Mãisl 1 homicídios. E um estupro no hospital.

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Transcript of Mãisl 1 homicídios. E um estupro no hospital.

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Rio, 13% mais pobre.• u rn: f~i a» rr% 41 Q bilhões contra Cr$ 21,2 bilhões no mesmo mês, em 1982. Isso significa uma queda

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234,298%Página 6

Presidente: Léo SimõesAno XXXIII • N» 11.032 • Cr$ 100,00Terça-feira, 26 de julho de 1983 DO RIO DE JANEIRO

zmO dinheiro pintou

Foram 45 dias de tensão e incerteza.Mas, ontem, a novela chegou ao fim,com a Udinese pagando ao Flamengo osdois bilhões que faltavam para ter Zicoem seu time. Esportes na página 12. Zico viaja quarta.

Mãisl 1 homicídios. E um estupro no hospital.

BANH(PDE SANGUECONTINUA

T^final de semana, 13 homicídios. Ontem, mais í^^^^^^^^t ^^M^é^opoUtakadisputas pessoais e vinganças. Um banho de sangue quseexpande apar^^^^

_ porPteiro do Hospital Padre Olivério Kraemere na Baixada, o quadro e de medo. Nem nos hospitais na¦ se8«™Ç*- nü *

ameaçando-a de morte caso o denunciasse. Ontem, os pais da^S^S^mfe

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For como se uma jamantame tivesse atropelado

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TELEFQTOEBN

Disco de ouro a esperavano aeroporto: é a glória.

SÉRGIO JANEIRO/AIRPRESS

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Mozer chega à Seleção: vaiser o (ielemento-surpresa,\

JÚUOCÉSAR PEREIRA

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Ao deixar ontem a clínica de Cleveland (foto), o Presiden-te Figueiredo disse que, ao acordar após a operação a quese submeteu, sentiu a impressão de ter sido atropelado poruma jamanta de 25 toneladas. Entrevista na página 3.

Ao regressar ontem de Nova YorkTa cantora ElbaRamalho tinha grata surpresa à sua espera, no Galeão,um disco de ouro pela vendagem ^e mais de 100 milcópias, em apenas 20 dias, do seu ultimo LP. Pagina L

Finalmente, contra o Chile, Mozer. que os colegas, noFlamengo, chamam de 'Vampiro", chega a Seleção, se-gundo o técnico Carlos Alberto Parreira ele será o•'elemento-surpresa" nos ataques do Brasil. Veja na p. 12.

O Exército Republicano Irlandês, IRA, tem agora nova peçaem seu arsenal: uma superarma antitanque, de fabricaçãocaseira, já usada com sucesso em ataques aos ingleses.

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Este é o porta-aviões Ranger, da Marinha dos EUA. líder daforça-tarefa que chegou, ontem, à costa da Nicarágua^ paramanobras que poderão iniciar o bloqueio dos sandinistas. Pag 2.

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2 ULTIMA HORA 2* CLICHÊRio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

NOTÍCIAS DE ULTIMA HORA-0 MUNDO

Rapto res de Emanuelaameaçam João Paulo II

..?._ -m.,_. rnnrrPta* de aue realmente telefone da família havia sido trocadROMA - Os seqüestradores de Emanuela Orlandi ameaçaram ontem ma-tar o Papa João Paulo II caso oterrorista turco Ali Agca nao sejalibertado antes do próximo dia 31.

Em telefonema ao jornal GiornaliD'Italia um homem ameaçou torturarEmanuela, seqüestrada desde o ulti-mo dia 22 de junho, se a mensagemque transmitiu não for publicada naedição de hoje.

Horas mais tarde, um segundo cha-mado anunciou a prorrogação do ulti-*mato, exigindo a libertação de AliAgca - que atentou contra o Papa a13 de junho de 1981 -, em troca deEmanuela Orlandi. O interlocutoranônimo do Giornali D'Italia acres-centou que se suas exigências nao,forem cumpridas matará Emanuela eo Papa João Paulo II.

DESAFIO

A família de Emanuela, depois dorecebimento de dois çetefç.nemas an-tagônicos, desafiou oHtèm aos se-qüestradores da jovem a fornecerem

provas concretas de que realmenteainda mantêm a moça viva em seupoder, cinco dias depois de expirado oprazo para sua libertação em troca deMehmet Ali Agca. "Um dos dois estámentindo", disse Mario Meneguzzi,tio de Emanuela, numa declaraçãolida através da rede de televisão esta-tal RAI, à respeito dos telefonemasrecebidos."Nós, a família de Emanuela Orlan-di, dirigimos esta mensagem aos doisinterlocutores que declararam seremporta-vozes daqueles que detêm Ema-nuela", disse Meneguzzi numa vozcansada e inexpressiva. Um deles pe-diu uma "linha direta" enquanto ooutro que chamou às 22h30m dasexta-feira passada, fez "exigências

específicas" sobre alguns documen-tos que Meneguzzi não detalhou.

"Que aquele que estiver realmentedetendo Emanuela prove concreta-mente ao nosso representante auton-zado, que pode responder a quaisquerquestões relacionadas ao desapareci-mento de Emanuela".

Meneguzzi disse que o número do

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Mais de três mil manifestantes protestaramontem, em frente i Iwse naval de Concord, na Califórnia,

contra o en»io de armas a El Salvador.

Jornal denuncia planodos EUA contra Manágua

NOVA YORK - O Governo do Presi-dente Ronald Reagan planeja aumen-tar as operações clandestinas daAgência Central de Informações,CIA, na Nicarágua, denunciou, nasua edição de ontem, o jornal TheNew York Times.

Citando fontes governamentais -

que não se identificaram - o diárioamericano afirmou que as operaçõesda CIA envolveriam forças militaresaté oi ponto de envio de unidades doExército americano para lutar, naNicarágua, contra os sandinistas. Osobjetivos da operação, segundo o jor-nal, seriam os de destruir e sabotarinstalações cubanas em território ni-caragüense e aumentar os efetivosdas forças terrestres que lutam contraos sandinistas. Para tanto, a CIAdeverá receber grande e diversaquantidade de material militar, asses-sores para

"projetos especiais" e con-tara com especialistas em guerra psi-cológica. Segundo o The Times, aescalada a ser levada a efeito peloGoverno Reagan atingirá os níveis daintervenção americana no Vietnã.Consultado a respeito das denúncias,o porta-voz da Casa Branca afirmouque o Executivo nada tem a comen-tar.

CONTADORAEncerrando as festividades do bi-

centenário de Simón Bolívar, em Ca-raças, os presidentes dos paísesbolivarianos - Peru, Colômbia, Vene-zuela. Equador e Bolívia, - assinaramvários documentos destinados à darimpulso a integração econômica daAmérica Latina e a alcançar a paz naregião centro-americana. Os presi-dentes e ministros de Estado presen-tes em Caracas manifestaram seuapoio aos esforços do Grupo de Con-tadora - constituído por México, Ve-nezuela, Colômbia e Panamá - nosseus esforços para conseguir uma so-lução negociada para a crise queabala a América Central.

KISSINGERO Presidente Ronald Reagan se

reuniu, ontem, pela primeira vez, comHenry Kissinger, chefe da missãoconsultiva bipartidária para a Améri-

Pouso segurosD

ca Central. Após a reunião, Kissingerdeu entrevista à imprensa quandodisse que procurará evitar que a si-tuação na América Central se dete-riore em um Vietnã. Kissinger expli-cou os objetivos da comissão quechefia, deixando claro que irá se preo-cupar apenas com os aspectos a longoprazo da política americana, não seenvolvendo em questões operacio-nais, numa clara alusão as manobrasmilitares que têm ocupado o noticia-rio americano e internacional.

- Queremos evitar o amargo debateque caracterizou o período do Vietnã,enfatizou Kissinger, o que foi inter-pretado como uma resposta endere-cada ao público americano em funçãodas afirmações, feitas anteriormentepor Tomás Borge, da Junta Sandinis-ta, que a intervenção americana naregião resultaria em situação "apoca-líptica". .

Em entrevista a imprensa que daráhoie - transmitida para todo o Paispelo rádio e TV - Reagan deverá,segundo a Casa Branca, traçar asnormas de sua política para a Améri-ca Central.

MANOBRASA grande demonstração de força

dos Estados Unidos na América Cen-trai começou ontem, quando, segun-do fontes da Marinha norte-americana, o grupo de combate capi-taneado pelo porta-aviões Rangerchegou ao ponto onde simulará ma-nobras de bloqueio, 160 quilômetrosao largo do litoral da Nicarágua. Aomesmo tempo, o couraçado NewJersey, acompanhado de uma escol-ta de quatro contratorpedeiros e fra-gatas, deixou um porto da Tailândia etomou a direção da América Central,com ordens de tomar posição numaárea geral ao largo dos litorais de ElSalvador, Honduras e Nicarágua. Asfontes não souberam dizer se os doisgrupos de combate pretendem reunir-se, mas acrescentaram: "se houveruma união dos dois grupos, a forçaresultante provavelmente representa-rá o maior número de navios deguerra de superfície que os EstadosUnidos reuniram nesta área há muitotempo".

telefone da família havia sido trocadoe não era mais aquele que havia sidodivulgado em cartazes colocados nosmuros de Roma, pedindo informaçõessobre o paradeiro de Emanuela. Se-gundo as autoridades a medida sóaumentou o desassossego da família,em virtude dos numerosos trotes quese seguiram.

AMBROSIANOUma fonte do Vaticano disse, on-

tem, que não havia fundamento nahipótese levantada pelos jornais ita-lianos, segundo a qual o seqüestroestaria ligado à bancarrota do BancoAmbrosiano e ao misterioso suicídiode seu presidente, Roberto Calvi, quese enforcou há um ano, em Londres.Esta versão foi levantada pelo fato deter sido indicado como novo juiz deinvestigação o magistrado DomenicoSica, que assumiu o caso anteontem.Sica anteriormente havia trabalhadono caso Calvi - cujas ligações com oBanco do Vaticano eram tão grandesque justificaram o apelido de "Ban-

queirode Deus".

Rio na Sibériainfestado de

tubarõesMOSCOU - O jornal Trud confirmouontem: não se deve nadar no RioBotchi, na Sibéria, porque há tuba-rões nesse rio. A afirmação consta deuma resposta à carta de uma leitoracuriosa, que ouviu a informação masnão acreditou, por achar que os tuba-rões não podem viver na água doce. OTrud respondeu que isso acontece,por exemplo, no Amazonas, no Zam-beze no Tigre e no Botchi, que desa-gua na Baía de Tatarsky, na região deKhabarovsk.

Sendero lançamão do terrorpara a greve

LIMA - O grupo terrorista SenderoLuminoso convocou ontem uma grevegeral de 48 horas, nos departamentosde Ayacucho, Apurimac e Huancave-lica, ameaçando de morte os que naoaderissem ao movimento. No entanto,apenas o prefeito da capital do depar-tamento de Ayacucho informou, namanhã de ontem, que a cidade estavaparalisada.

Os extremistas convocaram a gre-ve como demonstração de força con-tra a política governamental, pormeio de panfletos, emissões forçadaspor duas emissoras de rádio e cartasa comerciantes, bancos, funcionáriospúblicos e jornalistas. Na noite deanteontem, comandos do grupo ex-plodiram várias bombas na periferiada cidade de Ayacucho, cujas vias deacesso estão patrulhadas para garan-tir segurança aos que queriam traba-lhar normalmente.

'¦ MARIANO

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CIDADE-Elba Ramalho chega de Nova York e recebede surpresa disco de ouro por seu novo LP

Um Boeing 767, da Air Canada, sofreu umê dupla pana em pleno vôo: combustível efalha no sistema hidráulico. No entanto,-graças á habilidade do piloto, à sorte de encontrarumê pisla de pouso transformada em pista de corrida de automóveis e a resistência daaeronave, o pouso em tVinninpeg foi forçado, mas seguro. Ninguém se machucou entre os61 passageiros e os 11 tripulantes. No dia seguinte ao acidente, que ocorreu no sábado,houve a corrida, conforme o programa.

Cai o nível devida entre ospaíses pobres

WASHINGTON - Os países pobres daAmérica Latina ficam cada vez maispobres e o nível de vida de seushabitantes voltou a cair no ano passa-do segundo informa um relatórioanual do Banco Mundial publicadoontem, acrescentando que o habitan-te médio de vários desses países e demuitas nações africanas ganha me-nos de um dólar por dia, e que estamagérrima renda reduziu-se aindamais em 1982.

Os países latino-americanos citadospelo Banco Mundial são o Brasil,Argentina, Chile, México, Nicaráguae Paraguai. Ao lado deles, o BancoMundial enumera os estados africa-nos do Quênia, Zimbabwe, Zâmbia,Moçambique, Zaire, Burundi, Alto-,Volta, Niger, Tanzânia e Serra Leoa.

O documento acrescenta que nemmesmo o nível de vida dos habitantesdos países asiáticos mais pobres caiutanto como nas nações acima citadase salienta que a China e a Índiamodificaram a sua política a fim deincentivar o seu povo a produzirmais.

Guerrilheirosatacam Q.G.

israelenseBEIRUTE - Um foguete disparadopor guerrilheiros atingiu ontem oquartel-general das forças israelen-ses em Sidon, numa demonstração deque as forças do estado judeu aindaserão vulneráveis quando se realinha-rem no Sul do Líbano.

Segundo a rádio de Beirute, o fo-guete Katiucha foi lançado contra oQG do governador militar israelensede Sidon, situado pouco atrás da novalinha de frente planejada por Israel."Existe verdade na notícia. Algumacoisa foi disparada por volta das 8 e15 da noite, mas não sabemos se é umKatiucha. Ninguém foi atingido" dis-se um porta-voz israelense.

O QG militar, que pertencia aogoverno central do Líbano, fica nocentro de Sidon, cercado por aramefarpado. Soldados da milícia rebeldedo major libanês Saad Haddad guar-dam a rua.

Líbano e Estados Unidos receiamque o realinhamento das forças israe-lenses ao longo do rio Awali leve àpartilha definitiva do país. Israel.jáadvertiu que a ocupação pode duraranos.

V)

A cantora Elba Ramalho teveuma grande surpresa ontem, no Rio,ao retornar de Nova York: recebeu nopróprio Aeroporto Internacional doGaleão um disco de ouro da gravado-ra Ariola pela vendagem (mais de 100mil cópias) de seu último LP, "Cora-

ção Brasileiro", lançado há menos de20 dias. Antes da boa notícia, umabraço carinhoso em seu cãozinho"Bob".

"Ganhar um disco de ouro, semestar sabendo de nada, é maravilhosoe gratificante demais. Só posso ficaremocionada neste momento. Quandojantei com o Tom Jobim em NovaYork, ouvi sua mulher Ana falarqualquer coisa sobre uma surpresaque eu teria, mas fiquei sem entendernada" - comentou a cantora.

Elba chegou no vôo 861 da Varig,em companhia de Caetano Veloso eDedé, que sabiam de tudo, mas guar-daram segredo. Depois de receber odisco de ouro das mãos do gerente-geral da Ariola, Peter Klam, ela foi auma loja do terceiro andar do aero-porto para autografar seu novo LP.

Durante a sua permanência de qua-se um mês no exterior, Elba Ramalhofez dois shows em Israel, sendo umem Tel-Aviv e outro em Haifa, ondetambém se apresentaram, segundoela com grande sucesso, Caetano Ve-loso, Djavan e Ney Matogrosso. De-pois ela assistiu às apresentações des-ses três cantores no festival de Mon-treaux, na Suíça, e aos shows deCaetano, em Paris e Nova York, sen-do que no final deste último foi convi-dada a subir ao palco e interpretoualgumas músicas."Em Israel, tanto o meu show comoos de Caetano, Djavan e Ney foramuma loucura. Cantei para multidõesenormes que lotavam os estádios, ar-rançando aplausos principalmente

I J| If/I «fai>^. 17A'! i iCaetano disse, ao desembarcar no Galeão, que sua

companheira de viagem, Elba Ramalho, tez sucesso em Israele que Delfim Netto dormiu de Nova Yorit ao Rio.

com o baião e o forró, que eles estãocomeçando a conhecer."Coração Brasileiro" é o quinto LPda carreira de Elba Ramalho e osegundo pela Ariola. O primeiro."Alegria", lançado no ano passado, jálhe deu um disco de platina pelavendagem de mais de 250 mil cópias.

Apesar de terem viajado separadosnoMumbo da Varig - Elba na classeeconômica e Caetano na 1- classe -osdois artistas estiveram sempre juntosdurante a excursão e na chegada aoaeroporto do Galeão."A Elba arrasou Israel, e no dia quecantamos juntos em Haifa, o showdela foi a coisa mais linda que já vi. Equando fui cantar em Nova York. nahora do "bis" que estavam pedindopra mim. ela foi chamada pelo pes-soai, subiu no palco e cantou, medando uma verdadeira "canja" -disseCaetano.

De seus shows, o que mais agradou

Caetano foi o de Paris. Classificou-ode muito bonito, embora o sucessoalcançado em Nova York tenha sidomuito maior.

As pessoas prestaram muita aten-ção e fizeram elogios rasgados, maseu não gostei do show em Nova York,porque o lugar tinha um som meiobaixinho e o teatro era muito sério,onde ninguém podia levantar paradançar ou sentar no chão. Mas elesgostaram, escreveram no jornal queeu era genial e tudo o mais. Além doThe New York Times, o DailyNews fez um elogio rasgadérnmo. eo Village Voice deu uma interpreta-ção bem moderna da transa de músi-ca popular no Brasil".

Caetano Veloso e a mulher Dedétiveram como companheiro na Iaclasse do vôo 861 da Varig o ministrodo Planejamento. Delfim Netto. quedormiu durante a maior parte daviagem, segundo explicou o cantor.

-ESPORTES-

Polônia derrota Iugoslávia por 58 x 50e agora joga pela vaga contra o Japão

Num jogo que só foi decidido nos |últimos minutos, a Seleção da Polônia tderrotou a da Iugoslávia por 58 x 50, *ontem à noite, pelo IX Campeonato SMundial de Basquete Feminino, em usua fase classificatória e já está ga- |rantida para as finais juntamente -,com o Brasil que só estréia na compe-tição quinta-feira. Os jogos decisivosestão marcados para São Paulo. Nooutro jogo pelo grupo B, no Rio, olapão derrotou a Austrália por 84 x58. Hoje à noite, Polônia x Japãodecidem quem irá para a fase decisivaem São Paulo. No grupo A, em Brasi-lia, a Bulgária ganhou bem da Sele-ção de Cuba por 76 x 60. Pelo grupoC a China dobrou o marcador, poisderrotou a Seleção do Zaire por 90 x45' MASCULINO

Ao reiniciar ontem os treinos daseleção masculina de basquete que seprepara para os Jogos Pan-Americanos de Caracas, o professorRenato Brito Cunha disse que a"grande preocupação" do momento éfazer com que a equipe não percatantos passes, como aconteceu noSul-Americano e nos jogos preparató-rios da primeira fase de trabalho:

- Tenho anotado comigo: perdemos

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i S£MÍjKl£» WH :'. WÈ '¦. . a X^"' ¦ --WHÍ 'feí^S^SS^ÍflEiÇ^^WfMSaâ^í.:<---'ld JBBK;-'*'!i ¦*'Sr?** _fiWi;>^^'*A*&'tVÍfí^|S'iív**'' í *. -JJB^r _^|_F JÊ^Ê '¦•. 1lfS.r^;V"j*t*«*2i««WVr^| íst; .'¦¦--'¦-.•-"•'••'•!*. "¦ H> _^_r_B

^|jÍÍP'*i^!*Bf £^.[íh -^H^?'•'>p^V'r_Rb_í

Polônia e Iugoslávia fizeramum /'ogo de muita emoção que só foi

definido nos minutos finais

por jogo 12 passes mais ou menos.Isso é um absurdo e não pode aconte-cer numa equipe que pretende ganharuma medalha no Pan. Já converseicom os rapazes e vou insistir na trocade passes durante esta semana.

Na primeira semana em São Paulo,

a seleção trabalhou 40 por cento paraacertar os fundamentos e 60 por cen-to a parte física.

A seleção masculina deverá fazerseu primeiro amistoso dia 1 de agosto,em São Paulo, contra uma equipe "de

porte médio".

CFE fixa teto para osemestre em 52,5%

BRASÍLIA - Entraram em vigor ontem, com a publicaçãon0 Diário Oficial da União, as duas resoluções do Conse-Iho Federal de Educação que fixam os valores do reajustedas anuidades escolares para o segundo semestre de 19o.ie as taxas do concurso vestibular para o ano de 1984.

O índice máximo permitido para o reajuste da segun-da semestralidade escolar de 1983 será de 52,5%. segundofixa a resolução do CFE.

Quanto ao concurso vestibular de 1984, a resoluçãodo CFE que entrou em vigor estabelece que a taxa deinscrição será de Cr$ 4.800. como teto máximo, devendoeste valor cobrir a totalidade do processo de realização doconcurso, ainda quando ele se subdivida em etapas oufases.

Juiz nega segurançad nomeação ilegal

O juiz Gilberto Fernandes, da 6" Vara Civel deNiterói denegou ontem o mandado de segurança impetra-do pelo advogado Randolpho de Carvalho Dias. quepretendia manter sua nomeação para o cargo de procura-dor da Câmara Municipal de Niterói. Randolpho foranomeado pelo ex-presidente da Câmara, João Batista daCosta Sobrinho, mas o ato foi acusado de ilegal pelo atual

presidente, o vereador José Vicente Filho, do PDS.

•0 TEMPO-• O tempo hoje no Rio e em Niterói será claro a nublado,com nevoeiro pela manhã. Temperatura estável. VentosNorte fracos a moderados. A máxima de ontem foi de 31.3em Bangu e, a mínima, de 15.3, em Realengo.

UifiMia ItaaARCA

EDITORA EGRAFICA S A

PRESIDENTEArv Carvalho (licenciado)

PRESIDENTE EM EXERCÍCIOLéo Simões

VICE-PRESIDENTEAdornas Filho

DIRETOR RESPONSÁVELJorge de Miranda Jordão

SECRETARIOArmindoBlanco

REDAÇÃO ADMINISTRAÇAOEOFtCINASRua Equador. 702 - Rio (sede prôpna) Tel;'¦»»¦»« «g^/.

Sil Km .Ve".-™ Telex 21041 BRAStUA^ Setorde Indústrias e Abastecimento, trecho 03. lotes 1645 55 Tels -JJ aiu-t.133.6479 23-1-6069. 233-7545. 2330297 e 2336483 Telex__06U»;-SÂO PAULO - Rua Haddock Lobo n» 1307 - Conjunto 53.CEP 01414.-Telefone: 64-1404:

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Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983 NACIONAL/POLÍTICA ULTIMA HORA 3

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Aureliano ouvirá PDSPartido quer participar das decisões do Governo

Figueiredo saie dá entrevistaCompara cirurgia a uma jamanta

CLEVELAND (EUA) - O Presidente João Figueiredo, quedeixou ontem a' clínica de Cleveland (às 10 horas),dirigindo-se para um período de convalescença na EatonHouse, surpreendeu o pessoal da imprensa com umaentrevista bem humorada, quando confessou que a opera-ção foi, para ele, "como se tivesse sido atropelado por umajamanta". ,

Embora falando com certa dificuldade e queixando-seda falta de ar, Figueiredo não perdeu o bom humor econversou descontraidamente com os repórteres, comquem caminhou um pouco, às 18 horas, na frente damansão onde se encontra hospedado.

Informou que o peito, do lado do coração, ainda doi,mas acha que está tudo bem. Em determinado momento,exasperou-se com a falta de ar:

Que falta de ar. Mas me disseram que e assimmesmo. De qualquer maneira, parece que o ar não ésuficiente para a gente.

Um assessor advertiu que era melhor voltarem para acasa porque já estavam entrando no terreno do vizinho. OPresidente sorriu e concordou. Disse também que a casa emuito melhor do que a ciínica, com muito mais espaço.Reconhece, entretanto, que todos na clínica foram muitobons para ele. "Mas só o fato de estar em casa é outracoisa". ,

Os médicos e enfermeiros - disse - eram pessoas deconfiança. Se me deixaram sair é porque já estou quasebom. Depois, aqui quem manda sou eu, não é baixinha?(referindo-se a uma enfermeira que o assiste). Lá quemmanda sáo os médicos.

Quando um repórter perguntou-lhe como se sentiadepois da cirurgia, respondeu da seguinte maneira:

A experiência que eu senti é que a gente vemandando, correndo numa noite escura e de repente batenuma jamanta de 25 toneladas. Tenho a impressão de tersido atropelado, que uma jamanta passou por cima demim. Mas agora estou melhor, bem melhor.

Às 10 horas (hora local), em frente a clínica deCleveland, aumentou a movimentação da segurança, coma chegada de viaturas da Polícia americana, batedores ecarros do FBI indicando que a saída do PresidenteFigueiredo tinha sido antecipada. Mas o Presidente nãosaiu pelo portão da frente, como ocorre com os demaispacientes. Saiu por uma porta lateral, pela garagem, as10h55m, e a imprensa não teve acesso.

Vinte minutos depois, a comitiva chegou a EatonHouse, uma belíssima mansão à beira de um lago, ondeficará por cerca de três semanas.

O porta voz Carlos Átila disse que a decisão doPresidente deixar a clínica ontem baseou-se nos resulta-dos dos últimos exames, inclusive o resultado do eletro-cardiograma que registrou durante 24 horas o batimentocardíaco do Presidente.

- A previsão de volta ao Brasil é até o dia 15 deagosto. Não sabemos quando Figueiredo reassumirá aPresidência, o que será decidido por ele mesmo - disseÁtila.

BRASÍLIA - O Presidente emexercício, Aureliano Chaves,disse ontem ao deputado Home-ro Santos, secretário-geraí doPDS, que o partido será ouvido,através de suas lideranças, an-tes do envio de mensagens im-portantes ao Congresso, duran-te o período de afastamento doPresidente João Figueiredo. Ointeresse de Aureliano Chaves,com esse comportamento, é es-treitar o relacionamento do Go-verno com o seu partido, supe-radas as divergências que pre-dominaram até a eleição da no-va Executiva Nacional.

O parlamentar revelou, de-pois de conversar com o Presi-dente em exercício, que Aure-liano Chaves comunicou pes-soalmente ao senador José Sar-ney e aos presidentes da Cama-rae do Senado que durante suainterinidade no Governo os par-lamen tares pedessistas podemprocurá-lo sempre que neces-sário, para tratar de assuntospolíticos. Homero Santos disseque o comportamento de Aure-liano facilitará a participaçãodo PDS nas decisões do Gover-no, bem como o recebimento desugestões da classe política.

Homero Santos disse que suavisita ao Presidente AurelianoChaves foi de simples cortesia enão chegou a tratar especifica-mente de temas políticos, comoa aprovação do pacote econô-mico pelo Congresso. Limitou-se a conversar sobre o relacio-namento do Governo com o

partido. Nesse particular, o de-putado destacou que não exis-tem mais diferenças entre ogrupo "participação" e a chapaoficial que disputou a conven-ção do partido, no último dia 10.

COM JÂNIOO ex-Presidente Jânio Qua-

dros deverá encontrar-se hojecom o Presidente em exercício,Aureliano Chaves, "mas não co-mo porta-voz oficial do PTB",disse o deputado federal Gasto-ne Righi (PTB-SP). Gasioneafirmou que soube da visita deJânio a Aureliano "através deum parente do ex-Presidente"."Não falei pessoalmente comJânio, mas acredito que a notí-cia seja verdadeira, porque é deinteresse recíproco esse encon-tro, por parte de Jânio, de Aure-liano e, inclusive, do PTB, par-tido do qual Jânio é figura demaior destaque" - afirmou Ri-ghi. O deputado acredita que amanutenção do acordo PDS-PTB, depois das últimas medi-das econômicas do Governo,deverá ser um dos assuntosabordados.

Pará Righi, a ida de Jânio aBrasília é também explicada pe-lo grau de amizade que liga oex-Presidente da República aAureliano Chaves. "Nossa ex-pectativa é de que Jânio Qua-dros defenda os princípios doPTB, para manutenção do açor-do com o PDS: a garantia deestabilidade de empregos aostrabalhadores, controle nos pre-ços dos gêneros e a devoluçãoda autonomia para Santos". Às-

suntos de política externa tam-bém deverão ser tratados, "poisesse é um tema que agrada aJânio, que esteve recentementecom alguns chefes de estado,em Caracas".

Jânio poderá encontrar-sehoje também com o ministro daAeronáutica, Délio Jardim deMatos.

SINDICALISTASUma audiência com o Presi-

dente em exercício, AurelianoChaves, para discutir as quês-toes do movimento sindical, en-tre elas a modificação da leisalarial e o desemprego. Esta foia decisão dos presidentes de 15entidades sindicais de São Pau-lo. Mi ias, Rio de Janeiro e RioGrande do Sul, durante reuniãona sede do Sindicato dos Meta-lúrgicos de São Paulo, a fim derealizar um balanço preliminardo movimento de protesto con-tra a política econômica do Go-verno, realizado no último dia21. Segundo o presidente doSindicato dos Metalúrgicos dacapital paulista, Joaquim dosSantos Andrade, a intenção dossindicalistas "é cobrar do Presi-dente Aureliano a participaçãodas lideranças sindicais, politi-cas e empresariais", conforme odiscurso pela televisão.

Conforme a decisão dos sindi-calistas, Joaquim dos SantosAndrade enviará ofício aoministro-chefe do Gabinete Ci-vil da Presidência da República,Leitão de Abreu, solicitando aaudiência com o Presidente,ainda esta semana.

E a vezdo povo todo

Léo Simões

Está marcada para as 10h20mde amanhã a chegada a Floria-nópolis do Presidente em exer-cício, Aureliano Chaves, deacordo com o cerimonial do Pa-lácio Cruz e Sousa, sede doGoverno de Santa Catarina. Aprogramação oficial de Aurelia-no ficará definida somente hoje,com a chegada à capital catari-nense de alguns assessores, e ohorário de chegada já sofreualteração. Em princípio, apósdesembarcar no Aeroporto Her-cílio Luz, Aureliano rumará pa-ra a base aérea de Florianópolis,onde se reunirá com as autori-dades estaduais, secretários deEstado, deputados e prefeitos detodos os partidos. Logo apósesse encontro, embarcará comdestino a Curitiba.e Porto Ale-gre.

Voltou a chover com intensi-

A viagem ao Sul amanhãdade em oito das nove cidadesde Santa Catarina em que ooitavo distrito de meteorologiamantém postos de observação.Das nove horas da manhã dedomingo às nove horas de on-tem, foram registradas precipi-tações de 63 milímetros em SãoJoaquim, 60 milímetros emCampos Novos, 56 milímetrosem Chapecó, 54 milímetros emLages, e 42 milímetros em In-daial, próximo a Blumenau.

No Rio Grande do Sul, cho-veu em 13 das 17 cidades compostos de meteorologia. Amaior precipitação foi registra-da em Lagoa Vermelha, com 59milímetros. Também choveuforte em Torres, Cruz Alta, Ca-xiasdoSule Irai.

Na manhã de ontem, o tempoera nublado sujeito a chuvas noRio Grande do Sul, mas até a

madrugada de hoje o oitavodistrito prevê uma melhoria nascondições meteorológicas.

NO RIOO secretário de Turismo do

Rio, Nestor Rocha, instituiu on-tem uma comissão de inquéritopara investigar a denúncia dedesvios de donativos para osflagelados do Sul, incluindo ocaso de Edson Queiroz Filho, oEdinho, acusado de ter guarda-do 150 sacolas de materiais doa-dos em casa de sua sogra.

A comissão formada pelo di-retor financeiro e administrati-vo, João José Fontella. pelo as-sessor jurídico Orlando deAguiar Guedes Jr. e pelo ge-rente de pessoal Luiz Brito Fi-lho, todos da Riotur, apurará asdenúncias sobre desvios, fazen-do um relatório oficia'

A

tentativa de greve políticavisando parar as forças pro-dutivas do País serviu para

mostrar que, pouco a pouco, sevai criando a consciência nacionalde que a crise que atravessamossó será superada pela mobilizaçãode toda a sociedade.

NÀO é hora mais de apurar

erros cometidos, ao longodos anos, em nossa política

econômica. Nem qual a influênciaque sobre ela teve a crise interna-cional, sobretudo a partir do au-mento dos preços do petróleo,aumentando de maneira inespera-da e brutal a despesa dos paísesconsumidores, e gerando recursosque os bancos facilitavam aos pai-ses necessitados. Todo o clima quese criou no mundo inteiro facilita-va os equívocos, distorcia as con-cepções de desenvolvimento, alte-rava a todo momento a visãoconjuntural dos países que acu-mulavam frustrações centenáriasde progresso. A História julgaráacertos e erros. Agora, precisamosé de, sobre eles, encontrar novoscaminhos.

O

Governo do PresidenteJoão Figueiredo assumiu aliderança das soluções com

coragem e firmeza Adotou medi-das econômicas severas, que con-trariam interesses e costumes. Sa-be dos sacrifícios que impõe acamadas da população, e o faz ãcusta de angústias penosas. Masnão falta ao cumprimento de seudever, que é a missão destes tem-pos de transição democrática.Adiou o que era possível, atenuouquanto pôde, negociou politiea-mente, como se tornava necessá-rio, para alcançar os objetivos.

Agora, é indispensável que as

lideranças políticas, de quaisquerpartidos e tendências, que as orga-nizações de classe, patronais, tra-balhadoras ou liberais, que o povoem geral entendam, de maneiramuito lúcida e clara, que a crisenão é do Governo, nem só aoGoverno compete enfrentá-la Acrise atinge a todos, e cada umtem a sua contribuição a dar noextremo esforço a ser feito paraencontrarmos a normalidade dasrelações econômicas e de nossasestruturas financeiras.

EM

horas como esta há sem-pre os que procuram tirar omesquinho proveito de pro-

jeção pessoal ou de rendimentoeleitoral. Há os que pretendemfabricar lideranças à custa dasemoções de parcelas do povo maisduramente atingidas pelas medi-das governamentais. Mas é o pró-prio povo que dá, a essas estra-nhas figuras, lições de amadureci-mento cívico. Pretende-se erguerbastilhas nos setores assalariadosmais bem pagos do País. Esquece-se que nossos irmãos do Nordestesofrem, há decênios, e mais bru-talmente há cinco anos, os efeitosda calamidade da seca que sesomam às conseqüências da infla-ção e da estagnação, e, emborareivindicando melhorias, não ape-Iam para os atos extremos dedesespero.

O

dia 21 foi um dia importan-te para o futuro desta Na-ção. Porque os que queriam

levar os seus protestos às ruaspuderam fazê-lo. Mas ninguém te-ve condições de parar a Naçãointeira como se pretendia em no-me de insatisfações conhecidas ede também conhecidos objetivospersonalistas.

Após 10 dias de hospital, bemdisposto, Figueiredo segue para Eaton House, a beira

do tago Erie, onde convalescerá.

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Bradesco e Atlântica-Boavista são agora um time só.

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Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

4 ULTIMA HORA

QUADRO POLÍTICODeputado vê Nordesteem desamparo crônicoT-. STÁ sobre a mesa do Presidente da RepúblicaU em exercício, Aureliano Chaves o telex em queHi o deputado federal Henrique Eduardo Alves,

doPMDBdo Rio Grande do Norte, denuncia a

fragilidade da política governamental de assistência

ao Nordeste castigado nos últimos "ncoan^por

sua maior seca, adverte para a exaustão dapaaen-ria e apela por imediatas e eficazes medidas de

ajuda. O deputado oposicionista carrega nas tintas

oara retratar o quadro de sua região: "a despeito de

estatísticas insistentemente divulgadas de açudes.,„,Su, _ outros serviços, salvo pequenos exemplos, so"existem

como propaganda política. Centena de

bilhares de trabalhadores recebem, cmmjMca-vel atraso, abono mensal inicialmente de£r$o mil,

depois de Cr$ll mil e finalmente de Cr$ 15 mil para

sustento de famüias numerosas, sem integração num

programa de trabalho". .1 Henrique Alves dramatiza a questão social

Lrdestina ao destacar que "patrões privilegiados

por situações políticas" exploram vãmente os traba-íhadores" e prevê que quando o inverno voltar\'teremos ficado apenas com a trágica lembrança tte

vultosos recursos gastos nas esmolas mensalmentedistribuídas e em algumas obras em propriedadesescolhidas pelo interesse político".

• - - E restará, então, a grande verdade que quei-mará as páginas da História, se antes não queimark consciência dos homens públicos: somos um terço

da Nação, que produz petróleo, produz minérios, da

lucros anuais à balança de pagamentos do Pais, mas

que, em cinco ou sete anos, viu sua área ruraldespovoada, a agricultura destroçada, os rebanhosreduzidos a 20%, milhares de pessoas mortas de

tome, os proprietários rurais devendo somas acumu-fadas e acrescidas de juros que comprometem fatal-mente o seu patrimônio - declara o deputado

pemedebista, em resumo. .-. . ,\ Henrique Alves registra ainda a desatençao de

autoridades governamentais no caso da seca atual,

pois o Centro Técnico Aeroespacial do Ministério da

Aeronáutica a previra com grande antecipação.Essa advertência data de 78, mas "não despertou as

autoridades para medidas preventivas , sendo a

tragédia de hoje conseqüência desses erros.

Prefeito deAngra pede

demissãoRecebido ontem à noite,

será encaminhado hoje pe-lo ministro da Justiça, Abi-Ackel, ao Presidente emexercício, Aureliano Cha-ves, o pedido de demissãoassinado pelo prefeito deAngra dos Reis, almiranteJair Toscano de Brito. Oprefeito é acusado de gra-ves irregularidades e a Câ-mara de Vereadores de An-gra pediu o seu afastamen-to. '

O pedido de demissão se-ra deferido. E já ontem Abi-Ackel coordenava a esco-lha do sucessor do almiran-te, a ser nomeado por Aure-liano. Angra, como se sabe,é área de interesse da segu-rança nacional.

Dissidentesdo PTB ficamcom PMDB

Em almoço, ontem nohotel Mikkey, em São Pau-lo, o suplente de senadorÁrio Teodoro e o deputadofederal Jorge Cury acerta-ram com o líder Freitas No-bre a adesão de parte dabancada do PTB à bancadado PMDB. O novo grupoparlamentar vai surgir nopróximo dia 2 e, além deCury e Ário, dele farão par-te Roberto Jefferson e Fa-rabulini Júnior.

Os petebistas dissidentesprometem votar contra asmedidas que compõem oúltimo pacote econômico,em particular o decreto-leique limitou os reajustes sa-lanais em 80% do INPC.

ANOTAÇÕES-Pela segunda vez desde que assumiu o Palácio

Suanabara8o governador Leonel Brizo a va. ^Feder*ção das Indústrias do Rio. Amanha às 17 noras.jaia

para empresários da construção c.v.l. ramo submetidoa dura retração.

Continua vaga, e disputada por muitos pretendentes,a 21» Região Administrativa, que cobre Paquetá. tn-quanto não se acerta o nome do administrador, aregião continua sob a orientação de assessor'AntônioAvelar Cavalcanti, que não mora na ilha e nao conhecebem os seus problemas, segundo queixa dos moradores.

No encontro de prefeitos, realizado recentemente emCuritiba, o de Belo Horizonte, vice-governador HélioGarcia, pediu ao do Rio, Jamil Haddad, cópia dodecreto que regulamenta as atividades dos camelôscariocas. Garcia, queixando-se dos muitos ambulantesque invadiram sua cidade, foi atendido por Haddad. Eadvertido de que, apesar de assinado, o decreto aindanão foi aplicado. Nas próximas horas, aliás, o secretáriomunicipal de Desenvolvimento Social, Roberto Ribeiro,deve determinar o recadastramento dos quase 70 milcamelôs que atuam nas ruas do Rio.

O presidente da Light, Luiz Osvaldo Aranha, do PDS,recebeu, no fim de semana, o título de cidadão honora-rio de Santa Maria Madalena, concedido pela Câmarade Vereadores local.

Dirigentes do PTB, entre os quais o seu vice-presidente Ário Teodoro, desmentem notícias de que o

partido seria incorporado ao PMDB. Teodoro garante:"ninguém pensa nem em incorporação nem em dissolu-ção do partido". O dirigente petebista esteve em SaoPaulo. Tentou avistar-se com o ex-Presidente JânioQuadros que, entretanto, viajara a Brasília paraencontrar-se hoje com o Presidente em exercício,Aureliano Chaves.

A eleição do diretor-superintendente da NavegaçãoVale do Rio Doce (Docenave), almirante Carlos Autode Andrade, para dirigir uma das empresas do gruponorueguês Will Wilhelmsen, está intrigando os meiosempresariais. O grupo norueguês assinou recentementecontrato para a construção de dois navios, no valor deUS$ 140 milhões (Cr$ 60 bilhões ao cambio oficial dodia) com o estaleiro Ishibrás. A história tem aspectos aserem ainda esclarecidos. Não se sabe, por exemplo, sefoi criada uma nova empresa subsidiária da Docenaveno exterior, para operar nos moldes da Exerter -

associada ao grupo do armador chinês Y. K. Pao - ou sefoi no estilo de outra subsidiária da Docenave, SeamarShipping, que usa bandeira liberiana.

Brizola mandatelegrama duro eRattes revidaráPara espanto até mesmo

de colaboradores íntimos, oGovernador Leonel Brizoladitou ontem o seguinte te-legrama encaminhado aoprefeito de Petrópolis, Pau-lo Rattes, do PMDB:

"Suas declarações à im-prensa ontem representamum ataque grosseiro, in-conseqüente e injusto aoGoverno do Estado. Proce-di a um levantamento desuas alegações e verificoque se tratam de reclama-tórias de um prefeito queespera que outros adminis-trem em seu lugar. As tare-fas da administração exi-gem muita diligência e tra-balho. Não se resumem empassar telegramas e ficaresperando, como um Grão-Senhor, e, na primeiraoportunidade, dar entrevis-tas como se fora injustiça-do. O senhor prefeito con-funde as dificuldades natu-rais de um Governo queencontrou a administraçãodo Estado em situação ca-lamitosa com desinteresseou discriminação. Este Go-verno, ao contrário do an-terior, do PMDB, não dis-criminará ninguém, muitomenos os prefeitos munici-pais cujas responsabilida-des tenho na mais alta con-sideração".

Rattes promete tréplicano mesmo tom.

Tudo começou quando oprefeito, alegando falta derecursos para atender àsnecessidades mais premen-tes de Petrópolis, apontoupara o governador Brizolae se insinuou vítima de dis-criminação de caráter poli-tico.

A provado crime

TSaritigos publicados nesta pdgina.sempre que assinados, nâo refl-tem obrigatoriamente:. optoUo d, |_n_.L

N

0 santoé de barroMaurício Cibulares

ÃO é verdade que, tão logo o decreto-lei dareformulação salarial seja aprovado peloCongresso Nacional, o FMI 'libere" as pre-

tensões brasileiras. Essa condição é necessária,indispensável mesmo, mas não suficiente. Apelos

£o "patriotismo", que possam levar o Congresso a

aprovação do decreto-lei, podem gerar uma situa-

ção política interna muito incômoda se, mesmo

depois disto, o FMI não se der por satisfeito e

apareça com algumas novidades a serem atendidas

pelo Brasil.As reiteradas afirmações das autoridades de

que estão negociando a dívida externa já se com-

provaram inexatas ou exageradas, há muito tempo.A cada passo, apresentam-no como se fosse a

Última barreira; depois de transposta, verifica-setjue não era bem assim. De grão em grão a galinhavai enchendo o papo.1

SE

o Congresso não referendar o decreto-lei,certamente o FMI dará por terminados osentendimentos; se o Congresso referendá-lo,

e depois disto o FMI não aprovar o acordo minuta-do, todos ficaremos de calças na mão, com umalegislação salarial que causa horror à opinião públi-ca, e sem os resultados conseqüentes prometidos.

Pede-se, em nome dos interesses nacionais, queos congressistas, individualmente, e os partidospolíticos, pratiquem quase que um "hara-kiri" elei-toral, aprovando o tal decreto-lei. Se o fizerem emvão, como temo, terão sido conduzidos inutilmenteao matadouro político, como um rebanho de car-neiros embrutecidos.

Para que a aprovação seja suportável, seria

indispensável a garantia de que, com ela, o proble-ma com o Fundo estaria resolvido. Mas quem pode'dar tal garantia? Os mesmos homens que há mesesjvêm afirmando coisas que depois não acontecem?

fSt. A *' j-____________________ri________t!Cfc. .^ííi^r *> ^S-JT-^i V '^P*" ft_______nl__ '"&** yiM. ,_¦

¦¦""V**' ' *E_ r**W'- -Tal *¦ ^________________________h "^^BÇSEp^.'w^^ÍIBÍS__W"^3R^<^^''Ç ¦ •?»!"' *-'?$.• ^fcv,-'J -

Um guerrilheiro afegão.Para ele, lutar é um comportamento atávico.

O outro Vietnã

,\Presidente em exercício é um político, e dosmelhores. Certamente já terá compreendido

que não deve jogar toda a força do Executi-!vo e toda a dignidade do Legislativo numa aprova-

jção que pode, afinal, revelar-se mais uma fraude•nas esperanças nacionais.'

É rigorosamente indispensável que entre o FMI

je o Executivo brasileiro seja firmado um compro-imisso contendo uma única cláusula suspensiva: ade que o decreto-lei seja aprovado pelo nossoCongresso. Nesta hipótese, cada congressista sabe-rá pesar riscos políticos internos e dificuldadesexternas reais, antes de dar o seu voto.

Se tivermos a certeza de que o referendo dodecreto-lei colocará em vigor, automaticamente,um acordo satisfatório com o FMI, a ótica dadecisão do Congresso será uma: a de descobrir"compensações" satisfatórias para os trabalhado-res. Se tal certeza não existir, trata-se de dar umtiro no escuro. Nos últimos tempos, todos os tiros

que demos no escuro acabaram por acertar noipróprio Brasil; nossa pontaria às cegas não anda

fnada boa. Aliás, nem a pontaria às claras.

POR

tudo isto, vejo com enorme apreensãotratar-se de contar votos, como se contamlaranjas, discutindo-se apenas o quanto

"custa" cada voto, em termos de cargos de direçãonos 2% 3*-* e 4? escalões governamentais. A coisa

> anda tão por baixo que daqui a pouco haverá votos' cedidos em troca de nomeação de merendeiras e

I contínuos. O Governo terá então gastado as suas

í "poupanças" de cargos públicos, em troca de nada,* se de tais votos resultar o referendo do Congresso,

i mas não o acerto final com a finança internacional.

L

Planalto já deve estar bastante escarmenta-do de embarcar em canoas furadas. O Presi-dente João Figueiredo que o diga. Agora,

vamos devagar com o andor, que o santo é debarro, e mole.

NÃO

sei se Yuri Andropov,no provável encontro comRonald Reagan- pratica-

mente anunciado por HelmutKohl na semana passada -, abri-rá uma pausa para se referir aocaso do Afeganistão. E possivelque não chegue a tanto,lembrando-se de que a União So-viética, a exemplo dos EstadosUnidos, também encalhou numVietnã. E tão semelhante aonorte-americano que já o chamamde Vietnã russo. A ocupação mili-tar do Afeganistão pelo imperia-lismo soviético, efetivamente, tema explicação no pânico que come-ça a corroer a prudência comunis-ta de Moscou. Habituada a traba-lhar sem comprometer-se de corpoaberto, sempre a se mover atravésde terceiros com a mão oculta,sem qualquer coerência ideológicaem politica internacional - tendosido mesmo uma aliada, em deter-minado momento, do nazismo e deHltler -, a União Soviética ape-nas tira a máscara quando senteum pouco de medo.

Foi assim na Tchecoslováquia,em 1968 ao massacrar o povo emPraga, e tudo porque receou que oexemplo tcheco se irradiasse eacendesse um vulcão nos paísesocupados da Europa Oriental. Eassim foi quando, temendo a vizi-nhança da pequena nação islâmi-ca e a cheirar os campos pretolife-ros do Golfo Pérsico, serviu-se deum novo títere para ocupar mili-tarmente o Afeganistão. A per-gunta que ainda hoje se faz nomundo inteiro éoque teria levadoos soviéticos a semelhante aventu-ra. Não houve, ao menos, um le-vantamento realista das condi-ções geográficas do pais ocupado.

O

Afeganistão tem a fronteiramaior com a própria UniãoSoviética na linha do Uz-

besquistão. Não é improvável,pois, que o pânico soviético tenhasurgido da guerrilha muçulmanacontra o regime marxista, no Afe-ganistão, implantado em 1978.Observe-se que a insegurança so-viética sempre foi tamanha que osgovernos comunistas afegãos, um

Adonias Filhoapós outro, não duraram sequerum ano. Mohamed Taraki, quepromoveu o golpe de 1978 e matouMohamed Daud, é morto em se-tembro de 1979 por HafizullahAmin que, por sua vez, foi fuziladopor Babrak Karmal, o atual títeresoviético. Todos comunistas, a sematarem como em um nó de vibo-ras, na cesta soviética.

A motivação para tantos gol-pes e tantas mortes nãosurge de conflitos internos

entre os comunistas do Afeganis-tão. É o pânico soviético que res-

ponde, como o único agente, pelasérie de golpes. E pânico, acimade tudo, provocado pelas guerri-lhas muçulmanas desencadeadasem 79, desde que Taraki instalouum regime comunista e, portanto,ateu. Há três anos, pois, os muçul-manos afegãos - com o objetivo deliquidarem o regime comunista no

pais - se fizeram guerrilheiros no

que é mesmo uma guerra impiedo-sa e violenta. Calcula-se em maisde 300 mil os que já morreram,lutando, em todas as vinte e oitoprovíncias do Afeganistão. Em gê-nero e número, o mesmo Vietnã.

Eprecisamente porque a fé islã-mica se mostrou mais forte que o

poder militar comunista afegão esoviético foi que a União Soviéti-ca, sem formular a hipótese de umoutro Vietnã, acabou por se deci-dir a entrar no Afeganistão comos tanques e as botas dos seuspróprios soldados.

A verdade, porém, é que, desdea ocupação, a coisa não vem sen-do fácil para os russos. Os guerri-Iheiros afegãos, na maioria agri-cultores e pastores nômades, lide-rados pelo clero islâmico e sob ocomando dc Zia Khan Nasky -

um lider de 36 anos de idade -,sabem que pouco vale um fortepoder militar moderno numa re-gião selvagem em que não há

ferrovias ou rodovias pura doma-rem os desertos e as montanhas. Ooutro Vietnã, como se vé.

Epor

isso mesmo é que, apósquase três anos no Afegã-nistão, os soviéticos se as-

sustam com a resistência da guer-rilha. Os guerrilheiros afegãos -eagora os russos aprenderam -jánasceram com as armas nas mãose, para eles, lutar é um comporta-mento atávico. A experiência dasguerras contra os ingleses - quejamais os derrotaram - vem ser-vindo, e muito, para a vitóriasobre os blindados de Moscou.

O Vietnã soviético, ao que pare-ce, continuará a exigir sangue elágrimas. E, por mais que a censu-ra tente ocultar os fracassos e asderrotas, o povo russo, aos poucos,toma conhecimento da verdadeatravés dos jovens soldados quenão voltam.

Ê certo ser muito difícil a ava-liação interna do que vem ocor-rendo precisamente porque a dita -dura policial tranca as informa-ções por todos os lados. Apesar detudo, porém, e porque o Afeganis-tão já exige mesmo certo recruta-mento, os meios militares soviéti-cos não têm como desconhecer ooutro Vietnã. O problema, e de

fato um problema militar, deve serrepensado todos os dias.

^Hirsnn de Barros

1) Uma prova de que a pobtica externa tercei-

romundista praticada pelo Itamarati agride os inte-

r^es das democracias ocidentais: o Governo ame-

ricano exibe as provas concretas da invasão comu-

nteU na Nkarágua e entre elas as fotos dos aviões

sup^amente líbios (na verdade a operação fo,

íoSmente soviética, servindo a Ubia apenas como

oS a para a URSS) que o Itamarati devolveu,

cüm os armamentos, a Kadhafi, cumprindo todas as

exigências do ditador terrorista da Lima

2) Na época denunciamos, aqui, a cumplicidade

evidente da diplomacia esquerdista do Itamarati

com o movimento marxista na America Central

quT obedece à orientação de Moscou O Itamara.

íramou, conspirou, intrigou, para evitar uma deci-

sãTbriileira que preservasse a nossa soberania

agredida pelo famigerado ditador l.b.o através da

oLração-Manágua coordenada pelo KGB. Infor-

mri aqui que os aviões não voltariam a Tnpoli.

Siam Sara a Nicarágua, cumprindo a missão sovie-

üca Agora o Governo Reagan comprova asnossas

informações e atesta, mais uma vez, o colaborado-

nismo da política externa brasileira com o comunis-

mo.internacional.

DOIS PONTOSPesquisa do Gallup realizada no Rio em e São

Paulo confirma as informações e análises desta coluna:as autoridades econômicas não têm credibilidade paraimpor uma política de austeridade, como exigem o FMI _

a comunidade financeira internacional. • Isso s.gn.f.ca a

manutenção do clima de desconfiança em relação a

política econômica e a perpetuação das expectativasinflacionárias. • A maioria da população dos doismaiores Estados acha que a inflação contmuara alta e

que os juros bancários não vão cair. • Ora, as autonda-des econômicas já esgotaram, há muito, o seu arsenal de

medidas antiinflacionárias e tomaram medidas concre-tas para reduzir os juros. Mas a população nao confianas autoridades. Logo, a inflação e os juros continuarãoem alta. • Temos repetido nesta coluna que nao se faz

política econômica sem credibilidade. Não se pode rever-ter as expectativas inflacionárias sem que haja confian-

ça pública nas autoridades do Governo. E preciso que as

pessoas acreditem na política para que ela possa darresultados. • Em 64 isso foi possivel. Hoje, nao. • Aiestão os fatos confirmando as nossas informações eagora a pesquisa do Gallup que atesta a realidade doPaís e a qualidade das informações e analises destecolunista sobre os rumos da economia do Pais. • O

presidente cm exercício, Aureliano Chaves, pretendeconversar com os ministros da área econômica sobre o

problema dos juros. • Eles informarão que ja adotaramas medidas necessárias para conter os juros. Mas certa-mente náo irão ao fundo do problema. • Por que os jurosse mantêm altos? Simples. Porque o Governo vai aomercado financeiro (open-market) buscar recursos, atra-vés da venda de seus papéis (ORTN e LTN), enxugando omercado, isto é, tirando de circulação o dinheiro dispom-vel • Isso resulta em que a mercadoria (dinheiro) ficaescassa. Logo, pela lei da oferta e da procura, os jurostendem a subir. • Por que o Governo vai ao open.Porque o Governo tem um déficit fantástico e precisa dedinheiro para financiá-lo. Sào as obras grandiosas osdispêndios das estatais (que o Governo nao controU*), as

mordomias de Brasília, os subsídios em geral. •Comonão dispõe de recursos suficientes para financiar seu

próprio buraco, vez que o País não produz na medida dasdespesas do Governo, entáo as autoridades emitem

papéis com juros altos e os lançam no mercado paraobter recursos. E, com isso, forçam a alta dos juros. •

Resumindo o Governo gasta mais do que pode. Dai os

juros altos. Daí a inflação incontrolável. • Será que osministros da área econômica vão explicar isso ao Presi-dente Aureliano? • E poderão tomar medidas para evitara especulação no mercado financeiro promovida pelaspróprias autoridades econômicas? • O resto e falta decredibilidade. • Pois as autoridades atuais nao tem

suficiente credibilidade para impor medidas drásticas naeconomia. Sequer controlam as estatais e os bancosoficiais Bastou um aceno contra os interesses dossuperempregados das estatais e do BB para que osfuncionários saíssem às ruas do Rio, na chamada passea-ta das mordomias, pressionando o Governo • E osfuncionários (superempregados num Pais de desempre-

gados e subempregados) ganharam fácil a questão por-que as autoridades econômicas não têm força política(que decorre da credibilidade) para adotar as medidas_.,,_. «. tnmavam necessárias para conter e reduzir o

SE

a invasão militar do Afe-ganistão foi tangida pelopânico que começa a cor-

roer a prudência comunista, essamesma invasão alarga o mesmopânico frente ao êxito dos guerri-Iheiros "mujahedins." Os táticos eestrategistas soviéticos - agoradebruçados sobre o outro Vietnã -devem admitir a reencarnação dePedro, o Grande, após três sécu-los, na aventura do Afeganistão.O velho czar, em seu testamento,ordenara que a Rússia incorpo-rasse a Índia pela estrada doAfeganistão e buscasse um portode água quente até o Índico ou oMar Arábico. O sonho secular doimpi-rialismo russo, hoje tão bemconfiado aos dirigentes soviéticos,apenas não previu a disposição deum povo - o povo afegão - emmanter, com as liberdades demo-eróticas, a independência do seufiais.

E dai o outro Vietnã que, comcoragem e obstinação, responde àinvasão militar do Afeganistão.

que se tornavam necessárias paradéficit do Governo. • A terceira carta de (más) intençõesdo Governo ao FMI está emperrada porque nao se chegaa números reais sobre inflação e déficit público. O FMIexige números corretos e as autoridades têm sonegado averdade. • Daí as dificuldades para um novo acordo. • Eenquanto o FMI náo der o "sinal verde" os bancos naoliberarão recursos, nem cuidarão de nos dar novoemprésümo-jumbo (precisamos de quase USS 6 bilhõeseste ano, segundo estimativas de Nova York). • Como

pode o FMI acreditar em autoridades econômicas que secomprometem, oficialmente, com uma inflação de 77% edois meses depois revertem para 90% e agora queremestabelecer a mesa de 160%? Isso é brincadeira. Nao ecoisa de País sério. • De Gaulle unha razão. Ja previaisso • Enquanto isso o México cumpre brilhantementeseus compromissos internacionais. Revela-se um paissério • O ex-presidente do Banco Central, CarlosBrandão, arrasador: dá nota zero à política econômicado Governo e afirma que nem dentro do Governo seacredita no recente pacote, quanto mais na opinião

pública. • Brandão afirma que a credibilidade dasautoridades econômicas "é zero". • Mais uma confirma

ção (de pessoa competente) das nossas analises. •empresário Umberto Modiano inaugurou, domingo, a

primeira obra no Governo Brizola: a ponte levadiça da' sua Marina Porto Búzios que, na verdade, é

empresário, náo do Governo. • Do Governoainda nào se conhece nada. Sõ as brigas e futncas desecretários incompetentes, alguns dos quais cuidamapenas de seus interesses pessoais e de empregar família-res • O sr. Brizola permitirá que sua administração sejachamada de Governo Dreher, isto é, governo de pai parafilho'-" • Pois é o que se vê em secretarias e orgaos da

alta administração do Estado. Lamentável. • De repente,

pais descobrem que os filhos sáo gênios. E os non*altíssimas posições! • Há um ministro

O

obra domesmo

para um ministro da áreaswrarqu7e_-á"tendo'seus passos seguidos, pelo Gover-no • Frente Parlamentar Nacionalista (de novo...)

prega a denúncia do acordo com o FMI. Que acordo.Náo há acordo nenhum. Que frente mal-.nformada! • O

FMI está louco para sair dessa. Quer ver o Brasil de

longe • O Brasil é que precisa do FMI. Que os frentistas.coitados, saibam disso. • Ê preciso tirar o País do sufocodo dia-a-dia da falência externa para que se volte a

trabalhar neste grande País, que náo merecia isso. O Pais

está parado, os empresários tontos, náo se investe, nada

se faz senão falar da dívida externa e da falta de liquidezdo Pais • É preciso resolver esse problema. Mas so com

credibilidade para impor as medidas internas e renego-ciar totalmente a dívida com o FMI e os bancos

alongando os prazos de vencimento, pois o fato é quenão estamos pagando sequer os juros. Como^du Gudin. e

preciso confessar a falência e ir em frente. Mas para isso

é fundamental que se resolva, antes, o Problema da

credibilidade. Sem isso, nada feito. • Caminhões da Finkdevem operar logo na PenínsulaBrasília.

dos Ministros, em

Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

________F ______¦ MmW ^____l Iv. ^_____________!________

Deputado acha queo PTB não sobrevive

"O PTB está morto. Nós, da bancada do Estado doRio, ainda estamos na esperança de uma saída, vamoscontinuar lutando pela sua sobrevivência, mas estamoscertos de que dificilmente atingiremos nossa meta, que é apreservação do partido. Além disso, estamos buscandouma forma para a saída de quem tem mandato e permane-ce no partido", disse ontem na Assembléia o deputadoFernando Leandro. O parlamentar acrescentou que o PTBvirou uma "colônia da deputada Ivete Vargas". "Estamosnuma encruzilhada: ou criamos um novo partido, outratamos da incorporação a outro mais forte, mais estru-turado, de preferência o PMDB, que já nos propôs amedida".

Para o deputado Romualdo Carrasco, outro ex-emedebista e ex-pepista, não só o PTB está agonizante.Ele disse que também o PT e o PDT são inviáveis, deacordo com a atual legislação. No caso específico do PTB,Carrasco disse que houve um acordo unilateral entre apresidente do partido, deputada Ivete Vargas, e o Governofederal. Mas os petebistas só tomaram conhecimento doacordo através da imprensa. Ninguém foi consultado nemassinou qualquer documento. Da mesma forma, nenhumpetebista tomou conhecimento, até hoje, do que o Gover-no contratou com o PTB. Ouviu-se falar que o PTB teriaum ministério, através do acordo, mas isso foi desmentidopelo general Danilo Venturini, que só falou em Cobal. "Naminha opinião, a Cobal é como a Cocea, náo nos interessa,não tem sentido", acrescentou Carrasco. O deputado nãoacredita em incorporação ou fusão com o PMDB ou outropartido. Ele só vê, no caso, a extinção do seu partido,como também do PT e do PDT.

Machismo - Há dias, o deputado Mariano Gonçalves.Neto distribuiu convites aos demais deputados e servido-res da Assembléia para assistirem a um júri, no qual ele,Mariano, iria defender um cliente que há 10 anos matarasua companheira. O convite do deputado falava emhistória de amor e desvario, e foi interpretada pelo grupoSOS-Mulher, à frente a deputada Lúcia Arruda, do PT,como um "libelo machista contra a mulher". SOS-Mulherlançou um manifesto condenando Mariano GonçalvesNeto, chamando-o de machista e outras coisas feias.Ontem, o parlamentar procurou os jornalistas para pro-testar.

- Sou advogado. Ninguém pode negar a defesa de umcidadão, independente do delito que tenha cometido. Fiz oconvite como profissional e estão aproveitando para fazerpoliticagem em cima. Isso não é correto. As feministas nãotêm argumento, não têm como convencer o mundofeminino e apelam cometendo indignidades desse tipo.

CIDADE/POLÍTICA ULTIMA HORA 5

Desmentida divisão do PDTRelações com Brizola serão estudadas pela bancada

Acusado por um colega de bancadade ter assumido, juntamente comPaulo Quental e Augusto Ariston, oprocesso de indicações e nomeaçõesnos quadros administrativos do Go-verno do Estado, o deputado Alexan-dre Farah negou ontem, categórica-'mente, a acusação, acrescentandoque pedirá ao líder do PDT na Assem-bléia Legislativa, deputado José Go-mes Talarico, uma reunião de toda abancada, dentro das próximas 48 ho-ras, para colocar a questão em pratoslimpos,

Farah desmentiu a existência dochamado Grupo dos 20 (posterior-mente reduzido para 12) e garanteque não há divisão na bancada doPDT. Segundo o parlamentar, as noti-cias a esse respeito não passam de"fantasias" forjadas por um deputado"medíocre", "que nunca fez uso datribuna", e cujo objetivo é obter favo-res pessoais junto ao governador Leo-nel Brizola, a partir do fortalecimentode um grupo restrito, que passaria apressionar o governador no sentido

de ser atendido em suas reivindica-ções.

ISOLAMENTOAs primeiras notícias a respeito do

chamado Grupo dos 20 surgiram nofinal da semana passada, quando umdeputado, que preferiu se manter noanonimato, mas que Farah já diz teridentificado, revelou que um grupo dedeputados do PDT estava se reunindo'regularmente todas as semanas, como objetivo de buscar a melhor formade relacionamento entre a bancada co governador Leonel Brizola. Essemesmo parlamentar acusava três co-legas de bancada - Alexandre Farah,Augusto Ariston e Paulo Quental - deestarem se beneficiando de favoresnas Secretarias de Estado e demaisórgãos da administração estadual, emdetrimento do restante da bancada.Em razão disso - acrescentava o par-lamentar - o grupo decidiu isolar ostrês companheiros, juntando-os aodeputado Alcides Fonseca, já alijadoda bancada desde os atritos que tevecom o governador Leonel Brizola, em

•virtude de sua atuação como presi-dente da CPI da Cocea.

Por sua vez, Alexandre Farah, asse-gura que já identificou o autor dasacusações, e, sem querer adiantar oseu nqme, "por enquanto", afirmaque este parlamentar é o mesmo in-formante de todas as reuniões sigilo-sas que se realizam na casa do gover-nador Leonel Brizola.

- Ele nos acusa de termos fomenta-do a divisão na bancada e de sermosfisiológicos - diz Farah. Mas fislológi-cos são eles. Nós não estamos piei-teando, nada, não indicamos nin-guém, ao passo que ele já indicou umnome para uma administração regio-nal e várias pessoas na área médicado Estado, Este mesmo deputado quenos acusa foi que andou criticando osecretário de Fazenda, César Maia,por ter se recusado a aceitar a indica-ção de dois ou três nomes para chefesde inspetoria, porque os indicadoseram pessoas envolvidas com a cor-rupção do Governo Chagas Freitas.

Governador faz promessas a vereadoresOs fatos não são recentes, mas só

vieram a público ontem, em almoçodo vereador Américo Camargo e dodeputado Herculano Carneiro, ambosdo PDS, com dois jornalistas no Res-taurante Du Nil, na Rua da Alfânde-ga. O governador Leonel Brizola,con-tou Américo Camargo, convidou osvereadores para um encontro, antesdo recesso. Compareceram 28 dos 33vereadores cariocas. O encontro foicordial, mas Brizola foi muito quês-tionado pelos vereadores das oposi-ções, principalmente por Túlio Si-mões, do PDS, que quis saber dochamado "brizolão", criado em Ipa-nema, com a desapropriação do es-queleto do que seria o Panorama

Palace Hotel, na Rua Alberto de Cam-pos. Quando Túlio encerrou, foi a vezde Camargo, que conta o que sepassou:Fiz duas perguntas ao governa-dor, A primeira sobre a criação domunicípio de Campo Grande, o queele pensaria sobre o assunto. A res-posta foi engraçada. Ele disse, depoisde pensar alguns segundos: "sou mu-nicipalista, vereador. Sou pela criaçãonão de um, mas de vários outrosmunicípios no Rio. Mas antes deve-mos fazer um plebiscito, para ouvir avoz do povo". E mudou de conversa.

A segunda pergunta foi sobre oque pretendia fazer para manter to-dos os alunos das redes públicas esta-

dual e municipal nas escolas em tem-po integral. Fiz ver a ele que o Rio deJaneiro é atípico, um município res-ponsável pelo ensino de 1° grau, commais de 800 escolas públicas. O gover-nador ficou pensativo antes de res-ponder à minha pergunta sobre comofaria para manter as crianças emtempo integral, alimentadas e assisti-das, e respondeu simplesmente: "não*sei, vereador, mas vou fazer isso por-que sou macho". E outra vez mudoude assunto, como é do seu hábito.

O deputado Herculano Carneiro e overeador Américo Camargo vão co-brar do governador, a partir de 1 deagosto, o cumprimento das duas pro-messas.

Caxias escolhe lista para 32 empregos

Pinos de segurançapara prédios do RioTodos os edifícios construídos no Município do Rio de

Janeiro cujas janelas estiverem acima de 5 metros do solodeverão possuir pinos para fixação de cintos de seguran-ça, segundo o artigo primeiro do projeto de lei nv 185, dovereador Rivadávia Maia, do PDT.

Rivadávia justifica sua proposta afirmando que "estalei visa a amparar os trabalhadores, especialmente os quese dedicam à pinturas e a ganhar o seu sustento, como sepode verificar na reportagem do Jornal ULTIMA HORA,de 14.06.83.

Inspirado em UH, Rivadávia Maia sustenta que sãomuitos os acidentes ocorridos sem que nenhuma provi-dencia até agora se tenha tomado. "A colocação de pinos,na parte frontal dos edifícios, entre os andares, parasustentação de cintos de segurança, será uma medida quevai preservar muitas vidas preciosas, dando mais tranqüi-lidade a todos que precisam trabafhar."

Niemeyer - Com o apoio dos vereadores HenriqueAmado, Paulo Emílio, Wanderley Duarte e Sidnei Domin-gues, o presidente da Comissão de Educação, Cultura,Turismo e Proteção ao Meio Ambiente, Emir Amed,propôs à Câmara um voto de congratulações ao Museu deArte Moderna pela homenagem prestada a Oscar Nieme-yer, intitulada "Retrospectiva da Obra de Oscar Nieme-yer". Emir propôs também a criação de uma biblioteca, naCâmara Municipal, com o nome de Teotonio Vilela, comohomenagem ao "grande patriota".

O PDT de Duque de Caxias (facçãoliderada pelo deputado Juberlan deOliveira) encaminhou ao governadorLeonel Brizola uma lista de 32 nomespara serem nomeados para cargosdiversos em órgãos do Governo na-quele município. As indicações foramfeitas através de eleição, em reuniãorealizada sábado último na Câmara,da qual participaram 85 membros doDiretório Municipal do partido e ati-vistas, além de cerca de 500 pessoasque trabalharam na campanha doPDT.

O deputado Juberlan de Oliveiradisse, no entanto, que a eleição dosindicados não encerra a crise entreseu grupo, o Diretório e a Executivamunicipal, presidida por Hermes Ma-chado, candidato derrotado a deputa-do estadual. Os membros da Execüti-va, apesar do apelo do senador Satur-nino Braga, não compareceram à reu-

nião e distribuíram nota contestandosua validade.

OS ELEITOSJuberlan de Oliveira disse que a

reunião durou mais de quatro horas.Nelas, todos tiveram direito a falarpara criticar ou reivindicar, mas ape-'nas os membros do Diretório e ativis-tas tiveram direito a voto.

- A eleição foi feita de acordo como pensamento do governador, quequer que as pessoas sejam indicadasatravés de consenso. Essa eleição sefazia necessária, tendo em vista que aExecutiva já encaminhara ao gover-nador uma lista com 110 nomes, dosquais, apenas 15 eram pessoas filiadasao partido. Havia muitos ex-pemedebistas e muitos parentes eamigos dos dirigentes partidários. Nanova lista, estão 22 suplentes de depu-

tado ou vereador, cinco membros doDiretório e cinco membros ativistas.Os principais cargos são de diretordas delegacias da Cerj para o qualfoi indicado Fernando Fernandes, su-plente de vereador; Cedae, José Rogé-rio, ativista; Codin, Edson Lourival,suplente de vereador; Fundren, LeoniAjdlsztajn, ativista; Fundação LeãoXIII, Geraldo Moreira, suplente devereador; Posto de Saúde, Jorge daSilva, ativista; Crec, José Carlos Sil-va, ativista e Ciretran, Ayrton Fonse-ca, suplente de deputado estadual.

- Os demais nomes indicados são pa-ra cargos menores, nesses mesmosórgãos - informou o deputado. - Espe-ramos, agora, que o governador dêpreferência à lista por nós encami-nhada, que representa a vontade damaioria absoluta dos pedetistas deDuque de Caxias.

Rosacruz festejaU%J llll CIS O© âTEUciÇii©

Seminário no Clube da Aeronáutica

Montoro defendeeleição direta

Crise econômica acelera processoO governador Franco Montoro afirmou ontem, no

Rio, que o agravamento da crise econômica poderáacelerar o processo político no sentido de se promovereleições diretas para a Presidência da República, "a fim deque o povo brasileiro possa escolher um novo modelo dedesenvolvimento econômico, libertando-se da alternativada recessão, das grandes obras e dos projetos faraônicosque não se compatibilizam com as nossas realidades".

Montoro, ao assinar um contrato de empréstimo deCr$ 5.692 milhões para apoio às pequenas, médias e mi-croempresas junto ao BNDES, não poupou críticas aoGoverno federal, enquanto o presidente do banco, LuísSande, fazia a defesa da política econômica governamen-tal, inclusive do Governo Geisel. O governador paulistadisse que "essa era a hora da verdade em que urge buscarnovos caminhos para o País, que náo pode ficar entregueã recessão".

Em entrevista, Franco Montoro disse que as eleiçõesdiretas representam os anseios de mais de 80% da popula-ção brasileira e que eram o principal programa de seupartido. Explicou que diversas vezes tinha indagado dogovernador Tancredo Neves sobre uma candidatura deconsenso e que o governador mineiro não defendia essasolução e estava perfeitamente integrado com o PMDB naluta pelas eleições diretas.

RICHAO governador do Paraná, José Richa, contestou on-

tem, em Londrina, as declarações de vários militares queacham que a escolha do próximo Presidente da Repúblicaainda deve ser pelo voto indireto. "Pelo contrário. A crisepolítico-econômica que vivemos atualmente é que maisrecomenda a realização de eleições diretas para a Presi-dencia da República. Só sairemos da crise com maioressacrifícios da população. E o povo só fará maioressacrifícios, se aderir espontaneamente aos programas quevisem ao combate à inflação, por exemplo. A participaçãocomunitária nos problemas passa pela eleição dos gover-nantes e a discussão de suas propostas de Governo".

José Richa considerou "inviável a tese de algunsmembros do PMDB, que defendem um nome de consensopara a Presidência da República. Essa tese não pegadentro do partido e é levantada por vozes isoladas. Amaioria esmagadora do PMDB luta pela eleição direta. Euma coisa elimina a outra".

A mais antiga das fraternidadesRosacruzes em funcionamento noPaís, a "Fraternitas Rosicruciana An-tiqua", encerra as comemorações doseu cinqüentenário de atuação noBrasil, com um seminário, no sábado,das 13 às 18 horas, no Salão deConvenções do edifício-sede do Clubede Aeronáutica, na Rua Santa Luzia,Esplanada do Castelo.

O Seminário, que contará com apresença do atual Soberano Comen-dador da Sociedade Iniciática, DuvalErnani de Paula, será aberto aos quequeiram assistir às suas atividadesmediante inscrição, a ser feita naRua Sabóia Lima, 77, Tijuca.

MISTÉRIOSTerminou domingo o 3V Conclave

Regional da Antiga e Mística OrdemRosacruz, no centro de convençõesGeorge Washington, no Hotel Nacio-nal, e que reuniu cerca de duas milpessoas. Pela primeira vez, admitindonão rosacruzes, o congresso teve co-mo tema principal

"Haja Paz noMundo Em Que Vivemos", e contoucom a presença do Grande Mestre daAMORC, Charles Vega Parucker.

Segundo Charles Vega, os ensina-mentos rosacruzes são origináriosdas diversas "Escolas de Mistérios"do antigo Egito. A primeira vez queos rosacruzes foram organizados co-mo fraternidade de estudos místicosfoi através do faraó Akenaton, (queaté a fundação da fraternidade sechamava Aketamon) da 18» Dinastia,aproximadamente 1.350 a.C, que feza revolução religiosa e cultural, pro-mulgando o monoteísmo, e reunindoos adoradores do sol. Alegando quesua relação com o deus-sol chamadode Aton nâo era uma relação idolatra,mas sim um simbolismo de um sódeus que dá a vida a todos, Akenatoncriou símbolos que perduram até hojeentre os rosacruzes, como o escarave-lho e a cruz ansata (esta, em forma de.T, com uma argola no melo), que sãoos símbolos da vida eterna.

PERSONAGENSNa dinastia de Akenaton, os pere-

grinos do mundo inteiro que busca-vam a sabedoria, viajavam até o Egi-to, para estudar em suas escolas demistério e, quando eram consideradosaptos, voltavam a seus países de ori-gem, levando do faraó uma carta-patente que lhes permitia fundar no-vas organizações.

Os rosacruzes contemporâneosafirmam que um dos grandes exem-pios dessa difusão no mundo foi Pita-goras, que fundou, na Grécia, a Or-dem dos Pitágóricos, que seria a fra-ternidade Rosacruz colocada dentrodesse espaço cultural. Na Palestina,no período que antecede a Cristo, jáexistiam os essênios, que os rosacru-zes afirmam que educaram Jesus, eque nada mais eram que a fraternida-

de Rosae Crucis (nome original).Francis Bacon, filósofo inglês, chegoua "Imperator", chefe máximo dos ro-sacruzes. Também Benjamim Fran-klin, René Descartes, Isaac Newton eClaude Debussy foram membros ati-vos da AMORC. O atual "Imperator"é Ralph Lewis, que vive em San José,Califórnia.

Desde sua criação, a Ordem Rosa-cruz de 108 em 108 anos muda deciclo: um aberto ao povo e à publici-dade e outro fechado. Esse períodofechado foi o resultado das persegui-ções violentas, principalmente na Ida-de Média, que sofriam os rosacruzes.Hoje, segundo seus adeptos, a Rosa-cruz não tem mais esses problemas epode se expor abertamene, exceto nospaíses do Leste Europeu, apesarde, em Cuba, não haver problemaalgum com a prática.

Os rituais, para os quais são usadosincenso, velas e mesmo vestes espe-ciais, são reservados aos membros daordem, em que todos são considera-dos estudantes, e que passam porvários estágios, até chegarem à Gran-de Loja, onde se reúnem apenas 35pessoas por vez, que em seguida pas-sam a fazer parte do Capítulo, com-posto de 45 pessoas que estudam emcasa até atingirem a capacidade exi-gida pela ordem, para passar a fre-qüentar a ordem, ou seja, a GrandeLoja,

Dentre os membros de uma GrandeLoja, existe uma hierarquia a serseguida, que se inicia com o Capelão,que representa a presença de Deus,depois, a Matre, que significa a pre-sença maternal entre os membros, e oGrande Mestre da Loja, que represen-ta o mestre de cada um dos adeptos,mas a quem não se presta nenhumahomenagem especial. Ainda na orga-nização da Grande Loja, encontra-mos as Columbas-Vestais, que sãomeninas que ajudam nos rituais, e osCantores, que representam a harmo-nia do templo, através de técnicasvocais apuradas.

SÍMBOLOSAlém do escaravelho e da cruz

ansata, existe a rosacruz, uma cruzcom uma rosa desabrochando aomeio, e onde a cruz significa a vidaterrena, com todas as suas dificulda-des. Os adeptos não sabem a origemexata do nome Rosacruz, mas apenasque essa denominação surgiu na faseeuropéia da ordem, aproximadamenteno século XIV, mas não se sabe quema deu.

A Rosacruz que se dedica ao estudoda reencarnação a parapsicologia,além de tudo que se relacione com ospoderes da mente, não possui restri-ções de credo, cor ou ideologia políti-ca.

Trabalhadoresquerem

central únicaMais de 500 delegados, eleitos em

assembléias e representando as maisdiversas categorias, participaram,neste fim de semana, do III Encontroda Classe Trabalhadora do Rio deJaneiro - Enclat-RJ, definindo a posi-ção a ser levada ao congresso deagosto (Conclat), em São Paulo. OEnclat definiu como necessária acriação da Central Única dos Traba-lhadores, mas vai propor que suacriação esteja condicionada à garan-tia de que o organismo seja unitário,democrático, amplo e representativoe que tenha respaldo de massa.

Os participantes do III Enclat-RJdecidiram que qualquer proposta dedecretação de greve geral deva seravaliada no Conclat e, caso aprovada,seja encaminhada pelo órgão dirigen-te que for criado no congresso.

Várias outras resoluções foramaprovadas, entre elas uma grandecampanha nacional pelas eleições di-retas para Presidente da República;moratória da dívida externa, incluin-do o rompimento com o FMI e aavaliação de cada uma das dívidas aser contraídas.

Ao final, foi eleita a nova comissãoexecutiva da Intersindical do Rio deJaneiro, composta por cinco federa-ções e 19 sindicatos de trabalhadores.Para a articulação nacional do movi-mento sindical, foram eleitos novesindicalistas: Ivan Martins Pinheiro(Sindicato dos Bancários), Jorge Bit-tar (Engenheiros), Abdias José dos'Santos

(Metalúrgicos, Niterói), NeryOnofre (Gráficos), Francisco Dal Prá(Federação dos Metalúrgicos), Laér-cio Figueiredo (Federação dos Banca-rios) e Juarez Santos (Metalúrgicosde Volta Redonda); e mais de seissuplentes.

Transporte negacisão com Jamil

Houve má interpretação,O presidente do Sindicato das Empresas de Transpor-

te de Passageiros do Rio de Janeiro, Resiere PavanelliFilho, negou ontem rompimento entre a diretoria dosindicato e o prefeito Jamil Haddad, na última quinta-feira, em conseqüência da negativa do sindicato em emitirnota oficial, a pedido do prefeito, afirmando estar liberadaa passagem grátis para os alunos do lçGrau do município.

Segundo Pavanelli, o que houve foi "uma má inter-pretação de palavras" por parte de assessores do prefeito,ao relatarem o fato à Imprensa. Ele tomou conhecimentodo suposto rompimento através dos jornais do dia seguin-te, quando viajava pelo interior do Estado e disse terficado surpreso com a notícia. Negou também que um deseus diretores, Jacob Barata, tivesse dito que os empresa-rios não deveriam tratar com o prefeito Jamil Haddadporque este estava para cair. "Tais palavras não foramditas", garantiu Pavanelli.

- O que aconteceu foi o seguinte: na quinta-feirapassada, o prefeito Jamil Haddad convocou uma reuniãocom a diretoria do sindicato para tratar do problema dospasses escolares gratuitos para as crianças do 1* Grau. Oprefeito pediu que o sindicato emitisse uma nota oficialinformando que as crianças estão* sendo transportadasgratuitamente à escola. Embora isso já venha acontecemdo, não é de forma oficial.

Pavanelli argumentou com Haddad que, caso fosseemitida a nota, isso abriria um precedente e outros gruposcomeçariam a reivindicar o transporte gratuito.

"Quando

eu lhe disse isso, ele perguntou se essa era a posição dosindicato. Respondi que sim e ele encerrou a reunião. Masnão estamos rompidos e nem acredito que as portas daPrefeitura nos estejam fechadas".

TARIFAO presidente do Sindicato das Empresas de Transporte

de Passageiros disse que não houve outro ponto dediscordância entre o sindicato e o prefeito, nem mesmo adiferença de 5% entre as tarifas dos ônibus municipais einterestaduais. Segundo ele, os empresários concordamcom o reajuste de 42% para os ônibus municipais e nãoacredita que o Governo do Estado fixe uma tarifa inferior(o assunto está sendo estudado pelo governador LeonelBrizola).

- Nossa tarifa é maior porque os ônibus urbanos, alémde consumirem mais diesel, sofrem um desgaste maior etêm um segundo empregado, o cobrador. Se for fixadauma tarifa inferior, faremos uma reunião da classe etomaremos as providências necessárias.

Resiere Pavanelli disse que o sindicato já sugeriu aoGoverno federal e à Petrobrás a utilização do álcool nafrota municipal de ônibus, como forma de impedir que oracionamento de combustível afete os transportes coleti-vos. Quanto ás críticas ao sistema de transporte domunicípio, acha que não procedem:

"a nossa é a melhorfrota de transportes do País. Seríamos loucos se nãodiminuíssemos o número de ônibus à noite, quando cai omovimento de passageiros. À noite o metrô pára, dimi-nuem as barcas, a própria Rede Ferroviária Federal reduzo número de trens. Além do mais, reduzir a frota paraeconomizar combustível é fator de segurança nacional,recomendado até pela própria EBTU".

Prefeito mantémportas abertas

"Se o sr. Pavanelli e outros empresários quiserem voltara discutir o assunto das passagens de graça para osestudantes, as portas da Prefeitura estão abertas. Mas sópara isso. Na verdade, não tenho motivo algum para novodiálogo com eles neste momento".

A declaração foi feita ontem pelo prefeito Jamil Haddad.comentando a recusa dos empresários em emitir notaoficial sobre a concessão da passagem gratuita nos trans-portes urbanos para os estudantes uniformizados.

Vereadoresfelicitam

Léo SimõesAs Câmaras municipais do Rio de

Janeiro e de Teresópoüs aprovaram,por unanimidade, votos de congratu-laçoes ao diretor-presidente deULTIMA HORA, Léo Simões, porsuas novas funções. Coube ao verea-dor Wanderley Duarte, da Câmara doRio de Janeiro, e ao vereador Wan-derley José Torres Braga, da Câmarade Teresópoüs, a iniciativa da apre-sentação das propostas. :

Também a Liga Petropoíitana deDesportos, por seu presidente JoséBrandão Couto, em nome dos despor-tistas daquela cidade, aprovou em suaúltima reunião, voto de louvor a LéoSimões, "desejando-lhe uma feliz epródiga administração".

Do eleitor Célio Cersósimo, da Ti-jucá, o deputado Léo Simões tambémrecebeu telegrama de congratulações,desejando-lhe "votos de feliz adminis-tração à frente do jornal ULTIMAHORA".

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6 ULTIMA HORAECONOMIA Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

Rio ficaICM arrecada menos 13,1% em junho e 9,3% no semestre

ais pobreHouve uma queda real de 11,5% na arrecada-

cão do Imposto sobre Circulação de Mercado-rias (ICM) - a principal fonte de receita dosEstados - em todo o País, no primeiro semestredeste ano. A arrecadação chegou a Cri _.0_/trilhões segundo o Boletim Mensal do ICM, que

Ministério da Fazenda divulgará hoje.Em junho, a receita desse tributo foi de Cr»

"392 3 bilhões, quantia equivalente a uma quedareai dé 13,1% em comparação com o mesmoperíodo do ano passado,. O ICM é um dos principais indicadores ciaatividade econômica e, assim, sua queda real emtodo o País - com exceção de Rondônia, Rorai-ma e Mato Grosso do Sul - reflete o agravamento da recessão, com redução da produção imenor volume de vendas. O EstadoPaulo, que arrecada 39% do total do tributo noPaís, registrou uma queda de receita de 15, M.em junho e de 12,9% no semestre. No Rio deJaneiro, onde ocorre a segunda maior arrecada-cão do ICM (11.1% do total), a receita em junhofoi de CrS 41,9 bilhões contra Cr$ 21,2 bilhões emjunho de 1982, e 225 bilhões no semestre contraCrS 109 bilhões no mesmo período do anopassado: isso significa uma queda real de 13,1 _em junho e de 9,3% no semestre. Mas foi noEstado de Minas Gerais, mais uma vez, que ,0ICM caiu mais: 22,1% em junho - '" •• ""

semestre.

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Os principais Estados, como Rio de Janeiro,São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grandedo Sul têm no ICM sua principal fonte derenda Se a arrecadação desse tributo cai, issostèrilfica problemas no pagamento do funciona-listno público estadual, na conservação deobras investimentos etc. Só os Estados maispobres, como Acre e Piauí, e os mais recentes,como Mato Grosso do Sul e Rondônia, é quedependem muito pouco de ICM. Como arreca-dam pouco, sua fonte cie receita acaba sendomesmo os Fundos de Participação dos Estados eMunicípios e os recursos a fundo perdido distri-buídos pelo Governo federal.

DIFICULDADESO Ministério da Fazenda vem acompanhando

com atenção a queda do ICM este ano, e seustécnicos reconhecem as dificuldades que osEstados enfrentam. Ainda assim, nenhuma me-dida foi adotada, embora o ministro EmaneGalvêas tenha afirmado, recentemente, que al-cumas soluções" estão em estudo. Os governa-dores que peregrinam pelo Ministério da Fazen-da e pela Seplan, em busca de recursos, recla-mam que, para complicar ainda mais, o Bancodo Brasil vem bloqueando suas contas, porcausa de atrasos no pagamento de empréstimosfeitos pelos Governos anteriores, O BB_alegasigilo bancário para não fornecer a relação dosEstados nessa situação, mas sabe-se que estão

incluídos na lista Goiás, Alagoas e EspíritoSanto. Com as contas bloqueadas, os Estadosnão podem sacar os recursos dos fundos de

participação e de convênios com o Governofederal.

REFORMAInconformado com o depoimento do ministro

Delfim Netto, no Congresso, dando conta deque somente no segundo semestre de 1984 oExecutivo poderia propor um projeto de retor-ma tributária, o senador pedessista gaúchoCarlos Alberto Chiarelli - já apoiado por parla-mentares do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná Rio de Janeiro, Minas Gerais e MatoGrosso do Sul - apresentará, até o final dopróximo mês, uma emenda constitucional, in-traduzindo uma série de modificações no siste-ma tributário nacional, para descentralizar aarrecadação e dar melhores condições adminis-trativas aos Estados e municípios.

Chiarelli informou ontem, em Pelotas (muni-cípio a 254 quilômetros de Porto Alegre), que nopróximo dia 5 será promovida em Curitiba umareunião com os deputados e senadores gover-nistas dos três Estados da Região Sul (RS, SL ePR) e de Minas Gerais, Rio de Janeiro e MatoGrosso do Sul, para o debate final sobre aredação da emenda constitucional a ser apre-sentada.

NAVEGAÇÃOArmador defende teseda divisão de cargasFerraz propõe proteção ao navio nacional

Revendedor não cre emracionamento d

Seria desmontar toda a economia nacional

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PâSiJCO"A aplicação do racionamento drástico de

combustível iria desmontar toda a economianacional, paralisar a indústria automobilística ecausar a demissão de 100 mil trabalhadores, emtodo o País. apenas no setor de postos degasolina Também causaria mais prejuízos naredução de impostos." A observação e do presi-dente do Sindicato do Comércio Varejista deDerivados de Petróleo. Gil Siuffo. Ele não acre-dita no racionamento, "nos termos em que seespecula" nem em um iminente aumento do

preço da gasolina ou no fechamento dos postosduas vezes por semana.

"Não creio na procedência dessas especula-ções Considero-as impatrióticas e conturbado-ras da vida nacional. Na minha opinião, esta nahora de o Governo estimular o consumogasolina para facilitar o desenvolvimentoProálcool e da própria indústria nacionamou Siuffo. , •

Técnicos do setor energético falam da possitu-lidade de o litro de gasolina passar de CrS 303para CrS363 e o álcool de CrS 178 para CrS 213.Fontes da Petrobrás revelam a possibilidade deracionamento dos combustíveis e nos setores decomunicação circularam notícias, logo desmen-tidas pela Assessoria de Imprensa do Presidenteem exercício, Aureliano Chaves, sobre o possi-vel fechamento dos postos de «gasolina duasvezes por semana.

Gil Siuffo disse não acreditar num aumento

dedo

, afir-

imediato do preço da gasolina, confiante nocritério adotado pelo Governo de somente rea-

justá-lo a cada 90 dias e levando em conta

que o último aumento foi em 9 de junho.-Com o último aumento - continuou - o

consumo foi reduzido de 15% a 20%. Se o

obieU o cio Governo é racionar, nao precisarecorre" ao corte de fornecimento, pois o raio-

n imento já existe pela via de preços. Hoje. ap solina e seus derivados são fontes de poupamg fi cal de arrecadação de tributos

ç serve para

financiar, entre outros, o Programa do Álcool.

Segundo Gil Siuffo, o que existe, "e parece tersido a origem dessas especulações , sao estudosdo Ministério de Minas e Energia para, emsituações de emergência, aplicar-se diversoscritérios de racionamento. Estudos que segun-do o dirigente, poderão ser levados pelo Minis-tério ao Conselho de Segurança Nacional, "sem

que isto implique a adoção imediata das medi-das, pois não existe, no momento, situação deemergência".

Siuffo disse que o Brasil produz 350 mil barrisdiários de petróleo e 110 mil de álcool. Segundoele, prevê-se que, a partir de janeiro, nossasnecessidades de importação ficarão em 400 milbarris-dia de petróleo. Até o inicio do ano, ameta do Governo é produzir, no Pais, 440 milbarris que, com o álcool e outras fontes energe-ticas completarão a necessidade do consumo.

Consumidor sema opção do

macarrão baratoO presidente do Sindicato das Indústrias de

Massas e Biscoitos do Rio de Janeiro ofereceu,ontem uma opção insólita ao consumidor, dian-te do aumento brusco do preço das massas:substituir o macarrão por outros alimentos maisbaratos, sem, contudo, indicar que alimentosnodem ser rotulados de "alimentos maisbaratos do que o macarrão, seguramente o.produto mais em conta para a dieta popular

No entanto, Sérgio Ferreira Leitão acreditaoue o consumo de massas volte à normalidadeno decorrer do segundo semestre e seu racioci-nio tem a criatividade da tecnocracia: o consu-midor absorverá o aumento progressivamente,em vista da certa estabilidade para as massasaté o final do ano e de elevação dos preços dosalimentos alternativos. Isto significa que oconsumidor vai engolir e digerir o aumento e"aúnica coisa que pode expelir e o seu espantodiante dos que estão "com a mao na massa .

O presidente do sindicato calcula que oconsumo de massas poderá cair de 8_ a 9 porcento nos próximos dias em decorrência dosúbito aumento a nível de varejo, provocadopelo reajuste de 100% no preço do trigo.

Cais confirma e Galvêas não admiteApesar do ceticismo do presidente dos reven-

dedores de derivados, o ministro César Cais, dasMinas e Energia, confirmou ontem que o Conse-lho de Segurança Nacional está mesmo estu-dando um plano para reduzir o consumo decombustíveis. César Cais disse, no entanto, quenão pode falar a respeito do assunto porque naoparticipa dos trabalhos.

Já o ministro Emane Galvêas. da Fazenda,manifestou ponto-de-vista de que

"nao ha ne-cessidade de racionamento de combustível eafirmou que desconhece qualquer plano deGoverno nesse sentido. Já o presidente doConselho Nacional do Petróleo, general OzielAlmeida, reafirmou não conhecer nada de oli-

ciai sobre o assunto, assegurando que nao sabeda existência de nenhum plano do Governoneste sentido. Mas um assessor do Ministériodas Minas e Energia revelou, todavia, que o

plano será posto em prática no próximo ano.Segundo ele. inclui medidas de redução, substi-tuição e conservação no consumo de derivadosdo petróleo. Isso seria feito através do aumentonos preços, diminuição nos dias de abasteci-mento e redução nas cotas dos postos revende-dores de gasolina e derivados. As medidas,contudo, só aconteceriam em caso extremo Omesmo assessor interpreta que essas medidasnão significam que haverá racionamentocombustíve

Oestá

Souza Cruztem um novo

superintendenteA Companhia de Cigarros Souza Cruz tem, desde o

início do més, um novo diretor-supennfendente: Mi-chael edward Crawshaw (foto) assumiu o cargo em _substituição a Kenneth Murray Sumner, promovidopresidente da Companhia Souza Cruz Indusfna e Co-mércio, empresa holding do grupo. Ele nasceu em SaoPaulo, 52 anos, tendo ingressado na Souza Cruz em1951 aluando como aprendiz de Manufatura.

A Companhia de Cigarros Souza Cruz - da quaCrawshaw é o novo superintendente - é a principalsubsidiária do grupo, responsável por mais de 80% domercado brasileiro de cigarros. Com a promoção deCrawshaw, a Divisão de Investimentos da empresa

passou á responsabilidade do diretor Armando da SilvaFigueira. ^^^

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Delfim chegade nova viagem

sigilosaministro do Planejamento, Delfim Netto,de volta ao Brasil, depois de mais uma

viagem sigilosa aos Estados Unidos no últimofim de semana, Como da vez anterior, Delfimdesembarcou em sigilo no Aeroporto Interna-cional do Rio. às fihiiOm. procedente de NovaYork Só que desta vez um despachante levouseu passaporte à sala da Polícia Marítima eAérea para ser carimbado com o visto.

Delfim chegou no vóo 861 da Varig e logo queo jumbo encostou na passarela telescópica eledesceu por uma estreita escada de serviço e foilevado de carro até o jatinho particular que oaguardava e cujo destino ninguém soube ouquis informar. A passagem do ministro pelo Rionão foi assistida pela imprensa, da qual elevemprocurando fugir. Mas, embora tivesse sidonegada por funcionários da Receita Federal, toiconfirmada por um ilustre passageiro que via-

jou com ele na 1 - classe: Caetano Veloso.

O presidente da Associação Brasileira deArmadores de Longo Curso, Paulo Ferraz,defendeu ontem a proposta apresentadapelos armadores privados de graneis sólidosao Ministério dos Transportes, objetivandofirmar uma política de graneis no País pelospróximos dez anos.

Segundo Paulo Ferraz, a política brasilei-ra adotada para o setor marítimo, desde1967 tem sido a proteção ,i Bandeira brasi-leira. garantindo o sucesso do rateio decargas até hoje utilizado. A proposta dosarmadores de graneis baseia-se no mesmoprincípio, estabelecendo a divisão de cargas50 por cento para privados e estatais, comas mesmas perspectivas de dar certo.

PREDOMINÂNCIAPara o presidente da Associação Brasilei-

ra de Armadores de Longo Curso, a Man-nha Mercante brasileira conseguiu atingirseus objetivos durante todos esses anosdesde 1967, através da utilização em seusdiferentes segmentos de um conceito básico- a preponderância obrigatória da Bandeirabrasileira, seja em regime de conferência oufora dele. , , . t__

No mecanismo de conferência de fretes,segundo explicou, a política de MarinhaMercante conseguiu inserir o conceito da

participação preponderante da Bandeirabrasileira:"Verificamos que nas áreas das conleren-cias, a cota brasileira é da ordem de 40 porcento ou mais, enquanto que nos acordosbilaterais elaborados pelo Governo brasilei-ro o objetivo foi o de definir uma participa-ção "fiftv-fiftv". ou seja, partes iguais, en-tre a bandeira brasileira e a do pais com o

qual efeito o acordo".Disse ainda, que podemos observar a

realização dessas operações dentro de instl-tutos perfeitamente definidos e de filosofiascristalizadas nos quatro setores da navega-ção brasileira, petróleo, transporte do pe-troleo, transporte de carga geral e transpor-te de granel, na importação ou exportação.

MONOPÓLIOPaulo Ferraz revelou, ainda, que, no gra-

nel líquido, o regime que prevalece é o demonopólio exercido através da Petrobrás.no qual o controle de cargas de importaçãoé "total e absoluto", seja através de naviospróprios ou de afretados pela empresa. Aempresa utiliza, sempre que necessário, umvolume de navios de bandeira estrangeiraafretados para viabilizar a existência dafrota brasileira - os navios afretados e ospróprios, capazes de fazer o transporte emregime de monopólio das cargas importa-das. a um nível de remuneração necessárioao atendimento dos custos dos navios pro-priose dos fretados."A Petrobrás - continuou - vem desen-volvendo, ao longo do tempo, uma políticade nacionalização de sua frota, através deprogramas sucessivos, desenvolvendo ocontingente de navios próprios e diminuin-do ao nível necessário, o número de naviosde bandeira estrangeira. A operação dessesnavios estrangeiros, entretanto, é semprefeita sob regime de monopólio, pois o atre-tamento é exclusivo da Fronape, órgão daPetrobrás.

PARTICIPAÇÃOQuanto ao regime da carga geral, Paulo

Ferraz afirmou que é o de participaçãobrasileira em todas as conferências de fre-tes nas quais o País tem interesse, por força

j do seu comércio internacional. Dentro des-I ses regimes, conforme esclareceu, a Bandei-

i ra brasileira participa de forma preponde-I rante através da fixação de cotas mínimasI de 40 por cento para o Brasil. 40 por cento

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Cargas detémser divididas com

estataisse vincula anara a bandeira do pais ao qua

economia brasileira e 20 por cento distribui-dos entre os outros terceiros operadores,caracterizando o regime de cartel.

Disse também, que as conferências saoclubes fechados dos quais so participamempresas associadas, utilizando-se o con-ceito de carga prescrita para navios deBandeira brasileira, garantindo, assim suascòtasestabelecidas. A remuneração e fixadacom a aprovação do órgão brasileiro, que éa Sunamam, através de análises executadasnelo Bureau de Fretes, em que sao acompa-nhadas sua evolução e a matriz básica docusto operacional do navio brasileiro, ca-racterizando um regime de preços adminis-trativos. ,

GRANEL SOLIDONo granel sólido, segundo esclareceu o

presidente da Associação, o regime adotadocaracteriza-se por dois mecanismos - car-gas importadas, com preço administrado ecargas exportadas, com regime de mercado,resultando um oligopólio combinado comos pretos administrados. Esse oligopólio sonão é definido como cartel porque os preçosadministrativos em determinados casoseqüivalem aos custos e, em outros, a preçosinferiores ao custo.

Para ele essas constatações levam a um

paradoxo: enquanto mais de 9" P°r «"l°Ia operação do frete é gerado pela navega-

Cão brasileira, apenas o setor de granelobdo não é operado em regime de preço

administrado compatível com o custo do

navio nacional, ou em regime de cartel cie

carga prescrita.•Discute-se - continuou - no que euchamo de mistificação, o absçh;i de preços compatíveisnacionais num serviçc

com os custosde graneis sólidos,

como se isso fosse uma aberração econômi-ca Na realidade, apenas 7.5 por cento dovolume de frete gerado não é administradopelo Governo através de níveis de remune-ração compatíveis com o preçopróprio".

"O que o setor de ..propondo é a participação do navio estatale do privado da* mesma forma como foirealizada a política de Marinha Mercante,

.bons resultados, desde 196., fmali-

do naviograneis está

com taozou.

Brasil pagará todas asdívidas de curto prazo

Langoni garante novo esquema de renegociaçãoBRASÍLIA - O presidente do Banco Central,Carlos Langoni, garantiu ontem que o Brasil vaiquitar todas as suas dívidas de curto prazo atedezembro. Também anunciou o novo esquemade renegociação da dívida externa brasileira,acertado em Nova York com os bancos credorese com o FMI. Ficou definido que dentro de duasou três semanas, mesmo antes da aprovaçãoformal da nova carta de intenções, o FundoMonetário Internacional vai dar aval para osbancos credores liberarem os USS 2 bilhões quefaltam para completar 0 empréstimo- jumbo deUSS 4 bilhões e 400 milhões. Com isto, o Brasil,segundo Langoni, regularizará todas as dívidasa curto prazo até dezembro.

Até setembro, o FMI vai liberar USS 822milhões e até dezembro USS 1 bilhão e 233milhões. O presidente do Banco Central anun-ciou ainda que o Brasil conseguiu uma elevação

de USS 120 milhões para USS 300 milhões noBanco Interamericano de Desenvolvimento. Se-i-undo Carlos Langoni. o Brasil conseguira serecuperar e vai tentar até 1984 USS 2 bilhões emreservas cambiais.

Disse também que o que está faltando para aliberação dos últimos recursos do FMI, respon-sáveis pelo repasse ao Banco de CompensaçõesInternacionais, é uma avaliação mais precisadas medidas já adotadas este ano.

- Há Uimbém - prosseguiu - necessidade dereavaliar a estimativa da inflação em 1983, emfunção do impacto da correção e de fatoresclimáticos.

Esclareceu que isso deve demorar mais umasduas ou três semanas, "quando teremos uma

palavra informal dos gerentes do FMI aos ban-cos internacionais".

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Badaró acha que oPaís não escapa mais

da moratóriaBELO HORIZONTE - 0 senador Murilo Badaró(PDS-MG), vice-líder do Governo, defendeu on-tem em Belo Horizonte, a união de todos ospartidos políticos brasileiros em torno do Presi-dente da República para que ele declare amoratória da dívida externa do País. Afirmouque o Brasil, "para não correr os riscos de umaruptura sombria do processo democrático quefoi conquistado com sacrifício e com a obstina-ção do Presidente Figueiredo", não pode maisescapar da moratória.

Saiu a mini dasemana: dólar jávale Cr$ 599,92.

BRASÍLIA - O Banco Central expediu comuni-cado ontem, reajustando o dólar pela tngésimavez este ano. A partir de hoje ele passa a valerCrS 596,94 para compra e CrS 599,92 para venda.

O reajuste corresponde a uma variação de2 601% sobre a última taxa, de CrS 581,81, queesteve em vigor por seis dias. Só este ano avalorização do dólar em relação ao cruzeiro foide 137,437% sendo que a variação acumuladados últimos 12 meses é de 234,298%.

BOLSAEstreita e ilíquida

Estreito e ilíquido, foi a avaliação dos princi-pais operadores de pregão a respeito do nível denegócios com ações durante o dia de ontem naBolsa de Valores do Rio de Janeiro, apesar deter ocorrido uma valorização de 1,2% na amos-tragem de 33 ações selecionadas para integra-remolBV. ...

Roberto Pagode, tido como um dos espadasdo mercado de capitais, depois de participar detodo o pregão de ontem, opina no sentido de

que ultrapassada a expectativa quanto ao ba-lanço das ações nobres emitidas por empresasestatais, o mercado de ações se manterá duran-te algum tempo alternando altas e baixas poucosignificativas, aliviadas apenas pela divulgaçãodos balanços semestrais das empresas classifí-cadas como de segunda linha.

Ele entende que. depois da.s alterações conta-beis introduzidas no primeiro trimestre do anopara o balanço da Petrobrás. decresceu sensi-velmente a expectativa positiva diante dos re-sultados da empresa, esoecialmente tendo-se emvista que foram jogadas para o segundo tnmes-tre despesas financeiras da ordem de CrS 5bilhões, a serem debitadas na conta da estataldo petróleo.

Na avaliação de Pagode, a incerteza da eco-nomia está levando os administradores de fun-dos a uma certa retração, o que tem pesodecisivo no mercado, podendo ser apontado atécomo o fator determinante para os baixos volu-mes financeiros registrados nas operações dasúltimas semanas. Esta atitude reservada temcomo móvel principal o fato de que a aplicaçãoem LTNs no mercado aberto, rende atualmentemais.de 200% ao ano, taxa dificilmente igualadano mercado de ações. .

Ontem, o volume financeiro das operações avista registrou uma pequena alta, situando-sena faixa de CrS 479 milhões, bem distante dosvolumes nunca inferiores a CrS I bilhão regis-trados há poucos meses. Deste total, nadamenos de 42,4% decorreram de negócios realiza-dos com títulos do tipo preferencial ao portadordo Banco do Brasil. Petrobrás e CompanhiaVale do Rio Doce, que fecharam o pregãocotados, pela ordem, a CrS 21, CrS 5.50 e Cri 8.45.

Destaque-se que, evidenciando perspectivasde valorização, os títulos da Petrobrás no mer-cado futuro foram cotados a 12,6% acima dospreços do dia, provavelmente diante das expec-tativas decorrentes da próxima divulgação dobalanço semestral da empresa.

As maiores altas de ontem foram Samitn(10,06%), Mesbla (10%), Docas de Santos(9 87%), Banerj (7,92%) e Cataguazes Leopoldi-na (5,45%). As baixas em destaque foram Petro-brás (1,12%), Mannesmann (1,11%) e Banco doNordeste (0,71%).

BALANÇOGraneis digestivos

O ministro dos Transportes tem em mãosdois estudos destinados a levar ao Governouma definição para a política de transpor-tes marítimos de graneis, pelo menos pordez anos. O primeiro deles, realizado pelainiciativa privada, empresas de navegaçãoe concessionárias do tráfego, e o outro, daSunamam. O documento dos armadoresprivados está baseado na divisão equanimedas cargas importadas (50%) com as empre-sas estatais, e com valores de fretes queviabilizem a frota mercante brasileira.

O outro, mais teórico propõe que antesda fixação dessa politica se parta para aredução dos custos dos navios brasileiros,os quais considera obsoletos. O dirigente daMarinha Mercante brasileira, sem qualqueranálise mais apurada, concluiu que a pro-posta dos armadores privados significa acartelização dos graneis sólidos e por issoestá fora das cogitações do Governo . Essaposição nâo deixa de ser um julgamentoprévio e preconceituoso, no momento emque o assunto está na órbita dos ministrosda área econômica, que procuram encon-trar uma saída para a moratória na qualessas companhias se encontram.

O processo histórico da Marinha Mercamte brasileira foi montado nas estruturasinternacionais de proteção aos navios debandeira brasileira, ou seja. a de dar prion-dade aos nacionais. Falar-se em cartel,obrigatório seria lembrar o monopólio doseranéis líquidos (petróleo), além dos carto-rios praticados no regime de cargas gerais,

através das conferências de fretes. Agora,entra no barco mais uma acusação decartel para os armadores de graneis sólidos,quando na realidade em 88% do comerciomarítimo brasileiro é praticado o sistemacartorlal, e, desses valores, apenas /.a»estão em disputa.

Os responsáveis pela Marinha Mercantealegam impropriamente que as estatais tra-zem uma economia de um milhão de doía-res quando usam os barcos estrangeiros,mas se esquecem que a viabilidade da frotamercante nacional depende da fixação defretes, com decisão politica sobre a técnica,como é feita em todos os regimes: o dasconferências e o do transporte de petróleo.Além disso, sabem que será impossível aiiquidaçâo da dívida dos armadores, quesobe a 50 milhões de dólares mês. se oGoverno não se decidir por um frete basea-do nos custos do navio nacional.

Portanio, seria uma heresia econômica,pensar-se que. para reduzir um milhão dedólares no custo dos produtos, precisa-seusar navios estrangeiros. A prevalecer osargumentos antecipados pelo dirigente daMarinhaMercante, poderíamos pensar navolta ao passado, onde a preferência paraos produtos importados, a preços mais bai-xos era usualmente praticada. Portanto,sem a necessidade de se ter instalado umparque industrial no Pais.

A tese da Sunamam precisa de umapitada a mais de nacionalismo para ficar noponto de ser degustada.

i OfíOS V30 ©IIITIIíldi3 milhões de papéis

Ministério reúne comitê dos órgãos envolvidosUma redução de cerca de três milhões de

documentos por ano é o que poderá serobtido nos portos do Rio de Janeiro eSantos quando estiver em prática o progra-ma de desburocratização de -"Otinas opera-cionais da Portobrás. que já esta sendoaplicado nos portos de Salvador e Fortalezae terá sua eficácia avaliada em um mês

A informação é do secretário-geral ad-junto do Ministério dos Transportes, JoséMenezes Senna, para quem um dos piorescomplicadores da tentativa de implantarum sistema de desburocratização nos por-tos é o fato de vários ministérios atuaremneles.

METODOLOGIASegundo José Menezes Senna, a idéia é

criar um comitê "ad hoc" reunindo todos oselementos envolvidos no problema paraprocurar solucioná-lo. Ele disse que o Mi-nistério dos Transportes já entrou em con-tato com outros órgãos, como a ReceitaFederal, e em breve procurarão o Ministérioda Saúde, com o objetivo de facilitar aoperação portuária.

Revelou Senna que o programa de desbu-rocratização da Portobrás está analisandotodos os itens da operação portuária,destacando-se os documentos exigidos naoperação, o número de vias necessárias, onúmero de despachos e assinaturas utiliza-das para que uma carga chegue ao convésdo navio.

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Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983ULTIMA HORA 7

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-POUPANÇA E HABITAÇÃO

Governo revê plano habitacionalAndreazza anuncia estudo para aperfeiçoar atuação do BNH

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ü Sistema Financeiro de Habitaçãoestá em desequilíbrio, em decorrênciado alto índice inflacionário e da defa-sagem existente entre a correção desalários e a correção monetária. Estafoi a análise feita ontem de manhãpelo ministro do Interior, Mário An-dreazza, em palestra proferida aosalunos da Escola Superior de Guerra.

ü ministro considerou as últimasmedidas governamentais sobre a casaprópria como paliativas, disse que osproblemas reais só serão resolvidoscom a retomada do desenvolvimentoeconômico do País, além de manifes-tar preocupação na esfera federal,com as cadernetas de poupança e oFundo de Garantia.

Segundo Mário Andreazza, o Siste-ma Financeiro de Habitação funcio-nou bem enquanto a inflação nãoultrapassou os 40% anuais. "Atual-mente, o INPC (índice Nacional dePreço ao Consumidor), que corrige ossalários, tem sido inferior ã variaçãoda ORTN (Obrigações Reajustáveisdo Tesouro Nacional), que corrige aprestação da casa própria, o que levaa um comprometimento da renda fa-miliar e prejudica os mutuários" -disse o ministro, admitindo que, apartir de então, foram detectados osprimeiros sinais de crise no setor.

O sistema financeiro funciona combase no tripé Fundo de Garantia,Caderneta de Poupança e Retorno doCapital Empregado, de acordo com aanálise do ministro, que explanou oproblema em poucas palavras:

- O Fundo de Garantia diminuiucom o desemprego, pois, além daminoração de depósitos, houve tam-bém um galope ao saque. Ao mesmotempo, os depósitos em cadernetas depoupança também sofreram um ba-que. Onde. então, fica o retorno docapital empregado? - perguntou Má-rio Andreazza, tentando explicar odesequilíbrio no sistema de financia-mento da casa própria.

Maria José Pedroso

Diante de todos esses problemas, oGoverno preferiu tomar novas medi-das, tais como a semestralidade dasprestações pagas pelos mutuários,que se resume no seguinte: quempreferir não sofrer agora um reajustede 130%, pode optar pelo de 80%,porém, com aumento semestral. Essasmedidas, na opinião do ministro doInterior, são paliativas, uma vez que acorreção monetária está desatreladada correção salarial. "O Governo -ressaltou Andreazza - procura solu-cionar o problema da melhor formapossível, lutadndo entre o desequilí-brio no sistema de financiamento dacasa própria.

PALIATIVOSDiante de todos esses problemas, o

Governo preferiu tomar novas medi-das, tais como a semestralidade dasprestações pagas pelos mutuários,que se resume no seguinte: quempreferir não sofrer agora um reajustede 130%, pode optar pelo de 80%,porém, com aumento semestral. Essasmedidas, na opinião do ministro doInterior, são paliativas, uma vez que acorreção monetária está desatreladada correção salarial. "O Governo -ressaltou Andreazza - procura solu-cionar o problema da melhor formapossível, lutando entre o desequilíbrioda balança de pagamentos e a infla-ção, objetivando a recuperação tinan-ceira e econômica do País".

O problema do mutuário é tãograve, segundo o ministro, que procu-rar uma solução incorre, muitas ve-zes, na criação de novos problemas:

- O Governo poderia subsidiar asprestações da casa própria, mas issoseria injustificável, à medida em quea sociedade seria onerada em benefí-cio de 4 milhões de mutuários. Outraforma seria reduzir as ORTNs, o quealteraria todo o sistema financeiro,causando prejuízos incalculáveis. Odesemprego e a desaceleração da eco-

nomia, a partir de 1981, seriam a ,mola-mestra de todos esses proble-mas, ocasionando o desequilíbrio dosistema de habitação.

GRUPO DE ESTUDOSAndreazza revelou a existência de

um grupo de estudos e planejamentosintegrado pelos Ministérios da Fazen-da e Interior e Banco Nacional deHabitação, que, até o dia 7 de setem-bro, deverá apresentar as primeirassugestões para novas modificações nosistema da casa própria, visando aestabilidade do setor. Sobre os recur-sos impetrados na Justiça contra oBNH, pelos mutuários, o ministro foitaxativo:

O recurso na Justiça é um direitode qualquer brasileiro. Mas é necessá-rio que eles compreendam a situaçãodifícil que o País atravessa.

Ele não acredita que o número derecursos aumente - atualmente são 3mil. no que foi endossado pelo presi-dente do BNH, José Lopes de Oliveira,presente à reunião.

José Lopes foi quem falou a respei-to da inadimplência registrada no sis-tema:

Logo que foi baixado o aumento¦ das prestações, a falta de pagamento

aumentou. Entretanto, com as pri-meiras medidas governamentais, taiscomo o plano de semestralidade, ainadimplência recaiu para 12% e, ago-ra, houve um recrudescimento, indopara a casa dos 18% de mutuários quenão estão em dia com as prestações.

Finalizando a reunião, Mário An-dreazza disse que novas medidas se-rão tomadas para fortalecer a cons-trução civil, e posicionou a cadernetade poupança como um dos mais im-portantes instrumentos para esse for-talecimento:

- A construção civil abrange cercade 1/3 da mão-de-obra não qualifica-da e que depende do sistema brasilei-ro de poupança e empréstimo.

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ÁU - '.%' í'\ \W ^K.

O ministro Mário Andreazza, ao lado do

presidente do BNH. José Lopes de Oliveira, anunciou na ESG

que o Governo estuda o problema dos reajustes,

Poupança e Empréstimo a serviço do povoO Sistema Financeiro da Habitação

é sustentado pelo tripé Fundo deGarantia do Tempo de Serviço, Siste-

I ma Brasileiro de Poupança e Emprés-

] timo e os retornos dos financiamen-tos concedidos. O SFH vem depen-

; dendo basicamente de suas poupan-j ças: a compulsória e a voluntária com• a participação efetiva de 4 milhões dei brasileiros que já conquistaram a suaI casa própria e agora pagam o finan-! ciamento permitindo novos financia-

j mentos.Para manter o saldo efetivo da

i poupança voluntária, o BNH. que ad-'. ministra esse sistema, depende do; nível de emprego capaz de manter; estável os recursos depositados pelos; empresários (8%). Na outra ponta.I com o apoio dos mutuários que preci-! sam estar em dia com suas presta-i ções, a inadimplência está ao nível de'¦ 5% no SBPE, o que as autoridadesi consideram razoável. Mas, para que

i as aplicações aconteçam com norma-: lidade. é preciso que esse percentual

se reduza. Daí as opções oferecidasaos adquirentes de casa própria, queenvolveram nos últimos meses até 0próprio Presidente da República.

Quanto ao Sistema Brasileiro dePoupança e Empréstimo, é importan-te ressaltar que sua estrutura opera-cional está condicionada ao cumpri-mento de dois objetivos aparente-mente antagônicos: o do passivo, comas entidades que compõem o SBPEoperando no mercado financeiro, dis-putando as preferências do grandepúblico e, de outro lado, dos emprésti-mos, com financiamentos que procu-ram atender as necessidades habita-cionais do País. onde milhões de pes-soas não podem enfrentar as taxas demercado.

O SBPE tem sobrevivido, até agora,com a estrutura operacional que lhepermite um mínimo de lucro, hoje emmédia de 4%. Não há crise no SBPE.O.s mecanismos adotados são perfei-lamente afinados com o sistema ti-nanceiro como um todo, já que seriaimpossível permanecer incólume àcrise que comanda a economia atual-mente. Entendem os especialistas queo que seriam oscilações de repentepassaram a ser um violento processode ajustamento, com uma maior mo-vimentação do fluxo do passivo.

A principal reação do sistema é deexpectativa, inclusive nas suas opera-ções. procurando precaver-se para fa-zer frente às viradas do trimestre.Desde o ano passado os recursos são

poucos para novas contratações. Acaptação líquida durante cada trimes-tre tem servido para repor o volumede depósitos existentes no seu início eespera-se um crescimento real dossaldos de poupança para maior aber-tura.

Segundo os agentes financeiros, aprincipal causa para a situação atualé o grau de instabilidade que atinge aeconomia nacional, tanto a nível in-tçrno como externo. Mesmo os fatosque não se ligam diretamente à pou-pança - dizem - tém provocado inse-gurança, refletindo no comportamen-to dos poupadores. A mais importantemotivação para as retiradas, entre-tanto, tem sido a inflação. E, é asretiradas que a Abecip tem tentadoevitar, não só participando de estudosjunto às áreas governamentais, masfazendo propostas efetivas às autori-dades econômicas.

A defasagem verificada no primeirotrimestre, aliada às taxas dos ativosfinanceiros transacionais no merca-do e ao fato de que as entidades doSBPE não dispõem de meios paraaumentar a rentabilidade das cader-netas, já que as suas operações ativas

não lhes dão margem para isso, e umaincógnita.

O que se pretende evitar, tem repe-tido o presidente da Abecip Nelson daMatta. é apenar profundamente umaatividade que por suas característicastem condições de constituir-se emalternativa para a crise: a construçãocivil. É nesse sentido que se sugerealgumas medidas de caráter urgente,para fazer retornar à vitalidade doSBPE. São elas:

ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA

Tal procedimento aumentaria enor-memente a atratividade constituindo-se em um dos principais argumentospara sensibilizar os depositantes acontinuarem efetuando depósitos ereduzirem seus saques. Além disso,quando o mercado voltasse à norma-lidade - taxas de juros equalizadas -essa medida poderia ser abolida semcausar prejuízos, uma vez que a ren-tabilidade das cadernetas se encon-traria novamente compatível com ados demais ativos financeiros.

A única influência, aparentementenegativa para o Governo, seria umapequena redução nos recursos arreca-dados pela Receita Federal. Essa re-dução, no entanto, seria compensadamais do que proporcionalmente peladinamização da construção civil quegeraria, através do seu efeito multipli-cador, incrementos positivos no mon-tante de impostos.

Outra opção seria a adoção de umcritério misto que contemplasse, dife-renciadamente. os depositantes, emfunção dos seus saldos médios emcaderneta de poupança. Os depósitosmais elevados, oriundos de aplicaçõesde investidores, receberiam tratamen-to semelhante ao dispensado aos divi-dendos de ações de companhias decapital aberto. Conceitualmente, o in-centivo dado às cadernetas teria tan-tas ou mais justificativas que o bene-fício oferecido aos dividendos, hajavista o seu significativo papel noprocesso de desenvolvimento socialda Nação. Em suma, a medida alter-nativa consistiria em separar os depo-sitantes em duas classes, em funçãodos seus saldos de poupança.

LETRAS IMOBILIÁRIAS .

O mês de janeiro último apresentouuma evasão de recursos da ordem deCrS 310 bilhões, o que representouaproximadamente 5,5% do saldo totalde recursos em caderneta de poupan-ça. Em abril, com o agravante deestar comprimida a rentabilidade dascadernetas, os saques superaram aexpectativa.

Tendo em vista esses fatos agrava-

dos ainda pelo baixo nível de encaixedo SBPE, em decorrência da não re-cuperação da perda de janeiro e,conscientes de que os mecanismosdisponíveis no sistema não são capa-'zes, por si só, de fazer frente àsdificuldades que poderão advir, existeuma proposta para que seja autoriza-da a emissão pelas sociedades decrédito imobiliário de um limite extrade letras imobiliárias.

O volume de emissão prévia estálimitado, para cada entidade, em 5%do seu volume de depósito em cader-neta de poupança e entraria em vigoro mais cedo possível, de modo a

possibilitar que haja tempo suficientepara a colocação dos títulos nos ni-veis desejados.

A -medida viria ao encontro tam-bém dos interesses das entidades doSBPE que não colocam letras no mer-cado, pois a disponibilidade de recur-sos no FAL ficaria elevada paraapoiar as necessidades desse tipo deagente.

CÉDULAS HIPOTECÁRIAS

Na busca de dispositivos emergen-ciais que possibilitem a adequação doSBPE a uma eventual crise de liqui-dez, pensa-se, como forma de reduziros seus impactos negativos, em ofere-cer cédulas hipotecárias no mercado,de sorte a obter os recursos monetiza-dos que se fizerem necessários.

A viabilidade dessa medida, no en-tanto, estaria condicionada â disponi-bilidade operacional dos bancos paraa aquisição de cédulas, já que suascarteiras de aplicações se encontramdirecionadas para ativos rentáveis,entre os quais, certamente, não seincluem as cédulas referentes a finan-ciamentos imobiliários.

A melhor forma de realizar o pro-posto, portanto, seria a liberação deum percentual dos depósitos compul-sórios daquelas instituições financei-ras, para a compra de cédulas oriun-das da Caixa Econômica, das socieda-des de crédito imobiliário e das asso-ciações de poupança e empréstimo.

A medida estaria perfeitamente en-quadrada dentro do espírito do BancoCentral do Brasil, que norteou recen-temente decisão semelhante, quantoà utilização de parte dos compulsó-rios para a subscrição de ações edebêntures conversíveis no mercadoprimário.

É certo que não se pretende que odispositivo ora proposto passe aconstituir-se rotina no SBPE. A situa-ção atual caracteriza-se claramentecomo de emergência, sendo esse oprisma adotado para a elaboração dequalquer proposição.

Em 2 ineses,cadernetarecupera 600 bilhões.

Abecip confia no potencial da poupançaCom a isenção de impostos para os

rendimentos das cadernetas de pou-pança de saldo até 3.5(10 UPCs (CrS15,9 milhões), os agentes financeirosdo Sistema Brasileiro de Poupança eEmpréstimo (SBPE) esperam recupe-rar, até final de setembro, os CrS 600bilhões sacados das cadernetas nos

primeiros dias de julho e colocar aci-ma disso, pelo menos, mais CrS 200bilhões. Essa expectativa, manifesta-da pelo presidente da Associação Bra-sileira das Entidades de Crédito Imo-biliário e Poupança ( ABECIP). Nel-son da Matta. não foi por ele conside-rada "bastante" para a retomadacompleta dos financiamentos à cons-trução habitacional.

A medida foi recebida por da Maltacomo "uma demonstração clara do

próprio Governo de proteger os depo-sitantes da caderneta de poupança".Para ele, o que aconteceu foi a dupli-cação "na prática" da proteção aos

poupadores. pois as cadernetas já sãogarantidas até 3.500 UPCs. e agoratêm estendida a isenção de impostossobre os rendimentos de juros oudividendos pagos aos depósitos atéesse teto. Antes, a isenção compreen-dia juros ou divididendos de contasaté 2.000 UPCs.

"Isso significa - informou - que.99,92% dos depositantes de poupança(nada menos que 44 milhões 640 milcontas) ou 95% do saldo total, estãoisentos de impostos. Esses númerosadquirem especial importância, quan-do sabemos que o saldo das caderne-

Saldo do trimestreé de Cr$ 41,6 bilhões

A captação Líquida das caderne-tas de poupança alcançou um sal-do de Cr$ 41,689 bilhões no fim dosegundo trimestre. Foi a recupera-ção do sistema, compensado pelosaldo negativo do primeiro trimes-tre, que foi de Cr$ 11,8 bühões. Osresultados agora divulgados pelaAbecip dão conta de uma capta-ção líquida de Cr$ 30,06 bühões.

Nos 45 milhões de caderneta osaldo existente era de Cr$ 10,5trilhões e a perda acumulada, se-gundo a Abecip, de 5,5%.

tas atingiu CrS 10,2 trilhões, em suaposição de 15 deste mês.

Isentas de imposto sobre seus ren-dimentos, as cadernetas melhoramsua competitividade no mercado decaptação. Em depósitos de 1.000UPCs, exemplifica Nelson da Matta.as cadernetas passam a oferecer umganho real de 10% ao ano, ou seja,além da correção monetária. Isso por-que aos 6% de juros ou dividendos,somam-se 4% de abatimento no lm-posto de Renda devido pelo contri-buinte.

Ora, - continua o presidente daABECIP - os outros investimentos

foram tabelados "por conseqüência .quando o Governo achatou a taxados empréstimos para 20% ao ano.Desta forma, não resta opção aosbanqueiros fora captar recursos auma taxa situada em torno do.s 12%ao ano. Com a tributação de 30%.mais os três pontos percentuais doimposto calamidade, esses 12% ficamreduzidos para 8%. o que coloca ascadernetas em posição vantajosa.

Além disso - lembrou o presidenteda ABECIP - as cadernetas permane-cem com suas "características impa-res" de liquidez imediata e segurança,

Embora mantendo-se em perfeitosíndices de liquidez, as cadernetas naoapresentaram nesse primeiro semes-tre um crescimento compatível comas necessidades de recursos para osfinanciamentos habitacionais. A umaexpectativa de crescimento de CrS 600bilhões, no período, correspondeu umefetivo crescimento de apenas CrS 30bilhões. O resultado foi a paralisaçãoda construção de moradias para aclasse média o que destivou cerca de80% da força de trabalho da indústriade construção civil.

Para o presidente da ABECIP. o queteria sido adequado para enfrentaressa situação era a aprovação doscertificados de crédito imobiliário(CCH) ou da reativação das letrasimobiliárias. Essa última matéria foipautada na última reunião do Conse-lho Monetário Nacional e não apro-vada por ter o CMN decidido exami-nar mais profundamente o assunto.

Impacto do reajuste é amenizado

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Após o anúncio oficial das condi-ções criadas pelo Governo, através doBNH. para amenizar o impacto doreajuste anual (julho/82 a junho/83)das prestações dos mutuários adqui-rentes de moradia própria do SFH.reajuste esse fixado em 130.42%, oBanco Nacional da Habitação crioumecanismos que Facilitam o mutua-rio.

O presidente da Abecip. Nelson daMatta defende uma análise técnicamais ampla e profunda das providén-cias adotadas objetivando esclareceras lideranças oolíticas, imprensa eopinião pública dos efeitos decorren-tes dessas medidas, as quais preser-vam o Sistema Financeiro da Habita-ção de mutilações indesejáveis e pro-piciam. ao mesmo tempo, ao mutua-rio, manter seu patrimônio (a casaprópria) dentro das condições de pa-gamento tecnicamente recomenda-veis e suportáveis pelo seu orçamentodoméstico.

Da Matta fala do grande problemaque é a política salarial desatreladada correção monetária e que fez comque nos últimos 12 meses, quando ofosso entre esses índices passaram aindicar proporções economicamentedesarmonizadoras,

Atento a este problema, o minis-tro do Interior recomendou ao BNHestudos que. sem provocar desequilí-brios profundos na estrutura do SFH.buscassem atenuar o impacto do rea-juste da prestação sobre o salário domutuário, levando em conta todas assituações, inclusive a do funcionáriopúblico, que só tem reajustes anui •.Eacrescentou:

Não se pode esquecer, entretar •,

que, aproximadamente, 45 milhõe' aebrasileiros, detentores das poupançascompulsória e voluntária (FGTS eCadernetas de Poupança) são os fi-'nanciadores do Plano Nacional da

dede

Habitação, contribuindo com suaseconomias e investimentos, que hoje

já ascendem aos CrS 12 trilhões, parao atendimento a 4 milhões de mutua-rios da casa própria em todo o País. Enáo se pode. por uma questãojustiça, transferir a 45 milhõesbrasileiros sob a forma de ônus obenefício que se daria a 4 milhões demutuários, se adotássemos um índicede reajuste de suas prestações emníveis abaixo da correção plena do

período correspondente.Lembra da Matta que quando se

fez isso, em anos anteriores, verifi-cou-se uma queda perigosa no cresci-mento real dos depósitos voluntáriosdo sistema (Cadernetas de Poupan-

ça). Seus efeitos foram danosos parao patrimônio dos financiadores doSFH (naquela época mais de 40 mi-lhões de brasileiros depositantes) echegaram a quase desestabilizar oSistema Brasileiro de Poupança e Em-

préstimo - SBPE. Os 3 milhões demutuários existentes no SFH até aépoca (meados de 1981) saíram ga-nhando. e o efeito verificou-se nadescompressâo do grau de compro-metimento de suas rendas familiaresfrente ã prestação da moradia pró-pria. Por exemplo, um mutuário queem 1979 assumiu um financiamentode 1.650 UPCs e comprometeu 37,8%(prestação bruta) de sua renda de 10salários mínimos, no final de 1982estava comprometendo com a presta-ção apenas 24,9% da sua renda, quefoi reduzida, por sua vez, para 9.94salários mínimos.

Segundo o presidente da Abecip, as'medidas recém-anunciadas, visandoatenuar o impacto do reajuste dasprestações sobre a renda familiar domutuário, levaram em conta, portan-to, a seguinte premissa:

- Aplicada apenas uma fração doíndice integral da correção monetária

sobre a prestação do mutuário, aconta só fecharia:

a) com a criação de um novo subsí-dio:

b) imputando-se o resíduo aos 4omilhões de depositantes (compulsó-rios e voluntários) pela aplicação deuma correção menor nas suas contasde FGTS e poupança:

c) criando-se condições para o pró-prio mutuário pagar, aplicando umíndice menor e lhe financiando oresíduo para pagamento dentro decondições que lhe sejam suportáveis.

Convém notar que a correção mo-netária integral de 128% a 130% esti-mada para o período de julho/82 aiuhho/83 já vem sendo creditada pe-lo BNH e pelos agentes do SBPC,trimestralmente, nas contas do FGTSe Cadernetas de Poupança.

Admitida a hipótese mais justa -

explica da Matta - de buscar-se ate-nuar o impacto sobre a renda familiardo mutuário, mas fazê-lo pagar ovalor residual, eventualmente exis-tente, pela aplicação sobre sua presta-ção de apenas fração da correçãomonetária (no caso. 9S pontos percen-tuais), considerou-se:

Que o ponto substantivo da quês-tão era criar condições para que omutuário continuasse comprometen-do exatamente o mesmo percentualda sua renda que, tecnicamente, eleassumiu (ou assumiria) para a habita-

ção. Assim, manteve-se como elemen-to básico para toda a negociação como mutuário, caso a caso, os seguintespercentuais de comprometimento derenda familiar:

Até 3 salários mínimos - 20% decomprometimento; mais de 3 a 7 sala-rios mínimos - 25% de comprometi-mento; mais de 7 a 15 salários mini-mos - 30% de comprometimento; maisde 15 salários mínimos - 35% decomprometimento.

8 ULTIMA HORACIDADE/POLÍCIA Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

Castilho em pé de guerraMoradores ergueram barricadas e apedrejaram os carros

i a„ cnm r_n rin Misericórdia, II t n. _f* ni iO_ AAr\OOCI \¥mWmArrombaram o banco

11»

I**

Um malote com dinheiro dos clientes foi levado porladr-ff quê pela madrugada de domingo P«a «egundj-feiraI conseguiram penetrar na agência do Banco SulSeiro. situado na'Rua Sargento de Milícias, na Pavu-na, a 150 metros da 39- Delegacia. .

Os bandidos, arrombando a porta principal da agên-cia usando um pé de cabra, chegaram ao salão ondeencomraram dois cofres. Um foi arrombado com maçan-cS o que guardava o malote de dinheiro e, chegaram atentai arrombar um outro, cortando apenas parte da

"^Calculando ter armas na cabine do guarda de segu-rança localizada ao lado da porta principal, os ladrõeschegaram a inUtilizá-la usando de violência e arrancandoa fechadura. Pela manhã, o gerente: Valdii-FariMi Soaresao cheear no estabelec mento que fica bem no centro daPavunf encontrou a porta aberta. Verificando, deu comofcofrès arrombados.Comunicou então o fato ao inspetorSilva, da 39» Delegacia que solicitou o concurso do peritoTimponi para levantamento do local. j.iij-

O delegado José Mendes, achou estranho a modalida-de do roubo. A porta social do prédio fo. arrombada comum pé de cabra e, apesar dos inúmeros pontos de ônibusno local, não havia uma única testemunha. O gerenteValdir Farias, por sua vez, dizia que ia ter_um prejuízo demais de Cr$ 5 milhões na compensação. Devido aostrabalhos periciais, não houve expediente na agência.

Escola também invadidaLadrões arrombaram, no final de semana, a Escola

Municipal Félix Pacheco, à Rua Assis Carneiro. 649,Piedade e levaram 20 latas de óleo e 15 de e.joadadeixando na dispensa enorme quantidade de tontoscomo latas de óleo, feijoada, massa de tomate, arrozfeijão A diretoria da escola só tomou conhecimento dofato ontem, pela manhã. Foi feito um levantamento nad'SPOsSadiretores

disseram que na escola tem diversosobjetos pequenos, que eles poderiam ter levado. Isto vem

provar - acrescentou um funcionário - que o objetivodeles era comer feijoada e poupar dinheiro n» compra do

óleo Os ladrões arrebentaram os cadeados de três salas,com'um pé-de-cábra e os deixaram em cima das mesas. Osdiretores assim que verificaram o arrombamento comum-caram aos policiais da 24* Delegacia Policial.

Levaram féria do postoDois homens pretos, armados de revólveres assalta-

ram ontem o Posto de Gasolina Santa Margarida, aAvenida d . Italianos, 788, em Rocha Miranda levando aféria da manhã de CrS 219 m.l e fugiram a pé. Eleschegaram por volta das 8 horas renderam o gerente JoséCamilo Pires e o caixa Carlos Alberto Gomes.

Minutos depois, o gerente e o caixa foram apresentaraueixa na 40' Delegacia Policial, onde conversaram com oCtorMagalhães. Disseram ao policial que os assaltameChegaram no momento em que não havia nenhurn

Cliente Foram direto ao gerente apontando as armas e

pediram todo o dinheiro. José Camilo sem outra alternai.-va ordenou ao caixa que entregasse tudo.

Pois saquearam a KombiA Kombi VW 3591, dirigida por Luís Sérgio de

Oliveira foi saqueada, ontem, por dois homens um preto e°utro branco de cabelos alourados em frente ao numero

^6B da Rua Guajará, firma J. Araú o Irmãos Ltda emicarf O môtorisu e o vendedor Rubens da Costa toramíendidosTobrigados a ficar de longe, num lamaçal,enquanto os assaltantes faziamia. limpa.n* *°^m

deOs delinqüentes levaram Cr$ 258 mil e 800 maços aeciearros e seis cartelas de isqueiros avaliados em Cr$ J,milhões e 290 mil. Horas depois, o motorista e o vendedor™m

os pés cheios de lama foram comunicar o fato aoinspetor Magalhães, que registrou o fato.

enores roubam mulheresWanda Cunha da Silva, solteira, 22 anos, Rua C, casa

65, Senador Camará, e sua amiga Guarac.néa .PereiraMelo mesmo endereço, estavam esperando o ônibus naAvenida Presidente Vargas, próximo à estação do^trô.Juando foram assaltadas por Jorge Pereira de, Meaqu ta,solteiro 35 anos, Manoel Messias Macedo da Silva, soltei-ro 28 anos, e WS., 15 anos de idade aue lhe tomaram. CrS8 mil Estavam com as mãos emba xo das camisasdizendo que eram revólveres. As duas ficaram esperandoaoaròcer alguém para pedir socorro, quando surgiu oSento PM Levi no Patamo 52-0210 do 1* BPM que. coma descrição dos assaltantes, fez uma busca na áreapróximo ao prédio da Cetel e os avistou. Deu voz de prisãoe os levou para a 6' DP (Cidade Nova), onde as mulheresos reconheceram. CQ r

Com Jorge (Avenida Presidente Kennedy 5 859, Ca_xias), Manoel morador no Albergue João XXIII e W."*>.(Rua Paratini, 16, Engenheiro Pedreira) foram encontra-dos apenas CrS 5.660,00. .

Atacavam de bicicletaArmados de revólveres, dois homens pretos assalta-

ram na manhã de ontem a Kombi de entrega de caféFB-9128, dirigida por Jorge Daher de Oliveira, quandocirculava pela Rua Silva Gomes, bairro Maringá, emBelford Roxo. Os bandidos usando uma bicicleta, ao,passarem ao lado da Kombi de café, apontaram suas;armas para o motorista, obrigando-o a estacionar

Com o motorista dominado, os bandidos pediram aschaves do cofre, tendo Jorge Daher - o motorista, alegadonão tê-las, pois ficam no escritório da firma. Munidos deum cabo de aço, que traziam preso na bicicleta, um dosbandidos amarrou uma ponta no cofre, ea outra atou emum poste. O segundo embarcou na Kombi, dando amartida arrebentando o cofre, dele retirando todo o dinhei-,ro correspondente à féria da manhã.

Sam assaltar o ônibusPoliciais da Operação Apoio impediram na tarde de

ontem depois de trocar tiros com os marginais que o

SE linha 740, Ramos - Madureira, fosse assaltado porAmilton Barbosa, de 18 anos, acompanhado de do™™ M P N de 14 anos, armado com uma pistolaL.SerTlemá «libre nove milímetros, e P.S.L. de 1 anos3 teSaram presos, depois de cinco minutos delÍr°lA°prisão

do trio foi possível, quando um dos passagei-ms ao notar o assalto gritou ao observar a passagem deuma viatura d°a Opera, o A. Io, tendo em seu interior os

policiais João Carlos e Santana. O grito chamouiaatençãodos policiais. Os bandidos não esperando a atitude dopassageiro, e nem a presença da Polícia mandaram omotorista parar, descendo do coletivo atirando na viaturapolicial. _^__>__— —

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Uma kombi de transporte de cada-veres da Santa Casa da Misericórdia,placa YL-2981, teve o vidro traseiroestilhaçado por pedradas ao transporas barreiras erguidas por moradoresna Estrada Lilás, em Del Castilho,ontem à tarde. A interdição do transi-to na via - que liga a Estrada Velhada Pavuna à Avenida Automóvel Clu-be - começou no último domingo,como forma encontrada pela comum-dade local para chamar a atenção dasautoridades para a falta de segurançana pista.

As barricadas erguidas para fecharo trecho da pista em frente ao con-junto habitacional do INPS - galhosde árvores, pedras e até um vasosanitário velho - irritaram vários mo-toristas, obrigados a fazer um peque-no contorno até alcançar a parte livreda Lilás, chegando à Av. AutomóvelClube. Sem poder coordenar as deze-,nas de pessoas concentradas ali, oslíderes do movimento tiveram quesuportar carros apedrejados, saque dearmas de motoristas e a presença depoliciais da 21» DP, exigindo "ordem .

li v u "otüUK^ nc.. t-w Pc». /1

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REIVINDICAÇÕES

A Kombi de transporte de cadáveres nao c°n*«ul^ra"sP" a„

barreira erguida na Estrada Lilás. Os moradores apedrejaram o

carro em frente do conjunto do INPS, em Del Castilho.

- As pessoas se revoltam noinício, mas depois que a gente explicaa intenção, todos concordam" - dizWilson Lemos, 24 anos, nascido noconjunto do INPS, onde surgiu a idéiada interdição, depois de oito atropela-mentos com cinco vítimas em apenasum ano. A comunidade quer que oDetran volte a fechar a via combarras de ferro - dizem que estesobstáculos foram arrancados no pe-ríodo da campanha eleitoral - atéserem instalados sinalização, luz epassarela. Daqui a três dias, o prefeitoJamil Haddad receberá abaixo-assinado do bairro com estas reivindi-cações.

Mas a comunidade também temoutro pedido ao prefeito. Deseja que aestrada - de menos de dois quilôme-tros e hoje apelidada de assassina -homenageie sua última vítima, rece-bendo o seu nome. A morte do comer-ciante Clementino Maciel Ferreira -um baiano de 62 anos que morreu nocomeço do mês, 13 dias depois de seratropelado na estrada por um carrocom faróis apagados - desencadeou oprotesto. Querido no bairro - ondemanteve uma mercearia por 22 anos-, seu Clementino, na semana doacidente, tinha acabado de venderseu estabelecimento para aposentar-se e "aproveitar um pouco a vida".

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Golpe do segurorende milhões

Até advogados metidos no negócioUm novo tipo de golpe vem sendo aplicado no Rio por

oessoas endividadas que não têm como pagar seus com-oromissos O carioca descobriu um novo jeit.nho de burlar

r?eTe desta vez os prejudicados são as companhias de

seguros Se a pessoa em dificuldades tiver um bom carro

no seguro, poderá fazê-lo desaparecer entregando-o ao"viajante" - encarregado de levá-lo a outro Estado - porum prazo de 30 dias, tempo suficiente para que fique

caracterizada a perda do veículo. Depois, o dono do carro

recebe a apólice de seguro a que tem direito.

Os trambiqueiros planejam todos os passos do golpe.Logo após o automóvel "desaparecer", vão em companhiade um advogado (para dar seriedade à coisa) registrar ofurto numa delegacia policial, como se o veículo tivessesido roubado naquele momento. Geralmente, alegam quenão houve testemunhas e que o carro estava estacionadonum local deserto.

As companhias seguradoras exigem o registro da

ocorrência para o pagamento da apólice. Formado o

Processo agPuardam30 dias e, depois disso, pagam o

seguro sem que ninguém desconfie tratar-se de um golpe.

A medida vem sendo posta em prática em todo oRrasil mas com mais'freqüência no Rio de Janeiro, onde

SQuadrilhas organizadas. A Delegacia de Roubos e

Furtos de Automóveis informa que os casos aumentaram

no Rio de março para cá e. por incrível que pareça, todosos veículos furtados estavam no seguro.

Um detalhe, porém, está intrigando as autoridades: os

homens são as principais vítimas, enquanto nos furtos queenvolvem mulheres, o carro não esta segurado. Acreditam

que com os homens os furtos são falsos, na maioria das

vendendo-o em outro Estado ou mesmo fora do Brasil.

Os advogados ganham 10% de honorários com o golpedo seguro, mesma percentagem recebida pelos policiaisque ficilitam a entrega do registro da ocorrênca Osautomóveis Del Rey são os mais cobiçados. Sao os devenda mais fácil nos Estados e o lucro chega a casa dosCri 7 milhões O "viajante" paga CrS 2 milhões num Del

Rey e™ seguro é feito na base de CrS 5 milhões. O lesado,anos o sinal verde do "viajante", procura um advogado,assina um contrato de honorários de 10% do que vier aSer e deixa por conta dele as responsabilidades doregistro da ocorrência e o recebimento da apólice. Emalguns casos, os próprios funcionários das companhiasseguradoras estão envolvidos.

O golpe vem sendo aplicado também com as motos.As ligadas aos consórcios estáo sendo roubadas com maisfreqüência. ————

Ladrão cespancamento

Foi torturado na delegaciaAdilson de Souza, que denunciou ter sido espancado

an0OeinPsdfutoPOMS Legal liberou ontem o laudo doexame de corpo de delito feito em Adilson.. SegundoSer dos peritos legislas Antônio Carlos Maia Pádua eSSo Poeira da Silva, que o examinaram, o rapaz2&iveer as escoria ões superficiais pelo corpo feitascom objeto contundente. Para eles, houve ofensa à inte-

gridade corporal do preso.

SINDICATO DOS INSTITUTOSnt RFLEZA E CABELEIREIROS

DE SENHORAS DOMUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Fundado «m 7-11-lWAv. Ud«M_ n«47-S. MilRio de luitiro - Tel: 110-7ÍJ**

EDITAL DE DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DO PLEITO

ji-,.„.„ ,m nm. dlst>ôe o artigo 70 d» Port«ri« Mlnliteri»!

isr-sK SgMSMSsrss - - ^ <*idmlnUtr«;»o <¦ r . Bientaqao:

SUPLENTES:Orndin» Lopei di SIWiFrtnclico MonteiroJotmSilvâ Correi»

SUPLENTES:D-dolio d» SIIví Come*ElIuRodriuundeSouiiJiir Merllm

J

DIRETORIA EFETIVA:CirloiJoièdaRoiaEmanuel Faria de MendonçaAntônio Vallaperde

CONSELHO FISCAL EFETIVOSMoary Ramalho da SilvaMaria Ferreira MacielAntftnlo Prado

. \Er,°ds^RESENTANTCSEFET,V0Asn^tov..^NTCS:

Rio de Janeiro. 25 de Julho de 1983.

CARLOS JOSÉ DA ROSAPreiídente

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Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983 POLICIA 2° CLICHÊ ULTIMA HORA 9

Em dois dias, 24 homicídios.Onda de violência espalha o medo entre a população fluminense

_ <* *.: i—„„e„m nn pin " >mít~íi iTírrnwn ntxnn \xm ««sk wêê _MHH1_Tiroteio nobaile deixatrês feridos

O baile transcorria normalmenteno Jacarepaguá Tênis Clube (RuaCândido Benício, 1.198, Praça Seca,Jacarepaguá), quando de repenteouviram-se vários tiros e formou-seum tumulto geral, com todos queren-do sair ao mesmo tempo. No finalestavam caídos Nilton Pereira da Cu-nha, solteiro, 25 anos, com um tiro nopescoço e outro nas costas, Maria daConceição Freitas, solteira, 19 anos,com um tiro na testa, e a menorC.C.S., 16 anos, com um tiro no braçodireito.

Várias pessoas sofreram terimentosleves, porém não procuraram socorromédico. Os três feridos foram socorri-do no Hospital do Andaraí, onde Ma-ria e Nilton estão internados em esta-do grave.

O inspetor Jordano da 28° DP daPraça Seca, apurou que tudo come-çou com uma briga entre Nilton (Tra-vessa Talma Nuta, 192, Cidade deDeus), que é presidiário albergado ejá tem algumas entradas por tráficode entorpecentes na 32' DP de Jacaré-paguá.

Para ele. quem atirou visava matar0 albergado, e portanto Maria (RuaJessé, 130, Cidade de Deus) e CCS.(Rua Catolândia, 90, Curicica, Jacaré-paguá) receberam as sobras.

Metralha foipreso roubandoO menor P.O.S., 15 anos, conhecido

como Metralha, morador no Morro deSão João, Engenho Novo, no final danoite de domingo estava assaltandoAlbino Gomes, casado, 77 anos, Rua24 de Maio, 858, ap. 201, EngenhoNovo, quando foi surpreendido pelosargento. PM Avelino, que fazia umaronda no Patamo 52-0014, do 3" BPMe pressentiu o assalto, indo em dire-ção a Metralha que se encontrava na24 de Maio com Barão de Bom Retiro.Metralha correu e foi agarrado.

Levado para a 25* DP (EngenhoNovo), constatou-se que Metralha eramenor, portanto foi encaminhado àDivisão de Segurança e Proteção doMenor-DSPM. A pistola com que Me-tralha estava assaltando foi encontra-da pelos policiais jogada na rua.

Ilylher bonitavendia maconhaMara Bruno Bonfim, foi presa, na

madrugada de ontem, na Rua Carne-rino esquina com Marechal Floriano,Centro, pelo sargento Rocha do Pata-mo 52-0221 do 5" BPM, que descon-fiou da mulher aquela hora sozinha eem atitude suspeita. Mara inquietaterminou por confessar que estava alia espera de um parceiro a quementregaria sete trouxinhas de maço-nha.

Ela foi encaminhada a Delegacia deEntorpecentes, onde os policiais des-confiam de que Mara traficatóxico para os viciados de Itaguaí.vindo ao Rio só para abastecer-se demercadoria. A traficante deu comoresidência a Rua Pedro Silveira, 1.132,em Itaguaf.

Arolde Oliveiraperde o carro

Onze homicídios foram praticados ontem no Rioe na Baixada Fluminense, depois de um violento

fim de semana em que a Polícia registrou13 assassinatos. A impunidade -

muitas vezes resultante da lentidão ede dificuldades nas investigações - incentiva

a crescente criminalidade que amedrontae intimida a população da cidade. Os motivos

são quase sempre os mesmos: lutapelo controle de pontos de tóxico,

vinganças, reação a assaltos e disputas pessoais,

t

Em pouco mais de um més, o depu-tado federal do PDS, Arolde Oliveira,sofreu ontem à noite o segundo assai-to: foi roubado o seu carro, o Monzapreto NU 2387, por dois assaltantesque renderam o seu motorista JorgeLomiento, 27 anos, em frente à IaIgreja Batista, na Rua Padre Januá-rio, 171. em Inhaúma. O parlamentarestava naquele local participando daConvenção Batista Carioca e o assai-to ocorreu por volta das 22h30m. Elechegou a ver seu carro com o farolaceso e com pessoas estranhas den-tro. Quando chegou perto, um dosassaltante - um homem branco, de 20e poucos anos - lhe apontou o revól-ver.

Arolde Oliveira tentou segurar aarma do marginal, mas largou-aquando sentiu que o assaltante fezmenção de que iria disparar. Os doisarrancaram o carro em alta dispara-da, deixando seu motorista um poucoadiante do local. Um deles, gracejan-do, chegou a dizer para a vítima queiriam apenas roubar a gasolina. Arol-de Oliveira deu queixa na 27a DP.Embora os policiais realizassem dili-gências imediatas, não conseguiramidentificar os bandidos ou localizar ocarro.

No mês passado, no dia 16, comlances cinematográficos, três bandi-dos fortemente armados entraram nacasa de Arolde Oliveira, que se encon-trava em Brasília, e renderam suafilha, a universitária Marina de AssisVieira. Nessa investida os marginaislevaram CrS 60 milhões: 40 milhõesem cheques e jóias avaliadas em 20milhões.

Rapaz agredidoa canivete

Oton de Souza, solteiro, de 23 anos,estudante, residente na Rua BarataRibeiro, 36/1001, Copacabana, foi so-corrido no Hospital Municipal MiguelCouto, em estado grave, com doisferimentos nas costas e barriga pro-duzidos por canivete. Oton passavacom o irmão Marco Antônio de Sou-za, de 22 anos, pela Rua DomingosFerreira e não se conformou em verum homem conhecido apenas pelovuigo de Paraíba com uma mulherbonita.

Ele perguntou para o Paraíba: oque você está fazendo com uma mu-lher tão bonita? Paraíba não gostouda maneira como se dirigira a ele epartiu para a agressão.

A doméstica Maria Aparecida deSouza, 18 anos, grávida de cinco me-ses, foi morta com quatro tiros nacabeça, na frente de sua filha Mõnica,de 2 anos, e de um casal de vizinhos(Célia e Douglas) que conseguiu fugirdepois de levar coronhadas do assas-sino da mulher. A menina ficou cho-rando abraçada ao cadáver da mãe,dentro do banheiro da casa, na Ruada Fábrica, 59, São João de Meriti.

O criminoso, armado com dois re-vólveres e ajudado por um comparsa,arrastou e espancou Maria Apareci-da, que fez de tudo para defender suafilhinha dos bandidos, que distribuí-ram coronhadas em vários moradoresda vila, entre eles, Carlinhos, Célia eDouglas, e depois os expulsaram. Sér-gio da Silva Pereira, companheiro damorta, era o alvo principal dos crimi-nosos, que só não o mataram porqueele tinha saído para visitar um irmãointernado num hospital. A dupla ficoumais de quatro horas no local, masninguém teve coragem de intervir.

Eram mais ou menos 17 horasquando Sérgio se despediu da filha eda mulher para ir visitar um irmão noHospital do Andaraí. Assim que elesaiu, um homem preto, forte, de esta-tura mediana, empunhando dois re-vólveres, invadiu a vila à sua procura.Como não encontrasse Sérgio, o des-conhecido entrou em sua casa e co-meçou a espancar Maria Aparecida,sua mulher. Segundo os moradoresMarlice e Wilson Soares Silva, Mariaainda tentou fugir, levando a menina,mas foi perseguida pelo homem quea derrubou com um pontapé e depoiscomeçou a espancá-la, gritando pelonome de seu marido.

A vila inteira entrou em alvoroço, eas pessoas tentavam se esconder, en-quanto o desconhecido atacava, in-distintamente, todos os que encontra-va em sua frente. Apesar dos gritos desocorro e os apelos para que nãomolestassem a menina, ninguém tevecoragem de ajudar Maria Aparecida.Cansado dos espancamentos, o desço-nhecido arrastou-a para a casa 8,onde ela morava, levando tambémCélia e Douglas. Em seguida, conti-nuou espancando Maria e o casal,sem se incomodar com o choro deMônica. Enquanto ele se ocupava emdistribuir coronhadas em Célia eDouglas, Maria tentou fugir, e foialcançada no banheiro, sendo mortacom quatro tiros na cabeça.

O casal fugiu em desabalada carrei-ra, quase sendo atingido pelas balasdo desconhecido, que atirou até esva-ziar os tambores dos dois revólveres.A menina Mônica, vendo a mãe caída,toda ensangüentada, abraçou-se aocadáver gritando.

Muito tempo depois de os bandidosterem abandonado o local, o moradorMaurício Dutra chamou a Polícia. Osagentes da 64'' Delegacia foram até avila, mas nada encontraram que de-nunciasse o crime. Eles retornaram àdelegacia e foram chamados nova-mente. Da segunda vez, alertados pe-los gritos de Mônica, encontraram ocadáver de Maria Aparecida no ba-nheiro da casa n9 8. Mais tarde, Sér-gio da Silva Pereira chegou e teveuma crise nervosa diante da cena: suamulher morta e a filha chorando, todaensangüentada (suja com o sangueda mãe) chamando pelo nome do pai,como se ele fosse sua única salvação.

Até os policiais ficaram chocadoscom o assassinato. Na 64-' DP, contouque há algum tempo brigou com umvizinho, que sabe apenas chamar-seJorge, conhecido pelo apelido de DaChifra, marido de uma tal Eunice. Osdois prometeram vingança. Sérgioouviu os moradores, anotou as descri-ções do matador de sua mulher edisse que elas coincidem com Jorgeda Chifra.

Os policiais souberam também queMônica não é filha de Sérgio, e sim deum tal Olavo, primeiro companheirode Maria Aparecida. A descrição doassassino, fornecida pela moradoraMarli, mãe da menina Glace, de 2anos, que brincava com Mônicaquando o desconhecido chegou, indi-ca que o responsável foi Olavo.Com base nessas informações, a Poli-cia tem dois suspeitos para o crime:Da Chifra, vizinho, inimigo de Sérgio;

ou Olavo, pai de Mônica, ex-companheiro de Maria Aparecida.

Mulher agonizouUm tiro, um grito, um baque e um

homem correndo com uma arma namão. No chão Sônia Regina Fonsecada Silva, desquitada, 29 anos, agoni-zava, mas ninguém a socorreu. Quan-do os médicos do Hospital PaulinoWerneck chegaram a calçada da RuaAlmirante Pestana, 701, bloco 6, con-junto dos Bancários, Praia da Bandei-ra, Ilha do Governador, ela já estavamorta.

O inspetor França Neri da 37' Dele-gacia Policial (Ilha do Governador)esteve no local, apurando que Sôniatinha reagido a um assalto, assinandosua sentença de morte. Alguns vizi-nhos que não se identificaram, afir-mavam que viram pelas janelas umhomem em desabalada carreira. Operito Pedro Jacinto examinou o cor-po de Sônia e o liberou para o Institu-to Médico Legal.

O técnico em eletrônica AlfredoManoel Moraes Amaral, solteiro, 31anos, que morava com Sônia na RuaAltinópolis, 313, lote 144, bloco 1, ap.103, Praia da Bandeira, disse na dele-gacia que sua mulher àquela hora(00h45m) estava se dirigindo para suaresidência, quando foi atacada pelobandido.

Dois no LoteamentoMoradores do loteamento da Rua

Cereja, bairro Cinco Marias, Pedra deGuaratiba, encontraram dois corposde homens crivados de balas. Umdeles carregava o Certificado de Alis-tamento do Exército, num dos bolsosda calça jeans azul. O documento oidentificou como Ricardo Bernardo,18 anos, residente à Estrada da Pedra,lote 15, quadra 11, Santa Cruz. Ricar-do levou quatro tiros de revólver decalibre 38. A outra vítima era umhomem preto, sem nenhum documen-to, de 18 anos presumíveis. Vestiacalça jeans azul. camisa branca comas palavras Dom Charles Ipanema elevou cinco tiros de revólver de cali-bre 38.

Os moradores do bairro disseramque Ricardo era bandido, temido econhecido como Gruta. O outro nun-ca foi visto em Cinco Marias.

Na Saint RomanUm morto e dois feridos foi o saldo

de 'um tiroteio, às 21h30m de ontem,na Ladeira Saint Roman, em frente aonúmero 200, na subida do Morro doPavãozinho, em Copacabana, entrequadrilhas de traficantes que dispu-tam o controle da venda de tóxicos naárea. Tufi Neves José, de 27 anos, comvários tiros no peito e um na coxadireita, morreu minutos após dar en-trada no Hospital do Inamps de Ipa-nema e, até o final da noite, EdilsonCorreia de Oliveira e Cláudio Goulartdo Nascimento, feridos no peito, per-maneciam internados em estado gra-ve.

Tiros no ouvidoOs policiais da 40'' DP, em Rocha

Miranda, ainda não sabem quem ma-tou ontem, com quatro tiros - noouvido, ombro esquerdo, boca e peito- o comerciante Ito Alves Meira Fi-lho, 31 anos, em seu bar, na Estradado Colégio, 245, Irajá, entrada daFavela Pára-Pedro.

A mulher de Ito, Ivonete Machado,31 anos, disse ao cabo Silva e aosoldado Alami, da viatura 54-1061 do9" BPM, que estava vendo televisão,quando ouviu os tiros. Acostumadacom as brigas da favela, não deuimportância. No início da madrugadafoi ao bar ver o companheiro e oencontrou caído.

O estabelecimento de Ito, conheci-do como Tinho, estava sempre cheio,mas quando a Polícia chegou nãoencontrou ninguém. Os moradoresinterrogados diziam nada ter visto.Três copos sobre uma das mesas -dois deles com cerveja - e uma garra-fa quebrada demonstravam que no

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Maria Aparecida de Souza Silva levou quatro bros na cabeça.Antes ela implorou ao assassino para não molestar sua filha de dois anos.

A menina foi encontrada chorando, abraçada ao cadáver da mãe.

"Sérgio da Silva Pereira (à esquerda) marido de Maria Aparecida (no centro) desconfia

de um vizinho. Entretanto, a Policia tem dois suspeitos. O outro, é um ex-amante da morta. lfo

Meira Filho (á direita) assassinado em outro local, pode ter sido vitima de assalto.

momento do crime Tinho tinha fre-gueses.

Ivonete Machado não sabe a queatribuir o assassinato já que o mari-do, dono do bar há quatro anos,nunca brigou com ninguém e costu-mava fechar a casa só de madrugada.Para ela, não foi assalto, pois nãolevaram nada e ele caiu do lado dedentro do balcão entre algumas gar-rafas. Ela acredita que pode ter sidoalguma rixa antiga, arranjada antesde conhecê-lo há oito anos, quandoforam morar juntos. O casal tinhadois filhos: Lilian, 7 anos, e William.dois.

Yara, irmã de Tinho, disse que eleajudava os seis irmãos e a mãe. Paraela, algumas pessoas viram o crime,porque, além dos copos na mesa,havia uma garrafa com cerveja aolado da entrada da casa. ao lado do

Assaltante mortoO assaltante à mão armada Jorge

Luís Silva Corrêa, 27 anos. Rua Au-gusta, 114, Éden, foi morto com doistiros na cabeça, no final da noite deanteontem, quando passava em fren-te ao número 427 da Rua Letícia,Éden, São João de Meriti.

Ele foi reconhecido pelo pai, MuriloJosé Corrêa, que evitou falar sobre avida de Jorge. Um primo, que nãoquis se identificar, informou que omorto estava desempregado e erabombeiro hidráulico. O crime só foicomunicado, na madrugada de on-tem. aos policiais da 64» DP, de Vilardos Teles, pelos soldados PM Fran-cisco e Nascimento da viatura .54-0093do 21''BPM.

Segundo os parentes de Jorge Luis.ele ia para casa por volta das 22hl5m.quando foi assassinado. Estava des-calço e vestia calça de brim azul ecamisa branca. O detetive Pereira naoconseguiu maiores informações, coma família, mas o inspetor Waltenuttedisse que já conhecia Jorge Luís dealgumas entradas naquela delegaciapor assalto à mão armada. O peritoGilberto esteve no local e, após exa-minar o corpo, o liberou para o necro-tério de Vila Rosali, em São João deMeriti.

Corpo na ponteCom dois tiros na cabeça, foi en*

contrado morto, numa ponte de con-creto sobre o Rio das Pedras, emOsvaldo Cruz, Edir Pereira Saião, de19 anos. que residia na Rua JoaquimTeixeira, 55.

O cabo Valter e soldado Moisés, do9" Batalhão, foram ao local mas nadaconseguiram apurar. Para as autori-dades

"da 30a Delegacia, em Marechal

Hermes, Edir estava envolvido comtraficantes da área e, possivelmente,foi morto por algum comparsa.

Cadáver queimadoUm homem preto e forte, 30 anos

presumíveis, foi morto a tiros e teve ocorpo incendiado com gasolina emCampinho. Os policiais da patrulha54-1058 do 9" BPM, os primeiros achegar ao local - Rua Francisco, emfrente ao número 671 - conseguiramapagar o fogo que consumia o cada-ver.

Para o delegado Eralmir, da 28-Delegacia, o desconhecido foi deixadona área já morto, com um tiro nascostas e dois no rosto. Os assassinosjogaram o corpo entre duas enormesbarreiras na Rua Francisco, lugarbastante ermo, queimando-o para quenão fosse identificado. O cabo Finelise, soldado Batista, acionados por seussuperiores, encontraram o cadáverfumegante. Com água levada em bai-des por moradores, conseguiram apa-gar o fogo.

O morto usava uma camisa olímpi-ca branca com frizos azuis nas man-gas e calça jeans. Tinha um cordãoamarelo no pescoço e um relógio nopulso esquerdo, cuja corrente estavaquebrada. Ao lado do corpo, um parde sandálias surf jeans azul. Os bra-ços e mãos não foram atingidos pelaschamas.

Como o local é muito freqüentadopor bandidos, o delegado Eralmiracredita que o morto seja João Boli-nha, assaltante e traficante de tóxi-cos, que atua na região. Todos os

traços da vítima coincidem com os docriminoso.

A Polícia excontrou nas roupas domorto um bilhete escrito em papel decaderno, bem chamuscado. Dizia oseguinte: "Amigo Roberto. Favor te-lefonar na próxima sexta-feira das 12às 17 horas para o Inspetor Nazareno.Assunto de seu interesse. Abraços.242-9202." O detetive Domingos, ligoupara o número e apurou que, de fato.o telefone é da Secretaria de Justiça.Mas o policial não foi encontrado.Num outro papel, bem queimado, lia-se ainda: "3.000 hotel, 30.000 Edino,6 000 com o nome ilegível e. no versodo papel,

"Edino 30.000 e 10.000 ho-tel."

Menor fuziladoCom dois tiros na cabeça, Carlos

Rodrigues dos Santos. 16 anos. foimorto ontem à tarde, em frente à suacasa na Travessa São Benedito, casa 4,Favela do Cajueiro, em Madureira. Ospoliciais da 29' Delegacia, em VazLobo. apuraram que o assassino domenor teria sido um tal de Tonho,traficante que controla várias bocas-de-fumo no morro e é cobrador depedágio dos moradores da favela. Operito Valdemar esteve no local e ocadáver, depois de periciado, foi re-movido para o Instituto Médico Le-gal.

Morte misteriosaPoliciais da 17a Delegacia, em São

Cristóvão, encontraram ontem à tar-de, na linha férrea, perto da estaçãode Triagem, o corpo de um homemnegro, aparentando 20 anos. e vestin-do apenas um short azul com listrasbrancas. O cadáver estava dentro deuma vala, que fica entre os postes e ostrilhos, coberto pela água da chuvae só com o braço esquerdo para fora.

No pé esquerdo, calçava um tênisazul e, bem próximo ao local, ospoliciais encontraram uma camisa demalha fina. também azul. Até a noite,não se sabia ao certo a causa damorte. O registro foi feito na 17aDelegacia como morte suspeita.

Porteiro violenta moça no hospitalVítima foi atraída com promessa de emprego

A menor ZCS, 16 anos, foi violenta-da na noite de domingo, numa sala do6" andar do Hospital Padre OlivérioKraemmer, em Realengo, pelo portei-ro Adão do Nascimento, que a atraiupara o local sob promessa de empre-go. A menor fora ao hospital acompa-nhar a irmã Maria Regina Santos deAzevedo, de 23 anos, grávida de 4meses, que estava com abcesso numdente. Depois do estupro, o taradofugiu ameaçando mandar matá-la.

Eram 18 horas, quando Z e MariaRegina chegaram ao Olivério Kraem-mer. Na ausência de atendente, aficha foi preenchida pelo porteiroAdão do Nascimento, que perguntouà menor se ela estava precisando deemprego. Z respondeu que sim e ofuncionário a convidou para ir aosegundo andar "combinar com o dire-tor o serviço de distribuição de cafezi-nho".

Desconfiada, Maria Regina aconse-lhou Z a não acompanhar o estranho,mas a irmã ponderou que, precisavatrabalhar para ajudar os pais. MariaRegina então entrou no consultóriodentário e só deu por falta da menorao sair. Depois de procurá-la poralgum tempo, comunicou o fato aospais Neucir Antônio dos Santos eAmara Carlos.

ESTUPRO

Z foi levada ap 6V andar do prédionovo do Hospital Padre OlivérioKraemmer. onde, sob ameaça de seratirada na área interna, foi violentadadurante cerca de duas horas e meia.

Ao ser libertada, Adão correu atrásdela e, agarrando-a pelos cabelos,ameaçou-a. "Se você disser algumacoisa à Polícia vai pagar bem caro. Euconheço uma porção de bandidos e

vou mandar eles darem conta da suavida".

Num modesto casebre na Rua Idali-na, 34, Favela Vila Vintém, em PadreMiguel. Neucir e Amara, pais da me-nor sofreram grande choque quandoa filha lhes contou o corrido. O casal,muito respeitado na favela, foi à 33aDP comunicar o fato ao delegadoHélio Prieto, de plantão.

A princípio ninguém no hospitalsoube informar de quem se tratava.Mas dona Amara acabou identifican-do o estuprador de sua filha. Ontem àtarde, um funcionário do HospitalPadre Olivério Kraemmer disse queAdão do Nascimento ali trabalha hátrês anos como porteiro, é casado etambém mora na Favela Vila Vintém.Não há registro di violência pratica-da anteriormente por ele contra pa-cientes ou acompanhantes naquelehospital.

Crime do niseijá tem suspeitosPolícia encontrou carro da vítima

Apareceu o Chevette TZ-6431, per-tencente ao nisei João Nitsuo Hashi-moto, de 29 anos, assassinado barba-ramente em casa, na Rua ProfessorCosta Ribeiro, 160. Jardim América,na madrugada do último dia 17. Aúnica testemunha do crime foi o paide João, Neguti Hashimoto. de 55anos, que entregou sua arma aosbandidos, pensando que assim poupa-riam seu filho. Após o assassinato, osbandidos levaram o Chevette, que foilocalizado no último domingo emfrente ao número 68 da Rua Manga-ba. em Cordovil, próximo à Estradado Porto Velho.

Como não havia registro do roubodo Chevette, este foi encaminhado

para o depósito do Deíran pelo dele-gado Antônio Valdemar Gonçalves,da 22' DP.

Agora, o inspetor Josué, da 39a DP,na Pavuna, ao ser informado da loca-lização do veículo, manifesta espe-rança de que o fato possa representaralguma pista para a captura dos as-sassinos do nisei. As investigaçõespassarão a se concentrar na Favelada White Martins e na Cidade Alta,em Cordovil. em cujas proximidadeso carro foi deixado. Por enquanto, ossuspeitos, são Marcelo Beiço, Vadu(conhecido puxador de carros) e Edl-nho. todos com atuação constante naárea e moradores nas imediações daRua Mangaba.

10 ULTIMA HORA CIDADE/ADMINISTRAÇÃO Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

Preços voltam a subirNas feiras livres, alta atinge metade dos produtos.

MILITARESBarão de Te//é prepara-separa comissão Antártica II

Para a realização da comissão "An-

tártica 11", encontra-se em preparaçãono cais do Arsenal de Marinha o naviooceanográfico "Barão de Teffé". O na-vio realizará a segunda expedição noperiodo de janeiro a março de 84, mas,como primeira fase de execução doprograma antártico brasileiro, efetuarácruzeiro de pesquisa cientifica.

Para a instalação da estação e poste-rior abastecimento,anual, o "Barão deTeffé" atuará também como navio detransporte polar. A dupla finalidade,segundo informações do Ministério daMarinha, tornou-se necessária paraconferir ao navio oceanográfico condi-ções para a condução de pesquisa cien-tifica.

O "Barão de Teffé" está passandopor um periodo normal de reparos, cujotérmino está previsto paru agosto e,basicamente, refere-se ú modificaçõesda superestrutura, com a finalidade deabrir espaço para a condução de pes-quisas. As modificações mais importou-tes, porém, são: instalação de um han-gar para dois helicópteros, aproveita-mento do cabrestunte do convés princi-pai da popa, necessárias modificaçõespara reboque de equipamento de sismi-ca de reflexão, de guincho bceanográfi-co no convés 1 a bombordo, com 6 milmetros de cabo de aço e ampliação daárea, através de construção de umaplataforma e instalação de laboraló-rios secos e molhados.

0 Brasil instalará ainda este ano asua estação na Antártica, informou oalmirante Múcio Piragibe Ribeiro de

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I «SMM*- -^_fe*w^^: ¦ l0 navio "Barão de Teffé" voltará

á Antártica no periodo de janeiro a março de 84.Sua preparação é feita no Arsenal

Bakker, secretário da Comissão Inter-ministerial para os Recursos do Mar(C1RM), que está participando do 1Simpósio Brasileiro sobre Recursos doMar, no Instituto Oceanográfico daUniversidade de Sâo Paulo.

"O navio "Barão de Teffé" voltará aocontinente antártico no próximo verão,para instalar a primeira base brasllei-ra fora do território nacional" - disse oalmirante. Salientou a importância dainstalação como centro de pesquisas ebase de estudos meteorológicos "pois

todas as mutações do tempo na Améri-ca do Sul sâo detetadas na Antártica ese já tivéssemos uma base instaladanaquele continente talvez não sofresse-mos com a surpresa dos desastres comoas recentes inundações no sul".

Tudo a preço de banana. Já se vai longe otempo em que o chavão popular que definepreços baixos era usado com facilidade. Noinício desta semana, nas feiras livres, noentanto, conseguiu assustar ainda mais asdonas-de-casa: além da subida no preço demetade das mercadorias, mais consumidas,também a banana - considerado um produ-to de fácil aquisição - leve um aumento de50%. A dúk.ia da prata passou de CrS 200para CrS 300 ou, em algumas barracas, paraCrS 350. nl .

De 37 produtos pesquisados, 21 tiveramaumento em seus preços do início da sema-na passada para esta, 12 se mantiveramestáveis e quatro baixaram. Essas baixasficaram por conta das verduras, que au-mentaram em número na praça, o quereduz o custo. Por isso, se depender deDirce Perdoni, dona-de-casa da Ilha doGovernador, que vai à feira em todos osdias da semana à procura de preços baixos,o alface e o agrião seriam os produtoscertos na mesa do carioca.

FACILIDADES

Com as dificuldades financeiras do cario-ca e os preços altos, os feirantes procuramfacilitar as vendas oferecendo produtos emlote, saquinhos ou unidade. Até pouco tem-po, poucos eram os que deixavam as fre-guesas escolherem a mercadoria, mas ago-ra, para tornar sua barraca mais atraente,os avisos podem escolher estão sendo afixa-dos para chamada de mercado. E a fregue-sia gosta:

"pelo menos a gente se contentaem poder procurar pelo melhor", diz MariaDivina dos Santos, de Bonsucesso.

Os aumentos neste início de semana nãosão bem explicados. Alguns feirantes cul-pam as chuvas da semana passada, no Rio.outros culpam as chuvas no Sul. A batata,por exemplo, subiu de CrS 300 para CrS 450.o quilo, e pode vir a aumentar ainda maisem conseqüência dos problemas com asafra do Paraná, depois das enchentes.

O limão - que se mantinha estável hámais de um mês - também subiu em SO"*!esta semana: o saquinho custava CrS 100 eagora está em CrS 150. Os legumes - emgeral - ou subiram ou ficaram estáveiscomo vagem, quiabo e beterraba, já consi-derados caros. Beterraba e pimentão, depreços altos, CrS 500 e Cr$,400 o quilo,respectivamente, também foram reajusta-dos em CrS 680 e CrS 480.

As frutas não escaparam das altas depreços do início da semana. Subiram ospreços da laranja-pêra e lima, mamão,melão, abacate, maçã, banana-prala e d'á-Hua A caixa do morango passou de CrS 600para CrS 700, mas segundo feirantes, se otempo esquentar, o preço desta fruta podebaixar novamente. A dona-de-casa SôniaBatista lelestas (Rua Max Yantock, ri' 45,na Ilha do Governador) reclamava ontemdos preços da feira, mas estava impressio-nada mesmo era com a banana: "quem

diria, é o mais caro em relação aos outros.Hoje em dia, a gente fica sem ação. Odinheiro não dá e a gente tem que comprar.Como pode?".

É esta a oscilação dos preços:Orttem

MONGERAL*mH*yymVWL

COLUNADO SERVIDOR

BatataBatata doceTomatePimentãoVagemAbóboraAbobrinhaPepinoAipimBerinjelaQuiabo• BeterrabaCenouraChuchuCebolaAlhoMilhoCouve-florRepolhoCheiro-verdeCouveAgriãoEspinafreAlfaceChicóriaTangerinaLaranja limaSeletaPêraLimãoMamãoMelãoMorangoAbacateMaçãBanana-prataBanana-d'água

CrS 450CrS 280CrS 160CrS 480CrS 600CrS 200CrS 300CrS 300CrS 200CrS 500CrS 400CrS 680CrS 400CrS 100CrS 400

CrS 2.500CrS 60

CrS 300CrS 300

CrS 50CrS 100

CrS 80CrS 150

CrS 80CrS 100CrS 250CrS 200CrS 200CrS 130CrS 150CrS 250CrS 300CrS 700CrS 250CrS 700CrS 350CrS 150

Semanapassada

CrS 300CrS 200CrS 120CrS 400.CrS 600CrS 200CrS 300CrS 300CrS 200CrS 500CrS 400CrS 500CrS 300CrS 100CrS 380

CrS 2.500CrS 50

CrS 200CrS 250

CrS 50CrS 100CrS 100CrS 200CrS 100CrS 100CrS 150CrS 150CrS 230CrS 150CrS 100CrS 200CrS 250CrS 600CrS 150CrS 500CrS 200CrS 120

Garantido o fornecimento do feijão

-MARINHA-Filosofia Odontológica - A necessidade

de mudar a filosofia de atuação da odonto-logia brasileira, com a preocupação maiorcom o setor preventivo, e implantar nasForças Armadas uma filosofia uniforme deprevenção oral, foram duas sugestões, en-tre muitas outras, apresentadas pela Man-nha, no IV Congresso Brasileiro de Odonto-logia das Forcas Armadas, realizado naUerj. A tese foi defendida pelo diretor daOdontoclínica da Marinha, capitão-de-mar-e-guerfa Guido Brandão Borges.Explicou ele que, hoje em dia, gasta-se dezpor cento em prevenção e noventa no setorcurativo. A Marinha está desenvolvendoum programa de educação continuada naprevenção bucal, buscando orientar toda aclientela no cuidado com a higiene oral, ecom a dieta alimentar, mostrando o poderdestruidor que têm o.s açúcares para osdoentes. No setor de pesquisa, explica Gui-do Borges, procura-se um aprimoramentode ligas menos dispendiosas, como o "dura-

cast", à base de cobre-alumínio. com vistasa uma odontologia mais barata. A tese deimplantar nas Forças Armadas uma filoso-fia uniforme de prevenção oral, foi objetode documento entregue aos diretores desaúde militar, solicitando a criação de umgrupo de trabalho interministerial, cujoobjetivo é a adoção da medida proposta.

-EXÉRCITO-Gen. Heitor em Brasília - Atendendo

convocação do ministro do Exército, gene-ral Walter Pires, o comandante do 1 Exerci-to. general Heitor Luiz de Almeida, partici-pou, ontem, em Brasília, da reunião do AltoComando. Logo após, avistou-se com oministro presidente do Superior TribunalMilitar, almirante-de-esquadra Otávio JoséSampaio, a fim de acertar detalhes de suaposse no STM. Acompanhou o comandantedo I Exército seu assistente-secretário. ocoronel Ricardo de Miranda.

Exército ajuda irmãos do Sul - O coman-do da 5*- Região Militar informa que nadamenos de oito unidades militares do lllExército participaram e ainda participamdos trabalhos de socorro às vítimas dasenchentes nos Estados de Santa Catarina c*Paraná. As unidades mobilizadas são: a 2-Companhia de Infantaria (Francisco Bel-trão, no Paraná); o V/2V-' R.C. Mer, de SãoMiguel D'Oeste, em Sanla Catarina; 15°Cia. de Combate, de Palmas, no Paraná; 5"R.C.C. de Rio Negro, no Paraná; 5" R.C.C.de Rio Negro, no Paraná; .*>" B.E. de Comba-te de Porto União, em Santa Catarina; 23"B.l. de Blumenau, em Santa Catarina; 20"BIB de Curitiba, no Paraná e 5" GAC-AP deCuritiba, no Paraná.

Dormentes de concreto - O PrimeiroBatalhão Ferroviário, sediado em Lages, emSanta Catarina, acaba de embarcar paraemprego em 174 quilômetros da FerroviaTeresa Cristina, 25 mil dormentes de con-creto protendido, produzidos em sua fábri-ca naquele Estado. Os dormentes, os pri-meiros no gênero no País. apresentam material de fixação tipo "Fist" e representamimportante avanço tecnológico do Exército

-AERONÁUTICA-

Aprovadas no Corpo Feminino - As can-didatas aprovadas e selecionadas para amatrícula no estágio de adaptação de gra-duado do Corpo Feminino (28 turma de 83)do Centro de Instrução de Graduados daAeronáutica (Cigar) deverão comparecerhoje, às 14 horas, ao auditório do III Co-mando Aéreo Regional, na Praça MarechalÂncora n" 77, para apresentação final, mu-nidas de seus documentos de identidade eCPF.

As aprovadas são:Sargentos: Ciei Jorge da Silva, Marlei

Martins da Silva. Suzana Márcia Xavier daCruz. Edney Aparecida da Silva, PatríciaLasmar Duarte. Lizete Galves Maturana,Márcia Gonçalves Teixeira, Maria ReginaDiniz, Vera Lúcia de Jesus Oliveira, MariaAparecida Martins de Souza, Denize deSouza Santana, Maria Isabel Nonato.deOliveira. Regina Cláudia Jório Moreira, An-gela Monteiro Cruz. Natalina MarcelinoMartins, Silvia Helena da Silva, MárciaTerezinha Garcia do Monte, Ilza Pereira doNascimento, Suely Telles Ferreira, Rita deCássia Menezes de Lima, Cricia AraújoLisboa, Denise dos Passos, Maria CristinaSilva de Souza. Regina Lúcia Castanheira.Eliane Lima da Silva. Luci Marinho Falcão,Edley Maria Varadv Nascimento, Rosânge-la Gomes Rente, Valéria Cristina GomesLyrio. Cátia Moreira de Jesus, Júlia Pessoade Almeida, Maria das Graças da SilvaCarvalho, Cibele da Silva Estéves, Vânia deSouza Santana, Maria da Penha Mathias,Rosângela Couto de Oliveira. Emília deMenezes Colonese, Denize Ramos Marques,Eliane Celestino, Rachel Mendes de Carva-lho, Ana Lúcia Perdigão, Vilma Neri Jato-bá, Nancv Nery de SanfAna, Maria LuizaCardoso, Marileda Celestina de Freitas, Te-rezinha Policichio, Iramar Conceição Cas-tro da Silva, Lígia Maria Torres da Silva,Roseli Aparecida dos Santos. Nilda FonsecaGuimarães. Walma Gladys Ribeiro Mattos,Lygia Maria Marques, Selma Santos San-ches, Darlene Neves Ferreira, Selma Sad,Odete Maria da Conceição Dias da Costa,Zilma Marques da Silva, Jeanine CorrêaFajardo.

O mercado carioca não vai ficar sem ofeijão do Paraná. É o que garante o presi-dente da Bolsa de Gêneros Alimentícios,Aylton Fornari, ao falar dos prejuízos queas enchentes do Sul trouxeram ao abasteci-mento do Rio. Segundo ele, toda a lavourade feijão foi salva, já que a colheita antece-deu as chuvas. "Até dezembro, quandocomeça o preparo do campo para uma novasafra, haverá feijão suficiente na panela docarioca"-comentou Aylton Fornari.

Para o presidente da Bolsa, as enchentesdeverão afetar a lavoura a partir do próxi-mo ano, quando o produtor iniciar o plan-tio. "Com esta tragédia, o agricultor perdeuos seus tratores, galpões, maquinaria eoutros equipamentos. Mas deu tempo paracolher o feijão. O que o Paraná perdeu éinsignificante, comparado ao consumo doproduto no Rio e em São Paulo" - explicouAylton Fornari, que assegurou o equilíbriodó mercado durante todo o ano.

No momento, o Rio exporta do Paranácerca de 80% do feijão que consome. Dorestante, 15% vêm de Santa Catarina e 5%sáo divididos entre Goiás, Espírito Santo eRio Grande do Sul. Segundo Aylton Forna-ri. o mercado carioca exige um abasteci-mento de 18 mil toneladas de feijão pormês, cujo preço, no atacado, é de CrS 15 mila saca (60 quilos) e, no varejo, de CrS 300 aCrS 650 o quilo.

Sobre a possibilidade de especulação dospreços do produto, devido às enchentes,Aylton Fornari disse que esta prática nãoserá possível, já que existe feijão suficientenas cooperativas e nos armazéns da Com-panhia de Financiamento da Produção -órgão federal regulador de estoques - paraabastecer os mercados.

- A Companhia de Financiamento da

Produção tem, atualmente, cerca de 50 miltoneladas de feijão estocadas para o merca-do carioca. Desde o ano passado, quandohouve uma baixa de preços, este órgão estácomprando o produto. Agora, com a tragé-dia do Sul, temos feijão armazenado epodemos afastar o fantasma da especula-ção.

Além disso. Avlton Fornari disse queexiste muito feijão estocado em cooperati-vas agrárias. Disse que, se houver aumento,será apenas para acompanhar os índices dainflação e a política econômica do GovernoFederal. "Na Bolsa de Gêneros Alimenti-cios por exemplo, faço questão de deixartudo transparente. Na época de aumentos,o consumidor tem condições de saber osmotivos desta medida".

SUÍNOS

Ao contrário do feijão, Aylton Fornaridisse que a carne suína, dentro de 30 dias.poderá faltar no mercado carioca. Segundoéle o Rio, que exporta 70% do produto daregião Sul, será atingido indiretamente pe-las enchentes, que mataram grande quanti-dade de porcos e destruíram os chiqueirosde Santa Catarina.

- O carioca consome 10 mil toneladas decarne suína por mês. Com a trage dia dasenchentes, faltará carne suficiente para oabastecimento. Certamente, haverá tam-bém alta de preços das matrizes e dosleitões-garantiu O presidente da Bolsa.

Até o momento, Avlton Fornari assegu-rou que não houve alta de preços nosprodutos exportados da região Sul. Segun-do ele, ninguém sabe das extensões doprejuízo na safra de arroz, soja, milho efeijão.

Revisão do Planoserá debatida hoje

O primeiro debate sobre o Plano de Classificação deCargos entre as lideranças do funcionalismo fluminense eos secretários de Administração do Estado e do Município.Bayard Boiteux e Luiz Carlos de Souza Moreira, serárealizado hoje, às I6h, no Club Municipal - Rua HaddockLobo, 359. É possível que o prof. Belmiro Siqueira partici-pe dos trabalhos, conforme pedido encaminhado pelaslideranças ao secretário Bayard Boiteux.

Enlre as propostas a serem apresentadas aos secreta-rios, durante o debate, figuram a inclusão de um represen-,tante do.s servidores na Comissão de Classificação deCargos e a criação de um grupo de trabalho para estudar acorreção do enquadramento e a revisão do Plano com aparticipação de representantes das entidades de ciasse.

O coordenador do grupo de liderança, Colbert deSantana Rocha, deverá apresentar um trabalho mostran-as falhas existentes no enquadramento dos servidores dossubgrupos de níveis médio, elementar especializado eelementar, que se encontram praticamente nivelados aosalário mínimo regional.

Política de pessoal civilmassacra o funcionalismo

Com a transferência do comando da política depessoal civil da União, do DASP para a Secretaria dePlanejamento da Presidência da República - constatadanos últimos anos com a concessão de baixos índices dereajuste ao funcionalismo e o congelamento dos grandesprojetos elaborados pelo DASP, tais como o novo Estatutoe a revisão do Plano de Classificação de Cargos -, nao sepode dissociar o massacre imposto aos servidores públicosdo fracasso das autoridades econômicas do Governo nocombate à crise financeira.

Considerando-se que a política de pessoal civil daUnião tem reflexos inevitáveis sobre a adotada pelosgovernos estaduais, em particular o do Rio de Janeiro,pode-se considerar o massacre extensivo aos funcionáriosfluminenses. A análise da situação federal, portanto, servepara a compreensão da estadual, embora aqui o governa-dor acene com a concessão do 13íy salário, ainda este ano.Isto porque o valor das referências estabelecido no Planode Classificação de Cargos federal é superior ao dasprevistas no Plano de Vencimentos em vigor no Estado.

Tal como a crise financeira do País. a do funcionalis-mo público agravou-se em níveis intoleráveis a partir dafixação do último reajuste geral de vencimentos. Motivo:o ministro do Planejamento, Delfim Neto. rechaçou aproposta apresentada pelo DASP - 40% em janeiro desteano e outros 40% em maio, totalizando 96% em termosnominais - e impôs o índice de 70%, parcelado em janeiro- 40% - e junho - 30. (Teoricamente, esses índicesacumulados correspondem à correção nominal de 82.25%.mas isso não ocorre, na prática, devido a explosãoinflacionária verificada no primeiro semestre do ano.)

Em tese, a proposta do ministro do Planejamentocorrespondia à previsão Inflacionária para 1983 - maisprecisamente, à meta de 70% de inflação exigida peloFundo Monetário Internacional ao negociar o seu primei-ro acordo com o Brasil. Entretanto, esse acordo ja foirevisto mais uma vez e, agora, a meta aceita pelo FMI é de140% de inflação. É preciso ressalvar que esse índice,inaceitável nos países desenvolvidos, só será obtido me-diante expurgos de aumentos de preços dos gêneros deprimeira necessidade e dos derivados de combustíveis. Lstosignifica que, na melhor das hipóteses, o atual exercíciofinanceiro apresentará uma inflação oficial de 140% - areal deve passar de 200%. Para enfrentar a expansão depreços expurgados ou nâo, o funcionalismo terá deconformar-se com o reajuste de 70%, há muito engolidopela inflação, já situada em torno de 12% ao mes (e comexpurgos). .

Dizíamos, há meses, que a propalada desindexaçao daeconomia - processada mediante os tais expurgos - eravelha conhecida do funcionalismo público porque osúltimos reajustes gerais da classe não foram calculadoscom base na desvalorização da moeda, mas em numeroaleatórios, que não refletem a verdadeira perda do poderde compra do servidor. Essa defasagem já náo pode sermedida, exceto em teoria, porque a inflação deixou

I 7m '""^i^fl^^ "'"

-CASERNA-¦ Deixa hoje o porto deFort Lauderdale, na Flori-da, o navio escola "Custo*dio de Melo", ora realizan-do a XXV Viagem de Ins-trução, com guardas-mari-nha. Visitará os portos deFunchal, Estocolmo, Ham-burgo, Rouen, Lisboa, Bar-celona, CivitaVecchia, Pi-réus, Istambul, Constanza,'Alexandria. Túnis, Praia.Belém, Manaus. Recife eSalvador e Rio de Janeirono dia 17 de dezembro.

¦ Conferências, competi-ções esportivas e literáriase outras modalidades departicipação estáo em estu-dos pela Comissão do Exér-cito, encarregada de elabo-rar os festejos das Semanasdo Soldado e da Pátria, res-pectivamente em agosto eem setembro.

A Diretoria de Ensino daMarinha comunica que es-tão abertas as inscriçõespara o concurso de admis-são às escolas dc Aprendi-zes de Marinheiro. Os inte-ressados deverão dirigir-se,até dia 24 de agosto, aosórgãos sedes dos DistritosNavais e do Serviço de Re-crutamento do 1" DistritoNaval, na Praça Barão deLadário.

Estão abertas as inseri-ções para os concursos deadmissão á Academia daForça Aérea, situada em Pi-rassununga, em São Paulo,e para o Instituto Teenoló-gico da Aeronáutica (ITA),em São José dos Campos,em Sáo Paulo.

¦ A Escola de Formação deOficiais da Marinha Mer-cante realizará dia 29, às 10

V0CE ESTA

CALVO?

horas, a cerimônia de for-matura dos praticantes daturma "Capitão de LongoCurso Roberto Ferreira dosSantos".

¦ No dia 28, O ministro daMarinha, Maximiano daFonseca, presidirá a soleni-dade de formatura dos no-vos guardas-marinha daEscola de Formação deOficiais para a reserva daMarinha.

¦ Está de parabéns a Aca-demia Militar de AgulhasNegras pelo bom gosto doconvite para a solenidadede entrega de espadins dosnovos cadetes da turma de83, marcada para o dia 20de agosto, às 11 horas, emResende,

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existir no País, graças aos chamados pacotes econômicos.O que existe é a alta desenfreada de preços, sem controlede qualquer espécie, como se verifica com a carne e osmedicamentos; mas, no entendimento governamental, osservidores públicos devem se comportar como se ela só seregistrasse no papel, a exemplo das projeções dos técnicosda área económico-financeira.

Dizíamos, há muito mais tempo, que a severidade domassacre infligido ao funcionalismo transformou-o emclasse amorfa e apática, sem capacidade de reacjáo. Infeliz-mente, é verdade. Provam-no as tentativas mal-sucedidasde mobilização de servidores, limitadas a grupos isoladosorganizados em sindicatos com know-how de greve.

De fato, pelo menos por enquanto, o Governo nãoprecisa se preocupar com uma greve "política'" do funcio-nalismo (termo táo do agrado do empresariado e dagrande imprensa). O esmagamento a que se sujeitam maisde 1 milhão de servidores federais e do Estado do Rio deJaneiro parece ter-se entranhado em seus ossos. Não hálíderes nacionais capazes de sacudir o marasmo e levar aclasse a falar linguagem inteligível para o Governo.

A crise, contudo, tem graves conseqüências.Os servidores de níveis médio e auxiliar começam a

passar fome, a faltar ao trabalho por falta de dinheiro paraa condução. Se compradores de imóveis pelo SistemaFinanceiro da Habitação, estão todos ameaçados de ficarsem eles porque -e isso é matematicamente comprovável-é impossível suportar um aumento de 130% sem parcela-mento com um reajuste de 70%, parcelado em duas vezes.

Enfim, cada Governo tem o funcionalismo que mere-ce O desempenho da máquina administrativa federal eestadual é cada vez mais deficiente porque os servidoresprecisam se virar para comer e manter suas famílias.

Correspondência: Mário Mello.Rua Equador, 702.

PROPOSTAS DO MONGERAL EXTRAVIADAS

O MONGERAL - Montepio Geral de Economia, comunica aos

seus associados e ao público em geral que se encontramextraviadas as propostas abaixo especificadas. Conseqüente-mente estas propostas passaram a não ter nenhuma validade.

Propostas:

Copacabana: Av. N S. Copacabana 807 -s/701 - Tel.: 255-6243

9.226.173 •9.226.1169222222639.250.24692240.5429.2*40.45»92247.0409.225.2299.222.02.192240.3539.210.12)9.233.05392241.0879.236.2269.233.19892250.0039.240.33292250.3849.236.0559224*8.9799.225.8859.250.5959.250.4099.601.826

9.220.129 -9.220.042 -9.250J24 ¦9.221.627 •9.246.713 ¦9.250.14.19.250.1359.233.1529.235.8459.240.9739.240.9759.235.8869.247.0639.2402233

. 9.235.975¦ 9.233J42

9.240.5489.235.8349.249.9569.225.8219.246.8459.250.5979.411.2239.411.149

9.225.919 -9 2221.775 ¦9.250.029 ¦92221.717 ¦9.221.9139.240.1719.225.2079.240.1619.236.0579.246.9449.246.9539.236.20492233.0549J40.7609.240.3049.236.053

¦ 92240.97292235.83592250.4949.249.9589.401.9909.250.1629.801.937

9.233 JS19.236.0109.236.0149.221.9299.225.2369.246.» Ifi9.225.2259.235.7779.240.1479.250.4769.250.47792240.4259.235.90792246.7479.246.87692240.146

¦ 9.246.8849.235.83692220.11492225.8839.240.53292250.1699.401.392

9.500.189 - 9.70022419JO0.I86 - 9.300.187

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9.500.1909300226492240227192246.6729.401.7589.500.430

9.500.0079 7ÕÕ.ÒÕ7 - 9.700.008 - 92236.47392250.486 - 922502517 - 92246.671

9.401.399 - 9.60125779.401.759 - 9J002J309.700.071 - 9.500.07192221.947 - 922502249

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9.247.0809.601.7649.300.070

92220.189 - 92249.96692235.7529.411.190

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Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983 2? CLICHÊ ESPORTES ULTIMA HORA 11

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TURFETREMENDO IMPRESSIONA

NO EXERCÍCIO PARAA MILHA INTERNACIONAL

O lurfe carioca começa a ficar movimen-tado, agora que estamos perto das grandescarreiras internacionais, que completam afesta do Grande Prõmio Brasil. Assim, au-menta o ritmo das atividades nos matinaisda Gávea e as atenções estão presas aoscorredores que se preparam para as impor-tantes competições.

Para o Grande Prêmio Brasil, El Santa-rém voltou a trabalhar forte na milha emeia, distância da prova. O filho de Sam-kyo registrou 135s na derradeira volta,fechando a milha em 104s, um pouco toca-do por seu piloto nos metros finais. Comeste exercício, realizado quinze dias antesda disputa, o alazão está quase na conta epronto para apagar a má impressão deixadaem sua última exibição.

Danny Le Rouge, que defenderá os inte-resses dos Haras São José e Expeditus noBrasil, também passou os 2.400, gastando136s na última volta e 105s na derradeiramilha. Terminou com boa ação pelo centroda pista. Zembro, defensor do Haras Santado Rio Grande, trabalhou menos distância.Largou da milha um pouco devagar paraapertar nos 1.200 que foram percorridos em76s. O tempo total foi de 103s e Zembrofinalizou muito bem, no governo de Juve-nal. Washing, com F. Pereira, fez só a voltae trouxe 139s2/5, com 108s2/5 na milha.Não foi solicitado em parte, alguma dopercurso, cruzando o espelho contido porseu piloto.

POTROSAlguns potros que vão participar do

Grande Prêmio Manoel Mendes Campos,principal carreira desta semana, na Gávea,para inéditos nas pistas, ultimaram seuspreparativos na milha. Fujeta, do treinadorFrancisco Saraiva, registrou 107s, sempreocupação de tempo, pois está bem pre-parado na distância, e Vargedo, do treina-dor Alcides Morales, aumentou para 108s,também sem ser apurado, uma vez quepossui várias passadas na distância, sempreagradando seu final. Ascot King e Batavoserão apresentados por Venâncio Nahid. Oprimeiro, que tem convencido nos traba-lhos. foi muito poupado na milha em 108s,descendo a reta quase que pela cerca exter-na e arrematando com boa desenvoltura.Batavo trabalhou com mais rigor, melho-

rando a marca para 106s, terminando firme,agarrado com Julipa, que veio da voltafechada em preparação para a prova deéguas. Julipa registrou 135s, mostrando terchegado ao melhor da forma.

Para a milha internacional, Tremendovoltou a produzir um trabalho dos melho-res. Conduzido por Juvenal, cravou 103s, nadistância, descendo a reta em 38sl/5 paraarrematar com muita disposição. A compa-nheira Asola, que vai participar do GrandePrêmio Osaf, fez a volta em 138s2/5,saindo muito contida para deixar vir umpouco mais na derradeira milha, que foipercorrida em 104s2/5. A alazão finalizouem ótimas condições.

Diabrete agradou ao fazer a volta em135s escassos, com 104s2/5 na milha. Oalazão está pronto para atuar no GrandePrêmio Delegações Turfisticas, que serárealizado na noturna de segunda-feira, reu-,nião que encerra a grande semana do turfecarioca. Nice Boy talvez participe da mes-ma carreira, pois continua em grande for-ma. Isto mostrou nos trabalhos que fez navolta quando registrou 136s, fechando amilha em 105s, muito bem. Egg Shell, outroque deve ser inscrito neste clássico, produ-ziu trabalho semelhante ao de Nice Boy,pois registrou os mesmos 136s, com 105s, namilha. Arrematou com desenvoltura, bemcontrolado por J. Pinto.

Farmecusa deixou boa impressão comseus 79s nos 1.200, com sobras, e Ace Kingconfirmou a boa forma que ostenta nomomento, cravando 103s na milha, comdisposição. Smart Alec foi poupado no qui-lômetro em 68s e Elmir registrou 107s namilha, saindo apressado e levantando antesdo espelho. Foi um trabalho dos melhores.Gambardina foi poupada nos 1.400 em 95s eGolf Arabian também não fez força nos1.200 em 81s. Mumtaz registrou 107s namilha, fácil, ao lado de Noura e Cambrinusmelhorou para 106s, correndo sempre comfacilidade. Escalada Skiddy foi vista nos1.300 em 88s, á vontade, e El Gaúcho nos1.200 em 81s, da mesma forma. Baronesatrabalhou devagar na milha em 107s2/5 eDialelo deixou boa impressão ao passar oquilômetro em 65s3/5, com reservas. Alfa-ville encerrou as atividades registrando79s4/5 nos 1.200, facilmente.

Flu sonha com o títuloVitória sobre o Americano aumenta o otimismo do elenco

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Resultados da GáveaA Comissão de Corridas resolveu cance-

lar o primeiro páreo da reunião, no qualiriam atuar apenas quatro animais do mes-mo grupo, inscritos em números diferentes.A medida é um passo que o órgão técnicodá no sentido de moralizar as carreiras noturfe carioca, daí ter sido aplaudida peloscarreiristas que esperam outras resoluçõesque venham sanear o ambiente, onde muitacoisa esquisita anda acontecendo, com ainterferência de pessoas estranhas modifi-cando o resultado de várias disputas.2" páreo - 1«) Jaboatâo (J. Esteves) 2'')Effendi. V (4) 2,90; D (12) 2,70; P (4) 1,00 e(1) 1,00. Tempo: 102s. A seguir: King Jorge,Ignania e Agromante. Não correu FinoTrato. Dupla exata: 13,50.3'-' páreo - 1") Sartém (G. F. Almeida) 2")Zulogia. V (1) 1,60; D (14) 2,50; P (1) 1,20 e(6) 1,60. Tempo: 83s 3/5. A seguir: Hétera,Caliandra do Sul e Dega.4'-' páreo - 1") Camargozé (R. Costa) 2'-')Tubifez. V (4) 14,00; D (12) 2,30; P (4) 6,20 e(2) 5,00. Tempo: 68s. A seguir: Docimeu,Quick Flight e Gê. Não correram Rastelodos Pampas e Buckhorn.

5« páreo - l'1) Torpid (J. Pinto) 2") Make ltNow. V (1) 1,50; D (13) 2,70; P (1) 1,30 e (6)2,10. Tempo: 81s. A seguir: Zonar, IvoryAxe e Bleu Monster. Não correram Faden eEl Sauce. Dupla exata: 5,40.

6'-' páreo - 1") Guida (C. A. Martins) 2")Fanucha. V (4) 2,60; D (33) 5,00; P (4) 1,40 e(5) 1,80. Tempo: 75s 1/5. A seguir: Jeaza,Gigi Bonbon eTia Cristiano.V páreo - 1'-') Beatle Classic (J. Freire) 2°)Jack Carreira. V (2) 1,90; D (13) 2,20; P (2)1,40 e (6) 1,90. Tempo: 76s. A seguir: Celvyn,Sardanito e New Eros. Não correram Zichoe Eponymo.

'8'-' páreo - 1'-') Segall (F. Pereira) 2") IIRufino. V (5) 2,90; D (34) 7,00: P (5) 2,40 e(8) 2,90. Tempo: 69s 2/5. A seguir: TudoBem, Sisâo e Upwell. Não correram BemKsare King Top.9" páreo - l") Dom Rijo (J. Freire) 2V)Coquelin. V (5) 2,60; D (22) 9,60; P (5) 2,30.Tempo: 82s 2/5. A seguir: Descover, DonSandro e Snow Viento. Não correu: Matis-se. Dupla exata: 31,30.

? - B ARRAB AL - VENTILADOR - ENSEMBLE-*- DUNNY MIL - VESTIBULAR - GRAN SOLAR

3!" - CARAT D'OR - QUINACK -1 NEED YOU4«- BAHRUSH - LE FOUGUEUX - CANDVS PET5*--HISPO-TIMBURI-JOE FITZ69 - HASTA LA VISTA - DALLAS BABY - ABOVEUP7»- ÉTINA - DE SORDI - CABANEL

PS1BARBADA: 39 1BOA DE UH: 6? 7MELHOR DUPLA: 59 14AC. DE VENCEDOR: 39 1 - 49 1 - 69 7AC. DE DUPLAS: 29 14 - 5914 - 69 14

4Í0JE, EM CAMPOS-1? pAllEO - Aa 20h00m - 1.000 metros-

1-1 HAM1ABAL 56 6 G.GOMES2-2 OBA1T1 56 3T.B.PEREIRA3-3 ENSEMBLE 56 1 J. R.OUVEIRA

ORAHD CHAHM 5*1 2 H.CUNHA F?4- VANTAJOSA 54 5 M.PESSANHA

VENTILADOR 56| 4 F. GOMES

1- 1 DUNNY MIL2 JÔLA DA ÍNDIA

2- 3 GRAN SOLAREL TARINISTO SIM" IDÊNTICA

4- 6 VESTIBULAR" VOCAL

43- 5

54 654 256 556 454 354 156 854 7

1- 1 CARAT D'OR" ANDALUZOQUINACKCICERONEKLIPPERDEA DEJOTA CUHUVA1 NEED YOUFALSO AMIGOFORCEFUL

2- 23

3-456

4- 7

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83a

Ronaldo, Xando e Léo (reinam para maisuma vitória dos brasileiros diante dos soviéticos.

Até agora, o Brasil venceu duas das (rês partidas.

AvoGrande desafio é hoje

O "grande desafio" do vôlei masculino en-tre as Seleções do Brasil e União Soviética estáconfirmado para hoje, às 21 horas, no Maraca-nã. Depois das chuvas, que impediram suarealização na semana passada, a partida voltoua ficar ameaçada de não acontecer quando,domingo, nc Rio, o presidente do ConselhoNacional de Desportos, general César Montag-na, disse que a Confederação Brasileira de Vôleinão havia avisado a sua nova data. Outraalegação do general era de que o vôlei coincidiacom as eliminatórias do Mundial de Basquete,no Maracanãzinho.

Mas ontem, tudo ficou resolvido e o vôleido Maracanã pode ser confirmado. Logo noinício da tarde, o presidente da CBV, CarlosNuzman, foi ao CND conversar com o generalMontagna e explicar-lhe os motivos do "grande

desafio" ter sido marcado para hoje. Nuzmandisse que não havia intenção de prejudicar obasquete, mas as chuvas da semana passadaatrasaram a programação da CBV. Além disso,a partida não poderia ser adiada mais uma vez,porque amanhã em São Paulo, começa o Cam-peonato Sul-Americano de Vôlei Masculino.

Diante disso, depois de ouvir Nuzman, ogeneral Montagna telefonou para os dirigentes

da Confederação Brasileira de Basquete parasaber a opinião deles sobre o "grande desafio".E o basquete não se opôs. Todos entenderam oproblema de falta de datas da CBV e explicaramao general que a principal partida do mundialseria realizada ontem, entre Iugoslávia e Polo-

INGRESSOS FALSOSDepois de contornado o problema que

ameaçava a realização da partida, os organiza-dores viram-se às voltas com ingressos falsos,que estavam sendo vendidos até na porta doMaracanã. José Estevão Cocco, diretor da Pro-moação, firma que promove o "grande desafio",passava pela porta do estádio, quando viu umrapaz oferecendo ingressos. Pensando tratar-sede um cambista. Cocco decidiu aborda-lo eperguntar o preço do bilhete - uma cadeira.

O rapaz disse que custava CrS 3 mil e, aoverificar que era o mesmo preço da bilheteria.Cocco comprou-o e procurou rapidamente aPolícia, mas quando voltou ao local o rapaz jáhavia desaparecido. Segundo contou outro dire-tor da Promoação, José Francisco Leal, o 'Ven-

dedor" explicou que era estudante e estavadesfazendo-se do ingresso, porque não poderiacomparecer ao Maracanã hoje.

O Fluminense inicia hoje os trabalhos para ojogo de domingo contra o Volta Redonda, noRaulino de Oliveira, em ambiente de grandeotimismo. Ontem, nas Laranjeiras, era visível aconfiança que a equipe conquistou entre sócios etorcedores, todos já sonhando com a conquistada Taça Guanabara. O técnico Cláudio Garciaera um dos mais animados.

Sempre acreditei nessa equipe, compostabasicamente de jogadores jovens. Estamos jogo ajogo conquistando um maior entrosamento e issoé que é importante. A vitória contra o Americanofoi fundamental, pois o adversário jogou em casa.Temos agora que vencer o Volta Redonda paratermos maior tranqüilidade ainda no nosso traba-lho.

TATOA volta de Carlos Alberto Tato à ponta

esquerda está praticamente decidida. O técnicoCláudio Garcia sempre o considerou titular daposição e ele foi afastado por contusão. O jogadorestá inteiramente liberado pelo departamentomédico e hoje já treinará normalmente.

Além disso, Paulinho foi convocado para aSeleção Brasileira que vai ao Pan-Americano, naVenezuela, ficando por isso mesmo à disposiçãoda CBF por todo o mês de agosto. O vice NiltonGraúna confirmou ontem que não interferirá naconvocação de Paulinho, o cederá normalmente,mas se o Fluminense precisar do jogador, elepedirá a imediata volta de seu atleta.

O Fluminense cede o Paulinho sem proble-mas e isso é até muito bom para ele. Porém, se aequipe necessitar de seu concurso eie estará devolta às Laranjeiras. Essa é a minha filosofia.

Ayrton Sennachega e reclamada embreagem

SÃO PAULO - Depois do segundo lugar queobteve domingo, em Donnington Park, em provaválida pela décima quarta rodada do campeonatoinglês de Fórmula-3, o brasileiro Ayrton Senna daSilva retornou ontem ao Brasil, para cumpriruma série de compromissos comerciais com aFord do Brasil, para o lançamento do FordEscort, no Rio.

Em Congonhas, Ayrton falou sobre a corridade domingo: "fiz a pole position e tinha a certezaalé de conseguir mais uma vitória. Na largada,tive problemas de embreagem e saí atrás doMartin Drundle, esperando uma oportunidadeúnica de ultrapassá-lo. Ele guiou muito e não medeu qualquer oportunidade para ganhar a prova".

Jogadores queixam-se dos estragosO goleiro Paulo Sérgio, do Botafogo, presi-

dente do Sindicato dos Atletas Profissionais deFutebol do Rio de Janeiro, compreende a neces-sidade da Superintendência de Estádios do Esta-do (Suderj) de conseguir verbas para sanear a.ssuas precárias condições financeiras. Entretan-to, também sabe que a danificação do gramadodo Maracanã, que vem sendo utilizado pararealização de espetáculos alheios ao futebol, sóserve para prejudicar os jogadores e suas equi-pes. E não esconde a sua preocupação:

- Nós, do sindicato, já pedimos providen-cias ao secretário de Turismo e Esportes, Traja-no Ribeiro, que prometeu nos atender. Nãopodemos impedir o jogo de vôlei Brasil x União

Soviética, amanhã (hoje) porque a Suderj preci-sa de verbas. Mas não podemos permitir novosjogos de outros esportes que náo o futebol ouespetáculos artísticos, como o do conjunto Kiss,porque isso acaba com o gramado. E nós,jogadores, somos os maiores prejudicados. Paraisso existe o Maracanãzinho. O Maracanã foiconstruído para jogos de futebol, e precisa serpreservado.

Mas não é de hoje que o gramado doMaracanã está ruim, reconhece Paulo Sérgio. E,na sua opinião, quem perde em última instânciaé o público, já que o campo não oferececondições para a exploração do potencial técni-co dos jogadores.

Expulsão de Perivaldo não foi a mais rápidaSALVADOR - Ao contrário do que a im-prensa paulista divulgou ontem a expulsãodo lateral direito Perivaldo. do Palmeiras,aos 35 segundos do jogo de domingo, con-tra o São Paulo, não foi um recorde nofutebol brasileiro. É o que afirma o jornalis-ta baiano Genésio Ramos, editor de espor-tes do jornal A Tarde, de Salvador: se-gundo ele revelou ontem, este recorde é docentroavante Quarentinha (que não é omesmo que jogou no Botafogo do Rio ena Seleção Brasileira), do Ipiranga, que em1960, foi expulso aos 14 segundos de jogopelo árbitro Clinamute França, por ter dadouma cotovelada no rosto de Zague, ex-Corintians, na época atacante do Botafogo.

A expulsão, recorda o jornalista, ocorreuem jogo do Campeonato Baiano, disputadonum sábado à tarde no estádio da Fonte

Nova. Na época, Genésio Ramos trabalha-va como locutor da Rádio Sociedade daBahia e diz que foi testemunha da expulsãode Quarentinha, porque transmitiu o jogo.

PERIVALDOA participação do jogador foi num único

lance. O Palmeiras deu a saída, o São Paulorecuperou a bola e, quando tentou atacarcom Zé Sérgio, o lateral deu um violentopontapé no ponteiro.

Imediatamente, o árbitro lhe aplicou car-tão amarelo. Indignado, talvez por nãoesperar a reação de Dulcídio no primeirolance desleal do clássico, Perivaldo ofendeuo árbitro e foi expulso. Com sua saída, otécnico Rubens Minelli teve que substituirCléo por Nenê e o jogador gaúcho tambémficou em campo pouco tempo - cerca dedois minutos.

Atletas terãoque cumprir umano de estágio

O Conselho Nacional de Desportos aprovouuma nova deliberação sobre a participação dasassociações desportivas ctassistas (ADCs) no es-porte comunitário. É a deliberação 10/83, que falatambém da vinculação na área comunitária deequipes de círculos militares, clubes escolares eassociações de servidores públicos. O mais impor-tante, no entanto, diz respeito às ADCs, que terãoproblemas com a transferência de atletas.

E que agora, para o jogador se transferir deum clube para uma ADC. precisará da concor-,dància do primeiro e, mesmo assim, ainda faráestágio de um ano. E se o clube não concordar emceder o atleta, este poderá ir para a ADC. mascumprirá estágio de dois anos. Os atletas tambemnão poderão competir por equipes diferentes nummesmo ano esportivo a menos que o clube ou aADC a que ele pertencia seja extinto.

LoteriaDeu coluna um (Caxias) no jogo 5 do teste 659

da Loteria Esportiva, que irá pagar o prêmio deCrS 7 474.894,00 a 110 aeertadores de um prêmiolíquido de CrS 822.238.414,20, já descontado oImposto de Renda. A coluna dois (Inter-RS) era amais apostada no jogo 5, o que fez cair bastante onúmero de apostadores. São Paulo, como geral-mente ocorre, teve 40 aeertadores, enquanto queo Rio de Janeiro ficou em segundo lugar com 20apostas vencedoras.

Alternar garante que violência acabaEm São Paulo, o juiz Dulcídio Vanderlei

Boschilia expulsou o lateral Perivaldo com35 segundos de jogo, no empate entrePalmeiras e São Paulo; em Belo Horizonte,o árbitro Diogo Silmar expulsou três joga-dores - Reinaldo. Airton e Palhinha - noclássico Cruzeiro 0x0 Atlético Mineiro:no Rio, o juiz Arnaldo César Coelho deixoude expulsar o zagueiro Celso, do Vasco, quefez da violência a "sua

principal característi-ca na partida contra o Botafogo. Tudo na

rodada de domingo, pelos campeonatos es-taduais.

Entretanto, o presidente da ComissãoBrasileira de Arbitragem de Futebol (Co-*braf), Alternar Dutra de Castilho, garanteque essas cenas não se repetirão no próxi-mo Campeonato Brasileiro. Para isso, aentidade promoverá, a partir do próximomês, um curso de reciclagem para árbitros,que visa padronizar os critérios de arbitra-gem e ditar inflexíveis orientações no senti-do de coibir severamente a violência.

3,20

13,403, ao7. 1010,50

6.106.00

11,40

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Gil Moniz Vianna

Brasil campeão sul-americano de Salão

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MONTEVIDÉU - O Brasil con-quistou o titulo de campeãosul-americano de Futebol de Sa-lio pela oitava vez consecutivadepois de derrotar o Paraguai(telefoto UPI) por 1 x 0. Osbrasileiros também venceramas seleções da Argentina e doUruguai. Jackson toi o artilheirocom quatro gols. Além de seusvalores individuais, o Brasilapresentou um excelente rendi-mento de conjunto que em vi-rias oportunidades lhe pennitiujogar com reservas sem se res-sentir nem do seu estilo, e nemna eficiência do ataque.

.CAIXA-licoaOMic*. IInoiMt í

EDITAL DE NOTIFICAÇÃOA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL- Filial do Rio de J«neiro.notifica os mutuários abaixo relacionados no prazo máximo de .ill

(vinte) dias, para regularização das prestações de seus contratoshabitacionais sob pena de execução.

5.405 - José Roberto dos Santos5.420 - Carlos Alberto Sanlos Corrêa7.202 - Alceu Paulo de Oliveira7.294 - Eny Carvalho Dias8.534 - Jorge Luiz Antunes

111.545- Nivaldo Pessoa da Silva111.891 - Ismar Faria112.620- Roberto Abranles da Rocha112.621 - Paulo Kohn113.020 - Eduardo Melliante115.199 - Jorge de Souza Gomes116.697 - Sylvio da Silva Coelho117.045- Walber Batista de Souza117.244 - Ignez Romilda Figueiredo117.244-Ary Figueiredo117.244 - Nau* Figueiredo118.600 - Roberto Ferreira da Silva120 136-José Rubens Bonfim de Moura812.987 -José Pinto de Souza Lima814.030- Manoel Ayres Paulino814.174-Alcides Morais814 705 - Carlos Alberto Ameno818.731-José Mário Pinto de Almeida FrancoLocal para pagamento Av Rio Branco. 174 - 16« andar -

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Mala cheia no Flamengo2 bilhões

O Flamengo já está com a mala cheia decruzeiros. Ontem, finalmente, após 45 diasde tensão, expectativa e incerteza, a Udine-se, por intermédio da firma inglesa Grou-pins Limited, realizou o pagamento dosCr$ 2 bilhões referentes ao saldo do preçodo passe de Zico, através do depósito docheque número 137.421, do Banco de Crédi-to Nacional (agência 42), na conta do clube(n* 038-01248-1-5) no Banerj, agência Aero-porto, localizada na Avenida Churchill, noCentro da cidade.

O cheque foi depositado na conta doFlamengo pela advogada da Groupins, Fio-ra Paiva Meira Lustosa, exatamente às18hl5m Antes, o presidente em exercíciodo Flamengo, Eduardo Motta, estivera naagência para alertar o gerente da mesmasobre a possibilidade do depósito até o finaldo expediente. .

E assim que a advogada Flora Paiva fez odepósito do cheque, o gerente do Banerj,Emvgdio Valença Carvalho e Silva telefo-nou para a Gávea e avisou Motta. O din-gente disse apenas que agora vai esperar acompensação do cheque, nas próximas 48horas, para então liberar o passe de Zicopara a Udinese.

Por causa dos nove zeros referentes aovalor do cheque, este teve que ser registra-do na agência central do Banerj, pois naagência onde o Flamengo tem conta nãoexistia máquina que pudesse fazer o regis-tro.

Adílio passoua ser dúvida

Com dores novamente no tornozelo es-querdo, que o obrigaram a sair antes dofinal do jogo com o Volta Redonda, Adílio éo problema do Flamengo para o jogo desábado à tarde, no Maracanã, contra oAmericano. Como o local ainda está dolon-do e com derrame, o jogador foi poupadodo treinamento de ontem, na Gávea, elimitou-se a fazer tratamento no departa-mento médico.

Adílio será examinado hoje. outra vez edeve permanecer em observação até ama-nhã, para que os médicos possam avaliarsua reação ao tratamento. Caso ele melho-re poderá ser liberado para treinar naquinta-feira. O médico Célio Cotecchia temesperanças de que o jogador se recuperetotalmente durante esta semana.

Carlos Alberto Torres espera que Adílioseja liberado para o jogo de sábado, mascaso isso não aconteça, ele tem duas opçõespara substituir o titular: Peu e Júlio César.Nas demais posições o treinador do Fia-mengo pretende manter o time que goleouo Volta Redonda, por 4x1.

Até o último instante, Eduardo Mottamanteve-se na expectativa de que o paga-mento náo seria efetuado dentro do prazoestabelecido no contrato, o que faria comque o negócio fosse desfeito.

Eu tinha quase certeza de que elesiriam pedir prorrogação do prazo para fazero pagamento. Mas, no final de tudo, apesardos Cr$ 2 bilhões, não foi bom ficar sem oZico, disse Motta.

VOLTA EM 86

Após treinar ontem à noite no Centro deCondicionamento Físico, do preparador Jo-sé Roberto Francalacci, Zico disse que voi-tara ao Brasil no final do seu contrato,daqui a três anos, com dois objetivos:disputar a Copa do Mundo de 86 e encerrara sua carreira no próprio Flamengo.

Saio de cabeça erguida e sem mágoas,certo de que cumpri a minha missão noFlamengo, onde vivi a maior parte da mi-nha vida, durante 17 anos. Tive algumasdecepções agora no final, durante a transa-ção da minha transferência, pois não espe-rava esse tipo de atitude (em nenhummomento Zico citou o nome de Dunshee deAbranches) após deixar muitos títulos, gló-rias e dinheiro em caixa para o clube.

Zico confirmou que não abriu mão dos15% sobre o valor do seu passe e esperareceber esta quantia - CrS 345 milhões -antes de viajar em definitivo para a Itália, oque deverá acontecer ainda esta semana.

Cerezo já foipara a Itália

BELO HORIZONTE - Visivelmente triste,como viria a confessar, Cerezo embarcouontem no Aeroporto da Pampulha para oRio, de onde seguiu para a Itália, para (portrês anos) defender o Roma. Disse que senão agüentar as saudades "volto tranqüila-mente", mas acredita que irá se adaptar aofutebol italiano, que, embora diferente dobrasileiro, tem uma característica que con-sidera parecida com seu estilo: a movimen-tação. ,

De temo bege, camisa branca, gravata esapatos vinho, o jogador mineiro já pare-cia iniciar na difícil arte de ser elegante,principalmente indo para Roma, considera-da a capital da moda masculina. Sua mu-lher Rosa e seus dois filhos, Gustavo eLeandro, de três e um ano, o acompanha-vam para as despedidas,

Cerezo contou que vai primeiro conse-guir um apartamento e só em agosto afamília vai morar com ele. Acha, inclusive,que na Itália, onde espera que nao lhecobrem muito como em Minas, poderá teruma vida mais familiar.

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Após tsisr uma ser» de exercícios físicos na academia do

preparador José Roberto Francalacci, Zico disse que espera voltar ao Brasil em 86 para d.spufar

o Mundial no México e encerrar sua carreira no Flamengo.

Fofoqueiros querema cabeça de ZanataCalçada diz ainda que ele está prestigiado

Paulo Sérgio convocadoTime já está escalado para o jogo contra os chilenos

- Zanata está prestigiado sem aspas, naodeixará o comando técnico e toda a pressãopara a sua derrubada é feita por conselhei-ros que nada fizeram pelo clube, nem vaofazer, e só sabem atacar e fazer fofocas nosexto andar do Maracanã (tribuna dos car-tolas) e só vão aos jogos porque recebementradas de graça. Com este desabafo, on-tem, o presidente do Vasco, Antônio SoaresCalçada, garantiu a permanência do treina-

-Acabou-se o tempo em que se trocavade técnico, no Vasco, a cada derrota. Zana-ta é um excelente profissional e não teveculpa da derrota. Faltou sorte e o Botafogojogou muito bem. E tem mais: por que essedesespero? O Campeonato está apenas co-meçando.

A maior preocupação de Calçada, nomomento, é atender Zanata e comprar opasse de um zagueiro de área. Dario Perei-ra, o preferido, está muito difícil porque oSão Paulo, apesar de ter pedido ao Vascoque fizesse uma proposta, só negocia ojogador pelo equivalente a USS 1 milhão(quase CrS 600 milhões). Não há dinheiroem caixa mas a solução pode ser o Catânia,

que vai pagar esta semana Cr$ 200 milhõespelo passe de Pedrinho. Nenê, do Palmeiras;Guto, do XV de Jaú; e Nei, do Comercial,são outras opções. Até sexta-feira, o novoreforço pode ser apresentado.

Zanata deve mexer no time, especialmen-te no meio-campo, mas tudo será definidono apronto de sexta-feira. Mauncinho, ape-sar de convocado para a Seleção do Pan,pode estrear contra o América.

Ontem, o advogado José Leopoldo Félixde Souza conseguiu adiar por duas sema-nas o julgamento de vários jogadores, queseria ontem. Os incidentes ocorreram nojogo Vasco x Moto Clube, em 14 de no-vembro, em São Luís, e o árbitro NacourArouche fez carga, na súmula, sobre Rondi-nelli que teria agredido o diretor do Depar-tamento de Árbitros da Federação Mara-nhense, Reginaldo Rodrigues. Foram indi-ciados ainda João Luís, Jussiê, Acácio, odiretor Alfeu Pena, o médico Paolo Chimis-so, o técnico Zanata e o preparador físicoEdinho. Leopoldo conseguiu adiamento de-vido ao falecimento da mãe do vice deFinanças do Vasco.

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TITTZ AUGUSTO ERTHALCordão verde-amarelo

Mais uma vez o cordão verde-amarelo da Seleção Brasileira ir-rompe pela tumultuada avenida donosso futebol e pede passagem. Nãoencontra muita receptividade, masvai abrindo seu caminho meio aostrancos e barrancos. Seu samba nãotraz mais a cadência de antes e aharmonia foi seriamente comprome-tida pelo descompasso e pela inabili-dade de passistas recolhidos ao uca-so. E entoam um desconexo enredoque fala de insucessos e odisséiasdistantes, transformando em frustra-ções as esperanças de um público jácontaminado pelo descaso.

A batuta de Carlos Alberto Par-reira também não tem ajudado mui-,to. Condicionada a orientar as evo-luções para um só lado, esquece quea ala direita faz parte do conjunto,ignora que as dimensões geométricasdessa avenida feita de grama preci-sam ser ocupadas em todos os seussentidos. O resultado é um desfileimperfeito, cambeta e carente de ob-jetividade. Vm espetáculo decepcio-nante, como tantos que temos visto.

Mas Parreira herdou do seu ante-cessor, Telê Santana, uma incorrigi-vel vocação para a teimosia. Tem umesquema na cabeça e com ele irá atéo fim, mesmo que esse fim representea sucessão dos erros e das desilusõesque nos perseguem desde 1970. Ar-quitetou um sistema de jogo queprevê, fundamentalmente, a extinção

do ponta-direita e tentou adaptá-loao seu primeiro grupo de convoca-dos, por ocasião de uma^ inócua edesnecessária excursão á Europa.Fracassou.

Contudo, é preciso insistir, perse-verar e fazer impor de qualquermaneira a sua tática obtusa. Paraisso, foi programado o amistoso con-tra o Chile, cujas perspectivas aindasão as mesmas dos últimos jogos. Vaiagora a Seleção Brasileira paraSantiago, onde quinta-feira pisará agrama adubada de sangue do Está-dio Nacional, trágico palco dasmonstruosidades cometidas pela nãomenos trágica ditadura chilena, e

que será novamente transformadoem prisão, desta vez para enclausu-.rar a liberdade de criação e movi-mentação dos nossos jogadores.

E assim segue este pobre cordãoverde-amarelo, desfilando tropega-mente sob a reação fria do públicoque não o cobre mais de confete eserpentina.

• ••O destemperado e insosso Paulo

Isidoro continua fazendo das suas.Ontem, durante o treino da Seleçãoem São Januário, vitimou o fotúgra-fo Alexandre Ataide, da Sport Press,com uma bolada. E, não satisfeito,ainda o repreendeu em tom de cinis-mo: "Quem manda ficar perto docampo..."

O goleiro Paulo Sérgio do Bo-tafogo foi convocado pelo técni-co da Seleção Brasileira CarlosAlberto Parreira, em função dacontusão sofrida por João Mar-cos, que sentia uma luxaçãono ombro esquerdo na apresenta-ção, ontem, no Hotel Interconti-nental. O jogador alvinegro seintegrou ontem mesmo e partici-pou do treino físico-técnico reali-zado à tarde, em São Januário,mas será reserva de Leão noamistoso de quinta-feira, contrao Chile, em Santiago.

Parreira, em todas as suas de-clarações, ocultou a formaçãoque enfrentará a Seleção Chilena- embora confessasse que já atenha definida -, prometendo re-velar a esealação amanhã pelamanhã, durante o treino táticoque será realizado no EstádioNacional, já em Santiago. Contu-do, sabe-se que o time jogaráassim: Leão; Leandro, Márcio,Mozer e Júnior; Andrade, Jorgl-nho e Sócrates; Paulo Isidoro,Careca e João Paulo.

O treinador não tem confiançasuficiente em Renato para o lan-çar como titular, tendo em vistaas suas fracas atuações nas opor-tunidades que lhe foram dadasanteriormente. O jogador, inclu-sive, poderá ter o mesmo destinode Pita, que, apesar de prestigia-do na excursão à Europa, nãoconseguiu render o mesmo quecostuma jogar no Santos e foiafastado por não estar preparadopara suportar a responsabilidadetransmitida pela Seleção.

Parreira disse haver formado o'atual grupo sem se deixar in-fluenciar por quaisquer pressõese sem se preocupar com a rivali-dade regional entre Rio e SãoPaulo. Segundo ele, a convoca-ção para a Copa América, queserá anunciada sábado, deveráapresentar duas ou três altera-ções em relação ao grupo atual.Ele divulgará os 18 que realiza-rão os primeiros jogos, mas serãoinscritos 25.

Na volta,o desafio.

Paulo Sérgio estava em casaalmoçando quando, por volta das13 horas, tocou o telefone. Era oadministrador da CBF, FerreiraDuro, informando-lhe que eleacabara de ser convocado para olugar de João Marcos, contundi-do. O goleiro, porém, não perdeua tranqüilidade e se apresentoupara treinar em São Januáriocom a calma de um velho fre-qüentador das listas de convoca-ções de Parreira.

- Nâo fiquei surpreso. Estousempre preparado para o queacontecer, seja bom ou ruim. Fa-ço meu trabalho no Botafogo e aSeleção é só uma conseqüência.Se estiver produzindo bem, esta-rei sempre entre os convocáveis -disse Paulo Sérgio.

Recbnheceu. porém, que suavolta à Seleção é um novo desa-fio. já que ele não se encontraentre os preferidos imediatos deParreira:

- Futebol é sempre um desafio.Temos que buscar a cada diadegraus superiores. E as coisasdifíceis são sempre mais gosto-sas.

Leônidas pedemuita paciência

no BotafogoPaciência, cautela e muita garra. Es-

tes no entender de Sebastião Leônidas,são os ingredientes de que o Botafogodeve lançar mão para voltar de Campos,domingo, com mais dois pontos, objetivoque deixaria o time ainda na excelentecondição de co-líder da Taça Guanabara(ao lado do Fluminense), por pontosperdidos. , _

- O adversário (Govtacaz) é perigoso,está bem colocado (terceiro, com trêsvitórias e apenas uma derrota, dois pon-tos perdidos e seis ganhos) e costuma seagigantar em Campos. Além disso, ocampo é pequeno. Mas contamos com oapoio de nossa torcida, que vai a Cam-pos-disse.

O técnico considerou de razoável paraboa a atuação de Demétrio, contra oVasco, mas resolveu manter o time queiniciou essa partida. Os coletivos dasemana estão marcados para amanha esexta-feira, à tarde, e Leônidas esperaque

"daqui para a frente a equipe produ-za cada vez mais".

Russão está formando sua caravana aCampos. As passagens (CrS 4 mil) podemser compradas com Tonelada na antigabanca do Tolito (Av. Rio Branco esqui-na de Sete de Setembro) ou com Wilsonou Jorge na portaria do Estádio ManeGarrincha. Os ônibus sairão à meia-noite de sábado, do portão 18 do Mara-cana.

Douglas -atras de João Paulo - não escondia seunervosismo por ler sido convocado para a Se/ecáo pela

primeira vet e chegou a tremer e gaguejar

Mozer será o elemento surpresacompanheiros no Flamengo, e deMárcio, com quem participei dapreparação para o Torneio deToulon de 1980.

DOUGLASAo contrário de Mozer, desini-

bido e perfeitamente entrosado, oapoiador Douglas, do Cruzeiro,outro novato na Seleçlào, apre-sentava-se encabulado e visível-mente nervoso. O susto inicial foiquando se apresentou, ao meio-dia, no Hotel Intercontinental ese viu cercado por dezenas decaçadores de autógrafos.

Um elemento surpresa. Este se-rá o caráter do zagueiro Mozer,convocado pela primeira vez pa-ra a Seleção Brasileira, no jogocontra o Chile. O técnico CarlosAlberto Parreira quer que eleapareça de trás nos contra-ataques, subindo com velocidadeao ataque e surpreendendo osadversários. E, por sua vez, ojogador demonstrou bastantemotivação:

- Tudo está dando certo paramim. Vou jogar ao lado de Lean-dro, Andrade e Júnior, meus

Edu repete timedo América comMoreno no bancoDepois de informar que Moreno conti-

nua no banco de reservas, por não atra-vessar boa forma física e técnica, otécnico Edu anunciou que o time doAmérica será o mesmo que venceu oBonsucesso: Gasperin; Jorginho. Zé Au-gusto, Maxwell e Aírton: Pires, Gilbertoe Carlos Silva; Gilcimar, Luisinho e Gil-son. Moreno não está zangado com suabarracão e até reconheceu que não estábem. O único problema de Edu é Gilson,que levou uma pancada no joelho es-querdo, mas. com o tratamento, já devetreinar amanhã.

Para Edu, o jogo de domingo, com oVasco, no Maracanã, é muito importan-te. Se vencer, o América viaja para suamini-excursão líder por pontos ganhos einvicto na Taça Guanabara, "com avantagem de deixar os outros times secomendo".

Convocados 18 para o PanAs ausências de GeovanuGil

mar e Bebeto foram as grandessurpresas da nova lista de 18jogadores convocados para a Se-leção Brasileira que vai disputaro torneio de futebol dos JogosPan-Americanos da Venezuela,de 14 a 29 de agosto. SegundoGilson Nunes, os três já atingi-ram um status "que não permiteuma regressão", mas. na verdade,tanto o Vasco como o Flamengoargumentaram que precisam de-les no campeonato.

A base da nova lista - que seráenviada agora ao COB (ComitêOlímpico Brasileiro) é a da Sele-ção campeã mundial de junioresno México, com um total de on-zc Hugo, Brigatti. Heitor. Bom.Guto, Adalberto. Dunga, Maun-cinho, Paulinho, Marcus Vinícius

e Jorginho. Mauricinho. segundoa CBF, embora seja profissionaldo Vasco, tem contrato de traba-lho com o Ponto Frio e os regula-mentos dos Jogos Olímpicos per-mitem a inclusão de jogadoresque náo vivam .exclusivamentedo futebol.

A apresentação é dia 1, noHotel Exceisior, até 10 horas, e otime treinará na Escola de Edu-cação Física do Exército. Os con-vocados: goleiros - Hugo e Bn-gatti; laterais - Heitor, Jorginhoe Adalberto; zagueiros-de-área -Boni, Guto e Everaldo; meio-campo - Dunga, Edson (Bonsu-cesso), Paulo Sérgio, Neto e Mar-eus Vinícius; pontas - Maurici-nho, Helinho e Paulinho; cen-troavantes - Valdir e Marquinhos(Guarani).

Taça-GB tem boamédia de 11 mil

pagantes por jogoA Taça Guanabara - 1" turno do

Campeonato Estadual-RJ - manteve amédia de renda após a quarta rodada.Com a excelente arrecadação do clássicoBotafogo 3 x 2 Vasco -

CrS 51 794.000,00, com 57.369 pagantes -

a competição apresenta um montante deCrS 10 597.295.65 e 11.598 pagantes porpartida, em 23 jogos realizados.

No total, a receita bruta do campeona-to é de CrS 243.737.800.00. com 266.76/pagantes. A maior renda continua com oFia x Flu. disputado na terceira rodada:CrS 69 353.400.00. com 70.328 torcedores.A menor pertence a Bonsucesso x Cam-po Grande: CrS 269.500,00. com 385 pa-cantes Foram assinalados 52 gols nacompetição e a média é de 2.26 por jogo.

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..o progresso quer trazer a ameaça de fim a este paraísoNuma aldeia de pescadores, uma praia virgem e quase que esquecida...

O progresso não ameaça apenas as praias colocadasjunto aos grandes centros urbanos. Na verdade, ele ataca

indiscriminadamente^ão escolhendo região ou distância. E oque está acontecendo, agora, na praia de Canoa Quebrada,

no município cearense de Aracati. Lá, os nativos-r que viviam da pesca — já convivem com os

turistas e com o progresso que eles trazem.

A

12 quilômetros do mu-nicípio cearense deAracati, Canoa Que-brada, a aldeia de pes-

cadores tão procurada por tu-ristas que excursionam peloNordeste, vem deixando grada-tivamente sua atividade princi-pai: a pesca. A razão direta dodesinteresse dos nativos peloque sempre foi o sustento dosquase mil habitantes da regiãoé o turismo, que há cerca decinco anos tem sido incessantena pacata aldeia.

Mas o grande problema deCanoa Quebrada ainda não éesse. Desde o último verão sur-giu o interesse de um espanholem fazer de Canoa uma espéciede balneário. E já há até placassobre as dunas, anunciando achegada do loteamento Paraísode Canoa

Os nativos contam que o no-me Canoa Quebrada surgiu em1636, quando um navegante ne-gro, que explorava o litoral bra-sileiro, quebrou sua embarca-ção justamente ali. De lá paracá, dizem que pouco mudou emCanoa Mas hoje já se podeafirmar que ela é uma ex-aldeiade pescadores. Alugando redesem suas casas, vendendo refei-ções e levando turistas parapasseios de jangada os canoen-ses vêm tirando seu sustento deuma forma mais confortável.As mulheres dos pescadores,aproveitando a eclosão de tu-ristas, fazem artesanato e ostradicionais labirintos, peças derenda que marcam a passagemdo turista pela região.

Pelo que se pode chamar deorgulho de pescador, os nativosnão gostam quando o assunto éa troca da pesca pelo turismo.

Eles chegam a arrumar atédesculpas, como a de que amadeira apropriada para asgrandes embarcações - janga-das maiores, mais resistentes -,a Piúba não é mais encontradana Amazônia. E, quando se dizque a pesca que faziam - emuitos ainda fazem, em menorintensidade - é predatória oespanto é geral. Eles desconhe-cem a necessidade da renova-ção da fauna marítima e, quan-do o peixe "não presta", jogamem qualquer lugar. A inocênciaé uma tônica entre esses natl-vos. E é essa inocência que está

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A inglória luta contra a urbanização

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dando margens à especulaçãoimobiliária e à descaracteriza-ção do local.

O espanhol que se interessoupor Canoa tem o respaldo deJoventino, espécie de xerife daaldeia que diz ser dono damaior parte da região. Dononão se sabe do que, já queninguém em Canoa Quebradatem qualquer título de proprie-dade.

TOMBAMENTO

Neste loteamento, a ameaça maior

Os canoenses, porém, nãotêm consciência do perigo. Elespodem perder, inclusive, suas

Chiquinha, a historiadora do lugar casas, e a única iniciativa feita

em prol do tombamento de Ca-noa Quebrada partiu de umaadvogada a dona Regina comochamam. Ela levou o projeto aoGoverno já há algum tempo,mas ainda não teve respostaVárias praias do Ceará passa-ram pelo mesmo problema e oGoverno optou pela moderni-zação. Foram os casos de Ica-raí, Majorlândia Praia do Futu-ro e Barra do Ceará Resta sa-ber qual será o rumo de CanoaQuebrada

Para se chegar à aldeia atual-mente é só pegar uma kombi,na própria rodoviária de Araca-ti, que ao preço de Cr$ 100 oturista evita subir as dunas,como fazia há dois anos. Depoisda estradinha de terra ou im-provisada em meio às dunas, apróxima meta será um terminalde ônibus, bem perto da aldeiaOs nativos como não poderiadeixar de ser, dada a ingenuida-de e inocência características,estão vibrando com essa possi-bilidade, que pode ser um indi-cio para o futuro balneário.

COMO IR

Não há a menor necessidadeem se colocar ônibus diretopara Canoa Quebrada Mesmono verão, quando o número deturistas já chegou a mais de200, as kombis são suficientes.Os canoenses, contudo, achamque isso pode atrair mais turis-tas, como diz dona Chiquinha,figura das mais conhecidas emCanoa e que lembra datas epassagens marcantes na região.

"É muito bom - diz ela - essagente turista do Sul vir passaras férias aqui com a gente. Jáfiz muita amizade com cariocase paulistas, que inclusive man-daram roupa para mim. Com osônibus aqui por perto, acho queainda virá mais gente. Dizemque é perigoso, que pode surgir

violência por causa disso. Masacho que em Canoa isso é difí-cil. A única briga feia que tive-mos aqui eu lembro até a data:foi dia 18 de dezembro de 1949.E, mesmo assim, foi briga comfaca nada desse negócio derevólver..."

Pureza realmente é o que nãofalta ainda, em Canoa Quebra-da A programação diária dosturistas que invadiram a regiãoé das mais encantadoras. Demanhã, a praia deserta, comum mar de várias tonalidades eágua cristalina dá o toque dedescontração. As tardes de Ca-noa são caracterizadas pelopôr-do-sol que pode ser visto doalto das dunas. Lá os turistas sereúnem, máquinas fotográficasem punho, para vislumbraremuma cena rara, pelo menos paraos habituados aos grandes cen-tros urbanos. As noites, geral-mente estreladas - e quandoem lua cheia vira cena indescri-tível -, têm no forró à luz delampião seu ponto máximo, nu-ma verdadeira confraterniza-ção entre nativos e invasores.

ALVENARIA

Entre as casas de madeirados antigos pescadores de Ca-noa Quebrada já se contammais de 100 de alvenaria nume-ro que brevemente será aumen-tado, com a construção do lo-teamento.

Sinal dos tempos. Tempos demodernização por que passa olocal. Modernização que pode-rá trazer várias melhorias, des-de uma maior circulação dedinheiro, até o incremento daeducação - atualmente minis-trada pela professora Marilena,que recebe Cr$ 3.550 por mêspara alfabetizar as crianças deCanoa Mas que trará sériasconseqüências aos nativos. En-tre elas até a possibilidade deperda de suas casas. Enfim, Ca-noa Quebrada clama por umamaior atenção por parte dosórgãos competentes. E que oParaíso de Canoa seja o autêntico paraíso que a aldeia ouex-aldeia - a esta altura nemimporta mais -, proporciona aseus invasores. E não o que osnativos supõem ser algum dia

Antônio Roberto Rocha

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2 UH REVISTARio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

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A política da Rimmm Kl*. -i:_>...4.A nj*,>ii r\a ac

ARiotur

está atuandodentro de uma nova di-nâmica de atendimento

à comunidade e, segundo ela,"direcionada não só para oaspecto do lazer mas, também,para as necessidades político-sociais do indivíduo, em seudireito de livre expressão".

A empresa pretende, dentrodeste enfoque, colaborar comsua infra-estrutura de eventos,estando presente a algumasmanifestações, como a que es-tá marcada para sexta-feira,na Cinelândia, em prol da re-vogação da Lei de SegurançaNacional.

Não se discute aqui os as-pectos negativos da Lei de Se-gurança Nacional, que parecenão atender aos anseios e àsnecessidades da populaçãobrasileira, mas o caminho quepassa a trilharaRiotur.Nãotem.feito bons carnavais, nem par-ticipado satisfatoriamente na

promoção do turismo carioca.Escolheu um novo caminho

- o turismo e a política - emnome da comunidade, por cer-to, não poderá se furtar, quan-do a comunidade assim o qui-ser, em apoiar manifestaçõescontrárias aos interesses dogovernador Leonel Brizola.

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• O diretor daSoletur e presidenteda Abratt, CarlosGuimarães Filho, nomomento em queera convidado areceber o troféu de"Destaque UH/Tu-rismo". Em primeiroplano, sentado,aparece o seu pai,Carlos Guimarães,que, também,prestigiou o eventoimportante doturismo nacional.

• Alberto Abreu,presidente da Agên-cia Abreu, outro ho-menageado, quandoia receber o seu tro-féu. Ele considerouesta festa um acon-tecimento de muitaimportância para onosso turismo.

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Mm£9- y*zr^:• Embarcaram para Tóquio no vôo da Japan AirLines, os estudantes Rui Fernando Alves e AnjaKamp, ganhadores da "Bolsa de Estudos JAL" doano de 1983. Este é o quarto ano consecutivo que aJapan Air Lines envia estudantes brasileiros aoJapão, que, em companhia de 48 universitários¦provenientes de 12 países, farão um curso de seissemanas sobre "Estudos Asiáticos", na Universidadede Sophia, em Tóquio. No embarque, os bolsistascom o lichiro Kitajima, representante da JAL noBrasil.

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O Il'tt I Srrraverdr, rm pjuwi Mi" • um <*" * mais compí-fttM r acuncht-ganlc-i.desla gerai^io df nuvo-v hotm tir la/rr plantados no tnltnor. Hi» arquitetura.inspirada na linha colonial, m* destaca Id^o como um monumento na rodoviaque se destina a São luurenç» e Caxambu. (Inquenta apartamentos, conforta-veis, com TV a cores, minibar, telefone, salão dfl fogO-t, quailras de importes,saunas seca e úmida, duchas, duas piscinas, sinuca e bilhares, o hotel ofereceamplos espaços verdes, jardins e bosques para um reencontro com a nature/a.Swi abastecimento é lodo feito nas suas hortas c pomares.A cidade de P>uso Altu e a mais antiga do .Sül de Mnas loi fundada ha 300anos pelos primeiros bandeirantes paulista» que penetraram o territóriomineiro á cala de ouro e de pedras, ftiuco resta do seu passado, mas aindaassim é quase uma miniatura de (Juro Preto, com suas vilas e vielas est arpadas,friformaçoes lobri o flotel Serraverde podem ser obtidas atrases das .Agenciasde Mafjens ou ligando diretamente para Htuso /Mto. telefone 2MI ou 2H7, ou noMo peio lei. .' i-, .-v - << IfcitH SerTavrrde esta a 19 km de Mo üniren^i e a 29km de Caxambu.

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\ I4Í4

Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

UH REVISTA 3

prim ___*_ classeQuem assume hoje po-

sição de destaque em pri-meira classe é AdilsonGomes de Azeredo, dire-tor da Brazilian WayTours, que opina sobreuma série de assuntos deinteresse do grande pú-blico e do turismo em si.

1. Quais os maioresapelos do turismo nacio-nal?

R - Um consenso tu-rístico real entre hotelei-ros, transportadores eagentes de viagens.

2. Relação agência deviagem-aviação comer-ciai é boa ou deve seraprimorada?

R - A relação é boapor parte de algumascompanhias aéreas; ou-trás encaram o agente deviagem como marginali-zado na profissão.

3. Reabertura do jogoé uma necessidade ouum atrativo a mais paraa atividade?

R - O jogo é conside-rado um atrativo a maispara o fomento da ativi-dade turística.

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mm í-J wm\r **** '¦.WiriíSfü Si-^^ViL. -Sfà'iW£?>>

¦n4. Acredita em con-

gressos de hotelaria e deagentes de viagens?

R - Acredito, mais co-mo um congraçamentoentre os participantes,por haver a possibilidadede negócios de ambas as

partes, não como objeti-vos rotulados em si.

5. Órgãos oficiais deturismo contribuem defato para maior desen-volvimento da atividade?

R - Deveriam atuarcom mais afinco, a fimde ajudar a desenvolver

a atividade entre osagentes de viagens.

6. Bacharéis de turis-mo nas empresas de tu-rismo é uma boa?

R - Os bacharéis sem-pre são bem-vindos àsempresas, pois podemcontribuir fazendo umaassociação dos ensina-mentos nas faculdadescom o know-how dasagências.

7. Roteiro ideal peloBrasil?

R - É muito subjetivo,depende de cada turista,sendo sempre a sala tu-rística o Rio de Janeiro.

8. O ahtiturismo?R - A mentalidade an-

tagônica dos hoteleiros,transportes e agentes deviagens.

9. Roteiro ideal a nívelinternacional?

R - Depende do objeti-.vo de cada turista.

10. Nota para a Embra-tur, de um a dez? E porquê?

R - Nota 7 (sete) por-que deveria estimular oentrosamento entre os

agentes e não competin-do e estimulando criaçãode estatais.

11. Bancos e gruposfinanceiros, entrandoneste mercado, trazempreocupações às empre-sas e profissionais de tu-rismo? .

R - Lógico. E umaconcorrência preocupar*-te entre os profissionaisdo ramo.

12. A cidade mais lim-pa do mundo?

R - Uma das mais lim-pas, Zurich.

13. A pior cidade paraa prática do turismo?

R - No momento, San-tiago.

14. Tarifas aéreas po-dem e devem ser maisaccessíveis?

R - Podem e devempara o incremento turis-tico.

15. Acredita na massi-ficação do turismo ouprefere trabalhar comprogramas elitizados?

R - Acredito na massi-ficação, mas prefiro tra-balhar com programaselitizados.

POSSE NO MERIDIEN

rej*^^ *"*

-Aar-^ nm tt! BJ_a_P"^ iií****—a ¦**¦!— is-3 •__ __JsÉ '

Ricardo Frankel (foto) foi ^possadocomonov"diretor de Vendas do "Hotel Mendien-

Covacabana", cm cerimônia que teve a presença de

FÂncoisDucry, Vice-Presidente da Cadeia Men-

(üenpàraa America do Sul e inúmeros agentes de

¦viagens e personalidades diversas. Na outra fotoaparecem, a partir da esquerda, Belhoussine (RoyalAir Mame). Elke Langnickel (Mendien Cppacaba-na) e Marcelo Schmitt (Embratur), que pretigiaram a

' posse de Ricardo.

I

0 INVERNO GAÜCHOJA COMEÇOU.

VENHA VOANDO.

Remanescente do Clube da Esquina, de MiltonNascimento, Wagner Tiso mostra que o instrumental

brasileiro tem tudo para ser uma realidade.

WABRER TISOO instrumental dá pé

A maior atração de julhono Brasil é o inverno gaúcho.Primeiro, porque é o únicolugar neste país onde inverno éinverno, mesmo. Segundo,porque mantém todas as boastradições coloniais européias,legítimas de uma estação fria.

No inverno gaúcho vocêtem tudo o que tem direito:bom vinho, lareira de pedra

__

com fogo feito do nó de pinho,estação de esquis, malhas de lã,montanhas, queijos, chocolates,o calor da gente gaúcha e, aténeve

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Venha voando. O RioGrande do Sul é seu.

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DO

grupo de mineiros lidera-dos por Milton Nascimento -que tocou no Luar de Prata e

imaginou um som, em que se jun-tassem todos aqueles que costuma-vam se reunir para, junto a copos epoesias, conversar e fazer musica naesquina - Wagner Tiso aparece co-mo, se não o maior, um dos melho-res tecladistas do País. Durante essetempo, muitas foram as descobertase vários os caminhos seguidos. E noque toca ao arrarijador dos mineiros- Wagner Tiso - ele realiza antigossonhos e paixões, como a escolaMusica de Minas, Escola Livre, quedirige em companhia de Milton Nas-cimento. Lá os alunos, mesmo semexperiência, praticam e aprendem,desenvolvendo música em Minas.Isto é, mineiros que não precisamsair das Minas Gerais para fazermúsica.

A escola é principalmente de mu-sica popular, fugindo ao esquemadas outras, geralmente tradicionais,e às vezes até preconceituosas eelitistas. Mas o espírito é passar,para os que a frenqüentam, as expe-riências vividas pelos seus diretoresem 15 anos de carreira aqui no Rio.Wagner explica:"O principal objetivo da escola éconservar o artista mineiro em Mi-nas, fazer com que ele tenha condi-ções de aprender e se desenvolver lámesmo, em vez de sair todo mundopara o Rio, que fica congestionado eobrigando todos a travar uma lutadanada. A escola pode ser um espa-ço cultural também no Brasil, emMinas Gerais. Temos produzido dis-cos de artistas mineiros gravados láem Minas e a intenção é essa: con-servar o artista lá".

O cinema é uma outra paixão,Tiso esteve envolvido com os arran-jos para os filmes Os Deuses e osMortos, de Ruy Guerra, com músicade Milton Nascimento, e A Lira doDelírio, de Walter Lima Jr. e musicade Paulo Moura. Agora, em Inocen-cia, ele estréia como compositor detrilha sonora, abrindo caminho paraos filmes Os Anos JK, de SílvioTendler e Chico Rey, do mesmoWalter Lima Jr. Como se não bas-tasse, atua como programador, co-

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mentarista e entrevistador de umprograma mensal de duas horas naRádio Inconfidência-FM, de BeloHorizonte.

Mergulhado em muitos projetos,alguns já realizados, outros em viade realização Wagner Tiso vai con-cretizando-os pouco a pouco. Oprincipal deles é o disco que estarálançando paralelamente ao showTodas As Teclas, em duo comCésar Camargo Mariano, que apre-sentará de 1 a 4 de setembro, aquino Rio, culminando com uma tour-née pelo Brasil. O show, já apresen-tado em São Paulo, teve grandesucesso de público, lotando diana

mente, por duas semanas, os 1.400lugares do Teatro de Cultura Artís-tica. O que prova que o músicoinstrumentista no Brasil pode e deveconquistar seu espaço.

Wagner gosta, "realmente, dos

instrumentistas brasileiros. O queacontece é que a renovação dosartistas é lenta, e os grandes ídolosda década de 60 ainda não foramultrapassados. Mas o trabalho decantor do Milton, por exemplo, éfundamental porque ele não temnenhum compromisso pelo mercadoe é completamente afastado disso-tudo, ele não se interessa pelo disco,se está vendendo muito ou pouco.Ele se interessa apenas em mostrare fazer o trabalho dele bem feito.Então, acho que o seu trabalho ten-de a ficar".

Na Noite Brasileira do Festival deJazz de Montreux, em 82, Tiso seapresentou temeroso, já que a gran-de expectativa era para os grandesnomes e intérpretes da música brasi-leira. Medos à parte, ele foi conside-rado pela Imprensa como o pontoalto da noite do festival, marcando aimportância do instrumental dentroda música brasileira. Mas não foisomente por Montreux que passa-ram os teclados de Wagner Tiso.Ele se apresentou também em Cope-nhague, Estocolmo, Paris, Lisboa eBerlim Ocidental.

"A questão da música instrumen-tal no Brasil não dar pé é que foicriado um costume, imposto pelomercado de discos, de que o artista éo cantor. Então, o público brasileirotem aquele complexo de estar sem-pre atrás e por isso que eu chegueiem Montreux um pouco cabreiro.Fiz meu show e só depois vi quedava o maior pé. Acho que a ques-tão é a pessoa querer fazer, porqueexiste um espaço. E se o artistapesquisar, estudar e tiver realmenteo que mostrar, vai sempre encontrarum lugar. Acho isso folclore e sónão dá certo porque os produtoresnão se interessam". I

Rosana Nunes

Incêndio destrói matrizde Terra em Transe

AO

mesmo tempoem que se empe-nha em reunir, no

Brasil, matrizes de todosos filmes dirigidos porGlauber Rocha, a Embra-filme foi surpreendida es-ta semana com a visita doprodutor francês ClaudeAntoine trazendo a infor-mação de que o negativooriginal de Terra emTranse, um dos marcos naobra do cineasta baiano eda própria história do ci-nema brasileiro, foi des-truído por um incêndio deum laboratório francêsem 1972.

Claude Antoine, um dosprincipais responsáveispelo grande prestígio queo cinema brasileiro alcan-çou nas capitais européiasno final dos anos 60, vol-tou ao Brasil para acertaros últimos detalhes dopróximo filme de RuyGuerra, a ser filmado nopantanal mato-grossense.E trouxe uma boa notícia:concordou em liberar pa-ra o Brasil um contratipode O Dragão da Maldadecontra o Santo Guerreiro,único dos filmes brasilei-ros de Glauber que naopossui nenhuma matrizno País e que permanece,portanto, desconhecidopor todos aqueles que nãoo assistiram quando de

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seu lançamento comer-ciai, em 1969. a não serpor intermédio de cópiasdessa época, já bastantedescoloradas e marcadaspelo tempo.

Entretanto, trouxe tam-bém a surpreendente noti-cia de que o original deTerra em Transe não exis-te há mais de 10 anos, semque este fato jamais tenhasido comunicado ã comu-

Jardel e Graáhdo: este original não existe mais

nidade cinematográficabrasileira. Caso esta infor-mação seja verídica, deacordo com o diretor téc-nico da Embrafilme, Car-los Augusto Calil, "resta-ram -dessa obra, conside-rada extraordinária nopanorama histórico do ci-nema brasileiro, matrizesde reprodução de qualida-de duvidosa, o que preju-dicará irremediavelmente

o conhecimento do filmespelas novas gerações".

Terra em Transe é oterceiro longa-metragemde Glauber Rocha, produ-zido e lançado comercial-mente em 1967. Jardel Fi-lho. Glauce Rocha, PauloAutran. Paulo Gracindo.Danuza Leão, José Lew-goy e Hugo Carvana sâoalguns dos integrantes deseu grande elenco.

Filme brasÜei™ fa? sucesso em Moscou

O violento Sargento GetulioO

filme Sargento Ge-túlio, apresentadopelos cineastas bra-

sileiros ao 13v Festival In-ternacional de Cinema deMoscou, tem muita violên-cia. Ao vê-lo, por vezes,surge o desejo de fechar osolhos. No final do filme, noentanto, chega-se à conclu-são de que as cenas de vio-lência são justificadas ar-tisticamente, pois ajudam acompreender seu principaltema. O sargento Getulio,que deixou de ser dono desi próprio, personifica aidéia de violência e cruelda-de que. também agora, en-contra seus adeptos e seconcretiza com uma facili-dade irresponsável e ilícita

em alguns países latino-americanos.

Foi o caráter atual destefilme do diretor HermanoPenna que suscitou o tãogrande interesse dos parti-cipantes no 13° Festival In-ternacional de Cinema deMoscou. A Imprensa assi-nalou que o diretor, adap-tando ao cinema o romancedo mesmo nome de JoãoUbaldo Ribeira, que descre-ve os acontecimentos dadécada de 40, não teve porobjetivo reproduzir, na te-la, os traços deste períodohistórico. Os autores do fil-me tentaram, na opinião decríticos de cinema soviéti-cos, analisar, numa formametafórica original, o fenô-meno de violência, estudar

sua natureza, suas raízes esua essência repugnante edesumana.

O conhecido ator brasi-leiro Lima Duarte, que pro-tagoniza o sargento Getu-lio fez grande sucesso nocertame cinematográficoque reuniu cineastas de 104países.

Os jornalistas acredita-dos junto ao festival reco-nheceram. por unanimida-de: interpretação e mães-tria brilhantes. Na confe-réncia de Imprensa dos ci-neastas brasileiros. LimaDuarte foi o principal alvode perguntas. O ater assi-nalou que o filme não con-dena tanto um homem con-creto - sargento Getulio -

como a força que origina aviolência.

Os jornalistas centrararrtambém sua atenção en*Bianca Byington, de 11anos, que foi a atriz principai no filme Tormenta, exibido fora do concurso. Respondendo às perguntas dojornalistas, Bianca diss-que é muito feliz chegarMoscou e tenta aproveitaa sua presença no festivspara compreender melhcos problemas da arte cm<matográfica mundial. A j(vem atriz queria conhecimais de perto o cinema siviético que, lamentavemente, não é divulgado rBrasil. O festival de Mosccajudou-a neste domínio.

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Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

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CINEMALançamentos48 Horas (48 Hours). Um Ihrillcr policial cm

que um Ura branco e um convicto negro seurtem para enfrentar perigosos assassinos.Direção de Walter Hill. Com Nick Noite eEddie Murphv. Largo do Machado II (l-argodo Machado.'29) e Roxy (Rua Álvaro Alvim)

14h - I6h - 18h - 20h e 22h. Astor (Av.Ministro Edgar Romero) - 15h - 17h - 19h e2lh Carioca (Rua Conde de Bonfim) euaeon

(Praça MahalmaC.handi)- I3h30m- 15h30m(7h30m- 19h30m e2lh30m (Ili anos).

a Brilha da pantera cor de rosa(Trail of the Pink Panther). Filme póstumode' Peter Sellers como o trapalhão InspetorCl<>useau. Na base de seqüências de outrosfilmes que não foram usadas e de umaseleçSo dos melhores momentos da série desucesso feita por Blake Edwards. Palácio II

. (Rua do Passeio) e Tijiica Palace 11 (RuaConde de Bonfim) - 13h30m - 15h30m -

17h30m - 19h30m e 21 h30m. Barra II (Av. dasAméricas, 4.666) Copacabana (Av. N.&MeCopacabana) e Palssandu (Rua Senador Ver-

gueiro) - 14h - 16h - 18h - 20h e 22h. (Livre).

MONTHY PYTHON NO SHOW DE HOL-LYWOOD (Mohty Python at lhe HollywoodBowlV Comédia na base do show que o

famoso grupo de comediantes Monty Pythonfez no Hollywood Bowl. Direção de TerryHughes. Veneza (Av. Pasteur) e Comodoro(Rua Haddock Lobo) - 14hl0m - 16h -

17h50m - 19h40m e 21h30m. (14 anos).

A MENINA E O ESTUPRADOR - P'^*a°de

Conrado Sanches. Com Zózimo Bulbul. Va-

nessa e Jussara Calmon. Drama nacional.Pathê (Praça Floriano) - 12h - 13h40m -

15h20m - 17h - 18h40m - 20h20m e 22h.Sábado e domingo a partir das 13h40m.Paratodos (Rua Ministro Edgar Romero) -

15h-17h-19he2!h. (18 anos).

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Cena do filme O Cangaceiro Trapalhão

TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO - De AtfataChristie. Direçio de Domingos de Oliveira.

Com Henriette Monneau. Diogo Vilela, Ma-

ria Cláudia. Felipe Wagner, Hennqueta Brie-ba e Vinícius Salvatori. Teatro HNR Av.

Chile Horário: 3' feira a sábado às 2lh30m.

Domingo às 18h. Ingressos: 3* a 5' feira e

domingo: Cr$ 3.000 e Crt 1700. 6' feira e

sábado: CrJ 3.000.

HAF - De Pam Gems. Tradução de MillflrFernandes. Direção de FIávio Rangel. ComBibi Ferreira, tis Bruzzi, Léa Garcia e Cario»Capelette. Teatro Ginástico. Av. Graça Ara-nha, 187. Tel.: 220-M94. Horário de 3» a 6»feira às 2lhl5m. Sábado: 20h e 22h30m edomingo: I8h. Vesperal: 5« feira às 17h.Ingressos: de 3« a domingo: CrJ 3000.CrJ2.500 e CrJ 1.500. Vesperal: CrJ 1500.

EVITA - De Andrew e Tim Rice. Traduçãode Victor Berbara. Direção musical de EdsonFrederico. Direção geral Maurício Sherman.Com Mauro Mendonça. Carlos AugustoStrazzer. Cláudia. Hilton Prado e Silva Mass-sari. Teatro João Caetano. Praça Tiradentes:HoráriO! de 3' a 6» feira ás 21h. Sábado: 20h e22h30m e domingo 18he 21 h. Vesperal 5»feira is 17h. Ingressos: CrS4.500 e CrJ 2.000.

POR UMA NOITE - De Diana Raznovich.Direção e tradução dc Cecil Thiré. ComAracy Balabanian. Susana Faini e MarceloPtcchi. Teatro Maison de France. Av. Presi-dente Antônio Carlos. Horário: de 4' a 6»feira às 2lhl5m. Sábado: 20h e 22h30m.Domingo: 18h e 20h30m. Ingressos: CrS 2.500e CrS 1.500. 6' feira e sábado: CrS 2.500.

VIÚVA, PORÉM HONESTA - De NelsonRodrigues. Direção de Eduardo Tollentino deAraújo. Com o Grupo Tapa. Teatro Sesc daTijuca. Rua Barão de Mesquita Horário de 4'feira a domingo ás 21hl5m Ingressos:CrS 2.000 e CrS 1.500.

FEIRA DE ADULTÉRIO OU COMO COBI-

ÇAR A MULHER DO PRÓXIMO - De Ar-mando Costa e Paulo Pontes. Jò Soares,Braulio-Pedroso, Ziraldo e João Bethencourt.Direção de Rosamaria Murtinho. Com Rosa-maria Muitinhu. Haroldo de Oliveira. MiguelCarrano. Denny Perrier, Cláudio Martins eFernando Paliot - Teatro do Senac - RuaDona Isabel. 700 - Horário: fi*1 feira e sábadoás 21 h. Domingo á.s 20h. Ingressos: CrS 2.000.eCr$ 1.000. Até dia 31.

ContinuaçõesAS NOVAS AVENTURAS DE HEIDI - (lheNew Adventures of Heidi). Direção de RalphSenenskv. Com Burl Ives. Kaly Kurtzman eJohn Gavin Bruni Premier (Rua Barata Ri-beiro 502) - 13h30m - 15h30m e 17h30m.Bruni Tijuca (Rua Conde de Bonfim) - 15h e17h e Bruni Méier (Av. Amaro Cavalcanti.105)-13h-l5h-17h (Livre)O DIABO NA CARNE DE MISS JONES -

(The Devil in Miss Jones) - Direção deGerard Damiano. Com Jorgina Spelvin.'Coral(Praia do Flamengo) - 15h30m - IJh -

18h30m - 20h e 21h30m. Vitoria (Rua Sena-dor Dantas)- 12h- I3h30m- 15h- lBh.lüm-18h - I9h30m e 21 h. Sábado e domingo a

partir das 13h30m (18 anos)

007 CONTRA OCTOPUSSY - (Octopussy) -De Albert R. Broccoli. Com Roger Moore nopapel de James Bond. o agente 007. MetroBoa Vista (Rua do Passeio). Condor Copaca-bana (Av. N.S. de Copacabana). Largo doMachado I (Largo do Machado. 29) Baronesa(Rua Cândido Benício) - Art-Méier (RuaArquias Cordeiro) - América (Rua ponde deBonfim) - Barra 1 - (Av. das Américas) -

Leblon I (Av. Ataulfo de Paiva) - Opera II -(Praiade Botafogo) - 14h - 16h30m - 19h e21h30m. Madureira I (Rua Dagmar da Fonse-ca) - 13h30m - 16h - 18h30m e 21 h. (14 anos).

INOCÊNCIA - Do romance de Alfredo D'Es-cragnolle Taunay, o Visconde de Taunay.Adaptação cinematográfica de Lima Barreto.Roteiro,final de Walter Lima Júnior. ComFernanda Torres, Edson Celular!. SebastiãoVasconcelos, Rainer Rudolph e FernandoTorres. Art-Copacabana (Av. N.S. de Copaca-bana. 52) Bruni Ipanema (Rua Visconde dePirajá, 37) - 14h - 16h - 18h - 20h e 22h.Art-Tijuca - (Rua Conde de Bonfim) e Art-Madureira (Rua Arquias Cordeiro) - 15h -17h-19he21h. (Livre).O CANGACEIRO TRAPALHÃO -De DanielFilho. Com Renato Aragão. Dede Santana.Zacarias e Mussum. Barra III (Av. das Amén-cas, 4.666) - Leblon II (Av. Ataulfo de PaivaRlan (Av N.S. de Copacabana) - S. Luiz 1fflua do Catete) - Tijuca (Rua Conde deBonfim)'e Tiiuca Palace I (Rua Conde

deBonfim)- HhlOm - 16h - 17h50m - 19h40m e21h30m. Imperator (Rua Dias da Cruz) -

Madureira II (Rua Dagmar da Fonseca) -

Olaria - (Rua Uranos) - Opera I (Pra'a0,üeBotafogo) Palácio I (Rua do Passem, 38) -

13h40m - 15h20m - 19hl0m e 21h. Palácio(Campo Grande) - 15h - 16h50m - 18h40m e20h30m (Livre).

MONTENEGRO (ou Pérolas c Porcos). DcDusan Makavejev. Com Susan AnspechAyruso (Av. N.S. de Copacabana) - 14h- Ibh-

j'8h-2Òhe22h.(l8anos),DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO- (Danton) - De And/.ej Wajda. Com GerardDepardieu e Waiciech Pszoniak. i(r'm'ma1l(Rua Prado Júnior)- I5|i30m-.18hl5me21h(16 anos)

I JOANA A HISTÓRIA DE UMA MULHER -

(Story of Joanna). De Gerard Damiano. ComTerril Hakl. Rex (Rua Álvaro Alvim) -

12hl5m - 15h40m e 19h05m. Sábado edomingo a partir das 14hl5m. Ramos (RuaLeopoldina Rego) - 15h30m - 17h20m -

19hl0m e 21h. e Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria) - 13h30m - IfihSOm e 20hl0m. (18anos).MEPH1STO - (Mephlsto) - De István Szabó.Com Klaus Maria Brandauer. Lido I (Praia doFlamengo) - 15h30m - I8hl5m e 21h. (16anos).GARGANTA PROFUNDA - De Gerard Da-miano. Com Linda Lòvelace, Scala (Praia deBotafogo) - 15h30m - 17h - 18h30m - 20h e21h30m (18 anos).

ReapresentaçõesE.T. O EXTRATERRESTRE EM SUA AVEN-TURA NA TERRA - S. Luiz II (Rua doCatete) - 14h - ItihZUm - IKh4(lm e 21 li(livre).A RATINHA VALENTE - Brlstol (Av Minis-tro Edgard Romero. 460) - I4h - lálvIOm f17h20m (livre).A FORÇA DO DESTINO - Jóia (Av N.S. deCopacabana)- Mh- Ifih.iOm- I9h c21h:i(lm(16 anos).

VÍTOR OU VITÓRIA - Lido II (Av. N.S. deCopacabana)- I4h-I6h30m-19h e21h30m.(14 anos).

NASCE UMA ESTRELA - Cinema 111 (RuaConde de Bonfim) - I4h - 16h30m - I9h e2lh30m. (Hianos).POI.TERGEISI. O FENÔMENO - BriMol(Av. Ministro Edgard Romero. 460) - I9h2üme21h30m

AMOR SEM FIM - Ilruni Premier (RuaBarata Ribeiro) - 19h50m e 22h. Bruni Méier(Av Amaro Cavalcante) Bruni I Ijuca (RuaConde de Bonfim) - 19h20m e 21 Ii30m.

O OUTRO LADO DA MEIA-NOITE - Rica-mar (Av. N.S*. de Copacabana) - I4h30m -IThKlm e20h50m. (18 anos)

FÚRIA DE TITÃS - Sludio Ilha (Rua Sargen-to João Lopes. 8261 - I6h30m - IHIi5llm e2lhl0m. (lOanos).CAÇADA EM ATLANTA - Íris (Rua daCarioca. 491 - lOh - I4h - I8h i* 22h. (18anos).

NiteróiICARAÍ - O CANGACEIRO TRAPALHÃO-(livre) -16h -17h50m- L9h40m e 21 Mllm

NITERÓI - 48 HORAS- (16 anos)- I3h30m-|5h30m- I7h30m- I9h30m e21h30m.

CENTRAI.-OCANGACEIRO IRAPALHAO- (livre) - I3h40m - I5h30m - 17h20m -

|9hl0me21h.CINEMA I - INOCÊNCIA - (livre) - Mb -I6h- I8h-20he22h.

PetropolisPETROPOLIS - O CANGACEIRO TRAPA-l.HAo- (livre)- I5h30m - I7h20m- I9hl0me21h

D. PEDRO - 007 CONTRA OCTOPUSSY -

[14 anos)- I3h30m- I6h- I8h30m e21h.

$2^T'TEATRO

Zona SulO DIA EM QUE O BRASIL TOMOU DORIL -

De Benvindo Siqueira. Direção de BenvíndoSiqueira. Supervisão de Aderbal Júnior -Teatro Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel.Horário: 4< a fi' feira às 21h30m. Sábado:20h30m. e 22h30m. Domingo: 18h30m e21h30m. Ingressos: 4a, 5' feira e domingoCrS 2.500 e Cr$ 1.500. fi' feira e sábadoCrS 2.500.'MARATONA - De Naum Alves de Souza.Direção de Milton Doblin. Com Dedina Ber-nardelli e Felipe Camargo. - Teatro dosQuatro - Rua Marquês de São Vicente. 52.Horário : 2- e 3' feira*. 2lh30m: A- e 6J feira:17h. Ingressos: CrS 2.000, CrS 1.500. 4* e 6«feira: CrS 1.000.

APENAS BONS AMIGOS - De Geraldo Car-neiro. Direção de Antônio Pedro. Com Cai-que Ferreira. Denise Bandeira. Mana Padilhae Miguel Falabella - Teatro de Arena - RuaSiqueira Campos. Horários: 2-' e 3a feira às21h, 4' e 6' feira ás 18h. 6' feira sessão ámeia-noite. Ingressos: CrS 1.500

A FAMÍLIA TITANIC - De Mauro Rasi.Direção de Mauro Rasi e Felipe Pinheiro.Com Cláudia Jimenez, Felipe Pinheiro, PedroCardoso e Zezé Polessa. Horários: 3' feira às21h30m. 4' a G" feira: 17h. Sábado 17h.Ingressos: CrS 1.500 e CrS I 000.

UNIVERSO EM GRÃO - Adaptada e dirigida

por Milton Cunha Jr Com Raquel Rotnes.Kátia Lattufe e Thiago Justino 1 eatro C acil-da Becker. Rua do Catete. 338. Horário: .1' e

A* feira ás 21 h. 5» e fi' feira às 18h30m.Ingressos: CrS 1.000 e CrS 800.

A GRANDE ZEBRA - De Bricaier et Lasay-

gues. Tradução e adaptação de Maria Pom-

peu. Direção de Fábio Sabag. Com FábioSabag, Aracv Cardoso, Otávio Augusto, Ma-na Pompeu. Uka Soares e José AugustoBranco. Teatro Senac. Rua Pompeu Loureiro,45 Tel. 256-2641. Horário: de 4 a 6' feira às2lh. Sábado: 20h e 22h30m. Domingo I8h e21 h Ingressos: CrS 2.500 e CrS 1500.

O.S 12 TRABALHOS DE HERCULES- Adap-tação e direção de Carlos Wilson. Com AnnaCotnm. Tereza Piffcr e Alexandre FrotaTeatro Tablado. Av Irineu de Paula Macha-do. 795. Horário: 6' feiraàs 2lh30m. Sábadoàs 18he2lh30m. Domingo às I8h. Ingressos:

'CrS 1.000.

FOLIAS DO CORAÇÃO - De Geraldo Car-neiro. inspirada no filme Esse Mundo f. dnsLoucos, de Philipe de Eirocca. Com o ^rupoMacmellow International Troupe, Parque I.a-ge - Rua Jardim Botânico. Horário: 4" feira asábado às21h30m. Domingo: I9h e 21h30m.Ingressos: CrS 1.500 e CrS 1.000. 4' feira CrS800.

O OLHO AZUL DA FALECIDA - De JoeOnon. Tradução de Bárbara Helidora Dire-ção de Luiz Fernando Lobo. Com Ana LúciaTorre. Rogério Fróes. Hélio Ary, Pedro Verase FIávio Antônio. Teatro Delfin. Rua Humai-tá, 275. Horário: 4' a 6« feira ás 21hl5m.Sábado 20h e 22h30m. Domingo: 18h e21hl5m. Ingressos: 4« e 5' feira CrS 1.500 6'feira e sábado CrS 2.500. Domingo CrS 2.500 eCrS 1500.

TOMA I.A. DA CA - De Neil Simon. Tradu-ção de Zcvi Ghiveldcr. Com Glória Menezese Tarcísio Meira. Teatro Villa Lobos. Av|Princesa Isabel. Horário: de 4' a C feira às21 h. Sábado: 20h e 22h30m. Domingo: 18li e21 h. Ingressos: CrS 3.000 e CrS 2.1X10. fi*' feira*p sábado: CrS 3.000.

ADORÁVEL JÜLIA - De Somersete Maughan. Adaptação de Sauvajon. Tradução rreadaptação de Domingos de Oliveira Dire-çào de Domingos de Oliveira e Manha PeraCom Manha Pera, Domingos de Oliveira eScarlet Moon. Teatro Copacabana. Av. N.S.de Copacabana Horário: 4', 5' e 6« feira edomingo às 21 li. Sábado 20h e 22li30m.Vesperais domingo: IHh e 5' feira às I7hIngressos: 4' feira e 5' feira: CrJ 2.000 esábado CrS 2.500.

TISTU - O MENINO DO DEDO VERDE - DeMaurice Druon. Traduzido e adaptado porOscar Felipe e Neide Mendonça. Direção deIvan Merlino. Com Oberdan Júnior. Deocli-des Goüvèa e Cristina Bethencourt. -TeatroVilla-Lôbos - Av. Princesa Isabel, 440. -Tel.:

275-6695. Horário': 4' a 6" feira às 15h.Sábado: 15h e 17h. Domingo: 16h. Ingressos:CrS 1.000. Sábado e domingo: CrS 1.500.

DESLIGUE O) PROJETOR E ESPIE PELOOLHO MÁGICO - De Hilton Have. Direção*de Arnaldo Dias. Com Hilton Have. RómuloArantes e Agnes Fontoura. Teatro Clara

Nunes Rua Marques de São Vicente. Hora-rio* de 4* a 6« feira às 21h30m. Sábado: 20h e

22h30m. Domingo: 18h e 21 h Ingressos:CrS2.500 e CrS 1.500 6» e sábado: CrS 2.500.

LAGRIMAS AMARGAS DE PETRA VONKANT - De R.W. Fassbinder. Tradução deMilISr Fernandes. Com Fernanda Montene-gro. Renata Sorrall e Rosila Thomas Lopes.Teatro dos Quatro - Rua Marquês de SáoVicente, 52 - Tel : 2749895. Horário: I'. 5* efi' feira às 2lli30m. Sábado: 20h e 22h:«)mDomingo: 18h e 21h Ingressos: Cr$2ã00 eCrS 1.5(10. (iJ feira e sábado: CrS 2.500.

Teatro/RevistaRIO GAY - De Vicente Pereira e Jorge

Fernando. Direção de Jorge Fernando. Co:n

Rogéria. Marlene Casanova. Samantha. Mr-

riaki. Elaine e Desirée. Teatro Alaska. Av. N

S. de Copacaabana. 1.241. Horário: de 3 a fi'

feira às 2lh30m. Sábado: 20h e 22h3üm e

domingo: lUli e 21h30m. Ingressos: 3' a 5"

feira e domingo: CrS 1.800 e CrS 1.000. 6' feira

e sábado: CrS 1.800.

LOUCURA GAY - De Veruska. Direção deBerta Loran. Com Jane Di Castro, Veruska,Cláudia Kendall e Guildá. - Teatro Rival -Rua Álvaro Alvim. -Tel: 240-1135. - Hora-rios: de 3' a 6> feira às 21 h 15m. Sábado: 21 h e23h. Domingo: 19h e 21 h. Ingressos: CrS 1.500e CrS 1.000.6" feira e sábado: CrS 1.500

CHEGUEI - Direção de Brigitte Blair. ComCláudia Celeste. Sérgio Nascimento, Babyl.oran. Teatro Brigitte Illair. Rua MiguelI emos. 51. Tel, 521-2955. Horário: de 4« a 6'

feira às 21h30m. Sábado; 20h e 22h. Domin-

go* 181i30m e 21h30m. Ingressos: de -I5 adomingo: CrS 1.000. Sábado: CrS 1.500

ISOSHOW

Estréia

CentroBELLA ClAO - De Luiz Alberto de AbreuDireção de Roberto Vignati. Apresentaçãodo grupo Arteviva. Teatro Glauce Rocha. Av

Rio Branco. 179. Tel.: 224-2356. Horário: 3'

feira a sábado às 21 h. Domingo: IHh Ingres-sos* 3' a fi' feira e domingo: CrS 2.000 e CrS

1 400 Sábado CrS 2.000 Até dia 31

SHOW NA FUNARTE - Apresentação deMarília Barbosa e Vevé Calazans. Sala Sid-ney Miller. Rua Araújo Porto Alegre. 80.Horário: 3' feira a sábado às 18h30m. Ingres-sos: CrS 500. Até dia 6.

BAR DO VIOLEIRO - Apresentação de Xan-

gô da Mangueira e Monarco. Rua Daut Peres.Horário: de 3' a 5' feira às 21h30m. Ingressos:CrS 1.000. Até dia 28.

SEIS E MEIA - Apresentação de CláudioNucci e Áurea Regina. Teatro Carlos Gomes- Praça Tiradentes - Horário: de 2' a fi*1 feiraàs I8h30m. Ingressos: CrS 500. Ate dia 29.

SÉRIE INSTRUMENTAL- Apresentação deNivaldo Ornelas e do Grupo Vera Cruz.Direção de Sérgio Rocha. Saiu Sidney Miller.Rua Araújo Porto Alegre. 80. Horário: de 3*'feira a sábado às 21h. Ingressos: CrS 500. Aledia 30

BOCA LIVRE - Apresentação do conjunto. -

Teatro Vannucci. - Rua Marquês de SãoVicente, 52. - Horário: 4' a sábado: 2lh.Domingo: 19h e21h30m. Ingressos: CrS2.000e CrS 1.500. Sábado: CrS 2 000. Até dia 31

... DESTA VIDA. DESTA ARTE... - Apresen-tação da cantora e compositora MarinaCirco Esperança. Rua Padre Leonel FrançaHorário: de fi' feira a domingo às 21h30mIngressos: CrS 2.000. Até dia 31.

AH! ROBERTINHO DO MUNDO- Apresen-taçào de Robertinho do Recife Teatro Ipa-nema Rua Prudente de Moraes. Horário: de4' feira a domingo às 2Ih30m. Ingressos: 4'.5' feira e domingo CrS2.000 fi' feira e sába-do: CrS 2.500. Até dia 7.

CAMINHOS LIVRES - Apresentação do con-

junto MPB-I. Canecão. Rua Wenceslau Brás.Horário : 4' e'5* feira ás 21h20m. fi' feira esábado às 22h Domingo às IHh. Ingressos:Cr$3.000eCr$2 50O

ENTRANDO NA ABERTURA - Apresenta-çáo do humonsta Cosünha. Teatro Glóna.Rua do Russel. Tel: 245-5527. Honlno: de 4"a 6' feira âs 21h. Sábado 22hl5m e 20h.Domingo: I8h e 21hl5m. Ingressos: 4' a 6*feira e domingo CrS 1.500. Sábado CrS 2.000.

K1EITON F. KLEDIR - Apresentação doscantores Teatro Casa Grande. Rua Afrânio,de Melo Franco. Horário de 4' feira a domin-

go às 2lh30m. Ingressos: CrS 2.000. SábadoCrS 2.500

iiaie IMÍVTV EDUCATIVA

2© No Especial Musical,um show com a cantora

Marisa Gata Mansa

09:00 - Patati-Patatá09:15-Padrão a Cores12:00 -Telecurso 1° Grau12:15 -Telecurso 2» Grau12:30-TVE Noticias12:45 - Tempo de Atualização13:15 - Mundo Indomável13:45-Patati-Patatá1*1:00-É Preciso Cantar15:00-Telerromance-Pic-NicClasse C15:40-É Fácil15:45 - Jornal da Feira16:00-Ginástica16:30-Sítio do Picapau Amarelo - A Guer-

ra dos Sacis17:00 -Plim-Plim e a Janela da Fantasia

17:25- Bazar Tem Tudo17:40. Daniel Azulay18:00 -Olha Al1805 -As Aventuras do Tio Maneco18:30 - Nosso Mundo - Paisagens e Gentes19:00 -Tempo de Autalização19:30-Telecurso PGrau19:45 -Telecurso 2'1 Grau20:00 - Mundo Indomado21:00- Esporte Hoje21:15- 1983-Notícias22:00 - Especial Musical23:00 - Caminhos da Arte00:00 - TVE Notícias00:05 -Conversa de Fim de Noite

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4® Vida Nova, de ReynaldoBoury, é o Caso Verdade

desta semana

06:3006:4507:0007:3008:0010:3012:00

Telecurso 2'> Grau-Telecurso l^Grau

Bom Dia BrasilBom Dia RioTV MulherBalão Mágico

-Sítio do Picapau Amarelo -Tom Mix

RJ TVGlobo EsporteHoje

-Vale a Pena Ver de Novo ¦& Paetês

Aí Vem

Plumas

14:4016:45

17:3018:1019:0019:452U:0020:3021:3022:3000:3001:00

FilmeSessão Aventura - O Incrível Hulk -O Lado EscuroCaso Verdade - Vida NovaPão Pão. Beijo BeijoGuerra dos Sexos

¦RJ TVJornal Nacional

¦ Louco AmorViva o GordoFilmeJornal da GloboFilme

REDE MANCHETE

Reportagens especiais e notíciasnacionais e internacionais

no Jornal da Manchete

15*00-Sessão Desenho17*00-Clube da Criança19:00 - Panorama Manchete19:30 - Manchete Esportiva

19:45 - Jornal da Manchete20:30 - Fama21:30- Filme23*30 -Jornal da Manchete-2** Edição

REDE BANDEIRANTES

William Shatner e LeonardNimoy, no elenco do filme

Jornada nas Estrelas

08:15-Ginástica08:45 - Ao Despertar da Fé09:15-Cavalo Amarelo10:00-Ela11.55 - Boa Vontade12:00- L.ucv Total12:30-Doris Day Show13:00 - Show de Desenhos17:00-Jornada nas Estrelas

18:00- Braço de Ferro18:50-Maçã do Amor19:45 - Sabor de Mel20:40 - Edição Local20:50 - Jornal Bandeirantes21:15 - Programa J. Silvestre23.20 - Jornal da Noite23:45 - Programa Ferreira Netto

REDE RECORD

»

Promete ser movimentado echeio de emoções o filme

Emergência, de Sessão Aventura

09:00- Igreja da Graça09:30 - Tele-Escola10*00 -George o Rei da Floresta10:30 - Rangerll:00-Lancelot Link11:30 -Cozinhando com Arte11 :-15 - Record nos Esportes12:00 - Record em Notícias13:00- A Moda da Casa13:15- Ranger13:40 - Rei Arthur

14:00 - Edna Savaget16:00 -George. o Rei da Floresta16:30-Black Star17:00-OBuggy a Jato17:30-Jaekson Five18:00 - Danger Mouse18:30 - A Feiticeira19:00 - Emergência - Sessão Aventura20:00 - Lancer21:00-Filme23:00 -Sala Especial - O Sexualista

TV STUDIOS

11® Sérgio Chapelin é oapresentador do programa

Show sem Limite

Música. A Socinopro -Sociedade Brasileira deIntérpretes e ProdutoresFonográficos - entregahoje, às 17 horas, naAvenida Beira-Mar, 406,1205, Centro, o TroféuSocinpro. Serão agracia-dos o compositor e can-tor Roberto Carlos (in-térprete masculino), acompositora e cantoraRita Lee (intérprete fe-minino), o conjunto ACor do Som (conjuntovocal), o compositor einstrumentista Sivuca(instrumentista), o com-positor Sebastião Tapa-jós (músico erudito), o

compositor e cantor D ja-van (revelação masculi-na), a cantora Zizi Possi(revelação feminina), agravadora CBS (produ-tor fonográfico), o con-junto Blitz (conjunto re-velação) e a cantoraEmilinha Borba (intér-prete de carnaval). Serãohomenageados (post-mortem)ainda o compo-sitor e cantor Blecaute ea cantora Clara Nunes eoutorgado a Joracy Ca-margo, o diploma deamigos dos artistas.• No Teatro da Galeria(Rua Senador Vergueiro,93, Flamengo), será reali-zado hoje, às 16, 18, 20 e22 horas, o Hello Good-bye HI, uma homenagemao ex-Beatle John Len-non. A censura é livre.• Na Sala Cecília Meire-les (Rua da Lapa, 47),

prossegue a V Bienal deMúsica Brasileira Con-temporãnea, com apre-sentação do violonistaSebastião Tapajós, dogaitista Maurício Ei-nhorn e do baixista Aris-mar do Espírito Santo.Horário: 21 horas. In-gressos a CrS 1,5' mil, CrS2 mil e CrS 3 mil.• Com renda revertidapara as vítimas da en-chentes dos Estados doParaná, Santa Catarina eRio Grande do Sul,realizam-se dois shows:na sede do Bangu (Ave-nida Cônego de Vascon-celos), o de MPB reunin-do Bebeto, Marcos Mo-ran, Sílvio César, JoãoRoberto Kelly, TelmaTavares, Lebilton, Hil-don, Fábio e CarlosDplam. Horário: 20 ho-ras; e no Teatro Sesc da

Tijuca, o de Octavio Bur-nier, Francis e Olívia Hi-me, Antônio Adolfo e Vi-nícius Canturária: Hora-rio: 21 horas. Ingressos aCrS 700.¦ Curso. Prosseguemhoje os seguintes cursos:

Na Casa de Rui Barbo-sa (Rua São Clernente,134, Botafogo), O Boné-co e a Criança, paracrianças de sete a 10anos.

Na Micromaq (Rua Se-te de Setembro, 92, loja106, Centro), e de Basicpara Adolescentes. Hora-rio: das 8 às 11 e das18h30màs21h30m.

Na Fundação Casa doEstudante do Brasil (Pra-ça Ana Amélia, 9, Cen-tro), o de estética e mito-logia na Grécia. Horário:dasl7h45màsl9h45m.

07 00-Ginástica07:30- Missão Mágica08:00 - Pernalonga e seus Amigos08:20 - Pantera Cor-de-Rosa08:40 - Cachorrinho Droopy09:00 -Ligeirinho e seus Amigos09:10- Touro e Pancho09:20 - Faísca e Fumaça09:30 - Inspetor09:40 - Clube do Mickey10:00-LooneyTunes10:20 - Papa-Léguas10:40- Popeye11:00 - A Turma do Pica-Pau

11:20-Clube do Mickey11:40 -A Turma do Tom & Jerry12:00 - Tom & Jerry12:20-Clube do Mickey12:40-Pica-Pau13:00 -Os Ricos Também Choram14:00-O Povo na TV18:00-Desprezo18:30-Noticentro19:00-A Razão de Viver19:30-A Justiça de Deus20:00 - Amor Cigano21:20 • Show sem Limite00:00 - Os Novatos

FILMES DO DIA

No Colégio ítaloBrasileiro (Rua PauloBarreto, 19, Botafogo), ode Religiões no AntigoEgito. Horário: 14h30màs 16h30m.

Na UFF (Rua Miguelde Frias, 9, Icaraí), o deLiteratura Infanto-Juvenil. Hoje, haverámes- redonda coordena-da por Maria AntônioBotelho, para analisar olivro De Olho nas Per-nas, de Ana Maria Ma-chado.¦ Cinema. Na Sala Ma-nuel Bandeira (Rua Ta-vares de Macedo, 100,Niterói), haverá hoje, às20 horas, a exibição dofilme A Adolescente, de*Jeanne Moreau. Promoção da Aliança Francesade Niterói. Entrada fran-ca.

TV Globo14h40m - A FANTÁSTICA ILHA DO

TESOURO - (TTeasure Island) - EUA,1970, dlre<ão de Hal Sutherland.

Desenho animado baseado na célebrehistória de Robert Louis Stevenson. Umrapaz descobre o mapa de um tesouroenterrado numa ilha deserta e parte sozi-nho para tentar descobri-lo.

22hJ0m - É DIFÍCIL MORRER - (AHard Way to Die) - Hong-Kong, 1977,direção de Hwa I Chung. Com BlUyChong, Louis Neglia, Carl R. Scott, HauChlu Sing, Joseph Jenntngs e Ma ShungTak.

Um jovem chinês ajuda um rapaz negroa vingar-se da morte de seus pais, enfren-tando uma perigosa quadrilha da cidade.

IhOOm - UM AMOR PODEROSO- (Har-dhat and Legs) - EUA. 1980, dlrcçio de LeePhilips. Com Kevin Doson, Sharon Gless,Ray Serra, W. T. Martin, Eiva Josephson eCharile Alken.

A bonita Patricia Botsford (Gless), umadivorciada rica com dois filhos pequenos,conhece e começa a namorar Sal Perrone

(Dobson), um nide trabalhador de constru-

ção civil. O romance entre ambos causatumulto na família de Patricia e seu ex-marido, o advogado Bill. tenta conseguir a

posse das crianças o que provoca a inter-venção precisa de Sal

TV Manchete21hJ0m - TUDO QUE TENHO É TEU -

(Everything 1 Have b Yours) - EUA, 1952,direção de Robert Z. Leonard. Com MargeChampion, Gower Champion, Dennla0'Keefe, Mònica Lewis e Edward Ftanz.

Comédia musical. Chuck e Pamela Hub-bard (Gower e Marge Champion) formamuma dupla de cantores e dançarinos de

grande sucesso na Broadway. Pamelaabandona o trabalho quandp descobre quevai scr mãe. Em seu lugar entre SybdMeriden (Lewis), que consegue manter o

sucesso da antiga -dupla: Pamela se envol-ve muito com as preocupações do lar e

acaba tendo ciüme de Chuck. A situaçãose agrava no momento em que o produtorAlec (0'Keefe) oferece a Pamela condições

para um retomo, mas seu marido recusa a

proposta de apresentar-se novamente ¦seu lado. Contrariada, ela resolve sair dacidade.

TV Record

ílhOOm - O ULTIMO DIA DE GUERRA- direção de l A. Barden. Com GeorfeMaharis e Maria Perschy.

Agentes da Gestapo procuram cientista

para matá-lo... Agentes americanos procu-ram o mesmo cientista, para salvá-lo da

morte!

A programação é de responsabilidade das emissorasj^.

!

Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983UH REVISTA 5

Jesus Rocha/AS RUTOrU A,/pADES BiONO-

^ ACOIVT&CE.

Mfliíi Í/-VI RAClO-' êlA/ÍO SEM M*£ OTfORQULZ NOtiO CASOWK ALEIA90SmvmM

Com as verdadesque aí estão,

pra que mentir?Qs&QQsB

As políciaspolíticas

estão dando lugaràs polícias

econômicas...©©©©©

Os tolos inteligentes

são mais perigososporque levam avante

suas tolices...

Brasil,quem te previuquem te prevê • • •

A primeira coisaa fazer é continuar

vivo, pelo menosalé a segunda.

©@©®®

ASTE-RISCOS-.- - ,--. - "

Nada mais esquisitodo que político

dizendo a verdade...

Jornália• "Em São Saruê, quando um cama-rada começa a sentir o peso dos anose sente que vai esticar as canelas,corre para a Floresta Mágica e procu-ra a árvore da mocidade. O sujeitopode estar na última lona, todo ruim,colhe dois ou três frutos, come... eacontece o milagre: vira novo outra'vez, rejuvenesce na hora!" (OrígenesLessa, em "Aventura em São Saruê",ed. Nórdica).

,*r

Cy?i

PÉRGÚÍpNada a pedir

OUEM

lhe escreve é Cyro, seueterno e grato amigo que muitoo respeita e admira. Comigo está

tudo bem. Nasci em Miradouro- MinasGerais - aos 08/04/46. O principal moti-vo desta é parabenizar o seu trabalho,desejando-lhe tudo de bom junto aosseus. Deus o abençoe - Cyro.

• Caro amigo Cyro, muito obrigadopelo seu apoio. Ê muito bom saber queestou sendo observado por uma pessoacomo você, mesmo não tendo nada apedir. Envio o meu pensamento positi-vo e as energias de todos os orixás paraajudá-lo e protegê-lo. Cyro, o motivoque me faz estar em ULTIMA HORAcom esta coluna espiritual é por terencontrado verdadeiros irmãos nestejornal. Pessoas sérias que respeitam oespaço de cada um, que respeitam tam-bém os angustiados que me procuramcomo sua última salvação.Estou escre-vendo neste jornal porque é me dadatoda a liberdade. E, se assim Deusquiser, ficarei por aqui por muito tem-po. E prometo não só a você mas atodos estar sempre de plantão paraajudar meus irmãos. Aproveito esta suacarta para dizer aos meus amigos deULTIMA HORA, ao meu amigo maior,o quanto me sinto feliz por esta oportu-nidade. Salve Ogum, salve Obaluaê,salve Xangô, Deus da Justiça. Aqui ficao meu axé.

ESCREVO

pedindo uma orienta-ção sobre minha vida. Ultima-mente, não sei o que está aconte-

cendo comigo: não estou cumprindocom os meus deveres, atraso sempreminhas dívidas e não estou cumprindocom a minha palavra. Peço a sua ajuda,pois nunca fiz isto. Dinheiro nenhumpára na minha mão. Meu pagamento,no fim do mes, some logo. Sou solteiroe não tenho muito com que gastar. Euaté hoje não consegui encontrar real-mente uma pessoa que me amasse.Estou namorando .uma menina, masacho que não vai dar certo. Ela gosta deoutro. Eu nasci em 04/05/65 - E.F.D. dePadre Miguel.

• Amigo de Padre Miguel, você devetomar cuidado com o seu desequilíbriofinanceiro. Vejo você envolvido numabola de neve. Procure empregar o quevocê ganha, mesmo sendo pouco. Tomeum banho de arruda, 2* feira. Após obanho, acenda uma vela para o seuanjo da guarda. Seja forte em relação aesta moça que você namora. Não a vejomuito firme no propósito de levar asério esse relacionamento. Amigo, vocêé jovem e pode ver o que é melhor emais correto. Um abraço, conte comi-go. Boa sorte.

O que è melhor

ESCREVO

para saber quais osmeus orixás. O que devo fazerpara tratá-los em casa? Preciso

saber sobre a minha carreira artística.Sou bailarina clássica e gostaria desaber se terei glórias nesta carreira,pois hoje é muito difícil ter uma profis-são e ser bom profissional. Me esforçomuito para ser uma grande bailarina eespero poder conseguir êxito. Nasci em18/01/67. Bailarina clássica.• Bailarina, você mesma tem consciên-cia de como é difícil fazer sucesso nacarreira artística. --Mas você não devedesistir. Você tem um bom potencial,sua estrela é boa e vai brilhar. Tenhacalma não se precipite. Aconselho você,enquanto não arranja emprego, a nãoperder a forma. Acho muito importantevocê fazer alguns cursos. Sobre os seus

santos, você é protegida de Oxum eOxosse, um casal de santos lindos. To-me um banho de colônia da Oxum.Misture, no banho, o perfume de alfa-zema e acenda uma vela para o seuanjo da guarda. Você deve tomar estebanho no sábado. Volte a escrever,conte comigo.

Um abraço.

Manter a forma

ESCREVO

em nome de minhairmã, que está atravessando sé-rios problemas com os filhos.

Mas o que me leva a fazer esta consultaé o mais velho. Órfão de pai, nasceu em23/04/50, vive com uma mulher com aqual tem dois filhos. Tem bebido muito,só vive se enrolando com dívidas, éfuncionário estatutário e ganha bem,mas não sei, ou melhor, não sabemos acausa de tanto nervosismo e de tantabebida. Nós sabemos que o pai eraalcoólatra e esquisofrênico, um homemmuito doente. Por favor, diga o quepodemos fazer para salvar este rapaz. Osr. não imagina o que ele diz para ela eas injustiças que faz. Tia preocupada doGrajaú.

• Tia preocupada, sinto o seu proble-ma. Vamos lutar juntos. Tenha calma enão perca a fé. Senti muitas doenças,tanto materiais quanto espirituais emseu sobrinho. Ele deve ir ao médico.Vejo que ele anda com os nervos abala-dos. Encaminhei seu nome à correntede proteção. Aconselho a acender umavela para o anjo da guarda dele, às 2Hfeiras, em intenção de São Lázaro -Obaluaê.

Volte a escrever, um abraço.

Nervos abalados

me respondeu carinhosamente e pediua Ogum por mim. Eu consegui merecuperar aos poucos. Pois já nãoagüentava nem andar, porque nadaparava no meu intestino. Fui para opronto-socorro mas nada foi resolvido.Até que uma vizinha me levou a umcentro de Quimbanda, que fez umamatança para Maria Padilha para melevantar e me tirar daquele lugar, poissempre que ia à rua fazer compras aPolícia Militar passava e eu piorava.Estavam fazendo corrente contra mim,por que não quis ir para a Centraltrabalhar na rua para eles, como asoutras fazem. Tudo meu foi quebrado.Até o meu São Jorge, com um metro decomprimento.

O meu ex-patrão, dono de uma fábri-ca, e um amigo convidaram-me paravoltar a trabalhar. Eles pagariam mais.Estou muito fraca e emagrecendo. Tu-do por vingança. Não estou agüentan-do trabalhar. O pai-de-santo da Quim-banda me ajudou para conseguir alugaroutro apartamento. Mas eles estãoamarrando tudo, pois preciso alugarum quarto e não aparece ninguém. Atemeus filhos estão virados contra mim.Tenho que fazer mais obrigações paraos meus filhos e meus santos, mas naotenho dinheiro. Meus filhos tèm dinhei-ro na poupança, mas cismaram de com-prar uma moto. Peço que não deixeeles comprar. Peço que me ajude alivrar-me destas pessoas que estão fa-zendo isto comigo. Sinto dor no peito,no estômago e no intestino. A Políciada Centraf já está passando por aqui,fazendo corrente para mim. Eu já esta-va melhorando, me ajude. Meus filhosestão revoltados comigo e falam emsair de casa. Não sei o que fazer. Estoulhe enviando o nome de todas as pes-soas que me fazem mal. Faça com queeles se afastem de mim - Mãe Aflita.

SOU

a moça que, há algum tem-po, lhe pediu ajuda através deuma carta. Estava de cama e não

podia ir até o senhor. Também estavacom os meus caminhos fechados. Odinheiro que entrava era só para pagarcasa e comida porque eu estava sendosustentada pelos meus filhos. O senhor

• Mãe aflita, confie em mim e na forçade Ogum. A Polícia não quer fazer mal.Não fique tão preocupada. Acenda ve-las para o seu anjo da guarda e deixepara quando você estiver melhor desaúde fazer os seus trabalhos de santo.Continuo rezando por você. Conte co-migo, um abraço. Continue se tratandono médico.

'¦¦¦¦"'¦'"' ''A^^^SmmWÊBÊBÊÊÊBmWtÊIS^ "yy'kmrt^K^ííSJ^^Wmmmü

m i .. ,j/vO</ /CRÍTICA

Rick Goodwin

|||L^

Sincronicidade: fenômeno de coisas quepintam juntas, sem ter nada a ver.

oexiste,

que há de comumentre o Monstro-Serpente de LochNess, que muitosdizem que nem

e um executivoclasse média alienado, ouum operário prestes a expio-dir? Sincronicidade. O quehá de comum entre um triode músicos ingleses gravan-do na Jamaica e grupos demúsicos brasileiros tocandonum circo voador? Rock.

Sincronicidade é o fenô-meno de pintar dois ou maisacontecimentos, fatos, ges-tos, pessoas, em dois (oumais) locais ou situações, si-multaneamente. Esses acon-tecimentos não teriam entresi nenhum efeito de causaaparente, ou ligação com-provada, mas teriam tudo aver. A nível parapsíquico,um seria conseqüência do (s)outro (s), às vezes até o mes-mo fato. Os efeitos de causaentre Police e Paralamas doSucesso, entre o New Wave/Punk/Pop e o Rock Brasi-leiro, são mais do que apa-rentes, embora o resultadonão esteja tendo a ver. Masexiste. E para conhecer asinfluências por trás dessa on-da, que tal o mais novo discodesse tal Police? Quem jáconhece, certamente estáprocurando ouvir.

O Police estourou nosanos 70 como uma renova-ção no rock, com um somleve, fresco, mas ao mesmotempo cortante. Em oposi-ção às produções elaboradas,cheias de efeitos sonoros,usava os arranjos magros,destituídos até o essencial,da new wave que então nas-cia. Acrescentando, na base,os ritmos do reggae, resul-tando numa batidinha ani-mada e contagiante. Logo, omundo inteiro tocava o SomPolice. No Brasil, o sucessode Do Do Do Da Da Da,transformou o grupo numdos favoritos da rapaziada,que foi descobrindo e consa-grando também seus discosanteriores. (As vinhetas maiscaracterísticas daFluminense-FM são todas doPolice).

Atualmente, é o grupo dosanos 80 mais famoso em to-do o mundo. E, realmente,um dos melhores. Apesar de,num quinto LP, seu som játer-se cristalizado um pouco.Synchronicity não trazmaiores novidades. Um se-gundo de qualquer faixa po-de ser reconhecido como oSom Police.

Mas há algumas mudançasem relação ao seu últimolançamento, Ghost in theMachine, que tinha um climasombrio e uma maior produ-ção. Voltaram ao simples,até mais contidos ainda. Tra-balham com espaços entreos instrumentos. A bateriade Stewart Copeland com asbatidas mínimas, passou doreggae pára outros ritmos doTerceiro Mundo. Muita per-cussão africana. E AndySummers lambuza tudo comsua guitarra elétrica e sinte-rizada

Synchronicity marca tam-bém o domínio quase total,sobre o grupo, do baixista evocalista Sting. O Police foifundado por Stewart, mas ainfluência do arrogante, tí-mido, misterioso e criativoSting vinha crescendo a cadadisco. Stewart e Andy têmapenas uma faixa cada e al-guma liberdade em seus ins-trumentos. O resto é obra deGordon Sumner, vulgoSting, o ferrão do rock, quecontinua um bom composi-tore letrista.

Pois o Police apresenta, si-multaneamente, dois lados: omusicai, leve, dançante, bási-co; e o das letras, agressivas,preocupantes, algumas atépolitizadas, Melodias ensola-radas com temas cinzentos.Paranóia cinismo solidão. Es-te disco não é tão carregadoquanto Ghost, com suas má-quinas, fantasmas da desu-manização, suas guerras naIrlanda e opressões amoro-sas. A faixa de sucesso nasrádios, Every Breath you Ta-ke é uma balada românticasimples, tipo rock & roll anos50, só que no estilo Police.

No geral, o tema do disco ésobre coisas acabando: o pia-neta, a paciência dos repri-

midos, Deus, casamentos, re-lacionamentos entre pes-soas. Segundo Sting, emWalking in Your Footsteps,estamos seguindo as pegadasdos dinossauros, caminhan-do direto para nossa extin-ção. E pergunta para Deus -Oh my God - "como possooferecer a outra face, quan-do ela está rasgada, machu-cada, arrebentada?".

A faixa de Andy é umaparanóia geral - até a músicaé sufocante - tomando a mãecomo símbolo da opressão.Imagina-se a Miss Gradenkoda faixa de Stewart comouma secretária num lancetipo Kremlin, onde são proi-bidos os sentimentos. Sin-chronicity II - faz o paralelomencionado na 1* fase destacrítica.

As desgraças amorosas doSting resultaram numa se-qüência de duas músicas,King of Pain, e WrappedAround Your Finger. Na pri-meira, busca vários símbolospara a dor. Um rei no tronocom os olhos arrancados,uma gaivota de asas negrasde espinha partida, uma ra-posa arregaçada pela mati-lha dos caçadores, um esque-leto engasgando numa miga-lha de pão, uma bandeiraesfarrapada num vento quenão pára.. A segunda fala deuma mulher tipo Circe, queenfeitiça os homens, até qaeum aprendiz faz o feitiçovirar contra a feiticeira. Ca-samento como prisão.

Mas presos estamos todosnós. O disco termina comuma versão musical das últi-mas páginas do romance TheSheltenng Sky, do inglêsPaul Bowles. As duas irmãsrealizam seu último desejo:o de tomar chá no meio doSaara. O clima surreal é en-fatizado pelo efeito de nu-vem tremulante que Andycria esfregando a manga dacamisa nas cordas de umaguitarra ligada a umEcophlex. O céu abriga asduas, que permanecem lá,xícaras cheias de areia espe-rando alguém. E nós, queestamos esperando?

Poder curtir o Police. En-quanto não chega a Polícia

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•if. *Uí

mm"Mais uma manhã numa

família suburbana/ Vovóberrando para a parede/Temos quc gritar mais altoque o barulho de nossossucrilhos/ Não dá para ou-vir nada! Mamãe recitasua ladainha dc tédio efrustração/ Mas sabemosque todos seus suicídios sãofalsos/ Papai só fica olhem-do para o longe/ Há umlimite ao quc pode supor-tar/ A muitas milhas dedistância, algo se arrastado lodo no fundo de umescuro lago escocês."

"Mais uma manhã horri-'vel industrial/ A fábricaarrota sujeiras no céu/ Elepassa hoje sem problemasix'hs piquetes/ Não pensano por quê/ As secretáriasdesfilam c fazem beicinhoscomo p O baratas numarua da zonal Mas só pensaem ficar olhando/ E cadaum dos encontros com o seu

assim-chamado chefe/ Êum humilhante chute no sa-col A muitas milhas de dis-tancia, algo se arrasta atéa superfície de um escurolago escocês."

"Mais um dia de traba-lho terminou/ Apenas o in-ferno do rush para crifren-tar/ Empacotado- como le-mingues em brilhantes cai-xas dc mefal/ Competido-res numa corrida suicida/Papai segura o volante eolha sozinho para o longe/Sabe que alguma coisa emalgum lugar tem que ceder/Vê agora o lar de sua fami-lia surgindo na luz dos fa-róis/ A dor no quarto quefaz seus olhos arderem/ Amuitas milhas de distância,há uma sombra na porta deum casebre às margens deum escuro lago escocês."

- "Sinchronicity II", deSting.

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• ¦

Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983

6 UH REVISTA

/ALA Pt ífüü Henrique Ramos

TrovandoDentre as seguintes palavras quais as que com-

pletam lógica e corretamente cada uma das trovasabaixo?CHAMANDO - FALSIDADE - MORTE - RUMOR -PERSEGUINDO - ESPERANDO - VIVER - SORTE- TEMOR - SEGUINDO - SER - MALDADE.

| - Não tenho nenhum...,.por isso, eu vivo feliz,também, o meu protetoré São Francisco de Assis!

Prefiro partir contigodo que ficar te - A espera é o maior castigopara quem vive te amando.

Foi tão grande com que você me enganou,que ao seu. lado, por maldade,finjo ser o que não sou.

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to—pii M!LZZ_I—M

33~""S"34 "5T 35 |j"36

37~38 g|"39-' g| 40

r ^^^^^___|_______]4-De que vale tanta tendo esta dor incontidade saber que sempre a Morteacaba vencendo a Vida?

5 - Eu prefiro nãose não me amares, Maria;pois será melhor morrerdo que ter a alma vazia.

Se tu não gostas de mim,não fiques me- Coincidência tanta assimnão pode estar existindo!

WAND1SLEY GARCIA nasceu na cidade deGeneral Salgado, SP, e reside em Jales. SP Jornahs-ta poeta e trovador, pertence a UBT - UniãoBrasileira de Trovadores, Seqão de Jales. Suas pro-duções têm sido publicadas em coletâneas, jornais erevistas. Possui livros inéditos.

HORIZONTAIS

1 - Veiculo elétrico tle transporteurbano que se move sobre trilhos. 5 -Provida. 14 - (?) por elas: retribuição dealguma coisa. 15 - Corlei, podei. 16 -

Sede dos Jogos Olímpicos em 1960. 17 -

Cabeça de gado. 18 - Tornam semefeito. 19 - El (?): herói espanhol. 20 -

Sílaba de lógica. 21 - Fazer das (?)coração: fazer das fraquezas forças. 22

Fiascos, malogros. 24 - Gramados. 25Pai. 27 - Residimos. 29 - Taça (pop.).

30 - Interi. indica que uma coisa seperdeu, se acabou. 31 - Inseto caseiro.32 - Nora Ney. cantora brasileira. 34 -

Despidos. 35 - Cobertura de automó-veis. 36 - Cama, em inglês. 37 - Com,em francês. 39 - Tubérculo comestível.40 - Imperador romano. 41 - Conflitoarmado entre Atenas e Esparta. 42 -

Estadista russo.VERTICAIS

1 - Capital da Alemanha Oriental. 2 -

I

Certo líquido gorduroso. 3 - Em + a.s. 4Dedé Santana, humorista brasileiro. 5Vaias 6 - Projéteis de armas de fogo.

7 - Sulcas a terra. 8 - (?)-Número:incontável. 9 - Sílaba de patinar. 10 -

Examina; censura. 11 - Sal do ácidoiódico 12 - As consoantes de dama. M

Rio da Suíça. 15 - Entusiasmou. 18 -

Abelha silvestre (pi.). 19 - Serve paraescrever. 21 - Antiga máquina de guer-ra que arremessava pedras. 22 - (?)Sorrah, atriz. 23 - Desacompanhado. 24

Depósito de cereais. 25 - Menino,criança 26 - Projeto do governo brasi-leiro com a finalidade de promoverestágios de serviço de estudantes uni-versitários em áreas carentes de recur-sos 28 - Olavo Bilac, poeta bras. 29 -

Mantos. 31 - Dá pancadas. 32-Ana (?).

pioneria da enfermagem no Brasil. 33 -

Capitão (abrev.). 35 - Correio AéreoNacional. 36 - Jorge (?): cantor nascidono Rio de Janeiro. 38 - Observa. 39 -

Sílaba de caboclo. 40 - Nordeste (sigla).

Cantora misteriosaVocê seria capaz dé descobrir o nome

desta cantora brasileira?

A L* letra está em TRAPO, mas não está emPASTO.A 29 letra está em LISTA, mas não está emSALTO.A 3» letra está em COSTA, mas não esta emCASCO.A 4'' letra está em PADRE, mas não está emPODRE.A 5'' letra está em CORAL, mas não está emCARRO.A 69 letra está em MARTE, mas não está emTRAMA.A V letra está em LENHA, mas não está emLINHA.

PEDRO MAURÍCIO,olhe aqui o seu desenho!

LEANDRO,olhe aqui o seu desenho!

¦U-VA lo? fôF^^\rôb JP^-i/lJ-—

O desenho é do LEANDRO S. S. TA-MANQUEIRA, de 6 anos e que estuda noColégio Jacobina. Ele reside em Jacarepaguáe seu time é o Flamengo.

O desenho é do PEDROMAURÍCIO, de 10 anos eque estuda na Universi-dade Gama Filho, Elemora em Quintino comos papais amigos Lindol-fo e Ana Maria e a mani-nha querida Simone Ro-sa.

Correspondências para Henrique Ramos,Rua Equador, 702,

Santo Cristo, Rio de Janeiro.

¦opumSasjad -9 :j3A!A- ç laiaos - i ;apEp!S|BJ - £ iopuEJadsa - z '.jouisi - I :op-uBAOJj. -MT ~!H :esou8!S!W ejoiuiQ Ujuai - osauodo|3d

ttOtiô/CQPO Rosângela Alvarenga

Este é um diagrama esquemático da posição dos

Dlanetas (ao lado) com relação aos signos. Abaixo, você

^contra a tradução dos símbolos e uma explicaçãoSa 3Í características associadas a cada planetaPara fazer você mesmo o seu horóscopo, procure,oHmeiro qual é o planeta regente do seu signo. A seguir,

FdènUfqúe a posição dele no mapa. Veja em que signoele se encontra, porque você também estará recebendo

fnfluência desse signo. Veja se ele está ligado a algum

outro planeta pelas linhas no centro do mapa- Se estiva-,você estará recebendo influência desse planeta, tsta

influência será positiva se a linha for Cheia, e.neg^thrasefor tracejada. Por fim verifique se ha algum planeta no

seu próprio signo, trazendo também a sua influência.Atenção: planetas muito próximos um do outro estão

em conjunção, isto é, se influenciam mutuamente esomam suas influências.

MAPA ASTROLÓG1CO DO DIA

O

9

2

SOL: +: Auto-expressão, nobreza, beleza,sorte, alegria

Orgulho, vaidade, ostentação, opressão,tiraniaLUA: + : Receptividade, imaginação, vidadoméstica, ternura contato com o público.-: Instabilidade de humor, flutuação, passivi-dade, negatividade

MERCÚRIO+ : Inteligência, palavras, comu-nicação, escritos, pequenas viagens.-: Nervosismo, Inquietação, inconstância in-decisão, mentira fofoca

VÊNUS: +: Amor, arte, prazer, harmonia,sorte, satisfação.-: Preguiça irresponsabilidade, fuga da soli-dão, comodismo.MARTE: +: Energia ação, coragem, compe-tilividade, desejos fortes, paixão, -: Intole-rãncia, agressividade, brigas, discussões, vio-lència obstáculos.JÚPITER: +: Bem-estar, harmonia com as'pessoas, sorte, bom humor, facilidade, aju-das.-: Excessos, exageros, corrupção e auto-indulgência

OS PLANETASSATURNO: +: Interiorização, meditação,trabalho, disciplina ambição, submissão aodestino, a dura realidade.-: Restrição, solidão, depressão, escureci-mento de idéias.

NETUNO: +: Espiritualidade, fé, amor aopróximo, compreensão, bondade, desprendi-mento de coisas materiais.-: Confusão, dissolução, caos, medo, desespe-ro, insegurança As coisas escapam do con-trole. Tendência a se drogar e a fugir.

URANO: +: Inovação, revolução, mudançadrástica pensamento original, gosto pelo queé novo e diferente, inspiração.-: Arrogância, revolta, anarquia, não-respeito as regras, excentricidade, ansiedade.

iPLUTAO- +: Sexualidade, transformações) inferiores, frieza de raciocínio, intensidade,

penetração em mundos obscuros, conheci-1 mento profundo da alma dos seres.

-• Obsessões, violência, morte, fim. definiu-vãmente, sem apelação. Sadismo, sensaçãode falta de tudo, O nada.

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NUMEROLOGIAHEB^

FXFMPLO- A Lua continuando seu trânsito pelo signo de Aquário, faz, agora.

onoskSo com Mercúrio, trazendo muita inquietação e nervosismo para os

nativos do™ gnos mercurianos (Gêmeos e Virgem). É desfavorável para o

Uato com o público, principalmente infantil ou adolescente. Há. também, para¦ss£ signos, risco dé ser envolvidos em fofocas e maledicências. a falar demais,

a revelar o que não devia, e a ser indiscreto. Devem também se precaver nascompras e vendas para não perder dinheiro ou ser enganados. Passeio ecaminhadas são benéficos para gastar a energia nervosa.

ARIESregente:Marte

Amor: Muito entusiasmo,afastando pensamentos ne-

gativos e angústias. Dinhei-ro e trabalho: Boa sorte,

principalmente para ativi-dades de equipe. Ajudas

providenciais. Saude: Equi-librada. Pessoal: Mente cia-ra e objetiva. Pensamentofecundo.

CÂNCERregente:

Lua

Amor: Alegria e renovaçãona vida afetiva. Quem sabeum novo romance? Dinhei-ro e trabalho. Produtividadee dinamismo, mas algumatendência a dispersão. Sau-de: Um pouco de nervosis-mo e inquietação. Pessoal:Dia movimentado e cheiode possibilidades.

LlBRAregente:Vênus

dT\si

TOUROregente:Vênus

OAmor: Desfavorável para as

questões afetivas. Cuidadocom o mau humor e a rabu-

gice. Dinheiro e trabalho:Preocupações financeiras.¦Economia e restrição dedespesas. Saúde: Estaciona-na. Pessoal-, O recolhimentoe o repouso lhe farão muitobem.

LEÃOregente:'

Sol

«ÍIGÊMEOSregente:Mercúrion

Amor-, As dúvidas e os ciú-mes podem querer atacá-lo.Não se deixe levar. Dinheiroc trabalho: Estabilidade.Tudo corre conforme o pre-visto, sem novidades. Sau-de: Boa capacidade de recu-peração. Pessoal: Procurerelaxar e se tornar mais fie-xível.

Amor; Afastamento de te-mores e inseguranças me-diante a visão clara dos pro-prios .sentimentos. Dinheiroe trabalho: Firmeza e segu-rança nas decisões. Saude:Boa, em caso de doença,tendência para cura. Pes-soai; Aproveite ao máximoa sua energia executiva.

CAPRICÓRNIOregente:Saturno

ESCORPIÃOregente:Plutão

Amor-, Tranqüilidade no larBoas relações com os na-rentes. Dinheiro e trabalho:Condições muito lavorá-

"veis. Aproveite para pedirempréstimos ou favores.Saude: Bom funcionamentodo organismo. Pessoal: (-'a-cilidade de comunicação eexpressão.

VIRGEMregente:Mercúrio

Amor: Muilo favorável.Realizações afetivas, satis-íação de desejos. Dinheiro etrabalho- Sorte. Proteção eajuda de pessoas poderosas.Saúde; De regular a boa.Pessoal: Procure se afastarde pessoas pessimistas e ne-gativas.

SAGITÁRIOregente:Júpiter

cilidade de comunicação ei Bo«.»-, F^ . .g tos a pessoa amaua.expressão. ^^ ~

-— " PAZEU.I

_ ; M A Ml ANO EI A INF . 1NONO DAS CANDONGAS fc -™fc g wft ., |vésem5o ||H*!HAH ^$£&Alfíl(SH>FtA- li -¦... eu W6*<A 4&Í&Ê5&/' FOFO QU MIRA E M-> /^OLA E VA SE EU PUDes- ^ZMX?L/^S l/_af'í?S YmW^ U_|_V_C £•£«£, r^p Í^Ff

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£==^4{t(k^M " ^^-.p^^

Amor; Você poderá se sen-tir mais carente de afeto ecarinho. Não se envergonheem pedir. Dinheiro e traba-lho-. Ambiente de trabalhoum tanto frio e hostil. Pa-ciência. Saúde; Evite exage-ros alimentares. Pessoal: Amaré não está para escor-pião. Aguarde.

Amor: Vida sentimentalequilibrada. Emoções sobcontrole. Dinheiro e traba-lho-. Favorável para investi-mentos, mas não arrisquemuito dinheiro. Saúde; Ten-de a melhorar. Pessoal; Res-peito pelo próximo e digni-dade marcarão suas açõeshoje.

Amor As exigências e re-clamações da pessoa amadapodem irritá-lo. Procure tercalma Dinheiro e trabalho;Favorável para dar anda-menlo a planos para o fulu-ro. Saúde: Boa. Pessoal: Épossível que ocorram dis-cussões.

AQUÁRIOregente:Urano

Amor: Sem mintas novida-des nesse campo. As coisaspermanecem como esta-vam. Dinheiro e trabalhoMuitJ trabalho. Dia cansa-tivo, mas compensador.Saúde; Tendência a doresde cabeça. Pessoal: Procure•descansar o corpo e a cabe-ça. Relaxe.

PEIXESregente:Netuno

HAmor; Alternâncias de nu-mor. Dinheiro e trabalho;Muita criatividade, mas énecessário senso prático pa-ra realizá-la. Saude; Esta-Cionária. Pessoal: Você estamuito sucetfvel a influên-cias externas.

JânioSantos • SP

Número de personalidade: 9, ge-nerosidade.

Número de destino: 1, autorida-de.

Traços positivos: atento, firme,sensível, magnético, protetor,franco, leal.

Traços negativos: orgulhoso, in-tolerante.

Vida profissional: magistério,artes, publicidade, militar.

Vida emocional: siga seu ladoracional, aproveite sua capacidadecriativa e se concentre em suapercepção.

Bom relacionamento com osnúmeros: 8,3,9, 1.

EloirManaus • AM

Número de personalidade: 3, ha-bilidade.

Número de destino: 7, mistério.Traços positivos: inteligente,

analítico, questionador, atento,sensível.

Traços negativos: crítico, sensi-vel.

Vida profissional: ciências bio-lógicas, comunicação, artes plásti-cas, agronomia.

Vida emocional: abrande essacaracterística de se deixar levarpelo seu sistema nervoso tão des-controlado.

Bom relacionamento com osnúmeros: 6, 4, 8, 2.

BarnabéVila Isabel • RJ

Número de personalidade: 9, ge-nerosidade.

Número de destino: 8, riqueza.Traços positivos: versátil,

amante da liberdade, corajosa,analítico, intuitivo, otimista.

Traços negativos: sensível, críti-co, nervoso.

Vida profissional: ciências natu-rais, artes, geologia, agronomia.

Vida emocional: neutralize a ti-midez, e exponha seus sentimen-tos ã pessoa amada.

Bom relacionamento com osnúmeros: 4, 6, 9, 2.

PiereManaus • AM

Número de personalidade: 9, ge-nerosidade.

Número de destino: 5, aventu-reiro.

Traços positivos: intuitivo, ama-vel, hospitaleiro, raciocínio rápi-do, lógico.

Traços negativos: indeciso, relu-tante em perdoar, inquieto, exi-gente.

Vida profissional: artes, comer-cio, direito.

Vida emocional: concentre-semais nos seus objetivos.

Bom relacionamento com osnúmeros: 6, 8, 2, 9.

LadyLeme • RJ

Número de personalidade: 3, ha-bilidade.

Número de destino: 7, mistério.Traços positivos: intuitivo, sutil,

charmoso, agradável, criativo, há-bil, sociável, amável.

Traços negativos: possessivo,ciumento, frio, obstinado.

Vida profissional: medicina, ar-tes, ciências ocultas.

Vida emocional: suavize o ciu-me, canalize os bons pensamen-tos.

Bom relacionamento com osnúmeros: 7, 2, 6, 1.

Nome complelu

Bairro

l idade

EstadoData de nascimento

Pseudônimo para resposta

ÜBS O proleo-sor Kald> Veloso somentedelinira O perlil dos leitores que remeteremeste cupom devidamente preenchido para:ULTIMA HORA - Seção Numerologia -

Rua Lquador. 7U_! - Santo Cristo - Kio deJaneiro- CEP 2022U

.As respostas serão dadas graluilamenle na

ordem de chegada das carlas.

Rio de Janeiro, terça-feira, 26 de julho de 1983 UH REVISTA 7

-^ @r—^i-(gr*Curtições e retretas nas

transas noturnas de CopaAboite

Vinícius fervendo cada vezmais. Ed Lincoln e seus endia-brados garotos dando banho de

som é animação. Casa cheia diariamen-te, com muito chope e jantares servidoscom a velha classe e categoria da briga-da da house, comandada pelo cacique

'_-5Si*,r*^^^-^^V^ir'~"-*r-5_B ^f-í^^^^^BHl^^^-^^^TBH'*'^**^^." ^

K '__E m'-í^H-^e_^^

Pepe Pose. Ed já tem no calendário doconjunto uma breve esticada pelas noi-tes do país do Sol Nascente. PedrinhoRodrigues já está de gueixa à tiracolo eo cantor Orlandivo se apresenta dequimono.

"Pra dar clima", diz ele,abanando-se com um vistoso leque. A.sbadalações e festejos já estão se tor-nando freqüentes na Vinícius. O Ho-mem do Cachimbo Cheiroso registrouum festão em torno de Eloy Araújo,que aparece aí, num clique do intrépidoHeinz, ladeado por Jacqueline Sória, rpda casa, José Luiz Archanjõ, SilviaBandeira e Carlos Eduardo, o autorglobal, que eslá assinando uma pá deCasos Verdade teve seu niver prestigia-do, ainda, por Oswaldo Loureiro, JaciraSilva, Sônia Clara, Zevi Ghivelder, lo-landa Cardoso, Denny Perder, MarceloPicchi, Aríete Salles e Araci Balaba-nian. Como se vê, o homem está comforça total.

*-**___! '•- fflj-fiFv

JÉP****-3P ____¦£¦'¦

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Dacabeça

aospés

Naquela deesquentar a eu-ca dos meren-gues, o Royzi-nho saca la fotoda estonteantemulatonautaMaria Helena,que além de sa-cudir a carolanos shows sam-bísticos do se-reno carioca epintar no pro-grama do mani-nho João Ro-berto Kelly, aossábados, na Re-cord, está gra-vando um discomostrando suasqualidades decantora. EssaLeninha é umtormento. Sara-vá, bombom li-coroso!

ÔEQENADAÔMIGUEL

Carrano, do elencod'Á Feira do Adultério,marcando presença no des-

contraído Mama Lia, onde traçava,com a categoria de un bon gour-met, um filé ao aglio-olio comespinafre, uma pedida para quemnão quer perder a forma. Na mesa,a encantadora Leila Conte e LuizFelippe. • Dividindo mesa na ma-drugada carioca do LeCoin II, doisespertos em comes-e-bebes: Ra-mos, maitre da cantina Raul (Mon-tenegro) e Álvaro Mageste, geren-te do' Harrv's Bar (Leblon). Na

pauta, birinaites e gastronomia. •Elogiadíssima, e não poderia ser deoutra forma, a performance de BibiFerreira no musical Piaf, em cenado-Teatro Ginástico. Um espetâcu-lo grandioso. • Eis a receita dogolden coq sacado pelo barmanCláudio, do Café Nice, em home-nagem às panteras e deslumbradasque abrilhantam aquela house: 1parte de Danziger Goldwasser (olicor dos alqumistas), champanho-ta e gotas de menta. Servir emflute sauer. • Renan Corrêa, cacr-que do bar o Viro da Ipiranga,aumentando seu acervo, adquiriuum óleo com relevo em gesso,assinado por Raimundo Grande. •

Posando para Sérgio Nieto, o ma-go do clique, a charmosa ElianaStucchy, que breve receberá o ba-tismo da mais lida do luarex cario-ca. • Continua o festival de home-nagens pelo niver de João Bosco,do Copacentro. Segunda-feira foino Asa Branca, com a presença docacicão Pedro Gonzalez Mendes,Juanito Ferreiro, Pachoal Ambró-sio (o Grilo), Myrthes Paranhos,Oséas Carvalho, íris Lettiere, Pau-lo Stein e Carlos Bianchini. Ama-nhã, o cenário será o Real AstóriaBaco. • Todo o elenco do especialA Hora do Carrasco, liderado porBetty Carvalho e Sténio Garcia, foiprestigiar a seresta de Paulo Nu-

nes, que também atuou na QuartaNobre em questão, cantando comofaz no Casarão Verde de Botafogo:o Antigamente. • Em ritmo deremodelação a Cantina Bolognese,onde funciona, anexo, a Tabernado Jaguar. • Terminando seu con-trato com o Rincão Tijuca, o can-tante Tom Júnior aproveitou paracurtir temporada em Marataízes-ES. "Férias trabalhando", diz ele.• Em outubro, por ocasião da datade aniversário de John Lennon, ocantante Israel Exalto, do MammaLia, fará um especial RelembrandoLennon. O teatro será confirman-do breve. • Falei, disse, mandei,baixei, saravei e milonguei!

flÍLÂTeLíAà Almir Mendes

Blocos especiais da brasiliana 83Brasil -CampeãoMundial dcFórmula - /1972-1974(EmersonFitipaldi)- 1981(NelsonPiquei)

Bicentenário do 1" Vôo do HomemHomenagem aos irmãos Etienne e Jo-seph Montgolfier, ao padreBartolomeu de Gusmão e ao Pai daAviação. Alberto Santos Dumont '

Brasil - Campeão Olímpico de Vela 1980Medalhas de Ouro nas Classes Tornado e 470

Brasil-CampeãoOlímpico deSaltoTriploAdemar Feri cra

daSUva¦-•952 e 19ob).

BRASIL ¦ ¦ (•«#¦"v**.' Miintíi-i <M Ivt.-iKf UM

MS *r !

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•—— - «íí»*"***-}? .* ¦ "_*yèSite«<^*A*"*** '_í_í,-'________íi!:*_**__»***

Brasil-Tricampeão Mundial de Futebol1958 (Suécia) - 1962 (Chile) - 1970 (México)

Correspondência: Caixa Postal, 1641 - 20.001 Rio de Janeiro

Santa Casa-SPvai estudaras psicoses

As grandes psicoses se-rão agora estudadas em umfórum especial no Brasil,que será realizado em outu-bro pelo Departamento dePsiquiatria e PsicologiaMédica da Faculdade deCiências Médicas da SantaCasa de São Paulo. Esqui-zofrenia e ciclofrenia, a epi-demiologia, a bioquímica etambém a contribuição dagenética ao estudo das psi-coses endógenas serão ava-liadas no fórum pelas maio-res autoridades do País nes-se campo. O temário cientí-fico ainda prevê um amploestudo sobre a influênciados fatores peristásicos namanifestação e curso da es-quizofrenia, sobre a esqui-zofrenia pobre em sinto-mas, sobre episódios de-pressivos na psicose esqui-zofrenica

0 RADIO A SERVIÇO DASOLIDARIEDADE HUMANA

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Os funcionários da Super Rádio Tupi, que também fiaramdoações, foram mobilizados para essa operação de emergênciae colaboraram, contentes, no carregamento dos caminhões.Várias toneladas foram arrecadadas em curto tempo.

A Super Rádio Tupi está sempre ao lado dacomunidade, prestando diversos serviços de utilidadepública. Por isso mesmo não podia ficar alheia numasituação tão grave como a das enchentes do Sul doPaís. Tão logo se configurou a grandeza dramática doproblema, a Super Rádio Tupi - através de sua direçãoartística - lançou a campanha "Vamos Dar as Mãos",destinada a angariar donativos para os milhares deflagelados de Santa Catarina, Paraná e'Rio Grande doSul. E mais uma vez o chamado forte da Super RádioTupi do Rio foi atendido de imediato pela população.Após o lançamento da campanha "Vamos Dar asMãos", milhares de pessoas começaram a formar lon-gas filas diante do prédio da emissora, na Rua doLivramento. Pessoas de todos os cantos da cidade e detodas as condições sociais, doando parte do que tinhamem favor de flagelados que já não tinham nada. E aTranscoopass associou-se à campanha, mandando seustáxis apanharem nas casas dos doadores as sacolas eembrulhos, prestando um grande serviço de arrecada-ção dessas doações. As Casas Sendas também envia-ram mantimentos e colocaram à disposição da SuperRádio Tupi os seus caminhões, afim de transportar osvolumes da sede da emissora, para o Pavilhão de SãoCristóvão, onde a Prefeitura do Rio de Janeiro estáreunindo os donativos.

Mais uma vez a Super Rádio Tupi marca a suapresença num esforço comovente, colocando os seusmicrofones a serviço da solidariedade humana.

ALO, DAISYCOM DAISY LUCIDI

RÁDIO NACIONALDE2* A6& FEIRA DE 13ÀS 15H"UM PROGRAMA VERDADE"

HOJEA NOITEVOCÊ VAIDANÇAR!

Com o musical que a Rede Manchete programou para hoje às 21:30.Um clássico do gênero — "Tudo Que Tenho E Teu" — a divertida comédiade um casal de dançarinos da Broadway, em que a mulher llca grávida e omarido arranja outra partner para substituí-la. As confusões começamquando a recém-mamãe resolve voltar ao palco. Encabeçando o elenco umsimpático casal de bailarinos de Hollywood — Margee Gower Champion, casados na vida real. No elencoainda Dennis 0'Keefe, Monica Lewis e Edward Eram

REDE MANCHETESEMPRE UMGRANDE FILME

21:30 CANAL 6

/VAREDE MANCHETETV DE 1.' CLASSE

MAfS DUASVITIMAS

DA CIDADEGRANDE

Hoje às 20:30, na Rede Manchete, no seriado "Fama", umaaluna e sua mãe sofrem com os problemas da vida moderna nos

grandes centros. E se não fosse a ajuda da turma da escola,desistiriam de tudo. Você não pode perder esse episóiio da sériede maior sucesso nos Estados Unidos. As aventurasdos alunos artistas da Escola Superior de Artesde Nova Iorque em busca da fama. A escola ^A âque todos gostaríamos de freqüentar. /^\ //\\

20:30 CANAL 6 REDE MANCHETETVDE1S CLASSE

at/TAUDAtiit/ ü be/vre/BELLA-ROMA - Especializada rmcozinha italiana, serviço especial deentrega a domicilio Pizzas em lor-nos de lenha Aberta diariamentedas II ás 4 da manhã. Botafogo.Rua General Góis Monteiro. I8TeL 295-3047. Leme. Av Atlântica.929 - Tels. 275-9895 e 275-2599Tijuca. Rua Uruguai 219 - TeL:258-9156

CASINO ROY ALE - A partir das 20horas, serviço de har e rr-staurantetom discoteca. Pistas tle boliche,maquininhas com jogos variados eás quintas-feiras pinta tarde dancante a partir das 16 horas. Aosdomingos, almoço da família com"buffet froid" variado na base de1.300 cruzeiros por pessoa, comcriança pagando 700 cruzeiros Es-irada do Joa. 2 370. Barra da TljucaTel. 399-3311

RJVE GAÚCHE - Restaurante eculinária'francesa Dentre as inú-meras especialidades, o i--.--.-i <* Mil-ton sugere Crevetles Rh e Gaúche,com camarão graúdo. abacaxi.

Íhampignon

e caviar. No bar, Aris-ides da shows de coquetel relem-randp as noitadas do saudoso Sa-

cha _ Na cozinha o "chef" AntônioGomes Melo. Av. Epitãno Pessoa.484 Ugoa Tel. 247-9993

LE COIN - Atre para almoço éjantar, diariamente, oferecendopratos caseiros no almoço Lombt-nho ã Mineira (segundai Rabadacom Polenta e Agrião (terçai BifeRole com InhoÇue (quarta) CarneAssada com Molho Ferrugem(quintal Dobradinha ã Lombeira(sexta), Feijoada Completa (sába-doi Cozido Especial •; Frango aoMolho Pardo Idopungoj No jantarserviço a la carie EspecialidadePaella á ValenCiana Av. Ataulfo dePaiva 658 Tel 249-2599. Leblon.

REAL ASTÓRIA - Cozinha espa-nhola e brasileira com destaquepara a "Paella a Valenciana" e "Ca-chi frito ao estilo Cuenca". vinhosdas melhores procedências. Chopi-nho gelado. Funciona para almoçoi- jantar com entrega a domicílioAnexo funciona o Amerícan-Bar

Baco. a partir das 20 horas, commúsica ao vivo a cargo do pianistaSan Severino e recado do cancio-neiro Jarbase seu violão. Av. Ataul-fo de Paiva - Leblon Tels: 294-0047tiu 294-3296.

CARINHOSO - Música ao vivo comos conjuntos de Dora e Celinho doIrompete a partir das 21 horasAmplo restaurante sacando cozi-,nha brasileira e internacional, comdestaque para o "Filí Carinhoso"Rua Visconde de Piraiá. 22. Ipane-ma Tel 287-0302.

BATACLAN - Totalmente redeco-rada apresentando todas as noites¦rês grandes espetáculos .'VervSex" com "strip-tease" muito ero-.lismo e lindas gogO-girís bailandonos queijos. A partir das 21 horas,música para dançar, com shows às23 horas e às 3 da matina. Direçãode Vitorio e Carlos Quintanilha. AvN.S de Copacabana. 73. Tel: 275-7248. Copacabana.

:' Rt) 11KA - Abre m 21 hor» apre-sentando três shows a partir dameia-noite, quando pinta "Copaca-bana Muito Erótika ", liderado por

César Montenegro. No OnaJ dama-drugada o recado "Ele Bem noMeio Delas". "Strip-Tease" e comi-cidade Direção de Yang.- Supa-vt-são de Albino Suárez. Atração espe-ciai; gogò-girls dançando nos quer-J06 de hora em hora Av. Pradolunior. 63-A Copacabana TeL 275-1899

CAFÉ NICE- A partir do meio-diamúsica ao vivo de Alcir Pires Ver-melho. acompanhando almoço degabarito internacionaL A partir das19 horas, música com a banda 4fEJy Arcoverde e os cantores Jacvda Portela e Lnalva, com esticadaalé as 23 horas. Daí pra frente, pintao conjunto de Dudu do Sax com oscanlantra Victor Hugo. Cristina Ti-ta e Jamelão. Serviço de bar erestaurante. Tel. 262-0679 Centro.

OBAOBA - A partir das 21 horas,música para dançar e show a lurlirdas 22 horas apelidado de "Fandan-

go". criação de Oswaldo Sargenlellie apresentação de Iracema com asfamosas mulatas que não estão nomapa. Couvert artístico de CrS3 060 por pessoa, com direito a doisdrinques Reservas pelo tel 239-2497 Rua Visconde de Pirajá. 499liianema

_a

PAPÀI.l.EONE - A partir das 11 damanhã, almoço e jantar sacandocozinha italiana com massas e piz-•as de fabricação própria descola-das cm forno de barro Anexo: Za-zoeira Bar. com música ambientede terça a quinta-feira attf uma daTnatina De sexta a domineo músicaao vivo com o Trio Apóstolo II eoCantante Gilson e sua viola. Arrefrigerado Travessa AlmerindaFreitas. 4*UTel: 3590277 Madurei*

MICHELANGELO - Música ao vi-VO, para dançar, a partir das 21horas, com a banda do maestroEduardo Eduardo iTalcs e as canto-ras Leila Rocha e Áurea Martins.Três ambientes diferentes com va-randão ajardinado e saião nobrerefrigerado. Anexo Da VSnrt-Bar.Funciona para almoço e jantar.Largo de São Conrado. 20 Tel322-3133 ou 232-4197

CHIKÒ'S-BAR - Música ao vivocom A0CIO Flávio (piano). RicardoSantos (baixo). Torquato Manano(guitarra). Paulo Roberto (piano).Paulo Russo (baixo) e as cantorasClarisse e Celeste e mais o discote-cano Mareio Barbudo Anexo ao

restaurante Castelo da I .agoa. Abreàs 11 da manhã Av Epitácio Pes-soa. 1.560, Lagoa Tels 2B7 0I13OU2S7-35H

HOLLIDAY - A partir das 2l»horasmúsica para dançar, descolandodois grandes shows a partir dameia-noite. "De Repente a CoisaEntra", com rvcado especial de EdyStar. às Ires da malina. "Copacaba-na Sex Show" Direção de YangSupervisão de Manoloe Manolinho.Av. Atlântica. I 424 - CopacabanaTel 542-4347

CAFÉ UM DEUX TROS - Comple-xo com três ambientes diferentes,com música ao vivo a cargo doconjunto de Jean Zanone e os can-tantes Pedrinho Rodrigues, Raquel.Roberto San e o organista Eli Arco-verde. Degustação de queijos e vi-nhos e restaurante sacando cozinhabrasileira e internacional Av. Bar-tolomeu Mitre. 123. Leblon. Tels.:239-55789 e 239-0189.

CINA TOWN - Especializado enrcozinha chinesa, abrindo para al-moço e jantar O "cher Chow HanPin responde pelo cardápio, suge-

rindo "Barbatana de Tubarão" comtres tipos de carnes desfiadas. Fran-go Frito com molho de soja. Carne3e Porco doce-azedo. Carne commolho de ostra Peixe Cozido commolho apimentado Sopa de Milhocom ovo e macaitâo frito chopsuey Atendimento do maitre Nonato Piano-Bar. anexo com músicasao vivo Av. N S. de Copacabana.435. Tel 257-6652. Copacabana

14 BIS - Cozinha brasileira e inter'nacional pontificando o buffet"quente e frio Serviço completo debar. Abre para almoço e jant«r comCarlinhos ao piano. Aos domingosalmoço da família com brindes paraa gwotada. Aeroporto Santos Du-

- mont. Tel. 262-6511

liARHAKH J.\ - Show "Mulatas

em Frenesi", oom dezoito belas mu-latas numa armação de AdrianoLobato. Durante a madrugada"Strip-teMe'.- e bela» gogogirls dan-çando noa ijueijos. Às três da mati-na pinta show de variedad-a. Super-visão de Careca Boy. Abre ãs 22horas com música para dançar eshows a partir de uma da matma

Bebidas das melhores procedências.Av. FYincesa babeL 263. TeL 275-7349. Leme

RIM. Al) GAÚCHO - TodM m not-tes jantv dançante com dois con-juntas e os cantantes Tião Jünior.Geysa Reis e Cy Mantfold As sex-las e sábados show especial comPancho Delgado em "Noite Mexica-na" De quinta a sábado, pinta"couvst" de acordo com a alraçãaAbre para almoço e jantar com arrefrigerado. Aos domingos, no al-moço show com Carequtnha RuaMarquês de Valença 83. Tels. 2*48-3663 ou 264-6659

SWING BAR - Música para dançarcom serviço de bar sob a direção deHélio índio As 23 horas, sho^- ape-lidado de "Secretárias em Erotis-mo" com grande elenco feminino,numa produçio de Arlindo Vilas.Boas. As duas da matuta, "Festivalde Strip-Tease. Na gerência. Bil eno salão maitre Mário. Abre ãs 16horas. Rua Gustavo Sampaio. 840*Leme. Tel. 247-9993

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IlillilBiil!Um lugar para quem está

ligado a todas as artes !_*._.-_• ______________________________________________________H

DE

agosto a dezembro, quem estiverligado em ópera, teatro, dança e teatrona educação vai contar comcursos nes-

sas áreas promovidos pelo Instituto Nacionalde Artes Cênicas - Inacen - através'de umconvênio entre o Centro de Estudos Nacionalde Artes Cênicas - Cenacen - e o MovimentoUniversitário de Desenvolvimento Econômicoe Social - Mudes. Os cursos serão ministradosno Auditório Murilo Miranda, na sede do Cena-cen e no Teatro Experimental Cacilda Becker,no Catete.

PROGRAMAÇÃO¦Em agosto, serão oferecidos quatro cursos

no Auditório Murilo Miranda e um no TeatroCaCÍr_BrPoior: e Orientação em Técnicas deBallet, com a professora Consuelo Rios;

2 - Interpretação para cantores de ópera.Professor José Maria Monteiro. Piano, YaraP°rt3;-

Teatro na Educação (l5 módulo). Pro-fessora Sônia Piccinin;

_ Novo Teatro Sul-Americano. ProfessorAlejandro Buonaventura;

- Produção Teatral Cooperativada. Pro-fessor João Siqueira (Teatro Cacilda Becker).

Em setembro são três cursos no AuditórioMurilo Miranda: , _ .

- Conscientização Corporal. ProfessoraAngel e Rainer Viana;

- Técnicas de Direção. Professor AderbalJUni3-

Dança Afro-Brasileira. Professor Juran-

Em outubro, mais três cursos no MuriloMiranda e um no Cacilda Becker.

- Técnicas de Montagem de Espetáculos.Professor João das Neves; •

- Teatro na Educação (2° modulo). Pro-fessora Sônia Piccinin;

- Teatro no Teatro de Shakespeare.Professor Amir Haddad.

De novembro a dezembro, três cursos noMurilo Miranda, encerrando a programação:

- Montagem de Trilha Sonora. Professora

- Iluminação para Amadores. ProfessorJorginho de Carvalho;

- Música e Criação Literária no ProcessoEducativo. Professoras Rejane Carvalho deFrança e Célia Maria Pinto Costa.

Como órgão de apoio que é, o Cenacen,criado a partir do Inacen, em dezembro, cuidada documentação e pesquisa, sendo tambémresponsável pela difusão cultural das quatroáreas artísticas: ópera, dança, teatro e bale.Para documentação e pesquisa, o Cenacenpossui acervo fotográfico, textos, programas,cartazes e material de Imprensa.

Atualmente, o Cenacen mantém em seusalão de exposição Aluísio Magalhães, o tema

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Presença do Teatro Português no Bras 1, quedeverá permanecer até o próximo dia 31. Massó nesse ano já apresentou três temas: AloisioMagalhães, uma presença nas Artes Cênicas;Dança; e 50 anos de Visitantes. A idéiasegundo o diretor do Cenacen, Clóvis Levi, e aintegração de todos os eventos realizados nasdependências do Cenacen. Assim, quando umtema estiver em exposição serão desenvolvidasatividades paralelas, ligadas ao tema.

PROJETOSUm dos planos do Cenacen e a videoteca,

uma espécie de arquivo visual do teatro brasi-leiro Por falta de verbas, o órgão ainda naoconcluiu o projeto e está aceitando convêniocom empresas particulares que se interessempelo teatro no Brasil. "Estamos à cata desócios. Pretendemos construir, no 9° andar, olaboratório de som, fotografia e vídeo. So faltagrana" - explica Clóvis Levi.

O arquivo musical, por exemplo, sob res-ponsabilidade de Caíque Botkay, pretende res-gatar a memória da música de teatro ee um

projeto que funcionará paralelamente a yideo-teca. No momento, segundo Caíque, ja estasendo feita a catalogação dos compositores eestão sendo aceitas fitas para serem copiadasno Cenacen. "A trilha sonora das peças deteatro era única parte que não era guardada",

Já em pleno funcionamento, o Banco dePeças é o setor encarregado de pesquisar aautenticidade das obras teatrais clássicas. Com-parando os manuscritos com as obras ja edita-das, o Banco de Peças, a partir de minuciosoestudo da obra e do autor, realiza nova publica-ção, explicando todos os trechos que não fazemparte daquela edição mas que estão em outra.

DIFUSÃONo setor de difusão cultural, o Cenacen

está promovendo, além dos 15 cursos na áreade educação e artes cênicas, concurso de dra-maturgia adulto, infantil e universitário; teatrode bonecos e artes cênicas; além do concursode jornalismo nas áreas artísticas abrangidaspelo órgão.

Eles & euRosinha

de ValençaFICO

satisfeito ao saber da união mu-sical de Rosinha e Nonato Buzar. OEncontro das Águas encontrou a am-

bos Faz muito tempo, saco Rosinha. "Elatoca com a agilidade masculina, como sefosse um homem. "Palavras de Roberto Me-nescal. Eu estava na porta do Beco dasGarrafas ensaiando show que o Sérgio Men-des fez com o sexteto Bossa Rio, Odete Uraera a cantora. Então, traz a moça aqui,Menescal. "Ê aquela - mostrou-me - paradaali na esquina". Tempo de descanso. Ensaiodaqui a meia hora. Af, pude ouvir com calmao talento nervoso de Rosinha de Valença.Escuta moça, Valença é sobrenome ou cida-de'" Cidade. Nasci lá. "Hoje, tantos anosdepois, Rosinha é um monumento local.Existe um teatro na cidadezinha chamadoTeatro Rosinha de Valença! Realmente, otalento dessa moça seria maior do que acom-panhar Eliana e Bocka Pitmann no BonGourmet. "Vem pra cá, o Beco é sem saídamesmo mas é nosso". Negócio de biografianão é meu forte. Não me lembro o dia em queme casei. Nem o ano. Mas me lembro do diaem que Rosinha tocou, pela primeira vez, noquerido e saudoso Beco das Garrafas. Ela e oconjunto de Dom Um Romão. Depois, amoça foi fazendo nome. Fez vários showsconosco na TV Excelsior. Daniel Filho eMíriam Pérsia apresentavam, com vozes emmanchete: "Rosinha de Valença um violãoque assusta Baden Powell!". Paralelamente,ela foi fazendo shows com gente importante.Nara Leão, Quarteto em Cy, - desses eu melembro - e botando dinheiro na caixa. Rosi-nha é seu nome. Uma rosa olorosa e pequem-na Um dia, como sempre, de forma tímida,telefonou-me para um encontro importante.Em lá chegando, toquei a campainha do seugostoso apartamento. "E meu, velho, é meu,acabei de comprar meu próprio imóvel .Fiquei imóvel. "Vocês colaboraram muitopara que isso acontecesse". Este mês, falocom orgulho ela acaba de pagar o seu apar-tamento. Construído a peso de muitos showse vários preconceitos. Com Açúcar e ComAfeto outro banho de Rosinha de Valença,no Teatro Princesa Isabel. Norma Bengell eralinda e ocupava todos os espaços (argh!) dopalco. Algum tempo depois, ao lado de Albe-

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RB ingenteEstá decidido:

Martinho da Vilaassina contrato

com o Golden Room.Ele será o

produtor deseu próprio show,9uiL já tem título:

¦ ^Oútras-Palavrà-";:Agosto

rico e a dupla Miéle e Boscoli. ousou beber,perdão, abrir uma casa noturna que foi umgrande sucesso durante sete meses. A boiteMonsieur Pujol. Foi um dos nossos últimoscontatos profissionais. Rosinha ficou na casaquase um ano. Tinha clientela própria. ARosinha está aí?" Infelizmente hoje e dia defolga dela. Então, respondia o fanzoco, euvolto amanhã", replicava o tietão. Fizemosainda vesperais no Canecão. Mas aí a duplaera outra: Cabral e Bôscoli. Isso mesmo. Eu eSérgio Cabral. Ontem, encontrei Rosinha.Ela continua literalmente Rosinha. Tímida ecom perfume que você advinha, Imagina."Não tenho queixas da cidade grande. Fiz oprojeto Verão/Funarte em Brasília, faz ai-eum tempo. Estou me acostumando a atacarfozinho. Lá em Brasília, consegui fazer su-cesso. "Mas Brasília é week-end de FlashGordon! comentei. "Por isso mesmo. Passeium mês, acabei indo passar um mês dedespoluição na minha casinha de Valença."Ela está lá até hoje. Tá mais velha que suapromessa de visitá-la. "De fato eu prometi irà sua casa em Valença. Ê bem verdade quecom alguns uísques na cuca. Olha Rosinha,eu dei uma paradinha necessária. A promes-sa continua de pé. Rosinha sorrindo. "A casatambém..."

Ra-pRH __ bastidores¦ãsm§mmmma tia é gente finíssima. E pródiga em «erej»rui8que wu «i

divertl, eu garanto. Não sósó pinto 21 anos... Vamos até Ia? Pega sua^•^^^^SaSPM você podegarantocomo imploro: vamos\^S^^mwSBBnl informadona, na dela,voltar da porta se for mentira... . De fato,, a tia er^8e2laecont;r

_nedotas cabeludas. Alevementeíbirlteira. Boa^^"^"iffiKSdo a velhota, num infeliz jogo democinha do Marcello começou a q"«™J. jf'™râ,p°_2 ..Vocês náo reparem não, mas eu voupalavras, fuzilou a timidez da companheira do¦^^^£S£_ VOCê não quer minha

E5S-Ka5Sg_jj__Br^»g -:

Afilha

de Gonzaguinha,que nasceu com quase trêsquilos, é xará da minha.

Ambas atendem pelo suave nomede Mariana. • A Patoünha (ata-da) de LP novo na praça. Osantigos pintinhos transformaramem saborosas franguinhas (e queparem por aí). Sucesso da Patoti-nha: Bobo da Corte. • Armandojogadas o trio André Midani, Gil-berto Gil e Hugo Carvana. Vemcoisa por aí. • KW Abelha e osAbóboras Selvagens, informa orelease, estáo nos primeiros emexecução com Pintura intima •Paulinho da Viola, e Nara Leãounidos num show a ser cumpridono Hotel Sheraton, final do mês^Nara viaja e Paulinho grava •Quem também está pedindo sinalaberto para entrar nos estúdios éA Cor do Som. • Márcio Greickrepete tour pela América do Sul.Principalmente Venezuela, Ar-gentina e Chile. Se é pra já?Ainda não. Esperem por setem-bro • Hoje vocês poderão mediro talento do violonista SebastiãoTapajós na sala Cecília Meireles.• Rildo em cima da Hora bota aboca no clarim e convoca BethCarvalho para iniciar seu disco.Também em agosto (eu não dis-se9) • Dia 20, Roberto Ribeiroaniversaria e recebeu do grupoOdeon/EMI uma churrasqueira eum respectivo churrasco/surpre-sa. RR (náo confundir com RollsRoyce) concluiu seu disco, final-mente. • César Camargo Maria-no e Nana Caymmi tiraram asnecessárias fotos para o discoNana e César. Breve nas lojas. Ecom que prazer eu anuncio! •Enquanto isso, o Celso Blues Boy'manda tocar Eu Disse Adeus(boa idéia). E está sendo atendidoseu apelo. • Morro da Urca mor-reu. Agora é o morro Noites Ca-riocas, onde aliás estarão emgrande agito os componentes doMagazine. Vai acontecer em doisdias 5 e 6 do próximo mês (chi,rimei!) • Finalizo a salada demo-crática avisando que José Augus-to também lança seu fomântieo.Ele, aos 30 anos de idade, estemês completa 10 de carreira.

fflx_lpria_oCruzes! O Edgar Tinoco,português apaixonadíssimo pela recatada LadyFrancisco, andagrlladíssimo, pois botouna cabecita que o autorGilberto Braga colocouo nome do personagemdo José Lewgoy deEdgar pensandonelezlnho. Eu hein! Oque o Tinoco não seconforma é em ver arecatada Lady, comoGisela, nos braços doEdgar da novela. Cruzes!Este amor vai acabar emcasamento com lua demel em Lisboa. Quá, quá,

Lady Francisco quá e quá.

**•••••••••••••************• Todo o teretetê da demissão irrevogável da emproadíssi-ma Suzana Vieira da poderosa Globo foi devido a umaentrevista dada pela menina em um jornal do Peru. ondeelazinha arrasou toda a engrenagem da Rede Globo deTelevisão Eta lelê! Como diz minha sempre sábia TiaMarietinha: quem fala muito, acaba dando bom dia aocavalo Quá, quá, quá e quá. La Vieira é talentosíssima êvai enfrentar a situação do desemprego numa nice.

Muna da Siga

FOFOCA

Hoje, Lúcia Alves estaráo dia inteiro e parte danoite recebendo artistas epúblico que forem almoçarou jantar na ChurrascariaPorção de Ipanema, pois to-da a renda do dia será doa-da aos flagelados das en-

Ichentes do Sul. Graças aDeus, ainda existem boaspessoas neste mundo. •Mal Aracy Balabanian foidemitida da Globo, o nú-cleo das 18 horas a escaloupara viver um dos princi-pais personagens da noveli-ta Xeque Mate, de CarlosEduardo Novaes. Agora!precisava demitir a queri-díssima Aracy? • TamaraTaxman é quem vai substi-tuir Scarlet Moon no espe-táculo Adorável Júlia, es-trelado pela grande MaríliaPêra. A Scarlet anda muitocansada já que fazer teatroe TV é uma dose fortíssimapra qualquer corpinho. • Ea-talentosíssima RosamariaMurtinho anda dando pu-los de alegria com o perso-nagem que vai viver na no-vela Um Homem Perfeito,de Janete Clair. • RenataFronzi já está formando oprimeiro grupo de artistaspara uma excursão cultural

a Nova York, em outubropróximo. A primeira atriz ase chegar foi a Alba Vale-ria. • Jucá de Oliveira fa-lou tanto da Globo e agorajá tá lá de novo com con-trato para atuar em umadas novelas que vão entrarno ar. Esta gente diz ascoisas e depois volta atrástal qual caranguejo em diade lua cheia. • Depois danovela Sabor de Mel, a TVBandeirantes vai colocarno ar um compacto da no-vela Os Imigrantes. Ao quetudo indica, a Bandeirantesvai acabar com as novelas eficar com a linha de showfortalecida. Babados. • Amelhor coisa da novelaGuerra dos Sexos é a fabu-losa interpretação da glo-riosa Glória Menezes, quesem sombra de dúvidas é aprimeira dama da televisãono Brasil. O jeito que eiazi-nha leva a personagem Ro-berta Leone é fantástico. •Já a Maitê Proença, apesarde posuda e bela, na horade interpretar é um verda-deiro horror de sem graça.Cruzes! Vá ser destalenta-da assim na repimbaca daparafuseta.

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Espionagemcontra ;:

Henriette vMorineau

Henriette Morineau aceitou o convite feitopor Sílvio Abreu para participar de Guerra dosSexos. Charlo fará um convite a ela para

vir deParis ver a confecção das Lojas Ravello e assinarum contrato internacional com Roberta Leoni.

O plano de Charlo vai sofrer alguns atrasos,quando Carolina grava a conversa das duas e aentrega a Otávio e Felipe. Os dois vao propor aMadame que passe para o lado dos homens.

coruja0,r ucéüa Santos,tMn) e Mana

'fios, Pedro

RafaeM durantevãmente, w

lauoUbiratan.

Zilda, por ^a„P7 contava queRafael dorme em

men ifxouopai"esse Pf %LlUr-(Roberto IU"

^Viva o Gordo temelenco completado

Otávio César, depoisde uma grande excursãocom o espetáculo UmHumor de Classe pelosestados do Nordeste,dentre eles, a terra natal,Piauí, volta à atividadeem Viva o Gordo. Alémdisso, Otávio foi convi-dado para integrar oelenco do Caso VerdadeO Bloco do Boicote estana Rua, de MargarethBoury. Ao seu lado, He-loísa Mafalda, Ana Ariel,Miriam Pires, EduardoLago, Alexandre Mar-ques e Júlio César.

Só Gisela e Edgardconseguem agradar

A única satisfação deatores e equipe na novelaLouco Amor é ver Gisela eEdgard (Lady Francisco eJosé Lewgoy), contrace-nando. Após o casamento euma grande festa, os doisficam a sós, numa noite denúpcias que ganhou atéaplausos. "A cena ficoumuito bonita. Ela perguntaa Edgard o que ele maisgosta e ele responde quesão minhas mãos. Depoisde massageá-las, Edgardcomeça a beijar Gisela. Tu-do acaba correndo maravi-lhosamente", conta a pró-

pria Lady. No final da cenadirigida por Wolf Maia, aequipe aplaudiu os atores.A lua-de-mel ocorrerá naEuropa, trazendo uma no-va Gisela. "Gilberto Bragame mandou um recado di-zendo que agora devo mecomportar como uma novarica, elegante, delicada esimpática. Ser rica é muitochato, por isso vou dar umade Gisela de vez em quan-do", diz Lady. A maior novi-dade. porém, não é essa.Gisela dará um herdeiro aEdgard, para sua felicidade.

íris Lettieri:salário na crise

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Otávio César: tambémno Caso Verdade

Lettieri: Convite de Adolpho Bloeh

Íris Lettieri, depois de seis anos afastada dovídeo volta ã TV apresentando o Jornal da Manche-te Em 1982, (ris estava apresentando, a convite deDirceu Nascimento, a festa do Prêmio Tendência, as

personalidades que mais se destacaram naquele ano.AdolDho Bloeh foi discursar e a convidou para tazernarte do telejornal da sua emissora. "Acredito na"asa

e me sinto muito bem lá. Além do mais ter umsalário, num momento de crise, e tranquilizador , dizLettieri.

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