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ASSUNTO:

República dos Estados Unidos do Brasil

Câmara dos [Jeputados ; (

(DU SR PAULO WI.CARI NI·)

PROTOCOLO N.o ................................. ..

Aprova o N8vo C6digo Judici~rio · do Tr~balho . .------ _____ • _. - -. 0 •• _ 0 _______ ___ _____ ____ _ _ _ __ _ _ _ _ _ ___ 0 ________ _ _ __ __ _ ____ _ _ _ __ _ __ __ - o __ _ o • ____ o _ • • • •• • • _ • • _o . _ ••• _ • •• _. _ _ ••• _ • ••••• ••• • __ _ • ____ _ __ • __ _ __ _ __ __ _ _ _ _ _ _ • __ • _ •• _ _ • __ 0 _ __ _ __ __ _ '0 ' _. _ ___ 0 _ _ ___ _ __ •• ___ -o •• 0. _ _ _ 0 _. ___ _ ...

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DESPACHO' 1 COHISSÃG ESPECIAL • • 0 . 0 •••••••• _. __ .... o o o • •• •• •• •• •• o •• o o ... ... ...... . .. o •• o o • • _. _ • ••• _ • • • • • ___ •••••• o _ • •••• • •••• • • • ••• • •• • _ __ _ • _ _ _ ... . . . . .. _0 '_0 __ • • _ ___ _ o ••• 0.00 " _ o. o ••• _ . _ __ o ___ ... ___ .... ___ .... 0_'" __ •••••••• _ ......... ..

_À ... CQ}fISS~C. ... ESPECI1.L ............................ e m, ............. 9 ....... de .............. Qu.tubr.Q .... .................................. de 19.61 ....... .

DISTRIBUiÇÃO

Ao Sr ., ................................................................................................................ "" ....................................................... I em ........... 19 .......... "

O Presidente da Comissão de ............................................................................... _ .................................................................. ..

Ao Sr ........................................................................................................................................... ... , ................... ......... ". em ........... 19 .......... ..

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Ao Sr ,,, ........................................................ ....................................................... ", ...... , ........................ , ....... ..... .... .... .... 1 em ...... , .... J9 .......... ..

O Pres,dente da Com issão de .. ..... ...... ............. ..... ......................................................................... ........................................... .

S IN OPSE

. Projeto N.o ................................. _de ....................... de ................................................................................................................... de 19 ...................... .

Ementa: ..................................................................................................................................................................................................................................... .

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A u t o r : ............... ....... .......... .... ................................... .. ............................ .......... ... .............. .. . . . . . . .... .. . .................................... : .................................................... .

Discussão única_ ............................................ ............................................ ................................. .. .................................................................................... ..

D isc U S5 ã o i n i c i a I ......................................................................................................... .............. ........................................................................................... .

Discussão final ................................................................................................................................ .. ............................................................................... ..

Redação final............................................................................................................... . ................................................................................................. ..

R emessa ao Senado ...................................................................................................................................................................................................... .

Emendas do Senado aprovadas em ....................... de ................................................................................................ de 19 ...................... _ •

Sancionado e m ....................... de ...................................................................................................................................................... de 19 ................... ... .

Promulgado em ....................... de ...................... : ........................................................................................... ......... ........... .. .......... de 19 ...................... .

Vetado em __ ..................... de ....................................................... ..................................................................................................... de 19 ..................... ..

Publicado no "Diário Oficial" de_ ...................... de ....................................................................................................... de 19 ..................... ..

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO

N.o 677 , de 1 967

Aprova o Nõvo Código Judic1ario do Trabalho .

(DO 8H PAULO NACARI NI )

-(À Comissão Es pecial)

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o congresso Nacional d~reia: Art. 19 1l:ste Código regerá. no ter- '

ri tóriO naci.:>nal, a orgaruzação da Justiça do Trabalho, do MlnlSténo Público do Trabalho e o pr;x:eSl..o jU­diciário trabalhista.

Art. 29 A Justiça do Traba:ho com­pete conciliar e julgar os pr"ce:sos decorrentes de d:ssíO!'JS individuaiS e coletivos entre em;-,) egados e empre-­gadores ou entre as entida-des sindi­cais que Os repre~ entam e as demaiS controvérsias ori:ln':ia~ da re.ação de trabalho e regid~s P01' legis.a-;;iL e.;-pecial. '

Pa rágrafo único, A, ações relativas a 'icidentro do i.r.lha'ho são d~ com­petência da JUstip Ordinária_

Art . 3" Os órgãos da Just 'ça d~l Trz balho e do Ministé rio pú\). ;C. dO Trat-alho, nos !im,tes de sua I!cmpe­tência específica, atuarão tendo em vista o interêsse da sociedade f.lcima dcs intert}-ses individuais ou de cla~­se. e concJrrendo para Que !I ''!i t:'a­bzlhi<ta seja intern~<tada como in.;' trumento de paz nacionel.

Art. 49 O processo individual e co­letivo de traba:ho é em!nentemente oral. No seu t :" lmitament<l, os juizes .devem zelar pela celeridade 10 ftolto e OIS recursos s6 se ,ão rec('bido,~ nos casos e)trit~ expressamente prevIs­tos neste C6dig~.

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Art. 5~ A Iniciativa do prOceS6O compete àS partes. O juiz e o vImi,,­tério Público. no entan to. poduãa .ni­ciã-Io de oficio, ! empre Que êsre Có­digo a tanto os autorize,

Art , 69 Uma vez prooosta o ação, por in:ciativa da parte ou de ofício, o juiz tcmarã tõdas as med idas ne'­ces~árias I! fim de evitar a oaraliLação do processo.

Parágrafo único . A prescnç"l.o in­terrompida pela simp:es apre ' en laçáo do ped,d,o inlcia! à autoridarte 'udi­c:ária, à distribuição O~ o servi~-o ad­minl.-trat:vo do .iuizo cJmpetente, continuará a correr no tre nsCtl'" o dJ proces..°o. Será ela , porém. 'n ;errom­plda por Quabuer lt~ proce::;",1 1.0., p ' s ­tir.a10 pela oarte ',e-o luiz nu !le]OS servpntuãrio~ , de~de :)ue tal !I'C ', ise a p~o.ocar o andamento do feito .

Art. 79 O juiz do trabalho manterá, sob seu con trôle a direç 'i,o do proce,~ so . Deverá exer~Ê'-la, no,~ têrmos dê.,_ te Código, tendo em v'sta a . nece~.si~ dade de que o julgamento seja im!!­d 'a'o. sem p~ ejuizo, n-c en tan to. do d ireito de ampla defesa g.J.rantido às partes.

Art, 8~ O ju'z do trabath<l devE' ze­lar pela economia processual e !'Obre_ tudo, pe:a conce:1tração dos ato< ,la­dicla!s, eviLn-do diligências da·mece!-­sé,rias e adiament<l.S protelatór:os, a

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fim de aue a Instrução e c julgamen­to à.:) p:-.çcessc sejam re3.l:zados ~,!I. mesma audiência ou sessão A de'o­bed'ênc a a' ê3se pr:ncíp:o fundamen .. tal do processo trabalhista constitHi f'lHa d sc:pli:n 1, . alvo mot 'vo de fÔf­ça maior devidam~nte comprovado 3 justifk ad.o na ata da aud:ê:Jcla de instrução.

Art. 9° O ju:z dec:drá a caus:! de acô ~ do com a SUl livre convicção mas e. sentenç.1 deverá ~er fundamen:ada. sob pena de nul idade .

Art . !O, Tôdas a.s a{(ões t.rabalhl ~­tas SErão sUJe . ias a uma flse p reli ­minar de ca~áter c·onc.lialo:w, devel!­do o juiz emp~egal seus melhore" ~s­fo:ço.s pua que as partes cheg'lem ~ acô:du.

Art. 11. Aos juizes do trabalh') -exceção fe:ta aos Supl.ente~ d" '·'r·,s·­àenL dl.' Jun tas de :::0:1 ':11:",,:1 \.: c Julgamento e ao.s juízes rey"e.;e:;t.an­tes do~ empregados e do" ~:n;}:;' ,,,[.',_

re.s são assegurao:!s, desde ~ U'l pri­me:ra mves tjdur~. f vltaIH;iec!ads a inamovib 'lidade e a irred.t ' lhJic1áde de venC·I,ler. -os, com as r . ,r1çop es· tabelec.das pela Const tu:c~ ,") F'deral.

P·lrtA.c. : af' ,'- ·C'). Não será ('(ms,­derada quebra do princ p:o da inamo­vibilidade li ace:tação obrig;ató r a de promoçfc do Juiz do r"'~balho Suos­titulo para:: cargo de JU? do Traba_ lho, n,.1 forma d'spo::ta ne~te Código,

Art. 12. E' assegurada a organ za­rão p3ritár ' Q d., rribunal Super:or io Trabalho, dos TribunaL" do Tr '1balho e das Juntas de Conc 'liaçã(o e Julga­me :1to, l10l fOrma e., ril.belecicl, "'lesre Código . Os juizes classista~ r~p~e.sen­tante .• dos enlO'oJl"O~ e :.}.). empre­gadores, -1 t:ntanto "m npnhums 111 pó'ese serão chamaoOOS a d[·~l .. !i, tS­sun'os de natur"/'~ a,lminL"rat"va

Art, 13. E' vedadc ao.; juízes 00 tr'3.ba 'ha em gel'al. ' nclu~ive aos JUI­zes rep~e,en tantes de empregadcs e empre 1l".3d'ores: ,

. ~ - Exercer, aínda que em d'sponi­bl~ 'dg de, qualquer ou tra fun.;.:ío ,_ blIca, sal;o o mag'stér:o secundário e superior; .

II - Re~ber, s·ob qualquer pretex­to perceJtagens 0 ' 1 cu.sta.< n·.'S caus9.,3 suipit·as ,a <;eu 1espac:ho e julgamen'(l;

IH - Exercer a~lvidade polít:co­: 3r· 'c'ria:

IV - Exercer a advocac:a,

Art. 14 , O d sposto no inc'so IV, do artigo anterior, 1-'ilJ f aplIca a,)!; Su'plentes de Pre.sidrnte das Juntas

de Conc:I:ação e Julgamento, SIllvo quando no exercicio da Presidência.

Art . 15. Os mag'strados ::a Justiça do T rabalho e OS m~mbrCs 10 Mlms­tério Púbtco do r rabalho perceberá\) vencimenw" fixados em lei.

1 PARTE

ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO ' TRABALHO

TíTULO I

oos ÓRGÃOS DA JUSnçA Do TRABALHO Capítulo 1

Disposiqões Preliminares

Art. 16. Os órgãos da Just:ça do T rab3.lho ~ão 03 seguintfs:

1 - Tribunal Superior do Trabalho; II - Tribuna's do TratalhO;

III - Jun 'as de con~:::::. çã( e J~.Il­gamento'

IV - Juizes de D:reHu.

Art. 17. Os ó~gãos dl Just'ça do Trabdho são institujdos ct ... nL;o de um cri ~ '!ríu de êstrita hier,. ' q·l.!l ~u d·Clár:,.1 e devem func:onlr em ·~g·me de mÚ'ua cooperaç§.o, tendo ~m vis':' ta os fins a que .e destinam,

Ca'j}!tulo II

Tr:bunal Supe1'lor do Trabalho

Seção I

De. Composiçelo

Art. 18. O Tribur.al Superior tio Trabalho tem sede na Cap'tal da R~' ­públicl e ju;jsdi\ J sôbre tCdo o ter­ritór;o naciona!.

Art. 19. O Tribunal SuperIOr do Traba'ho é compo'to de dezessele (17) juizes, sendo onze (lll magis· trados - aos C; . 3is é neferi' o t~f\­tamento de M:nistrcs - e S~ ~ (6) representante' clgssis'as trê.. (3) dOl empregados e três (3) dos emprega· do"es.

Art. 20. Os M'n'stros do Tribun,-IJ Super'Ol do TrablllJo são nomoalÍos pe'o Presiden te d,:; República dentr~ b"a"lei ros na 'os ,gcha"eis em Dirr>j. t{', m1',, · e< d~ t-inta e c nco an-as. i~ renueacãQ il:b9 da not">r ' o e notáv~I ,aber ;urld'co, e.spec'almente em D·· re:te do Trabalho mediante aprova­c;'n do 3on~ do F2,Jeral.

Par. 19 Das (lnze (1' ) vag;as de Min's"os do Tribunzl Super'o: .. :!o ':' cabo 1ho c'nco (5) serão p ·ponch·rh.3 DI)" D~ 5 embarO"adore~ d0s Tr bun'3.!S do Trabalho do p3.:s e três (2) clbe.

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\ ~1 '" rão a Procuradores do Trabalho de Pnmeira (la) Ca;<;gor:a.

Par. 2° Para ~ fm:; d" pz.rágraro amer .or, o Tr;bunal Superior do Tra­balho, em três (3) e..crutín.o.:; ~et:r"­tos e suces.5:vos, cem .1 parLiclpaçflo apel:'ls de seus Mmistr03, esco:hprá 1 s.a l ríplice pa. a cada vr.ga suome­tendo-a, por intermed c cio M .. 1iS ·,oê­rio da Ju.;t.ça e Negócio.; lnlenor~s, , cons:deração do Presidente da Re­pÚoI.ca.

Art. 21. Os juizes classistas do TrI­bunal Jper.or do Tr lb'l,h.:; serdo no' meados çor po: taria do p. eSlden:e riu l:'.up, ema TrlOunaJ pecleral, pelo pra­zo de t:ê:; (3 j anv.s, podendo(J ser re· cond uz do.,. A escolha recalTá em u:n dos n':mes cons.ames das J;.;,!as Ll'l­pl ces que, para esse fim. por mter­médIO do P. ES.de,:;le do TribUnal :::u· per or do Tr·ab3lho ... e~ te 'ham s ÓI> encammhadas pelas aswciações sino d.calS de g:au ciu'P'e:lol. ap.tJvad~!'. pela ma.oria de seus Conse.hos lIe Rep:ben an~es.

Par. 1" P .Ha o f :m do d:sp,osto nes­te artigo. com a antecedÊ.. ~Ia m:n ma de se.s~en la '6,!)) dIas, o Presldenr.e do Tribunal Super.ol do Tra,balh.) fará pUOI.Cal edita: oonvol:ando 'lS 6..êsoci: ções smdlcals de gra u supe· r:o para qUe ap:€sentem a. lisla~ trlplices de seu" caJd.d3tos ás vagas de ju z eJaes sta do Trbunal Supenor do Traba'

P lr. ~9 Poderâ( inte~6.r as referI­das listas tripLces, apenas, b:'asiJe'. fl na lOS, ml ar de trinta e CI1I.;O (35) anos de :dade. de rec<mhec:,ja idone:d'lde monl: que e.5tejam nó gô­zo p:eno de feus d.rei os C:V,S e po l1ticos, pe rtençam ao âmb:to de I'e­p:eEentação da e.1tidade que 05 indi. car, c-:lntém pe o meno" do s (2) anos ( efetivo exercic:o da p~ofissão e sejam profundos conhecedores da ie. gi.<lação trabalh sta nacional.

Pa~. 3~ Os compo,nentes de c3da li.sta tripl:ce deverão pertencer a di. ferentes grupo, p~of'ss:onai~ OU eco. nõm c'c.s compreendidos l' â:nbi!o de rep ~en t ação da as.sociação slJd.cai de grau superior.

Par. 4° Os ' juízes classistas do Tri­bunal Superio-r do Trabctlho per eeb2 .. rão., ICor se.ss':o a que comp.3reeerem. a tl U!o da grat t:eação po~ parte l .

p.ação em ó 'gão Je deliber3ção cole­tiva um qUlUze a.o" (:/15) de vene. menta· base do< Ministros do mi'.'m.) Tr buna] exc!u!d% o" acrés{':mos p-or tempo de serv:ç-o ou d. nivel umver ..

~~~~i~~ ~~ ~~~Ximo d~~~nze , l~~ "C'c'\ ''-'

Par. 59 A nomeação dos ~s>c :;ista~ do Tribun'll Supe(or n· balho poderá ser impugnada .. a.!>l C:l.rl­do-~e. no que c,ou'Jer, o dis.posto no,; art.<l. 109 a 113, dê.;te CÓQ!go.

Art, 22. Considerar-se-á falta gra_ ve, p~ra perda da fU:Jção de JUIz ela.;· sista do Tribunal Super:or do TraO:l,· lho, a ausênc.a inju ;tificada, duraw,c o m<smo ê3. a três (3) se,:;~ões COl1-snu:tivas ou c:neo (i) aI ternada.~. quer do Tr:bunal Pleno quer da Tur_ ma de que par :cipe o ju z.

Plr. ]0 Na hipótese dê..:;~ artig':) o Pres'jente do T:ibunal Sup2rior do Trabalho of'ciará, de imediato, ao Pre'lidl'n~e do SU'Jremo Tribunal Fe­deral, en v:,:mdo-Ihe certiàõe'3 compro_ batóI'lzs da aUEênc:a do juiz c!assis_ tti, para que êst~ proceda . com ur­gência à substituição do faltoso.

Pa.r. 2v A e-Ec,o!h3 d,o sub"tituto, ne­ce.ssàriamente, recairá ~m '1m dos :n­teo-ranles das l'S as trlpl'ce., que ha-o , • .í 'sido ap~ovadJS pelas (i';;'d rlaço"5 sind ca s de g~au superior ' )~ ra ,:) p~e,:, enehimentc. da vaga QCu?ad.. rf-:o ju:z d:spensado.

Art. 23, O Tribunal Superior de Traba'ho func'onará cemo Tnbn'1al Pleno e dividIdo em Turm<ls. na for­ma e<taberec:da nO seu RtOg '!l,entú Inter:JO.

p. rt. 24 O Presidente. o Vice Prt>­sidente ~ o Co~reged-or Geral da Jus­t:ça do Trabalho bem corn<.t ().5 pre-S dentes das Turmas, se:-ã{) eleito3. por malo~ia de votos pelos membros . do Tr:bunal ou das Turm·3s. -~,p~~II­vamente, nos têrmos do Regimen~o In terno O exere 'c'o dessas funrõ?s SE.'fá priva'ivo dos Ministros do Tr;­bum.l Supe!"or do Trabalho,

Art. 25. Os Ministros e juíze~ c~as. SISlas do Tr:bunal Superior do Trn­balho ~erão subst tu'dos. em seUs im­t:'f , j_mf'n~o.s e I ~ l~as. ou d:ua:1i.e suaS' fer:as J;o: D~sembargad.(}res p. juize, rlassistas de igual reprf'_"enta­cãr dos Tr'b'lUai~ do Trabalho 10 p \Í,s, ml'dian'e esco!.ha prévia pe,o Tribunal PlenL.

S2ção II

Do Func:onamenfo

Art. 2fl. O TdmU31 Pleno e :13 Turm,3,s do Tribunal Superior ·'10 '.:' :a' '(1' se reun rzo em dias p~evi.~~

. mente Lxados, na forma do Reglmer.-

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-,-to I:lterno, OU m~dlante convocação t:XLraordinár:a do Presidente do Trl­t lDal ou d _ Turma, conforme o caso

Art. 21 . Ali sessões do Trlb'lll'\l Pleno e das Tutm~ serão pÚblicas . A reql e , lmen o de qualquer JUIZ, fit! · d .an te apro /ação do Tribunal ou 11\ Turma, e por determinação de oflC;<I d< PreSidente do Tribunal ou da Tur­ma, a sessão se poderá tornar secre· ta, por motiVOS d_ i::lterêsse pÚbl co

Pa. ágrafo único . O horár'O dolS se~­sões do rribunal Pleno e das TlIrmas será estabelec:do .10 seu aeglmell ~o In terno . Por determmação d<. P r e.~I · dente do Tribunal ou da Turma, bem come a requerimento de qualqu~r ju;z, as ses..ões poderão seI prorrog '! da..> pelo tempo nec2!'sár!0 ao Julga-11. : n ·o dos procesw-5 em plUt<l.

Art· 28 As sessões ~x trao Jinári a.) serão' convo·cadas com a an t'ce,IPnel" m n ma dE' vmte e quacr (24 ) nor , ,,, dando-~e ciéonc.a pe;~oal e mec;ulVocl\ da oonvocaçao a to ~O~ as membros ao Tr.bunal ou da Turma .

Art O Tr' bu n aJ P:?no n <>o p'" derá deliberar senão com a p ~esençd . pe:o menos, de nove 19 1 de seus mem­bros. ~1E'm do p res 'den te .

Art . 30 . As Tu rma~ do Tribu Tll. 1 S up erJ or do Traba lho se 'erão dt', liberN com e. pr e.sE'nçl da mã."O:·la a.bsoluta de SE'Us m f'm b~os 1\ p O<;!:)

ça do P res: df'n t e C:a Tu rma complt!· tará o " quorum " legal minImo .

Art. 31 . Os P residen tes da. r'l rm 'l5 do Tribu J al Super or do T rabalh J func iona rão como relatores !' rev!,:;o­re< nos pro:essos de competência ·j it Turmtl

Ar!. 32 O .. M:n is t rOR P j u'zt'~ :1 ' " sis ta" d{ ['r ibun aJ S 'I pe' 1. " . j u " ' ,11"'1-lho 't'lzâ rão ff ' ia s ~ n '1~ '~ j ~ · " ',.E'r:ta (601 da ' . Essas férias ;),>{jp r \" , er d i vit1 i da ~ em do s , 21 per!oà().!- :guaJ ~ de tnn 'a \ 3fll dIa- ~ ~er ?o ! I1 r .' rI ,i~~ in d' vid u'l lmE'nte d E' fo rm ~ a q " 11 ,1" se;~ m 'n ter ' omjJldal> as atj vld3j ~.· ic T ri buna' . Pa ragr~fo ún :co O tE'rC'pi, J oeriO·

Ou d o ' er la> a =lue tE'nh a m i ' pt. .1._ 1'1171'> ~la .<;..<;L'T at ;erR semprp g,'zado DO df'l' lIrso do último ano do seu tllandato.

Seção [IJ

Da ,:om1Jetência

Art. 33 Ccmpete ao rr:bunal Pie· DCl :

I - e:m Instância única :

a I Decid ir <ôbre ma Léria C ""n .<~it'.­C:unal q llando a rgu ida em procl'"S."O

de Sua competencla ou r', c')mpeten­ela de qualqlJé. das furmas p6rlt .n~ vai dar leI ou l t<l do Pu<lel" P'lO:lCU .

b I COIll!iuar e JU1~'\I as açôe~ 1e d 's,sldto c{) Je t.JVo ':; 'le eXCedam a Jur li' d ição de cada um dos Tribunal! 110 Trabalho·

c) Conc:r 'ar e jUlgar as açõe.) 1e extensão das s~JtE'lJ.,:as proteflda.:. OJS ca.·os da aunea anterior;

d) Re<'oru:derar suas próprias deCI­sões profendas nos ca..,os dlS alinp .. s B e C. dé~te ·nciso; •. e> Julgar as exce:oes de su;.pei 4

ção argtLda contra os membros do Tr:bunal,< nos feitos submetidos à sua !onsideração ou à consUeração de qualquer das Turmas;

I> Julgar as exceções de lncompe· tênc;a que lhe sejam opostrs;

g) Julgar a ações resc sórias de suas sentençlL3;

h) Julgar mandados de segurança im-:>etrados contra a t.o set:. de suas T'lÍ1'Y1' s. do Presiden te dos preslden ' tes de Turmas ou de qualquer outro memb"o do Tribunal:

i) Julgar as impugnações ~postas à nvest idura do< ju!~e classistas dos Tribur.·g iE do Trabalho:

jl Df'c '<1 ir sôl>~ e t}abili tações . Incl 4

d en :es d~ fals:dade e outros ine den' tes p"oc e~.st;'a is nas r ções pendentes de ma d e ~isão.

II Em úl Uma instância:

a) Julgar as apehções :n terpoo­tas :!or,~ra d ec sõ p.~ definitivas pro' fO"' ~ .. ;. ;leio ' Tri ' .unais do rtabr lho em prc-ce ~so de sua oompetênc:a ori. «In :~\,l' . <> •

b) J'II~ar os agr~vo, de : ns~ rumen­t {\.c opostos cor.ti a de' -Pdchos qu e de) n eguem a in t.erpos:ção de recu :-so de sua compet pnc' a ou nos caSo no ar­t 1"0 6211 . inc iso rI · ~t? Código;

~) JI ~lg' r 03 embargos de r.l'3.rató · r ins oferecido3 à.,.. suas próprias de­~i~õ·e .

. In - .\p! ' ~·". r p?n~l i dlld E's aos iu!­zes de lDs+â.n,··H in~erj o r es assegu I r "l r. do aos n:p~m r :-' , dire to de de" f~ ~ 1 lI ' t''' ip e ampla :

!V - Elaborar seu Regimen to In­"prn C' .

li - E~ eg er ' P re ~d i f'nte , o Vlce-'r ~ id en tl e o Co~regP<jor n'3. Dr: '

t:n° i r~ so ~siio d n último mê-< d(' peJ rindo 0 1 111 o oual tpnn ,'l"' c;' df"l ' 11'1 tos O!' a tua < orll.,anles o .. forma do R E''' ;mpr. ' C' fntprl.o:

\7"1 - &'xercer. na forml\ da lei e do Regimentc Interno. toà~ Os atos

-1-

edmini3trat:vos concernente,< à orga­ntl'llL~á ,o de 5t'US ser'I',.,fi auxIlIares e à situação funcional de seus roem­OIOS e serventuários:

VII - Apro~'ar as ;'.éttlrja, de Cl:S· ta.s de eXPC'ução lI.pllcáveis ;>0 r t{Jd05 Os órgãos da Just:ça '10 .rraOalho;

VIII - par'icar, .lt' conformidade com a lei vigpntf t,odcr.; os ato~ orOl eess.ualS md!spen'ávl'l~ ao encami­nnam~nto ::élebre é li ~olução imedIa ­Ta dos proce~sos de sua compeLên­c:a,

Artigo 34, Compete Il cada uma das Turmas:

1 - JUlgar, ~m ir.stânrU! única :

a) As açóe reSCl.SÓfl<U d. suas pró· prias deCIsões;

bl 05 conf!itos de iu~;sdl('ã( ent·re os Tr:bunais do t'rabalho e el.tI! JuntaI!' de Concl lHl fW '.' r ". (:KmeIl ' é) OI; Juizes de DireitQ de diferentes Reg:ões;

c) A hab litação, o' incider.tes de ta lslOaOe e outr~ In~ ~-'1'es proc~s­

suais . nos caE<l1S pendentes de sua. decisão;

I1 - Julgar, em .lltima instân~ja :

a) O , recursos de rev:são ;n ter­posto, das decll'ões do~ I'nbur.a s do Trana.hO, nos lê fmos dê,cLe Códlgu,

b) Os conflItos de 1u"i~diGão enl,re O' I'ribunai.< de rraba lh'1 e entre J unt.as de Conc!liaçac e J'llg;amcnTQ ou .lulzes de D:re to de diferentes Regiõps;

1)\ Os agravos de Ir.strumer.tc do.'; desparhos Qt;'e 1~np~'lem li InTerpo' sição de recurso~ :t.: 5ua compeTên­C·" '

C) O., mombro~ declar'll,n"ios opos­tos à.s suas próprias decisões:

lU - Eleger seu Pre 'dente na IPr''l1Pl: R $P:-,,,<3.o do último mês do man,h o -lu~ exp:rr, na forma do R ,'O'i!llf'nto ;1\1 f'rr.o;

'IV - Representar ao Tribunal Ple­no r" ,,,, proce,so< de sua comoetpn­c!a Oar!! aplIcacfl) de oenalidades a,cs jUí7~~ de in târ.~ia nferiores, na 1o-ma do inc!~o rI do rrt:go ante­rior;

v _ Praticar . na forma da leg;!s­laçi\o vigen te todos, o~ !l t03 ' proces_ sua.is npce~lSârlOF ao encam nhampn­to célebre e à solnciio 'modiata do.3 processos de sua competêr.c:r.

Se~ão IV Do presidente do Tribunal

do Trabalho

Artigo 35, O presidente do nal Super or do Tn.balho será ~ em escru bio secreto, por maioria de votoo,

Parágrafo ún;co , O Regimento In· terno estipulará o prazo do mal.Jato do Pres:dente f disporá , ôbre as con­di ;ôes de sua : eell'ição.

Artigo 36, Compete ao Pres dente do Tribunal Superior:

I - Presidir as 3e~sõ~s do Tr:bu· na! e vota, r.oo cas~ de · em,ate;

rI - Reprt:: entar o rrib.mal em suas relaçõe~. com .);. dema!s órggos do Poder Púb. ico e ~om :,~r:!eiros:

IIJ - Cor.voca·1 h.' sessões exlra­ordinâr as ~(, 1 fiot-IJal'

rv - ~;')~npr'r ' fazer cumprir as dpc: ões ·.-l!!',r, á ~;,.< dr rrihunal I:>em CO'1l0 determmar aos dema is órgãos da J1..,,:,;tW1 :0 j"'>.hll :ho a rea I zacão dos ato~ JrO;'<:~,<'I,q, '? das diligência.:; considerados neces áriaS;

V - Praticar I,oelos os atos pro ­ces.'ur:s re lativos ar' anrlamer.tú dos ~rccessos nt' cc.:nep'ência do Tr bu ' na! e Que nã~ ~ teja:n afetos aoo ISt'u~ rela tores

V1 - Designar , na fo,m a do R:!­gl11Jento [n ema u~ relaturf~ e rt'''i­so e~ 005 pr'.h:~,.ot; · ~; l"ompptên :ia do "T'rlbunal ~ ~l,' l'v1:H.I';

vIl - lle o l,'r.a . '" rt'cur~O!S in­t" ~ostos pela!> prrt e contra as de ­ci~l'~s ) J" ibunr.l Plpno;

VT ' I - As~inar com o rl'lator, os ar."rdã\.'~ rir J'r'huna' t>lpno;

IX - i)t'S r;na.r I' p rt'SI'1" ll< audi' êr,'iaL dI' C('nciIl~CÃO ~ int, ruciilJ das ~('ijPs 1< (1i,cs1dio COlpli',,, rle co:npe­Lê~l" t, ori!!'inári>l l' rI' nuna!:

X - Manter r ordem das :ps~ôes, p"lle'1do retirar os ql;'o a:i o?rtu rba­rpro imo.:'IT 'l\'j." M ;>ar'ps Que 'aI' ta rem rom o iF "i do rp~r.pit.r. a tê '01.

mp1a<:r dn mol.'.lI ' Rlqnn mlnimo pm v !!;~í ,~ ' pats < manrtar prennp.r 00 TF'C3'C"" r.tps Gf~, )bpdipr:tf'5 fazen ­dn !av',Ut n. ,,,,,,,p~ho'\, "I"tos'

Xl - EXOPi!:r in,trll' ôPs, dp r~'l-rá'eT !ll'ral pa"R rp'lTi7!l('i'lr de con­rurc;"-s 0 ·<:"" n-ov'm"n'o <'!n< CR "!lO'; do "li? do T"ah'l.lh(! SIJ".<'itll'OS cnm RnrOV'l~ã.c. p,évif do Tri!:Junal Ple­no:

XII - Supprintpnder os ~erviço.S judlciarIos do Tribunal:

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~Z !-J .:la.

-6--

XIII - Exppdlr instruçô:s, porta­ria~ e .), den~ de servit,:o nece Sáfl06 &" bo:n tt;'nl!lllnamento do fnbunal e fiscla$u 03 serVIf;os adm:nistrâti-"~t

x"V - Da, posse 't·us Min:stros e jUlze :IMsl<tas do l'nbunaJ:

XV - Prover m for.na da lei, com a.p·ovação prévia du fribunal os cargos do quadt'lo do ;les50aJ;

XV1 - Desigr:ar e emooosar seu E',ecre-tárlo e os ' aemals suxil1ares AV

Gph' ... ote da Pre~ldência XVIII - Dar pos.:.., ao Diretor • ele­

rr I. da ~ecrl'taria e ao Secre:ario do Tribunal "em como designar Jeus suhd'tutos:

XVln - Con~pd~r fér as e l:cen­ç,,<: gn~ m~mb:os do rr;bunal e aos ferventuá r'ooS re'fer:dcs nos incJw,s XVl e XVI';

XIX - Apresentar a Tribunal, no infc'o de cadr ano na época deter ' (ffi'naoa pelo Reg'mer."i:J Interno o Rf"gtõro Geral da Jt;:3tiça do Tra­balho,

Secão V

Do Vice Pre,dden'e do Trtbunal Superior do Trabalho

Art.:go 37. Comnete ao Vice Pre­sid~n : e do Tr:bunal Superior do Tra' ba'ho:

1 - Sub~titllt r o Presidente e o Co:-regedor Geral d r Justi~a in Tra­balho em suas ausências e impedi' mento ' :

TI - n<><:lgnar o Secretário da V:ce­Presidêr.cia,

Art go ~8. O Vice-P:esidente será eleito pelo Tribunal ' por maior:a de votos, em escrutlmo secret,o . A d'lTa-1;80 do seu ",andato e as cnndi"õp~<; <le Wa rppleieão serão estipulad~6 peTn ReQ:impntn (n~erno ,

Art Q:O 39. O V:co·pro<fd?nte fun ­clonar~ n(')~ fei!.os ele com)..f't"n~i~ 10 Tribun" I Pleno e d.as Turmas. !r~lu­slve como rp]at.or e rE'VisOT, exrE'to C',,?nriO osti"pr nn o,{E'rr;cio ri" Presl­denela ou da Corregpdorla Gl'ral.

Art iO'o 40 . O Vice pre idE'ntE ~o-á su"~'jtllldo E'm c;uao au<pnci8s e Im­p!'àimentos pelo Ministro mris an­t ga,

seção VI

Da corregedor:'n. Gerfll da Justiça da Trabalho

ArtIgo 41. O Corregl'dor Geral da. Ju,st:ça Jo Trabalho será eleito pelo

Tribunal. ;Jor maioria de votos . em escrutimo secreto pelo prazo e~ltlbe_ iec ao Ilc Regimento In terno.

A " '~ ! 42 Compete r o Corregedor uer21 ex. '!er fllne!'p. jf in'pe e cJrre'ção ~é\ bre o~ rribuna!s de rrll­ba:hc e seus P-Mi:dPntes. I)em :,omo , as verifi~acÕe.s deco·rpn E'S de G'lalquer fPc 'qmação ro~rr "Isda '~n Trq o hom f1]r.(:~(ln", "onto dos ervi ' r)", iudiciár 00 e "Idmini~trativo. da . l1 ot"r 'o I'l'ah!llho <pmpre 11l~ não caiba rpr.ur~o :)~f'V1St.O Pll' lei "" ontra mf'di"a iFdic'l"r'a ~nntra a al{1 l.ten· tR r.-io fi. ordem dos refer dos ser' vl{'(15 .

Arti2n 43 . O COl"'e~odor Gera! ti­ca-{! disnpn sdo das <,'1'1< run~õe.s nl)rma. de M:nistro 10 T'r ibllnllJ ~< I· vo O'~H: : (l à~ r', 'he \h~ l.o r,atH' rE'Z'I pdmin strativa e o'l'1ndo vm­cuIa"" ~l.O P-0CPf'.' O por vi.sl,o '1n lo-'or à 0119 O()o .. ~ "11 "el<lli'/<lm""lo .s ll~óe; r"" 'h o rpnh"m d'd-io"lrj.".". '()mO rC:'la lor OU revlsor , antes de sua elei,· ção.

Artigo 44, Os serviç"s A uxil 8 re.s l1a Core<:!~doria Geral sprã.o con tj­tll,··10S, na !o'm'3 dJ Rp.<:!imE'r. ' (' In­terno p!'la desi!macã" de ser,,'dores a() Quadro da ~ecretarj.a do Trbu­r: c' J.

Seção {TU

Dos prp.s;d ~l1fe:; de rllrma.~ no T'i­bU71.itl <;vperiOt da Trabalho

Art.~Q'o 45. 01' I"rp~irlp"le' d~~ T'lr~ ""0 rjn l'-ibnrql C;'l'.)o~ior do Tra.­balho ~eriío E'lpftClS neTos c0mpo.lpn­tes da renectiva Turma, em es~ru­tinio . sp~-pl·o . 01'\0 0-8'10 est.:: beJecj­d" "n R~O';mpn'o Interno,

Ar~;(7o 46 , Cc.-:npete ao Presidente da '1'unna: '

r - Presidir f'S '~sÕe5 e d:rlgir ''; tr~halhoo da T'lrma para a Qual foi elf'itn prop.' ,elo a mbm.e'er.do as (J"".~;<~o ~o.o dpmà 's :"izf'l' a.nur'ando O~ vot.os o o-nrlamando !lS dp(""i'tE":

n - Convnl'"r <lS sessões extraol'"' Cl.l~ ~ias da Turma:

rr " A.<'.c;inar. com o relator, os arA-rjiias d'a ' rllrmas:

nl - f)PS1:l!'lCh-9 r os recursoo in ~er­postoo cnl'ltr!l 'lS (lo("o;;_ dq. 'J'l~rmas ou con t-!l 'IE'US nrfm"i o' d esp!! ('h().~:

V - I<'xilrrr r'o.<1)a~hns rlf' ex .... P<11-P"'" p omitir nrdpns 011 0 nlia d~1)°n­dll.m ('lo arn-õiín . nem selllm de ~"m­~,t~nrjg n'l"vlltlv'l dn~ luf7.ps reIs­t"-es, na tonna do Regimento Inter­no;

-7-<0J ~SS0~

VI - manter a ordem das ses!ões, pocendo n:L;ll:lr 0_ que a5 pertu1'ba rem, :.:npOl muJ.-a as pr rtes que fa.!' .,,'eUl a aevlao I't:.>.pe.to até a me· t.!loce co mal"r sa.áno mln.rno em v:..; l!l pal.S e m.andar prenaer os reCaJCII.ranve:, e rlesobed entes fazen du I-al'nu o, respec livos auvas;

VI' - Apr€sent,r 1 ae Pre idente 'io T~I ~unaJ, no imc (J de clda E'xerclc:o. na data eS ,f:,beleclCIa pelo Reg:monto r-terno, o rel.aLório dos t~abalhos, efetuados . 'la Tl:;ma r,o decurso C:O ano ::.nterior.

capitulo lI!

Tr.bunais de Trabalho Se;ão 1

Da Cc,.tpostçâo

Artigo 47. O territór:o nacional, pa:a tll~S de orga nização da JustlÇ.!l. do Trabalho e dividido em nove (9) Reg ões funclonaodr em cada LIma cielas um Tribun.il do Tn ba lho.

Art:go 47. nS Reg:õe., da Ju. tiça co Tr, oaJho são as segu:ntes:

1 Região - Estados da ,uana bara do RJO de Janeiro e Espirito Santo;

~,' 8egião - Es·.ado de São PallJo' 3(1 Região _ Distritc F ederal E5~

ta.l es Qe M:r.as .Gerai e G.o:á;'; 41). Reg:ãQ - EStado do Rio Grande

co SUl :iz Região - E.>tado ca Bahia e

Ser~ipJ? ;

9a Região - Estados do Pa~aná. buco AJagcas, Paraíba e ~io Grr nde do Nor _c;

71,\ Rf.5 á·o Estados d< Oeará P: 91J' e Ma:-anhão' '

S,. Re~(iio - - tRdos dL AP1''l7r~-s Pa r'i. Acre e T ·rri tó"ios r'edprai.s . '

91,\ Reg:ão .- '!: t~d()5 CC Pr-anã, Santa Cata-in! e Mato Grosso.

ArtiZl 49 O~ 'T'ribllr:ai, do T' -Qb1' lho têm !;.~de n 3~ segu:nt es ~a.? tais:

F '1e~ ' áo - R 'o d~ Janeiro; 'I Rp.g'áo - São P3ulo: 3" Cpg'?O - B~lo Hor'zonte' - . , 4a Re~ião - Pô~to Alegre; 51) Regi;;{) - S~l 'fr' or

6v R ~gião - fi ecife: 7a Re ão - Fortal'eza; 8~ Rrgií'io - J.J Irm: g~ REgião _. Curi :bl.

Artigo 50. Os 'l'ribunais do Tra­ba'ho dp Primeira (1") e da Segunda (~) Reglôe.; -'i o COm.P03tO te nove (9 ' ju ~es sendo setp (7) magistra­dos - aos qu.a:s é defêrido o trata-

mente de Desemo ~dores}: e d'&tS \2, cla~ istas, e~re~er.tal}(es d,S empregauos e c emp:ego/.-Pi~' , vII

Arrigo 51. - O Tribt:nais T .1-b' 11.0 de. Tercell á&,) aa ;;Jtl§i (4}) , da Quinta \5'Í) ,; e· AIlr-t{u, 161,\) Regiêes ~ao colnRolS.oS : 'dê te (7) . juizes, sendo cmeo esem_ b' rga<lo ~ e e do.s (2) clas.s :stas, re' presentantes dos emp~egadcs e doo empregadores.

Artigo 52. Os Tribunais co Tra­balhe da Sét:ma (71,\) da oitava (S~) e da Nona (9k ) Regiõe.5 sào compQs ' tos de cinco (f» JUIzes . ser.do t rê, t3, lJesernoargaàores e do s (2) clas­s'stas, rep,es·ent.rntes dos emprega' do; e do empregadores.

Artigo 53. Em kdo Tribunais do Traba:hu uma va.ga de ne"em' barge dor será re6e~va~.g a apvogado m:.it-an .e ou membro l) M'ni.s.té-io

úb1iCQ do Trabr lho com ma s de tr' nta \2-0) anes de i.dade, bra.~ ileiro r~tn de ilibada cor:du!a núbl'ca e privada, erpec 'alizado em Direit(l do 'l.'ra,balhoJ e que comprova o exercicio r' p;ofi~sãn oor mais de c';:Cf) (5)

o.ncr, nos lim!tes da Jur:Ed :ção Cf) 'ír bunal do Tra::alho que irá int·e· grar.

Art'go 54. A nome-ação do De.;:~m­barg2 dor r€?reemtante dos advoga­dO$ Ot;" d? Mir:isté::o Público do na' b?iho será fei a nor dec-et o do P~e­s'dent.") ca Fe::úbJ:c~ dentre os no · mos cons~antes de lista t-in1 ce es· co'h'da, em t~ê7 (3) e c:-u'ín'o:5 Ee­c~etr6 e s·uc".,.<'vr.s pelo·s D'f ,eTYI bar ' garlores co Tribunal do T rabalho.

ArtiQ'o 55. Os nes?mb~n-~<l'Jres, rp;:', alvado o 1'.S1:{Fto no artiQ'O an­tpr oro s·?rão n ome' do~ J:;or r" 'e'o do Pr:.sidente da RepúbJ:ca por no­mf'a~iio d n" ,11l i7eS do '1'rsbq'ho d3. r~s.tl"r't·va RegiÃo ob°rj°cen::o se aI­tern ad~mente. 30' c-ité-rio de anti' gll i rl~rlp. e m?r"n i '11~ntr .

P?:QO'"afn {,r.:~o. N'3.s tlrn'l1~"õ?s

por merE'c:mpnt.o o Tribunal do Tnl­bglJ'lo em j-ê· (3' !'.s~"ulín'o·' sPc"e­to~ e sucf'~siv()~, c"rn a nartic'p'lf'qO ai"nas drs De pmha rQ'?oore" 1'5('0-Ih~rá II li,<t~ tríDlj cl'<l ,!'r ~Uh'l1P·'da. pnr intp"mp·-"r dn Min'slér o dll .lus­tJr' e Negóc'o-S Interiore~ a ons!de' r-c~."' .

Artigo ~tl . Os iui7es cl-~'i tas dos r- ' bu~-is do 1'raba 1l-'l ,erão rn'l1l'fl -' r'o. Dor ,:>,,"tar'a do p" "r--nte cio 'l'·'h'l'1fll ~1-"e"lOT do '1'rah~lhn nelo prazo de tr~ (3) anos, podendo ser

-8-

reconduzidos. A nomea-;ão recaíra em um do~ nomes con tar.tes das ts tas .triptces 2p!'esentada.<; pelas aSSO­cla.oes smdlcal:' de grau super or ::0111 ,ede na resnectivas Re<z:õ:G.

Parágrafo 1° Para cumprimento do o·. ~,pcst·o no presente artigo , com a ant-ece_ê::c:a mínima de tr n(a (30) dias, o Presiden te do Tribunrl ej,:) T:abalho fará publicar edital con· vocando as federações sindic3is com S' . na Região para que apresen' tem as I sta. tríplice~ de seus c3.nd:­d' tos às laga~ de juiz classistas do reGpectivo T-ibu~al e que r'everro ?e -tpncer a difer"nte.5 c'3.tegorias pro­fis.<ionai: 0\; ~ronêi11'cos ~ompreen­d'das no âmb to de representação de ca,ea entida.de, qüando possível.

Parâgrafo 2° Integrarão as refe­ridas l:sras exc1uslvf mente brasilei' ros na.~os. de reconhec'd3 idoneidade moral maiore ' de tr nta (3<}) nos de Idade que estejam no gõzO pleno de seus direi~Gs civis e políticos. yerten('am à ca te<zo ria profi,'6'0r.al ou econôm'ca represf-.tadr pela cn­t da·de que os indicou contqm pelo menoo do:s ('2) a-'~,3, " 0 e'etivo exer­cicio da p'ofi< ã·o e tenh m cor.he­clmento<; a,pre~'áveis em matéria de le)l"'Slação trabalhi~ta,

parC! ~f<J 3", Os :uizes cistOS str s dos Tribuna:s do Traba 'ho nercebe, rão . por se .são a que comp'uece'rem, a tftulo de gratificacão por partici' pacão em ó~q:;;(' do deliberação cole­ti a.. um Qt~inz!" avos (1/1~) do ven­e'njcnto "base dos Desembr rcr<>dores do mercrJo Tr bunaJ. excluído.s - .~ ac~~.s~imos resuJt3ntes de tem--,o de EerV"ro cu r'e nivel ur.lver IUirlo até o miximo de quinze (15) sessões por mês.

Parãgr.'3fo 42: A Im,nUQ'Daciío fp.ita oontra a nommcão dos ;u!ze., cla,,-51s 'a s do, Tr'buna s d,., Tra,balho ' erá p~ore.-~rÕf!. no qUe fÔT cabível de crnform'darl o 'orn os articros 1()9 a 113 . dêste Código. o

Artigo 57. Sorá con.,;d,e~ada f~1ta I!'rave Da.ra pe~dq de fur.~ão de it.:-iz cla~slsta d03 Tribun'll~ do Trabalho a r usênc a !nju,difica-da dllrant.~ o mpf'1'11O l'T'ês .a trê~ (3) ~essões con' cuti,"?<; 011 cinco (~) alternada~. Pa~á<zrqfo ly VerWcadq a falta, U

Pre.s'dente do Tribunal n'" Trabqlho rn'lr.dr"'á extrair !lO certidRes com­pro""'" "'rialS ca au.<PDcla e ofic'aTá. de · rn"r'!i~to "o p-pslnonte do Tr'bll"al ~l1T\~'"ior ~,., 'T'""h'llh"'. pa.-.'l Que êr.;te fa;r a su~stitulçã:> do juiz clasõlsta.

Parágrafo 20 • A escolha do suhstl­tuto re~airá sôbre um dos integrante.> aas listas trlplices que, anteriormen. Le, tenham Sido aprovadas pelas asso' clações sindicais de grr u , uperior para o preer.ch:.mento da vacra ocupa.' da pelo . juiz falt<JSo. o

Art go 58, Os Tribunais do Tra­LrRih? ~o-mados, pe:o menes, po,r sete (7) Juizes poderão devidir-se em duas \2) Turma".

Prrág-rafo 19. Na hipótese d: te ar' t:go . as ju!~es clasSistas deu Tribt.:-, na!s do Trabalho part cip3.rão . simul­tâneament.e, das duas (2) Turmas e do Tribunal Pler.o.

Parâgrafo 29 Quando o Tr:bunal do Trabr lho ~'e d:vidir em Turma o Regimento Interno disporá sôbre' a. compos:ção e <J funcionLmen :o das me~mas, aplicando no que couber o d sposto r.e!'t.e Código, ' ôbre as Tur­m~ ~ do T[ibunal St;'peri<Jr do Tra­balho.

A~tigo 59. Os ~argos de PrEsident.e t V:C? 'Pres it:lente sã·o privativo.> dos De.õemb.'lrgadores do Tribuml do Traba·ho.

panígT?fo (~nico. Quan"o o Tribu­nal do Trabalho ~e 1 -" dir em Tur­ma' apl ir.ar ~e 'á o 'isposto neste ar­r,1<z0 P'Ha escolha do Presider.te da Tu~ma.

!\rt. 60. O.s D2sembargadore" p r,,~ JUIZe-: cla~sist2~ do, Tribumis do Tra_ balho ~erão sub~tituidos err ~f'us 'm­p~?jmentDs, 'érias (> ,lcenc'l·· por ,JUIZOS do Tr'1b,lho e Juize!" claf.<!stas de igual repre'f'nta ,~ã-(J l1a~ J,!n'·~ de ,'( !'(':li~çiio e J ;llQ'gt),ento da '~<lJ'~ "

t'v~ Reg:ão, por livre escolha do Tri­~tlnal ,

Secã,., H

Do Funáamento

Art. 61. Aplicam _o? ~ os Trihl1n 11s 00 Tr?b3lho 2,~ nnrrnas riú~ a'"t1g'}' 26, 27 e 28. dê~t? Códi~n.

Art 62 Os Tribllnals do 'I'1"l"Ja;ho nã,o ~e poderii<J rE'un ir e delibe~ar sf'm a pre.srnc'l d'3. m'l ioria absoluta de feu" membrcr, incluída . ne.s.s= "quo­rum" a pe,o:;oa co Pre::idente.

Art. 63. Os D=<ernb'lTQ'adorps " os .1u;íles cla~ <ista1" dos Tribunais do 1.'1':;­bqlho rO'luão férias anuai~ de fes­~?nta (60) dias, Que lhe serão COl~~f'­dido individu"lmente de forma a que não seiam interromT)'.fl3.< as atlvlola­des hd'ciárias norm"'- do Trib ~'nal, aplic9ndo-<le o dõo'Oost<J no art. 32 e !.EU pa-ágra,fo único.

-9-

seçil<l III Da Vompe'ê~ci(l.

Art. 64. Compele r. 'I.da Tribunal do Trabalho:

I - Em instânc~t.l orig:nária : (1) Conciliar e lU l{~r B~ ações de

dlssidi{) co'etiV(l N'''' . ' ,n.,m 'ientrll ua respectiva jUl'fsdJ'iA'l: . i

b) HomoJUg,,( ú> .. ' .• [OS celebrados nos p oc ~sos li que < ... relere a a:tnE'a f.ntenor e, bem a,~sm •. todo.', o~ acordo.:; Q!- m.tureza mler~inctlcal celebrados extrajudlcia!mente 'H: r.:!rant:! a auto­l'laade admimstrativa 'em ClS03 d3 greve nos quais esss·a Ilutorié::de haja interíerido;

C) Conciha, : )ulga7 o~ procc~dcS de €xtep-~ ã{) de d2CiBf:"s r,:}rInat. va,s;

d) Conciliar e j:.l.'~&l 03 jJl'LIl·e~.::os reja tivos a di~~id:os "0)1'1 iV03 em qu~ ~~ discuta o cumprim"J1(() de C:fZlven­ção coletlV!l de trab,alhf):

el Decidir D3 conflit<Js de ~urisd ç:io . e.ntre 03 órgã<Y; d;? pr :meira lnstânc:.J. da J uBt:.ça do Trab3,~ho compreeulildo!> n l. âmbit{) te ' ritoria! da Regiã· ..

f) Ju lgar as ações "p~c::;wiF-.o de suas s::ntenças to d3.S senten~H~ da" J t;nt2" de Concll1ação e Ju!gan.en~(\ Ou dcs Juizes de Dire;lc da respectiva Região;

g I Julgar a~ ',mpugn i<;Õpo, opo.3ta~ à Investida das juiz~s cla~s:stas das Jun tas de Conciliaçã.) e ]u :gammt<J;

h) Julgar as exceções de suspeição argü:das contra seus membros:

i) Ju:gar as erceçõe3 de incomJX!­tencia (,.'l~ lhe [,~j3.m OPO! t3.S;

il Ju!gar mandados de segurll !l<.;a contra ato seu, de "eu Presidente ou oe qualque " ou tr<J membro do Tr:o 'l­nal, bem como dos jUlZ~S de prmH 1-l'a instânc:a da Re2' ião;

11 Julg.ar os embi~g05 declaratónos opo': tos aos seus próprics acórctám;

II) Ju:gar, em B::gunda instân::!a. os recu:-sos c2,b:veis das dec: ~ õ::s p:'o­feridas p :las Juntas de Conciliaçaf) e Ju!gamen 'o, p e:o~ Jui2)es do Trabullo e, [o3'OS Juizes de' Dire:(.:> inves:idos de ju i,dição traba h:st,a. inclmtve, Em ex , cução de fentença;

II!) Elaborar seu Regimento inceI-no , • ' IV) Aplicar pena,!ida de~ ao~ "'llzes de instâc:a inferior, !J.s3egl1"'''\nrt~ .-lnE' o dire:to de d ~fe.sa prév:a E' ampla'

V) Impor multa E' dema:s pena 1I­dadef relativas a,os atos de SU3. ,:·I.;n­petência e Ju!gar 09 recursos inter~-,,, ..

ciação; VII ) Elegar 9~,'.l Presidônte e SE'U

VICe-Presidente. na fo:ma (.0 d -'J)03-to nêste Códi~o e no seu R egim.>:llo lntern<J;

V lIl) Exerc::r as a tribUlções clril~i­nlstratlvas estabelôi::das ne'ste CO<ligo e na legIlaçâ{) especial;

IX) Exerce, em ge:al, n{) in t el' ~ '­se da Justiça do T ra balho. R!'l demals atribuições que decorram da sua 11m­d ,ção ' e praticar, de conformlrla:ie c{)rr. a lei Em v:gor. tedo3 cs atos m­d, spmsávei5 ao encammhamento c à solução célebre à03 procesws de sua comp::tência.

Art. 65, Quando o Tribunal do 1. ra­bllho se dividir e.m Tu mas a %'11-p ; tência das mesmas será estabe:e~i­das pe:o RegimentD Interno, re3;Je;­tado, no qUe couber, o dispos rc 'jr) artigo anter:or e n'O art. 34, dêste Código.

Seção IV Do Prestd!:nte dos TribunC1i.s rIo

Trabalho Art. 66. Os Presidente~ do" Tribu­

nais se ão e'eit.os na forma do artIgo 35 e seu p3.rágraf.o ún.co, dês te CÕ­digO.

Art. 67, ComJX!te aos pres:d::ntc':, dos Tribunais do Tra,b,a.ho:

lJ Presidir as ses;lõe~ do T riou!u.; U) Convocar as sessões r::xtrao)'Q1-

ná"ias do Tribunal: III) Cump!'i " e fazer cumpnr us

SU3.3 próprIas dec.~ ões e a~ dec!>l')zs or~g:naria.s do Tribunal. b~m , ~'Jmu determinar às Juntas de Cuncll \'3.C;!1o c Julgamento e aos Juizes de '.JI :e l­t{) inv esti dos de jur.sdição trabalhl-Ia a realização de at03 p~(}CeSW1Ls e dl­l.gências. nos pr,)ce.s.,>u,- de sua "JU1-t:eténcia p~iva tiva;

IV _ DeSigna na fr.1 ma rio l1~gl­mento In tern{) os 'a >I ,.,. E:~ , e r~":w­res dos preces'so::: de competência do Tr bunal;

V - A~ fl:nu. com o relator, os acor­llão.s do Tribunal;

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"'0 ~Z !.J .3(1.

10 -

,VI - Tomar o voto dos Desembar­gadóres e dos juizes claS"ist3.s, procla. mando o : esulta,do da votaçao;

VII - Votar, em C1SO de em!la~e, VIU - De~r,achar os recursos in­

terpo~.lto~ pelas partes con tra as de­cIsões do TrlblJr.~1 e contra Os s~.!l~ próprias dedsões;

IX - De~ign.ar e presidir as audier:­cias de conciliação e Instrução ctas ac;ões derivada~ da Iitt~lOl'J cole r.l v o:;;'

X - D"s:gna~ e pres;cUr as a,'r.ién· cias de mstrução :las .ções dl"c,"rrtn­te' de convenções cclet.:"o~ 11' tr?ba­lho prevlSta15 nú al·t, . 6~, inc:~o I. a!i­nea D, dêEte C6cti~(,;

XI - õJ:xe~ce~ '3 dir~ "h geral c!:J tõro trab"lhista, 'H ,ed~ da Reg!1io;

XII - Super'nt'!nr.!)r os ~ervlço.) judiciár:os do T :bu ·. ·-.! e ' jõcaJ:zlr üS :;erv.ços admims'T'atJf':'>s, expcdlIldo inst!'uçóes, porta!'Ja:; e arden.:; cte ~ er­viço consideradas n'!'~e:sária.., ao hem fUlY.!ie·namento r.h Jus tlç" do ~rabalho na. Reg:ão;

XIII - Designar os .lUI".e3 cla~~i~­ra;. das Juntas de Concmação e JW­gammto e seus sll:1I':;:1t"s :

.l\1V - uar P') ~ "~ ,~ con~eder fél'ias ou l1cença~ aos -nf'mb os Ó(l 'l'nblln ", ~o\}S Ju:zes rJ(. T r . ba :h·~ aos Ju:ze, Cc T. i:lba 'ho ::>ubstit·,-· ·!. '! aos Suplentes cio P r psld ~nté' de r I; Ll bem C::n10 no~ ~ .. ~ Hpntuá l ) '-' ~~ (',n P!"' : J'l " :) . ~ :·~ iJ lr.~ll~

XV - Concer1er ff>r:a~ 90S ~ :I:n's clal !"i~ta~ das Jlll1t,a~ d~ Concll:açi'lo e Jll:gamen'o, bem "'lme as iÍce:Jças so­lic t Rdas pelos m~'I"JlJ~;

XVI - ConvOcar os Suplentes ou S u b:: tittuos dos 1'1;Z ' - do frib In i:l l e dos ,1u'7,e ~ do T ral'3ihn Pr e~idol1Les das Junta~ de CO!lt).laçj,o e Julgamen­t<J da Região:

xvn -- Designar e emr,o~a" seu S€c r? tário;

XVTIJ - D~si2'nar e empos'>lr os OCII'P~ntE'S de calgo. de prpvimentl em COlllisl ão e de fl.nçóeõ gra.t if' t) ( .1::'5:

XIX - p rover na torm~ :13 lei. com aprovação prévia do Tribunal, ss carll'''S do quad -o de pesfoQ,al;

XX - Mantre a ordem nas sP'~<l)es. f azendo retirar Os Que a , perturba, rem Impôr multa s às plJ.rte" qUe fal­tarem COm o dl'vido respeito até a. metade do maior s&lário-mln!mo em vi2'Or no paI, e mandRr prender os recalcItrantes (' de~obedientes . fazen ­Co lavrar o- ref'Pprtlvor, autos:

XXI - Ren :F,~en :.a; ~ .:'rjl1una I r:J!l suas relações com Os demais órgãos no Poder t"úi)," 'O 3 rem terceIro:');

XXII - P,'Lcar todo' 05 1elllrtll\ auLOS merclte:, 3~ -U4 .- L.ncne.'. ,H,:; te lnos dés' c (/·'I1.g0 t! '1,) Re§(lmento Inte no:

XXIII - Apresentar d'" 'frl bun ,I> , 0& epoca :ietermm,wa 'kó( Rpl?'lm:,n­~I Interno, o .. ela 1..0:'10 do.. tí? !:>'i lhos efetuados llu aec',1 S( dlo ano anter!or,

Seçao \I

Do VIce-Presidente ao,~ 7', i/nl1/.ais do Trabalho

Art, 68. O i/1Cr-P"e ;;dente SPr" ... elE'lto por majoria it V,), ,'), ~r: e~Cl u­tin,o secrE'to. ('.ara um mdn;la'.u ·~u~ terá a cturaça~ ",r"nHa U') f~t,{lm"!I' vo lnLernu .

Art. 69 , Compete ao Vice- Prp!:!l-ctente em SU1S auSências e Impé'Ú,-merlto,;

n - Exercer a Corregedo- ja, '1P''J­tro da .lUrlSQH;-à.O 'lü fnb'luu,) .

Art. 70, A r: oreJçao , era exe,'( 'Q't

pt'lo Vice ,Pres1(\ente ~jb~e as · r~I : I; ,. !> da Conciliação e Julgamento, pelO m e r,os . oe OOl~ ,2) ~m I) " 2 .\ d" I~

o.u sempre Q.lle SI'; ~ lz~r c"nve'1 ' ~·n"e, de OfiCIO oU ti f'"jue lUlt'nto '1'ilS : ) ;11·

tes interp~sante~ . "':aberá , outr·I.:."!ll\ , ao Corregea~l ReglOn'll , ,,j!(,lt<!.: ao PreHdente do I'~ .l 'mal de Jmtlç,,- .~o\'­re:l(ão rE'IH tlvanl";1 ,;e 1. ' )~ 11..17.P~' 1"· D'· rel'u investidos ae :UilSdiçao tr i '):)­lhlsta .

1 A"t , 71 , Apllear-se-à {.' \Ti(!/"_ ~rp.

sir:t~n[.e do fno :l':d. ~m ~lla qU%ll'iAOe dn Corrp2'pr:tor R,"gl"nal 110 que ~JIÀ·

bel. o ctlSpostO no <l·,'t . '1"', ctêst€ ,,'ó­d!g'o.

Art . 72 O Vlc~_Pre,ld?nte ronti-nu ará funcionanao nos re i'os d ~ ~ · Im­p~tência do fnbunal como relat· ' ,' P revisor, E'x"eto 11.if\ .JO C E'ôt :Vé'1 n o ""er­ciCIO cta P e':; lC1ê!lCla ou :ju~ndo pelo deH' m OPlIhfJ da,!') tornçõps de Cnr '·' lt·· do r R p2" onal, se lfastar ::ta seCt do Tribunal ,

Ca pltul0 IV

Juntas de Conrit;acno e JUíqam~r.ta Seçãil 1

Da t:omposiçâo

Art , n , f;ada Junta de Conr,j1Q,ão e JUIg'amento ser", composta de um Ju ' 7. do frabalho - quo ,elâ _"'lI P~f­sidpnte .- e r1()I~ í '~) i 1117. "'s Clflss :stas, que re-p!'esl' ntaráo . r(',pprt'v~m ontl! U~ emp~egados e os emr,~egado - es.

Art , 74 . A substituicão do Jl1i2' do) Tra,balho. em suas férias, licen.;a e

(

-11- . ~~IS.s(.Í (, (".j'

ImpedImentos será 'eita, na sede dos Tribuna:s do rrabalho, pelos JIII~~S SubstItuto!'!. cu 'o numero será fIxadil.." em lei. Nas demai~ Coma rcas, o Juiz etu Trabalho ;e"1I s'.t,:-tltuldo ")~'(1 seu sup!ente nomeado (H' torma :1<.> di.~­posto neste Cód!go.

Art. 75 . Em c",::, Jun ''1 dE Conc:lia­ção e Ju~ga m2nr,Q ,~xi~·,,~h, SUplente:. de ju 'zes claSSistas, sendo lIl' (I J ~ t:, P"t: entante .jrJ.- empregadf}s e um 11, dos emp~egad',-e~, ao.· ;n:\:o5 ('('.:11p:­tirá sub,tituir ::' lu;-o:·'s d~.ssl~·a~ em suas férias, lh;-;.llllt e !ll1pe:!Jn~el1to:; .

Seção II

Do li"~ ·.(.wnal>lerzto

Art. 76. As Juntai de ConclHaçãJ e Ju .gamento reaJizarã.a aud:êrl"l~S Clll

tooos os dias u leis. se'1, il) I.'oTrm perm:tldo, a juizo do i',rtbuncj etc Tra­ba.ho da respectiva Reg:ão .; de acõ"­do com as ner.€.,.,irtades r:lo .-el'viço, a IiUSP .. n.sào las a tI vldaetel> ,:'1 ;iciánas aos s"bados.

Art. 77. As Junta.s je C.mcl:Hiçao !!

Ju !gamento poae ra. reumr 1c! . "oncI­lIar, Instruir e ju!gal' )~ prrl .· es,o~ cte sua l:8mpetencla um, vez UU€ ~&Le­

jam pr e: entes . Sd PreSlJ ,,;!re e p,,; .) m en r}s. um (1) JUIZ ~ laflslSta

P3.rãgra fo Úll CC. A l1q uldaçao e !l

execjçao de sen ter:ça ~e a) til OCf'~.sa­da~ p?IO Ju:z do rraba,ho r:oml, ;u;z s:ngular.

Art . 78 . São inco'l1pa IVel [, entre :'1 . p:ua tUllclOnar na me, "'~ J U;).·... d::­CI!DCllia~ao e fl 'g,.men t,) ;)~ ~'''. i·P!Ltes

cOIlsangu:neo.s ou al:'ls atE o .,e:-ceiro ~;lu, grau civil.

Parágrafo un:cú. A jncomp:ltit}ill­Claae re , olve-be:

I - A i~ \Ior ·jo JU!l "\ .1 J'raO'll!l~, 4uli.ndr. nOlJver ' !1 ' ,{)n'f'd;lI :;iC hQ ·~ I,n, L ~ ê:e, .;ell Supl~nle .~ , I:' lu:ze$ clas­SlnaS ;

II - A favor do Suplente do PrF:,;i­etente . qU ''1 ndo eX!Stlr m~ompatibtd'l­

.d ef'nLre êle l' o, iUlze . ., ~la.5si:;t2S ; rn A tavor do prImeiro j lllZ r.,j!;­

sista de;:i gn a de e em p'},'~ (I C.O. q uanct·) sido designados ' e emp-os,adOO' nu me:;mo dia . a lllru'l1p·lf,ibllidade sera re.<olvlda pO> sorteio;

IV - A fa vor dQ Juiz cla~.!'ista.. quando houvel ir.rom\>ll tlbilid ~ de en­trt êle e I) .;uptent·e .e J l ' Z ',,·'. ~i1.

A 7t. 79. O JUIZ do fra '1~" '1, 1'1': •• pOlá a solução do F"~ ( I Ll1CLc<lnac o veredIto que me oa -eça aconsl':' lha 'leI,

e. após, tomará. 5ucessivam ',o 0 \ volo :100 jU1Z~ classistas, Ao qiz '10 Ifl' Trao31ho c~berá profertr voto d~ de_ s~mpate ou, Se fôr o caw. vo Me- l;; valente, ~~"

3l'çao lU ~MANt.~ Da Jurzsdzção e da Competenc'u

A-t. 80 . A l!.trlsd,çac de cada ;r Itlra de Conclllat<aO e JUlgamento aJr't,!· gere. o Lerr,'.I'1"lO .10 VlullJel!)''': =01 tI'le e :a tiver a ~ua ,eai'. Naoa .:11p~1lItà .

l'ntretanto, qUt sua jur'~.1 ('aI ~eJa enenOllla a J ,H,'mJ M l!ll(,lp , u~ pi.:!'

tb~ça ae leI.

Art. 81. A competência c ·~, Junta~ dp. C,oncllia çac e JUlgam""L e dftE>!' mln'laa oelo ' u~ar da pre.naçãú :1\)> servlço3 . aIIHi~ qu~ o tr a ualhador Le­Ilha. ~d(1 C'ontl'1t<lao noutro lOcal ,)'1 no estrangdro .

paragrato 1 '). Se o trah<l ha1llf l'ir cnntrataeto . N"I!:t tl'l1(;>\ ,hal' efl' na:s de uma lo.callr:.aae ou rm caso .1e transf~ !'e n(; : '3 temporarla d a,{)cal de serVlç0, ser-Ihe · a .ICIIO GptBr pntre J

to:-o da cI'lebra,çáo do contrato Ou aom cU io at; empre\!;llc-ar ou de qU'JI. qu=r dOs luga:-eli em qUe êille Lenha prestaoo 'e~ viço~ a emp~~,a em ca .. :-atpl' n3tJitu::tJ.

Parágrafo 29. Tratand \) .. se de ~ll ­

balhador marltlrr,o, ser-lhe-a pe ,'tn,­tlOO opt.ar entre o tO!'o ao pôrr.o t:e emnarque, ao pôrto de ar,;.pmtJa!'~uf:!

OI' ae qualquer porto ete escala . lloe

Parág-a fo 39 Quando o t · ab3.lh~ lar 101' agente ou vlalante, sera. compe­tente . medIan te opçã.Q do t~ab3ln H1ur a Jun ta de Concil:ll,~á o e JulgamE':llo ou o Ju:z de DIreito :la . l,( · ~,ioaat' em que fôr ôedidda a agênCia ou filial il que o traba, hador astiver mbur'1'.ll iO, em que o ('mp~e5a é.o t :ver se·u doml­Cito ou em q,ue o empregador :.lver a fua ~'ede.

p3.rágl'afo 49 Quando vários trab,~­lh'ld-ores forem au:o; .~, '13 lll e~'Tl'.a a;;ac.. as opções a .Jue <e -eler,':Y Ui palagrafes antp.riol<:!5 ~erã~ deJi'ln 'a­da3, expressa ou imp~icitamente. pe1,! maJO:ia dos intere.::~ados

Parágrafo 59 Salvo di~?V;'çao ex­p:'e: fa em ccntrár:o con5 ' '/, I ,~d3 !On. tra.cado ou cc·nvençac nr,.'rn~c: onal.

sempre que o emp egador :llk po.ss'lir est.sbelecim,nto no Br<\sd . . ', fôro com­prlente será o de. domicilIo O~ traba­HJi:\ctor,

.... N

co ,!! co ()

"-<D 0'1 :!:co "-"-<D

"'o ~Z !...J .30..

- 12--

Parágrafo 69 Nas ca ilsas dp Interê~­A! da Umão. o fOro corn,Ji!I,,~nr,e :;eJ'3 o da CaplLaJ da R~DllblÍo'3 ou da Ca­plt-al do Estado em que !'õ:' d0mlu­llado o trabalhador.

Art. 82. Nos Mun~c!p 'os t'n: que houver maIs de uma Junta, a compe­teneia de cada uma de:as ,,~ 1 e~ talJ(~­leclda por distribUIÇão. proce.ssada na forma, prevista neste Código.

Art. 83. Compete à.s Junta.9 de ConcilIação e Ju:gumento:

1 - Ccnclliar e jUlgar as a,çõe~ Lo;,­ba 'l1:stas de natureza ind:v:dual de­co ' enr.e~ da relação de trabalho e rc­g:das por le~lsl ~~'ã o e, pecial, mC iu.'.: ve quando o emp~e~3 dor for pe-'::oa jun .. dIca de dIreito pÚblICO mterno;

LI - JUlgar os embargos opo!'to~ n.~ suas próprla~. dec:sões, nos ca~o~ p; ,~_ VI~-tO'S ne~te Cód go;

111 Ju .gar as exceções de !'u~pell.:a'J argUldas contra >e"IS memb~os;

IV - Ju!ga r ai' eXC2çÕ?i; ae incom­pe tência ' que lhe torem opo'lta:, :

V - D~termmar a . eallzaçi!tJ je dl­I1gênc:a" e a LO' ne-ces!'arlO, à f'luclda._ çau dos teltos sob seu ' u lga ment,,), re­p' ~~e n t anClo ccntra quem nao aten'1e: , cOm a nl'ce&>árJa p~ps'e7a , 3.:; sU'Js re­qu s' çóe~, e det"rm :n3ções;

VI - P "at,icar toClos os atos rel 'H:,: ),'; à tramil.acão dos p!' o~es:;-os de SUa cu .... ' Detêncla;

VII - Impo· mu'tas e penalidarles prpVI~tas ne, te CÓdlQ'O, quando 'I;-',~­tlv~~ a atô,' de sua comr.? têncly.;

VIII - Exerrer , em geral, no 11J­terêose da Just:ça do r,abaJho , q,'lail;­quer ontras at.r;bu:çõ,es qu~ deCOrT!!,ll da ~,ua Jur:sdiç:\c;,

Seção IV

D?s JU!z~s 10 l''f'ahalho

Art. 84. O> Juizpó' ::10 r ~ ba Ih" ~e­rão nome'~d o~ pPIO PreSIClente da Re­puhl:r.<l. por oromoçao. 'j"n1r t '), ,IUI­Ze'5 Sub,qltu~o, d a R eQ' ão , r)bpdecen­d ll-se , alt(?rnartamente HO cntel'lo (~e

antlgÜldaae e c:e mereclm (' nto .

Art, 8~, Na.s orom".;op.s por m .. rf' , C' lfIf'IHO , o fno'Jn ,)' 10 ', 'raba lh e da rl'~pet:tiva Reg !lo , ,'m rI» 3) ".I'1J ' [,m :os ;f<'ri'!()~ e S-IlC i'-SS IVOS , do-:: qu al ~

pl< I'tltlpa"ao. \iJp.lI~~ , '1:, Jt's.: m)'l ~, ~<1

dUl e~ , eIP!!f'ra ' j~r,,, ~rh) l l ':t: - ,el' "lb­met Ida, por llHer'run 'c I' Mirr ., ('fI', da Just ' ça e l~eQ'ó~los ln',l·rl()r~~, ~

Cun'lICleração do Preslde:1Le da Repü­bllca.

Art. 86 , A remoça0 dOI; Juizes do Trabalho sera .elta:

l-De OIICIO , :jua 1do ')"orrer !l:O, tive df' mt,ere~e p'JbllCO r·c 'r1n->"Ir1') pE' o voto de dO!s terços '2/31 dos np­H·ll.bargadores do rr ibu nal do rra'}lt­lho;

n - Por permut,a. mediar,te !'eque .. I'imputo r.ullpmro '.):1 s.mullâne-o ,iJs ' JUIzes m~ere:s,ado5;

CIl - A requPrlmento do luiz em ca,;;o d~ vag3 de!1 tr~ de crint • .l (30) dia~ , con'olld(J~ da vacánc:a.

Pa rágral o 10 Em ca~o de dois (~!l ou mal, Oe dOI~ (21 concomILante.~ ele remoção formula.dos com oa~e no ~n­ciro IIl, dêste art go será del'eríd,l a wllcitação CIo juiz mais antlgJ 110 cargo.

Parágrafo 29 • Na hipóte~ I:: do O:\' Á" g;-I-\fo anterior, se os juizes mtet ~ .. l~d ~

dos con :arem :guaJ emr.o je se:"; ,f.;0 n o C3.fgo de Ju:z do Trabalho <) l'r;. bunal respect' vo, pe!o voto d e ~f>Ull V~sembargado-es , ap eclara a COTI"n:-­rênr-ia de pret.ensões e decidir a a pro­po<ito, Pa~agra fo 39 A remoção do JUlZ árJ

TrHba; ho será feita. mediante aut.ol'l­zação p,évla da ma:or~ a ab·olma ('OS De<em bargado' es do Tribunal do fra­balho da Região ou. na h:potese d:> jncl~o 1. dêste artigo. por malOfla cte doü terços <2 / 3). atraves de por~,,",lla.

exP?d'(jq pl::lo pre~ldente do prJ;Jr:o Tr:bunal. .

Art. 87. Os Juízes do Trab~'hr') to­m!1.rão po's,e p,e~ ante o Presld f'!1 tt' do Tribun'l l do Trabalho da res:lectlV{\ R:-g ão e terão direi to a fériR5 ~nt,;'n.<; do se-.:senta (fiOl dj3:, que POdi" ';H' ~pr g~7adgs PlJl do'. (2' per!:>do d,! trini,a (3íJ 1 d :as '!ada um

Art. 88 , São cl pveres prec!;>uc.~ dos J ''1 Z,S do r rabal ho:

J _ MRnter llibeca conduta púh,j· ca -e p r iv., cla;

fI _ Resid:r éiemro dos 'ImItes da 8U" iuri~ :I.çã o. '1:1, oodpn-'o 'l';i\entyr­Se sem licenca .1'1 PresldE'nte do I:'i­nunal do frabalho;

IrI - R e;peita 0.5 praz:>s lega:s SOb pena dE' dpscon!o, Dor d oe são \: (, rri­bunal do T ra balho, à '-"7ft{) de Clm , I) dla ce vpnc 'mento por d ia de .'1tn,,;'l;;

IV - p ,,;: ;', t~do. Os atO'< l'lr'er,~

te~ ao Exe ~cic io de , ua-- t"Jrlçnl"" com exação. p~obicad e e prestpza,

Art , 89 . Comp ' te pnva t:v~m~n te, a·:>;; .ruíres elo T r aba 'ho:

I - Presidir as Iludlêncjas da Jun­ta de Conciliação e Julgam~::to:

-13 -

n - Propor a conciliação à>' partp.,s c: l:l sOluçac do litig.o aos jlJiz~., ('JflS­lilb f a.s' • !lI - t!:xPC'lJtar SU"l.' pr6pr'a- QPci-sOes e as :1er,i!'õe.., da .JunUl de Con­ci'iação ~ Ju!gamento; rv - f.Jwr!tl as ,j\'Cl~ÕPS jlj .1unta de Concihtt'ào e Jul~.\'l'pnt.o;

V - Mante r a orr:f:m dH~ :,PoSc:,/ips. na farma do art. 67, incIso [X, dêsl·e Código;

VT - Dos):','char O~ rpCl1~<Ol' lntpr­pQ.<:tr.~ OPIJlS partps e. Quando ;>"1'1':<". a SPlI critério . ~mtpnt,a r a 1PCl!'1i ~ re-­CO""; ('j 9 a·o ~n!'~",, ' nh<l r o pro\!e~.o à in ofA "c'a ~"nerlor:

VTI - D"Ir POSSf! aos jU17PS ria<;­s 's'as. ao chofE' do spc~et.ari9 ° ao..~ dpm,,',~ serventllf>rlO-~ da , Iunt,~ oe C(\nril'a""o e .Tl1''''Jlrnen'o. nO'l'lP90üS na r""m·l dr) rlisn,,-~to np~lp ('órl i!!'o;

V-IJ - ronv,)('ar O. " ~unli'ntp.. r!e .1111?p., Cl~ ,o<l.~t ", < dR .lnnl!! °m '!RSI) de 1~"jps , li"pn""'. n'l irnn"'c1 fmpn'f'!. dl)s m 0 ,<'" O!; , "anrlo r.ijSl'lr.ia 'io fa t (\ ",o Prp­l'''op.,lp do Tribunal do rraMthn oa RpO'ii~o;

rx - M.s!nar as fô'h,,~ -le OA!!'!!­mpntn d". t'\"to",,,,~,,< rlll JuntA d.e Con­c i F"c~o P .J1JIO'~mpnto;

X - Anrp,,,o.,t~r ao P"eS',1frl ... d0 Trih""lll "o 'T'-""'plho a'''' " 'l''! '11)'n-7P 11~\ dI' fovprpi ro o "E'lR,,,"j{, f1AS !l ~;"irl~ "00 "pali2',ad"s no dE'c I; r~lJ do 8:Jo an'erlo":

Xl - P"atj('qr to"".o r}. demais at. 's inerentes as ua .• [ 'mcôes-.

S f'cãc V Da~ Jufzes ia Tral>alho Sub,~"f-ltn,~ Art !lO . Na <pdf' :h. I' rih' lOa ·.< do

Tr"bll 'no pxistirii t' J lJ f?E'~ do ['''", ba­lh( ~,,"'<t lt utos . em númE't o FIXO j() p'Jl lel espec:al .

Art 9 1 O ca rgO dI' f'l i? do f'ra-ba 'ho Sll\)<t,i t l ,t" é' I) t'Pr!W · nl"'.1 1 oa carreIra da ma g;s t ra t,' ,ra trll"al~IS la

Art 92 . O In~re<i'o no ,~HQ''' de JU I2' do T'ra ba Ih0 ~,,"'-.tll ·uto O? fArá PO" n'J1TIP Il ~;;0 cJr P r p Sldpn !f da R~­públ·ca . 1 f' n tr~ oarha rp1.< "m DirpllO, b~ll .sfl E'I"OS na trlS. de :I'bada c:)"":l ma pÚblJ.ca e priva r:a. maiores jp 'lintE' e c'nro (?~l e mpno"p< rle ~U a r?nt1 e cinro (45) Ilnn.< dE' ido dE' , :lU" t,,:,nham oht,idc c'Ilsoifiraçã0 pm ~on("l"~( ' . pú. bllrí dI' tltlllos E' dI' prOl' !I~ . dI' "on. f'),..",int:tnp com H.C inc:tru "-' óoc:- ~p'"a1 1õ: P$_ h.l)olp('lrlas polo lYbuna1 ~l1nE'r : or elo Trabalho e oom a~ imtrurõp< espe­clfka~ e o~ prO!!'rama." aDrnvqdo~ peJo Tribunal do Traoolho da Reg!ão,

§ 19 O concurso a que S parte final do presente a válldo pelo prR2'lJ de quatro Cún ~aao r a proclamação do do mesmo.

~ 2Y & nomeações dos candi,ta aprov'3dGS no Cl>nCUlSO serão felt'ls. rigor<R.amenr.e . pela ordem :le Classl· fll:oção dos l!.~~·ml~.

§ 39 A realização do concurso l>:1~ ra Juiz do Trabalho SUbStlt·.lto Dao dara. aos c.andida t.o.o aproV9 '1 ()' , mas não Cl<lSSlf 03 dos , d:reno à f'!(Jmeação para as vagas qUe ocorrerem em 0.1j~ tra.; Reg:ões da Justiça do r .. aba ho que não aqueia na qual o c()ncur~:l roi ievac'o a efeito.

§ 49 O Juiz do rrabalho Sl1b~ tHu­to, pela su,:. candlção de OC!lpan te de C4rgo tnlcul.! de carreira. não pode ~á recusar mais de uma vez, prc-moção para o cargo de Juiz do Traba lh .!.

Art . 93 . Aos Juizes do rrs ')alho Substitu tos comp:'te substillllr o~ .1 ui­zes do T:-'lb'l:ho da sede aa Re5.ão .

Art. ~ . A subst:tuição a sue se refere o artigo anter:o l serã fp!t·3 em nstema de roclzio. mp diar.r : designa­ção do P residente do Tribunal de 'Ira· balho , em face de requ:s :ção do JuiZ do Trabalho que será sUbSÜ!'l:ao .

Ar!. 95. Quand,a nece&' ário, a juiZ,) do T~lbunaJ do Trabalho r<'s pec tlvo Os Julze.> do r ra tl>3lh,} SuostjluWs S f'­rão dps gnadlJs par a funciona, como aux hl,fe~ ,i,,,, Juizes do Trao~lho , :n­c lus ive pa ra ... d ~~ C obraml?nt,o CI I lI1í· merr 1e • ", rJ;ênclas dlánas ~te eloa Junta .:t ~ Cvnci'lação p Ju:gf.\mcntll

Art. 96 . Os Juízes do r rl) ba:ho Substi tu tos terro dire ito a féri as an ua:s de s~ssen ta ( f·l l d ias. qu ,' se­rão gozadas de conform idade com es­ca ia p "e '/iament.' orrani za da 'leI·, Tr:­bun'll d,a T-abalho, dr mo(o a ev:tar que suas féri2s co:ncidam.

Seção VI Dos Suplentes de Jui ~ do TrabaTn.n

Art. 97 . Nas Juntas de Conci Íll· ção e Jul~am en'o qu e não r 'mciona­rem nas srce" .10..- Tri !) ~ln.a is dJ Tra­balho. na verá Suple:1res de Juiz do T,'3 balhu. sem di rei to a ll CPSW no­rre'3do.s p~l ,') Pres ide:1 l" da R~~ú bljC3. dentre a lista trlplice Que. pa ra êsse f m , ~e 'a E'sC'Jlhida em trp." ~ I p.s­c~uttnics sec :- pto~ e ,ucei's:v{~. p elo voto CIOs Drs~mbarga 10 'es do Tribu· na: do rraba 'ho da Reg:ão.

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Art. 98 , São requi.sitos para :l no­m~ção ae SUPH:nte (lO JUIZ a\.. Tra­balho:

J. - Ser brasllt:iro (,a to; Il - Ser bacharel em Direlto; 111 - Ter dioada cunduta pública

e plivada; I.V - Cunhecer. ~m grau ap!'edlVel,

ti :eglslaçào ,ra1)alh~5 .a braslle-Iu.

Art. 99. O.; Supj '~ates de Jü:z do TI at'l lho serão Ov lll'ÕJ, ',lOS pai i,re~ I a) al,O<;, podendo .ser rec:\:llduZldo" Cma Vc~ recunauzlUos, .so poc.erão ,;,cr de­m _t_du.> por taJLa qUE CS Illrompa lI­billze com o exerclClO do c31ga, 8.pU­rada pelo fribunal do Trabülh·:", me­ci:ante inquérito r€gu ar.

Ar,. 100. Os Sup:entes de Juiz do Trabalho. quanc·o Em exe:cíc.o, esta­rão :mp=d.d03 de p ~atlcar a advo­cacia e lerão a.s mesma.3 restrições dos Ju-zes do Traba:ho.

!\:t . 101. Os Suplentes de JUIZ do T. aoa .hJ, quando em exerr:1C_O. per-• .' t:u ~ ~âo 03 me,m::s v~nc , me:-.. o, '!Lri­l:>utdo: aos Juizes do T rabl 110 qUE' e_e, fub.3L-tuam, exc_ui~0.3. &JL.>rem, o.:; \:,'re,c_mos decorrentes ce ~"!lllpO de :st'rHço

A;'t, 102. Fiempre que o S!lplen' é 0(' JU:z do l:aoalho perma~l~<,a nJ ('xe~cic_o da Presídénc,a da J , lll~;' de l"lhl(; ,._aça() e Ju.g-m . ntú por doze '12' meses con.secutJvos t::' : .. d:r<!:to u f(': a" :'emUllel adas de se~S~:Ha \ eo J

Jjh~

Ar: 103. Quando necessá;lo e 1m­'l:';~ nC(J Sup.ef,re de ,I UI:! \j~ fra­Od ,h .1 I'In li" crm.nada 10e>1.I ~adc. (. U

' ,lJ !;n[)".~ ' I{\í·n o d" mesm, ri .derá o

P:e~:ó~nte ,'" Tribunal c.o 1 ~;lb,\.hL aé~.gLJél_' ~"I:J ente lo,ado ~m oul-ra J II a tjl ,:L·I.c.J:ação e JU!gd'lJent-o àd. Reg .ã{l. ,,, .. "'" caso a deslgn 1 '.~ã(' 0\J~ ' J"!·!e'á. II?'- ,.<;amen :,p. à.)' j('m ce an .g \J; jac e ri& , up;êne_a.

Art. ;C4. Por del:beração C;i) frl· Oun:t ... _' Tra oa:ho e tendo '~\l1 nsta 8 CO),,\'!:fI "fIela do serv:ço. ,).: Suplen­tes d-, J ';; 00 fraba :ho pojt' ri\\' fuI"­ciulla r C·llTI<" a ux!liares dos J 'd~c~ do Tra') ;,!;), tnclu s:ve para . ,j~s:j()Jr" ,

Il,en , to do núme :o de a uc.:ênc 'as dlá­f :RS aGI Junta de CCe:1ciLação e Jul­gAm~nto .

Parãgrufo ún 'co. Na h 'pólese dês ' e a :' ugo o 5up:ente de Juiz c·:) Traba­lho auferirá nnc:m?n:03. na forma do art. lO!, désLe Código.

Seção VI! Dos JUizes Classistas

Art. 105. Os Ju:zes class:s~as da~ Jun.as c.e Conc.lJação e Julgamen[.O, l'ep:esen tante" dOb empregado,s e dos ompregador ~'13. se : ão nomea ,1/Js pelo Pres;dente do Tribunal cio Trab":Lho re.,pec,1 vo pelJ prazo ae três (3) anos, p c'uendo ser rtcum .. uz:dos.

Art, 106. Para a escolha dos ju:. zes c.as.:.ls ias, no pra:o eSlabeI2c.do, e med o tal pUOLcados la sede da J UII­ta de conell.açao e J uigamen o, 03 smdll:a ; os da 10caLda c.e apl e,,< n, adiO u<; P residente do fnbunal do l'rl1o.a­lho '!:s.as tnp ,! ces. escolh.àa.>, em e3-crULIn:,O sec rew . pe.as d.3"emo,elas g::_ ra_s das em.dades de c!.asse.

Art. 107. São requ:sLos para o exerclclO da t unçao l.e ,U1Z C_'_.oSlSttl.

na, J untas de Co'nc_l.ação c J ulg!1 ' menta:

I - Ser brasiJe:ro na to: 11 - Con ar ma:s de v.nte e c:nco

(25, ano", de idade; in - Estar no gõzo ~os direitos

c:v.s e poiítlco.,;; , IV - l!.Star 0 .. '.11: com o serv:ço mI­

litaI; V - eon ,a r (;1~lS de do!s (2) anos

de e!eli"o exerrlci" de prof:ssão, Vl -- S=1 ~';Ic.,callzado. na aata da

asSE'nlO .r..a g-=ra d·o smd.cato, há mal< de "eis .6) meses;

viI - Haver sído ín,:::luido na lista tnpll:::e ele_La pe,a entidade de cla.,­se representativa dl' sua prúp:-.a ati­Vidade econôm-ca ou p:ofiss_or.r.11; CtonÓ~i\.('a ou proflss:onal;

VIJi _. Ter I' au de 1n3 rução com­~a~jvel com a função de ju_z cla&;l>­:a (ia" Juntas de Conc.liação e Jul-gamEnto; .

IX - Ter reconhec!da idone:dace mo :'al. .•

Art. 108. Cada ju:z c:ass:sta tera 1m: sup 'pn e que se:á deSIgnado. uma. vez preenchidos os reqUiSitOS, ex_gldos no art go ante:,!or pe o Pre..' :c.~nle do T-ibunal do Traba!ho dentre os no­mes con~tantse das llstas tripl ees quI:' lhe tenham s:c·o encaminhadas pe· los sind:cato.; com sede na locali­dade.

Art . le9 , Dentre de deo <10) d,:a~, contadvs Coa data da po.se dos JUl­zes class:sUls das Jun as ce Conc!­J:ação e Juignmento ou de seus 3U~ p 'entes. quaiquer tnte ressado poder.a .mpugnar a investIdura dos m,-"mo::..

,

CJ0MfSSú. -- 15- ",. ~ ~Ul

"través de p~t:ção escrita, d:rigida aJ E'1·e.;.<len ,e ao .nlbunal ÚO Li:lo..ilho.

P<l.J agraío un.C<l. A .mpug!ld·:ao da lnve.;,_oufa dos Ju-ze.> CiasO-">.as e SôU3 sup.en.e3 ~o po .. e:á fundar-se na fal­ta ae p :,eencn.meuLQ aos requ_s.l03 eXlg.dos pe.u ano 107, dê3.e Cod:go e ue',elá S2f aco:np..inhaúa, de",;le 10-gu. das p: Jvas em qUe estIver aa­seada.

An. 110. Receb :õa a impugnaç3.o, Que não terá €f~.LO "'USp"~lVO, será u"",,, '.~La uu p.lJ~e.,.,u au IH.cr ,,,,,,,,,, .. \) a Lm de que u Ul2.:;mu a.e5ue o que fô r de sua cUllveuJem:.a. denw-o do p :azo de ún (10) d.as

Ar. I i:. heaJ. ze,<i·as as d.l:gênl'liis JH:"es,"'r..c . .>, e l~maau o depu.men:o lia., l ;MtnIunha.:;. se fôr o l:,i"O apo:; S ~I ouv.aii a P iocu,a;Wfla da JU~L.Ça.

do 1'raoa. no . o p ies.ae n.e l.0 InDu­nal de';J5na:a re.a Oi o r.:v:~ or. a flm de qu~ o p. oce.;.su seja s·ubmeLdo. CÚlD

urg,enc.a. ao jU.gam.:ntJ do p.p.nar.o C'Ü I'r.bunal.

Art . [I;! . Da dec:são profenda pe 'o Tr.buna .. do Traba.ho caoera apela­ção ao I'nounaJ Super!or do Traba­lho. ,em I'dl:O suspens:vu.

Ar[ lJ:l. AceIta a .mpugnação o Pre" dente do rrlbunal (,,0 fraba :hJ d es.gnara ce lmedla to, nôvo J:.lIZ cla.>::;lt.;\ ou 5up.en.e. ~eJi. .. o O~ n<J_ me·~ ccnstante;. das l.sta~ trlp.ice~ au· te ' ,ormen ~ enCam nhadas à sua con­sideração pelos s.nd catos da locali­dade.

A~t 114 Oi juizes classistas e seus sup:enLes toma:'ão pu.sse perante v Ju.z (..0 Trabalho qu~ pres.d:l a Jun­ta de Conc:l lac;ao e JU.gamtllto pd.ra 11 qua. to:-am nomeados.

Att ! 11> Os JU I~ e~ c!assis as e seus S l.p €n·e.· qua:1do em exerClClO per­ceberão um tr n ' a a vos t I : 3Q I dos venc.mento~ do JUIZ d,) Trabaiho por sessão a· qu= compar€ce:-em . exc .. lucios os acrésc:mos decorren e" de .empo c·~ serv:çu e de nlveJ unversl !àr:o. atp o máx mo de Vlllte e duas (22. ~e!'-sõ?.:; por mês

Art. !1S . São p;zr'o~at:vas jUlzes class 's tas da, Juntas de cll açãJ e JU gamenw quando exp.rcirlo de suas f"nçõe..;:

c; os Con-

no

I - Tomar parte ,12S reun!õe~ da Jun a a qlle pertençam sugerIndo d:­lig-ênr.:a_' e InQ:t.r nd( ' as partes os p~ri : o, e '1~ ti'stpmunha, por in ' pr­médo Ol Juiz d·o Trabalho;

ri - AC'onse:hal as par .e.s. na fase clJncll:a tor:a;

lU - Pedir v:sta dos p:-o f os. pe- %~ I lo prazu max.tn:J c..e vinte e quatro ' 1241 noras; )..(c,

IV - Vu ta r no ju!gamt:u(Q tios.- pro- ..•. \V cei;.;;os e se fãr o caso. m e{!Jan~ p ~e.· ,. -" V.') requefim =nto cons:gnar. pOI e.,- __ --' cr •• v . voto venc da na a a da audi-éll(;.;j de wstrução e julgamen o.

Art . 117. C:.; J uízes c:assIS~'.lS. en­quan ~o du rr.r o seu mal,dato e esti­Vl'rem no efet;vo exercicio do cargo. gozarão aas me.smas prer ;·Q's3.tivas G.s.5eguradas por le, 'l{)éj Jurados.

An. 118. us JUIzes classistas t.erão d:reit-o a férias ant:·.lis remunerad·'ls . de tr:nta (3':) disso sendo o último p~~ic'do gozado no d2CUr-::O do lercei.,) ano do seu ma nda to.

P .lragr:::fo único. A remuneração dJ ju z c:assista, durante a..., fér :zs, será pag'.l nl base da rem un'~r::<~ão vigente! e tendo e:n vista a méd a mensal do nlÍm3ro de se2sões a qlll'::' fIe h3j'!. c:Jmp .recldo durante o pe­rio-d-o aquIsltivu.

An . )19. Será dzstituido o j·~·.z l: lassista que . sem fi-vtivo justiflcad·o fsltar. du rF n.e o mê • a trêts (3' olU­d ênc:as comeclÍ tivas ou c noo (;), alternadas, apl:c3ndJ-se n 1 substitll:­cão do juiz cl -' s:;ista faltow o dis­I=cHO no art 113.

Seçã,o VIII

Dos .Puí ~es d~ Direito

Art. 120. Nas comaWlS não oom­lJreendidas na jurLdiçã·o das Jun ,as de Ulnciliaçao e Julgamento, (}S JUl­zes de Direilo sã-o órgã03 dl Just ç~ do Trabalho. com 8 jurisdição Q'.le lhes sej3 d'eterm 'naJl pe.a lei lacal de o:g, .. m:zacão j ud:c.ária.

~ rt. 1 ~ 1 . A c.}mD~tência d·:·s Juizes ÇÕe3 trabalh 'n tas . é a fio : 5: .'u dl.:> L nçõe~ tra·.a h :stas, é a m.:sml dls Juntas de Concil'.ação e Ju:gam2nto.

Art 1~2 . QuandQ r.'l CJm:trca exis­úem do:s (2) ou m lis de dQ:s (2) Juízes de Direito. a cor.lpe.ênc,a tra .. balhista será determ D3.d:l pJf dis­L .... Ileao en,rf' os JUIzes d·:) clvel ~e o ccntrárin não re'3 ultar de disposI­(:ão da lei lecal de or~ln zaç},o ju­d:ciár :a.

TtTUL:::> TI

SERVIÇOS AUXIL' ARE3 DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Capitulo I

D :sposir;bes' Pre:~mmaTes

Art 1~3. O, qu~dros d~ pe,sco] e os se:,viçc.; aux:ll.ue3 do rI' b.ma! S\;-

"'0 .. z ! ...J 30..

-16-

perlor do Trabalho e dlS divêrsas RI"­giões da Justiça do Trabalho serão con<: tituid0.5 de conformidade com o d'spost.o neste Código, nas le:s esp~­ciais l' MS Regimentos Internos de ca da Tribunal.

Art. 124. Aplic'l-Sl' aos serventu!\­rios da Justiça do Trabalho o dIS­posto no art. 88, incLo lU, dês te Có­digo.

Capitulo II

Dos Serviços Administrativos do Tribunal Superior do Trabalho

Art . 125. Os serviços adm·nistr:l ­tivos do TrE:lUnal Superior du Tra­balho serão chefiados por um Diret()t Geral, bachouel em D,reito, ao qual c:.mpetirá a superin tendência dêssp.~ serviços . '

Art 126. O Tribunal Superior do Trabalho e cada uma das suas Tur­:nas terão um Secretário, bacharel em D reito .

Art . 127. As funções dos serventuâ­ri os do Tr:bunal Superior do Traba­lho serzl) d iscrimmadCl:3 no Regi­m ento Interno .

cAPiTULO nr

Dos Serviços Administrativos dos Tribunais do Trabllho

Art 128. Cada TriJunal do Tr1-ba h n terá uma Secretaria , que se ·'s chefiada pelo seu Dire tor Geral ba­cha r el em Dire:to.

Art 129 . Compete ao Diretor Q-e-1'_1 Super' ntEnder 0 3 ~ erv lços admi­n istra t ivos d·a Tribunal do Tra ba­lho .

Art. 130 . Cada Tribunal do Tra­balbo terá um Secretárw. bacharel em Direi t o, d esigm.cto na forma d~ I1r t . 67, inciso XVII. dêste Código .

Art . 131. Em ca da T ribunal do T w balho exist:rá um Dlstriou id or. dl ret~men te subor d:n ado ao Presl­den tl' do Tribunal.

Art , 132. Av Distribuidor compe­te, e lém de ou t'r()s enca rgos que lhe sejam d etermin ados pelo Regimenuo Interno:

I - Distribuir. pela ngo~osa or­d em de en trada. suce. sivamen te. a cr..da J unta d~ Conclliacã.c e Julg., ~ men ta d l sed e do T ribunal os pr('~ CE'SS<.JS que lhe sej :l m apresm tados;

II - F'crnecer aos :nteressados o recibo correspondente a cada proces­~o distr 'buído;

1'a - f'ornec er. verbalmente ou por r.~rti dão. as inform 'I rõ e" solicitad':lS sóore os processos distribuidos;

IV - Dar baixa da distribuição dos prccpssos, mediante determinação dco Juizes do Trabalho.

Art. 133 . As funções dos ~erven­tuários dos Tribunais do Trabalho s~rão discrim:nadas pelo Regimento Interno de cad'l Tribunal.

Capítulo IV

Dos Serviços Administrativos das Juntas de ConcJiação e Julgamento

Art . 134. Cada Junta de Concilla­ção e Julgamen to terá uma Secreta­ria, sob a direção de um Chefe de Secretar:ol, bachai"el em Direito, de­signado na forma do art. 67, inc.so XIX, dê. te Cédigo.

Art . 135. São atribuições da Se. cretaria da Junta de Conciliação e Julgdmentc :

I - Receo:er, autuar e dar anda­mento aos p .. oc~os zelando pel,lo guarda e c-onserva 'ião dos mesmos;

U - Man tar em dia os arquiv"s da Junta:

lI! - Manter em dia o protocolo dE' entrada e sa!d :l dos procesS<is e demaiS documentos;

IV - Regl_trar. em livro espeCial, as audiênclas realizadas e as dec.sõ :o!s profen da s ;

V - Entregar os autos dos pro­cessos a03 advogados constituídos. nO$ ca.. os previsV<. s em lei, e ab r:r vista d OIS mesm :lS à5 partes , n'l Secretana ;

VI - P r estar, verbalmen te ou por cenid ão. as informações Solicitadas pe:os m teress&d os a respeito do an­d :·men to dos p~oc esso..;

VII - Calcular cu, tas e proceder am demaiS cáJ cul-c1S que lhe sej am determ ir.'.1 dos pela Junta de CJnc;­liação e Julgamen to 0:.1 por seu Pr~­siden te , inclusive, em liquidação de sen tença ;

v:n - R eaJ:zar penhoras 'e as de­mais d:Jigências processuais :

IX - D~sempenhar os ellcargm que lhe., sej am cometidos pe:>l. Jun­ta de Conc il.a \ ão e Julg lmemo ou por seu Presidente .

Art. 136. Aos Chefes de Secreta­ria das Jun tas de Conciliar.:ão e Jul­gamento compeLe :

I - Super·ntenrler os ~e~viços a1-min istrati vo ~ da respectiva Junta de Conciliação e Ju lgdment<J . sob a f!s­ial lzação imediato. do se uPresiden­te; •

>

~.

,

-1'1 -c,<0N1 SSl:~

l/J' q u· 11 - Distribuir, entre 'lS senven­

tuários da Secretar!a os ~tlrVlço;, e encargos;

III - Praticar todos os atos ne­eessárlOS ao rápido tramlthmento e dlllgêucias ordenados pela .J unta e seu PresIdente ou deprecados por outras autOridades jud.clár::t.;;

IV - Secretariar as aud .é:lCia" da Junta de CO'lc i 1iação e J·.IL~'lmcn~ ou desIgnar serventuário l1:.1e o suo bstitua, assinando as respecti vas atas. .

V - Certificar nos autos a realt­zação dos atQ.l, proce.osuais e o trans­curso dOs prazos;

VI - Subscrever as cett l dõe:~ for­necjda~ pel.a Junta de Cuu::illaçãQ e J ulgampnto:

Vll - ~mar a fõlha de 'laga­mento dos serventuários ja 'lec reLa­rIU t: processar u seu pagamento;

VIn - Submeter a dt'spnchü '! ILõS'natura do Juiz (l.o rraoalho P. expediente e Os papeis que devam ser por êle despachada se <t3SlndJclS.

IX - Abrir a co rrespondêncilt afi­eial dirigida à JunLa de C llICil!3.~ãl) e Julgamento ou ao 'Seu t"·f-~ ; denl;e·

X - Desempenh ~ r :>S I'n,:a fgoC; O!le lhe sejam cometidos oela Junta c'e Conc ·lil.l ção e Julgamento ou Del(> Ju:z do 'Trabalho sob . cuja..; o rde:l!:> servir.

Art 137. Em ~aria Junl<t de Con· cillação e JUIgampnto Oa vi?rá, pejo menO'; , um Oficia: de J u., nC!i.

Art. 138. Incumbe ao ':)f:c!el je Just Iça a rMl1?:8ção dos ·Ir.. .. ', :i~cor· renLe~ da execução de 'Sf'n~l'!'lça e bem a;,;sim todo e ql\a Iq upr enc3rgó que lhE ~ e ,ia cometi do p.ol.') JUIZ d(~ T ra bA lho 011 oe lO Chpfe cl .. Secre­taria da respectiva Junta de Conci. li'lÇão e Julgamen to.

Art. 139. Cumpre ao ,)f ;cial dI: Justiça realizar, i ~' I~ Imen ' f-' Os "tol; que lhe sejam detprminlldü" Del" Presidente do fr ibunal do r :"iba,ho da ~e .·pe('tiva RegIão. .

Art. 140 . Nas a u.,pncia.~ . férias (lU imped ' mE'~ lo~ dO OflCHII ,1e "lS t !';.l e :Je rmit ioo () Chpfp oe Soro " ta -ia mpriiante indlcRção rio JU i? do ITa· balho, designar oara < :n.-tlt·ll.j(: qua.o 'ler ontro ,ervpnt'lário ' o~ldll na mp.~ma Junta de Conr:lIação e Ju/gRmpnto.

Art . 141. Nos m 'mic-lpi 'ls '1'le não selam ~E'rle do rr ,h'lmtl 'lO fr .\O'l.­lho e nos quai: funcionam dua, (2)

ou ,nais de dUas (2) Junta..~ de COn. Y clhaçao e Julgamento tt'i rt 11m /1) { (1) D:stribuidor, designo.do 16 Pre- t. { sidente do Tribunal do Trab h a ,1." •• forma prevista neste Códi~o }v1 A Nt.'}<~

Art. 142. Ao serventuário elesl .. "",-:c-.-­do na forma do artigo ameriOl' com-pete realizar os atos indicudos no art. 132.

Capitulo IV

Dos Cartórios dos Juizos c!e Dirptto

Art. 143. Os Cartórios QO, Juizos de D:reito, quand.o ê.stes estive.'em investidos funções de juiz"s jo rrll.· balho, desempenharão. ;1,,., procc,s­IiOS de natureza trabl.llhista. dS atri­buições confiadas ás Secretarla~ da~ J1rotas de Concil:ação e Julgamen· to.

Art. 144 . Quando, nos Juizo.> de Direito. houver mfllS dI! um (;arto· rio do Civel, [,u-5e-á, entre êles, a distribu:ção, alternada e suc~3iva dos processos tralhlstas.

Art . 145. AOs Escrl'Vã~'s do:; Julz{)S de Direito competem. no que !ôr campa tive:, as atribuições ~5 :·an~Je".· d'ls , neste Cód'go para OS Chefes de Sl!cretaria das Juntas de Co~. cilia­ção e Julgamento .

Art. 146. Os Oficiais de JU.~ t : ÇH dos Juizes de Direi ,o des=mpenhar:'o as funções preVIstas nos art_I;()~ 1311 e 139. dêste Código.

Art . 147. Os serventuári.,)s do JU1-zo de DIreIto que funcionJ rem nos

pror.esso.s trabl.llh 'stas lluferirã» custa.,. pag'l s e d :stnbuidllS na pro· porção 118S te Código .

TtTULO UI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

Capitulo I

'tRABALHO

Disposições Preli-mtna1 es

Art. 148. O M'nistério Put·llcII da União junto à Justiça da rrabalho fu nciona com a finalidade de ?;elar pela exat'l ob~ervânc a da. 0Qn.;ti­tu:ção Fl'derai. das le:s e CIOS nos emanados do Poder Públ co na esf :, r·]. das SU<:l,3 atribuições . bem como dar 6.ssistêncla aos incapazes e. quando nece6SàrlO, aos trabalhaau:-~" toLol geral.

Art. 149. A organização elo Mi!ll<;· te rio Público do Tr.gbalho e o exer­cício de suas funçõf>s são ~ eg:.tlados por ê.>te Código e, naqu:Jo que não

00-

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"'0 ~Z !-J .30.

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co:idir com o mesmo. plra Lei Or. gâruca d() Min:sterlo Publico da

• U G,ãu I Lei n9 1 ,0$41 , de 30 de janei­ro de 1951).

Art , 150, O Ministério Público Co TraiJa.hu compõe-se dos "egu:utelS ó!'gau::' :

1 - Proc'lrarioria Geral da Justl­(\1 do frabalhu; • 11 - PrO!~ur~dür:as Reg:O:l'l:.o aa Ju~tlça du Trabalho ,

Palagrafo ún,CXJ , Junto :\ PrOC'lr)i­dona GeJ aI funCIOnara urn C m "elnu do MilllsLer 'o PUOllCO ;:to 1': IcII:Kdh\;,

Art. 151. A Procura<lor:a Geral d3. JUsLlça Ou fHOddllJ (,em ,ede 'la :';a­plLal da tiepJOI ca e fun (~JUr.:J ,lUIHu ao fribunal :::uper'o r dv r abllhu,

Art, liJl , üs erucuredort!" rjo fOl­b~lhu , que [unc:o oarau nas P~' VC'jl'!l­

dona8 reref1da~ no art , 1.10 , .:II';';;lfi­ca m -se E'nl Procuradona~ Cle Prt:ne.­l'a '1 ~ I Segunda (:.l" I e rI' -::elr" . a~ I C\-ItegOf)d , at cuntt>rmJdaüe CO!ll ,)

q"adro anexo , Para~r:H,) unil'o , Em r:ada l'''',­

cur~aun~ RRg 'onal eXlstlrS.) Su;>:~" plentes de t'ruC'llradlJl que 'U:Jsr.lt'll­rilo 0.." P:'üC"lfi:Hiorps de re(': t' ,rll ':i'" Cl1lRgona em suas feria.-, 1 Ij3!\:l('lll e Im ... edlmen'u.~ e aos q ' I~IS ,eril'\ apl'cá veis na Que ~o'lOer O~ g.rtlg~l) 97 t' 103, dê.- te Gódl~O,

Art. \53 , ()<; Pnl'llrado "f';; 'le !'-rl­rr.elJ·a (1~, CotpgOrla , ão , c , '~1o.< U~

Prururad<orta Geral e os llt>m;ll~ nll PrOrWadOl'ias RegtonalS :,,~ Ju.stlÇIt do fra ba Ino ,

Art , 154. O Minlst.prio PúlJl;c'n CIO l'rahQlho p. 'l'"Q'nnI7.lH!n em e~"relra,

, pr:meiro provimento SI' rará r.o cargo de Procurador do Tr!'lbo11hól (1~ Tercera (3.~) Caego":a, um·l vez preench:dos os seguintes reql1isit~:

I - Ser bra!'lIeiro na to: II - Ser bacharel em Dirt>lto: III - M·lnter ilibada conduta pll­

bllr(l e privada: ~V - Ter mais de vinte e o'neu

(25) e m~nos do quaren~a e c:nci> (45 \ anos de idade;

V - Ter obtlclo clas.<ifi,!~çã() P.711 concurso de títulos e pro,-l'ts ,

Art , 155 , A..~ promncõps <;erão tel­tas de cltegoria a C>ltegor: a . alternl­d::lm pnt.e Dor ant;Q'iiicl~dp i? Dor me . rE'cimpn+o A antigiiidade ~f!l"í cun, tada na c'ltegoria , p à P"')'11ocão p',r mpr~c' mpnto só I'oderiio rl1!l(,OlTPr o:; colocados nos dois prlmp!t'o5 terç(J.~

da categoria por oràem "ie 'mtigUi­dade.

Art , 156 , As férias d03 merr.bros do M,nistério PÚb:ICO do rra I:>alhu serão de Se.5senta ~EO I dIas e OO cQé!­cerão a esca:a orgamzada no me:; d..: Janeiro de cada ano, per. Pro­cumdor Geral e Pt'Jo!' P'oc'll'ddores RegionaIS re~pect ' \'amE'nte .

§ 19 Compete ao p rocuudor Geral da Justlç.l do Trabalho ct>t\cedp.( fe­r ias a o", Procuradurps de Prtm elra (l~) Categor:',l e aos Pl'v~'Jrac!o : fS Regionais , Aos Pl'Ocurado r~s Reglo-nals compete concedê-Ia!' fiOS de-ma is Procurado,es que sirvl1U nas respectiva~ Reg 'ões

~ 29 A requerimento do :nt , e:·ps..~'1· do e atend:da ,li cOllveniérri;l do ;er­v:ço , as fenas dcs mpmbr')s du M!­nislerio PubliCO do frab alh ') po'iw fto ser diV Ididas em doi.< '2' oerlodcs de tr'nt.a (30' dla~ cada llm ,

~ 39 Por motivo .iu,:tlfj,:~:jo alen­d:d'l a convemêncla do ,prV!çll a ~~­cala de ferias a oue aludt> c O,e' P'l­te ar tigo poderá' 5er altp~"d 1 ~O:1-fo rme o c,,~o, pelo Prol'ufador Ge­ralou pelos Prnrll' a dwe. d.l ,/ us­t:ça do Trab·llho. de C'flc:o ou a re-

o quprlmpnto dos nterpssados ,

Art. 157. Sempre que tuncionu com(, as.'1ste-o r,e Oll cl'pl'e.'t!I.ta nte III

parte. o M:n 'i'tE'r:o P'.iblico du fra­t;'llho aClJ"llpanhara :> Or<l l'Pi- .;'" nps, sa qualid,1 de, at.e a exeC'l~ad f i na ..

Art , 158. Competirá aos ') '2:'io" do M : n :~téri o ~úbJico do fr~oalhc l'e' prei'ent.Gil' ao Mmi · t,pr'o "Üol'('11 '1)_

cal sempre qUi: verifica.' a ex'"lên­cia de Cl' me contra a orgo ~Hz~çã.: dI' trabalho ,

Capitulo I

Procuradoria (+pr,,/ rla l1L '~~lÇ'l. do Trabalho

Seção I Do procurador Gerll/ da Justu;n do

Trabalho

Art , 159 . A Procuradoria G~ral da Justiça do f nltla lho e ch,'f!<Id.:i pelO P,ocurador G PT!I! do J t...ot ç, d" T"abalhn , nomeaclu , em com!s'Íl:1, por decreto do Prp.'ildpnte de q,~P'l­bli(!a. dentre Procuradore~ dp Pri­mF.lra (I~) C'lllpg'or la , com dez (l() anos, o?lo 'llenos de orá tl"a t')"P-~P e que tennq 'e:ev'I·10, no 'lfer,'!c'o di'! ;;uas f:lnções , notável ..tOeI' jurí­dico ,

I

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It·

-19- ·

Art. 1-60. O Procurador Geral do Il'rl>.oaJhu como ",nele 00 Mmi"tér o PuOllCU do l'l'doa.nv. e " rep.escn­tllllLe JUlHO a~ .1'nouna.J ::luPc.'rlU! ao "1'r>loalllO e qUtllsquel OU',rlu, <,cgãv.s ao t'ooer PUUIlOO.

Art . 161 , CompeLe ao ?rocuradol <..h:rI'iJ:

1. - Dmgir os serviços da Pro· ClArhQur,a lAcC<I!, OClcIlLa! e cIScaI!­Z!h a li\'ua~au (Jh~ t'ru..:uraOUI ;d,' tte­sU)I,aIS, expeúlfloo . q 'lilndO C'Jil"IJe­Nr CO UY t'II .t.'lJle , UISLl uçoe" e ,,\·ue1l.3 OI:! 3eI'VIÇ\J;

l.l - l"unc:onar Junto ao TrlO!mal bUfJeClU. dv I'ra,ualllu , Ulle J ~· iIldu IIJlS ÇleuaLe", st.'m~)je ~ue se !!:ter Ileces· sano;

li1 - DesignaI' os P ~o(, ura d(lr,"~ que devam camparecer, cum ·,J ~ell.i ~epre, entan~es, as se~ões do Trlbu· nai Supe':9,r do Trabalh'o e de S ~6S Tu :-mas; .

IV - Designar. dentre os Procura­<iores do f{abalho {ie Segur.d" \2' I Ca~egona, os que deverão uil':~il as Procurador.as RegIonaIs;

V - ApresentolC ate ~rim\llro I}\I\ de março, ao Ministro da J ust'ça e Negóc:os Interiores e ao M:nIHN :lO Trabalho e da PrevidêncIa Social re:atorio da.s a~ividaoes tle.~fn ~IJJ VI­das pelo M:nistér:o Públ 'co do fra­ball10 no decurso do ano :illterior;

VI - A~fC'Var a. I\lt~rat a escala. de férias c.o,.> Proc~radores de ?rl­me.r~ llª> Ca~egoria ~ dos ProcI,ra­dores Regionais, ~m como cone .. -der-:he.3 fér~.;

VU - L(ltar o pessoal das Secre­t!l,rias e propor ao Presidente Oa República a lotação dOs f' :'cr~l'aào­ces nas Procurador:e.s RegI0\13 'S:

Vil] - Exercer jU~l'as UI' blllCões merentes ao seu cargo e 'pe :he .>c­Jam comptidas por êste C.)ci'el) r,Q pOr lei especial . Inclusive empn~sar O\> funcionários da Secreta nu .

Art. l'i2 . O Procurador Geral, em suas ausênCias e lmppd ' mentos Sf'­rá 5ubstituldo p~los Procu"adore,< de prirr.eira (1"1 CategorIa , 3ter.dlda li ordem de antigüidade .

Seção 11 Dos Procurad07le.ç tio Trqbull,ü de 1·

Categona Art. 163 , Ao.- Procuraaor~s ao

<J'r6 bs lho de P Fimeil'a li'" Categoria !)ompete:

I - Exarar parecer: /1) Nos processo.> de compe

orlginana do rr.bunal Supe.lor '.fl'i:lui:l.ho e oe .suas 1 urmc1.s;

DI NOS proce..soo remetiaos ao TntJunl11 ::5upeflur 110 frao,lItlU e 1':; suas Tuqnas; em grau "e recur.w, :;t-.mpre que o re,aWI tOI' ju.z Cla".Sl,i­ta \tU qU;tnau o reldtor togado ~O!ll':.­Lar :.~u p,ullunc,amellI0;

e I NUS proct.:;,.)u~ em que .se JIs.::utlr a mcunL.tJe,OI,aI10aae de .fl JU bt:> U\1 t'u<1er PUOI·co;

di Nos pl oce..~us relativos a esta­l:>llldade áO emprega do;

II - FunCIOnar como ass lslent,t> Cu retJre~enLaULe á~ pane :lu.; p :-oce~­SI,lS em yue essa a.sS l" lem'la "lA r ,,~Jl e­:it! IILaçao Lenha ,láu pruIIL)V lCli.:l ua~ lIl.:>La C,C1RS mterlores;

rr:.. - l"UllClUllar , por des:gn~lçao do Procurador vt!caJ de J lA.- [l ç., C.o Tl'abalnO, llU~ jUl?,OS cte pr 'nl':lfl1 Ins, tânclp dos E"eltt,)$ (ia fazenll:.l t'1..b lJ. ca,. promovendo, uo Ul.Strito l"ed~ :al , a coorançe. áa$ mUIta" lm;lviti-S iJe­la J u.!.t:ça do l'raoi:1Jho e pe.as "u­tOCldalles ar.lmmlstratlVas do MIUI:;­terllJo do I'rabalho e de. :'r.!videai:l4\ tioc aI;

IV ...:.... Comparecer por 1e51g r: 11 cal.l do Procluaáor vent! . às ,l!Id J ,,[ :t: la~ ~ ses,ões :10 I'nbulla; SUperhJ[' do lla­b,a\ho, n\Js pa.;o§ prevl~tOl:o !lO : n(, ;~1J l . ~\lnN A ti <.:, e mclSo n, deste arLlgo; ~ - Recorrer ql\s tleci õe; da JU.5-

fça do I'raba hO, ~Ç)s casos prev s os nq inoiso r. ªlineas A e C, e mOI~O 11. d&s t e lirtiÇO;

Vl - ~epre:.~Qt~{ ~ cloJr.(.: ndad~.~ cqmpeLeI\le<l\ çon~ra us qlje na<., :,um­prlH'm l\s decISÕes qa J u.stt~a :lu .na­lJaLllo; ,

VL - Prpstar às aut()r;oade~ do MinistérIO do I'raba lho e de Pre­v·.opnda SOCial por. tn&e -meà:ú ~I(o 1'>1 uCIj~ador Grra I as \I., tOl' ~: ftI;Õ"'S

QUe lhe.; sejam 'ulc.Ladas ,õl:! r,> O' lJ­ces"os suomelldus a aprec: lçã~l oa J u,<ttça Jo fr'too ;ho;

VIU - !;)uscHal c lJon flitos de l llrls­dlt'ao nos proce:>sus em ]'.t: le valll of'c·ar;

IX - Requisita r de qU? :.sqtte;· 8 u­tú··i.dades. por inl€rmÁd:o do Procu­rador Geral inquéritos. ex imes 0.1-rtcia.s diligênc!a.s certidões f' esc~are­s:imen tos considere d()l' necr.g<,âf'();' a elucidacão dos proce~.sos em qU2 de­vam oficiar;

r-. N .. . !! .. U

,... <D cn ~N

-~ ,... ,... <D

"'0 ~Z .!l..J .30..

-20-

x - Desempenhar 03 iemals en­cargos que lhe sejam atribUldo~ lJelo Prceurado: Geral da Ju.tiça dO Tra­balho.

Art. 164 . Os Procuradores de Prj· nlellO 11'10) Categor.a, em suas au· sêncla.'; e impedimentos, ,;ubstitUlr· se-ao mútuamente, ou, qUlnClo ne­cessáro, mediante desIgnação do Procurador Geral, serão ;'lostitu;do,s peloo Procuradores de Segund:. ;2"') Categoria, obedecida a ordem de an­t.güidade.

Paragrafo único. Nas sub"tituiçõe;. por prazo ~ uper;or a t~inta (30) dIas. feilas por desIgnação do ~ro­curador Geral, nos casos ,)rev!sto'5 Ili.:l parte final dêste artigo. o s:lbs­t· tu to terá direi to a perceber ven­c'mentos corresponden.\3 ao cargo do substituido.

Seção III

Do Conselho do Ministério PúbliCO do Trabalho

Art . 165. O Conselho do Minl<té­rio Público do rrabalho 5eJ'a consti­tUIOL pe:(l Procurador Geral. Que o prf'sidirà e por quatro (4) Procura­do"es de Pnmelra tl~) Categoi'a ele I tos em escrut!nios secr"t·,lS e su­CessIVOS . pelo voto da mit!crin dus Procuradores em exercício.

~ 1 Y O manda to do CO:l~~lh.1 será de três (3) dnos podendo S!;1I1! mem­bro~ ser l'eeleltos

§ 29 Os Pr:;;:uradores de Primeira , (1 ~, Ca:.egoria con10 mem '11'0" r!o

Comelho, terão suplentes ele:to~ no. fo~ma previst8 neste artigo

§ 39 O Conselho elegerá, dentre seus membros, aQuêles que exercerão as funções de Secretário, ~vm u'reito a voto.

Art. 100 . Compete ao CO'1Selho:

1 - Organizar as listas je l1nti"'ül-dade e de merecimento; o

n - Promovei o concurso para m­gresw na carreira do Min:sLEd.) PU' blico ao Tra calho;

. lU - Realizar correição nos ser­VlCOS do Mm'stério Público do Tra­balho;

n, - Aplicar pena:idades e "epre­sentar os Procur~dore.5 Ger·jl ~õbr!l qualquer assunto pertinente à disci­pliM do \finistério Público do Tra­~ lho . inclusive propondo :l demissão ':!- faltoso;

v - Opinar, quando sol'cltlIdo ou por lnic.ativa de qualquer de seus n,embros . sôbre assuntos je mtel'ê.3-S~ do Ministério Público C!U 1'rsoa-100.

CapitUlO II I

Procuradorias Regionais cb Justiç(j do Trabalho

Seção I

Da Organização

Art. 167. Junto a cada Tr:bunal do Trl1balho funCIOnará uma Pro­cUl'ador:o . ReglOnal da J;JS~lça dO Trabalho, com sede nas localidades dos respectIvos Trlbunal.S.

Art. 168. As Procuradorias da Jus­tiça do Trabalho serão dir:g lda~ pe­lo Procurador Reg.o;.al d;i Justiça do T rabalho e neles serãu lotados os Procuradores de Segunja (~~) e de (3~) Categoria, na .a.:::m.1 d:.s­posta neste Capitulo

Art. 1E9. Poderão ser J,<!31?;nadolJ. junto às Procuradorias Rf'g:on'lis dei Justiça do Trabalho. estag:áric.:; qUe! preencham os req\llsitos e.stabel~cl­dos neste Capitulo.

Capitulo II Das Procuradorias R~gionaiç da

Justiça do Trabalho

Art. 170. Os Procuradorr", RE:gio­nll's da Just!ça do Trab:llho serãú designados pelo Procurador Geral da Ju;t.ça do Traoalho, dentrt' 0It Procu"adores do Tl'ab(-llho de ~egun­da (2~) Categoria. na forma do art. 161, inciso IV d~te CÓdl!;lO

Art. 171. Os Prorurado rps R~gio­nais do Trabalho são os chefe.- dar. Procuradorias Regio!1Gis e seus re­presentantes junto aos Tribunal!' do Traba:ho. as Juntas de ConciJ.ação e Julgamonto. aos Juizes de DiI'~' to lnvestidos de jurisd:ção trabalhista e aos demals órgãos do Poa!'i' Pú blico, no âmbito da re5pecliva RE:­gião.

Art. 172. Aos Procuradores Regio· nal, compete :

I - Dtrigir os serv~ços da respec­tiva Procuradoria;

II - Desempenhar, pesso~lmentt.. as funções atribuídas, por êste Có­digo . aos Procuradores de Segunda (26) Categor:a;

IV - Apresentar. até trints e un, (31) de janeiro de cada ano, 1\0 Pro-

-21-

turador Geral da Justiça do Traba­lho. relatórIO das atividades da Pro­curadoria Regional . bem zornv dados e :n!ormaçõe.s sôbre a 3.dmlmstra­ção e e.dmmistrdção da J!.l~tiç:l dI,) Trabalho M. respectiva Região;

V - Praticar. no que coubur e no âmbito da Procura.doria Re~jona) da Justiça do Trabalho. os etos previs­tos no art. 161. dêste Có"iigo.

Seção lU

Dos Procuradores do Trabalh,) ele (2~) Categoria

Art. 174. Aos Procuradores do Trabalho de Segunda (2~) Categoriu compete:

1 - Exercer parecer: a) Nos processos de c{)mpetênci~,

orig nána el03 Tl'1bunais ,lu Trab,'l' lho ou, se fõr o caso de suas Tur­mas;

O) Nos demGlS casos pr,'vlstos r.o art. 163, inci"o r. al1I1e~s B, C. e D. e inc~o n. no âmbito dos Tribunais do Trabalho: II - Comparecer. por de';lgnaçãl.

do Procurador Regional da .1 u3tlÇ~ do Trabalho, às e udlênci<ls e s!'..3sõel> do TrIbuna: do Trabalho, part'cip:ln­do dos deb·3tes. quando ner:E'~~ál':o:

lU - Promover. perante o jUizo competente e por designaçãn dú Procurador Regional, n03 !i:nites tel­ritor:.)is da Região a cobr2nça ex~­cutiva das multas impostas pel.l Jus­tiça do Trat:'llho ou pel.ls :lutoriaa­de, adm'n;strativas do Mim.otér'o du Trabalho e da Previdência Social.

IV - Suscitar conflitos de JurIs­dição nos proc~sos em 'l'Hl devam ofic:'lr ;

V - Pratic ~lr todos os atns prevIs­tos nos vár'os inc:so~ do art . 163, dê-<te Código, no que fõr eompatlveJ com a natureza dos seus cargos. aen­tro da respectiva Reg'ãu.

Art. 175. Além da.; atribuiçõe., m­dica d3s no artigo anterior. rnmpete, ainda, aos Procuradores do Tr3.balho de Segunda (2~) Ca tegorj.J:

I - Ajuizl!-r e acamj:,anh!1r os pro­cesso-, de competência orig:nári3 dos Tribunais do Trabalho. q!.l3ndu taIs proce~ws envol ~erem intprê-;s(·s d~l Uniéo ou quando o traba :h!do: não tiver advO~'ldo co n~ titufdo llC.' 'lUto.> e desde que o mesmo recpba até clUflS (2) vêz?s o sa:ário mínimo vigente na localidade;

II - AjUizar e acompan ces~os referidos no inc!6 sempre que o trabalhad-Jr e não t:ver representante

Art. 176. Os procuradores'llto..i!"'~'!I1I gunda (2~) Ce,tegoria serão su~~' ;;:~,.., do~. em suas ausências e Impedim ros. pelos Procuradores de Terceira (3'1-) Categoria da Região. atendida a ordem de antiguidade.

Seção IV Dos Procuradores do Trabalho ele 3s

categori!1

Art. 177 . Os pr{)Curadores do Tra­baJhl de Terce:ra (3a ., Categoria tun­c onarão p~rante a'} Juntas de Conci­liação e Julgamento.

Art. 178. Compete aos procuradO­res do Trab'llho de Terce .ra (3.~) Ca­tegoria:

1 - D2sempenhar, nos prooe<s{JS de ccmpetência das Juntas de concilia­ção e Julgamento para as quais te­nham s:do r.eslgnado a. fur!;5es pre­vistas no a~t. 175. inci~os I e n. dê.5te Có ~ . go;

~I - Executar as determinai;õe3 O' iundas do Procuradol Regionla da. Just:ça do TrabalhO e cumprir 03 en­cargos que por êle lhes s:jolm come­tidos.

·Seçã·:) V

Dos Estagiarias

Art . 179 . Poderão ser admitidos es­tagiários junto àS Prccureodorias Re­gIonais da ,rustiça do Trabc lho. plr de,.ignação do Procurador Re~;onal respectivo. .

Art 180. Os e~ tagjáricG funclOna­rão c,omo aux 'liares dos Procu rado"es de Eegunda (2a ) e de Terceira (3~) C a te<7ori a podendo ser designedçs, ~em ônus' para os cofres públicos. ve­lo prazo màxlmo de do:s <2, an:G.

Art. 181 O período de e~tágio será contado. p.ara todos os fins. com·:) de exercic'o de advocac!a e. pela metallt:, para efeito de aposentadoria no ser­vico públic·:>.

Art. 182. Os estagiár!os serão 9:d-mit!dcs em núme ~o igu~ 1 ou tnfenor ao tota! de prccuradores de se~unda. <2'101 e de Te"ce 'ra (3") categona 10-tad'Js na Procuradoria Regionel aa Ju.:tiça do Trab1lho e d~sempenha­r ã-o as funçõe< previstcs no art. 178. d{>0te CMig-J, exc€{:ão feit~ auant_~ ~o a.iui7amento de acões . à mte~po ,lcao de recur~os e ao l' ,cJmpanham~_nto dos prc.cesw: de inter~: se da Un.do.

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-22 -

Art. 183. Os Etltagiár:os ficarão su­jel,o.:; ao reg. me d . .,clplinar apl!cavel "us órgãos do Min:stério PúlblieJ e poderão ser. a qualquer tempo. dis­pt:llsadoo livrementl:.

Serviços Adm".str.,tivos do M!nl.>t.trlo PlÁ.blt,!ú do Trabalho

Art. 184. Os Gerviços admin:strau­V05 do Min.stério Público do Traba­lho c{)mpõe-se:

I -- De, Secretaria da procuradona Ger:.l da JU.'~lÇ3 cio rl'Rt,3Jho;

Il - De nove (9) Secretarias das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho.

Art. 185. A lotação da ~ecretane da Procuradoria Gera! e Jas Secre tarias das Procu.ador:as Reg.l.Jnals cerá 3.provada por jec;~p.rr, ap!irz n­do-se aos ! eus funci<>n~llos u d;~pos­to na legislação em Vl'~or o~rLmeI1-te, aos serventuário.:; da. .Ju~t~ça au Traba!ho.

Art. 186. O horár'o normal de tra­b3..lho do pessoal das Soe etarias do M:n stério Público do Tr'lbalho será fixado pelo Procurador G-eral e pe 'os Procuradore, Rt'g:omi. respeitado o numero de horas se,n:ll1aj" (lU men­sa!s estabelerid<> para o serviço pu­b1:co civil federe 1.

Art. 187. A organização Udmi~lb._ trativ~ e as funções atribuld<'b aos diferentes setores ou ! eções de eMa Secretari9. serão &pecificad J' no Re­!!,ulamento do Millisténo púbJ.co d:> Trabalho.

11 PARTi!.

PROCESSu DO TkABALHO

TITULO I

DO PROCESSO E~ GERAL

capltul-o I

DIsposições Preliminares

Art. UIII. U processo do traba:ho QCCOrrenLe ;.e d .5.>ldll.. indiv:dlJo:iJ C")

cOJet:vo reger-le-á oe!') dispoSLo neSte Código.

Art. 189. Nos processo.< Que Ler,ham por obj~'o a estiptuaçá ~ d~ nov~~ nl­veil> ~lilal'1ais. o juiz es , abeiece7ã cem­d~ções que assegurem. simultáIlea­mente. iusta remu!leracão ao traba­lhadOr e retribuicão rezoãvel ao em· p~eendimento econômico dOS empre­gadores.

Art. 1,90. Ressalvado o dispos~" n() art. 563, dêGte ~ódii(" terão orefe­renc a. em ,ôjas as fases, os proce ... os cuja sentença:

1 - Tenha de ser executad!1 pe­.ran~e o JUIzo d3 f'llencla ou o ta)ll­curso de eredore~:

II - Envuiva pedIdo de .;zl:i.t·ivs vencidos;

III - Decorra de cllmp:im~ntt de aecisão normativa ou .xmvenção co­letiva de trabalho.

Art, 191. A c:mpenração e a re­tenção são f dmiFslveis apenas. com-O matér:a dr: defei'a. até o limite da val;;1 do P!'dldo inicial.

Parãgr2ofo único. Nos tê-rnllS d.?ste artlgo. em ca' o de resci<ão c~ntra ·. tua!. admitir-,<e-á a compensa~'ao por div 'das contraldas pelO _mp~eg.1rto COIr. Sf.'U empregador decorrentes dl execucão do contrato individual de tnib~lho

~rt. 19? admitir-n' t. a r'con­\ enrâo '1<;. p o:e~so ti Q hb 'h:s' a ,.ei· M Ind' l Qi~p()óto n' ,,·t go 'nte I.' , (' uandCl . réu nud!!r OP"I, ~on ra o Rutor , )11tra ;leão t a " Ll~ta çue ~l­bL a modif car ÓU t:xcl1 i: o pediuJ mie:'l!.

~ 19 A re-,onvenc~o S.·'·9 rel ll er i"a na cont,estitl'ác e ~õnr. e" se ã UUVI· QC o a'lt,OI' de!Jtro ,k ~T'~zo de t-.l.!' ' :i) "ias p .. oesegulnoo ·< f na lstr ',;ãC' ~( fó"tl IlM fo:ml l~", "ll!'n3.da np.,tc Código,

§ 2,Q A ação e G reconven-çã-o ser:o 'ulg~ dlts n~ m e:m9 en' rn"a - ~ 3Y L de.~ . .stÊ'nc '.) d 'h ão n~o p~e­ludicará o pr03.!eg'llllJen~1 da 1 e 0'1' eJ.r~r .

§ 4Q Não ~,' 9dml r1 rá & recoTl"e-!('io "l'mp"e .Uf d~'IR :es ' lI , ,'ú'J1t'ensa,;ao ·,ue ultrapas<e o :1iS?o.'..t. no a tq " (l/ .• ter·or

Ar~ UM. A l, e~l~hl'ãr rroce--,sJa! fivil s ~ré fnr tp Eubsi.'l. " i ! dêste IJó úi~o , no ' Cl ' os om's!'os e Ql1~,.,ào n§:') 1'ô- incomph tivo} CO'lJ " natureza ...tO l,rO:esso 1.:0 balh·sta.

Capitule I~

D·,~p()siçijei> C e"a:s Se~âo ~

Do~ Ato e Têr~nó~ Judicia;.

Art . 194, Os atos juj:c:ais serão ")úbl'cos a não ~er Q') " juiz d~t~r~ r ,ine ) :on :rário, em ·'IO;.ã-o de inte' "~se ~r.iaJ

Art. U5. Os atos hlC1iclt..i, re)! iz~-­se·ão nos d:.ls úte:s. das seis (6). àS

,

.'

-23- r J ,IÀ IS,:; ,

vintE! (llO) horas. \ :.!.t, .~ão e Il pe­nhora, .10 entanto, l" q .. ao re-l1'llA'­St em C;l 'Hql.er dia , qu1tlquel r.o:11 median ·p eX,l}res.>a ·l'ut<.rJ..bçã .. ~o luz.

Art. 196. Os atos i:, :(;'~.d:s rode ~o prossegüll alem dI! h, .. ··.rlO P eVl~ o I.C artigJ a' terior. lÍ.Qc;I'\:n:.er.te.ne.1-ti de autorização Iudl(,.o~.

Art. 197 Pu citll.ve,. iniciai> DOlOl-1 icações e jhtlma\õ~" ~(:. ãt, leltls ~m reg. trado postal, com recioo de volta, a Dão ser oOs caso; em que êste C6-digo, exvpressameote, preveja a expe­dição de mandado ou .. vub1;caçto 1f: (dItaI.

§ 19 Em CIiEOS de ul'g;;,nc:a. a cri­ttrio do JUIZ, as r.\Jt:fic~.,ões e inti­rr ações ,Jooel'ão .,el [' .na.::' me.ib.ILe Ll"legrama ef.cia'l.

§ 2.9 Considerarlse-á ult:mada a ci­tação, a no.ificação ou a intimaç.o I'eIL recebImento do fE'{irtraco p .~.u ou de telegrama, JC fei o (asJ, por c,ualquer pessoa que tr:·\·a1ht ou re­~ da no enllerêço :10 .~jos,!oatà ; iu,

§ 39 Não sendo 1l11.;O tl'Hdo o desti­n .. ta-io JU n:.:usando-s· J reglstliJO rost,al, f .. r-s·e-á a 4e", lu. ão lm ·~dlcl ·;",

ct>. cart'l ao rerr.ete.1te dtol t:o lO pta·, 10 improrrogável dt: qUI', enta F. 1,~

(4t1) ho as. l>ob peni dE' re, pon,abl .. !~dad€ d I:; iuncioncll'i l. enc·.irr'!ga'loo Q, sl!rVlçr postal.

§ 49 Quando a .1Ot: . .!:ca, ã.o ou int1-maçã.o houver sido feita atravéS de ' elegramu na Illpót.,,:;e d< parágr .fo anter:or, deverá ser ddao avi o ao re­r. etente, dei. tro de '~u""enta e Olto '4l!) horas sob as Çlt'I ·a,.·· prev,st,~

(I"," a o C,,~I) dt dev',/iuçliv aos reJ.s!ra­('0'- postaIS

~ 59 Quan(1o o re~t..m ,.('0 postal OH li te1egNlma não "ore . .1 cnt:egues O C'.f'stmatário em qL'al'Jl.€1 d03 casos pt'cvisto.s no: p-lrág ·tJô nterio f S IA.

r:.itb.ção notif.cação \lJtiJ.n .. ~ào f.!! -<se-.. 101 edital

§ 69 0~ eaitais re.·I.IVO" aos pr )C~.s .. <~os trabalhlstbs seral. bflX'lC os 1fl sHle do juizo e, qu.vlu 'lcu,el o 'n..1 n, locatd'lctl. publ,· •• ~l.O.· urra iwi a vez, ~m órgão de Imprerua de gran­Q, clr·.uld.~ao que 'J.;··!'bnte pr~ r.tI. escolha do juiz com.,,,,,.eHE, di ui ~'l ·~

nl locê.lld ~.c.e, o ~A?",,!ifL te do fô"O lrabalh,sta.

Art. 1!18 . ns 9. tos quI' d ' vam :p.r rraticadvs . em terrm'.I( lluc:onal, (O·· h Ja jurisdição do 'U zr .::erão requi .. :,)r...do~ J •. lU:Z ::ompt't,..y·t, atraves 'l~

oorta preca tó~ia ou i e o juiz fOr de categor.a inferior, por me:o de carta t:.l. orOEm.

V v ... . \

Parãgra.fo l'mico. .'\s c;taç . o.;)- .~ ú> tJj&.~ões (lOSll,is ou tl:"'1 ar 1 se. "\1 ,~ I lt:metldas me.>mo QuaUdf', e, Inotá · /1 rio residir fora da jurisdiçã .: lulW, , ::-LlepenC1enl~~ente Ãe .'t>.. ta ~tó.. h :10 ou dt oraem. 1tt...~;9 ~4(j'

Mt. 199 . A carta precat6ra ~Nt: (;. ~.em pooerf ser Xpt'C 1C1oJ p Ir I . gr'.ma. raolOgrama lU rt' . ( tor.e. a .1'!-

1fl'!0 do iUlz atenairiu urgêncIa 'v

ato praticado, correndo as Je ;.>es2s, se fôr J caso, as expen:as du pa,rte C.H <i tenha requer 'dL.l

Art . ..!OO , QuanJo .• -,,,!'talhadO! q 'le <,I\?·e d~ l'JenefirlO ie ' 1} s, ténda J ,dl ciária ou de ju t .ça gratui ta reque­rer li pÚlJ!lc.l~áo te j,Y .... l:\ uu a ('X­pedição de carla precatOr a e de or­{t-n· qUE eXlj~ a lIt,!l'l1. ... ~,h. de ,·.,dlO ~.;amú oJU :;t:llefone, J..:. Jt>·peõas :te oc .. I'.HltE'S 3t:lr.u.. coberr,/U p~iQs dJt~ç"'",s

E'FopeClais 10 orçam~.lt-u .1. j .. lzú .;om · retente.

Art. 201 A carta ~r<.:' Hória c:Jn'·~­

rã obrlgc.i.oriameilt.e·

I - A inlh('açi\o w (. (!ualif:, aça·) do JUIz je'u·t.l:t.o<, e do ltilZ aep:-ecante; . -

II - A ~.spf\;ifica ·~ao dv: atos !'Ie d,v~m ser l ·aT.(·, rQ>· . ,

IL - Ao re~a:; ,r )('",~I~,,"S CéD>:d,, · ra nas mdlsp~nH' b." lle.(; JUIZ

deprec"nte; IV - O prazo estabelecido para o

cumpllmento da carga, V - A RS.iinatura do ;uiz depre­

cante, Art. <lO:'.. Quand., ,):. _tos ju<t. ' t .. 1~

forem pea ticados em teri tórIO e,;tran­geiro, a rJllulSlção ,e .ara at.a"és '1<1 ~rr.a rogll.tur,a.

Art. 'W:'l P. carta . ol!.~,.(lria . c~m O<>

IPq'lisitol> jL a rt . '!,Ol :,e ' a enva.,1) j.'elO iu:z \l Mlm ... tP~l, d~ JU tI fi ~

~ e,,;nclOS " ltenor~f U' G cnclim'nhtl. rá ao Min!sterio das Relaçoe , E'{te­r:o~es . 1\ é?stt ca Itr,? .', lo.lzar '\ ,:a_ ~~ roga Lórl , no co ,1.,1 IJ R.J. ,'espect,1 VJ

, reluf'tt:-H com !lr'{P:.l>'l& ao pil.S .te ce.;;(·ino .

Aet '~C4 C'f' atos c AI'l!lOS ju.:1cl!Ul, pociem $<lI 1I . anl:~cn~lJ~ , tlr;!', ... u: d~­

~f'vel da ·~IJJ)~lafad')s .:. tfitOS a ~a­

rimbO. Art. 205 . Os têrmos relativos ao

;, OVlmf'nt<. do prl)(' · ... ' ( 1 ~no, t8 rao • ~ ~imples notas, datada ' t I3.fs:m.das pplo senentuário ·:om , .. tl'nte.

Art . 206 Sempre qUf. € t:'ll-te deva ass~nar o ato ou ~.êr·"·h, j udtzial , não sa:ba ou não posse fa?ê·h a as­E~n'l tura será aposta _ riJro, na l)r.:­sença de dLas (2) &ettt'nlunhas, ou

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,... CD Q) ~~ ;::: ..... ,... CD

""0 "Z ~...J .3 a.

-2.-lio: impressão digital, sf..lvo quando houver procurador (,,{)DSLltulao nos & '1-to.s.

Art. :.!U7. E' pf').~Jirh, lan~ar n03 ~t.tos cota~ Olargma'~ o'L interl.ne.1-:e5. O juiz rr'and.uá 1.-r8-!as, de ,,11-cio ou a requer.mento da parte, apli­can_o ao infrator multa de um de­c mo (l/lQ) a um quarto U / 4) do ma.o.: ~alário min.mo vigente no país.

A, t . 208 As fôlhas It .,rcceoso ~e­ri t numerad'll' e ..i<>.si' ,j...das por se r­yentuário ~vmpp.tentt E licito a03 pro·=uraj,. "p.s aas .Ja. _, rubricaI a.:; tôlhas du prore.3S{) t: .' juiz co:np~ t,., assa,ar tOGas a3 paJm""" (ti s,n ,e !,~a,

Art ~J9 Salvo 'ii~r,'s1!.i.o exp~ess~ Cu lei. o~ a,tos e ~ê.-n: ' iudiclllk naJ s reve.stlràt. de formb e~rc·cial =' con­Ilréo , SO"l.el.te, o 11 c kpe .. save. ~O ~ reenl.:tllmento das ,u' <; flilal.d ~ de3

Art 2!U Os JOCI!m ... tú1> l:tne»ados ! os auto~ ;im'ent.e jJUCt al ser de e ,­t.ra'nhados :lerOIS je lI. d( o prlce..so

medIante ,traslado , Art. 21 J. A qualq'h,J tempo, as j;dr­

te;, e seus p ~ocura.rlo, " : t'o rierao re .. !.llerer ' :~!'t;úO ~'3 dos ,l' uce&'>cs e.n cur­s, ou a rqu;·lados .

• 19 O fornec im,~w'W ap certi~l)fH dependerá de de i-bcho do ju.z sem­J.,rt que JS )1 fjce.õ.so~ .l .. llicorram duJ. ~'g , eao de justlÇd.

§ 29 A;JOS dez \ 10 I _', 0.', pe o meno~. couLado,; da data eu. que a deCisão L' Lha trans.tadn em i l;!~,c:o , os pr~' e..::.:us quE se e LJ COD cr"T, no ·arq'll")

poderão "I incineraj" n::l fJrmR , $ ~ heiE'ci<i<t pl' IO Regirnt'.'I. ln õe, no i ..

'1, 'buna] -=:'uperllJr do ,'-P ll611.0.)u o" ' 1 ~.bLl •. uis do rra :calhc da.> \'ár ', 4 i b. giÕes ,

t. r t 21~ r, 'dos Os ',, (O, e dorul!ll'n­W' relativc" ao p r :>~o! Sli r traba.t.i.3 t

" ~, -áo 1.' e"1W! de sêJo

Ar~, 21 ~ OS 9,IU<>-S t , vroces"o >ó >)\ _eráo ,a,' da seaet ... ri..: ou do ;':L. ' lór:o a requerimento do procurador l1h partr. nJ c'tl lan t.e ' l.! l a pelo PNZrl •• I>.X lr.lO 1e tês .31 di .• , pa'ra f ns 1~ '(" 4r~0 ú il luando ,1"1" que falar n0 3

(,, \l100~ Pf) j ",terml!l ~ 1( ,~ jI ,d lClal. Pll r ag l afe ún.co, '1(1 1'1, que retiver

(~ a'lLOs lIem ao 1:" . 701 estd Oelec:c1f' rf'3\'e ar [, /g:: pag'lr'J a u ,ta de .m qu·)l'tO <1 / 4) a três quartos 1';/4) do 'Iai .. ' sa f. C;( mlUI,llv J \ 'e ntl n. P .l.ís ,,;bltt",d,:, pek iUJ ~ t; n" N : <' de : ~:l ­' I' Ênl! ia Jerdera J '11 ' eit~ à ,i~t>l. fo:a da '€cr~taria ou do ca rlór:o de ," : LSQue" or{~ fS ' Os em .}L.e seja CO'),5-'1

' "Ide p~I1,~t..rador.

Art. 214. As atas das audiências de conclllal,!ãu, instrução e jUlgarnt::n­to serão extra ,das em tllntas v;as quantas sejam nece~árias e de :na­do a ser uma (1) cóp .a l"!.tregue a cada uma das partes ou ao !>eu pro­curador. sem quaL.~quel' ônus, no !l­nal da audiênCia.

Seçâo II Dos prazos processuais

Art. 215 . Os prazos processuais comam-se a pa rtil aa d ,:tr.a em q ue Q, cltaçao a nOtlflCai;áo ou a mtlm:H;ão hajam SJdo realizadas, pe.:.su·JlmeUl.e, em aud-enc.a ou fOI a dela; da da ta. em que rOl pUOllc~ao o ealtal; tra­tando-se Ge alO orRucaao all'av E'.s de reglstl ado pu~I,~1 uu de lelfgl' ama , lia data em que se deI o reCeOtmPlllO do me::,mo nu enderêço do dl'..stlilatánu .

Art , 216, Os praws oro~e..'suais .,ão contados com exc.usão de dia do ,:0-meço e mC/U3ão do dia de ver.~i­menLO.

§ 1~ Se o d:a âe ve:lc:mento recair em ~áb(iaC ou dIa em Que não oaJa expedll"m,e forense . roo.,iderar - 5e·à, pro rrog a ao ale o pnmE'lro dIa útil.

§ l Y o~ p ralu~ fixados P,JI hora se­rão contados mmuto a mir.uto.

Art. 217. Os pra zos procesmaís são continuos e peremptó rI os. co rrendo em dom,ngos e fer .ados. O ju:z no entanto, de ofiCIO ou a reque rimento da parte. poderá aumentá-los ou re­duzi-los, tendo em vista o interêsse público e as part:cul3fidad~ de C3.­da caso co~ creto, antes do escoamen­lO dos m e.sm os .

Art. 218. Os prazos pstabelecidos neste Código serão contado~ em dô '1l'o pa:(l os represen~antes da Fazenda. Pública. p:lra os pre.sos e para os :1-t:~consortes qualquer que seja o feu número, quando êstes não t:verem o mesmo procurador.

Art. 219 . Sempre que não houver fixação prévia do prazo pa ra a pra­tiC'l de determ inado ato er.t'nde r­se-ã que deVe ser êle realizad:l dpn­tro do prazo de quarenta e oito (48) hora.s.

Art , 220 , Para os reveis. Os p:-a­fOS serão contados a part,lT da data em qu e se r€lllize a a ud/êucia ou a to para os quaIs tenham sido ê!es r oti­e cados , independentemente de qual­quer intimação posterior que lhes se­Ja feita.

-

-25-t,oMrSSci

~ &J. d\

Seção m Da dtstribulÇão

Art. 221. Nos Munlclpios onde exls­t!r uma Unlca Junta de Concillação e Julgamento uu um sÓ Ju .z de DireIto, as ações serão apre~entadas dIreta­mente, ti. Secretaria da Junta ou &0 Cartóno respectivo.

Art. 222. Qua.ndo nouver mais de Utntl. Junta de concillaçâ.(J e Julga­me:J to ou mais de um JUIZ de Direito na IÓca1:dade. a ação 5erá. previa­menti::, sUjeita a d:str.bUlção, na for­ma dêste COdlgo.

Art. 223. A distribuição ~erá feita pela ordem rigorosa de ap"esentação das ações ao Dlstribuid<JI e segundo 8 n:itu re71.l Jundlca das mesmas.

Art. 224. A d:stribu .ção prev:ne .a JUrlsuição.

Art . 225 . As açõ~ serão registra­das ao serem dl5tribuldas, em livro t>rópr:o, . ubncadg 1'"1 todas as SUiS rólhas pe~o Distribuidor.

Art . 226 . O D strlJuldoT. ao rece­beI a açào forneceré aO OQrta dor re­c:bo do qual comtarão, obrigatOria­mente. o nome da!' p'Utes o ob.lE'to da ação. a data da distribuição , a Junta de Conclli'.icão e Jul~ampnfo ou Jui­zo de Direito a qUe o processo foi alStribu do e, se fô r o caso. o órgão do M :n 'stérlo PÜbl1co qUe Cunc:onará no .processo .

Art . 227 . Ultimada a dtstrlbuição, () Distri buidol remeterá o proce,,<o, dlret3mente . á Sec ret arl ~ da Junta de ConciI!ação e Julgamento ou :' 0 Cartóno do JUiZO dI" Dire:to, med.an­te ':Jilhet(' de dis tnbuição .

Art . 228 . A ação apr('senlada ver­balmente , erá distnbUlda . na forma do dispos to nes ta Seção, ;mles de ser reduzida a escrito O a utor será en­cam 'nhaco pelo Di<tr lbu dor, muni­do do viJh?te d€' di , tribuiciío . ao mem­bro do Min!stério Púb li co Que func:o­nará no procl'SSO qua ndo fô r o ca"o, ou à Secretar;,.) da Junta de Conci­ração e Julgame1to ou ~o cartório do JUí70 dI' Oi rF" lo f'ue reduzirá a têrmo o pedido do autor.

Parágrafo único E·? o a lltor não -e ap-esen tar ao rnemb-o 10 Ministé'rio PúbliCO , à SecrF'taria da Jun t.) de Conciliação e ,111lgamentu ou ao Car­tório do JuIzo de n trp to nu prR70 '1e cinco <5. d: fl s contado dq di"tr ibui­ção, perderá, por seis (6) meses, o di-

reito de reclamar perante ,~ ao::~~;~~~. O procurador . ~ do l'rab:Hho fornecera, wd~ W. t: ao DlStnbu.dur peja oroem de n..ti:4 r gtiidade, a relac:ac dos Pl'Ocuradores --­do frabalho de Segunda 12~1 e de Terceira l3.) C6tegona. bem como dos estagiár:os. para fins de d istri-buição, entre os mesmos. das ações ajuizadas com assistê Cl8. do M:n:sté-rio Público do Trabalho.

Seção IV

Das custas

Art . 230 . As custas serão ç.).gas n~ forma determinada nesta Seção, pelo vencido. ressalvadas as exceções ex­pressamente previstas.

Art . 231. Nos processos de n~ltwe­Z~ coletiva. as custas serão calcula­das sôbre dez (lO) vêzes (. maio r 5a­lár:o-minimo em vigor na Região, na forma do art:go subseqüente.

Parágrafo Ún.co. O vaior das custas, ni] hipóte~ e dêste a.rtigo 'lerá rateado entre as emprêsas, em c<so de condenação. sempre qUe cont' a elas, individualmente co ~"ideradas, tenha sido ajuiza do o processo.

Art 232. No~ processos Clf'COrrpn t-f'S

de dissidios indiv:du~l'S o cáclculo d'JS custas será Ce lto SÔ'H€' o valor da condenação ou, ~endo /wa i1 qu:da, sôbre o valor arbitrado p€, lo iuiz, de conformidade com a seguinte tabela:

Até Cr$ 1.000.00 - dez por cent.o 00%) ;

De Cr$ 1 (CC lO a Cr$ 5.CCO,1.!0 -oito por cento (8%);

De Cr$ 5 000 la a Cr$ <l0 .000,00 -seis por cent,/) <6%);

De Cr$ 20 000 ,10 a Cr$ 50 000 .00 -­quatro por cento (4 %);

De ma's de Cr$ 50 00000 - do 's por cento (2'1). ); até o máximo de cem mil cruzeiros (Cr$ 100 .000,00> dE: CUSt.1S.

Art . 233. Nos casos de desi!'tênc 'a e arquivamento do proceSS<J, as CU <t 3S serão c~lculada.s , na to-ma do artigo a,n terior, sôbre o valor do 'pedidO Ini­cial.

Art . 234. Em C3S0 ce ~côrdo , a3' custas serão calculad'3s sObre o va­lor da conciliação de conform 'dade com a tabela previ~ta no ~ rt. 232, e pagas. em p.] ~tes iguais, pelOS lIti­gantes, se o contrár'o não re.mltaf de cláusula expressa do p róprIO acOrdo.

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Art. 235. Nos proce.!'sos ajuizados pelo empregador para ~puração (te falta gra ve atribulda a emp"egado f'S­tá ve1. as custas serão calculaetas de conto"mldade com o art . 232 sôbre seIS l6J vêzes o salario do réu.

Art . 236. Quando o trabalh3dor es· . t:ver ass:stido pelo seu ~mdica Lo de cla.·se. !!.ste respondera pelas custas CIo p·ocesso.

Art. 237. Nos p~ocessos de caráter puramf'nte homologatórIO. não são devld3s ::ustas.

Art . 238. As custas de execucão ~e­rão contadas em sep3rado. de confor­midade com a ta',ela àprovad.) pe:o Tribunal Superior do rrabalho, na form3 p'evista neste Código.

Art. 239. Perante 8S Juntas de Conciliação e Julg'Jmf'nto i! Os tribu­nais superiores chl Ju·tica do rrab9-lho. as custas ~erão pagas em ,elos federa:!; aposto.!' a inut li?!ldo.. nos próp"lOs autQF ou por verba . Nos Jui­zos de DireIto as custas. mclusivf' Ije execução serão p~~as f'm rrlopda cor­rente e divididas na seguinte prop<>r­ção:

1 - Quarenta oor cento (400/,) tiO representante do Mlnisréno Públ co EstaduqJ oue hO'lver dado a..'s:stên­c:1I ao trab'llhador;

n - Quarenta por cento (4C%) ao Escrivão;

In - Vinte por cento (20%) aos demals serventué.rlos.

~ 1" QU 9 ndo " M'n · .tÉ'~iO p .... _ .. ~') E tanual não tiver int.e:ferênc',] no

. proceFso CGmo a."slstente ou repre­sentante do traoa!hadot. sessf'nta por cento 1600/,.\ do Vl.l!or das custos ca­berá ao I!:scrlvão e os quarent3 por cento (40%' restan'es :.erão raf.c'ldos entl e o·s ~ervent'lártos que tenham !unC'onado no fe-l to .

~ 29 As custllS dev:das áo D:stri" bu·dor. nos Mun;c P'os em que não ex stir Jun'., de ronc']i o

";,, p J"I­gamento se:ão pagas em dinhe'ro. no ato dG distribu:ção de cl)nformidqde cem o Regimento de Cu_tas em vigor na Tocllld~de Abltpn~o_" o~ t.l "1-

pnrtânc's do valor total devido a ti­tu!o. de cu:;tas.

Art. 24<.. As custas serão pagas t~';· tT?psitar f'm ;1] '0'3 0 ~ rlo~i , .0, ressalvadas e.s teguintes h:póteses:

I - Em caco de re-curso, será feito o de;:ósito do volTor correspondente às custas do P' oce-sso na forma do dlSpaStO ne_te Código;

II - N.::! h;põte"e do art. 235, as custas serão depos!tada~ pelo empre­gaaor. ante~ do jwgamento da açãO, SOl> p~na d{ decol .I au (lI, euo de I' ,s­c:ndir o centrato de trabalho de réu pelos fatoo que deLerm.n:llam o aJ~.­Lamento da ação.

Art. 241. Quando as custolS não fo­rem pagas se. ao CObradas. por inl­cla .lve. ao JUIz ou a requerimento da pane cont, áJla, n" :orma a spo~ : <1

para a execução de sentença por quant a certa.

Parág. ato un:co, A parte que esti­ver em déb:to por motivo de não pa­gumento de cus.as não pojera aJuI­zar ação perante a JusL.ça do 'J. "l­balho.

SeçãQ V

Va Asslstencla JudiCiária

Art . :l4:l. Se:á concedida assistên­Cla pes oal ou de SUOS."LenCI:l .... t' :> !.H.

possdm custear la., de.::pesas do pro­ce~_u sem p;ejulzo ae Sla sub.>!s.ên­c:a pessoal ou ete subSlStênclO de sua família.

Pai agrafo ún:co, O di,post.o neste a.rtlgo não se aplicará ao trabalr.l1dor que. na torma . o art. 33~,. lê II r,_ d.gu . tiver direito á ass'stência do M.n:s .ério Públ:co.

Are, ~ 43. A conce..são do benefício ae ass ~~enc a JUJ,Clanl eu · :1. cl)mpleta :,senção de custas, despesas decu .. rente~ ct.] pUbJ!OlÇãu de ea:tais ou do fornec.memo de cert:dôfs hQ­noran05 de perllO.3 e de advogados. bem comI) de toaos OJ dema 's g3Stos l'E uH.antes d,] instrução c do julga­merlLo Cla ca usa.

Art. ::44. A ass:stência judICiárIa st:ra requer ao por escrito. pela par­te m:ere.3.::.1d.l, ao ;u'z da caU5a ou IiO te 'lt-or do proce.;;so, 'lled:ante a eXIbIção do atestado de poo rf'za ex­pt:dldo pela autoridade poliCiai do 1"J_ gar ou pela replrtlção competente da pretelLU .. ] MuniciI=1l1.

• Parágrafo único. D':pen~l.lr-se-â 11. Juntada d-o atestado de pobreza <.em­pre que o requerente fôr empregado e ganhar remuneração igualOU in­fe l :o r '1 t,ês 13.1 vêzes o ~'lláno-mi­n:mo E'm vigor na 10CollldaCle.

ArL. 245. A ass!stencia jud'c'á:ia poaerá Sfr requeflda em qualquer fase do procesw ou antes do aju zamento da ação. Na prime:r.) h;pó rese, o pe­dleto não terá efe:to su~pen ivo e a. cl'ÍV-no do JUIZ ~erã procp&Cado nOS EI.:.Itos da ação ou em separado .

J

~--- .... -27- . f:'t." .':. ,

Art. 246. concêd:da a assistência jud:ciári<l o ju z d~tedm;nará ao ser­VIÇO de Assistênc 'a Judiciária man­tldo pelo Estado na local dade que desl~ne o a _s:stente jud:ciár'o.

parágrafo ún:co. Se inexistir . Dl 1:>­<;I;l.ldaae, Serv:ço de Assi ,têncla JU­dlClár a m3D~'do pe o Estado a de­s:gnação do ass'stente depois de dl'­terIdo o ped!do em ju zo. c>1berá à Seção ou Subseção da Ordem dos A<1 .. vogados de Brasil.

Art. 247. Não se aplicará o dl~.­pu..,;·o no artigo anter:or semp: e qUE: a próp , ia parte ind qlle p'.lr petlçl0. o p~ofi ~lOnQ) Que patroc:nará "-eU",

Interês.ses em juizo de.>de que o mes­mo aponha sua concordâncIa 0.0 pé do requerimen'o Nessa hipó.teM. o p~of's~iona.; indicado pel a p3.r' . .;> lip·

vera ser nomeado pe'o juiz. a não ser qu~ lhe faltem 00 req·t'sitos exig:d().~ para O exe~cicio da advocac:'l.

A,"t 248. O a si tente juj:cano. depo:" de nomea'o n9 formo) .los do's (2) attigos anteriores. prestará comp"omisso perante o juiz. senoo­lhe fornecido alvará com efeito de p·ocuração outorg-ad'l pela própria pa: : e nele ficando implic ' tos os po­de-entes inerentes à cláusula od ju­dicia

Art. 249. O a.dovgado Que. ,em mollvo iustO. se recusar a pá trcc:mu' o Int·erêsse do parte necess ' t,ld9 se' à mil tad·o . por de p'3cho do jUiz nos aut<JS do p~d : do d~ q-".~ ·~'·<T1 C a ill -i­c:ãr'a. A multa o,cilerá 'dE' um dt\­c'mo 11/10. à mft,adE' do mq 'or S'3-Ipr·o-mínimo em vigor no pais ell'­va·da em dôbro, nos cas\:s de re 'uC'j­dênci'l.

Art . 25:1. O p'l~amento da mult.'\ p : evis ta no art'go enterior não ex!­mirã o !?dvo~ado das penas que lhe seiam impo.,,+.3S pela Ordem do~ Ad­vo?ados do Brasil, se c-únformid.lde com a le~i~laçã{l p.onco'q , Por > "" s!:' fim. o juiz comunicará de ime­d iat.o. a ocorrtnc a ao órgão local da Ordem dos Advo~ados.

Art . 251. São ju tos motivo.., p'lra Que o advog-q do 5·1" recus ~ a pq r ro­ch ar . qratu:tamente a causa do ne­cessitado.

I - Ser o advo~odo constHulod() pe~a parte contrár!a ou pe..-soa a ela ligada. ou !.e~ com esta rE' açôe,;; pro­r:s 'onais de intEr~.sse oltual;

II _ . Haver d·ldo à polrte contrária parecer verbal nll escrito sôbre o ob­jeto da demandll;

C/;)0 i tIl - Ter opinião contrá.·I~ dl- !

L • re:to que o necess:tado p~et.e e piei. ~ tear, declarada por escrito:

IV - Te: de eusentar-s .;1'- I

.ltender a mandato ante rio ~A .. ~ 't .'"

outorgar:1o ou para defender inl • - li ~ se.; p róprios inadiáveis.

Art . 252. Os estagiár'03 a.'Jx:liarãl) os advogados nomead{)s para a as­sistênc;a jud:c:ártas n.1S tarefas para as quais forem de 19nadcs.

Art. 253. Me. mo quando o trabol­lhado: não houver requerIdo o bene­fíc:'Ü de ass;.stênc!a judic:á,':a ser­lh,,-á permitido so1:cnar dispen.::a do pagamen o :1" custas. m"diantE' °X ' ­biçio de at.estado de pobreza. expe­dido t:ela autoridade p·olic alou ;J E: :a. Il'epartição compet.ent·e da Prefeitura Mun;c:pal

Parágr,afo nico . O traba~h.ldor que fôr a· si : t:do pejo Mini!ltér o PÜ­blico do Trabalho, na forma do arti­gc 175. dêste Código terá r:1.re to dO beneficio da justiça gratu:to:l .

Seção VI

Das Provas

Art. 254. A pro"'1 da; ~ ie:>aç{,t>.5 inc 'Jmbe ã parte que as fizer

Paráqrafo ún:co A au pn.··a dC' t! llt.alh·ldor 130 emprêgo Car'! pre' u­m l' h ~lla despedida, a té u r,'V~ em contrário. salvo nos ca.!'os de 'lban­d r no dp E'mpl'êgo em que o emp-e­g&dor tfnha comunicado a ~1'2 au­sê:1.r· '3 à -autoridade loea) do ~:rini.<t?­r o rir Traba .ho e da Prevldêr,cl!! Ho­C:"!l , rned13nte d-,::eumento eS..:r!cl.

A' t 255 . São admis<jvE'is lIC i 'lí~J trabalhis ta todo - os m=ios de ) r OVa

Iec-o nhpcido3 pelo d ·rei.v positivo brasileiro.

Art 25<; . E' licito aI) juiz n:"p'!1s'lr a p~ova requer d·] pe:.] parte s"m~.J'>:' que o p~or,esso estiver suf.c entem€'ll­te escla reeido.

Art . 257. O fato ale~aao p' r um,l d~ pa~te < Quando nâo COlo1 E'~t",., ... : erá admit:do como vprdad pirl). ~a"'(1

se o ~(mtrário re.<ultar do cilnjull'·(· <la~ p~ova -;.

Art . 258 . O f'ltO notório '!:spm--a Pl'ova

Art 259 . A prova do te')r e da V'­!l"enciq dE' norma iurldica e.5tr'!n"e:!'". estadual. mun~c :p31 ou comu~tu-d'ná­r a crmpet'rá à parte que a j nvo~::r

l:emprE' QUfc' o juiz não a dispensar. de modo €xp:e&o.

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- ·28- •

Art. 260. Cada uma da~ partes JX'l­derá arrolar, no máximo, três I~) test€munha~. Nas açõe.3 para demis­SM do empregado estável e nas ações

\ plúr mas, o núme~o de testemunhls • poderá ser elevado até sei> (6). a cri­

tério do juiz.

Art. 261. As te~temun:has deveri\o ser arro',ld,);" pelo au 'or, n3 petição iniciaI e. pelo réu, na conte..;taçãl' Se as testemunhas não forem arro:o.­das na devida oportunld'lde. nem por Isso de:xará o ju z de cuvi-Ias, qUll ll­do se apre....entarem em au.l:ência; QS parces, no encanto, perderão o d:r!:,­to de requerer a sua mtimação, ca, .. u as mesma3 não compareçam.

Art. 262 , As te..;tem unhas COmp'Hl"­cerão a juizo, me mo quandc lirro;t;:­d':1.5 na forma do art'go anterior, Íl, dependentemente de intimação & que não comparecerem, a requPJ'! .. men'o da parte ou de oficIO seraú intimadas f cando sUie'las em ca~" c!~ recu,!:,] sem motivo jUFtlficac'!o a multa arb:trada pe~o JU:z até o ma­XJmo de um vigésimo (1 / 20, do maior flllár'o-mlnimo em vigor no pai:: e " condu cão cc ercitlva péla a utor:dil.Je pol cial,

Art. 263. A< testemunhas qUE' expr çam cargos púbJ:co civis Ou milIt:!­res serão, p~êviamente, rfQuisit,ld :'~ ao chefe da repartição. semp"e a ,H!

tivE'Tem de depor em hora de servic., Art, 264, As tes'emunhas serã,i) ;11'

qu 'r'das por mtprmMio do jui?, 0'1" de Cfic o ou 13. requerImento da~ p~,.­te..;, pOderá promover a acareação d&.,> me<mas.

Art, 265. A- testemunhas se~!lt. qU3lific,]das indicando nome, nac!,. · nalidade. estado civil. idade O"'lt,~· são residência e. se empregado o seu tempo de ~ervlço n'1 emnrê"!t Apó' pr~starão o compromisso de d:­zer apena < a verdade

Parágrafo ún 'co O ju iz, QuandO conc'u r Que a test,pmunhl;l orp~tcu delY·i mfnto f~lso mandará ext.rair Ot, proces'O as cert:dões n'Ó'cessárias e as encam:nh'3rá à eutorida-de I'omtl':­ten 'e. para fln~ de re~pon.õa biliza,á(J criminal de depoente ,

Art 266, O juiz providenc' a rã ':'.1 Ta que o' depo!mpnto,S da. ~ t.f><tem~, nh]" ouvidas em sep3.-ado. impe·riin­dc Que uma t~temllnha tome cipr,­eia d2s df>c:·1"acõps feita.< pela ,;utra

Art 267 Quando a ]::·ute ou a tc>.­te'r,unha não souber falaI o :ctioma

nacional seu deprimento rerA tomll. do por Intermédio de intérpre~e no· INado pelo juiz.

~ IY ProcedeT-~e-á na fo~ma es:a­belec'da neste artigo quando <E' tra­tolr de mudo que não :iaiba escre­ver

§ 29 A:3 despesas decorrentes do OC­pOlmente tomado de conform ctade com o d'sPQsto neste artIgo e no ;>q­rágrafo an terIo\' correrão por excl1l­siva conta da p.arte que houver reque­r ido o depoimentc e serão reem')ol­.. adas, a final, pelo vencldo. se fôc !I ca,<o .

§ 39 O di~posto no parágrl;lfo ante­rior não se aplicará a03 ca~os em que a p·arte interessada no dep' l­menta goze de a ,sislênc a judie á.r :a ou de justIça gratu ' ta,

Art , 268 O depoimento da teste­munha c.f}nstará da ata d3 a 'J diên­cia de instrução ou de têrmo em ~t'­parado. deven:o er re.< um!do pl"ltl juiz por oca~iãr d·)< declarações p re~ ­tada, pelo depoente ,

§ IY A ata ou tê~mo será assinado pelo juiz. pejo depoente e pe~o Sf'!­ventuflno que o houver lavrado

§ 29 Será dispeniável a consam'l­çãc do resumo do depo mento em a:a ou têrmo quando se tratar de pro­cess,i) de l3.!ç2da exclu ~ iva da Junta de C lnc' liação f Jul1!'amento ou JU '7 d~ D lr e'to inve ·tldo de ·jurisdição trab~­lhist.l.

Art 269 Não poderão pre~tar de· poimentr em .Juizo:

I - O~ menore3 de Quator7P anro!>: TI - Os cez.f}S e surdos. q'lanri" o

fato Que ,e Qu iser provar derennn do~ sentido.< QUI' lhes taltam;

IV - Os interes ' ados no oojetn do l;tíQ'ie,;

V - O cõn.1uQ'a como te,temunh& de outro cônjuge

Art 270, A testemunha QUP fôr p.~, entp at~ ('I terce re 13°) Q'r!l'J ci­v I. ami~o fnt.' mo ou inim iQ'o dE' '111:11 -QlIPr d.3.' p'ir t e~ nãr prestllrá ,'orn­pl'·.mis'so e <;llas df('IArAcõo.~ lerão .:a­rá'pr moramente inform3tivo

Art , 211 . A te~temimha tem "brj­!;ação dF- depOl a não ~er:

r - Sôb~e Questões Que lho afetem a hr·nm pe~ na I do <eu côn.!uQ'e li~­rentE' ~tp terceiro grau civil cu ami­go fnti:tlo:

n - SlIb"e oup~tõe< Que cr)l :qllem as t:'f''<;COII~ Indicada,::: no nciso nnt.e­r ior <Oh ameaça de dano patrimon:al L'll'nente;

,

4

.... 29

lU - Sôbre fatos Q respeIto dos quaIS deva guardar sigilo profissio­nal.

Art. 272. A testemunha que se recusar a depor co:n fundamento em qualquer dos inci os do art go an­terior devtrá justiflc.u-se pe;antE" o JU z. por escrito ou verbalmente an­tes da audiência ou ao ser apregoa­da. cabenc:o e.o me.,mo decldn' a pro­pósito. ouv,das. ou não , as panes In­teressadas no depoimento,

Art. 273. Será lícita a co:ltr~dih das testemunhas arrol.lda~ pela parte contrária. sempre qu eas mesma,., se­jam con idera,da.s inIdôneas ou Im­pedidas de depor. O ju z ~on.>!gna­rá na ata ou nt. termo a cO:Jtraj ta e não tomará o depOImento , caso d'e­clare a testemunha Impedl·la .

Art. 274 As te~temunhas não s(\­frerão quaisquer de.5conto.~ salariais pOi falta. ao serv.ç.o resultan ,es de seu compareclment<l em J'llz;)

Parágrafo úmco. Sempre que a testemunha compareça a JUIZ!) , m,e~­mo quando houver sido préviam enre intimada. ser-lhe-á fornec!dr memo·, rando dirigido ao seu emp ;tl5ador, corno prova de seu comp'i~ecimt:l1~o, de qual COIlsta.~ :'o G hora de n IC IO c'a audiência e a hora em que o de­~o2nte foi d:spell.;'ado .

Art. ~:7'5. A testem unha qUé tiver ge ~u_entbr-se ou que por motivo 'IE' lda(!e e moléstia, ,nspirar .) -eceio dt' que. já nâ<> ex~~~ls i:1\ temjXJ d~ "ua oUVlC:a em juizo podprá ser inq1tlrlw da, antec:padam~nte , a rI~quel'!men­to da parte inlerel'Sada. !'ks.'e ca~o. todos 00 litigantes serão 'ntim ados cam a antecedênc:e mínima de vir.-~ te e quatro (24\ horas do rh'i hora e ;u~ar em que será tornado o a~poi­menta .

~ }O J depoimento da t~ ,<tp.l1!Jnl1a ~erã entregue à parte que o l"p.que­rer.

~ ?~ Serão fornec id3s cert.l dõe.: dI) depOImento a qualquer !nt,t'l'e .'s~do qu ~ a.~ :oEci tar

Ar~. 27'6. E" permlt'do rerjLlerer o ~epo: mento pes<oal da par"e cO!1trá. r :a que. em nenhull'lB h 1: ótes.e pode rá ;'el inde:erido .e1( juiz '

Parágrafo único Sp a oart.e ~e re­CLsar Q depor, será declarada confes­sa

Art. t'277. O d"poimenot do .e. presen ante do emprege.dor lU do tll1balhador, nos 1:;;I50S em que .a :"e-

ç,,!)M,S.s~ . I (t'..p

presentação é permItida por ê e ~6- l~ digo, obrig.uá o reprE'sentaoo ll1 te- W / I do., 00 seus rermos, mas não . lIledi- /f) rá o depo.mento pessoal ua ó~ ~ . parte, na forma do artigo Jlller ~~~

Art. 278. Admitir-se-á a conIL - ~'N dtl parte por intermedio do procllra~--""-""'''' dor constituído nos autos, dé'sde que lhe tenha sido outorgado , podeI es-

pecial para confessar. Art. 279. A p.ute. ao :)ff~stBr dt'­

poimento, .,erã quest'onada por ln­termédio do Juiz, obedecendo-se 110 sistema adotedo para a lllqulrição das testemunhas.

Art , 280 . O documento deve ser anexado ao processo , pelO autor , com a petição imc.al e, pelo reLI, com a conte~ tação.

~ 1 Q Admitir-se-á a luntach de do­cumento fora dos momemos pstabe­lecidos neste artigo quando:

1 - Ocorrer motivo ~ fôrça maior;

Il - Houver necessidade de fazer prova contra documento a:lpxúdo ao., autos pela outra parte;

UI - Fôr dec!erada a revelia do réu, hipótese em que os ,j\J::umpn ~QS

poderão ser anexados a~J orClt'e.-so com a. razôes de recurso, desde quo/' seja essa a primeIra vez ~:n que a parte fa:e nos auto-' e 00 dOt;ume:Jto.s visem a elidir a revelia:

IV -- Fôr obtido dJCum(>t'!to nôvo, poste;iormente ao ajuizado da Jção à aprespntação da defesa OU il. 'pu~ blicação da sen tença.

§ 2° Nas hipótpses previstas '10 p.l­rágrafo anter or, o Juiz manJ!lI"á '1'1-vir a parte contrária para qUE- fale sôbre o documen~o e req'l i! in o que fôr de seu mte rêsse dentru do pra­zo ue quarenta e ollo (48\ floras

~ 3° Quando a parte iunwr ao pto­ce.;so dorumento ongmaJ "ep:J t,adú de alto valor e cuja pf'fda ')()~ ~a '~au· ror prejulzos irrepar(\\'eis , J JUIZ ele­termina rá a sue sub! tituição Ilor ('ó­pias au tênticas , que serão anexadas aOs autos do processo. oerm3nec.·n­do os orig'nais 50b a guarcta E' li :-e". pon.<ab:lidade do serventu<\l"IO desig­nado, até o julgamento d~flnitivo da causa.

Art. 281. Não serão admltlrlf)s do­cU!llentos eFcritos em idiomd estrlln­gelro qUE' não estejoam acompanhados de tradução oficial.

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- 30-

Art. 2'82. No processo :;rabalh'sta, o documente so sera acejt.u ;6 ~.;;tiver no ur.gmal. em cer~ldà<J. fotocópia autelltlcaOa por taoel:ão 0U quando

. a copia mtormal du mesm ,l houver • sidu conferida, pelo JUIZ, no ato ~a

sua apresentação .

Art. 283. O juiz, de oficio ~lU a re­quer,mento da pane. podt!rá rpqn'si­tar jos servjçus públiCO . .; Em geral certidões e mfurmaçõl~ cpe CO'lSl\le ­re nece:;sárlas !iO e.;;c:lareclmento U(' pruce,s..,o .

Paragrafo Ún:co . Qu!!ndo .\ ~eq\li­s:ç§o pt·evl.'ita neste artigo t:ll ' eque· rida. o iu!z decld'1'á ,>obre 1 opo : u:­n:dade do' ledido , tendo ~m IIjstl:l '\ ce.ebndadl do proce"so, e o ;~(r. :· l ·á quando COnCIU!r pe :,.l eXIst.el1CI'1 ae dif iculdade . p~ra apropria 'Ja c:.e , na otlteorçao Imediata da prova :r.áis­pensa vel .

Art. 284 . A pa rte poderá "E'querer que o iUlz ordene a eXlbl~av di' do­cumento :Jl.ie ,e encuntre e:n p()Jer a'3 parLe contra ri!! elU Oe 'ercpiro, desde que u mesmo ,eia .1ece.;~ário ao e"cta (E'c.mem·u do proc<,,,s,)

Art . 285 . Para os fms nu a:-tigo antRr:or , o rE'querentp. des.!!I!ara u CC ~Ulll ~n lo; nd .cH rá, na m~1'd~ :lu pO",.lvel. o ~eLl contt''lrlo: 'n ~'IJr'flna · rã Os faros quI' dt·I''iVPS rio ·.nr>smi) p:-E' lenOe pt·o"o r e a~ ra2:('':" Ot'l-k' quais afirma que o dOI"Jmen;r. ~e e11-C(}lltra em poder da parte Cl)n~re.fla

Ot. de te reei ro. Art. '<!86 . ~p 'I pa rtp r('r'l.'·,1C a (,XI­

b:çao do ;,)('umpnto oprpS,'R;\U i ei 1-

cidaçáo do or(Jres~o SE'm lIot; V(t~US to. o tuiz con;:lderar8 1omo verHli~~ O:l fatos argú'r'Ios 00 forma 00 artl­gr· an tNior se o eontrár!o :1ão re.;ul­tar do conjunto da prova . Art ?P7 . ')nn.<ldO"I'!f- p. á us'o '1.0-

tlVO para que a parte rerU.'f 'l 'xi­ção 00 Oocumpnlo o fato oe Que () examE' e a exata ap~f>ciação do mes­mo dep~ndam dt' pertcia . 1. ~rité:- 'o do ju.z . NeS!e caso . a perlcia deVP1!l ser reque"ida, pe'.:'! própria parte. no ato em que se reCU -'H a cl1 :npri~ a o ' dem de exib 'ção do docum mto .

Art.. ~88 . Quando o tercail',) , devi­damente not'ficado, se reC'l,'· .. r a I!xi­bir o documento que se encontre em seu poder a p3Tte inr.o"eSS(1C1a poderá rt'spnosab lizá-Io . a juizo c()­mum., pelos d'3no-. que venh,l fi SCfi'pl e, alem disso. o juiz Ih:? ·lpt.CB r~ a pena prevista no art . 262, dê~t<! Có-

digo, sem prejufzo da sua "espon,a­bil:dade cnrnmal .

Art. 2&9. Sempre que a prova do fa t.o depender de eonheci=tvn LO fl;­pec:a:izado, a p,ute !nteres';Roa po­derá requerer pericia.

Art, 290. O perito será nomeado pelo juiz, sendo llC. ta às pal'ti'~ a 111-

ulc3.çao d2 asse~sotc:s tecmco. , § l.Q Só püderá ser pento ou ?sse'·

sor, na forma dêste artigo, quein E:S­tlver hablllt'3do. de cont;)l':nltja~ê! com as leis em vigor, para o e~,.:rci­c.o da respectiva prof,s.;ão

§ 2~ Para 03 Lns do pará~(a.t{J an­terior, o JUIz eXigira do pente JU a~seswr a eX1b:ção do titulo de lubl­lili?ção pro! s.s:onal e fará cO!l.jtar, nos au~os o numero de seu 'eg:sti'o no órgão fi"cd l.zador da IJrof;"~5ã,).

Art . 291. O perl to e 03 il.sses.wres atuarão menia nte cOijlprOml$."1 1'11'­mal de d~empf:'nnar ;eus ~n::argos como auxiliares da JU otiça.

Art. 29·2. AS de.;p ~sas 1~"0rrente.~ d'l periCla serão pagas 'Ul,l p!lfle que a houver requerido. ou p~lç "m­pregador, quando determl:tad.. rle of.c 'o pelo )u:z, por OC!i ão da apre­sentação do laudo e serão -eembol­sadas a final, pelo vencido. ~c fÓI o caso.

~ 19 Os honorári03 do per;to ,Pr~o pugos a fina. e à conta da~ do:;a,ri)<:!s de orçamento do juizo '~llntpetPn!,e sempre que. a parte gozar 10 oene­f1c:o de justiça gratuita 0<1 de ~"sis· tênc:d jud:c:ária.

~ 2° Em qualquer hipótes(! os honorár;os dos assessore" ,erão pa­gos P<'la parte que 0$ hO'Jver mrll­cacto, sem direito a reembõi,i,,)

Art. 293. upferlda a pcr1Cll~ Q'> partes terão, 5uce,'~lva men te o O!'azo di' ijUllrpnta e oít.o 148. h,J"as ' pl:lI> apresent.ação de qUe.'ltOS, 1.: 1ntltindi'. se. outrl),,'i.sim . quesitos s\lplPmentoJrl'~ eU> a Véspera do dia desi~nad" oPto perito para refllizaçáo da dl~ (!'êr.c,q

Art . 294. O p?ri to e St"l. <Js .,essó­res apre;.entarâo . normfllm~nti' IHu­do e crlt,o em conjunto ou ,epár\l.ta­n ente c1pnt.ro do prazo 'rnpror~ogá· vel e~t.ip\ltado pt'le j11jZ, :f>sp.,rJ'it'ndo rom ohieti vidade aos quc.:i:tc.g tor~ ml1lados .

Parágrafo unico. Quando a opdeia f~l' lim·t, ~da a pOUCH~ vertf ·r!,çõe,. e nao di'ppndt'r ele mfonnflçôos t~rnI ­cas mi n llcio.<o.~ () jUJ7 poder/Í rjpter­mmar que o laudo do perito e dos ilS-

I

-31- c>0MISS(i.

sessores se}l apresentado, '1erba :men­te, em audIêncIa. Nas tnlOrmaçor~

. verbaIS, o p~nto e seus :J.sse~·ol't's

pOl1l'rão consultar OOlas. ~quema~ e C:ocumenlo.s .

Art . 4195 Em qualquer :las nipóto;'!­ses ao art'go anlenor, o 1'117. pudôllí inquIrir, oe utlC.O ou a J~~I!(LJ aaS parLt's . o pento e o, a.."St'ssJres tOl­lIJu.allOo'lhe..,; pt'r~unLas soore U lau­ao, a respei to das con·jl\:OP, oe real11Eção ja dlllgencla ·)U IIga·aa~ ao s,.,.sunto da perícia .

Art. 200. O Juiz não f cará ad tri­to aos laudus peL ;<:I<lIS. aprecia n.o· se em contron'() com as demal p 0-Va.,;; "u . uz das e Do1°n<10 de ofic o. (\~termmar li re.llizaçilO 'Jt: núve. pe­ne.a .

Art. 297 . Qll(~ ndo o exame do tato controvertido não depender jl' co­nheCimento ~pec allZ~do e o jUl7 l~ão SE ·eun_Hlerar suLClenteml'nte escla­I'€c :dO pelas infurmaçoe; das tes ' \:· mUllhas. ser-Ihe-á pel'mjtHlJ ;>roce­deI, pfS oa,men e, a d 1Igp.nLlh~ e VIS­torias no lugar das ooorrênc:a;;. LI ' ­clu.;ive, Intimando as te·~temunh8s para que compareçam ao 10Co:il e es­clareçam ~uas informações anterio­res .

Art . 29B. A$ prE!<'unções estabelec:­da.. por lei admitirão proVa !'m clJn­trário a não ser que a flrópr:,l lei expressamente, disponha ia maneira d;versa.

Art. 299 O juiz pode~â .~onsirjerar o fato através de mdlc'o< e clrcu~..;. tânc:as. desde Que os mesma,: seJam blstante vpementes !=üra fundamentar a sua convicção .

Art. 300. Os vicias de CO:lSen ti­menot em g~ral e os atos : f' ~ poderão ser provaclo~ atra vé.; de lnl11ciO.; e circunstânCIas.

Seção V:I

Das Nttlidades ProceSsual!

Art. 301. Não serão decL>J.I·ectas as nulidades, quando:

r - Argüidas por quem lhe" tiver dado caw:a;

II - O juiz puder dec'iclir " 'llP~i+() em favor da parte que hO'lver <ugüf­do a culidade:

In - Dl nulicélde não decurrer preiuizo para a parte:

rv - Pôr posslvpl ~uprir-se a fal­ta ou repetir-se o a to ,

. , <"~ Parágrafo único. Nas ca.:;( m- ,L

ciso IV, dêste artigo , o juiz nTclrcará :'VJ I o prezo de três l3l dias, ni) rubximo, / ~l pa,: a que o mtere-sad(, sup: . ~a.r,;j, ' ~ ou re·plta o atO. ~ ~

Art. 302, As oul'dades ,er :bANE gÜldas . esper:lf;cadllluente. pel<l :,!, . te, a pruneln'l vez em que ~l!i nos autos ou em audiências.

~ 19 Serão declaradas de ofício a.~ nulidade.; del!orrentes:

1 - De ftlHa ou vício -ie citflÇão e de inoo.!laCld~de aowluta ~o agen­te, quan dO pl"JVlIOas !J(lS aulaS; .

II - De lD('ompetenc.a, mdus~ve em raz_o de lugar.

§ 29 A parte que . ma!ic los"mentp, argulr qualquer da:; n '1I1á(IO~, O! e­VIStas no P'j! àgratu an Lenl>f nepO!..,; de naver fa :ado nu~ autos :n; em lU­dlêlse la~ sera uong~.ja a pug,H a.> cu.;La~ 00 vruce.,:,o, -:a\(;Ula · 1<1~ na for­ma dê~Le Codigo, mas em :lôbrtJ.

Art . 303 . A nUllda,je de qltalq'.ler ato preJIJdlCará . apenas. os oO';!er' o­res que aêle dependam O:J dêle de­corram.

Seção VIII

DalJ exceções

Art. 304. No:; processos t.rabashls, t~, >6men,·e poderão ser opu~tas, com efeito su pen IVO, as exceçõe3 de mcompeténcla e áe sus'.'E'içãl'.

Parágrato (lnieo . A.~ dem:ll., alCee· çôe~ prv('e.-SU(HS COlllititulrClI) maté-ria oe cunte~tação.

Art. 305. As ex\!eções (lI! ,ncom· petência e de ~u.';pe ção o;el'Íll) upOS­!.as 00.> três (31 pnmelros d;es do prazo para a cont etaçã() e serão p·Of' ssad'ls e julgadas nos p~Ó;>.I03 autos .

I\rt . 30õ. Opost.a a excecã.) de ln­cumpeti>ne:a. allnr,se-á \';S'q uos U'I'

to.. ao exceto. por vmte e quatro (24. noras, para .:!UP 9 cOllte.,:! .. ,

Art. 307. Con~es' aea ou 'lá!> ('')0-te.::Gaaa a excecãJ OI' mcúm~~t?r.cia, o Juiz, quando 'fór o C3,O, ff.lra a sua instrucão, inqu rinão a-.; tesle:nunnr.s qUe hajam <Ide. arr,.lada.s pr ,n,ove'l do a.;; dilie-êncl8s lOd.~p~nsll<· e i' e ()ij­

vil·do as alegaçõ'ts finai., da, part .'s .

Art . 3eB. Encerrada fi ins!,ru,ã~ d~ ex('<,çá-o de :ncompe ; êncl~ . ,p'a e,{. ju gada na pnmf'i'a audlênc a 0 11 seJ­são que se realizar .

Art. 309 . O JUi7 incJu.s : v~ :> r.las· sisla, é ubrigad" a car·se por suspei-

r--co ."

'"" co - .... r--r--co

"'0 "Z .!l-l .30..

-32-

Í() e pode ser recusado por qualquer de... partes, pelos :;egulntes mot:vos:

I - Inimizade ,essOo.iI ou amizade intima com a partl';

II - Ter 5100. há menos de do:s (2) an::>s, procurador de qua,quef das partes;

lU - Parentesco por af.mdade ou cOllsagüinidade, ate o terce!ro ,39) grau c.vil, com a pe~soa da p·.utc ou de ~eu procurador;

IV - Interê.3S': particular na ::o!u­çáo c.o p:ocesso

Art . 310, O Juiz estará impedido dI: funclOnar .10 procesoo qua~1JO ele ou parente se·u !l té o t.erceiro . T' I gra!l CIvil hJuver. anteriormen'Je, incerfe­r:ao na causa como JUIZ. mt'morf 'do M'n.sté:io Público, ad vogado ou pe­rito .

Parágrafo únicc " O Ju z puderá ele­c'arar-se Impedido de ofic!o , PO! mo­tivo de fôro íntimo , Nê,se caso nao necessitara fundamental o dé: ... paeho.

Art. 311 . Não será declara.jc, a suspeição prevISta no art. 309, ~uan­do :

I - Houve! el ~ sic.o provocaaQ pela parte que a argüir;

n - A !='lr le quP a alegaI , :ne.;;mo connt:-cendo-a, houver praticado q~al­quer ato que :mp Ique . na -1.,:olt.ação d :, ju z Oa caUSo3, "es, alvada a hipó­tl'SI- de supervf:'mênc.a je mv~ivo nô­\'v ,

Art.. 312. Oposta a exceção ce ~1!S­peiçãól, o juiz "ecülherá as prG\'·3.· qUl' h:r.ham Eic!o requ f ndas e, de Ime:lh­to, jUlgará o ped!(1o se se tra ta I Ol' Juiz de Dire'to. IJU submeter'3 LI p~o­CI~S(' à dellberaçãr da Junta jr. Con­c :J1ação e Julgamento ou C::o rr:bunaJ evnlpl'tente .

Art , 313 , QU'llldo o jUl7 5~ :ll'Cla­ra . :mpedido de ofle o ou q '13n'io a l'xceção de suspeição fãr lUl\'{;J .. 1o pl'lJ­cedente, de~de togo. será conVo)~ac.u o subs ' ituto ou suplente do iUIZ, qlle pa.ss2 rá. a funCIOnar no process( a !.é a de'cisão final.

§ 19 Tra tando-se dI' Juiz de Direi­to. a mbstituicão se fará na ~\lI'in6 da lei local dé organ:zação judiclá-1"1& .

~ 29 NOs tr'bunais supe r~I>rt':~ da Justiça do Trabalho, só se fará a ;:110:;­tituição da JUIZ suspell{l se ';1' l·raLar dp. repre.sent.an t,1' cla,5sLSI" Oll ,l' a con­\locação do ;ub:,tnutc fôr 'lerl'ssária pan a f::>rma~'ão do Quo/um lega l

Art 3' 4. Não caberá ,'ec'!rso co'1-Ira as sentenças que Ju'guem exce-

ções de suspeição e de Incomp~Lêncla. salvo, quantc a estas, s~ li .:!pc:rsã(, fõr termin·:n:va dú fl'ito , Ai; pa~tP~ en­tretanto, polderão reitera: a.s te~e.s ~us­tl'n:'aCla.!. 110 exeeçãú no rl'CU1SIJ cebl­vel da sen tença f nal ou. se /or o ~a­SO, na c:mtl'stação a ê.ssf 'ecurso

Art . 315. sempre que a exceçãc (te 1ncomp=tênc a ou de suspeição for r:agranremente protelatória ~ romo ta' vil'r a ser recdnhecida pl'la sen.l'!l­ça. o eXCipiente, na p~Oprt~ dl'-cwão qUE jUlgar a excé'Ção , será eo:v.knatio a pagar à part,e ~ontraria v~t}t ~ por cento (20'70) do VOilOr do pe,':lld.: in!­c:a,. que ~erq ,:obrave!, após ,'i ~P.CI­sa", dl'fm tI va dI] ca u:a na <o~m d pre­v sta npste Código para a execut,;á(j je sentença.

Seção IX

Dos Conflitos 1e JUTlsdirli.,)

Art , 316 , Dar-sE'-á conflito oJl' .;'1-ru,clção quando. oa a,JrI'Cla.,:no e ju:­gamento do. mesmo processo:

1 - DOis '2 ' O', mais jUlzP.- se con­sldera,rl'm eompetenLl's;

11 - [})1~ (:l ' )lI m'11,s iulzE's ;e con­I>ldel arem .1" ompetemes.

Art , &17 , O~ conflItos de .111 ,"8:11-çàr, no p~oresso trabalhista, p<>C!E-m ocorreI en tre:

1 - Junt'lS de Conc:Jiação e J .Lga" mer.to;

[l - Juizes dl' Dirl'it<l invest!ôo., de j",ri.sdiçãc crabalhista:

~1 1 - Juntas dI' Conci'iação e .iul­. gamento e Juizes de DIreito .!1Vestl­dos j~ jurisd ção trabalh~ta:

TV - Tribunais do l'rabaJho: V - Ó-gã05 ~/.l .]'I.~ t, ca do I'raOa­

Ihu e da Justiça Ordinária; VI - órgãos d,) Jus tIça do rraba-

10!1 e de outra Justiça Espelial

Art . 318 . O conflito podfl'á ser susci t,!l(o por qualquer das par~c;; , pe­lo Ministér:o Público ou pejo juiz, de ofIcio.

Art. 319. A partl' não ?OI1er.l ,;us­e: tar conflito de jurisdição q11ando .iá houver 0'J0..0 to no proceSS<l exee;ão dt :nco~1pnência ,

Art. 320 No a to dl' susci Ui r o con~ flito. a parte OU o Ministério P~b'!co p~oduzirá a prova ce sua ex!stencla.

Art . 321. Os ::onfEtos de jmisdi­ção serão resolvidos:

I - Pe)os Tribunais dl' r'sbalho quando suscitado~ entre órgíios de pri~ meira instância da mesma Região;

- 33-

II - Pelo Tribunal Superior do Tra­ba·ho. qU'lndO ~uscit.aC:os ~nt~'? Tr:­bUIJsiis de Trabalho ou entre órgãos dto primeira irutância de cLferentes Regiões;

II] - pelo Supremo Tribuna, Fe­deral, quando suseit.)dos entre JUIzes 0 11 tr.bunais da .1 ustica de Traba;ho e da Justiça ord.nárla ou de Jutra. JUSliÇ'l Especial.

Art. 322. O juiz que sU3cit;r o conflit.o 00 que receber o ped:do de processamento do mesmo mandará ex­Ü&lf do.:: autos a prova co cLl:Jfl:to e rfl::!r'terá o proce~so à COlli:l:H'raçan o\" tribunal competente. aC<.Jmpanha­c.o (ló infor'l1;;-ção mmucios9. ~,,')'~I (~ os 1a:o-, que determinaram a ,:olltrovér­sl.9. .

Art·. 323. No tr:bunal competente, ol1vldo o M'nistério Público, serão de­signad·:Js re~a lor e "evisor, :jue subme­terão o p~OC2.!'SO a julgamento n.l pr:­melra sessão que ~e venha a realiza,., de conformidE-de com o dL'TJ')stü no ~~pectivo Regimento Interna.

Artigo 324. Ver:fica·do o conflito positivo de jurisd ção, a autoridade que o receber, de imedia:o. ordenará a suspen~ão GOS proces~os que o de" terminaram.

Artigo ~25 - Não c9.berá recurso con tora a dec:são que j~'lgar o con­fLto de jurisdição.

Art go 3'26. Qur ndo houver confli' to de atribuicõe er. tre órgãos da Justiça do Trab9.lho e autoridades administrativas. '!l.mp·2tirá ao próprio órgão jud'ciár o em conflito decidir a con~rovér.!'ia.

Parágrafo único. Na hi,ótese dêste art:go crberá recurso contra a decisão que seia t,erminativa cQ feito. ficando ressalva:o aos intere-sados reitera., as teS>2s do c(}~fno de atribuir.õe r.o re­curso que cOJ.;·ber da decisão final, quando r sentença não fôr termin:;.­tiva.

Capitulo lU

Do Juiz. das Partes e dos Procurad:Jres

Se;ão I

Do Juiz

Artigo 327. O Juiz não poderá ex.i­miro, e de d€cid:I sob pretexto de la· cuna ou obscuridade de lei.

Artigo 328. O jui:-- dirigrá o pro­cesso .nos têrmos do disposto neste Có­digo, com ampla l:berdade. segundo os principias gerais da Introdl:ção, res-

p~itrndo Os prazo' proc"-ou s fob aS psna.s p~evista.s no artigo 8S. i cio JII.

Artigo 32$'. Quar.do au 'or:za'o cid r por eqüidade, o juiz devo á fel' _ senter. as insp:rado no; fi cia!s da norma trabalh'sta e com fôsse êle pró;, rio o legislador.

Art. 330 . Em dúvd9., o juiz deci­dirá a favo,: do empreg'ldo.

Arti~o 231. O Juiz de Di reito inves· t:do de jurisd!ção trabalhista e o J ~llZ do Trabalho quando :unciona • . como jui.l s:n5u~ar, deverão concluir a ins­trt;'~ão quo ter.ham iniciado através da produl;ão de prova., ju!gan'o o, p 0-cessos a que es 'ejam v:nClúiaos n03 ca.oos de promo.-;ão, rm€oçã<J ou ap:J­sen tadoria, salvo, qU'ln :J o a e.stl se decorrer de limite de :dade Ou de in­capacidade pua o exerc:cio do C'UN

Parágrafo 1"'. A ultimação da ins­truç-o e o julgamento de}' p ~oc", 03

a qU€ o juiz esteja vinc~·l.ado r..a for' ma dê,te artigo deverão ser reaJ:za­dns dentro de trinta (:'0) dir s no m<Í­ximo a contar da p'omoção, remoção ou ap"JSentado·'G. sob as oenol!' pre­y;.<talS nes :e Códig : quanto ao de5J'es­pei 'ado ::o~ prazos proce,sua·s.

Parágrafo 2.Q Nos ·;~SO ' d mero;e, renúncia. demi.::ã.o e aposentaj<.>ri~ pa.r innl'dez ou lim:te de idade, qU'lndo não se aplicará a regra dês­te arti~o, o novo , juiz aproveita,- á Q instrução fe'ta. a seu cri 'ério. repe­tindo. se nec?ssário o: atos que con­sidere indispen·áveis.

Parágrafo 3.9 • A norm.9. dêste arti!;o a?1ica se li'O.s suplentes e sl:bstitutos, nos casos nêle previstos.

Art ~o 332 . As penalidades a,p!icáveis aos juize.õ da Justica do Trahrlho por faltas func:·onais <erão de competên­c: . do tribunal imediatamente supe-ror. .

Parágrafo l.9 As penalidade.s contr'l. os Ministros e os juize' classistas do Tribunal Superior do Tra.balho ,·erão aplicados pelo Supremo Tr:bunal Fe­deral.

Parágrafo 2". Os Ju:ze ~ de Dire'to serão responsabilizados por fr1tas co­metid·as no exerc!::io da .iuri.o:di'ão tra­balhist,a pelo Tribmlal doe Justiça a que e.steialm subord nados m~diante repre­sent.ação e cr:ta do Presidente do Tri­bunal do Trabflho da respectiva Re· giã.o.

Artigo 333. Os juizes de trabalho serão civilmente res'Pousáveis qu.ando, no exercício de suas funções, incor­rerem em dolo ou fraude .

.... N .. .!! .. ()

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"'0 ... z ~...J .30.

-34-

Artigo 334. A re.s.ponsabiI:dade civil do ju.z faltoso, no . tê.I:!HrS do artIgo anlenor, não o e:.inllra das penal.da­des func:or.a:s que sejam CE IJlVelS.

.fiTt:go 335. Competirá ao Supremo TriL .... nal Federal : :ocessar e Jl.;"lg.ar, obriga tónamente os r' lllstros do Tri­bunal SuperIOr do Trabalho e 015 de' se'TlOaga<lOI es do Tribunais do Tra' balho pelos c:imes comun. e de res­pon,,; b.lldade cte que os mesmos sejam cau.s.ados.

seção II

Das Partes

Art:go 336. Os trabalhadores e 00 empregalores poderão ajuizar ou con' te.oLal açOes perar.~e a Justiça do Tra­balho sempre qu~ tIverem .nterêsse jU:·ld.cu ou mOrE! a defender; mesmo qt~ando êo...2 ir:t~rê se se re.,umir à de' claração de ex:stên~la ou inexistênc:a de relação juridica,

Artigo 337, As partelS poderão com­parecer perante 03 órgãos da Jus" ça d. Trabalho pêSSl()a~.:nente, acomp·a­r.hrndo 0.3 processo de seu interê.sse até final, rEssalvado o dis?03tO, em sentido cc.ntrár:o. neõte Cód:go.'

Parágrafo 1". Os trabalhadores que perceberem até duas (2) vêzes o sa­lário mímmo da localidade quando não tiverem procurador con tiuído nos f U· teG, serão, obr gatóriamen.e, assistidos pelo Uin:stério Público do Trabalho, perante as Juntas de Concilia"ão e J'llgamento e os tribunais sl.;"periores, ou pe!o Ministér o F-.íblico E tadual, perante os Juíz€s de Dire:to investidOlS de juri.s.dicão t.rab·'3.lh:Gt.f.

Parágrafo 2~. Os ír.capazes. quando . não tiverem representante legal. serão

ass stido e representados pelo Minis' tê Públ:co do Trabalho ou Estadual, con~ormc o :aso, n. formE. do pará­grafo anterior.

Artigo 3·28. 06 empregadores Se po· <,o' -.0 fazer renreselltar, no decurso dLIS proceE'sos trabalhi tas por pcoos­to devidamente autorizado.

Artigo 339. Os .naiores de d'ezoito (18) ancs e as mulheres cflSa.(\as po­derão pra ,~ icar to-dos os atos judic ais trabalh's tas incll,;"3ive constituir pro' curador, sem assistência 0'1 autoriza­ção de s·eus pai, e tutore, ou ffi.uidos.

Parágrafo único. Ao ffi.lr !do é fa­culta.do a,lSistir - sua mulher no de­curso das açõeG trabalhistas.

Artigo 340. Os menores de dezoito (18) e maiores de quatorze (14) an03 de idade bem como os incapazes em geral, somente poderão litigar perante

a Justiça do Tra.balho Cl~'ando aõsisti­deIS por seus rep. e.,en (, .. rLe .... egalS ou na Uita e lmpcalm~nto aesLe", por .nlerrne..l:O ao 1VülL.%enO PUOHCO 0:0 'l'lao'a.ho ou ao IVl.r.1 LerlO PUOjj~C .1'·e­deral, conlcrme o caso, consu"nl.e es­t·:;',IJ~,el:e o p<W'agralO ~u ú,o afLlO"o 3:i7

. o de.Le GOdlgO.

.t>arág·.,3.10 ún:co. Sempre que o pai ou rel-" e"eman"e legal ao lIll:â?aZ se recu"al a E S.:i:Sl:r o ti aoaJhaaol peran­te a JUSllç.a do Traoalho a açao será aju.z'l-da medlan"~ aUVOflzaçao preVia <lv JUIZ COlllpeLer.te pare aprec.ar a causa, por llltermédlo do M.n:slerio PUOllCO do Trao·alho ou do MlDl terio PúoLco E5_acn'aJ, que funCIOnara .:omo curador.

Artigo 341. A massa :alida será re­presen.ac.a, perante ~ Just.ça do Tra­baJho, atIva e pa-"SIVamtIlte pelO sm' dlco; a empr~a em llquldaçáo pelO Ih,lUWatáLo; a nerar.ça pe,o rnvema­ru nle, e quando vacante ou ja~ente, pelo seu curaaor; o condomm.o p~IO

silldlCO cu aammlStraaor. lU LIgO ;)42. ~uan(1Q a herar.ça do

c.:nlJlegaao LIV€r de se re;Jre..en.ar em JUI<'O, pedera faze lO me.3n,o antes de Ler S1C.O lequerldO o lDvenLáno. Nesse ca.oo, será ela epreó'tllLada pelO con­Juge ao tral>r lha dor falecldo ot:· na talt:l, dê,te, pelo ,eu f.lho mais t~ ho deSde que inalOr de vlr.te l um (21'

anos. O va.or dev1do ., heran~a, po­ré.n, _ ó será levantado e pago ao re­praentante d.a mesma depo~ de ter SIG() êle núm-:,~ co inven.,ananl.e no pre·cesso ajUizado peranLe o órgão competente da Justiça Civ] .

Artigo 343. As pessoas jurídicas de direito público mtelno serão represen­tada. perante a ... usti;a do Trabalho, por seU3 ;Jrocuradores.

parágn fo 1~. Os Municíp:os serão representados pelos Prefeiios sempre que inexistir, n.a localidade, procura­aoria jt:':idica legalmen:e COl1!3tiUlda.

parágrafo 2". O Ministér:o Públi~o

do Trabalho segundo o d:sposto neste CódIgo, fur.cionará nos processes de interêsse da união como assistente do PrOCUrE dor da República ou, por de' lega~ão dúste, como representante da. União.

Artigo 344. pocerão ;ntervir no pro­ceSt:o os terceiro. que tiverem com­provaco interêsse jurídico ou moral na causa.

Areigo 345, A intervenção de ter­ce ro se fará por petição fund·amen ~ tada dirig ja ao juiz e dela serão in-

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tlmada.s rs partes para que falfm dent.,ro de qua.·enta e OltO l4dJ horas.

Artigo 346. O juiz ir.deferirá de ;llano a .ntervençào do terceuo se o mesmo não dem,mstrar c'loalmente, é-tl.. .nL€r~Se na causa. Se, ao con· trci.r.o a I" " . ~.nçao fôr aefenda o te, ceifo passr rá d fIgurar no pro~esso como se nouve.sse s:ao chamaao a a.u· tona.

Artigo 347. A res.pon abilidade de terce 10 opoente sera aoprec:ada na ser.tença que julgar o mérIto dl causa.

Seção lU

Dos Procuradores Artigo 348. As prrtes poder se ão re' pn"'cH~af em JUIZO vor .nt.ermedlO d:e advoga.ao, prevlS.onal..O ou e",·~glarlO, nos [.~rmos do dlsp0.",o no E .Ll'U,O La Ú. aem ao::; Au vogados do Bra.,ll lLei número 4.215 de 27 de abr.1 de lS'b3.

Artigo 349. A parte poderá interpor, COnle.,lar e S"USLer.lar recu.iSO" pos.5oal­mente, na forma do artIgo 3;J '7 dê.3te Cód_go.

Artigo 350. A prrte outogará pro' curaç __ o med:ant= irut~ umento escri­to com fIrma reconhec:<ia, ou med a.n. te declara·ção formal feila em audi­ê_!c_a puanle o JU1ZO comopeLente, de que nomeIa e ~on::;tltui .;,eu procu ,a:or o p=o~issj(mal que se encobre presente e r.o mesmo no declare ac=itar o manda.to_ .

parágrafo único. A procura;ão outorgada velbalmen:e, na fo rma dfute artigo só pode conceder os po ­der na dependência da outorga de procuração e~cr:ta _ .

Ar ·.iJo 351. A renúr.c:~ ao man' dato jt;'dic;aJ só . roduzirá efeito apó3 c nco (5) di3.s, contaco'3 da intima­ção da pa!"te interessada.

Artigo :::5·2. Os procuradores cons­t: tuídoo pelo trab·alhador per~eberão hon.:>rár:os p.lg0. pelo empregador, na seguinte proporção: .

I - Dez por cento (1()%) sôbre a quaLtia conciliada;

II - Vinte por cento (20%) sôbre o valor d" condenaçii.o que lhe tenha ddo imposta.

Parágrafo 10. Em qualquer h'pó­te:e, o valor mínimo dos honorários dos • 'ocurrdores do trabalhador cor ~ re ·,por.derá a um déc'mo (1110) do salário mínimo em vigor no ~ôro da causa. na data da decisão condena­tórj~ ou da assinatura de têrmo de ~côrdo.

. Parágrafo 29 • Nas hipótes -. I pre- % I vlSt·as ne~Le art go, é proib 'cJ •• OS l p.ocl.::ad<Jres do tra·balhador -leAfO- v Co:> orar o a?amenLo de honorá"_ )~ «; Pa=ágra~o 39. VEntlCaC,) a inf C~ANt ao paragrafo anteL<Jr, a parte, o -o Mmist.erio Publico OL. qualquer _~n",""'--~ tereSt::;l,c.o comulll~ará a ocorrênc~a ao órgão local dr Ordem j')~ Advogados do Bra,il c·on>i·derand<J-se a fa.lt,a como ae natureZa gra viEsima, para fins de ;JUr.ição :io _nfra .or .

Parágrafo 49 _ Bste artigo se aplica. aos aE.,.isten~es judlc:ários que perce­berão hono:ários na .orma nêle dis' po ta e ficarão suje tos às penalida­de.> previst.a nc p2.rágrafo an.erior.

CapítulO IV Da ser.tença e da Conciliação

Seção I Da Sentença

Art:go 353. A sent€n;a será pro­ferida , pelo:3 órgaos da JustIça do TrabaJho, a·penas, nos casos em que não .enha SIdo pos ível a cor.ciEa;ão entre as partes.

Art go 354. Devem constar, abri ~ gatôriamente, c"l ~entença.

I - O nGme das partes; 11 - O reSl.:mo do pedido e da con­

testação; lI! - A descrição sumária da ir.s­

trução do proces o; IV - 0.5 fundamentos de fato e de

direito V - A con~)"são; VI - A", CU3,as e as condições c.e

seu pagamento; VII - A data em qU€ foi lavrada

pelo juiz. Artigo 355. O ju:z decidirá aé'Gtr:to

aos têrmos expres os ou i m-;l!i c i tos do oedido in:cial e da contestação. Não se consi·derará, entretanto. Julga' m~l1t o ultra pe ~:ta a.qu·êle q~'e sej~ pro feric<J de modo a retif car evidentes erre» de cálculo cometidos pelo autor nel. petição inicial, ou pelo réu. na con­tEstação.

Artigo 356. A sentença condenató­rio determinará o pra.zo e as cond:ções para cumprimento d,a condenação, bem cemo os juros de mora, à razão c= um por cento (1%) aO mês, a con­tar do ajuIzamento da ação.

Artigo 357. Na sentenç,a em que fôr decid:da quest.ão prejudic!.:ll o juiz deverá aprec .ar, igualmente, c mériw d.], causa, salvo se esta decLsão fôr

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incompatfve1 com o pronunc!amento feito sõbre '1 questão prejud icial.

Ar~igo 358, A sentença será consig­nada r.'1 integra n.) ato da audiên­cia de julgamentó ou em fôlhas al}ar­ta da: . prêV:'lmente nbricadas pelo juiz,

Art'go 359, A pub'icação do senten­ça p~esum:r-,e-á feit.) na 'lud 'ênc:a pr';viamente designada para ês,e fim e pal'a a qual as oart: s tenh3m s'tj J)

no~.'ficadas m. forma dêste Código. Ar'ig'l 360. Ê ved'Jdo aos ór<zãos d:l

JusLlc'l. do tl'ac.Jiho conhece:' de que,_ tões já dec!d ' das, re<salvadas f:l.S exce­ções previstas. expffs~amente, neste Códi<zo,

Artigo 361. Exis tindo na senten1a evidf'ntE~ , ~rro< m qter ';l is "E' u'tan ' p, de lap"os ~e escrita. datiJonaf'a ou simu.le, c:íIClllo e o ju i ~ ood~rã c,')rri­!,"i-'os do Ofício o a rO'lu erimento (;0

ór9'ão do M'nistéric PÚblico que hOu­ve~ in 'prfpri do no prcce~so ou jtl qCla'quer d2s partes.

Artigo 362 , Quando a ~entenc.l ad­m't,ir a. ocorrpncia de folto def:nido po· lei como delito , cuia acão ná " dp.­penda. do reoresentacão do ofpnd'dn. o juiz fará a remel'sa das certidões cn-mn-oh' tAl' l'I, dq n-corrpnri!J .~n M ' ­nisVr'o púb'irt). para responsabiliza­ção do acusado,

, ArtiO'I) ~63 , A eXE'rucã,o da senten~a se fará de confo~m'dade com o d!s­poste ne: te Código.

Seção II

Da Conciliação

Artigo 364. Em caso de ecÔrdo. la­vre.r-se-á o respectivo têrmo da '1ual con ,t.a:1i1l. obriqa tóriamente fi!' con­d:ciíe~ p_~tiuuladas pelas part,es.

Parágrafo 19. O têrmo de acôrdo ser4. as' inaco na pre'enca do J!J'Z. que o sul>'creverÁ, i"nl~",pntp coro ;as parte3 e o serventuár:o que o lavrar.

Parágrafo 21' . Se a conciliação fôr feit,a em !Jllrliência. ao c',ndir-ões cio acôrdo poderão ser consigna das em têrmo a Que se refere êste art.igo.

Parágrafo 31'. Será, igualmente lavrado o têrmo de acô"d" gpmt'l'p que 63 partes ou seus procuradores conjunt.], ou p'm gepar~rin flS canni­ções da conciliação celebrada extra­judicia:mentte,

Artigo 365. O têrmo de acOrdo. uma vez assinado na. forma do e,r-

tigo !interior, valerá como sentença irrec-o-rrivel.

Artigo 366. Não caberá ação res­cl~ órja cuntra a cunc.lJa(,:ao celeOI iI­da perante o juiz (u levada a JUIzo por in 'c:a t va das partes e de setL, procu: ·3.dores.

Artigo 367. A eficácia da ccnci· liaçáo celeti:ada em JUIzo não depen­d2rá de homOlogação, exceção fEit.a CI) aC0rdo celel) ~. ,do nos outo~ de proces.;o de natureza ce eLlva.

Art. 36M. A ecne Il açau ,era cum­pric'l de c::mfor,n.nade com o f: ,t'lbelec: do pelas parLes no a to da PC ~itq:ão do acõrCo e. Quandu for o 01: 0 será eXlgivel na form.1 pre­vis ta pa: a a execução das sentenças condena torias.

Art igo 369. As parte3 ' poderão. ao co .Eb rar o ;lCÔ 'do, estabelec ?r. livr,~­m ente . as condições de seu cum­p ~lmenlo inclusive, estipulando mul­t·a ;; ou aCI tscim os do valor d'l con­c :llação. quando o ac:irdu não fu C·..iJ.11pr:do nas oondlções aj 'lstadas.

Alcr,lgo 37 J, O não cumpranE'nto de acôrd.IJ lndlvldual nas c na ~'n éS e ~ t<lh ? lpr;daE no a 'o dI' sua cpl?hr~­

çao constitu!rá motivo ju.sto para qll o emu "- <Yo rir. ,e dec.are .ndll'ew· mente despedido.

TITULO II

Do Processo Ordmário

Capitu 'o único

Da Ação Orcttnária

Seç~o i Da Forma e de Ajuizamento da

Ação Ordinária

Arago 371. O proce>so ordinário l'egu ,alá. as açõei O~ l a as ..jua ~ e .'~1! Oód'go não haja previsto rito es. pec:al.

Artigo 372 . A ação ordinária pode ser apresentada verbalmen~e ou por escrito.

Art!go 373 . Podem ajuizo.r a açlo ( ,rdiná.ria os tN.bai'hadores empre­gadores. empregados ou não. os em­pregadore:s, os s 'nd:catos de cla,'sil 6 que os mesmos estejam filiados, seus procuradores ou assistentr.s j'J­djciârios e. nas hipótese,> previstas \1'aste Código. o Min;stério Público do Trobalho e o Ministério Público E!'stad ua!.

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MUgo 374. QU'lndo Q ação ordiná­r~a fU l ap' .. ~enva(., . .i p"l' t " Cflto , U c ­verá COll .er a d~:gnação do ju~zo a que fôr dinglda. a quaLflCação d'l.) parte.s, uma exposição m .nUClOsa d{)s 10.1t.o, o pedido e seu fun c·.1men­t o, a mctlcaçao da.., provas a serem produ:lldas. a data, a assinatUia do aUL<'r e ~ e fór o CoJSQ , ce seu rep! t!·· sent'lnte.

Artigo 375. A ação ord:nária será SUJe.L'" a UI tnbu.!;"o p, ev!a, na f...:1'­ma e.>tabeleclda neste Código, ob­servado. se VErt,)!. o d:sp03to no al'­tlgo 228, O M nlótér,o Fúbl CO !.lO Trabalho, quando lôr o C.1Sl, per p ~ ­tição que p: eencha os requ ls los '1,) ar vi go an te n o: , apre_entara a aç ão ao JUIZ compeLenl.e, dEntro j e p ra 7.0 de três ( 3 ) dias ccntad(" dI) receo,­men i.O do bilhete d e di tribui ·~i; c..

AI tlgo 376 . Pre,umem-se inc uldo3 no ped.do iniciai os Juros de mora e as p ,'e.s taçô .'s venc.{,'l.; .

À: t igo 377 Q\Hndo ex 'stirem irre­,€,u~ ~r ,dade.> na pe "Iça0 in i c:'.11, in­c!us ve f ~Jt3. de p: eellch.m en .o duS requ:s to ' monc ,ona dos no art f o 374 o juiz poderá deteml nar. de oficio, que a parte faça o~ cOfleçôEs ne­ce sárias d en!J'o do prazo que te· nh .'!. sld ô preVi amente t,xado para só depo:s manàJlr citar o reu.

ParagrafoJ \ln.Co. bemprr que a partt.. não sU;J·rir as ir: €gular:d'3des e .3,.S insuficIências da petil;áo mi­cla! no prclzo marcado pelo juiz, a açao não deve .:.er recebid.l.

Artigo 378 H·3. vendo iden tida .i e de mã te r ia en tr e vári as açôe3, d".·­de que tôd·3.s tenham sido ajuizadas c'.>. Lra c' me. mo cmpre5'3 Q ~J' :;" ,,<.1 pe rmi 'ido ao juiz aCllm ula-las num SÓ proce_.so. o que não poderá ser inde efl do , ca~ o qualque. uas pall.,,~ o requeira.

Pa-áglo3.fo ún 'co. Para os fins dês­te artigo. a Junta de ConcllioJçâo e J :llgamento ou o JUIZO de Dt~reit.o que IIOU v er 1 eceo:do a ação ffiüis an­tiga requisitará das demal~ Juntas de Conc.! ação ou J u.g amemo lll; JuíZf!.i de Direito da mesma Comarc3. os proce..:s-c..s idênt:co.3 que lhes te­nlJlirn ~do distribu:dos.

Art'go 379 , A cumulação de açóp.s estaoelecida pelo ar tigo anterior pode ser dele,minada ate a senlenç.::\ de prime 1 a ln"tânc·.::\ . sempre que as R-;:ôes ~e encontrem na mesma 113.se proce..:sual,

Da Contestação Artigo 381. RecebIdo e protocolado

o' l·el'lllu ae açall vem/u ou a pt: tlçiiO imc,,!!, O Ctlete de tiec, e,al'la ou o E>cl'lvao, deIIL.o ae quaren l.il. e Oito (48) ho:as. reme lerá 'a st'guuda (~~) via ao j eu, llldn:c. UQ< -lhe o tll alIO d e! cmelJ (5 , dIa" . ara que a·pl't'I>t'I1le, por e..:Cl'l to, a sUa cun ',e_Laçau. .

Al'trgo ~M:i: . A CllllLe"I.c\ l,'ao do réu ser .• apresentada em dU'l,s (~) VIas, sendo a segunda ; ;! ~ J remet:da, de ulleu.o.llo ao aULOl.

Ar "lgo 3!l~. NO cunLesla~ão o réu l-reell en era IJS requb l j() du di il~U .1'14 e aeSdE; 1050, argúira as exct'çoe_ que cún,,!uel'al' cabive!s. 11'3. forma do art. aU4 , paragrato umc(l dé.s le CÓdJgO.

Art. 384 - E liCitO ao reu. na Conte.>Laçao. cnamar OULrem à ;l,UL<)flJ.. hlpo Le~ e em que deve a ind:car o no­me, a qua 1l1icaçao e o ende ri'h;,J do terc z:ro a]::ontndo com,) responsável peJ os di reItos do a.utor.

Paragra10 un:co. Quando o réu se Im.itar a argüir e ilegjtimlda :.e de parte, sem chamar à autoria o tel cel­ro responsável. será Jíc :to aO JUIz. d~ OflC.o ou a req.uerimento da '(la.: te con :.rària tomar providênc:as a ~iltl de que o· mesmo seja citado para in­tegrar a demanda.

Ar t . 3E5, Nos C2';03 do artigo ante­rior. proced~r-se-à. em : e!ação ao t-~r­celro, na forma dispm ta, nesta Sef;à '), relativamente "Ü réu.

Art. 386, Se o réu não contest.ar a. aç ão cu se o fizer fora do prazo es­ta,belecido no art. 381, s~rá decla QCO re"el e confesfo qL:'lnto à m a tr r ia de fato através do despacho sanea'lor. •

::3t!·;al.. IH

Do Despacho saneador Art. 387 . Contestada a &.ção ou

transcorr .do o p:azo lega! se:n :l-l~ o reu a conteste. os auLOS serao .;Oll­c!wos a·o JU1Z. dentro ue Vinte e qua­tIO (24) ho as, para 4Ut; P' lltlra ne8-p.:cno sa~'lead·or. no ;>razo ::te : /'f:~ (31 dias.

Art. 388. No ,l~~pac'lo mneaaor o jwz decldlfa 50b, tO:

1 - A revella LII.> réu. na '1lpótcse do art. 386, ae,i:.t; L'odlgo;

\::; .. " ';0 u

- 38

II A legitimid!ldt:' das l)qr'-f'~ e ae sua repr~sentação, de",ermmandn , quando pOHível. que as irreguhu,la­de~ ~e'am sanadafl, no prazo que ;rie parecer n~cessário:

III - As nulidade< ima.náve'l', man­dando suprir as n1l1'rlades 52návPi,< e tôdas as irregularida de!" oue encon­tre no prÜ'ces~o, promovendo, Pd.-a. tanto. com a máx'ma nresteza, as di­li!!'pncia,s indispemáveís;

IV - O p-oce~~a mt'nto do inci'1°~te dp factum vrinCI'l1lS (l,'lanrlo argúido pelo réu. na forma dêste Código,

Art. 389. O desnacho san?aclor °Pl':l em:npntf'mpnte nformal e oITand(J C'

!'l'r n"lda enrontrar para 'lsnea·- no p"oces~o, limit·ar-~t:' · à a '!I~Pl a desig­nacão d"l audiência de instruçil,;; e julgamento,

Art . 1Qn, Não caoP"á rpCllr'O con­tra o de<p?,~ho <'lOoador, salvo quando terminativo do feito,

Seçâ·o IV

De Audiênr:'a de Instrução e Julgamento

Art . 391. Profprido o rloopacho 51-nelldor dentro rlp (",~.-pn'(l I' oito (4!{\

hor'l~ , <erâo exupd'das -- com a 1l.'1-

tp'cpdênc:a mln:ma do clncD (5) d'as _ m'imacões àq part·ps e ~pu< p!"­curadore~ indir.ando dlfl e ho-a ,1' "e:;­lizaclio da audiência de instruçao e ju!gam?nto,

Art , 392, 3e as partes nâo r" " m encont."arlaF ou qp rp(',,<~rpm o'l .PCPIlP·' a in tim R cã n e~l,'l será fpita Dor ~rjJl!l1 n!i I'o-ma "lo art, 197, parágrafos '1' e 6q dêFte CórlH!O,

Art. 393. 8pr,,- nula a intim'~"~o feita por pdital ~pmnrp oue o pn,j~· rêcn do reu ser'! conhp·"rlo e n ?U,tor o rmitir c~m lá fI' comprovada,

Art . 394, O !;"!nl)'l"pcimpnt-o das part.,,~ a i11l7.o, nfl dl~ f ,h~:a r1p:~l'n~ ~ · do.< . qup-i~á a f21ta dp In lmarflO, .

Art . 395 . A '" 1j'''1,,'13 de m<l,r 1 "lI'

e iUHmmento """II'~f\. ,,,-à ' m dlli,C; útp.!~, das oito (8) às ' k~rl:to(; (!ll) hO­

ras . Art. 396. As partes e ~".:' pro'~ " 'a ,

dorp~ comnarprp' ão ~ ;rlzc c"rJ a r,"._ ce!'<ána antpr.prlPT,r.13 f à l')OI'~ ;nar· CR(.a , o iuiz mano'uÍl ~U' pQ'oá 'no!' .

Pará grato lQ. Se I) J '1:Z na .. :: ')m­parp('pr à allr1ip'l('l"I 1e in<tl"lc;;,n p juIQ'l,'11pn to "Ite OlJ1'17.P 115) n inut,s dPTY'!1" iR nora manacta, '!~ ~"rLa,< pt.derão '.,~l' ç:, ~p ;erti ' jcand') ::";' , nos (\ u t<lS a ocorrencia

pa,"ágrafr '),0. A~ partes e ~elJ~ pr')_ ct;ra.dores ~ompn te '<f"au a n N 'g()!l103

apoo!' 'J encerramento .:la audlênc:w an~ terIor,

Art. 397. ~ facultado ao t-eh'llh::t­dor, em ca!'o de fôrça ma ior devid'l­mento eGmprovado ou 2 crité,'o do ju'7.. fq7pr-oe r"'Drp~ont.q" no P-O~PS3(). l'indica.lizado ou inexistindo sindJ('~t,o pelo seu ~'ndiC'ltn e. n&o ~endc. êle '1n'hado· da me!'ma profi<~!1o. na local'dade , por qualquer outro tra-

Puágrafo únic·o. A reu"p·pnt.q('~o p"evi,ta ne<tp a.rtip'o, em oualouer hi­pótP!'e, p"e·'lllrÕ~ documento da at;to­rizacão a·sinado pelo trabalhad()~ ou a seu rôO'o.

Art. 398. ~ f'lcu't?do ao pmu"o<>,'l­dor fazer-E e na audiêncill p pm tn,laS a~ f~<e~ do r;oco~óo . med iAntp 111' ·,)­

rizacãn e-c"'tq . ror prepo· to ~l1'tls de­Clll"tCÕP< obri9'~rii(' (l len-p<ent"n '.

!lrt 399 . Aq ~l1tOr1zaci\o< 'Sr,T i h::; ? :,,('iirl,< nO.q ar t ,'!!"" anteriO"Pf !''io rr: inentprrtpntp infrrmai< e n~nP' Fer f""~,< . inrll1,ivo <lO ne r"( n""nn·,,'l1t.., de ;n<iJl"~"ão rpc~hidn nf'lll i"l,.tP.

Art . 400 Se o rplI 011 o a11to,. ",<io c',m-"ro('o-om 1l0~s,,~lmo,.,te li o:>nrii,5n­c'<t no<'",,,adfl f'lI no'!l n<'io .0 f '7or p 'T1

rf'n"OOpp'''- n~ fr.r,...,,, :s""lhrl", De'0.S ~"t'go.< ~Q'7 p 3Cj8, .prii." ri°('l~,."'l,..,,, "P­

vp '< e confes~os ",!uAnto à IDostéria de fato.

A"t, 401. O revp1 retorrtará () n"" _ cost'() a ,.", .,1,...,,0.,.. rnn.."C'n+O n~ d~t~ ri., "PU r'"',.,.,no:t""oci",,pn+o c.-pm n"Ol l;i7r,

po""'m . rl(J< 'lt,..< i9 prfltir~rlo~, ", ri~S r.o.,.,('on;;~"'r:I'~ dp ru~ r0l1o'1Q 'nr " ,1-

ve no M1ro r~;n~o"ne à .::onfissão sôbre a mat.pria de f3to,

Art . 4-11 2 . Se n p"O('llr9 rl or das !'~T­t" i' n'i ~ ('n""'-,'Hecer à a"Jdiência, o ;·;:z determ'nRrá:

I _ S~ auspnte (I ad"oO'"rlo emr·1'p­!!arlo" (ll1e n pro('o.M profsiga ~e:n a R..C:-c::'i<:t.Snr!a (Ir m°c-mo:

TT _ Se ~ l1s onto () "nvnP''Clno dn t"a­b~lh~dn-. ouP <piq intimarlo " ), " .~~ r "''T. n",tonte dn Mini;.tPrio olrh""'" <e fôr n ('?~o . q fim np 011° n"·~" '" f'J~ .. c'''nAr Pf' nro('p·", n~ f(\"m'l n··"" ··~ .;1 npdp Córl iO'o cnn;:idp'"llndo-!'o rp.,~m­ria do. U"lfa to~"< O' fin.<, O mc.,,·ato o'ltM!!'ado pe'o traba,lhador,

Art. 403. sp o rpu"psont",,'.p <lo Mi_ ni.tpr'o púh'ico 011e d?vp mt~~for'r 110

P'Oco<f;O não comual'p('pr será 1i0-T"0"no D?ln iuiz, do im!'di'ltr:. aI' !',") ~ ­~fvpI n!l mo~m!l !llld'ênr''l o:>~-io,pnt.~ "ad-hoc", devendo a escolha ~eca>!

-39 -c,OMIS

flÔbre pe~~oa habilitada ao exer,~ír.i.c· da advocacIa. Nesse caSoO, o JUIz (-o. ~umcará o fato. rom d ~!la;Or ;'r:·"r., Cla pos ' ivp!. ao órgão superiOr do MJ­I!lst prio Público.

Parágrafo ún:co. '\s ~m,ei:l'!a~ do represpntante do Min:sfér ° Públ'co no~ r'1'oOS d·r) a rticro sunrq . sprão con~ sidE'radas falta,q disrinlir:arps dE' rl;~ll­rpza gra~e, para toc''\s os fim t:e di. reIt·o e, mcl'lsi',fo para dE'sronto dc~ vpnc ' m ?nto~ rer[!~ivo~ ao~ dias em que as a u~ência,s SE' verificarem.

Art . 404. Ocorrendo mot:vo rele_ vant.E' pm qnalollPr da< h iD,'lfpsa, Pl·'" 'Idma< no' drtigm an'prlOrE'S, serl! nf:r_ mJt,icjr aO iulz 'lI~nonrl°r ,..~ t.-..,h~JhG~ ,~p<; p'n!ln,1r no mE'~mo nto nova ::.n '· {\ ·,!inr·a. O'l~ se devera ~t-alizar lonj" c, dt' t.;ê~ rli I." •

Art 4(h. A pa rt'\! 'XIdprll ,:"P(T.1JE'i er uma única " (>? o adlilm""tt, i~ <J" '~";~ ' cia .iá desÍl!n!>(h. de'de Qlle fI('O"r:l J1Jot'vn d!> 'i'lrca 'lia, Ir (j,~ ' · f' ~ lrpntr. (omprov"l'lo :OUE'? "llPpca dI' r,moa­;f'('c· em :Ll ! ~, ( e de 5e fazer re'I . I'S":1-ter

Parll!l'r~fr (mico J motive :-le lÕ r (':l

Ira!"r 1°t.prtn ,I1 .,nõ.<- 1(' a.rl'!l.:.-nlo rt"l }1JIJ-i'nrifl Ip'''rá ~pr -'mnr··.,erlo <,re ° inf~;o na mo~m'l , ressalvados os c~ .. sO,o no """I <úhitn .

Art . 4r6. A< nqrt<'s . pm C"1nil1nll\ p"rlo~Ílf' uprjir 11"''' iJnirll VP7 . O 'lrj'3~ mpnt-o da 8ud i ;;nria dp<içrnad. N"~·.s~ CH<O ~ rPQ.,o "lmpnt.() <6 .prl! 'nr,p'p- ' rl') SI' fl 't,R mpnte n-p;l1r1 ir;" I aI) ' !1'n"p,< ~~

dJ'\ <erviço e da Ju·t'ç'l. a cr·tér:o d'b Juiz.

Art, 407. Flusr,~nder-5e-à a imtân-cia.:

I - Por motivo de 'õrça mal .... •· n - P"" aci'írdn '>fltro n.< na:'r,p::;: TIl - Por mo- te de qualqut'~ 13S

par<es.

A-t. 408. N::io ~ ,E' dpfp-'rã ') fldia­rr·pnt('l dI' '1udi~nria orpvi.st-o no ::Jrt;'!'o 4f.f1 spmn~p aue a~ p,,;rt.°S .11 houvE'­TPm rpnl1prido, no< !luto. SU~~ " ,.i30 d<' in"+ância e. lnvpn~mpntn n"io ,e dpforir<'i. ~l1<non-;;o de in<fânrõa . no c".r no inci.>:o TT. do erticro ."nt.er!nr qnanrln R< ua,.t".s tivorpm ob ' ido ?n­tt'rin-mpnte, adiampntn dq 9 11 ,, ' õ"-h.

~ rt . 4nQ . A <llSpoTl c i'io da i,,<tânc··n r,i'i" imnoni,.~ 01lP o ;'1 ' 7 nrof'r" 1'1''1-t~nca . -,.,-ando a Cl'll<!', qu~ il <,!ptp"TT1i­nar 011 rr .... -rpr aTlA~ n encerramento da 'n -tr11 ·::io r'I ..... ' 'Or"('''"<o .

Art . 410. N"q h;l)óto~e~ nrevi·tas nC6 incisos I e IIl. do art. 4<J7. a ~us-

"" pensão da Instância não po r!1r uI- ~ p/ j

trapa.o: ar c prazo de quinzp (1 ) IdIa:; I-/ r.~ I1 prorro,ável Dor IDolis quinze 5~a <-critério do juiz. . ~ .~~:: . A~t. .411. Quando a susnensa t~I11A'N\:~' m~tancIa fur requerida r'p.las part não poderÁ ser de~~rida por prazo suç~-""",-_ .. pcrior a cinco (5) dias.

A~t. 412. A suspensão da instê,n­cia a pedido das pa,rtes, respe:tado o d :sposto no art. 408, dêste Código s6 pocerá ~ er requerida uma única vez , em qualquer fase do processo, me·jIan­k petIção c-onjunt.a def\:1e que r"nha p(\' f Im o exame da possibili1due de t;onciliação,

Art. 413. NáIJ será licito ao Juiz in­deferir o pedIdO de suspemão de ins­tãncia Io mulado de conformidade com o artlgo anterior, ressalvado o dl:.postO no art. 408.

Art. 414. A audiênc'a será iniciada com a pr'melra prrp·o' ta de concilIa­ção, feita p~;o JUlz com a maiur 00-jE'tivldade ;xJ9S.vel. O '~UlZ esc!aral'erá a" partes ia lUlportáncia do acôrClJ e das conseq'Iênc.s.E dêle :emltantes.

Art. 415. A3 p3rtes. seus p~ocura­dores, ~ eU8 representantes e OS )'Lzes c~assistas poderão debater, em auci­êncioll, a proposta, apresentada ;>~lo juiz e. igualmente 5er -lhes-â licilll a apresentação de outrafl mgestões pa' a a solução amiÉflvel da demanda.

Art. 416, Aceita a conciliação. 1 .. -vra-se-á o respectIVO tê :mo, (, .. r;.nsi­deran:o-ó:e encerrado o procPE.'O, na f( ,rm,) do.3 artigos 364 e seguintes dês­te CódilZO.

Art . 417. Não s~ndo aceita a '!on­c' 1:03.çãO, seguir-se-r a instrucão do proées&'). ouv:ndo-~e se fôr o ca~o . su­c _s"vamonte. o depoimento pe;:,o-a! do autor e do réu e, na mesma ordem, as testemunhas por êles arro'adas .

Parágrafo único. A ordem dos de­poimentr. podprá ser alte-flda por dne minação do juiz de oflc'o :lU ·9. requer:mento conjunto das partefl.

Art. 418. Após prestar depé'im~nto p~.s.<'{)al. a r,arte poderá retirar-~e, de..sde v,ue nela permaneça teu repre­sertante ou procurador.

Art. 419. Produzidas a, df!mais provas e encerrada a imtrução. o jUiz dará a palavra, sucessÍ\··lmente ao autor e a{) réu p ara alegacôes finals , que ,erão euresentada.s o~ almen~e. pe­lo prazo máximo de dez (lO) mmutos para C3.da parte.

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...... co CJ') ..... N -N ...... ...... co

"'0 "'Z !..J .30..

-40-

'Art. 420. Apresentadas as alegações finais, o juiz proplra, novamfnte, li. eonc:liaçao, apll:ando-se o dIsposto no art. 416.

Art. 421. Não sendo r.-ns!vcl o acôrdo entre as plrtes, o JUIz prop()ra a wluçao do litigio e tomara os V'lt.;:; do; jUlze3 clas;lstas, na forma do ar­tlgo 79, dês te Código, p,ofermdo a sel.tença de Imediato.

Art. 422. NlS ações ord:nárias que tiverem por objeto a reintegraçao ào empregada, o ju:z em qualqu::r tas'. d::> proces.õ''), Un:'l vez reconhec.da ou comprovada a estab l:dade ordenar, lim n1rmente, '1 SU3. reintegração. s::m preju.zo do prrusegu:ment,o da açao,

P3.rágrafo 19, Na hipótese dê.>.te ar­tigo a limin3.r ~era cumpnda pelo em­prEge,jor no praz,o impro~ : ogánl de qua.enta e oito (48) horaoS, iJob as pe­na~ prevIHas no art. 74~, deste L é)­

d :gú. parágrafo 2· Na decisão que aprl:­

eia.r o merito da causa, o JUIz m~r:­teri> (,u cancelará, expre.ssamfnte, a limir.'1r de reintegraçau ,

I\l't. 423. 3e o juiz não se semir habl 'itado a propor, de imediato, a soluça0 do litig o OU a lavrar a ~en­t ônçl na próprIa a uctiêncla e ,e (\5

Julzeõ c~a_sl tas ' olic,t3rem vi ' ta do:; autos, serão deslg1'a,tos dia e hú-"[l. pa ~ julgamento do pro!:esw.

Plrágrafo 19 A aud.~nl'ia de i'll­ge'Ilen o realiza.r-se -a Clentro do pra­zr máx:mo de t:ês 13) dias e P<t'~;J, ela as partfs sorão int,un'ld1S no ato ae 9ua designação,

Paragraí c 29 O nà0 o0mparec:mm­tr. da1 partes ~ de 1>f.lI~ procu aQu '1-"

nãc impedIrá que a sentença S€ja proferida e publicada na ,audie"1~;a des.gnada pa: a julgamen:O da causa

Art. 424. Quando a parte e seu p·ocurador ou amb2'3 as partes e ,ellS procurad8res não compa ecerem á ,1!J ­d.ência deSIgnada para pros93gu:~,n­to da instrução ou par!? jU.game;'lo do p:ocesso, o jUiz não determmará o arqmvamento ao mesmo, nem ~Ij~­

pendera a audiêncIa, Ao contril.no, p~ovidenciará nl :eallzação das d'll­gências que ainda cons:dere indlslkn­~áveis e p:ofenrá sentença, à reve.la dos a usen tes ,

Art, 425, A l3.ud:i'>nc'a de instrução e jUlgament,o será continua, Quanc\o, porém. por motIvo c:\evldamente J'AS ­tlficado n8S autos, nao fOr po.5slvt'l ultimar a imtruçao Clt. processo e (r a-

bar o julgamento no mesmo dh, o jl.:lZ deslg,nara nova aUdl,éncia. q,ue será r"aLzada no menor esplço Ce ten,po po::sivel e respeItado, qU.lnvo fô~' o caso, o dispu9,0 no art, 42a, parágra,fo 19

Art. 426, Os incidentes prot:essLalls ~erão deCIdidos, na p ópna auctlCn­c.a. pela JUIz que os tara conug;lar em a"a, juntamente cOm SUa decI~ao

Art, 427, Os trâmItes da m~tru­ç!lu e do !'Ulgamento serão resu:nlCOS em a,ta respeltó.do, porem, quan:o à sentença. o dl.5pruLo no art. 358

An, 428, A ata da audiênc:a de ills,rução e julgamento sera an?xaaa au p:t;cesw, deVldamenre asüna,cta JRiO JUIZ, pelOS jUizes clas.s:sLas, pelaB t,es­ten.unhas (se tor o ca.ó.o) e pe.o St'­venwano que a nouver lavrado. (le::J.­tro de v.nte e qU1lro (24) hOl'lS, CO:l­tade" do encerramento da audlênc.a.

Art. 429. Os adltamento~, ressanTS e cc-rreções felto~ na ata da audiên­cia de in.strucão e julgamento deve­rão ser autentlca,dos pelo juiz e pe!o S8. ventuári,o q\:e ~ houver lavradu.

TíTULO III

D03 Proces~os especIais de natureza indiv~dual

Co1pítulo I

Disposição Prelimintlr Art. 430. Salvo dlSPO.s 'çâ1 expres­

sa em contrário, as norm::lS conLi 'a.3 no Titulo lI. d,l n Parte. j ,~w~ Có­digo, serão apl.ca V2IS ás. açõe.> e.spe­c..ais previs tas nos Co1pltulo.3 ~ubsc­qüentes.

Capítulo II

Da Ação Sumária Art, 431. Os proce~sos 'pe envol­

vam pedIdO de \,,1101' liqUIdo 19ual ><1 infer:o r a três (3) vêzes o Sllár:o min 'mo vigente 113 localid"de SErão instruidos sumàriamente, na forma. d:sposta neste Capitulo.

Parágrafo único, Serão considera­dos de va:or liquido , para 03 fins deste artigo, o.> pedidos uer, t::~:rlillu­dos e cujo montante .seja P,].ssl'ieJ je apul'3ção med ante simples calcu:o, embora o autor não o haja realiza­do na pôtição in'c:'ll.

Art, 432, Conte.>tada a ação e pro­ferido despacho sane'ldor, es depoi­mentos prestado,.> pelas par tes e pe­las tEstemunhas ou perito.> não se­rão re.3umidos em ata, dela cunstan-

-41-

do apenas, o nome e a qualificaçã~ dos depoentes.

Art. 433. Não constarãQ dos aUlO., do processo, outrO~:;lm. as alegaçoes · f,na13 apre.sentaaas pelas O,,Htes

Art. 434. A senténça cJnterá rela­tóno m.nucio"o das OCOne:1ClitS ve­rLcaaa.; aurante !l. instruçao e, nos seus tundamen,os. e mJ te,'jl\ de fatu dev.erá s'er exammac.a com meticalo­sidade.

Capítulo III

Pa HomOlOgação do Pedido de Demissão e ao ReCIbo de QUitação

Art. 425. A homolog,)ção do pe­diao de aEm.s.são ou ao :'I:e;uo dé qUltaçao Lrmado pe.o p.l1lprt!gado, qua.r.uo eltlglOa por .el, sem [ •. q1le· r:da Em JUlZO, mex:stmdo na 1000-!idad'2 sma.c.no da .::iUJ caleg\ na ou aULOJ'ld'Jde do MmlHerio co 'fral)l\­lho e aa Pre v,dêncla !::locial, meO!'.ln­te petlçao e...crlta a~ompanna·1.1 ua carta Ot! dem.&:ão ou ao ,1:',; b'l. por in.c.atJva ae qU'llquer das p·.Htei. in­teressadas.

Art. 436. Recebida a ;let:çã.J, o jUlZ d2slgnará, ae lluedlaw, dia e ne­ra para aUj:ênc.,) de 1n.;1.! t..çãú ~ julgd.m ento, notlÍJl:anc.o-se as partes pala que compareçam a JUIza, SOO .. s penas de lel.

NQ 437. Aberta a audlênC'(l, o ~UIZ tomará o depo.men:o p es ... ~t.ll do Em­pregado e .se e..;te con!lrmar o pedi :: o de dem~são ou a au.ent!cj,tadl! ao reCibo, Imed:atamente, sera lavrada dec.são homolOg,) tona.

Art. 438. Se o emprf'g;ldo não comparecer á audlenc.a, o pEd 'do UP. dem.ssao ou o reclOO de q'.lll«ça.J <e­rá homo I og' a c:,;) á sua revelia, sp.JI1 prejUlzo ao recurso cabivel c'Jntru. do declsao homologatório].

Art. 43·9. Se não comparp.cer o em­pregador, mas o empregauo confll'­mal' o ped.do de demlssao ou a au­tenticid.)ce do reCibo, será feita a homOlogação, na forma do art. 427.

Art. 440. Se o empreg·) do, ~ompa­recendo a juizo, negar a acli.emlC J!t­de qo pedido de dcm:.s.::ão ou recibo de quitação e argÜJl 'viclO :Ie comen­tImento que 05 anule, o Juiz dará VlSt,l do processo ao empre~dCior, pa­ra que conteste a alegação do em­pregado, no prazo de três t::l) dias.

p. egador, nem seu repre.se:!Lallt~ :1 prv;urac.or, o prazo previsto neste artigo começará a flUlr a conta. da data da audlênc:<l, mdepend't!nte­mente de intimação .

Art. 441. Transcorrido o prazo pnvlSto no artigo anterjor, 0.3 altos .,erão conClUSOS, dentro de v.nte e quatro (24) h :lraS, ao juiz que, mae­penaentemel1le de de,,-:pac!1J Soln=a­dor, deli:gnará d a e hora pa.a au­dl,}nc.a oe m':5 truçao e JUjg::, meIJ~o, na forma prev.sLa J:ura as <l;;õe.s CJr­dmar.as.

Pa. agr~fo único , Na aur:.üênci" de imtr uçao e JUlgamenlQ sentO yroju­zldas as prov<ls que tenham ~I à v, pré­V.amente, requenda3 pelO emprega­do, no ato de Impugnação (I) p=d do de dem:s_ão ou do rec!bo, e, peio em­pregador, ao falar sôbre a Impug­n açao feit,) pelo empregado .

Art. 442. Ressalvada a h;p6tese dll impugnação pelo empregado, da au· tentIcloade do pedido de demissão ou do recibo de quitação. pr '.!V!:-l·;), nos artigos 44[} e 441, a instrução do pro­ce2SO será sumár-'l, na forma do Ca­pítulo e, dêste Titulo.

Capítulo IV

Da Ação para DemissãQ do Empregado E3t<Ível

Art . 443. A ação para demissão do empregado estavel será req'.ler:da pelO empregador, mod:ante pet.;;ão t:.:>c:,ta, Utn!.IO do {JraLo de doz 10) d _'ls, contados da susnensão do t.ra­balhador acusado, sob per'';; de de­C)lr d o direito de aJ uizar " açãe.

A,rt. 444. Não tendo h3vJdo sus­pensão previa c.o empregado il f;.ção será ajUizada dentro de v.nte (;lO' d:3..3, contados da falta ~r'tVe ai.ri­bu da ao Lraba:hador. sob a me"ma per.·l prev sta na parte final do ar­tIgo anterior.

Paragrato un'co. O pNZO de doca­dência fsta,belec.dc neste artigo será contado a partir do momemo em que o empreg'ldor tiver ciêr:cia da falta gmve atnbujda ao trabalhadol, sem­pre que flCar sufic entemellL:.> pro­vado que a falta não Chegou, no mesmo d:a, ao conhecimen:.J 1as di­rigentes da emprêsa.

,.. N ., .!! ., (.)

..... <O cn .... C") j:::N ..... <O

"'0 ~Z !..J .30..

-42-

Art . 445. O prazo para conte:::ta • ção assinado ao réu será de dez nO) dia.s a oartir da citação inici,ll A~t. 44ô. O disposto no presente

Capitulo e no artigo 240, inc:sJ U, se aplica rá a todos Os caso, e:n G ue a despediàa do trab"llhoanor deva ~er, por fôrça de lei. antecedida de autor!zação por sentença j'l,Jic;al.

Art. 447. O empregado que hou· ve sid·'} susuenco na forma do al'~. 443. será Jiminarm€nte, re:l1t,eg"oado, ooso a ação seja julgada imp"oC'?den­te em qualquer :nstânc:a até dec '!;:1o superior em sentido contrár:o e pas­sado em julb'ldo.

capítulo V

Da Ação de Cons;nnação em Pagamento

Art. 448. A ação de ~()ns'gnação em pagamento será cablv~l ,:empre qU€ uma e'lS partes do contrat,) In­dividua I de trabalho s? recuse a re­ceber co:sa ou pagamento devidos em conseqüencia da prestação de serviços .

Art . 449. O auto requerNá ao juiz, por pet:ção e~crita. a cit'3çã() do réu pa"a que venha rec'ber, em julz(. na d'a e na hora p~êviamen~e J",si~nl­dos. a coisa ou o pagamf'n!o. sob pe· na de serem êle3 consignoados.

Art. 450. Não campa l'('('f'n~o o réu far-se-á o depós'to da 'mporlân­c!a ou da coisa . considf'nndo-se o au:.a·r liberado e condenando-se o reu nas custas do proce,"so.

Art . 451. Se no dia e hO"'l desig­no:tdos o réu comparecer e ace:tar (I

oferf'cimento, iavrar-se-ã f) l'espect.i­vo tê-mo de entrega e quit.~çãf) PJI­

cerr.:mdo-"e o p:-oce..<so e re5p0r. jendo o réu peJas cU.<tas.

Art. 452. Comparf'C€!1no o r,>l:, mas não aceit:mdo o oferec'mento o juiz abrir-Ihe-ã prazo de tr?'s (3)

dias pam que conte~te a acão Art. 451. A conte~tacão .6 !'e po­

derá fundar nos see:uintes fo) tos:

I - Niío ter ha vido reCUS'l: TI - Ter havido recusa justifica­

da; rI - Não ser integral o depósi­

to; IV - Não ter sido o detló-,ito fei·

to no lugar do pagamento .

Art . 454. Urno) vez con ~e~tat:la, :J. ação prosseguirá de acôrdo com o

rito prev:sto para as ações ·)rdiná­rias.

• Art. 455. Se o autor não cemplre­cer à audiência de~ignada /la for­ma do oart. 449 e o réu declarol( que não aceitará o oferecimento, o julz promoverá as diligênc:as :l2cessãrlas e julgará a ca usa, à reve:ia do au· toro

Capítulo VI

Da Ação Executól 'ia

Art. 456. A acão executór:a será reque-ida. por e"'cr'to. sempre ou·e o trabalhac'or pleitear o pagqmento da quant:a certa pelo não cumprimento da deci.<ão normath·a. Pará~rafo unico , A acão ~xecutó·

ria não sf'rá rf'cpbida oelo iuiz ~t'm­pre oue não estiver in.~trl1jc1"l. rom certidiío de sentenca no~m'\t'v'l cuio cumprimento ~e f'xiQ'e e 'la qu II ~e df'clara ter a mesma tl'l'ln , 'ta.,lo pm julgado ou ter rontra plq mterposto recurso sem efeito suspens:-Jo .

Art . 457. O in;:>: limimHmen~e, examinJHá. o cabimento da lção e. rp,~ebpnn~-a . d~t!'rmin3rá que a p9r­te contrár:oa sela r.itada ~ ungar o valor do uedido. dent"o 'te vinte e quatro (24) horas. wb penil de pe-nhora . .

Art 458. A p?nh'lr'l. ~p f!ir oca· so. fa r-Sf'-ft df' conform in,. cio c,1m os urf'rf'itos rela t'vn~ à pxprução de sentença por quantia certa. ,

Art , 459 . G'1rantiro o l'li?:'l upl" depóoito do valor do oedino 011 fpita a penho-a . o rpu t, f'~á o pr'wo de tn>g (3) n'a o uara conte -tar Aarão q ::e prn!'.~eQ"lirá dI' ~cô"do r,()m o ri~o nre·

'vi.~to nf'ste r,iirliO'n Da ra "I!': "cõe<; ·'u· márias ou ordináriAS. conforme o ')(1-

so. Art . 460. Se a ariío n1ío fnr ron­

t·stada no nra70 1f'Q'al sf'l'á tl-')feri­do,. rie imon'At() spnt,pnrA ~õbl'e o lY'prito. inrlptlpnc'lpntpmenr,e <'le (lH­

tro1S fo"m1Iinarip< a~pm da nror'\'lc1io das prrlva!' consideradas lnd!::;peruá­veis pelo juiz.

CapItulo VII

Da AC-71) dI? rumllrimp111" de Convenção Coletiva de Tro.[Jn/h"

Art. 461. Sempre qllf' fô!' ·a juiz"lda acão de nature7o:t individ'lal para cumorimento colf't'vo c'le tr~ha : "o l\ petição inicial será feita por escri­to .

,

- 4.3-

Art. 452, A petição inicial obriga­toriamente . deverá estar acompanna­da de certidão do texto JIltegm, da convenção coletiva cujo cumpr:mehto Soe requer.

Art. 4&3. Recebida a per.lção ini­cl'll. o JUIz determin'lrá a ~itação dtl parte contraria. abrindo-lhe pnze de cinco (51 dias pa rta contest,ação .

Art. 464. Se a ação não fár con­testada. o juiz promoverá as dili­gênc' as que consldl'ra l' mdl,pemá veis e suometerá o processo a i~wp:nen­to. na pnmeira ses~ão ' que se reali­zar.

Art. 465 . Contestada a ação.>. c i'liz proferirá ' despacho ,aneador e fi ins­truirá na forma prevista. neH~ Có­digo . para as açóe" ordm:::"laS 0\1 sumárias. l'-onforme o ca$O

Art. 46·6 . Quando fi ação de cum­primento de convenção CO!et.1V-i Vl.,ar ao pag~ment.o de quantia ~ert,l:I .. s.:rá processflda na form!! dos ar'.s 156 t: segu'ntes, dêste Código .

Art . 467 . QUl3ndo da :o!Wençã.l resu:tar dissld io de natureza (;{"~r.l­va . será êle Pl'OCE'S--adO e : ' Ilt;! HrJO je conf('rmid ~ de com o' arts. 543 e se­guin les, dêsle Código .

Capítul ovur

Da Ação de RestltUlção 'le Posse

Art . 468. Podem fljuizar açãa de rest tu ção de posse:

1 - Os emprpgados e os empre­gadores para reR vprem 01':1.- oue -e elicontrrm em PO\11'r d~ :n~re '(in­trária ~om ,) (YJ:keqüencia d~ presta­ção de serviços;

II - O ~mp"r SHl dor. con trn o em­prrgado. oara obl.er a dpVl1l ucã/J rio prpd10 re.'ilden~lal que lhe \!'~lh .l. ~irj" dl3do para moradia por ~"'"" ;\ ·je cláu<ull3. do cont.ra to indjv;.·jIJ11 1 de tr~ halho e a titulo de salá ~ :o-ut,!!i­dane .

Art . 41l9 . A ação será li l'l'?a dfl por petiçãn rs('ri!.f! acom ofwh }l ' j, C'i\ do­c 'Jmpnl!!('f\n I'In ql1E' se f'ln(lo . e. ~l\­pec i~ lmpn t e . se rór o cas'l. O:J titulo de 'iomln 'o .

Art . 4"0 . RI'C'pbidfl a i n jc:~JI o réu Sl'râ. c;t.ado oarA Que. no nrazo ce cinco (5) dias. demita de si a po.'se dos bens ou conteste o pe'l;dG .

Art. 471. Se o réu não I:on t.e~tar a ação nem devolver o~ bens o jlllz determinará Que ~e expeca mandado para retomada dos mesmos .

Art. 472 . Contestada a tro do prazo legal, tomar ordinár:o .

Art . 473. A contestaçã; derâ fundar :

r - No fa to de não em poder do réu:

JI - Tratando-se de imóvel resi­dencial. no f'3 to de não ter ~ido êle ocupado por fôrca do COlltrato 'n­dividual de trabalho e sim . mpdian­te contrato de locação, reglClo peja lei civil;

In - Na nulidade do mulo de do­mínio;

IV - Na inexistência da abrigação de devolver o bem .

Art. 4'74 . A devolução 1n.~ bens não eximirá o réu de in,!pni7::Jf as perdas e dano~ que ~ejam ped'das e que serão apuradas em liquidação de sentença.

Cepítulo IX

Da Ação Rescisória

Art . 475 . Cabe ação resci~6ria . ex­clu.s iva.mente. qu-a ndo a sen!,E'nç:l rôr nul·) por haver Sido proferIda:

I - Por .iuiz incompetent·e "'fi ra­zão de ma téria. Il - Por luiz peitado. <':'J ,;pE'ito ou

imped'do. sempre Que a caaq detl't'­m:nante do impedimento f.ennll o~r­ma.necido ignorada pela pa; te até a dia ta em que a senténça traruitO!l em julgado;

CI - Com base em prClva decla­rada fal~a no iuizo crimina I:

IV - Contra cOisa julg'ida. Art. 476. Nos casos do artigo en­

terior. adlI!:tir-~e á ação re'_cisória da. sentença prOferida em ação resc!...'Ó­ria anterior .

Art. 477 . Não se admit:rá ação re5-cisófl a com fundamen to n fl in IUs t J<;:a da rentençe, na má apreciação da prova ou na errônea ap:icacão da lei.

\rt. 478 . A ação rescisória será anresent.ada, Dor ~sr.~qo , ao presiden.­te do rr ;bunal (;.: m\Jc:tenle, Que a ciis­trihllirá a(l re ia ivf

Art. 479. Se :> rela tor rece-ber a fcãc', o-or achá-Ia eno ll adr<td,' em um do, r.aso~ d<J art. 475. ' \1 ~n"ná ci­tar '1. nartE; contrária r/ar" Oll P. >l ~on ­t.P< t~ no n re.·zo máxime ãe cinco (5 )

diaS. Art . 480 . ~\.l"ndo ·Y5 fat~~; . tm Que

~p. hq< p ~r'1m fi n°t.icã<J I n ' (' a1 e a contestac1io exigirem produção . de prov& testemunhal (·u per:clal, o r e-

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-44-

lator poderá delegar a competência par"l Ill~ ll'ul(ã o Ou pr(Jee.;{) dO .J Uil, do rrabalho ou ao Jim de jJlfll.:lo 00

l u.,; ,u cUl 4 l1C l C::'.Úd.lll d:; ~,,~ L clll ,lHll ",' ou em que se encJnlre o :lOleLO d.L

}>Cl'lcul, Uld.. C'.lnUV p. dl/U pdl a d~Vv' luçao do~ a Ll : OS.

1'1.::t. 4tH . ca.cet f',d3 n iils~ruç!'i.'), as ' !artes pud~rao arrazuar, :iu.,;e.o';l v",­IQen~e, pur e"cnlo . o~n l rJ do ,, ['-t(u L '; IIUafenLa. e Ollo \4!l) nora~ pardo ca6.>. lima.

4·~rt. 482. O direito de a iuizar f.: çãJ rescl~ófla prescrevel á um Ü) ,uh> apo" (j~ye L pd .. ~duu tal Ju.gdUU d ~t: •• -teÚçz. re~cllldenda.

caollulo .x . Do Manauao ae Segurança

Art. 483 . uar 1e · á m é:. nàado :te €.e­gUldll.'a , lll).; , e ;· tllU'; oa .tgl",d<;Úv r.'ll Vl]vr, ~ala ~ala.lI o .r U.al ' v 14 ",lO e cel Lv eUI Ld<!t ue otell.:>dS uu :!l!l ';;" \,:"" qu~ pan u em oa" au ,ur;adut:;.; .ld J ~,,­Llo,;a ao 11'aUaalU.

tut. 4tH . U Impetrante d.rigil'á p e­tiçalJ e~cflta aJ I:'rl:!~IUtlJLe :lu 11.1)(1-11, .. CUlllpcLtllLe .IUll . dll-.lU U.:> u ·, ' : c.II ,f l' to,; neCt~t. ar.u> a Culll.,. O~dçao du , e u dlrellU e ao a~J Que o UltllUa OU 2.lIle"ce .

~ 1 ~. fan lo a petição ínicicd quan­to os documenLo::. qUI:! a acum"anne .. l devera'\) stI a ... , t!lieu ."IlV.s tlll ..lua" \;l) VIi:\.:> .

S 2~ . Em case s de urgência que não depe!ldam de ex.olçaJ aI:! prUvá 00-

ClA..I..I. ....... .J.~,-"'J. iJc.lll . ... J. .. -_ c -d l.{ue u mdU .. QE. Ul d~ se6 UL ança ,eJa .rupetrado pu! ' telegr" m a uu Hiuil:·g. ama.

Ar~. 4tl5. O t'rt~.u cn Le, den tro de vinLe e qu a t.o ,;l4, llOr ci-5 , ae,,.gnar.:J. relatOr. aentre o., • .1 n.SLro, ou J.j>,­semo"rgao" . es do r r ,bun .. l. e t:;te. ~ e encontrar preenchidos os requmLos (lu" a, L'5 0 , ·.llhe:. "-"' <''' . I'E\;cO era d açao e dar-Ihe-á segu.mento.

1'.1 t. 4tlo . &u ac:~pd\;nar a inicial, c, re:ator determinara:

I _ Que se suo ~elld&. ) "''lo que deu mOLIVO ao p.:d .... v qU'.lndo têr re . ~­vante U fund amen to aa pe llçâo til CL a l ou quando pela n :l.turezl do aw l:a­pugnado. a medic.,) p u der sua ef lCá­eia, se o a to nãc fôr "ustado lmedl:l­'tümente;

II - Que se notifique a '1 .,l.0Tidade apon ·.~da como coa to ra envi,and ~ -Jrh', em vinte e Quatro (24) hJr2S, a se­gunda (2~) via da ;:J~ · .~\o<ic 1ll.c:aJ e os documentos Que a tJ~l)mj)a:tr) ~m.

Art. 487 . A autC':'idade coator3 terá o prazo de três (3) dias parQ

prestar informaçôeG sôbre o 2.t::> im pugnado.

Art. 4!l8. Transcorrido o prazo pre­vi.>~u n" Rl'L.gu 'Uhel.ul· uu .J. _ .. ~U"S :;" llU'JllU"t,;uc.s "e,d. "uLJLadu~ (;"d.­INca, OUVIJ-"t:·a I) LVllll.".e •• u ;,,,;, ... .,;0 UI) l'IRU.illiU . llU pra",o 1l1l., .. "Ciul.;&vt'1 Qc UI:!" ,J) Q,~-,.

AIt. 489. O re:ator, uma vez rece­b;u.J o -,,,Iecer au LVl, : ,._ .,~.:u .~ ..... lO lov i r d.U:....l' .... , "Uualt.c.1:I (; Pl'"lC".:V a J ..L.gi:1 ... ut:l.au ou 1 !'"uuJ.!:' ... .; H:lo tJ_J ........ c ... .ra :.... t. ...... 04V \.{1.4t: ~t L't::a.J.J.L.d..r.

ArL. ol~O. UeleJ'lUO o m <. n .;adu de seg U·dllc.", '" Uec..,-"U S~, a ~ , ... u ..... ~<1 ·· t...l:1 d. a.u",.JL'lUi1Ut ~UGli.lvJ.d.J ~~Hl d {U..4 .'Jr Lu. geJ..H';u::l '-.H).:;,'::'! v t!!, ~ ,a.l a.. ~ Ulo C ~ .:." ,., a • UoH'e" ... '" o... li u.~.l"", :1U u.a.hl Oa. 1'''l·lt.

iU to 491. A decisão uenegaLória Pl'l.o, çL lU" !lU., aU.li" UI) mau"~ .. ,, ua :,eg Ui di'''''' !la\) 1l1lpcUd a '" ", a.,"::' ua lJ!c.u.t:a.J.' . ~~~ U1!c;J.~u,;) "",L'd.\'t!:., ...l.a. j;;. t.;âJ i>"",c4 UClda .

r.a. l~l. O d.rei tI} de req uerer m;;'u UdUu ... e ~C6 .... ClU ... a p~. dll k d J ... .;;­LII,:d uu ilê:l,;a .HU eX',ll~u.l·"ç-a ~e~­SeuLa \oU, a."" aoo,; '" c.ell";'d., p~tO llhe.e....a.uo, au <-L-o Q.d aU,UI'Ud.úl:! \;vd.­Lu.a.

Capllu;o XI D..., lnlraçoes e da ApHcaçã.ú de

t'en:LLI",uat:~

Art . 493 . Quanau ocurrel' :j ua.q uer das ,nll'\\i0e" ,1:!6dl'; IJ ' c:Y .,Lo:; .tc.)·.e L..v ...... .. o'" Q. ua.u ) ... L 41.4 C .... te .. , .. x.t-'J.' ..... ~ ­samente, deLermllle Que se \)I I;,; ,, ·JJ. ll~" ".op.lu.:> liU l-u.> da acao - u .IuL2, OI:! UU':.'lI OU a I'tljUerullt:ilLQ da Pdf-l ~ uJ. .... ..:; .c,::, O U (4, U,::: v';; LUpA.!Cl!ê::l a laV',:.:t-tura do re-"pectlVJ t.êrmo, em auas , ~ , V-a. I U'V "iu,..4, u.e'it ~ ", u.::>L G.. J clflCadamenle, a natureza da aLnO .. daa 2\.l IllÍfator.

Art. 494 . O juiz Que determinar a lavratura do t.érmo Oe Illtlaçao de ­ternllIlHá. nO me.::.m.:> 3.W, luf. o lll­fratol' seJa cllado oara a \J lt'''OI IL'' ..ll:!-

, le a eSCfll2, no orazo de c:nco dl<l.~. Paráa!'ato único. No at.o .... . CLuçao,

o 1ll1r~1i"r receoerá. a segunda (2·) v!a d.) t.ermo de lllfração.

Art. 495. l'ran.'iCOITido o prazo l~­gal sem que o mfrat.or ::e derenaa, o JUIZ re~üzará lOS dlhgenc .af que (AI!" 6iderar e~sencialS e, de lmedla lO. ,ub­me lerá o oru1!e~o a iUlgamelLLo ...

Art 496. Apre~ent< da dde"a. o JUIZ fara ~ lrl.>tru"a l) 1e. P l){'e",c e . ipO~ pl'omoverá o seu julg<>menlo pelO JlIZU competenLo:!.

I

-45-

Art. 497. Nos trib'l"~'~ 'ia J ' lt t ~Ç it C ' :rr~h"lhr) n .. ,!.r.."., ;0 inf .. ~,,; , ~" ' á 19vrqdo onr rlpt.prminarf.;; i.") r~SD(c­til'r. P",pC\!(ipJ1fp p '=' in.: '·,,'1"';o C; ~" :l

f~lta sob a dirpciio do relatcr desig­na.do.

Cnnftuln xrr Dos Medida~ pr ~1)entivas

Art 498. As medidas oreven ti vn consistirão:

-.- No arresto dos bens dJ deve­dor:

II - No seqüe-3tro da coisa móvel o,u. imóvel que constitua Objeto do li­tl[!10 :

ITI Na. busca e anreem1ifl ~rt. 499. As '11~·didas o.~ventivas

fPrfl o ('.onced!das, ún ' camen te . 011fln­~:: fôr manifestr) oue . ~ntps ri3 dpri­S~O. ,n ~ireit() da unte s~frerá lesões de dlffcIl repara('ão.

Art. 50n . O a"TP~to . cor.<id..:>rado ('~:,o m"~in~ extrpll'l2 o~ ~~l'á r.n;Jrp­cJ' " t'nc=-~·..,,.,t ... n- .... ~,.<:l "'r,hll - tq np ("I;1~ o "~" o·t~ nr.ll ' h''''rio ~'1 t~.,tqnrh .,,',,_

r>"'r ..... ~. de modo a fr<lu:!ar o direifo d"" """"""' .

pt'.)~~".~nf" t"."'~"", _ f'1 • ., ':t ,. ... ,.,t· &.fl t',n .... 4

snro ........ -.e'" mO~:'>'""I ... O ~ ....... AeH,., fl11 +i'!:ln, . . ., ... <''': '1"2 corresuondpn+e ao ,., 01 do po ....... '"

fj..... ~fll . 0"n_.-1", ?<: mOn:M"r ",,"'0 ""o"",,;,.,.t'.)~ "'O/·p~/!"I .. =n .... (! .... -_"'1 ....... 0 .... .;;" ... ""':

T:"'''' t;) "' .... ~'" .... -: ...... ,..: .... "1 ....1'oU/!"I-A ~o,.. .,,,,;_

7"n,:, ~o,.,'"""'\ NO ~ .... ~ (1(" n:"'c:- nnn+"-Õ" ... ri" .-l o f'o,.:".,o .... t-"'..3'''' .... oM':~" çoolJ TlP .... ~ OI!) Cp'" Il ,.f1~"o .. ("\""'If.o "h,..: .... "n.f"t , j("\-"r~l" ~ ~..,,..,O " "-""llt~nto ~ M'a n1c.._

ij' .... ' ureventiva para a parte con­trlí· ... " .

Pa"lí!!'rafo ún'co . N'3, hi,.,,,>o<<> ri?S~ tp ., ..... · .... 0 tt"\., .... c:-,.." .... ,.trin n n('\,..oSn1(l q

~. ~ mo :rlR .~ "'''ovpnti"a~ "'O"r!erão. euto-rnM'~~",o..,tf' .'1<1. oflrácill.

Art. ~()2. Quan rl ", rpouo-:d",s no cur~o ch acão '}rj~ri1)al as mo"""",. prp'1E'nti,,"s l'pr'io ,,"h'~n~ o -''n ~ppa. radn e n 5 0 te"a.o pfpito ~usP"ns l"o

A_rt. !i-fl.3. As medid~" !,r~ventiva.<; sera,o reoueridas, Dor petição esc-Ita, ao luízo COll'luptente para apreciar a cap.", n-íncll"Rl .

Art. 5iJ4. Recebida I! petlcão o 1uiz poriprá ~ofpri~l!l de pl p no <emp're QUP pela ur!!'êncla da ml!térla e Jela f)bn­vlcçã·t) decorrente da orova J0Cum~n­tal nrr'd1J?~Jda uplr) opt'cionRr'o con­siderar convpnientp a concessão ime­diata da. medida ol"lteada.

Art. 505. Caso 1"10 defira. de pla­no, a medida nrev~ntlva oleit.eada E'

se não fôr caso -W averiguar a nro-

cedênrla do oedido inici:tl do de iu<tiça. o iuiz

Lrt . 5U·! . A rrqudimento da~ par­r~s ou dG oficio, o juiz poderá mJIb­"cal' ou reV02:ar a medIda o l ev~ntlva .

Art. 508. A sentença que deckit .-l. ousa principal . transit2ndo eu: lUI­gado. tolherá o efeito das med'da<: preventins. a não <er que a decisüo neep.ssite ser exprutada na ' O!'n : q ,1;';'­vi.; ta l!e~ te Código . N eS'3a t.i.)1{)!.?Se a eficácia de medida p~even t Iva se prolcngará até o momE'ntu em que o executado 'la la cumurido a .;entença ou g3.rfnt:do a execução.

Art. !)fl9 Nãn õabE'rá rE'C , j,'~() ~ ·)n ­tra a ri""i~"o o" P '1t:1r' r ;~r <l oo .~ir5 1) de moriirT~ "''-ovpnH"., . on~o,,~n ~ nar­ie. 11f) E'n+an 'o ,,-qiiir nO"'lll'lent€' . a :n'ltpri~ ri:) l'I"riídf) no r?("1rs r' rflhl­\'cl cont"~ a decisão :,ue julga! a cau­sa principal.

Cfipftulo XIII

Dos Protestos

Art. 510 . pndprR fll'7pr I"r",tp~to" "'m iulzo Quem . rpvp'llndo inter" ,sf leg!­i'mo. :Jui'er orpvpnir re ; , ,, ., < ·" "' rl ·~ _ dps. con ' er' '\r 1ireilo IQ 7('r ,.ps~~h'a ou m",nifestar, formalmente, Qualquer Inten~ão

Art : 511 . O .,rote,to será fE'ito por pe+ic1\o e.oc"ita ~ontplldo f' t"m f e o endp-p<,o dP. ol1pm r!PVq -.:er cito do, 'lo

expcsic~o t!1"r"n.~+llnc;,,~q 'lu' fat05 e Os fllnd"''''I€'nto~ d") pedidf) ..

Art. 512 . O iU:z. aoó< ,,"r,f,cl!r o Jeqftimo interê<se do reouerente e receber a ppticão. determinará que a {;<I.rte cont-âria se''t intimaria dE'n­tro de qua-pnta e oito (48) horas, do prot('s ~o formn'ado

Art 5:3 . TJWmadl'l a !ntlm~·~ão 00 eutos 'f{\ oroteol'n oprpo entr'>Q'tH'S roo potjcil\!lário. inc'l'pendentemp.nt,? de traslado

Art \14. <'lerá licito à oarte ('on­b'a a "1~1 fôr ·fp't.O o prot'esto req lle­rer cp.rti rliieF d0 D"OCP~SO.

Art ~!G O UTotesto não admiti­rá cont.rop"ot.E'stc· nu' iI'1pugnarõ~): nos mesm.JS a~I '; 'lS. ruderã, no entando. f:er

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..... <D Q) ..-11) ;:::N ..... <D

""0 "'Z ~...J .3Q.

-46-

impugn-l. 'io Q.1::ar.u:, o requerer.te d.fle fizer uso, na ação principal.

(;a ~_it 1..10 XIV

Dos Embargos do Terceiros

Art. 510. Quem não fôr parte ':0 felto e ~e senm ferido em due:l<l $eu pUI qualquer ato judlcla! pOder á Ilpcr cl7:r.arg<l\5 de terce.ros para dê:eMl Iltl sell~ beM.

Art. 517. Os embargos de ',ercel­ros serão OPOlStos, no Jccurso (l,\ ins­trução, '" tr ·1 sentença final e, dU;',iD­te a execução, a te CinCO ,5) dia" apo.:i arremetação, adjudicação {h) ,em:ç3.ú, mas, em qualquer hipótese, lateS da fI..ssinatuul da respecll va car-",.

Art. 518. Os emb'lrgos de te!'ce!ros serão op-ost-::>s POr !>et.ção êsed.i lI:­r1glOa ao juizo da causa prJncipal, cOnLend(: a t::xpooição do.; fatos, o tun­d~rnEJlto d,. ped.do e a p.r0\'.l do­cum~n[.J.l que huv. ver.

Parágrafo único. Os emba.:gos d-; tercell'lJs ~erão n.jeitados, !munar­mente, quando de""3cJmpanhadc:, de documentz.ção idôneo ou m.u:ilesta­n!enLe pr otcJatórlo;:,

Art. 519. Quandu os emba:go~ de terceiro", forem op::>stos perante o jui­~() deprecad.), êste será competente pa­ra prU!;C'~~'l, ·los.

Art, .i:W Ao re'~tt>eI os e:nb·,H~O.:! de terceuos, o juiz poderá d<l.l'-lht!s efeitc ~ u!pens:vo.

An. 5:01. R.eceb:dos Os ~:nbargos O JUIz concederá ao embargado o pra­zo de elnCo (5) dias l!'3ra ~úlJtestá­los.

Art. 522. contestados, ou não. os embargos de terceiro3, o juiz pro(!e­de rã a mstruçãu sumána do p~' ocesso, permitindo a produçã,::> de prova., pe­las partes e LU praw de tres \a) dias, proferira senLenç.)..

Art. 523 Os embargos serão pro­ce~.a.dos cU: aULOS apartados mas ~f.­ral.' a final i:P"O.'Ô>oos aos autos prm-cilJais.

U.pJtulo XV

Do Incidente de •. Factum Principis" Art. 524. Quando o réu, em sua

C.f'r:testação, n,). forma da leg.slaçã.) em vigor, argüir a responsabilil,ad.! lIe pessoa jurídica de du-e:to pú!.JII(!o in­terno pela reparação dos direitos co tmbalhador, deverá apresentar, des­de logo, prova documental qle con­firme os fatos em que se base;e. a sua deH~a.

Art. 525. Se o juiz, no despacho saneador, não con.sidel'ar suficlente-

mente provado o tactum princi1lis cu entender de lodo incabivelS as IW:6a­çut'., c.o réu, não tomara conneClmen­to do IllClúente, úetermin'lndo que se pl'o':>~.ga na 11l.:;trw;ào do:> fel:.v,

Art. 526. Caso o juiz concilIa de forml c.lversa da prevISta no art.Í.go z-nterlOl', dete:m:nara que o m~ictente sejcl. ;>Jo'cess.ado, com ;'te.to ';IH)pcl'...~i­-,o, ílu~ próprios ~ 'ltOS, mandandO ou­VI[, ~Uce.:slv:Jmcnte J aULOr é U pes­SC<l j uridlCa de direito públiCO inf,e­res~aQo, a fim de que S€ pron.me.em sobre a.> alegaçó2s do réu, demIC do prazo de CinCO (5) e qUinze ll:» dIas, 1 ~sp~ctlV.3mente.

Art. 527. Na hipótese do artigo anLer;o::>r, a peSsoa Juridlca de dire.to público figurará no processo CJffiO cl!<!maC:a à autoria.

Art. 528. O JUIZ promoverá a ins­trução do inCidente recolhendv as pro­vas pfuu'l<1h.!él"> ouv.ndo as .t!egações fin-.1IS e ;·A;Jlr~eteUdJ. logo z-pó.;, ú pro­ce.sso <l. j~-lgamento.

Art. 5J9. l-<lSO a alegação do :-éu seja ju1gada procedente, o juiz re­meterá o p:oce.sso, com urgê,1 c i·:l, ao JUlZO Privativo dos Fe.tos da ~"lzen­da pública, perante o qual o me"m:> correra, nes têrmos previs~os na iei process ua! c. vil.

Art 530. Da C:eci.~ão que julgar I)

inr::dente de tactum princ.pis :lão ca­bE'Iá recurso, podendo a parte reite­nu suas alegaçó-es no reCUNO ,pe c-ouber d.l deCisão fin,'!) profer:d" pe:a Ju"t.iça do Trabalho ou pelo JU1ZIJ Pn­vativc dos Feito.s da Fazenda .Pública.

capitulo XVI

Do Incidente de Falsidade

Art. 53J.. O inc:dente de falsida:le pocerá 8~r requerido sempre que a parte, depo:s de encerrada a mstra­çã-o do proce..i'; o qUiser provar a fa.:­::idade de documento a.presentado cJntra ela.

Art. 532. O incidente de falsida·je ser a suscita,do em pet.cãú esc~'lta fun­<ié:inJentada e ding'lda ao JUIz da ação. Quanco requeridO perante os órgãos d.3s instânc,.).s superiores, será pro­ceS!ado pelo relator ' e jUlga-io pe:o Tribunal QU Turma competen~e para decidir a causa pnncipal.

Art. 533. Recebida a !>etiç5.o. o jui~ concederá à parte contrária. O pro:J.w de três (3) d.as para ~ontestar .

Art. 534. Con test.ado. ou não, o pedido, pruceder-se-á na forma do art. 522, dêste Código.

I

-47-c,OM1SS(/

".J' 1 ~ fi Art. 535. O incidente de falsica­

de :;erá processado em aULOS aparta­dos, sendu os mesmos ape~ados a fi­na. aos' autos da NUoSol prmC.pal, e nã<.. terá efello wspensl V(), .>lii vo <;e o contráno fõr esUbelec:do ~elo j~iz, ao receber a petÍ<;ão.

Art. 536. Reconhecida a falsidade }Xl. del:lSão irnCOrIlVe!, o ju .z man­dará desEntranhar o d·:lCumel;w ~ re­lllt:tê-.o, ccm os aU iOs do Jncldellle, ao órgão competente do l\'lmi,~tér;o PubJi~o, P·lfo.i ln.:;tauraçào do proces­so cnmmal

TíTULO IV Dos PROCESSOS ESPECIAIS DE NATUREZA

C)LETIVI\

Capituio I

Dispos;çôes Preliminares

Art. 537. Os d~sldios coletivos de trab.a ho, tanto de natureza ;urid:ca, qLlhlllO ele natureza eCOnÕm!Cà, /:oerao rE;.-.OiVIClOS atl'a vês das açóes cspecials pl cVlSt·l" neste LtulO.

Art. 538. Compete aos Triounais da JusLça do Trabalho, med!antt sen­tença normativa, estabelecer novas condições de traba1l10:

I - Quando a realidade econôm:co­social do Pais ou da Regl::\o tornar inju..; tas li.> condições de trabalho vi­gl!nte"

II - Quando ocorrer eleva~ão do custo de vida, de modo a tlJrn3Í- InsU­fiCI Ente a remuneração contratual dos tJ'ab·.l.lhadores;

lI! - Quando fôr convenie,ne cs­tat. elecer jus~a proporClOna :E.:ade en­tre a remuneração contrat\.<lll dus tra­b&lhadores e os lucros auferl;los pelo empresár.o;

IV - QU.lndo se tornarem aecessá­rias normas ce serviço que alterem Ou comp 'ementem 0.5 reguJ.:!mentos lU­temos das emprêsas;

V - Quando. em qualquer caso, cs condições de trabalho vigente.:; P'O.3-sam c·)ntribuir para a pert.urhação da ordem social e d'l harmonia entro:! em­pregados e empreg.adores.

parágmfo ún'cc. Ao e., tabelecer no­va" condições de traba;ho, nos casos previstos neste artigo, o Trib:mal con­siderará as condições sociais v:gen­k~ e as modificações ocorr:da" na si­t,l~ção econômic.a da localidade até a dsta ca sua deCIl'ác.

_Art. 539. A sentença normativa, a nao ser que contenha cláusula expres':'

sa' dispondo de modo d:ferent . p!'o- t Y I duzuá efeito geral e imedl.lt .4b;i~ / [)l g.mdo a to·dJS os integrantes ~'- <? tegorias econômic'ls e profis . . ~ represE'ntadas no procesw. - .11ANt.~

Art. 540. O prazo de eficácia sentença normat-iva será in ·j~termi­nado. sa:vo se contráno fàr. d!: rnc><1o expreoS.::o, dec.cido pelo tr.but'.aJ com-pe·tente.

§ I g O tribunal poderá estat'lel2Cer (l det.erminação do prazo de vigência aa sentença n)rm'3tlva quando a de­c:são fõr proferida em face de situa­ções transitórias e de emergência. Em tais hipóteses, o prazo de eh:ácia da sentença não .poderá ser infer ll~ a Ee)S (6) mese3, nem super:or a 4 Iquoltro) ar;os.

§ 2g Em todos os casos, a senten­Ç'l normativa poderá ser revisada liPÓS um (1) ano de vigência, a t ra vês àe nõvo proce.;"o ce natureza cC·letlVa, de:sde qUe as condições ~ocia:s e f CO­nômic·)s do Pais ou da região se ha­jam alterado de forma a tonl'\T in­j.'St'3S ou inconvenientes as cur.d!,;õ~s de traba'hó e~tabelecidas allLerbr­mente.

§ 3g Adm'tir-se-á rev:são ela &11-tença que tenha revisado OUt:8 sen­tença n·)rmativa anterior, nos cuos e na form3 previstos no paragrafo 29 , dêste artigo.

Art. 541. Sempre que a sentença. normatva est2.be!ecer novos níveiS ~a­larials. os empregadores Que m'egTt'm a.j categmias eConômicas por el.) ann­gidas não (lfJderãu contratar trali·~ Iha­dorES por salári·) infefl or a :nenor remuneração rewltz.nte da sentença em vigor.

Art. 542. As normas co Título n, da Il Parte , dêste Cód.go. aplic'lm­se aos prorf".sos e.;;peclais .j~ nature­za coletiva, a não ser que ;;erlln in­II mpltivel;, com o d:sposto neste Ti­tulo.

CapítulO II

Da Ação de Dissídio Coletívo

Art. 543. A ação de dls"idio cole­tivo será ajuizada Quando SU:"lr .'Jll­f!ll<. de natureZ'l econômIca ou de I1'a­tureza jurídica entre as categorias re­present3 t.vas de trabalhadores e Em- . pregadores OU entre grupos de traba­lhadores qUe particIpem ria m~5ma ca­teg,)rÍol profiss:onal e uma 0U mais de uma emprêsa.

Parágrafo único. As controvérsias de natureba COletiva decorrentes da

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-48 -

aplir:ação, interpretação e ino':Jsc·vân­cia das convenções co etiva" di:! !ra­bá.hu sorão processaaas n·) formo. dês­te Capitulo.

Art. 544. CabE aos sindica~05 que repre.-;en tam 'l~ (;B Lt'~<:~ias o,,-·1is.s.o­l1i:iIS e ecri!1.'rn ta.5 e;n COnfllvJ no âtn­b:~J das ~e!':::)(ct.ivR.s oasel> te"r.i~·; ·lll' .. o aiuizamento d·] ação de dlSSid_o co­letivo.

Art. 5'15. Quando inexistir. na lo­calIdade. sind cato representa.J\'1J da cetermmada cllegorI& prbfls~:<JnaJ OU econômica a a,r,ão de d:ssldlo c:Jleti 'lO pJderá ser :r..siz. urada pe!.'1 kj~ração correspondente ou. na fa: ta 1rsta, pe­la confedera.ção respect. va

Parág:afo único . AJulz'3da a ação pe a diretoria da enéid'3de si:ld cal de glau sU;Jerior na f:>rma dést" artiS'o, ou pOI seu procu1 ador. o delegaco da entidade requeren tf: com S~:1 e na ju­riód.ção do óribunal medIante :tuto­rimção escrita, poderá representá-la en, todos C!S demais fl !.(].< Jo pf<);:e.:is,:,) e, inclus:ve, interpor recurso

Art. 546. O ajuizamento de. ação de di"sid o c.oletivo por sindir:a to de­penderá ~e autorização prévia da sua a ,sembléla gera' , con vocada e rea . i­zad'3 n·3 f:>rma da lei em v:gor, cJm a presença. em primeira conv>1c~ção. de cinqüenta por cento (5'0%) 10s as­wciados e, em segunda co!lvocar,;ão, com qualquer número. desde qUe igu,!l ou superior a v_nte e c:nco p::>:' cento (25%) do t,:>:al dos associados do SIn­dicato

§ 19 ' As deJ:beracões da assemblCil\. geral do sindicato relativas a açôes ce d~fdio coletivo serão tomadas por maioria absoluta de votos dos ~)resen­tes,

§ 29 Nada impedirá que a prime:ra (H) e a segund'3 (2~\ convoi!açác da assemblé:a geral sejam feit.as. simul­tâneame, ·te. para o mesmo dia, em horas ~~lcessiva,~

Art. 547. A petição inicial será es­crita e dirigida ao Presidente do TrI­bunal competente, devendo conter o relato minucioso dos fatos, com fun­damentos do ped:do e uma propoot.a objetiva de conciliação. Far-se á acompanhar, outross:m, de cópia a')­têntica da ata da as.::embléia geral do sindicato requerente em que tenha. sido deliberada a propositura da ação e será apresentada em tantas vias quantos sejam os réus.

Parágrafo único, QU'lndo, na for­ma do art. 545, a ação do dissídio co-

letivo fór ajuizada por federação ou confederação, a inicüü será instituidJ. com cóp :a autêntica da .ac:\ da s8s...âo do respectivo O~nselho de Represen­tantes em que:!. sua propositura hlj~ sido deliberada pela maIOrIa absoluta d ;)s seus componentes admitirindo-"e, neSl'l hipótese, o voto por correspon­dência .

Art. 548. A petiçã-o inicial ~erá des­pachada pel,Q PreSIdente do Tribunal dentro de vinte e quatro (24) horas, contadas do aju :zamento da ação. N') mesmo at<>, será d~signada audiênc:,J, de conciliação. a re.lliz9.r .. se no prazo máximo de sete (7) dias.

Art. 5~9. No pr3.~o previsto no ar­tigo r..nterior, en viar-se-á ao r'\1 có­p_a da petição in :cial. A in t:ffi>lção pua à p:'imeira audiência valera '!c­mo citação.

Art. 550. A aud:ência de concilia­ção estarão presentes:

I - Os reure.sentantes dos ~indica­tos que, como aut,;;r e réu, tenham interê ~se 1:>3 causa;

II - O empregador ou prepos~.o credenc:ado por escrito, quando a ação fôr ajuiz3da contra a emprêsa, individualmente c::>nsiderada;

IH - Os procuradores das partes; IV - O representante do Ministé­

fio PúblicoQ do Tr>3balho. Art. 551. Se à audiência de~ ignada

não comparecer o autor o réu será. abso!vido da instância e o proces~o arquivado. Se a ausência fôr do réu. considerar-se-á prejud'cada a f.] 3 e conciliatória e o processo prosseguirá à sua revelia.

Art. 552. Aberta a audiência, na presença das pessoas indicadas no urt. E5{). o juiz convidará o réu e ':ia pronunciar sôbre a proposta de con­ciliação contida na petição in:cial, sendo permitidos o amplo debate das condições de acôrdos e a apresenta­çã.o de outras propostas.

Art. 553. Não sendo aceita nenhu­m:l proposta ~ugerida pelas p:ópr~us partes, o juiz indicará a soluça0 que lhe pareça mais conveniente e a sub­mererá à consideração d-os interessa­dos.

Art . 554. Celebrado o acôrdo, la­vrar-se-á no mesmo ato, o respec::i­vo têrmo' e o processo será submeti­do ao plenário do Tribunal, para fins de homologação, .

Parágrafo único. Apenas depoiS de homologado o acôrdo produzirá efei­tos.

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Art. 555. Não sendo possível a con~ ciliação o juiz abrirá praZCJ de cinc~ (51 dias, comum !tos réus. quando vários, para que contestem o pedido inic:al.

Art . 556. Se a ação não fôr cons­tat'lda no prazo estabelecido no ar­tigo anterior, o réu será declarado revel e confesso 'quanto à matéria de fato.

Art. 557. contestada a ação. o juiz designará dia e hora p:u.a audiência de instrução e julgamento.

Art . 558. Encerrada a instrução, as partes terão. sucessivamente. dez (1')) minutos cada uma para 03.presenta­ção de suas alega~ões finais.

Art . 55·9. O juiz prov'denciará, de imediato após as alegações finaIS, para que o processo se~ol mbmetido ao julgamento do tribunal.

Art. 560 . Sempre que as partes fo­rem domiciliadas fora da sede do tTibunal, seu Presidente poderá dele­gar ao juiz dl localidad e competê:l­cia f;olra conciliar e instru:r o p~'­cesso, cabendo-lhe, nessa hipótese. praticar t<.dos os atos prevktos nos artigos anteriores.

Parágrafo único . Não tendo sido posível ac5rdo e rea lizada a instrus ção, o juiz, ao remeter o prOCe530 ao tribunal competente. fará o rela­tório circunstanc' ado da.~ ocorrênc:as verificad~s e. inclusive, fundamenta­rá a propost'll que tenha submetido à ccn. ideração das partes ou se fôr o caso. em face d'lS provas produzidas, aprf!<entará ao tribunal nova propos­t,a de solução de litígio .

Capitulo III

Da Ação de DisSidio Coletivo em Caso de Greve

Art . 561 . Em caso de greve imi­nente ou já deflagrada. a ação de d:ssíd:o coletivo poderá se Instaura­da. na forma da legislação em vigor;

I - Pelos sindicatos representatl~ vos das cOltegorias profissionais e eco­nô-nicas interessadas no conflito ou, na pistência d'ls meSffiolS, pela ent1-dadrs referidas no art. 545. dê"te Código:

II - Pelo órgão competente do M i­n:stério ?úblico do Trabalho .

UI - Por qualquer das emprêsas atingidas pela greve. C3SO inexista en­tidade sindical que a represente;

IV - Pelo Tribunal competente para julgar a a~ão, de ofício. me­diante ato do seu Presidente.

Art. 562 - O ajuizamento de dissídio coletivo em caso ve, m~s h·p6te..es dos incisos I, r IIl; do art:go anterio!, será felt ,,," ..... , p ndentemente de quaisqu~r forma dades, através de petição escrita, enm~--'" tantas vias quantas seja as partes contrárias, com a descrição mmucio-sa dos fatos determinan te" da greve, as pretensões dos grevistas e a solu-ção apresentada a titulo concilia Lxrl".

Art. 563. A ação de disstdio cole­tivo em ca.so de greve será processa­d'l, nu que couber de confo:m .dade com o di..posto no Capitulo ant.ece­dente e gozará de preferência sôbre todos os demais processos de compe­tência da Justiça do Trabalho.

Art. 564. O ajuizamento da ação de d:s~:div c.>le ivo . na:; ti:pótest'/l ' do inc:so 1. ':0 art. · &61. nio d~penaerá te ~,rev:'l auto:ização da.; a.5'>em­bl~:'lS ger i1~ d:.! sinjicato, nem do Conselho de Representantes da fe­deração Q-U confederação.

Art. fo65. Quando instauro "1 de ofic:o, na forma do inciso IV, do art. 561. .a audiênCIa de conc:!', cão será aberta com o exame da oroposta rle acôrdo naquele ato apresentada à c:>n!'lderação da.s partes por m·~.atI1l8 do juiz.

Art. 566 O não compa recim~\tw <1e qualquer d!ls partes nos c a", 15 "lI e­vistos nos mcisos n e IV. do t;l. 561. não ImpNlirá o pro '.sr!!,uimen!~ aa Instrução e o julgamento do :>!'oces-50.

Art . :>67 , Não havendo -. rõO"in nos casos de mS'(luraçio de OfICIO ')2 (1.e­m'lnda ou de ter sido ela requenaa pelo órgào do Minisle"io PúbliCO lO Trabalho, será '3berto prazo te qUB­

renta e Oito . 481 hora:; para ·a con­testarão sucesivam Dn t e a o.c, !revu, t as e àS emp .. ê~03s . pro:;seguindo-se na forma do disp~to no ~.ar ltulo ame­rior.

Art. 568 . O juiz ze!arh r'l"a lUl' a ação do dlSSldio colf'tivo em C~S{J de greve •• ?ja mstr'l'rja drrt-, c·o o ' a7,() de dez (10' dias . contados do seu ajuizamen to, res~al vada a h 'pOtese de ffalizacão <'e diliÇ!'ê" :a~ ind o . ..,Dn_ sáveis. Para êsse rm . o 1uiz ;!"Icur­tará Os prazos proce,·.' uais sem pre­juízo do d!relto de defesa atendidas a.s particularido9,des de cada proces­so.

Art. 569 Proferic!ol sent~nca e cumprida esta pelOS empregadores. a I1!reve deve cessa.! de Imed:ato . Ca­~ -contrário, não será recebido o re-

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-10-

curso interpooto peb sindicato (OS g :evls\as contra a decisão prOferida ~ ,tribunal.

. .. . Ca:>ftulo IV ·Da Homologação do Acórdo Inter­

sindical

Art. 570. Os tribunal;; da Justi~a do Trabalho, a requerimento escrito de qualquer das I tlrtes, homoluga­rão 0& acordos celebrados, extra-Iu­dic"llmenle e na forma da le;cislaêão em vigo" pelos sindic :1tos de ampre­gados e de trabalh'3dores ou enlJ'e êstes e as emprê.5as mte;crantes ta correspondente categoria econõm;.:a .

Art. 571 . Será homo'ogado, n~ for­m.], do a rtiga ao terior o acõrdIJ ce­lebrado pe "ante a autoridade adml­n:stratlva encarre\Zada de ",unlos tra­bllh:stas. e requerimen!·o d oIS mle­re&o'l.d.os ou por inicia tiva da própra a u ~(}rjd·],de adminIstra t :\'(l.

Art. 572. Em Qualquer dos casos p"evs'as noo a "t. .. 570 e 571 . o pedi­do ~e homo'ogaClo será d :ril(ldo Qy

Presidente do Tribu.nal conpetenLe, que dará vista ao~ interef.ldos, pelo prazn de vmte e Quatro '24) horas, pa"a que falem no processo.

Art. 573 . Se não hOuver apos'çfl(l &0 pertido o Pres!dente de>.il"nará re!ol tm que submeterá o ~·rce&s(" à considerarão dr'l tr'bunal 0.1 p:':meira sessão que se realizar.

Art. 574 Havendo opooição !!.O pe­dido I) p"ópr:o P"e..:idFnte do Tribu­nal fará a instrução ~um:l r'.3 do pro­C~,·.:> , no p"azo êe três 131 d!IlS, e. após, submeterá a caUE.] a .Iulgamen­t·o do olenário, atrovés do relator de­signado .

A rt. 575 . O acô"do celebrado pela.s partes SI'"á apreciado ne coniunt.a de S1la- cl:lllsul", .. e homolo<7aõo . :>u não • pelo tribunal não ~e a dmit:n ... .a hr)­mnlo\Zacõ~ .. ..,~(' ; ais 01: ~ ca'1c~:a­

mon~n rip cl';.1J ~uJa~ !!d·~·I,das na con­ciJ:a"ão ". Qualquer titulo .

Art. 576 . O acô-do lOtersind1cal. uma vez homoloasdo, eou ~ pal"1r-sp· fi à sen tanC3 nO"ll1qtiva, para todos OS f:n<. dêste Có ': \~o

Cat:.JtuJo V Da Açoã de RTlp,., ~tio de Sentença

Normatzva

Art. 577 . A ação de extensão de 5en tpn ·., oormativa cahorá 'lUfll1dc a dpc:$Ão o"ofe"i"a nq aeiio :le dissic:o cr'lletivu abr·]n~er, apenas :

I - Uma frQ(';J(1 d(}s trabalhar'ures da mesma emp r&ll;

n - Uma fração dos trabalhado­res pertencenteoS à me,o.mol cat.eg .rla dlfp"eoclada ou profissão l:beral;

[II - Parte d'iS emo"êsas InLeg/liO­ies ç; & ca Legorla econõm,ica.

Art. 578 . A extensã.o da sentp.nça ntlrma l lV'3 ooderá ser dec " pt~da . de oficio , pelo triblln a J Que hou ve, pro­ferido a dprisão . Npssl' c a.<o() , ti ',l\tt:n­s\o procpssar-se-à. &. iu'7, ~r nal noo pr(o-"" " "'"" o" :l(i nír~o' ou em autos 1partad()s, com au:llê",c:a pri'via da~ C.3"te.<. o·bO~ " ' -, . d.s­posiçõ~s dos artigos subsequentes .

Art. 579 . A ação de oue tra ta éste C'lp;tulo poderá ser requerida:

I - Por qualquer do:-s em· ro\Zact ores pertenc?ntes à categon8 e'J',. nõmlCa in I preu,a.c'1l ;

II - Por qualquer sindicatc patro­nal;

rI! - P'or qU'llquer sind:cato de tra halha d.ores;

rv - Pelo órqão do Min:s' prio Pú­blico do rratillho. quan:lc fôr o CilSO.

Art. 580 . A ação de extensão de seJ'lten('8 norma tiva ~erà requP · ld.]. 1 or pet~çito esrrita dir ia' ''I Presi­d?nte do Tribunal c"moetente e com o preenchimento dus seguin e. .. re4ui­SltoS:

1 - Descricão mmuciosa dos rl'llos; 11 - Funr'amt'nto do pedidO: lU - Juntada de certldão da sen-

tença normQtiva cuja extensão à pleiteada:

IV - Exiblção de có!}ia au tênllca r.l ata da assemb~éia geral do sindi­ca to que tenh'l deliberaêo o ajulza­ment<l do pedida de extenslo. ;,e fôr o c?,sO.

Art, 581 . Recebida a pe'ição ini­cial. o juiz designará eia e h'lra "'Ha aud.:ência de cc·nc:I ·ol çã.o, apl:cand·o­se as normas oertnentes 90 proceli"&­mento da f.úe concil ia !ória e das ações de d!s!dio coletivo . P3~á~rafo ún:co . Qu.md" a 'x ten­

são fôr determinada de 0·flcl0 . "I au­diência de concil iacão o,~râ o"ocessa­da nl]. forma do art. 5-65. dêsle Códi­go.

Art. 582 . Não havendo 'lcOrdo, o réu será citado para cont~star 11 ação, no prazo de c nco (5) dias.

Pa"ágrafo único . Nos ca~ -,~ em q'te a extensão ~ela determinada .:!O af!­ti{\. os mteressados st'rão l 'p/i do.o na p:2.7Q comum de s~te (71 dias .

Art . 583 ~flt, ."nelo contf's · ~..:!iI Q a~·ã (· . o j'llZ p romo',;" p a~ d '. !;qê~(' · "Is ~;'e consid'J. ~'. estrt° .:.;ot'llte. :n1;~r>p.r:-

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(,~MIS.sc; (

E.f. vris e submeterá o proce..~·) a IH'.lJ.ento j:: rrib\mh~ .

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jul- indicados pelo Pre.~jdente do Jsmo, ól I ~rt . 584 Contestada ação. o jUiZ

fará a Instrução do proces.<o de ::UrJ·· f úrm .dade com o dispOSto pa,:a as 6~ões de dissldio coletivo .

Art. 585 A sentença que julgar a ação procedente marcará a dM .. 9 par­tir da qua! a ex tensão prOdU.l<l'R efel· tos .

Capitulo VI

Do J.Ltzo Arbitral

Art . 586. O:. confl:tos ~oletlvos de trab~)ho de .naturew jurtd .e .. ou de nal ureza econômica poderão 15er re­solVidos alra vê.: de illm) arbitral, n-l fv ' rnol disposta nesta Capltu io.

Art . 587 . Admitlr-sp-á o juizo ar­blt.,ral a pedIdo conJun to a-lS p.) ri es à·rig ;do 9.-0 Preslcente do J :-1t.unaJ competente para conhecei do ;:nnfli Lv.

Mt . 588 , O pedido de ins! nraçãll do juiZ{) arbitral será formu 'ad: me · çtjlnte pet ção e..'1crjta. da q'liI l ;:vn.s­tarão, obqgatóri~mente. o ;lNldo de nomeoçã.Q de árbitro" até o ,n~ÁmlO àe três (3 ': a indlC'açãv dos no:n rs (!sco,hldO.< pela .. part,e~ para df-('idÍ! o JUIzo arbi tral e a exprps.<.a '1~fllara';ilo de que o laudo uma ye7 110m:> ogaão. será are. to e cumprIdo. incollc:';:'Jnal­mente, pelos petic tJnár:os .

A,r~ , 589. Não pOderão .,el· árbitros OS incapllzes, a.s analfabet·os os es­tral1g elro~ e 00 jUl7 PS do tribunal que hÇ)mQil>l!ará o la udo .

Art . 590, Admitir · se-á o :>"{\!.1o Qp JU1zo arbItral até o momemo da In­c tl.'âo do proct'Sso na ,>auta :1f julga­mento do "f l ~LWIlI competente.

Art , 59! . () Presidente do Tribu. n" nom í' !l , & :Jl) á.rbltr~ Ir,dicado. pe. 12s íXHlP:., , t"SI'a!vado lO d SP.~'V.I ... , art . 5B9. e :ecl'bera lJ -;PU Cllmp~ ' , , 1I1"; .. Su de ru~: l' o w()('e.s.~(J e errdtil ta.U­do .!úm ; ~e .«,áo dt' âmrrH' e d .~ ·i\!Ór­d' com wa convicção peSSVal

Art. 592 . C'ompromis~ a.do o á~biti(l. ser-lhe-âc entregues Os auto,s (1-) -pro­Cf'S.~O e a êle competirá desi<l.al d.a e h') ~á p.na aUJlénri03, Inarcar p:all.: pHa que as partes clicam ;ua~ • t'~a­ÇÔ?s. real zar çi:ligência·s ô ' t:,'A' lWI ~'" p"" '!I~ .. que ri dzl' P?lo!' r" rte.~ , jevl'r­(.(1 apr',ceIl t.'l r laudo dentro t!e dn ' 11'; d a< olln ' allc!' da a.5sinll'.'J;·>{ :tl' til , rr jf compromi~so .

Art :;Q3. A.' aU'11ência c prnmovld13l' pej(o á"bitro , erão rp3Jizadas r!:~ ,tloe do tribunal, aos locais preYUtOler. [,t!

com a colabor'll,!fh) dos Se rVI';0 .. ,-,*1- v ( ,(~":> l:ares da lust ça :tI) 1'~8nalh t1. li. ~.... ..."."

Parágrafo ÚniCO . Quando o 'mt1AN(''O arbi tra ' fôr .nstaul·l:I do nos 'HI &o..· pru..~e~o no qual o prt'sieenle 1(, ITr­bunal t.enha de l e~ado pUl-êrej, 'l" .lu .z de primf'lrll ~ I") InstânCIa, o p~OCt;!,-fS mf'nt{) d(' mpsmo se fará n(j t()~o

deltiado. aplicando·se , no Tle NU-ber, e disposto neste artigo .

Art . 594 . O ' Iaudo arbitr91 sera anexado ao proce~so e, de .med .!tIO, l'f'metidc ao conhec.ment-Q do ~,r::u­na' . que não lhe p')c erá legar nomo-10gaç2o, salvo se nele .exlSl.ir C'áUSll. U c;mtrária ao direito P9sitlv'l em v:gor ou se o processe fôr declarado ·1U~O .

Art. 595 , Urnol vez homo'~ado o laudo p liduzirá os efeitos e::ta O';; l! ':') ­

dos nos a rts. 539 a 541. dêste CódIgo. Art . 596. Nos juizos ubitrai", nã,}

serão dev:das custas . As jesVt'sll~ 'n­dispense. ve.s serão pagas em moeda corrente. em partes iguais, pêlO .. lU ­tllressadrs

Par&graf,') único. Os honor9,rio<. tos árbitros serão estlp ') l.'\clOS p e l.> Pr(,~l-dente do Tribuna' cl o~gos na f:m,la C::êst.e artigo, lT,qependen !,emente do resultado de, ~:OC€~so .

'. Art. 597. Não caberá -ecur1-O con­

tra o laudo .ubitral. npnI .!ot;t,ra a selltença que o homologar . 0'\5<..\ po­rém o Tribunal negue a no'n.')ll)~S­cão: com fundamento no dlspol'tc no art . 594, a p.utt" inconform !hu. po­derá usar do lecurso que couber, de cllnform.dade ~m êste C6d:~0.

TíTULO V Dos R':CURSOS

Capitulo 1

Dhposições Prelimznares

Art. 598 . Os recursos :>ri'yistos neste Titulo serão interposto!, ptJt petição fundament'3da, re&aivad.Js os cascs de recurso de oficio .

Art . 599 . ;) . ecurso aprovêi tará a quem recorrer .

Art 6OV . POderá recorrer da ,en­tRnça:

I - ,~. part.e vf;'ncic a: Il - A ":l';' rte vencedora . POr exre­

!;ão. qunn c.o ': iver l'eJe"ante lUte l'Ê'_,sp mO'al [)I! lu·i.~"·r no I ' ",~xa m o d"i .,pn­t( :,çi' l!V dI' . f"IS fU!1dament(~':

m - Qualquer terceIro prp.!'J,1ic-:t­do que intervenha no fe:to, em 'l',tme dê interê"se legitimo;

!:< co

" 'i< l)

• -52-

. .frir - O órgãc do Ministério t'úbll-..... co, nos casos prev1Sto~ nest.~ CódIgo,

rJ~S açõe~ ae natureza coleL:va úu quando nO:Jver relevance incere.»e ;(l ­

cial; V - O juiz, de ofleio . Quendr) a leI,

expressamente, o autorizar.

Art. 601. Nao caberá reC'.lrso rO'n· tra Clecisões mter 'ocutOr a.s, selvo quaudo terminaliva.õ do r .. l'.o As oar­tes poderão, ~ntrer.anto , c!iM!U~I·la, no recur~o que ~oubel da Clec lsão faiotl

Art. &J2. Ú recorrente p(){jt>"a :m­pu~nar a sentença no t.odo ou ?nl par­te. Presumir·se á. porem, que:) ce­curso e total s.empre =lu.. 10 a te Cle sua ID terpJ.Sição, o recorrente nãc de­clare, expressamente, o ~vnt1'!i.~Jo.

Art. 6Q3 . Os recursos só poderão ser r:cebldos se o rec.:>rrenre, no ato Cf sUa mte ~posiç'ão juntar prOVa de ha VfI efe tua do dt>pÓ';;110 do valOl cor­respondente ~s custas oruces.sual~ f a ooodt·nação. atp vin .e f;!Q) vê:e~ o ma" ,:' , a:ár:o mlmm.:> em vigor no paIS, a:nda que o mon'ante da eon­à,en',ção exceda essa quanua.

~ 1°. Os depósitos a que se refere ê.s c artigo poderão ser ffe! u~á()s em con; ', ntr ou s:paradamt'l1 ~ e, mea:an­t,!' ~u:as de reco:h:mento fort\l",'.da~ pe:a ~ecrer,an,. da Junta de CO"c:~J a­çã.:> e .Ju lga·nelJ10 pelO Ca rtór:o do JL:17,') de D:rf'I :<' ou pela Secre r.llrla do l': :':lunai rpcorrido.

~ 2<'. Para o f:m C!'O parágrafo an­tenor o m'eres-ado sol cItara eom !< nfocessãna antecedência. verbal­mente ou por e."cr:l o a .:!xpe-d:ção nas gu:a.s dJ recolh'mento.

§ :iO Os depoSltos serão efetuados na .lg~T!c ) a loca: do Banco do I:Ira­sil S !\ ou ca,o mex ,;; ta, na loca­lidad p , !lf:pncia daquela casa ba neã­TIa em outro eS'I abe !eClm~nto idôneo, a crite~'(l do[) jU!z.

§ -t~ . Q1lando a <;/'ntença fOr illqUl­da. o nepns:ro prpv:sto nes',e artigo será fr~tuado tomando-se como re­ferência o valor arbitrado o ?lo iUiZ para cá culo das cus as pro:essullis.

§ 5v Os depÓSItos a Que se refpl'" o p"esent/' a rtigo só serão levantados depo's de oas, ar em .1u'~adJ 9 d?c:­s;..<. recorr:da ressalvada a hipótese de recur'o extraordinário. que Im· pedirá o reCphlm?nto Imediato do va­lor da condenação

Art. 604. Nos processo~ de compe­t.ênria or ' !!"r'ár ~ a dJ Trlounal SlIpe­rio" Ou Traba:ho, em sua compos'ção plena, rfNialvado o d~posto no art!-

go 625 dês!e Cóó:go, não caberã re­curs.:>. Será permitiúo, no entan o, aO próprio Tr:bunal recoIAS.derar a deci­são anterior, por m,ciatlva de qual­quer de seus JUIzes que naja vota­do vencido ou do representante do Mmislerw PÚbl;co do Trabalho.

Parágrafo Ún:co. O pedIdo[) de re­con.., :Cleraçãl deverá se! 10rmulado por esc ri to, no prazo de três 13) dIas, con­tado na pub-licação do acórdão.

Art, 605. Não caberá recurso das ·.eel ões proferlc!'lS pelas Turmas do

Tribunal Super .or do Trabalho, res­salvado o ú:spost.:> no art. 625. dê.>,e C6JIgo . Será permitido. no en anto, . qualquer membro da Turma, qual"

do houver votado venc:do, ou ao repre-sentan'e a,o Mm:stério Púol co d.> Traba:ho - desde que haja d!vergên­cla entre a te.;e vencedo ra e decsão doe üutra Turma ou do Tribunai Ple­no - sol:c.taI, p:>r escri o, den :ro de c,nco (5, d:as. contados ~a publica­ção do acórdão o reexame da cama pe:o Trlbllnal Pleno.

Art, 6Q6 :- A dec:são do Tribunal P leno . na h:pó ese do artIgo antenor, quando ti)mada p~ ! a malO~ia absolu­ta de seus romponentes. terá fôrça de pre.1ul~ado.s e a ela se submeterão a \ Turmas 60 Tr.bunal Super'or do Traoalho na apreciação dos p~oces­sos pendi'ntes e futuros.

Art . 607 . Cons dera r-se-á rev~aClo o p"ejulgadc semp~e que o Tribunal Suoerior dI) Trabalho em sua compo­s ição pena exp:-essamente, ass:m o declar~r a r~ql\erimen'o de um .êr­Ço ( /3' dos seu~ ju!zes ou do Minis­té~io Pút) ::co do Trabalho, através do Pro<:u ~a dor -Ge-,)I .

Art. 608 . São adm'ssfveLs, no pro­cesso do trabalho, os segulDtes re­cursos:

1 - Embargos; Il - ApE'lação; m - Recur~o de revisão; IV - Recurso ex raord!nár:o; V _. A9Tavo de instrum:ntJ; VI - Embargoõ declaratórios.

Pa~á!u6f( único . O recurso ordiná-rio prev'~ 'ú na constituição Federal, quandu cilblvel c'.? d/'csão p~oferj da P~::i J .I.<,r:ça do Trabalho, será regido pelo art 101, inciSJ Il. da refenda lllmrl . l·,çao.

Art. 609 . Salvo expressa dispOSI­ção em contrár'o os recursos terão efeito meramente devolutivo. não pre­jud'cando a exe("\~ão prov:sória da sentença, até a avo.liação, inclusive .

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-53-

Pa'agrafo I1nico. A Interposição do rf'Cu!'so extraordinário para o Supre­mo Tribunal Federal não prejud:ca­rá a execuçã-a def:naiva da sentença,

Art. 610 . A parte poderá variar de recurso c.entro do prazo legal. não pJd.endo porém. in .erpor, ao m~smo tempo, mais de um (1) reCUT,O.

Art. 611. A interpos:ção de um re­curso por outro não imped:rá o co­nhecimento d·o recurso cabivel, sal­v.> se f:car demonstra<io êrro gNSSeJ­ro ou má-fé e se o recorrelll!' hou­leI perd.do (} prazo para interposi­çãe do recurso adequac.o.

Ar:. 612 . Receb:do o recurso. dêle será intimada a parte c( 'n 'IAr.a pa ri> cOnLe~lá-Io dentro de prazo legal ao que UV~I s:dL consignac.() ao recor­r~n . e para interpô-lo.

Art. 613. O recorrente p!lrlerá, a qua!quer momento, des'st:r c.o recurs'O, ml'd ant~ pe ição d:rigida aO jUÍ3 re­corrido, Se 0S autcs houvel'<'m sict:1 remetido~ à 'n<tância superior o pe­d:do de desistência será formu!adJ perante o Presidente c.o Tribunal ou o r~lator do processo, quando já de­s:gnado.

parágrgfo ún·co. A desistê:~c:a do recu·so dependerá de pronunc:arr.en­to da parte c:mtrária ou d-~ homolo­~R('iío da autoric.ade competente para conhecê-lo.

Art . 614 Não influirão na com­petênc:a recur., al as alterações pos­ter:ores à propositura da ação. In­clusivt', qU'lndo relat'va., r,(' valor tji caus'a e dec·Jrrentes da majoração do salár'o min:mo.

Art. 6:5, O p·oct'ssamento d(s rI"· cursos e dos prejulgac()s no Tribunal Supe:-:or do Traba:no e dos recur~OlS nos Tribunais cio Trabalho será fei­tJ de conformidade com o disposto nos seus Regimen "os internos.

Capítu!o TI Dos Embargos

Art. 616 , Caberá r2curw de embar­gos contra as decisões p~oferidas pe­las Junta'3 de Concilia cão e Ju!zamen­to e pe'os iuízes de Direi o nas ações sumárIas p"evi.;ta~ dOIS arts. 431 e szguin' es , dê, te código.

Parágrafo único. Nas ações plúri­mp..< ou n,]quelas que tenham sido cumuladas de c:mfJrmidade com o disposit'vo neste Código, o va!or ja coi a para fins de alçada, será a so­ma dos pedidcs in:ciais.

Art . 617. O recurso de e

Capítulo III

Da Ape:rão

Art. 618. Cabe apelação de tôdas as decisões definit:vas ou terminari­':.s do feito proferidas:

I - Pelas Juntas de concil:'lção e Julgamento ou pelOS Juizos de D:rei­to investidos de jurisdição trabalhis­ta, sempre que o valor do pedido ul­tl'apdSSe o limite previsto no art. 616, dêste Cód' go ;

II - Pelos Juízes do Trabalho e Juízes de Direito nas liquidações e execurõe.; de sentença ou quando os primeiros funcionarem como juizes singulares;

In - Pelos Tri'buOolis do Trabalho, seus Presidentes e reLatores designa­dos, nos 'Processos de competência originária dos referidos tribuna:s.

Art, 619. A apelação será julgada, nas hipóteses dos incisos I e li. do artigo anterior pelo Tribunal da Tra­balho da respectiva Região e, !la hi­pótese do inciso lII, pelo TribuMl Superior do Traoo.lh::l, em sessão ple­nár'a.

Art . 6,20, A apelação será in terpos­ta dentro do prazo de cinco (5) dias, ocmpetindo ao juiz proces.: á-la de oficio. em igual prazo, quando veri­ficar, apó~ ter sido proferida a sen­tença, que houve vício d,] citação da parte condenada à revelia.

Art , €21. A apelação será recebida com efeito suspem:vo. salvo declara­ção expressa em contrário feita peio juiz no despachO de recebimento e ressalvado igua'mente. o disposto no art. 112, dês te Código.

Colpítulo IV

Do Recurso de RevisãO

Art, 62'2, Admi tir-se-á o recurso de revisão, apenas, das d~isões profe­ridas pelos Tribunais do Trabalho e, quando fôr o caso. pelas Turmas dos mesmos Tribunais:

I - Contra a letra expre~ sa de lei, trp.,tado intern'1c'onal. convenção co­letiva de trabalho ou sentença nor­mativa em vigor;

II - Em divergência oem a inter­pretação dada à mesma norma, no

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- 54-

exame de tese estritamente jurídica. pelo TribuMI Superior do Trabalho nltlllenitude de sua composlC;ào. por suas Turmas ou pJr rribunal do Tra­balho de outra Região.

Art. 623. O recurso de revisoo serã oposto dentro do prazo de sete (i) dias e julgado pelas Turmas d'o Tri­bunal Super.or do Trabalho.

Art. 624. Não csberá recu~so de reVl. .. ão contra nenhum.] decJ.São que julgar liqUidações ou execuções de sentença. •

CapitUlo V

Do Recurso ExtraordináriO

Art . 625. Caberá rE'curso extraordi­nário, para o Supremo Tribunal Fe­deral. das decisõ:s proferidas em úm­ca OU última mstânc.a pelos órgaos da Justiç.] do Trabalho, inclusive p..:­las Turrn!U' do Tr.bunal Superior do Trabalho, quando:

1 - A decisão fôr contrária a dis­po. itivo de Constituição. de tratado internacional ou de lei federal:

II - Fôr questionada a valid'lde de 'lei federal em face da Constitu i­ção e a dec:são recorrida houver ne­gado aplicação à Le. impugnada;

lI! - Fôr con ;e;;taéol a valida rte de lei cu ato de govêrno local, em face da Constituição ou de 12i fe· deral, e a decisão recorrida julgar válido a lei ou o ato:

\V - Na decisão recorrida, a in­terpretação da lei federal invocada fô~ diversas da que lhe haja dado ou­tro tr:bunal do país cu o próprio su­premo Tr:bunal Federal.

Art . 626. O recurso extraordinário será interp.osto acompanhado das ra­zões do recorrente, no prazo de dez (10) dias e despolchado dentro de quarenta e oito (48) horas.

Art. 627. Admitido o recur.:o ex­traordmário, será a berto igual prazo, ao recorrido para que o conteste.

Capítulo VI Do Agravo de Instrumento

Art. 628 Nos processos traba:bistas. cabe agravo de irutrumento contra os despachos que:

I - Denegarem o seguimento de recurso;

II - Defer:rem ou indeferirem o beneficio de assistência judlciária;

lI! - Impuserem a multa prevista no art . 249 , dêste Código.

Art. 629. O agravo de instrument.o, na hipótese do inci.:.o I, do artigo an-

terior, será decidido pelo Tribunal ou JUIZO competente para c,enhecer do recurso qUE não foi receb'do.

Art . 630. Nos ca~os previstos n.}S incisos II e IIl, do art. 628 o agravo de instrumento será Julgado:

I - Pelo Tribunal d,o Trabalho tia Região. qUo3ndo o despacho houver sido exarado por Juiz do Trabalho, por Juiz de DIreito investido de ju­risdição trabalhista OU por qualq'Jer membro do própr:o Tribunal;

II - Pelo Tr;'bunal Superior do Trabalho, em wa composição plena, qu~ndo o despacho agravado Dr de autoria de qualquer de seus membros.

Art 631. O agravo de instrumento será ~posto dentro de três t31 dias.

Art . 63.2. O agravante pagará as despes8-~ resultantes da formol~ão do lns ~rumento, dentro do p:azo de qua­renta e oito (481 horas, .'l contar ja data em que seja êle intimado do cil­cL;lo, wb pena de deserção.

ParágrafO único. Não se aplicará o disposto ne-3te artigo sempre que o trab ::: lhador possa in vocar a seu favor a nerma que lhe assegura Q con­cessão do benefício ode justiça gra­tu: to3 .

Art. 633 . Em nenhuma hipótese o Ju 'z deixará de remeter o ag ravo de lnst.rument.o ao órgão competente pa­No julgá-lo. mesmo quando haja sido êle interposto fora do prazo legal ou e.. teja deserto. ,

Art. 634. E' lícito ao juiz recon­siderar o de3pachü agravado antes de remeter o recu-so ao conhecimento do juízo competente.

Parágrafo único. Na h ipótese des­te artigo, o agravadt. poderá inter· por, por seu turno, no prazo previsto no art. 631. agravo de instrumento contra a decisão que recJnsiderou o despacho anter:or.

Capitulo VII Dos Embargos Declaratórios

Art . 635. Clbzm embargos decla­ratór:os sempre que exL til'. na de­cisão embargada . omissão, oJscurída­de. contradição OU êrr,o de cálculo qUE' não tenha sido corrigido pelO juiz, na formol autmizada neste Có·· digo.

Art. 63>5. Os embargos ' declarató­rios se-ão oposto.>, dentro do Pl'>3.7,O de quarenta e oito (48) horas. por petição escrita d :rigida ao Juiz do Traba:ho, como Pres:dente da Junta

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de Conciliação e Julgamento; ao Juiz d~ Direito, quando Investido de ju­rLdlção trabalhista, ou, 11 ; tribunais .superiores, ao relator do processo .

Art. 637. Os embargo3 declarotó­r os serio, l:minarmente rejeitados pela aut-or:dade comp 2tente semp:e que o embargante não indicar, de.;de logo, o êrro de cálculo e o ponto \ misso 00 curo ou c:>ntradl(ório.

Art. 638. Receb'dos c': embargos, serão êle3, de imediato, j ulg>l do..; , pe­lo órgão que houver p-oferido a d'e­cisão embargada, independen~emente de qt.:'l squer formal!dade~ , na pri­meira aud,ênc a ou sessão "ue se se­gUir .

Art. 639. Nos tribunai<: superiores_ ( relator descreverá o fatos e oon­teúdo do p-oce.;fo, pa.ss,ando, logo apÓ3, Q proferlr voto.

Art. 64Q. A decisão que julgar (1$

embargos declaratór os se limitará a esclarecer a sentençol embargad·a, sem alterá-la.

Art . 641. Os embargos deelarató­rics, uma vez recebid,o, su~penderão 03 prazos recur~ aÍ'3 em geral anã,> ser que tenham carát-er man:festi ­mente p-otelat6rio e sej3m üS~:m .cons derados pela dec:são que 03 re­jei~.

TíTULO VI

DA EXE::UÇÁO DE SENTENÇA

C a.pítulo I

Di 'po:ições Pseliminares

Art. 642. As sentmças que te­nham pas ado em julgado, as deCI­sões contra a quais tenha sido mter­p êSto recurso com efe.to mE'ramente devolutivo e os acordos não cumpTl­do, serão executadclS na forma esta·· belecida neste Título.

Art. 643. A fentença de valor in­certo será, p;êv'amen ~e, wbmetida a J:qu (1.ação, na formo3 dêste Cójigo.

Art. · 644 . Será crmpetente para procE'ssar e julgar 'l I:quinação e a execu<;ão de entenca o Pre3idente da J '1ta de ConcJ:·ação e Julgam' nto o Juiz de Direito ou o pres 'dente do Tribunal que houver julgado origmà­riamen te, o prf C&ê~O .

Art. 645. A in'ciat V·l da execu­ção de sentença cabe, indistinta­mente:

I - A parte vencedora;

,

II - Ao órgão do Min!s~r:o 00 que haja interferid proce.o<o;

III - Ao JU1z rx>mpetente para ces.sá-Ic e julgá-la.

Art. 646. A pa.rte vencida p«!er~. a qualquer aempo, requerer a m~l': mação do venceaor j:·l·ra que in taure a execução, eXlm ndo-se, por essa for­ma do pagamento de juros de mora, a partir da data em que o exequent~ seja mtim'ldo.

Parágrafo único. Na' execuçõt's pCr qU'lntia certa e nas obrigações de dar,' o s'mpJes dep6&to da unpor;áu­cia devida ou da coi>a exonerará o venCido.

Art. 647. A execução de sentença Eerá proces' ,lda nos autoo em que Le­nha SIdo pro:erlda a dec;são exequen­da. Quando, nc entanto, pender nOti autos recur o com efe to merament~ devolutivo. será ela p.ocêssada me­diante expediçã::> de ca·rtl de senten­ça. fornec,c..l pela Secreta-ria ou peJo Gartór·o d( ju!2/.) competente e as5j­m.do pelo ju'z,

Parágr'lfo único. Não . ~e dará carta de sentenç.a quando fôr mter­posto recur o com efel ~O su pensivo, embora o rpcurs::> tenha si de de mi­c ativa do exequente.

Art. 648 . A ca-rta de ~€nten~ conterá:

I - Autuação; II - Petição inic' aI;

III - Contestação: IV - D&.pacho sam'3dor;

V - Qualif:cação do procuradcr oU a.ssi 'tente jud:c áric d·o reque­rente;

VI - Decif ão exequenda; VII - Da..pacho de rec ' biment() do

r2cur: o e declaração de n'3tu­reza juridica d-o mesmC.

Art. 349. . A'5 várias parce:as :ia co-nd-ellação. quando fôr o C3S0. p<>­dem E,er execu ~.ada em conjunto ou

. sepac-2<!'lmente. Cump: e. porém. aO ju z se )::OIS'lvel, plT'3 ma 'or celerIda­de e eeOnomia d( pr-cces, o. d·eterml­nar a execuçã.o conjunta das plrce­la., integrantes da condenação.

Art 650. Os réu.>, quando válios, poderão ser executados em c:mjunto ou õej:or2daxnente.

Art 651. Conside:-ar- ' e-á com" real'r'3da em f"aude à execuçã.o ao al1enação patnmonial que preju::tlcar,

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:]lO .todo ou em parte. o cumprimento "tia sentença e que seja praticada:

I - Na pendência de ação traba­lhi~1tl contra ti allenan~e:

li - Quando. ao tempc d·a aliemçã'l. fôsse prev:sivel a mOlvência do alienante. em face dos di­reitos a~segurado..<; pela lei aos tl'lbalhadores em geral.

Art. 652. As e.l'enaçõe, realizada., em fraude à execução serão nulas de pleno direito.

Art. 653. A sentença ferá exeC'l­ta<ia fm seus têrmo5 exatas. sem qualquer ampjJaçã.~ (u restrição do.; direitos expre"sos ou imp:icltamen t e po-r ela reco.nhec:do. talvo dispas çá:> em c:>ntrár:o cons,:gn'l.cia ne~te Có­digo.

capi~ulo :a Da Liquiaação le Sentença

Seçãc I

Disposição Pl eliminar

Art. 654. Quandc. a sentpnça fôr ilíqulda. o valOr d) condenação sera apurado med ia ntp artlfo2 de J:quida­ção. 'llrb tramento Ou cálculo con­sColnte o di.,pr sto neste CapitulQ.

Seçio. II

Da Liquicação por Artigo.~ Art. 655. A l1qu:dação de :entença

far-se-á ;'01' artiges s~mpre que haja necess:dade d3 pr·ovar f.Itos indl"'"Pt'n­sáve:'s à fixação de valor de ccnjerJU­ção.

Art. 656. Os arlig(s serão apre~en­tado.s pOr petIção e.õcrita e funda­mentaca. dirigida ao juiz competen­te.

A ' t. 657. Recebidos os ·1rti~os. sera dada V:S:'3 das autes à parte :onlrá­ria. para que 05 conteste no prazo de três (3) (ia ....

Art. 658. Contestados C'3 ar'Jg'os de I:quida·ção Ou transcorrido o pra:,w prev:sto no d:spcsitivo 'lnterior. cs au Cos serão. imed:atamente. clanclu :; f) ao ill :Z. que des:gnará d:a I' Jonra p<ra audiência de instruçâ.fJ e julgamentO independentemente do despach tJ sa­neador. apl:cando-.se. no que cr)·lber. o rito r·roce.ssu·)J previ"ta. neste Có­digo. pãra as ações ordinárias.

Art. 659. Quanc'o o reauerente não c",mp~<)Va ". no proce.s.O., d? liqu:c,o ção pr·r artig-o. os fato' fc'ssár'o á !iX/l­ção do va!or da conc!,en'3ção ou quan

do, pOr qualquer outro m~ivo, 05 ar­t 'g03 forem jugad03 improcedente. o juiz condenará o exequente nal:> cus­tas e procederá de ofic:o ou a reque­rimento de qualquer das parte!-. a nova liqUidação

Art. 6€O .• Na sentença que JUlgar os artIgos procedentes, no todo ou em parte. o juiz determin'ará Q'J( o vador apurado. seja !='l.go dentro d~ vinte e quatrc (24) horas ou Q'aNntla a execução. sob pena de p?nhora de modo a Lcar di.< pen<ada. pav.a o pr(5-eeguimento do processo a citação pre­v:,sta n:>s arts. 668 e seguintes dêste Cód:go.

Secão UI

Da Liquidação por Arbitramento

Art. 661. Far-séá a Jiquidacão ele sentenr,. ]:>Jr arbitramento sempre que. não sendo necessá vio prcce;'lIá­la. pOr artigos . a,~ partes. expre.."sa­mente. o c:Jollvencicnarem ou qU 3ndo a dec:são exequente e.sS:m o deter­minar.

Art. 662. O árbitro será n~me'3co pelo iu;z. mediante ind'c'l.rão con­junta C"1$ pa "tes ou c.o p"ópri~ juiz, em caso de divergência entre elas. dent"o de auarenb e oito (48) horas após ter sido. requerida a liquidação.

Art. 663. O flI'bHramer'~ ""q con­clu'do dentro de cinco (5) dias con­tt1.do.~ da data em que o árb 'tro hou­ver prestado c~mprom:sso em juizo.

Ar t. 664 Ap~esFntadG laudo de ~r­bit"a mento. as partes terão qU·3ren­ta e Gito (48) horas caã.g uma . ~ fIm de suce.::s i' ·.lmonte e par escr:to a­pre.õentarem suas aleç-·l('õ'.··. cabendo ao iu i~ rr"ferir sentença dentro de três (3' dias .

Se('l.~ IV

Da Liquidação por Cálculo

Art. 6R5 . AJ'qu idação será feita per cálculo seml')"e aue depender de meia operol.ção .últmética. -

Art. 666. O cáJculo será procrdldo pelo C.' nt3dor . nos Juíze ' de Direito ru pe 'as Secretqr:as da .s Junta.'. de Conc:liação e J ulqamento e dos Tri­buna is ccmpetentes .

,A rt. 6R7 F e:to o c~ IC1" -. serão as partes intjmac'as. po:l.end.o f.llar su­ce'sn"Jmente dent ro de quarenta e oito 1 48) hora~ p1 ra cada uma. <'ô­bre o mesm o . O .11]!Z dentro de 19ual p razo jul;má o cálculo.

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-&7 -~. ~ ~

l~ capitulo In

Da Execução por Quantia Certa

Seção I

Das penalidades contra o Executivo

Art. 668. Nas execuçõeõ per quan, tia certa. expe-dir-se-á mandado aI;! cItação contra o devl'dor, a Lm de que êle, dentro d oprazo de vlntl' e qU'ltrO (24) horas, rag' le a Quantia devida, depos!te J r,ilor d'l çonden .• -ção ou nomeie bens à penhora, sob pena de ser esta fe:!a oelo OficIal de Jus tiça. à f.ua revelia '

Art. 669. Quando o executadfJ n'io pagar a quantia devida, nem >!i1,'ami: a execllcão. no pra?to es'abelec:du n:) artigo antedor . o valor da con~ena­ção será c·';brado em dôbro aos aut .",~ C'l prQpna execução.

Art. 670. Quando o execll t ,a1r Tcr comerciante e não pa.gar a qll'lnt. 1J deVIda, nem garantir a eXl'cução no prazo prl'visto no art. 6&8 o ju :z sem prejuízo do disposto no '3.rt!"O ante­rior e me(iante reQue "lmento escrito d."! parte contraria of)cial":\ ~o 1'l1zo comp"tente para que o mesmo (teCTE'­te a falênf'll1 do executado.

§ l' Para uns de dec~etacão d-t falência. o Juiz do T-abllho r!'met.e­rá ar juizo cO'llp~fent" a peticãt do exeQllente e ?S certidões oue con;.i-de~e n ,:<:psSán1.5 .

§ 2° . Decretada a falênc:a . n9 for­ma dêste -a~tlqO . será ela rro<:es..<ada no ju'zo comoetente. d? acõrdo com a legislação falimentar.

Seção II Do Mandado

Art . 1;71 A cita cão dI) exec11ta do será feita pekJ Of:c"JI de Just:ça. de­vendo ccnstar do mandaco:

I - O textr do acõ-do ou a conclu­~ão de ~entenca exeqüenda;

II - A declaração eX1)"essa de aue o execut,ado deverá pagar o valor d!;'" vido ou ~arantir a execução. wb as pena, da lei. d!;'ntro do nraz'1 im­prorrogável de vinte e qua tio (24 ho­ras:

IH - A assinatum d.~ juiz.

Art. 672. O maniado será eX'pf'di­do em dU::ls (2 \ vias N? p~ime ra o Of icial de Justiça cert'ficará (l ci ' a­ção sequind0-;e a a ' sin'ltura do exe­cutado ou . em caso d!' r!'cu ~a e n'w ela prssfvel. a declaração do Of c aI de JU.5tiça atestando o fato. li segun-

da via será entregue ao executado, 15) ato da citação. ~.i1 (

Art. 673. Sempre "':e o exec·. t'ldo A NE fôr encontrado, o Oficial de Justiça, Justiça. por escrIto, marC<lrá hora e IOC31 para efetuar a citação, dentro da..; vinte e quatro (24) horas sub>t?-qüentes. ,

Art . 674. Se o execu!.ldc não com­parecer, na hora marcada no IOCOJI designado pelo Ofical de JUõtiça, ou se o exe<:utado residir em lUgar incerto e não sabi:lo . a citacão ~erá fe:ta por edital, c.IJn ' tante rios au­tos, ce~tidlo do ocorrido la vr'lda pelo Of:cial de Justiça na primeira via. co mandado de citação.

Art. 675. Se o executad.:) I)l,Qat o valor da condenação, livra-f e-á dE' imediato, ' o têrmo de Ju'tação Es­t'lndo ,ausente o exeqüente far-se-á o I'erolhimentc da import nc 'a 20 Ban­co do B~asiJ S.A. o,u, inex:s :ndo na. localic'lde. agência do mesmo a es­ta belecimen!o bancário escolhirio peb juiz.

Art. 676. Se o exe<:utado não efe­tr.u o pa<samento devido. nem de:-o­sitar o valor da concem.çãot\, seguir­se-á a penhora.

Seção UI

De: Penhora Art. 677. A penhora :,:rá feita, in­

dependentemente d.e nôvo a:'lndado. pe:o Oficial de Justiça e recaIrá:

I - Sõbre Os bem oferecidos pelo executado, se a o~erla se rellizar dell­tro co prazo estabelecido nO art. E68 e se forem êle< sufic:entes para o Pl­g.lmento devido:

II - Eõbre tantos bens Quantos bastem par.) o pagamento d~ divida, a criténo do Oficial de JU.',tlca caso não tenha o execu!'lr'O nomeado N'n, à penhora ou se houver nomeado bfn' fl g ~rantement.e insuf cientps

parágrafO único. O Oficial de Jus­fça .a vrará, aú fazer a penhora. o re"pectivo auto, assinando-ú, indepen­d:ntemEnte je ; t!~ i ~ll'unhas.

Art. 678. O ()1 ' ci21 de Ju,Uça, ao p~c.ct'der a penhOra. no cas.o do in­(Í 00 n, do ;irt..,?O anter:or, fará c: m oue ela reC{lb, Jr~fl'rentemente. sõbre dinheiro, jóia: , titulo~ de c,M ' to ou Qut,·o-" ~, ;ns d~ rapida avaliação e fá­(' j ' vend<i

Ar t. 67fJ Se:.l c?sa em qm se deva f3.zer a penhol''l t"ncontra '-.,' fecha­da, o :~rrombaiP..cn te só pCoUerâ ser tc'-

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to 'llediante raandado do juir.. N 2s.:e l. ,i.,O. o U!lumbJ.r.tlHO dev~ra realll:1U­s! na prt'.' en , u dt uma (1) tesLemu­nh.!, pela .n "' Jl<·~ e o uficiaJ de Jus­t .ça con"lgnál'á a ocorrênc.a no auto ( . ~ pen 1.1 J rl:L •

Art . li80 Em caso d~ res:stência . o OfWl elJ ,1/0 J u., uça poderá ,o ·h.:ll.ar 'OV

JUIZ que 1 rqum l,{: o auxília aa fÔf~ll. !JQ •• c:al.

Art . 681. COllEiderar-se-à ultimad,\ a penhora ae c. nhelro ou tltul .. s ,:l,! creOll.o -lu!' se t'H.·.DLrem em poder de t :rcelro ,empre ~Ut e~ te 10' nO:I!.ca do a nav o, ell~lp:;ar a-ú executado

Parágr afo ün ic;1 ( ter.:eirc, :lute­m atlrdlll en te, ,erA : (.T,sider~.d( uEpll ·i ­tár o. devendo. p:lra ex()nel'ar-~ç jo encargu. a epvSl i::l : III JUIzo da EX€-­cução o dmheir .) c IJI> t: tUl(l~ de c.ré­dito .

Art . 682 . Se a jJenhora recaIr sõore d inheiro. o der:ó.>i to "el á [dto(, na IO!'­ma at, a r t . 6,5.

Art . 683. l:ie [.' r ftr. penhorados ou­tros bem que não dmh :.r.:, serão êles en t regues a depo;itár.o credenciado, ~alVO se, de modo expre<so. o exequen­te, I:ldm:ta que os mesmos p ~rmaneçam em pu<;er do Executado.

Art. 684. O auto de penhora can­t~;-I\ .

! - Data e lugar de realização da penhore;

n - O 'llL"H das partes; tIl - A k~crição do.:; ben5 pmhora­

C!~ .. ,, ;

.V - A 8,smatura do Oficial de JUEt:ça .

Art. 685 . Nã(j poderão ser penhora_ àos:

r - Os bens ina'ienáveis por fôrça de lei ' ,

Ir - Os vencimentos, salárles. inde­nizações por aciden te de 1 abli Jho e q1l2i squer outras iI}demzaç0es decor­rentes da leI trabalhista . ,

!II - As. pru::ões. apo:,erJtadorias e ou tras prestações deCOr '?IILes do sis­t t:ma de previdênc a ,O':~'l ! em vigor;

IV - O vaiar do se""l , ') df vida ' => ,

V - Os objetes de 'LW doméstico r. a~ provisões de com da. QU2ndo se· Jam 9.b-o;'utamente intilspt'1,~áv :- is ?t sUbrevivêl,cia do executad.1 e de SUà

família ou quando o valor dos lllP.s.

mos seja flagrantemp.nte c...\ou1ic:~nte tJilJ'é! v p8l;amento da dlvH.:a,

VI - O anel de casamznt0, o ~llttl Ul grau e d" roupas de (/.,1.1 pes, oill

Art. 686 Serão procedidas tanLas ilc:!lhoras quantas sejam nece-,>-~;lr!a5 ao pi\gamenw total da dlv,da ~.~:L' a ~egunda p~nhora sómeme )o:1erâ s: r !evada a efe ,to e pós a .\ ~d .Ia.,;àu QOS bens já penhorao05, salvo quan(l,) J,s me.5mos ('OI em tJagran ~entl'n ,e J,~U­

flC.enLeS para o plgamcnw .ia ~H·r.­Ua .

Art . 687 . Ultimada a p ci:hora. :leIa ~t: ;,á InLlmado o executa JO E ~e oi pe­liÍ,ora recair sôbre bem uLlÓ\ elo u "eu (;ónJuge.

Art. 688. Quando maIs dt, uma pc­nJ.10ra recair sõbre o mes:th bem. c:s­tat·elecer->e-à c, ncurso o~ (., c!oores 110 JU:zu t:m que se houver ef!·tua·I'1 a pl'.melra p _nhora.

Parágrafo único . Quanco ) ~onc ' lr­Sv de creoores se estatlelc-= t'f na fllrma dêste art:go, no juizo trobalh.~ ta, SI~rá. p rocl::Ssad_ oe conform.aa<lt: com tlS nOfInas dêste CódIgo.

Seção IV

Do Concurso de Creaores

Ai't. 6~ . Estabelecer-~e-á o concur­~u de credores, no JU1ZO Lrabalh .sLa:

I - Na hipótese do art. 688, dêste Código; li - Quando o executado estiver

re pon<iEJl.UO a duas (2) ou mais d~ ti \las ' ) exec uções de senLença e fi­car comprOvaao que seus ben" ~ão in­sufiCIentes para pagamenLo OE: tôdas as suas dividas.

Art. 690. O concurso poderá ser im­taurado. dJ oiíc.o, pelo jU .2 ou re­quen d,; por qua lquer dar !}artes e pelo órgão dú Min:s leno Público que naja m terfer laO no proc€"w.

Art. 691. Instaurado c concurso, será publICa0:) ediLal ,ntimandc os cre­dores a que se habilitem, no prazo de cinco (51 dias. .

Art. 692. A h~bi1itação se farã m~­d:ante petição e;:crita dirigiaa ao juiz e ~Ó será adm tido ao concurso o cre­dor que apresentar nulo de divida certa ou cert.dão de sentença contra a qual pen - . recur~o com :feilo sus­pensIvo e que con<iene o executado em qUE'ntia liquida ou já apurada em li­Quidação d€' serltcnça.

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I~ ~ {? Art. 693. o' juiz ouvirá o executado

e os demaIS cr~dores sôbre os pedidOS de naollJLação, no prazo de <Juarenta e .J.to t48) noras para cada um. Logo apos, p;omoverá a Instruçao wmár.a do processo. realizando as d ,i.genc.as necessar .a3 e, se prec.so, OU vmao tes­temunha!;.

Art. 694. Encerrada a instrução, o juiz, dentro d~ quarenta e oito 1481 horas . JUlgará I.l cunl;'U,o. cla;slfic:w­d~ os credltos que não tenham sido excluldOS, segundo as pref : nClas e ,)S

privlleg.os preVIStos em lei.

Art . 695. Os créditos trabalhistas gozarão. no cOncurse de credores, das prefe:ênclas e prlvl:ég.o!: que lh :s se­Jam 'econhecldos, pela lei especial, no .i uiz J f _Jim ~n ter .

Art. 6~6 . Todos os interes.sados se­rão ' intimados da sentença do juiz, para Lru de recursO'.

S:ção V

Dos Embargos d Execução Art. 697. O executado podera opor

embarg~ à execução, dentro do pra­zo de quarenta e o.to (4111 ho ~as . c.n­tado de depósito da impu tância dl condenação ou Ca intimação da pe­nhroa.

Art. 698. A defesa do ex:cutado fi­cará adstrita;

I - A nulidade da sentença exe­quenda pc. felta ou vtcio de citação inicial;

I1 - A nu)~dade do proce.!so de execução:

In - .\ quitação ou prescrição da d:vida . quando ~uperveni:I.te~ à !;en­teoea exequenda;

IV A.$ conll.çôes de cumprimen-to da ~en tença.

Art . 699. Receb ;dos os emoargos, dar·se-á vista do, aUL('s à parte ellO­trárle para contestá-los, ne prazo de quar : nLa e alto (48) horas.

Art . 700 . Se nos embargo· e na con_ testação tiverem s·do requeridas dili. gênc:a.~ ou arroladas testemunhas. o juiz designará dia e h Ta para au­diência de mstrução e, encerrada esta, dentro J~ quarenta e oi to '48) ho ras. jul!!ará subsistente ou insubsistente a penhora .

Art . 701 . Os embargos de t.erce;ros serão oroces ~ ados. qugnáo oPOSt()s du­rante a execução. na torma preVista neste Código .

S:ção VI

Da A valiaçao

Art . 702. JUlgada sl:lbsi~tente a J5>jA ". _. ":' nhóra, na forma aos di"p'uSIL,VOS an ,", '"' --ter.o. es, segulr-se-á li a valJaçâ.u d;)S bens. •

Art . 703. A a vallar;ão ~erá feita pelo a val!&.àor judiCial ou pOI pas~L a na­billLada e de.s:gnada pelO JUIZ, meà.an­te prestação do comproml~5o nos eu­tos,

Art. 704 . O avaliador apr?semara laudo, de.screvenao os bens penhora­d,s e indICandO o valor dos mesmos. dentro de c nco (5) dia;, CUIJ tadoo aa data em que tiver VISta do:; auws.

Art . 705 . A~.·.car-se-á ao a valiaaor, no que COUber, o dl êposro sobre o pe. n ~o. na!- não ~e permitirá que as Dar· tes de.slgnem ,,~;.es~vre~ para a.compa­nha r a a val.ação.

Art 706 . As partes serão intimaaas do lauao de avaolação e SÕI ; êle po­derão falai dentro de quarenLa e OitO (48) hOras.

Art . 707 Ca·o haja impugnaçl\,lJ ~o laudo do naliad!.!r. o Jutz promovera. a instl'11cão sumária do t!lcid : nLE:' e de­c:dirá, determmando se fôr o ca "o, que :;e faç , nuva aV? lIaç o e, se pre­ciso. subsr'tUln<:lo o avaliador .~ n ter .or· mente designaao PO! a val1adl!l' aa h.oc.

Art . 708 guir-~~-á li nh~radOS.

Seção VII

Da tlrrecaaação

Concl'Jid!! ~ avaliação, se­urematação dos oens pJ-

Art . 709 . Os bem penhorados serão vena'<:lo < em na.:'ta oubnCl> , m~d . an : e edital d vUI~ado pejo men. ·S . r.om cm­co I!» dia;; de an tecedênr.13 ' do q U,t) dev : m constu o preço e as caracter1s­ticas dOs bens.

Art . 710 . Na Ordca · os bem serão oferec:dos pelo valor da aVGl!ação.

Art . 71 :. S: na praça não hcuver lic :tante" se não fôr atingida a m~­t~de do preço e·tabelecido no artigo anterior e se não tiver sido ~!eiteada a adjud:cação ou remição do , bens, o ju:z deõignarà le 'loeirc oficial para. promover a venda pÚblica dêsses bens, pelo maior lanço.

Art . 712. As par~es poderão. em conjunto, pedir 20 ju:z a supres.são

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da praça, para venda imediata dos b:ns em pÚblICO leilão, realizado na f6>rma jo artIgo antecedente.

Art. 713. O arrematente, quando não pagar o preçl< da arrematação à vi,ta. deverá garantir o J.inçO com si­nal corre~pondente, no mlmmc, a cm­quenta por cento (50%) do seu valor.

4üt. 714. Se o erremat.ant:? sem motivo jUõto, não pagar Q preçO da arrema tação demro de v'me e quatn .. (24) horas, perderá, em benefIcio da execução, o s:naJ eXIgIdo pelo art.go anterior e os bens voltarão a nova praça.

Art. 715, Con.c;iderar-se-á justifica­dv v núc pil6"men·.(.. pilra Os fins dI) artlgc anterior:

1 - ~~ o arrematante fôr incapa2. do:! cemtratar;

II - Se fôr decreteda sua falên­cia' ,

rII - Se se verificar ue os bens não correspond:m à descrição feIta no ed ' tal da praç'l. ou do leilão .

Art. 716. A arrematacão se fará no d:a, h _' ra e lugar oon,tantEs do edital e sorá mdispensável a presença do juiz .

Art. 717. Se o preço da venda de um d~ algum dOE bens penhorados fôr suficiente para pagamento da d:vlda, a arrematação ~erá su,\,peru,a de ime­die to .

Ar: 718. Lavrai-se-á auto je arre­mar.ação. aysinad. pejo jU!Z, pelo ar­rematant.e e pelo ~erv : ntllário que houver aSSIstIdo a arrematação .

Art . 719. Assimdo o auto de arre­ma tacão, esta ~e comiderar: uJ :imada e Irretr?táveJ, ressalvadas as d,;,posi­çôes em cOo trár:o con., ignMias n?ste CÓdIgO.

Art. 720. Uma vez pago o valer da arrem~tacão, expedir-se-á carta de ar­rema t a cão, que sere entregue ao arre­matante,

Art, 721. A carta de arrematação cont:rá:

I - Autuação; n - Teor da ~pntpnc'3 eYeque:-:. ~e; III - Auto dI' ppnhora: IV - L? lldo de avaliação; V - QUJtacão de lmpllMQS, das

custas e dem?L de,oQ&I~ OI' cessuals; VI - Aulo de arrematação.

Seção V1II

Da Adjuazcação

Art. 722. Depois de realizada a. praça ou o leJlão. ale o momenot da. as inatura do respectivo auto, o exe­qüente podl.'rá requerer, por escrito. a adjudicacão de todos Os bens ou de al~uns dêle.s.

Parágrafo único. A adjud cação parcial sóment.!; será permitIda. quando n'ib prejud:car a arren_ata_ ção dos demais bens.

Art . ,23. A adjud:cação se fará pelo preço da a valiaçlo ou, ~e fô. o caso, pe!o do maior ianço.

Art, 724. Sempre que o valor :3-adju ~ lcação fô- iupenor ao " aJOI da. d 'v:da, o exeqümte no atf') em ~ue requerer a adiud·ca~ão. deverá de­posItar a quantIa excedente.

Art, 72"), Será eX;J·ed da . E'm fa­vor do exeqüenle . nos ca.so, p"eVlS­tos ne<ta Seção a CO:'J'e,pondpnle carta de adjudiracão, com 03 requi­sitos do aIt. 721. incisos 1 a V.

Seção IX

V·a RemIção

Art. 726. Depois de reaLzada a p:aça O'] o leilão até o momento . da a," ni'\tUj'a do a u:lo de a rrem a I açã o, o executado poderá requerf'r. ~oQr es­crito, a remIção de U:Jd~s os ben.s ou de algun.; dêles. ofere:endo preço igual ao da aval:acão s·e nã.o tiver havido licHant.es . ou ao do ma or lan­ço oferecido.

pará;rafo único. Adm'tir-se .á a rem:ção parcial, apenes. q".1ndo não p;e-judira r a ~ rremataçl0 dos dema:,s bens penhorados.

Art. 727. Poderão requerer a re­m:çlo dos b·ens do executado - re~­peitada a ordem de p~eferência e-sta­beleclda neste artigo - o cônjuge, 03 ascenden tes e d,escendentes do exe­cu tado uo. em ca o de faFncia o re­presentante da massa fal:da.

Art. 728. Em qua~quer h'pótese, a remoção ' erá requer c,J por escrito e o depósito de ! eu valor será feito no a to em q'le a petição fôr ap~ssentada em juizo .

Art. 729 . A quem remir os bens penho~ados dar-,·e á carta de' remi­çã~, que contará eIS requ:s ' tos do art. 721, inciscs I a V dêste Código.

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Art . 730. O pedido de remição do executado prevale::erá ;ôbre o pedido de a,djud cação do ex·eqU"ente. salvo ~e o p"lmetro fór fac :aJ e o segun­do recaIr sóbre total dade dos bens penhoradoo.

Capítulo IV

Da execução das Obrigações de Dar

Art. 731. A ex·ecução do acôrdo ou da sentença que obr:gue a entregar coisa certa ou em esp ~cle terá inicio com a: c, t.ação do réu med:ante man­dado para que faça a en trega da lco.sa ou Q:ereça em"ar~~ a ex~­cução den tro do prazo de '.luarenta ~ oito (48) horas.

Art. 732. ().<; embargos do exe­cutado serão reCebl _<lS . umcamenr,e. quando a execuç .o e. tiver garantl­

, Oa pelo depós to d.a CO~(l. salvo se esta l em culpa jc executado. não se en'!-JolJ'ar em &eu poder.

Art. 733. Se o executado entre­gar a co sa. lavrar-, e.à o termo de receb,mmto e. se o exeqüente se ma­• testar pago e sat:sfelto, dar-se-à por encerrada a exeçução.

Art. 734 . Far-se-á a liquidação do á na execução por quan ' la ce: ta. de conforhidade com o di posto no Ca­p ltU!O anterior, quando:

n O exeqüente. recebida a coisa pleitear. ainda. o pagamento de fru­tos ou mden:zações por perdas e da­nos;

lI) A cO:Sa houver perec:do ou. por qualquer outro mo~; vo . se tornar impcsslvel a na entrego.

Art . ~~5. Nas h póte~ es do artigo anter:or. a liqu·daçã.o da quantia de. v:da a exerução po:- quanti& ce rta serão proce$sadas ilos mesmos autos.

Art. 736 . Se o ex~utado não en­tre,;ar a co:sa. exped:·. -se á m'3nda­do de busca e ap ~eemão tratando­se de bem móvel e. tra ta ndo se ete bem Imóvel. o exeqüente será Imiti­do na pO' se do mesmo.

Art . 737. Opostos os embargos à execução. a parte contrária será m­timada pera con tp!'tá·los dentro ~e qua"l'nta e o' to (481 horas. .

Art . 738. Feita a lU!'tru:'ão do in­c dent.e e se fór o caso. produz'das as provas o ]U ' Z. dl'nt-o de quaren­ta e oito (48' ho"lIS. julgará os em. bargoc do executado.

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f~' ,') C,,,,,,,, V \- 7 ~r.Il i

Da Execução c/.aç Obrigações d~ l r Faze? ou Não Fazer . ~!» "".. ,/" )

Art . 739 . Quando o Objeto da ex _ Mk t. cução fôr pratica ou ao l.enção de """=- ~?' determ nado ato ela terá inicio c.om a citação do r~ u mediantR .n ·jndlldo, de conformidade com o dj oposto no art. 671. para ' que 2 p ~espn t? defe.~ a ou cumpra a obrigaçã.o no prazo e!)­

tabe!ecido pe 'o 'lcô~do ou peja seno tenç'l expqüente e. forem om "sos nesse ponto, no prazo a~bitrado pe:o JUIZ da execuç ::.o .

Art. 740 . Se o executado não cum. prlr obriQ'ação n1 p~ azo referido no art go ante~ i or. nem ap~esentar de­fesa o. exeqüente terá dire:to a exI­gir que lhe ~ ejam aplicadas as comi. naçõ?s previ. ta~ na sentença exe­qüente ou no acôrdo.

Art . 74i. Não havendo co:ninações na sentença 0'1 no acõrdL. o exequen­te po::lerá requerer, no!, p"ópr' o~ RU­tos. re&aJvadas as regru.s dos artl. go' subseqüente.3. a c'lnv prsão G~ ou e, la obr:gacão em inden zação po:- per­das e da·nos prosse~u ' ndo a ex~cução na forma do d'sno, to noo Capítulos II e !Il. dêste Titulo.

Art . 742 . Quando o Inad·mpl.emente da obrigaçã.o envolv'er rescl$ão dire. ta ou mdireta do contrato ind ividual de traba lho a inden 'zaç'o por per­das e danos corre. pon ~ erá à ind?­nização por tempo de serviço acres­c;cis dú va lor co"respondente ao aviso prévio. calculada de confo rm ' dade com as leis trabalhi , ta~ em vigor .

Art . 743. ~e a obrl ; 2ção de fazer Imp'irar na re i n~,egracão ou re~d'll;s­são do e-mnregado estáv?1 o emp-e. I!'ado ~erá nos autes da p ~6p~ia exe­cução. condenado a ~(H!ar·lh o >~ lá­rios de ('onformidade cam a s!,Q'u'n­te proczrps' ão. a part:r do mo:nen to da recusa:

I - Durante o p-Imelro trimestre doe a'astamento do trabalh>!.dor r. Sit· lár 'o contratual será pago ~om 11m acrpsc:mo de cl..'lquenta por cento, (5Q%) ;

II - Durante o segundo '"i'lle" t!"p. o ~aJãrlo cont.ratual passará a ser em dóbro.

Par9.~rafo único. S!. no f:m da semestre o I'xpcutado contin'lar in­sist:ndo na recusa, o trabalhador po.

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gração JU readm ssão em indeniza­dttá optar pela conversão da re;nte­ção de antigu:dade acre clda do va­lor do av ,so prevIa e ca:culada, de acô~do com a leI em vIgor, sôbre os sa.ár Os rela,L;vus ao ú1t:mo mês de v.gmcia do contra ~o de trr.ba :ho , na fo~ma du inCISO n, deste artlgo.

Art, 744. será licito ao emp-egarl :'r, a qualque~ momento antes, porem do requer.mento d,e opção facultado ao tra,t ,a:hador na f 'lrma do para""rafo único do art go antecedente. SOl~c.t3.r ao JU:Z a apresentação de traoalha­dor nl empresa para que ~eja reino tegra.o ou readmItido , Ne ~ol nll'() t"~e . serão devidos a partir do mo­mento em que de efemar a reinte. g:ação. apenas, o.s sa!a.r:os contra­t,ua:s.

Parágrafo ún:co. Se o empreJado de.3.aLender a ll\JL:t1ração para que ! e sp~esente ao empregador no prazo .€s "abe.ec.do pela ju:z sua au:éncla será tIda comu IOjusL,flcada. plra to­dos 'J~ f:ns legais.

Art. 745. A execução dos Ealários e das In::len:zações ;>-evists. nOi art "OS snte--io~es Oem como os inc:dentes de' a' ~~'1';ão. serãú p~or!'ssados de contc·~mjdad!' com o d spo.sto. , neste Titulo. sôbre liquidaçãe de senten­ça expcuçã.o po~ llU!!.ntia ~erta e execução por pre: taçõe.s sucess:vlaS.

Ca,pltulc VI

Da Execução por prestações Sucesswas

Art. 746. A execu~'ão para pa!!B­mento da.s prestações sl.cessivas faI. se-a nos têrmos .lO d sp", to neste Titulo.

A~t. 147 .. "as p~f'st.açô ... • S'II"/'SS;­vas ÇUl ;>razl. oPle"n,Inado. a exe. cuçao pelO nRo. ·&!!'amenL( Q~ uma 111 p"esta~lí.o corre~pundf"á ta'lloÍ'm à exe-cllcão da.s p~esL8ções que fé suc~derfm .

Art. 74·g. Nas prests çõ['-s suee.!'si­vas por 'lrazo ind~term n ?do . a exe­cução com ureendorá. mie aJmpnLe . aé p r e;<'8cãe,c; vene da : € ·as c;eis (6) pr­melras pre , t ações vincenda.>, a C:ln­t~r da data do aju:7,Jmento dQ pe­d~dQ de e.x ocução ou de sua promo­çao. de O.ICIO, pelo Juiz comp-etente.

TíTULO nI

DispoSlçóes Finais e Transitórias

. Art. 749. A.. d spé)3ições cê., te Cá-d:go serão apEcad3.s a partir d3.

data dE sua vi.zrneia, aoo processos em andamento. re salvado o d.spos­to no a .. ~gos ,eguintes.

Art. 750, .Js \lrdWs em ~'lr;<:( se­rão r':gülh,do,s ;> ~IO Co;] elto anterior e o recorrido poderá contrarrazoar o rt'curso InterpOsto, nl forma da le­gis.ação revogaas, em :guaJ praz,o ao que tenha sido assm.3do ao recorr,'II­te, mesmo quando o p ' az,o ,.a cun· tes tação ihe :eja aberto na vl"ênCltt d ,ste Códgo. '"

Art. 751. A representgç10 das par­tes, fe ta na forma do d:reito ante­nor, será vá:iàa no.3 p -O~;SS02 peno dent.es, até e solução final e defini­tiva da demanda.

Art. 752. A parrç),o do M;n·s!.ério PúbLca do Trabalho como represen­tante ou ass.stente dos inc3plZe~ e do" trablJhadores , e vi'rificarã, ape­nas nas ações aju:za ~ as ü p3.rtir dl. vigenc1a déste Código.

Art. 753. Enqu.anto não estive~em preench:dos. em cada Junta d.e Con­c!l:ação e Julgamento o.s cargoS de Procuradores do Trabalho de Tercei. ra (3(\) Categoria, aplicar-se-á o d s. po to no dire:to anterior quanto ao aju:zamento e à marcha das ações dru tn~apazes e dos t~abalhadores.

Art. 754.Dentro de >eõsenta erO) d'as , a pa.rtir d!! vigên:ia dê.sse Códi. go o Tribunal Sup-er or do Tra,~a­lho e o Tr;b·mais d'Ü Traba:h · adap­tarão seus Regimentos Interno.s à.~ d:s.poFiçoes nele contiaas.

Art. 755. Dentro de sessenta (00) d 'as. a parti · da vigêncIa dê.;se Có. dt'o o Tribunal Superior do Tra­tJa:ho aprovará a tabela df custo.> d~ execuçao que ·'erá aplicada em t.Odo aju 'zamento e à marcha da", ações

Art. 754. Den tro de ' essen ta f 60) da. li pa rtir da vIgência dês-,e Códi. go. o Tr'bunaJ Super ar do Trabo­lho e os Tribunais do r-abalho adap­d'~,t:o~:çõe.s nêl econtidas. balho aprovará a tabe:a de custas de teritório n.3c'onal.

Art . 756, Fica criado o Tribunal do fraba ho da Nonl '9~} R~g:ão. na forma dg men a!lfm enViada ao Gongr'e~o Nacional · pelo Tribunal Suoe~ : or 10 T~aba:ho.

A 1 Q Pa~a o fim do d:sposto n.este art:g4l me~:no antes da v:gências dêste Cód:go. mas a p!lrt:r de sua pub!icação oficlal. o Presidente di> Tribunal Superior do Trabalho to-

1

...

,

-<-~ --o -" - (.'<. -'7~'~'~<

ma.rá a.s med'õ!L5 prel'minares nec~: - di"!o estive~em em ex~rcfcio nasl Jun- %4 sárias à nomeação '::00 De.s.emb'lrga- tas de Conc:liação e Ju!game ~!_ r dores e Julz~ clas.sis~a< do TrIbunal diadas ao terr !óri·o da Nona . ~ do Tra·balho d'l Nona (9 .-) Regi .o Reg ~ ão é &!.\iegurado o direitc d~ ,rt:M ," e pars a preparação def ;n :tiva do mcção plra a5 Juntas comprene'ài-seu quad,'o de ..,erventuário.' , a fim das na jurisdIção dos rr .bunais do de que êSs.e Tribunal seja insLI\!ado Trabalho perante Q.3 quais tenham denuo do prazo de :es.sen'a l(X) prestado ccmcurso. Ol&.S.

§ 21 F:Ollt. i,5'ualmente, criado o quaaro do pe-ssoal do Tribunal do TraoaJho d3 Nona ,9~1 Fteglâo. q:le terá ld~n tlca lot·ação ã do a tua! qua­dro de serventuarios do rribunal do Trabalho da Oitava ,8~) Reg .ão .

§ 39 O Poder Executivo, dentro de tr.ma l3U, d_as. ti putir da publl_ caça0 dêo5te Côd go, através de de­creto e.spe:lficará o quad ro de pes­wal do Tribunal do Tra·oalho da Nona 19~) Re·g.ão .

§ ~y A p,:meira co:np:),ição do Tribunal do Traba lho da Nona (9") ltegllio será a seguinte :

I - DOIS 12, cargos de Desembar­gadorp! serão p'ov dos por promoção. obejec 'do o cr ter o de antlguHloae cos JUizes do rraba!he da .::.elS" -1 t

(2~ I e da Quarta (4" I Re ~:ões. ca­b~ndo 'lm3 11) .nd:carão 20 rribunal do rraba.'oo da Segunda 12~, RegIão ~ outra ao rribunaJ do Trabg hO da Segunda ,2', Reg.ão e outra ao Tri­bunal do Trabalh'l da Quarta (4~) Quarta (4.') Região:

II - Um (}) D~sembargador será. ' nOlflt'ado dentre a lista trlplict de Ildvogad<k ou membro~ do Mm st~ -1 io Públ1co escolhIdos n3 forma do d sposto ne~t? CódiJO . em três (3' e 'crur!n:o-, secN'tos e sucessi vOs pe o Tr:bUn(ll Super;or do frabalho . sen­do requi itc es~encial JHfI a nomPfI· ção que o advogad< ôu membro do MmlSlerio PÚbU",(J tenha t do a·ua· ção P'o' o5s 'on3l, p~lo prazo exigijo, no "erntóri oda Nona (9") Regián;

II1 - Dois (2) . juizes vlassi..itao, reDre,<,en'ante~ do,< empreQ' ar'lo p rios empreg,3dores. serão e.co!hido,~ d~nt e as I stas trlplices indicadas. no pra­zo qU€ fÔl marcado pelo Pre ident.~ do Tribunal Superi'h" o Trab'llho . pelas assoc'açôe ' " nd cals de s~gun do g - !ilJ com sede nQ.'; E"'ldos do Paraná, s.ant.a Catarina e M'lW Gro [(l, obedecido o dispo to ne~te C6: igo.

Art. 757 . A05 J'l 'Z~S do Trabalho que, D3 data da vigên:ia dêste CÔ-

Art. 75-8 . As primeiras vagaS ce Minis ~ro do Tr . bunal Superior do Trabalho serâo preench.das. alterna­t.vamente. com o aproveitamento de n.a €I:nb-argadores dN rr bunais dI) Traba lho das diferen~es Re~iõ;s ou aI.' memblos do M.n.stériG Pú,bl co d CI Trabalho ate que ~eia preenchida a proporção as.õegurada pelo art, 2'0, parag ~ afo lin:co, dêste CódIgo.

Art. 76-9 . A primeira volga aberta nDs rnbunais do rra b::tlho em de­lXI~réncla do di.>~~to neste Gód:gu . será p ~enchlda pela nomeacflG de D~­M'mbargador rep ~esentante do~ adm­gados ou do M:n :s tér o PÚbl.cO. oon­~oante o di.õposto nos art~ gos 53 e 54. dêste Código.

Art. 7·€Q. F;ca aprovado o quadro Co M.n :slério Público do Tra·ba'ho. ae conformidade com a tabela publi­caaa no anexo dêste Código.

Art 761. Sempre q-le. na l:>cal:a:1-de. eX'stirem mais de três <3) Jun. tas de ConciJiaçã(l e Julga.mento o '1uadro de procuradores do rraba!ho de Te-celra (3') Categoria será 4cresc 0 '0 de modo a se a,o.oegurar a Il~opo r ça(' de um ,1, Pro"urador para t.rês '3, Junta~ de ,:onc1Iiacão e Jul­g!lmf'nIQ no máximo .

Parágrafo úmco O Procurador Ge­ral da Ju~tica ::0 frabalhu podera de­dgnar Procurador de rerceir.J '3.~' Categor a para funcionar em Junta; do Concili?ção e Julgam~nto de n:­fe-entes Mun 'cip os, are o máx 'mo d~ tr.ê ~ (31 Juntas, sempre que a prox;midade grográf 'ca e Os meios de tr.3nspoorte possibilitofm u fácil ace,,­.~ o e a ráp"da comunicaç .o entre as di! eren t es localida des.

~ft. '162 . Ao~ atuais Procu~adore~.5 1\<1 1'10 to.:: d'l Trabalho que tnham adqu:r do, na data em que ê, te Vudigo ent~ar em v:,!!or 05 d ; reit~ lJ1erente.s li E'fetiv:d 2de no cargo I1sse2urar-s~ ·é o SEU ap~oveitamento imedia o como Procur'l dore. c.e Ter­r.ei:a (3~) Ca t.e,;!Or:a.

;~rt. 763. Dentro de se' smta (ji:lJ ala.>, a cont.ar da pub licaçãc dê.,tc

.... N

lO )(

'iij (.)

-6f-

Oód:go O Procurador Geral da J~­uia \lo l'raoa:bo promoverá a elel­sao dos membro~ do Con!elbo do M1.

.' f, . ..,terio público do Trabalbo e sua Ulstalação .

Art /64 . O Conselbo do Mlnls-'er:\J Público do Traba.bo. dentro de Ll"llIta '30) dIas a contar da sua lllsta:ação abr rá concurso de htulo.s e IJrova.:. para o prov.menLo efetivo dcs cargos inic:alS da carreira.

Art. 7·65. Enquan:o não fôr crla­!los órgão p ~óprio para ofic.ar em a..,suntos jurid:c03 de competênci'a \los órgãos su,penores da Prt-vidên. c:a Eocial, incumbirá ao MimstériO pUblicu do Tra balho fUnC!onllr jun­to ao Con.selho Superior da Prev.dên. ela Soc:al e suas Turma~, nos têr-

mos da leglsla;ão anterior a êste 06-go.

Art. 766 . O Poder Executivo fica autorizado a al>~l r o credito n€ces­~ário pua pagamento das despesas (J·ecorremes do di.spcsto nos artigos anteriores dê. te Titu ~ o. ate o hmlte Ut . . , m.Jbões de cruzeiros lCr$ •• · ..... , .

Art. 767. Este Código entrará em Y;gor a part:r de p ~imeiro lI'" de ..... de mIl novecentoOS e ...... f19

· . .. ). com prejuizo porém, da VI­gência Imediat:i dos dlSpost:vos que autor Zolm provldêncla- a sermp to· madas antes dessa data e apóS I publicação do mesmo.

· Art . 768 . Revogam.se at d:sposl­çõelS em contrário.

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...

,

--,. ' . •

QUADRO DO MINISTÉRIO PúBLICO DO TRABALHO •

SITUAÇAO ATUAL

Cargos 1 Número Excedentes 1

1 1 '!o Categoria . . . ... 1 27 7 2" Categoria ... ... , 22 1 P~ocurad . Adjunto l 46

I , Totais .• . . • : . 1 95 8

ANALISE DO

SITUAÇAO ATUAL

RegIões • 2" Categoria I Proc. Adj. , 1

, 1" · •.• . •. • •........ 1 8 1 21 2" · . • . . ......... . .. 1 4 1 11 3" · ••.... • ..• •• • ••• 1 2 , 7 4'" • ... •• ••••.. • .• • . 1 2 , 7 51/0 · .. ... . •• • . ....•. 1 1 1 5 6' • .. ..• • ..•••..... 1 2 I 3 7' · .• .•. ... • . • •..•. 1 2 1 2 8' ..... ... . . ....... t 1 (B)

" I 1 1

Totais ........ I 22 46

A - Na 11/0 Região eXIstirão 6 excedentes. B - Na 81/0 Região eXISte 1 excedente.

I,

,; Cargos

\ 1" Categoria 12" Ca tegoria ,3" catego ria ,

SITUAÇAO PRiÜPOSTA

, • •• • • • 1

.. • .• 1 ....•. 1

1

Número

27 38

110

175

QUA DRO NAS REGIõES

Excedentes

7

6

13

----------------------------------- r

" I i ll" . 26 I . I 3" I 4"

151/0 61/0 171/0

) 81/0

I 191/0

1

SITUAÇAO PROPOSTA

RegIões 2" Categoria 1 , 1 I · ..• •• ...••.. . ... 1 9

· • ...•..... • .. .•• 1 10 , · . • ............• . 1 3 1 • •...•• . ••. . ... .. 1 4 , • •. • ••• . . ..•... . . 1 3 1 • •. • • • ...... • . .•. 1 3 1 .. .. ...... .. .... ·1 2 1 .......... .. .... · 1 2 1 .... .. .... .... ... 1 2 1

1 I 38

Proc. Adj.

15(A) 23 12 15 15 12 4

5 9

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r--ID (7) .... -r--r--ID

"'0 ~Z .!-I 30..

11) (")

-- 66-

EXPOSIÇAO DE MOTIVOS DA CO­" MISSA O ENCARREGADA DE RE­

VISAR O ANTEPROJETO DO Có· DIGO DE PROCESSO DO TRA-BALHO . Exmo. Sr ,

Dr. Abelardo Jurema, DD , Mmistro da Justiça e Negó­

cio~ Interiores. Brasilia. - D. F.

Sr. Ministro:

A Comissão encarregada de revisar o Anteprojeto do Código de Processo do Trabalho tem a honra de passar, nesta data, às mãos de V. Exa, -na forma do Decreto nQ 1.490, de 8 de novembro de 1962, - os originais do referido Anteprojeto e a pr&ente EX­posição de Motivos.

2. Antes de .udo, é oferectda à elevada consideração de V. Exa. 8"1-gestão, aprovada por Imamidade, no sentido de que o futuro Código seja dencrn nado Código Judiciário do Trabalho.

Essa designação foi proposta, ini­cialmente, pelo autor do Anteprojeto e em princípio, aceita por êsse Mi­nistério, no momento em que se de­liberou incluir a legislação trabalhis. ta no esquema da reforma geral dos códigos brasileiros.

Fixou.se, nessa oportunidade, a orientação de reunir, no mesmo Có­d igo normas pertinentes à organiza­ção da Justiça do Trabalho e ao pro­cesso trabalhida, sendo êsse o prin_ cipal motivo por que se preferiu, na época, o uso da eX,'pressão Código Judiciário do Trabalho, mais reco­mElltuiável. precisamente, por sua maior amplitude.

O Decreto nQ 1.490, de 8 de no­vembro de 1962, no entanto , acolheu a. denominação Código de Processo do Trabalho e, ao fazêJo, deixou ma­nifesto o intuito do legislador de as­segurar a uniformidade da designa­ção dos vários códigOS de natureza processual, sem prejuízo de conteúdo inicialmente atribuído ao Antepro-jeto. •

E.sta Comissão examinou, lim'nar­mente, o problema da sistemática do An~rojeto e aprovou suas linhas mestras. reconhecendo a conveniên­cia de se legislar, ao mesmo tempo, sôbre a eftrutura da Justiça do Tra_ balho e o seu funcionamento. rea!1-zado a través dos ri tos prOCe5S"lais '

Essa conclusão amadureceu no exa­me metIculoso do problema, que trouxe ao debate reiterados exem_ plos ia direi to estrllngeiro e fêz lem­brar a estre ta vinculação que exis­te entre as normas de organização judiciária e as regras do processo em juízo .

A uniformidade de denomin ação entre os códigos processuais - sendo questão meramente formal - deve ser sacrificada de certo modo, pela necessIdade de Que o título do Có­digo reflita com rutidez, seu verda­deiro conteúdo .

O Código de Procesro Civ I e o Có­digo de Processo penal especifica _ mente, contém nOrma, proces,uais, no sentIdo estrito da palavra. Isso po­r~m. é decorrência inevitável do sis­tema federal brasileiro , que atribui aos Estados rompetência legislativa para organ zar se-l próprio Poder Ju­diciário ,

No que se refere, contudo, à Jus­tiça do Trabalha compete à · União, privativamente dispor , com :gual am­plitude. quer sõbre processo, quer sõ­bre organização judlClá-ia quer só­bre o Ministério Público do Traba­lho.

Essa profunda e evidente d cotam!:! decorre do sistema de distribuição das competências legislativas, no re. gime da Constituição Fed o-a 1 e au­toriza uma diferenciação do conteú io dos vários có:iigos processuais, por­quanto. em matéria trabalhista cum_ pre insistir, o legislador federal se movimenta em horizontes mais lar­gos, decorrentes de suas maiores ll.tri­buições constit-lcionals.

EsSe sistema distributivo de com. petência para legislar, no â.mbito do Código de Processo Penal em vigor, permit u ao legislador brasileiro in­cluir, ao lado de normas predominan­tementfl proClecsuais, regras tip1.cas de organização judiciária. referentes -à composição e ao funcionamento do Tribunal do Juri.

Dentro do texto e do espírito da Carta, pela mesma razão num pro­cesso semelhante de técnica legisla­tiva, o Código de processo do Traba­lho deve abarcar tôda a extensa es­trutura dos órgãos judic·ais - se:_l ferir a autonomia regimental que a Constituição lhes assegura - moti­vo por que a denominação Código Ju­diciário, além de ser mais expressi­va, é também, a mais exata .

l

I I

• -67-

Esta Comissão, pois, perm:te-se ~u­gerir a V. Exa. que, antes do enca­m nhamento do Anteprojeto pelo Sr. Pres .den tz da República, ao Congre­so Nacional. seja alterado o art. 19 do Decreto nQ l.490 , a fim de que o Código de Processo do Tra.ba.lho, alu­dido naquele preceito passe a desig­nar -se Código Judiciário do Tra.ba­lho.

3. O Anteprojeto está dividido em duas partes: a primeira abrange a. oIga.ni~ll1Çã.o da Jlliltiça. do Tre.ba­lho e do lIA: nistério público do Tra­balho; a segunda., estritamente, se refere ao processo tra.balhista. _

Foram ela.s , entretanto, antecedi. da~ de um.a Introdução, qUe dá forma normativa a.oo principioo doutriná­rios que insp:ram e anima.m o An­teprojeto.

A enumeração normativa dos prin. cípios científicos do processo encon­tra múltiplos precedentes no Direi­to Compa.rado, .nclusive, no tocante aos Códigos de proce~ so civil.

Dom ma)ior€iS razões, tra.ta.ndo .se de um Código de Processo ou Códi­go JudiCiário do Tra.balho, aquela en'm'(laçao se torna recomendável. pela versatibilidade das tsees traba­lh~tas e, sobretudo, pa.ra que ésses princíp'Ot constituam a búosola para os navegantes, o instrumento de ori­entação do intérprete.

A enumeração dos princlpios dou­trinárIos do moderno processo e, em particula.r, daqueles que Ee incorpo_ raram ao patrimônio científico do Direito Judiciário do rrabaJho mos­tra em primeiro lugar, a o.)sição adotada no Ante,projeto. Em segundo lugar, revela sua. estntura, suficL entemente rígida para existir ~omo um todo uno, mas , do . mesmo modo, plástico, para suportar, sem 'luebrar­se o pêso das nu ta.;ops hlsl,I,ric .\.S, cada vez mais célebres e profundas.

Na Introdução do Anteprojeto en. contralm-se, em síntese, todoo os principios essenciais do processo tra, oolhi, ta, ada.ptados à conjun t'lnl na­cional e às melhores tradições da nos.sa Justiç.a do Tra.balho: - a)

oralidade; b) economia processual; C) concentração dos a~.cs em juízo; d) conciliação obrigatória; e) inL ciciativa do proce.!:so de oficio, em razão de interêsse público; f ) reco­nhecimento de amp lo poder dI) etivo do magistrado; g ) impulEão da cau-

sa pOc ato do juiz; h ) tratam poOêscrição de modo a imped e:a se transfo rme num mt::io ca ai fix :a dos dIreitos c''.:) trao .. l.Jha: mas evitando a lide perpétua; ZJ""II __ -vmcuiação da sentença do jui2. re . flexo de sua livre conv cção, aOS fun­damentos de fato ou de direito que s ustentam o veredicto; j) sobretudo, a regra de superposição categórica do interêsse coletIvo aos interêsses .nJividuais ou de classe, que, a par de constituir o grande núcleo de leI trabalhis ta, é a fôrça motriz da Jus-tIça que a apl ca.

Esses prinCípios gerais - que al­guma.s vezes se tangenclam e outra.s tantas vêzes se interpenetram­constituem o alicerce de todo o An­teprojeto.

A partir da Introdução, porisso, êsses cânones doutrinários se trans­fonnam, continuando, porém, pre_ sentes ao longo do Anteprojeto: fOr­mulados, a principio, nO Mito das afinnações amplas, iHes _ quiçá, ':\Jr!1

aparente redundancia - são reitera­dos no 'pla,o das nonnas específicas.

Estas, pois, nada mais são do que sucessivas e variadas reaparições dos principios gerais e dou trinários. d ' modo a se tornarem, o traço de unlao entre tais princípios e O mundo fát:­co em qUe élas próprias incidem'.

4. O primeiro ·ponto funda.m~n­tal, no qUe concerne à organização da Jlliltitça do Trabalho braeiJleim, fOi o exame de sua, composição 00-ritária. •

Através da longa evolução da Jus­tlÇa entre nós, a partiCipação dos juizes cla.ssistas nos seus tribunais se tmnsfonnou, pouco a pouco, em ,0-lida tradição, vindo a constituir -em face do preceito constitUCIOnal em vigor - um dos traços mais defml­dos e caracteristicos da sua fisioa.>­mia atual.

Esta Comissão consignou, expressa_ mente, na ata de suas sessões, Q po­sição doutrinária assumida pela :ma­nimidade dos seus membros diante do problema da participação de jU1zes leigos nos tribunais superiores da Justiça do ' Trabalho, manifestando­se contrária a tal participa.ção.

Essa convicção. no entanto. sustlm­tável nos altiplanos da teoria e :ias teses, é insustentável, no Brasil. Li. ce C nonna Inserta na COnstitUIÇi'W que, de modo expresso, assegura ao

,

- 68-

... N

" >< 'ii u

.lepresentação dos empregados e (iOS .:. empregadores nos tnbunais da JUS­

, . ~ :(, LlI;;a do Trabalho. O exame do dispositivo constitõj­

cional revela à primeira vista, que -ao assegurar, preVlamente, em ;ará­ter imperativo, a p.a.rtiClopação 100 juizes classistas nos tribunais do tra­balho - o constitUInte se limitou a garantir tal partlClpa.ção, delxa:J'lo aos cUldadOg do legISlador ordmári.:> dispor , ampla e livremente, sôbre a mvestldura , a competência, as garill_ tias e as condições de exercicio dos órgãos da Justiça do Trabalho ,,~ gerai, iSto é. dOs tribunais e juizes trabalhistas, togados ou não (Cons­t'tUlção Federal, artigo 122, parágra­fo 59).

O Anteprojeto, pois, em face da restrição imposta pelo constitumte ao legislador ordmario, ao coru;agrar a representação classista nos órgãos da Justiça do rrabalho, não reflete d

posição doutrmána da Comlssao e. sim o espírito do artigo 122, para-grafo 59, da Lei Magna, que outo rga aos empregados e emprl'gadores atrp.­vés de seus representan tes, o direioo de participar dos deba tes e vO!;a<;Ô t;S, no julgamento dos procl'ssoo de com_ petência da Justiça do Trabalho

~ Z Garantida, pOIS, a representaç.io 2 -J claSSista e, dessa forma , cumprido o .3 Q. preceito constitucIOnal o AntepN­

Jeto revela certa desconformidade com a legislação em vigor pertinen­te à composiçãO paritária doa. Justi­ça do Trabalho.

A lei vigente dispensa t ralo",meüto deSigual aos Juizes classi'3 tas de ;>rl­melra instância e dos tr ibunais :>u_ perlOres.

Enquanto os Vogais das Juntas Je Conclllação e Julgamento aparecem, diante do magistrado, em posi.,:ão funcional secundária, nos órgãvs su­penores, ao revés, os juizes classist,a5. pouco a pouco por via legislativa ou regimental, foram adquirindo - . _l~ clusí~e, quanto aO tratamento que lhes é dispensado e aos vencimentos que lhes sã<l pagos - equipare.ção quase total aos juizes togados das re_ ferijias Côrtes de Justiça. ~se fato ganha acentuadas 1'0-

porç{).3S se se considerar que é, prEY.!l_ samente, na primeira instância que o juiz classista se torna mais útil e. em certos casos, até mesmo necessá-

rio ao aconselhar as partes à conci­I ação e ao ccntribuir wm sua expe­riência profissional, para a eficiência coleta ou elUCIdação das provas.

O Anteprojeto manteve, em essên­cia, a Situação ga.rantida pela iei atual aos Vogais das Juntas, pro. curando, porém, ampliar seus direi­tos para equipará-los - sem preJ;ll­zo do nivel hierárquico que diferen­c;a, Os órgãos judiciários de que uns e outros participam - aos juízes ~l.iS. sis tas dos tribunais superiores cte. u ustlça do Trabalho.

Assim, no sistema do Anteproj<;!to, os Vogais passam a denominar ·se Juizes claSSistas, terão direito a férias anuais de trtnte. (30) dias e sUa ~Í!. muneração será calculada, como hoje ocorre, por 3essão a que compareçam, mas até o máximo de vm~e e du'ls (22) sessões por mês.

Para estabeleCer o desejável üivela­mento entre os ju'zes classistas de todas os órgaos, da Justiça do rra­balho. ao mesmo tempo, o Antepro_ Jeto fêz algumas restrições ao pal-oel a tualmente atrlbuido aoS juízes clas­SIStas CiOS tribunaIS superiores.

NeSse sentido, foi ponderado o (:a­ráter transitório da sua investidura.

A transitoriedade do mandato ::io JUIz classista é a pedra de toque )ara afenr-se a extensão que devem tl.;r suas funções E dela decorrem, Ç)e!o menos, duas conseqüências relevanues.

aJ Os jillzes claSSistas não jevt,. rao partICipar das deliberações ad­mlllls tratlvas dos tribunais, nem Jpi. namo quanto ao mereClmenrw jos jUizes togados das instâncias, infeno­res, para flns de promoção;

b) Além disso, não usarão, no rfl­bune.l Superior, o titulo de Ministro~, que a lei presentemente lhes outorga, nem, nOg Tribunais do Trabalho dlls dIVersas Regiões o Citulo de Desem­bargadores, concedido por via regI_ mental, porque êsses titulos são pri­vatlVOs dos juizes vitalícios, de acôr­do COm a tradiçÍÍ() do Poder Judi~:a­rio brasileiro .

Dentro dêsse intuit<>, ficou este.be­lecido que a remuneração dos jutzes classistas dos órgãos superiores :leve ser calculada segundo o critério vi_ gente em relação aos Vcogais das Jun­tas e que, com êxito, durante muitos anos, foi adotado pela lei brasileira em relação aos jUíZE~ classistas dos tribunais de instância superlOr.

I

I

-89-

A rl'lnuneraçãd das mesmos, .)1'10 AnbeplOJcLO. patS.sara a ~er p;lge. eUl funçao ele sua aSSleluldade as ie&,Oé::l

do.., oegào., de que poarLIClpam. de moao a que possam auferu - '': (j

numero dê se3Sões for I:'levado tanLO quanto nUje .hes e pago eM CBratel men.s~u, éXCIUl uO" UdwraJ­men l,e, E-m toOOs os ca.cu.os, o Oll'e, uDlVerSlLarlO e ~ vantai5eus atrlbl..l­das aos mag lstrliQÓS em razão !1Q ·,eu tempo ele 3erVlf;o.

5, O AnteprOjeto mod lf rou, ta.n­bem, li crneno alual OP recrutam m_ to e , eleçao dos jUizes Cla~SI.stas

Nesse sentido, S<lpeRando o p~.ie. de )UIZ que Os rep l' ll<>dl[,antel> · ; o~ empregaous e emp : egaoores c.e~em­

ptmuam uur.Q à J !l.>t.Çcl do f rao ... ,.l(), a tlltl..l!re ' La llltew"'· ao I\n [.e-p .o . .:' 11I

fOI lIo ::-r .a-Jos ae quaiSQuer Vlll<! l.a· ções paIILlca.s.

Para ~o . o Anteprojeto estaoel t::\.: \:li um conJ uuto ele florrna-o comOlll,,,hIS. atea veg aas Qua l!' a SUa eScúlllcl '""B feita . semp re pelO Pre"lO ellLe do f 'r1-bUllal lm ,a .aUiment.e supe flOl ti O 01' · gav em C;lle o )Uli cla S, l"ta ira ' erV .l . estabelecenoo-~ e. a~s;m . um nOVO r~­glme legal cjue permite , ejam t,(Jo" " êles ê.esignados por ato de autot:d,{de judlc.ánao

O princ1pio hoje vigen te, segunao o qual o juiz clas, ista das Juntas e t:s­colhido. dentre 05 candidaLO$ elel'u:, pelas entidades sindicais, por ato C.l . Presidente do Tribunal (,0 rraOa.hll da respectiva Reg .ão. ultrapas.sam ru limitfj; da SUl dest.insção atual é serviu de mooe-lo a03 novos criten .)S adotadas no Anteopro. e:o.

Os juiZes classistas dos TrlbunaLS da., diferl'ntes Regiões - eleitos .)0::.

las fed =rações lo::ais, em limites tr1_ pLces - pas.sarão a ser escolhlC.O~ pelo Presidente do rriounal superur do Traoalho QUe somará. dessa fJr­ma. 00'; podêres inerentes ao ,:pu cargo. EIs atribUições relevantes de ~e­l~iotur fom ãcêrto. graças à sua .'l(­petlêncla e conhecimento da fP.a!1-dade sUH1:cIlJ brasileira, ();: represl'n_ taritês dos emprega aos e dos em')(c­gac.ore:; em t.odôs os tribunais de >t'­

gUftda ' ifiStAnéia da Justlca do Tl'a­bàllió.

Oeritro do ftle&ifiO ~C(uema, os 1'11-zes claSSistas do Triounal Superlot serAê designados Por ato do Pteõl_ deti~ 60 e,upremo Tnbunal Federal.

dêhtté bj Mmê! liWIl60if i!I §lia ' 'llk OOllill llleraçãu pélis CüfifeUerações ij~ clltiais, ~~

Guarda -se, pOIS, évidente ha!'1llo-< A1 A N DIa nos crlténo.s dê teCilrutamente QO!! juize. Cillassll'ta.o. !<'az-se com que u eUlo.ha dos mesmos passe, sempH:, pelo crivo do PodeI judlclár;o . l!:'ll. ta-se qUt a traoslLOnedalle do seu mandato - que levanta, ne3de logu. o pl'c·b.ertta de sua futura e eventual reeonauQao - pertUoe a imparCI"II-Elade dos seus Julgametloos. Helor :a~ se, sooretudo o prmclplO democi'à,. tlé(j de que a au.onomia do PO\ler Jud.é .arUI e a llut.onQmla de seus ;\11_ zes sem à qUal nuncli se· p:>aerá _t.'S-tar a segurança d03 d.:relLOl'o indl/l" duais e L1e dl <.sse.

6. Quanto à competênc a da JlJ..'­tiq.. do Trabalho a C9missão reprl -

duziu o text<) da Comtltu.\âo J!'e. deral -que ampl:ou a lei oj' d.nafl~ anterior - e. ao mesmo &empo. den­tH) do sistema consutucional, IDCoU.II, n~a compt!.ên::la o: cenflitos entre as pesso; s juric.lcas de direito ,>u­blleo !O .erno l seus empregados ~"'. je.L03 à lEgloSlsção do trabalho.

Houve, também, de parte do pro .. jetaaor e .da Comls~ ão Rev isora. It

preocupação de comervar a atual I!:>­truLUra da Justiça do fr ab ?lho, qO.II: oorre!:ponue ao d.sposto nos três .) I inCISOS do ártlgo i22, da CO!l.5t; tuic;âo.

Não fOI usa _a , pOIS, deliberadà·l.v!·­te, a faculdade concedida pelo )ar,,-· g~ltfo 4Q, daquele preceito COll'ltltu­C.onal, manLendo-se, dessb m ?ne.ru, apenas os ó~gãos preVIStos pelo con!>. tltuon&e e qUe em fase dessa prav.· são, se tornaram irredUtlvei.,.

&3.sa atitude fOI cOl1!>ltlerada !tc'.m­selhável para garantll a simpl1ciel \ <l l'! Co 3. orgaDlzaçào j udic á n a na ::oonal ,

1<-oi d:spemaao, todavia, tra. '. tu c~p ;: c:al e cuid", ,o " 0 - sobret:.J lO, s : r a vés das DzsposiÇôes Finais - 3ú 1 ribunai do Trabalho da Nona tq , Região, que abraflgert ()... Estados '!.-. paraf1á , Santa Call1tina ê Matõ 'r.,s_ /'iO. com sede eltl Cutitiba.

A cnl1ção dê;se Tribuftal cón . tll

jti ta e antiga asp 'façâõ dos meioo forenses daqueles Estados, corresp"Jll­dendo à Urgen ' es nece~sidades da Justiça do T rabalho .

O Abtêp~ojétó não Utthot1. entretaxa­tô, a inleiat.va de' sá ct.açãO, ll'le de­pefideria do prànunéiameht<l pr<!vtCl dO Pedet Jujic! átiõ. Usou. éIitretar.·

.... N

lO )( ... U

-70-

to. in:clativa anter:or. consubGtalll!la­.da em mensagem remetida lP; opu­

tI.sito. ao Congresso Nac,onal. pe~o P."Il­'~ . prio Tribunal Euper,or et;) Trabalh".

O Antep :oj eto procurou reco'.;ll'r e fazer novas sugestões sôbre a crn.;ãQ do Tribunal da Nona 19ª) Região. ae modo a transmito-las. por inte:mé.iio do Pode. ExecuLvo. à consld~raliao fmal d.:) Poder Legulativo.

Ao.s tribunais da Justiça do r~3.!Ja­lho dentro do próprio texto da C01I.3_ tituição. o Anteprojeto a.;segurou ;\,'ll­J:',') autonomIa reg.mental mC,U'l'le

Nem sempre se tl.:rna fácil dist:tI­guir, na teoria e no) prática, o que ~ ca 6rb,ta puramente reg mental e o que pertence ao dominio próprio t' exclu3 .vc da lei. Ao contrár o mUltas vêzes. é difíc:l para o legi.3lador ()U para o tribunal desc:,brlr. na 20"111

gris que sepaK as dU!ll3 esferas nOr­mat;va~ o que a um ou ao outr'.) pertence .

O Anteprojeto. todovia, com C'li'lb­do, mediu o avanço de seus 1:3p J51-tivo:; limitand-o-O(i às ralas do qu!' é de natureza leg:slativa e delx~lido in ,ccado aquilo que é re'5lmen ai, p' r pertencer à tes<itura lntimr e 13.0 f'm­C' .lamento intr!nseco Jp cada Tribu­nal da Just'ça do Tl'lbalho.

7) Outra foi a atitude tomaria, L\a~ rantE' a elatoraçãe do Antepro.ie':· , quanto à composiçáo dos tribll!la:a superiores.

NaC'l foi inovad:J rôbre a ~trutura dl..; Juntas de Conciliaeão') e Jul r /}­

mento. MaG, quanto ao.3 demais M­~ãos da Jus'iça ",o Trabalho o P.n l'­

p oJeto laneou normas dE:' grande al­cance e cap~ze' de renovarem I'm extemãr e profundidade. o p.1p?1 ';0-

cial qUE:' Os mesm"< desemp·pnham n oot" Quadn da f·ormaeão b-"s le )".,

No que d z respeito aos Tr:ot.l!l!lls dI) Traba~ho, trfu pontos, pe'o 'ne,},,;;, merecem ser P0.3tos em relêvo;

a) O Anteprojeto estabelece li rnr_ t;r·.t>~""o no~~e' Trib"na s do 0PT,

Desembargac()r escolhido como :-"nn"_ fentan'e dos advogadl)s ou de M:'n;::.­tér:o Públ'co do T-ab31ho . Acolll"U­se. arsim, antiga reiv:nd:c3ção C<lS advoQ'a "o. bra<j'e·ros. ?dsptanao- ,e ao ' i.::tema d'l Junta ComuM. corri p~(I"e · t~<os r!"lIlt?d r ", n~~ t'('·"S

• b) Em caráter facu}tat:vo . e PO:I­I"'lt.' r'(\ "OS Tr 'bllnai< do T-"' b~Jt.11 ~ormado~ por m3.is de sete (7) lh :­zes dividirem-.:e em Turmas, ~t,e' o

máximo de duas (2). ap icando-se. te fôr o caoo, à.; Turmas dos TriOU,l!!. S do T . abaJh{) as nurma,- qUt regul~rn o p:ocesso perante a, Turmas :10 rrl_ bunal Supeflor. A tendIdas as .:' 'Lá!­ções lOcais. segundo a deliberação ex­clt:siva de cad3. Tribunal. ma 'll1iI~:ào em Turmas c')ncorrerá pa-a a ::-! eJ J­

dade doo:; jUlgamentos. sem o pr~.IUl!iO para a marcha poster:or do pr, .. ·.'<~·J. no sistema dlJ Anteprojeto, l<l~1UU -!-I: desnecessár:o :J reCllfSc. de em'}:ugos. ate agura Ll[,'.l~ado como melO i~ ma. nuten.;áo .la unif.ormldad-e int~ . u .• (,Ido

) .ll' .. 'prudên.; ~ áe cada Tnbun H

C) Dim'nui a soma de encanrfl.S d0.3 Presidentes d')s Tribuna:s do 'l'r.l­b3..!hc, o Anteprojeto aumentou , pro­porc onalmente. as tunções aé -f'IJlI

V ce-Prp~ identes. conf 'lndo-Ihe' .. Co:regedo-ia da Região. D~a :nanel_ ' ra tornou-se maIs fác I - pelo c:e -cente número de Juntas de Con('l ll;t­ção e <'ulgamento - a execuç30 dO programa de corre:çôes penÓd:c9.s. ir._ d:E.pemáveis ao bom tunc.ona.memv da .Just:ça do Trabalho.

No que cc,ncerne, finalmente à ccmI=osição do Tr bunaJ Super! )r, 11.

única norma re31mente inova 10 '1\.

aceita por esta C')m:ssão. amplia, i eIl­tiv·elmente, o rumo traçad') na reda­ção pr:mitiva do Anteprojeto.

Na Lei atual, a escolha d06 umls­tros togadOS do Tribunal Super or co Trabalho é de c:Jmpetênc a eXC1'Ulva do Presidente da RepúbEca.

O Antep-o.ieU restr:nqe. em part.e. essa competência. aplic311do ao 1"1-buna! Superior do Trabalho 'l'Y~:1l:\'1 que vigoram relat.vamente a ou~r'!s tribuna 's de igualou m3is alta Jl P.­rarouia. tais como o Tribunal F'el1er.11 de Recurros, o Superior Tr bl'D11 M'­lHa: e o Supremo Tribunal Fed~n.l.

Em pr:meiro lu~ar. o Antep-ojeto rv, .... 11':11 d~ Mn"" , ... tpr,....,·~ante ~ pc:.

drüxu"1 pe"m's<ão. a'nc'" 1':,' v'9'or ri" que do's Ministros togado~ do rri'1n­bunal Super or do Trabalho !;f'I~:n pe ' soas que não possuam o tituic de bachareL< em D rl'ito ES' ll ) '"r;.'lB atrita Com as trad ÇÕos do poder ,It·­d ' riá~io nacieml1 e. em n"mt> d~s..Hs t-ad ·ções . dpve ser revog ' d1 .

Fm sezund·o lug-ar a n0mearão ri. s Min istros do Tr bunal S ' pe ' IJr é cO:1did ' onada à aprovação do 3e::lar1o F?r1eral.

Em terce:ro lu?;ar . houve ~or "~-n a Gom'sGão - e aqui está a ' e.:;,:; leI t

, •

--{

' A-:\ "'~ I~ \" " V~ -'(

. ú)

amplia, •• das no,m" atua"m.nt, ~:1 - O M"n~té"o ""blico do T,. " ~hO. t \ vigor - e.>tabe.eéer que a escolha do no B, asll e tá corutituido dent {) ~ ~ PresIdente d3 Replibl Ca dele . '!CiUi. um princip.o totalmente d!verto. ' ::\: j obr.gató-.a e proporc,onalme:. te, w- dificulta ~ preenchimento do seu .0 MA Nt ./ b:e Desemb3rgadores dJS TIlb'walS t.no hlstor,C:J: a m:st.tu.ço, grat ,(a,-- __ ..-do Trabalho, Prc.curadcr~ de 1'11- mente, repre.:enta-_e por uma paa-meira 'l. ~ ) C3tegulla ao M D a , : " m de lllve,·t lda, que dlf cJmente se PÚ'bLco do Trab l lho e baeharp..s pm 'p·ode equilibrar sê'bre o vértIce pon-DireIto de notável saber ju;id co t,a gudc que repOlli.o1 na prime Ia im-(Ancep~ojet(), art.go 20. par'Í-s ,'afo tâncla em c-ontraste com a exten3~~ un.co) , base do ~eu funcwnamento 1,OS tribu-

Nào c~ega ° Ant=prcjeto - .:um- nalS wperi-Oles. pre dizer - ao extremo de tran,;r ,l:- No si.!tema atu31, além disso - c mar os cargos do Min:str0 do l'rl'lU- aqui se aponta uma segund-a .;'mtra-nal Super:or ;)U parte dê.e.> em ',1 L ma d ção _ a ,l.3!'s :ênc:a ao .rab~. n ' 1 r e,'lp3 aa carrelTa do ma\{lst ado t ., - d' d d balhista. Isso se:ia contrár O à t:aéi- esampara O é c-onced: a n' s .'uizos ç .. O brasile:ra e à s:stemátlca da CvOS_ de D.reito :nve.>t.d: s de ju~isd.,;a(J t.tuição, no que d,z re. pelto aos t:-\'J!l- trab3lhista, pelo órgão do M.lllsr.crio na s super:ore.> de ãmb to n ; CI{Il.lu. Públlco E-tadual, no.s têrmos ao D~-Mas: p. ocura c:nseJal o acesso ao f(' ._ creto-Iei n.Q 7.934, de 4 de setemorc:

de 1945 . bunal Sup~rlo1 do Trabalho pOl de- Há. pois noo JU1Z0S de Direito, um liberação 1c presl,,.·!!!.t da R rúbu- ccmêço de a.!s stênc '1 e repr; .;ell ,,~ ç,'J c" com aprovação exp'es a do ;::Pl!::l-ao Federal, d-t: juiz~. membros ,to !\;._ efet.vas, em proveito do trabalha.10r, n:st.p."o Públ:co o bat'hHe::: em [' re ·. que desaparece, no el1tanto. pe"aTl~~ to d I ti . hS Junta. ce Conc.l:ação e JUll-! <l-

e ongo rOClnlO e saber e 'fC~p- men to c-mo órgãos esp~cial 7ad ')~ , c,onal. que fune .cnam, apenas, em \1 In Cl-

8. O AnteprOjeto adotou .ne" d:l6 p .os de ma:or den.,idlde eCO 'l('Il, ·ta. de alta relevânc.a e que vL;am ., pJes- dr inten~o mov.mento ck; fôro t!,ao~-tlgiar o Min1.Ster.o PúblICO do l'Tr.tJa- lhista. onde prec samente. mal , u.ll lho, e nece,Sá~l q é a intervenção do Mi­

E' preciso considerar que, atua men­te pela legISlação em vigor, O M D·>$­tér o PúbLco de Trabalho atua QU '~­,(' exclUSivamente. junto aos órgliOll suverlOres, permanecendo ausente d<'8 p.OCe6SOS de oompetênc:a da prIme .ra instância,

Se se atentar para as funções ~o· C'" s e históricas do M;niEtér:o Pl1_ blico, ver-se-à que desde seus rrl mórdias ele constituiu uma organiza­ção para defesa dos incapazes. (1:>.9

desvalidos ou dos interê se.s do ~T&­do o da adm nLo;tracão públ ;c:l.

No desempenho . do papel de 1"rpn­SO~ nato dos mcapaze.> e d:JS des\'a11-d'\3 °DC al~, o M nt ' tério Púrblico p I'

motivos óbvio3. desenvolve ativ:t1>'1de maior na primeira instânc a. que t' o plano em Que, habitualmente, .. pro­va é fe :ta pelas parte.3 em I tí."o. Nas tribunals superiores SU?s !l~ ' 1bt;i_ ções se adelgaçam e, certas lIêz~s. Ee vola.tiz:~m po:.s à t'1-rg d5s.cos t ri b'" nals ctega a ressonância das gr:m­d~ &fllB:- juridicas e das ~!le6t,)~~ de alta indagaçãc, Que dl"pensam o em · to1~amento das fa 'os e reduzem a fun­ção co Ministério Públ CO e 11m papel quase sempre, apenas, opinativo. . .

mstér.o Público,

o Anteprojeto sup:im'u. em ttl"mllS defino Uvos, es as oontradições, na pro­funda certez~ de que 00 novos ~!.JI1HI':> fi bertos darão ao M nlsténo P'l I};(") posição saliente na v.da trabalh.lita e Ju rid:ca do l:-li-s .

. A proveitando sugestão feita pelos Óf!!'ã( Lj do M n:stérjo Público do T l'a­balh:) mo outra oportun ldode n An­teproje"o criou. em pr:meiro lug>lr. o Conselho do M nistér'O PúblicG do Trabalho, c: m as atribu çõe-; di,scl)!i­nares e adm nistrativas Que o ,pxto anunc:s segu'ndo a Iiç :? o re teradl oas o~agn;zações estadua:s consêlle"e,-

Quanto à composição do :lÔVQ Ccn_ ~oJh'" o 4 nte·oroipto fi;" c"·m "" - ,, '.; integr:- nteG representem o perua ~('n­to viVI) da classe e atuem como rtep.l­sitários de ~ua confiança direh ,

c€m p;eju!zo da presença no COD­,e'ho. d') prCCll " ,'io~-r. o-o l r"'o o () chl'fe do M:n stério Públh~ do 7" 9-bA lho. o A n tep~·jeto estq LI 'lF~ , " ' v ~I; e todc.s os demais conselhe "03 sejam escolhidos . p~ r e'eiçio ji ~('ul. at-l!.· vé~ do voto dos Procurad"e", de todo o pais.

.... N

'" " 'Oi (.)

,... <D cn .... CO ;::::M ,... <D

"'0 ~ Z !!l -J .3 1l.

-72 -

Mais Importante. ainda., do que a .ariação do Conselho, sem ó.ív·da, 101

.~ segunda In.c.ativa do AnteprvJ~to. que importa na reestruturaçao aa carreira do Min:stério Público do In .. balho, com a criação d<:s procuruil0-res de Terceira l3\1) categOrta.

~es Procuradores ocuparão ')5 'ílr_ goo in.c.a.s da cat reira e funcio!la.-so, especificamente na primeu a 10:1.·1111-cia, como deteusore6 do Interê~oe pu" blico, dos mcapazt:S e dos t~abalh!l'}()­re, que nãe tEnham a.avogaao e ré · cebam remuneração igual ou lllf~:.or a duas vê .es o salár.o mln.mo áa .0-caJidade.

Foram preenchidas, portan:o, gran_ des Lacunas na garan , a pral JC:l d >.­direitos do trabalhador e na fiel Exe­cução da lei sem ônus maio~es p:u-a o Tesouro Nacional.

Com êsse mtu.to, para assegu-at o bom func:onamento do nôvo 'lS[l:'nl1 • fazendo tôdas a6 posslve s prev:~õ~~, o Anteprojeto criou. tambem , a figura. dos ~ uplentes de Procuradores. S~'/ll direito a acesso, situados em con : i '<I)e.~ semelhantes àque:as que ale; E'.<tlioe. IEce para ()G Suplente3 dos Procura t .. res das Juntas de Conc l.ação e Jul­gamento.

Quanto ao papel :0 Mln'stério Pú· blico junto aos tribunais superiores da Ju. tiça dQ Trabalho - em nome da celeridade proce,sual - ~ er .. o êles chamados a em tnr parecer no: ca­sos estri 'oo enumerados aoO longo do Anteprojeto. em qUe Os inte' ê .se , co­letiv<:s exijam seu !lronun':.amE'r.II)

O exame do Antrproje!o, pJis, re­vela que o M:n 'stério Público do Tm­balho. nas linhas ge:-ais do seu nôvo enquadrament:>, ganha !mpor ~ância EOC aI eü:ác a jurídica e capac:t'l-se. na plenitude d'l sua maturidade fun­cionai. õ. O desempenho do SEU dest'no e à conqu~sta de merecido prestigio.

9. Não foram pouca: , nem p~quen ' s, as inoi''lçôes adotads.s, na tI Parte do Antep: ojeto, sôbre o processo do tra­bàl1to .

A l€g'lSlação brasileira de na ti reza proces.sual trabalh SV3, na época da ins7alação d'} Just 'ça do Traba 'ho e. logo após. at:-avés do advento da Con'Jlids.ção das Leis do Traoolho. g!ll'lhou a!>r e~ ' ãVel vantag~m sôbre o d:reito positivo da maioria. dOO pllses éstrange:roo.

A p:-ãeca forense, o estudJ doutrl. rtâ.r'o e a a~elera.da evolução da conjnntura econômlco-~ociaI. fiZeram

Mm que () 9rásil adqt11tLsse, a p1\j­PÓSltO do protesso t . ábalhi. te, únia. exper.ênCla riéa e ... ugest va.

Graças a esSa eltper.êIic.a, hOje se }jdde f..1z€r com qúe às normas elabJ" tadas hã m~is de vinte anos sor.um um corte ex euso .: p:ófundo. que as renove e aprimJre.

o Anteprojeto. tendo como ponto de refErê:lC.a o direito v'gente, impri­miu êsse unpu SJ renova·dor ao d!­re:to po.s:t!vo nacional, com a preo­cupação de garantir a celer.da":e ao p rul:esso, sem pr. J ulzJ d'l. segu:.":1-do julgamento. e de conSErvar a lei bras Lell'a n.l vanguarcl -lue .r (' vida lhe compete, d'l regulamentação do processo trabalh:sta e. em par .. t:cu.'lr, da ef c:ente aplicação dJ p:o .. cedirnento oral.

E' v~'sivel o esfôrço desempenhado, no An -eprojeto, para que se abandone a terminolJgia 9. ~UaimEnte adotõ.da. Há nisso () intuito de caracterizar Q

desvinculação entre a fa e iudiciár ~ da Just ça do Tt Nbalho - aberta pele) cons to tu:nte, de modo frontal <!m 194~ - e .a sua fase anter:or, mera­ru ::nté !idmin.stl'1t va. de stbo . dina­ção ao Pod~r mxecutlvo.

Os últ:mo2 resqu1clOs admín:strat!. VJs. embora meramente forma:s, Que ainda pesam sôbre a Justiça do Tra­balho e"tão latentes na t.e rm'nolw a ut I zada e forar- agora. aps.gados, no Anteprojtto. pelo u o das ,,'{ ., .. °.s" õ ,~' tradioionais do dlreito brasileiro.

P !'ocurando fazer a complemen t.acão e J apr moramento das normas em t!gor. de md li me:hrtainbaau.set'101n v:gor, de modo a melhor ajus'á-Ias às conVeh 'ênc'as e é...s realidades do Brasll, o An teprojet.:: dispôs, de 'l1\. io claro e obj%ivo sObre Os pont~ de a trito Que ainda hoje !xl.%em n!\

jurisprudência dos I;rlbunais e na doutr:M dos juristas.

Entre outros 'núrtleros 'tSJ>('ctos de mmor eV:Q'!l1')L4, .) Ante-orujetJ usando 'lS "intas j"'\:\.Lares à JU3ti~a do Tra,bal.lo - resolveu Jl'.es 'oes aín· da pendentes de solução defin~tivo\ na vida jurld C(l nõ.cional, Jentre as qúais merecem ser indlcadas: a) a recottvênção, req fita, mas aceitã velo como medlda de eCOnofi1:.l e justa dê~esa do d:felto das partes: b) à perfe'.çdo prêsunttva da notlficaçdo oU intimação. no '1500 de Imtrega do registrado postal a De-wa Que t'el­da ou trabalhe no endetêço do desU­na tárlo; b) a. asstst~ncia. 1U1iC!r1rla,

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- 'f3 -

G i:.,O"· "J .. ")'(:

d 'sc'plinacta Il través de normas Ildap­~Ildas ao esptrito da J ustiça do rra­balho.

Aceitando o exemplo do Direito Oomparado, o Antepr:>jeto tomou a inic ia tiHl de ev, tar ônus ma ore s.

.para as partes dec(}"ren te" do paga· mento de custas processuaIS,

Dal ter 'sentado de custa~ o juizo meramente homo'ogatório; haver fa­c:lJtado, por todos os me:os, a isen­çh d ·1S custas atribu1das ao trab·l­lhador: sobretudo, { .. I··er su')stitUldo o seu pagamf,p"l.. " r~vio (hoje eX lg:do nos :a ,'\: ,H~ açã,j o: r& des;J~·il(.f de empreg:,dc .s'á'l·~: O',t d~ ...... , r.;;,o) pelo s mr ' f~~ ~if~r,ó~it..1 101 rOipe.:t!'V( valor.

Não obstante. uma vez que haj:1 conGt'r."~f,, , em '·u!>'.l!s. ,) prc·unc'a .. ment!; 'uo'dal tP" . ~er e~peit'ld\J Po.r' .<w. ( Antep " 'jf't:J imp~C\e que a p9.~te ::iev~jora ~j'l'Zt' novll ",vão en­quan to n o pa;;:Gr a Importância cor­respondente Cl. náo fôr Isentad·:1 dês­se pagll.lnento,

Outra H~ção ell' que se de~cobre, fàcilmen ' e, a renovaçao provocadl ;>tIo An te-projeto no direito em v:gor é a que Cl>nlém normas relativas a prova em juizo.

Somando a:>s prece:tos da Consoli­dação das Leis do rr"ba ho fi expe­riência j" Cód:go de Processo Civil e iS .nd s avan",·· la,; 'pcomendações da ti }'Jtrina d" ::'ljr('to Jud '-ci ár' o do TrollJaJho o I\nLep ' I.:E'to dispôs em m' nú~ias a pr')~h~3:tr dos me:os de prova

,'i ... , I"·udo ;:l 1e t a'j,l's. revel:u seu cu'd"do pelo prol>'ema. rec1nhecendo. ass:m, que. na rotina do fôro. a mo.­tér a de fato e o c 'mt~údo pr ne ,pal do.s p~oee.s.sos trabalh'5tas ,

A primeira medlc'1 realmente enér­g:ca. é a adoção am!>la da inversão do ônus da prova da despedida.

A idé',a de que a de~ppdida do tra­balh3d:Jr amen'e pode >er presl'm'd:1 não é nONo não com ti tu: uma tese revo 'uc ' onár'~ . nem e~tâ desli~ad'1 jo Teoria G oraI do Direito Até h:Jje, porém, vem sendo pIa reje :ta da por grande p.lrte da,s dec:~ões da Justiça do Trabalho não pfl:J~ seu..~ fllndq­mento~ c:e:Jtif'cos mas em face da let!'l cl'l lei atual.

O AnteprOjeto , m'od'ficando :> di­re'to pos itivo vigente, ao admi~lr a 1nvPr.sb do ônus da prova d·1 de.;:· p"'d'da. d~. apreciável segu"anca aos dire:tos do trabalhador. tantas vê-

f4. "\..- lfI ~es ~\ll'Preenctl(io, n'lr prâtlca. Pí1a. ~ ".I.:: 1 ne5allva sumána da resc,s~o c tt'l- /"~1 I tua!.

o Anteprojeto por outr:> lado. r~ <Í' vê o deno mo.nto da tes'emrnha u , \ haja completado qU'l'orze anos. ~q; , \ . pr:>:blção. inserta no Cód'go Civil. al- >.,

cança os menores de dezesse's a,nos. M·1s. ult-'l.pa"sado o l1mite de Idade e·t.abelE'c 'dll no Ant?pl'o'e·o. o me-n:>r pode ser empregado. participa

' comI) '.'31 oa vida rl~. emn ' ê 'a,> e. multas vêzes é a testemunha idMl. .;enão ún'ca. do fato controvertido. O An'eproieto, ne·se p:lDtO. mais uma. vez. está fTado à moderna orlent·l­ção do Direito. incus!ve do d '·reito p:>­sltivo bP3s~leiro, po:s pe ~a celebr:da­de cl)m que tramcorre a vida mwler­na e com que se ~:lrr.lam os caracte­res t'.< tâ def'nltiY:lt.1ente reconhecida. a conveni 3!1Cla de se i E'strmgir o H­!nlt e tpmTl-<J-r~ l dI! idade para prática dos at:>s juridlcos.

Normas orlltinals aparecem. tam­bém, em outro' pontos relativos à prova esocC'lllm en te no que concer­ne à perícia. que não raro, pela sua natll"eza. causa, noc'vo~ retarda­mentos a marcha proce:sual.

O Anteproieto 'simplicou a designa­ção do() per to, p?rmitiu ta injica"'o c!e assessôre~ às expensas do, Iiti­gante-s e comentiu. mclusive , em ca­so~ estritos. de menor rel?vância. técnica. que o la u-do . ej ~ a,present,'t­do verbalmpnte em aud 'êscia, a cri­tério do juiz ,

Quanto às nulidades é às excecões processuais. reflete-se no Antepro.leto. em e:rande parte o di~uo~t,:'1 na Conso­lidação das Leis do Trabalho.

Tanto as exce-ções qUolnto as nuli­dades foram trat'ldas restritivamente, d~ m03ne ra a !Zarantir a celorirl ;~e do processo , Quanto às p"ime'ras. anf'na,' 'lS excecõp,o rle su 'ueição e in­competênc'a, gua~dam efeito suspen­sivo _ Quan'o às ' €~undas. no pntant.o, o Antenroi°to nprm't,e a rlpcrphc"v) pelo juiz de offcio de determ-nad~s nulidades ab~olutas decorrentes do interfs~e públlco - como aliando o agente é absolutamente Incapaz -ou d'1 prónria lóg'ca processual -como qU'lndo a ca'lção inic:·al está viciada.

En ' re ê!:ses cas:>s. o Ant.eprojeto in­c!u'u . também a~ h'nótp.<es de incom· p~tênc:a em razão do lugar , Tr r. t~ .,,­do-se. embora, de incompe1ênc:a re­lativa o Anteprojeto autor:z:>u ta de­clar·lção. de of1c:o da nulidade dela

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~ '74-

decorrente. A competência territorial - n:> s~tema de Anteprojeto - é

_

iX' 3 de modo a facll:-tar o acom­.- . ment-Q d!:! ação pela tmb.:un<i­'- ,.' ão devendo essa vantagem er

• _ ~r}A\Cada p~la sua própria ignorân­Clal"OU nL vertenc:a .

O AnteprJjelo amp,tl)·;. 19ualmen­t, a Se<:ao relat:va aos conl!ztos de ;urisdição.

Ne~.·e pon~o, foram previstas h'pó­teses que .1·3 vilm esc3pado ao lEgis­lador, c:lmo os cas(J~ de conflitos de jur.sd:ção entre IS olgaos da Justiça ao rrab.ilho e de out:as Ju _tiças E -pec:·als.

Tr·Jtando dos confli 'os de a tribui­ções, o AnteprJ]eto confiou a solução <los mesmos - s2gundo a C8nCJU .') natural que emerge da Constituiçlo b:-asile:ra - ao pronunc:ame:üo p,e­valente do ó gão judicijrio inte,,:s­sado no conflito.

10. A forma rotineira do processo do trabalho. no regime do Antofp~l)­é a ação ordinária, qr e corresponde Je·().à reclamação do direito po.> t vo em v gor e da qual a. outras açõe.; são 'lodal'dllde, ou variantes

O confronto d'l ação ordinãr:a como ela ~urge no Anteprojeto ('o Y)

a reclamação (como €stã prevista na. Con'olid~ção das Leis do TrabalhJ) aponta porém, entre e:as, dJerenças acentuadas.

De modo sumãrio. tais difHenç ~s pcd:m ser eXEmpLfic3das do segu:nte m3ne:ra;

Quand:> se tratar de hipótese em que o Min;s~ério :eva representar o trabs.lhador 9S açõós verba IS sprão reduz!das a peclção do Promroldor competente e. assim. se tramforma­rão qU·lse automànCQm 2nte em açõf>; ajuizadas por escrito.

A con'estaçã·o do réu que cem tl­tri no direito atual. {l defp~a prévia) será. sempre, art cU:'lda por escr:to e ante.~ da audiência de [mtrução e julgamen t .:> .

FSS3 med'da não p:rturb'l a mar­cha célere do processo e coloca as partes em 'lbsoluta igualdade de cond '{'ÕE'-s evitlndo as surprêsas, hoje inevitâve s. que a 'salam o aU'or qua ndo fatos inesoera dos. por impre­v;slveis. são {lrgüidO'S na contestação verb~l fe!ta na audillncia. quase no momE'ntJ do :nício d·l fa.';p proba t.õna.

A defps'1 obri~atór l amcnte escrtta' permite outrocs'm. a adl' ção. no pro­ces<o tra Ol 'h~sta, de um·'! forma sui 'generis de despacho sanead:>r.

Essa [gura - tradicional no pro­cesso C.VI) - sofreu protunda d stor­ç .o no anteproje o, guardando oape­n·)s, a natureza jurldicl e a denomi­nl::ção do despacho s.lll~aaor ClaSSIi:·).

NI) p~OCfSSO t r 'lt'11hicl,a. êle ~erâ apenas. o meio de supressão mmarla. e informal rt~, irregular.dade:, llP.~C(I bertas no proce,so e, quanao r: .. ali. h(luver a sanear, f.carã reduzhlo dO de.spacho de deSignação dE. auOlencJa.

Me~ece também, especial refe~'icia a f gura dl tJmin~r de re n ~eHa~'av do empreqado estável. concE'(i1na n,'s ações ord nárias em que se di€Cl. tu o afa,tamento do traba:had'Or na :.'m­prêsa d ?:' de que 'leja rerunhpe ,da I ~ comprovada a sua estabilldade.

Reflete- , e, aqt..i. comu em outrr-s p C'n ' ol do Anteprojeto, n·1 õrb'~/J puramente pr-ocessual, a impOl'"llll':ia atribulda ao in'.õtltuto da esta ')'.11 I:~lie e aos me:os de ma efetiva gar<\llua prática .

11. f\ ação o:dinár'a su('edem--t as ac;ões especzals. d vididas E'm rtU3S .1f<_

tegoria.': processos especlalS de n'1TU­reza indlvidual e p~' oces_os e pel.: a.s dp natur.'ZF coletiva.

Quanto aos procE'ssrs espE'ciais de natu"e?a ind:vidual , o o An ' ep "o.ifto con trmplru os vã rios t p'lS rec onhecI­do , pela. Juri prtldênciq e pela rlOlltn­na na esfp"1 n·1 Ju <tica do rr ~ hfl ' h( · . Dal ter dado gllarida a flgurs5 '.II·II,n­das do pr<lCE'SSO civil. tais JOIO<) a ação de con<'e-nação E'm Ofl"llmpn T(l a !tL~O rE:sr, sórla o manc1ado de ';(l!U­

rança. as mpdidas preventivas (' os !J'"lltest.us . entrE outras.

1l:.>Ses prOr1e~os ~s"eci~ is fora m 0 · .. ·­tos ao iado de ações esppr,if'ca:-nf'nte traoalhi-"t\~s. alguma~ da,; qtlal~ :nt~:._

~amente novas nu dlre,to na(~ I""Hll.

A ação para de'pec}'da do ~:n;:> ' n;<~­d') psH.vel olle c.orre<1)onri ' a-'1 a t·u·lj inquérito sofreu modlfiraçõE'$ li'H! ~e f r ziam urgente' . O pra70 morc""" para seu ajuizamento - a pru::>o."to do or.11 pxi<tem funr"lo r:!;"e -arnc' AS

d-'Jut.rinãrias _ ficou dE'f'nido ~Xp~f'o'"_ samente, como de natureza deca::cn­cial

Além d:sso. quan:;'" em qualQ\Jpr inotância, fOr orofe-'da sentença aue determine a reintegração do t:"<'!;"­lhador. ê~se efeito da sentença ::'1'1-durarã nas imtâncias surE's.si,,~I'. >lt~ a dec:sâo final que trans'tp pm iUlga_ do e conclua de forma d.ferente.

,

, ...

,

-75- .

Nas ações sumárias 'que equIva­lem às reclamações de alçad!l c.xc·u­SIVa d-as Juntas de Conciliação'! l ·lI ­gamento e dos JUlzuS de Dl! el ~O) . o pequeno valo: da causa just:It.:a a acentuada ora1.dade do procedlmt'nto e as resLrlções d·o Anteprojeto qU ::lntO ao recur.o cabível contl a a deCljUO que as ju,ga.

Três outras ações especiaíti. fie na­tu.eza ine:-' vldual, dc:c plmadas tlPIO Anteprojeto, nlo encontram p,e':2-dente na lei t~abalhlSta em v . ~ .. JT:

a) a ação de cumpnmento ja Cl'n­venção cOlet:va de traba:ho. rJ(l, li

fmalldade preclpua - cumu seu nuTl1~ mdlca - de assegurar a ex~cu .. ao de~a: convenções;

b) a ação de ra>titu ção de po')Se . nos caws em que a causa ieJI1 ce ccmpetência privativa da Ju.,tJ\io 00 Trabalho;

C) a ação executória, que l~ :nb!·a. no seu d~Lneamento geral, c:\ a,ac executiva do Código de P;ocesSO CI­VIl. para garant.r o curr.;'flmen to :!l,e­diatl aas dEc. sões nOrr,lc:\tlvas.

Foram, também contempladas as ações Ct,-pec:a.s Ce na lU -eza ;:OI~':cVR.

prevista no direi tu atual ou adm.t.das pela j urlsprudênc a dos tnbunals.

Nes~e particular, o An ' eprojt'tu preencheu a.s numerosas lacunas 00 texto em v:gor quanto ao proc~.iOa­

mento das a~ões d'~ d!sSld .o c,Jle!,í vú e das demaIS ações similares, Foi u"a­belecida a tramitação lógica l!i~,'US açõe,;, de modo a real1"ar--se u .! a.lI';o dos l:tlgantes em juizo Com 9,O';O.Ul a propo ' c onaJJdade nos mews e nas ocasiões de ataque ou de defe,,3,

Indo ne~se terreno, ba t ,mte aIP1"{i dos textos COllf'olld ado.s o An t? ;) 'o­jeto consagruu o JUIz arbitral , i:"'.'I1 0 forma de SOlução das cuntro v:!, s .a.s coletl \Ias .

ReguJou-o de modo diferen~e dOS exemplOS oferecid'JS pe o D,rE' .ro uúmpa: ado, E embora tivesse . l'Ull'!.' referências u Cód lg{J de E'roc'=!,.,c r · vi: e a p ~átlca da próp ria J U.~tl';tl do Trabalho, procurou obter e "o',eve uma sistematização satlsfalór:a 2 ri­p:camente trabalh sta da.!> nOl'm 'l5 uue devem dlsc: pl : n ~l1 o uizo arbllraJ.

12, No tocante a.os 7eCU1'SOS, l ' ~_n-

tep.ojeto restrmglU do mudo ~e:n acentuadO, o siHema atual.

Na ma:oria das legislações lJlucter­n3S, os recu ' sos t,raba lhlstas se t':::U-2em a um ou dois tipos .• ~o due.w

• brasileiro, ao contrário. por reflexo das tradu,õe:; do cessual C0mum, o leg .slaaor s.stema c,jmplexo que põe em atra ves de :iUcess; vos recurso-->, OS e~furço.;; pa, ' a a SOluça0 celc'1 t: 1.1lglüS resultantes do traoalho.

Enf:-entando es:a realidade, ) '\n­tepruJeto manLeve a IrLecuullJlll<l~Oe das decisoes mterlOcutor.a.:>, UJff10 pl'incip.o .ne, ente a açao ao ,IS,I·.I1l\. recur~aj em V ,gOl' - a apehH,ao (lO OfiCIO, nmnada , porem aos ca"OE' I ':X­cepclona;s em que o VIC.U da "l',a' ao seja apu :ado após o )ulgalllen ' l. na causa na prtmeu'a imtancla ,

1"ora de.ssa amplldç l~ , enLr~t·a:Ho, hou ve a pl eocup"ça.c cun~lant.e (i't! .,­

nlltar o quaaru dos recursos ·. r ·~ ,a­IhiStas, o que loi te! to em Lret- ;énL.­àos diversos mas con ve.gente.s:

a) As espéCies de recurso [.J>.'rlm restr;ng.das, com a sup:e.56ão .• 10 agravo oe petiçao e dos emoar~ .)s ~ o Tribunal Superior do Trabalho,

Quanto ao agravo de pet.çao, foi êlC mbst!tuldo, nas liqUidações e fll'>S

execuções de sentença, pela apel ... ·;~O (recurso ordinár;o, no d;.e.to .'L'I'!), d.rigida ao p.enário do TnbuodJ na. respect.va Região e. nOG pedld·:s ,\~ ass.stenc.a judlc:á~ia, pelo agra .. c (, e im,t "umento.

Quanto aos embargos no TrIb'mal Superior , o probleml da umfonllld;',1e interna da ju.isprudênc a fic ou ré ... 'll_ v:c·,) pela adoção de um nôvo Ppo de prejulgado €stabelec.do peJo Tr ou­nal Pleno na forma previ, ta 10 An­teprojeto e o'brigatór .o, enquanto em vigo-, nos cas-cs pendentes e f'l :,W06 de competência de tôdas as l'u: nt9S do próprio Tr . bunaJ Supe:'ior .

DlÍ ser permitido, como nedida de ec·:::n am.a e de cele.:dade, que () re­cu rso extraordinário caiba. ..ú'eta­mente contra a decisão da fUi':il:l.

b) Os prazos de inte-pos ç'io c'ps recurw ; fora m diminuldoG, com Il 1',1-minaçã,.o dos long.os prazos atua I. nen_ tI; conced dos às partes, e o .Im, te para depósito do valor da condc.la;;ão fo seruivelmente majorado ,

C) As hipóteses de cab.ment,o de cada um d·es reCU:C03 admitir:!)s t:~ o Ar,teprojeto .oram examinadas r:u; •• a· do.s.amente e. em alguns ca~os, 30fre­ram Importantes restrições.

Os emba -gos nas ações mmá'";as, são admitidos, unicamente, .. e !lc<Jm-

.. ,

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,... tD O) ..... 0 ;::::~ ,... tD

"'0 "'Z ~-J .30.

-76-

Pa,M~dos ele deculllento nõvo que aLNe com os fundamentO,'l da iÍet;.bâo rt!q)' : ,Ciís.

'."tO n·curso de reviSão (atual rt'c;.lfSo) dE: rtlviGt.a) eerá cablvel, !!nica:nt'Ule, das c<t·c.sões dos Trlbur,alS do rl&bs­lho. q que equl vale a dizer: nã" será po..:sivel o ~ecur~o de reV:Gão l;as ações sumár.as.

Tôdas essas lllllitações, natura!men. te. nao SO,UClonam a g.ave que.~ áo dos numeI03C6 recur. os trabaJll:..,ras aloJE' admitidos, inclUSive pelo Anlr:'· pn,!tIO. e que decorrem da com..,lexa orgaOlzação ,mp03ta, pela Con,,~mll· ção a Ju.st.ça ~'J Trabalho.

D~ulJ t. das reallCladEI3 brasll:!ll·>iS. no en 'lJ·tu e:as contnbuem p!l.·a qüe se 'ip ·~rfl!.çoe o regime lltual e COla­to " .1\ c,t.:; que se chegue ao . d~d, de uma ju..·llça do Trabalho ef.cl~.)te, €em pr~ : r 1.(; de sua rap.drz, e .1I. ,wla, sem prejUízo da ampla defesa a~~(:­gUIaOa à.S partes .

13. Os últimos Capltulos do Ante­proj~to d:zem respeito à liquidação e à execução de sen .ença.

A iq\l. ·i a~ão de H·mençl conLinuil.­rá fE'ndo tE'Ha !Ii ravés da.< trê.s (3) fomJa.l c.::nh;rh('.as no Código d'e Pro­ce~so Civil e, pre.;entemem~, ~das, t;:1~ ~ ,j:Ú({:l :;.' b .. ·:.ll ) ' o ! ' ,';' .1 IJ

T :abalho: por ar~:gG ci ~ulo ou a.rll,­t:-ll.menlo.

O r:to da .iqu:da{ic, e:n C)uaJrj";f.l" dr sua~ fO: m&~, e Q;, p';' .os conee .. i­dos à pa! tf ou ao J-J.:' ~Ol am, pU 'P.Ul ac.Uplacc."i ~() p roct!."~O lrar,alhl.Sta ·je mo::!o a s~ ,mpeúlr que l:I llquldaçZto ,,"'n.s~Jtua , ; umc hoje liC .. IIf: um 'JJ­derose E'IllraVe ao C:''; li ... ; ;ment,v 1" sent~n:;.a i. ~ transit,.h LI!. Jujg~du

Quen lo ~ execuçã1) propriamcn:e dita, u !\!I õe ~"ojeto 9 ~~l ,ou em j'l:JS mllluc a" . L r, cendo ,h; t undo de L" .. ('O" os .1lCI(..en,es 0.- 0 :c.,~Ua!s, ,l\:" pó" s:i.;re as o:c,:cções pJ" quani.:a ce' a, O'i ' ... brig:1( r( '~ de c.a r f:;zer ou ~Jão faz~r € por prestaç')·.5 31JteSSI va",

O !!mite Cnal da execução provi­srr:a ro. e.iIendído até a Ii \iü.iaçao e, pr.r n<J , ma expressa, fll.:.)') vennlli­da a c"P.'d.;ÍiO det:nitiv;1 da s!c"ten­ça, liOS Cl:.! o~ de recurs') extlao: di· r:ãr:o

Duas lll ~(';tas. entrelan!.o, r:'el f'Celll aquI, ser ~,:c.mhadas por "'lt; ~io iné (das. no Q.;eito bra.s:·e:;·v.

Tr!Jlan<i,;) Cfl~ panal idaj>,.; contra o eltecu ado, nas execuções íJ01 quan· t 'a ,;srta, (' Anteplojeto . !,II o siste­ma de "í...~,r e:ntos". impondo ao exe·

cutad.:> relapso o pagamento em dO­bro do V<l ' lil da condenação e, alem disso, (iUauQu fõr êle comercIante, admite qu~ a petição do exequente requerenuo a fa;ênc.a do deveuor SE:­ia env.ada ao juízo competene pJr intermédio do ju:z da execução.

Nas obrigações c.e fazer em qu.~ a pre~tação seja a voLa do traoalha­oor ao serv.çO - empre5llnUv uvva· mente. o s.':;Lema c,as "aSLremtes" -os salá:ios comra . ua!s devidos vão s~ndu IW1Joiado" numa progressão dl­r~tamEn",~ propo: c.onal ao tempo de RL."enc:a do traba. hadJr, enquanto mot:vac.,a pe'a recus·a do <!mpl ega dc,: em cnrr.r.:rir a dec:são Aró> '~ís (O) r.CJ ':srs, cr.a-se, para o i:i') ,l.hc'­dur, o c!;;·c'!\) de optar u.tJ"e :; ,psvi •

S30 ('()nl:atu~l com as V8a a 5 ,11" clt'­

.::orreutes da :eJ . f. o pros~"!. · lim"'I Jo na 1 <?a çÊ\u ú': emprêgJ, com 'i ro::m cl­ne:-cl;;ão m,llG;'~ca, na forma .::lo /'.,,­t~pIOJt':O, (!,e CtL:e se efeuva )I!a vol­ta ai) t:-at;a~hlJ,

A segund!i r.lf'::lQa original j') Ar.­teproje o. r.· €.~ .< e capitulo, é a f"~ura da fraude j:i.;'\,llllda :. <cmprc Cr.! 2 .u cllrrt;.J •• mer.Lo ria ueCioSao seja o ·cJ'ldl. caúo. no toco lJU em par.e t;lO I :l ·:e­n"râo t: .. llr!n) ,~nai;; feitas .~a peocl(:n­cia da ação ',; (! !·alhistl eon lra c lijl en:J:1t'e ou ()Ucl';l j( ao tempo !lll a'le­naçr.o. f.1.<;se I:rev:slveJ a Slld ;;;"JI·· vêndr; e:11 n Cf:: dos d:rei',1Js ~:s~'gu­l'a:io, aOSe Lr"Lulha 1:::·,-., em ';enl.

Ta:s aJii!:1açrf': são nutas i.e l)!eno direito e dai deeo:rrercm eVI·lt?navu­te, Justas \'antagens para o traba-lhador. •

O ~.n;t'projeto, como se vê, tudo fêz no Sl'n :icLJ de ga ran tir a et .;:.ac:a p;~­t, Ca c1a fentença condendlÓr... !"E'­lo an',Es. OI" tudo, como res.s ·~,:v~ .E­gal do c,.reito úa parte venmeaor~: mas. q.s,-,ll. fa -::endo. con ' nb "u para o p~estígll: da própria Jus ~lça que p:·r.fe;'lu .. 'le:' jsão exequen .e .

14. São ês·ses. Sr, M:n'strJ. os pon­tos que mais v:vam~nte _most:'~m . a (;r ;!d :~ ' ,' , f'.:ot'lJa pe-la ':O',i) ' """ e­VI,1 ra do Al" Eop :- oj et(j ;!.:J :;ód:;p Ju­ct: :'ario do ·i.'rai)alho

!<~' a esneec~~ t. ri i): P') ' ::e:·to. Te! t c: ar (1U~~ J exa!'ll\! do CO>l :. l\1 · :; u'J I\D.teu. n­j'elO revela J ms:s"'nôf empel~!1:J d3. Cc n: osão ~.n dot.a:· o ()3i:; N, um CódiO"o à atura dos precedentes tegls' 1,,11V~S que cnn,t'tuem o pano de fund,o dês :e tra.balhO,.

1

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-'17- ! ( ;::' No munco jurtdieo. \)raslleiro, no Ministério, dI! cQnformldade c . a le~\

decurso das úl imas trê.3 décadas, g.slaç~ em vigor (Decreto .490, /~ poucu se: fe~, na órbita da leg.sla~ao d. 8 de novembro de 1962; • r~to I)rdmárla. que tenha lauta lmpOr ta!i- na 1.991. :e 10 de janeiro d ': \ c!,. quanto a cnação da Just:ça do Decreto n Q 52.308, de 26 de ju " d e'=:> Trabalhu. 19Qa> •

\q/u .. s~ I,m qua:~,(I d; .5éClllC upo" ' tem esta C,l:J.lssão a j tWa de apre- 2. Na esfera, da legislação ordiná-seutar a\.. Ex~ o .... lltqi1oJt-.o que ria postenor p. Re.5oluç .. o de 193U, Vi:.·a a Q!al' l'J. es.sa J'l~ , '<" do Traoa- pouccs a ().) civeram, no B:as!1, a s gnl_ fr.\. lICJ\'~ ·Ie.ção e 'l.iV') processo. flCaçao hlstÓ:lca, soe.al e política <la abrindo-lhe perspectiva ainc..a mais cnaçao da Justl _ do l'rabdlho. amp:>ls !l() cenário da nac:onalidade. Cnad.a, por lei, em 1930 e Ill3talada

ú éX:hl da experiência viv:<la, ' lI. :é hüJ<' . pPU Justiça dI> Traba.ho no Jj ~asll e a oase C:O vaticin.o (lnal de qu~ a ela deve caber, com Ig 'laj eXI­to. a Íl.t,m8 palavra na solução dos Iltlg:o.:; Hl(;:ais . .

1!:ste An teprojeto, elaboradJ d~a n te d!\ (;onjulIll.la do nos.!lO momento t115-tó-,co e a altura do nosso j.)S~nvOj­"imen o €C'onôm!co, está LOdo:; êle. vol­~aoo i,a:'!- os hor izontes ilummados Cu !J:Jl'v:: r.acional.

Rio ce Janeiro , em 18 C·? jU:ho de 19ii:l - EvarlsLo de Moraes Ftlho, Pre­s:dente - Mozart VIctor RU3somano, AUlor do Anteproj eto e Relator. -A/1!alfl0 Sus~kma. com as restrições cOllHan .es de atas.

MENSAGEM N° 7-64. UT PODER EXECUTIVO

Senhores Membros do Congresso Nac!;"nal:

Na forma do artigo 67 da Constl­tl.. :ção Federal tenho a hon~a de apre­bf'ntar a.s Vossas ExcelênCias, acom­panhac':J de Exposição de MotiVOS do Mm.stro de Estado da Jus .:ça e Ne­góe;os Inter:Jres. o inc:uso antepro­Jeto ~o Código Jud:eiário do Tra­balho,

B:asi1:a 10 de janeiro de 1964. -João aoulart.

EXPOSIÇAO DE MOTIVOS DO MINISTÉRIO D.\ JUSTIÇA E

NEGó:::lOS INTERIORES

GM jl.058-B - B:a~íJia, 28 de agosto de 1953

Exce!·en tlssimo du Repúbl:ca

Senhor President,e

Tenho a honra de encam;nhar à alta considerarão de V<:ssa EX"elê1-eia o A_lteproj'eto do Cód go Jud:ciá­rio do Tra.balho. elaborauo por ê':He

em 194:, sOQ a msp,ração e por 1lI!-clat va pessoal do saudo.5o Pres.àt!me Getúlio Vargas, a Justiça do 'l'ralJa­lh'O, em tôdas as etapas dl Vida ora­silt!ira, tem concorndQ para a sol 11-

ção ef.cie.1te das controvérsias entre o trabalho e o ce.pital,

Ao se cogitar do ajustamento ae nO.5.::0 d,rei o pGSitl vo àS I:nhas p I'e­sen~es da wnJuntura nac onal e rio aesenvolvimen.o econômico do pals. é chegado o momento de se fazer li reformulaçãoQ das ncrmaj; que atual­mmLe. regulam a estrutura e o fUll­c:onamenlO dos órgãos dl Justiça ;lO

T. aoalho, a fim de que ela esteja prese.1te no proeesw social das re­torm : .: b~\3..sileiras,

&ste anteprojeto. Se"lhor PresjOe~l­te, s·cpesando ma:s de vinte alW. ,i,' experiênc.a cot!Cian.a a propósitô do fune onamen o C:J~ tr bunals rraba­lhl.5 ta.:" ass.na:a \3. maIOridade da 110$­

sa Justiça do Trabalho e. por outro Lado. "itua a.5 leis p :ocessuais traba­lhlScas na mOldura d<i l'E<lr:a Ge"d da Ciência JUfl d:ca e. sem p rejulzo de suas múlt:plas peculiaridaael>. II.~ enquadra :las melhores trad çôes do D leito Proce.5sual brasileiro .

3. O Milllstér:o d,a 'ustiça e Nt'­goe!os Inter 'or~s, p ;·êviamente CO:1\

ap:ovaçã·o unân:me da ComiSsa o K.f>­visora do An teprcje:o, traçou o e",­quema da sistemá ti-ca do f Ll turo Vu­d:go, d v:dindo-o em duas e ~apa:..

• aJ A primeira abrange a orgnniz:l.­çao da JUStlÇl do Trabalho e do M:­nistério PÚbl'co do Trabalho, q~e jun to a ela funclCna.

b) A sB!!,un::la.. estritp.mente, se re­tere ao proceó::o tr·3,·ba!hista.

Aqui Vossa Excelêneiê. e.1contra ~ a. pOlS. Senhor Presidente, o Antepr:)­jeto de um autênt:co Cód go Jud clá­rio do Trabllho, elaborad{J segunao d., previsões dês te Ministér:o expres~i's no Decreto nQ 52.303. de 26 de julh(,­de lJ63.

Essa técnica de unificação no m~:\­tn J Código, de normas de orgalllzaçã\l

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"'0 "Z 2..J .30.

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-78 - . • •

judciâria e procedimento não consti­tu!' :lóv.dade. Encontra numero::,o::. exõmp.o.:i no D,.eac Comparado ti cOl'f~punde a vár .os precedentes do d.r~t<l posItivo bra~l.eiro.

No caso part; ":lar de um. Cód!g:. Jucilciár:o do Trabalho, a orlentaçàtl dêste MlDlstér:o decorre da clrcun.~­tá-nc a. de que no nosso s!s~erua COIl.'­tllucional, c<.mpete à Umao legISlar boble a orgalllzação do.; tnbuna;s tra­balhistas e sôbre processo do traba­lho.

Ao contrário do que ocorre, v. g .• em relação ao CódIgo dto Prece.sso Cl. VII (de cempeténcla da Un:ão) c ~ leIS locais de orga:llzação Jud .clána ,de cumpetência dos Estados), quah_ to á Justlça do Traba.ho sua estru­tura e seu func:om.mento são ci:SCI­plinadcs por normas federaiS, elabo-111<l>9..> pO!' um SÓ e mesmo legISladO! .

Tornou...se possível, po:.s, efeiual', num Coo go Ún.co. o ent:03amento 1'1 () equilíbrio das normas que disc pll· liam a estrutura anatômic.l e a fisi:;, ·· logla pr<:Ce3sual da JustIça do Tea­b·31ho.

Graças a isso, Senhor Pres:d,~ntc. teJl1o. agora, a profunda satisfação ele colocar sob a inCldênCI,1 de S :I!l aprEc.ação um Anteprojeto q,_t ab,t· 110\ os rumes à Just:ça do }"'. ba,ho em nosso pais, Seus Tribun>t·1' ser:::o me:hor eqUIpados! O Ministé"io Pú. blico do Trabalho que junto ao.' mc.,;. mos funciona. será reestruturado para ccrresponder ás relE'vantes fnn­ções sociais que Ih " ~vem ser atr~­Lu'das E o." novos r:tos e esti:os Je p~oced :mento judicial. fem dúvida, colcc,aI a Just:ça do Trabalho na pr me:ra lnha dos meios de soluçãu Uu", qUt:,,;tô~.,; sot.:ials que perturbam e afligem :Joss-o momento histórico.

4. O Anteproje'o inicia-se com um!! "Illtroduçzo" em Que fo~am consu!,s_ tanci~d·:s os pr:ncíp:o,~ diretivos do Código.

E<sa enumeracão de postulado3 doutr·nár:os. convert'dos em prece i. too TJo"mativos atende às rEcomellda_ ções d.] moderna técnicl le~islativa . Eru especial. no que concerne a um códic;ro de :Jature7.a pl'ccessual traba. lhista. a in1icação precisfi dêsst!.5 pl indp 'o5 se torna, não apenas acon. selhável. m3S. também necessárIa. pois. como acentuou a Com Fsão Re-­visora, na "Exposição de Mot!vo,s" COltl qUe me foi encaminhada a red!!. ção deflni 'lva do Anteprojeto, "êsses princípios COflStitU€m, como a zússo.

hl para os navegantes, o i:lstrumellto de de onenLUça-o do intérprete".

EncOIltratli-",e, ll..l "lnLlodução", os at:l.neanlenw:; geraIs do fUI.Ul'O Có· d gú. . ~'e se fizer rápida aprecla;ãc critICa

do que r.ela . e ::ontém, não é dificil veriLcrr que o Ant,eprojet,o assegu,ou a ol'alid'ade do procedJIDent<J. estimulou a rapLez processl,;.'aJ, garantiu a eco' nomla e a simpLc:dade do tram:ta­mento da demanda e rmpliou a au.o­ridade do agistl ado ao 11!-e copceder, p:enamente, o poder diretivo c.o pro' ce~o . , .

Por outras ;Jalavras: Tudo quanto há de mederno no .:a.mpo do D.reito Jud:ciário do Tra.balho e. bem rssim, tudo quanto melhor corre~,ponde às traéições real:dades e exp~ta .ivas do B ras:l em matér:a de JustlÇ-9. do Tra­ba·lho mereceu cuidrdosa atenção e pa~.;:,c\,; pelo crivo severo do aut~r e da Ccm'ssão Revisora do AntEtp~oJeto.

5 . Quanto à organ'zação da Justiç3. do Trab.alho, não foram c:-ia<los no· vos tribunais além daquel,e,s que a Consti' uiçãc Federal prevê.

A ::omp'fx:dade ca or.!!a~iz~c~ .lu' diciária. não raro . constltu: erIO em: baraço à celeridade dJ proc~s.~o e se bretudo à simplicidr de do s:strrna re­curwl.

D: r.tro des'5a idé:a foram ma!ltidoo, apenas. aqdles órgãos da Ju t1ça <;0 Tra.balho que fOiam o elenco co art!· !!O 122 da Cons'itu;ção e ql~~. face d·a prev:são comtitucion'.l se, toroo­r2m, p"psel ~ pmente i"red11:fv~·s .•

O Antep"oioto porém d "spoe sobre a cria."po r'l Tr;bur.al do Trabalh,., da Ncna (P"') Fe~ião, qu~ ab~anqe:â oS ]Gt.ado5 de Paraná 8an ' 1 o~trrma e :Mato Gro ~o e que terá sede em Ct:ri-tiba. . i

O ')onto de referênda para p.ssa m -ciati':'l P a m"n ' ao-°m j:í. rem~t'ciq pe· Jo Tr'hunol Su,per;or c',.., Trahql,ho. à ('rn<idera 'ii o no C:0'1'!l'f5<s 0 Na~'(}nal. 'Tal p"ovi",sncia refle t 11 ·se n~tur~l­men 'e na pla.hn'"arã,o dê<t o AntenrOle' tQ p r.o'E' pn~n''1trot: Q11q"id". 1"0'S c~r' r"'.nflT'1d' ac-~ ;l1dn <; rpclar.oo do m'!'og foren'p.s e t,.~r.l1hacoro' do, ~,'a ·-ic8 01l'! irii,~ co".~ti·u;r a NQn~ (3"') Re­gião ria '-uot'''a do Trab,lho. . . •

6 . A'r'dq em foc" ri'! C0n tlhl'~"'o. o.S t"·.hnn' i<; trlb1Ihkta.<; CO" -e"vam. nn Ar.'en-f') 1eto. SUq cf')mno~l r"o T"Iar!­tJ\"'a oenn" ,,""'.e~urada em lo-,,~l nu­mero ~ pre~en~a. np~.<;es tr;huqi.~. de i11izflS rI"D-E",pnt!).ntes rins €'ll1n,,07.ad'0, e '1' ,,-, pmp!'I'~1dores (Const . Fed. art . 1:2, par. 5").

• -79 - (,~MfS~C; ~'

N·es e por.to. o :ntuito manifesto do Anteprojeto fo: fr zer com que desa. pareçam 00 desníveis de tratamen.o e a di:erença das ;Jerroga tivas assegura' das aos jUizes clas ist,as de primeira instânClf e dos tr buna:s superiores .

Sem prejuízos da gradação hierár­quica que entre ê:es exis te como de corrência da posição de cada tribur.al noistema da org.an 'zação jud ciá ria é conveniente ,.:ue todos êles mere: am, de :lart~ do legislr dor . igualdade de tra :amento e de diretos .

1-. \nteprojeto, LS represenl,ar.tes dos emp~egados e co empregadores receberão, indist nt'~'Tlente. 1 des:gna ­('.ão de .;u iz.es claõsist·as: !rozarão de férias r nuais remuneradas: o ~álcu'o p'! °11" ·C"T.une~arão será feit.Q . egun­do um só critér:o; terão asseO'ufll:lo o dj re" o de part c:par ampla"men :e,

debate e na vot3.::ão d'),; P"oces' de competência dos tribunais de P" rtic 'pam. ~ :clt: idos a'Jenas os

~ nLn- rie r~lurp7.a 9rl"1:;" lstrati··a própria Justiça do Trabalho

7 Algumas inovações for am Intro · duzidas no tocante f o c~i 'ério at t: a! (l,e rf·C"U I,"mento dos Mlnistros do T~ibunal Super:or do'l Trabalho e de sE"le"iío do~ iu 'zes class sta: das lns­târ.cias superiores,

A psco'La dos Minis 'ros do Tribu­nal Sl"pe rJ or do Tra.balho - . egundo o Anteprojeto - será feita por ato do Pr e ~j d f n t.e dF Repúhllca propo"c o ' na'm c'n te . dentre D~em'.>'3r O',adn~es dcs Tr'bur.ais do Tra.balho c'as di.s­tin '·as Regiões, n,embros Min:sté ­r io Públ co do Trabalho e iu~is ta. :; c: notável e notório sa.ber iurídico . A nor ea·ção feita pelo "'oder Exe· cu ~,:,·o crmo ocorre com outro~ tri" b .. ~i< fede rr is de alt,." hi erarau'a . deppr.d e"á . entanto, de aprovação do senado Federal.

No qu e d:z r~,,.,pei t.o à desi<;nacã.o do- ,lu 'zes claf',' tas, fez·s e a amoJia­ci'io da re!;r.a . hoje vigente de aue o voga·1 d' Jun .as de COnciliação e Jul!ramento é e;:co'hiú') dentre os can ' di ~ atos ele itos peJ03 sind'catos , pelo Pres'der. te do Tribunal CID TralJalho da re~,pectica Região .

ESSa norma foi a dantada prra re­ger Il <eleção d'ls .iuíz~s c\as .. ü st'3,s do ' Tr' b nais do Trabalho do Tribunal Su.perior. Caberá ass'm. respectiva.­mente, r os p residentes do Trib·ln91 Sunerior do Trabalho e do Supremo Tr bunal Fe-der.1 indicar, den tre as listas trlpl'ce - eleitas pelas federa­ções e cor.!ederações sl"ldicais, aque-

..,. ('<fi las que ir[ o exercer a repres Iltação ~~ dos empregr dos e .lOS empr abores ~ I t;0 triounais superiores da ustiça t ... ao Tra,l).::lJho. ~ ~ Não há dúv da. portanto, ~ o Antep .ojeto põe de man:fes ANE\\ autonomia da Just:ça do TrabaL!mo __ ~ que lhe é a,.segurada pela Const tu-irão. Ass:m fa2lendo, ~.Har.te a auto' nomia do Poder Ju j iciárIo e consa" gra o princip o demc.~rát:co da har-mon:a e ind:'pendéncia dos Poderes do Estado, cC'mo ioei'l e sencial ao pr~ ider.ciali mo bras:·le ro.

8. Aprove tando sugestão !e' ta em ou'-r,a opa . tun:dade , pelot órO'ãos d.o M:nistério Público do Tra,o.alho, o An t,E·projeto cr ou o "Conselho cio M'nist,ério Público do Tra.balho" ,cum a :,ribuições disciplinare" e admin:s ' trrt vaso Que o tex to especifica. de dcõrdo com o mod'êlo u"erido "}elas le:s que regulam a or<;a~ : za('ão - das ir.stitu:ções estaduais congêneres.

Cumpre mb'n'hl.lr que ês' e Conse­lho - presidido pelo procurador Ge· ral. cn"o ::hefe do Min stério Públi­oc do Traba~110 é compooto de del-e· g,g.dos diretos da oonfLnca da classe e. a~,sim , nele se corporificam o pen· S91ner.to e o de~ eic daqueles Que os t.enham e.s.co!hido5 para r€?resenta." lo: .

O a.<,pec ~,o relevante por ~xcelênc:a do Ant.e,n"oieto, nesse por;to norp.TT\ . é f nro~ll"rh. ree, trn'u ra -!'i O do Mi­n 'stério Públ'co c'o Trabalho QU" -:;eM õr.US exaQ' ~ra ··os D"''"'1 os cnfre, federa ''!'; - p9.ssará a atuar ~imlll· tã,nppmon~e . em tôda.: as instâncias trabr lhistas.

No .i!;t?ma 9 ~U"ll. o Min!stp,";o Pú­t· ·c') õo Traba'h'l func iona ;l1nto ao Tr buna,l Su,.,p~ l or e l()., Tr ',hllr.!lis :pp.'llOn9.1s emit!ndo tl9Tf" P" pm to' dos o~ procp<: ·o~ r',p c"mnotênr'., r'l r) , me mos: prà,tlr.amE'nt.e . no eptanto. ná a 'm r.a primeira imtânc 'a onde seu pa.pel seria ma s importante.

No regime do Ante,roje ~ o ao con· trário, o Ministé rio púbJ:·co do Tra­balho, ofic:aTá j,mt.o aos ~ribunais st:per ores, sómente nas causas de maior relevâr.c i."I >;:oc 'al e - rtravé, dos Procurado,e, de Tercei ra Cate­F:oria - se t,ra, ormará n'3 primeira instância no defensor nato dos inc3.­pazes e dos dEsvalidos soc a'5.

A-sim . rmpliar .0. de modo 1cen· tuado 1 E'xneriên::ia resultan ' €, do De" c"eto lei número 7. ['34, de de setem­bro de 1945, o Anteprojeto levará o

,... <D Q) ..... N r:::'It ,... <D

""0 :,:Z !...J .30..

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Ministério PúbI:co do Tra.balho às ·Jun· tas de Conc liacáo e iul!!,amento . pa.ra que êle dê assistêr.cia eficiente, como

,Jlepresentant.e co in :erêsse Públ',co, BOS inca.przes em geral e ao traba­)~adores que não tenham advogado e recebem remunera "ão i<;uat ou in­fer'or l> n'19S vêzes ó satãr o mír.lmo da localidade.

Essa med'rla valoriza o M:n:stério Púb!1co do T"aba !ho po's The dá. na p!á'ica. a ribuições à altura d,) 5eu f'm instituc'onal. P rotege . dec!ara­dnmente (I traha:hado" .as!egurando­lhe , em qua!quer hipótese. ass's ên­Ci? t.écn!ca em iulzo. Mas, não res­trlntlf - ao contrá"'o do qUf' pode­ria parpcer - o exerci rio normal da adllocacifl por dois mJtivos:

a) A assistt>ncia do M·: n :.otério Pú­b~; co é d~da Aprnas. quando (J tra­balhac'ar a uf~rir oa 'xo salár:o e quan­dv nlio houver consti uldo procura­dor CJO~' au'os. ,

U! Alpm d ~ sso O AnteprojE'to obri­ga o emperagodr COndpnAc.o a pagar o;: h<>norá-'os do advo"?;ado do tra­torl had:>r . F.s.<,'l regra. por as.<lm diz~r, fe eh q o clrrulo d·a nôvo s'stema Im­pedindo QUf' o tr!!ba:h!ldor dl."ppnse o ar;vogado àp s\la ~!)nflanc'l P"O­vocando a !Fsis"êc'a do M:nistér:o púb l!co. appnas par!! se eximir do pa gA mpnt o de honorários.

A exi<tênc:A de Sup'entes de Pro­Cl:r2c'o res dp Terreira cale<;ona sem dire:to n arp.'.<o sit'la<lo!' pm condi­çõ~.< ~pmPlhantes àqll~ras que ale' eS­lahp:E'ce para 'loS Suplentes de P~PSI­dpn'F!:, Oa o J'lDtas d!' Conci !larão e J 'ligampnto f·na:mpntz. f' mpdidll de ar"pmate para complptar o quadro dA: norma.< qlle no A!1tpprojp 'o atr:­bupm 3,) M'nist(>rio Púb' :ro do r ra­balho f) P~PP' aue, na vprc.adp , li lei Ih,: dpvp "~ssrv~r no cenário da vi­da jurld'ca nacional.

9 Na Da rtp reI A tiva ao p~O('e.so dl~ trailfl lho o An'f'proipto avançou, cr,:n audác;!I contida pela prudtlncla, sôb"e o prrf'no das grandes n,)v~da­de< i'lrld:C!lS

Do con fron to doas form as proce.-~'.&is h i,'ór!('~~ f' da.;: rorma.o atual:! do prl")re<.<n t.rab!!lh:.<la tendo por nu"tl os' pr'nrlp:os gpra's do Dlrf'l­to J urlic'á"io o AntPproif'Io mante­ve uma pIFidio .,:n'ptic!I df' pq:lill­br ;o ('on;;pQu'Orlo ('rtl"al'7iH. em no­vo,; prf'C'pit os rpcompndH(,'ôPs da dou­tr 'na O'l ojCt diri'i o e:trangf'l"o <'Ô­brl' o problema doe soluçãJ jurisdi-

c'ona) dos conf!ltos entre emprega­dos e empregadores.

O AnteproJetQ uso uterm'no!ogia consagrada em partIcular. no Bra­sil. Abandonou . assIm. em parte, as expressões util:~adas pela ConSol!C1a­ção das Leis do rrabalho, sobretudu quando as mesmas faziam pensar. a:ncia uma vez na submissão or:gi­nár!a d·a Jusliça do Trabalho ao Po­der Executivo . Nesse sentido, o An­teprojeto coroou a in:cia t ivo do coru­;1tuin~e de 1946, que a def:nira como órgão do Poder Judlciár:o.

Para evitar. outr,)ssim . reiteradas remissões ao tE'xto da lei processual civil (nem srmp~e adaptada ou adp­tável ao processo trabalh'stal e cons­c:pn t .:! do que sign'fica . na técnica le­g:s;ativa, o v!lcábula código. o Ane­p rojeto descpu a m:núc:as dis'Pond · gu'o, d,o proce~so e criando ou r d~talhadam~nte sõbre Os váriOS â p?tindo ronforme O cas,), no~mas nãe perderam um s6 mom~nto . I (;>

caráter eõs~ncialmen ! e trabalh ·sL".» o •

Nas dimE'môes E'xíguas dE'sta s:ção, Senhor Presidente, não é \ EI\(~1 ind .car t()do~ os pontos fJcaa . com E'spirito renovador, ao hJngo do An eprojeto .

A\i\"uns a~pectos. en trl'tan to. Dr"i,em ser enventar:ados embora de modo sumá"io , parA SI' pôr em relêvo a .)rj­g'naf'dade do Ant~p~,'jet o, sObre'udo, pm relação ao direito nacional vlgen­t~ .

O Anteproieto estabeleceu. entre outras med:das:

(1) A reconvenção, restrl'a . na .. aceI-tável, CJmo mprl 'doa de economia e me' o legitimo de defesa;

bl A perfe'(':l o presuntiva da cIta­ção, notif icação ou m 'imação. nos casos de entr~ga do registrado P')S­ta: I'> pessoa q:.;!' re~id,a ou traoalhe no enderêç(l do des~matári,);

C) A..,s's pnr::.. Jud:C"ária . adapta-<1f1 ao espirito da Justiça do Traba­lho;

d) IsE'nção de custas nos jlllzos meramen te hemo : o~a Órl,)s. simpiifi­caçãü das formalidades ex~gida.s pa­ra ,)o·t'I,cão de llJst:ça gratu·!.ll pplo trab!1lhador e substituição do p'lsa­mw o previa das cu~tas - pa.r!! fins oe reeurso Oll nas ações para despp­dida de emp~egBdo e5tável - pf>IO b!mp!es depósito do valor respec Llvo;

J

CJ:}N\,Ss -- 81- 0('

(átual rect;>rso de revista) seU: ~~'- ~h~ UI: e) Inversão do ônlUl da prova da despedida;

1) L:m:na.r de réintegração do tra­balhador estável. quando a estabili­dade fôr Incontroversa;

fi' POssl'llildadt do dépoimentu de 'estemunha qu~ tenha comp,etado CII. .orze anos de Idade;

h) S:mp!'ficaCão óo modo de se leafizar a penc;a em juIzo. admit:n­do-se, a crLetlo do JUIZ. apres'enta­ÇâD dI: laudo veroaJ em audJenc:a;

i) prev:são das açõas ind:v:duai,s e co!pt:vas adm!tldas pela jUrlspruoen­cla QO~ tribunais dQ traba lho e ado­çàc, de- ou lra~ formas espeCiais, co­mo. v g .. a "ação executór:a·. que lembra a "ação exerut!va" do pro­cesS'O c:v:l. utilizada para garanta o cum!J~ l mf'nt.() imediato das :ienl.mç.as normatlv9.l>;

i l Indicação clrcuns anclada do "rocessamE'nto das ações de nature­Z'l cOiellva;

II Def'nil;ões dos contormos pró-lUIOS da • ação sumária', para as ca usa." OI.' pequeno va.or;

m I Adoção expressa do jul-:-o arbi­l,·":. nos confl:tD.!' co;etivos. m~Hln­te re2'ras peculiares ao processo do traba 'ho;

n) Contestação por escrito e pré­via d'e modo a 'UI.' o r utor não seja sl.;· ·p reemd ·<lo. na audiênc:a . como hoje ocorre pela defesa inesperada ao réu.

A par des as e de muitas outras inOvações o Anteprojeto tratou, ml_ nuc!oEamer te. clt\:' recursos e da exe­cução de sentenç~

10 . No t()~ante aos ~ecursos as -,rin­cl;.a:s med i ias anotada foram ~stas:

a) Simpl'ficação do auadro de re c ~SO~ p res-e:Hemen te :J..btveis . com a supr?<sao do a!!,ra vo de pet cão (subs ­ti ' uldo rlr ~ Iiqt::d1çõps e ."ecuçào dê : entença. pela apela: ão) e dos em · bp . • vs no Tribunal Superior do Tra­ba!ho;

bl Restrlcão tias hip6tes-es de ca­b'm . _.to dos rerur<;o.s contemolados pelo Ar.~ep ro .let{) . Assim nos emba.r gos - ca.b1vE'i nas a -ões .!.umár as -o r!'ClI-SO, I"brigatórirmpnte deve ser instrUido com dor.umento novo que "~.",, (';,,.,, ()<; fund~,."en~os da S'n­tença. Quanto ao recurso de revi'São

meULO Lea adstrittl no casos ' t~p- . .J~ c onalS deClara .. Oê Pél() Amep' je~ V' ! S "eCIsões Oe segunda instância ~ Trib' .I:a.,s co l'raoalho, o que equi '~IA c ~<i,; a dIzer que não cabe .>Se tipo de r 'f'/ N I:­curso na. açoes sumár:as

C) Os prazos recursais foram, j)Or SUa vell em ~ér LOs caso~, senslvelmen ' Le reduz aos. Pur oUero lado o llmlte parp dc?OSI[l.I obrigo LOrlO do valo, da condenaçao. em caso de rEC!.lrso, (l)I maJoraao de mo.o ostensho. Essas dt..'·3..s meOI09.l> aparenremente de.s·v.n· culadas. se árticwam no .entido de que d:f cultam o reéúrso prote;atório e, c s im ~ontribuem pata o prestigio c: - Jus tiça.

Como a Com:ssão Revi.."Ora aem' tu ou "tôdas essas ljmitações" , natu­ralmente, não soluc:onam E. trave qu ?stão cbs nuttter. )3 recúrsos tra­btilhiEt3s h{)~é admitidos, inclUSive p eJo Anteprojeto.' e que decorrem da complexa o:ganização imposta, pela ComtitUlção à Justiça do rrabalho. Dentro da realidades bras ·leiras. fio entanto elas contribuem para qt:e se aperfeIÇOe o regime atual e col'lbv­rem \GIra que se chegue ao Oeal de uma J ustica .io T ra·balho eficiente, sem prrjuizu de SUl' ra.p'dez, e rá­p :da , sem prejuizo da ampla de~esa assegurr d~ à: ;Jar tes",

11. No que concerne. finalmente, a I1quldação e à execução de sen­tença o Ante-projeto ::.o.rnpl-etot: a legis:.ação 'igente e. ao me mo tem' po , dispôs com a ndl 'pensável ener­gia . sóbre (. cumiltimerL da decisão oondena tória.

'. ÜC'uid&.ção c' nt:'Iluarâ a ser feI­ta sob as três formr s ~radiicona s, consagrac.a . present.emen .e . no ' Có­digo de Proces' o Civil: por 1rtig'llS, cálculo e arbi tI amen to.

Mas o rito da lIqu:dação e. sobre­tudo . Os pr~zos concedidos às partes fo"am ajustados a·o preces o trrba' lhlsta , para que não sejam o que hoj!! etn dia ~ão: u mentrave pO:lero-50 ao cumprimento tia d ecisão qu~ transitoU em julgado.

Quanto à execução pràpr:emente dit.a o An teprOjeto pstendeu o limit~ dE exe~u~ão prov:s6ria a ti> a <\va' lia~ão e . jot normas expressa, ad­m tltl a pxecllçác definitiva no_ casos de recurso extra.ordináriO.

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Duas med:das . todavia, mereCi'ffi se suo .• nha.aas, porque .:;ão ~neUlLas, ,no dIreito brasileirO,

a) Nas execuçó::s por quantia Cl!r_ t.J., o I\.n .ep loJelo ... .,ou, la .gii-wt!nLt o sist-ema de "a tremLe.s" Impundo ao e .. l ~cu l,ado re la.pso pagamentos pro­gresslv\.:b e cre~cen~es .

Na mesma orb:ta das penalidades COnLl'E o executaoo :m taIS tlpOS de exec ução {OI prevI La a n PÓI €S e em l . . e s~ ca.ac.er-ze a ua faler.cla , na to . ma da lel comerzial. Nesse ca,' o. a faJenc.a do CUUlcl'cJante poderá ser requerH1f medJallLe peL ,ao ~Cl'l la dirig ida ao jUlZO da eHcllção e por êste rem ida com af cert.<1oes lmple<:>cmdnes - ao Juizo falimen ' tar ,

Na execução das oorigações dp. fa.­zer (quanDo a pc> tação fôr a vol·.~ do lra.ba lhador ao serviço I , - sa-1ários contratuais serão mai"rados rl::1 proporção u .re:·a ao tem,o d'e 81Fência involt:ntár .a do trabalha" dor.

Após seis meses de afastamento ~" trabalho. terá êle a po "lblllOlIa€ de optar en ' -e c prosse!!Ulmpn'o da relação de emprêgo e a reSci~ão con­t . atual. mea:ante as ndeniu ções previst.lS r.a lei trabalhista.

b> A segunda medida original ê. nesse c3.pltulo. a figura O" frrude preS'UmIda . quando o cumpr menta da d(,~ ~\<ão fõr prejudica-do . no todo ou em parte, por allenaçõe patrlmo ' nla's feit.as r.a oendêncir da acão trabalh sta contra o a.llenante ou at:ardo ao tempo d .. allena~ão fôsse previslvel sua Insolvência. em faoCe dos direi tos assegurad<ls aos traba­Jh~dorcs em geral.

E!sa-:: alIena.ções sã<> consideradas nulas de plE'no direito com vanta­!!,ens imediat.as oa.ra o t.rahalhac'or e. Igu.almente, com vant.ageDs para a rpl'caçã<l orática da leI.

F.m síntese. pois, o Ar.tep-oi~to 'procurrl' situar a partes 1 tlgant.es. fre·nte rtll tôdas 'IS fases p-ocessuals cC\'rcando !lO dio.por cla~ mE'sm·a~ um p·ocesso célpbre . econõmko e ' jm­pIes de esclarecimen :<l da verdade e. . mf'smo tempo. assegu"ando a fOf:­eéeia da sontmça o qUE' é uma for ' 1"111 no gllrartir o orps t!gio fTJ~" : ""<tl co juiz e de acre::cer a C<lnflan,a pcpular na Justiça .

12. Sá<l ~.sa.s . Senhor Pre idente. em sua_ linhfs mestras. as caraele ­rÍs tlC3S mal':; epress.va do Ant~ro­je . e Código Ju j iciário do Traba­lho.

&>te Anteproj eto. publicado p~im F!l ­r~mente ne D iário Ot:cial, fOI, ll.pin QlsmbU!do, em se·parata.s, às in ~ ri­tUições intere,' a-das na mate r.a né:e contida . Emb:J>:a a legIslação em v)­g'Jr enabele-ceHe o Jl','azo d~ V · llt.~ dias, apenas pa a recebImento de emendas . a Comi~~ão RevIfo~a - na louvável preocupação de ouvir a ('PI­ma.o pÚblica a p~opósi : o do tu : uro Cód:go - di' a tou ê,se pnzo, de or­~d que, du rante malS de três me"f'3, ele pe rman.eceu aberto à critlC3, ao e "m ~n t~ r o e às J ro rns; ene ~ or:llndqs do~ Tribunais, das Faculdades de Di­re u. da,,'; em dac p., de classe e dos juris ~.l~ de todo o pais .

Em part:cular, o egrégio Tribunal Super:<l r do Tra,balho. em três OCllsi­õ~~ SUC-~flva .s. oi ouv.do a propO.>J to du Anteprojeto .

A PrOC,l radoria Ge:al da Justiça do Traba .ho . iguaLnen e, enviou num~ 0_ s as I ugestõe9. que se somaram 9 multaI; out:-as, oriundas oe d:ferc'lltes p:mtos do territÓrl(, nacJOnaJ.

A Com:ssão RevI~ora pes<lu e me·­d 1: . C<lm cuidado as emendas P'o­postas e defin:u-se ~õbre tõdas lia~ . uma a uma . d~ mODo !l carrea.r ;:-ara o <itema do I\nteprojeto com itn;(' )('s vaEo,as baseadas na eXl}eriên.:!.1 d" ju'zes. p"olessôres. lideres sincllca;~ ~ .iu:-il cOnoU!tOb f.~pec:aJizados em ITl!l­tér.a trabalhista.

l!:.s·e Antep;oleto, po!s. ref'ete a c,piniã.o bra~ileira a p"opó<ito 0('5 terr.as q.:.t e abrange . Il': ob:a fe·ta ;:om II a.t.onc;jo vo't\lda< para a fol i Cl'"I P OO do B asi1 o n q "3 a boa O"rj°1"1 n\j~ p'aro P' . t-,rr gn"'o. tJrr'f'Jn1am ...... ··~ relações entre empregados e empl'P­o - -" .- d q n"· \l euo··a. e<1 ~ á f,)1lO a scb:-eviver perante o futu;o at-qVh~ d a~ rámda:. transformações da no~sa 'eal:dade.

Os (.w,i ' ço~ - pela SUl viQ'ên ria r.-olonQ'a da - wfrem um l}"oce'~.,o in­~ f>-t:d (; do m ?~o ""'1) icoo o ' A' ;'>p"O'13. C'.lI e I:0,l ue"Il alm as dife"ent p ~ m '­(Z"am U' ravê< do c1rpo de sua ll~ ~ r1 'l (j <! ló«ica e normativa. O es'Ointo dn tempo mud3.. mas (. cOd:go dev~ per -

\.

durar. no fluxo das fo maçoes h :stóricas.

trJns ..

Este AntE~rojeto , Senhor Pres ld ~ll­te. pel,a sua te!1s:tura e. so·bretlldo. pejas idéiaf qUe nê!e se movem , 0"­sempenhará. por certo. êsse pa.pel na vida juríd:c3 do BraSll .

I!: com honra de de Voosa

r

Ap"ovel:o a oportunidade pna !\ Eentar a Vossa Exce .ênc:a P-O"-P.51Il fl de p' ofundo re~pr.ito. - Ab7Zar ·1O Jurema .

D~partamento de IlIlprensa Nacional - Brasília - 1965

• CÂMARA DOS DEPUTADOS

)

GER 6.

,

, e

)

\

CAMARA DOS DEPUTADOS

JUS T I F I C A ç Ã o

o Presidente Jânio Quadros teve a iniciativa de revisão , ,

de varios codigos, alguns enve l hecidos pelos anos , outros, i~pre gna-' . ' . , . dos de ide1as ate certo ponto tota11tar1as .

Dessa iniciativa, o Congresso r~cebeu como mensa gens , o proj eto do Código Judiciário do Trabalho (1 634/64 ) , o Código Civil ~ 3 263/ 65) e o Código das Obrigações (3 264/65) .

O projeto 3 263/ 65 - Código Civtl - fôra r etirado por solici t ação do então Presidente C,. stelo Bran~o mas, i media t amente ,

, '"

reapresentado pelos deput ados Nelson Carneiro' e J ose l':aria Ribeiro , tomando o nQ 3 771, de 1966 .

, Agora , a traves das ,1ensagens 610 e 611 o Presidente da

República efetiva a retirada , para reexame do assunto , dos projetos do Código Judi ciário' do Trabalho e do Códi go de Obrigações .

Ainda que não tenha tido qualquer participação , em qual quer momento, na elaboração dos projetos 1 634/64 e 3 264/65 e , até ~ ,

dele s divirja em varios pontos , agora os reapresent o como projetos de minha autoria , pois que ainda não é privativo do poder cent ral o ofe­recimento de proj eto de Códi go.

É ' A obvio que para ele s pre t enda o t r a tamento regi mental especificado pela Resolução nQ 139, de 1965 .

cidir , como abdique por

........ , Esta reapresent açao da ao Congresso a oportunida de de de-

queira, o mel hor que possa , enriquecendo- o. ....

}:as El ue nao , sua pr opria vontade do dever de fazer a Lei .

Brasília , 29 de 1967

,

Deputado Paulo 1-':a cari

GER 6.0i

,

OBSERVAÇÕES

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f , i , t ~ ,

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DOCUMENTOS ANEXADOS: ............................................................................................................................................. ... ............................ .

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