Quinta-feira, Io de maio de 1986 Ano XCVI — N° 23 Preço: Cz

36

Click here to load reader

Transcript of Quinta-feira, Io de maio de 1986 Ano XCVI — N° 23 Preço: Cz

JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL SA 1986 Rio de Janeiro — Quinta-feira, Io de maio de 1986 Ano XCVI — N° 23 Preço: Cz$ 4,00

TempoNo Rio e em Niterói,claro a parcialmentenublado. Temperatu-ra estável. Visibili-dade boa. Máxima deontem, 29, em SantaCruz; min.: 16,2, emRealengo. Foto do sa-télite e tempo nomundo, página 14

Conta globalA TV Manchete des-cobriu que, pela ma-temática da TV Glo-bo, de cada 100 apa-relhos de televisão,115 estavam ligadosna segunda-feira, nohorário do Viva oGordo. (Informe JB,página 6)

Droga no arLei sancionada pelopresidente Sarneyobriga as emissorasde rádio e televisãoa produzir campa-nhas educativas so-bre os efeitos negati-vos dos narcóticos.(Página 13)

AmarguraO presidente do Se-nado, José Fragelli,que tem o poder decortar jetons, se dizamargurado com asituação em que semeteu: de um lado,parlamentares des-gostosos; de outro, apressão da opiniãopública. (Página 3)

LíbiaLíbia expulsou 19 in-gleses, 53 italianos e36 espanhóis em re-presália à reduçãode diplomatas líbiosdeterminada porLondres, Roma eMadri. (Página 15)

ChileDirigente metalúrgi-co de Sáo Paulo,Cândido HilárioGarcia de Araújo, foiexpulso do Chile, on-de participaria demanifestação do Iode Maio. (Página 15)

DescobertaMédicos indianosdescobriram queágua de arroz é tra-tamento mais eficazpara a diarréia —principal causa damortalidade infantilno Terceiro Mundo— do que a soluçãode glicose recomen-dada peia Organiza-ção Mundial de Saú-de. (Página 6)

AgricultorCícero Araújo, umdos assaltantes doposto do Banco doBrasil em Salvador,recebeu, em nomede uma associaçãode agricultores dePernambuco, terrasdesapropriadas peloINCRA. (Página 13)

QcasoO líder na Câmara,Amaral Neto, e o ge-neral Newton Cruz,por falta de convitesde outros partidos,correm o risco depermanecer no PDSfluminense paraapagar a luz. (Pág. 4)

CotaçõesCruzado: 1.303,31(hoje), 1.309,17 (ama-nhã) e. 1.315,06 (sába-do). Dólar: Cz$ 13,77(compra) e Cz$ 13,84(venda); no mercadoparalelo: Cz$ 19,50 eCz$ 20,00. UNIF eUFERJ: Cz$ 186,99para IPTU até 30 dejunho; e Cz$ 248,55para cálculo do ISSe taxa de expedientedesde Io de abril epara IPTU no 2o se-mestre. OTN: Cz$106,40. Salário mini-mo Cz$ 804,00.

EUA constatam fog

Nova Iguaçu — Foto de Almlr Veiga

o em outro reator

Greve dos

trens pára

o trânsito

Satélites americanos mostra-ram que o incêndio na usinanuclear soviética de Chernobylestá fora de controle e se alas-trou a um segundo reator. OKremlin nega, mostrando ima-

gens que seriam da usina aciden-tada sem sinais de incêndioe insistindo que só houve duasmortes e não 2 mil. Os EUA

pediram à URSS um relató-rio completo, que respeite as"obrigações internacionais" doKremlin.

O presidente Reagan envioumensagem de pesar, ofereceuajuda e nomeou uma comissãopara investigar o acidente. Vé-rios países garantiram a segu-rança de suas usinas nucleares,enquanto oposições e o movi-mento pacifista voltavam à car-ga com força total: a Organiza-ção Greenpeace convocou umgrande protesto para hoje emLondres.

A Polônia distribuiu pílulas deiodo para todos os menores de 16anos, enquanto a nuvem radioa-tiva se desloca para o Sul daEuropa. Especialistas explicaramque este tipo de radiação nãoprovoca queimaduras mas atacaos sistemas nervoso e imunoló-gico, causando leucemia e ou-tros tipos de câncer. (Páginas 16, ~ - - i • i17 e editorial Desafio Dramático) No desespero para garantir a viagem, muitos entraram pelas janelas

¦'HjKeL Ill

Milhares de pessoas em filasintermináveis e um engarrafa-mento gigantesco que bloqueouos acessos à avenida Brasil marca-ram o final da tarde e o início danoite de ontem, no primeiro diada greve dos ferroviários da Cen-trai do Brasil. A paralisação con-tinua, agora com a adesão dopessoal da Leopoldina. O presi-dente da RFF (Rede FerroviáriaFederal), Osires Guimarães, disse

que o pedido de decretação dailegalidade do movimento seráencaminhado à Justiça do Tra-balho.

O ministro do Trabalho, AlmirPazzianotto, considera impossívelatender às reivindicações salariaisdos grevistas porque, para tanto,seria preciso aumentar as tarifas, o

que está proibido pela reformaeconômica. O governador LeonelBrizola manteve contatos com oI Exército para garantir a ordeme o patrimônio público. (Páginas8 e 9 e editorial Teste de Força)

Sarney lembra que

salário não está congelado

Zico brilhaO presidente José Sarney afir-

mou, ao assinar a regulamentação doseguro-desemprego, que

"os traba-lhadores devem poder aumentar seusganhos". Segundo o presidente, naslivres negociações "ganhos em produ-tividade podem se traduzir em au-mento de salário, em participação noaumento dos lucros ou em reduçãodas horas trabalhadas".

O seguro-desemprego será pagopor até quatro meses, a cada períodode 18 meses. Será de Cz$ 562,80 —nível mínimo — para quem ganhavaaté 1,4 salário mínimo (Cz$ 1.125,60)mensal nos três meses anteriores àdemissão. Quem ganhava de 1,5 a 3salários mínimos receberá 50% de seusalário médio dos últimos três meses.Acima de três salários mínimos, ovalor do seguro passa para Cz$1.206,00 (equivalente a 1,5 saláriomínimo).

Só terão direito ao benefício ostrabalhadores demitidos há pelo menos60 dias. Sarney também criou novosTribunais do Trabalho. Para o ministrodo Trabalho, Almir Pazzianotto, osavanços em sua área foram pequenosna Nova República e podem se acele-rar na Constituinte. (Páginas 19 e 24)

Carência de

meios atrasa

a reforma

O presidente Sarney disse a cin-co bispos da CNBB que o governoestá desaparelhado para fazer areforma agrária, mas garantiu quenão admite pressões e que ela seráfeita, por se tratar de um dever seue "uma

questão de consciência".O Movimento dos Trabalhado-

res Rurais Sem Terra distribuiuontem em Brasília um dossiê queaponta o assassinato e desapareci-mento de 1 mil 123 pessoas porquestões de terras, responsabilizan-do grupos empresariais — entre osquais a White Martins, Denasa,Atalla e Banco Mercantil —, gene-rais-de-Exército, fazendeiros e po-líticos. O dossiê Assassinatosno Campo — Crime e Impunidade— de 1964 a 1985 será enviadoao presidente Sarney. (Página 13)

NEC DO BRASIL S.A.

A propósito da nota expedida dia 29/4, pelo Ministério das Comunica-

ções, julgamos de nosso dever esclarecer que:1. A Justiça brasileira, reposto pilar do novo estado de direito que

todos os brasileiros ajudaram a estabelecer no país, apreciou soberanamen-

te, e repeliu, sem aceitar pressões, a questão proposta pela multinacional

japonesa NEC Corporation, em sua tentativa de assumir o controle da NEC do

Brasil S.A., recompondo ontem o direito ao Brasilinvest Informática e

Telecomunicações, que é a sua sócia brasileira, controladora necessária.

2. A Justiça brasileira, ínclita e independente, julgando soberanamen-

te, reassegurou que é direito do sócio brasileiro, por contrato presidido pela

própria Telebrás, dirigir e, para tal, nomear os diretores e conselheiros da

NEC do Brasil que compõem a maioria do seu quadro dirigente.

3. A Justiça brasileira, imune a maior campanha política já desenca-

deada contra um grupo empresarial brasileiro e seu líder está julgando,serenamente, fatos que foram imputados a membros desse grupo. Até o

julgamento final, é temerário, e contra isto serão tomadas as medidas

judiciais cabíveis, que alguém sobretudo em nome de outro poder público,avance conceitos e juízos sobre fatos sub judice.

4. A Justiça brasileira, pela independência que já demonstrou ao não> se intimidar por campanhas difamatórias ou pressões políticas, saberá, no

momento certo, dizer quem tem razão no caso de ameaça de cancelamento

de contratos em vigor e encomendas feitas pelo poder público, porintermédio de empresas estatais do grupo Telebrás, a NEC do Brasil.

5. A Justiça brasileira saberá apreciar, junto com a opinião pública, se

é função de setores do poder executivo, forçar um acionista nacional a

entregar, a qualquer preço, a uma poderosa empresa multinacional, o

controle de uma indústria que emprega 2.500 funcionários.6. A Justiça brasileira saberá interpretar, assim como a opinião

pública, se é justo e legal que um grupo estrangeiro procure envolver um

órgão do governo brasileiro para, na terra dos brasileiros e no centro industrial

do país, tentar asfixiar um grupo nacional.7. A Justiça brasileira, seguramente, manterá o direito, que agora, em

nossa opinião, está do lado do economicamente mais fraco diante de

poderes agigantados de uma multinacional, conjugados para destruir quemse recusa a capitular frente a esmagadoras pressões políticas e econômicas.

8. Uma das mais antigas e perfeitas democracias do mundo (Inglaterra)tem como lema

"Deus e meu direito". O Brasil crescido de hoje, que todos

ajudamos a levar a uma democracia, tem sede de justiça e de direito. Nós e

os 2.500 funcionários da NEC do Brasil, ameaçados de graves danos,

confiamos no império do direito, que é o único instrumento e objetivo

legítimo de todos os poderes do Estado.

São Paulo, 30 de abril de 1986.

Mario Garnero

Presidente do Conselho de Administração

na vitória

da Seleção

Com uma atuação excepcionalde Zico, autor de três gols — doisdeles de alta categoria — a SeleçãoBrasileira derrotou a da Iugosláviapor 4 a 2, em Recife, em seupenúltimo amistoso antes da via-gem para o México. No primeirogol, Zico desviou a bola de calca-nhar. No terceiro, driblou várioszagueiros e também o goleiro antesda conclusão.

O segundo gol, também de Zi-co, foi de pênalti. Careca marcou oquarto, quase no fim do jogo. De-pois deste lance, Zico deixou ocampo, sentindo cansaço devido àlonga ausência — quase dois meses— provocada por problemas nojoelho esquerdo. A Seleção volta ajogar quarta-feira que vem, contrao Chile, em Curitiba. Em seguida,viajará para o México. (Página 28)

Para Raphael,

Nélson não

é definitivo

O ministro Raphael de AlmeidaMagalhães disse que a candidaturado senador Nélson Carneiro ao go-verno do Rio de Janeiro pelo PMDB"não é irreversível". Explicou que onome de Nélson está sendo objetode "pesquisas e consultas", emborao considere no momento a melhoropção dentro do partido.

Raphael lembrou que o PMDBtem outras duas opções: MoreiraFranco, que obteve 25,4% da prefe-rência do eleitorado na primeirapesquisa feita pelo Ibope para aseleições deste ano, e Artur da Távo-la, que alcançou 10,6%. Nélson Car-neiro teve 14,2% na mesma pesqui-sa. O candidato do PDT, DarcyRibeiro, achou "muito engraçado"o seu índice de 7,5%. (Página 4e editorial Perfil de Candidato)

CENTRO CULTURALrrAlPAVA — Venhaconhecer os últimostrabalhos do renoma-do artista Fuka. PostoItaipava-BR — Av. Epi-tácio Pessoa s/n° —Pque. da Catacumba— Laqoa. 267-3839.

CENTRO CULTURALÍTAPIAVA — Nossaspróximas exposições:Lazarini: 4/6 — Fer-nando P.: 18/6—lua-rêz Machado: 30/7.Posto Itaipava — BR

Av. Epitávio PessoaLagoa. 267-3839.

CENTRO CULTURALrTAlPAVA — Acervo:Rapoport, AldemirMartins, Sami Mattar.Posto Itaipava-BR —Av. Epitácio Pessoas/n — Pque. Catacum-ba — Lagoa. 267-3839.

CENTRO CULTURALITAIPAVA — Escultu-ras de Melin da Garcia,Graça Baião e RubensSaboya. Vendas a pra-zo s/juros. Av. EpitácioPessoa s/n Lagoa —267-3839.

GALERIA BAHIART— Convida para verobras recentes de Ma-be, Bianco, Adelson,Juarez Machado eJ.P.Moreira da Fonse-ca. Rua Carlos Gois234 Lj H 239-4599/3299.

CENTRO CULTURALrTAlPAVA — Visite nossoacervo a partir de 5/5. Adel-son do Prado, Juarez Ma-chado, Silvio Pinto. Seg. asáb. de 10/22h. Dom. de15/19h. Posto Itaipava-BR.Av. Epitácio Pessoa s/n. La-goa. 267-3839.

CENTRO CULTURALfTAIPAVA - Expo. Centenário de Manuel Ban-deira até dom. 4/5.Seg. a sáb. 10/22h.Dom. 15/19h. PostoItaipava — BR — Av.Epitácio Pessoa s/n —Parque da Catacumba— Lagoa. 267-3839.

WAY GALERIA DEARTE — A BAHIADE MESTRE RES-CÁLA. Exposiçãoaté 8/5, das 13 as21 h. Av. ArmandoLombardi 33 — Bar-ra. 399-4218/2570.

MOLDURAS PISSAR-RO — As que melhorapresentam sua obra dearte. Os melhores pre-ços da praça. Preços es-peciais para comercian-tes de arte e artistas. R.Carlos Gois 234 Lj H.239-4599/ 3299.

CENTRO CUL-TURAL ITAIPAVA-Todas as obras, ven-das a prazo sem ju-ros. Seg. a sáb. 10 às22h. Dom. 15 às 19h.Posto Itaipava-BR —267-3839

A

oU

Sao Paulo — Foto de Evanir Silveira

- • * /r ; ft/ v| 4

' W.•: ¦ ¦

$#4 • ¦••••/•• -••"•'<• :• : ' ' >>A" s ' '' • , '

Garcia (E) gostou da aparencia de Jose ontem, no Incor

j / * Entradanumeradaparatodasaspartidas ""\ >/ * Acomoda;ao sempre em quarto duplo aft- g^T\Wa^i-^i— c-»C5 \ y'^/ * Exclusivo rotation system (otorcedorse desloca junto coma selecao) -¦£agw~^AUU",r ,.^_

\ / 7 * Trasladosentreascidadesdeaviao\ROS \j^'¥

' Traslados locais em onibus de luxo para sua total seguranga

/ DE 3 A 6 DIAS EM PUERTO VALLARTA OU ACAPULCO, |~2K'

| ^um presente

///AY/c" ra QOuthler (Tti\MA RC A R M MONTE CARLO NINA-Ym IkIsefJp^ra Z-e'"" ^ turt/mo KjkkJwRism TURISMO <•"»• gvjjyjl Iv.hio branco. , , n ~~ Niteroi Av Ataufo de Paiva Alvaro Alvim. 48 SklSI Rua

220 2849 IffiOSi8 yjn1" ^ Amaral Peixolo N° 135: Li.222 S 707 "^^fneditinos.220 2796 259 24,14 N 450-Gr.202 239-944B 262-7232 N 10 7 ' and.Z^O-2796 259-2444 719-9182 259-8749 220-0388 223-1242mnt,ronTO: mmMWM fwtrsHMHtrrajagr I

r' —\Adulto US$ Crian?a US$

^Mi MEM

São Paulo — Foto de Evanir Silveira

Garcia (E) gostou da aparência de José Hugo, ontem, no Incor

CONSULTE-NOS SOBRE CONDIÇÕES DE PAGAMENTO/

nbreutur

i0

RIO DE JANEIRO:CENTRO-RUA MÉXICO, 21LOJA-TEI.:220-1840

IPANEMA:RUA VISC.DE PIRAJÁ. 547

LOJA A-TEL:511-1840 EMBRATUR 00002-02-41

•São Paulo:Av.Brig.Faria Lima, 1 501 Tel:21 0-1 666.Campinas:Rua da Conceição. 289-Tel:(0192)32-6188•Recife Rua da Aurora. 295-sala 101 -Tels:(0811222-4599/222-4292SalvadorRua Vise.do Rosário, 3-s/909-Teis:(071 (242-0731/242-9375Porto Alegre:Rua dos Andradas, 1 137-s/505-Tel:(0512)25-1062Curitiba Rua XV de Novembro, 362-s/603-Tel:(0411222-8532Belo Horizonte:Rua Goitacazes, 71 -s/1204-Tel:(031 >226-3335

6

" Centro: Av Rio Brnnco. 161 • Tel 2241 177 e 221 2838'aw. Copacabana: Av.Copacabana. 928-A-2" and.-Tel.255-679/B.HORIZONTE: Av.Alonso Pena, 744 - TH 201 7955

EMPRESA DE TURISMO S/A SÃO PAULO: Av Ipiranga, 877-1 andar, Tul 223-5211oaimiatiir nn .inn nn 41 i BRASÍLIA: Conj.Venàncio, 2000-BI.50-Loia 24 B Tel 224-3755EWnilATUR 00 400 00 41 1 CURITIBA- Centro: R XV de Novembro. 270. Com, U01 .Tel 232 3455

PRESTAÇÃO DO S.F.H.

Delfin Rio S.ADELFIN RIO S.A. CRÉDITO IMOBI-LIÁRIO — EM LIQUIDAÇÃO EXTRA-JUDICIAL — comunica aos seus mu-tuários do Sistema Financeiro da Habi-tação que os camês de prestaçõesimobiliárias para o período de ABR/86a FEV/87 encontram-se à disposiçãoem sua Loja da Rua Humaitá, 275,Botafogo — RJ.Comunica, outrossim, que o paga-mento referente à prestação deABR/86 estará isento dos juros demora até o dia 15/05/86.

(a) MAURÍCIO PASSOS GUIMARÃESLiquidante

^ole position—

volte do México campeão. §

' Entrada numerada para todas as partidasAcomodação sempre em quarto duploExclusivo rolation systern(o torcedor se desloca junto com a seleção)Traslados entre as cidades de avião.Traslados locais em ônibus de luxopara sua total segurança.

3 a 6 dias em Puerto Vallartaou Acapulco, um presente ÍA. à f.>'.

A1UNDI/V1E>C,.Jt1^/yy/»HMI.'vPLANOS OE ' Operadora Brasil: Gouthier TurismoFINANCIAMENTO Embratur 00651.0041-6

2 ? 1" caderno ? quinta-feira, 175/86 Política JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

Domina São Paulo

o debate político\T OLTAMOS ao reino das pesquisas,* aparentemente esquecidos do logroque elas nos passaram no último pleito. De

: um modo geral, no entanto, elas oferecemuma aproximação bastante razoável, salvoem alguns casos em que seu naufrágio foiespetacular, como o da eleição de Fortale-za. Em São Paulo, as pesquisas que en-chem as páginas dos jornais correspon-

. dem, no seu serviço, ao estado de espíritodominante na população. Os paulistas, aseis meses da eleição, e sem propagandaem grande escala, apresentam uma obses-são pela política e pela próxima eleição,que é rara.

Todos os temas sugeridos pela coloca-ção do problema interessam. Dentre esses,destaca-se a adequação de um empresáriocomo governador, desempenhando um pa-pel normalmente destinado aos políticos.O sr Antônio Ermírio de Moraes, porexemplo, não teria condições de mediarconflitos sociais que envolvessem seus in-teresses como industrial. E, dando umademonstração da sua falta de sensibilidadepolítica, começou entrando errado nacampanha, sem partidos, sem equipe, as-sessorado isoladamente pelo sr RobertoGusmão. A política é para os políticos ecada vez mais o Estado de democraciasocial exige personalidades não engajadasnos conflitos para dirigir o Estado e enca-minhar soluções do interesse geral.

Mas contra-argumenta-se que a pre-sença solitária do diretor superintendenteda Votorantim representa, precisamente,uma saturação do eleitorado quanto aospolíticos, os quais, depois de se deixaremdominar por 20 anos pelos militares, reve-lar-se-iam incapazes de lidar objetivamen-te com os problemas e de deixar que osinteresses da comunidade se sobreponhamaos próprios interesses deles. Os conflitossituam-se na área política e em torno deproblemas políticos com os quais nada têma ver os eleitores, descrentes da sua possi-bilidade de desempenhar o seu papel queos militares usurparam durante tanto tem-po. Essa fadiga do político propiciaria osurgimento na disputa de figuras como o srAntônio Ermírio de Moraes, que se dedi-cou por mais de 30 anos a gerir suasempresas sem se imiscuir nos conflitospolíticos.

O fato é que a candidatura do empre-sário sensibilizou São Paulo, ameaçandoseus adversários e tornando-se o temacentral de todas as conversas. Há poucosdias, numa reunião social, a senhora deum senador fez o seu pequeno Ibope nafesta e não encontrou uma só mulher quedeclarasse voto em favor de outro cadidatoque não seja o sr Antônio Ermírio. Ospartidários do sr Quércia invocam, em seufavor, não só a sólida estrutura do seupartido no interior do estado, a qual sereflete nas pesquisas, como os fenômenosde instabilidade eleitoral das grandes ci-dades.

Um senador diz: "O Ermírio estácomo o brigadeiro em 1945, todo mundo éa seu favor mas nas urnas votaram nogeneral Dutra".

O fato é que ainda sem partido e semqualquer estrutura de campanha o Sr An-tônio Ermírio continua a disputar o pri-meiro lugar nas listas de sondagem deopinião que enchem os jornais. O candida-to do PT, sr Matarazzo Suplicy, sofreupequena queda, atribuível ao episódio daBahia. Há quem preveja tudo, inclusive acorrida na frente entre os srs Ermírio ePaulo Maluf, o qual trabalha incansavel-mente o interior do estado com o ânimo dequem vai ganhar.

Certo de que os dois turnos serãoadotados, por votação do Congresso oupor decisão do TSE, o que é ainda duvido-

, so, dado o precedente da decisão sobre asPrefeituras, o governador Franco Montorojá diligenciou alianças que assegurem, nahipótese de ninguém obter a maioria abso-luta, a vitória do sr Orestes Quércia.Conversas nesse sentido se deram com ossrs Ermírio de Moraes e Matarazzo Supli-cy, menosprezada que está no Palácio ahipótese Paulo Maluf. Esperando na piordas hipóteses um primeiro lugar, procura ogovernador assegurar-se dos votos do PT edo Ermírio para o seu candidato, nosegundo turno.

Chama-se a atenção no PMDB para ofato de não se registrarem adesões peme-debistas ao sr Ermírio de Moraes. O únicoprefeito que tomou tal atitude, o de Ara-çatuba, teria voltado atrás para não ficarisolado dentro do partido. Os dirigentesdo PMDB estão raciocinando em termosde voto partidário, enquanto os devotosdo sr Antônio Ermírio preferem raciocinarem termos de votos. Na hora da urna, oeleitor, seja qual for sua origem partidária,votaria em Antônio Ermírio. Nesse racio-cínio se assenta em grande parte a campa-nha do empresário.

Carlos Castello Branco

Ulysses volta mas tem

ordem para

se poupar

Brasília — O deputado Ulysses Guimarãesdesembarcou às llh25min, escoltado pela mu-lher, d. Mora. Ela mantivera, antes, contatoscom assessores e amigos do marido, para pedirque o aliviassem da sobrecarga de trabalho evigiassem os horários dos compromissos. MasUlysses chegou a Brasília já como presidente daCâmara.

— Humberto, estou ligando para lhe avisarque estou reassumindo — disse ele, na véspera,por telefone, ainda de São Paulo, ao seu substi-tuto, deputado Humberto Souto (PFL-MG).

Na viagem, acompanhado de d. Mora e dodeputado Airton Soares (PMDB-SP), Ulyssesmanifestou preocupação com três assuntos: arebelião de parlamentares contra o corte dejetons (parte da remuneração paga pela presen-ça em plenário), a sucessão em São Paulo e asmudanças na legislação eleitoral, especialmentequanto à distribuição do horário de propagandagratuita no rádio e televisão e o fim da suble-genda."Se o Congresso não acabar com a suble-

genda, acho que o PMDB deve dar exemplo ànação e não lançar candidatos em sublegenda",disse Ulysses a Airton.

No aeroporto, disse que sua expectativa é deque "o país continue dando grande apoio àreconstrução democrática". Marcou para hojeuma conversa com o presidente José Sarneysobre a interinidade no cargo, que assumirásábado.

Com seu substituto na presidência doPMDB, senador Pedro Simon, e o líder doPMDB na Câmara, deputado Pimenta da Veiga,inteirou-se dos problemas no Congresso e nopartido. Depois informou que tentará conciliaras divergências entre os partidos quanto à distri-buição do horário da propaganda eleitoral gra-tuita.

Quanto à sucessão paulista, insistiu que "adireção regional do PMDB sabe como encami-nhar as coisas", embora no avião tenha dito que'o PMDB deve ir para as ruas imediatamente, eassim popularizar a candidatura de OrestesQuércia.

Montoro agora só aceita

disputar para presidente

São Paulo — O governador Franco Montoroanunciou que pretende disputar somente a Pre-sidência da República e não vai se candidatar àAssembléia Nacional Constituinte, pois perma-necerá no governo até o último dia do mandato.

— Governador de São Paulo é semprecandidato natural do Planalto — afirmou Mon-toro, que vai continuar militando no PMDBquando deixar o governo estadual. Parlamenta-res paulistas alertam, no entanto, que se Monto-ro permanecer no cargo e ficar sem mandato, apartir de 16 de março de 1987, corre o risco deencerrar a carreira política.

Montoro prevê que seu partido será vitorio-so na eleição deste ano e arriscou o prognósticode que "o PMDB deverá obter 40% dos votospara o governo do estado". Ele disse que "osíndices obtidos pela candidatura de AntônioErmírio de Moraes, nas pesquisas de opiniãopública, são fruto de sua presença maciça emTV, rádio, imprensa e nas casas de todas asrevistas do país".

Antônio Ermírio de Moraes disse que de-pende apenas de "acertos finais" sua filiação aum partido — o PTB. segundo assessores — eanunciou que escolherá o vice "em conjuntocom o PFL". O líder do PTB na Câmara,deputado Gastone Righi. depois de se encontrarcom Ermírio, assegurou, no entanto, que aindicação do vice caberá ao prefeito Jânio Qua-dros.

Righi falou por telefone com Jânio (que estána Itália) terça-feira e disse não ter ouvido"nenhuma reprovação" pelo apoio que o PTB

garantiu a Antônio Ermírio. "Todos nós, políti-cos envolvidos na candidatura de Antônio Ermí-rio, não temos nenhuma dúvida de que a indica-ção do vice da chapa caberá a Jânio. Não só porsua força eleitoral, mas porque ele capitaneiatanto o PFL como o PTB." Informou que Jânionão será candidato e se encontrará com AntônioErmírio dia 12.

Com uma grande festa em um dos plcnari-nhos da Assembléia Legislativa, o deputadoPaulo Maluf festejou o ingresso no PDS doscantores populares Nahim e Nílton César, dojurado de televisão Pedro de Lara, do radialistaAfanázio Jazadji —^ que comanda o programapolicial de maior audiência do país, com 1milhão 500 mil ouvintes — e do deputadofederal do PTB Nélson do Carmo.

Maluf calcula que estas adesões lhe trarãomais 1 milhão de votos. À festa compareceramfãs de Lara, Nahim e Nílton César, mas chama-vam a atenção "sacerdotes" — trajando clergy-man — da Rede Nacional de Missões Católicas,paróquia dos católicos renovados, que deixaramo PMDB para ingressar no PDS.

O candidato anunciou que segunda-feiraassinará um protocolo de coligação do PDS como PPB (Partido do Povo Brasileiro) em SãoPaulo, representado pelo radialista Pedro GeralCosta, que comanda o programa radiofônicoHora da Ave-Maria.

Maluf criticou as pesquisas de opinião reali-zadas até agora em São Paulo, considerando que"a verdadeira pesquisa é a da urna do TRE".

mmí

venha vestir acamisa da nossa torcida.

Entrada numerada para todas as partidas" Acomodação sempre em quarto duploExclusivo rotation svstem (o torcedor se desloca junto com a seleção)Traslados entre as cidades de avião' Traslados locais em ônibus de luxo para sua total segurança

DE 3 A 6 DIAS EM PUERTO VALLARTA OU ACAPULCO,

um presente /V1UNDÍ/HEWmMWNNMmi'

//ÍAY/CVI.MIK.-NMAv.Rio Branco. 1 73Gr 904220-2849220-2796EmtraturlBWOM-i

a gouthier•-J turi/moVisconde de PirajáN 550-S/L 222259-2444' Emcratufdoesi^-Ç

MARCARTURISMONiteróiAv Amaral PeixotoN 450-Gr 202'719-9182

tnenuafô-jM

TURISMOAv Ataúfo de Paiva Álvaro Alvim, 48N' 1 35-L| 222239-9448259-8749

EéíoifrawwM

S 707262 7232220-0388EswomMW?

K>flSERMAPITURyS RRuaBeneditinos,N" 10 7o and.223-1242

Emcraiur 0290?y.-«^'

Secretário acha que

câncer

de José Hugo está curadoSão Paulo — O secretário particular do Pela manhã, a refeição constou de chá com

ministro José Hugo Castelo Branco, Flávio torradas; no almoço alimentou-se de sopas,Lara Rezende, divulgou a informação de que, uma de legumes com fígado, a outra de frango,segundo os médicos do Instituto do Coração À tarde, o lanche foi novamente chá com(Incor) e Hospital das Clínicas, o titular da torradas e, à noite, repetiu a sopa.Indústria e Comercio estaria "praticamente José Hugo até agora não perdeu peso ocurado, como aconteceu com o presidente que, segundo Lara Rezende, foi interpretadonorte-americano Ronald Reagan", após a ci- pelos médicos da equipe de Silvano Raia comorurgia a que se submeteu na noite de sábado. sinal de resistência orgânica. 0 ministro rece-José Hugo deverá ter alta no próximo sábado, beu a visita do secretário particular do presi-viajando para o Rio ou Minas Gerais, a fim de dente José Sarney, Jorge Murad e a do gover-descansar por 15, 20 dias antes de reassumir nador do Minas Gerais, Hélio Garcia, quecargo. disse ter gostado da aparência do amigo:

Ontem, o intestino do ministro funcionou — Nem parece que ele foi operado —normalmente e os médicos retiraram o soro. comentou.

Substituto jáBrasília — 0 ministro da Indústria e do

Comércio, José Hugo Castelo Branco, deixoupronta uma minuta indicando o secretário-geral, Luiz André Rico Vicente, para substi-tuí-lo interinamente no cargo, se seu estado desaúde o impedir de retomar as funções emcurto espaço de tempo. A minuta será encami-nhada ao presidente da República caso JoséHugo não retorne em meados de maio, dataprevista por ele próprio para reassumir suasfunções.

A atitude do ministro da Indústria e doComércio é absolutamente inédita. Não existenenhuma legislação específica no Brasil sobrea substituição temporária de um ministro deEstado por motivos de saúde. Esta substitui-ção interina somente ocorre quando o titular

MIC tem 4Brasília — Os principais programas

em andamento no ministério da Indústriae do Comércio são as discussões sobre apolítica industrial, a conclusão de proje-tos do setor siderúrgico, a reformulaçãodo Conselho de Desenvolvimento Co-mcrcial e a reestruturação do Instituto doAçúcar e do Álcool (IAA).

Com o programa de estabilizaçãoeconômica, as metas, os objetivos e aestratégia industrial passaram a ter outroenfoque. As discussões estão em anda-mento. Sabe-se apenas que alguns itens,como a da química fina, serão conserva-dos e outros serão totalmente reformula-dos como, por exemplo, os benefíciosfiscais para o setor.

O setor siderúrgico tem três projetoscm andamento: a Açominas, que entraráem funcionamento a 30 de junho), e acontinuação das obras dos estágios III daCompanhia Siderúrgica de São Paulo(Cosipa) e da Companhia SiderúrgicaNacional.

está indicadoda pasta se ausentar do país ou estiver emcoma.

Enquanto não existe definição sobre oestado de saúde de José Hugo, a situaçãopermanecerá como está. Rico Vicente, enge-nheiro químico de 44 anos, atua como se fosseum ministro enviando ao titular, no hospital,toda a documentação que mereça parecer ouassinatura, através dos malotes da Siderbrásou do Instituto Brasileiro do Café.

Os contatos entre o ministro e o secreta-rio-geral são feitos também por telefone. Foiinstalado um ramal na ante-sala do quarto doministro do Incor e seu secretário particular.Flávio Lara Rezende, transmite a ele as infor-mações necessárias.

prioridadesO Conselho de Desenvolvimento Co-

mercial tem atualmente a delicada funçãode servir de amortecedor entre a indús-tria e o comércio, cujas contradiçõesforam acentuadas com o programa derecuperação da economia.

No momento, a maior discussão téc-nica que se desenvolve no CDC trata daautomação comercial, mais conhecido co-mo código de barras. Segundo Ruy Cou-tinho, presidente do CDC, os principaispontos em exame são os que abordamtemas que dizem respeito à importaçãodos equipamentos. A grande preocupa-ção é saber exatamente que tecnologiaadotar, para que se evite importação desistemas ultrapassados.

A reformulação estrutural do IAAcertamente é um tema obrigatório, difícilde ser conduzido em razão dos diversosinteresses políticos e regionais. Dos seg-mentos que estão sendo revistos peloMIC, este talvez seja o mais delicado e dedifícil solução.

Sarney não

se envolve

em eleiçãoBrasília — O presidente José

Sarney decidiu não participardiretamente da campanha elei-toral para as eleições de 15 denovembro, disse o chefe doGabinete Civil, Marco Maciel.Sarney quer agir como magis-trado, evitando possíveis des-gastes, e confia que a reformaeconômica atuará como pode-roso cabo eleitoral.

A posição equidistante assu-mida por Sarney não impede,contudo, que ele acompanhe asucessão nos estados, que esta-rá definida quando ele retornarda viagem a Portugal, no próxi-mo dia 11.

Fretamento

RIO/ORLANDO/RIOCOM SAÍDAS O ANO INTEIRO

Saídas:MAI. 09-23

JUN.06-20-27 JUL.02-04-09-1116-18-23 AG0.01 -1 5-29SET.12-26 OUT.10-24NOV.07-21 DEZ.05(compras de Natal) 1986.

Nos super modernos Wideboeing 767.

TRANS^BRASIL

o nome faz a diferença30 Kgs de bagagem na ida e na volta.Serviço de bordo em classe executiva eprimeira..Adicional, para primeira classe..Open-bar e cinema a bordo..Sujeito a aprovação governamental.

EEHEEEU

rw

MI<

JORNAL DO BRASIL Polltica quinta-feira, 175/86 ? 1° caderno ? 3

dore^lind]g^ii^o?co^'a'reduqlo^dea^rren'd1- maior tensao. Moacyr Dalla vivia tomando wIlL fc 14546 J | ||

tudo'^um hom^e^que^dte^ J"* it^ 'S

M ^ •*'' " '*»>< 09400 P N X ;as incompreensoes dos dois lados e em busca P.^'51T Km6Al0i " ; %| f% ' ftf 1 QOfl? 7 K Pde umajafcla para o cresccntc desprestigio do ^ todas as rnhas^ completl.0

8Uar3na R R D

Congresso, senador Josd Fragelli cuja decisao Apesar do torn de reclama^ao com que xi < ^ - /' ' ' - !'*1

^IK R Aral^Porwflogre. 36dt cortar os jetons dos parlamentares que nao fala sobre a questao dos jetons, o senador, de h,\ 'r J . .. , J X % aNHk 3° andar — Riocomparecerem as sessoes conjuntas da Cama- fat0 anarenta tranaiiilidade. Mesmn nnanHn Fraeelli sarante aue Droblema dos ietons nao fard com due Derca a tranaiiiliaade ED auanqa da bahia-' ,ra dos Deputados e Senado o transformou, nos colocado diante da insinuaQao de que est4 -ultimos dias, num dos mats assiduos persona- cortando os jetons para usar isso em campanha TDrP _ * * *0 j. - TSSSSSS ¦ ft"gens do noticiino politico. Estou com um polftica, ele nao se exalta. "Nao decidi ainda I 1 VS1 Vlffiar atUaCaO fTWA , Wlmenso abacaxi nas maos , reclama o senador. se me candidatarei de novo ao Senado. S6 •« i -. UhIa WOBR ['Ele diz que a legisla^ao sobre a remunera<;ao quem nao me conhece direitoi.que pode fazer HoS ffl*llT)rtS flP PS»fI11Pt*fl t\ )dos parlamentares c: confusa e se confessa estaacusagao. Sounetodeespanhole por isso gl UpUO UC CBljUCIUd K Jg *?Q X MAM1TTM A MP Icheio de duvidas sobre o procedimento que comDro briea sozinho" 1_ • 11 7? JG*&£%.£%. BJ0&U . .dcve adotar. Mas avisa que esta cstudando ™TS11 i=»™. «l= & K, uma OUe abriga IM legenda \ rifJ..ln r,^ !dias "um^^olusao^Slva"3'3 °S prOXlmOS certeza: parlamentar que nao aparcce no Con- Sao Paulo-OPT pretende combater politicamente, mas' h} m \*1 EXCURSIOMAR! ;„ - , gresso tem que ser penalizado no contrache- com rigor, as tendencias e partidos de esquerda que se ahrioam 'Im __—:aanduicne que. Para ele, o problema 6 saber se um sob sua legenda. A decisao, tomada pela diregao nacional do 8k \1 '

"" ""Antes eu tivessc pcrdido a eleigao para parlamentar que estd no Congresso mas nao partido, nao trard, segundo o secretario-geral, Francisco Wef- " —* AS TRfiS GRANDES DA EUROPA (

Lucena", comcnta o senador Fragelli. Ele se ®m. P'en®no P°"e ^ wnsaei-ado ausente. Ha fort> "um clima de perseguiqao ou temor". Mas o acesso de 17 dias visitando: Londres - Paris - Roma . ,

rcfere a derrota que impos, por apenas um ol""^s> » integrantes dessas tendencias & diregao partidSria passara a ser - Hotels de 1? categoria - cafe da manhs - guias locals ,voto de diferenga, ao senador Humberto Lu- as sessoes que nao tivessem no quorum mini- controlado. > esnecialiyarfn^ - Traclartn's - Prccos no, nessna I'ccna (PMDB-PB), na clcigao para a presiden- !P0 e scx os deputados e senadores. Os partidos e movimentos existentes no PT sao: PCBR wW4^AA4fl|RM^^P.Acrca US'1 1.248 socia do Senado, no im'cio dc 1985. Lucena era Dessa forma, mesmo aqueles que foram a (Partido Comunista Brasileiro Revoluciondrio), PRC (Partido j|||^^HBBB^fflBKP.Terrcstrc (Apto. Duplo) uss xio.oo ftido como virtual vitorioso, mas na ultima hora plenario, tiveram redugao de rendimentos. Revolucionario Comunista), DS (Democracia Socialista), MCR • SUICA. CRU7FIRO NO RFNO F HOLAND<\urn gnipo de senadores mais proximos ao Sutad^

pr°ocmm para Rhev°luPionfri°)'.Socia- dias visitando: Londres - Zurique - Lucema - Born a :falecido presidente Tancredo Neves — conhe- »enduuru» c ucpuiauos que o procuram para lista, Causa Operanae Liberdadee Luta (Libelu). N6s jamais ^^ _ .. r> i u • i"

cido como monobloco — trabalhou pelo nome dizer que, com o corte dos jetons um ter$o, discutimos formalmente com eles para decidir sobre qualquer ~ Zermatt — Basdeia — Strasburg — Riidesnem ^ |tde Fragelli. em media — nao terao condi^oes de se reele- coisa", ressalta Weffort. r— Rotterdan - Amsterdam- Hoteis de 1. categoria - cafe ;"Se tivesse perdido, as coisas estariam 8^r' E uma pressao grande em cima de mim . Ate o caso do assalto da Bahia, as correntes de esquerda MsE*4 \ man'1^ — rcfei?oes — guias locais especializadosmais tranqiiilas para mim", diz Fragelli. "Ima- Ele lembra que a Constituiqao e os regimentos dentro do PT disputavam os cargos de direqao do partido em traslados - Pr^os por pessoa p.Acrca USS 1.273,00 j!ginc um sandui'che: de um lado, estao meus internos sao contraditorios a respcito da todos os m'veis. Agora, os petistas deverao formar chapas pnro- P.Tcrrcstrc (Apto. Duplo) USS 1.793,00 . |colegas, muitos classific indo de demagogico questao. sangue — isto e, sem membros representantes de outras .mici ^'5*^37113677" "f—-t— ~ jjcorte dos ietons. De outro, voces da imprensa, , _

"°r lsso' a,c c'1®Bar a uma conclusao correntes — para a disputa dos diretorios distritais e municipals. .14 torismodo ^l_LL-r Ij P®J~ SEAGULL [,a opiniao publica cm gsral, cobrando a morali- definitiva sobre o assunto, Fragelli ja dccidiu "O comportamento das tendencias e partidos poli'ticos que bra^lhw, Y{/b?ImoIto^ 286- s/i" 20° Tei.:a5-4649 sis' u"3""1

. ¦ia^ao do Legislativo. No meio, como 0 quciio 5-uc na° presidird mais nenhuma sessao do se abrigam no PT e, na sua aqao politica, mais ou menos s/' 2°' R-Santa Luzia,799-Gr.*02 _R.ccrquoiroDaiuo.i6 a'||.?%o242i».B7fi70p0li11e 0 presunto fico eu". a^mcaT'tevo lllnn«n«Zerlifi^kUmmCr,p?,U, f-h^n ' deS'aCa ^e-f?rt' S^eund° ele-. correntes como a SMaFIATWn • M8SW11.S SiyiBRftfu'H Mrtfii.Bg.-n.al UnnftTIIR - n?ain.nnittJ '

Diante de uma mesa chcia de estudos tun<;ao, tcve discussoes dificeis com seus Libelu, Democracia Socialista, Causa OperanaeConvergencia -'iareceres juridicos sobre a questao dos jetons, colegas e precisou ouvir muito desaforo. Ele Socialista possuem metodos parecidos, pois revelam claramente •ele avisa que vai procurar 0 presidente da entende que 0 ideal scria uma mudan^a na suas posi^oes atraves de seus jornais, peri6dicos e locais. ^

A VENDA DESSAS EXCURSOES .Camara, deputado Ulysses Guimaraes, e as Constitui^ao, para que os parlamentares rece- Nenhuma delas, porem, disputa os cargos de dire^ao como sbS— E EXCLUSIVA DAS AGENC1AS DE TURISMO ACIMA•>rincipais liderangas do Congresso, para tirar bessem uma boa remuneragao, pordm sujeita facqao. Seus componcnte sao orientados para que disputcm BRITISH AIRWAYS jAiiirmvanmmtodas as duvidas e tomar uma decisao defini- a ,conto "e Imposto de Renda, como todo individualmente os postos de diregao como simples militantes CRIACAO E PLANEJAMENTO- ^6lr\ T0USS nnsTivi^"'.tiva. mundo. petistas. :f_ v"" '

Acha que ate 0 final da prtixima scmana "Mas isso s6 com a aprovagao dc uma Ja partidos como 0 Partido Revolucionario Comunista iera condiQoes de anunciar a decisao sobre os cmenda, o que considero impossivel este ano. preocupam a diregao nacional em virtude de sua triplicidade de -wririrk i » m /T\ r> /\ >V^7'V^->fcvi )jetons. Por isso, vou tra$ar uma norma que seja accita comportamento, explica Weffort. O PRC, que tem influencia i V | 1/ A jwlf | «/ \Tkj i

Ate agora, toda essa preocupagao tem por todos e de condigoes de funcionamento ao notadamente no Nordeste, aldm de trazer seus militantes Y E\r% i" SVzO 'v/_ .influido pouco nos habitos do presidente do Congresso. E a unica sai'da", conclui. comprometidos com sua pr6pria legenda e orientacao, atua em I flfeOl in ¦&!-} fi a .Jdois partidos legais: o PT e 0 PMDB. I \IS\1 Ell fi. Ef iU^7Jr V

m ~Tk ~M~*\ CI t / O PRC foi advertido pela diregao nacional do PT, porque Ifl&AsfeA K A k! 8£\ •'

Ubstrucao do rUb mantem k\k/v daiau -^1 \

A a?ao do PCBR acusado dc dois assaltos a banco na Duas 6,imas 0P°rtunidadra dc voce conheccr o Oricntc dc /1 * , " Bahia, continuasendo uma inc6gnita para a direcao nacional do «ma m^cira sofcticada, Mvidu^da, mais barata e amda, / '\-

If! J nrniPtn* ^PTTI, nntnCCIO Fr. "Eles negam ate a existencia dopartido para n6s do PT", acrescmo no pre9o. conheccr Undre, / . •

JLUS JJI

UJWUV OCffl/ UUL U/^ U/17 obscrva Weff^rtj dizendo ainda que QS mili[ante' . ORIENTE EM TODO seu explendor \ /D T r, 1 • - • J n- c . , desse partido que OS petistas conseguem identificar. -29 dias visitando: Londres - Dellii -Agra - Jaipur - Hong Kong VBrasilia — Desde o inicio do ano, quando na Camara. Entre estes projetos, cita o das v M F b Guangzhou - Beijing - Toquio- Nikko - Kamakum .

o PDS resolver obstruir a votagao de todos os prerrogativas parlamentares e da criagao do - Hakone - Kyoto - Nara - Osaka.projetos que chcgam ao plenario da Camara estado de Tocantins, desdobrado de Goi3s. rTl anji n rfllP Mft • lloteisdc l? Categoria ^dos Deputados, 189 projetos de lei — recorde O deputado garante que na verdade "o U33al U 4 ^ | • Cafe da manhll - Assistencia de guias locais - Pcnsao complcta na Ijabsoluto na hist6ria da casa — aguardam que PDS estS prestando um servigo ao pats, pois CI' y China - Traslados Ihaja ntimero suficiente de deputados para nem 10% dos projetos que esperam vota^ao uUl SO 20V6riiar3 ffllftlTI ojnglaterra-tailAndia-china-itAua ,votaqao. servem para qualquer coisa". Se a qualidade . , , - 27 dias visitando: Londres - Bangkok - Hong Kong - Guangzhou -

Ate agora, a Camara s6 realizou seis dos projetos 6 duvidosa, a quantidade impres- tlVPI* JlTlfklfk nPltl amnln . u l, .a , Bc^lls-Romavotaqoes. Nas demais oportunidades em que siona Aldm dos 189 oroietos oronlos oara ClIJUlU Utlll dlllUlO • Hoiclsde I.catcgona , '=„ Dr\C w. rtit-ii. uus io^ projcios prontos para * . , , , A • Cafe da manlia - Avtistencia i!c guias locais - pensao complcta wt China a.

, , , , !f!i P ?lf ' as vezes votaqao em plen^no, hd mais 17 aguardando Brasilia — Depois de almotjar duas vczes em menos de 15 - Traslados <Sauxiliado pelo PDT e o PT, apontava que nao votaqao, 1.907 esperando para entrar na or- dias com o deputado NCIson Marchczan (PDS-RS) e reunir-se * ,navia ntimero suficiente de deputados para dem do dia e 7.570 tramitando nas comissoes. duas vczes esta semana com o senador Pedro Simon (PMDB- I GUA^]}m I 0Q LATtTOUR'S I ??BJTURISMO fsessao. Ainda existem 145 propostas de emenda a RS), o ministro da Justiqa, Paulo Brossard, considera que estfi «« d«m a. Roch« is - turismo Jjiisgj® gbs mm SOLUM/^TOUR ¦¦ 'E um direito nosso, o PMBD e o PFL Constituiqao prontas para a votaqao. proxima a formaqao da frentc gaucha para a disputa do govemo Copacabana esqummv so bunco a, ,on »

tem que colocar seus deputados em plenSrio", ni»enh«:tr.i<>5<» do estado. Somente um candidato apoiado pela maioria dos PABX 235-3275 tel.:221 5644(pabx) tel.: 224-9455 t0i.: 262 8720 (pabxi. jjdiz o lider do PDS, Amaral Neto. Irritado com , ^esousiruvau partidos podera "repor a governabilidade no Rio Grande do 'IWl t n'WMM'li ¦

a situagao, o lider do governo, Pimenta da "E uma situa<;ao lament^vel", diz o depu- SuL", disse Brossard. ww w«wi.t..ii. impil.'.»i|i..jiiljib'Veiga, promete reunir nos proximos dias nu- tadoPimenta da Veiga. "E um desse rvi?o ao A arrecadaqao do estado e insuficiente para pagar AVENDA DESSAS s^gggHggj||gyg|||mero necessario de deputados para desobs- pais", concorda o lider do PFL, Jos6 Lourcn- funcionalismo e esta situagao, segundo o ministro, demonstra Elr" EXCURSOES £ EXCLUSIVA DAS AGENCIAS DE TURISMO ACIMA~ •truir a pauta de vota?ao. 50. De fato, este ano a Camara trabalhou que se nao houver uma frente 0 vencedor das eleiqoes nao tera

Artifido - Beitish airwaysrara votar um projeto de lei sao nccessa- numero necessario de deputados para aprova- sobre a participacao do PDT gaiicho na frente, "se ele quiser". |nos pelo menos 240 dos 479 deputados. Mes- gao de projetos. Isto aconteceu com o progra-

'mo quando este ntimero nao esta em plendrio, ma de estabiliza^ao economica, a autoriza^ao ;o regimento permite a votagao por liderancas. para a viagem do presidente Sarney a Portu-Mas isto s6 acontece quando os partidos gal, a conccssao do titulo de presidente hono-concordam, em consenso, com a aprovaqao do rario a Tancredo Neves, a confirmatjao do 1° I I 0 ^, 10 Bjprojeto PMDB c PFL juntos tem hoje 343 de maio como feriado e a negativa de licenca |U A Adeputados, mas sao poucos os que ficam em para que dois deputados fossem processados. ¦bMb Wal BBrasilia. O principal argumento dos proprios O deputado Amaral Neto £ um deles. I H W| V IvWslil I l%F MVvllliw#

aUS6nCia ^ .

camPanha O deputado Pimenta da Veiga diz que o ¦ ¦eleitoral aue ja comecou nos estados. Dnc „ . n , „, c. 6 , ^ i

Desta foirna, os partidos de oposiqao se esta inflexivel. Eleconcorda que autilizamde todos os artificios para impedir que obstru?ao 6 um artiffcio Icgltimo, mas reclama . .os projetos de interesse do governo sejam 9ue 0 mai°r partido de oposi^ao "tem feito ^votados. O mais comum destes artificios 6 uma °bstm<jao nao seletiva". Quanto aos «* "• >,. |venficac;ao dc quorum, ou seja, a contagem do outros partidos^, especialmente PDT e PT,

'

deputados tem discursado muito e votado Comou sem negociatjao, olider do gover-

resume o deputado Amaral Neto. Ele diz que tados dos dois partidos a Brasilia. A intengao

aprovaqao dc alguns projetos de interesse do concentrado de votaqao nos dias 6, 7 e 8 de

Recife — Depois de ter adiado por 24 tura suprapartid^ria ao governo, envolvendo ^ ^

horas sua viagem a Pernambuco — tevereceio uma coligagao que, alem do PFL e PDT, r t \I ---**•

La\WBKl:' ;de que sua chegada fosse ofuscada pelo jogo incluiria o PTB e os descontentes do PMDB _ _ _ _da selegao brasileira — o deputado Fernando (moderados e o ex-senador Marcos Freire). ""O* ..> T

com os que defendem sua Candida- h^ dois dias apoiar Lyra, caso o PFL nao »^**A ^ /

Lyra Iera encontros com o governador tura pr6pria a governador. Mas Lyra considera | V»Roberto Magalhaes e o vice-governador Gus- importante, tamb6m, a conversa com Gustavo ( Wv—1 ''' 1|| ytavo Krause, ambosdo PFL, ecom a comissao Krause, que deve assumir o governo do estado ^ ^ x , Wiy^vSMBy.cxecuiiva do PDT. Pretende lestar, segundo dia 14 de maio, para completar o mandato de -s I

Condominio pode OOIUI reseresolvemosto-levar a resultados UUIfl Dvllw dos os problemas.problematicos, se nrAI II TAIlflC • inclusiveos do Con- \nao houver o apoio MUUO gelamento, pres- !

doran Wfinea'T eft |T| PROTEST j^da luridica^eni Hoje a gente td cluerendo mais * Vue voci PeSue no P^ado. jornal do brasil

ciente. Nos opera- I I J cobra.nga e Assessor la tempo integral. Isso mesmo! Reuna todo o seu equipamento de lazer e va <^namrmos uma assesso- 1 vM av'coSfena 9/8 ORtz cene luta. Nos desejamos que voce se divirta ate cansar. :

Oil Sobreloja 208/211 tOO'DDyD oeominhacsrto.

JIliança da BahiaCapitalização s.a.SEDE: RIO DE JANEIRO' RJ.C.G.C. 15.138.043/0001 -05.

Política quinta-feira, l°/5/86 ? Io caderno ? 3JORNAL DO BRASILBrasília — Foto de José Varella

Fragelli busca fórmula

para moralizar

jetonsSORTEIO DEABRIL DE 1986

Planos Planos01 e02 03 a 08

10621 0 0 Q

Ricardo Pedreira

Brasília — De uni lado, deputado e sena-dores indignados com a redução de seus rendi-mentos. De outro, uma opinião pública atentae contrária ao pagamento de jeton aos parla-mentares que faltam às sessões. No meio dissotudo, um homem que se diz amargurado comas incompreensões dos dois lados e em buscade uma saída para o crescente desprestigio doPoder Legislativo.

Essa é a atual imagem do presidente doCongresso, senador José Fragelli, cuja decisãode cortar os jetons dos parlamentares que nãocomparecerem às sessões conjuntas da Câma-ra dos Deputados e Senado o transformou, nosúltimos dias, num dos mais assíduos persona-gens do noticiário político. "Estou com umimenso abacaxi nas mãos", reclama o senador.Ele diz que a legislação sobre a remuneraçãodos parlamentares é confusa e se confessacheio de dúvidas sobre o procedimento quedeve adotar. Mas avisa que está estudando afundo o problema e promete para os próximosdias "uma solução definitiva".

Sanduíche"Antes eu tivesse perdido a eleição para o

Lucena", comenta o senador Fragelli. Ele serefere à derrota que impôs, por apenas umvoto de diferença, ao senador Humberto Lu-cena (PMDB-PB), na eleição para a presidên-cia do Senado, no início de 1985. Lucena eratido como virtual vitorioso, mas na última horaum grupo de senadores mais próximos aofalecido presidente Tancredo Neves — conhe-cido como monobloco — trabalhou pelo nomede Fragelli."Se tivesse perdido, as coisas estariammais tranqüilas para mim", diz Fragelli. "Ima-ginc um sanduíche: de um lado, estão meuscolegas, muitos classificando de demagógico ocorte dos jetons. De outro, vocês da imprensa,a opinião pública cm g;ral, cobrando a morali-iaçào do Legislativo. No meio, como o queijou o presunto, fico eu".

Diante de uma mesa cheia de estudos e'lareceres jurídicos sobre a questão dos jetons,ele avisa que vai procurar o presidente daCâmara, deputado Ulysses Guimarães, e as'irincipais lideranças do Congresso, para tirartodas as dúvidas e tomar uma decisão defini-tiva.

Acha que até o final da próxima semanaterá condições de anunciar a decisão sobre osjetons.

Até agora, toda essa preocupação teminfluído pouco nos hábitos do presidente do

UMA NOBRE

x MANEIRA DE . .

vX EXCURSIOMAU!

aifoeo»22^

Obstrução do PDS mantém

189 projetos

sem votação

Duas ótimas oportunidades de você conhecer o Oriente deuma maneira sofisticada, individualizada, mais barata e aindaí •sen. acréscimo no preço, conhecer Londres.

ORIENTE EM TODO SEU EXPLENDOR29 dias visitando: Londres - Delhi -Agra - Jaipur - Hong Kong -

Guangzhou - Beijing — Tóquio- Nikko - Kamakura- Hakone - Kyoto - Nara - Osaka.

Hotéis de 1 ? CategoriaCafé da manha - Assistência de guias locais - Pensão completa naCliina — Traslados

o INGLATERRA - TAILÂNDIA - CHINA - ITAUA27 dias visitando: Londres - Bangkok - Hong Kong - Guangzhou -

Beijing - RomaHotels de 1? categoriaCafé da manha - Assistência de guias locais • pensão completa na China- Traslados

na Câmara. Entre estes projetos, cita o dasprerrogativas parlamentares e da criação doestado de Tocantins, desdobrado de Goiás.

O deputado garante que na verdade "oPDS está prestando um serviço ao país, poisnem 10% dos projetos que esperam votaçãoservem para qualquer coisa". Se a qualidadedos projetos é duvidosa, a quantidade impres-siona. Além dos 189 projetos prontos paravotação em plenário, há mais 17 aguardandovotação, 1.907 esperando para entrar na or-dem do dia e 7.570 tramitando nas comissões.Ainda existem 145 propostas de emenda àConstituição prontas para a votação.

Desobstrução"É uma situação lamentável", diz o depu-

tado Pimenta da Veiga. "É um desserviço aopaís", concorda o líder do PFL, José Lourcn-ço. De fato, este ano a Câmara trabalhoumuito pouco. Só em seis oportunidades-houve-acordo de lideranças ou foi conseguido onúmero necessário de deputados para aprova-ção de projetos. Isto aconteceu com o progra-ma de estabilização econômica, a autorizaçãopara a viagem do presidente Sarney a Portu-gal, a concessão do título de presidente hono-rário a Tancredo Neves, a confirmação do Iode maio como feriado e a negativa de licençapara que dois deputados fossem processados.O deputado Amaral Neto é um deles.

O deputado Pimenta da Veiga diz que oPDS "está inflexível". Ele concorda que aobstrução é um artifício legítimo, mas reclamaque o maior partido de oposição "tem feitouma obstrução não seletiva". Quanto aosoutros partidos, especialmente PDT e PT,Pimenta e José Lourenço acreditam que aobstrução poderá cessar a partir de negocia-ções.

Com ou sem negociação, o líder do gover-no promete que vai fazer a Câmara funcionarnos próximos dias. Ele anuncia que está emcontato com o PFL para convocar os depu-tados dos dois partidos a Brasília. A intençãode Pimenta da Veiga é realizar um esforçoconcentrado de votação nos dias 6, 7 e 8 demaio e depois nos dias 20, 21 e 22.

Brasília — Desde o início do ano, quandoo PDS resolver obstruir a votação de todos osprojetos que chegam ao plenário da Câmarados Deputados, 189 projetos de lei — recordeabsoluto na história da casa — aguardam quehaja número suficiente de deputados para avotação.

Até agora, a Câmara só realizou seisvotações. Nas demais oportunidades em quese tentou votar algum projeto, o PDS, às vezesauxiliado pelo PDT e o PT, apontava que nãohavia número suficiente de deputados para asessão."É um direito nosso, o PMBD e o PFLtêm que colocar seus deputados em plenário",diz o líder do PDS, Amaral Neto. Irritado coma situação, o líder do governo, Pimenta daVeiga, promete reunir nos próximos dias nú-mero necessário de deputados para desobs-truir a pauta de votação.

ArtifícioPara votar um projeto de lei são nccessá-

rios pelo menos 240 dos 479 deputados. Mes-mo quando este número não está em plenário,o regimento permite a votação por lideranças.Mas isto só acontece quando os partidosconcordam, em consenso, com a aprovação doprojeto. PMDB e PFL junlos têm hoje 343deputados, mas são poucos os que ficam emBrasília. O principal argumento dos própriosdeputados para esta ausência é a campanhaeleitoral que já começou nos estados.

Desta forma, os partidos de oposição seutilizam de todos os artifícios para impedir queos projetos de interesse do governo sejamvotados. O mais comum destes artifícios é averificação de quorum, ou seja, a contagem donúmero de deputados ein plenário, para sedeterminar se há gente suficiente para votar osprojetos. Com a ausência generalizada, osdeputados têm discursado muito e votadopouco."Enquanto não nos derem o que nósqueremos, eles não terão o que querem",resume o deputado Amaral Neto. Ele diz queo PDS quer forçar o governo a negociar aaprovação de alguns projetos de interesse dopartido e por isso está obstruindo as votações

GUANATURTUHItMORua D«m d* Rocha 16 - ACopacabanaPABX 235-3275

EMBRÀTUR 00361-0041 6

LATtTOUR'SXQ? TURISMOR doCnma6ií'ind»i

TEL.: 221 5644 (PABX). mmimamin

JUifâ TURISMORUASA0J0SE 90GRS 909910

ESOUiNA AV flO BRANCOTEL.. 224-9455¦MM ,M

SOLUNA TOURA». Nilo PK«ok 158 Or. 1011Tol.: 262 8720 (PABX).^aaMumudaq-

IJQ4/? 00 4VS

Lyra procura

alianças com

PFL e PDT em PernambucoRecife — Depois de ter adiado por 24

horas sua viagem a Pernambuco — teve receiode que sua chegada fosse ofuscada pelo jogoda seleção brasileira — o deputado FernandoLyra desembarca em Recife hoje às 11, paraconversar com os que defendem sua candida-tura a governador.

Lyra terá encontros com o governadorRoberto Magalhães e o vice-governador Gus-tavo Krause, ambos do PFL, e com a comissãoexecutiva do PDT. Pretende testar, segundorevelou a um amigo, o alcance da sua candida-

tura suprapartidária ao governo, envolvendouma coligação que, além do PFL e PDT,incluiria o PTB e os descontentes do PMDB(moderados e o ex-senador Marcos Freire).

O governador Roberto Magalhães admitiuhá dois dias apoiar Lyra, caso o PFL nãochegue ao consenso em torno de uma candida-tura própria a governador. Mas Lyra consideraimportante, também, a conversa com GustavoKrause, que deve assumir o governo do estadodia 14 de maio, para completar o mandato deMagalhães.

CONDOMÍNIO

COM BONS

RESULTADOS

FT1PROTEST

0 dia-a-dia doCondomínio podelevar a resultadosproblemáticos, senão houver o apoiode uma administra-dora idônea e efi-ciente. Nós opera-mos uma assesso-

ria com computado-rese resolvemos to-dos os problemas.

, inclusiveosdoCon-gelamento, pres-tando ainda assis-tência jurídica emtempo integral.

Tel.: 255-6696

Hoje a gente tá querendo mais é que você pegue no pesado. jornal do brasilIsso mesmo! Reúna todo o seu equipamento de lazer eváàluta. Nós desejamos que você se divirta até cansar.

Cobrança e Assessoriade Imóveis Lida.Av. Copacabana 978Sobreloja 208/211

Ml

Hoje 6 dia de pegar

no pesado.= ]

••• •

Hoje a gente td querendo mais e que vocepegue no pesado. jornal do brasilIsso mesmo! Reuna todo o seu equipamento de lazer eva wnmr :luta. Nos desejamos que voce se divirta ate cansar.

O comtnha csrto.

t,.

Rafael afirma que

Nelson nao e

Brasilia — "Nenhum politico como popularidade em favor do presidentc Jo-

c^cvidcntemcntc, sua candidatura Brizola destacada por ele como um ^

Darcy acha resultado "muito engraqado" Cesar Maia passou dia lendo

IVAPARAAPOLEPOSITIONCOMSENNaS

B E PIQUET NOS GP^S HA F0RMULA1! N

[I -ACAPITALTURconvidou MIHALV HIDASY p»———— i i |JLm ' Diretor do GP do Brasil para acompanhar lodos os /C£jrJf OP DE MONACO PARTIDA DE RIO/SAO 08 MAI |IRJ-^grupos queiraoaos GP'Sem 1986. fOMi 11 MAI0 CHEGADAaRIO/SAO 13MAI m11 A PROGRAMAQAO BASICA CONSISTIRA DE: CZ PU¦1 • Grupos exclusivos de apenas 20 pessoas K&Zf GPDABtlGlCA PARTIDA DE RIO/SAO 22 MAI InJ • Partidas garantidas /QM* 25MAI0 CHEGADAa RIO/SAO 27 MAI iff• Saidas nas 5.isa noite tJL PU|f|: • Fim deSemana + 2 dias uleis apenas ft&TCIf GP DO CANADA PARTIDA DE RIO/SAO 12JUN |iniC* 9 ^adas nas 3.5 pela manha tQK*J 15 JUNHO CHEGADAa RIO/SAO 17JUN ITt J ;»Trasladosentreosaeroportosehol6is f^CMJ • BB|

B' - Tr°JI!lddoes de iia'/lof.a "para

ol aulbdromos ^ fjfcf SadHSSHS Iuun 0n •Ludares'del.'classe nas corridas ZZJUNHD CHEGADAa RIO/SAO 24 JUN g"|Lfl • Seguro de assistGncia m&iica EI _ ftd¦ fifoQf GP DA FRANQA PARTIDA DE RIO/SAO 03 JUL |CONSULTE-NOS SOBRE EXTENSOES 0PCI0NAIS Jgffl 0BJULH0 CHEGADAa RIO/SAO 08JUL

Ifl ^^^Xca^^^d^idualmentereifti?izamio^arifase'S fc&fiO OP DA INGLATERRA PARTIDA DE RIO/SAO 10 JUL NN normairpontoapoM.'. l&jE 13JULH0 CHEGADAa RIO/SAO 15 JUL

|flIn - k&Xf GP DA ALEMANHA PARTIDA DE RIO/SAO 24 JUL 11PU ^tX&J 27JULHO CHEGADAa RIO/SAO 29 JUL m

InkfeMf \ 20 KfoPI GPDAHUNGRIA PARTIDA DE RIO/SAO 07 AGO HIn| Plffl 10 AG0ST0 CHEGADAa RIO/SAO 12AG0 m

Km GP DA AUSTRIA PARTIDA DE RIO/SA014 AGO |i™ ^*1L P&J 17 AGOSTO CHEGADAa RIO/SAO 19AG0 m

Wkir AI Ajcf GP DA ITALIA PARTIDA DE RIO/SAO 04 SET flF| - \fHu0 07 SETEMBRO CHEGADAa RIO/SAO 09SET

|ff~' 'NFORMAQOES E INSCRIQOES: yfcjjr# GP DE PORTUGAL PARTIDA DE RIO/SAO 18 SET Hi-» i*-. I*. ¦ .-» ffl&J 21 SETEMBRO CHEGADAa RIO/SAO 23SET jfl

[ ITufl§MO^AMAQENSLTn« k^tCf GP 00 MEXICO PARTIDA DE RIO/SAO 09 OUT MlfGfW 12 OUTUBRO CHEGADAa RIO/SAO 14 OUT felfl

[J Rua da Quitanda, 19 - Grupo 207 • Rio ^0<J^ l-PJ

f Tel.: (021) 221-2100 EMBRATUR.n: OQT50-00-41-1 —In

Fotos de Evandro Teixeira

—-írc-x.

><*** -pisPx* ***<*/*>

GP DA BÉLGICA25 MAIO

GP DO CANADÁ15 JUNHO

ITURISMO E PASSAGENS LTDA.

4 ? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86 PolítÍCfl JORNAL DO BRASIL

Rafael afirma que

Nélson não

/

e o candidato definitivo

ürasQia — "Nenhum político comoNelson Carneiro tem posição inarredávelc, evidentemente, sua candidatura não éirreversível. Seu nome foi indicado e estásendo'objeto de pesquisas e consultas",afirmou o ministro da Previdência e As-sistência Social, Raphael de Almeida Ma-galhães, depois de ler a pesquisa doIbofie publicada no JORNAL DO BRA-SIL,' atribuindo 25,4% — a maioria — dapreferência do eleitorado carioca pelo ex-debutado Wellington Moreira Franco pa-ra suceder o governador Leonel Brizola.

, Embora ressalvando que o senadorNelson Carneiro, "no momento, é amelhor opção dentro do partido", o mi-nistro admitiu que há tempo e disposiçãopara novos entendimentos no Rio. Ele-gante com Moreira Franco — "ele não foiderrotado no partido, apenas decidiu nãoconcorrer com Nelson Carneiro" — Ra-pt\ael de Almeida Magalhães insistiu queo PMDB continua tendo três opções paralançar ao governo: Moreira, Nelson e ojornalista Artur da Távola.

1 Como Nelson detém a segunda colo-cação na preferência do eleitorado —14,20% de acordo com a pesquisa —, oministro lembrou que ainda falta muitotempo — sete meses — para as eleições,o que torna a consulta "eventual". Ape-nas a enorme vantagem nos índices de

popularidade em favor do presidente Jo-sé Sarney sobre o governador LeonelBrizola foi destacada por ele como umdado que deverá prevalecer.

PDT e PFLAs alterações no quadro político do

Rio deverão abalar também o PDT. Ra-phael de Almeida Magalhães admitiu queo deputado José Calagrossi, candidato aogoverno pelo PDT, embora não tenha asimpatia ou o apoio de Brizola, vemconversando com o PMDB. O coordena-dor da bancada estadual do PMDB,deputado Átila Nunes, revelou em Brasí-lia que Calagrossi admite trocar a compa-nhia dos pedetistas pela dos pemede-bistas.,"É claro que estamos conversandocom o Calagrossi, porque está se vendoque tem gente, querendo deixar o PDT",disse Raphael.

Arredio em relação ao PFL — "osentendimentos não estão terminados" —o ministro preferiu ignorar a informaçãode que o presidente do partido no Rio,empresário Sérgio Quintella, se lançarácandidato. Disse que pretende observarprimeiro de que forma se dará o lança-mento. O PFL quer indicar o vice nachapa de Nelson Carneiro, mas o PMDBnão se dispôs, até agora, a atendê-lo, poispretende indicar para um de seui filiados.

Senador acha que 2o lugar

não o afastará da disputaO senador Nelson Carneiro, virtual

candidato do PMDB ao governo do esta-dq, disse que o fato de ter aparecido emsegundo lugar na pesquisa do Ibope, bematrás de seu companheiro de partido,Moreira Franco, não significa que haverámodificações no processo de escolha docandidato pemedebista.

; — Dois segmentos do partido, osprefeitos e os deputados federais, já semanifestaram apoiando o meu nome.Más continuamos ouvindo as bases doPMDB. Agora mesmo os diretórios estãosehdo consultados. Formamos um parti-d({ democrático e, no final, não haverávencidos nem vencedores. O PMDB esta-rá* unido, até porque Moreira Franco,ainda hoje, me assegurou que não quersei candidato.

; O senador disse que o resultado dapesquisa do Ibope "foi ótimo porquemostrou como a oposição à atual situaçãotem respaldo popular".— Os candidatos do PMDB, mais odeputado Álvaro Valle, do PL, que tam-bém é oposição, alcançaram índices mui-to superiores aos de todos os represen-tantes do PDT somados. Isto prova que opovo do Estado do Rio de Janeiro quermudanças. E as mudanças virão no dia 15dé novembro.

Nelson Carneiro voltou a defender aaliança com o PFL e com os partidos deesquerda, garantiu que ainda não convi-dou o deputado José Colagrossi, do PDT,para ser vice em sua chapa, e considerouo deputado Álvaro Valle, do PL, um viceque honraria qualquer candidato. Masnão vai convidá-lo.

Quanto às conversas com o deputadoColagrossi, Nelson Carneiro assegurouque não vê o deputado do PDT há muitotempo, por isso não tem conversado comele sobre acertos políticos. Mas o próprioColagrossi declarou que se encontroucom Nelson Carneiro duas vezes nosúltimos dias.

PFLO presidente do Partido da Frente

Liberal do Rio, Sérgio Quintela, disseque a pesquisa "é uma fotografia longede ser definitiva, pois a campanha eleito-ral ainda não começou, e parece refletirmais o impacto de campanhas ante-riores".

— Só consigo explicar assim, porexemplo, o índice tão baixo alcançadopelo vice-governador Darcy Ribeiro. Nãoacredito que o candidato do PDT, sejaele quem for, tenha apenas pouco maisde 7% dos votos no Rio de Janeiro.

As razões que atrapalham

o campeão de popularidade

Henrique José Alves

Se Wellington Moreira Franco é nomomento o campeão de popularidade noRio de Janeiro, como demonstrou a pes-qúisa do Ibope, por que o seu partido, oPMDB, não fez dele seu candidato aoPalácio Guanabara? Ou, então, por queele, apesar de seu indiscutível cacife elei-tòral, não é o candidato mais temido pelogovernador Leonel Brizola e o PDT?

É fácil a resposta. Ao contrário doque pode parecer à primeira vista, não éporque Moreira carece da maioria dosvòtos dos delegados do PMDB que esco-llferão, em convenção regional ainda semdata marcada, o candidato do partido agovernador. Se fosse à luta contra osenador Nelson Carneiro, provavelmenteMoreira sairia vencedor, na fria lógicadòs votos controlados por velhos caciquespolíticos do interior.

'• O problema é que, em primeiro lu-gar,. paira sobre a cabeça do ex-prefeitode Niterói o fantasma da vulnerabilidade.De todos os candidatos ele seria o maisvulnerável aos ataques de Brizola, deacordo com a avaliação reinante noPMDB do Rio de Janeiro. EnquantoNelson Carneiro tem contra si o peso deseus 76 anos de idade, Moreira sabe quedontra ele serão usadas três armas degrosso calibre: sua passagem pelo PDS, o

Darcy acha resultado "muito engraçado" César Maia passou o dia lendo o jornal

Darcy fica

alegre com problemas

Só uma coisa na pesquisa do Ibope,feita com exclusividade para o JORNALDO BRASIL, encheH "de alegria" ovice-governador Darcy Ribeiro: o fato deos eleitores estarem preocupados com omenor abandonado (38,9%) e a educação(28,6%), respectivamente os 2° e 4o itensmais lembrados."Fico feliz, porque os CIEPs sãofeitos justamente para educar criançascarentes e receber menores abandona-dos. A própria educação integral, dasoito horas da manhã as cinco da tarde jáevita a marginalização social de muitascrianças", disse Darcy, admitindo que oprograma especial de educação do gover-

no, ao atender a uma aspiração da socic-dade, pode ter reflexos positivos na suacandidatura a governador pelo PDT.

"Muito engraçado"Darcy não estranhou, também, que

na pesquisa do Ibope a Baixada Flumi-nense tenha aparecido como a região demaior apoio ao seu nome. E nela que ogoverno tem aplicado a maior parte dosseus recursos. Nela serão construídos,por exemplo, cerca de 200 CIEPs, ospopulares Brizolões, quase metade dototal de 500 para todo o estado. A regiãotem recebido também obras de sanea-mento em níveis inéditos em sua história.

Mas quanto à pesquisa eleitoral que oaponta como detentor, no momento, deapenas 7,5% das preferencias, Darcyachou "muito engraçado". E deu duasjustificativas: l)"Quando Brizola come-çou sua campanha, em 82, tinha 2% daspreferências. Eu, pela pesquisa do Ibope,já parto de um nível superior. Talvez — etorço para isso — eu vença a eleição comum percentual superior ao do Brizola; 2)"Pesquisa de opinião pública com tantaantecedência das eleições pode dar mar-gem a armações políticas. Ninguém debom juízo tomará a pesquisa como resul-tado final da eleição de 15 de novembro".

As oito conclusões de César Maia

escândalo da Proconsult e a incômodafotografia em que aparece ao lado doimpopular general Newton Cruz numcomício na campanha de 1982.

Em segundo lugar, a esquerda doPMDB, capitaneada pelo jornalista Ar-tur da Távola, ameaça ir embora, caso ocandidato a governador seja MoreiraFranco. E certo que a esquerda nãoarrasta muitos votos, mas ela é sempreuma aliada importante quando começa acampanha, graças à ativa militância parti-dária e ao prestígio de seus quadros juntoà opinião pública carioca.

Se a esquerda cumprisse a promessade não acompanhar Moreira, ele seriaobrigado a subir os palanques em compa-nhia apenas dos políticos oriundos dochaguismo. E o chaguismo, vide a expc-riência do ex-deputado Miro Teixeira cm82, afugenta os eleitores mais do quequalquer outra coisa.

Moreira ainda sofre o irredutível vetodo PFL, que dificilmente se aliaria aoPMDB caso o candidato fosse ele. E suacandidatura tornaria ainda mais remotasas chances de uma aliança do PMDB comos partidos de esquerda. Para o PartidoComunista Brasileiro, Partido Comunistado Brasil e o Partido Socialista Brasileiro,donos de uma fatia do eleitorado, seriasuicídio eleitoral amarrar seu destino po-lítico à sorte de Moreira.

O economista César Maia, ex-secre-tário de Fazenda, é um dos maioresespecialistas do PDT sobre pesquisas.Nada é feito no partido a respeito desseassunto sem que ele tome conhecimento.Maia, logo cedo, analisou a pesquisa doIbope, rabiscou vários pontos e passou odia inteiro com as páginas do JORNALDO BRASIL dentro do bolso do paletó,para apresentá-las em suas argumenta-ções. Destacou oito conclusões princi-pais:

1) O governador Leonel Brizola ain-da detém o apoio de um terço da popula-ção do Rio, aproximadamente. Só perdeesse apoio quando confrontado com opresidente José Sarney. "Mas como opresidente não é candidato a nada, essacomparação perde efeito eleitoral. Mui-tas pessoas que apóiam a administraçãoBrizola também acham boa a gestão dopresidente Sarney."

2) Foi "surpreendente" o apoio obti-do pelo deputado Álvaro Valle na capital(19,2% dos ouvidos pela pesquisa doIbope)."Esse é o único fato novo", dizMaia, para quem ficou evidente a fraque-za de Moreira Franco na capital.

3) "Alguns candidatos têm maisapoio porque são, até o momento, maisconhecidos. Aplicando-se um redutor,Nélson Carneiro, por exemplo, tem igualou maior aceitação que Moreira. Chegaráum momento em que todos serão igual-mente conhecidos pela população. Aí,sim, será possível uma comparação me-lhor entre os vários candidatos."

4) Deveria haver no PDT uma análi-se interna para saber quem no partidotem mais votos próprios, capazes de se-rem somados ao apoio potencial, cativo,do governador Leonel Brizola. Esse no-me seria o candidato ideal para a disputa.

5) O PDT tem grande força na Baixa-da, como reflexos da ação do governo naregião onde estão os habitantes maiscarentes.

6) O povo se preocupa com o desem-prego (55,1%), justamente quando ocor-rem os mais baixos índices de desempre-go nos últimos tempos. Significa que opovo é contra a recessão econômica edará seu apoio ao candidato que apresen-tar um confiável programa de governoque atenda a essa aspiração.

7) A qualidade vista pelos eleitorescomo mais importante para o candidato éa sua honestidade. Portanto, o passadoserá fundamental.

8) O PMDB ainda não tem candida-to. Moreira é mais conhecido, mas Nél-son fixa melhor o apoio dos eleitores. Apesquisa complicou a situação do partido.

PTB oferece legenda a Moreira

O ex-prefeito de Niterói, WellingtonMoreira Franco, será convidado oficial-mente, de hoje e sábado, a ingressar noPTB como candidato trabalhista ao Go-vemo do Estado. A proposta que impli-caria seu desligamento do PMDB — nãoadmitido pela maioria dos deputados es-taduais, prefeitos e vereadores que oacompanham — será feita, em nome dadireção petebista, pelo deputado federalRoberto Jeferson.

Jeferson revelou que o PTB reuniuseus dirigentes e deputados federais, namanhã de ontem, para analisar os resulta-

dos da pesquisa eleitoral que o Iboperealizou com exclusividade para oJORNAL DO BRASIL e concluiu pelaviabilidade no Estado do Rio de ummovimento parecido com o que estápermitindo a consolidação cm São Pauloda candidatura do empresário AntônioErmírio de Moraes.

De São Paulo, onde termina mais umLP, o deputado-cantor Agnaldo Timó-teo, que recebeu 3,5% das preferênciasna sondagem do Ibope, informou que vaise reunir, sábado, na sua casa da Barra daTijuca, com os dirigentes do Partido

Municipalista Comunitário para estudaro seu ingresso no PMC na condição decandidato a governador. Timóteo, quetem ainda mais dois oferecimentos delegenda — do PDC e PN (Partido Natu-ralista) — acha que acabará apoiado poruma coligação de pequenos partidos. Edestaca:

— O resultado é honroso para quemainda não entrou em campanha. Nasruas, não tenho dúvidas de que vouajudar a arrebentar a boca do balão doBrizola.

VA fi&RA A POLEPOSITIONCQMSENNÂ.

E PiQUETNOS GP*S DA FÓRMULA 1! |•A CAPITALTUR convidou MIHALY HIDASY' Diretor do GP do Brasil para acompanhar Iodos os

l-^grupos que irão aos GP'S em 1986.A PROGRAMAÇÃO BÁSICA CONSISTIRÁ DE:

Grupos exclusivos de apenas 20 pessoasPartidas garantidasSaídas nas 5.'sà noite1: ? Fim de Semana + 2 dias úleis apenasI • • Chegadas nas 3.'s pela manha

Traslados entre os aeroportos e hotéis' * Holéis de 1' classe (3 noites)Traslados de ida/volta para os autódromosLugares de 1classe nas corridasSeguro de assistência médica

CONSULTE-NOS SOBRE EXTENSÕES OPCIONAISPARTE AÉREA: As melhores ofertas aplicáveisa cada caso individualmente, utilizando tarifasnormais, ponto a ponto, etc...

PDS do Rio fica para

Amaral Neto e general

QP DE MÔNACO11 MAIO

PARTIDA DE RI0/SA0 08MAICHEGADAa RIO/SAO 13MAI

PARTIDA DE RIO/SAO 22 MAICHEGADAa RIO/SAO 27 MAI

PARTIDA DE RIO/SAO 12JUNCHEGADAa RIO/SAO 17JUN

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

GP DOS EUA PARTIDA DE RI0/SA0 19 JUN22 JUNHO CHEGADAa RI0/SA0 24 JUN

ArJjC* GP DA FRANQA PARTIDA DE RI0/SA0 03 JUL06JULH0 CHEGADAaRI0/SA0 08JUL

k?h01 GP DA INGLATERRA PARTIDA DE RI0/SA0 10 JUL13JULH0 CHEGADAa RI0/SA0 15 JUL

fSSXt GP DA ALEMANHA PARTIDA DE RI0/SA0 24 JUL27JULH0 CHEGADAa RI0/SA0 29 JUL

GP DA HUNGRIA10 AGOSTO

PARTIDA DE RI0/SA0 07AG0CHEGADAa RIO/SAO 12AG0

GP DA AUSTRIA17 AGOSTO

PARTIDA DE RIO/SAO 14 AG0CHEGADAa RIO/SAO 19AG0

GP DA ITÁLIA07 SETEMBRO

PARTIDA DE RIO/SAO 04SETCHEGADAa RIO/SAO 09SET

GP DE PORTUGAL21 SETEMBRO

PARTIDA DE RIO/SAO 18SETCHEGADAa RIO/SAO 23SET

Rua da Quitanda, 19 - Grupo 207 - RioTel.i (021) 221-2100 embraturr:

GP DO MÉXICO12 OUTUBRO

PARTIDA DE RIO/SAO 090UTCHEGADAa RIO/SAO 14 0UT

00T5C-00-41-1

O líder na Câmara dos Deputados,Amaral Neto, e o general Newton Cruz,que foi chefe da Agência Central do SNIe comandante militar do Planalto duranteo governo João Figueiredo, estão amea-çados, por falta de outras opções, depermanecer no PDS fluminense para apa-gar a luz e testemunhar o encerramentodas atividades do partido no Estado.

Para sobreviver no Estado, o PDSdependia, sobretudo, da resistência doseu presidente regional, deputado federalAlair Ferreira, a convites do PFL, PDT ePMDB. Há cinco dias, o parlamentar,que detém o controle dos 14 diretóriosmunicipais do partido no Norte fluminen-se, capitulou, no entanto, e resolveu secomprometer com o PFL.

Num encontro de duas horas, realiza-do na última segunda-feira, na antigasede do Itamarati, à rua Marechal Floria-no, Alair comunicou ao presidente nacio-nal do PDS, senador Amaral Peixoto,que tinha decidido ir embora. Fez umrelato dramático para Amaral e foi taxati-vo: "O partido infelizmente está morto".

Dos 14 deputados federais que ele-geu em 1982, no rastro da boa votaçãoobtida por Moreira Franco, que deu aopartido a posição de segunda força políti-ca do Estado, depois do PDT, o PDSvinha mantendo sete, a duras penas.Contava, ainda, com o reforço de Agnal-do Timóteo, que ao romper com o PDT eo governador Leonel Brizola, ouviu odeputado Paulo Maluf e engrossou suasfileiras.

Quatro dos oito federais que aindaalimentavam a esperança de salvação doPDS já se decidiram pelo PFL: AlairFerreira — ingressa no próximo dia 8, cmmeio a uma grande festa que levará aCampos, seu principal reduto eleitoral, oministro Aureliano Chaves —, VilmarPalis (assinou com os liberais no final datarde da última segunda-feira), Figueirc-do Filho e Saramago Pinheiro.

Agnaldo Timóteo estuda convites doPMC (Partido Municipalista Comunitá-rio), PDC (Partido Democrático Cristão)e PN (Partido Naturalista) para satisfazerum sonho político: sair candidato a go-vernador. Hamilton Xavier, antigo porta-voz do senador Amaral Peixoto na políti-ca do antigo Estado do Rio, não querconcorrer à reeleição, enquanto EduardoGalil, que foi um dos coordenadores dacampanha de Maluf ã Presidência daRepública, examina convite do PTB. Dagrande bancada só restará, assim, o líderna Câmara, Amaral Neto.

Na Assembléia, 19 dos 21 deputadoseleitos pelo PDS, em 1982, abandonaramo partido numa primeira hora. RestavamHeitor Furtado e Aloísio de Castro. Hei-tor oscilava ontem entre o PL e o PFL,mas Castro, liderado de Alair, foi incisi-vo: "Já me considero um político integra-do à Frente Liberal". Dos 28 prefeitosque o PDS elegeu, a maioria ingressou noPMDB e no PDT. Os vereadores — cercade 300 — e as lideranças expressivas dopartido, no momento sem mandato, divi-dem-se, por sua vez, entre o PFL e oPDT.

Governador

desconfia

de pesquisaO governador Leonel Brizola criticou

a pesquisa do Ibope publicada pelo JOR-NAL DO BRASIL, afirmando que eladestinou-se a promover Wellington Mo-reira Franco — apontado em primeirolugar na preferência do eleitorado doestado ao governo do Rio, com 25,4%,contra 7,5% obtidos pelo candidato doPDT, Darcy Ribeiro, colocado em quintolugar.

— Devemos separar a pesquisa dapromoção que o nosso respeitável JOR-NAL DO BRASIL está fazendo. O gran-de jornal ordenhou da pesquisa o quepodia para promover o Moreira Franco. 'Acho que o JB está embarcando numacanoa furada. Vocês sabem, eu já vi essefilme antes, e mais de uma vez — decla-rou Brizola.

O governador considerou muito boaa colocação de seu candidato, lembrandoque nas eleições de 82 ele próprio come-çou com quase 3% nas pesquisas. Eleafirmou também que "qualquer pesquisafeita nesta época não retrata a realida-de". Segundo ele, o eleitorado desconfiados pesquisadores e da imprensa. "Eu e aprópria população vemos com muita ma-lícia estas pesquisas", disse.

Ibope respondePara o diretor-executivo do Ibope,

Carlos Augusto Montenegro, a afirmaçãodo governador Leonel Brizola de que apesquisa de opinião publicada ontem pe-Io JORNAL DO BRASIL quis promovero pemedebista Moreira Franco "é apenasuma manifestação de descontentamentodo governador com os resultados".

Ele lembrou que, nas eleições de1982 e 1985, quando os prognósticos doIbope apontaram a vitória dos candidatosdo PDT, Brizola não achou necessáriofazer esse tipo de acusação."Os resultados da pesquisa divulgadaontem refletem a verdade do momentoatual. Daqui até as eleições a situaçãopode virar ou as tendências detectadaspodem se confirmar", explicou Montene-gro, ressaltando que a campanha malcomeçou e ainda faltam mais de seismeses para o dia do pleito. "Apontarvencedores e perdedores agora, com basenesses resultados; seria atribuir à pesqui-sa um caráter que obviamente ela nãotem".

Montenegro fez questão de csclare-cer que o Ibope assume a inteira respon-sabilidade pelos resultados da pesquisa."O JORNAL DO BRASIL apenas publi-cou os nossos números", declarou o dire-tor-executivo do Ibope, para quem é umerro vincular o jornal que publica umapesquisa ao instituto que a realiza. j

Os números

de cada umSegundo a pesquisa do Ibope publi-

cada ontem pelo JORNAL DOBRASIL, Wellington Moreira Franco,do PMDB, seria o vencedor das eleiçõespara governador do Rio de Janeiro, com25,4% das preferências, se o pleito fosserealizado agora. Nelson Carneiro, tam-bém do PMDB, com 14,2%, ÁlvaroValle, do PL, com 11,9% e Artur daTávola, também do PMDB, com 10,6%das preferências, chegariam na frente dopedetista Darcy Ribeiro, que alcançou7,5% das intenções de voto.

Agnaldo Timóteo, com 3,4%, CésarMaia, com 2,9%, Fernando Gabeira,com 2,5% e José Colagrossi, com 1,7%,viriam a seguir. Exatamente 10,1% doseleitores não saberia em quem votar hojec 9,8 não votaria cm nenhum dos candi-datos acima.

No confronto direto, Moreira Francobateria Darcy Ribeiro por 60,1% a22,9% e ganharia também de CésarMaia: 65,7% a 18,1%. Nelson Carneiroigualmente venceria no confronto comDarcy (50,7% a 27%) e com César Maia(59% a 16,3%).

Para os fluminenses, o desemprego(55,1%), a segurança (44,3%), o menorabandonado (38,9%) e a educação(28,8%) são os principais problemas aserem enfrentados pelos governantes.

Leia Editorial Perfil doCandidato

Sarney apóia

Cafeteira

por gratidãoBrasília — Quarenta e cinco prefeitos

do Maranhão acompanharam o deputadoEpitácio Cafeteira ao gabinete do presi-dente José Sarney, para a oficialização dolançamento de sua candidatura ao gover-no daquele estado. Os 38 minutos que ogrupo passou no gabinete presidencialforam marcados por frases elogiosas:"Não esqueço quando você disse em1984, no plenário da Câmara, que iaesquecer o passado e olhar para o futu-ro", disse Sarney. "Não se preocupe queeu não o decepcionarei", respondeu Ca-feteira.

Para Cafeteira, que só precisa agorater o nome homologado pela convençãoregional do PMDB. o encontro com opresidente sepultou qualquer resquíciode inimizade política que os separoudurante 20 anos. "De agora em diante,vou olhar para o futuro. Quem olha paratrás vira estátua de sal", afirmou aodeixar o Palácio do Planalto. Amanhã,ele desembarca no aeroporto de Tirirical,em companhia dos 45 prefeitos, comrecepção festiva.

1

H E PIQUET NOS CP'S DA FORMULA 11 N

[1 -A CAPITALTUR convidou MIHALY HIDASY ———— i ¦ [JLm ' Diretor do GP do Brasil para acompanhar lodos os - GP DE MfiNACO PARTIDA DE RI0/SA0 08 MAI fl*J_-grupos queirao aos GP'Sem 1986. /MjSOf 11 MAI0 CHEGADAa RIO/SAO 13MAI m11 A PROGRAMAQftO BASICA CONSISTIRA DE: CZ PU¦I • Grupos exclusivos de apenas 20 pessoas GPDABtlGICA PARTIDA DE RI0/SA0 22 MAI IHJ • Partidas garantidas /QM* 25MAI0 CHEGADAa RI0/SA0 27 MAI m• Saidas nas 5.'sci noite tJL PU|f|: • Fim deSemanal 2 dias uleis apenas Mfixf GP DO CANADA PARTIDA DE RI0/SA0 12JUN |iHie* 9 e^adas nas 3.5 pela manha /HW 15 JUNHO CHEGADAa RI0/SA0 17JUN iflt J ;»Trasladosentreosaeroportosehol6is f^*cXJ ; III

Cr ^SslSdei«Sau.6dromos ^ HJJjjf lEiS mjuJI ffl[¦ -Lugaresde l.'classe nas corridas ZZJUNHQ CHEGADAa RI0/SA0 24 JUN g]Ifl • Seguro de assistGncia m&iica PS _ ftd¦ fifoQf GP DA FRANQA PARTIDA DE RI0/SA0 03 JUL |CONSULTE-NOS SOBRE EXTENSOES OPCIONAIS Jgffl 06JULH0 CHEGADAa RI0/SA0 08JUL

B f fad J Sd SidialmeSe'^ti'/z^VotarlfM lUfiO OP DA INGLATERRA PARTIDA DE RI0/SA0 10 JUL NN normalsporUoa pont^etc..

tarifas 13JULH0 CHEGADAa RI0/SA0 15 JUL

In - Jf&Xf GP DA ALEMANHA PARTIDA DE RI0/SA0 24 JUL [lPU ^27JULHO CHEGADAa RI0/SA0 29JUL m

GPio agosto'* waists

07AG0 H

In GP|7 AGOSTO1*

PARTIDA DERK)/SA014 AGO y(

Rtl? I AStf GP DA ITALIA PARTIDA DE RI0/SA0 04 SET flnr- " jf Ipqggr 07 SETEMBRO CHEGADAa RI0/SA0 09SET W

In"' 'NFORMAQOES E INSCRIQOES: K&Cf GP DE PORTUGAL PARTIDA DE RI0/SA0 18 SET \MIX — 14.. . fX&J 21 SETEMBRO CHEGADAa RI0/SA0 23SET

[ I t^ i Tn« GP 00 MEXICO PARTIDADERI0/SA0090UT

/Vfyoq 12 OUTUBRO CHEGADAa RI0/SA0 14 OUT felfly Rua da Quitanda, 19-Grupo 207-Rio l-BJf Tel.: (021) 221-2100

JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, l°/5/86 ? Io caderno ? 5

Quadrilha

assalta

BanerjA Agência do Banerj da

rua Pedro Jório, 150, lojasB e C, em Acari — onde,além do banco, fica a sededo Centro Empresarial Es-tub — foi assaltada ontempor 12 homens armados, in-clusive de metralhadora eescopeta, que chegaram àsllh em dois carros, invadi-ram o banco, tomaram asarmas de dois PMs e fugi-ram com Cz$ 66 mil 588.

O assalto durou menosde cinco minutos. Dez dosassaltantes entraram naagência bancária — dois fi-caram próximo à porta, ob-servando os carros — umDel Rey, placa RJ YW6800, e um Monza de placanão anotada — com osquais chegaram e fugiram,mantendo sob a mira dasarmas os PMs Dilson Ferrú-cio Santana e João LuizSimas Santos, aos quais de-pois desarmaram. Só nãolevaram a arma do terceiroPM de serviço no banco,Júlio César Xavier de Oli-veira — todos pertencem ao9o BPM, em Rocha Miran-da —,

porque ele havia idoao banheiro.GERENTE NOBANHEIRO

Na hora do assalto, maisde 60 pessoas, entre clientese funcionários, estavam naagência Banerj de Acari.Os bandidos cercaram oscaixas e dois deles se dirigi-ram ao gerente, Sidney Da-wes, 32 anos, obrigando-o aabrir o cofre. Após o assai-to, o próprio gerente, quechegou a ser trancado nobanheiro, forneceu ao dele-gado da 40a DP, Luís Acet-ti, o montante do roubo:Cz$ 66 mil 588.

Os 12 homens fugiramem disparada no Del Rey eno Monza, seguindo rumo àAv. Brasil, com destino aDeodoro. Minutos depois,vários carros das PolíciasCivil e Militar cercaram aárea, mas não conseguiramprender nenhum dos assai-tantes.

Presidiários

podem não

fazer grevesMarcada para meia-noite

desta quinta feira, Io demaio, a greve dos presidiá-rios de seis estabelecimen-tos penais do Rio estáameaçada de não se concre-tizar. O movimento será de-cidido depois que o padreBruno Trombeta, da Pasto-ral Penal da Arquidiocese,analisar um documento dosinternos da ilha Grande.

A greve seria realizadapelos presos que trabalhamnos serviços de cozinha,limpeza, administração emanutenção de todos os sis-temas hidráulicos e elétri-cos dos presídios. Se a para-lização se confirmar, o De-sipe vai pedir à PM e aoCorpo de Bombeiros quepreparem a comida para ospresos.

A greve tem como objeti-vo protestar contra a moro-sidade dos serviços da Varade Execuções Criminais, asmás condições carcerárias eos obstáculos que os presosenfrentam para receber vi-sitas. Juizes, advogados,promotores e defensorespúblicos passaram váriosdias na Vara de ExecuçõesCriminais fazendo o levan-tamento dos presos que jádeveriam estar em liberda-de. Segundo o juiz MotaMacedo, nos últimos diasmais de 700 reclusos foramcolocados em liberdade.

Ontem, durante a visita àilha Grande, Mota Macedoexaminou dezenas de pedi-dos de presos e constatouque 60 deles tinham direitoà liberdade. O diretor doDesipe, Domingos Brau-ner, dialogou com os inter-nos do Instituto Penal Cân-dido Mendes, pediu queevitassem a greve e orde-nou que os 60 presos libera-dos fossem removidos parao Rio de Janeiro e distribuí-dos para unidades prisio-nais até o fim da semana.

Domingos Brauner, dire-tor do Desipe, informouque a greve atingiria seisestabelecimentos penais:Cândido Mendes, na ilhaGrande; Esmeraldino Ban-deira e Talavera Bruce, emBangu; Ari Franco, naÁgua Santa; e o Hélio Go-mes e o Hospital CentralPenal, na Frei Caneca. Se-gundo ele, o grande proble-ma é que a nova lei não seadaptou ao sistema judiciá-rio. "Estamos tentando so-lucionar tudo e procuramosatender as reinvindicaçõesdos presos, pois o que pe-dem é um direito deles."

Foto de Gilson Barreto

•;.... • /<

• t :v - ''f if/' ¦ ' - ri. ' >

r IV. ,¦/;!' • ¦-¦&/ " - W'm:¦ T':' •' V..:

"EXMO. SR. GOVERNADORDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO".

Acharia alô muito louvável que o Govomo trvosso intomsse om resolver o probloma dasclassos monos favoroudas e creio mesmo que nflo há um único brasileiro rosto Pais que náa>acalonto o sonho do vor resolvido o problema do monor carento. No onlanio, 6 preciso lombrarquo o Govomo n3o ô !<*» do uma classo social mas de toda a Sociedade. Por isso nao voionenhuma justificativa pira quo fiquem sem qualquor apoio ou proteção as classes trabalhado-ras da população doste Estado.final 6 bom lombrar-se V.Exa.. que 6 a classe média da Sociodedo. que com seutrabalho trai o progrosso e o dosenvofvimonto ò nossa Pôtria. E a população quo tom sot/ _. _ _ _ coso o quo pode (ombora com soenfte») pogar oscoias para sous filhos, quoproporciona ao Estado, atravós do pagamento de impostos, condições para quo o Govomo*poou construa escolas. CIEPS, hosprta» e tudo o mats que necessitem as classes menosFazendo eu, parte desta sociedade que arca com todos os ônus que a Lei nos impõe,venho aqui reclamar a contrapartida que nos ó dovida pelo Estado.Vejamos os fatos que me levaram a tomar público esta reclamação: Há três semanas,viu-se meu filho, de treze anos, assaltado quando de volta da escola por um pivete do mais oumanos a sua idade que. fte mostrando um canivete exigiu que lhe entregasse a camisa, otênis e o dinheiro quo levava. Quando quiz dar queixa è Polícia, meu filho pediu-me que n&o ofizesse pois o prvote faz parte de uma "PATOTA" das radondozas e sabia onde ele morava.Argumentou que a Pollcta levana o assaltante para uma das dependências da Funabem, deonde logo fugiria e organizaria represálias oom sua turnvt. .Ditnt» de tü lógica da Mgumariua jt oonhocd» até por nouas ahnus, resolvi deixar6raso de Udo. Potsbom, na semana rasada, no <üa da lastimável chuva que tomou estaCidade um vordadetro caos, vmha meu filho outra vez de volta da escola, quando foi abordadopor um indivíduo, este com físico de homem, que lhe roubou a jaqueta de chuva. Outra vufiquei resignada em deixar de lado o fato de ter que trabalhar para vostir os maminais destaterra fau quiçá para proporcionaHhes objeto», «que vendidos lhos darSo dinheiro Dara amaconha). Porôm, infelizmente, o fato nâo parou al; o dito indivíduo resolveu seguir meu filhoNa Sexta-feira, preocupada com o caso, pedi a minha empregada que fosse buscar o menino'Lé chegando ela avistou o indivíduo na esquina e me telefonou da secretaria da escola Pocueío cano e fui buac*to, aendo obngada a airasarme para o trabalho. Quando cheguei eó nSfuoda escola perguntei onde estava o rapai. e. a empregada me informou que o mesmohavScomdo assim que vai o menino acompanhado,i E)ei uma volta pela redondea. ondoTiioencontrai ume uiw» patrulha para me ajudar. Numa das voltas encontramos o indivíduopiaadamente sentado è beira do muro. Temerariamente. saltei do carro e corri para elo aue"grau fugir apesar dos meus gntos de pega ladrio. pois a população desta Cidade! com kjstarazáo amedrontada, náo mais ajuda aqueles que es tio em dificuldadesAgora lhe poigunto. Sr. Governador: Será que a camada da sociedade que trabalha oueproduz, que propoa o desenyotvmwnto desta Cidade, nfcj meroce um mínimo de resooitóeconsideração do Governo deste Estado? — .lembnxne que em sua campanha \/E«apresentou oomo uma de suas prioridadm dar um paradeiro a vio&ncia desta Cidáda No0 a» ¦ P<WuMo estanedda esta assistindo é justamente o crescimento aceleradoaa criminalidade.Atente ainda. Sr. Governador, para os problemas morais corretatos que imolicam ostasituação. Hoje ratamos enando uma juventude covarde e amedrontada. ecwSlffixKaawEreagrr aoa assaltos e. entregando aos marginais aquilo que ô consoguidó atravós do trabalho esacnflcjo de sous pais. E tomos que agir assim para oor.servar a v<la do nossos filhos Outíadistorção moral « quo atiavos desta atitudo. as nossas crianças o jovens nào Metam Jn!'nenhum sentido nalwwstidíi. Ora. de que vale ser honesto se o marainal da esmjSâ Mdeimpunemente. rouUHosf — E bem melhor sermos todos ladrfles... Deve mio tsomSSdestas mentes ainda em formação. u

5* Govomador. medite um pouco noste problema. Precisamos deD* «da noe adanusermos a parte da sociedade que podo alimentar seusfilho?<om«rel<>os util da comunidade, se vivemos correndo o nsco de v»Jos mmSdoaouS££ K PÍS lrans'wm*l0> nu™ B"0"» P^da nâo sú para nós, mes tamWS?!?ra~

Cuidom dòste probloma. Sr. Governador o demais governantes da Pátria, para oue naotenhamos quo ^utuir aChupeu de nossos filhos ainda nos berços, por amas com quesejam capazes de se dofendor dos marginais.Deus ouça as nossas trreos * noe livre dó termos quo chogar a esse pontol(a)f/Kii,a da Glória Carvalhocidadã oue trabalha e paga seus impostosPARA ENGRANOECIMENTO DESTA NAÇÃO.

Sucam diz que

14 Estados

são infestados por

"aedes"

Maria da Glória Carvalho reclama direitos e para isso teve de gastar Cz$ 18 mil

Insegurança leva mãe a pagar

anúncio para

alertar Brizola

Pelo menos 14 Estados estão infestados pelomosquito aedes aegypti (transmissor do dengue eda febre amarela), revelou o diretor de Controlede Endemias da Sucam, epidemiologista Joa-quim de Castro, em debate ontem na EscolaNacional de Saúde Pública. Acrescentou que aSucam não tem condições materiais para mediro índice tolerável de concentração do mosquitoe o diretor do Serviço de Febre Amarela dasuperintendência, Antônio Carlos Rodopianode Oliveira, acha provável, a médio prazo,surtos de dengue nesses Estados.

As maiores concentrações de aedes aegypti,segundo Rodopiano, estão no Ceará, Alagoas,Mato Grosso do Sul e Paraná. O orçamento daSucam para 86 (Cz$ 1 bilhão 500 milhões),segundo Joaquim de Castro, dará apenas para oprograma de combate à doença de Chagas. DosCz$ 340 milhões solicitados ao Ministério daSaúde para combater o mosquito, Cz$ 40 mi-lhões chegou à Sucam. Um combate de erradica-ção nacional do aedes aegypti, calculou MárioLuís Ginblin, epidemiologista da Sucam, não saipor menós de Cz$ 1 bilhão.

DesastrosaO diretor de Controle de Endemias da

Sucam afirmou ainda: "É muito difícil preverquando o mosquito aedes aegypti será erradica-do do Brasil, porque nós temos uma crônicafalta de recursos e nossa política de controle dovírus é desastrosa."

Pedro Luiz Tauil, ex-diretor da Sucam,concordou que a estrutura da Superintendênciaé pesada, sem agilidade e inadequada para umaemergência como a epidemia de dengue.

Preocupado com a incapacidade de a Sucamreduzir a incidência do mosquito, Pedro,LuizTauil chamou atenção para as rodovias interna-cionais, são onde circulam o vírus do dengue: ."Só a conexão com a Argentina é bem vigiada". 'Eduardo Costa, assessor especial de saúde do ,Governo, acredita que existam focos não.cpn-trolados na Rodovia Dutra, do lado de São João jde Meriti, onde há borracheiros e ferros-velKos.

Pela precaridade e lentidão no combate aodengue no Estado, — atinge toda a RegiãoMetropolitana do Rio —, Eduardo Costa, admi-te que um segundo tipo de vírus, o denguehemorrágico, possa surgir. "Desde que o vífuscircule, existe essa possibilidade", admitiu iam-bém Antônio Carlos Rodopiano, enquanto' òepidemiologista Carlos Osonai — que acompa-nhou o surto de dengue em Boa Vista — acha 'que a possibilidade é apenas hipotética, Odengue hemorrágico pode ser fatal principal-mente entre crianças.

Rodopiano acredita que o surto de dengiíe 'no Estado — estima-se em mais de 50 mil casos— prejudicará em breve o comércio, a indústria.e o turismo, como aconteceu em Honduras,onde "fábricas foram fechadas porque seusoperários estavam doentes". Acrescentou quehá informações de que turistas americanos can-celaram sua vindas ao Rio por causa da epide-mia de dengue.

Os participantes do debate concordaramque, sem o apoio da comunidade, que poderiaser treinada para atacar os focos, os resultadosdo combate ao mosquito serão nulos. EduardoCosta admitiu que serão necessários 2 mil pes-soas para atuar na Baixada.

Mamãe, me dá uma arma?O que é isso, menino? Eu não

posso te dar uma arma.Então você quer que eles me

matem?Não, meu filho. Mas também não

quero que você se torne um assassino.O garoto R., de 13 anos, está ame-

drontado. Em menos de um mês ele já foiassaltado duas vezes a caminho da escola,no Leblon, por pivetes de sua idade. Jáfoi intimidado com um canivete e seguidoaté em casa, na Gávea, durante dois dias.O símbolo de sua segurança passou entãoa ser uma arma. "Eu queria pelo menosuma faca para me defender. Aí, se essespivetes tentassem me empurrar ou meroubar, eu ia partir para cima deles".

Assustada com essa situação, a mãede R., Maria da Glória Carvalho, titulardo cartório do 2o Ofício de Interdições eCautelas, só encontrou uma maneira dechamar a atenção das autoridades para oproblema: escrever uma carta ao gover-nador Leonel Brizola e publicá-la noJORNAL DO BRASIL, gastando paraisso Cz$ 18 mil.

Segurança é calamidadeNão sei se ele leu a carta, mas

meu interesse foi fazer com que o Estadose interesse pela classe média, pois ele sómostra interesse pelo favelado. Interessede fachada. Eu não estou pedindo. Estouexigindo meu direito porque a questão desegurança está se tornando calamitosa. Opovo carioca está estressado. ¦ Trabalha-mos para dar o que é nosso ao ladrão.Jóia, então, é coisa que nem se usa maisnessa terra — afirma Maria da Glória.

Seu filho cursa a 7a série do ColégioSt. Patrick's, na esquina da avenidaAtaulfo de Paiva com a rua RainhaGuilhermina. O trajeto de sua casa —próxima ao Shopping Center da Gávea —à escola era feito a pé pelo menino,sozinho, até março, quando ele passou aser vítima dos pivetes que atuam nobairro.

Na primeira vez, eu estava naMarquês de São Vicente quando um

menino de uns 13 anos começou a meseguir. Peguei um ônibus e ele também.Saltei e ele foi atrás. Aí eu pensei: se saircorrendo, ele pode me pegar. Entãochamei o garoto e dei a ele uns trocados,mas não adiantou. Ele continuou meseguindo e depois disse: passa a camisa,mostrando um canivete que levava nacintura — Lembra R, sem conseguiresconder o nervosismo.

Dias depois, R. era abordado nova-mente por um outro pivete, desta vez narua Visconde de Albuquerque, de ma-nhã. "Você sabe onde é o Miguel Cou-to"?, perguntou o rapaz. R. disse quenão. "Bonita essa sua jaqueta. Me em-presta aqui", disse o pivete. Desconfiadode que se tratava de roubo, R. deu a ele ocasaco e o rapaz saiu correndo. Nos doisdias seguintes, esse mesmo pivete seguiuo menino do colégio até em casa.

Vários colegas meus já foram as-saltados no Leblon. Na Gávea também,porque só na escada do shopping ficamuns três ou quatro pivetes. Agora, tenhomedo que se vinguem de mim. Pedi umaarma à minha mãe para poder me defen-der—diz R. Ele não anda mais de ônibuse, para ir e voltar do colégio, só emcompanhia da mãe ou da empregada.

"Covardes e violentas"As crianças estão covardes, des-

crentes e violentas — afirma a mãe de R.— A criança, hoje, quer saber é de lutarjudô e caratê para se defender. Cada umpor si. Mas no fundo elas estão é commedo. Medo disfarçado atrás dessa agres-sividade.

Para ela, tudo tem solução "desdeque se queira trabalhar". E foi isso queela quis mostrar ao governador Brizola,através da carta publicada na edição dequarta-feira do JB. "A seleção dos poli-ciais, por exemplo, tem que ser rigorosa ea polícia, condignamente paga, tem queir para as ruas. Mas, em vez disso,constroem-se outras coisas, desnecessá-rias a meu ver", prosseguiu Maria daGlória.

Dizendo-se apolítica e antipartidária,

"até porque o Brasil é um país onde nãoexiste política nem políticos. Só há politi-cagem" — ela acrescenta: "Vivo bem,mas modestamente. Agora, se fosse maisbarato, eu reclamaria toda semana, atra-vés da imprensa."

O delegado Nemésio Vidal, titular da14a DP, no Leblon, admitiu já ter ouvidofalar dos grupos de pivetes que agem nobairro, mas nos dois meses em que está àfrente desta delegacia ainda não consta-tou o fato. "Por incrível que pareça,nesse período quase não ocorreram deli-tos praticados por menores. A incidênciaé muito pequena, quase zero", diz ele.

O juiz de menores Campos Neto, noentanto, afirma que estatisticamente amarginalidade infantil vem aumentando.Somente no ano passado quase 5 milmenores infratores foram presos e, noprimeiro trimestre deste ano, 803 proces-sos foram instaurados e estão em suamesa, 70% dos quais de crimes contra opatrimônio (furtos e roubos). O fato éatribuído pelo juiz à crise sócio-econômica.

Estimativa difícilPara Campos Neto, é difícil fazer

uma estimativa do número de menoresabandonados no Estado do Rio: "Talvezchegue a milhões. E no Brasil calcula-seque esse número está em torno de 30milhões." O juiz diz que a Polícia Militartem feito o recolhimento permanentedesses menores. "Mesmo assim, aindanão conseguimos conter esse fluxo demeninos que vivem perambulando pelasruas", acrescenta.

Segundo ele, o Rio recebe grandeinfluência das cidades vizinhas, de ondevêm muitos dos menores abandonados ecarentes, e as instituições já estão comsua capacidade quase esgotada. "A inter-nação é a última medida que o juiz devetomar", prossegue Campos Neto. "Aliberdade assistida é a melhor maneira dese enfrentar esse problema. Nem todos osmenores que estão nas ruas são de res-ponsabilidade das autoridades. Tambémcabe às famílias olhar por eles."

AS CONFEDERAÇÕES DE TRABALHADORES

E 0 1° DE MAIO -

Os trabalhadores do mun-do comemoram hoje, o Cente-nário do Io de Maio, reveren-ciando a memória dos mártiresde Chicago. Neste primeiro sé-culo foi necessária muita luta,sacrifício de vidas humanas eabnegação daqueles que vivemda força de trabalho.

Embora o trabalho escravotenda a desaparecer na maioriados países, a exploração do ho-mem pelo homem, formas dis-farçadas de escravidão, baixossalários, jornadas de trabalhoexcessivas, perseguições e coa-ções contra o trabalhador aindapersistem, inclusive no Brasil.

Neste Io de Maio, as Con-federações Nacionais de Traba-lhadores reafirmam o seu em-penho pela unidade do movi-mento sindical e tendo visãoclara de que não chegou, ain-da, o momento de ensarilhar asarmas, devem continuar lutan-do por:

1886-1986Garantia do emprego,

com proibição de demissão imo-tivada;

40 horas semanais de traba-lho e oito diárias, no máximo,-

Salários justos e melhorescondições de trabalho e vida;

Efetivo controle de preços;Reforma agrária efetiva e ofim da violência no campo e nacidade.

E contra todas as formas deinjustiça.

Ao lado destas justas rei-vindicações, devem os traba-lhadores brasileiros, por sua en-tidades sindicais, de todos osníveis, desenvolver um trabalhode conscientização ampla, a fimde que venhamos a eleger umaAssembléia Nacional Consti-tuinte realmente representati-va, integrada, em sua maioria,por aqueles que estão compro-metidos com os trabalhadores,suas lutas e justas aspirações.

Brasília DF, Io de maio de 1986.Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria — CNTIConfederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio — CNTCConfederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura — CONTAGConfederação Nacional dos Trbalhadores nas Empresas de Crédito —CONTECConfederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres —CNTTTConfederação Nacional dos Trabalhadores émTrànsportes Marítimos,Fluviais e Aéreos — CNTTMFAConfederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações ePublicidade — CONTCOPConfederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos deEducação e Cultura — CNTEECConfederação Nacional das Profissões Liberais — CNPL.

y§§|^ - t

"No último pagamento,Duarte foi descontado em231,89 mizados por ter en-

000 ônibus, precisou deum subsidio de

A lalta do ônibus, sem i0niiii,0fs"ônibus lotados nas hoias

do rush, espera de quase umahoia nos pontos de parada,carros su|os e ainda equipadoscom os desconfortáveis cui -rais. compoem o quadro geialdas 16 empresas encampadas.3 meses apos o decreto uo cioverno Kstadual."

"Nas garagens, muitos oni

bus estão parados por f alta decondições técnicas para utilizai^io."

OCil.OBO 10 03 8c

U'i nu ,is ile ulih/.kiio i'M.i |>uh i\a!Hlo ,iic In mi lu>i ,i ilo nisliA psicologa demitida da a lalta tia mola que impulsiona

Viai,ao Nossa Senhoi.i do Am o pedalpato encampada pelo 1 stado l1v

disse que o moti\ ode suadispensa loi naoter ela apio • hoiaiam os sei\ kos, asvado. nos testes de.aptidao. lonipanliias estão espetadasvaiios motot ist.is (_¦ i ohiadoies nos baiu os, o nu meio de luniiKiiuklos |vi pu\ oi cs ^ ioiui íos aumentou, os oniUO I IM hi iv. i>0 .i.nr »»i .ume .iciiciiii

"O motorista i onseguiu aproeza de dirigii 42 km soguiundoumbarbanteaniairado noaceleradot paia supni

' I loiaiamossciykos, asi.oii!|>anhias estão espetadasnosnanios.onuineiodelunt ioiuiíos aumentou, os onibus estão piecai ios, os usuariosqueixam se como nunca,as tai ilas lk ai am mais caras eas finanças das empresas configuram um mistério; nem osempiegudos estão contentes '

costado o ônibus que dii igianum outioestacionado nauaiagcmdaempiesa Inconformado, queixou se aos novos diictoies. que se liviaramdo pioblema tianslerindoodescontoparaoutioempic-iiado. 'Nao da mais para ti aballiai deste jeito', di/ Puarte."

\ I | \ 03 8<'Omauesiudodosònibusc

alvodeiepetidasdcnuncias;'apen.is 80 esiaoonciaiuio'.di/ o motorista da l.uxoi. Toiisso estamos trafegando comc\i esso de passageiros 1 ev<imos em media 11!0 pessoaspor viagem, quando a lot.K.ioede 70' "

"Antes um dos socios contiolava pessoalmente a manutei\ao. masagoiaiomo viiousei\ ko pubko. o pessoal estalelaxando' "

IOKWI IX^HKASU .\S03 Sc"Na CIV. paia cada passa

gem paga. a empresa subsidiao valoi de mais duas; em valoresde 1 L)84. a CTC. que tinha

Cr$ 30 bilbòes. Agora, quetem 2.'100 ônibus, o valor dosubsidio teia que sei multiplicado por quatro."

IOKNA1 1HKAsll .'3 03 8c

"Peputados Estaduais do1'PT denunciaram o empreguismo nas empresas ileóniIn isenoiimpailaspelol -stado."

IORVM IKMMASU 1 1 0-J St

"O númeiodeacidentes en-volvendo os ônibus das empi estis encampadas e alarmame I . a culpa nao e dosmoioiistas. mas da lalta demanuieiieaoedelkicnciadeinalei lal. i^staoate mando pei,as de uiikano paia iciolocaiem outios "

|OK\ \| IHMMvXsll 1.' O-i S<

"Numa tentativa de desuiracten/ai apialua de empieguismo politiio, as empre-sas começam a enxugar seusquadros, demitindo, porém,apenas trabalhadores maisantigos, naocompiometidoscom as novas administrações."

JüICYXL IVBRASI1 Ir 0-1 ik

Hoje é o dia do trabalho.E olha só o que está

circulando pela cidade.Nos veículos de comunica-

ção, a triste verdade sobre aencampação: arbitrariedade, ;empreguismo e incompetência,administiativa.Resultado: em r\apenas 5 meses estas empresasestão deficitárias.

Nas ruas e avenidas, acruel realidade: os ônibusencampados sumiram. E os quetrafegam andam apinhados degente e em precárias condições •

,ae segurança. ;

tlamentávelopresente 5que a Secretaria de Estado deTransportes está oferecendo aotrabalhador em todos os dias.

De trabalho.

FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS 'ZKYv » DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS •vgfi. DO LESTE MERIDIONAL DO BRASIL

H0JE0S11UBAUIAD0KS E QUÉ

ESDM) COM TODO 0 PREJUÍZO. I

6 ? Io caderno ? quinta-feira, l"/5/86 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

O dia 28 de abril último, segun-da-feira, a televisão brasileira ba-

teu o seu recorde.De cada 100 pessoas, 115 assis-

tiram televisão.Quem chegou a esta conta es-

tabanada foi a TV Manchete, emanúncio publicado nos jornais dehoje em resposta à ofensiva publi-citária da TV Globo, que vemapregoando no ar a audiência desua programação na segunda-feira.

Segundo os comerciais da Glo-bo o programa Viva o Gordo, quecomeça no mesmo horário da no-vela Dona Beija, da TV Manche-te, teria registrado 83% dos apa-relhos ligados — embora em mo-mento algum tenha esclarecidoqual foi o Instituto que fez estapesquisa.

Já com os números do Ibopena mão a TV Manchete foi àforra. O anúncio da Manchetesoma os 83% do Viva o Gordomais os números obtidos pelasoutras empresas de televisão eapresenta o resultado: 115,8% deaudiência.

?Embaixo do anúncio a TV

Manchete põe um ponto de iro-nia: convida os telespectadores aassistir ao Acredite se Quiser, todasegunda-feira, às 22h30min — umdesfile mundial de absurdos.

Doce VidaA diretoria do Banco Nacional de

Habitação, em sua próxima reunião, vaiapreciar uma proposta de redução de 8para 6 horas na carga de trabalho deseus funcionários.

Mesmo no país do Cruzado o convi-te ao trabalho continua provocandocomichão em muita gente — notada-mente entre funcionários públicos.

?Não podia haver notícia pior num Io

de maio — Dia do Trabalho.

A moda que pegaEstá sendo aguardada uma missão

de economistas mexicanos ao Brasil, napróxima semana.

Vem ver de perto o Plano brasileirode Inflação Zero.

Os rumores são cada vez mais fortesde que o México vai também adotar umplano heterodoxo de combate à infla-ção, seguindo a trilha aberta pela Ar-gentina.

Aos navegantesO ministro Dílson Funaro conjurou

uma chuva de aplausos numa reuniãofechada, ontem no Rio, com os presi-dentes das Federações das Indústrias detodos os estados, ao passar um pito nosgovernadores:— Mal ou bem, o governo federalvem fazendo um grande esforço desaneamento de suas contas. Aconteceque os governos estaduais não estãoseguindo o exemplo. Os bancos dosestados se transformaram num grandecabide de emprego. Teve um estadoque, na véspera da última eleição, en-chéu 672 páginas do Diário Oficial comnomeações políticas. Nós temos quemudar esta mentalidade.

FicaAté ontem a disposição do governa-

dor Leonel Brizola era de ficar nogoverno até o fim de seu mandato—emmarço de 1987.

A estrela sobeO jovem economista Paulo Noguei-

ra Batista Filho está deixando a assesso-ria do ministro João Sayad, em Brasília.

Ele será o novo chefe do Centro deEstudos Monetários Internacionais daFundação Getúlio Vargas.

Batista — que é filho do ex-presidente da Nuclebrás, Paulo Noguei-ra Batista — vai substituir o economistaLuís Correia do Lago.

?Lago será o diretor técnico da nova

Corretora Primus, que surgiu do des-membramento da antiga CorretoraOpen.

Outra opçãoOntem a cúpula do PDT discutia a

possibilidade de lançar a candidatura doprefeito Saturnino Braga ao governo doRio, nas eleições de 15 de novembro.

Este é o primeiro desdobramento,no interior do partido do governo, dapesquisa feita pelo Ibope para o JOR-NAL DO BRASIL, em que aparecemal nas paradas estatísticas a candidatu-ra do professor Darcy Ribeiro.

Sinal fechadoQuem quiser comprar um fusquinha

zero quilômetro no Rio tem que sesujeitar a filas de até dpis meses.

Ou desembolsar um adicional de 8mil cruzados — a título de compracompulsória de acessórios.

Pelo menos é o que ocorre na Cen-trai Sul, uma agência de automóveis darua Marquês de São Vicente.

Café amargoO Teatro Municipal resolveu des-

congelar o preço do cafezinho. Estácobrando Cz$ 3 mil por uma xícarapequena.

Partido altoMestre Marçal — que deixou a Por-

tela, depois de comandar durante oitoanos sua bateria — está com um pé naBeija-Flor de Nilópolis.

ChaboSerá no dia 17 de maio o lançamento

oficial do médico Roberto Chabo aogoverno do Rio.

Chabo deverá ser candidato poruma coligação de esquerda, tendo àfrente o PSB.

Reforma caseiraO presidente Sarney disse ontem

que o governo está desaparelhado parafazer a reforma agrária.

O presidente tem razão, garante oprocurador do INCRA, Sinval Valentede Oliveira, provisoriamente dando ex-pediente no departamento de recursoshumanos. Ele pede a imediata contrata-ção de 100 técnicos de nível superior.

Sem os 100, garante o doublê deprocurador/assessor, o Incra não terácondições de desencadear o processo dereforma.

?O Incra tem mais de 9 mil funcioná-

rios.

Conto do vigárioEra mentira a histórica publicada

ontem nesta coluna, de que um depu-tado estadual do PMDB vendera duaspassagens doadas pela Varig para otratamento médico do professor NelsonCosta Sobrinho no Japão.

A mentira nasceu no gabinete doministro da Previdência Social.

ProtótipoO governador Hélio Garcia teve

ontem o seu nome lançado simultanea-mente para governador, senador e pre-sidente da República pelo prefeito Tar-císio Henriques (PMDB), de Catagua-ses, na Zona da Mata mineira."Hélio Garcia tem, juntas, todas asqualidades de Benedito Valadares, Jus-celino Kubitschek, Milton Campos eTancredo Neves", disse o prefeito.

Se a engenharia genética produzisseem laboratório o político mineiro nãofaria melhor.

O ministro da Justiça, Pau-lo Brossard, revelou que tan-to ele quanto o presidenteJosé Sarney são contrários àaplicação da Lei de Seguran-ça Nacional contra os mili-tantes do PT que assaltarama agência do Banco do Brasilem Salvador. Segundo ele,"o caso demanda, de prefe-rência, o Código Penal''.

O TRE confirmou ontemque o atual distrito de Italva,em Campos, terá no Dia Na-cional do Recadastramento— próximo dia 18 — umplebiscito para que seus elei-tores se manifestem sobre aemancipação, transformai!-do-o em município.

Diretores de hospitais echefes de farmácia da rededo INAMPS do Rio decidi-ram centralizar a distribuiçãode medicamentos nas farmá-cias do próprio Instituto, aca-bando com os estoques nasclínicas, que propiciavam,em alguns casos, desvios deaté 30%.

O candidato ao governo doestado pela coligação PT-PV,

Lance-Livre-Fernando Gabeira, fará hojeuma caminhada de solidarie-dade com médicos que parti-cipam de sua campanha porquatro bairros de Nova Igua-çu, para fazer um levanta-mento do dengue, doença queataca o município.

Os ministros da área eco-nômica estarão reunidos comempresários líderes do paíspara debater os novos rumosdo Plano Cruzado. Esse de-bate será transmitido ao vivono auditório da Embratel, noRio, no próximo dia 8, fazen-do parte do Encontro Brasilem Exame 86.

A Associação Brasileira deEngenharia Sanitária convo-cou suas seções no pais parauma reunião nos dias 8 e 9próximos, para analisar o do-cumento que propõe a refor-ma do Sistema Financeiro daHabitação, que deverá ser en-trcgue ao ministro DeniSchartz no próximo dia 20.

A agência de seguros Bra-desço da rua Gavião Peixoto,108, em Niterói, não estápagando aos seus segurados einforma que os atrasos, de

Deputados nos EUA vêem

perigo nos testes com

a engenharia genéticaWashington — Depoimentos prestados em duas subcomis-

soes do Congresso reacenderam nesta semana a preocupação quealguns setores vêm manifestando com o uso de produtos genetica-mente alterados. Membros do Legislativo temem que o Departa-mento de Agricultura tenha colocado em perigo as pessoas e omeio ambiente, não supervisonando adequadamente os testes decampo para desenvolvimento desses produtos, segundo informouo jornal The New York Times.

Os deputados fizeram a declaração depois de serem informa-dos de que, há quase dois anos, cientistas inocularam 1 mil 350porcos de uma fazenda em Lometa com um vírus fabricadogeneticamente, sem aprovação prévia de qualquer comitê científi-co autorizado pelo Governo a examinar pesquisas sobre organis-mos com gene alterado.

Duas universidades fizeram investigações sobre o assunto euma delas, a Universidade do Texas, concluiu que os pesquisado-res violaram diretrizes federais, ao liberaram no meio ambienteagentes vivos geneticamente alterados..

Mas o Dr Orville Bentley, subsecretário para Ciência eEducação do Departamento de Agricultura, disse que o teste decampo não transgrediu nenhum regulamento da agência, porqueo Departamento só começou a supervisionar produtos com genealterado depois que uma companhia requereu licença paracomercialização.

Os testes de campo foram realizados meses antes de umafirma de Kansas, a Techamerica Group Inc. e sua subsidiária deOmaha, a Biologics Corp., apresentarem requerimento ao Servi-ço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do Departamento,solicitando licença para comercializar um vírus como vacinacontra um tipo de raiva que vinha grassando entre os rebanhossuínos do Meio-Oeste.

até três meses, são devidosao Plano Cruzado. Tem gen-te na fda desde fevereiro.

Maitê Proença será a capada próxima revista Doçura,do grupo Pão de Açúcar, quetem uma tiragem de 450 milexemplares.

O Diário Oficial do estado,a partir da próxima semana,terá 12 páginas e uma paracada prefeitura do interior.A primeira será a Prefeiturade Volta Redonda.

Um grupo da Rede Globo,liderado por Guta Mattos,que já ganhou o apelido decaçacometas após as muitasandanças atrás do Haliey,prepara-se para invadir nopróximo dia 4 o ObservatórioNacional. Desta vez, o fenô-meno procurado é uma chuvade estrelas cadentes.

Faltam 29 dias para o iní-cio dos jogos da Copa doMundo.

A cantora Simone desistiude fazer o Canecão. Ela nãoquer ver seu nome ligado anenhum patrocinador e exi-giu da casa que seu show nãotenha patrocínio.

Rossano Antonuzzi de Almeida(Museu Nacional de Belas Artes)

Dia 9 d* Maio ds 1996riu» 18;80 «20:30 h«Local - Salão Top3 Leme Palace HotelAv.Atlântica, 656 - CopacabanaInformações pelos telefones

210-2181 e 262-8836TOURING VIAGENS

Pedras PreciosasCurso Para Iniciantes

Aprenda a reconhecer gemasnaturais, sintéticas e imitaçõesUso de aparelhos da identifi-caçAoApostilas progrsmadas (per-guntas a respostas)Curso essencialmente práticoCertificado de conclusáo"Kit" oritis: Mini-polariscópioInicio 7/5/86Local de Inscricio: Rus dosAndrsdss, 29 sala 206

Infa: 222-4758

5a TURMR Infcio D5/05/86ffllfiLISE DESI5TEMB5 PRQ6RflPlfpO

Ling. Progr. Cabal bfisico1° P. Tic. Prog. 1° P. Tfc.Prag.l

Sisl. Camp. Sis!. Comp. ILing. Cabal Cabal flvan(ado

Z° P. T6c. Prog. II ? P.. ttt. Prog. IISisl. Compufagao II Sisf CDmputagio nRnfilise Estrut. de Sisl. Assembler

3" P Santos de Dados 3° p. Basic / Pascal'Proj. Eslrul.dB Sisl.* Projelo Final

.•r-SSB*'1*' mscracSEsI Tfipicos Especiais I flBEKTflS 1

* Cursos livres p/ quaisquer flnolistns ou Pragramadores

SURDEZCONSULTE SF.U MÉDICO

TjKjry" Laboratório deJIlElSK Prótese Auditiva

Conheça a nova linhaDAN AVOX -1986

Inclusive o Intra-CanalVocê pode testar um aparelho durante 15 dias

sem nenhum compromissoRio da Janeiro-RJ: R. do Rosário, 173 — 2o and. Tel. (021) 232-6595R«cife-PE: R. da Aurora, 325 sala 901 — centro Tel. (081) 222-4299FortalezaCE: Av Santos Dumont, 3060 sala 402 Tel. (085) 224-5369

sfof <v>s*y

Ministério da Agricultura cfp

cfp companhia de financiamento da produção

AVISO CFP N° 011/86

AQUISIÇÃO DE MILHO IMPORTADO

A Companhia de Financiamento da Produ-ção—CFP comunica aos interessados que reali-zará seleção para a compra de milho de origemexterna, dia 19 de maio de 1986, no auditóriode seu edifício-sede, sito: SEPN — Q. 514, BL."B" — Brasília-DF.

O edital que explicita as condições daoperação estará disponível a partir de 05.05.86,no endereço supra citado e na agência regionafda empresa localizada à Av. Almirante Barroso,n° 22,17° andar — Centro, Rio de Janeiro (RJ).

A Comissão de Seleção

Agua de

arroz cura

diarréiaA diarréia provocada por in-

fccçócs gastrintestinais é aprincipal causa de mortalidadeinfantil nos países do TerceiroMundo. Agora, um relatóriopublicado na conceituada revis-ta médica The Lancet revelaque médicos da índia descobri-ram que água de arroz pode serum tratamento mais eficaz quea solução de glicose e eletróli-tos recomendada pela Organi-zação Mundial de Saúde.

O Dr Meenakshi Mehta eseus colegas do Hospital, deBombaim trataram bebês ato-metidos de gastroenterite agu-da com água de arroz e com asolução de glicose. Os testesmostram que, logo no primeirodia de tratamento, os bebêsque tomaram água de arroztiveram diarréias menos fre-quentes que os tratados comglicose. Após três dias, o ganhode peso dos bebês tratados comágua de arroz foi de 183g, con-tra apenas 176g dos demais.

Surge nova

teoria sobre

os sonhosWashington — Francis Crick,que conquistou o Prêmio No-bel de Medicina em 1962 porseus estudos sobre a estruturado ácido desoxirribunucleico(DNA), afirmou ontem, naAcademia Nacional de Ciên-cias, que os sonhos constituemum mecanismo para esqueceras experiências vividas na reali-dade.

O cérebro humano, segundoele, pode ser compreendido co-mo uma simples cadeia de im-pulsos elétricos, na qual todosos pontos estão conectados. Osneurônios — as células do cére-bro — emitem sinais elétricos.O modo e o momento em quese produzem determinam opensamento ou a fala.

Quando o cérebro está so-brecarregado por esses estímu-los, as experiências vão se ar-mazenando como memórias,provocando fantasias, se suaproliferação é excessiva, diz ocientista. Todas as memóriasacumuladas durante o dia, ex-plicou Crick, devem ser separa-das umas das outras: os sonhosse encarregam de cumprir essatarefa.

Fósseis de dinossauros

no Pólo Sul enfraquecem

teorias sobre extinçãoSydney, Austrália—Cientistas que examinam fósseis do que

chamam "dinossauros da escuridão" manifestaram novas dúvidase interrogações em torno da teoria de que os dinossaurosdesapareceram da face da Terra em conseqüência da queda de umgrande cometa ou meteoro que teria provocado longa penumbraem nosso planeta.

Descobertas recentes dão a entender que, há 110 milhões deanos, no circulo ártico havia dinossauros, sobrevivendo a invernosque se prolongam por três, quatro meses. O Dr Tom Rich, doMuseu de Victoria, que deu esta informação, não descarta ateoria de que uma grande nuvem de pó tenha bloqueado a luzsolar e causado a morte de plantas que alimentavam os dinossau-ros. Contudo, segundo ele, esta não foi provavelmente a causaúnica da sua extinção em massa.

RevisãoNãcTqueremos dizer que a teoria tem falhas, mas que

precisa ser modificada ou revisada — disse ele. — Sabemos quealguns meses de escuridão não poderiam matá-los.

Segundo Rich, o período de escuridão precisaria ter durado10 anos ou mais, para poder eliminar os répteis pré-históricos,espécie predominante nessa época.

A dúvida é se a Terra teve um período de escuridão demuitos anos — diz Rich. É óbvio que poucos anos não teriam sidoo bastante. O impacto de um asteróide e a falta de luz devem tersido de uma extensão maior ou resultado em significativo nível defrio.

Rich disse que na Antártica aconteceram mudanças climáti-cas, mas acredita que então, como agora, o continente atravessa-va meses de escuridão.

Outras teorias tentam explicar a causa da morte dosdinossauros há 65 milhões de anos. As explicações vão desdeerupções vulcânicas até à chuva produzida pela queda de numero-sos cometas.

Tom Rich informou que foram encontrados fósseis dedinossauros em dois lugares, distantes 160 quilômetros a leste e aoeste de Melbourne — na costa sudeste. Há cerca de 60 milhõesde anos, segundo recentes cálculos científicos , a Austrália e aAntártica formavam um continente. As descobertas constituem aprimeira prova de que existiam dinossauros no Pólo Sul —classificados como "dinossauros da escuridão".

Os poucos fragmentos — uns 12 — fundidos em rochascosteiras demonstram que <r continente gelado era habitado pordinossauros de vários tamanhos, que, segundo Rich, hibernavamnos bosques da Antártica ou migravam quando o continenteescurecia. Também foram encontrados fósseis de crocodilos,tartarugas, lagartos e répteis voadores.

Telescópio que europeus

estão desenhando será

o mais potente do mundoOs astrônomos europeus estão desenhando um telescópio

que deverá ser o melhor do mundo, com uma capacidade decaptação de luz três vezes maior do que a do famoso telescópioamericano de Monte Palomar, na Califórnia. O aparelho europeuestá sendo projetado pelo European Southern Observatory e, sesua construção for aprovada, ficará pronto no final da próximadécada.

O telescópio será, na verdade, um conjunto de quatrotelescópios com espelhos de 8 metros de diâmetro cada um, quedarão uma capacidade de captação de luz equivalente à de umespelho com 16 metros. Não é possível fazer um único espelhodesse tamanho porque ele se torna tão pesado que, devido à forçade gravidade da Terra, verga-se e perde a concavidade. Na UniãoSoviética há um telescópio com espelho maior que o de 5 metrosdo Monte Palomar, que nunca funcionou exatamente por esseproblema.

FESTA DUPLA

EM BELÉM

Hoje a Rádio Cidade Belém está completando seu

primeiro aniversário. E para comemorar conquistou a

liderança absoluta de emissoras FM em Belém.

EMISSORAS % PART. AUDIENCIA

CIDADE 39,90

EMISSORA 22,15

EMISSORA 19.14

EMISSORA 7,75

Fonte: IBOPE — MAR/86

Parabéns Belém!

SISTEMA RADIO JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BKASIL S A

Àncelmo Gois

Avenida Brasil, 500 — CEP 20949Caixa Posta! 23100 — S. Cristóvão — CEP20922 — Rio de JaneiroTelefone — (021) 2644422Telex — (021) 23 690, (021) 23 262, (021)21 558Vice-Presidência de MarketingVkt-PrtsMtntc:Sérgio Rego MonteiroTelefone — (021) 228-0973Áreas de ComercializaçãoSuperintendente Comercial:José Carlos RodriguesTelefone — (021) 264-2732Superintendente de Vendas:Luiz Fernando Pinto VeigaTelefone — (021) 234-4539Superintendente Comercial (São Paulo)Sylvian MifanoTelefone — (011) 284-8133Gerente de Vendas (Classificados)Nelson Souto MaiorTelefone — (021) 264-3714Classificados por telefone (021) 284-3737

Outras Praças — 8(021) 800-4613 (DDC. —Dircagem Direta Grátis)©JORNAL DO BRASIL SA IV86

Os textos, fotografias c demais criações intelec-tuais publicados neste exemplar náo podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,cm qualquer forma ou meio — mecânico, eletrôni-co. microfilmagem, fotocópia, gravação etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitosautorais.Sucursais:Brasília — Setor Comercial Sul (SCS) — Quadra I.Bloco K. Edifício Denasa. 2o andar — CEP 70302

telefone: (061) 223-5888 — telex: (061) 1 011S&o Paulo — Avenida Paulista. I 294.15° andar —CEP 01310 — S. Paulo. SP — telefone: (011) 2K4-8133 (PBX) - telex: (011) 21 061. (OU) 23 038Minas Gerais — Av. Afonso Pena. 1 500.7o andar

CEP 30000 — B. Horizonte. MG — telefone:(031) 222-3955 — telex: (031) I 262R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima. 1 %0Morro Sia. Teresa — CEP 9CXXX) —Porto Alegre. RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) I 017Nordeste — Rua Conde Pereira Carneiro, 226 —telex I (N5 — CEP 40000 — Pcrnambués —Salvador — telefone: (071) 244-3133.Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas. Amazonas, Ceará. Espírito Santo.Goiás. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. Per-nambuco. Pará. Paraná. Piauí. Rondônia. SantaCatarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires. Paris. Roma. Washington, DC.

Serviços noticiososAFP. Airpress. Ansa. AP. AP/Dow Jones. DI'A.EFE. Reuters. Sport Press. UPI.Serviços especiaisBVRJ. The New York TimesSuperintendência de Circulação:Superintendente: Luiz Antonio Caldeira

Atendimento a Assinantes:Coordenação: Maria Alice RodriguesTelefone: (021) 264-5262Preços das AssinaturasRio de JaneiroMensal Cí$ 121.60Trimestral C/S 345.60Semestral C/S 652,80Minas GeraisMensal CzS 125.40Trimestral C/S 356.40Semestral CzS 673,20Espirito Santo — Sáo PauloTrimestral O 356.40Semestral C/S 673,20BrasíliaTrimestral C/S 437.40Semestral C/S 826.20Trimestral (Somente sábado e domingo)C/S 156.00Semestral (Somente sábado e domingo)C/S 312.00Goiânia — Salvador — Florianópolis MaceióTrimestral C/S 437.40Semestral C/S 826.20Recife — Fortale/a — Natal — J. PessoaTrimestral C/S .W.40Semestral C/S 1.132,20

RondôniaTrimestral CzS 831.60Semestral C/S 1.698,30Entrega postal em todo o território nacionalTrimestral C/S 525.00Semestral C/S 975,00

Atendimento a Bancas e AgentesTelefone: (021) 264-4740Preços de Venda Avulsa em BancaRio de JaneiroDias úteis C/S 4,00Domingos CzS 6.00M. Gerais/ Espírito Santo/ Sáo Paulo

. Dias úteis C/S 4,00Domingos CzS 7,00DF, GO, SE, AL, BA, MT, MS,PR, SC, RSDias úteis C/S 5.00Domingos CzS 8,(X)Com ClassificadosDistrito FederalDias úteis CzS 6.00Domingos CzS 9.00Mato Grosso e Mato Grosso do SulDias úteis CzS O.(X)Domingos CzS 10.00MA, CE. PI, RN, PB, PEDias úteis C/5 7.00Domingos CzS 10,00Com ClassificadosPernambucoDias úteis CzS 8,00Domingos CzS 12.0tlDemais EstadosDias úteis CzS 10.00Domingos CzS 12.00Remessa PostalDias úteis C/S 4.00Domingos C/S 6.00

EI

ET

Fotos de Mozart da Trindade

iHSiS '"••* *

I* 19s B¦ ® Jgnff o assessor de gover-

|B JST no e ex-Secret£rio de Fazen-

y|l mm# da CtSsar Maia declarou que||a Hp ~w

' ., vai reinstalar as barreiras fis-

BV ¦ ^"m"' ca's (iue f°ramtfflpl C lK.\<S jHH^nHM[ governo Faria Lima,fPfcjf

' ' /JHJ^S^^^^HH9^^^HHp!M| 1975, ano da fusao. SeraoSi oito barreiras nas estradasSI I }¦* ^ j4jfP|WH (P"^BI^»M VI que levam aoseslados dc Sac

to Santo.

IB pPaB^BB®' *-' -" deputado Augusto Ariston

|h| Pj^^^^^^g«||MMBHBh - WK^^Sr^' ll (PDT), comunicou que vai' I <^^^Hilk :W Jn pedir k Procuradoria Geral

.ajjflPiBflf I ^^¦BlCwH de Justi^a que instaure inque-rito sobre a procedencia de

JPV^ todo o ouro, prata e ferro-WmkWmt *¦ llBrmtBBIi^SSSKi^m ve"10 vend'dos sem fiscaliza-HB9B I0

*jJC vjfet sao. Cdsar Maia nao soube:|v^s^^' informar

qua! 6 a proceden-hhhw lii^l^HH^^v i' c.a (jesse ouro nem qUantas^s3HE KWWm I ^^^BjBBB sao as lojas que o venderaUK i Bygpi '^«%3wRHjpjM|y.; irregularmente e sonegamfflmm-If v

S^^jBf' >" ICM. Alegou que, se soubes-HPjBt \i-^--:::-«^W» • • - '^Wfc|HB se quem sao os sonegadores,mm 'X

t B|^l(S'v';8ay^^''ill V^fflM ¦ e'es es,a"am autuados.J|JK m 1 WIM ¦ C£sar Maia informou que¦BD| 1 BB^n B *. •y^A*'^BB B j .yUQ^&r-' a Secretaria Estadual de Fa-HgPHL l IrBB 0tf^ zcnda fez investigaqao sobreS '¦jfcJHpM compra e venda de ouro e

que foram encaminhadosprocessos & Poh'cia Civil.* "*&» Alegou que o trabalho fiscal

I-w^JT > t III .. da Secretaria esbarra, em de-terminado momento, no tra-

"*.'$ balho policial. Sobre o ICM*'"' I* da venda de sucata, disse quev'^^W - i^^k a arrecadagao ano passa-

¦ 1 &" do cresceu em a 1984.-'-v'-em 2 mil por cento e que

0 motorista da Viagao Jabour disse que estava parado no ponto foram encaminhados 84 pro-

A colisao acabou com a frente do dnibus Mesquita—Deodoro

l

00^

¦III

DS

JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira. 175/86 ? Io caderno O 7Fotos de Mozart da Trindade

0 motorista da Viação Jabour disse que estava parado no ponto

Choque de ônibus mata um

e fere 47 na Av BrasilUma pessoa morreu e 47 ficaram feridas

quando dois ônibus de duas das empresasencampadas pelo governo, Nilopolitana e Via-ção Jabour, se chocaram ontem de manhã emfrente ao número 17.671 da Av. Brasil, emIrajá. Os ônibus trafegavam em direção aoCentro da cidade pela pista lateral daquelaavenida e faziam um itinerário especial emdecorrência da greve dos ferroviários. O moto-rista do ônibus da empresa Jabour, CristovãoPinheiro, nada sofreu e declarou que pararano ponto para deixar uma passageira, sendocolhido por trás quando dava a partida.

Sebastião Silva dos Santos, motorista daNilopolitana, garantiu que vinha à velocidadede 60 quilômetros e não conseguiu desviarnem frear para evitar a colisão: "Ele surgiusubitamente em minha frente". Os dois coleti-vos estavam lotados e, depois do choque, oônibus conduzido por Sebastião bateu aindaem um poste. Os feridos foram socorridos porpopulares e levados a três hospitais: Getúlio¦Vargas, 18 pessoas; Hospital Geral de Bonsu-cesso, oito; e Carlos Chagas, 22. Seis pessoasestão em estado grave e o passageiro LaércioBalbino morreu ao dar entrada no Hospital deBonsucesso.

A trocadora do ônibus Bangu-Bonsucesso— que ontem fazia o trajeto Vila Kennedy-Largo de São Francisco — da empresa Jabour,Maria de Lourdes Batista Ramos, admitiunada ter visto no momento da batida. Muitonervosa, ela nada sofreu, mas observou que,após o choque, a confusão foi grande:— Tinha gente gritando e gemendo. Al-guns desmaiaram e eu tentei ajudar os passa-

geiros. Cheguei até à janela e comecei a gritarpor socorro. Havia muita gente no ponto deônibus e alguns vieram ajudar — disse atrocadora.

Os ônibus foram parcialmente destruídos.No interior deles, cacos de vidro e sangueespalhados pelo chão indicavam a violência doimpacto . O ônibus da empresa Nilopolitana,que normalmente faz o itinerário Central-Nilópolis, ontem atendia ao bairro de Mesqui-ta, ligando-o a Deodoro. Sua dianteira foitotalmente destruída e os degraus de saídadesapareceram, transformados em ferro retor-cido.

No Hospital de Bonsucesso, dos oito inter-nados sete foram liberados. José Nogueira daGama, com suspeita de traumatismo cranianoe com a perna esqueda esmagada, foi submeti-do à cirurgia de emergência no Getúlio Var-gas, assim como Emericiano Benedito Lúcio,que teve uma fratura exposta do tornozelo,com perda de substância e esmagamento daperna direita.

Ainda no Getúlio Vargas, a garçoneteMaria de Fátima Costa Tomaz, 26 anos funcio-nária do Citybank, com suspeita de fratura decrânio, vomitava sangue e estava em observa-ção. Ela pegou o ônibus da empresa Jabour às5h45min em Vila Kennedy e viajava em pé naparte de trás. Não viu nada no momento dacolisão e chegou desacordada ao hospital. Aoseu lado, na enfermaria, Eva do Carmo Santa-na, 24 anos, auxiliar de lavanderia do JóqueiClube, apresentava pontos no pescoço e nascostas, estando também com suspeita de fratu-ra de crânio .

A colisão acabou com a frente do ônibus Mesquita—Deodoro

<£<:-C N P L%T CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS PROFISSÕES LIBERAIS

UMA LUTA DE 100 ANOS

1° DE MAIO DE 1886/1986Há cem anos, August Spies, Albert Parsons, George Engels e Adolph Fischer

escreveram no livro da história do trabalho que a força viva do trabalhador consciente sesobrepõe ao capital, ao lucro, à especulação.

Em Chicago, naquele 1o de maio de 1886, com a palavra de ordem de "8 horas detrabalho, 8 horas de descanso e 8 horas de lazer" —que levou seus autores ao cadafalsolevanta-se o estandarte da dignidade, do trabalho que, durante este século de lutas,transformou-se no pavilhão dos trabalhadores de toda a terra que tem, desde então, seudia de confraternização e louvor.

O legado nos mártires norteia a atuação dos sindicatos dos países em desenvolvi-mento, onde desemprego e subemprego são uma constante e o trabalho é remuneradoa vil preço. Trabalhadores efetivos ou potenciais, mais ou menos qualificados, numa açãosindical unitária, junto com as outras forças da sociedade civil, devem, de mais a mais,fazer-se presentes na esfera decisória do estado.

A solidariedade das diversas categorias profissionais, além das fronteiras nacio-nais, é o prosseguimento do sonho de August Spies. Nós, trabalhadores profissionais,fizemos deste prosseguimento o ideário de nossas ações.Confederação Nacional das Profissões Liberais — CNPLConfederação Latinoamericana das Associações de Profissionais Universitários —

CLAPUCARLOS FALKENBERG

PRESIDENTE

César Maia

vai repor

barreirasAo depor, ontem, na Co-

missão Parlamentar de In-quérito da Assembléia Legis-lativa sobre a evasão fiscal dcEstado, o assessor de gover-no e ex-Secretário de Fazen-da César Maia declarou quevai reinstalar as barreiras fis-cais que foram extintas fiegoverno Faria Lima, em1975, ano da fusão. Serãooito barreiras nas estradasque levam aos estados de SãoPaulo, Minas Gerais e Espíri-to Santo.

O presidente da CPI,deputado Augusto Ariston(PDT), comunicou que vaipedir à Procuradoria Geralde Justiça que instaure inqué-rito sobre a procedência detodo o ouro, prata e ferro-velho vendidos sem fiscaliza-ção. César Maia não soubeinformar qual é a procedên-cia desse ouro nem quantassão as lojas que o vendemirregularmente e sonegamICM. Alegou que, se soubes-se quem são os sonegadores,eles já estariam autuados.

César Maia informou quea Secretaria Estadual de Fa-zenda fez investigação sobrecompra e venda de ouro eque foram encaminhadosprocessos à Polícia Civil.Alegou que o trabalho fiscalda Secretaria esbarra, em de-terminado momento, no tra-balho policial. Sobre o ICMda venda de sucata, disse quea arrecadação no ano passa-do cresceu em relação a 1984em 2 mil por cento e queforam encaminhados 84 pro-cessos à Polícia Civil.

O ex-secretário confirmouque o ICM per capita vemcaindo desde 1978 mas dissejá ter começado uma recupe-ração em conseqüência dapolítica adotada pela Secreta-ria de Fazenda, que resolveuse fixar na fiscalização dasgrandes empresas.

Decreto de Brizola preserva âS

AV

maior área verde do municípioPouca gente sabe que bem perto da

avenida Brasil, logo depois da entradapara Bangu, encontra-se a maior áreaverde do município, junto à estrada doGuandu do Sena. É esta área de 4S2hectares, com 268 famílias e a maiorprodução de chuchu de todo o Estado,que foi salva pelo decreto que declarou oGuandu do Sena de utilidade públicapara fins de desapropriação.

A medida assinada na quinta-feirapassada pelo governador Leonel Brizolanão veio por acaso: foi preciso que cemagricultores, com suas famílias, acampas-sem durante dois dias no Palácio Guana-bara. E esse foi mais um capítulo da lutaque já dura 46 anos, desde que a FábricaBangu, proprietária das terras, fez osprimeiros despejos, em 1940. Para feste-jar sua vitória, os agricultores vão man-dar rezar no próximo domingo uma missade ação de graças em frente a um dossítios da região.

A cidade e o campoO caso do Guandu do Sena é mais

um episódio da transformação da antiga

Zona Rural em Zona Oeste, marcadacomo as outras áreas da cidade pelaurbanização e pela especulação imobiliá-ria: "A situação piorou muito para nósquando, por decreto assinado durante ogoverno Faria Lima, criaram essa tal deZona Oeste, acabando com uma série dedisposições que impediam o avanço dosloteamentos e da especulação sobre asáreas agrícolas", conta Francisco Gonçal-ves, presidente da Associação de Mora-dores do Guandu do Sena.

Francisco, como a grande maioriados colonos, é descendente de imigrantesportugueses que começaram a arrendar,a preço irrisório, terras pertencentes àFábrica Bangu no início dos anos 20. Asituação começou a ficar tensa a partir de1940, quando a fábrica iniciou o cadastra-mento dos arrendatários e os despejos.Foi também nesta época que a comunida-de, muito solidária, começou a se orga-nizar.

Mas os despejos recrudesceram apartir da década de 60, com o avançourbano sobre a antiga Zona Rural. Eassumiram uma forma insólita: foi o pró-

prio Estado da Guanabara — então re-cém-criado — que voltou a tirar famíliasde suas terras. Essa tarefa fora arrebata]da na Fábrica Bangu, da qual o governeiestadual comprara as terras para'onns-{thiit os conjuntos de Vila Kennedy e VilaAliança, localizados numa área que ii)te-!grava o complexo agrícola da região:;"Para dar casa aos ex-favelados, tirarama terra de quem trabalhava", iròfiiza?Francisco Gonçalves. ¦„> í

Despejos similares foram feitòs-üu-jrante o segundo governo Chagas Freitas,,também para a construção de outrosconjuntos populares, às margens dá ave-jnida Brasil e da própria estrada Güdridiído Sena. Ao todo, cerca de 150 famíliasforam despejadas desde 1960 pela fábrica;e pelo Estado. f

Na década de 80, os agriçultçwe^resolveram iniciar uma nova campanha;pela desapropriação da área, que,'al6rrtde chuchu, produz outras variedadosldeíhortifrutigrangeiros, consumidos ndGrande Rio e também exportadqs .emjLarga escala para São Paulo. j

Os Classificados JB vão fa-zer, no Dia das Mães, umaconvocação muito especial.Um júri formado por pu-blicilários, um lei-tordoJB.umes-tudante e um re-

§resentante do

hopping 45 vaiescolher a melhormensagem publi-cada no Classicarinhodo dia 11 de maio.O filho mais criativoe sua mãe serão con-vocados para uma viagem ao México, compassagens da Quest Tours, e despesas porconta aa MUNDIMEX*, para a 1? faseda Copa.Escreva pouco, mas escreva bem. Mos-tre pra sua mãe que você é um verda-deiro craque.

GOUtMIlM fUHlJjVO LIDA I MOMAIUU f4 00t/jt 0041 6

CLASSIFICADOS

MAEEHLHO

PARA A COPA

SHOPPING 45Presente com ClassicarinhoO Shopping 45, de 2 a 10 dc 0maio, estará convocando to- >dos os filhos para ganharempresentes pra mamãe.Em compras acima de Cz$200,00, você recebe um "ris-que e ganhe".Nestas cartelas estão 100ÓClassicarinhos e 2000 preseni •tes do Shopping, que farão suamãe vibrar de alegria.E não esqueça que o seu Cias-sicarinho poderá ganharuma viagem ao México.Capriche na mensagem.O Shopping 45 está torcendopra que você e sua mãe sejamconvocados para a Copa.Veja no caderno de Classifi-caaos, as molduras e tudosobre a promoção.APOKD

JORNAL DO BRASIL P Ç A. SAENS PE

EmhraturRJ 03418 01 42 -3 '

Tels.: 220-8516 • 262 6554

1Q de Maio,

Dia do Povolraballiaclor.

Hoje, em todos os países do mundo, o povo trabalhador comemora os 100 anosdo 1? de Maio. Neste dia, há precisamente um século, ocorreu um bárbaro massacre detrabalhadores na cidade de Chicago, durante uma manifestação pacífica, por melhorescondições de trabalho e justiça.

Desde aquele dia sangrento — consagrado logo a seguir como o Dia dosMártires de Chicago —, o 1? de Maio tornou-se um símbolo, a data dos que lutam

por uma justa distribuição da renda coletiva, isto é, dos frutos do trabalho de todos.Tomou-se, assim, o 1? de Maio, o Dia Universal do Trabalho, em que se cultiva

a união de todos os que lutam por uma sociedade justa e democrática. E, sobretudo,dos que combatem todas as formas de exploração humana, de pessoas que exploramos seus semelhantes, de grupos que exploram a coletividade, de nações que exploramas outras nações.

Àquela época, a do Massacre de Chicago, alguns países já abandonavam os húltimos vestígios do regime feudal, enquanto outros, como o nosso, ainda exploravamo trabalho escravo.

Desenvolviam-se, vigorosamente, e sem nenhum escrúpulo, o capitalismo e a :i

industrialização, formando-se, a partir desse momento, dois campos que se confronta-vam. Nos primeiros tempos, selvagemente: grupos empresariais capitalistas e finan-ceiros e as grandes maiorias da população que dependem do trabalho para viver. ;

No correr deste século, o povo trabalhador avançou, consideravelmente, emorganização e na conquista de seus direitos. Mas, à medida que o desenvolvimentoeconômico e social foi avançando, a exploração humana foi também adquirindonovas, e mais perversas, formas e dimensões.

Hoje, a luta dos que vivem de salários e pequenos empreendimentos produti-vos, nas cidades e nos campos, está intimamente identificada com a injustiça que recaisobre as nações pobres e atrasadas frente às vantagens dos países ricos e industrializados.

No decorrer de tantos anos, o povo trabalhador vem acumulando preciososensinamentos, em suas vitórias e suas derrotas. Adquiriu, por exemplo, a* convicção

profunda de que precisa elevar-se culturalmente através da formação e educação de .seus filhos, a fim de que, além das estruturas que o prendem e exploram, não venhaele a ser dominado pela mente, ainda mais agora que os meios de comunicação demassa atingiram um poder envolvente e avassalador. Pois, formas e técnicas de expio-ração, adquirem cada dia níveis mais sutis e sofisticados, ao ponto de os própriosgovernos e as superestruturas que com eles atuam, nem sequer mesmo assumemexplicitamente as suas verdadeiras intenções.

Em nosso país, por exemplo, a causa da melhoria das condições de vida e dasoportunidades a que nosso povo trabalhador tem direito, em nenhum de seus aspectos,

pode dissociar-se dos direitos gerais do povo brasileiro de construir uma grande naçãoindependente e desenvolvida, sobretudo generosa e justa com todos os seus filhos.

(Ass.) Governador Leonel Brizola

8C* ? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

Nova de I

S . #••>:-. •- I'fiKramMlirtC i 1 Mmif^f '^TO ' mMi 1 11 111F 1

Cent mulheres brigaram mas conseguiram

^emfiarcar

para o Rio Irt * •! 11 I

^—1

ruio ae viuai ua innuaue

an

i'v t'li.T^^lwllllfejx • | ^ L ;, I j » 1.^I...i.::: •v !«& : /fA A * i'; * i'r "'"'Xt "jj ///.l^ii|g ^ ,

i ,j - - '; > , 1 'jga . j , rt) . iiii^lttfJKfajlP-fcAL

.< ^^HL. ''' /' JH

/I esta^ao de Deodoro foi vigiada par soldados do Exercito, que tambem ocuparam tnhoaiba e Vila Militar

Rio sem trens vive o caos em engarrafamentos e filasFoto de Vidal da Trindade

Milhares dc pessoas aguardaram horas nasfilas; pvaças c avenidas viraram terminais paraônibus, extras da CTC e de empresas partícula-rés; udn engarrafamento descomunal bloqueouaf saídias pela avenida Brasil e os acessos aossubúrbios, transformando a volta para casa,após um dia de trabalho, em verdadeiro caos, nofim da tarde e começo da noite de ontem. Oacosso ao centro, pela manhã, fora tranqüilo.

J Houve confusão no terminal Mariano Pro-cópio (praça Mauá), no largo de São Francisco,np tenninal Américo Fontenelle (Central doBrasÃ) e no Passeio Público, onde passageiros,depois de enfrentarem filas de 500 metros e detentarem entrar nos ônibus até pelas janelas,rçvoLtaram-se com os preços das passagens:acostumados a pagar Cz$ 0,60 de trem, protesta-vam contra a tarifa de Cz$ 4,90, por exemplo,pára viajar até Paciência.

O tumultoNo Passeio Público, às 18h30min, uma pata-

mo do 5o BPM conteve a confusão e trêspoliciais organizaram filas (duas enormes) parao. ônibus Sepetiba-Passeio (linha 390), que nor-nluilmente concorre com o trem em parte dotrajeto — a partir de Campo Grande e até SantaCriiz —, atraindo passageiros da Central quemoram em Paciência, Cosmos e Inhoaíba.

Para Maria de Lourdes França, que vivecretre Cosmos e Paciência, "a passagem deô:nibus é salgada demais". Ela recebe CzJ 850,00pcir mês como arquivista da Biblioteca do Exér-cilto e ainda teve de ir a pé da Presidente Vargasao Passeio Público, antes de enfrentar as filas ec*> Cz$ 4,90 do ônibus.

Na hora do pique (entre 18 h e 20 h) aconfusão dominou o terminal Mariano Procó-pio, que serve a moradores da Baixada (Quei-anados, São João de Meriti, Caxias e Nova'Iguaçu, principalmente). Por falta de policia-mento, a rodoviária antiga — ela fica sob a IaDP e ao lado da Polícia Federal —, por ondepassam diariamente cerca de 3 mil passageiros,leve as casas comerciais fechadas.

— Enfrentei uma áfrica para trabalhar eagora tenho que voltar de frescão, coisa quenunca fiz, ao preço de Cz$ 5,00 — lamentava-seFrancisco Dias Teixeira, 35, morador no JardimPrimavera, Caxias. Pai de seis filhos, trabalhanas Lojas Novais e ontem voltava para casa como salário (Cz$ 1 mil 800) escondido nas meias.

Doze ônibus da CTC para Santa Cruz, 38ônibus extras de várias empresas e a ajuda decinco policiais da guarda especial de Trânsito:foram o reforço que o sistema de transporte parasubúrbios da Central e Zona Oeste ganhou apartir das 17h. Durante três horas houve tumul-to no largo de São Francisco e na rua do Teatro,onde fazem ponto quase todas as linhas que

servem à área. Os preços das passagens, entreCz$ 1,40 e Cz$ 4,50, geraram protestos gerais.

Na linha de Madureira foram colocadosmais 17 ônibus — além dos 20 que trafegamnormalmente; uma linha extra, com seis ônibus,reforçou o esquema para Campo Grande apreços normais (Cz$ 3,50); e as linhas de Bangu(392, via Padre Miguel), e 393, (via Realengo)ganharam mais 10 carros. Ainda assim, as filaseram imensas e os ônibus trafegavam comexcesso de lotação — quase sempre com mais de50 pessas em pé (a lotação máxima é de 43).

O olhar desconsolado de Marcelo HenriqueMarcos e de Clarinha Panissolo, que observa-vam o movimento nos pontos de ônibus paraAustin e Queimados, no terminal Américo Fon-tenelle, sintetizava o espírito de muitos queprocuravam voltar para casa. Eles não viamjeito de conseguir lugar nos poucos ônibus queencostavam nas plataformas e, a cada minuto,mais gente aparecia para engrossar as filas.

Muita gente, poucos ônibus, pessoas entrari-do pelas janelas para ocupar lugar mesmo antesde o coletivo parar no ponto, empurra-empurra,poluição, confusão (os passageiros para Austin eQueimados se amontoavam, em vez de forma-rem filas), furto de bolsas, carteiras e relógios ea chegada constante de mais pessoas à procurade transporte caracterizaram o final do primeirodia sem trens.

Marcelo Henrique Marcos, 20, é camelô narua do Ouvidor, onde vende porta-cheques,carteiras e cortadores dfe unhas. Ele utilizanormalmente o trem. Morador em Queimados,chegou às 5h30 min ao ponto e só conseguiutomar um ônibus às 10h40min.

— Foi muito difícil chegar à cidade — disse,olhando o amontoado de pessoas no ponto doônibus para Queimados, no Américo Fontenele.Ele sabia que não seria fácil voltar para casa ànoite.

Clarinha Panissolo, costureira, que trabalhaem Copacabana, mora também em Queimadose contou que de manhã, como o ônibus demo-rasse a aparecer, resolveu pegar um de outralinha, até Cabuçu; de lá, tomou um outro comdestino à Central; depois, um terceiro paraCopacabana. Em dias normais ela só viaja detrem (Cz$ 0,60); ontem, gastou Cz$ 1,50 para irao Cabuçu e mais Cz$ 4,50 de Cabuçu à Central,além dos Cz$ 1,30 da Central até Copacabana.

Se depender dos passageiros dos trens daCentral que foram obrigados a pagar no mínimoCz$ 10.00 e até Cz$ 20,00 para chegar e voltardo trabalho ontem de ônibus apinhados, acidade vai parar amanhã, sexta-feira, caso osferroviários decidam continuar em greve pormelhores salários: "Se a greve continuar a gentefica em casa" — era o comentário nas filas.

Brizola vai manter esquemaO governador Leonel Brizola disse que o

esquema de transporte alternativo será mantidoaté o final da greve dos ferroviários, apesar deconsiderá-lo precário, porque não há ônibusdisponíveis para suprirem a demanda. O gover-nador garantiu haver tomado todas as providên-cias para "amenizar os efeitos da greve" erevelou que manteve contatos com o comandodo Io Exército para assegurar "a ordem e opatrimônio público".— A vinda do ministro Almir Pazzianottoao Rio, atendendo a meu apelo, é uma demons-tração de disposição para o diálogo, que deveser entendida pelos ferroviários. Acredito quehoje pela manhã (ontem) ele deve estar traba-

lhando intensamente em busca de solução paraessa greve, que não corresponde aos interessesde ninguém. Notamos, também, que houvecooperação da população, pois quem não tinhanecessidade de se deslocar permaneceu em casa— declarou Brizola.

Disse ainda o governador que o ministro,antes de retornar a Brasília, enviou-lhe informa-ções sobre a situação e sobre os seus esforços nosentido de encontrar soluções. Brizola disseestar aguardando agora "o que vem de Brasília"e que a sua parte, quanto à ordem pública e àbusca de soluções de emergência para o trans-porte, "é ò que estamos fazendo até aqui".

RFF está sem traquejo político

Orivaldo Perine o

A RFF (Rede Ferroviária Federal), queantes de 64 era talvez o setor público mais bempreparado para o diálogo com grevistas, é hojeuma das empresas estatais com menor habilida-dc e traquejo político no trato com líderessindicais. Nos dias que antecederam a segundagrande greve da história dos ferroviários do Rio,a empresa realizou algumas manobras — entreelas até a demissão, evitada na última hora, dequatro líderes de classe — que contribuíramdecisivamente para provocar e fortalecer osânimos dos grevistas.

O que mais irritou a CUT (Central Únicados Trabalhadores), que está por trás da greve,foi a manobra usada para deixar os ferroviáriosda Central do Brasil como o último sindicato asentar na mesa de negociações com a empresa.A reunião foi marcada para amanhã, depois doDia do Trabalho e depois ainda das negociaçõescom todos ps outros 11 sindicatos que congre-gam os 75 mil funcionários da Rede no país.

"Chamar pra briga"A maioria desses sindicatos ainda é domina-

da por Hélio de Souza Regato, presidente daFederação Nacional dos Ferroviários há 12 anose considerado pelos ferroviários como o maiorpelego da história da ferrovia brasileira. "Tantoque, de agente de estação, ele passou a ministroclassista do Tribunal Superior do Trabalho,certamente por serviços prestados ao governo narelação com os ferroviários", diz DemistóclidesBatista, o Batistlnha, líder ferroviário dos anos60 e hoje um estudioso dos problemas da classe."Nas reuniões realizadas na Delegacia Re-gional do Trabalho com o objetivo de evitar agreve, um diretor da Rede chegou a desafiar aclasse", conta Batistinha. Disse que, no Brasilde hoje, "quem faz greve é metalúrgico, e nãoferroviário. Ora, isso é o mesmo que chamar agente pra briga. Eu, se fosse o presidenteSarney, fazia uma intervenção imediata na RFF.A intervenção, a meu ver, acaba a greve edevolve aos ferroviários a vontade de sentar namesa para conversar. Esse pessoal que estádirigindo a empresa é muito truculento, insensí-vel e inábil. Não tem o hábito do diálogo", dizBatistinha.

O presidente da RFF, Osíres Stenghel Gui-marães — segundo alguns funcionários, é maisStenghel que Guimarães, numa alusão ao seupouco molejo político —, veio do Paraná, no-meado pelo ex-ministro dos Transportes, Afon-so Camargo Neto, e rebate a acusação de sercontrário ao diálogo. Mas há duas semanas, porordem sua, a CBTU (Companhia Brasileira deTrens Urbanos), empresa que administra ostrens de subúrbio do Rio, ia demitindo quatrolíderes dos ferroviários. A demissão chegou aser assinada pelo novo presidente da CBTU,Américo Maia, mas nãc foi publicada por inter-venção de alguns assessores, que alertaram paraas conseqüências políticas do ato.

A lista incluía os presidentes da Apolifer(Associação da Polícia Ferroviária), AntônioDeco, da Atelfer (Associação dos Trabalhado-res em Eletricidade na Ferrovia), Mauro Carva-lho, da Apesfer (Associação do Pessoal de

estação de Deodoro foi vigiada por soldados do Exército, que também ocuparam hihoaíba e Vila Militar

CTC transportou 500 mil passageirosOs 700 ônibus deslocados de suas linhas ou

retirados às pressas da manutenção para cobrir odéficit de transporte no Grande Rio, provocadopela greve dos ferroviários, não foram suficien-tes para o grande número de pessoas — 1 milhão200 mil — que usam diariamente os trens. Oesquema de emergência montado sob o coman-do da CTC só transportou ontem, nas linhassubúrbios-Centro, 500 mil passageiros.

As empresas encampadas e a CTC deram550 desses ônibus extras, ficando o resto com asempresas privadas. Muitos carros foram retira-dos de linhas da Zona Sul, onde as pessoastiveram que esperar um pouco mais nos pontos.Os 63 ônibus da ligação expressa Norte-Sul(linhas 460, 461, 462 c 463), com ponto naLeopoldina, foram todos deslocados para o

esquema de emergência entre o Centro e a ZonaNorte. Nenhuma linha nova foi criada, apenasreforçadas as existentes.

De manhã, muitas ônibus nem paravampara pegar passageiros quando retornavam doCentro à Zona Norte, seguindo vazios e rapida-mente pela faixa seletiva da Avenida Brasil. Se agreve durar muitos dias, o secretário BrandãoMonteiro disse que vai(estudar com os empresa-rios do transporte a redução das tarifas deônibus. "Inicialmente é impossível", disse,acrescentando que, de qualquer forma, a redu-çào não poderá igualar o preço das passagens deônibus com o dos trens (Cz$ 0,60), "exceto se ogoverno federal subsidiar". Afinal, frisou, "agreve é deles".

Nova Iguaçu,RJ/Foto de Almir Veiga

Estações Ferroviárias), David Marques,diretor social da Amafer (Associação dos Ma-quinistas Ferroviários), Jorge Cardoso. Os qua-tro têm atuação destacada no sindicato e, há ummês, chamaram a atenção na imprensa, para osgraves problemas dos trens de subúrbio do Rio,que acabaram derrubando o ex-presidente daCBTU, Valter Bodini.

Pouco confiáveisSegundo os ferroviários, o relacionamento

da RFF com os funcionários ainda é conduzidopor pessoas que a classe acha pouco confiáveis,porque faziam a mesma coisa no regime ante-rior. Entre eles, estão Antônio Mangueira,chefe da divisão de administração de pessoal, eSérgio Miranda, chefe da divisão de assistênciaaos ferroviários. Nos governos anteriores, elesfaziam o jogo da Federação Nacional dos Ferro-viários e, por isso, a CUT não acredita neles.

Na Rede e na CBTU há quem considere quea fixação da data de negociação com o Sindicatoda Central do Brasil para depois do 1° de Maiofoi uma provocação muito forte para a CUT.Pelos aspectos políticos que envolve e até pelonúmero de filiados que agrega, (cerca de 20mil), o Sindicato da Central deveria ser um dosprimeiros a sentar na mesa para conversar com aRede. Mas acabou como último, depois de todosos sindicatos dominados por Regato (os deMossoró, RN, da Bahia, do Ceará, do Nordeste,da Leopoldina, de Tubarão, SC, e do RioGrande do Sul) e dos sindicatos dissidentes daFederação (Paraná, São Paulo, Minas Gerais eBauru). O Sindicato dos Ferroviários da Leopol-dina, no Rio, é presidido pelo Mirinho, Valde-miro Antônio de Oliveira, que Regato colocoucomo juiz vogai na Justiça Trabalhista do Rio.Ele é contra a greve, mas todos os seus coman-dados aderiram ao movimento dos colegas daCentral.

Uma empresa como a RFF — no gênero, amaior do país e uma das maiores do mundo —não pode viver hoje sem um departamento derelações sindicais, sobretudo quando tem 75 milfuncionários distribuídos em 12 sindicatos. Osestudiosos dos movimentos sindicais acham queela, assim como as grandes empresas do ABCpaulista, deveria ter um setor só para conversarcom os líderes dos funcionários. "Mas faltasensibilidade para perceber isso", dis Batistinha.Na eleição para a presidência da FederaçãoNacional dos Ferroviários, em novembro do anopassado, a empresa deu claros sinais de estar dolado de Regato, cuja vitória acabou lhe valendoa recondução ao cargo de ministro classista doTST, já na Nova República.

— Há uma defasagem de linguagem —analisa Batistinha. — Os meninos que estãofazendo a greve de hoje representam a novageração de funcionários da Rede. Todos elessofreram durante o regime militar e todos saí-ram à rua.de 82 para cá, pedindo mudança.Jamais eles aceitarão a liderança do Regato eesse jogo duro da Rede sobre a classe.

Entre os meninos há advogados, professorese vários jovens com formação universitária que,por falta de mercado de trabalho específico,abrigaram-se na ferrovia como guardas de segu-rança, maquinistas e técnicos.

Cem mulheres brigaram mas conseguiram embarcar para

O ônibus das mulheres

Leia editorial "Teste de Força"

— Atenção, todas as mulheres. Eu vouarranjar um ônibus só para vocês. Fiquematentas ao meu chamado.

Eram 6h35min quando o soldado JoelMedeiros, do 20° BPM deu o aviso no pontofinal do ônibus Méier-Nova Iguaçu. Dc plan-tão no terminal desde as 3h, ele se sensibili-zou com a situação das mulheres que semprelevavam desvantagem no tumulto dos em-purTÔes, cotoveladas e pisões para se conse-guir entrar nos ônibus. A maioria, temendomachucar-se, desistia de lutar e sobrava.

Ana Carla da Silva, 24 anos, domésticaem Copacabana e grávida de três meses,estava no terminal dc Nova Iguaçu desde as4h. Pedira a muitos motoristas para entrarpela porta da frente, sem sucesso. Estavaquase desistindo quando ouviu o aviso dosoldado."Até que enfim alguém se lembrouda gente", disse.

Joel Medeiros mandou que as mulheresfizessem fila enquanto tentava reservar umônibus só para elas. Logo depois, convenceu

um motorista da linha para o Méier a pararum pouco adiante do terminal. Quando osoldado pediu que elas seguissem em fila atéo ônibus, começou um tumulto: os homens,surdos aos avisos de que o ônibus estavareservado às mulheres, correram e se aglo-meraram também junto à porta traseira.Quatro soldados formaram, a muito custo,um cordão de isolamento. As mulheres,mesmo empurradas e algumas pisoteadascomeçaram a subir.

O ônibus lotou com mais de 100 mulhe-res exaustas mas satisfeitas: Célia Ferreira daSilva, diarista numa casa do Engenho dcDentro, ia chegar atrasada mas, pelo menos,não perderia a féria; Lizete Coriolano, grávi-da de cinco meses, também conseguiu o seulugar rumo a outro emprego doméstico noMéier. Quando a polícia afrouxou o cordãode isolamento, porém, alguns homens conse-guiram entrar no ônibus.

— Algumas mulheres sobraram, mas fi-zeram o que foi possível — dizia, orgulhoso,o soldado Joel Medeiros.

Transporte mais caro

assusta trabalhadorSanta Cruz — O Exército ocupou o parque dc manobras detrens em Santa Cruz e as estações de Inhoaíba, Vila Militar eDeodoro, onde, sobre a marquise da estação, havia uma metra-lhadora apontada para a plataforma. No viaduto que passa sobrea linha férrea em Deodoro, estavam cerca de 50 soldados daPolícia do Exército, num patrulhamento, o que se estendia até aAvenida Duque de Caxias. Nenhuma ocorrência foi registrada.

Santa Cruz (início do ramal da Central do Brasil) maisparecia um dia de domingo, com muita gente pelas ruas e osônibus saindo dos terminais relativamente vazios.

O estoque de fichas de telefones nas bancas de jornais ecasas comerciais de Campo Grande acabou às 6h. Trabalhadores,impossibilitados de chegar ao trabalho na hora, ligavam para ospatrões explicando a situação.Duque de Caxias — Os trocadorcs das duas linhas quefazem a ligação Duque de Caxias - Rio modificaram seu métododc trabalho: em vez de cobrarem a passagem na entrada, o que setornou impossível, foram para a porta da frente, cobrando nomomento do desembarque.

— Hoje (ontem) eu ainda estou descendo, fazendo sacrifí-cio. Mas vou avisar ao patrão. Sc a greve continuar depois doferiado, não vai dar mais para ir trabalhar. A gente está no fim domês e não tenho mesmo dinheiro para andar dc ônibus. A menosque ele me pague a passagem por fora", reclamava no terminal deCaxias o contínuo Paulo Sérgio Martins, que ganha saláriomínimo. De acordo com informações das empresas, 112 ônibusforam colocados para a Praça Maúa e a Central do Brasil, compassagem fixada em Cz$ 1,85.

Embora não filiados ao Sindicato da Central do Brasil, osferroviários da zona da Leopoldina aderiram ao movimento enenhum trem circulou durante todo o dia. Em Gramacho, setecomposições permaneceram estacionadas no pátio e não houve,sequer, necessidade da organização dc piquetes. Nas principaisestações da rede, como Caxias, Gramacho e Penha, viaturas daPM garantiam a segurança, a fim de evitar depredações. Mas cmnenhum momento precisaram intervir.

Contrastando com a calma nas estações ferroviárias, otumulto foi generalizado nos pontos de ônibus, principalmente noterminal de Duque de Caxias, de onde partem linhas para ocentro do Rio e praça Saenz Pena — as mais procuradas —,Méier, Freguesia, Del Castilho, Inhaúma, Penha e Usina.Nova Iguaçu — Os habituais passageiros de trem quetrabalham na Zona Sul descobriram que fariam economia de Cz$1,30 no preço da passagem se usassem a linha Nova Iguaçu—Méier, com baldeação para Copacabana, em vez da tradicional,que vai até a Central do Brasil. Resultado: essa linha foi a maisprocurada e transformou-se na principal atração do terminal —alguns passageiros, acrobatas improvisados, exibiam-se para ascâmaras de tevê e máquinas dos fotógrafos.

As duas principais empresas com linhas para o Rio — Evanile Nossa Senhora da Penha — puseram para funcionar seus 153ônibus, inclusive os de reserva. Mas tiveram de enfrentar umcomplicador: o dengue. Mais de 10% dos empregados da Evanilforam atacados pela doença, revelou, preocupado, o diretor daempresa e presidente do sindicato das empresas de ônibus domunicípio, Narciso Gonçalves.

Os 20 soldados do 20° Batalhão da PM que estavam noterminal tentaram organizar filas, mas logo desistiram porque ospassageiros insistiam em entrar nos ônibus, para não se atrasar notrabalho, e valiam-se de qualquer recurso disponível. .

Queimados — Avenida Irmãos Guinle, Queimados. Às3h45min a fila do Queimados-Central já chega a 100 metros. Oprimeiro ônibus parte lotado, com gente segurando no balaústreda porta de trás. O apontador Raimundo José Santos, quecostuma levantar às 3hl5min para tomar o trem às 4hl2min, hojeacordou às 2h30min, para ser um dos primeiros da fila do ônibusàs 3h45min.

Em Queimados, o mais distante distrito de Nova Iguaçu,dorme-se muito pouco e ontem, por causa da greve, dormiu-semenos ainda. Raimundo faz horas extras e às vezes só conseguechegar em casa depois das 20h: "Se eu quiser ver um filminho natv, não vai dar nem prá dormir".

Na fila, as pessoas vão ficando cada vez mais tensas. Aindasonolentas, carregando grandes mochilas — em sua maioriabiscateiros, operários da construção civil e domésticas —, algunsficam impacientes e, temendo chegar atrasados, vão para a fila dorápido especial — Cz$ 5,40 a passagem, 90 centavos mais cara queo comum. Cinco policiais do pelotão dc Queimados tentamorganizar as filas, mas logo desistem: "E muita gente querendoviajar de qualquer maneira. Não dá para disciplinar", avalia um. •deles.Japeri — Com uma precária ligação por ônibus, cuja tarifa é,em média, Cz$ 4,00 mais cara do que o bilhete do trem (Cz$0,60), os moradores de Japeri, em sua maioria, permaneceram emcasa, faltando ao trabalho. Não houve tumultos c os 12 guardasferroviários não tiveram trabalho. Na estação permaneceramparadas 16 composições de oito vagões cada uma. No pique domovimento, entre 4h e 7h, 16 ônibus saíram da cidade comdestino a Nova Iguaçu, Campo Grande c Central. Auxiliando osguardas ferroviários havia uma patamo da Polícia Militar com seispoliciais. Desde a zero hora, cerca de 60 ferroviários tomaramposição dentro da estação, cercada por uma corda de náilon.Quatro faixas alertavam para a greve e a paralisação das viagens.As 5h apareceram os primeiros ônibus das únicas duas linhas queligam Japeri ao Centro do Rio.Belfort ROXO —A diferença entre os preços das tarifas deônibus e dos trens — de até Cz$ 4,50, ida e volta — e os atrasos nachegada ao trabalho foram as principais reclamações dos passa-gciros dos trens na estação de Belfort Roxo, Nova Iguaçu".

t

JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, l°/5/86 ? Io caderno ? 98

Líder dos ferroviários diz que

a greve

vai continuarBarra do Piral, RJ — Foto de Luiz MorierA palavra de ordem c que a greve

continua — disse várias vezes no telefonedo Sindicato dos Ferroviários da Centraldo Brasil Carlos Santana, o Carlinhos,presidente da entidade e líder do movi-mento que paralisou o transporte portrens no Grande Rio. Ele não esperou ofinal da reunião na DRT com a diretoriada Rede Ferroviária Federal para anun-ciar a decisão de manter a paralisação.Os homens (da RFF) estão durode ceder nas cláusulas econômicas. Nãoquerem dar um cruzado prá gente —comentou Carlinhos.

. Ajudado por cinco secretárias-telefonistas, Carlos Santana transformoua pequena sala da secretaria de seu sindi-cato, na sòbreloja do n° 77 na rua Santa-na, no centro da greve dos ferroviários.De lá, passou informes para os dirigentesdos 15 "comandos secretos" do movi-mento e orientou companheiros para nãoentrar nas estações nem para marcar oponto, com a preocupação de evitarquebra-quebra.Companheiros, sai daí — gritavaele pelo telefone no final do dia.

Continuamos em greve. Fecha aestação e sai. Se um piquete nosso passarpor aí, eles podem pensar que vocês estãofurando a greve e pode dar quebra-quebra.

Carlos Santana, 25, metalúrgico-caldeireiro há 10 anos na Rede, liderauma diretoria de 19 pessoas no Sindicatodos Ferroviários.

A galera não quer saber de papoquer saber de grana — disse Carlinhos no

dia da decisão da greve. Para ele, "oscaras não querem dar um cruzado, estãoesperançosos com o pacote e o usarasempre contra as nossas causas".

Carlos Santana assumiu a direção dosindicato apoiado pelo MUF (Movimentode União dos Ferroviários), grupo ligadoà CUT. Carlinhos não esconde essa liga-ção com a entidade trabalhista nem nadecoração de seu gabinete, com muitoscartazes, faixas veimelhas e posters coma sigla da Central Única dos Trabalhado-res. Num lugar de destaque, uma fotogra-fia de Che Guevara.

Os ferroviários receberam ajuda con-creta do sindicato dos bancários (dirigidopor integrantes da CUT) que cedeu Kom-bis e panfletos para os piquetes. CarlosSantana passou a noite controlando deperto todos os piquetes: "por precau-ção", mobilizou "comandos secretos" pa-ra dirigir a greve (cerca de 15) em cadaramal ferroviário: "Se um companheiroou dois são presos tem sempre outrospara o lugar", explicou Carlinhos.

Com a decisão de continuar a greve,Carlos Santana tomou duas providênciasno início da noite: convocou todos oscompanheiros que ficaram em casa nasprimeiras horas de paralisação, com oobjetivo de substituir os ferroviários quepassaram toda a madrugada e d dia nospiquetes, e organizou uma concentraçãopermanente em frente a Central, quemanterá toda a categoria informada so-bre "os passos do movimento".

Rede argumenta com cruzadoLembrando que, como funcionário

da Rede Ferroviária Federal, tambémseria beneficiado com uma elevação desalários, o presidente da RFFSA, OsíresStenghel Guimarães, reafirmou que aempresa e sua subsidiária CBTU não têmcondições de dar aumentos salariais e,além disso, estão proibidas pelo decretoque instituiu o Plano de EstabilizaçãoEconômica.

Osíres Guimarães participou do pro-grama Encontro com a Imprensa, naRádio JORNAL DO BRASIL, junta-mente com o presidente da CompanhiaBrasileira de Trens Urbanos (CBTU),Américo Vasconcelos Neto, e informouqúe, com o congelamento de preços, aRFFSA deverá ter déficit de Cz$ 1 bilhão900 milhões, ao contrário do ano passa-do, quando apresentou superávit.

Ressaltou que as greves no setor detransportes são ilegais e informou queestava sendo encaminhado pela procura-doria-geral da Justiça do Trabalho opedido de decretação da ilegalidade domovimento grevista dos ferroviários. Opresidente do Sindicato dos Ferroviáriosda Central do Brasil, Carlos AugustoAlves Santana, também foi convidadopara o debate, mas não compareceu.

Déficit"Como toda a Nação sabe, estamos

engajados num processo de recuperaçãoeconômica do País e nós também tivemosnossas tarifas congeladas", disse OsíresGuimarães. Ela acrescentou que 98% darenda da RFFSA provêm das tarifas dotransporte de carga, principalmente deminérios para a Companhia SiderúrgicaNacional, Cosipa, Minerações BrasileirasReunidas (MBR), Usiminas, entre ou-tras.

"Como estamos proibidos de elevaras tarifas, a empresa depende da transfe-rência de recursos da União para apre-sentar resultados positivos como no anopassado", disse ele. E ressaltou que "difi-cilmente a RFFSA terá superávit esteano". Pelos cálculos da empresa, deixa-rão de ser arrecadados, com o congela-mento das tarifas, cerca de Cz$ 1 bilhão200 milhões. Além disso, terão que sercobertos pelo Governo federal Cz$ 700milhões em recursos para investimentosna rede, previstos antes de 28 de feverei-ro, por conta da arrecadação com o frete.

Quanto à CBTU, responsável pelotransporte de passageiros, Osíres Guima-rães disse que a subsidiária é "altamentedeficitária, como todo transporte públi-co, que é subsidiado". O presidente daCBTU, Américo Vasconcelos, explicouque "a receita que deixamos de arrecadaré um quinto do custo do serviço", pois apassagem, que hoje está em Cz$ 0,60,tem custo real de Cz$ 3,00.

SegurançaAmérico Vasconcelos fez um balanço

do primeiro dia de greve, elogiando a

população, "que se comportou com or-dem e respeito, atendendo aos nossosapelos para que não procurasse as esta-ções de trem". Afirmou que, embora ospiquetes estivessem nas principais instala-ções da empresa, não houve choques nemagressões: "Nosso esquema de segurançafoi colocado para proteger nosso patri-mônio e não para entrar em confrontocom. os piquetes, embora procuremosassegurar o direito daqueles que queremtrabalhar."

Osíres Guimarães contou que ontemcedo, ao chegar à sede da RFFSA, haviamuitos funcionários que queriam traba-lhar mas estavam constrangidos de entrarno prédio, por causa das vaias dos pique-tes. Ele determinou que fossem anotadosos nomes de todos os que compareceramao trabalho, mandou que fossem paracasa e assegurou-lhes o direito de com-pensarem o dia na próxima semana.

O presidente se disse surpreso com.adecretação, da greve: "Houve certa preci-pitação, pois o início das negociaçõesestava marcado para amanhã; havia sidoantecipado, porque a pauta de reivindica-ções chegou à RFF dia 7 de abril e .asnegociações só deveriam começar ummês depois."

A rede, de acordo com seu presiden-te, não tem condições de atender às 14cláusulas principais da pauta de reivindi-cações, referentes a aumentos de salá-rios. No entanto, ele prometeu estudar as45 reivindicações restantes, sempre res-saltando que precisa de tempo para analí-sá-las em todas as suas implicações, por-que, ao serem aprovadas, passam a valerpara todo o Brasil.

Lembrou que a decretação da greve,na véspera de um fim de semana prolon-gado, facilita a solução do transporte,sobretudo de' passageiros. O presidenteda RFFSA e o presidente da CBTUconcordaram que até segunda-feira aquestão precisa ter solução definitiva;acreditam que a greve não se prolongarápela próxima semana.

Américo Vasconcelos falou das me-tas da CBTU este ano: "Transportamoshoje 1 milhão 200 mil passageiros, en-quanto há 10 anos transportávamos 300mil. Pretendemos chegar a 2 milhões 300mil passageiros/dia até 1990." Informouque entregou recentemente ao ministrodos Transportes uma proposta de cresci-mento de 100 mil passageiros/dia pormês, até o final do ano.

Osíres Guimarães acrescentou quenegocia com o BNDES uma verba pararecuperação das vias permanentes, loco-motivas e vagões, inclusive para contrata-ção de serviços privados, a fim de dimi-nuir o percentual de imobilização de 20%para 16% este ano, pretendemos chegaraos 12% até o fim do Governo. Ele pediuque os ferroviários voltem ao trabalho,pois "só aqueles que querem (tarar oplano de recuperação econômica podemse beneficiar com a greve".

Camelôs dominam comércioCerca de 50 pessoas formavam ontem

às llh20min um grande círculo na calça-da da Gare Pedro II, Central do Brasil.Mas não se tratava de nenhum comício.Era Marcelo Alves de Lacerda, 16, quefazia um verdadeiro show para vendersabonetes de eucalipto e glicerina —quatro por Cz$ 5 e um por Cz$ 3: "Paracòceira, ferida e piolho não tem coisamelhor", garantia, imitando homens emulheres a se coçarem em lugares indis-cretos.

O volumoso comércio que cerca aCentral do Brasil reagiu de formas dife-rentes à greve dos ferroviários: as lojasdo interior da estação só não fecharam

. porque não têm portas, mas apenas osproprietários compareceram para fazerlimpeza e manutenção. Os camelôs doterminal rodoviário Américo Fontenelleganharam mais clientela, com o aumentoda circulação dos ônibus* da BaixadaFluminense. E no terminal Procópio Fer-reira os ambulantes chegaram a dormirembaixo das barracas, esperando a fre-guesia que não apareceu.

Raimundo Santos, 57, era um termô-metro do comportamento do comérciocom a greve na Central. Ele costumavender fichas telefônicas na frente daestação e até a hora do almoço, em diasnormais, negocia um pacote de fichas.Ontem, porém, deslocou-se para os fun-dos e, ainda assim, até às llh, só conse-guira vender meio pacote. Ele diz queevita aquele ponto porque "dá muitomalandro, ninguém pode nem puxar o

jfe ¦ i ' ' '

' i ." : if It-

* i wr J

II

^IKflf '• >>' ..

Nutm parque de manobras no interior do Estado, piquete de ferroviários exibem força

Paralisação em Piraí foi totalA. paralisação foi total cm Barra do

Piraí, principal entroncamento ferroviá-rio nc eixo Rio—São Paulo-Minas Geraise o miaior da América do Sul, por ondetrafegpim diariamente, cm média, seiscomboios com mais de 80 vagões cadaum. () centro seletivo de controle (desinali z ação e desvios) foi desligado poucoantes|da meia-noite, impedindo a circula-ção/jji: trens.

Os; piquetes organizados em dez seto-res quase não foram necessários porqueos funcionários ou retornavam para casaou peirmaneciam à porta, em soiidaricda-de. 1 deixaram de trabalhar 3 mil 500ferroviários e até mesmo o centro deform;»j;ão profissional suspendeu as au-Ias, dispensando alunos e professores.

Sinal vermelhohíi:smo que o trem DXP (o Santa

Cruzai não tivesse o horário noturno can-celadb na estação de Dom Pedro II, elenão co nseguiria chegar a São Paulo por-que traria de circular pelo entroncamentode E/ama do Piraí e ficaria retido doisquilònjietros depois de Japeri, onde co-meçawa área controlada pelo seletivo de

Barra. Também os trens elétricos entreessa cidade e Japeri não circularam.

Com o centro de controle seletivodesligado, todos os sinais ficaram verme-lhos até Japeri, Barão de Angra (ramalde Minas, próximo de Três Rios), Floria-no (ramal de São Paulo, próximo deResende) e até os portos de Guaíba(minérios) e Sepetiba (carvão), no ramalde Brisamar, abrangendo 270 quilôme-tros de ferrovia.

A greve paralisou, além do centro, aoficina de locomotivas, o estaleiro desoldagem de trilhos, a estação de pulveri-zação (formação de trens de carga), osetor de telecomunicações, o setor deeletrificação, a manutenção da via per-manente e também a estação de Barbará,onde são formados trens que levam car-vão para a Companhia Siderúrgica Na-cional.

Carga paradaEm vários pontos de Barra do Piraí e

Volta Redonda há dezenas de vagões cmdesvios de linha, carregados com chapase lâminas de ferro, tubos de ferro, cimen-to e minério, de contratos de entrega que

a Rede Ferroviária Federal tem decumprir. O atraso, garante o diretorfinanceiro do sindicato dos ferroviários,Fábio Karam Brandão, acarretará à redemultas pesadas e seu prejuízo crescerá àmedida que a greve se prolongar.

Ao contrário da rede, a CompanhiaSiderúrgica Nacional não terá qualquerprejuízo com a greve. Quem o garante éo assessor de comunicação da compa-nhia, Luís Mauro. Ele revelou qu»- a CSNtem estoque de minério para 15 oias — osgrevistas falam em dois dias — e umplano de emergência para manter seuestoque de minério através do transporterodoviário.

Ao lado de piqueteiros com frasesnas camisas, tiradas do samba-enredo daEscola de Samba Império Serrano (me dáo que é meu, foram 20 anos que alguémcomeu), Fábio Karam ficou surpreso coma adesão em massa dos funcionários darede e confessou ter sentido medo aodeflagar a greve, que "foi um risco, masum prêmio pelo esforço que fizemos parasensibilizar a categoria em quatro mesesde comando do sindicato, durante osquais realizamos 150 assembléias".

Ministro atua,

como mediador"^O ministro do Trabalho, Al-

mir Pazzianotto, afirmou que asreivindicações salariais dos ferro-viários não poderão ser atendidas '

porque a Rede Ferroviária Fede- "ral, que é deficitária, teria deaumentar tarifas, contrariando o 'plano de estabilização económiqj'do Governo que congelou ospreços. ''

Pazzianotto assumiu o papelde mediador da primeira etapa .

"das negociações entre dirigentesdo sindicato dos ferroviários e daRFFSA; as partes não chegaram'a acordo e nova reunião foi mar-cada para a tarde, sem a presençado ministro, que voltou para Bra-sQia.

Sem definir sua posição so-..rbre a greve — se é justa ou não ••— o ministro informou que cabeao presidente da Rede, Osires *Stenghel Guimarães, e não a elepedir decretação de ilegalidadeda greve. Pazzianotto deu uma 'esperança aos grevistas: disse serpossível negociar as reivindica-ções gerais relacionadas com ali-mentação, uniforme, insalubrida-de, segurança e reestruturaçãodos guardas.

Nada salarial — assegu-rou o ministro — porque o planode estabilização econômica nãopermite que se atendam as rei-vindicações salariais, sobretudoquanto ao piso de quatro saláriosmínimos (significaria 45% de au-mento), aos 15% de adicional deprodutividade e abonos.

A primeira etapa das nego-ciações começou às lOh, no gabi-nete do ministro, no 14° andar doprédio do Ministério do Traba-lho. Da reunião, que durou duashoras e meia, participaram o pre-sidente da RFFSA, Osíres Sten-ghel Guimarães, o presidente dosindicato dos ferroviários, CarlosSantana, o delegado regional doTrabalho, Fernando Pessoa, eoutros dirigentes da Rede, dosindicato e o representante dogovernador Leonel Brizola, o as-sessor especial para assuntos tra-balhistas, Carlos Alberto de Oli-veira, o Caó.

Pazzianotto disse que, ao de-sembarcar, constatou que a grevesacrificou a população do Gran-de Rio, obrigada a enfrentar ôni-bus cheios e congestionamentos.

A população dependemuito do transporte e essa grevesacrificou os trabalhadores.

A nova linha Sharp, tem

¦a tecnologia mais™

avançada do TV a cores.

dinheiro da carteira". Com o reforço dopoliciamento — foram somados 32 ho-mens ao contingente normal de 12 poli-ciais do 5o BPM — o local era o maisseguro e movimentado porque estavapróximo ao terminal Américo Fonte-nelle.

Os mais favorecidos foram os carne-lôs que ocupam o calçadão entre a Cen-trai e o Américo Fontenelle, onde haviaengarrafamentos humanos ontem de ma-nhã. Luiz Carlos Rosa, 46, se atrasou 15minutos para vir de ônibus de sua casa,na Baixada Fluminense, ao Centro, mas,em compensação, havia mais freguesiapara comprar relógios. "Sempre que otrem atrasa, nosso movimento aqui au-menta. Hoje vai ser bom", previa xomsatisfação.

Como toda a estação da Central foicercada por cordões de isolamento —com cartazes de greve em todos os aces-sos —, as cerca de 20 lojas de seu interiornão puderam funcionar. Antônio Cor-reia, 45, proprietário da Tony's Lanches,aproveitou para fazer faxina em seuquiosque e para trocar uns azulejos.que-brados. Ele não soube calcular seu pre-juízo com a greve, que deixou a estaçãodeserta, mas lembrou que a paralisaçãodos metroviários em 1963 foi pior, "por-que houve muito tumulto".

Apenas o quiosque Marloy Revista eJornais, que atendia aos poucos funcioná-rios que por ali passavam e com vendedo-res do lado de fora, e a agência da CaixaEconômica funcionaram ontem dentro dagare,

Ver televisão ficoumuitb mais gostoso eemocionante.Agcra a Sharp oferecea vc icê a mais completavari edade de TV acoros do Brasil.São :3 novas linhas,conr »pletando 26 modelosverticais e horizontais,par a você escolher o TVque combine com as suasneoassidades.A tecnologia é Sharp. Amesiflna tecnologia queifaz o melhorprograma daTV: ninagemsempre nítida ecoros naturais.Equ ia agoratraz para vocêtudo que existede r riaismoc terno esofisticado emTV ai cores.Cordieça osnovos modelosShamp. Você vaiterrhais um

¦52522KH? ¦ iNova Unha Digital ShotvliJon Iw

Wm Design modemo • oncHOdo^

Controf* Remoto 1oiÕL~mmm

Nova Unha Softvlslon com Controle Remoto Total.

motirvo para continuarpreferindo Sharp.Controle Remoto TotalDestucávelCortt 22 funções, é parte eletronicamenteintegirante do painel, '

podendo serdestacado com umleve toque de dedo.Display DigitalEsse display indicao canal sintonizado, uma só vez e

automaticamente ascores e a imagem, paraTecnologia digital Sharp o melhor ponto de

para você. ajuste, independenteAMI (Auto Memory da posição dos demaisImage) controles.Ao apertar essa tecla, o MPPS (Memory Pictureseu Sharp estabiliza de Program System)

Nos modelos Softvision

com Controle RemotoTotal, você programapreviamente oscontroles de volume,contraste e saturação.Ao pressionar a teclaMPPS, a imagem e osom se ajustamautomaticamente nosníveis programados.Fidelidade CromáticaCom os exclusivoscontroles Independentesvocê ajusta a imagemdo seu Sharp dojeito que você gosta,conseguindo o impactoe o realismo ideais paraa sua programação.MutingGrande inovação Sharp,que eliminaautomaticamente osom do TV sempre quehouver ausênciade sintonia ou detransmissão.Auto-Sleep OffO seu TV Snarp desliga-seautomaticamenteapós 6 minutos deausência de sintoniaou de transmissão.E a tecnologiaSharp a serviço dasua comodidade.Recepção em VHF e

UHF, Tela Solar eBivoltagem comEstabilizadorAutomáticoMais algumasvantagens que fazem ,do Sharp o melhorTV a cores.A tecnologia maisavançada em TV acores já está nas lojas.;Venha ver.

i. ¦$8

. I

Com um grande futuro pela frente.

A tecnologia que

você vi

ALVILARPetrópolis

FREEWAY

ÓTICAIQfNTALSIDER

(Volta Redonda

ARAPUÃ

GALERIALOBIANCO

Friburgo

PONTO FRIO

BOULEVARD

GARSON

SANDIZ

CASASDA BANHA

GLOBEX

SEARS

DISCO

ICARAI

IMÓVEISCampos

S0N0TICAVolta Redonda

ELIAS ANTONIOAngra dos Reis

MESBLA

TELE-RI0

FERRAGENS

líderTrês Rios

M0LLICAVolta Redonda

ULTRALAR

f i

¦ ¦i - H

? m

0

10: ? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86

Md

JORNAL DO BRASIL

Fundado cm 1891M F. DO NASCIMENTO URITO — Diretor Vmidrntr

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Diretor

J A DO NASCIMENTO BRITO — Pintor ExecutivoMAURO GUIMARÃES — Dirrtnr

FERNANDO PEDREIRA — Redator ChefeMARCOS SÁ CORRI:A — Editar

FLÁVIO PINHEIRO — Editor A\sutcnteJOSE SILVEIRA — Secretário Executivo

Perfil do Candidato

TRADUZ-SE em severa advertência aos partidos o

perfil do candidato desejado pelo eleitor para asucessão no Estado do Rio. Pesquisa realizada peloIbòpe para o JORNAL DO BRASIL, entre os dias 25 e27 de abril, definiu como requisitos essenciais a honesti-dade (72,5%), a capacidade de trabalho (59,1%), acompetência (54,7%) e a experiência política (44,8%).

Para o eleitor, a primeira exigência diz respeito àmoral pública: o candidato deve ser honrado para lidarcom dinheiros públicos. O segundo requisito é a dedica-ção, que traduz capacidade de trabalho e implica eficiên-cia, e, como corolário, vem em terceiro lugar a compe-tência para exercer o cargo. Por último, a experiênciapolítica, que é um repúdio às improvisações. As qualida-des reveladas pela pesquisa são óbvias, porque a honesti-dade, a capacidade de trabalho, a competência e aexperiência são inseparáveis no homem público.

O eleitor exprime os traços do governante quedeseja ver à frente do Estado, mas os partidos não sepreocuparam até hoje em conhecer-lhes as preferências,nem adotaram até agora os mesmos valores para selecio-nar os candidatos. E essa distância entre o eleitor e ospartidos que a pesquisa mais destaca. A prova é que omaior partido no Estado do Rio, o PMDB, detentor dapreferência de 21,3% do eleitorado, indicou um candida-to que perde para o derrotado na votação do diretórioregional: enquanto o Sr. Moreira Franco registra 25,4%dos consultados, o Sr. Nelson Carneiro só conseguiu14,2%. O eleitor para um lado, a direção do partido paraoutro. E o caminho direto da derrota.

O cidadão pensa num candidato com perfil dehomem público. Realizada antes de sagrados os candida-tos pelas Convenções e, portanto, sem a carga emocionalde uma campanha, a pesquisa oferece uma fotografia doeleitor e uma radiografia do candidato ideal para os

cidadãos. Não há senão de forma indireta condiciona-mento político, pois os eleitores projetaram as qualida-des que gostariam de reconhecer nos candidatos. Maisnada. Não apareceram resíduos preconcebidos, porque apesquisa não revolveu sentimentos de insatisfação. Nãose tratava de aferir o grau de oposicionismo latente noeleitorado, mas de projetar a vontade do eleitor no perfildo melhor candidato.

O levantamento da escala social não avaliou odesempenho dos governantes: apenas balizou a figura deum candidato ideal para o Estado do Rio, na opinião dacapital e do interior. E este o momento decisivo para umEstado que não comporta mais as experiências a que foisubmetido sob o regime de eleições ditas indiretas, masque não passavam de imposição da vontade federal.Poder efceolher o melhor é o que deseja a população.Mas o melhor pelo seu julgamento, e não pelos critériospersonalistas dos partidos.

Na fase culminante do processo de seleção doscandidatos, o eleitor mostrou que os partidos não lhefazem a cabeça e o coração. Caberá aos partidoscorresponderem com mais lealdade a essa responsabili-dade política que, por interesses menores, ainda não estásendo devidamente considerada.

Aos partidos cabe apresentar candidatos. Até aquifizeram cegamente o jogo personalista, mas não podemmais pretender impor ao eleitorado o que seja da suaconveniência particular. O interesse público deve falarmais alto. O eleitor disse o que prefere e, se os partidosnão forem capazes de ouvi-lo, não se queixem depois.Têm todas as indicações para escolher os melhores e,dentre os apresentados, o eleitor dirá quem merece aconfiança de governá-lo com honestidade, dedicação eeficiência.

Teste de Força

T T MA greve de natureza abertamente política parali-sa, desde a madrugada de ontem, os sistemas de

transporte ferroviário de carga e de passageiros na áreado Grande Rio. Os prejuízos são vultosos para aenconomia como um todo. Mas as grandes vítimas domovimento são os moradores das áreas periféricas, quenormalmente dependem dos trens da CBTU para chegaraos seus locais de trabalho.

Nada menos de 1 milhão 200 mil pessoas ficam,assim, à mercê das manobras de uma insignificanteporém ousada minoria. No caso, do pequeno grupo deativistas da CUT que, em fins do ano passado, conseguiuassenhorear-se da direção do Sindicato dos Ferroviáriosda Central do Brasil e que na manhã seguinte à sua possecomeçou a trabalhar febrilmente na organização dagreve agora desencadeada.

Tal como em tantas outras paralisações patrocina-das pelos sindicalistas e pseudo-sindicaüstas da CUT,também nesta fica bem claro que obter melhoriasmateriais para os trabalhadores não é a verdadeira metaa alcançar. A tática utilizada pelos petistas e seusassociados é por demais conhecida. Consiste em apresen-tai;. reivindicações que não possam ser atendidas e destemodo criar uma situação de impasse.

Em toda lista de exigências preparadas pelos sindi-catos sob o controle da CUT há itens que logo impossibi-litam o prosseguimento da negociação. É lógico, a CUTprecisa sempre de uma pedra no caminho do acordo,porque o seu propósito é fabricar greves em série, a fimde criar um estado de desagregação que acabe porinviabilizar a continuidade do regime democrático.

, N° presente episódio, a impaciência de lançar odesafio evidenciou-se nas manobras que levaram àdecretação da greve dois dias antes do encontro marcadocoià a direção da empresa. Era preciso antecipar para

que, com os trens fora de serviço, a CUT comemorasse oPrimeiro de Maio ao seu modo — isto é, com um ato deaberto desafio ao programa de estabilização da eco-nomia.

A greve ferroviária arrancada pela CUT é umasabotagem confessa à política econômica posta emprática pelo governo, cujo sucesso, como todos sabem,depende do temporário congelamento de preços e salá-rios. Fosse a Rede Ferroviária Federal dar pleno atendi-mento às absurdas reivindicações listadas pelos cutistas eestaria contribuindo para alargar o fosso já ameaçadordo déficit público, sem que daí resultasse nenhumamelhoria para o próprio sistema de trens no Grande Rio,que está a exigir volumosos investimentos para que possaalcançar um desempenho satisfatório.

A população, entretanto, sabe qual o vento quesopra a favor dos seus verdadeiros interesses. Depois dedecênios de incertezas, os trabalhadores vêem passar umPrimeiro de Maio sem inflação, com salários preservadosem seu poder de compra, seguro-desemprego regula-mentado, aposentadorias finalmente libertas de cargainjusta do imposto de renda. Tudo isto é fruto de umapolítica que teve de começar pelo saneamento econômi-co para avançar no terreno dos problemas sociais.

Em troca, o que tem a CUT a propor? Uma grevedesnecessária, com seu cortejo de sofrimentos adicionaispara as populações mais pobres da área metropolitana doRio de Janeiro. A pílula é demasiado amarga para que 1milhão 200 mil pessoas a engulam de bom grado. O queesse contingente de sacrificados espera das autoridades éque não aceite de braços cruzados a prova de força daCUT, um clube de radicais onde não se conseguedistinguir quem é verdadeiramente um líder sindical ouum militante clandestino capaz de assaltar bancos parafinanciar a derrubada violenta do regime democrático.

Desafio Dramático

/"V acidente na usina soviética de Chernobyl, pela sua^ extrema gravidade, lançou ondas de choque aoredor do mundo — a começar, evidentemente, pelospaíses que já estão sofrendo seus efeitos diretos. Sendo aconvivência com o átomo, em termos históricos, coisa deontem, não é de estranhar que logo tenham surgidoatitudes e sentimentos que se poderiam qualificar comode "rejeição total" — a ponto de assumir a posição que éa do Partido Verde na Alemanha: um não absoluto eirredutível à utilização da energia nuclear.

' Passado o choque do acidente, será preciso refletirem profundidade sobre o assunto. Não é necessárionenhum conhecimento teórico para saber que a energiaatômica possui potencialidades

"explosivas". Ao mesmotempo, ela tem uma utilidade específica para o homem—| para alguns países mais do que para outros —; esimplesmente bani-la, como a criança que joga fora umdé seus brinquedos, é atitude que se poderia chamardésde logo de precipitada.

O exame racional do problema encaminha umavisão bastante diferente. Acidentes são da regra do jogoem qualquer atividade humana; e a convivência dohomem com o átomo, que já tem quatro décadas, não foiimprodutiva nem especialmente destrutiva. Viu-se, emvez disso, a energia nuclear assumir um papel fundamen-tal no desenvolvimento tecnológico, e transformar-se,em alguns países, em fonte essencial de suprimentoenergético. Mesmo os acidentes ocorridos terminaramacarretando um conhecimento maior do assunto, a pontode que as usinas de hoje são infinitamente mais segurasque as de ontem ou as de anteontem.

O que é realmente dramático no caso de agora é oproblema específico da indústria nuclear soviética. Oacidente de Chernobyl deixou à mostra as condições em

Ique

Cartas

que esta indústria funciona: atraso tecnológico e falta demecanismos básicos de segurança, como os que sãoadotados por países muito menores e mais pobres do quea União Soviética.

Desenha-se nitidamente, no quadro de agora, aestranha relação entre um aparelho totalitário e asociedade que ele domina. Houvesse um mínimo dediscussão interna, na URSS, e os fatos se desenrolariamde outro modo. Não havendo discussão interna, valeapenas a visão do burocrata, e os interesses de poder—ojogo do crescimento a qualquer preço, ainda que issocuste, como está custando, um enorme prejuízo aohomem.

A crise de agora pode — deve — trazer modifica-ções a esse estado de coisas. Ela foi de tal gravidade, quea URSS abandonou a sua auto-suficiência para pedirauxílio ao Ocidente, tecnicamente mais desenvolvido.

Essa ajuda inicial não será o bastante. É preciso,num terreno tão delicado, melhorar os mecanismos deconsulta internacional. O Estado soviético fica na obriga-ção moral ante o resto da humanidade de franquear suasusinas para inspeção das agências internacionais que seocupam desta área.

Trata-se, na verdade, de mais do que uma obriga-ção moral. O mundo inteiro está interessado no assunto,que diz respeito ao próprio futuro da humanidade. Essefuturo não pode ficar na dependência dos humores deum Estado policial, por mais enrijecido que ele se tenhatornado. Os soviéticos, aliás, parecem ter sido os primei-ros a se darem conta disso; mas com a sua devoçãofanática ao segredo, levaram muito tempo até informa-rem o resto do mundo. Com isto, causaram a seusvizinhos prejuízos que poderiam ter sido minimizados.Tratarão disso as organizações de direitos humanos?

DengueEstou surpresa e triste com a noliícia

publicada no JORNAL DO BRASIL, de27/4/86, às fls. 20, sob o título: Ministrovc de perto surto de dengue no Rio.

Depois da severa lição que nos dc u oprofessor Albcrt Sabin quando da | >re-venção relativa à poliomiclite, estão li ;m-brados?, será ainda possível que se ti atedoença, como essa, dengue, transmitidapelo mosquito aedes aegypt, sem a preo-cupação maior de erradicar o seu age nteem caráter emergencial?

Foi noticiado que está localizado naregião de Nova Iguaçu c, talvez, cm si jasredondezas. Pelo amor de Deus, nãodeixem que se espalhe, pensem na fe'breamarela.

E mais fácil sabendo onde se enconitradc, para lá, as autoridades da saúde(municipais, estaduais e federais) dirigi-rem todos os seus esforços, porém, nãodaqui a 20 ou mais dias, mas agora, j-.íi, afim de que não se multiplique em pro-gressão geométrica e atinja todo o Estudodo Rio dc Janeiro e, com certeza, ou t,rosEstados do Brasil, passando a mais maangústia nacional. Que o grande saliiha-rista Oswaldo Cruz nos perdoe! KarmaGuimarães — Rio de Janeiro.

AlertaGostaria de aproveitar o espaço pprãalertar aos incautos que não se fiem nas

informações meteorológicas do cham adoTelctempo: elas são totalmente ficlícivis.O dito serviço Telerj/Rádio Globo (t.el.132) não informa sequer o que o ServiçoNacional de Meteorologia, prccariatti bn-te, prevê. Exemplo: atento, ponquepretendia acampar, à entrada dc minafrente fria (a que chegou ao Rio no inliiciodesta semana), liguei pela primeira ®ezpara o tal Tcletcmpo: 'Rio, São Patido,Belo Horizonte, tempo bom'. Mas U idoindicava a entrada de uma frente. No - diaseguinte, pela manhã, idem: 'Rio, SãoPaulo, Belo Horizonte, tempo bom'. Àtarde, começou chuva forte, ventamia.'Liguei de novo: a mesma informação. Ehoje, mau tempo instalado, a mesujiagravação, que provavelmente é trocai dade mês em mês. Por curiosidade, resoJviligar para o Teleconto (tel. 139), ouilroserviço Telerj/Rádio Globo. Atenção,; se-nhores pais: ouvi o Daniel Azulay prop loraos amiguinhos a seguinte advinhaçãio:'Por que é que o cozinheiro usa aqui :lechapéu na cabeça?' Pausa. Musiquinhsi.'Sabe por quê? Para tampar a cabeça, h ia,ha, ha. Desta vez eu te peguei, amigi li-nhol' Coisa mais imbecil é impossívi ;l.Faz lembrar aquela famosa definiçãp:'Um bando de crianças, vestidas de idi o-tas, chefiadas por um idiota, vestido decriança." Enquanto isso, a Telerj fatuiraseus pulsos. João Rezende — Rio dcJaneiro.

Passagens para Tóquii>A respeito de nota publicada no In-

forme JB desse jornal, no dia 30/4/86, s obo título Conto do vigário, a bem daverdade, informo que consegui com aVarig, graciosamente, por intermédio deum Vereador e um Deputado do Estai dodo PMDB fluminense, por interferêni :iado Ministro Rafael de Almeida Ma|_;|a-lhães, duas passagens Rio—Tóquici,—Rio, para tratamento de minha saúde, asquais não foram vendidas, estando emmeu poder, conforme provei mostrandoos bilhetes das referidas passagens emmeu nome e de minha acompanhan teNorma Suely Macedo Alfradique, <"• : ar.ao responsável pela coluna.

Deste modo, solicito que pub|§ neesta carta, para que não venha panrarqualquer dúvida sobre a minha honora bi-lidade e dos Deputados Estaduais doPMDB do Estado do Rio de Janeirc i epara que a direção da Varig e o MinistraRafael de Almeida Magalhães, assim l io-mo, a opinião pública fiquem cientes daveracidade dos fatos. Nelson Costa Sob'ri-nho — Beneficiário — Itaboraf (RJ).

EnchentesEm sua edição de 24 de abril, o

JORNAL DO BRASIL publica matéiiiajornalística referente às enchentes que severificaram na cidade. Alguns dados reíl a-tivos ao orçamento da Prefeitura mure-cem retificação. O valor de CzS 1 bilhi io224 milhões não corresponde aos gastostotais da Prefeitura com obras, como fioipublicado, mas sim aos investimentos muobras a serem feitos, única e exclusivii-mente, pela Secretaria Municiapl «cieObras no decorrrer deste ano. Investe mem obras, também, outras Secretarias eórgãos da administração indire ta(Comlurb. Riotur. Riocentro etc). C iemodo que o total de investimentos previi s-tos no orçamento da Prefeitura, este ano,é dc CzS 1 bilhão 853 milhões e não cieCzS 1 bilhão 224 milhões.

Sendo assim, os gastos com a constru-ção de CIEP representam 40% dos invés-timentos totais da Prefeitura, o que nãoé. de forma alguma, excessivo, tendo emvista a prioridade que este Governo con-fere ã educação. Vale lembrar que, ape-nas para manter em funcionamento arede escolar já implantada (despesas comsalários de professores, alimentação dealunos e conservação e recuperação deescolas), o Município é obrigado a consu-mir cerca de 42% das suas receitas cor-rentes.

A mesma matéria jornalística afirmaque "a Prefeitura só destinará Cz$ 16milhões para combater enchentes". Maisuma vez os números merecem retifica-ção. Os CzS 16 milhões em questãoreferem-se, tão somente, à verba destina-da ao reequipamento da Diretoria deConservação (DCO) da Secretaria Muni-cipal de Obras, recursos, aliás, que noorçamento aprovado pela Câmara de Ve-readores não se destinavam a esta finali-dade. Portanto, esta iniciativa coube àatual Administração, o que já reflete apreocupação do Prefeito Saturnino Bragacom o problema das enchentes.

tfAliás, somando-se o valor das dife-

rentes rubricas orçamentárias que confi-guram ações da Prefeitura, direta ouindiretamente relacionadas com o com-bate às enchentes, o total alcançaria CzS335 milhões e não os modestos CzS 16milhões apontados.

Além disso, o orçamento municipalprevê uma Reserva de Contingência, pa-ra atender a situações de emergência, daordem de CzS 750 milhões, recursos quepoderão ser utilizados, total ou parcial-mente, para financiar um plano de com-bate às enchentes.

Por fim, vale a pena esclarecer que oorçamento da Prefeitura para 1986, ela-borado e aprovado pela Câmara dosVereadores ainda na gestão anterior, co-mo determina a prática orçamentária, elegislativa do Município, constitui-se emlei e obriga, portanto, o Executivo acumpri-la.

Não obstante este fato, a legislaçãopermite ao Prefeito Saturnino Braga re-manejar o orçamento do Município até30% do seu valor, sem necessidade deratificação pela Câmara dos Vereadores,o que certamente será feito, na medidadas necessidades de um plano de obras decombate às enchentes e nos limites im-postos pelo respeito a outras prioridadessociais igualmente importantes.Tito Ryff,Secretário Municipal de Planejamento —Rio de Janeiro.

Novo PartidoInformo que o Partido Municipalista

Comunitário fez a este deputado umconvite extremamente honroso para re-presentar a legenda no cargo majoritáriodo Estado do Rio de Janeiro. Nem este; ' ar está alugando siglas, nem areferida sigla estaria se oferecendo páraaluguel. Afinal, os responsáveis peloPMC sabem que Agnaldo Timóteo temforça popular para engrossar o caldo dosque se consideram donos dos eleitores.Agnaldo Timóteo, deputado federal —Brasília.

Vídeo independenteEm resposta à carta publicada pelo

Sr. João Carlos Rodrigues nesse jornalno dia 14/4/86 com o título Vencedor semprêmio, venho, como organizador da liSemana do Vídeo Independente, prestaralguns esclarecimentos.

A Ia Semana do Vídeo Independentefoi promovida pela Federação dos Cine-clubes do Estado do Rio de Janeiro, comapoio do Centro de Tecnologia Educacio-nal da UERJ. da Secretaria Municipal deEducação e Cultura e da Rio Arte. Aproposta fundamental da mostra era le-var ao público um painel o mais amplopossível da produção brasileira em vídeoindependente. Para tanto, organizamosduas mostras: uma mostra "informativa",que aconteceu no Telimagem Vídeo BarClube, composta de vídeos "consagra-dos", vencedores de mostras e festivais; euma mostra competitiva, que seria reali-zada na UERJ (acabou acontecendo no

Museu da Imagem e do Som por proble-mas de última hora na UERJ), ondeconcorreram produções recentes.

Nosso objetivo principal ao criar aSemana foi a veiculaçáo de uma certaprodução cultural brasileira — o vídeoindependente. A criação de uma compe-tiçào visava incentivar a produção maisrecente, avaliar tendências e medir prefe-rências do público (houve nomeação devencedor por voto de público). Era umprêmio fundamentalmente curricular.

Dentro da perspectiva de apoiar no-vas iniciativas, propomos à UERJ a cria-ção de um prêmio de incentivo à produ-ção, cedendo ao vencedor um certo nú-mero de horas de gravação e edição emequipamento da universidade. A UERJ.da mesma forma como apoiou a Semana,por considerá-la de interesse cultural pa-ra a comunidade, concordou em oferecero prêmio.

Vínhamos negociando com a universi-dade os detalhes do prêmio (número dehoras e outras normas de acesso aoequipamento). Houve um atraso em ra-zão das férias escolares. A presença doSr. João Carlos Rodrigues nessa negocia-ção teria nos poupado tempo, e evitadoessa troca pública de cartas. Um telefone-ma, Sr. João Carlos, teria esclarecidotudo. Informo, finalmente, que o Sr.João Carlos Rodrigues deve comparecerà UERJ para tomar conhecimento dasreferidas normas. E "usufruir" do seumerecido prêmio. David França Mendes— Rio de Janeiro.

PreconceitosOuero expressar meu protesto contra

a atitude da Sra. Comba Marques Portoque, em carta publicada sob o títuloRepúdio, no dia 19/4/86. tentando defen-der a condição feminina, manifesta umavisão cheia de preconceitos e equívocos.Se o Sr. Leonel Brizola foi infeliz na suacomparação grosseira entre o FMI. Mi-nistros, economistas e galináceos. a co-nhecida feminista o excedeu ao estendera alegoria às mulheres, que, na sua digni-dade humana, não podem ser atingidaspor comparações fantasiosas, racionaisou irracionais, elegantes ou não.

A realidade plena do homem e damulher ainda não foi revelada, nos seusdevidos termos. Até hoje predomina umaerrada visão androcêntrica. capaz de con-fundir pessoas bem-intencionadas, comoa nossa missivista, a quem queremoslembrar que ao galinheiro a mulher vaicolher os ovos e escolher o mais bonitofrango para o almoço: até o galo tem seudia de panela. O resto é imaginação.Odete Ruiz — Rio de Janeiro.

Taxa sem descontoA Lei 691 de 24/12/84 aprovou o novo

Código Tributário do Município do Riode Janeiro, que em seus Artigos 112 e 124mostra o autoritarismo com que o Muni-cípio trata os seus estabelecimentos, prin-cipalmente na Seção VI. das penalidades,onde a multa por atraso no pagamento éde 100%, além das demais penalidadesque também são todas bem pesadas. Osfuncionários municipais fazem questão deinformar que estão cumprindo o que diz alei, e fim de papo.

Porém, esta mesma lei e os mesmosfuncionários não respeitam o Artigo 119,item III, que diz claramente que a taxa.quando da renovação, deve ser paga emquatro vezes, até o último dia útil de cadatrimestre civil. Os funcionários simples-mente emitem a taxa em cota única, semqualquer desconto, descumprindo a lei, eainda informam que os documentos exigi-do,, pelo Município, para atender asexigências na emissão da taxa só serãodevolvidos quando <> contribuinte .ipre-sentar a quitação da nu -na. Diante '..»gostaria de solicitar uma previsão porparte do Município no sentido de corrigiiestas impropriedade • '-i: endo. Não é possível que a empresa sejapenalizada com a cobrança de multa deI(K)% e não obtenha qualquer redução noato do pagamento de uma cota única que,por lei, deveria estar sendo emitida emquatro cotas. José Luís Ribeiro da Silva— Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no lodo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

CorreçãoO professor Bernardo Karam, que o JOR-NAL DO BRASIL deu como falecido naedição de domingo, está vivo c lecionaEconomia na Faculdade Cândido Mendes.

rn

JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, l°/5/86 ? 1° caderno ? 11

A necessária liderança norte-americana r—TOp

Leonard Silk

A conferência dc cúpula anual soore questões econômicasdos sete países industrializados mais ricos — Estados

Unidos, Japão, Alemanha Ocidental, França, Inglaterra, Itáliae Canadá — cada vez mais tem sido dominada pelos aconteci-mentos políticos.

A reunião do ano passado, em Bonn, foi tomada pelasemoções despertadas pela visita do Presidente Ronald Reaganao cemitério militar de Bitburg, no qual estão enterrados algunssoldados das SS. Agora, parece que a reunião de cúpula desteano — a ser realizada em Tóquio entre 4 e 6 de maio — poderáser dominada pelos debates sobre a melhor forma de enfrentar oterrorismo internacional, especialmente depois do ataque àLíbia e da recusa da França e Espanha em deixarem os aviões debombardeio norte-americanos sobrevoar seu espaço aéreo.

O Presidente Reagan já disse que em Tóquio irá pressionaros outros membros do grupo em busca de ações conjuntas maisfirmes contra a Líbia e o terrorismo. O fato de a França ternegado passagem aos aviões pelo seu espaço aéreo, afirmou ele,"é um assunto que precisa ser discutido". Reagan declarou quealguns países europeus já estão falando em "um esforço maisamplo e maior contra a Líbia".

A questão política de como lidar com o terrorismo, naopinião de altos funcionários de governos europeus, poderá serum desvio das questões econômicas que estão na agenda para areunião de Tóquio. Entretanto, a questão da ação coletivacontra o terrorismo na verdade está ligada às grandes questõeseconômicas enfrentadas pelos países industrializados. E assimque Lord Lcver de Manchester, importante economista efinancista inglês, vê a questão.

Lord Levcr, que como Harold Lever serviu no gabinetedos primeiros ministros Harold Wilson e James Callagham,acredita que existe uma ligação vital entre a Líbia e as soluçõespara problemas econômicos cruciais dos países industrializados:evitar que o protecionismo piore, reorganizar o sistema monetá-rio mundial e

'afastar a possibilidade de uma catástrofe financei-ra no Terceiro Mundo, o que poderia colocar em perigo asolvência dos bancos ocidentais.

Em seu novo livro "Debt and Dangcr: The World Financia]Crisis", Lord Lever e seu co-autor Christopher Huhne, editorde economia do jornal The Guardian, afirmam a necessidade deação coletiva para evitar uma ampla catástrofe financeira.

Em recente discussão, durante jantar em Nova Iorque,Lord Lever insistiu que não estava "prevendo" uma catástrofe,mas sim prevenindo contra o que poderá acontecer se não foremadotadas, por parte dos países mais desenvolvidos, medidaspara evitá-la. Lever acredita que já existe bastante conhecimen-to e experiência para que as necessárias medidas sejam adota-das, desde que exista entre os países industrializados a vontadede fazê-lo.

O que Lever e Huhne têm em mente para evitar o desastrefinanceiro é uma versão contemporânea do Plano Marshall.Aquele fluxo de capitais dos Estados Unidos para a Europa,que absorveu 4,5% do produto nacional bruto norte-americanoentre 1949 e 1952, não foi um ato típico de "noblesse obllge"mas sim, dizem eles, algo que atendia aos verdadeiros interessesdos Estados Unidos e da Europa.

Hoje em dia, os dois acham que cs países industrializadosestão arriscando seu próprio ruturo se prosseguirem com suaspolíticas para o Terceiro Mundo, com os países pobres forçadosa reduzir suas importações e enviar capitais para os países ricos.Lever e Huhne querem inverter esse fluxo dos pobres para osricos, para incentivar o desenvolvimento internacional e salvar osistema de comércio internacional.

Lever acha que o Secretário do Tesouro dos EstadosUnidos, James Baker, compreende perfeitamente como éessencial aumentar o fluxo de capitais para o Terceiro Mundo

Íiara evitar o desastre. Mas diz que Baker tem tido que agir

entamente, diante da resistência que encontra dentro aoGoverno Reagan, das limitações do orçamento norte-americanoe da falta de apoio adequado de parte dos outros paísesindustrializados.

Os obstáculos para uma solução construtiva não estãoapenas do lado dos países ricos. Lever reconhece que atransferência de mais capitais para o Terceiro Mundo tambémexige que os países do grupo coloquem suas casas em ordem,especialmente para superar o problema da fuga de capitais, sejaela causada pela inflação, a estagnação econômica ou a cor-rupção.

Há muito tempo cético a respeito das taxas de câmbioflutuantes — que há mais de uma década afirmou levariam àvolatilidade excessiva das moedas c à instabilidade econômica— Lord Lever é um grande advogado da iniciativa de Baker,apoiado pelo Presidente Reagan, para levar o sistema monetá-no interaacional às taxas de câmbio administradas.

Reagan, em entrevista à imprensa, disse há poucos diasque a conferência de Tóquio deveria focalizar sua atenção sobreo que pode ser feito para estabilizar as moedas e "acabar comesta volatilidade de altas e baixas". O Presidente acrescentouque "agora estamos no ponto de discutir com nossos aliados oque todos sentimos — que uma conferência internacional sobrequestões monetárias seria da maior importância".

Surpreendentemente, o conservador Governo Reagan pa-rece estar tentando reconquistar o tipo de liderança internado-nai, tanto em questões econômicas quanto nas de segurançanacional, objetivadas pelos velhos liberais intervencionistasnorte-americanos — e também pelos trabalhistas do velhoestilo, como Lord Lever.

Entretanto o trabalho de liderar uma aliança complicada ealtamente nacionalista, com dúvidas quanto à liderança norte-americana, parece algo tão difícil quanto na época de CharlesDe Gaulle — ou até mais.

Leonard Silk ó colunista do The New York Time*

Jornalistas, diplomas e Constituinte

João Batista Araújo e Oliveira

ESMO sem diploma específico, atrevo-me a usar desseforo privilegiado que é a imprensa livre para levantar

algumas questões que parecem ter sido arranhadas apenas deleve pela comissão da Constituinte. Na verdade, o cartorialismoque preside a noção credencialista de privilegiar reservas demercado para determinadas ocupações deveria ser objeto deprofunda revisão pelos nossos futuros Constituintes. Impressio-na menos a reação corporativista de jornalistas e das escolas decomunicação do que a timidez dos debates e das propostas dosmembros da referida comissão.

Profissões não são mais do que a organização estruturadadc certos trabalhos. Alguns recebem o nome, outros não, sãosimplesmente trabalho. Dependendo do prestígio que alcançame da força política que conseguem arregimentar, algumasprofissões parecem se converter em pedágios, barreiras, cartó-rios ou mesmo máfias que detêm o monopólio do fazerespecializado.

Comecemos pelo limite, pelo absurdo a que chegamos. NoBrasil, sociólogo (uma carreira acadêmica que deveria lutarcontra a proliferação de profissões) é uma profissão, ao lado doindispensável guia turístico, do exótico administrador de empre-sas e do não menos especialista profissional do comércioexterior. O orientador vocacional briga com o psicólogo peloque sobrou do espaço que este disputa com o psiquiatra, quebriga com o psicanalista pelo direito de acesso privilegiado aolouco (afinal, quem é o louco?). A julgar pela pressão, choferde computador também acabará sendo regulamentado, e corre-mos o risco de ver um engenheiro ou cientista impedido deanalisar os dados de seu trabalho, se persistir a irresistíveltendência de nossos parlamentares a se deixarem seduzir porquaisquer reivindicações corporativistas.

No meio-termo, uma reflexão sobre as nossas necessidadescomo indivíduos e como membros de uma sociedade complexarevela que a utilidade da regulamentação profissional como sefaz no Brasil é, na melhor das hipóteses, discutível. Freqüente-mente, é mais barato selecionar aferindo competências do queconfiar em titulações de origem duvidosa. Em casos específicos,como as habilidades raras e de alto nível, conta menos o títuloformal de especialista, mestre ou doutor do que saber em queescola, em que época e com que orientador o indivíduo seformou: ou seja, quem contrata é tão exigente quanto os bonsconhecedores de vinho, e, certamente, muito mais que osmelhores profissionais ou o Conselho (ou Cartório?) Federal deEducação. Isso vale tanto para a nossa vida particular quantopara a vida das empresas. Nessas, aliás, nota-se o fenômeno dasuperqualificação formal, garantia de privilégios para quem jáconseguiu os títulos mais altos. O universitário empurra parabaixo o mercado de trabalho do secundarista, e assim pordiante. Em grande número de casos, sobretudo na indústria, otreinamento em serviço e a socialização na organização vêm setornando cada vez mais importantes, e são tão mais proveitososquando se assentam em cima de uma boa formação geral debase. Em circunstâncias especiais, como nos campos da ciênciae da tecnologia, o título formal de mestre ou doutor pouco vale.Interessa muito mais saber de que safra, de que região, de que

** ' •

A COMIUVADa SAkrfEY

Que viva a Bolsa

Noenio Spinola

uva o candidato provém, ou seja, onde esteve, com quemestudou, em que época, e que reputação estabeleceu. Formal-mente, com a rapidez da obsolescência tecnológica, há muitasáreas em que uma formação de cinco anos atrás pouco vale, e oreexame de competências ou qualificações torna-se numa neces-sidade permanente. E o caso dos pilotos, cuja profissão —louvado seja Deus — atribui validade restrita aos brevets e nãoabre mão da verificação constante de efetiva competência.

Além do ridículo a que chegamos, os custos sociais eeconômicos do credencialisifto estão se tornando insuportáveispara muitas empresas. Alem da obrigação de contratar contado-res registrados, advogados formados, administradores tituladose nutricionistas com canudo, precisam de um relações-públicascom diploma. Só falta obrigá-las a admitir um filósofo e umpoeta para cada mil empregados! Sem falar nos saláriosmínimos profissionais, cada vez mais afastados da realidade dascompetências e dos preços do mercado.

A solução radical é quase sempre a mais elegante, ou seja,a abolição pura e simples'do credencialismo associado aoexercício das profissões. Não se trata, é claro, de acabar com asuniversidades, com os diplomas ou com as profissões, mas simcom os monopólios e com os privilégios a eles associados. Sc asimples ameaça à profissão ^os jornalistas já deu no que deu,imagina quando a sociedade acordar para o absurdo c aextorsão que significam os (jemais cartórios profissionais e suasregalias. <

Profissões regulamentàdas e com direitos cativos sãocriações muito recentes, herdadas dos aspectos menos nobresdas antigas corporações medievais, e sem a maioria das quais ahumanidade conseguiu sobreviver até poucos anos atrás. Até1960, havia apenas vinte tipos de cursos no Brasil (e menosprofissões ainda), contra mais de 200, hoje existentes e sedigladiando pelo direito de assalto ao bolso do contribuinte.Além disso, no espaço e no tempo, freqüentemente foram eestiveram separadas as funções de ensino, exame, titulação eexercíciò profissional, que'1 hoje atrelam o ensino superior ecastram a universidade de âua função critica e inovadora.

No Brasil de hoje, em especial, seria de todo recomendá-vel que as Universidades se compenetrassem de sua autonomiadidática, e procurassem preparar as pessoas não só para omundo mas para modelos e formas de profissões e ocupaçõesque elas, as universidades;' julgassem adequadas. Os diplomasvaleriam por si mesmos, e pela reputação dos organismosprofissionais que os validassem. Para isso, naturalmente, seriaessencial quebrar o monòpólio das associações profissionais,

3uc poderiam, cada uma a seu modo, estabelecer seus critérios

e validação e seus "exames de ordem", tal como já se tentouno caso dos advogados. Nenhuma delas, no entanto, teriadireito a cadeiras cativas, exclusividades ou outros privilégios

Sue atentam contra a liberdade do cidadão, em nome de sua

efesa e tutela. Para tanto, o papel interventor do Governo naregulamentação e avaliação das competências se limitaria aáreas estritamente críticas — talvez certas áreas de medicina eda engenharia, como o cálculo estrutural. O resto, a sociedadeficaria encarregada de cuidar.

Jofio Batista Araújo e Oliveira é diretor do Centro de Treinamento para oDesenvolvimento Econômico — CENDEC

DEPOIS de uma longa caminhada

para cima e para o alto, sempre, ascotações das ações nas bolsas de valoresensaiaram um leve recuo, levando aque-les que investiram em fundos ou carteiraspróprias a uma pergunta unânime: devocontinuar na roda ou devo sair?

A julgar pela pressão de venda emfundos e corretoras, aqueles que investi-ram "antes" do cruzado e realizaramportanto lucros excepdonais saíram já háalgum tempo. Quem investiu logo depoisdo cruzado e realizou lucros de 60 ou70% pode ter se sentido tentado tambéma sair, depois que as aplicações completa-ram um mês (o prazo mínimo exigidopara permanência do dinheiro por algunsfundos). E então?

Essa pergunta continuará a ser feitadurante mais algum tempo pelo investi-dor efetivo e o potencial e só pode serrespondida levando-se em conta muitosfatores. Ao Governo não interessa umabolsa superaquecida, por medo das con-seqüências que um estouro da manadapoderia ter pa^a sua imagem na cabeceirado cruzado. As empresas que se estãopreparando para novos lançamentos tam-pouco interessa a baixa. Os investidoresno mercado futuro de índices, que acredi-taram em uma alta consistente, perderãose as cotações desabarem. Donde seconclui que ninguém quer uma bolsadespencando, tanto mais quanto os invés-tidores individuais não encontram nomercado aplicações a taxas de juros fes-tivas.

Se a queda da bolsa não interessa aninguém e se a alta em disparada tam-pouco é desejável, para onde irá o merca-do? O patrimônio de tolices que podemser praticadas contra o mercado de capi-tais não pertence a ninguém, mas oGoverno é o seu maior usuário. Se tolicescomo a podagera nos clubes de investi-mento forem repetidas, a bolsa podemesmo desabar, e então Brasília terá queamargar a responsabilidade pela desarti-culaçáo da confiança no próprio cruzado,pois estará torpedeando o bom caminhoencontrado pelos investidores, particular-mente depois que o cidadão descobriuque a empresa privada é um seguromelhor que o título do Governo. Nin-guém quer mais saber de dívida públicanem de ORTN. O negócio é aplicar emempresas que saibam se administrar vi-sando a lucro em balanço, e nãocultivando o empreguismo e clientclismosubsidiado, ou alimentado por impostosnas costas dos cidadãos. Como o mercadode ações é capaz, também, de produziruma sociedade democrática e aberta, en-quanto as Letras do Tesouro somenteengordam a burocracia, a ação é o cami-nho natural de uma nova política parauma novíssina república, e seu grandeinimigo é o Estado e a voracidade dopoder público. Terá o Estado coragem deatacar a poupança outra vez?

Retirando-se a voracidade públicasobre a poupança livre, sobra ainda afome estatal sobre a poupança compulsó-ria. De uma penada, o Governo podelevar as fundações da previdência com-plementar, por exemplo, a aplicarem forado mercado de capitais, alegadamentepara cumprir fins sociais e desaquecer omercado ae ações. Ora, isto significa tiraro dinheiro dos aumentos de capitais dasempresas agrícolas, ou agroindustriais,para vestir outros projetos onde não hánem estrutura gerencial neir administra-tiva mobilizável no curto prazo. Muitomais razoável seria tentar mobilizar apoupança para se vincular voluntaria-mente aos grandes projetos de irrigação eagrícolas, convocando a cooperação detodos os segmentos que disponham deinstrumentos e recursos na sociedade.Como a Velha República consagrou ocostume da costura de planos e projetosem gabinetes, resta à novíssima aemons-trar que pode fazer as mesmas coisas cmum ambiente aberto e ouvindo não só osque batem palmas, sempre, a Brasília.Verdade seja dita, os ministros JoãoSayad, Vicente Fialho, Costa Couto eoutros têm sido abertos a idéias e discus-sões. Seu drama consistirá em combinar apressa em atender aos projetos sociaiscom a montagem de estruturas que nãosignifiquem desvestir um santo para ves-tir outro.

Mas, além dos riscos estatais, existemtambém os problemas de organizaçãointerna do próprio mercado. Em sã cons-ciência, não se pode dizer que todas ascorretoras de valores perceberam a tem-po a vantagem de diversificar sua atuaçãoe de colocar em funcionamento rápidosmecanismos alternativos no mercado.Crescendo de forma explosiva, as corre-toras de valores deveriam ter buscado oexemplo externo, onde organizações co-mo a Merril Lynch, a Drexel c tantasoutras operam um enorme complexo deinteresses envolvendo ações, moedas, ou-ro, índices e commodities em geral. Suasredes estendem-se por países e não ape-nas por cidades ou regiões. E suas ativi-dades, altamente especializadas, intera-gem, mas não se confundem com a do

sistema bancário. No Brasil, muitas cor-retoras não apenas se limitaram ao mer- •cado de ações mas ainda acharam inútilparticipar de mercados novos, como índi-ces, ou ouro, ou commodities agrícolas. Aprática está demonstrando que esses me-canismos podem servir para uma inteli-gente diversificação de aplicações, impe-aindo que os recursos sejam concentra-dos cm ações e convidando o Governo aintervir para "acabar com a festa daquelebando ae jogadores", como se tem ouvi-do falar aqui e ali.

Muitos corretores ficaram na defensi-va com os mercados novos, porque nãodescobriram seu potencial a tempo; ou-tros, porque não se prepararam; outros,finalmente, porque pensaram que nãoiam ganhar dinheiro atuando em índicesou commodities. Segundo Dorival Rodri-gues Alves, um jovem e ativo executivoque comanda as operações na BMEF, acorretora líder cm índices em São Paulofaturou Cz$ 4 milhões em corretagem emum único mês, mobilizando um staff deapenas quatro pessoas. E evidente queesse tipo de corretora, que soube diversi-ficar, terá mais futuro que as concentra-das apenas em ações, pois o mercado temperíodos muito mais longos de estabilida-de que de picos bruscos. E, também,porque desejar uma alta veloz durantemuito tempo termina sendo um risco paratodo mundo, o que ninguém deseja.Muitos dos que analisam o comporta-mento das ações acham que "diversifi-car" é, na verdade, mais que uma palavrade ordem: é uma questão de sobrevivên-cia, porque do contrário as corretorasestarão convidando o Governo para en-trar de regente da orquestra, pela incapa-cidade dos agentes do mercado de co-mandarem o compasso de sua músicacom mais sensatez.

O último fator relevante para osacionistas cautelosos, os medrosos ou osque apenas fazem perguntas e estão em .cima do muro para saber se "entram" ouse "voltam" é puramente técnico. Provade otimismo foi dada nos últimos diaspela Souza Barros, que abriu um novofundo de investimentos e preparou umlongo estudo técnico mostrando comoexistem boas opções de aplicação de ,capital cm ações do grupo de alimentos e .bebidas (onde podem se encontrar PLSbaixíssimos em indústrias que "só podemdar certo"), no grupo de café solúvel, node fertilizantes, nos bancos, na petrocjuí-mica e em inúmeros outros setores. Diz oanalista Romeu Fagnani: "Existe muito 1ouro ainda na prateleira. Basta pro- ;curar". Um bom caminho para demons- .trar que as corretoras se interessam pelademocratização das oportunidades c evi-tar a outra pecha que começa a cair sobreelas de que querem ganhar sozinhas seriaabrir caminho para aplicações individuaisem lotes menores e mais baratos, comampla diversificação. Falta estrutura?Então estudem para ver como as ameri-canas cresceram seguindo este recei-tuário.

Eleitorado disponível é sinal de mudanças

Villas-Bôas Corrêa

" xJ U1^ 2

Coisas da politioa

O cruzamento dos diversos índices apurados pela pes-quisa do Ibopc, exclusiva para o JORNAL DO

BRASIL, além das muitas conclusões que saltam à vista,sugere algumas outras ob-servações que reclamamanálise mais cuidadosa ealgum conhecimento doramo.

O despencar do go-vernador Leonel Brizolapara percentuais de popu-laridade que registram adesaprovação à sua postu-ra desabrida contra o pia-no de estabilização econômica e a conseqüente e lógicaascensão do presidente José Sarney não são constataçõesque se esgotem no sumário reconhecimento do que seprevia.

Talvez convenha dedicar um pouco mais de atençãopara surpreender um flagrante de corpo inteiro da extremadisponibilidade do eleitorado para mudar dc posição, acom-panhando o balanço do momento. Brizola cai arrastando acauda do PDT e do seu candidato, Darcy Ribeiro, à suasucessão.

Até aí, nada a estranhar. Mas não deixa de conter assuas doses de advertência mais essa comprovação de que opovo está se desligando das referências partidárias, nãosustenta o compromisso de fidelidade a siglas nem alideranças. O mesmo sopro de renovação, a impaciência por

mudanças que rechearam de surpresas as urnas de 15 denovembro do ano passado, areja os dados da pesquisa, numprenuncio da repetição ampliada e no mesmo sentido, denovas assombrações nos resultados da eleição para govema-dores e o Congresso-Constituinte.

A popularidade do presidente José Sarney é a primeirae melhor prova da independência do julgamento popular.Sarney assumiu em baixa, suspeitado pela recente transposi-ção, vulnerado na legitimidade do mandato. Subiu, baixou,agora anda no céu. O povo não está cobrando contasvencidas; inclina-se para os lados dos acertos do presente.Aprova ou repele o que vê, o que sente, o que bate no seubolso e no seu estômago.

Sarney caracteriza o exemplo perfeito da liderançapessoal, personalíssima, que não transfere votos para legen-das nem escora o favoritismo de candidatos. Talvez, nemmesmo no Maranhão.

A ânsia de mudanças, de renovação não pode deixar desugerir um certo cansaço, o esgotamento das antigaslideranças remanescentes. Além do deprimente desprestígiodos partidos e do Congresso.

Contam-se pelos dedos as novas lideranças que brota-ram no processo de luta contra o ciclo militar revolucionárioe se afirmaram no voto. No vazio, os veteranos se agüen-tam, prolongando a miktância com a repetição de truquesgastos ou de um discurso que vai se esvaziando do fanadofascínio.

Pelo que está aí no ar, insinuando-se em todas asbrechas, uma nova onda renovadora deve arrebentar nasareias de 15 de novembro. Varrendo quase tudo, mesmocom o risco dc erros na improvisão dos substitutos.

Quem hoje fala pelo Rio de Janeiro? Ninguém apostaum estável cruzado cm favoritismos de circunstância quenão exprimem uma opção, mas gritam o repúdio aos ídolosde barro.

O fenômeno não é local, não se trata de um surto dedengue fluminense. Mas, nacional. Alastra-se por todaparte, com menor ou maior virulência.

Vejam o Dr Ulysscs Guimarães, regressando a Brasíliacom as forças retemperadas para completar a cura da almacom o bálsamo de uma interinidade relativamente prolonga-da na Presidência da República. O presidente do PMDB cda Câmara não quer saber nem de descontos de jetons dedeputados faltosos nem da briga de rua pelo governo de SãoPaulo.

A Câmara escapou ao seu controle, envolvendo-o nacumplicidade da omissão, do corpo mole. E o PMDB, emSão Paulo como por todo canto, está insubmisso, desconhc-ce comando, ignora a direção.

Só a falência dos partidos e a superação dos dirigentesveteranos explicam a receptividade que até agora vemencontrando a candidatura do industrial Antônio Ermíriode Moraes, acima das siglas c na contramão das grandeslideranças estaduais. E, no reverso, as agruras que vêmacometendo a candidatura do vice-governador OrestesQuércia, sustentada pelo PMDB, o grande partido doEstado, e com o apoio do governador Franco Montoro.

Não se está insinuando um precipitado e levianoprognóstico sobre o resultado de uma eleição marcada paradaqui a seis meses e meio e com a campanha apenasengatinhando, na expectativa, inclusive, da definição dasregras do jogo. O que se anota é o fenômeno da relativa-mente longa exposição dc um candidato que se lançou na

base da aventura e que vem resistindo, equilibrado noarame da tinhosa crise interna do PMDB.

Não é a única extravagância do quadro paulista. Nem amaior. De arregalar olhos e derrubar queixo é o sumiçointernacional do prefeito Jânio Quadros. Ora, Jânio elegeu-se a 15 de novembro, empossou-se a 15 de janeiro, jurandoque só queria ser o prefeito, para a edificação dos políticos edo povo com uma administração severa e exemplar. Pcrma-neceu no cargo, com as chuteiras penduradas à porta dogabinete, por menos de três meses. Desde a primeiraquinzena de abril que está de férias, fruindo um roteiromisterioso que começou pelos Estados Unidos e, comoconvém a todo turista dc bom gosto e largos recursos,prolonga-se pelas delícias dos aperitivos, vinhos e licores daprimavera européia. Como de costume, muniu-se de umbom pretexto, que embaraça c silencia os seus críticos: adoença de sua mulher, Eloá. Certamente que a alegação éverdadeira. Mas que exames, que tratamento é esse queexige mais de um mês dc andanças sigilosas pelos maisdesfrutáveis cantos do mundo? Na prefeitura, deixou o seuvice, o desconhecido Artur Alves Pinto, até então umanônimo filiado do PFL. Como aqueles mágicos decadentesde circo do interior, Jânio repete a mesma encenação.Manipula os recursos do suspense, vai regressar na vésperado prazo para decidir se fica, apóia qualquer dos candidatosou nenhum ou se apresenta como a opção de saída para abarafunda.

Um prefeito que se elege com um compromisso dededicação integral e entra no gozo milionário de férias commenos de três meses de expediente pode até estar embara-lhando as cartas da oportunidade. Mas, no fundo, não gostamesmo é de trabalhar.

12" ? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86 Nacional JORNAL DO BRASIL

Lucena não quis

falar com coronel

acusado em dossiêBrasília — O senador Fábio Lucena (PMDB-AM) recu-

sou-se a participar de dois encontros com o comandante daPolícia Militar, coronel Hugo Guimarães Costa, acusado, por

.oficiais que forneceram documentos a Lucena, de ter praticadoit+é^ularidades que vão desde o favorecimento de empresas em

. lititações públicas à compra ilegal de armas. O comandante"qüèriâ entregar-lhe novos documentos que o inocentariam dasàcüsáções de seus subordinados, mas o senador se ateve a umaúnica versão.

.«,-0 .Numa primeira vez, o coronel Guimarães mandou um.auxiliar à casa de Lucena, para propor um encontro. Nasegunda vez, um amigo do comandante tentou marcar um jantar

„entre os dois na casa de outro senador. Lucena desconversou,disse' um oficial, auxiliar do coronel Guimarães. Lucena acabou

- por apresentar a versão que tinha à imprensa em outubro doano .passado. Duas auditorias pedidas pelo comandante à

"•Secretaria de Finanças resultaram em nada. Na última sexta---fejra, Lucena mandou os documentos que tinha à procuradora

Nadir Bispo Faria, do Superior Tribunal Militar.Nomes diferentes

Ontem, Lucena procurou novamente Nadir Bispo Faria.,.Só que através de um novo ofício, para informá-la de que os

nomes dos oficiais que lhe forneceram o dossiê não são osmencionados pelo coronel Guimarães ao JORNAL DO BRA-

... SIL, mas os nomes do capitão Belisio Motta de Oliveira e docapitão Antonio Queirós Montes, citados pelo coronel Guima-rães, também foram citados pela procuradora no dia anterior. Aprocuradora citou ainda os nomes' do capitão Messiele Carlosdos Santos e do tenente Wellington Corsina, não citados emmomento algum pelo coronel Guimarães.

No mesmo dia, o capitão Montes ainda telefonou àprocuradora, no final da tarde, para informá-la de que doisoutros oficiais estavam ameaçados de ir ao conselho de justifica-çâo da corporação, que pode até mesmo decidir por suaexpulsão. O capitão Montes foi informado dos acontecimentos"nó Comando da Polícia Militar por um outro oficial, pois estápreso por ter agredido um militar da Aeronáutica. Antes, já' havia sido beneficiado por sursis em outro IPM, no qual foiacusado (fato comprovado) de invadir a garagem do DNER,

. agredir o vigia e encher o tanque de seu carro com combustívelda União.

•.u-A.-S

r!'

VOTECCIA. ABERTA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO. Ficam convidados os Srs. Acionistas daEmpresa, portadores do ações ordinárias e os portadores de açõespreferenciais, a comparecer âs Assembléias Gerais Ordinária eExtraordinária a serem realizadas âs 14:30 horas do dia 08 de maio do1986, em sua sede social, â Av. Franklin Roosevelt n? 137-129 andar, nestaCidade, a .fim de deliberarem, sobre a seguinte ordem do Dia: I-ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA. 01- Exame, discussão e votaçáo dorelatório da administração, balanço patrimonial e demais peças dasdemonstrações financeiras, e o Parecer dos Auditores Independentes,referentes ao exercício findo em 31.12.85. 02- Eleição dos Membros do"Conselho de Administração e fixação da sua remuneração. 03-Eleição dos•Membros do Conselho Fiscal. 04- Aprovação da correção da expressão•monetária do capital realizado, no valor de Cz$ 110.912.315,20 e sua'imediata capitalização, na forma do Estatuto Social. II- ASSEMBLEIAGERAL EXTRAORDINA'RIA. 01- Aumento do Capital Social, subscrito eIntegralizado, de Cz$ 60.000.000,00 para Cz$ 180.000.000,00, mediante:'a) homologação da capitalização da correção monetária, no valor de Cz$•110.912.315,20 de que trata o artigo 167 da Lei das Sociedades por ações;e, b) incorporação de parte da conta Reserva de Reavaliação, no valor deCz$ 9.087.684,80 passando o valor nominal da ação para Cz$ 1,00, comreagrupamento de ações. 02- Autorização para a Diretoria proceder à vendado ativo correspondente â aviação regional. 03- Assuntos de interesse geral.AVISO. 01- Os detentores de ações ao portador para tomarem parte daAssembléia deverão depositar, até 03 (três) dias antes da sua realização, nasede social da Empresa, as cautelas representativas das mesmas, ou prova deseu depósito em instituição financeira. 02- Somente os titulares de açõesordinárias nominativas poderão exercer o direito do voto nas deliberaçõesdas Assembléias Gerais, lart. 112 da Lei 6.404/76). 03- De conformidadecom o disposto no artigo 37 da Lei 6.404/76, ficarão suspensas astransferências, conversões e desdobramentos de ações a partir desta data, oaté a data da realização da Assembléia. Rio de Janeiro, 28 de abril de 1986.Cláudio Ricardo Hòlck- Presidente do Conselho de Administração.

Denúncia envolve em

Minas ex-prefeito que

licenciou falsos táxis

Belo Horizonte — O juiz da 4a Vara da Justiça Federaldesta capital, Elder Afonso dos Santos — que denunciou,quando era procurador da República em Minas, o arquivamen-to, pelo então ministro Ibrahim Abi-Ackel, de um processocontra a empresa de ônibus Cristo Rei, de Mariana — acolheudenúncia encaminhada pelo procurador da República, TarcísioFlores Pereira, contra o ex-prefeito de Mariana, Jadir Macedo,acusado de ter distribuído alvarás de licença para emplacamentode falsos táxis, com isenção do pagamento do IPI e da TRU.

O ex-prefeito de Mariana foi denunciado, juntamente comoutras sete pessoas, por crime de sonegação fiscal e por fornecerou omitir documentos graciosos ou alterar despesas, majoran-do-as com o objetivo de obter dedução de tributos devidos àFazenda Pública, além de falsidade ideológica e falso testemu-nho. O processo, aberto pela Polícia Federal cm 1981, foiavocado pelo ministro Abi-Ackel, que o reteve até o final doseu mandato.

Até KombiA denúncia foi recebida pelo juiz Elder Afonso dos Santos

no dia 8, acolhendo-a e despachando-a anteontem. A primeiraaudiência foi marcada pelo juiz para o dia 22 de setembro desteano, quando ouvirá os denunciados: Jadir Macedo, DarcyNeves de Freitas, Roberto Geraldo Gomes, lldeu Alves daSilva, Silvio Silva, Sônia Maria Pimenta Santos, Maria doCarmo Coelho e Maria de Lourdes Vieira Malta. Caso fiquecomprovada a participação de mais pessoas na fraude, outrospoderão ser aditados à denúncia.

Em julho de 1981, outro ex-prefeito de Mariana, JoãoRamos Filho (atual prefeito), enviou ofício a Ibrahim Abi-Ackel, pedindo a apuração, pela Polícia Federal, de concessõesirregulares de alvarás feitas pela Prefeitura Municipal.

Durante o inquérito policial, foi constatado que dos 86alvarás expedidos para táxis em Mariana, apenas 30 deles defato funcionavam na praça. Os demais 56 haviam sido expedidospara particulares. Até mesmo uma Kombi (placa GR-2248),veículo que não pode ser incluído nesta categoria, obteve umalvará.

O então prefeito Jadir Macedo defendeu-se afirmando emseus depoimentos que, ao assumir a Prefeitura, em 1978, notouque o número de canos de aluguel era insuficiente para atenderà população, decidindo-se então a conceder novas autorizações,acreditando ter dobrado o número de táxis. Ele alegou queutilizou como critério a ordem de entrada no protocolo daPrefeitura. E garante ter concedido autorização também paraseus adversários políticos, como o então vereador Darcy Nevesde Freitas.

São Paulo — Foto de Ariovaldo dos Santos

Raimundo, Francisco, João e Zizinho ganhavam em dólar, mas chegaram sem nenhum tostão

iurroirrec ixihixtiha aeimixaiitica x. a.C.G.C. N9 33.069.691/0001-39CIA ABERTAEDITAL DE CONVOCAÇÃO. Ficam convidados os Srs. Acionistas daEmprosa, portadores de ações ordinárias e os portadores de ações

preferenciais, a comparecerem ás Assembléias Gerais Ordinária eExtraordinária a serem realizadas ás 11:00 horas do dia 08 de maio de1986, em sua sede social, à Av. Franklin Roosevelt n9 137 - 119 andar,nesta Cidadp, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: I-ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA. 01- Exame, discussão e votação dorelatório da administração, balanço patrimonial e demais peças dasdemonstrações financeiras, e o Parecer dos Auditores independentes,referente ao exercício findo em 31.12.85. 02- Eleição dos membros doConselho de Administração e fixação de remuneração. 03- Aprovação dacorreção da expressão monetária do capital realizado, no velor de Cz$65.420.885,67 e sua imediata capitalização,.na forma do Estatuto Social.II- ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA. 01- Aumento do CapitalSocial, subscrito o integralizado, de Cz$ 30.000.000,00 para Cz$105.000.000,00 mediante: a) homologação da capitalização da correçãomonetária, no valor de Cz$ 65.420.885,67, de que trata o artigo 167WaLei de Sociedades por ações; b) incorporação de parte da conta Reserva deReavaliação, no valor do Cz$ 9.579.114,33.02- Reagrupamento do ações eexclusão de seu valor nominal. 03- Autorização para aumento do CapitalSocial, pelo Conselho de Administração, de Cz$ 105.000.000,00 para atéCz$ 190.050.000,00, mediante a emissão única, ou emissões parceladas, nofuturo, de até 85.050.000 de ações preferenciais, alterando-se as redaçõosdo artigo 5? o § 19 do Estatuto Social. 04- Assuntos de interesse geral. Riode Janeiro, 28 de abril de 1986. Cláudio Ricardo Holck- Pres. do Conselhodo Administração.

Peculato na

Cobal indicia

ex-dirigentesBrasília — O ex-presidente da CobalCompanhia Brasileira de Alimentos,

Carlos Zuppo, o ex-diretor comercialCelestino Cabral e o ex-superintendenteda empresa no Espírito Santo, José MariaFeu Rosa, estão entre os nove indiciadosno escândalo do feijão preto. Todos fo-ram denunciados, ontem, pelo procura-dor da República no Espírito Santo,Ricardo Portugal, ao juiz federal da 2aVara.

Eles foram indiciados pela PolíciaFederal pelo desvio de 5 mil toneladas defeijão e falsificação de notas fiscais. Re-ponderão por crime de peculato, queprevê pena de dois a 12 anos de prisão.Nas investigações, a Polícia Federal con-cluiu que o prejuízo chegou a mais de Cz$2 milhões, SOO mil, em valores de dezem-bro de 1984, correspondendo, hoje, aCz$ 10 milhões. Por isso, segundo infor-mou a atual diretoria da Cobal, a empre-sa entrou na Justiça com duasações: umapedindo o seqüestro dos bens dos acusa-dos e outra exigindo a indenização.

O inquérito apurou que Feu Rosaretirou 5 mil toneladas de feijão da CFP

Companhia de Financiamento da Pro-dução, no Rio, no período de outubro adezembro de 1984, comercializando oproduto clandestinamente no EspíritoSanto. Nunca havia sido feita antes umaretirada tão grande, de uma só vez, defeijão para este estado.

Brasileiros semi-escravos

retornam da Arábia SauditaSão Paulo — Um grupo de 16 brasi-

leiros que trabalhava na Arábia Saudita evinha denunciando, há mais de quatromeses, o descumprimento do contratoassinado com o seu empregador — aempresa de terraplenagem Al-Saram Sta-blishment, acusada de confiná-los empéssimas acomodações e sonegar paga-mento — chegou ontem de manhã a SãoPaulo, praticamente sem dinheiro, compassagens pagas pela embaixada do Bra-sil em Riad. Cinco trabalhadores haviamconseguido voltar em fevereiro.

Sete brasileiros continuam ligados àfirma Árabe, mas com a garantia de umtribunal daquele país de recuperarem osseus passaportes até o próximo sábado,podendo regressar ao Brasil em umasemana. Todos foram recrutados no anopassado em Guarulhos, na Grande SãoPaulo, com promessa de receberem altossalários em dólar, alojamentos confortá-veis e boa comida—mas descobriram empouco tempo que haviam sido enganados

Confínamento— Fui contratado para trabalhar na

parte administrativa, ganhando 300 dóla-res (cerca de Cz$ 4 mil 100) por mês, masquando cheguei me obrigaram a ser mo-torista, recebendo menos e atrasado. Maso pior mesmo eram as instalações em quenos confinaram, a comida ruim e o totaldesrespeito com que éramos tratados —afirmou o paranaense José Zizinho Ma-

chado, de 29 anos, que encerrou suaexperiência na Arábia Saudita com ape-nas 33 dólares no bolso e muita vontadede arrumar emprego no Rio de Janeiro.

Segundo Zizinho, ele, outros setebrasileiros e quatro imigrantes do SriLanka, disputavam espaço para dormirnuma carreta do canteiro de obras de AlKhobar, cidade a 450 quilômetros deRiad. Comiam arroz com ovo — às vezesum pouco de frango — e trabalhavam emmédia 12 horas diárias, com duas ou trêsfolgas no mês, sempre às sextas-feiras.Como a empresa reteve seus documentose não forneceu o akkama (salvo condutopara estrangeiros) eles viviam confinadosno acampamento.

A primeira rebelião dos brasileiroscontra o tratamento que recebiam daempresa foi em dezembro passado. Ro-berto Ferreira Dias foi acusado de "agita-dor e vagabundo" pelo seu empregador,mas conseguiu provar às autoridadesÁrabes, com o testemunho do colegaLaelson da Silva — que resistiu ao subor-no da empresa — que era uma vítima enão um infrator. Roberto e Laelson vol-taram ao Brasil em 8 de fevereiro passa-do, abrindo caminho para os demais, cujasituação foi definida na semana passada,depois de um encontro do ministro dasRelações Exteriores, Abreu Sodré, comautoridades do governo da Arábia Sau-dita.

Pi ¦

A TELEVISÃO BRASILEIRA

BATE 0 SEU RECORDE!

AUDIÊNCIA -

2.a-FEIRA -

DIA 28 -

21:30

83,0% (FONTE

"0 GLOBO")

27,6% (FONTE IBOPE)

01,3% (FONTE IBOPE)

01,3% (FONTE IBOPE)

02,6% (FONTE IBOPE)

VIVA O GORDO

DONA BEIJA

BANDEIRANTES

RECORD

SBT

TOTAL 115,8%

NESTE DIA, DE CADA 100 PESSOAS, 115 ASSISTIRAM TELEVISÃO

ACREDITE SE QUISER

TODA 2.a-FEIRA, ÀS 22:30/A

REDE MANCHETE

CANAL 6

IDE

f B

IB

0

0

0

I A TELEVISAO BRASILEIRA l

BATE 0 SEU RECORDE!

AUDliNCIA -

27-FEIRA -

DIA28 -

21:30

VIVA 0 GORDO 83,0% (FONTE

"0 GLOBO")

DONA BEMA 27,6% (FONTE IBOPE)

BANDEIRANTES 01,3% (FONTE IBOPE)

RECORD 01,3% (FONTE IBOPE)

SRT 02,6% (FONTE IBOPE)

TOTAL 115,8%

NESTE DtA, DE CAOA100 PESSOAS, 115 ASSIST! RAM TEIEWSAO

ACREDITE SE QUISER

TODA 2.-FEIRA, AS 22:30 Q

^

Q

REDE MANCHETE

CANAL

JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 175/86 ? 1° cadcrno ? 13

Sarney admite despreparo do governo para

a reforma |Brasilia — 0 presidente Jose Sarney admi- acusou o governo de estar cedendo a pressoes Arquivo '

tiu ontem, pela primeira vez, que o governo das oligarquias rurais e com suas portas fecha- ' ^ mm, Iestd "desaparelhado" para fazer a reforma das aos sem-terra pobres, famintos e analfa- 4 | » fj • T . . t *' •*agrdria, mas garantiu que ela serd realizada e betos. ^ ; ,4^1 ht iVCSKtCTltC SCLTlClOTtCL LCIque nao aceitard pressoes das oligarquias do Na tarde de tersa-feira, enquanto os bispos ^campo, por se tratar de urn dever seu e "uma eram recebidos no Paldcio do Planalto pelo W, WfwMB&Wk miO nnriCM rn/lin O IV Vrquestaodeconsciencia".Orelato6dobispodo subchefedeassuntosinstituicionais,opresiden- ^ 'fIW5

O ' c 1municipio de Goids. Dom Tomds Balduino, te da CNBB, Dom Ivo Lorscheiter, telefonava 11 j 1. aP6s audiencia ram o presidente da Republica, para o Paldcio da Alvorada e, em conversa com ¦R.BPfeW'' ^ CdltlDCinhd COIltVCL aVOHHSacompanhado de cinco bispos da Regional o presidente — que naquele momenta redigia ^KLjKc TfrF'BBWi ""V < 1MH' r ©Centro-Oeste da CNBB. ... os discursos que vai fazer em Portugal t| — It- U^HhB BrasOia — O presidente Jose Sarney sancionou ontem lei"nou^o>%efeiC|orGablnete^liSf

^Inmi c?r'se?u'a marcar a audiencia para os seis (|UC °bnga as emissoras de rfidio e televisao a pronjp'ver

^sami?ci^semraisPmTe^assfficourdea"^erc^4- . 0 Presidcn,e Sarney, durante a audiencia | pecentes. A partir de agora, as emissoras deverao m'osfrarrios do campo"', que trabalham a soldo de de ontem, segundo Dom TomSs, afirmou que detalhadamente os efeitos no ser humano de todos os tipos dcfazendeiros ele citou textualmente A situa- es,S PreocuPado com 0 futur0 do campo, narc6ticos.qao do Grupo solu^ao, que vem agindo no P°r<Iue encontrou o governo "desaparelhado" MKMBBb As rddios e televisoes deverao inserir em sua programa$aointerior de seu estado, o Maranhao, na regiao I?]01™3 agr4na' sem P^503! e 1ulPa- W, t'Jtk 3,6 mesmo simulates ou reportagens que mostrem como 'Sede Bacabal. mento ate para assentar os colonos em seus comporta uma pessoa que estd sob o efeito da droga.'oA's

Segundo os bispos, Sarney estd preocupado lotes. Aamitiu que esta navendo, tambdm um HBf emissoras terao, segundo a lei 7.468, a colaboracao dos Ministd-com a situaqao dos brasiguaios, em Mato Gros- emperramento por parte do Podcr Judicidrio, Hi -||^H rios da Saude e da Educacao.so, e dos colonos da fazenda Anoni, no Rio ® J"'z% t„?S; A lei, que nao foi publicada ainda no Didrio Oficial, naoGrande do Sul. Para encontrar uma solugao 4reas desanronriadas nara o INCR wEr

" i'Vw ;BB[ estabelece critdrios, nem detalhes da campanha, mas o autordonrimeiros Xncys^remonaif^^rpm a^naH^ n w J r a • n a , • d u Cicero, ao centro, jalcmdo OOS agricultores, em Salgueiro (PL) projeto, deputado Jorge Arbage (PDS-PA), informou que oSK^TsaKr^as », /

¦ . , ^m^^"a¦"**>

lerra desapropriada pelodo-o para um encontro no Paldcio do Planalto, um, cuidadosamente."Ele disse que os pianos 1T^ X em drogas, conforme estudo do farmacologista Josd Ellasfora <5a agenda. chegam a um metro de altura e que nao TIKTS^TJA . / 1, Murad, da Universidade Federal de Minas Germs. Oje.to de

Dom Tomds Balduino disse que debtava o pretende ser apenas um mero assinador I \l Irn f\ PG| Q PftTTl QCCQ It O Tlfp contornar este problema foi estabelecer uma campanha, poisPalacio "confiante" nas palavras do presidente presidente quer que a reforma agrdria, no J--L 1 V/O 1(1 VUlll duuClllCllllU nao devemos penalizar os viciados, j5 que nao passain deSarney, afirmando, entretanto, que elas terao Brasil, nao seja apenas mais uma tentativa Recife — Depois de terem quebrado a muita paciencia e resistfincia" — reconheceu." vftimas dos entorpecentes .

C^?int!fr »S Por. s • Na tcrga-feira, fracassada, como tern ocpirido em outros pat- clandestinidade do PCBR, chamuscado o PT e O apoio dos diretores do INCRA na pessoa deCP 1 L em vao uma audiencia, ele ses da Amdnca Latina , disse Dom Antonio. envolvido em seus problemas a luta do povo da Byron Sarinho que jS deixou tudo pronto {^11*11 rfflfl fio If) tl ilffl ^

nne(,I'^ _ __ _ __ rtiniMflo J J £.4 Nicaragua, os assaltantesdo posto do Banco do encaminhado, sem falar na solidariedade do dr " " Hi ^ III 11*5 11/ ILUI ttoLJOSSIG ClljOTlICi CrlTTLGS CM2SC16 04 Brasil em Salvador atrapalham agora as 90 Castro, seu atual diretor que desde o inicio da I i

Brasilia — GrupoS empresariais, entre nalistas de Sao Paulo — Maria Cristina famflias que invadiram a Fazenda Caldeirao, no luta esteve ao nosso lado". tran$nl(lllta TlTtl CLGos quais a White Martins, Denasa, Atalla e Vanucchi Leme e Wania Mara de Araujo municipio de Pedra, sertao pcrnambucano a Cicero Araujo deverd ser destituido da -§ •Banco Mercantil, aldm de generais de Exdr- Pietrafesa — sob o patrocinio da CPT- 271 quilflmetros do Recife. Um dos assaltantes, Associajao para que o seu vice ou membros da TIIh fl n/7 YTt o/Tf falfl J* fl/7Icito, fazendeiros e politicos foram aponta- Comisssao Pastoral da Terra, pertencente Cicero Araujo, recebeu, como presidente da diretoria continuem acompanhando o processo J 111111 JJU/I U* OUH/U/I JJlA/l*dos pelo movimento dos Sem-Terra como CNBB. Foram dois anos de pesquisas, Associaijao Comunitdria, Cultural, Educacio- da fazenda, no INCRA. At6 agora o INCRA jd ge|0 Horizonte — Depois de 10 horas de uma cirurgiaresponsaveis pelo assassinato e desapareci- partir de dados coletados nas par6quias, nal e Agricola de Caldeirao as terras desapro- procedeu o levantamento e selecionou 56 fami- "tecnicamente muito dificil" segundo definiu o chefe da equipemento de 1 mil 123 pessoas — trabalhadorcs jornais e comunidades do interior, com priadas pelo INCRA e, para que o processo Has, constatando inclusive que o im6vel estava de transp|ante de rins do Hospital Felicio Rocho Eduardorurais, pequenos agricultores, agentes de origem nos crimes cometidos logo ap6s tenha andamento, ele terd que ser destitufdo ou fracamente explorado, tendo uma drea real TWr* oa™ Rpoina Hns Rcic Hp 17 an™ rnn«.oi'iin nm™

fc* *. '""t .".¦¦'*! Na Paraiba, por cxcmplo, sao relacio- A Fazenda Caldcirio foi invadida em agos- OAB protesfa LfiSnA renTcrdnica doSo-lhJ ."it!1964 a 1985 distrihiiidn nrTm nnr Hirinf.n nados dois casos: a mortc d? dirigente das t0 do ano passado o que levou o INCRA a Em Salvador, o presidente da Ordem dos primeiro caso no pats dc um menor doar um 6rgao.tcs do Movimento dos Trahilhadores Rn- ?as Camponesas, no municipio de Sap6, desapropnar os 750 hectares da propnedade Advogados do Brasil, segao da Bahia, Pedro — 0 paciente estd bem agora e esperamos que seu novorais Sem-Terra nasededaCNBB Confe- Joao Alfredo, o Nego Fubd, que respondia que serao divididos com os agricultores. Na Milton de Brito, denunciou em telex ao Minis- rim funcione satisfatoriamente. Dentro de nove dias, ele idrencia Nacional dos Bispos do Brasil O j mquento mihtar sob a responsabilidade dpoca, Cicero Araujo e Josd Wellington Di6ge- tro da Justicja, Paulo Brossard, que a Superin- deverd estar urinando normalmente — disse, no final da tarde,documento, de 217 pdginas, revela dados d0 maJ0,r C.ordfr0-cm ag°.st0- « 0 de.sa.Pa- nes, outro assaltante chegaram a hderar o tendencia Regional da Polfcia Federal estS o nefrologista Eduardo Tdvora, explicando que a demoralacompletos do assassinato de 1 mil 106 das 1 fecimento do lavrador Pedro Fazendeiro, movimento, sendo fotografados ao lado dos impedindo o accsso de advogados a seus consti- cirurgia se deveu ao fato de Sonia Regina ter mais de umamil f23pessoas, com nomedas vitimas, data KSnliXlif ^h°/ ?m0(prfS'dente

d° ^ em tuintes assaltaram o j£sto do Banco do artdria levando sangue para o rim (em geral, as pessoas .6me local Jo crime, os motives e os mandantes, ^ SnL™'Lvlrio, S' ^ 6 Candlda,° ^ prefe,t° d°°umdP'° ?ra Brasil nesta capital. apenas um vaso exercendo tal fun?ao), "e todas de calibree sera encaminhado ao presidente Sarney na especialmente do desaparccimcnto de 60 nv^r^^r^^Trestee da^SaSo .a 2 prCS'dfn,te da

?AB w Bnhia, prot<rsto" "]uit.0 flno',° ^

diflc"lt™ a sutura' teve de ser feita °°mprox.ma semana.

pessoas na regiao do Araguaia, de 1972 ™res ^ tornar presidente da Assocagao tambdm em telex ao Supenntendente regional tdcn.cas mais sofisticadas".

Trata-se de um gnto de alerta para que 74 comunnana. da Policia Federal, Paulo Zimmerman. Eleesses crimes todos que estao na impunidade Como presidente, Cicero participou direta- explicou que a Policia Federal nao permitiu anao caiam no esquecimento — disse o O general reformado Wilcar dc Paula mentc de todas as negotiators com o diretor um advogado de Santa Catarina, munido desecrctario executivo do Cimi — Conselho Pessoa foi apontado cspccificamente como regional do INCRA, Francisco Castro, e com os procuragao, que se avistasse com'seu cliente,Indigenista Missiondrio, Antonio Brand. au^or da morte do agricultor Francisco Ivo diretores da Federa$ao dos Trabalhadores na Marcos Wilson Reale Lcmos "sob o prctextoEie nao acredita que as pessoas ouempresas Feij6, empregado da fazenda Mata Fria, Agricultura de Pernambuco. Na relagao dos de ser isso impossivel nos fins de semana"acusadas como mandantes dos assassinatos municipio de Boa Viagem, no Ccard, cm que se candidatavam a uma parcela na Fazenda No telex ao ministro Pedro Milton deentrem com apao ludicial contra os autores 1975. Segundo a dcnuncia, 0 general Wil- Caldeirao mnstava lamMm nnm, rnmn »a„ do dossie. "Mas, se o fizerem, temos provas car, comandando mais de 15 homens, inva- benefitidrio. Mntra csses atos abusivos neco a V Exa ———¦__mmsuficientes para nos garantir", disse. diu a fazenda para derrubar as cercas da No dia 21 de marcn destp ann n INPRA u> c L ¦ ™' RF^I II TAHO HP ARPIIAlem de varias empress de coloniza- propriedade e, "ap6s troca de tiros, imiZC^JL^125°nfS determinar a Supenntenddnca Regional que Kfc&ULIAUU UL AdKIL?ao agropecuaria, como a Pecuma-Pecudria agncultor Francisco Ivo estava morto com H^nZn^Pn^c 1.^ ' reS?elteJ 3 1"alclu<ir dla da semana> as Prerr°- da Amazonia, Gravale-Companhia Agrope- uma bala na cabega". Alguns organismos do ^ S2?PpT T ,3 f3"?^^,3 08 '.',"5'"105"° art'g° 89 da PVP NSR OSIcuaria do Grande Vale, da Bahia, Colomza- governo federal tambdm sao acusados como leitura pelos oficiais da Justiga Federal do auto Lei 4.215/63, que tem sido, com frequencia, des "V* IVoH Uoldora Norte do Parana e Mirassol, de Mato responsdveis por crimes contra trabalhado- lnussao. de P0S55Ii'i1® f2,i assmado pelo desconsideradas naquela reparti^ao, conformeGrosso, 0 documento denuncia tambdm res rurais. A Funai, Sudene, Funrural e atd diretor regional do INCRA, Francisco Castro, vdrias reclama^oes encaminhadas a esta sec- UA-como autores e mandantes de varios crimes o INCRA, estao envolvidos nos conflitos. na Presen5a de vanas testemunhas. Ao seu cional". YUo Xtl IVIClMo ex-prefeito de Goiania, Francisco de Cas- O dossie mostra uma evolucao de casos 'fdo; Cfcero Araujo recebia as terras em nome — A Ordem nao entra no mdrito da ques- tro, 0 filho do ex-ministro do Interior, Costa He trabalhadores nirak q«a«<timHn* mmi s lnvasores» enquanto Josd Wellington Di6- tao do assalto — disse Pedro Milton — mas nao T\ 11"Cavalcante, Jose Junior Cavalcante, citado geneS aPlaud,a 3 decisa° do INCRA" P«ie aceitar calada 0 que vem acontecendo DiaS melhoreS ViraO.num conflito aue resultou na morte de dois ¦ Q a d ® °

Assim, a posse da Fazenda Caldeirao foi com os advogados que, no pleno exercicio de Rua da Quitanda. 86 - 4<» andar - RJposseiros na locahdade de Sucuruizinho, "'f;

^ _ „ ,P entregue h Associa?ao Comumtdria, e 0 seu suaprofissao, se dirigem aSupcrintendencia da tel. 291-2020 - r. 1.495.em"1^'0

Santa LUZ'a' "° Maranha0' pard MinasGerais Sdo Pauloe Xranhao° presidente

falou em nome dos trabalhadores, Poh'cia Federal em Salvador, onde parece que a a P.„no.ra capiuni/acto0 levantamento dos assassinatos de O Pardlidera tambdm osestados.onde mais uma grande plantagao de milho, feijao e man- do 6rgao coincide exatamente com a orientaltrabalnadores rurais foi feito por duasjor- crimes foram prat.cados desde 1964. dioca Ao War sobre a vit<5ria dos invasores, gao do regime ditatorial que vivemos ma°"de 21—— afirmou que "foram momentos diffccis, de anos.

HOJE £ 0 OA IDEAL

PARA MOSTRAR 0 RESUUADO

DE UM BOM TRABALHO. \

_

J

Pr&fiio fssMj

OCARRODOANO. / Automdveis s.a. /

Sorteio Sulacap

SUL AMERICACAPnAtIZACAO

Nacional quinta-feira, 175/86 ? Io caderno ? 13JORNAL DO BRASIL

S arney admite despreparo do governo para

a reforma

Arquivo

Presidente sanciona Lei

que obriga rádio e TV ã

campanha contra drogüsBrasília — O presidente José Sarney sancionou ontem lé,i

que obriga as emissoras de rádio e televisão a promovercampanhas educativas sobre as conseqüências do uso de cptqr-pecentes. A partir de agora, as emissoras deverão mostrardetalhadamente os efeitos no ser humano de todos os tipos .dçnarcóticos.

As rddios e televisões deverão inserir em sua programaçãoaté mesmo simulações ou reportagens que mostrem comó secomporta uma pessoa que estd sob o efeito da droga.'-Asemissoras terão, segundo a lei 7.468, a colaboração dos Minísté-rios da Saúde e da Educação.

A lei, que não foi publicada ainda no Didrio Oficial, nãoestabelece critérios, nem detalhes da campanha, mas o autor doprojeto, deputado Jorge Arbage (PDS-PA), informou que osucesso da lei vai depender de como a televisão ird produzir acampanha. ''

Arbage garantiu que 30% dos universitários são viciadosem drogas, conforme estudo do farmacologista José EliasMurad, da Universidade Federal de Minas Gerais. "O jeito decontornar este problema foi estabelecer uma campanha, poisnão devemos penalizar os viciados, jd que não passam devítimas dos entorpecentes".

Cícero, ao centro, falando aos agricultores, em Salgueiro (,

Terra desapropriada pelo

INCRA está com assaltantemuita paciência e resistência" — reconheceu."O apoio dos diretores do INCRA na pessoa deByron Sarinho que jd deixou tudo pronto eencaminhado, sem falar na solidariedade do drCastro, seu atual diretor que desde o início daluta esteve ao nosso lado".

Cícero Araújo deverd ser destituído daAssociação para que o seu vice ou membros dadiretoria continuem acompanhando o processoda fazenda, no INCRA. Até agora o INCRA jdprocedeu o levantamento e selecionou 56 famí-lias, constatando inclusive que o imóvel estavafracamente explorado, tendo uma drea real aser aproveitada de 750 hectares.

OAB protestaEm Salvador, o presidente da Ordem dos

Advogados do Brasil, seção da Bahia, PedroMilton de Brito, denunciou em telex ao Minis-tro da Justiça, Paulo Brossard, que a Superin-tendência Regional da Polícia Federal estãimpedindo o acesso de advogados a seus consti-tuintes que assaltaram o posto do Banco doBrasil nesta capital.

O presidente da OAB da Bahia protestoutambém em telex ao Superintendente regionalda Polícia Federal, Paulo Zimmerman. Eleexplicou que a Polícia Federal não permitiu aum advogado de Santa Catarina, munido deprocuração, que se avistasse com seu cliente,Marcos Wilson Reale Lemos, "sob o pretextode ser isso impossível nos fins de semana".

No telex ao ministro, Pedro Milton deBrito diz: "Ao tempo em que lavro protestocontra esses atos abusivos, peço a V. Exa.determinar à Superintendência Regional querespeite, a qualquer dia da semana, as prerro-gativas dos advogados, inscritos no artigo 89 daLei 4.215/63, que têm sido, com freqüência, desdesconsideradas naquela repartição, conformevdrias reclamações encaminhadas a esta sec-cional".

— A Ordem não entra no mérito da ques-tão do assalto — disse Pedro Milton — mas nãopode aceitar calada o que vem acontecendocom os advogados que, no pleno exercício desua profissão, se dirigem à Superintendência daPolícia Federal em Salvador, onde parece que aNova República não chegou e a atuação ilegaldo Órgão coincide exatamente com a orienta-ção do regime ditatorial que vivemos mais de 21anos.

Recife — Depois de terem quebrado aclandestinidade do PCBR, chamuscado o PT eenvolvido em seus problemas a luta do povo daNicardgua, os assaltantes do posto do Banco doBrasil em Salvador atrapalham agora as 90famílias que invadiram a Fazenda Caldeirão, nomunicípio de Pedra, sertão pernambucano a271 quilômetros do Recife. Um dos assaltantes,Cícero Araújo, recebeu, como presidente daAssociação Comunitária, Cultural, Educacio-nal e Agrícola de Caldeirão as terras desapro-priadas pelo INCRA e, para que o processotenha andamento, ele terd que ser destituído ouvai prejudicar todos os agricultores daquelaárea.

A Fazenda Caldeirão foi invadida em agos-to do ano passado o que levou o INCRA adesapropriar os 750 hectares da propriedadeque serão divididos com os agricultores. Naépoca, Cícero Araújo e José Wellington Dióge-nes, outro assaltante, chegaram a liderar omovimento, sendo fotografados ao lado dosinvasores. Cícero, como presidente do PT emPedras e candidato à prefeito do município em1982, conseguiu, numa assembldia geral dosinvasores, se tornar presidente da AssociaçãoComunitária.

Como presidente, Cícero participou direta-mente de todas as negociações com o diretorregional do INCRA, Francisco Castro, e com osdiretores da Federação dos Trabalhadores naAgricultura de Pernambuco. Na relação dosque se candidatavam a uma parcela na FazendaCaldeirão constava também seu nome comobeneficiário.

No dia 21 de março deste ano, o INCRA seimitiu na posse da Fazenda Caldeirão e, na sededa própria fazenda, os agricultores ouviram aleitura pelos oficiais da Justiça Federal do autodc imissâo de posse que foi assinado pelodiretor regional do INCRA, Francisco Castro,na presença de vdrias testemunhas. Ao seulado, Cícero Araújo recebia as terras em nomedos invasores, enquanto José Wellington Dió-genes aplaudia a decisão do INCRA.

Assim, a posse da Fazenda Caldeirão foientregue à Associação Comunitária, e o seupresidente falou em nome dos trabalhadores,dizendo que eles pensavam em fazer na áreauma grande plantação de milho, feijão e man-dioca. Ao falar sobre a vitória dos invasores,afirmou que "foram momentos difíceis, de

Cirurgia de 10 horas

transplanta rim de

filha para salvar paiBelo Horizonte — Depois de 10 horas de uma cirurgia"tecnicamente muito difícil", segundo definiu o chefe da equipe

dc transplante de rins do Hospital Felício Rocho, EduardoTávora, Sônia Regina dos Reis, de 17 anos, conseguiu ontem,graças a uma decisão inédrta da Justiça, salvar a vida do pai, opedreiro Josd Maria dos Reis, que há quatro anos sofria deinsuficiência renal crônica, doando-lhe um dos rins. É oprimeiro caso no país dc um menor doar um órgão.

— O paciente estd bem agora e esperamos que seu novorim funcione satisfatoriamente. Dentro de nove dias, ele jddeverá estar urinando normalmente — disse, no final da tarde,o nefrologista Eduardo Távora, explicando que a demora dacirurgia se deveu ao fato dc Sônia Regina ter mais de urnaartdria levando sangue para o rim (em geral, as pessoas têmapenas um vaso exercendo tal função),'"e todas de calibremuito fino, o que dificultou a sutura, que teve de ser feita comtdcnicas mais sofisticadas".

O general reformado Wilcar dc PaulaPessoa foi apontado especificamente comoautor da morte do agricultor Francisco IvoFeijó, empregado da fazenda Mata Fria,município de Boa Viagem, no Ceará, cm1975. Segundo a denúncia, o general Wil-car, comandando mais de 15 homens, inva-diu a fazenda para derrubar as cercas dapropriedade e, "após troca de tiros, oagricultor Francisco Ivo estava morto comuma bala na cabeça". Alguns organismos dogoverno federal tambdm são acusados comoresponsáveis por crimes contra trabalhado-res rurais. A Funai, Sudene, Funrural e atdo INCRA, estão envolvidos nos conflitos.

O dossiê mostra uma evolução de casosde trabalhadores rurais assassinados consi-derada "assustadora" pelos dirigentes sindi-cais. O número de crimes passou de 14 em1964 a 222 no ano passado, a maioria noPard, Minas Gerais, São Paulo e Maranhão.O Pard lidera tambdm os estados onde maiscrimes foram praticados desde 1964.

RESULTADO DE ABRIL

Dias melhores virãoRua da Quitanda. 86 - 49 andar - RJ

tel. 291-2020 - r. 1.495.A pioneira cm capitalização.

0 CARRO DO ANO. Automóveis s.a

RESULTADO DE ABRIL

PVP NSR OSI

YQS XEI MCN

Dias melhores virao.Rua da Quitanda, 86 - 49 andar - RJ

tel. 291-2020 - r. 1.495.A pioncira em capiuilizaydo.

JORNAL DO BRASIL¦""^ " ~~ ~ "

Araras, BJ — Foto de Agulnaldo Ramos Foto de Ari Gomes

Sergio Leife a recu^ra^do da drea tet'ar

Manoel de Oliveira Pinto. Mo- ri • i /> i , - rique Indcio e o tio Sebastiao de Oliveira

S.naTijuca^ servidor taz planta^ao Ofensa leva urj a u 99 j .Maria da Penha Lima, 49, de 1 *> •' H rtlTIPTTl-A ran llJl riPlY9 ^

Hos^talso^Agu[Srpara° proibida numa reserva Biscaia i ^|HHPF"bana, costureira. Casada com 1 • i ^ • 1 Tl . / !• a prisao e quer suDir na hsk/pedra Jose de Lima, tinhadois biologic a de retropolis queixa-crime ifiJho, Morava em Hlg,en6. Miguez.funcionario

da tai Estadual de ° ex-proeurador-geral da VldaCOmO Otf lCC-boy"Arthur Gonqalves Pinheiro, 73, Agricultura, e sua famflia exploram hS um ano um trecho da JustlSa, Antonio _C-arl°s Bis- Em seu primeiro dia de liberdade, ap6s seis meses na hde acidente vascular cerebral, Reserva Biol6gica de Araras, em Petr6polis, sem que se consiga caia, impetrou na 22 Vara Cn- prisao, Dejair Elias de Oliveira, 18 anos, o Homem-Aranha,no Hospital dos Servidores do retird-lo de IS. O chefe de gabinete da Secretaria de Agricultu- min®'uma queixa-cnme contra deu ontem um rSpido passeio e olhou com indiferenga diversosEjstado. Mato-grossense, casa- ra, Moacir de Mattos, acredita que, por tr£s do funcionario, o advogado Hugo de Albu- edifi'cios com varanda. Como o her6i das histdrias em quadri-4p. Morava em Jacarepagua. existam pessoas interessadas numa "futura especula?ao imobi- querque Wanderley por ele nho, Dejair foi morar com a av6 num pequeno apartamento em 'IVJjirio Roberto de Araujo, 39, liaria". "ter ofendido a honra do repre- Todos os Santos, onde viveu ate os seis anos de idade e I4?,. jjemorragia, no Hospital 0 funcionario trabalha e mora no local hS mais de 30 anos sentado" quando afirmou que desenvolveu a tecnica de subir em arvores, que mais tardeOniversitdrio. Carioca, casado e, por isso.se julga no direito de explorer a terra, admitindo que Antdnio Carlos Biscaia "des- adaptou para escalar prgdios.com Lucia de Souza Araujo. derrubou umas "arvorezinhas vagabundas". J£ o diretor da cumpriu a lei", deixando de Pela manha, ele foi submetido a um exame psiquiatrico noTinha um filho e morava em reserva, S6rgio Souza Leite, afirma que a flora original s6 ser4 denunciar o promotor Ekel de Manicomio Judiciario, que sera complementado nos pr6ximos _JSSo Joao de Meriti. recuperada em 50 anos. Ontem, Domingos Miguez foi multado Souza nos crimes de agressao, dias com um teste de personalidade. Dejair estava tranqiiilo eMaria Candida Bandeira, 84, em Cz$ 2.778,90"por suprimir espdcie de vegetaqao em area de desacato, resistencia & prisao manifestou muita vontade de comegar logo a trabalhar como —de, insuficiencia cardiaca, na preservagao permanente", mas diz que nao tem como pag^-la. difamaqa'o. 0 promotor, no dia office-boy no escrit6rio do advogado C16vis Sahyone. Aprovei-Clinica Balbino. Pernambuca- Antes de ser transformada em reserva biol6gica, em junho 20 de dezembro, deu u'm soco l?u a ta.r(^e Para descansar, rever parentes e fez uma confiden-no .Hi/mo Aa Comiial Tnra Don. An. 1(V7T OH mllkAnx A~ nilnrl.n<4nn An. K-nmr, . . ... r»iq 1 ni infynpii con nranHp hprAi ptq n Tir> Patinhac

Foto de Ari GomesAraras, RJ — Foto de Aguinaldo Ramos

Tempo

Satélite GOES INPE Cachoeira Paulista, SP, 30-04-86 18h

Claro a parcialmente nublado. Tempera-tura estável. Visibilidade boa. Máxima deontem, 29.0, em Santa Cruz; min.: 16.2,em Realengo.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horas:Acumulada no més:Normal mensal:Acumulada no ano:Normal anual:

0.080.5

180.5563.9

1075.8

O Sol

O Mar

CaboFrio

Nascerá àsOcasoàs

Prcamar07h32min/0.9m

05h43min/0.9m18h44min/0.8m03hl8min/0.8m04h44min/0.8m

17h28minBaixamar

03h49min/0.7m15h54min/0.4m03h21min/l).7m08hl9min/0.6m15h07min/0.3m23h46min/1.0m

O Salvamar informa auc o mar está calmo, comáguas a 20 graus. Banhos liberados.A Lua

DMlnguanteAt* 7/5

QCrescente17/05

08/05

Cheia23/05

Condfroes MAx. Min.RR. pte nub 24.8AM enc a nub 31.5 23.9AP: nub c/pncs ocs. 30.6 23.9PA: enc a nub 23.0MA enc c/chvs csp 22.6PI: enc a nub c/chv esp —CE: enc a nub c/chv esp 29.7 22.6RN: nub c/enc —PB: nub c/pncs 29.6 23.2PE: nub c/pncs chv esp 30.6 22.9AL: nub c/pncs chvs esp 24.1SE: enc a nub c/chv esp 27.4 23.1BA: nub c/chvs esp 26.9 21.8ES: clr. a nub 27.4 20.6MG clr a pte nub 23.8 14.6DF: nub a pte nub 16.4SP: clr a pte nub 22.9 13.8PR: clr a pte nub 20.9 11.6SC: pte nub 25.3 16.0RS: clr a pte nub 25.6 13.8AC: nub 21.2RO: enc a nub 22.8GO: pte nub 28.8 18.2MT: pte nub 28.8 18.2MS: clr a pte 28.0 14.6

No MundoArmterdi bom 23 11Atenas bom 23 10Bertim encobcrto 20 8Bonn nublado 16 9BogoUl bom 18 5Bruxelas bom 16 8Buenos Aires nublado 26 16Caracas chuvoso 28 20Genebra encoberto 12 8Guatemala nublado 27 13Havana chuvoso 31 14La Paz bom 17 5Lima bom 23 17Lhboa bom 16 10Londrts bom 14 7Madri bom 20 6Managua bom 35 22Mlxko bom 23 10Miami bom 30 22Montevidlu bom 24 12Moscou bom 15 6Nova lorque encoberto 22 11Paris bom 18 4Roma chuvoso 19 10Santiago nublado 17 8T6quio bom 20 11Viena bom 20 13Washington bom 25 14

ANNIE DO AMARAL

PINTO PETROCCHI(MISSA DE 7o DIA)

fLuiz

Paulo do Amaral Pinto e família,Virgílio Petrocchi e família, Oswaldo Pe-trocchi e família agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do

falecimento de sua querida ANNIE e convidamdemais parentes e amigos para Missa de 7oDia, a realizar-se amanhã, dia 02/05, às 09:00horas, na Igreja da Ressurreição, à Rua Francis-co Otaviano, n° 99 — Copacabana.

Í4 ? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86 JORNAL DO BRASIL

No Rio e em Niterói Nos Estados

Obituário

Rio de JaneiroNoemia Lopes Pereira, 79, deembolia pulmonar, no HospitalNaval Marcílio Dias. Gaúcha,,viúva do Almirante João Lopes•jpçreira. Tinha um filho: o Al-çmfante Haroldo Lopes Perei-raijtum neto. Morava no Le-blorí.Olinda Martins dos Santos, 82,ÍÈte aJieurisma cerebral, no Hos-pitai do Andaraí. Mineira, viú-va de Guilherme dos Santos.Mqrava em Botafogo.Maria de Lourdes Dias, 70, deinfarto, em casa em Copacaba-ri?.'Mineira, comerciante. Era

^ídes da Silva, 58, de insufl-ciência cardíaca, na rua Barãodo Bom Retiro. Carioca, co-merciário. Solteiro, morava noRiachuelo.Astrogilda Campos Gomes, 69,de:.jpneumonia, no Hospital doAndaraí. Portuguesa, viúva deManoel de Oliveira Pinto. Mo-rava na Tijuca.Maria da Penha Lima, 49, deacidente vascular cerebral, noHospital Souza Aguiar. Parai-bana, costureira. Casada comPedro José de Lima, tinha doisfilhos. Morava em Higienó-polis.Arthur Gonçalves Pinheiro, 73,de acidente vascular cerebral,no Hospital dos Servidores doEstado. Mato-grossense, casa-çlp. Morava em Jacarepaguá.Mário Roberto de Araújo, 39,de, hemorragia, no HospitalOnjv,ersitário. Carioca, casadocpnj Lúcia de Souza Araújo.Túiha um filho e morava emSão João de Meriti.Maria Cândida Bandeira, 84,de, insuficiência cardíaca, naClínica Balbino. Pernambuca-na, viúva de Samuel José Ban-dpira. Tinha três filhos, moravaeip,Olaria.VValdir Pereira de Oliveira, 61,de, hemorragia, no Posto doINAMPS de Irajá. Carioca,solteiro. Morava em Irajá.Odete Lucy de Assunção, 64, decâncer, no INAMPS de Irajá.ü^tilista, solteira. Morava emIrajá.Manoel Teixeira de Carvalho,78, de infarto, no Hospital daBeneficência Portuguesa. Por-tuguês, viúvo.

EstadosÒsvaldo Rabenschlag, 54, deàiabete, em Viamão, na regiãometropolitana de Porto Ale-Çre. Tipógrafo aposentado, eraçasado com Áurea Terezinha,tinha três filhos: Margareth,Elizabeth e Jacqueline, alémde dois netos.

ExteriorTelma Stefani, 30, suicídio, emBuenos Aires. Atriz da televi-São argentina, atirou-se do 21°andar do prédio em que mora-Va em Buenos Aires. Era consi-derada o símbolo sexy da TV e

meçou a carreira artística em974 quando estreou no filme

âijgentino Natasha, de Ever Lo-bítto-. Nesse mesmo ano ingres-sou na companhia de bailarinasdbTeatro Maipo. A televisão alevrtu rapidamente à fama, par-Çcipando em séries difundidasna América Latina como Mi

Íuerido português e Los Cien

tias de Ana, com Andréa DelBoca. Trabalhou em interpre-taçõe$ ao lado da atriz mexica-Qa Verônica Castro, com a qualfez o teleteatro Cara a Cara.Úma outra atriz, Susana Ribe-ro, 28, tentou o suicídio, ati-ijanda-se do terceiro andar deÚm edifício do Centro de Bue-i)os Aires. Em estado grave a|ovem foi internada num cen-tro assistência). Em carta acha-da pelas autoridades, Susanadizia que queria morrer paraéstar com seu pai.

Assaltante

ê liberado\

por vítima! Uma senhora de 84 anos,trene França, liberou ontemtjm dos dois ladrões que tenta-ram assaltar seu apartamento,na-avenida Rui Barbosa, 830,]k)rque ele temia ser preso.Francisco Mauro de Carvalho,32, morador da Rocinha, ficoutfreso no local após soar o alar-ihe da campainha da porta e,ao verificar que vizinhos perce-beram o assalto, pediu a Irene<^ue o deixasse sair.

i Francisco foi preso sob um(iarro na garagem do edifícioAngelus no Flamengo, e leva-do para a 9a DP, no Catete,onde está preso. Disse que co-nheceu o companheiro na feiraaas proximidades e que o con-vidou para um assalto ao apar-lamento 201 daquele prédio,(Jando-lhe ainda um Taurus767. Segundo Irene, viúva deum joalheiro português, a úni-ca peça roubada foi um anel dedamelô.| Na 9a DP, o assaltante disseapenas que foi à feira procurarbiscate e conheceu o compa-nheiro — um homem forte,franco e de cabelo crespo —,que o convidou para o assalto.As 13h30min renderam o auxi-fiar de porteiro, Francisco Lo-pes da Silva, que trabalha nolocal há 16 anos, quando elesaía da portaria, que é tranca-da, para abrir a porta da gara-gçm para um morador.

Í' DlI

Sérgio Leite diz que a recuperação da área pode levar 50 anos

Servidor faz plantação

proibida numa reserva

biológica de PetrópolisDomingos Miguez, funcionário da Secretaria Estadual de

Agricultura, e sua família exploram há um ano um trecho daReserva Biológica de Araras, em Petrópolis, sem que se consigaretirá-lo de lá. O chefe de gabinete da Secretaria de Agricultu-ra, Moacir de Mattos, acredita que, por trás do funcionário,existam pessoas interessadas numa "futura especulação imobi-liária".

O funcionário trabalha e mora no local há mais de 30 anose, por isso, se julga no direito de explorar a terra, admitindo quederrubou umas "arvorezinhas vagabundas". Já o diretor dareserva, Sérgio Souza Leite, afirma que a flora original só serárecuperada em 50 anos. Ontem, Domingos Miguez foi multadoem Cz$ 2.778,90"por suprimir espécie de vegetação em área depreservação permanente", mas diz que não tem como pagá-la.

Antes de ser transformada em reserva biológica, em junhode 1977, os 20 milhões de metros quadrados de Araras, quefazem limite com os municípios de Miguel Pereira e Vassouras,foram estabelecimento agrícola e horto frutícola. Ali convivemquatis, macacos bugio e prego, micos estrelas, juparás e mãospeladas, entre anjicos, caneleiras, jequitibás e a raríssimavosleia brasiliense.

Para cuidar da reserva há apenas quatro funcionários — jáforam 12, mas oito se aposentaram — e o diretor. Assim, sãoconstantes as invasões de caçadores e, além de DomingosMiguez, existe mais um invasor, que "já assumiu o compromis-so, em cartório, de que deixará a reserva", diz Sérgio SouzaLeite.

Morador da região, Domingos Miguez foi contratado nadécada de 50 com um irmão, que já morreu. Em 1978, ficouviúvo. Ele tinha permissão para fazer uma lavoura de subsistên-cia próxima à sua casa, na região conhecida por Cabocla, masdecidiu chamar seus filhos Ademir e José de Oliveira paraauxiliá-lo. Em 1984, quando já colhia feijão, batata, milho evárias frutas, requereu, ao então secretário Elias Camilo Jorge,1.500 metros quadrados de terra para "plantar com rendimentoseconômicos". Seu pedido foi indeferido e começou a luta paratirá-lo do parque:A situação dele é ilegal, sob todos os aspectos. Numaárea de preservação biológica, não é permitido que se altere umgraveto. A área é destinada à preservação das espécies e àspesquisas. Tentamos conciliar a situação, oferecendo-lhe umterreno em um local próximo, mas ele se recusa a sair — dizSérgio Souza Leite.

MistérioNinguém sabe ao certo por que a disputa entre a Secretaria

e seu funcionário vem se arrastando por tanto tempo. Oassessor jurídico da Secretaria, Nelson Ribeiro Alves Filho,culpa os "trâmites burocráticos".

Quando assumimos, em julho do ano passado, propu-semos a remoção de Domingos e abrimos um inquérito. Nessetempo, o funcionário entrou com uma ação de reintegração deposse, contra o diretor da Reserva. E a ação está tramitando na3a Vara Cível de Petrópolis.

O chefe de gabinete, Moacir Pereira, admite que falta àSecretaria de Agricultura o poder de fiscalizar e punir osinfratores, já que essas atribuições cabem ao IBDF. A Secreta-ria tem apenas a função de formalizar denúncias, enquanto nãoassina um convênio com o Instituto Brasileiro de Desenvolvi-mento Florestal para ganhar uma delegação de poderes.No entanto, Domingos tem outra versão para explicar suamanutenção na área, onde já cria quatro cabeças de gado e umcavalo:

Tenho amigos e pessoas que acreditam em minharazão. E, por isso, me ajudam, embora eu não tenha recursos eviva com o salário mínimo da minha função de enxertador.

Diz que é ajudado pelo radialista Lúcio Guarany, além deRui Rodrigues, Edgar Ribeiro e "dra. Luciana", todos daComissão de Assuntos Fundiários do Governo Estadual.Eles querem é tumultuar o processo, dividindo osórgãos do governo. A Comissão está fazendo o seu papel deestudar a solução para o problema deles. Como existemcentenas de problemas de terras para serem resolvidos, vêem nademora do processo uma situação favorável a eles—diz NelsonRibeiro Alves.

Existem outras situações sem explicação. Domingos já foimultado anteriormente, mas garante que não pagou "porqueresolveram cancelar tudo". O fiscal do IBDF Marco AntônioMarques da Silva, autor dos dois autos de infração, dizdesconhecer a situação, mas acha que a multa será cobradajudicialmente.

Ninguém sabe como Domingos Miguez conseguiu umBoletim de Inspeção Médica, que lhe garante uma licença porproblemas de saúde, para evitar que se apresente na Reserva deGrajaú, no Rio, para onde foi transferido em 13 de janeiro. EleexpÜca que Lúcio Guarany quem a conseguiu: "Ele pegou naSecretaria de Agricultura, mas não posso explicar como, porquenão sei.

Na área ocupada por Domingos Miguez há uma bemcuidada plantação de batata e feijão, além de telhas paraconstrução de barracos. Enquanto a nora de Domingos, Antô-nia de Souza, exaltada, diz que ninguém vai tirar o sogro e afamília, que diz ser seis pessoas, o diretor da reserva lamenta asituação, pois estaria impedindo a criação de um laboratóriopara estudar a fauna e flora, que deverá ser criado em convêniocom as Universidades Federais do Rio de Janeiro e Rural doRio de Janeiro.

Preços abaixo da tabela

levam gerente do Pão de

Açúcar a ser denunciadoO gerente do Supermercado Pão de Açúcar (Rua Dr

Satamini, 164, Tijuca), Nelson Bruno, foi denunciado àSunab, ontem à noite, pelo inspetor Roberto, da 18a DP,por expor nas prateleiras pacote de dois quilos do arrozPuro-Puro com dois preços diferentes, embora abaixo databela de congelamento. O arroz, cujo preço oficial é de Cz$8,30 o quilo (pacote de dois quilos, Cz$ 16,60), estava sendovendido a Cz$ 15,20 numa prateleira e a Cz$ 16,20 em outra.

Nélson Bruno não foi autuado por crime contra aeconomia popular, mas o inspetor Roberto afirmou que osupermercado descumpriu o tabelamento e, por isso, foidenunciado à Sunab, que decidirá o tipo de punição. Cincofregueses do Pão de Açúcar descobriram a irregularidade echamaram a polícia. Nelson foi levado à 18a DP pelapatrulha 540070, comandada pelo cabo José, do 6o BPM.

Ofensa leva

Biscaia à

queixa-crimeO ex-procurador-geral da

Justiça, Antônio Carlos Bis-caia, impetrou na 22a Vara Cri-minai uma queixa-crime contrao advogado Hugo de Albu-querque Wanderley por ele"ter ofendido a honra do repre-sentado" quando afirmou queAntônio Carlos Biscaia "des-cumpriu a lei", deixando dedenunciar o promotor Ekel deSouza nos crimes de agressão,desacato, resistência à prisão edifamação. O promotor, no dia20 de dezembro, deu um socono ouvido do juiz da 38a VaraCriminal, Francisco José deAzevedo, por haver ele adver-tido a promotora Nelma Trin-dade, sua mulher, que, no dia16, foi trabalhar de minissaia.

— Em primeiro lugar, emmomento algum eu difamei oex-procurador-geral, AntônioCarlos Biscaia. O que fiz foiapenas cumprir a lei entrandocom as queixas no Órgão Espe-ciai do Tribunal de Justiça,cujas fundamentações se ba-seiam na inércia do ministériopúblico. Tanto que o desem-bargador relator do Órgão Es-pecial, Luciano Bélem, aco-lheu sem nenhum problema asqueixas oferecidas por mimcontra o promotor — disse Hu-go Wanderley, que espera queo representante do ministériopúblico seja condenado por ha-ver agredido o Juiz.DUAS QUEIXAS-CRIMES

O advogado Hugo Wander-ley impetrou duas queixas-crimes contra o promotor Ekelde Souza no Órgão Especial doTribunal de Justiça: uma con-tra a honra do juiz e a outra emvirtude de ele ter sido agredidofisicamente. "O Órgão acolheuas duas queixas", reiterou oadvogado, "e interrogará opromotor que, dentro do pra-zo, ofereceu defesa prévia ini-ciando a ação penal", concluiu.

Quanto ao ex-procurador-geral, Antônio Carlos Biscaia,ele afirma em sua denúncia queprocurou tomar as necessáriasprovidências para o "esclareci-mento do fato que estava vin-culado ao promotor de Justiça,chegando para tanto a oficiarao juiz Francisco José Azevedopara prestar depoimento".

Ex-diretor

do Detran é

atropeladoO coronel reformado do

Exército Délio Serra Gadelha,68 anos, ex-diretor do Detranem 1959 e 1960, foi atropeladoontem à tarde na estrada Vi-cente de Carvalho, próximo àesquina da rua Imbaíba, emVicente de Carvalho, pelo DelRey RJ UZ-8194, dirigido pelocomerciante Camilo Figueire-do Neves, 42 anos.

Délio sofreu fratura expostada perna esquerda e foi medi-cado no Hospital Getúlio Var-gas. O comerciante contou na29a DP (Madureira) que ia ul-trapassando um ônibus quandoo ex-diretor do Detran surgiu àsua frente. Com o choque, Dé-lio Gadelha foi atirado sobre oteto do carro.

ladeado pelo primo Hen-rique Inácio e o tio Sebastião de Oliveira

"Homem-Aranha" deixa

a prisão e quer subir na

vida como "office-boy"

Em seu primeiro dia de liberdade, após seis meses naprisão, Dejair Elias de Oliveira, 18 anos, o Homem-Aranha,deu ontem um rápido passeio e olhou com indiferença diversosedifícios com varanda. Como o herói das histórias em quadri-nho, Dejair foi morar com a avó num pequeno apartamento emTodos os Santos, onde viveu até os seis anos de idade edesenvolveu a técnica de subir em árvores, que mais tardeadaptou para escalar prédios.

Pela manhã, ele foi submetido a um exame psiquiátrico noManicômio Judiciário, que será complementado nos próximosdias com um teste de personalidade. Dejair estava tranqüilo emanifestou muita vontade de começar logo a trabalhar comooffice-boy no escritório do advogado Clóvis Sahyone. Aprovei-tou a tarde para descansar, rever parentes e fez uma confidên-cia: na infância, seu grande herói era o Tio Patinhas^

Menino de ruaNo Manicômio Judiciário, Dejair foi examinado pelo

psiquiatra Luís Eduardo Drumond e, instruído por seu advoga-do, Luís Eduardo Salles Nobre, falou com franqueza de suavida. Contou que seus pais se separaram quando tinha aindameses de vida e, assim como suas duas irmãs mais velhas,também foi deixado na casa dos avós paternos. Ali viveu até osseis anos, quando seu pai, que acabara de se casar novamente,levou os três para morar com ele em Nova Iguaçu.

Foi aí, segundo ele, que começaram os problemas: "Minhamadrasta, Leontina Albino de Oliveira, me batia muito, nãodeixava eu brincar, tratava a gente muito mal, até que nãoagüentei e resolvi ir para a rua", disse, já em casa, na presençade tios e primos. Ele abandonou os estudos na 5a série doColégio Vicentino e foi viver na rua.

Dejair, que não se importa de ser chamado de Homem-Aranha, disse que, depois de ir viver na rua, esteve várias vezesno prédio dos avós, onde já morava uma de suas irmãs, masnunca teve coragem para subir e falar com ela e nem sabeexplicar por quê. Expressando-se corretamente, atento a datas eacontecimentos, lembrou que, nos últimos anos, a situação foipiorando: "Comecei a passar fome, ficava as vezes dois dias semcomer e, como não sabia roubar, nem tinha vontade, resolvientrar nas casas pela janela só para comer" justificou.

Nesta época vivia nas imediações do Grajaú, bairro repletode construções com varandas: "Subia nos prédios com facilida-de, usando apenas os pés e as mãos, sempre de madrugada,entrando nos apartamentos com cuidado para não acordarninguém. Deu certo, eu pegava frutas e algum dinheiro", disse,frisando jamais ter roubado Cr$ 1 milhão em Vila Isabel ou terlevado tiro de sal, como foi dito.

Ele gostava da repercussão que tinham suas escaladas: "Euria muito lendo os jornais nas bancas. Me divertia bastante, masum dia senti que acabaria preso, e foi o que aconteceu. Entreinum apartamento de uma mulher que ficou conversandocomigo das 3h da manhã até as 7h e mandou que eu fosseembora pelo elevador, mas antes me deu um chinelo, pedindoque eu voltasse à tarde para dar-me alguma ajuda. Quandocheguei lá, fui preso", lembra, contrariado.

Os parentes, durante todo esse tempo, não tinham amenor idéia de que o Homem-Aranha pudesse ser Dejair.Sebastião Costa Oliveira, um dos tios, disse apenas que "eleandava sumido, mas sabíamos que tinha boa índole e isso nostranqüilizava". Mesmo os primos, que conheciam a destreza deDejair para subir em árvores e escalar pequenos prédios até otelhado, jamais imaginavam que pudesse ser ele o Homem-Aranha.

Office boyA prisão de Dejair foi uma surpresa para todos os seus

parentes. A avó, Creusa Elias, que recentemente ficou viúva,reuniu os sete filhos — irmãos do pai do Homem-Aranha — edecidiu ajudá-lo. Ele ficou preso durante três meses na 20a DP,no Grajaú, e mais dois no Presídio da Água Santa, ondeconviveu com 21 presos na mesma cela. Ali escreveu váriascartas à avó — os pais e a mãe verdadeira estão desaparecidos— e em todas pedia a mesma coisa: que lhe dessem uma chancee o tirassem dali.

A avó condordou em receber Dejair no apartamento dedois quartos em Todos os Santos, bairro onde moram dezenasde sobrinhos e netos, quase todos funcionários ou ex-funcionários da fábrica de azulejos da Klabin. Ontem, elepassou o dia cercado por primos e tios, conversou bastante ereclamou apenas das feridas e da lesão que lhe surgiram na bocadurante o tempo em que esteve preso.

Dejair diz que não tem qualquer problema mental, emboraos parentes não estejam tão certos: "Duas irmãs da mãe delesofriam de sérios distúrbios cerebrais e a gente fica um poucopreocupado.

AAARCIO FEIJO SOARES

(MISSA DE 7o DIA)

t

Consternados, Maurício Duarte Soares, ArzelieFeijó Soares, Claudia Limone Soares e SérgioFeijó Soares, comunicam o falecimento de seu

querido MÁRCIO e convidam parentes e amigos, paraMissa de 7° Dia, à realizar-se dia 2 de maio 6a feira, às12,30h na Igreja Nossa Senhora do Monte do Carmo,a Rua 1o de Março, em frente à Praça 15, ao lado daantiga Catedral.

A massa de ar polar que predamina sobre as regiõesSul e Sudeste mantém boas as condições de tempo nestasregiões que durante o amanhecer poderão ter ocorrênciade nevoeiros.

Pelo Sul da Argentina penetra um novo sistemafrontal que ainda não deverá atingir o Sul do país.

Na região Nordeste as condições sinóticas continuamfavoráveis à ocorrência de pancadas de chuva c, nasdemais regiões, chuvas isoladas em algumas áreas.

LEONOR CORDEIRO

DE BARROS BARRETO(Falecida em Fortaleza)

JL Seus parentes e amigos convidam para aT Missa da Ressurreição em intenção da

| sua boníssima alma, que farão realizar nosábado, dia 3 de maio, às 17 horas, na

Capela do Sagrado Coração de Jesus do Colé-gio Santo Inácio, à rua São Clemente, 226

ADALICIO AQUIRY DE ALVERGA(7o DIA)

tRivanda

Polari de Alverga, Pedro, Sérgio, Ivan,Alex, Rosa Maria, Risalva, Noras, Genro eNetos agradecem as manifestações de pesarpelo falecimento de seu amado Esposo, Pai,

Cunhado, Sogro e Avô ADALICIO e convidam para aMissa em sua memória, a realizar-se AMANHÃ,SEXTA-FEIRA, DIA 02 DE MAIO, ÀS 12:00 HO-RAS, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, à RuaHilário de Gouveia n° 36.

ERICH REHFELDSteffi Rehfeld, Cláudio Joel

A, Rehfeld, liana Margarida Reh-

X X feld. Miriam Kaufmann e fi-' y' Ihos, José Mario e Eva Sprit-

zer e filhos, Walter e Lilo Rehfeld efilhos, Rosi Singer agradecem a todos

parentes e amigos o carinho e asatenções dispensadas.

ISOLDA BACH(MISSA DE T DIA)

tLéa

Bach, Sônia Bach, Sônia Lea Cabralde Menezes e filhos cumprem o dolorosodever de comunicar aos amigos e paren-tes o falecimento de sua querida filha,

irmã e tia, ISOLDA, e convidam para a Missaque mandam celebrar amanhã, dia 02/05, às18:30h, na Paróquia da Santíssima Trindade, R.Senador Vergueiro 141 — Flamengo.

mmm

D

?

JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, l°/5/86 ? Io caderno ? 15

Brasileiros

desempregados

deii&m RiyadParis — Dezesseis trabalhadores bra-

sileiros que estavam bloqueados na Ará-bia Saudita, depois da falência da firmaque os contratara, estão regressando aoBrasil hoje, após gestões efetuadas emRiyad pelo Itamarati, durante a visita dochanceler Abreu Sodré à Arábia e aoKuwait. Os brasileiros, um grupo de 23,haviam sido contratados por uma firmasaudita, Al íjaram, que faliu, deixando depagar os salários e colocando os brasilei-ros em situação difícil, sem poder voltarao Brasil.

Apesar disso, sete ex-empregados dafirma resolveram ficar na Arábia Sauditapor sua contà, para tentar a sorte, segun-do informou, o chanceler, que instruiu aembaixada pára que se coloque à disposi-ção deles casò mudem de idéia e desejemtambém ser repatriados para o Brasil.Para ele, o problema ocorreu porque osempregados não procuraram o Itamaratiantes de assinar os contratos e não sa-biam que estavam sendo recrutados poruma empresa inidônea.

A viagem de Sodré à Arábia Sauditae ao Kuwait foi definida ontem em Parispelo chanceler como uma retomada decontato com o Oriente Médio, atendendoa uma preocupação manifesta pelo presi-dente José Sarney na primeira reunião doatual ministério. Durante os dias em quepassou nos dois países, Sodré mantevecontato com vários membros dos doisgovernos, incluindo membros da famíliareal saudita, como o príncipe herdeiroAbdula Al Saud.

Segundo Abreu Sodré, o objetivo desua viagem não foi discutir comércio ouapresentar empresário, já que isso não éo papel de um chanceler, mas mesmoassim fez ver aos sauditas que é precisoque eles façam esforços para reduzir oforte desequilíbrio da balança comercialem favor da Arábia Saudita, país ao qualo Brasil vende apenas 5% de suas expor-tações, enquanto gasta 25% de sua pautade importações com o petróleo saudita.

No Kuwait, os contatos poderão aju-dar a descongelar as relações comerciaisentre os dois países, praticamente para-das desde que uma joint venture entre oBrasil e aquele país, a Abico (ArabBrasilian Investiment Company) faliu,provocando perda de 15 milhões de dóla-res, metade dos quais fornecidos peloBrasil, onde tinha apoio do BNDES.

— Nós fizemos o governo ver que noBrasil estamos apurando as responsabili-dades e afirmamos que gostaríamos dever o mesmo ser feito no Kuwait — disseAbreu Sodré.

O chanceler notou um interesse mui-to grande pelo programa econômico dogoverno Sarney por tarte dos sauditas edo Kuwait e afirmou que existem possibi-lidades de aprofundar as relações doBrasil com os árabes a partir desses doispaíses. Abreu Sodré volta hoje ao Brasile tornará a viajar amanhã, integrando acomitiva presidencial que inicia este finalde semana visita a Portugal.

Militares do

Brasil e EUA

acabam debateBrasília — Oficiais de estado-maior

dos Exércitos do Brasil e dos EstadosUnidos encerraram ontem quatro dias dedebates sobre problemas estritamenteprofissionais de natureza militar, como asquestões de chefias e lideranças em situa-ção de combate ou o apoio logístico paraoperações na selva.

Nesse encontro anual, que foi reto-mado em 1984 e se realiza alternadamen-te num e noutro país, questões políticasatuais como a crise na América Centralou a ação terrorista da Líbia. Estãoexcluídas deliberadamente da agenda detrabalhos, para não perturbar o sentidoda troca de informações entre os doisExércitos sobre assuntos de doutrina mi-litar e treinamento.

Os oficiais americanos foram chefia-dos pelo major-general Harry Penzler,responsável pelo setor de treinamento edoutrina de instrução da força terrestreno Pentágono, cabendo ao general dedivisão Ângelo Barata Filho a chefia dogrupo brasileiro, todo ele formado pormembros do estado-maior-do generalLeônidas Pires Gonçalves.

Na agenda, esteve incluído tambémum item referente à administração deprojetos na área da administração mili-tar, e outro que trata especialmente dastécnicas e equipamentos de transposiçãode cursos de água de grande extensão,como ocorre nos rios da Amazônia.

Americano dá

helicóptero a

anti-sandinistaWashington e Manágua — O Depar-

tamento de Estado americano autorizouo anticomunista Conselho Americano pa-ra a Liberdade Mundial, liderado pelogeneral reformado John Singlaud, oRambo, a doar um helicóptero militar aosanti-sandinistas. O helicóptero, um UH-18 Huey que custou 135 mil dólares, seráentregue em Honduras à Força Democrá-tica Nicaragüense (FDN), disse porta-vozdo Conselho.

Fonte do Departamento de Estadoassegurou ao The New York Times que aautorização para doação só foi concedidaporque o helicóptero não poderá serarmado e operar na Nicarágua, ficandoseu uso limitado ao transporte de feridosdas zonas de combate. A fonte nãoesclareceu se se referia a zonas de comba-te em Honduras. Em Manágua, a Chan-celaria confirmou a morte de um soldadosandinista em ataque hondurenho nafronteira.

A Nicarágua enviou protesto a Hon-duras, informando que o soldado foimorto no posto de Paio Grande Viejo, a15 km a Sudeste do povoado de Somotil-lo, por disparos de soldados hondure-nhos, num ataque que durou 10 minutos,na terça-feira.

Líbia expulsa 19 ingleses,

53 italianos e 36 espanhóis

Pequim — Foto da

Londres, Roma, Madri e Trfpoli — O governo daLíbia ordenou a expulsão de 19 ingleses, 53 italianos e 36espanhóis, em represália à redução do pessoal diplomáticolíbio na Inglaterra, Itália e Espanha. Todos os 108 euro-peus são empregados de empresas de seus respectivospaíses que operam na Líbia.

Os 19 ingleses, funcionários de cinco empresas,receberam prazo de 48 horas para deixar a Líbia. Na sexta-feira, a Inglaterra expulsou 22 líbios, acusados de "ativida-des revolucionárias" e anunciou que terão de deixar o paísoutros 350 líbios, quase todos alunos de cursos de aviação.

No sábado, a Itália pediu a saída de 10 diplomataslíbios e impôs restrições à liberdade de movimento dosdiplomatas que poderão permanecer no país, cumprindosanções idênticas decretadas contra a Líbia pelos demaispaíses da Comunidade Econômica Européia (CEE). Oministério do Exterior italiano declarou esperar que maistarde o regime líbio permita a volta dos italianos expulsos.Existem trabalhando na Líbia cerca de 3 mil italianos.

Todos os 36 espanhóis expulsos trabalhavam naempresa de engenharia Ferrovial. Na sexta-feira passada,o governo de Madri anunciou a expulsão de 11 líbiosresidentes na Espanha — um diplomata, dois funcionáriosda embaixada, cinco professores e três estudantes. Deve-rão sair da Espanha durante o mês de maio.

A televisão líbia divulgou um poema, afirmando queo presidente Ronaldo Reagan será "morto como umporco". O dirigente líbio, coronel Muamar Kadhafi, vemchamando Reagan de "assassino de crianças" desde obombardeio do dia 15 de abril contra Trfpoli e Bangazi,que matou mais de 40 pessoas, incluindo a filha adotiva de15 meses do dirigente líbio.

O diretor da FBI (Polícia Federal Americana), Wil-liam Webster, advertiu que as ameaças feitas por Kadhafinão devem ser menosprezadas, mas assegurou que oproblema do terrorismo nos Estados Unidos está sobcontrole. Informou que houve no país ano passado 13incidentes terroristas, 23 foram evitados e que nenhumocorreu em 1986. Webster reconheceu que será muitodifícil impedir as ações terroristas no mundo "devido aogrande número de alvos".

Em Paris, uma fonte do governo informou que aFrança está pronta para participar do combate ao terroris-mo e coordenar a ação nesse sentido durante a conferênciade cúpula de Tóquio, mas não acatará decisões coletivasadotadas pelos sete países industrializados. O presidenteFrançois Mitterrand já indicou que a França deseja umamelhor coordenação entre a polícia, os serviços de infor-mações e autoridades militares, mas não admite limites àliberdade de sua política externa.

Genscher e AssadO ministro do Exterior da Alemanha Ocidental,

Hans-Dietrich Genscher, fez ontem uma visita inesperadaà Iugoslávia, para entregar ao presidente da Síria, HafezAssad, uma mensagem da Comunidade Européia contra oterrorismo. Genscher declarou a Assad que a AlemanhaOcidental não aceitará a difusão do terrorismo e ocombaterá vigorosamente.

Segundo Genscher, Assad afirmou que levará seria-mente em conta a apreensão dos europeus e que seu país seopõe aos atos de terror. O presidente sírio se reuniutambém com o presidente da Iugoslávia, Radovan Vlajko-vic. Os dois dirigentes condenaram o terrorismo interna-cional.

-Europa perde turistas e dólares-

Araújo NettoCorrespondente

Roma — O pânico da indústria turística italiana, asegunda mais importante do país, depois da automobi-lística, não chega a ser igual ao do prefeito da ilha deLampedusa, na Sicília, mas existe e começa a preocu-par o governo nacional.

E tem razão de ser: os cancelamentos de reservasfeitas por turistas americanos para o próximo verão jácausaram um prejuízo de meio bilhão de liras, cerca de340 milhões de dólares. A previsão da associação dasagências de viagens americanas é mais sombria: o fluxode turismo americano para a Itália, este ano, diminuiráde 50%. A velha Europa perderá pelo menos 3 milhõesde turistas americanos. Em dólar verde e vivo: umaperda de 2 bilhões.

Para as grandes cidades e a poderosa estruturaque criaram para servir os cerca de 70 milhões deturistas estrangeiros que, anualmente, vêm à Itália, aausência dos americanos é grave, mas não parececatastrófica. As estatísticas indicam que o peso ameri-cano, naquela massa, é de 12%.

Com os japoneses, as cidades de arte e monumen-tais da velha Itália esperam — se não preenchercompletamente a lacuna aberta pelos americanos, quese afastam do lago de sangue do Mediterrâneo — pelomenos garantir a ocupação de 1 milhão 609 mil leitos,que 40 mil 599 hotéis e pensões mantêm à disposição desua clientela internacional.

Nas grandes cidades, as maiores preocupaçõescom essa perspectiva de um verão sem americanos sãomanifestadas pelos maiores e mais ilustres hotéis. EmRoma, principalmente por aqueles que se encontramna Via Veneto e adjacências, antiga área da Dolce vita,aquela que por muito tempo exerceu o maior fascínio ese fez a mais freqüentada pelos americanos.

Um dos diretores do excelsior, da Via Veneto,confessou ontem:

Além de perder os americanos, estamos ameaça-dos de perder europeus, asiáticos, africanos e sulãmeri-canos. Pela etiqueta de hotéis dos americanos quetivemos até aqui, estamos pagando um preço muitoalto. Os agentes e programadores de turismo começama nos dizer que hoje estamos incluídos numa nova e

desabonadora categoria: de hotéis de alto risco. Porisso estamos recebendo cancelamentos de reservas atémesmo de clientes italianos, que por precaução prefe-rem hospedar-se em hotéis mais distantes e menosmarcados.

Nenhum desses dramas se compara, porém, ao doprefeito comunista de Lampedusa, Giovanni Fragapa-ne, diretor de uma escola secundária da sua ilha, queontem deu início àquela que chamou de viagem daúltima esperança.

Os dois mísseis soviéticos lançados pela Líbiacontra a base Loran, cedida aos Estados Unidos emLampedusa, caíram no mar, felizmente não fizeramvítimas, mas parece que conseguiram liquidar com apequena economia da ilha.

Ontem em Palermo, hoje em Roma, o prefeito deLampedusa espera comover os poderosos da regiãosiciliana e do governo nacional com a história do queestá acontecendo na sua pequena cidade e da sua gente:

— Nossos 15 hotéis não têm um único turista.Todos os anúncios luminosos de nossas tratorias estãoápagados. Os nossos 400 pequenos barcos e 15 naviosde nossos pescadores há duas semanas estão ancorados.Os poucos que tentaram sair para a pesca em maraberto encontraram-se com cruzadores e submarinosde bandeiras das mais variadas. Lemos nos jornais queos canais da Sicília estão bem patrulhados, mas nempor isso nos sentimos seguros e tranqüilos. Ao contrá-rio, a frota e as forças que estão ali para nos defender,na verdade apenas confirmam que continuamos a serum potencial objetivo de novos mísseis, de novas eabsurdas retaliações libias.

Em Palermo como em Roma, o mandato e amensagem que o prefeito de Lampedusa recebeu equer transmitir, em nome de sua gente, são sempre osmesmos. Sua viagem da última esperança foi feita parapedir coisas que só aparentemente são fáceis e simples:que o resto do país não esqueça de Lampedusa, que ogoverno de Roma antecipe a devolução da base Loranà Marinha italiana (o acordo de cessão deveria expirarem 1988), que se criem novos incentivos e tarifas aindamais baixas para recuperar o turismo — nacional einternacional — que os mísseis do coronel Kadhafiafastaram do sol e do peixe fresco de Lampedusa.

Chile expulsa brasileiro

convidado ao Io de Maio

Rosental Calmon AlvesCorrespondente

Santiago — O dirigente metalúrgico de São Paulo,Cândido Hilário Garcia de Araújo, foi preso e imediata-mente expulso do Chile logo após desembarcar no aero-porto desta cidade, onde pretendia participar das manifes-tações — proibidas — que serão realizadas hoje paracomemorar o Io de Maio. Outro sindicalista brasileiroconseguiu entrar, mas aceitou a oferta do embaixadorJorge Ribeiro e se hospedou na residência oficial daEmbaixada do Brasil, pois o Chile vivia nas últimas horasum clima bastante tenso e se prevê uma violenta repressãohoje nas ruas de Santiago.

Centenas de soldados com os rostos pintados depreto, com armas e uniformes de guerra, entraram emação pelo segundo dias consecutivo numa operação con-junta com a polícia contra bairros pobres da periferia deSantiago. Desta vez, o local mais atingido foi Santa Julia,no Sudeste da cidade, onde mais de 1 mil pessoas, amaioria homens de 14 a 60 anos, foram concentrados numcampo de futebol até passar por uma triagem apoiada porcomputadores. Os que eram liberados iam sendo marcadoscom um carimbo de tinta azul.

O Comando Nacional dos Trabalhadores, que reúneos principais sindicatos do país, confirmou que a partir dasllh de hoje realizará uma concentração na principalavenida da cidade, a Alameda Bernardo 0'Higgens, numclaro desafio as autoridades militares, que proibiram o ato.Espera-se que haja um forte contingente policial paratentar impedir a manifestação e, como em anos anteriores,os sindicalistas estão dispostos a enfrentar os repressores.

— A ditadura não vai nos presentear com a democra-cia. Se nós a queremos nós teremos de lutar para consegui-la. Por isso, apesar da proibição, os trabalhadores estarãoamanhã (hoje) novamente nas ruas — declarou o presiden-te do CNT, o jovem líder mineiro Rodolfo Seguei, de 32anos, o iniciador das jornadas de protesto que a partir de1983 têm pressionado o regime do general AugustoPinochet.

A manifestação de hoje será realizada bem defronte àEmbaixada do Brasil, por mera coincidência. Inicialmente,os sindicalistas tinham tentado realizá-la num dos parquespúblicos de Santiago, mas depois optaram pela principalavenida da cidade, justamente onde está a residência doembaixador brasileiro. Ali, terá pernoitado o diretor daFederação dos Metalúrgicos de Campinas e dirigente daCUT, Gerardo Mendes de Melo, que veio a convite doCNT prestar solidariedade aos trabalhadores chilenos.

No mesmo avião em que viajou Gerardo Melo vinhatambém o dirigente da CGT e da Federação dos Mctalúrgi-cos de São Paulo, Cândido Hilário Garcia de Aráujo.

Nós estávamos juntos, mas a política internacional doChile nos separou na hora em que apresentávamos nossosdocumentos. Mais tarde, me disseram que eu poderiaentrar mas o Hilário teria de voltar para o Brasil — contou

&¦; m# i.i

tit—nyiTFi^':fTriii- niifmi

A China comemora hoje um de seus feriados mais queridos, o Dia do Trabalhador.Durante a semana, enormes painéis são pintados ao redor da Praça Tien An Mem émhomenagem a importantes personagens do socialismo como Marx, Engels, Lênin e Stálíti.O socialismo permitiu aos chineses a igualdade entre os sexos, com os homens descansando

um pouco enquanto as mulheres trabalham

Japão redobra

segurança para

a cúpula dos 7Tóquio e Bruxelas — A polícia japonesa

redobrou a segurança em Tóquio, onde, nodomingo, será aberta a conferência de cúpulados sete maiores países industrializados do Oci-dente. Guardas inspecionaram cada um dos 2mil 57 quartos do Hotel Otani, sede do centro deinformações, e helicópteros sobrevoam constan-temente o palacete Geihinkan, onde os dirigen-tes dos Estados Unidos, Inglaterra, AlemanhaOcidental, França, Itália, Canadá e Japão esta-rão reunidos. Estão mobilizados 30 mil policiais.

A polícia também inspecionou os 911 quar-tos do Hotel Okura, perto da embaixada dosEstados Unidos e onde ficará a delegação ameri-cana. Grupos esquerdistas japoneses ameaça-ram sabotar a conferência de cúpula. Em 1979,durante uma reunião dos sete, uma bomba-relógio foi colocada no teto de um quarto doHotel Otani, mas a polícia a descobriu e adesativou. Todas as 96 lojas do hotel permane-cerao fechadas, exceto uma dragstore, uma lojade câmaras fotográficas e um salão de beleza.

'(li"!Ü?>r*

Tropas invadem

Templo Dourado

e prendem sikhsNova Déli — Agentes de segurança e poli-

ciais das forças públicas indianas ocuparam òTemplo Dourado, o local mais sagrado dareligião sikh, em Amritsar, capital do Estado déPunjab. Num primeiro assalto, os comandostinham evitado entrar no recinto do templo, masacabaram rnvadindo-o para prender 150 extre-mistas sikhs, que se refugiaram ali.

O assalto inicial foi às casas que ficam áoredor do templo e ali foram presos 200 radicais,depois de um tiroteio. Não se informou deimediato se houve vítimas. Em junho de 1984;quando soldados invadiram o templo por ordeni'da primeira-ministra Indira Gandhi, morreíartvcerca de 1 mil pessoas. Cinco meses depois,Indira foi assassinada por extremistas sikhs desua própria guarda, como vingança.

O ataque de agora ao Templo Douradoocorreu um dia depois que extremistas declara-ram a independência da "nação sikh", o KhaliS-tão, o que foi considerado pelo ministro 'doInterior da índia, Narshimba Rao, em discursono Parlamento, um ato antinacional.

Gerardo, que foi recebido pelos seus colegas da Federaçãode Metalúrgicos do Chile e procurou o embaixador brasi-leiro.

Como o sindicalista de Campinas estava apreensivo,o embaixador Jorge Ribeiro lhe disse que o que poderiafazer para lhe oferecer alguma segurança era hospedá-lona residência oficial da embaixada. Gerardo consultou osseus anfitriões da Federação dos Metalúrgicos e do Co-mando Nacional dos Trabalhadores e foi aconselhado aaceitar o convite do embaixador, embora estivesse dispôs-to a participar hoje da manifestação, como estava progra-mado.

Vim trazer a solidariedade da CUT para ostrabalhadores chilenos que lutam contra a ditadura militare não vou faltar a esta manifestação que vai lembrarjustamente o centenário do Io de Maio, os mártires quemorreram em Chicago em 1886 lutando por melhorescondições de trabalho — disse Gerardo Mendes de Melo.

Um dos seus anfitriões, Humberto Arco, da Federa-ção de Metalúrgicos do Chile, considerou "uma provoca-ção da ditadura" a expulsão do outro convidado brasileiro.

Em abril veio outrà delegação de companheirosbrasileiros que assistiram ao nosso congresso e não houvenenhum problema. Além disso, há uns três anos que nãohá nenhum caso de o governo impedir a entrada desindicalistas estrangeiros — comentou Arco.

Enquanto o dirigente da CUT era detido e expulso doChile, o Exército e as polícias iniciavam mais uma assusta-dora batida cm bairros pobres da periferia de Santiago. Navéspera, os locais mais atingidos tinham sido La Légua e ElPinar, onde centenas de casas foram invadidas e revista-das, enquanto todo o bairro era cercado por tropas doExército. As autoridades informaram que o resultado dasbatidas de segunda-feira foram 60 presos (inicialmente 230foram detidos) e grande quantidade de armamento e"material subversivo".

Ontem, as mesmas técnicas foram usadas. O bairrode Santa Julia e os contíguos foram sitiados pelas tropas doExército, a luz e o telefone foram cortados, ninguémentrava e ninguém saía. Mais de mil pessoas foramconcentradas no campo de futebol da área, onde a políciabuscava nos computadores a existência de antecedentes detodas essas pessoas. Muitos iam ficando presos em doisgrupos: para um lado os suspeitos de atividades criminosascomuns e do outro os suspeitos de vinculações comorganizações políticas.

Quem escapava de ser preso era liberado depois dereceber uma marca no corpo, de preferência numa dasmãos. Um carimbo com tinta difícil de sair deixava noshumildes moradores de Santa Julia uma palavra inexplicá-vel: "confidencial".

Acredita-se que essas ações deverão desestimularmuita gente de ir a manifestação de hoje. Mesmo assim, oComando Nacional dos Trabalhadores previa que umagrande quantidade de trabalhadores iria hoje para as ruasdesafiar, uma vez mais. o regime de Pinochet.

Gum, @

BRIIsH® O©

GhA&SIG@MET&

N© Ph ANET&RIQ.

3 a 17 DE MAIO.

PLANETÁRIO DO RIO DE JANEIRO.DE 2." A 6." FEIRA DAS 8 ÀS 21 H, SÁB. E DOM. DAS 16 ÀS 21 H. .

O Concurso Classicometa de Redaçãoe Desenho foi mesmo um sucesso.Foram inscritos 2.110 trabalhos do Brasile do exterior.E os melhores vão estar na exposiçãomais bonita do planeta.Vá até o planetário e dê uma olhada nostrabalhos classificados.Siga esse rastro e veja como a criançadaparticipou em alto astral.

¦ n

- ^

Patrocínio Apoio:

Ubliliaii 0 ¦UnaPara escrever, desenhar e colorir"" * I ¦iCoVf-li l] STEUA BARROS TURISMO

fg GRUPO TED CLASSIFICADOSJORNAL DO BRASIL

2? asábado

no Caderno B

?

nostra logo em segundo reator de LhernoDytiredide, 6 o principal perigo do aci- V_ ' Fotos da AP e AFP *dente nuclear sovidtico. Entre os ele- . ;

7 ~ ' '¦ "Male epffiirn Ar

mentos liberados no desastre estao . SCgUFO ClCtambcm bromo, criptdnio, zenonio qiip diHffir farroos s61idos estr6ncio e c&io: P ;

— S6 uma pequcna proporqao do ¦. , ' 'i-* Washington — "Trabalhar na m,material radiative total deve ter esca- de Chernobyl e ma.s soguro do que d.r_qj_ _ . fY10- "><*- um carro . A afirmacao foi fcita ppada e a maior parte para a alta funcionSrio Pyotor Bondarenko ematmosfera, de onde ser£ eventualmen- trevista J revista Vida Sovietiea para ute retirado atravds de chuvas que con- . ~z.fi reportagem sobre a usina, publicadataminarao rios, terras e mares. O iodo edigao de fevereiro deste ano.radiativo costutna se concentrar em ' ' " Nikolai Fomin, cngenheiro-chcfcvacas e no leite e derivados do leite, - ,

' industria, declarou, em contrapartidaseu consumo pode comprometer o sis- ' ' ' "-Li.' pel que os moradores das media?tema hormonal do ser humano. - , Jr* '

. "WET. es,avam "completamcnte seguros".o- . „ i • . f **¦« • t ' acrescentou-Segundo Boeck, o iodo tem uma — Mesmo que o impossfvel acor

que perde metade da radiagao a cada J&- seguranga fechariam o reator em qucsoito dias. As outras substancias nao ; ^segundos. A usina tem um sistemasao perigosas e "todos n6s temos tra- C> refrigeraijao de emergencia do nucleiqos de cdsio no organismo deixados muitos outros sistemas de seguranqapelos nucleares na atmosfera dosanos SO e 60", comentou Boeck.

o professor de turbina a vapor, declarou, por sua veda Universidade de Estocol- ^w&r/'t' ® medo

mo, Frantisek Januoch, afirmou que mais por emoqao que por perigo real,r ,n j trabalho vestido num macacao brancofaltade sistemas de seguranqa avanga- '

| ¦ n[[

- ar 6 limpo, fresco e cuidadosamente

principals fatorcs do desastre ^inspecionado pelo pessoal do servi^oSe a mei

Januoch visitou diversos reatores ^, fa|ha, os sensores dispararao um alarsovieticos e afirmou ao jornal Afton- ^ %-/'y7-^kif -T no painel do centro de controle.bladet que a tecnologia compu- *M. »Aj„ * ' *'<¦" ' **&*<¦.

A rr - c ¦'• A revista sovietiea disse que a cid;tadorizada e vital para a operagao de 5 <¦ W ¦ ' •• UfllttO oOVietlCQ de Pripyat, onde est<i localizada a usi

- $&&£'• „ rpostrouoquedisseser

jT«rpr„,«_*c:f siZ ssstsrs^isInstrumentos de medigao e controle, J' 4 • / # PCTf J ? ^ X % !? y, P°S prtdios no meio de bosques, uma jovcsistemas de anSlise e alarmes automdti- %. '? # 8r te. * ,» dCldente (acima), Com mae de dois filhos, sentenciou:cos se baseiam na cxistencia de compu- > < danns vMvpis nn pnr\e — A gente nem se da conta de ctadores avanqados que a Uniao Sovie- ' dircitd UtflQ. tCntClti v've. Pcrt0 de uma usina atomica.

Ele descreveu os sistemas de con- tf§pt|j| ^ desmentir informagdes Angra estudatrole em usinas como Chernokyl de , &*& '*&!£&.'*>

otidentais de aue 1 r"bastante primitives" e afirmou que, I WiJt f0R0 estd incontroldvel planO de tugana visita, constatou que a scguranga %f M jSaEyi 4. " ¦ Jubu ^lu iricururuiavei ^nao era levada tao a sdrio como no * ||||| , / S6 (llcXStTOU CI UYYl Sista de Prot^

3programa^°I

, Em Te' Aviv' ° cngenhciro nu- lado, tecnicOS usinas do que a da populaqaofe a criaclear russo, BorisTokarsky, que traba- „ 'If ^ de um sistema de remogao destas flhou no programa nuclear sovietico ate ' %Sg>^ inspecionam O nUCleO soas, em caso de acidente nuclear, 1

emigrar para 0 Ocidente em 1978, ^ de W71 dos reatores de dian,c a discussao com a comunidadisse que nao ha maneiras de deter -- x " ' Chprnnhv/ uvrifirsinslr, foram defendidas pelo diretor da Co|seqiiencia de eventos detonada em , K j 'j y

0 ffsico nuclear Luiz Pingueli Rosa. AiChernobyl. Sobre o numero de viti- I ;' ^ (jliodfodos de QfQjitC nha, em Angra, havcrd a quinta rcunmas, ele diz que foram pelo menos > " COttl orifitios para Um para aprcciar este problema.100, porque a usina opera em quatro ' JZ , hfistan dp urnnin pm Um P rcUrada da popi

. j _ j 1 ' . ¦ jgi OuSlUO ue UruMO etTl qao angrense, mas 0 fisico 0 consid<*?r

f^.^o SfsSaSKESEvitimas entre as 30 mil pessoas que . *- x ' edlQaO de populagao, provocara um engarrafammoram ao redor do complexo. Jndaga- ^ fevereiro da revista Vida to na Rio-Santos. Salientou, no entardo pela UPI que conselho daria a todos *** J*?* * ^ c«,..:x<.:« » c • que se pode fazer um esquema de fque moram na regiao, incluindo os >| m' V /' ^OVietlCa. Foi neste pelo mar. Luiz Pingueli Rosa cxplimilhnpc ^ mom Ho wim, oio fr.i io^Ani_ \ CfUC COmeQOU 1ue t&nicos. independentes devem

¦-"' ^t6m toneladas redugao^ de 1,80 m para 0,60 env

energia nuclear

edificio de

rnwÉmmSm,iãÊmêmmm

-16 ? 1° caderno ? quinta-feira, l°/5/86 IlttemaCÍOnal JORNAL DO BRASIL

Satélite mostra fogo em segundo reator de ChernobylPttnrnlmn p Wachincrtnn — Fntr». tirertide. é o nrincinal nnrior» Hn ari. Fotos da AP e AFP

J\•C!Estocolmo e Washington — Foto-

grafias tomadas pelo satélite comercialAmericano Landsat mostram o queparece ser a fusão de dois reatores na

.. usina nuclear soviética de Chernobyl,i/ çní vez de apenas uma fusão, como se..jjpensava. A informação foi divulgada

'por Michael Steni, da empresa sueca-Satbllitbild, que analisou as fotografias

,,I!é viu dois pontos vermelhos brilhantes'"ém meio a uma nuvem de fumaça azul.,J' Ele disse que análise compu-tadòrizada por especialistas nucleares

.^chegou à conclusão das duas fusões dos, reatores, que ficam perto uns dos ou-¦r.tros num total de quatro unidades. Os

incêndios estão fora de controle econtinuam mandando radioatividade•para a atmosfera, com sério perigo" para os 3 milhões 500 mil habitantes de

Kiev.Gunnar Bergtsson, chefe da Co-

missão Nacional de Proteção Radioló-gipa da Suécia, afirmou que a maiorparte da radiação ficará agora na pró-pria região atingida, sem maiores peri-gos para a comunidade internacional.Ele explicou que a nuvem de radiaçãoque passou pela Polônia foi liberadagraças à explosão que derreteu o nú-cleo do primeiro reator.

Em Washington, funcionários daAgência de Proteção Ambiental, quereceberam um briefing da CIA, disse-ram que o número de vítimas deveestar entre 2 mil e 3 mil pessoas.Segundo eles, os soviéticos começarama ter problemas na unidade quatrosexta-feira, a fusão do material nuclearcomeçou sábado e causou uma expio-são química, provavelmente de hidro-gênio, no domingo.

A explosão arremessou o teto doprédio pelos ares e a maior parte das

;;paredes desabou. O fogo é de difícilcontrole e, ao que tudo indica, se

espalhou para a unidade três: especia-listas acreditam que só cessará quando" as 1 mil 700 toneladas de grafite quecontêm 200 quilos de urânio em cadaunidade se consumirem.

, O especialista sueco Bengtssonafirmou que se houver confirmação deque radiação continua escapando dos

..reatores de Chernokyl ele acha pru-dente que as autoridades suecas to-

...mem algumas providências como pararo consumo de leite e aconselhar apopulação de certas regiões do país a

ficar em casa.•r Na Áustria, o cientista Helmut

Boeck, do Instituto Atômico da Uni-versidade de Viena, afirmou que oiodo radiativo, que pode ser absorvidoatravés do leite e atacar a glândula

tireóide, é o principal perigo do aci-dente nuclear soviético. Entre os ele-mentos liberados no desastre estãotambém bromo, criptônio, zenônio eos sólidos estrôncio e césio:

Só uma pequena proporção domaterial radiativo total deve ter esca-pada e a maior parte para a altaatmosfera, de onde será eventualmen-te retirado através de chuvas que con-taminarão rios, terras e mares. O iodoradiativo costuma se concentrar emvacas e no leite e derivados do leite, eseu consumo pode comprometer o sis-tema hormonal do ser humano.

Segundo Boeck, o iodo tem umameia vida de oito dias, o que significaque perde metade da radiação a cadaoito dias. As outras substâncias nãosão perigosas e "todos nós temos tra-ços de césiò no organismo deixadospelos testes nucleares na atmosfera dosanos 50 e 60", comentou Boeck.

Na Suécia, o professor de físicanuclear da Universidade de Estocol-mo, Frantisek Januoch, afirmou que afalta de sistemas de segurança avança-dos e computadorizados é um dosprincipais fatores do desastre nuclearna União Soviética. }

Januoch visitou diversos reatoressoviéticos e afirmou ao jornal Afton-bladet que a tecnologia compu-tadòrizada é vital para a operação decomplexos como o de Chernokyl:

Computadores são dos maisimportantes elementos de segurança.Instrumentos de medição e controle,sistemas de análise e alarmes automáti-cos se baseiam na existência de compu-tadores avançados que a União Sovié-tica não tem.

Ele descreveu os sistemas de con-trole em usinas como Chernokyl de"bastante primitivos" e afirmou que,na visita, constatou que a segurançanão era levada tão a sério como noOcidente.

Em Tel Aviv, o engenheiro nu-clear russo, Boris Tokarsky, que traba-lhou no programa nuclear soviético atéemigrar para o Ocidente em 1978,disse que não há maneiras de deter aseqüência de eventos detonada emChernobyl. Sobre o número de víti-mas, ele diz que foram pelo menos100, porque a usina opera em quatroturnos, cada um deles com uma cente-na de técnicos, mas deve haver muitasvítimas entre as 30 mil pessoas quemoram ao redor do complexo. Indaga-do pela UPI que conselho daria a todosque moram na região, incluindo os 3milhões e meio de Kiev, ele foi lacôni-co:

Fujam.

EUA dizem que radiação

continua a ser liberada

Roberto GarciaCorrespondente

Washington — Altos funcionários dogoverno Reagan afirmaram ontem que oincêndio no quarto reator da usina nu-clear soviética de Chernobyl continuaexpelindo grande quantidade de resíduos

..radiativos na atmosfera. Lee Thomas,.presidente de uma comissão constituída

\ pelo presidente americano para acompa-P nhar a evolução do maior desastre jᣠocorrido numa usina elétrica nuclear,acrescentou que embora esse incêndiorpossa continuar por vários dias, talvezsemanas, a quantidade de material radia-

u,tivo lançada no ar e dispersado pelo.yento para todo o planeta deverá dimi-

^njuir substancialmente., , Segundo Lester Machta, diretor do

laboratório de recursos aéreos da Admi-:,nistração Nacional Oceanográfica e At-r)lmosférica, ventos que sopravam no mo-emento em que o reator soviético explodiuij levaram os resíduos radiativos primeiroq na direção noroeste, espalhando sua car-(,.g,a mortífera sobre uma das regiões agrf-j,colas mais produtivas do país, a Ucrânia e

ia Bielorússia, onde estão alguns dos cen-trps urbanos mais populados, entre eles

.j Minsk, Riga e até mesmo Leningrado.tJ Posteriormente, esses ventos perderam,,forçá e mudaram de direção, rumandot; primeiro para o oeste, na direção da

Polônia e Alemanha Oriental, depoisÍA{íara a Escandinávia. Nas últimas horasi, teriam começado a soprar para o leste e

Í sul da União Soviética.

,C(! O diretor da Comissão de Regula-:th mentação de Reatores Nucleares do go-,|.„yqrno americano, Harold Denton, afir-jj.mou que existem sinais claros de que as' couraças tubulares de urânio do reator

derreteram, configurando um dos casos.1 -mais graves de acidentes nucleares imagi-

náveis.Embora esses funcionários tivessem

minimizado rumores de que o reator,número três da usina também estavasofrendo sérias dificuldades, órgãos deinformações americanos afirmavam queesse outro reator também estava derre-tendo. Para confirmar essa versão, fotosdo satélite americano Landsat começa-ram a circular, mostrando dois focosalaránjados de calor claramente separa-dos um do outro. Segundo Harold Del-ton, os reatores número 3 e 4 da usina deChernobyl são controlados pela mesmacentral de comando, situada no meiodeles. Alguns funcionários do governoamericano tentam explicar os dois focosseparados de emissão de altas temperatu-ras, dizendo que o incêndio da unidade 4se espalhou para essa central de comandoe, em seguida, para a unidade número 3.

Essas informações americanas, con-tudo, conflitam com a atitude olímpicademonstrada pelas autoridades soviéti-cas, que afirmam que tudo está sobcontrole. A televisão soviética chegou afazer algo sem precedentes, quando mos-trou uma foto das duas unidades com• danos substanciais apenas no reator nú-

mero 4, criticando os rumores em paísesocidentais de que o desastre teria propor-ções muito maiores. Os programas locaisda televisão de Kiev aparentavam totalnormalidade, abrindo seus noticiárioscom corridas de ciclismo, inauguração deuma nova estátua de Lenin e preparativospara as comemorações do Primeiro deMaio.

Mas essa atitude soviética era des-contada em Washington, porque desde oinício do desastre nuclear o governo russotentara esconder os fatos, só os revelandopor insistência da Suécia. "Eles não têmo menor respeito nem por sua própriapopulação nem pelos seus vizinhos", afir-mou um funcionário do governo Reaganao JORNAL DO BRASII, que acrescen-tou: "Não podemos acreditar neles e issoafetará nossas relações com Gorbachevpor muitos anos. Ele não é melhor que •seus antecessores; pelo contrário, insisteem tapar a verdade com uma peneira,pensando que o resto do mundo é consti-tuído por bobos."

Reclamações parecidas partiram degovernos das nações vizinhas, como doprimeiro-ministro Paul Schlueter e pelaministra da Energia sueca, Birgitta Dahl.O professor Marshall Goldman, do cen-tro de pesquisa russa da Universidade deHarvard, disse ao JORNAL DO BRA-SIL que as precauções adotadas pelogoverno polonês para proteger sua popu-lação demonstram que nem mesmo alia-dos próximos de Moscou aceitam o fingi-mento. Goldman acrescenta que os efei-tos diplomáticos a longo prazo da atitudesoviética serão muito prejudiciais aosesforços de Gorbachev, a fim de melho-rar as relações com a Europa ocidental,aparentando ser mais razoável e abertoque seus antecessores.

Para o especialista da Universidadede Harvard, o líder russo teria dado um"chute no próprio rosto", pondo a perderos esforços de um ano inteiro de relações-públicas com um comportamento inacei-tável neste fim de século.

Paradoxalmente, analistas do gover-no americano acham que esse enfraqueci-mento político internacional de Gorba-chev forçará Moscou a adotar uma postu-ra muito mais conciliatória em relação aWashington e à Europa Ocidental: nãovai demorar para marcar a data para oencontro de cúpula com Reagan, previuum diplomata dos Estados Unidos.

Os mesmos analistas americanosacham que as relações soviéticas compaíses do bloco socialista também sofre-rão com o acidente de Chernobyl. Tantoa Tcheco-Eslováquia quanto a Bulgária,a Hungria e a Alemanha Oriental têmusinas nucleares fabricadas pela URSSque usam a mesma tecnologia dos reato-res de Chernobyl. A Finlândia comproudois reatores soviéticos nos últimos anos,mas insistiu na construção de fortes redo-mas de concreto.

A União Soviéticamostrou o que disse serimagens da usina deChernobyl após oacidente (acima), comdanos visíveis na partedireita, uma tentativa dedesmentir informaçõesocidentais de que ofogo está incontrolável ese alastrou a umsegundo reator. Aolado, técnicosinspecionam o núcleode um dos reatores deChernobyl, verificandoos quadrados de grafitecom orifícios para umbastão de urânio emcada um deles, segundofoto da edição defevereiro da revista VidaSoviética. Foi nestenúcleo que começou oincêndio. Cada reatortem 1 mil 700 toneladasde grafite e 200 quilosde urânio

Cereais podem estar contaminados

Moscou — O acidente nuclear deChernobyl poderá contaminar a mais fér-til região agrícola soviética, que se esten-de até o sul da usina afetada e é histórica-mente conhecida como "o celeiro daUnião Soviética". O acidente poderá sig-•nificar também um golpe devastador naeconomia do país, advertiram nos Esta-dos Unidos peritos em assuntos soviéti-cos. Acrescentaram que o acidente pode-rá forçar os soviéticos a se tornarem maisdependentes do petróleo, seu principalitem de exportação.

Chernobyl fica perto da localidade dePriplyat, junto ao rio do mesmo nome.Poucos quilômetros mais ao sul, o riodesemboca no Dnieper, cujas águas ba-nham, numa extensão de 1 mil 400 quilô-metros, o centro de Ucrânia rica cmcereais, com suas planícies de férteis

solos negros. A nuvem radiativa formadadepois do acidente já foi levada pelovento para o norte, através de um territó-rio de criação de gado leiteiro e de cultivode cereais. O Dnieper, principal fonte daágua potável para os 3 milhões 500 milhabitantes de Kiev, poderá levar a radia-ção para a área agrícola, ao sul.

Caso a Dnieper fique efetivamentecontaminado, "será uma catástrofe", ad-vertiu Charles Ebinger, diretor do Centrode Estudos Estretégicos e Internacionaisda Universidade de Georgetown, em Wa-shington. Ebinger lembrou ainda que opetróleo representa 80% da receita sovié-tica cm divisas. Caso tenha de consumirmaior quantidade de seu petróleo, aUnião Soviética verá reduzida sua receitade exportação. A professora de economia

da Universidade de Washington, JudithThorton, comentou que o acidente agra-va bastante o problema de consumo deenergia na União Soviética, porque "ademanda já estava acima da oferta".Segundo Thorton, "a população soviéticaterá de passar frio e ficar no escuro", amenos que consuma agora grande partedo petróleo que o país pretendia ex-portar.

A notícia de que o acidente nuclearpoderá contaminar a principal região decultivo de trigo soviético, justamentenum ano em que a safra anuncia-serecorde, fez disparar o preço do cereal ede outros grãos no mercado a futuro daBolsa de Commòdities de Chicago. Háexpectativas de importações maciças decereais por parte da União Soviética,caso o pior se confirme.

Morte lenta por leucemia e câncer

Londres — Consultados a respeitodas conseqüências da radiação nuclear,especialistas europeus informaram que aspessoas atingidas não sofrerão queimadu-ras, como ocorreu nos bombardeios atô-micos a Hiroxima e Nagasaki, porquesomente bombas atômicas (e não nuclea-res) emitem ondas de radiação que quei-mam a pele. Entretanto, a radiação nu-clear ataca o sistema nervoso e os glóbu-los brancos (responsáveis pelo funciona-mento do sistema imunológico), provo-cando leucemia e outros tipos de câncer.

Os médicos dividem as doenças co-nhecidas causadas por radiação nuclearem três categorias, dependendo da quan-tidade recebida pela vítima. Por isso, as24 horas seguintes ao momento do aci-

dente são cruciais, mas algumas pessoaspodem morrer lentamente em conse-qüência de um .processo de anos.

A forma mais grave é a que afeta osistema nervoso, ocasionada por radia-ções superiores a 1,5 mil rad (unidade demedida de radiatividade). Para quantida-des maiores que essa não se conheceterapia que cure a vítima e, para radia-ções acima de 5 mil rad, a morte éinstantânea.

No caso de radiações de 400 a 1500rad, os sintomas tornam-se visíveis depoisde uma semana, tempo necessário para aradiação destruir o epitélio que cobre otubo digestivo e faz com que os alimentosinfeccionem todo o organismo, levando àmorte na metade dos casos.

A terceira forma é a medular, queaparece quando a intensidade da radia-ção está entre 200 e 400 rad. No começo,a vítima enfrenta náuseas violentas e,passado um período de dez dias semqualquer sintoma, começa a sentir faltados glóbulos brancos. A capacidade docorpo de substituí-los é o que vai determi-nar as chances de sobrevivência, queaumentam muito se a vítima não padecernos primeiros 60 dias.

As radiações de até 10 rad são ino-fensivas, mas as conseqüências de radia-ções maiores podem se arrastar por pelomenos dez anos. Os médicos acreditamque, até o ano 2000, cerca de 10 milpessoas vão morrer de câncer num raiode 500 quilômetros a partir da usina deChernobyl.

ABC da

Leia Editorial Desafio Dramático

Vaso ou edifício de contenção —Grandes estruturas de teto abobadadodestinadas a confinar vazamentos radia-tivos.

Bastão de controle — um bastão típi-co contém tubos de aço inoxidável cheiosde carboneto de boro. Quando inseridono coração do reator, o carboneto deboro absorve nêutrons emitidos durante afissão.

Coração — a reunião de elementoscombustíveis dentro do vaso de pressãodo reator. Reações nucleares controladasocorrem dentro desta parte do reator.

Fissão — processo pelo qual um nú-cleo pesado é partido em fragmentos,produzindo nêutrons de calor e nêutronslivres.

Bastão de combustível — um tubocheio de urânio ou plutônio. Um grupode tubos constitui um conjunto de com-bustível, que é inserido numa cápsula demetal protetora chamada de canal decombustível. O conjunto e o canal consti-

tuem o complexo de combustível. Cente-nas deles são instalados no coração doreator.

Grafite — uma forma de carbonomacio, preto e lustroso encontrada nanatureza, e usado em lápis, lubrificantese eletrodos. Quando inflamado, queimacomo carvão.

Reatores moderados a grafite — rea-tores em que o combustível nuclear seencontra dentro de 1 mil 500 ou maistubos ou canais. O risco de um acidenteperigoso é reduzido, porque cada canalpode ser substituído sem a paralisação dosistema inteiro. Esses reatores, diferentesdos reatores de água sob pressão, maiscomuns, têm um bloco de grafite comocoração. Dentro do coração há orifíciospara alojar os bastões de combustível(urânio ou plutônio), os bastões de borousados para frear a reação e tubos comágua para escoar o calor utilizado paragerar eletricidade.

Dcrretimento — o mais grave aciden-te que pode ocorrer numa usina nuclear.

O sistema de resfriamento do reator falhae o calor aumenta de tal forma que osbastões de combustível derretem. Nopior dos casos, o coração do reator quei-ma totalmente e, derretido, penetra nosolo abaixo da usina, liberando radiaçãoaltamente perigosa.

RAD (dose de radição absorvida) —uma dose de radiação absorvida medidapela quantidade de energia — era ergs —por grama de material absorvido.

Radiatividade — traços de elementosinstáveis — como plutônio, rádio e urâ-nio — que se desintegram espontanea-mente e emitem radiação.

Reator — o coração e seu vaso decontenção.

REM (medida equivalente emRoengten) — a quantidade de RADsabsorvida multiplicada pelo impacto bio-lógico relativo do tipo de radição. OsRADs de partículas pesadas causam efei-tos biológicos maiores do que os RADsde radição gama ou beta.

"Mais seguro dò

que dirigir carro"Washington — "Trabalhar na usina

de Chernobyl é mais seguro do que dirigirum carro". A afirmação foi feita pelofuncionário Pyotor Bondarenko em en-trevista à revista Vida Soviética para umareportagem sobre a usina, publicada naedição de fevereiro deste ano.

Nikolai Fomin, engenheiro-chefe daindústria, declarou, em contrapartida pa-pel que os moradores das imediaçõesestavam "completamente seguros". Eacrescentou:

Mesmo que o impossível aconte-ça, os sistemas de controle automático desegurança fechariam o reator em questãode segundos. A usina tem um sistema derefrigeração de emergência do núcleo emuitos outros sistemas de segurança dealta tecnologia.

Boris Chernov, operador de umaturbina a vapor, declarou, por sua vez:

O medo das usinas nucleares émais por emoção que por perigo real. Eutrabalho vestido num macacão branco. Oar é limpo, fresco e cuidadosamente fil-trado. Meu local de trabalho é sempreinspecionado pelo pessoal do serviço de' controle de radiação. Se houver a menorfalha, os sensores dispararão um alarmeno painel do centro de controle.

A revista soviética disse que a cidadede Pripyat, onde está localizada a usina,era nascida do átomo e pintou um quadroidílico da vida na comunidade de 30 milhabitantes, cuja média de idade é de 26anos. Em ruas ornamentadas com flores eprédios no meio de bosques, uma jovem,mãe de dois filhos, sentenciou:

A gente nem se dá conta de quevive. perto de uma usina atômica.

Angra estuda

plano de fugaO abandono de toda a concepção do

Sistema de Proteção ao Programa Nu-clear, que privilegia mais a segurança dasusinas do que a da população, e a criaçãode um sistema de remoção destas pes-soas, em caso de acidente nuclear, me-diante a discussão com a comunidade,foram defendidas pelo diretor da Coppeo físico nuclear Luiz Pingueli Rosa. Ama-nhã, em Angra, haverá a quinta reuniãopara apreciar este problema.

Há um plano de retirada da popula-ção angrense, mas o físico o considera"meio confuso e precário" por entenderque a saída desorganizada e em pânico dapopulação, provocará um engarrafamen-to na Rio-Santos. Salientou, no entanto,que se pode fazer um esquema de fugapelo mar. Luiz Pingueli Rosa explicouque técnicos independentes devem serchamados para discutir problemas técni-cos de Angra II, em construção, como aredução de 1,80 m para 0,60 cm daespessura do prédio que envolve o reator.

Devido às pressões da comunidade, asegurança dos reatores em vários paísesfoi aumentada. Nos EUA a construçãodeles é precedida por uma ampla consultaà população do local escolhido.

Na União Soviética — salientouLuiz Pingueli Rosa — isso não aconteceuporque não há pressão popular no país e,em conseqüência, neste país, os reatoresdispõem de menos dispositivos de segu-rança. No Brasil somos herdeiros de umautoritarismo parecido — embora o físiconuclear tenha reconhecido que as usinasbrasileiras são mais seguras do que asrussas.

O projeto do reator alemão de AngraII previa a construção de uma paredeprotetora (cia impede a saída da radioati-vidade) de l,80m, que foi reduzida para0,60cm.

Ninguém debateu nada. Tudo fi-cou na surdina — frisou o diretor daCoordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia(Coppe) daUFRJ.

Embora não seja inexpugnável, umaparede de l,80m resistiria ao impacto deum Boeing 737, como os da Ponte AéreaRio-São Paulo que passam por Angra dosReis, o que não acontecerá com umprédio de espessura menor.

Amanhã, em Angra dos Reis, haveráa quinta reunião para discutir a elabora-ção de um plano de evacuação de Angrados Reis na hipótese de um acidentegrave, que contará com a ampla partici-pação da comunidade. O que existe,elaborado pelo governo, é, praticamente,desconhecido pela população. Há tam-bém um Sistema de Proteção ao Progra-ma Nuclear integrado pelo Conselho deSegurança Nacional, SNI, Polícia Federale outros órgãos governamentais.

As usinas nucleares brasileiras nãoestão sujeitas a incêndio como o da usinanuclear de Cherbonyl, na Ucrânia, por-que o urânio está mergulhado na água.Pode ocorrer, no entanto, o rompimentode uma tubulação do reator que inter-romperá o sistema de refrigeração.

Essa refrigeração, segundo o físicoLuiz Pingueli Rosa, é necessária, mesmoapós o desligamento do reator, devido àradioatividade do material existente ládentro, que continua gerando calor mes-mo desligado.

Pode então acontecer a fissão dasbarras de urânio, provocando a infiltra-ção de material radioativo pelo solo, oque é conhecido como Síndrome da Chi-na, ou uma explosão nuclear. Neste caso"ninguém pode garantir", salientou Pin-guelli, que a explosão não prejudique aparede de contenção do reator, causandoum vazamento de material-nuclear.

Luiz Pingueli Rosa explicou que aspossibilidades de um acidente nucleargrave são muito pequenas. O relatórioMitre-Fundação Ford previu algumasconseqüências, caso a nuvem radioativaatinja uma população de 10 milhões dehabitantes que resida até 500 milhas deusinas iguais a Angra I e Angra II. Emsemanas, haveria 3 mil 300 morto e 45 mildoentes, a maioria com câncer. Durante30 anos, haveria mais 45 mil casos decâncer fatais, e durante 150 anos nasce-riam 30 mil crianças com defeito gene-ticos.

n

JORNAL DO SUASIIL Internacional quinta-feira, l°/5/86 ? Io caderno ? 17

Helslnqui — Foto da Reuters

^1

s^ssi B£1

¦ O nivel de radiagao em alimentos preocupa autoridades sanitdrias finlandesas

uvuiv viu v^iiwiiiuujri, win unia iivna luincuuu IUQO.Kiev — Foto da AP

nm^^BmQKnH|| jBMHpra&v»«PiMwffla|B^HB|H|g <f£ .«@9HHB&

livre em Kiev para nwstrar que tudo vai bent na cidade

vV 'Va^^a^~ F0t0 da j

As crianqas nao gostaram do rem6dio

da Reuters

O nível de radiação em alimentos preocupa autoridades sanitárias finlandesas

soviética Tass

As crianças não gostaram do remédio

URSS nega catástrofe e EUA exigem mais informaçõesMoscou e Washington — A União Soviéti-

ca negou que centenas ou milhares de pessoastenham morrido no acidente da usina deChernobyl, reafirmando que só houve duasvítimas fatais e 197 pessoas foram hospitaliza-das, das quais 49 já receberam alta. Umcomunicado do Conselho de Ministros, lido ànoite na televisão estatal, afirmou que o nívelde radiação na área do desastre baixou nasúltimas 24 horas.

O governo americano pediu à União So-viética que "respeite suas obrigações interna-cionais" e informe o mundo sobre as conse-qüências do acidente na usina de Chernobyl.A Casa Branca apoiou a proposta da Alemã-nha Ocidental de que a instalação nuclear sejaaberta à inspeção internacional.

O presidente do Comitê Estatal de Ener-gia Atômica da URSS e outros dois altosfuncionários soviéticos garantiram ao embai-xador da Grã-Bretanha em Moscou que oincêndio num dos reatores de Chernobyl foidebelado e os ingleses que estão na UniãoSoviética não correm perigo. A Inglaterra,França, Itália, Estados Unidos e Finlândiacomeçaram a retirar seus cidadãos de Kiev eMinsk, cidades próximas à usina.

Apesar do comunicado oficial soviético,versões de agências de notícias e televisõesocidentais continuam falando em centenas devítimas. A rede de tevê americana CBS,citando um professor americano em Kiev,disse que o número de mortos no acidente estáentre 300 e 500. Karen Black, uma turistaamericana que está visitando a Ucrânia, disseà tevê NBC que seus guias soviéticos mencio-naram "300 vítimas" na central nuclear deChernobyl.

O comunicado lido na televisão soviéticanão dá detalhes técnicos do acidente, afirman-do apenas que "medições feitas por especialis-ias mostram que não se produziu uma reaçãoem cadeia de fissão de combustíveis nuclearese o reator avariado está desativado". Outrocomunicado do Conselho de Ministros daUcrânia, divulgado logo em seguida, informouque "o estado da atmosfera na região de Kieve na própria cidade de Kiev não dá motivospara preocupações. A qualidade da água potá-vel e da água dos rios e outros reservatórioscorresponde às normas. O meio ambiente estásob controle permanente".

A tevê soviética mostrou imagens da usinade Chernobyl que teriam sido filmadas logoapós o acidente. Um comentarista, AlexanderGalkin, mostrou as avarias num dos reatores,desmentindo as notícias de uma destruiçãomaciça e de um incêndio em larga escala."Como vocês podem ver", disse ele, "não hánada do que foi noticiado por algumas agên-cias ocidentais".

O Comitê Estatal de Energia Atômicainformou oficialmente à AIEA (Agência In-ternacional de Energia Atômica) sobre o aci-dente cm Chernobyl, com uma nota contendo

as mesmas informações divulgadas pela televi-são. A nota informou que os moradores detrês cidades vizinhas à usina foram retirados daregião. Diplomatas ocidentais estimaram queo número de pessoas que tiveram que deixarsuas casas chega a 25 mil.

Alguns dos 70 estudantes ingleses e 14franceses em Kiev — a 130 quilômetros deChernobyl — disseram que a vida na cidadecontinuava normal. A Tass anunciou que ocampeonato de ciclismo, Corrida da Paz, mar-cado para o dia 6 em Kiev, não foi cancelado.O Escritório de Turismo da Finlândia, emHelsínqui, que organiza excursões para aUnião Soviética, informou que nenhuma via-gem à Ucrânia foi desmarcada.

A estudante inglesa Julian Somervill —que chegou a Kiev há duas semanas comoutros jovens estrangeiros para um curso derusso de 10 semanas no Instituto de LínguasEstrangeiras — disse por telefone à agênciaReuters que obedeceria às instruções da em-baixada britânica em Moscou, mas se sentiria"um pouco envergonhada" em partir. ErylCourt, do Canadá, afirmou que não pensavaem deixar a cidade: "Tudo está normal, oclima está ótimo e eu não quero partir".

Setenta mulheres e crianças austríacas ealemães, cujos maridos trabalhavam na side-rúrgica de Schlobin, a 150 quilômetros deChernobyl, chegaram a Viena ontem à noite.Dez foram submetidas a exames porque sen-tiam vômito e diarréia. Üma mulher disse àagência Reuters que não ficou sabendo doacidente até ser informada de que seria retira-da da região. Schlobin fica no caminho danuvem de radiação que se formou após odesastre.

Apesar dessas informações tranqüilizado-ras, um radioamador holandês, Annis Kof-man, disse que captou uma conversa entre doiscolegas — um soviético de Kiev e um japonês— em que ficou claro que centenas de pessoasmorreram e que talvez milhares tenham sidocontaminadas pelo acidente. O radioamadorsoviético afirmou ao japonês que foram dois enão apenas um os reatores atingidos e quemilhares de moradores da região estavamfugindo para o Sul. Segundo Kofman, elefalou em "pesadas explosões" e num "verda-deiro desastre".

Outra moradora de Kiev, citada pela agên-cia UPI como tendo "estreitos contatos com ohospital da cidade", afirmou que umas 80pessoas morreram na usina e que cerca de 2mil morreram a caminho do hospital.

Em Moscou, muita gente entrevistada pe-Ias agências ocidentais disse que sequer tinhaouvido falar do acidente, apesar dos doiscomunicados oficiais do governo. Uma mulherouvida pela Reuters se mostrou confiante:"Tenho certeza de que quando eles tiveremconcluído suas investigações, vão contartudo."

Kiev — Foto da AP

ao arlivre em Kiev para mostrar que tudo vai bem na cidade

;an manda investigarReagiBali (Indonésia) e Bonn — Da Indonésia,

onde cumpre a segunda etapa de sua viagemde 13 dias à Ásia, o presidente Ronald Reaganmandou uma "mensagem de pesar" ao lídersoviético Mikhail Gorbachev e ordenou acriação de um grupo de estudo para investigaro acidente nuclear de Cherbonyí. O grupo serápresidido pelo diretor da Agência de ProteçãoAmbiental dos Estados Unidos, Lee Thomas.

O porta-voz Larry Speakes, que acompa-nha Reagan na viagem à Ásia, afirmou que"não é hora de fazer acusações, mas o governoamericano gostaria de ter sido informado ime-diatamente sobre o desastre". Ele informouque a mensagem de Reagan a Gorbachev foientregue na noite de terça-feira à embaixadasoviética em Washington, oferecendo também"ajuda técnica e humanitária".

Speakes afirmou que o acidente aconteceuno quarto e mais novo reator de Chernobyl,cujo núcleo seria composto de 200 toneladasde urânio e 1 mil 700 de grafite. Acrescentouque só há dois reatores desse tipo nos EstadosUnidos, ambos equipados com sistemas paraevitar um incêndio como o que aconteceu naUnião Soviética.

A comissão formada por Washington parainvestigar o desastre inclui especialistas emmeio ambiente, energia nuclear e saúde públi-ca, além de funcionários do Departamento deEstado e da CIA (Central de Investigações).Ela já se reuniu uma vez, concluindo que nãohá perigo da radiação alcançar o territórioamericano.

Em Bonn, o governo alemão ocidentalpediu o fechamento de todas as usinas nuclea-res soviéticas semelhantes à de Chernobyl eque Moscou permita a entrada de especialistasinternacionais na região do desastre. O minis-tro do Exterior, Hans-Dietrich Genscher, soli-citou à União Soviética detalhes do acidente,afirmando que todos os países que exploram aenergia nuclear deveriam adotar padrões desegurança como o das usinas alemães.

Em Veneza, ministros dos sete países daUnião Européia Ocidental (Bélgica, Grã-Bretanha, França, Luxemburgo, AlemanhaOcidental, Holanda e Itália) também cobra-ram de Moscou um relatório completo sobre odesastre. O ministro do Exterior italiano,Giulio Andreotti, afirmou que "nessa área (daenergia nuclear) a questão da soberania nacio-

nal é inexistente, porque nenhuma fronteiravai deter a radiação".

O chanceler britânico, Geoffrey HOwe,disse que o fato de a União Soviética não terinformado imediatamente seus vizinhos euro-peus sobre o acidente foi "um sério lapso napolítica de boa vizinhança. Andreotti enfati-zou que o incêndio de Chernobyl deve serestudado "em bases exclusivamente científi-cas, evitando as controvérsias políticas".Itália, França e Espanha também ofere-cem ajuda técnica e humanitária à UniãoSoviética. O primeiro-ministro espanhol, Feli-pe González, mandou um telegrama a MikhailGorbachev lamentando o acidente e ofereceu-do "a colaboração que possa ser útil paraenfrentar suas conseqüências"! O primeiro-ministro japonês, Yasuhiro Nakasone, disseque o assunto será discutido na reunião dosSete Grandes (Japão, EUA, Grã-Bretanha,Alemanha, Alemanha Ocidental, França, Itá-lia e Canadá), que começa domingo em Tó-quio. Afirmou que o Japão estará pronto aajudar, se o governo soviético pedir.

Os embaixadores soviéticos na Finlândia,Suécia e Alemanha Ocidental asseguraram aosgovernos desses países que o nível de radiaçãoperto da usina de Chernobyl estava acima donormal, mas a população foi retirada das áreasde risco. Os embaixadores garantiram a essesgovernos ocidentais que a situação já está sobcontrole.

Os jornais americanos The New YorkTimes e Washington Post criticaram o silêncioinicial das autoridades soviéticas, que desper-tou a desconfiança de seus vizinhos e de todo oocidente. O Times advertiu para a onda deprotestos contra a exploração da energia nu-clear que pode resultar do acidente, afirmandoque a resposta para o problema "é não entrarem pânico, desenvolver mecanismos de segu-rança e garantir inspeções mais severas".

Segundo o Times, o pedido de ajuda dossoviéticos ao ocidente "leva a crer que eles nãotêm tecnologia suficientemente desenvolvidapara a exploração de combustível tão perigo-so. Por trás do desastre de Chernobyl devemestar faltas graves decorrentes de uma fracatecnologia e base industrial". Diplomatas so-viéticos pediram na terça-feira ajuda a técnicosalemães e suíços para debelar o incêndio dografite do reator de Chernobyl.

Francês diz que morreram 250

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — Um professor universitário francês estagian-do em Kiev, entrevistado ontem pelo telefone pela rádioFrance-Inter, afirmou que a catástrofe da central nuclearde Chernobyl fez pelo menos 250 mortos quando o prédiodo reator desmoronou após uma explosão nas instalações.

O professor, não identificado, disse ter estado emcontato com membros da equipe de socorro que estiveramna região. Segundo ele, as pessoas contaminadas estãosendo continuamente lavadas, por dentro e por fora(incluindo lavagens intestinais), nos hospitais de isolamen-to, e a água usada nessas lavagens, fortemente contamina-das, é posteriormente armazenada em cisternas de concre-to para evitar a propagação da radiação.

Apesar do tom dramático e da informação de milha-res de evacuados, o professor informa que a vida em Kiev— a terceira cidade da União Soviética, com três milhõesde habitantes e a apenas 130 quilômetros da centralacidentada — prossegue normalmente, com dias bonitos euma preparação intensa para os festejos do 1° de maio.Segundo ele, a embaixada francesa recomendou que nãose tomasse leite nem utilizasse água da torneira. No finaldo dia de ontem, um grupo de 36 estudantes franceses queestavam em Kiev foi removido para Moscou pelos france-ses, por medida de segurança.

Ontem os europeus puderam ver as primeiras ima-gens do reator acidentado pela TV, uma foto que mostraum prédio literalmente demolido ao lado de uma chaminéintacta e outra ala igualmente íntegra. Não há sinal deincêndio, e segundo alguns peritos franceses a foto teriasido tomada antes que o acidente assumisse ainda maioresproporções e o fogo se espalhasse. O aspecto do prédiodestruído parece reforçar a versão dada pelo professorentrevistado pela rádio francesa, segundo a qual as vítimasteriam sido soterradas pelos escombros do prédio, emboratécnicos considerem pouco provável que houvesse 250pessoas numa central nuclear no momento da explosão,uma explosão, que — fazem questão de frisar—é químicae não atômica.

À tarde a Europa foi surpreendida pela possibilidadede o segundo dos quatro reatores de Chernobyl estartambém em chamas, em virtude da fusão de seu núcleo. Osamericanos divulgaram fotos tiradas por satélites espiõesque mostram fortes ondas de calor emanadas de doispontos das instalações.

Poloneses tomam iodo

para evitar radiaçãoVarsóvia — Na capital polonesa e em toda a região

nordeste do país, houve ontem uma corrida às soluções deiodo recomendadas pelo governo para combater as conse-qüências, no organismo, da nuvem radioativa vinda daUnião Soviética.

Todas as crianças polonesas de menos de 16 anosreceberam a solução de iodo — para combater o iodoradioativo encontrado na atmosfera — em escolas e jardinsde infância de Varsóvia e praticamente um quarto doterritório do país, abrangendo cidades próximas do Bálti-co, como Gdansk e Bialystok. Filas formavam-se desde anoite de terça-feira em farmácias e clínicas, e se esgotaramos estoques de leite em pó, depois que o governo recolheuo leite produzido por vacas alimentadas em pastos frescos.O governo insiste, no entanto, em que se trata de medidade precaução apenas.

O que inquieta os poloneses é, além do perigoconcreto, o fato de o governo não informar sobre os níveisde radioatividade constatados, embora afirmassem nanoite de terça-feira que já estavam baixando.Na Suécia, o meteorologista Stig Alhgren previu queos ventos provenientes da região do acidente na UniãoSoviética — e que sopravam para a Escandinávia desde

sábado, mudando de direção na terça-feira—conduzirão anuvem radioativa, ou o que restar dela, em direção sul, nospróximos três dias. Ele acredita que a "zona de perigo"inclui a Itália, Suíça, Áustria, Hungria, Romênia, Bulgá-ria, Iugoslávia, Grécia e Albânia, além de regiões daAlemanha Ocidental e da Tcheco-Eslováquia.

Segundo técnicos da Agência de Energia Nuclearfrancesa, ao registrar-se o primeiro acidente, uma rupturados tubos do circuito de força onde circula a água quepassa pelo núcleo do reator, os técnicos soviéticos presen-tes nos três outros reatores devem ter acionado ummecanismo que desce barras de controle, de aço e cádmio,capazes de absorver os nêutrons no núcleo dos reatores, aomesmo tempo em que ligaram bombas de resfriamentopara evitar a fusão desses núcleos.

Mas após a fusão de núcleo do primeiro reator, nãofoi mais possível aproximar-se a menos de 500 metros dacentral, onde a dose de radiação deve ser letal. Ofuncionamento dos mecanismos automáticos não pôdemais ser controlado. Assim, a hipótese de uma reação emcadeia, fundindo o conjunto da usina, não é descartável.Os soviéticos, no momento, parecem estar jogando areiamolhada de grandes helicópteros sobre a usina, numatentativa de controlar a situação, mas aparentemente semgrande sucesso.

Enquanto isso, na Europa continuava-se acompa-nhando a trajetória dos ventos com apreensão. Ontem anuvem radioativa, carregada principalmente de césio eiodo radioativos, elementos mais voláteis (os mais pesadoscomo o urânio precipitam-se na zona da catástrofe), foidetectada na Polônia, na Suíça e até no sul da França, noprincipado de Mônaco, embora as concentrações tenhamsido consideradas muito fracas.

De qualquer forma, na Polônia as autoridades sus-penderam o consumo de leite e distribuíram iodo entre apopulação. O objetivo é saturar o organismo de iodo não-radioativo, que se fixa principalmente na tireóide. Assim,não há espaço para que o iodo radioativo por sua vezvenha a ser retido pelo organismo. A Suécia ontem mesmosuspendeu a importação de qualquer produto agrícola dospaíses do leste.

Todos os jornais franceses destacavam ontem acatástrofe de Chernobyl com grandes títulos na primeirapágina e editoriais criticando a falta de informações daUnião Soviética a respeito do acidente em sua central —um desastre propagandístico para Gorbachev num mo-mento em que ele procurava (com sucesso até aqui) venderna Europa a imagem de uma URSS aberta, razoável edisposta a negociar. Ironicamente, a sorte quase incrível deReagan mais uma vez veio em sua ajuda, tirando os EUAdo foco das atenções (negativas) do Velho Continente,após o seu bombardeio à Líbia, e deslocando os olharesreprovadores e assustados dos europeus para a URSS.

Varsóvia — Foto da AP

Greenpeace fará

protesto hojeLondres — A organização ecológica

Greenpeace convocou para hoje umagrande manifestação antinuclear paraLondres, em meio a uma onda de protes-tos nos Estados Unidos e Europa.comgovernos garantindo a segurança dé.sèusreatores e ecologistas aproveitando o de-sastre russo para investir contra a energiaatômica com vigor redobrado.

A Greenpeace pediu um debaté so-bre o assunto no Parlamento britânico eexigiu o fechamento de todas as usinasnucleares britânicas:

— Esse desastre é o que os ecologis-tas sempre recearam. Nós sempre acha-mos que uma usina nuclear é um acidentenuclear em potencial, é apenas uma ques-tão de tempo — afirmaram o diretor daGreenpeace, Bryn Jones e o coordenadorda organização, George Pritchard.

Nos Estados Unidos, uma coalizãode grupos ecológicos, científicos e deconsumidores, pediu a desativação dasusinas nucleares em todo o país. Elesmencionaram especificamente cinco usi-nas de fabricação de plutônio para finsmilitares, que não dispõem de estruturasde contenção, apesar de trabalharem commaterial muito mais perigoso do queusinas geradoras de eletricidade como ade Chernobyl.

Especialistas americanos admitiramque o acidente soviético deverá piorarsensivelmente a situação da indústria nu-clear do país, que já teve canceladas 110encomendas de usinas nucleares e nãorecebe nenhuma nova solicitação desde1978. Atualmente existem 21 usinas emconstrução nos Estados Unidos, que fica-rão-prontas em 1990, quando todas asusinas nucleares responderão por 20% daenergia consumida no país, contra 16%atualmente.

Declarações tranqüilizadoras de au-toridades foram registradas em váriospaíses: França, Suécia, Grã-Bretanha,Estados Unidos e África do Sul garanti-ram que nenhuma Chernobyl jamaisacontecerá em seus territórios. Todosasseguraram que os cuidados de seguran-ça são rígidos e sofisticados, ao contráriodo que aconteceu na União Soviética.

O Governo das Filipinas cancelou aoperação da única usina nuclear do arqui-pélago, localizada na província de Bat-tan, ao Norte de Manilla, que custou 2bilhões de dólares e iria gerar 600 mega-watts, Grupos pacifistas combatiam ausina há muito tempo, usando argumen-tos de que custara caro demais e ficava amenos de 160 quilômetros de cinco vul-cões.

Na França, o grupo ecológico Ami-gos da Terra e a Greenpeace exigiram ofechamento das usinas francesas queusam moderador de grafite, como Clier-nobyl. Didier Anger, vereador verde daNormandia, criticou o governo, dizendoque só as autoridades, políticos e pessoasabastadas da região receberam instruçõescompletas sobre o que fazer se houver umacidente nuclear. A maioria da popula-ção só tem uma brochura com informa-ções grosseiras como "vá para casa, cortetoda a ventilação e ouça o rádio.

Em 14 países,151 acidentes

Washington — Um relatório sigilosodo Congresso, divulgado ontem pelo se-nador John Glenn, diz que houve 151"incidentes significativos de segurançanuclear" em 14 países, num período de 10anos, e salienta que o problema devepiorar nos próximos anos. O relatório,elaborado em setembro pelo Depílrta-mento Geral de Contadoria (GAO), umbraço do Congresso, não menciona no-mes, mas sabe-se que em razão da faltade informações nenhum país do lesteeuropeu foi incluído.

Ontem ainda foi introduzido no Se-nado um projeto de lei que pede umainvestigação — pela Agência de EnergiaAtômica Internacional (IAEA) — doprograma nuclear civil soviético, a fim dedeterminar se representa uma contínuaameaça à saúde e segurança dos cidadãossoviéticos, e da comunidade internado-nal em geral. O relatório diz que osproblemas devem se agravar nos próxi-mos anos, porque aumenta o número denações em desenvolvimento que con-tróem reatores nucleares sem adotar sal-vaguardas estritas.

O relatório informa que as naçõesocidentais tinham 280 usinas nuclearesem 1984 e outras 177 em construção ouprogramadas, o que elevaria o total para457 no final da próxima década. Asnações cm desenvolvimento, que já têm26 reatores, devem aumentar esse totalpara 73 no mesmo período.

AJBH

PÕE 0 SEU

EBCARTE

POR DENTRO.

1.Por dentro do melhorestúdio fotográfico, do

melhor equipamento paraseleção de cores, dasmelhores rotativas de altavelocidade a 4 cores, detudo que você precisa paramostrar seu produto.

E mais: a JBIG, gráficado Sistema Jornal do

Brasil, produz, fotografa,seleciona, diagrama,imprime e põe o seu encartena mão do consumidor.

Encarte e para ficarpor dentro: disque

248.6995, e fale com aJBIG.

JB INDUSTRIAS GRAFICAS S.A.

I

18 ? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Marketing:

jk reforma econômica re-:i A% forçou a área de marke-j| ting nas empresas com

os preços estáveis, as armas devenda estão canalizadas para

^ promoções especiais. Como se--esse não fosse um impulso sufi-

iiente, o mercado de brindes,presentes e produtos promocio-iiais conta ainda com grandeseventos: a Copa do Mundo, aseleições nacionais, feiras e ex-posições. As estimativas preli-minares são de o setor faturareste ano Cz$ 2,5 bilhões. Dessetotal, o Freeshop, que acaba deeditar o segundo catálogo debrindes, espera responder porCz$ 1,5 bilhão de vendas, dividi-dos entre seus 147 anunciantes.No ano passado, o faturamentodos 80 anunciantes atingiu Cz$850 bilhões. No novo catálogo,com tiragem de 26 mil exempla-

res, distribuídos entre as 14 milmaiores indústrias do país, cons-tam 1.800 itens, cujos preçosvão de Cz$ 0,10 a Cz$ 70 mil. Osquase 150 clientes — anuncian-tes deste ano representam 22%dos fabricantes de brindes, masrespondem por cerca de 80% daprodução do setor. Além donovo catálogo, o Freeshop lan-çará sete suplementos especiais,aproveitando a Copa do Mun-do, a Constituinte, o Salão doAutomóvel, a feira de informá-tica e outros eventos.

Versão Piquet

O sucesso do piloto Nelson Pi-quet está motivando até lançamentode produtos. A Moto Honda daAmazônia acaba de lançar uma sérielimitada de motocicletas CB 450 comcaracterísticasque lembramum veículo decompetição: aversão NelsonPiquet. O mo-delo segue a li-nha da CB450, mas pos-sui detalhesesportivos. A série tem as mesmascores do Williams Canon Honda ca-renagem branca na parte superior eazul na inferior, separadas por umafaixa amarela, onde estão impressasa sigla CB e a frase Powertd byHonda. O tanque é azul e branco e a

iHlgiBjlP

rabeta branca com detalhes verme-lho e azul. Na tampa lateral, tambémcm azul, foi aplicada a assinatura dePiquet. O preço é de Cz$ 52.593,95e, como, brinde, o comprador rece-be um kit de adesivos dos patrocina-dores da equipe de Fórmula 1.

Hiper-agência

Da fusão, no último dia 27,em Nova Iorque da BBDO In-ternacional, Doyle Dane Ber-nach Group e Beedham HaperWorldwide nascerá o maior con-glomerado de publicidade domundo. A mega-agência que irásurgir desta união vem com adisposição de faturar já, em1986, algo em torno de 5 bilhõesde dólares.

No ranking mundial aBBDO ocupa a sétima posição,a Needharri Harper a 19° e aDoyle Dane o 13° lugar. AllenRosenshine, o principal executi-vo da BBDO, explicou que, até

então, o grande esforço dasagências norte-americanas estávoltado o aumento do volumedos negócios "e a nossa inten-ção é nos transformarmos numsuperpoder criativo da propa-ganda mundial".

Ainda não se tem informa-ções do que acontecerá com osrepresentantes ou subsidiáriasdas três agências no Brasil. ABBDO, por exemplo, participacom 47% do capital da LageStabel/BBDO. Nos primeirosmomentos acredita-se que elascontinuarão atuando indepen-dentemente.

TeatroO ator Walmor Chagas, que

está construindo um teatro-escolana Tijuca, procura empresas inte-ressadas em investir no projeto. Aidéia do ator é fazer espetáculosprofissionais no teatro e levar osalunos do curso para espetáculosna rua. Para levantar os recursosnecessários à conclusão das obrase início das atividades, Walmor

propõe-se a negociar contratos pu-blicitários exclusivos com ele eoutros atores, a adoção de alunosda mesma forma que algumas em-presas fazem hoje com atletas e avenda de um amplo espaço paraoutdoor na parede do Teatro-Escola Ziembinski que dá para aestação São Francisco Xavier dometrô. E estuda outras propostas.

Mãe 007

Quem fizer suas compras para oDia das Mães no BarraShopping vaiparticipar de promoção internacionalque lhe permitirá, se escolhido, ir aLondres com sua mãe, ser recebidopelo novo James Bond do cinema e atéaparecer no mais novo filme da série— The living daylights.A simples apresentação de nota fiscalde qualquer umadas 332 lojas doshopping dará direi-to ao consumidorescolher seis quali-dades, de 25 sugeri-das, que o novoBond deveria ter.Acompanhado deseus dados pessoais,o impresso top se-cret será enviado,em remessas diá-rias, a Londres, aoscuidados do novoAgente 007 que, cmpessoa, escolherá o

vencedor brasileiro até julho.Para receber as sugestões de seus con-sumidores, o BarraShopping preparougrande campanha publicitária que in-clui TV, Radio, jornais, além de umforte clima 007 no próprio shoppingcom dezenas de recepcionistas espe-cialmente trajados — tudo sob oatraente tema criado pela agência: No

BarraShopping Ja-mes Bond leva vocêa Londres. E acertaem cheio o coraçãode sua mie.— Com este esfor-ço pretendemosatrair 1,5 milhõesde consumidores emarcar ainda mais asingularidade domaior centro decompras do país,conclui HaroldoMcirim, Gerente deMarketing do Bar-raShopping.

VinhoA Martini & Rossi está com

tudo preparado para o lança-mento de três novas marcas devinho, aproveitando o começodo inverno, quando o consumodo produto se intensifica. Esto-qUes armazenados, nomes esco-Ihidos, estratégias delineadas edegustação já marcada para apróxima semana aguardam ape-nas a aprovação final do Ministé-rio da Agricultura. Serão trêsvarietais bfancos, seguindo atendência atual do consumo, daconhecida linha Marquês de Mo-nistrol, um segmento mais exclu-sivo. Para o desenvolvimentodos novos vinhos, segundo opresidente da M&R, Luiz BachTerricabras, a empresa investiu1,5 milhão de dólares no anopassado, na área de vinificação,incluindo aquisição de novasprensas. Com os lançamentos, aempresa espera crescer sua par-ticipação no mercado de bebi-das, onde seu produto líder é oChateau Duvalier, dentro dosegmento considerado standard.

ChampanheO setor de bebidas está agi-

tando fabricantes nacionais e es-trangeiros. A partir de agora,além de produzir o champanhabrasileiro M. Chandon em suafazenda em Garibaldi, na SerraGaúcha, a Provifín passa a serrepresentante exclusiva da casamatriz, colocando no mercadobrasileiro os champanhas france-ses das marcas Don Perignon eMoet & Chandon Brut Imperial.Pelo mesmo acordo, a Provifindistribuirá no Brasil o vinho ar-gentino Conde de Valmont, pro-duzindo pela M. Chandon daArgentina e líder de mercadonaquele país, no segmento devinhos finos. Em Garibaldi, RioGrande do Sul, a empresa conti-nua produzindo os vinhos Cha-teau Chandon (branco, tinto erose), Wunderwein, tipo Reno eo champagne Brut e Demi-SecM. Chandon. A Provifin é for-mada pela Moet & Chandon(67%) e pelo grupo brasileiroMonteiro Aranha (33%).

Ministro pede que se gaste menos

-L Foto de Delfim Vieira

Fátima Turci e sucursais

O Ministro da Fazenda, Dilson Funaro, fez um apelo ontem à população paraque gaste menos e poupe mais, masgarantiu que não pretende adotar nenhu-ma medida drástica quanto ao consumo,estando descartada a hipótese de eleva-ção de impostos. A tese do superaqueci-mento da demanda, segundo ele, é absur-da, e não há nenhuma intenção, por partedo governo, de reduzir o poder de com-pra dos brasileiros.

Estamos apenas fazendo um ape-lo à população para que compre o quenecessitar e guarde o dinheiro que sobrarna poupança. O governo considera queesse apelo é mais do que suficiente paramanter a situação sob controle e evitarqualquer excitação no consumo — afir-mou. E assegurou que os preços não vãosubir, pois se manterão congelados pormuito tempo, não havendo razão, por-tanto, para uma corrida às compras.

Para Funaro, a tese do aquecimentoda demanda e a exigência de adoção demedidas fiscais e monetárias recessivasnão têm sentido pelas seguintes razões:

Basta olharmos um pouco os da-dos. O país, em outubro do ano passado,chegou a um nível de capacidade produti-va igual ao de 1980. O que significa isso?Significa que estamos consumindo em1986 menos do que em 1980, ano em queas exportações eram muito mais reduzi-das. Podemos no máximo dizer que oconsumo está mais ou menos no nível dosanos 1979 e 1980. Mas falar em supera-quecimento é um absurdo, seja em ter-mos históricos, no Brasil, seja em compa-ração com os países estrangeiros.

O que está acontecendo atualmente,frisou, é que houve uma distribuição derenda no país nos últimos tempos e comisso as pessoas estão com mais dinheiro."Mas o governo queria mesmo que ficas-sem com mais dinheiro para gastar epoupar e pede, no momento, apenas umacerta tranqüilidade de comportamento",comentou, tendo voltado a afirmar quepessoalmente garante "que os produtosvão ficar com os preços atuais ainda pormuito tempo.

Congelamento vai ficarO Ministro esteve ontem no Rio, na

Confederação Nacional da Indústria(CNI), para ouvir as reivindicações em-presariais, "já que está disposto a ouvirtodos os segmentos da sociedade, a fimde medir o desempenho do plano cruzadoem seus primeiros 60 dias de vida edetectar se existem problemas a seremresolvidos". Por causa disso, informou,está visitando, nos últimos dias, váriosestados da Federação.

Durante entrevista coletiva concedi-da após ter almoçado com os empresáriose antes de voltar a se reunir com osmembros da CNI, Funaro adiantou quenão iria atender nenhum pedido de des-congelamento ou de ajustes nas tabelasde preços, mesmo no caso de setores quedizem-estar em dificuldades.

E explicou que essa continuidade eraextremamente necessária, pois a popula-ção permaneceu por muito tempo com ainflação e a indexação na cabeça e so-mente uma medida de choque seria capazde realizar uma mudança cultural e psico-lógica. "Nosso objetivo é fazer com quetodos os brasileiros, dentro em breve,saibam de cor os preços dos produtos".

O Ministro considera que a inflaçãoestá sob controle, devendo permanecerem torno de zero ainda por alguns meses,já que não há grandes pressões inflado-nárias, seja no exterior, seja internamen-te. Mesmo os setores que estão comproblemas, avisou, não conseguirão dogoverno ajustes cm seus preços finais. Oque as autoridades poderão analisar, nes-ses casos, é a composição dos custos, afim de procurar obter uma redução.

Tanto o consumidor como as empre-sas, na opinião de Dilson Funaro, terãoque se adaptar a essa fase longa decongelamento de preços. No caso dosautomóveis, por exemplo, o consumidor"tem que ver com naturalidade a esperade 60 dias, pois isso ocorre até mesmo naInglaterra, onde não há congelamento".O que não deveria ser aceito, recomen-dou, é o ágio. Do lado das empresas,observou que já houve uma certa adapta-ção nesta fase de crescimento econômico,porque as indústrias estão trabalhando aplena capacidade, fazendo economia deescala e tendo aumento de produtivi-dade.

Mas novos ajustes tecnológicos e naestrutura da produção terão que ser fei-tos, sempre objetivando a redução doscustos, comentou o Ministro, tendo ditoque as indústrias dos países desenvolvi-dos, como Japão e Estados Unidos, tam-bém costumam realizar a todo o momen-to adaptações a novas condições de con-corrência ou da economia.

Martoné sugere

esfriar consumoSe o governo não intervier para cs-

friar a "euforia de consumo", aumentan-do as taxas de juros para estimular aplica-ções em caderneta de poupança ou Ccrti-ficado de Depósito Bancário, o país vairepetir a amarga experiência de 1980,quando as autoridades econômicas tenta-ram conter a inflação e fracassaram. Aadvertência é do economista Celso Mar-tone, professor da Universidade de SãoPaulo, que ontem falou para empresáriosno seminário "Prospectiva sobre a NovaEconomia", no Rio.

O economista da USP está convenci-do de que o país está vivendo um "supe-raquecimento da demanda" que exige dogoverno medidas enérgicas para corrigir arota do Plano de Estabilização Econômi-ca, sob pena de o programa de controlede inflação fracassar. "Se o consumo semantiver aquecido, nós estaremos crian-do uma pressão inflacionária que vaiexplodir em algum momento mais à fren-te", afirmou Martone.

Para Celso Martone, a maneira maiseficaz de inibir o consumo é subir as taxasde juros. "Isso fará o consumidor perce-ber que é melhor manter o dinheiro napoupança ou comprar um CDB do quecomprar um carro novo ou uma novageladeira", afirmou o economista.

Além do aquecimento do consumo,Celso Martone se revela preocupado como congelamento de alguns preços e pelavolta do déficit público.

HRHaif Waif'" ill i' 'mi•i

Vidigal(E)e ÃÜtano Franco receberam Funaro na Confederação Nacional da Indústria

Com o cruzado indústrias

investirão US$ 4 bilhõesO presidente da Confederação Na-

cional da Indústria (CNI), senador Alba-no Franco, informou ontem ao Ministroda Fazenda, Dilson Funaro, que cm ape-nas oito semanas — prazo de vigência doplano cruzado — os empresários indus-triais tomaram a decisão de investir quase4 bilhões de dólares na produção, nospróximos três anos.

Os investimentos só não serão maio-res porque várias empresas se encontra-vam com os preços deprimidos, por oca-sião da implementação do plano de esta-bilização, comentou Albano Franco, aodiscursar durante reunião com o Minis-tro, tendo solicitado em nome de todos osempresários da CNI presentes ao encon-tro uma flexibilidade maior no congela-mento de preços, "medida que não podedurar eternamente".

Antes de reunir-se com os empresá-rios, no momento em que concedia aentrevista coletiva, Funaro já havia infor-mado a imprensa que não atenderia ne-nhuma reivindicação de aumento de pre-ços, ajustes ou tabelas móveis, só aceitan-do discutir composição de custos. E foiexatamente o que fez, pois, segundonarrou Albano Franco ao final do encon-tro, o Ministro apenas ouviu educada-

mente a solicitação, sem nada dizer. Deuesperanças, no entanto, de procurar for-mas, nos setores em dificuldades, parareduzir custos, como, por exemplo, aadoção de alguma isenção fiscal.

O principal setor responsável pelovolume de novos investimentos previstospara os próximos anos, segundo infor-mou o presidente da CNI em seu discur-so, é o setor automobilístico. As empre-sas montadoras, cm seu conjunto, pro-gramaram investimentos de 2 bilhões dedólares, que serão iniciados de imediato.O setor de autopeças, ainda segundoAlbano Franco, vai investir mais meiobilhão de dólares; a indústria de tratores,150 milhões de dólares; os fabricantes deadubos e implementos, 100 milhões dedólares; e o setor químico, quase que amesma soma.

Estava presente ontem à reunião daCNI o presidente da Anfavea (Associa-ção Nacional de Fabricantes de VeículosAutomotores), André Beer, que levou aFunaro uma planilha de custos para mos-trar como o setor está tendo prejuízoscom a produção de carros. SegundoBeer, a indústria automobilística, ao pro-duzir este ano 1 milhão de carros, estátrabalhando a plena capacidade.

Inflação zero em abril

é a estimativa de SayadBrasília—A inflação do mês de abril

deverá, ser zero, estimou o ministro doPlanejamento, João Sayad, com base noslevantamentos realizados até o momentopela FIPE (Fundação Instituto de Pesqui-sas Econômicas, da Universidade de SãoPaulo). Sayad ainda não descarta total-mente a possibilidade de uma pequenadeflação — "de pouco menos de zero",dependendo da evolução dos preços naúltima semana.

O ministro Sayad apoiou as críticas àineficácia e à paralisia do serviço públicoformuladas na véspera pelo presidente doIBGE (Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística), Edmar Bacha, destacandoa necessidade de um controle efetivo dasdespesas e gastos do setor públicò. Mas ogoverno, segundo Sayad, necessita, alémdesse controle, promover melhor acom-panhamento do que é feito na administra-ção federal.

— Não temos, hoje, informação doscustos dos serviços públicos, se são bem-feitos ou malfeitos, ou quanto a socieda-de paga pelo censo — disse Sayad, ressal-tando a possibilidade de se introduzir umprocesso eficaz de contabilidade doscustos administrativos e a agilização dareforma da administração federal —"uma questão complexa".

Sayad confirmou para a próxima ter-ça-feira a definição da nova política agrí-cola do governo, que seria anunciadaontem, mas foi adiada, segundo ele, "porrazões de conveniência". Na terça, osministros da área econômica voltam a sereunir com parlamentares das comissõesde Agricultura e do Interior, que, nasemana passada, formularam propostasde modificação no plano inicial do gover-no. Os deputados querem, por exemplo,a criação de uma classe média rural etaxas de juros diferenciadas para o Norte-Nordeste (de 3% para pequenos produto-res, 5% para os médios e 8% para osgrandes) e o resto do país (juros de 10%ao ano, independente do porte do produ-tor). O governo analisou atentamente aspropostas, mas Sayad não adiantou aposição final.

O ministro comentou ainda as nego-ciações que estão sendo feitas para sedefinir o deflator a ser aplicado noscontratos de longa duração entre as em-presas estatais e indústrias de bens decapital, suas fornecedoras. Sayad descar-tou a possibilidade de uma definição doíndice através de um decreto. A regrageral, segundo ele, é de que "cada caso éum caso" e terá que ser negociado entre aempresa e seu fornecedor.

BC pede

boicote à compra

de dólar no câmbio negroBrasília — O governo quer que os

investidores promovam um boicote aomercado paralelo do dólar. É o que sededuz da advertência feita ontem pelodiretor da Área Externa do Banco Cen-trai, Carlos Eduardo de Freitas, de que aspessoas que vêm comprando dólar nocâmbio negro, além de estarem fazendoum negócio ilegal, deverão sofrer eleva-dos prejuízos porque o aumento de cota-ção verificado ultimamente não irá sesustentar por muito tempo.

O Diretor do Banco Central classifi-cou de "absurdo" o ágio de 46% sobre acotação do câmbio oficial que estavasendo cobrado ontem no mercado parale-lo, representando um aumento de 3 pon-tos percentuais em relação ao ágio cobra-do na terça-feira. Ele atribuiu essa "exci-tação" nas cotações do dólar rio câmbionegro às manipulações dos controladoresdesse mercado.

Especulação"Não há nenhuma razão para esse

aumento nas cotações do mercado para-leio do dólar que vêm se registrando nosúltimos dias. Os elementos fundamentaisda economia indicam movimento opostoà essa especulação. Com a decretação doplano cruzado as perspectivas políticas eeconômicas do país tornaram-se ampla-mente favoráveis, enquanto o comporta-mento do balanço de pagamento nãopoderia ser melhor", argumentou Eduar-do de Freitas, ao demonstrar a inexistên-cia de fatores que justificassem a excita-

ção verificada no mercado paralelo dodólar.

Segundo ele, esse aumento das cota-ções do dólar no câmbio negro se deve aofato de que o mercado paralelo de moe-das estrangeiras é controlado por umnúmero restrito de pessoas e, portanto,possível de ser manobrado com maisfacilidade.

Foi o próprio diretor da Área Exter-na do Banco Central que tomou a iniciati-va de dar entrevista para advertir aspessoas que vêm investindo na compra dedólar do suposto artificialismo de eleva-ção das cotações. Ele concordou com aobservação do repórter do JORNAL DOBRASIL de que suas declarações pode-riam ser interpretadas como um pedidode boicote a esse tipo de investimento.

Munido de um relatório com tabelase gráficos sobre o comportamento docâmbio negro, Eduardo de Freitas mos-trou que o ágio de 46% cobrado ontemestava muito acima dos níveis médiosverificados no mercado paralelo do dólarnos últimos anos. Segundo seus dados,durante a maior parte de 1984, o ágiocobrado no mercado paralelo sobre acotação oficial do dólar situou-se abaixode 10%, elevando-se para 25%, cm mé-dia, no ano seguinte, e caindo para 15%em 1984. No ano passado, o ágio tornou asubir para 25% em média e neste anovinha mantendo-se, na média, em 32%acima de cotação oficial antes da arranca-da verificada nos últimos dias.

Funaro já tem

apoio de Sarney

para mudar CMN

Miriam Leitão

O ministro Dilson Funaro está deci-dido a alterar completamente a composi-ção" do Conselho Monetário Nacional(CMN) reduzindo ao mínimo o númerode representantes do setor público. Nanova composição idealizada pelo ministroda Fazenda, ficariam apenas ministros ealguns órgãos indispensáveis — como,por exemplo, o Banco Central — e se-riam afastados vários organismos e esta-tais que atualmente têm assento no Con-selho. Funaro já obteve a aprovação dopresidente José Sarney para a idéia, emvárias conversas mantidas no Palácio doPlanalto, e é possível que a proposta sejacolocada em prática logo depois da via-gem do presidente a Portugal."O Conselho foi criado, entre outrasrazões, para discutir economia, mas com90 pessoas numa sala dá apenas parafazer um comício", diz, com bom humor,o ministro Funaro, explicando a decisãoque está para tomar. O ex-ministro MárioHenrique Simonsen, que presidiu as reu-niões do CMN durante todo o governoGeisel e os primeiros cinco meses dogoverno Figueiredo, concorda: "E umcomício no estilo Fidel Castro, porque éinterminável". Simonsen se lembra, porexemplo, de uma reunião para aprovar oorçamento monetário de 1978 em queficou oito horas só para relatar o orça-mento.

A idéia de Funaro é tornar o Conse-lho ao mesmo tempo mais representati-vo, mais ágil e mais eficiente. Nas discus-sões sobre este assunto com o presidenteJosé Sarney é que ficou decidido incluirum representante dos trabalhadores "nãonecessariamente um líder classista", cx-plica Funaro. Está decidido também di-minuir o número de representantes dosbancos e incluir o ministro do Trabalho.

O ministro da Fazenda está convenci-do de que o crescimento do número departicipantes do Conselho é uma herançada história das disputas de poder dentrodo governo, em que alguns ministrosincluíam órgãos e estatais ligados ao seuMinistério para ter mais votos sob seucontrole. Como cada membro do Conse-lho carrega sempre consigo alguns asses-sores, as reuniões têm sido feitas atual-mente com a lotação da enorme sala dosexto andar do Ministério da Fazenda,completamente esgotada. Comentandoeste número excessivo de participantes dareunião, com um dos seus assessores, oministro Dilson Funaro brincou que temímpetos de levar um binóculo. Assim,pode ver melhor um conselheiro no fun-do da sala pedindo a palavra.

O ex-ministro Mário Henrique Si-monsen acha que na verdade esta super-lotação de um Conselho que tem poderespara tomar importantes decisões para avida econômica do país é até perigosa."Como os conselheiros levam vários as-sessores, não se consegue distinguir quemé assessor e quem não é — e pode atéaparecer algum intruso sem que ninguémperceba". Certa vez, quando ministro,Simonsen detectou um desses "intrusos";era um jornalista.

O Conselho tem atualmente cincovagas de representantes do setor privado,porque acabou o mandato dos banquei-ros Amador Aguiar e Ângelo Calmon deSá; do representante dos supermercadosJosé Carlos Paes Mendonça; do presiden-te da Fiesp, Luis Eulálio de Bueno Vidi-gal Filho e do cafeicultor Roberto deAbreu Sodré, que foi nomeado ministrodas Relações Exteriores.

Ação contra

economista

foi suspensaA questão judicial entre a economis-

ta Maria da Conceição Tavares e o ex-ministro Delfim Netto foi encerrada on-tem. Através do presidente da OAB-RJ,Nilo Batista, que atuou em sua defesa, aeconomista apresentou explicações à juí-za da 15a Vara Criminal, alegando queem declaração feita a alunos da UFRJ"limitou-se a operar com uma hipótese (ade que a equipe do ex-ministro ficou comcerca 10% da dívida externa brasileira)da qual não é autora".

Maria da Conceição Tavares, atravésde petição do advogado Nilo Batista,também garante que não atribuiu a Del-fim Netto nenhuma percepção de vanta-gem nessas operações, nem depósitos embancos da Suíça. Além disso, ela citalivros e artigos de sua autoria, ondecritica a gestão de Delfim Netto no gover-no.

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 175/86 ? Io caderno ? 19,j

Mudanças na lei trabalhista ficam para ConstituinWM. Foto de José Varella i

máBrasília — Sob a Nova República, as

conquistas trabalhistas foram menores doque se poderia prever, admite o ministrodo Trabalho, Almir Pazzianotto. Mas eleespera que as grandes mudanças na leisindical venham com a Constituinte, ofórum adequado para debater a nova leisindical, a lei de greve e a lei contrademissões arbitrárias. "A Constituinteterá melhores condições para definir te-mas polêmicos e politicamente explosi-.vos", acha o ministro.

" Pazzianotto informou que o projetodo Ministério do Trabalho para proibir asdemissões arbitrárias está parado, assimcomo inúmeros outros. "Tenho a cora-gem de dizer que não é fácil tratar desteassunto. As pessoas não aceitam a idéia",confessa. O ministro também desistiu dosprojetos de lei para regulamentar a grevee a organização sindical, porque encon-trou resistência por parte dos emprega-dos e empregadores.

"Eu sustento que só vamos ter demo-cracia definitiva quando trabalhadores epatrões forem autônomos na organizaçãode suas respectivas representações. Hojeeles são autônomos? Não. O que maisfunciona no Ministério é a comissão deenquadramento sindical: eu reconheci em

um ano 520 sindicatos, que, naturalmen-te, poderiam ter se organizado sem pas-sar pelo Ministério", afirma Pazzianotto.

O ministro informou que houve umaumento de 15% a 20% da média realdos salários. Segundo ele, desde outubrodo ano passado "há uma euforia no país,uma situação muito dinâmica, muito sau-dável. E hoje, dois meses depois dopacote, constata-se que a atividade eco-nômica é crescente". Pazzianotto consi-dera que, portanto, o aquecimento dademanda é saudável.

"O trabalhador deve ter direito decomprar uma motocicleta, uma bicicleta,um terno tropical (ainda se usa o ter-mo?), uma gravata de boa qualidade,creme dental, leite em pó, xampu, com-pota de goiaba", diz.

Por isto Pazzianotto defende um pro-grama de governo que valorize o saláriomínimo, o fortalecimento do mercadointerno e a redução da distância entre ossalários mínimos e máximos, ampliando omenor salário.

"O primeiro passo já demos: é aestabilização econômica. Agora, o segun-do passo é não só o reconhecimento, masa adoção de medidas para reduzir apobreza. É preciso que sejamos mais

generosos no reajuste do salário mini-mo", afirma.

Para o ministro, em uma economiaem crescimento, sobretudo em um climade liberdade, os salários não podem serdecrescentes. "O que me causa preocu-pação, naturalmente, é o salário mínimo.A melhor forma que o governo tem deinvestir no mercado de trabalho é atravésda ativação da economia, não reprimindoos movimentos sindicais e elevando osalário mínimo, que é muito baixo".

Pazzianotto quer também que o Mi-nistério do Trabalho tenha assento noConselho Monetário Nacional para parti-cipar ativamente da definição política dogoverno. "Sempre defendemos que oMinistério do Trabalho deve ser conside-rado área econômica e que uma medidaneste sentido seria colocar o Ministériodo Trabalho no Conselho Monetário Na-cional. A proposta foi aceita, aperfeiçoa-da pelo governo, pelo senhor presidente,introduzindo também um representantedos trabalhadores".

Quanto à sua saída do Ministério afim de candidatar-se a governador ou asenador, Pazzianotto é reticente: "Tenhoorganizado a minha vida como quem vaificar, mas a vida é cheia de incertezas",comenta.

O movimento sindical do Rio estárealizando, este ano, mais um Io de maiounitário, na Quinta da Boa Vista, isto é,com a participação de quase todas ascorrentes. Não chega a ser uma novida-de, mas, na opinião dos dirigentes, ex-pressa o gradual amadurecimento daslideranças sindicais fluminenses.

Só ficarão de fora os dirigentes que setornaram conhecidos por suas práticasconciliadoras nas negociações salariais ese caracterizam pela permanência, duran-te anos, nos principais cargos do sindica-to. Um dos casos mais famosos do Rio é odo presidente do Sindicato dos Trabalha-dores da Construção Civil, Arnaldo Ro-drigues Coelho, com mais de 40 anos nadiretoria da entidade de classe.

Na última eleição, realizada no mêspassado, o velho pelego, como é chamadopelas lideranças sindicais vinculadas àCentral Única dos Trabalhadores (CUT)ou à Central Geral dos Trabalhadores(CGT), venceu pela enésima vez com95% dos votos. Arnaldo Rodrigues Coe-lho conta orgulhoso a façanha eleitoral,mas omite as condições em que suavitória ocorreu: de uma categoria commais de 140 mil trabalhadores apenas 3

Comemoração no Rio é na Quintamil estão sidicalizados, de acordo comdenúncia do representante do Rio naFederação Estadual dos Bancários, Sér-gio Rayol.

Desta vez, na opinião do dirigenteestadual da CGT e vice-presidente daFederação dos Metalúrgicos, AntonioCarlos Batista da Costa, o ato unitário noRio talvez seja um dos poucos do Brasil aser feito com tanta organização pelasduas correntes. Ele explica que a novida-de reside justamente no fato de que acriação recente da CGT abriu uma dis-tância ainda maior entre as duas princi-pais correntes sindicais que dividem omovimento trabalhista, mas ainda assim,no Rio, foi possível manter a tradição dosúltimos anos.

Está tudo programado. O Ato seráiniciado às 14 horas, na Quinta da BoaVista, com discursos das principais enti-dades de classe do país: OAB, UNE,ABI e outras do mesmo porte.

Os oradores foram divididos irmã-mente, isto é, de cada lado discursarãoexatamente nove líderes. Tudo isto, noentanto, não impede a batalha de vaiasque costuma acontecer toda vez que sobeao palco um ou outro dirigente mais

polêmico das duas tendências.Segundo o dirigente dos bancários,

Sérgio Rayol, a CUT é, atualmente,força hegemônica dentro do movimentosindical do Estado, contando com algunsdos sindicatos mais combativos, como odos bancários, o dos metroviários e, maisrecentemente, o dos ferroviários.

A principal polêmica que separa osdois grupos, num Estado em que funcio-nam pouco menos de 600 entidades sindi-cais — incluindo as patronais e as deempregados, as urbanas e as rurais —,está relacionada com o apoio ou a críticaao plano de inflação zero do governo.— Os sindicatos vinculados à CUTcondenaram o pacote do governo, já querepresentou um violento confisco sala-rial, que o congelamento não está funcio-nando e que não estão asseguradas ascondições de abastecimento da popula-ção — frisa Sérgio Rayol.

Antonio Carlos, da direção da CGT,concorda que este é realmente o pontoque fixa a fronteira, no momento. Masadverte que a posição da CGT não é deconcordância total com o pacote, já quehá restrições a alguns aspectos básicos daparte salarial do plano do cruzado.

São Paulo redefine os rumos

São Paulo — Absorvido o impactoinicial da reforma econômica sobre omovimento operário — que esfriou seuânimo grevista, e o mergulhou numa fasede refluxo —, os dirigentes sindicais vol-tam a se rearticular e redefinem o rumodo sindicalismo sob a égide do cruzado.Independente da corrente sindical, pre-valece entre as iideranças o consenso deque o momento atual exige maior grau deorganização dos trabalhadores e maisclareza na colocação das propostas.

Há, contudo, uma diferença do tomnessas colocações, visível já neste Io demaio. A CGT continua dando seu apoiocondicional ao plano de inflação zero,embora comece lentamente a mudar odiscurso. Assim é que comemora o Io demaio na Praça da Sé, cedida pelo prefeitoJânio Quadros e com convites de partici-pação expedidos para o governador Fran-co Montoro, o ministro do Trabalho,Almir Pazzianotto.

A CUT, que persiste na crítica aguer-rida à reforma econômica, lembra o cen-tenário do Io de maio em São Bernardodo Campo, numa festa "classista", emque não terão lugar autoridades ou repre-sentantes do governo, sendo convidadosapenas parlamentares do PT e do PDT. Ea conservadora e inexpressiva USI prefe-riu comemorar a data longe de São Pau-lo, na cidade de Jales, inaugurando umsindicato.

O Io de maio encontra os dirigentessindicais convencidos de que, por en-quanto, o movimento operário está emrecesso. Difere a postura diante dessaconstatação: a CUT quer continuar de-tentora do título de "campeã nacional degreves" e espera canalizar as insatisfaçõeslocalizadas até passar das atuais grevespor empresas — que pipocam, apesar dareforma — até greves por categorias e,mesmo, uma paralisação nacional do se-gundo semestre. Esses líderes sindicais já

Em Minas, movimento está divididoBelo Horizonte — O governo da No-

va República, pelo menos por enquanto,não enfrenta o menor risco de uma grevenacional de trabalhadores, porque a Cut— Central Única dos Trabalhadores — ea CGT — Confederação Geral dos Tra-balhadores — estão divididas política-mente e não encontrariam respaldo nasbases para uma mobilização. A opinião édo presidente do Sindicato dos Metalúr-gicos de João Monlevade (um dos maisativos do Estado), Leonardo Diniz Dias,que defende uma "mudança radical" nacúpula das duas centrais.

— Na CUT, a gente ainda consegueimpor um rodízio no comando. Mas, na

CGT, o pessoal quer ser vitalício —protestou Leonardo Dias, que dirige umsindicato com 5 mil 200 metalúrgicos,mais de 60% empregados da CompanhiaSiderúrgica Belgo Mineira. O sindicatoexerce, ainda, influência sobre os 15 milmetalúrgicos da Usiminas, em Ipatinga,os 7 mil da Acesita, em Timóteo, e os 5mil de outras cidades do Vale do Aço,além de orientar perto de 20 mil trabalha-dores de outras áreas. Foi o primeiro apromover, com sucesso, uma greve detrabalhadores em minas, após 1969.

Leonardo Dias, 43 anos, 21 delesatuando na política sindical metalúrgica,

Salvador — As sérias discordânciasentre os militantes da Central Única dosTrabalhadores (CUT) e da Central Geraldos Trabalhadores (CGT) na Bahiaquanto ao encaminhamento do movimen-to sindical e da política nacional não têmimpedido a união dos líderes sindicalistasnas questões consideradas fundamentaisna luta dos trabalhadores no estado.

A união se repete na comemoraçãodo Dia do Trabalho, neste Io de maio:em vez de duas comemorações, comoocorreu recentemente, haverá uma só, naPraça Municipal, com discursos mas tam-bém com um minicarnaval, animado pelotrio elétrico Traz os Montes.

O coordenador do Io de maio unifica-do, Nilson Bahia, presidente do Sindicatodos Trabalhadores na Indústria Petroquí-

Na Bahia, unidade é maiormica (Sindiquímica) reconhece que aindaexistem sindicatos que não avançaram naluta pelos interesses dos trabalhadores,na Bahia. Mas acha que "devem desapa-recer os adjetivos, como pelego ou com-bativo, com todos se empenhando na lutapara integrar todo o movimento sin-dical".

Porto AlegreEm Porto Alegre, a maioria dos 650

sindicatos não é ligada à CUT nem àCGT e mantém a tradição de não partici-par de mobilizações sindicais ou de movi-mentos reivindicatórios. Até o Centro deProfessores, que tem 100 mil filiados e jáfoi responsável por várias greves, prefe-riu não se filiar a central alguma.

Apesar disso, a maioria das 13 fede-

C L. BANCO CENTRAL DO BRASIL

títulos públicos federaisLETRAS DO TESOURO NACIONALO BANCO CENTRAL DO BRASIL faz saber às instituiçõesfinanceiras e ao público em geral que se encontra è disposiçãodos interessados, na Associação Nacional das Instituições doMercado Aberto (ANDIMA), localizada na Rua do Carmo n?7, 3? andar, no Rio de Janeiro e em seus Departamentos Re-gionais, nas demais praças, o seguinte comunicado: COMUNI-CADO DEMOB n? 594, de 30.04.86: oferta pública semanalde LTN de 35, 63 e 91 dias, nos montantes de Cz$ 6.000 mi-Ihões, Cz$ 3.000 milhões e Cz$ 1.500 milhão, respectiva-mente, cujas propostas serão recebidas no dia 05.05.86, naforma e nas condições ali estabelecidas.Rio de Janeiro, 30 de abril de 1986.DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS

COMPANHIA QUÍMICA INDUSTRIAI DE LAMINADOSC.G.C. n® 33.047.655/0001-74

EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam convidados os Senhores Acionistas da COMPANHIA Qll(-MICA INDUSTRIAL DE LAMINADOS, a se reunirem em AssembléiaGeral Extraordinária a se realizar no dia 09 de maio de 1986, às12.00 horas, na sede social à av. Automóvel Clube, n9 10.976, Aca-ri, Rio de Janeiro, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem dodia:1. Prestação de avais e fiança nas obrigações cambiais e contratu-ais assumidas pelas empresas interligadas, Satipel Industrial S.A.,inscrita no CGC sob o n® 97.837.181/0001 -47; Formiplac NordesteSA, inscrita no C.G.C. sob o n9 10. 902.054/0001-04; MinasplacSA. - Indústria e Reflorestamento, inscrita no CGC sob o n925.338.492/0001-50, até o valor máximo global de Cz$10.000.000,00 (dez milhões de cruzados);2. Ratificação das garantias prestadas anteriormente, às mesmasempresas;3. Outros assuntos de interesse da sociedade.

Rio de Janeiro, 28 de abril de 1986Alfredo Degens

Diretor Presidente

Pazzianotto admite que na Nova República as conquistas trabalhistas foram pequenas

levantam a possibilidade de uma grevedos metalúrgicos de São Bernardo e deSanto André ainda neste semestre.

A CGT ainda vive um debate internopara harmonizar as forças políticas que acompõem. Mais moderada, a nova CGTainda não se livrou do imobilismo quemarcava a atuação da Conclat e tampou-co conseguiu estender sua organização anível nacional. Assim, a política da CGTcontinua sendo de marcar o governo ameia pressão.

O presidente da Confederação Geraldos Trabalhadores — e também do Sindi-cato dos Metalúrgicos de São Paulo —Joaquim dos Santos Andrade, o "Joa-quinzão", já manifesta abertamente ostemores quanto ao sucesso do projetoeconômico.

— Se houver frustração, a reaçãoserá violenta. Essa calmaria será transfor-mada em selvageria, em revanche —afirma.

Bancário proporáa greve nacional

São Paulo — O presidente do Sindi-cato dos Bancários de São Paulo, LuizGushiken, afirmou ontem que no encon-tro nacional das 140 entidades que repre-sentam a categoria em todo o país, mar-cado para o próximo dia 31, será propos-ta uma greve nacional contra cerca de 27mil demissões de bancários já realizadas eas que vêm se registrando no dia-a-dia.Mas o dirigente sindical considera "com-plexa e difícil" uma greve que atinja todoo país.

Para preparar o encontro nacional,serão realizadas diversas reuniões muni-cipais e estaduais de bancários e a priori-dade inicial é a estabilidade no emprego.

No dia 21, uma caravana de dirigen-tes bancários de todo o país irá a Brasíliapara pressionar o Congresso Nacional, nosentido que aprove o projeto número 1do deputado Pimenta da Veiga (líder doPMDB na Câmara) que proíbe demissões"imotivadas".

Gushiken informou que, no encontrodo Rio de Janeiro, o sindicato paulista irápropor três "palavras de ordem paraorientação da categoria": contra as de-missões, contra o arrocho salarial (segun-do ele, os bancários perderam com opacote 26%, já que em março deveriamreceber um reajuste de 105% e recebe-ram 62%) e contra o trabalho gratuito (osbancários fazem de duas a três horasextras por dia, sem receber nada porelas).

Existem diversos obstáculos a umagreve nacional e uma delas é a competi-ção interna entre os funcionários, que éum fator de desmobilização. Outro pontodestacado por Gushiken é a necessidadede colaboração do povo.

CSN evita paralisaçãoA diretoria da Companhia Siderúrgi-

ca Nacional aceitou ontem a proposta doSindicato dos Metalúrgicos de Volta Re-donda para a criação de uma comissão defábrica, com o que foi eliminada a pers-pectiva de greve da categoria. Além daaceitação da comissão de fábrica, a pri-meira numa empresa estatal, a CSN (esua subsidiária Fábrica de Estruturas Me-tálicas — FEM) concordaram em pagar6,2% de reajuste a título de produtivi-dade.

De acordo com a proposta aceitapara a criação de uma comissão de fábri-ca, os principais pontos são os seguintes:

serão eleitos 14 representantes entre ostrabalhadores sindicalizados, através deum pleito organizado pelo sindicato, sem

. interferência da empresa. Os eleitos |te-rão estabilidade garantida por um ano.Durante a assembléia de ontem, cjue

sofreu um atraso de quase três horas,enquanto as lideranças sindicais negocia-vam com a diretoria da CSN; o presiden-te do Sindicato, José Juarez Antunes,enfatizou a importância da aceitação doíndice de 6,2% de produtividade, desta-cando que os metalúrgicos de São Ber-nardo do Campo (SP) conseguiram ape-nas um índice de 2%.

Metalúrgico pára em NiteróiNiterói — Cerca de 8 mil metalúrgi-

cos que trabalham em 32 estaleiros eempresas de reparo naval entraram emgreve ontem para reivindicar reposiçãosalarial de 40%, estabilidade de empregoe 6% de produtividade. O movimentotranscorreu com piquetes nos portões dosprincipais estaleiros, na Ilha da Concei-ção e mobilizou 50 soldados do 12° Bata-Ihão da Polícia Militar.

A tarde, o presidente do Sindicatodos Metalúrgicos, Abdias José dos Santosse avistou com os diretores do SINAVE(Sindicato Nacional da Indústria daConstrução Naval) para os entendimen-tos preliminares. No entanto, Abdiasgarantiu que somente amanhã, 10 horas,na sede do sindicato é que será definidoos rumos da greve. "Queremos negociar,mas temos fôlego para seguir com o

movimento por duas semanas", disse o jlíder sindical.A decisão de greve foi tomada na

noite de anteontem numa assembléia quecontou com a participação de 5 mil meta- ¦lúrgicos. As 7 horas de ontem, os pique- 'teiros estavam nas portas dos estaleirosMauá, Ebin e Mac Laren, além das'empresas de reparo naval Renavi e Ena-vi."O movimento somente aconteceu pc-lo fato de o programa econômico do

'Governo Federal ter possibilitado arro-cho salarial", informou Abdias.

Uma hora após o início dos piquetes,camburões da Polícia Militar chegaramna Ilha da Conceição com os soldadosdesenvolvendo esquema para garantir !que os metalúrgicos que quisessem traba-lhar entrassem nas empresas. Náo ocor-reu atrito.

A íntegra do Decreto do seguro-desemprego está na página 24

é ligado à CUT. Chega a dizer que naCGT alguns dirigentes estariam ressusci-tando "a filosofia condenável de AryCampista, que alimentou o pelegismoentre os trabalhadores enquanto foi donoda CNTI (Confederação Nacional dosTrabalhadores na Indústria) e membrodo Tribunal Superior do Trabalho".

E seu segundo mandato como presi-dente do sindicato. Foi reeleito uma vez,mas, a partir do ano que vem, terá quedeixar o cargo, porque os estatutos doseu sindicato só admitem uma reeleição.Leonardo acredita que uma das formasde acabar com o peleguismo é a extinçãodo imposto sindical.

rações de trabalhadores apóia a CGT,dirigida no Estado por Ricardo Baidino,também presidente do Sindicato dos Tra-balhadores na Indústria da ConstruçãoCivil.

Como em outros estados, a CUT éformada por membros do PT, setores doPMDB, prestistas do PCB, Partido Sócia-lista Brasileiro (PSB) e PDT. Estes últi-mos chegaram a se mobilizar para cria-rem, também, uma central sindical, masadiaram o projeto e se mantêm na CUT.Já na CGT, estão membros do PMDB,PCB, PC do B e MR-8. Atualmente nãoestão em greve no Estado os trabalhado-res da construção civil, de Bagé (há umasemana), e funcionários de hospitais dePasso Fundo (um mês) pedindo melhoressalários.

jlH| lift \\

mm fgL iPs v\ m

x\ *

if ilk ^ ¦ I

flit H|

ijj

.////^ ¦

Estesímboloidentifica as

companhiasabertas.

Elas geram2 milhões de em-pregos diretos ecerca de 1 mi-lhão de empre-gos indiretos.

Se levarmosem conta que ca-da trabalhadortem em média2 dependentes,chegaremos aum número supe-rior a 8 milhões

AS EMPRESAS QUE

USAM ESTE SÍMBOLO

EMPREGAM

DOIS MILHÕES

DE BRASILEIROS.

de brasileiros.Estas empre-

sas democratiza-ram seu capital.Istoé: buscaramnovos acionistasjunto ao públicoinvestidor, tendosuas ações nego-ciadas nas Boi-

sas de Valores ouno mercado debalcão.

Assim, conse-guem captar in-vestimentas quesão sempre des-tinados a aumen-tar sua capaci-dade de produção.

E quantomaior for a pro-dução, maior se-rá o mercado detrabalho.

E mais forte anossa economia.

Fonte: Pesquisa realizada peloIBMEC - Instituto Brasi-leiro de Mercado de Capi-tais, por iniciaüva daABRASCA - AssociaçãoBrasileira das Compa-nhias Abertas - Dados de19B4.Este anúncio é um apoio do

Jornal do Brasil à livreiniciativa e á capitalização

das empresas.

C0DIMECComitê de Divulgação

do Mercado de Capitais

ABAMEC • RJ - Associação Brasileira dos Analistas do Mer-cado de CapitaisABAMEC - SP - Associação Brasileira dos Analistas do Mer-cado de CapitaisABRASCA - Associação Brasileira das Companhias AbertasADEVAL - Associaçao das Empresas Distribuidoras deValores

ANAAI - Associação Nacional dos Agentes Autônomos deInvestimentoANBID - Associação Nacional dos Bancos de InvestimentoBOVESPA - Bolsa de Valores de São PauloBVRJ - Bolsa de Valores do Rio de JaneiroCNBV - Comissão Nacional de Bolsas de ValoresCVM - Comissão de Valores Mobiliários

E

DIME(

20 ? Io caderno o quinta-feira, l°/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

^Q que vai pelo mercado

Uy/OA) IBpl ZlU«l)l /O Banco&^Boavista Metal Leve nao afeta pregaoSao Paulo — Mesmo com O Diretor da cmprcsa, Ro- afetou o volume, o Icilao nao

FUNDO DE RENDA FIXA. LIVRE DEIMPOSTO DE RENDA. FALE COM 0 GERENTE. sucesso do leilao de 768 mi- berto Faldini, cxplicou que o teve influencia sobre o indicc, lhoes de a$oes ordinarias da lote representa 5,5% de seu Bovespa, que fechou em

Metal Leve, realizado ontem capital ordinario pertencente 19.426 pontos com alta de

SOLSA PB VALOBES DO BIO DB JAMEIRQ**«• $ Lucr"!xttuioj bunt ,m<Crtl i3$ tm* m C',t,^4,' ,m(Crt) m. JA. lume geral negociado nao foi vendidos todos os papeis com regjstradas com titulos de Tupy' (mil) Fach Mil Mn. Med. o/int Ano (mil) F«ch mi Min. Med, p/ant Ano (mil) Fech Mil Min. Med. o/ant too afetado. Foram movimentados uma cotaqao dc fecnamcnto de pn (16,6%), Bandeirante pp

acentaop 63so 2300 2300 23,00 23,00 3,09 28;,5o euimapp 345.580 i2.oo 15,00 ii.oo 13,30 4,31 492,59 pettevupp 46.246 10,00 ii.oo 9,50 10.16 2,52 564,44 no total do mercado CzS 1 Cz$ 2,85 foi atribui'do por (16%) e Engcsa ppa (15,3%).jESjAPP 332.935 19,00 20,00 18,99 19,21 1,32 417,61 ENGEMXFT 25.500 8,50 9,50 8,00 8,66 - 7,48 333,08 flKUJOP 19.661 19,00 20,00 18,00 19.45 -3.28 670.69 X-,ilh5n MO milhop"! — IIm de- ele aO fatO de 1 QUO O Dapel Os pap6is que mais Cafram deACOALTONANOV.Pf 41.630 7,00 7,50 7,00 7,12 - 0,84 229.68 FWMCAMNGUPPCCC 2.000 15.00 15,00 14,90 14,95 - 415,28 PtMUlPP 3.000 18,00 18,00 18.00 18,00 EST 666,67 DlinaO 04V miinOeS Uffl lie CIC dU 1U K FF UCacosvuiarespp -E- l.ooo 32,00 32,00 32,00 32,00 - 372.09 ferbasapp 2.460 84.oo 85,00 83,00 83,96 - 0,73 279.87 pwmehipp i.2oo 18,00 18,00 18.00 is.oo 1,58 514,29 u>mnenhn dentro da mddia — ML e escasso na nora da pre^os toram Bradesco Investi-MOUWUWEWEMPP 500 12,00 12,00 11,00 11,50 - - FKROBMSIUIROPP 20 239,99 239,99 239,99 239.99 - 436,35 PWPttAPP 2.000 «,49 8,49 8,49 8,49 - 273,87 av.i.pv..i.u ... nortantO facil de mentO nn flfi Frionhr-icwkjboscrapp 202.397 16,70 17,50 15,50 16,90 0,54 1.056.25 fbwougaspp 46.699 22,90 23.oi 2i.oo 22,07 3,52 315,29 PWMSAPm.Pi> 3.000 7,oo 7.oo 7,oo 7,oo - - e o lote da Metal Leve coiitn- compra e, ponamo, idui ue iiieiiiupn 110,0 /o), rngoorasAGRAliPPC-C 2 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00 - - FERTKULOP 399 13,00 13,00 13,00 13.00 3,01 722,22 (MNBINOSPS 10.000 8,00 8,00 8 00 8.00 - 307,69 hllill mm P7t 718 milhoes 278 Vender. pn (13%) e NaClOnal pnAGROCERESPP 86.765 55,00 57,40 54,00 54,96 4,77 356,88 FERT1SULPA 7.552 17.60 19.00 17.60 18.38 - 7,13 735,20 REALCJHV.OS 60 58,00 58,00 58,00 58.00 - 80,56 °UU1 COm L-Z> ii8 miinOCS L!0 mpcma fnrma nl,e „aO H2 <i%\MUATECPP 4.000 62,00 62,00 62,00 62.00 - 480,62 FERT1SULPB 104.939 20,30 20.99 18.00 19,19 - 3,42 619,03 KAIC.IW.PS 140 58.00 58,00 58,00 58,00 - 80,56 mil. L*3 meSma IOrmd que ndO (,1Z,J /o).ARTHURIANGEOP 15.719 3,00 3,90 3,00 3,56 - 197,78 nNORCI 58878 10,00 11,00 10,00 10.08 - 183,27 REALCONSORCIOBS 100 20,00 20,00 20,00 20,00ClilURUHGEPP 1.209.400 4.80 5,00 4,50 4,56 - 2,57 570,00 FNV-VEICUL0SPA 10.050 51,00 55,00 47,50 50,36 6,58 503,60 REALC0«S0«CK)ES 1.123 20,00 20,00 20,00 20,00 - - AZEVEDOIRAVASSOSPP 37.280 10,00 12,00 9,50 11,06 1,47 276,50 GA20WPP 8.500 5,49 5,50 5,00 5.38 - 2.18 316,47 BEW.C0NSpRCI0PWT.ES 26 18,00 18,00 18,00 18,008AMA20NA0N S6 1100 13,00 11,00 11,18 - 20,65 254,09 GUARARAPES0P 20 209.00 209.00 209,00 209,00 EST 249,70 REALCOJSORCIOm.OS 20 18,00 18,00 18,00 18,00 - - „™ ,Hpmak arinnicta"; Nan haverS rr>ll n naoampntn Hn HiviHpndnBBOAASTAON 92 i50x 15000 15000 15000 - 90,36 HERMGPP i.ooo 95,00 95,00 95,00 95,00 - 513,51 realparhcipacjiitos 6i 16,00 16.00 16,00 16,00-15,79 - Cataguases Leopoldina — aemais acioniswis. i>dci navcrd cou o pagamento OO oivioenooBioAwsTAP* 123 i5o,M 150,00 150,00 150,00 - 166,67 wvesticps 28.950 5,80 6.oo 5,50 5,77 -6,94 160,28 ^motwpjcoesas 151 is,m 18,oo 18.M is.oo Em assembteia realizada on- distribuisao de dividendos nem de Cz$ 0,00084 por acao refe-

»S! Suo mo? S mil -SB Z ESS" Sm % 3i:« ^ IS -?:« 2$ KS5 *jg 35 35 Z !':§? -2^8 : tern ficou decidido que a em- tampouco constituigao de re- rente ao primeiro semestre e

m 360.x 360.00 36o.oo 360,00 ^ ,10,74 *828 25,50 29,99 23.99 25,1. 3.93 »ooo .7,00 ij.oo i7.» ,7.00 ^2»,67 presa pagarS os dividendos re- serva legal, em razao do resul- aprovou a distribuiqao de Cz$brealps 44 15,00 15,00 15,00 15,00 est 87,72 kepi£r,vyeberpp 631.539 22.oo 24,00 22.oo 22,91 1,37 24i.i6 wpasapp—c 5.163 3i.oi 32,00 31,00 31,35 -4,31 290,28 fcrentes ao secundo semestre tado negativo do exercicio. 0,43 por bloco de I mil a<;ocsB.REALINV.OS 492 21,00 21,00 21,00 21,00 - 130.43 LACESAPP 1.000 6,50 6,50 6,50 6,50 - 5,66 342,11 SMITMOP 25.781 459,60 499,99 455,00 471,44 - 5,18 227,20 . i0fi<- f . «« , . r-npmj Vai Hi«;trihiiir a nartir Hp nnalnnpr pcn^rip P Haw•Brealinv ps 774 21,00 21,00 21,00 21,00 est 127,27 wcESfnovpp 12.100 6,50 6,50 6,50 6,50 -1,07 - SAHTACONSTANCIAPP i.ooo io.oo io.oo lo.oo io.oo est 357,14 de lyoj, a partir de 3(J de maio vai aisinDuir a panir ae quaiquer especie e ciasse.BmiNv.PRT.os 75 19,00 i9.oo 19,00 19,00 - - lowsamericanasps 945 750,00 750,00 59o.oo 727.57 19,27 160,79 SERGEUPP 19.950 18,00 18,99 18,00 18,15 -4,02 349,04 de J9g6, h razao de 12% ao de 2 de maio, dividendos de Multitextil — Em assembl&aSS- 4200 «00 BOO 6$ «:«

"0-5 : SwSmS-R 3000 Roo S 14,00 ilioo kt : USSm.ff I!?:!?? "',00 «',S§ Ms 4^3 ano, tanto para as agoes ordi- Cz$ 12,00 por lote de 1.000 geralordinariaaprovouopaga-178« 1690 IBM 1600 ^ S Se- 2«7m fg.so llioo !gSS m ijS SS SSSSESSw " m too too 'S "-5 n^rias como preferenciais clas- agoes e aumentar o capital por mento de dividendos de CzS

barrettoaraujopb 15.792 23.oi 24,00 22,00 23,oo 0,48 638,89 MANKSMAWopoc- 489.638 13,50 15,30 12,50 13,47 -4,60 280,63 sokxjteoicapp 5i.3oo 18.00 25.oo 18,00 20,01 4,16 250,13 se A e de 6% ao ano para as corregao monetana, no valor 0,20 por mil a$oes atualmenteBELG0MNE1RA0PCCC 30.904 165,00 170,00 153,00 159,94 4,85 369,38 MWtSNANNOPEE- 203.428 8.50 9,00 8,10 8,52 4,80 304,29 S0JHACRU2OP 937 1.551,00 1.551,00 1.550.00 1.550.29 0.01 227.05 nrpfprpnriaic rlacc R rincca de (M 248 470 075 72 nassan- no«llMa'! sendo descontado aBELGOMNEIRAOPEEE 28560 130,00 130,00 120,00 127,82 - 0,97 383,84 MANKHAWPPCC- 40.340 11.00 11.50 10.50 10,97 - 3,86 288,68 SUPERGAS8RAS0P 5.000 8.50 9.90 8,50 8.78 - 487.78 prClerenCiaiS ClaSSe D. IJeSSa Ue ZH0.4/U.U/D,16, pdbbdll pOSSUlUHS, bCHUO UtbtOIUdUO dbeimwbrappccc 3.144 140,00 155,00 140,00 140,05 0,05 360,95 manksmmmppee- 52.650 6.85 7.50 6.80 6,95 -10,09 315.91 SUPERGAS8RASPP 451.299 i2.oo 12,50 ii.oo 11,71 5,88 509,13 forma, os acionistas receberao do o capital a ser de CzS 362 parcela relativa ao 1 semestreBE1G0MNE1RAPPEEE 650 120,00 120,00 120,00 120,00 EST 401,34 MARVIHPP 100 1.200.00 1.200.00 1.200,00 1.200.00 14.29 137,43 SUZAWPA 2.580 70.00 71.00 70,00 70,39 8,28 281,56 r - , . . ., . milhnpc cpm pmiccan Hp nnvas nn ualnr Hp fl DHi nnr IntpBiciciiTAscALotPS 31.615 200,00 200,00 i>5,oo 189,60 -4,33 317,59 MENDESJUMORPA 321.795 24.oo 26,00 22.oo 24.60 0,99 473,08 TjAnspp 738 90.00 loo.oo 90,00 93,90 4,33 311,96 CzS 0,06 por lote de 1 mil a<;oes milnocs, sem emissao ae novas no valor de Czi U,U84 por lotebqavistacreditoon 6 400,00 400,00 400,00 400,00 - 72,60 MEWEsiuKORPB 549.704 26.oi 28,50 26.oo 26,86 1,74 455,25 tecnosoiopp 350 44.oo 44,00 43,99 44.oo est 468,09 ordinarias e nrcfcrenciais clas- acoes. O capital continua a ser de mil acoes, restando a serBOAVBTACREDrTOP* 4 480 00 48000 480.00 480.00 - 120,00 MES8LA0P 5 800.00 800.00 800,00 800,00 - 236,97 TELERJ0* 21 76,00 76,00 75,00 75.10 0,13 166,52 "'U'limidS c uieiCICllUdlb Udb F' rbradesco os 1.253 16,80 17,50 16,80 17,24 - 96,31 MES8UPP 47 999.99 l.ooo.oo 999.99 l.ooo.oo - 238,66 toerjp* 19 i3o.oo 130.00 130,00 130,00 - 166,03 se A e de Cz$ 0,03/1.000 acoes representado por 1 bilhao 800 pago Cz$ 0,1136. Ficou acerta-BRA0ESC0PS 59.059 17,50 19,80 17,49 IB,14 - 1,95 107,34 MES8UN0V.H1 2.000 20.00 20,00 20.00 20.00 - - TRAMSBRASHW-CC 147.732 6,00 6.20 5,50 5,91 3,68 311,05 nrpfprpnpiaw rlaccp R mpHian milhdCS de tltulOS SCIT1 Valor do OUe O naPfinientO OCOTTera a'BRADESCO INV PS 1281 19 99 2300 1999 21,87 - 0,59 128,65 MET.OOUATPP 26500 11,00 11,00 10.00 10.45 - 190.00 TRICHESPP 200 15,00 15,00 15,00 15,00 EST 340,91 preierenCiaiS ClaSSe B, median- UUUIUL!> UC UlUIUS 5LIII VdlUI UU que O pdgdmCIUO UtUnerd dbrahmaopccc 459 80,10 8o.il 80.01 80,09 -11,01 286,04 METtsAPP 4.545 9,90 io.oo 9,89 9,97 -1,29 997.oo uwarpa 36.009 i3.oo H.oo 12,01 13,08 0,93 327,00 te a apresentacao do cupom 39. nominal. partir de 30 de maio. Foi apro-BRAHMAPPCCC 47.922 143,00 145,00 130,00 139,18 2,69 556,72 HCHEIOTOPPE-- 850 19,00 19,50 19,00 19,41 2,86 473.41 UWARPB 533.795 18,00 20,00 17,10 18,53 1,65 411.78 pQ11|[rf. u „ Sharn D f'ltlirampntn annn- vaHn n anmpntn Hn ranilal enomhmappeee 2000 5000 5000 5000 5000 - 66667 mcroiabon 4754 14,80 14,80 1 3,50 14,05 8,08 - vAiERioooceopc-c 137 1.050.00 l.ioo.io l.oso.oo 1.072,05 -5,42 164,65 raulista K Luz — lnformou o onarp — u iaiuramcnio anun- vaoo o aumento oo capital so-brasiuutapa 23 750 lioo 2o]oo 18,50 19,34 24,77 508.95 wcroiabpp 69.oio 30,50 33,00 28,00 30,83 13,51 305,25 VAIIRODOCEPPC-C 91.462 1.530.M 1.600.00 1.500.M 1.541,63 -0,42 156,86 aumento do capital social no ciado de Cz$ 4 bilhoes so se cial de CzS 26.804.122 para CzS%2°>r -w IS SSKSSSSf-'r- '# IK 3 3 S

"-s : SSS0GC£,fE"1 .SS!1^S1^SuSSuhS "S

SS montante de CzS refere a divisao Sharp ( linhas 58.764.519 e a elevaqao emSS 'Ss ^ S 3,17 liijo S" S !42;SS !5:S iiS ^ V7SK'ff 5:SS Z 5f:§S ^

-3^ : 6I.8M.45919 com distribui- video Sudio e calcalo) no|e- 400% do numero de agoes emcatAouasesieop pa 123035 23M 25,30 2200 23,29 0,82 665,43 MUEiiER irmaos fp —r 197.450 3,20 3,79 3,00 3,15 4,65 - vigor pp 13.500 4,99 5,00 4,80 4,93 -1,40 410,83. gao de 3.286.588.327 acoes or- nodo dc Janeiro a dezembro de que se divide o capital socialCBV-1NBS.MECAHCASPP 5,150 81,00 82,99 75,00 79,08 - 9,52 465,18 MUUIRPP-CC 120.179 75.00 77.00 72,00 74,96 1,45 764,90 VOTECPP 236.800 1,65 1,65 1,45 1,49 3.47 186,25 Hinlriac nnmmafimc lOfifi nan inrluindn nnrtantn nnr mpin dp dpsHnhrampntncmopp 26 650 570 590 560 5 68 2,71 334,12 uunnups 129771 8.99 io.oo 8,00 9,10 9,64 60,67 MMBHYROUPASPP . lo.ooo 44.oo 44.oo 44.oo 44,00 -2,20 517,65 oinanas nomuiativas escntu- ivoo, nao lnciuinuo, purianio, por meio ue aesooDrameniocemoprtpp 500 si40 5,40 5,40 5,40 - - MuiTTTECTiLPP 16.400 29,00 35.oo 28,00 30,16 6,05 251,33 mcemaktksopcc- 159.120 30,01 36.oo 30.00 31,20 i,3o 567.27 rais, sem valor nominal, ao a receita das divisoes lnformati- (cada acao possuida represen-CITR0-F1CT1NAPP 2.500 7,00 7,00 6,99 7,00 - 166,67 NAdONALON 3 .MO 6.00 7,00 6,00 6.94 6,77 103,58 HARMS OP EE- 849.117 9.01 9,50 9,00 9,20 1,21 575,00 1Q p CPrvirrio ,„rA niiatrncumaxpb 800 ijoooo 130000 i.3oooo 1.300oo - 152.94 nacunalpn 5274 7,50 7,50 7,00 7,08 1,14 105,67 ZAwtPA—c 56.000 3,90 3,90 3,69 3,88 -1,52 129,33 precjo de CzS 18,83 para cada ca e servitjos, . tara a posse de mais quatrococoEXFRicoRPf 276328 i5.» 15,50 u.oo 14,98 10,88 535.oo noroonop 2.500 3o.oo 32,00 30,00 30,40 - 304,00 zmpp n.439 20.50 22,01 20,50 21.95 7,33 219,50 crum) de 1.000 tftulos oara Maenesita — Comunica que novas).COPOCPA 120 68,99 90,00 68,99 77,92 -15,91 182.48 OLVEBRAfTC— 15.390 60,00 69,50 60,00 60,87 -1,12 654,52 f .J~. f UIU1US, paid ag. g,,„_ „o ' „ .C0RREARI8E1R0PP i2.ooo 25,90 25,90 24,50 24.87 0,44 552.67 pARAiBUNAFP 63.800 B.7i 10,80 8,70 9,35 -3,91 322,41 pnumnnAT APT AS mdenizar as prefeituras munici- sera utilizando o cupom n / Ferro Brasileiro — lnformouOOSIGUAPS 150 6,00 6,00 6,00 6,00 - 7,69 428,57 PARAMPAKMAPP 465 936 33.00 35,00 32,00 33,75 3,27 253,76 WHWIVUftXiiXViiXO . re|a,jvamentp x, mta„ J. nara naeamentO do dividendo forOHBiNDMM.PfTT.pp 7.4oo i«,oo 15,00 14,00 14,71 -20,40 253,62 PEW.PP 4.700 8,oo 8,00 7,70 7,89 - 6,63 394,50 Pdls reiauvamenie as cotas do para pdgdm(.nio uu uiviuLiiuu ter sldo aprovado o aumento00CAS0P 272 59,00 63,00 59,00 61.94 5,75 184,35 PERS.C0UM61APP 259.780 3,00 3,60 2,90 3,15 1,6 1 225,00 CAUATPP 108.172 5,00 5,10 4,15 4,80 5,03 320,00 ImpOStO UniCO SObre Enema de CzS 0,45 por lote de 1 mil He caDital social com utilizacaoDOCASPP 10^30 48,00 48,00 44.00 46,42 -12,42 173,86 POROeRASOR 462 855,00 855,00 850,00 850,64 4,92 257,46 CALfAT PUT. PP 644.188 4.20 4,30 3,80 4,13 8,68 - rppphiHac nn arnpc p hahilitaran a hnnifin- J tl ui""ai,audovapp 111.950 660 6,90 600 6,31 o,32 450,71 PE1H0BRASPPCC- 10344 2 199,99 2.200,00 2050,00 2.14835 7,23 259,90 cicAPP n.350 n.01 13,00 ii.oo 12,12 -6.4i 606,00 cieinca receoidas no exercicio a?oes e nauiuia^ao a Donmca de parte de sua corre?ao mone-OORATEXPP 17.685 21,00 22,01 21,00 21,89 -1,62 405,37 PETCOBRASPPEE- 135 1,455.00 1.455.00 1.401,00 1.447,73 - 234.60 PIRAMBCSBRASIUAOP 52.000 0.83 1,00 0.83 0.99 - 330.00 de 1985. Tamb6m terS COmO CaO em aC0CS, aprOVada na as- (aria mssandn Hp CA X! mi¬tts* PS 680 140,00 140,00 140,00 WOO EST 112,00 ImROHOPWCAOP 625 16,00 16,00 16,00 16,00 -11.11 307,69 PRAWES BRASILIA PA 305.900 1,55 1,60 1,50 1,55 6,16 387,50 , . 77. V l,V- J j- inj u -i Idnd, pdSSdnOO 06 J/ miQBRAPP 257.640 18,50 19,00 17,00 18,30 2,52 181,19 IPETMliOWRANGAPP 85.235 21.50 23.50 21,00 22,53 - 2,51 357,62 S010RRIC0PP 9.100 32,50 34,00 32,00 33,39 2,80 428,08 ObjetlVO CapitallZar OS CredltOS SCmbleia do dia 29 de abnl. lhoes 633 mil para Cz$ 120

do DAEE, Esse aumento de Suzano — Assembleia dos milhoes 185 mil. Tambem foip'At qa TITP tf AT HRPCl riTP o A A pA TTT capital nao preve o direito de acionistas do Companhia Suza- acertado o desdobramento dasDUliOA XJEi V AliVJXIXilO UXU OtXKJ ¦ ¦: preferencia nasubscri^aopelos no dc Papel e Celulose ratifi- atuais 6.685.284.370 aqoes emlltulos Mr tM Mix Feth Ow. Hunt' Tltulox Min M«d Mil Fieh 0««. tuMi Titulos Ml* Mtd Ml! Ftdi Oic. Quant 53.482.274.960 tltulOS, SCm Va-

(miil ^lor nominal, mantida a propor-ACESITA OP 003 2000 2000 2000 2000 T7 F0R1A TAURUS PP 400.00 41905 470.00 420.00 850 KH COMS PW 186 22.00 22.00 22.00 22.00 - 4.3 903 ?aO atUal CntTC OrdinaHaS e

.AOESfTA PP C03 17.50 18.45 19.00 18.50 + 2.7 149 140 IWCES BRAS OH 55.00 55.40 60.00 60.00 6 776 RIAL CONS Pfff Ptf 20.00 20.00 20.00 20.00 -9.0 165 UD006S U6 LOlQPrft preferenCiaiS. Foi flXadO O dlVl-ACO AIT0NA PP 7.50 7.74 9.00 7,60 +1.3 115 200 fDAWOSUl FN 19.00 19.00 19.00 19.00 550 REM. CONS ON 186 21.00 21.00 21.00 21.00 - 4.5 468 F1 J..J„ j„ r_t n fVlK , cprACOSViaPPC39 28,00 33J5 37,00 30.00 - 6.2 136.194 FRAS-LE OP DIV 14.00 15,82 16,00 15,00 - 3,2 25.287 RC/U. COIC OH Pt6 1900 1900 19.00 19,00 - 5.0 250 ¦" ULnUO UL U,UII1J, d SOr-ABUBOS CRA OP C30 8.00 8,56 9,50 8,00 45801 FHAS-IX PP ON 18,99 19,99 23,00 20,00 119.416 REAL DE HV ON 18 21.00 21.00 21.00 21.00 1.025 pIec0 nUJnt pr8mi0s Volume PaEO a partir de 1° de lUnhO.ADUBOS CRA PP C30 15,00 17,18 19,00 17,00 +13,3 317.689 FRIG IDEAL I* INT 2,00 2.27 2,80 2.30 + 15,0 66.000 REM. OE M ON P8 18.00 18,00 18,00 18,00 80 Tllu|0, Mri. Venc Sere (ml UN MMio Crtm! 'AOUBOS TREVO OP CO 75,00 75,00 75,00 75,00 + 50,0 5.000 FRIGOBRAS PN 8.00 8,00 9,00 8,00 - 13.0 147.057 REAL 0E MV m 18 19.00 20,26 21,00 19,00 - 9.5 4.034 Mn. »tnc. utre. mm un. «oiq mniAD060S TREVO PP CO 93,00 94.66 95.00 95.00 -1,0 6.112 GAZ01A PP 4.80 4,91 5,00 4.99 + 0.2 70811 REAL PART PW 186 1800 18,00 1800 18,00 -5,2 1.340 .AGRALE PP S/D 7500,0 75000 7500,0 7500,0 64 GLASSliTt PP 2000,0 2000.0 2000.0 2000.0 30 REM PART (W P86 16.00 16.00 16.00 16,00 - 8.5 163 . . m . „„„ ,AGR0CERES OP C01 32.00 32,00 32,00 32,00 + 6.6 10.000 GRANOUO PN 12.50 12.54 12.99 12.50 26.000 REM. PART PW 186 17.99 17.99 17.99 17.99 + 0.0 342 teutl PP CP kin 22.00 1.310 2.52 3.05 400270.00

AGROCERES PP C01 02.01 54.93 58.50 54.00 -5.2 268118 GRAZTKJTIH PP 14.00 14.44 14.50 14.50 - 3.3 2 600 REM PART IW P86 16.00 16.00 16.00 16.00 - 5.8 152 Bel|0 ttnnri 0Pt£E CfT Jin 145.00 80 3.25 3.25 26000.00ALPARGATAS ON 1300.0 1300.0 1300,0 1300.0 563 GUARARAPIS OP C31 190.00 201.02 210.00 200.00 8 705 REM PART ON 186 1800 1800 1800 18.00 - 5.2 1 839 CoMo Frjtuc PP «0 Jun 17.00 1500 00 1.00 I MOT. 00 MAmjtOALPARGA1AS PN 1050.0 1075.4 1120.0 1050.0 - 8.6 2 316 HEROIUS PP VI 9.60 9.62 11.00 9.60 15 500 REM PART ON P86 1600 1600 1600 16.00 - 5.8 617 tlumi PP CF2 tin 7.00 100 7.36 7.36 73600.00 MOVBIS'AI4ADE0 ROSSI FP 39,99 40.05 41,00 39,99 + 2,5 18600 HERCU1IS PP P85 6 00 8.99 8 99 8.99 I 10011 RECRUSUL PP INT 18.90 19.21 2050 18.90 - 5.4 33 660 ^ *» ^0 7.51 7,51 22530.00 ~„oAW CIAYTON OP C2 345.00 359.97 360.00 360.00 + 0.8 18320 IAF PN 38.00 41.55 52.00 45.00 / 32836 RECRUSUL PP 1800 1852 1900 18 00 - 9.9 44 505 Mendts klnior PA CFT kin 25.00 25 3 30 3.30 8 250.00 DECORAV'JGSAWANGUERA OP 36.00 38.40 40.01 40.01 + 11.1 73540 IfEMA ON 15.00 15 00 15.00 15.00 I 1000 RET P1RJMGA PP C2 16 00 1651 17 00 16 50 + 3.1 264 439 Mtndts kinrn PB CFl kin 27.00 1 450 4 60 4.56 662 490.00 VAHT QUEIR02 PN 17.01 17.01 17.01 17.01 7 13 IFEM4 PP 22.50 22.88 23.00 22.50 5 300 ^1^ llS 11.86 1250 1 LOO 213 9o6 ^ kin 16.00 50 13.01 1300 65030.00 TIA ¦APARECIOA FTB 14.00 14.85 16.00 14.00 - 6.6 4 100 IGUACU CArt PPA 355.00 359.58 365.00 355.00 -1.3 8 368 REN HERMANN PN 3300.0 3300.0 3300.0 3300.0 / 409 ^ hio 36 00 30 2.60 2.60 7 800.00 /III ¦

,AQUATIC IP C01 60.00 63.01 65,00 60.01 +0.0 20679 IGUACU CArt PPB 310.00 376.67 390.00 380.00 + 4.1 2.212 RIPASA PP SUB 29.50 30.63 32.00 30.51 +1.7 85.000 ^ J" ,™'25 !!SS'S5 » A BARID PP 2700.0 2889.7 2900.0 2900.0 + 7.4 7 696 WO VILIMS P* IN 18.00 18.95 19,50 18,01 -5.2 127.256 R000VIARIA PN 4400 4400 4400 44.00 -2.2 100 Vile Rm 0a» PPU CFM kin 2000.00 13680 47.00 49 4967 7I« 500.00 MM JBARTHUR IANGE OP 3.00 3.00 3,00 3.00 5.500 IWH B H0RI2 PPB 35.80 35.95 36.00 35.80 - 1.8 8 480 SADIA AVKOL PN lo'oo 1033 1050 10 50 23384 W" 14001)0 "3 290 00 291.6522 545000.00 CLASSfFlCADOS JHARTHUR LANGE PP 4,10 4.26 4.40 4.20 - 2.3 883320 IN0S ROM OP DIV 3600.0 3600.0 3600.0 3600.0 + 2.8 2 500 SADIA C0NC0R PN 940 9 50 10 00 9 70 - 3 0 263 300 CfS *"> 1600.00 2 054 170.00 182.06 37392000.00ASA AUIMHIIO PNA 16,00 16,00 16.00 16,00 / 179 INOS ROM PP ON 3600.0 3600.0 3600.0 3600.0 + 4.3 1.150 SAOIA BOTIIW 500 5 21 550 5 00 - 9 0 66 441 *¦» 1M°<« 5972 92.00 96.9057 869 000.00AT14A PP C02 180,00 181,20 195,00 180,00 / 5635 INOS R0I4 PP C06 3450,0 3450,5 3451,0 3450,0 / 7.651 SAKTRI DP 45000 464£8 50000 500.00 + 4.1 3.701 9^ ,0I™ V!SS0,!L :AVIPAL0N 11,90 12.01 12,30 12,00 34.950 WVESPIAH PN 2.70 2.76 2,95 2.90 + 3.5 177.650 SAHSUV PP INT 7800 7961 8000 79 00 -1 2 2 090 2.707.400000 186.959470,00A2EVED0PP 9,70 10,56 11,00 11,00 331.469 INVESTEC F* 6.10 6.16 6.50 6.10 -1.6 118 400 SANSUY FP P 6500 6501 6501 6501 +00 20778AHEMA PP DIV 60,00 62,18 66.00 65,00 + 8,3 50.480 I0CHPE OP 15,00 15,03 15,10 15,00 - 21,0 17.187 SNflACONSTAN PP 18 8 00 8 40 8 50 8,48 + 0.2 30.981 'BAKRINO BR ON 7,00 7,00 7,00 7,00 500 I0CHPE PP 28.00 29,83 31.00 30.00 + 3.4 395.080 SANTMC76E PP B/D 7000 70 W 70.00 70.00 200BAND C F INV PP 6,00 6,00 6,00 6,00 61 IPIAC PN 5,00 5,00 5,00 5,00 + 50,0 6.583 SANT1STA PW OP 3500 0 3500 0 3500 0 3500,0 + 0.2 107BANDQRANTES PP 4.25 4,83 5,00 4,99 +16,0 16.660 ITAP PP INT 4,70 4,81 5,10 4,70 -10,9 23 500 S« BRAZ PP 79000 79600 80000 800,00 500BAKSPAON 4,00. 4,94 5,50 5,00 + 0.2 14 384 ITAUBATC0 ON 13.00 15,09 15,50 15.50 + 3.3 17.019 SCHLOSSER PP B/D 4359 43>9 43,99 ' 43,99 + 0,0 100 T>ri0TT**r, — , , ,^AT-iriBWSPAPN 7,51 7,54 8,00 8.00 + 6.6 4.979 ITAUBAHCO PN 15,50 16,33 17,50 16,50 - 5,7 278.240 SCOPUS F* 48.90 49,54 50,00 50.00 + 2,0 65.128 RESUMO DAS OPERACOESBANESPAFPC33 9,00 9,81 10,49 9.50 230.142 ITAUNENSE FP 17,00 17,61 18,50 18,00 + 2.8 21.860 SEARA MX. FN 7,00 7,40 7,50 7,50 + 7,1 9.200 UiHiywiJUBANRBUl FKA IKT 1,50 1,50 1,51 1,50 5.000 ITAUSA ON 38.00 38 00 38.00 38,00 10.000 SHARP OP XT 38 00 38 29 39,00 38,00 - 2,5 3.000 ———BAN8BULFKAP 2,00 2,00 2,00 2,00 +11,1 5.650 ITAUSA PN 37.00 37.24 40,00 37,00 56.452 SHARP FP MT 54.00 56,50 60,00 56,50 + 0,8 768.412 _ . _ , _ _ .'BAR8 GREENE OP 600,00 600,00 600,00 600.00 + 33,3 50 ITAUTEC PN 24,00 25,37 29,90 26.00 -13,3 101.456 SHARP FP FPT 51.00 52,20 54,00 51,50 106 129 BolSa dO RlO BOlSa tie S. FaUlO.BARDOiA PP 1799,9 1800,0 1800,0 1799,9 7 J B DUARTt Of* 5,00 5,00 5,00 5,00 5.000 $H) |ffORMAT PP CO 40 00 42,33 47,90 42,00 + 2,4 706.514.BARRETT0 PPB 22,00 23,52 24,00 22,00 - 8,3 6.700 J B DUARTt PP 185 8,50 8,73 9,00 8,60 + 1,1 74.900 SIOACONORTl PHA 22,00 22,48 25,00 22,00 57.023 TTT "ZZ TTT"

ABATES BRASH OP C3 1900,0 1900,0 1900,0 1900,0 +18,7 3 J B DUARTt PP P85 7,00 7,96 8,50 8,00 +14,2 232.030 StO GUAJRA PN 4,90 5,00 5,00 5.00 40.100 Q*1* , Vo 011,6 V°•BaGO MKQR OP BS 140,00 162,73 165,00 160,00 52.938 J H SANTOS OP 2,50 3,99 4,00 4,00 + 86,0 102.790 SJOR10GRAN0 PN 8 99 9,42 9,50 9,29 - 2,2 163.288 W) (C«$ mil) (mil) (CzS mil)'BOGO MiNEJR PP BS 139.99 140,01 140,01 140,01 2.647 j H SANTOS PP 4.70 5,27 5,50 5,30 +6,0 1.581.150 s*d) PP 53.00 55,18 57,00 55,00 + 0,0 135.063 Lote: 13.171.872. 453.651. Lote Padr^o 29675 937 1.055347 560.350.'BERGAMO OP 6.50 6,50 6,50 6,50 / 335 JARAGUA fABR PP 6.80 7.06 7,20 7,00 - 2,7 63.800 SOUZA CRUZ OP C05 1601,0 1614.9 1615,0 1615,0 +3,8 8% Merc. Futuro de Indice (NSo houvonegocia<;6es) rwnrrtotAriA*- 7fifi4 7^1 9701955 900BETA PPA 11,99 12,76 13,50 13,00 7.201 KM1L SEHBE PP BO 189.00 189.99 190,00 189,99 - 4.5 5.320 SUDAMERIS ON 2.35 2.40 2,45 2.35 -5.6 3.000 Mercado a Tonno 1.387.690. 35.227. Fundos Inc Fiscais DL 1376 29 842 310 426 222'.BOAFW 12,50 12,50 12,50 12,50 -10,7 1.176 KMIL SEH8E FT 3,80 3.88 4,00 3,80 / 80.000 SUPERGAS8RAS FP 10.00 11,95 13,50 12,00 + 4.3 249.904 Mercado de Op0es ffirin^r^^rtBrnmrra- JOOO 15 6 000000(BETAPPE 11.00 11,19 13,00 11,01 -15,3 24000 KARSTEN PP C37 320,00 348,95 360,00 360,00 +12,5 579 SU2AN0 PPA 63.00 70.15 72,00 70,00 66.567 0W6os do Compra: 2.707.400. 186 959 7Rfi ^ 71HJ78 TO 597'¦ BICCAL0IFW 185,00 191,02 195,00 190,00 9.270 KEPIER NEBER OP 17,70 17,70 17,70 17,70 - 1,6 14.000 TIANER PP 70.00 70.00 70,00 70.00 / 100 Exercicio de OdcSws (N5o houvenoaociacdosl ffisi t•BIOeRAS PPA 185 13,00 13,29 14,00 13,00 - 7.1 7.000 KEPLER WEBER PP 22,00 24,22 27,00 23.00 390.379 TECANOO PNA 850,00 850,00 850,00 850,00 1 N5o houvonmoc,ac6os ? ???•BIOBRASPPA 9,50 9,76 10,00 10,00 17.234 nABIN OP WV 110,00 117,14 120.00 110,00 700 TECANOR PNC 90000 900,00 900,00 900,00 7 600 2SS2SSJ22.' SKKSSnSSS Mercado Fraccr^no: 211. 21450 819.'BOMBRIL PN 13,OO 13,00 13,00 13,00 7 3.000 KLABIN PP ON 100.00 106,04 110,00 105,00 8.927 TICE1 s JOSE PP 21 50 22 31 24.00 23,00 + 9,5 54.056x c/relentfo. (Nao houvenegociag6esl Merc deOp<?5es-Op?<5osdeCompra: 17879.000.129318 348 000BORELLAPN 6.99 7.00 7,00 6,99 - 6.6 3.200 LA FONTE FIC FT4 5.20 5.20 5,20 5,20 12.301 TECNOSOIOPP 3s'.00 3«!00 38!00 38!00 -13.6 1.610 TOTAL GERAL 17.266.962. 675.837 TOTAL GERAL. 57418.2511 649031497.377.-WfSCOON 16.80 17,32 17.49 16,80 - 4,0 3.992 i> FON1EIND PN 5,80 5.90 6,00 5.89 -1,8 56.000 TEXA PP C38 199.99 207,45 209.99 199,99 - 9,0 5 700,BRADESCO PN 16,00 17,24 IB,50 17,50 - 2,7 519.746 labra pn 23,80 23,93 24,11 23,80 I 41.170 TEKA N0RDEST PNA 18.00 18.05 19,00 18,00 22.000 IBV MOdiO 5.755,10 1+ 2,3%! Indico Bovespa Mbdio 19 521 ( + 0.6%)'BRAOOCO FIN ON 750.00 750.00 750,00 750,00 + 2.7 28 iacESA PP 5,00 5,60 6.50 5,50 - 8,3 56.500 TEURJ ON 65.00 66,25 70,00 65,00 + 29,9 8 IBVno Fechamento 5.762.48 <+ 2.6%) lnd.ee Bovespa Fechamonto 19426'BRADESCO FIN PN 670,00 670,00 670,00 670,00 242 u^TA PP C07 9,00 9,30 10,00 9,50 60.700 TEURJ f* 100,00 108,33 130,00 110,00 + 22.2 6 !B5X££ 2! S'SS S'55 25-22 S52 ,„?!? LAW SEHM PP BO 35,00 35.95 36,00 36,00 +2.8 is500 TELESPON 234,01 234,01 234.01 234,01 +0.4 1,B8ADESC0 INV FN 20,00 20,45 23,00 20,00 -16.6 19.741 IANIF WW PP 1 60 1 68 1.75 1.75 / 5 500 TF* HFNAIU PP fi/n 38 99 39 20 40 00 38.99 - 2.5 2.500|W*2SS11)R2S M,25 !S'S2 S'25 SS UOHTON 45.00 45.92 46.00 46,00 +2,2 m HBRASPEA 250,00 250.00 250,00 250,00 / 43 l™~~~

|Ss 5 5 is S -! "s

S"H a a a a a s =£.„ a s s s -1, _A2o!1doimL_ 1BV A9oes do B„e5P,

|S? Is 11 II S J J SSS B SK a = 1 SStA « i a £ % '11

» Fechamento ,„„PM ,af1BRASM0T0R OP C18 450 00 45000 450 00 45000 - 4 2 100 IGJAS REffltR PPB 8.00 8,00 8.00 8.00 56.300 ,t'nn ic'J i2'«^ it'en 7\ q'ino 2)Supergasbr^spp 5.88 Bandeirantes PP 16.0liSoRFP ClB moo 292M SOOiOD 5 -33 7.6H "^"'ClO 51.00 52.74 54.00 53,00 41 070 1 $ ' ' 11 » » 3)D<Ssw 5.75 5 762 48 Engesa PPA 15.3• BRINttMMO PP C22 28.00 28,98 29,99 29,99 + 3,4 33.830 MADEIRIT PNB 3.00 3,08 3,21 3,01 +0,3 32.137 ££"""» ,T'ji .J'J ,5'j +;'f m'jjJ 4)PelrobrSson 4,92 O./O^O Ferro Ligas PP 15.0

C fABRINi OP 9,00 9,48 9,80 9,80 + 3,1 38243 MAGNESITA PPA C07 110,00 112,81 120.00 120.00 + 4,3 6 736 J™ ™ £?, K no 100 0 50 784877 5)B«lgoMineiraopcC 4,85 FNV PPA C02 13.5.CACIQUE PP 155,00 171,10 180,00 180,00 + 5,8 80.034 MANAH FN 46.00 48.55 52,01 47,00 - 6,0 30272 Typy n, ig'so ig'w 2100 21 00 +16 6 574371CAEM 0P CO4 3000,0 3095,8 3100,0 3100,0 + 3,3 240 MANASA PN 4,00 4,07 4,50 4,10 + 2,5 396.913 mZpu, m c2, tj'w 17'm 1799 1799 +0 0 32900 MlBf B«UM R 7S9 OO Milores baUu (%l,OAF BRASILIA PP 16,99 17,27 20.00 17.00 - 5,5 99.681 MANCE1SINOL FP 15.00 16.46 18,00 16,00 + 6.6 250.216 w?£ r OTOE «• S/ 10999 10999 11000 10999 -35 50 DDocaspp 12.42 0./33,UU Bradesco Inv PN 16.6'CAMACARfPPA 1350,0 1384,0 1400,0 1399,9 830 MANNES8AFH OP B/D 12.80 13.72 14.51 12,90 - 7,7 227.690 vai£ r 00CE FP S/ 15000 15425 16000 1540 0 + 0 6 9 032 2)Fertisulpa 7,12 fe. Frigobras PN 13.0'CANBUCI FP INT 7.50 8.16 9.50 8.30 + 1.2 74 169 KWMSM4NN OP 899 9.37 9.80 8.99 - 5.3 19640 ^22 93800 39 5 95000 93800 + 4 2 1 5 3)ValeRKDtooeopcC 5.42 ff Nacional PN 12.5,CASA/WU)FPC43 1499.9 1500.0 1500.0 1499.9 131 *4ANItSMANN PP B/D 12.50 12.50 12.50 12.50 + 4.1 5M MM 3200 32,10 3W +66 3 2 89 7 4)SanMnop 5,18 Ferro Bras PP 10.8iCASA 7 SUVA PP 40.00 41,97 45,01 40,00 5 810 JJWCOPOIO FT 70.00 70,00 70.00 70.00 52.700 w ^ 15.00 15.00 15.00 15.00 + 7.1 1600 5)MannesmannopCC 4.60 ff Real.do Inv PN 9 5,CASA MASSON FP SU 2.40 2.43 2.49 2.40 - 4.0 167056 MARISOL ff ON 29 00 29.57 30.00 30.00 10.909 VAfilG PP INT 2749 2830 3200 2900 + 5 4 347445 Mf-C8VINO MEC PP C4 70.00 75,64 78.00 75.00 - 2.5 23400 MARVIN PP 1200.0 1293.1 1499.9 1300.0 1.195 VARIG PP P 2500 26 03 2650 2649 + 0 0 62221 MS ,CEJJRO PPB 17.00 18.19 19.00 19.00 + 26.6 7 400 MASSEV FWK PNA 26.00 27.24 30,00 28.00 + 9.8 248.356 JlW* FTO C19 14 50 14 82 15 00 14 50 - 3 3 86 589 ACOeS fOra dO IBV FOra dO BOVeSDaCEISL IRANI OP C2 95.00 101.25 110,00 110,00 +4.7 2352 MASTER FNA 11.00 1105 12.00 11.00 62.379 3 J'jj 33J™ 3^00 + 100 17 377 °V

CETWS PP C43 4.90 5.02 5.30 5.00 - 8.9 54 150 MEC PESADA PP DIV 150.00 152.54 160.00 150 00 - 6.2 37 670 JS5 SSJJJ Z, " mm 60M MOO 60 00 + 2 5 8 000 „ ,fc.BVAt'Hl 7.00 7.47 8,00 7,50 268.970 MENDES JR PPA 24.00 24.61 28.00 25.00 + 4.1 50.200 5^,^03 480 4 60 + 4 5 376373 „D , illM ,, ,7 R AIR OS , 1 DM M ' 'DNAKtOFPC14 35.00 36.73 40.00 40.00 +14.2 48 854 MENOES JR PPB 185 26.00 27.40 29.00 27.00 + 3.8 319623 _2'g yij 1 BrBSil|Ulapa 24,77 5.010,99 Ipac PN 1500QIAKCO PR FP C04 15.00 15.51 16.00 15,01 +0,0 2575 MERC S PAULO PN 7,00 7.00 7.00 7.00 - 6.6 9.000 2 „ 2800 2509 2 LaasAmencanasps 9.27 JH Santos OP 86.0dllAtinjLI pp C01 40 00 4000 40 00 40.00 165 MESBIA PP 895.00 957.47 980.00 900,00 802 JSSJvti,™ «'m U09 45 M 45 00 + 4 6 27950 3IMarvmpp 14.29 Adubos Trevo OP 50 0CM'lvMC OP C57 88.00 88.00 88.00 88.00 - 2.2 5 000 MET BARBARA OP 13.00 13.75 14.00 13.50 - 3,5 30.000 JSfiE^L no r, m um 3000 50068 OMicrolabpp 13.51 Cimelal PP 45.4tSwiNG FP C57 95.00 98.39 110.00 100.00 - 9.0 68 542 «T BARBARA PP 15,01 16,78 17,50 17,00 + 3,0 204.710 Jm Suf}!c OP 9 00 9 44 10 00 9 30 - 2 1 150 240 5)CoWe*Fngorpp 10.88 Embauba Dos PN 36 3SSAWUPPC 49,99 50,06 52,00 50,00 - 5.6 7 226 MET DOUAT PP C03 10.00 11.48 12.20 11.99 +14,1 386.100 PP*^!R 3 90 3 99 4 00 4 00 19 450jBHtoyjE fPA 230.00 230.65 235.00 235.00 - 2.0 230 MET DUQUE PP C45 6.50 6.73 7,00 6.51 +0.1 66.150 7IY1 Pf> C3 / 20 50 20*64 21 00 20 50 + 25 104 4 56 Maioiaa Balxa* Mariores batxss (%l«MIW FP 219.99 220,00 220.00 220,00 1.905 MET GERDAU ON 7,00 7.00 7.00 7.00 / 90 000 ny, |v p 19 50 19 59 20 00 19 50 - 2 5 61.500 DBancoAjnaiflniaon 20.65 Ferro Ligas OP 33.3mSwtNA 280,00 280,00 280,00 280,00 7 258 MET OEROAU F* 11,00 11,00 11,00 11.00 30.700 "'7: 2)DHBInd.Com.Pit.pp 20,40 w—mmmmm mmmmmmmi lochpo OP 21.0CIMEPAR PNB 280,00 281,69 300,00 280,00 142 METAL IIVE FP B/D 370.00 374.43 390,00 380.00 13.179 CONCORDATAK1AS 3)Copenepa 15.91 . Bradesco Inv PN 166CJMETAL PP 013 80.00 80,00 80,00 80.00 + 45,4 1.500 METMIEVE PP C34 245,00 245,00 245,00 245,00 + 2,0 100 4)RealParticipac.Prt.os 15.79 28/4 29/4 30/4 Docas OP 157SlTROPECIlNA PP IN 6.26 6.79 8.00 7.00 + 2.9 60.141 KTAIAC PP 28.00 28,00 28.00 28,00 +3,7 100 CALFM PP KT 3.90 4,13 4,50 4,10 _ 135.070 ,111 *0/t* SSfppp itiJlTROPlCnNA FP 6.00 6.51 7,00 6,50 - 4,4 156.304 WW PP C28 9,49 10,38 11,70 9,49 - 5.1 33.570 "IfA1 PP P 3.50 3.75 4 00 3,60 - 2,7 819,478 oirenreoiprransjaup ———————'—,CUMAX PPB C15 1100.0 1100,0 1100.0 1100,0 200 MCHELETTO PP C14 18,99 IB,99 19.00 18.99 + 0.0 3.B07 _. 'SS '$'2 lJ5? 'S'S* +5! fiOBRASMA PP C15 72,00 74.46 7500 74,99 + 0,0 41.870 MCROLAB PP C01 27,00 27,47 27,50 27,50 27 100 ElttAUflA DES FN 2,00 2,96 3.01 3,00 + 36,3 0.430 j—^1{OCT CONST FP 11.00 12,28 13,50 13,00 + 23,8 151.680 MNUAN0 FN 6,50 6,92 7,00 7,00 + 7,6 23.700 32.50 32.95 34.00 32,50 -1.5 14.302tOFAf FP C13 105,00 113,15 120,00 120,00 + 9,0 12.791 NOMHO FUIM OP Dl 230,00 238,76 265,00 230,00 - 4,1 7.406 "COS*. PP C23 8.00 8,00 8.00 8,00 - 5,8 1.000 T*TTTTpQmT*#tp*Tmr»CteUEXFP 13,00 13,56 14,00 14,00 + 7,6 87.830 M01NH0IAPA PN 10.00 10.00 10,00 10,00 - 4.7 1.700 »•]" 1J\ V HjO 1 UMLHl J\ 1UOlONCRfTEXPP 279.99 283.99 3W.00 279.99 - 6.6 100 M0IW0 SANT OP Dl 550.00 550.00 550,01 550,00 46.761 ?R BRASIUA OP 0.81 0.86 0.90 0,90 +12,5 , 701.460iCONFAB PP BSD 590,00 604,92 610,01 610,00 + 2,5 25.035 MOM*) SANT PP CO 500.00 516,37 590,00 500,00 2.410 ™ JR^IUA PPA 1,39 .56 1,61 1,60 +13,4 1.804.624 _________^04CT A UNO PP 11,00 11,00 11,X 11,00 +10,0 200 MONTREAL OP 18.00 21,00 21,00 21,00 +16,6 200.100 Ml»®C0 OP 31,00 31,00 31,00 31,00 + 6,8 10.400 p C3 nupmiirVltH® BtTER OP SU 7,00 7,00 7,00 7.00 / 1.000 MONTREAL FP 13.00 13,81 15,00 13,00 - 3.7 91.382 SOUXtMCO FP 30,00 32.68 34,99 33,00 9.040 jDOlSfL QO XllO BOlSa U.e S PaUlO *JVernigllXCOfol BtTER PPA 9,00 9,74 1000 10,00 +11,1 12.100 MUUIR FP B/S 74.00 75.30 77.00 75,00 +1,3 35.850 CONST BETER FPB 11.00 13.32 14,50 14.00 + 33,3 126.700 MULT1TEL FN 8,00 8.58 10.00 8 50 133.067 . ,,. Onttm.COPAS PN 16.00 16.00 16.00 16.00 / 5900 WLTTTEXTIL FP CO 26.00 26.96 27.50 27.00 +1.8 13.500 i ;' ' Varlafio nwntal Varia^ao monsal do TaxaAndimalbmtal 0.91%

as as s?s as.,:, ^ as ?s ts s a-^s ^ ssssasssr =IS W 1* IS +U ao! 5S M T08 -3.4 62 200 C6dl|0 Afto-Obl. ».nc. Pn;. Quant. Abert. " liS^UIt Mar: 0.76 Sol: 28 83 Ma- -5.18 Set 31.10 T«a ^a m.r»alA«lim. (%)

.COSICUA PN 6,00 6,00 6,01 6,00 35.480 N0N0ESTE F* 650 6,50 6,50 650 4.044 Eierc. (mil) Abr: 1.85 Out. 41.66 Abr: -0.23 Out: 24.15 1985 Sol. 9 16fREOOO NAC PN 18 3.00 3.00 3,00 3.00 + 20,0 200 OWEMtAFPOV 59.99 60,92 65,00 65.00 + 7.4 73.086 ———————————— Mai: 32.05 Nov: 12.41 Mai: 45.41 Nov 12.13 Ffv. &'• g^cSSS,2 JS'S K JSffl "222 3731 OWONFP 19,00 IMS 19.99 19.00 7.154 _ M ... ... ... Jun: 37.83 Dei: -10.46 jun: 52.05 Dez: 13.58 $rr {{-g gS:: 1I2IICRUrnROSlttFP ™00 ™33 4« "JS +0J 28«oo "*™™A« 4,12 4,12 4,12 4,12 / 10000 §«, £«% JR 2MOO 10000 1.00 LOO L00 ** 24'69 Jan: -7''0 M 1835 Jan' 140 Mai' 11.02 1986CURT rn 507 sii J'S J'S 2 W J« fWWIM 3,50 3,56 4,50 4,50 +28,5 41.B00 55,\ JfJ ^ J5 Wo0 3OX 14 27 14.27 1427 Ago: 29.83 Fov: 7.22 Ago: 23,98 Fov. 24,01 Jun 9.62 Jan: 14.90

•B F VASCONCFPAC 12 50 1386 14 00 1399 + 93 M2X '¦00 "5 500 w0 +u 252088 00U20 XR ^ C81 JUN WM 7000 7 00 7 00 7 00 Mar: 54.65 Mar: 80.81 J>" ^.82 Fev. 14.54!;'S ;•£ +H PARAMPMCMAOPCS 30,00 30,00 30.00 30.00 +7,1 5000 Sr# SivS » ;°S! ihfs* « aoo. 8.26 Mar. 0.85JF VASMNCPPBC 16,50 16,50 16,50 16,50 ^2.000 PARANAPMjEMA PP C5 32.00 33,62 35,00 33.00 -1,4 1.944.701 ^'5 % R C02 SS 45.00 1H.X0 1705 17« 1700

•OtST IFIRAN0 FP C2 19,99 21,82 22,50 20,00 -11,1 38.901 PP 300 300 3 10 300 358577 22? 2?» 0,2 XSS J?225 ?'5? ^OOC IMBmiBAFP a.M 23,00 23,X 23,00 -8,0 5X 222 ^ 3,?S j. 3^"' 0R6 FTZ FP WN 0.00 2000 4,85 4,85 4,85 Polar OUrO'DOCAS OP C25 4800 4800 4*00 1AOO —IS? l^fWi mlOIGW fW 6,50 5,99 /,0Q 7,00 +7,6 98.120 0FZ7 FTZ PP JUN 12,00 104.000 3,70 3,82 4,20 ——a—— —— ¦U0CAS PP C25 47 50 4799 4 9 00 48 00 39 560 AG" 115.500 0HE20 HEK PP C57 JUN 90,00 35.000 14,80 14,80 14,80 Ontwn Compft Venda Mercado £ vista ontom

6.00 M3 6'S 680 +14 17625 PWS,C0 16<SS S'S 1100 16-M 59810 «5« S PP JW 23,00 50.000 3,25 3,25 3,25 1377 13.84 (Cr$/g para hngotes de 250g);5ffiSS! IS S g! S3 :K S!2 |B« g 13 a S .« 4S S8 r» B SS M 3 3 3 JSS. 88 S KS.SSSS,™'iSKSSfss3» s a « ft i H sSL S a a a ns ss «' K « w «s .a »a JjluBRMPCIB 1700 liS 1900 1850 + 2 7 312 927 ESSS^p?'034 142°oS 'JSjJ 16?i2 ++1H .IS 0FT1S W FP SS SS llooio 14400 717!00 71700 mix Se! Out 10.100 S5? 43.000^ '00 00°Out: 112 500.E1EKE1R N0R0 FNA 8.60 9,05 10JM 9,01 +5 8 4 452 ?'22 215 'SS 252 "5'2 15832 OPT24 PET FP B/D JUN 1800.0 1.0X 449,99 435,X 400,X Mar 4.900 Nov 11 000 Mar. 53 200 Nov: 134.000ElfKElROZ PN 16 00 1673 1701 1650 + 31 12 728 FRE0I0S PN 3.X 3.00 3.X 3.X +0.3 364 0PT5 (tT FP C34 JUN 18X.0 65.0X 40.X 47,69 60,X Abr 6.150 Doz 13 350 ^P' na2 ,153 600;E1£TR0BRAS PFfl C09 9o!x 90^38 Slioo 9l!00 +05 3330 255il 2E 52! !?'22 IJ12 12-52 !J'52 ""9 PET PP C34 AGO 18X.0 2.000 40.X 40,X 40,00 Mai 6.650 1986 "n Jan. 198S,79 000•.EUIMA FP 12,x 12,89 14,50 12,X -7,6 594.070 25?mStSfLu lo'nn !o?i i?92 !S22 <n ,11122 0PW' PMA PP B/D JUN 40,X 8 000 37,10 37.10 37,10 Jun 6.500 jan 15 800 Jul: ,a?o8) F»v- 2i'7 5(m•ENGEMIX PP 8.X 8,75 9 00 8,50 18 730 SHSfS1 "* '?'22 ill 2212 '!'52 '1,0 0PN12 PMA PP B/D JUN 36,X 140OX 39,X 39,64 40,X Jul 7.400 Fev 1S800 &° Mar: 192.50;ENGESA FPA C35 13000 1339.4 15X.0 15X.0 +15,3 MM u £ if'S iS'22 ,512 „ 'JJ.006 0PN29 PMA FP C59 JUN 20.X 1.202.0X 15,X 15,42 14,50 MS™"ENGEVK PP 7,50 7,97 8.X 8,00 + 6,6 13.3X 22SfLJPm 'S'?2 '222 222 '=22 +2'? 222™ W*C2 PMA FP C59 JUN 26,X U10.5M 10,80 10,70 9,70 rERICSSON OP B/D 99,X 99,99 IX,X IX,X 16.637 "222122" I'S ?'!? 522 ?'22 +,2'i .21222 O™*6 WAPPC59 JUN 29.X 119.0X 9.X 8.83 8,00 •ERICSSON PPC B/D ISM 7500 75 X 7500 -1,3 300 wfiAffl' 597 6'" 7 00 59' "».7 80/.000 0PM20 PMA FP C59 JUN 32.X 890X 7,50 7.21 7.00¦.ESTRE1A IP C99 84,99 85,20 87.X 85.X 50.170 OUIMfc GERAl PN 7.50 7.97 900 8.X 19.173 OPM21 FMA FP C59 JUN 36,X 5313000 5.90 5.53 5.X .t, AWBL. PUAQB'E1ERMTOPC39 3999.9 3999.9 3999.9 39999 -2.4 15 OUIMRNOS» 7.50 7.57 8.X 7,51 -6,2 46.687 0FM18 PW FP C59 JUN 40.X 3072.0X 4.20 4,M 3,70 UAUPkHA E M KLr wHAiOB'EUCATa PP 159,99 160,74 165J» 159,99 -3,0 2350 RAN00N PP 41.X 42.96 45.X 42.X -45 54.751 OPH27 PMA FP C59 IUN 50.X 2978.0M 2J0 151 1,70 ¦¦ IHU lMI P M I ¦ I fc lip ¦" Ml ¦ » :-f N V PPAC02 4950 54*2 60X 54^ +135 389.497 REAL OH 186 15.X 15,00 15,X 15.00 2.708 22? Kffg* SB »22 iftSffi JS g 2» WIIIWIllHllW i MS HVHV. " _.^ATOR.FP C12 5,X 5.X 5.X 5.X 117200 REAL ON P86 14 00 1400 1400 1400 +14 367 0PP1 PPS PP INT RJN 750 7X.0X 0.66 056 0,66 rtnT"y"*A I OI*-•ferbasafp 75!m irn 7959 two +19 su» iSnw 1J50 1557 isiso 1500 -« 13.101 «g HJEffl iSl SB 22222 J52 3.'2i !fl Ddnu,ljdr.FERRO BRAS PP 205.X 214,16 218.X 20550 —105 12.190 RfJU FN P86 14 X 14 00 14 X 14 M 242 0AG26 SAG PP XI AGO 60,00 40.0X 8,70 8,50 8,30 JV¦FERRO UGAS OP 10X 1000 0W WOO -333 31 REAL CIA INV ON 58 00 MOO M00 MOO fj| 0SH34 SUA PP MT JUN 70,X 228.X0 5.X 5.10 4.80 Vfllnr Hfl P/ltfl M M.•FERRO UGAS PP 20.X 21.60 23 X 2350 +15,0 218.240 KAl CMS PM186 20 00 2000 2000 2000 / n 0SH6 SNA FP INT JUN 40,X 48X 25.X 21,94 19,00 VaiOr OU COU1 ¦fERTIBRASPN 32.X 3297 3350 3350 +15 63.820 REAL CW6 PW M6 20 00 2000 2000 2000 - 4 7 395 09,12 SHA PP INT JUN 45,X 606.000 19,X 17.27 16,50 p T™1"1 Fllnflo \rOt^lFERnpFPC12 15ix 15» 1550 15$ I 2 SSlStgSSS, Sx I8M Is™ 18W +58 li 0SH33 SHA FP WF JIN 55.00 18.000 12.40 12.00 12.00 L.Z2) m I 1 ¦ "lllflO (le ¦.FERHSUl PPB C17 21.X 2U5 22.X 21,X 72.550 REAL CONS PNC 186 20.X 20,X 20.00 20.00 / 109 ^J2 !£ ?2 m iSl f ,ft ft j OL |J 7" L'O.FIRTIZAPP 13.X 13,80 16,X 14.X 455.150 REAL CONS PNC P86 18,X 18.00 18.00 18,00 / 11 Jf®7 f® £ 22! J! 2222 Hi2? 222 !'2J ini Llll! 29.04.86 I I —-I ¦'.rBAM PP INI 6.X 6.25 7.X 6,40 + 6,6 290 170 REAL CONS PND 186 20 X 2000 20 M 2000 - 4 7 77 ost"l) SI0 PP C04 AJN 60.M 7.0X 3.X 350 3.00 ... n I ¦¦ ¦ £ ¦ ¦*F1BAM PP 5,30 5,42 5,50 5,31 -1.6 3 750 REAL CONS PNE186 20W 2000 20 00 20 00 -17 126 "SOI SID PP C04 «JN 40,00 235 X0 7.60 6,52 o.iO A partir de Cz$ 10.000.00. voce entra em ayao no Flext ar. _M_ Xv/x » ¦

FIEXIDISK PN INT 5.X 5.19 5.21 5,21 +4.2 5.9X REAL CONS PNE PS6 18.X 1800 1800 18.00 -10.0 100 0VC2' VAG FP INT IUN 29,X 16.0X 3.31 3.94 5.X

i

RÉNTABIUDADE EM 12 MESESRt NTAUILIDADr EM ABRIL

JOKNAI'. IX^ KKAS1I.

04nv»rimCTlto com fòícgu pura gani

BoavistaBanco

FUNDO DE RENDA FIXA. LIVRE DE IMPOSTO DE RENDA. FALE COM O GERENTE,

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIROCotiftM em (Cr*) *«/ Ind.Mèd. lucr.Mái Min. Mad. D/ant Ano

em(Crt) %tl IndMéd. lucr.Mad. D/ant AnoCotado im (Cri)

46.246 10,X 11,X 9,50 10,16 2.52 564.4419.661 19,00 20,00 18,00 19,45 - 3,28 670,693.000 18,00 18,00 18,00 18,00 EST 666,671.2X 18,X 18.X 18,00 18.X 1,58 514.292.000 8,49 8,49 8,49 8,49 273,873.000 7,00 7,00 7,00 7,0010.000 8,00 8,00 8 00 8,00 307,6960 58,00 58,00 58,00 58,00 80,56140 58,00 58,00 58,00 58,00 80,56100 20,00 20,00 20,00 20,001.123 20,00 20,00 20,00 20,0026 18,00 18,00 18,00 18,0020 18,00 18,00 18,00 18,0061 16,00 16,00 16,00 16,00 -15,79151 18,00 18,00 18,00 18,00867 18,00 18,00 18,00 18,0032.450 20,00 20,99 19,00 19,89 - 2,881.000 17,00 17,00 17,00 17,00 226,67250 10,00 10,00 10,00 10,00 3,09 526,325.163 31,01 32,00 31.00 31,35 - 4,31 290,2825.781 459,60 499,99 455,00 471,44 - 5.18 227,20I.000 10,00 10,00 10,00 10,00 EST 357,1419.950 18,00 18,99 18,00 18,15 - 4,02 349,04159.908 55,99 60,00 55,00 55,41 0,38 426,23187.157 45,00 49,00 45,00 47,21 1,4634.815 40,50 45,00 39,00 40,57 -1,65 240,0633 6,00 6,00 6,00 6,00 85,7151.300 18,00 25,00 18,00 20,01 4,16 250,13937 1.551,00 1.551,00 1.550,00 1.550,29 0,01 227,055.000 8,50 9,90 8,50 8,78 487,78451.299 12,00 12,50 11,00 11,71 5,88 509,132.580 70,00 71,00 70,00 70,39 8,28 281,56738 90,00 100,00 90,00 93,90 4,33 311,%350 44.00 44,00 43,99 44,00 EST 468,0921 76.00 76,00 75,00 75,10 0,13 166,5219 130,00 130,00 130,00 130,00 166,03147.732 6,00 6.20 5,50 5,91 3,68 311,05200 15,00 15,00 15,00 15,00 EST 340,9136.009 13,00 14,00 12,01 13,08 0,93 327,00533.795 18,00 20,00 17,10 18,53 1,65 411,78137 1.050,00 1.100,10 1.050,00 1.072,05 - 5,42 164,6591.462 1.530,00 1.600.00 1.500,00 1.541,63 - 0,42 156,8613.080 1.500,00 1.540,00 1.480,00 1.508,73 - 0,52 158,05159.991 27,00 29,00 26,00 27,56 0,88 229,674.690 24.00 25,00 23,00 23,73 - 3,342.000 15,00 15,00 15,00 15,0013.500 4,99 5,00 4,80 4,93 -1,40 410.83236.800 1,65 1,65 1,45 1,49 3,47 186,2510.000 44,00 44,00 44.00 44,00 - 2,20 517,65159.120 30,01 36,00 30,00 31,20 1,30 567,27849.117 9,01 9,50 9,00 9,20 1,21 575.0056.000 3,90 3,90 3,69 3,88 -1,52 129,33II.439 20,50 22,01 20,50 21,95 7,33 219,50

345.580 12,00 15,00 11,00 13,30 4,31 492,59 PETTEMAT1PP25.500 8,50 9,50 8.00 8.66 - 7,48 333,08 PIRÜiJOP2.000 15,00 15.00 14,90 14,95 - 415,28 PWEUJff2.460 84.X 85,X 83,00 83.96 - 0.78 279.87 FMMETALFP20 239,99 239,99 239,99 239,99 - 436,35 PROPASAPP46.699 22.X 23,01 21.00 22,07 3,52 315,29 PR0PASAPKT.PP399 13.X 13.X 13,00 13.X 3.01 722,22 QUMSINOSFS7.552 17.X 19.X 17.60 18.38 - 7,13 735,20 REALCJW.OS104.939 20,30 20.99 1850 19,19 - 3,42 619,03 REALC.BN.PS58.878 10.X 11,00 10.X 10.08 - 183.27 RULCOKORCIOBS10.050 51.X 55,X 47,50 50,36 6.M 503,60 REALC0NS0RCI0ES8.5X 5,49 5,50 5,00 5,38 - 2,18 316,47 REAlCONSORCIOPdT.ES

20 209.X 209.00 209,X 209,X EST 249,70 REAL CONSORCIO FKT. OS1.0X 95.x 95,00 95,X 95,X - 513,51 REALPARHCIPAC.PKTOS

28.950 5,80 6,00 5.50 5,77 - 6,94 1M.28 REAL PARTICIPAÇÕES AS66.841 28,99 32,X 28,50 29,18 2,93 383,95 REAL PAKT1CIPAC0ES OS

127.086 550 5,45 4,48 4,90 -1,41 445,45 RECRUSULNOV.PP24.828 25,50 29,99 23,99 25,11 3,93 71,74 REINARIA P1RANGAPP

1X.949 550 5.68 5,00 5,21 5,47 473,64 HOGRAMEHSEPS631.539 22.X 24,X 2250 22,91 1,37 241,16 RPASAFP—0

1.0X 6,50 6.50 6,50 6.50 - 5,66 342.11 SAMIHOP12.100 6,50 6,50 6,50 6.50 -1.07 - SANTACONSTAHCIAFP

945 750.X 750.M 59050 727.57 19.27 160,79 SERGOIIP9.0X 13.X 13.90 13,50 13,72 - - SHARPPP3.0M 14,X 14,00 14.00 14,00 EST - SHARPPRT.PP

19335 50.X 56.00 50,X 53.36 1,62 904,41 SUIW0MIAT1CAPP249.700 16,50 18,X 16.01 16.84 4.08 495.29 SOMOIECNCAOP489.638 13,50 15,30 12,50 13,47 - 4,60 280,63 SONOOTECNCAFP203.428 8.X 9.00 8.10 8.52 4.80 304,29 SOUZA CRU20P40340 1150 11.50 10.X 10.97 - 3.86 288,68 SUPERGAS8RAS0P52.650 6.85 7.50 6.80 6,95 -10,09 315,91 SUPERGAS8RASFP

IX 1.2X50 1.2X.00 1.2X.X 1.2X.00 14.29 137,43 SUZAWPA321.795 24,00 26,00 22,00 24,60 0,99 473,08 TJANERPP549.704 26,01 28,50 26.X 26,86 1,74 455,25 TECN0S0L0FP800,00 800,00 800,00 800,00 - 236,97 TEIRJOH47 999,99 l.OX.OO 999,99 1.000.00 - 238,66 TEERJPN

20X 20.X 20,00 20.X 20,00 - - TRANSBRASUFP -CC26.500 11,00 11,00 10,00 10,45 - 190,00 TRICHESPP4.545 9,90 10,00 9,89 9,97 -1,29 997,00 UNFttPA

850 19.X 19,50 19,00 19,41 2,86 473.41 UNPARPB4.754 14,X 14,80 13,50 14,05 8,08 - VALER» OOCEOPC-C69.010 30,50 33,00 28,00 30,83 13,51 305,25 VAI£R»D0CEPPC-C154 210.X 210.00 210.X 210.00 - 4,55 - VALERIOOOCEPPE-E40 510.X 510.00 510.X 510X - - VARIGPP

52.7X 14.X 14,00 14,X 14.X - IX,X VARIGPSP.FP150.890 12.X 13,50 11,50 12.52 4,77 208,67 VIBASAPB197.450 3,20 3,79 350 3,15 4,65 - VBORPP120.179 75.X 77.X 72,X 74,96 1,45 764,90 VOTECPP129.771 8.99 10,00 8,00 9,10 9,64 X,67 WMBLFfROUPASPP16.4X 29.X 35.X 28.X 30,16 6,05 251,33 ¥MTEMAKT»60PCC-3.840 6.X 750 6,00 6,94 6,77 103,M VMTEMARTNSOPEE-5.274 7,50 7,50 7,00 7,08 1,14 105,67 ZANNPA--C2.5X 30.X 32,00 30,X 30,40 - 304.X ZMPP15.390 60,00 69,50 60,00 60,87 -1,12 654,5263.800 8,71 10,80 8,70 9,35 - 3,91 322,41465.936 33.00 35,00 32,00 33,75 3,27 253,76 t/UriwVJXl4.700 8,00 8,00 7,70 7,89 - 6,63 394,50

259.780 3.X 3,60 2,90 3,15 1,6 1 225,00 CAUATFP462 855.X 855.X 85050 850.64 4,92 257,46 CALfAT PRT. PP10.344 2.199.99 2.2X.X 2 0M.X 2.14835 7,23 259,90 C1CAPP135 l>45550 1.455.00 1.401,00 1.447,73 - 234,60 URAMBCSBRASIUAOP

625 16.X 16.00 16,00 16.X -11.11 307.69 PIRAMOESBRASIUAPA85.235 21.50 23,50 21,X 22,53 - 2,51 357,62 S0L0RRIC0PP

6.350 23,00 23,00 23,00 23,00 3,09 287,50 ELUNMPP332.935 19,00 20,00 18,99 19,21 1,32 417.61 ENGEMXPP41.630 7,00 7,50 7,00 7,12 - 0,84 229,68 FAB RICA BANGUPPCCC1.000 32,00 32,00 32,00 32,00 372,09 FtRBASAPP500 12,00 12,00 11,00 11,50 - - FERRO BRASIIÍ1R0PP202.397 16,70 17,50 15,50 16,90 0,54 1.056,25 FIRRO LIGAS PP2 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00 - - FIRT1SU10P86.765 55,00 57,40 54,00 54,96 4,77 356,88 FIRT1SULPA4000 62,00 62.X 62.X 62.X 480,62 FEKÜSULPB15.719 3,00 350 3.X 3,56 197,78 F1N0RCI1.209.4X 4,80 550 4,50 4,56 - 2,57 570,00 FW-VEÍCULOS PA37.280 10,00 12,00 9,50 11,06 1,47 276,50 GAZOIAF?56 11,00 13,00 11,00 11,18 - 20,65 254,09 GUARARAPES0P92 150,00 150,00 150,00 150,00 - 90,36 HERINGPP123 150,00 150.X 15050 150,X 166.67 INVES1ECPS4.720 650,00 680,00 645,00 651,79 0,07 97,01 lOCHPEPP25.097 870,00 910,00 820,00 872,55 - 0,01 95,64 [TAPPP100 360,00 360,00 360,00 360,00 110,74 UAÜTECPS411 15,00 15,00 15,00 15,00 EST 87,72 j.HSANTOSPP44 15,00 15,00 15,00 15,00 EST 87,72 KEPl£R,WEBERPP492 21,00 21,00 21,00 21,00 130,43 IACESAPP774 21,00 21,00 21,00 21,00 EST 127,27 IACESAN0VPP75 19,00 19,00 19,00 19,00 - - LOJAS AMERICANAS PS329 13,00 13,00 12,50 12,89 - 0,85 - LOJAS HERING PRT. PP4.200 61,00 63,00 61,00 62,05 - - LOÍASHERINGPRT.PP —73278 9,30 9,30 9,00 9,09 - 0,22 142,03 LUXlttPP178.556 16,90 18.X 16.X 17.02 035 226,93 MAWOSFPE--15.792 23,0 24,00 22,00 23,00 0,48 638,89 MANNESMANNOPCC-30.904 165,00 170,00 153,00 159,94 4,85 369,38 MMMESMAMOPEE-28.560 130,00 130,00 120,00 127,82 - 0,97 383,84 IMNNESMAMPPCC-3.144 140,00 155,00 140,00 140,05 0,05 360,95 MANNESMNMPPEE-650 120,00 120,00 120,00 120,00 EST 401,34 MMMNPP31.615 200,00 200,00 185,00 189,60 - 4,33 317,59 MENDES JÚNIOR PA400,00 400,00 400,00 400,00 - 72,60 MENDES JUM0R PB480,00 480,00 480,00 430,00 120,00 MES8LA0P1.253 16,80 17,50 16,80 17,24 - 96,31 MES81APP59.059 17,50 19,80 17,49 18,14 - 1,95 107,34 MES81AN0V.PP1.281 19,99 23,00 19,99 21,87 -0,59 128,65 MET.DOUATPP459 80,10 80,11 80,01 80.09 -11,01 286,04 METKAPP47.922 143,00 145,00 130,00 139,18 2,69 556,72 MfcHELETTOPPE —2.000 50,00 50,00 50,00 50,00 666,67 MKROIABON23.750 19,00 20,00 18,50 19,34 24,77 508,95 MKROLABPP200 12,00 12,00 12,00 12,00 169,01 MMNHOFUNMENSEOPC-125 2.990,00 3.050.00 2.990.00 3.007.60 - 2,98 310,06 MOIttttSWmSTAPPE--82.241 18,50 18,50 17,00 17,56 1,92 532,12 MONTREAL0P80 65,00 65,00 65,00 65,00 3,17 141,30 MONTREAL PP123.035 23,00 25,30 22,00 23,29 0,82 665,43 MUE11ÍR IRMÃOS PP -5.150 81,X 82,99 75,X 79,08 - 9.52 465,18 MUUERPP-CC26.650 5,70 5,90 5,60 5,68 2,71 334,12 MULTTTEPS500 5,40 5,40 5,40 5,40 - - MUITTTEXTU.PP2.5X 75 7.X 6,99 750 - 166.67 NACIONAL 0N800 1300,00 1.300,00 1.300,00 1.300,00 - 152,94 NACIONAL PN276328 15,00 15,50 14,00 14,98 10,88 535,00 NOROONOP120 68,99 X,X 68,99 77,92 -15,91 182.48 OLVEBRAFPC12.000 25,90 25,90 24,50 24,87 0,44 552,67 PARAiBUNAPP150 6,00 6,00 6,00 6,00 - 7,69 428,57 PARANAPANEMAPP7.400 14,00 15,00 14,00 14,71 -20,40 253,62 PEDCLPP272 59,00 63,00 59,00 61.94 5,75 184,35 PERS.COLUMB1APP10.530 48,00 48,00 44,00 46,42 -12,42 173,86 PETROBRASON111.950 6.60 6,90 6.X 6,31 0,32 450,71 PE1KOBRASFPCC-17.685 21,00 22,01 21,00 21,89 -1,62 405,37 PETROBRASPPEE-680 140,00 140,00 140,00 140,00 EST 112,00 PETROíIOPiRANGAOP257.640 18.50 19.X 17,X 18,30 2,52 181,19 IPCTR0LE0 HRANGAPP

.ACESITA0PACESÍTAPPACOALTONANOV.PPACOSVH1ARESPP-E-mPHOUNOEMBERGPPADUBOS CRAPPAGRALEPPC-CAGROCERESPPAQUATECPPAKTHUR LANGEOPARTHURLANGEPP.AZEVEDO TRAVASSOS PPB AMAZÔNIA ONB.BOAVtSTAONB-BOAVJSTAPNB.BRAS1L0NB.BRASILPPB.NORDESTIPPB.REALOS8.REALPSB.REALINV.OSB.REAL1NV.PSB.REALINV.PRT.0S8.REALPRTPSBAHEMAPPCC-BANESPAPPE- -BARBARAPPBARREnO ARAÚJO PBBELGO MINEIRA OPCCCBELGO MINEIRA OPEEEBELGO MW0RA PP CCCBELGO MINEIRA PPE££BICICLETAS CALO! PBBOAVKTA CREDITO 0NBOAVETACREDÍTOPNBRA0ESC00SBRADESCOPSBRADESCOIWPSRRAHMA OPCCC'BRAHMAFPCCCBRAHMAPPEEEBRASIUUTAPAC.FABRINI PPCAEMIOPCAFHBRASIUAPPCASAS DA BANHA 0PcatAouasesieop.paCBV - INOS.MECAMCAS PP

demais acionistas. Não haverádistribuição de dividendos nemtampouco constituição de re-serva legal, em razão do resul-tado negativo do exercício.Caemi — Vai distribuir a partirde 2 de maio, dividendos deCz$ 12,00 por lote de 1.000ações e aumentar o capital porcorreção monetária, no valorde Cz$ 248.470.075,72, passan-do o capital a ser de Cz$ 362milhões, sem emissão de novasações. O capital continua a serrepresentado por 1 bilhão 800milhões de títulos sem valornominal.Sharp — O faturamento anun-ciado de Cz$ 4 bilhões só serefere a divisão Sharp ( linhasvideo, áudio e cáMo) no pe-ríodo de janeiro a dezembro de1986, não incluindo, portanto,a receita das divisões informáti-ca e serviços.Magnesita — Comunica queserá utilizando o cupom n° 7para pagamento do dividendode Cz$ 0,45 por lote de 1 milações e habilitação à bonifica-ção em ações, aprovada na as-sembléia do dia 29 de abril.Suzano — Assembléia dosacionistas do Companhia Suza-no de Papel e Celulose ratifi-

cou o pagamento do dividendode Cz$ 0,00084 por ação refe-rente ao primeiro semestre eaprovou a distribuição de Cz$0,43 por bloco de í mil açõesde qualquer espécie e classe.Multitêxtii — Em assembléiageral ordinária aprovou o paga-mento de dividendos de Cz$0,20 por mil ações atualmentepossuídas, sendo descontado aparcela relativa ao Io semestreno valor de Cz$ 0,084 por lotede mil ações, restando a serpago Cz$ 0,1136. Ficou acerta-do que o pagamento ocorrerá apartir de 30 de maio. Foi apro-vado o aumento do capital so-ciai de Cz$ 26.804.122 para Cz$58.764.519 e a elevação em400% do número de ações emque se divide o capital socialpor meio de desdobramento(cada ação possuída represen-tará a posse de mais quatronovas).Ferro Brasileiro — Informouter sido aprovado o aumentode capital social com utilizaçãode parte de sua correção mone-tária, passando de Cz$ 37 mi-lhões 633 mil para Cz$ 120milhões 185 mil. Também foiacertado o desdobramento dasatuais 6.685.284.370 ações em53.482.274.960 títulos, sem va-lor nominal, mantida a propor-ção atual entre ordinárias epreferenciais. Foi fixado o divi-dendo de Cz$ 0,0015, a serpago a partir de Io de junho.

Cataguases Lcopoidina —Em assembléia realizada on-tem ficou decidido que a em-presa pagará os dividendos re-ferentes ao segundo semestrede 1985, a partir de 30 de maiode 1986, à razão de 12% aoano, tanto para as ações ordi-nárias como preferenciais cias-se A e de 6% ao ano para aspreferenciais classe B. Dessaforma, os acionistas receberãoCz$ 0,06 por lote de 1 mil açõesordinárias e preferenciais cias-se A e de Cz$ 0,03/1.000 açõespreferenciais classe B, median-te a apresentação do cupom 39.Paulista F. Luz — Informou oaumento do capita] social nomontante de Cz$61.886.459,19, com distribui-ção de 3.286.588.327 ações or-dinárias nominativas escritu-rais, sem valor nominal, aopreço de Cz$ 18,83 para cadagrupo de 1.000 títulos, paraindenizar as prefeituras munici-pais relativamente às cotas doImposto Único sobre EnergiaElétrica recebidas no exercíciode 1985. Também terá comoobjetivo capitalizar os créditosdo DAEE, Esse aumento decapital não prevê o direito depreferência na subscrição pelos

CEMKPRTPPCTTR0-PECT1NAPPCLÍMAX PBCOIDEXFRIGORPPCOPDCPACORRÊA RIBEIRO PPCOSJGUAPSDHBINO.COM.PRT.PPDOCAS OPDOCASPPD0VAPPOURATEXPP

108.172644.18811.35052.000305.9009.100ElfflRAPP

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULOTítulos

' ACESITA 0P C03ACESITA PP C03ACO ALT0NA PP•ACOS Via PP C39"ADUBOS CRA 0P C30ADUBOS CRA PP C30ADUBOS TREVO OP COt ADUBOS TREVO PP COAGRALE PP S/DAGROCERES OP C01IACR0CEHS PP C01ALPARGATAS ONALPARGATAS PNW4ADC0 ROSSI PPAND CLAYT0N 0P C2ANHANGUERA OPAH! QUEIROZ PNAPARECIDA PPBAÜUATIC PP C01ARTEX PPARTHUR LANGE OP¦ARTHUR LANGE PPASA ALUMÍNIO PNAATMA PP C02AV1PAL 0NAZEVEDO PP.BAHEMA PP D(VBAMERINO BR ONBAND C F INV PPBANDEIRANTES PPBANESPA ONBANESPA PNBÀNESPA PP C33BANRtSUL PNA INTBANRtSUL PNA P*BARB GREENE 0P' BAfiDOlA PPBARRETT0 PPBt BATES BRASIL OP C3'BELGO MINQR OP BS'BELGO MNEJR PP BS'BERGAM0 0P•BETA PPA, BETA PPBíBOA PPEBJC CAL0I PPB'BlOBRAS PPA 185•BIOBRAS PPA.'«OMBR1L-PNBORELLA PNJS8ADCSC0 ONBRAOESCO PN'BRADCBC0 RN 0N'BRA0ESC0 F1N PN'BRADESCO INV 0NIbradesco \W PN¦(BRADÍSCO TUR ONBRADESCO TUR PNBRAJMA PP BSD' BRAHMA PP C1S' BRASIL ONJBRÀÇH PP C32i BRÀS1NCA PPIBRÁSM0T0R 0P C18IBRtóMOTOR PP C18; BRM «MO PP C22C fABflINI OPcAcnuE PP! CAEü 0P C04i CAf BRASIUA PP>CAMACARf PPA'CAN&ICI PP INTCASA ANOIO PP C43CASA I SILVA PPCASA MASSON PPSU—C8V-IMD MEC PPC4CEDRO PPBUm «AM 0P C2Sm-fP C43

400.00 419,05 420,00 420,00 850 f55,00 55,40 60.00 60,00 6.776 f19,00 19,00 19,00 19,00 550 |14.00 15,82 16,00 15,00 - 3,2 25.287 |18,99 19,99 23,00 20,00 119.416 |2,00 2.27 2,80 2,30 + 15.0 66.000 |8.00 8,00 9.00 8.00 - 13,0 147.057 |4,80 4,91 5,00 4.99 +0.2 70.811 |2000,0 2000,0 2000,0 2000.0 30 |12,50 12,54 12,99 12,50 26.000 |14,00 14,44 14,50 14,50 - 3,3 2.600 |190,00 201,02 210.00 200.00 8.705 |9.60 9,62 11.00 9,60 15,500 |6,00 8,99 8,99 8.99 10.011 |38.00 41,55 52,00 45,00 32.83615,00 15,00 15,00 15,00 1.00022.50 22,88 23,00 22,50 5.300355,00 359.58 365,00 355,00 -1,3 8.368310,00 376,67 390.00 380,00 + 4,1 2.21218,00 18,95 19,50 18,01 -5,2 127.256

35,80 35,95 36,00 35,80 - 1,8 8.4803600.0 3600.0 3600.0 3600,0 + 2,8 2.5003600,0 3600.0 3600,0 3600,0 + 4,3 1.1503450.0 3450.5 3451.0 3450,0 7.6512,70 2,76 2,95 2.90 +3.5 177.6506,10 6,16 6.50 6,10 -1,6 118.40015,00 15,03 15,10 15,00 -21,0 17.18728,00 29,83 31,00 30,00 + 3,4 395.0805,00 5,00 5,00 5,00 + 50,0 6.5834.70 4.81 5,10 4,70 - 10,9 23.50013,00 15.09 15.50 15.50 + 3,3 17.01915,50 16,33 17,50 16.50 -5,7 278.24017.00 17,61 18.50 18.00 + 2.8 21.86038.00 38.00 38,00 38,00 10.00037,00 37,24 40,00 37,00 56.45224,00 25.37 29,90 26,00 -13,3 101.456

5,00 5,00 5,00 5,00 5,0008,50 8,73 9,00 8,60 +1,1 74.9007,00 7,96 8.50 8,00 +14,2 232.0302,50 3,99 4,00 4,00 + 86,0 102.7904.70 5,27 5,50 5,30 +6,0 1.581.1506,80 7,06 7,20 7,00 - 2,7 63.800189,00 189,99 190,00 189,99 - 4,5 5.3203,80 3,88 4,00 3,80 80.000320,00 348,95 360,00 360.00 +12,5 57917,70 17,70 17,70 17,70 -1,6 14.00022,00 24,22 27,00 23.00 390.379110.00 117,14 120,00 110,00 700100,00 106,04 110.00 105.00 8.927

5,20 5,20 5,20 5,20 12.3015,80 5.90 6.00 5.89 -1,8 56.00023.80 23.93 24.11 23,80 41.1705.00 5,60 6,50 5,50 - 8,3 56.5009,00 9,30 10,00 9,50 60.70035,00 35,95 36,00 36,00 + 2,8 18.500I,60 1,68 1,75 1,75 5.50045.00 45.92 46.00 46,00 + 2.2 57647,00 50,68 60,00 53,00 - 8.6 71.62558.00 58.47 62,00 58,00 - 3,3 40.00040,00 40,00 40,00 40,00 6.000680,00 680,00 680,00 680,00 2.000580,00 598,47 600.00 600.00 3148.00 8,00 8,00 8,00 56.30051,00 52,74 54,00 53.00 41.070

3.00 3.08 3,21 3,01 +0,3 32.137110.00 112,81 120.00 120,00 + 4,3 6.73646,00 48,55 52,01 47,00 - 6.0 30.2724,00 4.07 4.50 4,10 +2.5 396.91315.00 16,46 18,00 16,00 + 6,6 250.21612,80 13,72 14,51 12.90 -7,7 227.6908,99 9,37 9.80 8.99 - 5,3 19.64012,50 12,50 12,50 12,50 + 4,1 50070,00 70,00 70,00 70,00 52.70029.00 29,57 30,00 30.00 10.9091200,0 1293,1 1499,9 1300,0 1.19526,00 27,24 30,00 28,00 + 9.8 248.356II,00 11.05 12,00 11,00 62.379150,00 152,54 160,00 150,00 - 6,2 37.67024,00 24,61 28,00 25,00 + 4,1 50.20026,00 27.40 29.00 27.00 + 3,8 319.6237,00 7.00 7,00 7,00 - 6,6 9.000895,00 957,47 980,00 900,00 80213.00 13,75 14,00 13,50 - 3,5 30.00015.01 16,78 17,50 17,00 + 3,0 204.71010,00 11,48 12,20 11,99 +14,1 386.1006,50 6,73 7,00 6,51 +0,1 66.1507,00 7,00 7,00 7,00 90.00011,00 11,00 11,00 11,00 30.700370,00 374,43 390,00 380,00 13.179245,00 245,00 245,00 245,00 +2,0 10028,00 28,00 28,00 28,00 + 3,7 1009.49 10,38 11,70 9,49 -5,1 33.57018,99 18,99 19,00 18,99 + 0,0 3.80727,00 27,47 27,50 27,50 27.1006.50 6,92 7,00 7,00 + 7,6 23.700230,00 238,76 265,00 230,00 - 4.1 7.40610,00 10,00 10,00 10,00 - 4,7 1.700550,00 550,00 S50.01 550,00 46.761500,00 516,37 590,00 500,00 2.41018,00 21,00 21,00 21,00 +16,6 200.10013,00 13,81 15,00 13,00 -3,7 91.38274,00 75,30 77,00 75,00 +1,3 35.8508,00 8,58 10,00 8,50 133.06726,00 26,96 27,50 27,00 +1.8 13.5006,50 6,92 7,00 6,90 -1,4 46.5117,00 7,00 7,00 7,00 -12,5 3.872

5000.0 5163,7 5950.0 5000,0 2928,00 28,39 30,00 28,00 - 3,4 62.2006,50 6,50 6,50 6.50 4.04459,99 60,92 65,00 65.00 + 7,4 73.08619,00 19,28 19,99 19,00 7.1544,12 4,12 4,12 4,12 10.0003,50 3,56 4,50 4,50 + 28,5 41.8008,00 8,45 9,00 8,60 +1,1 292.08830,00 30,00 30,00 30,00 + 7,1 5.00032,00 33,62 35,00 33,00 -1,4 1.944.7016,95 7,22 7,99 6,99 +0,8 90.1253,00 3.00 3,10 3,00 358.5776,50 6.99 7,00 7,00 + 7,6 98.1206,50 6,98 7,00 7,00 + 6,0 115.50016,00 16,55 17,00 16,50 59.81020,00 20,00 20,00 20,00 1.00022,50 23,20 24,50 24,00 + 4,3 66.10845,00 45,00 45,00 45,00 4920.00 999,00 1000,0 1000.0 + 8,6 53.8902000.0 2119,4 2300,0 2150,0 + 7,5 97.0571400,0 1593,4 1750,0 1600,0 +14,2 7.9769,00 9,42 10D0 9,50 -5,0 1583013,00 3,00 3,00 3,00 + 0,3 36417,00 17,66 19,50 17,50 210.61715,00 15,88 18,00 16,00 41.40319,00 19,77 23,50 19,00 ^ 1,0 177.7305,20 5,65 5,80 5,70 105.00616,00 16,% 18.00 17,00 + 6,2 290.4457,50 8,00 8,00 8.00 + 0,1 31.5305,97 6,11 7,00 5,97 -14,7 807.0007,50 7,97 9,00 8,00 19.1737,50 7,57 8,00 7,51 -6,2 46.687

41.00 42.96 45.00 42,00 -4,5 54.75115,00 15,00 15,00 15,00 2.70814,00 14,00 14,00 14,00 +1,4 36714,00 15,37 15,50 15,00 - 62 13.10114,00 14,00 14,00 14,00 24258.00 58.00 58.00 58.00 15620.00 20.00 20.00 20.00 11120,00 20,00 20,00 20,00 - 4,7 39518,00 18,00 18,00 18,00 + 5.8 1620.00 20,00 20,00 20,00 10918,00 18.00 18.00 18,00 1120.00 20.00 20.00 20.00 - 4.7 7720.00 20.00 20,00 20,00 - 4,7 12618,00 1800 18.00 18.00 -10.0 100

REAL C0NS Fff 186 22.00 22,00 22.00 22.00 - 4.3REAL CONS Plff P8£ 20.00 20,00 20,00 20,00 - 9,0REAL CONS 0N186 21.00 21.00 21.00 21,00 - 4.5REAL C0f6 0N P86 19.00 19,00 19,00 19,00 - 5,0REAL DE VN ON 18 21.00 21.00 21.00 21,00REAL DE m 0N P» 18.00 18.00 18.00 18.00REAL DE MV PN 18 19.00 20.26 21.00 19.00 - 9.5REAL PART PNA 186 18.00 18,00 18.00 18.00 - 5.2REAL PART PtM P86 16.00 16.00 16,00 16,00 - 8,5REAL PART PNB 186 17.99 17,99 17,99 17.99 + 0,0REAL PART PNB P86 16,00 16,00 16,00 16,00 - 5.8REAL PART 0N 186 18,00 18,00 18,00 18,00 - 5,2REAL PART ON P86 16.00 16,00 16,00 16,00 - 5.8RECRUSUL PP INT 18.90 19,21 20,50 18,90 -5,4RECRUSUL PP 18,00 18,52 19,00 18,00 -9,9REF IPIRANGA FP C2 16.00 16,51 17,00 16,50 +3.1REFRIPAR PP 11,00 11,86 12,50 11,00REN HERMANN PN 3300.0 3300.0 3300,0 3300,0 /RIPASA PP SUB 29,50 30,63 32,00 30,51 + 1,7R000VIAR1A PN 44,00 44,00 44,00 44.00 - 2,2SADiA AVKOL PN 10.00 10,33 10,50 10,50SADIA CONCOR PN 9,40 9,50 10,00 9,70 - 3,0SADIA OESTE PttC 5.00 5.21 5,50 5,00 - 9,0SAMHRI 0P 450.00 464,88 500.00 500.00 + 4,1SANSUY PP INT 78,00 79,61 80,00 79,00 - 1,2SANSUY PP 65.00 65,01 65,01 65,01 +0.0SAKTACONSTAN PP 18 8.00 8.40 8.50 8.48 + 0.2SAHTWOSE PP B/D 70.00 70.00 70.00 70,00SANTETA Ptf OP 3500,0 3500.0 3500.0 3500.0 + 0,2SAO BRAZ PP 790.00 796,00 800,00 800,00SCHLOSSER PP B/D 43,99 43,99 43,99 43,99 +0.0SCOPUS PN 48.90 49,54 50.00 50,00 + 2,0SEARA MU FN 7,00 7,40 7,50 7,50 + 7,1SHARP 0P INT 38.00 38.29 39,00 38,00 - 2,5SHARP PP MT S4.00 56,50 60,00 56,50 +0,8SHARP PP PRT 51.00 52,20 54.00 51,50S10 INFORMAI PP CO 40.00 42,33 47,90 42,00 + 2.4SlOACONORTl PNA 22.00 22.48 25.00 22.00Sn.GUAIRA FN 4.90 5.00 5,00 5.00SI0.R10GRAN0 PN 8,99 9,42 9,50 9,29 - 2,2S*CO PP 53,00 55,18 57,00 55.00 + 0,0SOUZA CRUZ OP C05 1601,0 1614.9 1615,0 1615,0 +3,8SUOAMERtS ON 2,35 2,40 2,45 2,35 -5,6SUPERGASBRAS PP 10,00 11,95 13,50 12,00 + 4,3SUZ/W0 PPA 63,00 70,15 72,00 70,00T JANER PP 70.00 70.00 70,00 70.00 /TECAN0R PNA 850,00 850,00 850,00 850,00TECANOR PNC 900,00 900,00 900,00 900,00 /TECaSJOSEPP 21.50 22,31 24,00 23,00 + 9,5TECNOSOLO PP 38.00 38.00 38,00 38,00 -13,6TEKA PP C38 199,99 207,45 209,99 199,99 - 9,0TEKA NORDEST PNA 18.00 18.05 19,00 18,00TELERJ 0N 65.00 66.25 70.00 65,00 +29.9TELERJ PN 100,00 108,33 130,00 110,00 + 22,2TELESP0N 234,01 234,01 234,01 234,01 +0.4TEX RENAUX PP B/D 38.99 39.20 40.00 38,99 - 2,5T1BRAS PEA 250.00 250.00 250,00 250,00 ITRAfO 0N 65.00 65,00 65,00 65,00 /TRAfO PN 67,00 68,26 74,50 69,99 - 6,6TRANSBRAS1L 0N 2,40 2,40 2,40 2,40TRANSBRASJL PP BJ 5,00 5,53 5,80 5,60 +1,8TRAMSPARANA PN IN 37,00 37,13 40,00 37,00 - 2,6TRANSPARANA PN 36,00 36,39 37,00 36,00 -2,7TRICHES PP INT 15,00 15,28 15,50 15,50 - 2,4TROl 0N P85 5,00 5,01 5,01 5,01 +0.2TROL PN 185 10.50 11,83 12.01 12,01 +9,1

l TROIPNP85 10.00 10,52 11,00 10,50; TUPY PN 18,50 19,59 21,00 21,00 +16,61 UltPAR PPB C27 17.99 17,99 17,99 17,99 +0.0! VALI R DOCE OP S/ 1099.9 1099.9 1100.0 1099,9 - 3,5VALE R DOCE PP S/ 1500.0 1542.5 1600.0 1540.0 + 0,6VALMET 0P C22 938.00 939,57 950.00 938,00 + 4,2VARGA FREIOS PN 30,00 32,00 32,10 32,00 + 6,6VARIG 0N INT 15,00 15,00 15,00 15,00 + 7,1* VARIG PP INT 27,49 28,30 32,00 29,00 + 5,4í VARIG PP 25,00 26,03 26,50 26,49 + 0,0] V1BASA PPB C19 14.50 14.82 15,00 14,50 - 3,3VIDR SMARINA 0P BI 299,99 312,36 330,01 330,00 + 10,0V1DR SMARINA OP 60.00 60,00 60,00 60,00 + 2,5VIGOR PP C03 4.40 4,49 4,80 4.60 + 4,5

VOTECPP INT 1,50 1.61 1,65 1,65 - 2,9VULCABRAS PN 27,99 27,99 28,00 28,00WEMBLEY PP 43,00 44.09 45.00 45.00 + 4,6m\ MARTINS OP B/ 29.00 29.% 34,00 30,00¥MT MARTINS OP 9.00 9.44 10,00 9,30 - 2,1ZAMNI PPA SUB 3,90 3,99 4,00 4,00ZMPPC37 20,50 20,64 21,00 20,50 + 2,5ZNI PP 19,50 19,59 20,00 19.50 -2,5CONCORDATARIAS

Opções de Compra

Preço Quant. Prêmios VolumeSérie Venc. Eierc. (mil) Utt. Médio Czi mil4.0341.3401633421521.83961733.66044.505264.439213.90040985.00010023.384263.30066.4413.7012.0902.07730.98120010750010065.1289.2003.000768.412106.129706.51457.02340.100163.288135.0638%3.000249.90466.567100

22,00145,0017,007.0012,5025,0027,0016,0036.00550,002.000.001.400.001.600.001.800,00

1.310 2.52 3,05 400270,0080 3,25 3,25 26.000,001.500 1,00 1.00 150 000.00100 7.36 7.36 73 600.0030 7,51 7,51 22.530.0025 3,30 3,30 8.250.001.450 4,60 4,56 662.490,0050 13,01 13,00 65 030.0030 2,60 2,60 7800.0020 9,00 9,00 18.000,0013.680 47.00 49.4967 7M 500.00773 290.00 291.65 22.545 000.002054 170.00 182.0637.397 000.005.972 92,00 96.90 57 869 000.00QTDE TOTAL VOLUME TOTAL2.707.400000 186.959.470,00

r móveis ~

DECORAÇÕES

RESUMO DAS OPERAÇOES

Qtdtt Vol(mil) (Cz$ mil)13.171.872. 453.651.(Nâo houvonegociaçóes)1.387.690. 35.227.

Qtde VolImlll ICzS mil)

Lote Padrào: 29675.937.1.055347.560.350,Concordatán3s: 3664.751. 9781.955.900,fundos Inc. Fiscais DL 1376 29 842. 310 426 222.Exercício do opções de compra: 2 000. 1516.000.000,Leilão 768 582 21827B 508 597.Mercado a Termo: 5397.926 234457.247 488,Mercado Fracionário: 211. 21.450.819,Merc.de Opções—Opções de Compra: 17879.000.129318.348.000,TOTAL GERAL. 57418.251 1 649031 497 377.

Lote:Merc. Futuro de índiceMercado a TermoMercado de OpçõesOpções de Compra:Exercício de Opções:Futuro c/liberaçáo:Futuro c/retençáo:TOTAL GERALIBV MédioIBV no Fechamento

2.707.400. 186959(Não houvenegociaçóes)(Não houvenegociaçóes)(Não houvenegociaçóes)17.266.962. 675.837

5.755,10 1+ 2,3%)5.762,48 (+ 2.6%) índice Bovespa Módio:índice Bovespa Fechamonto: ( + 0.6%)

2.5004374514.90012.7261.084 56312.05062.9609.3004.40130.326284.87757.43732.900

IBVFechamentoKWon* AHhllPettobtésppcc2)Supergasbráspp3) Docasop4)Petrobráson

5) Bdgo Mineira opcc

Tupy PNBandeirantes PPEngesa PPAFerro Ligas PPFNV PPA C02MANASAPNMANGELS INOL PPMANNESMANN 0P B/DMANHESMANN 0PMANNE5NANN PP B/DMARCOPOLO PPMARISOL PP WVMARV1N PPMASSEY PERK PNAMASTER PNA PMEC PESADA PP DfVMENDES JR PPAMENOES JR PPB 185MERC S PAULO PNMESBIAPPMET BARBARA OPMET BARBARA PPMET DOUAT PP C03MET DUQUE PP C45MET GER0AU 0NMET GERDAU PNMETAL LEVE PP B/DMETAL LEVE PP C34METALAC PPMETISA PP C28MKHELETTO PP C14MKR0LAB PP C01MMUAN0 PNMOINHO FUJM OP MMOINHO LAPA PNMOINHO SANT OP DlMOINHO SANT PP COMONTREAL 0PMONTREAL PPMULLER PP B/SMULTTTELPNMULTTTEXTIL PP CO

NACIONAL 0NNACIONAL PNNAKATA PP C20N0RD0N MET OP C26NOROESTE PN0LVEBRAPP DIVORONPPPANATIMDCA PNPVfrtL PNPARAJ6UNA PPPARANVANEMA 0P C5PARANAPANEMA PP C5PEIXE PPC02PER COUJMBiA PPPERDIGÃO PNAPERDIGÃO AGR PNAPÉRSICO PNPET IPIRANGA OP C2PET IPIRANGA PP C2PET MANGUINH PPPETROPRÀS ONPETROBRAS PP B/DPETROBRAS PP C34PETTDMT1 PP,PEVE PRÉDIOS PNP1RELU 0P C61P1REUJ PP C61POUPROPILEN PPAP01YMAX PNPROMETAL PPPR0PASAPP INTPROPASA PP PQUmC GERAL PNQUMSINOS PNRAN00NPPREAL ON 186REAL 0N P86REAL PN 186REAL PN P86REAL CIA INV ONREAL CONS PNA 186REAL CONS PNB 186REAL CONS PNB P86REAL CONS PNC 186REAL CONS PNC P86REAL CONS PND 186REAL CONS PNE 186I REAL CONS PNE P86

DDocaspp2)FertiSulpa3) Vale Rio Doce opcc4)Samitriop5)Mannesmannopcc

Bradesco Inv PNFngobras PNNacional PNFerro Bras PPRoal.de Inv PN

9.03211532.8971.600347.44562.22186.58917.3778 000376.37354.40125.09127.95050.068150.24019.450104.45661.500

5.616,95 Iplac PNJ H Santos OPAdubos Trevo OPCimetal PPEmbauba Dos PN

DBrasiIjutapa2) Lojas Americanas ps3)Marvmpp4)Microlabpp5)Cotde*FngofppIMow» Baint

DBanco Amazônia on2)DHBInd.Com.Pit.pp3)Cop»nepa4) Real Participac. Pit.os5) Petróleo Ipiranga op

Minores baixas (%)Ferro Ligas OPlochpo OPBradesco Inv PNDocas OPBota PPE135.070819.478129.64710.43014.3021.00029.300701.4601.804.62410.4009.040

CALfAT PP HTCALf AT PP PCICA PP C57EMBAUBA DES PNFAR01 PNIMCOSUL PP C23IMC0SUL PP PP1R BRASIUA 0PP1R BRASIUA PPASOLORRICO 0PSOlORRiCO PP

INVESTIMENTOSÍONCRCTEX PP£0NFAB PP BSDtONST AtlNO PPBONST BCTER OPSUCONST BETER PPA SOONSI BETER PPB S[COPAS PNiCOPENE PNA« COPENE PPA»COR RIBEJR0 PP'CORBETTA PNtOSIGUA FNJCREDÍT0 NAC PN 18PREMER OP C32•CREMER PP C32fCRUZURO SM. PPXURT PND F VASCONC PPA C:D f VASCONC PPB CJ) HB.PP.DIST1PIRANG PP C2DOC NBI1UBA Pl>DOCAS 0PC25DOCAS PP C25[OOVAPP.DURATEX OP C81iDURATEX PP C81

OvernightBolsa de S PauloOntemTaxaAndima(bmta): 0.91%Rend. acumulado na semana: —Rend. acumulado no môs: —Taxa afetiva mensal Andima (%)1985 Set: 9.16Fev. 10.72 Out: 9.32Mar 11,72 Nov: 9.15Abr. 11.88 Dei: 12.21Mai 11.02 1986Jun 9.62 Jan: 14.90Jul- 8,82 Fev: 14,54Aflo. 8.26 Mar. 0.85

Opções de Compra Vwiafio imnuldo IBV médio l%):

Variação mensal doIndica BOVESPA (%):Médio-5.18 Set-0.23 Out:45.41 Nov.

52.05 Dez:18.35 Jan-23,98 Fov.

Mar:

5.00010.0003.0007.000100.000127.00010.00012.000104.00035.00050.0005.90024.00010.0004.9004.00014.4001.00065.0002.0008.000140.0001.202.0001.610.500119.00089.000SJ13.0003.072.0002378.000100.000700.00035.50040.000228.0004.800606 00G18.00069.000184.0007.000235 00016.000

OuroDólarMercado â vista ontem(Cr$/g para lingotes de 250g)Bolsa de Mercadorias de SP: 213.00 — (negócios)Bolsa Mercantil de Fuluros: 213.00 — (nogocios)Média das fundidoras (RJ e SP): 215.00 (VendaiUltimo dia da cada mès na B. de Mercad. de S. Paulo:l985 '00-000Fev: 43.000 Out: 112 500Mar: 53.200 Nov: 134.000ADr: 57.700 Dfy 153.600Mar: 64 200 1988Jun; '4QQQ Jan: 179 000^u,: líflsMÍ? r?v" 717BOOAq°. 100.000 Mar: 192.50

Onttm Compra VendaOficial '3.77 13.84Paralelo 19,50 20.00Diferença 41,61 44,50Colações de venda no paralelo no primeiro dia do cada môs.

1M6 Ago 9.200Set 9450 out 10.100Mar 4.900 Nov 11000Abf 5-150 Dez ! 3.35oMai 5.650 jgggJun 6.500 jan ueooJul 7.400 Fev 15 800

»EDN PNA'E1JLBRAPPC03.EIEKEJR NOfiO PNAÜIKE1R02 PN.E1ITR06RAS PPB C09-.EUIMAPP"ENGEJWX PP^ENGESA PPA C35:mm pp7ERICSS0N 0P B/D-ERICSSON PPC B/D'.ESTRELA PP C99' ETEfifffT OP C39•ElKATa PP;f N V PPA C02FM0R PP 012.RRBASA PP'.FERRO BRAS PP¦FERRO UGAS OP>FERR0 UGAS PP.'FERT1BRAS PN•FIimiUN PP 012;mmsiii pp8 ci7'PERTIZA PP;RBAM PP INT'F1BAM PP P-FUXIDtSK PN INT

Banco Lar

Valor da cota JLMCzS m m lll

Em: 29.04.86 *A partir de CzS 10.000.00. você entra em at;ão no FlexPar.

Fluido de

mOveisW DECORACOET,

4m

~ Sflo Paulo — Foto de Ariovaldo dos Santos

' '^ttj~»^\.

Wl'^^''Jih tLjt it'l dos maiores acionistas da Aracruz (jun^K T^^^^BBBM^K^Mfi5^^R»yf ' comogrupoErlingLorentzeneaSouzaCruz

compromete a nao vender a§oes preferenciais

' 'JgHH^^HHT |^

* ' ~>* ^ operagao,

— da Ac"r

"i c—™. /««*«¦»«»'""•«~>-* -»"•«« wec j«P°"««* H5:oHS3Ss

Valor da Patrim6nioOenominaQw Quota Uqukio

(Cz$) (Car*)

15,177377 1.472.192.654,0050,079 57.43 4.185,93

2,187827 260.901.602,367,00120 1.897.1Q5.018.89

0,705876 189.907.292,761,453547 122.904.865,641,096909 301.270.415,18

7,447 122.013.729,982,05842 73.621.162,19

2,857522 74.914.370,910,030581 856.886.991,00no nocm-l nnn „*., * tn m

f AUJGARO 1

| APE SUPER- J

V mimot^S

Fundos de renda fixa

Arbi-Pairimfinio IRJ) (1) 29,095AymorS (RJ) (1) 3,517486Bamerindus (PR) (1) 1,50661BancorbrSs (DF) (2) 0,101856Banestado (PR) (1) 0,068598Banortinvest (PE) (1) 0,274834BMG Invest. (BH) (2) 2,681210Bonanza (RJ) (1) 459,67Boston Sodril (SP) (2) 1,659578Bozano Sim. Cond. (RJ) (1) 0,586298Bradesco RF (SP) (1) 77,680Brasil-Canadi (RJ) (2) 404,27455BRJ(RJ)(1) 33,893941Chase Flexinvest (RJ) (1) 0,828491Cidade de SP (SP) (1) 0,010567CIN-Nacional (RJ) (1) 0,442653Crtinvest (SP) (1) 1,089490Conta e R. Fixa (RJ) (1) 0,996680Conta lochpe (RS) (2) 0,72547Credibanco (SP) (1) 0,240807CSC-7 Crefisul (SP) (1) 74,606636Denasa (SP) (1) 1,274178Estrutura (RJ) (1) 190,41Fiat (1) 1,580806Finasa (SP) (1) 0,328536Fininvest (RJ) (1) 9,210000Firca P. Willomsens (RJ) (2) 3,264037Fiv Unibanco (SP) (2| 0,976381Magliano (SP) (2) 37,843929Marka (RJ) (1) 3,070254Maxi Crefisul (SP) (1) 0,107102Montrealbank-FCR (RJ) (2) 40,439Novo Norte (SP) (2) 0,139582Omega (RJ) (1) 35,518541Open (RJ) (1) 39,511850Pillainvest (1) 1,411268Prime (SP) (1) 263,289297

(~%mw\\ mOTELEFm I\jRQUEommoo.J

Tabela deconversao

Todos os carnes de prcsta^aoe as dividas em cruzeiros dc-vcm ser convertidos em crtiza-dos. Para fazcr a conversao,procure na labela o dia em quea conta tern que ser paga. Divi-

. da o valor da conta (em cruzei-

1 WJconoelaoos^H

Fundos de Ações

PatrimônioLiquido

ICar»)Valor daQuota

(CzS)Denominação

Fundos de renda fixa

Tabela deconversão

SABE 0 QUE A CONDE TEM

PARA SUA MÁQUINA DE LAVAR?

JORNAL! DO BRASIL

Inftaffc) IPCA do IBGE — (%)

Acum.1965 Mwud noAno 0 Hana 12 MaaiaMar 12.78 40,82 90,11 232,22Abr 8.00 53,21 86,57 230,91Mai 6,76 63,57 80,50 221,52Jun 7,71 76,18 76,17 220,24Jul 9,27 92,52 67,98 210,71Ago 12,10 115,81 72,84 224,55Set 11,98 141,67 71,60 228,27Out 9,60 164,87 72,86 222,53Nov 11,12 194,32 79,91 224,79Dez 13,36 233,65 89,35 233,651986Jan 16,23 16,23 101.4 238,36Fev 14,36 32,9 1 05,48 255,16

Taxas de Jurosno Exterior

Ubor Prim*rata(%) (%)(Eurod6tar 6 moat) (E.U.A.)1965Fev 10.19 10.5Mar 9,44 10.5Abr 8.94 10.5Mai 8.19 10,5Jun 9.06 10,5Jul 8.90 9.5Ago 8.31 9,5Set 8,31 9.5Out 8.00 9.5Nov 8.00 9.5Dez 8.00 9.51986Jan 8,00 9.5Fev 7.65 9.0Mar 6.75 8.5(taxas do ultimo dia util do m6s)

MERCADOS A VISTA Ontem

Bolsa de Metais de LondresCompra Vanda

Alumlnio 761 762Chumbo 238 239 Cota^es em Lb/t,Cob re (Cathodes) —Estanho (Standard) Suspenso Suspenso com excepto da prata —<Estanho (Highgrade) suspenso suspensoNlquel 2 605 2 615 em pence por onga troy (31.103gr)Prata 327.50 328,50Zinco (Standard) 408 413 gramas)Zinco (Highgrade) 443 444.50

Câmbio BANCO CENTRAL DO BRASIL

MOEDAEM DÓLARES

(USA)Compra Venda

EM CRUZADOSCompra Venda

TUDO!

Na CONDF. você encontra TUDO para suamáquina de lavar. Afinal, a maior organiza-q&o do ramo também possui o maior estoquede peças originais.

LAVlHH - BRASTEMP

. _ Av. Mem de Sá, 154/162C®nde ftioT^KV

sarmsta

SA Moinho Santista

Indústrias GeraisCompanhia Aberta de Capital Privado Nacional CGCMF N? 61.074.092/0001-49

AVISO AOS DEBENTURISTASA partir do dia 02 de maio de 1986 estarão à disposição os juros de2,4114% relativos ao trimestre de fevereiro a abril de 1986, calculadossobre o valor nominal das debêntures.O pagamento será feito aos debenturistas ou seus representantes legaisdevidamente habilitados, mediante a apresentação dos cupons N° 17, dasdebêntures ao portador, e dos títulos correspondentes as debênturesnominativas não endossáveis.Os juros recebidos por pessoas físicas e jurídicas serão tributados na fonte,à alíquota de 30%, para debêntures ao portador e à alíquota de 25% paradebêntures nominativas não endossáveis, no ato do respectivo pagamentoou crédito, de acordo com a legislação em vigor.LOCAIS E HORÁRIO DE ATENDIMENTO:São Paulo — Av. Maria Coelho Aguiar, 215 — Bloco "D" — térreo —Departamento de Acionistas.Rio de Janeiro — Rua da Assembléia, 77 — 9o andar.HORÁRIO: Diariamente, 2a as 6as feiras, das 9:00 as 11:00 horas e das14:00 as 16:00 horas.

São Paulo, 28 de abril de 1986S/A. MOINHO SANTISTA INDÚSTRIAS GERAIS

A DIRETORIABANCO ANTONIO DE QUEIROZ S/A.

AGENTE FIDUCIARIO M—NOSSAS AÇOtSAO NfGOCIADASNAS BOlSASDl VAlOBtl

Tabeladoatualização

Esta tabela serve para calcularos valores dos aluguéis e salá-rios. Veja como se faz:Aluguel — Multiplicar o valoratual (fevereiro) pelo fator cor-respondente ao mês do últimoreajuste ou ao mês da assinatu-ra do contrato, se este foi feitoapós fevereiro de 1985. O re-sultado deve ser multiplicadopor 0,5266 (contrato anual) oupor 0,7307 (semestral). Con-verter o resultado para cruza-dos, dividindo o valor por1.000. Este cálculo vale para osaluguéis de março cm diante.Salários — Multiplicar o valorrecebido mês a mês, a partir desetembro de 1985, pelo fatorcorrespondente a cada mês. So-mar os números e dividi-los porseis. O resultado deve ser mui-tiplicado por 1,08 e convertidoem cruzados, dividindo-sc por1.000.1985 Março 3.14921985 Abril 2.89451985 Maio 2,71121985 Junho 2,51711985 Julho 2,30361985 Agosto 2,05491985 Setembro 1,83511985 Outubro 1,67431985 Novembro 1,50681985 Dezembro 1,32921986 Janeiro 1,14361986 Fevereiro 1,0000

JORNAL DO BRASÍL EcOIiOIIlÍ&> quinta-feira, l°/5/86 ? Io caderno ? 21

1.309,17

1.315,06

1.320.981.326,921.332,921.338,891.344,921.350,97

10 1.357,0511 1.363,1612 1.369,2913 1.375,45

1.381,6415 1.387,8616 1.394,1117 1.400,3818 1.406,68

1.413,011.419,37

21 1.425,7622 1.432,1723 1.438,62

1.445,0925 1.451,5926 1.458,1327 1.464,6928 1.471,2829 1.477,9030 1.484,55

29,0953,517486

1,506610,1018560,0685980,2748342,681210

459,671,6595780,586298

77,680404,2745533,893941

0,8284910,0105670,4426531,0894900,996680

0,725470,240807

74,6066361,274178

190,411,5808060,3285369,2100003,2640370,976381

37,8439293,0702540,107102

40,4390,139582

35,51854139,511850

1,411268263,289297

44 312.207,35147.529.986,56126.455.632,78

12.522.468,17142.252.708.82492.921.497.09

6.598.737,485.056.447,07

214.653.401,95132.548.170,46

1.636.037.095,9214.023.951,38

91.513,64845.354.124.83

79.232.342,31273.328.134,91

4.453.271.591,4886.403.659,13

390.787.332,18898.770.623.10

2.507.896.994,1755.349.314,99

686.807,7356.271.552,37

350.117.705,35122.331.542,08

1.058.938,85585.765.524

35.440.374,698.126.477,96

59.600.227.47127.327.523,4613.713.126,6440.096.760,3418.858.156.481.125.218,542.554.572,30

Todos os carnes de prestaçãoe as dívidas em cruzeiros de-vem ser convertidos em cruza-dos. Para fazer a conversão,procure na tabela o dia em quea conta tem que ser paga. Divi-da o valor da conta (em cruzei-ros) pelo número que você cn-contrar na tabela. O resultadoda divisão ê o valor a ser pago.

Maio/86DIA Cr$/Cz$

Arbi-Patrimônio (RJ) (1)Aymoré (RJ) (1)Bamerindus (PR) (1)Bancorbrás (DF) (2)Banestado (PR) (1)Banortinvest (PE) (1)BMG Invest. (BH) (2)Bonança (RJ) (1)Boston Sodril (SP) (2)Bozano Sim. Cond. (RJ) (1)Bradesco RF (SP) (1)Brasil-Canadá (RJ) (2)BRJ (RJ) (1)Chase Flexinvest (RJ) (1)Cidade de SP (SP) (1)CIN-Nacional (RJ) (1)CHinvest (SP) (1)Conta e R. Fixa (RJ) (1)Conta lochpe (RS) (2)Credibanco (SP) (1)CSC-7 Crefisul (SP) (1)Denasa (SP) (1)Estrutura (RJ) (1)Fiat (1)Finasa (SP) (1)Fininvest (RJ) (1)Firca P. Willomsens (RJ) (2)Fiv Unibanco (SP) (2)Magliano (SP) (2)Marka (RJ) (1)Maxi Crefisul (SP) (1)Montrealbank-FCR (RJ) (2)Novo Norte (SP) (2)Omega (RJ) (1)Open (RJ) (1)Pillainvest (1)Prime (SP) (1)

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS

DE RODAGEM DE ALAGOASDIVISÃO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE CHAMAMENTO N° DL — 03/86Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de

Alagoas — D.E.R. - AL, torna público que fará realizar a pré-qualificação de empresas de construção rodoviária para execu-çáo, sob regime da auto-financiamento da obra:

— Recapeamento em concreto asfáltico, com espessura de 5cm. dos trechos AL -101/413/105/465/101, compreendidoentre Maceió — Divisa AL - PE. As empresas interessadasdeverão atender, entre outras, as seguintes exigências:

A) Comprovar disponibilidade financeira para execução dasaludidas obras em regime de auto-financiamento.

B) Comprometer-se a concorrer à Licitação sob pena deresponsabilidade e deverão comparecer a sede do DER/AL.em Maceió a fim de receberem a documentação pertinenteque deverá ser entregue no mesmo endereço as 09:00(nove) horas do dia 09/05/86.

Maceió. 25 de abril de 1986Bel. José Benigno Vianna Portela

Chefe da Divisão de LicitaçãoReproduzido por incorreção

USE ANTES

DEAGI1MI

10 SEU DIA. I

I JORNAL DO BRASIL I

CLASSIQtSÇró

Cartões são

aceitos nos"shoppings"

São Paulo — Os shoppingcenters paulistas estão aceitan-do a maior parte dos cartões decrédito, após entendimentossobre as novas taxas a seremcobradas dos lojistas. O únicocartão ainda sem negociaçãoconcluída é o American Ex-press, segundo Isaac Lescher,presidente do Clube dos Lojis-tas do shopping Iguatemi, quecoordenou as reuniões com osdemais estabelecimentos.

CLASSIFICADOS

INDICADORES ECONÔMICOS

Produfto Induatrtal IBGE (vartaçio — %)

Banco Central leiloa

Letras do Tesouro e

capta Cz$ 5 bilhões

O Banco Centrul realizou ontem o leilão semanal de Letrasdo Tesouro Nacional (LTN), títulos prefixados e de 35 dias deprazo, colocando no mercado financeiro o equivalente a CzS 5bilhões em títulos da dívida pública federal. Os papéis foramnegociados com juros equivalentes a uma taxa overnight de1,889% ao mês.

As operações de financiamento, garantidas por Obrigaçõesdo Tesouro Nacional, feitas ontem para liquidação na sexta-feirativeram uma taxa média de juros de 1,81% ao mês. O BancoCentral, todavia, repassou recursos às instituições financeiras quenão conseguiram financiar suas carteiras de títulos a uma taxaovernight um pouco superior: 1,82% (22% ao ano).

Apesar do feriado de Io de maio, na sexta-feira as institui-ções que operam no mercado aberto (open market) estarãofuncionando normalmente. O volume de negócios realizadoontem superou os CzS 200 bilhões, mas em sua maioria astransações foram apenas de financiamento de posições. O merca-do secundário de compra e venda definitiva de títulos estápraticamente parado.

São Paulo — Foto de Ariovaldo dos Santos

Alfa Unibanco (SP) (2)Arbi-Equillbrio (RJ) (2)Aymoré (RJ) (1)Bamerindus (PR) (2)Banestado (PR) (1)Banorte Ações (1)Banorte (PE) (1)BBI Bradesco (SP) (1)Bosc (SC) (1)BMG (MG) (2)Boston Sodril (SP) (2)Bozano Ações (RJ) (1)Bozano Carteira (RJ) (1)Bradesco Ações (SP) (1)Brascan Mont. (RJ) (2)Brascan M. Inv. (RJ) (2)Chase Flex-Par (RJ) (2)Chase Lar Brás. (RJ) (2)Cidade de SP (SP) (1)City (RJ) (1)Cond. Pilla (2)Credibanco-FBI (SP) (1)Credibanco-CCA (SP) (1)Credireal (MG) (3)Crefisul CTA (SP) (1)Crefisul CAC (SP) (1)Crescinco Unib. (SP) (2)Denasa (SP) (1)Denasa Min. (SP) (1)Elite (RJ) (3)FAN-Nacional (RJ) (1)Fidep (RJ) (2)Finasa (SP) (1)Garantia (RJ) (1)Interatlântico (1)lochpe (RS) (2)Maxi Crefisul (1)Paulo Willomsens (SP) (2)PEBB (RJ)Pillainvest (2)Prime (SP) (1)Seguridade (RJ) (2)Unibanco (SP) (2)Bonança Ações (2)Crefisul Blue (1)Estnjctura (1)Portinvest (1)Meridional (2)

1.472.192.654.0057.43 4.185,93260.901.602,36

1.897.1Q5.018,89189.907.292,76122.904.865.64301.270.415,18122.013.729,9873.621.162,1974.914.370,91

856.886.991,00500.623.140,89308.102.096,49

15.967.663.062,42398.281.573.10606.826.395,15

3.425.549.857.01537.143.675,22167.949.075.65

12.049.434,3232.507.663,34

1.501.003.044,95416.644.483,93185.135.310,63907.009.659.22394.594.835,62

4.202.856.117,00560.796.633,15202.496.970.2353.805.130,09

2.218.765.202,90130.308.617.11

1.605.932.986,9583.093.957,9920.489.308,38

816.747.967,04244.550.915,34

13.849.753,8018.292.827,99

407.085.560,96121.088.8933063.583.217,08

450.174.793,002.812.720,92

659.559.135,4813.520.529,743.061.477,37

Garnero, feliz com a vitória na Justiça contra a NEC japonesa

Qarnero reassume a

NEC e o governo

corta as encomendasA NEC do Brasil irá perder

todas as encomendas que rece-beu do Ministério das Comuni-cações e de suas subsidiárias. Adecisão partiu do ministro An-tônio Carlos Magalhães ao to-mar conhecimento que o em-presário Mário Garnero haviareassumido, na tarde de on-tem, em São Paulo, a presidên-cia da empresa. De acordo comMagalhães seu ministério "nãoterá relações com pessoas en-volvidas em escândalos", fa-zendo uma clara referência aofato de Garnero continuar en-volvido com o "caso Brasilin-vest"."Questões desta ordem nãopodem comprometer a mora-lidde administrativa do gover-no", enfatizou o ministro, con-tando com o respaldo do presi-dente Sarney para esta atitude.A medida poderá representarum duro golpe para a NEC jáque, pelos cálculos do Ministé-rio das Comunicações ela deti-nha quase que um terço dasCPAs (centrais telefônicascomputadorizadas) do país. Es-sas encomendas agora serão re-passadas para as demais em-presas que atuam no setor.

Em São Paulo, o empresárioMário Garnero reagiu amea-çando. "Basta. Enquanto nãofor julgado pela Justiça, quemlevantar calúnias sobre minhapessoa responderá criminal-mente. Não gostaria de acionarum membro do Governo",disse.

Garnero, porém, assumiucom plenos poderes a presidên-cia da Nec, demitindo o diretor

' financeiro Renato Aichikawa enomeando Arnaldo AlencarLima. Promete adotar, tam-bém, outras medidas, aprova-das nas últimas assembléias,como retirar da fábrica, contro-lada pelos japoneses, a área desuprimento. Essa área ficarásob supervisão direta da direto-ria brasileira, para desenvolveruma política de redução de im-portaçào. E, assim que a fasede julgamento e atritos termi-nar, ele passará a presidênciada Nec para Mário BernardoGarnero Filho.

Afirmando ser "coisa dopassado" suas declarações deter sido a "grande vítima da

Nova República", Garnero dizter sofrido pressão do sóciojaponês para vender sua partena Nec.

Em setembro de 85, pen-sei vender minha parte, mas ojuiz determinou que fizesse liei-tação e desisti. Comuniquei mi-nha decisão ao sócio multina-cional e, há 10 dias, um repre-sentante disse que queria acer-tar a venda — explicou Garne-to. Ele classificou de estranha acontestação dos japoneses aoseu controle do grupo indus-trial.

Do capital total da Nec doBrasil, Garnero detém 17%,mas controla 51% do capitalvotante. O faturamento da em-presa é dc 120 milhões de dóla-res/ano. Este ano, deverá in-vestir 15 milhões de dólarespara o que Garnero aprovou naassembléia um aumento do en-dividamento de 2 milhões para3,3 milhões de dólares.

O mais estranho c que aspressões para venda da minhaparte aumentavam, e alegavamque seria um bom negócio paramim e para a empresa, queprecisava aumentar capital.Mas a companhia tem um exce-dente, nos próximos cincoanos, de 30 milhões de dólares."NÁO SOMOSTESTA-DE-FERRO"

A "manobra" do sócio japo-nês, segundo Garnero, envol-veu o Ministério das Comuni-cações e outros empresários.Para ele, o ministro não estábem informado do caso e tenta-rá esclarecê-lo, pois não senteuma posição contrária a suapessoa por parte do governo."A Nec participa de concorrên-cias públicas que não podemser anuladas", observou o em-presário a respeito do comuni-cado do Ministério das Comu-nicações de que haveria cance-lamento de pedidos da empre-sa. "O grupo japonês tentoutomar o controle porque nuncafomos sócios testa-de-ferro eincomodamos".

O empresário concluiu, pro-metendo vencer todas as pres-sões e transformar a Nec numaempresa de capital aberto, paraser enquadrada na lei de infor-mática.

Susep decide suspender

intervenção na Capemi

após três auditorias

BNDESPar venderá outro-

IMS Mml No Ano 12Mu«

Jan 3.39 15.68 7,62Fev 7.08 8.76 6.89M,li 11.41 9.46 8,03Abr 9.9 9 23 788Mai 11.51 7,04 7.58Jun 2.18 6.08 7.09Jul 9.81 6.64 7,03Aao 1.89 6,81 7.17sSl 1.20 7.50 7.91Oul 12.92 7.93 7.82Nov 10.03 8.13 8.02Doz 12.14 8.4b 8.45Jan 11.91 H.91 8-32Fev 13.09 12,32 9.14

D6lar 1.0000 1.0000 13.770 I 3.840iCoroa dinamarquesa 8,0245 8,0455 1.7115 1.7247.Coroa Norueguesa 6,9281 6,9519 1.9808 1.9977Coroa Suaca 7.0090 7.0280 1.9593 1,9746.D6lar Australiano 1.3517 1,3478 10.186 10.268Dbiar Canadense 1.3732 1.3765 10.004 10,079Escudo 145.65 146.15 0.094218 0,095022Florim 2.4451 2.4530 5.6135 5.6603Franco Belga 44.271 44.389 0.31021 0,31262Franco Frances 6,9066 6.9254 1.9883 2.0039Franco Sulco 1,8142 1.8198 7.5668 7.6287lene 167,53 167.97 0.081979 0,082612Libra 0.6470 0 6453 21.282 21,445Lira 1488.5 1493.5 0.0092200 0.0092980Marco 2.1691 2,1745 6,3325 6,380?Peseta 138.06 138.49 0.099430 0.1002!Xelim 15.305 15.355 0.89678 0,90428• Taxas divulgadas pelo BC ontem no fechamento — 16.30 h.

15,17737750,079

2,1878277,00120

0,7058761,4535471,096909

7,4472,05842

2,8575220,030581

23,0357274,677283

14,144157,416

5,19062,552698

2,955310,010464

580,1900,751

1,7863607,295327

0,9835,5559755,1126217,8112748,527488

56,4449800,05090

8,6127980,0596334

11,40531,4038

3.058,02594,02744

0,6134750,373770

2,2887018,114

0,637132,003

5,5601651.174,48

0,246937322,10

6.655,383,50940

A Superintendência de Se-guros Privados (Susep) anun-ciou ontem a suspensão da in-tervenção da Capemi — Caixade Pecúlios e Montepios Bene-ficentes, decretada em julho de1983, em função da falência daholding do grupo, a Celec —

_ Empreendimentos e Participa-ção (ex-Campemi — Adminis-tração e Participações).

O superintendente da Susep,João Régis dos Santos, infor-mou que antes de suspender aintervenção, foram realizadastrês auditorias independentes

nas áreas econômico-financeira, atuarial e jurídicaque constataram ser a Cape-mi Pecúlios, do ponto de vista

gerencial, uma empresa bas-tante saudável e com solidezeconômico-financeira. Desde adecretação da intervenção, aCapemi Pecúlio nunca deixoude receber as mensalidades deseus associados, nem tampoucode pagar benefícios.

A receita média mensal daCapemi Pecúlios no terceirotrimestre de 85 foi de Cz$ 16milhões 500 mil. De janeiro asetembro do mesmo ano, ofaturamento global do setor foide Cz$ 1 trilhão 500 milhões,54 dos quais pertencentes àCampemi. No balanço do finalde ano, a empresa, que nãotem fins lucrativos, apresentouum superávit de Cz$ 26 mil500.

lote de ações da Aracruz

Nova empresa de gás no NordesteA Supergasbrás anunciou formalmente a

criação de uma joint-venture com a Liquigás(italiana) para distribuir gás engarrafado naregião Nordeste numa operação que envolveinvestimentos iniciais de US$ 15 milhões. Aassociação resultará numa nova empresa (aCompanhia Nordestina de Gás — Nordestegás)e, na prática, vai quebrar o monopólio mantidopelo grupo Edson Queiroz que, através daNortegás Butano, controla o mercado.

As negociações entre os dois grupos dura-ram mais de dois anos e só foi anunciada após ahomologação do acordo no Conselho Nacionalde Petróleo, ocorrida ontem. O vice-presidenteda Supergasbrás, Wilson Lemos de Moraes Jr.,disse que já iniciou a construção de um parquede engarrafamento de 24 mil metros quadradosno Porto de Suape, próximo a Recife, e que, apartir de fevereiro do próximo ano a Nordeste-gás já estará distribuindo 22 mil toneladas/mêsde gás liqüefeito dc petróleo nos Estados de

Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte cParaíba.

Em Fortaleza, os diretores do grupo EdsonQueiroz, Ednilton Soares e Antonio MaurícioMartins, disseram que não haverá contestaçãodo grupo em relação à entrada de uma novaempresa no mercado. "Só achamos que eles vãofazer um mau negócio", disse Antonio Maurí-cio, explicando que os investimentos necessáriosserão muito elevados.

- TermoplásticosCom investimentos de 20 milhões de dóla-

res, a Du Pont do Brasil e a Polipropileno S/Aassinaram em São Paulo carta de intenção paraformarem uma joint venture — a Norcom — queproduzirá compostos termoplásticos. Esses piás-ticos duros, fabricados com tecnologia avança-da, são usados nas indústrias automobilística, deeletrodomésticos, eletrônica e de informática.

A BNDESPar venderá no próximo dia 14 demaio, na Bolsa do Rio, um lote de 150 milhõesde ações preferenciais da Aracruz Celulose, porum preço que deverá ser confirmado em Cz$1.900,00, por lote de 1 mil ações. O BNDES éum dos maiores acionistas da Aracruz (juntocom o grupo Erling Lorentzen e a Souza Cruz) edetém 40% do capital votante da empresa ecerca de 40% (700 milhões de ações) do capitalrepresentado por títulos preferenciais.A venda parcial dessa participação em açõespreferenciais ocorrerá mais de um ano depoisque o BNDES vendeu 520 milhões da compa-nhia, da mesma espécie, por um preço médio deCz$ 214,30, por mil ações. A BNDESPar secompromete a não vender ações preferenciais daAracruz nos próximos seis meses por preçoabaixo da cotação média obtida no leilão queserá realizado.

A operação, entretanto, só será concretiza-da se os principais acionistas da empresa (GrupoLorentzen, Souza Cruz, Walter Moreira Salles eBilleurud), que foram consultados, concorda-ram com a operação. Caberá à Corretora Ome-ga a coordenação do leilão, para o qual aBNDESPar dispensará a garantia firme (quando

uma instituição garante a compra de eventuaissobras). Dirigentes da Aracruz farão, na próxi-ma semana (dia 6 no Rio e 7 em São Paulo),palestras aos técnicos da Associação Brasileirados Analistas do Mercado de Capitais(Abamec).

Também na próxima semana, na quinta-feira, a BNDESPar venderá, também em leilão,na Bolsa do Rio, a 2,95 bilhões de açõespreferenciais da Trol, empresa controlada pelafamília do ministro da Fazenda, Dílson Funarò.O lote representa 6,1% do capital total da Tròl etoda a participação acionária da subsidiária cioBNDES na empresa.

O preço mínimo da operação, que Serácoordenada pelo Bradesco, será de CzS 6,50,por lote de mil ações mas, ontem, na Bolsa deSão Paulo, o papel chegou a ser negociado porCz$ 11,00 o grupo de mil ações. Ontem, naBovespa, o lote de 768,5 milhões de açõesordinárias da Metal Leve, ofertado pelos herdei-ros de Samuel Klabin e que corresponde a 5;5%do capital da empresa foi negociado por umpreço médio de CzS 284,00 o lote de mil açõês.O preço mínimo fixado era de CzS 270,00, pormil ações.

I

WB iCONQELADOS^H

•MB Hi

22 _? Io caderno ? quinta-feira, l°/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

llrações e reverência às almas garantem

vendas da UFE

Ihistórias

I DE

1 SUCESSO

o»©

129

gnriiFoto de André Câmara

; Joffre Alcure: agradecendoo Deus pelas orações que

garantem boa venda develas e aos comerciantes

portugueses que confiaramdesde o início na qualidade

do sabão marmorizado'Portuguez, marca que era- tradicional em Portugal

•ÍL, *

Faturamento mensal

gda UFE (Cz$ mil) "I

Mes Valor

Gutubro/85 57.830Novembro 59.313Dezembro 69.850Janeiro/86 72.000Fevereiro 75.000Ma-go 39.000rAbril 71.000

Faturamento Anualda UFE (Cr$)

Ano Valor

1976 624.538.2781977 1.086.897.6251978 1.666.953.148.1979 2.896.800.0001980 5.136.881.000;1981 10.200.141.0001982 18.475.242.000

''1983 48.133.799.0001984 179.518.050.0001985 507.735.543.0001986 (*) 700.000.000'(*)

Em Cz$

flJlilMSMfe . ''M'S HiM * •£

J, f'i' f y' ,'f .'

Participação da UFE

no mercado nacional

Produto (%)

Sabão em barra 20Cera 6Velas 5Pasta 20Glicerina 15Sabão de coco 36

Todas as noites de segunda-feira, asalmas são devidamente reverenciadas porcentenas, milhares de pessoas que dãouma "passadinha" em qualquer igreja doRio para acender velas. É um ritualantigo, em que essa legião de devotos fazseus pedidos e reza. G em sua grandemaioria, as milhares de velas que nessasnoites são acesas tem uma origem só: aUFE — União Fabril Exportadora, quefabrica as marcas Cristal, União, UFE (asmais conhecidas) e Pachá. Claro, devo-tos, almas e fabricante ficam satisfeitospor esse ritual semanal.

Devoções à parte, é fato que a UFE émarca conhecida no pafs inteiro não sópelas velas que fabrica. Quem não selembra o famoso sabão Portuguez? Aliás,a história e o sucesso da empresa sãomarcados por fatores característicos. As-sim como ela dá graças pela fidelidadesemanal de milhares de devotos queacendem velas às almas, sua penetraçãono mercado de sabões é devido principal-mente à grande colônia portuguesa quese espalhou pelo Brasil.

Explica-se: fundada em 1926 para afabricação do sabão marmorizado damarca Portuguez, a empresa obteve umagrande identificação com a malha distri-buidora graças não só à qualidade doproduto como também à origem comumda maior parte dos comerciantes do país,quase todos portugueses, já que todosconheciam bem a boa qualidade do sabãomarmorizado que se fabricava em Portu-gal. E esses comerciantes portugueseseram donos de pequenos armazéns, hojetransformados em supermercados atécom redes de lojas distribuídas pelo país."E claro que isso nos ajudou bastan-te" — diz o principal sócio e um dosadministradores da UFE, Joffre Alcure—, "mas é claro também que o sucessoda penetração de nossos produtos nomercado é fruto de qualidade, investi-mentos e campanhas promocionais. En-fim, de um duro trabalho com vistas adeixar nossos clientes satisfeitos, seja odistribuidor ou o consumidor final".

De fato, quando a empresa surgiu jáse fabricava sabão no país. Conta JoffreAlcure que, então, o Brasil era um dospaíses mais ricos em óleos saponáceos,mas não se fabricava aqui sabão comóleos, pois a base de gordura que asfábricas existentes usavam era sebo ebreu. Sabedor disso, em 1926 chega aopaís o português Carlos Pereira, que emPortugal já havia conseguido da Cia.União Fabril o processo de fabrico desabão marmorizado e liso, à base deóleos, sobretudo de óleo de palmeira.Claro, os centenas de portuguesesque já haviam se instalado no Brasilcomo comerciantes conheciam a qualida-de do produto original e não tiveramdúvida: passaram a distribuir em seusarmazéns o sabão Portuguez, assim bati-zado para caracterizá-lo com o produtooriginalmente fabricado cm Portugal. Pa-ra alcançar outras regiões do país, a UFE

passou a investir maciçamente em campa-nhas promocionais no final da década de40, com peso maior no programa "AFelicidade Bate à sua Porta", da RádioNacional e conduzido por EmilinhaBorba.

A partir daí veio a diversificação.Passou-se a fabricar ceras para assoalho(marcas Cristal e Aymoré), sabão decoco, glicerina, desinfetante (Polar eUfenol) e detergente. Em 1965 começa afabricar o sabão Rio, atualmente o carro-chefe da empresa e o mais vendido nopaís. Hoje, sua produção é de 8 miltoneladas/mês de sabão em barra; a pro-dução global nacional é de 580 mil tonela-das/ano, significando que a UFE detémpouco mais de 20% desse mercado desabões, que por sinal contribuem com80% de seu faturamento. A produção develas é de até 200 toneladas mensais.

Empresa familiarFato singular na UFE é que ela é uma

empresa eminentemente familiar, comuma administração estável em que a cadatrês anos um dos três sócios assume a suapresidência executiva. Joffre Alcure foipresidente até o início do ano, e o cargohoje é exercido por Eurico Augusto daSilva Carneiro. Em 1989 assume Danielde Lima Loureiro. Esse rodízio na presi-dência da empresa vem desde 1969,quando morreu o principal acionista,João Gomes Lobarinhas, rico portuguêsradicado no Rio. Uma característica co-mum aos três acionistas da empresa éserem casados com filhas de João Lobari-nhas.

Por sinal, a fortuna de João Lobari-nhas (e aí mais uma vez a sorte da UFEbrilhou), veio de um fato incomum. Nas-cido no distrito de Braga, Portugal, eleveio para o Rio recomendado a patríciosamigos, e logo começou a trabalhar nacasa Park Royal, localizada no Largo deSão Francisco, e com a função de vende-dor no setor de tecidos pretos. Nessaocasião, morreu uma personalidade poli-tica do país, que mereceu homenagempóstuma com a manifestação de luto. Adeterminação das autoridades de entãoera que se cobrisse os lampeões de gásdas ruas com tecidos pretos. Lobarinhasfaturou honores e até bateu o recorde devendas da casa.

Sua fortuna começou aí, com o queabriu uma empresa que passou a abaste-cer as fábricas de sabão com matérias-primas e a vender óleo de rícino (mamo-na) para fins industriais, muito usado naépoca como laxante. Pouco tempo depoisa UFE passou por problemas administra-tivos e financeiros e, como fornecedorprincipal da empresa, Lobarinhas foi cha-mado a financiar e a entrar como sócio.Terminou sendo dono da UFE e seupresidente até 1969.

Hoje a UFE tem uma subsidiária noMaranhão, a Oleama — Oleaginosa Ma-ranhense S/A, que produz 1 mil tonelada-s/ano de óleo comestível e ainda fabrica,sob licença, os sabões Rio, Coco, UFE e

Ruth. Também a UFE conta com uma /fábrica de embalagens de plástico, que ;atende parte de suas necessidades. Esteano essa fábrica está sendo ampliada com :a compra de novos equipamentos, no'valor de Cz$ 5 milhões. Outro investi-'mento, de Cz$ 15 milhões, está sendofeito com a compra de um equipamentopara desdobramento de gorduras para a~fábrica de sabões e que reduz substancial-mente o consumo de vapor.

Na parte da distribuição de produtosacabados, uma rede de 96 pontos e super-visores e mais de 135 profissionais devenda, mantém os sabões Rio, Coco,Ruth e UFE na liderança dos mercadosdo Grande Rio, grande São Paulo egrande Belo Horizonte, e no segundo,.,lugar no interior de São Paulo, onde osabão coco UFE mantém liderança dosubsetor.

"Exportação" regionalAs exportações são reduzidas, quase

nada, e limitam-se praticamente à gliceri-na. E por que o nome União Fabril-Exportadora? Joffre Alcure explica que o~termo "Exportadora" vem do fato de a-:empresa "exportar" seus produtos paraoutras regiões do país, sobretudo o Nor-deste, para onde chegou a fornecer 10 miltoneladas/mês de sabões. A concorrênciae a produção caseira reduziu a sua predo-minância naquele mercado.

Desde outubro do ano passado a-UFE vinha mantendo faturamento cres- ¦cente, chegando em fevereiro a superaros Cr$ 75 bilhões. Com o pacote econô—mico, o faturamento em março caiu dras-ticamente para os Cz$ 39 milhões mas já-em abril voltou a subir, para algo emtorno dos Cz$ 70 milhões. Por que essa'queda radical em março? Conseqüênciadas denúncias de que o sabão Rio estavacom peso menor que o indicado nasembalagens. Denúncias feitas sobretudo'no Nordeste.

Joffre Alcure explica que é normal aperda de peso em sabões, que perdem em.umidade mas ganham em concentração."Esse é um problema que vem sendo,discutido há mais de 40 anos, e nuncahouve uma solução", diz ele. Em outubroa Associação Brasileira da Indústria deSabões (Abisa), hoje presidida por umdiretor da UFE e filho do atual presiden-te, João Carneiro, propôs ao InstitutoNacional de Metrologia uma norma que.deve ser adotada em breve: o produto saide fábrica com data de produção e indica-ção de seu percentual de umidade no-minai.

Enquanto se decidia a aplicação des--sa norma, vieram as acusações da perdade peso nos sabões, e a conseqüentequeda de venda dos fabricantes de um'modo geral. Mas essa norma não vaisolucionar o problema, pois a perda depeso do sabão que vai para o Sul do país ébem menor que a do sabão que vai para oNordeste, por exemplo. De qualquer for-ma, os dirigentes da UFE apostam que oseu faturamento este ano se situará nosCz$ 700 milhões, contra os Cr$ 508bilhões do ano passado.

Método e planificação

abrem espaço para

a Basimóvel

; . j Sensibilidade para identificarUni nicho no mercado e determi-çíação para cumprir à risca ometiculoso traçado de um orga-ntéado plano empresarial leva-ram a Basimóvel a conquistaritsna posição confortável no mer-cádo de prestação de serviçosimobiliários. "Num mercado on-d£ o número de empresas é tãogrande quanto o de escritórios deadvocacia, a Basimóvel encerrousèú primeiro plano qüinqüenalOòmo a maior empresa de umgflipo de cem consideradas depequeno a médio portes" — or-

gilha-se o diretor gerente, tam-

kJm proprietário da empresa,jAptônio Carlos de Morais RegoFilho.

y; Com um faturamento quecjfegou a Cz$ 10 milhões em1§85, a Basimóvel agora já estátíabalhando segundo as organi-gâções do novo plano qüinqüe-m cujo objetivo é levar a em-presa a ingressar no seleto grupoijàs quinze maiores deste merca-dó, composto por conhecidos no-jj^es como Júlio Bogoricin, Fran-ijãçco Xavier Imóveis e Patrimó-yçl, entre outras.

"Queremos consagrar a em-presa ao final destes dez anos" —enfatiza Antônio Rego Filho,guando se trabalha com presta-|ão de serviços, não se podechegar lá em menos tempo, pois

preciso criar credibilidade e•reunir um bom material huma-po" — complementa ele, justifi-

cando o calculado e meticulosocrescimento da empresa.

Mas foi sem capital e semcredibilidade que Antônio RegoFilho, em casa, e com um sóciode 5% para fugir à qualificaçãode empresa individual, deu inícioà Basimóvel, em 1979. No segun-do mês veio o primeiro fatura-mento: a Basimóvel viabilizou olaçamento de cinco prédios nazona norte do Rio, num total de400 unidades.

AnáliseAntes disto, porém, Antôn.v,

Rego Filho já estava envolvidonum extenso trabalho de análisedetalhada do mercado, com ên-fase no relacionamento entre osegmento produtivo e o de pres-tação de serviços. Neste período,que foi de 1977 a 1979r AntônioRego Filho constatou o que jáhavia verificado quando traba-lhava na área comercial da incor-poradora e contrutora (iniciantena ocasião, 1976) Cronus.

Em seu trabalho na Cronus,ele relacionava-se com seusatuais concorrentes e observou afalta de critérios analíticos nasdecisões tomadas no setor imobi-liário. "A maioria dos trabalhosera exclusivamente apoiado no"feeling e nossas dúvidas eramrespondidas empiricamente, semqualquer metodologia ou uso depesquisas" — lembra.

Um exemplo desía falta demetodologia foi a febre de cons-

trução de prédios integrados aum centro de lojas e sobrelojas.Construiu-se os primeiros e, como sucesso, todos passaram a co-piar sem levar em conta dados delocalização, retorno para investi-dores das lojas, qualidade dcponto comercial, etc. "Imagina-vam que teriam, assim, uma ga-rantia para fazerem crescer seuslucros no investimento" — recor-da Antônio Rego Filho.

Ma o feeling, com certeza,não poderia mesmo funcionarem qualquer localização, e o re-sultado é a existência de inúme-ros prédios acoplados a lojas de-socupadas ou preenchidas comcomércio sem maiores qualifica-ções e muito rotativo. "E é bomlembrar que ao planejarem lojasno local onde ficaria a garagemos construtores e incorporadorestiveram que arcar com as despe-sas de um pavimento a mais paraestacionamento dos automóveis"— complementa ele.

CompromissosPercebendo que havia espaço

no mercado para uma empresaque cuidasse do desenvolvimentodo produto, preço, estudos, com-portamentais e de motivação,Antônio do Rego Filho criou aBasimóvel, definindo que suaempresa teria compromisso comprofissionalismo, qualidade ecriatividade. De 1979 a 1982 foi afase chamada de qualificação,que compreendeu investimentos

na divulgação da metodologia detrabalho, conceito e conteúdo.De 1982 a 1985, complementan-do o primeiro período qüinque-nal, passou a se buscar perfor-mance nos resultados.

Da casa de Antônio RegoFilho a Basimóvel mudou-se, em1980, para uma sala de 40 metrosquadrados em Copacabana e, noano seguinte, passou a ocuparinstalação de 200 metros quadra-dos no centro. Nos próximos 90dias a Basimóvel abre mais duaslojas de apoio, na Barra e zonasul, que deverão contribuir para

que a empresa alcance a meta decrescimento real de 200% proje-tada para este ano.

A Basimóvel atua em varia-das áreas, embora 80% de seufaturamento venha da atividadede corretagem. A empresa fome-ce assessoria técnica jurídica;pesquisas específicas, desenvol-vimento de produto; compra evenda de terrenos para incorpo-ração; desenvolve projetos de ar-quitetura; planejamento de ven-das; e assessoria para obtençãode financiamento para construto-res e compradores.

Com 15 empregados e mais.25 corretores, a performance daBasimóvel já começa a gerar al-guma mudança no comporta-mento dos concorrentes. Antô-nio Rego Filho assiste às mudan-ças tranqüilo, na confortável po-sição de quem partiu na frente. Enão se incomoda de contar ossegredos: "trabalho técnico; sen-sibilidade para prestar serviçossem se tornar subserviente, im-pondo seu personalismo; nãoaviltar honorários; e fazer menosnegócios, porém mais rentá-veis".

Das aventuras à estabilidade

Aos 39 anos, Antônio Carlos deMorais Rego Filho é uma destaspessoas da qual se pode dizer que jáfez de tudo um pouco. A estabilida-de profissional só veio mesmo com osucesso da Basimóvel e, antes disso,Antônio exerceu atividades quecompõem um amplo leque que incluia venda de enciclopédias e o empre-go de mordomo na residência deindustriais italianos de tecido.

Fala mansa e jeito meticuloso,Antônio conta uma história que pa-rece contrastar com o rigoroso eplanejado método com que adminis-tra a Basimóvel. Desde os 18 anoscomeçou a trabalhar com vendas echegou a montar uma pequena firmade revenda de enciclopédias, que lhegarantia o sustento durante os anosem que cursou a Faculdade Brasilei-ra de Ciências Contábeis.

Disposto a reunir maior vivênciapara complementar sua formação,Antônio não hesitou em partir para

^

HISTÓRIAS

DE

SUCESSO

130

uma viagem de quase três anos pelaEuropa, onde cada dia lhe podiareservar uma surpresa diferente.Trabalhando como mordomo, gar-çom e baby-sitter, Antônio cursouem Milão marketing e mercadologia:Viajando pela Itália, Inglaterra eFrança, aprendeu os três idiomas emuito da vivência a que mais tarderecorreria para tocar de forma afina-da seu negócio.

Casado há quatro meses e apre-ciador de cinema, teatro, música eleitura — além de ser um corredorde meio-fundo —, Antônio discordaquando dizem que o método tam-bém acompanha agora sua vida pes-soai, bem mais pacata que nos tem-pos de Europa. "O método é apenasuma característica profissional. Meucasamento, por exemplo, não foiprogramado, e sim acidental" —brinca ele.

O BANERJ E VOCê

PROMOVEM O

DESENVOLVIMENTO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

BANERJ

O BANCO DO POVODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

?

(9 ;IHISTORIAS

| de

I SUCESSO

|29

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 175/86 ? Io caderno ? 23 -

Rua Espírito Santo, 466 -4° andarBelo Horizonte. Carta Patente nP 3300612/76CGC: 34.268.714/0001-05

Credireal

BANCO DE CRÉDITO REAL DE MINAS GERAIS S.A.MINAS GERAIS

iWiaiiiTiiiiiTi]

UMA EMPRESACOM AÇÕES EMPODER DO PÚBUCO

GARCIA

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas.

O ano de 1985 e, particularmente, os primeiros meses de 1986, ficarãona história do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. como um marco: ESTA INICIADA A NOVA ERA DE UM GRANDE BANCO.Desde 1889, quando foi fundado pelo Imperador D. Pedro II. até marçodeste ano, quando da presente publicação de seus balanços, foram váriasas páginas dessa história, passando por um climax, quando o Banco atin-giu a situação de segundo maior Banco do País, e por fases do dificulda-des conjunturais, uma das quais está se acabando de atravessar.Foi contando com a dedicação e a competência de seu pessoal e com odecidido apoio do Exmo. Sr. Governador do Estado e do limo. Sr. Secre-tário de Estado da Fazenda, que o Banco pode adotar drásticas medidasde contenção e redução de despesas, ao lado de ações expressivas nas áreasde captação e aplicação e, principalmente, na de desmobilização de ativosnão ligados ao seu ramo de atividade, conseguindo reverter uma tendên-cia e orientando, decisivamente, seus negócios para a faixa de melhoresresultados.ê nesse contexto, senhores acionistas, que nos honramos em apresentar aV.Sas., aos nossos clientes, às autoridades federais e estaduais e a toda acomunidade, nossas demonstrações financeiras relativas ao exercício de1985.Em função da importância dos efeitos da reforma monetária determinadapelo Decreto-Lei np 2284/86, que se constitue numa verdadeira revolu-ção econômico social apoiada por todos os segmentos da população bra-sileira, o CREDIREAL julga importarjte e oportuno apresentar-lhes, tam-bém, suas demonstrações financeiras relativas ao bimestre findo em 28 defevereiro de 1986, dois últimos meses de convivência com o extinto cru-zeiro, bem como as relativas ao mês de março de 1986, primeiro mês deexistência de nossa nova moeda, o cruzado, todas elas, da mesma forma,devidamente acompanhadas do parecer de nossos auditoresexternos inde-pendentes, a Price Waterhouse.Antes, porém, do exame dos números que evidenciam essas demonstra-ções financeiras, as seguintes importantes considerações devem ser expôs-tas:

a diretriz que inspirou o preparo das demonstrações financeiras, assimcomo a que orientou o Banco, no perfodo considerado, foi estabeleci-da pela Diretoria como sendo a de explicitar a situação com realismo,afastando-se de artifícios ou de imediatismos;nesse sentido, as ações de recuperação que dirigem o Banco para umanova grande fase, como atestam os números do balanço de março/86,partiram de um diagnóstico de situação absolutamente real, apresenta-do às autoridades estaduais, e do estabelecimento de um plano estra-tégico de definição de prioridades de ação, que está sendo implemen-tado;

integrante do conglomerado financeiro do Estado de Minas Gerais, oCREDIREAL não se afastou um sí> momento do entendimento do quetem missões de caráter social a cumprir e, assim, mesmo diante da re-forma econômica, não tem como deixar de servir a comunidades quenão lhe propiciam resultados imediatos, mas que, no caminho de seudesenvolvimento, retribuirão, qo todo da comunidade mineira, os ser-viços que lhe estão sendo prestados.

O Relatório de Atividades do CREDI REAL, no período, enquadra-senessecontexto e agora lhes é apresentado.No decorrer de 1985 e nos primeiros meses de 1986, o Banco. iuntamen-te com todas as suas empresas controladas, procurou dirigir todas as aten-ções ao atendimento á sua clientela, o fim no qual se realiza. Isso foi pro-curado diretamente, na forma de explicitar sua problemática e nas açõesque buscaram o fortalecimento econômico financeiro da instituição, paraalicerçar a atuação de suas diversas carteiras, no campo comercial e tam-bém social. O Banco procurou aumentar sua participação no mercado, aqual evoluiu significativamente em termos percentuais.ê de particular importância o registro de que, do prejuízo de Cr$ 201 bi-lhoês verificado no ano de 1985, Cr$ 167 bilhões referem-se a perdascom Créditos em Liquidação relativas a operações realizadas antes daatual administração, iniciada em maio/85, e que, dentro da diretriz já ci-tada, estão sendo reconhecidas e explicitadas.Em decorrência, a Diretoria orientou todos os segmentos do Sistema In-tegrado Credireal — SIC a marcarem todas as operações dentro dos prin-cípios de austeridade, mormente no tocante á garantia das operaçõesde crédito, ainda que, para tanto, negócios que se aproximassem dos limi-tes de riscos inaceitáveis devessem ser abandonados. Essa orientação deaus-teridade marcou, em conseqüência, todas as negociações desenvolvidasno período.£ de se levar em conta, ainda, o grande volume de ações trabalhistas que,iniciadas há vários anos atrás, chegaram à final liquidação em 1985, alémde outros tantos depósitos para execuções em andamento, tudo represen-tando considerável desencaixe.

Para fazer face ao desencaixe com créditos em liquidação e com as gçõestrabalhistas e para cobrir a insuficiência de seu patrimônio líquido paracom seu ativo permanente, o Banco teve que recorrer., durante o períodoconsiderado, a recursos captados na forma de depósitos a prazo fixo,cujo custo de correção monetária e juros vieram a comprometer aindamais seus resultados.O resultado do exercício de 1985, reflexo dessa difícil situação, reconhe-cida de forma realística, fez com que o patrimônio líquido do Banco fi*casse reduzido um 31.12.85 perante seu ativo permanente, muito superior,mesmo depois de desmobilizações.no exercício, de montante superior aCr$ 100 bilhões.

Contudo, encarando sua situação com realismo, procurando novamentedesmobilizar ativos não ligados ao seu ramo de atividades, contando sem-pre com o decidido apoio do Governo de Minas e da Secretaria de Estadoda Fazenda, além da ajuda de toda a sua equipe e implementando cadavez mais sua pol í tica de austeridade na condução de seus negócios, o Bancoconseguiu reverter esta situação.Os resultados de março/86, lucro líquido de Cz$ 410 milhões e lucrooperacional de Cz$ 6 milhões, )á dentro da nova realidade imposta peloPrograma de Estabilização Econômica, bem como a significativa mudan-ça do perfil de depósitos avistai e a prazo e do montante do patrimôniolíquido, que agora monta a Cz$ 400 milhões, também evidenciam a mu-dança de tendências.Vale ressaltar que a relação de depósitos j vista para depósitos a prazo,que era de 25/75% em 31.12.84, passou para 33/67% em 31.12.85 e para53/47% em 31.03.86, evidenciando uma dependência relativa cada vezmenor de depósitos com ônus.

Paralelamente, o Banco procurou adotar uma série de importantes medi-das.

Na área administrativa, o Banco estabeleceu um "Programa de Otimiza-ção o Redução de Custos", envolvendo da alta administração ás bases daempresa.

Na área de informática, foi implantado o Sistema de Interligação em 52das 63 agências automatizadas, assim como o Sistema de Cartões Magné-ticos e Senhas Eletrônicas. O período foi marcado por expressivas ações,nesse camoo. voltadas oara o controle das operações, registrando-se, en-tre outros, a implantação dos sistemas de Captação de Recursos — CDB/RDB. Informações Gerenciais, Juros Internos, Rateio de Gastos, Apura-ção de Resultados por Agências e Créditos em Liquidação.

Foi, ainda, concebida e implantada a Política de Microinformática doSIC, estabelecendo se uma rede de microprocessadores que estão sendoutilizados para apoio nas ações administrativas e gerenciais. Todos essessistemas vêm agilizar a prestação de serviços visando o atendimento daclientela, meta básica.

Por outro lado, os trabalhos desenvolvidos na área de recuperação e am-pliação da rede de agências atestam que o Banco estabeleceu um recordeno período, uma vez que Florianópolis. Paranaguá. Eldorado, Ipatinga,Santo Amaro, Santo André, Avenida Paulista, São José do Rio Preto,Benjamim Guimarães ..Santa Bárbara do Oeste, Monte Carmelo e RuaChile tiveram suas obras iniciadas e encerradas. Merece registro especial aconstrução da Agência Benjamim Guimarães, em Belo Horizonte, consi-derada hoje a agência modelo do sistema.

No setor de comunicações, foram ativados 24 circuitos de telex e 21 decanal de voz. instalada a segunda rede de rádio, localizada em MontesClaros, 11 sistemas telefônicos e amDliados 3 de PABX e 1 de DDR esteno cdifício-sede de Belo Horizonte.

No que tange è área de administração de pessoal, foi elaborado um ante-projeto do Plano de Cargos e Salários e desenvolvida a sua fase preliminar,inclusive as relações de cargos e classes, por computador.

No campo do treinamento e desenvolvimento de pessoal, o Banco minis-troú cursos para 1.184 funcionários e iniciou treinamentos específicospara gerentes.Importantes alterações foram introduzidas na estrutura organizacional,em particular as relativas aos trabalhos de licitação e desmobilização.Toda a área de suprimentos foi estruturada, com a criação do Departa-mento de Suprimentos — DESUP e da Comissão de Licitação - LICIT,de modo que foram individualizadas as atividades de licitação (tornadaspúblicas em todos os casos), compras, pagamento e estocagem, dentrodos mais sadios princípios que regem a administração desses importantessegmentos.

Foi criado o Departamento de Tesouraria Geral — DETEG, estabelecen-do o regime de caixa único para o SIC.

Foram centralizadas na Direção do Banco, como empresa líder, todas asdecisões de relevo, aproximando-se assim o SIC da figura de Banco Múlti-pio agora preconizada pela Reforma Econômica, e se estabelecendo opasso inicial de uma série de ações que já estão sendo desenvolvidas.

Não apenas por entender que seu principal recurso é o seu quadro de pes-soai, mas administrando nesse senado, o Banco destinou particular aten-ção às ações no campo da Assistência e da Previdência, através da Caixade Assistência dos Servidores do CRÉDIREAL e da CREDIREAL Asso-ciação de Previdência Social Complementar. Nesse campo, é importanteregistrar a realização de 99.097 consultas e de 11.348 exames médicos, acobertura de 2.903 internações hospitalares e de 1.144 cirurgias, ao ladoda manutenção de 1.31b aposentadorias suplementadas e de 254 pensõesdeferidas.

Por fim agradecemos aos nossos clientes e aos nossos acionistas pela con-fiança depositada em todas as empresas do Sistema Integrado Credireal -SIC e renovamos, de público, os nossos agradecimentos à nossa equipe defuncionários cuio empenho e dedicação têm sido indispensáveis para aconsecução de nossos objetivos e de quem tanto dependemos para a con-tinuidade do nosso trabalho.

A Diretoria

ATIVOEmC*S 1.00 EmCrf 1.000

CIRCULANTEDISPONIBILIDADESOPERAÇOES DE CREDITOEmpréstimos e t ítulos descontados. A entidades privadas e pessoas físicas. A entidade governamentais esociedades de economia mista •Financiamentos rurai6.Créditos em liquidaç3oProvisão para créditos de liquidaçãoduvidosa (nota 3).Rendas a apropriar

RELAÇÕES INTERBANCÁRIAS EINTERDEPARTAMENTAISCorrespondente? em moeda nacionalPagamentos e recebimentos a liquidar..Correspondentes no exterior em moedasContas interdepartamentais - País

CRÉDITOS DIVERSOSBanco Central - Depósitos em moedasestrangeirasAdiantamentos sobre contratos decâmbioCambiais, financiamentos e créditos emmoedas estrangeiras. .Outros créditos em moeda nacional(Nota 5) Créditos em liquidaçãoProvisão para créditos de liquidaçãoduvidosa (Nota 3) .Rendas a apropriar .VALORES E BENSTítulos de renda fixa (Nota 4)Banco Central — Recolhimentos emtítulosTítulos vinculados a revendas ou vendasOutros valores e bensProvisão para desvalorização

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmprfS,'mose títulos descontados. A entidades privadas e pessoas físicas .? A entidades governamentais esociedades de economia mistaFinanciamentos ruraisCréditos em liquidaçãoProvisão para créditos de liquidaçãoduvidosa (Nota 3)Rendas a apropriarCRÉDITOS DIVERSOSCambiais, Financiamentos e créditosem moedas estrangeirasOutros créditos em moeda nacional(Nota 5)Créditos em liquidaçãoProvisão para créditos de liquidaçãoduvidosa (Nota 3) ...VALORES E BENSTítulos de renda fixa (Nota 4)T (tulos vinculados a revendas ou vendas

31.03.86 28.02.86 31.12.85 31.12.84449.863.698 211.752.130 119.590.642 330.384.862

943.495.576 1.238.575.077 796.781224 363.398.0271.181.203.464 1.931.861.124 2.852.659.289 733825.482179.732.361 171.450.763 159.933.731 75.062.4852.350.931 3.333.913 28.712 17.603

(6 809.141) (9.745.525) (9.049.618) (4.680.213)(15 284.503) (4 244.748)

2.299973.191 3.335.475.352 3785.068 835 1 163 378.636

2.003.9821.381.219.530 557.106.832 51 185 365.62651.044.878 76.645.917 58.769 253 11 237.37694 925674 78.945.309 47.192 611 21.348.809

1.529.194 064 712.698.058 106.013.049 32.951.811

134.735.972 132.829 584 98.296.020 33.579 07664.688.631 56.312.149 55.636.109 39.857.40416.801.637 14.423.792 12.504 704 11.350.935

990.701.262 457.630.898 476.639.624 384.751.785856 30.414(856) (30.414)- (6.300)1.206 927.502 661.196 4 23 643.076.457 469.532.900

. 100.460.642 80.218.813 316.804.334 11.402.53547.900.323 159.523 367 98.391.547129.939.423 70.021.113 121.457.550 7.38748.042.768 39.509.237 35.987.469 2.168.412(3.016.563) (3 016 562) (2.289 466) -

323 326.593 186.732.601 631.483.254 111.969.8815.809.305 048 5.107.854.564 5.285232237 2.108.218.090

426666.886 233 880.125 340.025.3479559.269.95854 069.97197.600.929

9.190.001.200 6 854.191 22864.254.31885.588.570 72.656 53984 775.163(117.869 337) (103.903.576) (102.054 275)

15 884)10 419 728 407 9.469.880.637 7.249 588 118

98.959.4112.043 043.12642.969.3263.755.011

(12.199.203)(320.323)2.176.207.348

PASSIVOEM Ci> 1.00 Em Cr» 1.000

1.237.63483 641 59441.991.131(41.991.131)64 .rn.iiè

165.134.8742.875.605iè4ôiô.4«

78.896.44140.651.128(40.651.128)80.134.075

151.479.21638.412.094189.891.310

44.491.42460.913(26.363.144)

18 189.19333.585 4362 549.754

5675673196.967(196.967)

5675.67356.916.350

36 135.190 56 916 35010 672 618 114 9.739.906.022 7 303.912.501 2 238 799 371PERMANENTEINVESTIMENTOSParticipações em coligadas e controladas(Anexo I) 335.680.707 340.290.349Outros investimentos 13.803 661 13.803.662Provisão para perdas (7.215.564) (7.215.564)342.268.804 346.878.447IMOBILIZADOImóveis de uso 447.684.020 601.948.637Outros bens de uso 90 017.001 89.873.429Depreciação acumulada (120 723 405) (120^9 í 2.895)446.977.616 470.907.071DIFERIDODespesas de organização e expansão 40 440 222 42.649.189(Amortização acumulada) (20.772.474) (22.676.064)19.667.748 19.973.125

255 834 49510.476 499(5.476 361)260 834 633 '

380.366.85367.616.566(88755.758)359.227.66132.347.80916.200 79616 147013

81.290.9136824.408(993.360)

142.745.02320 084 933(24.291.125)

9573.142(3.721 063)5852.079

808.914 168 fi37.758.643 636 209 307 231.512 871TOTAL DO ATIVO 17.290.837 330 15.685.519.229 13.225.354.045 4.578.530 332

CIRCULANTERECURSOS DO PÚBLICODepósitos à vistaDepósitos a prazo ....Despesas a apropriar ..HELAÇOESINTERBANCÁRIAS EINTERDEPARTAMENTAISPagamentos e recebimentos a liquidar.Cobrança efetuada em trânsito .Correspondentes no exterior em moedasestrangeirasCorrespondentes em moeda nacional .Ordens de pagamentoContas interdepartamentais - PaísOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOSRedescontos e empréstimos no BancoCentral do BrasilObrigações por empréstimos no País(Nota 6)Obrigações por empréstimos externos ,Obrigações em moedas estrangeiras.Despesas a apropriar .OBRIGAÇÕES POR RECEBIMENTOS -TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS .OUTRAS OBRIGAÇOESPrevisão para pagamentosObrigações diversas em moeda nacionalObrigações diversas em moedasestrangeirasDespesas a apropriar .

EXIGlVEL A LONGO PRAZORECURSOS DO PUBLICODepósitos a prazoDespesas a apropriarOBRIGAÇOES POR EMPRÉSTIMOSObrigações por empréstimos no País(Nota 6)Obrigações por empréstimos externos.OUTRAS OBRIGAÇÕESObrigações diversas em moeda nacional

RESULTADOS DE ANOS FUTUROSRendas antecipadas.PATRIMÔNIO LIQUIDOINotd8)Capital socialReservas de capitalCorreção monetána do capital.Agio na subscrição de açõesReservas de lucrosPrejuízos acumuladosContas especiais do DL 2284/86 -

Resultado do período findo em28 de fevereiro de 1986 Ajuste do programa de EstabilizaçãoEconômica

31.03.86 28.02.86 31.12.85 31.1234

1.915.596.702 809.422.180 875 243.540 203.009.4531.667.805.658 2.000.812.347 1.692.182.574 526 229.084

(4.082.021) (60.927) (125.692.378) (7 001.149)3.579.320.339 2.810.203.600 2.441.733 736 722.237.388

864.613.324 523.189.443 126.895 126 30615.410.505 3.265.755 7.436.093 1890.14743.734.905 58.680.283 25.285.578 8.235.3343.546.096 959.137 557.452 377 54721.545.130 10.506.699 16.542.932 5.146.2211B.826.915 39.672.720 27 725 637 22.450 260

967.676.875 636.274.037 7 7.674 58 38 225.815

278.000.000835.898.820 1.524.578 438 2 636.782.400 983 700.175642.331.132 635.687.646 473 182 637 158 104 155121.638.542 114.476.551 101.076 557 49444 674

(27915) (530 839)1.599.868.494 2.274.742.635 3 211 013.679 1.468.718.165

183.798 914 142.175.437 142.493 802 66 745 324116.090.133 97.846.750 72.820 208 22.016.82168.903.608 30.192.064 31 147.842 8.130.925

2.270.717 320.213 3.356 047 828.829- (13 768)

187.264 458 128.359.027 107.324 097 30.962.8076.517.929 080 5 991 754.736 5.980.239.901 2.326 889.499

1.634.650 1.634.650 1.223 532 856.195- (152.773)1.634.650 1.634.650 1 223 532 703.422

9.695 747.236 9.008.398.391 6.626 859 045 1960 807.570650.774.492 668.363.751 546.405.253 226 295.77710.346 521.728 9.676.762.142 7 173.264 298 2 187.103.347

2 25010.3-18.156.378 9 678.396.792 7 174 4H7 830 2.187.809.01923.755.540 24.098.225 25 502.301 3 753 970

216.600.000 216.600.000 216.600.000 30.362.000440.999.744 440.999.744 282.495.344 62.450.4367.153. 7.1b3 5429 7879988(185.806.746) (595.533.6021 (453976.760) (40614 580)

(54.141.268) (54.141 268)(16 662.551) (16.662.551) 466M.33? (6.730 524) 45.124013 60077844

TOTAL DO PASSIVO 17.290.837.330 15.685.519.229 13 225 354 045 4 578.530 332

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDOReservas de capital Contas especiais • DL 2284/86

EM Cr$ 1.000PATRIMONIO LIQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 19B3 .Ajustes de anos anteriores (Nota 2 f)Aumento de capital. Em dinheiro. Incorporação de reservasCorreção monetáriaPrejuízo do período PATRIMÔNIO LIQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1984 . .Ajustes de anos anteriores (Nota 2 f)Aumento de capital. Em dinheiro. Incorporação de reservasAgio na subscrição de açõesCorreção monetáriaPrejuízo do períodoReversão de reser/asPATRIMÔNIO LIQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985.

Ajustes de anos anterioresCorreção monetáriaPrejuízo do bimestrePATRIMONIO LIQUIDO EM 28 DE FEVEREIRO DE 1986.

Capitalsocial

2.000 00016.168.000

Correçãomonetáriado capital16 177.913

(16.168 000)62.440.523

Agio nasubscriçãode ações

30.362.000 62.450.436

123.869 20062368800 (62.368.800)282.413.708 3.5291 900

Reserva delucro •Contingente

2 499.372

5.380.6167 879 988

7 099717(14 979.705)

Proju í/osacumuladosResultado do

período findoem 28 02 86

A|uste doPrograma deEstabilizaçãoEconômica Total

<3.811 755)

(8 205 895)(28 596 030)<40.614 580)(46 1 74 093)

30.871.285<3.811 755»2 000 000

59 615 244(28 596 930)

216.600000 282495.344

158 504.400 1.724

(180 199 894)(201 967 898)14 979 705(453.976 760)

1.987.460(143.544.302)

EM Cz$ 1,00PATRIMÔNIO LIQUIDO EM 28 DE FEVEREIRO DE 1986Conversão para cruzados - Cr$ 1.000/Cz$ 1,00Ajuste decorrente do Programa de Estabilização EconômicaPATRIMÔNIO LIQUIDO CONVERTIDO EM 28 DE FEVEREIRO DE 1986 . .Ajuste de períodos anteriores (Nota 2 f)Lucro líquido do mês de março de 1986PATRIMONIO LfQUIDO EM 31 DE MARÇO DE 1986EMCrS 1.000PATRIMONIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 1985:Ajustes de anos anterioresAjustes do semestre anteriorAumento de capital em dinheiroAgio na subscrição de ações Correção mdnetáriaPrejuízo do semestrePATRIMÔNIO LIQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985

216.600.000 440.999.744

216.600.000 440.999.744

7.153

7.153216.600.000 440999.744

216 600,00092.730 800

123.869 200

440.999.74483.703.859

198.791 485

(595 633.602)(54.141 268)(54 141.268)

60 077 844(46 174 093)123 869 200

3.529109 315.431(201 967 898)45 124 013

1 987.46014.961 882(54 141.268)7 932 027

(595.533.602) (54.141.268)

7.153

3.5291.900

(595 533.602) (54.141.268)55.101409.671.755

(16 662.551)(16.662.551)

216 600 000 282 495 344 5.429

1185.806.7461 154.141.268) 116.662551)(162.738 298)(5.854.460)390.018

(107 279.723)(178 494 297)(453.976.760)

7.932.027(16662 551)(8.730.524)55.101409 671.755

400.996 33213 696 361<5.854 4601390018123 869.2003 52991 513662178 494 29745.124.013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEM Cr» 1.000

RECEITAS OPERACIONAISRendas de operações de crédito.Resultados de câmbioRendas de serviços bancários. ..Rendas de valores mobiliários ..Rendas de participações emcoligadas e controladas (Anexo 1).Outras receitas operacionais ....DESPESAS OPERACIONAISDespesas de depósitosDespesas de obrigações porempréstimosResultado de câmbioDespesas de honorários • Diretoriae Conselho de Administração ....Despesas administrativasDespesas de participação emcoligadasecontroladas (Anexo 1).Despesas de provisão para créditosde liquidação duvidosa (Nota 3) ..Outras despesas operacionais....Resultado de transações comvalores mobiliáriosRESULTADO OPERACIONAL . ,RESULTADO DA CORREÇÃOMONETÁRIA DO BALANÇO . . .RECEITAS NAO OPERACIONAIS(Nota 9)DESPESAS NAO OPERACIONAISLUCRO LIQUIDO (PREJUÍZO)DO PERfODOQUANTIDADE DE AÇ0ES NOFIM DO PERÍODO IEM MIL) . . .LUCRO LIQUIDO (PREJUfZO)POR AÇÃO DO CAPITALINTEGRALIZADO NO FIM DOPERÍODOVALOR PATRIMONIAL DAAÇÃO DO CAPITALINTEGRALIZADO NO FIM DOPERÍODO .

Mis Bimntrtfindo mh findo #m Stmastrt findo A no findo am31.03.86 28.02.86 im 31.12.85 31.12.85 31.12.84101.171.011 1.223.722.859 4.990.031.244 8.162.333.657 2..452.226.13612.897.406 40.055.764 127.264.829 173.796.127 63.758.^53. 3.956.589 18.440.116 77.478.808 89.456.708 7.993.907. 60.330.880 117.720.134 308.171.294 600.363.491 391.009.420

. 5.938.716 5.648.455 8.364.438 17.947.083 10.387.57978.290.920 91.816.300 197.624.622 307.852.935 93.711.643262.585.5221.497.403.628 5.709.205.235 9.351.750.001 3.019087.838

. 2.535.959 526.416.451 847.799.019 1.417.503.090 362.413.957

. 56.498.037 967.886.298 4.570.085.872 7.394.286.527 2.200.844.766. 23.912.624 22.764.584 63.398.383 84.862.603 29.960.948423.623 712.371 2.260.556 3.008.210 754.889.127.818.951 195.155.177 425.310.228 642.083.700 169.284.272

. 1.441.338 16.719.407 1.389.095 1.616.403 6.627.557

. 12.513.137 17.899.541 146.847.695 167.609.786 35.453 3841.415.259 3.821.698 27.540.770 38.233.239 15.301.18330.300.401 30.250.433 45.308 617 236.538.568 325.266923

256859.3291.781.626.560 6.129.940.235 9 985.742.126 3.145.907 879. 5.726.193 (2fa4.222.932) (420.735 000) (633.992.125) (126.820.241)

167.565.102 182.468.812 371.020.569 98.172.764.403.981.368 89.323.774 62.457.361 64.612.528 1.734.879• ' (35.806) (26.807.212) (2.685.470) (3.608.870) (1.684 332).409 671,755 (54.141.268) (178.494.297) (201.967.898) (28.596.930). 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 1 700 000

C/S 0.04 (Cr$ 5.41) (Cr$ 17.85) (Cr$ 20.19) (Cr$ 16,82)

0*4,51 Cr$ 35.34

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA AJUSTES AO PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO ECONOMICA-DL N9 2284/86

Em CzS 1.00RECEITAS (DESPESAS) LÍQUIDAS DE AJUSTES DE VALORES A RECEBER EA PAGAROperações de crédito. 800.220.367. Títulos de renda fixa 20.116.775. Títulos vinculados a revenda ou venda 4.481.674. Depósitos a prazo (18.338.355). Obrigações por empréstimos- (770.841.417). Demais contas, líqmdo L '

AJUSTE DOS INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIAPATRIMONIAL AJUSTES LÍQUIDOS.

(68 190.743)(32.551.699)15 889.148

(16.662.551)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSEM Cl» 1.00 O» I ODO

ORIGENS DOS RECURSOSRecursos de terceiros. Aumento do exigível a longoprazo. Alienação de bens do imobilizado

. Dividendos de investimentosrelevantes em coligadas econtroladasAlienação de investimentos

. OutrosVariação nos resultados do anosfuturosRecursos de acionistas. Realização do capital social...OutrosOutras •

Total das origenâAPLICAÇÃO DÒSIRECURSOSLucro líquido (prejuízo)doper iodoMais (Menos):. Amortização de ágio eminvestimentos. Depreciação e amortizações. Provisão para perdas eminvestimentos . ... %..........Provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa (Nota 3). Resultado da correção monetária

do balanço. Resultado de equivalênciapatrimonial (Anexo 1)

. Resultado de correção monetáriado ativo circulante

Ajustes de anos anteriores(Nota 2(0)Aumento do realizável a longoprazoInversões no ativo permanente

Total das aplicaçõesAUMENTO (REDUÇÃO) DOCAPITAL CIRCULANTEDEMONSTRAÇÃO DO AUMENTO(REDUÇÃO) DO CAPITALCIRCULANTEAtivo circulanteNo início do período.No fim do período

Passivo circulanteNo início do períodoNo fim do período .

AUMENTO (REDUÇÃO) DOCAPITAL CIRCULANTE .

findo #m31.03.86Bi mestrafindo em28.02.86

Anoi findo» im31.12.85 31.1234

669 759.586 2.503.908,962 4.986.678.811 1.373.625.39523.733.733 93.507 61.383.942 650.106

1.843.721 4.373.996 281.29942.184.6384.685 1.11.722 1.552.124

735.682.642 2.505.846.190 5.053.548,471 1.376.108.924(342.685) (1.404.0761 21.748.330 2.754.906

123.869.200 2.000.000- 3 529

123.872.729 2 000 0004.668.577 267.185

735.339.957 2.504.442.114 5.203.838.107 1.381.131.015

(409.671.755) 54.141.268 201.967.898 28.596.930

(1.392.192) (4.167.801)

4.497.378167.565.102(11.070.952)

(406 566.569) 206.467.617(55.101)

932.712.091 2.428.882.61833.973.396 2.570.243560.063.817 2.637.920.478175 276.140 (133.478.364)

5.107.854.564 5.285.232.2375.809.305 048 5.990 632.386701.450.484 705.400.149

5.991.754.736 5.980 239.9016.517.929.080 6.819.118 414526.174.344 838.878.513

(6.178 238)(17 597.918) (5.138.067)(5.238.250) (634.557)

(128.417.419) (12 396.170)371.020.569 98.172.764

17.091.498 3.349.020(1.918.862) -

430.729.278 111.949.92046.174.093 3.811.755

5.193.530.549 1.409.356 4789.740.442 5 046.9625.680.174.362 1.530.164.115

(476.336.255) (149.033.100)

2.108.218.090 382.732.2875.285.232.237 2.1082180903.177.014 147 1.725 485 8032.326.889.499 452.370 5965.980.239.901 2 326.889.4993.653.350.402 1.874 518 903

(476.336.255) (149.033 100)

As notas explicativas e o Parecer dos Auditores Independentes relativosàs demonstrações financeiras ora publicadas, bem como as demonstraçõesfinanceiras consolidadas e as demonstrações financeiras das controladas,todas com suas respectivas notas explicativas e Pareceres dos AuditoresExternos Independentes, foram publicadas nos jornais "Estado de Mi-nas" e "Minas Gerais", do dia 26 de abril de 1986.A Diretoria.

DIRETORIADiretor-Presidente DERMEVAL J. PIMENTA FILHODiretores Vice-PresidentesJOSÉ PEDRO RODRIGUES DE OLIVEIRARAIMUNDO MARIANO DO VALEDiretoresJOSÉ AUGUSTO TROPIA REISJOSÉ GOMES DE SOUSAMARCELLO LIGNANI SIQUEIRAPLAUTO GOUVEARONALDO DO VALLE SIMÕESSAVIOGUZELLASEBASTIÃO BRAGAWAGNER MOURA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente DERMEVAL J. PIMENTA FILHOVicosPresidentes J. PEDRO RODRIGUES DE OLIVEIRAJUAREZ DE SOUSA CARMOConselheiros:EDUARDO LEVINDO COELHOFRANCISCO DE ASSIS PEREIRAFRANCISCO CAMBRAIA DE CAMPOSGERALDO LEMOS FILHOGYLSON GUILHON LOURESMILTON DE RESENDE VIEGASOVIDIO XAVIER DE ABREU

CONSELHO FISCALEUCLIDES GARCIA DE LIMA FILHOGABRIEL ANDRADE JANOT PACHECOMANOEL IGNACIO CHAVES DE MENDONÇAOTÁVIO DE ALMEIDA NEVESVINÍCIUS JOSÉ MURTA DOS SANTOS

JOÃO BAPTISTA DE ABREUTÊC. CONTAB. CRC ¦ MG 16.733

24ft,rjí 1° caderno ? quinta-feira, l°/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

prney diz que

salário do trabalhador pode

aumentarBrasflia — Foto de Luciano Andrade

i$rásüia — "Um governo queassiiriáge pode chegar aq Io de maiode gâ^Sça erguida e apertar as mãosde $$ôs os trabalhadores do Brasil,sabéfiiio que estamos unidos no mes-mo objetivo e no mesmo destino",afirmou ontem o presidente JoséSarrtey, após assinar o regulamentodoseguro-desemprego, em solenida-de no Palácio do Planalto. Segundoo presidente, seu governo assegurou"a prioridade aos mais pobres".

Depois de afirmar que "auere-

mosque o Brasil cresça onde elenunca cresceu, para quem ele nuncacreScèu", o presidente disse que

"ostrabalhadores devem poder aumen-tar^eus ganhos".sti por isso, dentro das regras dalivre "negociação consciente e respon-sávèl entre patrões e trabalhadores,na

'ordem e no entendimento, os

ganhos em produtividade podem setraduzir em aumento de salário, emparticipação no aumento dos lucrosou em redução das horas de trabalho— acrescentou.

^Abandonando o texto escrito deseu discurso, Sarney afirmou quetem a consciência tranqüila por terdado aos trabalhadores, nesse seuprimeiro ano de governo, a posição aque eles têm direito na nação. "Paracomeçar, legalizamos as centrais sin-dicais, anistiamos os dirigentes cas-sacios. Asseguramos autonomia sin-dical, acabamos com o arrocho sala-rial, restauramos o poder aquisitivodos trabalhadores através do aumen-to rèal ocorrido no ano passado ecolofcamos os trabalhadores em vá-rios conselhos responsáveis por poli-ticas, nacionais", afirmou.

Elogio a PazzianottoO presidente Sarney lembrou

qué os trabalhadores já integram osconselhos da Sudam, da Sudene, damujher, do IBGE, que é responsávelpelo cálculo do índice de preços, e daLBA. Durante a solenidade come-moràtiva do Io de maio, ele assinoudecreto alterando a composição doConselho Monetário Nacional(CMN) para permitir a participaçãode um representante dos trabalhado-res."É o desejo da colaboração dotrabalhador dentro das decisões na-cionais, da participação do trabalha-dor nas decisões que se toma nestepaís", disse."Durante esse tempo, assegura-mos,'; dentro da liberdade, que ostrabalhadores fizessem suas reivindi-cações, através do diálogo, da conci-liação, do respeito e da dignidade dotrabalho. Isto foi possível graças àajuda e assessoria eficiente de umgrande homem público que é o mi-nistro do Trabalho Almir Pazzianot-to",:afirmou ainda. Retomando seudiscurso escrito disse, que

"o Brasilmudou porque fez de cada brasileiro

um responsável pelo destino de seupaís".

Reforma agráriaO presidente Sarney disse que

considera um ato de justiça concedero seguro-desemprego, mas está em-penhado em "evitar o desemprego emelhorar as condições salanais dostrabalhadores" e que para isso sóexiste um "remédio": o crescimentoeconômico e a melhoria da produti-vidade. Afirmou que o plano deestabilização economica, além de"sepultar" a inflação, criou as basespara esse crescimento.

"Temos de fazer o campo con-temporâneo das cidades. Torná-lotão atrativo quando nossas metrópo-les. A reforma agrária vai servir parafixar o homem no campo. Nenhumapressão vai demover o governo dopropósito de realizá-la. Não se podevoltar atrás no que é imperativoabsoluto de justiça e elemento deconsolidação de nossa democracia",disse, acrescentando que a reformaagrária será séria e de amplas conse-qüências produtivas. Segundo o pre-sidente, "ainda esta semana assina-rei os primeiros planos regionais dereforma agrária".

Ele anunciou para breve o envioao Congresso do projeto de lei aca-bando com a contribuição de apo-sentados e pensionistas à previdênciasocial, afirmando que o dinheiro queela precisa será conseguido com no-vas formas de combate às evasões eàs fraudes. Conclamou o povo a setornar, também, fiscal do presidentenas áreas de previdência e saúde, afim de que o governo possa aumen-tar a eficiência e a produtividade nosserviços prestados.

Durante a solenidade, ele san-cionou a lei criando 114 juntas deconciliação e julgamento em todo opaís e propôs a criação de dois novostribunais regionais do trabalho, emRondônia e Campinas (SP). Lançou,ainda, um selo comemorativo ao Diado Trabalho, com uma tiragem de 2milhões 100 mil exemplares.

Realizada às 15 horas, no salãoLeste, a solenidade teve a participa-ção de 13 ministros de estado e do

Eresidente da Câmara, deputado

Ilysses Guimarães, que foi cumpri-mentado pelo presidente Sarney comum abraço longo e tapinhas nas cos-tas. O discurso de Sarney foi inter-rompido três vezes por aplausos pu-xados pelo governador do DistritoFederal, José Aparecido.

Ao deixar o salão Leste, o presi-dente Sarney seguiu para seu gabine-te, no terceiro andar, onde gravou amensagem comemorativa ao dia 1°de maio, a ser levada ao ar, hoje, poruma rede nacional de rádio e televi-são, às 20h30min.

g||||j|' ¦¦¦ U P' -f.i .<* Ai 0fm <, mMmtk "¦»

< ,v# JWalmm

mm iffim My

11

v > I

Desempregado receberá

benefício após 60 dias

Sarney afirmou que ganhos em produtividade podemresultar em mais salário ou menor jornada de trabalho

Brasília — Uma nova restrição foi in-clufda, à última hora, pelo Gabinete Civil daPresidência, na regulamentação do seguro-desemprego assinada ontem pelo presidenteSarney: só terão direito ao benefício ostrabalhadores demitidos há pelo menos 60dias—e não 30 dias, como previa o decreto2284, que criou o seguro. Com alteração, otrabalhador terá de esperar dois meses apósa dispensa para poder requisitar o seguro,cujo pagamento deverá se iniciar quinzedias depois do pedido.

O presidente Sarney atendeu ontem, nacerimônia em comemoração ao 1* de maio,a uma antiga reivindicação do ministro doTrabalho, Almir Pazzianotto: a participaçãodo Ministro do Trabalho e de um represen-tante dos trabalhadores no Conselho Mone-tário Nacional, abrindo caminho para umamaior influência do ministro nas decisõeseconômicas do governo. O presidente criou,ainda, 114 tribunais trabalhistas de 1* ins-tância e dois Tribunais Regionais do Traba-lho, em Rondônia e Campinas (SP).

Restriçõesdescontentam

Pela regulamentação decretada ontem,continuará existindo o auxílio-desemprego,que será concedido em casos de demissãocoletiva ou desemprego provocado por"grave tensão social", a critério do ministrodo Trabalho. Esse auxílio — pago por atéseis meses a pedido dos sindicatos e corres-pondente até 80% do salário mínimo —servirá para atender parte dos desemprega-dos não cobertos pelo seguro-desemprego.

O trabalhador poderá receber o seguromesmo que tenha passado por mais de umaempresa nos seis meses anteriores à demis-são e não tenha trabalhado por 30 diascompletos durante algum desses meses. Sóterá direito, porém, o desempregado quetenha recebido salários de empresas públi-cas ou privadas nos seis meses anteriores àdispensa, não tenha qualquer renda própriaque garanta seu sustento e o de sua família etenha colaborado para a previdência socialpor pelo menos 36 meses nos últimos quatroanos.

Essas restrições, consideradas necessá-rias pelo governo para o funcionamento do

sistema de seguro-desemprego, desconten-taram o presidente do Departamento Inter-sindical de Assessoria Parlamentar, órgãode apoio do movimento sindical, MaurícioRangel, para quem o benefício recém-criado "pode gerar uma expectativa de queo desempregado está garantido, o que não éverdade". Para Rangel, o seguro-desemprego atende a "uma faixa muitopequena dos desempregados" e deveria sercomplementado por leis proibindo as demis-sões arbitrárias.

O seguro-desemprego será equivalentea 70% do salário mínimo (ou Cz$ 562,80)para os trabalhadores que ganharam, emmédia, até 1,4 salário mínimo (Cz$1.125,60) nos três meses anteriores à demis-são; e será de 150% do salário mínimo (Cz$1.206,00) para os que ganhavam acima detrês salários mínimos. Os trabalhadores queganhavam entre 1,5 e 3 salários mínimosreceberão 50% de seu salário-base (a médiados três últimos meses, obtida pela somados três últimos salários, dividida por três).

Os dispensados poderão receber o segu-ro por até quatro meses, a cada período de18 meses, e terão de notificar o Ministériodo Trabalho assim que obtiverem um novoemprego, para que seja providenciada asuspensão do pagamento. Caso contrário,terão descontadas, no salário, as parcelas deseguro-desemprego recebidas indevidamen-te. O próprio empregador devolverá asparcelas ao Ministério, após localizado pelosistema de computação do cadastro geral deempregados e desempregados, o que podedemorar até 45 dias.

Ao ser demitido, cada empregado rece-berá uma via da comunicação de dispensa,com os dados pessoais que permitirão aoMinistério do Trabalho identificar se é ounão beneficiário do seguro, e um formuláriode requerimento, que ele deverá depositarno correio, após 60 dias de desemprego.

O beneficiário do seguro-desempregopoderá, após 15 dias, começar a receber oseguro, no banco indicado em sua comuni-cação de dispensa. Ele deverá apresentá-laao caixa, junto ao documento de identifica-ção do PIS-Pasep c da carteira de trabalho,que será carimbada a cada parcela recebida.

Seguro-desemprego

Faixa salarial Valor do seguro

0 a 1,4 sal&rio minimo (ate Cz$ 1.125,60) 70% do saterio minimo (Cz$ 562,80)

Mais de 1,4 a 3 salarios minimos (Cz$ w/ rin oa|4rin-ha<5P1.195,61 a Cz$ 2.412,00) salario

base

Acima de 3 salarios minimos (mais de Cz$ ^ g salario minimo (Cz$ 1.206,00)2.412,00)

lilÉi llISBBHBHiBapiwMmmm

A íntegra do decreto

É a seguinte a íntegra do Decreto queregulamenta o seguro-desemprego:

Disposições preliminares' Art. Io — O seguro-desemprego,instituído pelo artigo 25 do Decreto-Lein° 2^284, de 10 de março de 1986, tem afinàíidâde de prover assistência financei-ra temporária ao trabalhador desempre-gado em virtude de dispensa sem justacaifsá' ou por paralisação total ou parcialdas atividades do empregador." Art. 2° — As despesas com o seguro-desemprego correrão à conta do Fundode-Assistência ao Desempregado, previs-to pelo artigo 6o da Lei n° 4.923, 23 dedezembro de 1965, e constituído peloDecreto n° 58.155, de 5 de abril de 1966,sob a gestão do Ministério do Trabalho.

: Da habilitaçãoArt. 3" — Terá direito à percepção

do seguro-desemprego o empregado, as-sim definido no artigo 3o da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, que comprove:

1 — haver sido dispensado há mais de30 (frjrtta) dias e estar desempregado hámais de 60 (sessenta) dias;'JIo recebimento de salários deuma ou mais pessoas jurídicas de direitopúblico ou privado, relativos a cada umdos 6, (seis) meses imediatamente anterio-res.à data da dispensa;

JÍI — haver contribuído para a previ-dêriciá social, como segurado obrigatórioou facultativo, na forma do regulamentodo custeio da previdência social, durante,pejo menos, 36 (trinta e seis) meses, nosúltimos 4 (quatro) anos;

— não possuir renda própria dequalquer natureza, suficiente à manuten-ção.'pessoal e de sua família;

E*V-— não estar em gozo de qualquerbefíêfício de prestação continuada da pre-vidéncia social, previsto no regulamentodoilbcnefícios da previdência social, ex-ceíuados o auxílio-acidente e auxílio-suplementar previstos na lei n° 6.367, de19, de outubro de 1976, bem assim oabfcno depermanência em serviço previs-toína lei n° 5.890, de 8 de junho de 1973;vj — Não estar em gozo de auxílio-desemprego.

] Art. 4o — A comprovação das hipó-te^es dos itens I, II, III e IV do artigoanterior poderá ser feita:

; I — Mediante as anotações da cartei-rade trabalho e previdência social;

i II — pela rescisão contratual homo-logada nos termos do parágrafo Io e 3o doartigo 477, da Consolidação das Leis doTrabalho;

III — por meio de documentos ecarnês de contribuições previdenciáriasou benefícios percebidos junto à previ-dência social;

IV — mediante verificação a cargo dafiscalização trabalhista ou previdenciária.

Parágrafo único: A comprovação dasdentais hipóteses será feita mediante de-claTação a ser firmada pelo próprio traba-lhador, quando do recebimento do bene-• V.V/.;.:.va:.V.V.vav.V -yAtVAW

fício no estabelecimento bancário previa-mente escolhido.

Do benefícioArt. 5o — O benefício será concedido

ao trabalhador desempregado, por umperíodo máximo de 4 (quatro meses), deforma contínua ou em períodos alterna-dos, a cada período de 18 (dezoito)meses.

Art. 6o — O valor do benefício,nunca inferior a 70% (setenta por cento)do salário-mínimo, corresponderá a:

— 50% (cinqüenta por cento) dosalário, para aqueles que percebiam até 3(três) salários-mínimos mensais;

II —1,5 (um e meio) salário-mínimo,para os que ganhavam acima de 3 (três)salários-mínimos mensais.

Parágrafo Io — Para fins de apuraçãodo benefício previsto no item I, desteartigo, será considerada a média dossalários dos 3 (três) últimos meses detrabalho.

Parágrafo 2o — Ainda que o empre-gado não haja trabalhado integralmenteem qualquer dos 3 (três) últimos meses, osalário será calculado com base no mêscompleto de trabalho.

Parágrafo 3o — Na hipótese do traba-lhador perceber salário fixo e variável, ocálculo do salário tomará por base ambasas parcelas.

Parágrafo 4o — O valor do benefício,para aquele que não perceba salário men-sal, será calculado a partir do salárioequivalente, com os salários horário, diá-rio, semanal ou quinzenal.

Parágrafo 5o — Para o trabalhadorem gozo de auxílio-doença ou convocadopara prestação de serviço militar, bemassim na hipótese de não ter percebido,do mesmo empregador, os 3 (três) últi-mos salários, o valor do benefício basear-se-á na média dos 2 (dois) últimos ou,ainda, no valor do último salário.

Art. 7o — O seguro-desemprego épessoal e intransferível, salvo nos casosde:

— morte do segurado, para efeitodo recebimento das parcelas vencidas,quando será pago aos dependentes habili-tados perante a previdência social;

II — grave moléstia do segurado,comprovada pela perícia médica do Insti-tuto Nacional de Previdência Social —INPS, quando será pago ao seu curadorprovisório ou definitivo ou ao procuradoradmitido pela previdência social.

Da comunicação de dispensa edo requerimento do seguro-

desemprego

Art. 8o — Fica instituída a comunica-ção de dispensa — CD, na qual deverãoconstar todas as informações da carteirade trabalho e previdência social e demaisdocumentos necessários à comprovação,pelo desempregado, da habilitação aoseguro-desemprego.

Art. 9o — No ato da dispensa, apessoa jurídica de direito público ouprivado fornecerá ao trabalhador o re-querimento de seguro-desemprego —SD, com a comunicação de dispensa —CD, na forma dos modelos anexos a estedecreto.

Art. 10 —O trabalhador encaminha-rá, após o 60" (sexagéximo) dia de de-semprego, o requerimento de seguro-desemprego-SD ao Ministério do Traba-lho, por intermédio:

— dos órgãos locais do Ministériodo Trabalho e do Sistema Nacional deEmprego — Sine; ou

II — da Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos — ECT.

Parágrafo único — No ato da entregado requerimento, o órgão recebedor for-necerá protocolo.

Do deferimentoArt. 11. O Ministério do Trabalho

comunicará ao trabalhador habilitado aconcessão do seguro-desemprego e o en-vio do documento de pagamento do segu-ro-desemprego — DSD, de que trata oartigo 15, deste decreto, ao domicíliobancário previamente escolhido.

Parágrafo Io — Na hipótese de nãoconcessão do seguro-desemprego, o tra-balhador será comunicado dos motivosda negativa.

Parágrafo 2" — Do conhecimento doindeferimento do pedido de seguro-desemprego, caberá recurso singular parao secretário de Emprego e Salário, noprazo de 30 (trinta) dias.

Do pagamentoArt. 12 — Ressalvados os casos pre-

vistos no artigo 7o, deste decreto, obenefício será pessoalmente recebido pe-lo segurado, no domicilio bancário esco-lhido, mediante apresentação da carteirade trabalho e previdência social e dodocumento de identificação do Programade Integração Social — PIS ou Programade Assistência ao Servidor Público —Pasep.

Parágrafo Io — O agente pagadordeverá registrar o pagamento da parcelana carteira do trabalho e previdênciasocial do trabalhador, mediante autenti-cação ou carimbo autografado do caixanas folhas referentes a "anotações ge-rais".

Parágrafo 2o — As parcelas subse-qüentes serão recebidas a cada intervalode 30 (trinta) dias, contado do pagamen-to da parcela anterior.

Art. 13 — 0 pagamento da primeira(Ia) parcela corresponderá ao primeiro(Io) mês de desemprego, a contar da datade dispensa. O trabalhador fará jus aopagamento integral das parcelas subse-qüentes para cada mês de desemprego,ou, no último período de desemprego oupor igual fração ou superior a quinze (15)dias de desemprego.

Art. 14 — Como comprovação depagamento do beneficio fica instituído o

documento de pagamento do seguro-desemprego — DSD.

Da suspensão e docancelamento do

benefícioArt. 15. Dentro do período de 18

(dezoito) meses a que alude o artigo 5odeste decreto, o pagamento do benefícioserá suspenso nas seguintes situações:

— admissão do trabalhador emnovo emprego;

II — o início da percepção de rendaprópria de qualquer natureza, suficienteà manutenção do trabalhador e de suafamília, ou de benefício de prestaçãocontinuada da previdência social, excetoo auxílio-acidente, o auxílio-suplementare o abono de permanência em serviço;

III — o início da percepção de au-xílio-desemprego.

Art. 16. O trabalhador que, habilita-do à percepção do seguro-desemprego,tenha tido o benefício suspenso antes dorecebimento integral das 4 (quatro) par-celas mensais poderá receber as parcelasrestantes, no período aquisitivo de 18(dezoito) meses, nas seguintes condições:

— caso o motivo da suspensão hajasido a admissão em novo emprego, desdeque o trabalhador venha a ser novamentedispensado sem justa causa, ou por para-lisação, total ou parcial, das atividades doempregador, permanecendo desempre-gado por mais de 30 (trinta) dias;

II — caso o motivo da suspensão hajasido o início de percepção de rendaprópria de qualquer natureza, suficienteà manutenção pessoal do trabalhador ede sua família, ou de qualquer benefícioda previdência social, a partir do momen-to em que se extinguir a percepção dessesrendimentos, desde que o trabalhadorcontinue desempregado por mais de 30(trinta) dias.

Art. 17. O benefício será cancelado:— por recusa, por parte do traba-

lhador desempregado, de outro empregocondizente com sua qualificação;

II — por morte do segurado;III — por comprovação de falsidade

na prestação das informações necessáriasà habilitação.

Parágrafo único — Na hipótese doitem I, a cessação do direito à percepçãodo benefício vigorará até o final do perío-do de 18 (dezoito) meses a que se refere oartigo 5o deste decreto.

Das obrigaçõesArt. 18 — O trabalhador desempre-

gado, ao pretender exercer seu direito deperceber o seguro-desemprego, terá asseguintes obrigações:

I — Apresentar junto à pessoa jurídi-ca de direito público ou privado, no atoda dispensa, a carteira de trabalho eprevidência social e demais documentoscomprobatórios das situações previstasnos itens I, II, III e IV do artigo 3o destedecreto, sem prejuízo de seu direito de

awiiWiBpi

declarar, para registro na comumcaçaode dispensa — CD, informações relativasaos referidos itens, mesmo sem compro-vação imediata, resguardada a faculdadedo órgão segurador de aferir sua veraci-dade, a qualquer tempo;

II — Comparecer ao domicílio ban-cário previamente escolhido, munido dacarteira de trabalho e previdência social edo documento de identificação do PIS-/Pasep;

III — Conservar, por um períodomínimo de 36 (trinta e seis) meses, conta-do da data de dispensa, os documentoscomprobatórios de sua habilitação;

IV — Comunicar ao órgão seguradoro início da percepção de renda própria dequalquer natureza, suficiente à manuten-ção pessoal e de sua família, de benefícioda previdência social de prestação conti-nuada ou de auxílio-desemprego;

— Comunicar ao empregador a suacondição de beneficiário do seguro-desemprego, quando for admitido emnovo emprego durante o período de aqui-sição de 18 (dezoito) meses, medianteapresentação da anotação na carteira detrabalho e previdência social.

Art. 19 — A pessoa jurídica dedireito público ou privado obriga-se a:

— enviar a comunicação de dispen-sa — CD, no prazo máximo de 5 (cinco)dias, a contar da dispensa, ao Ministériodo Trabalho.

II — entregar ao trabalhador, no atoda dispensa, via do requerimento deseguro-desemprego — SD a que alude oartigo 9o, devidamente preenchida semrasuras ou informações ilegíveis.

III — verificar, no ato da admissãodo empregado, mediante exame da car-teira de trabalho e previdência social, aqualidade de segurado do trabalhador.

IV — conservar uma via da comuni-cação de dispensa — CD, à disposição dafiscalização, pelo prazo de 36 (trinta eseis) meses, contado a partir da data dadispensa.

Da restituição do benefíciorecebido indevidamenteArt. 20 — O trabalhador que rece-

ber, indevidamente, o seguro desempre-go, em função de admissão em novoemprego, deverá ressarcir o orgão segu-rador por meio de desconto, em tantossalários consecutivos quantas forem asparcelas recebidas indevidamente, dasquantas equivalentes ao valor mensal dobenefício.

Parágrafo único — O empregadordeverá recolher as quantias equivalentesao valor das parcelas ao Fundo de Assis-tência ao Desempregado, até 5 (cinco)dias após o pagamento do salário.

Art. 21 — Além das providências aque se refere o artigo anterior, os respon-sáveis por meios fraudulentos na habilita-ção e percepção do seguro-desempregoserão punidos civil e criminalmente, nostermos da lei.

Das Disposições GeraisArt. 22 — O Ministério do Trabalho,

por intermédio do Sistema Nacional deEmprego — Sine, promoverá a recoloca-ção do trabalhador desempregado benefi-ciário do seguro-desemprego.

Parágrafo único — Para o cumpri-mento da finalidade a que alude o caputdeste artigo, o Ministério do Trabalhopoderá firmar convênios com os estados,municípios e entidades sindicais.

Art. 23 — O Ministério do Trabalhopromoverá, direta ou indiretamente, areciclagem de trabalhadores desemprega-dos, para os fins a que se refere o artigoanterior.

Art. 24 — Fica o Ministério do Tra-balho autorizado a expedir instruçõescom a finalidade de disciplinar a forma deconcessão, arrecadação, controle, habili-tação, fiscalização, prestação de contas epagamento do seguro-desemprego.

Art. 25 — A Secretaria de Empregoe Salário do Ministério do Trabalho bai-xará instruções complementares definin-do as características, o conteúdo e aforma de encaminhamento dos formulá-rios instituídos pelos artigos 8o, 9° e 14deste decreto.

Art. 26 — Em casos de emergênciaou grave tensão social que impossibilitemo reemprego imediato ou a concessão doseguro-desemprego, a assistência ao tra-balhador desempregado será prestadapor intermédio do Fundo de Assistênciaao Desempregado a que se refere o artigo2o deste decreto.

Disposições TransitóriasArt. 27 — Durante o exercício de

1986, o seguro-desemprego será custeadopelos recursos provenientes de créditossuplementares, que terão como fonte:

— o excesso de arrecadação; ouII — a anulação parcial ou total de

dotações orçamentárias ou créditos adi-cionais autorizados em lei.

Art. 28 — A comissão a que se refereo artigo 30 do decreto-lei 2.284, de 10 demarço de 1986, integrada por represen- 'tantes governamentais e por empregado-"res e trabalhadores, ficará sob a coorde-nação do Ministério do Trabalho, e terápor incumbência a formulação de propos-ta destinada a subsidiar a elaboraçãolegislativa que disponha sobre o custeiodo seguro-desemprego, a partir de Io dejaneiro de 1987, mediante contribuição .da União, dos empregadores e emprega-dos, sem prejuízo de outras fontes derecursos.

Disposições finaisArt. 29. — As disposições pertinen-

tes ao seguro-desemprego produzirãoefeitos financeiros na data da publicaçãodeste decreto.

Art. 30 — Este decreto entra emvigor na data de sua publicação.

Art. 31 — Revogam-se as disposiçõesem contrário".

JORNAL DO BRASIL Turfe/Esportes quinta-feira, 175/86 ? Io caderno J 25

Hoje na Gávea Peruano Lutz

Foto de Custódio Coimbra"

Io PÁREO — fcs 14h30min — 1.300 metros Potros e potrancas nacionais de 2 anos, sem vitória no Rio e emSão Paulo

1—1 Hijo Undo 55 4 A. Machado F® 05/04 2°- 7 Rhostlaner -d-1.3 GL 77s42 For Merit 55 3 J. Aurtlio ESTREANTE

2—3 foloman 55 2 J.F. Reis 05/04 5°- 7 Rhosllaner 1.3 Gl 77s4

4

Claramia 53 5 J. Ricardo 05/043°- 4 Ekanga -d- 1.3 GL 79s

5

Padrone 55 1 J. Pinto 05/04 6°- 7 Rhosllaner 1.3 GL 77s4" New Bury 55 6 G.F. Almeida ESTREANTE

2° PAREO — As 15h00min — 1.100 metres Potrancas nacionais de 2 anos. sem vitdria no Pais PARE0 DELEILA0 — INiCIO DO C0NCURS0 DE 7 P0NT0S- —

1—1 Cetimica 55 8 J. Pinto 13/04 3°—€ -Rita's Pet 1.4 AL 87s32 Cigana de Prata 55 9 J. AurGlio 30/03 8°—9 Classita 1.2 AL 75s2

2—3 Keienik 55 1 J. Ricardo ESTREANTEGo And Get 55 5 R. Freire 12/04 9°—9 Contarina 1.1AL 67sl

3—b Ismaelita 55 3 j.F. Reis ESTREANTE6 Ingdale 55 7A. Machado F° ESTREANTE

4—7 Neta Anik 55 4 C. Lavor 13/4 4°—6 Rita's Pet 1.4 AL 87s38 Clara: 55 2 M.A. Nunes ESTREANTE" Toughness 55 6 G.F. Almeida 12/04 8°—9 Contarina 1.1 AL 67a 1

3° PARE0 — h 15h30min — 1.100 metros. Animais nacionais de 5 anos e mais, ganhadores at6 Crt4.500,00 em 1° lugar no Pals. 1° PAREO DA TRIEXATA

1—1 lan Jan 58 10 R. Macedo 19/04 5°-10 Lecionarius 1.0 GU 59s42 Nutrcracker 58 2 J Malta 19/04 9°-10 Lecionarius 1.0 GU 59s4" Vincitaiuu 57 8 J. Ricardo 10/04 6°- 9 Nice Mary 1.1 Nl 69sl

2—3 El Sauce 57 3 M. H. Santos Ap.4 13/06 2°- 6 Dalton 1.3 NP 83s3" Gotfista 58 4 M. Andrade 12/04 2°- 4 Soteca (MG) 1.1 AL 71s35—4 Umeira's Boy 58 6 L Correa 19/04 6°-10 Lecionarius * 1.0 GU 59s4

Grito Rare 58 7 A. Feneira 09/03 7°-10 Amoureux#-af-1.4 AP 88slLady Cunjat* 56 11 J. Aurftio 10/04 2°- 9 Nice Mary 1.1 NL 69sl

4—7 Coisa Linda 55 9 C. Pensabem 10/04 4°- 9 Nice Mary -af-1.1 Nl 69slla Vitrolrta 55 5 L Esteves 23/09 8°- 8 Empois 1.1 NM 69s2

Intetectual 57 1 R. Carmo 24/03 5°- 6 Isfer -af- 1.1 NM 69s3

4° PAREO — As I6h00min — 1.100 metros Potrancas nacionais de 3 anos, sem vitdria no Rio e em S3oPaulo

1—1 Baby Heaven 56 4 J. Aurtlio 07/12 5°—11 Estivo * 1.0GM 59sl2 La Blache 56 6 M.H. Santos Ap. 05/04 4°—9 Caiful (RS) 1.1 AE 68s4

2—3 Tinea 56 5 E.S. Gomes Ap. 09/03 10°—10 Maillart 1.1 AP 70s3—4 Sinha Diana 56 3 J.F. Reis ESTREANTE4—5 Dinner 56 2 P. Cardoso 21/04 7M1 Al Dje/air 1.0 GL 58s4

6 Hoje Sim 56 1 J. L Marins 21/04 5°-ll Al Djezair 1.0 GL 58s4

5° PARE0 — Às 16h30min — 1.100 metros. Potros nacionais de 2 anos, sem vitória no PaispAreo de leilão

1—1 Ipuapi 55 6 J. Pinto 13/04 2°- 7 Congonhas * 1.4 AL 87s4" Ibiraja 55 5 W Gonjalves 26/04 1°- 6 EyeBall 1.0 GL 59s32 Ibiratai 55 3 J. F. Reis ESTREANTE — —

2—3 Espalho 55 4 R. Freire 29/03 5°- 7 Great Jockey 1.2 AL 75s4Jooer Vitte 55 10 G. F. Almeida ESTREANTE — —Don Salita 55 12 1. Escobar 18/01 6°- 6 Cacareco 1.1 AL 69s2

3—6 Impacto 55 8 1. Ricardo ESTREANTE — —Friendly Feeling 55 11 L Correa 09/03 9°-ll Cappio 1.1 AP 70sta Aecher 55 7 E. Feneira ESTREANTE — —

4—9 El Varonil 55 9 J. Aurtlio ESTREANTE — —10 Italian Driver 55 1 C. lawr 22/04 1°- 6 Gauchago - (CP)l.O NP 64s2" Gaucha«o 55 2 M. Andrade 22/04 2°- 6 I. Driver * (CP)l.O NP 64s2

6° PAREO — Xs 17hOOmin — 1.100 metros Cavalos nacionais de 6 anos e mais, ganhadores att Crt4.000,00 em 1° lugar no Pals

1—1 Tio Tutfy 58 4 1. Lanes 19/04 4°—10 Lecionarius 1.0 GU 59s42 Bleu Monster 58 7 I. Brasiliense 24/04 5°—7 Hamannis 1.3 NP 83s3

2—3 Giant Black 57 6 A. Andr6 24/04 2°—7 Hamamnis 1.3 NP 83s34 Acson 57 1 0. Ricardo 19/04 7"—10 Lacionaritis 1.0 GU 59s4

3—5 Patmos 58 5 L Esteves 20/05 4" 7 Gamble Bo* 1.3 NL 81sGt 57 3 F. lemos 07/04 4"- 5- TravessSo -af-1.1 NL 69sl

4—7 O'Connors 58 2 R. Silva 30/12 6°- 7 - Mascotelro 1.1 NP 68s4I Con Canto 57 8 MANunes 27/03 7°-10- Cantarin 1.1 NL 70s2

7° PÁREO - Ás 17h30min — 1.200 metros. Animais nacionais de 6 anos e mais, ganhadores até Cri12.000,00 em 1» lugar no Pais. 2o PÁREO DA TRIEXATA

1—1 Overtoquista 56 5 1. Lanes 21/04 3°- 5 Ditinbo 1.3 Al 82s2 Kamamnis 55 7 C. Pensabem 24/04 1°- 7 Giant Black-at 1.3 NP 83s3

2-3 BouI'Mich 57 9 A. Ramos 06/02 4'- 4 Shat-EI-Arab 1.3 Nl 81s44 King Bruit 56 2 C. Bitencurt 31/03 6°- 6 Set Poin 1.3 NP 82sl

3—5 Ptoayin 56 1 E. Marinho 10/04 S°- 8 Alja 1.2 NL 74s4Epitobio 58 6 J. Ricardo 29/03 5°- 5 Mo GrandSo 1.1 AL 68slUruguaya 56 10 F. Lemos 14/04 2°- 4 Wimbledon Kingl.l NL 69s

4-8 Aba Own 57 4 E. S. Gomes Ap.2 17/04 1°- 9 Ibo Flete 1.1 NP 70sNotumo 56 3 E.S.RodriguesAp.4 21/04 P- 7 Hal Grsmlto 1.0 GL 58s3

10 Cantarin 58 8 J. Freire 14/04 4M WimblendonKingl.l Nl 69s

8° PtREO — As lBhOOmin —1.100 metros. Pottos nacionais de 3 anos, sem vitAria no Rio e em Sio Paulo1—1 Verus 56 7 J. F. Reis 17/04 2°- 7 Leonajo 1.1 NP 69s

2 Popeye 56 1 A. Machado P 23/11 1'- 5 Hey Ho (MG) 1.1 AP 73s?2-3 Pamak 56 3 J. Freire 06/03 2°- 8 Dilk Son 1.1 NP 68s4

4 SirrtD Mucho 56 8 C. Lavor 03/04 6°- 8 Lord Xaves 1.1 NL 69s3-4 Halt Park 56 10 P. Vignolas 17/04 3°- 7 Leonajo 1.1 NP 69s

Catado 56 6 P. Cardoso 19/04 3°- 7 Quantieme 1.0 GU 58s2Comisslrio Megre 56 9 R. Freire ESTREANTE — —

4—8 Critic Price 56 5 I. Lanes 10/03 1°- 6 Leguisamo (RSI1.3 HE 80slPompeu 56 2 I). Meireles 28/09 4°- 8 Bravo Vitbria 1.1 AM 69s3

10 Dear 56 4 J. L Marins 31/08 9°- 9 Thirty Fifteen 1.1 NP 69s

Tinea tem otimo apronto

para correr o 4o páreoTinea, inscrita na quarta prova do programa de

hoje à tarde na Gávea, foi um dos melhores aprontosrealizados anteontem durante os matinais. Na direção'de Jair Malta, passou 600 metros em 38s2/5, impressio-nando pela facilidade como finalizou. Páreo a páreo,estes foram outros destaques nas partidas finais parahoje:

Io páreo — Claramia, com Jorge Ricardo, anotou37s, escassos, nos 600 metros, mostrando ótima forma.

3o páreo — Lady Curuatá, com José Aurélio, fezpartida curta nos 400 metros em 24s2/5, arrematandocom excelente mobilidade.

4o páreo — Além de Tinea, Baby Heaven, nadireção de José Aurélio, fechou 600 metros e, 37s,cravados, com disposição.

T páreo — Epilobio, na condução de JorgeRicardo, passou 600 metros marcando 38s, escassos,inteiramente à vontade.

8o páreo — Popeye, com Audálio Machado Filho,aprontou muito bem nos 600 metros marcando 36s,cravados, com ótima ação final.

vai a raia em

Cidade JardimO peruano Lutz, vencedor do Grande Prê-

mio Associação Latino-Amerícana de JóqueisClubes, vai hoje à raia de Cidade Jardim paraum galope de reconhecimento e talvez faça umapartida suave. Além dele, outros estrangeiroscandidatos à vitória no Grande Prêmio SãoPaulo, deste domingo, no Hipódromo Paulista-no, também irão à pista. São eles os chilenosHilador e Macao e o argentino Categórico.

Lutz chegou de avião há três dias no aero-porto de Viracopos, em Campinas, a lOOkm dacapital do estado. Filho de Lord Layabout emPresunción, de cinco anos, o peruano foi presti-giado com o número 1 no campo do GrandePrêmio São Paulo e já é considerado um dosfavoritos da prova junto com o norte-americanoPapa Buli e os nacionais Grison, Grimaldi,Henry Júnior e Cisplatine.

Na Gávea, Amir-El-Arab, candidato aoGrande Prêmio Presidente da República, amilha internacional, a ser disputada também nodomingo, teve sua viagem para Cidade Jardimadiada para a madrugada de amanhã, junto comseu companheiro Abd-El-Karin. Portanto, ofilho de Aporema seguirá para São Paulo acom-panhando toda a delegação carioca que estáformada pelos animais dos Haras Santa Ana doRio Grande, do Haras Santa Maria de Araras ede Fazenda Mondesir.

Cisplatine, uma das forças da prova máximado turfe paulista, apronta hoje de manhã noCentro de Treinamento do Vale das Estrelasmontada por um redeador, pois seu jóquei,Gonçalino Feijó de Almeida, não irá ao Valepara aprontá-la.

Além do favoritismo de Grison, ganhadordo Grande Prêmio Brasil do ano passado, e daprópria Cisplatine, estão comentados, pela óti-ma forma que atravessam, os paulistas Grimal-di, vencedor do Grande Prêmio Derby Paulista,e o três anos Henry Júnior, que derrotou Grisonno Grande Prêmio Osvaldo Aranha, em CidadeJardim.

Grande Prêmio São Paulo — 2.400 metros —gramaGrupo I — Dotação — CtS 1 milhão

— 1—Lutz v. Bardales(IO)1'—GrandTour C.M.Costa(4)

— 2—Grison A. Barroso(16)2'—Glanpfetro J.M. Silva (21)2"—Heracleon J.M. Silva (1o)— 3—Cassais Palace G.Meneses (7)3'—Adjutor L.C. Silva (18)4—Grimaldi W. Carvalho (3)— 5—Hilador S.Vasques(14)5'—El óanchero J.Garcia(1)6—Cisplatine G.F. Almeida (11)

Categórico N.Ovledo(13)

T—As ha bit C. Canuto (2)8—Henry Júnior L. Saldanha (6)— (—Macao S.DIaz(17)

9'—Hiper Gênio M.Latorre(15)10—Maro-Road J.M.Amorim12)10'—Mango- Road H.Freitas

— 11—Papal Buli J.Queiroz (9)11'—Vetorial L. Duarte (22)11"—Breiner J. Ricardo (20)— 12—Ambroyin O.Tamazco(5)

12'—BlessedNest E.Amorim(B)12"—Hafell Quintana (19)12'"—Heckel A.Bollno(3°)

Indicações „ ~ ~

Mauro de tariaIo páreo — For Merit • Claramia • Hijo Lindo —For Merit tem ótima filiação. É veloz e deve ganharsem problemas. Claramia traz ótimo apronto. HijoLindo é muito cerqueiro. Se conseguir tomar a pontapode endurecer.2° páreo — Neta Anik • Cerâmica • Ismaelita —Neta Anik volta ao páreo de leilão numa distância maisfavorável. Cerâmica vem de bom terceiro sendo amaior adversária. Ismaelita tem exercícios satisfatórios.3° páreo — Lady Curuatá • Vincitanzo • Limeira':Boy — Lady Curuatá vem de ótima exibição entre osmachos e pode ganhar. Vincitanzo está cm progressos econta com a direção de Jorge Ricardo. Limcira's Boynão anda bonito mas em sua última apresentação atéque chegou perto.4° páreo — Tinea • Baby Heaven • Sinhá Diana —Tinea reaparece em boa forma devendo vencer. BabyHeaven é muito veloz e volta preparada sendo umaforte rival. Sinhá Diana estréia comentada.S° páreo — Ipuaçu • Jouer Vltte • El Varonil —Ipuaçu correu com destaque na prova de potros reser-vados c dificilmente será derrotado no páreo de leilão.Jouer Vittc tem ótima filiação.6° páreo — Palmos • Tio Tuffy • 0'Connors — Pat-mos reaparece em turma fraca e deve vencer. Tio Tuffycada vez chega mais perto dos primeiros podendoameaçar nosso indicado. 0'Connors volta em compa-nhia acessível.T páreo — EpUobio • Overloquista • Bou'l Mich —Epilobio aprontou bem e a turma está fraca devendoganhar. Overloquista teve problemas de arreamentoem sua última apresentação. É a maior rival. Bou'lMich, largando normalmente, é dos melhores nomes.8o páreo — Veras • Popeye • Parnak — Verus cor-reu melhor em sua segunda atuação chegando em bomsegundo lugar. É a força sem ser barbada. Popeyeestréia preparado e em condições de derrotar o nossoindicado. Parnak vem de boa exibição.

Acumulada Melhor dupla1o—ForMeiit 3o — 134° — Tinea Pule boa5o—Ipuaçu1°—For Merit

Barbada Melhor place5o—Ipuaçu8° — Verus

'fi't/Z's • v "¦ I I. Icl

MMi

^ . %<>-• I?- J

Nuzman (D) teve que esperar muito por Brunoro no aeroporto, mas ti

Brunoro outra vez na Seleção

Três meses depois de pedir demis-são do cargo de técnico da SeleçãoBrasileira de Vôlei, criticar a CBV porter criado condições que favoreciam oBradesco a ganhar a Taça Brasil, JoséCarlos Brunoro, da Pirelli, foi anuncia-do ontem como novo técnico da SeleçãoBrasileira, que disputatá o CampeonatoMundial em setembro, na França, parasurpresa geral.

Garantindo que em momento al-gum se sentiu constrangido em retomaro cargo e desmentindo declarações atri-buídas a ele, segundo as quais afirmaraque por nada voltaria ao comando daseleção, Brunoro disse que as críticassão coisas do passado e que sabendo daquase unanimidade que envolveu a es-colha de seu nome, sentia-se bem emser novamente o técnico, porque assimdará continuidade ao trabalho que co-meçou em 84, quando substitui Bebetode Freitas.

— Antes do presidente da CBV,Carlos Arthur Nuzman, viajar à Euro-pa, há duas semanas, nós tivemos umaconversa e para o bem do vôlei houveum acerto e aceitei voltar.

Brunoro admitiu que o ano de 85não foi muito tranqüilo e que ele teveuma sobrecarga de trabalho, mas des-mentiu que isto o tenha tornado instávelpsicologicamente e que sua volta à sele-ção depois das críticas feitas à Confede-ração possam criar qualquer tipo dedescredibilidade. Ao contrário, ele afir-mou que muitos jogadores estavam tor-cendo para sua volta.

Os oonvocadosNome Peso Alture ClubeWilliam Carvalho da sSitva 80 1,85 PirelliAmeuri Ribeiio 80 1,95 Pirelli

Andr6 Feiippe Falbo (Pampa) 84 1,94 PirelliRenin Dal Zotto 90 1,90 PirelliJos6 Montanaro Junior 87 1,87 PirelliDomlngoi Lampariello Neto 90 1,98 PirelliRui Campos do Nasdmento 92 1,94 PirelliSiMo Luis Botacinl 80 1,92 PirelliJos^ Francisco Rlho (Peld) 80 1,92 MinasTCAnttnio Carlos Aguiar (CartSo) 84 1,96 MinasTCJotiEdutrdoGattasBara 78 1,90 MinasTCLuiz Alexandre Pontes Rodrigues87 1,96 Minas TCEfcerto Furtado Junior 78 1,96 MinasTCMario Xandd de Oliveira Neto 95 1,94 BanespaBernard Rajzman 90 1,87 BradescoBernardo Rocha (Bemardinho) 78 1,85 BradescoLaonidk) Pasquali de Pra Rlho 75 1,98 BradescoRoberto Bosch Rlho (Betinho) 80 1,86 BradescoPaulo Andr6 Jukoski (Paulao) 92 2,01 Chapecb

O técnico, no entanto, tentou evitar^tocar no assunto de seu possível desen-tendimento com o jogador Bernard.Segundo ele, nunca houve problemaentre os dois' e Bernard pediu dispensada seleção que disputou a Copa . oMundo no Japão por problemas físicos.Quanto aos outros jogadores, Brunoroadmitiu que alguns já não se falavamantes mesmo dos Jogos Olímpicos deLos Angeles, mas que acredita que comconversas tudo se acertará.

Quanto ao critério de convocaçãodos 19 jogadores, Brunoro disse que aidéia foi a de manter o grupo do anopassado com algumas renovações. Porisso chamou cinco titulares da seleçãojuventil — Sílvio, Elberto, Carlão, LuizAlexandre e Betinho. A não convoca-ção de Badá foi explicada por suaausência da última seleção por proble-mas físicos, embora na época, o técnicotivesse afirmado que, em condições,Badá jogaria em qualquer seleção.

A comissão técnica ainda não foiescolhida e Brunoro aproveitará a via-gem à França, onde a Pirelli disputará oPre-Tvlundial, — o embarque foi ontemà noite — para pensar com calma.

Gugelmin tem queixas

na 3.000

Maurício Gugelmin disputa neste domin-go a segunda etapa do Campeonato Interna-cional de Fórmula 3.000, no circuito deVallelunga, em Roma. O paranaense, quenão marcou ponto na primeira prova, emSilverstone, vencida pelo francês Pascal Fa-bre, só tem uma preocupação: o sistema declassificação adotada pela FOCA na corridaitaliana.

Para evitar as injustiças ocorridas emSilverstone, quando as mudanças de climaforam constantes e o tráfego muito intenso,ampliando excessivamente a importância dofator sorte na definição do grid de largada, aFOCA adotou a fórmula de duas pré-classificações eliminatórias no sábado —uma com os carros pares, outra com osímpares — e uma última com os pré-classificados, de onde sairão os 26 maisrápidos para o grid, também no sábado.

O problema, para Gugelmin, é que o

novo sistema não prevê treinos livres efavorecerá os pilotos que conhecem a pista,"fugindo do espírito da categoria que emanter a maior igualdade possível".

Fórmula FordOs treinos livres para a segunda etapa do

Campeonato Brasileiro de Fórmula Fordcomeçam hoje, em Goiânia, com uma novi-dade: a estréia da carroceria de kevlar nosJQ-Reynard dos líderes da competição, ospaulistas Jindra Kraucher, Djalma Fogaça cAmadeo Campos. Se o kevlar, materialusado nas carenagens de F-l, trouxer todasas vantagens que espera o fabricante, JoelQueiroz, os paulistas podem ampliar comfacilidade sua vantagem no campeonato.

O paulista Orlando Casanova será oprimeiro vice-presidente da ConfederaçãoSul-Americana nos próximos três anos, du-rante o mandato do uruguaio Roberto Gar-diol, ex-vice-prcsidente. A nova administra-

ção foi escolhida no último fim-de-semana,em Bogotá, na Colômbia, na 21a assembléiada entidade, à qual esteve presente o presi-dente da CBA, Joaquim Melo. O gaúchoRonaldo Bittencourt foi reeleito presidenteda Comissão de F-2.

Nas duas primeiras provas de Fórmula-Indy desta temporada Roberto Moreno cor-reu sem patrocínio, em seu Lola T8-600, daequipe Galles. Mas seu desempenho norookie (teste de novato) para as 500 mjlhasde Indianópoüs foi tão bom que todos osespaços no carro foram vendidos. Morenofoi o mais rápido dos novatos e garantiu aparticipação na prova.

A temporada carioca de automobilismocomeça domingo, com provas dos Estaduais,de Marcas e Pilotos, Fórmula-Ford e Es-treante/ Novato, categoria que já conta com31 inscritos. A classificação será sábado, -apartir das 10 horas, no autódromo de Jacaure-paguá.

O otimismo de volta no hipismoM mmll M/lrtP MA 1 n naa<ia J. .li J tf.. 1 IEnvolvidos pela onda de otimismo que

tomou conta de todos, devido ao retorno deimportantes patrocinadores às competições,os principais cavaleiros e amazonas do Brasildisputam de hoje a domingo, no ClubeHípico e Campestre de Juiz de Fora, a VCopa Coca-Cola de Hipismo, que integra ocalendário da Confederação Brasileira.

à competição, com 12 provas, tem pre-sença confirmada de Mauro Taubman, Ro-dolfo Figureira de Melio, Elizabeth Mene-zes, Caio Sérgio de Carvalho, Vítor AlvesTeixeira, Marcos da Silva Fernandes, Carlos

Vinícius Gonçalves da Motta e MarceloBlessamn, entre outros.

A falta de patrocinadores aos torneios ca formação de equipes foi festejado porcavaleiras e dirigentes como um novo tommomento para o hipismo nacional, durante olançamento oficial, em São Paulo, da CopaChevrolet de Hipismo que se realizará de 8 a11 de maio, na pista do Clube Hípico deSanto Amaro.

— Parece que estamos voltando aostempos em que o general Figueiredo era opresidente da República, quando havia gran-de incentivo ao hipismo, já que ele mesmo

costumava comparecer às provas — comen-tou Caio Sérgio de Carvalho, que fói àOlimpíada de 84.

O presidente da Federação Paulista, cò-ronel Renyldo Ferreira, confirmou que nosúltimos dois anos o hipismo sofreu um ceitoretraimento, mas se mostra otimista quanto,ao futuro. E os números e dados confirmànio otimismo. No primeiro semestre o calendá-rio prevê cinco concursos de alto nível nopaís: Pão de Açúcar, Xerox e Cepel, (járealizados), Coca Cola (a partir de hoje, émJuiz de Fora) e Chevrolet, na outra semanaem São Paulo.

FUTEBOL E NA TUPI

A HELB0B EQUIPE ESPORim

Doalcey Camargo

Edson Mauro

Sérgio Noronha

Kleber Leite

Ronaldo Castro

Hoje — A partir das 13:45

Em ítalo Del.Gima

CAMPO GRANDE X FLUMINENSE

A partir das 17:00h

Em Sergipe

FLAMENGO X CONFIANÇAI SUPERRÁDIOTUPIH1)1)1)

1280 KHz

1

í%

| SPECIAL ADVERTISING SECTION

México '86

TIME

Fdvoritcs Brdiit biiny tolor «ind t'*t iK-rm-nl to World Cup '86.

Soccer's worldwide stage

Veja o que "Rumminegge"

pensa sobre "Zi<

Socceí: More important tham life? ^

I

E

E

H

K1

26 - ? 1° caderno ? quinta-feira, 175/86 EspOftSS

. |i COPA BRASIL — Invic- » i STTk

to e apontado como um dos > /. 4 - - j&. '

no Rio cle Janeiro, apos a goleada sobre ""' 1

fraco Atlctico Minciro — ultimo campeao •':Br": ^RKmdaCopa — por 6 a 1, garantiu a segunda

Na prcliminar da partida do Bradesco, JBmo Gercan, de Sao Paulo, jogara com aleSumov, do Ceara. Em Araucaria, o Rio MKNegro enfrentara 0 Atlctico Minciro, com -• TzfPromove x Perdigao na outra partida. _¦ 3*primeiro colocado do grupo de Curitiba » '"-MFvTTi^fTT^T^Titera como adversario 0 vice da chave de ctET- ^iassiIlcagao

Grupo4

ffi

«V .. ¦ ¦

Desconhecido na Europa, Mattar,vice-campeão brasileiro, estásurpreendendo no GP de Madri.Em Tóquio, Borg (foto menor)enfrentou de novo seu inimigo n°1, Connors, mas perdeu

COPA BRASIL-Invic-„ to e apontado como um dos

fav°rit°s> 0 Bradesco precisa'r | o de um empate hoje, em Curi-tiba, diante do Círculo Militar,

pára permanecer em primeiro lugar no seugrupo e enfrentar um adversário mais fácilna semifinal da XIIII Copa Brasil de Fute-ból de Salão. Além da técnica do CírculoMilitar, o Bradesco terá outro importanteadversário: a torcida do Círculo, que nãopára de incentivar a sua equipe um instantesequer.

Em Araucária, o Perdigão, de SantaCatarina, que divide o favoritismo com oBradesco, já assegurou o primeiro lugarem seu grupo. E o Promove, de MinasGerais, que disputou a fase de classificaçãono Rio ae Janeiro, após a goleada sobre ofraco Atlético Mineiro — ultimo campeãoda Copa — por 6 a 1, garantiu a segundacolocação.

Na preliminar da partida do Bradesco,o: Gercan, de São Paulo, jogará com oStimov, do Ceará. Em Araucária, o RioNegro enfrentará o Atlético Mineiro, comPromove x Perdigão na outra partida. Oprimeiro colocado do grupo de Curitibaterá como adversário o vice da chave deAraucária. A final da Copa está marcadapara sábado e os organizadores esperam apresença de mais de 10 mil pessoas.

Memorial — Carlos JoséCamilo Oliveira (lOOm), Ma-ria do Carmo Ribeiro Fialho(200 e 400m), Geraldo de As-

sis (800m), Jailto dos Santos (lOOm etriplo) e Erondina Barbosa (lOOm) são osbrasileiros que competirão no torneio deatletismo Memorial Marie Perrine, sábadoe domingo, na Martinica, competição entrepaíses de língua francesa, na qual o Brasilsempre participa como convidado. Elesforam escolhidos no Torneio Pão deAçúcar, no último dia 13, em São Paulo, eembarcaram ontem.10 Milhas — Encerram-se às 19h deamanhã, na Rua Visconde de Pirajá,207/203, em Ipanema, as inscrições para as10 Milhas da Corja, que serão disputadasdomingo, com largada às 7h30min, noLeme. Até ontem, cerca de 800 já estavaminscritos, entre eles Nivaldo Batista Vieira,o Careca, e Dawn Webb, ambos da EquipeVogler.

Brasileiro — Cerca de 70arqueiros participam, amanhãe sábado, no Cefan, do 12°Campeonato Brasileiro de Ar-co e Flecha, que reunirá repre-

sentantes de seis federações (Rio, SãoPaulo, Minas, Rio Grande do Sul, Paranáe Pará), com favoritismo para os cariocasJorge Azevedo, Renato Emílio e AreiKempner. No dia 4, será disputado o 3oCampeonato Brasileiro In Door (ambientefechado), no ginásio do Clube Municipal.

No brasileiro, os homens atirarão nasdistâncias de 90 e 70 metros, enquanto asmulheres concorrerão nas de 70 e 60 me-tros. No In Door, que terá também ascategorias masculina e feminina infantis, asdistancias serão de 50 e 30 metros. Oprimeiro torneio contará pontos para aclassificação ao Campeonato das Améri-cas, já marcado para novembro, no Rio.

O árbitro — O grande mes-tre Lothar Schmid, da Alemã-nha Ocidental, foi designadoárbitro da decisão do títulomundial, entre o atual cam-

peão, Garry Kasparov, e o ex-detentor dotítulo, o também soviético Anatoly Kar-pov. Será a terceira vez que Schmia dirigeuma final de xadrez: a primeira foi em1972, quando Bobby Fiscner venceu BorisSpassky, nascido na URSS mas com cida-dania francesa recentemente adquirida; asegunda, em 1978, quando Karpov derro-tou o exilado soviético Viktor Korchnoi.

Volta ao Mundo O iatesuíço Ubs Switzerland, coman-dado por Pierre Fehlmann,ocupa o primeiro lugar daquarta e última etapa da Rega-indo e apenas 2 mil 506 milhasta Volta Mundo e apenas 2 mil 506 milhas

ò separam do porto inglês de Portsmouth,base final da regata. Caso mantenha estaposição, o barco suíço poderá ser o terceirocolocado na classificação geral por tempocorrigido, liderada ate agora pelo francêsL'Espirite D'Equipe, seguido do Equityand Law.

NA PRAIA, DECISÃO— Termina hoje, com a reali-zação da sétima rodada, a fasesemifinal do Campeonato deFutebol de Praia do Rio de

Janeiro. Além de apontar os quatro timesda fase final, será conhecido, entre Areiaou Copaleme, o campeão desta fase. Osdois. times estão na liderança, com 10pontos ganhos. O campeonato é organiza-do pela Federação de Esportes de Praiadom promoção da Viva Promoções Espor-tívas e todos os jogos começam às16h30min.Embalado pela boa campanha, o Areiajioga com o Embalo em partida bastantedifícil. O Copaleme também terá pelafrente uma equipe bastante experiente, oÇhelsea. Nos dois outros jogos, o Copaca-pana vai receber a visita do lanterna,^uventus, e o Racing joga contra o Guaíba.À fase final terá duas partidas com osvencedores disputando o título desta tem-Çorada, ainda em poder do Embalo.

Seleção Após quatro dias defolga, os jogadores da SeleçãoBrasileira masculina de basque-te se apresentam hoje pela ma-nhã, na sede da CBB e seguem

imediatamente para Nogueira, onde ficarãotreinando durante 10 dias. O ala Pipoca, doMonte Líbano, que não disputou a CopaBanco do Brasil, se juntará ao grupo.Na corrida pela contratação do pivôdominicano Evaristo Perez, o Vasco estálevando vantagem. Antes de retornar paraPortugal — onde disputa o Campeonato peloPorto — ele conversou com os dirigentes doclube e se comprometeu a disputar a tempo-rada deste ano pelo Vasco, caso não acerte asua permanência por mais um ano em Portu-gal. Evaristo Perez e Fernando Lima, ex-diretor de basquete do clube, almoçaramjuntos em um restaurante no Centro daCidade ontem e às 16h30min Evaristo pegouò avião para Portugal.

Madri — Praticamente desconhecido naEuropa — terminou a temporada passadacomo 236° do ranking mundial —, o vice-campeão brasileiro de 85, Luís Mattar, estácausando surpresa no Grand Prix de Madri,válido pelo circuito Nabisco de tênis. Depoisde eliminar Bill Scanlon, na primeira rodada,Mattar deixou fora do torneio mais umamericano, ontem: Lawson Duncan, 54° domundo, a quem derrotou por 6/4 e 6/2.

O estilo de Mattar agradou ao público,porque ele soube ser firme no fundo daquadra e subir nos momentos certos à redepara fechar os pontos rapidamente, semmuita dificuldade, diante de um jogador demaior experiência. Agora, Mattar terá umadversário mais difícil ainda, nas quartas-de-final: Andreas Maurer, 29° do mundo ecompanheiro dc Boris Becker na equipealemã da Taça Davis.

Na mesma competição de Madri há ou-tro brasileiro, Nelson Aertz, que passou àsegunda rodada anteontem, ao vencer oespanhol David de Miguel, por 7/6,5/7 e 7/5.Os demais jogos foram: Andreas Maurer 6/1e 6/2 Alex Stepanek (RFA), Tore Meinecke(RFA) 6/4, 5/7 e 7/6 Ronald Agenor (Haiti),Anders Jarryd (Suécia) 6/1 e 6/2 Jorge Bar-dou (Espanha) e Joakin Nystrom (Suécia)6/2 e 6/1 Juan Aguillera (Espanha).

Outro brasileiro jogando no exterior éCássio Mota, 85° do mundo, que passou àsegunda rodada em Indianópolis, ao vencero campeão mundial juvenil de 1985, o mexi-cano Leonardo Lavalle, por 6/4 e 6/4. Lavai-le integrou a equipe mexicana da Taça Da-vis, que eliminou o Brasil na decisão da zonaamericana, ano passado, em Porto Alegre.

De Borg a BeckerEm Tóquio, o sueco Bjorn Borg, já fora

das quadras, e o americano Jimmy Connors,os dois maiores tenistas dos anos 70, volta-ram a se enfrentar ontem, nesta capital, numjogo de exibição, que terminou com a vitóriade Connors, o Jimbo, por dois sets a um: 6/0,4/6 e 6/3.

Outra estrela derrotada foi o tcheco IvanLendl, número 1 do mundo, que perdeu umapartida de exibição, ontem, em Cascais,Portugal, para o sul-africano naturalizadoamericano Kevin Currcn, por 7/5, 4/6 e 6/3.Mats Wilander e Boris Becker estão jogandoem Kaarst, Alemanha Ocidental, onde che-garam às semifinais da competição local,com prêmios de 300 mil dólares. Beckerjogará com Henri Leconte, que eliminouPeter Lundgren (Suécia), por 6/3 e 6/2, eWilander enfrentará o francês Guy Forgct,que venceu, também por 6/3 e 6/2, o iugosla-vo Slobodan Zivojinòvic.

Gisele, Ia juvenil do mundo

Paris — As tenistas brasileiras estão sesaindo muito bem nestes três primeiros me-ses de competições pelo circuito mundialjuvenil. Além da liderança do ranking mun-dial, em poder de Gisele Farias, com 352pontos, duas outras brasileiras estão entre as10 mais da lista: Gisele Miró, quarta coloca-da, a Renata Delia, oitava. Na lista dosmelhores tenistas masculinos, no entanto,não há nenhum brasileiro.

No masculino, a liderança é do austríacoGilbert Schaller, com 335 pontos, seguindo-se: 2o Hartmut Schelch, Áustria, 225; 3o

Glenny Schapp, Holanda, e Javier Sanchez,Espanha, 180; 5o Rolf Hertzog, Suíça, 175;6o Alejandro Aramburu, Peru, 170; 7o Sér-gio Cortes, Chile, 155; 8o Norbert Hoefling,Áustria, e Alberto Mancini, Argentina, 145;10° Christian Arraya, Chile, e Alain Lemai-tre, México, 135.

Gisele Farias, a líder, conquistou doistorneios — Inka Bowl e a Copa Equador —,enquanto o austríaco Schaller ganhou quatro— Banana Bowl, Carrasco Bowl, AssuncionBowl e do Chile.

As 10 melhores juvenis1. Gisele Farias Brasil 3252. Bettina Fulco Argentina 2003. lldikoGuba Hungria 2154. Gisele Mir6 Brasil 2105. Adrianalsaza Colombia 1956. Elena Pampoulova.. Bulgaria 1807. Patricia Tarabini Argentina 1708. Renata Delia Brasil 1559. Gabriela Mosca Argentina 150

10. Rona Daniels EUA 145

JORNAL DO BRASIL

Bangu estréia hoje na

Libertadores sem

Mário no meio-campoO Bangu estréia hoje às 18h (horário de Brasília) na

Copa Libertadores das Américas, enfrentando o campeão doEquador, o Barcelona, no Estádio Modelo. Moisés, comproblemas para escalar o time por causa de um problemaintestinal com Mário, optou pela formação com três jogadoresno meio-campo (Israel, Toby e Arturzinho) e o ataquecomposto com Marcelo, Nando e Ado.

A boa notícia para o técnico do Bangu é o reaparecimen-to do zagueiro Márcio Rossini, afastado do time há mais de 30dias. Márcio II (lateral-esquerdo) que também estava contun-dido é outro que tem presença assegurada na estréia de logomais.

A outra partida do Bangu no Equador será dia 6 demaio, na cidade de Quito, quando enfrentará o vice-campeão,Deportivo Quito, que lidera a Libertadores, com três pontospositivos, já que empatou com o Barcelona na estréia e venceuo Coritiba por 2 a 1, terça-feira passada em Quito.

Depois da revisão médica de ontem à tarde, Moisésdefiniu o time: Gilmar, Perivaldo, Márcio Rossini, Oliveira eMárcio II; Israel, Toby e Arturzinho; Marcelo, Nando e Ado.

Jandir e Delei voltam à

briga do Flu pelo tetraO Fluminense enfrenta o Campo Grande hoje à tarde cm

ítalo Del Cima reforçado de Jandir, que volta ao time depoisda suspensão por duas partidas, com Delei, recuperado dasdores na virilha, mas com seu treinador, Nclsinho, nasarquibancadas, devido à suspensão dc 30 dias por ofensas aoTribunal de Justiça Esportiva do Estado do Rio de Janeiro.

O resultado do julgamento de Nelsinho deixou osdirigentes do Fluminense revoltados, pricipalmentc, por que orepresentante do clube no tribunal, José Pereira An te Io;votou pela punição do treinador. O vice-presidente de futebol,Antonio Castro Gil, era o mais aborrecido:

— Este cara só entende de pingue-pongue. Como é queos homens do Vasco e do Flamengo votam a nosso favor e logoele, nosso representante, vota contra? Estou revoltado e não oconsidero mais meu amigo.

Fluminense Campo GrandeRicardo Cruz JorgeRenato MarinhoVica João FernandesRicardo Paulo SérgioEduardo AssisJandir BrásDelei JosimarEdson Sousa PingoRenè MarquinhosWashington DedeiTato EuciTécnico — Nelsinho Técnico — Lulalocal — ítalo Del Cima, às 16hJuiz — Júlio César Cosenza

Botafogo improvisa quatro

juniores contra MesquitaSem sete titulares — Josimar, Vágner, Márcio Percs,

Berg, Silvinho, Ademir e Leiz —o Botafogo joga hoje, às 15 h30 min, com o Mesquita, no Estádio Louzadão. Carbone teveque improvisar um time e escalou quatro jogadores da equipe,de juniores: William, Mário, Doraci e César.

Mesmo assim, o técnico acha que o Botafogo temcondições de derrotar o adversário e continuar na briga pelaconquista do segundo turno do Campeonato Estadual deFutebol. No primeiro turno (Taça Guanabara), o Botafogovenceu o Mesquita, em Marechal Hermes, por 2 a 1, dandoinício à sua recuperação no Campeonato.

Mesquita BotafogoSanderson Lufs Carlos

Milton Mendes GilbertoCelso MarinhoLucio Osvaldo

Paulo Roberto DoraciManicera WilliamDelacir MarioEliseu EdsonOman HelinhoFl&vio Antonio CarlosGilson Cesar

T6cnico: Tecnico.Rene Simoes Corbone

Juiz: Alolsio Felisberto

Vasco joga em Vitória

Todos os jogadores do Vasco estão conscientes de que oamistoso de hoje, a partir das 15 horas, em Vitória (ES), como Rio Branco, tem apenas um objetivo: aprimorar o novoesquema tático (3-5-2) para que o time possa vencer o CampoGrande domingo, em São Januário, e colaborar ainda maiscom a festa da torcida, que vai comemorar a conquista da TaçaGuanabara bebendo 15 mil litros de chope.

O técnico Antônio Lopes terá hoje, pela primeira vez, aoportunidade de testar o novo esquema com o time titularcompleto. Vítor, que cumpriu suspensão de dois jogos, voltano lugar de Josenilton, para ganhar ritmo e intimidade com anova formação tática do Vasco — cinco jogadores no meio-campo.

Fia tenta adiamentoO receio de chegar à segunda parte da Taça Rio —

quando poderá contar com Zico, Sócrates, Lcando e Mozer jásem condições de conquistá-la, está fazendo com que opresidente do Flamengo, George Helal, use a influência doclube na Federação para adiar o jogo com o Americano, emCampos, e com o Mesquita, no Louzadão. para depois daCopa do Mundo. O Flamengo joga hoje com o confiança emAracaju. A partida está sendo encarada pelo técnico SebastiãoLazaroni como um apronto para o clássico de domingo com oAmérica, no Maracanã. O time está escalado com Zé Carlos,Jorginho, Guto, Aldair e Adalberto; Andrade e Gilmar;Carlinhos, Bebeto e Marquinho.

América pensa na defesaBasta concordar cm jogar mesmo sem contrato (termina

hoje) que o apoiador Serginho, devolvido esta semana peloSantos, será escalado pelo técnico Djalma Cavalcante 110meio-campo do América para o jogo de domingo, com oFlamengo. A intenção de Djalma é formar o setor com quatrojogadores — Müller, César e Gaúcho, além de Serginho —para garantir a segurança da defesa.

— Depois, vamos pensar nas jogadas de frente. E nãoquero chegar no ataque com quantidade, mas com inteligência— lembrou o técnico, acrescentando que considera definidapara o segundo turno apenas a defesa.

26 - ? 1° caderno ? quinta-feira, 175/86

• r tn..y

Esportes

Maratona SP dará kits dia 22São Paulo — Os corredores inscritos

na II Maratona de São Paulo, a serdisputada dia 25 de maio, às 8 horas,receberão ainda na primeira quinzenade maio seu cartão de confirmação pelocorreio. A corrida, a exemplo do anopassado, terá largada e chegada noObelisco do Ibirapuera. A prova é umarealização da Viva Promoções Esporti-vas e conta com o patrocínio de IogurtePauli, Seiko, Unibanco e Votorantim.

Com a confirmação da inscrição namaratona, o corredor também será in-formado sobre o local de retirada dos

kits, que contém o número oficial deinscrição, uma camiseta Vogler e brin-des dos patrocinadores.

A distribuição dos kits ocorrerá nosdias 22 e 23, das 10 às 22 horas. No dia24, véspera da corrida, os kits poderãoser retirados das 10 às 18 horas. O localde retirada é o Centro Olímpico daCoordenadoria Geral de Esportes, naAvenida Ibirapuera, 1.315.

A II Maratona de São Paulo éautorizada pela Federação Internado-nal de Atletismo e membro da AIMS

(Associação Internacional de Marato-nas), além de fazer parte do calendáriooficial da COGES (Coordenadoria Ge-ral de Esportes da Prefeitura do Municí-pio de São Paulo). Os prêmios a seremdistribuídos são de Cz$ 83 mil, além deum veículo Vespa para os vencedoresna parte masculina e feminina. A provaconta este ano com o apoio do DSV eda CET (Companhia de Engenharia deTráfego). A assistência técnica será ofe-recida pela Golden Cross e a sedeoficial da competição é o Hotel Transa-mérica. >

Campo Neutro

PELO que vejo nas pesquisas, oPartido Verde não vai lá muito

bem das pernas. Não me surpreen-do, pois creio que alguns de seusdirigentes ouviram cantar o galomas não sabem onde. Andam de-fendendo coisas que nada têm aver com ecologia.

Quero então lhes dar uma su-gestão: engajem-se na campanhacontra a presença de imensos ôni-bus de turismo na Estrada dasPaineiras, pois eles estão destruin-do o local. A estrada, feita emoutras épocas, não tem engenhariapara agüentar os enormes veículose a destruição por eles causada jáse reflete na qualidade de vidavegetal e animal no local. São,além disto, um atentado às pessoasque procuram as Paineiras pararespirar ar puro e se dedicar aolazer. Como se pode ter um eoutro com a fumaça dos ônibus eos engarrafamentos que pro-vocam?

A solução, muito simples, éfazer os ônibus pararem nos aces-sos à estrada (por exemplo, Altoda Boa Vista ou Silvestre) e trans-ferirem seus passageiros para veí-culos mais adequados, como kom-bis ou microônibus. A necessidadede se defender a natureza nasPaineiras está sublinhada até pelofato de. que há alguns anos seconstruíram guaritas em suas difé-rentes entradas. Mas o desmazeloou corrupção ou interesses econô-

micos levaram tais guaritas a se-rem abandonadas, desativadas e,hoje, praticamente destruídas.

Defender a estrada das Painei-ras e, por extensão, toda a Florestada Tijuca — eis uma cauaa que oPartido Verde não deveria perder.

¦*

Etão espantoso o desenvolvi-

mento da Maratona, comoprova de competição no mundo,que posso lhes oferecer o seguintedado, como subsídio: o tempo deRob de Castella, com 2:08:37, emRotterdam, há três anos, não entramais na lista das dez melhoresmarcas mundiais.

Talvez nem entre nas 12 ou 13melhores. Não tive oportunidadede verificar. Mas uma pesquisaque fiz ontem à tarde mostra,entre Os dez melhores tempos, no-mes de corredores que são desço-nhecidos do grande público.Quem, por exemplo, já ouviu falardo etíope Belayenh Densimo? Poisele tem 2:08:29. E o japonês Ta-keyuki Nakayama? Ele tem2:08:15 (marca idêntica à do supra-citado Rob de Castella em Fukuo-ka, em 1982). Densimo e Nakaya-ma figuram ao lado de gente comoDjama Robleh e Salah Ahmed, deDjibouti, cujos nomes também sómais recentemente começaram ase tomar comuns aos ouvidoa decorredores em todo o mundo. Fa-zem agora parte de uma elite ilus-

tre, que reúne ainda o portuguêsCarlos Lopes, o galés Steve Jones,o tanzaniano Juma Ikangaa e osupra-citado Rob de Castella, masna qual não figuram mais, entreoutros, o americano Alberto Sala-zar e o japonês Toshihiko Seko.

Entre as mulheres a constata-ção mais importante é que a no-rueguesa Ingrid Kristiansen e aamericana Joan Benoit dividemsete das dez melhores marcas emtodos os tempos (o recorde mun-dial é de Kristiansen, com2:21:06). Os outros três tempossão da portuguesa Rosa Mota(dois tempos, entre os dez melho-res) e da norueguesa Crete Waitz,outrora rainha da distância.

DE PRIMEIRA: Termi-nam amanhã, na Corja (rua Vis-conde de Pirajá 207, sala 203), asincrições para as Dez Milhas, queserão disputadas domingo, às7h30min, com trajeto de ida-e-volta entre o Leme e o Leblon. AsDez milhas servirão como a Clíni-ca da Maratona (Clínica GoldenGross) deste domingo e as inseri-ções podem ser feitas ainda naDouglas, Mania de Saúde, Win-dow Sport Shop, Casa do Corre-dor e os Verdes///Sábado à tarde,às 15 horas, no Alto da Boa Vista,Clínica de Treinamento da Corja.

José Inácio Werneck

Mattar elimina outro americano

Cidade do Mexico — FP

iB* est^ dando lucro

%'1'*^ sm dNd^exteroa^prdxiimi dos^cem* milhoes de

fc wFS mmm mexicanos j& estao nas ruas, vendendo tudo oquevi \ ' , -'^¦^¦ilEliSiiS P°ss'vel> desde bolas e camisas a chapeus e outros

^||J|JBi A Cidade do Mexico, por exemplo, ja vive oclima da Copa. Ate mesmo aqueles que foramafetados pelos terremotos do ano

determinate 10 por cento da venda de

Lkl otimistas estimativas. Tudo vem aumentando com ak. Rv; - « '£ J* k proximidade do ini'cio da Copa, embora o Governo

*00%$^"- ¦- *T% % $ k # 'I esteja fazendo um rigoroso controle, "para que o

m ><*, y *858 " 1 ' Pis4; Mexico nao seja visto como um Pafs-Pirata", con-%

'"/!§&> iMi , forme declarou um funcionario da fiscalizacao.*&< 4<*f " ¦» Os vcndcdores, dependendo do fregues, ofere-

Im

*.Jr' ?em os mals variados pregos. Ao sentirem que oI &¦£& - *& Ir»l2 interessado nao tem posse, diminuem 0 valor das

eflw*2 mercadorias, buscando um lucro maior quandoASi ateugB tira do bolso uma carteira rechcada de

d<51ares.m f9[ ** &> H Ma"JL ||M |€jL > t,. w -<s Nao ha uma s6 fabrica de souvenirs que estejaKflH - - Ik' f* I f|, S&* ¦ |®

dando conta dos pcdidos, e isso ja com uma'»< '< produqao dobrada, com empregados contratados" <* J ""NJWt®> apenas para trabalhar durante 0 Mundial. No Mexi-, . • co, agora, 0 lema e "ganhar muito, gastar pouco".C/s souvenirs 7a colorem as ruas da capital niexicana

Maradona nao se conformoucom a anulaqao do gol argentino

Esportes

encontrou liberdade para fazer o gol da vitdria gabinete^iide buscando ^poio Ha nilP nlanpio

Cidade do México — FP

¦y/y>w.y..

souvenirs já colorem as ruas da capital mexicana

Oslo — Foto de Reuter

O norueguês (Jsvola perseguiu Maradona durante o jogo e encontrou liberdade para fazer o gol da vitória

quinta-feira, 175/86 ? 1" caderno ? 2?-"

Bola Dividida

PERDE

DO BRASIL

UM POUCO

MUNDO

W

JORNAL DO BRASIL

Aos que amam o futebol e aos que, talvez,não entendam a razão desse amor. Aos que*jogam sua bola e aos que jamais pisaram num .,gramado. Aos que tiveram a graça de ver aovivo o gênio de Pelé, de Garrincha, Didi eNílton Santos e aos da geração que veio depois.A todos aconselho a leitura de O Homem caBola, de Armando Nogueira.

Ele nos revela a magia fascinante do futebole a história daqueles que, nos campos da Suécia,do Chile e do México, com engenho e arte, portrês vezes levaram este país à loucura coletiva de 'um título mundial.

¦

Histórias: Sempre comedido em suas obser- . 1vações, a roda estranhou quando Ferreirinha, noseu irrepreensível sotaque, garantiu que o Brasilvoltaria do México de tetra em punho.Mas como? — falavam — se nem Telêdefiniu ainda a Seleção?

Não faz mal — insistiu Ferreirinha!Perdendo ou ganhando seremos tetra. E expli-cou sua tese:

Não se ganhou em 74, 78, 82, certo?.Perdendo também em 86 está assegurado otetra. Só que ao contrário.

Sandro Moreyra 1

JORNAL DO BRASIL

Contusões na Hun-gria — O técnico da Sele-ção da Hungria, GyoergyMezzey, já não está tãoconfiante em sua equipequanto estava há um mês emeio, após a vitória de 3 a 0sobre o Brasil, em Buda-peste. O time, que iniciarásua preparação numa mon-tanha austríaca próxima aLienz, a 1 mil 850 metros dealtitude, está com quatroproblemas sérios de contu-são: Nyilasi e Roth, comdores nas costas; Peter,com lesão nos meniscos; eGaraba, com problemasmusculares. Mas o treina-dor só tomará uma decisãoa respeito desses jogadoresapós os treinos na Áustria.

Uruguai viaja — SemRodolfo Rodriguez, opera-,do de apendicite, e Da Sil-va, que jogará amanhã peloAtlético de Madri, a finalda Recopa, contra o Dína-mo Kievxen Lyon, a Sele-ção do Uruguai viajou on-tem para a Colômbia, ondecompletará sua preparaçãopara a Copa do Mundo. Otécnico Ornar Borras apro-veitará para acertar a faltade entrosamento entre de-fesa e ataque, muito critica-da nos primeiros amistosos.Rodolfo Rodriguez ficaráduas semanas parado masnão será problemas para oMundial. Ele é o recordistadc jogos pela Seleção Uru-guaia, com 94 partidas.

Hugo Sanchez — Con-sagrado pelo segundo títuloconsecutivo de maior golea-dor do Campeonato Espa-nhol (ano passado peloAtlético de Madri, este anopelo Real Madrid), o ata-cante Hugo Sanchez seapresentará dia 14 de maioà Seleção Mexicana, anun-ciou ontem o técnico BoraMilutinovic. Apontado co-mo o melhor jogador mexi-cano de todos os tempos,Sanchez se prepara paradisputar sua segunda Copa.A primeira foi há oito anos,na Argentina, quando ele esua equipe passaram des-percebidos.

Tremor de Terra—ACidade do México sofreu namadrugada de ontem trêstremores de terra, mas oComitê Organizador da Co-pa do Mundo assegurouque os 12 estádios que terãojogos válidos pelo mundialnão foram afetados, poistêm condições de resistir aoimpacto de milhares de pes-soas em movimento.

Os 22 da DinamarcaEm entrevista coletiva

ontem pela manhã, o técni-co da Dinamarca divulgou arelação dos 22 jogadoresque vão disputar a Copa doMundo. São eles: goleirosRasmussen, (>ist eHoegh; zagueiros — Olsen,Nielsen, Sivebaek, Busk,Andersen, Bratram e KentNielsen; apoiadores — Jes-per Olsen, Arnesen, Lerby,Allan Simonsen, Berg-

freen, Bertelsen, Molby e

rimann; e atacantes —Elkjaer, Laudrup, Chris-tensen e Eriksen.

Canadá confia — Ape-sar da derrota de 3 a 0 parao México, sábado passado,a Seleção do Canadá, apon-tada como uma das maisfracas da próxima Copa doMundo, confia em podermelhorar acentuadamenteseu nível, após a temporadade 17 dias em altitude queestá fazendo em ColoradoSprings e a chegada de vá-rios jogadores que atuamnos Estados Umdos e naEuropa.

Blokhin ameaçado —Não é apenas uma contusãomuscular que ameaça a pre-sença do atacante soviéticoOleg Blokhin na Copa doMundo. O técnico da Sele-ção Soviética, Edouard Ma-lofeev, observará com aten-ção a atuação do jogadorpelo Dínamo Kiev contra oAtlético de Madri, amanhã,pela decisão da Recopa Eu-ropéia e, se não gostar, po-de afastá-lo da Copa e daprópria Seleção da UniãoSoviética, pela qual joga hámais de 10 anos.

Segurança máxima—O Governo de Estado deJalisco disse que durante aCopa do Mundo acionará a"Operação alerta" para dargarantia aos milhares de vi-sitantes que o mundial iráatrair. Mais de 50 mil poli-ciais participarão da segu-rança.

"C1 SCREVO antes do jogo com os iugoslavose na esperança de que desta vez a Seleção , .'

de Telê venha a se apresentar bem mais organi- ;1zada. Afinal estamos a um mês da Copa e já é ''tempo do time começar a se entender. Este é o;desejo geral e torço para que a exibição deontem tenha superado todas as anteriores. ,

Até porque uma boa apresentação do timecontribuirá para liquidar, ou pelo menos amai-nar, a onda de boatos que desde o início da; '¦semana vem assolando o futebol. A bomba no,avião foi uma brincadeira de mau gosto, mas asnotícias de que se trama convencer o Governo a, ,fazer uma intervenção na CBF são graves eparecem ter um fundo de verdade. O pretexto • •seria a desorganização da entidade, refletida :mais uma vez na mudança do local da concentra- .ção. Para os interessados no golpe, essa trocaesconde outra transação duvidosa dos homens ,de mando da CBF.

Embora sendo uma entidade particular, a .intervenção, segundo o grupo, se justificaria por •se tratar de um evento de repercussão nacional "como a Copa do Mundo e da qual o Governoparticipa com um vultosa contribuição finan-ceira.

Esses boatos podem estar sendo espalhadoscom o propósito de criar um clima favorável à'.¦«„intervenção. Possivelmente o grupo, golpistaque é fraco, em termos de Brasília, não tenhaainda passado da área das conspirações de ;gabinete e ande buscando apoio para a derruba-da que planeja.

Só que a Seleção nada tem a lucrar commudanças, se elas não forem radicais e puderemvarrer para sempre os aproveitadores e oportu-nistas que misturam futebol com seus interessespessoais. E uma vassourada dessas não se conse-

'

gue com uma simplés intervenção do Governo.Mesmo porque, não conhecendo a fundo oproblema, o Governo pode se deixar conduzir 'politicamente por gente ligada àqueles interesses 1escusos.

O erro imperdoável foi deixar Nabi ecomparsas se apossarem da CBF. Os métodosusados para ganhar as eleições, abertamente ,fraudulentos, — e nem eles fizerem segredodisso — não foram contestados. Pelo contrário:,o bando teve o apoio aberto de dirigentes e dopróprio CND. Interessado em pegar as sobras ;da vitória, o órgão oficial aplaudiu Nabi Abicomo o homem que vinha moralizar e renovar o ,futebol brasileiro. É preciso não esquecer queHoffmeister e Tubino são do CND.

Os que se colocaram contra, denunciandodesde o primeiro momento o poder econômicofuncionando cinicamente e corrompendo a elei-ção, esses foram chamados de conservadores,ultrapassados e coisas iguais que interesses con-trariados podem provocar.

Se as benesses não foram as esperadas eagora, arrependido, o grupo se volta contra NabiAbi, o problema é deles. O futebol brasileiro é .que não pode ficar sujeito às desavenças dessesgrupelhos. E acredito que nem o Governo .deseja apadrinhar qualquer dos lados em briga.

Daí a importância do jogo de ontem. Se aSeleção se saiu bem, as ondas vão perder aintensidade e acabam se transformando eminofensivas marolas. Uma derrota, ou mesmouma má apresentação, certamente animaria osinteressados em galgar o poder e levar adiante atentativa de convencer o Governo a entrar cmação.

Uma intervenção — vale dizer — só adian- .taria se fosse para entregar a CBF a quem sabe, . ¦pode e quer dirigir o futebol sem outras ambi-ções do que a de levar a Seleção a um êxito naCopa do Mundo. Homens não faltam. É sóafastar os que pleiteiam se eleger deputados em ,novembro e entregar a CBF aos que não têm ;nenhum interesse político em jogo.

Nessa altura, porém, o fundamental écuidar do time e não da cúpula. Quando podiamafastar Nabi, o endeusaram. Agora é tarde. O ,mais importante é dar tranqüilidade aos jogado-res porque no final das contas são eles queganham as Copas.

Esportes

está dando lucroCidade do México — É certo que o povomexicano não vai enriquecer com a Copa do Mun-

do. Muito menos chegará perto de pagar parte desua dívida externa, próxima dos cem milhões dedólares. Mas também é certo que milhares depessoas vão conseguir gordos lucros enquanto láestiverem 23 delegações estrangeiras, acompanha-das de centenas de jornalistas e torcedores. Osmexicanos já estão nas ruas, vendendo tudo o que épossível, desde bolas e camisas a chapéus e outrossouvenirs.

A Cidade do México, por exemplo, já vive oclima da Copa. Até mesmo aqueles que foramafetados pelos terremotos do ano passado vãorecuperar alguns pesos. Um acordo conluído ontementre a FIFA e o Comitê Organizador do Mundialdetermina que 10 por cento da venda de ingressosserão destinados às vítimas dos terremotos.

Os preços, agora, começaram a driblar as maisotimistas estimativas. Tudo vem aumentando com aproximidade do início da Copa, embora o Governoesteja fazendo um rigoroso controle, "para

que oMéxico não seja visto como um País-Pirata", con-forme declarou um funcionário da fiscalização.

Os vendedores, dependendo do freguês, ofere-cem os mais variados preços. Ao sentirem que ointeressado não tem posse, diminuem o valor dasmercadorias, buscanao um lucro maior quandoalguém tira do bolso uma carteira recheada dedólares.

Não há uma só fábrica de souvenirs que estejadando conta dos pedidos, e isso já com umaprodução dobrada, com empregados contratadosapenas para trabalhar durante o Mundial. No Mexi-co, agora, o lema é "ganhar muito, gastar pouco".

Uma velha briga recomeça para

italianosRoma — Começou tudo de novo. Em 82,

antes da Copa, toda a Seleção Italiana brigoucom os jornalistas, insatisfeita com as severascríticas dirigidas aos jogadores. Agora, oalvo da imprensa italiana é um senhor de 58anos, que tem a mania de ficar com ocachimbo no canto da boca: nada menos do

ue o treinador Enzo Bearzot, que desde977 está à frente da "Azurra". O motivo:

segundo os cronistas, Bearzot não poderiater feito uma opção pior, ao convocar osveteranos de 82 para o Mundial do México,um País no qual a altitude influi decidida-mente na atuação de um time.

Na mira das críticas está também oartilheiro da Copa de 82, Paolo Rossi, 29anos, 47 partidas pela Seleção. A imprensaitaliana procurou conduzir seus comentáriosatravés dos números: nas 20 partidas quedisputou pelo Campeonato, defendendo oMiian, Rossi marcou somente dois gols. Nomesmo caminho se encontra Tardelli, um doscérebros da equipe na Espanha, que igual-mente fez um mau campeonato, marcandodois gols. Tardelli está com 30 anos.

Não bastassem as críticas sobre a convo-cação, os jornais italianos começaram a dizerque Bearzot "não

passa de um conservador,

incapaz dc reformular os planos que adotouem 82". Mais ainda: os cronistas temem umfracasso total no México, devido ao poucotempo para a preparação da equipe.

Alguns jogadores que não foram convo-cados mereceram elogios dos cronistas. Prin-cipalmente Roberto Pruzzo, artilheiro doRoma e do Campeonato. Ninguém entendeucomo Bearzot preteriu-o da lista dos 22 queirão ao México. Bearzot, ontem, reagiu comuma pequena frase a tudo o que leu e ouviu aseu respeito:

— Em 82 foi a mesma coisa.

Para o vendedor

de "recuerdos",

a Copa já

Nem Maradona salva a ArgentinaOslo — Diante de 15 mil torcedores

e contando com Diego Maradona eDaniel Passarella, que segunda-feira seincorporaram à delegação, a Seleção daArgentina sofreu ontem uma surpreen-dente derrota para a modesta Noruega,por 1 a 0. O gol foi marcado aos 37minutos do segundo tempo, com umchute de Osvolt da entrada da área.

Não fosse a boa atuação do jovemgoleiro Islãs, a Argentina teria saído decampo com um placar ainda mais desfa-vorável, para tristeza do ex-treinador daSeleção, César Luís Menotti, que on-tem, ao ver o jogo com a Noruega pelatelevisão, voltou a fazer severas críticasao trabalho de Carlos Salvador Bilardo:

— Acho incrível como a Argenti-na, faltando apenas um mês para o inícioda Copa, está num estágio tão atrasado.E Bilardo não pode reclamar que nãotinha o time completo. Lá estavam Ma-radona, Passarella, entre outros. O tor-cedor argentino que se prepare para umgrande vexame no México.

A Argentina jogou com Islãs, Clau-sen (Olarticoechea), Batista (Enrique),Passarella e Garre; Ruggeri, Trobbiani

da AP

Maradona não se conformoucom a anulação do gol argentino

(Pasculli) e Giusti; Burruchaga, Almi-ron e Maradona.

Depois do jogo, em entrevista cole-tiva, o treinador Bilardo garantiu quenão estava preocupado com o mau resul-tado:

Perder agora não é importante.Estamos nos preparando para a Copa.No México, sim, é que a Argentinamostrará seu verdadeiro futebol. Maltivemos tempo para treinar com Mara-dona e Passarella. As críticas não per-turbarão meu trabalho.

O goleiro argentino Hector MiguelZelada, convocado por Carlos Bilardopara a reserva de Islãs, negou que tenhasido chamado apenas para obter apoiodo público mexicano para sua Seleção,como insinuou a imprensa argentina.Zelada joga no América da Cidade doMéxico, time que pertence à Televisa.

Eu não ousaria pensar que foiessa a razão de ter sido convocado.Conversei com Bilardo e ele disse queme chamou porque eu provei ser capazde desempenhar bem minha função —afirmou, acrescentando que não se inco-moda com o banco de reservas, pois

"oimportante é representar o País".

mm

DO DO

taiento voita a oeiegao nos pes

ae zaco

Maria Filho

^

^ ^ ^

- ¦ ¦¦¦¦

^ ^

^ ^ ^

^ ^ ^

^

^ec''e/^'^rt0^^re'ra

maisumavezresta^ ^ -ft*-' ^^^

icn^ de Leandn) ^

^

^''' ^

' '

«¦ • : ¦ ~? ¦ '::- : - • ¦ r:

.. . '"

%W- • =:'

; . • ' # : ¦ C:;-:; : ••

.'.•;l-v»j ! : ¦¦¦¦.¦! • ,'>=>¦ V™ :- •/<> >¥»v>:S ,¦!:¦• *¦¦¦•<**» ¦.«''.¦>»¦. >-¦:•!¦:: ' i:-.' <-!.' SffV. ">'>:;!I ". HiV: '<'<X: - i"% "fc'Jf Ei J'i;: : '-:!' f' . -S : ;»¦! >'i-' '¦•'/¦.. :S«. ;, . ¦:¦}.;¦ ,. ¦ i •- ::, ; ¦ ^j'.,.,. j:;: .4...';/,S fno comeqo do segundo tempo, ,„ - ' - IOscar falhou ao sair para cobrir Jjfoi driblado e Mozer, tambem xrr ** " 'fez o penalti que Jankovic co- jil •>slavia2a 1. Nao demorou muito J_lfe,,,,ipatou, de penalti. Ate ent5o, Mt*tava igual. Os iugoslavos, apesar L i •: dos desfalques, tocavam bem Zico ja deixou para trds os zagueiros, o goleiro, toda a defesa, e vai marcar o mais belo gol da vitdrw, brasueiransesuiam cheear ao eol id entao

Beta Horlzonte/ Foto de Waldemar Sablno

gT"* '' ** *""" ¦ ™-.-::j - -iw v • ww /•<. -• ^yn :-. _;'.... *"...„/

^bbwbl *

I,, ii^ . * •

./jifi

Sd o enfermeiro Teotdnio apareceu ontern na Toca. Cerezo ficou escondido, em tratamento

Zico já deixou para trás os zagueiros, o goleiro, toda. a defesa, e vai marcar o mais belo gol da vitória brasileira

VMW^?M«JVl»WWx'JUi»itu

em tratamentoerezo ficou escoi

0 talento volta à Seleção nos pés

de Zico

Antônio Maria Filhol

Recife — Valeu por Zico. A vitória daSeleção Brasileira (4 á 2) não pode servir,por si só, como base para análises maisprofundas. A Seleção da Iugoslávia, quetem alguns jogadores de técnica razoável,cansou, como outras que por aqui andaram,e facilitou. Não fosse Zico — ele foi quasetudo —, e mais uma vez restariam os errosde marcação, a lentidão do meio-campo e afalta de opções do ataque.

Mas Zico estava em campo e, com seustrês gols — dois deles sensacionais —, fezrenascerem esperanças recalcadas. Mas feztambém com que ficassem evidenciadas aslimitações táticas da Seleção que Telê estápreparando para disputar a Copa do Méxi-co. Seu brilho pessoal superou a carga extraque a irregularidade de Falcão e Elzodespejou no meio do campo.

Os primeiros vinte minutos de jogomostraram a Seleção Brasileira amarrada àmarcação dá Iugoslávia, tocando bolas paraos lados, na espera de uma falha eventual,que não houve. Mas Zico estava em campoe inventou o primeiro gol, completando decalcanhar uma falta cobrada por Branco. AIugoslávia, mesmo sem forçar muito, come-çou a incomodar, graças aos erros da defesabrasileira, exposta — pela má colocação domeio-campo — às arrancadas eventuais deGracan e Mlinaric. O empate surgiu numchute forte de Gracan, da entrada da área,que contou com a colaboração de Leandroe Leão.

Logo no começo do segundo tempo,um susto: Oscar falhou ao sair para cobrirLeandro, foi driblado e Mozer, tambématrasado, fez o pênalti que Jankovic co-brou: Iugoslávia 2 a 1. Não demorou muitoe Zico empatou, de pênalti. Até então, apartida estava igual. Os iugoslavos, apesardo calor e dos desfalques, tocavam bem a

_ bola e conseguiam chegar ao gol já entãodefendido, e bem, por Gilmar.

Foi entãò que Zico fez o mais belo goldo jogo, bem ao seu incrível estilo. Pegou abola na entrada da área e saiu driblando.Um, dois, três, quatro, Driblou até o golei-ro e tocou para o gol, desencadeando umavardadeira explosão. Afinal, tudo indicavaque ele driblara também as dúvidas quecercavam sua volta ao futebol, depois demeses inteiros de tratamentos, exercíciosfísicos. Nova comoção, só quando ele,exausto, caiu ao lado do gramado. Imedia-tamente o médico Neilor Lasmar diagnosti-cou estafa. Nada com o joelho.

A Seleção, diga-se, melhorara. Ale-mão e Müller (entraram no lugar de Falcãoe Renato) deram mais velocidade e comba-tividade à equipe. O quarto gol, de Careca,foi o resultado dessa subida de produção.Zico saiu, então, para descansar. Justo emerecido descanso.

Contra o Chile

o time do México

Já definidos os que serão cortados ama-nhã — possivelmente só faltando o goleiro,,decisão em que prevalecerá a palavra deValdir de Moraes — e com a integração aogrupo de Edinho e Júnior, o técnico TelêSantana espera lançar a base de seu time paraa Copa no amistoso do dia 7, o último antes daviagem, em Curitiba, contra o Chile.

Telê gostou do teste de ontem da Sele-ção, embora tenha achado o time lento ecirando muito na marcação no primeiro tem-po. Daí o elevado número de substituiçõesque fez, para corrigir as falhas e dar maisagressividade.

O treinador estava satisfeito, no cômpu-to geral, com a Seleção, porque soube reagir evirar um jogo que perdia por 2 a 1:

Jogamos bem, no segundo tempo,principalmente os 25 minutos finais.

Apesar de tantas modificações, inclusivea saída de Renato, Marinho não teve chanceoutra vez. Ainda assim, ele mantém a espe-rança:

Sempre joguei meu futebol com tran-qüilidade nos clubes e lamentavelmente naSeleção não tive praticamente oportunidades.Na única que tive marquei um gol e acho queme saí bem. Deus está lá em cima olhando evai iluminar a decisão do Telê.

Todos os jogadores, liberados após apartida, seguem hoje para suas cidades, numvôo charter com escala em Belo Horizonte,Rio, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Elesse rcapresentam segunda-feira pela manhã, naToca da Raposa.

| Zico foi, de fato, o grande nome dojogo. Além dele mesmo, o mais feliz comsua atuação era o médico Neilor Lasmar:

— Ele provou que pode jogar a Copa.Correu, dividiu e só saiu por causa de umacâimbra, natural em quem ficou tanto tem-po parado — disse satisfeito o médico daSeleção.

Brasil 4x2 IugosláviaLocal: Estádio Arrudão (Recife)Público: 54 mil 249 (entrada franca)Juiz: José Roberto WrightCartão amarelo: BazdarevicBrasil: Leão (Gilmar), Leandro, Oscar, Mozer eBranco; Elzo, Falcão (Alemão) e Zico (Silas);Renato (Muller), Casagrande (Careca) e Edivaldo(Dirceu).Técnico: Telê SantanaIugoslávia: Ljukovcan (Stojic), Miljus, Elsner, Ra-danovic e Baltic; Gracan, Bazdarevic e Jankovic(Vulic); Skoro, Slisjovic (Mrkela) e Vujovic (Mli-naric).Técnico: Ivan ToplackGols: no primeiro tempo — Zico (20 min) e Gracan(41 min); no segundo tempo — Jankovic (9 min),Zico (16 min e 29 min) e Careca (36 min)

Recife/Alberto Ferreira|ÉÉHmf

Um astro e 16 coadjuvantesLeão — Nota 6. Depois de uma grande

defesa, um gol pelo menos discutível. Éverdade que Leandro tapou sua visão, masmesmo assim falhou ao saltar atrasado.

Gilmar — Nota 7. Uma saída em falso etrês boas defesas. Parece ter melhores refle-xos que Leão.

Leandro — Nota 6. Um futebol sembrilho, de quem está sem fôlego ou desinte-ressado.

Oscar — Nota 5. Se a jogada se passa porperto, ainda vai. Antecipação e sentido decobertura, que é bom, não teve. Ou talveznão tenha mais.

Mozer — Nota 6. Jogando ao lado de umzagueiro hesitante como Oscar, suas limita-ções ficam mais evidentes. Andou caindo,levando bola nas costas, sendo driblado. Nãoé um bom reserva para Edinho.

Branco — Nota 6. No mesmo nível deLeandro e Mozer. Atuou como se não qui-sesse se comprometer.

Elzo — Nota 4. É impressionante a faltade criatividade desse protegido de Telê. Atéagora, já disputou cinco partidas inteiras. Ouseja, 450 minutos de passes laterais e toques

"Zico deveria ser guardadopara o México. Depois dos gols

de craque era melhor ir paracama e descansar"

(João Saldanha)

"O mais importante do jogo foio Zico mostrar que está

recuperado"(Carlos Alberto Torres)

inúteis. G ainda não foi substituído uma vezsequer. Na história das Seleções Brasileiras,poucos tiveram tanta sorte.

Falcão — Nota 5. Ou está se poupandomuito, ou não é mesmo capaz de jogar maisdo que isso. No primeiro caso, tudo bem. Nosegundo, não tem vaga num time que preten-da ganhar a Copa. Alemão — Nota 6. Deumais mobilidade ao meio-campo. Talvez pornão ter o status de Falcão, nem os padrinhosde Elzo, sabe que precisa correr. Mas não fezmuito mais que isso.

Zico — Nota 10. Foi o centro dasatenções (voltava à Seleção depois de umacontusão séria) e resolveu, praticamentesozinho, todos os problemas, decidindo ojogo e ao mesmo tempo encobrindo asfalhas da equipe, que ainda são muitas.Dos três gols que marcou, dois foram emlances individuais da mais alta categoria esofisticação: no primeiro tempo, comple-tando com um toque rápido de calcanharuma cobrança de falta de Branco; e nosegundo, livrando-se primeiro de dois ad-versários, passando por outro em seguida

'A Seleção com Zico é outra"(Zagalo)

'Existe sempre uma esperança.Zico é o único jogadorbrasileiro que não tem

substituto"(Júnior)

e, finalmente, driblando o goleiro parachutar no gol vazio. Em poucos lancesmostrou toda a sua técnica. Sua atuaçãocresce de importância porque ainda estáem pleno processo de recuperação física eporque sua presença devolve as esperan-ças a todos os brasileiros.

Renato — Nota 5. Tentou o tempo tododriblar. Tentou apenas.Muller — Nota 5 — Entrou sem saber o quefazer. Correu de um lado para o outro,perdido, buscando inutilmente um lugar quelhe conviesse. Não achou.Casagrande — Nota 4. Uma sucessão dedesacertos que culminou com um gol infan-tilmente perdido.Careca — Nota 6. Jogou o bastante paraatrapalhar Zico em duas bolas na área emarcar um honiin-joL—Edivaldo — Nota 6. Andou ensaiando unsdribles, correndo, indo e vindo, cavandolances pela esquerda. Mas sem realizar mui-to. Dirceu — Nota 5. Aquele joguinho desempre. Aplicado, mas morno. Não está emboa forma física.

"Se não tivéssemos oZico perderíamos outro

jogo. Para mim ahistória do jogo é Zico"

(Zizinho)

"Zico foi sensacional. Ele dátranqüilidade ao time e isso é

fundamental para nosso sucessono México"

(Edinho)

Temor na CBF — Os dirigentes da CBF nada sabemainda sobre o terremoto ocorrido no México. A notícia chegou aoconhecimento deles através da própria imprensa, só que erammuito vagas e ninguém sabia informar se o problema colocaria emrisco as poucas coisas programadas para a Seleção.

Nabi Abi Chedid vai enviar o supervisor Duro Ferreira antesda delegação para que ele faça uma vistoria no local destinado àconcentração, bem como no que servirá como campo de treina-mento para a Seleção Brasileira.

Hotel garantido — A notícia enviada por uma agênciainternacional dando conta de que o hotel reservado para o Brasilpróximo a Toluca não teria como receber a delegação antes do dia19 de maio não criou embaraço para a chefia da delegação.Imediatamente os dirigentes enviaram um telex ao ComitêOrganizador, que desconhecia este problema e ao mesmo tempogarantia todo o conforto para os jogadores.

Amistoso de graça — Se não houver qualquer problemamais grave, amistosos com o Universidad e a Seleção deGuadalajara estão confirmados. Nestes jogos, a equipe de Telêterá que usar a camisa de treinamentos (não põdeusaro uniforme-oficial) e os portões dos estádios serão abertos ao público, semque haja cobrança de ingressos.

' ' * ^ % •• ' , .s s. y •••... "tf -V.. -. V

Foto de Waldemar Sablno

oca.

O Estádio lotado — O Estádio do Arruda, cujos portõesforam abertos por volta das 13 horas, já havia recebido mais de 11mil pessoas antes mesmo das 15 horas. Preocupados com asegurança do público, os administradores resolveram limitar para60 mil pessoas o número de pessoas — a capacidade é de 80 mil.

Eles temiam que as estruturas do estádio não suportassemuma superlotação e quando as roletas eletrônicas registraram 60mil torcedores não entrou mais ninguém, por volta das 18 horas.Por isso, a CBF autorizou a transmissão direta da partida.

MuitOS fãs — A presença da Seleção Brasileira em Recifelevou grande número de pessoas para a porta do Hotel QuatroRodas. Desde o desembarque, no Aeroporto dos Guararapes,quando pelo menos dois mil torcedores foram recepcionar adelegação, dando muito trabalho para a Polícia Militar, a políciada Aeronáutica e a própria segurança do aeroporto, os jogadorestêm sido muito assediados.

Na porta do hotel, pelo menos 100 pessoas passaram o diainteiro, para ver os jogadores. A Polícia Militar foi obrigadainclusive a dar um plantão permanente, inclusive no lado da praia(Olinda) particular do hotel.

Cuidados de Ximbica — O massagista XiniÜjfe andatão assustado com tanta gente que procura os jogadores que játomou uma decisão:

Vou ficar o tempo inteiro no vestiário. Já pensou seacontece o que ocorreu com os peruanos lá em São Luís, quetiveram todos os seus pertences roubados? Tá doido. Se sumir orelógio do Falcão terei que trabalhar pelo menos 20 anos parapagar. Prefiro não ver o jogo.Reação paranaense — O possível corte de Dida é umproblema que começa de certa forma a preocupar os dirigentes daCBF. Motivo: a relação dos 23 que irão ao México será divulgadasexta-feira e como a seleção se apresentará em Curitiba oapróxima semana, poderá ser hostilizada durante toda a suapermanência já que o lateral era o único jogador paranaenseentre os convocados.

Portanto, todos já estão com o espírito preparado para o queacontecer por lá. Nabi garante que Telê não mudará sua relaçãopor causa de um clima adverso e que se Dida estiver realmente nalista dos cortados, a decisão da comissão técnica será respeitada.

A Seleção Brasileira não mudará seus planos. Se Didaestá ou não cortado é problema da comissão técnica, mas aSeleção Brasileira não muda nada em razão disso — garantiu odirigente.

Só o enfermeiro Teotônio apareceu ontem na

Cerezo, mesmo mal, prepara

o passaporte

Fernando Lacerda

Belo Horizonte — A inclusão de ToninhoCerezo na delegação brasileira que vai aoMéxico é quase certa: ele só será cortado se omédico Neilor Lasmar não tiver o mínimo deesperança de recuperá-lo para a Copa. Emconseqüência, a Seleção Brasileira pode via-jar com 23 jogadores, ficando o corte do 23°para o último dia antes do prazo final para asinscrições.

Muitas são as especulações sobre a listados seis candidatos ao corte. No caso poucoprovável de Cerezo não viajar, o técnicoTelê deve manter então na delegação Silasou Edivaldo.

Mantido em regime de prisão domiciliarpor determinação do Dr Neilor Lasmar, queo proibiu até de dar entrevistas, Cerezoprossegue seu tratamento fisioterápico naToca da Raposa, com o pensamento voltado

única e exclusivamente para a recuperaçãoda distensão muscular no adutor esquerdo,que sofreu há 20 dias, num treino do Roma,e que pode afastá-lo da disputa da Copa.

— Cerezo foi proibido pelo doutor Nei-lor de dar entrevistas, posar para fotos e atéconversar com jornalistas. Eie me recomen-dou diversas vezes que não permitisse aaproximação da imprensa. O ônibus quelevou a Seleção ao Aeroporto de Confins jáestava saindo, quando ele me chamou pararepetir sua instrução — contou o enfermeirodo Cruzeiro, Teotônio Teodoro da Silva, aserviço da CBF. Contando com o auxílio deoutros empregados do clube, funcionários doCruzeiro guardavam as duas entradas doprédio principal da Toca e tiveram o cuidadode fechar todas as janelas para impedir astentativas de fotografias.

As únicas informações sobre o estado dojogador foram passadas pelo enfermeiroTeotônio e por um parente dele, Décio

Alvarenga. Afirmaram que o jogador estavaum pouco melhor, sentindo menos dores eseguindo todo o tratamento prescrito pelomédico: repouso absoluto, fisioterapia e me-dicamentos antiinflamatórios.

Para dar tranqüilidade absoluta a Cere-zo, os próprios jogadores do Cruzeiro —proprietário da Toca da Raposa — quefaziam um treino rntem de manhã só tiverampermissão para entrar no prédio principal nahora do almoço. Não puderam entrar nempara tomar banho.

Amanhã Cerezo será novamente exami-nado pelo Dr Neilor Lasmar. Este, entretan-to, não acredita que terá condições de fazerum prognóstico seguro sobre o tempo emque Cerezo ficará parado. Preocupado com acontusão, conforme admitiu desde o primei-ro dia cm que chegou à Toca, Cerezo já fezaté promessa a São Geraldo e Santo Antô-nio, pedindo sua recuperação a tempo departicipar da Copa do Mundo.

VOZ, FALA, IKIBIÇAOO Prof. Simon Wajntroub e*tá atendendo noSalão de Convenções do Hotel Astória das 9 às21h: R. República do Peru 345, Copa, NOVOTELEFONE 257-8080. RIM» — »M, V. o», OO . SALVADOR.

ASSISTA A COPA, APROVEITE

O MÉXICO EDÊ UMA......ESTICADA AMIAMI.

Vamos dar uma força a nossa seleção, curtir as deli-cias do México e, de quebra, dar uma chegada na ma-ravilhosa Disneyworld. Nossa torcida é quente; vemcom a gente!¦ Ingressos numerados ¦ Guia bilíngüe ¦ Hotéis 4 es-trelas com café da manhff ¦ Parte aérea US$ 790 —Parte terrestre US$ 1879. GRÁTIS: 3 dias em Aca-pulco ou Puerto Vallarta e 4 dias e 5 noites na Dis-neyworld.

Embratur00651.0041-6

igouthier turi/moR. Vise. Pirajá, 550 s/l 222

Tel. (021) 259-2444

mm

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 1° de maio de 1986

cadernj^^^

Ma estreia

fti$'<8$k f |£ ———-——————————™——"™~~1""¦~mm~m~~t. .-^HM£,>^; v;^jgpla^^^BBW ^j|jjflM^|1

«¦ A fcao esperada estreia de ; y^^p^HB^W

nalmente anteontem, mas

^1

V' ... ^ *

•;- ''^^^fjj^m cinema promete hoje" um fg\|T ' ,

SS^' bom langamento, AHorada [U l^m^

^ Estreia, de Suzana Amaral. H

JS^ ifcjL W£

gj

Reging Miss BananSarte

Fernamto Montenegro e MarciUa CarUao

mBfrffln

I

MARCO NANINI cMARIA PAESLHA

MODULADOS ROMA ft ftMWA W>X t-lwco Mft-'WfiJ

|i vvAPrr^

ifVAIFUNDONA De geraldocarneiro diogovilela, fi| / (^J^VO( A

DEFESA DO CONSUMIDOR. AR,EL^CD^£GAV* » v VakIII ) w_ . . wklAAUi^ ^ EXPEDITO BARREIRA, M | V / Muozinna ^M|H^ J ilsequinder£,gutocarrera, »<P I »RomaColor F carlos

jaolino ^1 7 ^Belezae J^BSflESMSSS^K MUSICAS: EGBERTO GISMONTI ^gliaSSgjgiSWMwi

funcionalidade, com CENARIO: NAUM ALVES DE SOUZA UBVMPft|p9S&S8!Rn^lflOAO/ I FIGURINOS: SILVIA SANGIRARDI BIL^MlPAlmSMSBUSlI

de desconto WMMSmE h. i. um espetaculodeADERBAL JUNIOR gggtgllgffltae^em 3 vezes. «BF kff J0» I ^Hk TEATRO VILLA-LOBOS

.-. I I ,.|. , I I U I r» 4T I ^K Tel. 275-6695 /H7\

(IQ® •!¦ uUW-iiMnl'W H de 4a & Sdbado &s 21.30 hs. dia das mAes ¦ venda especialwIJmJ*^WB Ak ^HH| ^^^^B

Domingo clS 18.30 hs. hwa Rua Visconde de Pjraja, 547^3r 1103 - Tel.^294-9745

Qualidade com PATROCINIO- shellFAbrica: Av. Suburbana, 5027 • Fone PABX 289-2595 BLojas: Av. Ataulfo de Paiva, 19 - Loja G • Fone: 239-0748 • Leblon. f

Estrada do GaleSo, 634 - Fone: 396-7991 • llhaBarra da Tijuca»Casa Shopping » Fone: 325-0955 J _____________

V DE MAIO •

DIA MUNDIAL DO TRABALHO

^0^^ H|

|H pode

:

comemorar o seu

H ¦¦ ¦ H HH feriado

H ¦¦ H ¦ H um

H congelado,

H^flpHHK. H ^B' H

H amigos e faca um

brinde ao seu dia. \

B.

'VMB|^S H

H 0 CB esta com voce.

^1

¦¦ ¦ ¦¦H:_

^B

H Enaoabre.

CB

gjj^jJjJSSBSSSSSSBSSS

«;" H|^B Muito Mais Voce

BBHBHI BIBHBBBBI^BHI^BB H^^mhhhb

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, Io de maio de 1986

caderno

Boa promessa

A tâo esperada estréia deMiss Banana aconteceu fi-nalmente anteontem, masnão agradou à crítica nemchegou a entusiasmar aplatéia. Em compensação, ocinema promete hoje umbom lançamento, A Hora daEstrela, de Suzana Amaral.Página 8.

Fernanda Montenegro e Marcélia CartaxoRegina Miss Banana Duarte

MARCO NANINI e. MARIA PADILHA

^ £AMWA KiS ^tNco KIILUÉIÍMODULADOS ROMA

VAI FUNDO NA

DEFESA DO CONSUMIDOR

COMDIOGO VILELA,

ARIEL COELHO. CLÁUDIO GAYA,NELSON DANTAS,

EXPEDITO BARREIRA,ILSE QUINDERÉ, GUTO CARRERA,

CARLOS JAOLINOMÚSICAS: EGBERTO GISMONTI

CENÁRIO: NAUM ALVES DE SOUZAFIGURINOS: SILVIA SANGIRARDIum espetáculo de ADERBAL JÚNIOR

TEATRO VILLA-LOBOS

Tel. 275-6695 fMj\de 4a à Sábado às 21.30 hs. \S^'//2Domingo às 18.30 hs. kwi

patrocinio-SHELL

DE GERALDO CARNEIRO

CozinhaRomaColor

Beleza efuncionalidade, com

30%de descontoem 3 vezes.

^»8BS»/a«1!!DIA DAS MÃES ¦ VENDA ESPECIAL

Rua Visconde de Pirajá, 547- Gr. 1103 - Tel.: 294-9745

Qualidade com Credibilidade.Fábrica: Av. Suburbana, 5027 • Fone PABX 289-2595Lojas: Av. Ataulfo de Paiva, 19 • Loja G • Fone: 239-0748 • Leblon.

Estrada do Galeão, 634 - Fone: 396-7991 • IlhaBarra da Tijuca - Casa Shopping - Fone: 325-0955

Hoje você pode

comemorar o seu

feriado pra valer.

Peça um chope

congelado, reúna os

amigos e faça um

brinde ao seu dia.

0 CB está com você

E não abre. AC

Muito Mais Você

:2o CADERNO B o quinta-feira, l°/5/86C JORNAL DG BRASIL

Carlos Eduardo Novaes

O Darj

especial

ÊÊk S 9h30min de segunda-feiradesci a rua Miguel Lemos eentrei na Av. Atlântica,dando de cara com o novo

sistema de mão única implantado peloDetran. Senti-me num pais civilizado:o carro deslizava suave, sem reten-ções, lembrando o Aterro num feriadode Finados. Ajeitei-me confortável aovolante, sorri para o mundo e penseino nosso Departamento de Trânsito:

"Até que o Detran não é tão malassim. Tem seus defeitos, claro, comoqualquer órgão público. Talvez umpouquinho desorganizado. Talvez le-vemente corrupto. Mas se deixarem-no em paz para trabalhar ele revelatoda sua competência e criatividade.Belo trabalho! Vou telegrafar ao dire-tor do Detran parabenizando-o poressa idéia genial!".

Meia hora depois parei o carro naAv. Francisco Bicalho e adentrei opátio do Detran à procura do meuRenavan. Havia um único guichê fun-cionando, 253 pessoas na fila e o maiorfestival de desinformação que esta ci-dade já conheceu desde a noite dolançamento do cruzado. Nem dei doispassos e tornei a pensar no nossoDepartamento de Trânsito:

"Esse Detran não tem jeito mesmo!Envergonha qualquer cidade! Nuncavi esculhambação igual. Ninguém sa-be nada, ninguém informa nada. Tátodo mundo querendo morder umagrana. Um antro de corrupção. Prefiroentrar no presídio da Frei Caneca.Quem agüenta essa bandalheira? Umbando de burocratas incompetentes,vou escrever para a mãe do diretor doDetran dizendo o que penso do seuOlho. Ah vou!"

Minha primeira providência foi en-trar na fila. Em meio a um tiroteio deinformações desencontradas o melhorque se faz é entrar na fila. Não importapara onde ela possa levá-lo. Sim, por-que se você ficar perguntando aqui eali, quando alguém lhe disser: "O se-

nhor tem que entrar naquela fila", elajá terá crescido mais uns 100 metros.Instalado, perguntei ao cidadão naminha frente, baixinho, barrigudinho,bigodes â Pancho Villa, se aquela era afila do Renavan?

Não, senhor. É a fila do IPVA.Por um momento, no meio daquele

tumulto confundi IPVA (uma sigla no-va, recém-salda do forno (da burocra-cia) com IPTU.

Mas IPVA não é imposto pre-dial?

E o senhor paga imposto predialno Detran?

Eu não. O senhor é que estáquerendo pagar.

O barrigudinho lançou-me umolhar cheio de incertezas. O cidadãoatrás de mim, um tipo louro-podre,desses que ganham o apelido de Russonas peladas, interveio.

O IPVA é pago no Baneij!Aí o rosto do barrigudinho se dis-

solveu numa grande dúvida.No Baneij não é o Daij?

Foi a vez do Russo exibir suas dúvi-das. Ninguém ali tinha certeza de na-da. Nem os próprios funcionários dacasa. Enquanto experimentávamos al-guns segundos de silêncio nos entreo-lhando, aproximou-se um mulato ma-gro com toda pinta de quem sai nabateria de Padre Miguel.

Aqui é a fila do Renan?Não resisti e respondi:

Não. Aqui é a fila do Bemard.Como diria o poeta: "Caos, teu no-

me é Detran". Dizem que o Detranenviou o Renavan pelo Correio, aoscontribuintes. Os carteiros devem terembolsado todos. Um funcionário cru-zou a fila informando que "o Renavanestá sendo distribuído de acordo coma tabela de pagamento do IPVA". Aosmeus ouvidos a frase soou como umamensagem cifrada. O barrigudinhoresmungou: "Mais uma tabela. Agoravirou moda. Antigamente só tinha atabela do Campeonato Carioca, a ta-bela Price e a tabela das mulherespara não pegar filho. Agora, qualquercoisa vem com uma tabela na frente!"O Russo perguntou qual o final daplaca do barrigudinho:

Quarenta e sete.Russo ergueu o polegar:

Tudo bem, um funcionário medisse que hoje eles só estão atendendoos finais de placa de 01 a 91.

Fiquei pensando: afinal, que inson-dável mistério levaria o Detran a dis-criminar essa minoria que tem placade 92 a 00? Só quando o barrigudinhobateu no guichê e voltou como umabola de tênis no paredão, a explicaçãodo funcionário tornou-se clara: ele sereferia às dezenas terminadas em um.

A fila avançava, lenta e confusa.Muitas pessoas, porém, pareciam sa-

tisfeitas. Não se via uma fila igualdesde que mudaram a mão da vendade ingressos para os desfiles das esco-Ias. Por volta das 14h tornei-me, enfim,ò terceiro da fila: Estava de costaspara o guichê — andei os últimos 25metros de costas (para quebrar umpouco a monotonia) e lamentei que afila não fosse dentro de uma piscina:poderia avançar também de peito eborboleta. De repente, escutei um ge-mido acompanhado de um baque sur-do. O cidadão na frente do barrigudi-nho desabara diante do guichê.

Que houve? — perguntei—Terásido insolação? Cansaço?

O cara do guichê disse-lhe que oRenavan só depois do Nada Consta!

O barrigudinho também caiu comsua placa final 47. Ao encostar noguichê fiz o Sinal da Cruz. Estava tudoem ordem (Deus ouviu minhas preces).Sal reconfortado e comprei o Daij alimesmo, no posto do Detran. Como afila do Baneij estava grande, toqueiminha vida e fui parar numa agênciado Leblon. O caixa do banco disse-me,com a frieza que caracteriza os caixas(sim, porque só com muita frieza pode-se manusear tanta grana não tendonenhuma):

Este Daij nào serve. Tem que serum especial.

O Governo do Estado imitava aGlobo e fazia seus especiais.

ZózimoIBI^I

País doenteHoje o Ministério da Previdência completa tlozeanos e, a propósito da data, preparou um balanço

que mostra o gigante em que se transformou.O Ministério tem atualmente 200 mil funcióná-rios, 118 milhões de beneficiários e proporcioná pormês 13 milhões de consultas.

BRIGA HISTÓRICA• Comentário enfastiado de uma cabeça coroadada economia e que foi por muitos anos funcionáriopúblico: ;— Está sendo reeditada agora a eterna lútaentre o Ministério da Fazenda versus os Ministériosda Agricultura, Minas e Energia e Transportes. Elessempre brigam pelos mesmos motivos há anòs:preços agrícolas, tarifas públicas e dinheiro paraobras.

Roda-VivaChega este mês ao Brasil

para uma temporada de fé-rias o Camerlengo do Vati-cano, Cardeal D. Sebastla-no Baggio, que durante aRevolução ocupava o car-go de Núncio Apostólicono Brasil.

O Cônsul-Geral de Is-rael, Eliahu Tabori, estáconvidando para um vind'honneur dia 14, no Sal&oCopacabana do Rio Pala-ce, festejando a Data Na-cional de seu pais.Por ordem médica a Sra.Maluh Rocha Miranda ti-cará os próximos 15 diasem completo repouso.

Antonio Manuel inaugu-ra na segunda-feira na Pe-tite Galerie sua primeiraexposição de pinturas. Aofundo, o marchand FrancoTerranova.Pelé e Alfredo Saad asso-ciaram-se a Maurício Sam-paio para lançar o maisnovo empreendimento ho-teleiro na nha de Itaparl-ca, Salvador — o Porto deSagres Apart-hotel — queserá inaugurado jã no pró-ximo verão numa área de800 mil metros quadrados.Nasceu Catarina, filhade Mareia e Paulo OtávioPereira, neta do ex-Ministro e Sra. Mmximia-no da Fonseca.

Os casais João GomesFerreira Veiioso e MiguelPersi estão convidando pa-ra a cerimônia religiosa docasamento de seus filhosMaria do Carmo e Júlio

César, dia 29 de maio, neCapela Santa Inés, seguidade recepção na residênciado noivo.

As vitórias-régias idoJardim Botânico estio fio-rindo.

A atriz Dlna Sfat decidiurecusar o convite que rece-beu para ir a Portugal idecarona no aviôo do Presi-dente. Jã tinha passagemcomprada e segue mesijioem vôo de carreira.

O casal Francisco MelloFranco passa o fim de 4e-mana prolongado pelo fe-riado de hoje em Manaus.

A Princesa Thum ujidTaxis engordou aindamais sua pinacoteca de àr-tistas brasileiros: adquiriuuma bonita escultura deCristina Salgado.

Vida útilDo Ministro Rafael de Al-

meida Magalhães, coorde-nador do processo suces-sório do PMDB no Riò, aum interlocutor intimò7~— A candidatura do Se-nador Nelson Carneiro-pe-lo PMDB deve ter uma vi-da útil de mais ou menos20 dias a partir da divulga-ção da pesquisa do Ibope.• ? *

Almeida Magalhães fesaafirmação antes de conhe-cer os resultados da pes-guisa.

K] QUADROS "I

m AZYMUIH « PEOPLE/ CQMPSO HfTERNAC!9NA!S ATHIE BELL AS 30:30 • AV. BARTOLOMEU MITRE, 370 • TEL. 294-064-7

I § ItfWmilHa I Giacometti, Calder, Cha- ' ~' 1^rflP4PABni^L-4fl- I gall, Foujlta, Mabe, Mlro, Di -v

I LUrftU\nftBflr—r j£v»icantL Panceti.

Todot t» no Cade mo

fjl\

'

E GRANDE ELENCO ft 'A L

; Wm NA DE 8 moiqcto^ Ho A 22 00* 4* 58

RESERVAS: 235-1113 J

6 v6spera de iC^6^8j&e06811 n wgbissos?VBW5Ik>J

! I Estd prdximo 31 1^1 «ap«te* ® carpetes (ISIPIRANGA ^X^EDDD^

; I f[aJi daquela que sempre « bandeirante Ml. mvn..,om. _J

I TUD0 EM LINGERIE EI1 I w ARTIGOS PARA PRESENTES1 11H ¦l» M\U iH* iI

i A Shopping da Gdvea., 259-7895 1

0 Conselho BritinicoVKT 1e Viggiani apresentam: M 7 m I |R i W1 I $ J M ¦ f i

CHEEK BY JOWl3|0gy ^m IIw M'Jim i M i lO ff '

SECC.funmj. /ich m, c A^ CoordeiudoHj Ttatrm ICI HTaSII 9.A. Cit 30,00 K'i'f

e 6 de maio is 21:00hs.Teatro Villa Lobos ^am*

1

Todo» oa dias no Caderno B.

CHKX>8£CAX£Y§&}áús&l>

RAM A Lw8$MrHorário: 22:00; 4*, 5a edomingo, 22:30; 6a,sábados e véspera dem ' j . » •¦ '¦¦<:•

0V PWJMÇtos rrji\

t PRODUTORA ITM.

domingo jm rnmrmm mkm hoje13'^couNraY AZYjMLXJTH

*$íi° I

ATHIE BELL ÀS 20:30 • AV. BARTOLOMBO MITRE, 370 • TEL. 294-064.7QUADROS

PRCMIO MELHORATRIZ NO FFSTIVAIDECANNFS (CHIR00 5.10 7.20 9.30

C0MPB04NTERNAC19NAJSPicaaao, Dali, Renoir,Giacometti, Calder, Cha-?ali, Foujita, Mabe, Miro, DiCavalcanti. Panceti. etc.Cavalcanti, Panceti. etc.Willlam Gelender

T. 247-9398BASF AOü NUM f AT( ) lí» AlSho\cam

o MaMARCAS DO DESTINO

Discode

Platina

- -7 '

Olhar 43Loiras Geladas

Rádio PirataA cruz e a espada

Slh^SSS.

SOMENTE DIAS 9 e 10 DE MAIO HINGRESSOS A VENDA NO MARACANÀZINHO A PARTIR DO DIA 5

acUcariniüiAni itíT^TTfyv ¦^uniiMUj fjfraJIT#

p doce sabor da energta xí/iiiinmm.iiiiiiiiiiiiiiJ

tapetes e carpetesBANDEIRANTE E SEUS REVENDEDORES

Um A BEIJA

BOMBÊ? , il

Ela recebe todos, mas

so convida um para ficar. {

Quando será a vez de Antônio!

ns ^

¦ j

hDeija

• * De segunda a-sábado|

/ V \ às 21:20 horas

6 *

: f REDE MANCHETE

Desejo e Frustração

nas Noites do Jatobá

Está próximodaquela que sempreesteve perto de você.

TUDO EM LINGER1E EIARTIGOS PARA PRESENTES

Shopping da Gávea., Lj. 162 tel.: 259-7895

O Conselho Britânico^^^^He Viggiani apresentamf^^^H

CHEEK BY JOWm

¦ AMIDSUMMERNI6HTSH

DREAMl"' (Sonho de Uma Noite de Verão) de Willlam ShakeapeareApoio: SECC - FUNMU •

Coorde nado ria d« Teatros ^ ICI Brasil S.A. '^^CztB000e

5 e 6 de maio às 21:00hs.Teatro Villa Lobos

RESTAURANTE PEIXE FRITO

NA BARRA DA TIJUCA

RODÍZIO DE FRUTOS DO MAR

MEXILHÕES — LULAS — CAMARÕES— SIRIS — POLVO

ALMOÇO E JANTAR — 3a A SÁBADODOMINGO SÓ ALMOÇO

Av. Fernando Matos, 371 (esq. cl Armando Lombardi)Barra da Tijuca — Rio de Janeiro

FONE 399-9494

REFORMAS DE: Calças. Paletós.- Colarinhos. Punhos. Gravatas Tro•

ca ziper. faz cerzm invisível, etcConserta Qualquer roupa.

fe/s.:

iííí&Jjl1237-8196.¦m

' *4 LJ n285-0545.

r... a° Mis DE SUCESSO

^ ITM1U)NIH<]

CHAMADO

])K<S1U()

O chef Jean Michel sugere o menu Bistro:Escargots au Four Beurro d'Herties.Cheme a L'Oignons Confits et Coulis de Tomate Entrecôte a Ia MoelleDessert au* Choix.Cz$ 250,00 p.p. Marina Palace Hotel — A mais linda vista do Leblon.

TEREZA RACHELE GRANDE ELENCONA OBRA-PRIMA DE

TENNESSEE WILLIAMSTEATRO TEREZA RACHELRESERVAS: 235-1113

m

EC

w.

r r-yi

* * Foto de C. Dantas I

BKpfi WM V «|^^^x^frx-xvaey^'. >>vXx3^H ,

WBk. % - '> Jr W" Bjnaft | ^; ^l^p*E /_ "*r

>, || ||:|? sM-'

Rodblfo Garcia e Li&ze Monteiro na estr4ia de Miss Banana,

WSWi^^MlkVil Voita ao passado MAR/MR/^ BW?CTST5Ei?71flPMjfPHIMHHIJKnHlJIfHlMMffifflKfHmffiKH res T—m—it—ft- A N T 8B^^QjUgUetiUtf^B^U^w#lHW|flllj|l|jM A revista Casa Claudia deste mes traz de voita ~~T j B|p|gl|HjlBWWpBBHW|BHB"WW

elegSncia do passado, na decoragSo de hoje. Voce I >*-^_^\ / E—^tcyfilD^KBBTTirraBwir^^S'iyrmjHllTTl^n^WWft^B^^S 1¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦HIBIWkSiBMnMMM vai ter v&rlas sugestSes para recrlar pegas em estilo V v v^sN-^ / riHillE^jjMUfc|ErHifflIBUUaiilHaailSHBaaUiUSBBiLMBMLJMnl^tTMl'lfiM antigo e deixar sua casa na moda. V ririiiirT1'Fiij,}; fr relittr \mHn^,,BfTOTr; Rifflr^ FIR^ tP%B

5 ML ML &a Maio e o med ?e Marrocoj no Marimbas. ,' ;" ' \'

• I CCIC . MCI A I S^ 1™ Venha saborearo traditional cous-cou.i marroquino, ¦FetalheS expoe a vanguard#jCI J E lyiCIA £ Nas bancas ambunte agradaut t com dulumbrantc «..»<« para o mar. BBWMBfeMigyWMMl, • C ITIkiri g ^perimente tambem a especialLhde da casa: delictosos tU> O^Slgn CTO reVeStUneniO CeWMjCOl

- TEATRO CARLOS GOMES pratos de peixe c frutoj do mar. COHflCfS 3 tttlfl3 6 l3ttQ&fTlGfltQ 86 Cfdj

; 'de

5 a 9 de maio e de 12 a 16 de maio /-viiltftO n \ C'O^ Confirmssua rWtjla P<b tel.: 227-525-j. PostoSeu.em CSR&ITUC8 flRCISUflate 10/05 t

\ ¦: PAGODE \^n[ea0 Rw PaL,ce-

I Av. AtatiifodePaiva, 226/A-Ttei: 259«S34&%

I i A NOVA FORQA DO SAMBA fftl hT^jXO^l,

SBttl NOITE DOS FRUTOS DO MAR.

is^rh

|j |

jP P^^8S s

BW^niBffinTll?WH f|%, HOJE NO NOVO RIO-SHERATON.

\ ^b|^BR\ Tudo que tem no mar. tern hoje a noite no

. Rio-Sheraton Holel

:. ^^^^^^^^^^BiiliUSfiEi9MiU3liilUiillSUy8iSi^^^^^^^^^^H emmijAI| —.NSo'e^waTtewraua rT A mi iM/».r \\ fose'rvaparaoalinQ<?3fss^two AnlUTNIV.lt

Av.28da8«»mbro, tpi pr/siir' Rosen<«s: TCI UtriKIC

2 PROGRAM AS DIFERENTES H

UM E OUTRO• Do chefe da assessoria econ6-mica do Minist^rio da Fazenda,Luis Gonzaga Belluzzo, no ulti¬mo numero da revista Status,explicando a diferen^a entreBrizola e Sarney:

— O Brizola diz & popula$ao:"Olha o que eu flz para voces'*.O Sarney diz: "Olha o que voc6spodem fazer".

NOITE DOS FRUTOS DO MAR

HOJE NO NOVO

EXPOSIÇÃOtapetes DIAMANTINACASA CAIADA • MARIA CLAUDIA • PRAIA DO PINTO

—tecin

rua: visconde de piraja. 26Ò - Ij. 110 ¦ lei : 287-1693

Bmr REFORwmm 270-8949PUC Ji iJiMnNiiJi*inMiw

4? ANO EM CARTAZ!500.000 ESPECTADORESJÁ SE EMOCIONARAM COM

BIBI FERREIRA

F B A F

SEIS e MEIA

TEATRO CARLOS GOMES: de 5 a 9 de maio e de 12 a 16 de maio

PAGODEA NOVA FORÇA DO SAMBA

(Direção: Albino Pinheiro —Realização: Luiz Carlos de Assis

GRUPO FUNDO DE QUINTAL **£,*% «ALMIR GUINETO „ uzq>

* |ZECA PAGODINHO #OK QO*JOVELINA

*x - * ** * *Um projeto RGE-SIGEN" ~

^Mq PÚBLICO "l

I PiOttl... IE Bi HCOü!! I

i* #i;tt,Vb. tmnviitoJw *: vhpiw 4* fritada». ?« MMOmh.

HZtrm^oi SR¦>;. .Hb:Oia das RHHHHAv. 28 de Setémbr». 205floe«rv»s ¦,

^2»-ioa? ' 'iwmi * a*^'/

ffWfc.kâiB¦Fetalhes expõe a vanguardano cfesign do revestimento cerâmicaConheça a Unha e lançamento 86 daesitanuca ancisaa au 20/05 5

Av. Atatüfo de Paiva, 226/A > TteL: 259-5345 j

Tudo que tem no mar, tem hoje à noite no.Sheraton: peixes, lagostas, ostras, camarões

e outros saborosos pratos marinhos preparados-pelo Café e Restaurante Mirador

Noite dos Frutos do Mar. Caia nessa rede

fl B S T—a tí—ft- A N T _

Maio é o mêd de Marrocos no Marimbás.Venha .taborear o tradicional couj-couS marroquino, numambiente agradável e com deslumbrante vuta para o mar.Experimente também a especialidade i'ti ca.ia: deliciosojpratos de peixe e frutos do mar.Confirnu iiuã reserva pela lei.: 227-525-í. Posto Seu,em/rente ao Rio Palace.

.Festival

Internacional de

DANÇA

UM E OUTRO• Do chefe da assessoria econó-mica do Ministério da Fazenda,Luís Gonzaga Belluzzo, no últi-mo número da revista Status,explicando a diferença entreBrizola e Sarney:

— O Brizola diz à população:"Olha o que eu fiz para vocês".O Sarney diz: "Olha o que vocêspodem fazer".

(A VIDA de UMA t SI Rf 1 A DA CANCAO)MUSICAL de PAM GEMSTRADUÇAO deMILLOH FERNANDF SDIREÇÃO MUSICALNELSON MELIM IFIGURINOS fKALMA MURTINHO }CENÁRIO.GIANNI RATIODIREÇÃO GERALFLÁVIO RANGEIPRODUÇÃOPEDRO ROVAITERTULIANO do<.PASSOS

fclt NCOIMIS HRU/VIAHK.Lt Pt RI /CARtOS CAPFL f 1 TiAnqelü de MatosAftüf LiMv.r,í «ihio Pil.trMarco Mu.ind.JM «ifcos d»' ToledoNelson W.KjoerP;»ulo Morenof^ose»n<ir SchicKMÚSICOSAngela BragaIrene MutancnÁlvaro AugustoMario l eme

¦¦TORNAIDOBEAStt quinta-feira, 1-/5/86 o CADERNOB o 3

ESTREIAHOJE

CURTA II MPORADA

*¦ APOIO .CULTURAL: r4

VASR

•'/Hj:—f-• \(Centro Cultml Haipava

tEATRO COPACABANAAv. N.S. de Copacabana, 291

Tel,: 257-0881 e 257-18184?, 5.a, 6.a e Sáb. • 21:30h

Dom. 18:30h • 5.a Vesp. 17h Postos Haipava

Presente ricoÉ mais rico do que se

imaginava o presente queo Presidente Sarney ofere-cerá à Academia de Ciên-cias de Lisboa, durante aviagem que fará a Portu-gal a partir de sábado.

O microcomputador não

guarda apenas 12 mil ver-betes da Lingua Portugue-sa, como se imaginava,mas 400 mil, mais um ban-co de dados sobre escrito-res brasileiros e lusos,suas obras, gêneros e esti-los dc época.

Wimbledon integralA produtora independente Spectrum — leia-se

Sérgio Vaisman e Leonel Chulam — está comemo-rando seus três anos de atividade comme il faut:comprou os direitos exclusivos para o Brasil datransmissão do Torneio de Wimbledon para ospróximos três anos.

Os jogos serão mostrados pela TV Manchete apartir do dia 16 de junho até o dia 6 de julho, em 22programas diários de cinco minutos, mais meiahora aos sábados e domingos. As finais serão trans-mitidas na íntegra — as femininas com três horasde duração, e as masculinas com cinco.

* * *Os tenistas e tenófilos estão em festa.

CHUMBO

GROSSOO Presidente Sarney

vai fazer um discursoretumbante na abertu-ra do encontro do Gru-po dos 77, dia 19 próxi-mo, no Rio.

Vai falar sobre o siste-ma de comércio prefe-rencial entre os paísesem desenvolvimento.

Sua fala promete re-percutir com a intensi-dade de alguns mega-tons no mercado exter-no brasileiro.

Fim de

festaNão restam mais dúvi-

das de que o verão real-mente acabou.

O iate El Bravo está par-tindo para Ibiza, em buscado sol europeu, de onde só

-volta novamente em de-zembro.

Ontem, abasteceu naPraça 15 os seus tanques

80 mil litros de dlesel, oequivalente a Cz$ 200 mil

e zarpou.

¦ ¦ ¦

Receita ideal• Comentário de um alto funcionário do Governo brasi-leiro a propósito das declarações feitas pelo economistaRudiger Dornbusch de que o Brasil deveria simplesmenteparar de pagar o spread da divida externa.

— Dornbusch poderia nos ensinar como se faz istosem os marines. Porque com marines nós sabermos fazer.

Fred Suter

Volta ao passado-A revista Casa Claudia deste mês traz de volta aelegância do passado, na decoração de hoje. Vocêvai ter várias sugestões para recriar peças em estiloantigo e deixar sua casa na moda.

Nas bancas1

.».foram tão bons os resul-tados conseguidos peloDetran com a inversão da' ihõLO da pista interna da,Avenida Atlântica na horadó rush matinal que a me-dida deverá ser estendida

. içLjnbèm à Zona Norte.• Plano idêntico já estáem estudos para desafo-* gàr o trânsito na Praça daBandeira, Tijuca, Méier eEngenho de Dentro.

Como a implantaçãodessas alterações mexecom toda a periferia, oprojeto deve ser estudadoafundo — o que não impe-de que venha a ser postoem prática ainda este mês.

Falta apenas discuti-locom a comunidade, damesma forma como foi fei-to com as associações demoradores de Copacába-na, Ipanema e Leblon.

ZÓzimo

O primeiroO Embaixador do Brasil

em Nova Déli, Jorge d'Es-cragnolle Taunay, foi, en-tre todos os seus pares, oprimeiro a ser atingido natesta pela lei da aposenta-doria compulsória aos 70anos.

Já que ele, comemora 69anos no próximo dia 1S dedezembro, já está sendopreparado em Brasília odecreto de remoção defini-tiva, o que deverá aconte-cer já em junho.* * *

Taunay já comunicouaos filhos e amigos maispróximos sua primeira de-cisão a ser tomada assimque se aposentar: não pen-durar no pescoço nuncamais enquanto viver umagravata.

RevoadaSão tantos os acadêmi-

cos da ABL que vão a Por-tugal acompanhando oPresidente José Sarneyque o próximo chá dosimortais será tomado àsmargens do Tejo.

Com direito a bolinhosde bacalhau, queijo daSerra da Estrela e touci-nho do céu.

FeriadoO Ministro Dilson Funa-

ro veio ontem ao Rio paragravar um rápido depoi-mento para o programaque o PMDB levará ao arno próximo dia 7.

Depois de alhioçar naConfederação Nacional daIndústria voou para Salva-dor, já com a intenção devoltar a Brasília ontemmesmo.

Hoje ele tem reuniãomarcada, com uma pautacheia, com o PresidenteJosé Sarney:

— Vou aproveitar o Diado Trabalho para traba-lhar.

A volta por cima

Mesmo plano

Foto de C. Dantas

Rk>Sheraton Hotel? # ? ? ?Av Niemoyei 1?1 Tel 274 H2J Rio

No próximo dia 27, oyrempresário Assis Pairn

Cunha deposita emjui-20 50% da concordatada Brastel, passandoda condição de falido à• de concordatário. Nostrês meses seguintes,

•¦ .reembolsa o restante,reabilitando-se 100% nomercado.

O empresário reinau-

Agora,

chega, • Já está na hora de

a Riotur providenciara retirada dos dois

enormes painéispromocionais

instalados sobre ostúneis do Pasmado eNovo anunciando a

passagem do Cometa. Halley.

• Primeiro, porque,apesar de ninguém' tê-lo visto, o cometa

já passou.% _U„ • Segundo, porque

,. 5: ambos os painéis —com mensagens

; comerciais — feremfrontalmente a

•. legislação municipaldo setor e ameaçam

® eternizar-se ondeestão.

Rodolfo Garcia e Liège Monteiro na estréia de Miss Banana,anteontem, na reinauguração do Teatro Carlos Gomes

ESPERTE

gura na próxima se-gunda-feira sua lojaBrastel na Rua BuenosAires e outra, em Copa-cabana, no fim de maio.

Quem

chega• O Embaixador dosEstados Unidos naONU, Vernon Walters,desembarca no Brasildia 9 fazendo, de ante-mão, uma exigência:quer um meeting comjornalistas nacionais eestrangeiros.

Walters terá certa-mente bons ouvintes emuito o que dizer, emespecial sobre as causasde Reagan, a quem citaa cada dois minutos deconversa.

E mais: no encontroprivado que terá com oPresidente José Sarney,Walters lhe fará a entre-ga de uma carta pessoaldo Presidente RonaldReagan.

PAPEL PASSADOCasaram-se ontem em casa, com

a presença apenas de alguns mem-bros mais próximos da famflia, omaestro e compositor Tom Jobim esua mulher, Aninha.

As alianças foram levadas pelofilho do casal.

ModéstiaNa movimentada noite de au-

tógrafos do livro de ArmandoNogueira, anteontem, no Mu-seu do Futebol, Pelé apresen-tou à sua acompanhante o era-que Zizinho:

Esse é o mestre Ziza, comquem aprendi a jogar muito fu-tebol.

E Zizinho, modesto:Não sei se é verdade, mas

se for, aprendeu demais.

Déficit públicoO Ministério da Fazenda está

prevendo para o mês de abrilum novo déficit nas contas doTesouro, mas bem menor doque o registrado em março.

Em compensação em maio aprevisão é a de que haja umligeiro superávit.

2* feira no Caderno dc Esportes.Dc 3' a domingo no Primeiro Caderno.

• Essa reviravolta vaise constituir em casoúnico na história eco-nômica recente do pais.

¦FELIZ DIA!

IDAS _ ¦

I maesH

whausm

iCOM PREÇOS RIOH

30% REDUZIDOS ¦

arranjos florais eplantas desidratadas,

móveis rústicos ecachepots laqueadosj

presentesCopacabana:Barata Ribeiro, 303 - Tel.: 256-9624Rua Barata Ribeiro, 458 - Tel.: 236-2430São Conrado:Fashion Mall • 2.° andar - Tel.: 322-0658

^^Keblon: IDeslgn Center - 3.° andar - Tel.: 239-2095^^^^Tijuca: Pollforma ¦

^^^¦lua

Conde de Bonfim, 479 - Tel.: 288-5897 H

ANUNCIEjPELO I

TELEFONE,

cLAssimscífl&s jg 284-3737

PROGRAMA IDka 2 d© Maio às 2100Dia 3 de Maio às 17 00PROGRAMA IIDa 3 de Maio às 2100 hDa 4 de Maio às 17 00 hfbltrona e Balcào NobreBalcòo SimplesGaleriasFrisas e Camarotes

CzS 300.00CzS 180.00OS 90.00CzS 2 000.00 Ingressos a wo*xJa na b^oWKi m toa''o Munioixj'Intofrroçôm Tyli ?&?63??u??'3 '-'tM _

Coordenação da TournôeAULLIS Promoções HdaRio de JaneiroColaboraçoo USISConsulado Geral dosEstados Unidos

HffriK EwiaBI II EHHUCTHK»H??R?UiFFKRt5vJBHiU^Broffl^t««[ircrcBn|g&PUIllCTiiiUiS

El

¦ OonMivoa, Miriam Pires, Nunco Leal Maia, II Fernando Torres e Deniae Dumont, 6p®r»-2 |-*v QOLPEDETIRAB(L«s Rlpoux), doClftudo II (Praia do Bolafogo, 340 — 632-4946): 15h, Zldl. Com Philippe Noiret, Thierry Lher- ¦I 17hl5raln. 19h30min, 21h45mln. Tijuoa- sot. Art-Cuuhopplng 1 (Av. Alvorada, Via 11, ¦

^ Palace-1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228- 2.160 — 325-0746): 15h, 17h, 19h, 21h. (16 I4(310), l*alaciuI7ht inh. annw) I

I 21h. Bristol (Av. Ministro Edgar Romero. 460 ComAdla sobre dots poliolais obrlgarioa |I 391-4822): 14h30mln, 16h40min. trabalhar juntos, embora adotom metodos de ¦lBh&Omln, 21h. (16 anos). trabalho oompletamente diferentes. Um doles I

¦ Jack Lemmon 6 o gendarme exemplar em Irma La Douce, de IH Billy Wilder: em cartaz no Paissandu I

MBMB UMihiiM, do brasil

como Tom Jobim e Vlnlcius de Moraes era f'°Wger^, temosvhtoos brasilei-

wrtuiwui iwuyw f&cll. Passaram entfio a fazer de conta que \'1H %SuAma^ bebe vi-J cantavam no microfone, musicas com letras nhos brasileiros ou chilenos,

fcife — Lourenco da Fonseca 1 4 .TVI- sem nexo. Foi o flm do movimentx), que se , ywffi m no exterior, mergulha1P% ECirci — ijourengo aa uonbeca I 1 TTTTi D desmorallzou e n4o teve mals chances. E ¦ nos Bordeaux e em multosIv ^dAPortToHnd^cf llViU t/ influfencia do conjunto dos Beatles comple- da Borgonha, salpicando

rritica o rock zuiissrssr.cnuca 0 r0CK sxx^ssssxssz arf^sss

mStofritoos ^erente^ MB^S «—i 1 observa, principalmente no Brasil - aflrma • - V fjMf, c°ra ,°s beaujo'als ("gozadi-

rock. Temos muitos ntmos auerenies, um 5 v a n «ii«rtmpnt.n dp drapniw de roniuntos ¦ fT"»,X nhos"), prefere falar de as-manancial de melodlas, temos nosso folclo- ||

fo^un oela mnnhfi e acabam de 1 suntos mais sSrios, como osre, para que importar o rock e formar uma , que se tormampeia ms^a e acaDam ae I '"^^¦1 ChAteaux e os Crus Bour-gera?ao de menudos que nada acrescenta , noite. Para Capiba, o rock nada acrescenta& ¦ ^ ge0ls e Artisans. Lembramusica popular braslleira?" 1|- musica brasilelra, pote ^a

melo^ 6 J3 ^" I i , com carinho de sua desco-Aos 82 anos, bem disposto, Capiba nao ria e o ritmo, um s6. Somente as gravadoras ., " Wk; berta, na d6cada de 60, de

esconde sua irritagao ante o que chama de 1 poderiam fazer alguma coisa para acabar w Wm. um pequeno vlnho Chateau"musica universal". Nao que seja contra ' com isso.diz Capiba, mas reconhece que sao " m. y Gloria, de St Jullen, no M6-muslca estrangelra, expllca, 6 contra a vul- multinationals vlvendo exatamente &s ,—C.—, ' •' t —j— doc. Em 70, tinha virado co-earidade do ritmo implantado no Brasll e no custas disso: "para se gravar uma musica de Amauru Temporal receberd na Franga 0 tltu- queluche de mercado.mundo inteiro, dlzendo que opals n&o preci- I. -\ verdade, 6 necess&rio uma orquestra, um Zo de Chevalier de la Confr6rie du Tastevin Como entendldo, dlverte-sa disso V maestxo, um cantor, e tudo Isso 6 caro. Para se: bs vezes encontra nos res-

Pnniha sp dl7 admlrador de Roberto W ¦-iH'- "'*<¦ '¦ se gravar o rock, basta Juntar quatro a clnco taurantes de luxo da zona

Carlos. "No inlcio de sua carreira", aflrma no rapazes, batendo num s6 ritmo e esU feita C0r03(C3/0 QO C3»VEl6irO sul bons v^05 franceses alivro. "eloKlei o cantor que hoje todo mundo IHHIH I: ^ festa ^ Ere<;os mals baratos que nagosta, muito embora esses que hoje lhe % 1 Capiba aflrma que seu llvro nfio tem —— —— castelo em Clos Vougeot, na f™11?® «batemDalmas. nosidosde60lhe viravamas ft i%t:\ pretensdes, 6 de fatos quotidianos, "para Danusia Barbara Borgonha, e a confraria 6 a pi^^^do Leme;costas." Admltiu tamb6m que admlra a bos- J |W sujelto ler de alparcata de rabicho, camisa ~~7~r~ mais prestiglada de todo o wunca^comi pizza nasa nova, e s6 nao consegue mesmo 6 aceitar HHSEK *$r , por fora das cal?as, chap6u de palha (de EQUNDO os mes- mundo. Carioca de Recife maf ^aSe 0 ief-o rock ou o ie-ife-ife se bem que deste ultimo ¦BWBB|gPwU ' couro tamWm serve), quebrado na frente, tres, exlstem tres ("nasci em Pernambuco mas enderecos, mas dlzque o jelUv^sedito v^a vezque eraummal neces- I dedilhando uma viola por sobre os peitos, O manelras de se tor- aos dois anos vim para o Rio to 6 procurar, como numsario",poissereferiakmocidade"quepreci- i um tanto ou quanto desaflnada, enquanto em vlnho" nTjtSos^os puSuSaji^Squa^ FUosoflcamente, ve suasava se divertlr, a mocidade de p6s-guerra, ^ inventa uma solte em d6 maior, passando ao pais; nos livros; com um co- Sdades de um vinho 6 preci- atividade de connaisseur co-quej&sabiao que queria, principalmente na MMSf* * seu relativo 04 menor) com um cigarro de p0 na mao. Foi usando des- so vera rela^owistoADenefi- mo uma maneira de nao vi-Europa, onde o raciocinlo era viver enquan- jiif ^ i>A<gX% i palha no bico, se balantjando numa rede de tes ties meios que o empre- cio -ge preX0 de vinho nao rar m^quina e de ter alegriato nao viesse outra guerra para acabar com lifL * corda e se estiver de bota, recomenda-se um s^ri0 Amaury Temporal, fosse importante, beberia na vlda. E uma satisfagaotodas as suas pretensoes de viver em santa * ' par de espora, tipo roseta." presidente da Confedera?ao Ch&teau-Margaux o dla in- que o leva a melhorar o nivelnaz" tk\ „«> ^ v mil f? das Associacoes Comerciais tptrn" Dos brasileiros. 6 de vida: as amizades em tor-

Dois fatores, segimdo Capiba, contribul- ila i Mi >H >&M Irritndn mm a invasao do "rock do Brasi1, tornou"se 111X1 adepto dos produzidos pela no do vtaho, o encanto dasram para a invasao do rock. O primeiro foi P\ -' '

fz! lrrUaao com a invasao ao TOCK expert e recebe agora a co- oranja.Uniao e, embora viagens de pesquisa, as por-

riecadencia da musica DODular brasUeira W A " §*»« ImS pauleira nas gravadoras, emiSSO- roa<;ao: embarcou ontem pa- aprecie um Velho do Museu, tas que se abrem quandopartir da bossa nova, n&o por culpa do I \\

^ Ml ras derddiO, TVs enos shows, Capi- ra a Franija para receber s&- considera seu pre<;o "escan- percebem sua paixao pelomovimento. mas dos seus seguidoresj*'Os I A jf?6a, «2 anoS,deSa6«ra no Livro das tSSUSTffi «srs'sssrs'ssetes ^oe*».^

HOJE NO RIO

1 iin ft escoia laz um piquenique a Hanging Hook. roreI ¦ I I ml Mm l\/l «imn rrv^hft viilrAnira o miateriosa. Tr6a alunaa Copt

: \

/

toto Geraldo Vioi.

CINEMA

estréiasA HORA DA ESTRELA (Brasileiro), do duzanaAmaral. Com Marcélia Cartaxo, Josó Dumont,Tamara Tajtman. Umberto Míigrnani. Denoy deOliveira, Sônia Ouedoa e participação eapecialde Fernanda Montonegro. Brunl-lpanema (RuaVisconde do Pirnjá, 371 — 521-4090): 15h,10h3Omin, 18h20min, 20h, 2ih40min. Bruiü-Tijuca (Rua Conde do Bonfim, 370 — 254-8075): 14h30min, lGhlOmin, 17h50min,10h3Omin, 21hlOmin. Largo do "Machado 2(Largo do Machado, 29 — 205-0842): 14h, 16h,18h. 20h, 22h. Art-Casashopplng 3 (Av. Alvo-rada. Via 11. 2.150 — 325-0746): 15h30min,17h20min, lBhlOmin. 21h. (Livre).

O filme moatra o cotidiano de uma jovemalagoana que tenta sobreviver na cidade gran-de. embora seja muito tímida e despreparadapara enfrentar as dificuldadea. Ela tem uranamorado, nordeBtino como ela, também dealo-cado no ambiento mas sem admitir isso. Aoperseguir um sonho, incentivada por uma car-to manto, sou destino acaba era tragédia. Basoa-do no romance homônimo do Clarice Lispectore premiado em vários festivais: 10 prêmios noFestival do Brasília, além dos prêmios de me-lhor atriz e da OCIC no Festival de Berlün.Produção de 1085.A HONRA DO PODEROSO PRIZZ1 (Priz*i'«

asrtrde JunrfTTustori."Córll Jacls-Nicbolson,Kathleen Turner, Robert Loggia, John Ran-"dolpb, Anjolica Huston, William Hiokey e LeoRichardson. Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva.301 — 230-5048), Barra-1 (Av. daa Américas,4.666 — 325-6487), Copacabana (Av. Copaoaha-na, 801 — BSS-OBB3): 14h30mln, íehBOmln,íehlOmln, 21h30mln. Tijuca (Rua Conde daWntiflTn, 482 — 864-0846), Paiioia-1 (Rua doPasseio, 40 — 240-8541) Oaumont-Catete (Ruado Cateta, 828 — 805-7184): 14b. íahfiOmln,18b40mln, 21h. (14 anos).

O homem de confiança de uma família demafioso8, do Brooklyn, apaixona-se por umamatadora profissional contratada para execu-tar sigimH serviços para a família. lidais tardeela paasa a ser suspeita de traição e compete aele eliminar o problema sumariamente. Produ-qao americana de 1985. Oscar de Melhor AtrizCoadjuvante (Anellca Huston).

O OARANHÁO ERÓTICO (Brasileiro), do Fran-cisco Cavalcante. Com Mauro Pinto, SolangoDumon, Chumbinho, Joáo Paulo e Flávia San-choB. Vitória (Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783V do 2a a 4a e 6a, àa 13h, 14h20min,15h40min, 17h, 18h20min, 19h40mln. 21h.5a, sábado o domingo, a partir das 14h20min.Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 35 — 208-4491): I4h, 16h25min, 18h50min, 20h00min.(18 anoa).

Filmo pornô.OS PRAZERES DE TIFFANY — Do Oerald Ki-koine. Com Misty, Desirée Cousteau, VerônicaHart o Oeorge Payne. Rex (Rua Álvaro Alvim,33 — 240-8285): de 2a a 4a e 0a, àa 12h, 15h,18h, I0h35min. 5a, sábado e domingo, às13b30min, 10h3Omin, lBhSOmin. (18 anos).

Filme pornô.CONTINUAÇÕESAA HISTORIA OFICIAL (La Hiato ria OU-

ciai), de Luis Puenzo. Com Norma Alean-dro, Hector AJterio, Analia Castro e ChunchunaVillafane. Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Comodoro (RuaHaddock Lobo, 145 — 264-2025): 15h, 17h,19h, 21h. (10 anos).

A história recente da Argentina mostradaatravés do um casal bem-sucedido — ele, umalto executivo e ola, professora de História, comuma filha adotada de cinco anoa. Aos poucos amulher vai tomando conhecimento da realida-de à sua volta o descobre, horrorizada, que omarido tera ligações com as forças paramilita-roB e a filha é uma das milhares de crianças queforam afastadas dos verdadeiros pais, presoa etorturados pela ditadura militar. Produção ar-gentina que ganhou este ano o Oscar de MelhorFilmo Estrangeiro.¦ Em uma narrativa comovente, o estreanteLuiz Puenzo atingo triplo objetivo: mergulhana história pessoal de ura casal, e a partir dela,na história oficial e na História verdadeira dopassado recente da Argentina. Destaque para ainterpretação de Norma Aleandro.JÓIA DO NELO (The Jewel of the Nile), de LewisTeague. Com Michael Douglas, Kathleen Tur-ner, Danny De Vito, 8piroa Focas, Avner Eisen-berg e Paul David Magid e Howard Jay Patter-son. Odeon (Praça Mahatma Oandhí, 2 — 220-3835); 13h30rain. 15h30min, 17h30min,19h30min, 21h30rain. Roxi (Av. Copacabana,945 — 238-8245), Barra-3 (Av. das Américas,4.808-—325-6487), Ópera-1 (Praiade Botafogo,340 — 552-4945): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-4248): 15h, 17h, 10h, 21h. Madure ira-2 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 300-2338): de 2a a 4a

e 6a. 15h, 17h, 19h, 21h. 5a, uábiuio e domingo,a partir das 13h. Com som dolby-atereo. (Livre).

Uma escritora de novelas românticas e umaventureiro — a mesma dupla do filme TudoPor uma Esmeralda— lançam-se a uma perigo-sa viagem pelos desertos do norte da África,onde não faltara terríveis tempestades, triboshostis e masmorrau, até conseguirem descobrira chave do mistério da jóia do Nilo. Produçãoamericana.rKCOTTON CLUB (Cotton Club), do Francis

Ford Coppola. Cora Richard Gere, OregoryHines, Lonette McKee, James Remar e DianeLane. Art-São Conrado 1 (Estrada da Qávea,800 -322-1258): 14hl5m, 16h40m, 19h05m,21 h30m. Art-São Conrado 2 (Estrada da Qávea,899 -—322-1258): Art-Copaoabana (Av. Copaca-bana. 759 — 235-4805) 14h50min, 17hl5inin,19h40rain, 22h05min. Paratodos (Rua ArquiasCordeiro, 350-281-3628): 14hl5m, 16h30m,18h45m, 21h. Art-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim. 406 — 254-9578), Art-Madurelra (Shop-ping Center de Madure Ira — 390-1827), Art-Caaaahopping 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 —325-O740): 14h. 10h25m. 18h50m, 21hi5m.Patbi (Pmça Floriano, 45 — 220-3 i 35): do 2" a6a, às 12h, 14hl5ra, 10h3Ora, 18h45m, 21h.Sábado, domingo e feriado, a partir daa14hl5m (14 anos).

Na década de 20, Cotton Club era um dosmais famosos night clubs do Harlem, e o filmemostra algumas histórias dessa época, sempre

—ao_Bpm do jazz. Um trompetista acaba vendo-seenvoívTâò^po? um bando de gangsters, ao sal-var a vida do chefe da gang e-apíLixonar-se p>orsua namorada. Produção americana.¦ Com a ajuda de 47 milhões de dólares, Fran-eis Ford Coppola recriou o ambiente do CottonClub, 'imt casa noturna dos anos 20, encrava-da no Harlem, famosa por Beus espetáculos dejazz (Duke Ellington tocava lá) e de dança. Umfilme luxuoso e grandioso, bem ao estilo dê seudiretor.ENTRE DOIS AMORES (Out of Airica), de Syd-ney Pollack. Com Meryl Streep, Robert Redofr,Klaus Maria Brandauer, Michael Kitchon, Ma-lick Bowens e Joseph Thiaka. Sáo Luiz-1 (Ruado Catote, 307 — 285-2290): 13h, 15h45min,18b30mln, 21hl5min. Com som dolby-sterao.(Livre).Baseado nas memórias da escritora dina-marquesa que publicou um livro — Out ofÁfrica — sob o pseudônimo de Isak Dinesen, Ahistória começa quando uma jovem herdeiracasa-se oom um barão sueco e vão morar noQuênia. Ao descobrir a verdade.sobre o maridoela so separa e apaixona-se por um aventureirobranco, mas uma série de tragédias aconteceme ela é obrigada a voltar para sua terra. Produ-ção americana. Ganhador do Oscar em setecategorias: filme, diretor, fotografia, roteiroadaptado, trilha sonora, direção de arte e som.

jKbu sei QUE VOU TE AMAR (Brasileiro),de Arnaldo Jabor. Com Fernanda Torres eTh al o 8 Pan Chacon. Sáo Luiz 2 (Rua do Ca te te,307 — 285-2296), Lablon-1 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 239-5048): 14h, 16h, 18h, 20b,22h. Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h30min, 15h30min, 17h30mln,19h30min, 21h30min. (16 anos).

Uma discussão sobre o amor, a partir dahistória de um casal que se casou muito jovem,teve um filho e se separou dois anoa depois. Aação se desenrola quando, numa tarde, a mu-lher vai ao envontro do ex-companheiro paradiscutirem o amor, a paixão e a separação, semno entanto conseguirem explicar por que é tãofácil começar uma paixão e tão difícil terminaroom ela.¦ Realizando um filme para seu ouvido, tantoquanto visto, Arnaldo Jabor volta a discutirseus temas preferidos: os impasses e desenlan-ces da relação amorosa. A bela fotografia, amúsica de Ravel, os cenários, tudo valoriza apalavra que sai da boca do Fernanda Torres eThales Pan Chacon.OS LADRÕES DO AMANHECER (Les Voleurade la Nuit), de 8amuel Fuller. Com Bobby deCicoo, Veronique Jannot, Stephania Audran,Victor Lanoux, Mioheline, Claude Chabrol eCamille de Casablanca. Cinema-1 (Av. PradoJúnior, 281): 14h, 16h, lBh, 20h, 22h(14anos).

Dois jovens procuram trabalho numa agén-cia de empregos e não conseguem. Por vingan-ça, resolvera assaltar a residência dos respon-sáveis pela agência e, embora na primeiratentativa tenham obtido êxito, na segunda pas-sam a ser perseguidos pela polícia e fogempara as montanhas. Produção francesa.

PICNIC NA MONTANHA MISTERIOSA(Picnic at Hanging Rock), de Peter Weir.

com Anne Lumbert, Margaret Nelson, DominicGuard, Vlvean Gray, Karen Robson e JaneVallis. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro,502 — 256-4568): 14h. 16b, 18h. 20b, 22h. (14anos).

No começo do século, num sábado Dia dosNamorados, ura grupo de meninas de uma

escola laz um piquenique a Hanging Kock,uma rocha vulcânica o misteriosa. Três alunasdesaparecem nas frestas da rocha e, dias maistarde, somente uma delas é encontrada dizendonán se lembrar do nada. Quanto às outras, odesaparecimento mágico parece ser como eraPeter Pan, que se recusa a crescer e se abrigapara sempre na Terra do Nunca. Produçãoaustraliana.¦ Neste filme do 1975 o diretor do A Testemu-nhtt nos propõe um jogo que mistura beleza,ambigüidade e mistério. Uma obra aberta àpercepção de cada espectador. Fotografia im-preBsioniata, born elenco, música etérea o hábildireção criam um clima envolvente e intri-gante.IR VOLTAR (Partir Revenir), de Claude L^-louch. Com Annie Girardot, Jean-Louis Trin-tignant, Richard Anconina. Evelyne Bouix.Michel Piccoli e Françoise Fabian. Jóia (Av.Copacabana, 680): 14h, 16h. 18b, 20b, 22h.(Livre).A história de duas famílias no pós-guerra,centrada principalmente sobre uma mulher dedescendência judaica, que foi e voltou de umcampo de concentração. Através dessa história,o filme mostra a depressão coletiva que percor-reu a Europa depois quo a guerra acabou.Produção francesa.pK O BELJO DA MULHER-ARANHA (Bmallei-

ro), de Hector Babenco. Com William Hurt,Raul Julia, Sônia Braga. José Lewgoy, MiltonGonçalves, Míriam Pires, Nunco Leal Maia,Fernando Torres e Denise Dumont, Ópera-2(Praia de Botafogo, 340 — 552-4045): 15h,17hl5min. 19h30min. 21h40min. Tijuoa-Palaoe-1 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-46ld), PáIacítr(CaiiipoGrande): l&h. I7h.

rore uiement e Huntor Car son. Rlcamar (Av.Copacabana, 360 — 237-0032): lOhlOrain,21h50min. (14 anos).

Ura homem solitário caminha até desfale-cer através da imensidão desabitada do Texas.É socorrido mas se recusa a falar cora qualquerpessoa, até mesmo com o irmão de quem nãotem notícias há quatro anos. Lentamente elevolta a se adaptar à sociedade mas tem idéiafixa: reunir a mulher e o filho eeparadoB hámuitos anoa. O filme é baseado era roteiro doSara 8hepard, autor de Louco Para Amar, seuúltimo livro lançado no Brasil. Produção ale-má. Vencedor da Palma de Ouro era Cannes.¦ Embora sem atingir a unidade conceituai deHammett, Wlm Wenders reafirma aqui sua con-diçáo de um dos mais instigantos diretores docinema moderno. A partir de um roteiro de SaraShepard, Wenders compõe sua sensível baladapara seres solitários e torna Paris, Texas urafilme a ser prestigiado pelo espectador quebusca no cinema material para reflexão.IRMÃ LA DOUCE (Irmã La Douce), do BillyWllder. Com Jack Lemmon, Shirloy MacLaine,Lou Jacobi, Bruce Yarnell e Herschell Bernar-dl. Paizaandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —265-4653): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (10 anos).

Comédia baseada numa peça musical daBroadway, contando a história de amor entroum oxemplor gendarme da polícia francesa ouma agitada prostituta que arma uma tramacomplicada para dosmoralizá-lo, mas acaba soapaixonando. Produção americana.

j-K. OOLPE DE TIRAS (Les Ripoux), do ClaudoZidi. Com Philippe Noiret, Thierry Lher-

set. Art-Caaaahopping 1 (Av. Alvorada, Via 11,2.150 — 325-0746): 15h, 17h. 19h, 21h. (16anns)_

21h. Brlatol (Av. Ministro Edgar Romero, 460— 391-4822): 14h30min, 16h40min,18h50min, 21b. (16 anos).

Comédia sobre dois policiais obrigados atrabalhar juntos, embora adotem métodos detrabalho completamente diferentes. Um deles

PRIMEIRA

FILA

HOJE

21:30

CANAL 9A EMISSORA DO RIO

BONECAS

QUE MATAM

ELENCO:

RICHARD JOHNSONELKER SOMMER

SYLVA KOSCINA

¦ Cora grande dose de humor e ironia, BillyWlldor trafega pelo mundo dos gangstera, brin-ca com troca de identidades e oferece extraordi-nários desempenhos de Jack Lemmon e Mari-lyn Monroe. Cercados por uma ótima trilhasonora, em um filmo quo sobrevive muito bemao passar dos anos.O EXTERMINADOR DO FUTURO (The Terml-nator), de James Cameron. Com AmoldSchwarzeneggor, Michael Biehn, Linda Hamil-ton, Paul Winfield e Lance Henriksen. Lindo-2(Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h; 18h, 20h,22h. (16 anoa).

Ficção científica ambientada em Los Ange-les. A luta entre um cyborg (ura ser que émetade homem e matado máquina), aparente-mente indestrutível, e um guerreiro do futuroque tenta salvar a vida de uma garota persegui-da pelo oyborg. Produção americana.A ESCOLA NO CINEMA: HISTÓRIAS BRASI-LEIRA8 — Exibição de Quilombo (Brasileiro),do Cacá Diegues. Com Antônio Pompeu, ZezéMotta, Toni Tornado, Vera Fisher, AntônioPitanga, Maurício do Vale, Daniel Filho e JoãoNogueira. Complemento: Asdrúbal, O Que éQue Há Com o Seu Peru?. Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6140): as sesBÕes, sempre pela manhã, deverãoser marcadas pelas escolas, previamente, polotelefono. (10 anos). Até dia 0.

Por volta do 1650, um grupo de escravos sorebela no engenho Santa Rita, ao Sul da Capita-nia de Pernambuco. Eles fogem para as monta-nhas e se instalam no Quilombo dos Palmares.À frente doles está Ganga Zumba que, era poucotempo, torna-se o Rol dos Palmares.

DRTVE-INrK A TESTEMUNHA (Witness), de Peter Wler.

Com Harri8on Ford, Kelly McGillla, JosefSommer, Lukas Haas, Jan Rubes e AlexanderOudonov. Lagoa-Drive-In (Av. Borges de Me-deiros, 1426 — 274-7999): 20h30min,22h30min. Até quarta. (16 anoa).

Em visita à cidade de Baltlraore, EUA, eracompanhia da mãe, Samuel. 8 anos, é teBtemu-nha do assassinato de um policial. Cora a ajudado capitão de polícia, John Bock, o garoto partopara o reconhecimento dos envolvidos. Mas,para surpresa do polioial o menino vê no chefeda diviaão do Departamento de Narcóticos umdos assaBBinoa. Produção americana. Oscarpara melhor montagem e melhor roteiro o ri-ginal.¦ Embora desigual, o filme do australiano Po-ter Wier valo por alguraas seqüências antológi-cas, o cuidado da produção e o trio de intérpro-tes. Harrison Ford à frente.

HATTNESSESSÀO COCA-COLA — A Guerra das Formiguinhas — Lagoa Drive-In: amanhã o domingoàs 18h30rain. (Livre).

VÍDEOS NO OIO — Exibição do vidoo do Mad-dona [n Concert. Hoje, às 22h, no OIG Saladas,Rua General San Martin, 620.IN MY MIND EYES — Às 18h30min show corao grupo Tears for Fears, realizado em 8-1 noHammorsmith Odeon de Londres. Completo:três clipa do primeiro LP do grupo. Às 20h: OExterminador do Futuro, com Amold Schwar-zenegger e Linda Hamilton. Hojo, sábado edomingo, no Espaço Prõ-Vídeo, Estrada doaTrês Rios. 0O — nnioVÍDBO-8HOW — Exibição de Life Altar Daatb,oom o Iron Maiden. De 3a a domingo, às 14h,16h, 18h, 20h, 22h. De 5» a sábado, aossóeatambém à meia-noite, na Sala de Vídeo CândidoMsndes, Rua Joana Angélica, 63.ICLOWNS — Documentário em vídeo de Federi-co Fellini sobre os velhos palhaços europeus.Diariamente, no saguão do Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6140), durante os horários das sessões. Últimodia.

EXTRASFOG — A BRUMA ASSASSINA (The Fog), doJohn Carpenter. Cora Adrionno Barbeau, HalHolbrock, Janot Leigh, Jamio Lee Curti8, JohnHouseman e Tomy Atkins. Hoje, amanha osábado, à meia-noite, no Cândido Mendes. RuaJoana Angélica. 63_.jUjB nnnai

~~Conta a lenda que um navio foi afundadopropositalmente, depois de ficar à deriva oraum denso nevoeiro. No dia que a cidade como-mora 100 anos ocorre a vingança dos antigosnáufragos que voltaram para se vingar. Produ-ção americana.

NITERÓI

Jack Lemmon é o gendarme exemplar em Irma La Douce, deBüly Wilder: em cartaz no Paissandu

A difícil convivência entre dois prislonel-roa num presídio de um país latino-americanonão especificado. Um deles, homossexual, foioondenado por corrupção de menores, e o ou-tro, militante político, rol torturado para passarinformações sobre as atividades subversivas.Para passar o tempo, Molina (o homossexual)conta para Valetim (o preso político) históriasde velhos filmes melodramáticos e duranteessas conversas eles descobrem a solidarieda-de, o respeito mútuo e a amizade que os une.Filme baseado na obra homônima da ManuelPulg. Vencedor do Oscar de Melhor Ator paraWilliam Hurt.¦ Dois mundos em conflito — o real de umativista político, machão, e a fantasia do uravitrinlsta, homossexual — encontram, atravésdo cinema, em um filme dentro do filme, Buasíntese nesta brilhante versão do bestsellerhomônimo de Manuel Puig. No elenco, WilliamHurt é uma presença catalizadora de todas asatenções, ma* O Beijo da Mulher Aranha valepelos valores conjuntos da produção — a seremcurtidos em sua plenitude.MULHER NOTA 1000 (Weird Science), de JohnHughes. Com Anthony Michael Hall, Kelly LeBrock, IIan Mitchell-Smith, Bill Paxton, Suzan-ne Snyder e Judie Aronson. Metro Boa vista(Rua do Passeio, 62 — 240-1341): 14h,15h50m, 17h40m, 10h3Om, 21h20m. CondorCopacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286•— 255-2610), Largo do Machado 1 (Largo doMachado, 20 — 205-6842), Rio-Sul (Rua Mar-quês de São Vicente, 52 — 274-4532): 14h30m,I6h20m, 18hl0m, 20h, 21h50m. Baronesa(Rua Cândido Benlolo, 1.747 — 390-5745):I5h30m, 17h20m, lBhlOm, 21h. Barra-2 (Av.das Américas, 4.666 — 325-6487), Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178):14h50m, 16h30m, 18hl0m, 19h50m. 21h30m.Madure ira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —300-2338), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666): 14h20m, 16h, 17h40m, 19h20m, 21h.Art-Méier (Rua Silva Rabelo, 20 — 240-4544):14b, lGb45m, 17h30m, 19hl5m, 21b. Comsom dolby-stereo.(14 anos).Dotu amigos, muito tímidos e pouco popu-lares com as mulheres, assistem pela televisãoao filme Frankenstein e resolvem fazer umaexperiência semelhante criando a mulherideal. Colocando no computador todos os dadose coordenadas, além de fotoB de mulheres emrevistas eróticas, acabam criando Lisa, a mato-rializaçáo de todos os seus sonhos e fantasias.Produção americana.REAPRESENTAÇÕESKOYAANISQATSI (Koyaanlaqatal). do Oodf-frey Reggio. Apresentação de Francis FordCoppola. Cândido Mendes (Rua Joana Angéli-ca, 63 — 227-0882): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.(Livre).Utilizando apenas imagens e trilha sonora,sem nenhum diálogo ou personagens, o filme éum ensaio poético sobre a civilização america-na, consumiata e depredadora, responsável pe-lo desequilíbrio da vida. conforme prediçôes deuma civilização indígena primitiva. Produçàoamericana.

Impressionante documento ecológico, com-pondo uma vibrante sinfonia de sons o íma-gens. ela mais um vigoroso alerta sobre operigo da exacerbação urbanólde. E nem mos-mo o evidente sectarismo do filme minimiza aforça de sua denúncia.|-K^PARIS, TEXAS (Paris, Texas), du WlmLy^Wanders Com Henri Dean Stanlon. SamBerry. Nastassia KinBki. Dean Stookwell. Au-

oonvive com os vigaristas comotondo toda asorte de irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a integridade o o escrúpu-lo. Entre eles aparece a figura de uma mulherobrigando-os a agir com cumplicidade e com-pleta amoral idade, Produção francesa.¦ Ura filme onde tudo dá certo: divertido, bomnarrado, é uma bela surpresa na carreira de seudiretor Claude Zidi até aqui conhocido por suastolas comédias. Em Golpe de Tiras, Zidi con se-gue manter um excelente nível de humor ePhilippe Noiret, como o polioial corrupto, teraadmirável interpretação.MOSTRA FELLINI — Hoje: E La Nave Va (E LaNave Va). de Federioo FeUlnl. Com FreddieJones, Barbara Jefford, Victor Poletti, PeterCellier Mainardi. Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 —286-8140): 17hl5min, 10h3Omin, 21h45min.(14 anoa).

A bordo de um navio reúnem-se passagel-ros de dlversaa nacionalidades, clasaes soo laiae atividades. Todos esUo juntos para prestar

última homenagem à cantora lírica Ed-mee Tetua, que queria suas oinxas Jogadas aomar. Com a deflagração da 1» Guerra Mundial,a viagem é bruscamente interrompida. Produ-çio Italiana.MARCAS DO DESTINO (Maak). de Peter Bog-danovlch. Com Cher, Sam Elliot. Erio Stoltz,Estelle Oetty e Richard Dysart. Oaumont-Copacabana (Rua Raul Pompéia, 102 — 247-8900): 15h. 17hl0min, 19h20min. 21h30min.(14 anos).

Baseado na história real de um rapaz de 15anos vitima de uma doença quo lhe deixa orosto completamente deformado. Embora sejadiferente dos outros rapazes de sua idade, suarnÃa procura criá-lo como um jovem normal,freqüentando a escola e relacionando-se com osamigos. Ele se apaixona por uma moça cegaraas o romance é ameaçado pelos pais dela queInsistem em contar toda a verdade à filha.Produçào americana. Prêmio de melhor atriz(Cher) no Festival de Cannes de 85. Oscar deMelhor Maquilagem.

TUDO FOR UMA ESMERALDA (Romanclngthe Stone). do Robort Zemeokls. Com MichaelDouglas, Katheleen Turner, Danny Devitc eZach Norman. Brunl-Méler (Av. Amaro Cavai-cante, 105 — 591-9746), Coper-Tijuoa (RuaConde do Bonfim, 615): 15h, 17h, lBh, 21h.Lido-1 (Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. Rlcamar (Av. Copacabana, 360 —237-0032): de 2a a 4a o 6a, às lShlOmin,17hl0min. 5a. sábado o domingo, a partir das13hl0mln. (14 anos).

Uma famosa escritora de romances de aven-tura tem sua estável vida abalada quando suairraá é seqüestrada em Cartagena, Colômbia.Para tentar salvar a irmã, ela tem que passarpor uma série de perigos e aventuras e entregaraos bandidos o mapa do um tesouro. Produçãoamericana.r\ QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (SomoLike it Hot), de Billy Wilder. Cora MarilynMonroe, Tony Curtia e Jack Lemmon. Coral(Praia do Botafogo. 316): 14h. IBh. 18h, 20h,22h. (14 anos).

Produção americana em preto e branco.Clássico da coinódia americana com TonyCurtis o Jack Lemmon disfarçando-se do tra-vestis para integrar uma orquestra feminina oescapar à ira dos ganga te rs de Chicago, décadari#» pn

VÍDEOVÍDEO-BAR — Às 20h30min: Whlte Muslo,exibição de ski na neve com música do conjun-to Talizman. Àa 22h: Frank Zappa. À meia-noite: Dance on fire, com The Doors. Hoje, noTV Bar Club, Rua Teresa Ouimaráes. 92.

ICARAÍ (717-0120) — A Honra do PoderosoPrlssi, com Jack Nicholson. Às I4h,16h20mln. 18h40min. 21h. (14 anos). Ató do-mingo.WIND60R (717-6289) — A Hora da EBtrela.cora Marcélia Cartaxo. Às 14h30rain,16hl0mln, I7h50min. 19b30min, 21hl0inin.(Livre). Ató domingo.ARTE-UFF — Parla, Tazaa, oom Harry DeanStanton. Aa 15h, 17h50min, 20h40mln. (14anos). Ató domingo.CENTRAL (717-0367) — A J61a do Nilo, comMichael Douglas. Às I3h30m, 15h30m,17b30m, 19h30m, 21h30m. (Livro). AUS do-mingo.CENTER (711-6909) — Eu Sei Que Vou TeAmar, oom Fernanda Torres. Às 16h, 17h, 10h,glh. (16 anos). AM domingo.CINEMA-1 (711-9330) — Cotton Club. com RI-chard Oere. Àa 14hl5min, 18b40mln,19h05min, 21h30mln. (14 anos). Até domingo.NITERÓI (717-9322) — Mulber NoU ÍOOO. oomKelly L« Brock. Àa 14h20mln. 16h, 17h40min,19h20mln, 21h. Com som dolby-stereo (14anos). Ató domingo.

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 840KHZJBi — Jornal do BtmíI Informa — de 2a a 6',às 7h30min, 12h30min, 18h30min o 0h30min.Notidário — de 2a a 6a informativo às meiashoras.Rapórtar JB — de 2a a dom. Informativo àshoras certas.Além da Noticia — com Villas-Bôas Corrêa, às7h55min, de 2* a 6a.No Mundo—Com William Waack, de 2a a 6a às8h25min.Panorama lochp* — Informativo econômico,de 2a a 6a às 8h40min.Na Zona do Ag ri to — Com João Saldanha, de2a a 6a às 9h10min.Via Prafarancial — Com Celso Franco, de 2a a6a às 9h25min.A Margem da Noticia — com Rogério CoelhoNeto, de 2a a 6a, às 9h04min e 17h50min.A Opinito do Touguinhó — Com OldemárioTouguinhó: de 2a a 6a às 12h05min.Encontro com a Imprensa — Hoje. às 13 h.Assunto: a greve dos ferroviários no Rio. Convi-dados: OSlRIS GUIMARÃES, presidente da RE-DE FERROVIÁRIA FEDERAL, AMÉRICO VAS-

CONCELOS NETO, presidente da C.B.T.Ü(Companhia Brasileira de Trens Urbanosl, oCARLOS AUGUSTO SANTANA, presidente doSindicato dos Ferroviários da Central. Os ouvin-tes podem fazer suas perguntas pelo telj 284-5599.Bola Dividida — Com Sandro Moreira, de 2a a6a às 17h05min.Arte Rnal — de 2a a 6a. às 22h.Arte Final Jazz — Dom., às 22h.

FM ESTÉREO99,7MHz

HOJE20h — Reproduções a raio laser: Missa da

Coroaçáo, K 317, de Mozart (Cleobury — 26:00);Sonata n° 1, sm Pá maior, para violoncelo eplano, op. 5/1, de Beethoven (Yo Yo Ma e Ema-nuel Az — 28:43); Prelúdio em tá sustenidomenor, de Buxtehude (Balli — 7:40); Concerton° 3, em si menor, para violino e orquestra, op.61, de Saint-Saens (Perlman — 27:44 );Rapsó-dia Taras Bulba, de Janacek (Mackerras —23:18). Reproduções convencionais: Sonata emIA maior, op. póst. 180, de Schubert (Arrau —24.50); As 4 Estações — bailados do 3° ato daõpera I Vespri Bioiliani, de Verdi (Maazel —20:00).

MUSICAEDUARDO CAMKNUrrZKI — Recital do violo-nista Interpretando Villa-Lobos. Tárrega, LeoBrower e outros. 5a e dom às 21 h, no PiooadillyPub, Av. Oal San Martin, 1241. Couvsrt a Czt20,00.ORQUESTRA FILARMÔNICA DO RIO DE JA-KEIRO — Concerto sob a regènoi* do maestroFlorentino Dias. Solistas: Silea Stopatto (sopra-no) e Amaury René (tenor). No progframa,peças ds Carlos Oomes. Sábado, às 81 h, na SalaCecília Meireles. Lgo. da Lapa. 47. Ingressos aCsa 80,00 e Ca* 40.00, estudantes.

ANDRÉ LUIZ TORRES LOPES — Recital depianista interpretando Beethovon, Liszt, Villa-Lobos e outros. Sábado, àa 17h. na Sala Amai-do Estrella. Rua Hilário de Oouveia, 88. Entrada franca.

ORQUESTRA SINFÔNICA NACIONAL DA UF*— Concerto sob a regência do maestro Chl<xGoulart. No programa, peças de TchaikovskyDomingo, às 20h, na Sala Cecilia MeirelesLgo. da Lapa. 47. Entrada franca.

DANÇAPILOBOLU8 DANCE THEATRE — Apreai nta-ção do grupo americano sob a direção de SusanMandler. Com Austin Hartel, Carol Parker eJohn Perl, Peter Pucci. Jude Woodcock San te oMichael Tracy. Programa I dia 2, às 21 h o dia 3.às 17h: Bonsal, coreografia de Moses Pendle-ton e música do Hasao Tanabe e Osarau Kitaji-ma; Moonblind 1878, música de Jane Bloom ecoerografia de Alison Chase; Ocellus 1972,música de Moses Pendleton e Jonathan Wolkeno coreografia de Robby Bamett, L«o Haris,Moaes Pendleton e Jonatan Wolken ProgramaII dia 3. às 21h e dia 4, às 17h. Ciona 1974,

música de John Appleton e coreografia de Rob-by Barnett e outros; Nonce 1983, música deJohn Hu Kuhlman o coreografia de Carol Par-ker e Peter Pucci. Teatro Municipal. Cinelàndía(282-0322). Ingressos a Cz$ 300.OO. platéia cbalcão nobre; a Cz$ 180.00, balcão simples, aCz$ 80.OO, galeria e a Cz$ 2.000,00, frisa ecamarote.HERANÇAS DE UMA CULTURA — Espetáculodo bailarino e coreógrafo Edilson Sheriff. Dire-ção de Naira Fernandes. Teatro do Liceu, RuaFrederico Silva. 80(221-5079). Do 5a a dom., às21h. Até domingo.

4 o CADERNO B o quinta-feira, l"/5/86

castelo em Cios Vougeot, naBorgonha, e a confraria é amais prestigiada de todo omundo. Carioca de Recife("nasci em Pernambuco masaos dois anos vim para o Rioe aqui fiquei"), Amaury ex-plica que para julgar as qua-Üdades de um vinho é preci-so ver a relação custo/benefi-cio. "Se preço de vinho nâofosse importante, beberiaChâteau-Margaux o dia in-teiro". Dos brasileiros, éadepto dos produzidos pelaOrarçja. União e, emboraaprecie um Velho do Museu,considera seu preço "escan-daloso" (ultrapassa a casados Cz$ 200 nos restaurantescariocas). De uma maneira

Divane Carvalho

Amaury Temporal receberá na França o titu-lo de Cnevalíer de la Confrérie du Tastevin

A coroação do cavaleiro

Danusia Barbara

SEGUNDO

os mes-tres, existem trêsmaneiras de se tor-nar um entendido

em vinhos: nos joelhos dospais; nos livros; com um co-po na mão. Foi usando des-tes três meios que o empre-sário Amaury Temporal,presidente da Confederaçãodas Associações Comerciaisdo Brasil, tornou-se umexpert e recebe agora a co-roação: embarcou ontem pa-ra a França para receber sã-bado o titulo de Chevalierde la Confrérie du Tastevin.

A cerimônia contece num

JORNAL DO BRASIL

ECIFE — Lourenço da FonsecaBarbosa, o Capiba, autor de Maria

Jb v Bet&nia, Cais do Porto, Olinda, ci-dade eterna, e considerado o maior composi-tor de frevos do país, acaba de lançar umlivro de memórias, intitulado O livro dasocorrências, onde faz severas criticas aorock: "Temos muitos ritmos diferentes, ummanancial de melodias, temos nosso folclo-re, para que importar o rock e formar umageração de menudos que nada acrescenta àmúsica popular brasileira?"

Aos 82 anos, bem disposto, Capiba nãoesconde sua irritação ante o que chama de"música universal". Não que seja contra amúsica estrangeira, explica, é contra a vul-garidade do ritmo implantado no Brasil e nomundo inteiro, dizendo que o pais nâo preci-sa disso.

Capiba se diz admirador de RobertoCarlos. "No inicio de sua carreira", afirma nolivro, "elogiei o cantor que hoje todo mundogosta, muito embora esses que hoje lhebatem palmas, nos idos de 60 lhe viravam ascostas." Admitiu também que admira a bos-sa nova, e só não consegue mesmo é aceitaro rock ou o iê-ié-iê, se bem que deste últimotivesse dito uma vez que era um "mal neces-sário", pois se referia ã mocidade "que preci-sava se divertir, a mocidade de pós-guerra,que já sabia o que queria, principalmente naEuropa, onde o raciocínio era viver enquan-to não viesse outra guerra para acabar comtodas as suas pretensões de viver em santapaz."

Dois fatores, segundo Capiba, contribui-ram para a invasão do rock. O primeiro foi adecadência da música popular brasileira apartir da bossa nova, não por culpa domovimento, mas dos seus seguidores: "Osnovos compositores pensavam que cantarcomo João Gilberto e fazer música e letra

Capiba lança

livro e

critica o rock

geral, tem os vinhos brasilei-ros como "potáveis".

No Brasil Amaury bebe vi-nhos brasileiros ou chilenos,mas, no exterior, mergulhanos Bordeaux e em muitosda Borgonha, salpicandocom os portugueses BarcaVelha e Colares ou com oitaliano Brunello di Montai-cino. Não se impressionacom os beaujolais ("gozadi-nhos"), prefere falar de as-suntos mais sérios, como osCh&teaux e os Crus Bour-geois e Artisans. Lembracom carinho de sua desço-berta, na década de 60, deum pequeno vinho ChàteauGloria, de St Julien, no Mé-doe. Em 70, tinha virado co-queluche de mercado.

Como entendido, diverte-se: às vezes encontra nos res-taurantes de luxo da zonasul bons vinhos franceses apreços mais baratos que naFrança e até decentes bar o-los em pizzarias do Leme."Nunca comi tanta pizza naminha vida". Ele não dá osendereços, mas diz que o jei-to é procurar, como numjogo.

Filosoficamente, vê suaatividade de connaisseur co-mo uma maneira de não vi-rar máquina e de ter alegriana vida. É uma satisfaçãoque o leva a melhorar o nívelde vida: as amizades em tor-no do vinho, o encanto dasviagens de pesquisa, as por-tas que se abrem quandopercebem sua paixão peloassunto. Citando Voltaire,"o supérfluo, esta coisa in-dispensável..."

Irritado com a invasão do "rock

pauleira" nas gravadoras, emisso-ras de rádio, TVs e nos shows, Capi-ba, 82 anos, desabafa no Livro dasocorrências

HOJE NO RIO

como Tom Jobim e Vinícius de Moraes erafácil. Passaram então a fazer de conta quecantavam no microfone, músicas com letrassem nexo. Foi o fim do movimento, que sedesmoralizou e não teve mais chances. E ainfluência do conjunto dos Beatles comple-tou a desgraça."

Os Beatles, diz Capiba, foram criativos,pelo menos. Mas os seus seguidores vulgari-zaram o ritmo que defendiam e hoje o que seobserva, principalmente no Brasil — afirma

é o surgimento de dezenas de conjuntosque se formam pela manhã e acabam denoite. Para Capiba, o rock nada acrescenta àmúsica brasileira, pois sua melodia é primá-ria e o ritmo, um só. Somente as gravadoraspoderiam fazer alguma coisa para acabarcom isso, diz Capiba, mas reconhece que sãomultinacionais vivendo exatamente àscustas disso: "para se gravar uma música deverdade, é necessário uma orquestra, ummaestro, um cantor, e tudo Isso é caro. Parase gravar o rock, basta juntar quatro a cincorapazes, batendo num só ritmo e está feita afesta".

Capiba afirma que seu livro não tempretensões, é de fatos quotidianos, "para osujeito ler de alparcata de rabicho, camisapor fora das calças, chapéu de palha (decouro também serve), quebrado na frente,dedilhando uma viola por sobre os peitos,um tanto ou quanto desafinada, enquantoinventa uma solfá em dó maior, passando aoseu relativo (lá menor) com um cigarro depalha no bico, se balançando numa rede decorda e se estiver de bota, recomenda-se umpar de espora, tipo roseta."

IE(

( ^ ^

PRIMEIRA

fila BONECAS

QUE MATAM

21:30 x

| ELENCO:

RICHARD JOHNSON

imssm ELKER SOMMER

sum® SYLVA koscina

CANAL 9A EMISSORA DO RIO J

m HOJE NA 1 1 1

Mimk TV RECORD it

teBStt

CANAL 9 RIO

20:30HS

/^CRISTINA BAZAN

TRAIQAO... MENTIRAS... DRAMATICA E SENSIVEL...A HIST6RIA DE UMA JOVEM ENVOLVIDA NUMA TRAMA E

JOGO DE INTERESSES, POR PESSOAS QUEDESEJAM OCULTAR UM TERRIVEL ACIDENTE.

PARTICIPAQAO ESPECIAL DO CANTOR PORTO-RIQUENHO

j

^JOSE

LUIS RODRIGUEZ

^ CARLOS EDUARDO NOVAESNORMA BENGELL

convidados: FERNANDO MORAES

(AUTOR DO BEST SELLER OLGA)/

j V_

I insinuante nas linhas do contrabal- BSKHL

I H& quem dlga que Wynton alnda| nao repetiu suas esplendorosas fr^

atuagoes com Blakey nos seus dis- I- ' jHr I ^ '.W

cos. Mas, por outro lado, agora re- v,,„ ,« \ ¦ ' Jrsolve com absoluta facilldade asfrases mais intrincadas que decidetocar. Uma das suas caracteristicas6 buscar voluntariamente a dificul-dade de execugao, mas nfio o faz |||S|por exibiQao ou vaidade, por6m : :llttcom extrema naturalidade. O que • ^toca 6 memorSvel, uma liQfio paratrompetistas ou musicos de outros AktueU estd mos-instrumentos. Destacar suas per- trando escultu-formances seria injusto, mas sua ras ^gama quase llimitada de recursos mm r%T~leva & exuberancia explosiva em D_,lln 0Dejfeayo's Dilemma, Chambers of sif6es iZdiJiduais no Br£il,Tain ou na faixa-titulo, como res- Estados Unidos e em di-tringe seu mood ao tocar com versos poises da Europa. Ossurdina em For Wee Folks e Aural trabalhos que ele estd ex-Oasis, sem esquecermos duo sin- pondo agora tim pequenasgelo com o baixista Moffett em dimensoes^esaoem acoino-

4a, &s 10h30min; a s&b, as 23h.IngresBos de a sdb a 30,00. Rua AlvaroRamoa, 406NOEL NICOLA E AUOU8TO BLANC Adoa cantorea e compositores cubanoa. 1a Bode-guita, Rua Ipiranga, 78. De 3a aCouvert a Cz$ 120.00. At6 s&bado.

HOJE NA

TV RECORDCANAL 9 — RIO

X 20:30HS

/CRISTINA BAZAN

TRAIÇÃO... MENTIRAS... DRAMÁTICA E SENSÍVEL...A HISTÓRIA DE UMA JOVEM ENVOLVIDA NUMA TRAMA E

JOGO DE INTERESSES, POR PESSOAS QUEDESEJAM OCULTAR UM TERRÍVEL ACIDENTE.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO CANTOR PORTO-RIQUENHOJOSE LUIS RODRIGUEZ

0A /

APRESENTAÇAO:^ CARLOS EDUARDO NOVAES

NORMA BENGELLCONVIDADOS: FERNANDO MORAES

(AUTOR DO BEST SELLER OLGA)/

JORNAL DO BRASIL

SHOWBAILE DO TRABALHADOR— 8how com a Or-queatra Tabajara e o cantor Jamelão e a cantoraElza Soarea noa intervaloB. Hoje, àa 23h, na Pçada Apoteoae. Portões aberto a a partir das 21h.Ingressos a Cz$ 5,00. (273-0948).CAMA DE GATO — 8how do grupo liderado porMauro Seniae (aax). Sala Sidney Mlller, RuaAraújo Porto Alegre, 80. De 3a a sáb, àa 21h.In grosso 8 a Cz$ 20,00.CARMEN COSTA E OEOVANA — Show dacantoras acompanhadas do conjunto. Sala Sld-noy Mlller. Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 3aà aáb. às 18h30min. IngTeaaoa a Cz$ 20,00. Atésábado.CARA LOUCURA — Múaica e poeaia com Cami-la Amado, Catalano, Otávio II, e oa múaicoaMilton Banana, Juarez Machado e outros. Tea-tro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa, 1004 (287-1145). 4H a dom. às 21 h30min. Ingressos 4a a 0ao dom. a Cz$ 70,OO e Cz$ 50,00, eatudantea esáb a Cz$ 80,00.GARGANTA PROFUNDA — Apresentação dogrupo vocal 8ob a regência de Marcoa Leite.Repertório de Villa-Lobo8 a Caetano Veloao.Paço Imperial, Pça. 15. 5a e 0a. às 18h30min;aãb.,àa 18b e21hedom.,às 18h. Ingressos 6ae8a a Cz$ 35,00 e sáb. e dom. a Cz$ 40,00.

HUMORDESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÀO ANOSSA FALHA n — Texto, direção e interpreta-çáo do humorista Geraldo Alvea. Teatro doIbaxn, Lgo do Ibam, 1 (200-0822). 5a e 0a, àa21h30min; 8áb, às 20h e 22h e dom, às 18h e20h3ümin. mgrpoóoo 5" » düm-.-a CtS ?0.00; fifte sáb a Cz$ 40,00. Estacionamento próprio.pK OITAVO NA PENEIRA — Show do humo-Sr ri ata Chico Anísio. Roteiro de Arnaud Ro-driguea, Giuaeppe Guiarone, Benil Santos.Marcoa César e Chico Aníaio. Direção de Fer-nando Pinto. Teatro Casa Grande, Av. Afrániodo Melo Franco, 290 (259-0948). De 5a a sáb., àa21h30min edom, às 20h. Ingre88oa, Cz$ 80,00(5a e dom.) o Cz$ 70,00 (0a e sáb.).¦ Com oate espetáculo, o oitavo de aua carreiraconformo o próprio título aaBinala, Chico Any-aio moatra, mais uma vez, que é um doa n0S808melhorea humoriatas. Meamo abusando de an-tigas piadas que ae revelara sempre novas navoz o na presença deste brilhante contador dohi8tória8.SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa, Av.Borges de Medeiros, 1420 (274-7999). De 5a, às21h30min; 0a o sáb, às 22h; dom., às 20h.Ingressos a Cz$ 70,00. (10 anoa).

REVISTASHALLEY — O COMETA DAS BONECAS —Show doa traveati8 Alox Mattos, Walter Coata,Milla Shineider e outroa. Texto e direção deBrigitte Blair. Teatro Brigltte Blair, Rua Mi-guel Lemoa, 51 (521-2955). De 4a a dom, às21hl5min. Ingreasoa a Cz$ 40,00.DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOISMARIDOS) — Com Alox Mattos, Jorge Lafond,Solango Ma8carerihas, João Avelino e outroa.Teatro 8errador, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). De 4a a dom. àa 18h30mln. Ingressos aCz$ 40,00.DESSE JEITO A COI8A ENTORTA — Texto dcAldo Calvet e Francisco José Falcão. Direção doFrancisco José Falcão. Com Carvalhinho, Mar-leno Silva, Breno Bonin, Marcelo CaridadeGina Teixeira e outros. Teatro Rival, Rua Álvaro Al vim. 33 (240-1135). De 3a a 0a, às 21h; sábàs 20h e 22h e dom. às 18h o 20h30minIngressos a Cz$ 40,00 (de 3a a 5a) o Cz$ 50,00(0a a dom.).ADORÁVEL ROGÉRIA — Texto e direção doRogória. Cora Rogéria o os travestis Elaine,Desirée e Adreia Gasparelli. Teatro Alaska, Av.Copacabana, 1241 (247-9842). 5a e 0a, e dom.,às 21h30min; sáb, às 22h30min. Ingressos Cz$50,00 (5a, 0a e dom)eCz$ 00,00 (sáb.)(18 anos).

TURÍSTICOSGOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo à frente de uraelenco de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orquoa-tra do maestro Guio de Moraes. 8cala-Rio, Av.Afránio de Melo Franco, 290 (239-4448). De 2aa dom, às 23h. Couvert a Cz$ 200,00.OBA OBA BRASIL — Show cora Dora. OlavoSargentelli, Glória Cristal, Iracema cora a or-questra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEstão no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir das 20h30min, cora serviço de restau-rante. 8how, às 23h. OUa Oba, Rua Huraaitá,110 (28Q-984B). Couvert a Cz$ 150,OO.

OBSERVAÇÃO DO HALLEYSALA DO UNIVERSO — Simulação da trajetó-ria do cometa Halley cora relação à Terra e oSol. era uma sala escura. Museu de As tro no-mia, RuaGal Bruce, 580(580-7313). De 3a a 0a,das lOh àa 17h e sáb. das 10h àa 19h30rain.HALLEY NO COMPUTADOR — O públioo teráaccaso às informações científicas através dequatro terminais de computador. Museu deAstronomia, Rua Gal Bruce, 580. De 3a a 0a,das lOh às 17h e sáb, das 10h às 19h30min.DISQUE HALLEY — Sistema de informaçõestécnico-científico sobre o cometa e a programa-çáo do Museu de Astronomia. Basta telefonarpara 580-0332.HALLEY NA TRAJFTÓRIO DA HUMANIDADE— Documentário audivÍ8ual. produzido por Pe-ter Milko, com informações ao vivo. Cúpula doPlanetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240. De 3a adom, àa 20h30min e 21h30min; vesp de 0a adom, àa 16h. Ingressos a Cz$ 20,00 3a, 4a evesperais e Cz$ 25,00 de 5a a dom.EU VI O COMETA HALLEY — Programa audi-viaual com noções de astronomia. Sáb e dom, às17h o 18h30min, na Cúpula do Planetário, Av.Pe. Leonel Franca, 240. Ingressos a Cz$ 7.40 eCz$ 3,70, menores de 10 anos.

POESIA, AMIZADE DOLORIDA — Poesias de TaniaScher e Oloria Horta. Todas as 5as, as 22h, noBotanio, Rua Pacheco Leão, 70. Couvert a Cz$40.OO

GAFIEIRAELITE — Baile-show com a orquestra Rever-som e cantores. 4a. às 22h; 0a o sab. às 23h e

dom, às 21h. Ingressos a Cz$ 20,00, homom eCz$ 15,OO, mulher, Rua Frei Caneca, 4.SÓ NA LENHA — Programação: 4a, o cantorCarló; 5a, Cia do Choro; 0a o sáb., conjuntoBobeou Sambou, Luiz do Pagode e Paulo CésarPintinho; 4a o 5a, às 21 h e 0a e sáb. àa 23h.Couvert a Cz$ 20,00. Rua Sacopá, 250 (220-0205)

KARAOKÊKARAOKÉ DO VOGUE — Diariamente, a partirdas 22h, karaokê com música ao vivo apreson-Lado por Rinaldo. Couvert e consumação a Cz$40,00 (de dom a 5a) e Cz$ 50,00 (0a o sáb). RuaCupertino Durão, 173 (274-4145).FESTA DO KARIOKÉ — De 2a a sáb. a partirdas 22h, música ao vivo, pista de dança eanimação do ator Mário Jorge. Jirau Rua Si-queira Campos, 12 (255-5804). Couvert e con-sumaçáo de 2a a 5a a Cz$ 40,00 e 0a, sáb ovéspera de feriado a Cr$ 50,00.CANJA — De dom a 5a, às 20h30rain; 0a e sáb,as 20h, karaoké, onde o cliente canta acompa-nhado de play-backs ou dos múaicoa ArnaldoMartinez (piano) e Alcir (violão). Apreaentaçãodoa cantores Ernesto Pires e Mario Jorge. Dedom. a 5a a Cz$ 50,00 (consumação); 0a e aáb. aCz$ 70,00 (consumação). Av. Atauifo de Paiva,375 (511-0484).MANO A ROSA KARAOKÊ — De 3* a dom. às22h, Radio Pirata Karaoké com 500 play-backs, sorteios, torpedoB o concurso de garga-lhadas. Apresentação de Luiz Sérgio Lima e8ilva. Participação do maestro Luperce Miran-—sia. Filho. Couvbí t de 3^ã"5- e dom a Cz$ 30,00;

Grice acompanhada de Teddy Barlocher (gui-tarra), Bruce Henry (baixo) e Élcio Cafaro (bate-ria). Couvert o conaumação 5a a Cz$ 30,00 e 0a esáb a Cz$ 45,OO. Rua Garcia D'Ávila, 15 (259-9394).WILSON SIMONAL — Show do cantor 5a, àa23h; 0a e sáb, às 23h30min. Botecoteco. Av. 28de Setembro, 205 (228-1087). Ingressos a Cz$100,00. Até sábado.ONE-TWENTY-ONE — Programação: 2a, às20h, Antônio Galante e quarteto; de 2a a sáb, às15h, Lygia Campos (piano e voz); de 3a a dom adupla Maria Fraga e Álvaro Luía; de 3a a domàs 21hl5znin Roberto Quartin (piano e voz) emaestro Nelsinho; de 4a a sáb, àa 23h30min ocantor Miltinho. Sem oouvert. Consumação so-mente no mhow do Miltinho. Hotel Bheraton.Av. Niemeyer, 121 (274-1122).MIRADOR — Programação: 2a, Noite do 8pa-ghetti, com os Violinos de Varsóvia; 5a, às 19h,Noite» de Frutos do Mar, com Sosó e Bahia equarteto; sáb, às 13h, feijoada com conjuntoHeloio Brenha e regional Chora Baixinho odom. às 13h Roberto Bion Bossa Jazz. HotelSheraton, Av. Niemeyer, 121 (274-1122).CASA DA CACHAÇA — Programação: de 5a aaáb, às 21h, Hei cio Brenha e regional ChoraBaixinho. Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121(274-1122).

o 5H, às 22h; 0a o sáb, às 22h30min; dom. às20h30min. Ingressos a Cz$ 250,00, mesa e Cz$200,00, poltrona.JAZZMANIA — Programação: 2a bailo-ahowcom a Rio Jazz Orchostra; 3a o 4a show do FlavioVenturini (cantor o instrumentista); de 5a a sáb,Através de Sempre, show da cantora LenyAndradeSompro, àa 23h. Couvert do 2a a Cz$50,00; 3a o 4a a Cz$ 00,00; e de 5a a 8áb. a Cz$80,00. Av. Rainha Elizabeth. 709 (227-2447).EL VIEJO ALMACÉN — Show doa cantores,dançar!noa e in8truraentiatas da casa de tan-goa argentina. Canecão, Av. Vonceslau Braz.215 (295-3044). De 2a a 5a, às 21h30raln; 0", às22h30min; sáb. às 21h e 23h, e dom, às 21h.Ingressos Cz$ 200,OO, mesa central; a Cz$150,00, mesa lateral, e a Cz$ 90,00, arquiban-cada.BARBAS — Programação: 4a, pagode cora EliasJabour (cantor); 5a o sambista Zé Catimtwv.0a esáb, os sambistas Mauro Diniz e Pedrinho daFlor. 4a, às 19h30min; de 5a a sáb, às 23h.Ingressos de 5a a sáb a Cz$ 30,00. Rua ÁlvaroRamos, 408 (541-8390).NOEL NICOLA E AUOU8TO BLANCA — Showdos cantores e compositores cubanos. Ia Bode-gulta, Rua Ipiranga, 78. De 3a a sáb. às 23h.Couvert a Cz$ 120,00. Até sábado.

0a e sáb a Cz$ 40,00. Consumação de 3a a 5a edom. a CzS 20,OO; 6a e sáb, a Cz$ 30,00. Hua 19de Fevereiro, 94 (200-4990). Reservas pelo telo-fone.KARAOKÊ CARIOCA — Programação: de 3a adom. às 22h, com torpedos e sorteios. Apresen-taçào de Marco Cinelli. Consumação de 3a a 5a edom. a Cz$ 30,00 e 0a o sáb. a CzS 40,00. RuaXavier da Silveira, 112 (255-3320).

CASAS NOTURNASMADE IN BRAZIL — Programação: 5a. Bola doCristal; 0a Evandro. grupo Terra, Franco Sata-mini e Marcos Lobo; dom, grupo Ovelha Negra.Sempre, às 22h. Ingressos 5a e dom a Cz$ 30,000a o sáb a Cz$ 40,00. Av. Armando Lombardi,ÍOOO (399-2771).MONGOL — Show do cantor o compositor.Amigo Frita, Rua Barão da Torro, 472 (207-4347). De 5a a dom, às 22h. Ingressos a Cz$30,00.FORRÓ FORRADO — Programação: 5a João doVale; 0a Fernando Mondes; sáb, Trio Nordesti-no; dom. Jaime Santos e a banda da casa. Do 5aa sáb. às 22h e dom, às 21h. Ingressos do 5a asáb a CzS 20,00, homom e Cz$ 10,00, mulherdora a CzS 15,00, homem o CzS 5,00, mulher.Rua do Catete, 235/1° (245-0524).GIQ SALADAS - Programação: 5a Candó e Da-niel (voz e violão); 0a e sáb, Muri Costa o BotoResende (Ovatione voz). Sempre às 21h30m.Couvert 5a a CzS 25,00 e sáb e dom a CzS 30,00.Av. Gal San Martin, 029.8TUDIO MISTURA FINA — Programação: do 5aa sáb, show da fagotista norte-americana Janct

No Teatroda LagoaO NovoHumor deSérgioRabeBo

Desculpema NossaFilha...

Perdão aNossaFalha,

show dohumorista

GeraldoAlves

O CASARÃO — Programação: 2a e sáb. e dom.às 21h, Trio Art-Som; do 3a a sáb, àa 12h o às19h, Roberto Bion Bossa Jazz; Hotel Sheraton,Av. Niemeyer, 121 (274-1122).NOBILI— De 3a a sáb, às 20h, o cantor oviolonista Noborto Santos. Sem couvert. Av.Atauifo de Paiva. 270/ssl08 (239-5744).CONVERSA FIADA- Programação: 3a e 4a,Manteiga (violão); 5a Renato Faria (piano); 0a esáb, Renato Faria e Manteiga (violão) e, noanoxo, trio de Ilvamar Magalhãe8 (piano). Cou-vert a Cz$ 12,00. Rua Gonzaga Bastos 388(254-O400).FOUR 8EASON8 — Programação a partir das22h30inin: Fernando Brandão (flauta); JoãoBraga (teclado); Papito (baixo) o Elcio Cáfaro(bateria). Couvert a €235,00 Rua Paul Redrem,44 (294-9791).EI .BA RAM ALHO — Show da cantora acompa-nhada de conjunto. Coreografia e criação doLenie Dale. Texto de Braulio Tavare8. Scala II,Av. Afránio de Melo Franco, 290 (239-4448). 4a

EXISTE UM LUGAR — Programação: 4a, MolhoInglèa; 5a e 0a Piatache; sáb, Terra Molhada. 4aàs 23h e do 5a a sáb, às 23h30min. Couvert 4a e5a a CzS 30,00 o 0a e sáb a CzS 40,00. Consuma-çáo 4a e 5a a CzS 40,OO e 0a o sáb, a CzS 00,00. Acasa abre às 20h. Estrada das Furnas, 3001(399-4588).PEOPLE — Programação: De 2a a sáb., às20h30min, piano-bar com Athie Boll; 2a às22h30min, o pianista João Donato; 3a às22h30min, com o Grupo Friends; de 4a à sáb. às22h30min. grupo Azymuth o Paulinho Trora-pete; dom. Terra Molhada do dom. a 3a à lh damanhã Billy John (violão e voz). Do 4a a sáb, à1 h da manhã, Bruce Henry Quarteto. Av. Barto-loraeu Mitre, 370 (294-0547). Couvert a partirdas 22h30min, 2a a 3a a CzS 60.00. 4a o 5a a CzS80,00; 0a o sáb. aCz$ 100,00;dom. a CzS 75,00.No bar 2a o 3a a CzS 50,00; 4a, 5a e dom. a CzS60,00; 6a e sáb. a CzS 80,00.CANTO DA BOCA — Programação: 3a, show dotecladista Paulo Baiano e do cantor MarcosSacramento interpretando compositores brasi-

leiros e estrangeiroa; 4a. o cantor Beto Montei-ro; 5a grupo Pintores Sambistas; 0a e sáb. Triode Janeiro; dom, Jazz Latino Tropical comBarrosinho (trompete). 3a. às 21h30min; 4a asáb. às 22h o dom, às 21h. Ingressos a CzS25,00 Rua Aaráo Reis, 20 (232-1999).LETIT BE — Programação: 3a, grupo 747; 4a. 0ae sáb. àa 22h, Oto Nolaon e às 23h, grupo ATrilha; dom, às 22h. A casa abro às 21h. Ingres-sos 3a e dom a CzS 20,00; do 4a a sáb, a CzS40,OO. Rua Siqueira Campos, 200.O V1RO DA IPIRANGA — Profrrumação: 3a. acantora Leló Alves; 4a e 5a. às 23h. com o grupoPulsar; 0a e sáb. às 23h, a cantora Letícia. 0tt esáb.. às 24h. José Luiz Staneck (gaita). JoãoAlfredo (guitarra) o outros; dom. às 22h com oGrupo Impávido Colosso; 2a às 22h chorinhocom Dircou Leite e o regional Choro Só. Convi-dado: Pitanga (clarineta). Couvert do 2a a 5a aCzS 20,OO e 6a e sáb. a Cz$ 30,00. Consumaçãodom. a Cz$ 30,OO. Rua Ipiranga, 54 (225-4702)ARCO DA VELHA — Programação: as 5a às21h, jaza latino tropical com Barrosinho ogrupo; 0a e sáb. às 22h, karaoké cora FernandoCarvalho. Praça Cardeal Câmara, 132 (252-0844). Couvert a CzS 30,OO.SÍLVIO CALDAS — 8how do cantor e violonis-ta, acompanhado polo regional Voltaire. UnDeus, Tróia, Av. Bartoloraeu Mitre, 123 (239-0198). De 3a a dom, às 23h. Ingressos a Cz$120.00.POKER BAR — Do 2a a sáb. a partir das 20h acantora Biga o o pianiata José Neto. Sem cou-vert, consumação a Cz$ 20,00. Rua Alrate Gon-çalves, 50 (521-4999).DORI8 MONTEIRO — Show da cantora. De 5a asáb, às 22h30rain. Do 2a a 4a, às 22h, conjuntoFogueira Três. A partir das 18h. conjunto doYta Moreno (violão). Sem couvert. Rond PointHotel Meridien, Av. Atlântica. 1020 (275-Í-Í22): ______BECO DA PIMENTA — "Programação!^ rodade samba cora a sambista Georgette; 3a a cantõ^ra Vera Versiani; 4a os cantores Ricardo Duartee Katia Cunha e Mondei; de 5a a sáb, o cantorCelso Rubinstein. 2a o 3a, às 21h; 4a, às21h30min; de 5a a sáb, às 22h30min. Couvert2a e 3a a CzS 20,OO; de 4a a sáb a CzS 25,OO. RuaReal Grandeza, 170 (200-5740).ANA MAZZOTTI — Show da cantora e pianistade 3a a dom, às 24h. Do 3a adora., às 22h, showdo conjunto Rio Bossa Jazz. Tiger. Av. Sernain-betiba. 4700 (385-2813). Barra Couvert do 3" a5a e dora., a CzS 40,00 e 6a e sáb. a CzS 60.00.CALÍOOLA — Diariamente, a partir das21hl5mln, os conjuntos dos pianistas Glocon-da. Ubiratan Mendes e Chico Botelho e ascantoras Ana Isaura e Ligia Drummond. Parti-cipuçáo de Beboto do Tamba Trio baixo, flauta ovoz. Couvert a CzS 50.00. Consumaçào a Cz$150.00. Ao lado. discoteca diariamente a partirHajj 22h, com os discotecários Bornard do Cas-tejá e Marcelo Maia. Consumação de dora a 5a aCzS 150,00 o 0a o sáb a CzS 200.00. RuaPrudente de Morais, 129 (287-1309).CARINHOSO — Diariamente, àa 22h. oconjun-to de Dora o Carinhoso. Couvert de dom. a 5a, aCz$ 30,00; 0a o sáb.. o véspera de feriado a Cz$50,00. Rua Vise. de Pirajá, 22 (287-0302).

TELEVISÃO

CANAL 28:00 Telecurso Io Grau8:15 Telecurso 2o Grau8:29 TVE na Escola — Para professores9:00 TVE na Escola — do Pré-escolar à 4*série do Io grau

10:40, TVE na Escola — Da 5n à 8U série doIo grau

12:00 Telecurso Io Grau12:15 Telecurso 2o Grau12:30 TVE na Escola — Para professores13:00 TVE na Escola — do Pré-escolar à 4*série do Io grau14:40 TVE na Escola — Da 5H à 8" sério do1° grau10:40 TVE na Escola — Para professores16:00 Floradas na Serra — Filme17:40 Documentários18:30 Os Módicos — Gastrite19:30 Danças no Mundo — Turquia19:45 Superssérie — Papai Trapalhão20:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um

artista. Hoje: Eduardo Dusek20:30 Enciclopédia Britânica — Hoje: Nas-

cimento: o Começo da Vida21:00 Tribunal do Povo — Hoje: Estatiza-

çáo das Empresas de ônibus: Sim ouNão?22:00 Jornal das Dez — Noticiário23:00 1086 — Discussão informal sobreassuntos diversos00:00 Eu Sou o Show — Trajetória do umartista. Hoje: Egberto Gismonti00:30 Boa-Noite de Jonas Rezende

20:30 8elva de Pedra — Novola de JanetoClair

21:25 Chico Anysio Show — Humorístico22:15 Quando Pinta o Amor — Minissérie23:10 Jornal da Globo — Noticiário23:40 RJ TV — Noticiário local23:50 Sessão Western — Filme: Shenan-

doah

CANAL 6

19:05 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário

nacional e internacional20:00 Dinheiro — Informativo20:05 Oito Show — Programa apresentado

por Wilton Franco28:00 Quinta Espetacular — Filmo: O Ca-

çador00:00 Jornal de Amanha — Noticiiirio01:30 Fim de Noite — O Gordo e o Magro —

Seriado humorístico

CANAL 48:30 Telecurso 1° Grau6:45 Telecurso 2o Grau7:00 Bom-Dia, Brasil — Programa de en-trevistas7:30 Bom-Dia, Brasil — Reprise8:00 TV Mulher — Programa feminino9:00 Balão Mágico — Programa infantil12:20 RJ TV — Noticiário local

12:35 Globo Esporte — Noticiário esportivo12:05 Momento da Copa — Boletim13:00 Hoje — Programa jornalístico13:25 Vale a Pena Ver de Novo — Repriseda novela Paraíso14:20 Sessão da Tarde — Filme: O Fruto deuma Paixão16:25 Sessão Aventura — Hoje: As Pan-ter as17:15 Teletema — História da semana: ORusso Desaparecido e a Mulata Es-meralda17:50 Sinhá Moça — Novela de BeneditoRuy Barbosa18:00 Cambalacho — Novela de Sílvio doAbreu19:40 RJ TV — Noticiário local19:00 Jornal Nacional — Noticiário nacio-nal e internacional20:20 Momento da Copa — Boletim

10:30 Programação Educativa11:00 Sessão Animada11:55 Copa Total — Boletim12:00 Manchete Esportiva — Io Tempo —

Resenha esportiva nacional e inter-nacional

12:30 Jornal da Manchete — Edição daTarde — Noticiário, agenda culturale entrevistas

13:00 Mulher de Hoje — Programa femi-nino

14:00 De Mulher para Mulher — Programafeminino14:30 Clube da Criança — Desenhos16:50 Cine-Ação — Operação Resgato —

Seriado17:50 Alô, Pepa; Alô, Dela — Variedades18:50 Clò para os Íntimos — Programafeminino19:25 Copa Total — Boletim esportivo19:30 Rio em Manchete — Noticiário local19:45 Manchete Esportiva — Noticiário20:00 Jornal da Manchete — Ia Edição —

Noticiário nacional e internacional21:20 D. Beija — Novela de Wilson AguiarFilho22:20 Miòle & Cia. — Variedades23:20 Copa Total23:20 Momento Econômico23:30 Jornal da Manchete — 2* Edição —

Resumo das principais notícias dodia0:10 Rio em Manchete — Noticiário local0:20 Frente a Frente — Programa do en-trevistas

CANAL 9

CANAL 7 CANAL 11Pro-6:40 Programa Jimmy Swaggart -

grama religioso7:10 Qualificação Profissional — Progra-ma educativo7:30 Show de Desenhos — Seleção do dese-nhos animados8:00 O Despertar da Fó — Programa reli-gioso8:30 Ela — Programa feminino10:40 Ele no Ela — Programa de varie-dades11:20 A Maravilhosa Cozinha de Ofélia —Programa do culinária11:55 Boa Vontade — Programa religioso12:00 Esporte Total13:00 Fórmula Única14:00 TV Criança18:00 Fim de Tarde — Seriado: Chips19:00 Olhar de Marusia — Jornalístico

CLUBE l — Diariamente a partir das 2í!h, opianista Ribamar, as cantoras Liliane e An-drea; além de Silvio Gomes (piano) e Luca(contrabaixo). Todas as 3as, conjunto Cor oCanto. Todas as 5aa o cantor Fred Solaro. Cou-vert 2a, 4a e dom a CzS 30,00; 3a, 5a, 0a e aáb aCzS 40,00. Conaumação a CzS 80,00. Rua PaulRedfern, 40 (259-3148).SOBRE AS ONDAS — Diariamente, a partir das20h, o pianista Miguel Nobre e a cantora Con-suelo. Depois o conjunto do Osmar Milito e oscantorea Norma o Boto. Couvert: 0a, sáb. o vóap.de feriado, a Cz$ 50,00. Av. Atlântica, 3 432(521-1290).MARIA MARIA — Programação: 4a, Jazz Lati-no Tropical com o grupo de Barrosinho (trom-pete); 5a, o cantor o compositor Cirino; 0a, grupoMadeira de Lei; sáb, o cantor Daltony Nóbrega.De 4a a 0a, às 21h30min; sáb. às 22h30min.Couvert 6a a sáb a Cz$ 20,00. Rua Barão doItambl, 73 (571-1305).HARRY*8 BAR — Programação: de 2a a 5a. ocantor Albert Gino, diariamente os pianistasNazareth o MaLrinho. Sompre, às 21 h. Couvert àCzS 35,OO. Av. Bartolomeu Mitre, 450 (259-4043).CmKO*8 BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir das 21h. Programação: 2a o 3a, o violo-nlata Nonato Luiz; do dom. a 2a àa 2lh30minWilson Nunes (piano), Tibério (contrabaixo) oFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir das 18h, com múaica de fita. Sem cou-vert, sem consumação mínima. Av. EpitácioPessoa. 1.500 (207-0113 e 287-3514).

FRUTOS PROIBIDOS — Apresentação do gru-po. Churrascaria Marlene, Rua Xavier Curado,30 (359-2377), Campo dos Afonsoa. De 3a a 5a,às 20h o 0a o sáb, àa 21h, dora, às 13h. CouvortaCzS 10,00.VINÍCIUS — Diariamente, às 21h, a orquestrade Celinho do Piston o os cantores Vitor Hugo.Roberto Santos, Loona. Av. Copacabana, 1 144(207-1497). Couvert. de dom. a 5a a CzS 25,00 o0a o sáb. o vesp. do feriado, a CzS 40,00.

DANCETER1ASMISTURA FINA — Programação: 5a o dom.,som e vídeos; 0a Terra Molhada; sáb., Complò.De5aasáb..às23hedom..ãs22h. Ingressos 5aa Cz$ 30,00; de 0a a dom. a CzS 45,OO, homem eCzS 30,00, mulher. Estrada da Barra da Tijuca,~ Í636~(399-340Q).ROBIN HOOD PUB — Apresentaçào-dag_bandasModo Geral, Catavento e Abril de 04. Hoje as ~~22h, na Av. Edson Passos, 4517. IngressoB aCzS 30,00.APOCALIPSE — Di8c0teca de 2a a dom.. a partirdas 21h. Couvert a CzS 35.OO. Recomonda-sofazer reservas. Hotel Nacional, Av. Niemeyer,769 (322-1000 ramal 14).MIKONO8 — Discoteca a partir das 21h commúsica do fita. Consumação do dom. a 5a a CzS50.00 o 0a o sáb. a Cr$ 70.OO. Som couvert. RuaCupertino Durão. 17 (294-2298)CIRCU8 — Discoteca com a presença do diak-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir daa21h. Ingreasoa de dom a 5a a CzS 40.OO. homemo CzS 25.00, mulher; 0a o sáb a CzS 00,00,homem o CzS 35,00, mulher, com direito a umdrink nacional. Matinês dom, às 10h, a CzS15,00, com direito a ura refrigerante. Rua GalUrquiza, 102 (274-7900).PAPILLON — De 2a a sáb. às 22h, discoteca.Ingressos do 2a a 5a. a CzS 40.00; 0a o sáb a CzS70,00. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Moraes. 222 (322-2200) Do 2a a 4a e0a dama acompanhada não paga.HELP — Música de discoteca a partir das21h30min. Ingressoa a CzS 35,OO. homem oCzS 30,00, mulher; voaperal ãa 10h CzS 15,00.Av. Atlântica, 3432 (521-1290).ROCK-8E QUEM PUDER — Programação: 5a,Laranja Mecânica; 0a o sáb.. Uns o Outros odom., Excitador de Stéreo. Do 5a a sáb.. às 21 h odom., às 20b. Ingressos do 5a a sáb. a CzS30.00, homom e CzS 20.00. mulhor; dom. a Cz§20.OO. homem eCz$ 10,00. Titanic, EstradadoJoá, 2570 (322-0440).

9:00 Programa Educativo9:15 A Hora da Eucaristia — Religioso9:30 Igreja da Graça — Religioso10:00 Posso Crer no Amanhã — Religioso10:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-cumentário11:00 Record nos Esportes11:30 Era Tempo — Programa do entre-vistas12:00 Record em Notícias — Noticiário13:30 A Moda da Casa — Culinária13:45 Comer Bem — Culinária14:00 Férias no Acampamento — Do-cumentário14:30 Tartaruga Biruta — Desenho14:40 Os Dois Caretas — Desonho10:00 Roger Ranjet — Desonho10:30 Beany e Cecil — Desenho16:00 Gênio Maluco — Desenho16:30 Cachorro-Lobo — Desonho17:00 Assim É a Vida17:30 Vibração — Programa jovem18:00 Ultraman — Desenho18:30 O Regresso de Ultraman — Desenho19:00 Jornal da Record — Noticiário19:30 Videoclip — Musical20:30 Cristina Bazan — Novela21:20 Informe Econômico21:30 Primeira Fila — Filmo: Bonecas QuoMatam23:30 Encontro Marcado — Programa deentrevistas

6:40 Patati Patatá — Educativo7:00 Follow Me — Aula de inglês7:30 Tom e Jerry — Desenho8:00 Sessão Desenho — Seleção do dese-nhos animados o brincadeiras14:30 Angelito — Novela10:30 Soledad — Novela16:30 TV Pow — Vídeo-ffanie18:30 Carrossel — Desenhos19:00 Jornal da Cidade — Noticiário local19:10 Noticontro — Noticiário nacional einternacional19:40 Show da Lucy — Variedades20:10 As Aventuras de B. J. — Seriado21:10 A Pantera Cor-do-Rosa — Desenho21:20 Caldeirão da Sorte — Sorteio21:20 Programa Flávio Cavalcanti — Va-riedades23:00 Jornal 24 Horas — Noticiário

Cheio de

nuanças

José Domingos Raffaelli

LACK Codes, de WyntonMarsalis, o enfant térrible

¦do trompete, acaba de ser•" lançado pela CBS. Músico consa-

grado há vários anos nas áreas jaz-¦' zística e clássica, apesar de ter ape-nas 25 anos, foi saudado como anova sensaçáo do instrumento des-1 ' de quando surgiu com os Jazz Mes- v

' " sengers, do baterista Art Blakey.' Com seu irmão Brandford Mar-salis (saxes tenor e soprano), KennyKirkland (piano), Charnett Moffett

.. . (baixo) e Jeflf Watts (bateria), tendoainda a presença do consagrado', Ron Carter na faixa Aural Oásis, oLP, gravado em janeiro do ano pas-sado, provavelmente é o melhorque saiu em seu nome. A qualidadeda música (composições do 1'ider,exceto Chambers of Tain, de Kir-kland), as improvisações bem cons-

• truidas e consistentes, sejam porparte do trompetista, como do seuirmão ou do seu excelente pianista,- . proporcionam uma audição gratifi-cante. Há muito a destacar num

. disco dessa qualidade, mas o ouvin-te atento avaliará suas passagens~ " mais marcantes, as nuanças de umacorde de piano no acompanha-mento ou uma acentuação mais

insinuante nas linhas do contrabal-xista.

Há quem diga que Wynton aindanão repetiu suas esplendorosasatuações com Blakey nos seus dis-cos. Mas, por outro lado, agora re-solve com absoluta facilidade asfrases mais intrincadas que decidetocar. Uma das suas característicasé buscar voluntariamente a difieul-dade de execução, mas não o fazpor exibição ou vaidade, porémcom extrema naturalidade. O quetoca é memorável, uma lição paratrompetistas ou músicos de outrosinstrumentos. Destacar suas per-formances seria injusto, mas suagama quase ilimitada de recursos oleva à exuberância explosiva emDelfeayo's Dilemma, Chambers ofTain ou na faixa-titulo, como res-íringe seu mood ao tocar com asurdina em For Wee Folks e AuralOásis, sem esquecermos o duo sin-gelo com o baixista Moffett emBlues.

Quanto a Brandford, sempreofuscado pela fama do irmão, é ocomplemento ideal para a linha-de-frente do quinteto; mas, curiosa-mente, em algumas das suas frasesem Phryszinian Man, soa como sefosse Stan Getz.

Se Wynton Marsalis alcançarauma surpreendente maturidadeaos 19 anos, é fácil avaliar comoagora domina a massa sotiora doinstrumento. Com presença confir-mada no próximo Free Festival, doqual deverá ser uma das grandessensações, a sua música certamen-te aumentará em muito o seu nú-mero de admiradores.

HOJE NO RIO

DISCOS | "Black Codes"

quinta-feira, l°/5/86 o CADERNO B o 5

manistas de Frank Capra. Sben-nandoah, apesar de alguns toquesde superprodução, não chega a serum grande filme, mas não irá de-cepcionar os fãs de um bom filmeB.

O FRUTO DE UMA PAIXÃOTv Globo — 14h20min

(My Sweet Lady) produção americana do1974, dirigida por Daniel Haller, John Ba-dham, Leon Benson, Robert Day e JosephSargent. Elenco: Cliff De Young, ElizabethCheshire, Bill Mumy, Meg Foster. Colorido(93 min).

Melodrama. Cantor de baladas folclóricas(De Young), viúvo recente, tem que criar afilha de 3 amos (Cheshire) do casamento ante-rior de sua falecida esposa. Para isso, pede aajuda de sua namorada (Foster). Feito para aTV.

BONECAS QUE MATAMTv Record — 21h30min

(Deadlier Than The Male) produção america-na dirigida por Ralph Thomas. Elenco: Ri-chard Johnson, Elke Sommer, Sylvia Kosci-na. Colorido.

ThriUer. Detetive (Johnson) descobre pia-nos para o assassinato de poderoso e rico reiárabe, mas acaba caindo numa armadilhaarmada por um bando de perigosas mulheres.

O CAÇADORTv Bandeirantes — 22h

(Rouger Male) produção inglesa dirigida porClive Donner. Elenco: Peter OToole, JohnStanding, Alistair Sim, Harold Pinter, Mi-chael Byrne. Colorido (98 min).

Suapenae. Inescrupuloso aristocrata Ln-glôs, (OToole) pouco antos da 2a Guerra, tentamatar Hitler, sem sucesso. Consegue escaparda Gebtapo, mas passa a ser seguido poragentes naziBtaa, mesmo quando regressa áInglaterra.

8HENANDOAHTv Globo — 23h50min

(Shennandoah) produção americana de 1905,dirigida por Andrew V. MacLagley. Elonco:James Stewart, Doug McClure, Rosemary For-sythe, Katharine Ross, George Kennedy. Co-lorido.

Western. Durante Ouerra Civil americana,fazendeiro (Stewart) tenta manter-se neutro,mas acaba se envolvendo no conflito quandosua filha única so apaixona por um soldadoconfederado.

m Aktuell está mos-trando escultu-

Abb ras de Vlavla-JL nos, grego radi-

cado em SdoPaulo e que já realizou expo-siçòes individuais no Brasil,nos Estados Unidos e em di-versos países da Europa. Ostrabalhos que ele está ex-pondo agora têm pequenasdimensões e são em aço ino-xidável, material que Via-vianos utiliza há longo tem-po. Quase sempre polido, àsvezes pintado, o material étratado em formas ora geo-métricas, ora orgânicas,imagens mecânicas em quefreqüentemente ocorre a in-tegração da peça à base, eli-minando-se a distinção en-tre os dois elementos. Via-vianos trabalha quase sem-pre com a frontalidade, nãose preocupando muito emexplorar a tridimensionali-dade real, o que para ele éum traço comum a váriasetapas na história da eseul-tura.

FILMES DA TV

A vez do"western"

épico

Paulo A. Fortes

OS anos 60 não foram dos

melhores para os apreciado-res dos westerns mais orto-

doxos. A fórmula estava desgasta-da, os alemães e italianos, coman-dados por Sérgio Leone, inunda-vam o mercado mundial com seusviolentos western-spaghetti, e osrealizadores americanos tiveramque partir para algumas inovações:

filmes com um certo aprofunda-mento psicológico dos persona-gens, ou com uma temática maischegada à comédia, como emButch Cassidy and the SundanceKid.

Outra saida foi retomar os wes-terns épicos, com uma abordagemde temas históricos, como em AConquista do Oeste de John Hus-ton e Henry Hathaway, e Shennan-doah (Tv Olobo, 23h50min), quemistura o clima de faroeste às agru-ras da Ouerra Civil americana. Ofilme conta a saga de uma famíliade fazendeiros da Virgínia que setenta manter & parte do conflito,mas acaba sendo envolvida por ele.A direção está entregue a AndrewV. MacLaglen, ex-assistente deJohn Ford, que dirigiu seriados pa-ra a TV como Gunsmoke, ambien-tado no Oeste, e depois se especiali-zou em westerns tipo B. O elenco éliderado pelo veterano James Ste-wart, aquele galã com um jeitomeio semjeito, herói dos filmes hu-

Shenan-doah

I mistura ofaroeste à

iguerraI civillamericana:I canal 4,\23h50min

6 o CAPERNO B o quinta-feira, 175/86 JORNAX. DO BRASIL

"Cidades^

^ ^

O ''

no ao ver&o como o estranho nome dabanda Jjf^L ,*-¦ t * mesma: 6 asslm que ftinclo- — Biqulnl CavadSo — conseguiu atrapalhar s£ '< ar^4i I I nam as melancias de Val6rlo As melancias de Val&rio, irOnicas e diretCLSo sucesso do hit nas radios. Eles, entao,

pfjjm *^ q^^^tteta'se 'iproprioife em sua simplicidade

possivel nao "mais ouvir a minha mSo recla- ' ' ' *' [

' 'A- ^^iroe velta a d^s^0 de 111118 lma" de se sentlr como a crianga

mar". Os darks desconfiaram da mensagem, ' ''VR ''; --ft '¥i7 f"'I™'™8™ gem e a reprocessa com uma que quebrouovaso mas nao,mas alguns bons ouvidos perceberam que - . f 1,3^:. .' nL^Se^aTenToe^ boa dose de Ironia. As fatias sabe 0ndeponder.os cacosall, naquelas duas musicas, havia rock'n' ; ' aflMNP :4»Sf^fer tao fazendo as vezes de natu- ^fe^A~0I?p ^ ^rnnia fpita m"„ TT « . ... ir™ *q elemento que, alem de run- aiante da ironla ieita com ,roll. Herbert Vianna - culpado pelo nome |;IJ—T ¦• 'Wi^H9 cionar plastlcamente, Intro- elemesmo.do grupo — emprestou sua gultarra e seus HMMMt: . . yiy" ¦—^PL.^ZjME^JWft^r 'TTaaM lhadas vermelhas subllnha- inestierado o ins61ito O trabalho de Val6rio elradedos para a gravac&o. Carlos Benl, ex- O BiquiniCavadao passeiapelo tecno-pop, pelo erudito ate a graduaqao S^ee^tCaTauede o que Sxatlente onde em 2S?£rta mlstura^e !balxista do Kid Abelha, produzlu. A Poly- do fOCk brasileiro resto mostram apenas su- n&0 deveria estar. Val6rio ludlco e aflado em que se .gram gravou. E fez-se um compacto. perflcies em preto poroso so- desconcerta ao apresentar move o artlsta satlrlco, que ,

O inevit&vel sucesso levou & Cidades em de uma "orquestra" de sopros comandada c6 me Inlblu"), nao agradem prlnclpalmente bre o branco opaco do papel, como objeto respeitfivel nao chega a critlca enf&tlca, •Torrente, o primelro LP da banda. Sao 14 pelo sax de Aurlno e da gultarra solo de ao publico pr6-universit6rio. as melancias sao apenas lr6- imagem vulgarizada por toa- contentando-se em dar flnas ,musicas (trfcs instrumentais), a maioria de- Herbert Vianna. Ainda asslm o r6tulo "adolescente" nao nicas. lhasdepiasticodascopasde agulhadas com um mtaimo ..as assinada pe'os clnco intimites Eat. tapre«aS.. no —.d. l»sar „* da "S SZSiSSlS:

^ n uma constatacao inverse: Cidades em Tor- banda. Caso ("Calo em seu triste charme/Co- (quem nao se lembra das tam dlscretamente para ele, de, elas jogam o espectador"Sheik (baixo), Bruno Gouveia (vocal), Car- rente tem a cara dos desajeitados rapazes do mo num roubo sem alarme") poderia facil- garrafas de Coca-Cola ou como para aflrmar que ele em uma situapao quase ins-,los Coelho (guitarra) e Miguel Flores da Blquini Cavadao. Na verdade, por obra de mente fazer parte da trilha sonora do nada das Marylin Monroe de An- existe e faz parte de nossa t&vel, mas sem lhe tirar In-Cunha (teclados). O resultado 6 de excelente Carlos Benl, produtor de disco, todas estas juvenll fllme Eu Sei Que Vou Te Amar. dy Warhol?), Vaterio apro- vlda. E o espectador. apesar telramente o equlllbrio.qualidade, embora Cidades em Torrente, partlcipaQoes especlais se integram perfeita- Mlimias 6 uma p6rola que supera, para cima, —,primeira vista, impressione mais como uma mente ao corrosivo humor adolescente do o baixo astral da genial, por6m dark, Ttdio. > -bem arrematada colcha de retalhos. Biqulni. O curioso 6 que, talvez por charme, isso sem falar da habilidade musical do __ - , .« ,Em Mumias, por exemplo, um inespera- eles nao gostam de lembrar dos prlm6rdlos grupo — que passeia pelo tecno-pop com a rs QljP ClO I T*fl Hfl Inflfl OT*do duelo entre Bruno Gouveia e Renato da banda em saraus no Col6glo Sao Vicente, mesma tranqtkilidade que pelo erudito, comRusso (vocalista da Legiao Urbana) acentua especialmente agora que ja estao na univer- tanta competencia quanto qualquer p6s- ¦ para celebrar o centena- messa de muita animaijao. cas com bebidinhas e tira-,a ironla de uma bela letra: "Viemos prepara- sidade. Mas e impossivel negar que milsicas graduado do rock brasileiro. Ao contr&rlo do rio jjo Dia do Trabalho, O evento acontece no sam- gostos, mais mesas e ca-dos, para almo^ar soldados/Chegamos atra- como Cadela Pornografica ("Eu nao quero- finfvp^lrn/ma'.7amif vori^ Prefeitura reallza sabado b6dromo, mais preclsa- deiras ao redor da pista de.

rZan^?mSfl 2r' /Carinho de ningu6m"), Hotel ("Ah, que bom ZmSS?££» - OdSS emttente um baile a preQo mais que mente na Praga da Apo- danCa (30m X 30m) com- ¦

« hp seria, s6 voc6 e cu/Mas ha muito dormias") se destaca na paisagem e se reune a um m6dico — Cz$ 5,00 por pes- teose, com anima?ao de pletarao a noite operaria-ra de Celso Blues Boy e a percussao ae

Tlmlde_ rMudei de rosto e imaeem/Mas ^eleto ^P° que obse"a de o ex6rcito soa ingressos a venda nos Jameiao, Elza Soares e or- morena, que comega as 23Armando Mar?al (Portela), enquanto que ou Tlmldez ( Mudei ae rosto e imagem/Mas de repetldores que ainda infestam o rock , T„haio,a Rarro w<.«em inseguro de Vida o detalhe flea por conta voce me sorriu/L& se foi mlnha coragem/Vo- tupinlqulm. postos do^^ieij — e pro- questra Tabajara. Barra- noras. ,

HOJE NO RIO¦¦¦¦ ' in inmm> i iiiiIII IIIi 111111 iiIIIIIIi Ai1111iii i1111111 imkatmttt,' UJ A I V* C 70. OO e vosp. de dom. a Cz$ 50,00. Duragao: nmio.

JL JLJJLJL JL liV/ lh20min (10 anos). ENTRE UM 8ILENCIO E OUTRO — Texto A C ASA DE CHOCOLATE — Texto do NazarethDIREITA VOLVER — Com6dia de Lauro Cesar dinxjao de Oil Ramos. Com Ennlo Tavaros. Roc ha. Diregdo de Wagnor Lima. Teatro doMISS BANANA — Texto do Qareon Kanin. eatudantos o Cz$ 20.00. classo Volta na prbxi- Muniz. Dirogao do Roberto Frota. Com Rosaraa- Marcelo Villas Boas. Tolma Alvos. Ricardo Li- BoIbo. Av. Ataulfo de Paiva, 209 (230-1408) 5a.Tradu^ao de Roberto de Cleto o Oeraldo Quoi- ma semana. na Murtlnho. Mauro Mondonga, Nina de Pa- ^ e outros. Teatro do Seso de En^eoho de e dom., 17h30min. Ingressos a Cz$ .r6s. Diregao e adaptagao de Wolf Mala. Com ¦ Captando o que ha do fugraz ontro o oncontro dua, Elcio Comar, Ana Maria Nascimento Dentro. Av. Amaro Cavalcanti. 1 661 (269- 20.00.Regina Duarto, Nestor de Montemar. Jos6 de e a aopanwjAo. essa monia^om do Bla Lessa 8ilva e outros. Teatro Vanuool, RuaMarqufis do 939S). De 5a a sdb. &s 20h30min; dom. As 19h.Abreu, Oswaldo Louzada, FAbio Sabag: e ou- utiliza lingruagera ndo linear e concepgao vi- 8. Vicente. 52/3° (274-7246). De 41 a 6a. As IngTessos de Sft a sAb a Cz$ 30.00 o dom a Cz$ ^ REVOLTA DOS BICHOS — Musical do Ma-

tros. Teatro Carlos Oomes, Praga Tiradontes. sual sorapre do muito impacto. A emoqao, nem 21h30min; sAb. ha 20h30mln e 22h30min 25.00. Estudantes aCz$ 20,00. Durapao 2h. (18 nasals Sessanam. Tijuca T6o1b Clube. Rua Cdo(222-7581). De 4a a 6a As 21h; sAb. As 20h por isso. deixa de tocar o espectador quo sai do dom. As 19h e 21h30min. Ingrressos 4a e 5a anos). ®on^ira' 451 • 5 • ^ l7^- l7«30rnln»22h30; dom. Ao 18h e 21h. IngresBos 4a, ba teatro revigforado pela magfia do confronto. Cz$ 60,00; 6a e dom. a Cz$ 70,00; sAb. a Cz$ J}'*-- dom, As 10h30min. Ingressos a Cz$ 20.00.dom. a Cz$ 100,00 (plat^ia) e Cz$ 30,00 (gale- a BANDEIRA DOS CTNCO MIT, REIS — Texto 80,00. Duragao lh45min. (18 anos). O QUE O MORDOMO VTU — Toxto do Joeria); 6a osAb. aCz$ 120,00(plat6ia)eCz$ 40,00 do Oeraldo Carnoiro. Diro<;Ao do Adorbal Ju- p£) ROMEU —Texto de Efraim Kishon. Tradu- Orton. TradugAo o diregAo do FlAvio Rangel. PASSA, PASSA, PASSARA — Musical do Ana(galeria). nior. Cora Marco Nanini, Maria Padilha. Diogo gao de Mill6r Fornandos. Diretjao de Adriano CenArios de Gianni Ratio. Figrurinos do Kalma Luiz Job. Diro<;Ao de Roberto Frota. Miisicas doPIAF — Texto de Pam Gems. Tradugao de Villela. Ariel Coelho, Claudio Gaya o outros Stuart. Com OtAvio Aug^isto, Cininhado Paula .jB Murtinho. Com 86rgio Viotti, Lucia Alves, Antonio Adolfo, Paulinho TapaJ6s o Xico Cha-Mill6r Fenmndes. DiregAo do FlAvio Rangel. Teatro Vllla-Lobos, Av. Princosa Isabel. 400 e Odilon Wagnor. Teatro Mesbla, Rua do Pas- P^... , Francarlos Reis. Julia Loraraertz, Ernesto Pic- ves. Teatro Vanuool, Rua Marques de S. Vicon-Com Bibi Ferrelra, Ins Bruzzi, Ariclo Pores, (275-6695). De 4a a sAb, As 21h30rain; dom. As seio. 42/11° (240-6141). De4aa8a As 21h; sAb., | colo e Ouilherme Correa. Teatro Clara Nunes, to, 52. 5a. 6a, sAb. e dom. As 17h. Ingressos aCarlos Capeletti e outros. Teatro do Copaoaba- 18h30min. Ingressos 4a a Cz$ 00,00; 5a a Cz$ As 20h e 22h30rain; dom., As 18h o 21b. Ingres- J?orT<>jrririfUTf^1C\ Rua Martlu6a de 3 Vicento, 52/3a (274-9696). Cz$ 30,00.na Palace, Av. Copacabana, 291 (257-0881). De 80,00 e Cz$ 50,00, estudantes; 6a e dom a Cz$ sos a Cz$ 50,00 (4a 5a e dom) e Cz$ 70.00 (6a /i \XVTlC BlUl r C7 rvuu, UUllU>U,U De4ft a6aAa21h;aAb. As 20he 22h;dora. As 18h ~,TAMo4 %ir, ™tA4a a sAb as 21h30min; dom, As 18h30min 80,00; sAb a Cz$ 100,00. sAb). DuraijAo: 2h (16 anos). CCLTtCLZ C0771 0 eSVetdClllO Piaf e 20h. IngresBos aCz$ 60,00(4a 5aedom.), Cz$ SEU COSCSSArIO, TEM CRLANQA NOCENA-vosooral de 5a As 17h. Inffressos 4a, 5a e dom O CONTO DACASA DE USHER — UM E8TUDO BAILEI NA CURVA — Criagao coletiva do gru- 70,00 (6a e sAb.). Duragao: lh30min. (16 anos). RIO — Criagao coletiva Troupe Toatral DocoCz$ 100.00; 6ae sAb a Cz$ 120,00 o vesperal de —AdaptagAo 11 vre do con to de Edgar Allan Poe, po Do JeitoQueDA. Dire<jAode JtilioContl. Com 2h30min (14 anos). O eBpetAculo comega Adronalina. Dirogao do J6 Santos Teatro Ca-

a CzS 80 OO feita por Fausto Fawoett. Diregao do Moacyr Ant6nio Gonzales, Carlos Lagoeiro, Carmom rigoroaamente no horArio. GRETA OARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NO well, Rua Doaembargador Isidro, 10 (268-nDTUV, -i -tadtt* a , _ « ,, G6es. Com o grupo Essas Caras. Teatro SESC Mollnari, ClAudia Maoli eoutros. Teatro Ipane- O IN8PETOR OERAL CoraAdia de Nikolai irajX — Texto de Fernando Mello. DiregAo do 9176). 5a, sAb. e dom.. As 16h. Ingreesos a Cz$GRUPO TA NA RUA — Apres<mtagao de diver- ^ Tijuca, (Teatro do Boneco) Rua BarAo do ma, Rua Prudente de Moraes, 824 (247-9794). Gogol. TradugAo de Ferrelra Gullar e JoAo das AltlUo Rloc6. Com Hilton Have. Ary Moreira 25,00.sos sketches. Diregao do Amir Haddad. As Mesquita, 539 (208-5332). 5a e 6a As 20h30min; De 4a a dom., As 21 h. Ingressos a CzS 50,00, Neves. AdaptagAo e dirogAo de Marcelo Basbus solange Couto. Teatro Serrador, Rua Senador10h na Qu^ta da Boa Viata e Aa I5h. na 21h dom ^ 2Qh In?re8808 a Cz$ Cz$ 40,00 estudantes e, Cz$ 25,00, classe artis- MourAo. Com o grupo Adeus Mordomias. Tea- (220-5033). De 4a a dom.. As ^^08-Peja infanto-Juvenil com tesrtooClnelandia. Entrada franca. tioa AU) dl& 2? do tro Nel«,n Rodrlguee (BNH). Av. Chile, 230 21hl5r^n In?r088O8 de 4a a 6a a Cz$ 40,00 diregao do Ce so Terra. Com o grupo Boca Sem ;,-K.tTALO E WALMOR - ENCONTRO COM LOUCOCIRCO DA PAIXAO-Texto deConsue- O ALIENIST A - Texto do Maohado de Assis. (212-5695). Estaoionamento prtprio. De 4a a ^ edom aCz$ 50,00. Duraoao: lh30min(18 Pano. Elenco infantil. Teatro de Bolso Aurimar

FERNANDO PE8SOA — DramatizagAo iQ de Castro. Diregao de Marcos Paulo. Com Adaptag&o de Renato Icarahy e Claudio Bojun- dom, As 21h. Ingressos 4a, 5a e dom a Cz$ ^oa) Rooha, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (239-1498),com a participaqao do Paulo Rog6rio e Marcelo Maria Ztlda e Nelson Xavier. Teatro da Praia, ga. DiresAo de Renato Icarahy. Diregao muai- 40.00: 6* o sAb a CzS 60.00. _ ioAmuwiD Tor,„H„ 5*. &a 1 Oh. SAb. o dom.. as 15h. Ingressos a CzSEqui (vloloea) Vonucci (violoncelo). Bobrado do Rua Francisco 84, 88 (207-7740). De 4» a 8\ 4a cal de Jos6 Lourengo. Cora o grupo TAPA. QUALft QATINHO — Texto de Ant6nio Bivar. TMIRICOVAH-. u Kiiei» os 20.00. AW dia 1° de junho.Virodolplranga, Rua Ipiranga, 64(225-4708). 2ih30min; a4b, ha 22h; dom. iw lOh e 21h. Teatro Ipanema, Rua Prudente do Moraia, B24 Dinxj&o de Amir Haddad. Com Brigltte BuzioB o Marcos Caruso. Direpao do AttmoHicco.comDe 3a a sdb. &s 22h; dom. As 18h. IngresBos InirresaoB 4* a Ci$ 60.00' 5a, 0" e dom a CzS (247-9794). 2*e 3*. Aa 2ih ede 4* a 6*. Aa 17h. Prederioo de Franciace. Teatro de Bolao Auri- Angela L«ai. Marilu Bueno, EiisAnpla^FAtima PLN6QUIO E O QRILO FALANTE — Com oCzS 80,00 (3a, 4» e dom). CzS 120,00 (5a e ea, 70.00: aAb a CzS 80,00. (10 anos). Ingressos a CzS 80.00. mar Rooha, Av. Ataulfo de Paiva. 709 (230- Frelre. Adriano Rays e outros. Tea^Prlnnia ^rupo Carroasel. Teatro da Cldade, Av. EpiU-

com direito a consumaijdo) e CzS 100,00 (sAb., UM CA8AL ABERTO... MA NON TROPPO — FELIZ PXSCOA — Texto de Joan Poiret. Dirogao 1498). De 4a a aAb As 21h30min; dom, As 21h. Uabel, Av.Prinoesa Isabel, 186. De 4, a e Oio Possoa, 10B4 (247-3292). t5a, asieh, sAb, aacom^utrcit&--a-«inauniagao). DuragAo: lh (18 Texto do Dario Fo o Franca Rame. DirecAo de de JosA Possi Neto. Com Paulo Autran, Karin Ingressos 4a a CzS 30,00; Ba a CzS 00.00; 8" a dom. Aa|21til5mln; sao, aa aun e ^njumin, i7h e dom, Aa 10h. Ingreaaoa a CzS 20,00.anOS) robe"'° Too*

S^°°iha™. °* " d°m a CZ$ 2b?i8 A MULHER MARAVILHA CONTRA O IX) BO

cTpERU — Combdia de George Foydeau. Adap-menCSs ^xelo do ^s^t^retos de g^de sos a Cz$ 40,00. A* dia 1° de junho. 4a, 5a e dom a Cz$ 50,00, estudantes. DuragAo: de Antfnio Martins de Ara^.^p^TiaoJu dom' ^ 17h" ^gressos a Cz$ 20,00.sonsibilidade o recital demonstra quo eraocAo QUANDO O CORA(?AO FLORE8CE — Texto do 2h (14 anos). Ate o dia 11. Luis AntAnio Martinez Correa. Teatro do IBeso Renato. Com John Hebert, Edwin Luisi, Angela _y ______ n tnotMi oa pnniiiMm onm Smfinnimn. Alexei Arbuzov Traducao de Maria Murrav FEDRA — Texto de Racine, DiregAo de Augusto da Tijuca, Rua BarAo de Mesquita, 539. Do 5 vieira, Francisco Milani, Medira Campos, Djo- CHAPEUZINHO VERMELHO CONTRA A BOM-lismo de carreiraa s61idas Atores o poeta ga- DiregAo de Paulo Autran. Miisicas de Carlos Boa1' CenArios e flgurinos de H61io Eichbauer. dom., Aa 21h30min. Ingressos a CzS 40,CK),Cz$ nAne Machado e outros. Teatro QinAstico, Av. BA AT^lflCA — Texto e Diregao de Walternham aaaim, uma oontemporaneidadT^ue m- Lira. C!om Eva WUma o Carlos Zara. Teatro da Com Fernanda Montenepxj, Edson Celulari, 30.00, estudantes e CzS 20.00, comeroiArios. QnUja Aranha. 187 (220-8394). Do 4" a 6a, As Costa. Teatro BHirftte Blair Ruz^guolU-tA na oBaonoia do univorso de PeBsoa UFF, Rua Miguel de Friaa, 9, NitenSi (717- Wanda Kosmos, CAssia Kiss, Fernando Torres. NDJOlrfM 8E LEMBRA MAIS DE FREDERIC 21h; sAb. Aa 19h30mln e 22hl5min; dom. As 18 n>os. 51 (5 i . ® 1fcTZaimde Mauro Raai 8080). De 0a adorn, As Blh! Ingressos a CzS Betty Erthal, Joyce de Olivelra e Jonas Mollo. caopm _ TeJrto de Roberto Cossa. Diregao do e 21h. Ingressos 4a e 0a aCzS 40,00; 0a o dom Ingressos a CzS 20.00.S'pXfZrt Falabella DirecAodo 50,00. DuragAo; lhOOmin (14 anos). AtA dia 1 Teatro de Ajrena Rua SiqueiraCampos, 143 0mar Varella Ovsojevicius. Com CAlia Biar, CzS 60.00; sAb a CzS 80,00. DunujAo; 2h (18 BOLDADINHO E A RONE2CA T„«o doVicente Poreira e Miguel r oiabeiia. uiregao ae rtn m„tr, (830-5348). De 4a a sAb. As 21h30min; dom. As Roaita Thomaz Looea, Luiz Carlos Arutin, Car- anos). BOLDADINHO E A BONECA — Toxto do

CHOPBB BERRANTE8 — Texto de FAtima Va- 18h e 21h. Ingressos a CzS 00,OO (4a). CzS los Duval. Eduardo Martini 0 ClAudia Braga. maHAQONNY — Toxto do Bortold Brocht Washington Dlro^M do Srit'ittcr*S. lenpa.Dlre.5AodeAllceVlvetrosdoCastro.com 80.00 (0a, 0a o dom.) e CzS 100.00 (aAb.) Dura- Te»tro Dulolna, Rua Aloindo Ouanabara, 17 Kurt Weill. TradugAo de JoaA Colao Martinez 18^

Mj^excT^ontUmei^^^?7h Inmra. Alice Viveiros de Castro, Charles Myara, Ettore fo: lh4Bmln. NAo«permitlda a entrada ap6so (a2o-e997). 4a, 0aesab, As21h;5a,As 19ho21h correa. DiregAo de Luiz Antonio Martinez Cor- mos ,51^8 . aAb. e dom, Aa 16h. Ingrossoa acS 80 M ^4aa6a ^21h30min ^Afl9h Zuim' Oilson Barboaa' Nadia Carvalho e ou- - Texto de 0 dom" ^ 10h In^ro88Qa 4" 11 Cz$ 25'°°; 5*(1" rea. DiregAo musical do Tim Roacala. Com 2°'°°'e 21h30min- dom. iU 18h30min e 21h. Ingres- tros. Teatro CaoUda Beoker, Rua do Catete, 338 ™ BOITOS'CHWADODMEIO T»^° sessAo) a CzS 30,00; oa (2a sessao) e dom a CzS Suoly Franco. Vinicius Salvatori, Ouldo Bruni- A AasociagAo Cariooa de Empreaarios Toatraissos 4B 5a o dom a CzS 50 OO-Qa a Cz$ 80 00 (205-9933). De 4 a dom, as 21 h. IngresBos 4 , r«niiWn Ha MaponlFiftkamRti Horn Tom 40,00; 0tt e sAb. a Cz$ 50,00. DuragAo: lh (14 ^ Dando, Silvio Ferrari, ConceigAo Rios coloca A venda em suaa agendas ingressos a

Cz$ 70 M.' ^to ^aLln ae ^noa) 6a e dom a CzS 40,00 e 0a e aAb a CzS 50,00. A oT- anoa). K^tia Bronsteln. Teatro QUucio OU1. Pga Car- pregos de bilheteria. do todas as pogaa om. partir das 20h30min servigo de bar feito pelos ' . , , ' n R(. OOZINHANDO MACAfl Texto do Zlraldo deal Arcoverdo, s/n°(237-7003). Hojoexcepcio- cartaz no Rio, com entroga a domicilio, sera

fN IDELAS E REPETig6E8 — UM MUSICAL atores. Duraxjao: lh30min (10 anos). Jnar.frado,T ^ DirecAo o cenArios do Paulo Afonso do Uma nalmonte ingressos a Cz$ 40,00. De 4a a sAb, As acrAscimo no prego. Aa agenciaa funcionam noL^DE OESTOS - Rotoiro e diregao de Bla LUZE8 DA RIBALTA Texto de Paulo Afonso Ulz Ve'ga. Inm Alvarez TeatroTere»H^hel Ddregto 21h30min;d^. As 18h30min e 21h. Ingreaaos Rlo.8ul (de 2aaaAb„ daaloh As 22h). na PgaNLessa Musicaa de Caique Botkay. Teatro do do Uma. DiregAo de 8tAnio Oarcia. Com StAnio Rua Slquoiraeampos. 143 (2^5-l113X De4 ComMbo^ ca 240 (274. 4a e 0a a CzS 40,OO. 8a e dom a CzS 00,00 0 CzS Sa. da Paz (do 3a a dora.. das lOh as 22h) e noSeso da Tijuca. Rua Baraode Mesquita, 039. 5a Oaroia e Qisela 8A. Teatro Senao, Rua Pompeu dom Aa 21 h30mino veapdo 5 Afl 17h ota.as Soge^Do 4a a aAb Aa 21h30mln dom As 20h 50,00, estudantes; sAb a CzS 80,00. DuragAo; Lgo da Carioca (do 2* a 8a, daa lOh Aa 18h), e oe 6", as 21h30min; SAb., Aa 20he 22h, e dom., Loureiro, 40 (208-2841). 0a e 8a, As 21h30min; 18h. Ingressos a CzS 30.00 (4°), CzS 40,00 (5a 0096). Do 4 a aAb^Ae 2in30mln, aom^ as 2on. ' ' . . . . lnformaofies A 542-4477aa 1 oh e 21 h. Ingressos a CzS 40,00; CzS 30,00 sAb, aa Boh e 22h e dom.. aa 18h e 20h. dora ). CzS 00,00 (0a) e CzS 00,00 (aAb.). Dura- Ingreesos de 4a a 0a o dom. a Cz$ 40.00 e sAb. Ih40min (16 anos). telefone para informagdes 0 542 4477.

^ fflWffllllBW losafilshopping^um filmede FRANCIS FORD COPPOLA rHn.ii. rrrT^-anT hoje rrrriTnT "QJE CXKOR HOaJE 2-4,20-6,40-9 ^

0 DIRETOR DE *0 P0DER0S0 CHEFAO' I 3-50-9 US. I |2-4j5-6.50-9.15HS.^»^#M I 3.3Q-5.2Q-11Q-9.HS. MM11 WTTI7TTTPWIM-l-ll.nl I llMM'NIll C J II III J 71 1FASCfNIODA ERA DO JAZZ C3f I PHtUPPE NDIRET THIERRY LHERMITTE !l 1UIH ll '1! plnl'H.I I

lGOLPEDETIRKl F^TRFI A ITVTM m M

- irnlawT5246'

BNDE A MDSiCA. AS LINDAS MULHERES ¦ ¦ Cnril qolbv stereo IE OS GANGSTERS SE ENCONTMM E^. 'ft'n.i.imrt BiiHIrfflVhttt 1 TBalij IKiil^UjdlJIl^.llTlilillllla |>lfiyi'l'lal ll.lill'H.I I JACK NICHOLSON I

^ ^^r^CTiTi kathleenTURNER rmjiviiiii'fif'iiMM

¦^r—=1 hoje ESMllrouiiiiij I

^W^N||nSTEffioSAANHA K^YLeBROCK"ADAMAPE VERMELHO" VOLTA EM I

IBU a.—Peter Weir 1UH0S I

AGORA, FINALMENTE, /I ICONTATOSIMEDIATOS DO H? GRAli iCjA I

DE JOHN CARPENTER ^^WKlk Istarman Mi.1 I

0 HOMEM DAS ESTRELAS y^x VjQj/Y

ace/Art S

HMBBWiPMIB Ad/?14AN0S ANUNCIE pt aqqtTVSCADhS

UMFILMEOEJOHN HUGHES UMAPROOUCAOHUGHES/SILVER "WEIRD SCIENCE" _in /-sESTRELANDOANTHONY MICHAEL HALL ILAN MITCHELL-SMITH e KELLY LeBROCK PELO JB B|''M 0% mm V ¦%Vf/fl ESCBI wmm ESCRITOEDWGIDOPORJOHNHUGHESMUSICAOEIRANEWBORN ^f<£Rm * # "C #ljHLyyU Muj I CINELANDIA l I MEIER I DIRETOROE FOTOGRAFIA MATTHEW F. LEQNETTI, asc. PRQDUZIDOPOR JOEL SILVER [| j lloourrgnwol ItLtrUNt m W KJ

GRUPO SEVERIANO RIBEIRO

CASASHOPPINGTEU3g5Q74C

OSCARMELHOR ATRIZ COADJUVANTE

ANJF.LICA HUSTON6 GIX)BOS DE OURO

MEt HOR KM MFMELHOR DIRLTOR

MELHOR ATORMELHOR ATRl/

MELHOR ATRIZ COADJUVANTEMi l HOR ROTEIRO

M ETR D J LMflCTADOfProduzido por RobSrt Ev3flS •o<eçaodeFr3nciS Coppola nr)| cxxgTStcutõ"

BRUNIimrnn

A HONRA

DO PODEROSO PRIZZI

jo^mwfòN

CaUMBWPTTlJRLS *P»13Nr*UMA «OOUCAO yjCHAa üoüoias- t/w j fw:oJEFFBR1DGES KARENALl£M

3 Dt JOHN CARPENTERJ .. STARMAM

JORNAL DO BRASIL6 O CADERNO B o quinta-feira, 175/86

O "charme

discreto

Cidades em Torrente'

da

melancia

Reynaldo Roels Jr,Maurício Stycer

imagem despida deseu conteúdo de re-

JL JL presentação ou dequalquer atributo simbólico,posto que ela está ali semindicar outra coisa senão elamesma: é assim que füncio-nam as melancias de ValérioRodrigues, uma imagem deque o artista se apropriou ecom que Joga em todas asgravuras de sua exposiçãona Artespaço. As melanciasnão são suculentas e não es-tão fazendo as vezes de natu-reza-morta. Em grandes ta-lhadas vermelhas sublinha-das de verde, as únicas coresde gravuras em metal que deresto mostram apenas su-perfleies em preto poroso so-bre o branco opaco do papel,as melancias são apenas Irã-nicas.

A exemplo do que a Popamericana também fez(quem não se lembra dasgarrafas de Coca-Cola oudas Marylin Monroe de An-dy Warhol?), Valério apro-

O inicio, fez-se o Tédio — possível- ',^089^9:1Iml mente numa segunda-feira cinzen- || .k»»» «

JLM ta. A música foi tão de encontro ao jHB , 'F

astral de uma rapaziada que prefere o inver- . Ik Ino ao verão como o estranho nome da banda ' 1 |— Biquíni Cavadão — conseguiu atrapalhar i _ % * Imk-M f feo sucesso do bit nas rádios. Eles, então, M ^ '* - % f-foram parar No Mundo da Lua. Só lá seria * '' * ' 48 *

possível não "mais ouvir a minha mão recla-mar". Os darks desconfiaram da mensagem, tmas alguns bons ouvidos perceberam que . |, ' j—aiaali, naquelas duas músicas, havia rock'n* 0HÊÊÊ&roll. Herbert Vianna — culpado pelo nome WÊÊttÊKPdo grupo — emprestou sua guitarra e seus liliMIkE: —dedos para a gravação. Carlos Beni, ex- O BÍQUÍ71Í CCLVCLdCLO pCLSSCtCL pclO tecno-pop, p€lO BTUQXtO Clt6 CL QTCLdíiCLÇCLObaixista do Kid Abelha, produziu. A Poly- do TQCk brasileiro

sucesso em

(três instrumentais), de-Ias assinada pelos Bi-qulni: André

Bruno Car-los Coelho (guitarra) daCunha (teclados). excelente

embora Cidades em àimpressione uma

bem arrematada retalhos.Em por um inespera-

do duelo entre Bruno RenatoRusso (vocalista da acentuaa de uma bela prepara-doa para almoçarsados, sumiram com a cidade nós".Na melancólica predominamra de Celso Blues Boy eArmandoem Inseguro de Vida o detalhe fica por conta

As melancias de Valério, irônicas e diretasem sua simplicidade

de se sentir como a criança -que quebrou o vaso mas nãq „sabe onde esconder os cacos,não consegue evitar o riso ;diante da ironia feita com iele mesmo.

O trabalho de Valério gira .em torno desta mistura de .lúdico e afiado em que se .move o artista satírico, que ,não chega à crítica enfática, -contentando-se em dar Qnas ,agulhadas com um mínimo .de esforço. Gravuras descon-certantes em sua simpllcida.-,de, elas jogam o espectador-em uma situação quase lnsr.tável, mas sem lhe tirar in-teiramente o equilíbrio.

veita a difusão de uma ima-gem e a reprocessa com umaboa dose de ironia. As fatiasda fruta surgem como umelemento que, além de fun-cionar plastlcamente, intro-duz o inesperado, o insólito,o que está exatamente ondenão deveria estar. Valériodesconcerta ao apresentarcomo objeto respeitável aimagem vulgarizada por toa-lhas de plástico das copas devinte anos atrás. Não sãoimagens kitch, apenas apon-tam discretamente para ele,como para afirmar que eleexiste e faz parte de nossavida. E o espectador, apesar

cé me inibiu"), não agradem principalmenteao público pré-universitário.

Ainda assim, o rótulo "adolescente" nãodá conta de todos os ricos contrastes dabanda. Caso ("Calo em seu triste charme/Co-mo num roubo sem alarme") poderia fácil-mente fazer parte da trilha sonora do nadajuvenil filme Eu Sei Que Vou Te Amar.Múmias é uma pérola que supera, para cima,o baixo astral da genial, porém dark, Tédio.Isso sem falar da habilidade musical dogrupo — que passeia pelo tecno-pop com amesma tranqüilidade que pelo erudito, comtanta competência quanto qualquer pós-graduado do rock brasileiro. Ao contrário doque eles cantam em Reco — "Você pode serum universitário heróico/mas aqui você ésomente um reco" — Cidades em Torrentese destaca na paisagem e se reúne a umseleto grupo que observa de longe o exércitode repetidores que ainda infestam o rocktupiniquim.

de uma "orquestra" de sopros comandadapelo sax de Aurino e da guitarra solo deHerbert Vianna.

Esta impressão, no entanto, dá lugar auma constatação inversa: Cidades em Tor-rente tem a cara dos desajeitados rapazes doBiquíni Cavadão. Na verdade, por obra deCarlos Beni, produtor de disco, todas estasparticipações especiais se integram perfeita-mente ao corrosivo humor adolescente doBiquíni. O curioso é que, talvez por charme,eles não gostam de lembrar dos primórdiosda banda em saraus no Colégio São Vicente,especialmente agora que já estão na univer-sidade. Mas é impossível negar que músicascomo Cadela Pornográfica ("Eu não quero-/Carinho de ninguém"), Hotel ("Ah, que bomseria, só você e eu/Mas há multo dormias")ou Timidez ("Mudei de rosto e imagem/Masvocê me sorriu/Lá se foi minha coragem/Vo-

Baile do Trabalhadorcas com bebidinhas e tira-gostos, mais mesas e ca-deiras ao redor da pista dedança (30m X 30m) com-pletarão a noite operária-morena, que começa ãs 23horas.

messa de muita animação.O evento acontece no sam-bódromo, mais precisa-mente na Praça da Apo-teose, com animação deJamelão, Elza Soares e or-questra Tabelara. Barra-

¦ Para celebrar o centená-rio do Dia do Trabalho, aPrefeitura realiza sábadoum baile a preço mais quemódico — Cz$ 5,00 por pes-soa, ingressos á venda nospostos do Banerj — e pro-

Cz$ 50,OO. Duração: lh (14 anoe). Ató dia 26 domaio.ENTRE UM 8ILÈNCIO E OUTRO — Texto odlroçáo do Qil Ramos. Cora Ennio Tavares.Marcelo Villaa Boas, Telma Alvos, Ricardo Li-ma e outros. Teatro do Sobo de Engenho deDentro, Av. Amaro Cavalcanti, 1 661 (260-0305). De 5ft a sáb, àa 20h30min; dom, às 19h.Ingressos do 6a a sáb a Cz$ 30,00 o dom a Cz$25,00. Estudantes aCz$ 20,OO. Duração 2h. (18

Ingressos do 5a e sáb. e dom. na 2a sessão a Cz$70,OO e vosp. de dom. a Cz$ 50,00. Duração:lh20min (10 anos).DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção do Roberto Frota. Com Rosama-ria Murtinho, Mauro Mendonça, Nina do Pá-dua, Elcio Comar, Ana Maria Nascimento oSilva e outros. Teatro Vanuool, Rua Marquôs do8. Vicente, 52/3° (274-7246). De 4» a 6®, às21h30min; sáb, àa 20h30min o 22h30min odom, às 10b o 21h30min. Ingressos 4a e 5a aCz$ 60,00; 6a o dom. a Cz$ 70,00; sáb. a Cz$80,00. Duração lh45min. (18 anos).PÔ ROMEU — Texto de Efraira Kishon. Tradu-çáo de Millôr Fernandes. Direção do AdrianoStuart. Com Otávio Augusto, Cininha do Paulao Odilon Wagner. Teatro Mesbla, Rua do Paa-seio, 42/11° (240-8141). De 4ft a 8a, às 21 h; sáb.,ès20he22h30ratn;dom.,às lBheZlb. Infjrwa-sos a Cz# 60,00 (4a. 5' e dom) e Cz$ 70,00 (8a esáb). Duração: 2h (16 anos).BAILEI NA CURVA — Criação coletiva do gru-po Do Jeito Que Dá. Direção de Júlio Conti. CoraAntônio Oonzales, Carlos Lagoeiro, CarmomMolinari, Cláudia Maoli o outros. Teatro Ipane-ma, Rua Prudente de Moraes, 824 (247-0704).De 4a a dom., àa 21h. Ingressos a Cz$ 50,00,Cz$ 40,00 estudantes e, Cz$ 25,00, classe artís-tioa. Ató dia 27 de maio.O ALIENI8TA — Texto de Machado de Assis.Adaptação de Renato Icarahy e Cláudio Bojun-ga. Direção do Renato Icarahy. Direção musi-cal de José Lourenço. Cora o grupo TAPA.Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais, 824(247-0704). 2a e 3a, ãs 21h e de 4a a 6a, ãs 17h.Ingressos a Cz$ 50,00.FELIZ PÁSCOA — Texto do Jean Poiret. Direçãode José Posai Neto. Cora Paulo Autran, KarinRodrigues, Claudia Alencar, Sérgio Mamberti onntma Teatro da Galeria, Rua Senador Ver-guelro, 03 (225-884'oj. Dp-4a-ar-3áh-r-ãa 21 Kl,dom, às 18h. Ingressos do 4a a dom Cz$ 80,00;4a, 5a e dom a Cz$ 50,00, estudantes. Duração:2h (14 anos). Ató o dia 11.FEDRA — Texto de Racine. Direção de AugustoBoal. Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer.Cora Fernanda Montenegro, Edson Celulari,Wanda Kosmos, Cássia Kiss, Fernando Torres,Betty Erthal, Joyoe de Oliveira o Jonaa Mello.Teatro de Arena, Rua Biqueira Campos, 143(235-5348). Do 4a a sáb. às 21h30min; dom. às18h e 21h. Ingressos a Cz$ 60,00 (4a), Cz$80,00 (5a, 6a e dom.) o Cz$ 100,00 (sáb.) Dura-çáo: lh45min. Não é permitida a entrada após oinício da sessão. (10 anos).UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto deTennesse Williams. Direção de Maurice Va-neau. Cenário de Marcos Flakaman. Com Tero-za Rachel, Paulo Ramos, Angela Valorio, Os-mar Prado, André Felipe. Dalva Ribeiro, Bea-triz Veiga, Irmã Alvarez. Teatro Teresa Rachel,Rua Siqueira Campos, 143(236-1113). De 4a adom à* 21 h30min e vosp de 5a, às 17h e dom, às18b. Ingressos a Czt 36.00 (4a), Cz$ 40,00 (6a edom.), Cz$ 60,00 (8a) e Cz# 80,00 (sáb.). Dura-

INFANTILTEATRO A CASA DE CHOCOLATE — Texto do NazarothRocha. Direção de Wagner Lima. Teatro doBolso, Av. Ataulfo do Paiva, 260 (239-1498) 5a.aáb e dom., àa 17h30min. Ingressos a Cz$20,00.

A REVOLTA D08 BICHOS — Musical de Ma-nassés Se a sanam. Tijuca Tênis Clube, Rua Cdode Bonfim, 451, 5a, às 17h. Sáb, às 17h30rain,dom, às 10h30min. Ingressos a Cz$ 20,00.

estudantes o Cz$ 20,00, classe. Volta na próxi-ma semana.¦ Captando o que há do fugaz ontre o encontroe a separação, essa montagem de Bia Lessautiliza linguagem nào linear e concepção vi-suai sempre do muito impacto. A emoção, nempor ísbo, deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto.A BANDEIRA D08 CINCO MTT, REIS — Textodo Geraldo Carneiro. Direção do Adorbal Ju-nior. Com Marco Nanini, Maria Padilha, DiogoVillela, Ariel Coelho, Cláudio Gaya e outros.Teatro V111a-Lobos, Av. Princesa Isabel, 400(275-6605). De 4a a sáb, às 21h30min; dom, às18h30min. Ingressos 4a a Cz$ 60,00; 5a a Cz$80,OO e Cz$ 50,OO, estudantes; 6a e dom a Cz$80,00; sáb a CzS 100,00.O CONTO DA CABA DE U8HER — UM E8TUDO— Adaptação livre do conto de Edgar Allan Poo,feita por Fausto Fawcett. Direção do MoacyrGóes. Com o grupo Essas Caras. Teatro SESCda Tijuca, (Teatro do Boneco) Rua Barão deMesquita, 630 (208-6332). 6a e 8a às 20h30mln;aáb. às 21h; dom. às 20h. Ingressos a Cz$20,OO.LOUCO CIRCO DA PAIXÀO — Texto de Consue-lo de Castro. Direção de Marcos Paulo. ComMaria Zilda e Nelson Xavier. Teatro da Praia,Rua Francisco Sá, 88 (287-7740). De 4a a 8a, àa21h30min; aáb, àa 22h; dom, às lOh e 21h.Ingressos 4a a Cz$ 60,00; 5a, 6a e dom a Cz$70,00; aáb a Cz$ 80,00. (16 anos).UM CASAL ABERTO... MA NON TROPPO —Texto de Dario Fo o Franca Ramo. Direção de—Rcbertg vtrmfttti (V>m Heraon Capri, Malu Ro-cha e Gedlvan. Teatro do 8êiÒ ue ô. Jwác-de-Me ri ti, Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribei-ro, 66 (756-4615). De 5aadom., às 21h. Ingres-aos a Cz$ 40,00. Ató dia Io de junho.QUANDO O CORAÇÃO FLORESCE — Texto doAlexei Arbuzov. Tradução de Maria Murray.Direção de Paulo Autran. Músicas de CarlosLira. Com Eva Wilma e Carlos Zara. Teatro daUFF, Rua Miguel de Frias, 9, Niterói (717-8080). De 5a a dom, às 21h. Ingressos a Cz$50,00. Duração: lh50min (14 anos). Ató dia 11de maio.CHOPES BERRANTES — Texto de Fátima Va-lença. Direção do Alice Viveiros do Castro. CoraAlioe Viveiros de Castro, CharleB Myara, EttoreZuim, Oilaon Barbosa, Nadia Carvalho o ou-tros. Teatro Cacllda Beoker, Rua do Catete, 338(265-9933). De 4a a dom, às 21h. Ingressos 4ft,5a e dom a Cz$ 40,00 o 6a e sáb a Cz$ 50,00. Apartir das 20h30min serviço de bar foito pelosatores. Duração: lh30min (16 anos).LUZES DA RIBALTA — Texto de Paulo Afonsode Lima. Direção de Sténio Garcia. Com SténioGarcia e Gisela Sá. Teatro Senão, Rua PompeuLoureiro, 45 (256-2641). 5a e 6a, às 21h30min;sáb, às 20h e 22h e dom., as lBh e 20h.

MIS8 BANANA — Texto do Garson Karün.Tradução de Roberto de Cleto o Geraldo Quoi-róa. Direção e adaptação de Wolf Maia. ComRegina Duarte, Nestor de Montemar, José doAbreu, Oawaldo Louzada, Fábio Sabag e ou-tros. Teatro Carlos Gomes, Praça Tiradentes, 9(222-7681). De 4a a 8a às 21h; sáb. às 20h e22h30; dom. às 18h o 21h. Ingressos 4a, 5a edom. a Cz$ 100,00 (platéia) o CzS 30,00 (gale-ria); 6a e sáb. a Cz$ 120,00 (platéia) o Cz$ 40,00(galeria).PLAF — Texto de Pam Gema. Tradução deMillôr Fernandes. Direção de Flávio Rangel.Com Bibi Ferreira, íris Bruzzi, Ariclê Peres,Carlos Capeletti e outros. Teatro do Copaoaba-na Palaoe, Av. Copacabana, 291 (257-0881). De4a a sáb., às 2lh30min; dom, às I8h30min evosporal de 5a, às 17h. Ingressos 4a, 5a e dom aCz$ 100,00; 6a e sáb a Cz$ 120,00 o vesperal do5a a CzS 80,OO.GRUPO TÁ NA RUA — Apresentação de diver-sos sketches. Direção de Amir Haddad. Hoje, àslOh, na Quinta da Boa Vista e àa 15h, naCinelándia. Entrada franca.pK. ÍTALO E WALMOR — ENCONTRO COM

FERNANDO PESSOA — Dramatizaçãocom a participação de Paulo Rogério e MarceloEqui (violões) Vanucci (violoncelo). Sobrado doViro do Ipiranga, Rua Ipiranga, 54 (225-4762).De 3a a sáb. às 22h; dom. às 18h. Ingressos aCz$ 80,00 (3a. 4a e dom). CzS 120,00 (6a e 8a,com direito a consumação) e Cz$ 150,00 (sáb.,"~rr^^Tl7TnTt-~--" ™"flnmg/?ào). Duração: lh (18anos).¦ A obra poética do Fernando Pessoa recebe dosatores ítalo Robsí o Walmor Chagas tratamentopessoal quo nunca cai nas banalizaçóea senti-montais. Duelo de dois intérpretes de grandesensibilidade, o recital demonstra quo emoçãoe técnica teatral se conjugam com profissiona-lismo de carreiras sólidaa. Atores o poeta ga-nham, assim, uma conteraporaneidado que es-tá na essência do universo de Pessoa.PEDRA, A TRAGÉDIA — Texto de Mauro Raai,Vicente Pereira e Miguel Falabella. Direção deAri Coslov. Cora Analu Prestes, The 1 ma RestonStolla Freitas o Isaac Bernat. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882).Hoje, excepcionalmente, às 17h e ingressos aCzS 60,00. De 4a a 6a, às 21h30min; sáb, às 19he 21h30min; dom., às 18h30min e 21h. Ingres-aos 4a, 5a o dom. a CzS 50,OO; 6a a CzS 60,00 osáb. a CzS 70,00. Duração: lh20min. (16 anos).pN. IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICAL

DE GESTOS — Roteiro o direção do BiaLessa. Músicas de Caíque Botkay. Teatro doSesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539. 5ao 6a, às 2lh30min: Sáb., ãs 20h e 22h, e dom.,àâ 19h e 21h. Ingressos a CzS 40,00; CzS 30,00

anos).O QUE O MORDOMO VIU — Toxto do JoeOrton. Tradução o direção do Flávio Rangel.Cenários de Gianni Ratto. Figurinos do KalmaMurtinho. Com Sérgio Viotti, Lúcia Alves,Francarlos Reis, Julia Lemraortz, Ernesto Pie-colo e Guilherme Corrêa. Teatro Clara Nunes,Rua Marquês de S. Vicente, 52/3a (274-9696).De 4a a 6aàs 2lh; aáb. às 20h e 22h; dom. às 18he 20h. Ingressos a CzS 60,00 (4a, 5a o dom.), CzS70,00 (6a e sáb.). Duração: lh30min. (16 anos).

PASSA, PASSA, PASSARÁ — Musical de AnaLuiz Job. Direção de Roberto Frota. Músicas doAntônio Adolfo, Paulinho Tapsjós o Xico Cha-ves. Teatro Vanuool, Rua Marquês de S. Vicen-to, 52, 5a, 6a, sáb. e dom. às 17h. Ingressos aCzS 30,00.SEU COMISSÁRIO. TEM CRIANÇA NO CENÁ-RIO — Criação coletiva Troupe Teatral DocoAdrenalina. Direção do Jò Santos Teatro Ca-well. Rua Desembargador Isidro, 10 (268-9176). 5a, sáb. e dom., àa 16h. Ingressos a CzS25,OO.

A atriz Bibi Ferreira volta aocartaz com o espetáculo Piafçáo: 2h30min (14 anoa). O espetáculo começarigorosamente no horário.O INSPETOR QERAL — Comédia de NikolaiGogol. Tradução de Ferreira Gullar e João dasNeves. Adaptação e direção de Marcelo BaabusMourão. Com o grupo Adeua Mordomias. Tea-tro Nelson Rodrigues (BNH), Av. Chile, 230(212-5605). Estacionamento próprio. De 4a adom, àa 21h. Ingressos 4a, 5a e dom a CzS40,00; 6a o aáb a CzS 60,00.QUALÉ GATINHO — Toxto do Antônio Bivar.Direção de Amir Haddad. Com Brigitte Búzios oFrederico de Franoisce. Teatro de Bolso Auri-mar Rocha, Av. Ataulfo do Paiva, 760 (239-1498). De 4a a aáb àa 2lh30min; dora, ás 21h.Ingressos 4a a Cz$ 30,00; 6a a Cz$ 60.00; fla adom a CzS 60,00. Estudantes 5a o dom a CzS35,00. Duração: lh (18 anos).ATACA, FELIPE — Revista de Arthur Azevedo.ftH(iptj»/>wr« lix¦>,niiinn«rjftHAT.. Orientaçãode Antônio Martins de Araújo. Supervisão aoLuis Antônio Martinsz Corrêa. Teatro do Sasoda Tljuo». Rua Barèo de Mesquita, 530. Do 5a adom., àa 21h30min. Ingreasos a CzS 40,00, CzS30,00, estudantes e CzS 20,00, comerciários.NINGUÉM SE LEMBRA MAIS DE FREDERICCHOPIN — Texto do Roberto Coasa. Direção doOrnar Varella Ovsojevioius. Com Célia Biar,Rosita Thomaz Lopes, Luiz Carlos Arutin, Car-los Duval, Eduardo Martini o Cláudia Braga.Teatro Duloina, Rua Alcindo Guanabara, 17(220-6997). 4a, 6a O sáb. ,às21h;5a,àsl9he21ho dom., às 19h. Ingressos 4a a CzS 25,OO; 5a (Iasessão) a CzS 30,00; 5a (2a sessão) e dom a CzS40,00; 8a e sáb. a CzS 60,00. Duração: lh (14anos).COZINHANDO MAÇÀS — Toxto do Ztraldo.Direção e cenários do Paulo Afonso do Lima.Cora Débora Duarte o Marcolo Ibrahim. Teatrodo Planetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0096). Do 4a a Báb. àa 21h30min; dom., às 20h.Ingressos de 4a a 6a e dom. a CzS 40,0«0 e sáb. a

GRETA GARBO, QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Mello. Direção doAttilio Riccó. Com Hilton Havo, Ary Moreira oSolange Couto. Teatro Serrador, Rua SenadorDantas, 13 (220-6033). De 4a a dom., às21hl5min. Ingressos de 4a a 6a a CzS 40,00 oaáb. o dom, a CzS 50,00. Duração: lh30min (18anos)TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Texto doMarcos Caruso. Direção do Attilio Ricco. ComAngela Leal, Marilu Bueno, Elisãngela, FátimaFreire, Adriano Reys o outros. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186. De 4a a 6a odom, àa 21hl5min; aáb, àa 20h e 22h30min;vosp de dom, àa 18h. Ingressos 4a, 5a e dom aCz$ 80,00; 8a e sáb a Cz$ 00,00. Duraçáo: 2h (1 aanos).O PERU — Comédia de George Feydoau. Adap-taçào ao juuu «i« Olival»?—de JoséRenato. Com John Hebert, Edwtn Lulsi, AngolaVieira, Francisco Milani, Medira Campos, Dje-nane Machado o outros. Teatro Ginástico, Av.Qraça Aranha, 187 (22O-8304). Do 4" a 8a, às2lh; sáb, àa 19h30min e 22hl5rain; dom, àa 18o 21 h. Ingressos 4a e 5a a CzS 40,00; 6a o dom aCzS 50,00; sáb a CzS 60,OO. Duração: 2h (18anos).MAHAQONNY — Toxto do Bortôld Brocht oKurt WetU. Tradução de José Colso MartinozCorrêa. Direção de Luiz Antônio Martinez Cor-roa. Direção musical do Tim Roscala. ComSuoly Franco, Vinícius Salvatori, Guido Bruni-ni, Dando, Silvio Forrar!, Conceição Rios oKatia Bronstoin. Teatro Glauolo Gill, Pça Car-deal Arcoverdo, s/n° (237-7003). Hojo excopclo-nalmente ingressos a CzS 40,00. De 4a a sáb, às21h30min;dom, às I8h30min e 21h. Ingressos4a e 5a a CzS 40,00, 6a e dom a CzS 60,00 o CzS50,00, estudantes; sáb a CzS 80,00. Duraçáo:lh40min (18 anos).

RE7TALH08 — Poça infanto-juvenil coro toxto odireção do Celso Terra. Cora o grupo Boca SemPano. Elenco infantil. Teatro de Bolso A uri marRocha. Av. Ataulfo do Paiva, 269 (239-1498),5a, àa 16h. Sáb. o dom., àa 15h. Ingressos a CzS20,00. Ató dia Io de junho.PENÓQUIO E O GRILO FALANTE — Com ogrupo Carrossel. Teatro da Cidade, Av. Epitá-cio Pessoa, 1664 (247-3292). 5a, àal6h, sáb, àa17h e dom, àa 16h. Ingressos a CzS 20,00.A MULHER MARAVILHA CONTRA O LOBOMAU — Direção de Jalr Pinheiro. Teatro Brigit-te Blair. Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955). 5a,sáb e dom, àa 17h. Ingressos a Cz$ 20,00.CHAPEUZINHO VERMELHO CONTRA A BOM-BA ATÔMICA — Texto e Direção de WalterCosta. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel l8-raos, 51 (521-2955). 5a, sáb. o dom. às 18h.Ingressos a CzS 20,OO.O SOLDADINHO E A BONECA — Texto doWashington Guilherme. Direção de Brigitte.Blair. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lo-mos, 51. 5a, sáb. e dom., às 16h. Ingressos aCzS 20,00.A Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca à venda em suaa agências ingressos apreços de bilheteria, de todas as peças emcartaz no Rio, com entrega a domicílio, somacréscimo no preço. As agências funcionam noRio-8ul (do 2a a aáb., daa lOh àa 22h), na Pça N.Sa. da Paz (de 3a a dom., das lOh àa 22h) e noLgo da Carioca (do 2a a 6a, daa lOh às 18h), e otelefone para informações é 542-4477.

MlCasaÊftshoppingBlia-eimioCintftunoMw. .

aà&tada

UM FILME DE FRANCIS FORD COPPOLA0 DIRETOR DE '0 PODEROSO CHEFÂO' AFASCÍNIO DA ERA DO JAZZ 1

STRELA* ÍONC 7S4-0«SJ *

LsEGJJZUEuicatete

2,30*4.507.109.30'

JACK NICHOLSONKAJHLEEN TURNER

Do diretor deA TESTEMUNHA•O ANO EM OUE VIVEMOS EM PERIGO-PICNIC NA MONTANHAt\ MISTERIOSALGil —PelerWeir UAHOS

LY LeBROCK "A DAMA DE VERMELHO" VOLTA EM

AGORA, FINALMENTE,CONTATOS IMEDIATOS DO 4? GRAU

DE JOHN CARPENTERSTARMAN

0 HOMEM DAS ESTRELAS

CLASSlQBCÍOtf

284-3737 JB

ANUNCIEPELO

TELEFONE

14 ANOSUMFILMEDE JOHN HUGHES UMAPROOUCÃOHUGHES/SILVER "WEIRD SCIENCE"

ESTRELANDO ANTHONY MICHAEl HALLILAN MITCHELL-SMITH e KELLY LeBROCKESCRIT0E0IRIGID0P0R JOHN HUGHES MUSICA DE IRA NEWBORN

DIRETOROEFOTOGRAFIAMATTHEW F. LEONETTI, asc. PROOUZiOOPOR JOEL SILVER [f^ II oourrstimo 1l CINELÁNDIA l

í

\MMLW5

Emii

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 175/86 o CADERNO B o 7

GRUPO SEVERI ANO RIBEIRO |1 ' —*——AS COBRAS VERlSSIMO GARFIELD JIM DAVIS

^ CM lk)lMI<5D $JIA U

VSQSA comec/T'' J X (PlSo w^loso^J I ¦ K IT II DOLBY STEREO I

t°ji^^ssas>

gL

egg-

SISIIsSSIKSSsr)IIRSFj Baswi SaffirSS issssa*® 1^3'a/?/^) I

jCH^ ^^Vz-v ~ OMAOODEID

PARKEREHART latfaS de ¦

ddfabofa

' '

,

'

- ,,'

"^^oi-'BEi^T ^ BMI1 MM

AM TEM 1.000 8AIAS C6 FUZIL. —" IfSKflfl??)^ A_/A\$3AD zTTT, L~-;~X ZfcOu6^\Z I ^MK/I;'^ nminw n.iHTnl

LARDOCELAR

^'" HUBERT EAGNER B^NDA

^

DEAN YOUNGE MIKE GERSHER

OCONDOMiNIO LAERTE UHJ*QL1NHA MAURlCIODESOUSl ¦

LOOOGRIFO jerOnimo ferreira H0R68C0P0 max klim ¦. ¦ Amaao (4) Investida subiia Consist© o LOGOGRIFO em fl IProblema: 2'Ato de reivindicar do immigo (6) encontrar-se determinado voc^bu- ¦ AlUES — 21 de margo a 20 de abril dependam de criatividade e inventividade.

N0 2225 I8I 12. Produzir vesicu- Momento de satisfagao interior em quadra que Seus negfcta; sofrem ^influfenra e^as ¦¦¦¦* 3, coisas verdadei- ,as em (?) direita. 6dada uma reiagaode vinte realQa dotes dos maisexpressivosda personali- suas 3tividades liberals ou autonomas podem IR _ s C ras(5) !5 Tro^i?aor Sn?l,0L&d^r,e,nHCa0t!!S' dadedoarietino.Seus sentimentosconcentra- sofrer mudanga importante neste bom perfodo

4. Comunicarvicio 15 japaTos oihos com o numero de letras entre rao atengoes e ofaraoagirde forma a consoli- Pelo qual voce Passa. Dedicagao afetiva muito I11 de (6) parSnteses, todos comegados peia dar p|anos futuros. Seja afSvel e amigo, nao se intensa. Sensibilidade. I

1 f e EnTanhasm71 16. Ter em mira (51 felJas defddol ofs'nTnfmosest^ descuidando de pequenos detalhes. ¦ ESCORPIAO - 23 de outubro a 21 de ¦¦RHH|||H\/ 7° Esueia da tarde (61 "• ™®nlM, =2&"° 1®7° ®niSSSl.'08-. ¦ TOURO - 21 de abril a 20 de maio novembro |||C TlWfflQBySN^SBiRMMI^^HI

\f a Exigiremnomeda r0 (6) SolufAat do probiama: n° 2224: A quinta-feira, urn dia especial de tranqiiilidade Quadra que mostra, para o escorpiano, boaterie! im. vaaiaaem !/" p*l.*.vr*"c^*v* trampolina- e harmonia em favor do taurino. sera momento indicagSo material, com possibilidade de altera- I

9-"ut: 20.Vieiraouconcha Tanoeira._ .a^ espeoalparaquevoc6secoloquecomoobser-nadoaumreino de romeiro (6) Tripole, Tarega, Tempio. Tiragem, vador da vida ao seu redor. Isso Ihe dart boa motive-se otimisticamente e faga por onde

ND PC (7) Piiivra-chavr is }Zw^tSS?' TonTf em3' oportunidade para rever conceitos e atender, valorizar suas agoes futuras^ Busque apoio se—J 10. impedir (51 letras TngTfigeia assim, ^ necessidade mais imediata dos que necess4no. Manifestagoes de carSncia afetiva ft—H—U

CRUZADAS CARLOS DA SILVA lhe f0 Pr6Xim°S' ^oo k„ . 0, dl I JJfllflll'llllllllllll «¦ 0EMB08 — 21 de maio a 20 de junho ¦ 8AGITARIO ~ 22 de novembro a 21 de ¦ 1. |||] II^. | lit 111 > I ItjhMBWilRg ¦HORIZONTAL - 1 - pro- Indicagoes de mudangas que alterarSo 0 qua- dezembro ^ ^ | ||HH| ^-(B'S-IO I 3'5-7-9 Icesso eletr6nico de superpor p [2 |3 14 15 |6 |7 18 [§ dro rotineiro de sua vivencia profissional e ^ "ia estara inteiramente dependente de seuuma onda portadora recebida financeira. O dia se mostra muito favortvel em estado de Snimo e humor. Procure agir depor urn radioreceptor a uma 7(5 mm assuntos materials e isso podert levi-lo a forma equilibrada e sensata diante de situagoes ¦ Ml 8 fPl IIj|K1|) ITHR 1 Bgj l

PL- mudar de conceitos e alterar seu comporta- mais dififis- Quardro de harmonia dom6stica, ¦ MjdAWtf Iproduzmdo-se, assim, um'fe- 11 mento. Indicagoes de boa vivencia com algu^m ^Tamilia e 1nomeno de batimento; 10— jP^ 1S muito querido. apoio em familia e na pessoa amada. ¦ ¦¦HfRftBoRlCTrPREUIAI^Kencantesj enfeitices; J1 ~ a CANCER - 21 de iunho a 21 de iulho ¦ CAPRIC6RNIO - 22 de dezembro a 20 INTERNAQQNAISpertinente ou relativo aos To- ¦;¦¦_ '¦ —— —— ¦¦ - ¦ ¦ - ¦« /-jp HB

... bas indiqenas 1 HI Sua quinta-feira registraa presenga importante ae Janeiro ¦. americanos; dialeto s'ul- ||HL_ e decisiva de pessoa amiga em assunto de seu Regfencia que mostra possibilidade de valoriza- H., americano corrente entre os direto

interesse. Manifestagoes de aprego e para o nativo em assuntos prafissionais e I, guaicurus; 12 — diminuto consideragao que devem faze-lo sentir-se valo- na sua vivencia pessoal. Sua persistencia e o H

•:• cab0 n^u,ico Para '9ar'levan" rizado. Possibilidade de alteragao profunda em serwo de oportunidade do capricorniano serao 1 , .¦.¦ tar; 14 — competidora, ad- I rr_||PH ePntimpntnq fatores que irao faze-lo sentir-se bem melhor. I. versaria; 16i_ serosidade S" ~tagJT" !TT seus sentimentos.

Afetividade que aflora de forma marcante.; purulenta e fetida que escor- _JB| ¦ LEAO - 22 de julho a 22 de agosto . loniB,„ • ,1 Ma .nairn a .Q lauo k I^ re de cenas ulceras ou ab- bdj5~ fT 0

leonino hoje 6 influenciado no sentido de oi* ~21 |ane'r°6 19 ,6Ve" flcessos, same, 1/ — estuaa- reiro m..: m ¦ i^^»^ ** .,'^ec ¦¦ ¦¦

do e apresentado (o funda- ST" ¦irf^ ^°3S mudan<?as em sua r°tl"a de trabalho- 0diareservaaoaquarianoindicag&espositivas «LH: mento de causa ou de pro- Procure ser mais afivel e tolerante no trato fim mtacao a atitudes de oessoas orbximas. M UMMIcesso) aos demais membros com colegas e pessoas pr6ximas. Indicagoes Vor^ ipri a nnssihilidadfi de maior anroximacSo ¦. de um tribunal, para subme- de favorecimento forte para os assuntos do u -a a I HSs^^Rfl | JC I' ter a julgamento; 19 - sem " Romantismo COm am'9° 0U conhecldo do sex0 °P°S,°' <** U HIA P B'¦ gosto; inslpido; 20 — roma- da rua ou da estrada em que utilizada em Portugal para ^ ' lhe abrird novas perspectivas sentimentais.

nas, latinas; 22 — cavar e se convencionou que o vef- chamar porcos ou afugentar ¦ VuiGEM 23 de agosto a 22 de setembro Reg^ncia muito boa de Venus em seus assun- ^" joeirar a areia das ostreiras a culo deve transitar. caes e outros animais; 15—• Persiste a boa influencia que dS ao virgiano t0s afetivosfim de recolher p6rolas ou os , .. , antiga moeda usada em Dio muita sorte e excelente disposigSo para neg6- on • „ , ~n rvi|aljOfares; 24 — material VERTICALS — 1 — diz-se do (outrora territ6rio portugues rin« arri^oaHn<; r innnq Afptivampntp n rwrinrin ¦ PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de margo | I II DOLBY STEREO" amarelo semelhante ao ouro. ^et che,lav? uma he,erla na India); 18 - (ant.) vestido to ° piSCian°6 h°|e 9randemente bonef'Ciado em ||f| IP l^J' Wformado em grande parte de (entre os antigos gregos es- de negro, de luto; 21 podera lhe reservar bons acontec mentos, to asSuntos que dependem de terceiros. Ganhos llll III jrJ \' 3.45 ¦

r monazitamisturadacomgra- P^cie de sociedade polltica entidademal6fica6quai.no talmente imprevistos. Saiba valonzar as pes- novos e crescimento material. Forte disposigSo ¦HUJt KiL^IM 6 30 IVnulosdezirconita;o mineral ; Brasilantigo. seatribulam os soas de quem voce gosta. para sua vida pessoal. Procure apenas nao ¦ n,Mi W*§^-- ¦•' que norma mente ocorre un- ciam ao mesmo paniao, pnn roubos dos defuntos, quan- _ ___ -ooj*uio^«*u •* i o» to ao diamante nos depdsi- cipalmente ao partido aristo- do estes nao eram emerra- " ***** -23 de setembr0 a 22 de outubro exa9erar suas rea«oes d,ante de 'mprevistos. u -si" tos secundSrios aluvion^rios. fi^tico); 2 — instrumento doSi juntamente com vive- Presenga forte do libriano em assuntos que No amor voce pode assumir compromissos. V |ncli » r,c i"tf iV'/'-Vj Hassociag3o resultante da com q.ue se avalia 0 Peso res; 23 — extemidade do ___________H:. * U&CAHa I " k I >1 T B

. dos^tes61^^doprtprio ralmente. a riqueza em aicool unha; ^eixe eialmob?™ I BaseadO Numa HistOria Real^^ I

iSrSfc.T!KE astrsays ' ela ebaumacaixihhademOsica desafinam e sem don<^ mas um 1 ¦ |S®Srn

-Mk mti I°»or.,ih,2G - ir,io, AtBntieo. pmiido. d. «*¦ DIA BRILHOU COMO UMA ESTRELA DE MIL PONTAS. ¦ KtUWKU MKhtl1 MM A »

v namental da famfllia das be- perfeito. e separados por es- ragao cinza-claro no dorso t . SYDNEY POLLACK Htuiaceas, introduzida no S. do carpas abruptas (pi.); parte esbranquigada inferiormen- X*V /l/nS//-/ /V/v Hj, Brasil, cuja madeira se presta plana duma ponte ou viadu- te, com cabega maleiforme, fid 1 l (1tJ T^NTRP A\4iORPS ^1. em especial para as obras t0, c'ue se aP^ia nas colunas de carne tida como veneno- kh lvylVL-O

' hidrSulicas, marcenaria co- ou nos arcos f recebe a sa por uns, e apreciada por ^mum, pontes, etc., e cuja superestrutura das estradas outros; p6 grande; 27 — I I I B H II | .V.- .¦¦;.•¦..¦ Hcasca, adstringente, serve Ipl ). 4 — arruma em mala; 5 menor atabaque dos can- ¦ BiK BHB B m |j/.para combater a angina e e —- sinal num^rico que indica dombl6s da Bahia; 29 B B B^^ B ^b^B rfusada para curtume; amiei- o decimo lugar; 6 — medida conjunto fundamental das B I B O *" *"*' -ro; 28 — inflamagao do ouvi- 9re9a de comprimento; 7 tend§ncias vitais, de onde se ® ^^Bdo; 30 — esp6cie de carbun- feita em pedacos; desmtm- desenvolvem as tendSncias ¦ Um fllme de SUZANA AMARAL, ^^B Iculo mortal que se desenvol- brada, 8 - diz-se do perfodo do ego e da libido; 31 : baseado na novela de CLARICE LISPECTOR

, ve no intestino reto do gado constituldo de membros personificagao da luz e do m. t ' .. «,nT. vn HM1 Hvacum; 32 — qualquer prato iguais; referente ao perfodo mundo superior dos seres m'"*- sJf, Apresentando MARCtLIA LAKIAAvJ |B

;que conste de iguaria assa- ^i°LmeQmbr0|® Sf° SHeme' vivos (ontre maons e poline- # com JOSE DUMONT • TAMARA TAXMANda, em especial de carne mantes, 9 — local onde se sjos) B nCMAV nc m HfCIDA

; assada; um pedago de carne cultivam leguminosas ou Lixicos: Mor; AurAlio; Mo- ^ 'Bp ^r.n»».n» •¦Au^^gn H^^i^^^^BSBSSSESg^^B

prOprio para assar; 33 — ex- hortaligas; 13 — interjeigao « rals (18-v). Wfe Participagao Especial FERNANDA MONTENEGRO B^BISBBpHMiHiI'tremidade livre do brago das lINF lfc- ... ^ BBKSJBSIIlUHUilllliUIMJUlBllU^Hguitarras e instrumentos SOLUQOES DO NUMERO ANTERIOR mi ^i^^lT^^ll^r^ilml^Mpnr^F^ial rfn JiiH nn r—"I, congfeneres. onde se encon- HORIZONTAIS - bem; Ibgica; amoladelas; nuvem; Prtmto^lC^MellW Filmee Men?So Especial do Juri notra um mecanismo de tarra- tropa; asir; ioga; ases; dia; am; duo; macacu; rio; alotar; > SjN. rtStwal W BenilH

, xas e parafusos, destinados eu; arado; sacra; ares. fW|U| ' «Pernios no Festiml d« Brasilia do Clmms Braslleiro/85. nn A tfi rrnkira retesarascordas, alavanca VERTICAIS — bastidores; em; monogamo; lava; ode; ^ J£i Dl<:TRlRllirAO ANUNCIt PtLO TcLtrONti nos^hsTansvel^a^do gemas; il, camisu; asor; lupa; roi; sedutor; amala; acara; CenSUra Livre EMBRAFILME• fusodoarrochaeersco^ o^o^^ L^rg^,, u. mmn^M ^BiTTTTlB^UHI 284-3737.GLASSTQB9lflMJBqual se imprime a esse fuso Correspondent para: Rua dat Palmeiras, 57. ap. MMTawl^MJrm»TT»WLIWUJHUUfcM UMWW.C Jir '; * I *»T TJT7TT M.• o movimento rotalivo; lado Botafogo CEP 22.270 BML ¦ A^^^^ffHpmT^^Wmrjj1»irit^BMnMn3IfnyrMiB»i !¦ i»i in ^BjnMMf?n¥HW

CjNTERlírEHTRn

HÜYAL AIH MAH0C e0FIFGACA0 0£ TURISMO 00 MARROCOS

Apoio Cultural

O Hi'ko ijue esu»

VENEZR

LIVRE

ICARAI |TEL 717 6289

JIMDAVISVERÍSSIMOAiston 5eMABAre NUMOBSTÁCULO

lweSPE0»Ct}i

17ISWRÍMCO W FKWTC,o f^sl/loso .Aierow setJA.' J

A BAUP6IRA t ARRIflPAG A CCfK\ CM COMEÇA /

rwAv-DOLBY STEREO

WV^UAílfipO

HORÁRIOS DIVERSOS-

í JTM flWffr £¦CHARLES M.SCHULZ

'fcAWSKKCARpOS COWT/NÜAW^ REJZS&ôoiÇÀb.

Hesse filme que.a» vi,uwç cms esvnm fw-SMuiuio oureos CABAS

• 6m tAA CAPKo.

% »£P£WTE,Et£SVl«M(/UA ESQUINA,WtCKÇWMÜMA BARfiAC* PE FfcJT#»,

I E fG UEANrtS VOAM.

NIWGU6W VOWoü fldW.;AJUPAR A CATAR A5 1

tAWAS.ããwYtt* SX o <SPRM FltoU 0 INTEIRO SÓ óosn re sm£

fts» fiLAR/0QUÍ AS MOJiWAS ifo Mf&t?cvcpí ?úHm?cmw? v<miÇAMPAKi? SltiMHtátf l tcoWauíl

Elesestão devolta.,atrás deoutra

jóia!

ANGELI

PARKER EHARTO MAGO DE IDC9*»!N&>S5asa»1EWMASEBIC

KISTMTO P£ MIUHA MULHER 6PAS 6(?IA»JÇAS FICAM ESQUISITOS,

mios NUM RSCAPO^cÕM160 A CDÍSAE'MAÍS AMWNAM.i^SÕÕFETiçiíÈS( pficn J

éfm Mio MO W6AIHE DUM escgiiosio.

f TOM K. RYANQU6RO TRCKAR o estiloOECoLOMIal f*(2A

AR3CALÍPTICO.

KID FAROFAAQUI TEM 1.000 BALAS Gt FUZ-lL. /"estdo \iEwrewco pae^ua tribo/ ^a eeceiTA pessa i/enw» ieAW-H A KPEáOCAÇÃb 1D R*TÇ:

BRUNO LIBERATI

pSflgê)gg, Agi^

^OP.QOÉA 1 braço rvoce ta' mawwdo/PANDO UM/1 Do '*~NJ

vftV (JOS UlMPÉRlALlSW^.

fc Qvé "os Brotostambém ,AMAM/ORAlr ,

"\AÍ ATE ^A60fiA .Sd-re^1KAWoRAR-

Jfl DOM JAEX BHOOSXY...MMUHA11 lAWHÍKCt KONNER-MiCHAÍl DOUGIAS UWIS ItACUl ggll IfiBU

HUBERTEAGNER DEAN VOUNG EMIKE GERSHERBELINDALAR DOCE LARi roc- vefAtxo

{ cessas SWAS &xísts uma ^WULH&R U'NPA,CH&A EÉAmc* fPAÍAP- -J

\/Âc^a

MAURÍCIO DE SOUSAO CONDOMÍNIO^m^AR.VN&iVAfC^CzlmSSAR./|

LAERTEVEÍE DETESTA )Viuwjç^ySEGURA /ViRA Pe

AF^NA/AMDO., tSTOUVENPO

CUiMPo.

JERÔNIMO FERREIRA1. Âmago (4)2. Alo de reivindicarProblema

N° 2225dependam de criatividade e inventividade.Seus negócios sofrem essa influência e assuas atividades liberais ou autônomas podemsofrer mudança importante neste bom períodopelo qual você passa. Dedicação afetiva muitointensa. Sensibilidade.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 denovembroQuadro que mostra, para o escorpiano, boaindicação material, com possibilidade de altera-yâO ucSSc pônCíaíTiu ~fVO~ fiMu! ~dO~dÍ2. POf iSSOmotive-se otimisticamente e faça por ondevalorizar suas ações futuras. Busque apoio senecessário. Manifestações de carência afetivaem família e no amor.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 dedezembroO dia estará inteiramente dependente de seuestado de ânimo e humor. Procure agir deforma equilibrada e sensata diante de situaçõesmais difíceis. Quadro de harmonia doméstica,o que poderá vir a favorecer sua rotina. Busqueapoio em família e na pessoa amada.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20de janeiraRegência que mostra possibilidade de valoriza-çáo para o nativo em assuntos profissionais ena sua vivência pessoal. Sua persistência e osenso de oportunidade do capricorniano serãofatores que irão fazê-lo sentir-se bem melhor.Afetividade que aflora de forma marcante.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de feve-reiroO dia reserva ao aquariano indicações positivasem relação a atitudes de pessoas próximas.Você terá a possibilidade de maior aproximaçãocom amigo ou conhecido do sexo oposto, quelhe abrirá novas perspectivas sentimentais.Regência muito boa de Vênus em seus assun-tos afetivos.

_ 20 de fevereiro a 20 de marçoO pisciano é hoje grandemente beneficiado emassuntos que dependem de terceiros. Ganhosnovos e crescimento material. Forte disposiçãopara sua vida pessoal. Procure apenas nãoexagerar suas reações diante de imprevistos.No amor você pode assumir compromissos.

ÁRIES — 21 de março a 20 de abrilMomento de satisfação interior em quadra querealça dotes dos mais expressivos da personali-dade do arietino. Seus sentimentos concentra-rão atenções e o farão agir de forma a consoli-dar planos futuros. Seja afável e amigo, não sedescuidando de pequenos detalhes.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioA quinta-feira, um dia especial de tranqüilidadee harmonia em favor do taurino, será momentoespecial para que você se coloque como obser-~vador da vida ao seu redor. Isso lhe dará boaoportunidade para rever conceitos e atender,assim, à necessidade mais imediata dos quelhe são próximos.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoIndicações de mudanças que alterarão o qua-dro rotineiro de sua vivência profissional efinanceira. O dia se mostra muito favorável emassuntos materiais e isso poderá levá-lo amudar de conceitos e alterar seu comporta-mento. Indicações de boa vivência com alguémmuito querido.

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julhoSua quinta-feira registra a presença importantee decisiva de pessoa amiga em assunto de seudireto interesse. Manifestações de apreço econsideração que devem fazê-lo sentir-se valo-rizado. Possibilidade de alteração profunda emseus sentimentos.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoO leonino hoje é influenciado no sentido deboas mudanças em sua rotina de trabalho.Procure ser mais afável e tolerante no tratocom colegas e pessoas próximas. Indicaçõesde favorecimento forte para os assuntos docoração. Romantismo.

VIRGEM—23 de agosto a 22 de setembroPersiste a boa influência que dá ao virgianomuita sorte e excelente disposição para negó-cios arriscados e jogos. Afetivamente o periodopoderá lhe reservar bons acontecimentos, to-talmente imprevistos. Saiba valorizar as pes-soas de quem você gosta.

LIBRA — 23 de setembro a 22 de outubroPresença forte do libriano em assuntos que

3. Coisas verdadei-ras (5)

4. Comunicar vicio a

5. Desvanecer (7)6. Entranhas (7)7. Estrela da tarde (6)8. Exigir em nome da" ItJI \u)9. Governador de um

estado subordi-nado a um reino

10. Impedir (5)

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — pro-cesso eletrônico de superporuma onda portadora recebidapor um radiorreceptor a umaoutra, gerada neste, de fre-qüência um pouco diferente,produzindo-se, assim, um fe-nômeno de batimento; 10 —encantes; enfeitices; 11 —pertinente ou relativo aos To-bas, indígenas sul-americanos; dialeto sul-americano corrente entre osguaicurus; 12 — diminutocabo náutico para içar, levan-tar; 14 — competidora, ad-versária; 16 — serosidadepurulenta e fétida que escor-re de certas úlceras ou ab-cessos; saniê; 17 — estuda-do e apresentado (o funda-mento de causa ou de pro-cesso) aos demais membrosde um tribunal, para subme-ter a julgamento; 19 — semgosto; insípido; 20 — roma-nas, latinas; 22 — cavar ejoeirar a areia das ostreiras afim de recolher pérolas ou osaljôfares; 24 — materialamarelo semelhante ao ouro,formado em grande parte demonazita misturada com grâ-nulos de zirconita; o mineralque normalmente ocorre jun-to ao diamante nos depósi-tos secundários aluvionários,associação resultante dadensidade elevada não sódos satélites, mas do própriodiamante; 25 — molha compequenas gotas, à maneirade orvalho; 26 — árvore or-namèntal da famfllia das be-tuláceas, introduzida no S. doBrasil, cuja madeira se prestaem especial para as obrashidráulicas, marcenaria co-mum, pontes, etc., e cujacasca, adstringente, servepara combater a angina e éusada para curtume; amiei-ro; 28 — inflamação do ouvi-do; 30 — espécie de carbún-culo mortal que se desenvol-ve no intestino reto do gadovacum; 32 — qualquer prato

; que conste de iguaria assa-da, em especial de carneassada; um pedaço de carne' próprio para assar; 33 — ex-tremidade livre do braço dasguitarras e instrumentoscongêneres, onde se encon-tra um mecanismo de tarra-

. xas e parafusos, destinadosa retesar as cordas; alavancade madeira que se introduznos alvéolos transversais dofuso do arrocho, e com aqual se imprime a esse fusoo movimento rotativo; lado

utilizada em Portugal parachamar porcos ou afugentarcães e out/os animais; 15 —antiga moeda usada em Dio(outrora território portuguêsna índia); 18 — (ant.) vestidode negro, de luto; 21 —entidade maléfica à qual. noBrasil antigo, se atribulam osroubos dos defuntos, quan-do estes nâo eram enterra-dos, juntamente com vive-res; 23 — extemidade dobraço da âncora que terminana unha; peixe elasmobrân-quio, pleurotremado, da fa-mllia dos esfirnldeos, doAtlântico e Pacifico, de colo-ração cinza-claro no dorso eesbranquiçada inferiormen-te, com cabeça maleiforme,de carne tida como veneno-sa por uns, e apreciada poroutros; pé grande; 27 — omenor atabaque dos can-domblés da Bahia; 29 —conjunto fundamental dastendências vitais, de onde sedesenvolvem as tendênciasdo ego e da libido; 31 —personificação da luz e domundo superior dos seresvivos (entre maoris e poliné-sios).Léxicos: Mor; Aurélio; Mo-rals (18-v).

da rua ou da estrada em quese convencionou que o vef-culo deve transitar.VERTICAIS — 1 — diz-se doque chefiava uma heteria(entre os antigos gregos, es-pécie de sociedade políticaque formava os que perten-ciam ao mesmo partido, prin-cipalmente ao partido aristo-Crático); 2 — instrumentocom que se avalia o pesoespecífico dos vinhos e, ge-ralmente, a riqueza em álcoolde outros líquidos; 3 — de-signação comum a planaltoscuja superfície não tem nívelperfeito, e separados por es-carpas abruptas (pl.); parteplana duma ponte ou viadu-to, que se apóia nas colunasou nos arcos e recebe asuperestrutura das estradas(pl.); 4 — arruma em mala; 5— sinal numérico que indicao décimo lugar; 6 — medidagrega de comprimento; 7 —feita em pedaços; desmbm-brada; 8 — diz-se do períodoconstituído de membrosiguais; referente ao períodocujos membros são seme-lhantes; 9 — local onde secultivam leguminosas ouhortaliças; 13 — interjeiçâo •

Baseado Numa História RealROBERT MKRYL L

REDF0RD STREEP fsydneypoLlack ^

aácfcada

ESTRELA

íolotomJww««••iwtowgfj»Mu*» mm tm/VtM

Um filme de SUZANA AMARAL,. baseado na novela de CLARICE LISPECTOR

. Apresentando MARCÉUA CARTAXO' com JOSÉ DUMONT • TAMARA TAXMAN

I DENOY DE OLIVEIRAà Participação Especial FERNANDA M0NTENEGR0

H Urso de Prata de Melhor Atriz (Marcélia Cartaxo)p Prêmio OCIC de Melhor Filme e Menção Especial do Júri noL < 36? Festival de Berlim.^|Éà 12 Prêmios no Festival d« Brasília do Cln«ma Brasileiro/85.

DISTRIBUIÇÃOCensura Livre imbrafilme

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — bem; lógica; amoladelas; nuvem;tropa; asir; ioga; ases; dia; am; duo; macacu; rio; alotar;eu; arado; sacra; ares.VERTICAIS — bastidores; em; monogamo; lava; ode;gemas; il; camisu; asor; lupa; roi; sedutor; amala; acara;obras; coda; iua; ar.

ANUNCIE PELO TELEFONE

284-3737cl assi mA0òS.mlii.iiTIJUCAWINDSOR

Correspondência para: Rua dat Palmeiras, 57, ap. 4Botafogo — CEP 22.270

mm

a

m

> cLia da boa estrela I

Hlo

em

ara Marcfclia Cartaxo) A vida pela Y

Hora da liberdades sopram sobre SOIlharfilme representa I"de estreias^Clarice Roberto Mello |nfilmavel. Mas Suzana «¦ jh ACABEA, a Iprimeiro longa aos 54 tr*" '/;'.//lm/1

personagema de quebrar esse tabu is.. JLWJL central de A Iade. E apresentou ao J <Ww Hora da Estrela, 6 o1 uma nova estrela, W '' ' '""'(

Mr povo braslleiro emuecivel como Macabea. W/^m''''-:^f estado de filosofia. I:————————— Ililll^B^ *"' •*#** Scr feliz serve pro I¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ ™rTii %,.' que?", ela pergunta ao IWfP^ % ¥ ¦ ¦¦«» namorado, Olimpico :"*<w» ••• n.?www^I B ("O que quer dizer seu :

nome?"), j& martelado I;; de tanta indagagao, a I

. , j ' ponto de estourar e| * j gritar com ela: "Voce r

¦ »-''. ¦ ;| me aperreia, sempre fM meencostana. ;' Ik -k-'y ^ .' Wk i*< i!P3I5lP parede"; "A zona t4"«\\V ^jmL

•%) \ i vt1 T' jfj j chela de rapariga que I*; \

\ %1 Mm * *

ji nfto para: "O que quer I

P

11«' a'-(/'*'*jf W& dizer usuario?"; "O I

• / / ,3% 4? V'- jffl '' jbwF 1 Uma verdadeira arte I.' 1 * •"• ' »% \| , I^Hfe; 1 \. ' • ; T J conceitual. A seu

tfer H / I » J ¥ namorado, s6 restam' ife / \ .•: \ i I 1 airritagaoea

I - -• , -jMmew&x&x&wmb.- resposta em forma dc Itautologia: "Cultura,

O casamentonaoresistluatantasmu- TV VT O y»Da1 1 dois anos, o grupo recebiacom foguetesdangas. "Quandosemudaradlcalmente, MHrCGllcl, convlte para partlclpar do Mambembao. homem 6 qUe deveria Idificll deixar de mexer nas relagoes. Me AYi,W Marc611a lembra aquela Primeira ex- estar e dQ lseparei em 1971, depois de 20 anos de cursao pelas principals cidades do pals. Saber n&0 eia_ umacasada. Nao 6ramos mais os mesmos no "ly ifo n O Kr\Q rfl ID Pe?a era Bei?o de Estrada e no papel de muiher, feia, pequena,'decorrer de todos esses anos." Apesar de lVld/vClUUCl U LLv V6u de Noiva — a esperanga de toda uma sem gratja ("voce eentrar na faculdade no auge da agitagao famllia de prostitutas — foi vista por Suza- urn cabelo na minha .1feminista e politica, Suzana assegura que na Amaral em Sao Paulo. sopa, nao dd vontade ,1nunca se engajou em movimentos feminis- J q-i -i rtAWA —Eu estava de mau humor depois do decomer"). I'tas: vive o femlmsmo na pratica. vAt/UL UvX U\J espetficulo e esnobei um pouco a Suzana, Nordestina pobre, 1

Evocando a mesma rebeldia impulsio- , , at6 ela comecar a falar do projeto de fazer desgrenhada, sem pai •!—-1— Oifjono a Iim mes- V AMES Dean colou na imagem del- ^ filtTlp Me perguntou se eu ja tinha Udo nem mae na vida.

Clarice Lispector. Disse que tentara ler o O Quase 111113 Pedra,Lustre, mas achei muito diflcil. E ela me 9^?® .^,12^ „mandou ler A Hora da Estrela. gta SMarc61ia ri ao lembrar: "Depois da Mas, tocada pelaconversa, eu entrei numa de que o filme era graqa ou desgraga |meu. Tinha certeza de que faria o filme. _ de perguntar, de T

Um m6s depois comegou uma estranha ter curiosidade e Icorrespondencia entre Suzana e Marcelia. express^-la, de querer |Por carta, Suzana lhe falava das diferengas saber, e desejar ser Ide interpretagao no teatro e no cinema, artista de cinema. |chamava atengao para alguns pontos. Comovente, na

Marc6iia passava horas diante do espe- tentativa canhestra delho e, em aplicado e pessoal laboratdrio, ^°sri.ensaiava gestos, testava penteados, busca- diz ao namorado as'va expressoes. Em uma carta, Suzana lhe mesmas frases daaconselhava: "Faga uma camisola e a use cultura ^tiidurante um m6s. Sem lavar." Aquela altu- aprendida no radinhora, a paci6ncia da mae se esgotou: "Pira sempre sintonizado nacom isso, minha fllha, vocfe vai pirar." J& Radio Rel6gio. Elaera tarde. Marc61ia estava totalmente to- chega a dizer quemada por Macabga. gosta de parafuso,

Quando Suzana a chamou para Sao mas se emociona aoPaulo, Marc6Uapreferiuirde6nibus. Ficou ouvir Una Furtivatrfis dias sem dormlr, esticando ao m&ximo ^fc,rinL^' D°nizetti.n pxnf>ctntlva Fiel a Claricea expeciauva. Lispector, a diretoraDurante o m6s de ensalos e as semanas Amaralde fflmagens, Marc6Ua reviveu um pouco reproduz nos diaiogosda rigidez paterna. A diretora praticamen- a vprfiade em estadote isolou a atriz na casa da produtora nicente daAssungao, com medo de que Marc61ia romancista-fildsofa,"calsse na gandaia". E tamb6m para faz6- criadora de uma artela sentir um pouco da solidao da persona- da reflexao, manifestagem. Marcelia ensaiava reagoes, queria ir desde, pelo menos, Apara o hotel, encontrar o resto do elenco. maga no Escuro. eUmOu, infantil, chorava de saudade da mae. belo e emocionantediretora, infiexivel, avisava: "Um dia voce Claricevai me agradecer". E acertou: JSSseTd^sejo

— S6 agradego. Estou superfeliz de tertido a Suzana como minha primeira direto- trab^lharam nora. Foi uma relagao muito forte, intensa, fllme ceiebrar.familiar. E tem uma coisa que d6 ate um e, nesse risco,certo medo: tudo que a cartomante disse Macabea joga ate apara a Macabea esta acontecendo comigo. vida, pela liberdade(S.S.) de sonhar.

3streia

personagens Introduzidos por um cordaocarnavalesco. Com excegao da cena queflnnii7.a o primeiro ato, quando ReginaDuarte canta com sua voz pequena mascom vislvel emogao, sao raros os momen-tos teatralmente comunicativos. Com umfinal em homenagem ao teatro de revistaque sucede a um anti-climax da histdriaingenua, Miss Banana se desequilibra en-tre um texto com graves falhas de constru-gao e um espetaculo com ousadias de con-cepgao que tornam tudo confuso e ataba-

O merito dos produtores em investir HHpinuma produgao cara e cuidada s6 valorizaa nossa precaria estrutura empresarial naarea do teatro. Mas os cenarios de Arlindo Hk| - .jHRodrigues sao por demais pesados e com- ^ _ > v«"*plexos para a nossa inexperiencia em ma- ^nusea-los. Os exuberantes figurinos deMarco Aureiio repetem um erro tamb6m ^

| \ pobservado na cenografia: tem pouco o espl-

galves promete no numero das marchinhas 8& ^¦jKHpinKcarnavalescas um comentario divertido so- if ¦*bre a danga na decada do Rio dos cadilcs, Lmas que acaba se revelando de grande gk. #-1' i * 1convencionalismo. A falta de uma orques- W? ' f ^ | %tra ou mesmo de um couJunto, substituida "ffc ^por fita gravada, distancia e retira a possi-bihdade da plateia entrar na convengao da ""

^No elenco, a presenga de Regina Duar-

te nao chega a ser catalizadora. A atrizdribla as suas limitagoes como cantora, |Wmas nao consegue criar empatia com p ; Jppublico. Nestor de Montemar, Jos6 de nKAbreu e Marcos Wainberg estao no mesmo a:^r' ;-mtpiano morno. Oswaldo Louzada num papel "Jr*praticamente episddico rouba todas as ce- glgHKV pnas em que participa. Mudo, com interven- §"goes sempre divertidas, Louzada demons- C*tra sua competencia e tecnica. Lilia Cabral ¦HBa: ¦mK/Bfm-' fme amelhor surpresa da noite. Mesmo emo- ^cionada, enfrentando a plateia da estreia . *» «!•num numero que exige vivacidade e pre-senga, Lilia segura o publico brincandocom o merchandising. E a sua muiher do ' 'politico 6 impagavel. Fabio Sabag faz apa- jrigoes inusitadas (uma fada, uma muiher A propria.bem vulgar e Getulio Vargas). Miss Banana

Depois de consagrado em Brasília (12prêmios), em Berlim (quatro prêmios, entre

eles o de melhor atriz para Marcélia Cartaxo)e em Paris (melhor realização do 13° Festivalde Mulheres), estréia hoje A Hora da Estrela.Na onda de bons ventos que sopram sobre o

cinema nacional, este filme representa naverdade um festival de estréias. Clarice

Lispector, pelo seu intimismo e subjetividade,sempre foi considerada infilmável. Mas SuzanaAmaral, que assina seu primeiro longa aos 54anos, enfrentou o desafio de quebrar esse tabu

com garra e sensibilidade. E apresentou aocenário internacional uma nova estrela,

Marcélia Cartaxo, inesquecível como Macabéa.

O cLia da boa

Uma obra

| inspirada,brilhante

Arthur Dapieve

I ¦ ^ ARAS vezesuma obra, de

A W Qualquerarte, atinge aunidade, formal econceituai,encontrada em AHora da Estrela.Porque a arte detrês mulheres —Clarice Lispector,Suzana Amaral eMarcélia Cartaxo —se conjugou niunaobra perfeitamenteacabada,arrebatadora einspirada. Brilhante.Um filme que exigeser visto, sentido,vivido, pensado erepensado.

Partindo do últimoromance de ClariceLispector (1977,mesmo ano da morteda brasileira nascidana Ucrânia), adiretora SuzanaAmaral recriou napelículapinematográfica aspalavras que, nopapel, teciam umdesesperançado epoético dramahumano, pessoal euniversal. Afinal, atragédia dodeslocado —migrante e mulherou não — nasociedade sedesenrola a todominuto, em todo

I lugar.Filmado em

apenas 28 dias, AHora da Estrela égenialmente simplesna forma; aindaassim é irrotulável.Tem tintasneo-realistas nameticulosidade comque disseca omedíocre cotidianode Macabéa; tempinceladas decomédia de costumesnas deliciosasdesventuras de suaanti-heroína. Tudosem pieguice ousarcasmo, mas comum terno olhar aosènjeitados pelasociedade. O filme ébastante silencioso;seus diálogos sãoafiados e precisos.

A atuação deMarcélia Cartaxoexploraadmiravelmente o

Mãe de

9 filhos e

do filme

Susana Schild

^0^^ primeiro impulso diante de Su-M B zana Amaral é meio protetor.H H Afinal, não é todo dia que se

apresenta uma diretora estrean-te de 54 anos, aparência franzina (mede 1metro 51 cm), o rosto marcado, e que até aexplosão com A Hora da Estrela tinha nocurrículo vários documentários para a tele-visão paulista e a espantosa façanha de tercriado nove filhos.

Qualquer índole protetora, porém, de-saparece após cinco minutos de conversa.A fragilidade, na verdade, é apenas aparen-te. Em poucas palavras e exemplos deatitude, Suzana Amaral deixa claro que"rebeldia" foi sempre sua palavra de or-dem. Em nome dela e não por submissão,teve nove filhos; ainda por rebeldia, ousoufagpr um filme sem sexo, violência ou mu-lher bonita.

— Eu sei que esses nove filhos espan-tam, e estão formando um lado folclóricoda minha vida. Minha história não é bem adaquela mãe que cria os filhos e um diaresolve fazer faculdade. Já era formada emLetras quando casei com um estudante demedicina. Fomos morar no Norte do Para-ná. Levamos um filho e lá nasceram maiscinco. Não tínhamos muito para fazer, éverdade. Poderia ter abortado — não soureligiosa, não tenho esses problemas. Mastive esses filhos porque eu curtia.

patético e complexopersonagem, queganha umdesajeitado charmechapliniano, pleno desensibilidade eemoção.Inesquecível. Junto à"surpresa" Marcéliaestão as "certezas"José Dumont,Tamara Taxman eFernandaMontenegro.

Quando criança, queria lazer cinema,animaria pelos parentes que a achavam"bonitinha". Não perdia uma matinê, es-crevia cartas para artistas, adorava IngridBergman e Ester Williams. Foi desiludidapor,uma avó que lhe disse que "até umcachorro, como Rin Tin Tin podia serartista". O casamento aos 20 anos e osnove filhos adiaram o projeto inicial. E,quando o filho mais velho fez vestibularpara a Escola de Comunicação de SãoPaulo, Suzana, com 35 anos, foi junto. Epassou a viver uma experiência curiosa,cercada de jovens:

O casamento não resistiu a tantas mu-riqnoas "Quando se muda radicalmente, édifícil deixar de mexer nas relações. Meseparei em 1971, depois de 20 anos decasada. Não éramos mais os mesmos nodecorrer de todos esses anos." Apesar deentrar na faculdade no auge da agitaçãofeminista e política, Suzana assegura quenunca se engajou em movimentos feminis-tas: vive o feminismo na prática.

Evocando a mesma rebeldia impulsio-nadora, Suzana candidatou-se a um mes-trado de cinema na Universidade de NovaIorque, onde viveu três anos. No Brasil,deixava seus nove filhos — a menor, naépoca, com cinco ou seis anos.

Em Nova Iorque Suzana soube da mor-te de Clarice Lispector. E, sem ser leitoraparticularmente atenta da escritora, pro-curou um livro seu na biblioteca. EscolheuA Hora de Estrela, e de imediato sentiutoda uma identificação com Macabéa. "Eunão era tão desprotegida quanto ela, massenti o que ela sentiria na cidade grande.Macabéa me comovia por ser uma antiper-sonagem, no sentido de que personagem éaquele que age, em sentido dramático.Macabéa não age, é agida. Personagem éaquele que faz história. E de Nova Iorqueeu descobria também um Brasil que épouco personagem — que não faz Históriacom H maiúsculo. De uma forma, somostodos meio Macabéas, meio antipersona-gens".

De volta, Suzana retomou seu trabalhona televisão, e durante dois anos economi-zou para comprar os direitos de filmagem,o que só conseguiu em 1983. Trabalhoumais dois anos no roteiro, em busca deuma transposição fiel, mas criativa, dolivro de Clarice. Com 70% de financiamen-to da Embrafllme e um pool particular, noqual entrou até dinheiro da mãe, Suzanapartiu para as filmagens.

Para Macabéa, pensou primeiro em—Sônia Braga, mandou-lhe o roteiro, e nun-

ca recebeu resposta. Partiu então para ocontrário: queria alguém desconhecido.

Sem temer o mercado, na maior crisede sua história, Suzana rodou seu filme. Ena mesa de montagem, com Idê Lacreta,comentava: "Quem será que vai gostardesse filme? Não tem sexo, violência, mu-lher bonita. É triste". Ela mesma se como-via às lágrimas, quando revia o final. Mastinha também a convicção de que quandose é honesto, coerente, se faz o que temvontade e acredita na história, só pode darcerto.

Marcélia,

Macabéa que

deu certoAMES Dean colou na imagem dei-

H xada em Juventude Transviada,^ B Fernando da Silva serã para sem-

pre Pixote. Nascida em Cajazei-ras, na Paraíba, caçula de cinco irmãos, paiagricultor e mãe enfermeira, Marcélia Car-taxo poderia se encaixar sem dificuldadena projeção de Clarice Lispector para Ma-cabéa: "alguém que viveu fracas aventurasem uma cidade toda feita contra ela".

Fora o sotaque nordestino e uma mei-guice pouco urbana, terminam aí as seme-lhanças mais evidentes entre intérprete epersonagem. Apesar da estrutura miúda(lm55, não chega a 50 quilos), Marcéliademonstra uma garra que sua personagemnunca descobriu. Marcélia fala muito, altoe depressa, ri com facilidade e alternaexpressões nordestinas com freqüentes"em termos de", geralmente referidas aotrabalho, ao público. E parece bem distan-te de um traço de Macabéa transmitindocom perfeição na tela, conforme a definiçãode Lispector: "Macabéa era inconvenientepara a vida. Faltava-lhe o jeito de seajeitar".

Pois competência para seguir seus im-pulsos, pelo que conta, nunca lhe faltou emseus 23 anos. Desde criança, talvez por sermuito presa, gostava de imaginar coisas. Efiel à sua teimosia, driblou coças bem nor-destinas e a rigidez familiar. O pai, setolerava sua adesão ao grupo Mickey, pa-rodiando Cinderelas e Branca de Neve, nãopodia imaginar a filha atriz profissional,"coisa de marginal e prostituta". O grupocresceu junto, mudou o nome para Terra.Passou a levar nas redondezas peças comtemas nordestinos, criação própria. Aos 15anos, escudada pelo grupo, Marcélia che-gou a João Pessoa e pela primeira vez"pisava numa cidade grande". O sonhoestava apenas começando. Participava de-pois de um Festival de Teatro Amador emSão José do Rio Preto, São Paulo. E há

dois anos, o grupo recebia com foguetesconvite para participar do Mambembão.

Marcélia lembra aquela Primeira ex-cursão pelas principais cidades do pais. Apeça era Beiço de Estrada e no papel deVéu de Noiva — a esperança de toda umafamília de prostitutas — foi vista por Suza-na Amaral em São Paulo.

— Eu estava de mau humor depois doespetáculo e esnobei um pouco a Suzana,até ela começar a falar do projeto de fazerum filme. Me perguntou se eu já tinha lidoClarice Lispector. Disse que tentara ler o OLustre, mas achei muito dificil. E ela memandou ler A Hora da Estrela.

Marcélia ri ao lembrar: "Depois daconversa, eu entrei numa de que o filme erameu. Tinha certeza de que faria o filme.

Um mês depois começou uma estranhacorrespondência entre Suzana e Marcélia.Por carta, Suzana lhe falava das diferençasde interpretação no teatro e no cinema,chamava atenção para alguns pontos.

Marcélia passava horas diante do espe-lho e, em aplicado e pessoal laboratório,ensaiava gestos, testava penteados, busca-va expressões. Em uma carta, Suzana lheaconselhava: "Faça uma camisola e a usedurante um mês. Sem lavar." Àquela altu-ra, a paciência da mãe se esgotou: "Páracom isso, minha filha, você vai pirar." Jáera tarde. Marcélia estava totalmente to-mada por Macabéa.

Quando Suzana a chamou para SãoPaulo, Marcélia preferiu ir de ônibus. Ficoutrês dias sem dormir, esticando ao máximoa expectativa.

Durante o mês de ensaios e as semanasde filmagens, Marcélia reviveu um poucoda rigidez paterna. A diretora praticamen-te isolou a atriz na casa da produtoraAssunção, com medo de que Marcélia"caísse na gandaia". E também para fazê-la sentir um pouco da solidão da persona-gem. Marcélia ensaiava reações, queria irpara o hotel, encontrar o resto do elenco.Ou, infantil, chorava de saudade da mãe. Adiretora, inflexível, avisava: "Um dia vocêvai me agradecer". E acertou:

— Só agradeço. Estou superfeliz de tertido a Suzana como minha primeira direto-ra. Foi uma relação muito forte, intensa,familiar. E tem uma coisa que dã até umcerto medo: tudo que a cartomante dissepara a Macabéa está acontecendo comigo.(S.S.)

A vida pelaliberdadede sonhar

Roberto Mello

ACABEA, apersonagemcentral de A

Hora da Estrela, é opovo brasileiro emestado de filosofia."Ser feliz serve praquê?", ela pergunta aonamorado, Olímpico("O que quer dizer seunome?"), já marteladode tanta indagação, aponto de estourar egritar com ela: "Vocême aperreia, sempreme encosta naparede"; "A zona tácheia de rapariga quefaz pergunta." E elanão pára: "O que querdizer usuário?"; "Oque quer dizercultura?"Uma verdadeira arteconceituai. A seunamorado, só restama irritação e aresposta em forma detautologia: "Cultura,ora, cultura écultura." Ele, ohomem, é que deveriaestar na posse doSaber, não ela. umamulher, feia, pequena,sem graça ("você éum cabelo na minhasopa, não dá vontadede comer").Nordestina pobre,desgrenhada, sem painem mãe na vida.Quase uma pedra,quase um mineral, detanta ignorância,tanta retidão.Mas, tocada pelagraça — ou desgraça— de perguntar, deter curiosidade eexpressá-la, de querersaber, e desejar serartista de cinema.Comovente, natentativa canhestra deentrar nos códigossociais, embaraçada,diz ao namorado asmesmas frases dacultura inútilaprendida no radinhosempre sintonizado naRádio Relógio. Elachega a dizer quegosta de parafuso,mas se emociona aoouvir Una FurtivaLacrima, de Donizetti.Fiel a ClariceLispector, a diretoraSuzana Amaralreproduz nos diálogos.a verdade em estadonascente daromancista-filósofa,criadora de uma arteda reflexão, manifestadesde, pelo menos, Amaçã no Escuro. eUmbelo e emocionantefilme ClariceLispector, morreu,mas não seu desejo,imortal, que a todosque trabalharam nofilme coube celebrar.E, nesse risco,Macabéa joga até avida, pela liberdadede sonhar.

da má

Mara Caballero

Reginae FernandaMontenegro

Monique Evans

MERDA

de Caetano Veloso, foifeita para desejar boa sorte,como se faz no teatro antesda estréia. Mas decididamen-

te ela não está cumprindo este seu objeti-vo. No programa da Globo, Chico & Caeta-no, não chegou a ir ao ar devido à censura;e no show de Elba Ramalho, tanto quantona peça Miss Banana (é a música-tema), acanção parece ter atraído a mesma reação:praticamente ninguém gostou dos espetá-culos. E houve até quem se lembrasse dapalavra no único sentido entendido pelaCensura Federal.

Miss Banana prometia. Aliás, prome-teu muito. Primeiro, estrear no início doano. Adiou várias vezes, na última bem navéspera, alegando uma luxação no pé deRegina Duarte. Poucos minutos antes deabrir as portas, na noite de anteontem —entretanto — ainda se ouvia um ligeirobater de martelos. O boato que correudurante a semana dizia que se adiou paracoincidir com a presença do PresidenteSamey no Rio: era esperado na estréia.

Samey não foi. Uma ausência que pa-recia "nâo empanar o brilho da festa",como se dizia nos tempos áureos da PraçaTiradentes. A bandinha da Sociedade dosAmigos da Rua da Carioca e Adjacências(SARCA) dava o tom carnavalesco, com-pletado por uma indócil Turma do Sereno.Monique Evans era "gostosaaaa..." e quan-do Caetano Veloso e Daniel Filho recusa-ram dar autógrafos, ouviram o coro impla-cável: "Bicha, bicha...".

Dois canhões de luz ajudavam a criarum frisson. Foram posicionados bem emfrente ao Teatro Carlos Gomes, na sacadada Casa dos Artistas, onde Jacqueline Bar-roso, 20 anos, atriz e sobrinha do Carequi-nha, olhava o movimento. Embaixo, nacalçada, um grupo de veteranos circenses:o palhaço Branquinho, 69 anos, ValentimAnderson (escondeu a idade), o malabaris-ta Georgini Capri, 42, o iluminador VitorPatola, 53.

Gente que faz ponto na praça, emocio-nada com a reabertura do Carlos Gomes,como Henriqueta Brieba na platéia (pisoumuito naquele palco) e como, no própriopalco, Oswaldo Louzada que participou da

estréia do Carlos Gomes como iluminadorem 1932. Hoje, tem 74 anos.

Nos bastidores, o nervosismo chegavaao paroxismo. Pessoas procuravam poroutras que estavam a menos de meio me-tro de distância, tropeçava-se, e os artistasdesejavam merda entre si compulsivamen-te, Fábio Sabag de pegnoir e batom. Orlan-do Miranda, diretor do projeto CentroCultural Carlos Gomes, relia o texto quediria em nome de Rômulo Dantas, (pro-prietário do teatro). Na verdade, as honrasda não venda e conservação do CarlosGomes como casa de espetáculos deve-seao conhecido poder de convencimento eforça de vontade de Orlando.

Miss Banana começou e o público foigeneroso nos seus aplausos. Nem tanto naopinião. Depois do espetáculo, houve umverdadeiro exercício de oratória. Indagadasobre sua opinião pelos repórteres, a pia-téia falava muito e não dizia nada, ouemenizava sua opinião. Pelo menos osmais conhecidos. Marieta Severo e umaamiga: "Acho que a proposta deles é essamesmo. Bem praça Tiradentes...". PauloUbiratan: "Ainda estou sob o impacto dovisual. Quanto ao conteúdo, preciso refletirem casa". Daniel Filho: "Nâo dou declara-ções à imprensa. Principalmente ao JOR-NAL DO BRASIL". Monique Lafont: "Gos-tei, mas não me amarrou." Tim Rescala:"Legal. Não é meu tipo de espetáculo.Talvez, depois, fique mais afinado".

A fila para cumprimentar ReginaDuarte-Porcina, no camarim, era longa.Mas sua atenção especial estava voltadapara Fernanda Montenegro que incentiva-va: "Estava cheia de bom astral. O espetá-culo tem de ser mais azeitado. Mas não éproblema dos atores, é da própiria mecâni-ca". E disse que Regina compôs um perso-nagem "sensível, delicado, uma visão mui-to bonita". Os olhos de Regina brilhavam:"Eu não quis fazer aquela coisa meio sórdi-da". Nestor de Montemar entrou no cama-rim eufórico, pegou a conversa pela meta-de (Fernanda dizia "não tenha receio, équestão de amaciar") e ficou meio desam-mado. Wolf Maia, ainda tão eufórico quan-to ao subir no palco ao final da peça,contava para Fernando Torres: "Foi umaloucura. Eu fiquei hospedado no hotel aquiem frente durante os ensaios".

Um cacho

de truques

Macksen Luiz

compreensível que os produtores¦4 de Miss Banana quisessem reunir

num só espetáculo todos os efeitosfeéricos para reinaugurar o Teatro CarlosGomes. Para a reconquista desse palcocomo especializado em musicais, os produ-tores usaram uma velha peça americana(Nascida Ontem) que, na sua versão origi-nal e já na época de sua estréia (anos 50),oferecia pouco mais do que oportunidade auma atriz de exercitar o seu histrionismo.O adaptador Wolf Maya pretendeu comesta transposição para a comédia musica-da manter relativa fidelidade ao texto deGarson Kanin, ainda que a ação tenha sidotransferida para o Brasil dos anos 50 e quea estrutura de show seja bem mais eviden-te do que quaisquer outras preocupaçõescom melhor dramaturgia. O resultado ficabem longe do modelo inconseqüente, maseficiente, da comédia musicada norte-americana, e sem qualquer vinculo (nostãl-gico, histórico, irreverente) com a vida bra-sileira de há três décadas. As cenas têm umdesenvolvimento lento, e o espectador nãoencontra, muitas vezes, justificativas paraalgumas ações dos personagens. Falta umcrescendo até mesmo na transformação deBela, a amante do contrabandista rico deGoiás em uma mulher consciente, afetiva epoliticamente.

O diretor Maya, como o autor Wolf,desejou demonstrar todos os truques pos-síveis numa só montagem. Se no texto acomédia, a revista e toques de peça politi-ca se atropelam, no espetáculo, o show deturista, a chanchada do cinema e a indefi-nição estilística impedem que a cena atinjavibração. É desproporcional a leitura deum dos artigos da Declaração de DireitosHumanos, da mesma forma que é, no mini-mo, intrigante, a entrada em cena dos

personagens introduzidos por um cordãocarnavalesco. Com exceção da cena queAnalisa o primeiro ato, quando ReginaDuarte canta com sua voz pequena mascom visível emoção, são raros os momen-tos teatralmente comunicativos. Com umfinal em homenagem ao teatro de revistaque sucede a um anti-climax da históriaingênua, Miss Banana se desequilibra en-tre um texto com graves falhas de constru-çâo e um espetáculo com ousadias de con-cepção que tornam tudo confuso e ataba-lhoado.

O mérito dos produtores em investirnuma produção cara e cuidada só valorizaa nossa precária estrutura empresarial naãrea do teatro. Mas os cenários de ArlindoRodrigues são por demais pesados e com-plexos para a nossa inexperiência em ma-nuseá-los. Os exuberantes figurinos deMarco Aurélio repetem um erro tambémobservado na cenografia: têm pouco o espí-rito dos 50. A coreografia de Acácio Gon-çalves promete no número das marchinhascarnavalescas um comentário divertido so-bre a dança na década do Rio dos cadilcs,mas que acaba se revelando de grandeconvencionalismo. A falta de uma orques-tra ou mesmo de um conjunto, substituídapor fita gravada, distancia e retira a possi-bilidade da platéia entrar na convenção dacomédia musicada.

No elenco, a presença de Regina Duar-te não chega a ser catalizadora. A atrizdribla as suas limitações como cantora,mas não consegue criar empatia com opúblico. Nestor de Montemar, José deAbreu e Marcos Wainberg estão no mesmoplano morno. Oswaldo Louzada num papelpraticamente episódico rouba todas as ce-nas em que participa. Mudo, com interven-ções sempre divertidas, Louzada demons-tra sua competência e técnica. Lilia Cabralé a melhor surpresa da noite. Mesmo emo-cionada, enfrentando a platéia da estréianum número que exige vivacidade e pre-sença, Lilia segura o público brincandocom o merchandising. E a sua mulher dopolítico é impagável. Fábio Sabag faz apa-rições inusitadas (uma fada, uma mulherbem vulgar e Getúlio Vargas).

A própria.Miss Banana

A noite

n

1