Problemas Resolvidos Cálculo III
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Problemas Resolvidosde
Integrais Multiplas
Uma apostila de auxılio a compreensao ao
Calculo Diferencial Integral III
Prof. Dr. Beto Rober Saavedra
Universidade Federal do Vale de Sao Francisco
Colegiado de Engenharia de Producao
http:www.univasf.edu.br/producao/
1
COLABORADORES:
Adalto Liberato de Moura Neto
Anderson Matias da Silva
Andre Soares de Siqueira
Barbara Oliveira Lima
Bruna Parente Granja
Carla Daniela Pereira da Silva
Catiane Queite Simas de Santana
Cyntia de castro Araujo Pereira
Daniel dos Santos Costa
Denisson Augusto Bastos Leal
Diego Galvao Campos Oliveira
Edmilson Jonatas Santos de Brito
Edmo Henrique Martins
Edson Silva Lopes
Eldon de Aquino Costa
Elton Barbosa Santos
Emanuela oliveira dos Santos Paiva
Erick galvao Santana
Eugenio dos Santos de Castro Campos
Francisco Caio Silva Ladislau
Francisco Elde Oliveira Junior
Geilson Ribeiro da Silva
Gilmara Pires Granja
Giovane Alves Bonfim Dias
Glaucia Suerdia Gomes do Nascimento
Gustavo Alves Raphael
Henrique Martins de Miranda
Ilenia Evangelista Rodrigues
Jackson Yanno Araujo de Carvalho
Jadson Patrick Santana de Moraes
Jamile Costa do Nascimento
Jose Antunes da Silva Neto
Jose Augusto Barreira Fonseca Filho
Juman Fernandes Santos Sousa2
Leila Oliveira Santos
Lucas Matheus de Oliveira Barbosa
Luiz Henrique Coimbra Coelho Gonzaga
Marcelo Henryque Costa de Souza
Maria Augusta Ferreira da Costa Andrade
Matheus Moreira Santiago
Natasha Camilo Dias
Osvaldo Campelo de Mello Vasconcelos
Paula Lima Alves
Paulo Henrique Rocha Pereira
Paulo Vitor Torres barbosa
Pedro de Brito Cavalcanti Neto
Pedro Henrique Araujo Sobral
Raquel Rafael de Freitas Silva
Renan Franca da Silva
Ricardo Barbosa de Siqueira
Ricardo Euller Dantas e Silva
Roberta Daniela da Silva Santos
Simone do Nascimento Luz
Tayron Juliano Souza
Thiago Bruo Rodrigues de Rezende Oliveira
Ulderico Rios Oliveira
Vanderleia Dias da Silva
Victor Marcilio de Araujo Souza Peixoto
3
.
′′A diferena entre sonho e realidade e a quantidade certa de tempo e trabalho.
′′
William Douglas
4
1. Determine o volume da regiao solida E limitada pela superfıcie z =
sen(x2 + y2) e a regiao plana circular de centro (0, 0, 0) e raio√
2π.
Solucao . Observar que parte da regiao E fica acima da regiao plana circular de
centro (0, 0, 0) e raio√
π e a outra parte embaixo da regiao plana limitada pelas
circunferencias concentricas de centro (0, 0, 0) e raios√
π e√
2π respetivamente. Logo,
usando coordenadas polares, o volume da regiao E e
V =
∫ 2π
0
∫ √π
0
rsen(r2)drdθ −∫ 2π
0
∫ √2π
√π
rsen(r2)drdθ
=
∫ 2π
0
−1
2cos(r2)
√π
0 dθ +
∫ 2π
0
1
2cos(r2)
√2π√π
dθ
= 2π + 2π = 4π
5
2. Calcular∫
R
∫cos(
y+xy−x
)
, onde R e a regiao trapezoidal com vertices
(2, 0), (4, 0), (0, 4) e (0, 2).
Solucao . Vamos fazer a mudanca de variaveis:
u = x + y v = x − y
Essas equacoes definem a transformacao inversa T−1 do plano xy para o plano uv. E,
a transformacao T, do plano uv para o plano xy, e dada pelas equacoes
x =1
2(u + v) y =
1
2(u − v)
O jacobiano de T e ∂(x,y)∂(u,v) = −1
2 . A transformacao T transforma uma regiao S no
plano uv na regiao R como mostra a figura abaixo:
Logo:
∫
R
cos
(y + x
y − x
)
dA =1
2
∫
S
∫
cos(u
v)dudv
=1
2
∫ 4
2
∫ v
−v
cos(u
v)dudv
=1
2
∫ 4
2
v2sen2(u
v)|v−vdv
= 0
6
3. Determine o volume da regiao solida E limitada pela superfıcie z =
(x2 + y2)sen(x2 + y2) e a regiao plana circular de centro (0, 0, 0) e raio√
2π.
Solucao . Observar que parte da regiao E fica acima da regiao plana circular de
centro (0, 0, 0) e raio√
π e a outra parte embaixo da regiao plana limitada pelas
circunferencias concentricas de centro (0, 0, 0) e raios√
π e√
2π respetivamente. Logo,
usando coordenadas polares, o volume da regiao E e
V =
∫ 2π
0
∫ √π
0
r3sen(r2)drdθ −∫ 2π
0
∫ √2π
√π
r3sen(r2)drdθ
Agora, pela substituicao u = r2 e 12du = dr e os respetivos limites de integracao r =
0 → u = 0, u =√
π → u = π e r =√
2π → u = 2π, obtermos:
V =1
2
∫ 2π
0
∫ π
0
usen(u)drdθ − 1
2
∫ 2π
0
∫ 2π
π
usen(u)drdθ
=1
2[
∫ 2π
0
−ucos(u) + sen(u)π0dθ −
∫ 2π
0
−ucos(u) + sen(u)2ππ dθ]
= π + 3π = 4π
7
4. Determine o volume da regiao solida limitada pelas esferas
(x − 1)2 + (y − 1)2 + (z − 1)2 = 9 e (x − 4)2 + (y − 4)2 + (z − 4)2 = 16.
Solucao A distancia entre os centros das esferas dadas e 3√
3. Calcular o volume da
regiao solida dada e mesma coisa que calcular o volume da regiao solida limitada pelas
esferas
x2 + y2 + z2 = 9 e x2 + y2 + (z − 3√
3)2 = 16.
Observar a figura seguinte:
Para encontrar o plano paralelo ao plano XY sobre o que descansa a intersecao das
esferas, precisamos resolver a equacao
16 − z2 = 9 − (z − 3√
3)2
Isto e, o plano procurado e z = 17√
39 . Logo, a regiao E fica acima da regiao plana
8
x2 + y2 ≤ 14327 . O volume de E e
V =
∫ 2π
0
∫√
14327
0
r√
16 − r2 − [3√
3r − r√
9 − r2]drdθ
=
=
∫ 2π
0
−1
3(16 − r2)
32 |√
14327
0 − 3√
3r2
2|√
14327
0 − 1
3(9 − r2)
32 |√
14327
0 dθ = 2, 524....
9
5. Determine a area da parte do cone z2 = 4(x2 + y2) entre os planos z =
1 e z = 2.
Solucao . Observar que a parte do cone entre os planos z = 1 e z = 2. fica acima da
regiao R no plano XY limitada pelas circunferencias x2 + y2 = 14 e x2 + y2 = 1.
Logo, a area procurada e
A =
∫
R
∫√
1 + (∂z
∂x)2 + (
∂z
∂y)2dxdy
=
∫
R
∫√
1 +x2
4(x2 + y2)+
y2
4(x2 + y2)dxdy
=
∫
R
∫ √
5
4dxdy
=
√
5
4
∫ 2π
0
∫ 1
12
rdrdθ =3
4π
√
5
4.
10
6. Seja B a bola fechada x2 + y2 + z2 ≤ 4.
(a) Provar por meio de Mudanca de Variaveis que
∫ ∫
B
∫
e3x2+xdV =
∫ ∫
B
∫
e3z2+zdV
(b) Calcular∫ ∫
B
∫ex2
+ ex2+3z3
dV∫ ∫
B
∫ey2 + ez2+3y3dV
Solucao . As coordenadas no espaco R3 podem ser dadas pelas variaveis (x, y, z) ou
pelas variaveis (u, v, w).
(a) Consideramos a mudanca de variaveis dada por
u = z v = y w = x
Observamos que a mudanca de variaveis dada transforma a a bola fechada x2 +
y2 + z2 ≤ 4 na bola fechada u2 + v2 + w2 ≤ 4. Alem disso, | ∂(x,y,z)∂(u,v,w) | = 1.
Logo,
∫ ∫
B
∫
e3x2+xdV =
∫ ∫
B
∫
e3w2+wdudvdw =
∫ ∫
B
∫
e3w2+wdV =
∫ ∫
B
∫
e3z2+zdV
(b) Sejam as transformacoes inversas T−11 dada por
u = y v = x w = z
e T−12 dada por
u = y v = z w = x
Observamos que as duas transformacoes T1 e T2 levam a bola fechada B na bola
fechada B. Alem disso, ambos os modulos dos Jacobianos de T1 e T2 sao igual a
1. Logo, como acima, temos
∫ ∫
B
∫
ex2
dV =
∫ ∫
B
∫
ey2
dV e
∫ ∫
B
∫
ex2+3z3
dV =
∫ ∫
B
∫
ez2+3y3
dV
Logo,∫ ∫
B
∫ex2
+ ex2+3z3
dV∫ ∫
B
∫ey2 + ez2+3y3dV
= 1
11
7. (a) Encontrar todos os pontos (x, y) do plano tais que |x| + |y| = 1.
(b) Calcular a integral dupla∫
B
∫ex+ydA, onde B = {(x, y) ∈ R
2 : |x| + |y| ≤3}.
Solucao .
(a) Denotamos o conjunto E = {(x, y) ∈ R2 : |x| + |y| = 1}. Podemos escrever esse
conjunto como segue
E = E1
⋃
E2
⋃
E3
⋃
E4
onde
E1 = {(x, y) ∈ R2 : x+y = 1, x ≥ 0, y ≥ 0}, E2 = {(x, y) ∈ R
2 : x+y = 1, x ≥ 0, y ≤ 0}
E3 = {(x, y) ∈ R2 : x+y = 1, x ≤ 0, y ≤ 0}, E4 = {(x, y) ∈ R
2 : x+y = 1, x ≥ 0, y ≤ 0}
Observamos que E1 e um segmento de reta que liga os pontos (1, 0) e (0, 1), E2 e
um segmento de reta que liga os pontos (0, 1) e (−1, 0), E3 e um segmento de reta
que liga os pontos (−1, 0) e (0,−1), e E4 e um segmento de reta que liga os pontos
(0,−1) e (1, 0) (ver figura 1).
Figura 1: Conjunto E.
(b) Como no item anterior, prova-se que o conjunto de pontos (x, y) tais que |x|+|y| =
3 e um losango com vertices (3, 0), (0, 3), (−3, 0) e (0,−3). Logo, B e a regiao
limitada por esse losango(ver figura 2). Seja a transformacao inversa T−1 dada
12
Figura 2: O conjunto B transforma-se num Quadrado S de lado de comprimento igual a 3.
por u = x + y v = x − y. Para determinar a regiao S do plano
uv correspondente a B, notamos que os lados de B estao sobre as retas
x + y = 3, x − y = 3, x + y = −3, x − y = −3
e as retas correspondentes do plano uv sao
u = 3, v = 3, u = −3, v = 3
Entao , a regiao S e o quadrado com vertices (3, 3), (−3, 3), (−3,−3) e (3,−3) como
mostra a figura 2. Por outro lado, o valor absoluto do Jacobiano da transformacao T e
igual a∣∣∣∂(x,y)∂(u,v)
∣∣∣ = 1
2 . Logo,
∫
B
∫
ex+ydA =
∫
B
∫
eu
∣∣∣∣
∂(x, y)
∂(u, v)
∣∣∣∣dA
=1
2
∫
S
∫
eudA
=1
2
∫ 3
−3
∫ 3
−3
eududv
= 3(e3 − e−3).
13
8. Determine o volume do solido com vertices (0,0,0), (0,0,1), (0,2,0) e (2,2,0).
Solucao . Para seguir o raciocınio, observar a Figura 1. A base do Tetraedro e um
retangulo, que denotarmos por R, determinado pelas retas y = x, y = 2, x = 0. A
regiao R e a projecao ortogonal do plano, determinado pelos pontos (0,0,1),(0,2,0),(2,2,0),cuja
equacao Cartesiana e z = 2−y2 . Logo, o volume requerido e
Figura 3: Tetraedro
∫ ∫
R
2 − y
2dA =
∫ 2
0
∫ y
0
2 − y
2dxdy
=
∫ 2
0
2y − y2
2dy
=y2
2− y3
6|20 =
2
3.
14
9. Calcular∫ ∫
R
tang(18x2 + 8y2)dA,
onde R e a regiao do primeiro quadrante limitada pela elipse 9x2 + 4y2 = 14 .
Solucao . Pela mudanca de coordenadas:
x =1
3rcos(θ), y =
1
2rsen(θ); 0 ≤ r ≤ 1
2, 0 ≤ θ ≤ π
2.
temos:
∫ ∫
R
tan(18x2 + 8y2)dA =1
6
∫ π2
0
∫ 12
0
tang(2r2)rdrdθ
=1
24
∫ π2
0
−ln(cos(2r2))|120 dθ
=1
24
∫ π2
0
−ln(cos(1
2))dθ
=−π
48ln(cos(
1
2))
15
10. Calcular∫
R
∫(y − x)sen
(y+xy−x
)
, onde R e a regiao trapezoidal com vertices
(2, 0), (4, 0), (0, 4) e (0, 2).
Solucao . Vamos fazer a mudanca de variaveis:
u = x + y v = x − y
Essas equacoes definem a transformacao inversa T−1 do plano xy para o plano uv. E,
a transformacao T, do plano uv para o plano xy, e dada pelas equacoes
x =1
2(u + v) y =
1
2(u − v)
O jacobiano de T e ∂(x,y)∂(u,v) = −1
2 . A transformacao T transforma uma regiao S no
plano uv na regiao R como mostra a figura abaixo:
Logo:
∫
R
(y − x)sen
(y + x
y − x
)
dA =1
2
∫
S
∫
vsen(u
v)dudv
=1
2
∫ 4
2
∫ v
−v
vsen(u
v)dudv
= −1
2
∫ 4
2
v2cos(u
v)|v−vdv
= 0
16
11. Calcule a integral
a)∫ 1
0
∫ 2
1x cos xy dxdy
Solucao.
Fazendo a substituicao simples, temos:
xy = u
du = x dy
Assim,
∫ 2
1
[∫ 1
0cosudu
]
dx =∫ 2
1[senxy]
10 dx =
∫ 2
1senxdx = [− cos x]
21 =
= − cos 2 + cos 1
17
12. Calcule∫ ∫
R
ex2+y2
dydx,
onde R a regiao semicircular limitada pelo eixo X e pela curva , y =√
1 − x2.
Solucao . Em coordenadas cartesianas, a integral em questao e uma intefral nao el-
ementar e nao existe nenhuma maneira direta de integrar ex2+y2
em relacao a x ou y.
Ainda assim essa integral e outras integrais como essa sao importantes em matematica
— em estatıstica por exemplo — e queremos encontrar uma maneira de calcula-la. As
coordenadas polares servem para isso. A substituicao de x = r cosθ , y = r sen θ e a troca
de dydx por rdrd θ nos permitem calcular a integral como :∫∫
Rex2+y2
dydx =∫ π
0
∫ 1
0er2
rdrdθ =∫ π
0
[12er2
]1
0dθ =
∫ π
012 (e − 1)dθ = π
2 (e − 1)
O r em r dr dθ era justamente o que precisavamos para integrar. Sem isso, estariamos
impedidos de prosseguir, como no comeco .
18
13. Encontre o momento polar da inercia em relacao a origem de uma placa fina
de densidade θ(x, y) = 1 limitada pelo quarto de circunferencia x2 + y2 = 1 no
primeiro quadrante .
Solucao . Em coordenadas cartesianas, o momento polar e o valor da integral
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
dydx
Integrando em relacao a y, temos :
∫ 1
0
(
x2√
1 − x2 +(1 − x2)
32
3
)
dx
Uma integral difıcil de calcular sem tabelas.
As coisas melhoram se mudamos a interal original para coodenadas polares. Substituindo
x = r cos θ , y = r sen θ e trocando dxdy por r dr θ, obtemos :
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
(x2 + y2)dydx =
∫ π2
0
∫ 1
0
(r2)rdrdθ
=
∫ π2
0
[r4
4
]r=1
r=0
dθ =
∫ π2
0
1
4dθ =
π
8
Por que a transformacao em coordenadas polares e tao eficaz aqui ? Um motivo e que
x2 + y2 e simplificada para r2 . Outro motivo e que os limites de integracao tornam-se
constantes.
19
14. Identificando a regiao de integracao . Esbocar e calcular∫ 0
−1
∫ 1−x
−2x
dydx +
∫ 2
0
∫ 1−x
− x2
dydx
Solucao . Com o auxilio da figura abaixo e possıvel verificar a regiao na qual se deseja
calcular.
Figura 4: Grafico.
∫ 0
−1
∫ 1−x
−2x
dydx +
∫ 2
0
∫ 1−x
− x2
dydx
=
∫ 0
−1
1 + x dx +
∫ 2
0
1 − x
2dx
= x +x2
2
∣∣∣∣
0
−1
+ x − x2
4
∣∣∣∣
2
0
= −(
−1 +1
2
)
+ (2 − 1) =3
2
20
15. Encontre a area dentro da lemniscata r2 = 4cos2θ .
Solucao . Tracamos o grafico da lemniscata para determinar os limites de integracao e
vemos que a area total e quatro vezes a area da porcao no primeiro quadrante.
a = 4
∫ π4
0
∫√
4cos2θ
0
rdrdθ = 4
∫ π4
0
[r2
2
]r=√
4cos2θ
r=0
dθ = 4
∫ π4
0
2cos2θdθ = 4sen2θ
]π4
0
= 4.
21
16. Calcule
∫ ∫
B
ex2+y2
dxdy B : (x, y) 1 ≤ x2 + y2 ≤ 4 ,−x ≤ y ≤ x, x ≥ 0.
Solucao .
X = rcosθ
Y = rsenθ
∫ π
π2
∫ 4
1
er2 · rdrdθ =1
2
∫
π2
π =
∫ π
π2
∫ 4
1
eududθ =1
2
∫ π
π2
eu
∣∣∣∣
4
1
=1
2
∫ π
fπ2
e4 − e′ =1
2(θe4 − θe′)π
π2
=1
2
[
(πe4 − πe) − (π
2e4 − π
2e)]
=1
2
(
πe4 − πe − π
2e4 +
π
2e)
=1
2
(2πe4 − 2πe − πe4 + πe
2
)
=1
4(πe4 − π)
22
17. Calcule∫ ∫
R
f(x, y)dxdy
onde R e a regiao triangular com vertices (0,0), ( 1, 0) e (0 , 1)
Solucao .
x − x2
x2 − x1=
y − y2
y2 − y1=
x − 0
0 − 1
=y − 1
1 − 0→ x
−1=
y − 1
1= x = −y + 1
−y = x − 1 → y = 1 − x
∫ 1
0
∫ 1−x
0
x2 + y2dydx =
∫ 1
0
x2y +y3
3
∣∣∣∣
1−x
0
dx =
∫ 1
0
x2(1 − x) +(1 − x)3
3dx
∫ 1
0
x2dx −∫ 1
0
x3dx +
∫ 1
0
(1 − x)3
3dx =
x3
3
∣∣∣∣
1
0
− x4
4
∣∣∣∣
1
0
− 1
3
(1 − x)4
4
∣∣∣∣
1
0
=1
3− 1
4− 1
3
(
0 − 1
4
)
=1
3− 1
4+
1
12=
1
6
23
18. Encontre os limites da integracao para integrar f(r, θ) sobre a regiao R que
esta dentro da cardioide r = 1 + cosθ e fora da circunferencia r = 1 .
Solucao
Passo 1 : Um esboco. Esbocamos a regiao e identificamos as curvas limitantes.
Passo 2 : Os limites de integracao de r. Um raio tıpico a partir da origem entra em
R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cosθ.
Passo 3 : Os limites de integracao de θ . Os raios a partir da origem que apresentam
interseccao com R variam de θ = −π/2 a θ = π/2. A integral e :
∫ π2
−π2
∫ 1+cosθ
1
f(r, θ)rdrdθ
Se f(r, θ) e a funcao constante cujo valor e 1 , entao a integral de f sobre r e a area de R .
A area de uma regiao R fechada e limitada no plano de coordenadas polares e
a =
∫ ∫
R
rdrdθ.
Como seria de esperar, essa formula para a area e condizente com todas as formulas
anteriores, embora nao provemos esse fato .
24
19. Identificando a regiao de integracao . Esbocar e calcular
∫ 2
0
∫ 0
x2−4
dydx +
∫ 4
0
∫ √x
0
dydx
Solucao .
Figura 5: Grafico.
∫ 2
0
4 − x2 dx +
∫ 4
0
x1/2 dx
= 4x − x3
3
∣∣∣∣
2
0
+2
3x3/2
∣∣∣∣
4
0
=
(
8 − 8
3
)
+16
3=
32
3
25
20. Encontre o volume da regiao D limitada pelas superfıcies z = x2 + 3y2 z =
8 − x2 − y2.
Solucao . O volume e
v =
∫ ∫
R
∫
dzdydx,
a integral de f(x, y, z) = 1 sobre D . Para encontrarmos os limites de integracao para
calcular a integral, seguimos estes passos :
Passo 1 : Um esboco. As superf’icies apresentam interseccao no cilindro elıptico
x2 + 3y2 = 8 − x2 − y2 ou x2 + 2y2 = 4. A fronteira da regiao R ( a projecao de D spbre
o plano xy ) e uma elipse com a mesma equacao : x2 + 2y2 = 4 . A fronteira superior de
R e a curva y =√
(4 − x2)/2 . A fronteira inferior e a curva y = −√
(4 − x2)/2 .
Passo 2 : Os limites de integracao de Z . A reta M que passa por um ponto tıpico (x, y)
em R que e paralela ao eixo Z entra em D em z = x2 + 3y2 e sai em z = 8 − x2 − y2 .
Passo 3 : Os limites de integracao de y. A reta L que passa por (x, y) que e paralela ao
eixo y entra em R em y = −√
(4 − x2)/2 e sai em y =√
(4 − x2)/2 .
Passo 4 : Os limites de integracao de x . Quando L varre R, o valor de X varia de x = −2
em (−2, 0) a x = 2 em (2, 0, 0) . O volume e
v =∫ ∫
R
∫dzdydx
=∫ 2
−2
∫√
(4−x2)/2
−√
(4−x2)/2
∫ 8−x2−y2
x2+3y2 dzdydx
=∫ 2
−2
∫√
(4−x2)/2
−√
(4−x2)/2(8 − 2x2 − 4y2)dydx
=∫ 2
−2
[(8 − 2x2)y − 4
3y3]√
(4−x2)/2
−√
(4−x2)/2dx
=∫ 2
−2
(
2(8 − 2x2)√
4−x2
2 − 83
(4−x2
2
) 32
)
dx
∫ 2
−2
[
8(
4−x2
2
) 32 − 8
3
(4−x2
2
) 32
]
dx = 4√
23
∫ 2
−2(4 − x2)
32 dx
= 8π√
2 Unidades cubicas.
26
21. Determine os limites de integracao para calcular a integral tripla de uma
funcao f(x, y, z) sobre o tetraedro D com vertices (0, 0, 0) (1, 1, 0) (0, 1, 0) e (0, 1, 1).
Solucao .
Passo 1 : Um esboo. Esbocamos D junto com sua projecao R no plano xz. A superfıcie
limitante superior a direita de D esta no plano y = 1 . A superf’icie limitante inferiror
a esquerda esta no plano y = x + z . A fronteira superior de R e a reta z = 1 − x . A
fronteira inferior e a reta z = 0
Passo 2 : Os limites de integracao de y. A reta que passa por um ponto tıpico (x, z)
em R que e paralela ao eixo y entra em D em y = x + z e sai em y = 1 .
Passo 3 : Os limites de integracao de Z . A reta L que passa por (x, z) que e paralela
ao eixo z entra em R e em z = 0 sai em z = 1 − x
Passo 4 : Os limites de integracao de x. A medida que L varre R , o valor de x varia
de x = 0 a x = 1 . A integral e
∫ 1
0
∫ 1−x
0
∫ 1
x+z
F (x, y, z)dydzdx.
27
22. Esboce a regiao , inverta a ordem e calcule a integral∫ ∫
R
(y − 2x2)dA,
onde R e a regiao limitada pelo quadrado |x| + |y| = 1
Solucao .
Figura 6: Grafico.
=
∫ 0
−1
∫ x+1
−x−1
(y − 2x2)dydx +
∫ 1
0
∫ 1−x
x−1
(y − 2x2)dydx
=
∫ 0
−1
1
2y2 − 2x2 − 2x2y
∣∣∣∣
x+1
−x−1
dx +
∫ 1
0
1
2y2 − 2x2y
∣∣∣∣
1−x
x−1
dx
=
∫ 0
−1
1
2(x + 1)2 − 2x2(x + 1) − 1
2(−x − 1)2 + 2x2(−x − 1)dx
+
∫ 1
0
1
2(1 − x)2 − 2x2(1 − x) − 1
2(x − 1)2 + 2x2(x − 1)dx
= −4
∫ 0
−1
(x3 + x2)dx + 4
∫ 1
0
(x3 − x2)dx
= −4
[x4
4+
x3
3
]0
−1
+ 4
[x4
4− x3
3
]1
0
= 4
[(−1)4
4+
(−1)3
3
]
+ 4
(1
4− 1
3
)
= 8
(3
12− 4
12
)
= − 8
12= −2
3
28
23. Encontre o valor medio de f(x, y, z) = xyz sobre o cubo limitado pelos planos
coordenados e pelos planos x = 2, Y = 2, z = 2 no primeiro octante
Solucao . Esbocamos o cubo com detalhes suficientes para mostrar os limites de inte-
gracao . Depois usamos a equacao (4) para calcular o valor medio de F sobre o cubo.
O volume do cubo e (2)(2)(2) = 8 . O valor da integral de F sobre o cubo e:
∫ 2
0
∫ 2
0
∫ 2
0xyzdxdydz =
∫ 2
0
∫ 2
0
[x2
2 yz]x=2
x=0dydz =
∫ 2
0
∫ 2
02yzdydz
∫ 2
0
[y2z]y=2
y=0dz =
∫ 2
04zdz =
[2z2]2
0= 8
Com esses valores, a equacao (4) da
valor medio de xyz sobre o cubo
=1
volume
∫ ∫
cubo
∫
xyzdV =1
8(8) = 8
Ao calcularmos a integral, escolhemos a ordem dxdydz, mas qualquer um das outras cinco
ordens tambem funciona
29
24. Esboce a regiao , inverta a ordem e calcule a integral∫ ∫
R
xydA,
onde R e a regiao limitada pelas retas y = x y = 2x x + y = 2
Solucao .
Figura 7: Grafico.
∫ 23
0
∫ 2x
0
xydydx +
∫ 1
23
∫ 2−x
x
xydydx
=
∫ 23
0
1
2xy2
∣∣∣∣
2x
x
dx +
∫ 1
23
1
2xy2
∣∣∣∣
2−x
x
dx
=
∫ 23
0
2x3 − 1
2x3dx +
∫ 1
23
1
2x(2 − x)2 − 1
2x3dx
=
∫ 23
0
3
2x3dx +
∫ 1
23
2x − x2dx
=3
8x4
∣∣∣∣
23
0
+ x2 − 2
3x3
∣∣∣∣
1
23
=3
8· 16
81+ 1 − 2
3−[4
9−(
2
3· 8
27
)]
=6
81+
27
81−(
36
81− 16
81
)
=13
81
30
25. Encontre um centroide (δ = 1) do solido limitado pelo cilindro x2 + y2 = 4 e
limitado acima pelo paraboloide z = x2 + y2 e abaixo pelo plano xy
Solucao .
Passo 1 : Um esboco. Esbocamos o solido, limitado acima pelo paraboloide z = r2 e
abaixo pelo plano z = 0 . Sua base R e o disco |r| ≤ 2 no plano xy .
O centroide do s’olido (x, y, z) est’a sobre seu eixo de simetria, neste caso o eixo z. Isso
faz x = y = 0 . Para encontrarmos z , dividimos o primeiro momento Mxy pela massa M.
Passo 2 : Os limites de z . Uma reta M que passa por um ponto tıpico (r, θ) na base
paralela ao eixo z entra no solido en z = 0 e sai em z = r2 .
Passo 3 : Os limites de r . Um raio L que passa por (r, θ) a partir da origem entra em r
em r = 0 e sai em r = 2 .
Passo 4 : Os limites de θ . A medida que L varre a base no sentido anti -horario, o angulo
θ que ele faz com o eixo x positivo varia de θ = 0 a θ = 2π. O valor de Mxy e
Mxy =
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ r2
0
zdzrdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
[z2
2
]r2
0
rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
r5
2drdθ
∫ 2π
0
[r6
12
]2
0
dθ = =
∫ 2π
0
16
3dθ = =
32π
3.
O valor de M e
M =
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ r2
0
dzrdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
[z]r2
0 rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
r3drdθ
∫ 2π
0
[r4
4
]2
0
dθ =
∫ 2π
0
4dθ = 8π.
Portanto ,
z =Mxy
M=
32π
3
1
8π=
4
3
e o centroide e (0, 0, 43 ) . Observe que o centroide esta fora do solido.
31
26. Encontre uma solucao em coodenadas esfericas para a esfera x2+y2+(z−1)2 = 1
Solucao . Usamos as equacoes (3) para substituir x, yez :
x2 + y2 + (z − 1)2 = 1.
p2 sen2 φ cos2 θ + p2 sen2 φ sen2θ + (p cos φ − 1)2 = 1
φ2 sen2 φ (cos2 θ + sen2 θ ) + φ2 cos2 φ − 2ρ cos φ + 1 = 1
ρ2 (sen2 φ + cos2 φ) = 2ρ cos φ
ρ2 = 2ρ cos φ
ρ = 2 cos φ
32
27. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e a parabola
x = y − y2 e a reta y = x + 2
Solucao .
Figura 8: Grafico.
∫ 1
−2
∫ −y2
y−2
dxdy =
∫ 1
−2
−y2 − y + 2dy
= −y3
3− y2
2+ 2y
∣∣∣∣
1
−2
= −1
3− 1
2+ 2 −
(8
3− 2 − 4
)
=9
2
33
28. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e a parabola
x = y − y2 e a reta y = −x
Solucao .
Figura 9: Grafico.
∫ 2
0
∫ y−y2
−y
dxdy =
∫ 2
0
2y − y2dy
= y2 − y3
3
∣∣∣∣
2
0
= 4 − 8
3=
4
3
34
29. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e a curva y = ex
e as retas y = 0 x = 0 x = lnz
Solucao .
Figura 10: Grafico.
∫ lnz
0
∫ ex
0
dydx
=
∫ lnz
0
exdx
= ex
∣∣∣∣
lnz
0
= 2 − 1 = 1
35
30. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e as curvas
y = lnx e y = 2lnx e a reta x = e , no primeiro quadrante
Solucao .
Figura 11: Grafico.
∫ e
1
∫ 2lnx
lnx
dydx
=
∫
1
lnx dx
= x lnx − x
∣∣∣∣
e
1
= (e − 2) − (0 − 1) = 1
36
31. Esboce a regiao de integracao e calcule a integral∫ π
0
∫ x
0xsenydydx.
Solucao . Seja B o triangulo 0 ≤ x ≤ π, 0 ≤ y ≤ x para cada X fixo em [0, π]
Assim,∫ π
0
xsenydydx →∫ π
0
[(−xcosy)]x0 dx
Segue que∫ π
0
−xcosx − (−x)dx →∫ π
0
−xcosx + xdx
∫ π
0
x − cosXdx
Fazendo integral por partes
u = x dv = cosx
du = dx v = senx
Dessa forma,
xsen −∫
senxdx → xsenx − (−cosx) → xsenx + cosx
Voltando para a integral
x2
2− (xsenx + cosx)
∣∣∣∣
π
0
toπ2
2− (πsenπ + cosπ) − (0 + 1)
=π2
2− [(0 − 1) − 1] → π2
2+ 2
∫ π
0
∫ x
0
xsenydydx =π2
2+ 2
37
32. Esboce a regiao de integracao e calcule a integral
∫ 3
0
∫ 2
0
(4 − y2)dydx
Solucao . Pelo teorema de Fubini :∫
R
∫F (x, y)dxdy onde f(x, y) = 4 − y2 e R o
retangulo 0 ≤ x ≤ 3 , 0 ≤ y ≤ 2 onde F (x, y) = 4 − y2 e R o retangulo 0 ≤ x ≤ 3 ,
0 ≤ y ≤ 2 .
Seja f(x, y) definida em R e dada por :
Assim,∫ 3
0
∫ 2
0
(4 − y2)dydx →∫ 3
0
(
4y − y3
3
)2
0
dx
Segue que∫ 3
0
8 − 8
3dx →
∫ 3
0
16
3dx
=16
3x
∣∣∣∣
3
0
→ 48
3= 16
Ou seja∫ 3
0
∫ 2
0
(4 − y2) dydx = 16
38
33. Calcule a integral da funcao f(x, y) = x2 + y2 sobre a regiao triangular com
vertices (0, 0), (1, 0), e (0, 1)
Solucao . Seja B o triangulo 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 − x
∫
B
∫
x2 + y2dydx →∫ 1
0
∫ 1−x
0
x2 + y2 dydx
∫ 1
0
[(
yx2 +y3
3
)]1−x
0
dx →∫ 1
0
(
(1 − x)x2 +(1 − x3)3
3
)
dx
Resulta em:∫ 1
0
x2 − x3 +(1 − x)3
3dx
Faz integral separada
Primeira integral∫ 1
0
x2 dx =x3
3
∣∣∣∣
1
0
=1
3
Segunda integral∫ 1
0
−x3 dx =−x4
4
∣∣∣∣
1
0
=−1
4
Terceira integral∫ 1
0
(1 − x)3
3dx
Resolver por substituicao , chama (1 − x) de u e deriva em relacao a u
Temos :
u = 1 − x
du = −dx
Assim,∫ 1
0
−u3
3du → −1
3
∫ 1
0
u3 du = − 11
3
(u4
4
)
Volta para variavel X
= −1
3
((1 − x)4
4
)
→ (1 − x)4
12
∣∣∣∣
1
0
=1
12
Segue que∫ 1
0
x2 − x3 +(1 − x)3
3dx =
1
3− 1
4+
1
12=
1
6
Portanto∫ 1
0
∫ 1−x
0
x2 + y2 dydx =1
6
39
34. Calcule∫
D
∫
(x + y) da
, onde D e limitada por
y =√
x , y = x2
Solucao . Podemos escrever que a regiao D e :
D = {(x, y)/ 0 ≤ x ≤ 1 , x2 ≤ y ≤√
x }
Como a fronteira de baixo e y = x2 e a de cima e y =√
x , escreve-se a integral como:
∫
D
∫
(x + y) dydx =
∫ 1
0
∫ √x
x2
(x + y) dydx
Segue que
=
∫ 1
0
[
xy +y2
2
]√
x
x2
dx
=
∫ 1
0
(
x3/2 +1
2x − x3 − x4
2
)
dx
=
[2
5x5/2 +
1
4x2 − 1
4x4 − 1
10x5
]1
0
=3
10
Portanto∫ 1
0
∫ √x
x2
(x + y) dydx =3
10
40
35. Calcule∫
D
∫
y3dA,
D e a regiao triangular com vertices (0, 2); (1, 1) e (3, 2)
Solucao . A regiao D e escrita como :
D = {(x, y)/ 1 ≤ y ≤ , 2 − y ≤ x ≤ 2y − 1}
Logo,∫
D
∫
y3 dxdy =
∫ 2
1
∫ 2y−1
2−y
y3 dxdy
=
∫ 2
1
[xy3]x=2y−1
x=2−ydy
Resulta em
=
∫ 2
1
[(2y − 1) − (2 − y)] y3 dy
=
∫ 2
1
(3y4 − 3y3) dy
=
[3
5y5 − 3
4y4
]2
1
=96
5− 12 − 3
5+
3
5→ 147
20
Portanto∫ 2
1
∫ 2y−1
2−y
y3 dxdy =147
20
41
36. Calcule∫
D
∫
(2y − y) DA,
onde D e limitada pelo cırculo de centro na origem e raio 2
Solucao . A regiao D e :
D = {(x, y) / − 2 ≤ x ≤ 2, −√
4 − x2 ≤ y ≤√
4 − x2}
logo ,∫
D
∫
(2x − y) dA =
∫ 2
−2
∫ √4−x2
−√
4−x2
(2x − y) dydx
=
∫ 2
−2
[
2xy − 1
2y2
]√
4−x2
√4−x2
dx
Resulta em
∫ 2
−2
[
2x√
4 − x2 − 1
2(4 − x2) + 2x
√
4 − x2 +1
2(4 − x2)
]
dx
=
∫ 2
−2
4x√
4 − x2dx
= −4
3(4 − x2)3/2
∣∣∣∣
2
−2
= 0
Portanto∫ 2
−2
∫ √4−x2
−√
4−x2
(2x − y) dydx = 0
42
37. A parte da esfera x2 + y2 + z2 = a2 que esta dentro do cilindro x2 + y2 = ax e
acima do plano XY
Solucao . Sendo
Z =√
a2 − x2 − y2, Zx = −x(a2 + x2 + y2)−1/2, Zy = −y(a2 − x2 − y2)−1/2
Usando
A(s) =
∫
D
∫√
[fx(x, y)]2 + [fy(x, y)]2 + 1 dA z = f(x, y), (x, y) ∈ D
Dessa forma,
A(s) =
∫
D
∫√
x2 + y2
a2 − x2 − y2+ 1 dA
Passa para coordenadas polares:
=
∫ π/2
−π2
∫ acosθ
a
√
r2
a2 − r2+ 1 rdrdθ
=
∫ π2
−π2
∫ a cosθ
0
ar√a2 − r2
drdθ
Logo,
∫ π2
−π2
[
−a√
a2 − a2cos2θ − a
]
dθ = 2a2
∫ π2
0
(
1 −√
1 − cos2 θ)
dθ
2a2
∫ π2
0
dθ − 2a2
∫ π2
0
√sen2θdθ
= −2a2
∫ π2
0
senθdθ
= a2(π − 2)
43
38. Calcule a integral tripla∫ ∫ ∫
EXZ DV , onde E e o solido do tetraedro com
vertices (0, 0, 0) (0, 1, 0) (1, 1, 0) e (0, 1, 1)
Solucao . A regiao de integracao e
0 ≤ x ≤ y − z
0 ≤ y ≤ 1
0 ≤ z ≤ y
Entao temos:∫ 1
0
∫ y
0
∫ y−z
0
XZ dxdzdy
=
∫ 1
0
∫ y
0
1
2(y − z)2 Z dzdy → 1
2
∫ 1
0
[1
2y2z2 − 2
3yz3 +
1
4z4
]y
0
dy
Resulta em :1
24
∫ 1
0
y4 dy =1
24
[1
5y5
]1
0
=1
120
44
39. Calcule a integral tripla∫ ∫ ∫
E
(x + 2y) dV,
onde E e limitado pelo cilindro parabolico y = x2 e pelo planos x = z , x =
y e z = 0
Solucao . O intevalo de integracao e :
0 ≤ x ≤ 1
X ≤ y ≤ x2
0 ≤ z ≤ x
Entao temos:
∫ ∫ ∫
E
(x + 2y)dV →∫ 1
0
∫ x
x2
∫ x
0
(x + 2y) dzdydx
=
∫ 1
0
∫ x
x2
(x2 + 2yx) dydx →∫ 1
0
[x2y + xy2
]y=x
y=x2 dX
Resulta em :
∫ 1
0
(2x3 − x4 − x5)dX =
[1
2x4 − 1
5x5 − 1
6x6
]1
0
=2
15
45
40. Faca o esboco do solido cujo volume e dada pela integral e calcule-a
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ 4−r2
0
rdzdrdθ
Solucao . Essa integral iterada e uma integral tripla sobre a regiao solida
E = {(r, θ, z) 0 ≤ θ ≤ 2π, 0 ≤ r ≤ 2, , 0 ≤ z ≤ 4 − r2}
e a projecao de E acima do plano XY e a paraboloide z = 4 − r2 = 4 − x2 − y2
Utilizando coordenadas cilindricas
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ 4−r2
0
rdzdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
(4r − r3) drdθ
=
∫ 2π
0
[
2r2 − 1
4r4
]r=2
r=0
dθ
=
∫ 2π
0
(8 − 4)dθ = 4θ
∣∣∣∣
2π
0
= 8π
Logo∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ 4−r2
0
rdzdrdθ = 8π
46
41. Faca o esboco do solido cujo volume e dado pela integral e calcule-a
∫ π2
0
∫ π2
0
∫ 1
0
ρ2sinφdρdφ
Solucao . A regiao de integracao usando coordenadas esfericas
E = {(ρ, θ, φ) / 0 ≤ ρ ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ π
2, 0 ≤ φ ≤ π
2}
Sabemos que ρ = x2 + y2 + z2 = 1
Entao temos:
∫ π2
0
∫ π2
0
∫ 1
0
ρ2sen φ dρdθdφ =
∫ π2
0
∫ π2
0
[1
3ρ3sen φ
]p=1
p=0
dθdφ
=
∫ π2
0
∫ π2
0
1
3sen φ dθdφ =
∫ π2
0
1
3sen φ [φ]
θ= π2
θ=0 dφ
Logo,
=1
3
∫ π2
0
π
2sin φdθ =
π
6[−cos]
π20 =
π
6
47
42. Faca o esboco do solido cujo colume e dado pela integral e calcule-a
∫ π3
0
∫ 2π
0
∫ secφ
0
ρ2sen φ dθdφ
Solucao . A regiao de integracao usando coordenadas esfericas
E = {(ρ, θ, φ) / 0leθ ≤ 2π , 0 ≤ φ ≤ π
3, 0 ≤ ρ ≤ sen φ}
Sendo ρ = sec φ equivalente a ρ cosφ = z = 1 A regiao solida e esta limitada entre cone
φ = π3 e o plano z = 1 Portanto temos:
∫ π3
0
∫ 2π
0
∫ secφ
0
ρ2sen φ dρdθdφ =
∫ π3
0
∫ 2π
0
[1
3ρ3senφ
]ρ=secφ
ρ=0
dθdφ
Resulta :
=1
3
∫ π3
0
∫ 2π
0
senφ
cos3φdθdφ =
2π
3
∫ π3
0
(tan φ sec2 φ) dφ
=2π
3
[tan2φ
2
]π3
0
= π
48
43. Calcule∫
R
∫ √
x2 + y2 dxdy sendo R a regiao limitada por x2 + y2 = 2x ,
x2 + y2 = 4x , y = x e y =√
33 x
Solucao . A regiao R:
1) x2 + y2 = 2x
x2 − 2x + y2 = 0
(x − 1)2 + y2 = 1
2)x2 + y2 = 4x
x2 − 4x + y2 = 0
(x − 2)2 + y2 = 4
3) y = x
4)y =√
33 x
De acordo com x2 + y2 = 2x e x2 + y2 = 4x usa coodenadas cilindricas
r2 = 2rcosθ → r(r − 2 cosθ) = 0 → r = 2cosθ
r2 = 4rcosθ → r(r − 4cosθ) = 0 → r = 4cosθ Assim,
π6 ≤ θ ≤ π
4
2cosθ ≤ r ≤ 4cosθ Logo,
∫
R
∫√
x2 + y2 dxdy →∫ π
4
π6
(
r3
3
∣∣∣∣
4 cos θ
2cosθ
)
θ
1
3
∫ π4
π6
64cos3θ − 8cos3 θ dθ
Portanto temos
56
3
∫ π4
π6
cos3θ dθ to56
3
∫ π4
π6
(1 − sen2θ) cosθ dθ
Fazendo a substituicao : chama senθ de U e deriva em relacao a U, temos :
u = senθ
du = cosθdθ
56
3
∫ π4
π6
(1 − u2) du
49
Assim,
56
3
(
u − u3
3
) ∣∣∣∣
π4
π6
=56
3
(
sen θ − sen3θ
3
) ∣∣∣∣
π4
π6
=
√2
2− ( 2
2 )3
3− 0
=
√2
2−
2√
28
3→
√2
2−
√2
4· 1
3
=
√2
2−
√2
12→ 6
√2 −
√2
12=
5√
2
12
50
44. Calcule: (x2 + y2) dxdy Onde B = {(x, y) ∈ IR2 / 1 ≤ x2 + y2 ≤ 4}Solucao .
1 ≤ r ≤ 2 Sendo
x = rcosθ
y = rsenθdxdy = rdrdθ
Considerando
x2 + y2 = r2
Assim,∫
B
∫
r2r drdθ →∫ 2π
0
∫ 2
1
r3 drdθ
=
∫ 2π
0
[
r4
4
∣∣∣∣
2
1
]
dθ →∫ 2π
0
(
4 − 1
4
)
dθ
15
4
∫ 2π
0
dθ → θ
∣∣∣∣
2π
0
→ 15
4· 2π =
15
2π
51
45. Calcule a integral abaixo :
∫ 1
0
∫ 4
4x
e−y2
dydx
Solucao . Nesse caso nao e possıvel calcular a integral, pois f(y) = e−y2
nao possui
primitiva, entao esboca-se a area A regiao passa a ser
R : 0 ≤ x ≤ y
4
0 ≤ y ≤ 4
Assim,
∫ 4
0
∫ y4
0
e−y2
dxdy →∫ y
4
0
e−y2
dx → e−y2
x
∣∣∣∣
y4
0
= e−y2 · y
4
=
∫ 4
0
(e−y2 y
4)dy → 1
4
∫ 4
0
(e−y2 · y) dy
Fazendo por substituicao
u = −y2
du = −2ydy → −fdu2 = ydy
Entao temos1
4
∫ 4
0
eu
(
−du
2
)
= −1
8
∫ 4
0
eudu
=1
8
∫ 0
4
eu du → 1
8(eu)
∣∣∣∣
0
4
=1
8
(
e−y2)∣∣∣∣
0
4
=1
8
(eo − e−16
)→ 1
8(1 − e−16)
52
46. Calcular∫ ∫ ∫
T
(x2 + y2)dV,
onde T e a regiao inferior ao cilindro x2 + y2 = 1 e a esfera x2 + y2 + z2 = 4
Solucao .
*Em baixo z = −√
4 − x2 − y2
*Em cima z =√
4 − x2 − y2
Dessa forma
-√
4 − x2 − y2 ≤ z ≤√
4 − x2 − y2
x2 + y2 = 1
Usando coordenadas cilindrica
x = rcosθ
y = rsenθ
z = z
achar o Jacobiano:∣∣∣∣
σ(x, y, z)
σ(r, θ, z)
∣∣∣∣= r
A regiao de integracao e :
R′
-√
4 − r2cos2θ − r2sen2θ ≤ z ≤√
4 − r2cos2θ − r2sen2θ
0 ≤ θ ≤ 2π
0 ≤ r ≤ 1
Logo∫ ∫ ∫
R′
(r2cos2θ + r2sen2θ)r dzdrdθ
∫ 2π
0
∫ 1
0
∫ √4−r2
−√
4−r2
r3 dzdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
r3(√
4 − r2 +√
4 − r2)
drdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
r3(2√
4 − r2) drdθ = 2
∫ 2π
0
∫ 1
0
r · r2(√
4 − r2) drdθ
Fazendo
u = 4 − r2 → r2 = 4 − u
−2rdr = du → rdr =−du
2
Portanto
Para r = 0 → u = 4
53
Para r = 1 → u = 3
Entao temos
2
∫ 2π
0
∫ −3
4
(4 − u)√
u − du
2dθ →
∫ 2π
0
∫ 4
3
(4 − u)√
u dudθ
=
∫ 2π
0
∫ 4
3
(4 − u) · u1/2 dudθ
=
∫ 2π
0
∫ 4
3
4u1/2 − u3/2dudθ →∫ 2π
0
4u3/2
3/2− u5/2
5/2
∣∣∣∣
4
3
dθ
=
∫ 2π
0
8
3u3/2 − 2
5u5/2
∣∣∣∣
4
3
dθ
=
∫ 2π
0
(8
3(8) − 2
5(32) − 8
3(3√
3) +2
5(9√
2)
)
dθ
=
∫ 2π
0
(64
3− 64
5− 8
√3 +
18
5
√3
)
dθ
=
(64
3− 64
5− 8
√3 +
18
5
√3
)
2π
=
(
256
15− 44
√3
5
)
π
54
47. Calcule∫ ∫ ∫
BZdxdydz onde B e o conjunto x2 + y2 + z2 ≤ 1 e z ≥
√
x2 + y2
Solucao . Usando coordenadas esfericas.
X = rcosθsenσ
Y = rsenθsemσ
Z = rcosσ
Z =√
x2 + y2
rcosσ =√
r2cos2sen2σ + r2sen2θsenσ
rcosσ =√
r2sen2σ(cos2θ + sen2θ)
rcosσ = rsenσ
cosσ = senσ → senσ
cosσ= 1 → tgσ = 1
σ =π
4(Cone que passa na origem )
Entao temos∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ 1
0
rcosσ (r2 senσ) drdσdθ
=
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ 1
0
r3 cosσ sen σ drdydθ
=
∫ 2π
0
∫ π4
0
r4
4
∣∣∣∣
1
0
cosσ senσ dσ dtheta
=
∫ 2π
0
∫ π4
0
1
4cosσsenσ dσdθ
Sabemos que cos σsenσ = sen 2σ2
=
∫ 2π
0
∫ π4
0
1
4
sen2σ
2dσdθ → 1
4
∫ 2π
0
(−cos 2σ)
4
∣∣∣∣
π4
0
dθ
=1
16(0 − (−1))
∫ 2π
0
dθ =1
6(2π) =
π
8
55
48. Calcule o volume do solido compreendido entre o cone e a superfıcie delimi-
tados pelas equacoes a seguir:
x2 + y2 + z2 = 2z
x2 + y2 + z2 − 2z = 0
x2 + y2 + z2 − 2z + 1 = 1
(x2 + y2) + (z − 1)2 = 1
Solucao . Achando a variacao de raio R varia de 0 ate a esfera x2 + y2 + z2 = 2z
r2sen2σcos2θ + r2sen2σsen2θ + r2cos2σ = 2rcosσ
r = 2cosσ
A regiao de integracao e :
0 ≤ r ≤ 2cosσ
0 ≤ σ ≤ π4
0 ≤ θ ≤ 2π
Volume e
∫ ∫ ∫
dxdydz =
∫ ∫ ∫ ′
R
r2senσ drdσdθ =
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ 2cosσ
0
r2senσ drdσdθ
∫ 2π
0
∫ π4
0
r3
3
∣∣∣∣
2cosσ
0
senσ dσdθ =
∫ 2π
0
∫ π4
0
8
3cos3σsenσ dσdθ
∫ 2π
0
∫√
22
1
8
3u3 dudθ =
8
3
∫ 2π
0
∫ 1
√2
2
u3dudθ
=8
3
∫ 2π
0
u4
4
∣∣∣∣
1
√2
2
dθ =8
3
∣∣∣∣
2π
0
(1
4−
416
4
)
dθ
8
3
∫ 2π
0
(1
4− 1
16
)
dθ → 8
3
∫ 2π
0
(3
16
)
dθ =1
2
∫ 2π
0
dθ
=2π
2= π
56
49. Encontre o volume do elipsoide x2
a2 + y2
b2 + z2
c2 ≤ 1
Solucao .
V =
∫ ∫ ∫
R
dxdydz
Transformar elipsoide em uma esfera por mudanca de variavel
Logo,∫ 2π
0
∫ π
0
∫ 1
0
abcr2senσ drdσdθ
∫ 2π
0
∫ π
0
[
r3
3abc senσ
∣∣∣∣
1
0
]
dσdθ
= abc
∫ 2π
0
∫ π
0
[1
3senσ
]
dσdθ
=abc
3
∫ 2π
0
[
−cosσ
∣∣∣∣
π
0
]
dθ
=abc
3
∫ 2π
0
(1 − (−1))dθ → abc
3
[
2θ
∣∣∣∣
2π
0
]
=abc
3[4π]
=4πabc
3
57
50. Calcule∫
R
∫ √y−x
1+y+x dxdy onde R e o triangulo de vertices (0, 0) (1, 0) (0, 1)
Solucao .
u = y − x
v = 1 + y + x
u + v = 1 + 2y
2y = u + v − 1
y =u + v − 1
2
u = y − x
u =u + v − 1
2− x
2u =u + v − 1 − 2x
2
x =−u + v − 1
2
Encontrar o Jacobiano
∂(x, y)
∂(u, v)= A =
∂x∂u
∂x∂V
∂y∂u
∂y∂V
= A =
−12
12
12
12
=1
2
Substituindo x e y em u = y − x e v = 1 + y + x, encontra-se novos pontos .
(0, 0) → (0, 0)(1, 0) → (−1, 2)(0, 1) → (1, 2)
Logo,∫ ∫ √
u
v
1
2dvdu →
∫ 1
−1
∫ 2
1
u1/3
v
1
2dvdu
=1
2
∫ 1
−1
∫ 2
1
u1/3
vdvdu → 1
2
∫ 1
−1
[
lnv · u1/3
∣∣∣∣
2
1
]
du
=1
2
∫ 1
−1
[
u1/3ln2 − ln1]
du → 1
2
[
u4/3
4/3ln2
∣∣∣∣
1
−1
]
=3
8
[
u4/3 · ln2]1
−1→ 3
8
[
14/3 · ln2 − (−14/3)ln2]
=3
8[ln2 − ln2] → 3
8(0) = 0
58
51. Calcular a massa e o centro de massa da regiao D : {(x, y) : −1 6 x 6 1, 0 6 y 6 1}e a densidade ρ(x, y) = x2
Solucao . Primeiramente vamos calcular a massa M;
M =
∫ ∫
x2dA =
∫ 1
0
∫ 1
−1
x2dxdy =
∫ 1
0
x3
3|10dy =
∫ 1
0
2
3dy =
2
3y|10
Logo; M = 23
Calculemos agora o centro de massa.
X =1
M
∫
D
∫
xx2dxdy =2
3
∫ 1
0
∫ 1
−1
x3dxdy =
∫ 1
0
x4
4|1−1dy = 0
Y =1
M
∫
D
∫
yx2dxdy =2
3
∫ 1
0
∫ 1
−1
yx3dxdy =
∫ 1
0
yx3
3|1−1dy =
∫ 1
0
ydy =y2
2=
1
2
Portanto o centro de massa de D :
(0,1
2)
E sua massa:
M =2
3
59
52. Calcular∫
R
∫xy e
xy dydx onde R = [0,1] X [1,2]
Solucao . Inicialmente temos;
∫
R
∫x
ye
xy =
∫ 1
0
∫ 2
1
x
ye
xy dydx =
∫ 1
0
exy |21dx =
∫ 1
0
−ex2 + exdx = −2e
x2 + ex|10
= (−2e12 + e) − (−2 + 1) = −2e
12 + e + 1
Logo:∫
R
∫x
ye
xy dydx = −2e
12 + e + 1
60
53. Calcular a area do grafico entre a funcao seno e cosseno. sin[0, 2Π] e cos[0, 2Π]
Solucao . A area que procuramos esta compreendida entre os ponto em que o seno igual
ao coseno. Vamos proccurar esses pontos. sinx = cosx se,somente se, x = x4 ou x = xΠ
4
A =
∫ 5Π4
x4
∫ sin
cos
dydx =
∫ 5Π4
x4
(sinx−cosx)dx = [−cosx−sinx]|5Π4
x4
= (
√2
2+
√2
2)−(−
√2
2−√
2
2) =
2√
2
2
Portanto a area procurada e
A =2√
2
2
61
54. Calcular a area da regiao entre y =√
x e o eixo x. [0,4]
Solucao . Sabemos que: y =√
x −→ y2 = x, logo temos duas opcoes para encontrar
essa area.
1 - A =∫ 4
0
∫√x
0dydx
ou
2 - A =∫ 2
0
∫ 4
y2 dydx
Resolveremos pela primeira opcao.
A =
∫ 4
0
∫ √x
0
dydx =
∫ 4
0
y|√
x0 dx =
∫ 4
0
√xdx =
∫ 4
0
x12 dx =
x32
32
|40 =16
4
Portanto a area da procurada eh
A =16
4
62
55. Calcular o volume do solido entre o plano x+2y+z = 2 e os eixos coordenados.
Solucao .
Para z = 0, temos que y = 2−x2
Para y = 0, temos que z = 2 − x
A funcao que precisamos para calcular esse volume, encontramos a partir da area do
triangulo retangulo formado pelo grafico. Logo, A(x) = 12
(2−x)2 (2 − x) = (2−x)2
4 . Pronto
agora podemos calcular o volume.
V =
∫ 2
0
A(x)dx =
∫ 2
0
(2 − x)2
4dx =
−(2 − x)3
12|20 =
8
12=
2
3
Portanto o volume do solido eh:
V =2
3
63
56. Calcular o volume de f(x, y) = x2+y, sobre a regiao R = {(x,y), 1 6 x2+y2 6 5}.
Solucao .
Temos f(x, y) = x2 + y, sobre a regiao R = {(x,y), 1 6 x2 + y2 6 5}, vamos usar uma
mudanca de coordenada para resolver esse problema. Utilizaremos coordenadas polares.
A regiao R em polares fica assim: S = {(r,Θ) , 1 6 r 6√
5 e 0 6 Θ 6 2Π}
f(x, y) −→ f(rcosΘ, rsinΘ) = r2cos2Θ + rsinΘ
Diante disso temos:
V =
∫ 2Π
0
∫ √5
1
(r2cosΘ + rsinΘ)rdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ √5
1
(r3cosΘ + r2sinΘ)rdrdΘ
V =
∫ 2Π
0
[r4
4cos2Θ+
r3
3sinΘ]|
√5
1 dΘ =
∫ 2Π
0
(25
4cos2Θ+
5√
5
3cosΘ− 1
4cos2Θ− 1
3sinΘ)dΘ
V =
∫ 2Π
0
(6cos2Θ +5√
5
3− 1sinΘ)dΘ = [(6
Θ
2+
sin2Θ
4) − 5
√5
3− 1cosΘ]|2Π0 = 6Π
Logo, o volume procurado e:
V = 6Π
64
57. Calcular o volume limitado acima pelo hemisferio z =√
16 − x2 − y2 sobre o
disco x2 + y2 = 4.
Solucao .
Novamente devemos usar coordenadas polares.
R : {(r,Θ)} ; 0 6 r 6 2 e 0 6 Θ 6 2Π
f(rcosΘ, rsinΘ) =√
16 − r2
V =∫ 2Π
0
∫ 2
0
√16 − r2drdΘ
Primeiramente vamos calcular o valor da integral∫ 2
0
√16 − r2dr
Essa integral e resolvida por subistituicao:
u = 16 − r2 e du = −2rdr
Assim;
∫ 2
0
√
16 − r2dr = −1
2
∫ 12
16
√udu = −1
2
u32
32
|1216 =
√123
3+
43
3=
64
3− 24
√3
3
Pronto agora podemos calcular a segunda integral.
∫ 2Π
0
64
3− 24
√3
3dΘ =
64 − 24√
3
32Π
Portanto encontramos o volume procurado:
V =64 − 24
√3
32Π
65
58. Calcular a massa da lamina que e 14 do cırculo unitario, sabendo que a densi-
dade ρ(x, y) e diretamente proporcional a distancia d(ρ, (0, 0)).
Solucao .
Como sabemos que a densidade e proporcional a distancia, temos:
ρ = kd(ρ, (0, 0)) = k√
x2 + y2 −→ ρ = kr
Isso, pois de acordo com as coordenadas polares x2 + y2 = r2, assim√
r2 = r
Fazendo a mudanca de coordenadas: R: { (x,y) ; x2 + y2 6 1 e x > 0 e y > 0} −→ R: {(r,Θ) ; 0 6 r 6 1 e 0 6 Θ 6
Π2 }
M =
∫ Π2
0
∫ 1
0
krdrdΘ =
∫ Π2
0
kr2|10dΘ =
∫ Π2
0
k
3dΘ =
k
3Θ|
Π20 =
kΠ
6
Logo, a massa e igual a
M =kΠ
6
66
59. Calcular area da regiao contida no plano z = 2 − x − y, que cobre 14 do cırulo
unitario.
Solucao .
Inicialmente vamos calcular as derivadas parciais da funcao:
f(x, y) = 2 − x − y ; fx = −1 ; fy = −1
Vale salientar que no cırculo unitario a variacao e de 0 −→ 1
S =
∫
R
∫ √
1 + f2x + f2
y dA =
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
√3dydx =
√3
∫
R
∫
dydx =
√3Π
4
Podemos tambm usar coordenadas polares para resolucao deste problema. Em polares
fica assim:
S =√
3
∫ Π2
0
∫ 1
0
rdrdΘ =√
3
∫ Π2
0
1
2dΘ =
√3Π
4
Logo, a area da regiaao e
S =
√3Π
4
67
60. Calcular a area do paraboloide z = 1 + x2 + y2, sobre a regiao delimitada pelo
cırculo x2 + y2 = 4
Solucao .
Calculando as derivadas parciais da funcao temos:
f(x, y) = 1 + x2 + y2 ; fx = 2x ; fy = 2y
Usando a formula para calcularmos a area:
S =
∫
R
∫ √
1 + f2x + f2
y dA =
∫ 2Π
0
∫ 2
0
√
1 + 4r2rdrdΘ
Aplicando uma substituicao temos:
u = 1 + 42
du = 8rdr
Logo;∫ 2Π
0
1
8
∫ 17
1
u12 dudΘ =
1
8
∫ 2Π
0
2
3u
32 |171 dΘ =
1
6(17
√17 − 1)Π
Portanto, a area e
S =1
6(17
√17 − 1)Π
68
61. Calcular a massa do solido Q, que esta entre o elipsoide 4x2 + 4y2 + z2 = 16 e o
plano xy, sabendo que a densidade no ponto (x,y,z) e proporcional a distacia
a xy.
Solucao .
Para z = 0 temos: 4x2 + 4y2 = 16 —– x2 + y2 = 4
Temos, ρ(x, y, z) = kz, pois a distancia proporcional.
z2 = 16 − 4x2 − 4y2 Em polares 0 6 z 6√
16 − 4r2
M =
∫ ∫
Q
∫
ρ(x, y, z)dv =
∫ 2Π
0
∫ 2
0
∫ √16−4r2
0
kzrdzdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 2
0
krz2
2|√
16−4r2
0 drdΘ
∫ 2Π
0
∫ 2
0
k
2(16 − 4r3)drdΘ =
k
2
∫ 2Π
0
8r2 − r4|20dΘ =k
22Π(32 − 16) = 16kΠ
Logo, a massa do solido Q e
M = 16kΠ
69
62. Calcular o volume do solido limitado acima e abaixo pela esfera x2 +y2 +z2 = 4
e pelo cilindro x2 + y2 − 2y = 0.
Solucao .
De coordenadas polares temos: x2 + y2 = r2
r2 = 2y = 2rsinΘ −→ r = 2sinΘ −→ 0 6 r 6 2sinΘ
z2 = 4 − (x2 + y2) −→ z2 = 4 − r2 −→ −√
4 − r2 6 z 6√
4 − r2
V =
∫ ∫
Q
∫
1dv =
∫ Π
0
∫ 2sinΘ
0
∫ √4−r2
−√
4−r2
1rdzdrdΘ =
∫ Π
0
∫ 2sinΘ
0
rz|√
4−r2
−√
4−r2drdΘ
V =
∫ Π
0
∫ 2sinΘ
0
2√
4 − r2rdrdΘ
Usaremos uma substituicao para resolver a segunda integral.
u = 2 − r2 −→ du = −2dr
Logo;∫ 2sinΘ
0
2√
4 − r2rdr =
∫ 2sinΘ
0
−√
udu = −3
2
∫ 2sinΘ
0
(4 − r32 )
Agora que ja temos como resolver a segunda integral, voltamos a integracao original;
−3
2
∫ Π
0
∫ 2sinΘ
0
(4−r32 )drdΘ = −3
2
∫ Π
0
(4−r32 )|2sinΘ
0 dΘ = −3
2
∫ Π
0
[(4−4sin2Θ)32 −4
32 ]dΘ
= −3
2
∫ Π
0
[(8cos2Θ)32 − 8]dΘ =
16
3
∫ Π
0
(1 − cos3Θ)dΘ =16
3
∫ Π
0
[(1 − cos2Θ)cosΘ]dΘ =
16
3
∫ Π
0
[Θ −∫ Π
0
(1 − sin2Θ)cosΘ]dΘ =16
3[Θ −
∫ Π
0
cos2ΘdΘ +
∫ Π
0
sin2ΘcosΘdΘ] =
=16
3[Θ − sinΘ +
sin3Θ
3]|Π0 =
16
3[Π − sinΠ +
sin3Π
3] =
16Π
3
Portanto, o volume almeijado e:
V =16Π
3
70
63. Calcular o volume do solido limitado acima esfera x2+y2+z2 = 9 e lateralmente
pelo cone z =√
x2 + y2.
Solucao .
Temos que a equacao da esfera e: x2 + y2 + z2 = 9 = ρ2 −→ ρ2 = 9 −→ ρ = 3
Calculamos a intersecao do cone com a esfera: x2 + y2 + z2 = 9 e z =√
x2 + y2 logo;
z = x2 + y2 −→ 2z2 = 9 −→ z = 3√2
Como z = ρcosφ e z = 3√2
, temos 3√2
= 3cosφ
Assim podemos conluir que cosφ =√
22 −→ φ = Π
4
V =
∫ ∫
Q
∫
1dv =
∫ 2Π
0
∫ Π4
0
∫ 3
0
ρ2sinφdρdφdΘ =
∫ 2Π
0
∫ Π4
0
9sinφdφdΘ =
= −9
∫ 2Π
0
cosΘ|Π40 − 9(
√2
2− 1)2Π = 9Π(2 −
√2)
Portanto, o do solido e:
V = 9Π(2 −√
2)
71
64. Calcular o centro de massa do solido Q que esta compreendido entre o parabololide
z = x2 + y2 e o plano z = 4, sabendo que a densidade e uniforme.
Solucao .
Temos o seguinte: (x, y, z) = (0, 0, z) e ρ(x, y, z) = k
M =
∫ ∫
Q
∫
ρ(x, y, z)dv =
∫ 2Π
0
∫ Π2
0
∫ √20
0
kρ2sinφdρdφdΘ =
=
∫ 2Π
0
∫ Π2
0
ksinφ(ρ3
3)|√
200 dφdΘ =
∫ 2Π
0
∫ Π2
0
k20√
20
3sinφdφdΘ =
∫ 2Π
0
−k20√
20
3(cosφ)|
Π20 dΘ =
=
∫ 2Π
0
k20√
20
3dΘ = k
20√
20
3(Θ)|2Π0 = [
40Π√
20
3]k
Pronto encontramos a massa
M = [40Π
√20
3]k
Vamos agora calcular o centro de massa.
Mxy =
∫ 2Π
0
∫ Π2
0
∫ √20
0
(ρcosφ)
zkρ2sinφdρdφdΘ =
(20)2
4
sin2φ
22Π = 100
1
22Π = 100kΠ
Logo, o centro de massa do solido Q e
(x, y, z) = (0, 0,300
40√
20)
72
65. Calcular∫
S
∫yda, da regiao S delimitada a baixo pelas parabolas y2 = 4 − 4x e
y2 = 4 + 4x e acima pelo eixo x.
Solucao .
Vale salientar que S e a imagem inversa do retangulo R, assim usamos uma transformacao
T(u,v) = (x,y), tal que x = u2 − v2 e y = 2uv
∂x∂u = 2u e ∂x
∂v = −2v
∂y∂u = 2v e ∂y
∂v = −2u
Calculando o jacobiano temos,
∣∣∣∣∣∣
2u 2v
−2v 2u
∣∣∣∣∣∣
= 4u2 + 4v2
∫ 1
0
∫ 1
0
2uv(4u2+4v2)dudv =
∫ 1
0
∫ 1
0
(8u3v+8uv3)dudv = int10[2u4v+4u2v3]|10dv = v2+v2|10 = 2
Logo;
∫ 1
0
∫ 1
0
2uv(4u2 + 4v2)dudv = 2
73
66. Calcular o volume do conjunto de todos os pontos (x,y,z) tais que 0 6 x 6 1 e
0 6 y 6 1 e 0 6 z 6 x2 + y2.
Solucao .
Primeiramente sabemos que a regiao B e um retangulo, vejamos:
∫
B
∫(x2 + y2)dxdy onde, B e retangulo 0 6 x 6 1 e 0 6 y 6 1
∫ 1
0
∫ 1
0
(x2 + y2dxdy) =
∫ 1
0
[x3
3+ y2]|10dy =
∫ 1
0
1
3+ y2 = [
1
3y +
y3
3]|10 =
1
3+
1
3=
2
3
Portanto, o volume em questao e:
V =2
3
74
67. Calcular o volume do conjunto de todos os pontos (x,y,z) tais que x2 + y2 6
z 6 2 − x2 − y2.
Solucao .
Primeiramente vamos determinar a intersecao dos graficos z = x2 + y2 e z = 2 − x2 − y2
z = x2 + y2 = 2 − x2 − y2 ⇐⇒ x2 + y2 = 1, logo a intesecao e a circunferencia de centro
(0, 0, 1) e raio 1.
Desta forma temos:
V =
∫
B
∫
(1 − x2 − y2)dxdy
Passando para coordenadas polares: 1 − x2 − y2 = 1 − r2
V =
∫
B
∫
(1 − x2 − y2)dxdy =
∫ 2Π
0
∫ 1
0
(1 − r2)rdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 1
0
r − r3drdΘ =
=
∫ 2Π
0
[
∫ 1
0
rdr −∫ 1
0
r3dr]dΘ =
∫ 2Π
0
[r2
2|10 −
r4
4|10]dΘ =
1
4Θ|2Π0 =
Π
2
Assim o volume e igual a:
V =Π
2
75
68. Inverta a ordem de integracao e calcule∫ 1
0
∫ 1√ysinx3dxdy.
Solucao .
Sabemos que x: [√
y, 1] e y: [0, 1], assim B = {(x, y)εR2/0 6 y 6 1e√
y 6 x 6 1}
Se temos√
y = x −→ y = x2
∫ 1
0
∫ 1
√y
sinx3dydx =
∫ 1
0
∫ x2
0
sinx3dydx =
∫ 1
0
sinx3
∫ x2
0
dydx =
∫ 1
0
sinx3[y]x2
0 dx =
=
∫ 1
0
x2sinx3dx = −x3
3cosx3|10 =
1
3(1 − cos1)
Logo;
∫ 1
0
∫ x2
0
sinx3dydx =1
3(1 − cos1)
76
69. Calcule∫
B
∫ cos(x−y)sin(x+y)dxdy onde B: { 1 6 x + y 6 2, x > 0 e y > 0 }.
Solucao .
Fazendo uma mudanca de variavel temos: u = x − y e v = x + y
x = u2 + v
2 e y = v2 − u
2
Calculando as derivadas parciais;
∂x∂u = 1
2 e ∂x∂v = 1
2
∂y∂u = − 1
2 e ∂y∂v = 1
2
Calculando o jacobiano temos,
∣∣∣∣∣∣
12
12
− 12
12
∣∣∣∣∣∣
=1
2
∫
B
∫cos(x − y)
sin(x + y)dxdy =
∫
S
∫cosu
sinv
1
2dudv =
1
2
∫ 2
1
∫ v
−v
cosu
sinvdudv =
1
2
∫ 2
1
sinu
sinv|v−vdv =
∫ 2
1
dv = 1
Portanto;
∫
B
∫cos(x − y)
sin(x + y)dxdy = 1
77
70. Calcule∫ 1
0
∫ x
0x√
x2 + 3y2.
Solucao .
Temos que;
x : [0, 1] e y : [0, x] ; 0 6 x 6 1 ; 0 6 y 6 x
Fazendo uma mudanca de variavel temos: u = x − y e v = x + y
x = ρcosΘ e√
3y = ρsinΘ
ρ = secΘ e Θ = Π3
Assim;
x = ρcosΘ e y =√
33 ρsinΘ
Calculando as derivadas parciais;
∂x∂u = −ρsinΘ e ∂x
∂v = cosΘ
∂y∂u =
√3
3 cosΘ e ∂y∂v =
√3
3 sinΘ
Calculando o jacobiano temos,
∣∣∣∣∣∣
−ρsinΘ cosΘ√
33 cosΘ
√3
3 sinΘ
∣∣∣∣∣∣
=
√3
3ρ
∫ 1
0
∫ x
0
x√
x2 + 3y2dydx =
√3
3
∫ Π3
0
∫ secΘ
0
ρ3cosΘdρdΘ =
√3
3
∫ Π3
0
ρ4
4cosΘ|secΘ
0 dΘ =
=
√3
12
∫ Π3
0
sec3ΘdΘ =
√3
12[secΘtgΘ + ln(secΘ + tgΘ)]
Π30 =
√3
12[2√
3 + ln(2 +√
3)]
Logo;
∫ 1
0
∫ x
0
x√
x2 + 3y2 =
√3
12[2√
3 + ln(2 +√
3)]
78
71. Calcule∫ Π
0
∫ x
0xsinydydx.
Solucao . Inicialmente vamos calcular a primitiva de xsiny em relacao a y.
∫ Π
0
∫ x
0
xsinydydx =
∫ Π
0
[−xcosy]x0dx =
∫ Π
0
(x − xcosx)dx =
Agora vamos calcular a primitiva (x − xcosx) em relacao a x.
= [x2
2− (cosx + sinx)]Π0 =
Π2
2+ 2
Logo;
∫ Π
0
∫ x
0
xsinydydx =Π2
2+ 2
79
72. Calcule∫ ln 8
1
∫ ln y
0ex+ydxdy.
Solucao . Como os limites de integracao e a funcao ja foram definidos na questao, vamos
apenas calcular as primitivas da funcao, primeiro em relacao a x e depois a y e aplicarmos
os limites de integracao.
Comecemos, primitiva em relacao a x:
∫ ln 8
1
∫ ln y
0
ex+ydxdy =
∫ ln 8
1
[ex+y]ln y0 dy =
=
∫ ln 8
1
yey − ey = [(y − 1)ey − ey]ln 81 = 8(ln 8 − 1) − 8 + e = 8 ln 8 − 16 + e
Portanto,
∫ ln 8
1
∫ ln y
0
ex+ydxdy = 8 ln 8 − 16 + e
80
73. Calcule o volume da regiao limitada pelo paraboloide z = x2+y2 e inferiormente
triangulo delimitado pelas retas y = x, x = 0 e x + y = 2 no plano xy.
Solucao .Calculando so limites de integracao, para y temos:
x + y = 2ey = x −→ y = 2 − x, x 6 y 6 2 − x
E para x temos que:
0 6 x 6 1
Agora vamos encontrar o volume:
V =
∫ 1
0
∫ 2−x
x
(x2 + y2)dydx =
∫ 1
0
[x2y +y3
3]2−xx dx =
∫ 1
0
[2x2 − 7x3
3+
(2 − x)3
3]dx
V = [2x3
3− 7x4
12− (2 − x)4
12]10 = (
2
3− 7
12− 1
12) − (0 − 0 − 16
12) =
4
3
Logo, o volume procurado e:
V =4
3
81
74. Calcule∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0(x2 + y2 + z2)dzdydx.
Solucao . Primeiro calculamos integral em relacao a z, depois em relacao y e por ultimo
a x, vejamos:
∫ 1
0
∫ 1
0
(x2+y2+z3
3|10)dydx =
∫ 1
0
∫ 1
0
(x2+y2+1
3)dydx =
∫ 1
0
(x2+y3
3|10+
1
3)dx =
∫ 1
0
(x2+1
3+
1
3)dx =
∫ 1
0
(x2 +2
3)dx = (
x3
3|10 +
2
3) =
1
3+
2
3= 1
Logo;
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
(x2 + y2 + z2)dzdydx = 1
82
75. Calcule∫√
2
0
∫ 3y
0
∫ 8−x2−y2
x2+3y2 dzdxdy.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao x e por
ultimo a y, vejamos:
∫ √2
0
∫ 3y
0
∫ 8−x2−y2
x2+3y2
dzdxdy =
∫ √2
0
∫ 3y
0
(z)8−x2−y2
x2+3y2 dxdy =
∫ √2
0
∫ 3y
0
(8−2x2 +4y2)dxdy =
∫ √2
0
(8x− 2
3x3 +4xy2)3y
0 dy =
∫ √2
0
(24y−18y3 −12y3) =
= (12y2 − 15
2y4)
√2
0 = 24 − 30 = 6
Portanto;
∫ √2
0
∫ 3y
0
∫ 8−x2−y2
x2+3y2
dzdxdy = 6
83
76. Calcule∫ e
1
∫ e
1
∫ e
1dxdydz.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a x, depois em relacao a y e por
ultimo a z, vejamos:
∫ e
1
∫ e
1
∫ e
1
dxdydz =
∫ e
1
∫ e
1
[lnx
yz]e1dydz =
∫ e
1
∫ e
1
1
yzdydz =
∫ e
1
[lny
z]e1dz =
∫ e
1
∫ e
1
1
zdz = [lnz]e1 = 1
Assim;
∫ e
1
∫ e
1
∫ e
1
dxdydz = 1
84
77. Calcule∫ 1
0
∫ 3−3x
0
∫ 3−3x−y
0dzdydx.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a y e por
ultimo a x, vejamos:
∫ 1
0
∫ 3−3x
0
∫ 3−3x−y
0
dzdydx =
∫ 1
0
∫ 3−3x
0
z|3−3x−y0 dydx =
∫ 1
0
∫ 3−3x
0
(3 − 3x − y)dydx =
=
∫ 1
0
(3y − 3xy − y2
2)|3−3x
0 dx =
∫ 1
0
[(3 − 3x)2 − 1
2(3 − 3x)2]dx
Colocandos alguns temos em evidencia temos;
∫ 1
0
[(3 − 3x)2 − 1
2(3 − 3x)2]dx =
9
2
∫ 1
0
(1 − x)2dx = −3
2[(1 − x)3]10(1 − x) =
3
2
Desta forma;
∫ 1
0
∫ 3−3x
0
∫ 3−3x−y
0
dzdydx =3
2
85
78. Calcule∫ 1
0
∫ Π
0
∫ Π
0ysinzdxdydz.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a x, depois em relacao a y e por
ultimo a z, vejamos:
∫ 1
0
∫ Π
0
∫ Π
0
ysinzdxdydz =
∫ 1
0
∫ Π
0
ysinz(x)|Π0 dydz =
∫ 1
0
∫ Π
0
Πysinz =
∫ 1
0
Π(y2
2)|Π0 sinzdz =
∫ 1
0
Π3
2sinzdz =
Π3
2
∫ 1
0
sinzdz =Π3
2(−cosz)|10 =
Π3
2(1 − cos1)
Logo;
∫ 1
0
∫ Π
0
∫ Π
0
ysinzdxdydz =Π3
2(1 − cos1)
86
79. Calcule∫ 1
−1
∫ 1
−1
∫ 1
−1(x + y + z)dydxdz.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a y, depois em relacao a x e por
ultimo a z, vejamos:
∫ 1
−1
∫ 1
−1
∫ 1
−1
(x + y + z)dydxdz =
∫ 1
−1
∫ 1
−1
[xy +y2
2+ zy]11dxdz =
∫ 1
−1
∫ 1
−1
(2x + 2z)dxdz =
=
∫ 1
−1
(x2 + 2zx)|1−1dz =
∫ 1
−1
4zdz = 0
Portanto;
∫ 1
−1
∫ 1
−1
∫ 1
−1
(x + y + z)dydxdz = 0
87
80. Calcule∫ 3
0
∫√9−x2
0
∫√9−x2
0dzdydx.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a y e por
ultimo a x, vejamos:
∫ 3
0
∫ √9−x2
0
∫ √9−x2
0
dzdydx =
∫ 3
0
∫ √9−x2
0
z|√
9−x2
0 dydx =
∫ 3
0
∫ √9−x2
0
√
9 − x2dydx =
=
∫ 3
0
y|√
9−x2
0
√
9 − x2dx =
∫ 3
0
(9 − x2)dx = [9x − x3
3]30 = 18
Assim;
∫ 3
0
∫ √9−x2
0
∫ √9−x2
0
dzdydx = 18
88
81. Calcule∫ 2
0
∫√
4−y2
−√
4−y2
∫ 2x+y
0dzdxdy.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a x e por
ultimo a y,aplicando os limites de integracao em cada uma dessas etapas, vejamos:
∫ 2
0
∫√
4−y2
−√
4−y2
∫ 2x+y
0
dzdxdy =
∫ 2
0
∫√
4−y2
−√
4−y2
z|2x+y0 dxdy =
∫ 2
0
∫√
4−y2
−√
4−y2
2x + ydxdy =
=
∫ 2
0
[x2 + xy]
√4−y2
−√
4−y2dy =
∫ 2
0
(4 − y2)12 (2y)dy = [−2
3(4 − y2)
23 ]20 =
2
3(4)
23 =
16
3
Portanto;
∫ 2
0
∫√
4−y2
−√
4−y2
∫ 2x+y
0
dzdxdy =16
3
89
82. Calcule∫ 1
0
∫ 2−x
0
∫ 2−x−y
0dzdydx.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a y e por
ultimo a x,aplicando os limites de integracao em cada uma dessas etapas, vejamos:
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
∫ 2−2x−y
0
dzdydx =
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
[z]2−2x−y0 dydx =
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
(2 − 2x − y)dydx =
=
∫ 1
0
(2y − 2xy − y2
2)|2−2x
0 dx =
∫ 1
0
[(2 − x)2 − 1
2(2 − 2x)2]dx
Colocandos alguns temos em evidencia temos;
∫ 1
0
[(2 − 2x)2 − 1
2(2 − 2x)2]dx =
1
2
∫ 1
0
(2 − x)2dx = [−1
6(2 − x)3]10 = −1
6+
8
6=
7
6
Desta forma;
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
∫ 2−2x−y
0
dzdydx =7
6
90
83. Calcule∫ e
1
∫ e
1
∫ e
1ln r ln s ln tdtdrds.
Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a t, depois em relacao a r e por
ultimo a s,aplicando os limites de integracao em cada uma dessas etapas, vejamos:
∫ e
1
∫ e
1
∫ e
1
ln r ln s ln tdtdrds =
∫ e
1
∫ e
1
(ln r ln s)[t ln t − t]e1drds =
∫ e
1
∫ e
1
(ln r ln s)drds =
=
∫ e
1
(ln s)[r ln r − r]e1ds = [s ln s − s]e1 = 1
Assim;
∫ e
1
∫ e
1
∫ e
1
ln r ln s ln tdtdrds = 1
91
84. Calcule o volume da regiao no primeiro octante limitada pelos planos coorde-
nados, pelo plano y = 1 − x e pela superfıcie z = cos(Πx2 ), 0 6 x 6 1.
Solucao . Analizando o enuciado da questao podemos encontrar facilmente os limites de
integracao.
Em y: 0 6 y 6 1 − x
Em x: 0 6 x 6 1
Em z: 0 6 z 6 cos(Πx2 )
Assim, temos:
V =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
∫ cos(Πx2 )
0
dzdydx =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
[z]cos(Πx
2 )0 dydx =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
cos(Πx
2) =
V =
∫ 1
0
cos(Πx
2)[y]1−x
0 dx =
∫ 1
0
cos(Πx
2)(1 − x) =
∫ 1
0
cos(Πx
2)dx −
∫ 1
0
xcos(Πx
2)dx
Aplicando uma subustituicao na segunda parte da integral temos:
u = x
du = dx
Logo;
V = [2
Πsin
Πx
2]01 − 4
Π2
∫ Π2
0
u cos udu =2
Π− 4
Π2[cosu + u sin u]
Π20 =
2
Π− 4
Π2(Π
2) =
4
Π2
Assim;
V =4
Π2
92
85. Calcule∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫√2−r2
rdzrdrdΘ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
cilındricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ √2−r2
r
dzrdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 1
0
[z]√
2−r2
r rdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 1
0
[r(2 − r2)12 − r2]drdΘ =
=
∫ 2Π
0
[−1
3(2 − r2)
32 − r3
3]10dΘ =
∫ 2Π
0
(2
23
3− 2
3)dΘ = (
223
3− 2
3)[Θ]2Π0 =
4Π(√
2 − 1)
3
Assim;
∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ √2−r2
r
dzdrdΘ =4Π(
√2 − 1)
3
93
86. Calcule∫ 2Π
0
∫ 3
0
∫√18−r2
r2
3
dzrdrdΘ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
cilındricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ 3
0
∫ √18−r2
r2
3
dzrdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 3
0
[z]√
18−r2
r2
3
rdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 3
0
[r(18−r2)12−r3
3]drdΘ =
[−1
3(18 − r2)
32 − r4
12]30[Θ]2Π0 =
9Π(8√
2 − 7)
2
Portanto;
∫ 2Π
0
∫ 3
0
∫ √18−r2
r2
3
dzrdrdΘ =9Π(8
√2 − 7)
2
94
87. Calcule∫ 2Π
0
∫ Θ2Π
0
∫ 3+24r2
0dzrdrdΘ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
cilındricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ Θ2Π
0
∫ 3+24r2
0
dzrdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ Θ2Π
0
[z]3+24r2
0 rdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ Θ2Π
0
(3r − 24r3)drdΘ =
=
∫ 2Π
0
[3
2r2 + 6r4]
Θ2Π0 dΘ =
3
2
∫ 2Π
0
(Θ2
4Π2+
4Θ4
16Π2)dΘ =
3
2[
Θ3
12Π2+
Θ5
5Π4]2Π0 =
17Π
5
Logo;
∫ 2Π
0
∫ Θ2Π
0
∫ 3+24r2
0
dzrdrdΘ =17Π
5
95
88. Encontre os limites da integracao para integrar f(r, θ) sobre a regiao R que
esta dentro da cardioide r = 1 + cosθ e fora da circunferencia r = 1 .
Solucao . Passo 1 : Um esboco. Esbocamos a regiao e identificamos as curvas
limitantes.
Passo 2 : Os limites de integracao de r. Um raio tıpico a partir da origem entra em
R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cosθ.
Passo 3 : Os limites de integracao de θ . Os raios a partir da origem que apresentam
interseccao com R variam de θ = −π/2 a θ = π/2. A integral e :
∫ π2
−π2
∫ 1+cosθ
1
f(r, θ)rdrdθ
Se f(r, θ)e a funcao constante cujo valor e 1 , entao a integral de f sobre r e a area de
R .
A area de uma regiao R fechada e limitada no plano de coorde-
nadas polares e
a =
∫ ∫
R
rdrdθ.
Como seria de esperar, essa formula para a area e condizente com todas as formulas
anteriores, embora nao provemos esse fato .
96
89. Calcule∫ ∫
R
ex2+y2
dydx,
onde R a regiao semicircular limitada pelo eixo X e pela curva , y =√
1 − x2.
Solucao . Em coordenadas cartesianas, a integral em questao e uma intefral nao elemen-
tar e nao existe nenhuma maneira direta de integrar ex2+y2
em relacao a X ou Y.Ainda
assim essa integral e outras integrais como essa sao importantes em matematica — em
estatıstica por exemplo — e queremos encontrar uma maneira de calcula-la.As coorde-
nadas polares servem para isso. A substituicao de X = R cosθ , y = r sen θ e a troca de
dy dx por r dr d θ nos permitem calcular a integral como :
∫∫
R
ex2+y2
dydx =
∫ π
0
∫ 1
0
er2
rdrdθ =
∫ π
0
[1
2er2
]1
0
dθ
∫∫
R
ex2+y2
dydx =
∫ π
0
1
2(e − 1)dθ =
π
2(e − 1)
O r em r dr dθ era justamente o que precisavamos para integrar. Sem isso, estariamos
impedidos de prosseguir, como no comeco .
97
90. Encontre o momento polar da inercia em relacao a origem de uma placa fina
de densidade δ(x, y) = 1 limitada pelo quarto de circunferencia x2 + y2 = 1 no
primeiro quadrante .
Solucao . Em coordenadas cartesianas, o momento polar e o valor da integral
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
dydx
Integrando em relacao a y, temos :
∫ 1
0
(
x2√
1 − x2 +(1 − x2)
32
3
)
dx
Uma integral difıcil de calcular sem tabelas.
As coisas melhoram se mudamos a interal original para coodenadas polares. Substituindo
x = r cos θ , y = r sen θ e trocando dxdy por r dr θ, obtemos :
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
(x2 + y2)dydx =
∫ π2
0
∫ 1
0
(r2)rdrdθ
=
∫ π2
0
[r4
4
]r=1
r=0
dθ =
∫ π2
0
1
4dθ =
π
8
Por que a transformacao em coordenadas polares e tao eficaz aqui ? Um motivo e que
x2 + y2 e simplificada para r2 . Outro motivo e que os limites de integracao tornam-se
constantes.
98
91. Calcule∫ Π
0
∫ ΘΠ
0
∫ 3√
4−r2
−√
4−r2 zdzrdrdΘ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
cilındricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a Θ.
∫ Π
0
∫ ΘΠ
0
∫ 3√
4−r2
−√
4−r2
zdzrdrdΘ =
∫ Π
0
∫ ΘΠ
0
z2
2rdrdΘ =
∫ Π
0
∫ ΘΠ
0
1
2[9(4−r2)−(4−r2)]rdrdΘ =
= 4
∫ Π
0
∫ ΘΠ
0
(4r−r3)drdΘ = 4
∫ Π
0
[2r2−r4
4]ΘΠ0 = 4
∫ Π
0
(2Θ2
Π2− Θ4
4Π2)dΘ = [
2Θ3
3Π2− Θ5
20Π2]Π0 =
37Π
15
Logo;
∫ Π
0
∫ ΘΠ
0
∫ 3√
4−r2
−√
4−r2
zdzrdrdΘ =37Π
15
99
92. Calcule∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ 1√2−r2
r3zdzrdrdΘ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
cilındricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ 1√2−r2
r
3zdzrdrdΘ = 3
∫ 2Π
0
∫ 1
0
[z]1√
2−r2
r rdrdΘ = 3
∫ 2Π
0
∫ 1
0
[r(2−r2)−12−r2]drdΘ =
= 3
∫ 2Π
0
[−(2 − r2)12 − r3
3]dΘ = 3(
√2 − 4
3)[Θ]2Π0 = Π(6
√2 − 8)
Portanto;
∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ 1√2−r2
r
3zdzrdrdΘ = Π(6√
2 − 8)
100
93. Calcule∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ 12
− 12
(r2 sin2 Θ + z2)dzrdrdΘ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
cilındricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ 12
− 12
(r2 sin2 Θ + z2)dzrdrdΘ =
∫ 2Π
0
∫ 1
0
(r2 sin2 Θ + [z3
3]12
− 12
)rdrdΘ =
=
∫ 2Π
0
∫ 1
0
(r3 sin2 Θ +r
12)drdΘ =
∫ 2Π
0
[r4
4sin2 Θ +
r2
24]10 =
∫ 2Π
0
(sin2 Θ
4+
1
24) =
Π
3
Desta forma;
∫ 2Π
0
∫ 1
0
∫ 12
− 12
(r2 sin2 Θ + z2)dzrdrdΘ =Π
3
101
94. Calcule∫ Π
0
∫ Π
0
∫ 2 sin φ
0ρ2 sinφdρdφdθ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.
∫ Π
0
∫ Π
0
∫ 2 sin φ
0
ρ2 sinφdρdφdθ =
∫ Π
0
∫ Π
0
[ρ3
3]2 sin φ0 sinφdφdθ =
8
3
∫ Π
0
∫ Π
0
sin4 φdφdθ =
8
3
∫ Π
0
= ([− sin3 φ cos φ
4]Π0 +
3
4
∫ π
0
sin2 φdφ)dθ = 2
∫ π
0
∫ π
0
sin2 φdφdθ =
∫ π
0
[θ− sin 2θ
2]dθ =
∫ π
0
Πdθ = π2
Assim;
∫ Π
0
∫ Π
0
∫ 2 sin φ
0
ρ2 sinφdρdφdθ = π2
102
95. Calcule∫ 2Π
0
∫ Π4
0
∫ 2
0(ρ cos φ)ρ2 sinφdρdφdθ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ Π4
0
∫ 2
0
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ =
∫ 2Π
0
∫ Π4
0
[ρ4
4]20 cosφ sin φdφdθ =
∫ 2Π
0
∫ Π4
0
4 cos φ sin φdφdθ =
∫ 2π
0
[2 sin φ]Π40 dθ =
∫ 2π
0
dθ = [θ]2π0 = 2π
Portanto;
∫ 2Π
0
∫ Π4
0
∫ 2
0
(ρ cos φ)ρ2 sinφdρdφdθ = 2π
103
96. Calcule∫ 2Π
0
∫ π
0
∫ 1−cos φ2
0ρ2 sin φdρdφdθ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.
∫ 2Π
0
∫ π
0
∫ 1−cos φ2
0
ρ2 sin φdρdφdθ =
∫ 2Π
0
∫ π
0
[ρ3
3]1−cos φ
20 sinφdφdθ =
1
24
∫ 2Π
0
∫ π
0
(1−cos φ)3 sin φdφdθ =
1
96
∫ 2π
0
[(1 − cos φ)4]π0dθ =1
96
∫ 2π
0
(24 − 0)dθ =16
96
∫ 2π
0
dθ =16
96[θ]2Π0 =
1
6(2π) =
π
3
Assim;
∫ 2Π
0
∫ π
0
∫ 1−cos φ2
0
ρ2 sinφdρdφdθ =π
3
104
97. Calcule∫ 3π
2
0
∫ π
0
∫ 1
05ρ3 sin3 φdρdφdθ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.
∫ 3π2
0
∫ π
0
∫ 1
0
5ρ3 sin3 φdρdφdθ =
∫ 3π2
0
∫ π
0
[5ρ4
4]10 sin3 φdφdθ =
5
4
∫ 3π2
0
∫ π
0
sin3 dφdθ =
5
4
∫ 3π2
0
([− sin2 φ cos φ
3]π0+
2
3
∫ π
0
sin φdφ)dθ =5
6
∫ 3π2
0
[− cos φ]π0dθ =5
3
∫ 3π2
0
dθ = [θ]3π2
0 =5π
2
Desta forma;
∫ 3π2
0
∫ π
0
∫ 1
0
5ρ3 sin3 φdρdφdθ =5π
2
105
98. Calcule∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ sec φ
0(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ sec φ
0
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ =
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ sec φ
0
ρ3 sin φ cos φdρdφdθ =
∫ 2π
0
∫ π4
0
[ρ4
3]sec φ0 sin φ cosφdφdθ =
1
4
∫ 2π
0
∫ π4
0
tan φ sec2 φdφdθ =1
4
∫ 2π
0
[1
2tan2 φ]
π40 dθ =
1
8
∫ 2π
0
dθ =1
8[θ]2π
0 =π
4
Logo;
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ sec φ
0
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ =π
4
106
99. Calcule∫ 2π
0
∫ π3
0
∫ 2
sec φ3ρ2 sinφdρdφdθ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.
∫ 2π
0
∫ π3
0
∫ 2
sec φ
3ρ2 sinφdρdφdθ =
∫ 2π
0
∫ π3
0
[3ρ3
3]2sec φ sin φdφdθ =
∫ 2π
0
∫ π3
0
(8−sec3 φ) sin φdφdθ =
=
∫ 2π
0
[−8 cos φ− 1
2sec2 φ]
π30 dθ =
∫ 2π
0
[(−4−2)− (−8− 1
2)]dφ =
5
2
∫ 2π
0
dθ =5
2[θ]2π
0 =5π
2
Portanto;
∫ 2π
0
∫ π3
0
∫ 2
sec φ
3ρ2 sin φdρdφdθ =5π
2
107
100. Calcule∫ 2
0
∫ 0
−π
∫ π2
π4
ρ3 sin 2φdφdθdρ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a φ, logo depois a θ e por fim a ρ.
∫ 2
0
∫ 0
−π
∫ π2
π4
ρ3 sin 2φdφdθdρ =
∫ 2
0
∫ 0
−π
ρ3[−cos 2φ
2]
π2π4dθdρ =
∫ 2
0
∫ 0
−π
ρ3
2dθdρ =
=
∫ 2
0
ρ3π
2dρ = [
ρ4π
8]20 = 2π
Logo;
∫ 2
0
∫ 0
−π
∫ π2
π4
ρ3 sin 2φdφdθdρ = 2π
108
101. Calcule∫ π
3π6
∫ 2 csc φ
csc φ
∫ 2π
0ρ2 sin φdθdρdφ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a θ, logo depois a ρ e por fim a φ.
∫ π3
π6
∫ 2 csc φ
csc φ
∫ 2π
0
ρ2 sinφdθdρdφ =
∫ π3
π6
∫ 2 csc φ
csc φ
ρ2 sinφ[θ]2π0 dρdφ = 2π
∫ π3
π6
∫ 2 csc φ
csc φ
ρ2 sinφdρdφ =
=2π
3
∫ π3
π6
[ρ3 sinφ]2 csc φcsc φ dφ =
14π
3
∫ π3
π6
csc2 φdφ =14π
3[tan φ]
π3π6
=28π
3√
3
Assim;
∫ π3
π6
∫ 2 csc φ
csc φ
∫ 2π
0
ρ2 sin φdθdρdφ =28π
3√
3
109
102. Calcule∫ 1
0
∫ π
0
∫ π4
012ρ sin3 φdφdθdρ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a φ, logo depois a θ e por fim a ρ.
∫ 1
0
∫ π
0
∫ π4
0
12ρ sin3 φdφdθdρ =
∫ 1
0
∫ π
0
(12ρ[− sin2 φ cos φ
3]
π40 + 8ρ
∫ π4
0
sin φdφ)dθdρ =
=
∫ 1
0
∫ π
0
(− 2ρ√2− 8ρ[cos φ]
π40 )dθdφ =
∫ 1
0
∫ π
0
(8ρ − 10ρ√2
)dθdφ =
∫ 1
0
(8ρ − 10ρ√2
)[θ]π0dρ =
= π
∫ 1
0
(8ρ − 10ρ√2
)dρ = π[4ρ2 − 5ρ2
√2
]10 =(4√
2 − 5)π√2
Desta forma;
∫ 1
0
∫ π
0
∫ π4
0
12ρ sin3 φdφdθdρ =(4√
2 − 5)π√2
110
103. Calcule∫ π
2π6
∫ π2
−π2
∫ 2
csc φ5ρ4 sin3 φdρdθdφ.
Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas
esfericas, integrando primeiro em relacao a ρ, logo depois a θ e por fim a φ.
∫ π2
π6
∫ π2
−π2
∫ 2
csc φ
5ρ4 sin3 φdρdθdφ =
∫ π2
π6
∫ π2
−π2
[5ρ5
5]2csc φ sin3 φdθdφ =
∫ π2
π6
∫ π2
−π2
(32−csc5) sin3 φdθdφ =
=
∫ π2
π6
∫ π2
−π2
(32 sin3 φ − csc2)dθdφ =
∫ π2
π6
(32 sin3 φ − csc2)[θ]π2
−π2dφ =
= π
∫ π2
π6
(32 sin3 φ − csc2)dφ = π[−32 sin2 cosφ
3]
π2π6
+64π
3
∫ π2
π6
sin φdφ + π[cot φ]π2π6
=
= π(32√
3
24) − 64π
3[cos φ]
π2π6
+ π(√
3) =
√3
3π + (
64π
3)(
√3
2) =
33π√
3
3= 11π
√3
Portanto;
∫ π2
π6
∫ π2
−π2
∫ 2
csc φ
5ρ4 sin3 φdρdθdφ = 11π√
3
111
104. Calcule∫
B
∫ydxdy onde B(0,0),(1,0) e (1,1)
Solucao . Fazendo o estudo dos pontos achamos o intervalo de integracao e calculamos
∫ 1
0
∫ y
1
ydxdy
=
∫ 1
0
xy
∣∣∣∣∣
y
1
dy
=
∫ 1
0
y − y2dy
=y2
2− y3
3
=1
2− 1
3
Assim, chegamos ao valor da integral do problema
=1
6
112
105. Calcule∫
B
∫ydxdy onde {(x, y) ∈ R2| − 1 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x + 2}
Solucao . Com os intervalos de integracao dados, calculamos a integral dupla
∫ 1
−1
∫ x+2
0
ydydx
=
∫ 1
−1
y2
2
∣∣∣∣∣
x+2
0
dx
=1
2
∫ 1
−1
(x + 2)2dx
=1
2
∫ 1
−1
x2 + 4x + 4dx
=1
2(x3
3+ 2x2 + 4x)
∣∣∣∣∣
1
−1
=1
2(1
3+ 2 + 4 +
1
3− 2 + 4)
=1
2(1 + 6 + 12 + 1 − 6 + 12
3)
Assim o valaor da integral do problema e
=13
3
113
106. Calcule∫
B
∫ydxdy onde B: (-1,0), (0,0), (1,1) e (0,1)
Solucao . Com os pontos dados no problema achamos os intervamos de integracao e
diante disso a integral dupla e calculada assim:
∫ 1
0
∫ y
y−1
ydxdy
=
∫ 1
0
∫ y
y−1
xy
∣∣∣∣∣
y−1
y
dy
=
∫ 1
0
yy − (y − 1)ydy
=
∫ 1
0
y2 − y2 + ydy
=y2
2
∣∣∣∣∣
1
0
=1
2
114
107. Calcule∫
B
∫xdxdy onde B: (0,0), (1,1) e (2,0)
Solucao . Com os pontos dados no problema achamos os intervamos de integracao ,
calculamos a integral dupla abaixo:
∫ 1
0
∫ 2−y
y
xdxdy
=1
2
∫ 1
0
x2
∣∣∣∣∣
2−y
y
dy
=1
2
∫ 1
0
(2 − y)2 − y2dy
=1
2
∫ 1
0
4 − 4y + y2 − y2
=1
2(4y − 2y2)
∣∣∣∣∣
1
0
Chegamos ao resuldado da integral do problema
= 1
115
108. Calcule o volume do conjunto dado. x ≥ 0 , x ≤ y ≤ 1 e 0 6 z 6 ey2
Solucao .
∫ 1
0
∫ y
0
ey2
dxdy =
∫ 1
0
(xey2
)
∣∣∣∣∣
y
0
dy
=
∫ 1
0
yey2
dy
Chamando u = y2 e du = 2ydy temos :
=1
2
∫ 1
0
eudu
=1
2(eu)
∣∣∣∣∣
1
0
=1
2(e1 − e0)
=1
2(e1 − 1)
116
109. Calcule o volume do conjunto dado. x2 + y2 ≤ z ≤ 1 − x2
Solucao .
Fazendo: z = 1 − x2 − x2 − y2 temos que z = 1 − 2x2 − y2
Utilizando coordenadas polares temos que:
x = r√2
cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π. Efetuando o
calculo do jacobiano temos:
j =
∣∣∣∣∣
d(x,y)d(r,θ)
∣∣∣∣∣
=
∣∣∣∣∣∣
1√2
cos θ − r√2
sin θ
sin θ r cos θ
∣∣∣∣∣
= r√2
cos2 θ + r√2
sin2 θ = r√2
∫ 2π
0
∫ 1
0
(1 − 2r2
2cos2 θ − r2 sin2 θ)
r√2drdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
(1 − r2)r√2drdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
r√2− r3
√2drdθ
=1√2
∫ 2π
0
r2
2− r4
4
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=1√2
∫ 2π
0
1
4dθ
=1
4√
22π
=π
2√
2
117
110. Calcule o volume do conjunto de todos os (x,y,z) tais que 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ 1
e 0 ≤ z ≤ x2 + y2. O volume de tal conjunto e∫ 1
0
∫ 1
0(x2 + y2)dxdy
Solucao . Como o volume dado a formula foi dado, resolvendo a integral dupla temos:
∫ 1
0
∫ 1
0
x2 + y2dxdy
=
∫ 1
0
(x3
3+ xy2)
∣∣∣∣∣
1
0
dy
=
∫ 1
0
(1
3+ y2)dy
=1
3y +
y3
3
∣∣∣∣∣
1
0
=1
3+
1
3
O volume do conjunto de todos os (x,y,z) e
=2
3
118
111. Calcule∫
B
∫(xy)dxdy onde B e o conjunto de todos os (x,y,z) tais que 0 ≤ x ≤ 1
e 0 ≤ y ≤ x2
Solucao .Tendo os intervalos dados no problema so precisamos substituir na integral
dupla abaixo:
∫ 1
0
∫ x2
0
xydydx
=
∫ 1
0
xy2
2
∣∣∣∣∣
x2
0
dx
=
∫ 1
0
xx4
2dx
=x6
12
∣∣∣∣∣
1
0
Assim, o valor da integral e
=1
12
119
112. Calcule usando integral dupla o conjunto dado onde 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1, de
x cos xy
Solucao . Diante do intervalo do conjunto dado, temos a integral dupla:
∫ 2
1
∫ 1
0
x cos xydydx
Integrando com relacao a y
=
∫ 2
1
x sin xy
x
∣∣∣∣∣
1
0
dx
=
∫ 2
1
x sin x
xdx
=
∫ 2
1
sinxdx
Integrando com relacao a x
= − cos x
∣∣∣∣∣
2
1
Ou seja, a integral dupla no intervalo dado e
= − cos 2 + cos 1
120
113. Calcule usando integral dupla o conjunto dado onde 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1,
x sin πy
Solucao . Diante do intervalo do conjunto dado, temos a integral dupla:
∫ 1
0
∫ 2
1
x sin πydxdy
Integrando com relacao a x
=
∫ 1
0
x2
2
∣∣∣∣∣
1
0
sin πydy
=3
2
∫ 1
0
sin πydy
Integrando com relacao a y
= −3
2fcosπyπ
∣∣∣∣∣
1
0
=3
2π+
3
2π
Ou seja, a integral dupla no intervalo dado e
=3
π
121
114. Calcule∫
A
∫(xyex2−y2
)dxdy, onde A e o retangulo −1 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 3
Solucao . Resolvendo a integral dupla definida pelo retangulo do problema, de imediato
ja possuimos os intervalos de integracao :
∫ 3
0
∫ 1
−1
xyex2−y2
dxdy
Fazendo uma substituicao afim de facilitar nossos calculos, chamamos u = x2 − y2 e
du = 2xdx
=
∫ 3
0
xyeu 1
2x
∣∣∣∣∣
1
−1
dy
=
∫ 3
0
y
2eu
∣∣∣∣∣
1
−1
dy
Assim,
=
∫ 3
0
y
2ex2−y2
∣∣∣∣∣
1
−1
dy
=
∫ 3
0
y
2(e1−y2 − e1−y2
)dy
= 0
122
Nas questoes de 13 a 21 Calcule o volume do conjunto dado
115. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y2 e x + y + 2 6 z 6 4
Solucao . Precisamos de z para resolver problemas de volume, fazendo z = 4− x− y− 2
temos que z = 2 − x − y
Percebemos que o conjunto dado nos permite a utilizacao de coordenadas polares onde
x = r cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
Assim, substituindo x e y na equacao z pelas coordenadas polares encontradas temos:
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2 − r cos θ − r sin θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2r − r2 cos θ − r2 sin θ)drdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
2r − r2(cos θ + sin θ)drdθ
Integrando com relacao a r temos:
=
∫ 2π
0
r2 − r3
3(cos θ + sin θ)
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=
∫ 2π
0
1 − 1
3(cos θ + sin θ)dθ
=
∫ 2π
0
dθ − 1
3
∫ 2π
0
cos θdθ
Integrando com relacao a θ temos:
= 2π + (1
3senθ)
∣∣∣∣∣0
2π + (cosθ)
∣∣∣∣∣0
2π
= 2π
Ou seja, o volume do conjunto dado e 2π
123
116. Calcule o volume do conjunto dado, x ≥ 0 , y ≥ 0 , x + y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ x2 + y2
Solucao . Precisamos de z para resolver problemas de volume, fazendo z = x2 + y2 − 2
e que y = 1 − x
Assim:
∫ 1
0
∫ 1−x
0
x2 + y2dydx
=
∫ 1
0
(x2y +y3
3)
∣∣∣∣∣
1−x
0
dx
=
∫ 1
0
(x2(1 − x) +(1 − x)3
3)dx
=1
3
∫ 1
0
(3x2 − 3x2 + x3 + 3x2 − 3x + 1)dx
=1
3
∫ 1
0
(−2x3 + 6x2 − 3x + 1)dx
=1
3(−x4
2+ 2x3 − 3x2
2+ x)
∣∣∣∣∣
1
0
=1
3(−1
2+ 2 − 3
2+ 1)
Entao o volume do problema e
=1
3
124
117. Calcule o volume do conjunto dado, 0 ≤ y ≤ 1 − x2 , 0 ≤ z ≤ 1 − x2
Solucao . Sabemos que o volume e necessita de z para fazer a integracao dupla, fazendo
z = 1 − x2
temos
∫ 1
−1
∫ 1−x2
0
1 − x2dydx
Integrando com relacao a y
=
∫ 1
−1
(y − yx2)
∣∣∣∣∣
1−x2
0
dx
=
∫ 1
−1
1 − x2 − (1 − x2)x2dx
=
∫ 1
−1
(1 − x2 − x2 + x4)dx
=
∫ 1
−1
(x4 − 2x2 + 1)dx
Integrando com relacao a x
= (x5
5− 2x3
3+ x)
∣∣∣∣∣
1
−1
= (1
5− 2
3+ 1) − (−1
5+
2
3− 1)
= (1
5− 2
3+ 1 +
1
5− 2
3+ 1)
Obtemos o volume do conjunto, que e
=16
15
125
118. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y2 + 3 6 z 6 4.
Solucao . Isolando o z no intervalo dado temos z = 4− x2 − y2 − 3 onde z = 1− x2 − y2
Mais uma vez o problema nos permite a utilizacao de coordenadas polares onde:
x = r cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
Assim, substituindo x e y na equacao z pelas coordenadas polares encontradas temos:
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2 − r2 cos2 θ − r2 sin2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
1 − r2(cos2 θ + sin2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
2r − r2(cos θ + sin θ)drdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
r − r3drdθ
=
∫ 2π
0
(r2
2− r4
4)
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=
∫ 2π
0
1
4dθ
Integrando com relacao a θ temos:
=π
2
126
119. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + 4y2 6 4 e x + y 6 z 6 x + y + 1
Solucao . Fazendo z = x + y + 1 − x − y temos que z = 1
Utilizando as coordenadas polares ja que nossa funcao e do tipo Ax2 + By2 temos que
x = r cos θ 0 ≤ r ≤ 2
y = r2 sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
. Observe que o jacobiano mudou pois (2y) = rsenθ. Assim,
substituindo x e y na equacao z pelas coordenadas polares encontradas temos:
∫ 2π
0
∫ 2
0
(1)r
2drdθ
=
∫ 2π
0
(r2
4)
∣∣∣∣∣
2
0
dθ
= 1
∫ 2π
0
dθ
Integrando com relacao a θ temos:
= 2π
127
120. Calcule o volume do conjunto dado, x ≥ 0 , x ≤ y ≤ 1 e 0 6 z 6 ey2
Solucao . Apartir do conjunto dado temos:
∫ 1
0
∫ y
0
ey2
dxdy
=
∫ 1
0
(xey2
)
∣∣∣∣∣
y
0
dy
=
∫ 1
0
yey2
dy
Fazeno uma substituicao simples, chamando u = y2 e du = 2ydy temos:
=1
2
∫ 1
0
eudu
=1
2(eu)
∣∣∣∣∣
1
0
=1
2(e1 − e0)
Assim, o volume e:
=1
2(e1 − 1)
128
121. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y2 ≤ z ≤ 1 − x2.
Solucao . Achando z isolando um dos lados da desigualdade temos z = 1− x2 − x2 − y2
onde z = 1 − 2x2 − y2
Como o conjunto nos permite a utilizacao de coordenadas polares temos que:
x = r√2
cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
Efetuando o calculo do jacobiano temos:
j =
∣∣∣∣∣
d(x,y)d(r,θ)
∣∣∣∣∣
=
∣∣∣∣∣∣
1√2
cos θ − r√2
sin θ
sin θ r cos θ
∣∣∣∣∣
=r√2
cos2 θ +r√2
sin2 θ =r√2
Assim, substituindo x e y na equacao z pelas coordenadas polares encontradas temos:
∫ 2π
0
∫ 1
0
(1 − 2r2
2cos2 θ − r2 sin2 θ)
r√2drdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
(1 − r2)r√2drdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
r√2− r3
√2drdθ
=1√2
∫ 2π
0
r2
2− r4
4
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=1√2
∫ 2π
0
1
4dθ
=1
4√
22π
Concluimos entao , que o volume e:
=π
2√
2
129
122. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y2 ≤ z ≤ 2x
Solucao . z = 2x − x2 − y2 ⇒ (x − 1)2 + y2 = 1
Fazendo uso das coordenadas polares temos que:
x = 1 + r cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
Substituindo os valores obtidos na transformacao de variaveis em z temos:
∫ 2π
0
∫ 1
0
2(r cos θ + 1) − (r cos θ + 1)2 − (r sin θ)2rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
2r cos θ + 2 − (r2 cos2 θ + 2r cos θ + 1) − (r2 sin2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2r cos θ + 2 − r2 cos2 θ − 2r cos θ − 1 − r2 sin2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
1 − r2(sin2 θ + cos2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
(r2
2− r4
4)
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=
∫ 2π
0
(1
2− 1
4)dθ
=
∫ 2π
0
1
4dθ
=π
2
130
123. Utilize da integral dupla para calcular a area do conjunto B e o conjunto de
todos (x,y) tais que ln x ≤ y ≤ 1 + ln x, y ≥ 0 e x ≤ e
Solucao . Utilizando do calculo de area ondee definido como sendo a integral dupla de
dxdy, e sendo dado o intervalo de integracao de y e x temos
∫ e
0
∫ 1+ln x
ln x
dydx
=
∫ e
0
(1 + ln x − ln x)dx
=
∫ e
0
1dx
= x
∣∣∣∣∣
e
0
Logo, a area e:
= e
131
124. Utilize da integral dupla para calcular a area do conjunto B = {(x, y) ∈ R2|x3 ≤y ≤ √
x}
Solucao . Igualando os x temos:
x3 = x12
x3 − x12 = 0
x(x2 − x− 1
2) = 0
x = 0
x − x− 1
2= 0
x2 − 1√x
x2√
x − 1 = 0
x2x12 − 1 = 0
x32 = 1
x = 1
Depois de encontrado os limites de x (onde as curvas se interceptam) temos:
∫ 1
0
∫ √x
x3
dydx
=
∫ 1
0
(√
x − x3)dx
=
∫ 1
0
(x12 − x3)dx
=x
32
32
− x4
4
∣∣∣∣∣
1
0
=2
3(1)
32 − 1
4
=8 − 3
12
Assim, a area do problema dado e:
=5
12
132
125. Calcule∫
A
∫sin2 x1+4y2 dxdy, onde A e o retangulo 0 ≤ x ≤ π
2 , 0 ≤ y ≤ 12
Solucao .∫ 1
2
0
∫ π2
0
sin2 x
1 + 4y2dxdy
Temos que sin2 x = 1−cos 2x2 , assim a integral dupla fica:
=
∫ 12
0
∫ π2
0
(1
2 + 8y2)1 − cos 2xdxdy
=
∫ 12
0
1
2 + 8y2(x − sin 2x
2)
∣∣∣∣∣
π2
0
dy
=
∫ 12
0
1
2 + 8y2(π
2)dy
=
∫ 12
0
π
4 + 16y2dy
=
∫ 12
0
π16
416 + y2
dy
Sabemos que∫
1a2+y2 = 1
a arctan ya
=π
16
∫ 12
0
1
( 12 )2 + y2
dy
=π
16(112
arctany12
)
∣∣∣∣∣
12
0
=π
16(2 arctan 2y)
∣∣∣∣∣
12
0
=π
16(2
π
4)
Logo, a integral dupla do problema tem como solucao
=π2
32
133
126. Calcule a area da regiao limitada pela elipse x2
a2 + y2
b2 = 1, onde (a > 0 e b > 0)
Solucao . Utilizando de coordenadas polares temos que:
x = ar cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = br sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
Fazendo o calculo do jacobiano temos:
j =
∣∣∣∣∣∣
a cos θ −ar sin θ
b sin θ br cos θ
∣∣∣∣∣
= abr cos2 θ + abr sin2 θ = abr
Aplicando a integral dupla para o calculo de area temos:
∫ 2π
0
∫ 1
0
abrdrdθ
=ab
2
∫ 2π
0
(r2
2)
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=ab
2
∫ 2π
0
dθ
=ab
2(2π)
O resultado foi o esperado para o problema
= abπ
134
127. Calcule usando coordenadas polares∫ ∫
Bxydxdy onde B e o circulo
x2 + y2 − 2y ≤ 0 , x ≥ 0 e assumindo 0 ≤ θ ≤ π2 e 0 ≤ r ≤ 2 sin θ.
Solucao . Completando quadrado na desigualdade dada, temos que
x2 + y2 − 2y = 0
x2 + (y − 1)2 − 1 = 0
x2 + (y − 1)2 = 1
Assim,
V x = r cos θ
V y = r sin θ
0 ≤ θ ≤ π
2
0 ≤ r ≤ 2 sin θ
Resolvendo a integral, nao esquecendo do jacobiano pois mudamos para coordenadas
polares temos
⇒∫ π
2
0
∫ 2 sin θ
0
r2 cos θ sin θrdrdθ =
∫ π2
0
[r4 cos θ sin θ
4|2 sin θ0 ]dθ
= 4
∫ π2
0
(cos θ sin5 θ)dθ
Fazendo uma substituicao simples
u = sin θ
du = cos θdθ
= 4
∫ π2
0
u5du
= 4(u6
6|
π20 )
= 4(sin4 θ
6|
π20 )
Entao a integral dupla do problema tem como solucao
=2
3
135
128. Encontre o volume da regiao D limitada pelas superfıcies z = x2 + 3y2 z =
8 − x2 − y2.
Solucao . O volume e
v =
∫ ∫
R
∫
dzdydx,
a integral de f(x, y, z) = 1 sobre D . Para encontrarmos os limites de integracao para
calcular a integral, seguimos estes passos :
Passo 1 : Um esboco. As superf’icies apresentam interseccao no cilindro elıptico
x2 + 3y2 = 8 − x2 − y2 ou x2 + 2y2 = 4. A fronteira da regiao R ( a projecao de D spbre
o plano xy ) e uma elipse com a mesma equacao : x2 + 2y2 = 4 . A fronteira superior de
R e a curva y =√
(4 − x2)/2 . A fronteira inferior e a curva y = −√
(4 − x2)/2 .
Passo 2 : Os limites de integracao de Z . A reta M que passa por um ponto tıpico (x, y)
em R que e paralela ao eixo Z entra em D em z = x2 + 3y2 e sai em z = 8 − x2 − y2 .
Passo 3 : Os limites de integracao de y. A reta L que passa por (x, y) que e paralela ao
eixo y entra em R em y = −√
(4 − x2)/2 e sai em y =√
(4 − x2)/2 .
Passo 4 : Os limites de integracao de x . Quando L varre R, o valor de X varia de x = −2
em (−2, 0) a x = 2 em (2, 0, 0) . O volume e
v =∫ ∫
R
∫dzdydx
=∫ 2
−2
∫√
(4−x2)/2
−√
(4−x2)/2
∫ 8−x2−y2
x2+3y2 dzdydx
=∫ 2
−2
∫√
(4−x2)/2
−√
(4−x2)/2(8 − 2x2 − 4y2)dydx
=∫ 2
−2
[(8 − 2x2)y − 4
3y3]√
(4−x2)/2
−√
(4−x2)/2dx
=∫ 2
−2
(
2(8 − 2x2)√
4−x2
2 − 83
(4−x2
2
) 32
)
dx
∫ 2
−2
[
8(
4−x2
2
) 32 − 8
3
(4−x2
2
) 32
]
dx = 4√
23
∫ 2
−2(4 − x2)
32 dx
= 8π√
2 Unidades cubicas.
136
129. Encontre um centroide (δ = 1) do solido limitado pelo cilindro x2 + y2 = 4 e
limitado acima pelo paraboloide z = x2 + y2 e abaixo pelo plano xy.
Solucao .
Passo 1 : Um esboco. Esbocamos o solido, limitado acima pelo paraboloide z = r2 e
abaixo pelo plano z = 0 . Sua base R e o disco |r| ≤ 2 no plano xy . O centroide do
s’olido (x, y, z) est’a sobre seu eixo de simetria, neste caso o eixo z. Isso faz x = y = 0 .
Para encontrarmos z , dividimos o primeiro momento Mxy pela massa M .
Passo 2 : Os limites de z . Uma reta M que passa por um ponto tıpico (r, θ) na base
paralela ao eixo z entra no solido en z = 0 e sai em z = r2 .
Passo 3 : Os limites de r . Um raio L que passa por (r, θ) a partir da origem entra em r
em r = 0 e sai em r = 2 .
Passo 4 : Os limites de θ . A medida que L varre a base no sentido anti -horario, o angulo
θ que ele faz com o eixo x positivo varia de θ = 0 a θ = 2π. O valor de Mxy e
Mxy =
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ r2
0
zdzrdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
[z2
2
]r2
0
rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
r5
2drdθ
∫ 2π
0
[r6
12
]2
0
dθ = =
∫ 2π
0
16
3dθ = =
32π
3.
O valor de M e
M =
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ r2
0
dzrdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
[z]r2
0 rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
r3drdθ
∫ 2π
0
[r4
4
]2
0
dθ =
∫ 2π
0
4dθ = 8π.
Portanto ,
z =Mxy
M=
32π
3
1
8π=
4
3.
e o centroide e (0, 0, 43 ) . Observe que o centroide esta fora do solido
137
130. Encontre uma equac ao em coordenadas esfericas para o cone z =√
x2 + y2.
Solucao 1. Use geometria. O cone e simetrico em relacao ao eixo z e corta o primeiro
quadrante do plano yz ao longo da reta z = y. O angulo entr o cone e o eixo z positivo
e portanto, π/4 radianos. O cone consiste nos pontos cujas coodenadas esfericas tem φ
igaul a π/4 , assim sua equacao e φ = π/4 .
Solucao 2. Use algebra. Se usarmos as equacoes (3) para substituir x , y e z , obteremos
o mesmo resultado :
z =√
x2 + y2
ρ cos φ =√
ρ2 sen2 φ
ρ cos φ = ρ sen φ
cos φ = sen φ
φ =π
4
138
131. Calcule a integral
a)∫ 1
0
∫ 2
1x cos xy dxdy
Solucao:
Fazendo a substituicao simples, temos:
xy = u
du = x dy
Assim,
∫ 2
1
[∫ 1
0cosudu
]
dx =∫ 2
1[senxy]
10 dx =
∫ 2
1senxdx = [− cos x]
21 =
= − cos 2 + cos 1
139
132. Encontre os limites da integracao para integrar f(r, θ) sobre a regiao R que
esta dentro da cardioide r = 1 + cosθ e fora da circunferencia r = 1 .
Solucao
Passo 1 : Um esboco. Esbocamos a regiao e identificamos as curvas limitantes.
Passo 2 : Os limites de integracao de r. Um raio tıpico a partir da origem entra em
R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cosθ.
Passo 3 : Os limites de integracao de θ . Os raios a partir da origem que apresentam
interseccao com R variam de θ = −π/2 a θ = π/2. A integral e :
∫ π2
−π2
∫ 1+cosθ
1
f(r, θ)rdrdθ
Se f(r, θ)e a funcao constante cujo valor e 1 , entao a integral de f sobre r e a area de
R .
A area de uma regiao R fechada e limitada no plano de coorde-
nadas polares e
a =
∫ ∫
R
rdrdθ.
Como seria de esperar, essa formula para a area e condizente com todas as formulas
anteriores, embora nao provemos esse fato .
140
133. Calcule∫ ∫
R
ex2+y2
dydx,
onde R a regiao semicircular limitada pelo eixo x e pela curva , y =√
1 − x2.
Solucao . Em coordenadas cartesianas, a integral em questao e uma integral nao
elementar e nao existe nenhuma maneira direta de integrar ex2+y2
em relacao a x ou
y. Porem, as coordenadas polares servem para isso. A substituicao de x = r cosθ , y = r
sen θ e a troca de dydx por rdrdθ nos permitem calcular a integral como :
∫ ∫
R
ex2+y2
dydx =
∫ π
0
∫ 1
0
er2
rdrdθ =
∫ π
0
[1
2er2
]1
0
dθ =
∫ π
0
1
2(e − 1)dθ =
π
2(e − 1).
141
134. Calcule o volume dado por
∫∫
A
xsen(πy) dA onde A e a regiao compreendida
em 0 ≤ x ≤ 1 e 1 ≤ y ≤ 2:
Solucao . Temos, entao :
V =
∫ 2
1
∫ 1
0
xsen (πy) dydx
=
∫ 2
1
[
−x
πcos(πy)
]1
0dx
=
∫ 2
1
−x
π(cos π − cos 0) dx
=
∫ 2
1
−x
π(−1 − 1) dx
=
∫ 2
1
2x
πdx =
[x2
π
]2
1
=4
π− 1
π=
3
π
142
135. Calcule o volume dado por
∫ 1
0
∫ 2
1
yexy dxdy :
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 2
1
yexydx dxdy =
∫ 1
0
β(x) dy
Onde
β(x) =
∫ 2
1
yexy dx
Tome u = xy → du = ydx
x = 1; u = y
x = 2; u = 2y
β(u) =
∫ 2y
y
eu du = eu∣∣2yy = e2y − ey
Logo,
V =
∫ 1
0
β(x) dy
=
∫ 1
0
(e2y − ey) dy
=
[1
2e2y − ey
]1
0
=
[1
2e2 − e
]
−[1
2e0 − e0
]
=1
2(e − 1)2
143
136. Calcule
∫ 2
1
∫ 1
0
1
1 + x2 + 2xy + y2dydx
Solucao . Fatorando o divisor, temos
∫ 2
1
∫ 1
0
1
1 + (x + y)2dydx
Tome u = x + y → du = dy
y = 0; u = x
y = 1; u = x + 1
⇒∫ 2
1
∫ x+1
x
1
1 + u2dudx =
∫ 2
1
[arctg u]x+1x dx
=
∫ 2
1
arctg (x + 1)︸ ︷︷ ︸
I
− arctg x︸ ︷︷ ︸
τ
dx
Integrando I por partes, temos
u = arctg (x + 1) → du =1
1 + (x + 1)2
dv = dx → v = x
⇒ I = [xarctg (x + 1)]21 −
∫ 2
1
x
1 + (x + 1)2dx
Tome u = x + 1onde x = u − 1 e du = dx
⇒∫
u − 1
1 + u2du =
∫ (u
1 + u2− 1
1 + u2
)
du
=1
2ln(1 + u2) − arctg u + k =
1
2ln([1 + (x + 1)2) − arctg (x + 1)
Logo,
I =
[
xarctg (x + 1) −(
1
2ln(1 + (x + 1)2) − arctg (x + 1)
)]2
1
⇒ I = 3arctg 3 − 2arctg 2 − 1
2ln 10 +
1
2ln 5
144
De modo ana logo a I, temos
τ =
[
xarctg x − 1
2ln(1 + x2)
]2
1
= 2arctg 2 − arctg 1 − 1
2ln 5 +
1
2ln 2
Portanto
∫ 2
1
∫ 1
0
1
1 + x2 + 2xy + y2dydx = 3arctg 3 − 2arctg 2 − 1
2ln 10 +
1
2ln 5 +
π
4− 1
2ln 2
= 3arctg 3 − 4arctg − ln 2 +1
2ln 5 +
π
4
145
137. Calcule o volume dado por
∫ ∫
B
1
ln ydB e B = {(x, y) ∈ R2 | 2 ≤ y ≤ 3, 0 ≤ x ≤ 1
y}
Solucao . Temos,
V =
∫ 3
2
∫ 1y
0
1
ln ydxdy =
∫ 3
2
[x
ln y
] 1y
0
dy =
∫ 3
2
1
y ln ydy
Tome u = ln y → du = 1y dy
y = 2; u = ln 2
y = 3; u = ln 3
Entao ,
V =
∫ ln 3
ln 2
1
udu = [ln u]
ln 3ln 2 = ln (ln 3) − ln (ln 2)
146
138. Calcule o volume do solido limitado por f(x, y) = yxcos(x2) na regiao dada por B =
{(x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 1, x2 ≤ y ≤ 1}
Solucao . Sabemos que o volume eigual a:
V =
∫ 1
0
∫ 1
x2
yx cosx2 dydx
=
∫ 1
0
[
xy2
2cos x2
]1
x2
dx
=1
2
∫ 1
0
x cos x2(1 − x4) dx
=1
2
∫ 1
0
(x cos x2 − x5 cosx2) dx
=1
2
∫ 1
0
x cos x2 dx − 1
2
∫ 1
0
x5 cosx2︸ ︷︷ ︸
I
dx
=1
4
[sen x2
]1
0− 1
2I
Em I tome u = x2 → du = 2xdx
x = 0; u = 0
x = 1; u = 1
⇒ I =1
2
∫ 1
0
u2 cosu du
Integrando I por partes, temos
r = u2 → dr = 2udu
ds = cosu → s = senu
⇒ I = u2sen u|10 − 2
∫ 1
0
usenu︸ ︷︷ ︸
τ
du
Integrando τ por partes, temos
τ = −u cosu|10 + sen u|10
147
Logo,
I =1
2
[u2sen u − 2(−u cos u + sen u)
]1
0
=1
2[sen 1 + 2 cos 1 − 2sen 1]
= cos 1 − 1
2sen1
Portanto
V =1
4
[sen x2
]1
0− 1
2I
=1
4sen 1 − 1
2cos 1 +
1
4sen 1
=1
2sen 1 − 1
2cos 1
148
139. Integre
∫∫
B
(x2 + 2y) dxdy onde B = x2 + y2 ≤ 4, usando coordenadas polares.
Solucao . Mudando para coodenadas polares, temos
r2 cos2 θ + r2sen2 θ = 4
⇒ r =√
4 = 2
0 ≤ r ≤ 2
0 ≤ θ ≤ 2π
⇒∫ 2π
0
∫ 2
0
[r2 cos2 θ + 2rsen θ
]rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 2
0
[r3 cos2 θ + 2r2sen θ
]drdθ
=
∫ 2π
0
[r4
4cos2 θ +
2
3r3sen θ
]2
0
dθ =
∫ 2π
0
[
4 cos2 θ +16
3sen θ
]
dθ
=
[
4
(1
2θ +
1
4sen 2θ
)
− 16
3cos θ
]2π
0
= 4π
149
140. Resolva
∫∫
B
sen (4x2 + y2) dxdy onde B = {∀(x, y) ∈ R2 |x2 + y2 ≤, y ≥ 0}
Solucao . Tome
2x = r cos θ
y = rsen θ
x = 12r cos θ
y = rsen θ
Para calcular o jacobiano, temos
• ∂x
∂r=
1
2cos θ e
∂x
∂θ= −r
2sen θ
• ∂y
∂r= sen θ e
∂y
∂θ= r cos θ
⇒ ∂(x, y)
∂(r, θ)=
12 cos θ − r
2sen θ
sen θ r cos θ
=r
2cos2 θ +
r
2sen2 θ =
r
2
Logo,∫∫
B
sen (4x2 + y2) dxdy =
∫ π
0
∫ 1
0
r
2sen (r2) drdθ
=
∫ π
0
[
−1
4cos r2
]1
0
dθ =
∫ π
0
[
−1
4cos 1 +
1
4
]
dθ =π
4(1 − cos 1)
150
141. Calcule
∫∫
B
ex2+y2
dxdy onde B e a regiao dada por B = {∀(x, y) ∈ R3 | 1 ≤ x2 +
y2 ≤ 4}
Solucao . Tome
x = cos θ
y = rsen θ⇒ {1 ≤ r ≤ 2 e 0 ≤ θ ≤ 2π
Logo, temos
∫ 2π
0
∫ 2
1
1
4er2 · r drdθ
=
∫ 2π
0
[1
8er2
]2
1
dθ
=
∫ 2π
0
[1
8e4 − 1
8e
]
dθ
=
[1
8e4θ − 1
8eθ
]2π
0
=π
4(e4 − e)
151
142. Encontre o volume do conjunto: {(x, y, z) ∈ R3 | 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤xyex2−y2}
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 1
0
xyex2−y2
dydx
=
∫ 1
0
[
−x
2ex2−y2
]1
0dx
=1
2
∫ 1
0
x[
−ex2−1 + e2]
dx
=1
4
[
−ex2−1 + e2]1
0
= −1
4+
1
4e−1 +
1
4e − 1
4
=1
4(e − 2 + e−1)
=1
4(e − 1)(1 − e−1)
152
143. Calcule o volume do solido limitado pelo grafico de f(x, y) = xy√
x2 + y2 e B e
a regiao dada pelo retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 1
0
xy√
x2 + y2 dydx
=1
3
∫ 1
0
[
x√
x2 + y2]1
0dx
=1
3
∫ 1
0
[
x√
(x2 + 1)3 − x3]
dx
=1
3
∫ 1
0
x√
(x2 + 1)3 dx − 1
3
∫ 1
0
x4 dx
=1
15
[√
(x2 + 1)5 − x5]1
0
=1
15(4√
2 − 2)
=2
15(2√
2 − 1)
153
144. Calcule o volume do solido limitado pelo grafico de f(x, y) = y3exy2
e B e o
retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 1 ≤ y ≤ 2
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 2
1
y3exy2
dxdy =
∫ 2
1
[y3
y2exy2
]1
0
dy
=
∫ 2
1
[
yexy2]1
0dy =
∫ 2
1
(yey2 − y) dy
=1
2
[
ey2 − y2]2
1=
1
2(e4 − e − 3)
154
145. Calcule o volume do solido limitado pelo grafico de f(x, y) =y
x + y2e B e a
regiao dada pelo retangulo 1 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ √x
Solucao .
V =
∫ 4
1
∫ √x
0
y
x + y2dydx
Tome u = y2 → du = 2ydy
y = 0; u = 0
y =√
x; u = xTemos, entao
∫ 4
1
∫ x
0
1
2(x + u)dudx =
1
2
∫ 4
1
ln(x + u)|x0dx
=1
2
∫ 4
1
(ln(2x) − ln x) dx =1
2
∫ 4
1
ln2x
xdx
=1
2
∫ 4
1
ln 2 dx =1
2ln 2 · x|41
=3
2ln 2
155
146. Calcule o volume do conjunto dado: x2 + y2 + 3 ≤ z ≤ 4
Solucao . Fazendo x2 + y2 + 3 = c e tornando
• c = 3
temos x2 + y2 = 0 entao x = 0 e y = 0
• c = 4
temos x2 + y2 = 1
Mudando para coordenadas polares, temos
∫ 2π
0
∫ 1
0
[4 − (r2 cos2 θ + r2sen2 θ + 3)]rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
[4 − r2 − 3)]rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
(r − r3)drdθ
=
∫ 2π
0
[r2
2− r4
4
]1
0
dθ =
∫ 2π
0
(1
2− 1
4
)
dθ
=
[θ
4
]2π
0
=π
2
156
147. Calcule o volume do solido limitado pelo grafico de f(x, y) = xy√
x2 + y2 e B e
a regiao dada pelo retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 1
0
xy√
x2 + y2 dydx
=1
3
∫ 1
0
[
x√
x2 + y2]1
0dx
=1
3
∫ 1
0
[
x√
(x2 + 1)3 − x3]
dx
=1
3
∫ 1
0
x√
(x2 + 1)3 dx − 1
3
∫ 1
0
x4 dx
=1
15
[√
(x2 + 1)5 − x5]1
0
=1
15(4√
2 − 2)
=2
15(2√
2 − 1)
157
148. Calcule o volume do solido limitado pelo grafico de f(x, y) = y3exy2
e B e o
retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 1 ≤ y ≤ 2
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 2
1
y3exy2
dxdy =
∫ 2
1
[y3
y2exy2
]1
0
dy
=
∫ 2
1
[
yexy2]1
0dy =
∫ 2
1
(yey2 − y) dy
=1
2
[
ey2 − y2]2
1=
1
2(e4 − e − 3)
158
149. Calcule o volume do solido limitado pelo grafico de f(x, y) =y
x + y2e B e a
regiao dada pelo retangulo 1 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ √x
Solucao .
V =
∫ 4
1
∫ √x
0
y
x + y2dydx
Tome u = y2 → du = 2ydy
y = 0; u = 0
y =√
x; u = xTemos, entao
∫ 4
1
∫ x
0
1
2(x + u)dudx =
1
2
∫ 4
1
ln(x + u)|x0dx
=1
2
∫ 4
1
(ln(2x) − ln x) dx =1
2
∫ 4
1
ln2x
xdx
=1
2
∫ 4
1
ln 2 dx =1
2ln 2 · x|41
=3
2ln 2
159
150. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + 4y2 ≤ 4 e x + y ≤ z ≤ x + y + 1
Solucao . Mudando para coordenadas polares, temos
V =1
2
∫ 2π
0
∫ 2
0
[r cos θ + rsen θ + 1 − (r cos θ + rsen θ)]rdrdθ
=1
2
∫ 2π
0
∫ 2
0
rdrd =1
4
∫ 2π
0
[r2]2
0dθ =
∫ 2π
0
dθ = 2π
160
151. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + y2 ≤ a2 e y2 + z2 ≤ a2 (a > 0)
Resolucao : Como z =√
a2 − y2
Temos, entao
V = 8
∫ a
0
∫√
a2−y2
0
√
a2 − y2 dxdy
= 8
∫ a
0
√
a2 − y2 · [x]
√a2−y2
0 dy
= 8
∫ a
0
(a2 − y2) dy
= 8
[
a2y − y3
3
]a
0
= 8
[
a3 − a3
3
]
=16
3a3
161
152. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + y2 ≤ z ≤ 1 − x2
Solucao . Temos que a intercecao entre os graficos e x2 + y2 = 1− x2 ⇒ 2x2 + y2 = 1 e
uma elipse de raio 1. Mudando para coordenadas polares, temos
V =
√2
2
∫ 2π
0
∫ 1
0
[1 − r2(2 cos2 +sen2 θ)]rdrdθ
=
√2
2
∫ 2π
0
∫ 1
0
[1 − r2(cos2 + 1)]rdrdθ
=
√2
2
∫ 2π
0
∫ 1
0
[r − r3 cos2 −r3 θ)]drdθ
=
√2
2
∫ 2π
0
[r2
2− r4
4cos2 −r4
4
]1
0
dθ
=
√2
2
∫ 2π
0
[1
2− 1
4cos2 −1
4
]
dθ
=
√2
8
∫ 2π
0
(1 − cos2 θ) dθ
=
√2
8
∫ 2π
0
[
θ −(
θ
2+
1
4sen2 θ
)]2π
0
=
√2π
8
162
153. Calcule o volume V do conjunto dado: x + y + z ≤ 1, x ≥ 0, y ≥ 0 e z ≥ 0
Solucao .
V =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
(1 − x − y) dydx
=
∫ 1
0
[
y − xy − y2
2
]1−x
0
dx
=
∫ 1
0
[
1 − 2x + x2 − 1 − 2x + x2
2
]
dx
=
[
x − x2 +x3
3− 1
2
(
x − x2 +x3
3
)]1
0
=1
3− 1
6
=1
6
163
154. Calcule a area limitada pela equacaox2
a2+
y2
b2= 1
Solucao . Tome
x = ar cos θ
y = brsen θ
Calculando o jacobiano, temos
∂(x, y)
∂(r, θ)=
a cos θ −arsen θ
bsen θ br cos θ
= abr
agora substituindo na equacao da elipse, temos:
a2r2 cos2 θ
a2+
b2r2sen2 θ
b2= 1
Entao 0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π. Assim,
AreaB =
∫ 2π
0
∫ 1
0
abr drdθ =
∫ 2π
0
[
abr2
2
]1
0
dθ
=1
2
∫ 2π
0
ab dθ =1
2[ab]
2π0 = abπ
164
155. Calcule o centro massa do solido cuja densidade e dada pela funcao δ(x, y) = y
e B e a regiao dada pelo quadrado 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1.
Solucao . Onde
massaB =
∫∫
B
y dxdy
=
∫ 1
0
∫ 1
0
y dydx =
∫ 1
0
[y2
2
]1
0
dx =[x
2
]1
0=
1
2
O centro de massa e o ponto (xc, yc) onde
xc =
∫∫
Bx dm
massaB=
∫∫
Bxy dxdy
massaB
yc =
∫∫
By dm
massaB=
∫∫
By2 dxdy
massaB
Temos, entao∫∫
B
xy dxdy =
∫ 1
0
∫ 1
0
xy dydx =
∫ 1
0
[
xy2
2
]1
0
dx
=1
4
[x2]1
0=
1
4
Assim
xc =1412
=1
2
De modo analogo, temos
yc =1312
=2
3
Logo, o centro de massa fica no ponto ( 12 , 2
3 ).
165
156. Calcule o centro de massa onde a regiao e dada por B = {(x, y) ∈ R2 |x2 +4y2 ≤1, y ≥ 0} e a densidade e proporcional a do ponto ao eixo x.
Solucao . Temos que δ(x, y) = ky; k ∈ R seja a funcao densidade
Tome
x = r cos θ
y = 12rsen θ
Calculando o jacobiano, temos
∂(x, y)
∂(r, θ)=
cos θ −rsen θ
12sen θ 1
2r cos θ
=r
2
e a regiao de integracao e
r2 cos2 θ +4
4r2sen2 θ ≤ 1
assim, 0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ π,
Entao
massaB =
∫ π
0
∫ 1
0
k
4r2sen θ drdθ =
∫ π
0
[r3
3sen θ
]1
0
dθ
=
[
−k
6cos θ
]π
0
=k
3
Tambem,∫ π
0
∫ 1
0
k
4r3sen θ cos θ drdθ =
k
16
∫ π
0
sen θ cos θ dθ
=
[k
32sen2 θ
]π
0
= 0
e temos tambem∫ π
0
∫ 1
0
k
4r3sen2 θ drdθ =
k
16
∫ π
0
sen2 θ drdθ
=k
16
[θ
2− 1
4sen2 θ
]π
0
=kπ
32
166
157. Calcule
∫∫∫
B
xyzdxdydz;onde a regiao dada e B = {(x, y, z) ∈ R3 |x ≤ 2, 0 ≤ y ≤1 e 1 ≤ z ≤ 2}.
Solucao . Temos, entao
∫ 2
0
∫ 1
0
∫ 2
1
xzy dzdydx
=
∫ 2
0
∫ 2
1
[
xyz2
2
]2
1
dydx
=
∫ 2
0
∫ 1
0
xy
(4 − 1
2
)
dydx
=3
2
∫ 2
0
[
xy2
2
]1
0
dx
=3
4
∫ 2
0
x dx
=
[3
4· x2
2
]2
0
=3
2
168
158. Calcule
∫∫∫
B
xdxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e x + y ≤ z ≤ x + y + 1.
Solucao . Temos, entao
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ x+y
x+y+1
x dzdydx =
∫ 1
0
∫ 1
0
[xz]x+y+1x+y dydx
=
∫ 1
0
∫ 1
0
x(x + y + 1 − x − y) dydx =
∫ 1
0
[xy]10 dx =
[x2
2
]1
0
=1
2
169
159. Calcule
∫∫∫
B
√
1 − z2dxdydz onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ z e 0 ≤ z ≤ 1.
Solucao . Temos, entao
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ z
0
x dydzdx =
∫ 1
0
∫ 1
0
z√
1 − z2 dzdx
= −1
3
∫ 1
0
[√
(1 − z2)3]1
0dx =
1
3
∫ 1
0
dx =[x
3
]1
0=
1
3
170
160. Calcule
∫∫∫
B
√
1 − z2dxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1.
Solucao . Temos entao∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
√
1 − z2 dzdydx
Tomemos z = sen θ → dz = cos θ e 0 ≤ θ ≤ π
Entao :
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
√
1 − sen2 x dzdydx
=
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
cos θ
2dθdydx
=1
2
∫ 1
0
∫ 1
0
[θ
2+
1
4sen 2θ
]π
0
dydx
=1
2
∫ 1
0
∫ 1
0
π
2dydx =
1
2
∫ 1
0
π
2dx
=π
4
171
161. Calcule
∫∫∫
B
dxdydz onde a regiao dada e x2 + y2 ≤ z ≤ 2x
Solucao . Entao temos:
∫∫
K
∫ 2x
x2+y2
dzdydx =
∫∫
K
[2x − (x2 + y2)] dydx
Mudando para coordenadas polares
x = r cos θ + 1
y = rsen θ
⇒ {0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π}
Temos, entao
∫ 2π
0
∫ 1
0
[2(r cos θ + 1) − r2] rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2r2 cos θ + r − r3) drdθ
=
∫ 2π
0
[2
3r3 cos θ +
r2
2− r4
4
]1
0
=
∫ 2π
0
(2
3cos θ +
1
4
)
dθ
=2
3
[
sen θ +θ
4
]2π
0
=π
2
172
162. Calcule
∫∫∫
B
(x2 + z2) dxdydz ondeB e a regiao x2 + z2 ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1
Solucao . Entao temos
∫∫
K
∫ 1
0
(x2 + z2) dzdydx =
∫∫
K
[
x2z +z3
3
]1
0
dydx
=
∫∫
K
(
x2 +1
3
)
dydx
Mudando para coordenadas polares, temos
∫ 2π
0
∫ 1
0
[
(r cos θ)2 +1
3
]
rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
[
r3 cos2 θ +r
3
]
drdθ
=
∫ 1
0
[r4
4cos2 θ +
r2
6
]1
0
dθ =
∫ 1
0
[1
4cos2 θ
]
dθ
=1
4
[θ
2+
1
4sen2 θ +
1
6
]2π
0
dθ =7π
12
173
163. Calcule
∫∫∫
B
dxdydz; Onde B e a regiao x2 + y2 ≤ z ≤ 2x + 2y − 1
Solucao . Calculando a intercecao , temos que x2+y2 ≤ 2x+2y−1 ⇒ (x−1)2+(y−1) ≤ 1
Entao∫∫
K
∫ 2x+2y−1
x2+y2
dzdydx =
∫∫
K
[2x + 2y − 1 − (x2 + y2)] dydx
Mudando para coordenadas polares, temos
x = r cos θ + 1
y = rsen θ + 1⇒ {0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ 2π}
Segue agora
∫ 2π
0
∫ 1
0
[2r cos θ + 2rsen θ + 3 − r2] rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
[2r2(cos θ + sen θ) + 3r − r3] drdθ
=
∫ 2π
0
[2r3
3(cos θ + sen θ) +
5
4
]
dθ =
[2
3(sen θ − cos θ) +
5θ
4
]2π
0
=5π
2
174
164. Calcule
∫∫∫
B
dxdydz onde B e a regiao dada por x2 + y2 ≤ 1, x2 + y2 + z2 ≤ 4
Solucao . Tem-se que z ≤√
4 − (x2 + y2)
Entao∫∫
K
∫√
4−(x2+y2)
0
2z dzdydx =
∫∫
K
2
[4 − (x2 + y2)
2
]
dydx
Mudando para coordenadas polares, temos
∫ 2π
0
∫ 1
0
[4 − r2] rdrdθ =
∫ 2π
0
[
2r2 − r4
4
]1
0
dθ
=
[7θ
4
]2π
0
=7π
4
175
165. Calcule
∫∫∫
B
xdxdydz onde B e a regiao dada por x2 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ x + y
Solucao . Temos∫∫
K
∫ x+y
0
x dzdydx =
∫∫
K
x(x + y) dydx
=
∫ 1
0
∫ x
x2
(x2 + xy) dydx =
∫ 1
0
[
x2y + xy2
2
]x
x2
dx
=
∫ 1
0
[
x3 +x3
2− x4 − x5
2
]
dx =
[x4
4+
x4
8− x5
5− x6
12
]1
0
=11
120
176
166. Calcule
∫∫∫
B
2zdxdydz onde B e a regiao dada por 4x2 + 9y2 + z2 ≤ 4 e z ≥ 0
Solucao . Tem-se que z ≤√
4 − (4x2 + 9y2)
Entao ,∫∫
K
∫√
4−(4x2+9y2)
0
2z dzdydx
=
∫∫
K
[z2]√
4−(4x2+9y2)
0dydx =
∫∫
K
[4 − (4x2 + 9y2)] dydx
Onde K = 4x2 + 9y2 ≤ 4.
Tomemos
2x = r cos θ
3y = rsen θ
x = r2 cos θ
y = r3sen θ
Assim,
4
(r2
4cos2 θ
)
+ 9
(r2
9sen2 θ
)
≤ 4
⇒ 0 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤ 2π
Temos, entao∫ 2π
0
∫ 2
0
[4 − r2]r
6drdθ =
1
6
∫ 2π
0
[
2r2 − r4
4
]2
0
dθ
=2
3
∫ 2π
0
dθ =2
3[θ]
2π0 =
4π
3
177
167. Calcule o volume do solido sob o grafico de f(x, y) = x2 + y2, limitado por
B = [0, 1] × [0, 1]
Solucao .
Observe que:
f(x, y) = x2 + y2 > 0 ∀(x, y) ∈ B
Temos que o volume e dado pela expressao :
v =
∫ ∫
B
f(x, y)dxdy
Logo, o volume sera:∫ 1
0
∫ 1
0
(x2 + y2)dxdy
=
∫ 1
0
[x3
3+ xy2
]1
0
dy
=
∫ 1
0
(1
3+ y2
)
dy
=
[1
3y +
y3
3
]1
0
=2
3
178
168. Calcular o volume do solido limitado pela regiao 1 ≤ Z ≤√
4 − x2 − y2
Solucao .
V =
∫ ∫
k
[∫√
4−x2−y2
1
dz
]
dxdy
=
∫ ∫
k
(√
4 − x2 − y2 − 1)
dxdy
Temos que a fronteira k e definida por:
1 =√
4 − x2 − y2
1 = 4 − x2 − y2
x2 + y2 = 3
Isto e,
k : x2 + y2 ≤ 3
Agora, utilizando coordenadas polares, temos:
x = ρ cos θ
y = ρ sin θ
Logo, o volume do solido sera :
V =
∫ 2π
0
∫ √3
0
[√
4 − ρ2 − 1]
ρdρdθ
=
∫ 2π
0
dθ
∫ √3
0
[√
4 − ρ2ρ − ρ]
dρ
= 2π
[(−1
3
)
(4 − ρ2)32 − ρ2
2
]√
3
0
2π
[(−1
3+
1
3(8)
)
− 3
2
]
5
3π
179
169. Calcule∫ ∫
B(x2 + y2)dxdy onde B =
{(x, y) ∈ <2|1 ≤ x2 + y2 ≤ 4
}.
Solucao .
Utilizando coordenadas polares, tomemos:
x = ρ cos θ
y = ρ sin θ
E observe que os limites de integracao serao
0 ≤ θ ≤ 2π
1 ≤ ρ ≤√
4
Dessa forma temos que:∫ ∫
B
x2 + y2dxdy
=
∫ ∫
B(θρ)
(ρ2 cos2 θ + ρ2 sin2 θ)ρdρdθ
=
∫ √4
1
∫ 2π
0
ρ3dθdρ
∫ √4
1
[ρ3θ]2π
0dρ
=
∫ √4
1
2πρ3dρ
=
[2π
4ρ4
]√
4
1
=2π
416 − 2π
4
=15π
2
180
170. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + y2 ≤ z ≤ 1 − x2
Resolucao : Temos que a intercecao entre os graficos e x2 + y2 = 1−x2 ⇒ 2x2 + y2 = 1
e uma elipse de raio 1. Mudando para coordenadas polares, temos
V =
√2
2
∫ 2π
0
∫ 1
0
[1 − r2(2 cos2 +sen2 θ)]rdrdθ
=
√2
2
∫ 2π
0
∫ 1
0
[1 − r2(cos2 + 1)]rdrdθ
=
√2
2
∫ 2π
0
∫ 1
0
[r − r3 cos2 −r3 θ)]drdθ
=
√2
2
∫ 2π
0
[r2
2− r4
4cos2 −r4
4
]1
0
dθ
=
√2
2
∫ 2π
0
[1
2− 1
4cos2 −1
4
]
dθ
=
√2
8
∫ 2π
0
(1 − cos2 θ) dθ
=
√2
8
∫ 2π
0
[
θ −(
θ
2+
1
4sen2 θ
)]2π
0
=
√2π
8
181
171. Calcule o volume V do conjunto dado: x + y + z ≤ 1, x ≥ 0, y ≥ 0 e z ≥ 0
Resolucao :
V =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
(1 − x − y) dydx
=
∫ 1
0
[
y − xy − y2
2
]1−x
0
dx
=
∫ 1
0
[
1 − 2x + x2 − 1 − 2x + x2
2
]
dx
=
[
x − x2 +x3
3− 1
2
(
x − x2 +x3
3
)]1
0
=1
3− 1
6
=1
6
182
172. Calcule a area limitada pela equacaox2
a2+
y2
b2= 1
Resolucao : Tome
x = ar cos θ
y = brsen θ
Calculando o jacobiano, temos
∂(x, y)
∂(r, θ)=
a cos θ −arsen θ
bsen θ br cos θ
= abr
agora substituindo na equacao da elipse, temos:
a2r2 cos2 θ
a2+
b2r2sen2 θ
b2= 1
Entao 0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π. Assim,
AreaB =
∫ 2π
0
∫ 1
0
abr drdθ =
∫ 2π
0
[
abr2
2
]1
0
dθ
=1
2
∫ 2π
0
ab dθ =1
2[ab]
2π0 = abπ
183
173. Calcule o centro massa do solido cuja densidade e dada pela funcao δ(x, y) = y
e B e a regiao dada pelo quadrado 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1.
Solucao . Onde
massaB =
∫∫
B
y dxdy
=
∫ 1
0
∫ 1
0
y dydx =
∫ 1
0
[y2
2
]1
0
dx =[x
2
]1
0=
1
2
O centro de massa e o ponto (xc, yc) onde
xc =
∫∫
Bx dm
massaB=
∫∫
Bxy dxdy
massaB
yc =
∫∫
By dm
massaB=
∫∫
By2 dxdy
massaB
Temos, entao∫∫
B
xy dxdy =
∫ 1
0
∫ 1
0
xy dydx =
∫ 1
0
[
xy2
2
]1
0
dx
=1
4
[x2]1
0=
1
4
Assim
xc =1412
=1
2
De modo analogo, temos
yc =1312
=2
3
Logo, o centro de massa fica no ponto ( 12 , 2
3 ).
184
174. Calcule o centro de massa onde a regiao e dada por B = {(x, y) ∈ R2 |x2 +4y2 ≤1, y ≥ 0} e a densidade e proporcional a do ponto ao eixo x.
Solucao . Temos que δ(x, y) = ky; k ∈ R seja a funcao densidade
Tome
x = r cos θ
y = 12rsen θ
Calculando o jacobiano, temos
∂(x, y)
∂(r, θ)=
cos θ −rsen θ
12sen θ 1
2r cos θ
=r
2
e a regiao de integracao e
r2 cos2 θ +4
4r2sen2 θ ≤ 1
assim, 0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ π,
Entao
massaB =
∫ π
0
∫ 1
0
k
4r2sen θ drdθ =
∫ π
0
[r3
3sen θ
]1
0
dθ
=
[
−k
6cos θ
]π
0
=k
3
Tambem,∫ π
0
∫ 1
0
k
4r3sen θ cos θ drdθ =
k
16
∫ π
0
sen θ cos θ dθ
=
[k
32sen2 θ
]π
0
= 0
e temos tambem∫ π
0
∫ 1
0
k
4r3sen2 θ drdθ =
k
16
∫ π
0
sen2 θ drdθ
=k
16
[θ
2− 1
4sen2 θ
]π
0
=kπ
32
185
175. Calcule
∫∫∫
B
xyzdxdydz;onde a regiao dada e B = {(x, y, z) ∈ R3 |x ≤ 2, 0 ≤ y ≤1 e 1 ≤ z ≤ 2}.
Solucao . Temos, entao
∫ 2
0
∫ 1
0
∫ 2
1
xzy dzdydx
=
∫ 2
0
∫ 2
1
[
xyz2
2
]2
1
dydx
=
∫ 2
0
∫ 1
0
xy
(4 − 1
2
)
dydx
=3
2
∫ 2
0
[
xy2
2
]1
0
dx
=3
4
∫ 2
0
x dx
=
[3
4· x2
2
]2
0
=3
2
187
176. Calcule
∫∫∫
B
xdxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e x + y ≤ z ≤ x + y + 1.
Solucao . Temos, entao
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ x+y
x+y+1
x dzdydx =
∫ 1
0
∫ 1
0
[xz]x+y+1x+y dydx
=
∫ 1
0
∫ 1
0
x(x + y + 1 − x − y) dydx =
∫ 1
0
[xy]10 dx =
[x2
2
]1
0
=1
2
188
177. Calcule
∫∫∫
B
√
1 − z2dxdydz onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ z e 0 ≤ z ≤ 1.
Solucao . Temos, entao
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ z
0
x dydzdx =
∫ 1
0
∫ 1
0
z√
1 − z2 dzdx
= −1
3
∫ 1
0
[√
(1 − z2)3]1
0dx =
1
3
∫ 1
0
dx =[x
3
]1
0=
1
3
189
178. Calcule
∫∫∫
B
√
1 − z2dxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1.
Solucao . Temos entao∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
√
1 − z2 dzdydx
Tomemos z = sen θ → dz = cos θ e 0 ≤ θ ≤ π
Entao :
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
√
1 − sen2 x dzdydx
=
∫ 1
0
∫ 1
0
∫ 1
0
cos θ
2dθdydx
=1
2
∫ 1
0
∫ 1
0
[θ
2+
1
4sen 2θ
]π
0
dydx
=1
2
∫ 1
0
∫ 1
0
π
2dydx =
1
2
∫ 1
0
π
2dx
=π
4
190
179. Calcule
∫∫∫
B
dxdydz onde a regiao dada e x2 + y2 ≤ z ≤ 2x
Solucao . Entao temos:
∫∫
K
∫ 2x
x2+y2
dzdydx =
∫∫
K
[2x − (x2 + y2)] dydx
Mudando para coordenadas polares
x = r cos θ + 1
y = rsen θ
⇒ {0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π}
Temos, entao
∫ 2π
0
∫ 1
0
[2(r cos θ + 1) − r2] rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2r2 cos θ + r − r3) drdθ
=
∫ 2π
0
[2
3r3 cos θ +
r2
2− r4
4
]1
0
=
∫ 2π
0
(2
3cos θ +
1
4
)
dθ
=2
3
[
sen θ +θ
4
]2π
0
=π
2
191
180. Calcule
∫∫∫
B
(x2 + z2) dxdydz ondeB e a regiao x2 + z2 ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1
Solucao . Entao temos
∫∫
K
∫ 1
0
(x2 + z2) dzdydx =
∫∫
K
[
x2z +z3
3
]1
0
dydx
=
∫∫
K
(
x2 +1
3
)
dydx
Mudando para coordenadas polares, temos
∫ 2π
0
∫ 1
0
[
(r cos θ)2 +1
3
]
rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
[
r3 cos2 θ +r
3
]
drdθ
=
∫ 1
0
[r4
4cos2 θ +
r2
6
]1
0
dθ =
∫ 1
0
[1
4cos2 θ
]
dθ
=1
4
[θ
2+
1
4sen2 θ +
1
6
]2π
0
dθ =7π
12
192
181. Calcule
∫∫∫
B
dxdydz; Onde B e a regiao x2 + y2 ≤ z ≤ 2x + 2y − 1
Solucao . Calculando a intercecao , temos que x2+y2 ≤ 2x+2y−1 ⇒ (x−1)2+(y−1) ≤ 1
Entao∫∫
K
∫ 2x+2y−1
x2+y2
dzdydx =
∫∫
K
[2x + 2y − 1 − (x2 + y2)] dydx
Mudando para coordenadas polares, temos
x = r cos θ + 1
y = rsen θ + 1⇒ {0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ 2π}
Segue agora
∫ 2π
0
∫ 1
0
[2r cos θ + 2rsen θ + 3 − r2] rdrdθ =
∫ 2π
0
∫ 1
0
[2r2(cos θ + sen θ) + 3r − r3] drdθ
=
∫ 2π
0
[2r3
3(cos θ + sen θ) +
5
4
]
dθ =
[2
3(sen θ − cos θ) +
5θ
4
]2π
0
=5π
2
193
182. Calcule
∫∫∫
B
dxdydz onde B e a regiao dada por x2 + y2 ≤ 1, x2 + y2 + z2 ≤ 4
Solucao . Tem-se que z ≤√
4 − (x2 + y2)
Entao∫∫
K
∫√
4−(x2+y2)
0
2z dzdydx =
∫∫
K
2
[4 − (x2 + y2)
2
]
dydx
Mudando para coordenadas polares, temos
∫ 2π
0
∫ 1
0
[4 − r2] rdrdθ =
∫ 2π
0
[
2r2 − r4
4
]1
0
dθ
=
[7θ
4
]2π
0
=7π
4
194
183. Calcule
∫∫∫
B
xdxdydz onde B e a regiao dada por x2 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ x + y
Solucao . Temos∫∫
K
∫ x+y
0
x dzdydx =
∫∫
K
x(x + y) dydx
=
∫ 1
0
∫ x
x2
(x2 + xy) dydx =
∫ 1
0
[
x2y + xy2
2
]x
x2
dx
=
∫ 1
0
[
x3 +x3
2− x4 − x5
2
]
dx =
[x4
4+
x4
8− x5
5− x6
12
]1
0
=11
120
195
184. Calcule
∫∫∫
B
2zdxdydz onde B e a regiao dada por 4x2 + 9y2 + z2 ≤ 4 e z ≥ 0
Solucao . Tem-se que z ≤√
4 − (4x2 + 9y2)
Entao ,∫∫
K
∫√
4−(4x2+9y2)
0
2z dzdydx
=
∫∫
K
[z2]√
4−(4x2+9y2)
0dydx =
∫∫
K
[4 − (4x2 + 9y2)] dydx
Onde K = 4x2 + 9y2 ≤ 4.
Tomemos
2x = r cos θ
3y = rsen θ
x = r2 cos θ
y = r3sen θ
Assim,
4
(r2
4cos2 θ
)
+ 9
(r2
9sen2 θ
)
≤ 4
⇒ 0 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤ 2π
Temos, entao∫ 2π
0
∫ 2
0
[4 − r2]r
6drdθ =
1
6
∫ 2π
0
[
2r2 − r4
4
]2
0
dθ
=2
3
∫ 2π
0
dθ =2
3[θ]
2π0 =
4π
3
196
185. Calcule o volume do solido sob o grafico de f(x, y) = x2 + y2, limitado por
B = [0, 1] × [0, 1]
Solucao .
Observe que:
f(x, y) = x2 + y2 > 0 ∀(x, y) ∈ B
Temos que o volume e dado pela expressao :
v =
∫ ∫
B
f(x, y)dxdy
Logo, o volume sera:∫ 1
0
∫ 1
0
(x2 + y2)dxdy
=
∫ 1
0
[x3
3+ xy2
]1
0
dy
=
∫ 1
0
(1
3+ y2
)
dy
=
[1
3y +
y3
3
]1
0
=2
3
197
186. Calcular o volume do solido limitado pela regiao 1 ≤ z ≤√
4 − x2 − y2
Solucao .
V =
∫ ∫
k
[∫√
4−x2−y2
1
dz
]
dxdy
=
∫ ∫
k
(√
4 − x2 − y2 − 1)
dxdy
Temos que a fronteira k e definida por:
1 =√
4 − x2 − y2
1 = 4 − x2 − y2
x2 + y2 = 3
Isto e,
k : x2 + y2 ≤ 3
Agora, utilizando coordenadas polares, temos:
x = ρ cos θ
y = ρ sin θ
Logo, o volume do solido sera :
V =
∫ 2π
0
∫ √3
0
[√
4 − ρ2 − 1]
ρdρdθ
=
∫ 2π
0
dθ
∫ √3
0
[√
4 − ρ2ρ − ρ]
dρ
= 2π
[(−1
3
)
(4 − ρ2)32 − ρ2
2
]√
3
0
2π
[(−1
3+
1
3(8)
)
− 3
2
]
5
3π
198
187. Calcule∫ ∫
B(x2 + y2)dxdy onde B =
{(x, y) ∈ <2|1 ≤ x2 + y2 ≤ 4
}.
Solucao .
Utilizando coordenadas polares, tomemos:
x = ρ cos θ
y = ρ sin θ
E observe que os limites de integracao serao
0 ≤ θ ≤ 2π
1 ≤ ρ ≤√
4
Dessa forma temos que:∫ ∫
B
x2 + y2dxdy
=
∫ ∫
B(θρ)
(ρ2 cos2 θ + ρ2 sin2 θ)ρdρdθ
=
∫ √4
1
∫ 2π
0
ρ3dθdρ
∫ √4
1
[ρ3θ]2π
0dρ
=
∫ √4
1
2πρ3dρ
=
[2π
4ρ4
]√
4
1
=2π
416 − 2π
4
=15π
2
199
188. Calcule a integral tripla∫ ∫ ∫
Bxyz2dV , onde B = [0, 1] × [−1, 2] × [0, 3].
Solucao .
Observando os limites de integracao temos que:
∫ ∫ ∫
B
xyz2dV
=
∫ 3
0
∫ 2
−1
∫ 1
0
xyz2dxdydz
Integrando em relacao a x temos
∫ 3
0
∫ 2
−1
[x2yz2
2
]1
0
dydz
∫ 3
0
∫ 2
−1
(yz2
2
)
dydz
Em relacao a y temos∫ 3
0
[y2z2
4
]2
−1
dz
∫ 3
0
(
z2 − z2
4
)
dz
Por ultimo, integrando em relacao a z temos que
[
z2 − z2
4
]3
0
(
9 − 27
12
)
27
4
Portanto,∫ 3
0
∫ 2
−1
∫ 1
0
xyz2dxdydz =27
4
200
189. Calcule∫ ∫ ∫
Be√
x2+y2+z2dV , onde B e a bola unitaria B =
{(x, y, z) : x2 + y2 + z2 ≤ 1
}.
Solucao .
Note que√
x2 + y2 + z2 = ρ
e que os limites de integracao serao :
0 ≤ Φ ≤ π
0 ≤ θ ≤ 2π
0 ≤ ρ ≤ 1
Logo temos que
∫ ∫ ∫
B
e√
x2+y2+z2dV =
∫ π
0
∫ 2π
0
∫ 1
0
eρρ2 sin(φ)dρdθdφ
Fazendo uma integrancao por partes de∫
eρρ2dρ temos:
eρρ2 − 2
∫
eρρdρ
= eρρ2 − 2eρρ + 2eρ∣∣∣
1
0= (e − 2)
Logo, temos
∫ π
0
∫ 2π
0
∫ 1
0
eρρ2 sin(φ)dρdθdφ =
∫ π
0
∫ 2π
0
(e − 2) sin φdθdφ
=
∫ π
0
(e − 2) sin φθ∣∣∣
2π
0dφ
=
∫ π
0
(e − 2)(2π) sin φdφ
= −(2 − e)(2π) cos φ∣∣∣
π
0
= 2(e − 2)(2π)
= 4π(e − 2)
201
190. Seja a aplicacao f : <2 7−→ <2, f(r, θ) = (r cos(θ), r sin(θ)). Essa funcao e C1?
Calcular o seu Jacobiano.
Solucao .
Para uma transformacao T ser do tipo C1 temos que provar que a funcao f tenha todas
as derivadas parciais de primeira ordem contınuas.
Fazendo
u1 = r cos θ
u2 = r sin θ
Temos que as derivadas parciais
{∂u1
∂r= cos θ,
∂u1
∂θ= −r sin θ,
∂u2
∂r= sin θ,
∂u2
∂θ= r cos θ
}
Portanto temos que as derivadas de primeira ordem sao contınuas, logo, temos que o
jacobiano da funcao f e:
J =
∂u1
∂r∂u1
∂θ
∂u2
∂r∂u2
∂θ
J = det
cos θ −r sin θ
sin θ r cos θ
= r cos2 θ + r sin2 θ
= r
Portanto o Jacobiano da funcao f e igual ao raio r.
202
191. Calcule a integral iterada∫ 3
1
∫ 1
0(1 + 4xy)dxdy
Solucao .
∫ 3
1
(x + 2x2y)]|10dy
=
∫ 3
1
(1 + 2y)dy
= [y + y2]|31 = (3 + 9) − (1 + 1) = 10
203
192. Calcule a integral iterada∫ 4
2
∫ 1
−1(x2 + y2)dxdy
Solucao .
∫ 4
2
[x2y +1
3y3]|1−1dx
=
∫ 4
2
[(x2 +1
3) − (−x2 − 1
3)]dx
=
∫ 4
2
(2x2 +2
3)dx
= [2
3x3]42
= (128
3+
8
3) − (
16
3+
4
3) =
116
3
204
193. Calcule a integral iterada∫ 2
1
∫ 1
0(x + y)−2dxdy
Solucao .
∫ 2
1
[−(x + y)1]10dy
=
∫ 2
1
[y−1 − (1 + y)−1]dy
= [lny − ln(1 + y)]21
= ln2 − ln3 − 0 + ln2 = ln4
3
205
194. Calcule a integral iterada∫ ln2
0
∫ ln5
0e2x−ydxdy
Solucao .
(
∫ ln5
0
e2xdx)(
∫ ln2
0
e−ydy)
= [1
2e2x]ln5
0 [−e−y]ln20
= (25
2
−1
2)(−1
2+ 1) = 6
206
195. Calcule a integral dupla∫ ∫
R(6x2y3 − 5y4)dA,R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 3, 0 ≤ y ≤ 1
Solucao .
∫ 3
0
∫ 1
0
(6x2y3 − 5y4)dydx
=
∫ 3
0
[3
2x2y4 − y5]10dx
=
∫ 3
0
(3
2x2 − 1)dx
= [1
2x3 − x]30
27
2− 3 =
21
2
207
196. Calcule a integral dupla∫ ∫
RxyeydA,R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1
Solucao .
∫ 2
0
∫ 1
0
xyeydydx
=
∫ 2
0
xdx
∫ 1
0
yeydy
= [1
2x2]20[e
y(y − 1)]10
Resolvendo com integral por partes temos,
=1
2(4 − 0)(0 + e0) = 2
208
197. Calcule a integral dupla∫ ∫
Rxy2
x2+1dA,R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 1,−3 ≤ y ≤ 3
Solucao .
∫ 1
0
∫ 3
−3
xy2
x2 + 1dydx
=
∫ 1
o
x
x2 + 1dx
∫
−3
3y2dy
= [1
2ln(x2 + 1)]10[
1
3y3]3−3
=1
2(ln2 − ln1)
1
3(27 + 27)
= 9ln2
209
198. Calcule a integral dupla∫ ∫
R1+x2
1+y2 dA,R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1
Solucao .
∫ 1
0
∫ 1
0
1 + x2
1 + y2dydx
=
∫ 1
0
(1 + x2)dx
∫ 1
0
1
1 + y2dy
= [x +1
3x3]10[tg
−1y]10
= (1 +1
3− 0)(
π
4− 0)
=π
3
210
199. Calcule a integral dupla∫ ∫
RxexydA,R = [0, 1]X[0, 1]
Solucao .
∫ 1
0
∫ 1
0
xexydydx
=
∫ 1
0
[exy]10dx
=
∫ 1
0
(ex − 1)dx
= [ex − x]10
= e − 2
211
200. Calcule a integral dupla∫ ∫
R1
x+y dA,R = [1, 2]X[0, 1]
Solucao .
∫ 1
0
∫ 2
1
1
x + ydxdy
=
∫ 1
0
[ln(x + y)]21dy
=
∫ 1
0
[ln(2 + y) − ln(1 − y)]dy
= [[(2 + y)ln(2 + y) − (2 + y)] − [(1 + y)ln(1 + y) − (1 + y)]]10
Integrando por partes em separado cada termo ou por uma tabela de integracao temos,
= 3(ln3) − 3 − (2ln2) + 2 − [(2ln2 − 2) − (0 − 1)]
= 3ln3 − 4ln2
= ln27
16
212
201. Determine o volume do solido que esta contido abaixo do paraboloide circular
Z = x2 + y2 e acima do retangulo R=[-2,2]X[-3,3]
Solucao .
V =
∫ ∫
R
(x2 + y2)dA
=
∫ 3
−3
∫ 2
−2
(x2 + y2)dxdy
=
∫ 3
−3
[1
3x3 + y2x]2−2dy
=
∫ 3
−3
[16
3+ 4y2]dy
= [16
3y +
4
3y3]3−3
= 2(16 + 36)
= 104
213
202. Determine o volume do solido que esta contido abaixo do paraboloide eliptico
x2
4 + y2
9 + z = 1 e acima do retangulo R=[-1,1]X[-2,2]
Solucao .
V =
∫ 2
−2
∫ 1
−1
(1 − 1
4x2 − 1
9y2)dxdy
= 4
∫ 2
0
∫ 1
0
(1 − 1
4x2 − 1
9y2)dxdy
= 4
∫ 2
0
[x − 1
12x3 − 1
9y2x]10dy
= 4
∫ 2
0
(11
12− 1
9y2)dy
= 4[11
12y − 1
27y3]20
= 483
54
=166
27
214
203. Determine o volume do solido que esta contido abaixo do paraboloide hiper-
bolico Z = y2 − x2 e acima do retangulo R=[-1,1]X[1,3]
Solucao .
V =
∫ 3
1
∫ 1
−1
(y2 − x2)dxdy
= 2
∫ 3
1
∫ 1
0
(y2 − x2)dxdy
= 2
∫ 3
1
[y2x − 1
3x3]10dy
= 2
∫ 3
1
(y2 − 1
3)dy
=2
3[y3 − y]31
= 16
215
204. Calcule a integral dupla∫ ∫
De
xy dA,D = (x, y)|1 ≤ y ≤ 2, y ≤ x ≤ y3
Solucao .∫ 2
1
∫ y3
y
exy dxdy
=
∫ 2
1
yexy ]y
3
y dy
=
∫ 2
1
(yey2 − ey)dy
= [1
2ey2 − 1
2ey2
]21
=1
2(e4 − 4e)
216
205. Calcule a integral dada colocando em coordenadas polares.∫ ∫
RydA, onde R
e a regiao limitada pelo circulo x2 + y2 = 9 e pelas retas y=x e y=.
Solucao .
∫ ∫
R
ydA
=
∫ π4
0
∫ 3
0
(rsenθ)rdrdθ
= (
∫ π4
0
senθdθ)(
∫ 3
0
r2dr)
= (
√2 − 1√
2(9)
= 91 − 1√2
217
206. Calcule a integral dada colocando em coordenadas polares.∫ ∫
R
√
x2 + y2dA,
onde R = (x, y)|1 ≤ x2 + y2 ≤ 9, y ≥ 0
Solucao .∫ ∫
R
√
x2 + y2dA
=
∫
0
π
∫ 3
1
√r2rdrdθ
= (
∫
0
πdθ)(
∫ 3
1
r3dr)
= [θ]π0 [1
3r3]31
= π(27 − 1
3)
=26
3π
218
207. Calcule a integral dada colocando em coordenadas polares.∫ ∫
De−x2−y2
dA,
onde D e a regiao limitada pelo semicirculo x =√
4 − y2 e o eixo y.
Solucao .∫ ∫
D
e−x2−y2
dA
=
∫
−π2
π2
∫ 2
0
e−r2
rdrdθ
= (
∫ π2
−π2
dθ)(
∫ 2
0
re−r2
dr)
= [θ]π2
−π2[−1
2e−r2
]20
= π(−1
2)(e−4 − e0)
=π
2(1 − e−4)
219
208. Calcule a integral dada colocando em coordenadas polares.∫ ∫
D(x2 + y2)dA,
onde D e a regiao limitada pelas espirais r = θ e r = 2θ para 0 ≤ θ ≤ 2π.
Solucao .
∫ 2π
o
∫ 2θ
0
r2rdrdθ
=
∫ 2π
o
[1
4r4]2θ
θ dθ
=1
4
∫ 2π
o
15θ4dθ
=3
4(32π5)
= 24π5
220
209. Determine a area da superficie. A parte do plano z = 2+3x+4y que esta acima
do retangulo [0,5]X[1,4]
Solucao .
Aqui z = f(x, y) = 2 + 3x + 4y e e o retangulo [0,5]X[1,4], assim, a area da superficie e
A(s) =
∫ ∫
D
√
32 + 42 + 1dA
=√
26
∫ ∫
D
dA
=√
26A(D)
=√
26(5)(3)
= 15√
26
221
210. Determine a area da superficie. A parte do plano 2x + 5y + z = 10 que esta
dentro do cilindro ex2 + y2 = 9
Solucao .
z = f(x, y) = 10 − 2x − 5y e D eo disco x2 + y2 ≤ 9, assim
A(s) =
∫ ∫
D
√
(−2)2 + (−5)2 + 1dA
=√
30
∫ ∫
D
dA
=√
30A(D)
=√
30(π32)
= 9√
30π
222
211. Mostre que a area da parte da superficie do plano z = ax+ by + c com projecao
sobre a regiao D no plano xy com area A(D) e√
a2 + b2 + 1 A(D)
Solucao .
Aqui
z = f(x, y) = ax + bx + c, fx(x, y) = a, fy(x, y) = b
, assim
A(S) =
∫ ∫
D
√
a2 + b2 + 1dA
=√
a2 + b2 + 1
∫ ∫
D
dA
=√
a2 + b2 + 1A(D)
223
212. Calcule∫ 1
0
∫ z
0
∫ x+z
06xzdydxdz
Solucao .∫ 1
0
∫ z
0
[6xz]x+z0 dz
=
∫ 1
0
∫ z
0
6xz(x + z)dxdy
=
∫ 1
0
[2x3z + 3x2z2]z0dz
=
∫ 1
0
(2z4 + 3z4)dz
= 5z4]10
= 1
224
213. Determine o volume do solido, abaixo do paraboloide z = 3x2 + y2 e acima da
regiao limitada por y = x e x = y2 − y
Solucao .
v =
∫ 2
0
∫ y
y2−y
(3x2 + y2)dxdy
=
∫ 2
0
[x3 + y2x]yy2−ydy
=
∫ 2
0
[2y3 − (y6 − 3y5 + 4y4 − 2y3)]dy
= [−y7
7 +y6
2− 4y5
5+ y4]20
=144
55
225
214. Determine o volume do solido, abaixo da superficie z = xy e acima do triangulo
com vertices em (1,1), (4,1) e (1,2)
Solucao .
v =
∫ 2
1
∫ 7−3y
1
xydxdy
=
∫ 2
1
[1
2x2y]7−3y
1
=1
2(48y − 42y2 = 9y3)dy
=1
2[24y2 − 14y3 +
9
4y4]21
=31
8
226
215. Determine o volume do solido, limitado pelo parabolooide z = x2 + y2 + 4 e
pelos planos x = 0, y = 0, z = 0, x + y = 1
Solucao .
v =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
(x2 + y2 + 4)dxdy
=
∫ 1
0
[x2y +1
3y3 + 4y]1−x
0 dx
=
∫
[x2 − x3 +1
3(1 − X)3 + 4(1 − X)]dx
= [1
3x3 − 1
4x4 − 1
12(1 − x)4 − 2(1 − x2)]
=13
6
227
216. Determine o volume do solido, limitado pelo cilindro x2 +y2 = 1 e pelos planos
y = z, x = 0, z = 0 no primeiro octante.
Solucao .
v =
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
ydydx
=
∫ 1
0
[y2
2]√
1−x2
0 dx
∫ 1
0
1 − x2
2dx
=1
2[X − 1
3x3]10
=1
3
228
217. No calculo de uma integral dupla sobre uma regiao D obtivemos uma soma
de integrais como a que se segue:
∫ ∫
D
f(x, y)dA =
∫ 1
0
∫ 2y
0
f(x, y)dxdy +
∫ 3
1
∫ 3−y
0
f(x, y)dxdy
Solucao .
∫ ∫
D
f(x, y)dA
=
∫ 1
0
∫ 2y
0
f(x, y)dxdy +
∫ 3
1
∫ 3−y
0
f(x, y)dxdy
=
∫ 2
0
∫
x2
3−x
f(x, y)dydx
229
218. Seja R a regiao interior do trapezoide cujos vertices sao (2,2), (4,2), (5,4) e
(1,4). Calcule a integral∫ ∫
R
8xydxdy
Solucao . A equacao da reta pelos pontos (2,2) e (1,4) ey = 6−2x, ou 6−y2 . Igualmente,
a equacao da reta pelos pontos (4,2) e (5,4) ey = 2x − 6, ou 6+y2 . Usando o resultado
obtido acima, temos
∫ ∫
R
8xydxdy =
∫ 4
2
∫ (6+y)/2
(6−y)/2
8xydxdy =
∫ 4
2
[
8yx2
2
](6+y)/2
(6−y)/2
dy =
∫ 4
2
[(6 + y
2
)2
−(
6 − y
2
)2]
dy
=
∫ 4
2
24y2dy =
[24y3
3
]4
2
= 448.
230
219. Ache o centroide da regiao R limitada por
y = x + 2 e y = x2.
Solucao . A regiao R e do tipo I, e temos
A =
∫ 2
−1
∫ x+2
x2
dydx =
∫ 2
−1
(x + 2 − x2
)dx =
[x2
2+ 2x − x3
3
]2
−1
=9
2u.a.
Portanto,
x =1
A
∫ ∫
R
xdxdy =2
9
∫ 2
−1
∫ x+2
x2
xdydx =2
9
∫ 2
−1
[x (x + 2) − x3
]dx
=2
9
[x3
3+ x2 − x4
4
]2
−1
=2
9
(8
3− 5
12
)
=1
2
e
y =1
a
∫ ∫
R
ydxdy =2
9
∫ 2
−1
∫ x+2
x2
ydydx =2
9
∫ 2
−1
1
2
[
(x + 2)2 − x4
]
dx
2
9
[x3
3+ 2x2 + 4x − x5
5
]2
−1
=1
9
[184
15−(
−32
15
)]
=8
5.
231
220. Inverta a ordem de integracao e calcule a integral resultante.
∫ 1
0
∫ 1
x
x sin xy3dydx
Solucao . A integral iterada dada e equivalente a integral dupla
∫ ∫
R
x sin y3dxdy
Sobre a regiao R tipo I determinada pelas inequacoes 0 ≤ x ≤ 1 e x ≤ y ≤ 1. Como R e
tambem do tipo II, temos
∫ 1
0
∫ 1
x
x sin y3dydx =
∫ ∫
R
x sin y3dxdy =
∫ y=1
y=0
(∫ x=y
x=0
x sin y3dx
)
dy
=
∫ y=1
y=0
[x2 sin y3
2
]x=y
x=0
dy =1
2
∫ 1
0
y2 sin y3dy =
[
−cos y3
6
]1
0
= −1
6(cos 1 − cos 0) ≈ −1
6(0, 5403 − 1) ≈ 0, 077.
232
221. Inverta a ordem de integracao e calcule a integral resultante.
∫ 3
0
∫ 9
y2
ye−x2
dxdy
Solucao . A integracao iterada fornecida e equivalente a integral dupla∫ ∫
Rye−x2
dxdy
Sobre a regiao R do tipo II, determinada pelas inequacoes , y2 ≤ x ≤ 9 e 0 ≤ y ≤ 3
∫ 3
0
∫ 9
y2
ye−x2
dxdy =
∫ ∫
R
ye−x2
dxdy =
∫ x=9
x=0
(∫ y=
√x
y=0
ye−x2
dy
)
dx
=
∫ x=9
x=0
[
y2e−x2
2
]y=√
x
y=0
dx =
∫ 9
0
xe−x2
2dx
=
[
−e−x2
4
]9
0
= −e−81
4+
1
4=
1
4
(1 − e−81
).
Embora existam regioes que nao sao nem do tipo I nem do tipo II, e possıvel cortar
tal regiao em sub-regioes nao -superpostas, cada uma do tipo I ou do tipo II. A integral
dupla de uma funcao sobre uma regiao grande pode entao ser calculada pela integracao
da funcao sobre cada sub-regiao somando-se os valores resultantes.
233
222. Calcule∫ ∫
R(2x − y) dxdy sobre a regizao R da figura 1.a
Solucao . Embora R nao seja do tipo I e nem do tipo II, podemos decompo-las em duas
regioes distintas R1 : 2 ≤ x ≤ 4, 1 ≤ y ≤ 3 e R2 : 1 ≤ x ≤ 4, 2 ≤ y ≤ 3 (figura 1.b)
Logo,
∫ ∫
R1
(2x − y) dxdy =
∫ 4
2
∫ 2
1
(2x − y) dydx =
∫ 4
2
[
2xy − y2
2
]y=2
y=1
dx
234
∫ 4
2
(
2x − 3
2
)
dx =
[
x2 − 3
2x
]4
2
= 9
∫ ∫
R2
(2x − y) dxdy =
∫ 4
1
∫ 3
2
(2x − y) dydx =
∫ 4
1
[
2xy − y2
2
]y=3
y=2
dx
∫ 4
1
(
2x − 5
2
)
dx =
[
x2 − 5
2x
]4
1
=15
2.
Portanto,
∫ ∫
R
(2x − y) dxdy =
∫ ∫
R1
(2x − y) dxdy =
∫ ∫
R2
(2x − y) dxdy = 9 +15
2=
33
2.
235
223. Calcule a integral dupla dada pelo metodo da iteracao .
∫ ∫
R
xcos (xy)dxdy;
R : 1 ≤ x ≤ 2 e π2 ≤ y ≤ 2π
x
Solucao . A regiao e evidente do tipo I (figura); logo,
∫ ∫
R
xcos (xy)dxdy =
∫ x=2
x=1
(∫ y=2π/x
y=π/2
xcos (xy)dy
)
dx =
∫ x=2
x=1
[sin (xy)]y=2π/xy=π/2 dx
=
∫ 2
1
[
sin (xy) − sin(π
2x)]
dx =
∫ 2
1
[
− sin(πx
2
)]
dx
=
[2
πcos(πx
2
)]2
1
=2
πcos (π) − 2
πcos(π
2
)
= − 2
π.
236
224.∫ ∫
R(x + y) dxdy, onde R e a regiao no primeiro quadrante acima da curva y = x2
e abaixo da curva y =√
x.
Solucao . Neste caso, a regiao R e simultaneamente do tipo I e do tipo II (figura).
Considerando R como uma regiao do tipo II, e limitada a esquerda pela curva x = y2; a
direita pela curva y =√
x; abaixo pela linha y = 1. Portanto,
∫ ∫
R
(x + y) dxdy =
∫ y=1
y=0
[∫ x=
√y
x=y2
(x + y) dx
]
dy
=
∫ y=1
y=0
[x2
2+ yx
]x=√
y
x=y2
dy =
∫ 1
0
(y
2+ y
√y − y4
2− y3
)
dy
=
[y2
4+
2
5y5/2 − y5
10− y4
4
]1
0
=3
10.
237
225. Seja R a regiao interior ao circulo x2+y2 ≤ 4 e seja definida f (x, y) =√
4 − x2 − y2.
Calcule∫ ∫
R
f (x, y) dxdy.
Solucao . O grafico de f e um hemisferio de raio r = 2 unidades e a regiao R forma
a base deste hemisferio. O solido acima de R e abaixo do grafico de f e, portanto, um
solido hemisferio de raio r = 2 unidades (figura 1.). Logo, seu volume vale
1
2
(4
3πr3
)
=16π
3u.v
238
226. Seja R a regiao no plano xy limitada acima pela parabola y = 4 − x2 limitada
abaixo pelo eixo x. Ache o volume V sob o grafico de f (x, y) = x + 2y + 3 e
acima da regiao R.
Solucao . A regiao R e do tipo I, e limitada a esquerda pela reta vertical x = −2, a
direita pela reta vertical x = 2, acima pela parabola y = 4− x2, e abaixo pela reta y = 0.
Portanto, pelo metodo da iteracao ,
V =
∫ ∫
R
(x + 2y + 3) dxdy =
∫ 2
−2
[∫ 4−x2
0
(x + 2y + 3) dy
]
dx
=
∫ 2
−2
[xy + y2 + 3y
]4−x2
0dx =
∫ 2
−2
[
x(4 − x2
)+(4 − x2
)2+ 3
(4 − x2
)]
dx
=
∫ 2
−2
[x4 − x3 − 11x2 + 4x + 28
]dx
=
[x5
5− x4
4− 11x3
3+ 2x2 + 28x
]2
−2
=992
15u.v.
239
227. Ache a area da regiao R limitada pelas curvas
y = x2 e y = x.
Solucao . A regiao (Figura ) e do tipo I; logo, a area e dada por
A =
∫ ∫
R
dxdy =
∫ x=1
x=0
[∫ y=x
y=x2
dy
]
dx
=
∫ x=1
x=0
[y]y=xy=x2 dx =
∫ 1
0
(x − x2
)dx
=
[x2
2− x3
3
]1
0
=1
6u.a.
240
228. Encontrar a primitiva da funcao f (x, y) = 12x2y3 em relacao a x.
Solucao . Vamos admitir y como constante e integrar em relacao a x. Portanto,
∫
f (x, y) = 12x2y3dx = 4x3y3 + C
Porem, nesse caso, a constante C e uma funcao de y. Pode ser por exemplo, C (y) =
ay3 + by2 + cy + 3 e uma das primitivas de f (x, y) = 12x2y3 sera
F (x, y) = 4x3y3 + ay3 + by2 + cy + 3
Note que,∂F (x, y)
∂x= 12x2y3
241
229. Encontrar a primitiva da funcao f (x, y) = 12x2y3 em relacao a y.
Solucao . Vamos admitir x como constante e integrar em relacao a y. Portanto,
∫
f (x, y) = 12x2y3dy = 3x2y4
Porem, nesse caso, a constante K e uma funcao de x. Pode ser por exemplo, K (y) =
ax3 + bx2 + cx + 3 e uma das primitivas de f (x, y) = 12x2y3 sera
F (x, y) = 3x2y4 + ax3 + bx2 + cx + 3.
Note que∂F (x, y)
∂y= 12x2y3
242
230. Encontrar o valor da integral
∫ 4
0
∫ 3x
x
3√
16 − x2dydx.
Solucao . Aplicando o teorema fundamental do calculo, primeiro integrando em relacao
a y e depois em ralcao a x.
∫ 4
0
∫ 3x
x
3√
16 − x2dydx =
∫ 4
0
[
3√
16 − x2y]3x
xdx
=
∫ 4
0
(
3√
16 − x2)
(3x − x) dx =
∫ 4
0
6x√
16 − x2dx
=
[
−2
√
(16 − x2)3
]4
0
=
(
−2
√
(16 − 42)3
)
−(
−2
√
(16 − 02)3
)
= 128
Portanto o valor da integral
∫ 4
0
∫ 3x
x
3√
16 − x2dydx = 128.
243
231. Escreva a integral que representa a area da regiao delimitada pelas curva
x = y2, y−x = 1, y = 1 e y = −1. Tomando y como variavel independente.
Solucao . A area delimitada pelas curvas pode ser vista na Figura 3.5
Inicialmente, vamos encontrar os pontos de intersecao
x = y2
y = 1P (1, 1)
x = y2
y = −1Q (−1, 1)
y = 1 + x
y = −1R (−2,−1)
tomando y como variavel independente
244
232. Escreva a integral, em coordenadas polares, que calcula a area sombreada 3.6
Solucao .
Cırculo 1: x2 + y2 = 4 (em cartesianas) ρ = 2 (em polar)
Cırculo 2: (x − 2)2
+ y2 = 4 (em cartesianas) ρ = 4 cos θ (em polar)
a interseccao dos dois:
cos θ = 12 −→ θ = π
3
A area e
A =
∫ π3
0
∫ 4 cos θ
2
ρdρdθ
Em coordenadas polares.
246
233. Determine o volume do solido delimitado pelos planos
z = 0, y = 0, x = 0 e y + x2 + y
2 = 2
Solucao . Vamos fazer o esbco do solido como na figura.1
Agora, vamos escolher o plano xy ver figura.2 para fazer a projecao
247
Limites R1
a esquerda x = 0
a direita x = 4
Curva inferior y = 0
Cuurva superior y = 2 − x2
superior inferior z = 0
superior superior z = 4(2 − x
2 − y)
V =
∫ 4
0
∫ 2− x2
0
∫ 4(2− x2 −y)
0
dzdydx =
∫ 4
0
∫ 2− x2
0
[z]4(2− x
2 −y)0
=
∫ 4
0
∫ 2− x2
0
(8 − 2x − 4y) =
∫ 4
0
[8y − 2xy − 2y2
]2− x2
0
=
∫ 4
0
[
2x
(1
2x − 2
)
− 4x − 2
(1
2x − 2
)2
+ 16
]
dx
=
∫ 4
0
[1
2x2 − 4x + 8
]
dx =32
3u.v.
248
234. Calcular o volume do solido delimitado pela interseccao dos cilindros
z2 + x2 = 9 e y2 + x2 = 9 no primeiro octante.
Solucao . Vamos fazer o desenho do solido e escolher um dos planos coordenados para
a projecao .
Como o solido faz parte do primeiro octante, temos os planos z = 0, y = 0, e x = 0
delimitando o solido.
Limites R1
a esquerda x = 0
a direita x = 3
Curva inferior y = 0
Cuurva superior y =√
9 − x2
superior inferior z = 0
superior superior z =√
9 − x2
V =
∫ 3
0
∫ √9−x2
0
∫ √9−x2
0
dzdydx
=
∫ 3
0
∫ √9−x2
0
√
9 − x2dydx
=
∫ 3
0
[
y√
9 − x2]√
9−x2
0dx
249
235. Encontrar o volume do solido delimitado pelas superfıcies z = 9 − x2, z =
5 − y, y = 0, e y = 5.
Solucao . O primeiro passo e determinar as curvas que limitam a regiao de integracao
sobre o plano xy. Para isso resolvemos o sistema de equacoes
z = 9 − x2
z = 5 − y
Igualando as duas equacoes obtemos a parabola y = x2 − 4. Desse modo, no plano xy,
a regiao de integracao e delimitada pelas curvas y = x2 − 4, y = 0, e y = 5. Para
diminuir o trabalho no processo de integracao e conveniente tomar y como variavel inde-
pendente. Desse modo a tabela de limites e dada por:
251
O volume e dado por
V =
∫ 5
0
∫ √y+4
−√y+4
∫ 9−x2
5−y
dzdxdy
=
∫ 5
0
∫ √y+4
−√y+4
[z]9−x2
5−y dxdy
=
∫ 5
0
∫ √y+4
−√y+4
[9 − x2 − (5 − y)
]dxdy
=
∫ 5
0
∫ √y+4
−√y+4
[4 − x2 + y
]dxdy
Como a superfıcie e simetrica em relacao ao eixo y podemos escrever
= 2
∫ 5
0
∫ √y+4
0
[4 − x2 + y
]dxdy = 2
∫ 5
0
[
4x − x3
3+ yx
]√
y+4
0
dy
= 2
∫ 5
0
[
4√
y + 4 −(√
y + 4)3
3+ y√
y + 4
]
dy = 2
∫ 5
0
[8
3
√
y + 4 +2
3y√
y + 4
]
dy
= 2
[16
9
(√
y + 4)3
+4
15
(√
y + 4)5
− 16
9
(√
y + 4)3]5
0
= 2
[4
15
(√
y + 4)5]5
0
= 2
[4
15
(√5 + 4
)5 − 4
15
(√4)5]
= 2
[
−8
9
(√9)3
+4
15
(√9)5
−(
−8
9
(√4)3
+4
15
(√4)5)]
= 2
[
−8
9(27) +
4
15(243) −
(
−8
9(8) +
4
15(32)
)]
=1688
15= 112, 53u.v.
252
236. Seja A o retangulo 1 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1. Calcule a integral sendo f(x, y) igual a
x + 2y.∫ ∫
A
f(x, y)dxdy,
Solucao . Pelo teorema de Fubini
∫ 1
0
∫ 2
1
(x + 2y)dxdy =
∫ 1
0
α(y)dy
Para cada y fixo em [0,1], temos:
α(y) =
∫ 2
1
(x + 2y)dx
=
[x2
2+ 2xy
]2
1
=22
2+ 2 · 2y −
(12
2+ 2 · 1 · y
)
= 2 + 4y − 1
2− 2y
Ou seja,
α(y) =3
2+ 2y
⇒∫ 1
0
α(y)dy =
∫ 1
0
(3
2+ 2y
)
dy
=
[3y
2+ y2
]1
0
=3 · 1
2+ 12
=5
2
253
237. Suponha que a area de uma regiao no plano de coordenadas polares seja
A =∫ 3
4 π14 π
∫ 2sen(θ)
cosec(θ)r dr dθ. Esboce a regiao e encontre sua area.
Solucao . Em coordenadas cartesianas, a igualdade r = 2 sen(θ) corresponde a equacao
de um cırculo. De fato, multiplicando por r, obtem-se que r2 = 2 r sen(θ), onde:
r2 = x2 + y2 e 2 r sen(θ) = 2y
Assim, a igualdade corresponde a equacao , x2 + y2 = 2y, ou ainda x2 + (y − 1)2 = 1,
que e a equacao de um cırculo de raio 1 e centro no ponto (0, 1). O cırculo esta esbocado
logo a seguir. Por sua vez, a igualdade r = cosec(θ) corresponde a equacao de uma reta.
Para ver isso, basta notar que cosec(θ) = 1sen(θ) , e portanto a igualdade e equivalente a
r sen(θ) = 1, isto e y = 1, que e a equacao de uma reta paralela ao eixo Ox.
Segue-se que a regiao de integracao corresponde aquela entre o cırculo e a reta, com o
angulo θ entra π4 e 3π
4 . Essa regiao esta ilustrada na figura abaixo, na cor azul claro.
A integral pode ser calculada diretamente usando integrais iteradas. Mas pode ser calcu-
lada de uma forma indireta, uma vez que a integral corresponde a area da regiao esbocada
acima, e ja se sabe que esta area e igual a π2 (metade a area do disco de raio 1).Assim:
∫ 34 π
14 π
∫ 2 sen(θ)
cosec(θ)
r dr dθ =1
2π
254
238. Esboce a regiao de integracao , inverta a ordem de interacao e calcule a
integral∫ 2
0
∫ 2
x2y2 sen(x y)dy dx.
Solucao . Segundo os extremos de integracao , para cada x fixo no intervalo [0, 2], y
varia no intervalo [x, 2]. Essa variacao esta ilustrada na cor vermelha na figura abaixo.
A regiao de interacao esta indicada em azul claro.
Para inverter a ordem de integracao , observe que a mesma regiao pode ser descrita da
seguinte forma: para cada y no intervalo [0, 2], x varia de 0 ate y. Essa variacao esta
indicada em azul na figura acima. Com essa descricao obtem-se que:
∫ 2
0
∫ 2
x
2y2 sen(x y)dy dx = −2 cos(y2) y + 2y dy
A vantagem dessa inversao e que, agora, as integrais podem ser calculadas de forma
simples. De fato, a primeira integral a ser feita e:
∫ y
0
2y2 sen(x y) dx = −2 cos(y2) y + 2y
Asegunda integral e igualmente facil, sendo igual a:
∫ 2
0
∫ 2
x
2y2 sen(x y)dy dx =
∫ 2
0
−2 cos(y2) y + 2y dy =
= −sin (4) + 4
255
239. Encontre o volume do solido que e limitado superiormente pelo cilındro z = x2
e inferiormente pela regiao delimitada pela parabola y = 2 − x2 e pela reta y=
x no plano Oxy.
Solucao . A figura abaixo ilustra os graficos das funcoes g(x) = 2 − x2 (em vermelho)
e h(x)= x (em azul). Do grafico e claro que, se D e a regiao limitada por essas curvas, entao
D e uma regiao do tipo Rx que pode ser descrita como D = (x, y);−2 ≤ x ≤ 1ex ≤ y ≤ 2 − x2.
Esbocando o domınio acima juntamente como o cilındro z = x2, obtem-se o grafico abaixo,
que e uma ilustracao do solido.
Da ilustracao acima e claro que o volume procurado corresponde a integral da funcao f(x,
y)= x2 sobre o domınio D. Calculando, obtem-se que o volume e dado por:
∫ ∫
x2 dx dy =
∫ 1
−2
∫ 2−x2
x
x2 dy dx =
256
240. Enconte o volume da regiao no primeiro octante limitada pelos planos coor-
denados pelos plano x+ y= 4 e pelo cilindro y2 + 4z2 = 16
Solucao . A regiao esta ilustrada abaixo, em que o cilindro y2 + 4z2 = 16 esta em verde
e o plano x+ y= 4 em rosa.
Indique pro R a regiao da qual se quer calcular o volume. Da figura percebe-se que a base
B de R e aregiao triangular descrita da seguinte maneira: para cada x fixo no intervalo
[0, 4], y varia no intervalo [0, 4- x].
Isolando o valor de z da expressao do cilındro, obten-se que z =
√16− y2
2 .
Daı segue-se que R pode ser descrita como: para cada (x, y) fixo na base B, z varia no
intervalo [0,
√16−y2
2 ]. Usando essa descricao , segue-se que o volume V de R e dado pela
integral tripla:
V =
∫ 4
0
∫ 4−x
0
∫ 12
√16−y2
0
1 dz dy dx =
=
∫ 4
0
∫ 4−x
0
1
2
√
16 − y2 dy dx =
∫ 4
0
√
8x − x2 − 1
4
√
8x − x2 x − 4arcsen (−1 +1
4x) =
V = −32
3+ 8π
258
241. Enconte o volume da regiao que esta dentro da esfera x2 + y2 + z2 = 2 e fora
do cilindro x2 + y2 = 1.
Solucao . A regiao esta ilustrada abaixo, juntamente com parte de um corte vertical
que facilita a sua descricao .
Indique por Q a regiao , em coordenadas cartesianas, fora da esfera e dentro do cilindro.
O volume dessa regiao e dado por:
V =
∫ ∫ ∫
Q
1 dx dy dz
Essa integral pode ser calculada de va rias formas, incluindo coordenadas cilındricas. Para
isso, indique por Q1 a mesma regiao Q em coordenadas cilindrıcas. Nessas coordenadas,
a equacao da esfera e r2 + z2 = 2 e a equacao do cilındro e r2 = 1. Dessa observacao e
das ilustracoes acima, segue-se que Q1 e o conjunto dos pontos (r, θ, z) em que θ esta
no intervalo [0, 2π], r esta no intervalo [1,√
2] e z esta no intervalo [−√
2 − r2,√
2 − r2].
Assim, o volume da regiao e dado por:
V =
∫ 2π
0
∫ √2
1
∫ √2−r2
−√
2−r2
r dz dr dθ
=
∫ 2π
0
∫ √2
1
2r√
2 − r2 dr dθ =
∫ 2π
0
2
3dθ =
V =4π
3
259
242. Esboce a regiao de integracao , inverta a ordem de interacao e calcule a
integral∫ π
0
∫ π
xsen(y)
y dy dx.
Solucao . Segundo os extremos de integracao , para cada x fixo no intervalo [0,π], y
varia de x ate π. Essa variacao esta ilustrada na cor vermelha na figura abaixo, e resulta
na regiao de interacao ilustrada na cor preto.
Para inverter a ordem de integracao , observe que a regiao pode ser descrita da seguinte
forma: para cada y fixo no intervalo[0, π], x varia no intervalo [0, y]. Essa nova maneira
de descrever a regiao esta ilustrada em azul na figura acima. Daı segue-se que a integral
pode ser escrita como:∫ π
0
∫ π
xsen(y)
y dy dx =∫ π
0
∫ y
0sen(y)
y dx dy
Observe agora que a integral interna e facil de ser calculada, e e igual a:
∫ y
0
sen(y)
ydx = sen(y)
Daı segue-se que:∫ π
0
∫ y
0sen(y)
y dx dy =∫ π
0sen(y) dy
Entao :∫ π
0
∫ y
0
sen(y)
ydx dy = 2
260
243. Converta a integral para integral equivalente em coordenadas cilındricas e
calcule o resultado:∫ 1
−1
∫√
1−y2
0
∫ x
0x2 + y2 dz dx dy
Solucao . Segundo os extremos de integracao , para cada y fixo no intervalo [-1, 1], x
varia no intervalo [0,√
1 − y2]. Isso descreve um semi-disco de raio 1 no plano Oxy. Em
seguida, para cada (x, y) nesse semi-disco, z varia no intervalo [0, x]. Com essa descricao
, o domınio de integracao pode ser ilustrado como na figura abaixo.
O semi-disco corresponde ao retangulo em que θ varia no intervalo [− π2 , π
2 ] e r varia no
intervalo [0, 1]. Alem disso, para cada (r, θ) nesse retangulo, z varia de 0 ate rcos(θ).
Apos essa descricao e lembrando que x2 + y2 = r2, a integral em coordenadas cilındricas
e:
I =
∫ 1
−1
∫√
1−y2
0
∫ x
0
x2 + y2 dz dx dy =
∫
− 12 π
∫ 1
0
∫ r cos(θ)
0
r2 |r| dz dr dθ
Onde |r| e o modulo do jacobiano da mudanca de coordenadas.
∫ r cos(θ) r2 |r| dz = r3 |r| cos(θ)
0
∫ 1
0
r3|r| cos(θ) dr =1
5cos(θ)
∫ 12 π
− 12 π
1
5cos(θ) dθ =
2
5
I =2
5
261
244. Esboce a regiao de integracao , inverta a ordem de integracao e calcula a
integral:∫ 2
0
∫ 4−x2
0x e(2y)
4−y dy dx
Solucao . Segundo os extremos de integracao , para cada x no intervalo [0, 2], y varia no
intervalo [0, 4 − x2]. Essa variacao esta indicada em vermelho na figura abaixo, em que
foi usada a notacao g(x) = 4 − x2. A regiao de integracao esta indicada em azul claro.
Para inveter a ordem de integracao observe que a mesma regiao pode ser descrita da
seguinte forma: para cada y no intervalo [0, 4], x varia de 0 ate√
4 − y. Essa variacao
esta indicada em azul na figura acima, onde foi usada a notacao h(y)=√
4 − y. Com Essa
descricao obtem-se que:
∫ 2
0
∫ 4−x2
0
x e(2y)
4 − ydy dx =
∫ 4
0
∫ √4−y
0
x e(2y)
4 − ydx dy
A vantagem dessa inversao e que, as integrais podem ser calculadas de forma simples. De
fato, a primeira integral a ser feita e:
∫ 4
0
∫ √4−y
0
x e(2y)
4 − ydx = [
e(2y)
4 − y]
∫ √4−y
0
x dx =1
2e(2y)
A segunda integral e igual a :
∫ 4
0
∫ √4−y
0
x e(2y)
4 − ydx dy =
∫ 4
0
1
2e(2y)
1
4e8 − 1
4
262
245. Monte a integral iterada para calcular∫ ∫ ∫
Df(r, θ, z) z dz dr dθ Onde D e o
cilindro reto solido cuja base e a regiao entre as circunferencias r = cos(θ) e
r = 2cos(θ) e cujo topo esta no plano z = 3 − y.
Solucao . Para descrever o solido em coordenadas cilındircas, observe que −( π2 ) < θ < (π
2 ),
pois o solido esta no primeiro e quarto quadrante. Ja o raio varia de uma circunferencia
a autura, isto e, cos(θ) < r < 2cos(θ). Finalmente, o z varia da base ate o topo, isto e,
0 < z < 3 − r sen(θ). Apos essas observacoes , a integral pode ser escrita como:
∫ ∫ ∫
D
f(r, θ, z) z dz dr dθ =
∫
− 12 π
∫ 2cos(θ)
cos(θ)
∫ 3−r sen(θ)
0
f(r, θ, z) r dz dr dθ
V =
∫
− 12 π
∫ 2cos(θ)
cos(θ)
r (3 − r sen(θ)) dr dθ
=
∫ 12 π
− 12 π
− 7
3sen(θ) cos(θ)3 +
9
2cos(θ)2 dθ
=9
4π
263
246. Seja D a regiao no espaco Oxyz definida pelas desigualdades: 1 < x < 2,
0 < xy < 2, 0 < z < 1. Calcula∫ ∫ ∫
x2y + 3xyz dx dy dz aplicando a transformacao
u= x, v= xy, w= 3z e integre sobre uma regiao apropriada G do espaco Ouvw.
Solucao . A regiao D esta ilustrada na figura abaixo.
Nao e difıcil perceber que a regiao G no espaco Ouvw e dada pelas desigualdades:1 < u < 2,
0 < v < 2,0 < w < 3. No entanto, para o calculo da integral, deve-se usar a transformacao
inversa, esto e, a transformacao :
x = u, y =v
u, z =
w
3
cujo jacobiano e igual a:
det
xu yu zu
xv yv zv
xw yw zw
= det
1 − vu2 0
0 1u 0
0 0 13
=1
3
1
u
Usando essa transformacao a integral e facil de ser calculada, e e dada por:
∫ ∫ ∫
x2y + 3xyz dx dy dz =
∫ ∫ ∫1
3
uv + vw
|u| du dv dw =
=2
3+
1
3ln(2)
264
247. Considera o solido limitado abaixo pelo plano Oxy, doslados pela esfera ρ = 2
e acima pelo cone φ = π3 , conforme ilustra a figura abaixo:
a) encontre os limites de integracao em coordenadas esfericas para a integral
que calcula o volume desse solido.
b) Calcule a integral.
Solucao . As coordenadas esfericas estao ilusttradas na figura abaixo.
a) A partir das figuras acima, os limites de integracao em coordenadas esfericas sao dados
por: φ varia no intervalo [0, 2],θ varia no intervalo [0, π] e ρ varia no intervalo [ π3 , π
2 ].
b)Indique por Q a regiao em coordenadas cartesianas e por Q1 a regiao em coordenadas
esfericas. Como o Jacobiano das coordenadas esfericas e φ2, segue-se que o volume da
regiao e dado pela integral:
∫ ∫ ∫
Q
1 dx dy dz =
∫ ∫ ∫
Q
1 ρ2 sen(φ) dρ dθ dφ =
265
∫ 12 π
13 π
∫ 2π
0
∫ 2
0
ρ2 sen(φ) dρ dθ dφ
Calculando:
∫ 2
0
ρ2 sen(φ) dρ =8
3sen(φ)
∫ 2π
0
8
3sen(φ) dθ =
16
3sen(φ) π
∫ 12 π
13 π
16
3sen(φ)π dφ =
8
3π
V =8
3π
266
248. Encontre a area da superfıcie 2x( 32 ) + 2y( 3
2 ) − 3z = 0 acima do quadrado R: [0,
1]X[0, 1] no plano xy.
Solucao . Indique pore S a superfıcie que esta acima do quadrado e por A a sua area. A
primeiroa observacao e que S e o grafico da funcao f(x, y) = 2(x( 32)+y( 3
2))
3 com domınio
igual ao quadrado R, como ilustra a figura abaixo.
Como S e o grafico da funcao f, o elemento de area da superfıcie e dS =√
fx2 + fy2 + 1 dx dy,
onde fx = x e fy = y. Assim, a area de S e dada por:
A =
∫ ∫
R
√
fx2 + fy2 + 1 dx dy =
∫ ∫
R
√
x + y + 1 dx dy
Basta agora notar que o domınio R e descrito por o < x < 1 e 0 < y < 1. Daı:
A =
∫ 1
0
∫ 1
0
√
x + y + 1 dx dy =
∫ ∫
R
√
x + y + 1 dx dy =
=
∫ 1
0
2
3(2 + y)
32 − 2
3(y + 1)(
32 ) dy =
=12
5
√3 − 32
15
√2 +
4
15= 1.407
267
249. Encontre o volume da regiao triangular cortada do cilindro x2 + y2 = 1 pelos
planos z= -y e z= 0.
Solucao . A regiao esta ilustrada na figura abaixo.
Da figura e claro que a base B da regiao e a semi-circunferencia descrita da seguinte
maneira: para cada x fixo no intervalo [-1, 1], y varia no intervalo [−√
1 − x2, 0]. Daı
segue-se que a regiao R pode ser descrita como: para cada (x, y) fixo na base B, z varia
no intervalo [0, -y]. Usando essa descricao da cunha, claro entao que o seu volume V e
dado pela integral tripla:
V =
∫ 1
−1
∫ 0
−√
1−x2
∫ −y
0
1 dz dy dx
Calculando essa integral iteradamente, obtem-se que:
∫ −y
0
1 dz = −y
∫ 0
√1−x2
−y dy =1
2− −1
2x2
∫ 1
−1
1
2− 1
2x2 dx =
V =2
3
268
250. Encontre o volume do tetraedro no primeiro octante limitado pelos planos
coordenados e pelo plano que passa pelos pontos (1, 0, 0), (0, 2, 0)e(0, 0, 3).
Solucao . A regiao esta ilustrada na figura abaixo.
Calculando, obtem-se que a equacao do plano que passa pelos pontos dados e 6x+ 3y+
2z= 6. Em particular, esse plano corta o plano Oxy ao longo da reta 2x+ y= 2.
Da figura percebe-se que a base B do tetraedro no plano Oxy e a regiao triangular descrita
da seguinte maneira: para cada x fixo no intervalo [0, 1], y varia no intervalo [0, 2- 2x].
Daı segue-se que o tetraedro pode ser descrito como: para cada (x, y) fixo na base B, z
varia no intervalo [0, 1(6−6x−3y)2 ]. Usando essa descricao , segue-se que o volume V do
tetraedro e dado pela integral tripla:
V =
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
∫ 3−3x− 32 y
0
1 dz dy dx
Calculando esa integral iteradamente, obten-se que o volume da regiao rada por:
V =
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
∫ 3−3x− 32 y
0
1 dz dy dx
=
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
3 − 3x − 3
2y dy dx =
=
∫ 1
0
6 − 6x − 3x(2 − 2x) − 3
2y dx = 1
269
251. Encontre o volume da regiao no primeiro octante limitada pelos planos coor-
denados, pelo plano y = 1 − xe pela superficie z = cos( π x2 ), com x no intervalo
[0,1].
Solucao . A regiao esta ilustrada na figura abaixo, em que a superficie z= cos πx2 esta
em verde e o plano y= 1- x em ocre.
Indique por R a regiao da qual se quer calcular o volume. Da figura percebe-se que a base
B de R e a regiao triangular descrita da seguinte maneira: para cada x fixo no intervalo
[0, 1], y varia no intervalo [0, 1- x]. Daı segue-se que R pode ser descrita como: para cada
(x, y) fixo na base B, z varia no intervalo [0, cos(π x2 )]. Usando essa descricao , segue-se
que o volume V de R e dado pela intagral tripla:
V =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
∫ cos( 12 π x)
0
1 dz dy dx =
=
∫ 1
0
∫ 1−x
0
cos(1
2π x) dy dx =
=
∫ 1
0
cos(1
2π x) (1 − x) dx
V = 41
π2
270
252. Para a integral I =∫ 1
0
∫√y
y1 dx dy esboce a regiao de integracao e escreva
uma integral dupla equivalente com a ordem de integracao invertida.
Solucao . Na integral dada, para cada y fixo no intervalo [0, 1], x varia de x1= y ate
x2=√
y. Essa variacao esta ilustrada na cor azul na figura abaixo, e resulta na regiao de
integracao hachurada.
Para inverter a ordem de integracao , observe que a regiao pode ser descrita da seguinte
forma: para cada x fixo no intervalo [0, 1], y varia no intervalo de y1 = x2 ate y2= x.
Essa nova maneira de descrever a reiao esta ilustrada em vermelha na figura acima. Daı
segue-se que a integral pode ser escrita como:
I =
∫ 1
0
∫ x
x2
1 dy dx
271
253. Encontre o volume da regiao no primeiro octante limitada pelos planos coor-
denados e pelos planos x + y = 1 e y + 2z = 2.
Solucao . A regiao esta ilustrada na figura abaixo:
Indique por R esta regiao . Para resolver o exercıcio, e mais facil tomar como basa B
da regiao R o triangulo no plano Oxz descrito da seguinte maneira: para cada x fixo no
intervalo[0, 1], z varia no intervalo [0, 1-x]. Daı segue-se que o voluma da regiao e dado
por:
V =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
∫ 2−2z
0
1 dy dz dx
Calculando essa integral iteradamente, obten-se que o volume da regiao dado por:
V =
∫ 1
0
∫ 1−x
0
∫ 2−2x
0
1 dy dz dx
=
∫ 1
0
∫ 1−x
0
2 − 2z dz dx =
∫ 1
0
2 − 2x − (1 − x)2 dx =
=
∫ 1
0
1 − x2 dx =
=2
3
272
254. Encontre o volume da regiao no primeiro octente limitada pelos planos coor-
denados, pelo plano y+ z= 2 e pelo cilindro x= 4- y2:
Solucao . A regiao esta ilustada na figura abaixo.
Indique por R esta regiao . Da figura segue-se que a base B de R e a area no plano Oxy
descrita da seguinte maneira: para cada y fixo no intervalo [0, 2], x varia no intervalo [0,
4 − y2]. Daı segue-se que R pode ser descrita como: para cada (x, y) fixo na base B, z
varia no intervalo [0, 2-y]. Usando essa descricao da regiao , segue-se que o seu volume V
e dado pela integral tripla:
V =
∫ 2
0
∫ 4−y2
0
∫ 2−y
0
1 dz dx dy
Calculando essa integral iteradamente, obtem-se que o volume da regiao e dado por:
V =
∫ 2
0
∫ 4−y2
0
∫ 2−y
0
1 dz dx dy =
=
∫ 2
0
∫ 4−y2
0
2 − y dx dy =
=
∫ 2
0
8 − 2y2 − y(4 − y2) dy =20
3
273
255. Esboce a regiao de integracao e calcule a integral∫ 2
1
∫ y2
y1dxdy
Solucao . De acordo com os extremos de integracao , para cada y no intervalo [1,2],
x varia no intervalo [y, y2]. Essa variacao de x esta ilustrada na figura abaixo na cor
vermelha, juntamente com os graficos das funcoes x=y e x = y2 na cor azul. A regiao de
integracao esta ilustrada em azul.
∫ y2
y
1dx = y2 − y
Em seguida, calcula-se a outra integral, obtendo:
∫ 2
1
∫ y2
y
1dxdy =
∫ 2
1
y2 − ydy =
=5
6
274
256. Seja R a regiao no primeiro quadrante do plano Oxy limitada pelas hiperboles
xy = 1 e xy = 9 e pelas retas y = x e y = 4x. Use a tranzformacao x = uv ey = uv,
com 0 ≤ v e 0 ≤ u, para rescrever∫ ∫
R
√yx +
√xydxdy como uma integral sobre
uma regiao apropriada G do plano Ouv. Depois calcule a integral uv sobre G.
Solucao . A regiao R esta ilustrada na figura a baixo.
Usando a transformacao , tem-se que xy = u2 e yx = v2, com u e v positivos. Logo, as
hiperboles (no plano Oxy) correspondem as retas u=1 e u=3 (no plano Ouv), enquanto
que as retas (no plano Oxy) correspondem as retas v=1 e v=2 (no plano Ouv). Assim, a
regiao G no plano Ouv corresponde ao retangulo ilustrado abaixo.
Para o calculo da integral, e necessario ainda calcular o jacobiano da transformacao , que
e o determinante da matriz.
∂∂ux(u, v) ∂
∂uy(u, v)
∂∂v x(u, v) ∂
∂v y(u, v)
, =
1v v
− uv2 u
,
275
Calculando, obtem-se que o jacobiano ? dado por 2uv . Logo, usando a formula de mudanca
de variaveis, segue-se que:
∫ ∫
r
√y
x+√
xydxdy =
∫ 2
1
∫ 3
1
2(v + u)u
vdudv
∫ 2
1
52
3
1
v+ 8dv
=52
3ln(2) + 8
276
257. Integre f(x, y) = ycos(xy) sobre o retangulo [0, π] × [0, 1]
Solucao . A figura abaixo ilustra o grafico da funcao juntamente com a regiao de inte-
gracao (em vermelho) no plano Oxy.
Indique por D= [0, π] X [0, 1] a regiao de interacao , de modo que a integral a ser calculada
e:
∫ ∫
D
ycos(xy) dx dy
Neste caso, observe que a integral∫
ycos(xy) dy deve ser feita por partes, e e relaiva-
mente trabalhosa. ja a integral∫
ycos(xy)dx pode ser calculada rapidamente usando
uma substituicao simples. Assim, mais facil come car com a integral
∫ π
0
ycos(yx)dx = sin(πy)
Agora, e claro que o valor procurado e dado por
∫ ∫
D
ycos(yx)dxdy =
∫ 1
0
∫ π
0
ycos(yx)dxdy =
∫ 1
0
sin(πy)dz
= 21
π
277
258. - Mude a integral cartesiana∫ 1
1
∫√1−x2
−√
1−x2 2 1(1+x2+y2)2 dy dx para uma integral
polar equivalente. Entao calcule a integral polar.
Solucao . Para x no intervalo [-1, 1], as curvas y = −√
1 − x2 e y =√
1 − x2 descrevem
os semi-cırculos inferior e superior do cırculo de raio 1. Logo, a regiao de integracao e
o disco de raio 1. A figura abaixo ilustra esse disco juntamente com o grafico da funcao
f(x,y)= 2(1+x2+y2)2 .
Em coordenadas polares x = rcos(θ) e y = rsen(θ), o disco pode ser descrito como o
conjunto dos pontos (r, θ) para os quais θ esta no intervalo (0, 2π) e r esta no intervalo
(0,1). Essa variacao esta ilustrada na figura abaixo.
Apos essas consideracoes , e lembrando que, em coordenadas polares, dxdy= rdrdθ, segue-
se que
∫
−11
∫ √1−x2
√1−x2
21
(1 + x2 + y2)2dy dx =
∫ 2π
0
∫ 1
0
2r
(1 + r2)2dr dθ
278
Isto transforma a integral cartesiana em uma integral polar equivalente. Para o calculo
da integral polar, basta usar a substituio u = 1 + r2 . Entao du= 2r dr, e portanto:
∫ 2π
0
∫ 1
0
2r
(1 + r2)2dr dθ =
∫ 2π
0
∫ 2
1
1
u2du dθ
=
∫ 2π
0
1
2dθ = π
279
259. Encontre o volume do solido no primeiro octante limitado pelos planos coor-
denados, pelo cilındro x2 + y2 = 4 e pelo plano z+y=3
Solucao . O primeiro passo e ilustrar a regiao de integracao . Para isso, observe que
a equacao x2 = y2 = 4 corresponde a um cilindro de raio 2 ao longo do eixo Oz. Ja a
equacao z+y=3 representa um plano pelos pontos (0,3,0) e (0,0,3) e que n/ ao cruza o
eixo Ox. A partir dessas observacoes , o solido pode ser iluatrado como na figura abaixo.
Da ilustracao acima e claro que o volume procurado corresponde ? integral da funcao
f(x,y)= 3 -y sobre o dominio D limitado pelo disco x2 +y2 = 4 no plano Oxy, com 0 ≤ x e
0 ≤ y. O dominio e tanto da forma Rx como da forma Ry, e o calculo usando uma forma
nao e significativamente mais facil do que a outra. Escolhendo, por exemplo, a forma Rx,
o volume pode ser calculado por meio das integrais:
∫ ∫
D
(3 − y) dx dy =
∫ 2
0
∫ √4− x2
0
(3 − y) dy dx =
=
∫ 2
0
3√
4 − x2 − 2 +1
2x2dx =
= −8
3+ 3 π
Acima, a integral∫ 2
0
√4 − x2 dx pode ser calculada por meio de uma substituicao trigono-
metrica. Mas e claro que seu valor corresponde e 14 da area do disco de raio 2, isto e
corresponde a pi22
4 = π
280
260. Esboce a regiao de integracao e calcule a integral:
∫ 2Π
π
∫ π
0
sin(x) + cos(y)dxdy
Solucao . Comecamos fazendo:
A regiao de integracao e o retangulo [0, π] × [π, 2π], ilustrado na figura abaixo (na cor
verde) juntamente com o grafico da funcao f(x, y) = sin(x) + cos(y).
A integral dupla deve ser calculada iteradamente. Para isso, primeiro calcula-se a integral:
∫ π
0
sin(x) + cos(y)dx = 2 + cos(y)π
Daı segue-se que:
∫ 2π
π
∫ π
0
sen(x) + cos(y)dxdy =
∫ 2π
π
2 + cos(y)πdy
Finalmente, calculando-se a integral do lado direito, abtem-se que:
∫ 2π
π
sen(x) + cos(y)dxdy = 2π
281
261. Use a transformacao x = v+u3 e y = v−2u
3 para calcular a integral,∫ ∫
2x2 − xy − y2dxdy
para a regiao R no primeiro quadrante limitada pelas retas y = −2x + 4, y =
−2x + 7, y = x − 2ey = x + 1.
Solucao . Comecamos fazendo
A regiao R esta ilustrada na figura abaixo.
Observe que, com a transformacao dada, tem-se 2x+y=v e x-y=u. Logo, as retas y=
-2x + 4 e y= -2x + 7 no plano Oxy correspondem as retas horizontais v=4 e v=7 no
plano Ouv. Analogamente, as retas y= x-2 e y= x+ 1 no plano Oxy correspondem as
retas verticais u=-1 e u= 2 no plano Ouv. A figura abaixo ilustra a regiao no plano Ouv
correspondente a regiao R.
Para o calculo da integral, primeiro e necessario calcular o jacobiano da transformacao ,
que e o determinante da matriz
282
det
13
−23
23
13
, =1
3
Segundo, substituindo 2x + y = v e x - y = u no integrando obtem-se
2x2 − xy − y2 = (2x + y)(x + y) = uv
logo, usando a formula de mudanca de variaveis, segue-se que
∫ ∫
R
2x2 − xy − y2dxdy =
∫ 7
4
∫ 2
−1
1
3uvdudv =
∫ 7
4
1
2vdv
=33
4
283
262. Determine a area da superfıcie da parte da superfıcie z = x2 + 2y que esta
acima da regiao triangular T no plano X com vertices (0,0) (1,0) e (1,1) .
Solucao . Como a area da superfıcie e calculado por
A(s) =
∫ ∫√
[fx(x, y)]2 + [fy(x, y)]2 + 1dA
Entao com f(x, y) = x2 + 2y , obtemos :
A =
∫ ∫
T
√
(2x)2 + (2)2 + 1dA =
∫ 1
0
∫ x
0
√
4x2 + 5dydx
=
∫ 1
0
x√
4x2 + 5dx =1
8· 2
3(4x2 + 5)3/2]10 =
1
12(27 − 5
√5)
284
263. Determine a area do paraboloide z = x2 + y2 que esta abaixo do plano z = 9
. O plano intercpta o paraboloide no cırculo x2 + y2 = 9, z = 9 . Portanto a
superfıcie dada esta acima do disco D com centro na origem e raio 3 .
Solucao . Sabemos que
A(s) =
∫ ∫
D
√
1 + (dz
dx)2 + (
dz
dy)2dA
portanto ,
A =
∫ ∫
D
√
1 + (∂z
∂x)2 + (
∂z
∂y)dA =
∫ ∫
D
√
1 + (2x)2 + (2y)2dA
Se convertermos para coordenadas polares iremos facilitar os calculos e achar o resultado
A =
∫ 2π
0
∫ 3
0
√
1 + 4r2rdrdθ =
∫ 2π
0
dθ
∫ 3
0
1
8
√
1 + 4r2(8r)dr
= 2π(1
8)2
3(1 + 4r2)3/2]30 =
π
6(37
√37 − 1)
285
264. Calcule∫ 2
−2
∫√4−x2
−√
4−x2
∫ 2√x2+2
(x2 + y2)dzdydx.
Solucao . Essa integral esta sobre a regiao
E : {(x, y, z)/2 ≤ x ≤ 2,−√
4 − x2,√
x2 + 2 ≤ z ≤ 2}
sabemos que :
∫ ∫ ∫
f(x, y, z)dV =
∫ ∫
[
∫ u2(x,y)
u1(x,y)
f(x, y, z)dZ]dA
Portanto teremos
∫ 2
−2
∫ √4−x2
−√
4−x2
∫ 2
√x2+y2
(x2 + y2)dzdydx =
∫ ∫
E
∫
(x2 + y2)dV
=
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫
r2r2rdzdrdθ
=
∫ 2π
0
dθ
∫ 2
0
r3(2 − r)dr = 2π[1
2r4 − 1
5r5]20 =
16
5π
286
265. Calcule∫ ∫
e(x2+y2+z2)3/2
, onde B e a bola unitaria B = (x, y, z)/x2 + y2 + z2 ≤ 1
como a fronteira de B e uma esfera, utilizaremos coordenadas esfericas sendo
B = (p, φ, θ)− ≤ ρ ≤ 1.0 ≤ 2π, 0 ≤ φ ≤ π . Alem disso , as coordenadas esfericas
sao convenientes , pois x2 + y2 + z2 = p2
Solucao .
∫ ∫
B
∫
e(x2+y2+z2)3/2
dV =
∫ π
0
∫ 2π
0
∫ 1
0
e(p2)3/2
p2senφsenφdpdθdφ
=
∫ π
0
senφdφ
∫ 2π
0
dθ
∫ 1
0
p2ep3
dp
= [−cosφ]π0 (2π)[1
3ep3
]10 =4
3π(e − 1)
287
266. Calcular usando cordenadas polares
I =
∫
e(−x2)dx
Solucao .Comecamos calculando o seu quadrado:
I2 = (
∫
e(−x2)dx)(
∫
e(−y2)dy) =>
∫ ∫
e(−x2−y2)
Em cordenadas polares, o primeiro quadrante corresponde ao domınio em que r esta no
intervalo (0 ,∞ ) e θ esta no intervalo (0, π2 ). Daı segue-se que, em cordenadas polares,
I2 =
∫ 12 π
0
∫ ∞
0
e(−r2)rdrd
onde a integral na variavel θ e imediata e a integral na variavel r e facil de ser calculada
! De fato, com a substituicao
r2 = u
tem-se que:
∫ ∞
0
e(−r2)rdr =
∫ ∞
0
1
2e(−u)du =
1
2
Daı segue-se que:
I2 =
∫1
2dθ =
1
4π
e portanto I =√
π2
288
267. Esboce a regiao, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. A
parabola x = −y2 e a reta y = x + 2.
Solucao .
∫ 1
−2
∫ −y2
y−2
dxdy =
∫ 1
−2
−y2 − y + 2 dy
= −y3
3− y2
2+ 2y
∣∣∣∣∣
1
−2
= −1
3− 1
2+ 2 −
(8
3− 2 − 4
)
=9
2
289
268. Esboce a regiao, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. A
parabola x = y − y2 e a reta y = −x.
Solucao .
∫ 2
0
∫ y−y2
−y
dxdy =
∫ 2
0
2y − y2 dy
= y2 − y3
3
∣∣∣∣∣
2
0
= 4 − 8
3
=4
3
290
269. Esboce a regiao, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. A
curva y = ex e as retas y = 0.
Solucao .
∫ ln2
0
∫ ex
0
dydx =
∫ ln2
0
ex dx
= ex
∣∣∣∣∣
ln2
0
= 2 − 1
= 1
291
270. Esboce a regiao, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. As
curvas y = lnx e y = 2lnx e a reta x = e, no 1o quadrante.
Solucao .
∫ e
1
∫ 2lnx
lnx
dydx =
∫ e
1
lnx dx
= xlnx − x
∣∣∣∣∣
e
1
= (e − e) − (0 − 1)
= 1
292
271. Esboce a regiao, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. As
parabolas x = y2 e x = 2y − y2.
Solucao .
∫ 1
0
∫ 2y−y2
y2
dxdy =
∫ 1
0
2y − 2y2 dy
= y2 − 2
3y3
∣∣∣∣∣
1
0
=1
3
293
272. Determine a area da superfıcie, a parte da superfıcie z = xy que esta dentro
do cilindro x2 + y2 = 1.
Solucao .
z = f(x, y) = xy = {(x, y)/0 ≤ x2 + y2 ≤ 1}
A(s) =
∫ ∫
D
√
y2 + x2 + 1dA
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
(√
(r)2 + 1)rdrdθ
=
∫ 2π
0
[1
33√
((r)2 + 1)2]10dθ
=
∫ 2π
0
1
3(2√
2 − 1)dθ
=2π
3(2√
2 − 1)
294
273. Calcule∫ ∫ ∫
Ex2dV , onde E e limitado pelo plano XZ e os hemisferios y =
√9 − x2 − z2 e y =
√16 − x2 − z2.
Solucao .
∫ ∫ ∫
E
x2dV =
∫ π
0
∫ π
0
∫ 4
3
(ρ sin ϕ cos θ)2ρ2 sin ϕdρdϕdθ
=
∫ π
0
cos θdθ
∫ π
0
sin3 ϕdϕ
∫ 4
3
ρ4dρ
= [1
2θ +
1
4sin 2θ]π0 [−1
3(2 + sin2 ϕ) cos ϕ]π0 [
1
5ρ5]43
= (π
2)(
2
3)1
5(45 − 35)
=1562π
15
295
274. Calcule a integral, transformando para coordenadas esfericas.
∫ 3
−3
∫ √9−x2
−√
9−x2
∫√
9−x2−y2
0
z√
x2 + y2 + z2dzdydx
Solucao .
∫ 2π
0
∫ π2
0
∫ 3
0
(ρ2 cosϕ)(ρ2 sinϕ)dρdϕdθ =
∫ 2π
0
dθ
∫ π2
0
cos ϕ sin ϕdϕ
∫ 3
0
ρ4dρ
= [θ]2π0 [
1
2sin2 ϕ]
π20 [
1
5ρ5]30
= (2π)(1
2)(
243
5)
=243
5π
296
275. Calcule a integral, fazendo uma mudanca de variavel apropriada∫ ∫
R(x +
y)ex2−y2
dA, onde R e o retangulo delimitado pelas retas x − y = 0, x − y = 2,
x + y = 0 e x + y = 3.
Solucao .
u = x + y
v = x − y
x = 12 (u + v)
y = 12 (u − v)
∂(x, y)
∂(u, v)
∣∣∣∣∣∣
12
12
12 − 1
2
∣∣∣∣∣∣
u = 0;u = 3; v = 0; v = 2
∫ ∫
R
(x + y)ex2−y2
dA =
∫ 3
0
∫ 2
0
ueuv(−1
2)dvdu
=1
2
∫ 3
0
[ueuv]20du
=1
2
∫ 3
0
(e2u − 1)du
=1
2[1
2e2u − u]30
=1
2(1
2e6 − 3 − 1
2)
=1
4(e6 − 7)
297
276. Calcule a integral, fazendo uma mudanca de variavel apropriada∫ ∫
Rex+ydA,
onde R e dado pela inequacao |x| + |y| ≤ 1.
Solucao .
u = x + y
v = x − y
x = 12 (u + v)
y = 12 (u − v)
∂(x, y)
∂(u, v)
∣∣∣∣∣∣
12
12
12 − 1
2
∣∣∣∣∣∣
|u| = |x + y| ≤ |x| + |y| ≤ 1 ⇒ −1 ≤ u ≤ 1
|v| = | − x + y| ≤ |x| + |y| ≤ 1 ⇒ −1 ≤ u ≤ 1
(1, 1), (1,−1), (−1,−1)e(−1, 1)
∫ ∫
R
ex+ydA =1
2
∫ 1
−1
∫ 1
−1
eududv
=1
2[eu]1−1[v]1−1
= e − 1
e
298
277. Calcule a area da regiao limitada pela elipse x2
a2 + y2
b2 = 1, onde (a > 0 e b > 0)
Solucao .
Temos que:
x = ar cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = br sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
Calculando o jacobiano temos:
j =
∣∣∣∣∣∣
a cos θ −ar sin θ
b sin θ br cos θ
∣∣∣∣∣
= abr cos2 θ + abr sin2 θ = abr
∫ 2π
0
∫ 1
0
abrdrdθ =ab
2
∫ 2π
0
(r2
2)
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=ab
2
∫ 2π
0
dθ
=ab
2(2π)
= abπ
299
278. Calcule∫ ∫
Rf(x, y)dxdy, onde R e a regiao limitada pelo quadrado |x| + |y| = 1
Solucao .
x = ±(1 ± y)
y = 1 + x
y = 1 − x
y = −1 + x
y = −1 − x
∫ 0
−1
∫ x+1
−x−1
dydx +
∫ 1
0
∫ −x+1
x−1
dydx =
∫ 0
−1
y|x+1−x−1dx +
∫ 0
−1
y|−x+1x−1 dx
=
∫ 0
−1
(x + 1) − (−x − 1)dx +
∫ 0
−1
(−x + 1) − (x − 1)dx
=
∫ 0
−1
(2x + 2)dx +
∫ 1
0
(−2x + 2)dx
= (x2 + 2x)|0−1 + (−x2 + 2x)|10= 2
300
279. Encontre o jacobiano da transformacao x = u, y = uv e esboce a regiao σ =
{(u, v) ∈ R2; 1 ≤ u ≤ 2, 1 ≤ uv ≤ 2} no plano uv.
Solucao .
∂(x, y)
∂(u, v)=
∣∣∣∣∣∣
∂x∂u
∂x∂v
∂y∂u
∂y∂v
∣∣∣∣∣∣
=
∣∣∣∣∣∣
1 0
v u
∣∣∣∣∣∣
= u
σ = {(u, v) ∈ R2; 1 ≤ u ≤ 2, 1 ≤ uv ≤ 2}1
u≤ v ≤ 2
u
301
280. Calcule usando coordenadas polares∫ ∫
Bxydxdy onde B e o circulo
x2 + y2 − 2y ≤ 0 , x ≥ 0.
Solucao .
x2 + y2 − 2y = 0
x2 + (y − 1)2 − 1 = 0
x2 + (y − 1)2 = 1
V x = r cos θ
V y = r sin θ
∫ π2
0
∫ 2 sin θ
0
r2 cos θ sin θrdrdθ =
∫ π2
0
[r4 cos θ sin θ
4|2 sin θ0 ]dθ
= 4
∫ π2
0
(cos θ sin5 θ)dθ
u = sin θ
du = cos θdθ
4
∫ π2
0
u5du = 4(u6
6|
π20 )
= 4(sin4 θ
6|
π20 )
=2
3
302
281. Calcule∫ ∫
R
3√
y−x1+y+xdxdy onde R e o triangulo de vertices (0, 0),(1, 0) e (0, 1)
Solucao .
u = y − x → u + v = 1 + 2y
v = 1 + y + x → y = u+v−12
∂(x, y)
∂(u, v)=
−1
2
(0, 0) → u = 0v = 1 → (0, 1)
(0, 1) → u = 1v = 2 → (1, 2)
(1, 0) → u = −1v = 2 → (−1, 2)
∫ 1
−1
∫ 2
1
3√
u
v
1
2dvdu =
1
2
∫ 1
−1
[(ln v) 3√
u]|21du
=
∫ 1
−1
[(ln 2) 3√
u]du
= [3
8(ln 2)
3√
u4]|1−1
=3
8ln 2
303
282. Calcule o volume do conjunto x2 + y2 ≤ 4 e x2 + y2 + z2 ≤ 9
Solucao .
∫ ∫ ∫
k
dxdydz =
∫ ∫
K′
[
∫√
9−x2−y2
−√
9−x2−y2
dz]dxdy =
∫ ∫
K′
2√
9 − x2 − y2dxdy
=
∫ 2
−2
∫ √4−x2
−√
4−x2
2√
9 − x2 − y2dxdy
=
∫ 2π
0
∫ 2
0
2r√
9 − r2drdθ
= −∫ 2π
0
∫ 2
0
√ududθ
= −∫ 2π
0
[u
32
38
|20]dθ
= −∫ 2π
0
10√
3 − 54
3dθ
= −(10√
3 − 54
3)θ|2π
0
=108π − 20π
√3
3
304
283. Mostre que o volume de uma esfera de raio ”a”e 4πa3
3 unidades de volume,
usando integral tripla.
Solucao .
0 ≤ ϕ ≤ π
0 ≤ θ ≤ 2π
0 ≤ ρ ≤ a
∫ 2π
0
∫ π
0
∫ a
0
ρ2 sin ϕdρdϕdθ =
∫ 2π
0
∫ π
0
(ρ3
3|a0 sin ϕ)dϕdθ
=
∫ 2π
0
∫ π
0
a3
3sin ϕdϕdθ
=a3
3
∫ 2π
0
(− cos ϕ|π0 )dθ
=2a3
3
∫ 2π
0
dθ
=4a3π
3
305
284. Calcule o volume do conjunto dado. x + y + z ≤ 1, x ≥ 0 ,y ≥ 0 e z ≥ 0
Solucao .
Fazendo z = 1 − x − y temos:
∫ 1
0
∫ 1−y
0
(1 − x − y)dxdy =
∫ 1
0
(x − x2
2− xy)
∣∣∣∣∣
1−y
0
=
∫ 1
0
(1 − y) − (1 − y)2
2− (1 − y)ydy
=
∫ 1
0
(1 − y − 1
2+ y − y2
2− y + y2dy
=
∫ 1
0
1
2− y +
y2
2dy
= (y
2− y2
2+
y3
6)
∣∣∣∣∣
1
0
=1
6
306
285. Calcule o volume do conjunto dado. x2 + y2 ≤ z ≤ 2x
Solucao .
Fazendo z = 2x − x2 − y2 ⇒ (x − 1)2 + y2 = 1
Utilizando coordenadas polares temos que:
x = 1 + r cos θ 0 ≤ r ≤ 1
y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
∫ ∫
2x − x2 − y2dxdy =
∫ 2π
0
∫ 1
0
2(r cos θ + 1) − (r cos θ + 1)2 − (r sin θ)2rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
2r cos θ + 2 − (r2 cos2 θ + 2r cos θ + 1) − (r2 sin2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
(2r cos θ + 2 − r2 cos2 θ − 2r cos θ − 1 − r2 sin2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
∫ 1
0
1 − r2(sin2 θ + cos2 θ)rdrdθ
=
∫ 2π
0
(r2
2− r4
4)
∣∣∣∣∣
1
0
dθ
=
∫ 2π
0
(1
2− 1
4)dθ
=
∫ 2π
0
1
4dθ
=π
2
307
286. Utilize da integral dupla para calcular a area do conjunto dado. B e o conjunto
de todos (x,y) tais que ln x ≤ y ≤ 1 + ln x, y ≥ 0 e x ≤ e
Solucao .
∫ e
0
∫ 1+ln x
ln x
dydx =
∫ e
0
(1 + ln x − ln x)dx
=
∫ e
0
1dx
= x
∣∣∣∣∣
e
0= e
308
287. Utilize da integral dupla para calcular a area do conjunto dado. B = {(x, y) ∈R2|x3 ≤ y ≤ √
x}
Solucao .
x3 = x12
x3 − x12 = 0
x(x2 − x− 1
2) = 0
x = 0
x − x− 1
2= 0
x2 − 1√x
x2√
x − 1 = 0
x2x12 − 1 = 0
x32 = 1
x = 1
∫ 1
0
∫ √x
x3
dydx =
∫ 1
0
(√
x − x3)dx
=
∫ 1
0
(x12 − x3)dx
=x
32
32
− x4
4
∣∣∣∣∣
1
0
=2
3(1)
32 − 1
4
=8 − 3
12
=5
12
309
288. Calcule∫
A
∫sen2x
1+4y2 dxdy, onde A e o retangulo 0 ≤ x ≤ π2 , 0 ≤ y ≤ 1
2
Solucao .
∫ 12
0
∫ π2
0
sin2 x
1 + 4y2dxdy =
∫ 12
0
∫ π2
0
(1
2 + 8y2)1 − cos 2xdxdy
=
∫ 12
0
1
2 + 8y2(x − sin 2x
2)
∣∣∣∣∣
π2
0
dy
=
∫ 12
0
1
2 + 8y2(π
2)dy
=
∫ 12
0
π
4 + 16y2dy
=
∫ 12
0
π16
416 + y2
dy
=π
16
∫ 12
0
1
( 12 )2 + y2
dy
=π
16(112
arctany12
)
∣∣∣∣∣
12
0
=π
16(2 arctan 2y)
∣∣∣∣∣
12
0
=π
16(2
π
4)
=π2
32
310
289. Encontre o volume do solido dentro do cone z =√
x2 + y2 entre os planos z = 1
e z = 2.
Solucao .
V =
∫ Π2
0
∫ Π4
0
∫ 2secφ
secφ
ρ2senφ dρdφdΘ
=4
3
∫ Π2
0
∫ Π4
0
(8sec3φ − sec3φ)senφ dφdΘ
=28
3
∫ Π2
0
∫ Π4
0
sec3φ − senφ dφdΘ
=28
3
∫ Π2
0
∫ Π4
0
tgφsec2φdφdΘ
=28
3
∫ Π2
0
[1
2tg2φ
]Π4
0
dΘ
=14
3
∫ Π2
0
dΘ
=7π
3
311
290. Encontre o volume da regiao limitada abaixo pelo plano z = 0, lateralmente
pelo cilindro x2 + y2 = 1 e acima pelo paraboloide z = x2 + y2.
Solucao .
V = 4
∫ π2
0
∫ 1
0
∫ r2
0
dzrdrdΘ
= 4
∫ π2
0
∫ 1
0
r3 drdΘ
=
∫ π2
0
dΘ
=π
2
312
291. Encontre o volume da regiao limitada abaixo pelo paraboloide z = x2 + y2,
lateralmente pelo cilindro x2 + y2 = 1 e acima pelo paraboloide z = x2 + y2 + 1.
Solucao .
V = 4
∫ ı2
0
∫ 1
0
∫ r2+1
r2
dzrdrdΘ
= 4
∫ π2
0
∫ 1
0
r drdΘ
= 2
∫ π2
0
dΘ
= π
313
292. Encontre o volume do solido cortado do cilindro espesso 1 ≤ x2 +y2 ≤ 2 e pelos
cones z = ±√
x2 + y2.
Solucao .
V = 8
∫ π2
0
∫ √2
1
∫ r
0
dzrdrdΘ
= 8
∫ π2
0
∫ √2
1
r2 drdΘ
= 8
(
2√
2 − 1
3
)∫ π
2
0
dΘ
=4π(2
√2 − 1)
3
314
293. Encontre o volume da regiao que esta dentro da esfera x2 + y2 + z2 = 2 e fora
do cilindro x2 + y2 = 1.
Solucao .
V = 8
∫ π2
0
∫ √2
1
∫ √2−r2
0
dzrdrdΘ
= 8
∫ π2
0
∫ √2
1
r√
2 − r2 drdΘ
= 8
∫ π2
0
[
−1
3(2 − r2)3/2
]√
2
1
dΘ
=8
3
∫ π2
0
dΘ
=4π
3
315
294. Encontre o volume da regiao limitada pelo cilindro x2 + y2 = 4 e pelos planos
z = 0 e y + z = 4.
Solucao .
V =
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫ 4−rsenΘ
0
dzrdrdΘ
=
∫ 2π
0
∫ 2
0
(4r − r2senΘ) drdΘ
= 8
∫ 2π
0
(
1 − senΘ
3
)
dΘ
= 16π
316
295. Encontre o volume da regiao limitada acima pelo paraboloide z = 5− x2 − y2 e
abaixo pelo paraboloide z = 4x2 + 4y2.
Solucao .
V = 4
∫ π2
0
∫ 1
0
∫ 5−r2
4r2
dzrdrdΘ
= 4
∫ π2
0
∫ 1
0
(5r − 5r3) drdΘ
= 20
∫ π2
0
r2
2− r4
4|10 dΘ
= 5
∫ π2
0
dΘ
=5π
2
317
296. Encontre o volume da regiao limitada acima pelo paraboloide z = 9− x2 − y2 e
abaixo pelo plano xy e que esta fora do cilindro x2 + y2 = 1.
Solucao .
V = 4
∫ π2
0
∫ 3
1
∫ 9−r2
0
dzrdrdΘ
= 4
∫ π2
0
∫ 3
1
(9r − r3) drdΘ
= 4
∫ π2
0
9r2
2− r4
4|31 dΘ
= 4
∫ π2
0
(81
4− 17
4
)
dΘ
= 32π
318
297. Encontre o volume da regiao cortada do cilindro solido x2 +y2 ≤ 1 e pela esfera
x2 + y2 + z2 = 4.
Solucao .
V = 8
∫ π2
0
∫ 1
0
∫ √4−r2
0
dzrdrdΘ
= 8
∫ π2
0
∫ 1
0
r(4 − r2)1/2 drdΘ
= 8
∫ π2
0
[
−1
3(4 − r2)3/2
]1
0
dΘ
= −8
3
∫ Π2
0
(
33/2 − 8)
dΘ
=4π(8 − 3
√3)
3
319
298. Monte a integral interada para calcular∫∫∫
f(r,Θ, z) dzrdrdΘ sobre a regiao D
dada. D e o cilindro reto solido cuja base e a regiao entre as circunferencias
r = cosΘ e r = 2cosΘ e cujo topo esta no plano z = 3 − x.
Solucao .
∫ π2
−π2
∫ 2cosΘ
cosΘ
∫ 3−rsenΘ
0
f(r,Θ, z) dzrdrdΘ
320
299. Monte a integral iterada para calcular∫∫∫
f(r,Θ, z) dzrdrdΘ sobre a regiao D
dada. D e o prisma cuja base e o triangulo no plano xy limitado pelo eixo x e
pelas retas y = x e x = 1 e cujo topo esta no plano z = 2 − y.
Solucao .
∫ π4
0
∫ secΘ
0
∫ 2−rsenΘ
0
f(r,Θ, z) dzrdrdΘ
321
300. Monte a integral iterada para calcular∫∫∫
f(r,Θ, z) dzrdrdΘ sobre a regiao D
dada. D e o prisma cuja base e o triangulo no plano xy limitado pelo eixo y e
pelas retas y = x e y = 1 e cujo topo esta no plano z = 2 − x.
Solucao .
∫ π2
π4
∫ cosecΘ
0
∫ 2−rsenΘ
0
f(r,Θ, z) dzrdrdΘ
322
301. Calcule a integral em coordenadas esfericas.
∫ π
0
∫ π
0
∫ 2senφ
0
ρ2senφ dρdφdΘ
Solucao .
∫ π
0
∫ π
0
∫ 2senφ
0
ρ2senφ dρdφdΘ =8
3
∫ π
0
∫ π
0
sen4φdφdΘ
=8
3
∫ π
0
([
−sen3φ cosφ
4
]Π
0
+3
4
∫ π
0
sen2φdφ
)
dΘ
= 2
∫ π
0
∫ π
0
sen2φdφ dΘ
=
∫ π
0
[
Θ − sen2Θ
Θ
]π
0
dΘ
=
∫ π
0
π dΘ
= π2
323
302. Calcule a integral em coordenadas esfericas.
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ 2
0
(ρcosφ)ρ2senφ dρdφdΘ
Solucao .
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ 2
0
(ρcosφ)ρ2senφ dρdφdΘ =
∫ 2π
0
∫ π4
0
4cosφsenφ dφdΘ
=
∫ 2π
0
[2sen2φ
]Π4
0dΘ
=
∫ 2π
0
dΘ
= 2π
324
303. Calcule a integral em coordenadas esfericas.
∫ 2π
0
∫ π
0
∫ 1−cosφ2
0
ρ2senφ dρdφdΘ
Solucao .
∫ 2Π
0
∫ π
0
∫ 1−cosφ2
0
ρ2senφ dρdφdΘ =1
24
∫ 2π
0
∫ π
0
(1 − cosφ)3senφ dφdΘ
=1
96
∫ 2π
0
(1 − cosφ)4 |π0 dΘ
=1
96
∫ 2π
0
(24 − 0) dΘ
=16
96
∫ 2π
0
dΘ
=π
3
325
304. Calcule a integral em coordenadas esfericas.
∫ 3π2
0
∫ π
0
∫ 1
0
5ρ3sen3φdρdφdΘ
Solucao .
∫ 3π2
0
∫ π
0
∫ 1
0
5ρ3sen3φdρdφdΘ =5
4
∫ 3π2
0
∫ Π
0
sen3φdφdΘ
=5
4
∫ 3π2
0
([
−sen2φcosφ
3
]Π
0
+2
3
∫ π
0
senφ dφ
)
dΘ
=5
6
∫ 3π2
0
[−cosφ]π0 dΘ
=5
3
∫ 3π2
0
dΘ
=5π
2
326
305. Calcule a integral em coordenadas esfericas.
∫ 2π
0
∫ π3
0
∫ 2
secφ
3ρ2senφ dρdφdΘ
Solucao .
∫ 2π
0
∫ π3
0
∫ 2
secφ
3ρ2senφ dρdφdΘ =
∫ 2π
0
∫ π3
0
(8sec3φ)senφ dφdΘ
=
∫ 2π
0
[
−8cosφ − 1
2sec2φ
]π3
0
dΘ
=
∫ 2π
0
[
(−4 − 2) −(
−8 − 1
2
)]
dΘ
=5
2
∫ 2π
0
dΘ
= 5π
327
306. Calcule a integral em coordenadas esfericas.
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ secφ
0
(ρcosφ)ρ2senφ dρdφdΘ
Solucao .
∫ 2π
0
∫ π4
0
∫ secφ
0
(ρcosφ)ρ2senφ dρdφdΘ =1
4
∫ 2π
0
∫ π4
0
tgφsec2φdφdΘ
=1
4
∫ 2π
0
[1
2tg2φ
]π4
0
dΘ
=1
8
∫ 2π
0
dΘ
=π
4
328
307. Encontre o volume da porcao da esfera solida ρ ≤ a que esta entre os cones
φ = π3 e φ = 2π
3 .
Solucao .
V =
∫ 2π
0
∫ 2π3
π3
∫ a
0
ρ2senφ dρdφdΘ
=
∫ 2π
0
∫ 2π3
π3
a3
3senφ dφdΘ
=a3
3
∫ 2π
0
[−cosφ]2π3
π3
dΘ
=a3
3
∫ 2π
0
(1
2+
1
2
)
dΘ
=2πa3
3
329
308. Encontre o volume da regiao cortada da esfera solida ρ ≤ a pelos semi-planos
Θ = 0 e Θ = Π6 no 1o octante.
Solucao .
V =
∫ π6
0
∫ π2
0
∫ a
0
ρ2senφ dρdφdΘ
=a3
3
∫ π6
0
∫ π2
0
senφ dφdΘ
=a3
3
∫ π6
0
dΘ
=a3π
18
330
309. Encontre o volume da regiao menor cortada da esfera solida ρ ≤ 2 pelo plano
z = 1.
Solucao .
V =
∫ 2π
0
∫ π3
0
∫ 2
secφ
ρ2senφ dρdφdΘ
=1
3
∫ 2π
0
∫ π3
0
8senφ − tgφsec2φdφdΘ
=1
3
∫ 2π
0
[
−8cosφ − 1
2tg2φ
]π3
0
dΘ
=1
3
∫ 2π
0
[
−4 − 1
2(3) + 8
]
dΘ
=1
3
∫ 2π
0
5
2dΘ
=5π
3
331
310. A integral impropria∫∞0
e−x2
dx importante na teoria da probabilidade e em
outras partes da Matematica. Calcularemos seu valor com um artifıcio in-
teligente que usa uma integral dupla impropria em coodenadas polares.
Solucao . Escrevemos
I =
∫ ∞
0
e−y2
dy.
Como nao importa a letra que utilizemos para variavel de integracao , temos
I2 =
(∫ ∞
0
e−x2
dx
)(∫ ∞
0
e−y2
dy
)
.
Colocando o primeiro fator para dentro do segundo sinal de integracao , podemos escrever
a exprecao acima na forma
I2 =
∫ ∞
0
(∫ ∞
0
e−x2
dx
)
e−y2
dy =
∫ ∞
0
(∫ ∞
0
e−x2
e−y2
dx
)
dy
=
∫ ∞
0
∫ ∞
0
e−(x2+y2)dxdy.
Essa integral dupla se da em regiao que e todo o primeiro quadrante do plano xy. Em
coordenadas polares, temos
I2 =
∫ π/2
0
∫ ∞
0
e−r2
rdrdθ =
∫ π/2
0
[
−1
2e−r2
]∞
0
dθ =
∫ π/2
0
1
2dθ =
π
4,
logo
I =1
2
√π
ou∫ ∞
0
e−x2
dx =1
2
√π.
Essa formula e praticamente notavel, pois sabe-se que a integral indefinida∫
e−x2
dx
e impossıvel de ser expressa como funcao elementar*.
* Existe uma historia famosa envolvendo Lord Kelvin, fısico escoces do seculo XIX. Certa
ocasiao , Kelvin perguntou a classe: ”Voces sabem o que e um matematico?”Ele foi ao
quadro-negro e escreveu∫ ∞
−∞e−x2
dx =√
π,
que e equivalente a. ”Um matematico”, continuou, ”e uma pessoa para quem isto e tao
obivio quanto o fato de dois mais dois ser quatro para voces”. Na verdade, essa formula
nao e obivia nem para o autor nem para qualquer dos matematicos que ele conhece. Poder-
se-ia concluir que Kelvin estava se exibindo e tentando desmoralizar sua classe.
332
311. Calcule o momento de inercia Ix de uma lamina ocupando a regiao R : 0 ≤x ≤ 1, 0 ≤ y ≤
√1 − x2 se a densidade de massa no ponto (x, y) e dada por
σ (x, y) = 3y3 gramas por centımetro quadrado.
Solucao .
Ix =
∫ ∫
R
σ (x, y) y2dxdy =
∫ 1
0
∫ √1−x2
0
(3y3)y2dydx =
∫ 1
0
[y6
2
]√
1−x2
0
dx
=1
2
∫ 1
0
(1 − x2
)3dx =
1
2
∫ 1
0
(1 − 3x2 + 3x4 − x6
)dx =
1
2
[
x − x3 +3x5
5− x7
7
]1
0
=8
35g.cm2.
333
312. Seja R o interior do triangulo no plano cujos vertices sao A = (0, 0) , B = (1, 2)
e C = (5, 14) .Calcule∫ ∫
Rdxdy.
Solucao . A area do triangulo ABC e o valor absoluto de
1
2
0 0 1
1 2 1
5 14 1
=1
2
1 2
5 14
=1
2(14 − 10) = 2
Se uma funcao f tem valores nao -negativos sobre a regiao R, entao
∫ ∫
R
f (x, y) dxdy
pode ser interpretada como o volume V do solido abaixo do grafico de f e acima da regiao
R. Frequentemente V pode ser encontrado pelos metodos apresentados no Cap.7 (fatias,
discos circulares, figuras cilındricas e assim por diante), e desta forma
∫ ∫
R
f (x, y) dxdy
pode ser calcuado.
334
313. Seja R o retangulo 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1 esto e, sobre a diagonal y = x, seja
R2 a parte abaixo, sob a diagonal y = x. Suponha que
∫ ∫
R1
f (x, y) dxdy = 3,
∫ ∫
R1
g (x, y) dxdy = −2
∫ ∫
R2
f (x, y) dxdy = 5,
∫ ∫
R2
g (x, y) dxdy = 1.
Ache
(a)
∫ ∫
R
f (x, y) dxdy, (b)
∫ ∫
R
g (x, y) dxdy, (c)
∫ ∫
R
[4f (x, y) − 3g (x, y)] dxdy.
Solucao . (a) (Aditividade em relacao a regiao de integracao ). Seja R uma regiao
admissıvel e suponha que R possa ser dedecomposta em duas regioes admissıveis nao -
superpostas R1 e R2.(Nota: As regioes podem dividir pontos comuns de limites.) Se
f e Riemann-integravel sobre as regioes R1 e R2, entao f e Riemann-integravel sobre
R. Logo,
∫ ∫
R
f (x, y) dxdy =
∫ ∫
R1
f (x, y) dxdy +
∫ ∫
R2
f (x, y) dxdy = 3 + 5 = 8.
(b) Assim como em (a)
∫ ∫
R
g (x, y) dxdy =
∫ ∫
R1
g (x, y) dxdy +
∫ ∫
R2
g (x, y) dxdy = −2 + 1 = −1.
(c) Usando (a) e (b) e o fato de (Propriedade linear).Se f e g sao funcoes Riemann-
integraveis sobre a regiao admissıvel R e se A e B sao constantes, entao Af ± Bg e
tambem Riemann-integravel Sobre R, assim temos
∫ ∫
R
[4f (x, y) − 3g (x, y)] dxdy = 4
∫ ∫
R
f (x, y) dxdy−3
∫ ∫
R
g (x, y) dxdy = (4) (8)−(3) (−1) = 35.
335
314. Calcule a integral iterada∫ 2
−1
∫ 2
0x2y3dydx
Solucao . Pelo teorema de Fubini
∫ 2
−1
∫ 2
0
x2y3dydx =
∫ x=2
x=−1
[∫ y=2
y=0
x2y3dy
]
dx
=
[x2y4
4
]y=2
y=0
dx =
∫ x=2
x=−1
[16x2
4− 0
]
dx
=
[4
3x3
]2
−1
=
(32
3
)
−(
−4
3
)
= 12.
336
315. Calcule a integral iterada∫ 4
0
∫ 3x/2
0
√16 − x2dydx
Solucao . Pelo Teorema de Fubibi
∫ 4
0
∫ 3x/2
0
√
16 − x2dydx =
∫ x=4
x=0
[∫ y=3x/2
y=0
√
16 − x2dy
]
dx
=
∫ x=4
x=0
[√
16 − x2
∫ y=3x/2
y=0
dy
]
dx =
∫ x=4
x=0
√
16 − x2 [y]y=3x/2y−0 dx
=
∫ 4
0
√
16 − x2
(3x
2
)
dx.
A integral posterior pode ser calculada usando a substituicao u = 16 − x2, seguindo-se
que du = −2x, xdx = − 12du e
(3x2
)dx = − 3
4du. Visto que u = 16 quando x = 0 e u = 0
quando x = 4, temos
∫ 4
0
√
16 − x2
(3x
2
)
dx =
∫ 0
16
√u
(
−3
4
)
du =3
4
∫ 16
0
√udu =
3
4
[2
3u3/2
]16
0
= 32.
337
316. Calcule a integral iterada∫ π
0
∫ y2
0sin(
xy
)
dxdy
Solucao . Pelo Teorema de Fubini
∫ π
0
∫ y2
0
sin
(x
y
)
dxdy =
∫ π
0
[∫ y2
0
sin
(x
y
)
dx
]
dy =
∫ π
0
[
−y cosx
y
]y2
0
dy =
∫ π
0
(
−y cosy2
y+ y cos
0
y
)
dy
=
∫ π
0
(y − y cos y) dy =
∫ π
0
ydy −∫ π
0
y cos ydy
[Integrando por partes para u = y, dv = cos ydy, du = dy e v = sin y temos ]
=
[y2
2
]π
0
− [y sin y + cos y]π0 =
π2
2− (π sin π + cosπ) + (0 sin 0 cos 0) =
π2
2+ 2.
338
317. A carga eletrica e distribuıda sobre a regiao R triangular 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ x ≤ 1.
Visto que a densidade de carga em qualquer ponto (x, y) em R e dada por
σ (x, y) =(x − x2
) (y − y2
)Coulomb/cm2. Ache a soma total de carga eletrica na
regiao R.
Solucao . A carga total na superfıcie R e dada por
∫ ∫
R
σ (x, y) dxdy =
∫ 1
0
∫ 1
x
(x − x2
) (y − y2
)dydx
=
∫ 1
0
(x − x2
)[(
y2
2− y3
3
)]x
0
dx
=
∫ 1
0
(x3
2− 5x4
6+
x5
3
)
dx =
[x4
8− x5
6+
x6
18
]1
0
=1
72coulomb.
339
318. Calcule os momentos de inercias Ix, Iy, e I0 de uma lamina quadrada cujos
lados medem 2 centımetros de comprimento , sao paralelos aos eixos x e y e
cujo centro esta na origem. Suponha que a lamina e homogenia (isto, e sua
massa e distribuıda uniformemente) e que sua massa total e de 8 gramas.
Solucao . A area de lamina vale 4 centımetros quadrados. Visto que ela e homogenia,
sua densidade de massa e uma constante, 82 gramas por centımetro quadrado. Logo,
σ (x, y) = 2 para todos os pontos (x, y) dentro da lamina. Logo,
Ix =
∫ ∫
R
σ (x, y) y2dxdy = 2
∫ ∫
R
y2dxdy = 2
∫ 1
−1
∫ 1
−1
y2dxdy
= 2
∫ 1
−1
2y2dy =
[4y3
3
]1
−1
=8
3g.cm2
Iy =
∫ ∫
R
σ (x, y) x2dxdy = 2
∫ ∫
R
x2dxdy = 2
∫ 1
−1
∫ 1
−1
x2dxdy
=2
3
∫ 1
−1
[x3]1
−1dy =
2
3
∫ 1
−1
2dy =8
3g.cm2
I0 =
∫ ∫
R
σ (x, y)(x2 + y2
)dxdy = Ix + Iy =
16
3g.cm2.
340
319. Determine o volume do solido que esta sob o paraboloide z = x2 + y2, acima
do plano xy, e dentro do cilindro x2 + y2 = 2x .
Solucao . A fronteira do disco D possui a seguinte equacao x2 + y2 = 2x ou apos
completar os quadrados (x − 1) + y2 = 1 Para achar as coodenadas polares, faremos
x2 + y2 = r2 e x = rcosθ , entao a fronteira circular r2 = 2cosθ, ou r = 2cosθ . Portanto
o disco D vai possuir uma regiao igual a :
D = {(r, θ)/ − π/2 ≤ θ ≤ π/2, 0 ≤ r ≤ 2cosθ}
e se F continua em uma regiao polar da forma
D = {(r, θ/ α ≤ θ} ≤ β, h1(θ) ≤ r ≤ h2(θ)
Entao∫ ∫
(x, y)dA =
∫ β
α
∫ h2
h1
f(r(cosθ, rsenθ)rdrdθ
. Portanto ,
V =
∫ ∫
D
(x2 + y2)dA =
∫ π/2
−π/2
∫ 2cosθ
0
r2rdrdθ
=
∫ π/2
−π/2
[r4
4]2cosθ0 dθ = 4
∫ π/2
−π/2
cos4θdθ
= 8
∫ π/2
0
cos4θdθ = 8
∫ π/2
0
(1 + cos2θ
2
)2
dθ
= 2
∫ π/2
0
[1 + 2cos2θ +1
2(1 + cos4θ)]dθ
= 2[3
2θ + sen2θ +
1
8sen4θ]
π/20 = 2(
3
2)(
π
2) =
3π
2
341
320. Determine a massa e o centro de massa de uma lamina triangular com vertices
(0,0), (1,0) e (0,2) se a funcao densidade e p(x,y) = 1 + 3x + y.
Solucao .O triangulo tem equacao da fronteira superior igual a y = 2 - 2x . Entao a
massa da lamina sera.
M =
∫ ∫
D
p(x, y)dA =
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
(1 + 3x + y)dydx
M =
∫ 1
0
[
y + 3xy +y2
2
]y=2−2x
y=0
dx
M = 4
∫ 1
0
(1 − x2)dx = 4
[
x − x3
3
]1
0
=8
3
Achada a massa acharemos o centro de massa da seguinte forma :
X =1
m
∫ ∫
D
xp(x, y)dA =3
8
∫ 1
0
∫ 2−2x
0
(x + 3x2 + xy)dydx
=3
8
∫ 1
0
[
xy + 3x2y + xy2
2
]y=2−2x
y=0
dx
=3
2
∫ 1
0
(x − x3)dx =
[x2
2− x4
4
]1
0
=3
8
y =1
m
∫ ∫
D
yp(x, y)dA =3
8
∫ 2−2x
0
(y + 3xy + y2)dydx
=3
8
∫ 1
0
[y2
2+ 3x
y2
2+
y3
3
]y=2−2x
y=0
dx =1
4
∫ 1
0
(7 − 9x − 3x2 + 5x3)dx
=1
4
[
7x − 9x2
2− x3 + 5
x4
4
]1
0
=11
16
Portanto o centro de massa sera ( 38 , 11
16 )
342
321. A densidade em qualquer ponto de uma lamina semicircular e proporcinonal
a distancia do centro do cırculo.Determine o centro de massa da lamina .
Solucao .Se considerarmos a lamina como sendo a metade superior do cırculo x2+y2 = a2
teremos a distancia do ponto (x,y) , ao centro do cırculo que e a origem , e√
x2 + y2.
A funcao densidade sera : p(x, y) = k√
x2 + y2 , sendo k uma constante . Esta equacao
da funcao densidade e o formato da lamina nos leva a uma conversao para coordenadas
polares. Entao√
x2 + y2 = r e a regiao D e dada por 0 ≤ r ≤ a, 0 ≤ θ ≤ π. A massa da
lamina sera portanto :
M =
∫ ∫
D
p(x, y)dA =
∫ ∫
D
k√
x2 + y2dA
=
∫ π
0
∫ a
0
(kr)rdrdθ = k
∫ π
0
dθ
∫ a
0
r2dr
= kπr3
3]a0 =
kπa3
3
A funcao densidade e a lamina sao simetricas com relacao ao eixo y, por isso que o centro
de massa tem que estar sobre o eixo y ou seja x = 0 , entao tentaremos encontrar a
coordenada y do seguinte modo :
y =1
m
∫ ∫
D
yp(x, y)dA =3
kπa3
∫ π
0
∫ a
0
rsenθ(kr)rdrdθ
=3
πa3
∫ π
0
senθdθdθ
∫ a
0
r3dr =3
πa3[−cosθ]π0 [
r4
4]a0
=3
πa3
2a4
4=
3a
2π
O centro de massa, portanto esta localizado no seguinte ponto (0, 3a/(2π)).
343
322. Considere o conjunto S = f(x, y, z)2 r3 : 0 ≤ x ≤ 1;x2−1 ≤ y ≤ x2, x3 ≤ z ≤ x3+2g
e a funcao g: r3 ! r3 definida por g(x, z, z) = (x; y − x2, z − x3) :
i) mostre que a funcao ge uma mudanca de coordenadas.
ii) Use a mudanca de coordenadas g para calcular o integral∫
z−x3
1+x2
Solucao .A funcao g sendo polinomial e claramente de classe c1 . A funcao g e injectativa.
De fato, se g(x1, y1, z1) = g(x2, y2, z2) entao (x1; y1− x21; z1− x3) = (x2, y2− x22, z2−x32) e portanto , x1 = x2 ; y1 = y2 ; z1 = z2 A derivada de ge representada pela matriz
Dg(x; y; z) =
∣∣∣∣∣∣∣∣∣
1 0 0
−2x 1 0
−3x2 0 1
∣∣∣∣∣∣∣∣∣
e, portanto , detDg ( x; y; z ) = 1 = 0 . Assim , ge uma mudanca de coordenadas emR3
da descricao do conjunto S temos 0 < x < 1;−1 < y − x2 < 0; 0 < z − x3 < 2 e fazendo
( u , v, w ) - g (x, y , z ) , obtemos 0 ¡ u ¡ 1 -1 ¡ v ¡ 0 0 ¡ w ¡ 2 . Note- se que atraves
da funcao g ao conjunto S corresponde o intervalo t = g(s) = (u, v, w) ∈ R3 : 0 < u <
1;−1 < v < 0; 0 < w < 2 Note -se que atraves da funcao g , ao conjunto S corresponde o
intervalo T = g(s) = {(u, vw) ∈ R3 : 0 < u < 1;−1 < v < 0; 0 < w < 2} Portanto,
∫z − x2
1 + x2dxdz =
∫ 1
0
(
∫ 0
−1
(
∫ 2
0
w
1 + u2dw))dv)du
= 2
∫ 1
0
(
∫ 0
−1
1
1 + u2dv)du
= 2
∫ 1
0
1
1 + u2=
π
2
344
323. Determine a area da superfıcie da parte da superfıcie z = x2 + 2y que esta
acima da regiao triangular T no plano X com vertices (0,0) (1,0) e (1,1) .
Solucao .Como a area da superfıcie e calculado por
A(s) =
∫ ∫√
[fx(x, y)]2 + [fy(x, y)]2 + 1dA
Entao com f(x, y) = x2 + 2y , obtemos :
A =
∫ ∫
T
√
(2x)2 + (2)2 + 1dA =
∫ 1
0
∫ x
0
√
4x2 + 5dydx
=
∫ 1
0
x√
4x2 + 5dx =1
8· 2
3(4x2 + 5)3/2]10 =
1
12(27 − 5
√5)
345
324. Determine a area do paraboloide z = x2 + y2 que esta abaixo do plano z = 9
. O plano intercpta o paraboloide no cırculo x2 + y2 = 9, z = 9 . Portanto a
superfıcie dada esta acima do disco D com centro na origem e raio 3 .
Solucao .Sabemos que
A(s) =
∫ ∫
D
√
1 + (dz
dx)2 + (
dz
dy)2dA
portanto ,
A =
∫ ∫
D
√
1 + (∂z
∂x)2 + (
∂z
∂y)dA =
∫ ∫
D
√
1 + (2x)2 + (2y)2dA
Se convertermos para coordenadas polares iremos facilitar os calculos e achar o resultado
A =
∫ 2π
0
∫ 3
0
√
1 + 4r2rdrdθ =
∫ 2π
0
dθ
∫ 3
0
1
8
√
1 + 4r2(8r)dr
= 2π(1
8)2
3(1 + 4r2)3/2]30 =
π
6(37
√37 − 1)
346
325. Calcule∫ 2
−2
∫√4−x2
−√
4−x2
∫ 2√x2+2
(x2 + y2)dzdydx.
Solucao .Essa integral esta sobre a regiao
E : {(x, y, z)/2 ≤ x ≤ 2,−√
4 − x2,√
x2 + 2 ≤ z ≤ 2}
sabemos que :
∫ ∫ ∫
f(x, y, z)dV =
∫ ∫
[
∫ u2(x,y)
u1(x,y)
f(x, y, z)dZ]dA
Portanto teremos
∫ 2
−2
∫ √4−x2
−√
4−x2
∫ 2
√x2+y2
(x2 + y2)dzdydx =
∫ ∫
E
∫
(x2 + y2)dV
=
∫ 2π
0
∫ 2
0
∫
r2r2rdzdrdθ
=
∫ 2π
0
dθ
∫ 2
0
r3(2 − r)dr = 2π[1
2r4 − 1
5r5]20 =
16
5π
347
326. Calcule o volume do conjunto de todos (x,y,z) tais que 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e
0 ≤ z ≤ x2 + y2.
Solucao . Seja D = [0, 1]× [0, 1]. O volume de tal conjunto e∫
D
∫(x2 +y2)dxdy. Logo,
∫ 1
0
∫ 1
0
(x2 + y2) dxdy =
∫ 1
0
x3
3+ y2
∣∣∣∣∣
1
0
dy
=
∫ 1
0
1
3+ y2dy
=1
3y +
y3
3
∣∣∣∣∣
1
0
=1
3+
1
3
=2
3
348