 mil e CrS 15 mil) seráo encaminhados à tesouraria hoje.

O pagamento logicamente alegrou o time, mas quem ficoumais feliz ainda foi Edu, que viu seus argumentos reforçadospela atitude da diretoria:

Tivemos uma reuniáo em oue avaliamos a atuação naterceira fase da Copa Brasil e abordamos muitos assuntos. Umdeles'foi o atraso nos prêmios. Conversando, expliquei náo erahora de'esquentar a cabeça por causa de prêmio. Ninguémpoderia estar preocupado em reivindicar porque todos sabemque vão receber as gratificações que mereceram. Quem chegouaté agora assim, não criaria problemas por causa de bichos elogo todos compreenderam que nâo deviam deixar que proble-mas financeiros trouxessem problemas. O nível do grupo émuito bom e todos entenderam meus argumentos, que no finalforam reforçados pela atitude da diretoria, que pagou osprêmios logo depois de eu dizer tudo aquilo.

Edu, analisando a Portuguesa de Desportos, disse que vaidar atenção especial A marcação a Mendonça, cuja vigilânciadeve ficar por conta de Pires e Mário, numa marcação por setor:Náo podemos descuidar de um jogador como Mendon-ça, que é um grande finalizador. se movimenta bem por todo ocampo e em suas penetrações tem um grande poder dcfinalização. Chuta bem, cabeceia com precisão e tem boacolocação na área. Por tudo isso, temos que tomar cuidado comele. Mas o resto do time também é bom e por isso mesmo nossaspreocupações defensivas têm que ser amplas.

O treinador do Vasco resolveu aproveitar o ponta-esquerda Silvinho que estava afastado. Silvinho é um jogadortécnico, cujo estilo agrada a Edu, e no futuro suas chances deser reincorporado ao grupo são concretas. Silvinho tem algumaspropostas para deixar o Rio. Em junho pode ser contratadopelo Benfica, mas se for aproveitado prefere o Vasco.

- ^Jogadores ficam semônibus para o treino

lim mal-entendido quase transtorna todo o treinamentodo Vasco ontem pela manhã. Anteontem à noite, o treinadorEdu e o preparador físico Antônio Carlos Melo resolverammarcar treino no Alto da Boa Vista, mas o supervisor PauloAngioni náo foi avisado e não pôde avisar ao motorista Penedo,que ao chegar a Sáo Januário foi liberado para outros setores. Asolução foi treinar no próprio clube.

Edu chegou a Sáo Januário e ficou irritado quando soubeque o programa não poderia ser seguido porque não haviamotorista. Quando tomou conhecimento de que o coletivomarcado para esta manhã também corria riscos, o técnico ficoumais~aborrecido ainda. Depois de uma rápida reunião com osupervisor Paulo Angioni, tudo ficou esclarecido e as soluçõesforam surgindo rapidamente.

O treinamento acabou sendo proveitoso e o coletivo destamanha está confirmado porque o jogo entre as escolinhas deVasco e Fluminense foi retardado para as 10h30min, semprejuízos tanto para o time profissional quanto para os meninos.Edü' reconheceu que não havia alertado Angioni com antece-déncia e tudo foi solucionado satisfatoriamente. O técnico,passados os primeiros momentos de insatisfação, afirmou:

Não é que estejam mal-humorado. Tive febre à noite,não dormi direito e chego aqui encontro um caso assim. Nãoavisei ao Paulo Angioni do treino no Alto da Boa Vista. Náo foipossível, então, avisar ao motorista, e o ônibus ficou aí etivemos que treinar aqui em São Januário mesmo. Mas foi tudobem. O caso está esclarecido.

O supervisor Paulo Angioni, conversando com Edu,argumentou que a programaçáo traçada anteriormente previa'um treino ontem em São Januário e hoje no mesmo local, sóque à tarde, com jogo domingo. A mudança no dia do primeirojogo da quarta fase para terça-feira alterou todo o plano detreinamento, originando o mal-entendido.

Estávamos preparados para treinar hoje (ontem) aquino Vasco e fazer uma recreação amanhã (hoje) à tarde paraviajar em seguida para São Paulo. Só que a alteração no dia dojogo mudou também o programa. E surgiu então a mudança nolocal do treino. O professor Melo gostaria de treinar no Alto,mas não cheguei a ser avisado a tempo de comunicar aomotorista. Tanto que o Penedo me perguntou se eu tinhaalguma coisa para ele, às 7 e meia, e eu o liberei, dizendo quepoderia sair para outros setores do Vasco. No fim deu tudocerto,' embora o presidente do clube tenha ouvido que a gentenão treinou.

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BOLA DIVIDIDA

Edu, cercado pela comissão técnica, fala sobre os prêmios, logo depois liberados

Atlético desiste e decidenegociar o passe de Éder

Belo Horizonte — O passe do ponta-esquerda Éder está desde ontem à venda. Elenão aceitou a segunda proposta do Atléticopara renovar contrato. O presidente do clube,Elias Kalil, garantiu que náo há mais condi-ções de entendimento: "Os clubes que estive-rem interessados no Éder já podem me procu-rar", disse.

O procurador de Éder, José Marani, quetelefonou a Elias Kalil para comunicar que anova proposta não seria aceita, acha que nãohá clube no Brasil em condições de comprar ojogador, cujo destino deverá ser mesmo ofutebol europeu, no casos a Itália. Explicouque Éder, a permanecer no Brasil, ficaria noAtlético.

O Atlético tenta recuperar-se hoje da máfase, enfrentando o Sport, às 17h, no Minei-rão, pelo Torneio Heleno Nunes. O timemineiro perdeu os três jogos que disputou noestádio, nessa competição, e um novo mauresultado pode colocar em risco o cargo dotécnico Rubens Minelli.

Depois da derrota para o Botafogo, atorcida pediu a saída de Minelli, que foicontratado no início do ano por um alto salárioe até o momento não conseguiu nada à frentedo Plantei. O presidente Elias Kalil disse estargostando do trabalho do técnico e acha que eleainda mostrará seu valor, principalmentequando a equipe já puder contar com Marinhoe Vítor, contratados ao Flamengo.

Cláudio Adão desfalca BotafogoO Botafogo não terá mesmo Cláudio

Adão no jogo contra o Bahia, amanhã, naFonte Nova, pelo Torneio Heleno Nunes. Oatacante ainda não se recuperou da contusãono tendão-de-aquiles e, por isso, foi vetadopelo médico Lídio Toledo. Outro que poderádesfalcar o time é o zagueiro Cristiano. Elerecebeu uma pancada na perna no coletivo dequinta-feira e será submetido a ura teste hojepela manhã. Se for vetado, o júnior Zé Rober-to será o seu substituto.

Apesar dos desfalques, o técnico Didi estáconfiante. No coletivo realizado ontem pelamanhã, em Marechal Hermes, o time teve umdesempenho satisfatório e derrotou os reser-vas por 1 a 0, gol de Ataíde:

— Sinto oue os jogadores já assimilaram onosso estilo, de toques e tabelas, e estão sendocriadas muitas oportunidades de gol. Esperoque continuem assim — disse Didi.

O Botafogo esteve para não viajar a Salva-dor para enfrentar o Bahia. O vice-presidentede futebol, Luís de Oliveira, foi surpreendidocom a notícia de que a partida náo seria maisarbitrada por Manoel Serapião Filho:

— Houve um acordo entre Botafogo eBahia para que o juiz fosse indicado pelaCobraf. Para minha surpresa, o presidente daFederação Baiana, Márcio Oliveira, escalouManoel Serapião para outra partida, lá mes-mo, na Bahia. Felizmente foi tudo contornadoe Manoel Serapião vai apitar o jogo do Botafo-go — disse Luís de Oliveira.

O Botafogo encerra seus preparativos parao jogo de amanhã com um treino técnico-tático no campo de um laboratório farmacêuti-co em Jacarepaguá, porque o gramado deMarechal Hermes estará ocupado durante to-do o dia com jogos de infantis, juvenis ejuniores.

Jair volta ao InternacionalPorto Alegre — O Internacional, que lide-

ra o Torneio Heleno Nunes, terá hoje, comogrande atração na partida, às 16 horas, noEstádio Beira-Rio, contra o Cruzeiro, a voltado armador Jair. Ele foi um dos mais brilhan-tes e técnicos jogadores da equipe do Inter,tricampeã brasileira, fazendo o meio-de-campo com Falcão e Batista.

Com a contusão de Ruben Paz, a presençade Jair ficou ainda mais garantida. O jogador,também ex-Periarol, onde atuava ultimamen-te, prometeu muito empenho, apesar de aindanão estar na sua melhor forma física, por falta

de ritmo de jogo. A presença de Jair é maisuma tentativa da direção do clube para reani-mar o time e, principalmente, os torcedores,decepcionados com a atual situação do Inter,que não tem mais grandes astros.

Em São Paulo, após mais de um ano dereformas, que custaram à Prefeitura CrS 600milhões, o Estádio do Pacaembu, ou PauloMachado de Carvalho, reabre suas portas estatarde com ura programa cujo ponto alto será ojogo entre Palmeiras e Sáo Paulo, às 16 horas,pelo Torneio Heleno Nunes.

para o meio do rádio.

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HOJE

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BOTAFOGO X VASCOOA GAMA (Juniores)15:0011 — Estádio Mane Garrincha — Marechal HermesNarração: Paulo DuarteReportagens: Arnaldo Garcia

A posiçãocorreta doponteiro.

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Grêmio estárevoltadocom Náutico

Porto Alegre — "O Grêmioestá de mãos amarradas e nadapode fazer". O desabafo é deTúlio Macedo, vice-presidentedo Grêmio, que não escondiasua preocupação com a ameaçado Náutico de escalar o zaguei-ro-central Newmar, cujo passepertence ao Grêmio, no pri-meiro jogo entre as duas equi-pes, pela fase semifinal da Co-pa Brasil, terça-feira, em Re-cife.

O Náutico, segundo o vice-presidente, nâo quer cumprirura acordo firmado entre asduas direções que proíbe a in-clusão do zagueiro em partidasoficiais disputadas entre os doisclubes. O jogador está no Náu-tico desde o início do ano e nãofoi escalado quando as duasequipes se enfrentaram na pri-meira fase da Copa Brasil.Agora, Enio Andrade, técnicodo Náutico, exige da direçãodo seu clube a liberação dojogador, "fundamental, tecni-caraente, para uma boa exibi-ção da equipe contra oGrêmio".

Mesmo preocupado com apossível inclusão de Newmarno jogo da próxima terça-feira,Túlio Macedo demonstrava es-tar feliz com a contratação, porempréstimo, do ponta-esquerda Gilson, do América,indicado por ele.

A outra preocupação doGrêmio durante a semana foi ozagueiro De Leon. Ele foi atin-gido no tornozelo no fira dojogo contra o Goiás e o médicoAlarico Endres chegou a temerpela escalaçao do jogador, umdos mais importantes do time.

América jácomeçou arenovação

A reformulação do elencodo América, anunciada pelopresidente Lúcio Lacombe, lo-go após o empate de 1 a 1 como Náutico — partida que des-classificou o time da Copa Bra-sil — começou ontem com oempréstimo do ponta-esquerdaGilson ao Grêmio, até o fira doano. O clube gaúcho vai pagarCrS 40 milhões, divididos emquatro parcelas de CrS 10 mi-lhões. O passe de Gilson foifixado em CrS 250 milhões.

Segundo o vice-presidentede futebol, Léo Almada, oAmérica deverá partir para acontratação de um outro pon-ta-esquerda, cujo nome estásendo mantido em sigilo paranão atrapalhar os entendimen-tos. Um zagueiro de área tam-bém será contratado. Quinta-feira, Almada esteve em SãoPaulo, onde disse que tentoucontratar Luís Pereira, Oscar eLeiz, mas não conseguiu su-cesso.SANGUE NOVO

O América deverá vender,trocar e emprestar outros joga-dores, porque o presidente Lú-cio Lacombe acha imprescindí-vel reformular o time, que se-gundo ele, é bom, mas já estádesgastado:

— É preciso colocar sanguenovo nesse time e é o quevamos fazer. Meu mandato ter-mina no fim do ano e quero sercampeão estadual — disse La-combe.

O América acertou sua par-ticipação num torneio que serádisputado no Espírito Santo,entre 6 e 15 de maio. Além doAmérica, participarão tambémRio Branco, Desportiva Ferro-viária e Colatina, todos do Es-pírito Santo.

APESAR do bom trabalho de Alternar

Dutra de Castilho à frente da Cobraf, oquadro de juizes da CBF é reconhecidamentefraco. Não quer dizer que nele não existamexcelentes árbitros, mas estes contam-se nosdedos não passando no máximo dc uma meiadúzia.

Daí, no entanto, duvidar da honestidadedeles vai uma grande distância. Os erros quecometem, e com facilidade, devem ser credita-dos muito mais à falta dc competência do que àmá-fé. Não se pode, assim, aceitar essa históriade complô denunciada pelo Flamengo, atéporque é ilógico e absurdo imaginar-se alguém,seja da Cobraf ou da CBF, interessado emafastar das finais justamente o clube de maiortorcida e de maiores rendas. Seria de umaestupidez sem limites.

A denúncia, apresentada por Michel As-sef, baseia-se cm suposições. Diz ele que soubedo complô através ''uma fonte merecedora decrédito." É compreensivo que Michel nãoqueira revelar o nome de seu informante, masdevia citar os árbitros ou quem quer que estejaenvolvido. Sem dar nomes, a acusação ficaesvaziada, sem consistência e só não chamo deleviana porque seu autor merece consideração.

Por outro lado, não me parece útil para oFlamengo, principalmente nesta reta de chega-da, levantar suspeitas sobre os árbitros. Elaspodem influenciar negativamente o time, per-turbando os jogadores no momento em queeles deviam se concentrar só nos duros jogosque terão pela frente.

O Flamengo é dono de ótimo time, segurode seu poderio e isto tem demonstrado noCampeonato. Cuidar para que essa situaçãoprevaleça devia ser a única preocupação dosseus responsáveis. Eles sabem que é num climade confiança e serenidade que o Flamengo temconquistado os seus títulos. Apelar para com-olôs ou recursos semelhantes de nada adianta.Mesmo porque não convencem nem a Cobrafnem a ninguém.

Michel Assef merece, no entanto, fartosaplausos por outra atitude que assumiu: a deter desconvidado do simpósio sobre futebolque o Flamengo está organizando os Depu-tados do PDS José Moura, Manoel Ribeiro eOly Fachin, pelo fato de votarem os três contraa emenda Dante de Oliveira, pelas eleiçõesdiretas.

Quem não confia no povo não tem nada adebater sobre seus problemas.Histórias: Encontro o velho Manga e eleconta que está de viagem para Brasília, ondevai tratar dos papéis de sua aposentadoria. Eme pergunta:Macaco velho que sou, adivinha qualfoi a minha primeira providência?Colocar em ordem todos os documen-tos?

Não. Mandar desligar a buzina do meucarro.

SANDRO MOREYRA

Serginho quer sairO centroavante Serginho, artilheiro da Copa Brasil ao ladode Luisinho do América (ambos com 12 gols), não quer mesmomais vestir a camisa do Santos. Ontem, ele renovou o pedido paraque o Santos ponha seu passe à venda, alegando motivos pessoais.

? P^ ^da ná0 foi fbíado- mas os comentários giram em tomode CrS 400 milhões.A atitude do atacante chegou a surpreender, principalmenteporque ele acertou a renovação de contrato por um ano, ganhandoCrS 12 milhões mensais, e até recebeu CrS 60 milhões adiantados,

quantia que ele já devolveu ao clube. O Internacional de PortoAlegre estaria interessado em sua contratação, depois do fracassodas negociações com Nunes.¦HMI^B__--___H____n_____H_n__S-l__^^

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12:30H — RECANTO DAS CRIANÇAScom Barros de Alencar

13:30H — PROGRAMA BARROS DEALENCAR

16:00H — SHQW DO CARLOS MAGA-LHAES

17:30H — SUPER ONDA ESPECIAL comAyres Filho

18:00H — REALCE com Antônio Ricardo,Patrícia Barros e RicardoBocão

19:00H — VIDEOMANIA com Bob Fio-riano

20:00H — NOVA ONDA DA CIDADE es-pecial com Paulo Martins

21:00H — TEVERAMA "OPASSADO NÃOPERDOA" (LM.)

23:00H — SALA ESPECIAL "O BOLÃO"(L.M. nacional)

Hoje, dia 28, às seis horas, vamos apagara velinha juntos. Primeiro aniversário doprograma "REALCE".

f!l ^f§lfl§ RK)A EMISSORA DO RIO

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES g° CUohé a sábado, 88/4/84 o 1° oadorno_. —— - ~"»"° " aapaao, 88/4/84 o 1° oadorno o 83Vasco paga prêmios e anima time outra vez0 que há seis meses poderia ter contornos de motim ou

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O que ha" seis meses poderia ter contornos de motim ourebelião, ontem foi encarado como uma simples reivindicaçãodos jogadores. Havia certa preocupação do lime do Vasco emrelaçáo aos prêmios que ainda nâo tinham sido pagos e, numarcuniáo apds o treino, o técnico Edu pediu calma, afirmandoque em breve iodos receberiam as gratificações, hdu estavabem próximo da verdade. Tudo foi pago ontem mesmo.

Na realidade, o presidente Antônio Soares Calçada, an-teontem à noite, garantira que pagaria rapidamente as gratifica-çóes cm atraso, inclusive os Crí 1(1 milhões pela classificação dasegunda para a terceira fase. E onlem, enquanto o time discutiano campo, entre alguns assuntos, exatamente o atraso nopagamento, a folha de gratificações estava sendo liberada natesouraria.

Ouem jogou a maioria das partidas na segunda fase, dosCrS 10 milhões vai receber cerca de CrS 400 mil. Além doprêmio pela classificação o Vasco pagou CrS 368 mil a cadajogador pelas vitórias sobre o Fortaleza e Coritiba, além deempate com o mesmo Coritiba (CrS 180 mil, CrS 108 mil e CrS86 mil, respectivamente). Os prêmios pelo empate com oUberlândia em Minas e vitória sobre o Fortaleza no Ceará (CrS76 mil e CrS 15 mil) seráo encaminhados à tesouraria hoje.

O pagamento logicamente alegrou o time, mas quem ficoumais feliz ainda foi Edu, que viu seus argumentos reforçadospela atitude da diretoria:

Tivemos uma reunião em aue avaliamos a atuação naterceira fase da Copa Brasil c abordamos muitos assuntos. Umdeles foi o atraso nos prêmios. Conversando, expliquei náo erahora de esquentar a cabeça por causa de prêmio. Ninguémpoderia estar preocupado em reivindicar porque todos sabemque váo receber as gratificações que mereceram. Ouem chegouaté agora assim, não criaria problemas por causa de bichos elogo todos compreenderam que náo deviam deixar que proble-mas financeiros trouxessem problemas. O nível do grupo émuito bom e todos entenderam meus argumentos, que no finalforam reforçados pela atitude da diretoria, que pagou osprêmios logo depois de eu dizer tudo aquilo.

Edu. analisando a Portuguesa de Desportos, disse que vaidar atenção especial à marcação a Mendonça, cuja vigilânciadeve ficar por conta de Pires e Mário, numa marcação por setor:Náo podemos descuidar de um jogador como Mendon-ça. que é um grande finalizador, se movimenta bem por todo ocampo e em suas penetrações lem um grande poder definalização. Chuta bem, cabeceia com precisão e tem boacolocação na área. Por tudo isso, temos que tomar cuidado comele. Mas o resto do time também é bom e por isso mesmo nossaspreocupações defensivas tém que ser amplas.

O treinador do Vasco resolveu aproveitar o ponta-esquerda Silvinho que estava afastado. Silvinho é um jogadortécnico, cujo estilo agrada a Edu, e no futuro suas chances deser reincorporado ao grupo sáo concretas. Silvinho tem algumaspropostas para deixar o Rio. Em junho pode ser contratadopelo Benfica, mas se for aproveitado prefere o Vasco.

Jogadores ficam semônibus para o treino

Um mal-entendido quase transtorna todo o treinamentodo Vasco ontem pela manhã. Anteontem à noite, o treinadorEdu e o preparador físico Antônio Carlos Melo resolverammarcar treino no Alto da Boa Vista, mas o supervisor PauloAngioni náo foi avisado e não pôde avisar ao motorista Penedoque ao chegar a Sáo Januário foi liberado para outros setores. Asolução foi treinar no próprio clube.

Edu chegou a São Januário e ficou irritado quando soubeque o programa náo poderia ser seguido porque náo haviamotorista. Quando tomou conhecimento de que o coletivomarcado para esta manha também corria riscos, o técnico ficoumais aborrecido ainda. Depois de uma rápida reunião com osupervisor Paulo Angioni, tudo ficou esclarecido e as soluçõesforam surgindo rapidamente.

O treinamento acabou sendo proveitoso e o coletivo destamanhã está confirmado porque o jogo entre as escolinhas deVasco e Fluminense foi retardado para as 10h30min, semprejuízos tanto para o time profissional quanto para os meninosEdu reconheceu que não havia alertado Angioni com antece-dencia e tudo foi solucionado satisfatoriamente. O técnico,passados os primeiros momentos de insatisfação, afirmou:

Não é que estejam mal-humorado. Tive febre à noitenão dormi direito e chego aqui encontro um caso assim Nãoavisei ao Paulo Angioni do treino no Alto da Boa Vista. Não foipossível, entáo, avisar ao motorista, e o ônibus ficou aí etivemos que treinar aqui em Sáo Januário mesmo. Mas foi tudobem. O caso está esclarecido.

O supervisor Paulo Angioni, conversando com Eduargumentou que a programação traçada anteriormente previaum treino ontem em Sâo Januário e hoje no mesmo local sóque a tarde, com jogo domingo. A mudança no dia do primeirojogo da quarta fase para terça-feira alterou todo o plano detreinamento, originando o mal-entendido,

Estávamos preparados para treinar hoje (ontem) aquino Vasco e fazer uma recreação amanha (hoje) à tarde paraviajar em seguida para Sáo Paulo. Só que a alteração no dia dojogo mudou também o programa. E surgiu então a mudança nolocal do treino. O professor Melo gostaria de treinar no Altomas nao cheguei a ser avisado a tempo de comunicar aomotorista. Tanto que o Penedo me perguntou se eu tinhaalguma coisa para ele, às 7 e meia, e eu o liberei, dizendo quepoderia sair para outros setores do Vasco. No fim deu tudocerto, embora o presidente do clube tenha ouvido que a gentenão treinou. °

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Edu, cercado pela comissão técnica, fala sobre os prêmios, logo depois liberados

Atlético desiste e decidenegociar o passe de Eder com Náutico

Porto Aleere — "O GrAmi,

Grêmio estárevoltado

Belo Horizonte — O passe do ponta-esquerda Eder está desde ontem à venda. Elenão aceitou a segunda proposta do Atléticopara renovar contrato. O presidente do clube,Liras Kalil, garantiu que nào há mais condi-çóes de entendimento: "Os clubes que estive-rem interessados no Eder já podem me procu-rar", disse.

O procurador de Eder, José Marani, quetelefonou a Elias Kalil para comunicar que anova proposta náo seria aceita, acha que nãohá cluoe no Brasil em condições de comprar ojogador, cujo destino deverá ser mesmo ofutebol europeu, no casos a Itália. Explicouque Eder, a permanecer no Brasil, ficaria noAtlético.

O Atlético tenta recuperar-se hoje da máfase, enfrentando o Sport, às 17h, no Minei-ráo, pelo Torneio Heleno Nunes. O timemineiro perdeu os três jogos que disputou noestádio, nessa competição, e um novo mauresultado pode colocar em risco o cargo dotécnico Rubens Minelli.

Depois da derrota para o Botafogo atorcida pediu a saída de Minelli, que 'foi

contratado no início do ano por um alto salárioe até o momento não conseguiu nada à frentedo Plantei. O presidente Elias Kalil disse estargostando do trabalho do técnico e acha que eleainda mostrará seu valor, principalmentequando a equipe já puder contar com Marinhoe Vítor, contratados ao Flamengo.

Cláudio Adão desfalca BotafogoO Botafogo não terá mesmo Cláudio

Adão no jogo contra o Bahia, amanha, naFonte Nova, pelo Torneio Heleno Nunes. Oatacante ainda não se recuperou da contusãono tendão-de-aquiles e, por isso, foi vetadopelo médico Lídio Toledo. Outro que poderádesfalcar o time é o zagueiro Cristiano. Elerecebeu uma pancada na perna no coletivo dequinta-feira e será submetido a um teste hojepela manhã. Se for vetado, o júnior Zé Rober-to será o seu substituto.

Apesar dos desfalques, ó lécnico Didi estáconfiante. No coletivo realizado ontem pelamanhã, em Marechal Hermes, o time teve umdesempenho satisfatório e derrotou os reser-vas por 1 a 0, gol de Ataíde:— Sinto que os jogadores já assimilaram o

nosso estilo, de toques e tabelas, e estão sendocriadas muitas oportunidades de gol. Esperoque continuem assim — disse Didi.

O Botafogo esteve para náo viajar a Salva-dor para enfrentar o Bahia. O vice-presidentede futebol, Luís de Oliveira, foi surpreendidocom a notícia de que a partida não seria maisarbitrada por Manoel Serapião Filho:

— Houve um acordo entre Botafogo eBahia para que o juiz fosse indicado pelaCobraf. Para minha surpresa, o presidente daFederação Baiana, Márcio Oliveira, escalouManoel Serapião para outra partida, lá mes-mo, na Bahia. Felizmente foi tudo contornadoe Manoel Serapiáo vai apitar o jogo do Botafo-go — disse Luís de Oliveira.

O Botafogo encerra seus preparativos parao jogo de amanhã com um treino técnico-tático no campo de um laboratório farmacêuti-co em Jacarepaguá, porque o gramado deMarechal Hermes estará ocupado durante to-do o dia com jogos de infantis, juvenis ejuniores.

Jair volta ao InternacionalPorto Alegre — O Internacional, que lide

ra o Torneio Heleno Nunes, terá hoje, comogrande atração na partida, às 16 horas, noEstádio Beira-Rio, contra o Cruzeiro, a voltado armador Jair. Ele foi um dos mais brilhamtes e técnicos jogadores da equipe do Inter,tricampeã brasileira, fazendo o meio-de-campo com Falcão e Batista.

Com a contusão de Ruben Paz, a presençade Jair ficou ainda mais garantida. O jogador,também ex-Penarol, onde atuava ultimamen-te, prometeu muito empenho, apesar de aindanáo estar na sua melhor forma física, por falta

de ritmo de jogo. A presença de Jair é maisuma tentativa da direção do clube para reani-mar o time e, principalmente, os torcedores,decepcionados com a atual situação do Inter,'que não tem mais grandes astros.

Em São Paulo, após mais de um ano dereformas, que custaram à Prefeitura CrS 600milhões, o Estádio do Pacaembu, ou PauloMachado de Carvalho, reabre suas portas estatarde com um programa cujo ponto alto será ojogo entre Palmeiras e Sáo Paulo, às 16 horas,pelo Torneio Heleno Nunes.

e o ponteiropara o meio do radio

HOJE

BOTAFOGO X VASCODA GAMA (Juniores)15:00h — Estádio Mane Garrincha — Marechal HermesNarração: Paulo DuarteReportagens: Arnaldo Garcia

A posiçãocorreta doponteiro.

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Porto Alegre — "O Grêmioestá de mãos amarradas e nadapode fazer". O desabafo é deTúlio Macedo, vice-presidentedo Grêmio, que não escondiasua preocupação com a ameaçado Náutico de escalar o zaguei-ro-central Newmar, cujo passepertence ao Grêmio, no pri-meiro jogo entre as duas equi-pes, pela fase semifinal da Co-pa Brasil, terça-feira, em Re-cife.

O Náutico, segundo o vice-presidente, não quer cumprirum acordo firmado entre asduas direções que proíbe a in-clusáo do zagueiro em partidasoficiais disputadas entre os doisclubes. O jogador está no Náu-tico desde o início do ano e nãofoi escalado quando as duasequipes se enfrentaram na pri-meira fase da Copa Brasil.Agora, Enio Andrade, técnicodo Náutico, exige da direçãodo seu clube a liberação dojogador, "fundamental, tecni-camente, para uma boa exibi-ção da equipe contra oGrêmio".

Mesmo preocupado com apossível inclusão de Newmarno jogo da próxima terça-feira,Túlio Macedo demonstrava es-tar feliz com a contratação, porempréstimo, do ponta-esquerda Gilson, do América,indicado por ele.

A outra preocupação doGrêmio durante a semana foi ozagueiro De Leon. Ele foi atin-gido no tornozelo no fim dojogo contra o Goiás e o médicoAlarico Endres chegou a temerpela escalaçáo do jogador, umdos mais importantes do time.

América jácomeçou arenovação

A reformulação do elencodo América, anunciada pelopresidente Lúcio Lacombe, Io-go após o empate de 1 a 1 como Náutico — partida que des-classificou o time da Copa Bra-sil — começou ontem com oempréstimo do ponta-esquerdaGilson ao Grêmio, até o fim doano. O clube gaúcho vai pagarCrS 40 milhões, divididos emquatro parcelas de CrS 10 mr-Ihões. O passe de Gilson foifixado em CrS 250 milhões.

Segundo o vice-presidentede futebol, Léo Almada, oVmérica deverá partir para a

. • intratação de um outro pon-la-esquerda, cujo nome estásendo mantido em sigilo paranáo atrapalhar os entendimen-tos. Um zagueiro de área tam-bém será contratado. Quinta-feira, Almada esteve em SãoPaulo, onde disse que tentoucontratar Luís Pereira, Oscar eLeiz, mas náo conseguiu su-cesso.SANGUE NOVO

O América deverá vender,trocar e emprestar outros joga-dores, porque o presidente Lú-cio Lacombe acha imprescindí-vel reformular o time, que se-gundo ele, é bom, mas já estádesgastado:

— É preciso colocar sanguenovo nesse time e é o quevamos fazer. Meu mandato ter-mina no fim do ano e quero sercampeão estadual — disse La-combe.

O América acertou sua par-ticipaçáo num torneio que serádisputado no Espírito Santo,entre 6 e 15 de maio. Além doAmérica, participarão tambémRio Branco, Desportiva Ferro-viária e Colatina, todos do Es-pírito Santo.

A PESAR do bom trabalho de Alternar*» Dutra de Castilho à frente da Cobraf, oguadro de juizes da CBF é reconhecidamentelraco. Nao quer dizer que nele não existamexcelentes árbitros, mas estes contam-se nosdedos nüo passando no máximo de uma meiadúzia.

Daí, no entanto, duvidar da honestidadedeles vai uma grande distância. Os erros quecometem, e com facilidade, devem ser credita-* « Uxr° maiS à falta de c°mpctcncia do que àmá-fé. Nao se pode, assim, aceitar essa históriaae complô denunciada pelo Flamengo, até

porque 6 ilógico e absurdo imaginar-se alguémseja da Cobraf ou da CBF, interessado emafastar das finais justamente o clube de maiortorcida e de maiores rendas. Seria de umaestupidez sem limites.A denúncia, apresentada por Michel As-sef, baseia-se em suposições. Diz ele que soubedo complô através ''uma fonte merecedora decrédito." E compreensivo que Michel não

queira revelar o nome de seu informante, masdevia citar os árbitros ou quem quer que estejaenvolvido. Sem dar nomes, a acusação ficaesvaziada, sem consistência e só não chamo deleviana porque seu autor merece consideração.Por outro lado, não me parece útil para oHamengo, principalmente nesta reta de chega-da levantar suspeitas sobre os árbitros Elaspodem influenciar negativamente o time, per-turbando os jogadores no momento em queeles deviam se concentrar só nos duros iocosque terão pela frente.

O Flamengo é dono de ótimo time, segurode seu poderio e isto tem demonstrado noCampeonato. Cuidar para que essa situaçãoprevaleça devia ser a única preocupação dosseus responsáveis. Eles sabem que é num climade confiança e serenidade que o Flamengo temconquistado os seus títulos. Apelar para com-pios ou recursos semelhantes de nada adiantaMesmo porque não convencem nem a Cobrafnem a ninguém.

Michel Assef merece, no entanto, fartosaplausos por outra atitude que assumiu: a deter desconvidado do simpósio sobre futebolque o Flamengo está organizando os Depu-tados do PDS José Moura, Manoel Ribeiro eUly Jracnm, pelo fato de votarem os três contraa emenda Dante de Oliveira, pelas eleições

Quem não confia no povo não tem nada adebater sobre seus problemas.Historias: Encontro o velho Manga e eleconta que está de viagem para Brasília, ondevai tratar dos papéis de sua aposentadoria. Eme pergunta:Macaco velho que sou, adivinha qualtoi a minha primeira providência?Colocar em ordem todos os documen-tos?

Não. Mandar desligar a buzina do meucarro.

SANDRO MOREYRA

Santos perde para o AméricaSáo Paulo — Ao final de uma partida melancólica — só 457torcedores — que terminou em briga e tumulto, o Santos — jádesclassificado da Taça Libertadores da América — foi derrotado

pelo América de Cáli por 1 a 0.O jogo começou a ficar tenso no segundo tempo quando o

juiz nao deu um pênalti claro em Márcio Fernandes. O América,sabendo aproveitar o nervosismo santista, marcou aos 32 minutosdo segundo tempo, através de Bataglia. O Santos procurou oempate, mas uma jogada desleal de Márcio Fernandes gerou umtumulto entre os jogadores. Na troca de socos e pontapés,acabaram sendo expulsos três jogadores do Santos: Fernando'Mareio e Gérson.

12:30H — RECANTO DAS CRIANÇAScom Barros de Alencar13:30H — PROGRAMA BARROS DEALENCAR

16:00H - SHOW DO CARLOS MAGA-LHAES

17:30H - SUPER ONDA ESPECIAL comAyres Filho

18:00H — REALCE com Antônio Ricardo,Patrícia Barros e RicardoBocão

19:00H - VIDEOMANIA com Bob Fio-riano

20:00H — NOVA ONDA DA CIDADE es-pecial com Paulo Martins

21.00H — TEVERAMA "OPASSADO NÃOPERDOA" (LM.)

23.00H - SALA ESPECIAL "O BOLÃO"(L.M. nacional)

Hoje, dia 28, às seis horas, vamos apagara velinha juntos. Primeiro aniversário doprograma "REALCE".

Sl R é C 0 f?._ RH)A EMISSORA DO RIO

.

Fillol sente joelho e preocupa o FlamengoFillol náo teve condições de participar do treina-

mento de ontem. Bastou-lhe uma suave corrida cm voltado campo para sentir novamente o joelho esquerdo.Imediatamente parou c deixou o Clube Rio Cricket, emNiterói, para se submeter a exercícios de fisioterapia naGávea. Assim, sua escalaçáo é duvidosa, embora o Dr.Cclio Cotecchia garanta náo se tratar de nada sério.

O problema sofrido por Fillol aconteceu na partidacontra o Santos, pela Libertadores da América, logo emsua primeira intervenção. Pita entrou driblando na áreado Flamengo c, quando ele se abaixou para defender,sentiu o joelho esquerdo. Permaneceu em campo até ofinal do jogo. mas, na partida contra o Náutico, foivetado pelo Departamento Médico.

A dorAo contrário do médico Célio Cotecchia que acre-

dita em sua liberação, o goleiro deixou o Rio Cricket umtanto inseguro, queixando-se muito do joelho.

É um problema parecido com o do Adflio. Alocalização da dor é a mesma. Vamos ver como será areação ao tratamento — disse Fillol, enquanto era levadopara a kombi que o levou de volta à Gávea.

A escalaçáo de Andrade para a partida de amanhã émuito difícil. Pode-se dizer até que ele náo terá condi-ções de enfrentar o Coríntians. Continua com muitasdores no músculo adutor. O médico Célio Cotecchia, noentanto, prefere aguardar mais 24 horas para definir asituação. Mas sem pessimismo é visível.

Está lealmente muito difícil, mas não custaaguardar, Embora não me pareça uma distensão. Andra-de continua sentido muitas dores — disse o médico.

Ele permaneceu ontem na Gávea em tratamento eo que diminui ainda mais suas chances de jogar é que nãoteve condições para participar de qualquer treinamentoesta semana.

Cifras i

Pelos cálculos do supervisor Roberto Seabra, oFlamengo poderá receber até o final da Copa Brasil(caso passe por todas as fases) a importância de CrS 600milhões líquidos. Já neste jogo, acredita numa arrecada-ção de CrS 220 milhões. Isto significa um prêmio paracada jogador em torno de CrS 7 milhões 500 mil pelaconquista do título, sem contar com os 10% descontadosde cada renda para um fundo de premiação, que éaplicado no mercado de capitais.

A certeza de boas rendas é um estímulo a mais paraos jogadores, que, no mês passado, receberam quase CrS4 milhões só de gratificações, além do direito de arenapor usarem a marca Lubrax estampada na camisa.

O treinoNo treino de ontem, no Rio Cricket, a principal

preocupação de Cláudio Garcia era em relação à ponta-ria. Ele dirigiu um treinamento técnico, e o melhoraproveitamento foi conseguido por Bebeto, que chutouquase sempre sem que os goleiros pudessem defender.Adflio também se saiu muito bem, assim como Bigu.

Ao que parece, o treinador vai pedir que osjogadores chutem de fora da área e não tentem o golapenas em lances de áreas, como tem acontecido nestesúltimos jogos.

Aguinaldo Ramos

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JOÃO SALDANHA

Bebeto confirmou a boa forma e foi um dos melhores no treino técnico em Niterói

Treino puxado substitui recreaçãoNas vésperas dos jogos, invariável-

mente, os jogadores do Flamengo vãoà Gávea e apenas brincam. Às vezesdisputam futevólei, vôlei ou uma sim-pies pelada. Hoje, porém, um diaantes de enfrentar o Coríntians, Cláu-dio Garcia não quer saber de brinca-deira. A palavra de ordem é treinar.Sua equipe irá para o Estádio CaioMartins e será submetida a um puxadotreino tático, quando o técnico dará osúltimos retoques para ajustá-la.

O técnico sabe que a vitória éfundamental. Tanto que não faz quês-tão de diferença de gols — ao contrárioda maioria do time. Ele se diz satisfeitocom um resultado de 1 a 0. Lembraque o importante é ganhar, porque seclassifica para a fase seguinte apenascom um empate no Morumbi.

A inversãoPor enquanto, a vantagem é do

Coríntians, que precisa de dois empa-tes ou de uma vitória e uma derrotapor resultados iguais para se classifi-car. Mas, se o Flamengo vencer ama-nhá, a vantagem se inverte. A equipe

paulista precisará vencer pelo mesmoresultado da sua derrota, porque oempate passa a beneficiar o Flamengo.

Por isso, tenho dito que a van-tagem do Coríntians é relativa. Eleexiste porque eles passam para a próxi-ma fase com dois empates. Mas, seganharmos, o empate passa a nos cias-sificar no jogo em São Paulo. O impor-tante não é golear. Acho que o impor-tante para nós é vencer nem que sejapor diferença de apenas um gol. Natu-ralmente, se conseguirmos dois ou trêsgols de vantagem, ficamos numa situa-çáo bem mais cômoda — disse o trei-nador.

A volta de Adflio é um fator quedeixa Cláudio Garcia bem animado.Na sua opinião, a equipe do Flamengose torna mais envolvente quando atuacom Adflio e mostra mais velocidadenas jogadas de ataque.

O Adflio é um jogador que temuma participação importante no meio-campo. Ele toca rápido, dribla e seapresenta para receber de algum com-

panheiro. Tem inclusive feito gols. Se-rá um reforço importante para nós.

ConfianteAdflio Volta ao time depois de

longo tempo. Contundiu-se na primei-ra partida contra o Náutico e de lá paracá não atuou mais. Uma torção nojoelho, que de início não parecia nadagrave, acabou impedindo-o de treinarnormalmente.

Ainda assim, o jogador está con-fiante e acredita que terá condições devoltar ao time e apresentar um bomfutebol. O preparador físico José Ro-berto Francalacci lembra que Adflio éum dos jogadores mais bem dotadosfisicamente e que nos testes de resis-tência consegue sempre os melhoresresultados. Por isso, está certo de que alonga ausência não será tão sentida porele.

O jogador diz também que, quan-do se fica muito tempo parado, oimportante é tocar bem a bola, fazen-do-a correr em vez de tentar carrega-la. Adflio está tranqüilo e sua volta aotime deixa os companheiros bem maisconfiantes.

Pinheiro no planaltoJÁ

escrevi sobre isto, mas falei de novo noassunto, e agora tenho de repetir. Trata-se do

nome do Coritiba, que é da cidade de Curitiba.Por quê? Vamos lá: duas versões. Uma, maldosa.Não fosse da turma que mais tarde fundou a BocaMaldita, emérita e benemérita entidade, capaz dederrubar governos. Pelo menos estadual. O res-to, não sabemos. Mas o Anfrísio, garotinho éclaro, junto com os Guimarães, Miro, e outros,só para chatear o Seiler, diziam que o nome doclube era "Coritiba"

porque o velho Eissenfelder— deve ser da família do piano famoso —encarregado da ata de fundação, escreveu solene-mente: "Hoje estava fundada a Korritibas". Daípegou o nome do clube, diferente do da cidade.Mas esta é a história maldita, da própria boca. Averdadeira é outra.

Realmente, o Coritiba foi fundado por ale-mães. O velho Seiler, os Hauer — havia um quefoi lutador de boxe, esporte não muito bem naépoca e eles diziam que era um Hauer daBaviera. Eles eram da Westaphalia — "Menti-ra", diz Anfrísio. O Hauer do Boxe era do"Tuner-Bund", ali na Brigadeiro Franco, e erada família deles... Sabe como acontecem as coisasnão é...?" E pisca o olho malandro. Tudo bem,mas os alemães fundaram o mais antigo clube deCuritiba. Anfrísio aparteia de novo: "Uma ova...O Atlético antes se chamava Internacional, de-pois mudou para América e agora é Atlético.Muito antes do Coritiba". Nesta não me meto.Que a discussão entre gentlemen termine alimesmo na calçada da Luís Xavier.

Mas, então, o nome do clube diferente do dacidade. Seguinte: um prefeito, certamente meioidiota e com falso puritanismo achou que o nomeda cidade era pornográfico. E mudou para Coriti-ba. Com "o". No meu tempo de primeiro anoginasial, no Ginásio Paranaense, se escrevia as-sim: "Corytiba, etc." É que fundaram o clube naépoca em que a cidade tinha trocado o nome. Otal prefeito náo sabia e nem quis saber queCurytiba quer dizer"pinheiro no planalto". No-me indígena, que já existia antes dos portugueseschegarem. Açorianos em grande parte. Elesmantiveram o nome dos índios, mas o prefeitotrocou. Ora, nesta época apareceu o clube, em1909-1910. Depois, a turma da cidade devolveu onome histórico. Mas o clube, que era verde ebranco e calção branco, apenas mudou o calçãopara preto. Manteve o nome, e pronto.

Ouça João Saldanha, na RJB / AM, 940Khz de 2a a 6a feira às 8:30h e aossábados às 9:05h, oferecimento deLETRA S/A

Fluminense quer Coritiba longe da sua áreaO Fluminense treinou para manter o Coritiba longe

de sua área. Foi ontem à tarde, em Caio Martins, onde otécnico Carlos Alberto Parreira teve que ser tão ágilcomo os jogadores, para correr de um lado para o outroe apontar a melhor colocação de cada um.

A marcação, já definida pelo treinador, será feita apartir da intermediária, inclusive com o avanço de toda azaga. Assim, Parreira acredita poder manter o Coritibalonge do gol de Paulo Vítor e criar os espaços para jogarem contra-ataques.

Fechar espaçosA movimentação dos jogadores, o próprio Parreira

reconhece, não é a ideal. Às vezes, quando o zagueiro deárea, por exemplo, sai na marcação, um dos apoiadoresou laterais esquece de se deslocar para a cobertura. E oespaço fica aberto, pronto para o adversário. Mas, aindaassim, o técnico acredita ser a melhor opção para estejogo, sobretudo porque ao Fluminense interessa o em-pate. Achei melhor jogarmos mantendo um equilíbrioentre defesa e ataque. Pela nossa situação, não vejonecessidade de partirmos para o ataque, uma táticamuito ao gosto do Coritiba que, como o Fluminense, éuma equipe perita no contra-ataque. E também conside-ro perigosa uma marcação dentro da nossa área. Umpasse errado, uma bola espirrada, enfim, qualquerdescuido ali pode ser fatal. Então, acho melhor conter-mos o adversário na nossa intermediária e dali organizar-mos os nossos contra-ataques. O que não quero é oCoritiba nos pressionando o tempo todo. Isso nãopoderá acontecer — disse.

Parreira acha que o Coritiba também jogará comcertos cuidados defensivos, mesmo pressionado desde oinício por sua torcida. Mas, em determinado momentodo jogo, ele sabe que o adversário irá todo à frente tentara vitória, único resultado que lhe interessa. Nessemomento, ele espera, o Fluminense mostrará sua forçaofensiva, com as arrancadas de Tato e a presença deAssis e Washington na área. Parreira, inclusive, recusa aidéia de um quadrado no meio-campo.

Na verdade, não jogamos com um meio-campode quatro apoiadores. O Assis e o Washington sãopontas-de-lança ou centroavantes, como muitos costu-mam classificar. E a presença de dois goleadores nasações ofensivas infernizam a marcação de qualqueradversário. Os times ingleses, para citar um exemplo, seimpuseram durante anos nas competições européiasutilizando-se de dois pontas-de-lança. A própria SeleçãoBrasileira, nas três conquistas de Copas do Mundo,sacrificou um dos pontas. Basta lembrar de Pele e Tostãono México.

O sacrificado, no caso do Fluminense, é Wilsinho,que ficará no banco, ao lado de Ricardo Lopes, Viça,Leomir e Renê, como uma opção tática. Paulinho destavez não fica no banco. Parreira disse que o considera tãotitular quanto Tato, mas como este voltou a se exibir emgrande forma, preferiu levar Wilsinho como uma opçãopara a direita.

Sei que é um luxo ter um Paulinho nessasituação. Mas ele é um ponta a nível de seleção brasileirae por isso importante para permanecer no clube.

O time está escalado com Paulo Vítor, Getúlio,Duílio, Ricardo e Branco; Jandir, Romerito e Assis;Delei, Washington e Tato. Delei e Washington, porjogarem com facilidade pela direita do ataque, se alter-narão nas jogadas pelo setor.

Delfim Vieira ,

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Parreira explica a Jandir que quer o time marcando no meio-campo, para não dar espaços

A partir das 11 horas sob o comando de Luciano do ValleFUTEBOL VETERANO AO VIVOSei. Paulista x Sei. GaúchaDireto de São Paulo

FUTEBOL DE SALÃOFinal da Taça BrasilDireto do Rio de Janeiro

FUTEBOL FEMININO AO VIVOSei. Paulista x Sei. CariocaDireto de Sáo Paulo

GOL, O GRANDE MOMENTOOs Artilheiros da Taça BrasilLuizinho. Arturzinho, Lima e Serginho

BOXE AO VIVOCarlos Antunes (BR) x Victor Nillo (CHILE)Direto de São PauloBASQUETE MASCULINO AO VIVOBrasil x IugosláviaDireto de São PauloFUTEBOL ITALIANOMelhores Momentos eos Gols da RodadaFUTEBOL BRASILEIROMelhores Momentos eos Gols da Rodada

• Durante o programa serão apresentadas reportagens especiais,- -' ¦ ..os quadros Brasil Olímpico, Onde Anda você?. . '•}e O Fabuloso Mundo do Esporte e um compacto de Palmeira_-x-S_o Pauto.;

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Time vai enfrentar ofrio de mangas curtas

Pelo menos em um detalhe o frio curitibano surpreendeu oFluminense: quando a diretoria solicitou um jogo de camisastricolores de manga comprida, para a Kodak fixar sua publicidade,descobriu que esse modelo não havia sido encomendado àempresa fornecedora. Os dirigentes colocaram a culpa no calendá-rio ("nunca se sabe onde se irá jogar"), c, enquanto Parreira seocupava com detalhes táticos, como fixar Romerito no meio-campo, eles atacavam a Cobraf.

Onde se viu escalar dois paulistas para os nossos jogos?—reclamava o vice-presidente de futebol, Antônio Gil; referindo-sea José Assis Aragào e Emídio Marques Mesquita. — Esse Emídio,outro dia, expulsou o Delei sem nenhuma razão — acrescentava.

E tem mais. Beneficiou o Flamengo. Na verdade, oFlamengo conseguiu o que pretendeu: reclamou para conseguirvantagens e esconder a incompetência do seu futebol — acrescen-tava outro dirigente, Carlos Eugênio Lopes, que representa oclube na Federação.

Distante desses comentários, Parreira continuava em campo,no Caio Martins, cuidando de detalhes táticos. No final, bem-humorado, ainda comentou:

Jogar no frio até que é bom, aumenta a disposição. O queatrapalha é a chuva, mas parece que não correremos esse risco.

O clube obteve informações de que o tempo está seco emCuritiba. Soube que a temperatura está baixa, providenciouagasalhos pesados e o médico Arnaldo Santiago não descartou apossibilidade de servir um bom conhaque aos jogadorc.

Se for necessário, tudo bem. É importante que entrem emcampo bem aquecidos.

Tato, Duílio e Leomirtêm apoio da família

Pelo alto preço da passagem (CrS 23 mil ida e volta), acaravana das torcidas do Fluminense, com partida programadapara as 18 horas (passagens ainda estão sendo vendidas), náo develevar mais do que trés ônibus a Curitiba. O que nâo implica poucoincentivo para o time, amanhã à tarde, no Couto Pereira. Só osfamiliares de Tato, Duílio e Leomir, três curitibanos que sáodestaques no Fluminense, serão suficientes para animar toda aequipe.

Os próprios jogadores, em telefonemas durante a semanapara Curitiba, convocaram suas famílias, amigos e vizinhos paraorganizarem uma grande torcida tricolor no estádio, onde aindaesperam contar com o apoio do Atlético Paranaense, tradicionaladversário do Coritiba.

Vai ser uma festa — antecipa Tato. que náo concordacom uma tese do ex-técnico do time, Carbone. segundo a qual osjogadores do Fluminense, individualmente, atuam mal nas cidadesonde têm amigos e familiares.

"Ficam querendo jogar para a arquibancada e se atrapa-

lham", dizia Carbone, numa observação, sem nenhum rancor.Tato discorda:

Não tem nada a ver. Eu vou jogar uma bola redondinha.Para Carlos Alberto Prestes, esse Tato que a torcida idolatra,

o maior prazer, mais ainda do que jogar para os amigos e asgarotas lá do seu bairro em Curitiba, será exibir-se para o seu pai,o famoso (na cidade) Luís Carlos, que no Internacional, de PortoAlegre, onde Tato também começou, celebrizou-se como umgrande zagueiro de área, chamado Lua. E Tato (23 anos, 1.75m dealtura e porte atlético), garante que não irá decepcioná-lo.

Duílio surgiu no Coritiba. onde durante alguns anos, nadécada de 70, manteve a tradição dn família f-m conquist;- lítulospara o Coritiba. Seu pai, tamr foi dos desti .es emoutras épocas. Para o capitão do t luiuiiit;ui. voltar à cida . comotitular de um grande clube do Rio "é a glória".

Para Leomir, que também veio do Coritiba. numa troca poiLeia. mesmo do banco o jogo será um reencontro com velhosjovens amigos da equipe de juniores.

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sábado, 28 de abril de 1984

brasilema

MUDAR AGORA OUA MORTE EM SEIS MESES

CINEMA

brasileiro agora ou jamais. Reunidos desdeontem, e até amanha, "em caráter de emergência osprincipais cineastas e produtores, além de represen-tantes das entidades dc classe", estão elaborando um

texto a partir do qual exigirão a execução imediata de algumasmedidas para salvar o cinema nacional. "Ou vamos declarar suamorte daqui a seis meses", afirma Arnaldo Jabor.

Numa contundente entrevista onde exige que a Embrafilmee o Concine arregacem as mangas e ajam imediatamente, Jabordefende não só a existência da Embrafilme como afirma que, semessa empresa e sem o Concine, o cinema brasileiro desaparece em10 minutos.

Atravessando uma crise maior do que a do próprio país,segundo o diretor de Tudo bem, o calcanhar-de-aquiles do nossocinema diz ele, é a distribuição: "Ouem não sabe que este é osegredo do cinema? Com uma rede de exibição saneada pode seaté pagar no mercado interno filmes caros".

Isto no exato momento em que alguns cineastas brasileirosapelam para co-produções com estrangeiros ou outras formas degarantir o mercado externo, única maneira de verem seus filmespagos. Mas não é um caminho fácil. Jorge Bodansky deveriacomeçar neste semestre as filmagens de Quarup. Foram adiadaspara o segundo, o que prolonga os já 18 meses empenhados eraestruturar a produção. Há uma idéia de fazer uma co-produçãocom a Espanha que entraria com equipamentos, alguns atores eparte do dinheiro, mas não há nada definido.

O mesmo duro caminho foi percorrido por Caca Dieguespara realizar Quilombo, que passa na mostra competitiva deCannes. Fez um contrato, a Gaumont, francesa. O acordo rezaque depois do filme pronto, a Gaumont pagaria USS 800 mil aCaca (uma quantia equivalente a uns 30% de seu custo). Estecontrato com a Gaumont possibilitou a Caca enquadrar Quilombona resolução n° 674 do Banco Central (que subsidia a exportaçãode produtos manufaturados, "e cinema, mais do que isso, écultura", diz Caca). A vantagem foi conseguir empréstimos nosbancos a juros baixos.

Héctor Babenco (diretor de Pixote) está no momento emLos Angeles finalizando o seu filme O beijo da Mulher Aranhaque conta no seu elenco com dois atores estrangeiros (Raul Julia eWilliam Hurt) além de Sônia Braga. E o próprio Arnaldo Jaborhá seis meses tenta "armar" dois filmes: o primeiro — dubladoem inglês e português — é uma conversa entre um homem e umamulher "envolvidos numa espécie de rede de palavras sobre oamor, sexo e a vida a dois", um filme que ele considera maissimples do que o outro, uma adaptação de Reflexos do Baile, deAntônio Callado.

Jabor quer que eles possam ser exibidos no mundo inteiroem condições de competir com os filmes estrangeiros "porque soumais competente do que esses garotos gordos dos países desenvol-vidos que enchem nossas telas e vídeos com banalidades disfarça-das de produtos bem acabados". Jabor que chegou quarta-feirapassada dos Estados Unidos onde viu todos os filmes recém-produzidos, afirma que são todos ruins: "É lixo puro e absoluto".

Do jeito que está a nossa distribuição — Caca, Bodansky eJabor concordam — não há outra saída senão a exportação "jáque o mercado interno está sucateado", arremata Arnaldo Jabor,que define ser esse esforço uma tarefa dolorosa e cansativa:

Prefiro ser visto em Madureira e em Sáo José do RioPreto'do que me esforçar para viabilizar uma produção noexterior. Prefiro que seja saneado o mercado interno brasileiro.

Por isso, nesta reunião de três dias — Jabor não revela olocal, evita citar o nome de cineastas e produtores envolvidos "éuma coisa ampla, estão todos lá" — seráo traçadas as medidasque

"terão de ser executadas pelos órgãos competentes":Não adianta mais a mera reclamação que provoca a

catarse, mas depois tudo silencia. Ou tomam essas medidas(Concine e Embrafilme) ou decretaremos o fim dessa atividade,uma das mais belas do Terceiro Mundo. Roberto Parreira,presidente da Embrafilme, prometeu que tomaria medidas drás-ticas.

Enquanto isso, Jabor alinha alguns dos principais pontos queestão sendo tratados nessa reunião, que já definiu o slogan"Cinema Brasileiro, Já". Enumerando cada um dos pontos efrisando o adjetivo "urgente" sempre à frente, ele cita: 1) ofortalecimento da distribuidora da Embrafilme; 2) o aumento dafiscalização nos cinemas; 3) normas que regulamentem a qualida-de das salas de cinema; 4) extinção de todas as atividadesonerosas e desnecessárias que a Embrafilme tem: "como

gastossupérfluos em culturalismos que desviam o dinheiro da produçãoe distribuição" (Jabor prefere náo exemplificar); 5) redução doscustos operacionais da empresa, inclusive remanejamento depessoal; 6) comercialização dos mais de 400 filmes do acervo donosso cinema em videocassete e outras formas de difusão, "o

queestá a nossa disposição e não é feito".

O importante é o esprit-de-corps dentro e fora da

i

ArnaldoJabor, a

certeza deque o

cinema noBrasil é uma

arteameaçada

Quilombo

empresa e o desejo real (ele enfatiza a palavra) de atacar oproblema e mudar. Fora isso, é o fim de tudo.

Observando que o cinema brasileiro está em crise perma-nente desde seu nascimento, por ser um "osso na garganta" danossa situação colonial de pais dependente, Jabor diz ainda que oBrasil nunca quis realmente ter um cinema próprio pois fomoseducados — "e os dirigentes sempre foram domesticados" — parasermos "espectadores-ouvintes" do cinema que os outros fazem láfora:

Sempre fomos um país de carneiros, esponjas do que osoutros forjam nos Estados Unidos e em outros países domina-dores.

Arnaldo Jabor avalia que desde os pioneiros, desde I-Ium-berto Mauro, e por todos os ciclos que passou, o cinema foisempre uma atividade um pouco marginal, fora do lugar, indese-jável: Como uma endemia rural, um bócio, uma doença deChagas.

Mais recentemente com o Cinema Novo, continua Jabor, oBrasil passou a ter uma importância nacional, latino-americana eposteriormente mundial, "a despeito do desejo do imperialismocultural e da ignorância dos homens que governam este país":Com a recessão de agora, com o Brasil de joelhos diantedo FMI, as condições de produção sáo quase insustentáveis.

ABOR vai pintando o quadro precário. A qualidadedas salas de projeção caindo por falta de investimentodos exibidores, o povo sem dinheiro, eliminando ime-diatamente o lazer e o roubo que os exibidores "perpe-

tuam no cinema, principalmente no interior":Chega a 80% dos números reais. Nunca se roubou tanto.

A fiscalização, precária, que existia antes, desapareceu. Nãotemos fiscais.

O que era inicialmente um sonho cultural, um desejo decriação, lamenta o cineasta de Toda Nudez Será Castigada, virouum problema social grave. O cinema brasileiro deixou de existirno plano concreto. Agora é uma ficção — ele diz — filmes feitosapenas para dizer que foram feitos, sem encontrar escoadouro:

Passam no Festival de Gramado, saem na coluna doZózimo, mais um reportagenzinha e são exibidos precariamentenuma sala medíocre. Acabam morrendo na praia. Todos os filmesbrasileiros estão morrendo na praia.

É quase com dor que Jabor lembra os "mais de 400 filmes de

¦O Beijo da Mulher Aranha

qualidade artística e cultural produzidos nos últimos 15 anos" eque se espraiaram pelos festivais internacionais. Ganharamprêmios e levaram o nome do Brasil pelo exterior "comonenhuma atividade diplomática ou de exportação até hoje fez":

Estou há 18 anos dando meu sangue para fazer cinemacomo tantos outros colegas. Um projeto de vida social, artístico ecultural inédito neste país e alguns já morreram como GlauberRocha, outros ficaram loucos, outros desertaram.

Conclamando a uma união em torno da defesa do cinema —"não vamos morrer cantando nem sorrindo" — Arnaldo Jaborgarante que se nada for feito de urgente a denúncia pública seráiminente e definitiva. Denunciarão — nome por nome — odescaso das autoridades e dos dirigentes culturais do país:

Há cineastas importantes com prêmios internacionaispassando fome com problemas de pagamento de gás, luz,problemas concretos de sobrevivência. Enquanto os departamen-tos culturais se enchem de pessoas que não trabalham.

Diante desse quadro que define de "sinistro" a saída é aponte para o exterior, por isso a distribuidora da Embrafilme —"o nosso bastião mais precioso" — tem de ser fortalecidaurgentemente:

Eu, por exemplo, não tenho deslumbramento com osEstados Unidos ou a Europa. Eu me lixo para ser aplaudido láfora. Já fui aplaudido, já ganhei prêmios internacionais, meusfilmes já passaram no mundo todo.

Acreditando que uma saída é a iniciativa privada — "é umaquestão de inteligência na montagem dos projetos" — Jabor estáorganizando um esquema de produção com empresários "moder-nos e esclarecidos" como Hélio Paulo Ferraz e Paulo Marinho.Mas afirma que a Embrafilme é essencial ao cinema brasileiro.

Jabor finaliza recordando a resposta dada por Orson Wellesquando recebeu a Legião de Honra do Governo francês. Pergun-taram ao diretor de Cidadão Kane qual era a matéria-prima docinema. Welles nem pestanejou: dinheiro.

Então a frase de Glauber Rocha "Cinema se faz com umaidéia na cabeça e uma câmera na mão"...

Sabe quanto custa uma câmera? Uma Arriflez BL sai porCrS 400 milhões. E uma lata de filme colorido, Kodak, com 300metros, sai por CrS 700 mil. E é preciso no mínimo 60 latas parase fazer um filme.

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PARACADA FILME,

UMA PRODUÇÃOPRÓPRIA

NO momento em São Paulo, ultimando as cópias de

Quilombo, Caca Diegues observa que cada filmedeve ter uma forma de produção própria. Neste

caso, ou conseguia uma expansão no mercado externo ounão o fazia, ressalvando que esta é a única maneirapossível.

Definindo que a fase que ora passamos no Brasil éexplosiva, de grande criatividade e expectativa cultural eartística, com o aparecimento de uma nova geração decineastas, Caca observa que coincide com um momento de

•crise econômica no país:Nessa euforia democratizante, não temos de nosprender a nada, o que importa é a qualidade.

A saída é fazer filmes de baixo custo (ele cita comodois ótimos exemplos Jango de Silvio Tendler e NuncaFomos Tão Felizes de Murilo Salles) ou procurar outro tipode sócios que abram o mercado externo, com um projetomais ambicioso, ou a TV:

O que não se pode é basear a indústria nacional napotencialidade do mercado externe Mesmo porque doscerca de 80 filmes produzidos anualmente no Brasil,apenas uns quatro podem contar com a ajuda do mercadoexterno.

As várias alternativas devem ser sempre estudadaspois deve-se levar em conta náo só a crise mas "a falta derecursos crescente da Embrafilme que por seu carátersocial deve também se dedicar a filmes de estreantes."

Quilombo recebeu 20% do seu orçamento da Embra-filme, que não entra como produtora, mas apenas nadistribuição: "É um avanço de distribuição que ela vairecuperar logo no início". Além do contrato com aGaumont, o restante vem de recursos privados, como suafirma com Augusto Arraes, CDK.

O que Caca Diegues faz questão de deixar claro é queum filme com um custo tão alto como Quilombo não é umaopção definitiva sua: "Não sou prisioneiro de nenhumesquema". Chuvas de Verão é citado como exemplo de umfilme seu de baixíssimo custo, feito em apenas 30 dias:

Que filme vou fazer depois não sei, mas umcineasta não deve organizar sua vida em cima de orçamen-tos. mas da inspiração, ética e consciência cinematográ-fica.

Caca observa ainda que cm nome do "famoso merca-do" já se fez muita porcaria:

"Quem se preocupa commercado é a Cobal. preocupação excessiva com o mercadoé álibi para filme ruim".

Jorge Bodansky que praticamente pautou sua carreirade diretor com filmes co-produzidos por vários canais datelevisão alemã, recorda que não fosse isso, seria impossi-vel realizar Iracema (um filme que fazia denúncias sobre aépoca da construção da Transamazònica e realizado nametade da década de 70).

Depois vieram Gitirana. Os Mucker e Terceiro Milê-nio e agora Bodansky se vê às voltas com as dificuldades deesquematizar a produçáo de Quarup. Também "no mesmorame-rame, vai vém", deverá filmar até o fim do ano trêscapítulos de uma hora sobre a vida de Santos Dumont, co-produção com a TV francesa, conseqüência da recentevisita do Ministro de Cultura francês, Jack Lang, ao Brasil.

O que Bodanskv frisa — como Caca — é que não sepode generalizar. Co-produções na Europa são umaprática antiga e um filme com um custo de USS SOO mil. noBrasil náo se paga:

Tem. de por o pé lá fora e não permitir queinterfiram. E uma etapa mais moderna, mais industrial,trabalhamos com vários mercados. A co-produção é umaforma mais conseqüente, um dos caminhos, mas tudo temseus dois lados. Se abrir demais, viramos quintal do»estrangeiros. «

8 D CADERNO B P sábado, 88/4/84 LIVRO JORNAL DO BRASIL

BRASILEIROS EM SERIE NA NOVA FRONTEIRA Nássara

O público não terá de esperar muitopara reencontrar nas livrarias asobras dos autores que, as vésperasda desestalizaçáo da José Olym-

pio, tiveram os seus direitos transferidos paraa Nova Fronteira, É o que garantem osdiligentes du Editora; que duo como prova dasua intenção de apressar a publicação doslivros desses escritores, sem prejuízo da pro-animação normal, a rapidez com que manda-ram para as livrarias a segunda edição do Autodo Frude, de Joáo Cabral de Melo Neto.

A partir de junho deverá acelerar-se oritmo das reedições. Em poucos meses osleitores terão de volta: Menino de engenho eMoleque Ricardo, de José Lins do Rego;

Sanai m.l dc Guimarães Rosa; Cadernos doJoão, de Aníbal Machado; Itinerário de 1'asrir-i;:ui.i de Manuel Bandeira; l'or onde andoumeu coração, de Maria Helena Cardoso; Vc«ráo no aquário e Seminário dos ralos, de LygiaFagundes Teles; e n hoje rara trilogia Oespelho piirtldo, de Marques Rebelo, compôs-ta de O Traplchelro, A nuidunça e A guerraestá cm nós.

Além das reedições, aparecerão tambémobras novas dos seguintes autores, antes liga-dos A José Olympio: Bernardo Elis (Apenasum violão, novelas), Origenes líssa^Ò edlff-cio fantasma, novela) c Luiz Viana Filho (Avida de Eça de Queiroz). E sairão também

obras de escritores vindos de outras editoras:Os pareeeres do tempo, romance de HerbertoSales; Os reis du terra, romance de JoséVicente; Livrai-nos dos tentações, contos deDeonisio Silva; reedições de romances de LuizVilela; e uma coletânea de crônicas de ClariceLispector, publicadas no JORNAL DOBRASIL.

Finalmente, de brasileiros que já integra-vam o catálogo da Nova Fronteira serão publi-cados até dezembro: Os componentes da ban-da, ficção de Adélia Prado; Uma varandasohrc o silencio, romance político de JosuéMontello; dois romances antigos de OswaidoFrança Júnior; e textos inéditos de Artur daTávola e Nelson Mota.

MarquesRebelo enfimde volta comsua trilogia

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O DESTINO BATE A PO mais puro trágico na obra de Faulkner

ORTA

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Palmeiras selvagens, de WilliamFaulkner, Tradução de Newton Gold-man. Editora Nova Fronteira; 276 pá-ginas, CrS 5 mil 900

O grande painel ficcional deWilliam Faulkner(1897/1962), Palmeiras selva-gens ocupa um lugar à parte,

juntamente com Uma fábula, por não inte-grar o largo ciclo jeffersoniano, ao qualpertence a maioria dos seus romances,novelas e contos, das peças mais "popula-res" como Santuário, às menos transparen-tes como O som e a fúria. Escrito àsvésperas da II Guerra Mundial, quando jáhavia publicado os títulos-chave da famosasaga, Palmeiras selvagens desnorteou ai-

guns criticos, em razão das intenções doautor, até hoje objeto de discussão.

O principal motivo dessa perplexidadeé o fato de Palmeiras selvagens ser formadopor duas histórias bem distintas (tanto queàs vezes são publicadas separadamente),passada uma cm 1938, outra em 1927. Osdois relatos se alternam, os capítulos sem-pre subordinados ao título da novela a quepertencem: "Palmeiras selvagens" (Thewild palms) e "O velho" (The old man).Por que recorreu a autor a esse artificio demontagem, aliás quase ingênuo quandocomparado a quebra-cabeças que viriamdepois, como o que foi proposto por JúlioCortázar em Rayuela?"Palmeiras selvagens" abre o volume.E dêem-lhe os estudiosos o peso que lhe

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WilliamFaulkner: \\histórias Valternadas,uma comoespelho daoutra

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queiram dar no conjunto do universofaulkneriano, é um dos momentos em queo escritor americano esteve mais próximodo trágico, em que mais deliberadamentejogou com os seus elementos essenciais. Atragédia, como convém, anuncia-se já naprimeira frase — uma bcethoveniana bati-da do "Destino" à porta — desenrolando-se a seguir implacavelmente, sem abrir amínima brecha para uma possível reversibi-lidade, levando em linha reta ao finalprevisível desde o início.

Casto aos 27 anos de idade, Harry,médico estagiário em um hospital de NovaOrleans, apaixona-se por Charlotte, mu-lher da alta sociedade, pintora, mãe deduas filhas. Charlotte abandona a família,Harry o hospital. E durante cerca de umano vagabundeiam eles pelos quatro cantosdo país, em total desconforto e sempre àbeira da miséria. Até que, em conseqüên-cia de um aborto provocado em condiçõesprecárias, ela morre e ele é acusado de tê-Ia assassinado.

O que, porém, leva essas lúcidas cria-turas a se lançarem sem a menor autocom-placência à trágica aventura, conscientesdo preço que lhe será cobrado? Oue papellhes cabe no jogo de cartas marcadas daspaixões e da servidão humana? As respos-tas de Faulkner, como sempre, são múlti-pias, complexas e até contraditórias. Comose pode ver, por exemplo, nos retratos queele nos dá dos principais personagens —não fixos nem monocromáticos, porémcoloridos e sempre cambiantes.

Vejamos o caso de Charlotte. Como éela? O próprio Harry, que deveria conhe-cê-la tão bem, julga-a de diferentes manei-ras, dependendo das circunstâncias. Emdado momento, reagindo à sua formaçãopuritana, ele a define como a fêmea intrin-secamente corrupta, sensual, prevaricado-ra, amoral e descompromissada. Mais tar-de, vê a amante como vítima de um catoli-cismo rançoso que lhe nega a possibilidadede divorciar-se, voltar a casar-se legalmen-te e ser, assim, aceita pela hipócrita socie-dade em que vive.

Mas esta não é a última Charlotte adesenhar-se no caleidoscópio da narrativade Faulkner, pois chegará o dia em queHarry se convencerá de que ela é não afêmea fascinada pelo proibido, e sim amulher que realmente deseja amar, naqual, porém, existe "alguma coisa que nãoama". Sem falar da imagem que Charlotteconstrói de si mesma: a de uma estóica,que acredita no amor mas não pode conce-

RESISTÊNCIADA REPRESSÃORepressão sexual: essa nossa desço-nhecida, de Marilena Chauí. Editora Bra-siliense; 240 páginas, CrS 5 mil 200

ECULAR, milenar, quando final-mente a repressão sexual deixará deser o fenômeno que é hoje, comuma praticamente toda a sociedade

humana? Quando será removida essa barreira,que juntamente com tantas outras, impede aplena realização da mulher — e também dohomem? Impossível marcar data. Ao que tudoindica, porém, nem mesmo a médio prazo oobstáculo será derrubado, embora muito sepossa fazer para enfraquecê-la; um enfraqueci-mento que, de resto, já vem ocorrendo emconseqüência do seu desmascaramento e dastransformações pelas quais o mundo vem pas-sando.

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UM PAIS REALE FANTÁSTICOA Casa dos Espíritos, de Isabel Allende.Tradução de Carlos Martins Pereira. Edi-tora Difel; 470 páginas, CrS 8 mil 800.

UVINTE atenta das histórias desua família, que lhe povoavam ossonhos de menina, a jornalista eteatróloga chilena Isabel Allende

escolheu um caminho diferente para transmiti-Ias aos filhos. Fez delas a base, a um tempolúcida e lúdica, de seu primeiro romance: Acasa dos espíritos. Revelando domínio de esti-lo e uma coerência que lhe permite jamais seperder nos labirintos narrativos que percorre,Isabel criou uma obra na qual o senso crítico,sempre presente, impede uma apreciação su-perficial, que a reduza à primeira qualidadeevidente: a leitura agradável.

Sobrinha do presidente socialista SalvadorAllende, Isabel acompanhou a sua subida aopoder. Viu de perto, também, os mecanismosengendrados para provocar a sua queda. Ecosendo tais experiências a dados que elamesma recolheu, em reportagens realizadasem presídios, Isabel consegue montar umpainel ambicioso. Das páginas desse romance,em que o sobrenatural convive com a falibili-dade humana e os rumos da História, emergeum país sem nome, facilmente identificável

Esta resposta pelo menos cautelosa (ai-guns a acharão pessimista) à tão debatidaquestão está no volume Repressão sexual, essanossa desconhecida, com o qual a professoraMarilena Chauí, diretora do Departamento deFilosofia da USP, retorna às livrarias e, certa-mente, ao clima de polêmica que vem cercan-do a sua obra desde a publicação, há poucomais de dois anos, do pequeno texto O que éideologia, hoje um best seller com mais de 100mil exemplares vendidos. Resultado de quasemeia dúzia de anos de trabalho, várias vezesreescrito, este é um livro do qual a autora saiconfessadamente táo perplexa quanto no diaem que, num programa de televisão, ouviu afilha adolescente afirmar que ela — a própriaimagem da mulher liberada — também era"repressora" em seu ambiente familiar.

A perplexidade, no caso, traduz-se princi-palmente no fato de Marilena Chauí eximir-sede extrair conclusões definitivas do material aque a sua erudição deu acesso. E a julgar pelavariedade de aspectos abordados no ensaio,esse material foi certamente copioso e ecléti-

com o Chile. Onde o socialismo surgiu consti-tucionalmente e foi varrido por um golpeapoiado por uma direita econômica, que sótarde demais descobriu o seu erro.

Contando a história do Senador EstebanTrueba, homem que construiu fortuna com aspróprias mãos, e de sua mulher Clara deiValle, para quem poderes como a clarividênciae a capacidade de mover objetos eram umaforma de fugir ao real, Isabel utiliza-se deelementos narrativos associados ao realismofantástico, mas não esgota aí as suas possibili-dades. Pelo seu painel, passam mulheres mar-cantes, todas com nomes que simbolizam luz:Clara, Blanca e Alba — três gerações decriaturas fortes mas incapazes de fugir a umdestino ingrato. Capazes de conviver, mas nãoaniquilar, a força corrupta e negativa de Este-ban Trueba.

Três narradores — o próprio Trueba,Clara (cujo costume de anotar cada incidentede sua vida em cadernos permite à neta Albaresgatar sua memória) e Alba. vítima darepressão — reconstituem a trajetória do paíse de suas existências, sacudidas tanto porviolentas emoções, quanto por terremotos queClara tinha o condão de prever. Hábil manipu-ladora de imagens — a descoberta, feita porBlanca, da câmara escura do marido, o condeSatigny. a festa de noivado de Clara, interrom-pida pela sangrenta morte de seu cachorrofavorito — Isabel reproduz com meticulosida-de os indícios externos e materiais de que o

bô-lo a náo ser como sofrimento, umapobre dádiva pela qual se deve pagar aosdeuses o mais exagerado dos tributos.

Em "O velho" tudo se passa ao contra-rio. Um dia o Mississipi (o Velho, como ochamam carinhosamente as populações ri-beirinhas) rompe os diques e inunda o seuimenso vale — e entáo um grupo depresidiários é retirado do cárcere paraajudar a reconstrução das barragens. Umdeles, sentenciado a muitos anos por umcrime banal, desgarra-se dos companheirosa fim de salvar uma jovem parturienteisolada pelas águas. Depois de vagar dias edias pelo rio transformado num imensolago, ele consegue deixar a mulher e acriança em lugar seguro e volta à colôniapenal para ser acusado de tentativa defuga.

Certa vez Faulkner declarou a umrepórter que juntou as duas histórias —com a alternância de capítulos já conhecida— simplesmente porque "Palmeiras selva-gens" era curta demais para formar umvolume de tamanho razoável. Sabendo-seo quanto o escritor era avesso às gratuida-des vanguardistas — embora fosse elemesmo um dos renovadores da literaturado século XX — é perfeitamente possívelque tenha sido este o impulso inicial para asolução adotada. Mas, se assim foi, trata-sede um feliz acaso, pois é fácil perceber quecada história fuciona como o espelho daoutra.

Em ambas está presente o "Destino"como Faulkner certamente o concebia, istoé, uma longa e intricada conjugação defatores que pesa sobre a vida dos persona-gens, tornando inevitável um certo desen-lace. Nelas é comum a ironia amarga emrelação ao distorcido senso de justiça dasociedade. E ainda a mesma irada denún-cia dos preconceitos e tudo o mais queesteriliza o amor e faz dele uma sentençade morte. Mas para além de todo o deses-pero, está também nas duas a profundacrença faulkneriana de que o homem podevencer, mesmo ao ser derrotado. FÍarryperde tudo, porém triunfa quando, esco-lhendo "entre a dor e o nada", conseguecomprender Charlotte e transformá-la, jámorta, em parte de si mesmo. O Condena-do Alto é o vitorioso, pois assegura acontinuidade da vida e do amor, ainda quepara si mesmo não toque nada além dasolidão.

MARIO PONTES

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77777:

co. Em função do seu tema, a autora trabalhasimultaneamente com dados, métodos e con-ceitos oriundos da sociologia, antropologia,história, política, filosofia, teologia, psicanáli-se, literatura, cultura popular. E em cada umdesses campos ela encontra motivos náo ape-nas para comentários acadêmicos, mas tam-bém para reflexões às vezes acerbadamentecríticas sobre idéias, comportamentos e insti-tuições que lhes correspondem.

Pelo crivo da análise de Marilena Chauípassam não só os mecanismos repressores doEstado, da família, da escola, da religião ou damedicina — nossos velhos conhecidos — masigualmente aqueles que viajam incrustadosidéias e práticas libertadoras. Por isso não lheescapam nem os discursos teóricos sobre anova sexualidade (cujas propostas muitas ve-zes levam à simples substituição de uma normapor outra), nem o próprio movimento feminis-ta, para o qual. a despeito de sua compreensí-vel simpatia, ela olha com indisfarçável ceti-cismo.

Pelo seu ecletismo, o livro de MarilenaChauí certamente não agr^daj^aos scholars,sempre tão ciosos de suas vias de mão únicapara a circulação do pensamento. E pela suanatureza inconclusa sofrerá inevitáveis restri-ções daqueles que preferem o panfleto âreflexão.'Mas os que não estão amarrados aescolas ou bandeiras encontrarão boas razõespara ler Repressão sexual: essa nossa desconhe-cida. Discordarão, sem dúvida, de alguns dosseus pontos-de-vista, mas terão de reconhecerque ao tratar das relações entre os sexos aautora foi coerente com o antidogmatismo dassuas posições filosóficas. E sobretudo queentregou ao público um livro limpo, semimposturas: não criou uma realidade à medidados seus desejos nem inventou opiniões paradar suporte aos seus argumentos. E numa áreaem que essas duas atitudes são freqüentes, ahonestidade intelectual transforma-se necessá-riamente numa pedra de toque.

MÁRCIO VILAVERDE

Editora Difel

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Isabel Allende: o Chile entre a História e a lenda

tempo está passando. A utilização, em largaescala, do automóvel, as agitações universitá-rias, a luta feminina para se impor, os avançosdo marxismo.

Mas é no retrato dos personagens que ela émais feliz. Nenhum deles, por mais impossível,como a bela Rosa de cabelos verdes, pareceirreal. E a prostituta Trânsito Soto, a única,

em toda a história, a acompanhar com tinopara negócios e visão privilegiada os novostempos, talvez seja entre todas a criatura maisfantástica e ao mesmo tempo mais real. Aúnica a cumprir um caminho sempre ascenden-te, sem quedas ou recuos.

VIVIAN WYLER

BIOGRAFIAPIEDOSA

O Nariz do Morto (1970) c com a terrível lucidezdos discípulos emancipados, Antônio Carlos Vil-laça traçou de Alceu Amoroso Lima um perfilque raiava pela crueldade; agora, tendo passado,ao que parece, por mais uma das suas metamorfoses espiri-

tuais, ele lhe transforma a biografia em capítulo de Apologéti-ca, que é, ao mesmo tempo, uma dupla apologia: a dobiografado, que apresenta seletivamente apenas por seusaspectos positivos, e, implicitamente, a sua própria, no segun-do sentido da palavra, por haver traçado aquelas linhasvingativas sobre o Mestre que admitia haver-lhe imperiosa-mente dominado o pensamento durante longo período."Oue fizeste da vida, Tristáo?", perguntava-lhe JoáoConde, em 1953, oferecendo-lhe oportunidade para outra"apologia pro domo sua"; trinta anos mais tarde, cabeperguntar: "que fizeste da vida de Tristão, Villaça?". Nas suaspróprias palavras, um livro em que deixou a memória "expan-dir-se à vontade, num fluxo ininterrupto"; destinando-se,desde a concepção, a ser um texto de epifania comemorativaque o falecimento interveniente transformou em oração fúne-bre, náo podia ser, e de fato nâo é, o estudo objetivo, rigorosoe imparcial certamente exigido pela dignidade mesmo do vultoque o inspirou.

Mas, podia ser menos desorganizado, repetitivo e ingé-mio, menos idealizante e mais equilibrado, menos ansioso empropor a idéia de uma "vida harmoniosa" e de um caráterperfeito, mais exato em demarcar o que essa existência teve decontraditórias e inconciliáveis inflexões, O estudo c tendendo-so desde o título, que. além de ambíguo e obscuro, não deixade ser claramente inapropriado. Teria sido a vida de AlceuAmoroso Lima um "desafio da liberdade", ou ter-se-ia delibe-radamente guiado por esse princípio? Ele próprio esclareceuque, ao contrário, houve nela uma fase em que a ordem lheparecia mais importante do que a liberdade (e, por conseqüên-cia, do que a justiça), da mesma forma por que, nos seusúltimos anos, o oposto ocorria. São contradições naturais numespírito inquieto que sempre viveu ansiosamente em busca decertezas c que, em cada momento, defendeu e procurou imporas suas próprias com o ardor, o prestígio, a convicção e ainfluência que todos conhecem. Sáo também contradiçõeshumanas, mais que humanas. Acontece, apenas, que. fossevitorioso na primeira época, ele teria configurado um Brasilreacionário e direitista, assim como tê-lo-ia configurado pro-gressista c esquerdista se houvesse prevalecido na última.

ILLAÇA registra fugazmente, tão fugazmente quaquanto possível, que, na década de 30, AlceuAmoroso Lima foi "um homem de direita, emsentido lato". Eu diria "em sentido estrito" e

estenderia o período pelo menos até a década de 50. Assim,por exemplo, os que aceitavam a sua liderança espiritual epolítica àquela altura teriam mais dificuldade do que Villaçaem nossos dias para distinguir entre o "tom geral de vivasimpatia" pelo lntegralismo e a adesão formal que náo serealizou, mas que muitos estavam lendo nas Indicações políti-cas (título sugestivo!) de 1936. Tendo o horror inato dosconservadores pelas revoluções e, mais ainda, pela Revolução,ter-se-ia de opor, como ativamente se opôs, à de 1930, assimcomo não houve nunca abundância de coração nas suasrelações com o Modernismo. Pode-se perguntar se a suahostilidade ao movimento militar de 1964, promovido, afinalde contas, em nome dos seus próprios princípios religiosos eideológicos pelo grupo social e político a que pertencia, náodecorre mais de uma reação visceral e instintiva contra oprincípio de revolução e se náo foi de natureza antes semânticaque substancial. Tempo houve em que ele corroborava opostulado de Jackson de Figueiredo segundo o qual "a pior daslegalidades é preferível à melhor das revoluções", o quepoderia fazê-lo subconscientemente preferir antes a legalidade,cujas tardias harmônicas integralistas são mais do que eviden-tes. Nessas perspectivas, seu "desafio da liberade" posterior a1964 teria conotações irônicas que valeria a pena explorar.

Menciono tudo isso não para insistir sobre as "contradi-ções" de ALceu Amoroso Lima, nem, menos ainda, paradesmascará-lo, mas para indicar que o dever técnico e profis-sional do biógrafo, para nada dizer do seu dever moral, erapropor a imagem fie! do biografado, não criar sobre ela ummodelo imaginoso que só pode iludir os leitores menosinformados. Em muitos aspectos, sua personalidade foi muitomais complexa e rica do que faz crer a figura proposta porVillaça sem senhuma mentira, mas à custa de meias-verdadestalvez ainda mais nefastas. Na correspondência de Bernanos,por exemplo, ele nota somente que o remetente "elogia ofrancês magnífico do crítico brasileiro", "elogio", aliás, algoaviltante, mas deixa de lembrar o essencial, isto é, queBernanos verberava com a indignação costumeira o seucomprometimento ativo com os meios clericais mais reacioná-rios.

Assim desfocado e incompleto no que se refere à históriaideológica de Alceu Amoroso Lima. o livro náo é maissatisfatório no que se refere à sua história intelectual. Num ecotalvez involuntário do que escrevera nas suas próprias páginasde memórias, o autor menciona, de passagem, a "tendênciapenrianente de Alceu para o generalismo, o amadorismo, agratuidade". É um louvor? É uma restrição? Ficamos semsabê-lo, porque, na forma habitual, Villaça passa imediata-mente a outros tópicos. Só somos traídos pelos nossos, diz ovelho ditado francês, mesmo nos casos em que isso é feito coma melhor das intenções.

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JORNAL DO BRASIL Sábado, 88/4/84 D CADERNO B D 3

Ano sombrioA Mcrril-Lynch, maior corretora norte-americana

e empresa de consultoria econômica contratada doGoverno de Washington, divulgou num estudo rc-cente perspectivas sombrias para o Brasil cm 84.

Embora tenha demonstrado sinais positivos nofront externo nos três primeiros meses do ano, opaís, segundo a Merril-Lynch, deve enfrentar taxasde juros mais altas, uma inflação de 200%, quedadas vendas no varejo, uma expansão monetária alémdos limites fixados pelo FMI, uma distância cada vezmaior da meta do superávit comercial de 9 bilhõesde dólares, uma proximidade cada vez mais íntimacom a recessão.

Ao Brasil, resta esperar que os banqueiros queestão para emprestar mais dinheiro ao país nãobatam à porta da empresa de consultoria para saberquais as possibilidades de um dia verem de novo acor de seu dinheiro.

MACHISMONos últimos dez anos, nenhuma das 500 maiores

empresas norte-americanas — com exceção do Wa-shington Post — admitiu uma mulher como presidenteou principal executiva.

A conclusão foi da revista Fortune, que em seuúltimo número analisa o fenômeno que chega a serchocante, quando se sabe do avanço registrado pelosexo feminino como integrante dos diversos níveis daadministração de empresas.

A maioria das mulheres consultadas explica o fatosimplesmente como resultado de um ruidoso sexismodos homens. Estes, por sua vez, acreditam que asmulheres são inaptas para as tarefas mais vitais dasempresas. Falta-lhes, segundo o ponto-de-vista mascu-lino, a necessária firmeza para enfrentar a selva dosnegócios.

A cores• O Tesouro norte-americano, preocupadocom a evolução das copia-doras Xerox a cores, deci-diu incluir nas cédulas dedólar alguns sinais eletrô-nicos irreproduzíveis, co-mo forma de impedir a

proliferação do dinheirofalso.• Vai também, a médioprazo, alterar a fisionomiado dólar, que perderá umlado verde para cores pas-téis, que a máquina aindanão consegue reproduzircom perfeição.

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HHi or! rUiFernanda e José Colagrossi em recente e informal acontecimentosocial ¦ ¦ ¦

RODA-VIVAO Chanceler e Sra Saraiva Guerreiro

foram homenageados anteontem emMontevidéu com um jantar oferecidopelo Embaixador e Sra Alfredo Vai-ladão.

Eduardo Conde faz um show hoje apartir das 19h no People.

O escritor Fernando Sabino voa hojepara Lisboa onde vai lançar seu livro OGrande Mentecapto.

Seguindo para Paris em viagem deestudos a arquiteta Simone Águeda.

No almoço do São Chico, ontem, osSrs João Havelange, Giulite Coutinho eAbilio de Almeida. No menu, Olímpia-das e Copa do Mundo.

Júlio Rego trocando o Rio por Brasília,onde já está montando residência.

A CBS está lançando o LP Carioca, omais novo trabalho do excelente trompe-tista Mareio Montarroyos.

O quadro social do Country Club rece-bendo entre seus novos membros o presi-dente da Souza Cruz, Kenneth Sdimner.

Um grande almoço em Teresópolismarca no fim de semana o lançamento danova coleção de jóias de Frank.

Estréia amanhã no Teatro Dulcina apeça infantil De Como o Dia Virou Noitee a Noite Virou Dia, de Lica Niamc. Noelenco, Àna Lúcia Rebouças, ClaudiaMagno e Júlio Braga.

A Xanam lança quinta-feira próxima olivro Sobras Completas, de NclsinhoMotta.

FalecimentoO último número da revista

Exame comunica o falecimentoem breve, depois de lenta edemorada agonia, do grupoUEB.

O óbito ocorrerá com a ven-da das duas últimas empresasdo conglomerado, a DucalCompanhia Brasileira de Rou-pas e a Bemorcira CompanhiaNacional de Utilidades.

Pelas duas, concordatáriasdesde outubro do ano passado,está-sc pedindo CrS 8 bilhões.

¦ ¦ ¦

Emcampanha

O Vereador Carlos Imperialestá internado desde anteontemnuma clínica de emagrecimen-to, onde espera perder pelomenos 10% de seus 105 quilos.

Depois da campanha da dire-ta já, o edil se empenha nacampanha da dieta já.

Pai e filhoDepois de tentar durante

anos a fio trazer ZubinMehta ao Rio, os empresa-rios da cultura carioca joga-ram a toalha e entregaramos pontos.

Decidiram trazer MehliMehta, que vem a ser o paide Zubin, também regentecomo o filho, mas infinita-mente mais barato e dispo-nível.

Ele vem em agosto, masnem ao menos para se apre-sentar. Mehta, pai, integra-rá o júri do 3o ConcursoSul-América de Música, aolado de outros grandes no-mes da música interna-cional.

: I Revisão clínicaNáo será surpresa se a agenda internacional do

Presidente Figueiredo incluir ainda nesse primei-ro semestre do ano, além da viagem á China eJapão, uma rápida visita aos Estados Unidos.

Mais precisamente a Cleveland, onde o espe-ram para o check-up de um ano de cirurgia osdoutores Floyd Loop e William Sheldon.

Sc pretender seguir seu tratamento pós-operatòrío a sério, Figueiredo deverá viajar aosEstados Unidos — em caráter particular, por tresou quatro dias — em meados de julho.

MIL CABEÇASDe um figuraço oposicionista cotado para parti-

cipar das negociações com o Governo sobre orestabelecimento das eleições diretas para Presi-dente da República:

— Este Governo é uma hidra. Só que cadacabeça é mais burra do que a outra.

Villa lembradoEm cerimônia realizada no Consulado americano noRio, o Embaixador William Middendorf, que represen-

ta os Estados Unidos na OEA e é também compositor,ofereceu à Orquestra Sinfônica Brasileira uma obraque compôs em homenagem a Villa-Lobos.

A peça, que acaba de ser executada em Washingtonpela New World Chamber Orchestra, chama-se Trípti-co Brasileiro.

¦ .¦ B

Ecclestone de novoA equipe Brabham está prometendo uma

surpresa de peso para a corrida de amanhã, naBélgica.

Bernie Ecclestone, que criou e viu ser proibidapela FISA a técnica do congelamento do combus-tível, descobriu algum outro truque não previstono regulamento da Fórmula-1 para fazer oscarros de sua escuderia renderem mais.

Nelson Piquet, que está treinando desde quar-ta-feira no circuito de Zolder, disse estar satisfei-to com os resultados, que, pelo menos até agora,na pista, não apareceram.

Vida própriaAté a votação da emenda Dante de Oliveira, o

filho do Senador José Sarney era exatamente isso:filho do Senador José Sarney.

O sim pelas diretas deu-lhe vida própria. Defilho do Sarney passou a Sarney Filho.

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W JORNAL DO BRASIL

NITERÓIPROTESTACONTRACENSURA ALIMA

APAZES de polainas, moçasde leques e sombrinhas estarãodesfilando num Ford 1919 ho-

je, às 13 horas, pela Praia de Icarat, emprotesto contra a decisão inicial da Cen-sura, que vetou a estréia da peça Numa ea Ninfa, de Lima Barreto, quinta-feira noTeatro da UFF, Empunhando faixas ecartazes, os componentes do grupo Mos-trai que Mostrais pedem a liberação dapeça, que será avaliada novamente pelaCensura segunda-feira às 15 horas.

AnaMaria Nunes, responsável pelaadaptação e direçáo da peça, conta queos censores só resolveram fazer umareavaliação baseados no argumento deque serão-apenas quatro apresentaçõespara um público restrito formado, em suamaioria, de alunos e professores de Lite-ratura. Segundo ela, na primeira avalia-ção quatro censores optaram pelo veto eduas pela liberação sem cortes:

— Isso é um contra-senso. Comopodem existir opiniões tão diferentes nu-ma mesma avaliação? Soubemos queuma censora, Sandra de Almeida Cha-ves, alegou que a adaptadora havia achin-calhado as Forças Armadas e que o autordas músicas, Alberto Chicayban, teriatido a mesma intenção.

Há três anos tentando montar a peça,AnaMaria, estudante de Letras apaixo-nada por Lima Barreto, acha que atéhoje o escritor continua maldito ("en-quanto Machado de Assis tem mil home-nagens, como coquetéis, leituras e pales-trás, Lima Barreto náo tem nenhuma")e, por isso, resolveu homenageá-lo emseu centenário:

— Estou chocadíssima com isso tu-do, porque quem está sendo censurado éLima Barreto. Tive a preocupação depreservar sua linguagem com a malíciaque teve ao criticar os políticos de suaépoca. Nem ele nem eu temos culpa deque o quadro político atual seja o mesmode 1910.

Foram sete meses de ensaios notur-nos diários numa quadra de basquete daUniversidade Federal Fluminense pararetratar, com fidelidade, a história dodeputado Numa Pompílio, político me-díocre que, incentivado pela esposa Ed-garda, resolve aumentar sua popularida-de a qualquer preço: "A partir daí, LimaBarreto traça um panorama do Brasil docomeço da República, onde aparecem,lado a lado, a corrupção eleitoral, oracismo, a insensibilidade do poder públi-

Numa e a Ninfa seráapresentada nas areias deIcaraí, se a Censura nãoliberar a peça para o palco daUFF, garante a diretoraAnaMaria Nunes

co e a discussão sobre as eleições presi-deliciais".

Para AnaMaria, a sátira ao episódiohistórico da candidatura do MarechalHermes da Fonseca, um dos mais rumo-rosos da Primeira República, é muiloatual, apesar de escrita em 1915 ("mostraum Brasil bem pouco diferente dos nos-sos dias"):

Procuramos também divulgar aobra de Lima Barreto, ainda pouco valo-rizada entre nós. Esta será uma das rarasvezes que um texto de autor carioca éusado em teatro.

Mostrando cartas que atestam a qua-lidade da peça — como a de Francisco deAssis Barbosa, acadêmico e biógrafo doescritor e de Aderbal Júnior — AnaMa-ria diz que o público não deixará deassistir à peça de maneira nenhuma:

Se desta vez a Censura não libe-rar, o público não deixará de conhecerLima Barreto. Náo no teatro, porqueserá interditado. Mas nas areias da Praiade Icaraí.

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Trojetorta política do ex-Presidente Joáo Gou-lart, desde a sua eleiçáo, om 1947, para deputadofederal, pelo Rio Grande do Sul, atô sua morto, noexílio, om 1976 (documentário).

VENTL (Yantl), de Barbra Streisand Com Barbra Slrei-*Jnd, Mandy Patinkin, Amy Irving e Allan Corduner.Vènaza (Av. Pasteur. 184 _ 295-8349). ComodoroIRua Haddock Lobo. 145 — 264-20251- 14h. 16h30min.19h e 21h30mm (10 anos). Alé domingo, Meia entradapara todas as sessões

Yentl ô uma jovem avançada para sua época.Curiosa sobre tudo quo se passa no mundo einconformada com as convenções sociais. Yentldisfarça-se do rapaz para completar seus estudos naUniversidade e dai surgem complicações sérias omsua vido. Oscar de melhor trilha sonora,

O REENCONTRO (The Big Chllll. de Lawrence Kasdan.Com Torn Berengor, Glenn Close. Jeff Goldblum, BruniTijuca (Rua Conde rie Bonlim. 370): 15h, 17h. 19h a21h. BranMpanema (Rua Visconde rio Pirajá. 371 —S21^t690), Ait Sóo Conrado-1 (Estradada Gávoa, 899):14h. 16h. IBh. 20h a 22h. (18 anos).

A história de um grupo de ex-companheiros decolégio que toma rumos diforontes com o correr dosanos e que de anticonformistas e idealistas queeram, na juventude, tornaram-SB, agora, em suamaioria, partidários do sistema.

LAÇOS DE TERNURA (Temia of Endearmarrt), deJames L. Brooks Com Shirley MacLaine. Debra Wingere Jack Nicholson. América (Rua Conde de Bonlim. 334).Barra-3 IAv rias Américas. A 666). Loblon-1 (Ataullo dePaiva. 391). Metro-Boavlata (Rua do Passeio. 62),.Condor-Copecabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286).Largo do Marchado-1 (Largo do Machado. 29). Baro-n«*a IRua Cândido Benicio. I 747) e Art-M*lar IRuaSilva Rabelo. 20): 14h. 16h30min. 19h e 21h30min.Madumira (Rua Dagmar da Fonseca. 54) 13h30min,16h, 18h30mine 21h Sessões do meia-noite, Iroje e dia30. no Condor — Copacabana (16 anos).

O filme trata do complexo, honesto e alegrerelacionamento entre môe o filha durante trinta anosde vida. Vencedor do cinco Oscar: melhor atriz,melhor ator coadjuvante, melhor roteiro, molhordiretor o melhor filmo.

FRANCÊS (Franco»), de Graeme Clillorri Com JessicaLange. Sam Shepaid, Kim Stanley, Ban Burns, Christo-pher Pennock e James Karen. Lido-1 (Praia do Flamen-go. 72): I4h. 16h30min. 19h e 21h30min. 116 anosl.Meia entrada para todos om todas as sessões.

Muito bonita a falante, Francês Farmor, em1931, aos 16 anos, ê uma estudante quo atrai todasas atenções da consorvadora comunidade de Seat-tio, Washington, pela sua personalidade tndividua-lista. Um prêmio da viagem a Moscou, enquantoestudava drama na Universidade, levanta suspeitasde que ala seja comunista. Produção amoricana.

NUNCA MAIS OUTRA VEZ i r...«.„ Say Navar Agaln)de Ifvm KflfShner, Com Sean Connory Klaus ManaBrandauer, Max Von Sydow o Barbara Carrera Roxy(Av. COfMcabana. 94!.), Sio Luli-1 (Rua do Catete, 307I.Barra-2 IAv das Américas, 4 666). Úpara-1 IPraia daBolalogo. :i4fn, Tijuca (Hua Conde de Bonlim. 422)14h. IRh-IOmin. 19h. 7lhJ0mm Odaon IPraça Mahat-ma Gandhi. 2). Imparator IRua Dias da Cruz. 1701Madure.ra-2 IRua Dagmar da l onsi'ca. 541 Olaria IRuaUranos. 14/4). I3h30min, I6h. 18h30min, 2lh (14anosl.

Mais uma aventura do Agente Socreto 007,Jamos Bond, quo dosta vo/ encara com coragem ohabilidade a operaçáo Speclro (ExécUÇÒÒ Especialdo Contra-Espionagem, terrorismo. Represália eFxtorsáo), que omoaça o mundo com urna devasta-dora açáo do terrorismo nuclear Produçáo ameri-cana.

OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS (Tha God»Must Ba Crary), do Jamio Uys Com Marius Woyors aSandra Pnnsloo Udo 2 (Praia do flamengo. 72) 1Sh,17hl0mm. 19l\20mine21h30mm ILivrel Até domingo

Bushman e sua família vivem em uma aldeiaprtmiliva corcada de belezas naturais, tonto quosompro agradeciam oos Deuses. Um dia um pássarodos Deuses (um aviáo) joga uma garrafa vazia naaldeia e esta acaba tornando-se objeto do grandecobiça. Bushman resolve que aquola coisa tom deser devolvida e acabo ultrapassando os limitos desua aldeia para envolver-se em grandes confusões.Produçáo francesa.

SOU OU nao SOU l l.i ba or n.n to bo), rio AlanJohnson Com Mel Brooks Anne Bancroft e JoséFerrer Palètío-2 (Rua rio Passeio. 381 I4h, 16hl0min.18h20mrn e 20h30mm. Bam-1 IAv das Américas.4666). Paluandu (Rua Paissandu). Copacabana (Av.Copacabana. 801). 15h. !7hl0mm, 19h20min •2!h30mm (livro)

Comédia estrelando Mel Brooks o Anne Ban-croft, juntos pela primeira vez, mostrando comouma troupe do atores poloneses se vé envolvidanum ultrajante ardil, para salvar a resistência polo-nesa durante a Segunda Guerra Mundial. Produçáoamericana.

MASSAGEM FOR MEN (Brasileiro), do José AdaltoCardoso Com Sharon, Luu: Carlos Braga. Vanossa eEudes Carvalho. VHóría (Rua Senador Dantas. 45).13h30min. lShlOmin. 16h50mm, 18h30min, 20hl0minRamoa (rua Leopoldina Rego. 52 — 240-8285): 16h.17h40min, 19h20min e 21h, Scala (Praia de Botalogo.320I 14h50mm, 16h30mm; 18hl0min, 19h50min a21h30mm. (18 anos). Até domingo

Filme pornô.

DIANA, BABI E HOLLY...AS QUE SATISFAZEM deGerard Damiano Rex (Rua Álvaro Alvim, 33) Oe 2* a 6*às 12h. 15h. 18h. 19h45min. Sáb/dom as 13h30mm,16h30min. 19h30mm. (18 anos). Até domingo

Filme pornô.

REAPRESENTAÇÓESENCOURAÇADO POTEMKIN, de Sergei Eisenstein.Clnema-1 IAv. Prado Júnior. 281): 15h30min, 17h,18h30min, 20h e 2!h30min. (10 anos).

Filme russo de 1925 contando um episódioocorrido em 1905, no porto de Odessa, Rússia,onde urn motim a bordo do Potemkin provocavárias manifestações populares reprimidas commassacres.

O MÁGICO E O DELEGADO (Brasileiro), de FernandoCom Campos Com Nelson Xavier. Lutero Luís, WilsonGrey, Ivan Setta, Tânia Alves e Marcus Vinícius, Cándi-do Mandas (Rua Joana Angélica. 63 — 267-7098): 14h.18h. 18h. 20h. 22h. 118 anosl. Até domingo.

Baseado em lembranças a personagens da in-fáncia do cineasta no Recôncavo Baiano, o filmoconta a estória de um casal do artistas mornbombeàs voltas com a intolerância o a paixão impetuosa deum delegado de uma cidadeüinha do interior.HAIR (Hair), de Milos Forman. Com John Savage, TreatWilliams. Beverlv D Ângelo. Annie Coldon e DarseyWnght Tljuca-Paloco-1 (Rua Conde de Bonlim. 214):14h. 16h20min. 18h40rmn e 21h. (18 anos). Até domin-go

Versão da peça musical de Gerorne Ragni eJames Rado, cantando as esperanças o chorando asilusões da juventude dos anos 60, Um jovem convo-cado pare a guerra do Vietná encontra novos cami-nhòi na companhia de um grupo de hippias. Produ-çáo americana.

OS EMBALOS DE SÁBADO CONTINUAM IStayingAllve), de Sylvestef Stallone. Com John Travolta, Cyn-thia Rhodes, Finola Hughes. Steve Inwood e JúlioBovasso. Bruni-Mélar (Av Amaro Cavalcanti, 105 —591-2746) IBh, 17h. 19h, 21h 114 anos.

Continuação da história do Tony Manero que,no primeiro filme, ganha um concurso de bailarinode discoteca. A história continua em Manhattan comas tentativas de Tony para encenar um show naBroadway até que lhe aparece uma grande chanca.Produçáo amoricana.

O RETORNO DE JEDI IReturn oi tha Jedl). de RichardMarquanri. Com Mark Hamil e Harrison Ford Briitol(Av. Ministro Edgard Romero. 460). Bruní Copacabana(Rua Barala Ribeiro, 502) 14h. 16h30min, 19h a21h30min (10 anos).

Terceiro capitulo ria saga Intergalátlca iniciadacom Guerra na Estralai. Luko Skywalkor e a princesaLoa rumam até um planeta para tentar salvar HanSolo, que está congelado e prisioneiro do um mons-tro. Enquanto isso, está sendo construída uma novaestação espacial blindada muito mais poderosa quoa Estrela da Morte. Produção amoricana. Oscar damelhor efeijos especiais.

• Os programas publicados no Divirta-se estáo sujeitos a freqüen-tes mudanças, de última hora, que são de responsabilidade dosdivulgadores. É aconselhável confirmar os horários por telefone.

A PflOXIMA VITIMA (Riamiaiio), da Joio Batista daAi,iii»i|fl tom AntilmoI«gundos, LouisaCardoso. Cínn-ham:B»co Guarnion. Olhon Bauloi e AWo Buano Sm-dio >.„.!.....uni . .i..i. IRui do Calai*. 228 - • 20S<l\m I6h30mih. I7h30mm, HhaOmin, 21hJ0rrnn (18anosl

David, um topOrjr da lalavuáo, é destaradopara faier uma reportagem sobro uma sane d*a6»0*ülnalüs dn protlilulHi mortas a golpes de facae navalha, ocorridos no bairro do (Iras, San PauloEla próprio vé se envolvido possoalmanta no casodoi assassinatos, principalmente através da seurellclonementO com Luna, uma prostituta

PAPILLON IPaplllonl. da Franklin ,1 Schalner. ComSiava McQueon • Dustin Hollinan Coral iPrau daBolalogo. 3181 I4h. 16h30mni, l9ha71Ki0min, iah *dom is I7h, 1'lhJOmin. 22h (18 anos).

As tentativas dn fuga da um prisioneiro da ilhado Diabo, baseado no relalo de Henri Chamere, ex-prisioneiro da ilha.

OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA IRaldari tri thaI mt Aik) de Stevon Spilharg 1 i|un Palaca — 2 (RuaConda de Bonlim, 2141. 14h. IBh20min. IBMOmin.?lh (14 anos)

Multo do clima dai hiatãriai tm quadrinho nasaventuras de um professor de Antropologia, quo oraasto na Ama/Anta, ora no Nepal ou no Egito, Produ-çáo amoricana.

AGÜENTA CORAÇÃO IBiasilinro). da Raoinaldo FariaCom Rtjgmaldo f-aria, Chnstiane Torloni, Jorgo Botolho.Osmar Prado e lady Francisco Jóia 'Av Copacabana,6801 15h30min, 17h30min. 19h30mm. 7lh30min. (16anosi Mnia ontrada para todos em todas as sessòes

Contando a história de trés casais do classemédia, o filmo traça um painel da vida do Rio deJaneiro atual, marcada pelo permanente estado daviolência.

NASCE UMA ESTBELA IA Star Ia Bom), da FrankPierson Com Barbra Streisand. Kns Knstollerson, GaryBusov, Oliver Clark a Vanotta halds Óp«ra-2 (Praia deBolalogo, 340- 266-25451: IbMOmin. I8h20mm 21h116 anos).

Um cantor de rock do grande popularidade, umpouco dependente da bebida, conheça uma cantoranum bar. Os dois se casam a ole passa a promover acarreira da mulhor quo se transforma num grandnsucesso enquanto elo perda todo o seu prestigio.Produção americana.

EXCESSO E PUNIÇÃO (Egon Schll* Exzms*). daHebbort Vesgly, Com Jane Birkm, Mathieu Carnero oCristine Kagfman. Rlcamar. (Av. Copacabana. 360).20hl0min e 22h05min. (18 anosl.

As paixões de um pintor condenado por sausexcessos eróticos.

CIAO MASCHIO (Clao Maschlol de Marco Ferrari.Com Gôrard Depardieu, James Coco. Marcello Mas-troianni, Geraídme Fitzgerald o Mimsy Farmer. Copar-Tijuca IRua Conde de Bonfim. 615 — 571-2349):17h20mm, 19hl5mm o 2lhl0min. (18 anos).

A história, ambientada em Nova Iorque, apre-senta o cotidiano do um homem solitário que, numaatmosfera do referências alegóricas, se envolvo nu-ma trama do violência soxual. ProduçAo italiana.

TARADAS NO CIO (Brasileiro), do Roberto Mauro ComSimone Magalhães, Cristina Keller, Elisiane. Mano Pe-traqlia e Miguel Carrano Filmo complementar OsSagrados do Kung Fu. íris (Rua da Carioca, 49): 10h,14h, IBh. 22h. I18 anos).

Filme pornô.

EMANUEU.E 2 (Emmanuell* II, LAntiviaro»! rieFrancis Giacobetti. Com 5v'via Kristel, Umberto Orstnp »Catherine Rivel Ricamer(Av Copacabana, 360) De 2"

a fi* as I4h7fi, I6h20, IBhlh. s«b a dom ti Ifih20.IHtilbilB anos) Ate domingo.

Segundo filme da séria axptnranrin a mesmaPírionagom, nua dasia vai, na Tailândia, ia envolva•m nova» «npanincias sexuais.

MATINÊSA i INDI Ml i A E O PRÍNCIPE Desenho animadoCopar-TIluca IRua Conde de Bonlim, 61 b — 571.2349);Ub 7*ab*,is l')h40. Sah arlnm as 14h« Ibh40. Faladoam (Wtugués Alé domingo,

SF-SSAO COCA-COLA i «ibiçío ria Patar Pan. dasa-nho animado do Walt Oisnoy Lagoa Dríve-ln (AvBorgol de Modoirot. 1 4^6 - ?74-/999) hoje o ama-nh« as _ah-.IOn.in (livre).

O CAVAUNHO MÁGICO Dosonho animado, dubla-do orn português. Rlcamar (Av Copacabana, 360 —73799321 hoie a amanh» as MMOmin Hivre).

ARISTOQATAS Dosenho animado do Wall Oisney.Coral (Praia de Botalogo, 316) hO|a a amanha as 14h.IbhJOmin (livre).

O CAO E A RAPOSA - - Desenho animado da WaltOisnov B»it»-1 IAv das Américas. 4 666 - 375 64871.hoje e amanha as 13h?0mm Metro-Boavteta (Rua doPasseio, 62 — 240-13411 domingo às lOh llivrel

DRIVE-INA ESCOLHA OE SOFIA |Sofhia't Cbolcal. de Alan J.Pakula Com Moryl Streop, Kovm Klmo, Peter NacNicol,Rita Karin o Stephon O. Nowman Lagoa Urivn-ln (Av.Borgos de Modoiros, 1426 — 274-79991: 20h30min,22h30min. 118 anos). Alé domingo

O relacionamento entre trés pessoas, numapensão em Nova Iorque, no pós-guorro. A mulhor,imigrante polonesa e ex-prisionoira do campo daconcentração de Auschwitz, tem um relacionamentoconflituoso com um intelectual judeu. Nessa casaeles conhocom urn jovem escritor intoriorano. Pro-duçéo americana baseada no romance de WilliamSty/on, Oscar de Molhor Atri/ para Moryl Streop.

HORÁRIO DE VISÍTA (Vilhing Houra). d» Jean ClaudeLord. Com Michael Ironside. Lee Grant. Linda Purl,William Shatner, Lenore Zonn e Harvey Atkin Jacarepa-guá Auto Cina 1 (Rua Cândido Benicio. 2973 — 392-61861. 20h, 22h (1B anos). Ate terça.

Jornalista do TV, qua toma posições sobrodireitos da mulher, recebo numerosas cartas revolta-das de espectadores. Mas há um homom entre soupublico cujo ódio náo é normal, a que passa aporsogui-la disposto a matá-la. Produçáo americana.

MINHA PROFESSORA DE FRANCÊS (My Tutor), aeüaorge Bowers Com Caren Kaye, Matt Lattanii, KovmMcCarihy. Clark Brandon. Bruco Brandon o BruceBauer. Jacarepaguá Auto Cinu 2 (Rua Cândido Benl-cio. 2973 — 392-6IU6). 20h, 22h (18 anos). Até terça.

Comédia romântica. Bobby está prestes a con-cluir o segundo grau escolar, mas acaba sendoreprovado na prova de francos. Preocupados, seuspais contratam a bela Terry paro daroulas de francosa Bobby, durante o verão. Produçáo americana.

DOIS LOUCOS COM SORTE (Ver licha técnica noroteiro) Ilha Autodna (Praia do Sao Bento — Ilha doGovernador — 393-3211). As 20h30mm e 22h30min.Sáb. a dom . 18h30mm, 20h30rnin e 22h30min. Atôterça

EXTRASA CLASSE OPERARIA VAI PARA O PARAÍSO (UCUasa Opararia Va In Paradiao). de Elio Patri Com

liian Mana Volonia, Manangela Melam, limo Pntnic»,l.uigi Dihnrli a Donato Castnllanaia Ho|0, as lüh. noClnacluba Macunaíma. Mua Araú|0 Porto Alogie. 71/9°.UH anosl.

O trabalhador da urna fábrica, considerado ope-férln-piidráo, sofre um acidento onda porde umdedo. A partir dn solidariedade dos colegas, mudacompliiinrnanle ria alituilt, passando a militantoradical e sendo demitido da Inhrica. Mala uma va; o»companheiros ta lolldarllim para iorniar a suartadmllllo, Produção italiana,

CERIMÔNIA DE CASAMENTO (A Waaddlng) rieRoberl Altman Com Dosi Amaz Jr, Carol Bumett,Gnfítldino Chaplin, Howard Oulf, Mia Farro*, VittonoUassman, Lilian Gish o L.mmn Hullon Hoje, as 2th. noCinaclub* Macunaíma, Mua Araújo Porto Alogro, 71/9°,(Ui anos).

Comédia americnria A cerimônia de casamentodo doía jovens da alta burguesia, mostrando domaneira critica o comportamento dos parentes oconvidados tanto na igreja como na rocopçáo.

VIII SEMANA DO CINEMA POLONÊS (VI) l .ibiçSode Madre Joana dos Anjos (Matka Joana od Anio-low), de Jor/oy Kowalofowic/ Com l.uc;yna WinnckaMiec/Kaw Volt e Anna Ciopiolewka. Logondas ernespanhol Ho|0. Ss IBhJOmin, na Cinemateca do MAM,Av, Boira-Mar, s/n°, (1B arrasi

A partir do um caso do posaessáo demoníacoocorrido num convento francos, no século XVII, ofilme fala sobro o amor reprimido, contestando osdogmatismos liberticidas.

ANA E OS LOBOS (Ana y lot Lobos), do Carlos SauraCom Geraídme Chaplin, Purnando Fnrnán üomoz. JoséMana Prada, José Vivo o Rafaola Aparicio Hojo á moia-noite, no Ricamar. Av Copacabana, 360 (1B anos)

Uma jovem estrangeira choga a uma caso afãs-tada da cidade para cuidar do trôs meninas. Nessacasa aristocrática vivem a avô poralitica, o pai dascrianças com a mulher e seus dois irmãos, umparmanonto refugiado numa cavorna em busca dapurificação o o outro colecionador do armas euniformes militaros. Produçáo ospanhola.

ROMA. CIDADE ABERTA (Roma, Crttà Aparta), doRoberto Rosselini. Com Ana Magnani e Aldo FabruiHoie ,i meia-noite, no Cândido Mend«, Rua JoanaAngôlica. 63 (16 anosl

Produçèo italiann do 1945, a partir de rotoiro deSérgio Amidoi e Federtco Fellini.

O AMULETO DE OGUM (Brasileiro), do Nelson Pereirados Sanios. Com Jolro Soares, Anocy Rocha. NeySantana e Mana Ribeiro. Hoie às 19h30min, no Cinedu-ba Jofrn Soares, Av Suburbana. 9387 (Igreja N. S.Amparo), Cascadura (18 onos). Apôs o exibição, debatecom o diretor e o ator Jofre Soares.

Gabriel foge com a mãe do campo para acidade, depois que seu pai 0 assassinado pelocoronel quo dosojava suas torres, o da cidade vom-para o Sul, com uma recomendação para conseguiromprogo com o rico bicheiro do Caxias, Sevoriano.E, entáo, no bondo de Sevoriano, Gabriel, que(achara sau corpo com um paido-sonto dopois doassassínio do seu pai, so mostra com o corpotachado para bala do revólvor.

MONTEREY POP (Montarey Popl, documentário de D.A. Pennebakor Com Jimi Hendnx, Jams Joplin, RaviShankar e The Who. Hoje âs 20h30min, na Cinamatacado MAM, Av. Beira-Mar, s/n°, Legendas ern português(10 anos).

Longa-metragom sobre o Festival Internacionalde Mútica Pop realizado em Monterey, Califórniainclusive entrevistando espectadores e documentan-do o comportamento do público. ProduçSo ameri-cana.

SHOWMILTON NASCIMENTO — Show do cantor e composi-tor acompanhado de Wagner liso (teclados), RobertinhoSilva (bateria), Nico Assumpçáo (baixo). Ricardo Silveira(guitarra) e orquestra de 33 figuras Sábado. Ss 21h. naPassarela do Samba Ingressos a CrS 3 mil. geral, e Cr$4 mil, arquibancada Caso chova o ihow ser* transferi-do para o domingo, às 18h. Ingressos à venda no TeatroMunicipal, e no local.

CLUBE DO SAMBA — Programação: 6" às 23h. bailecom a orquestra do maestro Nelsinho. sáb . ás 23h.baile das alas das Escolas de Samba do Rio e thow comRobeno Ribeiro e Joáo Nogueira Estrada da Barra daTijuca, 65 Ingressos a CrS 3 mil

SILVIA E SILVIO CÉSAR — Show dos cantoresacompanhados de conjunto Sala Sidney Millar. RuaAiaup Pono Alegre. 80. De 3* a sab. às 21 h Ingressos aCrS 1 mil 500. Até sábado.

PAGODE DO SERENO Apresentação do grupo AxéDomingo, às 17h. na Escola d* Samba Serano daCampo Grande. Rua Vítor Costa. 61 Ingressos a CrS Imil, homem. Mulher grátis.

SAMBA DE FATO — Programaçáo 6" e sàb, ás 21 h.Luis Carlos dn Vila, dom„ às 19h. Wilson Moreira. Rua

, Assunção, 490.

A DANÇA DOS SIGNOS — Musical de OswaldoMontenegro Com Oswaldo Montenegro. Mongol. JoséAlexandre e outros Taatro Vanucci, Rua Marquos deS. Vicente, 52 (274 7246), De 4» a dom . às 2!h30mm.Ingressos 4" e 5a. a CrS 4 mil; rie 6" a dom . a CrS 5 mil.

RIOARTE INSTRUMENTAL — Apresentação do con-|unto de lorró Chapéu Virado, liderado peto saxofonistaHelcio Brenha. Domingo, às 17h30mm. no Parque daCatacumba, Lagoa. Entrada franca.

NOITES DA SALSA E CEBOUNHA — Show do grupopaulista Premeditando o Breque e a banda paulistaSossega Leão. Hoje, âs 22h, e sábado, às 23h30min noCirco Voador, Lapa. Ingrossos a Cr$ 3 mil.

UM GORDOIDAO NO PAlS DA INFLAÇÃO - Texto deJô Soares e Armando Costa Show do humorista JôSoares. Teatro Casa Grande. Av. Afrânio de Metofranco. 290 (239-4046 o 259-6948). De 4a a 6a. as2lh30min; sàb., às 20h e 22h, dom., às 21h Ingressosa CrS 5 mil.

MARIA CREUZA — Show da cantora acompanhada doconjunto. Un, Doux, Trois. Av. Bartolomeu Mitre. 123

I239-0199). De domingo a 5a. às 23h30mm. Couvart ¦CrS 6 mil.

ALCIONE — Apresentação da cantora acompanhadapela banda do Sol Participação de Everardo (cantor) Dedom. 3a. 4a, 5". às 22h. Ingressos a CrS 5 mil 500. 6" asábado, couvert de Cr$ 7 mil Gafieira Ata Branca, Av.Mem de Sá. 17. Ató dia 12 do maio.

SÔNIA SANTOS — Apresentação da cantora do domin-go a 5a. a partir das 23h Ingrossos a Cri 5 mil. Da Vind,Largo de Sào Conrado. 20 1322-3133),

CLARA SANDRONI Show da cantora e violonista noshow Bom Baixinho acompanhada de banda. TeatroIpanema. Rua Prudente de Moraes 824 (247-9497). De5fl a dom. as 21h30m»rt. Ingressos a Cr$ 3 mil e CrS 2mil. ostudantes. Atô domingo.

GOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi eo ator Grande Otelo à frente de um elenco de bailarinos.Direçáo de Maurício Sherman. Coreografia Juan CarioBerardi, Orquestra do maestro Guido de Moraes. Av.Afrànio de Melo Franco, 296 (274-9148) Diariamente apartir rias 21h Couvart a CrS 15 mil, 6a, sàb e vésperade feriado a CrS 20 mil.

LEVA MEU SAMBA — Show em homenagem aos 15onos de morte de Ataulfo Alves com a participação doAtaullo Alves Jr e Elizoth Cardoso. Sala Sidnoy Millar.Rua Arauio Porto Alegre. 80. De 3a a sab., às I8h30min.Ingressos a CrS I mil 500 Até dia 5 de maio.

LOBÃO E OS RONALDOS — Show do cantor acompositor acompanhado do coniunto de rock. Sábado,à lh da manha no Noites Cariocas. Av. Pasteur, 620. Acasa abre às 22h, corn música de fita. Ingressos a Cr$ irnil 500. mulher o CrS 4 mil, homem.

l.ILAS — Show do cantof, compositor e violonistaDjavan acompanhado pela banda Sururu de Copotu.Direçáo de Paulinho Albuquerque Canecio. Av. Ven-cdslauBras. 215.(295-3044) 4a e 5a, às 21h30min; 6P osáb, às 22'.; dom, às 20h. Ingressos a CrS 6 mil(arquibancada). CtS 7 mil e CrS 10 mil (mesa). Atô dia 13de maio.

FORRO FORRADO — Apresentação de João do Vale.Xangô da Mangueira. Julmho do Acordeon, Jaime San-tos, Almir Saint Clair, a banda Forró Forrado o o conjuntoReais do Samba. Todas as 3as e 5a*. às 2lh30min.Assodaçio Recreativa Gigantes do Catate. Rua doCatete, 235 1245-05241. Ingressos a CrS 1 mil 500.homem, o a Cr$ 500, mulher.

THE T1NKER — Programação: 2a e 3a. às 22h, müjlcaerudita com Mauro Senise (flautai, e Rosana Lanmtotti

(cravo); 4*. às 2?h, Giancarlo Paroschi (violino o piano);5*. às 22h30min, o grupo A Tampa; 6S o sáb., às22h30min, música instrumental com Arthur Maia (bai-xo}, Heitor Pereira (guitarra), Cláudio Infante (bateria) oWilson Nunos (teclados) Couvart de 2" a 4a a CrS 3 mil500 e de 5a a sàb . e CrS 3 mil. Av Ataulfo da Paiva. 270(294-6494).

REVISTAMIMOSAS ATÉ CERTO PONTO — Show de travestiscom Camily, Monique La marque, Alex Mattos, PauleteGoday e outros. Teatro Brigitta Blalr, Rua MiguelLemos. 51 (521-2955). De 4a a sáb.. às 21 h30mm: dom.às 18h30min e 21n30min Ingressos a CrS 3 mil.

AS CERT1NHAS DO LALAU — Espetáculo com CéliaAzevedo, Diana Morell, Irmã Alvarez. Maria Pompou.Rose Rondelli e Maria Leopoldina. Textos do JesusRocha e Stanislau Ponte Preta, cenáno de Maria ElisaCosta e figurinos de Marilia Carneiro o Lúcia Cunha.Teatro Alaika. Av Atlântica, 3806 I247-9842). De 2a a6a. às 2!h30min. sáb , às 22h30min: domingos às 19heàs 21l.30min. Ingressos a CrS 5 mil e CrS 3 mil(estudantes); sábados a Cr$ 5 mil (preço único),

BARES E RESTAURANTES

PEOPLE — Programação. Do 2a a 65. ás 19h30min.piano-bor com Athie Bell. 2". às 22h30mm. a PeopleDixie Band 3a. ás 22h30min. o Grupo Fnends de 4" adom, às 22h30min, show da cantora e pianista AnaMazzotti acompanhada de Romildo (bateria), Luiz Rober-to Ibaixo) e Ademir Cândido (guitarra) De 4B a dom, à0h3Um. Ana Mazzotti Quarteto. Av Bartolomeu Mitre.370 (794 0547) Couvart o CrS 4 mil 500 (de dom a 5a);CrS 6 mil (6a e sáb); CrS 3 mil 500 (bar). Consumação novnior do couvert.

PCRV RIBEIRO — Show do cantor acompanhado deEdmundo Cassis (piano), Jorge Rodrigues (baixo). Ronal-do Alvarenga (batenal e Lúcio (guitarra) Hor»e'i Nock.Motal Rio Palaco, Av Atlântica 4 240 (621-3232, ramal 7T75). Oe 5a a dom. às 22h. Consumação a CrS 7 mil.

CH)KO'S BAR — Piano-bar com música ao vivo a partirdas 21 h. com Edson Frederico, Ricardo Canto, Celoste.AOcio Flávio e Clarisse. 2a e 3a o violonista Nonato Luiz.Aborto diariamente a partir das I8h. com musica do fita.Sem couvart, sem consumação mínima. Av. EpitàcioPossoa. 1.560 1267-0113 e 287-3514).

MANGA ROSA — De 6a o domingo a partir das 22h,Cino-Orquestraçào com Fernando Moura (piano). Ronal-rio Diamante Ibaixo) e Humberto Araiiio (saxe) RuaDorenove de Fevereiro, 94. 6a e sâb . couvart a CrS Imil 500 e dom,. CrS 1 mil.

MITHOPOU3 IMatropolli) rialrit/lanfl Com AllrndAbel. HngiUft Hnlm o Rudoll Kfoln Roggo InlprlltulOSom ini|lft«, HO)o ds H>h, no Cinamataca do MAM AvBoirt M.ir. S'nu.

MOSTRA DE FILMES - Ho|0 O Mal Amado; Domingo O Racado Dianarnonia as IHh. nn Clnacluh* HoCentro Educacional Calotuta Gulbanfclan. Rua Senadito HípcMito, 126, Cidaria Nova

VIDEOMICHAEL JACKSON - Th. Malring oi ThrlllifVidoo sobra o L.intor o o muncal Thriller r.*bif,Ao amtnlào »5 ICh. IBh. 70h. 22h Sábados a domingossoss&as a pariu das I4h Na Sala da Vldao doCAndldo MendM lllua Joana Angálica, 63 — 2677098) Ato domingo.

VlDEOS P.ibiçào de Hungry Uka da WoH, comDurão Ouram Go Go'» Totally, Mailing Thrlllar, comMichitfjl Jack50n( a MTV ivar.mi Hn|C om ^a<i»,(Sa*continua» das ??h as Ah da manha, no Nottas Cariocas,Av. Pasteur. 520

WHO ROCKS AMERICA - Vidoo do ihow rio coniuntoInglôa dn rock Tha Who. om 1982. Sala ManualBandeira. Flua Pereira da Silva, 102. Niterói, Da 5* adom , às a?th Alô domingo

RETROSPECTIVA — HELP Vídeo com o coniuntoThe Daitlaa Hn|0 n amanha às Ibh n 23h, na SatãManual Bandeira, Rua Pereira da Silva. 102. Niterói.Ato domingo txibiçào om toláo.

BALLET — I AM A DANCER - Video d» bale comRudoll Nurcyfiv e Margol f-'ont(íyn Hoje o nmanhA AlI9h, na Sala Manuet Bandeira. Rua Pornira da Silva,102. NitorOí fcxibiçâo em toláo.

GRANDE RIONITERÓIARTE-UFF - Janata. com Nice Mannellí As16h10min, IBh. 19h50min. 2lh40min (1B anos). At*domingo Hoie à meia noite. Manlna Bonita, cornBrooko Shiold5. 118 anosl.

CINEMA-1 - Dois Louco» com Sorte dn EB Clu-cher As 14h40mm. 1/h, I9h20mm e 2lh (Livrei. Atádomingo,

CENTER - Jango. documentário de Silvio Inndler As16030. 17h30, 19h30, 21h30. (Livro). Atá domingo.

ICARAl — Laços da Ternura, do Jamos L Broots 14h,16h30min, 19h e 21h30mm (16 anos). Alô domingo.

CENTRAI — Massagem Ior Men, com Sharon A«I4h20, 16h, 17h40,19h20. 21h |18anosl. Atédomingo.

NITERÓI — Nunca Mais Outra Voz Com Ssan Conrw-ry. As 3h30min. 16h, 18h30mm e 21h (14 anosl. Atadomingo.

WINDSOR (717 62891 - O Reencontro. 14h. 16h. 18h,20h e 22h (18 anosl. Até domingo.

TAMOIOIS Gonçalo) — Kiull.com Ken Marshall Do Ta 6a ás 16h20, 18h40. 21h; sáb. e dom ès I4h, 16h20.I8h40. 21h. (Livre). Até domingo.

PETRÓPOLISDOM PEDRO - Ana. a Obcecada com ConstanceMonney. As I4h20mm, 16h. l/h40mm. I9h20min e21h (18 anos) Ultimo dia Domingo: Sou ou Nio Sou.com Mol Brooks. As 14h30min. Í6h40min, 18h50mm21 h. (Livre).

PETRÓPOLIS — Nunca Mais Outra Vez, de IrvmKorshner. As 13h30min. 16h. 18h30mm e 21h. (14anos). Atô domingo.

O ALEPH — Programar;5o: 3a. música instrumental coma Banda o Nada; 4a. chorinho com o Galo Preto. 5*musica instrumental com o grupo Girah Banda, dom.,quarteto do musica erudita: José Mana Braga (flautai;Maria Jesus Haro (violão), Afonso Machado (bandolim) nMarcos Farina (violão) Dorn às 21h30min. de 3a a 5a às22h. Av. Epitàcio Pessoa, 770 (259-13591. Consumaçáoa CrS 2 mil 500 Ide 3a a 6"). Domingo náo temconsumaçáo.

PITÉU — Programação: 6* às 22h. ahow com LulaCarvalho e o violonista Jorge Sá Martins. Sáb.. ás 22h.show com a Banda New WaveU.PI., com Ricardo Lima(guitarra o vocal), David (vocal e bateria) e Penmha(baixo). Rua Prof. Ferreira da Rosa, 130 — Largo daBarra. Couvert a CrS 2 mil.

ATLANTIS -- Diariamente, às 19h, Alcyr Pires Verme-Iho a partir das 20h. jantar com Pedro Paulo (guitarra).Do 5a a dom., às 12h. o Trio San. Hotel Rio Palace. AvAtlântica. 4740 (521-3232).

ZEPPEUN BAR — Programação: de 2a a domlnao, às22h. ahow com o cantor-compositor Renato Vargas; 6ae sábado, às 22h. Renato e Reinaldo Vargas. Estrada doVidigal, 471 (274-0017). Couvert a CrS 1 500.00 Ido 3a a5a e domingo). 6a e sábado. CrS 2.000,00.

FAROL — Abono a partir das 18h com o Quarteto dacantora o ntmista Sosô da Bahia. De 3a a 6a, das 21h à1h; sáb. das 72h às 2h. Consumação mínima individual:de 3a a 5a. CrS 3 mil, 6a e sáb . CrS 4 mil. RIo-ShorMonHotel, Av. Niemeyer. 121 (274-1122. ramal 1233)

CASA DA CACHAÇA — Aborta ao público a partir das18h. 5a e dom., às 20h e 6a e sáb. às 21h. Música aovivo com a dupla Fio (vocal e percussáo) e Miltào (vocale violão). Rio-Shnrnton Hotol. Av. Niemeyer. 121 (274-1122, ramal 11331.

SOBRE AS ONDAS — A casa abro às I9h, com opianista Beto Quanin e a cantora Rose Às 23h, oconjunto de Osmar Milito. Ronnie Mesquita (bateria) aos cantores Consuelo e Chiqumho Às 4as e doms , oviolonista Nonato Luiz, Couvert 6a e sáb a CrS 3 mil. Av.Atlântica. 3 432 (287-6144).

CORAÇÃO VAGABUNDO — Programaçáo 6" a partirdas 21 h, ahow com o Grupo Unidos Por Acaso Sáb , apartir das 21h30min, ahovv com o grupo Mistura aManda Rua Paulino Fernandes. 13 Couvart a CrS I mil500.

GRUPO METAL LEVE — De 6" a domingo às21 h30mm. com Caudilho (guitarra) e Ricardo (baixol. Av.Hui Barbosa. 132 — Sâo Francisco, Niterói Couvert aCrS 500.

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BRASILEIRA

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ISAAC KARABCHEVSKYPROGRAMA

Sábado, 28 de abril, às 16h :3()min.BEETHOVEN- Concerton. 5 L.FERNANDEZ-Batuque

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Solista:Gilberto Tinetti, piano.

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de Ytss, í

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A TV Globo transmiteas llh50mln, a partidavôlei entre lírasil c Ufdireto de Riga. na Letônia

(URSS) -.-..__^a • • •

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OS FILMES DEHOJE NA TV

NUMA

programação variada desta-cam-se dois filmes inéditos: No Co-ração, a Chama (IV Bandeirantes,

21 horas) é a primeira incursão da atriz JeanneMoreau por trás das cámeras. Ela roteirizou,dirigiu e interpretou Lumiérc, um close-up navida de três atrizes francesas. Inferno na Torre

(TV Globo, 21h20min) t filme catástrofe demuita ação, ganhador de trés Oscar de fotogra-fia, montagem e canção (We may never lovethis auain). muitas estrelas em chamas podemser vistas aqui, mas, o melhor trabalho é o dePaul Newman. No Compasso da Esperança (TVGlobo, OtáOmin) é drama sobre a recuperaçãode idosos obviamente capazes dentro de umasociedade discriminatória. O nome de BetteDavis, como condutor» da trama, é sempreatraente, pois, uma das características dessa

grande atriz é selecionar com cuidado os scripts

que recebe para filmar.BANDO DE RENEGADOS

TV Globo — 14h30min(Tha Uwle*» Brood) — Produçáo americana

de 1952, dirigida por Raoul Walsh. Elenco:

Rock Hudson. Juhe Adams. John Mclntire,

Hugh 0'Brlan. Forrest Lewis. Lee Van Cleef.

Colorido.Ao sair da prisão, após 16 anos de

confinamento, um ex-pistoleiro (Hudson)reencontra a mulher (Adams) e o filho, a

quem nâo reconhece, e depois de ajudá-lo a

se sefar de uma brige num nllon procuraorienté-lo para nào se tornar um fora-da-lei.

NO CORAÇÃO A CHAMATV Bandeirantes — 21 horas

(Lumiare) — Produção francesa de 1976,

dirigida por Jeanne Moreau. Elenco: Jeanne

Moreau, Francine Racette. Lucib Bosé. Caroli-

ne Cartier e Keith Carradine. Colorido (95minutos).

Quatro atrizes, na noite em quo vão

assistir a cerimônia do entrega do prêmiode molhor interpretação cinematográfica,

presenciam um suicídio. Este traumatizBnte

acontecimento interfere nos rumos de suas

vidas. Inédito na TV.SOMBRAS DA MORTETV Record — 21 horas

(Bitter Havest) — Produção americana de

1981. dirigida por Robert Young. Elenco: Ron

Howard, Art Carney. Tarah Nutter e DavidKnell. Colorido.

Drama rural onde um fazendeiro luta

contra a máquina burocrática para desço-

brir as cau38S do envenenamento de seu

gado e a doença de sua filha nas mesmas

circunstâncias. Feito para TV.INFERNO NA TORRE

TV Globo — 21h20mm

(The Toworing Inforno) — Produção america-

na de 1974. dirigida por John Guillermin. Elen-

co- Steve McQueen. Paul Newman, William

Holdon, Richard Chnmborlain, Fred Astniro oRobert Wagner. Colorido d65 minutos)

Arquiteto da Glass Towar (Nowman), oarronha-céu mais alto do mundo, fica «a-

bondo durante o r.orimônia do Inauguração

do pròdlo, que o construtor (Holdon) autori-zarn o genro (Chamberlaln) a empregarmaterial de qualidade interior nas instala-

çõos oletrico» o nos rovostlmentoa, parabarntoor o custo da obra. Em plena fosta,com o odiflclo repleto do visitamos, irrompeum incêndio de grandes proporções. O

arquiteto e o chofo dos bombeiros (Quoon)se unem na luta para salvar as vltimaB.

REaEXO DO DESAMORTV Manchoto — 2Th20rnin

(Th# Day «hs Love Stoppad) — Produção

amoncona de 1901. dirigida por Daniel Mann.

Elonco: Donnio Wuavur, Valeria Harpor, Domi-níque Dunner, Ally Sheody e Sam Gordom

Gioom. Colorido (97 minutos).Na véspera do casamento, no jantar de

noivado, uma mulhor temo o luturo do sua

rolnçáo quando reúne seus pais divorciados

e sua irmft. O dasajustamento de sua fami-

lia e os novos casamentos dos pais conti-

riuom num clima táo insuportável para ela

que imagina que o mesmo poderá aconto-

cer-lho. feito para TV. Inédito na TV.

JOE, O PISTOLEIRO IMPLACÁVELTV Manchete — 23h20min

(Navajo Joe) — Produção Italo-espanhola de

1967 dirigida por Soigio Corbucci. Elenco:

Burt Reynolds. Aldo Sambrell. Nicolelta Ma-

chiavolli. Tanya Lopert, Fernando Rey. Colo-

rido.A caminho dB cidade de Pyote, depois

de arrasar uma aldeio apache com seu

bando, um malfeitor (Sambrell) passa a serseguido por um mestiço (Reynolds), queatrapalha suas ações o vai eliminando seus

sequazes.

NO COMPASSO DA ESPERANÇATV Globo — 0h30min

(A Plino for Mr» Clmlno) — Produção ameri-

cana de 1981. dirigida por George Schaefer.

Elenco: Betto Davis. Penny Fuller, Keenan

Wynn. George Hearn e Alexa Kenin. Colorido

(96 minutos).Mulher do 73 anos, pela idade e solidão,

tem às vezes um comportamento estranho.

Um médico diagnostica senilidade irrever-

slvol e ela é considerada incompetente paraadministrar a loja de instrumentos musiceis

que o marido lha deixou ao morrer. O filho

(Hearn) coloca-o num asilo e suas possesficam sob custódio bancária. Sua neta (Ke-

nin) e a diretora do hospital a encorajam a

recuperar sua reintegração à vida normal.

O AGENTE MATT HELMTV Bandeirantes — 1 hora

(The Sllencora) — Produção americana de

1966 dirigida por Phil Karlson. Elenco: Dean

Martin Stella Stevens. Cyd Chansse, Daliah

Lavi, Victor Buono, Robert Weber. Colorido.

Áo procurar desbaratar quadrilha de cri-

minosos, agente secreto do Governo (Mar-

tln) se vê envolvido numa guerra de gangs-ter» sangüinários.

UM MUNDO PEQUENO DEMAISTV Globo — 2h30mm

(Adam «t 6 a.m.) - Produção americana de

1970 dirigida por Robert Schoerer. Elenco:

Michael Douglas. Lee Purcell, Louise Latham,

Charles Aidman, Joe Don Baker. Colorido.

Professor universitário (Douglas) vai vi-

sitar parentes em pequena cidade do Mis-

sissípi, ondo ó malrecebido por seu intelec-

tualismo. Decidido a se instalar na região,

inicie romance sério com uma jovem pro-vinciano (Purcell), no que é estimulado pelasogra em potencial (Latham), mas só no dia

marcado para o casamento é que tomará

uma decisão definitiva. (

ROBERTO MACHADO JR.

BESAME MUCMO - Tn«to dn Mario Prata DiraçãO deAdornai Júnior. Com Joniis riloch. Dftnisn Bandnira.Louise Cardoso, Hírírl Pagnoncnlli, Lm/ Otávio B Cloli»Giinrrouo, Tutro Malton d* Furto», Av AntônioCntlnj. f>8 (720 4779) Ün 4* a 6* ãs 2lh, %nh às 701» o?7h:i0min B dom. às IRh n 2lh Ingressos («aludamos)4", 6" n domingo, OS 5 mil o Cri 4 mil, 6* « sábado, Cr$6 mil (preço único). ^^^

LÉO E BIA -T- Musical ita Oswaldo Montonegio quntambém assina a direção. Com Oswaldo Montanogro,Isabola Garcia, Mongol. José Alexandre, Madalona Sal-Ins. Dolo Montonogto o graixle nlenco. Toatro Vanucci,Rua Marquês rio Sflo Viconta, 62 1239-85951. D» 4" adomingo, as 19h30mm Ingrossos do4" 6 b" a Cr$4 mil;do 6* a dom., a CrS 5 mil.

NICOLAU — Toxto B diroçáo do Braulio Podioso. ComCarlos Augusto Strazrer, Nina do Pádua, Suiana Fami,halo nossi, Ouso Naccarati o Guida Viana. Toalro NolsonITodnguos lox-BNH). Av. Chile. 230 (212-5695). D« 4" a6", ès 21h, sábodo ãs 20h o ?7h. domingo. As IBh o 21h.Ingressos do 4' a 6* o domingo. Cri 5 mil » OS 2 mil600. estudamos; sábado, proço único a CrS 5 mil.

PAHENTE8 ENTOE PARÊNTESES — Comédia deFIAvio dn Souza dirigida polo aulor. Com Iara Jnmra, AnaMima Souza, Carlos Morono. Slela Freitas. Podro Cardo-so, Mira Haar e Carlos Cnpolotti. Teatro da Arar». RuaSiqueira Campos. 143 (235 53481. As 5as. As 17h o 21h,6"! As 2lh sábados As 20h e 22h, domingos As 18h e21 h. Ingrossos a CrS 0 mil CrS 4 mil (ostudantos).

FREUD MO DISTANTE PAlS DA ALMA — Texto doHonry Donkor. Dir. FIAvio Rangel. Com Edwin Luisi,Anciã Poroz. Aduano Heis. Mana Isabel de Lisandra.Vanda Ucotda. Jorgo Chaia. Chico Solano, Dôa Poça-nha. Cláudia Duarto o JoAo Camargo. Taatro Ciar»Muno». Rua Maiquôs de Sào Vicente, 52 — 3o (274-9696). Da 4" a 6". 2lh; sAbados, As 20h e Mh;domingos. As 18h e 21h; 5*. vosporal As 17h. Comingresso (preço único) a CrS 3 mil, Ingressos a CrS 5 milo CrS 3 mil (ostudantos); 6" o sábados, proço único deCrS 5 mil. ¦ ...

A URA DOS VINTE ANOS — Toxto do Paulo CosarCoutinho. Diroçáo de Tomil Gonçalves. Com HolonaXavier. Abelardo Jacobina, Femandan Caetano e outros.Sábado o domingo. As 71h. no Teatro Armando Gon-nga. Av. Mal, Cordeiro rio Fanas, s/n°. Mal. Hermes.Ingressos e CrS 1 mil 500 e CrS 1 mil, estudantes.

P1AF —Texto de Pam Goms. Direçío de FIAvio Rangel.Com Bibi Ferreira, ins Bruzn. Lea Garcia. Pierre Astné,Tina Ferreira o outros. Direção musical do maestroNelson Melm. TMtro Glnáittco. Av. Graça Aranha. 187(720«394). De 4» a sáb. As 21hl5min; vesp. 5a. As17hl5minedom„ às 18h. Ingressos 4". 5*. 6a o dom. aCrS 5 mil (platéia) e CrS 3 mil (platéia superior); séb.. aCrS 5 mil e vosp. 5' a CrS 3 mil.

Veraáo da vida da cantora o compositora Iranc»-sa. Até dia 6 do maio.

OS MENINOS DA RUA PAULO — Texto de FeioncMoinar. Tradução de Paulo Ronal. Adaptaçào do CláudioBotelho. Direção de Luis de Lima. Com André Barros.Luis Filipo do Lima, Marcos Tsiwaie e outros. TeatroVanucd, Rua Marquês de S. Vicente. 52. (274-7246).Do 2* o 6". As 17h. Ingressos a CrS 2 mil 500 e CiS 2 mil.estudante.

UMA CAMA PARA TRÊS — Comédia de ClaudeMagnier. Tradução o adaptação do Jucá de Oliveira.Direção de José Renato. Com Eva Wilma. Furvio Slefani-ni e Carlos Zara. Teatro Prlnc*»a loubol Av. PnncesaIsabel. 4401275-334CI. De 4» a 6", às 21 h30min; sàb. As20h e 22h30min; dom. às 20h Ingressos 4". 5* e dom. aCrS 6 mil e CrS 3 mil, estudantes; 6a e sãb. a CrS 5 mil.(18 anos).

Ingressos rio 4» a 6* o dom, a CrS 4 mil o CrS 3 mil 500;vosp &• a CrS 3 mil; sAb. a CiS 6 mil. Alá dominQO.

O EXERCÍCIO - - Texln rio Lnwin John Carlino, Com

Isatwl RilMiro o Altair Lima. T«tro da UFF. Hua Miguel

da Frias. 9. Niliiifli Do 6" a dom. ás 2 Ih Inginssosb «

dom a CrS 3 mil a »Ab. a CiS 4 mil.

BOA-NOtTE. MAE — Tn<lo dn Manha Norman, tradu-

ção do Millôr Fornandos. Dir. do Adnmar Guorra. ComAincy Balabaman e Nicollii Kiuno Taalro QIOHr Rua

do Ruaaol. n° 832 I.24M833) ün 4« a 6". As 2lh30min;sãb . As 20hl6min o 22hl5min; dom , As IBh o2mIngrossos dinriamonto a CrS 5 000.00 o CrS 3.000.00

(platéia superior a estudoniesl

... SE A ALMA NAO É PEQUENA - Toxto dn GustavoBernardo Diroçáo do Sérgio Miranda, com CláudioVoloch, Fablola Machado, Francisco do Abmu, n outros,r ,-.r.ln 8«n«lor Corr«. Pça. S. Salvador. Laranjeiras.do 6' a dom, às 20h. Ingrossos a CrS 2 mil Até dia 27 demaio. ..

A PAIXÃO DE OSCAR WILDE — Texto do Murilo Dias

Cosar. Com Cláudio Gonzaga, Angela Valério e DionnneMachado Twtro d* Bohjo Aurlm»r Rocha, Av Alaullo

do Paiva, 269. (239-14981. Do 3* n 6», às 21h30min;sãbados às 20h o As 22h, domingos As I9h e As 21lvIngrossos, dianamonto, a CrS 4 mil o CrS 2 500,00

(ostudantos). Censura: 10 anos.

INARREDÁVEL COMPROMISSO — Texto de Aklir

Blanc. Direção do Miguol Oniga. Com An)a Bittoncourt,Elza dn Andrade o Jana Caslanheira TMtro Cândidomanóa* Rua Joana Angélica, 63 (22798821 4' o 5". As

21h30min, 6* o sáb, às 24h. Ingressos a CrS 3 mil o CrS

2 mil. estudantos^

O INIMK30 DO POVO — Texto do Ibson Adaptaçào e

diroçáo do Domingos do Oliveira. Com Domingos de

Oliveira Clemente Viscalno, Ada Chasaloov, FerrandoAmaral o outros Twrtro Cândido Mend»», Rua JoanaAngélica, 63 (227-9882). 6». sébado o 2». às 21h30rnin.dom As 19h. Ingressos a CrS 4 mil o CrS 2 mil 500,estudamos e CrS 1 mil, classe tenlral. Alé dia 30.

O AMANTE DE MEU MARIDO — Texto e direção de R.

Rocha. Com Carvalhmho Olivia Pareschi, Zolia Zamyr e

SobastiAo Coutinho T«atro do Amárlc». Rua CamposSalles. 118 (234-2060). De 5" a dom . As 21h. Ingressos

a CrS 4 mil o CrS 2 mil 500. estudantes; sáb a CrS 4 mil.

O CIRCULO DE GIZ — Da Bertolt Brecht. Tradução de

Geir Campos, direção Paulo Reis. Com o Pnssoal do

Despertar. Teatro Villa-Lobos, Av Princesa Isabel. 400

(275-6695) De 4" a sábado, às 2lh. Domingo, As I9h.Ingressos, do 4» a 6a.. CrS 3 mil. sábado edomingo. CrS4 mil. Até domingo.

O BANQUETE — Texto de Mário de Andrade. Direção endaptação de Camilla Amado. Direçlo musical de Ayltontscobar. Com Otávio Augusto. Stepan Norcessian.

Jacqunlinn l.aumnce. Mailin Trancisco, Tuis PoninhoTMtro da Cldad*. Av Epitácio Passoa, 1664. De 4a af>*. As 21 h30min. «áb. As 20h n 22h30min, dom , As 19h• 21h30min. Ingrossos a CrS & mil, CrS 2 mil 500,estudantes e CrS 2 mil alunos da Fnculdado da Ciriario,

MORTE DA EXIBICIONISTA — Do Gilson Mouia Dir.Miiicnlo dn Soma. Com Kmha Costa, Apolonio Noto,Lonicio Quniroga, Ligi» Pnanda, Nalhan do Soma ooulios. TMtro do Smc da Tl|uca, Hua BaiAo deMosguitn, 539. Dn 4a a domingo, As 2lh Ingrossos aCrS 3 mil 500, CrS 2 mil 500 (ostudantos) o CiS 1 mil 500leomorciários). Até |unho. A divulgação anuncia quo oesnotnculo comoço ngoroaamonto no hüfAfto

A TOCHA NA AMÉRICA — Revista ds Gugu Olimecha.Diroçáo do Luií Mendonça, Música de Maurício Tapaióan Aldir Blanc. Com Olnoy Corarré, Uva Nião, GuguOlimecha a oulros. TMtro Rh/al. Rua Álvaro Alvim, 33(2401135). De 3a a 6a. As 2lhl5mm; sAb As 20h a22h30min; dom, às 18h e 21h15min. Ingressos a CrS 3mil e CiS 2 mil. ostudantos; sãb. a CiS 4 mil

UALVEZ. O IMPERADOR DO ACRE — Do MareioSomo Direção, cnnAiios o lu». de Luis Cailos MondosRippor. Musicas do Eduardo Dusok. Figurinos do Bi/aVianna Com Vnra Snttn. Bira Vianna. Thelma Roston,Miguol Falabolla, Lauro Goos. Stella Miranda, CarlosWilson. Guilhormo Karam, Ivan Alvos. Rubens de Arau-

jo. Ursula Canto. ChMitiane Couto, Mario Tolles Filho,Betty Erthal o Roginaklo Rador. Teatro Dulcina. RuaAtando Guanabara. 17 (220-6997). Do 3a a 6a.. As 21h.sábado As 19 h o As 22h. domingo, às 18 e 2!hIngressos platéia superior o inlerior CiS 5 mil o CrS 3mil (estudantes); balcão, proço único de CrS 2 mil

AMOR — Do Oduvaklo Vianna Diroçáo do MarcoAntônio palmeira. Com Sirvi» Hollor, Hilário Stanislaw.Mnicos Bandeira o outros TMtro Vlluj-Lobo». Av.Princesa Isabel. 400 (275-6695). 2a e 3a. As 21h30min,Ingressos a CrS 4 mil o CrS 3 mil, estudantes.

A GAROTA DO GANGSTER — Toxto de Zeca Capellinie Claudia Dalla Verde. Diroçáo de Paulo Afonso de Lima.Com Thals do Campos. Isolda Cresta o outros. ToatroVanucci. Rua Marquês de S. Vicente, 52. 2a o 3a, As21h30min. Ingressos a CrS 3 mil e CrS 2 mil 500,estudantes.

CÂNDIDO O MUSICAL — Obra de Voltaire adaptadapoi Paulo Alonso de Lima. Direção de Jorgo Fernando.Com Ricardo Blat. Cláudio Tovar. Mônica Torrns. ClaudiaJimenez. Paolotti o outros Teatro da Lagoa. Av.Borges de Medeiros. 1426 (274-7999). De 4a a dom. As21 h30min. Ingressos do 4a a 6a e dom, a CrS 4 mil o sãb.a CrS 5 mil

DOCES LEMBRANÇAS — Toxto de Carlos Aquino.Direção de Paulo Alonso do Lima. Com Agnes Fontoura.José Carlos Sanch03. Suzana Queiroz e Denise Izock-sohn TMtro 8*nac. Rua Pompeu Loureiro, 45. Do 4" a6a. às 21h15mm; sãb. As 20h o 22h30mm. dom, às 19he 21h. Ingressos a CrS 5 mil e OS 3 mil, estudantes.

nFCnrtnAçOfS DO FUTURO • - Criação cololiva do

giupo Manhas e Manias Diroçáo oo Zo Uvu"* ComAndina Bnllrào, Clauriio Baltar, Débora Bloch. MArcioTrigo « Mano Dias Costa TMtro Olaudo Oil. PçaCairinal Aicovenln, s/n" (237-7003) !>n 4* a dom , As71h30min. Ingrossos a CiS 4 mil o CiS 2 mil 500,estudante». ______——í" O VENTO NÂO LEVOU... - Do_Robort DavidMadonnld. tradução dn Luiz Fernando Toltnnolli. Dir.Roberto Vignati, Com Maiia Fernanda, Vara Amaral nFumando Gillich Coioogralin dn Juliana Carneiro riaCunha TMtro Copacabana Palac», Av Copacabana,291 (257-0881) De 3a a 6a , Aa 2!h16min, sãbarios As20h s às V2h30min. Oomingoa às IBh o 21h10minIngressos do 3a n b'., CiS b mil e CrS 3 mil, 6* , CrS 6 miln CiS 4 mil; sábado (pioço único) do CrS 6 mil •domingo. CrS 6 mil e CrS 4 mil.

VIUVA. PORÉM HONESTA — Tnxto rio Nelson Roriri-guns. Direção de Eduardo Tolnntino. Com Cláudio Gnya.Anriié Volli o o grupo 1APA TMtro doa Quatro. HuaMarquês do S. Viconlo. 52 (274-9895). Do 4a a 6". Ai21h30min: sáb, ãs 20h o 72h30mm, dom, àsIRMOmin o 21h. Ingrossos 4a, 5" e domingo, CrS 5 mil eCrS 3 mil (oat.) 6*. CrS 4 mil o sAb a CrS 5 mil (pieçosúnicos) Alé domingoA CHCÍIUS UNE Musical "inspirado na obra literáriadn Jamos Kirltwood o Nicholas Dante". tradução rieMillôi Fornandos Coroogralin original do Michael Bon-no». Romontagem do Ricardo Bandoira. Diroçáo musi-cal do Murilo Alvarenga Com Accacio Gonçalves, MariaCláudia Raia, Márcia Albuquerque o 1 halos Pan Chacone outros TMtro Ton.- a FUquat. Rua Siqueira Campos.143 1235-11131. 5°. às 17h o 21h30mm, 6*. 72h, sAh,20h e 22h30min; dom 18h30min. Ingmssos a CrS 7 mil500. platéia; a CrS 6 mil. balcão nobre, a CrS 5 mil,balcAo sirnplos.TIRO AO ALVO — Texto de FIAvio Máicio. Dueção dnPódio Camargo. Com P.osamana Muitinho, SeiqioMamborti, Suzana Abranchos o outros T»«tro Dertln,Rua Humaitá. 275126M2221.6ae6"âs21h15min.sãb.As 20h e 22h. dom As ISh o 20h30mm, Ingrossos a CrS4 mil o crS 2 mil 600. sãb a Cri 4 mil Até domingo.

FOI BOM, MEU BEM7 — Toxto do Alberto de Abrou.Direção do Woll Maia Com Aloxandro Marques. ChicoTonroiro, Cminha de Paula. Cristina Poroiia e OsmaiPrado. TMtro do Plamrtérlo, Av Po Leonel Franca.240 I274O096I. Dn 4a n 6". às 21h30mm, sáb,às70he22h30min; dom . às 18h30min e 21h30min Ingrossos4a, 5a o dom . a CrS 4 mil e CrS 3 mil, estudantes, 6a e

sáb. a CrS 4 mil

DERCY DE CABO A RABO — Texto e direção de DarcyGonçalves Com Dorcy Gonçalves e Luiz Carlos Braga.Teatro Glauca Rocha, Av Hio Branco, 179 (224-2356).De 5a a sãb. às 21h; dom., às 18h30min. Ingressos aCrS 5 mil, Até 6 do main

Volta, hoje, ao cartaz a peça B*Mm« Mucho. depois d*

brove temporada suspensa

«DOCES LEMBRANÇAS"

DESEJO EREALIDADE

MANHA6:30 ( 4) TELECURSO 2° GRAU

6:45 ( 4) TELECURSO 1o GRAU

7:00 ( 7) BOA VONTADE

(11) STADIUM DIDÁTICO

7:30 ( 7) PRIMEIRA EDIÇÃO

(11) O VIRA-LATAS

8:00 ( 4) TELECURSO Io GRAU

( 7) RINCÃO BRASILEIRO — Musicalsertanejo

(11) BOZO NA SESSÃO DESENHO

8:15 ( 4) JORNAL DO ESTUDANTE

8:30 ( 4) ZERO A SEIS

9:00 ( 2) REENCONTRO

( 4) GLOBO SHELL PROFISSÕES

( 7) SÁBADO FELIZ

( 9) CLUE CLUB

9:30 ( 2) VIAJANDO O SERTÃO

( 4) BRASIL. TERRA DA GENTE

( 9) DANGER MOUSE

10:00 ( 2) CIÊNCIA EM CASA

( 4) BALÃO MÁGICO

(.9) KORG O MISTERIOSO

10:15 ( 2) TELECURSO 1o GRAU

10:30 ( 2) TELECURSO 1o GRAU

( 9) HONG KONG FU

11:00 ( 9) BERNARD JOHNSON

11:30 ( 9) TELESCOLA

11:45 ( 2) JORNAL DO ESTUDANTE

11:50 ( 4) VÔLEI INTERNACIONAL —URSS X Brasil

MINHA DOCE FUNCIONARIA — Texto de AdílioAthos Dir. Luiz Eduardo Mihich. Com Erniry Pirmes oAdilio Athos. TMtro Alteo, Rua Alice, 146 (24^6769).De 4a a sãb. às 21h30min, domingo às 20h30min.Ingressos a CrS 2 mil 500.

CIRANDA DA FANTASIA — Espetáculo om teatro desombra com toxto o direção de Roselane Pessoa daAlbuquerque. Com o grupo Tempo Zero: Carla Dias.Cintia Albuquerque o Regina de Castro a RoselanePossoa de Aibuqueiquo. Sala Monteiro Lobato, anexooo Teatro Villa Lobos. Av. Pnncesa Isabel. 440 6a e sáb.As 21h30min; dom. As 20h. Ingressos a CrS 1 mil 500..Até dia 10 de junho.

AMANTE SA. — Texto de John Chapman e DaveFreeman, Tradução e adaptação do João Bethencourt.Direção de José Renato. Com Suery Franco. MiltonCarneiro. Elizângola o outros. Teatro M*abl>. Rua doPasseio. 42/11° (240*141). De 4a a 6a, As 21h; sáb, às20h e 22h30min: dom, às IBh e 21h; 5a vesp. às 17h.

CRIANÇAS

ADA mais justo que alguém empenhe esforço e trabalhono sentido de tentar mostrar em cena as suas qualidades deatriz. Depois de 30 anos de carreira, Agnes Fontoura

desejava ter o principal papel em uma montagem, e para tanto criou

uma empresa, contratou uma equipe e escolheu um texto quepudessem servir às suas intenções. Mas o processo de criação teatralnão funciona de maneira tão mecanicista. O desejo é um forteelemento impulsionador, capaz de levar adiante projetos que, analisa-dos à luz da razão pura, hão de parecer meras fantasias. Mas para queo desejo se concretize artisticamente é preciso que o projeto estejabaseado numa idéia, fundamentado numa visão cultural e nao queseja algo externo, apenas expressão de uma vontade, por mais forte e

respeitável que seja. _ ¥Como veículo desse desejo, Agnes escolheu Doces Lembranças,

de Carlos Aquino, que há quase 20 anos escreveu em parceria com

Antônio Bivar GUdinha Saraiva. Passado tanto tempo, o autor repete

esse primeiro texto. Doces Lembranças é mais uma pça queacrescenta à dramaturgia brasileira uma personagem solitária, tuncio-

nária pública, com todo o tipo de frustrações, oscilando entre a

mitologia do cinema e da televisão e que passa por um processo deliberação exterior. A Noémia de Doces Lembranças é a expressãocompleta de todos os clichês desse tipo de personagem, incapaz de

pronunciar uma única frase que náo seja um insuportável lugarcomum. E o uso de referências ao universo de Fellim é tão postiçoquanto cada momento da narrativa dramática.

Uma vez mais, fica-se com a certeza de que o exercício do teatrosó é possível quando realidade de alguma perspectiva artístico-cultural. Fora disto torna-se apenas um ato de vontade pessoal, quenão percebe no seu extremo individualismo que o público não é umfator secundário nesta equação.

O diretor Paulo Afonso de Lima não mostra qualquer vibraçãoao colocar em cena o texto de Aquino. Sua direção é pobre, seminventiva e ultrapassada na sua concepção, defeitos que se propagamao cenário, aos figurinos e à interpretação dos atores. E quase patéticaa cena, por exemplo, em que uma atriz, a propósito de mostrar a um

personagem que sabe interpretar, usa o velho truque de revelar osdiversos tipos de riso, na melhor tradição do teatro dos anos 30. Aocontrário do pretendido, o tom felliniano, que seria a opção estilísticada montagem, acaba por ser, ironicamente, o comentário crítico do

próprio espetáculo sobre si mesmo.¦ ¦ a

Do«s Lembranças. De Carlos Aquino. Direção de Paulo Afonso deLima. Cenários e figurinos de Léa Meira e Paulo Afonso de Lima.Músicas de Nino Rota. Com Agnes Fontoura, José Carlos Sanchez,Suzana Queiroz, Denise Izecksohn, João Montes e Geny Quadros,Teatro do Senac de Copacabana. Tempo de duração: lhl5mtn.

MACKSEN LUIZ

wHBsmzmmmG&m&iBmaaBaÊaiamBs&aammim

TARDE12:00 ( 2) GALPÃO NATIVO

( 7) SHOW DE TURISMO( 9) RENASCER

12:05 ( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA12:30 ( 9) RECANTO DAS CRIANÇAS12:55 ( 6) RUMO À OLIMPÍADA13:00 ( 2) STADIUM

( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA( 7) CLUBE DO BOLINHA(11) TOGO

13:30 ( 9) BARROS DE ALENCAR14:00 ( 2) QUALIFICAÇÃO PROFIS

SIONAL( 4) HOJE

Saem de cartazamanhã as

peças infantis:As Trancas de

lbaè, O CasacrEncantado eO Jardim das

Borboletas

?'.?•<

CHAPÍU2JNHO VERMELHO E O LOBO BOM — Textode Luiz Cláudio Reis. Grupo Arte no Sangue. T«atroCountry Club Tllucai, Hua Uruguai, 574. Domingo, às16h. Ingressos a CrS 1 mil 200.

Clara Machado com o Grupo Cochichando na Coma.

TMtro da Galaria. Rua Senador Vergueiro. 93. Sábados

às 17h30min e domingos, às 17h. Ingressos a CrS 1 mil

600.

PAVÃO MISTERIOSO — Direção de Pedro Cardoso.Teatro Glaucio GIL Pça. Cardeal Arcovorde. s/n° Sáb. edom., às 17h. Ingressos à CrS 1 mil 500.

PRÍNCIPE DE NADA — De Cláudia Gonçalves Pinto.Dir Fred Pinheiro. Elenco mlantil Toatro Nétaon Rodri-ouaa, Av. Chile, 230 (Ex-BNH) - 212-5695. Sãb. edom., às 16h. Ingressos à CrS 2 mil 500.

jaulas invisíveis, palhaços, elelantes. Praça Ora». De 3a

a 6a às 21h (quintas, vesperais às 15h). sábado às 15h,18 e 21h; domingos às 10h, 14h30min, 17h e19h30mm. Ingressos a CrS 2 mil o CrS 1 mil (arquibanca-da, adulto o criança, respectivamente); CrS 3 mil (cadei-ra central) e CrS 5 mil Icadeira de pista) (222-80701.

DE COMO O DIA VIROU NOTTE E A NOITE VIROUDIA E NOITE — Texto de Licia Neiamo. Direçéo deAntônio do Valle. Teatro Dulciiw. Rua Alcindo Guanaba-ra. 17. 6a, sáb. e dom., às 16h. Ingressos à CrS 1 mil 500.a partir deste domingo. Atô 29 de |ulho.

LELECO. O COELHO SONHADOR — Toxto de PauloMatosinho. Tijuca Ténia Clubo. Rua Conde rie Bonlim.451. Domingo, às 17h. Ingrossos a CrS 1 mil.

SAPAT1NHO DE CRISTAL. UMA HISTORIA ETERNA— Musical inlantil com Lucinha Lins. Paolleti, TatianaIssa. Joào Lins e Cláudio Lins Dir. Cláudio Tovar. Teatroda Lagoa. (274-79991 Sábados e domingos, ás 16h e às17h30mirr. Ingressos a CrS 3 mil.

(11) RAUL GIL

14:30 ( 4) SESSÃO WESTERN — Bandode Ranogados

( 6) CIRCO ALEGRE

15:00 (11) RAUL GIL

15:30 ( 2) DOCUMENTÁRIOS

16:00 ( 2) URA DO POVO

( 9) SHOW DO CARLOS MAGA-LHÂES

16:10 ( 4) CASSINO DO CHACRINHA

16:30 ( 6) CLUBE DA CRIANÇA

17:00 ( 2) AVENTURAS DO TIO MANECO

17:30 ( 9) SUPERONDA

17:50 ( 4) AMOR COM AMOR SE PAGA

^i©»»#**j

NOITE18:00 ( 2) SINAL ABERTO

( 7) NA BEIRA DA TUIA

( 9) REALCE

(11) TOM E JERRY

18:15 (11) CHISPITA

18:30 ( 6) FM TV

18:40 ( 4) SINAL VERDE

18:55 ( 4) TRANSAS E CARETAS

19:00 ( 2) PERFIL BRASIL

( 9) VIDEOMANIA

(11) VIDA ROUBADA

19:15 ( 7) JORNAL DO RIO

19:30 ( 6) MANCHETE PANORAMA

( 7) JORNAL BANDEIRANTES

19:45 (11) CHISPITA

19:50 ( 4) RJ TV

( 6) RUMO A OLIMPÍADA

19:55 ( 2) MANCHETE ESPORTIVA

( 6) MANCHETE ESPORTIVA

20:00 ( 2) ESPORTE HOJE

( 4) JORNAL NACIONAL

( 7) CORAÇÕES A MIL

( 9) NOVA ONDA

20:15 ( 2! 19M — EDIÇÃO NACIONAL

( 6) JORNAL DA MANCHETE

20:25 ( 4) CHAMPAGNE

20:30 (11) VIDA ROUBADA

21:00 ( 2) OS ASTROS

( 7) SUPERSESSÃO — No Coraçãoda Chama

( 9) TEVERAMA — A programar

21:20 ( 4) SUPERCINE — Inferno na Torre

( 6) SALA VIP — Rellexo do De-samor

(11) VIVA A NOITE

22:00 ( 2) SÁBADO DE GALA

23:00 ( 2) ORQUESTRA SINFÔNICA

( 7) SÁBADO Á NOITE NO CINEMAO Golpe da Pantera

( 9) SALA ESPECIAL

23:20 ( 6) SALA VIP ESPECIAL — Joe, oPistoleiro Implacável

00.00 ( 2) CONVERSA DE FIM DE NOITE

(11) NOTICENTRO

00:30 ( 4) SESSÃO DE GALA — No Com-

passo da Esperança

(11) SESSÃO DA MEIA-NOITE — OEstranho Vicio do Dr. Cornélio

01:00 ( 7) CINEMA NA MADRUGADA —O

Agente Secreto Matt Helm

01:20 ( 6) RUMO A OLIMPÍADA

02:30 ( 4) CORUJA COLORIDA — UmMundo Pequeno Demais

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras

PINÓQUIO — Texto de Cario Collodi. Direção doFduardo Tolentino. Com o giupo TAPA. Titatro doOuetro. Hua Marques de S. Vicente. 52. 5a e 6a, às 15h;sáb.. às 17h e dom., às 16h. Ingressos a CrS 3 mil.

MAROOUINHAS FRU-FRU — Texto de Maria ClaraMachado. Dir. de Joáo Carlos Motta. Taitrtro Ipanema,Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794). Sábados às16h o às 17h30min. Domingos às 16h. Ingressos a CrS 2mil.

A LENDA DO VALE DA LUA — Texto do João dasNoves. Direção Sônia Estrela. Taatro Alaska. Av Atlàn-tica, 3 806. Sàb., ãs 17h e dom., às 16h. Ingressos a CrS1 mil 500.

O PALHACINHO E O CHAPEUZINHO VERMELHO —Texto de Luiz Cláudio Róis. Oh/mpico Club. Rua Pom-pou Loureiro. 116. Sábado, às 17h. Ingressos a CrS 1 mil500.

A NOR. EM QUE O SOL SE CASOU COM A LUA —Texto o direção rie Carlos Camarinni. Toatro S«»c d*Niterói, Rua Padre Anchieta. 56. Sábados e domingos,às 17h. Ingressos a CrS 700.00 e CrS 50Ü.0O. Alé lina)de abnl.

O SOLDADINHO E A BONECA — Do WashingtonGuilherme Dir. Dylmo Elias. Taatro Sanac. Rua Pom-peu Loureiro. 45. Sábados às 17h e domingo às 16h.Ingressos a CrS 2 mil.

AS TRANCAS DE IBAÊ — De Ricardo Howat e BetoCoimbra Com o Grupo Pena Solta. Teatro LaopoldoFroés. Rua Manoel de Abreu. 16. Niterói. Sábados edomingos, 16h. Ingressos a CrS 1 mil. Até 29 do abril.

AUCE NO PAlS DAS MARAVILHAS — Dir de JayrPinheiro. Teatro Brigitta Blalr. Rua Miguel Lemos. 51-H. Sábado e domingo, às 16h. Ingressos a CrS 2 mil.

JARDINS DA INFÂNCIA — Texto e criação do GrupoAlém da Lua. Taatro Vanucci. Shopping Center daGávea Sábados e domingos às 17h. Ingressos a CrS 2mil. Prêmio Molrère 83.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES — Direçáo deJayr Pinheiro. Taatro Imperial. Praia do Botalogo. 524.Mounsco. Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 2 mil.

BRINCADEIRAS — Musical do Raimundo M. LoSo. Dir.Sidney Cnjr com o Grupo Olha a Lua Lá. TeatroArmando Goniaga. Av. Mal Cordeiro de Farias. s/n°.Sábado e domingo às 16h. Ingressos a CrS 600.00.

A LENDA DA PÉROLA — De Márcio Augusto e ManaLúcia Pnolh. Com o Grupo Coniir.ua que tstava Ótimo.Dir. de Márcio Augusto. Teatro de Arana. Rua SiqueiraCampos. 143 1235-5348) Sábado, às I7h e domingo às16h. Ingressos 8 CrS 2 mil Até tinal de maio.

O COELHINHO ENGENHEIRO — Musical inlantil doJurandyr Pereira com o Gnjpo Canteconte. Toatro doClubo Monto Sinal. Rua São Francisco Xavier, 104.Sábados e domingos, às 16h. Ingressos a CrS 1 mil 500.Até 24 de junho

AS FOFOLETES — Revista musical do Brigitto Blair.

Elenco infantil. Toatro Brigitta Blalr. Rua Miguel Le-

mos 51. Sãb. o dom., às 17h. Ingressos a CrS 2 mil.

CIRANDA E PALHAÇOS — Espetáculo teatral inlantil

com texto e direçáo de Salio Tchê. Cal* Taatro DomCatnlllo. Rua Toneleros. 76. Domingo, às 17h. Ingres-sos a CrS 1 mil 500. Ate tinal de agosto.

O MAGO DA LUZ — Musical de Carlos Henrique

Pimentel e Pituka Tavares com o grupo Vagamundo.

Twitro do Grajaú Tãnla Clube. Rua Engenheiro Ri-

chard. 83. Domingo, âs 16h. Ingressos a CrS 1 mil,

adulto. Crianças entrada Iranca.

'BRINCA. TRINCA a VAVA — Espetáculo rie bonecos

com o Grupo Carreta. Texto do Marilda Kobachuk eDiana Ribeiro. Sala Monteiro Lobato. Av PrincesaIsabel. 440. Sãb. e dom., às 17h30min. Ingressos a CrS1 mil 500.

O CASACO ENCANTADO — Texto de Lúcia Benederti.Direção de Thais Balloni Teatro Princeaa laabal, 186.Sáh.. às 17h o dom , às 16h. Ingressos a CrS 1 mil 500.Até domingo.

O PAO DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS — Programação:show de variedades com o melancia, o mimo trompical.Os Bohecondeiros. Zêzuca e Rodnoy. Discoteca Mirim.Concha Verde do Morro da Urca. Praia Vermelha.Sábado e domingo, às 16h, S6 so paga a passagem dobondinho (atô o Morro da Urca. CrS I mil 200. Criançasde 4 a 10 anos pagam meia passagem.

PINÓQUIO — Com o Gnjpo Tapa. dir. de EduardoTolentino de Araújo, diroçáo musical e trilha sonora deFrancis Hime Taatro doa 4. R Marquês S Vicente(274-9895). Quintas e 68s às 151». sãbados às 17h adomingos às 16h. Ingressos a CrS 3 mil.

HM DE SEMANA NO PLANETÁRIO — Programação,sábado O Homam no Espaço, para maiores de 12 airescom ingressos a CrS 680; domingos. O TrenzlnhoMão1"5 destinado a crianças de 5 a 12 anos comingressos a CrS 340 e CrS 680 Cúpula do Planetáriodo Rio de Janeiro. Av. Padre Leonel Franca. 240. èa18h.

ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA - Oe LauroGomos Dir. Bruno Bnice. Toatro do América F. ClubaRua Campos Salles. 118. Sábado e domingo às17h30min. Ingressos a CrS 1 mil 500.

A FADA MOFADA — Ôpera-rock inlantil com texto edireção de Dulce Conforto. Teatro do Planetirio. Av.Po Leonel Franca. 240 (274-0096). Sáb.. às 16h e17h30min. dom., ás 16h30mm. Ingressos a CrS 2 mil.

A VOLTA DO CAMALEÃO ALFACE - Texto de Mana CIRCO GARCIA - Três pistas diferentes, tigres em

VIAGEM DO BALÃO SOB O ARCO-lRIS — Texto deJosé Maria Rodrigues dirigido pelo autor. Com o GrupoNovo de Teatro. Toatro S««e da Ttiuca, Rua Barão deMesquita. 539. Sábados o domingos, às 17h. Ingressosa CrS 1 mil 600 e Crí 750 (comerciários). Até 10 de

junho.

O PATINHO FEIO — Musical de Aurimar Rocha Taatrode Bolao, Av Ataullode Paiva. 269 (239-1.498). Sáb. às17h e dom... às 16h. Ingressos a CiS 1 mil 500.

DOMINGO NA PRAÇA. Tema: Dança. Praça CardaalArcovarda. Domingo, à» 10h. Entrada tranca.

DOMINGO DA CRIAÇÃO — Feira de Anes e Criativiria-

do Popular. Domingo, às 14h, na Praça Santos DumonL

Jóquei.

JX^ •**»"> mmmaaaaammm ¦""""i DANÇACARIOCA - CHICO BUARQUE EMTODOS OS TEMPOS - Roteiro e duo

çáo de Jorge Mondar. Com o grupoDança Câmera Rio. Teatro do Liceu.Rua Frederico Silva. 86 De 4a a 6a. às20h; sáb e dom , às 19h. Ingressos aCrS 2 mil. Até domingo.

MUSICATA NA HORAI TA NA HORAI — Criação coletiva doGrupo Navegando Com o Grupo Tá na Hora Dir. FábioPilar. Taatro Vllla-Loboa. Av Princesa Isabel. 440Sábados e domingos, ès 17h Ingressos a CrS 2 mil.

CONJUNTO DE MÚSICA ANTIGA OA UFF — Recitalna Matn? de S Gonçalo Domingo, às 19h30min.

BANDA SINFÔNICA DO CORPO DE BOMBEIROSConcerto sinlônico sob a regência do tenente-coronelEuoèreo Roringues Jardim No programa, peças de—rstaVovtch. Tchaikcrwski, Anadelo Medeiros Albertorjppomuceno o outros Sábado, âs JOIi, na AABB. RuaHòddock Lobo. 227/3° Entrada tranca

tXlNCtHTOS» PARA A PAZ Recital do violonista-A^gvsx f*?v*-* ?^iJír^i»rnapfr^5 0^V'tl»3 lobos. Barh.(, SariKxsolõ ' Pernambuco e Atovsm Neves AwNto-rio da Coriante da Pai Unlvaraal. Rua Senador Dan-

tas. 117 — cobertura 03. Domingo às 19h30min.Entrada franca.

FANILOWENKRON Rwcitai da pianista interpelandopeças de Chopin Sábado, as 17h. na Sala ArnaldoEstr*Ha. Rua Hilário, de Gouveia 88 Entrada franca

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA -- Concertosou a regência rio ni3f3s!ro tsaac Kaiabtchevstty Solista:Gilberto Tinem (piano) Programa Concerto n° 5 llm-per-rdor), de Beethoven; Batuque de Loren.o Fernan-tlei. c Bol*re de Ravet Sábado M 16hiQmm. na Safac/*¦¦'»i.« Mmrvles Largo da Lapa. &1 Ingressos platéiaCrS i mtl, platéia superior CrS 2 mt. e estudantes Cr$ 1mtl.

MICKEY E PATETA EM BUSCA OE UM CASAMENTO- Com o Grupo Carroussel Taatro do Colégio SantaRosa da Uma. Rua Voluntários da Pátria. 110 2867196Domingo, às 17h. Ingressos a CrS 1 mil

SEGUNDA-FEIRA: SILVINHO(CABELEIREIRO)CACA DIEGUESLÚCIO ALVES

RÁDIO

JARDIM DAS BORBOLETAS - Musical de A"0'éAdler com o Giupo F.neontrahando Taatro d» UFF. H.iaMiguel de Frias. 9. tarai Sãbados e domingos âs 16hIngressos a CrS ! mil 500. Até 29 de abnl

OLIVIA PAUTO E POPEYE - Com o Grupo CarrousselTeatro rV> Colagio Santa Urna da lima Rua Voluntã-nosdalMna. 110. Domingos ás I6h Ingressos a CrS 1mti.

apresentaçãoDANUZA LEÃO

23:00hs'.VWrtv^AWlJ'wm

A EMISSORA DO RIO

JOKNAL DO BRASILFM ESTÉREO

99,7 MHzHOJE

Sábado (28/04)20 horas — Ivã o Terrível, op. 116 de

Prokofieff (Stassevitch — 52:26). Notur-nos op. 9 e op. 15 de Chopin (Arrau —30 49); Sinfonia n° 24. em Si bemol. K182 de Morart IMamner — 10:40); So-nata n° 1. em lá menor, para clannete epiano, op 120/1 de Brahms (Pieterson aH Menuhin — 22:05); Sinfonia n° 102.em Si bemol. de Haydn IDorati —25:301: Les llluminations. para tenra aorquestra de cordas, op. 18 de Bntien(Robert Tear e Giulmi — 23.49).

USE ANTESDE AGITAR0 SEU DIA.

6 O CADERNO B O sábado, S8/4/84 CASA JORNAL DO BRASIL

Tudo sobro

NcSPl^^ESTILO E

FUNÇÃO FAZEM ABOA CORTINA

ENSADAS em termos deestilo pelos decoradores(romântico, despojado,prático) ou encaradas se-

gundo a função pelos arquitetos —tanto para dosar a luminosidade docômodo onde são colocadas quantocomo elemento acústico, defendendoo ambiente do ruído da rua — ascortinas são elemento fundamentalnuma residência.

Em sua execução, os materiaisbásicos empregados sáo plástico, ma-deira e tecido, este último sobretudo,com enorme variedade tanto em pa-drões como em cores e texturas; e seudeslocamento tanto pode ser feitovertical quanto horizontalmente, ha-vendo ainda alternativas quanto adeslocá-las manual ou mecânica-mente.

Na categoria das cortinas que sedeslocam na vertical, há as tradicio-nalíssimas cortinas de pano — e nestecaso ou correm sobre trilhos ou sáopresas a argolas que deslizam numsuporte horizontal. Empregadas dealguns anos para cá vêm sendo ascortinas em lâminas de plástico, quedescem de alto a baixo, tipo brisesoleil, em que a dosagem da luminosi-dade é obtida pela variação no ângulodas lâminas. O sistema de painéisrígidos, em pano, plástico, tecidoplastificado ou até mesmo em madei-ra, tem deslocamento feito da mesmaforma que as janelas de correr, expli-ca o arquiteto Roberto Bastos Cruz.

Há ainda, entre as cortinas quecaem verticalmente, as chamadas '"dexale" —aquelas que, fixadas na partesuperior, são abertas em diagonalpara os cantos, com alças de pano,galões. Neste caso, o que vai determi-nar se a área da janela será reduzidaou ampliada será o maior ou menorpanejamento empregado.

Já entre as cortinas que se deslo-cam horizontalmente, a mais simplesdelas é aquela que é mantida esticadapor duas varas, presas nas extermida-des. Tanto é aberta dobrando-a comoenrolando-a sobre si mesma.

Outro tipo é chamado de role,cujo sistema de mola no eixo faz comque ela se enrole automaticamente.Neste caso, as alternativas de mate-rial ficam restritas ao tecido, tecidoplastificado e plástico. As chamadascortinas japonesas, originalmente embambu e hoje executadas em palitosde madeira, se abrem enrolando ma-nualmente.

Entre as persianas, que tambémsáo consideradas uma modalidade decortina (geralmente se recolhem den-tro de uma caixa colocada junto aoteto), as mais comums são as deplástico, mas também podem ser exe-

cutadas em madeira e neste caso "témum grande efeito decorativo."

No que diz respeito aos materiaiscom que as cortinas podem ser cxccti-tadas — sempre a partir do tecidoplástico e madeira — "há uma varie-dade infinita", diz Roberto, "e tudoirá depender da capacidade criativade cada um."

Indo mais longe, o arquiteto Sér-gio Bernardes observa que a colabo-ração do arquiteto deve ser mais a de"insinuar e deixar que o cliente forcea imaginação c crie ele mesmo o quevai colocar em sua casa." Propõeinclusive um novo tipo de cortina,"para pessoas informais, que queiramalguma coisa diferente do que existepor aí", cuja execução pode ser feitapelo proprietário.

No caso, a novidade consiste emfazer urna cortina — preferencial-mente em vinil mas que também podeser de tecido mais leve, como a lona ea lonita — que se recolha deslizando,inteiramente esticada, da parede on-de está a janela, para o teto docômodo.

"Para que isto aconteça", explica

o arquiteto, "será preciso cm primei-

ro lugar fixar um tubo a uns quatro oucinco centímetros do teto ou da pare-de, que tanto pode ser de alumínio,madeira ou latão, a gosto de cadaum." Ele mesmo conta que já empre-gou o tubo de PVC de duas polegadasou ferro galvanizado, para os quais jáexistem prontas peças que fazem afixação.

Colocado este tubo, sobre o quala cortina irá deslizar, coloca-se umsegundo tubo, paralelo ao primeiro,preso ao teto, mas neste caso já maisadiante, quase no meio do cômodo.A ele caberá sustentar uma extremi-dade da cortina quando recolhida daparede.

Completam o sistema duas rolda-nas colocadas de cada lado, por ondepassa uma pequena corda, presa àcortina, que, seja pelo efeito de umcontrapeso, seja por meio de umpequeno ganchinho (como nos seca-dores de roupa) permite deslocar acortina mantendo-a na posição dese-jada — teto ou parede.

Para o contrapeso, Sérgio Rodri-gues sugere um simples pote de plásti-co, cheio de areia; o arremate nasextremidades dos tubos pode ser feitopor um botão comum, a pintura docômodo podendo abranger todas aspeças do sistema. Na execução dacortina é importante fazer uma bai-nha, dentro da qual se coloca um tubode ferro galvanizado para servir decontrapeso.

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J. CARLOSDe4a 19de maioòshow-room do Rio Design

Center estará apresentando Homenagem cio Hu-mora ).. Carlos, em comemoração ao centenáriodo nascimento de |. Carlos. São serigrafias de |.Carlos, Lan, Ziraldo, Paulo Caruso, Alvarus, Chico,Juarez Mat liado, |órgè de Salles, Mendéz, Nás-sara, Jaguar, Zélio, Millór, Fortuna, Borjàlo, CauluseMiguèl Paiva.

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O CONFORTO E O REQUINTEDE UM PEQUENO ESTÚDIO

Fotos de Evandro Teixeira

SBjw*^ i^íSsuk * ' Jin \ ¦BBf"'1'¦' 'í^üMãifciiy^i a

A preocupação de Maria Ivonne Nauerberg foi juntarambientes diferentes em um só, integrando tudo deforma confortável. "Há um lado prático e o dadecoração propriamente dita, onde me preocupei emincluir peças boas e achados que tenham estória. Achoque, apesar de pequeno, o estúdio cai também para orequintado," explica a decoradora

ARA montar seu estú-dio, um espaço paramorar c trabalhar aomesmo tempo, a deco-

radora Maria Ivonne Nauenbergtinha à sua disposição um aparta-mento de 65m2, dividido em pe-quena sala e dois quartos. Inte-grando um dos quartos á sala,usando recursos arquitetônicoscomo elevação de piso c mistu-rando estilos, Maria Ivonne con-seguiu criar um local ao mesmotempo requintado c confortável.

Sem estilo marcante — a deco-radora define o estúdio com afrase "um local para sentir-se àvontade" —- o apartamento pare-ce maior à primeira vista. Sala deestar, de jantar, bar e escritórioestão em um só ambiente c po-dem funcionar independentemen-te ou como um todo. Não hádivisões de paredes entre eles.São pisos em níveis diferentes,

uma estante e sobretudo a formade colocar os móveis que dãofunção a cada um desses "uanti.nhos". Um corredor estreito levaa um minilavabo e à suíte, ondeMaria Ivonne colocou "tudo queprecisa", da sua cama, poltronacom banqueta c minipentéadeifaantiga ao aparelho de televisão egravador.

A decoradora confessa que nãofez grandes investimentos. Osmateriais são os usuais — tintaplástica nas paredes, laminado no'piso, chenile cm um sofá — c oscomplementos sáo peças antigasou compradas em viagens. Seu"apertamento simpático", comocostuma chamá-lo, é perfeito pa-ra o dia-a-dia agitado de MariaIvonne e agradável local para reu-nir amigos. "É funcional mesmocheio de gente, "diz ela.

PATRÍCIA MAYER

Escritóriomóvel de dentista do séculopassado divide discretamen-

te o ambiente de estar do cantode trabalho. No piso elevado,estão a mesa de trabalho, umacadeira, uma bancada para arqui-vos e prateleiras, além de umaconversadeira, com metade volta-da para a mesa de trabalho e

metade fazendo parte do ambien-te do bar. O segundo nível pareceflutuar graças ao espelho coloca-do entre os degraus e ao acaba-mento com peça de madeira dedemolição. A parede do escrito-rio e parte da do bar foram revés-tidas de tecido, mais um detalhepara distinguir ambientes.

Quarto de Dormirquarto é pequeno, massuficiente para conter

tudo o que dá conforto. Acama tem estrutura de ferrolaqueada e é estofada, a poi-trona foi revestida com teci-do composê ao da cama e os

detalhes ficam por conta deuma minipenteadeira antiga,um espelho antigo cobeftõcom um guarda-chuva chinêse uma mesinha de estilo parao telefone e bibelôs

.......,..,,,,. .:,. ,.. .<,,,.,,.„.,. ., ™

Sala de estar e jantar

Atautfode Paiva 270, Leblon. Estacionamento com entrada pela Afránio de Melo Franco.

4"\ supermoderno integra-^¦^ se ao antigo no estúdiode Maria Ivonne. Na entradada porta principal, funcio-nando como divisor, está umcabide de pé antigo, compra-do em leilão. Enquanto abase da mesa de jantar é denéon com plantas desidrata-das ("gosto de misturar oquente ao frio, de brincarcom néon"), as cadeiras sãoinglesas antigas com estofa-mento em tecido chintz es-tampado. Esconde o cantoda parede um biombo demadeira com vidro pintadocom flores e, como apoio,

uma estante em pinho-de-riga reveste a parede princi-pai. Entre as salas de jantare estar foi colocada uma car-teira antiga de colégio. "Não

tenho espaço para nadagrande, mas não quis quefaltassem lugares para sen-tar", explica Maria Ivonne.A parte de estar tem as duasmaiores peças da sala, umsofá de dois lugares cobertode chennile e uma chaise-longue. As cortinas são depalha japonesa, de enrolar,emolduradas por um bandode tecido.

As soluções práticas,decorativas e econômicas, quevocê precisa, estão na revistaCasa Claudia deste mês.Veja como a mudança do pisoda sua casa pode transformaro visual da decoração.

REVISTA

CASA*Nas bancas

JORNAL DO BRASIL sábado. 88/4/84 D CADERNO B O 7

PEAJSrUTS CHARLES M.SCHULZ

yPA",.PArMHE oe'AI, INS DE CbF.UD/MARCIF. . CHOVEUF.GTA NOITE E ASCAÍ..Ç.ADAS E&TAQ

0ONGei.ADA&._V

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NA IIOI. AN V MÃOOA,A fiAN&l ACRE

VAI PAUAJ O! "TO,A RSC.OLA, /SENHOn!01- rwiNiwV "j

QUE I-. ACRE-VERDADE1. VOITOL/

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TAM- ^ftEM DUVIDO

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OF POIS, A~XGKN1S JCHEGA \MA\& D6-'a r 6cola!j

O MAGO BE ID BF1ANT PARKER E JOHNNY HART

BEM-VINDOA ID

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ULTIMO /RODEIO, [»i_KID FA- Wtoi

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KlAO CONSEGUI OU-VIR OS NOMES AOSEREM ANUNCIA-

BA-

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VIR OS NOMES AO jV.SEREM ANUNCIA- /

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MISSPEACH MELLLAZARUS

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CARIA !

TI OTPoYE SO EU DIZER"ALÔ" PRA AL-&L__iVV; E rODOMUMDO COME-CA A ME I.NTER-PRETAR MAM y

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ENCRENCAS! '

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D. AQATHA CRUMM BILLHOEST

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AirrCR^X 7 "CGHO /IPÇOI/gíW/?^

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A.C JOHNNYHART

ENSINO GOMO TER.UMA PERSONALIDADECAPAZ DE QUALQUER

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AVIS RARA BRUNO LIBERATI<?Ür5? \/MOLHEI A /UMA TAL V^fAVA

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CRUZADAS¦¦¦¦¦¦¦¦^-¦---¦--¦¦¦¦¦¦iBia

CARLOS DA SILVA

HORIZOIVTAIS — 1 — brejo de água salgada encon-trado próximo ao mar; caminho arenoso entre banha-dos e alagadiços; 5 — a segunda das duas panes emqus o mès dos romanos estava dividido; uma dashoras, em que o dia estava dividido entre os antigosromanos; 8 — designativo da banda musical depoucas pessoas; 10 — denominação dada a terravegetal arbustivo encontrada na Amazônia (pl.l; 11 —

gênero pessoal dos daomeanos. objeto de veneraçãoparticular; 13 — substância privativa do leite dosmamíferos, também conhecida por ac'""i- rJo leite(pi); 1E — conjunto fundamental das tede onde se desenvolvem as tendêncii:-. dihbido; 17 — no Brasil, nome que sa dá a ...sírios, indiferentemente; 18 — convento afastado dacomunidade mundana; agrupamento colonial de tormaespecifica, originado por algas verdes unicelulares. 20— divindade sumeriana; 21 — entidade da mitologiaesxinauá; 22 — planta da família das Compostas. cu|0sabor acre e apimentado tem a propriedade, presumi-ve'. de desenvolver a linguagem das crianças e melho-raríhes a pronúncia, abecedána; 24 — peça em quea?sentava a corda da besta ou arco quando se queriadisparar a sete ou pelouro: parte inferior do arco dosinstrumentos de corde. onde se lixa 3 ensedadura e

está o parafuso que a estira; 25 — caminho inclinadopercorrido pelo gado quando vai ao rio a fim deatravessá-lo a nado; 26 — descobre por conjecturas oupor intuição; 28 — fruto ou árvore da família dasrosâceas; nome de outras plantas de diversas fami-lias; 29 — membrana que reveste certas cavidades,constituída pelo endotého. tecido conjuntivo. vasossangüíneos e Imfáticos; 30 — luz clara e penetranteque se infiltra pelo umbral dos Gêmeos até o domíniodo Caranguejo.

VERTICAIS — 1 — principio ativo do agrárico. muito?ado em Medicina, no combate às secreçôes sudori-

reras intensas e frias dos tubervulosos; 2 — arbustoda outrora índia Portuguesa; 3 — função de cura dealmas; moradia do cura; 4 — tecido com quadradosalternados de preto e branco (pi.); 5 — hospital; 6 —

grandes antífonas ou antífonas maiores; 7 — qualifica-tivo dado ao quiabo, na Europa e na África; fruto depropriedades medicinais, produzido por uma plantamafvácea da Arábia; 9 — arte clinica; medicina; 12 —

grosseiro; bruto; 14 — pessoa que vive retirada doconvívio dos outros. 16 — corte no vestuário, deixan-do a descoberto o colo e parte do busto ou das costas;

ação de aparar os ramos das árvores ou arbustos; 19— indivíduo que superintendia as mesquitas, entre osorientais; tribunal maior na Pérsia, 20 —diminuto cabonáutico para içar, levantar; 23 — antigamente, entreos romanos, era o encarregado da inspeção e conser-vação dos edifícios públicos, dos jogos públicos, das

provisões e da policia de Roma; 27 — trabalho demarinharia para unir os cabos entre si, ligar os chicotesde um mesmo cabo ou prender um cabo isolado a um

ponto qualquer. Léxicos. Mor; Melhoramentoi aCasanova*,

SOLUÇÕES DO NUMEROANTERIOR

HORIZONTAIS — baculifero; apolitanas; so; ebonita,afumar; ler, nora. olei; ira; primos; telurosa; atira; ab;otomana; ose; abagar.

VERTICAIS — basanita; apoforetos; co. utema. liba;itororo; fan. enilema. rateio; osar, uralite; lisina;prama; suber; uro; ab. ag.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57ap. 4 — Botafogo — CEP 22270

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Aries - 21 do 3 a ?o do 4Dia em que todo o,comportamento doanetino estará refletindo urn comportamen-to instável, capaz de provocar-lho crises dedepressão e isolamemo. Procure reauir aesse condicionamento e busque nos peque-nos fatos de sua rotina a razão para a alegriae a satisfação em viver. Busque a compa-nhia de pessoas amigas.

TOURO - 21 do 4 a 20 do 5Evitando qualquer excesso que possa vir aprejudicá-lo, o taunno terá boa condição delevar avante um excelento momento astro-lógico, marcado por boa disposição afetiva eum quadro no qual se destacará, muitofacilmente, toda a sua personalidade. Procu-re apenas evitar pequenas discussões emfamília.

GÊMEOS — 21 do 5 a 20 do 60 nativo de Gêmeos deverá se posicionarneste sábado de forma mais discreta, evi-tando expor-se em situações que lhe pode-riam ser constrangedoras. Tenha cuidadocom valores e objetos de estima e evite, sefor possível, locais pouco conhecidos. Tardee noite de bom significado afetivo. Realiza-ção no amor.

CÂNCER — 21 do 6 a 21 do 7Superadas as indicações passadas de certadebilidade em relação a suas finanças, ocanceriano terá um bom sábado. Entendi-mento com amigos lhe darão oportunidadepara solucionar de forma definitiva umapendência. Suas reações deverão moldar oquadro de sua vivência em família e noamor. Seja mais coerente.

LEÃO — 22 do 7 a 22 do 8Comportamento bem equilibrado neste sá-bado de bons acontecimentos para o leoni-no. Você encontrará novas razões em pes-soas de seu conhecimento recente. Indica-ções de favorecimento para atividades quese liguem à água. Dedicação amorosa. Comisso procure mostrar-se mais romântico eterno. Em família o momento é neutro.

VIRGEM — 23 do 8 a 22 do 9O virginiano hoje é beneficiado diretamentepor um quadro de vantagens em assuntosmateriais relacionados à família. Para issoestarão contribuindo algumas boas influên-cias geradas pelo trânsito favorável de Mer-cúrio, seu regente. Disposição que muito obeneficia também no trato amoroso. Eviteapenas, se lhe for possível, maior compro-metimento.

LIBRA —23do9a22do 10

Vivendo um clima de inovações que muito osatisfazem, o libriano terá pela frente umbom sábado em suas linhas gerais. A partirda primeira metade do dia, há boa possibili-dade de que um encontro venha a alterarsignificativamente a sua rotina. De a ele adevida atenção e náo se deixe levar portentativas superficiais de aproximação.

ESCORPIÃO — 23 do 10 a 21 do 11Apesar de atravessar um dia neutro em suaregência geral, o escorpiano tem condiçõesde mudar este quadro, fazendo-o mais posi-tivo e recompensador em termos pessoais eafetivos. Procure demonstrar seu apreçopelas pessoas mais próximas, com atitudesde real significação. Momento propício aodiálogo.b SAGITÁRIO — 22 do 11 a 21 do 12Fazendo de sua franqueza um fator positivoa seu favor nas discussões e conversas compessoas amigas, você terá um quadro bas-tante favorável a moldar-lhe o comporta-mento. Encanto e fascínio ao seu redor.Tarde e noite aconselhadas para atividadessociais, artísticas e de benemerência. Boaocasião para o amor.b CAPRICÓRNIO—22 do 12 a 20 do 1Com resultado de algumas de suas açõespassadas, você hoje terá a beneficiá-lo as-pectos muito favoráveis em termos mate-riais. Isso lhe dará boa oportunidade de criará sua volta um clima de otimismo e esperan-ça capaz de alterar a rotina de vida. Surpresaproporcionada por parente muito próximo.

AQ.UÁRIO — 21 do 1 a 19 .do 20 aquariano encerra este seu período astro-lógico de forma bastante intensa em relaçãoa Vênus que mantém sua regência fortesobre assuntos afetivos. Disposição para oacerto de pendências em família. Ocasiãoindicada para novos conhecimentos queenvolvam pessoas do sexo oposto, de Ariesou Leão.b PEIXES — 20 do 2 a 20 do 3Este sábado deverá trazer para o piscianoaspectos altamente positivos na conduçãode assuntos domésticos e afetivos. Tudoserá resultante de participação de pessoaidosa que terá amplas condições de alterarfatos e posições. Não se mostre íntransigen-te e faça da conciliação a sua tônica do dia.

LOGOGRIFO JER0NIMO f-erreira

PROBLEMAN° 1606

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acautelado I6Iácido carbônico (5)animais que vivem no

ar I7|animar (7)arisco (7iato de alternar (9)

7. ausência de pétalas17)

8. catalogar (7)9. comemoração em

homenagem a Baco(6)

10. cristal translúcido (7)11. de bronze (5112. diminuição de »r no

sangue (6)13. erguer (6)14. escravo que untava o

corpo de lutadores16)

15. para leste (7)16. pedra-de-áqM.a (6)17. provido ae asas 16)18. pústula cheia de ar

(6)19. rugoso 18120. suco de atoes (8)Pelavra-chava: 14 letras

Consiste o LOGOGRiFO em encontrar-se determi-nado vocábulo, cuias vogais |i estèo inscritas noquadro acima Ao lado. à diruita. é dada uma relação devinie conceitos, devendo ser encontrado um sinônimopara cada um, com o numero de letras entra parente-ses. todos começados pela letra inicial da Dalavra-chave As letras de todos os sinônimos estào contidasno termo encoberto, respeitando-se as letras repe-tidas.

Soluçòn do problema n° 1605 Palivra-ehavo:ELETRODINAMÔMETROPardals emetina. eirante. enredo, entortar, etereo.enema. entear, etolio. edentado eieucmetro. eiator.erronia. aterno. entremeio, êlimo. edeia. emvda. edi-tor. entrado, emenda

DRUMMOND

DE

agora. João? F. agora,Ulisses? F: agora, Tancre-do? Li agora, Leitão, Bri-zola, Sarney, Marchesan,

Montoro, Ludwig, Fafá de Belém,Medeiros, Venturini, Torjoni, Dala,Junina, Menininha tle Gantois. Só-crates, Pastore, Delfim. Xuxa, Gal-vêas e outros menos votados? Eagora, eu?

Pergunto por perguntar, saben-do que ninguém responderá. Todosperguntam, ninguém sabe nada, e aconfusão só não é geral porque dei-xou de ser confusão: é estado deespírito.

Então, quem ficou acordado atéuma da matina para saber o resulta-do da votação das Diretas Já noCongresso Nacional, decerto, já dor-min para compensar a perda de so-no, e dormindo sonhou com outro

país em outro planeta, no qual a,matemática não existe, pois lá 298votos a favor sáo superiores a 65votos contra, e mantêm a superiori-dade mesmo que a esses 6? se adicio-nem 113 omissos, de votantes queficaram em casa. Ao contrário deBrasília, onde o menos vale mais. e omais não vale nada.

E os advérbios valem menos quetudo. Já, por exemplo, dcsmilinguiu-se a tal ponto, que acabou precisamdo de uma perna mecânica, e hoje háquem o pronuncie: jamais. Enquaii-to o Planalto parece repetir Casimirode Abreu:

Se eu tenha de morrer na flor dosanos.

Meu Deus! nao seja já.

O governo não está propriamen-te na flor dos anos. mas prefere náonos deixar já-já. Ele foi denotado,mas sua derrota é constitucional-mente uma vitória, pela lei dos doisterços. Um artigo de lei que, paraevitar os azares da maioria relativa,impõe a vontade da minoria contra amassa da maioria inconstestável.

Agora vamos negociar. Seremosnegociantes, mesmo náo tendo mer-cadoria para vender, ou freguês dis-posto a comprar. Negociar o quê? O

governo está disposto a trocar 88 por85? A oposiçáo pode aceitar 88. emtroca de uns babados, depois de seempenhar totalmente na campanhado já? A vontade popular, expressade maneira iniludível por multidõesque encheram as praças e soltaram

um clamor que surdo nenhum deixa-ria de ouvir, está inclinada a nego-ciar a sua aspiração de voto imedia-to? Quem até agora consultou opovo sobre a conveniência de nego-ciar e os termos da negociação?Tudo se fará como um entendimentode cavalheiros, destinado a satisfazeros políticos, ignorando o desejo ex-presso ila naçáo? Desejo bem sim-pies: náo é animado por espírito devingança nem de bagunça. O hones-to, puro. cândido desejo de votar.

Os congressistas que se articula-ram para derrubar a emenda cristali-na de um deputado que captou aaspiração popular náo se deram con-ta do mal que fizeram ao país comessa atitude. Ou se deram conta, oque é pior? Quem nao eompareceu àvotaçáo realizou o prodígio de votarnão votando. Esse voto de omissãocalculada é mais lamentável ainda doque o dos presentes que se opuseramà emenda sabendo que se opunham àprópria consciência. Estes, pelo me-nos. ousaram assumir posição fran-ca. Os outros acomodaram conscién-cia e cumplicidade.

Sente-se por toda parte a frustra-çáo popular pela batalha perdida. Aconseqüência imediata é o desgaste

maior da chamada classe política,que preferiu desencantar ainda maiso cidadão comum e em particular amocidade brasileira, ansiosa por ma-nilestar-se política e legalmente,após a dolorosa experiência da elan-destinidade. O Congresso fechou as

portas de acesso á atividade demo-crática. Fez o mesmo que o General'Comandante da praça de guerra deBrasília, cujos ouvidos náo perdoamsequer a buzina de um carro.

Desanimar? Entregar os pontos?Náo. Com exceção de um SobralPinto, um Barbosa Lima Sobrinho euns tantos que náo envelhecem inte-lectual e civicamente, os velhos e osmenos velhos, porém maduros, pa-recém náo dispor de idéias paraenfrentar a crise geral do país eapontar um esboço de soluçáo. Cabeaos mais moços tentar os meios derenovação, com a experiência triste

que adquiriram e com os recursos daimaginação não comprometida comos "interesses criados", isto é. com oaglomerado de forças econômico-político-castrenses que governa opaís a seu inteiro arbítrio. Desilusãoe esperança continuam vivendo jun-tas. Vale a pena cultivar a segundacomo resposta à primeira.

PARA VARIARPara variar, esta receita culinária, que vai aqui como brinde

às donas-dc-casa, que porventura me leiam:

Na croquete de galinha,a cebola hatidinhacom duas folhas de lourovale mais do que um tesouro.Também dois dentes de alhonunca serão espantalho.(Ao contrário). E três tomates,em vez de causar dislates,sem peles e sem sementes,sáo ajudas pertinentesao lado do sal, da salsa,(a receita nunca é falsa)

todos bolam na manteigade natural doce e meiga.E para maior deleiteum copo e meio de leite.Ah, me esqueci: três ovosbem graúdos e bem novosjunto á farinha de rosca(espante-se logo a mosca)mais a pitada de óleo,sem se manchar o linolco,e mais farinha de trigo...Ai, meu Deus! deixa comigo.

FRASE DO DIADe São Pedro, na 2:> Epístola dos fiéis da Ásia Menor (Novo

Testamento):"Vóis pois, Irmãos, estando prevenidos, acautelai-vos para

não cairdes da vossa firmeza, levados pelo erro destes insen-satos."

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

oy GeorgeANDROGINIA

INGLESABoy George é a ficara que falta-

va para as vovós acharem que omundo definitivamente não tem sal-vação. É cantor de rock, mas nin-guém diz. Parece mais uma starletvulgar de Hollywood que. querendoaparecer de forma retumbante numafesta de astros, fantasiou-se de rabi-no, Elton John. Rastafáriãn, televi-são enguiçada. Scaramouche e peruada Lapa. Tudo ao mesmo tempo.

Pois enfeitado desses disparatese misturando todos os ritmos davanguarda musical. Boy George eseu conjunto Culture Club estão- li-derando as paradas dos Estados Uni-dos, Inglaterra, de tudo aue é lunar.Te cuida Michael Jackson. BoyGeorge chegou para arrombar afesta.

No Brasil, terra de Ney Mato-grosso e Madame Satã. os adeptosde Boy George encontraram-se naquinta-feira na discoteca Papagaio,quando a butique Companv. a grava-dora RCA e a Rádio Cidade FMfizeram uma festa para o lançamentode seu novo LP. Colour By Num-bers. Dos 600 presentes, o lojistaPedro Carvalho. 18 anos. moradorem Copacabana, era o mais parecidocom o cantor inglês. Não estavausando saia. é verdade, mas isso nãoé indispensável. Nem sempre BoyGeorge entra em cena assim. Pedroestava com trancinhas de feltro colo-rido. o chapéu tipo rabino, maquia-gem louca, e um paletozinho de

homem que escondia duas camisaslargonas, uma sobre a outra.

— Não sei explicar direito —balbuciou — mas ouvir Boy Georgeme inspira paz. Ele não tem aquelaagressividade dos outros cantorespop.

De vez em quando o amigo Ju-nior, maquiador de um salão debeleza de Ipanema, ajeitava a imen-sa franja que havia produzido para atesta de Boy Pedro — é outro adere-ço alternativo para quem quer separecer com o Boy inglês. No final,ganhou roupas da Company, discos,aplausos. Só ficou um pouco nadúvida quando lhe disseram que separecia muito com Caetano Veloso,naquela fase em que o Boy baiano sefantasiava de Carmem Miranda.Pensou que era crítica, ficou confu-so. Esqueceu por instantes que aconfusão de identidade é a glóriamáxima do rock andrógino.

A festa continuou com a apre-sentação de vídeos do Culture Club,principalmente aquele de um showno Ritz, Nova Iorque, ano passado.Um crítico da cidade comparou anoite à "reunião de um clube debeisebol dadaísta". Boy George es-tava parecendo o Patrício Bisso imi-tando a Elizabeth Taylor num papelde vovozinha bêbada. É ótimo can-tor, fala da amores não correspondi-dos, banalidades, e faz uma músicadançável.

Fantasiado de disparates, Boy George, do grupoCulture Club, é a nova sensação do rock

inglês

Satisfeito, Mauro Taubman, odono da Company, anunciava quesuas lojas estão vendendo camisetascom um dos rostos do ídolo estampa-do. "Só vai se falar nele agora",garantia.

Boy George, o londrino George0'Dowd, tem 22 anos e foi expulso

NinaANTÍDOTO

DA DISCOTECA

MAIS

um desafio para ademolidora de mitos NinaHagen, camaleão musi-cal, espécie de David Bo-

wie da ala feminista do rock: cantarproduzida pelo mago da discoteca, Gior-gio Moroder (inventor de Donna Sum-mer e fabricante do Flashdance), semvirar mingau no liqüidificador rítmico domaestro.

Fearless (CBS), em português, SemMedo, o resultado deste encontro queacaba de ser lançado no Brasil, resultanuma vitória por pontos da cantora. Mo-roder é obrigado a desdobrar suas maqui-ninhas para atender a elasticidade criati-va da alemã dos mil rostos e vozes.Hagen, também, poucas vezes pula acerca eletrônica do bate-estacas disco,marca digital do produtor milionário.Mas o ouvinte sai gratificado.

Intitulado Angstlos na ediçáo interna-cional, o disco chega ao Brasil sem outrasinformações (nem letras, nem encartes)além dos endereços da firma que empresaa cantora, Zickzack, de Los Angeles, ede seu inimaginável fâ-clube (P. O. Box691097, Hollywood, Califórnia, 90069).Contradições do estrelato. A mesma ar-tista incoveniente. que fez sair do ar umprograma de entrevista na TV austríacaao ensinar o orgasmo feminino mastur-bando-se diante das câmaras, deu enor-mes alegrias à sua gravadora pelo milháode cópias vendidas de seus dois primeirosLPs (Unbehagen vendeu 600 mil só naAlemanha Ocidental).

Turbulências de um trajeto árduodesde o berço. Nascida há 29 anos emBerlim Oriental, filha da atriz Eva-MariaHagen com o escritor Hans Hagen. logoseparados. Katherina. aliás Nina Hagen.viveu na adolescência as perturbaçõespolíticas da ligação da máe com o astro da

.canção de protesto do outro lado do

de casa pela mãe inconformada comseu jeito estranho. Mas o mundopirou mesmo. A atriz Scarlet Mooncomentava na festa do Papagaio quehoje é a mãe de Boy George que seveste como ele. Acredite se quiser.

JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS

Hagen

muro, Wolf Bierman. Protestou contra ainvasão da Tcheco-Eslováquia, foi impe-dida de entrar para a Academia Estatalde Teatro, embora tenha estudado noStudio Fur Unterhaltungsmusic (Estúdiode Música Popular) e aos 17 anos emi-grou para a Polônia com um repertóriode música negra americana: Tina Turnere Janis Joplin. Por fim, não agüentou aspressões, renunciou à cidadania alemã ecruzou a fronteira, radicando-se inicial-mente na "decadente e sensual" Lon-dres.

Houve um período em que passou naAlemanha Ocidental e não foi menosacirrado. Brigou com o conservadorismodo país, separando em suas platéias osque votariam na direita (CDU), concitan-do-os a sufragar ao menos os candidatosde centro-esquerda (SPD), num tempoem que os Verdes ainda engatinhavam.

De um ponto em diante (algo a vertambém com o colapso de seu namoradodrogado, o guitarrista Herman Brood),até a Europa Ocidental ficou empareda-da para a sede libertária de Nina Hagen eela cruzou o oceano. Desembarcou emNova Iorque já grávida de Cosmo Shiva,a filha que acredita melhor afortunada —"vai ter uma mãe para dizer-lhe a verda-de e não a criação vacilante que eu tive"— a despeito da ameaça nuclear.

A propósito, mamãe Hagen é bemcética: "A Europa vai afundar e os EUAtambém, mas pessoas como eu, que jáestão vivendo em outra dimensão, vãosobreviver". Mística sem ser religiosa("procuro Deus a todo momento, atravésda concentração mental"). Nina Hagenrecebe espíritos como o de Valeska Gher-deis. Cantora, mímica e bailarina queemigrou da Alemanha para os EUAfugindo de Hitler, Gherdels ainda viveupara ser filmada por Herzog e Fassbin-der, outras fascinações de Hagen que

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acredita conservar o espírito da mestra,"sempre a seu lado".

A nova fixação de sua arte agora édiscutida. Trata-se da atriz e cantoraZara Leander, transformada em símbolosexual do III Reich (sua história foifilmada por Fassbinder). Mas o que elafaz com Zara na faixa de encerramentode Fearless está longe da ortodoxa home-nagem. De início é uma valsa germânicaonde o peso dos violinos é substituído porteclados e coral. Alguém quebra umataça ao microfone, invade o amplificadoro baticum disco. Permanece o coral, sóque a voz solene de Hagen canta agoraem inglês. A valsinha caricaturada pareceHi-Lili-Hi-lo. A apoteose vira anticlímax.

Mas voltemos ao principio. A primei-ra parada de Fearless é New York NewYork. Ninguém associe o título àquela

, odisséia celebrada por Frank Sinatra eCauby Peixoto, no compasso feérico deTimes Square. A New York retratadapela cantora (também co-autora da músi-ca) é outra. Uma maratona de discotecas("uma nova casa acaba de abrir", insisteo refrãoI. noite após noite, na capital quea sarcástica letra diz ser ótima "para

passar a lua-de-mel num quarto de ho-tel". ü chicote eletrônico vem bordadode repiques e apitos: a voz de Hagen vaida empostação Jírica ao arremedo do

Nina Hagen, unia cantora

que fabrica seu própriosoftware

Pato Donald. A cada nova audição des-cobre-se algo diferente.

Fearless náo foge ao estilo carrosselde sensações dos LPs da cantora que fazquestão de afirmar ter sido iniciada nasviagens do LSD ainda na AlemanhaOriental. Neste LP há um pouso naFrança (Springtime in Paris), com todosos exageros do cartão-postal retocado:"Boa-noite, Catherine Deneuve! Boa-noite, senhor Truffaut! Ouer ir para acama com Brigite Bardot'.'" Em What ItIs. Moroder concede a Hagen o espaçopara um bem-humorado rap. estilo copia-do dos intérpretes negros americanos quefalam como metralhadoras, de improvi-so, equilibrando-se sobre um fio musicalà base de poucos acordes de guitarra.Flying Saucers é um engraçado jingle dosdiscos voadores, com alguma inflexãolatina. Já TV Snooze (TV Soneca) apro-veita os rigores hipnóticos do ritmo disco-teca para descrever o estado do lelespec-tador adormecido com o aparelho ligado.

Na maioria dos tecnopops despejadosdiariamente no mercado, o artista viracoadjuvante da máquina. Aqui. em Fear-less. é elogio constar a dificuldade doouvinte em discernir onde termina otrabalho da aparelhagem e onde começaa voz multiforme de Nina Hagen. Náo setrata de um desafio entre acrobatas. frise-se. A cantora está sempre criando, mini-malista. Até há ritmo num estalar delábios. Inexistem fronteiras (essa palavratão ligada ávida dela) no extenso registrovocal de Nina Hagen. Homem ou mu-Iher. erudita ou popularesca e (Eston-teiem-se com o diabólico Hare Kríshnade I Love Paul). Até a discoteca ganha oseu antídoto: uma cantora que fabrica seupróprio (e infinito) software

TARIK DE SOUZA

A MESA, COMO CONVÉM

LE GASCOGNEINCÔMODA

é a agonia dos ma-mutes e dos outros bichos que jácumpriram seu ciclo natural nesteplaneta. Incômoda e perigosa pa-

ra os que a assistem. Pois são os animaisgrandes. Não se conformam em abando-nar as verdes pradarias tão cheias debenesses. Invocam os deuses para seperpetuar. Dão mil patadas. Soltam in-dignados barritos. Estendem as trombas,fazem soar trombetas, dizem que o mim-do acaba se acabarem. Enfim, um desça-labro.

Vemos a nosso lado, a toda hora,sinais desta indecente agonia. Nem vou,por bem prudente e temeroso, leitor, meaventurar a comentários que ofendam ospundonores dos mamutes, tão cheios desutis hipocrisias. Que partam logo. peço.E é pedir pouco, pois há muito deviamter partido.

Mas se há partidas que muito ale-gram os corações sensíveis e sensatos,outras os entristecem. Ainda outro diasoube que, acossado pela crise, o LeGascogne pensa em desistir e deixar apista da Xavier da Silveira. É pena e sónáo o é mais, porque ainda penso que adecisão possa não estar bem firme.

É jovem o restaurante. Há poucomais de um ano instalou-se em velha casaonde, durante muito tempo, perpetuou-se o Chanet Suisse. Comprando a heran-ça, dois chefs franceses, Dominique eJean Baptiste, tiveram pretensão ousadae simples: servir boa comida em ambientesem suntuosidades. De início, esbarra-ram com um terrível cheirinho de mofoque ficara do restaurante antigo. Mas foilogo o problema resolvido. Ficou, porém,o ambiente. E a verdade é que nossopúblico bem prefere exibições vãs a boacomida. O resultado é que, apesar dopequeno grupo de connaisseurs que voltaregularmente, não anda o lugar muitofreqüentado.

Tenho, porém, uma prova interes-sante de como tem peso sua cozinha (euso aqui a palavra no sentido de "autori-dade" e não no pejorativo de chumbo nabarriga.)

Outra noite, lá estávamos sentados,Mme C. e eu, já passeando pelo fim docardápio e ainda indecisos sobre o vinhoa pedir. Eis que entra um porteiro muitodigno e nos indaga se era nosso o carroque etc... Era. Fez um ar levementecompungido: "Pois o levaram, disse.

Dois ladrões renderam o manobreiro eforam embora."

Não sei bem se foi fleugma, impostapela coisa ter virado um costume, oucansaço, talvez. O fato é que nào nosemocionamos além do razoável. E, comojá tínhamos feito os pedidos, fomos tran-quilos cumprir os maçantes rituais dapolícia (que, para se dizer a verdade, foiprecisa e polida).

Bem sei, leitor guloso, que o inciden-te urbano não tem maior interesse gusta-tivo. Ou terá? É a tese que sustento. Poisnão é uma prova de boa cozinha ter elaresistido ao percalço? (embora seja estetão banal que, se fosse tirar o apetite,toda a cidade estaria esbelta e ninguémmais faria cooper)

Voltando pois ao Le Gascogne, en-contramos uma leve terrine de legumesque, em poucas garfadas, nos devolveuao ambiente ameno. Consolados por eia,recebemos com grande simpatia o robalofarei e o badejo au basilic. São pratos dotipo que os dois chefs mais felizmenteacertam. Lembram as contenções imagi-nativas da Nouvelle Cuisine, sem cair emexcessos. Não exageram na parcimônianem nos alambiques. Chegam a um resul-tado muito honesto, que é o que seespera de restaurantes onde se quervoltar.

Terminando o jantar — e, à estaaltura já tínhamos esquecido o indelicadoe infiel veículo — vieram à mesa umaexcelente figue rôtie, com sorvete depistache e um belo gratin de mangue. E,por mais depravado que pareça isto aoleitor sensível, saímos do lugar muitofelizes.

Passaram-se os dias. Continua o car-ro passeando no exílio e temo que, a estaaltura, já tenha incorporado a seu ativoalguns roubos, seqüestros, homicídios eoutras coisas banais. Não podendo, po-rém, impedir isto, como passava, diasapós, sozinho, pela porta da casa, fui ládentro tentar alguma coisa que não fos-sem os peixes. Encontrei uma bela carnebovina que a arte tinha transformado emalgo que lembrava o chevreuil. Detive-me longamente em conferência com odigno animal. E muito lamentaria queele, seus sequazes do mar e outros diver-sos e comestíveis bichinhos mudassem delugar.

APICIUS

LE GASCOGNERua Xavier da Silveira, 112 Tel 255-3320

Cozinha *** Ambiente ©««Ambiente — Depende muito do ponto devista. Pode ser considerado íntimo outriste. Será, na verdade, de uma trisrezaintima.

Serviço — Um pouco distraído, masamável.Pratos recomendados — Os pratos à basede peixe sáo. em geral, de bela qualida-de. Vale a pena pedir sugestões ao chef.Horário — Aberto todos os dias. Só servejantar.

stacionamento — A casa tem mano-breiro.

Convenções — Cozinha: * ruim,? •razoável. *** boa, +•**muito boa. • ••¦*¦* excelente.Ambiente • simples. •• conforta-vel. ••• muito confortável. •••• lu-xo, »»¦»»» muito luxo.

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