Código Sanitario de los Estados Unidos Mexicanos* Título Preliminar
República dos Estados Unidos do Brasil - Câmara dos ...
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ASSUNTO:
República dos Estados Unidos do Brasil
Câmara dos [Jeputados ; (
(DU SR PAULO WI.CARI NI·)
PROTOCOLO N.o ................................. ..
Aprova o N8vo C6digo Judici~rio · do Tr~balho . .------ _____ • _. - -. 0 •• _ 0 _______ ___ _____ ____ _ _ _ __ _ _ _ _ _ ___ 0 ________ _ _ __ __ _ ____ _ _ _ __ _ __ __ - o __ _ o • ____ o _ • • • •• • • _ • • _o . _ ••• _ • •• _. _ _ ••• _ • ••••• ••• • __ _ • ____ _ __ • __ _ __ _ __ __ _ _ _ _ _ _ • __ • _ •• _ _ • __ 0 _ __ _ __ __ _ '0 ' _. _ ___ 0 _ _ ___ _ __ •• ___ -o •• 0. _ _ _ 0 _. ___ _ ...
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DESPACHO' 1 COHISSÃG ESPECIAL • • 0 . 0 •••••••• _. __ .... o o o • •• •• •• •• •• o •• o o ... ... ...... . .. o •• o o • • _. _ • ••• _ • • • • • ___ •••••• o _ • •••• • •••• • • • ••• • •• • _ __ _ • _ _ _ ... . . . . .. _0 '_0 __ • • _ ___ _ o ••• 0.00 " _ o. o ••• _ . _ __ o ___ ... ___ .... ___ .... 0_'" __ •••••••• _ ......... ..
_À ... CQ}fISS~C. ... ESPECI1.L ............................ e m, ............. 9 ....... de .............. Qu.tubr.Q .... .................................. de 19.61 ....... .
DISTRIBUiÇÃO
Ao Sr ., ................................................................................................................ "" ....................................................... I em ........... 19 .......... "
O Presidente da Comissão de ............................................................................... _ .................................................................. ..
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O Pres,dente da Com issão de .. ..... ...... ............. ..... ......................................................................... ........................................... .
S IN OPSE
. Projeto N.o ................................. _de ....................... de ................................................................................................................... de 19 ...................... .
Ementa: ..................................................................................................................................................................................................................................... .
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A u t o r : ............... ....... .......... .... ................................... .. ............................ .......... ... .............. .. . . . . . . .... .. . .................................... : .................................................... .
Discussão única_ ............................................ ............................................ ................................. .. .................................................................................... ..
D isc U S5 ã o i n i c i a I ......................................................................................................... .............. ........................................................................................... .
Discussão final ................................................................................................................................ .. ............................................................................... ..
Redação final............................................................................................................... . ................................................................................................. ..
R emessa ao Senado ...................................................................................................................................................................................................... .
Emendas do Senado aprovadas em ....................... de ................................................................................................ de 19 ...................... _ •
Sancionado e m ....................... de ...................................................................................................................................................... de 19 ................... ... .
Promulgado em ....................... de ...................... : ........................................................................................... ......... ........... .. .......... de 19 ...................... .
Vetado em __ ..................... de ....................................................... ..................................................................................................... de 19 ..................... ..
Publicado no "Diário Oficial" de_ ...................... de ....................................................................................................... de 19 ..................... ..
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CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO
N.o 677 , de 1 967
Aprova o Nõvo Código Judic1ario do Trabalho .
(DO 8H PAULO NACARI NI )
-(À Comissão Es pecial)
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o congresso Nacional d~reia: Art. 19 1l:ste Código regerá. no ter- '
ri tóriO naci.:>nal, a orgaruzação da Justiça do Trabalho, do MlnlSténo Público do Trabalho e o pr;x:eSl..o jUdiciário trabalhista.
Art. 29 A Justiça do Traba:ho compete conciliar e julgar os pr"ce:sos decorrentes de d:ssíO!'JS individuaiS e coletivos entre em;-,) egados e empre-gadores ou entre as entida-des sindicais que Os repre~ entam e as demaiS controvérsias ori:ln':ia~ da re.ação de trabalho e regid~s P01' legis.a-;;iL e.;-pecial. '
Pa rágrafo único, A, ações relativas a 'icidentro do i.r.lha'ho são d~ competência da JUstip Ordinária_
Art . 3" Os órgãos da Just 'ça d~l Trz balho e do Ministé rio pú\). ;C. dO Trat-alho, nos !im,tes de sua I!cmpetência específica, atuarão tendo em vista o interêsse da sociedade f.lcima dcs intert}-ses individuais ou de cla~se. e concJrrendo para Que !I ''!i t:'abzlhi<ta seja intern~<tada como in.;' trumento de paz nacionel.
Art. 49 O processo individual e coletivo de traba:ho é em!nentemente oral. No seu t :" lmitament<l, os juizes .devem zelar pela celeridade 10 ftolto e OIS recursos s6 se ,ão rec('bido,~ nos casos e)trit~ expressamente prevIstos neste C6dig~.
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Art. 5~ A Iniciativa do prOceS6O compete àS partes. O juiz e o vImi,,tério Público. no entan to. poduãa .niciã-Io de oficio, ! empre Que êsre Código a tanto os autorize,
Art , 69 Uma vez prooosta o ação, por in:ciativa da parte ou de ofício, o juiz tcmarã tõdas as med idas ne'ces~árias I! fim de evitar a oaraliLação do processo.
Parágrafo único . A prescnç"l.o interrompida pela simp:es apre ' en laçáo do ped,d,o inlcia! à autoridarte 'udic:ária, à distribuição O~ o servi~-o adminl.-trat:vo do .iuizo cJmpetente, continuará a correr no tre nsCtl'" o dJ proces..°o. Será ela , porém. 'n ;erromplda por Quabuer lt~ proce::;",1 1.0., p ' s tir.a10 pela oarte ',e-o luiz nu !le]OS servpntuãrio~ , de~de :)ue tal !I'C ', ise a p~o.ocar o andamento do feito .
Art. 79 O juiz do trabalho manterá, sob seu con trôle a direç 'i,o do proce,~ so . Deverá exer~Ê'-la, no,~ têrmos dê.,_ te Código, tendo em v'sta a . nece~.si~ dade de que o julgamento seja im!!d 'a'o. sem p~ ejuizo, n-c en tan to. do d ireito de ampla defesa g.J.rantido às partes.
Art, 8~ O ju'z do trabath<l devE' zelar pela economia processual e !'Obre_ tudo, pe:a conce:1tração dos ato< ,ladicla!s, eviLn-do diligências da·mece!-sé,rias e adiament<l.S protelatór:os, a
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"'0 ~Z 2!...J .30.
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fim de aue a Instrução e c julgamento à.:) p:-.çcessc sejam re3.l:zados ~,!I. mesma audiência ou sessão A de'obed'ênc a a' ê3se pr:ncíp:o fundamen .. tal do processo trabalhista constitHi f'lHa d sc:pli:n 1, . alvo mot 'vo de fÔfça maior devidam~nte comprovado 3 justifk ad.o na ata da aud:ê:Jcla de instrução.
Art. 9° O ju:z dec:drá a caus:! de acô ~ do com a SUl livre convicção mas e. sentenç.1 deverá ~er fundamen:ada. sob pena de nul idade .
Art . !O, Tôdas a.s a{(ões t.rabalhl ~tas SErão sUJe . ias a uma flse p reli minar de ca~áter c·onc.lialo:w, devel!do o juiz emp~egal seus melhore" ~sfo:ço.s pua que as partes cheg'lem ~ acô:du.
Art. 11. Aos juizes do trabalh') -exceção fe:ta aos Supl.ente~ d" '·'r·,s·àenL dl.' Jun tas de :::0:1 ':11:",,:1 \.: c Julgamento e ao.s juízes rey"e.;e:;t.antes do~ empregados e do" ~:n;}:;' ,,,[.',_
re.s são assegurao:!s, desde ~ U'l prime:ra mves tjdur~. f vltaIH;iec!ads a inamovib 'lidade e a irred.t ' lhJic1áde de venC·I,ler. -os, com as r . ,r1çop es· tabelec.das pela Const tu:c~ ,") F'deral.
P·lrtA.c. : af' ,'- ·C'). Não será ('(ms,derada quebra do princ p:o da inamovibilidade li ace:tação obrig;ató r a de promoçfc do Juiz do r"'~balho Suostitulo para:: cargo de JU? do Traba_ lho, n,.1 forma d'spo::ta ne~te Código,
Art. 12. E' assegurada a organ zarão p3ritár ' Q d., rribunal Super:or io Trabalho, dos TribunaL" do Tr '1balho e das Juntas de Conc 'liaçã(o e Julgame :1to, l10l fOrma e., ril.belecicl, "'lesre Código . Os juizes classista~ r~p~e.sentante .• dos enlO'oJl"O~ e :.}.). empregadores, -1 t:ntanto "m npnhums 111 pó'ese serão chamaoOOS a d[·~l .. !i, tSsun'os de natur"/'~ a,lminL"rat"va
Art, 13. E' vedadc ao.; juízes 00 tr'3.ba 'ha em gel'al. ' nclu~ive aos JUIzes rep~e,en tantes de empregadcs e empre 1l".3d'ores: ,
. ~ - Exercer, aínda que em d'sponibl~ 'dg de, qualquer ou tra fun.;.:ío ,_ blIca, sal;o o mag'stér:o secundário e superior; .
II - Re~ber, s·ob qualquer pretexto perceJtagens 0 ' 1 cu.sta.< n·.'S caus9.,3 suipit·as ,a <;eu 1espac:ho e julgamen'(l;
IH - Exercer a~lvidade polít:co: 3r· 'c'ria:
IV - Exercer a advocac:a,
Art. 14 , O d sposto no inc'so IV, do artigo anterior, 1-'ilJ f aplIca a,)!; Su'plentes de Pre.sidrnte das Juntas
de Conc:I:ação e Julgamento, SIllvo quando no exercicio da Presidência.
Art . 15. Os mag'strados ::a Justiça do T rabalho e OS m~mbrCs 10 Mlmstério Púbtco do r rabalho perceberá\) vencimenw" fixados em lei.
1 PARTE
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO ' TRABALHO
TíTULO I
oos ÓRGÃOS DA JUSnçA Do TRABALHO Capítulo 1
Disposiqões Preliminares
Art. 16. Os órgãos da Just:ça do T rab3.lho ~ão 03 seguintfs:
1 - Tribunal Superior do Trabalho; II - Tribuna's do TratalhO;
III - Jun 'as de con~:::::. çã( e J~.Ilgamento'
IV - Juizes de D:reHu.
Art. 17. Os ó~gãos dl Just'ça do Trabdho são institujdos ct ... nL;o de um cri ~ '!ríu de êstrita hier,. ' q·l.!l ~u d·Clár:,.1 e devem func:onlr em ·~g·me de mÚ'ua cooperaç§.o, tendo ~m vis':' ta os fins a que .e destinam,
Ca'j}!tulo II
Tr:bunal Supe1'lor do Trabalho
Seção I
De. Composiçelo
Art. 18. O Tribur.al Superior tio Trabalho tem sede na Cap'tal da R~' públicl e ju;jsdi\ J sôbre tCdo o territór;o naciona!.
Art. 19. O Tribunal SuperIOr do Traba'ho é compo'to de dezessele (17) juizes, sendo onze (lll magis· trados - aos C; . 3is é neferi' o t~f\tamento de M:nistrcs - e S~ ~ (6) representante' clgssis'as trê.. (3) dOl empregados e três (3) dos emprega· do"es.
Art. 20. Os M'n'stros do Tribun,-IJ Super'Ol do TrablllJo são nomoalÍos pe'o Presiden te d,:; República dentr~ b"a"lei ros na 'os ,gcha"eis em Dirr>j. t{', m1',, · e< d~ t-inta e c nco an-as. i~ renueacãQ il:b9 da not">r ' o e notáv~I ,aber ;urld'co, e.spec'almente em D·· re:te do Trabalho mediante aprovac;'n do 3on~ do F2,Jeral.
Par. 19 Das (lnze (1' ) vag;as de Min's"os do Tribunzl Super'o: .. :!o ':' cabo 1ho c'nco (5) serão p ·ponch·rh.3 DI)" D~ 5 embarO"adore~ d0s Tr bun'3.!S do Trabalho do p3.:s e três (2) clbe.
~-;~VW4'~ ~~ O'
-3-C, 2;
\ ~1 '" rão a Procuradores do Trabalho de Pnmeira (la) Ca;<;gor:a.
Par. 2° Para ~ fm:; d" pz.rágraro amer .or, o Tr;bunal Superior do Trabalho, em três (3) e..crutín.o.:; ~et:r"tos e suces.5:vos, cem .1 parLiclpaçflo apel:'ls de seus Mmistr03, esco:hprá 1 s.a l ríplice pa. a cada vr.ga suometendo-a, por intermed c cio M .. 1iS ·,oêrio da Ju.;t.ça e Negócio.; lnlenor~s, , cons:deração do Presidente da RepÚoI.ca.
Art. 21. Os juizes classistas do TrIbunal Jper.or do Tr lb'l,h.:; serdo no' meados çor po: taria do p. eSlden:e riu l:'.up, ema TrlOunaJ pecleral, pelo prazo de t:ê:; (3 j anv.s, podendo(J ser re· cond uz do.,. A escolha recalTá em u:n dos n':mes cons.ames das J;.;,!as Ll'lpl ces que, para esse fim. por mtermédIO do P. ES.de,:;le do TribUnal :::u· per or do Tr·ab3lho ... e~ te 'ham s ÓI> encammhadas pelas aswciações sino d.calS de g:au ciu'P'e:lol. ap.tJvad~!'. pela ma.oria de seus Conse.hos lIe Rep:ben an~es.
Par. 1" P .Ha o f :m do d:sp,osto neste artigo. com a antecedÊ.. ~Ia m:n ma de se.s~en la '6,!)) dIas, o Presldenr.e do Tribunal Super.ol do Tra,balh.) fará pUOI.Cal edita: oonvol:ando 'lS 6..êsoci: ções smdlcals de gra u supe· r:o para qUe ap:€sentem a. lisla~ trlplices de seu" caJd.d3tos ás vagas de ju z eJaes sta do Trbunal Supenor do Traba'
P lr. ~9 Poderâ( inte~6.r as referIdas listas tripLces, apenas, b:'asiJe'. fl na lOS, ml ar de trinta e CI1I.;O (35) anos de :dade. de rec<mhec:,ja idone:d'lde monl: que e.5tejam nó gôzo p:eno de feus d.rei os C:V,S e po l1ticos, pe rtençam ao âmb:to de I'ep:eEentação da e.1tidade que 05 indi. car, c-:lntém pe o meno" do s (2) anos ( efetivo exercic:o da p~ofissão e sejam profundos conhecedores da ie. gi.<lação trabalh sta nacional.
Pa~. 3~ Os compo,nentes de c3da li.sta tripl:ce deverão pertencer a di. ferentes grupo, p~of'ss:onai~ OU eco. nõm c'c.s compreendidos l' â:nbi!o de rep ~en t ação da as.sociação slJd.cai de grau superior.
Par. 4° Os ' juízes classistas do Tribunal Superio-r do Trabctlho per eeb2 .. rão., ICor se.ss':o a que comp.3reeerem. a tl U!o da grat t:eação po~ parte l .
p.ação em ó 'gão Je deliber3ção coletiva um qUlUze a.o" (:/15) de vene. menta· base do< Ministros do mi'.'m.) Tr buna] exc!u!d% o" acrés{':mos p-or tempo de serv:ç-o ou d. nivel umver ..
~~~~i~~ ~~ ~~~Ximo d~~~nze , l~~ "C'c'\ ''-'
Par. 59 A nomeação dos ~s>c :;ista~ do Tribun'll Supe(or n· balho poderá ser impugnada .. a.!>l C:l.rldo-~e. no que c,ou'Jer, o dis.posto no,; art.<l. 109 a 113, dê.;te CÓQ!go.
Art, 22. Considerar-se-á falta gra_ ve, p~ra perda da fU:Jção de JUIz ela.;· sista do Tribunal Super:or do TraO:l,· lho, a ausênc.a inju ;tificada, duraw,c o m<smo ê3. a três (3) se,:;~ões COl1-snu:tivas ou c:neo (i) aI ternada.~. quer do Tr:bunal Pleno quer da Tur_ ma de que par :cipe o ju z.
Plr. ]0 Na hipótese dê..:;~ artig':) o Pres'jente do T:ibunal Sup2rior do Trabalho of'ciará, de imediato, ao Pre'lidl'n~e do SU'Jremo Tribunal Federal, en v:,:mdo-Ihe certiàõe'3 compro_ batóI'lzs da aUEênc:a do juiz c!assis_ tti, para que êst~ proceda . com urgência à substituição do faltoso.
Pa.r. 2v A e-Ec,o!h3 d,o sub"tituto, nece.ssàriamente, recairá ~m '1m dos :nteo-ranles das l'S as trlpl'ce., que ha-o , • .í 'sido ap~ovadJS pelas (i';;'d rlaço"5 sind ca s de g~au superior ' )~ ra ,:) p~e,:, enehimentc. da vaga QCu?ad.. rf-:o ju:z d:spensado.
Art. 23, O Tribunal Superior de Traba'ho func'onará cemo Tnbn'1al Pleno e dividIdo em Turm<ls. na forma e<taberec:da nO seu RtOg '!l,entú Inter:JO.
p. rt. 24 O Presidente. o Vice Prt>sidente ~ o Co~reged-or Geral da Just:ça do Trabalho bem corn<.t ().5 pre-S dentes das Turmas, se:-ã{) eleito3. por malo~ia de votos pelos membros . do Tr:bunal ou das Turm·3s. -~,p~~IIvamente, nos têrmos do Regimen~o In terno O exere 'c'o dessas funrõ?s SE.'fá priva'ivo dos Ministros do Tr;bum.l Supe!"or do Trabalho,
Art. 25. Os Ministros e juíze~ c~as. SISlas do Tr:bunal Superior do Trnbalho ~erão subst tu'dos. em seUs imt:'f , j_mf'n~o.s e I ~ l~as. ou d:ua:1i.e suaS' fer:as J;o: D~sembargad.(}res p. juize, rlassistas de igual reprf'_"entacãr dos Tr'b'lUai~ do Trabalho 10 p \Í,s, ml'dian'e esco!.ha prévia pe,o Tribunal PlenL.
S2ção II
Do Func:onamenfo
Art. 2fl. O TdmU31 Pleno e :13 Turm,3,s do Tribunal Superior ·'10 '.:' :a' '(1' se reun rzo em dias p~evi.~~
. mente Lxados, na forma do Reglmer.-
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-,-to I:lterno, OU m~dlante convocação t:XLraordinár:a do Presidente do Trlt lDal ou d _ Turma, conforme o caso
Art. 21 . Ali sessões do Trlb'lll'\l Pleno e das Tutm~ serão pÚblicas . A reql e , lmen o de qualquer JUIZ, fit! · d .an te apro /ação do Tribunal ou 11\ Turma, e por determinação de oflC;<I d< PreSidente do Tribunal ou da Turma, a sessão se poderá tornar secre· ta, por motiVOS d_ i::lterêsse pÚbl co
Pa. ágrafo único . O horár'O dolS se~sões do rribunal Pleno e das TlIrmas será estabelec:do .10 seu aeglmell ~o In terno . Por determmação d<. P r e.~I · dente do Tribunal ou da Turma, bem come a requerimento de qualqu~r ju;z, as ses..ões poderão seI prorrog '! da..> pelo tempo nec2!'sár!0 ao Julga-11. : n ·o dos procesw-5 em plUt<l.
Art· 28 As sessões ~x trao Jinári a.) serão' convo·cadas com a an t'ce,IPnel" m n ma dE' vmte e quacr (24 ) nor , ,,, dando-~e ciéonc.a pe;~oal e mec;ulVocl\ da oonvocaçao a to ~O~ as membros ao Tr.bunal ou da Turma .
Art O Tr' bu n aJ P:?no n <>o p'" derá deliberar senão com a p ~esençd . pe:o menos, de nove 19 1 de seus membros. ~1E'm do p res 'den te .
Art . 30 . As Tu rma~ do Tribu Tll. 1 S up erJ or do Traba lho se 'erão dt', liberN com e. pr e.sE'nçl da mã."O:·la a.bsoluta de SE'Us m f'm b~os 1\ p O<;!:)
ça do P res: df'n t e C:a Tu rma complt!· tará o " quorum " legal minImo .
Art. 31 . Os P residen tes da. r'l rm 'l5 do Tribu J al Super or do T rabalh J func iona rão como relatores !' rev!,:;ore< nos pro:essos de competência ·j it Turmtl
Ar!. 32 O .. M:n is t rOR P j u'zt'~ :1 ' " sis ta" d{ ['r ibun aJ S 'I pe' 1. " . j u " ' ,11"'1-lho 't'lzâ rão ff ' ia s ~ n '1~ '~ j ~ · " ',.E'r:ta (601 da ' . Essas férias ;),>{jp r \" , er d i vit1 i da ~ em do s , 21 per!oà().!- :guaJ ~ de tnn 'a \ 3fll dIa- ~ ~er ?o ! I1 r .' rI ,i~~ in d' vid u'l lmE'nte d E' fo rm ~ a q " 11 ,1" se;~ m 'n ter ' omjJldal> as atj vld3j ~.· ic T ri buna' . Pa ragr~fo ún :co O tE'rC'pi, J oeriO·
Ou d o ' er la> a =lue tE'nh a m i ' pt. .1._ 1'1171'> ~la .<;..<;L'T at ;erR semprp g,'zado DO df'l' lIrso do último ano do seu tllandato.
Seção [IJ
Da ,:om1Jetência
Art. 33 Ccmpete ao rr:bunal Pie· DCl :
I - e:m Instância única :
a I Decid ir <ôbre ma Léria C ""n .<~it'.C:unal q llando a rgu ida em procl'"S."O
de Sua competencla ou r', c')mpetenela de qualqlJé. das furmas p6rlt .n~ vai dar leI ou l t<l do Pu<lel" P'lO:lCU .
b I COIll!iuar e JU1~'\I as açôe~ 1e d 's,sldto c{) Je t.JVo ':; 'le eXCedam a Jur li' d ição de cada um dos Tribunal! 110 Trabalho·
c) Conc:r 'ar e jUlgar as açõe.) 1e extensão das s~JtE'lJ.,:as proteflda.:. OJS ca.·os da aunea anterior;
d) Re<'oru:derar suas próprias deCIsões profendas nos ca..,os dlS alinp .. s B e C. dé~te ·nciso; •. e> Julgar as exce:oes de su;.pei 4
ção argtLda contra os membros do Tr:bunal,< nos feitos submetidos à sua !onsideração ou à consUeração de qualquer das Turmas;
I> Julgar as exceções de lncompe· tênc;a que lhe sejam opostrs;
g) Julgar a ações resc sórias de suas sentençlL3;
h) Julgar mandados de segurança im-:>etrados contra a t.o set:. de suas T'lÍ1'Y1' s. do Presiden te dos preslden ' tes de Turmas ou de qualquer outro memb"o do Tribunal:
i) Julgar as impugnações ~postas à nvest idura do< ju!~e classistas dos Tribur.·g iE do Trabalho:
jl Df'c '<1 ir sôl>~ e t}abili tações . Incl 4
d en :es d~ fals:dade e outros ine den' tes p"oc e~.st;'a is nas r ções pendentes de ma d e ~isão.
II Em úl Uma instância:
a) Julgar as apehções :n terpootas :!or,~ra d ec sõ p.~ definitivas pro' fO"' ~ .. ;. ;leio ' Tri ' .unais do rtabr lho em prc-ce ~so de sua oompetênc:a ori. «In :~\,l' . <> •
b) J'II~ar os agr~vo, de : ns~ rument {\.c opostos cor.ti a de' -Pdchos qu e de) n eguem a in t.erpos:ção de recu :-so de sua compet pnc' a ou nos caSo no art 1"0 6211 . inc iso rI · ~t? Código;
~) JI ~lg' r 03 embargos de r.l'3.rató · r ins oferecido3 à.,.. suas próprias de~i~õ·e .
. In - .\p! ' ~·". r p?n~l i dlld E's aos iu!zes de lDs+â.n,··H in~erj o r es assegu I r "l r. do aos n:p~m r :-' , dire to de de" f~ ~ 1 lI ' t''' ip e ampla :
!V - Elaborar seu Regimen to In"prn C' .
li - E~ eg er ' P re ~d i f'nte , o Vlce-'r ~ id en tl e o Co~regP<jor n'3. Dr: '
t:n° i r~ so ~siio d n último mê-< d(' peJ rindo 0 1 111 o oual tpnn ,'l"' c;' df"l ' 11'1 tos O!' a tua < orll.,anles o .. forma do R E''' ;mpr. ' C' fntprl.o:
\7"1 - &'xercer. na forml\ da lei e do Regimentc Interno. toà~ Os atos
-1-
edmini3trat:vos concernente,< à organtl'llL~á ,o de 5t'US ser'I',.,fi auxIlIares e à situação funcional de seus roemOIOS e serventuários:
VII - Apro~'ar as ;'.éttlrja, de Cl:S· ta.s de eXPC'ução lI.pllcáveis ;>0 r t{Jd05 Os órgãos da Just:ça '10 .rraOalho;
VIII - par'icar, .lt' conformidade com a lei vigpntf t,odcr.; os ato~ orOl eess.ualS md!spen'ávl'l~ ao encaminnam~nto ::élebre é li ~olução imedIa Ta dos proce~sos de sua compeLênc:a,
Artigo 34, Compete Il cada uma das Turmas:
1 - JUlgar, ~m ir.stânrU! única :
a) As açóe reSCl.SÓfl<U d. suas pró· prias deCIsões;
bl 05 conf!itos de iu~;sdl('ã( ent·re os Tr:bunais do t'rabalho e el.tI! JuntaI!' de Concl lHl fW '.' r ". (:KmeIl ' é) OI; Juizes de DireitQ de diferentes Reg:ões;
c) A hab litação, o' incider.tes de ta lslOaOe e outr~ In~ ~-'1'es proc~s
suais . nos caE<l1S pendentes de sua. decisão;
I1 - Julgar, em .lltima instân~ja :
a) O , recursos de rev:são ;n terposto, das decll'ões do~ I'nbur.a s do Trana.hO, nos lê fmos dê,cLe Códlgu,
b) Os conflItos de 1u"i~diGão enl,re O' I'ribunai.< de rraba lh'1 e entre J unt.as de Conc!liaçac e J'llg;amcnTQ ou .lulzes de D:re to de diferentes Regiõps;
1)\ Os agravos de Ir.strumer.tc do.'; desparhos Qt;'e 1~np~'lem li InTerpo' sição de recurso~ :t.: 5ua compeTênC·" '
C) O., mombro~ declar'll,n"ios opostos à.s suas próprias decisões:
lU - Eleger seu Pre 'dente na IPr''l1Pl: R $P:-,,,<3.o do último mês do man,h o -lu~ exp:rr, na forma do R ,'O'i!llf'nto ;1\1 f'rr.o;
'IV - Representar ao Tribunal Pleno r" ,,,, proce,so< de sua comoetpnc!a Oar!! aplIcacfl) de oenalidades a,cs jUí7~~ de in târ.~ia nferiores, na 1o-ma do inc!~o rI do rrt:go anterior;
v _ Praticar . na forma da leg;!slaçi\o vigen te todos, o~ !l t03 ' proces_ sua.is npce~lSârlOF ao encam nhampnto célebre e à solnciio 'modiata do.3 processos de sua competêr.c:r.
Se~ão IV Do presidente do Tribunal
do Trabalho
Artigo 35, O presidente do nal Super or do Tn.balho será ~ em escru bio secreto, por maioria de votoo,
Parágrafo ún;co , O Regimento In· terno estipulará o prazo do mal.Jato do Pres:dente f disporá , ôbre as condi ;ôes de sua : eell'ição.
Artigo 36, Compete ao Pres dente do Tribunal Superior:
I - Presidir as 3e~sõ~s do Tr:bu· na! e vota, r.oo cas~ de · em,ate;
rI - Reprt:: entar o rrib.mal em suas relaçõe~. com .);. dema!s órggos do Poder Púb. ico e ~om :,~r:!eiros:
IIJ - Cor.voca·1 h.' sessões exlraordinâr as ~(, 1 fiot-IJal'
rv - ~;')~npr'r ' fazer cumprir as dpc: ões ·.-l!!',r, á ~;,.< dr rrihunal I:>em CO'1l0 determmar aos dema is órgãos da J1..,,:,;tW1 :0 j"'>.hll :ho a rea I zacão dos ato~ JrO;'<:~,<'I,q, '? das diligência.:; considerados neces áriaS;
V - Praticar I,oelos os atos pro ces.'ur:s re lativos ar' anrlamer.tú dos ~rccessos nt' cc.:nep'ência do Tr bu ' na! e Que nã~ ~ teja:n afetos aoo ISt'u~ rela tores
V1 - Designar , na fo,m a do R:!gl11Jento [n ema u~ relaturf~ e rt'''iso e~ 005 pr'.h:~,.ot; · ~; l"ompptên :ia do "T'rlbunal ~ ~l,' l'v1:H.I';
vIl - lle o l,'r.a . '" rt'cur~O!S int" ~ostos pela!> prrt e contra as de ci~l'~s ) J" ibunr.l Plpno;
VT ' I - As~inar com o rl'lator, os ar."rdã\.'~ rir J'r'huna' t>lpno;
IX - i)t'S r;na.r I' p rt'SI'1" ll< audi' êr,'iaL dI' C('nciIl~CÃO ~ int, ruciilJ das ~('ijPs 1< (1i,cs1dio COlpli',,, rle co:npeLê~l" t, ori!!'inári>l l' rI' nuna!:
X - Manter r ordem das :ps~ôes, p"lle'1do retirar os ql;'o a:i o?rtu rbarpro imo.:'IT 'l\'j." M ;>ar'ps Que 'aI' ta rem rom o iF "i do rp~r.pit.r. a tê '01.
mp1a<:r dn mol.'.lI ' Rlqnn mlnimo pm v !!;~í ,~ ' pats < manrtar prennp.r 00 TF'C3'C"" r.tps Gf~, )bpdipr:tf'5 fazen dn !av',Ut n. ,,,,,,,p~ho'\, "I"tos'
Xl - EXOPi!:r in,trll' ôPs, dp r~'l-rá'eT !ll'ral pa"R rp'lTi7!l('i'lr de conrurc;"-s 0 ·<:"" n-ov'm"n'o <'!n< CR "!lO'; do "li? do T"ah'l.lh(! SIJ".<'itll'OS cnm RnrOV'l~ã.c. p,évif do Tri!:Junal Pleno:
XII - Supprintpnder os ~erviço.S judlciarIos do Tribunal:
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-6--
XIII - Exppdlr instruçô:s, portaria~ e .), den~ de servit,:o nece Sáfl06 &" bo:n tt;'nl!lllnamento do fnbunal e fiscla$u 03 serVIf;os adm:nistrâti-"~t
x"V - Da, posse 't·us Min:stros e jUlze :IMsl<tas do l'nbunaJ:
XV - Prover m for.na da lei, com a.p·ovação prévia du fribunal os cargos do quadt'lo do ;les50aJ;
XV1 - Desigr:ar e emooosar seu E',ecre-tárlo e os ' aemals suxil1ares AV
Gph' ... ote da Pre~ldência XVIII - Dar pos.:.., ao Diretor • ele
rr I. da ~ecrl'taria e ao Secre:ario do Tribunal "em como designar Jeus suhd'tutos:
XVln - Con~pd~r fér as e l:cenç,,<: gn~ m~mb:os do rr;bunal e aos ferventuá r'ooS re'fer:dcs nos incJw,s XVl e XVI';
XIX - Apresentar a Tribunal, no infc'o de cadr ano na época deter ' (ffi'naoa pelo Reg'mer."i:J Interno o Rf"gtõro Geral da Jt;:3tiça do Trabalho,
Secão V
Do Vice Pre,dden'e do Trtbunal Superior do Trabalho
Art.:go 37. Comnete ao Vice Presid~n : e do Tr:bunal Superior do Tra' ba'ho:
1 - Sub~titllt r o Presidente e o Co:-regedor Geral d r Justi~a in Trabalho em suas ausências e impedi' mento ' :
TI - n<><:lgnar o Secretário da V:cePresidêr.cia,
Art go ~8. O Vice-P:esidente será eleito pelo Tribunal ' por maior:a de votos, em escrutlmo secret,o . A d'lTa-1;80 do seu ",andato e as cnndi"õp~<; <le Wa rppleieão serão estipulad~6 peTn ReQ:impntn (n~erno ,
Art Q:O 39. O V:co·pro<fd?nte fun clonar~ n(')~ fei!.os ele com)..f't"n~i~ 10 Tribun" I Pleno e d.as Turmas. !r~luslve como rp]at.or e rE'VisOT, exrE'to C',,?nriO osti"pr nn o,{E'rr;cio ri" Presldenela ou da Corregpdorla Gl'ral.
Art iO'o 40 . O Vice pre idE'ntE ~o-á su"~'jtllldo E'm c;uao au<pnci8s e Imp!'àimentos pelo Ministro mris ant ga,
seção VI
Da corregedor:'n. Gerfll da Justiça da Trabalho
ArtIgo 41. O Corregl'dor Geral da. Ju,st:ça Jo Trabalho será eleito pelo
Tribunal. ;Jor maioria de votos . em escrutimo secreto pelo prazo e~ltlbe_ iec ao Ilc Regimento In terno.
A " '~ ! 42 Compete r o Corregedor uer21 ex. '!er fllne!'p. jf in'pe e cJrre'ção ~é\ bre o~ rribuna!s de rrllba:hc e seus P-Mi:dPntes. I)em :,omo , as verifi~acÕe.s deco·rpn E'S de G'lalquer fPc 'qmação ro~rr "Isda '~n Trq o hom f1]r.(:~(ln", "onto dos ervi ' r)", iudiciár 00 e "Idmini~trativo. da . l1 ot"r 'o I'l'ah!llho <pmpre 11l~ não caiba rpr.ur~o :)~f'V1St.O Pll' lei "" ontra mf'di"a iFdic'l"r'a ~nntra a al{1 l.ten· tR r.-io fi. ordem dos refer dos ser' vl{'(15 .
Arti2n 43 . O COl"'e~odor Gera! tica-{! disnpn sdo das <,'1'1< run~õe.s nl)rma. de M:nistro 10 T'r ibllnllJ ~< I· vo O'~H: : (l à~ r', 'he \h~ l.o r,atH' rE'Z'I pdmin strativa e o'l'1ndo vmcuIa"" ~l.O P-0CPf'.' O por vi.sl,o '1n lo-'or à 0119 O()o .. ~ "11 "el<lli'/<lm""lo .s ll~óe; r"" 'h o rpnh"m d'd-io"lrj.".". '()mO rC:'la lor OU revlsor , antes de sua elei,· ção.
Artigo 44, Os serviç"s A uxil 8 re.s l1a Core<:!~doria Geral sprã.o con tjtll,··10S, na !o'm'3 dJ Rp.<:!imE'r. ' (' Interno p!'la desi!macã" de ser,,'dores a() Quadro da ~ecretarj.a do Trbur: c' J.
Seção {TU
Dos prp.s;d ~l1fe:; de rllrma.~ no T'ibU71.itl <;vperiOt da Trabalho
Art.~Q'o 45. 01' I"rp~irlp"le' d~~ T'lr~ ""0 rjn l'-ibnrql C;'l'.)o~ior do Tra.balho ~eriío E'lpftClS neTos c0mpo.lpntes da renectiva Turma, em es~rutinio . sp~-pl·o . 01'\0 0-8'10 est.:: beJecjd" "n R~O';mpn'o Interno,
Ar~;(7o 46 , Cc.-:npete ao Presidente da '1'unna: '
r - Presidir f'S '~sÕe5 e d:rlgir ''; tr~halhoo da T'lrma para a Qual foi elf'itn prop.' ,elo a mbm.e'er.do as (J"".~;<~o ~o.o dpmà 's :"izf'l' a.nur'ando O~ vot.os o o-nrlamando !lS dp(""i'tE":
n - Convnl'"r <lS sessões extraol'"' Cl.l~ ~ias da Turma:
rr " A.<'.c;inar. com o relator, os arA-rjiias d'a ' rllrmas:
nl - f)PS1:l!'lCh-9 r os recursoo in ~erpostoo cnl'ltr!l 'lS (lo("o;;_ dq. 'J'l~rmas ou con t-!l 'IE'US nrfm"i o' d esp!! ('h().~:
V - I<'xilrrr r'o.<1)a~hns rlf' ex .... P<11-P"'" p omitir nrdpns 011 0 nlia d~1)°ndll.m ('lo arn-õiín . nem selllm de ~"m~,t~nrjg n'l"vlltlv'l dn~ luf7.ps reIst"-es, na tonna do Regimento Interno;
-7-<0J ~SS0~
VI - manter a ordem das ses!ões, pocendo n:L;ll:lr 0_ que a5 pertu1'ba rem, :.:npOl muJ.-a as pr rtes que fa.!' .,,'eUl a aevlao I't:.>.pe.to até a me· t.!loce co mal"r sa.áno mln.rno em v:..; l!l pal.S e m.andar prenaer os reCaJCII.ranve:, e rlesobed entes fazen du I-al'nu o, respec livos auvas;
VI' - Apr€sent,r 1 ae Pre idente 'io T~I ~unaJ, no imc (J de clda E'xerclc:o. na data eS ,f:,beleclCIa pelo Reg:monto r-terno, o rel.aLório dos t~abalhos, efetuados . 'la Tl:;ma r,o decurso C:O ano ::.nterior.
capitulo lI!
Tr.bunais de Trabalho Se;ão 1
Da Cc,.tpostçâo
Artigo 47. O territór:o nacional, pa:a tll~S de orga nização da JustlÇ.!l. do Trabalho e dividido em nove (9) Reg ões funclonaodr em cada LIma cielas um Tribun.il do Tn ba lho.
Art:go 47. nS Reg:õe., da Ju. tiça co Tr, oaJho são as segu:ntes:
1 Região - Estados da ,uana bara do RJO de Janeiro e Espirito Santo;
~,' 8egião - Es·.ado de São PallJo' 3(1 Região _ Distritc F ederal E5~
ta.l es Qe M:r.as .Gerai e G.o:á;'; 41). Reg:ãQ - EStado do Rio Grande
co SUl :iz Região - E.>tado ca Bahia e
Ser~ipJ? ;
9a Região - Estados do Pa~aná. buco AJagcas, Paraíba e ~io Grr nde do Nor _c;
71,\ Rf.5 á·o Estados d< Oeará P: 91J' e Ma:-anhão' '
S,. Re~(iio - - tRdos dL AP1''l7r~-s Pa r'i. Acre e T ·rri tó"ios r'edprai.s . '
91,\ Reg:ão .- '!: t~d()5 CC Pr-anã, Santa Cata-in! e Mato Grosso.
ArtiZl 49 O~ 'T'ribllr:ai, do T' -Qb1' lho têm !;.~de n 3~ segu:nt es ~a.? tais:
F '1e~ ' áo - R 'o d~ Janeiro; 'I Rp.g'áo - São P3ulo: 3" Cpg'?O - B~lo Hor'zonte' - . , 4a Re~ião - Pô~to Alegre; 51) Regi;;{) - S~l 'fr' or
6v R ~gião - fi ecife: 7a Re ão - Fortal'eza; 8~ Rrgií'io - J.J Irm: g~ REgião _. Curi :bl.
Artigo 50. Os 'l'ribunais do Traba'ho dp Primeira (1") e da Segunda (~) Reglôe.; -'i o COm.P03tO te nove (9 ' ju ~es sendo setp (7) magistrados - aos qu.a:s é defêrido o trata-
mente de Desemo ~dores}: e d'&tS \2, cla~ istas, e~re~er.tal}(es d,S empregauos e c emp:ego/.-Pi~' , vII
Arrigo 51. - O Tribt:nais T .1-b' 11.0 de. Tercell á&,) aa ;;Jtl§i (4}) , da Quinta \5'Í) ,; e· AIlr-t{u, 161,\) Regiêes ~ao colnRolS.oS : 'dê te (7) . juizes, sendo cmeo esem_ b' rga<lo ~ e e do.s (2) clas.s :stas, re' presentantes dos emp~egadcs e doo empregadores.
Artigo 52. Os Tribunais co Trabalhe da Sét:ma (71,\) da oitava (S~) e da Nona (9k ) Regiõe.5 sào compQs ' tos de cinco (f» JUIzes . ser.do t rê, t3, lJesernoargaàores e do s (2) class'stas, rep,es·ent.rntes dos emprega' do; e do empregadores.
Artigo 53. Em kdo Tribunais do Traba:hu uma va.ga de ne"em' barge dor será re6e~va~.g a apvogado m:.it-an .e ou membro l) M'ni.s.té-io
úb1iCQ do Trabr lho com ma s de tr' nta \2-0) anes de i.dade, bra.~ ileiro r~tn de ilibada cor:du!a núbl'ca e privada, erpec 'alizado em Direit(l do 'l.'ra,balhoJ e que comprova o exercicio r' p;ofi~sãn oor mais de c';:Cf) (5)
o.ncr, nos lim!tes da Jur:Ed :ção Cf) 'ír bunal do Tra::alho que irá int·e· grar.
Art'go 54. A nome-ação do De.;:~mbarg2 dor r€?reemtante dos advogadO$ Ot;" d? Mir:isté::o Público do na' b?iho será fei a nor dec-et o do P~es'dent.") ca Fe::úbJ:c~ dentre os no · mos cons~antes de lista t-in1 ce es· co'h'da, em t~ê7 (3) e c:-u'ín'o:5 Eec~etr6 e s·uc".,.<'vr.s pelo·s D'f ,eTYI bar ' garlores co Tribunal do T rabalho.
ArtiQ'o 55. Os nes?mb~n-~<l'Jres, rp;:', alvado o 1'.S1:{Fto no artiQ'O antpr oro s·?rão n ome' do~ J:;or r" 'e'o do Pr:.sidente da RepúbJ:ca por nomf'a~iio d n" ,11l i7eS do '1'rsbq'ho d3. r~s.tl"r't·va RegiÃo ob°rj°cen::o se aItern ad~mente. 30' c-ité-rio de anti' gll i rl~rlp. e m?r"n i '11~ntr .
P?:QO'"afn {,r.:~o. N'3.s tlrn'l1~"õ?s
por merE'c:mpnt.o o Tribunal do TnlbglJ'lo em j-ê· (3' !'.s~"ulín'o·' sPc"eto~ e sucf'~siv()~, c"rn a nartic'p'lf'qO ai"nas drs De pmha rQ'?oore" 1'5('0-Ih~rá II li,<t~ tríDlj cl'<l ,!'r ~Uh'l1P·'da. pnr intp"mp·-"r dn Min'slér o dll .lustJr' e Negóc'o-S Interiore~ a ons!de' r-c~."' .
Artigo ~tl . Os iui7es cl-~'i tas dos r- ' bu~-is do 1'raba 1l-'l ,erão rn'l1l'fl -' r'o. Dor ,:>,,"tar'a do p" "r--nte cio 'l'·'h'l'1fll ~1-"e"lOT do '1'rah~lhn nelo prazo de tr~ (3) anos, podendo ser
-8-
reconduzidos. A nomea-;ão recaíra em um do~ nomes con tar.tes das ts tas .triptces 2p!'esentada.<; pelas aSSOcla.oes smdlcal:' de grau super or ::0111 ,ede na resnectivas Re<z:õ:G.
Parágrafo 1° Para cumprimento do o·. ~,pcst·o no presente artigo , com a ant-ece_ê::c:a mínima de tr n(a (30) dias, o Presiden te do Tribunrl ej,:) T:abalho fará publicar edital con· vocando as federações sindic3is com S' . na Região para que apresen' tem as I sta. tríplice~ de seus c3.nd:d' tos às laga~ de juiz classistas do reGpectivo T-ibu~al e que r'everro ?e -tpncer a difer"nte.5 c'3.tegorias profis.<ionai: 0\; ~ronêi11'cos ~ompreend'das no âmb to de representação de ca,ea entida.de, qüando possível.
Parâgrafo 2° Integrarão as referidas l:sras exc1uslvf mente brasilei' ros na.~os. de reconhec'd3 idoneidade moral maiore ' de tr nta (3<}) nos de Idade que estejam no gõzO pleno de seus direi~Gs civis e políticos. yerten('am à ca te<zo ria profi,'6'0r.al ou econôm'ca represf-.tadr pela cnt da·de que os indicou contqm pelo menoo do:s ('2) a-'~,3, " 0 e'etivo exercicio da p'ofi< ã·o e tenh m cor.heclmento<; a,pre~'áveis em matéria de le)l"'Slação trabalhi~ta,
parC! ~f<J 3", Os :uizes cistOS str s dos Tribuna:s do Traba 'ho nercebe, rão . por se .são a que comp'uece'rem, a tftulo de gratificacão por partici' pacão em ó~q:;;(' do deliberação coleti a.. um Qt~inz!" avos (1/1~) do vene'njcnto "base dos Desembr rcr<>dores do mercrJo Tr bunaJ. excluído.s - .~ ac~~.s~imos resuJt3ntes de tem--,o de EerV"ro cu r'e nivel ur.lver IUirlo até o miximo de quinze (15) sessões por mês.
Parãgr.'3fo 42: A Im,nUQ'Daciío fp.ita oontra a nommcão dos ;u!ze., cla,,-51s 'a s do, Tr'buna s d,., Tra,balho ' erá p~ore.-~rÕf!. no qUe fÔT cabível de crnform'darl o 'orn os articros 1()9 a 113 . dêste Código. o
Artigo 57. Sorá con.,;d,e~ada f~1ta I!'rave Da.ra pe~dq de fur.~ão de it.:-iz cla~slsta d03 Tribun'll~ do Trabalho a r usênc a !nju,difica-da dllrant.~ o mpf'1'11O l'T'ês .a trê~ (3) ~essões con' cuti,"?<; 011 cinco (~) alternada~. Pa~á<zrqfo ly VerWcadq a falta, U
Pre.s'dente do Tribunal n'" Trabqlho rn'lr.dr"'á extrair !lO certidRes compro""'" "'rialS ca au.<PDcla e ofic'aTá. de · rn"r'!i~to "o p-pslnonte do Tr'bll"al ~l1T\~'"ior ~,., 'T'""h'llh"'. pa.-.'l Que êr.;te fa;r a su~stitulçã:> do juiz clasõlsta.
Parágrafo 20 • A escolha do suhstltuto re~airá sôbre um dos integrante.> aas listas trlplices que, anteriormen. Le, tenham Sido aprovadas pelas asso' clações sindicais de grr u , uperior para o preer.ch:.mento da vacra ocupa.' da pelo . juiz falt<JSo. o
Art go 58, Os Tribunais do TraLrRih? ~o-mados, pe:o menes, po,r sete (7) Juizes poderão devidir-se em duas \2) Turma".
Prrág-rafo 19. Na hipótese d: te ar' t:go . as ju!~es clasSistas deu Tribt.:-, na!s do Trabalho part cip3.rão . simultâneament.e, das duas (2) Turmas e do Tribunal Pler.o.
Parâgrafo 29 Quando o Tr:bunal do Trabr lho ~'e d:vidir em Turma o Regimento Interno disporá sôbre' a. compos:ção e <J funcionLmen :o das me~mas, aplicando no que couber o d sposto r.e!'t.e Código, ' ôbre as Turm~ ~ do T[ibunal St;'peri<Jr do Trabalho.
A~tigo 59. Os ~argos de PrEsident.e t V:C? 'Pres it:lente sã·o privativo.> dos De.õemb.'lrgadores do Tribuml do Traba·ho.
panígT?fo (~nico. Quan"o o Tribunal do Trabalho ~e 1 -" dir em Turma' apl ir.ar ~e 'á o 'isposto neste arr,1<z0 P'Ha escolha do Presider.te da Tu~ma.
!\rt. 60. O.s D2sembargadore" p r,,~ JUIZe-: cla~sist2~ do, Tribumis do Tra_ balho ~erão sub~tituidos err ~f'us 'mp~?jmentDs, 'érias (> ,lcenc'l·· por ,JUIZOS do Tr'1b,lho e Juize!" claf.<!stas de igual repre'f'nta ,~ã-(J l1a~ J,!n'·~ de ,'( !'(':li~çiio e J ;llQ'gt),ento da '~<lJ'~ "
t'v~ Reg:ão, por livre escolha do Tri~tlnal ,
Secã,., H
Do Funáamento
Art. 61. Aplicam _o? ~ os Trihl1n 11s 00 Tr?b3lho 2,~ nnrrnas riú~ a'"t1g'}' 26, 27 e 28. dê~t? Códi~n.
Art 62 Os Tribllnals do 'I'1"l"Ja;ho nã,o ~e poderii<J rE'un ir e delibe~ar sf'm a pre.srnc'l d'3. m'l ioria absoluta de feu" membrcr, incluída . ne.s.s= "quorum" a pe,o:;oa co Pre::idente.
Art. 63. Os D=<ernb'lTQ'adorps " os .1u;íles cla~ <ista1" dos Tribunais do 1.'1':;bqlho rO'luão férias anuai~ de fes~?nta (60) dias, Que lhe serão COl~~f'dido individu"lmente de forma a que não seiam interromT)'.fl3.< as atlvlolades hd'ciárias norm"'- do Trib ~'nal, aplic9ndo-<le o dõo'Oost<J no art. 32 e !.EU pa-ágra,fo único.
-9-
seçil<l III Da Vompe'ê~ci(l.
Art. 64. Compele r. 'I.da Tribunal do Trabalho:
I - Em instânc~t.l orig:nária : (1) Conciliar e lU l{~r B~ ações de
dlssidi{) co'etiV(l N'''' . ' ,n.,m 'ientrll ua respectiva jUl'fsdJ'iA'l: . i
b) HomoJUg,,( ú> .. ' .• [OS celebrados nos p oc ~sos li que < ... relere a a:tnE'a f.ntenor e, bem a,~sm •. todo.', o~ acordo.:; Q!- m.tureza mler~inctlcal celebrados extrajudlcia!mente 'H: r.:!rant:! a autol'laade admimstrativa 'em ClS03 d3 greve nos quais esss·a Ilutorié::de haja interíerido;
C) Conciha, : )ulga7 o~ procc~dcS de €xtep-~ ã{) de d2CiBf:"s r,:}rInat. va,s;
d) Conciliar e j:.l.'~&l 03 jJl'LIl·e~.::os reja tivos a di~~id:os "0)1'1 iV03 em qu~ ~~ discuta o cumprim"J1(() de C:fZlvenção coletlV!l de trab,alhf):
el Decidir D3 conflit<Js de ~urisd ç:io . e.ntre 03 órgã<Y; d;? pr :meira lnstânc:.J. da J uBt:.ça do Trab3,~ho compreeulildo!> n l. âmbit{) te ' ritoria! da Regiã· ..
f) Ju lgar as ações "p~c::;wiF-.o de suas s::ntenças to d3.S senten~H~ da" J t;nt2" de Concll1ação e Ju!gan.en~(\ Ou dcs Juizes de Dire;lc da respectiva Região;
g I Julgar a~ ',mpugn i<;Õpo, opo.3ta~ à Investida das juiz~s cla~s:stas das Jun tas de Conciliaçã.) e ]u :gammt<J;
h) Julgar as exceções de suspeição argü:das contra seus membros:
i) Ju:gar as erceçõe3 de incomJX!tencia (,.'l~ lhe [,~j3.m OPO! t3.S;
il Ju!gar mandados de segurll !l<.;a contra ato seu, de "eu Presidente ou oe qualque " ou tr<J membro do Tr:o 'lnal, bem como dos jUlZ~S de prmH 1-l'a instânc:a da Re2' ião;
11 Julg.ar os embi~g05 declaratónos opo': tos aos seus próprics acórctám;
II) Ju:gar, em B::gunda instân::!a. os recu:-sos c2,b:veis das dec: ~ õ::s p:'oferidas p :las Juntas de Conciliaçaf) e Ju!gamen 'o, p e:o~ Jui2)es do Trabullo e, [o3'OS Juizes de' Dire:(.:> inves:idos de ju i,dição traba h:st,a. inclmtve, Em ex , cução de fentença;
II!) Elaborar seu Regimento inceI-no , • ' IV) Aplicar pena,!ida de~ ao~ "'llzes de instâc:a inferior, !J.s3egl1"'''\nrt~ .-lnE' o dire:to de d ~fe.sa prév:a E' ampla'
V) Impor multa E' dema:s pena 1Idadef relativas a,os atos de SU3. ,:·I.;npetência e Ju!gar 09 recursos inter~-,,, ..
ciação; VII ) Elegar 9~,'.l Presidônte e SE'U
VICe-Presidente. na fo:ma (.0 d -'J)03-to nêste Códi~o e no seu R egim.>:llo lntern<J;
V lIl) Exerc::r as a tribUlções clril~inlstratlvas estabelôi::das ne'ste CO<ligo e na legIlaçâ{) especial;
IX) Exerce, em ge:al, n{) in t el' ~ 'se da Justiça do T ra balho. R!'l demals atribuições que decorram da sua 11md ,ção ' e praticar, de conformlrla:ie c{)rr. a lei Em v:gor. tedo3 cs atos md, spmsávei5 ao encammhamento c à solução célebre à03 procesws de sua comp::tência.
Art. 65, Quando o Tribunal do 1. rabllho se dividir e.m Tu mas a %'11-p ; tência das mesmas será estabe:e~idas pe:o RegimentD Interno, re3;Je;tado, no qUe couber, o dispos rc 'jr) artigo anter:or e n'O art. 34, dêste Código.
Seção IV Do Prestd!:nte dos TribunC1i.s rIo
Trabalho Art. 66. Os Presidente~ do" Tribu
nais se ão e'eit.os na forma do artIgo 35 e seu p3.rágraf.o ún.co, dês te CÕdigO.
Art. 67, ComJX!te aos pres:d::ntc':, dos Tribunais do Tra,b,a.ho:
lJ Presidir as ses;lõe~ do T riou!u.; U) Convocar as sessões r::xtrao)'Q1-
ná"ias do Tribunal: III) Cump!'i " e fazer cumpnr us
SU3.3 próprIas dec.~ ões e a~ dec!>l')zs or~g:naria.s do Tribunal. b~m , ~'Jmu determinar às Juntas de Cuncll \'3.C;!1o c Julgamento e aos Juizes de '.JI :e lt{) inv esti dos de jur.sdição trabalhl-Ia a realização de at03 p~(}CeSW1Ls e dll.gências. nos pr,)ce.s.,>u,- de sua "JU1-t:eténcia p~iva tiva;
IV _ DeSigna na fr.1 ma rio l1~glmento In tern{) os 'a >I ,.,. E:~ , e r~":wres dos preces'so::: de competência do Tr bunal;
V - A~ fl:nu. com o relator, os acorllão.s do Tribunal;
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10 -
,VI - Tomar o voto dos Desembargadóres e dos juizes claS"ist3.s, procla. mando o : esulta,do da votaçao;
VII - Votar, em C1SO de em!la~e, VIU - De~r,achar os recursos in
terpo~.lto~ pelas partes con tra as decIsões do TrlblJr.~1 e contra Os s~.!l~ próprias dedsões;
IX - De~ign.ar e presidir as audier:cias de conciliação e Instrução ctas ac;ões derivada~ da Iitt~lOl'J cole r.l v o:;;'
X - D"s:gna~ e pres;cUr as a,'r.ién· cias de mstrução :las .ções dl"c,"rrtnte' de convenções cclet.:"o~ 11' tr?balho prevlSta15 nú al·t, . 6~, inc:~o I. a!inea D, dêEte C6cti~(,;
XI - õJ:xe~ce~ '3 dir~ "h geral c!:J tõro trab"lhista, 'H ,ed~ da Reg!1io;
XII - Super'nt'!nr.!)r os ~ervlço.) judiciár:os do T :bu ·. ·-.! e ' jõcaJ:zlr üS :;erv.ços admims'T'atJf':'>s, expcdlIldo inst!'uçóes, porta!'Ja:; e arden.:; cte ~ erviço consideradas n'!'~e:sária.., ao hem fUlY.!ie·namento r.h Jus tlç" do ~rabalho na. Reg:ão;
XIII - Designar os .lUI".e3 cla~~i~ra;. das Juntas de Concmação e JWgammto e seus sll:1I':;:1t"s :
.l\1V - uar P') ~ "~ ,~ con~eder fél'ias ou l1cença~ aos -nf'mb os Ó(l 'l'nblln ", ~o\}S Ju:zes rJ(. T r . ba :h·~ aos Ju:ze, Cc T. i:lba 'ho ::>ubstit·,-· ·!. '! aos Suplentes cio P r psld ~nté' de r I; Ll bem C::n10 no~ ~ .. ~ Hpntuá l ) '-' ~~ (',n P!"' : J'l " :) . ~ :·~ iJ lr.~ll~
XV - Concer1er ff>r:a~ 90S ~ :I:n's clal !"i~ta~ das Jlll1t,a~ d~ Concll:açi'lo e Jll:gamen'o, bem "'lme as iÍce:Jças solic t Rdas pelos m~'I"JlJ~;
XVI - ConvOcar os Suplentes ou S u b:: tittuos dos 1'1;Z ' - do frib In i:l l e dos ,1u'7,e ~ do T ral'3ihn Pr e~idol1Les das Junta~ de CO!lt).laçj,o e Julgament<J da Região:
xvn -- Designar e emr,o~a" seu S€c r? tário;
XVTIJ - D~si2'nar e empos'>lr os OCII'P~ntE'S de calgo. de prpvimentl em COlllisl ão e de fl.nçóeõ gra.t if' t) ( .1::'5:
XIX - p rover na torm~ :13 lei. com aprovação prévia do Tribunal, ss carll'''S do quad -o de pesfoQ,al;
XX - Mantre a ordem nas sP'~<l)es. f azendo retirar Os Que a , perturba, rem Impôr multa s às plJ.rte" qUe faltarem COm o dl'vido respeito até a. metade do maior s&lário-mln!mo em vi2'Or no paI, e mandRr prender os recalcItrantes (' de~obedientes . fazen Co lavrar o- ref'Pprtlvor, autos:
XXI - Ren :F,~en :.a; ~ .:'rjl1una I r:J!l suas relações com Os demais órgãos no Poder t"úi)," 'O 3 rem terceIro:');
XXII - P,'Lcar todo' 05 1elllrtll\ auLOS merclte:, 3~ -U4 .- L.ncne.'. ,H,:; te lnos dés' c (/·'I1.g0 t! '1,) Re§(lmento Inte no:
XXIII - Apresentar d'" 'frl bun ,I> , 0& epoca :ietermm,wa 'kó( Rpl?'lm:,n~I Interno, o .. ela 1..0:'10 do.. tí? !:>'i lhos efetuados llu aec',1 S( dlo ano anter!or,
Seçao \I
Do VIce-Presidente ao,~ 7', i/nl1/.ais do Trabalho
Art, 68. O i/1Cr-P"e ;;dente SPr" ... elE'lto por majoria it V,), ,'), ~r: e~Cl utin,o secrE'to. ('.ara um mdn;la'.u ·~u~ terá a cturaça~ ",r"nHa U') f~t,{lm"!I' vo lnLernu .
Art. 69 , Compete ao Vice- Prp!:!l-ctente em SU1S auSências e Impé'Ú,-merlto,;
n - Exercer a Corregedo- ja, '1P''Jtro da .lUrlSQH;-à.O 'lü fnb'luu,) .
Art. 70, A r: oreJçao , era exe,'( 'Q't
pt'lo Vice ,Pres1(\ente ~jb~e as · r~I : I; ,. !> da Conciliação e Julgamento, pelO m e r,os . oe OOl~ ,2) ~m I) " 2 .\ d" I~
o.u sempre Q.lle SI'; ~ lz~r c"nve'1 ' ~·n"e, de OfiCIO oU ti f'"jue lUlt'nto '1'ilS : ) ;11·
tes interp~sante~ . "':aberá , outr·I.:."!ll\ , ao Corregea~l ReglOn'll , ,,j!(,lt<!.: ao PreHdente do I'~ .l 'mal de Jmtlç,,- .~o\'re:l(ão rE'IH tlvanl";1 ,;e 1. ' )~ 11..17.P~' 1"· D'· rel'u investidos ae :UilSdiçao tr i '):)lhlsta .
1 A"t , 71 , Apllear-se-à {.' \Ti(!/"_ ~rp.
sir:t~n[.e do fno :l':d. ~m ~lla qU%ll'iAOe dn Corrp2'pr:tor R,"gl"nal 110 que ~JIÀ·
bel. o ctlSpostO no <l·,'t . '1"', ctêst€ ,,'ód!g'o.
Art . 72 O Vlc~_Pre,ld?nte ronti-nu ará funcionanao nos re i'os d ~ ~ · Imp~tência do fnbunal como relat· ' ,' P revisor, E'x"eto 11.if\ .JO C E'ôt :Vé'1 n o ""erciCIO cta P e':; lC1ê!lCla ou :ju~ndo pelo deH' m OPlIhfJ da,!') tornçõps de Cnr '·' lt·· do r R p2" onal, se lfastar ::ta seCt do Tribunal ,
Ca pltul0 IV
Juntas de Conrit;acno e JUíqam~r.ta Seçãil 1
Da t:omposiçâo
Art , n , f;ada Junta de Conr,j1Q,ão e JUIg'amento ser", composta de um Ju ' 7. do frabalho - quo ,elâ _"'lI P~fsidpnte .- e r1()I~ í '~) i 1117. "'s Clflss :stas, que re-p!'esl' ntaráo . r(',pprt'v~m ontl! U~ emp~egados e os emr,~egado - es.
Art , 74 . A substituicão do Jl1i2' do) Tra,balho. em suas férias, licen.;a e
(
•
-11- . ~~IS.s(.Í (, (".j'
ImpedImentos será 'eita, na sede dos Tribuna:s do rrabalho, pelos JIII~~S SubstItuto!'!. cu 'o numero será fIxadil.." em lei. Nas demai~ Coma rcas, o Juiz etu Trabalho ;e"1I s'.t,:-tltuldo ")~'(1 seu sup!ente nomeado (H' torma :1<.> di.~posto neste Cód!go.
Art. 75 . Em c",::, Jun ''1 dE Conc:liação e Ju~ga m2nr,Q ,~xi~·,,~h, SUplente:. de ju 'zes claSSistas, sendo lIl' (I J ~ t:, P"t: entante .jrJ.- empregadf}s e um 11, dos emp~egad',-e~, ao.· ;n:\:o5 ('('.:11p:tirá sub,tituir ::' lu;-o:·'s d~.ssl~·a~ em suas férias, lh;-;.llllt e !ll1pe:!Jn~el1to:; .
Seção II
Do li"~ ·.(.wnal>lerzto
Art. 76. As Juntai de ConclHaçãJ e Ju .gamento reaJizarã.a aud:êrl"l~S Clll
tooos os dias u leis. se'1, il) I.'oTrm perm:tldo, a juizo do i',rtbuncj etc Traba.ho da respectiva Reg:ão .; de acõ"do com as ner.€.,.,irtades r:lo .-el'viço, a IiUSP .. n.sào las a tI vldaetel> ,:'1 ;iciánas aos s"bados.
Art. 77. As Junta.s je C.mcl:Hiçao !!
Ju !gamento poae ra. reumr 1c! . "oncIlIar, Instruir e ju!gal' )~ prrl .· es,o~ cte sua l:8mpetencla um, vez UU€ ~&Le
jam pr e: entes . Sd PreSlJ ,,;!re e p,,; .) m en r}s. um (1) JUIZ ~ laflslSta
P3.rãgra fo Úll CC. A l1q uldaçao e !l
execjçao de sen ter:ça ~e a) til OCf'~.sada~ p?IO Ju:z do rraba,ho r:oml, ;u;z s:ngular.
Art . 78 . São inco'l1pa IVel [, entre :'1 . p:ua tUllclOnar na me, "'~ J U;).·... d::CI!DCllia~ao e fl 'g,.men t,) ;)~ ~'''. i·P!Ltes
cOIlsangu:neo.s ou al:'ls atE o .,e:-ceiro ~;lu, grau civil.
Parágrafo un:cú. A jncomp:ltit}illClaae re , olve-be:
I - A i~ \Ior ·jo JU!l "\ .1 J'raO'll!l~, 4uli.ndr. nOlJver ' !1 ' ,{)n'f'd;lI :;iC hQ ·~ I,n, L ~ ê:e, .;ell Supl~nle .~ , I:' lu:ze$ clasSlnaS ;
II - A favor do Suplente do PrF:,;ietente . qU ''1 ndo eX!Stlr m~ompatibtd'l
.d ef'nLre êle l' o, iUlze . ., ~la.5si:;t2S ; rn A tavor do prImeiro j lllZ r.,j!;
sista de;:i gn a de e em p'},'~ (I C.O. q uanct·) sido designados ' e emp-os,adOO' nu me:;mo dia . a lllru'l1p·lf,ibllidade sera re.<olvlda pO> sorteio;
IV - A fa vor dQ Juiz cla~.!'ista.. quando houvel ir.rom\>ll tlbilid ~ de entrt êle e I) .;uptent·e .e J l ' Z ',,·'. ~i1.
A 7t. 79. O JUIZ do fra '1~" '1, 1'1': •• pOlá a solução do F"~ ( I Ll1CLc<lnac o veredIto que me oa -eça aconsl':' lha 'leI,
e. após, tomará. 5ucessivam ',o 0 \ volo :100 jU1Z~ classistas, Ao qiz '10 Ifl' Trao31ho c~berá profertr voto d~ de_ s~mpate ou, Se fôr o caw. vo Me- l;; valente, ~~"
3l'çao lU ~MANt.~ Da Jurzsdzção e da Competenc'u
A-t. 80 . A l!.trlsd,çac de cada ;r Itlra de Conclllat<aO e JUlgamento aJr't,!· gere. o Lerr,'.I'1"lO .10 VlullJel!)''': =01 tI'le e :a tiver a ~ua ,eai'. Naoa .:11p~1lItà .
l'ntretanto, qUt sua jur'~.1 ('aI ~eJa enenOllla a J ,H,'mJ M l!ll(,lp , u~ pi.:!'
tb~ça ae leI.
Art. 81. A competência c ·~, Junta~ dp. C,oncllia çac e JUlgam""L e dftE>!' mln'laa oelo ' u~ar da pre.naçãú :1\)> servlço3 . aIIHi~ qu~ o tr a ualhador LeIlha. ~d(1 C'ontl'1t<lao noutro lOcal ,)'1 no estrangdro .
paragrato 1 '). Se o trah<l ha1llf l'ir cnntrataeto . N"I!:t tl'l1(;>\ ,hal' efl' na:s de uma lo.callr:.aae ou rm caso .1e transf~ !'e n(; : '3 temporarla d a,{)cal de serVlç0, ser-Ihe · a .ICIIO GptBr pntre J
to:-o da cI'lebra,çáo do contrato Ou aom cU io at; empre\!;llc-ar ou de qU'JI. qu=r dOs luga:-eli em qUe êille Lenha prestaoo 'e~ viço~ a emp~~,a em ca .. :-atpl' n3tJitu::tJ.
Parágrafo 29. Tratand \) .. se de ~ll
balhador marltlrr,o, ser-lhe-a pe ,'tn,tlOO opt.ar entre o tO!'o ao pôrr.o t:e emnarque, ao pôrto de ar,;.pmtJa!'~uf:!
OI' ae qualquer porto ete escala . lloe
Parág-a fo 39 Quando o t · ab3.lh~ lar 101' agente ou vlalante, sera. competente . medIan te opçã.Q do t~ab3ln H1ur a Jun ta de Concil:ll,~á o e JulgamE':llo ou o Ju:z de DIreito :la . l,( · ~,ioaat' em que fôr ôedidda a agênCia ou filial il que o traba, hador astiver mbur'1'.ll iO, em que o ('mp~e5a é.o t :ver se·u domlCito ou em q,ue o empregador :.lver a fua ~'ede.
p3.rágl'afo 49 Quando vários trab,~lh'ld-ores forem au:o; .~, '13 lll e~'Tl'.a a;;ac.. as opções a .Jue <e -eler,':Y Ui palagrafes antp.riol<:!5 ~erã~ deJi'ln 'ada3, expressa ou imp~icitamente. pe1,! maJO:ia dos intere.::~ados
Parágrafo 59 Salvo di~?V;'çao exp:'e: fa em ccntrár:o con5 ' '/, I ,~d3 !On. tra.cado ou cc·nvençac nr,.'rn~c: onal.
sempre que o emp egador :llk po.ss'lir est.sbelecim,nto no Br<\sd . . ', fôro comprlente será o de. domicilIo O~ trabaHJi:\ctor,
.... N
co ,!! co ()
"-<D 0'1 :!:co "-"-<D
"'o ~Z !...J .30..
- 12--
Parágrafo 69 Nas ca ilsas dp Interê~A! da Umão. o fOro corn,Ji!I,,~nr,e :;eJ'3 o da CaplLaJ da R~DllblÍo'3 ou da Caplt-al do Estado em que !'õ:' d0mlullado o trabalhador.
Art. 82. Nos Mun~c!p 'os t'n: que houver maIs de uma Junta, a competeneia de cada uma de:as ,,~ 1 e~ talJ(~leclda por distribUIÇão. proce.ssada na forma, prevista neste Código.
Art. 83. Compete à.s Junta.9 de ConcilIação e Ju:gumento:
1 - Ccnclliar e jUlgar as a,çõe~ Lo;,ba 'l1:stas de natureza ind:v:dual deco ' enr.e~ da relação de trabalho e rcg:das por le~lsl ~~'ã o e, pecial, mC iu.'.: ve quando o emp~e~3 dor for pe-'::oa jun .. dIca de dIreito pÚblICO mterno;
LI - JUlgar os embargos opo!'to~ n.~ suas próprla~. dec:sões, nos ca~o~ p; ,~_ VI~-tO'S ne~te Cód go;
111 Ju .gar as exceções de !'u~pell.:a'J argUldas contra >e"IS memb~os;
IV - Ju!ga r ai' eXC2çÕ?i; ae incompe tência ' que lhe torem opo'lta:, :
V - D~termmar a . eallzaçi!tJ je dlI1gênc:a" e a LO' ne-ces!'arlO, à f'luclda._ çau dos teltos sob seu ' u lga ment,,), rep' ~~e n t anClo ccntra quem nao aten'1e: , cOm a nl'ce&>árJa p~ps'e7a , 3.:; sU'Js requ s' çóe~, e det"rm :n3ções;
VI - P "at,icar toClos os atos rel 'H:,: ),'; à tramil.acão dos p!' o~es:;-os de SUa cu .... ' Detêncla;
VII - Impo· mu'tas e penalidarles prpVI~tas ne, te CÓdlQ'O, quando 'I;-',~tlv~~ a atô,' de sua comr.? têncly.;
VIII - Exerrer , em geral, no 11Jterêose da Just:ça do r,abaJho , q,'lail;quer ontras at.r;bu:çõ,es qu~ deCOrT!!,ll da ~,ua Jur:sdiç:\c;,
Seção IV
D?s JU!z~s 10 l''f'ahalho
Art. 84. O> Juizpó' ::10 r ~ ba Ih" ~erão nome'~d o~ pPIO PreSIClente da Repuhl:r.<l. por oromoçao. 'j"n1r t '), ,IUIZe'5 Sub,qltu~o, d a R eQ' ão , r)bpdecend ll-se , alt(?rnartamente HO cntel'lo (~e
antlgÜldaae e c:e mereclm (' nto .
Art, 8~, Na.s orom".;op.s por m .. rf' , C' lfIf'IHO , o fno'Jn ,)' 10 ', 'raba lh e da rl'~pet:tiva Reg !lo , ,'m rI» 3) ".I'1J ' [,m :os ;f<'ri'!()~ e S-IlC i'-SS IVOS , do-:: qu al ~
pl< I'tltlpa"ao. \iJp.lI~~ , '1:, Jt's.: m)'l ~, ~<1
dUl e~ , eIP!!f'ra ' j~r,,, ~rh) l l ':t: - ,el' "lbmet Ida, por llHer'run 'c I' Mirr ., ('fI', da Just ' ça e l~eQ'ó~los ln',l·rl()r~~, ~
Cun'lICleração do Preslde:1Le da Repübllca.
Art. 86 , A remoça0 dOI; Juizes do Trabalho sera .elta:
l-De OIICIO , :jua 1do ')"orrer !l:O, tive df' mt,ere~e p'JbllCO r·c 'r1n->"Ir1') pE' o voto de dO!s terços '2/31 dos npH·ll.bargadores do rr ibu nal do rra'}ltlho;
n - Por permut,a. mediar,te !'eque .. I'imputo r.ullpmro '.):1 s.mullâne-o ,iJs ' JUIzes m~ere:s,ado5;
CIl - A requPrlmento do luiz em ca,;;o d~ vag3 de!1 tr~ de crint • .l (30) dia~ , con'olld(J~ da vacánc:a.
Pa rágral o 10 Em ca~o de dois (~!l ou mal, Oe dOI~ (21 concomILante.~ ele remoção formula.dos com oa~e no ~nciro IIl, dêste art go será del'eríd,l a wllcitação CIo juiz mais antlgJ 110 cargo.
Parágrafo 29 • Na hipóte~ I:: do O:\' Á" g;-I-\fo anterior, se os juizes mtet ~ .. l~d ~
dos con :arem :guaJ emr.o je se:"; ,f.;0 n o C3.fgo de Ju:z do Trabalho <) l'r;. bunal respect' vo, pe!o voto d e ~f>Ull V~sembargado-es , ap eclara a COTI"n:-rênr-ia de pret.ensões e decidir a a propo<ito, Pa~agra fo 39 A remoção do JUlZ árJ
TrHba; ho será feita. mediante aut.ol'lzação p,évla da ma:or~ a ab·olma ('OS De<em bargado' es do Tribunal do frabalho da Região ou. na h:potese d:> jncl~o 1. dêste artigo. por malOfla cte doü terços <2 / 3). atraves de por~,,",lla.
exP?d'(jq pl::lo pre~ldente do prJ;Jr:o Tr:bunal. .
Art. 87. Os Juízes do Trab~'hr') tom!1.rão po's,e p,e~ ante o Presld f'!1 tt' do Tribun'l l do Trabalho da res:lectlV{\ R:-g ão e terão direi to a fériR5 ~nt,;'n.<; do se-.:senta (fiOl dj3:, que POdi" ';H' ~pr g~7adgs PlJl do'. (2' per!:>do d,! trini,a (3íJ 1 d :as '!ada um
Art. 88 , São cl pveres prec!;>uc.~ dos J ''1 Z,S do r rabal ho:
J _ MRnter llibeca conduta púh,j· ca -e p r iv., cla;
fI _ Resid:r éiemro dos 'ImItes da 8U" iuri~ :I.çã o. '1:1, oodpn-'o 'l';i\entyrSe sem licenca .1'1 PresldE'nte do I:'inunal do frabalho;
IrI - R e;peita 0.5 praz:>s lega:s SOb pena dE' dpscon!o, Dor d oe são \: (, rribunal do T ra balho, à '-"7ft{) de Clm , I) dla ce vpnc 'mento por d ia de .'1tn,,;'l;;
IV - p ,,;: ;', t~do. Os atO'< l'lr'er,~
te~ ao Exe ~cic io de , ua-- t"Jrlçnl"" com exação. p~obicad e e prestpza,
Art , 89 . Comp ' te pnva t:v~m~n te, a·:>;; .ruíres elo T r aba 'ho:
I - Presidir as Iludlêncjas da Junta de Conciliação e Julgam~::to:
-13 -
n - Propor a conciliação à>' partp.,s c: l:l sOluçac do litig.o aos jlJiz~., ('JflSlilb f a.s' • !lI - t!:xPC'lJtar SU"l.' pr6pr'a- QPci-sOes e as :1er,i!'õe.., da .JunUl de Conci'iação ~ Ju!gamento; rv - f.Jwr!tl as ,j\'Cl~ÕPS jlj .1unta de Concihtt'ào e Jul~.\'l'pnt.o;
V - Mante r a orr:f:m dH~ :,PoSc:,/ips. na farma do art. 67, incIso [X, dêsl·e Código;
VT - Dos):','char O~ rpCl1~<Ol' lntprpQ.<:tr.~ OPIJlS partps e. Quando ;>"1'1':<". a SPlI critério . ~mtpnt,a r a 1PCl!'1i ~ re-CO""; ('j 9 a·o ~n!'~",, ' nh<l r o pro\!e~.o à in ofA "c'a ~"nerlor:
VTI - D"Ir POSSf! aos jU17PS ria<;s 's'as. ao chofE' do spc~et.ari9 ° ao..~ dpm,,',~ serventllf>rlO-~ da , Iunt,~ oe C(\nril'a""o e .Tl1''''Jlrnen'o. nO'l'lP90üS na r""m·l dr) rlisn,,-~to np~lp ('órl i!!'o;
V-IJ - ronv,)('ar O. " ~unli'ntp.. r!e .1111?p., Cl~ ,o<l.~t ", < dR .lnnl!! °m '!RSI) de 1~"jps , li"pn""'. n'l irnn"'c1 fmpn'f'!. dl)s m 0 ,<'" O!; , "anrlo r.ijSl'lr.ia 'io fa t (\ ",o Prpl'''op.,lp do Tribunal do rraMthn oa RpO'ii~o;
rx - M.s!nar as fô'h,,~ -le OA!!'!!mpntn d". t'\"to",,,,~,,< rlll JuntA d.e Conc i F"c~o P .J1JIO'~mpnto;
X - Anrp,,,o.,t~r ao P"eS',1frl ... d0 Trih""lll "o 'T'-""'plho a'''' " 'l''! '11)'n-7P 11~\ dI' fovprpi ro o "E'lR,,,"j{, f1AS !l ~;"irl~ "00 "pali2',ad"s no dE'c I; r~lJ do 8:Jo an'erlo":
Xl - P"atj('qr to"".o r}. demais at. 's inerentes as ua .• [ 'mcôes-.
S f'cãc V Da~ Jufzes ia Tral>alho Sub,~"f-ltn,~ Art !lO . Na <pdf' :h. I' rih' lOa ·.< do
Tr"bll 'no pxistirii t' J lJ f?E'~ do ['''", balh( ~,,"'<t lt utos . em númE't o FIXO j() p'Jl lel espec:al .
Art 9 1 O ca rgO dI' f'l i? do f'ra-ba 'ho Sll\)<t,i t l ,t" é' I) t'Pr!W · nl"'.1 1 oa carreIra da ma g;s t ra t,' ,ra trll"al~IS la
Art 92 . O In~re<i'o no ,~HQ''' de JU I2' do T'ra ba Ih0 ~,,"'-.tll ·uto O? fArá PO" n'J1TIP Il ~;;0 cJr P r p Sldpn !f da R~públ·ca . 1 f' n tr~ oarha rp1.< "m DirpllO, b~ll .sfl E'I"OS na trlS. de :I'bada c:)"":l ma pÚblJ.ca e priva r:a. maiores jp 'lintE' e c'nro (?~l e mpno"p< rle ~U a r?nt1 e cinro (45) Ilnn.< dE' ido dE' , :lU" t,,:,nham oht,idc c'Ilsoifiraçã0 pm ~on("l"~( ' . pú. bllrí dI' tltlllos E' dI' prOl' !I~ . dI' "on. f'),..",int:tnp com H.C inc:tru "-' óoc:- ~p'"a1 1õ: P$_ h.l)olp('lrlas polo lYbuna1 ~l1nE'r : or elo Trabalho e oom a~ imtrurõp< especlfka~ e o~ prO!!'rama." aDrnvqdo~ peJo Tribunal do Traoolho da Reg!ão,
§ 19 O concurso a que S parte final do presente a válldo pelo prR2'lJ de quatro Cún ~aao r a proclamação do do mesmo.
~ 2Y & nomeações dos candi,ta aprov'3dGS no Cl>nCUlSO serão felt'ls. rigor<R.amenr.e . pela ordem :le Classl· fll:oção dos l!.~~·ml~.
§ 39 A realização do concurso l>:1~ ra Juiz do Trabalho SUbStlt·.lto Dao dara. aos c.andida t.o.o aproV9 '1 ()' , mas não Cl<lSSlf 03 dos , d:reno à f'!(Jmeação para as vagas qUe ocorrerem em 0.1j~ tra.; Reg:ões da Justiça do r .. aba ho que não aqueia na qual o c()ncur~:l roi ievac'o a efeito.
§ 49 O Juiz do rrabalho Sl1b~ tHuto, pela su,:. candlção de OC!lpan te de C4rgo tnlcul.! de carreira. não pode ~á recusar mais de uma vez, prc-moção para o cargo de Juiz do Traba lh .!.
Art . 93 . Aos Juizes do rrs ')alho Substitu tos comp:'te substillllr o~ .1 uizes do T:-'lb'l:ho da sede aa Re5.ão .
Art. ~ . A subst:tuição a sue se refere o artigo anter:o l serã fp!t·3 em nstema de roclzio. mp diar.r : designação do P residente do Tribunal de 'Ira· balho , em face de requ:s :ção do JuiZ do Trabalho que será sUbSÜ!'l:ao .
Ar!. 95. Quand,a nece&' ário, a juiZ,) do T~lbunaJ do Trabalho r<'s pec tlvo Os Julze.> do r ra tl>3lh,} SuostjluWs S f'rão dps gnadlJs par a funciona, como aux hl,fe~ ,i,,,, Juizes do Trao~lho , :nc lus ive pa ra ... d ~~ C obraml?nt,o CI I lI1í· merr 1e • ", rJ;ênclas dlánas ~te eloa Junta .:t ~ Cvnci'lação p Ju:gf.\mcntll
Art. 96 . Os Juízes do r rl) ba:ho Substi tu tos terro dire ito a féri as an ua:s de s~ssen ta ( f·l l d ias. qu ,' serão gozadas de conform idade com esca ia p "e '/iament.' orrani za da 'leI·, Tr:bun'll d,a T-abalho, dr mo(o a ev:tar que suas féri2s co:ncidam.
Seção VI Dos Suplentes de Jui ~ do TrabaTn.n
•
Art. 97 . Nas Juntas de Conci Íll· ção e Jul~am en'o qu e não r 'mcionarem nas srce" .10..- Tri !) ~ln.a is dJ Trabalho. na verá Suple:1res de Juiz do T,'3 balhu. sem di rei to a ll CPSW norre'3do.s p~l ,') Pres ide:1 l" da R~~ú bljC3. dentre a lista trlplice Que. pa ra êsse f m , ~e 'a E'sC'Jlhida em trp." ~ I p.sc~uttnics sec :- pto~ e ,ucei's:v{~. p elo voto CIOs Drs~mbarga 10 'es do Tribu· na: do rraba 'ho da Reg:ão.
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-14-
Art. 98 , São requi.sitos para :l nom~ção ae SUPH:nte (lO JUIZ a\.. Trabalho:
J. - Ser brasllt:iro (,a to; Il - Ser bacharel em Direlto; 111 - Ter dioada cunduta pública
e plivada; I.V - Cunhecer. ~m grau ap!'edlVel,
ti :eglslaçào ,ra1)alh~5 .a braslle-Iu.
Art. 99. O.; Supj '~ates de Jü:z do TI at'l lho serão Ov lll'ÕJ, ',lOS pai i,re~ I a) al,O<;, podendo .ser rec:\:llduZldo" Cma Vc~ recunauzlUos, .so poc.erão ,;,cr dem _t_du.> por taJLa qUE CS Illrompa lIbillze com o exerclClO do c31ga, 8.pUrada pelo fribunal do Trabülh·:", meci:ante inquérito r€gu ar.
Ar,. 100. Os Sup:entes de Juiz do Trabalho. quanc·o Em exe:cíc.o, estarão :mp=d.d03 de p ~atlcar a advocacia e lerão a.s mesma.3 restrições dos Ju-zes do Traba:ho.
!\:t . 101. Os Suplentes de JUIZ do T. aoa .hJ, quando em exerr:1C_O. per-• .' t:u ~ ~âo 03 me,m::s v~nc , me:-.. o, '!Lril:>utdo: aos Juizes do T rabl 110 qUE' e_e, fub.3L-tuam, exc_ui~0.3. &JL.>rem, o.:; \:,'re,c_mos decorrentes ce ~"!lllpO de :st'rHço
A;'t, 102. Fiempre que o S!lplen' é 0(' JU:z do l:aoalho perma~l~<,a nJ ('xe~cic_o da Presídénc,a da J , lll~;' de l"lhl(; ,._aça() e Ju.g-m . ntú por doze '12' meses con.secutJvos t::' : .. d:r<!:to u f(': a" :'emUllel adas de se~S~:Ha \ eo J
Jjh~
Ar: 103. Quando necessá;lo e 1m'l:';~ nC(J Sup.ef,re de ,I UI:! \j~ fraOd ,h .1 I'In li" crm.nada 10e>1.I ~adc. (. U
' ,lJ !;n[)".~ ' I{\í·n o d" mesm, ri .derá o
P:e~:ó~nte ,'" Tribunal c.o 1 ~;lb,\.hL aé~.gLJél_' ~"I:J ente lo,ado ~m oul-ra J II a tjl ,:L·I.c.J:ação e JU!gd'lJent-o àd. Reg .ã{l. ,,, .. "'" caso a deslgn 1 '.~ã(' 0\J~ ' J"!·!e'á. II?'- ,.<;amen :,p. à.)' j('m ce an .g \J; jac e ri& , up;êne_a.
Art. ;C4. Por del:beração C;i) frl· Oun:t ... _' Tra oa:ho e tendo '~\l1 nsta 8 CO),,\'!:fI "fIela do serv:ço. ,).: Suplentes d-, J ';; 00 fraba :ho pojt' ri\\' fuI"ciulla r C·llTI<" a ux!liares dos J 'd~c~ do Tra') ;,!;), tnclu s:ve para . ,j~s:j()Jr" ,
Il,en , to do núme :o de a uc.:ênc 'as dláf :RS aGI Junta de CCe:1ciLação e JulgAm~nto .
Parãgrufo ún 'co. Na h 'pólese dês ' e a :' ugo o 5up:ente de Juiz c·:) Trabalho auferirá nnc:m?n:03. na forma do art. lO!, désLe Código.
Seção VI! Dos JUizes Classistas
Art. 105. Os Ju:zes class:s~as da~ Jun.as c.e Conc.lJação e Julgamen[.O, l'ep:esen tante" dOb empregado,s e dos ompregador ~'13. se : ão nomea ,1/Js pelo Pres;dente do Tribunal cio Trab":Lho re.,pec,1 vo pelJ prazo ae três (3) anos, p c'uendo ser rtcum .. uz:dos.
Art, 106. Para a escolha dos ju:. zes c.as.:.ls ias, no pra:o eSlabeI2c.do, e med o tal pUOLcados la sede da J UIIta de conell.açao e J uigamen o, 03 smdll:a ; os da 10caLda c.e apl e,,< n, adiO u<; P residente do fnbunal do l'rl1o.alho '!:s.as tnp ,! ces. escolh.àa.>, em e3-crULIn:,O sec rew . pe.as d.3"emo,elas g::_ ra_s das em.dades de c!.asse.
Art. 107. São requ:sLos para o exerclclO da t unçao l.e ,U1Z C_'_.oSlSttl.
na, J untas de Co'nc_l.ação c J ulg!1 ' menta:
I - Ser brasiJe:ro na to: 11 - Con ar ma:s de v.nte e c:nco
(25, ano", de idade; in - Estar no gõzo ~os direitos
c:v.s e poiítlco.,;; , IV - l!.Star 0 .. '.11: com o serv:ço mI
litaI; V - eon ,a r (;1~lS de do!s (2) anos
de e!eli"o exerrlci" de prof:ssão, Vl -- S=1 ~';Ic.,callzado. na aata da
asSE'nlO .r..a g-=ra d·o smd.cato, há mal< de "eis .6) meses;
viI - Haver sído ín,:::luido na lista tnpll:::e ele_La pe,a entidade de cla.,se representativa dl' sua prúp:-.a atiVidade econôm-ca ou p:ofiss_or.r.11; CtonÓ~i\.('a ou proflss:onal;
VIJi _. Ter I' au de 1n3 rução com~a~jvel com a função de ju_z cla&;l>:a (ia" Juntas de Conc.liação e Jul-gamEnto; .
IX - Ter reconhec!da idone:dace mo :'al. .•
Art. 108. Cada ju:z c:ass:sta tera 1m: sup 'pn e que se:á deSIgnado. uma. vez preenchidos os reqUiSitOS, ex_gldos no art go ante:,!or pe o Pre..' :c.~nle do T-ibunal do Traba!ho dentre os nomes con~tantse das llstas tripl ees quI:' lhe tenham s:c·o encaminhadas pe· los sind:cato.; com sede na localidade.
Art . le9 , Dentre de deo <10) d,:a~, contadvs Coa data da po.se dos JUlzes class:sUls das Jun as ce Conc!J:ação e Juignmento ou de seus 3U~ p 'entes. quaiquer tnte ressado poder.a .mpugnar a investIdura dos m,-"mo::..
,
•
CJ0MfSSú. -- 15- ",. ~ ~Ul
"través de p~t:ção escrita, d:rigida aJ E'1·e.;.<len ,e ao .nlbunal ÚO Li:lo..ilho.
P<l.J agraío un.C<l. A .mpug!ld·:ao da lnve.;,_oufa dos Ju-ze.> CiasO-">.as e SôU3 sup.en.e3 ~o po .. e:á fundar-se na falta ae p :,eencn.meuLQ aos requ_s.l03 eXlg.dos pe.u ano 107, dê3.e Cod:go e ue',elá S2f aco:np..inhaúa, de",;le 10-gu. das p: Jvas em qUe estIver aaseada.
An. 110. Receb :õa a impugnaç3.o, Que não terá €f~.LO "'USp"~lVO, será u"",,, '.~La uu p.lJ~e.,.,u au IH.cr ,,,,,,,,,, .. \) a Lm de que u Ul2.:;mu a.e5ue o que fô r de sua cUllveuJem:.a. denw-o do p :azo de ún (10) d.as
Ar. I i:. heaJ. ze,<i·as as d.l:gênl'liis JH:"es,"'r..c . .>, e l~maau o depu.men:o lia., l ;MtnIunha.:;. se fôr o l:,i"O apo:; S ~I ouv.aii a P iocu,a;Wfla da JU~L.Ça.
do 1'raoa. no . o p ies.ae n.e l.0 InDunal de';J5na:a re.a Oi o r.:v:~ or. a flm de qu~ o p. oce.;.su seja s·ubmeLdo. CÚlD
urg,enc.a. ao jU.gam.:ntJ do p.p.nar.o C'Ü I'r.bunal.
Art . [I;! . Da dec:são profenda pe 'o Tr.buna .. do Traba.ho caoera apelação ao I'nounaJ Super!or do Trabalho. ,em I'dl:O suspens:vu.
Ar[ lJ:l. AceIta a .mpugnação o Pre" dente do rrlbunal (,,0 fraba :hJ d es.gnara ce lmedla to, nôvo J:.lIZ cla.>::;lt.;\ ou 5up.en.e. ~eJi. .. o O~ n<J_ me·~ ccnstante;. das l.sta~ trlp.ice~ au· te ' ,ormen ~ enCam nhadas à sua consideração pelos s.nd catos da localidade.
A~t 114 Oi juizes classistas e seus sup:enLes toma:'ão pu.sse perante v Ju.z (..0 Trabalho qu~ pres.d:l a Junta de Conc:l lac;ao e JU.gamtllto pd.ra 11 qua. to:-am nomeados.
Att ! 11> Os JU I~ e~ c!assis as e seus S l.p €n·e.· qua:1do em exerClClO perceberão um tr n ' a a vos t I : 3Q I dos venc.mento~ do JUIZ d,) Trabaiho por sessão a· qu= compar€ce:-em . exc .. lucios os acrésc:mos decorren e" de .empo c·~ serv:çu e de nlveJ unversl !àr:o. atp o máx mo de Vlllte e duas (22. ~e!'-sõ?.:; por mês
Art. !1S . São p;zr'o~at:vas jUlzes class 's tas da, Juntas de cll açãJ e JU gamenw quando exp.rcirlo de suas f"nçõe..;:
c; os Con-
no
I - Tomar parte ,12S reun!õe~ da Jun a a qlle pertençam sugerIndo d:lig-ênr.:a_' e InQ:t.r nd( ' as partes os p~ri : o, e '1~ ti'stpmunha, por in ' prmédo Ol Juiz d·o Trabalho;
ri - AC'onse:hal as par .e.s. na fase clJncll:a tor:a;
lU - Pedir v:sta dos p:-o f os. pe- %~ I lo prazu max.tn:J c..e vinte e quatro ' 1241 noras; )..(c,
IV - Vu ta r no ju!gamt:u(Q tios.- pro- ..•. \V cei;.;;os e se fãr o caso. m e{!Jan~ p ~e.· ,. -" V.') requefim =nto cons:gnar. pOI e.,- __ --' cr •• v . voto venc da na a a da audi-éll(;.;j de wstrução e julgamen o.
Art . 117. C:.; J uízes c:assIS~'.lS. enquan ~o du rr.r o seu mal,dato e estiVl'rem no efet;vo exercicio do cargo. gozarão aas me.smas prer ;·Q's3.tivas G.s.5eguradas por le, 'l{)éj Jurados.
An. 118. us JUIzes classistas t.erão d:reit-o a férias ant:·.lis remunerad·'ls . de tr:nta (3':) disso sendo o último p~~ic'do gozado no d2CUr-::O do lercei.,) ano do seu ma nda to.
P .lragr:::fo único. A remuneração dJ ju z c:assista, durante a..., fér :zs, será pag'.l nl base da rem un'~r::<~ão vigente! e tendo e:n vista a méd a mensal do nlÍm3ro de se2sões a qlll'::' fIe h3j'!. c:Jmp .recldo durante o perio-d-o aquIsltivu.
An . )19. Será dzstituido o j·~·.z l: lassista que . sem fi-vtivo justiflcad·o fsltar. du rF n.e o mê • a trêts (3' olUd ênc:as comeclÍ tivas ou c noo (;), alternadas, apl:c3ndJ-se n 1 substitll:cão do juiz cl -' s:;ista faltow o disI=cHO no art 113.
Seçã,o VIII
Dos .Puí ~es d~ Direito
Art. 120. Nas comaWlS não oomlJreendidas na jurLdiçã·o das Jun ,as de Ulnciliaçao e Julgamento, (}S JUlzes de Direilo sã-o órgã03 dl Just ç~ do Trabalho. com 8 jurisdição Q'.le lhes sej3 d'eterm 'naJl pe.a lei lacal de o:g, .. m:zacão j ud:c.ária.
~ rt. 1 ~ 1 . A c.}mD~tência d·:·s Juizes ÇÕe3 trabalh 'n tas . é a fio : 5: .'u dl.:> L nçõe~ tra·.a h :stas, é a m.:sml dls Juntas de Concil'.ação e Ju:gam2nto.
Art 1~2 . QuandQ r.'l CJm:trca exisúem do:s (2) ou m lis de dQ:s (2) Juízes de Direito. a cor.lpe.ênc,a tra .. balhista será determ D3.d:l pJf disL .... Ileao en,rf' os JUIzes d·:) clvel ~e o ccntrárin não re'3 ultar de disposI(:ão da lei lecal de or~ln zaç},o jud:ciár :a.
TtTUL:::> TI
SERVIÇOS AUXIL' ARE3 DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Capitulo I
D :sposir;bes' Pre:~mmaTes
Art 1~3. O, qu~dros d~ pe,sco] e os se:,viçc.; aux:ll.ue3 do rI' b.ma! S\;-
"'0 .. z ! ...J 30..
-16-
perlor do Trabalho e dlS divêrsas RI"giões da Justiça do Trabalho serão con<: tituid0.5 de conformidade com o d'spost.o neste Código, nas le:s esp~ciais l' MS Regimentos Internos de ca da Tribunal.
Art. 124. Aplic'l-Sl' aos serventu!\rios da Justiça do Trabalho o dISposto no art. 88, incLo lU, dês te Código.
Capitulo II
Dos Serviços Administrativos do Tribunal Superior do Trabalho
Art . 125. Os serviços adm·nistr:l tivos do TrE:lUnal Superior du Trabalho serão chefiados por um Diret()t Geral, bachouel em D,reito, ao qual c:.mpetirá a superin tendência dêssp.~ serviços . '
Art 126. O Tribunal Superior do Trabalho e cada uma das suas Tur:nas terão um Secretário, bacharel em D reito .
Art . 127. As funções dos serventuâri os do Tr:bunal Superior do Trabalho serzl) d iscrimmadCl:3 no Regim ento Interno .
cAPiTULO nr
Dos Serviços Administrativos dos Tribunais do Trabllho
Art 128. Cada TriJunal do Tr1-ba h n terá uma Secretaria , que se ·'s chefiada pelo seu Dire tor Geral bacha r el em Dire:to.
Art 129 . Compete ao Diretor Q-e-1'_1 Super' ntEnder 0 3 ~ erv lços admin istra t ivos d·a Tribunal do Tra balho .
Art. 130 . Cada Tribunal do Trabalbo terá um Secretárw. bacharel em Direi t o, d esigm.cto na forma d~ I1r t . 67, inciso XVII. dêste Código .
Art . 131. Em ca da T ribunal do T w balho exist:rá um Dlstriou id or. dl ret~men te subor d:n ado ao Preslden tl' do Tribunal.
Art , 132. Av Distribuidor compete, e lém de ou t'r()s enca rgos que lhe sejam d etermin ados pelo Regimenuo Interno:
I - Distribuir. pela ngo~osa ord em de en trada. suce. sivamen te. a cr..da J unta d~ Conclliacã.c e Julg., ~ men ta d l sed e do T ribunal os pr('~ CE'SS<.JS que lhe sej :l m apresm tados;
II - F'crnecer aos :nteressados o recibo correspondente a cada proces~o distr 'buído;
1'a - f'ornec er. verbalmente ou por r.~rti dão. as inform 'I rõ e" solicitad':lS sóore os processos distribuidos;
IV - Dar baixa da distribuição dos prccpssos, mediante determinação dco Juizes do Trabalho.
Art. 133 . As funções dos ~erventuários dos Tribunais do Trabalho s~rão discrim:nadas pelo Regimento Interno de cad'l Tribunal.
Capítulo IV
Dos Serviços Administrativos das Juntas de ConcJiação e Julgamento
Art . 134. Cada Junta de Concillação e Julgamen to terá uma Secretaria, sob a direção de um Chefe de Secretar:ol, bachai"el em Direito, designado na forma do art. 67, inc.so XIX, dê. te Cédigo.
Art . 135. São atribuições da Se. cretaria da Junta de Conciliação e Julgdmentc :
I - Receo:er, autuar e dar andamento aos p .. oc~os zelando pel,lo guarda e c-onserva 'ião dos mesmos;
U - Man tar em dia os arquiv"s da Junta:
lI! - Manter em dia o protocolo dE' entrada e sa!d :l dos procesS<is e demaiS documentos;
IV - Regl_trar. em livro espeCial, as audiênclas realizadas e as dec.sõ :o!s profen da s ;
V - Entregar os autos dos processos a03 advogados constituídos. nO$ ca.. os previsV<. s em lei, e ab r:r vista d OIS mesm :lS à5 partes , n'l Secretana ;
VI - P r estar, verbalmen te ou por cenid ão. as informações Solicitadas pe:os m teress&d os a respeito do and :·men to dos p~oc esso..;
VII - Calcular cu, tas e proceder am demaiS cáJ cul-c1S que lhe sej am determ ir.'.1 dos pela Junta de CJnc;liação e Julgamen to 0:.1 por seu Pr~siden te , inclusive, em liquidação de sen tença ;
v:n - R eaJ:zar penhoras 'e as demais d:Jigências processuais :
IX - D~sempenhar os ellcargm que lhe., sej am cometidos pe:>l. Junta de Conc il.a \ ão e Julg lmemo ou por seu Presidente .
Art. 136. Aos Chefes de Secretaria das Jun tas de Conciliar.:ão e Julgamento compeLe :
I - Super·ntenrler os ~e~viços a1-min istrati vo ~ da respectiva Junta de Conciliação e Ju lgdment<J . sob a f!sial lzação imediato. do se uPresidente; •
>
•
~.
,
-1'1 -c,<0N1 SSl:~
l/J' q u· 11 - Distribuir, entre 'lS senven
tuários da Secretar!a os ~tlrVlço;, e encargos;
III - Praticar todos os atos neeessárlOS ao rápido tramlthmento e dlllgêucias ordenados pela .J unta e seu PresIdente ou deprecados por outras autOridades jud.clár::t.;;
IV - Secretariar as aud .é:lCia" da Junta de CO'lc i 1iação e J·.IL~'lmcn~ ou desIgnar serventuário l1:.1e o suo bstitua, assinando as respecti vas atas. .
V - Certificar nos autos a realtzação dos atQ.l, proce.osuais e o transcurso dOs prazos;
VI - Subscrever as cett l dõe:~ fornecjda~ pel.a Junta de Cuu::illaçãQ e J ulgampnto:
Vll - ~mar a fõlha de 'lagamento dos serventuários ja 'lec reLarIU t: processar u seu pagamento;
VIn - Submeter a dt'spnchü '! ILõS'natura do Juiz (l.o rraoalho P. expediente e Os papeis que devam ser por êle despachada se <t3SlndJclS.
IX - Abrir a co rrespondêncilt afieial dirigida à JunLa de C llICil!3.~ãl) e Julgamento ou ao 'Seu t"·f-~ ; denl;e·
X - Desempenh ~ r :>S I'n,:a fgoC; O!le lhe sejam cometidos oela Junta c'e Conc ·lil.l ção e Julgamento ou Del(> Ju:z do 'Trabalho sob . cuja..; o rde:l!:> servir.
Art 137. Em ~aria Junl<t de Con· cillação e JUIgampnto Oa vi?rá, pejo menO'; , um Oficia: de J u., nC!i.
Art. 138. Incumbe ao ':)f:c!el je Just Iça a rMl1?:8ção dos ·Ir.. .. ', :i~cor· renLe~ da execução de 'Sf'n~l'!'lça e bem a;,;sim todo e ql\a Iq upr enc3rgó que lhE ~ e ,ia cometi do p.ol.') JUIZ d(~ T ra bA lho 011 oe lO Chpfe cl .. Secretaria da respectiva Junta de Conci. li'lÇão e Julgamen to.
Art. 139. Cumpre ao ,)f ;cial dI: Justiça realizar, i ~' I~ Imen ' f-' Os "tol; que lhe sejam detprminlldü" Del" Presidente do fr ibunal do r :"iba,ho da ~e .·pe('tiva RegIão. .
Art. 140 . Nas a u.,pncia.~ . férias (lU imped ' mE'~ lo~ dO OflCHII ,1e "lS t !';.l e :Je rmit ioo () Chpfp oe Soro " ta -ia mpriiante indlcRção rio JU i? do ITa· balho, designar oara < :n.-tlt·ll.j(: qua.o 'ler ontro ,ervpnt'lário ' o~ldll na mp.~ma Junta de Conr:lIação e Ju/gRmpnto.
Art . 141. Nos m 'mic-lpi 'ls '1'le não selam ~E'rle do rr ,h'lmtl 'lO fr .\O'l.lho e nos quai: funcionam dua, (2)
ou ,nais de dUas (2) Junta..~ de COn. Y clhaçao e Julgamento tt'i rt 11m /1) { (1) D:stribuidor, designo.do 16 Pre- t. { sidente do Tribunal do Trab h a ,1." •• forma prevista neste Códi~o }v1 A Nt.'}<~
Art. 142. Ao serventuário elesl .. "",-:c-.-do na forma do artigo ameriOl' com-pete realizar os atos indicudos no art. 132.
Capitulo IV
Dos Cartórios dos Juizos c!e Dirptto
Art. 143. Os Cartórios QO, Juizos de D:reito, quand.o ê.stes estive.'em investidos funções de juiz"s jo rrll.· balho, desempenharão. ;1,,., procc,sIiOS de natureza trabl.llhista. dS atribuições confiadas ás Secretarla~ da~ J1rotas de Concil:ação e Julgamen· to.
Art. 144 . Quando, nos Juizo.> de Direito. houver mfllS dI! um (;arto· rio do Civel, [,u-5e-á, entre êles, a distribu:ção, alternada e suc~3iva dos processos tralhlstas.
Art . 145. AOs Escrl'Vã~'s do:; Julz{)S de Direito competem. no que !ôr campa tive:, as atribuições ~5 :·an~Je".· d'ls , neste Cód'go para OS Chefes de Sl!cretaria das Juntas de Co~. ciliação e Julgamento .
Art. 146. Os Oficiais de JU.~ t : ÇH dos Juizes de Direi ,o des=mpenhar:'o as funções preVIstas nos art_I;()~ 1311 e 139. dêste Código.
Art . 147. Os serventuári.,)s do JU1-zo de DIreIto que funcionJ rem nos
pror.esso.s trabl.llh 'stas lluferirã» custa.,. pag'l s e d :stnbuidllS na pro· porção 118S te Código .
TtTULO UI
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
Capitulo I
'tRABALHO
Disposições Preli-mtna1 es
Art. 148. O M'nistério Put·llcII da União junto à Justiça da rrabalho fu nciona com a finalidade de ?;elar pela exat'l ob~ervânc a da. 0Qn.;titu:ção Fl'derai. das le:s e CIOS nos emanados do Poder Públ co na esf :, r·]. das SU<:l,3 atribuições . bem como dar 6.ssistêncla aos incapazes e. quando nece6SàrlO, aos trabalhaau:-~" toLol geral.
Art. 149. A organização elo Mi!ll<;· te rio Público do Tr.gbalho e o exercício de suas funçõf>s são ~ eg:.tlados por ê.>te Código e, naqu:Jo que não
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co:idir com o mesmo. plra Lei Or. gâruca d() Min:sterlo Publico da
• U G,ãu I Lei n9 1 ,0$41 , de 30 de janeiro de 1951).
Art , 150, O Ministério Público Co TraiJa.hu compõe-se dos "egu:utelS ó!'gau::' :
1 - Proc'lrarioria Geral da Justl(\1 do frabalhu; • 11 - PrO!~ur~dür:as Reg:O:l'l:.o aa Ju~tlça du Trabalho ,
Palagrafo ún,CXJ , Junto :\ PrOC'lr)idona GeJ aI funCIOnara urn C m "elnu do MilllsLer 'o PUOllCO ;:to 1': IcII:Kdh\;,
Art. 151. A Procura<lor:a Geral d3. JUsLlça Ou fHOddllJ (,em ,ede 'la :';aplLal da tiepJOI ca e fun (~JUr.:J ,lUIHu ao fribunal :::uper'o r dv r abllhu,
Art, liJl , üs erucuredort!" rjo fOlb~lhu , que [unc:o oarau nas P~' VC'jl'!l
dona8 reref1da~ no art , 1.10 , .:II';';;lfica m -se E'nl Procuradona~ Cle Prt:ne.l'a '1 ~ I Segunda (:.l" I e rI' -::elr" . a~ I C\-ItegOf)d , at cuntt>rmJdaüe CO!ll ,)
q"adro anexo , Para~r:H,) unil'o , Em r:ada l'''',
cur~aun~ RRg 'onal eXlstlrS.) Su;>:~" plentes de t'ruC'llradlJl que 'U:Jsr.lt'llrilo 0.." P:'üC"lfi:Hiorps de re(': t' ,rll ':i'" Cl1lRgona em suas feria.-, 1 Ij3!\:l('lll e Im ... edlmen'u.~ e aos q ' I~IS ,eril'\ apl'cá veis na Que ~o'lOer O~ g.rtlg~l) 97 t' 103, dê.- te Gódl~O,
Art. \53 , ()<; Pnl'llrado "f';; 'le !'-rlrr.elJ·a (1~, CotpgOrla , ão , c , '~1o.< U~
Prururad<orta Geral e os llt>m;ll~ nll PrOrWadOl'ias RegtonalS :,,~ Ju.stlÇIt do fra ba Ino ,
Art , 154. O Minlst.prio PúlJl;c'n CIO l'rahQlho p. 'l'"Q'nnI7.lH!n em e~"relra,
, pr:meiro provimento SI' rará r.o cargo de Procurador do Tr!'lbo11hól (1~ Tercera (3.~) Caego":a, um·l vez preench:dos os seguintes reql1isit~:
I - Ser bra!'lIeiro na to: II - Ser bacharel em Dirt>lto: III - M·lnter ilibada conduta pll
bllr(l e privada: ~V - Ter mais de vinte e o'neu
(25) e m~nos do quaren~a e c:nci> (45 \ anos de idade;
V - Ter obtlclo clas.<ifi,!~çã() P.711 concurso de títulos e pro,-l'ts ,
Art , 155 , A..~ promncõps <;erão teltas de cltegoria a C>ltegor: a . alternld::lm pnt.e Dor ant;Q'iiicl~dp i? Dor me . rE'cimpn+o A antigiiidade ~f!l"í cun, tada na c'ltegoria , p à P"')'11ocão p',r mpr~c' mpnto só I'oderiio rl1!l(,OlTPr o:; colocados nos dois prlmp!t'o5 terç(J.~
da categoria por oràem "ie 'mtigUidade.
Art , 156 , As férias d03 merr.bros do M,nistério PÚb:ICO do rra I:>alhu serão de Se.5senta ~EO I dIas e OO cQé!cerão a esca:a orgamzada no me:; d..: Janeiro de cada ano, per. Procumdor Geral e Pt'Jo!' P'oc'll'ddores RegionaIS re~pect ' \'amE'nte .
§ 19 Compete ao p rocuudor Geral da Justlç.l do Trabalho ct>t\cedp.( fer ias a o", Procuradurps de Prtm elra (l~) Categor:',l e aos Pl'v~'Jrac!o : fS Regionais , Aos Pl'Ocurado r~s Reglo-nals compete concedê-Ia!' fiOS de-ma is Procurado,es que sirvl1U nas respectiva~ Reg 'ões
~ 29 A requerimento do :nt , e:·ps..~'1· do e atend:da ,li cOllveniérri;l do ;erv:ço , as fenas dcs mpmbr')s du M!nislerio PubliCO do frab alh ') po'iw fto ser diV Ididas em doi.< '2' oerlodcs de tr'nt.a (30' dla~ cada llm ,
~ 39 Por motivo .iu,:tlfj,:~:jo alend:d'l a convemêncla do ,prV!çll a ~~cala de ferias a oue aludt> c O,e' P'lte ar tigo poderá' 5er altp~"d 1 ~O:1-fo rme o c,,~o, pelo Prol'ufador Geralou pelos Prnrll' a dwe. d.l ,/ ust:ça do Trab·llho. de C'flc:o ou a re-
o quprlmpnto dos nterpssados ,
Art. 157. Sempre que tuncionu com(, as.'1ste-o r,e Oll cl'pl'e.'t!I.ta nte III
parte. o M:n 'i'tE'r:o P'.iblico du frat;'llho aClJ"llpanhara :> Or<l l'Pi- .;'" nps, sa qualid,1 de, at.e a exeC'l~ad f i na ..
Art , 158. Competirá aos ') '2:'io" do M : n :~téri o ~úbJico do fr~oalhc l'e' prei'ent.Gil' ao Mmi · t,pr'o "Üol'('11 '1)_
cal sempre qUi: verifica.' a ex'"lência de Cl' me contra a orgo ~Hz~çã.: dI' trabalho ,
Capitulo I
Procuradoria (+pr,,/ rla l1L '~~lÇ'l. do Trabalho
Seção I Do procurador Gerll/ da Justu;n do
Trabalho
Art , 159 . A Procuradoria G~ral da Justiça do f nltla lho e ch,'f!<Id.:i pelO P,ocurador G PT!I! do J t...ot ç, d" T"abalhn , nomeaclu , em com!s'Íl:1, por decreto do Prp.'ildpnte de q,~P'lbli(!a. dentre Procuradore~ dp PrimF.lra (I~) C'lllpg'or la , com dez (l() anos, o?lo 'llenos de orá tl"a t')"P-~P e que tennq 'e:ev'I·10, no 'lfer,'!c'o di'! ;;uas f:lnções , notável ..tOeI' jurídico ,
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-19- ·
Art. 1-60. O Procurador Geral do Il'rl>.oaJhu como ",nele 00 Mmi"tér o PuOllCU do l'l'doa.nv. e " rep.escntllllLe JUlHO a~ .1'nouna.J ::luPc.'rlU! ao "1'r>loalllO e qUtllsquel OU',rlu, <,cgãv.s ao t'ooer PUUIlOO.
Art . 161 , CompeLe ao ?rocuradol <..h:rI'iJ:
1. - Dmgir os serviços da Pro· ClArhQur,a lAcC<I!, OClcIlLa! e cIScaI!Z!h a li\'ua~au (Jh~ t'ru..:uraOUI ;d,' ttesU)I,aIS, expeúlfloo . q 'lilndO C'Jil"IJeNr CO UY t'II .t.'lJle , UISLl uçoe" e ,,\·ue1l.3 OI:! 3eI'VIÇ\J;
l.l - l"unc:onar Junto ao TrlO!mal bUfJeClU. dv I'ra,ualllu , Ulle J ~· iIldu IIJlS ÇleuaLe", st.'m~)je ~ue se !!:ter Ileces· sano;
li1 - DesignaI' os P ~o(, ura d(lr,"~ que devam camparecer, cum ·,J ~ell.i ~epre, entan~es, as se~ões do Trlbu· nai Supe':9,r do Trabalh'o e de S ~6S Tu :-mas; .
IV - Designar. dentre os Procura<iores do f{abalho {ie Segur.d" \2' I Ca~egona, os que deverão uil':~il as Procurador.as RegIonaIs;
V - ApresentolC ate ~rim\llro I}\I\ de março, ao Ministro da J ust'ça e Negóc:os Interiores e ao M:nIHN :lO Trabalho e da PrevidêncIa Social re:atorio da.s a~ividaoes tle.~fn ~IJJ VIdas pelo M:nistér:o Públ 'co do fraball10 no decurso do ano :illterior;
VI - A~fC'Var a. I\lt~rat a escala. de férias c.o,.> Proc~radores de ?rlme.r~ llª> Ca~egoria ~ dos ProcI,radores Regionais, ~m como cone .. -der-:he.3 fér~.;
VU - L(ltar o pessoal das Secret!l,rias e propor ao Presidente Oa República a lotação dOs f' :'cr~l'aàoces nas Procurador:e.s RegI0\13 'S:
Vil] - Exercer jU~l'as UI' blllCões merentes ao seu cargo e 'pe :he .>cJam comptidas por êste C.)ci'el) r,Q pOr lei especial . Inclusive empn~sar O\> funcionários da Secreta nu .
Art. l'i2 . O Procurador Geral, em suas ausênCias e lmppd ' mentos Sf'rá 5ubstituldo p~los Procu"adore,< de prirr.eira (1"1 CategorIa , 3ter.dlda li ordem de antigüidade .
Seção 11 Dos Procurad07le.ç tio Trqbull,ü de 1·
Categona Art. 163 , Ao.- Procuraaor~s ao
<J'r6 bs lho de P Fimeil'a li'" Categoria !)ompete:
I - Exarar parecer: /1) Nos processo.> de compe
orlginana do rr.bunal Supe.lor '.fl'i:lui:l.ho e oe .suas 1 urmc1.s;
DI NOS proce..soo remetiaos ao TntJunl11 ::5upeflur 110 frao,lItlU e 1':; suas Tuqnas; em grau "e recur.w, :;t-.mpre que o re,aWI tOI' ju.z Cla".Sl,ita \tU qU;tnau o reldtor togado ~O!ll':.Lar :.~u p,ullunc,amellI0;
e I NUS proct.:;,.)u~ em que .se JIs.::utlr a mcunL.tJe,OI,aI10aae de .fl JU bt:> U\1 t'u<1er PUOI·co;
di Nos pl oce..~us relativos a estal:>llldade áO emprega do;
II - FunCIOnar como ass lslent,t> Cu retJre~enLaULe á~ pane :lu.; p :-oce~SI,lS em yue essa a.sS l" lem'la "lA r ,,~Jl e:it! IILaçao Lenha ,láu pruIIL)V lCli.:l ua~ lIl.:>La C,C1RS mterlores;
rr:.. - l"UllClUllar , por des:gn~lçao do Procurador vt!caJ de J lA.- [l ç., C.o Tl'abalnO, llU~ jUl?,OS cte pr 'nl':lfl1 Ins, tânclp dos E"eltt,)$ (ia fazenll:.l t'1..b lJ. ca,. promovendo, uo Ul.Strito l"ed~ :al , a coorançe. áa$ mUIta" lm;lviti-S iJela J u.!.t:ça do l'raoi:1Jho e pe.as "utOCldalles ar.lmmlstratlVas do MIUI:;terllJo do I'rabalho e de. :'r.!videai:l4\ tioc aI;
IV ...:.... Comparecer por 1e51g r: 11 cal.l do Procluaáor vent! . às ,l!Id J ,,[ :t: la~ ~ ses,ões :10 I'nbulla; SUperhJ[' do llab,a\ho, n\Js pa.;o§ prevl~tOl:o !lO : n(, ;~1J l . ~\lnN A ti <.:, e mclSo n, deste arLlgo; ~ - Recorrer ql\s tleci õe; da JU.5-
fça do I'raba hO, ~Ç)s casos prev s os nq inoiso r. ªlineas A e C, e mOI~O 11. d&s t e lirtiÇO;
Vl - ~epre:.~Qt~{ ~ cloJr.(.: ndad~.~ cqmpeLeI\le<l\ çon~ra us qlje na<., :,umprlH'm l\s decISÕes qa J u.stt~a :lu .nalJaLllo; ,
VL - Prpstar às aut()r;oade~ do MinistérIO do I'raba lho e de Prev·.opnda SOCial por. tn&e -meà:ú ~I(o 1'>1 uCIj~ador Grra I as \I., tOl' ~: ftI;Õ"'S
QUe lhe.; sejam 'ulc.Ladas ,õl:! r,> O' lJces"os suomelldus a aprec: lçã~l oa J u,<ttça Jo fr'too ;ho;
VIU - !;)uscHal c lJon flitos de l llrlsdlt'ao nos proce:>sus em ]'.t: le valll of'c·ar;
IX - Requisita r de qU? :.sqtte;· 8 utú··i.dades. por inl€rmÁd:o do Procurador Geral inquéritos. ex imes 0.1-rtcia.s diligênc!a.s certidões f' esc~ares:imen tos considere d()l' necr.g<,âf'();' a elucidacão dos proce~.sos em qU2 devam oficiar;
r-. N .. . !! .. U
,... <D cn ~N
-~ ,... ,... <D
"'0 ~Z .!l..J .30..
-20-
x - Desempenhar 03 iemals encargos que lhe sejam atribUldo~ lJelo Prceurado: Geral da Ju.tiça dO Trabalho.
Art. 164 . Os Procuradores de Prj· nlellO 11'10) Categor.a, em suas au· sêncla.'; e impedimentos, ,;ubstitUlr· se-ao mútuamente, ou, qUlnClo necessáro, mediante desIgnação do Procurador Geral, serão ;'lostitu;do,s peloo Procuradores de Segund:. ;2"') Categoria, obedecida a ordem de ant.güidade.
Paragrafo único. Nas sub"tituiçõe;. por prazo ~ uper;or a t~inta (30) dIas. feilas por desIgnação do ~rocurador Geral, nos casos ,)rev!sto'5 Ili.:l parte final dêste artigo. o s:lbst· tu to terá direi to a perceber venc'mentos corresponden.\3 ao cargo do substituido.
Seção III
Do Conselho do Ministério PúbliCO do Trabalho
Art . 165. O Conselho do Minl<tério Público do rrabalho 5eJ'a constitUIOL pe:(l Procurador Geral. Que o prf'sidirà e por quatro (4) Procurado"es de Pnmelra tl~) Categoi'a ele I tos em escrut!nios secr"t·,lS e suCessIVOS . pelo voto da mit!crin dus Procuradores em exercício.
~ 1 Y O manda to do CO:l~~lh.1 será de três (3) dnos podendo S!;1I1! membro~ ser l'eeleltos
§ 29 Os Pr:;;:uradores de Primeira , (1 ~, Ca:.egoria con10 mem '11'0" r!o
Comelho, terão suplentes ele:to~ no. fo~ma previst8 neste artigo
§ 39 O Conselho elegerá, dentre seus membros, aQuêles que exercerão as funções de Secretário, ~vm u'reito a voto.
Art. 100 . Compete ao CO'1Selho:
1 - Organizar as listas je l1nti"'ül-dade e de merecimento; o
n - Promovei o concurso para mgresw na carreira do Min:sLEd.) PU' blico ao Tra calho;
. lU - Realizar correição nos serVlCOS do Mm'stério Público do Trabalho;
n, - Aplicar pena:idades e "epresentar os Procur~dore.5 Ger·jl ~õbr!l qualquer assunto pertinente à discipliM do \finistério Público do Tra~ lho . inclusive propondo :l demissão ':!- faltoso;
v - Opinar, quando sol'cltlIdo ou por lnic.ativa de qualquer de seus n,embros . sôbre assuntos je mtel'ê.3-S~ do Ministério Público C!U 1'rsoa-100.
CapitUlO II I
Procuradorias Regionais cb Justiç(j do Trabalho
Seção I
Da Organização
Art. 167. Junto a cada Tr:bunal do Trl1balho funCIOnará uma ProcUl'ador:o . ReglOnal da J;JS~lça dO Trabalho, com sede nas localidades dos respectIvos Trlbunal.S.
Art. 168. As Procuradorias da Justiça do Trabalho serão dir:g lda~ pelo Procurador Reg.o;.al d;i Justiça do T rabalho e neles serãu lotados os Procuradores de Segunja (~~) e de (3~) Categoria, na .a.:::m.1 d:.sposta neste Capitulo
Art. 1E9. Poderão ser J,<!31?;nadolJ. junto às Procuradorias Rf'g:on'lis dei Justiça do Trabalho. estag:áric.:; qUe! preencham os req\llsitos e.stabel~cldos neste Capitulo.
Capitulo II Das Procuradorias R~gionaiç da
Justiça do Trabalho
Art. 170. Os Procuradorr", RE:gionll's da Just!ça do Trab:llho serãú designados pelo Procurador Geral da Ju;t.ça do Traoalho, dentrt' 0It Procu"adores do Tl'ab(-llho de ~egunda (2~) Categoria. na forma do art. 161, inciso IV d~te CÓdl!;lO
Art. 171. Os Prorurado rps R~gionais do Trabalho são os chefe.- dar. Procuradorias Regio!1Gis e seus representantes junto aos Tribunal!' do Traba:ho. as Juntas de ConciJ.ação e Julgamonto. aos Juizes de DiI'~' to lnvestidos de jurisd:ção trabalhista e aos demals órgãos do Poa!'i' Pú blico, no âmbito da re5pecliva RE:gião.
Art. 172. Aos Procuradores Regio· nal, compete :
I - Dtrigir os serv~ços da respectiva Procuradoria;
II - Desempenhar, pesso~lmentt.. as funções atribuídas, por êste Código . aos Procuradores de Segunda (26) Categor:a;
IV - Apresentar. até trints e un, (31) de janeiro de cada ano, 1\0 Pro-
•
-21-
turador Geral da Justiça do Trabalho. relatórIO das atividades da Procuradoria Regional . bem zornv dados e :n!ormaçõe.s sôbre a 3.dmlmstração e e.dmmistrdção da J!.l~tiç:l dI,) Trabalho M. respectiva Região;
V - Praticar. no que coubur e no âmbito da Procura.doria Re~jona) da Justiça do Trabalho. os etos previstos no art. 161. dêste Có"iigo.
Seção lU
Dos Procuradores do Trabalh,) ele (2~) Categoria
Art. 174. Aos Procuradores do Trabalho de Segunda (2~) Categoriu compete:
1 - Exercer parecer: a) Nos processos de c{)mpetênci~,
orig nána el03 Tl'1bunais ,lu Trab,'l' lho ou, se fõr o caso de suas Turmas;
O) Nos demGlS casos pr,'vlstos r.o art. 163, inci"o r. al1I1e~s B, C. e D. e inc~o n. no âmbito dos Tribunais do Trabalho: II - Comparecer. por de';lgnaçãl.
do Procurador Regional da .1 u3tlÇ~ do Trabalho, às e udlênci<ls e s!'..3sõel> do TrIbuna: do Trabalho, part'cip:lndo dos deb·3tes. quando ner:E'~~ál':o:
lU - Promover. perante o jUizo competente e por designaçãn dú Procurador Regional, n03 !i:nites telritor:.)is da Região a cobr2nça ex~cutiva das multas impostas pel.l Justiça do Trat:'llho ou pel.ls :lutoriaade, adm'n;strativas do Mim.otér'o du Trabalho e da Previdência Social.
IV - Suscitar conflitos de JurIsdição nos proc~sos em 'l'Hl devam ofic:'lr ;
V - Pratic ~lr todos os atns prevIstos nos vár'os inc:so~ do art . 163, dê-<te Código, no que fõr eompatlveJ com a natureza dos seus cargos. aentro da respectiva Reg'ãu.
Art. 175. Além da.; atribuiçõe., mdica d3s no artigo anterior. rnmpete, ainda, aos Procuradores do Tr3.balho de Segunda (2~) Ca tegorj.J:
I - Ajuizl!-r e acamj:,anh!1r os processo-, de competência orig:nári3 dos Tribunais do Trabalho. q!.l3ndu taIs proce~ws envol ~erem intprê-;s(·s d~l Uniéo ou quando o traba :h!do: não tiver advO~'ldo co n~ titufdo llC.' 'lUto.> e desde que o mesmo recpba até clUflS (2) vêz?s o sa:ário mínimo vigente na localidade;
II - AjUizar e acompan ces~os referidos no inc!6 sempre que o trabalhad-Jr e não t:ver representante
Art. 176. Os procuradores'llto..i!"'~'!I1I gunda (2~) Ce,tegoria serão su~~' ;;:~,.., do~. em suas ausências e Impedim ros. pelos Procuradores de Terceira (3'1-) Categoria da Região. atendida a ordem de antiguidade.
Seção IV Dos Procuradores do Trabalho ele 3s
categori!1
Art. 177 . Os pr{)Curadores do TrabaJhl de Terce:ra (3a ., Categoria tunc onarão p~rante a'} Juntas de Conciliação e Julgamento.
Art. 178. Compete aos procuradOres do Trab'llho de Terce .ra (3.~) Categoria:
1 - D2sempenhar, nos prooe<s{JS de ccmpetência das Juntas de conciliação e Julgamento para as quais tenham s:do r.eslgnado a. fur!;5es previstas no a~t. 175. inci~os I e n. dê.5te Có ~ . go;
~I - Executar as determinai;õe3 O' iundas do Procuradol Regionla da. Just:ça do TrabalhO e cumprir 03 encargos que por êle lhes s:jolm cometidos.
·Seçã·:) V
Dos Estagiarias
Art . 179 . Poderão ser admitidos estagiários junto àS Prccureodorias RegIonais da ,rustiça do Trabc lho. plr de,.ignação do Procurador Re~;onal respectivo. .
Art 180. Os e~ tagjáricG funclOnarão c,omo aux 'liares dos Procu rado"es de Eegunda (2a ) e de Terceira (3~) C a te<7ori a podendo ser designedçs, ~em ônus' para os cofres públicos. velo prazo màxlmo de do:s <2, an:G.
Art. 181 O período de e~tágio será contado. p.ara todos os fins. com·:) de exercic'o de advocac!a e. pela metallt:, para efeito de aposentadoria no servico públic·:>.
Art. 182. Os estagiár!os serão 9:d-mit!dcs em núme ~o igu~ 1 ou tnfenor ao tota! de prccuradores de se~unda. <2'101 e de Te"ce 'ra (3") categona 10-tad'Js na Procuradoria Regionel aa Ju.:tiça do Trab1lho e d~sempenhar ã-o as funçõe< previstcs no art. 178. d{>0te CMig-J, exc€{:ão feit~ auant_~ ~o a.iui7amento de acões . à mte~po ,lcao de recur~os e ao l' ,cJmpanham~_nto dos prc.cesw: de inter~: se da Un.do.
.... N
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-22 -
Art. 183. Os Etltagiár:os ficarão sujel,o.:; ao reg. me d . .,clplinar apl!cavel "us órgãos do Min:stério PúlblieJ e poderão ser. a qualquer tempo. dispt:llsadoo livrementl:.
Serviços Adm".str.,tivos do M!nl.>t.trlo PlÁ.blt,!ú do Trabalho
Art. 184. Os Gerviços admin:strauV05 do Min.stério Público do Trabalho c{)mpõe-se:
I -- De, Secretaria da procuradona Ger:.l da JU.'~lÇ3 cio rl'Rt,3Jho;
Il - De nove (9) Secretarias das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho.
Art. 185. A lotação da ~ecretane da Procuradoria Gera! e Jas Secre tarias das Procu.ador:as Reg.l.Jnals cerá 3.provada por jec;~p.rr, ap!irz ndo-se aos ! eus funci<>n~llos u d;~posto na legislação em Vl'~or o~rLmeI1-te, aos serventuário.:; da. .Ju~t~ça au Traba!ho.
Art. 186. O horár'o normal de trab3..lho do pessoal das Soe etarias do M:n stério Público do Tr'lbalho será fixado pelo Procurador G-eral e pe 'os Procuradore, Rt'g:omi. respeitado o numero de horas se,n:ll1aj" (lU mensa!s estabelerid<> para o serviço pub1:co civil federe 1.
Art. 187. A organização Udmi~lb._ trativ~ e as funções atribuld<'b aos diferentes setores ou ! eções de eMa Secretari9. serão &pecificad J' no Re!!,ulamento do Millisténo púbJ.co d:> Trabalho.
11 PARTi!.
PROCESSu DO TkABALHO
TITULO I
DO PROCESSO E~ GERAL
capltul-o I
DIsposições Preliminares
Art. UIII. U processo do traba:ho QCCOrrenLe ;.e d .5.>ldll.. indiv:dlJo:iJ C")
cOJet:vo reger-le-á oe!') dispoSLo neSte Código.
Art. 189. Nos processo.< Que Ler,ham por obj~'o a estiptuaçá ~ d~ nov~~ nlveil> ~lilal'1ais. o juiz es , abeiece7ã cemd~ções que assegurem. simultáIleamente. iusta remu!leracão ao trabalhadOr e retribuicão rezoãvel ao em· p~eendimento econômico dOS empregadores.
Art. 1,90. Ressalvado o dispos~" n() art. 563, dêGte ~ódii(" terão oreferenc a. em ,ôjas as fases, os proce ... os cuja sentença:
1 - Tenha de ser executad!1 pe.ran~e o JUIzo d3 f'llencla ou o ta)llcurso de eredore~:
II - Envuiva pedIdo de .;zl:i.t·ivs vencidos;
III - Decorra de cllmp:im~ntt de aecisão normativa ou .xmvenção coletiva de trabalho.
Art, 191. A c:mpenração e a retenção são f dmiFslveis apenas. com-O matér:a dr: defei'a. até o limite da val;;1 do P!'dldo inicial.
Parãgr2ofo único. Nos tê-rnllS d.?ste artlgo. em ca' o de resci<ão c~ntra ·. tua!. admitir-,<e-á a compensa~'ao por div 'das contraldas pelO _mp~eg.1rto COIr. Sf.'U empregador decorrentes dl execucão do contrato individual de tnib~lho
~rt. 19? admitir-n' t. a r'con\ enrâo '1<;. p o:e~so ti Q hb 'h:s' a ,.ei· M Ind' l Qi~p()óto n' ,,·t go 'nte I.' , (' uandCl . réu nud!!r OP"I, ~on ra o Rutor , )11tra ;leão t a " Ll~ta çue ~lbL a modif car ÓU t:xcl1 i: o pediuJ mie:'l!.
~ 19 A re-,onvenc~o S.·'·9 rel ll er i"a na cont,estitl'ác e ~õnr. e" se ã UUVI· QC o a'lt,OI' de!Jtro ,k ~T'~zo de t-.l.!' ' :i) "ias p .. oesegulnoo ·< f na lstr ',;ãC' ~( fó"tl IlM fo:ml l~", "ll!'n3.da np.,tc Código,
§ 2,Q A ação e G reconven-çã-o ser:o 'ulg~ dlts n~ m e:m9 en' rn"a - ~ 3Y L de.~ . .stÊ'nc '.) d 'h ão n~o p~eludicará o pr03.!eg'llllJen~1 da 1 e 0'1' eJ.r~r .
§ 4Q Não ~,' 9dml r1 rá & recoTl"e-!('io "l'mp"e .Uf d~'IR :es ' lI , ,'ú'J1t'ensa,;ao ·,ue ultrapas<e o :1iS?o.'..t. no a tq " (l/ .• ter·or
Ar~ UM. A l, e~l~hl'ãr rroce--,sJa! fivil s ~ré fnr tp Eubsi.'l. " i ! dêste IJó úi~o , no ' Cl ' os om's!'os e Ql1~,.,ào n§:') 1'ô- incomph tivo} CO'lJ " natureza ...tO l,rO:esso 1.:0 balh·sta.
Capitule I~
D·,~p()siçijei> C e"a:s Se~âo ~
Do~ Ato e Têr~nó~ Judicia;.
Art . 194, Os atos juj:c:ais serão ")úbl'cos a não ~er Q') " juiz d~t~r~ r ,ine ) :on :rário, em ·'IO;.ã-o de inte' "~se ~r.iaJ
Art. U5. Os atos hlC1iclt..i, re)! iz~-se·ão nos d:.ls úte:s. das seis (6). àS
,
•
•
.'
-23- r J ,IÀ IS,:; ,
vintE! (llO) horas. \ :.!.t, .~ão e Il penhora, .10 entanto, l" q .. ao re-l1'llA'St em C;l 'Hql.er dia , qu1tlquel r.o:11 median ·p eX,l}res.>a ·l'ut<.rJ..bçã .. ~o luz.
Art. 196. Os atos i:, :(;'~.d:s rode ~o prossegüll alem dI! h, .. ··.rlO P eVl~ o I.C artigJ a' terior. lÍ.Qc;I'\:n:.er.te.ne.1-ti de autorização Iudl(,.o~.
Art. 197 Pu citll.ve,. iniciai> DOlOl-1 icações e jhtlma\õ~" ~(:. ãt, leltls ~m reg. trado postal, com recioo de volta, a Dão ser oOs caso; em que êste C6-digo, exvpressameote, preveja a expedição de mandado ou .. vub1;caçto 1f: (dItaI.
§ 19 Em CIiEOS de ul'g;;,nc:a. a crittrio do JUIZ, as r.\Jt:fic~.,ões e intirr ações ,Jooel'ão .,el [' .na.::' me.ib.ILe Ll"legrama ef.cia'l.
§ 2.9 Considerarlse-á ult:mada a citação, a no.ificação ou a intimaç.o I'eIL recebImento do fE'{irtraco p .~.u ou de telegrama, JC fei o (asJ, por c,ualquer pessoa que tr:·\·a1ht ou re~ da no enllerêço :10 .~jos,!oatà ; iu,
§ 39 Não sendo 1l11.;O tl'Hdo o destin .. ta-io JU n:.:usando-s· J reglstliJO rost,al, f .. r-s·e-á a 4e", lu. ão lm ·~dlcl ·;",
ct>. cart'l ao rerr.ete.1te dtol t:o lO pta·, 10 improrrogável dt: qUI', enta F. 1,~
(4t1) ho as. l>ob peni dE' re, pon,abl .. !~dad€ d I:; iuncioncll'i l. enc·.irr'!ga'loo Q, sl!rVlçr postal.
§ 49 Quando a .1Ot: . .!:ca, ã.o ou int1-maçã.o houver sido feita atravéS de ' elegramu na Illpót.,,:;e d< parágr .fo anter:or, deverá ser ddao avi o ao rer. etente, dei. tro de '~u""enta e Olto '4l!) horas sob as Çlt'I ·a,.·· prev,st,~
(I"," a o C,,~I) dt dev',/iuçliv aos reJ.s!ra('0'- postaIS
~ 59 Quan(1o o re~t..m ,.('0 postal OH li te1egNlma não "ore . .1 cnt:egues O C'.f'stmatário em qL'al'Jl.€1 d03 casos pt'cvisto.s no: p-lrág ·tJô nterio f S IA.
r:.itb.ção notif.cação \lJtiJ.n .. ~ào f.!! -<se-.. 101 edital
§ 69 0~ eaitais re.·I.IVO" aos pr )C~.s .. <~os trabalhlstbs seral. bflX'lC os 1fl sHle do juizo e, qu.vlu 'lcu,el o 'n..1 n, locatd'lctl. publ,· •• ~l.O.· urra iwi a vez, ~m órgão de Imprerua de granQ, clr·.uld.~ao que 'J.;··!'bnte pr~ r.tI. escolha do juiz com.,,,,,.eHE, di ui ~'l ·~
nl locê.lld ~.c.e, o ~A?",,!ifL te do fô"O lrabalh,sta.
Art. 1!18 . ns 9. tos quI' d ' vam :p.r rraticadvs . em terrm'.I( lluc:onal, (O·· h Ja jurisdição do 'U zr .::erão requi .. :,)r...do~ J •. lU:Z ::ompt't,..y·t, atraves 'l~
oorta preca tó~ia ou i e o juiz fOr de categor.a inferior, por me:o de carta t:.l. orOEm.
V v ... . \
Parãgra.fo l'mico. .'\s c;taç . o.;)- .~ ú> tJj&.~ões (lOSll,is ou tl:"'1 ar 1 se. "\1 ,~ I lt:metldas me.>mo QuaUdf', e, Inotá · /1 rio residir fora da jurisdiçã .: lulW, , ::-LlepenC1enl~~ente Ãe .'t>.. ta ~tó.. h :10 ou dt oraem. 1tt...~;9 ~4(j'
Mt. 199 . A carta precat6ra ~Nt: (;. ~.em pooerf ser Xpt'C 1C1oJ p Ir I . gr'.ma. raolOgrama lU rt' . ( tor.e. a .1'!-
1fl'!0 do iUlz atenairiu urgêncIa 'v
ato praticado, correndo as Je ;.>es2s, se fôr J caso, as expen:as du pa,rte C.H <i tenha requer 'dL.l
Art . ..!OO , QuanJo .• -,,,!'talhadO! q 'le <,I\?·e d~ l'JenefirlO ie ' 1} s, ténda J ,dl ciária ou de ju t .ça gratui ta requerer li pÚlJ!lc.l~áo te j,Y .... l:\ uu a ('Xpedição de carla precatOr a e de or{t-n· qUE eXlj~ a lIt,!l'l1. ... ~,h. de ,·.,dlO ~.;amú oJU :;t:llefone, J..:. Jt>·peõas :te oc .. I'.HltE'S 3t:lr.u.. coberr,/U p~iQs dJt~ç"'",s
E'FopeClais 10 orçam~.lt-u .1. j .. lzú .;om · retente.
Art. 201 A carta ~r<.:' Hória c:Jn'·~
rã obrlgc.i.oriameilt.e·
I - A inlh('açi\o w (. (!ualif:, aça·) do JUIz je'u·t.l:t.o<, e do ltilZ aep:-ecante; . -
II - A ~.spf\;ifica ·~ao dv: atos !'Ie d,v~m ser l ·aT.(·, rQ>· . ,
IL - Ao re~a:; ,r )('",~I~,,"S CéD>:d,, · ra nas mdlsp~nH' b." lle.(; JUIZ
deprec"nte; IV - O prazo estabelecido para o
cumpllmento da carga, V - A RS.iinatura do ;uiz depre
cante, Art. <lO:'.. Quand., ,):. _tos ju<t. ' t .. 1~
forem pea ticados em teri tórIO e,;trangeiro, a rJllulSlção ,e .ara at.a"és '1<1 ~rr.a rogll.tur,a.
Art. 'W:'l P. carta . ol!.~,.(lria . c~m O<>
IPq'lisitol> jL a rt . '!,Ol :,e ' a enva.,1) j.'elO iu:z \l Mlm ... tP~l, d~ JU tI fi ~
~ e,,;nclOS " ltenor~f U' G cnclim'nhtl. rá ao Min!sterio das Relaçoe , E'{ter:o~es . 1\ é?stt ca Itr,? .', lo.lzar '\ ,:a_ ~~ roga Lórl , no co ,1.,1 IJ R.J. ,'espect,1 VJ
, reluf'tt:-H com !lr'{P:.l>'l& ao pil.S .te ce.;;(·ino .
Aet '~C4 C'f' atos c AI'l!lOS ju.:1cl!Ul, pociem $<lI 1I . anl:~cn~lJ~ , tlr;!', ... u: d~
~f'vel da ·~IJJ)~lafad')s .:. tfitOS a ~a
rimbO. Art. 205 . Os têrmos relativos ao
;, OVlmf'nt<. do prl)(' · ... ' ( 1 ~no, t8 rao • ~ ~imples notas, datada ' t I3.fs:m.das pplo senentuário ·:om , .. tl'nte.
Art . 206 Sempre qUf. € t:'ll-te deva ass~nar o ato ou ~.êr·"·h, j udtzial , não sa:ba ou não posse fa?ê·h a asE~n'l tura será aposta _ riJro, na l)r.:sença de dLas (2) &ettt'nlunhas, ou
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""0 "Z ~...J .3 a.
-2.-lio: impressão digital, sf..lvo quando houver procurador (,,{)DSLltulao nos & '1-to.s.
Art. :.!U7. E' pf').~Jirh, lan~ar n03 ~t.tos cota~ Olargma'~ o'L interl.ne.1-:e5. O juiz rr'and.uá 1.-r8-!as, de ,,11-cio ou a requer.mento da parte, aplican_o ao infrator multa de um dec mo (l/lQ) a um quarto U / 4) do ma.o.: ~alário min.mo vigente no país.
A, t . 208 As fôlhas It .,rcceoso ~eri t numerad'll' e ..i<>.si' ,j...das por se ryentuário ~vmpp.tentt E licito a03 pro·=uraj,. "p.s aas .Ja. _, rubricaI a.:; tôlhas du prore.3S{) t: .' juiz co:np~ t,., assa,ar tOGas a3 paJm""" (ti s,n ,e !,~a,
Art ~J9 Salvo 'ii~r,'s1!.i.o exp~ess~ Cu lei. o~ a,tos e ~ê.-n: ' iudiclllk naJ s reve.stlràt. de formb e~rc·cial =' conIlréo , SO"l.el.te, o 11 c kpe .. save. ~O ~ reenl.:tllmento das ,u' <; flilal.d ~ de3
Art 2!U Os JOCI!m ... tú1> l:tne»ados ! os auto~ ;im'ent.e jJUCt al ser de e ,t.ra'nhados :lerOIS je lI. d( o prlce..so
medIante ,traslado , Art. 21 J. A qualq'h,J tempo, as j;dr
te;, e seus p ~ocura.rlo, " : t'o rierao re .. !.llerer ' :~!'t;úO ~'3 dos ,l' uce&'>cs e.n curs, ou a rqu;·lados .
• 19 O fornec im,~w'W ap certi~l)fH dependerá de de i-bcho do ju.z semJ.,rt que JS )1 fjce.õ.so~ .l .. llicorram duJ. ~'g , eao de justlÇd.
§ 29 A;JOS dez \ 10 I _', 0.', pe o meno~. couLado,; da data eu. que a deCisão L' Lha trans.tadn em i l;!~,c:o , os pr~' e..::.:us quE se e LJ COD cr"T, no ·arq'll")
poderão "I incineraj" n::l fJrmR , $ ~ heiE'ci<i<t pl' IO Regirnt'.'I. ln õe, no i ..
'1, 'buna] -=:'uperllJr do ,'-P ll611.0.)u o" ' 1 ~.bLl •. uis do rra :calhc da.> \'ár ', 4 i b. giÕes ,
t. r t 21~ r, 'dos Os ',, (O, e dorul!ll'nW' relativc" ao p r :>~o! Sli r traba.t.i.3 t
" ~, -áo 1.' e"1W! de sêJo
Ar~, 21 ~ OS 9,IU<>-S t , vroces"o >ó >)\ _eráo ,a,' da seaet ... ri..: ou do ;':L. ' lór:o a requerimento do procurador l1h partr. nJ c'tl lan t.e ' l.! l a pelo PNZrl •• I>.X lr.lO 1e tês .31 di .• , pa'ra f ns 1~ '(" 4r~0 ú il luando ,1"1" que falar n0 3
(,, \l100~ Pf) j ",terml!l ~ 1( ,~ jI ,d lClal. Pll r ag l afe ún.co, '1(1 1'1, que retiver
(~ a'lLOs lIem ao 1:" . 701 estd Oelec:c1f' rf'3\'e ar [, /g:: pag'lr'J a u ,ta de .m qu·)l'tO <1 / 4) a três quartos 1';/4) do 'Iai .. ' sa f. C;( mlUI,llv J \ 'e ntl n. P .l.ís ,,;bltt",d,:, pek iUJ ~ t; n" N : <' de : ~:l ' I' Ênl! ia Jerdera J '11 ' eit~ à ,i~t>l. fo:a da '€cr~taria ou do ca rlór:o de ," : LSQue" or{~ fS ' Os em .}L.e seja CO'),5-'1
' "Ide p~I1,~t..rador.
Art. 214. As atas das audiências de conclllal,!ãu, instrução e jUlgarnt::nto serão extra ,das em tllntas v;as quantas sejam nece~árias e de :nado a ser uma (1) cóp .a l"!.tregue a cada uma das partes ou ao !>eu procurador. sem quaL.~quel' ônus, no !lnal da audiênCia.
Seçâo II Dos prazos processuais
Art. 215 . Os prazos processuais comam-se a pa rtil aa d ,:tr.a em q ue Q, cltaçao a nOtlflCai;áo ou a mtlm:H;ão hajam SJdo realizadas, pe.:.su·JlmeUl.e, em aud-enc.a ou fOI a dela; da da ta. em que rOl pUOllc~ao o ealtal; tratando-se Ge alO orRucaao all'av E'.s de reglstl ado pu~I,~1 uu de lelfgl' ama , lia data em que se deI o reCeOtmPlllO do me::,mo nu enderêço do dl'..stlilatánu .
Art , 216, Os praws oro~e..'suais .,ão contados com exc.usão de dia do ,:0-meço e mC/U3ão do dia de ver.~imenLO.
§ 1~ Se o d:a âe ve:lc:mento recair em ~áb(iaC ou dIa em Que não oaJa expedll"m,e forense . roo.,iderar - 5e·à, pro rrog a ao ale o pnmE'lro dIa útil.
§ l Y o~ p ralu~ fixados P,JI hora serão contados mmuto a mir.uto.
Art. 217. Os pra zos procesmaís são continuos e peremptó rI os. co rrendo em dom,ngos e fer .ados. O ju:z no entanto, de ofiCIO ou a reque rimento da parte. poderá aumentá-los ou reduzi-los, tendo em vista o interêsse público e as part:cul3fidad~ de C3.da caso co~ creto, antes do escoamenlO dos m e.sm os .
Art. 218. Os prazos pstabelecidos neste Código serão contado~ em dô '1l'o pa:(l os represen~antes da Fazenda. Pública. p:lra os pre.sos e para os :1-t:~consortes qualquer que seja o feu número, quando êstes não t:verem o mesmo procurador.
Art. 219 . Sempre que não houver fixação prévia do prazo pa ra a pratiC'l de determ inado ato er.t'nde rse-ã que deVe ser êle realizad:l dpntro do prazo de quarenta e oito (48) hora.s.
Art , 220 , Para os reveis. Os p:-afOS serão contados a part,lT da data em qu e se r€lllize a a ud/êucia ou a to para os quaIs tenham sido ê!es r otie cados , independentemente de qualquer intimação posterior que lhes seJa feita.
-
-25-t,oMrSSci
~ &J. d\
Seção m Da dtstribulÇão
Art. 221. Nos Munlclpios onde exlst!r uma Unlca Junta de Concillação e Julgamento uu um sÓ Ju .z de DireIto, as ações serão apre~entadas dIretamente, ti. Secretaria da Junta ou &0 Cartóno respectivo.
Art. 222. Qua.ndo nouver mais de Utntl. Junta de concillaçâ.(J e Julgame:J to ou mais de um JUIZ de Direito na IÓca1:dade. a ação 5erá. previamenti::, sUjeita a d:str.bUlção, na forma dêste COdlgo.
Art. 223. A distribuição ~erá feita pela ordem rigorosa de ap"esentação das ações ao Dlstribuid<JI e segundo 8 n:itu re71.l Jundlca das mesmas.
Art. 224. A d:stribu .ção prev:ne .a JUrlsuição.
Art . 225 . As açõ~ serão registradas ao serem dl5tribuldas, em livro t>rópr:o, . ubncadg 1'"1 todas as SUiS rólhas pe~o Distribuidor.
Art . 226 . O D strlJuldoT. ao recebeI a açào forneceré aO OQrta dor rec:bo do qual comtarão, obrigatOriamente. o nome da!' p'Utes o ob.lE'to da ação. a data da distribuição , a Junta de Conclli'.icão e Jul~ampnfo ou Juizo de Direito a qUe o processo foi alStribu do e, se fô r o caso. o órgão do M :n 'stérlo PÜbl1co qUe Cunc:onará no .processo .
Art . 227 . Ultimada a dtstrlbuição, () Distri buidol remeterá o proce,,<o, dlret3mente . á Sec ret arl ~ da Junta de ConciI!ação e Julgamento ou :' 0 Cartóno do JUiZO dI" Dire:to, med.ante ':Jilhet(' de dis tnbuição .
Art . 228 . A ação apr('senlada verbalmente , erá distnbUlda . na forma do dispos to nes ta Seção, ;mles de ser reduzida a escrito O a utor será encam 'nhaco pelo Di<tr lbu dor, munido do viJh?te d€' di , tribuiciío . ao membro do Min!stério Púb li co Que func:onará no procl'SSO qua ndo fô r o ca"o, ou à Secretar;,.) da Junta de Conciração e Julgame1to ou ~o cartório do JUí70 dI' Oi rF" lo f'ue reduzirá a têrmo o pedido do autor.
Parágrafo único E·? o a lltor não -e ap-esen tar ao rnemb-o 10 Ministé'rio PúbliCO , à SecrF'taria da Jun t.) de Conciliação e ,111lgamentu ou ao Cartório do JuIzo de n trp to nu prR70 '1e cinco <5. d: fl s contado dq di"tr ibuição, perderá, por seis (6) meses, o di-
reito de reclamar perante ,~ ao::~~;~~~. O procurador . ~ do l'rab:Hho fornecera, wd~ W. t: ao DlStnbu.dur peja oroem de n..ti:4 r gtiidade, a relac:ac dos Pl'Ocuradores --do frabalho de Segunda 12~1 e de Terceira l3.) C6tegona. bem como dos estagiár:os. para fins de d istri-buição, entre os mesmos. das ações ajuizadas com assistê Cl8. do M:n:sté-rio Público do Trabalho.
Seção IV
Das custas
Art . 230 . As custas serão ç.).gas n~ forma determinada nesta Seção, pelo vencido. ressalvadas as exceções expressamente previstas.
Art . 231. Nos processos de n~ltweZ~ coletiva. as custas serão calculadas sôbre dez (lO) vêzes (. maio r 5alár:o-minimo em vigor na Região, na forma do art:go subseqüente.
Parágrafo Ún.co. O vaior das custas, ni] hipóte~ e dêste a.rtigo 'lerá rateado entre as emprêsas, em c<so de condenação. sempre qUe cont' a elas, individualmente co ~"ideradas, tenha sido ajuiza do o processo.
Art 232. No~ processos Clf'COrrpn t-f'S
de dissidios indiv:du~l'S o cáclculo d'JS custas será Ce lto SÔ'H€' o valor da condenação ou, ~endo /wa i1 qu:da, sôbre o valor arbitrado p€, lo iuiz, de conformidade com a seguinte tabela:
Até Cr$ 1.000.00 - dez por cent.o 00%) ;
De Cr$ 1 (CC lO a Cr$ 5.CCO,1.!0 -oito por cento (8%);
De Cr$ 5 000 la a Cr$ <l0 .000,00 -seis por cent,/) <6%);
De Cr$ 20 000 ,10 a Cr$ 50 000 .00 -quatro por cento (4 %);
De ma's de Cr$ 50 00000 - do 's por cento (2'1). ); até o máximo de cem mil cruzeiros (Cr$ 100 .000,00> dE: CUSt.1S.
Art . 233. Nos casos de desi!'tênc 'a e arquivamento do proceSS<J, as CU <t 3S serão c~lculada.s , na to-ma do artigo a,n terior, sôbre o valor do 'pedidO Inicial.
Art . 234. Em C3S0 ce ~côrdo , a3' custas serão calculad'3s sObre o valor da conciliação de conform 'dade com a tabela previ~ta no ~ rt. 232, e pagas. em p.] ~tes iguais, pelOS lItigantes, se o contrár'o não re.mltaf de cláusula expressa do p róprIO acOrdo.
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Art. 235. Nos proce.!'sos ajuizados pelo empregador para ~puração (te falta gra ve atribulda a emp"egado f'Stá ve1. as custas serão calculaetas de conto"mldade com o art . 232 sôbre seIS l6J vêzes o salario do réu.
Art . 236. Quando o trabalh3dor es· . t:ver ass:stido pelo seu ~mdica Lo de cla.·se. !!.ste respondera pelas custas CIo p·ocesso.
Art. 237. Nos p~ocessos de caráter puramf'nte homologatórIO. não são devld3s ::ustas.
Art . 238. As custas de execucão ~erão contadas em sep3rado. de conformidade com a ta',ela àprovad.) pe:o Tribunal Superior do rrabalho, na form3 p'evista neste Código.
Art. 239. Perante 8S Juntas de Conciliação e Julg'Jmf'nto i! Os tribunais superiores chl Ju·tica do rrab9-lho. as custas ~erão pagas em ,elos federa:!; aposto.!' a inut li?!ldo.. nos próp"lOs autQF ou por verba . Nos Juizos de DireIto as custas. mclusivf' Ije execução serão p~~as f'm rrlopda corrente e divididas na seguinte prop<>rção:
1 - Quarenta oor cento (400/,) tiO representante do Mlnisréno Públ co EstaduqJ oue hO'lver dado a..'s:stênc:1I ao trab'llhador;
n - Quarenta por cento (4C%) ao Escrivão;
In - Vinte por cento (20%) aos demals serventué.rlos.
~ 1" QU 9 ndo " M'n · .tÉ'~iO p .... _ .. ~') E tanual não tiver int.e:ferênc',] no
. proceFso CGmo a."slstente ou representante do traoa!hadot. sessf'nta por cento 1600/,.\ do Vl.l!or das custos caberá ao I!:scrlvão e os quarent3 por cento (40%' restan'es :.erão raf.c'ldos entl e o·s ~ervent'lártos que tenham !unC'onado no fe-l to .
~ 29 As custllS dev:das áo D:stri" bu·dor. nos Mun;c P'os em que não ex stir Jun'., de ronc']i o
";,, p J"Igamento se:ão pagas em dinhe'ro. no ato dG distribu:ção de cl)nformidqde cem o Regimento de Cu_tas em vigor na Tocllld~de Abltpn~o_" o~ t.l "1-
pnrtânc's do valor total devido a titu!o. de cu:;tas.
Art. 24<.. As custas serão pagas t~';· tT?psitar f'm ;1] '0'3 0 ~ rlo~i , .0, ressalvadas e.s teguintes h:póteses:
I - Em caco de re-curso, será feito o de;:ósito do volTor correspondente às custas do P' oce-sso na forma do dlSpaStO ne_te Código;
II - N.::! h;põte"e do art. 235, as custas serão depos!tada~ pelo empregaaor. ante~ do jwgamento da açãO, SOl> p~na d{ decol .I au (lI, euo de I' ,sc:ndir o centrato de trabalho de réu pelos fatoo que deLerm.n:llam o aJ~.Lamento da ação.
Art. 241. Quando as custolS não forem pagas se. ao CObradas. por inlcla .lve. ao JUIz ou a requerimento da pane cont, áJla, n" :orma a spo~ : <1
para a execução de sentença por quant a certa.
Parág. ato un:co, A parte que estiver em déb:to por motivo de não pagumento de cus.as não pojera aJuIzar ação perante a JusL.ça do 'J. "lbalho.
SeçãQ V
Va Asslstencla JudiCiária
Art . :l4:l. Se:á concedida assistênCla pes oal ou de SUOS."LenCI:l .... t' :> !.H.
possdm custear la., de.::pesas do proce~_u sem p;ejulzo ae Sla sub.>!s.ênc:a pessoal ou ete subSlStênclO de sua família.
Pai agrafo ún:co, O di,post.o neste a.rtlgo não se aplicará ao trabalr.l1dor que. na torma . o art. 33~,. lê II r,_ d.gu . tiver direito á ass'stência do M.n:s .ério Públ:co.
Are, ~ 43. A conce..são do benefício ae ass ~~enc a JUJ,Clanl eu · :1. cl)mpleta :,senção de custas, despesas decu .. rente~ ct.] pUbJ!OlÇãu de ea:tais ou do fornec.memo de cert:dôfs hQnoran05 de perllO.3 e de advogados. bem comI) de toaos OJ dema 's g3Stos l'E uH.antes d,] instrução c do julgamerlLo Cla ca usa.
Art. ::44. A ass:stência judICiárIa st:ra requer ao por escrito. pela parte m:ere.3.::.1d.l, ao ;u'z da caU5a ou IiO te 'lt-or do proce.;;so, 'lled:ante a eXIbIção do atestado de poo rf'za expt:dldo pela autoridade poliCiai do 1"J_ gar ou pela replrtlção competente da pretelLU .. ] MuniciI=1l1.
• Parágrafo único. D':pen~l.lr-se-â 11. Juntada d-o atestado de pobreza <.empre que o requerente fôr empregado e ganhar remuneração igualOU infe l :o r '1 t,ês 13.1 vêzes o ~'lláno-min:mo E'm vigor na 10CollldaCle.
ArL. 245. A ass!stencia jud'c'á:ia poaerá Sfr requeflda em qualquer fase do procesw ou antes do aju zamento da ação. Na prime:r.) h;pó rese, o pedleto não terá efe:to su~pen ivo e a. cl'ÍV-no do JUIZ ~erã procp&Cado nOS EI.:.Itos da ação ou em separado .
J
~--- .... -27- . f:'t." .':. ,
•
Art. 246. concêd:da a assistência jud:ciári<l o ju z d~tedm;nará ao serVIÇO de Assistênc 'a Judiciária mantldo pelo Estado na local dade que desl~ne o a _s:stente jud:ciár'o.
parágrafo ún:co. Se inexistir . Dl 1:><;I;l.ldaae, Serv:ço de Assi ,têncla JUdlClár a m3D~'do pe o Estado a des:gnação do ass'stente depois de dl'terIdo o ped!do em ju zo. c>1berá à Seção ou Subseção da Ordem dos A<1 .. vogados de Brasil.
Art. 247. Não se aplicará o dl~.pu..,;·o no artigo anter:or semp: e qUE: a próp , ia parte ind qlle p'.lr petlçl0. o p~ofi ~lOnQ) Que patroc:nará "-eU",
Interês.ses em juizo de.>de que o mesmo aponha sua concordâncIa 0.0 pé do requerimen'o Nessa hipó.teM. o p~of's~iona.; indicado pel a p3.r' . .;> lip·
vera ser nomeado pe'o juiz. a não ser qu~ lhe faltem 00 req·t'sitos exig:d().~ para O exe~cicio da advocac:'l.
A,"t 248. O a si tente juj:cano. depo:" de nomea'o n9 formo) .los do's (2) attigos anteriores. prestará comp"omisso perante o juiz. senoolhe fornecido alvará com efeito de p·ocuração outorg-ad'l pela própria pa: : e nele ficando implic ' tos os pode-entes inerentes à cláusula od judicia
Art. 249. O a.dovgado Que. ,em mollvo iustO. se recusar a pá trcc:mu' o Int·erêsse do parte necess ' t,ld9 se' à mil tad·o . por de p'3cho do jUiz nos aut<JS do p~d : do d~ q-".~ ·~'·<T1 C a ill -ic:ãr'a. A multa o,cilerá 'dE' um dt\c'mo 11/10. à mft,adE' do mq 'or S'3-Ipr·o-mínimo em vigor no pais ell'va·da em dôbro, nos cas\:s de re 'uC'jdênci'l.
Art . 25:1. O p'l~amento da mult.'\ p : evis ta no art'go enterior não ex!mirã o !?dvo~ado das penas que lhe seiam impo.,,+.3S pela Ordem do~ Advo?ados do Brasil, se c-únformid.lde com a le~i~laçã{l p.onco'q , Por > "" s!:' fim. o juiz comunicará de imed iat.o. a ocorrtnc a ao órgão local da Ordem dos Advo~ados.
Art . 251. São ju tos motivo.., p'lra Que o advog-q do 5·1" recus ~ a pq r roch ar . qratu:tamente a causa do necessitado.
I - Ser o advo~odo constHulod() pe~a parte contrár!a ou pe..-soa a ela ligada. ou !.e~ com esta rE' açôe,;; pror:s 'onais de intEr~.sse oltual;
II _ . Haver d·ldo à polrte contrária parecer verbal nll escrito sôbre o objeto da demandll;
C/;)0 i tIl - Ter opinião contrá.·I~ dl- !
L • re:to que o necess:tado p~et.e e piei. ~ tear, declarada por escrito:
IV - Te: de eusentar-s .;1'- I
.ltender a mandato ante rio ~A .. ~ 't .'"
outorgar:1o ou para defender inl • - li ~ se.; p róprios inadiáveis.
Art . 252. Os estagiár'03 a.'Jx:liarãl) os advogados nomead{)s para a assistênc;a jud:c:ártas n.1S tarefas para as quais forem de 19nadcs.
Art. 253. Me. mo quando o trabollhado: não houver requerIdo o benefíc:'Ü de ass;.stênc!a judic:á,':a serlh,,-á permitido so1:cnar dispen.::a do pagamen o :1" custas. m"diantE' °X ' biçio de at.estado de pobreza. expedido t:ela autoridade p·olic alou ;J E: :a. Il'epartição compet.ent·e da Prefeitura Mun;c:pal
Parágr,afo nico . O traba~h.ldor que fôr a· si : t:do pejo Mini!ltér o PÜblico do Trabalho, na forma do artigc 175. dêste Código terá r:1.re to dO beneficio da justiça gratu:to:l .
Seção VI
Das Provas
Art. 254. A pro"'1 da; ~ ie:>aç{,t>.5 inc 'Jmbe ã parte que as fizer
Paráqrafo ún:co A au pn.··a dC' t! llt.alh·ldor 130 emprêgo Car'! pre' um l' h ~lla despedida, a té u r,'V~ em contrário. salvo nos ca.!'os de 'lband r no dp E'mpl'êgo em que o emp-eg&dor tfnha comunicado a ~1'2 ausê:1.r· '3 à -autoridade loea) do ~:rini.<t?r o rir Traba .ho e da Prevldêr,cl!! HoC:"!l , rned13nte d-,::eumento eS..:r!cl.
A' t 255 . São admis<jvE'is lIC i 'lí~J trabalhis ta todo - os m=ios de ) r OVa
Iec-o nhpcido3 pelo d ·rei.v positivo brasileiro.
Art 25<; . E' licito aI) juiz n:"p'!1s'lr a p~ova requer d·] pe:.] parte s"m~.J'>:' que o p~or,esso estiver suf.c entem€'llte escla reeido.
Art . 257. O fato ale~aao p' r um,l d~ pa~te < Quando nâo COlo1 E'~t",., ... : erá admit:do como vprdad pirl). ~a"'(1
se o ~(mtrário re.<ultar do cilnjull'·(· <la~ p~ova -;.
Art . 258 . O f'ltO notório '!:spm--a Pl'ova
Art 259 . A prova do te')r e da V'!l"enciq dE' norma iurldica e.5tr'!n"e:!'". estadual. mun~c :p31 ou comu~tu-d'nár a crmpet'rá à parte que a j nvo~::r
l:emprE' QUfc' o juiz não a dispensar. de modo €xp:e&o.
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Art. 260. Cada uma da~ partes JX'lderá arrolar, no máximo, três I~) test€munha~. Nas açõe.3 para demisSM do empregado estável e nas ações
\ plúr mas, o núme~o de testemunhls • poderá ser elevado até sei> (6). a cri
tério do juiz.
Art. 261. As te~temun:has deveri\o ser arro',ld,);" pelo au 'or, n3 petição iniciaI e. pelo réu, na conte..;taçãl' Se as testemunhas não forem arro:o.das na devida oportunld'lde. nem por Isso de:xará o ju z de cuvi-Ias, qUll lldo se apre....entarem em au.l:ência; QS parces, no encanto, perderão o d:r!:,to de requerer a sua mtimação, ca, .. u as mesma3 não compareçam.
Art. 262 , As te..;tem unhas COmp'Hl"cerão a juizo, me mo quandc lirro;t;:d':1.5 na forma do art'go anterior, Íl, dependentemente de intimação & que não comparecerem, a requPJ'! .. men'o da parte ou de oficIO seraú intimadas f cando sUie'las em ca~" c!~ recu,!:,] sem motivo jUFtlficac'!o a multa arb:trada pe~o JU:z até o maXJmo de um vigésimo (1 / 20, do maior flllár'o-mlnimo em vigor no pai:: e " condu cão cc ercitlva péla a utor:dil.Je pol cial,
Art. 263. A< testemunhas qUE' expr çam cargos púbJ:co civis Ou milIt:!res serão, p~êviamente, rfQuisit,ld :'~ ao chefe da repartição. semp"e a ,H!
tivE'Tem de depor em hora de servic., Art, 264, As tes'emunhas serã,i) ;11'
qu 'r'das por mtprmMio do jui?, 0'1" de Cfic o ou 13. requerImento da~ p~,.te..;, pOderá promover a acareação d&.,> me<mas.
Art, 265. A- testemunhas se~!lt. qU3lific,]das indicando nome, nac!,. · nalidade. estado civil. idade O"'lt,~· são residência e. se empregado o seu tempo de ~ervlço n'1 emnrê"!t Apó' pr~starão o compromisso de d:zer apena < a verdade
Parágrafo ún 'co O ju iz, QuandO conc'u r Que a test,pmunhl;l orp~tcu delY·i mfnto f~lso mandará ext.rair Ot, proces'O as cert:dões n'Ó'cessárias e as encam:nh'3rá à eutorida-de I'omtl':ten 'e. para fln~ de re~pon.õa biliza,á(J criminal de depoente ,
Art 266, O juiz providenc' a rã ':'.1 Ta que o' depo!mpnto,S da. ~ t.f><tem~, nh]" ouvidas em sep3.-ado. impe·riindc Que uma t~temllnha tome cipr,eia d2s df>c:·1"acõps feita.< pela ,;utra
Art 267 Quando a ]::·ute ou a tc>.te'r,unha não souber falaI o :ctioma
nacional seu deprimento rerA tomll. do por Intermédio de intérpre~e no· INado pelo juiz.
~ IY ProcedeT-~e-á na fo~ma es:abelec'da neste artigo quando <E' tratolr de mudo que não :iaiba escrever
§ 29 A:3 despesas decorrentes do OCpOlmente tomado de conform ctade com o d'sPQsto neste artIgo e no ;>qrágrafo an terIo\' correrão por excl1lsiva conta da p.arte que houver requer ido o depoimentc e serão reem')ol.. adas, a final, pelo vencldo. se fôc !I ca,<o .
§ 39 O di~posto no parágrl;lfo anterior não se aplicará a03 ca~os em que a p·arte interessada no dep' lmenta goze de a ,sislênc a judie á.r :a ou de justIça gratu ' ta,
Art , 268 O depoimento da testemunha c.f}nstará da ata d3 a 'J diência de instrução ou de têrmo em ~t'parado. deven:o er re.< um!do pl"ltl juiz por oca~iãr d·)< declarações p re~ tada, pelo depoente ,
§ IY A ata ou tê~mo será assinado pelo juiz. pejo depoente e pe~o Sf'!ventuflno que o houver lavrado
§ 29 Será dispeniável a consam'lçãc do resumo do depo mento em a:a ou têrmo quando se tratar de process,i) de l3.!ç2da exclu ~ iva da Junta de C lnc' liação f Jul1!'amento ou JU '7 d~ D lr e'to inve ·tldo de ·jurisdição trab~lhist.l.
Art 269 Não poderão pre~tar de· poimentr em .Juizo:
I - O~ menore3 de Quator7P anro!>: TI - Os cez.f}S e surdos. q'lanri" o
fato Que ,e Qu iser provar derennn do~ sentido.< QUI' lhes taltam;
IV - Os interes ' ados no oojetn do l;tíQ'ie,;
V - O cõn.1uQ'a como te,temunh& de outro cônjuge
Art 270, A testemunha QUP fôr p.~, entp at~ ('I terce re 13°) Q'r!l'J civ I. ami~o fnt.' mo ou inim iQ'o dE' '111:11 -QlIPr d.3.' p'ir t e~ nãr prestllrá ,'ornpl'·.mis'so e <;llas df('IArAcõo.~ lerão .:ará'pr moramente inform3tivo
Art , 211 . A te~temimha tem "brj!;ação dF- depOl a não ~er:
r - Sôb~e Questões Que lho afetem a hr·nm pe~ na I do <eu côn.!uQ'e li~rentE' ~tp terceiro grau civil cu amigo fnti:tlo:
n - SlIb"e oup~tõe< Que cr)l :qllem as t:'f''<;COII~ Indicada,::: no nciso nnt.er ior <Oh ameaça de dano patrimon:al L'll'nente;
,
4
.... 29
lU - Sôbre fatos Q respeIto dos quaIS deva guardar sigilo profissional.
Art. 272. A testemunha que se recusar a depor co:n fundamento em qualquer dos inci os do art go anterior devtrá justiflc.u-se pe;antE" o JU z. por escrito ou verbalmente antes da audiência ou ao ser apregoada. cabenc:o e.o me.,mo decldn' a propósito. ouv,das. ou não , as panes Interessadas no depoimento,
Art. 273. Será lícita a co:ltr~dih das testemunhas arrol.lda~ pela parte contrária. sempre qu eas mesma,., sejam con idera,da.s inIdôneas ou Impedidas de depor. O ju z ~on.>!gnará na ata ou nt. termo a cO:Jtraj ta e não tomará o depOImento , caso d'eclare a testemunha Impedl·la .
Art. 274 As te~temunhas não s(\frerão quaisquer de.5conto.~ salariais pOi falta. ao serv.ç.o resultan ,es de seu compareclment<l em J'llz;)
Parágrafo úmco. Sempre que a testemunha compareça a JUIZ!) , m,e~mo quando houver sido préviam enre intimada. ser-lhe-á fornec!dr memo·, rando dirigido ao seu emp ;tl5ador, corno prova de seu comp'i~ecimt:l1~o, de qual COIlsta.~ :'o G hora de n IC IO c'a audiência e a hora em que o de~o2nte foi d:spell.;'ado .
Art. ~:7'5. A testem unha qUé tiver ge ~u_entbr-se ou que por motivo 'IE' lda(!e e moléstia, ,nspirar .) -eceio dt' que. já nâ<> ex~~~ls i:1\ temjXJ d~ "ua oUVlC:a em juizo podprá ser inq1tlrlw da, antec:padam~nte , a rI~quel'!mento da parte inlerel'Sada. !'ks.'e ca~o. todos 00 litigantes serão 'ntim ados cam a antecedênc:e mínima de vir.-~ te e quatro (24\ horas do rh'i hora e ;u~ar em que será tornado o a~poimenta .
~ }O J depoimento da t~ ,<tp.l1!Jnl1a ~erã entregue à parte que o l"p.querer.
~ ?~ Serão fornec id3s cert.l dõe.: dI) depOImento a qualquer !nt,t'l'e .'s~do qu ~ a.~ :oEci tar
Ar~. 27'6. E" permlt'do rerjLlerer o ~epo: mento pes<oal da par"e cO!1trá. r :a que. em nenhull'lB h 1: ótes.e pode rá ;'el inde:erido .e1( juiz '
Parágrafo único Sp a oart.e ~e reCLsar Q depor, será declarada confessa
Art. t'277. O d"poimenot do .e. presen ante do emprege.dor lU do tll1balhador, nos 1:;;I50S em que .a :"e-
ç,,!)M,S.s~ . I (t'..p
presentação é permItida por ê e ~6- l~ digo, obrig.uá o reprE'sentaoo ll1 te- W / I do., 00 seus rermos, mas não . lIledi- /f) rá o depo.mento pessoal ua ó~ ~ . parte, na forma do artigo Jlller ~~~
Art. 278. Admitir-se-á a conIL - ~'N dtl parte por intermedio do procllra~--""-""'''' dor constituído nos autos, dé'sde que lhe tenha sido outorgado , podeI es-
pecial para confessar. Art. 279. A p.ute. ao :)ff~stBr dt'
poimento, .,erã quest'onada por lntermédio do Juiz, obedecendo-se 110 sistema adotedo para a lllqulrição das testemunhas.
Art , 280 . O documento deve ser anexado ao processo , pelO autor , com a petição imc.al e, pelo reLI, com a conte~ tação.
~ 1 Q Admitir-se-á a luntach de documento fora dos momemos pstabelecidos neste artigo quando:
1 - Ocorrer motivo ~ fôrça maior;
Il - Houver necessidade de fazer prova contra documento a:lpxúdo ao., autos pela outra parte;
UI - Fôr dec!erada a revelia do réu, hipótese em que os ,j\J::umpn ~QS
poderão ser anexados a~J orClt'e.-so com a. razôes de recurso, desde quo/' seja essa a primeIra vez ~:n que a parte fa:e nos auto-' e 00 dOt;ume:Jto.s visem a elidir a revelia:
IV -- Fôr obtido dJCum(>t'!to nôvo, poste;iormente ao ajuizado da Jção à aprespntação da defesa OU il. 'pu~ blicação da sen tença.
§ 2° Nas hipótpses previstas '10 p.lrágrafo anter or, o Juiz manJ!lI"á '1'1-vir a parte contrária para qUE- fale sôbre o documen~o e req'l i! in o que fôr de seu mte rêsse dentru do prazo ue quarenta e ollo (48\ floras
~ 3° Quando a parte iunwr ao ptoce.;so dorumento ongmaJ "ep:J t,adú de alto valor e cuja pf'fda ')()~ ~a '~au· ror prejulzos irrepar(\\'eis , J JUIZ eletermina rá a sue sub! tituição Ilor ('ópias au tênticas , que serão anexadas aOs autos do processo. oerm3nec.·ndo os orig'nais 50b a guarcta E' li :-e". pon.<ab:lidade do serventu<\l"IO designado, até o julgamento d~flnitivo da causa.
Art. 281. Não serão admltlrlf)s docU!llentos eFcritos em idiomd estrllngelro qUE' não estejoam acompanhados de tradução oficial.
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- 30-
Art. 2'82. No processo :;rabalh'sta, o documente so sera acejt.u ;6 ~.;;tiver no ur.gmal. em cer~ldà<J. fotocópia autelltlcaOa por taoel:ão 0U quando
. a copia mtormal du mesm ,l houver • sidu conferida, pelo JUIZ, no ato ~a
sua apresentação .
Art. 283. O juiz, de oficio ~lU a requer,mento da pane. podt!rá rpqn'sitar jos servjçus públiCO . .; Em geral certidões e mfurmaçõl~ cpe CO'lSl\le re nece:;sárlas !iO e.;;c:lareclmento U(' pruce,s..,o .
Paragrafo Ún:co . Qu!!ndo .\ ~eq\lis:ç§o pt·evl.'ita neste artigo t:ll ' eque· rida. o iu!z decld'1'á ,>obre 1 opo : u:n:dade do' ledido , tendo ~m IIjstl:l '\ ce.ebndadl do proce"so, e o ;~(r. :· l ·á quando COnCIU!r pe :,.l eXIst.el1CI'1 ae dif iculdade . p~ra apropria 'Ja c:.e , na otlteorçao Imediata da prova :r.áispensa vel .
Art. 284 . A pa rte poderá "E'querer que o iUlz ordene a eXlbl~av di' documento :Jl.ie ,e encuntre e:n p()Jer a'3 parLe contra ri!! elU Oe 'ercpiro, desde que u mesmo ,eia .1ece.;~ário ao e"cta (E'c.mem·u do proc<,,,s,)
Art . 285 . Para os fms nu a:-tigo antRr:or , o rE'querentp. des.!!I!ara u CC ~Ulll ~n lo; nd .cH rá, na m~1'd~ :lu pO",.lvel. o ~eLl contt''lrlo: 'n ~'IJr'flna · rã Os faros quI' dt·I''iVPS rio ·.nr>smi) p:-E' lenOe pt·o"o r e a~ ra2:('':" Ot'l-k' quais afirma que o dOI"Jmen;r. ~e e11-C(}lltra em poder da parte Cl)n~re.fla
Ot. de te reei ro. Art. '<!86 . ~p 'I pa rtp r('r'l.'·,1C a (,XI
b:çao do ;,)('umpnto oprpS,'R;\U i ei 1-
cidaçáo do or(Jres~o SE'm lIot; V(t~US to. o tuiz con;:lderar8 1omo verHli~~ O:l fatos argú'r'Ios 00 forma 00 artlgr· an tNior se o eontrár!o :1ão re.;ultar do conjunto da prova . Art ?P7 . ')nn.<ldO"I'!f- p. á us'o '1.0-
tlVO para que a parte rerU.'f 'l 'xição 00 Oocumpnlo o fato oe Que () examE' e a exata ap~f>ciação do mesmo dep~ndam dt' pertcia . 1. ~rité:- 'o do ju.z . NeS!e caso . a perlcia deVP1!l ser reque"ida, pe'.:'! própria parte. no ato em que se reCU -'H a cl1 :npri~ a o ' dem de exib 'ção do docum mto .
Art.. ~88 . Quando o tercail',) , devidamente not'ficado, se reC'l,'· .. r a I!xibir o documento que se encontre em seu poder a p3Tte inr.o"eSS(1C1a poderá rt'spnosab lizá-Io . a juizo c()mum., pelos d'3no-. que venh,l fi SCfi'pl e, alem disso. o juiz Ih:? ·lpt.CB r~ a pena prevista no art . 262, dê~t<! Có-
•
digo, sem prejufzo da sua "espon,abil:dade cnrnmal .
Art. 2&9. Sempre que a prova do fa t.o depender de eonheci=tvn LO fl;pec:a:izado, a p,ute !nteres';Roa poderá requerer pericia.
Art, 290. O perito será nomeado pelo juiz, sendo llC. ta às pal'ti'~ a 111-
ulc3.çao d2 asse~sotc:s tecmco. , § l.Q Só püderá ser pento ou ?sse'·
sor, na forma dêste artigo, quein E:Stlver hablllt'3do. de cont;)l':nltja~ê! com as leis em vigor, para o e~,.:rcic.o da respectiva prof,s.;ão
§ 2~ Para 03 Lns do pará~(a.t{J anterior, o JUIz eXigira do pente JU a~seswr a eX1b:ção do titulo de lubllili?ção pro! s.s:onal e fará cO!l.jtar, nos au~os o numero de seu 'eg:sti'o no órgão fi"cd l.zador da IJrof;"~5ã,).
Art . 291. O perl to e 03 il.sses.wres atuarão menia nte cOijlprOml$."1 1'11'mal de d~empf:'nnar ;eus ~n::argos como auxiliares da JU otiça.
Art. 29·2. AS de.;p ~sas 1~"0rrente.~ d'l periCla serão pagas 'Ul,l p!lfle que a houver requerido. ou p~lç "mpregador, quando determl:tad.. rle of.c 'o pelo )u:z, por OC!i ão da apresentação do laudo e serão -eembolsadas a final, pelo vencido. ~c fÓI o caso.
~ 19 Os honorári03 do per;to ,Pr~o pugos a fina. e à conta da~ do:;a,ri)<:!s de orçamento do juizo '~llntpetPn!,e sempre que. a parte gozar 10 oenef1c:o de justiça gratuita 0<1 de ~"sis· tênc:d jud:c:ária.
~ 2° Em qualquer hipótes(! os honorár;os dos assessore" ,erão pagos P<'la parte que 0$ hO'Jver mrllcacto, sem direito a reembõi,i,,)
Art. 293. upferlda a pcr1Cll~ Q'> partes terão, 5uce,'~lva men te o O!'azo di' ijUllrpnta e oít.o 148. h,J"as ' pl:lI> apresent.ação de qUe.'ltOS, 1.: 1ntltindi'. se. outrl),,'i.sim . quesitos s\lplPmentoJrl'~ eU> a Véspera do dia desi~nad" oPto perito para refllizaçáo da dl~ (!'êr.c,q
Art . 294. O p?ri to e St"l. <Js .,essóres apre;.entarâo . normfllm~nti' IHudo e crlt,o em conjunto ou ,epár\l.tan ente c1pnt.ro do prazo 'rnpror~ogá· vel e~t.ip\ltado pt'le j11jZ, :f>sp.,rJ'it'ndo rom ohieti vidade aos quc.:i:tc.g tor~ ml1lados .
Parágrafo unico. Quando a opdeia f~l' lim·t, ~da a pOUCH~ vertf ·r!,çõe,. e nao di'ppndt'r ele mfonnflçôos t~rnI cas mi n llcio.<o.~ () jUJ7 poder/Í rjptermmar que o laudo do perito e dos ilS-
•
I
•
-31- c>0MISS(i.
sessores se}l apresentado, '1erba :mente, em audIêncIa. Nas tnlOrmaçor~
. verbaIS, o p~nto e seus :J.sse~·ol't's
pOl1l'rão consultar OOlas. ~quema~ e C:ocumenlo.s .
Art . 4195 Em qualquer :las nipóto;'!ses ao art'go anlenor, o 1'117. pudôllí inquIrir, oe utlC.O ou a J~~I!(LJ aaS parLt's . o pento e o, a.."St'ssJres tOllIJu.allOo'lhe..,; pt'r~unLas soore U lauao, a respei to das con·jl\:OP, oe real11Eção ja dlllgencla ·)U IIga·aa~ ao s,.,.sunto da perícia .
Art. 200. O Juiz não f cará ad trito aos laudus peL ;<:I<lIS. aprecia n.o· se em contron'() com as demal p 0-Va.,;; "u . uz das e Do1°n<10 de ofic o. (\~termmar li re.llizaçilO 'Jt: núve. pene.a .
Art. 297 . Qll(~ ndo o exame do tato controvertido não depender jl' conheCimento ~pec allZ~do e o jUl7 l~ão SE ·eun_Hlerar suLClenteml'nte esclaI'€c :dO pelas infurmaçoe; das tes ' \:· mUllhas. ser-Ihe-á pel'mjtHlJ ;>rocedeI, pfS oa,men e, a d 1Igp.nLlh~ e VIStorias no lugar das ooorrênc:a;;. LI ' clu.;ive, Intimando as te·~temunh8s para que compareçam ao 10Co:il e esclareçam ~uas informações anteriores .
Art . 29B. A$ prE!<'unções estabelec:da.. por lei admitirão proVa !'m clJntrário a não ser que a flrópr:,l lei expressamente, disponha ia maneira d;versa.
Art. 299 O juiz pode~â .~onsirjerar o fato através de mdlc'o< e clrcu~..;. tânc:as. desde Que os mesma,: seJam blstante vpementes !=üra fundamentar a sua convicção .
Art. 300. Os vicias de CO:lSen timenot em g~ral e os atos : f' ~ poderão ser provaclo~ atra vé.; de lnl11ciO.; e circunstânCIas.
Seção V:I
Das Nttlidades ProceSsual!
Art. 301. Não serão decL>J.I·ectas as nulidades, quando:
r - Argüidas por quem lhe" tiver dado caw:a;
II - O juiz puder dec'iclir " 'llP~i+() em favor da parte que hO'lver <ugüfdo a culidade:
In - Dl nulicélde não decurrer preiuizo para a parte:
rv - Pôr posslvpl ~uprir-se a falta ou repetir-se o a to ,
. , <"~ Parágrafo único. Nas ca.:;( m- ,L
ciso IV, dêste artigo , o juiz nTclrcará :'VJ I o prezo de três l3l dias, ni) rubximo, / ~l pa,: a que o mtere-sad(, sup: . ~a.r,;j, ' ~ ou re·plta o atO. ~ ~
Art. 302, As oul'dades ,er :bANE gÜldas . esper:lf;cadllluente. pel<l :,!, . te, a pruneln'l vez em que ~l!i nos autos ou em audiências.
~ 19 Serão declaradas de ofício a.~ nulidade.; del!orrentes:
1 - De ftlHa ou vício -ie citflÇão e de inoo.!laCld~de aowluta ~o agente, quan dO pl"JVlIOas !J(lS aulaS; .
II - De lD('ompetenc.a, mdus~ve em raz_o de lugar.
§ 29 A parte que . ma!ic los"mentp, argulr qualquer da:; n '1I1á(IO~, O! eVIStas no P'j! àgratu an Lenl>f nepO!..,; de naver fa :ado nu~ autos :n; em lUdlêlse la~ sera uong~.ja a pug,H a.> cu.;La~ 00 vruce.,:,o, -:a\(;Ula · 1<1~ na forma dê~Le Codigo, mas em :lôbrtJ.
Art . 303 . A nUllda,je de qltalq'.ler ato preJIJdlCará . apenas. os oO';!er' ores que aêle dependam O:J dêle decorram.
Seção VIII
DalJ exceções
Art. 304. No:; processos t.rabashls, t~, >6men,·e poderão ser opu~tas, com efeito su pen IVO, as exceçõe3 de mcompeténcla e áe sus'.'E'içãl'.
Parágrato (lnieo . A.~ dem:ll., alCee· çôe~ prv('e.-SU(HS COlllititulrClI) maté-ria oe cunte~tação.
Art. 305. As ex\!eções (lI! ,ncom· petência e de ~u.';pe ção o;el'Íll) upOS!.as 00.> três (31 pnmelros d;es do prazo para a cont etaçã() e serão p·Of' ssad'ls e julgadas nos p~Ó;>.I03 autos .
I\rt . 30õ. Opost.a a excecã.) de lncumpeti>ne:a. allnr,se-á \';S'q uos U'I'
to.. ao exceto. por vmte e quatro (24. noras, para .:!UP 9 cOllte.,:! .. ,
Art. 307. Con~es' aea ou 'lá!> ('')0-te.::Gaaa a excecãJ OI' mcúm~~t?r.cia, o Juiz, quando 'fór o C3,O, ff.lra a sua instrucão, inqu rinão a-.; tesle:nunnr.s qUe hajam <Ide. arr,.lada.s pr ,n,ove'l do a.;; dilie-êncl8s lOd.~p~nsll<· e i' e ()ij
vil·do as alegaçõ'ts finai., da, part .'s .
Art . 3eB. Encerrada fi ins!,ru,ã~ d~ ex('<,çá-o de :ncompe ; êncl~ . ,p'a e,{. ju gada na pnmf'i'a audlênc a 0 11 seJsão que se realizar .
Art. 309 . O JUi7 incJu.s : v~ :> r.las· sisla, é ubrigad" a car·se por suspei-
r--co ."
'"" co - .... r--r--co
"'0 "Z .!l-l .30..
-32-
Í() e pode ser recusado por qualquer de... partes, pelos :;egulntes mot:vos:
I - Inimizade ,essOo.iI ou amizade intima com a partl';
II - Ter 5100. há menos de do:s (2) an::>s, procurador de qua,quef das partes;
lU - Parentesco por af.mdade ou cOllsagüinidade, ate o terce!ro ,39) grau c.vil, com a pe~soa da p·.utc ou de ~eu procurador;
IV - Interê.3S': particular na ::o!uçáo c.o p:ocesso
Art . 310, O Juiz estará impedido dI: funclOnar .10 procesoo qua~1JO ele ou parente se·u !l té o t.erceiro . T' I gra!l CIvil hJuver. anteriormen'Je, incerfer:ao na causa como JUIZ. mt'morf 'do M'n.sté:io Público, ad vogado ou perito .
Parágrafo únicc " O Ju z puderá elec'arar-se Impedido de ofic!o , PO! motivo de fôro íntimo , Nê,se caso nao necessitara fundamental o dé: ... paeho.
Art. 311 . Não será declara.jc, a suspeição prevISta no art. 309, ~uando :
I - Houve! el ~ sic.o provocaaQ pela parte que a argüir;
n - A !='lr le quP a alegaI , :ne.;;mo connt:-cendo-a, houver praticado q~alquer ato que :mp Ique . na -1.,:olt.ação d :, ju z Oa caUSo3, "es, alvada a hipótl'SI- de supervf:'mênc.a je mv~ivo nô\'v ,
Art.. 312. Oposta a exceção ce ~1!Speiçãól, o juiz "ecülherá as prG\'·3.· qUl' h:r.ham Eic!o requ f ndas e, de Ime:lhto, jUlgará o ped!(1o se se tra ta I Ol' Juiz de Dire'to. IJU submeter'3 LI p~oCI~S(' à dellberaçãr da Junta jr. Conc :J1ação e Julgamento ou C::o rr:bunaJ evnlpl'tente .
Art , 313 , QU'llldo o jUl7 5~ :ll'Clara . :mpedido de ofle o ou q '13n'io a l'xceção de suspeição fãr lUl\'{;J .. 1o pl'lJcedente, de~de togo. será conVo)~ac.u o subs ' ituto ou suplente do iUIZ, qlle pa.ss2 rá. a funCIOnar no process( a !.é a de'cisão final.
§ 19 Tra tando-se dI' Juiz de Direito. a mbstituicão se fará na ~\lI'in6 da lei local dé organ:zação judiclá-1"1& .
~ 29 NOs tr'bunais supe r~I>rt':~ da Justiça do Trabalho, só se fará a ;:110:;tituição da JUIZ suspell{l se ';1' l·raLar dp. repre.sent.an t,1' cla,5sLSI" Oll ,l' a con\locação do ;ub:,tnutc fôr 'lerl'ssária pan a f::>rma~'ão do Quo/um lega l
Art 3' 4. Não caberá ,'ec'!rso co'1-Ira as sentenças que Ju'guem exce-
ções de suspeição e de Incomp~Lêncla. salvo, quantc a estas, s~ li .:!pc:rsã(, fõr termin·:n:va dú fl'ito , Ai; pa~tP~ entretanto, polderão reitera: a.s te~e.s ~ustl'n:'aCla.!. 110 exeeçãú no rl'CU1SIJ ceblvel da sen tença f nal ou. se /or o ~aSO, na c:mtl'stação a ê.ssf 'ecurso
Art . 315. sempre que a exceçãc (te 1ncomp=tênc a ou de suspeição for r:agranremente protelatória ~ romo ta' vil'r a ser recdnhecida pl'la sen.l'!lça. o eXCipiente, na p~Oprt~ dl'-cwão qUE jUlgar a excé'Ção , será eo:v.knatio a pagar à part,e ~ontraria v~t}t ~ por cento (20'70) do VOilOr do pe,':lld.: in!c:a,. que ~erq ,:obrave!, após ,'i ~P.CIsa", dl'fm tI va dI] ca u:a na <o~m d prev sta npste Código para a execut,;á(j je sentença.
Seção IX
Dos Conflitos 1e JUTlsdirli.,)
Art , 316 , Dar-sE'-á conflito oJl' .;'1-ru,clção quando. oa a,JrI'Cla.,:no e ju:gamento do. mesmo processo:
1 - DOis '2 ' O', mais jUlzP.- se consldera,rl'm eompetenLl's;
11 - [})1~ (:l ' )lI m'11,s iulzE's ;e conI>ldel arem .1" ompetemes.
Art , &17 , O~ conflItos de .111 ,"8:11-çàr, no p~oresso trabalhista, p<>C!E-m ocorreI en tre:
1 - Junt'lS de Conc:Jiação e J .Lga" mer.to;
[l - Juizes dl' Dirl'it<l invest!ôo., de j",ri.sdiçãc crabalhista:
~1 1 - Juntas dI' Conci'iação e .iul. gamento e Juizes de DIreito .!1Vestldos j~ jurisd ção trabalh~ta:
TV - Tribunais do l'rabaJho: V - Ó-gã05 ~/.l .]'I.~ t, ca do I'raOa
Ihu e da Justiça Ordinária; VI - órgãos d,) Jus tIça do rraba-
10!1 e de outra Justiça Espelial
Art . 318 . O conflito podfl'á ser susci t,!l(o por qualquer das par~c;; , pelo Ministér:o Público ou pejo juiz, de ofIcio.
Art. 319. A partl' não ?OI1er.l ,;use: tar conflito de jurisdição q11ando .iá houver 0'J0..0 to no proceSS<l exee;ão dt :nco~1pnência ,
Art. 320 No a to dl' susci Ui r o con~ flito. a parte OU o Ministério P~b'!co p~oduzirá a prova ce sua ex!stencla.
Art . 321. Os ::onfEtos de jmisdição serão resolvidos:
I - Pe)os Tribunais dl' r'sbalho quando suscitado~ entre órgíios de pri~ meira instância da mesma Região;
- 33-
II - Pelo Tribunal Superior do Traba·ho. qU'lndO ~uscit.aC:os ~nt~'? Tr:bUIJsiis de Trabalho ou entre órgãos dto primeira irutância de cLferentes Regiões;
II] - pelo Supremo Tribuna, Federal, quando suseit.)dos entre JUIzes 0 11 tr.bunais da .1 ustica de Traba;ho e da Justiça ord.nárla ou de Jutra. JUSliÇ'l Especial.
Art. 322. O juiz que sU3cit;r o conflit.o 00 que receber o ped:do de processamento do mesmo mandará exÜ&lf do.:: autos a prova co cLl:Jfl:to e rfl::!r'terá o proce~so à COlli:l:H'raçan o\" tribunal competente. aC<.Jmpanhac.o (ló infor'l1;;-ção mmucios9. ~,,')'~I (~ os 1a:o-, que determinaram a ,:olltrovérsl.9. .
Art·. 323. No tr:bunal competente, ol1vldo o M'nistério Público, serão designad·:Js re~a lor e "evisor, :jue submeterão o p~OC2.!'SO a julgamento n.l pr:melra sessão que ~e venha a realiza,., de conformidE-de com o dL'TJ')stü no ~~pectivo Regimento Interna.
Artigo 324. Ver:fica·do o conflito positivo de jurisd ção, a autoridade que o receber, de imedia:o. ordenará a suspen~ão GOS proces~os que o de" terminaram.
Artigo ~25 - Não c9.berá recurso con tora a dec:são que j~'lgar o confLto de jurisdição.
Art go 3'26. Qur ndo houver confli' to de atribuicõe er. tre órgãos da Justiça do Trab9.lho e autoridades administrativas. '!l.mp·2tirá ao próprio órgão jud'ciár o em conflito decidir a con~rovér.!'ia.
Parágrafo único. Na hi,ótese dêste art:go crberá recurso contra a decisão que seia t,erminativa cQ feito. ficando ressalva:o aos intere-sados reitera., as teS>2s do c(}~fno de atribuir.õe r.o recurso que cOJ.;·ber da decisão final, quando r sentença não fôr termin:;.tiva.
Capitulo lU
Do Juiz. das Partes e dos Procurad:Jres
Se;ão I
Do Juiz
Artigo 327. O Juiz não poderá ex.imiro, e de d€cid:I sob pretexto de la· cuna ou obscuridade de lei.
Artigo 328. O jui:-- dirigrá o processo .nos têrmos do disposto neste Código, com ampla l:berdade. segundo os principias gerais da Introdl:ção, res-
p~itrndo Os prazo' proc"-ou s fob aS psna.s p~evista.s no artigo 8S. i cio JII.
Artigo 32$'. Quar.do au 'or:za'o cid r por eqüidade, o juiz devo á fel' _ senter. as insp:rado no; fi cia!s da norma trabalh'sta e com fôsse êle pró;, rio o legislador.
Art. 330 . Em dúvd9., o juiz decidirá a favo,: do empreg'ldo.
Arti~o 231. O Juiz de Di reito inves· t:do de jurisd!ção trabalhista e o J ~llZ do Trabalho quando :unciona • . como jui.l s:n5u~ar, deverão concluir a instrt;'~ão quo ter.ham iniciado através da produl;ão de prova., ju!gan'o o, p 0-cessos a que es 'ejam v:nClúiaos n03 ca.oos de promo.-;ão, rm€oçã<J ou ap:Jsen tadoria, salvo, qU'ln :J o a e.stl se decorrer de limite de :dade Ou de incapacidade pua o exerc:cio do C'UN
Parágrafo 1"'. A ultimação da instruç-o e o julgamento de}' p ~oc", 03
a qU€ o juiz esteja vinc~·l.ado r..a for' ma dê,te artigo deverão ser reaJ:zadns dentro de trinta (:'0) dir s no m<Íximo a contar da p'omoção, remoção ou ap"JSentado·'G. sob as oenol!' prey;.<talS nes :e Códig : quanto ao de5J'espei 'ado ::o~ prazos proce,sua·s.
Parágrafo 2.Q Nos ·;~SO ' d mero;e, renúncia. demi.::ã.o e aposentaj<.>ri~ pa.r innl'dez ou lim:te de idade, qU'lndo não se aplicará a regra dêste arti~o, o novo , juiz aproveita,- á Q instrução fe'ta. a seu cri 'ério. repetindo. se nec?ssário o: atos que considere indispen·áveis.
Parágrafo 3.9 • A norm.9. dêste arti!;o a?1ica se li'O.s suplentes e sl:bstitutos, nos casos nêle previstos.
Art ~o 332 . As penalidades a,p!icáveis aos juize.õ da Justica do Trahrlho por faltas func:·onais <erão de competênc: . do tribunal imediatamente supe-ror. .
Parágrafo l.9 As penalidade.s contr'l. os Ministros e os juize' classistas do Tribunal Superior do Tra.balho ,·erão aplicados pelo Supremo Tr:bunal Federal.
Parágrafo 2". Os Ju:ze ~ de Dire'to serão responsabilizados por fr1tas cometid·as no exerc!::io da .iuri.o:di'ão trabalhist,a pelo Tribmlal doe Justiça a que e.steialm subord nados m~diante represent.ação e cr:ta do Presidente do Tribunal do Trabflho da respectiva Re· giã.o.
Artigo 333. Os juizes de trabalho serão civilmente res'Pousáveis qu.ando, no exercício de suas funções, incorrerem em dolo ou fraude .
•
.... N .. .!! .. ()
,... CD O)
. ,
..... (7) ;::::'t"'" ,... CD
"'0 ... z ~...J .30.
-34-
Artigo 334. A re.s.ponsabiI:dade civil do ju.z faltoso, no . tê.I:!HrS do artIgo anlenor, não o e:.inllra das penal.dades func:or.a:s que sejam CE IJlVelS.
.fiTt:go 335. Competirá ao Supremo TriL .... nal Federal : :ocessar e Jl.;"lg.ar, obriga tónamente os r' lllstros do Tribunal SuperIOr do Trabalho e 015 de' se'TlOaga<lOI es do Tribunais do Tra' balho pelos c:imes comun. e de respon,,; b.lldade cte que os mesmos sejam cau.s.ados.
seção II
Das Partes
Art:go 336. Os trabalhadores e 00 empregalores poderão ajuizar ou con' te.oLal açOes perar.~e a Justiça do Trabalho sempre qu~ tIverem .nterêsse jU:·ld.cu ou mOrE! a defender; mesmo qt~ando êo...2 ir:t~rê se se re.,umir à de' claração de ex:stên~la ou inexistênc:a de relação juridica,
Artigo 337, As partelS poderão comparecer perante 03 órgãos da Jus" ça d. Trabalho pêSSl()a~.:nente, acomp·ar.hrndo 0.3 processo de seu interê.sse até final, rEssalvado o dis?03tO, em sentido cc.ntrár:o. neõte Cód:go.'
Parágrafo 1". Os trabalhadores que perceberem até duas (2) vêzes o salário mímmo da localidade quando não tiverem procurador con tiuído nos f U· teG, serão, obr gatóriamen.e, assistidos pelo Uin:stério Público do Trabalho, perante as Juntas de Concilia"ão e J'llgamento e os tribunais sl.;"periores, ou pe!o Ministér o F-.íblico E tadual, perante os Juíz€s de Dire:to investidOlS de juri.s.dicão t.rab·'3.lh:Gt.f.
Parágrafo 2~. Os ír.capazes. quando . não tiverem representante legal. serão
ass stido e representados pelo Minis' tê Públ:co do Trabalho ou Estadual, con~ormc o :aso, n. formE. do parágrafo anterior.
Artigo 3·28. 06 empregadores Se po· <,o' -.0 fazer renreselltar, no decurso dLIS proceE'sos trabalhi tas por pcoosto devidamente autorizado.
Artigo 339. Os .naiores de d'ezoito (18) ancs e as mulheres cflSa.(\as poderão pra ,~ icar to-dos os atos judic ais trabalh's tas incll,;"3ive constituir pro' curador, sem assistência 0'1 autorização de s·eus pai, e tutore, ou ffi.uidos.
Parágrafo único. Ao ffi.lr !do é faculta.do a,lSistir - sua mulher no decurso das açõeG trabalhistas.
Artigo 340. Os menores de dezoito (18) e maiores de quatorze (14) an03 de idade bem como os incapazes em geral, somente poderão litigar perante
a Justiça do Tra.balho Cl~'ando aõsistideIS por seus rep. e.,en (, .. rLe .... egalS ou na Uita e lmpcalm~nto aesLe", por .nlerrne..l:O ao 1VülL.%enO PUOHCO 0:0 'l'lao'a.ho ou ao IVl.r.1 LerlO PUOjj~C .1'·ederal, conlcrme o caso, consu"nl.e est·:;',IJ~,el:e o p<W'agralO ~u ú,o afLlO"o 3:i7
. o de.Le GOdlgO.
.t>arág·.,3.10 ún:co. Sempre que o pai ou rel-" e"eman"e legal ao lIll:â?aZ se recu"al a E S.:i:Sl:r o ti aoaJhaaol perante a JUSllç.a do Traoalho a açao será aju.z'l-da medlan"~ aUVOflzaçao preVia <lv JUIZ COlllpeLer.te pare aprec.ar a causa, por llltermédlo do M.n:slerio PUOllCO do Trao·alho ou do MlDl terio PúoLco E5_acn'aJ, que funCIOnara .:omo curador.
Artigo 341. A massa :alida será represen.ac.a, perante ~ Just.ça do TrabaJho, atIva e pa-"SIVamtIlte pelO sm' dlco; a empr~a em llquldaçáo pelO Ih,lUWatáLo; a nerar.ça pe,o rnvemaru nle, e quando vacante ou ja~ente, pelo seu curaaor; o condomm.o p~IO
silldlCO cu aammlStraaor. lU LIgO ;)42. ~uan(1Q a herar.ça do
c.:nlJlegaao LIV€r de se re;Jre..en.ar em JUI<'O, pedera faze lO me.3n,o antes de Ler S1C.O lequerldO o lDvenLáno. Nesse ca.oo, será ela epreó'tllLada pelO conJuge ao tral>r lha dor falecldo ot:· na talt:l, dê,te, pelo ,eu f.lho mais t~ ho deSde que inalOr de vlr.te l um (21'
anos. O va.or dev1do ., heran~a, poré.n, _ ó será levantado e pago ao repraentante d.a mesma depo~ de ter SIG() êle núm-:,~ co inven.,ananl.e no pre·cesso ajUizado peranLe o órgão competente da Justiça Civ] .
Artigo 343. As pessoas jurídicas de direito público mtelno serão representada. perante a ... usti;a do Trabalho, por seU3 ;Jrocuradores.
parágn fo 1~. Os Municíp:os serão representados pelos Prefeiios sempre que inexistir, n.a localidade, procuraaoria jt:':idica legalmen:e COl1!3tiUlda.
parágrafo 2". O Ministér:o Públi~o
do Trabalho segundo o d:sposto neste CódIgo, fur.cionará nos processes de interêsse da união como assistente do PrOCUrE dor da República ou, por de' lega~ão dúste, como representante da. União.
Artigo 344. pocerão ;ntervir no proceSt:o os terceiro. que tiverem comprovaco interêsse jurídico ou moral na causa.
Areigo 345, A intervenção de terce ro se fará por petição fund·amen ~ tada dirig ja ao juiz e dela serão in-
J
-35-(,JM1SSC
(-~. ~ tP
tlmada.s rs partes para que falfm dent.,ro de qua.·enta e OltO l4dJ horas.
Artigo 346. O juiz ir.deferirá de ;llano a .ntervençào do terceuo se o mesmo não dem,mstrar c'loalmente, é-tl.. .nL€r~Se na causa. Se, ao con· trci.r.o a I" " . ~.nçao fôr aefenda o te, ceifo passr rá d fIgurar no pro~esso como se nouve.sse s:ao chamaao a a.u· tona.
Artigo 347. A res.pon abilidade de terce 10 opoente sera aoprec:ada na ser.tença que julgar o mérIto dl causa.
Seção lU
Dos Procuradores Artigo 348. As prrtes poder se ão re' pn"'cH~af em JUIZO vor .nt.ermedlO d:e advoga.ao, prevlS.onal..O ou e",·~glarlO, nos [.~rmos do dlsp0.",o no E .Ll'U,O La Ú. aem ao::; Au vogados do Bra.,ll lLei número 4.215 de 27 de abr.1 de lS'b3.
Artigo 349. A parte poderá interpor, COnle.,lar e S"USLer.lar recu.iSO" pos.5oalmente, na forma do artIgo 3;J '7 dê.3te Cód_go.
Artigo 350. A prrte outogará pro' curaç __ o med:ant= irut~ umento escrito com fIrma reconhec:<ia, ou med a.n. te declara·ção formal feila em audiê_!c_a puanle o JU1ZO comopeLente, de que nomeIa e ~on::;tltui .;,eu procu ,a:or o p=o~issj(mal que se encobre presente e r.o mesmo no declare ac=itar o manda.to_ .
parágrafo único. A procura;ão outorgada velbalmen:e, na fo rma dfute artigo só pode conceder os po der na dependência da outorga de procuração e~cr:ta _ .
Ar ·.iJo 351. A renúr.c:~ ao man' dato jt;'dic;aJ só . roduzirá efeito apó3 c nco (5) di3.s, contaco'3 da intimação da pa!"te interessada.
Artigo :::5·2. Os procuradores const: tuídoo pelo trab·alhador per~eberão hon.:>rár:os p.lg0. pelo empregador, na seguinte proporção: .
I - Dez por cento (1()%) sôbre a quaLtia conciliada;
II - Vinte por cento (20%) sôbre o valor d" condenaçii.o que lhe tenha ddo imposta.
Parágrafo 10. Em qualquer h'póte:e, o valor mínimo dos honorários dos • 'ocurrdores do trabalhador cor ~ re ·,por.derá a um déc'mo (1110) do salário mínimo em vigor no ~ôro da causa. na data da decisão condenatórj~ ou da assinatura de têrmo de ~côrdo.
. Parágrafo 29 • Nas hipótes -. I pre- % I vlSt·as ne~Le art go, é proib 'cJ •• OS l p.ocl.::ad<Jres do tra·balhador -leAfO- v Co:> orar o a?amenLo de honorá"_ )~ «; Pa=ágra~o 39. VEntlCaC,) a inf C~ANt ao paragrafo anteL<Jr, a parte, o -o Mmist.erio Publico OL. qualquer _~n",""'--~ tereSt::;l,c.o comulll~ará a ocorrênc~a ao órgão local dr Ordem j')~ Advogados do Bra,il c·on>i·derand<J-se a fa.lt,a como ae natureZa gra viEsima, para fins de ;JUr.ição :io _nfra .or .
Parágrafo 49 _ Bste artigo se aplica. aos aE.,.isten~es judlc:ários que perceberão hono:ários na .orma nêle dis' po ta e ficarão suje tos às penalidade.> previst.a nc p2.rágrafo an.erior.
CapítulO IV Da ser.tença e da Conciliação
Seção I Da Sentença
Art:go 353. A sent€n;a será proferida , pelo:3 órgaos da JustIça do TrabaJho, a·penas, nos casos em que não .enha SIdo pos ível a cor.ciEa;ão entre as partes.
Art go 354. Devem constar, abri ~ gatôriamente, c"l ~entença.
I - O nGme das partes; 11 - O reSl.:mo do pedido e da con
testação; lI! - A descrição sumária da ir.s
trução do proces o; IV - 0.5 fundamentos de fato e de
direito V - A con~)"são; VI - A", CU3,as e as condições c.e
seu pagamento; VII - A data em qU€ foi lavrada
pelo juiz. Artigo 355. O ju:z decidirá aé'Gtr:to
aos têrmos expres os ou i m-;l!i c i tos do oedido in:cial e da contestação. Não se consi·derará, entretanto. Julga' m~l1t o ultra pe ~:ta a.qu·êle q~'e sej~ pro feric<J de modo a retif car evidentes erre» de cálculo cometidos pelo autor nel. petição inicial, ou pelo réu. na contEstação.
Artigo 356. A sentença condenatório determinará o pra.zo e as cond:ções para cumprimento d,a condenação, bem cemo os juros de mora, à razão c= um por cento (1%) aO mês, a contar do ajuIzamento da ação.
Artigo 357. Na sentenç,a em que fôr decid:da quest.ão prejudic!.:ll o juiz deverá aprec .ar, igualmente, c mériw d.], causa, salvo se esta decLsão fôr
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incompatfve1 com o pronunc!amento feito sõbre '1 questão prejud icial.
Ar~igo 358, A sentença será consignada r.'1 integra n.) ato da audiência de julgamentó ou em fôlhas al}arta da: . prêV:'lmente nbricadas pelo juiz,
Art'go 359, A pub'icação do sentença p~esum:r-,e-á feit.) na 'lud 'ênc:a pr';viamente designada para ês,e fim e pal'a a qual as oart: s tenh3m s'tj J)
no~.'ficadas m. forma dêste Código. Ar'ig'l 360. Ê ved'Jdo aos ór<zãos d:l
JusLlc'l. do tl'ac.Jiho conhece:' de que,_ tões já dec!d ' das, re<salvadas f:l.S exceções previstas. expffs~amente, neste Códi<zo,
Artigo 361. Exis tindo na senten1a evidf'ntE~ , ~rro< m qter ';l is "E' u'tan ' p, de lap"os ~e escrita. datiJonaf'a ou simu.le, c:íIClllo e o ju i ~ ood~rã c,')rri!,"i-'os do Ofício o a rO'lu erimento (;0
ór9'ão do M'nistéric PÚblico que hOuve~ in 'prfpri do no prcce~so ou jtl qCla'quer d2s partes.
Artigo 362 , Quando a ~entenc.l adm't,ir a. ocorrpncia de folto def:nido po· lei como delito , cuia acão ná " dp.penda. do reoresentacão do ofpnd'dn. o juiz fará a remel'sa das certidões cn-mn-oh' tAl' l'I, dq n-corrpnri!J .~n M ' nisVr'o púb'irt). para responsabilização do acusado,
, ArtiO'I) ~63 , A eXE'rucã,o da senten~a se fará de confo~m'dade com o d!sposte ne: te Código.
Seção II
Da Conciliação
Artigo 364. Em caso de ecÔrdo. lavre.r-se-á o respectivo têrmo da '1ual con ,t.a:1i1l. obriqa tóriamente fi!' cond:ciíe~ p_~tiuuladas pelas part,es.
Parágrafo 19. O têrmo de acôrdo ser4. as' inaco na pre'enca do J!J'Z. que o sul>'creverÁ, i"nl~",pntp coro ;as parte3 e o serventuár:o que o lavrar.
Parágrafo 21' . Se a conciliação fôr feit,a em !Jllrliência. ao c',ndir-ões cio acôrdo poderão ser consigna das em têrmo a Que se refere êste art.igo.
Parágrafo 31'. Será, igualmente lavrado o têrmo de acô"d" gpmt'l'p que 63 partes ou seus procuradores conjunt.], ou p'm gepar~rin flS cannições da conciliação celebrada extrajudicia:mentte,
Artigo 365. O têrmo de acOrdo. uma vez assinado na. forma do e,r-
tigo !interior, valerá como sentença irrec-o-rrivel.
Artigo 366. Não caberá ação rescl~ órja cuntra a cunc.lJa(,:ao celeOI iIda perante o juiz (u levada a JUIzo por in 'c:a t va das partes e de setL, procu: ·3.dores.
Artigo 367. A eficácia da ccnci· liaçáo celeti:ada em JUIzo não depend2rá de homOlogação, exceção fEit.a CI) aC0rdo celel) ~. ,do nos outo~ de proces.;o de natureza ce eLlva.
Art. 36M. A ecne Il açau ,era cumpric'l de c::mfor,n.nade com o f: ,t'lbelec: do pelas parLes no a to da PC ~itq:ão do acõrCo e. Quandu for o 01: 0 será eXlgivel na form.1 previs ta pa: a a execução das sentenças condena torias.
Art igo 369. As parte3 ' poderão. ao co .Eb rar o ;lCÔ 'do, estabelec ?r. livr,~m ente . as condições de seu cump ~lmenlo inclusive, estipulando mult·a ;; ou aCI tscim os do valor d'l conc :llação. quando o ac:irdu não fu C·..iJ.11pr:do nas oondlções aj 'lstadas.
Alcr,lgo 37 J, O não cumpranE'nto de acôrd.IJ lndlvldual nas c na ~'n éS e ~ t<lh ? lpr;daE no a 'o dI' sua cpl?hr~
çao constitu!rá motivo ju.sto para qll o emu "- <Yo rir. ,e dec.are .ndll'ew· mente despedido.
TITULO II
Do Processo Ordmário
Capitu 'o único
Da Ação Orcttnária
Seç~o i Da Forma e de Ajuizamento da
Ação Ordinária
Arago 371. O proce>so ordinário l'egu ,alá. as açõei O~ l a as ..jua ~ e .'~1! Oód'go não haja previsto rito es. pec:al.
Artigo 372 . A ação ordinária pode ser apresentada verbalmen~e ou por escrito.
Art!go 373 . Podem ajuizo.r a açlo ( ,rdiná.ria os tN.bai'hadores empregadores. empregados ou não. os empregadore:s, os s 'nd:catos de cla,'sil 6 que os mesmos estejam filiados, seus procuradores ou assistentr.s j'Jdjciârios e. nas hipótese,> previstas \1'aste Código. o Min;stério Público do Trobalho e o Ministério Público E!'stad ua!.
J
MUgo 374. QU'lndo Q ação ordinár~a fU l ap' .. ~enva(., . .i p"l' t " Cflto , U c verá COll .er a d~:gnação do ju~zo a que fôr dinglda. a quaLflCação d'l.) parte.s, uma exposição m .nUClOsa d{)s 10.1t.o, o pedido e seu fun c·.1ment o, a mctlcaçao da.., provas a serem produ:lldas. a data, a assinatUia do aUL<'r e ~ e fór o CoJSQ , ce seu rep! t!·· sent'lnte.
Artigo 375. A ação ord:nária será SUJe.L'" a UI tnbu.!;"o p, ev!a, na f...:1'ma e.>tabeleclda neste Código, observado. se VErt,)!. o d:sp03to no al'tlgo 228, O M nlótér,o Fúbl CO !.lO Trabalho, quando lôr o C.1Sl, per p ~ tição que p: eencha os requ ls los '1,) ar vi go an te n o: , apre_entara a aç ão ao JUIZ compeLenl.e, dEntro j e p ra 7.0 de três ( 3 ) dias ccntad(" dI) receo,men i.O do bilhete d e di tribui ·~i; c..
AI tlgo 376 . Pre,umem-se inc uldo3 no ped.do iniciai os Juros de mora e as p ,'e.s taçô .'s venc.{,'l.; .
À: t igo 377 Q\Hndo ex 'stirem irre,€,u~ ~r ,dade.> na pe "Iça0 in i c:'.11, inc!us ve f ~Jt3. de p: eellch.m en .o duS requ:s to ' monc ,ona dos no art f o 374 o juiz poderá deteml nar. de oficio, que a parte faça o~ cOfleçôEs nece sárias d en!J'o do prazo que te· nh .'!. sld ô preVi amente t,xado para só depo:s manàJlr citar o reu.
ParagrafoJ \ln.Co. bemprr que a partt.. não sU;J·rir as ir: €gular:d'3des e .3,.S insuficIências da petil;áo micla! no prclzo marcado pelo juiz, a açao não deve .:.er recebid.l.
Artigo 378 H·3. vendo iden tida .i e de mã te r ia en tr e vári as açôe3, d".·de que tôd·3.s tenham sido ajuizadas c'.>. Lra c' me. mo cmpre5'3 Q ~J' :;" ,,<.1 pe rmi 'ido ao juiz aCllm ula-las num SÓ proce_.so. o que não poderá ser inde efl do , ca~ o qualque. uas pall.,,~ o requeira.
Pa-áglo3.fo ún 'co. Para os fins dêste artigo. a Junta de ConcllioJçâo e J :llgamento ou o JUIZO de Dt~reit.o que IIOU v er 1 eceo:do a ação ffiüis antiga requisitará das demal~ Juntas de Conc.! ação ou J u.g amemo lll; JuíZf!.i de Direito da mesma Comarc3. os proce..:s-c..s idênt:co.3 que lhes tenlJlirn ~do distribu:dos.
Art'go 379 , A cumulação de açóp.s estaoelecida pelo ar tigo anterior pode ser dele,minada ate a senlenç.::\ de prime 1 a ln"tânc·.::\ . sempre que as R-;:ôes ~e encontrem na mesma 113.se proce..:sual,
Da Contestação Artigo 381. RecebIdo e protocolado
o' l·el'lllu ae açall vem/u ou a pt: tlçiiO imc,,!!, O Ctlete de tiec, e,al'la ou o E>cl'lvao, deIIL.o ae quaren l.il. e Oito (48) ho:as. reme lerá 'a st'guuda (~~) via ao j eu, llldn:c. UQ< -lhe o tll alIO d e! cmelJ (5 , dIa" . ara que a·pl't'I>t'I1le, por e..:Cl'l to, a sUa cun ',e_Laçau. .
Al'trgo ~M:i: . A CllllLe"I.c\ l,'ao do réu ser .• apresentada em dU'l,s (~) VIas, sendo a segunda ; ;! ~ J remet:da, de ulleu.o.llo ao aULOl.
Ar "lgo 3!l~. NO cunLesla~ão o réu l-reell en era IJS requb l j() du di il~U .1'14 e aeSdE; 1050, argúira as exct'çoe_ que cún,,!uel'al' cabive!s. 11'3. forma do art. aU4 , paragrato umc(l dé.s le CÓdJgO.
Art. 384 - E liCitO ao reu. na Conte.>Laçao. cnamar OULrem à ;l,UL<)flJ.. hlpo Le~ e em que deve a ind:car o nome, a qua 1l1icaçao e o ende ri'h;,J do terc z:ro a]::ontndo com,) responsável peJ os di reItos do a.utor.
Paragra10 un:co. Quando o réu se Im.itar a argüir e ilegjtimlda :.e de parte, sem chamar à autoria o tel celro responsável. será Jíc :to aO JUIz. d~ OflC.o ou a req.uerimento da '(la.: te con :.rària tomar providênc:as a ~iltl de que o· mesmo seja citado para integrar a demanda.
Ar t . 3E5, Nos C2';03 do artigo anterior. proced~r-se-à. em : e!ação ao t-~rcelro, na forma dispm ta, nesta Sef;à '), relativamente "Ü réu.
Art. 386, Se o réu não contest.ar a. aç ão cu se o fizer fora do prazo esta,belecido no art. 381, s~rá decla QCO re"el e confesfo qL:'lnto à m a tr r ia de fato através do despacho sanea'lor. •
::3t!·;al.. IH
Do Despacho saneador Art. 387 . Contestada a &.ção ou
transcorr .do o p:azo lega! se:n :l-l~ o reu a conteste. os auLOS serao .;Ollc!wos a·o JU1Z. dentro ue Vinte e quatIO (24) ho as, para 4Ut; P' lltlra ne8-p.:cno sa~'lead·or. no ;>razo ::te : /'f:~ (31 dias.
Art. 388. No ,l~~pac'lo mneaaor o jwz decldlfa 50b, tO:
1 - A revella LII.> réu. na '1lpótcse do art. 386, ae,i:.t; L'odlgo;
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- 38
II A legitimid!ldt:' das l)qr'-f'~ e ae sua repr~sentação, de",ermmandn , quando pOHível. que as irreguhu,lade~ ~e'am sanadafl, no prazo que ;rie parecer n~cessário:
III - As nulidade< ima.náve'l', mandando suprir as n1l1'rlades 52návPi,< e tôdas as irregularida de!" oue encontre no prÜ'ces~o, promovendo, Pd.-a. tanto. com a máx'ma nresteza, as dili!!'pncia,s indispemáveís;
IV - O p-oce~~a mt'nto do inci'1°~te dp factum vrinCI'l1lS (l,'lanrlo argúido pelo réu. na forma dêste Código,
Art. 389. O desnacho san?aclor °Pl':l em:npntf'mpnte nformal e oITand(J C'
!'l'r n"lda enrontrar para 'lsnea·- no p"oces~o, limit·ar-~t:' · à a '!I~Pl a designacão d"l audiência de instruçil,;; e julgamento,
Art . 1Qn, Não caoP"á rpCllr'O contra o de<p?,~ho <'lOoador, salvo quando terminativo do feito,
Seçâ·o IV
De Audiênr:'a de Instrução e Julgamento
Art . 391. Profprido o rloopacho 51-nelldor dentro rlp (",~.-pn'(l I' oito (4!{\
hor'l~ , <erâo exupd'das -- com a 1l.'1-
tp'cpdênc:a mln:ma do clncD (5) d'as _ m'imacões àq part·ps e ~pu< p!"curadore~ indir.ando dlfl e ho-a ,1' "e:;lizaclio da audiência de instruçao e ju!gam?nto,
Art , 392, 3e as partes nâo r" " m encont."arlaF ou qp rp(',,<~rpm o'l .PCPIlP·' a in tim R cã n e~l,'l será fpita Dor ~rjJl!l1 n!i I'o-ma "lo art, 197, parágrafos '1' e 6q dêFte CórlH!O,
Art. 393. 8pr,,- nula a intim'~"~o feita por pdital ~pmnrp oue o pn,j~· rêcn do reu ser'! conhp·"rlo e n ?U,tor o rmitir c~m lá fI' comprovada,
Art . 394, O !;"!nl)'l"pcimpnt-o das part.,,~ a i11l7.o, nfl dl~ f ,h~:a r1p:~l'n~ ~ · do.< . qup-i~á a f21ta dp In lmarflO, .
Art . 395 . A '" 1j'''1,,'13 de m<l,r 1 "lI'
e iUHmmento """II'~f\. ,,,-à ' m dlli,C; útp.!~, das oito (8) às ' k~rl:to(; (!ll) hO
ras . Art. 396. As partes e ~".:' pro'~ " 'a ,
dorp~ comnarprp' ão ~ ;rlzc c"rJ a r,"._ ce!'<ána antpr.prlPT,r.13 f à l')OI'~ ;nar· CR(.a , o iuiz mano'uÍl ~U' pQ'oá 'no!' .
Pará grato lQ. Se I) J '1:Z na .. :: ')mparp('pr à allr1ip'l('l"I 1e in<tl"lc;;,n p juIQ'l,'11pn to "Ite OlJ1'17.P 115) n inut,s dPTY'!1" iR nora manacta, '!~ ~"rLa,< pt.derão '.,~l' ç:, ~p ;erti ' jcand') ::";' , nos (\ u t<lS a ocorrencia
pa,"ágrafr '),0. A~ partes e ~elJ~ pr')_ ct;ra.dores ~ompn te '<f"au a n N 'g()!l103
apoo!' 'J encerramento .:la audlênc:w an~ terIor,
Art. 397. ~ facultado ao t-eh'llh::tdor, em ca!'o de fôrça ma ior devid'lmento eGmprovado ou 2 crité,'o do ju'7.. fq7pr-oe r"'Drp~ont.q" no P-O~PS3(). l'indica.lizado ou inexistindo sindJ('~t,o pelo seu ~'ndiC'ltn e. n&o ~endc. êle '1n'hado· da me!'ma profi<~!1o. na local'dade , por qualquer outro tra-
Puágrafo únic·o. A reu"p·pnt.q('~o p"evi,ta ne<tp a.rtip'o, em oualouer hipótP!'e, p"e·'lllrÕ~ documento da at;torizacão a·sinado pelo trabalhad()~ ou a seu rôO'o.
Art. 398. ~ f'lcu't?do ao pmu"o<>,'ldor fazer-E e na audiêncill p pm tn,laS a~ f~<e~ do r;oco~óo . med iAntp 111' ·,)
rizacãn e-c"'tq . ror prepo· to ~l1'tls deClll"tCÕP< obri9'~rii(' (l len-p<ent"n '.
!lrt 399 . Aq ~l1tOr1zaci\o< 'Sr,T i h::; ? :,,('iirl,< nO.q ar t ,'!!"" anteriO"Pf !''io rr: inentprrtpntp infrrmai< e n~nP' Fer f""~,< . inrll1,ivo <lO ne r"( n""nn·,,'l1t.., de ;n<iJl"~"ão rpc~hidn nf'lll i"l,.tP.
Art . 400 Se o rplI 011 o a11to,. ",<io c',m-"ro('o-om 1l0~s,,~lmo,.,te li o:>nrii,5nc'<t no<'",,,adfl f'lI no'!l n<'io .0 f '7or p 'T1
rf'n"OOpp'''- n~ fr.r,...,,, :s""lhrl", De'0.S ~"t'go.< ~Q'7 p 3Cj8, .prii." ri°('l~,."'l,..,,, "P
vp '< e confes~os ",!uAnto à IDostéria de fato.
A"t, 401. O revp1 retorrtará () n"" _ cost'() a ,.", .,1,...,,0.,.. rnn.."C'n+O n~ d~t~ ri., "PU r'"',.,.,no:t""oci",,pn+o c.-pm n"Ol l;i7r,
po""'m . rl(J< 'lt,..< i9 prfltir~rlo~, ", ri~S r.o.,.,('on;;~"'r:I'~ dp ru~ r0l1o'1Q 'nr " ,1-
ve no M1ro r~;n~o"ne à .::onfissão sôbre a mat.pria de f3to,
Art . 4-11 2 . Se n p"O('llr9 rl or das !'~Tt" i' n'i ~ ('n""'-,'Hecer à a"Jdiência, o ;·;:z determ'nRrá:
I _ S~ auspnte (I ad"oO'"rlo emr·1'p!!arlo" (ll1e n pro('o.M profsiga ~e:n a R..C:-c::'i<:t.Snr!a (Ir m°c-mo:
TT _ Se ~ l1s onto () "nvnP''Clno dn t"ab~lh~dn-. ouP <piq intimarlo " ), " .~~ r "''T. n",tonte dn Mini;.tPrio olrh""'" <e fôr n ('?~o . q fim np 011° n"·~" '" f'J~ .. c'''nAr Pf' nro('p·", n~ f(\"m'l n··"" ··~ .;1 npdp Córl iO'o cnn;:idp'"llndo-!'o rp.,~mria do. U"lfa to~"< O' fin.<, O mc.,,·ato o'ltM!!'ado pe'o traba,lhador,
Art. 403. sp o rpu"psont",,'.p <lo Mi_ ni.tpr'o púh'ico 011e d?vp mt~~for'r 110
P'Oco<f;O não comual'p('pr será 1i0-T"0"no D?ln iuiz, do im!'di'ltr:. aI' !',") ~ ~fvpI n!l mo~m!l !llld'ênr''l o:>~-io,pnt.~ "ad-hoc", devendo a escolha ~eca>!
-39 -c,OMIS
flÔbre pe~~oa habilitada ao exer,~ír.i.c· da advocacIa. Nesse caSoO, o JUIz (-o. ~umcará o fato. rom d ~!la;Or ;'r:·"r., Cla pos ' ivp!. ao órgão superiOr do MJI!lst prio Público.
Parágrafo ún:co. '\s ~m,ei:l'!a~ do represpntante do Min:sfér ° Públ'co no~ r'1'oOS d·r) a rticro sunrq . sprão con~ sidE'radas falta,q disrinlir:arps dE' rl;~llrpza gra~e, para toc''\s os fim t:e di. reIt·o e, mcl'lsi',fo para dE'sronto dc~ vpnc ' m ?nto~ rer[!~ivo~ ao~ dias em que as a u~ência,s SE' verificarem.
Art . 404. Ocorrendo mot:vo rele_ vant.E' pm qnalollPr da< h iD,'lfpsa, Pl·'" 'Idma< no' drtigm an'prlOrE'S, serl! nf:r_ mJt,icjr aO iulz 'lI~nonrl°r ,..~ t.-..,h~JhG~ ,~p<; p'n!ln,1r no mE'~mo nto nova ::.n '· {\ ·,!inr·a. O'l~ se devera ~t-alizar lonj" c, dt' t.;ê~ rli I." •
Art 4(h. A pa rt'\! 'XIdprll ,:"P(T.1JE'i er uma única " (>? o adlilm""tt, i~ <J" '~";~ ' cia .iá desÍl!n!>(h. de'de Qlle fI('O"r:l J1Jot'vn d!> 'i'lrca 'lia, Ir (j,~ ' · f' ~ lrpntr. (omprov"l'lo :OUE'? "llPpca dI' r,moa;f'('c· em :Ll ! ~, ( e de 5e fazer re'I . I'S":1-ter
Parll!l'r~fr (mico J motive :-le lÕ r (':l
Ira!"r 1°t.prtn ,I1 .,nõ.<- 1(' a.rl'!l.:.-nlo rt"l }1JIJ-i'nrifl Ip'''rá ~pr -'mnr··.,erlo <,re ° inf~;o na mo~m'l , ressalvados os c~ .. sO,o no """I <úhitn .
Art . 4r6. A< nqrt<'s . pm C"1nil1nll\ p"rlo~Ílf' uprjir 11"''' iJnirll VP7 . O 'lrj'3~ mpnt-o da 8ud i ;;nria dp<içrnad. N"~·.s~ CH<O ~ rPQ.,o "lmpnt.() <6 .prl! 'nr,p'p- ' rl') SI' fl 't,R mpnte n-p;l1r1 ir;" I aI) ' !1'n"p,< ~~
dJ'\ <erviço e da Ju·t'ç'l. a cr·tér:o d'b Juiz.
Art, 407. Flusr,~nder-5e-à a imtân-cia.:
I - Por motivo de 'õrça mal .... •· n - P"" aci'írdn '>fltro n.< na:'r,p::;: TIl - Por mo- te de qualqut'~ 13S
par<es.
A-t. 408. N::io ~ ,E' dpfp-'rã ') fldiarr·pnt('l dI' '1udi~nria orpvi.st-o no ::Jrt;'!'o 4f.f1 spmn~p aue a~ p,,;rt.°S .11 houvE'TPm rpnl1prido, no< !luto. SU~~ " ,.i30 d<' in"+ância e. lnvpn~mpntn n"io ,e dpforir<'i. ~l1<non-;;o de in<fânrõa . no c".r no inci.>:o TT. do erticro ."nt.er!nr qnanrln R< ua,.t".s tivorpm ob ' ido ?ntt'rin-mpnte, adiampntn dq 9 11 ,, ' õ"-h.
~ rt . 4nQ . A <llSpoTl c i'io da i,,<tânc··n r,i'i" imnoni,.~ 01lP o ;'1 ' 7 nrof'r" 1'1''1-t~nca . -,.,-ando a Cl'll<!', qu~ il <,!ptp"TT1inar 011 rr .... -rpr aTlA~ n encerramento da 'n -tr11 ·::io r'I ..... ' 'Or"('''"<o .
Art . 410. N"q h;l)óto~e~ nrevi·tas nC6 incisos I e IIl. do art. 4<J7. a ~us-
"" pensão da Instância não po r!1r uI- ~ p/ j
trapa.o: ar c prazo de quinzp (1 ) IdIa:; I-/ r.~ I1 prorro,ável Dor IDolis quinze 5~a <-critério do juiz. . ~ .~~:: . A~t. .411. Quando a susnensa t~I11A'N\:~' m~tancIa fur requerida r'p.las part não poderÁ ser de~~rida por prazo suç~-""",-_ .. pcrior a cinco (5) dias.
A~t. 412. A suspensão da instê,ncia a pedido das pa,rtes, respe:tado o d :sposto no art. 408, dêste Código s6 pocerá ~ er requerida uma única vez , em qualquer fase do processo, me·jIank petIção c-onjunt.a def\:1e que r"nha p(\' f Im o exame da possibili1due de t;onciliação,
Art. 413. NáIJ será licito ao Juiz indeferir o pedIdO de suspemão de instãncia Io mulado de conformidade com o artlgo anterior, ressalvado o dl:.postO no art. 408.
Art. 414. A audiênc'a será iniciada com a pr'melra prrp·o' ta de concilIação, feita p~;o JUlz com a maiur 00-jE'tivldade ;xJ9S.vel. O '~UlZ esc!aral'erá a" partes ia lUlportáncia do acôrClJ e das conseq'Iênc.s.E dêle :emltantes.
Art. 415. A3 p3rtes. seus p~ocuradores, ~ eU8 representantes e OS )'Lzes c~assistas poderão debater, em auciêncioll, a proposta, apresentada ;>~lo juiz e. igualmente 5er -lhes-â licilll a apresentação de outrafl mgestões pa' a a solução amiÉflvel da demanda.
Art. 416, Aceita a conciliação. 1 .. -vra-se-á o respectIVO tê :mo, (, .. r;.nsideran:o-ó:e encerrado o procPE.'O, na f( ,rm,) do.3 artigos 364 e seguintes dêste CódilZO.
Art . 417. Não s~ndo aceita a '!onc' 1:03.çãO, seguir-se-r a instrucão do proées&'). ouv:ndo-~e se fôr o ca~o . suc _s"vamonte. o depoimento pe;:,o-a! do autor e do réu e, na mesma ordem, as testemunhas por êles arro'adas .
Parágrafo único. A ordem dos depoimentr. podprá ser alte-flda por dne minação do juiz de oflc'o :lU ·9. requer:mento conjunto das partefl.
Art. 418. Após prestar depé'im~nto p~.s.<'{)al. a r,arte poderá retirar-~e, de..sde v,ue nela permaneça teu represertante ou procurador.
Art. 419. Produzidas a, df!mais provas e encerrada a imtrução. o jUiz dará a palavra, sucessÍ\··lmente ao autor e a{) réu p ara alegacôes finals , que ,erão euresentada.s o~ almen~e. pelo prazo máximo de dez (lO) mmutos para C3.da parte.
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"'0 "'Z !..J .30..
-40-
'Art. 420. Apresentadas as alegações finais, o juiz proplra, novamfnte, li. eonc:liaçao, apll:ando-se o dIsposto no art. 416.
Art. 421. Não sendo r.-ns!vcl o acôrdo entre as plrtes, o JUIz prop()ra a wluçao do litigio e tomara os V'lt.;:; do; jUlze3 clas;lstas, na forma do artlgo 79, dês te Código, p,ofermdo a sel.tença de Imediato.
Art. 422. NlS ações ord:nárias que tiverem por objeto a reintegraçao ào empregada, o ju:z em qualqu::r tas'. d::> proces.õ''), Un:'l vez reconhec.da ou comprovada a estab l:dade ordenar, lim n1rmente, '1 SU3. reintegração. s::m preju.zo do prrusegu:ment,o da açao,
P3.rágrafo 19, Na hipótese dê.>.te artigo a limin3.r ~era cumpnda pelo emprEge,jor no praz,o impro~ : ogánl de qua.enta e oito (48) horaoS, iJob as pena~ prevIHas no art. 74~, deste L é)
d :gú. parágrafo 2· Na decisão que aprl:
eia.r o merito da causa, o JUIz m~r:teri> (,u cancelará, expre.ssamfnte, a limir.'1r de reintegraçau ,
I\l't. 423. 3e o juiz não se semir habl 'itado a propor, de imediato, a soluça0 do litig o OU a lavrar a ~ent ônçl na próprIa a uctiêncla e ,e (\5
Julzeõ c~a_sl tas ' olic,t3rem vi ' ta do:; autos, serão deslg1'a,tos dia e hú-"[l. pa ~ julgamento do pro!:esw.
Plrágrafo 19 A aud.~nl'ia de i'llge'Ilen o realiza.r-se -a Clentro do prazr máx:mo de t:ês 13) dias e P<t'~;J, ela as partfs sorão int,un'ld1S no ato ae 9ua designação,
Paragraí c 29 O nà0 o0mparec:mmtr. da1 partes ~ de 1>f.lI~ procu aQu '1-"
nãc impedIrá que a sentença S€ja proferida e publicada na ,audie"1~;a des.gnada pa: a julgamen:O da causa
Art. 424. Quando a parte e seu p·ocurador ou amb2'3 as partes e ,ellS procurad8res não compa ecerem á ,1!J d.ência deSIgnada para pros93gu:~,nto da instrução ou par!? jU.game;'lo do p:ocesso, o jUiz não determmará o arqmvamento ao mesmo, nem ~Ij~
pendera a audiêncIa, Ao contril.no, p~ovidenciará nl :eallzação das d'llgências que ainda cons:dere indlslkn~áveis e p:ofenrá sentença, à reve.la dos a usen tes ,
Art, 425, A l3.ud:i'>nc'a de instrução e jUlgament,o será continua, Quanc\o, porém. por motIvo c:\evldamente J'AS tlficado n8S autos, nao fOr po.5slvt'l ultimar a imtruçao Clt. processo e (r a-
bar o julgamento no mesmo dh, o jl.:lZ deslg,nara nova aUdl,éncia. q,ue será r"aLzada no menor esplço Ce ten,po po::sivel e respeItado, qU.lnvo fô~' o caso, o dispu9,0 no art, 42a, parágra,fo 19
Art. 426, Os incidentes prot:essLalls ~erão deCIdidos, na p ópna auctlCnc.a. pela JUIz que os tara conug;lar em a"a, juntamente cOm SUa decI~ao
Art, 427, Os trâmItes da m~truç!lu e do !'Ulgamento serão resu:nlCOS em a,ta respeltó.do, porem, quan:o à sentença. o dl.5pruLo no art. 358
An, 428, A ata da audiênc:a de ills,rução e julgamento sera an?xaaa au p:t;cesw, deVldamenre asüna,cta JRiO JUIZ, pelOS jUizes clas.s:sLas, pelaB t,esten.unhas (se tor o ca.ó.o) e pe.o St'venwano que a nouver lavrado. (le::J.tro de v.nte e qU1lro (24) hOl'lS, CO:ltade" do encerramento da audlênc.a.
Art. 429. Os adltamento~, ressanTS e cc-rreções felto~ na ata da audiência de in.strucão e julgamento deverão ser autentlca,dos pelo juiz e pe!o S8. ventuári,o q\:e ~ houver lavradu.
TíTULO III
D03 Proces~os especIais de natureza indiv~dual
Co1pítulo I
Disposição Prelimintlr Art. 430. Salvo dlSPO.s 'çâ1 expres
sa em contrário, as norm::lS conLi 'a.3 no Titulo lI. d,l n Parte. j ,~w~ Código, serão apl.ca V2IS ás. açõe.> e.spec..ais previs tas nos Co1pltulo.3 ~ubscqüentes.
Capítulo II
Da Ação Sumária Art, 431. Os proce~sos 'pe envol
vam pedIdO de \,,1101' liqUIdo 19ual ><1 infer:o r a três (3) vêzes o Sllár:o min 'mo vigente 113 localid"de SErão instruidos sumàriamente, na forma. d:sposta neste Capitulo.
Parágrafo único, Serão considerados de va:or liquido , para 03 fins deste artigo, o.> pedidos uer, t::~:rlilludos e cujo montante .seja P,].ssl'ieJ je apul'3ção med ante simples calcu:o, embora o autor não o haja realizado na pôtição in'c:'ll.
Art, 432, Conte.>tada a ação e proferido despacho sane'ldor, es depoimentos prestado,.> pelas par tes e pelas tEstemunhas ou perito.> não serão re.3umidos em ata, dela cunstan-
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do apenas, o nome e a qualificaçã~ dos depoentes.
Art. 433. Não constarãQ dos aUlO., do processo, outrO~:;lm. as alegaçoes · f,na13 apre.sentaaas pelas O,,Htes
Art. 434. A senténça cJnterá relatóno m.nucio"o das OCOne:1ClitS verLcaaa.; aurante !l. instruçao e, nos seus tundamen,os. e mJ te,'jl\ de fatu dev.erá s'er exammac.a com meticalosidade.
Capítulo III
Pa HomOlOgação do Pedido de Demissão e ao ReCIbo de QUitação
Art. 425. A homolog,)ção do pediao de aEm.s.são ou ao :'I:e;uo dé qUltaçao Lrmado pe.o p.l1lprt!gado, qua.r.uo eltlglOa por .el, sem [ •. q1le· r:da Em JUlZO, mex:stmdo na 1000-!idad'2 sma.c.no da .::iUJ caleg\ na ou aULOJ'ld'Jde do MmlHerio co 'fral)l\lho e aa Pre v,dêncla !::locial, meO!'.lnte petlçao e...crlta a~ompanna·1.1 ua carta Ot! dem.&:ão ou ao ,1:',; b'l. por in.c.atJva ae qU'llquer das p·.Htei. interessadas.
Art. 436. Recebida a ;let:çã.J, o jUlZ d2slgnará, ae lluedlaw, dia e nera para aUj:ênc.,) de 1n.;1.! t..çãú ~ julgd.m ento, notlÍJl:anc.o-se as partes pala que compareçam a JUIza, SOO .. s penas de lel.
NQ 437. Aberta a audlênC'(l, o ~UIZ tomará o depo.men:o p es ... ~t.ll do Empregado e .se e..;te con!lrmar o pedi :: o de dem~são ou a au.ent!cj,tadl! ao reCibo, Imed:atamente, sera lavrada dec.são homolOg,) tona.
Art. 438. Se o emprf'g;ldo não comparecer á audlenc.a, o pEd 'do UP. dem.ssao ou o reclOO de q'.lll«ça.J <erá homo I og' a c:,;) á sua revelia, sp.JI1 prejUlzo ao recurso cabivel c'Jntru. do declsao homologatório].
Art. 43·9. Se não comparp.cer o empregador, mas o empregauo confll'mal' o ped.do de demlssao ou a autenticid.)ce do reCibo, será feita a homOlogação, na forma do art. 427.
Art. 440. Se o empreg·) do, ~omparecendo a juizo, negar a acli.emlC J!tde qo pedido de dcm:.s.::ão ou recibo de quitação e argÜJl 'viclO :Ie comentImento que 05 anule, o Juiz dará VlSt,l do processo ao empre~dCior, para que conteste a alegação do empregado, no prazo de três t::l) dias.
p. egador, nem seu repre.se:!Lallt~ :1 prv;urac.or, o prazo previsto neste artigo começará a flUlr a conta. da data da audlênc:<l, mdepend't!ntemente de intimação .
Art. 441. Transcorrido o prazo pnvlSto no artigo anterjor, 0.3 altos .,erão conClUSOS, dentro de v.nte e quatro (24) h :lraS, ao juiz que, maepenaentemel1le de de,,-:pac!1J Soln=ador, deli:gnará d a e hora pa.a audl,}nc.a oe m':5 truçao e JUjg::, meIJ~o, na forma prev.sLa J:ura as <l;;õe.s CJrdmar.as.
Pa. agr~fo único , Na aur:.üênci" de imtr uçao e JUlgamenlQ sentO yrojuzldas as prov<ls que tenham ~I à v, préV.amente, requenda3 pelO empregado, no ato de Impugnação (I) p=d do de dem:s_ão ou do rec!bo, e, peio empregador, ao falar sôbre a Impugn açao feit,) pelo empregado .
Art. 442. Ressalvada a h;p6tese dll impugnação pelo empregado, da au· tentIcloade do pedido de demissão ou do recibo de quitação. pr '.!V!:-l·;), nos artigos 44[} e 441, a instrução do proce2SO será sumár-'l, na forma do Capítulo e, dêste Titulo.
Capítulo IV
Da Ação para DemissãQ do Empregado E3t<Ível
Art . 443. A ação para demissão do empregado estavel será req'.ler:da pelO empregador, mod:ante pet.;;ão t:.:>c:,ta, Utn!.IO do {JraLo de doz 10) d _'ls, contados da susnensão do t.rabalhador acusado, sob per'';; de deC)lr d o direito de aJ uizar " açãe.
A,rt. 444. Não tendo h3vJdo suspensão previa c.o empregado il f;.ção será ajUizada dentro de v.nte (;lO' d:3..3, contados da falta ~r'tVe ai.ribu da ao Lraba:hador. sob a me"ma per.·l prev sta na parte final do artIgo anterior.
Paragrato un'co. O pNZO de docadência fsta,belec.dc neste artigo será contado a partir do momemo em que o empreg'ldor tiver ciêr:cia da falta gmve atnbujda ao trabalhadol, sempre que flCar sufic entemellL:.> provado que a falta não Chegou, no mesmo d:a, ao conhecimen:.J 1as dirigentes da emprêsa.
,.. N ., .!! ., (.)
..... <O cn .... C") j:::N ..... <O
"'0 ~Z !..J .30..
-42-
Art . 445. O prazo para conte:::ta • ção assinado ao réu será de dez nO) dia.s a oartir da citação inici,ll A~t. 44ô. O disposto no presente
Capitulo e no artigo 240, inc:sJ U, se aplica rá a todos Os caso, e:n G ue a despediàa do trab"llhoanor deva ~er, por fôrça de lei. antecedida de autor!zação por sentença j'l,Jic;al.
Art. 447. O empregado que hou· ve sid·'} susuenco na forma do al'~. 443. será Jiminarm€nte, re:l1t,eg"oado, ooso a ação seja julgada imp"oC'?dente em qualquer :nstânc:a até dec '!;:1o superior em sentido contrár:o e passado em julb'ldo.
capítulo V
Da Ação de Cons;nnação em Pagamento
Art. 448. A ação de ~()ns'gnação em pagamento será cablv~l ,:empre qU€ uma e'lS partes do contrat,) Individua I de trabalho s? recuse a receber co:sa ou pagamento devidos em conseqüencia da prestação de serviços .
Art . 449. O auto requerNá ao juiz, por pet:ção e~crita. a cit'3çã() do réu pa"a que venha rec'ber, em julz(. na d'a e na hora p~êviamen~e J",si~nldos. a coisa ou o pagamf'n!o. sob pe· na de serem êle3 consignoados.
Art. 450. Não campa l'('('f'n~o o réu far-se-á o depós'to da 'mporlânc!a ou da coisa . considf'nndo-se o au:.a·r liberado e condenando-se o reu nas custas do proce,"so.
Art . 451. Se no dia e hO"'l designo:tdos o réu comparecer e ace:tar (I
oferf'cimento, iavrar-se-ã f) l'espect.ivo tê-mo de entrega e quit.~çãf) PJI
cerr.:mdo-"e o p:-oce..<so e re5p0r. jendo o réu peJas cU.<tas.
Art. 452. Comparf'C€!1no o r,>l:, mas não aceit:mdo o oferec'mento o juiz abrir-Ihe-ã prazo de tr?'s (3)
dias pam que conte~te a acão Art. 451. A conte~tacão .6 !'e po
derá fundar nos see:uintes fo) tos:
I - Niío ter ha vido reCUS'l: TI - Ter havido recusa justifica
da; rI - Não ser integral o depósi
to; IV - Não ter sido o detló-,ito fei·
to no lugar do pagamento .
Art . 454. Urno) vez con ~e~tat:la, :J. ação prosseguirá de acôrdo com o
rito prev:sto para as ações ·)rdinárias.
• Art. 455. Se o autor não cemplrecer à audiência de~ignada /la forma do oart. 449 e o réu declarol( que não aceitará o oferecimento, o julz promoverá as diligênc:as :l2cessãrlas e julgará a ca usa, à reve:ia do au· toro
Capítulo VI
Da Ação Executól 'ia
Art. 456. A acão executór:a será reque-ida. por e"'cr'to. sempre ou·e o trabalhac'or pleitear o pagqmento da quant:a certa pelo não cumprimento da deci.<ão normath·a. Pará~rafo unico , A acão ~xecutó·
ria não sf'rá rf'cpbida oelo iuiz ~t'mpre oue não estiver in.~trl1jc1"l. rom certidiío de sentenca no~m'\t'v'l cuio cumprimento ~e f'xiQ'e e 'la qu II ~e df'clara ter a mesma tl'l'ln , 'ta.,lo pm julgado ou ter rontra plq mterposto recurso sem efeito suspens:-Jo .
Art . 457. O in;:>: limimHmen~e, examinJHá. o cabimento da lção e. rp,~ebpnn~-a . d~t!'rmin3rá que a p9rte contrár:oa sela r.itada ~ ungar o valor do uedido. dent"o 'te vinte e quatro (24) horas. wb penil de pe-nhora . .
Art 458. A p?nh'lr'l. ~p f!ir oca· so. fa r-Sf'-ft df' conform in,. cio c,1m os urf'rf'itos rela t'vn~ à pxprução de sentença por quantia certa. ,
Art , 459 . G'1rantiro o l'li?:'l upl" depóoito do valor do oedino 011 fpita a penho-a . o rpu t, f'~á o pr'wo de tn>g (3) n'a o uara conte -tar Aarão q ::e prn!'.~eQ"lirá dI' ~cô"do r,()m o ri~o nre·
'vi.~to nf'ste r,iirliO'n Da ra "I!': "cõe<; ·'u· márias ou ordináriAS. conforme o ')(1-
so. Art . 460. Se a ariío n1ío fnr ron
t·stada no nra70 1f'Q'al sf'l'á tl-')ferido,. rie imon'At() spnt,pnrA ~õbl'e o lY'prito. inrlptlpnc'lpntpmenr,e <'le (lH
tro1S fo"m1Iinarip< a~pm da nror'\'lc1io das prrlva!' consideradas lnd!::;peruáveis pelo juiz.
CapItulo VII
Da AC-71) dI? rumllrimp111" de Convenção Coletiva de Tro.[Jn/h"
Art. 461. Sempre qllf' fô!' ·a juiz"lda acão de nature7o:t individ'lal para cumorimento colf't'vo c'le tr~ha : "o l\ petição inicial será feita por escrito .
,
- 4.3-
Art. 452, A petição inicial obrigatoriamente . deverá estar acompannada de certidão do texto JIltegm, da convenção coletiva cujo cumpr:mehto Soe requer.
Art. 4&3. Recebida a per.lção inicl'll. o JUIz determin'lrá a ~itação dtl parte contraria. abrindo-lhe pnze de cinco (51 dias pa rta contest,ação .
Art. 464. Se a ação não fár contestada. o juiz promoverá as diligênc' as que consldl'ra l' mdl,pemá veis e suometerá o processo a i~wp:nento. na pnmeira ses~ão ' que se realizar.
Art. 465 . Contestada a ação.>. c i'liz proferirá ' despacho ,aneador e fi instruirá na forma prevista. neH~ Código . para as açóe" ordm:::"laS 0\1 sumárias. l'-onforme o ca$O
Art. 46·6 . Quando fi ação de cumprimento de convenção CO!et.1V-i Vl.,ar ao pag~ment.o de quantia ~ert,l:I .. s.:rá processflda na form!! dos ar'.s 156 t: segu'ntes, dêste Código .
Art . 467 . QUl3ndo da :o!Wençã.l resu:tar dissld io de natureza (;{"~r.lva . será êle Pl'OCE'S--adO e : ' Ilt;! HrJO je conf('rmid ~ de com o' arts. 543 e seguin les, dêsle Código .
Capítul ovur
Da Ação de RestltUlção 'le Posse
Art . 468. Podem fljuizar açãa de rest tu ção de posse:
1 - Os emprpgados e os empregadores para reR vprem 01':1.- oue -e elicontrrm em PO\11'r d~ :n~re '(intrária ~om ,) (YJ:keqüencia d~ prestação de serviços;
II - O ~mp"r SHl dor. con trn o emprrgado. oara obl.er a dpVl1l ucã/J rio prpd10 re.'ilden~lal que lhe \!'~lh .l. ~irj" dl3do para moradia por ~"'"" ;\ ·je cláu<ull3. do cont.ra to indjv;.·jIJ11 1 de tr~ halho e a titulo de salá ~ :o-ut,!!idane .
Art . 41l9 . A ação será li l'l'?a dfl por petiçãn rs('ri!.f! acom ofwh }l ' j, C'i\ doc 'Jmpnl!!('f\n I'In ql1E' se f'ln(lo . e. ~l\pec i~ lmpn t e . se rór o cas'l. O:J titulo de 'iomln 'o .
Art . 4"0 . RI'C'pbidfl a i n jc:~JI o réu Sl'râ. c;t.ado oarA Que. no nrazo ce cinco (5) dias. demita de si a po.'se dos bens ou conteste o pe'l;dG .
Art. 471. Se o réu não I:on t.e~tar a ação nem devolver o~ bens o jlllz determinará Que ~e expeca mandado para retomada dos mesmos .
Art. 472 . Contestada a tro do prazo legal, tomar ordinár:o .
Art . 473. A contestaçã; derâ fundar :
r - No fa to de não em poder do réu:
JI - Tratando-se de imóvel residencial. no f'3 to de não ter ~ido êle ocupado por fôrca do COlltrato 'ndividual de trabalho e sim . mpdiante contrato de locação, reglClo peja lei civil;
In - Na nulidade do mulo de domínio;
IV - Na inexistência da abrigação de devolver o bem .
Art. 4'74 . A devolução 1n.~ bens não eximirá o réu de in,!pni7::Jf as perdas e dano~ que ~ejam ped'das e que serão apuradas em liquidação de sentença.
Cepítulo IX
Da Ação Rescisória
Art . 475 . Cabe ação resci~6ria . exclu.s iva.mente. qu-a ndo a sen!,E'nç:l rôr nul·) por haver Sido proferIda:
I - Por .iuiz incompetent·e "'fi razão de ma téria. Il - Por luiz peitado. <':'J ,;pE'ito ou
imped'do. sempre Que a caaq detl't'm:nante do impedimento f.ennll o~rma.necido ignorada pela pa; te até a dia ta em que a senténça traruitO!l em julgado;
CI - Com base em prClva declarada fal~a no iuizo crimina I:
IV - Contra cOisa julg'ida. Art. 476. Nos casos do artigo en
terior. adlI!:tir-~e á ação re'_cisória da. sentença prOferida em ação resc!...'Ória anterior .
Art. 477 . Não se admit:rá ação re5-cisófl a com fundamen to n fl in IUs t J<;:a da rentençe, na má apreciação da prova ou na errônea ap:icacão da lei.
\rt. 478 . A ação rescisória será anresent.ada, Dor ~sr.~qo , ao presiden.te do rr ;bunal (;.: m\Jc:tenle, Que a ciistrihllirá a(l re ia ivf
Art. 479. Se :> rela tor rece-ber a fcãc', o-or achá-Ia eno ll adr<td,' em um do, r.aso~ d<J art. 475. ' \1 ~n"ná citar '1. nartE; contrária r/ar" Oll P. >l ~on t.P< t~ no n re.·zo máxime ãe cinco (5 )
diaS. Art . 480 . ~\.l"ndo ·Y5 fat~~; . tm Que
~p. hq< p ~r'1m fi n°t.icã<J I n ' (' a1 e a contestac1io exigirem produção . de prov& testemunhal (·u per:clal, o r e-
I
... N
lO
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-44-
lator poderá delegar a competência par"l Ill~ ll'ul(ã o Ou pr(Jee.;{) dO .J Uil, do rrabalho ou ao Jim de jJlfll.:lo 00
l u.,; ,u cUl 4 l1C l C::'.Úd.lll d:; ~,,~ L clll ,lHll ",' ou em que se encJnlre o :lOleLO d.L
}>Cl'lcul, Uld.. C'.lnUV p. dl/U pdl a d~Vv' luçao do~ a Ll : OS.
1'1.::t. 4tH . ca.cet f',d3 n iils~ruç!'i.'), as ' !artes pud~rao arrazuar, :iu.,;e.o';l v",IQen~e, pur e"cnlo . o~n l rJ do ,, ['-t(u L '; IIUafenLa. e Ollo \4!l) nora~ pardo ca6.>. lima.
4·~rt. 482. O direito de a iuizar f.: çãJ rescl~ófla prescrevel á um Ü) ,uh> apo" (j~ye L pd .. ~duu tal Ju.gdUU d ~t: •• -teÚçz. re~cllldenda.
caollulo .x . Do Manauao ae Segurança
Art. 483 . uar 1e · á m é:. nàado :te €.egUldll.'a , lll).; , e ;· tllU'; oa .tgl",d<;Úv r.'ll Vl]vr, ~ala ~ala.lI o .r U.al ' v 14 ",lO e cel Lv eUI Ld<!t ue otell.:>dS uu :!l!l ';;" \,:"" qu~ pan u em oa" au ,ur;adut:;.; .ld J ~,,Llo,;a ao 11'aUaalU.
tut. 4tH . U Impetrante d.rigil'á p etiçalJ e~cflta aJ I:'rl:!~IUtlJLe :lu 11.1)(1-11, .. CUlllpcLtllLe .IUll . dll-.lU U.:> u ·, ' : c.II ,f l' to,; neCt~t. ar.u> a Culll.,. O~dçao du , e u dlrellU e ao a~J Que o UltllUa OU 2.lIle"ce .
~ 1 ~. fan lo a petição ínicicd quanto os documenLo::. qUI:! a acum"anne .. l devera'\) stI a ... , t!lieu ."IlV.s tlll ..lua" \;l) VIi:\.:> .
S 2~ . Em case s de urgência que não depe!ldam de ex.olçaJ aI:! prUvá 00-
ClA..I..I. ....... .J.~,-"'J. iJc.lll . ... J. .. -_ c -d l.{ue u mdU .. QE. Ul d~ se6 UL ança ,eJa .rupetrado pu! ' telegr" m a uu Hiuil:·g. ama.
Ar~. 4tl5. O t'rt~.u cn Le, den tro de vinLe e qu a t.o ,;l4, llOr ci-5 , ae,,.gnar.:J. relatOr. aentre o., • .1 n.SLro, ou J.j>,semo"rgao" . es do r r ,bun .. l. e t:;te. ~ e encontrar preenchidos os requmLos (lu" a, L'5 0 , ·.llhe:. "-"' <''' . I'E\;cO era d açao e dar-Ihe-á segu.mento.
1'.1 t. 4tlo . &u ac:~pd\;nar a inicial, c, re:ator determinara:
I _ Que se suo ~elld&. ) "''lo que deu mOLIVO ao p.:d .... v qU'.lndo têr re . ~vante U fund amen to aa pe llçâo til CL a l ou quando pela n :l.turezl do aw l:apugnado. a medic.,) p u der sua ef lCáeia, se o a to nãc fôr "ustado lmedl:l'tümente;
II - Que se notifique a '1 .,l.0Tidade apon ·.~da como coa to ra envi,and ~ -Jrh', em vinte e Quatro (24) hJr2S, a segunda (2~) via da ;:J~ · .~\o<ic 1ll.c:aJ e os documentos Que a tJ~l)mj)a:tr) ~m.
Art. 487 . A autC':'idade coator3 terá o prazo de três (3) dias parQ
prestar informaçôeG sôbre o 2.t::> im pugnado.
Art. 4!l8. Transcorrido o prazo previ.>~u n" Rl'L.gu 'Uhel.ul· uu .J. _ .. ~U"S :;" llU'JllU"t,;uc.s "e,d. "uLJLadu~ (;"d.INca, OUVIJ-"t:·a I) LVllll.".e •• u ;,,,;, ... .,;0 UI) l'IRU.illiU . llU pra",o 1l1l., .. "Ciul.;&vt'1 Qc UI:!" ,J) Q,~-,.
AIt. 489. O re:ator, uma vez receb;u.J o -,,,Iecer au LVl, : ,._ .,~.:u .~ ..... lO lov i r d.U:....l' .... , "Uualt.c.1:I (; Pl'"lC".:V a J ..L.gi:1 ... ut:l.au ou 1 !'"uuJ.!:' ... .; H:lo tJ_J ........ c ... .ra :.... t. ...... 04V \.{1.4t: ~t L't::a.J.J.L.d..r.
ArL. ol~O. UeleJ'lUO o m <. n .;adu de seg U·dllc.", '" Uec..,-"U S~, a ~ , ... u ..... ~<1 ·· t...l:1 d. a.u",.JL'lUi1Ut ~UGli.lvJ.d.J ~~Hl d {U..4 .'Jr Lu. geJ..H';u::l '-.H).:;,'::'! v t!!, ~ ,a.l a.. ~ Ulo C ~ .:." ,., a • UoH'e" ... '" o... li u.~.l"", :1U u.a.hl Oa. 1'''l·lt.
iU to 491. A decisão uenegaLória Pl'l.o, çL lU" !lU., aU.li" UI) mau"~ .. ,, ua :,eg Ui di'''''' !la\) 1l1lpcUd a '" ", a.,"::' ua lJ!c.u.t:a.J.' . ~~~ U1!c;J.~u,;) "",L'd.\'t!:., ...l.a. j;;. t.;âJ i>"",c4 UClda .
r.a. l~l. O d.rei tI} de req uerer m;;'u UdUu ... e ~C6 .... ClU ... a p~. dll k d J ... .;;LII,:d uu ilê:l,;a .HU eX',ll~u.l·"ç-a ~e~SeuLa \oU, a."" aoo,; '" c.ell";'d., p~tO llhe.e....a.uo, au <-L-o Q.d aU,UI'Ud.úl:! \;vd.Lu.a.
Capllu;o XI D..., lnlraçoes e da ApHcaçã.ú de
t'en:LLI",uat:~
Art . 493 . Quanau ocurrel' :j ua.q uer das ,nll'\\i0e" ,1:!6dl'; IJ ' c:Y .,Lo:; .tc.)·.e L..v ...... .. o'" Q. ua.u ) ... L 41.4 C .... te .. , .. x.t-'J.' ..... ~ samente, deLermllle Que se \)I I;,; ,, ·JJ. ll~" ".op.lu.:> liU l-u.> da acao - u .IuL2, OI:! UU':.'lI OU a I'tljUerullt:ilLQ da Pdf-l ~ uJ. .... ..:; .c,::, O U (4, U,::: v';; LUpA.!Cl!ê::l a laV',:.:t-tura do re-"pectlVJ t.êrmo, em auas , ~ , V-a. I U'V "iu,..4, u.e'it ~ ", u.::>L G.. J clflCadamenle, a natureza da aLnO .. daa 2\.l IllÍfator.
Art. 494 . O juiz Que determinar a lavratura do t.érmo Oe Illtlaçao de ternllIlHá. nO me.::.m.:> 3.W, luf. o lllfratol' seJa cllado oara a \J lt'''OI IL'' ..ll:!-
, le a eSCfll2, no orazo de c:nco dl<l.~. Paráa!'ato único. No at.o .... . CLuçao,
o 1ll1r~1i"r receoerá. a segunda (2·) v!a d.) t.ermo de lllfração.
Art. 495. l'ran.'iCOITido o prazo l~gal sem que o mfrat.or ::e derenaa, o JUIZ re~üzará lOS dlhgenc .af que (AI!" 6iderar e~sencialS e, de lmedla lO. ,ubme lerá o oru1!e~o a iUlgamelLLo ...
Art 496. Apre~ent< da dde"a. o JUIZ fara ~ lrl.>tru"a l) 1e. P l){'e",c e . ipO~ pl'omoverá o seu julg<>menlo pelO JlIZU competenLo:!.
I
-45-
Art. 497. Nos trib'l"~'~ 'ia J ' lt t ~Ç it C ' :rr~h"lhr) n .. ,!.r.."., ;0 inf .. ~,,; , ~" ' á 19vrqdo onr rlpt.prminarf.;; i.") r~SD(ctil'r. P",pC\!(ipJ1fp p '=' in.: '·,,'1"';o C; ~" :l
f~lta sob a dirpciio do relatcr designa.do.
Cnnftuln xrr Dos Medida~ pr ~1)entivas
Art 498. As medidas oreven ti vn consistirão:
-.- No arresto dos bens dJ devedor:
II - No seqüe-3tro da coisa móvel o,u. imóvel que constitua Objeto do litl[!10 :
ITI Na. busca e anreem1ifl ~rt. 499. As '11~·didas o.~ventivas
fPrfl o ('.onced!das, ún ' camen te . 011fln~:: fôr manifestr) oue . ~ntps ri3 dpriS~O. ,n ~ireit() da unte s~frerá lesões de dlffcIl repara('ão.
Art. 50n . O a"TP~to . cor.<id..:>rado ('~:,o m"~in~ extrpll'l2 o~ ~~l'á r.n;JrpcJ' " t'nc=-~·..,,.,t ... n- .... ~,.<:l "'r,hll - tq np ("I;1~ o "~" o·t~ nr.ll ' h''''rio ~'1 t~.,tqnrh .,,',,_
r>"'r ..... ~. de modo a fr<lu:!ar o direifo d"" """"""' .
pt'.)~~".~nf" t"."'~"", _ f'1 • ., ':t ,. ... ,.,t· &.fl t',n .... 4
snro ........ -.e'" mO~:'>'""I ... O ~ ....... AeH,., fl11 +i'!:ln, . . ., ... <''': '1"2 corresuondpn+e ao ,., 01 do po ....... '"
fj..... ~fll . 0"n_.-1", ?<: mOn:M"r ",,"'0 ""o"",,;,.,.t'.)~ "'O/·p~/!"I .. =n .... (! .... -_"'1 ....... 0 .... .;;" ... ""':
T:"'''' t;) "' .... ~'" .... -: ...... ,..: .... "1 ....1'oU/!"I-A ~o,.. .,,,,;_
7"n,:, ~o,.,'"""'\ NO ~ .... ~ (1(" n:"'c:- nnn+"-Õ" ... ri" .-l o f'o,.:".,o .... t-"'..3'''' .... oM':~" çoolJ TlP .... ~ OI!) Cp'" Il ,.f1~"o .. ("\""'If.o "h,..: .... "n.f"t , j("\-"r~l" ~ ~..,,..,O " "-""llt~nto ~ M'a n1c.._
ij' .... ' ureventiva para a parte contrlí· ... " .
Pa"lí!!'rafo ún'co . N'3, hi,.,,,>o<<> ri?S~ tp ., ..... · .... 0 tt"\., .... c:-,.." .... ,.trin n n('\,..oSn1(l q
~. ~ mo :rlR .~ "'''ovpnti"a~ "'O"r!erão. euto-rnM'~~",o..,tf' .'1<1. oflrácill.
Art. ~()2. Quan rl ", rpouo-:d",s no cur~o ch acão '}rj~ri1)al as mo"""",. prp'1E'nti,,"s l'pr'io ,,"h'~n~ o -''n ~ppa. radn e n 5 0 te"a.o pfpito ~usP"ns l"o
A_rt. !i-fl.3. As medid~" !,r~ventiva.<; sera,o reoueridas, Dor petição esc-Ita, ao luízo COll'luptente para apreciar a cap.", n-íncll"Rl .
Art. 5iJ4. Recebida I! petlcão o 1uiz poriprá ~ofpri~l!l de pl p no <emp're QUP pela ur!!'êncla da ml!térla e Jela f)bnvlcçã·t) decorrente da orova J0Cum~ntal nrr'd1J?~Jda uplr) opt'cionRr'o considerar convpnientp a concessão imediata da. medida ol"lteada.
Art. 505. Caso 1"10 defira. de plano, a medida nrev~ntlva oleit.eada E'
se não fôr caso -W averiguar a nro-
•
cedênrla do oedido inici:tl do de iu<tiça. o iuiz
Lrt . 5U·! . A rrqudimento da~ parr~s ou dG oficio, o juiz poderá mJIb"cal' ou reV02:ar a medIda o l ev~ntlva .
Art. 508. A sentença que deckit .-l. ousa principal . transit2ndo eu: lUIgado. tolherá o efeito das med'da<: preventins. a não <er que a decisüo neep.ssite ser exprutada na ' O!'n : q ,1;';'vi.; ta l!e~ te Código . N eS'3a t.i.)1{)!.?Se a eficácia de medida p~even t Iva se prolcngará até o momE'ntu em que o executado 'la la cumurido a .;entença ou g3.rfnt:do a execução.
Art. !)fl9 Nãn õabE'rá rE'C , j,'~() ~ ·)n tra a ri""i~"o o" P '1t:1r' r ;~r <l oo .~ir5 1) de moriirT~ "''-ovpnH"., . on~o,,~n ~ narie. 11f) E'n+an 'o ,,-qiiir nO"'lll'lent€' . a :n'ltpri~ ri:) l'I"riídf) no r?("1rs r' rflhl\'cl cont"~ a decisão :,ue julga! a causa principal.
Cfipftulo XIII
Dos Protestos
Art. 510 . pndprR fll'7pr I"r",tp~to" "'m iulzo Quem . rpvp'llndo inter" ,sf leg!i'mo. :Jui'er orpvpnir re ; , ,, ., < ·" "' rl ·~ _ dps. con ' er' '\r 1ireilo IQ 7('r ,.ps~~h'a ou m",nifestar, formalmente, Qualquer Inten~ão
Art : 511 . O .,rote,to será fE'ito por pe+ic1\o e.oc"ita ~ontplldo f' t"m f e o endp-p<,o dP. ol1pm r!PVq -.:er cito do, 'lo
expcsic~o t!1"r"n.~+llnc;,,~q 'lu' fat05 e Os fllnd"''''I€'nto~ d") pedidf) ..
Art. 512 . O iU:z. aoó< ,,"r,f,cl!r o Jeqftimo interê<se do reouerente e receber a ppticão. determinará que a {;<I.rte cont-âria se''t intimaria dE'ntro de qua-pnta e oito (48) horas, do prot('s ~o formn'ado
Art 5:3 . TJWmadl'l a !ntlm~·~ão 00 eutos 'f{\ oroteol'n oprpo entr'>Q'tH'S roo potjcil\!lário. inc'l'pendentemp.nt,? de traslado
Art \14. <'lerá licito à oarte ('onb'a a "1~1 fôr ·fp't.O o prot'esto req llerer cp.rti rliieF d0 D"OCP~SO.
Art ~!G O UTotesto não admitirá cont.rop"ot.E'stc· nu' iI'1pugnarõ~): nos mesm.JS a~I '; 'lS. ruderã, no entando. f:er
... '" co ><
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..... <D Q) ..-11) ;:::N ..... <D
""0 "'Z ~...J .3Q.
-46-
impugn-l. 'io Q.1::ar.u:, o requerer.te d.fle fizer uso, na ação principal.
(;a ~_it 1..10 XIV
Dos Embargos do Terceiros
Art. 510. Quem não fôr parte ':0 felto e ~e senm ferido em due:l<l $eu pUI qualquer ato judlcla! pOder á Ilpcr cl7:r.arg<l\5 de terce.ros para dê:eMl Iltl sell~ beM.
Art. 517. Os embargos de ',ercelros serão OPOlStos, no Jccurso (l,\ instrução, '" tr ·1 sentença final e, dU;',iDte a execução, a te CinCO ,5) dia" apo.:i arremetação, adjudicação {h) ,em:ç3.ú, mas, em qualquer hipótese, lateS da fI..ssinatuul da respecll va car-",.
Art. 518. Os emb'lrgos de te!'ce!ros serão op-ost-::>s POr !>et.ção êsed.i lI:r1glOa ao juizo da causa prJncipal, cOnLend(: a t::xpooição do.; fatos, o tund~rnEJlto d,. ped.do e a p.r0\'.l docum~n[.J.l que huv. ver.
Parágrafo único. Os emba.:gos d-; tercell'lJs ~erão n.jeitados, !munarmente, quando de""3cJmpanhadc:, de documentz.ção idôneo ou m.u:ilestan!enLe pr otcJatórlo;:,
Art. 519. Quandu os emba:go~ de terceiro", forem op::>stos perante o jui~() deprecad.), êste será competente para prU!;C'~~'l, ·los.
Art, .i:W Ao re'~tt>eI os e:nb·,H~O.:! de terceuos, o juiz poderá d<l.l'-lht!s efeitc ~ u!pens:vo.
An. 5:01. R.eceb:dos Os ~:nbargos O JUIz concederá ao embargado o prazo de elnCo (5) dias l!'3ra ~úlJtestálos.
Art. 522. contestados, ou não. os embargos de terceiro3, o juiz pro(!ede rã a mstruçãu sumána do p~' ocesso, permitindo a produçã,::> de prova., pelas partes e LU praw de tres \a) dias, proferira senLenç.)..
Art. 523 Os embargos serão proce~.a.dos cU: aULOS apartados mas ~f.ral.' a final i:P"O.'Ô>oos aos autos prm-cilJais.
U.pJtulo XV
Do Incidente de •. Factum Principis" Art. 524. Quando o réu, em sua
C.f'r:testação, n,). forma da leg.slaçã.) em vigor, argüir a responsabilil,ad.! lIe pessoa jurídica de du-e:to pú!.JII(!o interno pela reparação dos direitos co tmbalhador, deverá apresentar, desde logo, prova documental qle confirme os fatos em que se base;e. a sua deH~a.
Art. 525. Se o juiz, no despacho saneador, não con.sidel'ar suficlente-
mente provado o tactum princi1lis cu entender de lodo incabivelS as IW:6açut'., c.o réu, não tomara conneClmento do IllClúente, úetermin'lndo que se pl'o':>~.ga na 11l.:;trw;ào do:> fel:.v,
Art. 526. Caso o juiz concilIa de forml c.lversa da prevISta no art.Í.go z-nterlOl', dete:m:nara que o m~ictente sejcl. ;>Jo'cess.ado, com ;'te.to ';IH)pcl'...~i-,o, ílu~ próprios ~ 'ltOS, mandandO ouVI[, ~Uce.:slv:Jmcnte J aULOr é U pesSC<l j uridlCa de direito públiCO inf,eres~aQo, a fim de que S€ pron.me.em sobre a.> alegaçó2s do réu, demIC do prazo de CinCO (5) e qUinze ll:» dIas, 1 ~sp~ctlV.3mente.
Art. 527. Na hipótese do artigo anLer;o::>r, a peSsoa Juridlca de dire.to público figurará no processo CJffiO cl!<!maC:a à autoria.
Art. 528. O JUIZ promoverá a instrução do inCidente recolhendv as provas pfuu'l<1h.!él"> ouv.ndo as .t!egações fin-.1IS e ;·A;Jlr~eteUdJ. logo z-pó.;, ú proce.sso <l. j~-lgamento.
Art. 5J9. l-<lSO a alegação do :-éu seja ju1gada procedente, o juiz remeterá o p:oce.sso, com urgê,1 c i·:l, ao JUlZO Privativo dos Fe.tos da ~"lzenda pública, perante o qual o me"m:> correra, nes têrmos previs~os na iei process ua! c. vil.
Art 530. Da C:eci.~ão que julgar I)
inr::dente de tactum princ.pis :lão cabE'Iá recurso, podendo a parte reitenu suas alegaçó-es no reCUNO ,pe c-ouber d.l deCisão fin,'!) profer:d" pe:a Ju"t.iça do Trabalho ou pelo JU1ZIJ Pnvativc dos Feito.s da Fazenda .Pública.
capitulo XVI
Do Incidente de Falsidade
Art. 53J.. O inc:dente de falsida:le pocerá 8~r requerido sempre que a parte, depo:s de encerrada a mstraçã-o do proce..i'; o qUiser provar a fa.:::idade de documento a.presentado cJntra ela.
Art. 532. O incidente de falsida·je ser a suscita,do em pet.cãú esc~'lta fun<ié:inJentada e ding'lda ao JUIz da ação. Quanco requeridO perante os órgãos d.3s instânc,.).s superiores, será proceS!ado pelo relator ' e jUlga-io pe:o Tribunal QU Turma competen~e para decidir a causa pnncipal.
Art. 533. Recebida a !>etiç5.o. o jui~ concederá à parte contrária. O pro:J.w de três (3) d.as para ~ontestar .
Art. 534. Con test.ado. ou não, o pedido, pruceder-se-á na forma do art. 522, dêste Código.
I
•
-47-c,OM1SS(/
".J' 1 ~ fi Art. 535. O incidente de falsica
de :;erá processado em aULOS apartados, sendu os mesmos ape~ados a fina. aos' autos da NUoSol prmC.pal, e nã<.. terá efello wspensl V(), .>lii vo <;e o contráno fõr esUbelec:do ~elo j~iz, ao receber a petÍ<;ão.
Art. 536. Reconhecida a falsidade }Xl. del:lSão irnCOrIlVe!, o ju .z mandará desEntranhar o d·:lCumel;w ~ relllt:tê-.o, ccm os aU iOs do Jncldellle, ao órgão competente do l\'lmi,~tér;o PubJi~o, P·lfo.i ln.:;tauraçào do processo cnmmal
TíTULO IV Dos PROCESSOS ESPECIAIS DE NATUREZA
C)LETIVI\
Capituio I
Dispos;çôes Preliminares
Art. 537. Os d~sldios coletivos de trab.a ho, tanto de natureza ;urid:ca, qLlhlllO ele natureza eCOnÕm!Cà, /:oerao rE;.-.OiVIClOS atl'a vês das açóes cspecials pl cVlSt·l" neste LtulO.
Art. 538. Compete aos Triounais da JusLça do Trabalho, med!antt sentença normativa, estabelecer novas condições de traba1l10:
I - Quando a realidade econôm:cosocial do Pais ou da Regl::\o tornar inju..; tas li.> condições de trabalho vigl!nte"
II - Quando ocorrer eleva~ão do custo de vida, de modo a tlJrn3Í- InsUfiCI Ente a remuneração contratual dos tJ'ab·.l.lhadores;
lI! - Quando fôr convenie,ne cstat. elecer jus~a proporClOna :E.:ade entre a remuneração contrat\.<lll dus trab&lhadores e os lucros auferl;los pelo empresár.o;
IV - QU.lndo se tornarem aecessárias normas ce serviço que alterem Ou comp 'ementem 0.5 reguJ.:!mentos lUtemos das emprêsas;
V - Quando. em qualquer caso, cs condições de trabalho vigente.:; P'O.3-sam c·)ntribuir para a pert.urhação da ordem social e d'l harmonia entro:! empregados e empreg.adores.
parágmfo ún'cc. Ao e., tabelecer nova" condições de traba;ho, nos casos previstos neste artigo, o Trib:mal considerará as condições sociais v:genk~ e as modificações ocorr:da" na sit,l~ção econômic.a da localidade até a dsta ca sua deCIl'ác.
_Art. 539. A sentença normativa, a nao ser que contenha cláusula expres':'
sa' dispondo de modo d:ferent . p!'o- t Y I duzuá efeito geral e imedl.lt .4b;i~ / [)l g.mdo a to·dJS os integrantes ~'- <? tegorias econômic'ls e profis . . ~ represE'ntadas no procesw. - .11ANt.~
Art. 540. O prazo de eficácia sentença normat-iva será in ·j~terminado. sa:vo se contráno fàr. d!: rnc><1o expreoS.::o, dec.cido pelo tr.but'.aJ com-pe·tente.
§ I g O tribunal poderá estat'lel2Cer (l det.erminação do prazo de vigência aa sentença n)rm'3tlva quando a dec:são fõr proferida em face de situações transitórias e de emergência. Em tais hipóteses, o prazo de eh:ácia da sentença não .poderá ser infer ll~ a Ee)S (6) mese3, nem super:or a 4 Iquoltro) ar;os.
§ 2g Em todos os casos, a sentenÇ'l normativa poderá ser revisada liPÓS um (1) ano de vigência, a t ra vês àe nõvo proce.;"o ce natureza cC·letlVa, de:sde qUe as condições ~ocia:s e f COnômic·)s do Pais ou da região se hajam alterado de forma a tonl'\T inj.'St'3S ou inconvenientes as cur.d!,;õ~s de traba'hó e~tabelecidas allLerbrmente.
§ 3g Adm'tir-se-á rev:são ela &11-tença que tenha revisado OUt:8 sentença n·)rmativa anterior, nos cuos e na form3 previstos no paragrafo 29 , dêste artigo.
Art. 541. Sempre que a sentença. normatva est2.be!ecer novos níveiS ~alarials. os empregadores Que m'egTt'm a.j categmias eConômicas por el.) anngidas não (lfJderãu contratar trali·~ IhadorES por salári·) infefl or a :nenor remuneração rewltz.nte da sentença em vigor.
Art. 542. As normas co Título n, da Il Parte , dêste Cód.go. aplic'lmse aos prorf".sos e.;;peclais .j~ natureza coletiva, a não ser que ;;erlln inII mpltivel;, com o d:sposto neste Titulo.
CapítulO II
Da Ação de Dissídio Coletívo
Art. 543. A ação de dls"idio coletivo será ajuizada Quando SU:"lr .'Jllf!ll<. de natureZ'l econômIca ou de I1'atureza jurídica entre as categorias represent3 t.vas de trabalhadores e Em- . pregadores OU entre grupos de trabalhadores qUe particIpem ria m~5ma categ,)rÍol profiss:onal e uma 0U mais de uma emprêsa.
Parágrafo único. As controvérsias de natureba COletiva decorrentes da
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aplir:ação, interpretação e ino':Jsc·vância das convenções co etiva" di:! !rabá.hu sorão processaaas n·) formo. dêste Capitulo.
Art. 544. CabE aos sindica~05 que repre.-;en tam 'l~ (;B Lt'~<:~ias o,,-·1is.s.ol1i:iIS e ecri!1.'rn ta.5 e;n COnfllvJ no âtnb:~J das ~e!':::)(ct.ivR.s oasel> te"r.i~·; ·lll' .. o aiuizamento d·] ação de dlSSid_o coletivo.
Art. 5'15. Quando inexistir. na localIdade. sind cato representa.J\'1J da cetermmada cllegorI& prbfls~:<JnaJ OU econômica a a,r,ão de d:ssldlo c:Jleti 'lO pJderá ser :r..siz. urada pe!.'1 kj~ração correspondente ou. na fa: ta 1rsta, pela confedera.ção respect. va
Parág:afo único . AJulz'3da a ação pe a diretoria da enéid'3de si:ld cal de glau sU;Jerior na f:>rma dést" artiS'o, ou pOI seu procu1 ador. o delegaco da entidade requeren tf: com S~:1 e na juriód.ção do óribunal medIante :tutorimção escrita, poderá representá-la en, todos C!S demais fl !.(].< Jo pf<);:e.:is,:,) e, inclus:ve, interpor recurso
Art. 546. O ajuizamento de. ação de di"sid o c.oletivo por sindir:a to dependerá ~e autorização prévia da sua a ,sembléla gera' , con vocada e rea . izad'3 n·3 f:>rma da lei em v:gor, cJm a presença. em primeira conv>1c~ção. de cinqüenta por cento (5'0%) 10s aswciados e, em segunda co!lvocar,;ão, com qualquer número. desde qUe igu,!l ou superior a v_nte e c:nco p::>:' cento (25%) do t,:>:al dos associados do SIndicato
§ 19 ' As deJ:beracões da assemblCil\. geral do sindicato relativas a açôes ce d~fdio coletivo serão tomadas por maioria absoluta de votos dos ~)resentes,
§ 29 Nada impedirá que a prime:ra (H) e a segund'3 (2~\ convoi!açác da assemblé:a geral sejam feit.as. simultâneame, ·te. para o mesmo dia, em horas ~~lcessiva,~
Art. 547. A petição inicial será escrita e dirigida ao Presidente do TrIbunal competente, devendo conter o relato minucioso dos fatos, com fundamentos do ped:do e uma propoot.a objetiva de conciliação. Far-se á acompanhar, outross:m, de cópia a')têntica da ata da as.::embléia geral do sindicato requerente em que tenha. sido deliberada a propositura da ação e será apresentada em tantas vias quantos sejam os réus.
Parágrafo único, QU'lndo, na forma do art. 545, a ação do dissídio co-
letivo fór ajuizada por federação ou confederação, a inicüü será instituidJ. com cóp :a autêntica da .ac:\ da s8s...âo do respectivo O~nselho de Representantes em que:!. sua propositura hlj~ sido deliberada pela maIOrIa absoluta d ;)s seus componentes admitirindo-"e, neSl'l hipótese, o voto por correspondência .
Art. 548. A petiçã-o inicial ~erá despachada pel,Q PreSIdente do Tribunal dentro de vinte e quatro (24) horas, contadas do aju :zamento da ação. N') mesmo at<>, será d~signada audiênc:,J, de conciliação. a re.lliz9.r .. se no prazo máximo de sete (7) dias.
Art. 5~9. No pr3.~o previsto no artigo r..nterior, en viar-se-á ao r'\1 cóp_a da petição in :cial. A in t:ffi>lção pua à p:'imeira audiência valera '!cmo citação.
Art. 550. A aud:ência de conciliação estarão presentes:
I - Os reure.sentantes dos ~indicatos que, como aut,;;r e réu, tenham interê ~se 1:>3 causa;
II - O empregador ou prepos~.o credenc:ado por escrito, quando a ação fôr ajuiz3da contra a emprêsa, individualmente c::>nsiderada;
IH - Os procuradores das partes; IV - O representante do Ministé
fio PúblicoQ do Tr>3balho. Art. 551. Se à audiência de~ ignada
não comparecer o autor o réu será. abso!vido da instância e o proces~o arquivado. Se a ausência fôr do réu. considerar-se-á prejud'cada a f.] 3 e conciliatória e o processo prosseguirá à sua revelia.
Art. 552. Aberta a audiência, na presença das pessoas indicadas no urt. E5{). o juiz convidará o réu e ':ia pronunciar sôbre a proposta de conciliação contida na petição in:cial, sendo permitidos o amplo debate das condições de acôrdos e a apresentaçã.o de outras propostas.
Art. 553. Não sendo aceita nenhum:l proposta ~ugerida pelas p:ópr~us partes, o juiz indicará a soluça0 que lhe pareça mais conveniente e a submererá à consideração d-os interessados.
Art . 554. Celebrado o acôrdo, lavrar-se-á no mesmo ato, o respec::ivo têrmo' e o processo será submetido ao plenário do Tribunal, para fins de homologação, .
Parágrafo único. Apenas depoiS de homologado o acôrdo produzirá efeitos.
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Art. 555. Não sendo possível a con~ ciliação o juiz abrirá praZCJ de cinc~ (51 dias, comum !tos réus. quando vários, para que contestem o pedido inic:al.
Art . 556. Se a ação não fôr constat'lda no prazo estabelecido no artigo anterior, o réu será declarado revel e confesso 'quanto à matéria de fato.
Art. 557. contestada a ação. o juiz designará dia e hora p:u.a audiência de instrução e julgamento.
Art . 558. Encerrada a instrução, as partes terão. sucessivamente. dez (1')) minutos cada uma para 03.presentação de suas alega~ões finais.
Art . 55·9. O juiz prov'denciará, de imediato após as alegações finaIS, para que o processo se~ol mbmetido ao julgamento do tribunal.
Art. 560 . Sempre que as partes forem domiciliadas fora da sede do tTibunal, seu Presidente poderá delegar ao juiz dl localidad e competê:lcia f;olra conciliar e instru:r o p~'cesso, cabendo-lhe, nessa hipótese. praticar t<.dos os atos prevktos nos artigos anteriores.
Parágrafo único . Não tendo sido posível ac5rdo e rea lizada a instrus ção, o juiz, ao remeter o prOCe530 ao tribunal competente. fará o relatório circunstanc' ado da.~ ocorrênc:as verificad~s e. inclusive, fundamentará a propost'll que tenha submetido à ccn. ideração das partes ou se fôr o caso. em face d'lS provas produzidas, aprf!<entará ao tribunal nova propost,a de solução de litígio .
Capitulo III
Da Ação de DisSidio Coletivo em Caso de Greve
Art . 561 . Em caso de greve iminente ou já deflagrada. a ação de d:ssíd:o coletivo poderá se Instaurada. na forma da legislação em vigor;
I - Pelos sindicatos representatl~ vos das cOltegorias profissionais e econô-nicas interessadas no conflito ou, na pistência d'ls meSffiolS, pela ent1-dadrs referidas no art. 545. dê"te Código:
II - Pelo órgão competente do M in:stério ?úblico do Trabalho .
UI - Por qualquer das emprêsas atingidas pela greve. C3SO inexista entidade sindical que a represente;
IV - Pelo Tribunal competente para julgar a a~ão, de ofício. mediante ato do seu Presidente.
Art. 562 - O ajuizamento de dissídio coletivo em caso ve, m~s h·p6te..es dos incisos I, r IIl; do art:go anterio!, será felt ,,," ..... , p ndentemente de quaisqu~r forma dades, através de petição escrita, enm~--'" tantas vias quantas seja as partes contrárias, com a descrição mmucio-sa dos fatos determinan te" da greve, as pretensões dos grevistas e a solu-ção apresentada a titulo concilia Lxrl".
Art. 563. A ação de disstdio coletivo em ca.so de greve será processad'l, nu que couber de confo:m .dade com o di..posto no Capitulo ant.ecedente e gozará de preferência sôbre todos os demais processos de competência da Justiça do Trabalho.
Art. 564. O ajuizamento da ação de d:s~:div c.>le ivo . na:; ti:pótest'/l ' do inc:so 1. ':0 art. · &61. nio d~penaerá te ~,rev:'l auto:ização da.; a.5'>embl~:'lS ger i1~ d:.! sinjicato, nem do Conselho de Representantes da federação Q-U confederação.
Art. fo65. Quando instauro "1 de ofic:o, na forma do inciso IV, do art. 561. .a audiênCIa de conc:!', cão será aberta com o exame da oroposta rle acôrdo naquele ato apresentada à c:>n!'lderação da.s partes por m·~.atI1l8 do juiz.
Art. 566 O não compa recim~\tw <1e qualquer d!ls partes nos c a", 15 "lI evistos nos mcisos n e IV. do t;l. 561. não ImpNlirá o pro '.sr!!,uimen!~ aa Instrução e o julgamento do :>!'oces-50.
Art . :>67 , Não havendo -. rõO"in nos casos de mS'(luraçio de OfICIO ')2 (1.em'lnda ou de ter sido ela requenaa pelo órgào do Minisle"io PúbliCO lO Trabalho, será '3berto prazo te qUB
renta e Oito . 481 hora:; para ·a contestarão sucesivam Dn t e a o.c, !revu, t as e àS emp .. ê~03s . pro:;seguindo-se na forma do disp~to no ~.ar ltulo amerior.
Art. 568 . O juiz ze!arh r'l"a lUl' a ação do dlSSldio colf'tivo em C~S{J de greve •• ?ja mstr'l'rja drrt-, c·o o ' a7,() de dez (10' dias . contados do seu ajuizamen to, res~al vada a h 'pOtese de ffalizacão <'e diliÇ!'ê" :a~ ind o . ..,Dn_ sáveis. Para êsse rm . o 1uiz ;!"Icurtará Os prazos proce,·.' uais sem prejuízo do d!relto de defesa atendidas a.s particularido9,des de cada processo.
Art. 569 Proferic!ol sent~nca e cumprida esta pelOS empregadores. a I1!reve deve cessa.! de Imed:ato . Ca~ -contrário, não será recebido o re-
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curso interpooto peb sindicato (OS g :evls\as contra a decisão prOferida ~ ,tribunal.
. .. . Ca:>ftulo IV ·Da Homologação do Acórdo Inter
sindical
Art. 570. Os tribunal;; da Justi~a do Trabalho, a requerimento escrito de qualquer das I tlrtes, homolugarão 0& acordos celebrados, extra-Iudic"llmenle e na forma da le;cislaêão em vigo" pelos sindic :1tos de ampregados e de trabalh'3dores ou enlJ'e êstes e as emprê.5as mte;crantes ta correspondente categoria econõm;.:a .
Art. 571 . Será homo'ogado, n~ form.], do a rtiga ao terior o acõrdIJ celebrado pe "ante a autoridade admln:stratlva encarre\Zada de ",unlos trabllh:stas. e requerimen!·o d oIS mlere&o'l.d.os ou por inicia tiva da própra a u ~(}rjd·],de adminIstra t :\'(l.
Art. 572. Em Qualquer dos casos p"evs'as noo a "t. .. 570 e 571 . o pedido ~e homo'ogaClo será d :ril(ldo Qy
Presidente do Tribu.nal conpetenLe, que dará vista ao~ interef.ldos, pelo prazn de vmte e Quatro '24) horas, pa"a que falem no processo.
Art. 573 . Se não hOuver apos'çfl(l &0 pertido o Pres!dente de>.il"nará re!ol tm que submeterá o ~·rce&s(" à considerarão dr'l tr'bunal 0.1 p:':meira sessão que se realizar.
Art. 574 Havendo opooição !!.O pedido I) p"ópr:o P"e..:idFnte do Tribunal fará a instrução ~um:l r'.3 do proC~,·.:> , no p"azo êe três 131 d!IlS, e. após, submeterá a caUE.] a .Iulgament·o do olenário, atrovés do relator designado .
A rt. 575 . O acô"do celebrado pela.s partes SI'"á apreciado ne coniunt.a de S1la- cl:lllsul", .. e homolo<7aõo . :>u não • pelo tribunal não ~e a dmit:n ... .a hr)mnlo\Zacõ~ .. ..,~(' ; ais 01: ~ ca'1c~:a
mon~n rip cl';.1J ~uJa~ !!d·~·I,das na conciJ:a"ão ". Qualquer titulo .
Art. 576 . O acô-do lOtersind1cal. uma vez homoloasdo, eou ~ pal"1r-sp· fi à sen tanC3 nO"ll1qtiva, para todos OS f:n<. dêste Có ': \~o
Cat:.JtuJo V Da Açoã de RTlp,., ~tio de Sentença
Normatzva
Art. 577 . A ação de extensão de 5en tpn ·., oormativa cahorá 'lUfll1dc a dpc:$Ão o"ofe"i"a nq aeiio :le dissic:o cr'lletivu abr·]n~er, apenas :
I - Uma frQ(';J(1 d(}s trabalhar'ures da mesma emp r≪
n - Uma fração dos trabalhadores pertencenteoS à me,o.mol cat.eg .rla dlfp"eoclada ou profissão l:beral;
[II - Parte d'iS emo"êsas InLeg/liOies ç; & ca Legorla econõm,ica.
Art. 578 . A extensã.o da sentp.nça ntlrma l lV'3 ooderá ser dec " pt~da . de oficio , pelo triblln a J Que hou ve, proferido a dprisão . Npssl' c a.<o() , ti ',l\tt:ns\o procpssar-se-à. &. iu'7, ~r nal noo pr(o-"" " "'"" o" :l(i nír~o' ou em autos 1partad()s, com au:llê",c:a pri'via da~ C.3"te.<. o·bO~ " ' -, . d.sposiçõ~s dos artigos subsequentes .
Art. 579 . A ação de oue tra ta éste C'lp;tulo poderá ser requerida:
I - Por qualquer do:-s em· ro\Zact ores pertenc?ntes à categon8 e'J',. nõmlCa in I preu,a.c'1l ;
II - Por qualquer sindicatc patronal;
rI! - P'or qU'llquer sind:cato de tra halha d.ores;
rv - Pelo órqão do Min:s' prio Público do rratillho. quan:lc fôr o CilSO.
Art. 580 . A ação de extensão de seJ'lten('8 norma tiva ~erà requP · ld.]. 1 or pet~çito esrrita dir ia' ''I Presid?nte do Tribunal c"moetente e com o preenchimento dus seguin e. .. re4uiSltoS:
1 - Descricão mmuciosa dos rl'llos; 11 - Funr'amt'nto do pedidO: lU - Juntada de certldão da sen-
tença normQtiva cuja extensão à pleiteada:
IV - Exiblção de có!}ia au tênllca r.l ata da assemb~éia geral do sindica to que tenh'l deliberaêo o ajulzament<l do pedida de extenslo. ;,e fôr o c?,sO.
Art, 581 . Recebida a pe'ição inicial. o juiz designará eia e h'lra "'Ha aud.:ência de cc·nc:I ·ol çã.o, apl:cand·ose as normas oertnentes 90 proceli"&mento da f.úe concil ia !ória e das ações de d!s!dio coletivo . P3~á~rafo ún:co . Qu.md" a 'x ten
são fôr determinada de 0·flcl0 . "I audiência de concil iacão o,~râ o"ocessada nl]. forma do art. 5-65. dêsle Código.
Art. 582 . Não havendo 'lcOrdo, o réu será citado para cont~star 11 ação, no prazo de c nco (5) dias.
Pa"ágrafo único . Nos ca~ -,~ em q'te a extensão ~ela determinada .:!O af!ti{\. os mteressados st'rão l 'p/i do.o na p:2.7Q comum de s~te (71 dias .
Art . 583 ~flt, ."nelo contf's · ~..:!iI Q a~·ã (· . o j'llZ p romo',;" p a~ d '. !;qê~(' · "Is ~;'e consid'J. ~'. estrt° .:.;ot'llte. :n1;~r>p.r:-
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E.f. vris e submeterá o proce..~·) a IH'.lJ.ento j:: rrib\mh~ .
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jul- indicados pelo Pre.~jdente do Jsmo, ól I ~rt . 584 Contestada ação. o jUiZ
fará a Instrução do proces.<o de ::UrJ·· f úrm .dade com o dispOSto pa,:a as 6~ões de dissldio coletivo .
Art. 585 A sentença que julgar a ação procedente marcará a dM .. 9 partir da qua! a ex tensão prOdU.l<l'R efel· tos .
Capitulo VI
Do J.Ltzo Arbitral
Art . 586. O:. confl:tos ~oletlvos de trab~)ho de .naturew jurtd .e .. ou de nal ureza econômica poderão 15er resolVidos alra vê.: de illm) arbitral, n-l fv ' rnol disposta nesta Capltu io.
Art . 587 . Admitlr-sp-á o juizo arblt.,ral a pedIdo conJun to a-lS p.) ri es à·rig ;do 9.-0 Preslcente do J :-1t.unaJ competente para conhecei do ;:nnfli Lv.
Mt . 588 , O pedido de ins! nraçãll do juiZ{) arbitral será formu 'ad: me · çtjlnte pet ção e..'1crjta. da q'liI l ;:vn.starão, obqgatóri~mente. o ;lNldo de nomeoçã.Q de árbitro" até o ,n~ÁmlO àe três (3 ': a indlC'açãv dos no:n rs (!sco,hldO.< pela .. part,e~ para df-('idÍ! o JUIzo arbi tral e a exprps.<.a '1~fllara';ilo de que o laudo uma ye7 110m:> ogaão. será are. to e cumprIdo. incollc:';:'Jnalmente, pelos petic tJnár:os .
A,r~ , 589. Não pOderão .,el· árbitros OS incapllzes, a.s analfabet·os os estral1g elro~ e 00 jUl7 PS do tribunal que hÇ)mQil>l!ará o la udo .
Art . 590, Admitir · se-á o :>"{\!.1o Qp JU1zo arbItral até o momemo da Inc tl.'âo do proct'Sso na ,>auta :1f julgamento do "f l ~LWIlI competente.
Art , 59! . () Presidente do Tribu. n" nom í' !l , & :Jl) á.rbltr~ Ir,dicado. pe. 12s íXHlP:., , t"SI'a!vado lO d SP.~'V.I ... , art . 5B9. e :ecl'bera lJ -;PU Cllmp~ ' , , 1I1"; .. Su de ru~: l' o w()('e.s.~(J e errdtil ta.Udo .!úm ; ~e .«,áo dt' âmrrH' e d .~ ·i\!Órd' com wa convicção peSSVal
Art. 592 . C'ompromis~ a.do o á~biti(l. ser-lhe-âc entregues Os auto,s (1-) -proCf'S.~O e a êle competirá desi<l.al d.a e h') ~á p.na aUJlénri03, Inarcar p:all.: pHa que as partes clicam ;ua~ • t'~aÇÔ?s. real zar çi:ligência·s ô ' t:,'A' lWI ~'" p"" '!I~ .. que ri dzl' P?lo!' r" rte.~ , jevl'r(.(1 apr',ceIl t.'l r laudo dentro t!e dn ' 11'; d a< olln ' allc!' da a.5sinll'.'J;·>{ :tl' til , rr jf compromi~so .
Art :;Q3. A.' aU'11ência c prnmovld13l' pej(o á"bitro , erão rp3Jizadas r!:~ ,tloe do tribunal, aos locais preYUtOler. [,t!
com a colabor'll,!fh) dos Se rVI';0 .. ,-,*1- v ( ,(~":> l:ares da lust ça :tI) 1'~8nalh t1. li. ~.... ..."."
Parágrafo ÚniCO . Quando o 'mt1AN(''O arbi tra ' fôr .nstaul·l:I do nos 'HI &o..· pru..~e~o no qual o prt'sieenle 1(, ITrbunal t.enha de l e~ado pUl-êrej, 'l" .lu .z de primf'lrll ~ I") InstânCIa, o p~OCt;!,-fS mf'nt{) d(' mpsmo se fará n(j t()~o
deltiado. aplicando·se , no Tle NU-ber, e disposto neste artigo .
Art . 594 . O ' Iaudo arbitr91 sera anexado ao proce~so e, de .med .!tIO, l'f'metidc ao conhec.ment-Q do ~,r::una' . que não lhe p')c erá legar nomo-10gaç2o, salvo se nele .exlSl.ir C'áUSll. U c;mtrária ao direito P9sitlv'l em v:gor ou se o processe fôr declarado ·1U~O .
Art. 595 , Urnol vez homo'~ado o laudo p liduzirá os efeitos e::ta O';; l! ':')
dos nos a rts. 539 a 541. dêste CódIgo. Art . 596. Nos juizos ubitrai", nã,}
serão dev:das custas . As jesVt'sll~ 'ndispense. ve.s serão pagas em moeda corrente. em partes iguais, pêlO .. lU tllressadrs
Par&graf,') único. Os honor9,rio<. tos árbitros serão estlp ') l.'\clOS p e l.> Pr(,~l-dente do Tribuna' cl o~gos na f:m,la C::êst.e artigo, lT,qependen !,emente do resultado de, ~:OC€~so .
'. Art. 597. Não caberá -ecur1-O con
tra o laudo .ubitral. npnI .!ot;t,ra a selltença que o homologar . 0'\5<..\ porém o Tribunal negue a no'n.')ll)~Scão: com fundamento no dlspol'tc no art . 594, a p.utt" inconform !hu. poderá usar do lecurso que couber, de cllnform.dade ~m êste C6d:~0.
TíTULO V Dos R':CURSOS
Capitulo 1
Dhposições Prelimznares
Art. 598 . Os recursos :>ri'yistos neste Titulo serão interposto!, ptJt petição fundament'3da, re&aivad.Js os cascs de recurso de oficio .
Art . 599 . ;) . ecurso aprovêi tará a quem recorrer .
Art 6OV . POderá recorrer da ,entRnça:
I - ,~. part.e vf;'ncic a: Il - A ":l';' rte vencedora . POr exre
!;ão. qunn c.o ': iver l'eJe"ante lUte l'Ê'_,sp mO'al [)I! lu·i.~"·r no I ' ",~xa m o d"i .,pnt( :,çi' l!V dI' . f"IS fU!1dament(~':
m - Qualquer terceIro prp.!'J,1ic-:tdo que intervenha no fe:to, em 'l',tme dê interê"se legitimo;
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. .frir - O órgãc do Ministério t'úbll-..... co, nos casos prev1Sto~ nest.~ CódIgo,
rJ~S açõe~ ae natureza coleL:va úu quando nO:Jver relevance incere.»e ;(l
cial; V - O juiz, de ofleio . Quendr) a leI,
expressamente, o autorizar.
Art. 601. Nao caberá reC'.lrso rO'n· tra Clecisões mter 'ocutOr a.s, selvo quaudo terminaliva.õ do r .. l'.o As oartes poderão, ~ntrer.anto , c!iM!U~I·la, no recur~o que ~oubel da Clec lsão faiotl
Art. &J2. Ú recorrente p(){jt>"a :mpu~nar a sentença no t.odo ou ?nl parte. Presumir·se á. porem, que:) cecurso e total s.empre =lu.. 10 a te Cle sua ID terpJ.Sição, o recorrente nãc declare, expressamente, o ~vnt1'!i.~Jo.
Art. 6Q3 . Os recursos só poderão ser r:cebldos se o rec.:>rrenre, no ato Cf sUa mte ~posiç'ão juntar prOVa de ha VfI efe tua do dt>pÓ';;110 do valOl correspondente ~s custas oruces.sual~ f a ooodt·nação. atp vin .e f;!Q) vê:e~ o ma" ,:' , a:ár:o mlmm.:> em vigor no paIS, a:nda que o mon'ante da eonà,en',ção exceda essa quanua.
~ 1°. Os depósitos a que se refere ê.s c artigo poderão ser ffe! u~á()s em con; ', ntr ou s:paradamt'l1 ~ e, mea:ant,!' ~u:as de reco:h:mento fort\l",'.da~ pe:a ~ecrer,an,. da Junta de CO"c:~J açã.:> e .Ju lga·nelJ10 pelO Ca rtór:o do JL:17,') de D:rf'I :<' ou pela Secre r.llrla do l': :':lunai rpcorrido.
~ 2<'. Para o f:m C!'O parágrafo antenor o m'eres-ado sol cItara eom !< nfocessãna antecedência. verbalmente ou por e."cr:l o a .:!xpe-d:ção nas gu:a.s dJ recolh'mento.
§ :iO Os depoSltos serão efetuados na .lg~T!c ) a loca: do Banco do I:Irasil S !\ ou ca,o mex ,;; ta, na localidad p , !lf:pncia daquela casa ba neãTIa em outro eS'I abe !eClm~nto idôneo, a crite~'(l do[) jU!z.
§ -t~ . Q1lando a <;/'ntença fOr illqUlda. o nepns:ro prpv:sto nes',e artigo será fr~tuado tomando-se como referência o valor arbitrado o ?lo iUiZ para cá culo das cus as pro:essullis.
§ 5v Os depÓSItos a Que se refpl'" o p"esent/' a rtigo só serão levantados depo's de oas, ar em .1u'~adJ 9 d?c:s;..<. recorr:da ressalvada a hipótese de recur'o extraordinário. que Im· pedirá o reCphlm?nto Imediato do valor da condenação
Art. 604. Nos processo~ de compet.ênria or ' !!"r'ár ~ a dJ Trlounal SlIperio" Ou Traba:ho, em sua compos'ção plena, rfNialvado o d~posto no art!-
go 625 dês!e Cóó:go, não caberã recurs.:>. Será permitiúo, no entan o, aO próprio Tr:bunal recoIAS.derar a decisão anterior, por m,ciatlva de qualquer de seus JUIzes que naja votado vencido ou do representante do Mmislerw PÚbl;co do Trabalho.
Parágrafo Ún:co. O pedIdo[) de recon.., :Cleraçãl deverá se! 10rmulado por esc ri to, no prazo de três 13) dIas, contado na pub-licação do acórdão.
Art, 605. Não caberá recurso das ·.eel ões proferlc!'lS pelas Turmas do
Tribunal Super .or do Trabalho, ressalvado o ú:spost.:> no art. 625. dê.>,e C6JIgo . Será permitido. no en anto, . qualquer membro da Turma, qual"
do houver votado venc:do, ou ao repre-sentan'e a,o Mm:stério Púol co d.> Traba:ho - desde que haja d!vergêncla entre a te.;e vencedo ra e decsão doe üutra Turma ou do Tribunai Pleno - sol:c.taI, p:>r escri o, den :ro de c,nco (5, d:as. contados ~a publicação do acórdão o reexame da cama pe:o Trlbllnal Pleno.
Art, 6Q6 :- A dec:são do Tribunal P leno . na h:pó ese do artIgo antenor, quando ti)mada p~ ! a malO~ia absoluta de seus romponentes. terá fôrça de pre.1ul~ado.s e a ela se submeterão a \ Turmas 60 Tr.bunal Super'or do Traoalho na apreciação dos p~ocessos pendi'ntes e futuros.
Art . 607 . Cons dera r-se-á rev~aClo o p"ejulgadc semp~e que o Tribunal Suoerior dI) Trabalho em sua compos ição pena exp:-essamente, ass:m o declar~r a r~ql\erimen'o de um .êrÇo ( /3' dos seu~ ju!zes ou do Ministé~io Pút) ::co do Trabalho, através do Pro<:u ~a dor -Ge-,)I .
Art. 608 . São adm'ssfveLs, no processo do trabalho, os segulDtes recursos:
1 - Embargos; Il - ApE'lação; m - Recur~o de revisão; IV - Recurso ex raord!nár:o; V _. A9Tavo de instrum:ntJ; VI - Embargoõ declaratórios.
Pa~á!u6f( único . O recurso ordiná-rio prev'~ 'ú na constituição Federal, quandu cilblvel c'.? d/'csão p~oferj da P~::i J .I.<,r:ça do Trabalho, será regido pelo art 101, inciSJ Il. da refenda lllmrl . l·,çao.
Art. 609 . Salvo expressa dispOSIção em contrár'o os recursos terão efeito meramente devolutivo. não prejud'cando a exe("\~ão prov:sória da sentença, até a avo.liação, inclusive .
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Pa'agrafo I1nico. A Interposição do rf'Cu!'so extraordinário para o Supremo Tribunal Federal não prejud:cará a execuçã-a def:naiva da sentença,
Art. 610 . A parte poderá variar de recurso c.entro do prazo legal. não pJd.endo porém. in .erpor, ao m~smo tempo, mais de um (1) reCUT,O.
Art. 611. A interpos:ção de um recurso por outro não imped:rá o conhecimento d·o recurso cabivel, salv.> se f:car demonstra<io êrro gNSSeJro ou má-fé e se o recorrelll!' houleI perd.do (} prazo para interposiçãe do recurso adequac.o.
Ar:. 612 . Receb:do o recurso. dêle será intimada a parte c( 'n 'IAr.a pa ri> cOnLe~lá-Io dentro de prazo legal ao que UV~I s:dL consignac.() ao recorr~n . e para interpô-lo.
Art. 613. O recorrente p!lrlerá, a qua!quer momento, des'st:r c.o recurs'O, ml'd ant~ pe ição d:rigida aO jUÍ3 recorrido, Se 0S autcs houvel'<'m sict:1 remetido~ à 'n<tância superior o ped:do de desistência será formu!adJ perante o Presidente c.o Tribunal ou o r~lator do processo, quando já des:gnado.
parágrgfo ún·co. A desistê:~c:a do recu·so dependerá de pronunc:arr.ento da parte c:mtrária ou d-~ homolo~R('iío da autoric.ade competente para conhecê-lo.
Art . 614 Não influirão na competênc:a recur., al as alterações poster:ores à propositura da ação. Inclusivt', qU'lndo relat'va., r,(' valor tji caus'a e dec·Jrrentes da majoração do salár'o min:mo.
Art. 6:5, O p·oct'ssamento d(s rI"· cursos e dos prejulgac()s no Tribunal Supe:-:or do Traba:no e dos recur~OlS nos Tribunais cio Trabalho será feitJ de conformidade com o disposto nos seus Regimen "os internos.
Capítu!o TI Dos Embargos
Art. 616 , Caberá r2curw de embargos contra as decisões p~oferidas pelas Junta'3 de Concilia cão e Ju!zamento e pe'os iuízes de Direi o nas ações sumárIas p"evi.;ta~ dOIS arts. 431 e szguin' es , dê, te código.
Parágrafo único. Nas ações plúrimp..< ou n,]quelas que tenham sido cumuladas de c:mfJrmidade com o disposit'vo neste Código, o va!or ja coi a para fins de alçada, será a soma dos pedidcs in:ciais.
Art . 617. O recurso de e
Capítulo III
Da Ape:rão
Art. 618. Cabe apelação de tôdas as decisões definit:vas ou terminari':.s do feito proferidas:
I - Pelas Juntas de concil:'lção e Julgamento ou pelOS Juizos de D:reito investidos de jurisdição trabalhista, sempre que o valor do pedido ultl'apdSSe o limite previsto no art. 616, dêste Cód' go ;
II - Pelos Juízes do Trabalho e Juízes de Direito nas liquidações e execurõe.; de sentença ou quando os primeiros funcionarem como juizes singulares;
In - Pelos Tri'buOolis do Trabalho, seus Presidentes e reLatores designados, nos 'Processos de competência originária dos referidos tribuna:s.
Art, 619. A apelação será julgada, nas hipóteses dos incisos I e li. do artigo anterior pelo Tribunal da Trabalho da respectiva Região e, !la hipótese do inciso lII, pelo TribuMl Superior do Traoo.lh::l, em sessão plenár'a.
Art . 6,20, A apelação será in terposta dentro do prazo de cinco (5) dias, ocmpetindo ao juiz proces.: á-la de oficio. em igual prazo, quando verificar, apó~ ter sido proferida a sentença, que houve vício d,] citação da parte condenada à revelia.
Art , €21. A apelação será recebida com efeito suspem:vo. salvo declaração expressa em contrário feita peio juiz no despachO de recebimento e ressalvado igua'mente. o disposto no art. 112, dês te Código.
Colpítulo IV
Do Recurso de RevisãO
Art, 62'2, Admi tir-se-á o recurso de revisão, apenas, das d~isões proferidas pelos Tribunais do Trabalho e, quando fôr o caso. pelas Turmas dos mesmos Tribunais:
I - Contra a letra expre~ sa de lei, trp.,tado intern'1c'onal. convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa em vigor;
II - Em divergência oem a interpretação dada à mesma norma, no
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exame de tese estritamente jurídica. pelo TribuMI Superior do Trabalho nltlllenitude de sua composlC;ào. por suas Turmas ou pJr rribunal do Trabalho de outra Região.
Art. 623. O recurso de revisoo serã oposto dentro do prazo de sete (i) dias e julgado pelas Turmas d'o Tribunal Super.or do Trabalho.
Art. 624. Não csberá recu~so de reVl. .. ão contra nenhum.] decJ.São que julgar liqUidações ou execuções de sentença. •
CapitUlo V
Do Recurso ExtraordináriO
Art . 625. Caberá rE'curso extraordinário, para o Supremo Tribunal Federal. das decisõ:s proferidas em úmca OU última mstânc.a pelos órgaos da Justiç.] do Trabalho, inclusive p..:las Turrn!U' do Tr.bunal Superior do Trabalho, quando:
1 - A decisão fôr contrária a dispo. itivo de Constituição. de tratado internacional ou de lei federal:
II - Fôr questionada a valid'lde de 'lei federal em face da Constitu ição e a dec:são recorrida houver negado aplicação à Le. impugnada;
lI! - Fôr con ;e;;taéol a valida rte de lei cu ato de govêrno local, em face da Constituição ou de 12i fe· deral, e a decisão recorrida julgar válido a lei ou o ato:
\V - Na decisão recorrida, a interpretação da lei federal invocada fô~ diversas da que lhe haja dado outro tr:bunal do país cu o próprio supremo Tr:bunal Federal.
Art . 626. O recurso extraordinário será interp.osto acompanhado das razões do recorrente, no prazo de dez (10) dias e despolchado dentro de quarenta e oito (48) horas.
Art. 627. Admitido o recur.:o extraordmário, será a berto igual prazo, ao recorrido para que o conteste.
Capítulo VI Do Agravo de Instrumento
Art. 628 Nos processos traba:bistas. cabe agravo de irutrumento contra os despachos que:
I - Denegarem o seguimento de recurso;
II - Defer:rem ou indeferirem o beneficio de assistência judlciária;
lI! - Impuserem a multa prevista no art . 249 , dêste Código.
Art. 629. O agravo de instrument.o, na hipótese do inci.:.o I, do artigo an-
terior, será decidido pelo Tribunal ou JUIZO competente para c,enhecer do recurso qUE não foi receb'do.
Art . 630. Nos ca~os previstos n.}S incisos II e IIl, do art. 628 o agravo de instrumento será Julgado:
I - Pelo Tribunal d,o Trabalho tia Região. qUo3ndo o despacho houver sido exarado por Juiz do Trabalho, por Juiz de DIreito investido de jurisdição trabalhista OU por qualq'Jer membro do própr:o Tribunal;
II - Pelo Tr;'bunal Superior do Trabalho, em wa composição plena, qu~ndo o despacho agravado Dr de autoria de qualquer de seus membros.
Art 631. O agravo de instrumento será ~posto dentro de três t31 dias.
Art . 63.2. O agravante pagará as despes8-~ resultantes da formol~ão do lns ~rumento, dentro do p:azo de quarenta e oito (481 horas, .'l contar ja data em que seja êle intimado do cilcL;lo, wb pena de deserção.
ParágrafO único. Não se aplicará o disposto ne-3te artigo sempre que o trab ::: lhador possa in vocar a seu favor a nerma que lhe assegura Q concessão do benefício ode justiça gratu: to3 .
Art. 633 . Em nenhuma hipótese o Ju 'z deixará de remeter o ag ravo de lnst.rument.o ao órgão competente paNo julgá-lo. mesmo quando haja sido êle interposto fora do prazo legal ou e.. teja deserto. ,
Art. 634. E' lícito ao juiz reconsiderar o de3pachü agravado antes de remeter o recu-so ao conhecimento do juízo competente.
Parágrafo único. Na h ipótese deste artigo, o agravadt. poderá inter· por, por seu turno, no prazo previsto no art. 631. agravo de instrumento contra a decisão que recJnsiderou o despacho anter:or.
Capitulo VII Dos Embargos Declaratórios
Art . 635. Clbzm embargos declaratór:os sempre que exL til'. na decisão embargada . omissão, oJscurídade. contradição OU êrr,o de cálculo qUE' não tenha sido corrigido pelO juiz, na formol autmizada neste Có·· digo.
Art. 63>5. Os embargos ' declaratórios se-ão oposto.>, dentro do Pl'>3.7,O de quarenta e oito (48) horas. por petição escrita d :rigida ao Juiz do Traba:ho, como Pres:dente da Junta
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de Conciliação e Julgamento; ao Juiz d~ Direito, quando Investido de jurLdlção trabalhista, ou, 11 ; tribunais .superiores, ao relator do processo .
Art. 637. Os embargo3 declarotór os serio, l:minarmente rejeitados pela aut-or:dade comp 2tente semp:e que o embargante não indicar, de.;de logo, o êrro de cálculo e o ponto \ misso 00 curo ou c:>ntradl(ório.
Art. 638. Receb'dos c': embargos, serão êle3, de imediato, j ulg>l do..; , pelo órgão que houver p-oferido a d'ecisão embargada, independen~emente de qt.:'l squer formal!dade~ , na primeira aud,ênc a ou sessão "ue se segUir .
Art. 639. Nos tribunai<: superiores_ ( relator descreverá o fatos e oonteúdo do p-oce.;fo, pa.ss,ando, logo apÓ3, Q proferlr voto.
Art. 64Q. A decisão que julgar (1$
embargos declaratór os se limitará a esclarecer a sentençol embargad·a, sem alterá-la.
Art . 641. Os embargos deelaratórics, uma vez recebid,o, su~penderão 03 prazos recur~ aÍ'3 em geral anã,> ser que tenham carát-er man:festi mente p-otelat6rio e sej3m üS~:m .cons derados pela dec:são que 03 rejei~.
TíTULO VI
DA EXE::UÇÁO DE SENTENÇA
C a.pítulo I
Di 'po:ições Pseliminares
Art. 642. As sentmças que tenham pas ado em julgado, as deCIsões contra a quais tenha sido mterp êSto recurso com efe.to mE'ramente devolutivo e os acordos não cumpTldo, serão executadclS na forma esta·· belecida neste Título.
Art. 643. A fentença de valor incerto será, p;êv'amen ~e, wbmetida a J:qu (1.ação, na formo3 dêste Cójigo.
Art. · 644 . Será crmpetente para procE'ssar e julgar 'l I:quinação e a execu<;ão de entenca o Pre3idente da J '1ta de ConcJ:·ação e Julgam' nto o Juiz de Direito ou o pres 'dente do Tribunal que houver julgado origmàriamen te, o prf C&ê~O .
Art. 645. A in'ciat V·l da execução de sentença cabe, indistintamente:
I - A parte vencedora;
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II - Ao órgão do Min!s~r:o 00 que haja interferid proce.o<o;
III - Ao JU1z rx>mpetente para ces.sá-Ic e julgá-la.
Art. 646. A pa.rte vencida p«!er~. a qualquer aempo, requerer a m~l': mação do venceaor j:·l·ra que in taure a execução, eXlm ndo-se, por essa forma do pagamento de juros de mora, a partir da data em que o exequent~ seja mtim'ldo.
Parágrafo único. Na' execuçõt's pCr qU'lntia certa e nas obrigações de dar,' o s'mpJes dep6&to da unpor;áucia devida ou da coi>a exonerará o venCido.
Art. 647. A execução de sentença Eerá proces' ,lda nos autoo em que Lenha SIdo pro:erlda a dec;são exequenda. Quando, nc entanto, pender nOti autos recur o com efe to merament~ devolutivo. será ela p.ocêssada mediante expediçã::> de ca·rtl de sentença. fornec,c..l pela Secreta-ria ou peJo Gartór·o d( ju!2/.) competente e as5jm.do pelo ju'z,
Parágr'lfo único. Não . ~e dará carta de sentenç.a quando fôr mterposto recur o com efel ~O su pensivo, embora o rpcurs::> tenha si de de mic ativa do exequente.
Art. 648 . A ca-rta de ~€nten~ conterá:
I - Autuação; II - Petição inic' aI;
III - Contestação: IV - D&.pacho sam'3dor;
V - Qualif:cação do procuradcr oU a.ssi 'tente jud:c áric d·o requerente;
VI - Decif ão exequenda; VII - Da..pacho de rec ' biment() do
r2cur: o e declaração de n'3tureza juridica d-o mesmC.
Art. 349. . A'5 várias parce:as :ia co-nd-ellação. quando fôr o C3S0. p<>dem E,er execu ~.ada em conjunto ou
. sepac-2<!'lmente. Cump: e. porém. aO ju z se )::OIS'lvel, plT'3 ma 'or celerIdade e eeOnomia d( pr-cces, o. d·etermlnar a execuçã.o conjunta das plrcela., integrantes da condenação.
Art 650. Os réu.>, quando válios, poderão ser executados em c:mjunto ou õej:or2daxnente.
Art 651. Conside:-ar- ' e-á com" real'r'3da em f"aude à execuçã.o ao al1enação patnmonial que preju::tlcar,
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:]lO .todo ou em parte. o cumprimento "tia sentença e que seja praticada:
I - Na pendência de ação trabalhi~1tl contra ti allenan~e:
li - Quando. ao tempc d·a aliemçã'l. fôsse prev:sivel a mOlvência do alienante. em face dos direitos a~segurado..<; pela lei aos tl'lbalhadores em geral.
Art. 652. As e.l'enaçõe, realizada., em fraude à execução serão nulas de pleno direito.
Art. 653. A sentença ferá exeC'lta<ia fm seus têrmo5 exatas. sem qualquer ampjJaçã.~ (u restrição do.; direitos expre"sos ou imp:icltamen t e po-r ela reco.nhec:do. talvo dispas çá:> em c:>ntrár:o cons,:gn'l.cia ne~te Código.
capi~ulo :a Da Liquiaação le Sentença
Seçãc I
Disposição Pl eliminar
Art. 654. Quandc. a sentpnça fôr ilíqulda. o valOr d) condenação sera apurado med ia ntp artlfo2 de J:quidação. 'llrb tramento Ou cálculo consColnte o di.,pr sto neste CapitulQ.
Seçio. II
Da Liquicação por Artigo.~ Art. 655. A l1qu:dação de :entença
far-se-á ;'01' artiges s~mpre que haja necess:dade d3 pr·ovar f.Itos indl"'"Pt'nsáve:'s à fixação de valor de ccnjerJUção.
Art. 656. Os arlig(s serão apre~entado.s pOr petIção e.õcrita e fundamentaca. dirigida ao juiz competente.
A ' t. 657. Recebidos os ·1rti~os. sera dada V:S:'3 das autes à parte :onlrária. para que 05 conteste no prazo de três (3) (ia ....
Art. 658. Contestados C'3 ar'Jg'os de I:quida·ção Ou transcorrido o pra:,w prev:sto no d:spcsitivo 'lnterior. cs au Cos serão. imed:atamente. clanclu :; f) ao ill :Z. que des:gnará d:a I' Jonra p<ra audiência de instruçâ.fJ e julgamentO independentemente do despach tJ saneador. apl:cando-.se. no que cr)·lber. o rito r·roce.ssu·)J previ"ta. neste Código. pãra as ações ordinárias.
Art. 659. Quanc'o o reauerente não c",mp~<)Va ". no proce.s.O., d? liqu:c,o ção pr·r artig-o. os fato' fc'ssár'o á !iX/lção do va!or da conc!,en'3ção ou quan
do, pOr qualquer outro m~ivo, 05 art 'g03 forem jugad03 improcedente. o juiz condenará o exequente nal:> custas e procederá de ofic:o ou a requerimento de qualquer das parte!-. a nova liqUidação
Art. 6€O .• Na sentença que JUlgar os artIgos procedentes, no todo ou em parte. o juiz determin'ará Q'J( o vador apurado. seja !='l.go dentro d~ vinte e quatrc (24) horas ou Q'aNntla a execução. sob pena de p?nhora de modo a Lcar di.< pen<ada. pav.a o pr(5-eeguimento do processo a citação prev:,sta n:>s arts. 668 e seguintes dêste Cód:go.
Secão UI
Da Liquidação por Arbitramento
Art. 661. Far-séá a Jiquidacão ele sentenr,. ]:>Jr arbitramento sempre que. não sendo necessá vio prcce;'lIála. pOr artigos . a,~ partes. expre.."samente. o c:Jollvencicnarem ou qU 3ndo a dec:são exequente e.sS:m o determinar.
Art. 662. O árbitro será n~me'3co pelo iu;z. mediante ind'c'l.rão conjunta C"1$ pa "tes ou c.o p"ópri~ juiz, em caso de divergência entre elas. dent"o de auarenb e oito (48) horas após ter sido. requerida a liquidação.
Art. 663. O flI'bHramer'~ ""q conclu'do dentro de cinco (5) dias contt1.do.~ da data em que o árb 'tro houver prestado c~mprom:sso em juizo.
Ar t. 664 Ap~esFntadG laudo de ~rbit"a mento. as partes terão qU·3renta e Gito (48) horas caã.g uma . ~ fIm de suce.::s i' ·.lmonte e par escr:to apre.õentarem suas aleç-·l('õ'.··. cabendo ao iu i~ rr"ferir sentença dentro de três (3' dias .
Se('l.~ IV
Da Liquidação por Cálculo
Art. 6R5 . AJ'qu idação será feita per cálculo seml')"e aue depender de meia operol.ção .últmética. -
Art. 666. O cáJculo será procrdldo pelo C.' nt3dor . nos Juíze ' de Direito ru pe 'as Secretqr:as da .s Junta.'. de Conc:liação e J ulqamento e dos Tribuna is ccmpetentes .
,A rt. 6R7 F e:to o c~ IC1" -. serão as partes intjmac'as. po:l.end.o f.llar suce'sn"Jmente dent ro de quarenta e oito 1 48) hora~ p1 ra cada uma. <'ôbre o mesm o . O .11]!Z dentro de 19ual p razo jul;má o cálculo.
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l~ capitulo In
Da Execução por Quantia Certa
Seção I
Das penalidades contra o Executivo
Art. 668. Nas execuçõeõ per quan, tia certa. expe-dir-se-á mandado aI;! cItação contra o devl'dor, a Lm de que êle, dentro d oprazo de vlntl' e qU'ltrO (24) horas, rag' le a Quantia devida, depos!te J r,ilor d'l çonden .• -ção ou nomeie bens à penhora, sob pena de ser esta fe:!a oelo OficIal de Jus tiça. à f.ua revelia '
Art. 669. Quando o executadfJ n'io pagar a quantia devida, nem >!i1,'ami: a execllcão. no pra?to es'abelec:du n:) artigo antedor . o valor da con~enação será c·';brado em dôbro aos aut .",~ C'l prQpna execução.
Art. 670. Quando o execll t ,a1r Tcr comerciante e não pa.gar a qll'lnt. 1J deVIda, nem garantir a eXl'cução no prazo prl'visto no art. 6&8 o ju :z sem prejuízo do disposto no '3.rt!"O anterior e me(iante reQue "lmento escrito d."! parte contraria of)cial":\ ~o 1'l1zo comp"tente para que o mesmo (teCTE'te a falênf'll1 do executado.
§ l' Para uns de dec~etacão d-t falência. o Juiz do T-abllho r!'met.erá ar juizo cO'llp~fent" a peticãt do exeQllente e ?S certidões oue con;.i-de~e n ,:<:psSán1.5 .
§ 2° . Decretada a falênc:a . n9 forma dêste -a~tlqO . será ela rro<:es..<ada no ju'zo comoetente. d? acõrdo com a legislação falimentar.
Seção II Do Mandado
Art . 1;71 A cita cão dI) exec11ta do será feita pekJ Of:c"JI de Just:ça. devendo ccnstar do mandaco:
I - O textr do acõ-do ou a conclu~ão de ~entenca exeqüenda;
II - A declaração eX1)"essa de aue o execut,ado deverá pagar o valor d!;'" vido ou ~arantir a execução. wb as pena, da lei. d!;'ntro do nraz'1 improrrogável de vinte e qua tio (24 horas:
IH - A assinatum d.~ juiz.
Art. 672. O maniado será eX'pf'dido em dU::ls (2 \ vias N? p~ime ra o Of icial de Justiça cert'ficará (l ci ' ação sequind0-;e a a ' sin'ltura do executado ou . em caso d!' r!'cu ~a e n'w ela prssfvel. a declaração do Of c aI de JU.5tiça atestando o fato. li segun-
•
da via será entregue ao executado, 15) ato da citação. ~.i1 (
•
Art. 673. Sempre "':e o exec·. t'ldo A NE fôr encontrado, o Oficial de Justiça, Justiça. por escrIto, marC<lrá hora e IOC31 para efetuar a citação, dentro da..; vinte e quatro (24) horas sub>t?-qüentes. ,
Art . 674. Se o execu!.ldc não comparecer, na hora marcada no IOCOJI designado pelo Ofical de JUõtiça, ou se o exe<:utado residir em lUgar incerto e não sabi:lo . a citacão ~erá fe:ta por edital, c.IJn ' tante rios autos, ce~tidlo do ocorrido la vr'lda pelo Of:cial de Justiça na primeira via. co mandado de citação.
Art. 675. Se o executad.:) I)l,Qat o valor da condenação, livra-f e-á dE' imediato, ' o têrmo de Ju'tação Est'lndo ,ausente o exeqüente far-se-á o I'erolhimentc da import nc 'a 20 Banco do B~asiJ S.A. o,u, inex:s :ndo na. localic'lde. agência do mesmo a esta belecimen!o bancário escolhirio peb juiz.
Art. 676. Se o exe<:utado não efetr.u o pa<samento devido. nem de:-ositar o valor da concem.çãot\, seguirse-á a penhora.
Seção UI
De: Penhora Art. 677. A penhora :,:rá feita, in
dependentemente d.e nôvo a:'lndado. pe:o Oficial de Justiça e recaIrá:
I - Sõbre Os bem oferecidos pelo executado, se a o~erla se rellizar delltro co prazo estabelecido nO art. E68 e se forem êle< sufic:entes para o Plg.lmento devido:
II - Eõbre tantos bens Quantos bastem par.) o pagamento d~ divida, a criténo do Oficial de JU.',tlca caso não tenha o execu!'lr'O nomeado N'n, à penhora ou se houver nomeado bfn' fl g ~rantement.e insuf cientps
parágrafO único. O Oficial de Jusfça .a vrará, aú fazer a penhora. o re"pectivo auto, assinando-ú, independ:ntemEnte je ; t!~ i ~ll'unhas.
Art. 678. O ()1 ' ci21 de Ju,Uça, ao p~c.ct'der a penhOra. no cas.o do in(Í 00 n, do ;irt..,?O anter:or, fará c: m oue ela reC{lb, Jr~fl'rentemente. sõbre dinheiro, jóia: , titulo~ de c,M ' to ou Qut,·o-" ~, ;ns d~ rapida avaliação e fá(' j ' vend<i
Ar t. 67fJ Se:.l c?sa em qm se deva f3.zer a penhol''l t"ncontra '-.,' fechada, o :~rrombaiP..cn te só pCoUerâ ser tc'-
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to 'llediante raandado do juir.. N 2s.:e l. ,i.,O. o U!lumbJ.r.tlHO dev~ra realll:1Us! na prt'.' en , u dt uma (1) tesLemunh.!, pela .n "' Jl<·~ e o uficiaJ de Just .ça con"lgnál'á a ocorrênc.a no auto ( . ~ pen 1.1 J rl:L •
Art . li80 Em caso d~ res:stência . o OfWl elJ ,1/0 J u., uça poderá ,o ·h.:ll.ar 'OV
JUIZ que 1 rqum l,{: o auxília aa fÔf~ll. !JQ •• c:al.
Art . 681. COllEiderar-se-à ultimad,\ a penhora ae c. nhelro ou tltul .. s ,:l,! creOll.o -lu!' se t'H.·.DLrem em poder de t :rcelro ,empre ~Ut e~ te 10' nO:I!.ca do a nav o, ell~lp:;ar a-ú executado
Parágr afo ün ic;1 ( ter.:eirc, :lutem atlrdlll en te, ,erA : (.T,sider~.d( uEpll ·i tár o. devendo. p:lra ex()nel'ar-~ç jo encargu. a epvSl i::l : III JUIzo da EX€-cução o dmheir .) c IJI> t: tUl(l~ de c.rédito .
Art . 682 . Se a jJenhora recaIr sõore d inheiro. o der:ó.>i to "el á [dto(, na IO!'ma at, a r t . 6,5.
Art . 683. l:ie [.' r ftr. penhorados outros bem que não dmh :.r.:, serão êles en t regues a depo;itár.o credenciado, ~alVO se, de modo expre<so. o exequente, I:ldm:ta que os mesmos p ~rmaneçam em pu<;er do Executado.
Art. 684. O auto de penhora cant~;-I\ .
! - Data e lugar de realização da penhore;
n - O 'llL"H das partes; tIl - A k~crição do.:; ben5 pmhora
C!~ .. ,, ;
.V - A 8,smatura do Oficial de JUEt:ça .
Art. 685 . Nã(j poderão ser penhora_ àos:
r - Os bens ina'ienáveis por fôrça de lei ' ,
Ir - Os vencimentos, salárles. indenizações por aciden te de 1 abli Jho e q1l2i squer outras iI}demzaç0es decorrentes da leI trabalhista . ,
!II - As. pru::ões. apo:,erJtadorias e ou tras prestações deCOr '?IILes do sist t:ma de previdênc a ,O':~'l ! em vigor;
IV - O vaiar do se""l , ') df vida ' => ,
V - Os objetes de 'LW doméstico r. a~ provisões de com da. QU2ndo se· Jam 9.b-o;'utamente intilspt'1,~áv :- is ?t sUbrevivêl,cia do executad.1 e de SUà
família ou quando o valor dos lllP.s.
mos seja flagrantemp.nte c...\ou1ic:~nte tJilJ'é! v p8l;amento da dlvH.:a,
VI - O anel de casamznt0, o ~llttl Ul grau e d" roupas de (/.,1.1 pes, oill
Art. 686 Serão procedidas tanLas ilc:!lhoras quantas sejam nece-,>-~;lr!a5 ao pi\gamenw total da dlv,da ~.~:L' a ~egunda p~nhora sómeme )o:1erâ s: r !evada a efe ,to e pós a .\ ~d .Ia.,;àu QOS bens já penhorao05, salvo quan(l,) J,s me.5mos ('OI em tJagran ~entl'n ,e J,~U
flC.enLeS para o plgamcnw .ia ~H·r.Ua .
Art . 687 . Ultimada a p ci:hora. :leIa ~t: ;,á InLlmado o executa JO E ~e oi peliÍ,ora recair sôbre bem uLlÓ\ elo u "eu (;ónJuge.
Art. 688. Quando maIs dt, uma pcnJ.10ra recair sõbre o mes:th bem. c:stat·elecer->e-à c, ncurso o~ (., c!oores 110 JU:zu t:m que se houver ef!·tua·I'1 a pl'.melra p _nhora.
Parágrafo único . Quanco ) ~onc ' lrSv de creoores se estatlelc-= t'f na fllrma dêste art:go, no juizo trobalh.~ ta, SI~rá. p rocl::Ssad_ oe conform.aa<lt: com tlS nOfInas dêste CódIgo.
Seção IV
Do Concurso de Creaores
Ai't. 6~ . Estabelecer-~e-á o concur~u de credores, no JU1ZO Lrabalh .sLa:
I - Na hipótese do art. 688, dêste Código; li - Quando o executado estiver
re pon<iEJl.UO a duas (2) ou mais d~ ti \las ' ) exec uções de senLença e ficar comprOvaao que seus ben" ~ão insufiCIentes para pagamenLo OE: tôdas as suas dividas.
Art. 690. O concurso poderá ser imtaurado. dJ oiíc.o, pelo jU .2 ou requen d,; por qua lquer dar !}artes e pelo órgão dú Min:s leno Público que naja m terfer laO no proc€"w.
Art. 691. Instaurado c concurso, será publICa0:) ediLal ,ntimandc os credores a que se habilitem, no prazo de cinco (51 dias. .
Art. 692. A h~bi1itação se farã m~d:ante petição e;:crita dirigiaa ao juiz e ~Ó será adm tido ao concurso o credor que apresentar nulo de divida certa ou cert.dão de sentença contra a qual pen - . recur~o com :feilo suspensIvo e que con<iene o executado em qUE'ntia liquida ou já apurada em liQuidação d€' serltcnça.
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I~ ~ {? Art. 693. o' juiz ouvirá o executado
e os demaIS cr~dores sôbre os pedidOS de naollJLação, no prazo de <Juarenta e .J.to t48) noras para cada um. Logo apos, p;omoverá a Instruçao wmár.a do processo. realizando as d ,i.genc.as necessar .a3 e, se prec.so, OU vmao testemunha!;.
Art. 694. Encerrada a instrução, o juiz, dentro d~ quarenta e oito 1481 horas . JUlgará I.l cunl;'U,o. cla;slfic:wd~ os credltos que não tenham sido excluldOS, segundo as pref : nClas e ,)S
privlleg.os preVIStos em lei.
Art . 695. Os créditos trabalhistas gozarão. no cOncurse de credores, das prefe:ênclas e prlvl:ég.o!: que lh :s seJam 'econhecldos, pela lei especial, no .i uiz J f _Jim ~n ter .
Art. 6~6 . Todos os interes.sados serão ' intimados da sentença do juiz, para Lru de recursO'.
S:ção V
Dos Embargos d Execução Art. 697. O executado podera opor
embarg~ à execução, dentro do prazo de quarenta e o.to (4111 ho ~as . c.ntado de depósito da impu tância dl condenação ou Ca intimação da penhroa.
Art. 698. A defesa do ex:cutado ficará adstrita;
I - A nulidade da sentença exequenda pc. felta ou vtcio de citação inicial;
I1 - A nu)~dade do proce.!so de execução:
In - .\ quitação ou prescrição da d:vida . quando ~uperveni:I.te~ à !;enteoea exequenda;
IV A.$ conll.çôes de cumprimen-to da ~en tença.
Art . 699. Receb ;dos os emoargos, dar·se-á vista do, aUL('s à parte ellOtrárle para contestá-los, ne prazo de quar : nLa e alto (48) horas.
Art . 700 . Se nos embargo· e na con_ testação tiverem s·do requeridas dili. gênc:a.~ ou arroladas testemunhas. o juiz designará dia e h Ta para audiência de mstrução e, encerrada esta, dentro J~ quarenta e oi to '48) ho ras. jul!!ará subsistente ou insubsistente a penhora .
Art . 701 . Os embargos de t.erce;ros serão oroces ~ ados. qugnáo oPOSt()s durante a execução. na torma preVista neste Código .
S:ção VI
Da A valiaçao
Art . 702. JUlgada sl:lbsi~tente a J5>jA ". _. ":' nhóra, na forma aos di"p'uSIL,VOS an ,", '"' --ter.o. es, segulr-se-á li a valJaçâ.u d;)S bens. •
Art . 703. A a vallar;ão ~erá feita pelo a val!&.àor judiCial ou pOI pas~L a nabillLada e de.s:gnada pelO JUIZ, meà.ante prestação do comproml~5o nos eutos,
Art. 704 . O avaliador apr?semara laudo, de.screvenao os bens penhorad,s e indICandO o valor dos mesmos. dentro de c nco (5) dia;, CUIJ tadoo aa data em que tiver VISta do:; auws.
Art . 705 . A~.·.car-se-á ao a valiaaor, no que COUber, o dl êposro sobre o pe. n ~o. na!- não ~e permitirá que as Dar· tes de.slgnem ,,~;.es~vre~ para a.companha r a a val.ação.
Art 706 . As partes serão intimaaas do lauao de avaolação e SÕI ; êle poderão falai dentro de quarenLa e OitO (48) hOras.
Art . 707 Ca·o haja impugnaçl\,lJ ~o laudo do naliad!.!r. o Jutz promovera. a instl'11cão sumária do t!lcid : nLE:' e dec:dirá, determmando se fôr o ca "o, que :;e faç , nuva aV? lIaç o e, se preciso. subsr'tUln<:lo o avaliador .~ n ter .or· mente designaao PO! a val1adl!l' aa h.oc.
Art . 708 guir-~~-á li nh~radOS.
Seção VII
Da tlrrecaaação
Concl'Jid!! ~ avaliação, seurematação dos oens pJ-
Art . 709 . Os bem penhorados serão vena'<:lo < em na.:'ta oubnCl> , m~d . an : e edital d vUI~ado pejo men. ·S . r.om cmco I!» dia;; de an tecedênr.13 ' do q U,t) dev : m constu o preço e as caracter1sticas dOs bens.
Art . 710 . Na Ordca · os bem serão oferec:dos pelo valor da aVGl!ação.
Art . 71 :. S: na praça não hcuver lic :tante" se não fôr atingida a m~t~de do preço e·tabelecido no artigo anterior e se não tiver sido ~!eiteada a adjud:cação ou remição do , bens, o ju:z deõignarà le 'loeirc oficial para. promover a venda pÚblica dêsses bens, pelo maior lanço.
Art . 712. As par~es poderão. em conjunto, pedir 20 ju:z a supres.são
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da praça, para venda imediata dos b:ns em pÚblICO leilão, realizado na f6>rma jo artIgo antecedente.
Art. 713. O arrematente, quando não pagar o preçl< da arrematação à vi,ta. deverá garantir o J.inçO com sinal corre~pondente, no mlmmc, a cmquenta por cento (50%) do seu valor.
4üt. 714. Se o erremat.ant:? sem motivo jUõto, não pagar Q preçO da arrema tação demro de v'me e quatn .. (24) horas, perderá, em benefIcio da execução, o s:naJ eXIgIdo pelo art.go anterior e os bens voltarão a nova praça.
Art. 715, Con.c;iderar-se-á justificadv v núc pil6"men·.(.. pilra Os fins dI) artlgc anterior:
1 - ~~ o arrematante fôr incapa2. do:! cemtratar;
II - Se fôr decreteda sua falência' ,
rII - Se se verificar ue os bens não correspond:m à descrição feIta no ed ' tal da praç'l. ou do leilão .
Art. 716. A arrematacão se fará no d:a, h _' ra e lugar oon,tantEs do edital e sorá mdispensável a presença do juiz .
Art. 717. Se o preço da venda de um d~ algum dOE bens penhorados fôr suficiente para pagamento da d:vlda, a arrematação ~erá su,\,peru,a de imedie to .
Ar: 718. Lavrai-se-á auto je arremar.ação. aysinad. pejo jU!Z, pelo arrematant.e e pelo ~erv : ntllário que houver aSSIstIdo a arrematação .
Art . 719. Assimdo o auto de arrema tacão, esta ~e comiderar: uJ :imada e Irretr?táveJ, ressalvadas as d,;,posiçôes em cOo trár:o con., ignMias n?ste CÓdIgO.
Art. 720. Uma vez pago o valer da arrem~tacão, expedir-se-á carta de arrema t a cão, que sere entregue ao arrematante,
Art, 721. A carta de arrematação cont:rá:
I - Autuação; n - Teor da ~pntpnc'3 eYeque:-:. ~e; III - Auto dI' ppnhora: IV - L? lldo de avaliação; V - QUJtacão de lmpllMQS, das
custas e dem?L de,oQ&I~ OI' cessuals; VI - Aulo de arrematação.
Seção V1II
Da Adjuazcação
Art. 722. Depois de realizada a. praça ou o leJlão. ale o momenot da. as inatura do respectivo auto, o exeqüente podl.'rá requerer, por escrito. a adjudicacão de todos Os bens ou de al~uns dêle.s.
Parágrafo único. A adjud cação parcial sóment.!; será permitIda. quando n'ib prejud:car a arren_ata_ ção dos demais bens.
Art . ,23. A adjud:cação se fará pelo preço da a valiaçlo ou, ~e fô. o caso, pe!o do maior ianço.
Art, 724. Sempre que o valor :3-adju ~ lcação fô- iupenor ao " aJOI da. d 'v:da, o exeqümte no atf') em ~ue requerer a adiud·ca~ão. deverá deposItar a quantIa excedente.
Art, 72"), Será eX;J·ed da . E'm favor do exeqüenle . nos ca.so, p"eVlStos ne<ta Seção a CO:'J'e,pondpnle carta de adjudiracão, com 03 requisitos do aIt. 721. incisos 1 a V.
Seção IX
V·a RemIção
Art. 726. Depois de reaLzada a p:aça O'] o leilão até o momento . da a," ni'\tUj'a do a u:lo de a rrem a I açã o, o executado poderá requerf'r. ~oQr escrito, a remIção de U:Jd~s os ben.s ou de algun.; dêles. ofere:endo preço igual ao da aval:acão s·e nã.o tiver havido licHant.es . ou ao do ma or lanço oferecido.
pará;rafo único. Adm'tir-se .á a rem:ção parcial, apenes. q".1ndo não p;e-judira r a ~ rremataçl0 dos dema:,s bens penhorados.
Art. 727. Poderão requerer a rem:çlo dos b·ens do executado - re~peitada a ordem de p~eferência e-stabeleclda neste artigo - o cônjuge, 03 ascenden tes e d,escendentes do execu tado uo. em ca o de faFncia o representante da massa fal:da.
Art. 728. Em qua~quer h'pótese, a remoção ' erá requer c,J por escrito e o depósito de ! eu valor será feito no a to em q'le a petição fôr ap~ssentada em juizo .
Art. 729 . A quem remir os bens penho~ados dar-,·e á carta de' remiçã~, que contará eIS requ:s ' tos do art. 721, inciscs I a V dêste Código.
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Art . 730. O pedido de remição do executado prevale::erá ;ôbre o pedido de a,djud cação do ex·eqU"ente. salvo ~e o p"lmetro fór fac :aJ e o segundo recaIr sóbre total dade dos bens penhoradoo.
Capítulo IV
Da execução das Obrigações de Dar
Art. 731. A ex·ecução do acôrdo ou da sentença que obr:gue a entregar coisa certa ou em esp ~cle terá inicio com a: c, t.ação do réu med:ante mandado para que faça a en trega da lco.sa ou Q:ereça em"ar~~ a ex~cução den tro do prazo de '.luarenta ~ oito (48) horas.
Art. 732. ().<; embargos do executado serão reCebl _<lS . umcamenr,e. quando a execuç .o e. tiver garantl
, Oa pelo depós to d.a CO~(l. salvo se esta l em culpa jc executado. não se en'!-JolJ'ar em &eu poder.
Art. 733. Se o executado entregar a co sa. lavrar-, e.à o termo de receb,mmto e. se o exeqüente se ma• testar pago e sat:sfelto, dar-se-à por encerrada a exeçução.
Art. 734 . Far-se-á a liquidação do á na execução por quan ' la ce: ta. de conforhidade com o di posto no Cap ltU!O anterior, quando:
n O exeqüente. recebida a coisa pleitear. ainda. o pagamento de frutos ou mden:zações por perdas e danos;
lI) A cO:Sa houver perec:do ou. por qualquer outro mo~; vo . se tornar impcsslvel a na entrego.
Art . ~~5. Nas h póte~ es do artigo anter:or. a liqu·daçã.o da quantia de. v:da a exerução po:- quanti& ce rta serão proce$sadas ilos mesmos autos.
Art. 736 . Se o ex~utado não entre,;ar a co:sa. exped:·. -se á m'3ndado de busca e ap ~eemão tratandose de bem móvel e. tra ta ndo se ete bem Imóvel. o exeqüente será Imitido na pO' se do mesmo.
Art . 737. Opostos os embargos à execução. a parte contrária será mtimada pera con tp!'tá·los dentro ~e qua"l'nta e o' to (481 horas. .
Art . 738. Feita a lU!'tru:'ão do inc dent.e e se fór o caso. produz'das as provas o ]U ' Z. dl'nt-o de quarenta e oito (48' ho"lIS. julgará os em. bargoc do executado.
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ACM,SSú(
f~' ,') C,,,,,,,, V \- 7 ~r.Il i
Da Execução c/.aç Obrigações d~ l r Faze? ou Não Fazer . ~!» "".. ,/" )
Art . 739 . Quando o Objeto da ex _ Mk t. cução fôr pratica ou ao l.enção de """=- ~?' determ nado ato ela terá inicio c.om a citação do r~ u mediantR .n ·jndlldo, de conformidade com o dj oposto no art. 671. para ' que 2 p ~espn t? defe.~ a ou cumpra a obrigaçã.o no prazo e!)
tabe!ecido pe 'o 'lcô~do ou peja seno tenç'l expqüente e. forem om "sos nesse ponto, no prazo a~bitrado pe:o JUIZ da execuç ::.o .
Art. 740 . Se o executado não cum. prlr obriQ'ação n1 p~ azo referido no art go ante~ i or. nem ap~esentar defesa o. exeqüente terá dire:to a exIgir que lhe ~ ejam aplicadas as comi. naçõ?s previ. ta~ na sentença exeqüente ou no acôrdo.
Art . 74i. Não havendo co:ninações na sentença 0'1 no acõrdL. o exequente po::lerá requerer, no!, p"ópr' o~ RUtos. re&aJvadas as regru.s dos artl. go' subseqüente.3. a c'lnv prsão G~ ou e, la obr:gacão em inden zação po:- perdas e da·nos prosse~u ' ndo a ex~cução na forma do d'sno, to noo Capítulos II e !Il. dêste Titulo.
Art . 742 . Quando o Inad·mpl.emente da obrigaçã.o envolv'er rescl$ão dire. ta ou mdireta do contrato ind ividual de traba lho a inden 'zaç'o por perdas e danos corre. pon ~ erá à ind?nização por tempo de serviço acresc;cis dú va lor co"respondente ao aviso prévio. calculada de confo rm ' dade com as leis trabalhi , ta~ em vigor .
Art . 743. ~e a obrl ; 2ção de fazer Imp'irar na re i n~,egracão ou re~d'll;ssão do e-mnregado estáv?1 o emp-e. I!'ado ~erá nos autes da p ~6p~ia execução. condenado a ~(H!ar·lh o >~ lários de ('onformidade cam a s!,Q'u'nte proczrps' ão. a part:r do mo:nen to da recusa:
I - Durante o p-Imelro trimestre doe a'astamento do trabalh>!.dor r. Sit· lár 'o contratual será pago ~om 11m acrpsc:mo de cl..'lquenta por cento, (5Q%) ;
II - Durante o segundo '"i'lle" t!"p. o ~aJãrlo cont.ratual passará a ser em dóbro.
Par9.~rafo único. S!. no f:m da semestre o I'xpcutado contin'lar insist:ndo na recusa, o trabalhador po.
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gração JU readm ssão em indenizadttá optar pela conversão da re;nteção de antigu:dade acre clda do valor do av ,so prevIa e ca:culada, de acô~do com a leI em vIgor, sôbre os sa.ár Os rela,L;vus ao ú1t:mo mês de v.gmcia do contra ~o de trr.ba :ho , na fo~ma du inCISO n, deste artlgo.
Art, 744. será licito ao emp-egarl :'r, a qualque~ momento antes, porem do requer.mento d,e opção facultado ao tra,t ,a:hador na f 'lrma do para""rafo único do art go antecedente. SOl~c.t3.r ao JU:Z a apresentação de traoalhador nl empresa para que ~eja reino tegra.o ou readmItido , Ne ~ol nll'() t"~e . serão devidos a partir do momento em que de efemar a reinte. g:ação. apenas, o.s sa!a.r:os contrat,ua:s.
Parágrafo ún:co. Se o empreJado de.3.aLender a ll\JL:t1ração para que ! e sp~esente ao empregador no prazo .€s "abe.ec.do pela ju:z sua au:éncla será tIda comu IOjusL,flcada. plra todos 'J~ f:ns legais.
Art. 745. A execução dos Ealários e das In::len:zações ;>-evists. nOi art "OS snte--io~es Oem como os inc:dentes de' a' ~~'1';ão. serãú p~or!'ssados de contc·~mjdad!' com o d spo.sto. , neste Titulo. sôbre liquidaçãe de sentença expcuçã.o po~ llU!!.ntia ~erta e execução por pre: taçõe.s sucess:vlaS.
Ca,pltulc VI
Da Execução por prestações Sucesswas
Art. 746. A execu~'ão para pa!!Bmento da.s prestações sl.cessivas faI. se-a nos têrmos .lO d sp", to neste Titulo.
A~t. 147 .. "as p~f'st.açô ... • S'II"/'SS;vas ÇUl ;>razl. oPle"n,Inado. a exe. cuçao pelO nRo. ·&!!'amenL( Q~ uma 111 p"esta~lí.o corre~pundf"á ta'lloÍ'm à exe-cllcão da.s p~esL8ções que fé suc~derfm .
Art. 74·g. Nas prests çõ['-s suee.!'sivas por 'lrazo ind~term n ?do . a execução com ureendorá. mie aJmpnLe . aé p r e;<'8cãe,c; vene da : € ·as c;eis (6) prmelras pre , t ações vincenda.>, a C:lnt~r da data do aju:7,Jmento dQ ped~dQ de e.x ocução ou de sua promoçao. de O.ICIO, pelo Juiz comp-etente.
TíTULO nI
DispoSlçóes Finais e Transitórias
. Art. 749. A.. d spé)3ições cê., te Cá-d:go serão apEcad3.s a partir d3.
data dE sua vi.zrneia, aoo processos em andamento. re salvado o d.sposto no a .. ~gos ,eguintes.
Art. 750, .Js \lrdWs em ~'lr;<:( serão r':gülh,do,s ;> ~IO Co;] elto anterior e o recorrido poderá contrarrazoar o rt'curso InterpOsto, nl forma da legis.ação revogaas, em :guaJ praz,o ao que tenha sido assm.3do ao recorr,'IIte, mesmo quando o p ' az,o ,.a cun· tes tação ihe :eja aberto na vl"ênCltt d ,ste Códgo. '"
Art. 751. A representgç10 das partes, fe ta na forma do d:reito antenor, será vá:iàa no.3 p -O~;SS02 peno dent.es, até e solução final e definitiva da demanda.
Art. 752. A parrç),o do M;n·s!.ério PúbLca do Trabalho como representante ou ass.stente dos inc3plZe~ e do" trablJhadores , e vi'rificarã, apenas nas ações aju:za ~ as ü p3.rtir dl. vigenc1a déste Código.
Art. 753. Enqu.anto não estive~em preench:dos. em cada Junta d.e Conc!l:ação e Julgamento o.s cargoS de Procuradores do Trabalho de Tercei. ra (3(\) Categoria, aplicar-se-á o d s. po to no dire:to anterior quanto ao aju:zamento e à marcha das ações dru tn~apazes e dos t~abalhadores.
Art. 754.Dentro de >eõsenta erO) d'as , a pa.rtir d!! vigên:ia dê.sse Códi. go o Tribunal Sup-er or do Tra,~alho e o Tr;b·mais d'Ü Traba:h · adaptarão seus Regimentos Interno.s à.~ d:s.poFiçoes nele contiaas.
Art. 755. Dentro de sessenta (00) d 'as. a parti · da vigêncIa dê.;se Có. dt'o o Tribunal Superior do TratJa:ho aprovará a tabela df custo.> d~ execuçao que ·'erá aplicada em t.Odo aju 'zamento e à marcha da", ações
Art. 754. Den tro de ' essen ta f 60) da. li pa rtir da vIgência dês-,e Códi. go. o Tr'bunaJ Super ar do Trabolho e os Tribunais do r-abalho adapd'~,t:o~:çõe.s nêl econtidas. balho aprovará a tabe:a de custas de teritório n.3c'onal.
Art . 756, Fica criado o Tribunal do fraba ho da Nonl '9~} R~g:ão. na forma dg men a!lfm enViada ao Gongr'e~o Nacional · pelo Tribunal Suoe~ : or 10 T~aba:ho.
A 1 Q Pa~a o fim do d:sposto n.este art:g4l me~:no antes da v:gências dêste Cód:go. mas a p!lrt:r de sua pub!icação oficlal. o Presidente di> Tribunal Superior do Trabalho to-
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ma.rá a.s med'õ!L5 prel'minares nec~: - di"!o estive~em em ex~rcfcio nasl Jun- %4 sárias à nomeação '::00 De.s.emb'lrga- tas de Conc:liação e Ju!game ~!_ r dores e Julz~ clas.sis~a< do TrIbunal diadas ao terr !óri·o da Nona . ~ do Tra·balho d'l Nona (9 .-) Regi .o Reg ~ ão é &!.\iegurado o direitc d~ ,rt:M ," e pars a preparação def ;n :tiva do mcção plra a5 Juntas comprene'ài-seu quad,'o de ..,erventuário.' , a fim das na jurisdIção dos rr .bunais do de que êSs.e Tribunal seja insLI\!ado Trabalho perante Q.3 quais tenham denuo do prazo de :es.sen'a l(X) prestado ccmcurso. Ol&.S.
§ 21 F:Ollt. i,5'ualmente, criado o quaaro do pe-ssoal do Tribunal do TraoaJho d3 Nona ,9~1 Fteglâo. q:le terá ld~n tlca lot·ação ã do a tua! quadro de serventuarios do rribunal do Trabalho da Oitava ,8~) Reg .ão .
§ 39 O Poder Executivo, dentro de tr.ma l3U, d_as. ti putir da publl_ caça0 dêo5te Côd go, através de decreto e.spe:lficará o quad ro de peswal do Tribunal do Tra·oalho da Nona 19~) Re·g.ão .
§ ~y A p,:meira co:np:),ição do Tribunal do Traba lho da Nona (9") ltegllio será a seguinte :
I - DOIS 12, cargos de Desembargadorp! serão p'ov dos por promoção. obejec 'do o cr ter o de antlguHloae cos JUizes do rraba!he da .::.elS" -1 t
(2~ I e da Quarta (4" I Re ~:ões. cab~ndo 'lm3 11) .nd:carão 20 rribunal do rraba.'oo da Segunda 12~, RegIão ~ outra ao rribunaJ do Trabg hO da Segunda ,2', Reg.ão e outra ao Tribunal do Trabalh'l da Quarta (4~) Quarta (4.') Região:
II - Um (}) D~sembargador será. ' nOlflt'ado dentre a lista trlplict de Ildvogad<k ou membro~ do Mm st~ -1 io Públ1co escolhIdos n3 forma do d sposto ne~t? CódiJO . em três (3' e 'crur!n:o-, secN'tos e sucessi vOs pe o Tr:bUn(ll Super;or do frabalho . sendo requi itc es~encial JHfI a nomPfI· ção que o advogad< ôu membro do MmlSlerio PÚbU",(J tenha t do a·ua· ção P'o' o5s 'on3l, p~lo prazo exigijo, no "erntóri oda Nona (9") Regián;
II1 - Dois (2) . juizes vlassi..itao, reDre,<,en'ante~ do,< empreQ' ar'lo p rios empreg,3dores. serão e.co!hido,~ d~nt e as I stas trlplices indicadas. no prazo qU€ fÔl marcado pelo Pre ident.~ do Tribunal Superi'h" o Trab'llho . pelas assoc'açôe ' " nd cals de s~gun do g - !ilJ com sede nQ.'; E"'ldos do Paraná, s.ant.a Catarina e M'lW Gro [(l, obedecido o dispo to ne~te C6: igo.
Art. 757 . A05 J'l 'Z~S do Trabalho que, D3 data da vigên:ia dêste CÔ-
Art. 75-8 . As primeiras vagaS ce Minis ~ro do Tr . bunal Superior do Trabalho serâo preench.das. alternat.vamente. com o aproveitamento de n.a €I:nb-argadores dN rr bunais dI) Traba lho das diferen~es Re~iõ;s ou aI.' memblos do M.n.stériG Pú,bl co d CI Trabalho ate que ~eia preenchida a proporção as.õegurada pelo art, 2'0, parag ~ afo lin:co, dêste CódIgo.
Art. 76-9 . A primeira volga aberta nDs rnbunais do rra b::tlho em delXI~réncla do di.>~~to neste Gód:gu . será p ~enchlda pela nomeacflG de D~M'mbargador rep ~esentante do~ admgados ou do M:n :s tér o PÚbl.cO. oon~oante o di.õposto nos art~ gos 53 e 54. dêste Código.
Art. 7·€Q. F;ca aprovado o quadro Co M.n :slério Público do Tra·ba'ho. ae conformidade com a tabela publicaaa no anexo dêste Código.
Art 761. Sempre q-le. na l:>cal:a:1-de. eX'stirem mais de três <3) Jun. tas de ConciJiaçã(l e Julga.mento o '1uadro de procuradores do rraba!ho de Te-celra (3') Categoria será 4cresc 0 '0 de modo a se a,o.oegurar a Il~opo r ça(' de um ,1, Pro"urador para t.rês '3, Junta~ de ,:onc1Iiacão e Julg!lmf'nIQ no máximo .
Parágrafo úmco O Procurador Geral da Ju~tica ::0 frabalhu podera dedgnar Procurador de rerceir.J '3.~' Categor a para funcionar em Junta; do Concili?ção e Julgam~nto de n:fe-entes Mun 'cip os, are o máx 'mo d~ tr.ê ~ (31 Juntas, sempre que a prox;midade grográf 'ca e Os meios de tr.3nspoorte possibilitofm u fácil ace,,.~ o e a ráp"da comunicaç .o entre as di! eren t es localida des.
~ft. '162 . Ao~ atuais Procu~adore~.5 1\<1 1'10 to.:: d'l Trabalho que tnham adqu:r do, na data em que ê, te Vudigo ent~ar em v:,!!or 05 d ; reit~ lJ1erente.s li E'fetiv:d 2de no cargo I1sse2urar-s~ ·é o SEU ap~oveitamento imedia o como Procur'l dore. c.e Terr.ei:a (3~) Ca t.e,;!Or:a.
;~rt. 763. Dentro de se' smta (ji:lJ ala.>, a cont.ar da pub licaçãc dê.,tc
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Oód:go O Procurador Geral da J~uia \lo l'raoa:bo promoverá a elelsao dos membro~ do Con!elbo do M1.
.' f, . ..,terio público do Trabalbo e sua Ulstalação .
Art /64 . O Conselbo do Mlnls-'er:\J Público do Traba.bo. dentro de Ll"llIta '30) dIas a contar da sua lllsta:ação abr rá concurso de htulo.s e IJrova.:. para o prov.menLo efetivo dcs cargos inic:alS da carreira.
Art. 7·65. Enquan:o não fôr crla!los órgão p ~óprio para ofic.ar em a..,suntos jurid:c03 de competênci'a \los órgãos su,penores da Prt-vidên. c:a Eocial, incumbirá ao MimstériO pUblicu do Tra balho fUnC!onllr junto ao Con.selho Superior da Prev.dên. ela Soc:al e suas Turma~, nos têr-
mos da leglsla;ão anterior a êste 06-go.
Art. 766 . O Poder Executivo fica autorizado a al>~l r o credito n€ces~ário pua pagamento das despesas (J·ecorremes do di.spcsto nos artigos anteriores dê. te Titu ~ o. ate o hmlte Ut . . , m.Jbões de cruzeiros lCr$ •• · ..... , .
Art. 767. Este Código entrará em Y;gor a part:r de p ~imeiro lI'" de ..... de mIl novecentoOS e ...... f19
· . .. ). com prejuizo porém, da VIgência Imediat:i dos dlSpost:vos que autor Zolm provldêncla- a sermp to· madas antes dessa data e apóS I publicação do mesmo.
· Art . 768 . Revogam.se at d:sposlçõelS em contrário.
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QUADRO DO MINISTÉRIO PúBLICO DO TRABALHO •
SITUAÇAO ATUAL
Cargos 1 Número Excedentes 1
1 1 '!o Categoria . . . ... 1 27 7 2" Categoria ... ... , 22 1 P~ocurad . Adjunto l 46
I , Totais .• . . • : . 1 95 8
ANALISE DO
SITUAÇAO ATUAL
RegIões • 2" Categoria I Proc. Adj. , 1
, 1" · •.• . •. • •........ 1 8 1 21 2" · . • . . ......... . .. 1 4 1 11 3" · ••.... • ..• •• • ••• 1 2 , 7 4'" • ... •• ••••.. • .• • . 1 2 , 7 51/0 · .. ... . •• • . ....•. 1 1 1 5 6' • .. ..• • ..•••..... 1 2 I 3 7' · .• .•. ... • . • •..•. 1 2 1 2 8' ..... ... . . ....... t 1 (B)
" I 1 1
Totais ........ I 22 46
A - Na 11/0 Região eXIstirão 6 excedentes. B - Na 81/0 Região eXISte 1 excedente.
I,
,; Cargos
\ 1" Categoria 12" Ca tegoria ,3" catego ria ,
SITUAÇAO PRiÜPOSTA
, • •• • • • 1
.. • .• 1 ....•. 1
1
Número
27 38
110
175
QUA DRO NAS REGIõES
Excedentes
7
6
13
----------------------------------- r
" I i ll" . 26 I . I 3" I 4"
151/0 61/0 171/0
) 81/0
I 191/0
1
SITUAÇAO PROPOSTA
RegIões 2" Categoria 1 , 1 I · ..• •• ...••.. . ... 1 9
· • ...•..... • .. .•• 1 10 , · . • ............• . 1 3 1 • •...•• . ••. . ... .. 1 4 , • •. • ••• . . ..•... . . 1 3 1 • •. • • • ...... • . .•. 1 3 1 .. .. ...... .. .... ·1 2 1 .......... .. .... · 1 2 1 .... .. .... .... ... 1 2 1
1 I 38
Proc. Adj.
15(A) 23 12 15 15 12 4
5 9
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EXPOSIÇAO DE MOTIVOS DA CO" MISSA O ENCARREGADA DE RE
VISAR O ANTEPROJETO DO Có· DIGO DE PROCESSO DO TRA-BALHO . Exmo. Sr ,
Dr. Abelardo Jurema, DD , Mmistro da Justiça e Negó
cio~ Interiores. Brasilia. - D. F.
Sr. Ministro:
A Comissão encarregada de revisar o Anteprojeto do Código de Processo do Trabalho tem a honra de passar, nesta data, às mãos de V. Exa, -na forma do Decreto nQ 1.490, de 8 de novembro de 1962, - os originais do referido Anteprojeto e a pr&ente EXposição de Motivos.
2. Antes de .udo, é oferectda à elevada consideração de V. Exa. 8"1-gestão, aprovada por Imamidade, no sentido de que o futuro Código seja dencrn nado Código Judiciário do Trabalho.
Essa designação foi proposta, inicialmente, pelo autor do Anteprojeto e em princípio, aceita por êsse Ministério, no momento em que se deliberou incluir a legislação trabalhis. ta no esquema da reforma geral dos códigos brasileiros.
Fixou.se, nessa oportunidade, a orientação de reunir, no mesmo Cód igo normas pertinentes à organização da Justiça do Trabalho e ao processo trabalhida, sendo êsse o prin_ cipal motivo por que se preferiu, na época, o uso da eX,'pressão Código Judiciário do Trabalho, mais recomElltuiável. precisamente, por sua maior amplitude.
O Decreto nQ 1.490, de 8 de novembro de 1962, no entanto , acolheu a. denominação Código de Processo do Trabalho e, ao fazêJo, deixou manifesto o intuito do legislador de assegurar a uniformidade da designação dos vários códigOS de natureza processual, sem prejuízo de conteúdo inicialmente atribuído ao Antepro-jeto. •
E.sta Comissão examinou, lim'narmente, o problema da sistemática do An~rojeto e aprovou suas linhas mestras. reconhecendo a conveniência de se legislar, ao mesmo tempo, sôbre a eftrutura da Justiça do Tra_ balho e o seu funcionamento. rea!1-zado a través dos ri tos prOCe5S"lais '
Essa conclusão amadureceu no exame metIculoso do problema, que trouxe ao debate reiterados exem_ plos ia direi to estrllngeiro e fêz lembrar a estre ta vinculação que existe entre as normas de organização judiciária e as regras do processo em juízo .
A uniformidade de denomin ação entre os códigos processuais - sendo questão meramente formal - deve ser sacrificada de certo modo, pela necessIdade de Que o título do Código reflita com rutidez, seu verdadeiro conteúdo .
O Código de Procesro Civ I e o Código de Processo penal especifica _ mente, contém nOrma, proces,uais, no sentIdo estrito da palavra. Isso por~m. é decorrência inevitável do sistema federal brasileiro , que atribui aos Estados rompetência legislativa para organ zar se-l próprio Poder Judiciário ,
No que se refere, contudo, à Justiça do Trabalha compete à · União, privativamente dispor , com :gual amplitude. quer sõbre processo, quer sõbre organização judlClá-ia quer sóbre o Ministério Público do Trabalho.
Essa profunda e evidente d cotam!:! decorre do sistema de distribuição das competências legislativas, no re. gime da Constituição Fed o-a 1 e autoriza uma diferenciação do conteú io dos vários có:iigos processuais, porquanto. em matéria trabalhista cum_ pre insistir, o legislador federal se movimenta em horizontes mais largos, decorrentes de suas maiores ll.tribuições constit-lcionals.
EsSe sistema distributivo de com. petência para legislar, no â.mbito do Código de Processo Penal em vigor, permit u ao legislador brasileiro incluir, ao lado de normas predominantementfl proClecsuais, regras tip1.cas de organização judiciária. referentes -à composição e ao funcionamento do Tribunal do Juri.
Dentro do texto e do espírito da Carta, pela mesma razão num processo semelhante de técnica legislativa, o Código de processo do Trabalho deve abarcar tôda a extensa estrutura dos órgãos judic·ais - se:_l ferir a autonomia regimental que a Constituição lhes assegura - motivo por que a denominação Código Judiciário, além de ser mais expressiva, é também, a mais exata .
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Esta Comissão, pois, perm:te-se ~ugerir a V. Exa. que, antes do encam nhamento do Anteprojeto pelo Sr. Pres .den tz da República, ao Congreso Nacional. seja alterado o art. 19 do Decreto nQ l.490 , a fim de que o Código de Processo do Tra.ba.lho, aludido naquele preceito passe a designar -se Código Judiciário do Tra.balho.
3. O Anteprojeto está dividido em duas partes: a primeira abrange a. oIga.ni~ll1Çã.o da Jlliltiça. do Tre.balho e do lIA: nistério público do Trabalho; a segunda., estritamente, se refere ao processo tra.balhista. _
Foram ela.s , entretanto, antecedi. da~ de um.a Introdução, qUe dá forma normativa a.oo principioo doutrinários que insp:ram e anima.m o Anteprojeto.
A enumeração normativa dos prin. cípios científicos do processo encontra múltiplos precedentes no Direito Compa.rado, .nclusive, no tocante aos Códigos de proce~ so civil.
Dom ma)ior€iS razões, tra.ta.ndo .se de um Código de Processo ou Código JudiCiário do Tra.balho, aquela en'm'(laçao se torna recomendável. pela versatibilidade das tsees trabalh~tas e, sobretudo, pa.ra que ésses princíp'Ot constituam a búosola para os navegantes, o instrumento de orientação do intérprete.
A enumeração dos princlpios doutrinárIos do moderno processo e, em particula.r, daqueles que Ee incorpo_ raram ao patrimônio científico do Direito Judiciário do rrabaJho mostra em primeiro lugar, a o.)sição adotada no Ante,projeto. Em segundo lugar, revela sua. estntura, suficL entemente rígida para existir ~omo um todo uno, mas , do . mesmo modo, plástico, para suportar, sem 'luebrarse o pêso das nu ta.;ops hlsl,I,ric .\.S, cada vez mais célebres e profundas.
Na Introdução do Anteprojeto en. contralm-se, em síntese, todoo os principios essenciais do processo tra, oolhi, ta, ada.ptados à conjun t'lnl nacional e às melhores tradições da nos.sa Justiç.a do Tra.balho: - a)
oralidade; b) economia processual; C) concentração dos a~.cs em juízo; d) conciliação obrigatória; e) inL ciciativa do proce.!:so de oficio, em razão de interêsse público; f ) reconhecimento de amp lo poder dI) etivo do magistrado; g ) impulEão da cau-
sa pOc ato do juiz; h ) tratam poOêscrição de modo a imped e:a se transfo rme num mt::io ca ai fix :a dos dIreitos c''.:) trao .. l.Jha: mas evitando a lide perpétua; ZJ""II __ -vmcuiação da sentença do jui2. re . flexo de sua livre conv cção, aOS fundamentos de fato ou de direito que s ustentam o veredicto; j) sobretudo, a regra de superposição categórica do interêsse coletIvo aos interêsses .nJividuais ou de classe, que, a par de constituir o grande núcleo de leI trabalhis ta, é a fôrça motriz da Jus-tIça que a apl ca.
Esses prinCípios gerais - que alguma.s vezes se tangenclam e outra.s tantas vêzes se interpenetramconstituem o alicerce de todo o Anteprojeto.
A partir da Introdução, porisso, êsses cânones doutrinários se transfonnam, continuando, porém, pre_ sentes ao longo do Anteprojeto: fOrmulados, a principio, nO Mito das afinnações amplas, iHes _ quiçá, ':\Jr!1
aparente redundancia - são reiterados no 'pla,o das nonnas específicas.
Estas, pois, nada mais são do que sucessivas e variadas reaparições dos principios gerais e dou trinários. d ' modo a se tornarem, o traço de unlao entre tais princípios e O mundo fát:co em qUe élas próprias incidem'.
4. O primeiro ·ponto funda.m~ntal, no qUe concerne à organização da Jlliltitça do Trabalho braeiJleim, fOi o exame de sua, composição 00-ritária. •
Através da longa evolução da JustlÇa entre nós, a partiCipação dos juizes cla.ssistas nos seus tribunais se tmnsfonnou, pouco a pouco, em ,0-lida tradição, vindo a constituir -em face do preceito constitUCIOnal em vigor - um dos traços mais defmldos e caracteristicos da sua fisioa.>mia atual.
Esta Comissão consignou, expressa_ mente, na ata de suas sessões, Q posição doutrinária assumida pela :manimidade dos seus membros diante do problema da participação de jU1zes leigos nos tribunais superiores da Justiça do ' Trabalho, manifestandose contrária a tal participa.ção.
Essa convicção. no entanto. sustlmtável nos altiplanos da teoria e :ias teses, é insustentável, no Brasil. Li. ce C nonna Inserta na COnstitUIÇi'W que, de modo expresso, assegura ao
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.lepresentação dos empregados e (iOS .:. empregadores nos tnbunais da JUS
, . ~ :(, LlI;;a do Trabalho. O exame do dispositivo constitõj
cional revela à primeira vista, que -ao assegurar, preVlamente, em ;aráter imperativo, a p.a.rtiClopação 100 juizes classistas nos tribunais do trabalho - o constitUInte se limitou a garantir tal partlClpa.ção, delxa:J'lo aos cUldadOg do legISlador ordmári.:> dispor , ampla e livremente, sôbre a mvestldura , a competência, as garill_ tias e as condições de exercicio dos órgãos da Justiça do Trabalho ,,~ gerai, iSto é. dOs tribunais e juizes trabalhistas, togados ou não (Const'tUlção Federal, artigo 122, parágrafo 59).
O Anteprojeto, pois, em face da restrição imposta pelo constitumte ao legislador ordmario, ao coru;agrar a representação classista nos órgãos da Justiça do rrabalho, não reflete d
posição doutrmána da Comlssao e. sim o espírito do artigo 122, para-grafo 59, da Lei Magna, que outo rga aos empregados e emprl'gadores atrp.vés de seus representan tes, o direioo de participar dos deba tes e vO!;a<;Ô t;S, no julgamento dos procl'ssoo de com_ petência da Justiça do Trabalho
~ Z Garantida, pOIS, a representaç.io 2 -J claSSista e, dessa forma , cumprido o .3 Q. preceito constitucIOnal o AntepN
Jeto revela certa desconformidade com a legislação em vigor pertinente à composiçãO paritária doa. Justiça do Trabalho.
A lei vigente dispensa t ralo",meüto deSigual aos Juizes classi'3 tas de ;>rlmelra instância e dos tr ibunais :>u_ perlOres.
Enquanto os Vogais das Juntas Je Conclllação e Julgamento aparecem, diante do magistrado, em posi.,:ão funcional secundária, nos órgãvs supenores, ao revés, os juizes classist,a5. pouco a pouco por via legislativa ou regimental, foram adquirindo - . _l~ clusí~e, quanto aO tratamento que lhes é dispensado e aos vencimentos que lhes sã<l pagos - equipare.ção quase total aos juizes togados das re_ ferijias Côrtes de Justiça. ~se fato ganha acentuadas 1'0-
porç{).3S se se considerar que é, prEY.!l_ samente, na primeira instância que o juiz classista se torna mais útil e. em certos casos, até mesmo necessá-
rio ao aconselhar as partes à conciI ação e ao ccntribuir wm sua experiência profissional, para a eficiência coleta ou elUCIdação das provas.
O Anteprojeto manteve, em essência, a Situação ga.rantida pela iei atual aos Vogais das Juntas, pro. curando, porém, ampliar seus direitos para equipará-los - sem preJ;llzo do nivel hierárquico que diferenc;a, Os órgãos judiciários de que uns e outros participam - aos juízes ~l.iS. sis tas dos tribunais superiores cte. u ustlça do Trabalho.
Assim, no sistema do Anteproj<;!to, os Vogais passam a denominar ·se Juizes claSSistas, terão direito a férias anuais de trtnte. (30) dias e sUa ~Í!. muneração será calculada, como hoje ocorre, por 3essão a que compareçam, mas até o máximo de vm~e e du'ls (22) sessões por mês.
Para estabeleCer o desejável üivelamento entre os ju'zes classistas de todas os órgaos, da Justiça do rrabalho. ao mesmo tempo, o Antepro_ Jeto fêz algumas restrições ao pal-oel a tualmente atrlbuido aoS juízes clasSIStas CiOS tribunaIS superiores.
NeSse sentido, foi ponderado o (:aráter transitório da sua investidura.
A transitoriedade do mandato ::io JUIz classista é a pedra de toque )ara afenr-se a extensão que devem tl.;r suas funções E dela decorrem, Ç)e!o menos, duas conseqüências relevanues.
aJ Os jillzes claSSistas não jevt,. rao partICipar das deliberações admlllls tratlvas dos tribunais, nem Jpi. namo quanto ao mereClmenrw jos jUizes togados das instâncias, infenores, para flns de promoção;
b) Além disso, não usarão, no rflbune.l Superior, o titulo de Ministro~, que a lei presentemente lhes outorga, nem, nOg Tribunais do Trabalho dlls dIVersas Regiões o Citulo de Desembargadores, concedido por via regI_ mental, porque êsses titulos são privatlVOs dos juizes vitalícios, de acôrdo COm a tradiçÍÍ() do Poder Judi~:ario brasileiro .
Dentro dêsse intuit<>, ficou este.belecido que a remuneração dos jutzes classistas dos órgãos superiores :leve ser calculada segundo o critério vi_ gente em relação aos Vcogais das Juntas e que, com êxito, durante muitos anos, foi adotado pela lei brasileira em relação aos jUíZE~ classistas dos tribunais de instância superlOr.
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A rl'lnuneraçãd das mesmos, .)1'10 AnbeplOJcLO. patS.sara a ~er p;lge. eUl funçao ele sua aSSleluldade as ie&,Oé::l
do.., oegào., de que poarLIClpam. de moao a que possam auferu - '': (j
numero dê se3Sões for I:'levado tanLO quanto nUje .hes e pago eM CBratel men.s~u, éXCIUl uO" UdwraJmen l,e, E-m toOOs os ca.cu.os, o Oll'e, uDlVerSlLarlO e ~ vantai5eus atrlbl..ldas aos mag lstrliQÓS em razão !1Q ·,eu tempo ele 3erVlf;o.
5, O AnteprOjeto mod lf rou, ta.nbem, li crneno alual OP recrutam m_ to e , eleçao dos jUizes Cla~SI.stas
Nesse sentido, S<lpeRando o p~.ie. de )UIZ que Os rep l' ll<>dl[,antel> · ; o~ empregaous e emp : egaoores c.e~em
ptmuam uur.Q à J !l.>t.Çcl do f rao ... ,.l(), a tlltl..l!re ' La llltew"'· ao I\n [.e-p .o . .:' 11I
fOI lIo ::-r .a-Jos ae quaiSQuer Vlll<! l.a· ções paIILlca.s.
Para ~o . o Anteprojeto estaoel t::\.: \:li um conJ uuto ele florrna-o comOlll,,,hIS. atea veg aas Qua l!' a SUa eScúlllcl '""B feita . semp re pelO Pre"lO ellLe do f 'r1-bUllal lm ,a .aUiment.e supe flOl ti O 01' · gav em C;lle o )Uli cla S, l"ta ira ' erV .l . estabelecenoo-~ e. a~s;m . um nOVO r~glme legal cjue permite , ejam t,(Jo" " êles ê.esignados por ato de autot:d,{de judlc.ánao
O princ1pio hoje vigen te, segunao o qual o juiz clas, ista das Juntas e t:scolhido. dentre 05 candidaLO$ elel'u:, pelas entidades sindicais, por ato C.l . Presidente do Tribunal (,0 rraOa.hll da respectiva Reg .ão. ultrapas.sam ru limitfj; da SUl dest.insção atual é serviu de mooe-lo a03 novos criten .)S adotadas no Anteopro. e:o.
Os juiZes classistas dos TrlbunaLS da., diferl'ntes Regiões - eleitos .)0::.
las fed =rações lo::ais, em limites tr1_ pLces - pas.sarão a ser escolhlC.O~ pelo Presidente do rriounal superur do Traoalho QUe somará. dessa fJrma. 00'; podêres inerentes ao ,:pu cargo. EIs atribUições relevantes de ~el~iotur fom ãcêrto. graças à sua .'l(petlêncla e conhecimento da fP.a!1-dade sUH1:cIlJ brasileira, ();: represl'n_ taritês dos emprega aos e dos em')(cgac.ore:; em t.odôs os tribunais de >t'
gUftda ' ifiStAnéia da Justlca do Tl'abàllió.
Oeritro do ftle&ifiO ~C(uema, os 1'11-zes claSSistas do Triounal Superlot serAê designados Por ato do Pteõl_ deti~ 60 e,upremo Tnbunal Federal.
dêhtté bj Mmê! liWIl60if i!I §lia ' 'llk OOllill llleraçãu pélis CüfifeUerações ij~ clltiais, ~~
Guarda -se, pOIS, évidente ha!'1llo-< A1 A N DIa nos crlténo.s dê teCilrutamente QO!! juize. Cillassll'ta.o. !<'az-se com que u eUlo.ha dos mesmos passe, sempH:, pelo crivo do PodeI judlclár;o . l!:'ll. ta-se qUt a traoslLOnedalle do seu mandato - que levanta, ne3de logu. o pl'c·b.ertta de sua futura e eventual reeonauQao - pertUoe a imparCI"II-Elade dos seus Julgametloos. Helor :a~ se, sooretudo o prmclplO democi'à,. tlé(j de que a au.onomia do PO\ler Jud.é .arUI e a llut.onQmla de seus ;\11_ zes sem à qUal nuncli se· p:>aerá _t.'S-tar a segurança d03 d.:relLOl'o indl/l" duais e L1e dl <.sse.
6. Quanto à competênc a da JlJ..'tiq.. do Trabalho a C9missão reprl -
duziu o text<) da Comtltu.\âo J!'e. deral -que ampl:ou a lei oj' d.nafl~ anterior - e. ao mesmo &empo. dentH) do sistema consutucional, IDCoU.II, n~a compt!.ên::la o: cenflitos entre as pesso; s juric.lcas de direito ,>ublleo !O .erno l seus empregados ~"'. je.L03 à lEgloSlsção do trabalho.
Houve, também, de parte do pro .. jetaaor e .da Comls~ ão Rev isora. It
preocupação de comervar a atual I!:>truLUra da Justiça do fr ab ?lho, qO.II: oorre!:ponue ao d.sposto nos três .) I inCISOS do ártlgo i22, da CO!l.5t; tuic;âo.
Não fOI usa _a , pOIS, deliberadà·l.v!·te, a faculdade concedida pelo )ar,,-· g~ltfo 4Q, daquele preceito COll'ltltuC.onal, manLendo-se, dessb m ?ne.ru, apenas os ó~gãos preVIStos pelo con!>. tltuon&e e qUe em fase dessa prav.· são, se tornaram irredUtlvei.,.
&3.sa atitude fOI cOl1!>ltlerada !tc'.mselhável para garantll a simpl1ciel \ <l l'! Co 3. orgaDlzaçào j udic á n a na ::oonal ,
1<-oi d:spemaao, todavia, tra. '. tu c~p ;: c:al e cuid", ,o " 0 - sobret:.J lO, s : r a vés das DzsposiÇôes Finais - 3ú 1 ribunai do Trabalho da Nona tq , Região, que abraflgert ()... Estados '!.-. paraf1á , Santa Call1tina ê Matõ 'r.,s_ /'iO. com sede eltl Cutitiba.
A cnl1ção dê;se Tribuftal cón . tll
jti ta e antiga asp 'façâõ dos meioo forenses daqueles Estados, corresp"Jlldendo à Urgen ' es nece~sidades da Justiça do T rabalho .
O Abtêp~ojétó não Utthot1. entretaxatô, a inleiat.va de' sá ct.açãO, ll'le depefideria do prànunéiameht<l pr<!vtCl dO Pedet Jujic! átiõ. Usou. éIitretar.·
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to. in:clativa anter:or. consubGtalll!la.da em mensagem remetida lP; opu
tI.sito. ao Congresso Nac,onal. pe~o P."Il'~ . prio Tribunal Euper,or et;) Trabalh".
O Antep :oj eto procurou reco'.;ll'r e fazer novas sugestões sôbre a crn.;ãQ do Tribunal da Nona 19ª) Região. ae modo a transmito-las. por inte:mé.iio do Pode. ExecuLvo. à consld~raliao fmal d.:) Poder Legulativo.
Ao.s tribunais da Justiça do r~3.!Jalho dentro do próprio texto da C01I.3_ tituição. o Anteprojeto a.;segurou ;\,'llJ:',') autonomIa reg.mental mC,U'l'le
Nem sempre se tl.:rna fácil dist:tIguir, na teoria e no) prática, o que ~ ca 6rb,ta puramente reg mental e o que pertence ao dominio próprio t' exclu3 .vc da lei. Ao contrár o mUltas vêzes. é difíc:l para o legi.3lador ()U para o tribunal desc:,brlr. na 20"111
gris que sepaK as dU!ll3 esferas nOrmat;va~ o que a um ou ao outr'.) pertence .
O Anteprojeto. todovia, com C'li'lbdo, mediu o avanço de seus 1:3p J51-tivo:; limitand-o-O(i às ralas do qu!' é de natureza leg:slativa e delx~lido in ,ccado aquilo que é re'5lmen ai, p' r pertencer à tes<itura lntimr e 13.0 f'mC' .lamento intr!nseco Jp cada Tribunal da Just'ça do Tl'lbalho.
7) Outra foi a atitude tomaria, L\a~ rantE' a elatoraçãe do Antepro.ie':· , quanto à composiçáo dos tribll!la:a superiores.
NaC'l foi inovad:J rôbre a ~trutura dl..; Juntas de Conciliaeão') e Jul r /}
mento. MaG, quanto ao.3 demais M~ãos da Jus'iça ",o Trabalho o P.n l'
p oJeto laneou normas dE:' grande alcance e cap~ze' de renovarem I'm extemãr e profundidade. o p.1p?1 ';0-
cial qUE:' Os mesm"< desemp·pnham n oot" Quadn da f·ormaeão b-"s le )".,
No que d z respeito aos Tr:ot.l!l!lls dI) Traba~ho, trfu pontos, pe'o 'ne,},,;;, merecem ser P0.3tos em relêvo;
a) O Anteprojeto estabelece li rnr_ t;r·.t>~""o no~~e' Trib"na s do 0PT,
Desembargac()r escolhido como :-"nn"_ fentan'e dos advogadl)s ou de M:'n;::.tér:o Públ'co do T-ab31ho . Acolll"Use. arsim, antiga reiv:nd:c3ção C<lS advoQ'a "o. bra<j'e·ros. ?dsptanao- ,e ao ' i.::tema d'l Junta ComuM. corri p~(I"e · t~<os r!"lIlt?d r ", n~~ t'('·"S
• b) Em caráter facu}tat:vo . e PO:II"'lt.' r'(\ "OS Tr 'bllnai< do T-"' b~Jt.11 ~ormado~ por m3.is de sete (7) lh :zes dividirem-.:e em Turmas, ~t,e' o
máximo de duas (2). ap icando-se. te fôr o caoo, à.; Turmas dos TriOU,l!!. S do T . abaJh{) as nurma,- qUt regul~rn o p:ocesso perante a, Turmas :10 rrl_ bunal Supeflor. A tendIdas as .:' 'Lá!ções lOcais. segundo a deliberação exclt:siva de cad3. Tribunal. ma 'll1iI~:ào em Turmas c')ncorrerá pa-a a ::-! eJ J
dade doo:; jUlgamentos. sem o pr~.IUl!iO para a marcha poster:or do pr, .. ·.'<~·J. no sistema dlJ Anteprojeto, l<l~1UU -!-I: desnecessár:o :J reCllfSc. de em'}:ugos. ate agura Ll[,'.l~ado como melO i~ ma. nuten.;áo .la unif.ormldad-e int~ . u .• (,Ido
) .ll' .. 'prudên.; ~ áe cada Tnbun H
C) Dim'nui a soma de encanrfl.S d0.3 Presidentes d')s Tribuna:s do 'l'r.lb3..!hc, o Anteprojeto aumentou , proporc onalmente. as tunções aé -f'IJlI
V ce-Prp~ identes. conf 'lndo-Ihe' .. Co:regedo-ia da Região. D~a :nanel_ ' ra tornou-se maIs fác I - pelo c:e -cente número de Juntas de Con('l ll;tção e <'ulgamento - a execuç30 dO programa de corre:çôes penÓd:c9.s. ir._ d:E.pemáveis ao bom tunc.ona.memv da .Just:ça do Trabalho.
No que cc,ncerne, finalmente à ccmI=osição do Tr bunaJ Super! )r, 11.
única norma re31mente inova 10 '1\.
aceita por esta C')m:ssão. amplia, i eIltiv·elmente, o rumo traçad') na redação pr:mitiva do Anteprojeto.
Na Lei atual, a escolha d06 umlstros togadOS do Tribunal Super or co Trabalho é de c:Jmpetênc a eXC1'Ulva do Presidente da RepúbEca.
O Antep-o.ieU restr:nqe. em part.e. essa competência. aplic311do ao 1"1-buna! Superior do Trabalho 'l'Y~:1l:\'1 que vigoram relat.vamente a ou~r'!s tribuna 's de igualou m3is alta Jl P.rarouia. tais como o Tribunal F'el1er.11 de Recurros, o Superior Tr bl'D11 M'lHa: e o Supremo Tribunal Fed~n.l.
Em pr:meiro lu~ar. o Antep-ojeto rv, .... 11':11 d~ Mn"" , ... tpr,....,·~ante ~ pc:.
drüxu"1 pe"m's<ão. a'nc'" 1':,' v'9'or ri" que do's Ministros togado~ do rri'1nbunal Super or do Trabalho !;f'I~:n pe ' soas que não possuam o tituic de bachareL< em D rl'ito ES' ll ) '"r;.'lB atrita Com as trad ÇÕos do poder ,It·d ' riá~io nacieml1 e. em n"mt> d~s..Hs t-ad ·ções . dpve ser revog ' d1 .
Fm sezund·o lug-ar a n0mearão ri. s Min istros do Tr bunal S ' pe ' IJr é cO:1did ' onada à aprovação do 3e::lar1o F?r1eral.
Em terce:ro lu?;ar . houve ~or "~-n a Gom'sGão - e aqui está a ' e.:;,:; leI t
, •
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' A-:\ "'~ I~ \" " V~ -'(
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amplia, •• das no,m" atua"m.nt, ~:1 - O M"n~té"o ""blico do T,. " ~hO. t \ vigor - e.>tabe.eéer que a escolha do no B, asll e tá corutituido dent {) ~ ~ PresIdente d3 Replibl Ca dele . '!CiUi. um princip.o totalmente d!verto. ' ::\: j obr.gató-.a e proporc,onalme:. te, w- dificulta ~ preenchimento do seu .0 MA Nt ./ b:e Desemb3rgadores dJS TIlb'walS t.no hlstor,C:J: a m:st.tu.ço, grat ,(a,-- __ ..-do Trabalho, Prc.curadcr~ de 1'11- mente, repre.:enta-_e por uma paa-meira 'l. ~ ) C3tegulla ao M D a , : " m de lllve,·t lda, que dlf cJmente se PÚ'bLco do Trab l lho e baeharp..s pm 'p·ode equilibrar sê'bre o vértIce pon-DireIto de notável saber ju;id co t,a gudc que repOlli.o1 na prime Ia im-(Ancep~ojet(), art.go 20. par'Í-s ,'afo tâncla em c-ontraste com a exten3~~ un.co) , base do ~eu funcwnamento 1,OS tribu-
Nào c~ega ° Ant=prcjeto - .:um- nalS wperi-Oles. pre dizer - ao extremo de tran,;r ,l:- No si.!tema atu31, além disso - c mar os cargos do Min:str0 do l'rl'lU- aqui se aponta uma segund-a .;'mtra-nal Super:or ;)U parte dê.e.> em ',1 L ma d ção _ a ,l.3!'s :ênc:a ao .rab~. n ' 1 r e,'lp3 aa carrelTa do ma\{lst ado t ., - d' d d balhista. Isso se:ia contrár O à t:aéi- esampara O é c-onced: a n' s .'uizos ç .. O brasile:ra e à s:stemátlca da CvOS_ de D.reito :nve.>t.d: s de ju~isd.,;a(J t.tuição, no que d,z re. pelto aos t:-\'J!l- trab3lhista, pelo órgão do M.lllsr.crio na s super:ore.> de ãmb to n ; CI{Il.lu. Públlco E-tadual, no.s têrmos ao D~-Mas: p. ocura c:nseJal o acesso ao f(' ._ creto-Iei n.Q 7.934, de 4 de setemorc:
de 1945 . bunal Sup~rlo1 do Trabalho pOl de- Há. pois noo JU1Z0S de Direito, um liberação 1c presl,,.·!!!.t da R rúbu- ccmêço de a.!s stênc '1 e repr; .;ell ,,~ ç,'J c" com aprovação exp'es a do ;::Pl!::l-ao Federal, d-t: juiz~. membros ,to !\;._ efet.vas, em proveito do trabalha.10r, n:st.p."o Públ:co o bat'hHe::: em [' re ·. que desaparece, no el1tanto. pe"aTl~~ to d I ti . hS Junta. ce Conc.l:ação e JUll-! <l-
e ongo rOClnlO e saber e 'fC~p- men to c-mo órgãos esp~cial 7ad ')~ , c,onal. que fune .cnam, apenas, em \1 In Cl-
8. O AnteprOjeto adotou .ne" d:l6 p .os de ma:or den.,idlde eCO 'l('Il, ·ta. de alta relevânc.a e que vL;am ., pJes- dr inten~o mov.mento ck; fôro t!,ao~-tlgiar o Min1.Ster.o PúblICO do l'Tr.tJa- lhista. onde prec samente. mal , u.ll lho, e nece,Sá~l q é a intervenção do Mi
E' preciso considerar que, atua mente pela legISlação em vigor, O M D·>$tér o PúbLco de Trabalho atua QU '~,(' exclUSivamente. junto aos órgliOll suverlOres, permanecendo ausente d<'8 p.OCe6SOS de oompetênc:a da prIme .ra instância,
Se se atentar para as funções ~o· C'" s e históricas do M;niEtér:o Pl1_ blico, ver-se-à que desde seus rrl mórdias ele constituiu uma organização para defesa dos incapazes. (1:>.9
desvalidos ou dos interê se.s do ~T&do o da adm nLo;tracão públ ;c:l.
No desempenho . do papel de 1"rpnSO~ nato dos mcapaze.> e d:JS des\'a11-d'\3 °DC al~, o M nt ' tério Púrblico p I'
motivos óbvio3. desenvolve ativ:t1>'1de maior na primeira instânc a. que t' o plano em Que, habitualmente, .. prova é fe :ta pelas parte.3 em I tí."o. Nas tribunals superiores SU?s !l~ ' 1bt;i_ ções se adelgaçam e, certas lIêz~s. Ee vola.tiz:~m po:.s à t'1-rg d5s.cos t ri b'" nals ctega a ressonância das gr:md~ &fllB:- juridicas e das ~!le6t,)~~ de alta indagaçãc, Que dl"pensam o em · to1~amento das fa 'os e reduzem a função co Ministério Públ CO e 11m papel quase sempre, apenas, opinativo. . .
mstér.o Público,
o Anteprojeto sup:im'u. em ttl"mllS defino Uvos, es as oontradições, na profunda certez~ de que 00 novos ~!.JI1HI':> fi bertos darão ao M nlsténo P'l I};(") posição saliente na v.da trabalh.lita e Ju rid:ca do l:-li-s .
. A proveitando sugestão feita pelos Óf!!'ã( Lj do M n:stérjo Público do T l'abalh:) mo outra oportun ldode n Anteproje"o criou. em pr:meiro lug>lr. o Conselho do M nistér'O PúblicG do Trabalho, c: m as atribu çõe-; di,scl)!inares e adm nistrativas Que o ,pxto anunc:s segu'ndo a Iiç :? o re teradl oas o~agn;zações estadua:s consêlle"e,-
Quanto à composição do :lÔVQ Ccn_ ~oJh'" o 4 nte·oroipto fi;" c"·m "" - ,, '.; integr:- nteG representem o perua ~('nto viVI) da classe e atuem como rtep.lsitários de ~ua confiança direh ,
c€m p;eju!zo da presença no COD,e'ho. d') prCCll " ,'io~-r. o-o l r"'o o () chl'fe do M:n stério Públh~ do 7" 9-bA lho. o A n tep~·jeto estq LI 'lF~ , " ' v ~I; e todc.s os demais conselhe "03 sejam escolhidos . p~ r e'eiçio ji ~('ul. at-l!.· vé~ do voto dos Procurad"e", de todo o pais.
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-72 -
Mais Importante. ainda., do que a .ariação do Conselho, sem ó.ív·da, 101
.~ segunda In.c.ativa do AnteprvJ~to. que importa na reestruturaçao aa carreira do Min:stério Público do In .. balho, com a criação d<:s procuruil0-res de Terceira l3\1) categOrta.
~es Procuradores ocuparão ')5 'ílr_ goo in.c.a.s da cat reira e funcio!la.-so, especificamente na primeu a 10:1.·1111-cia, como deteusore6 do Interê~oe pu" blico, dos mcapazt:S e dos t~abalh!l'}()re, que nãe tEnham a.avogaao e ré · cebam remuneração igual ou lllf~:.or a duas vê .es o salár.o mln.mo áa .0-caJidade.
Foram preenchidas, portan:o, gran_ des Lacunas na garan , a pral JC:l d >.direitos do trabalhador e na fiel Execução da lei sem ônus maio~es p:u-a o Tesouro Nacional.
Com êsse mtu.to, para assegu-at o bom func:onamento do nôvo 'lS[l:'nl1 • fazendo tôdas a6 posslve s prev:~õ~~, o Anteprojeto criou. tambem , a figura. dos ~ uplentes de Procuradores. S~'/ll direito a acesso, situados em con : i '<I)e.~ semelhantes àque:as que ale; E'.<tlioe. IEce para ()G Suplente3 dos Procura t .. res das Juntas de Conc l.ação e Julgamento.
Quanto ao papel :0 Mln'stério Pú· blico junto aos tribunais superiores da Ju. tiça dQ Trabalho - em nome da celeridade proce,sual - ~ er .. o êles chamados a em tnr parecer no: casos estri 'oo enumerados aoO longo do Anteprojeto. em qUe Os inte' ê .se , coletiv<:s exijam seu !lronun':.amE'r.II)
O exame do Antrproje!o, pJis, revela que o M:n 'stério Público do Tmbalho. nas linhas ge:-ais do seu nôvo enquadrament:>, ganha !mpor ~ância EOC aI eü:ác a jurídica e capac:t'l-se. na plenitude d'l sua maturidade funcionai. õ. O desempenho do SEU dest'no e à conqu~sta de merecido prestigio.
9. Não foram pouca: , nem p~quen ' s, as inoi''lçôes adotads.s, na tI Parte do Antep: ojeto, sôbre o processo do trabàl1to .
A l€g'lSlação brasileira de na ti reza proces.sual trabalh SV3, na época da ins7alação d'} Just 'ça do Traba 'ho e. logo após. at:-avés do advento da Con'Jlids.ção das Leis do Traoolho. g!ll'lhou a!>r e~ ' ãVel vantag~m sôbre o d:reito positivo da maioria. dOO pllses éstrange:roo.
A p:-ãeca forense, o estudJ doutrl. rtâ.r'o e a a~elera.da evolução da conjnntura econômlco-~ociaI. fiZeram
Mm que () 9rásil adqt11tLsse, a p1\jPÓSltO do protesso t . ábalhi. te, únia. exper.ênCla riéa e ... ugest va.
Graças a esSa eltper.êIic.a, hOje se }jdde f..1z€r com qúe às normas elabJ" tadas hã m~is de vinte anos sor.um um corte ex euso .: p:ófundo. que as renove e aprimJre.
o Anteprojeto. tendo como ponto de refErê:lC.a o direito v'gente, imprimiu êsse unpu SJ renova·dor ao d!re:to po.s:t!vo nacional, com a preocupação de garantir a celer.da":e ao p rul:esso, sem pr. J ulzJ d'l. segu:.":1-do julgamento. e de conSErvar a lei bras Lell'a n.l vanguarcl -lue .r (' vida lhe compete, d'l regulamentação do processo trabalh:sta e. em par .. t:cu.'lr, da ef c:ente aplicação dJ p:o .. cedirnento oral.
E' v~'sivel o esfôrço desempenhado, no An -eprojeto, para que se abandone a terminolJgia 9. ~UaimEnte adotõ.da. Há nisso () intuito de caracterizar Q
desvinculação entre a fa e iudiciár ~ da Just ça do Tt Nbalho - aberta pele) cons to tu:nte, de modo frontal <!m 194~ - e .a sua fase anter:or, meraru ::nté !idmin.stl'1t va. de stbo . dinação ao Pod~r mxecutlvo.
Os últ:mo2 resqu1clOs admín:strat!. VJs. embora meramente forma:s, Que ainda pesam sôbre a Justiça do Trabalho e"tão latentes na t.e rm'nolw a ut I zada e forar- agora. aps.gados, no Anteprojtto. pelo u o das ,,'{ ., .. °.s" õ ,~' tradioionais do dlreito brasileiro.
P !'ocurando fazer a complemen t.acão e J apr moramento das normas em t!gor. de md li me:hrtainbaau.set'101n v:gor, de modo a melhor ajus'á-Ias às conVeh 'ênc'as e é...s realidades do Brasll, o An teprojet.:: dispôs, de 'l1\. io claro e obj%ivo sObre Os pont~ de a trito Que ainda hoje !xl.%em n!\
jurisprudência dos I;rlbunais e na doutr:M dos juristas.
Entre outros 'núrtleros 'tSJ>('ctos de mmor eV:Q'!l1')L4, .) Ante-orujetJ usando 'lS "intas j"'\:\.Lares à JU3ti~a do Tra,bal.lo - resolveu Jl'.es 'oes aín· da pendentes de solução defin~tivo\ na vida jurld C(l nõ.cional, Jentre as qúais merecem ser indlcadas: a) a recottvênção, req fita, mas aceitã velo como medlda de eCOnofi1:.l e justa dê~esa do d:felto das partes: b) à perfe'.çdo prêsunttva da notlficaçdo oU intimação. no '1500 de Imtrega do registrado postal a De-wa Que t'elda ou trabalhe no endetêço do desUna tárlo; b) a. asstst~ncia. 1U1iC!r1rla,
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,
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- 'f3 -
G i:.,O"· "J .. ")'(:
d 'sc'plinacta Il través de normas Ildap~Ildas ao esptrito da J ustiça do rrabalho.
Aceitando o exemplo do Direito Oomparado, o Antepr:>jeto tomou a inic ia tiHl de ev, tar ônus ma ore s.
.para as partes dec(}"ren te" do paga· mento de custas processuaIS,
Dal ter 'sentado de custa~ o juizo meramente homo'ogatório; haver fac:lJtado, por todos os me:os, a isençh d ·1S custas atribu1das ao trab·llhador: sobretudo, { .. I··er su')stitUldo o seu pagamf,p"l.. " r~vio (hoje eX lg:do nos :a ,'\: ,H~ açã,j o: r& des;J~·il(.f de empreg:,dc .s'á'l·~: O',t d~ ...... , r.;;,o) pelo s mr ' f~~ ~if~r,ó~it..1 101 rOipe.:t!'V( valor.
Não obstante. uma vez que haj:1 conGt'r."~f,, , em '·u!>'.l!s. ,) prc·unc'a .. ment!; 'uo'dal tP" . ~er e~peit'ld\J Po.r' .<w. ( Antep " 'jf't:J imp~C\e que a p9.~te ::iev~jora ~j'l'Zt' novll ",vão enquan to n o pa;;:Gr a Importância correspondente Cl. náo fôr Isentad·:1 dêsse pagll.lnento,
Outra H~ção ell' que se de~cobre, fàcilmen ' e, a renovaçao provocadl ;>tIo An te-projeto no direito em v:gor é a que Cl>nlém normas relativas a prova em juizo.
Somando a:>s prece:tos da Consolidação das Leis do rr"ba ho fi experiência j" Cód:go de Processo Civil e iS .nd s avan",·· la,; 'pcomendações da ti }'Jtrina d" ::'ljr('to Jud '-ci ár' o do TrollJaJho o I\nLep ' I.:E'to dispôs em m' nú~ias a pr')~h~3:tr dos me:os de prova
,'i ... , I"·udo ;:l 1e t a'j,l's. revel:u seu cu'd"do pelo prol>'ema. rec1nhecendo. ass:m, que. na rotina do fôro. a mo.tér a de fato e o c 'mt~údo pr ne ,pal do.s p~oee.s.sos trabalh'5tas ,
A primeira medlc'1 realmente enérg:ca. é a adoção am!>la da inversão do ônus da prova da despedida.
A idé',a de que a de~ppdida do trabalh3d:Jr amen'e pode >er presl'm'd:1 não é nONo não com ti tu: uma tese revo 'uc ' onár'~ . nem e~tâ desli~ad'1 jo Teoria G oraI do Direito Até h:Jje, porém, vem sendo pIa reje :ta da por grande p.lrte da,s dec:~ões da Justiça do Trabalho não pfl:J~ seu..~ fllndqmento~ c:e:Jtif'cos mas em face da let!'l cl'l lei atual.
O AnteprOjeto , m'od'ficando :> dire'to pos itivo vigente, ao admi~lr a 1nvPr.sb do ônus da prova d·1 de.;:· p"'d'da. d~. apreciável segu"anca aos dire:tos do trabalhador. tantas vê-
f4. "\..- lfI ~es ~\ll'Preenctl(io, n'lr prâtlca. Pí1a. ~ ".I.:: 1 ne5allva sumána da resc,s~o c tt'l- /"~1 I tua!.
o Anteprojeto por outr:> lado. r~ <Í' vê o deno mo.nto da tes'emrnha u , \ haja completado qU'l'orze anos. ~q; , \ . pr:>:blção. inserta no Cód'go Civil. al- >.,
cança os menores de dezesse's a,nos. M·1s. ult-'l.pa"sado o l1mite de Idade e·t.abelE'c 'dll no Ant?pl'o'e·o. o me-n:>r pode ser empregado. participa
' comI) '.'31 oa vida rl~. emn ' ê 'a,> e. multas vêzes é a testemunha idMl. .;enão ún'ca. do fato controvertido. O An'eproieto, ne·se p:lDtO. mais uma. vez. está fTado à moderna orlent·lção do Direito. incus!ve do d '·reito p:>sltivo bP3s~leiro, po:s pe ~a celebr:dade cl)m que tramcorre a vida mwlerna e com que se ~:lrr.lam os caracteres t'.< tâ def'nltiY:lt.1ente reconhecida. a conveni 3!1Cla de se i E'strmgir o H!nlt e tpmTl-<J-r~ l dI! idade para prática dos at:>s juridlcos.
Normas orlltinals aparecem. também, em outro' pontos relativos à prova esocC'lllm en te no que concerne à perícia. que não raro, pela sua natll"eza. causa, noc'vo~ retardamentos a marcha proce:sual.
O Anteproieto 'simplicou a designação do() per to, p?rmitiu ta injica"'o c!e assessôre~ às expensas do, Iitigante-s e comentiu. mclusive , em caso~ estritos. de menor rel?vância. técnica. que o la u-do . ej ~ a,present,'tdo verbalmpnte em aud 'êscia, a critério do juiz ,
Quanto às nulidades é às excecões processuais. reflete-se no Antepro.leto. em e:rande parte o di~uo~t,:'1 na Consolidação das Leis do Trabalho.
Tanto as exce-ções qUolnto as nulidades foram trat'ldas restritivamente, d~ m03ne ra a !Zarantir a celorirl ;~e do processo , Quanto às p"ime'ras. anf'na,' 'lS excecõp,o rle su 'ueição e incompetênc'a, gua~dam efeito suspensivo _ Quan'o às ' €~undas. no pntant.o, o Antenroi°to nprm't,e a rlpcrphc"v) pelo juiz de offcio de determ-nad~s nulidades ab~olutas decorrentes do interfs~e públlco - como aliando o agente é absolutamente Incapaz -ou d'1 prónria lóg'ca processual -como qU'lndo a ca'lção inic:·al está viciada.
En ' re ê!:ses cas:>s. o Ant.eprojeto inc!u'u . também a~ h'nótp.<es de incom· p~tênc:a em razão do lugar , Tr r. t~ .,,do-se. embora, de incompe1ênc:a relativa o Anteprojeto autor:z:>u ta declar·lção. de of1c:o da nulidade dela
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~ '74-
decorrente. A competência territorial - n:> s~tema de Anteprojeto - é
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iX' 3 de modo a facll:-tar o acom.- . ment-Q d!:! ação pela tmb.:un<i'- ,.' ão devendo essa vantagem er
• _ ~r}A\Cada p~la sua própria ignorânClal"OU nL vertenc:a .
O AnteprJjelo amp,tl)·;. 19ualment, a Se<:ao relat:va aos conl!ztos de ;urisdição.
Ne~.·e pon~o, foram previstas h'póteses que .1·3 vilm esc3pado ao lEgislador, c:lmo os cas(J~ de conflitos de jur.sd:ção entre IS olgaos da Justiça ao rrab.ilho e de out:as Ju _tiças E -pec:·als.
Tr·Jtando dos confli 'os de a tribuições, o AnteprJ]eto confiou a solução <los mesmos - s2gundo a C8nCJU .') natural que emerge da Constituiçlo b:-asile:ra - ao pronunc:ame:üo p,evalente do ó gão judicijrio inte,,:ssado no conflito.
10. A forma rotineira do processo do trabalho. no regime do Antofp~l)é a ação ordinária, qr e corresponde Je·().à reclamação do direito po.> t vo em v gor e da qual a. outras açõe.; são 'lodal'dllde, ou variantes
O confronto d'l ação ordinãr:a como ela ~urge no Anteprojeto ('o Y)
a reclamação (como €stã prevista na. Con'olid~ção das Leis do TrabalhJ) aponta porém, entre e:as, dJerenças acentuadas.
De modo sumãrio. tais difHenç ~s pcd:m ser eXEmpLfic3das do segu:nte m3ne:ra;
Quand:> se tratar de hipótese em que o Min;s~ério :eva representar o trabs.lhador 9S açõós verba IS sprão reduz!das a peclção do Promroldor competente e. assim. se tramformarão qU·lse automànCQm 2nte em açõf>; ajuizadas por escrito.
A con'estaçã·o do réu que cem tltri no direito atual. {l defp~a prévia) será. sempre, art cU:'lda por escr:to e ante.~ da audiência de [mtrução e julgamen t .:> .
FSS3 med'da não p:rturb'l a marcha célere do processo e coloca as partes em 'lbsoluta igualdade de cond '{'ÕE'-s evitlndo as surprêsas, hoje inevitâve s. que a 'salam o aU'or qua ndo fatos inesoera dos. por imprev;slveis. são {lrgüidO'S na contestação verb~l fe!ta na audillncia. quase no momE'ntJ do :nício d·l fa.';p proba t.õna.
A defps'1 obri~atór l amcnte escrtta' permite outrocs'm. a adl' ção. no proces<o tra Ol 'h~sta, de um·'! forma sui 'generis de despacho sanead:>r.
Essa [gura - tradicional no processo C.VI) - sofreu protunda d storç .o no anteproje o, guardando oapen·)s, a natureza jurldicl e a denominl::ção do despacho s.lll~aaor ClaSSIi:·).
NI) p~OCfSSO t r 'lt'11hicl,a. êle ~erâ apenas. o meio de supressão mmarla. e informal rt~, irregular.dade:, llP.~C(I bertas no proce,so e, quanao r: .. ali. h(luver a sanear, f.carã reduzhlo dO de.spacho de deSignação dE. auOlencJa.
Me~ece também, especial refe~'icia a f gura dl tJmin~r de re n ~eHa~'av do empreqado estável. concE'(i1na n,'s ações ord nárias em que se di€Cl. tu o afa,tamento do traba:had'Or na :.'mprêsa d ?:' de que 'leja rerunhpe ,da I ~ comprovada a sua estabilldade.
Reflete- , e, aqt..i. comu em outrr-s p C'n ' ol do Anteprojeto, n·1 õrb'~/J puramente pr-ocessual, a impOl'"llll':ia atribulda ao in'.õtltuto da esta ')'.11 I:~lie e aos me:os de ma efetiva gar<\llua prática .
11. f\ ação o:dinár'a su('edem--t as ac;ões especzals. d vididas E'm rtU3S .1f<_
tegoria.': processos especlalS de n'1TUreza indlvidual e p~' oces_os e pel.: a.s dp natur.'ZF coletiva.
Quanto aos procE'ssrs espE'ciais de natu"e?a ind:vidual , o o An ' ep "o.ifto con trmplru os vã rios t p'lS rec onhecIdo , pela. Juri prtldênciq e pela rlOlltnna na esfp"1 n·1 Ju <tica do rr ~ hfl ' h( · . Dal ter dado gllarida a flgurs5 '.II·II,ndas do pr<lCE'SSO civil. tais JOIO<) a ação de con<'e-nação E'm Ofl"llmpn T(l a !tL~O rE:sr, sórla o manc1ado de ';(l!U
rança. as mpdidas preventivas (' os !J'"lltest.us . entrE outras.
1l:.>Ses prOr1e~os ~s"eci~ is fora m 0 · .. ·tos ao iado de ações esppr,if'ca:-nf'nte traoalhi-"t\~s. alguma~ da,; qtlal~ :nt~:._
~amente novas nu dlre,to na(~ I""Hll.
A ação para de'pec}'da do ~:n;:> ' n;<~d') psH.vel olle c.orre<1)onri ' a-'1 a t·u·lj inquérito sofreu modlfiraçõE'$ li'H! ~e f r ziam urgente' . O pra70 morc""" para seu ajuizamento - a pru::>o."to do or.11 pxi<tem funr"lo r:!;"e -arnc' AS
d-'Jut.rinãrias _ ficou dE'f'nido ~Xp~f'o'"_ samente, como de natureza deca::cncial
Além d:sso. quan:;'" em qualQ\Jpr inotância, fOr orofe-'da sentença aue determine a reintegração do t:"<'!;"lhador. ê~se efeito da sentença ::'1'1-durarã nas imtâncias surE's.si,,~I'. >lt~ a dec:sâo final que trans'tp pm iUlga_ do e conclua de forma d.ferente.
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-75- .
Nas ações sumárias 'que equIvalem às reclamações de alçad!l c.xc·uSIVa d-as Juntas de Conciliação'! l ·lI gamento e dos JUlzuS de Dl! el ~O) . o pequeno valo: da causa just:It.:a a acentuada ora1.dade do procedlmt'nto e as resLrlções d·o Anteprojeto qU ::lntO ao recur.o cabível contl a a deCljUO que as ju,ga.
Três outras ações especiaíti. fie natu.eza ine:-' vldual, dc:c plmadas tlPIO Anteprojeto, nlo encontram p,e':2-dente na lei t~abalhlSta em v . ~ .. JT:
a) a ação de cumpnmento ja Cl'nvenção cOlet:va de traba:ho. rJ(l, li
fmalldade preclpua - cumu seu nuTl1~ mdlca - de assegurar a ex~cu .. ao de~a: convenções;
b) a ação de ra>titu ção de po')Se . nos caws em que a causa ieJI1 ce ccmpetência privativa da Ju.,tJ\io 00 Trabalho;
C) a ação executória, que l~ :nb!·a. no seu d~Lneamento geral, c:\ a,ac executiva do Código de P;ocesSO CIVIl. para garant.r o curr.;'flmen to :!l,ediatl aas dEc. sões nOrr,lc:\tlvas.
Foram, também contempladas as ações Ct,-pec:a.s Ce na lU -eza ;:OI~':cVR.
prevista no direi tu atual ou adm.t.das pela j urlsprudênc a dos tnbunals.
Nes~e particular, o An ' eprojt'tu preencheu a.s numerosas lacunas 00 texto em v:gor quanto ao proc~.iOa
mento das a~ões d'~ d!sSld .o c,Jle!,í vú e das demaIS ações similares, Foi u"abelecida a tramitação lógica l!i~,'US açõe,;, de modo a real1"ar--se u .! a.lI';o dos l:tlgantes em juizo Com 9,O';O.Ul a propo ' c onaJJdade nos mews e nas ocasiões de ataque ou de defe,,3,
Indo ne~se terreno, ba t ,mte aIP1"{i dos textos COllf'olld ado.s o An t? ;) 'ojeto consagruu o JUIz arbitral , i:"'.'I1 0 forma de SOlução das cuntro v:!, s .a.s coletl \Ias .
ReguJou-o de modo diferen~e dOS exemplOS oferecid'JS pe o D,rE' .ro uúmpa: ado, E embora tivesse . l'Ull'!.' referências u Cód lg{J de E'roc'=!,.,c r · vi: e a p ~átlca da próp ria J U.~tl';tl do Trabalho, procurou obter e "o',eve uma sistematização satlsfalór:a 2 rip:camente trabalh sta da.!> nOl'm 'l5 uue devem dlsc: pl : n ~l1 o uizo arbllraJ.
12, No tocante a.os 7eCU1'SOS, l ' ~_n-
tep.ojeto restrmglU do mudo ~e:n acentuadO, o siHema atual.
Na ma:oria das legislações lJluctern3S, os recu ' sos t,raba lhlstas se t':::U-2em a um ou dois tipos .• ~o due.w
• brasileiro, ao contrário. por reflexo das tradu,õe:; do cessual C0mum, o leg .slaaor s.stema c,jmplexo que põe em atra ves de :iUcess; vos recurso-->, OS e~furço.;; pa, ' a a SOluça0 celc'1 t: 1.1lglüS resultantes do traoalho.
Enf:-entando es:a realidade, ) '\ntepruJeto manLeve a IrLecuullJlll<l~Oe das decisoes mterlOcutor.a.:>, UJff10 pl'incip.o .ne, ente a açao ao ,IS,I·.I1l\. recur~aj em V ,gOl' - a apehH,ao (lO OfiCIO, nmnada , porem aos ca"OE' I ':Xcepclona;s em que o VIC.U da "l',a' ao seja apu :ado após o )ulgalllen ' l. na causa na prtmeu'a imtancla ,
1"ora de.ssa amplldç l~ , enLr~t·a:Ho, hou ve a pl eocup"ça.c cun~lant.e (i't! .,
nlltar o quaaru dos recursos ·. r ·~ ,aIhiStas, o que loi te! to em Lret- ;énL.àos diversos mas con ve.gente.s:
a) As espéCies de recurso [.J>.'rlm restr;ng.das, com a sup:e.56ão .• 10 agravo oe petiçao e dos emoar~ .)s ~ o Tribunal Superior do Trabalho,
Quanto ao agravo de pet.çao, foi êlC mbst!tuldo, nas liqUidações e fll'>S
execuções de sentença, pela apel ... ·;~O (recurso ordinár;o, no d;.e.to .'L'I'!), d.rigida ao p.enário do TnbuodJ na. respect.va Região e. nOG pedld·:s ,\~ ass.stenc.a judlc:á~ia, pelo agra .. c (, e im,t "umento.
Quanto aos embargos no TrIb'mal Superior , o probleml da umfonllld;',1e interna da ju.isprudênc a fic ou ré ... 'll_ v:c·,) pela adoção de um nôvo Ppo de prejulgado €stabelec.do peJo Tr ounal Pleno na forma previ, ta 10 Anteprojeto e o'brigatór .o, enquanto em vigo-, nos cas-cs pendentes e f'l :,W06 de competência de tôdas as l'u: nt9S do próprio Tr . bunaJ Supe:'ior .
DlÍ ser permitido, como nedida de ec·:::n am.a e de cele.:dade, que () recu rso extraordinário caiba. ..ú'etamente contra a decisão da fUi':il:l.
b) Os prazos de inte-pos ç'io c'ps recurw ; fora m diminuldoG, com Il 1',1-minaçã,.o dos long.os prazos atua I. nen_ tI; conced dos às partes, e o .Im, te para depósito do valor da condc.la;;ão fo seruivelmente majorado ,
C) As hipóteses de cab.ment,o de cada um d·es reCU:C03 admitir:!)s t:~ o Ar,teprojeto .oram examinadas r:u; •• a· do.s.amente e. em alguns ca~os, 30freram Importantes restrições.
Os emba -gos nas ações mmá'";as, são admitidos, unicamente, .. e !lc<Jm-
.. ,
1;; .. .!! .. o
,... tD O) ..... 0 ;::::~ ,... tD
"'0 "'Z ~-J .30.
-76-
Pa,M~dos ele deculllento nõvo que aLNe com os fundamentO,'l da iÍet;.bâo rt!q)' : ,Ciís.
'."tO n·curso de reviSão (atual rt'c;.lfSo) dE: rtlviGt.a) eerá cablvel, !!nica:nt'Ule, das c<t·c.sões dos Trlbur,alS do rl&bslho. q que equl vale a dizer: nã" será po..:sivel o ~ecur~o de reV:Gão l;as ações sumár.as.
Tôdas essas lllllitações, natura!men. te. nao SO,UClonam a g.ave que.~ áo dos numeI03C6 recur. os trabaJll:..,ras aloJE' admitidos, inclUSive pelo Anlr:'· pn,!tIO. e que decorrem da com..,lexa orgaOlzação ,mp03ta, pela Con,,~mll· ção a Ju.st.ça ~'J Trabalho.
D~ulJ t. das reallCladEI3 brasll:!ll·>iS. no en 'lJ·tu e:as contnbuem p!l.·a qüe se 'ip ·~rfl!.çoe o regime lltual e COlato " .1\ c,t.:; que se chegue ao . d~d, de uma ju..·llça do Trabalho ef.cl~.)te, €em pr~ : r 1.(; de sua rap.drz, e .1I. ,wla, sem prejUízo da ampla defesa a~~(:gUIaOa à.S partes .
13. Os últimos Capltulos do Anteproj~to d:zem respeito à liquidação e à execução de sen .ença.
A iq\l. ·i a~ão de H·mençl conLinuil.rá fE'ndo tE'Ha !Ii ravés da.< trê.s (3) fomJa.l c.::nh;rh('.as no Código d'e Proce~so Civil e, pre.;entemem~, ~das, t;:1~ ~ ,j:Ú({:l :;.' b .. ·:.ll ) ' o ! ' ,';' .1 IJ
T :abalho: por ar~:gG ci ~ulo ou a.rll,t:-ll.menlo.
O r:to da .iqu:da{ic, e:n C)uaJrj";f.l" dr sua~ fO: m&~, e Q;, p';' .os conee .. idos à pa! tf ou ao J-J.:' ~Ol am, pU 'P.Ul ac.Uplacc."i ~() p roct!."~O lrar,alhl.Sta ·je mo::!o a s~ ,mpeúlr que l:I llquldaçZto ,,"'n.s~Jtua , ; umc hoje liC .. IIf: um 'JJderose E'IllraVe ao C:''; li ... ; ;ment,v 1" sent~n:;.a i. ~ transit,.h LI!. Jujg~du
Quen lo ~ execuçã1) propriamcn:e dita, u !\!I õe ~"ojeto 9 ~~l ,ou em j'l:JS mllluc a" . L r, cendo ,h; t undo de L" .. ('O" os .1lCI(..en,es 0.- 0 :c.,~Ua!s, ,l\:" pó" s:i.;re as o:c,:cções pJ" quani.:a ce' a, O'i ' ... brig:1( r( '~ de c.a r f:;zer ou ~Jão faz~r € por prestaç')·.5 31JteSSI va",
O !!mite Cnal da execução provisrr:a ro. e.iIendído até a Ii \iü.iaçao e, pr.r n<J , ma expressa, fll.:.)') vennllida a c"P.'d.;ÍiO det:nitiv;1 da s!c"tença, liOS Cl:.! o~ de recurs') extlao: di· r:ãr:o
Duas lll ~(';tas. entrelan!.o, r:'el f'Celll aquI, ser ~,:c.mhadas por "'lt; ~io iné (das. no Q.;eito bra.s:·e:;·v.
Tr!Jlan<i,;) Cfl~ panal idaj>,.; contra o eltecu ado, nas execuções íJ01 quan· t 'a ,;srta, (' Anteplojeto . !,II o sistema de "í...~,r e:ntos". impondo ao exe·
cutad.:> relapso o pagamento em dObro do V<l ' lil da condenação e, alem disso, (iUauQu fõr êle comercIante, admite qu~ a petição do exequente requerenuo a fa;ênc.a do deveuor SE:ia env.ada ao juízo competene pJr intermédio do ju:z da execução.
Nas obrigações c.e fazer em qu.~ a pre~tação seja a voLa do traoalhaoor ao serv.çO - empre5llnUv uvva· mente. o s.':;Lema c,as "aSLremtes" -os salá:ios comra . ua!s devidos vão s~ndu IW1Joiado" numa progressão dlr~tamEn",~ propo: c.onal ao tempo de RL."enc:a do traba. hadJr, enquanto mot:vac.,a pe'a recus·a do <!mpl ega dc,: em cnrr.r.:rir a dec:são Aró> '~ís (O) r.CJ ':srs, cr.a-se, para o i:i') ,l.hc'dur, o c!;;·c'!\) de optar u.tJ"e :; ,psvi •
S30 ('()nl:atu~l com as V8a a 5 ,11" clt'
.::orreutes da :eJ . f. o pros~"!. · lim"'I Jo na 1 <?a çÊ\u ú': emprêgJ, com 'i ro::m clne:-cl;;ão m,llG;'~ca, na forma .::lo /'.,,t~pIOJt':O, (!,e CtL:e se efeuva )I!a volta ai) t:-at;a~hlJ,
A segund!i r.lf'::lQa original j') Ar.teproje o. r.· €.~ .< e capitulo, é a f"~ura da fraude j:i.;'\,llllda :. <cmprc Cr.! 2 .u cllrrt;.J •• mer.Lo ria ueCioSao seja o ·cJ'ldl. caúo. no toco lJU em par.e t;lO I :l ·:en"râo t: .. llr!n) ,~nai;; feitas .~a peocl(:ncia da ação ',; (! !·alhistl eon lra c lijl en:J:1t'e ou ()Ucl';l j( ao tempo !lll a'lenaçr.o. f.1.<;se I:rev:slveJ a Slld ;;;"JI·· vêndr; e:11 n Cf:: dos d:rei',1Js ~:s~'gul'a:io, aOSe Lr"Lulha 1:::·,-., em ';enl.
Ta:s aJii!:1açrf': são nutas i.e l)!eno direito e dai deeo:rrercm eVI·lt?navute, Justas \'antagens para o traba-lhador. •
O ~.n;t'projeto, como se vê, tudo fêz no Sl'n :icLJ de ga ran tir a et .;:.ac:a p;~t, Ca c1a fentença condendlÓr... !"E'lo an',Es. OI" tudo, como res.s ·~,:v~ .Egal do c,.reito úa parte venmeaor~: mas. q.s,-,ll. fa -::endo. con ' nb "u para o p~estígll: da própria Jus ~lça que p:·r.fe;'lu .. 'le:' jsão exequen .e .
14. São ês·ses. Sr, M:n'strJ. os pontos que mais v:vam~nte _most:'~m . a (;r ;!d :~ ' ,' , f'.:ot'lJa pe-la ':O',i) ' """ eVI,1 ra do Al" Eop :- oj et(j ;!.:J :;ód:;p Juct: :'ario do ·i.'rai)alho
!<~' a esneec~~ t. ri i): P') ' ::e:·to. Te! t c: ar (1U~~ J exa!'ll\! do CO>l :. l\1 · :; u'J I\D.teu. nj'elO revela J ms:s"'nôf empel~!1:J d3. Cc n: osão ~.n dot.a:· o ()3i:; N, um CódiO"o à atura dos precedentes tegls' 1,,11V~S que cnn,t'tuem o pano de fund,o dês :e tra.balhO,.
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1
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-'17- ! ( ;::' No munco jurtdieo. \)raslleiro, no Ministério, dI! cQnformldade c . a le~\
decurso das úl imas trê.3 décadas, g.slaç~ em vigor (Decreto .490, /~ poucu se: fe~, na órbita da leg.sla~ao d. 8 de novembro de 1962; • r~to I)rdmárla. que tenha lauta lmpOr ta!i- na 1.991. :e 10 de janeiro d ': \ c!,. quanto a cnação da Just:ça do Decreto n Q 52.308, de 26 de ju " d e'=:> Trabalhu. 19Qa> •
\q/u .. s~ I,m qua:~,(I d; .5éClllC upo" ' tem esta C,l:J.lssão a j tWa de apre- 2. Na esfera, da legislação ordiná-seutar a\.. Ex~ o .... lltqi1oJt-.o que ria postenor p. Re.5oluç .. o de 193U, Vi:.·a a Q!al' l'J. es.sa J'l~ , '<" do Traoa- pouccs a ().) civeram, no B:as!1, a s gnl_ fr.\. lICJ\'~ ·Ie.ção e 'l.iV') processo. flCaçao hlstÓ:lca, soe.al e política <la abrindo-lhe perspectiva ainc..a mais cnaçao da Justl _ do l'rabdlho. amp:>ls !l() cenário da nac:onalidade. Cnad.a, por lei, em 1930 e Ill3talada
ú éX:hl da experiência viv:<la, ' lI. :é hüJ<' . pPU Justiça dI> Traba.ho no Jj ~asll e a oase C:O vaticin.o (lnal de qu~ a ela deve caber, com Ig 'laj eXIto. a Íl.t,m8 palavra na solução dos Iltlg:o.:; Hl(;:ais . .
1!:ste An teprojeto, elaboradJ d~a n te d!\ (;onjulIll.la do nos.!lO momento t115-tó-,co e a altura do nosso j.)S~nvOj"imen o €C'onôm!co, está LOdo:; êle. vol~aoo i,a:'!- os hor izontes ilummados Cu !J:Jl'v:: r.acional.
Rio ce Janeiro , em 18 C·? jU:ho de 19ii:l - EvarlsLo de Moraes Ftlho, Pres:dente - Mozart VIctor RU3somano, AUlor do Anteproj eto e Relator. -A/1!alfl0 Sus~kma. com as restrições cOllHan .es de atas.
MENSAGEM N° 7-64. UT PODER EXECUTIVO
Senhores Membros do Congresso Nac!;"nal:
Na forma do artigo 67 da Constltl.. :ção Federal tenho a hon~a de aprebf'ntar a.s Vossas ExcelênCias, acompanhac':J de Exposição de MotiVOS do Mm.stro de Estado da Jus .:ça e Negóe;os Inter:Jres. o inc:uso anteproJeto ~o Código Jud:eiário do Trabalho,
B:asi1:a 10 de janeiro de 1964. -João aoulart.
EXPOSIÇAO DE MOTIVOS DO MINISTÉRIO D.\ JUSTIÇA E
NEGó:::lOS INTERIORES
GM jl.058-B - B:a~íJia, 28 de agosto de 1953
Exce!·en tlssimo du Repúbl:ca
Senhor President,e
Tenho a honra de encam;nhar à alta considerarão de V<:ssa EX"elê1-eia o A_lteproj'eto do Cód go Jud:ciário do Tra.balho. elaborauo por ê':He
em 194:, sOQ a msp,ração e por 1lI!-clat va pessoal do saudo.5o Pres.àt!me Getúlio Vargas, a Justiça do 'l'ralJalh'O, em tôdas as etapas dl Vida orasilt!ira, tem concorndQ para a sol 11-
ção ef.cie.1te das controvérsias entre o trabalho e o ce.pital,
Ao se cogitar do ajustamento ae nO.5.::0 d,rei o pGSitl vo àS I:nhas p I'esen~es da wnJuntura nac onal e rio aesenvolvimen.o econômico do pals. é chegado o momento de se fazer li reformulaçãoQ das ncrmaj; que atualmmLe. regulam a estrutura e o fUllc:onamenlO dos órgãos dl Justiça ;lO
T. aoalho, a fim de que ela esteja prese.1te no proeesw social das retorm : .: b~\3..sileiras,
&ste anteprojeto. Se"lhor PresjOe~lte, s·cpesando ma:s de vinte alW. ,i,' experiênc.a cot!Cian.a a propósitô do fune onamen o C:J~ tr bunals rrabalhl.5 ta.:" ass.na:a \3. maIOridade da 110$
sa Justiça do Trabalho e. por outro Lado. "itua a.5 leis p :ocessuais trabalhlScas na mOldura d<i l'E<lr:a Ge"d da Ciência JUfl d:ca e. sem p rejulzo de suas múlt:plas peculiaridaael>. II.~ enquadra :las melhores trad çôes do D leito Proce.5sual brasileiro .
3. O Milllstér:o d,a 'ustiça e Nt'goe!os Inter 'or~s, p ;·êviamente CO:1\
ap:ovaçã·o unân:me da ComiSsa o K.f>visora do An teprcje:o, traçou o e",quema da sistemá ti-ca do f Ll turo Vud:go, d v:dindo-o em duas e ~apa:..
• aJ A primeira abrange a orgnniz:l.çao da JUStlÇl do Trabalho e do M:nistério PÚbl'co do Trabalho, q~e jun to a ela funclCna.
b) A sB!!,un::la.. estritp.mente, se retere ao proceó::o tr·3,·ba!hista.
Aqui Vossa Excelêneiê. e.1contra ~ a. pOlS. Senhor Presidente, o Antepr:)jeto de um autênt:co Cód go Jud clário do Trabllho, elaborad{J segunao d., previsões dês te Ministér:o expres~i's no Decreto nQ 52.303. de 26 de julh(,de lJ63.
Essa técnica de unificação no m~:\tn J Código, de normas de orgalllzaçã\l
.... N .. >< ' jij U
,.... c.o c:n
.'
.... .... ;:::~ ,.... c.o
"'0 "Z 2..J .30.
• l \
-78 - . • •
judciâria e procedimento não constitu!' :lóv.dade. Encontra numero::,o::. exõmp.o.:i no D,.eac Comparado ti cOl'f~punde a vár .os precedentes do d.r~t<l posItivo bra~l.eiro.
No caso part; ":lar de um. Cód!g:. Jucilciár:o do Trabalho, a orlentaçàtl dêste MlDlstér:o decorre da clrcun.~tá-nc a. de que no nosso s!s~erua COIl.'tllucional, c<.mpete à Umao legISlar boble a orgalllzação do.; tnbuna;s trabalhistas e sôbre processo do trabalho.
Ao contrário do que ocorre, v. g .• em relação ao CódIgo dto Prece.sso Cl. VII (de cempeténcla da Un:ão) c ~ leIS locais de orga:llzação Jud .clána ,de cumpetência dos Estados), quah_ to á Justlça do Traba.ho sua estrutura e seu func:om.mento são ci:SCIplinadcs por normas federaiS, elabo-111<l>9..> pO!' um SÓ e mesmo legISladO! .
Tornou...se possível, po:.s, efeiual', num Coo go Ún.co. o ent:03amento 1'1 () equilíbrio das normas que disc pll· liam a estrutura anatômic.l e a fisi:;, ·· logla pr<:Ce3sual da JustIça do Teab·31ho.
Graças a isso, Senhor Pres:d,~ntc. teJl1o. agora, a profunda satisfação ele colocar sob a inCldênCI,1 de S :I!l aprEc.ação um Anteprojeto q,_t ab,t· 110\ os rumes à Just:ça do }"'. ba,ho em nosso pais, Seus Tribun>t·1' ser:::o me:hor eqUIpados! O Ministé"io Pú. blico do Trabalho que junto ao.' mc.,;. mos funciona. será reestruturado para ccrresponder ás relE'vantes fnnções sociais que Ih " ~vem ser atr~Lu'das E o." novos r:tos e esti:os Je p~oced :mento judicial. fem dúvida, colcc,aI a Just:ça do Trabalho na pr me:ra lnha dos meios de soluçãu Uu", qUt:,,;tô~.,; sot.:ials que perturbam e afligem :Joss-o momento histórico.
4. O Anteproje'o inicia-se com um!! "Illtroduçzo" em Que fo~am consu!,s_ tanci~d·:s os pr:ncíp:o,~ diretivos do Código.
E<sa enumeracão de postulado3 doutr·nár:os. convert'dos em prece i. too TJo"mativos atende às rEcomellda_ ções d.] moderna técnicl le~islativa . Eru especial. no que concerne a um códic;ro de :Jature7.a pl'ccessual traba. lhista. a in1icação precisfi dêsst!.5 pl indp 'o5 se torna, não apenas acon. selhável. m3S. também necessárIa. pois. como acentuou a Com Fsão Re-visora, na "Exposição de Mot!vo,s" COltl qUe me foi encaminhada a red!!. ção deflni 'lva do Anteprojeto, "êsses princípios COflStitU€m, como a zússo.
hl para os navegantes, o i:lstrumellto de de onenLUça-o do intérprete".
EncOIltratli-",e, ll..l "lnLlodução", os at:l.neanlenw:; geraIs do fUI.Ul'O Có· d gú. . ~'e se fizer rápida aprecla;ãc critICa
do que r.ela . e ::ontém, não é dificil veriLcrr que o Ant,eprojet,o assegu,ou a ol'alid'ade do procedJIDent<J. estimulou a rapLez processl,;.'aJ, garantiu a eco' nomla e a simpLc:dade do tram:tamento da demanda e rmpliou a au.oridade do agistl ado ao 11!-e copceder, p:enamente, o poder diretivo c.o pro' ce~o . , .
Por outras ;Jalavras: Tudo quanto há de mederno no .:a.mpo do D.reito Jud:ciário do Tra.balho e. bem rssim, tudo quanto melhor corre~,ponde às traéições real:dades e exp~ta .ivas do B ras:l em matér:a de JustlÇ-9. do Traba·lho mereceu cuidrdosa atenção e pa~.;:,c\,; pelo crivo severo do aut~r e da Ccm'ssão Revisora do AntEtp~oJeto.
5 . Quanto à organ'zação da Justiç3. do Trab.alho, não foram c:-ia<los no· vos tribunais além daquel,e,s que a Consti' uiçãc Federal prevê.
A ::omp'fx:dade ca or.!!a~iz~c~ .lu' diciária. não raro . constltu: erIO em: baraço à celeridade dJ proc~s.~o e se bretudo à simplicidr de do s:strrna recurwl.
D: r.tro des'5a idé:a foram ma!ltidoo, apenas. aqdles órgãos da Ju t1ça <;0 Tra.balho que fOiam o elenco co art!· !!O 122 da Cons'itu;ção e ql~~. face d·a prev:são comtitucion'.l se, toroor2m, p"psel ~ pmente i"red11:fv~·s .•
O Antep"oioto porém d "spoe sobre a cria."po r'l Tr;bur.al do Trabalh,., da Ncna (P"') Fe~ião, qu~ ab~anqe:â oS ]Gt.ado5 de Paraná 8an ' 1 o~trrma e :Mato Gro ~o e que terá sede em Ct:ri-tiba. . i
O ')onto de referênda para p.ssa m -ciati':'l P a m"n ' ao-°m j:í. rem~t'ciq pe· Jo Tr'hunol Su,per;or c',.., Trahql,ho. à ('rn<idera 'ii o no C:0'1'!l'f5<s 0 Na~'(}nal. 'Tal p"ovi",sncia refle t 11 ·se n~tur~lmen 'e na pla.hn'"arã,o dê<t o AntenrOle' tQ p r.o'E' pn~n''1trot: Q11q"id". 1"0'S c~r' r"'.nflT'1d' ac-~ ;l1dn <; rpclar.oo do m'!'og foren'p.s e t,.~r.l1hacoro' do, ~,'a ·-ic8 01l'! irii,~ co".~ti·u;r a NQn~ (3"') Região ria '-uot'''a do Trab,lho. . . •
6 . A'r'dq em foc" ri'! C0n tlhl'~"'o. o.S t"·.hnn' i<; trlb1Ihkta.<; CO" -e"vam. nn Ar.'en-f') 1eto. SUq cf')mno~l r"o T"Iar!tJ\"'a oenn" ,,""'.e~urada em lo-,,~l numero ~ pre~en~a. np~.<;es tr;huqi.~. de i11izflS rI"D-E",pnt!).ntes rins €'ll1n,,07.ad'0, e '1' ,,-, pmp!'I'~1dores (Const . Fed. art . 1:2, par. 5").
• -79 - (,~MfS~C; ~'
N·es e por.to. o :ntuito manifesto do Anteprojeto fo: fr zer com que desa. pareçam 00 desníveis de tratamen.o e a di:erença das ;Jerroga tivas assegura' das aos jUizes clas ist,as de primeira instânClf e dos tr buna:s superiores .
Sem prejuízos da gradação hierárquica que entre ê:es exis te como de corrência da posição de cada tribur.al noistema da org.an 'zação jud ciá ria é conveniente ,.:ue todos êles mere: am, de :lart~ do legislr dor . igualdade de tra :amento e de diretos .
1-. \nteprojeto, LS represenl,ar.tes dos emp~egados e co empregadores receberão, indist nt'~'Tlente. 1 des:gna ('.ão de .;u iz.es claõsist·as: !rozarão de férias r nuais remuneradas: o ~álcu'o p'! °11" ·C"T.une~arão será feit.Q . egundo um só critér:o; terão asseO'ufll:lo o dj re" o de part c:par ampla"men :e,
debate e na vot3.::ão d'),; P"oces' de competência dos tribunais de P" rtic 'pam. ~ :clt: idos a'Jenas os
~ nLn- rie r~lurp7.a 9rl"1:;" lstrati··a própria Justiça do Trabalho
7 Algumas inovações for am Intro · duzidas no tocante f o c~i 'ério at t: a! (l,e rf·C"U I,"mento dos Mlnistros do T~ibunal Super:or do'l Trabalho e de sE"le"iío do~ iu 'zes class sta: das lnstâr.cias superiores,
A psco'La dos Minis 'ros do Tribunal Sl"pe rJ or do Tra.balho - . egundo o Anteprojeto - será feita por ato do Pr e ~j d f n t.e dF Repúhllca propo"c o ' na'm c'n te . dentre D~em'.>'3r O',adn~es dcs Tr'bur.ais do Tra.balho c'as di.stin '·as Regiões, n,embros Min:sté r io Públ co do Trabalho e iu~is ta. :; c: notável e notório sa.ber iurídico . A nor ea·ção feita pelo "'oder Exe· cu ~,:,·o crmo ocorre com outro~ tri" b .. ~i< fede rr is de alt,." hi erarau'a . deppr.d e"á . entanto, de aprovação do senado Federal.
No qu e d:z r~,,.,pei t.o à desi<;nacã.o do- ,lu 'zes claf',' tas, fez·s e a amoJiaci'io da re!;r.a . hoje vigente de aue o voga·1 d' Jun .as de COnciliação e Jul!ramento é e;:co'hiú') dentre os can ' di ~ atos ele itos peJ03 sind'catos , pelo Pres'der. te do Tribunal CID TralJalho da re~,pectica Região .
ESSa norma foi a dantada prra reger Il <eleção d'ls .iuíz~s c\as .. ü st'3,s do ' Tr' b nais do Trabalho do Tribunal Su.perior. Caberá ass'm. respectiva.mente, r os p residentes do Trib·ln91 Sunerior do Trabalho e do Supremo Tr bunal Fe-der.1 indicar, den tre as listas trlpl'ce - eleitas pelas federações e cor.!ederações sl"ldicais, aque-
..,. ('<fi las que ir[ o exercer a repres Iltação ~~ dos empregr dos e .lOS empr abores ~ I t;0 triounais superiores da ustiça t ... ao Tra,l).::lJho. ~ ~ Não há dúv da. portanto, ~ o Antep .ojeto põe de man:fes ANE\\ autonomia da Just:ça do TrabaL!mo __ ~ que lhe é a,.segurada pela Const tu-irão. Ass:m fa2lendo, ~.Har.te a auto' nomia do Poder Ju j iciárIo e consa" gra o princip o demc.~rát:co da har-mon:a e ind:'pendéncia dos Poderes do Estado, cC'mo ioei'l e sencial ao pr~ ider.ciali mo bras:·le ro.
8. Aprove tando sugestão !e' ta em ou'-r,a opa . tun:dade , pelot órO'ãos d.o M:nistério Público do Tra,o.alho, o An t,E·projeto cr ou o "Conselho cio M'nist,ério Público do Tra.balho" ,cum a :,ribuições disciplinare" e admin:s ' trrt vaso Que o tex to especifica. de dcõrdo com o mod'êlo u"erido "}elas le:s que regulam a or<;a~ : za('ão - das ir.stitu:ções estaduais congêneres.
Cumpre mb'n'hl.lr que ês' e Conselho - presidido pelo procurador Ge· ral. cn"o ::hefe do Min stério Públioc do Traba~110 é compooto de del-e· g,g.dos diretos da oonfLnca da classe e. a~,sim , nele se corporificam o pen· S91ner.to e o de~ eic daqueles Que os t.enham e.s.co!hido5 para r€?resenta." lo: .
O a.<,pec ~,o relevante por ~xcelênc:a do Ant.e,n"oieto, nesse por;to norp.TT\ . é f nro~ll"rh. ree, trn'u ra -!'i O do Min 'stério Públ'co c'o Trabalho QU" -:;eM õr.US exaQ' ~ra ··os D"''"'1 os cnfre, federa ''!'; - p9.ssará a atuar ~imlll· tã,nppmon~e . em tôda.: as instâncias trabr lhistas.
No .i!;t?ma 9 ~U"ll. o Min!stp,";o Pút· ·c') õo Traba'h'l func iona ;l1nto ao Tr buna,l Su,.,p~ l or e l()., Tr ',hllr.!lis :pp.'llOn9.1s emit!ndo tl9Tf" P" pm to' dos o~ procp<: ·o~ r',p c"mnotênr'., r'l r) , me mos: prà,tlr.amE'nt.e . no eptanto. ná a 'm r.a primeira imtânc 'a onde seu pa.pel seria ma s importante.
No regime do Ante,roje ~ o ao con· trário, o Ministé rio púbJ:·co do Trabalho, ofic:aTá j,mt.o aos ~ribunais st:per ores, sómente nas causas de maior relevâr.c i."I >;:oc 'al e - rtravé, dos Procurado,e, de Tercei ra CateF:oria - se t,ra, ormará n'3 primeira instância no defensor nato dos inc3.pazes e dos dEsvalidos soc a'5.
A-sim . rmpliar .0. de modo 1cen· tuado 1 E'xneriên::ia resultan ' €, do De" c"eto lei número 7. ['34, de de setembro de 1945, o Anteprojeto levará o
,... <D Q) ..... N r:::'It ,... <D
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- 80-
Ministério PúbI:co do Tra.balho às ·Jun· tas de Conc liacáo e iul!!,amento . pa.ra que êle dê assistêr.cia eficiente, como
,Jlepresentant.e co in :erêsse Públ',co, BOS inca.przes em geral e ao traba)~adores que não tenham advogado e recebem remunera "ão i<;uat ou infer'or l> n'19S vêzes ó satãr o mír.lmo da localidade.
Essa med'rla valoriza o M:n:stério Púb!1co do T"aba !ho po's The dá. na p!á'ica. a ribuições à altura d,) 5eu f'm instituc'onal. P rotege . dec!aradnmente (I traha:hado" .as!egurandolhe , em qua!quer hipótese. ass's ênCi? t.écn!ca em iulzo. Mas, não restrlntlf - ao contrá"'o do qUf' poderia parpcer - o exerci rio normal da adllocacifl por dois mJtivos:
a) A assistt>ncia do M·: n :.otério Púb~; co é d~da Aprnas. quando (J trabalhac'ar a uf~rir oa 'xo salár:o e quandv nlio houver consti uldo procurador CJO~' au'os. ,
U! Alpm d ~ sso O AnteprojE'to obriga o emperagodr COndpnAc.o a pagar o;: h<>norá-'os do advo"?;ado do tratorl had:>r . F.s.<,'l regra. por as.<lm diz~r, fe eh q o clrrulo d·a nôvo s'stema Impedindo QUf' o tr!!ba:h!ldor dl."ppnse o ar;vogado àp s\la ~!)nflanc'l P"Ovocando a !Fsis"êc'a do M:nistér:o púb l!co. appnas par!! se eximir do pa gA mpnt o de honorários.
A exi<tênc:A de Sup'entes de ProCl:r2c'o res dp Terreira cale<;ona sem dire:to n arp.'.<o sit'la<lo!' pm condiçõ~.< ~pmPlhantes àqll~ras que ale' eSlahp:E'ce para 'loS Suplentes de P~PSIdpn'F!:, Oa o J'lDtas d!' Conci !larão e J 'ligampnto f·na:mpntz. f' mpdidll de ar"pmate para complptar o quadro dA: norma.< qlle no A!1tpprojp 'o atr:bupm 3,) M'nist(>rio Púb' :ro do r rabalho f) P~PP' aue, na vprc.adp , li lei Ih,: dpvp "~ssrv~r no cenário da vida jurld'ca nacional.
9 Na Da rtp reI A tiva ao p~O('e.so dl~ trailfl lho o An'f'proipto avançou, cr,:n audác;!I contida pela prudtlncla, sôb"e o prrf'no das grandes n,)v~dade< i'lrld:C!lS
Do con fron to doas form as proce.-~'.&is h i,'ór!('~~ f' da.;: rorma.o atual:! do prl")re<.<n t.rab!!lh:.<la tendo por nu"tl os' pr'nrlp:os gpra's do Dlrf'lto J urlic'á"io o AntPproif'Io manteve uma pIFidio .,:n'ptic!I df' pq:lillbr ;o ('on;;pQu'Orlo ('rtl"al'7iH. em novo,; prf'C'pit os rpcompndH(,'ôPs da doutr 'na O'l ojCt diri'i o e:trangf'l"o <'Ôbrl' o problema doe soluçãJ jurisdi-
c'ona) dos conf!ltos entre empregados e empregadores.
O AnteproJetQ uso uterm'no!ogia consagrada em partIcular. no Brasil. Abandonou . assIm. em parte, as expressões util:~adas pela ConSol!C1ação das Leis do rrabalho, sobretudu quando as mesmas faziam pensar. a:ncia uma vez na submissão or:ginár!a d·a Jusliça do Trabalho ao Poder Executivo . Nesse sentido, o Anteprojeto coroou a in:cia t ivo do coru;1tuin~e de 1946, que a def:nira como órgão do Poder Judlciár:o.
Para evitar. outr,)ssim . reiteradas remissões ao tE'xto da lei processual civil (nem srmp~e adaptada ou adptável ao processo trabalh'stal e consc:pn t .:! do que sign'fica . na técnica leg:s;ativa, o v!lcábula código. o Anep rojeto descpu a m:núc:as dis'Pond · gu'o, d,o proce~so e criando ou r d~talhadam~nte sõbre Os váriOS â p?tindo ronforme O cas,), no~mas nãe perderam um s6 mom~nto . I (;>
caráter eõs~ncialmen ! e trabalh ·sL".» o •
Nas dimE'môes E'xíguas dE'sta s:ção, Senhor Presidente, não é \ EI\(~1 ind .car t()do~ os pontos fJcaa . com E'spirito renovador, ao hJngo do An eprojeto .
A\i\"uns a~pectos. en trl'tan to. Dr"i,em ser enventar:ados embora de modo sumá"io , parA SI' pôr em relêvo a .)rjg'naf'dade do Ant~p~,'jet o, sObre'udo, pm relação ao direito nacional vlgent~ .
O Anteproieto estabeleceu. entre outras med:das:
(1) A reconvenção, restrl'a . na .. aceI-tável, CJmo mprl 'doa de economia e me' o legitimo de defesa;
bl A perfe'(':l o presuntiva da cItação, notif icação ou m 'imação. nos casos de entr~ga do registrado P')Sta: I'> pessoa q:.;!' re~id,a ou traoalhe no enderêç(l do des~matári,);
C) A..,s's pnr::.. Jud:C"ária . adapta-<1f1 ao espirito da Justiça do Trabalho;
d) IsE'nção de custas nos jlllzos meramen te hemo : o~a Órl,)s. simpiificaçãü das formalidades ex~gida.s para ,)o·t'I,cão de llJst:ça gratu·!.ll pplo trab!1lhador e substituição do p'lsamw o previa das cu~tas - pa.r!! fins oe reeurso Oll nas ações para desppdida de emp~egBdo e5tável - pf>IO b!mp!es depósito do valor respec Llvo;
•
J
CJ:}N\,Ss -- 81- 0('
(átual rect;>rso de revista) seU: ~~'- ~h~ UI: e) Inversão do ônlUl da prova da despedida;
1) L:m:na.r de réintegração do trabalhador estável. quando a estabilidade fôr Incontroversa;
fi' POssl'llildadt do dépoimentu de 'estemunha qu~ tenha comp,etado CII. .orze anos de Idade;
h) S:mp!'ficaCão óo modo de se leafizar a penc;a em juIzo. admit:ndo-se, a crLetlo do JUIZ. apres'entaÇâD dI: laudo veroaJ em audJenc:a;
i) prev:são das açõas ind:v:duai,s e co!pt:vas adm!tldas pela jUrlspruoencla QO~ tribunais dQ traba lho e adoçàc, de- ou lra~ formas espeCiais, como. v g .. a "ação executór:a·. que lembra a "ação exerut!va" do procesS'O c:v:l. utilizada para garanta o cum!J~ l mf'nt.() imediato das :ienl.mç.as normatlv9.l>;
i l Indicação clrcuns anclada do "rocessamE'nto das ações de natureZ'l cOiellva;
II Def'nil;ões dos contormos pró-lUIOS da • ação sumária', para as ca usa." OI.' pequeno va.or;
m I Adoção expressa do jul-:-o arbil,·":. nos confl:tD.!' co;etivos. m~Hlnte re2'ras peculiares ao processo do traba 'ho;
n) Contestação por escrito e prévia d'e modo a 'UI.' o r utor não seja sl.;· ·p reemd ·<lo. na audiênc:a . como hoje ocorre pela defesa inesperada ao réu.
A par des as e de muitas outras inOvações o Anteprojeto tratou, ml_ nuc!oEamer te. clt\:' recursos e da execução de sentenç~
10 . No t()~ante aos ~ecursos as -,rincl;.a:s med i ias anotada foram ~stas:
a) Simpl'ficação do auadro de re c ~SO~ p res-e:Hemen te :J..btveis . com a supr?<sao do a!!,ra vo de pet cão (subs ti ' uldo rlr ~ Iiqt::d1çõps e ."ecuçào dê : entença. pela apela: ão) e dos em · bp . • vs no Tribunal Superior do Traba!ho;
bl Restrlcão tias hip6tes-es de cab'm . _.to dos rerur<;o.s contemolados pelo Ar.~ep ro .let{) . Assim nos emba.r gos - ca.b1vE'i nas a -ões .!.umár as -o r!'ClI-SO, I"brigatórirmpnte deve ser instrUido com dor.umento novo que "~.",, (';,,.,, ()<; fund~,."en~os da S'ntença. Quanto ao recurso de revi'São
meULO Lea adstrittl no casos ' t~p- . .J~ c onalS deClara .. Oê Pél() Amep' je~ V' ! S "eCIsões Oe segunda instância ~ Trib' .I:a.,s co l'raoalho, o que equi '~IA c ~<i,; a dIzer que não cabe .>Se tipo de r 'f'/ N I:curso na. açoes sumár:as
C) Os prazos recursais foram, j)Or SUa vell em ~ér LOs caso~, senslvelmen ' Le reduz aos. Pur oUero lado o llmlte parp dc?OSI[l.I obrigo LOrlO do valo, da condenaçao. em caso de rEC!.lrso, (l)I maJoraao de mo.o ostensho. Essas dt..'·3..s meOI09.l> aparenremente de.s·v.n· culadas. se árticwam no .entido de que d:f cultam o reéúrso prote;atório e, c s im ~ontribuem pata o prestigio c: - Jus tiça.
Como a Com:ssão Revi.."Ora aem' tu ou "tôdas essas ljmitações" , naturalmente, não soluc:onam E. trave qu ?stão cbs nuttter. )3 recúrsos trabtilhiEt3s h{)~é admitidos, inclUSive p eJo Anteprojeto.' e que decorrem da complexa o:ganização imposta, pela ComtitUlção à Justiça do rrabalho. Dentro da realidades bras ·leiras. fio entanto elas contribuem para qt:e se aperfeIÇOe o regime atual e col'lbvrem \GIra que se chegue ao Oeal de uma J ustica .io T ra·balho eficiente, sem prrjuizu de SUl' ra.p'dez, e ráp :da , sem prejuizo da ampla de~esa assegurr d~ à: ;Jar tes",
11. No que concerne. finalmente, a I1quldação e à execução de sentença o Ante-projeto ::.o.rnpl-etot: a legis:.ação 'igente e. ao me mo tem' po , dispôs com a ndl 'pensável energia . sóbre (. cumiltimerL da decisão oondena tória.
'. ÜC'uid&.ção c' nt:'Iluarâ a ser feIta sob as três formr s ~radiicona s, consagrac.a . present.emen .e . no ' Código de Proces' o Civil: por 1rtig'llS, cálculo e arbi tI amen to.
Mas o rito da lIqu:dação e. sobretudo . Os pr~zos concedidos às partes fo"am ajustados a·o preces o trrba' lhlsta , para que não sejam o que hoj!! etn dia ~ão: u mentrave pO:lero-50 ao cumprimento tia d ecisão qu~ transitoU em julgado.
Quanto à execução pràpr:emente dit.a o An teprOjeto pstendeu o limit~ dE exe~u~ão prov:s6ria a ti> a <\va' lia~ão e . jot normas expressa, adm tltl a pxecllçác definitiva no_ casos de recurso extra.ordináriO.
.... N
lO
" 'i; U
-82-
Duas med:das . todavia, mereCi'ffi se suo .• nha.aas, porque .:;ão ~neUlLas, ,no dIreito brasileirO,
a) Nas execuçó::s por quantia Cl!r_ t.J., o I\.n .ep loJelo ... .,ou, la .gii-wt!nLt o sist-ema de "a tremLe.s" Impundo ao e .. l ~cu l,ado re la.pso pagamentos progresslv\.:b e cre~cen~es .
Na mesma orb:ta das penalidades COnLl'E o executaoo :m taIS tlpOS de exec ução {OI prevI La a n PÓI €S e em l . . e s~ ca.ac.er-ze a ua faler.cla , na to . ma da lel comerzial. Nesse ca,' o. a faJenc.a do CUUlcl'cJante poderá ser requerH1f medJallLe peL ,ao ~Cl'l la dirig ida ao jUlZO da eHcllção e por êste rem ida com af cert.<1oes lmple<:>cmdnes - ao Juizo falimen ' tar ,
Na execução das oorigações dp. fa.zer (quanDo a pc> tação fôr a vol·.~ do lra.ba lhador ao serviço I , - sa-1ários contratuais serão mai"rados rl::1 proporção u .re:·a ao tem,o d'e 81Fência involt:ntár .a do trabalha" dor.
Após seis meses de afastamento ~" trabalho. terá êle a po "lblllOlIa€ de optar en ' -e c prosse!!Ulmpn'o da relação de emprêgo e a reSci~ão cont . atual. mea:ante as ndeniu ções previst.lS r.a lei trabalhista.
b> A segunda medida original ê. nesse c3.pltulo. a figura O" frrude preS'UmIda . quando o cumpr menta da d(,~ ~\<ão fõr prejudica-do . no todo ou em parte, por allenaçõe patrlmo ' nla's feit.as r.a oendêncir da acão trabalh sta contra o a.llenante ou at:ardo ao tempo d .. allena~ão fôsse previslvel sua Insolvência. em faoCe dos direi tos assegurad<ls aos trabaJh~dorcs em geral.
E!sa-:: alIena.ções sã<> consideradas nulas de plE'no direito com vanta!!,ens imediat.as oa.ra o t.rahalhac'or e. Igu.almente, com vant.ageDs para a rpl'caçã<l orática da leI.
F.m síntese. pois, o Ar.tep-oi~to 'procurrl' situar a partes 1 tlgant.es. fre·nte rtll tôdas 'IS fases p-ocessuals cC\'rcando !lO dio.por cla~ mE'sm·a~ um p·ocesso célpbre . econõmko e ' jmpIes de esclarecimen :<l da verdade e. . mf'smo tempo. assegu"ando a fOf:eéeia da sontmça o qUE' é uma for ' 1"111 no gllrartir o orps t!gio fTJ~" : ""<tl co juiz e de acre::cer a C<lnflan,a pcpular na Justiça .
12. Sá<l ~.sa.s . Senhor Pre idente. em sua_ linhfs mestras. as caraele rÍs tlC3S mal':; epress.va do Ant~roje . e Código Ju j iciário do Trabalho.
&>te Anteproj eto. publicado p~im F!l r~mente ne D iário Ot:cial, fOI, ll.pin QlsmbU!do, em se·parata.s, às in ~ ritUições intere,' a-das na mate r.a né:e contida . Emb:J>:a a legIslação em v)g'Jr enabele-ceHe o Jl','azo d~ V · llt.~ dias, apenas pa a recebImento de emendas . a Comi~~ão RevIfo~a - na louvável preocupação de ouvir a ('PIma.o pÚblica a p~opósi : o do tu : uro Cód:go - di' a tou ê,se pnzo, de or~d que, du rante malS de três me"f'3, ele pe rman.eceu aberto à critlC3, ao e "m ~n t~ r o e às J ro rns; ene ~ or:llndqs do~ Tribunais, das Faculdades de Dire u. da,,'; em dac p., de classe e dos juris ~.l~ de todo o pais .
Em part:cular, o egrégio Tribunal Super:<l r do Tra,balho. em três OCllsiõ~~ SUC-~flva .s. oi ouv.do a propO.>J to du Anteprojeto .
A PrOC,l radoria Ge:al da Justiça do Traba .ho . iguaLnen e, enviou num~ 0_ s as I ugestõe9. que se somaram 9 multaI; out:-as, oriundas oe d:ferc'lltes p:mtos do territÓrl(, nacJOnaJ.
A Com:ssão RevI~ora pes<lu e me·d 1: . C<lm cuidado as emendas P'opostas e defin:u-se ~õbre tõdas lia~ . uma a uma . d~ mODo !l carrea.r ;:-ara o <itema do I\nteprojeto com itn;(' )('s vaEo,as baseadas na eXl}eriên.:!.1 d" ju'zes. p"olessôres. lideres sincllca;~ ~ .iu:-il cOnoU!tOb f.~pec:aJizados em ITl!ltér.a trabalhista.
l!:.s·e Antep;oleto, po!s. ref'ete a c,piniã.o bra~ileira a p"opó<ito 0('5 terr.as q.:.t e abrange . Il': ob:a fe·ta ;:om II a.t.onc;jo vo't\lda< para a fol i Cl'"I P OO do B asi1 o n q "3 a boa O"rj°1"1 n\j~ p'aro P' . t-,rr gn"'o. tJrr'f'Jn1am ...... ··~ relações entre empregados e empl'Po - -" .- d q n"· \l euo··a. e<1 ~ á f,)1lO a scb:-eviver perante o futu;o at-qVh~ d a~ rámda:. transformações da no~sa 'eal:dade.
Os (.w,i ' ço~ - pela SUl viQ'ên ria r.-olonQ'a da - wfrem um l}"oce'~.,o in~ f>-t:d (; do m ?~o ""'1) icoo o ' A' ;'>p"O'13. C'.lI e I:0,l ue"Il alm as dife"ent p ~ m '(Z"am U' ravê< do c1rpo de sua ll~ ~ r1 'l (j <! ló«ica e normativa. O es'Ointo dn tempo mud3.. mas (. cOd:go dev~ per -
\.
•
durar. no fluxo das fo maçoes h :stóricas.
trJns ..
Este AntE~rojeto , Senhor Pres ld ~llte. pel,a sua te!1s:tura e. so·bretlldo. pejas idéiaf qUe nê!e se movem , 0"sempenhará. por certo. êsse pa.pel na vida juríd:c3 do BraSll .
I!: com honra de de Voosa
r
Ap"ovel:o a oportunidade pna !\ Eentar a Vossa Exce .ênc:a P-O"-P.51Il fl de p' ofundo re~pr.ito. - Ab7Zar ·1O Jurema .
•
D~partamento de IlIlprensa Nacional - Brasília - 1965
,
, e
)
\
CAMARA DOS DEPUTADOS
JUS T I F I C A ç Ã o
o Presidente Jânio Quadros teve a iniciativa de revisão , ,
de varios codigos, alguns enve l hecidos pelos anos , outros, i~pre gna-' . ' . , . dos de ide1as ate certo ponto tota11tar1as .
Dessa iniciativa, o Congresso r~cebeu como mensa gens , o proj eto do Código Judiciário do Trabalho (1 634/64 ) , o Código Civil ~ 3 263/ 65) e o Código das Obrigações (3 264/65) .
O projeto 3 263/ 65 - Código Civtl - fôra r etirado por solici t ação do então Presidente C,. stelo Bran~o mas, i media t amente ,
, '"
reapresentado pelos deput ados Nelson Carneiro' e J ose l':aria Ribeiro , tomando o nQ 3 771, de 1966 .
, Agora , a traves das ,1ensagens 610 e 611 o Presidente da
República efetiva a retirada , para reexame do assunto , dos projetos do Código Judi ciário' do Trabalho e do Códi go de Obrigações .
Ainda que não tenha tido qualquer participação , em qual quer momento, na elaboração dos projetos 1 634/64 e 3 264/65 e , até ~ ,
dele s divirja em varios pontos , agora os reapresent o como projetos de minha autoria , pois que ainda não é privativo do poder cent ral o oferecimento de proj eto de Códi go.
É ' A obvio que para ele s pre t enda o t r a tamento regi mental especificado pela Resolução nQ 139, de 1965 .
cidir , como abdique por
........ , Esta reapresent açao da ao Congresso a oportunida de de de-
queira, o mel hor que possa , enriquecendo- o. ....
}:as El ue nao , sua pr opria vontade do dever de fazer a Lei .
Brasília , 29 de 1967
,
Deputado Paulo 1-':a cari
GER 6.0i
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OBSERVAÇÕES
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DOCUMENTOS ANEXADOS: ............................................................................................................................................. ... ............................ .
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