homicídios de crianças e jovens no brasil - 1980 - 2002

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Homicídios de crianças e jovens no Brasil:1980-2002

Maria Fernanda Tourinho PeresNancy CardiaPatrícia Carla dos Santos

Secretaria Especialdos Direitos Humanos

Programa das Nações Unidaspara o desenvolvimento

Núcleo de Estudos da Violência Universidade de São Paulo

Centro Colaborador da OrganizaçãoMundial da Saúde

Apoio:

© Copyright Núcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo.Os conceitos e opiniões que integram este livro são de exclusiva responsabilidade do Núcleo de Estudos da

Violência da Universidade de São Paulo e dos autores.

Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da SEDH/PR e do PNUD e nem os comprometem.

Projeto gráfico e editoração: Frédéric Berthélémé[email protected] - www.foradeserie.art.br

Peres, Maria Fernanda Tourinho Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 /

Maria Fernanda Tourinho Peres, Nancy Cardia, Patrícia Carla dos Santos; Núcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo. -- [São Paulo] : NEV/USP, [2006].

311 p. : il.Bibliografia.1. Homicídio – Brasil – Indicadores (1980-2002) 2. Violência

(Criminologia) 3. Direitos da criança 4. Crianças (Sociologia) 5. Adolescentes (Sociologia) 6. Problemas sociais - Brasil I. Cardia, Nancy II. Santos, Patrícia Carla dos III. Núcleo de Estudos da Violência. Universidade de São Paulo IV. Título.

21. CDD 364.1520981P437h

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002

Agradecimentos

A publicação e divulgação dos resultados foram possíveis graças ao apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

Para consolidação e análise dos dados a respeito de graves violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, utilizamos os dados do projeto “Banco de dados da imprensa sobre as graves violações de direitos humanos”, financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Agradecemos a toda equipe do projeto, em especial à Maria Cecília Abreu, Marcela Evange-lista, Flávia Vernaschi, Aline Midori e Leandro Daniel Carvalho.

Agradecimentos especiais à equipe do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo pelo seu empenho na realização e edição final do texto.

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Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 �

Equipe Técnica

CoordenaçãoMaria Fernanda Tourinho PeresPesquisadora senior, Núcleo de Estudos da Violência,Universidade de São Paulo.

Nancy CardiaCoordenadora adjunta, Núcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo.

PesquisadorPatrícia Carla dos SantosAssistente de pesquisa, Núcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo.

ColaboraçãoSérgio AdornoCoordenador, Núcleo de Estudos da Violência, Universidade de São Paulo.

Paulo Sérgio PinheiroExpert independente do Secretário-Geral da ONU para o estudo mundial sobre violência contra as crianças

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Sumário

Sumário de tabelas, gráficos e quadros

Apresentação (por Paulo Sérgio Pinheiro)

1| A vitimização de crianças e jovens: o cenário internacional

2| Homicídios de Crianças e Jovens na literatura nacional

3| Homicídios de crianças e jovens entre 1980 e 2002 no Brasil

1. Panorama Nacional

2. Análise por Regiões

Região Norte

Região Nordeste

Região Sudeste

Região Sul

Região Centro-Oeste

3. Estados e capitais: uma visão comparativa

4| Limites da interpretação

5| Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil

1. Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro

2. Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes em São Paulo

6| Considerações finais

7| Recomendações

8| Bibliografia

9| Anexos

1. Metodologia

2. Tabelas com proporções

3. Tabelas com coeficientes de mortalidade

4. Tabelas com números absolutos

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Sumário de tabelas, gráficos e quadros

Tabelas1. Óbitos por causas externas segundo grupos de gênero e etários, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980-2002.2. Coeficiente de mortalidade (/100.000 hab) por homicídios, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil, 1980 a 2002.3. Coeficiente de mortalidade (/100.000 hab) por homicídios por arma de fogo, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil,

1980 a 2002.4. Proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.5. Proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e

Capitais, 1980 a 2002.6. Coeficiente de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil, Regiões e UFs, 2002.7. Coeficiente de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e Capitais, 2002.8. Proporção (%) de homicídios por arma de fogo sobre total de homicídios na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.9. Proporção (%) de homicídios por arma de fogo sobre total de homicídios na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e

Capitais, 1980 a 2002.10. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de homicídios. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.11. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de homicídios, sexo masculino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.12. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de homicídios, sexo feminino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.13. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de homicídios, Brasil e Capitais, 1980 a 2002.14. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de homicídios, sexo masculino. Brasil e Capitais 1980 a 2002.15. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de homicídios, sexo feminino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.16. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 4 anos sobre total de homicídios na população de e adolescentes de 0 a 19 anos. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.17. Proporção (%) de homicídios na população de 5 a 9 anos sobre total de homicídios na população de e adolescentes de 0 a 19 anos. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.18. Proporção (%) de homicídios na população de 10 a 14 anos sobre total de homicídios na população de e adolescentes de 0 a 19 anos. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.19. Proporção (%) de homicídios na população de 15 a 19 anos sobre total de homicídios na população de e adolescentes de 0 a 19 anos. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.20. Proporção (%) de homicídios (%) por arma de fogo sobre total de homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.21. Proporção (%) de homicídios por outros instrumentos sobre total de homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.22. Proporção (%) de homicídios por instrumentos não especificados sobre total de homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs,

1980 a 2002.23. Proporção (%) de homicídios (%) ocorridos nas capitais sobre total de homicídios em UFs, população de 0 a 19 anos, Brasil, 1980-2002.24. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de óbitos por causas externas. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.25. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de óbitos por causas externas, sexo masculino. Brasil, Regiões e UFs,

1980 a 2002.26. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de óbitos por causas externas, sexo feminino. Brasil, Regiões e UFs,

1980 a 2002.27. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de óbitos por causas externas, Brasil e Capitais, 1980 a 2002.28. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de óbitos por causas externas, sexo masculino. Brasil e Capitais 1980

a 2002. 29. Proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre total de óbitos por causas externas, sexo feminino. Brasil e Capitais, 1980

a 2002. 30. Proporção (%) de óbitos com intenção indeterminada sobre o total de óbitos por causas externas, população 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e

UFs, 1980 a 2002. 31. Proporção (%) de óbitos com intenção indeterminada sobre o total de óbitos por causas externas, população 0 a 19 anos. Brasil e Capitais,

1980 a 2002. 32. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.33. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, sexo masculino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 34. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, sexo feminino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 35. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil e Capitais, 1980 a 2002. 36. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e Capitais 1980 a 2002. 37. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, sexo feminino. Brasil e Capitais 1980 a 2002. 38. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

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39. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 40. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo feminino. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 41. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população 15 a 19 anos. Brasil e Capitais, 1980a 2002. 42. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e Capitais, 1980a 2002. 43. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população 15 a 19 anos, sexo feminino. Brasil e Capitais, 1980a 2002.44. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 4 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 45. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 5 a 9 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 46. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 10 a 14 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 47. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) por arma de fogo, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.48. Coeficientes de mortalidade homicídios (/100.000 hab.) por outros instrumentos, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 49. Coeficientes de mortalidade homicídios (/100.000 hab.) por instrumentos não especificados, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e

UFs, 1980 a 2002. 50. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) por arma de fogo, população de 0 a 19 anos. Brasil e Capitais, 1980 a 2002. 51. Coeficientes de mortalidade homicídios (/100.000 hab.) por outros instrumentos, população de 0 a 19 anos. Brasil e Capitais, 1980 a 2002. 52. Coeficientes de mortalidade homicídios (/100.000 hab.) por instrumentos não especificados, população de 0 a 19 anos. Brasil e Capitais,

1980 a 2002. 53. Distribuição de graves violações de direitos humanos por motivação. Brasil, 1980 a 2003. 54. Distribuição de execução sumária de crianças e adolescentes por motivação. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2003. 55. Distribuição de linchamentos de crianças e adolescentes por motivação. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2003. 56. Distribuição de violência policial contra crianças e adolescentes por motivação. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2003. 57. Distribuição de graves violações de direitos humanos por motivação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 58. Distribuição de execução sumária de crianças e adolescentes por motivação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 59. Distribuição de linchamentos de crianças e adolescentes por motivação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 60. Distribuição de violência policial contra crianças e adolescentes por motivação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 61. Distribuição de graves violações de direitos humanos por motivação. São Paulo, 1980 a 2003. 62. Distribuição de execução sumária de crianças e adolescentes por motivação. São Paulo, 1980 a 2003. 63. Distribuição de linchamentos de crianças e adolescentes por motivação. São Paulo, 1980 a 2003. 64. Distribuição de violência policial contra crianças e adolescentes por motivação. São Paulo, 1980 a 2003. 65. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002. 66. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 4 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.67. Número de óbitos por homicídios, população de 5 a 9 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.68. Número de óbitos por homicídios, população de 10 a 14 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.69. Número de óbitos por homicídios, população de 15 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.70. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 19 anos, sexo masculino. Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002. 71. Número de óbitos por homicídios, população de 15 a 19 anos, sexo masculino, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2000.72. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 19 anos, sexo feminino. Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002. 73. Número de óbitos por homicídios, população de 15 a 19 anos, sexo feminino, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2000.74. Número de homicídios na população de 0 a 14 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.75. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 19 anos, Brasil e Capitais, 1980-2002.76. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 4 anos, Brasil e Capitais, 1980-2002.77. Número de óbitos por homicídios, população de 5 a 9 anos, Brasil e Capitais, 1980-2002.78. Número de óbitos por homicídios, população de 10 a 14 anos, Brasil e Capitais, 1980-2002.79. Número de óbitos por homicídios, população de 15 a 19 anos, Brasil e Capitais, 1980-2002.80. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e Capitais, 1980-2002.81. Número de óbitos por homicídios, população de 15 a 19 anos, sexo masculino, Brasil e Capitais, 1980-2002.82. Número de óbitos por homicídios, população de 0 a 19 anos, sexo feminino. Brasil e Capitais, 1980-2002.83. Número de óbitos por homicídios, população de 15 a 19 anos, sexo feminino, Brasil e Capitais, 1980-2002.84. Número de homicídios na população de 0 a 14 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e Capitais, 1980 a 2002.85. Número de óbitos por homicídios por arma de fogo, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.86. Número de homicídios por arma de fogo na população de 0 a 19 anos, segundo população de e sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.87. Número de óbitos por homicídios por arma de fogo, população de 0 a 19 anos, Brasil e Capitais, 1980-2002.88. Número de homicídios por arma de fogo na população de 0 a 19 anos, segundo população de e sexo. Brasil e Capitais, 1980 a 2002.89. Número de óbitos por homicídios por outros instrumentos, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.90. Número de óbitos por homicídios por instrumentos não especificados, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.91. Número de óbitos por homicídios por outros instrumentos, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.92. Número de óbitos por homicídios por instrumentos não especificados, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.93. Número de óbitos por homicídios ocorridos fora das capitais, população de 0 a 19 anos, Brasil, Regiões e UFs, 1980-2002.94. Razão entre óbitos informados e estimados segundo a Unidade da Federação de residência. Estados, Regiões, Brasil, 1991-2001.

Gráficos1. Distribuição dos homicídios por grupo etário. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 2. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes segundo grupo etário. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

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Sumário de tabelas, gráficos e quadros �

3. Número de vítimas de homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 4. Evolução da proporção (%) de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios e incrementos (%), segundo grupos de gênero

e população total. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 5. Evolução da proporção (%) de homicídios no total de mortes por homicídios e incrementos (%), segundo grupo etário. Brasil, 1980, 1990,

2000, 2002. 6. Proporção (%) de óbitos por homicídios e intencionalidade indeterminada no total de mortes por causas externas e incrementos (%), popu-

lação de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.7. Proporção (%) de homicídios no total de mortes por causas externas, população de 0 a 19 anos, segundo sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980

a 2002. 8. Coeficientes de mortalidade (/100.000) por causas externas e incremento global (%), população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs,

1980 a 2002. 9. Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), segundo sexo. Brasil, Regiões

e UFs, 1980 a 2002. 10. Coeficientes de mortalidade (/100.000) por homicídios e incrementos (%), população total e por faixas etárias selecionadas. Brasil, Regiões

e UFs, 1980 a 2002. 11. Coeficientes de mortalidade (/100.000) por homicídios e incrementos (%), por tipo de instrumento, população 0 a 19 anos. Brasil, Regiões

e UFs, 1980 a 2002.12. Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios na população 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Brasil,

Regiões e UFs, 1980 a 2002.13. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, segundo Região administrativa. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 14. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%), segundo Região administrativa.

Brasil, 1980, 1990, 2000, 2002. 15. Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%) segundo Região administrativa. Brasil, 1980,

1990, 2000, 2002. 16. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Norte. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 17. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Norte

e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 18. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%). Brasil, Região Norte e Unidades da

Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 19. Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%). Brasil, Região Norte e Unidades da Federação,

1980, 1990, 2000, 2002. 20. Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, por Capitais. Brasil, Região Norte, 1980 a 2002. 21. Distribuição dos homicídios na população de 0 a 19 anos nos estados da Região Norte. Brasil, 1980 a 2002. 22. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil,

Região Norte, 1980, 1990, 2000, 2002. 23. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas nas capitais. Brasil, Região Norte, 1980, 1990, 2000, 2002. 24. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Norte, 1980, 1990,

2000, 2002.25. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos

(%), população de 0 a 19 anos. Rondônia, 1980 a 2002. 26. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), segundo sexo.

Rondônia, 1980 a 2002. 27. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Rondônia, 1980 a 2002. 28. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Rondônia, 1980 a 2002. 29. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Rondônia, Porto

Velho e outros municípios, 1980-2002. 30. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), segundo sexo.

Porto Velho, 1980 a 2002. 31. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Porto Velho, 1980 a 2002. 32. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Região Norte, 1980 a 2002. 33. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Porto Velho, 1980 a 2002. 34. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos

(%), população de 0 a 19 anos. Acre, 1980 a 2002. 35. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo

e população total. Acre, 1980 a 2002. 36. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Rondônia, 1980 a 2002. 37. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Acre, 1980 a 2002. 38. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), Acre, Rio Branco

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�Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002

e outros municípios, 1980-2002. 39. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo

e população total. Rio Branco, 1980 a 2002. 40. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Rio Branco, 1980 a 2002. 41. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Rio Branco, 1980 a 2002. 42. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Nordeste. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 43. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Nordeste

e Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 44. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%).Brasil, Região Nordeste e Unidades

da federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 45. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%). Brasil, Região Nordeste e Unidades da

Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 46. Distribuição de homicídios em crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Nordeste, 1980 a 2002. 47. Distribuição de homicídios nos estados da Região Nordeste. Brasil, 1980 a 2002. 48. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região

Nordeste, Capitais, 1980, 1990, 2000, 2002. 49. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas nas capitais. Brasil, Região Nordeste, 1980, 1990,

2000, 2002. 50. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Nordeste, 1980,

1990, 2000, 2002. 51. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos.

Pernambuco, 1980 a 2002. 52. Coeficiente de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população

total. Pernambuco, 1980 a 2002. 53. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Pernambuco, 1980 a 2002. 54. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Pernambuco, 1980 a 2002. 55. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Pernambuco,

Recife e outros municípios, 1980-2002. 56. Coeficiente de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população

total. Recife, 1980 a 2002. 57. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Recife, 1980 a 2002. 58. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Recife, 1980 a 2002.59. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Sudeste. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 60. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Sudeste

e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 61. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%).Brasil, Região Sudeste e Unidades

da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 62. Evolução de coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios e incrementos (%).Brasil, Região Sudeste e Unidades da Federação,

1980, 1990, 2000, 2002. 63. Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Sudeste, 1980 a 2002. 64. Distribuição de homicídios nos estados da Região Sudeste. Brasil, 1980 a 2002. 65. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil,

Região Sudeste, 1980, 1990, 2000, 2002. 66. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sudeste,

1980, 1990, 2000, 2002. 67. Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sudeste, 1980, 1990,

2000, 2002. 68. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos.

Minas Gerais, 1980 a 2002. 69. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo

e população total. Minas Gerais, 1980 a 2002. 70. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária.

Minas Gerais, 1980 a 2002. 71. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-

trumento. Minas Gerais, 1980 a 2002. 72. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), Minas Gerais, Belo

Horizonte e outros municípios, 1980-2002. 73. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo

e população total. Belo Horizonte, 1980 a 2002.

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Sumário de tabelas, gráficos e quadros 10

74. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Belo Horizonte, 1980 a 2002.

75. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Belo Horizonte, 1980 a 2002.

76. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Espírito Santo, 1980 a 2002.

77. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Espírito Santo, 1980 a 2002.

78. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Espírito Santo, 1980 a 2002.

79. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instru-mento. Espírito Santo, 1980 a 2002.

80. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Espírito Santo, Vitória e outros municípios, 1980-2002.

81. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Vitória, 1980 a 2002.

82. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Vitória, 1980 a 2002.

83. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instru-mento. Vitória, 1980 a 2002.

84. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

85. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

86. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

87. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instru-mento. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

88. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Rio de Janeiro, capital e outros municípios, 1980-2002.

89. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Cidade do Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

90. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Cidade do Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

91. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instru-mento. Cidade do Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

92. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2002.

93. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. São Paulo, 1980 a 2002.

94. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. São Paulo, 1980 a 2002.

95. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instru-mento. São Paulo, 1980 a 2002.

96. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, São Paulo, capital e outros municípios, 1980-2002.

97. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Cidade de São Paulo, 1980 a 2002.

98. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Cidade de São Paulo, 1980 a 2002.

99. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instru-mento. Cidade de São Paulo, 1980 a 2002.

100. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Sul. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 101. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Sul e

Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 102. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%).Brasil, Região Sul e Unidades da

Federação, 1980, 1990, 2002. 103. Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%).Brasil, Região Sul e Unidades da Federação,

1980, 1990, 2000, 2002. 104. Distribuição de homicídios em crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Sul, 1980 a 2002. 105. Distribuição de homicídios nos estados da Região Sul. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 106. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil,

Região Sul, 1980, 1990, 2000, 2002. 107. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas nas capitais. Brasil, Região Sul, 1980, 1990, 2000,

2002.

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11Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002

108. Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sul, 1980, 1980, 1990, 2000, 2002.

109. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Paraná, 1980 a 2002.

110. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Paraná, 1980 a 2002.

111. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Paraná, 1980 a 2002.

112. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Paraná, 1980 a 2002.

113. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Paraná, Curitiba e outros municípios, 1980-2002.

114. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Curitiba, 1980 a 2002.

115. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Curitiba, 1980 a 2002.

116. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Curitiba, 1980 a 2002.

117. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Santa Catarina, 1980 a 2002.

118. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Santa Catarina, 1980 a 2002.

119. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Santa Catarina, 1980 a 2002.

120. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Santa Catarina, 1980 a 2002.

121. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Santa Catarina, Florianópolis e outros municípios, 1980-2002.

122. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Florianópolis, 1980 a 2002.

123. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Florianópolis, 1980 a 2002.

124. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Florianópolis, 1980 a 2002.

125. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

126. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

127. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

128. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

129. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Rio Grande do Sul, Porto Alegre e outros municípios, 1980-2002.

130. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Porto Alegre, 1980 a 2002.

131. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Porto Alegre, 1980 a 2002.

132. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Porto Alegre, 1980 a 2002.

133. Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Centro-Oeste. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 134. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Centro-

Oeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 135. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%).Brasil, Região Centro-Oeste e

Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 136. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%).Brasil, Região Centro-Oeste e Unidades da

Federação, 1980, 1990, 2000, 2002. 137. Distribuição de homicídios em crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980 a 2002. 138. Distribuição de homicídios nos estados da Região Centro-Oeste. Brasil, 1980 a 2002. 139. Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil,

Região Centro-Oeste, 1980, 1990, 2000, 2002. 140. Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas nas capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980, 1990,

2000, 2002. 141. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980,

1990, 2000, 2002.

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Sumário de tabelas, gráficos e quadros 12

142. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

143. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

144. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

145. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

146. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos, população de 0 a 19 anos, Mato Grosso do Sul, Campo Grande e outros municípios, 1980-2002.

147. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Campo Grande, 1980 a 2002.

148. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Campo Grande, 1980 a 2002.

149. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Campo Grande, 1980 a 2002.

150. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Goiás, 1980 a 2002.

151. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Goiás, 1980 a 2002.

152. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Goiás, 1980 a 2002.

153. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Goiás, 1980 a 2002.

154. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Goiás, Goiânia e outros municípios, 1980-2002.

155. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Goiânia, 1980 a 2002.

156. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Goiânia, 1980 a 2002.

157. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Goiânia, 1980 a 2002.

158. Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Distrito Federal, 1980 a 2002.

159. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Distrito Federal, 1980 a 2002.

160. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Distrito Federal, 1980 a 2002.

161. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de ins-trumento. Distrito Federal, 1980 a 2002.

162. Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, em 20 estados brasileiros, 1980. 163. Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, em 20 estados brasileiros, 1990. 164. Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, em 20 estados brasileiros, 2000. 165. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, em 20 estados brasileiros, 2002. 166. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, em 20 capitais brasileiras, 1980. 167. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, em 20 capitais brasileiras, 1990. 168. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, em 20 capitais brasileiras, 2000. 169. 169: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos, em 20 capitais brasileiras, 2002. 170. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 1980. 171. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 1990. 172. Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 2000. 173. Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 2002. 174. Incrementos global e parciais (%) da Proporção (%) de óbitos com intencionalidade indeterminada entre os óbitos por causas externas.

Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002. 175. Distribuição das graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação. Brasil, 1980 a 2003. 176. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e tipo de violação. Brasil, 1980 a 2003. 177. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e faixa etária. Brasil, 1980 a 2003. 178. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo sexo e tipo de violação. Brasil, 1980 a 2003. 179. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e sexo. Brasil, 1980 a 2003. 180. Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo local de ocorrência. Brasil, 1980 a 2003. 181. Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 182. Execuções ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 183. Linchamentos ocorridos em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 184. Violência Policial ocorrida em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

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1�Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002

185. Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 186. Execuções ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 187. Linchamentos ocorridos em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 188. Violência Policial ocorrida em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 189. Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil,

1980 a 2003. 190. Linchamentos ocorridos em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 191. Violência Policial ocorrida em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 192. Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 193. Proporção (%) de execução sumária segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 194. Proporção (%) de linchamentos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 195. Proporção (%) de violência policial segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003. 196. Graves violações de Direitos Humanos segundo papel do agente, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.197. Distribuição das graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 198. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e tipo de violação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 199. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e faixa etária. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 200.Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo sexo e tipo de violação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 201. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação e sexo. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 202.Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo local de ocorrência. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 203.Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 204.Execuções ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 205.Violência policial ocorrida em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 206.Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 207. Execuções ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 208.Linchamentos ocorridos em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 209.Violência policial ocorrida em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 210. Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de

Janeiro, 1980 a 2003. 211. Violência policial ocorrida em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 212. Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 213. Proporção (%) de execução sumária segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 214. Proporção (%) de linchamentos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 215. Proporção (%) de violência policial segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003. 216. Graves violações de Direitos Humanos segundo papel do agente, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.217. Distribuição das graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação. São Paulo, 1980 a 2003. 218. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e tipo de violação. São Paulo, 1980 a 2003. 219. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e faixa etária. São Paulo, 1980 a 2003. 220.Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo sexo e tipo de violação. São Paulo, 1980 a 2003. 221. Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e sexo. São Paulo, 1980 a 2003. 222.Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo local de ocorrência. São Paulo, 1980 a 2003.223.Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 224. Execuções ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 225.Linchamentos ocorridos em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 226.Violência policial ocorrida em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 227. Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 228.Execuções ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 229.Linchamentos ocorridos em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 230.Violência policial ocorrida em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 231. Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo,

1980 a 2003. 232.Execuções ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 233.Linchamentos ocorridos em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 234.Violência policial ocorrida em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 235.Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 236.Proporção (%) de execução sumária segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 237. Proporção (%) de linchamentos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 238.Proporção (%) de violência policial segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003. 239.Graves violações de Direitos Humanos segundo papel do agente, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Quadros1. Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios nos Estados e capitais brasileiras, 1980 a 2002.2. Variáveis de acordo com o CID-9 e CID-10.3. Unidades de Análise

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Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 1�

Apresentação

Em muitos países da América Latina, como é o caso do Brasil, houve um formidável progresso na redução das taxas de mortalidade infantil, graças a políticas nas áreas da saúde pública e da educação. Infelizmente, todo esse progresso é tragicamente anulado pelas altas taxas de homicídio. As maiores vítimas de homicídios no Brasil, entre 1980 e 2002, são jovens e adolescentes entre 15 e 19 anos, que correspondem a 87,6% dos casos. Nem os beneficiários diretos daquelas políticas foram poupados: 5% desses casos ocorreram com crianças de até nove anos de idade.

Na classificação das mortes de crianças e adolescentes, os homicídios situam-se na terceira posi-ção nas “mortes por causas externas”. É surpreendente que essa situação tenha se agravado, ao invés de ter diminuído ou de ter sido controlada, em pleno período da consolidação da democracia. Era de se esperar que, com o retorno ao estado de direito, as violações de direitos humanos fossem reduzidas ou até mesmo desaparecessem. Com efeito, as violações motivadas pela repressão política desvaneceram-se, mas os atentados aos direitos civis da maioria pobre e afrodescendente, a criminalidade organizada e as práticas arbitrárias persistiram e até aumentaram.

Nada consola sabermos que o Brasil não está isolado nessa situação. Estudos de inúmeras or-ganizações de direitos humanos em nosso continente, África, Ásia e Europa chamam a atenção para a violência contra as crianças nas comunidades urbanas e revelam o extraordinário grau de brutalidade dessas práticas, que incluem espancamentos, chutes, ataques com tesouras, coronhadas de revólver, agressões sexuais e tortura. Tais práticas ocorrem comumente nas ruas, durante detenções e/ou a caminho das delegacias policiais e nos xilindrós ali localizados.

Desde que muito comumente as crianças de rua, por exemplo, e os adolescentes passaram a ser percebidos pelo público como um estorvo social, os aparelhos policiais agem com quase total impu-nidade e raramente casos com queixas são processados e os responsáveis punidos. Muitas vezes, há a impressão de que a polícia, ao lidar com crianças e adolescentes, primeiramente, agride-os antes de fazer qualquer questionamento.

Durante o processo de preparação do estudo sobre violência contra crianças para as Nações Uni-das, recebemos muitas informações sobre assassinatos de crianças de rua em várias regiões. Desapa-recimentos e execuções freqüentemente são justificados pela polícia e por governos como sendo em nome da guerra contra o crime. Na verdade, os números que conhecemos podem ser muito maiores do que indicam os insuficientes dados relatados. Muitos casos de violações não são registrados pelo justificado temor das testemunhas em sofrerem retaliação e por não terem acesso a nenhum recurso de poder na sociedade. A maioria dos homicídios continua tendo a autoria desconhecida, o que garante a impunidade de seus atores.

O caso brasileiro dos homicídios de crianças, adolescentes e jovens, desvendado neste cuidadoso trabalho do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), chama a atenção pelos números, certamente, os maiores do mundo em países que não enfrentam guerra interna ou in-surreição armada. Os dados coligidos por este estudo mapeiam com enorme segurança esses homicídios

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e são, dessa forma, um instrumento essencial do conhecimento para a situação ser revertida. Cabe-nos igualmente examinar os números e observações à luz do sistema sociopolítico que prevalece no Brasil.

A pesquisa deixa claro que as crianças e jovens abatidos por homicídios têm cor, situação social, sexo, localização, profissão totalmente conhecidos. Essas mortes ocorrem justamente naqueles lugares onde a professora Nancy Cardia com seus colegas pesquisadores do NEV demonstraram existir uma su-perposição de carências de todos os direitos socioeconômicos a que está exposta a maioria esmagado-ra das vítimas. Esse contexto limita as possibilidades de uma existência sem conflitos e sem violência.

Some-se a essas condições o fato de que as comunidades pobres de grandes regiões metropolitanas como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, onde se concentram os maiores números de homicídios, sejam áre-as de arraigamento da criminalidade comum organizada. Nesses locais, a vida cotidiana está submetida ao controle do terror dos bandos criminosos, prepostos dos escalões mais sofisticados da criminalidade organizada que opera nos níveis mais altos, associada em “anéis burocráticos” em todos os aparelhos es-tatais, como documentaram inúmeras comissões parlamentares de inquérito no Congresso Nacional.

Mas seria extremamente tecnicista crer que essas altas taxas de homicídios se devam apenas a uma conseqüência mecânica de elementos estruturais da vida da população brasileira. Há obrigações compartidas entre todos os atores da vida pública brasileira. Praticamente ninguém escapa, com res-ponsabilidades acumuladas desde a Constituição de 1988. Nenhum poder executivo quis ou deixou de criar condições (mesmo com maiorias parlamentares) de reformar a estrutura descoordenada, dispen-diosa e incompetente [das Polícias Civil e Militar das 27 Unidades da Federação. Até hoje, a inaptidão e a ineficiência geralmente caracterizam a investigação científica (sic), que ainda recorre à tortura de suspeitos, como mostram os relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e de Organizações Não-Governamentais (ONGs)].

O sistema de registro e análise da mortalidade de crianças e jovens continua sendo extrema-mente limitado. Em conseqüência, as políticas são definidas de forma surreal pela incapacidade de ou apenas para impressionar, com incapacidade de reverter o quadro atual. Diante do agravamento a cada ano dos números examinados neste estudo, não se observa um propósito de emergência nas políticas estabelecidas.

O poder legislativo atua erroneamente ao sabor de dar respostas a crises eventuais e sua principal reação é agravar penas, indo na contracorrente do direito penal do mundo todo. A última derrota cru-cialmente importante para baixar os homicídios foi a incapacidade dos parlamentares de diminuírem o acesso dos adolescentes e jovens às armas de fogo, proibindo sua comercialização. Criaram a proposta bizarra de um referendum cujo resultado já poderia ser facilmente previsto desde o primeiro momento, pois somente em um “conto da carochinha” alguém poderia crer que uma população acossada pelo cri-me e pelos homicídios, racionalmente, renunciaria o acesso à aquisição de armas — proteção ilusória.

No judiciário, 15 anos após a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), grande número de juízes ainda o desconhece, bem como a Convenção do Estatuto da Criança, e não consegue implementar um sistema efetivo de proteção. Em todo o País, as crianças continuam sujeitas a um ar-bítrio e a execuções que os militantes políticos não mais estão arriscados a enfrentar.

Depois da publicação deste minucioso e tão bem fundamentado relatório, as autoridades responsá-veis não poderão alegar desconhecimento da situação. Sempre deve haver esperança de que do conheci-mento se passe à ação, para que esta “epidemia” de homicídios de crianças e jovens possa, um dia, cessar.

Paulo Sérgio PinheiroGenebra, 22 de junho de 2006.

Apresentação

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 1�

Ao longo dos últimos 25 anos, temos visto crescer a violência que atinge crianças e jovens1. Ape-nas no ano de 2000, estima-se que ocorreram 199 mil homicídios de jovens entre 10 e 29 anos de idade, em todo o mundo (Krug et al., 2002). O crescimento dos homicídios de crianças e jovens vem ocorrendo em vários países, e decorre de múltiplos fatores2, porém permanece um fato surpreendente, pois se dá ao mesmo tempo em que há grandes ganhos na redução da mortalidade infantil, no controle de doenças parasitárias e infecciosas e na desnutrição, em vários países, e mais outras tantas deficiências congênitas passam a ser evitadas, garantindo-se melhor qualidade de vida a um número crescente de crianças. Esse crescimento é maior em determinados em determinadas regiões: nas Américas, des-tacam-se os países latino-americanos, na Europa Oriental, em particular, a Federação Russa. O grupo mais afetado é o de jovens do sexo masculino. Neste capítulo, apresentaremos um perfil da vitimização de crianças e jovens, segundo a literatura internacional.

Quantos jovens e crianças são vítimas da violência3 em uma dada sociedade? Que tipo de vio-lência atinge mais crianças e jovens? Quem são os principais agressores? Quais são os contextos/cená-rios que apresentam mais riscos? Estas são perguntas que os pesquisadores fazem, visando planejar intervenções para prevenir a vitimização. Há, por parte dos pesquisadores, um forte interesse tanto na violência não-fatal4 como na violência fatal, pois as pesquisas longitudinais5 têm estabelecido um forte vínculo entre exposição continuada à violência, vitimização recorrente e violência fatal.

A vitimização recorrente provoca várias seqüelas físicas e psicológicas, como síndrome de distúr-bios pós-traumáticos (insônia, síndrome do pânico, distúrbios alimentares, taquicardia, depressão). A vi-timização pode aumentar o envolvimento dessas crianças e jovens com comportamentos de risco: o uso de drogas, o porte de armas, comportamentos desviantes ou delinqüentes, ou pode ainda reforçar cren-ças, normas e valores que facilitem a adoção de formas violentas de resolução de conflitos, aumentando assim os riscos de vitimização fatal (Kilpatrick, Saunders e Smith, 2003, 2003; Shaffer e Ruback, 2002).

1. A literatura que trata da violência que vitima jovens e crianças tende a se concentrar nas faixas etárias entre 10 e 18 anos. A definição de criança das Nações Unidas abrange todos aqueles abaixo de 18 anos, ou seja, o grupo etário que não seria considerado, em muitos países, passível de responsabilidade legal. Neste estudo, estamos trabalhando com crianças e jovens de 0 até 19 anos. Esta extensão da faixa etária decorreu da necessidade de trabalharmos com as estimativas de população fornecidas pelo IBGE para cálculo dos coeficientes de mortalidade por 100 mil habitantes. O IBGE não fornece estas estimativas ano a ano, senão por faixas etárias padronizadas e, no limite superior, a faixa vai de 15 até 19 anos. 2. Este crescimento ocorreu em países com diferentes níveis de desenvolvimento e modelos econômicos: países capitalistas e so-cialistas; desenvolvidos, parcialmente desenvolvidos e em desenvolvimento; e parece estar relacionado a mudanças no mercado de trabalho, resultando em desemprego dos pais e eliminação dos postos que permitiam ao jovem entrar no mercado; intensificação do processo de urbanização, com a piora das condições de vida no espaço urbano; ampliação do consumo de álcool e drogas; aumento do acesso a armas de fogo (ampliação e aumento do acesso a álcool, drogas e armas de fogo).3. A definição de violência utilizada aqui é a da Organização Mundial da Saúde (Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, 2002, p.5): O uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa ou contra um grupo ou uma comunidade e que resulte ou tenha alta probabilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvol-vimento ou privação . 4. Por violência não-fatal, entenda-se lesão corporal leve ou grave, assalto à mão armada, abuso sexual ou estupro.5. Pesquisas que acompanham um mesmo grupo de pessoas ao longo do tempo.

A vitimização de crianças e jovens: o cenário internacional1

1 - A vitimização de crianças e jovens: o cenário internacional 1�

Prevenir a violência fatal, exige que se previna a exposição de crianças e jovens a situações de risco, o que inclui a violência não-fatal. Além disso, exige que se conheça o máximo possível sobre as vítimas e os agressores, sobre as causas, fatores e contextos, e que as intervenções de prevenção sejam cientifica-mente avaliadas e os resultados, daquelas com maior probabilidade de sucesso, disseminados6.

Os jovens e crianças vítimas da violência: qual perfil da vitimização não-fatal?

Apesar do interesse dos pesquisadores e da importância do tema, dados sobre a vitimização não-fatal de crianças e jovens não são fáceis de se obter por vários motivos: 1. os registros policiais são fa-lhos; 2. as pesquisas de vitimização rotineiras incluem apenas crianças com idade superior a 12 anos; 3. em poucos países, há coleta regular de dados de morbidade em hospitais, atendimentos de emergência e postos de saúde. Em termos de ocorrências policiais, o perfil da violência que vitima jovens e crianças é muito difícil de ser conhecido, porque a pouca idade das vítimas as deixa dependentes da cooperação de adultos para notificarem à polícia aquelas ocorrências nas quais foram vítimas. Isto explicaria, em parte, por que 48% dos casos de crimes graves que vitimaram crianças não foram relatados à polícia nos Estados Unidos em 1996 (Wilson, 2000)7. Além disso, os tipos de violência que são registrados pela polícia e que se tornam ocorrências policiais, em geral, trazem pouca ou nenhuma informação sobre a idade da vítima, exceto nos casos de homicídio.

O sub-registro de ocorrências policiais tem sido um forte incentivador das pesquisas de vitimi-zação, cujos dados são utilizados para se dimensionar quantas ocorrências criminais, efetivamente, ocorrem dentro de uma sociedade e, deste modo, identificar o grau de sub-registro. As pesquisas de vitimização deveriam, em tese, ajudar a responder quantas crianças e jovens são vítimas de que tipo de violência não-fatal. Essas pesquisas, porém, mesmo em países onde são realizadas regularmente a cada seis meses ou um ano, também sub-registram a vitimização de crianças e jovens, pois as amos-tras são compostas por crianças e jovens com, ao menos, 12 anos de idade, habitando residências com telefone. Ou seja, são excluídas crianças abaixo de 12 anos e aquelas moradoras em casas sem telefone, institucionalizadas ou moradoras de rua.

Em países onde há dados da área da saúde sobre ferimentos provocados pela violência, o quadro é assustador: estima-se (Krug et al., 2002) que para cada homicídio de jovem ocorram de 20 a 40 víti-mas de violência não-fatal. Segundo a mesma fonte, os números variam muito; em Israel, por exemplo, o coeficiente para jovens de 18 anos seria de 196 lesões graves que necessitaram atendimento médico a cada 100 mil habitantes. A ocorrência de lesões não-fatais cresce à medida que avança a idade, em especial, entre os jovens do sexo masculino.

Além das pesquisas de vitimização, outra fonte de dados sobre a violência que atinge crianças e jovens, são os estudos sobre a exposição destes grupos à violência. Esses estudos permitem que se delineie um perfil mais completo da vitimização, mostrando qual grau de contato direto e indireto das crianças com a violência na vizinhança (comunidade), na escola ou na família. Essas pesquisas, em geral, baseiam-se em auto-relatos.

6. Básico na prevenção da maior parte da violência é a compreensão do quando e onde ela ocorre, a determinação do que a causa e a documentação científica das várias estratégias para a prevenção e intervenção que são verdadeiramente eficientes. (Youth Violence: Report, 2001)7. Pesquisas com jovens universitários (18 a 24 anos de idade) revelam um perfil de vitimização semelhante ao de jovens com menos de 18 anos, porém em freqüência inferior a de jovens de mesma idade não-universitários. Ao contrário do que seria esperado, jovens universitários recorrem menos à polícia para registrar crimes do que jovens não-universitários. (Hart e Rennison, 2003)

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Dados da National Survey of Adolescents (1996)8, que monitora o desenvolvimento de adoles-centes nos Estados Unidos, revelam que, em 1995, entre os jovens de 12 a 17 anos de idade, em algum momento da vida (prevalência) foram vítimas de: agressão sexual (8,1%), lesão corporal grave (17,1%), punição física abusiva (9,4%), e testemunho de violência grave, ou seja, alguém recebendo um tiro, le-vando uma facada, sendo agredido sexual ou fisicamente ou sendo ameaçado com uma arma (39,4%) [Kilpatrick, Saunders e Smith, 2003].

Pesquisas regulares de vitimização, como a National Crime Victimization Survey, também mos-travam, em 1995, que crianças e jovens entre 12 e 17 anos tinham sido vítimas de lesão corporal (72%), seguida de lesão corporal grave (17%), de assalto à mão armada (8%) e de abuso sexual/estupro (3%) (Lauritsen, 2003). Em 1997, essa mesma pesquisa demonstrou que 11% das vítimas de crimes, naquele país, tinham menos de 18 anos de idade. Essas pesquisas permitem uma melhor estimativa do real contato que crianças e jovens têm com a violência, mas não deixam de ter limitações em decorrência do perfil da amostra: crianças com mais de 12 anos de idade, moradoras em residências com telefones. A exclusão de crianças menores de 12 anos, e/ou daquelas que habitam casas sem telefone, que estão institucionalizadas ou moram na rua provoca distorções nos resultados, distorções estas cuja propor-ção permanecia desconhecida até recentemente.

Ainda nos Estados Unidos em 1997, em 12 Estados da União, as polícias9 começaram a registrar a idade das vítimas de violência não-fatal e isto permitiu identificar a super-representação de jovens com menos de 17 anos de idade como vítimas de uma série de delitos violentos. As crianças e jovens en-tre 0 e 17 anos representaram em 1997: 71% das vítimas de abuso sexual (ou estupro), 38% das vítimas de seqüestro e 12% das vítimas de todos os crimes violentos registrados pela polícia. A lesão corporal foi o crime mais freqüente, representando 41% dos casos registrados pela polícia, relativos a essa faixa etária (Finkelhor e Ormond, 2000).

Outros dados do Federal Bureau of Investigation (FBI), relativos a crianças com menos de 12 anos de idade reiteram a forte presença de crianças como vítimas da violência não-fatal, contrariando o que os adultos costumam imaginar sobre o que seja a experiência da infância e do começo da adolescência: entre 1991 e 1996, crianças com menos de 12 anos representaram 5,5% das vítimas de todos os crimes violentos registrados pelas polícias. Estas crianças foram vítimas de: agressões sexuais (32%), seqües-tro (21%), lesão corporal grave (4%), lesão corporal simples (4%) e assalto à mão armada (2%). Mais de um terço das vítimas (37%) tinha menos de 7 anos de idade e, surpreendentemente10, quase a metade (47%) eram meninas (Wilson, 2000). O estudo do FBI demonstrou ainda que crimes contra crianças têm maior probabilidade de ser relatados à polícia se ocorrerem dentro da escola e se o agressor for um adulto não familiar.

Pesquisas com jovens universitários (18 a 24 anos de idade) revelam um perfil de vitimização semelhante ao de jovens com menos de 18 anos, porém em freqüência inferior a de jovens de mesma idade não-universitários. Ao contrário do que seria esperado, jovens universitários recorrem ainda me-nos à polícia para registrar crimes do que jovens não-universitários (Hart e Rennison, 2003).

8. National Institute of Justice, 2003. 9. Segundo Osofsky (2001), em 1996, aproximadamente 50% da vitimização grave (lesão corporal grave, estupro ou assalto à mão armada) de jovens nos Estados Unidos não foram notificados à polícia ou a qualquer autoridade escolar, de assistência social ou da saúde. Kilpatrick, Saunders e Smith (2003) relatam que, segundo a National Survey of Adolescents de 1995, ao menos 86% das agressões sexuais e 65% das agressões físicas, que vitimaram adolescentes, não foram notificados à polícia, apesar de as vítimas conhecerem os agressores (ou talvez justamente por este motivo).10. Dado que meninos tendem a ser mais vítimas de violência do que meninas.

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As limitações dessas pesquisas levaram alguns pesquisadores a explorarem novas técnicas al-ternativas de pesquisa aplicáveis a crianças menores de 12 anos. Trataram ainda de identificar quais os efeitos sobre uma criança de ser vítima de diferentes tipos de violência em diferentes contextos: na família, na escola e na comunidade. Finkelhor et al. (2005) realizaram uma pesquisa nacional, nos Estados Unidos, com crianças e jovens entre 2 e 17 anos de idade, que identificou um alto grau de sub-representação da vitimização infantil, mesmo quando medida pelas pesquisas de vitimização tradicio-nais. Foram examinados 34 tipos de violência contra jovens e crianças, envolvendo crimes, maus-tratos, vitimização por irmãos e por colegas, abuso sexual e testemunho de violência (vitimização indireta). Os resultados desse estudo revelaram que, entre 2001 e 2002, em média, cada criança e jovem foi víti-ma de até três tipos de violência e que a cada mil crianças e jovens:

• 530 foram vítimas de agressão corporal, em que 103 sofreram alguma lesão em conseqüência desta agressão;

• 357 testemunharam violência;• 273 foram vítimas de crimes contra o patrimônio;• 136 foram vítimas de maus-tratos;• 82 foram vítimas de crimes sexuais.

Cerca de 20% desses jovens e crianças foram vítimas de bullying (que inclui, além de provocações e humilhações, agressões físicas e sexuais) e 25% sofreram algum tipo de assédio. As crianças entre 6 e 12 anos são, com maior freqüência, vítimas de agressão física, de bullying e de assédio. Já os adolescen-tes são vítimas de lesão corporal, seqüestro, agressão por irmãos/colegas, agressão não sexual contra órgãos genitais e violência de namoro.

A conclusão dos autores é que a maioria das pesquisas subestima maciçamente o grau de viti-mização das crianças e dos jovens: um exemplo é a lesão corporal, enquanto os dados dessa pesquisa revelam 530 vítimas de lesão corporal a cada mil crianças e jovens, as pesquisas tradicionais mostram entre 39 e 49 vítimas de lesão corporal a cada mil crianças. Esse estudo revela ainda a existência de padrões de vitimização crônica: crianças que são vítimas de agressão sexual combinada com violência de namoro e crimes de ódio. Estas combinações de vitimização, que deixam fortes seqüelas, não sendo detectadas, não podem ser alvo de medidas de prevenção. Sendo altamente traumáticas, são o tipo de vitimização que aumenta o risco de mais violência e de se tornarem estatísticas fatais.

A grande contribuição desses novos estudos de vitimização está em trazer para o debate o que ocorre antes das estatísticas de homicídio: o papel da experiência de vitimização recorrente, provoca-da por violência não-fatal na construção do desfecho fatal e, portanto, da prevenção deste desfecho. Conhecer o perfil das vítimas da violência não-fatal é um dos elementos necessários para o desenho de programas de prevenção mais eficientes, mas também é importante identificar quem são os agresso-res, ou seja, é necessário prevenir tanto a vitimização como a agressão.

Perfil dos agressores da violência não-fatal

O relacionamento entre as vítimas infantis e juvenis e seus agressores varia de acordo com o tipo de violência sofrida, com a idade e com o sexo da vítima. Dados dos Estados Unidos (Finkelhor e Ormond, 2000) revelam que, em 55% dos casos de violência contra crianças, o agressor é um adulto. Em 62% dos casos de lesão corporal, as vítimas juvenis conheciam o agressor, e em 3 de cada 7 estupros, a vítima conhecia o agressor, enquanto 80% das vítimas de assalto à mão armada não conheciam o agressor. (Kilpatrick, Saunders e Smith, 2003).

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A pesquisa de Finkelhor et al. (2005) relatada anteriormente mostra que, com freqüência, os agressores são membros da família (55%) ou conhecidos (44%). Há alguma variação no perfil de vitimi-zação, de acordo com a renda familiar e com a etnia/raça; porém, em geral, as crianças pequenas são vítimas de agressões e maus-tratos dentro de casa, em larga medida, perpetrados por irmãos (mais ve-lhos) e pelos pais. Estas crianças têm maior probabilidade de ser vítimas de bullying também na escola. Estes dados reiteram a necessidade de se prevenir a violência não-fatal como parte das estratégias de prevenção da violência fatal. O contínuo contato de crianças e jovens com a violência dentro da família e por conhecidos é um forte obstáculo para que tenham um desenvolvimento saudável. Prevenir a viti-mização de jovens e crianças dentro da família, nestes contextos, deve ser uma prioridade.

Vitimização fatal de crianças e jovens

Há mais dados sobre a vitimização fatal de crianças e jovens do que sobre a vitimização não-fatal. Isto se deve a uma combinação de fatores: a) a gravidade do problema, b) o impacto que estas mortes precoces e evitáveis têm sobre a sociedade — os efeitos sobre as famílias, irmãos, pais e amigos —, c) a redução da expectativa de vida tem também altos custos socioeconômicos e d) maior quantidade de dados oficiais e possibilidade de comparação com outros grupos etários e entre países. Espera-se que a polícia registre quase todos os casos de homicídio e, portanto, que o sub-registro de casos seja muito menor do que o de outros tipos de delito. Além disso, como a área da saúde também deve ter acesso a estes dados, para produzir as estatísticas de mortalidade, há mais controle sobre a informação. Entre-tanto, não se pode ignorar que o sub-registro pode ocorrer, quer porque alguns casos de homicídios podem ser classificados como acidentes (como veremos mais adiante) quer porque há casos em que a intencionalidade permanece ignorada e isso também pode mascarar homicídios.

As mortes evitáveis de crianças e jovens (as causas externas) cresceram em vários países ao lon-go dos últimos 25 anos, como mencionado anteriormente. Dentre estas causas, destaca-se o homicídio, como demonstram vários estudos realizados em diferentes países, para os quais dados estão disponí-veis (Heuveline e Slap, 2002; Yunes e Zubarew, 1997)11. Entretanto este crescimento não significa que o risco de homicídio seja o mesmo para todos os jovens e crianças dentro de uma sociedade: os estudos têm revelado que, de modo geral, são os jovens do sexo masculino que correm o maior risco de ser mor-tos. Yunes e Zubarew (1997) analisaram os homicídios de jovens (15 a 24 anos), em 16 dos 21 países das Américas, no período entre 1980 e 1994. Os autores compararam os coeficientes de homicídio destes países com os de outros tipos de mortalidade por causas externas: suicídio, acidentes em geral e aci-dentes de trânsito. O homicídio de jovens representava, à época, 28,7% de todos os homicídios na região das Américas. Além disso, no período considerado, o homicídio cresceu em todas as faixas etárias, em 10 dos 16 países analisados, e, em alguns, já era a primeira causa de mortalidade de jovens, em parti-cular, de jovens do sexo masculino entre 15 e 19 anos. Este era o caso da Colômbia, onde os homicídios de homens jovens entre 15 e 19 anos já atingiam 254,2 por 100 mil habitantes (entre 1984 e 1994) e El Salvador, onde o coeficiente chegava a 109,7 homicídios por 100 mil habitantes (1991). Os mais altos co-eficientes de homicídio de jovens foram encontrados, por esses autores, na Colômbia, El Salvador, Porto Rico, Venezuela e Brasil. Países mais próximos do Brasil, como a Argentina, apresentam menor risco de homicídio de jovens, apesar de também ter crescido ao longo da última década, segundo dados de Serfaty (2003), que analisou as mortes de jovens, entre 10 e 24 anos, por causas externas, na Argenti-

11. Estes dados, em geral, provêm da área da saúde, em particular da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

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na, ao longo do período de 1991 a 2000, e verificou que a causa de morte mais freqüente ainda são os acidentes (15%), seguidos dos acidentes de trânsito (14,6%). Os homicídios vêm em terceiro lugar, com 10,1% e os suicídios, em quarto, com 9,1%.

Análises focalizadas, em países específicos, revelariam que a “epidemia” de homicídio não era exatamente algo generalizado, mas, mesmo ao considerar os grupos de maior risco, jovens do sexo masculino, entre 15 e 19 anos, varia entre cidades e dentro de cidades, entre bairros, afetando mais os moradores de áreas mais pobres de grandes centros urbanos12. Isso é válido tanto para países economi-camente desenvolvidos como para países em desenvolvimento. Sanjuan (1998), analisando os dados da Venezuela entre 1992 e 1996, mostrou como o homicídio de jovens se transformou, em curto espaço de tempo, em um grave problema em Caracas. Enquanto no começo dos anos de 1990, Yunes e Zubarew haviam identificado um coeficiente de homicídios de 5/100 mil habitantes para jovens entre 15 e 19 anos no país, em 1994, este coeficiente, no caso de Caracas, para a mesma faixa etária, atingia 218 por 100 mil habitantes. Resultados semelhantes foram obtidos por Concha (1998) para a Colômbia.

A concentração dos homicídios em cidades e, especificamente, em alguns de seus bairros ou distritos, explica por que os homicídios são também interpretados como “um barômetro social, um indicador das relações sociais em nível micro e macro. O assassinato não é apenas um crime, é um sinalizador de saúde pública ou social” (Shaw, Tunstall e Dorling, 2005). Os homicídios crescem à me-dida que se deterioram as condições de vida, como demonstram os dados da Organização Mundial da Saúde, analisados no Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (Krug et al., 2002), no capítulo sobre violência juvenil: os países latino-americanos que passaram (ou passam) por transições políticas e/ou saem de guerras civis, países africanos e do antigo Leste europeu apresentam os coeficientes de homi-cídio mais elevados13.

A relação entre a piora nas condições de vida e o aumento dos homicídios tem sido observada mesmo nos países com os mais altos índices de desenvolvimento humano e econômico e onde as taxas de homicídio costumam ser bem reduzidas, como é o caso do Japão (Hata et al., 2001) e da Grã-Breta-nha (Shaw, Tunstall e Dorling, 2005). Neste último, os autores analisaram os homicídios por um período de 20 anos (1981 a 2000), no qual ocorreram 13 mil homicídios em todo o país. Os autores identificaram um forte crescimento de homicídios de homens jovens (20 a 24 anos), moradores das regiões e dos bairros mais pobres do país, a partir de 1985. Surpreende, no caso da Grã-Bretanha, por exemplo, que o homicídio e o suicídio cresçam na mesma população: homens jovens e pobres. Este crescimento é atribuído à piora das condições sociais e ao aumento da desigualdade socioeconômica. Testemunhar outros jovens da mesma idade conseguirem uma melhor educação, melhores postos de trabalho e tor-narem-se mais ricos levaria estes jovens a sentirem-se desvalorizados, a envolverem-se em mais dispu-tas verbais e físicas, talvez, como forma de se sentirem menos inferiorizados e, assim, correrem mais riscos de lesão e morte14.

A concentração de homicídios de crianças e jovens entre grupos social e economicamente mais vulneráveis em uma sociedade parece ser um fenômeno universal. O homicídio de jovens e crianças foi identificado como um grave problema de saúde pública nos Estados Unidos em meados dos anos de 1980, período em que estes homicídios começaram a crescer de forma tão acentuada a ponto de

12. Em 85% dos condados nos Estados Unidos, não há casos de homicídios de jovens. 13. Na Rússia, por exemplo, as taxas de homicídio triplicaram entre 1988 e 1994 (Pridemore, 2003), e ainda se reconhece que estes números provavelmente estão subestimados. 14. Shaw, Tunstall e Dorling (2005).

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levar alguns pesquisadores a identificarem uma “epidemia de homicídios” no país. Epidemia esta que vitimava, em particular, jovens de minorias raciais, moradores de áreas deterioradas de grandes cen-tros urbanos. Harms e Snyder (2004) analisaram os homicídios de crianças e jovens entre 0 e 18 anos de idade, ao longo de 21 anos (1980-2000), naquele país. Neste período, foram assassinadas 434 mil pessoas, das quais 43.370 crianças e jovens entre 0 e 18 anos de idade. Ou seja, 1 em cada 10 homicídios vitimou uma criança ou jovem. Apesar de a maioria das vítimas ter entre 12 e 17 anos de idade (24.990, ou 58%), um número substancial de vítimas (42%) tinha menos de 12 anos de idade, 22% estavam entre 2 e 11 anos de idade (9.590 vítimas) e 20% tinham menos de 2 anos (8.830 vítimas), apesar de este gru-po representar 11% da população entre 0 e 18 anos. Esta super-representação das crianças e de jovens entre as vítimas de homicídios repete-se em vários contextos. Em Mendellin, uma análise dos homi-cídios ocorridos entre 1990 e 2002 (total de 55.365 homicídios) revelou que 24% das vítimas tinham entre 0 e 19 anos (Cardona et al., 2005)15, sendo 20% de todas as vítimas de homicídios desta cidade, moradores de bairros mais pobres entre 15 e 19 anos. Estes percentuais, praticamente, não se alteram ao longo dos 13 anos estudados, o que, segundo os autores, sugere haver descontinuidade na preven-ção, continuidade da desigualdade e consolidação de um processo de urbanização sem modernização socioeconômica.

O pico dos homicídios de crianças e jovens entre 0 e 18 anos, nos Estados Unidos, ocorreu em 1993, quando o coeficiente atingiu 4,3 homicídios por 100 mil habitantes. Desde então, este coeficiente vem declinando, tendo atingido 2,3 por 100 mil em 2000. Este padrão não é uniforme dentro da faixa etária considerada, havendo também variações por sexo e por raça/etnia. O maior crescimento de homicídios no período ocorreu entre os jovens negros, do sexo masculino entre 12 e 17 anos (12.880 vítimas), se-guindo-se a faixa etária de menos de um ano de idade16. A taxa de homicídios de crianças negras, com menos de dois anos de idade, é quatro vezes (16,3 por 100 mil habitantes) a de crianças brancas (4,2 por 100 mil), superiores até mesmo a de adolescentes brancos na faixa etária de maior risco: de 16 a 17 anos (Harms e Snyder , 2004).

Em Nova York uma análise de todos os casos de mortes por armas de fogo entre 0 e 19 anos (total de 263 casos), ocorridos no período entre 1996 e 2000, demonstrou que a maioria se referia a homicídios (242). As vítimas eram na quase totalidade (96%) crianças e jovens negros ou hispânicos– a maioria (68%) na faixa etária entre 17 e 18 anos e do sexo masculino, que tem 11 vezes mais risco de ser vítimas de homicídio que as meninas17. Outro estudo realizado em Los Angeles buscou identificar qual o risco de morte por homicídio de imigrantes, quando comparados ao de naturais de Los Angeles. Este estudo, que analisou 9.442 assassinatos em Los Angeles no período entre 1990 e 1994, concluiu que os imigrantes têm mais risco de ser vítimas de assassinato do que os naturais.

Uma possível explicação para este risco maior está em que os imigrantes tendem a ter uma in-serção mais precária na sociedade, têm menos conhecimento sobre normas e regras e, portanto, po-

15. Apesar deste percentual tão elevado, os autores estimam que os dados estejam subestimados e que, de fato, o número de homi-cídios seja quase 18% maior. 16. Segundo Harms e Snyder (2004), há pouca variação nos coeficientes de mortalidade por homicídio de crianças entre 2 e 11 anos, segundo o sexo, os coeficientes de meninos são próximos daqueles de meninas, porém as crianças negras, nessa faixa etária, têm coeficientes que são o dobro das brancas.17. Gill, Lenz e Amolat (2003), também observaram que o homicídio e o suicídio vêm vitimando o mesmo perfil de jovens: minorias moradoras em bairros mais pobres. Também Blumstein, Rivara e Rosenfeld (2000), analisando a evolução dos homicídios nos Es-tados Unidos concluíram que o maior crescimento destes ocorreu da segunda metade dos anos 1980 até meados de 1990 e atingiu jovens negros moradores de grandes centros. A tendência de vitimização de jovens hispânicos é mais recente e talvez esteja relacio-nada ao forte crescimento desta população nas grandes cidades daquele país.

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dem, inadvertidamente, colocar-se mais em situações perigosas. O resultado dessa pesquisa segue na mesma direção de outro estudo (Lauritsen, 2003) que buscou explicar por que jovens, filhos de famílias chefiadas por apenas uma pessoa (em geral, mulheres), têm maior risco de ser vítimas de violência fatal e não-fatal. Essas famílias estão submetidas a maiores dificuldades econômicas, moram em áre-as mais carentes, onde há mais desemprego, mais dependência de programas de assistência pública, maior número de outros jovens em condições de risco e um menor número de adultos em condições de exercer um controle social mais eficaz e de proteger os jovens da violência. Quando estas famílias mudam de moradia, seus filhos são mais expostos à violência, por terem de se adaptar a um novo am-biente: aprender a distinguir aonde ir de onde não ir; com quem andar e com quem não andar, ou seja, aprender as regras de sobrevivência do bairro e seus códigos.

O fato de os homicídios de crianças e jovens terem crescido muito nos últimos vinte anos, em vários países ao redor do mundo, tem levado alguns pesquisadores a buscar explicações para este cres-cimento no perfil demográfico das populações e nas concentrações de jovens e crianças, dentro de uma sociedade em um determinado momento: o papel que as chamadas “ondas de jovens” teriam na explicação para os picos de homicídios.

Dois dos estudos mais recentes, sobre o papel do perfil demográfico no caso dos homicídios, fo-ram realizados nos Estados Unidos18. Os dois estudos demonstram que há uma relação entre a maior presença de jovens e a maior incidência de homicídios, e seu oposto: a queda nos homicídios segue al-terações no perfil demográfico da população ao que se refere às minorias raciais: negros e hispânicos19. Entretanto esta relação não é tão forte quanto se pensava inicialmente, pois, segundo Fox e Piquero (2003), as mudanças no perfil demográfico explicam apenas 10% da redução dos homicídios. Estes au-tores chamam atenção para a necessidade de se conhecer em maior profundidade “fatores etiológicos” do homicídio.

Há consenso entre os pesquisadores sobre o papel que armas de fogo têm desempenhado no crescimento dos homicídios: as armas de fogo são as mais freqüentemente usadas em homicídios de jovens adolescentes acima de 10 anos (Krug et al., 2002; Tourinho Peres, 2004; Harms e Snyder, 2004). Em 1994 (Krug et al., 2002), 80% dos homicídios de jovens, na Colômbia, envolveram armas de fogo; nos Estados Unidos 70%, entre 12 e 17 anos, o percentual atinge 76% (Harms e Snyder, 2004). Se con-siderarmos só os jovens do sexo masculino, o percentual sobe ainda mais e, em 2000, armas de fogo foram utilizadas em 86% dos homicídios de jovens entre 12 e 17 anos, nos Estados Unidos. Já as crianças menores de dois anos de idade tendem a ser mortas por maus-tratos/espancamentos.

O perfil dos agressores

Prevenir os homicídios requer, por sua vez, mais informações sobre as vítimas (além de idade, sexo e raça ou etnia) e sobre os agressores. Um grande desafio para a prevenção dos homicídios de jovens reside na pouca informação, mesmo nos países onde há muito conhecimento acumulado sobre os homicídios, as vítimas e os agressores. De fato, se conhece muito menos sobre as vítimas da vio-lência fatal do que sobre as vítimas de violência não-fatal. Os estudos de vitimização fornecem muita

18. O Brien e Stockard (2002) e Fox e Piquero (2003).19. O Brien e Stockard (2002), que além do tamanho do grupo incluíram a variável tipo de família se os pais estavam em uma relação conjugal formal ou informal, fornecem a seguinte explicação: quanto maior o grupo de nascidos em um mesmo ano (cohorts) maior a competição econômica e maior a desvantagem econômica. Grandes grupos de cohorts colocam maior pressão sobre os em-pregos e sobre as instituições de segurança social, e sobre os adultos por supervisão. Assim, há menos regulação social e integração e menos exercício de capital social.

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informação sobre as vítimas da violência não-fatal, informações estas que não constam dos boletins de ocorrência da polícia ou das notificações de óbito20. Quanto aos agressores, parte da explicação está nas baixas taxas de resolução dos casos, problema que atinge até mesmo os Estados Unidos, onde há um grande número de homicídios não esclarecidos. Sorenson (2000), por exemplo, verificou que, em Los Angeles, 42,3% dos casos de homicídios não têm nenhum suspeito identificado.

O que está razoavelmente bem estabelecido é que o perfil do agressor varia segundo a idade da vítima: crianças com 12 anos ou menos tendem a ser vitimadas por conhecidos e, dentre estes, há um grande número de mulheres agressoras (43%, Finkelhor e Ormond, 2001). A maior parte dos estu-dos mostra que as crianças com até 6 anos têm um perfil de vitimização claro: parte é vítima dentro da família, e o agressor é um dos responsáveis: pai, mãe ou tutor. Isso se observa nos Estados Unidos (Finkelhor e Ormond, 2001; Lyman et al., 2003) na Suíça (Romain et al., 2003) ou no Japão (Hata et al., 2001). Esta é também a faixa etária para a qual se estima que haja maior subnotificação de casos de homicídios. Apenas um dos estudos realizados no Estado do Missouri, nos Estados Unidos, sobre os ca-sos de mortes acidentais de crianças ocorridos entre 1983 e 1986, identificou que 39% destes acidentes encobriam mortes por maus-tratos e que outros 18%, provavelmente, também eram maus-tratos. A su-bestimativa dessas mortes é tão freqüente que há um alerta, datado de 1995, do US Advisory Board on Child Abuse and Neglect de que os coeficientes de homicídio de crianças pequenas podem ser o dobro dos números oficiais, e uma solicitação desta Comissão de que todas as mortes acidentais de crianças passem por uma revisão.

As crianças com menos de um ano de idade, tanto do sexo feminino como masculino, têm maior probabilidade de ser mortas pela própria mãe. Entre 1 e 5 anos o risco de morte é por maus-tratos por parte do pai, mãe ou do responsável por seus cuidados. Este risco não é pequeno, pois mesmo após toda a queda de homicídios nos Estados Unidos, dados mais recentes (2005) revelam que 20% das pessoas assassinadas naquele país, em 2002, o foram por uma pessoa da família, e esse percentual cresce para crianças com menos de 13 anos para 66%. Entre os 7 e 10 anos de idade, o risco de homicídio cai, mas cresce o de morte por motivação sexual. Acima dos 12 anos e até os 17 anos, os meninos têm maior risco de morte por homicídio, os agressores tendem a ser jovens adultos do sexo masculino. Os dados suge-rem que os agressores não são da mesma faixa etária das vítimas, como defendem vários autores, mas sim jovens adultos, ou seja, mais velhos que as vítimas. Ao menos nos casos registrados entre 1980 e 2000, nos Estados Unidos, em que os agressores eram conhecidos, em 75% dos casos, estes agressores eram jovens adultos. Estima-se que, em menos de 25% dos casos, o agressor tenha a mesma idade da vítima (Harms e Snyder, 2004).

Dados, também dos Estados Unidos, mostram que 11% desses homicídios21 são perpetrados por estranhos e 29%, por pessoas não identificadas; assim, é difícil “avaliar de modo acurado a ameaça re-presentada pelos estranhos porque com freqüência a identidade dos perpetradores dos homicídios de jovens não é conhecida”22. Estes jovens são mortos não nas escolas, mas nas vizinhanças de suas mora-

20. Além das pesquisas de vitimização, outra fonte de dados sobre as vítimas da violência não-fatal são os estudos longitudinais sobre a saúde e o desenvolvimento de adolescentes que são rotineiramente realizados nos Estados Unidos, ou ainda, estudos com agressores violentos e suas vítimas. Já dados sobre homicídios requerem pesquisas em arquivos (do judiciário ou da polícia) e en-trevistas com familiares, e este tipo de pesquisa é mais raro. 21. Esses números variam conforme a fonte: Harms e Snyder (2004) relatam que, em 26% dos homicídios de jovens ocorridos entre 1980 e 2000, o agressor era desconhecido. Nos casos em que a polícia identificou um responsável, 38% eram familiares, 47% conhe-cidos e 15% desconhecidos.22. Finkelhor e Ormond, (2001).

1 - A vitimização de crianças e jovens: o cenário internacional 2�

dias, apenas 1% dos homicídios de jovens, nos Estados Unidos ocorre nas escolas (Finkelhor e Ormond, 2001; Harms e Snyder, 2004).

Quanto ao envolvimento pregresso destas vítimas com violência ou com delitos criminais, os da-dos internacionais divergem: em alguns países, uma parte destes jovens, vítimas de homicídio, parece ter tido algum envolvimento anterior com delitos. Esse é o caso dos Estados Unidos, onde uma análise do perfil de jovens, mortos e feridos por armas de fogo, demonstrou que a maioria “era altamente delinqüente” (Loeber et al., 1999), outros estudos não apontam esta relação. Por exemplo, Cohen et al. (2002) mostram que, em 2000, 0,05% dos jovens presos por algum delito foi por homicídio doloso ou culposo. Na Europa, segundo Pfeiffer (1998), 1,8% dos jovens foi preso por envolvimento com homicídio e, no Brasil (Adorno et al., 1999), foi identificado que 1,3% dos jovens sindiciados por Varas da Infância e da Adolescência na cidade de São Paulo (entre 1993 e 1996) estava envolvido com homicídios. Os dados sugerem que, ao redor do mundo, os jovens são, com maior freqüência, vítimas de homicídio e não agressores. Apesar desse fato, sabe-se muito pouco sobre seus agressores e, menos ainda, sobre os con-textos nos quais as mortes ocorrem: quais são os tipos de interação que provocam maior risco, qual o papel do álcool e das drogas; das normas de comportamento; de competições por prestígio e por poder; por afeto; ou mesmo por medo.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 2�

Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional23

O levantamento da literatura especializada foi realizado mediante consulta a fontes documen-tais determinadas. Valemo-nos, inicialmente, do levantamento do diretório dos grupos de pesquisa, publicado em Ciência e Cultura, 54, julho-set. de 2002. Nele, encontram-se os principais grupos que se ocupam do estudo da violência no Brasil, inclusive com trabalho concentrado no domínio da violência fatal. Foram consultados também a plataforma Lattes do CNPq, bibliotecas digitais (USP, Unicamp, IBGE, IPEA), o portal de periódicos da CAPES e o sistema Scielo de periódicos eletrônicos. Ademais, conferiu-se atenção particularizada a algumas publicações especializadas: Revista de Saúde Pública, publicação da Faculdade de Saúde da USP / Cadernos de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Revista Panamericana de Salud, da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a Revista Brasileira de Ciências Sociais, publicação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS).

Foram feitos ainda rastreamentos em websites, em especial Ministério da Saúde (SUS e SIM); Se-cretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (PRO-AIM).

Adotou-se ainda o critério de identificar as referências citadas com maior freqüência, nos principais estudos, de modo a cercar o que há de mais relevante na pesquisa brasileira na área. O levantamento ado-tou a definição de crianças, adolescentes e jovens adultos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A produção de informações, de estudos, análises e pesquisas sobre homicídios no Brasil provém de organizações governamentais, organizações não-governamentais, centros de pesquisa e universidades (pú-blicos e privados). Resulta tanto de projetos institucionais, executados em equipe, quanto de pesquisadores individuais. Em regra, organismos governamentais concentram seus esforços prioritariamente na produ-ção, depuração, classificação, armazenamento, processamento e divulgação de dados quantitativos e de análises técnicas. Entre esses, destacam-se a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA); o Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saú-de; o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde; a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); a Gerência de Informação Epidemiológica, da Superintendência de Saúde Coletiva, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; o Grupo Técnico de Informações de Saúde e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), ambos do Governo do Estado de São Pau-lo; o Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PRO-AIM), da Prefeitura do Município de São Paulo, além de outras secretarias municipais e estaduais de saúde e de segurança pública.

Organismos internacionais também desempenham importante papel, inclusive na formulação da agenda de produção de dados e documentos técnicos bem como de pesquisas. São eles: Organiza-

23. A revisão da literatura contou com a participação de Otávio A.F. Albuquerque, bolsista de Treinamento Técnico 1, Pró-Reitoria de Pesquisa USP; Júlio César Bezerra e Thiago Thadeu da Rocha, bolsistas do PIBIC-CNPq. Eles foram responsáveis pela realização de levantamento bibliográfico e a inserção das referências em banco de dados eletrônico, mediante emprego do programa EndNote 8. Posteriormente, esse levantamento foi atualizado por Patrícia Carla dos Santos e Sérgio Adorno.

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2 - Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional2�

ção Mundial de Saúde (OMS); Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS); e Instituto Latino-Ameri-cano de Prevenção do Delito (Ilanud).

Por sua vez, as organizações não-governamentais procuram produzir informações alternativas às divulgadas pelos organismos governamentais, explorando outras fontes – como casos noticiados na imprensa periódica, denúncias de testemunhas, monitoramento e vigilância epidemiológica, realiza-dos segundo procedimentos técnico-metodológicos não convencionais. Entre as ONGs, citam-se Ame-ricas Watch Committee; Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR); Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH); Justiça Global; Viva Rio; Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos (CTV), entre outros.

Centros de pesquisas privados ou grupos de pesquisas vinculados às universidades têm exercido papel decisivo no acúmulo de informações qualificadas e na exploração, cada vez mais avançada, das causas, circunstâncias e contexto social que explicam a virada epidemiológica da mortalidade volun-tária, no Brasil, há, pelo menos, três décadas. Alguns têm se sobressaído por seus estudos e pesquisas a respeito dos homicídios no Brasil: Instituto Superior de Estudos da Religião – RJ; Grupo de Estudos de Vigilância Epidemiológica, da Faculdade de Saúde Pública da USP; Centro Latino-Americano de Estu-dos de Violência e Saúde (Claves); Jorge Careli, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Estudos de Crimi-nalidade e Segurança Pública, da UFMG; Núcleo de Estudos da Violência (NEV-CEPID/USP); Núcleo de Pesquisa das Violências (Nupevi) da UERJ; e Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESEC), da Universidade Cândido Mendes (UCAM-RJ), entre tantos outros.

O corpo de pesquisadores provém de distintos campos disciplinares. Grosso modo, divide-se em dois grandes grupos: a) pesquisadores do campo da saúde pública, em especial epidemiologistas; b) cientistas sociais, sobretudo antropólogos, sociólogos, cientistas políticos e psicólogos sociais. Foi no campo da saúde pública e da epidemiologia que o crescimento da mortalidade por causas externas motivada por homicí-dios começou a merecer atenção especial. Os primeiros estudos já alertavam para uma espécie de virada epidemiológica, desde os anos 70 do século passado, conforme apontou Mello Jorge (1979) em sua original tese de doutoramento em Saúde Pública defendida na USP. Para os pesquisadores desta área, o crescimento acentuado de homicídios, em curto espaço de tempo, é um problema de saúde pública, uma vez que com-promete a integridade física de populações, provoca aumento de custos com atendimento e tratamento das vítimas e reduz expectativas de vida, estimulando sentimentos coletivos de pânico e incerteza.

Por sua vez, cientistas sociais têm se valido dos estudos de epidemiologistas e mesmo incorpora-do descobertas e teses neles expostas e defendidas. Além dessas preocupações, os estudos realizados por cientistas sociais revelam preocupações mais abrangentes, relacionadas ao lugar e impacto dos ho-micídios na mudança dos padrões de criminalidade e de violência na sociedade brasileira contempo-rânea, em especial, a partir do processo de transição e consolidação da democracia neste país. Sob esta perspectiva, o problema da violência fatal, além de suas conexões com saúde pública, está igualmente associado ao controle social, às políticas de segurança pública e justiça penal, à emergência do crime organizado, intensificando as disputas com resultados fatais.

O levantamento identificou 135 referências divulgadas por meio de veículos nacionais, compreen-dendo periódicos especializados, livros, coletâneas, boletins técnicos.

As fontes de informações e seus problemas metodológicos

Diferentes pesquisadores têm se ocupado dos problemas metodológicos oferecidos pelas fontes de informação sobre mortalidade por causas externas, classificação na qual se inserem os homicídios.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 2�

Não é aqui o caso de inventariar todo o elenco de minuciosos problemas apontados pelos estudiosos.

Há mais de uma década, lutas profissionais no campo da saúde – nascidas tanto da sociedade civil por meio de seus órgãos de representação corporativa quanto de segmentos de órgãos governa-mentais – aliadas às pressões das agências internacionais de regulamentação lograram uniformizar e padronizar, em todo o território nacional, o formulário de declaração de óbito.

Não ocorreu o mesmo no domínio dos serviços de segurança pública, a despeito das lutas que perduram há mais de duas décadas, razão por que não há um Boletim de Ocorrência Policial padroni-zado para o País. Cada Estado dispõe de modelo próprio, o que põe em movimento toda uma cadeia de conseqüências como padrões locais de registro, armazenamento, processamento e divulgação de informações. Com isso, os sistemas estaduais não se comunicam entre si. A partir de 1999, a Secretaria Nacional de Segurança, do Ministério da Justiça, tem divulgado por meio de seu sítio na web (www.senasp.gov.br) dados nacionais, com base nas informações prestadas pelas secretarias estaduais de se-gurança pública. Embora submetida a procedimentos mínimos de consistência, a coleta primária de in-formações não é homogênea, justamente porque não há um formulário-padrão para registro policial.

Em parte, em decorrência disso, são identificados vários problemas. Os principais referem-se à incompatibilidade entre as distintas fontes de informação, às diferenças metodológicas quer de coleta quer de tratamento dos dados, à elevada proporção de variáveis sem informação, ignoradas quer no Boletim de Ocorrência Policial – documento sob a responsabilidade das secretarias estaduais de segu-rança pública – quer nas declarações de óbito, documento sob encargo dos serviços de saúde, ainda que a verificação de óbito por mortalidade externa seja da responsabilidade do Instituto Médico-Legal (IML), órgão subordinado à esfera policial estadual.

É notória a disparidade entre as estatísticas de homicídio apresentadas pelos serviços de segu-rança pública e as estatísticas de óbito por mortalidade externa, oferecidas pelos serviços de saúde. Caldeira (2000), comparando os números de homicídios fornecidos pela polícia civil com os registros civis, constatou que as diferenças, para a Região Metropolitana de São Paulo variaram de 47,09%, em 1981, a 18,79%, em 1995. Valores próximos são encontrados, para o mesmo período, tanto para o mu-nicípio como para o Estado de São Paulo. Mais recentemente, outros estudiosos constataram que essa disparidade vem sendo reduzida, pois a integração entre estatísticas vitais e laudos de necropsia foi considerada satisfatória (92,0%). [Gawryszewski, V.P.; Kahn, T. e Mello Jorge, M.H.P. (2005)].

Ressaltam-se ainda imprecisões no preenchimento de formulário-base (Drumond Jr., 1999). É freqüente que informações essenciais, que possam identificar ou caracterizar esses protagonistas dos eventos violentos, deixem de ser preenchidas [cf. Njaine et al. (1997)]. Observam-se igualmente falhas no fluxo de informações entre as unidades que coletam dados (mais propriamente aquelas incumbi-das do tratamento e as encarregadas do processamento e divulgação). Barros, Ximenes e Lima (2001) compulsaram a causa básica da morte nas declarações de óbito por causas externas em menores de 20 anos residentes em Recife-PE, em 1995. Dividido em duas etapas – codificação e validação – o estu-do analisou a concordância entre os dados oficiais e os dados do estudo. Para 14 categorias de morte por causa externa, inclusive homicídio, a porcentagem de concordância foi de 92%. [Cf. Barros et al., 2002; Caldeira, 2000; Castro, Assunção e Durante, 2003; Gawryszewski, 2002; Mello Jorge, M.H.P., Ga-wryszewski, V.P. e Latorre, M.R.D.O., 1997; Zaluar, 2004].

Aparentemente, os dados fornecidos pelos serviços de saúde parecem mais fidedignos porque estão fundados na declaração de óbito (DO), ao passo que o Boletim de Ocorrência (BO) pode regis-trar, em um mesmo documento, mais de uma morte associada a um mesmo e único evento. Todavia,

2 - Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional�0

também, não há garantias de que a declaração de óbito cubra o território nacional na sua totalidade. Em 1997, o SIM declarava cobrir 80% das mortes no País. As avaliações indicam que a cobertura é maior (80%), nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e nos Estados de Sergipe (82,2%), Rondônia e Roraima (81,4%). [Mello Jorge, 1997 e 1990].

Além disso, a fuga de informações compromete não somente a fidedignidade, mas também contri-bui para turvar o conhecimento preciso da magnitude das mortes violentas. No caso dos BOs, as improprie-dades são muitas, tanto que é freqüente identificar-se uma porcentagem de casos de morte a esclarecer24.

Os temas

A literatura especializada tem abordado a presença de crianças e adolescentes no mundo da violência sob dupla perspectiva: por um lado, como vítimas; por outro, como agressores. Essa distinção é, sob o ponto de vista sociológico, arbitrária e comporta não poucos problemas. Certamente, quando os estudos enfocam crianças e adolescentes como alvo de homicídios ou quando referidos àqueles segmentos mais prejudicados pela falta ou insuficiência das políticas sociais, não há dúvidas em clas-sificá-los como vítimas.

As dúvidas aparecem quando estão em pauta crianças e adolescentes autores de infração penal, entre os quais homicídios. As imagens, veiculadas pela mídia eletrônica e impressa e pela cinematografia nacional, revelam com cores muito fortes a presença, nas metrópoles brasileiras, de crianças e adolescen-tes no mundo da delinqüência, em especial, no tráfico de drogas, portando armas de fogo, como soldados do “crime negócio” (Zaluar, 2004). Sob esta perspectiva, parte dos formadores de opinião, possivelmente refletindo correntes de opinião pública, tende a ter muitas dificuldades de tratá-los como vítimas.

No âmbito dos estudos acadêmicos, esse debate repercute sob o clássico confronto entre políti-cas distributivas e políticas retributivas. Para alguns pesquisadores, a violência, inclusive a que enreda crianças e adolescentes, é resultado da desigualdade social, que vem se mantendo, no Brasil, há déca-das, quase intocável, inclusive por força da ausência de políticas sociais e públicas compensatórias que, efetivamente, transfiram renda dos grupos mais ricos para os mais pobres25. Sob esta perspectiva, não haveria sentido em distinguir vítimas e agressores. Todos seriam, cada um segundo suas trajetórias pessoais, potencialmente vítimas, pouco importando se atores passivos ou ativos da violência.

Esse não é, entretanto, o ponto de vista daqueles que responsabilizam a fragilidade das políticas retributivas como uma das causas – senão a mais importante – do crescimento dos crimes e da violência, inclusive envolvendo crianças e adolescentes. Entende-se que o crime e a violência ganharam espaço por-que as respostas do Estado e dos governos pós-transição democrática não foram capazes de assegurar lei e ordem, vale dizer, de formular e implementar políticas de contenção repressiva dissuasórias, mesmo que para isso fosse necessário endurecer o tratamento penal até mesmo aplicável a crianças e adolescentes.

Não é o caso, nos limites desta revisão de literatura especializada, de fazer um balanço desse debate, examinando detidamente os argumentos a favor e contrários a qualquer uma das posições. Ainda assim, convém levantar ao menos uma questão, dada suas implicações para o entendimento da

24. Pesquisa realizada pelo NEV-CEPIDS-USP, Estudo da Impunidade Penal no Município de S. Paulo, 1991-97 , observou um percen-tual de registros (4,5% do total de todos os crimes observados) que indicavam situações imprecisas: encontro de cadáver; morte a esclarecer; resistência seguida de morte; verificação de óbito que não está incluído na categoria homicídio, pois os registros disponíveis não permitem fazê-lo. É possível que parte venha a ser efetivamente caracterizada como homicídio; parte, porém, pode ser descartada como morte acidental ou mesmo morte natural. No entanto, como entre essas ocorrências a proporção de autoria desconhecida é elevada, tudo leva a crer que não serão investigadas, e jamais se saberá sua efetiva natureza e classificação exata. 25. Embora não incluído nesta bibliografia especializada, sequer no debate sobre violência, um estudo interessante sobre as polí-ticas distributivas pode ser encontrado em: Medeiros, Marcelo (2005). O que fazem os ricos. São Paulo: ANPOCS.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 �1

violência contra ou envolvendo crianças e adolescentes no Brasil contemporâneo.

Tudo indica que a maioria das crianças e adolescentes vítimas da violência fatal não esteja envol-vida, compromissada ou enraizada no mundo da delinqüência juvenil (Castro, 1993). Muitos são pobres, moradores de bairros onde habitam preferencialmente população de baixa renda em condições precárias de infra-estrutura urbana. Revelam, não raro, vínculos frágeis com as instituições que representam a or-dem por excelência, como a família, a escola básica, o mercado formal de trabalho. Sua condição de po-breza, simbolizada como semente do perigo e da ameaça social, torna-as alvos preferenciais de grupos de extermínio constituídos, nos bairros que compõem a chamada periferia das regiões metropolitanas, para execução sumária de suspeitos e aqueles estigmatizados como potenciais perturbadores da ordem local.

Não obstante, é provável que parte dos jovens assassinados, objeto deste relatório, esteja tam-bém imersa no mundo da delinqüência. Esses podem ter sido justamente vítimas da guerra entre qua-drilhas e gangues inimigas, que hoje parece caracterizar, em parte, o mundo do crime entre as classes populares nas metrópoles brasileiras e mesmo nas cidades médias (Zaluar, 2004; Spagnol, 2005). Sob esta ótica, são tênues as fronteiras que separam o mundo da ordem das ilegalidades, de sorte que, entre os jovens assassinados, seguramente há vítimas envolvidas na delinqüência como eventuais in-fratores ou potenciais agressores.

Nesse universo, todos são vítimas, não apenas porque provenham do mesmo “meio social” e es-tejam igualmente submetidos às desfavoráveis condições sociais de vida, mas na condição de vítimas de um mundo social opressivo e despótico, como é o mundo do crime entre classes populares. Pode-se, portanto, argumentar que todos, indistintamente, são vítimas da pobreza de direitos 26, grosso modo entendida como conjunto de obstáculos enfrentados no acesso à justiça social, inclusive precária prote-ção social contra a derivação para a violência e para o crime. Se a derivação para a violência e para o cri-me configura-se como uma espécie de opção, escolha ou vontade de alguns, o que resulta na construção de carreiras criminais, é justamente porque, em algum momento, as leis deixaram de ser aplicadas.

A despeito dessas considerações teórico-metodológicas, a literatura especializada tendeu a pro-mover a distinção irrecuperável entre as figuras de vítima e agressor, antes por força das limitações ditadas pelas fontes de informação e pelas opções metodológicas subjacentes aos estudos, do que por força de motivações ideológicas. Por isso, nesta revisão de literatura não há, no atual estado da arte, como superar essa dicotomia. Possivelmente pela mesma razão, a literatura especializada vem, cada vez mais, valendo-se do conceito de risco27 para identificar situações que fragilizam os grupos sociais na proteção de seus direitos, sobretudo o direito à vida.

A literatura especializada vem, há mais de duas décadas, ocupando-se de desenvolver instrumen-tos teóricos, conceituais, metodológicos e técnicos para aprimorar o conhecimento da dinâmica dessas mortes, suas características, os cenários sociais e institucionais em que elas ocorrem, o perfil sociodemo-

26. Termo utilizado por Martins, José de Souza (org). (1991).27. Segundo Le Breton, a sociologia e a antropologia do risco interessam-se pelo estudo dos perigos inerentes às tecnologias mo-dernas, sua concentração em certos lugares; o inventário de suas conseqüências sobre o ambiente e sobre os homens (poluição, saú-de, estresse etc.); o inventário das rupturas possíveis do ecossistema ameaçando as zonas de habitação (inundações, avalanches, tremores de terra etc.); problemas de saúde pública estimulados pelas populações em virtude de seu modo de vida, seus hábitos alimentares, sexuais etc. Trata-se de identificar pontos de vulnerabilidade, para análise de comportamentos, para elaboração de programas de prevenção, de informação etc. O estudo do modo pelo qual as populações se sentem ou não em perigo, sua percepção própria do risco, é um domínio privilegiado desde o início pelas ciências sociais . Le Breton, David. (1995). La sociologie du risque. Paris: PUF (Que sais-je?, 3016). Não sem razão esse conceito foi ajustado para descrever e explicar comportamentos de crianças, adolescentes e jovens adultos como comportamentos de risco, entre os quais: consumo de drogas, tráfico e outras modalidades de infração penal; além de, é claro, para sublinhar a situação de vulnerabilidade desses grupos etários à agressão fatal. A propósito, nesse livro, há dois capítulos dedicados às relações entre ser jovem e risco social.

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gráfico das vítimas bem como de seus possíveis agressores. Do mesmo modo, não tem se descuidado do estudo das causas e de suas repercussões para o futuro da infância e da adolescência no Brasil. Do ponto de vista científico e metodológico, ganharam em densidade ao incorporarem, pouco a pouco, sofisticados tratamentos estatísticos, visando precisar e demonstrar hipóteses, o que, em grande parte, tem contribu-ído para recusar pressupostos e desfazer mitos, não raro estimulados por crenças e ideologias.

Esse acervo de informações pode ser recortado em unidades temáticas, assim identificadas: A evolução dos homicídios no tempo e no espaço; quem são as vítimas? (perfis sociodemográficos: sexo e idade); causas da violência; fatores de risco; desigualdade social e segregação urbana; mudanças na sociedade e nos padrões convencionais de delinqüência e violência; custos da violência.

A evolução dos homicídios no tempo e no espaço

O estudo da evolução dos homicídios no Brasil padece dos problemas metodológicos anterior-mente apontados. Há poucas avaliações ou estudos cobrindo o território nacional. A maior parte tem se valido dos dados procedentes do SIM-DATASUS. Em termos nacionais, os principais resultados indi-cam que os homicídios são responsáveis pelo crescimento das mortes por causas externas no Brasil.

Parte substantiva da literatura concentra-se no exame da evolução dos homicídios. Não há es-tudos cumulativos que permitam explicar satisfatoriamente as variações regionais e estaduais. Certa-mente, em cada uma das Regiões enfocadas, há histórias locais particulares, inclusive, de constituição de redes de crime organizado com conexões com o aparelho do Estado e segmentos do mercado, de for-mação de grupos de execução sumária e de grupos de extermínio com pistoleiros profissionais, além de características locais de organização dos serviços de segurança pública e de aplicação de justiça penal que podem ser pouco eficientes na contenção dessa modalidade de violência fatal, assim como de outras modalidades de crime violento associados com os homicídios.

Na literatura especializada, crianças, adolescentes e jovens adultos masculinos, em especial pro-cedentes das chamadas classes populares urbanas, vêm sendo tratados como pertencentes aos grupos de risco – isto é, mais vulneráveis – à violência fatal. Trata-se de uma tendência que vem sendo observa-da em inúmeros estudos sobre mortalidade por causas violentas (Mello Jorge, 1981, 1982; 1996 e 1998; Soares et al., 1996; Yazabi e Ortiz Flores, 1988; Zaluar, 1994, 1998 e 2000; Njaine et al., 1997). De acordo com Souza (1994), no período de 1980 a 1988, a violência fatal, no Brasil, contra crianças e adolescentes de 10 a 14 anos cresceu 79,5%; e, na faixa etária de 15 a 19 anos, o crescimento foi de 45,3%.28

Dadas as dificuldades de abordagem nacional da epidemia de violência fatal, os estudos têm se con-centrado no estudo de regiões metropolitanas ou de grandes capitais. No Nordeste, as duas regiões me-tropolitanas mais estudadas, e suas respectivas capitais, têm sido Recife (Pernambuco) e Salvador (Bahia). Na Região Sul, a maior parte dos estudos refere-se ao município e à região metropolitana de Porto Alegre. Quanto à Região Sudeste, os estudos concentram-se nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Pau-lo. Para a Região Centro-Oeste, há poucos estudos, embora se saiba que o crescimento tem sido acentuado e veloz em municípios como Cuiabá (Mato Grosso). Os estudos disponíveis estão concentrados no Distrito Federal e seu entorno (Dillon Soares, 1998 e 2000), apontando as tendências ao crescimento. É surpreen-dente constatar que praticamente não há estudos para cidades como Porto Velho, Rio Branco, São Luís,

28. Constatações idênticas ou similares também podem ser encontradas nos seguintes estudos: Cardia (1998); Castro (1993); CBIA (1993); Cordeiro e Donalisio (2001); Huggins e Castro (1996); Lyra, Goldenberg e Ilyda (1996); Minayo (1990); Minayo e Assis (1993 e 1994); Paim e Costa (1996); Pochman (2002); Castro (1996); Souza e Assis (1996); Souza e Freitas (1995); Souza, Assis e Silva (1997); Vermelho e Mello Jorge (1996); Vicentin (2002); Waiselfisz (1998 e 2002).

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 ��

Vitória e Curitiba, as quais vêm apontando altas taxas de mortalidade por homicídio (Mello Jorge, 1997).

No município de São Paulo, no período de 35 anos (1960-1995), o coeficiente de homicídios para adolescentes, do sexo masculino, na faixa de 15-19 anos, passou de 9,6 para 186,7 por 100 mil habitantes, vale dizer um crescimento da ordem de 1.800% (Mello Jorge, 1998). Avaliação mais recente, cobrindo o período de 1960 a 1999 (Gawryszewski e Mello Jorge, 2000), confirmou essa tendência, identificando maior aumento percentual (1.900%) na faixa etária de 10 a 14 anos. Observou ainda que, em 1960, a maioria (52,0%) das mortes causadas por homicídios estava concentrada nas faixas etárias acima de 30 anos. Ao final do período considerado, a situação inverte-se, pois esse mesmo percentual passa a representar as mortes ocorridas nas faixas etárias abaixo de 30 anos. Outros estudiosos, acompanhan-do a evolução dos homicídios com vítimas na faixa etária de 10 a 19 anos, no período de 1979 a 1994, constataram que as taxas triplicaram no final do período (Barata et al., 1999).

Quanto aos estudos que tratam de outros Estados/municípios, o estudo de Souza e outros (1997) sobre o município do Rio de Janeiro, analisou dados sobre mortalidade por causas externas, no período de 1980 a 1994, para a faixa etária de 10 a 19 anos. Nesse período e nessa faixa etária, ocorreram 20.224 óbitos, dos quais 15% corresponderam a homicídios. As taxas evoluíram de 29,2, em 1980, para 65,6 ho-micídios por 100 mil habitantes, no ano de 1994. Trata-se de um crescimento de 124,65%.

No Recife, o estudo destaca que, no grupo etário de 0 a 9 anos, o coeficiente de mortalidade aumen-tou 300%, no período de 1979 a 1995. No grupo etário de 10-19 anos, os homicídios acusaram crescimento de 601,3%, passando da taxa de 7,9 para 55,4 por 100 mil habitantes (Barros et al., 2001). Resultados seme-lhantes foram obtidos em Salvador, no qual registros do IML “Nina Rodrigues” indicam que a participação dos homicídios entre as mortes violentas de crianças e adolescentes até 17 anos saltaram de 15%, em 1989, para 26% em 1990 (Apud Paim et al., 1999). Em Porto Alegre, no grupo etário de 10 a 19 anos, o aumento proporcional dos homicídios foi de 38,77%, no período de 1990 a 1997. (Sant’Anna e Lopes, 2002).

Quem são as vítimas?

Muitos estudos buscam caracterizar o perfil sociodemográfico e socioeconômico das vítimas. Ao contrário do que se poderia pensar, não há vítimas aleatórias ou ocasionais. Embora, no estágio da evolução do crime e da violência, no Brasil, as vítimas possam ser encontradas em todos os grupos sociais, é em determinados grupos que as taxas são proporcionalmente mais elevadas e acentuadas. Trata-se de grupos mais vulneráveis, mais expostos à violência, inclusive não-fatal, e mais associados aos comportamentos de risco. Compreendem adolescentes e jovens adultos na faixa de 15 a 29 anos, do sexo masculino, proporcionalmente mais representados entre negros e aqueles habitantes dos bairros que compõem a chamada periferia das regiões metropolitanas.

Sexo e gênero

É flagrante a enorme distância e desproporção entre as taxas de mortalidade para o sexo mas-culino e as do sexo feminino. Dillon Soares (2000), estudando as taxas de vitimização da população do Distrito Federal, observou que “a) as taxas masculinas de vitimização por homicídio são muito mais altas do que as femininas; b) essas diferenças são generalizadas no tempo e no espaço, não sendo ca-racterísticas de um ou outro ano particulares, nem de um ou dois Estados; c) tanto as taxas masculinas quanto as femininas são elevadas para padrões de países industrializados”.

Todos os estudos revisados convergem em duas direções: primeiramente, é bem maior a proporção de vítimas do sexo masculino comparativamente às do sexo feminino ; b) em segundo lugar, o cresci-

2 - Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional�4

mento das taxas de homicídio foi maior e mais acelerado entre as vítimas masculinas do que femininas.

Para todo o País, no período de 1980 a 1988, o crescimento dos homicídios foi proporcionalmente superior (93%) para as crianças e adolescentes do sexo masculino, na faixa de 10 a 14 anos, quando com-parado com o crescimento (79,5%) na mesma faixa etária, porém independentemente de sexo. Quanto à faixa etária de 15 a 19 anos, não houve diferenças estatisticamente significativas entre o crescimento geral (45,3%) e o crescimento dos homicídios em que as vítimas são do sexo masculino (43%). (Souza, 1994).

Barata et al. (1999) constataram que a distribuição da taxa de homicídios no sexo masculino, na cidade de São Paulo, acompanhou a taxa total. A razão entre os sexos permaneceu, ao longo do período enfocado (1979-1994), idêntica, isto é 10:1. O crescimento dessa taxa, para o sexo masculino, foi acele-rado no período de 1979 a 1984 (incremento anual médio de 7,92); no período de 1984 a 1986, experi-mentou decréscimo; a partir de 1986, verificou-se a estabilização das taxas, porém em valores elevados (64 óbitos por 100 mil habitantes). O sexo feminino, por sua vez, conheceu uma curva semelhante; não obstante, o crescimento foi discreto (incremento de 0,2/ano). Entre 1979 e 1986, as taxas saltaram de 2,39 para 4,23 homicídios por 100 mil habitantes. A partir de 1986, as variações ocorreram em torno de valor baixo (4,3 homicídios por 100 mil habitantes). No grupo etário de 10-19 anos, as taxas para os adolescentes do sexo masculino foram 12 vezes maiores do que para as adolescentes.

O estudo de Gawryszewski e Mello Jorge (2000) indica que, no mesmo município, no ano de 1999, 64,6% das mortes por causas externas corresponderam a homicídios, e 92,6% das vítimas eram do sexo masculino. Nesse período, o coeficiente de homicídios alcançou a cifra de 59,4 homicídios por 100 mil habitantes. Para o sexo masculino, esse coeficiente foi de 114,3 homicídios e para as mulheres 8,3 homicídios por 100 mil habitantes. Nesse ano, a razão foi de 13,77 vítimas do sexo masculino para cada vítima do sexo feminino. (Veja também Vermelho e Mello Jorge, 1996; Mello Jorge et al., 1997).

Lima e Ximenes (1998), em seu estudo sobre a mortalidade por causas externas, em Recife, no ano de 1991, identificaram os seguintes valores: 4,6:1, no grupo etário de 15-19 anos; 7:1 no grupo etário 20-29 anos; 9,3:1 no grupo etário de 30-39 anos. Diferenças também foram observadas para Salvador: enquan-to a taxa de mortalidade por homicídio, no ano de 1991, foi de 32,2 óbitos por 100 mil habitantes, para o sexo masculino era de 64,7 e para o feminino 3,4 homicídios por 100 mil habitantes (Paim et al., 1999).

O estudo sobre homicídios entre adolescentes na cidade de Porto Alegre confirma essas tendências, ainda que os valores variem. No período de 1990 a 1997, 88% dos homicídios atingiram vítimas do sexo masculino. Particularmente no ano de 1993, menos de 5% das vítimas eram do sexo feminino. Na faixa etária de 1 a 19 anos, a razão foi de 5,76 vítimas masculinas para cada feminina (Sant’Anna e Lopes, 2002).

É preciso sublinhar, contudo, que as vítimas do sexo feminino estão proporcionalmente mais representadas nos casos de violência sexual, não-fatal (Ribeiro et al., 2004). O estudo realizado junto ao Centro de Referência da Criança e do Adolescente (CRCA) e nos Conselhos Tutelares de Ribeirão Preto (SP) constatou, no período de 1995 a 2000, que é muito superior a proporção de vítimas do sexo femini-no (89,8%) do que as do sexo masculino (10,2%). A razão é de 8,8 mulheres para cada homem.

Os estudos examinados pouco avançam no sentido de explicar essas diferenças. Zaluar (1994) sugeriu a inserção diferencial das mulheres na divisão sexual do trabalho no crime organizado no Rio de Janeiro. Sublinhou o papel do etos guerreiro, atributo masculino, como motivação para a inserção de crianças e adolescentes nessa modalidade de delinqüência. Identificou a existência de símbolos, como o porte de arma, como privilégio do gênero masculino.

Certamente, as explicações devem gravitar em torno dos padrões da divisão sexual do trabalho que

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caracterizam a sociedade brasileira contemporânea e, em especial, estabelecem linhas hierárquicas de dominação e subordinação das mulheres em relação aos homens. Sob esta perspectiva, é muito provável que os adolescentes e jovens adultos, do sexo masculino, estejam mais expostos e vulneráveis à adoção de comportamentos de risco, aliás apontados pela literatura especializada como se verá mais à frente.

No entanto, falta aos estudos uma demonstração mais sólida do “quanto” e de “como” essas dimensões da divisão sexual do trabalho operam, a ponto de produzir diferenças tão gritantes quando está em discussão a mortalidade por causas violentas, sobretudo os homicídios.

Idade

A idade das vítimas tem merecido igual atenção. O estudo de Dillon Soares (2000), para o Dis-trito Federal, aponta que “a probabilidade de vitimização por homicídio varia muito com o gênero e a idade, de um mínimo de 3,85 por 100 mil, entre mulheres de 50 a 54 anos, a 134,42 por 100 mil entre homens de 20 a 24 anos, uma diferença que equivale a 35 vezes a outra” (p. 19). Esse estudo conclui, a partir de rigoroso tratamento estatístico, que a “idade influencia a vitimização e os jovens, particular-mente na faixa de 20 e 40, apresentam taxas mais altas do que as demais faixas. Essa diferença é mais clara no caso dos homens.” (p. 20).

É certo que os estudos demonstram que as maiores taxas de homicídios vitimizam jovens adul-tos, na faixa de 20-39 anos, do sexo masculino. No que concerne ao grupo etário de interesse deste relatório (crianças, adolescentes e jovens adultos, na faixa de 0 a 19 anos), os estudos costumam es-tratificá-lo em três subgrupos: 0-9 anos; 10-14 anos; e 15-19 anos. Na década de 1980, Souza (1994) já havia identificado uma tendência que se firmaria na década seguinte. À medida que se movimenta dos subgrupos etários mais jovens para os mais velhos aumenta a probabilidade de jovens serem vítimas. Embora, como apontado anteriormente, o crescimento da violência fatal foi proporcionalmente maior no subgrupo etário de 10-14 anos do que no subgrupo de 15-19 anos, as taxas de homicídio por 100 mil habitantes são maiores neste último subgrupo: no ano de 1988, no Brasil, elas alcançaram o valor de 20,82 comparativamente ao subgrupo de 10-14 anos, cuja taxa foi de 1,69 homicídio. Em estudo mais recente, Souza et al. (1997) confirmaram conclusões anteriores.

No estudo realizado por Barata et al. (1999), o primeiro subgrupo revelou taxas baixas (entre 0,5 e 1,3 óbitos por 100 mil habitantes), estáveis no período considerado (1979-1994) e muito semelhantes para ambos os sexos. No grupo etário de 10 a 19 anos, as taxas variaram entre 9,15 e 42,10 óbitos por 100 mil habitantes.

Gawryszewski e Mello Jorge (2000) mostram que o coeficiente de homicídios por 100 mil habi-tantes foi, no ano de 1999, no município de São Paulo, 7,1 no subgrupo etário de 10-14 anos, enquanto, no subgrupo etário de 15-19 anos alcançou 112,3. Se considerada a distribuição por sexo, essa taxa, neste subgrupo, foi de 208,4 para o sexo masculino e 17,4 para o sexo feminino (veja também Mello Jorge et al., 1997). Paim et al. (1999) alcançaram resultados semelhantes. No subgrupo de 10-14 anos, o coeficiente é de 3,6 homicídios por 100 mil habitantes. No subgrupo de 15-19 anos, esse coeficiente salta para 58,9.

Não há igualmente explicações exaustivas para a influência do grupo etário na exposição e vul-nerabilidade à violência fatal. Certamente, essa influência decorre da adoção de comportamentos de risco, como uma espécie de ritual de passagem entre a adolescência e a fase adulta, conforme apon-tam alguns estudos (veja Le Breton, 1995, citado nota 27). No entanto, para demonstrá-lo serão neces-sários ainda estudos que estabeleçam correlação entre as variáveis, como estilo de vida, padrões de agressividade, consumo de drogas etc.

2 - Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional��

Nesta revisão, destacaram-se as análises que enfocam gênero e idade. Quanto à influência da etnia nas taxas de mortalidade por causas violentas, há poucos estudos. Referem-se à população como um todo, não discriminando por grupo etário. Recente relatório (PNUD, 2006)29 demonstra que negros, homens e mulheres, são potencialmente vítimas da violência, inclusive fatal, comparativamente aos brancos. Há evidências de que adolescentes negros estejam mais vulneráveis à violência fatal, como apontam Sant’Anna et al. (2005).

Causas da violênciaParte da literatura especializada tem se dedicado ao estudo das causas da violência. Essas causas

podem ser agrupadas em dupla perspectiva: a perspectiva microestrutural e a macroestrutural. Em-bora essas perspectivas não sejam excludentes, de qualquer forma, os estudos ora acentuam as causas mais propriamente associadas ao ambiente externo imediato – como família, escola, mercado, estilo de vida, comportamento de risco, alcoolismo e consumo de drogas etc. – ora acentuam elementos ex-traídos da estrutura social, indicativos da influência das desigualdades socioeconômicas, da segrega-ção espacial e dos obstáculos ao acesso à justiça social na exposição e vulnerabilidade à violência.

Fatores de riscoParte substantiva da bibliográfica examinada dedica-se à identificação de fatores de risco à vi-

timização, exposição e vulnerabilidade à violência. Entre esses fatores, os estudos são unânimes em reconhecer que a presença e difusão de arma de fogo aumentam a probabilidade de desfechos fatais em conflitos interpessoais de toda a ordem, dos quais crianças, adolescentes e jovens adultos não estão protegidos (Souza, 1994; Falbo et al., 2001; Lima et al., 1998; Barros et al., 2001; Szwarcwald e Castilho, 1998; Dillon Soares, 2000; Barros et al., 2001; Fernandes, 2005; Peres e Santos, 2005).

A literatura especializada também identifica como fatores de risco à violência fatal o envolvi-mento de vítimas com consumo abusivo de álcool e drogas, com antecedentes criminais graves, inclusi-ve participação em roubos e em atividades ilícitas, comportamentos não raro reforçados pela inserção no mercado informal de trabalho (Falbo et al., 2001; Barros et al., 2001; Sant’Anna et al., 2005; Kodato e Silva, 2000; Mello Jorge et al., 2005; Davoli et al., 1994; Gomes, 1998).

Violência não-fatalOs estudos têm igualmente conferido atenção à influência da violência não-fatal – violências

como agressões físicas, sociais, morais, sexuais e psicológicas – nos desfechos fatais. Compreendem atos como maus-tratos, espancamentos, estupros, negligência, abandono, cometidos por meio de queimaduras de cigarros, intoxicação intencional, pontapés, socos, arremessos de objetos bem como atos libidinosos, entre outros. Freqüentemente, o homicídio de crianças, adolescentes e jovens adultos é o ponto culminante de um histórico, na maioria das vezes, cumulativo de agressões de toda sorte.

Ribeiro et al. (2004) confirmaram esse cenário em seu estudo sobre violência sexual intrafami-liares contra crianças e adolescentes atendidos nos Conselhos Tutelares e no Centro de Referência da Criança e do Adolescente em Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo. Realizado entre 1995 e 2000, o estudo identificou 226 crianças vitimizadas (a maioria meninas), em 210 famílias, envolvendo 217 agressores. Marmo et al. (1995) efetuaram estudo entre profissionais de serviços pediátricos na

29. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD (2006). Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil 2005. Racis-mo, Pobreza e Violência. São Paulo: PNUD.

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cidade de Campinas, também no interior do Estado de São Paulo, visando identificar e caracterizar a violência doméstica. Dos entrevistados, 86,0% revelaram já haver atendido situação de maus-tratos, sendo 87,2% espancamentos; 61,5% estupros e 41% negligência. Os agressores gravitam na órbita das relações interpessoais e intrafamiliares: são parentes próximos (pais, irmãos, tios) ou pessoas conhe-cidas (vizinhos, amigos dos pais ou parentes) [Veja também Kodato e Silva (2000), além dos inúmeros estudos de Azevedo (1988, 2001) e Azevedo e Guerra (1989, 1993, 1997, 1998)].

Por sua vez, Deslandes (1994), em estudo sobre atendimento de vítimas da violência doméstica nos Centros Regionais de Atenção aos Maus-tratos na Infância (CRAMI) identificou o perfil das famílias envolvidas: 70% com renda de até três salários mínimos, 80% com dois ou mais filhos; muitas das víti-mas não contam com um dos pais, e a maioria de seus agressores possui histórico de consumo abusivo de drogas e álcool. A maioria das denúncias tem origem em algum membro da própria família; a par-ticipação da escola como agente notificante é pouco expressiva, o que parece revelar o despreparo dos profissionais dessa área para lidar com problemas dessa ordem.

Não raro, a violência não-fatal contra crianças e adolescentes é justificada como forma de disciplina. Um estudo empreendido no ambulatório pediátrico do Hospital das Clínicas da Unicamp (Davoli, 1994) com uma amostra de 130 entrevistas a acompanhantes de crianças de 0-13 anos, vítimas de agressão física, identificou odds ratio (OR) de 8,55 para o desejo de mudar o comportamento da criança quando esta é con-siderada diferente. O mesmo estudo observou que, em 69,2% dos casos, o entrevistado havia sido discipli-nado com o uso da força física; 64,1% aprovavam a maneira como haviam sido disciplinados. Embora 96,9% dos entrevistados tenham alegado não utilizar a força física como atitude preferencial no disciplinamento das crianças, 42,3% dos entrevistados referiram fazer uso desta medida. Quando a força física é emprega-da, 73,5% escolhem as nádegas como a parte do corpo a ser agredida, porque “não machuca” ou “machuca menos”. Na mesma direção, o estudo de Meneghel et al. (1998), baseado na observação de adolescentes com histórico de comportamento agressivo, encontrou forte associação entre punição física disciplinar e agressividade na adolescência. O adolescente agressivo é um adolescente que sofre maus-tratos.

É também significativo que crianças e adolescentes sejam vítimas freqüentes de ocorrências poli-ciais violentas, porém não-fatais. Assis e Souza (1995), analisando dados de morbidade por violência, no município do Rio de Janeiro, que resultaram de ocorrências policiais que envolviam crianças e adolescen-tes, identificou, no ano de 1990, 8 mil eventos, uma média de 22 por dia. As principais ocorrências compre-enderam roubos e furtos, acidentes de trânsito e agressões. As taxas de ocorrência, consideradas muito elevadas, variaram de 144,1 a 965,1 por 100 mil habitantes, dependendo da área da cidade. A maioria delas envolveu adolescentes e jovens adultos, brancos, de 15 a 19 anos, do sexo masculino. Igualmente elevada é a taxa de ocorrências de violência sexual: 21,6% por 100 mil habitantes. As autoras ressaltam que, na grande maioria desses casos, nenhum exame ou perícia é realizado, contribuindo para a impunidade.

Gomes (1998) fez um inventário das principais situações em que distintas modalidades de vio-lência contra crianças deixam de ser notificadas, registradas ou não chegam a ser denunciadas. Tudo indica que seja elevada a impunidade para esses crimes, inclusive homicídios, por essa razão. O estudo confirma que a força física é recurso mais comumente empregado para conter a indisciplina de crian-ças, sobretudo na faixa de 0-9 anos. Não estão excluídos, porém, o recurso a outros meios como objetos cortantes e armas de fogo. Nas ocorrências de abuso sexual, Gomes identificou o pai ou padrasto como principal agressor. De todas as ocorrências analisadas, em apenas 31% dos casos foi realizado exame pericial para comprovação da denúncia. Tão somente um caso foi convertido em processo penal. Se-gundo esse autor, “a inexistência de testemunhas, em grande parte das ocorrências; a não-indicação

2 - Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional��

do agressor em alguns casos; a falta de apuro nas denúncias; informações incompletas e a pouca reso-lutividade no período pós-denúncia podem significar que as crianças pobres pouco valem na socieda-de”. Na mesma direção, Castro (1993 e 1996) acompanhando o desfecho de ocorrências de homicídios de crianças e adolescentes, no município de São Paulo, no ano de 1991, concluiu que apenas 1,72% recebeu punição, com sentença transitada em julgado.

Desigualdade social e segregação urbana

Até o início da década de 1990, os estudos, em especial no campo da saúde e da epidemiologia da violência fatal, tenderam a constatar uma aproximação empírica entre pobreza e os homicídios registra-dos, quer pelos serviços policiais quer pelo serviço civil. Descreviam as vítimas como predominantemente procedentes dos grupos sociais de menor renda, de baixa escolaridade, habitantes dos bairros com precá-rias condições de infra-estrutura urbana, cenário ao qual vinham se associar a desorganização das unida-des familiares, o consumo abusivo de álcool e drogas, a violência institucional e intrafamiliar, a vivência nos limites da legalidade. Essas observações empíricas eram remetidas ao modelo socioeconômico vigen-te, responsável pela modernização e urbanização cujos benefícios alcançavam grupos sociais restritos, mais particularmente, indivíduos procedentes das classes médias e elevadas da sociedade. (Barros et al., 2001; Deslandes, 1994; Mello Jorge e Vermelho, 1996; Mello Jorge et al., 1997; Sant’Anna et al., 2005).

A tese que sustentava relações de causalidade entre pobreza, delinqüência e violência está hoje bastante contestada (Zaluar, 1994a). No entanto, esse debate não parece, sob qualquer hipótese, estar concluído, principalmente quando se consideram dados desagregados que refinam o entendimento da distribuição espacial e desigual da violência.

Zaluar e Monteiro (1998), observando estimativas de mortalidade indireta, a partir de dados do censo de 1991, concluíram que o risco de ser vítima de violência letal, entre crianças e adolescentes de 5 a 20 anos dobra quando a mãe pertence a uma família cuja renda per capita é inferior a um salário mínimo. O risco é também maior para mães que vivem em favelas, comparativamente ao resto da po-pulação. Ademais, os estudos que exploram relações entre desemprego e crime baseiam-se em dados sobre o mercado formal de trabalho. Sabe-se que as recentes transformações na economia brasileira e na flexibilização das relações trabalhistas não apenas aumentaram as taxas de desemprego aberto, mas também vêm contribuindo para o aumento das taxas de desemprego disfarçado e para o inchaço do mercado informal, cuja magnitude não temos preciso conhecimento.

Entretanto, recentes análises têm argumentado que, se a concentração da renda permanece a mesma de duas ou três décadas atrás, como explicar então a influência da desigualdade social sobre a violência. Trata-se evidentemente de matéria controvertida. Seja o que for, a desigualdade social não é socialmente vivida e experimentada como era há duas ou três décadas. Ampliaram-se os padrões de con-sumo e de acesso a bens duráveis, mesmo entre os segmentos urbanos dos mais pauperizados. De certo, melhorou o acesso dos segmentos mais pobres ao conforto proporcionado pelo progresso tecnológico.

No entanto, permanecem acentuadas restrições de direitos e de acesso às instituições promoto-ras do bem-estar e da cidadania (Adorno, 2002). Por exemplo, aumentou consideravelmente, no início deste século, a proporção de trabalhadores que jamais tiveram contrato de trabalho formal assinado. A maior parte deles não recebe bonificação de Natal (o chamado décimo terceiro salário), algo em torno de 53%; é elevada também a proporção daqueles que não tem direito a férias remuneradas (54%). Entre 1996 e 2005, o percentual de brasileiros com 16 anos ou mais que se declararam sem ocupação e em busca de emprego saltou de 4% para 11% (Folha de São Paulo, 24/3/02). Se alguns direitos foram con-

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quistados, outros foram perdidos e outros ainda não alcançaram a maioria dos trabalhadores, como a cidadania eletrônica e informativa. O acesso à internet ainda é restrito, como também permanecem restritos os números indicativos do mercado consumidor de livros, de revistas e de jornais.

Registros de mortes violentas revelam maior incidência nos bairros que compõem a periferia ur-bana onde são precárias as condições sociais de existência coletiva e a qualidade de vida é acentuada-mente degradada. Há fortes evidências de que o risco de ser vítima de homicídio é significativamente superior entre aqueles que habitam áreas, regiões ou bairros com déficits sociais e de infra-estrutura urbana, como, aliás, sugerem os mapas de risco elaborados para diferentes capitais brasileiras (veja também Dillon Soares, 2000; Cardia e Schiffer, 1999).

Trata-se de bairros onde a infra-estrutura urbana é precária; as taxas de mortalidade infantil são elevadas; a ocupação do solo é irregular e, quase sempre, ilegal; e onde é flagrante a ausência de instituições públicas encarregadas de promover o bem-estar sobretudo acesso a lazer para crianças e adolescentes como também de instituições encarregadas de aplicar lei e ordem. A presença dessas agências é, não raro, associada aos fatos que denotam violência desmedida, repressão incontida e des-caso de atendimento nos postos policiais.

Por isso, vários estudos foram dirigindo seu foco para correlacionar inclusive com o apoio em sofis-ticados métodos estatísticos e de georeferenciamento a distribuição dos homicídios com a distribuição de indicadores sociodemográficos, socioeconômicos e de urbanização. Cardia et al. (2003) mostraram que as taxas de homicídio tendem a ser mais acentuadas nos distritos onde é progressiva a concen-tração demográfica, o congestionamento habitacional e a acumulação de baixa renda, de baixa esco-laridade dos pais. Barata et al. (1999) analisaram as correlações entre taxas de homicídio por sexo para adolescentes (10 a 19 anos) e adultos jovens (20 a 39 anos) em São Paulo, 1995, e as áreas definidas se-gundo indicador socioeconômico. Esse indicador foi construído a partir de associação entre as variáveis: renda média mensal dos chefes de famílias, taxa de analfabetos (< 5 anos), número médio de cômodos por domicílio e tamanho médio das famílias. Esse procedimento permitiu a construção de clusters, o que possibilitou identificar cinco anéis na cidade (central, intermediário interno, intermediário externo, periférico interno e periférico externo) que cobriam distritos homogêneos. Os resultados indicaram que as condições de vida dos locais de residência parecem ter maior peso na determinação da mortalidade masculina do que na feminina, pelo menos no que se refere ao anel central e aos anéis intermediários . O mesmo estudo conclui que os resultados evidenciam a complexidade das relações que se estabelecem entre pobreza-riqueza-desigualdade, deterioração urbana, metropolização e violência (p. 55-56).

Este é igualmente um tema bastante explorado pela literatura especializada. Vários outros estu-dos, baseados em metodologias idênticas ou similares, chegam aos mesmos resultados: Gawryszewski (2000); Gawryszewski e Costa (2005); Lima e Ximenes (1998); Souza et al. (1997).

Mudanças na sociedade e nos padrões convencionais de delinqüência e violência

Em particular, nos últimos 50 anos, assiste-se a uma aceleração de mudanças, jamais conhecida e experimentada anteriormente: novas formas de acumulação de capital e de concentração industrial e tecnológica; mutações substantivas nos processos de produção, nos processos de trabalho, nas formas de recrutamento, alocação, distribuição e utilização da força de trabalho com repercussões consideráveis nos padrões tradicionais de associação e representação sindicais; transbordamento das fronteiras do Es-tado-nação, promovendo acentuada mutação nas relações dos indivíduos entre si, dos indivíduos com o Estado e entre diferentes Estados, o que repercute na natureza dos conflitos sociais e políticos e nas mo-

2 - Homicídios de crianças e jovens na literatura nacional40

dalidades de sua resolução (com a criação de legislação e tribunais paralelos ao Estado, por exemplo).

Essas mudanças repercutem também no domínio do crime, da violência e dos direitos humanos. Transformam-se os padrões tradicionais e convencionais de delinqüência, anteriormente, concentrados em torno do crime contra o patrimônio, via de regra cometido por delinqüentes que agiam individual-mente ou, quando muito, em pequenos bandos e cuja ação tinha alcance apenas local. Na atualidade, cada vez mais, o crime organizado opera segundo moldes empresariais e com bases transnacionais; vai-se impondo, colonizando e conectando diferentes formas de criminalidade (crimes contra a pessoa, o patrimônio, o sistema financeiro, a economia popular). Seus sintomas mais visíveis compreendem emprego de violência excessiva mediante uso de potentes armas de fogo (daí a função estratégica do contrabando de armas), corrupção de agentes do poder público, acentuados desarranjos no tecido social, desorganização das formas convencionais de controle da sociedade. Na mesma direção, piora o cenário das graves violações de direitos humanos.

Como se não bastassem as conexões que o narcotráfico estabelece com o mercado e o Estado, ele também encadeia e introduz desarranjos no tecido social. Soares (2000) identifica treze razões pelas quais os tráficos de armas e de drogas constituem as mais perversas dinâmicas criminais no Brasil, entre as quais: o elevado número de mortes; a desorganização da vida associativa e política das comu-nidades; o regime despótico imposto às favelas e aos bairros populares; o recrutamento de crianças e adolescentes cuja vida é prematuramente comprometida; a disseminação de valores belicistas contrá-rios ao universalismo democrático e do cidadão; a degradação da lealdade comunitária tradicional; o fortalecimento do patriarcalismo, da homofobia e da misoginia; o entrelaçamento com os crimes do “colarinho branco” e com outras modalidades criminosas (pp. 267-77).

O estudo das relações entre o tráfico de drogas e o crescimento dos homicídios é uma questão que tem ocupado parte da literatura especializada, notadamente no campo das Ciências Sociais. Fo-ram os estudos pioneiros de Zaluar, quem primeiramente formulou a hipótese segundo a qual a emer-gência e o rápido desenvolvimento do tráfico de drogas, como negócio entre as classes populares da região metropolitana do Rio de Janeiro, são responsáveis pela virada epidemiológica da mortalidade por causas violentas, mais propriamente os homicídios intencionais. Zaluar sustenta, em seus estudos, a partir de rigorosa etnografia do tráfico, secundada pelos recursos de outros métodos e técnicas de le-vantamento de dados, quantitativos e qualitativos, a influência do narcotráfico na escalada das taxas de homicídios, em especial entre adolescentes e jovens adultos.

Finalmente, haveria que se contabilizar as mortes violentas provocadas por tensões nas relações intersubjetivas que nada parecem ter em comum com a criminalidade cotidiana. Trata-se de um infindá-vel número de situações, em geral, envolvendo conflitos entre pessoas conhecidas, cujo desfecho acaba, muitas vezes até acidental e inesperadamente, na morte de um dos contendores. Compreendem conflitos entre companheiros e suas companheiras, entre parentes, entre vizinhos, entre amigos, entre colegas de trabalho, entre conhecidos que freqüentam os mesmos espaços de lazer, entre pessoas que se cruzam dia-riamente nas vias públicas, entre patrões e empregados, entre comerciantes e seus clientes. Resultam, em não poucas circunstâncias, de desentendimentos variados acerca da posse ou propriedade de algum bem, paixões não correspondidas, compromissos não saldados, reciprocidades rompidas, expectativas não pre-enchidas quanto ao desempenho convencional de papéis como os de pai, mãe, mulher, filho, estudante, trabalhador, provedor do lar etc. No mais das vezes, revelam o quanto o tecido social encontra-se sensível a tensões e confrontos que, no passado, não pareciam convergir tão abruptamente para um desfecho fatal. Nesse contexto, ressaltam as denúncias e os casos de assassinatos de homossexuais (Spagnol, 2005).

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 41

Homicídios de crianças e jovens entre 1980 e 2002 no Brasil3

Panorama NacionalNo Brasil, foi registrado, no período entre 1980 e 2002, um total de 696.056 óbitos por homicí-

dios. Crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 19 anos representam 16% (n. = 110.320 - Gráfico 1). As maiores vítimas de homicídios entre crianças e adolescentes encontram-se na faixa etária de 15 a 19 anos, grupo que concentra 87,6% (n. = 96.588) dos casos (Gráfico 2). É importante ressaltar, entretanto, que cerca de 5% dos casos foram de crianças com até nove anos de idade, o que representa um total de 5.610 homicídios no período.

Gráfico 1: Distribuição dos homicídios por grupo etário. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

Gráfico 2: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes segundo grupo etário. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

60 anos e +(n=23.403)

3,5%

0 a 19 anos(n=110.320)

16,4%

20 a 29 anos(n=265.175)

39,4%

30 a 39 anos(n=158.626)

23,5%

40 a 49 anos(n=79.943)

11,9%50 a 59 anos(n=35.895)

5,3%

15 a 19 anos(n=96.588)

87,6%

10 a 14 anos(n=8.122)

7,4%

5 a 9 anos(n=2.145)

1,9%

0 a 4 anos(n=3.465)

3,1%

42 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Na Tabela 1, é apresentada a distribuição das mortes por causas externas na população de 0 a 19 anos. Os homicídios situam-se em terceiro lugar entre as causas externas de morte, responsáveis por 24,1% do total. Quando analisamos os dados por grupos etários específicos, percebemos que os homi-cídios se situam em primeiro lugar na faixa etária de 15 a 19 anos, responsáveis por 39,8% das mortes por causas externas. Na faixa etária de 10 a 14 e 5 a 9, predominam os óbitos por acidentes e acidentes de trânsito; os homicídios vitimaram 8.122 (11%) e 2.145 (3,6%) crianças e adolescentes, respectivamente. No grupo de 0 a 4, predominam as mortes acidentais e os homicídios representam 4,3% (n. = 3.465) do total de mortes por causas externas.

Ainda com base na Tabela 1, chama nossa atenção a super-representação masculina em todos os grupos etários. Considerando o total de homicídios na faixa de 0 a 19 anos (n. = 110.320), 88% das vítimas foram homens (n. = 97.496) e 12% foram mulheres (n. = 12.761), o que significa uma relação de 7,6 meninos para cada menina vítima de homicídio. A proporção de meninos foi de 56,7% (n. = 1.951), 60% (n. = 1.286), 73,1% (n. = 5.204) e 91,5% (n. = 88.322) nas faixas etárias de 0 a 4, 5 a 9, 10 a 14 e 15 a 19, respectivamente.

Considerando a evolução do número de vítimas no período, observa-se um crescimento extre-mamente expressivo (368%), de 1.926 vítimas em 1980 para 9.007 no ano 2002. A maior parte do cres-cimento deu-se na faixa etária de 15 a 19 anos (417%), cujo número de vítimas cresceu de 1.532 para 7.919 (Gráfico 3). Ainda que seja menos expressivo, é importante ressaltar que o número de vítimas de homicídios apresenta uma tendência de crescimento também nas faixas etárias de 10 a 14, 5 a 9 e 0 a 4 anos, cujos incrementos são, respectivamente, 353%, 89% e 88%.

Gráfico 3: Número de vítimas de homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

Embora a participação dos homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios tenha se mantido relativamente estável com um incremento de 35,2% no período, passando de 13,1% para 17,7% (Gráfico 4), é importante destacar que este foi o grupo que apresentou maior crescimento no período.

0

500

1000

1500

2000

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3000

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6000

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7000

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8500

9000

15-19 1532 1601 1564 1877 2208 2517 2684 2925 2931 3889 4378 4067 3584 4124 4547 5159 5338 5855 6411 6566 7274 7638 791910-14 131 149 155 179 176 217 265 267 265 346 376 368 337 377 366 479 513 506 461 485 562 549 5935-9 61 64 64 77 82 66 78 74 90 93 105 91 96 103 106 111 125 117 102 111 113 101 1150 a 4 101 106 116 133 130 108 107 107 136 128 145 148 148 178 149 176 194 167 207 193 183 192 190

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 167,3% 61,5% 8,3% 367,7%15 a 19 185,8% 66,1% 8,9% 416,9%10 a 14 187,0% 49,5% 5,5% 352,7%5 a 9 72,1% 7,6% 1,8% 88,5%0 a 4 43,6% 26,2% 3,8% 88,1%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 43

Tabela 1: Óbitos por causas externas segundo grupos de gênero e etários, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980-2002.

homens mulheres Total N % N % N %

0 a 19 acidentes de trânsito 90310 26,3 40887 36,1 131292 28,7

acidentes 111818 32,5 43152 38,0 155110 33,9

homicídios 97496 28,4 12761 11,3 110320 24,1

intenção indeterminada 35910 10,5 11714 10,3 47668 10,4

intervenção legal 135 0,0 8 0,0 143 0,0

suicídios 7952 2,3 4895 4,3 12855 2,8

Causas externas 343621 100,0 113417 100,0 457388 100,0

15 a 19 acidentes de trânsito 43707 21,4 14068 36,6 57807 23,8

acidentes 42927 21,0 7858 20,4 50823 20,9

homicídios 88322 43,2 8230 21,4 96588 39,7

intenção indeterminada 22345 10,9 4304 11,2 26661 11,0

intervenção legal 126 0,1 5 0,0 131 0,1

suicídios 7004 3,4 3975 10,3 10985 4,5

Causas externas 204431 100,0 38440 100,0 242995 100,0

10 a 14 acidentes de trânsito 18156 34,6 8697 40,2 26869 36,3

acidentes 22212 42,4 7805 36,1 30036 40,5

homicídios 5937 11,3 2182 10,1 8122 11,0

intenção indeterminada 5204 9,9 2046 9,5 7255 9,8

intervenção legal 4 0,0 1 0,0 5 0,0

suicídios 914 1,7 911 4,2 1827 2,5

Causas externas 52427 100,0 21642 100,0 74114 100,0

5 a 9 acidentes de trânsito 17161 44,0 10116 49,7 27300 46,0

acidentes 17131 44,0 7546 37,1 24697 41,6

homicídios 1286 3,3 857 4,2 2145 3,6

intenção indeterminada 3362 8,6 1816 8,9 5186 8,7

intervenção legal 0 0,0 1 0,0 1 0,0

suicídios 32 0,1 6 0,0 38 0,1

Causas externas 38972 100,0 20342 100,0 59367 100,0

0 a 4 acidentes de trânsito 11286 23,6 8006 24,3 19316 23,9

acidentes 29548 61,8 19943 60,4 49554 61,2

homicídios 1951 4,1 1492 4,5 3465 4,3

intenção indeterminada 4999 10,5 3548 10,8 8566 10,6

intervenção legal 5 0,0 1 0,0 6 0,0

suicídios 2 0,0 3 0,0 5 0,0

Causas externas 47791 100,0 32993 100,0 80912 100,0

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

44 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 4: Evolução da proporção (%) de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios e incrementos (%), segundo grupos de gênero e população total. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

Gráfico 5: Evolução da proporção (%) de homicídios de crianças e adolescentes no total de mortes por homicídios e incrementos (%), segundo grupo etário. Brasil, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

1980 13,1 12,1 22,71990 15,6 15,3 20,32000 17,9 17,5 23,32002 17,7 17,4 22,0

Total meninos meninas

totalmeninos

80/9019,2%26,0%

90/0014,6%14,4%

00/02-1,0%-0,4%

global35,2%43,6%

meninas -10,7% 14,8% -5,3% -2,9%

Incrementos

0,0

6,0

12,0

18,0

24,0

30,0

36,0

42,0

1980 13,1 37,6 23,1 13,5 6,8 4,01990 15,6 38,6 23,0 10,4 5,0 3,02000 17,9 39,2 21,9 11,1 4,5 3,12002 17,7 39,7 21,0 10,8 4,8 3,1

0 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 e +

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 19,2% 14,6% -1,0% 35,2%20 a 29 2,8% 1,5% 1,3% 5,7%30 a 39 -0,8% -4,7% -4,2% -9,4%40 a 49 -22,8% 6,6% -2,6% -19,8%50 a 59 -26,8% -9,5% 7,7% -28,7%60 e+ -25,4% 1,9% 2,2% -22,3%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 45

Ao analisarmos a participação das faixas etárias específicas no total de homicídios, observamos que houve uma queda das proporções nas faixas etárias acima de 30 anos e apenas um discreto cresci-mento na faixa etária de 20 a 29 anos (Gráfico 5). A proporção dos homicídios nessa faixa etária passou de 37,6%, em 1980, para 39,7%, no ano 2002, o que representa um incremento de apenas 6%.

A participação dos homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios cresceu em ambos os grupos de gênero, como pode ser percebido no Gráfico 4. O crescimento mais significativo ocorreu na população masculina, cuja proporção passou de 12,1% para 17,4%. Entre as mulheres observa-se uma queda na participação dos homicídios de jovens e adolescentes no total de homicídios de 1980 a 1990, quando ocorre uma reversão da tendência com crescimento de 20,3% para 22%, no ano 2002 (Gráfico 4).

Um dado que chama atenção é o enorme crescimento da participação dos homicídios nas mortes por causas externas na população de 0 a 19 anos, cuja proporção passou de 11,2% para 39,6% (Gráfico 6), um incremento de 254,4% no período. Isso significa que, no ano 2002, os homicídios passaram a ser responsáveis por quase 40% das mortes por causas externas de crianças e adolescentes no Brasil. É im-portante ressaltar, entretanto, que parte desse incremento se justifica por mudanças na qualidade dos dados ao longo do tempo, o que pode ser percebido no Gráfico 6. Ao longo dos anos, houve uma queda expressiva na proporção de óbitos classificados como morte por intencionalidade indeterminada, que passou de 18,7% para 7,5% do total de mortes por causas externas (CE), uma queda de 60% no período.

Gráfico 6: Proporção (%) de óbitos por homicídios e intencionalidade indeterminada no total de mortes por causas externas e incrementos (%), população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

No Gráfico 7, observa-se que houve crescimento importante da participação dos homicídios nas mortes por causas externas em ambos os grupos por gênero, e, entre os meninos, a proporção passou de 15,9% para 49,8%, um incremento de 214,3% no período de estudo. Entre as meninas, o crescimento foi de 192,3%.

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Homicídios 11,2 11,7 11,5 13,4 14,9 15,5 15,4 17,6 17,5 21,2 24,9 23,9 22,1 24,0 24,5 27,0 27,4 29,9 33,2 34,3 37,3 39,6 39,6Intencionalidade indet. 18,7 16,4 15,3 11,8 12,4 12,8 13,7 13,3 14,0 12,0 7,4 7,9 9,4 9,6 10,0 7,7 6,9 6,4 9,5 7,6 8,3 7,3 7,5

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/90123,2%-60,5%

90/0049,4%12,3%

00/026,3%

-9,9%

global254,4%-60,1%

Incrementos

46 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

19801982

19841986

19881990

19921994

19961998

20002002 meninas

meninos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

meninas 6,4 6,4 6,0 7,4 7,7 7,4 7,2 8,0 8,2 9,8 10,9 11,6 10,5 10,2 12,1 12,9 13,7 14,4 15,8 16,9 18,3 19,9 18,6meninos 15,9 16,5 16,2 18,7 20,4 21,3 21,1 23,8 23,7 27,9 32,8 31,7 29,1 32,0 32,7 36,0 36,5 38,7 43,2 43,9 47,7 49,8 49,9

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/9019,2%26,0%

90/0014,6%14,4%

00/02-1,0%-0,4%

global35,2%43,6%

meninas -10,7% 14,8% -5,3% -2,9%

Incrementos

Gráfico 7: Proporção (%) de homicídios no total de mortes por causas externas, população de 0 a 19 anos, segundo sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

Gráfico 8: Coeficientes de mortalidade (/100.000) por causas externas e incremento global (%), população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

-25,9%

-2,7%

306,3%

-54,2%

31,9%

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Acid de trânsitoAcidentesHomicídiosInt. indeterminadaInterv. legalSuicídios

8,1 8,1 8,7 7,9 8,5 9,4 10,6 9,2 9,3 9,7 9,1 8,8 8,5 8,5 8,8 9,2 10,3 9,7 8,2 8,0 7,6 7,6 7,910,5 10,8 10,7 12,0 11,4 11,6 11,6 11,1 11,0 11,3 11,0 10,6 10,4 10,2 10,4 10,4 11,0 10,3 8,9 9,1 8,9 7,7 7,83,1 3,2 3,2 3,7 4,2 4,7 5,0 5,4 5,3 6,9 7,7 7,1 6,4 7,0 7,5 8,5 9,3 9,9 10,5 10,6 11,9 12,2 12,65,2 4,5 4,2 3,3 3,5 3,9 4,4 4,0 4,3 3,9 2,3 2,3 2,7 2,8 3,1 2,4 2,3 2,1 3,0 2,4 2,7 2,3 2,40,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,10,8 1,0 0,8 0,9 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,8 0,9 0,9 1,1 1,0 1,0 0,9 0,9 1,2 1,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 47

O crescimento dos homicídios de crianças e adolescentes pode ser evidenciado também nos Gráficos 8, 9 e 10, nos quais são apresentados os coeficientes de mortalidade por causas externas espe-cíficas. No Gráfico 8, é possível observar que os homicídios apresentam uma tendência de crescimento constante, e o coeficiente de mortalidade por homicídio (CMH) passou de 3,1 para 12,6 por 100 mil habitantes, um incremento global de 306,3% no período. Em 1998, os homicídios passam a ocupar o primeiro lugar entre as causas externas de morte, ultrapassando as mortes acidentais e os acidentes de trânsito. É importante ressaltar que ocupavam o quarto lugar entre as causas externas de morte em 1980, passando para terceiro em 1983, posição que se manteve até 1996. Outro dado relevante é que, entre as causas externas de morte, apenas os homicídios, as mortes por intervenção legal e os suicí-dios apresentam tendência de crescimento no período e, no caso dos suicídios, o incremento global foi de 31,9%. As mortes por intervenção legal representam os casos que resultaram da ação policial, cujo número absoluto aumentou de 2 para 42 casos no ano 2002. O pequeno número de casos dificulta a análise e, certamente, representa uma subnotificação das mortes decorrentes de ação policial.

Gráfico 9: Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), segundo sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

No Gráfico 9, são apresentadas as curvas de evolução dos coeficientes de mortalidade por ho-micídio segundo grupos de gênero. Mais uma vez, chamam atenção a magnitude e o crescimento do problema entre os meninos, cujo incremento supera o encontrado para a população total de 0 a 19 anos. Entre os meninos, o CMH cresceu 337,8%, de 5,1 para 22,4 por 100 mil habitantes. Entre as me-ninas, o incremento global foi de 135,2%, também bastante expressivo. Considerando a evolução por faixa etária (Gráfico 10), nota-se que o crescimento observado para o grupo de 0 a 19 anos (306,3%) supera o incremento da população total do País (143,5%). Entre as crianças e adolescentes, o grupo que

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total 3,1 3,2 3,2 3,7 4,2 4,7 5,0 5,4 5,3 6,9 7,7 7,1 6,4 7,0 7,5 8,5 9,3 9,9 10,5 10,6 11,9 12,2 12,6meninos 5,1 5,4 5,3 6,3 7,2 8,1 8,7 9,4 9,3 12,2 13,6 12,4 11,1 12,5 13,0 14,8 16,2 17,4 18,6 18,8 21,0 21,7 22,4meninas 1,0 1,0 1,0 1,2 1,2 1,2 1,3 1,3 1,3 1,5 1,6 1,7 1,5 1,5 1,9 2,0 2,3 2,2 2,3 2,3 2,6 2,5 2,5

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

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meninas 54,7% 59,9% -4,9% 135,2%

Incrementos

48 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

se destaca, tanto pelo incremento quanto pelos elevados coeficientes, é o da faixa etária de 15 a 19 anos. O crescimento no período foi de 280,1% e o coeficiente passou de 11,3 para 42,9/100 mil habitantes. O crescimento foi significativo também na faixa etária de 10 a 14 anos (261,6%).

Gráfico 10: Coeficientes de mortalidade (/100.000) por homicídios na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), população total e por faixas etárias selecionadas. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

Considerando-se os homicídios de crianças e jovens segundo o tipo de arma utilizado, observa-se, no Gráfico 11, um predomínio das armas de fogo a partir de 1985, quando o CMH com arma de fogo (CMH-AF) superou o de homicídios cometidos com outras armas e aqueles cuja arma não foi especifica-da. O CMH-AF foi o que apresentou maior incremento no período (553,2%) passando de 1,41 em 1980 para 9,2 em 2002. Os homicídios cometidos com outras armas também cresceram no período, no entanto, o incremento foi inferior, da ordem de 222,1% e os coeficientes não chegaram a atingir o valor de 3 por 100 mil habitantes. É importante ressaltar que parte do incremento observado na curva de mortalidade por homicídio com arma de fogo (CMH-AF) pode ser decorrente da melhoria na qualidade dos dados, o que fica evidente quando percebemos a queda nos homicídios cujas armas não foram especificadas.

Ainda em relação aos dados nacionais, observa-se que a maior parte dos homicídios tem ocorrido nas capitais, em comparação com outras cidades (Gráfico 12). Considerando-se todas as capitais e todas as demais cidades em conjunto (não capitais), encontramos um coeficiente de mortalidade mais ele-vado nas capitais, o qual excede, inclusive, o do Brasil. Entretanto, nas capitais, encontramos o menor incremento do período, da ordem de 257%.

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80/90 90/00 00/02 global0 a 19 147,8% 55,5% 5,4% 306,3%15 a 19 160,7% 37,7% 5,9% 280,1%10 a 14 143,9% 44,5% 2,6% 261,6%5 a 9 48,2% 11,6% -1,1% 63,6%0 a 4 42,9% 27,2% 0,8% 83,2%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 49

Gráfico 11: Coeficientes de mortalidade (/100.000) por homicídios na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

Gráfico 12: Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios na população 0 a 19 anos e incrementos (%). Brasil, Capitais e outros municípios, 1980 a 2002.

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Incrementos

50 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Considerações

Em resumo, o homicídio na faixa etária de 0 e 19 anos cresceu ao longo de todo o período conside-rado, o que se refletiu no crescimento do coeficiente de homicídios por 100 mil habitantes dessa faixa etária, que passou de 3,1 homicídios por 100 mil habitantes, em 1980, para 12,6, em 2002.

Também aumentou consideravelmente o uso de armas de fogo como instrumento utilizado: en-quanto, em 1980, 45,5% dos casos de homicídios ocorreram pelo uso de armas de fogo, em 2002, esses casos representaram 73,2% de todos os homicídios nessa faixa etária. Em números, isto significa que, enquanto, em 1980, ocorreram ao menos 831 homicídios de crianças por amas de fogo, em 2002, estes casos totalizaram 6.456 mortes. Em conseqüência, o coeficiente de homicídios de crianças por armas de fogo passou de 1,4 homicídio, em 1980, para 9,2 por 100 mil habitantes, em 2002.

O maior crescimento, como mencionado, ocorreu na faixa etária entre 15 e 19 anos (em que estão concentrados 89,2% dos homicídios entre 0 e 19 anos), e na qual as armas de fogo foram responsáveis, em 2002, pela morte de 5.976 jovens em contraposição a 738 em 1980. Houve, porém, um crescimento expressivo dos homicídios também nas faixas mais jovens, inclusive por armas de fogo. Por exemplo, entre 10 e 14 anos de idade, houve um grande crescimento do homicídio entre as mortes por causas ex-ternas. Em 1980, 4,4% das mortes nessa faixa etária ocorreram por homicídio, em 2002, essas mortes já representavam 20,7%. A participação dessa faixa etária entre a vítimas de homicídios, no grupo entre 0 e 19 anos, elevou-se de 0,9% (1980) para 1,2% (2002). Se, em 1980, as armas de fogo mataram 55 crianças entre 10 e 14 anos, em 2002, o número de vítimas chegou a 388. Já entre as crianças com menos idade (0 e 9 anos), as armas de fogo aparecem em cerca de um terço dos homicídios no período (1.694 casos), sendo plausível que os dois terços restantes se devam, em larga medida, a maus-tratos e abusos.

Há diferenças de gênero, conforme apontado anteriormente, em particular nas faixas etárias en-tre 10 e 14 anos e 15 e 19 anos. Entre 0 e 4 anos e 5 e 9 anos, o risco de homicídio para meninos e meninas é equivalente, como observado na literatura internacional. Ainda que pouco se saiba sobre os agressores, é possível que, nessas faixas etárias, as crianças sejam vítimas de violência perpetrada por familiares. Cabe ressaltar que, apesar das semelhanças apresentadas, ao longo do período, o risco de meninos e me-ninas entre 0 e 4 anos serem vítimas de homicídio aumentou mais do que o de meninas e meninos entre 5 e 9 anos, tendo o coeficiente de homicídios passado de 0,6 (1980) para 1,1 por 100 mil habitantes, em 2002, enquanto o coeficiente de 5 a 9 anos cresceu de 0,4 para 0,7 homicídio por 100 mil habitantes.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 51

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2.

52 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Comparações Regionais

Nos Gráficos 13, 14 e 15 é possível perceber a existência de grandes disparidades regionais, tanto ao que se refere à distribuição como à evolução das mortes por homicídios entre crianças e adolescen-tes. Chama atenção, inicialmente, a concentração de casos na Região Sudeste, que concentra 39% da população de 0 a 19 anos do País e 61% de todos os homicídios nessa faixa etária ocorridos no período. Em segundo lugar, encontra-se a Região Nordeste, que concentra 31% da população de 0 a 19 anos e 19,5% dos homicídios.

Gráfico 13: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, segundo Região administrativa. Brasil, 1980 a 2002.

Ao analisarmos a evolução dos óbitos no período estudado (Gráfico 14), percebemos que houve aumento dos casos em todas as Regiões. Entretanto, apenas a Região Sudeste apresenta uma proporção que supera a média do País, o que indica um maior impacto dos homicídios nas mortes por causas ex-ternas. No ano 2002, a proporção atingiu a elevadíssima taxa de 49,2%, ou seja, quase 50% das crianças e adolescentes, que morreram por causas externas na Região, foram assassinados. O incremento na Re-gião foi de 255,2% no período, enquanto o incremento no País foi de 254,4%. A Região Centro-Oeste, ape-sar de apresentar proporções mais baixas do que o País, teve o maior incremento no período, 357,2%.

No Gráfico 15, são apresentados os coeficientes de mortalidade (/100 mil habitantes) para o Brasil e Regiões. Já em 1980, a Região Sudeste apresentava um coeficiente mais elevado do que o do País, o que indica um risco maior de morte por homicídios para as crianças e adolescentes da Região. No ano 2000, os coeficientes das Regiões Sudeste e Centro-Oeste superam o do Brasil. A taxa de mortalidade é maior na Região Sudeste durante todo o período. Os maiores incrementos, entretanto, foram encon-trados nas Regiões Nordeste (396%) e Centro-Oeste (499%). A desigualdade na distribuição do risco de morrer por homicídio no país fica ainda mais evidente ao analisarmos os dados das Unidades da Federação e capitais. É o que faremos a seguir.

Região Sudeste(n=66.601)

60,4%

Região Nordeste(n=21.509)

19,5%

Região Norte(n=5.994)

5,4%

Centro-Oeste(n=6.874)

6,2%Região Sul(n=9.342)

8,5%

Região

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 53

Gráfico 14: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos, e incrementos (%), segundo Região administrativa. Brasil, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 15: Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) segundo Região administrativa. Brasil, 1980, 1990, 2000, 2002.

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1980 11,2% 9,8% 10,4% 13,8% 6,4% 7,2%1990 24,9% 24,7% 21,6% 30,1% 15,6% 15,1%2000 37,3% 30,0% 31,4% 47,2% 20,0% 32,5%2002 39,6% 29,7% 34,3% 49,2% 26,1% 32,9%

Brasil Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 123,2% 49,4% 6,3% 254,4%Região Norte 151,6% 21,6% -0,8% 203,4%Região Nordeste 107,0% 45,6% 9,3% 229,3%Região Sudeste 117,6% 56,6% 4,2% 255,2%Região Sul 143,7% 28,1% 30,2% 306,3%Região Centro-Oeste 109,8% 115,3% 1,2% 357,2%

Incrementos

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1980 3,1 2,3 1,7 4,9 2,1 2,11990 7,7 5,5 3,9 12,6 5,3 4,72000 11,9 6,9 7,5 18,4 6,7 12,52002 12,6 7,7 8,4 18,6 8,3 12,6

Brasil Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 147,8% 55,6% 5,4% 306,3%Região Norte 136,9% 26,1% 11,4% 233,0%Região Nordeste 128,7% 94,1% 11,7% 395,8%Região Sudeste 157,5% 45,7% 0,8% 278,3%Região Sul 155,9% 25,1% 24,1% 297,2%Região Centro-Oeste 121,1% 167,8% 1,1% 498,8%

Incrementos

54 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Análise por Regiões

Região NorteComo vimos no Gráfico 13, a Região Norte concentra 5% (n. = 5.994) dos homicídios de crianças e

adolescentes ocorridos no período de 1980 a 2002. A maior parte dos casos ocorreu no Pará, Estado que concentra 36% (n. = 2.130) dos homicídios da Região e 1,9% dos homicídios do País, seguido pelo Estado do Amazonas, com 27% (n. = 1.589) dos casos da Região e 1,2% do País (Gráfico 16).

Gráfico 16: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Norte. Brasil, 1980 a 2002.

A proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios cresceu na Região e em todos os Estados (Gráfico 17). Com exceção do Pará e de Rondônia, os demais Estados da Região apresentaram incremento global (1980 a 2002) superior ao crescimento do País. Em Roraima, o cresci-mento foi superior a 100%. Em 1980, Roraima apresentou apenas um homicídio de crianças e adoles-centes – em um total de 11 homicídios –, no ano 2002, foram registrados 23 homicídios de crianças e adolescentes em um total de 122 homicídios. No Amapá, o crescimento foi de 1 homicídio de crianças e adolescentes em um total de 7 homicídios registrados, para 41 homicídios de crianças e adolescentes em um total de 181 homicídios. É importante ressaltar que, em 1980, em nenhum dos Estados da Região, os homicídios de crianças e adolescentes representavam 20% do total de homicídios e, no ano 2002, em três Estados (Acre, Amazonas e no Amapá), crianças e adolescentes assassinados representam mais de 20% dos óbitos por homicídios registrados.

No Gráfico 18, observa-se que a participação dos homicídios no total de mortes por causas ex-ternas cresceu em todos os Estados da Região. O Amapá e Acre foram os Estados que apresentaram crescimento superior ao do País. O Estado que apresentou o maior incremento foi o Amapá, cujo in-cremento global foi de 909,2%. Entretanto, em todos os Estados da Região (exceto Tocantins – Estado criado apenas na década de 1990), a proporção de homicídios cresceu mais de 100%. Considerando a evolução nas décadas de 1980 e 1990 separadamente, observa-se que foi nos anos 80 que ocorreu o maior crescimento, em todos os Estados, assim como na Região e no País. De 1980 a 1990, todos os Estados, exceto Rondônia, apresentaram incremento superior a 100%, enquanto, de 1990 ao ano 2000, apenas o Amapá apresentou incremento superior a 100%. Ainda em relação ao Gráfico 18, é importante ressaltar que, no ano 2002, com exceção de Tocantins, em todos os Estados os homicídios são respon-

Pará(n=2.130)

35,5%

Amazonas(n=1.589)

26,5%

Acre(n=355)

5,9%

Rondônia(n=916)15,3%

Tocantins(n=240)

4,0%

Amapá(n=502)

8,4%

Roraima(n=262)

4,4%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 55

sáveis por mais de 20% do total de mortes por causas externas. Em quatro Estados (Acre, Amazonas, Roraima e Amapá), a proporção supera 30%, atingindo o valor de 37% no Acre.

Gráfico 17: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Norte e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 18: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Brasil, Região Norte e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

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1980 13,1% 12,9% 9,3% 15,4% 14,5% 9,1% 13,5% 14,3% 0,0%1990 15,6% 14,7% 9,0% 21,9% 19,6% 13,4% 15,5% 28,9% 11,1%2000 17,9% 18,3% 12,9% 26,4% 21,0% 24,6% 16,0% 32,1% 13,1%2002 17,7% 17,4% 12,2% 24,5% 22,2% 18,9% 16,4% 22,7% 15,4%

Brasil Região Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 19,2% 14,6% -1,0% 35,2%Região Norte 13,8% 24,7% -5,2% 34,5%Rondônia -3,4% 42,9% -5,3% 30,8%Acre 42,2% 20,8% -7,2% 59,3%Amazonas 35,4% 7,1% 5,7% 53,3%Roraima 47,2% 83,9% -23,4% 107,4%Pará 15,0% 3,2% 2,2% 21,3%Amapá 102,2% 10,9% -29,3% 58,6%Tocantins 0,0% 18,3% 17,1% 38,5%

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1980 11,2% 9,8% 10,6% 10,0% 10,9% 14,3% 9,6% 3,1% 0,0%1990 24,9% 24,7% 19,1% 29,8% 28,3% 35,4% 25,2% 22,0% 16,2%2000 37,3% 30,0% 27,0% 31,1% 33,7% 39,5% 27,7% 45,5% 15,5%2002 39,6% 29,7% 29,1% 37,4% 31,9% 30,7% 30,0% 31,5% 17,4%

Brasil Região Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 123,2% 49,4% 6,3% 254,4%Região Norte 151,6% 21,6% -0,8% 203,4%Rondônia 80,4% 41,6% 7,6% 174,8%Acre 197,9% 4,4% 20,1% 273,7%Amazonas 160,8% 19,0% -5,3% 193,8%Roraima 147,9% 11,5% -22,4% 114,7%Pará 163,3% 10,0% 8,2% 213,4%Amapá 605,1% 106,3% -30,6% 909,2%Tocantins 0,0% -4,2% 12,3% 7,6%

56 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

No Gráfico 19, é apresentada a evolução dos coeficientes de mortalidade (/100 mil habitantes), cujo crescimento foi observado em todos os Estados. Acre, Roraima e Amapá apresentaram incremento global superior ao do País; Roraima e Amapá ganham destaque com incrementos de 479,6% e 1.531,8%, respecti-vamente. É importante ressaltar que, em todos os Estados, assim como no País e na Região, o crescimento foi muito superior entre os anos 1980 e 1990, comparativamente ao período 1990-2000. No período de 2000 a 2002, três Estados (Amazonas, Roraima e Amapá) apresentaram queda nos CMH. Os Estados do Acre, Rondônia e Tocantins apresentaram crescimento em todos os períodos. É importante ainda ressaltar que os Estados de Roraima e Amapá apresentam um quadro preocupante, considerado o importante cres-cimento observado. Em 1980, ambos apresentavam coeficientes de mortalidade inferiores ao do País, no entanto, em 1990, 2000 e 2002 passaram a apresentar coeficientes superiores. Já Rondônia apresentou o movimento inverso, com coeficientes superiores ao do Brasil em 1980 e 1990 e inferiores em 2000 e 2002.

Gráfico 19: Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Brasil, Região Norte e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Ainda com relação à distribuição dos óbitos na Região, cabe destacar a alta concentração de ca-sos nas capitais de Estado, onde se encontram 60,6% (n. = 3.630) do total de homicídios. Entre as capi-tais, Manaus concentra a maior parte dos casos (39%, n. = 1.411), seguido por Belém, com 24% (n. = 881) do total (Gráfico 20).

No Gráfico 21, entretanto, é possível perceber a existência de diferenças importantes entre os Es-tados. Em Tocantins, Pará e Rondônia, a maior parte dos homicídios de crianças e adolescentes vitimou crianças residentes fora das capitais. É importante ressaltar, entretanto, que as capitais – Belém e Porto Velho – concentravam 17% e 24% da população de crianças e adolescentes dos Estados, respectivamen-te, e 41% (n. = 881) e 45% (n. = 417) dos homicídios de crianças e adolescentes. Já no Amazonas, Acre, Amapá e Roraima, a maior parte das crianças e adolescentes assassinados era residente nas capitais. No Estado do Amazonas, 89% (n. = 1.411) dos homicídios foram de crianças e adolescentes residentes na

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2,5

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1980 3,1 2,3 3,9 2,3 2,4 2,3 2,1 0,9 0,01990 7,7 5,5 9,0 6,2 6,4 16,9 4,5 8,2 1,22000 11,9 6,9 9,5 9,9 8,1 19,7 4,3 20,4 4,22002 12,6 7,7 11,4 12,4 7,6 13,2 6,2 15,4 4,6

Brasil Região Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 147,8% 55,6% 5,4% 306,3%Região Norte 136,9% 26,1% 11,4% 233,0%Rondônia 129,6% 5,2% 20,3% 190,5%Acre 173,8% 59,6% 25,6% 448,8%Amazonas 166,0% 27,6% -6,6% 216,9%Roraima 639,4% 16,6% -32,8% 479,6%Pará 109,9% -4,9% 45,0% 189,6%Amapá 764,3% 149,3% -24,3% 1531,8%Tocantins - 240,2% 8,4% 268,8%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 57

capital (Manaus). Durante o período de 1980 a 2002, Manaus concentrava entre 41% e 45% das crianças e adolescentes do Estado. No Acre, 83% (n. = 296) dos homicídios foram na capital (Rio Branco), a qual concentrava, no ano 2002, 42% da população de crianças e adolescentes do Estado. Essa proporção va-riou de 36% a 46% no período. Apenas em Roraima e Amapá, mais de 50% das crianças e adolescentes são residentes nas capitais. Boa Vista – capital de Roraima – concentrava em 1980, 85% da população de 0 a 19 anos do Estado, proporção que se manteve acima de 60% até 1999, atingindo 59% no ano 2002. No Estado do Amapá, mais de 50% das crianças e adolescentes moram na capital, proporção que se manteve acima de 60% até 1991.

Gráfico 20: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, por Capitais. Brasil, Região Norte, 1980 a 2002.

Gráfico 21: Distribuição dos homicídios na população de 0 a 19 anos nos estados da Região Norte. Brasil, 1980 a 2002.

Macapá(n=393)10,8%

Palmas(n=28)0,8%

Porto Velho(n=417)11,5%

Rio Branco(n=296)

8,1%

Manaus(n=1.411)

38,9%

Boa Vista(n=204)

5,6%

Belém(n=881)24,3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

outros 88,33 58,64 54,48 22,14 21,71 16,62 11,20capital 11,67 41,36 45,52 77,86 78,29 83,38 88,80

Tocantins Para Rondonia Roraima Amapa Acre Amazonas

58 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

A proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios (Gráfico 22) cresceu em todas as capitais da Região. Em Porto Velho, observou-se o menor crescimento da Região, 5,7%. O incremento global (1980 a 2002) foi superior ao crescimento médio do País (35,2%) em todas as capi-tais, exceto Porto Velho, Macapá e Palmas. É importante ressaltar, entretanto, que o pequeno número de casos interfere na interpretação dos dados, uma vez que pequenas alterações absolutas resultam em grandes alterações relativas. Entre todas as capitais da Região, nos quatro anos (1980, 1990, 2000 e 2002), a que apresentou maior número de homicídios foi Manaus, com 456 casos no ano 2000, dos quais 102 de crianças e adolescentes. Em todas as capitais – com exceção de Porto Velho e Palmas – ho-micídios de crianças e adolescentes representaram, no ano 2002, mais de 20% do total de homicídios.

Gráfico 22: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Norte, 1980, 1990, 2000, 2002.

A participação dos homicídios no total de mortes por causas externas (Gráfico 23) cresceu em to-das as capitais da Região. O incremento global foi superior ao do País (254,4%) em Macapá, Belém e Rio Branco. Ganha destaque Macapá, cujo incremento foi de 725,9% – em 1980, 3,7% das mortes de crianças e adolescentes por causas externas da capital foram homicídios, proporção que atingiu o elevadíssimo valor de 30,6% no ano 2002. Em termos absolutos, o crescimento foi de um homicídio em 27 óbitos por causas externas para 26 homicídios em um total de 85 casos no ano 2002. Manaus foi a capital com maior número de casos durante todo o período. Considerando os incrementos dos períodos de 1980 a 1990, 1990 a 2000 e 2000 a 2002, observa-se que o maior crescimento se deu na década de 1980, em to-das as capitais. Na década de 1990, o incremento foi positivo, embora menos expressivo. Entre os anos 1990 a 2000, apenas Macapá e Belém apresentaram crescimento superior ao do País. É importante ressaltar, entretanto que, em 2002, em todas as capitais, mais de 30% das crianças e adolescentes, que morreram por causas externas, foram assassinados, e em Porto Velho, Rio Branco e Belém a proporção superou 40% dos casos.

0,0%

4,0%

8,0%

12,0%

16,0%

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24,0%

28,0%

32,0%

36,0%

40,0%

1980 16,1% 11,1% 14,4% 9,1% 15,6% 16,7% 0,0%1990 12,2% 24,1% 19,8% 14,4% 21,4% 31,3% 0,0%2000 16,3% 27,0% 22,4% 24,7% 23,8% 31,7% 10,0%2002 17,1% 26,5% 21,6% 24,7% 22,3% 19,7% 13,3%

Porto Velho Rio Branco Manaus Boa Vista Belém Macapá Palmas

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalPorto Velho -24,6% 33,6% 4,9% 5,7%Rio Branco 116,7% 12,0% -1,7% 138,5%Manaus 37,7% 12,9% -3,6% 49,8%Boa Vista 58,6% 71,6% -0,1% 171,8%Belém 37,6% 11,4% -6,5% 43,3%Macapá 87,5% 1,5% -37,9% 18,2%Palmas - - 33,3% -

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 59

Gráfico 23: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas, na população de 0 a 19 anos, nas capitais. Brasil, Região Norte, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 24: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Norte, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

6,5%

13,0%

19,5%

26,0%

32,5%

39,0%

45,5%

52,0%

58,5%

65,0%

1980 13,5% 6,5% 11,9% 14,3% 9,2% 3,7% 0,0%1990 26,1% 35,1% 30,0% 34,8% 28,6% 22,7% 0,0%2000 37,5% 38,1% 41,1% 41,8% 45,0% 48,8% 9,7%2002 41,1% 46,3% 36,9% 33,9% 50,0% 30,6% 11,4%

Porto Velho Rio Branco Manaus Boa Vista Belém Macapá Palmas

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalPorto Velho 93,4% 43,5% 9,6% 204,2%Rio Branco 444,6% 8,4% 21,5% 617,2%Manaus 152,6% 37,1% -10,3% 210,6%Boa Vista 143,5% 20,2% -19,0% 137,1%Belém 212,4% 57,0% 11,2% 445,2%Macapá 513,6% 114,5% -37,3% 725,9%Palmas - - 18,1% -

0,0

3,5

7,0

10,5

14,0

17,5

21,0

24,5

28,0

31,5

35,0

1980 6,9 3,1 5,5 2,7 4,3 1,2 0,01990 16,5 13,3 13,5 24,4 9,7 10,4 0,02000 21,5 20,4 16,1 24,0 13,1 27,8 4,92002 23,2 24,8 12,4 20,5 13,6 17,1 5,5

Porto Velho Rio Branco Manaus Boa Vista Belém Macapá Palmas

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalPorto Velho 140,8% 29,8% 7,9% 237,0%Rio Branco 328,1% 53,5% 22,1% 702,5%Manaus 145,9% 19,6% -23,2% 126,0%Boa Vista 805,2% -1,6% -14,6% 660,0%Belém 122,8% 35,1% 4,0% 213,2%Macapá 755,4% 168,7% -38,4% 1315,9%Palmas - - 13,7% -

60 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

No Gráfico 24, é apresentada a evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios na popu-lação de 0 a 19 anos. Foi observado crescimento em todas as capitais, considerando-se o período entre 1980 e 2002. Macapá, Boa vista e Rio Branco apresentaram incremento global superior ao do País e, em todas as capitais, o crescimento foi maior na década de 1980. Boa vista apresentou decremento entre os anos 1990 e 2000. É importante ressaltar que, em 1980, apenas três capitais – Porto Velho, Manaus e Be-lém – apresentavam coeficientes de mortalidade superiores ao do País, situação encontrada em todas as capitais – com exceção de Palmas e Manaus, no ano de 2002 – nos anos de 1990, 2000 e 2002.

Estados e capitais selecionados30

Rondônia

No Gráfico 19, vimos que o CMH entre jovens e adolescentes cresceu em todos os Estados da Região Norte. Em Rondônia, o incremento global (1980 a 2002) foi de 190,5%, e o coeficiente atingiu, em 2002, o valor de 11,4 por 100 mil habitantes, o quarto da Região. Em 1980, o valor encontrado foi de 3,9 por 100 mil habitantes, o mais elevado da Região Norte. Parte do incremento observado em Rondô-nia, assim como nos demais Estados da Região, pode ser decorrente tanto do aumento da cobertura, quanto da qualidade da informação na declaração de óbito. Em relação à qualidade da informação, observamos, no Gráfico 25, que houve uma queda na proporção de casos classificados como morte com intencionalidade indeterminada (-4,7%), de 16% em 1980 para 6% em 2002.

Gráfico 25: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%), população de 0 a 19 anos. Rondônia, 1980 a 2002.

30. O critério para seleção de Estados e capitais foi a cobertura do SIM superior a 70% em 1991 e na maior parte dos anos durante a década de 1990. Mais detalhes podem ser encontrados na seção VII. 1 “Metodologia”.

0,0

5,0

10,0

15,0

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35,0

homicídios 10,6 8,9 6,6 6,0 10,3 10,1 12,8 8,8 14,3 15,1 19,1 22,4 16,9 25,0 23,3 18,3 18,8 16,6 28,7 23,9 27,0 32,9 29,1intencionalidade indet. 16,3 17,8 8,5 20,7 16,9 10,6 11,6 11,5 9,2 2,5 1,9 4,8 6,4 7,2 11,7 17,9 15,0 9,2 4,9 0,9 3,6 9,5 6,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/9080,4%

-88,3%

90/0041,6%88,8%

00/027,6%

72,1%

global174,8%-62,1%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 61

O CMH cresceu em ambos os grupos de gênero (Gráfico 26). Chama atenção o crescimento entre as crianças e jovens do sexo masculino, de 268,3% entre 1980 e 2002. No sexo masculino, o CMH atingiu o valor de 20,6 por 100 mil habitantes, superior ao da Região Norte (13,8 por 100 mil habitantes), mas inferior ao do País (22,41 por 100 mil habitantes). Ao compararmos separadamente os dados por déca-das (1980 a 1990 e 1990 a 2000), percebemos que o maior incremento se deu na década de 1980, o que pode ser um reflexo da melhora observada na qualidade dos dados (Gráfico 25).

Gráfico 26: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), segundo sexo. Rondônia, 1980 a 2002.

O CMH é maior no grupo etário de 15 a 19 anos, no qual se observou também o maior incremento global (211,6) (Gráfico 27). No grupo etário de 10 a 14 anos, embora menos expressivos, os coeficientes de mortalidade também apresentam tendência de crescimento. Em ambos os grupos, o crescimento foi maior de 1980 a 1990, em comparação ao período 1990 a 2000. Destaca-se o incremento encontrado na faixa etária de 15 a 19 anos, de 170,2% entre 1980 e 1990. No período de 1990 a 2000, houve uma queda nos coeficientes de mortalidade de 6,5%, na faixa etária de 15 a 19 anos, e de 13,3%, de 10 a 14 anos. É importante ressaltar que, entre 2000 e 2002, o CMH voltou a crescer, em ambos os grupos. Nas faixas etárias de 0 a 4 e 5 a 9 anos, as taxas são bastante inferiores e, conseqüentemente, de difícil análise.

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16,0

20,0

24,0

1980 3,9 5,6 2,21990 9,0 15,6 2,22000 9,5 15,8 2,92002 11,4 20,6 1,9

total meninos meninas

totalmeninos

80/90129,6%179,5%

90/005,2%1,2%

00/0220,3%30,2%

global190,5%268,3%

meninas 0,4% 32,0% -35,8% -15,0%

Incrementos

62 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 27: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Rondônia, 1980 a 2002.

Em Rondônia, predominam os homicídios cometidos com armas de fogo, em comparação àque-les cometidos com outras armas e àqueles cujas armas não foram especificadas. O CMH-AF cresceu 173,9% entre 1980 e 2002, com coeficientes atingindo o valor de 6,8 por 100 mil habitantes no final do período. É importante ressaltar que, embora de mais baixa magnitude, os homicídios cometidos com outras armas também cresceram no Estado, tendo um incremento de 208,9%, e o coeficiente do ano 2002 de 4,4 por 100 mil habitantes, foi o quinto maior da Região (Gráfico 28).

O maior incremento (237%) e os maiores CMH encontram-se na capital – Porto Velho – cujo valor atingiu 23,2 por 100 mil habitantes em 2002, superior ao encontrado para a Região (7,7 por 100 mil habi-tantes) e para o País (12,6 por 100 mil habitantes). Nas demais cidades, em conjunto, o CMH foi inferior a 10 durante todo o período e o incremento global foi de 163,9% (Gráfico 29).

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1980 3,9 12,6 3,1 1,4 1,21990 9,0 34,1 3,6 1,4 1,42000 9,5 31,9 3,1 1,3 1,92002 11,4 39,3 4,8 1,2 0,6

0 a 19 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 129,6% 5,2% 20,3% 190,5%15 a 19 170,2% -6,5% 23,3% 211,6%10 a 14 16,4% -13,3% 54,2% 55,6%5 a 9 0,4% -8,2% -3,8% -11,4%0 a 4 16,3% 43,1% -68,0% -46,6%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 63

Gráfico 28: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Rondônia, 1980 a 2002.

Gráfico 29: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Rondônia, Porto Velho e outros municípios, 1980-2002.

0,0

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1980 2,5 1,4 0,01990 5,2 3,2 0,52000 5,7 2,8 0,92002 6,8 4,4 0,2

arma de fogo outros instrumentos não especificados

arma de fogooutros instrumentos

80/90109,3%127,3%

90/008,8%

-12,4%

00/0220,3%55,1%

global173,9%208,9%

não especificados - 75,3% -84,0% -

Incrementos

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

1980 3,9 6,9 2,91990 9,0 16,5 6,52000 9,5 21,5 5,62002 11,4 23,2 7,6

Rondônia Porto Velho outros municípios

RondôniaPorto Velho

80/90129,6%140,8%

90/005,2%

29,8%

00/0220,3%

7,9%

global190,5%237,0%

outros municípios 124,5% -13,3% 35,5% 163,9%

Incrementos

64 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Porto Velho

Em Porto Velho, o CMH cresceu 237% entre 1980 e 2002, passando de 6,9 para 23,2 por 100 mil habitantes (Gráfico 30). Observando os dados, segundo grupos de gênero, nota-se que os maiores co-eficientes e o maior incremento global (427,9%) foram encontrados na população masculina, cujo co-eficiente atingiu, em 2002, o valor de 43 por 100 mil habitantes, o segundo maior da Região e o oitavo maior do País, superior aos valores da Região Norte (13,7 por 100 mil habitantes) e do Brasil (22,4 por 100 mil habitantes). Ao analisarmos o crescimento dos períodos 1980 a 1990 e 1990 a 2000, observamos que o incremento para os meninos foi superior na década de 1980 (283,8%), enquanto houve queda no CMH das meninas entre 1980 e 1990, e um incremento substancial entre 1990 e 2000, com valores que aumentaram de 1,5 para 6,6 por 100 mil habitantes.

Gráfico 30: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), segundo sexo. Porto Velho, 1980 a 2002.

O maior incremento global (196,6%) e os coeficientes mais elevados foram encontrados na faixa etária de 15 a 19 anos (Gráfico 31). Nesse grupo, o CMH cresceu de 28,2 para 83,8 por 100 mil habitantes, o terceiro da Região e o décimo primeiro do País. É importante ressaltar que o valor encontrado para essa faixa etária, em 2002, excedeu o da Região Norte e o do Brasil, cujos valores foram 27,6 e 42,9 por 100 mil habitantes, respectivamente. Comparando os incrementos das décadas de 1980 e 1990, observa-se que o crescimento foi maior entre 1980 e 1990. Na faixa etária de 10 a 14 anos, nota-se uma queda de 21% no CMH em relação ao período 1980 a 2002. O valor encontrado nessa faixa etária, em 2002, também excede o do País (Gráfico 10) e o da Região Norte (Gráfico 32). O que chama atenção em Porto Velho são os elevados valores encontrados na faixa etária de 5 a 9 anos, especialmente, a partir de 1990. Ao compararmos com os dados encontrados para o Brasil (Gráfico 10) e para a Região (Gráfico 32),

0,0

4,5

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13,5

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22,5

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36,0

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1980 6,9 8,2 5,51990 16,5 31,5 1,42000 21,5 36,0 6,62002 23,2 43,4 2,5

total meninos meninas

totalmeninos

80/90140,8%283,8%

90/0029,8%

1,2%

00/027,9%

30,2%

global237,0%268,3%

meninas 0,4% 32,0% -61,5% -54,1%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 65

torna-se evidente a sobremortalidade de crianças nesta faixa etária na capital. O CMH em Porto Velho atingiu o valor, em 2002, de 5,1 por 100 mil habitantes, enquanto no Brasil e na Região Norte os valores foram 0,7 e 0,5 por 100 mil habitantes, respectivamente, para o mesmo ano e grupo etário.

Gráfico 31: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Porto Velho, 1980 a 2002.

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1980 6,9 28,2 6,2 0,0 0,01990 16,5 68,3 5,9 2,7 0,02000 21,5 81,8 0,0 2,6 2,62002 23,2 83,8 4,9 5,1 0,0

0 a 19 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 140,8% 29,8% 7,9% 237,0%15 a 19 141,7% 19,8% 2,4% 196,6%10 a 14 -4,5% -100,0% - -21,0%5 a 9 - -2,2% 92,4% -0 a 4 - - -100,0% -

66 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 32: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Região Norte, 1980 a 2002.

No Gráfico 33, são apresentados os CMH segundo tipo de instrumento. O CMH-AF é maior du-rante todo o período, com exceção de 1980, quando o CMH com outras armas supera o CMH-AF. Ob-servando o incremento global, percebe-se que os homicídios cometidos com armas de fogo foram os que mais cresceram na capital (765,4%), em comparação aos homicídios cometidos com outras armas (93,6%) e os que não tiveram a arma especificada (-77,5%). Ao analisarmos separadamente os dados por décadas, percebe-se que o CMH-AF cresceu substancialmente entre 1980 e 1990 (789,3%), caindo, posteriormente, entre 1990 e 2000 (-4,2%). Já os homicídios cometidos com outras armas apresenta-ram queda entre 1980 e 1990 (-34,6%) e um aumento significativo entre 1990 e 2000 (98,9%). Ambos apresentaram crescimento entre 2000 e 2002. Entretanto, é importante ressaltar que, apesar de mais baixos, os CMH com outras armas são expressivos em Porto Velho, superando, em 2001 e 2002, o valor de 10 por 100 mil habitantes, superior aos coeficientes das capitais das Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste (Tabelas 48 e 51)

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30,0

1980 2,3 9,9 0,5 0,5 0,51990 5,5 21,7 2,2 0,8 0,62000 6,9 25,5 2,2 0,2 0,72002 7,7 27,6 2,8 0,5 0,9

0 a 19 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 136.9% 26,1% 11,4% 233,0%15 a 19 119,7% 17,1% 8,6% 179,5%10 a 14 323,5% 2,4% 22,9% 432,7%5 a 9 87,6% -77,8% 186,6% 19,3%0 a 4 19,6% 28,1% 27,3% 95,0%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 67

Gráfico 33: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Porto Velho, 1980 a 2002.

Acre

No Acre, o CMH de crianças e adolescentes cresceu 448,8% entre 1980 e 2002 (Gráfico 19), quan-do atingiu o valor de 12,4 por 100 mil habitantes, o terceiro maior da Região e o nono do País (Tabela 32). Parte deste incremento pode ser explicada por alterações na qualidade da informação, conforme evidenciado no Gráfico 34. A proporção de óbitos de intencionalidade indeterminada caiu de 5% em 1980, para zero, em 2002. É importante ressaltar que foram encontradas proporções elevadas de casos classificados nessa categoria, no início da década de 1980 e, posteriormente, entre 1997 e 1999.

Maiores CMH e o maior incremento global foram encontrados na população de sexo masculino, como pode ser visto no Gráfico 35. Em 2002, o CMH entre crianças e adolescentes do sexo masculino atingiu o valor de 22,6 por 100 mil habitantes, bastante superior ao da Região e pouco maior do que o encontrado no País, cujos valores foram 13,8 e 22,4 por 100 mil habitantes, respectivamente. Ao ana-lisarmos separadamente os dados por décadas, observamos que o maior crescimento ocorreu entre 1980 e 1990.

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1980 1,4 5,5 0,0

1990 12,2 3,6 0,7

2000 11,7 7,2 2,6

2002 11,9 10,6 0,6

arma de fogo outros não especificados

arma de fogooutros instrumentos

80/90789,9%-34,6%

90/00-4,2%99,0%

00/021,6%

48,7%

global765,4%

93,6%não especificados - 261,7% -75,9% -

Incrementos

68 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 34: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de óbitos por causas externas e incrementos (%), população de 0 a 19 anos. Acre, 1980 a 2002.

Gráfico 35: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Acre, 1980 a 2002.

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homicídios 10,0 13,9 9,3 13,5 13,0 14,0 9,9 21,8 13,5 17,2 29,8 25,6 22,2 35,1 16,5 23,8 32,5 21,7 30,0 10,3 31,1 23,8 37,4intencionalidade indet. 5,0 19,4 9,3 21,2 0,0 7,0 11,3 9,2 11,5 0,0 0,0 1,2 4,9 1,4 5,9 9,9 11,7 16,3 22,2 23,5 2,2 1,6 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/90197,9%

-100,0%

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-

00/0220,1%

-100,0%

global273,7%

-100,0%

Incrementos

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16,0

20,0

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1980 2,3 4,5 0,01990 6,2 10,5 1,82000 9,9 16,8 2,92002 12,4 22,6 2,0

total meninos meninas

totalmeninos

80/90173,8%136,1%

90/0059,6%59,2%

00/0225,6%34,7%

global448,8%406,2%

meninas - 60,0% -28,7% -

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 69

Quando são analisados os dados por grupo etário específico (Gráfico 36), encontramos maiores CMH na faixa etária de 15 a 19 anos, cujos valores são superiores a 20 por 100 mil habitantes desde 1990, e excedem 40 por 100 mil habitantes em 2000 e 2002. Nessa faixa etária, os valores excedem os encontrados em Rondônia (Gráfico 27) ocupando, em 2002, o terceiro lugar na Região e o décimo no País (Tabela 38). O incremento global, no grupo, foi 383,3%, e o crescimento maior ocorreu entre 1980 e 1990, se comparado ao período 1990 e 2000. Nas demais faixas etárias, os coeficientes são bastante inferiores, assim como os números absolutos (Tabelas 44, 45 e 46). Destaca-se apenas o valor elevado encontrado na faixa etária de 10 a 14 anos em 2002, dado a ser analisado com cautela em função do pequeno número de casos.

Gráfico 36: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Rondônia, 1980 a 2002.

A análise dos dados por tipo de arma é apresentada no Gráfico 37. Inicialmente, deve ser destaca-da a baixa ocorrência de homicídios cujas armas não foram especificadas na declaração de óbitos: 19 ao longo de toda a série histórica, em um total de 355 homicídios. Isso se expressa em um CMH indetectável. Um outro dado que merece destaque é o elevado CMH com outras armas em 1990, 2000 e 2002, quando ultrapassam os valores dos CMH-AF. Em 2002, o Acre ocupa o terceiro lugar do País, considerando o CMH com outras armas, atrás apenas de Roraima e do Amapá (Tabela 48). Em 1980, as armas de fogo consti-tuem-se no principal meio utilizado nas mortes por homicídio no Estado. Comparando-se os incremen-tos globais, pode-se observar que, no Acre, os homicídios que mais cresceram foram os cometidos com outros meios. Da mesma forma, ao analisarmos separadamente os dados por décadas, encontramos um incremento mais elevado em homicídios cometidos com outros meios de 1980 a 1990 e 1990 a 2000.

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4,5

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13,5

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22,5

27,0

31,5

36,0

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1980 2,3 8,8 0,0 2,1 0,01990 6,2 26,2 3,5 0,0 0,02000 9,9 40,4 0,0 0,0 1,32002 12,4 42,6 7,0 0,0 2,5

0 a 19 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 173,8% 59,6% 25,6% 448,8%15 a 19 196,7% 54,3% 5,6% 383,3%10 a 14 - -100,0% - -5 a 9 -100,0% - - -100,0%0 a 4 - - -90,2% -

70 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 37: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Acre, 1980 a 2002.

Gráfico 38: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), Acre, Rio Branco e outros municípios, 1980-2002.

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1980 1,7 0,6 0,01990 2,7 3,5 0,02000 3,2 6,7 0,02002 4,4 8,1 0,0

arma de fogo outros instrumentos não especificados

arma de fogooutros instrumentos

80/9056,4%

525,8%

90/0019,7%89,5%

00/0237,3%20,1%

global157,1%

1323,9%não especificados - - - -

Incrementos

0,0

2,5

5,0

7,5

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12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

27,5

1980 2,3 3,1 1,81990 6,2 13,3 0,82000 9,9 20,4 2,42002 12,4 24,8 3,5

Acre Rio Branco outros municípios

AcreRio Branco

80/90173,8%328,1%

90/0059,6%53,5%

00/0225,6%22,1%

global448,8%702,5%

outros municípios -56,2% 209,6% 43,1% 94,3%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 71

Os maiores CMH e o maior incremento global (702,5%) foram encontrados na capital do Estado do Acre – Rio Branco – em comparação ao conjunto dos demais municípios (Gráfico 38). Em 2002, o CMH em Rio Branco atingiu o valor de 24,8 por 100 mil habitantes, o mais elevado da Região e o quarto maior do País (Tabela 35). Analisando-se separadamente os dados por décadas, observa-se que no Acre e em Rio Branco o maior crescimento ocorreu na década de 1980, da ordem de 173,8% e 328,1%, respectiva-mente. Já nos outros municípios foi observada uma discreta queda entre 1980 e 1990, com posterior incremento (209,6%) entre 1990 e 2000.

Rio Branco

A análise dos dados por grupos de sexo demonstra que em Rio Branco, assim como no Acre, há uma sobremortalidade masculina bastante importante (Gráfico 39), o que pode ser percebido, compa-rando-se os CMH entre meninas e meninos. Estes apresentaram não apenas CMH bastante superiores como também o maior incremento global (630,5%). Em 2002, o CMH no grupo masculino atingiu o elevado valor de 45,2 por 100 mil habitantes, bastante acima das médias do País (22,4 por 100 mil habi-tantes), da Região (13,8 por 100 mil habitantes) e do Estado do Acre (22,6 por 100 mil habitantes). Cabe ressaltar, ainda, que é o CMH de crianças e adolescentes do sexo masculino mais elevado entre as capi-tais da Região e o sétimo do País (Tabela 36).

Gráfico 39: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Rio Branco, 1980 a 2002.

A faixa etária entre 15 e 19 anos apresenta os maiores CMH e o maior incremento global do perí-odo (Gráfico 40). Nessa faixa etária, o CMH era 7,4 por 100 mil habitantes em 1980 e atingiu o valor de

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1980 3,1 6,2 0,01990 13,3 22,6 4,12000 20,4 35,8 5,12002 24,8 45,2 4,8

total meninos meninas

totalmeninos

80/90328,1%265,3%

90/0053,5%58,7%

00/0222,1%26,0%

global702,5%630,5%

meninas - 24,8% -5,5% -

Incrementos

72 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

82,9 por 100 mil habitantes em 2002, um incremento de 1.026,2%. Em 2002, o CMH entre adolescentes de 15 a 19 anos em Rio Branco foi o segundo da Região e o oitavo do País, excedendo os valores médios do País (42,9 por 100 mil habitantes), da Região (27,6 por 100 mil habitantes) e do Estado do Acre (42,6 por 100 mil habitantes). Ao analisarmos separadamente os dados dos períodos 1980 a 1990 e 1990 a 1980, observa-se que o maior incremento se deu no primeiro período, quando os CMH aumentaram 591%, de 7,4 para 50,8 por 100 mil habitantes. Nas demais faixas etárias, os valores são bastante inferiores, assim como o número absoluto, o que dificulta a análise. Entretanto, cabe ressaltar o CMH da faixa etária de 5 a 9 anos, em 2002, de 10 por 100 mil habitantes, que foi bastante superior às médias do País, da Região e do Estado cujos valores foram 3,3, 2,8 e 7 por 100 mil habitantes, respectivamente. Da mesma forma, é importante ressaltarmos os CMH encontrados no grupo etário de 0 a 4 anos, cujo valor superou, em 2000 e 2002, 3 por 100 mil habitantes, quando atingiu o valor de 6 por 100 mil habitantes. No Brasil e na Região Norte, os valores encontrados em 2002 foram, respectivamente, 1,1 e 0,9 por 100 mil habitantes, não ultrapassando o valor 1 nos demais anos.

Gráfico 40: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Rio Branco, 1980 a 2002.

A análise das curvas de mortalidade por tipo de arma utilizada (Gráfico 41) mostra que, em Rio Branco, com exceção de 1980, os CMH com outras armas superaram os CMH-AF. Chama atenção a dife-rença encontrada em 2000 e 2002, quando o CMH com outros instrumentos atinge o valor de 13,6 e 15,2 por 100 mil habitantes, respectivamente, o mais elevado do País. Cabe ressaltar que, no Brasil, na Re-gião Norte e no Estado do Acre, os valores foram, respectivamente, 2; 3,8 e 8,1 por 100 mil habitantes.

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1980 3,1 7,4 0,0 6,1 0,01990 13,3 50,8 8,0 0,0 0,02000 20,4 77,6 0,0 0,0 3,22002 24,8 82,9 10,0 0,0 6,1

0 a 19 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 328,1% 53,5% 22,1% 702,5%15 a 19 591,0% 52,5% 6,8% 1026,2%10 a 14 - -100,0% - -5 a 9 -100,0% - - -100,0%0 a 4 - - 89,0% -

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 73

Gráfico 41: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Rio Branco, 1980 a 2002.

Região Nordeste

A Região Nordeste concentra 19,5% (n. = 21.509) dos homicídios de crianças e adolescentes ocorridos entre 1980 e 2002 (Gráfico 13). A distribuição por Estados pode ser vista no Gráfico 42. A maior parte dos casos ocorreu em Pernambuco, Estado que concentra 45% dos homicídios da Região e 8,7% dos homi-cídios do País. Em segundo lugar, encontra-se a Bahia com 17,4% dos homicídios da Região e 3,4% do País.

Gráfico 42: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Nordeste. Brasil, 1980 a 2002.

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1980 3,1 0,0 0,01990 6,1 7,1 0,02000 6,8 13,6 0,02002 9,6 15,2 0,0

arma de fogo outros não especificados

arma de fogooutros instrumentos

80/9097,6%

-

90/0010,9%90,1%

00/0241,8%12,2%

global210,7%

-não especificados - - - -

Incrementos

Bahia(n=3.741)

17,39%

Sergipe(n=760)3,53%

Pernambuco(n=9.594)

44,62%

Alagoas(n=1.685)

7,83%

Maranhão(n=887)4,12%

Piauí(n=448)2,08%

Ceará(n=2.300)

10,69%Rio Grande

do Norte(n=653)3,04%

Paraíba(n=1.431)

6,69%

74 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

A proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios cresceu em todos os Estados da Região Nordeste. Seis dos nove Estados da Região – com exceção do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – apresentaram um incremento global (1980 a 2002) superior ao do País. Comparando os incrementos parciais (1980 a 1990 e 1990 a 2000), observa-se que, em seis Estados, o crescimento foi maior na década de 1990, com exceção do Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe – Estados que apresen-taram queda na proporção de homicídios de crianças e adolescentes na década de 1990. No Piauí, no Ceará e em Alagoas observou-se queda dos coeficientes entre 1980 e 1990 e o crescimento no segundo período. A maior proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios foi obser-vada na Paraíba (21,9%), no ano 2000 (Gráfico 43).

Gráfico 43: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Nordeste e Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

No Gráfico 44, é apresentada a evolução da proporção de homicídios no total de mortes por causas externas. Considerando-se os dados do período de 1980 a 2002, nota-se, inicialmente, que todos os Estados, com exceção do Rio Grande do Norte, apresentaram incremento positivo. Em cinco Estados – Maranhão, Piauí, Pernambuco, Sergipe e Bahia – O crescimento foi superior ao do Brasil, e o mais expressivo foi observado em Sergipe (511,6%). Considerando-se separadamente os dados dos períodos de 1980 a 1990 e 1990 a 2000, observa-se que a maior parte dos Estados (Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Bahia) apresentou um crescimento maior na década de 1980, e, em três Estados, o incremento foi superior na década de 1990 (Ceará, Paraíba e Alagoas). Maranhão e Rio Grande do Norte apresentaram queda na proporção de homicídios entre os anos de 1990 e 2000. Já o Ceará, que apresentou queda entre 1980 e 1990, teve um crescimento de 71% na década de 1990. Na Região, ganha destaque o Estado de Pernambuco, onde a participação dos homicídios nas mortes por causas externas atinge o elevadíssimo valor de 57,1% em 2002.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

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30,0%

1980 13,1% 11,3% 9,3% 18,0% 12,1% 11,7% 11,3% 11,2% 10,7% 8,5% 11,3%1990 15,6% 13,2% 12,0% 15,6% 11,9% 17,0% 13,0% 13,1% 9,2% 17,9% 16,6%2000 17,9% 17,3% 18,5% 17,8% 16,4% 12,5% 21,9% 17,4% 18,7% 15,6% 16,7%2002 17,7% 16,7% 14,0% 19,5% 14,4% 13,4% 17,6% 17,8% 16,3% 14,8% 17,4%

Brasil RegiãoNordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do

Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 19,2% 14,6% -1,0% 35,2%Região Nordeste 17,3% 31,0% -3,7% 47,9%Maranhão 29,5% 54,4% -24,3% 51,5%Piauí -13,4% 14,3% 9,3% 8,2%Ceará -2,0% 37,9% -12,1% 18,7%Rio Grande do Norte 45,8% -26,8% 7,4% 14,8%Paraíba 15,1% 69,0% -19,5% 56,6%Pernambuco 17,8% 32,2% 2,3% 59,3%Alagoas -14,3% 103,8% -12,6% 52,6%Sergipe 109,5% -12,5% -5,6% 73,1%Bahia 47,2% 0,3% 4,4% 54,2%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 75

Gráfico 44: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Nordeste e Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

A evolução dos coeficientes de mortalidade é apresentada no Gráfico 45. Em todos os Estados, houve crescimento da mortalidade por homicídios entre os anos 1980 e 2002. Com exceção do Rio Gran-de do Norte, todos apresentaram incremento global superior a 100%, e Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia apresentaram incremento superior ao crescimento médio do País. O maior crescimento ocorreu em Sergipe (801,5%), seguido por Bahia (655%). Considerando os incrementos par-ciais (1980 a 1990 e 1990 a 2000), observa-se que, em cinco Estados – Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Bahia –, o crescimento da mortalidade por homicídios foi maior na década de 1980. Nos demais Estados – Ceará, Piauí, Paraíba e Alagoas –, o incremento, na década de 1990, foi su-perior a 100%. Pernambuco é o Estado que apresenta os maiores coeficientes da Região durante todo o período. No ano 2002, o CMH entre crianças e adolescentes em Pernambuco atingiu o valor de 22,9 por 100 mil habitantes, bastante superior à média do País (11,9 por 100 mil habitantes). Alagoas ocupa o segundo lugar da Região, seguido por Sergipe, ambos com coeficientes inferiores à média do País.

0,0%

6,5%

13,0%

19,5%

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32,5%

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45,5%

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58,5%

65,0%

1980 11,2% 10,4% 5,0% 6,5% 16,7% 15,7% 14,3% 15,1% 14,6% 5,9% 3,9%1990 24,9% 21,6% 19,9% 14,3% 15,9% 21,3% 21,0% 34,0% 20,1% 14,4% 14,3%2000 37,3% 31,4% 18,2% 19,7% 27,1% 10,9% 39,2% 52,4% 37,4% 29,5% 17,1%2002 39,6% 34,3% 19,9% 23,1% 26,4% 14,9% 34,6% 57,1% 43,0% 36,3% 23,3%

Brasil RegiãoNordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do

Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia

BrasilRegião NordesteMaranhãoPiauíCearáRio Grande do NorteParaíbaPernambucoAlagoasSergipeBahia

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global123,2% 49,4% 6,3% 254,4%107,0% 45,6% 9,3% 229,3%297,0% -8,3% 9,3% 298,1%120,6% 38,0% 17,1% 256,4%

-4,8% 70,7% -2,4% 58,6%35,3% -48,8% 36,6% -5,3%46,6% 86,5% -11,7% 141,4%

125,5% 54,4% 9,0% 279,4%37,1% 86,2% 15,0% 193,6%

142,1% 105,4% 23,0% 511,6%270,6% 19,5% 36,8% 505,6%

76 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 45: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Brasil, Região Nordeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Na Região Nordeste, 40,2% dos homicídios do período vitimaram crianças e adolescentes das capitais. É importante ressaltar que, em 2002, 19% da população de 0 a 19 anos da Região morava nas capitais. No Gráfico 46, é apresentada a distribuição dos homicídios entre as capitais de Estado da Re-gião. A maioria dos casos encontra-se em Recife (34%), seguido por Salvador (17%).

Gráfico 46: Distribuição de homicídios em crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Nordeste, 1980 a 2002.

No Gráfico 47, é apresentada a distribuição dos homicídios nos Estados da Região. O que chama atenção, inicialmente, é a baixa concentração de casos entre residentes de capitais em Pernambuco,

0,0

4,0

8,0

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24,0

1980 3,1 1,7 0,4 0,7 1,9 1,9 2,3 3,8 2,7 1,1 0,71990 7,7 3,9 2,0 1,3 2,1 3,0 3,6 10,5 5,1 3,6 2,42000 11,9 7,5 2,3 3,2 6,1 2,7 7,5 22,3 10,3 8,0 3,62002 12,6 8,4 2,9 4,5 6,1 3,3 7,2 22,9 12,0 9,9 5,2

Brasil RegiãoNordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do

Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia

BrasilRegião NordesteMaranhãoPiauíCearáRio Grande do NorteParaíbaPernambucoAlagoasSergipeBahia

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global147,8% 55,6% 5,4% 306,3%128,7% 94,1% 11,7% 395,8%348,4% 16,1% 27,4% 563,3%

72,0% 149,9% 43,6% 517,1%13,0% 188,4% 0,0% 225,7%58,7% -9,0% 21,7% 75,7%60,9% 107,4% -5,0% 217,1%

176,0% 111,6% 2,7% 499,8%89,7% 100,8% 16,6% 344,0%

231,0% 120,0% 23,8% 801,5%249,5% 48,9% 45,1% 655,0%

Aracaju(n=365)4,31%

Salvador(n=1.483)

17,41%Recife(n=2.913)

34,18%

Maceió(n=812)9,52%

São Luís(n=434)5,09%

Teresina(n=336)3,94%

Fortaleza(n=1.325)

15,54%

Natal(n=356)4,19%

João Pessoa(n=496)5,83%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 77

0%

10%

20%

30%

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50%

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100%

outros 69,63 65,44 60,30 51,81 51,58 51,07 45,33 42,39 25,00capital 30,37 34,56 39,70 48,19 48,42 48,93 54,67 57,61 75,00

Pernambuco Paraiba Bahia Alagoas Sergipe Maranhao R G do Norte Ceara Piaui

Paraíba e Bahia, cujas proporções não atingem 40% dos casos. Em Recife, João Pessoa e Salvador moram 16% da população de 0 a 19 anos dos respectivos Estados. Já no Piauí, 24% das crianças e adolescentes moram na capital, Teresina, onde ocorreram 75% (n. = 336) dos homicídios entre os anos de 1980 e 2002.

Gráfico 47: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes nos estados da Região Nordeste. Brasil, 1980 a 2002.

A proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios cresceu em todas as capitais, considerando-se os dados do período de 1980 a 2002 (Gráfico 48). O incremento global foi su-perior ao do País em todas as capitais, exceto em Salvador. Destaque para São Luís e Maceió, ambas com incremento superior a 80%. Ao analisarmos a evolução por períodos específicos (1980 a 1990 e 1990 a 2000), observa-se que quatro capitais (São Luís, Natal, Aracaju e Salvador) apresentaram crescimento superior na década de 1980, e, em Natal, Aracaju e Salvador, a proporção caiu entre os anos 1990 e 2000. Já nas demais capitais, o incremento foi superior na década de 1990, o que sugere um agravamento do problema. Chamam atenção, nesse sentido, Teresina e João Pessoa, ambas com queda nos anos 1980 e incremento na década de 1990. No ano 2002, a proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios foi superior a 20% em cinco capitais: Teresina, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador.

Cresceu também a participação dos homicídios nas mortes por causas externas em todas as capi-tais da Região Nordeste (Gráfico 49). O incremento global (1980 a 2002) foi superior ao do País (254,4%) em seis capitais, com exceção de Fortaleza, Natal e João Pessoa. Em Natal, apesar do incremento global ter sido positivo (21,6%), não é possível caracterizar uma tendência de aumento na mortalidade pro-porcional por homicídios. Há, na realidade, uma grande flutuação ao longo do período, provavelmente, resultante dos baixos números. Em seis capitais – São Luís, Natal, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador –, o incremento foi maior na década de 1980, e em Teresina, Fortaleza e João Pessoa, o crescimento foi supe-rior nos anos de 1990. Entre 2000 e 2002, a proporção de homicídios cresceu em todas as capitais com

78 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

exceção de Fortaleza e Recife. É importante ressaltar que, em 1980, a capital com maior participação em homicídios era Natal (17,7%). Já em 1990, em seis capitais, a proporção era superior a 20%, situação encontrada em todas as capitais também no ano de 2002. Nesse ano, em todas as capitais, os homicí-dios representavam mais de 30% das mortes por causas externas e, em quatro delas, a proporção era superior a 50%. Destaca-se, neste sentido, Recife, em que 64% (n. = 199) das crianças e adolescentes, que morreram por causas externas foram assassinados.

Gráfico 48: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Nordeste, Capitais, 1980, 1990, 2000, 2002.

O CMH cresceu em todas as capitais da Região (Gráfico 50). O incremento global foi maior do que o crescimento médio do País em seis capitais, ganhando destaque Salvador (2.115,8%), Recife (594,6%) e Aracaju (552,8%). Em Fortaleza, Natal e João Pessoa, o crescimento no período foi inferior ao do País. Ao analisarmos separadamente os dados para 1980-1990 e 1990-2000, observa-se que em seis capitais o incremento foi superior na década de 1980, e, em duas (São Luís e Natal), houve queda nos coeficientes de mortalidade entre os anos de 1990 e 2000 . Em três capitais – Teresina, Fortaleza e João Pessoa – o incremento na década de 1990 superou o dos anos de 1980. Nesse ano, cinco capitais apresentavam CMH superior ao do País (3,1 por 100 mil habitantes), destacando-se Recife, cujo coeficiente era 5,4 por 100 mil habitantes. Em 1990, cinco capitais apresentam CMH superiores a 7 por 100 mil habitantes; em Recife, o CMH atingiu o elevado valor de 21,6 por 100 mil. No Brasil, em 1990, o CMH era 7,7 por 100 mil. Já no ano 2002, cinco capitais superam o País, três com CMH superiores a 20 por 100 mil habitantes. Recife mantém a primeira posição com CMH de 37,7 por 100 mil habitantes.

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35,0%

8,7% 18,8% 12,9% 13,6% 15,1% 15,7% 10,8% 10,8% 18,2%21,1% 17,2% 14,9% 25,6% 12,4% 17,4% 13,1% 22,6% 24,1%22,3% 23,4% 18,7% 14,6% 24,6% 21,0% 22,8% 16,1% 18,7%

1980199020002002 16,7% 27,1% 17,5% 22,9% 21,4% 21,4% 20,0% 17,5% 20,9%

São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador

Incrementos

São Luís 142,9% 5,6% -25,3% 91,7%Teresina -8,3% 36,4% 15,7% 44,6%Fortaleza 15,5% 24,9% -6,2% 35,4%Natal 88,2% -42,9% 57,1% 68,8%João Pessoa -17,9% 98,6% -12,9% 42,0%Recife 11,2% 20,4% 2,2% 36,8%Maceió 20,9% 74,3% -12,7% 84,0%AracajuSalvador

108,9% -28,6% 8,4% 61,7%32,4% -22,4% 11,7% 14,8%

80/90 90/00 00/02 global

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 79

Gráfico 49: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 10 anos nas capitais. Brasil, Região Nordeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 50: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Nordeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

7,0%

14,0%

21,0%

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42,0%

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56,0%

63,0%

70,0%

1980 4,2% 6,7% 16,3% 17,7% 15,4% 13,9% 16,1% 5,3% 1,3%1990 26,4% 13,8% 20,9% 31,1% 21,5% 43,7% 34,3% 14,6% 17,2%2000 26,4% 34,0% 39,6% 8,2% 50,5% 68,1% 55,2% 33,3% 20,6%2002 35,9% 39,0% 37,0% 21,6% 52,2% 64,0% 59,4% 50,8% 34,7%

São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador

Incrementos

São Luís 526,0% 0,0% 36,2% 752,6%Teresina 104,0% 147,3% 14,8% 478,9%Fortaleza 27,7% 89,7% -6,6% 126,2%Natal 75,2% -73,5% 161,9% 21,6%João Pessoa 40,0% 134,6% 3,2% 239,1%Recife 214,4% 55,9% -6,1% 360,3%Maceió 113,5% 60,9% 7,7% 269,9%AracajuSalvador

173,4% 128,6% 52,4% 852,4%1200,0% 19,7% 68,1% 2516,1%

80/90 90/00 00/02 global

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1980 1,7 2,9 5,3 5,4 5,0 5,4 4,4 2,6 0,51990 10,1 3,8 5,5 8,8 6,5 21,6 12,6 7,8 5,72000 7,7 11,2 11,2 2,5 20,4 38,8 21,1 13,8 5,92002 7,2 15,3 11,7 7,6 20,1 37,7 24,9 17,2 12,0

São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador

Incrementos

São Luís 505,8% -23,7% -7,3% 328,5%Teresina 29,5% 194,3% 36,5% 420,1%Fortaleza 5,5% 102,3% 4,4% 122,7%Natal 63,1% -71,7% 204,8% 40,9%João Pessoa 31,6% 211,2% -1,4% 303,9%Recife 298,4% 79,3% -2,8% 594,6%Maceió 183,5% 68,0% 17,9% 461,6%AracajuSalvador

194,1% 78,1% 24,6% 552,8%960,6% 2,1% 104,6% 2115,8%

80/90 90/00 00/02 global

80 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Estados e capitais selecionados

Pernambuco

No Gráfico 45, vimos que o CMH cresceu em todos os Estados da Região Nordeste. O crescimen-to encotrado em Pernambuco foi superior ao crescimento médio do País, da ordem de 500% entre 1980 e 2002, o segundo maior incremento global da Região. Em 2002, o CMH em Pernambuco atingiu o elevado valor de 22,9 por 100 mil habitantes, o mais elevado da Região Nordeste e o terceiro maior do País. É importante ressaltar, entretanto, que parte do incremento observado em Pernambuco pode ser decorrente da melhoria na qualidade das informações na declaração de óbito, como pode ser visto no Gráfico 51. A proporção de casos classificados como óbito por causa externa cuja intencionalidade é indeterminada caiu de 34% em 1980 para 4% em 2002. Entre 1980 e 1989, a proporção de casos inde-terminados foi superior a 10%, em todos os anos e, a partir de 1990, a proporção não superou o valor de 6% e manteve-se no patamar de 4% desde 1997.

Gráfico 51: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Pernambuco, 1980 a 2002.

Ao analisarmos os dados por grupos de gênero (Gráfico 52), encontramos em Pernambuco uma situação bastante preocupante, especialmente para as crianças e adolescentes do sexo masculino, cujo incremento global no CMH foi de 557%. Nesse grupo, o CMH passou de 6,3 em 1980 para 41,5 em 2002. Em 2002, no Brasil e na Região Nordeste, o CMH de crianças e jovens do sexo masculino foi de 22,4 e 15,0 por 100 mil habitantes, respectivamente. Em 2002, Pernambuco ocupou o terceiro lugar entre os Esta-dos Brasileiros com maiores CMH, considerando a população de sexo masculino (Tabela 33). Em relação aos incrementos parciais (1980 a 1990 e 1990 a 2000), observamos que o maior incremento se deu na década de 1980. É importante ressaltar que entre 1990 e 2000, apesar de não ter havido alteração na qualidade da informação, houve um crescimento de 110,7% no CMH, o qual não se explica, portanto,

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homicídios 15,1 17,0 18,9 21,9 22,0 25,2 24,8 28,5 28,1 31,9 34,0 36,5 33,5 39,1 39,6 37,7 39,5 48,2 56,5 55,8 52,5 60,7 57,1intencionalidade indet. 33,9 17,7 9,5 12,1 10,9 9,6 15,2 22,4 27,7 22,9 5,2 3,6 5,9 6,1 4,9 5,5 3,5 3,8 3,7 3,7 4,2 3,8 4,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/90

125,5%-84,7%

90/00

54,5%-19,6%

00/02

8,9%5,2%

global

279,4%-87,0%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 81

pela melhoria da qualidade dos dados. Um outro fato merece destaque em Pernambuco: apesar de menos expressivo do ponto de vista quantitativo, o CMH entre as meninas apresentou um incremen-to global positivo importante, especialmente entre 1980 e 1990 (136,6%). O que mais chama atenção, entretanto, são os valores observados no final do período estudado, quando os CMH entre as meninas superaram 3 por 100 mil habitantes desde 1997, atingindo, em 1999, 2000 e 2001, valores que excedem 4 por 100 mil habitantes. Ao compararmos com os dados do País e da Região, percebemos que, em Per-nambuco, os homicídios de crianças e jovens do sexo feminino merecem atenção especial.

Gráfico 52: Coeficiente de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Pernambuco, 1980 a 2002.

A análise dos dados por grupos etários específicos é apresentada no Gráfico 53. Observa-se, ini-cialmente, a sobremortalidade na faixa etária de 15 a 19 anos, na qual o incremento global foi de 409% e o CMH passou de 15,3 para 77,7 por 100 mil habitantes em 2002, o primeiro da Região e o terceiro do País naquele ano. Considerando os incrementos parciais, observa-se que houve crescimento expressivo de 1980 a 1990 e de 1990 a 2000. Considerando que de 1990 a 2000 a qualidade dos dados manteve-se em um patamar estável, supõe-se que o crescimento real no número de mortos foi maior neste período. Cabe ressaltar ainda os CMH na faixa etária de 10 a 14 anos, particularmente, em 2000 e 2002, quando os valores superam 6 por 100 mil habitantes, muito acima da média da Região e do País (Tabela 46).

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total 3,8 4,1 4,7 5,9 6,2 7,5 8,2 8,6 8,4 10,2 10,5 10,5 8,2 11,6 11,4 11,4 14,2 19,3 25,1 22,7 22,2 26,2 22,9meninos 6,3 6,9 8,1 9,6 10,7 13,0 14,1 15,1 15,0 18,4 17,9 18,2 14,6 20,8 20,5 20,6 25,3 35,2 46,2 41,2 39,4 47,6 41,5meninas 1,3 1,4 1,3 2,0 1,6 2,1 2,4 2,0 1,7 2,0 3,2 2,7 1,6 2,3 2,3 2,2 2,9 3,2 3,7 4,0 4,6 4,4 4,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90176,0%183,0%

90/00110,7%120,6%

00/023,1%5,2%

global499,8%556,9%

meninas 136,6% 46,8% -14,8% 196,2%

Incrementos

82 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 53: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Pernambuco, 1980 a 2002.

Assim como no Brasil e na Região Nordeste, o CMH-AF supera os CMH com outras armas e meio indeterminado. Em Pernambuco, o CMH-AF apresentou o maior incremento e os valores mais elevados, como pode ser visto no Gráfico 54. Entre 1980 e 2002, o CMH-AF passou de 2,5 para 20 por 100 mil ha-bitantes, um incremento global de 698,4%. O CMH com outras armas também cresceu no período, de 1,1 para 2,7 por 100 mil habitantes. Ao considerarmos os incrementos parciais, observamos que não há diferença importante entre os dois períodos, particularmente em relação ao CMH-AF. Já os homicídios cometidos com outros instrumentos, apresentaram crescimento mais significativo entre 1980 e 1990, mantendo-se, desde então, relativamente estáveis.

Ao compararmos os dados da capital e demais municípios de Pernambuco (Gráfico 55), observa-se que os CMH são bastante superiores em Recife. É lá que encontramos os maiores CMH e o maior incre-mento, o que aponta para a grave situação de suas crianças e adolescentes. O CMH em Recife cresceu 594% entre 1980 e 2002, atingindo o valor de 37,7 por 100 mil habitantes, o segundo maior entre as capi-tais do País (Tabela 35). Apesar de menos expressivo, o incremento encontrado para os demais municí-pios de Pernambuco, em conjunto, foi também bastante elevado, atingindo 480,5% entre 1980 e 2002.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

0 a 19 anos 3,8 4,1 4,7 5,8 6,2 7,5 8,2 8,6 8,4 10,2 10,5 10,5 8,2 11,6 11,4 11,4 14,2 19,3 25,1 22,7 22,2 26,2 22,915 a 19 anos 15,3 14,9 17,1 22,5 23,8 28,7 31,4 31,8 30,3 38,2 38,3 38,6 29,4 43,6 42,6 42,0 49,2 67,2 89,4 81,2 75,8 89,5 77,710 a 14 anos 1,0 1,8 1,1 1,0 1,7 3,0 2,7 2,9 3,2 3,3 3,6 3,2 2,3 3,3 3,7 4,4 3,2 6,4 5,3 5,1 6,4 7,0 6,85 a 9 anos 0,6 0,9 1,6 0,7 0,8 0,8 0,8 0,6 0,9 0,9 0,9 0,8 0,8 1,3 0,4 0,8 1,6 1,1 1,9 1,7 1,1 1,1 1,20 a 4 anos 0,4 0,7 0,8 1,6 0,8 0,5 0,9 1,6 1,4 1,0 1,8 1,6 1,5 0,9 1,5 0,9 2,0 1,2 2,0 1,4 1,4 2,2 1,6

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 176,0% 110,7% 3,1% 499,8%15 a 19 150,9% 97,7% 2,5% 408,6%10 a 14 266,6% 75,0% 6,9% 585,8%5 a 9 53,1% 24,6% 8,9% 107,6%0 a 4 300,5% -21,4% 15,8% 264,5%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 83

Gráfico 54: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Pernambuco, 1980 a 2002.

Gráfico 55: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%). Pernambuco, Recife e outros municípios, 1980-2002.

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

arma de fogo 2,5 2,1 2,1 3,5 4,3 5,4 6,2 6,2 6,0 7,5 7,2 7,6 5,6 8,9 8,9 9,1 12,0 16,6 22,4 20,4 19,8 23,1 20,0outros instrumentos 1,1 1,7 2,2 2,1 1,4 1,8 1,6 2,1 2,0 1,8 2,5 2,3 1,9 2,4 2,2 2,1 2,0 2,6 2,6 2,2 2,3 2,9 2,7não especificados 0,2 0,3 0,4 0,2 0,5 0,3 0,5 0,3 0,4 0,8 0,8 0,6 0,7 0,3 0,4 0,1 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90187,5%125,3%

90/00174,7%

-8,3%

00/021,1%

15,6%

global698,4%138,7%

não especificados 331,3% -88,6% 128,6% 12,0%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

55,0

60,0

Pernambuco 3,8 4,1 4,7 5,8 6,2 7,5 8,2 8,6 8,4 10,2 10,5 10,5 8,2 11,6 11,4 11,4 14,2 19,3 25,1 22,7 22,3 26,2 22,9Recife 5,4 5,1 5,7 8,5 9,3 13,5 15,5 14,8 14,0 23,6 21,6 21,6 13,9 24,9 25,8 28,0 31,9 46,5 55,1 37,0 38,8 44,6 37,7outros municípios 3,5 3,9 4,5 5,3 5,5 6,4 6,8 7,3 7,3 7,6 8,4 8,4 7,1 9,2 8,8 8,3 10,9 14,3 19,4 20,1 19,3 22,8 20,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

PernambucoRecife

80/90176,0%298,4%

90/00111,6%

79,3%

00/022,7%

-2,8%

global499,8%594,6%

outros municípios 142,4% 128,6% 4,8% 480,5%

Incrementos

84 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Recife

Recife apresenta, desde 1980, um dos maiores CMH de crianças e adolescentes do País (Tabela 35). Em 1994, passou a ocupar a primeira posição, mantendo-se, desde então, entre as três capitais com CMH mais elevados do País. A análise dos dados por grupos de gênero demonstra que entre os meninos a situação é ainda mais grave. O CMH atingiu, em 2002, o valor de 69,8 por 100 mil habitantes, o maior entre as capitais (Tabela 36) e bastante superior ao valor médio encontrado para o País (22,4 por 100 mil), a Região (15 por 100 mil) e o Estado de Pernambuco (41,5 por 100 mil). O incremento global no CMH entre meninos no Recife foi de 602,3%. Ao considerarmos isoladamente os dados para cada período, encontramos incrementos de 282,9% entre 1980 e 1990 e de 82,7% de 1990 a 2000. Ainda com base no Gráfico 56, é importante ressaltar os CMH encontrados na população feminina de Recife, acima de 5 por 100 mil habitantes em quase todos os anos, a partir da década de 1990.

Gráfico 56: Coeficiente de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Recife, 1980 a 2002.

A análise dos dados por grupos etários específicos é apresentada no Gráfico 57. Chamam aten-ção os elevadíssimos CMH encontrados na faixa etária de 15 a 19 anos, superiores a 100 por 100 mil habitantes desde 1996. Nesse ano, Recife apresenta o segundo maior CMH nesta faixa de idade entre as capitais, atrás apenas de Vitória (Tabela 41). O incremento global nesse grupo foi de 612,5%. Um ou-tro dado relevante são os elevados CMH encontrados para o grupo de 10 a 14 anos, particularmente, a partir de 1995, quando alguns dos valores ultrapassam 10 por 100 mil habitantes. No Brasil, os valores mantiveram-se abaixo de 3,5 durante todo o período (Gráfico 10).

0,0

11,0

22,0

33,0

44,0

55,0

66,0

77,0

88,0

99,0

110,0

total 5,4 5,1 5,7 8,5 9,3 13,5 15,5 14,8 14,0 23,6 21,6 21,6 13,9 24,6 25,8 28,0 31,9 46,5 55,1 37,0 38,8 44,6 37,7meninos 9,9 8,6 10,7 14,4 17,0 25,0 29,1 27,0 26,4 41,9 38,0 38,2 25,8 45,0 47,8 51,0 57,6 86,9 105,3 70,2 69,5 81,7 69,8meninas 1,0 1,7 0,7 2,8 1,8 2,1 2,1 2,9 1,8 5,4 5,5 5,1 2,2 4,3 3,9 5,3 6,2 5,0 4,9 3,8 7,8 6,9 5,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90298,4%282,9%

90/0079,3%82,7%

00/02-2,8%0,4%

global594,6%602,3%

meninas 426,1% 42,1% -31,3% 414,0%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 85

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

55,0

arma de fogo 4,4 4,1 4,2 7,1 7,5 11,1 13,2 12,1 12,2 20,3 18,5 18,4 11,9 20,9 22,2 25,1 28,6 43,8 51,9 33,8 35,9 40,2 34,9outros 1,1 1,1 1,4 1,4 1,8 2,3 2,3 2,7 1,8 2,9 3,1 3,1 1,7 4,0 3,4 2,9 3,3 2,5 3,2 3,2 2,9 3,8 2,7não especificados 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,4 0,0 0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,6 0,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90322,8%196,5%

90/0093,9%-7,1%

00/02-2,9%-8,4%

global696,4%152,5%

não especificados - - - -

Incrementos

Gráfico 57: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Recife, 1980 a 2002.

Gráfico 58: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Recife, 1980 a 2002.

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

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120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

0 a 19 anos 5,4 5,1 5,7 8,5 9,3 13,5 15,5 14,8 14,0 23,6 21,6 21,6 13,9 24,6 25,8 28,0 31,9 46,5 55,1 37,0 38,8 44,6 37,715 a 19 anos 17,0 17,1 19,9 29,0 32,6 46,0 53,3 50,0 44,6 81,7 78,5 72,4 47,9 87,8 85,5 95,8 105,4 156,4 188,6 125,1 125,7 147,6 121,410 a 14 anos 2,2 1,5 0,0 1,5 2,9 4,4 5,1 5,8 6,5 5,8 4,3 9,4 3,6 5,0 9,1 11,1 7,3 12,4 10,8 7,9 12,1 11,2 10,45 a 9 anos 1,4 1,4 0,7 0,0 0,0 1,5 0,7 1,5 1,5 1,5 0,7 0,7 0,0 2,2 1,4 0,7 0,8 1,6 2,4 0,8 0,8 0,8 0,80 a 4 anos 0,7 0,0 1,4 2,8 0,7 0,7 1,5 0,7 2,3 3,0 0,8 1,6 2,4 2,3 4,6 1,5 4,3 0,9 0,9 2,5 0,8 0,0 3,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 298,4% 79,3% -2,8% 594,6%15 a 19 360,6% 60,2% -3,4% 612,5%10 a 14 97,9% 178,7% -14,1% 373,9%5 a 9 -49,0% 12,3% -1,8% -43,8%0 a 4 13,5% 10,1% 292,8% 390,8%

86 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Em Recife, o CMH-AF é bastante superior ao CMH com outros meios e os que não tiveram a arma especificada (Gráfico 58). Da mesma forma, o incremento global de homicídios cometidos com armas de fogo supera bastante os demais tipos de homicídio analisados, o que indica a importância das ar-mas de fogo para a tendência de crescimento dos homicídios de crianças e adolescentes na capital. En-tre 1980 e 2002, o CMH-AF aumentou 696,4%, e o CMH com outros meios, 152,5%. Em ambos os grupos, o incremento foi mais importante entre 1980 e 1990.

Região Sudeste

A Região Sudeste concentra a maior parte (60%, n. = 66.601) dos homicídios de crianças e ado-lescentes ocorridos no Brasil entre 1980 e 2002 (Gráfico 13). A maioria dos casos ocorreu em São Paulo (60,9%, n. = 40.562), seguido pelo Rio de Janeiro (28,3%, n. = 18.842) como observado no Gráfico 59. Em São Paulo, ocorreram 36,8% dos homicídios do País e, no Rio de Janeiro, ocorreram 17%. Os dois Estados concentram 53,8% dos homicídios de crianças e adolescentes ocorridos no Brasil ao longo dos 20 anos estudados. É importante ressaltar que a proporção mantém-se acima de 50% em todos os anos, che-gando a 62% em 1987. Juntos, os dois Estados concentravam, no ano 2002, 27% da população do País na faixa etária. Considerando apenas os dados de São Paulo, observa-se que, ao longo dos 20 anos, o Estado teve uma participação de, no mínimo, 30% no total de homicídios do País (em 1997) e, em 1985, 50% dos homicídios de crianças e adolescentes do País ocorreram no Estado de São Paulo.

Gráfico 59: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Sudeste. Brasil, 1980 a 2002.

No Gráfico 60, é apresentada a evolução da proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios por Estados da Região Sudeste. O incremento global foi positivo em todos os Estados e apenas em Minas Gerais e no Espírito Santo, o crescimento foi superior ao do País. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o crescimento foi superior na década de 1980 e em Minas Gerais e no Espírito Santo, na década de 1990. São Paulo é o Estado com maior proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas de homicídios nos quatro anos.

Rio de Janeiro(n=18.842)

28,3%

Espírito Santo(n=3.034)

4,6%

Minas Gerais(n=4.163)

6,2%

São Paulo(n=40.562)

60,9%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 87

Gráfico 60: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Sudeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Em relação à participação dos homicídios nas mortes por causas externas, todos os Estados da Região apresentaram incremento global superior a 100%, e o maior crescimento foi observado no Espírito Santo, 508,1% (Gráfico 61). Com exceção do Rio de Janeiro, os demais Estados apresentaram incremento superior ao do País. Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram incrementos mais elevados na década de 1980. Já em Minas Gerais, o crescimento foi mais elevado nos anos de 1990, quando a participação dos homicídios nas mortes por causas externas aumentou 235,4%, de 7,8% (n. = 129), em 1990, para 26,1% (n. = 368), no ano 2000. É importante ressaltar que, em 1980, o maior impacto dos homicídios em mortes por causas externas foi encontrado no Rio de Janeiro (20,5%) e, no ano 2002, em três dos quatro Estados da Região – Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo – os homicídios foram responsáveis por mais de 50% das mortes por causas externas, destacando-se mais uma vez o Rio de Janeiro, onde 57,8% (n. = 1.255) das crianças e adolescentes, que morreram por causas externas, foram assassinados.

O CMH aumentou mais de 100% em todos os Estados, e o incremento global foi superior ao cres-cimento do País (306,3%) apenas no Espírito Santo (766,6%) (Gráfico 62). Somente em Minas Gerais, o crescimento foi maior na década de 1990 e, nos demais Estados, o incremento foi mais substancial na década de 1980. Apesar de ter apresentado um incremento global de 273,2%, os coeficientes, em Minas Gerais, são inferiores ao do País durante todo o período, atingindo o valor máximo de 7,2 por 100 mil habitantes no ano 2002. No Espírito Santo, o CMH ultrapassa o do País, atingindo, em 2002, o elevado valor de 25,3 por 100 mil habitantes. Rio de Janeiro e São Paulo apresentam coeficientes superiores ao do Brasil durante todo o período.

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%

17,5%

20,0%

22,5%

25,0%

1980 13,1% 14,6% 11,1% 9,8% 14,2% 16,6%1990 15,6% 17,2% 11,0% 11,0% 16,1% 19,3%2000 17,9% 18,4% 17,5% 17,1% 17,5% 19,1%2002 17,7% 18,5% 17,1% 19,4% 17,1% 19,4%

Brasil Região Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 19,2% 14,6% -1,0% 35,2%Região Sudeste 17,5% 7,4% 0,1% 26,3%Minas Gerais -0,3% 58,1% -2,1% 54,4%Espirito Santo 11,9% 55,4% 13,4% 97,3%Rio de janeiro 13,5% 8,4% -2,2% 20,3%São Paulo 16,3% -0,6% 1,3% 17,1%

Incrementos

88 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 61: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Sudeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 62: Evolução de coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Sudeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

7,0%

14,0%

21,0%

28,0%

35,0%

42,0%

49,0%

56,0%

63,0%

1980 11,2% 13,8% 7,1% 8,9% 20,5% 14,0%1990 24,9% 30,1% 7,8% 24,0% 40,4% 32,0%2000 37,3% 47,2% 26,1% 47,3% 55,6% 48,9%2002 39,6% 49,2% 31,7% 54,0% 57,8% 50,0%

Brasil Região Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 123,2% 49,4% 6,3% 254,4%Região Sudeste 117,6% 56,6% 4,2% 255,2%Minas Gerais 10,5% 235,3% 21,2% 349,2%Espirito Santo 170,5% 97,0% 14,1% 508,1%Rio de janeiro 97,4% 37,4% 4,0% 182,1%São Paulo 128,6% 52,9% 2,2% 257,2%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

1980 3,1 4,9 1,9 2,9 8,8 5,21990 7,7 12,6 1,9 8,4 23,9 14,72000 11,9 18,4 5,3 20,1 26,0 22,32002 12,6 18,6 7,2 25,3 28,1 20,3

Brasil Região Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 147,8% 55,6% 5,4% 306,3%Região Sudeste 157,5% 45,7% 0,8% 278,3%Minas Gerais -2,4% 181,8% 35,7% 273,2%Espirito Santo 187,5% 139,4% 25,9% 766,6%Rio de janeiro 170,6% 8,6% 8,2% 217,8%São Paulo 180,8% 51,9% -8,7% 289,4%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 89

Na Região Sudeste, 42,6% dos homicídios ocorreram nas capitais (n. = 28.348). Entre as capitais, São Paulo concentra 66,5% (n. = 18.867) dos casos, seguido pelo Rio de Janeiro (27,4%, n. = 7.762) (Gráfico 63). Em conjunto, as duas capitais contribuíram com 93,9% dos homicídios de crianças e adolescentes residentes em capitais de Estado. A participação das duas capitais variou de um mínimo de 54,2% em 1993 para 74,7% em 1987, e, no ano 2002, 53,6% dos homicídios de crianças e adolescentes de capitais ocorreram no Rio e São Paulo. Em 2002, 12,9% da população de crianças e adolescentes de capitais mo-rava no Rio de Janeiro e 25,4% em São Paulo.

Gráfico 63: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Sudeste, 1980 a 2002.

No Gráfico 64, é apresentada a distribuição dos homicídios nos Estados da Região. Em todos os Estados, a maior parte dos homicídios vitimou crianças e adolescentes residentes fora das capitais, havendo, entretanto, grandes diferenças entre os Estados. Enquanto, no Espírito Santo, apenas 15% dos homicídios vitimaram crianças e adolescentes da capital, em São Paulo, a proporção de vítimas residentes na capital atinge quase 50% dos casos. É importante ressaltar que, no Espírito Santo, con-siderando-se os dados de 2002, apenas 8% da população de 0 a 19 anos reside na capital, proporção que atinge 26% em São Paulo. Na capital do Rio de Janeiro, residem 37% das crianças e adolescentes do Estado e 41% das vítimas de homicídio da faixa etária; em Minas Gerais, cerca de 30% das vítimas eram da capital, onde moravam, em 2002, 11% das crianças e adolescentes de 0 a 19 anos.

A proporção de vítimas de 0 a 19 anos no total de homicídios cresceu em todas as capitais da Região (Gráfico 65). Em Belo Horizonte, Vitória e Rio de Janeiro, o incremento superou o do País (35,2%) no período de 1980 a 2002. Em Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo, o crescimento foi maior na década de 1980. No ano 2002, a proporção de vítimas de 0 a 19 anos nos homicídios foi superior a 20% em todas as capitais.

Chama atenção o alto impacto dos homicídios nas mortes por causas externas em todas as ca-pitais da Região Sudeste, particularmente, a partir do ano 2000, quando a proporção atingiu mais de 50% em todas as capitais (Gráfico 66). Isso significa que mais da metade das crianças e adolescentes, que morrem por causas externas nas capitais da Região Sudeste, são assassinados. Considerando os dados do período de 1980 a 2002, observa-se que houve crescimento em todas as capitais e que, em Belo Horizonte e em Vitória, o incremento foi maior do que a média do País. Em Vitória, o incremento global foi de 1.255,1%. Comparando os períodos de 1980 a 1990 e 1990 a 2000, percebe-se que, em todas as capitais – com exceção de Belo Horizonte –, o crescimento foi maior na década de 1980.

São Paulo(n=18.867)

66,5%

Rio de Janeiro(n=7.762)

27,4%

Vitória(n=465)

1,6%

Belo Horizonte(n=1.251)

4,4%

90 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

1980 15,4% 10,5% 15,6% 18,0%1990 13,6% 13,7% 19,9% 22,4%2000 22,5% 16,4% 21,1% 20,3%2002 22,5% 23,8% 21,1% 20,1%

Belo Horizonte Vitória Rio de Janeiro São Paulo

80/90 90/00 00/02 globalBelo Horizonte -11,8% 65,6% -0,2% 45,7%Vitória 30,0% 19,5% 45,8% 126,5%Rio de janeiro 27,8% 6,2% -0,3% 35,4%São Paulo 24,0% -9,4% -0,8% 11,4%

Incrementos

Gráfico 64: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes nos estados da Região Sudeste. Brasil, 1980 a 2002.

Gráfico 65: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sudeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

capital 15,3 30,1 41,2 46,5outros 84,7 69,9 58,8 53,5

Espirito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro Sao Paulo

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 91

Gráfico 66: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sudeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

O CMH cresceu em todas as capitais (Gráfico 67). Em Vitória e em Belo Horizonte, o incremento global superou o do País e, em todas as capitais, com exceção de Belo Horizonte, o incremento foi maior na década de 1980. Os coeficientes de mortalidade por homicídio de crianças e adolescentes das capi-tais da Região Sudeste estão entre os mais altos do País. No ano 2002, todas apresentaram coeficientes superiores ao do Brasil, com valores que atingiram 30 por 100 mil habitantes em Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo.

0,0%

7,5%

15,0%

22,5%

30,0%

37,5%

45,0%

52,5%

60,0%

67,5%

75,0%

1980 13,9% 5,1% 28,9% 20,2%1990 11,6% 33,3% 47,8% 44,0%2000 52,0% 66,7% 63,7% 63,3%2002 55,4% 69,5% 66,2% 61,8%

Belo Horizonte Vitória Rio de Janeiro São Paulo

80/90 90/00 00/02 globalBelo Horizonte -16,9% 349,6% 6,5% 298,2%Vitória 550,0% 100,0% 4,2% 1255,1%Rio de janeiro 65,0% 33,4% 3,9% 128,8%São Paulo 118,6% 43,6% -2,3% 206,6%

Incrementos

92 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 67: Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sudeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

Estados e Capitais selecionados

Minas Gerais

No Gráfico 62, vimos que o CMH cresceu em todos os Estados da Região Sudeste. Em Minas Ge-rais, o incremento global foi de 273,2%, mantendo-se com CMH inferior ao do País durante todo o perío-do. Minas Gerais foi o único Estado da Região que apresentou crescimento maior do CMH entre os anos 1990 e 2000, o que pode ser parcialmente explicado pela baixa qualidade das informações na década de 1980. A proporção de casos classificados como óbito cuja intencionalidade foi indeterminada man-teve-se acima de 10% entre 1980 e 1988. Entre 1980 e 1987, houve crescimento da proporção de casos nessa categoria, que excedeu 20% em 1985, 1986 e 1987. A proporção começou a cair no final da década de 1980 até 1997, com novo pico em 1998 (21%) e nova tendência de queda até 2002 (Gráfico 68).

No Gráfico 69, são apresentadas as curvas de mortalidade por grupos de gênero. Durante todo o período, os CMH são mais elevados entre crianças e adolescentes do sexo masculino. É entre os me-ninos que encontramos, da mesma forma, os maiores incrementos global (300,7%) e parcial (192,8% de 1990 a 2000 e 41,9% de 2000 a 2002). Em 2002, o CMH de meninos atinge o valor de 12,5 por 100 mil habitantes, inferior à média da Região Sudeste (33,4 por 100 mil habitantes) e do País (22,4 por 100 mil habitantes). Dois dados merecem destaque em Minas Gerais: a agudização da inflexão positiva da curva no final do período, particularmente, em 1999, e o aumento da distância entre os CMH mas-culinos e femininos. Ambos os dados justificam-se em função do crescimento do CMH entre crianças e jovens do sexo masculino.

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

1980 5,4 2,1 13,4 7,91990 3,5 12,6 29,5 25,12000 18,6 25,6 33,5 34,52002 22,3 39,4 35,8 29,3

Belo Horizonte Vitória Rio de Janeiro São Paulo

80/90 90/00 00/02 globalBelo Horizonte -34,5% 429,5% 20,1% 316,1%Vitória 492,0% 102,5% 54,0% 1746,3%Rio de janeiro 120,7% 13,7% 6,9% 168,1%São Paulo 219,9% 37,2% -14,9% 273,7%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 93

Gráfico 68: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Minas Gerais, 1980 a 2002.

Gráfico 69: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Minas Gerais, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

80/90

10,5%-54,1%

90/00

235,1%10,8%

00/02

21,3%-41,9%

global

349,2%-70,4%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

homicídios 7,1 7,3 6,5 5,2 6,3 6,4 5,8 6,0 7,7 9,4 7,8 9,3 8,2 10,3 9,2 9,9 9,6 10,9 12,3 15,1 26,1 27,0 31,7intencionalidade indet. 18,4 17,2 17,7 20,6 18,8 19,9 23,2 22,9 14,4 8,5 8,5 9,8 8,1 7,2 8,1 6,8 6,3 7,3 20,8 12,0 9,4 8,9 5,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

15,0

total 1,9 2,0 1,7 1,3 1,6 1,6 1,6 1,5 1,8 2,4 1,9 2,1 1,8 2,3 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 3,2 5,3 5,7 7,2meninos 3,1 3,0 2,5 1,8 2,3 2,4 2,4 2,4 2,7 3,8 3,0 3,6 2,8 3,9 3,4 4,2 4,3 4,4 4,5 5,0 8,8 9,9 12,5meninas 0,7 1,0 0,9 0,8 0,9 0,9 0,9 0,6 1,0 1,0 0,7 0,5 0,8 0,7 1,0 0,6 0,8 1,0 1,2 1,3 1,7 1,4 1,7

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90-2,4%-3,6%

90/00181,8%192,8%

00/0235,7%41,9%

global273,2%300,7%

meninas 1,3% 131,9% 2,6% 141,0%

Incrementos

94 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

0 a 19 anos 1,9 2,0 1,7 1,3 1,6 1,6 1,6 1,5 1,8 2,4 1,9 2,1 1,8 2,3 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 3,2 5,3 5,7 7,215 a 19 anos 6,7 6,4 5,3 4,1 4,9 5,1 5,2 4,9 5,6 8,3 6,4 6,9 6,2 7,7 7,8 9,0 7,9 8,6 9,4 10,7 17,0 18,6 23,810 a 14 anos 0,6 0,5 0,8 0,5 0,3 0,8 0,6 0,6 0,6 0,8 0,6 0,8 0,4 1,1 0,7 0,6 0,9 1,2 0,9 0,6 1,7 1,4 1,95 a 9 anos 0,2 0,4 0,4 0,1 0,5 0,5 0,3 0,2 0,6 0,2 0,3 0,4 0,2 0,6 0,2 0,3 0,2 0,1 0,1 0,2 0,4 0,1 0,50 a 4 anos 0,4 0,9 0,6 0,6 0,8 0,4 0,6 0,7 1,0 0,8 0,7 0,6 0,7 0,5 0,8 0,6 0,8 0,6 0,7 0,9 0,8 1,4 0,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 -2,4% 181,8% 35,7% 273,2%15 a 19 -3,5% 163,6% 40,3% 256,9%10 a 14 -8,6% 214,1% 7,0% 207,2%5 a 9 15,2% 49,2% 25,4% 115,6%0 a 4 56,4% 15,2% -2,5% 75,7%

A análise dos dados por grupos etários específicos é apresentada no Gráfico 70. Ganha destaque a faixa etária de 15 a 19 anos, cujos valores e incrementos superam os demais grupos. Entre 1980 e 2002, o CMH cresceu 256,9% nesse grupo, e o incremento foi positivo apenas entre 1990 e 2000 e, posterior-mente, entre 2000 e 2002. Os valores do CMH nesses grupos mantêm-se abaixo dos encontrados para o País e para a Região. Minas Gerais é o Estado com CMH mais baixo, considerando os demais Estados da Região Sudeste (Tabelas 38, 44, 45 e 46). Há, entretanto, um aumento bastante expressivo do CMH a partir de 1999, o que sugere agravamento do quadro.

Gráfico 70: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Minas Gerais, 1980 a 2002.

No Gráfico 71, apresentamos as curvas de mortalidade por homicídios por tipo de arma utilizada. O CMH-AF supera os demais durante todo o período, e a diferença aumenta a partir de 1995. O incre-mento global foi positivo tanto para o CMH-AF como para o CMH com outras armas, 628,3% e 187,6%, respectivamente. Cabe ressaltar que o crescimento dos homicídios cometidos com armas de fogo su-pera os demais, sugerindo sua importância para o crescimento dos homicídios em Minas Gerais. En-tretanto os valores encontrados nesse Estado são inferiores aos valores médios da Região Sudeste e do Brasil, assim como dos demais Estados da Região (Tabela 47).

Ao desagregarmos os dados da capital e demais municípios do Estado (Gráfico 72), percebemos a gravidade do quadro em Belo Horizonte. Enquanto o incremento global do CMH foi de 273,2% em Minas Gerais e de 265,3% nos demais municípios, o crescimento em Belo Horizonte foi de 316,1%. Em 2002, o CMH atingiu o valor de 22,3 por 100 mil habitantes, alcançando o valor médio do País (Tabela 35). Em Belo Horizonte, o crescimento foi bastante superior entre 1990 e 2000, chamando atenção o agrava-mento do quadro a partir de 1996 e, posteriormente, em 1999.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 95

Gráfico 71: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Minas Gerais, 1980 a 2002.

Gráfico 72: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), Minas Gerais, Belo Horizonte e outros municípios, 1980-2002.

0,0

0,6

1,2

1,8

2,4

3,0

3,6

4,2

4,8

5,4

6,0

arma de fogo 0,8 0,8 0,4 0,4 0,8 0,7 0,6 0,6 0,7 1,0 0,9 0,9 0,9 1,3 1,1 1,5 1,6 1,7 1,9 1,7 3,9 4,4 5,5outros instrumentos 0,5 0,5 0,7 0,3 0,4 0,3 0,5 0,4 0,7 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,6 0,6 0,8 0,7 0,6 0,8 1,1 1,1 1,5não especificados 0,7 0,6 0,7 0,5 0,4 0,6 0,6 0,5 0,5 0,7 0,4 0,5 0,3 0,3 0,6 0,4 0,1 0,3 0,4 0,7 0,3 0,3 0,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/9023,4%11,1%

90/00316,6%

96,5%

00/0241,6%31,7%

global628,3%187,6%

não especificados -42,8% -27,3% -33,3% -72,2%

Incrementos

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

Minas Gerais 1,9 2,0 1,7 1,3 1,6 1,6 1,6 1,5 1,8 2,4 1,9 2,1 1,8 2,3 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 3,2 5,3 5,7 7,2Belo Horizonte 5,4 4,4 2,5 3,0 3,5 3,4 3,2 4,2 4,5 6,3 3,5 4,3 4,0 5,0 5,0 6,7 6,2 7,5 8,3 10,5 18,6 16,4 22,3outros municípios 1,5 1,7 1,6 1,0 1,3 1,4 1,4 1,2 1,5 1,9 1,7 1,8 1,5 2,0 1,9 1,9 2,1 2,1 2,2 2,3 3,7 4,4 5,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Minas GeraisBelo Horizonte

80/90-2,4%

-34,5%

90/00181,8%429,5%

00/0235,7%20,1%

global273,2%316,1%

outros municípios 14,3% 119,2% 45,8% 265,3%

Incrementos

96 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, assim como nas demais capitais e Estados brasileiros, predominam os ho-micídios de crianças e adolescentes do sexo masculino, grupo que apresenta não apenas os maiores CMH, como também o maior incremento global, da ordem de 319,3%. Considerando os incrementos parciais, observa-se que, tanto para meninos como para meninas, o crescimento foi maior entre 1990 e 2000, 426,9% e 425,7%, respectivamente (Gráfico 73). Na verdade, entre 1980 e 1990, o CMH do grupo masculino apresentou uma queda de 38,5%. Em 2002, o CMH de meninos atingiu o valor de 41,2 por 100 mil habitantes na capital mineira, excedendo bastante o valor médio do Estado (12,5 por 100 mil habitantes), da Região (33,4 por 100 mil habitantes) e do País (22,4 por 100 mil habitantes). Enquanto o Estado de Minas Gerais apresenta um dos menores CMH da população de crianças e jovens do sexo masculino do País, situando-se em 19º lugar, (Tabela 33), Belo Horizonte ocupou, no ano 2002, a nona posição entre as capitais (Tabela 36). Mais uma vez é importante ressaltar o agravamento do quadro na capital mineira a partir de 1999 em função do aumento dos homicídios de crianças e jovens do sexo masculino. Entre as meninas, observa-se uma inflexão negativa da curva no mesmo período.

Gráfico 73: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Belo Horizonte, 1980 a 2002.

A análise dos dados por grupo etário específico demonstra que os maiores CMH encontram-se no grupo etário de 15 a 19 anos. Nesse grupo, o CMH cresceu 288,8% entre 1980 e 2002, quando atingiu o elevado valor de 71,1 por 100 mil habitantes, o décimo entre as capitais brasileiras. O incremento foi maior entre 1990 e 2000, chamando atenção, mais uma vez, o crescimento do final do período de es-tudo (Gráfico 74).

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40,0

45,0

total 5,4 4,4 2,5 3,0 3,5 3,4 3,2 4,1 4,5 6,3 3,5 4,3 4,0 5,0 5,0 6,7 6,2 7,5 8,3 10,5 18,6 16,4 22,3meninos 9,8 7,3 4,0 5,0 5,0 5,5 5,0 7,3 7,3 10,6 6,0 7,8 6,8 9,4 8,5 12,1 11,4 12,9 14,3 15,3 31,9 31,1 41,2meninas 1,0 1,5 1,0 1,0 2,0 1,2 1,5 1,0 1,7 2,0 1,0 0,7 1,3 0,7 1,4 1,4 1,0 2,0 2,3 5,8 5,2 1,8 3,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90-34,5%-38,5%

90/00429,5%426,9%

00/0220,1%29,3%

global316,1%319,3%

meninas 1,0% 425,7% -36,3% 238,3%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 97

Gráfico 74: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Belo Horizonte, 1980 a 2002.

No Gráfico 75, apresentamos as curvas de mortalidade por homicídio de crianças e adolescentes segundo tipo de arma utilizada. O que chama atenção é a nítida participação das armas de fogo para a evolução ascendente dos homicídios na capital. Tanto os homicídios cometidos com arma não defi-nida, como os cometidos com outras armas apresentam estabilidade nos coeficientes, sem que possa ser descrita uma clara tendência de crescimento. O mesmo não pode ser dito acerca do CMH-AF, cujo crescimento no período é claro e de grande magnitude. Entre 1980 e 2002, o CMH-AF cresceu 424,1% em Belo Horizonte, atingindo o valor de 20,2 por 100 mil habitantes, o sexto entre as capitais, bastante acima da média do Estado de Minas Gerais (5,6 por 100 mil habitantes), da Região Sudeste (14 por 100 mil habitantes) e do País (9 por 100 mil habitantes).

A análise dos dados de Minas Gerais põe em evidência o agravamento da situação do Estado às custas, claramente, da situação encontrada na capital. O aumento dos CMH entre crianças e ado-lescentes em Belo Horizonte, sobretudo a partir do final da década de 1990, não pode ser explicado pela melhoria da qualidade das informações no mesmo período (Gráfico 68). A tendência encontrada parece ser decorrente do aumento de homicídios cometidos com armas de fogo e da vitimização de adolescentes do sexo masculino.

0,0

7,5

15,0

22,5

30,0

37,5

45,0

52,5

60,0

67,5

75,0

0 a 19 anos 5,4 4,4 2,5 3,0 3,5 3,4 3,2 4,1 4,5 6,3 3,5 4,3 4,0 5,0 5,0 6,7 6,2 7,5 8,3 10,5 18,6 16,4 22,315 a 19 anos 18,3 14,6 8,6 10,5 11,6 9,8 10,8 13,9 14,0 19,2 12,7 14,9 14,0 15,6 16,5 22,2 17,6 22,3 25,3 33,0 59,0 50,0 71,110 a 14 anos 1,1 1,6 0,5 0,0 1,0 3,1 0,5 1,0 1,0 4,4 0,5 1,4 1,0 3,2 2,3 1,8 2,0 3,0 2,5 2,0 4,2 5,7 5,25 a 9 anos 0,5 0,0 0,5 0,0 0,5 0,5 0,5 0,0 1,0 0,5 0,0 0,5 0,5 1,0 0,0 0,9 0,0 0,0 0,0 1,1 1,7 0,6 0,00 a 4 anos 0,4 0,5 0,0 0,9 0,5 0,0 1,0 2,0 2,0 1,0 1,0 0,5 0,5 0,5 1,5 2,5 3,0 1,2 1,7 1,2 0,0 1,7 1,6

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 -34,5% 429,5% 20,1% 316,1%15 a 19 -30,3% 363,2% 20,4% 288,8%10 a 14 -56,3% 777,0% 22,5% 369,4%5 a 9 -100,0% - -100,0% -100,0%0 a 4 130,4% -100,0% - 268,8%

98 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 75: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Belo Horizonte, 1980 a 2002.

Espírito Santo

No Espírito Santo, o CMH cresceu 766,6% entre 1980 e 2002, de 2,9 para 25,3 por 100 mil habi-tantes. O incremento foi maior entre 1980 e 1990, como pode ser visto no Gráfico 62. Apesar de ter havido uma melhora na qualidade da informação entre 1980 e 1990, com queda na proporção de óbitos classificados na categoria “intencionalidade indeterminada”, essa não parece ser a explicação para o crescimento observado no Estado. Como pode ser visto no Gráfico 76, a proporção de casos nessa cate-goria vem se mantendo em patamares baixos desde o início do período, e a proporção de homicídios apresenta clara tendência de crescimento.

No Estado, os meninos apresentam os maiores CMH e o maior incremento global, como pode ser visto no Gráfico 77. No início do período, em especial entre 1980 e 1986, os CMH são relativamente estáveis, sendo observado apenas um discreto aumento em ambos os grupos de gênero e na população total. A partir de 1987, estabelece-se no Estado uma tendência de crescimento bastante clara, especial-mente na população de crianças e adolescentes do sexo masculino. Essa acentuação do crescimento não pode ser explicada por mudanças na qualidade da informação, como vimos no Gráfico 76. Encon-tramos no Espírito Santo dois picos na curva de mortalidade, em 1993 e 1998, ambos em função de aumentos expressivos no CMH entre meninos. Em 1993, o CMH na população masculina atingiu o valor de 22,5 por 100 mil habitantes e, apenas cinco anos depois, em 1998, o valor já era de 43,1 por 100 mil habitantes. Apesar da queda observada entre 1998 e 2000, o CMH volta a crescer, superando a marca de 1998 em 2002, quando atingiu o valor de 44,2 por 100 mil habitantes, o segundo maior da Região e do País (Tabela 33). Na população feminina, apesar de os valores serem menos expressivos, também é observado um crescimento do CMH. Em 2002, o CMH entre meninas atingiu o valor de 5,8 por 100 mil habitantes, o mais elevado da Região e o segundo maior do País (Tabela 34).

0,0

2,2

4,4

6,6

8,8

11,0

13,2

15,4

17,6

19,8

22,0

arma de fogo 3,9 2,9 1,2 1,9 2,2 2,4 1,7 3,1 3,4 3,4 2,5 2,6 3,3 3,6 3,8 4,4 4,4 5,3 7,3 6,0 16,3 15,3 20,2outros instrumentos 1,5 1,2 1,1 1,1 0,5 0,6 1,1 0,6 1,1 2,3 1,0 1,1 0,8 1,2 0,8 1,6 1,6 1,9 0,6 3,2 1,7 0,9 2,0não especificados 0,0 0,2 0,1 0,0 0,7 0,4 0,4 0,5 0,0 0,6 0,0 0,5 0,0 0,2 0,4 0,7 0,3 0,3 0,4 1,4 0,5 0,3 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90-35,1%-33,0%

90/00552,5%

69,7%

00/0223,9%20,6%

global424,1%

37,1%não especificados - - - -

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 99

Gráfico 76: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Espírito Santo, 1980 a 2002.

Gráfico 77: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Espírito Santo, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

80/90

170,5%-83,3%

90/00

97,0%-61,0%

00/02

14,1%31,5%

global

508,1%-91,4%

Incrementos

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

homicídios 8,9 12,0 7,4 12,1 9,6 10,1 9,4 15,8 18,6 24,7 24,0 25,6 31,8 32,8 33,0 35,9 35,2 43,5 50,7 51,2 47,3 50,5 54,0intencionalidade indet. 11,8 4,0 3,6 3,4 3,2 1,5 6,7 9,3 2,8 0,3 2,0 0,3 1,6 1,3 3,1 1,3 3,5 2,4 2,1 0,7 0,8 0,6 1,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

total 2,9 3,5 2,8 3,7 3,1 3,7 3,7 5,9 5,9 7,7 8,4 8,2 8,8 12,7 12,1 13,5 15,5 18,5 23,8 22,5 20,1 20,8 25,3meninos 4,0 5,4 4,5 5,6 4,8 5,3 5,6 10,6 9,6 12,4 14,4 13,8 13,6 22,6 20,0 23,8 27,8 33,4 43,1 39,7 35,6 37,3 44,2meninas 1,8 1,6 1,0 1,7 1,3 2,0 1,8 1,1 2,1 2,8 2,3 2,4 3,6 2,5 3,9 3,1 2,9 3,2 4,0 4,9 4,2 3,6 5,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90187,5%254,8%

90/00139,4%147,5%

00/0225,9%24,4%

global766,6%992,8%

meninas 28,7% 82,7% 39,3% 227,6%

Incrementos

100 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

A análise dos dados por faixa etária específica é apresentada no Gráfico 78. Mais uma vez ganha destaque a população de 15 a 19 anos, com maiores CMH e incremento global. Nesse grupo, o CMH cresceu 1.147,6% entre 1980 e 2002, com valores que passaram de 6,9 para 86,4 por 100 mil habitantes, o segundo maior da Região e do País, como pode ser visto na Tabela 38. Nos demais grupos etários, os valores são bastante inferiores. Entretanto, é importante destacar que o CMH vem crescendo também na faixa etária de 10 a 14 anos, cujo incremento global foi de 583,6%, de 0,81 a 5,51 por 100 mil habitan-tes. Nas demais faixas etárias, não há uma tendência clara, sendo os dados muito instáveis devido ao pequeno número absoluto de casos.

Gráfico 78: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Espírito Santo, 1980 a 2002.

No Gráfico 79, apresentamos os dados segundo tipo de instrumento/arma utilizado. Ganham destaque, como pode ser observado, os homicídios cometidos com armas de fogo, cujo incremento glo-bal foi de 1.652,2% com valores que aumentaram de 1,2 para 20,5 por 100 mil habitantes. O incremento foi maior entre os anos 1980 a 1990 (270,5%), quando comparado ao incremento de 1990 e 2000 (260,1%). É importante ressaltar que os homicídios cometidos com outros meios e os com meio não especificados também apresentaram incremento global positivo, da ordem de 486,8% e 56,7%, respectivamente. En-tretanto, como pode ser visto no Gráfico 79, o CMH cuja arma não foi especificada apresenta uma ten-dência de queda desde 1996, momento em que começa a crescer de forma mais clara o CMH com outras armas, da mesma forma em que se intensifica o crescimento do CMH-AF, já bastante claro desde 1982.

No Espírito Santo, tanto o incremento quanto os CMH são mais elevados na capital, Vitória, do que nos demais municípios em conjunto, como pode ser visto no Gráfico 80. Entretanto a supremacia

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 187,5% 139,4% 25,9% 766,6%15 a 19 356,7% 116,6% 26,1% 1147,6%10 a 14 229,6% -16,6% 148,8% 583,6%5 a 9 -79,4% 320,9% -27,5% -37,0%0 a 4 -29,9% 42,5% -72,4% -72.4%

0,0

9,0

18,0

27,0

36,0

45,0

54,0

63,0

72,0

81,0

90,0

0 a 19 anos 2,9 3,5 2,8 3,7 3,1 3,7 3,7 5,9 5,9 7,7 8,4 8,2 8,8 12,7 12,1 13,5 15,5 18,5 23,8 22,5 20,1 20,8 25,315 a 19 anos 6,9 12,6 10,1 12,0 9,5 11,1 11,4 21,4 20,5 28,8 31,6 30,3 28,8 51,4 45,6 54,7 52,7 65,9 84,3 78,7 68,5 70,8 86,410 a 14 anos 0,8 0,4 1,2 0,8 1,1 1,8 2,5 1,4 2,1 3,4 2,7 3,6 2,6 3,1 4,3 3,0 4,1 3,1 5,2 5,7 2,2 3,1 5,55 a 9 anos 1,6 0,8 0,0 1,1 0,7 0,0 1,4 0,7 1,0 1,0 0,3 0,6 1,0 0,3 1,8 0,3 0,7 0,3 0,3 1,6 1,4 2,0 1,00 a 4 anos 2,5 0,7 0,4 1,4 1,4 2,5 0,4 1,7 1,7 0,0 1,7 1,0 4,3 0,7 1,0 1,3 2,6 2,2 2,2 1,1 2,5 1,0 0,7

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 101

da Capital consolida-se apenas a partir de finais da década de 1980. No início da década de 1980, chega a haver uma inversão entre as curvas, com maiores valores encontrados nos demais municípios em 1980, 1981 e 1986. Na capital, o CMH de crianças e adolescentes atingiu, em 2002, o valor de 39,4 por 100 mil habitantes, o mais elevado entre as capitais brasileiras (Tabela 35).

Gráfico 79: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instrumento. Espírito Santo, 1980 a 2002.

Gráfico 80: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Espírito Santo, Vitória e outros municípios, 1980-2002.

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

arma de fogo 1,2 1,5 0,5 0,6 1,1 1,2 1,7 2,7 2,2 4,5 4,3 4,0 4,3 7,6 7,6 8,7 9,1 14,7 18,2 18,7 15,6 16,4 20,4outros instrumentos 0,5 0,9 0,8 1,5 0,9 1,6 1,3 1,5 1,6 1,1 1,5 1,7 1,1 2,2 1,7 1,0 1,2 0,5 1,9 1,0 2,0 2,4 2,9não especificados 1,3 1,1 1,5 1,6 1,0 0,9 0,7 1,7 2,1 2,1 2,6 2,5 3,3 2,9 2,8 3,8 5,3 3,2 3,7 2,8 2,5 1,9 2,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90270,5%202,3%

90/00260,1%

33,8%

00/0231,3%45,1%

global1652,2%486,8%

não especificados 105,2% -2,1% -22,0% 56,7%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Espírito Santo 2,9 3,5 2,8 3,7 3,1 3,7 3,7 5,9 5,9 7,7 8,4 8,2 8,8 12,7 12,1 13,5 15,5 18,5 23,8 22,5 20,1 20,8 25,3Vitória 2,1 1,1 5,2 8,3 5,1 9,1 3,0 17,0 6,9 15,7 12,6 17,3 14,5 22,4 23,8 31,6 26,0 45,6 30,6 45,1 25,6 43,7 39,4outros municípios 3,0 3,7 2,5 3,2 2,9 3,1 3,8 4,8 5,8 6,9 8,0 7,3 8,2 11,7 11,0 11,8 14,5 16,0 23,2 20,5 19,6 18,7 24,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Espírito SantoVitória

80/90187,5%492,0%

90/00139,4%102,5%

00/0225,9%54,0%

global766,6%

1746,3%outros municípios 166,1% 145,5% 22,7% 701,5%

Incrementos

102 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Vitória

Vitória apresentou um crescimento bastante expressivo do CMH de crianças e adolescentes entre 1980 e 2002. Como vimos, o incremento global foi de 1.746,3%, atingindo o elevadíssimo valor de 39,4 por 100 mil habitantes, o mais elevado entre as capitais do País em 2002. No Gráfico 81, vemos que o maior crescimento ocorreu entre a população masculina, cujo incremento global foi de 3.039,4% e CMH, 68,7 por 100 mil habitantes em 2002, o segundo maior do País, atrás somente de Recife (Tabela 36 anexa). Apesar de haver uma instabilidade nas taxas desde 1995, não é possível afirmar a reversão do quadro de crescimento observado. Cabe ressaltar também que, em Vitória, o maior incremento foi observado no período de 1980 a 1990, para a população total e masculina. Já entre as meninas, o incremento foi maior no período de 1990 a 2000. Chama atenção o crescimento do CMH entre crianças e adolescentes do sexo feminino em Vitória, cujo incremento global foi de 364,8% e com valores que passaram de 2,1 para 9,7 por 100 mil habitantes, o mais elevado do País. Apesar da dificuldade da análise em função do pequeno número de casos, percebemos em Vitória que o crescimento do CMH de meninas mantém-se constante desde 1995 e os valores mantêm-se elevados (acima de 4 por 100 mil) desde 1996.

Gráfico 81: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Vitória, 1980 a 2002.

Assim como nas demais capitais e Estados brasileiros, em Vitória, o incremento e os valores ob-servados na faixa etária de 15 a 19 anos ganham destaque. Nesse grupo, o CMH cresceu 1.506,6% entre 1980 e 2002, com valores que passaram de 7,7 para 124,1 por 100 mil habitantes. O incremento foi maior de 1980 a 1990 (460,7%), em comparação ao período 1990 e 2000 (88,1%). Entretanto, cabe ressaltar que o CMH mantém-se acima de 100 por 100 mil habitantes desde 1995 (com exceção de 1996 e 2000).

0,0

9,0

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27,0

36,0

45,0

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81,0

90,0

total 2,1 1,1 5,2 8,3 5,1 9,1 3,0 17,0 6,9 15,7 12,6 17,3 14,5 22,4 23,8 31,6 26,0 45,6 30,6 45,1 25,6 43,7 39,4meninos 2,2 2,2 10,7 12,7 10,5 14,5 6,2 32,5 14,1 21,9 23,7 33,2 25,5 43,4 44,6 62,2 48,2 85,7 57,5 82,8 44,9 79,1 68,7meninas 2,1 0,0 0,0 4,1 0,0 4,0 0,0 2,0 0,0 9,7 1,9 1,9 3,8 1,8 3,6 1,8 4,0 5,9 3,9 7,8 6,0 7,8 9,7

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90492,0%982,2%

90/00102,5%

89,9%

00/0254,0%52,8%

global1746,3%3039,4%

meninas -8,0% 210,6% 62,7% 364,8%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 103

Em 2002, Vitória apresenta o CMH mais elevado entre as capitais do País, nessa faixa etária (Tabela 41). Nas demais faixas etárias, não é possível descrever uma tendência, apesar do incremento global positi-vo apresentado pelo grupo de 10 a 14 anos. A curva demonstra mais uma grande oscilação dos valores com alguns picos, como em 1995 e 1999 (Gráfico 82).

Gráfico 82: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Vitória, 1980 a 2002.

A análise dos CMH segundo tipo de instrumento utilizado, demonstra que, também em Vitória, predominam os homicídios de crianças e adolescentes cometidos com armas de fogo (Gráfico 83). No início do período até 1985, não há uma predominância clara dos homicídios cometidos com armas de fogo. Esta se mostra, entretanto, de forma marcante, a partir do final da década de 1980, quando a cur-va do CMH-AF torna-se claramente ascendente, distanciando-se das demais. O crescimento do CMH-AF intensifica-se entre 1992 e 1995, quando passa a evoluir com picos. No final do período, o CMH-AF de Vitória atinge o valor de 37,5 por 100 mil habitantes, o maior entre as capitais brasileiras.

A análise dos dados do Espírito Santo evidencia a gravidade da situação no Estado e, em especial em sua capital, Vitória, cujo CMH de crianças e adolescentes situa-se entre os mais elevados do País. Destaca-se, pela gravidade, o quadro encontrado na população de sexo masculino e entre adolescentes de 15 a 19 anos.

0,0

16,0

32,0

48,0

64,0

80,0

96,0

112,0

128,0

144,0

160,0

0 a 19 anos 2,1 1,1 5,2 8,3 5,1 9,1 3,0 17,0 6,9 15,7 12,6 17,3 14,5 22,4 23,8 31,6 26,0 45,6 30,6 45,1 25,6 43,7 39,415 a 19 anos 7,7 3,9 15,5 27,1 15,5 31,1 11,7 62,6 19,6 47,1 43,3 59,2 38,4 84,0 90,2 114,7 75,5 150,0101,7131,4 81,5 138,4124,110 a 14 anos 0,0 0,0 4,4 0,0 0,0 0,0 0,0 3,9 3,8 3,7 7,3 7,2 7,2 6,9 6,8 13,4 3,7 0,0 0,0 25,2 0,0 3,8 7,55 a 9 anos 0,0 0,0 0,0 4,5 0,0 0,0 0,0 0,0 4,0 11,7 0,0 3,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,3 0,0 0,0 0,0 4,4 0,00 a 4 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 4,0 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,9 0,0 0,0 0,0 14,5 4,8 4,8 0,0 4,5 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 492,0% 102,5% 54,0% 1746,3%15 a 19 460,7% 88,1% 52,3% 1506,6%10 a 14 - -100,0% - -5 a 9 - - - -0 a 4 - - -100,0% -

104 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 83: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instrumento. Vitória, 1980 a 2002.

Rio de Janeiro

No Estado do Rio de Janeiro, o CMH de crianças e adolescentes cresceu 167,8% entre 1980 e 2002, de 8,8 para 28,1 por 100 mil habitantes. O incremento foi maior entre 1980 e 1990. Cabe ressaltar que o Rio de Janeiro apresentou problemas importantes na qualidade dos dados até 1994, período no qual a proporção de casos classificados como morte por intencionalidade indeterminada supera a proporção de homicídios, mantendo-se acima de 30% entre 1980 e 1994 (com exceção de 1990). O problema come-ça a ser revertido em 1995. Desta forma, os CMH no Rio estão claramente subestimados até 1995, o que compromete a análise da série histórica (Gráfico 84).

O CMH cresceu em ambos os grupos de gênero, como pode ser visto no Gráfico 85. O crescimento foi maior entre os meninos, da ordem de 222,4% de 1980 a 2002, com valores que aumentaram de 16 para 51,5 por 100 mil habitantes em 2002, o mais elevado do País. Assim como para a população total, o incremento foi superior entre 1980 e 1990, em comparação ao período 1990 a 2000. Apesar de valores menos expressivos, chama atenção o crescimento do CMH de meninas no Rio de Janeiro, cujo valor au-mentou 155%, de 1,6 para 4,12 por 100 mil habitantes em 2002, o terceiro maior do País. Ressalte-se que, no Rio de Janeiro, o CMH de meninas é superior a 4 por 100 mil habitantes desde 1995.

0,0

4,5

9,0

13,5

18,0

22,5

27,0

31,5

36,0

40,5

45,0

arma de fogo 1,1 0,0 1,0 3,1 2,1 4,1 2,0 10,0 1,0 8,8 8,8 7,7 6,8 15,8 22,0 28,0 17,0 41,7 28,6 44,2 22,6 37,9 37,5outros instrumentos 0,0 1,1 2,1 3,1 2,1 4,1 1,0 3,0 4,9 2,9 1,9 3,9 1,0 4,7 0,9 0,9 4,0 2,0 2,0 1,0 2,0 5,8 1,9não especificados 1,1 0,0 2,1 2,1 1,0 1,0 0,0 4,0 1,0 3,9 1,9 5,8 6,8 1,9 0,9 2,7 5,0 2,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90719,8%

-

90/00158,8%

1,3%

00/0265,6%-2,4%

global3412,4%

-não especificados 82,2% -49,4% -100,0% -100,0%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 105

0,0

5,5

11,0

16,5

22,0

27,5

33,0

38,5

44,0

49,5

55,0

total 8,8 6,6 6,2 4,8 6,2 7,0 7,0 11,6 9,9 14,9 23,9 16,8 13,8 16,3 18,5 26,9 28,1 28,2 27,3 25,8 26,0 25,1 28,1meninos 16,0 12,0 11,0 8,2 10,7 12,6 12,4 21,6 18,1 27,1 44,0 30,2 25,1 29,5 33,3 48,8 50,4 51,1 50,1 46,8 46,8 45,2 51,5meninas 1,6 1,1 1,3 1,2 1,4 1,3 1,6 1,6 1,6 2,5 3,5 3,2 2,2 2,8 3,5 4,6 5,4 4,9 4,1 4,5 4,7 4,6 4,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90170,6%175,5%

90/008,6%6,3%

00/028,2%

10,1%

global217,8%222,4%

meninas 118,7% 33,3% -12,6% 155,0%

Incrementos

Gráfico 84: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

Gráfico 85: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

20,5 15,8 15,6 11,7 14,2 15,2 14,0 23,8 17,7 23,6 40,4 31,1 26,6 31,4 32,9 47,9 47,7 50,0 54,4 53,3 55,6 54,9 57,834,9 31,2 34,1 29,1 34,1 36,2 40,6 31,2 44,7 41,8 19,3 32,0 40,5 33,7 33,4 13,6 9,1 8,6 11,7 13,7 11,5 8,9 8,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/90

97,4%-44,7%

90/00

37,4%-40,4%

00/02

4,0%-30,6%

global

182,1%-77,1%

Incrementos

106 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Apresentamos no Gráfico 86, as curvas de mortalidade segundo grupos etários específicos. Mais uma vez, ganha destaque o grupo de adolescentes de 15 a 19 anos, cujo incremento global foi de 206,9% e os valores passaram de 31,1 para 95,4 por 100 mil habitantes. O incremento foi bastante superior entre 1980 e 1990, refletindo provavelmente os problemas já citados na qualidade dos dados no Estado. Entre 1990 e 2000, os valores permanecem praticamente estáveis. No entanto, a análise do gráfico mostra uma queda entre 1989 e 1992, com posterior crescimento até 1995, quando os valores mantiveram-se em patamares elevados, até o final do período. É a partir de 1995 que começa a haver uma melhora clara da qualidade dos dados no Estado, o que faz supor estarem subestimados os CMH anteriores. Apesar dos valores menos expressivos, o crescimento na faixa etária de 10 a 14 anos foi bastante significativo, da ordem de 256,7% entre 1980 e 2002. O CMH mantém-se acima de 5 por 100 mil habitantes desde 1995, atingindo, em 2002, o valor de 8,2 por 100 mil habitantes, o mais elevado do País na faixa etária.

Gráfico 86: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

A análise dos dados por tipo de arma demonstra, claramente, o predomínio das armas de fogo entre os homicídios de crianças e adolescentes do Rio de Janeiro. O incremento global do CMH-AF foi de 234,1%, com valores que aumentaram de 7 para 23,4 por 100 mil habitantes. O incremento foi mais importante entre 1980 e 1990, quando comparado ao período 1990 a 2000. Os CMH com outras ar-mas e armas não especificadas também apresentam incremento global positivo, mas os valores são inferiores aos dos CMH-AF. Além disso, como pode ser visto no Gráfico 87, os CMH com outras armas apresentam-se em queda desde 1996.

0,0

10,5

21,0

31,5

42,0

52,5

63,0

73,5

84,0

94,5

105,0

0 a 19 anos 8,8 6,6 6,2 4,8 6,2 7,0 7,0 11,6 9,9 14,9 23,9 16,8 13,8 16,3 18,5 26,9 28,1 28,2 27,3 25,8 26,0 25,1 28,115 a 19 anos 31,1 23,4 20,9 17,2 21,1 26,4 24,6 42,1 36,7 55,5 89,9 62,6 50,5 58,9 70,3 101,9 93,4 97,8 94,4 89,7 89,3 86,6 95,410 a 14 anos 2,3 2,4 2,3 0,9 1,7 0,8 2,6 3,8 2,0 3,0 5,9 5,2 3,3 4,3 4,0 6,3 8,6 6,4 5,9 6,4 6,9 6,1 8,25 a 9 anos 0,8 0,1 0,4 0,2 0,9 0,3 0,8 0,7 1,1 1,0 0,8 0,6 0,4 1,4 0,7 1,2 1,8 1,2 0,9 0,6 0,8 1,0 1,20 a 4 anos 0,6 0,3 0,9 0,7 1,0 0,4 0,3 0,5 0,6 1,2 1,0 0,6 0,8 2,1 1,1 0,8 2,5 1,1 1,9 1,0 1,0 1,2 1,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 170,6% 8,6% 8,2% 217,8%15 a 19 189,1% -0,6% 6,8% 206,9%10 a 14 157,4% 16,6% 18,8% 256,7%5 a 9 5,0% 1,4% 46,4% 55,9%0 a 4 84,2% -5,0% 38,3% 142,0%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 107

Gráfico 87: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instrumento. Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

Gráfico 88: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Rio de Janeiro, capital e outros municípios, 1980-2002.

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

arma de fogo 7,0 5,1 4,9 2,2 3,6 5,0 4,4 8,9 7,8 11,0 20,1 13,9 11,5 13,9 16,4 22,8 21,4 22,4 22,5 22,1 22,5 21,8 23,4outros instrumentos 0,6 0,5 0,4 0,6 0,6 0,3 0,4 0,5 0,5 1,3 1,5 1,2 0,9 0,8 0,9 0,6 4,7 4,6 3,8 2,8 2,8 2,0 1,3não especificados 1,2 1,1 0,9 1,9 2,0 1,7 2,2 2,3 1,7 2,5 2,3 1,7 1,4 1,5 1,3 3,4 2,0 1,2 0,9 0,9 0,6 1,3 3,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90186,0%154,1%

90/0012,3%84,7%

00/024,0%

-52,3%

global234,1%124,0%

não especificados 90,8% -72,3% 409,5% 169,5%

Incrementos

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

32,0

36,0

40,0

Rio de Janeiro 8,8 6,6 6,2 4,8 6,2 7,0 7,0 11,6 9,9 14,9 23,9 16,8 13,8 16,3 18,5 26,9 28,1 28,2 27,3 25,8 26,0 25,1 28,1Rio de Janeiro (cap) 13,4 9,2 8,0 3,0 4,9 4,4 3,4 12,5 5,6 10,2 29,5 16,1 9,6 14,3 15,9 27,5 32,9 34,9 36,8 31,4 33,5 31,8 35,8outros municípios 5,9 5,0 5,0 5,9 7,0 8,6 9,3 11,1 12,6 17,8 20,4 17,3 16,4 17,4 20,2 26,5 25,3 24,2 21,7 22,6 21,5 21,2 23,6

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Rio de JaneiroRio de Janeiro (cap.)

80/90170,6%120,7%

90/008,6%

13,7%

00/028,2%6,9%

global217,8%168,1%

outros municípios 245,4% 5,3% 9,7% 299,0%

Incrementos

108 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

O que chama atenção, no Rio de Janeiro, é a inexistência de um padrão claro de concentração de casos na capital estadual, até 1995, quando há uma oscilação nas curvas ora com valores mais elevados na capital, ora nos demais municípios. A partir de 1995, os CMH da capital superam aqueles dos demais municípios em conjunto de forma consistente, mantendo-se, além disso, em uma evolução ascendente. Já os CMH dos demais municípios apresentam queda até 2001, com elevação em 2002. A irregularidade dos dados até 1995 deve-se, muito provavelmente, aos problemas de classificação já citados, os quais, provavelmente, ocorreram em maior monta na capital.

Rio de Janeiro (capital)

Como vimos, o CMH de crianças e adolescentes cresceu substancialmente na capital estadual do Rio de Janeiro. No Gráfico 89, apresentamos as curvas de mortalidade por grupos de gênero. Assim como nos demais Estados e capitais do País, as crianças e adolescentes do sexo masculino destacam-se, com incremento global de 1.76,1% e com valores que aumentaram de 24 para 66,34 por 100 mil habitan-tes em 2002, o terceiro maior do País, atrás somente de Recife e Vitória. No Gráfico, podemos perceber que, após um período de instabilidade dos dados, a tendência de crescimento parece se consolidar na capital, no início da década de 1990, até 1998, quando os valores caem até 2001. Note-se que, em 2002, há um novo crescimento, sendo difícil, entretanto, afirmar se esta tendência se manterá nos anos sub-seqüentes. Destaca-se, no Rio de Janeiro, o incremento dos CMH entre as meninas e os elevados valores encontrados desde 1996, superiores a 5 por 100 mil habitantes (com exceção de 1999).

Gráfico 89: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Cidade do Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

0,0

7,0

14,0

21,0

28,0

35,0

42,0

49,0

56,0

63,0

70,0

total 13,4 9,2 8,0 3,0 4,9 4,4 3,4 12,5 5,6 10,2 29,5 16,1 9,6 14,3 15,8 27,5 32,9 34,9 36,8 31,4 33,5 31,8 35,8meninos 24,0 17,1 14,7 5,2 8,4 8,2 6,2 23,5 10,4 18,6 54,5 29,9 17,9 26,4 27,4 51,3 60,0 64,2 68,0 58,1 60,8 57,7 66,3meninas 2,7 1,3 1,4 0,9 1,3 0,5 0,7 1,5 0,9 1,7 4,4 2,2 1,2 2,3 4,2 3,6 5,6 5,4 5,4 4,5 5,7 5,5 4,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90120,7%126,8%

90/0013,7%11,6%

00/026,9%9,0%

global168,1%176,1%

meninas 61,7% 31,6% -16,5% 77,8%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 109

Apresentamos a seguir, (Gráfico 90), os dados por grupos etários específicos. Na faixa etária de 15 a 19 anos, encontramos o maior incremento global (1.76,3%) e os maiores CMH, cujos valores aumen-taram de 42,3 para 116,9 por 100 mil habitantes em 2002, o terceiro maior entre as capitais (Tabela 41). O incremento mais significativo ocorreu entre 1980 e 1990, período de grande instabilidade dos dados. A curva é claramente ascendente entre 1992 e 1998, quando ocorre uma inversão com queda até o ano 2001 e novo crescimento em 2002. No Rio de Janeiro, chamam atenção os valores encontrados na faixa etária de 10 a 14 anos, desde 1995. No ano 2002, a capital do Rio de Janeiro ocupa a primeira posição entre as capitais nessa faixa etária, com CMH de 11,2 por 100 mil habitantes. O incremento global nesse grupo foi da ordem de 109,8%.

Gráfico 90: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Cidade do Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

A análise dos dados segundo tipo de arma utilizado evidencia a predominância dos homicídios cometidos com armas de fogo no Rio de Janeiro. São extremamente elevados os CMH-AF, assim como o incremento, da ordem de 146,3% entre 1980 e 2002. A curva do CMH-AF é claramente ascendente, com discreta oscilação entre 1998 e 2002. Já ao analisarmos as curvas dos CMH com outras armas e meio não especificado, encontramos padrões distintos. No primeiro caso, os coeficientes mantêm-se relativamente estáveis até 1995, observando-se um crescimento importante em 1996 e posterior que-da progressiva, a qual se mantém até 2002. Já os homicídios com meios não especificados aumentam entre 1994 e 1995, caem até 1999, quando voltam a crescer, mantendo-se em crescimento até 2002 (Gráfico 91).

0,0

13,0

26,0

39,0

52,0

65,0

78,0

91,0

104,0

117,0

130,0

0 a 19 anos 13,4 9,2 8,0 3,0 4,9 4,4 3,4 12,5 5,6 10,2 29,5 16,1 9,6 14,3 15,8 27,5 32,9 34,9 36,8 31,4 33,5 31,8 35,815 a 19 anos 42,3 30,1 26,5 9,7 14,5 14,9 11,5 43,6 20,2 35,2 108,4 58,9 33,6 50,0 58,6 101,4 106,8 117,2 123,8 105,1 112,2 105,5 116,910 a 14 anos 5,3 3,7 3,2 1,1 2,4 1,3 1,3 4,3 1,5 2,8 6,3 5,0 3,6 4,3 3,9 7,3 8,7 9,3 9,3 9,0 9,5 7,9 11,25 a 9 anos 1,4 0,0 0,4 0,2 1,1 0,4 0,2 0,7 0,2 1,5 1,5 0,6 0,2 1,5 1,0 1,2 2,4 1,2 1,0 0,7 0,5 1,8 1,80 a 4 anos 1,0 0,8 0,2 0,4 0,7 0,2 0,2 0,2 0,2 0,9 1,4 0,2 0,5 1,8 0,2 0,4 3,7 0,7 1,5 0,7 0,4 1,3 1,5

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 120,7% 13,7% 6,9% 168,1%15 a 19 156,1% 3,5% 4,2% 176,3%10 a 14 18,4% 50,9% 17,5% 109,8%5 a 9 10,6% -69,3% 294,7% 33,8%0 a 4 30,6% -67,4% 245,3% 47,1%

110 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 91: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instrumento. Cidade do Rio de Janeiro, 1980 a 2002.

São PauloComo vimos no Gráfico 62, o CMH de crianças e adolescentes cresceu quase 300% em São Paulo,

de 1980 a 2002, quando atingiu o valor de 20,3 por 100 mil habitantes, o terceiro maior da Região e o quarto maior do País (Tabela 32). Ao compararmos os dados por períodos específicos, encontramos um incremento maior entre 1980 e 1990 (181%), comparativamente ao período 1990 a 2000, quando o incremento foi 51,9%. Há uma queda de quase 9% no CMH em São Paulo entre 2000 e 2002. No Gráfico 92, vemos que a tendência de crescimento no CMH em São Paulo não parece ser decorrente de altera-ções na qualidade das informações, uma vez que a proporção de casos classificados na categoria inten-cionalidade indeterminada mantêm-se relativamente estável entre 1983 e 1999. Já nos anos 2000, 2001 e 2002, há um discreto aumento no número de casos nesta categoria, e a proporção volta a situar-se em torno de valores encontrados no início da década de 1980, o que compromete a análise da queda do CMH observada dentre 2000 e 2002.

No Gráfico 93, apresentamos as curvas de mortalidade segundo grupos de gênero. Os dados de São Paulo não fogem à regra: o maior CMH e o maior incremento foram encontrados entre as crianças e adolescentes do sexo masculino. Nesse grupo, o CMH cresceu 321,4% entre 1980 e 2002, quando atin-giu o valor de 36,5 por 100 mil habitantes, o terceiro mais elevado da Região Sudeste e o quarto do País. No grupo de meninos, observa-se uma inflexão negativa da curva no ano 2000, que se mantém até 2002. Cabe ressaltar que este movimento de recuo coincide com o aumento na proporção de casos cuja intenção é indeterminada, o que torna necessário uma investigação mais apurada desse achado. Já na população de crianças e adolescentes de sexo feminino, o incremento global foi de 119,6% e os valores mantêm-se acima de 3 por 100 mil habitantes desde 1995.

0,0

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

18,0

21,0

24,0

27,0

30,0

arma de fogo 12,0 8,2 7,7 1,1 3,0 3,5 2,2 11,3 5,2 8,5 27,2 14,7 8,6 12,7 14,8 21,8 21,3 24,9 28,6 26,1 28,7 26,8 29,5outros instrumentos 0,6 0,3 0,1 0,5 0,5 0,1 0,2 0,6 0,2 1,1 1,6 0,9 0,3 0,9 0,4 0,4 8,9 8,6 7,6 5,0 4,0 2,7 1,1não especificados 0,8 0,8 0,3 1,4 1,3 0,8 1,1 0,5 0,3 0,6 0,7 0,5 0,6 0,8 0,7 5,3 2,7 1,4 0,6 0,3 0,8 2,3 5,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90127,5%174,9%

90/005,5%

148,3%

00/022,6%

-73,3%

global146,3%82,1%

não especificados -19,3% 17,5% 590,6% 554,2%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 111

Gráfico 92: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2002.

Gráfico 93: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. São Paulo, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

14,0 16,6 16,7 23,3 25,9 28,5 28,2 29,3 28,3 31,6 32,0 33,8 32,6 31,4 32,6 33,7 32,7 35,2 42,3 46,7 48,9 50,1 50,09,9 12,3 11,6 2,6 4,1 4,0 5,2 5,6 5,7 4,3 4,8 3,9 4,7 6,6 3,1 4,0 6,4 4,7 5,9 5,1 10,5 8,4 11,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/90128,6%-51,5%

90/0052,9%

119,9%

00/022,2%6,3%

global257,2%

13,3%

Incrementos

0,0

4,5

9,0

13,5

18,0

22,5

27,0

31,5

36,0

40,5

45,0

total 5,2 6,3 6,1 8,8 10,5 12,5 13,0 13,0 11,9 14,7 14,7 14,3 13,1 12,3 13,3 14,0 15,1 15,6 18,1 20,6 22,3 21,9 20,3meninos 8,7 10,9 10,7 15,2 18,8 22,7 23,6 23,6 21,4 26,7 26,7 25,7 23,8 22,2 23,6 24,7 26,5 27,4 32,0 37,2 40,3 39,2 36,5meninas 1,7 1,5 1,5 2,3 2,1 2,3 2,3 2,3 2,2 2,5 2,4 2,8 2,3 2,2 2,8 3,2 3,5 3,4 3,8 3,7 3,9 4,2 3,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90180,8%208,3%

90/0051,9%50,9%

00/02-8,7%-9,4%

global289,4%321,4%

meninas 39,0% 60,6% -1,6% 119,6%

Incrementos

112 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

O CMH cresceu em todos os grupos etários, com exceção da faixa etária de 0 a 4 anos, que apre-sentou queda inexpressiva de 0,4%. Cabe ressaltar que, nesse grupo, os coeficientes são superiores a 1 por 100 mil habitantes durante todo o período estudado, com exceção do ano de 1996 (0,98 por 100 mil). O maior incremento global (283,9%) e os valores mais elevados foram encontrados na faixa etária de 15 a 19 anos. Nesse grupo, o CMH foi de 68,6 por 100 mil habitantes no ano de 2002, o terceiro da Região e o quarto do País (Tabela 38).

Gráfico 94: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. São Paulo, 1980 a 2002.

A análise dos dados segundo tipo de arma utilizada põe em evidência algumas particularidades do Estado de São Paulo (Gráfico 95). Chama atenção, nesse sentido, a predominância de homicídios cujas armas não foram especificadas até 1992, quando caem abruptamente e passam para terceiro lu-gar em 1993, posição mantida até 1999, quando voltam novamente a crescer e superam os homicídios cometidos com outros instrumentos. Esse dado aponta para problemas na qualidade da informação em São Paulo, particularmente, ao que se refere à identificação, na declaração de óbito, do tipo de arma utilizada no homicídio. Isso sugere, da mesma forma, estarem subestimados os CMH-AF até 1993, o que compromete a análise do incremento e da tendência da curva de mortalidade. Causa sur-presa, da mesma forma, o aumento abrupto dos homicídios cometidos com outras armas no exato momento em que caem os homicídios com meios não especificados e até 1999, quando apresentam queda abrupta. A curva do CMH-AF demonstra um crescimento importante dessa causa de morte entre as crianças e adolescentes, especialmente a partir de 1993, destacando-se a escalada abrupta que se instala em 1998.

0,0

8,0

16,0

24,0

32,0

40,0

48,0

56,0

64,0

72,0

80,0

0 a 19 anos 5,2 6,3 6,1 8,8 10,5 12,5 13,0 13,0 11,9 14,7 14,7 14,3 13,1 12,3 13,3 14,0 15,1 15,6 18,1 20,6 22,3 21,9 20,315 a 19 anos 17,9 21,7 21,6 30,8 39,2 46,5 48,0 49,0 44,2 55,8 56,3 55,8 48,7 46,8 51,4 53,8 52,1 53,3 63,2 72,4 75,3 74,5 68,610 a 14 anos 1,6 2,1 1,7 3,0 2,5 3,4 4,2 3,8 3,3 4,1 3,7 3,9 3,5 3,2 3,2 3,6 4,0 4,0 4,0 4,7 5,2 4,7 4,85 a 9 anos 0,5 0,6 0,5 0,9 0,6 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 1,0 0,6 0,8 0,7 0,8 0,8 0,9 0,9 0,5 0,9 0,8 0,5 0,80 a 4 anos 1,3 1,2 1,2 1,8 1,3 1,5 1,4 1,1 1,6 1,3 1,3 0,8 1,3 1,6 1,2 1,5 1,0 1,4 1,6 1,1 1,3 1,3 1,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 180,8% 51,9% -8,7% 289,4%15 a 19 214,7% 33,8% -8,9% 283,9%10 a 14 137,2% 39,3% -8,6% 202,0%5 a 9 86,3% -16,1% -6,9% 45,6%0 a 4 -1,9% -0,2% 1,7% -0,4%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 113

Gráfico 95: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instrumento. São Paulo, 1980 a 2002.

Gráfico 96: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, São Paulo, capital e outros municípios, 1980-2002.

0,0

1,6

3,2

4,8

6,4

8,0

9,6

11,2

12,8

14,4

16,0

arma de fogo 1,1 1,7 1,6 2,2 2,9 4,0 4,1 4,2 4,1 5,0 5,0 5,1 4,5 5,6 5,8 6,8 7,1 7,1 8,5 11,3 14,9 15,7 14,3outros instrumentos 0,5 0,7 0,7 1,1 1,0 1,5 1,7 1,3 1,2 1,4 1,9 1,8 3,6 4,3 4,7 4,8 5,4 6,2 6,9 3,7 2,2 1,7 1,4não especificados 3,6 3,9 3,8 5,6 6,6 7,1 7,1 7,5 6,6 8,3 7,7 7,5 5,0 2,3 2,8 2,5 2,6 2,2 2,7 5,6 5,2 4,4 4,6

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90363,8%248,8%

90/00197,9%

13,2%

00/02-4,0%

-36,5%

global1226,3%150,6%

não especificados 115,4% -32,8% -10,8% 29,3%

Incrementos

0,0

3,5

7,0

10,5

14,0

17,5

21,0

24,5

28,0

31,5

35,0

São Paulo 5,2 6,3 6,1 8,8 10,5 12,5 13,0 13,0 11,9 14,7 14,7 14,3 13,1 12,3 13,3 14,0 15,1 15,6 18,1 20,6 22,3 21,9 20,3São Paulo (cap) 7,9 9,9 9,7 13,7 19,3 22,2 22,9 23,5 20,3 23,8 25,1 25,7 23,0 20,1 22,6 24,5 26,2 26,3 30,1 33,5 34,5 33,9 29,3outros municípios 4,0 4,6 4,5 6,7 6,7 8,4 8,9 8,7 8,4 10,9 10,4 9,8 9,2 9,2 9,6 9,9 11,0 11,6 13,7 16,1 17,8 17,5 17,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

São PauloSão Paulo (cap.)

80/90180,8%219,9%

90/0051,9%37,2%

00/02-8,7%

-14,9%

global289,4%273,7%

outros municípios 158,6% 70,8% -4,0% 324,0%

Incrementos

114 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Em São Paulo, o CMH é mais elevado na capital, em comparação aos demais municípios em con-junto (Gráfico 96). Na capital, o incremento global foi de 273,7%, com coeficientes que subiram de 7,9, em 1980, para 29,3 por 100 mil habitantes em 2002, o quarto maior entre as capitais brasileiras (Tabela 35). Na cidade de São Paulo, o incremento foi maior entre 1980 e 1990 (219,9%), em comparação ao perí-odo 1990 a 2000 (37,2%). Observamos, no Gráfico, que o CMH aumentou de forma consistente até 1990, quando iniciou um período de instabilidade com tendência de queda, até 1993, e posterior aumento dos valores até 2000, quando o CMH atingiu o valor mais elevado de todo o período. Apesar de mais baixos, os CMH nos demais municípios apresentam o maior incremento global, da ordem de 324%.

São Paulo (capital)

Vimos acima que o CMH apresentou um incremento global positivo em São Paulo capital. No Gráfico 97, apresentamos as curvas de mortalidade por grupos de gênero. As curvas são ascendentes em ambos os grupos, e o crescimento foi bem mais expressivo na população masculina, na qual o incremento global foi de 307,6%, e o CMH atingiu, em 2002, o elevado valor de 54,4 por 100 mil ha-bitantes, o quarto maior entre as capitais brasileiras. A curva para a população masculina apresenta alguns períodos de queda do CMH, com aumento subseqüente (1987-1988; 1991-1993). Uma nova queda é observada desde 2000, dado que deve ser mais bem investigado. Entre as meninas, o incremento foi de 74,1%, e o CMH mantém-se acima de 4 por 100 mil habitantes desde 1995.

Gráfico 97: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por grupo de sexo e população total. Cidade de São Paulo, 1980 a 2002.

0,0

7,0

14,0

21,0

28,0

35,0

42,0

49,0

56,0

63,0

70,0

total 13,4 9,2 8,0 3,0 4,9 4,4 3,4 12,5 5,6 10,2 29,5 16,1 9,6 14,3 15,8 27,5 32,9 34,9 36,8 31,4 33,5 31,8 35,8meninos 24,0 17,1 14,7 5,2 8,4 8,2 6,2 23,5 10,4 18,6 54,5 29,9 17,9 26,4 27,4 51,3 60,0 64,2 68,0 58,1 60,8 57,7 66,3meninas 2,7 1,3 1,4 0,9 1,3 0,5 0,7 1,5 0,9 1,7 4,4 2,2 1,2 2,3 4,2 3,6 5,6 5,4 5,4 4,5 5,7 5,5 4,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90219,9%250,1%

90/0037,2%37,5%

00/02-14,9%-15,4%

global273,7%307,6%

meninas 48,1% 27,3% -7,6% 74,1%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 115

A seguir, apresentamos os dados por grupos etários específicos. Mais uma vez ganha destaque a faixa etária de 15 a 19 anos, na qual encontramos o maior incremento global (266,8%) e os CMH mais ele-vados. O incremento, nesse grupo, foi maior de 1980 a 1990 (253,1%), em comparação ao período de 1990 a 2000 (21,4%). Observa-se que, nesse grupo e na faixa etária de 10 a 14 anos, houve queda nos CMH entre 2000 e 2002, dado que deve ser analisado com cautela, como mencionado anteriormente. Apesar de me-nos expressivos, chamam atenção os valores encontrados para a faixa etária de 10 a 14 anos, cujo incre-mento global foi de 154,4% e o CMH atinge, em 2002, o valor de 6,44 por 100 mil habitantes (Gráfico 98).

Gráfico 98: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por faixa etária. Cidade de São Paulo, 1980 a 2002.

A análise dos dados por tipo de arma utilizada põe em evidência problemas existentes na qua-lidade da informação na capital de São Paulo, como já descrito para o Estado. Isso dificulta a análise de tendência e se reflete no elevadíssimo incremento do CMH-AF. Apesar disso, predominam, em São Paulo, os homicídios cometidos com armas de fogo, cujo crescimento entre 1992 e 1998 foi bastante expressivo, momento em que parece ter havido melhora na qualidade das informações.

Em São Paulo, o crescimento no CMH parece decorrer, sobretudo, do aumento das mortes na capital, especialmente na população masculina e entre adolescentes de 15 a 19 anos. O que chama aten-ção, no Estado de São Paulo e em sua capital, é a queda do CMH que se observa desde 2000, dado que precisa ser mais bem investigado. Chama atenção também a existência de problemas na qualidade da informação sobre o tipo de arma utilizada, o que dificulta a análise de tendência. Entretanto, é possível afirmar que predominam os homicídios cometidos com armas de fogo, entre os homicídios de crianças e adolescentes no Estado e na capital paulista.

0,0

12,0

24,0

36,0

48,0

60,0

72,0

84,0

96,0

108,0

120,0

0 a 19 anos 7,9 9,9 9,7 13,7 19,3 22,2 22,9 23,5 20,3 23,8 25,1 25,7 23,0 20,1 22,6 24,5 26,2 26,3 30,1 33,5 34,5 33,9 29,315 a 19 anos 26,8 34,9 33,9 47,9 71,5 82,7 83,7 87,0 75,6 90,3 94,6 98,5 86,5 77,4 88,2 93,5 88,6 88,0 103,5 114,7 114,8 114,1 98,310 a 14 anos 2,5 2,9 3,2 5,4 4,4 6,1 8,6 7,1 5,2 6,4 6,9 7,6 5,3 4,6 4,3 6,4 6,2 7,2 5,8 7,5 8,9 6,8 6,45 a 9 anos 0,9 0,9 0,6 0,8 1,2 0,9 0,7 1,2 1,9 1,2 1,9 0,7 0,9 0,9 1,2 0,9 1,6 1,4 0,4 1,2 0,7 0,8 1,00 a 4 anos 1,2 1,1 1,2 1,6 1,6 1,3 1,1 1,4 1,2 1,0 1,3 0,9 1,6 1,3 1,1 1,8 1,3 1,6 2,4 1,2 1,3 1,7 1,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 219,9% 37,2% -14,9% 273,7%15 a 19 253,1% 21,4% -14,4% 266,8%10 a 14 171,7% 29,6% -27,7% 154,4%5 a 9 122,1% -62,2% 31,2% 10,2%0 a 4 9,6% -6,4% 7,4% 10,2%

116 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 99: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, por tipo de instrumento. Cidade de São Paulo, 1980 a 2002.

Região Sul

A Região Sul concentra 8,5% (n. = 9.342) dos homicídios de crianças e adolescentes ocorridos no País entre 1980 e 2002 (Gráfico 13). Quarenta e sete por cento (n. = 4.372) das vítimas da Região mora-vam no Rio Grande do Sul (Gráfico 100), Estado que concentra 4% dos homicídios do País. Paraná con-centra 42,9% (n. = 4.006) dos homicídios da Região e 3,6% do País.

Gráfico 100: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Sul. Brasil, 1980 a 2002.

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

arma de fogo 1,2 2,2 1,5 3,3 5,1 7,5 7,4 6,5 6,9 7,9 8,8 7,6 6,8 9,2 10,3 12,8 12,4 12,3 13,8 18,2 21,9 24,5 20,5outros instrumentos 0,6 0,6 0,7 0,7 0,9 1,4 1,7 1,4 1,1 1,1 2,0 2,5 7,3 7,8 9,0 8,8 10,0 10,6 12,7 5,2 3,1 1,6 0,8não especificados 6,1 7,1 7,4 9,7 13,3 13,3 13,8 15,5 12,3 14,8 14,3 15,7 8,9 3,2 3,3 2,9 3,8 3,4 3,5 10,0 9,5 7,8 8,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90652,0%219,8%

90/00147,8%

56,7%

00/02-6,3%

-73,4%

global1645,3%

33,3%não especificados 136,0% -33,9% -15,5% 31,8%

Incrementos

Rio Grande do Sul(n=4.372)

46,8%

Santa Catarina(n=964)

10,3%

Paraná(n=4.006)

42,9%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 117

A proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas de homicídios cresceu nos três Estados da Região. O incremento global foi superior ao do País em todos os Estados. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o crescimento foi maior na década de 1980. Na década de 1990, a proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas de homicídios caiu no Rio Grande do Sul, de 17%, em 1990, para 15,5% no ano 2000 (Gráfico 101).

Gráfico 101: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Sul e Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

No Gráfico 102, observa-se que, durante todo o período, em todos os Estados da Região, a partici-pação dos homicídios nas mortes por causas externas (CE) é inferior à média do País. Entretanto, cabe ressaltar que o impacto dos homicídios no total de mortes por CE cresceu durante o período estudado, superando 20% no Paraná e no Rio Grande do Sul. Em todos os Estados, o maior incremento ocorreu na década de 1980. Apenas no Rio Grande do Sul, o incremento superou o do País, atingindo o valor de 242%. Já na década de 1990, o Rio Grande do Sul apresentou queda de 6% na proporção de homicídios, e o maior incremento foi observado no Paraná (79%).

O CMH apresenta tendência de crescimento em todos os Estados da Região. Todos os Estados, exceto no Paraná, apresentaram incremento global (1980 a 2002) inferior ao do País, e o maior cresci-mento foi observado no Paraná (366,6%), seguido pelo Rio Grande do Sul (258,3%). Os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram maior crescimento na década de 1980, e o Rio Grande do Sul supe-rou o crescimento médio do País com um incremento de 251,9% entre 1980 e 1990 (Gráfico 103).

0,0%

2,5%

5,0%

7,5%

10,0%

12,5%

15,0%

17,5%

20,0%

22,5%

25,0%

1980 13,1% 11,2% 10,8% 9,1% 12,5%1990 15,6% 15,1% 13,8% 10,7% 17,1%2000 17,9% 16,2% 17,7% 12,5% 15,5%2002 17,7% 16,8% 18,1% 14,5% 16,1%

Brasil Região Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 19,2% 14,6% -1,0% 35,2%Região Sul 35,1% 6,8% 4,1% 50,3%Paraná 27,4% 27,9% 2,5% 67,1%Santa Catarina 17,6% 16,5% 15,9% 58,7%Rio Grande do Sul 36,6% -9,1% 3,6% 28,7%

118 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 102: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Sul e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2002.

Gráfico 103: Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Sul e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

1980 11,2% 6,4% 7,1% 3,8% 7,0%1990 24,9% 15,6% 13,0% 6,0% 23,9%2000 37,3% 20,0% 23,3% 8,6% 22,4%2002 39,6% 26,1% 29,5% 13,6% 28,8%

Brasil Região Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 123,2% 49,4% 6,3% 254,4%Região Sul 143,7% 28,1% 30,2% 306,3%Paraná 82,2% 79,3% 26,9% 314,6%Santa Catarina 57,4% 43,7% 59,2% 259,9%Rio Grande do Sul 242,4% -6,3% 28,2% 311,6%

0,0

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

1980 3,1 2,1 2,3 1,2 2,31990 7,7 5,3 4,3 2,1 8,12000 11,9 6,7 8,5 2,6 7,12002 12,6 8,3 10,7 3,9 8,3

Brasil Região Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Incrementos

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 147,8% 55,6% 5,4% 306,3%Região Sul 155,9% 25,1% 24,1% 297,2%Paraná 89,3% 95,8% 25,9% 366,6%Santa Catarina 75,2% 22,4% 51,8% 225,6%Rio Grande do Sul 251,9% -12,6% 16,4% 258,3%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 119

Considerando o total de óbitos da Região (n. = 9.342), 19,7% vitimaram crianças e adolescentes residentes nas capitais de Estado. Entre as capitais, Porto Alegre concentra 52,7% (n. = 969) dos casos, seguido por Curitiba, onde ocorreram 43,3% (n. = 969) dos homicídios de crianças e adolescentes da Região (Gráfico 104).

Gráfico 104: Distribuição de homicídios em crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Sul, 1980 a 2002.

No Gráfico 105, é apresentada a distribuição dos homicídios nos Estados na Região, onde a gran-de maioria dos casos ocorreu fora das capitais. Apenas no Rio Grande do Sul, a proporção de casos na capital superou 20%. No ano 2002, a proporção de crianças e adolescentes residentes nas capitais era de 15%, 5,8% e 12,1% no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Curitiba(n=791)

43,3%

Florianópolis(n=74)

4,0%

Porto Alegre(n=969)

52,7%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

outros 92,32 80,13 77,84capital 7,68 19,87 22,16

Santa Catarina Parana R G do Sul

Gráfico 105: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes nos estados da Região Sul. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

120 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

A proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas de homicídios cresceu em todas as capi-tais (Gráfico 106) entre os anos de 1980 e 2002. O incremento foi maior na década de 1990 em Florianó-polis e Porto Alegre. Apenas em Curitiba, a proporção supera 20% em 1990 e em 2000.

Gráfico 106: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sul, 1980, 1990, 2000, 2002.

No Gráfico 107, é apresentada a evolução da proporção de homicídios entre as mortes por causas externas nas capitais da Região Sul. Observa-se que houve crescimento em todas as capitais. No perí-odo de 1980 a 2002, o incremento superou o do País, destacando-se Curitiba, cujo incremento foi de 551,8%. Em todas as capitais, o incremento foi mais elevado na década de 1980. Porto Alegre e Curitiba são as capitais da Região com maior número de homicídios entre as mortes por causas externas. Em Porto Alegre, a proporção atinge o valor de 46,8% no ano 2002.

Os coeficientes de mortalidade cresceram em todas as capitais e os incrementos globais supe-ram o encontrado para o Brasil (Gráfico 108). O crescimento foi superior na década de 1980, exceto em Florianópolis. Apenas Curitiba e Porto Alegre, entretanto, apresentaram coeficientes superiores ao do País em 1990, 2000 e 2002, e os valores não atingiram 20 por 100 mil habitantes.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

1980 15,2% 12,5% 17,2%1990 20,7% 7,7% 17,8%2000 22,1% 15,8% 19,1%2002 18,3% 16,7% 18,8%

Curitiba Florianópolis Porto Alegre

CuritibaFlorianópolis

80/9036,0%

-38,5%

90/006,9%

105,3%

00/02-17,0%

5,6%

global20,7%33,3%

Porto Alegre 3,5% 7,5% -1,9% 9,1%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 121

Gráfico 107: Evolução da proporção (%) de homicídios de crianças e adolescentes sobre total de óbitos por causas externas nas capitais. Brasil, Região Sul, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 108: Evolução de coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Sul, 1980, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

55,0%

1980 6,0% 3,2% 7,9%1990 17,2% 10,0% 34,2%2000 32,0% 18,2% 49,7%2002 39,1% 38,5% 46,8%

Curitiba Florianópolis Porto Alegre

CuritibaFlorianópolis

80/90186,5%210,0%

90/0086,4%81,8%

00/0222,1%

111,5%

global551,8%

1092,3%Porto Alegre 332,1% 45,3% -5,8% 491,6%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

1980 2,6 1,2 2,61990 8,6 2,0 12,02000 13,5 5,1 17,82002 13,9 12,2 18,2

Curitiba Florianópolis Porto Alegre

CuritibaFlorianópolis

80/90226,0%

70,0%

90/0056,4%

153,7%

00/023,0%

137,3%

global425,2%923,3%

Porto Alegre 359,0% 48,3% 2,1% 594,9%

Incrementos

122 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Estados e Capitais selecionados

Paraná

O CMH de crianças e adolescentes cresceu em todos os Estados da Região Sul, como pode ser visto no Gráfico 103. No Paraná, o incremento global foi de 366,6%, superior ao crescimento médio do País e da Região. Cabe destacar que o crescimento foi superior entre os anos de 1990 e 2000, em comparação ao período de 1980 a 1990. Em 2002, o CMH atingiu o valor de 10,7 por 100 mil habitantes, inferior ao valor médio do País (12,6 por 100 mil habitantes). Os valores encontrados no Paraná são inferiores ao do Brasil durante todo o período de estudo (Tabela 32). No Gráfico 109, vemos que houve melhora na qualidade dos dados no Paraná, em especial no início do período estudado. Em 1980, a proporção de casos classificados como morte por intenção indeterminada era de 22% no Estado, caindo para 7%, em 1983, e para 4,8% em 1990. Desde então, a proporção manteve-se relativamente estável com tendência de queda, até 2002, quando apenas 3% dos óbitos foram classificados nesta categoria.

Gráfico 109: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Paraná, 1980 a 2002.

Assim como nos demais Estados analisados, a população de crianças e jovens do sexo masculino apresenta os maiores valores e o maior incremento global. A tendência de crescimento é constante, com aceleração a partir de 1992. Em 2002, o CMH de meninos atingiu o valor de 18,7 por 100 mil habitan-tes, o maior da Região e o décimo quarto do País (Tabela 33 anexa), abaixo do valor médio do Brasil. Na população feminina, também encontramos um incremento global positivo, mas os valores mantêm-se abaixo de 3 por 100 mil habitantes durante todo o período.

No Gráfico 111, apresentamos as curvas de mortalidade por grupos etários específicos. Os maio-res valores e o maior incremento global (370,1%) foram encontrados no grupo etário de 15 a 19 anos. Nas demais faixas etárias, também foi observado o crescimento no CMH, no entanto, os valores são

homicídiosintencionalidade indet.

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

7,1 6,5 8,2 8,2 10,0 6,8 8,3 8,5 9,4 13,1 13,0 11,9 10,7 11,5 12,1 15,3 13,2 15,3 18,4 19,9 23,3 24,9 29,521,9 21,0 14,7 7,2 7,4 6,7 4,6 7,4 7,7 6,3 4,8 5,5 5,7 4,1 5,1 5,6 6,9 4,6 4,5 4,4 5,9 4,5 2,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

homicídiosintencionalidade indet.

80/9082,2%

-77,9%

90/0079,3%22,6%

00/0226,9%

-53,3%

global314,6%-87,4%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 123

bastante inferiores. Na faixa etária de 10 a 14 anos, o incremento global foi de 299,3%, e o CMH passou de 0,7 para 2,8 por 100 mil habitantes.

Gráfico 110: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Paraná, 1980 a 2002.

Gráfico 111: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Paraná, 1980 a 2002.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

total 2,3 2,0 2,6 2,6 3,1 2,4 2,9 2,9 3,1 4,3 4,3 4,1 3,9 4,2 4,8 5,7 5,3 5,6 6,4 6,6 8,5 8,2 10,7meninos 3,4 2,9 4,2 4,5 4,7 3,6 4,8 4,7 5,0 7,1 7,6 6,4 6,1 7,1 7,5 8,9 8,8 9,4 10,4 11,1 14,8 14,4 18,7meninas 1,2 0,9 1,1 0,7 1,4 1,1 1,0 1,0 1,2 1,5 1,0 1,7 1,6 1,2 2,0 2,3 1,7 1,6 2,3 2,0 1,9 1,7 2,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/9089,3%

123,7%

90/0095,8%96,1%

00/0225,9%25,9%

global366,6%452,5%

meninas -12,3% 86,0% 25,4% 104,6%

Incrementos

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

32,0

36,0

40,0

0 a 19 anos 2,3 2,0 2,6 2,6 3,1 2,4 2,9 2,9 3,1 4,3 4,3 4,1 3,9 4,2 4,8 5,7 5,3 5,6 6,4 6,6 8,5 8,2 10,715 a 19 anos 8,0 6,7 9,4 8,8 10,1 7,6 9,8 10,5 11,5 14,8 15,5 12,9 12,9 14,6 16,0 19,8 17,6 18,2 20,9 22,0 29,1 28,4 37,410 a 14 anos 0,7 0,7 0,7 1,2 1,3 1,3 0,6 0,7 0,4 1,7 1,3 1,5 1,2 1,4 1,8 2,5 2,0 2,3 2,2 1,8 1,9 2,1 2,85 a 9 anos 0,2 0,2 0,5 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,2 0,3 0,7 0,8 0,6 0,6 0,4 0,4 0,3 0,5 0,4 0,8 0,8 0,5 0,50 a 4 anos 0,8 0,6 0,5 0,6 1,1 0,5 1,3 0,3 1,1 1,2 0,5 1,7 1,3 0,9 1,6 0,9 1,2 1,3 2,3 1,9 1,5 1,0 1,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 89,3% 95,8% 25,9% 366,6%15 a 19 95,3% 87,0% 28,7% 370,1%10 a 14 79,1% 52,2% 46,5% 299,3%5 a 9 266,3% 2,5% -30,3% 161,8%0 a 4 -31,2% 173,3% -32,5% 26,9%

124 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 112: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Paraná, 1980 a 2002.

Gráfico 113: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Paraná, Curitiba e outros municípios, 1980-2002.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

arma de fogo 1,0 0,9 1,2 1,2 1,4 1,2 1,1 1,2 1,5 2,1 2,3 2,0 2,0 2,3 3,0 3,8 3,1 3,3 3,9 4,6 5,8 5,9 8,4outros instrumentos 0,9 0,8 1,1 1,1 1,3 0,9 1,4 1,4 1,2 1,7 1,6 1,8 1,5 1,4 1,7 1,6 1,8 1,9 2,2 1,8 2,6 2,2 2,2não especificados 0,4 0,2 0,4 0,3 0,4 0,2 0,4 0,3 0,4 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,1 0,3 0,4 0,3 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90133,4%

83,7%

90/00148,6%

63,3%

00/0246,1%

-14,6%

global748,1%156,2%

não especificados -0,4% -68,6% -61,0% -87,8%

Incrementos

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

15,0

Paraná 2,3 2,0 2,6 2,6 3,1 2,4 2,9 2,9 3,1 4,3 4,3 4,1 3,9 4,2 4,8 5,7 5,3 5,6 6,4 6,6 8,5 8,2 10,7Curitiba 2,6 2,4 3,4 2,3 3,8 1,9 2,7 2,2 5,8 5,4 8,6 7,2 5,8 6,2 7,8 7,5 8,3 7,9 7,5 10,1 13,5 12,1 13,9outros municípios 2,2 1,9 2,5 2,7 3,0 2,4 3,0 3,0 2,7 4,2 3,7 3,6 3,6 3,9 4,3 5,4 4,8 5,2 6,2 6,0 7,6 7,5 10,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

ParanáCuritiba

80/9089,3%

226,0%

90/0095,8%56,4%

00/0225,9%

3,0%

global366,6%425,2%

outros municípios 62,8% 108,6% 32,8% 351,0%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 125

Assim como nos demais Estados e capitais analisados, predominam, no Paraná, os homicídios cometidos com armas de fogo. O incremento no CMH-AF foi da ordem de 748,1% entre 1980 e 2002, quando atingiu o valor de 8,4 por 100 mil habitantes. Cabe ressaltar que tanto o CMH-AF como o CMH com outros meios apresentam incremento positivo, enquanto o CMH cuja arma não foi especificada apresenta tendência de queda no final do período (Gráfico 112).

Ao analisarmos os dados por área geográfica, percebemos que o CMH de crianças e adolescentes cresce na capital e nos demais municípios considerados conjuntamente. O incremento global é maior na capital, onde o CMH atinge, no final do período, o valor de 13,9 por 100 mil habitantes, o 17º entre as capitais estaduais. Cabe ressaltar ainda que, entre 1980 e 1987, não havia um padrão claro de preemi-nência da capital em relação aos demais municípios, o que vem a se consolidar em 1988. Outro dado a ser ressaltado é que, apesar de mais elevados na capital, a diferença entre os CMH não é tão expressiva como em outros Estados brasileiros.

Curitiba

Em Curitiba, o CMH de crianças e adolescentes cresceu 425,2% entre 1980 e 2002. O maior cres-cimento ocorreu entre os anos 1980 e 1990, em comparação ao período de 1990 a 2000. No Gráfico 114, percebemos que foi na população masculina que ocorreu o maior incremento, da ordem de 719,3% en-tre 1980 e 2002. Nesse grupo, o CMH atingiu o valor de 25,5 por 100 mil habitantes no final do período, o 18º do País. Entre as meninas, o CMH mantém-se relativamente estável.

Gráfico 114: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Curitiba, 1980 a 2002.

0,0

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

18,0

21,0

24,0

27,0

30,0

total 2,6 2,2 3,4 2,3 3,6 1,9 2,5 2,2 5,8 5,4 8,6 7,0 5,6 6,2 7,8 7,5 8,3 7,9 7,5 10,1 13,5 12,1 13,9meninos 3,1 3,5 4,8 3,4 5,5 2,9 4,5 4,1 9,6 9,5 15,7 12,0 8,8 10,5 13,7 13,6 12,8 14,2 11,8 17,0 24,6 21,6 25,5meninas 2,2 0,9 2,1 1,3 1,7 0,8 0,4 0,4 2,0 1,2 1,6 1,9 2,3 1,9 1,9 1,5 3,7 1,4 3,2 3,1 2,2 2,5 2,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90226,0%405,8%

90/0056,4%56,3%

00/023,0%3,6%

global425,2%719,3%

meninas -28,6% 41,0% -3,5% -2,8%

Incrementos

126 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 115: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Curitiba, 1980 a 2002.

Gráfico 116: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Curitiba, 1980 a 2002.

0,0

4,8

9,6

14,4

19,2

24,0

28,8

33,6

38,4

43,2

48,0

0 a 19 anos 2,6 2,2 3,4 2,3 3,6 1,9 2,5 2,2 5,8 5,4 8,6 7,0 5,6 6,2 7,8 7,5 8,3 7,9 7,5 10,1 13,5 12,1 13,915 a 19 anos 6,8 7,6 10,1 6,7 11,6 6,6 8,1 8,9 20,9 18,4 31,0 24,4 17,6 22,0 27,9 25,5 24,1 24,1 21,1 33,1 43,7 37,7 46,510 a 14 anos 1,9 0,9 1,8 1,8 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,8 3,1 1,5 1,5 1,5 2,9 5,0 4,3 1,4 2,7 2,7 3,7 2,9 2,15 a 9 anos 0,9 0,0 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,8 0,7 0,0 0,0 0,8 0,7 0,7 0,7 0,0 2,3 0,70 a 4 anos 0,8 0,8 0,0 0,8 3,2 0,8 1,6 0,0 2,4 1,6 0,8 3,2 3,2 0,8 0,8 0,0 1,6 3,1 3,8 0,7 1,6 1,5 0,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 226,0% 56,4% 3,0% 425,2%15 a 19 354,3% 41,0% 6,6% 582,7%10 a 14 63,1% 19,3% -42,1% 12,7%5 a 9 -100,0% - - -21,4%0 a 4 -1,7% 96,2% -51,7% -7,0%

0,0

1,2

2,4

3,6

4,8

6,0

7,2

8,4

9,6

10,8

12,0

arma de fogo 1,3 1,3 0,9 0,6 1,7 1,5 1,4 0,2 2,6 1,6 5,9 4,7 3,3 3,4 6,5 4,8 5,3 5,9 5,2 7,5 10,6 10,7 11,3outros instrumentos 0,4 1,1 2,4 1,1 1,7 0,4 1,0 2,0 3,0 3,4 1,8 2,1 1,9 2,4 1,1 2,6 2,0 1,8 1,4 2,1 2,7 1,4 2,6não especificados 0,9 0,0 0,2 0,6 0,4 0,0 0,2 0,0 0,2 0,4 1,0 0,4 0,6 0,4 0,2 0,2 0,9 0,2 0,9 0,5 0,2 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90344,5%300,1%

90/0079,7%55,0%

00/026,5%

-3,5%

global751,0%498,4%

não especificados 11,1% -81,4% -100,0% -100,0%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 127

O maior incremento global (582,7%) e os maiores CMH encontram-se na faixa etária de 15 a 19 anos. A instabilidade das curvas de evolução decorre do pequeno número de casos. Entretanto, é possí-vel perceber a tendência de crescimento das taxas na faixa etária de 15 a 19 anos (Gráfico 115).

Os homicídios cometidos com armas de fogo ganham destaque na capital, especialmente, a par-tir de 1989, quando o crescimento se mantém relativamente estável. Nota-se também aumento no CMH com outras armas, sendo o CMH inferior ao CMH-AF.

Os dados demonstram o crescimento de homicídios de crianças e adolescentes no Paraná, espe-cialmente, em função do aumento de casos na capital e na população de meninos na faixa etária de 15 a 19 anos. É marcante, também, a participação das lesões por PAF nas mortes por homicídio no Estado e na capital. Ressalte-se que, apesar do número menos expressivo de casos, ao compararmos com outros Estados e capitais brasileiras, a tendência de crescimento é clara e constante no Paraná, o que aponta para o agravamento progressivo do quadro.

Santa Catarina

No Gráfico 103, vimos que o CMH em Santa Catarina cresceu 226% entre 1980 e 2002, quando atingiu o valor de 3,9 por 100 mil habitantes, o segundo mais baixo do País. O incremento foi menor no período de 1990 a 2000, em comparação ao período anterior. A partir dos dados apresentados no Grá-fico 117, observamos ter havido uma melhora importante na qualidade da informação, especialmente na década de 1980, quando a proporção de casos classificados como óbito cuja intencionalidade foi indeterminada caiu de 21% para 5% em 1989. Desde então, mantém-se em patamares inferiores a 5%. É possível, desta forma, que os dados no início da década de 1980 estejam subestimados, o que implica-ria redução do incremento observado no Estado.

Gráfico 117: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Santa Catarina, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

homicídiosintencionalidade indet.

80/9057,4%

-89,5%

90/0043,7%

-11,1%

00/0259,2%18,6%

global259,9%-89,0%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

3,8 5,6 4,0 6,3 6,2 4,5 3,2 3,5 4,6 6,3 6,0 6,2 4,8 6,1 6,1 6,3 7,5 7,8 8,5 8,1 8,6 9,6 13,620,8 26,8 22,5 11,8 7,8 13,5 8,7 5,4 8,6 5,2 2,2 3,2 4,7 6,0 4,6 1,8 2,0 1,7 4,0 3,0 1,9 1,5 2,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

128 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

O CMH cresceu tanto na população masculina como na população feminina (Gráfico 118). Cabe ressaltar, entretanto, que o pequeno número de casos, particularmente na população de meninas, di-ficulta a análise da evolução. Entre os meninos, o incremento global foi de 248,6% e o CMH atingiu, em 2002, o valor de 6,4 por 100 mil habitantes.

Gráfico 118: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Santa Catarina, 1980 a 2002.

Os maiores CMH encontram-se na faixa etária de 15 a 19 anos, cujo incremento foi de 175,8%, como observado no Gráfico 119. No grupo de 10 a 14 anos, o crescimento global foi de 573,3%, bastante superior, mas os valores são baixos, não atingindo 2 por 100 mil habitantes. Mais uma vez, ressaltamos o pequeno número de casos e a resultante instabilidade das taxas, o que dificulta a análise dos dados.

A análise por tipo de arma é apresentada no Gráfico 120. Observa-se, inicialmente, a queda pro-gressiva dos CMH cujas armas não foram especificadas. Da mesma forma, observa-se o aumento do CMH-AF e do CMH cometido com outros meios. Não há, entretanto, um predomínio claro de nenhum dos tipos de homicídio, cujos coeficientes oscilam bastante ao longo do intervalo estudado. No final do período, especialmente, a partir de 1999, o CMH-AF sobressai-se, sem que seja possível afirmar a consolidação dessa tendência nos anos subseqüentes.

0,0

0,7

1,4

2,1

2,8

3,5

4,2

4,9

5,6

6,3

7,0

total 1,2 1,8 1,3 2,0 1,8 1,5 1,2 1,2 1,6 2,3 2,1 2,0 1,6 2,2 2,1 2,5 3,3 3,0 2,5 2,4 2,6 2,8 3,9meninos 1,8 3,1 1,5 2,6 2,9 2,1 1,9 1,9 2,8 3,9 3,4 3,1 2,1 3,5 3,1 4,2 4,4 4,9 3,5 3,3 3,5 4,5 6,4meninas 0,6 0,4 0,9 1,4 0,8 0,9 0,4 0,4 0,4 0,6 0,8 0,8 1,2 0,8 1,2 0,8 2,1 0,9 1,5 1,4 1,7 1,0 1,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/9075,2%82,1%

90/0022,4%

3,0%

00/0251,8%85,8%

global225,6%248,6%

meninas 50,7% 101,8% -20,2% 142,8%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 129

Gráfico 119: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Santa Catarina, 1980 a 2002.

Gráfico 120: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Santa Catarina, 1980 a 2002.

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

0 a 19 anos 1,2 1,8 1,3 2,0 1,8 1,5 1,2 1,2 1,6 2,3 2,1 2,0 1,6 2,2 2,1 2,5 3,3 3,0 2,5 2,4 2,6 2,8 3,915 a 19 anos 4,4 6,0 3,1 5,8 5,3 5,8 4,0 4,5 5,8 7,6 8,0 6,7 5,1 7,1 6,6 7,1 10,2 9,8 7,9 6,8 8,0 9,2 12,110 a 14 anos 0,2 0,4 1,1 1,1 1,1 0,2 0,4 0,2 1,0 1,0 0,2 0,6 0,4 0,6 1,0 1,5 1,0 1,0 0,6 0,9 0,8 0,7 1,55 a 9 anos 0,2 0,4 0,4 0,2 0,4 0,0 0,2 0,2 0,0 0,2 0,4 0,2 0,2 0,2 0,7 1,1 0,8 0,6 0,2 0,8 0,4 0,2 0,40 a 4 anos 0,0 0,4 0,4 1,1 0,6 0,2 0,2 0,0 0,0 0,8 0,4 1,0 1,0 1,3 0,8 0,7 1,3 0,6 1,7 1,2 0,8 0,6 1,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 75,2% 22,4% 51,8% 225,6%15 a 19 83,1% -0,2% 51,0% 175,8%10 a 14 -6,2% 270,0% 94,0% 573,3%5 a 9 74,9% -0,6% -3,0% -68,6%0 a 4 - 109,6% 45,4% -

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

arma de fogo 0,7 0,5 0,3 1,0 0,8 0,6 0,4 0,6 0,9 0,8 1,0 1,4 0,5 1,1 0,8 1,1 1,7 1,4 1,0 0,9 1,6 1,4 2,3outros instrumentos 0,3 0,7 0,4 0,6 0,5 0,6 0,4 0,5 0,6 1,4 1,0 0,5 1,0 0,9 1,1 1,2 1,3 1,5 1,3 1,2 0,8 1,3 1,7não especificados 0,2 0,5 0,6 0,4 0,5 0,3 0,3 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/9056,6%

197,6%

90/0056,3%

-15,3%

00/0241,0%99,6%

global245,2%403,4%

não especificados -53,0% 42,1% -100,0% -100,0%

Incrementos

130 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

A seguir, apresentamos as curvas de evolução para o Estado, a capital e os demais municípios em conjunto (Gráfico 121). Nota-se, inicialmente, uma grande oscilação no CMH da capital, ora acima do valor encontrado para os demais municípios, ora abaixo. Note-se que, desde 1998, os valores estão aumentando consistentemente na capital, e mantêm-se acima do patamar encontrado para o Estado e os demais municípios de Santa Catarina.

Gráfico 121: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Santa Catarina, Florianópolis e outros municípios, 1980-2002.

Florianópolis

O CMH de crianças e adolescentes cresceu 923% em Florianópolis, considerando o período de 1980 a 2002, quando atinge o valor de 12,2 por 100 mil habitantes, o quinto mais baixo do País. É im-portante ressaltar, entretanto, o pequeno número absoluto de casos, em um total de 74 homicídios de crianças e adolescentes entre 1980 e 2002. Em termos absolutos, o número de homicídios em Florianó-polis cresceu de 1, em 1980, para 15, em 2002. Este fato reflete-se na análise dos dados, uma vez que as taxas se tornam instáveis. Nos Gráficos 122, 123 e 124, observamos que o maior incremento se deu entre os meninos (915%), na faixa etária de 15 a 19 anos (733,3%) e homicídios cometidos com armas de fogo. O coeficiente de mortalidade por homicídio por arma de fogo (CMH-AF) cresceu 923,3% no período, destacando-se, entretanto, o incremento observado a partir de 1997.

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

Santa Catarina 1,2 1,8 1,3 2,0 1,8 1,5 1,2 1,2 1,6 2,3 2,1 2,0 1,6 2,2 2,1 2,5 3,3 3,0 2,5 2,4 2,6 2,8 3,9Florianópolis 1,2 2,4 0,0 0,0 1,1 2,2 1,1 0,0 2,1 6,2 2,0 3,0 0,0 3,8 0,9 2,8 6,1 2,0 3,0 2,9 5,1 9,2 12,2outros municípios 1,2 1,8 1,3 2,1 1,9 1,5 1,2 1,2 1,6 2,1 2,1 1,9 1,7 2,1 2,2 2,5 3,1 3,0 2,5 2,4 2,4 2,4 3,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Santa CatarinaFlorianópolis

80/9075,2%70,0%

90/0022,4%

153,7%

00/0251,8%

137,3%

global225,6%923,3%

outros municípios 75,4% 14,9% 40,4% 183,1%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 131

Gráfico 122: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Florianópolis, 1980 a 2002.

Gráfico 123: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19

anos e incrementos (%), por faixa etária. Florianópolis, 1980 a 2002.

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

total 1,2 2,4 0,0 0,0 1,1 2,2 1,1 0,0 2,1 6,2 2,0 3,0 0,0 3,8 0,9 2,8 6,1 2,0 3,0 2,9 5,1 9,2 12,2meninos 2,4 2,3 0,0 0,0 2,2 4,4 2,1 0,0 4,1 8,2 2,0 4,0 0,0 7,6 1,9 5,5 12,0 2,0 5,9 5,8 3,4 16,4 24,1meninas 0,0 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,1 2,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 7,0 1,7 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/9070,0%

-15,3%

90/00153,7%

68,2%

00/02137,3%612,0%

global923,3%915,0%

meninas - 240,1% -100,0% -

Incrementos

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

32,0

36,0

0 a 19 anos 1,2 2,4 0,0 0,0 1,1 2,2 1,1 0,0 2,1 6,2 2,0 3,0 0,0 3,8 0,9 2,8 6,1 2,0 3,0 2,9 5,1 9,2 12,215 a 19 anos 4,2 8,5 0,0 0,0 0,0 8,3 4,1 0,0 4,1 16,3 8,1 12,1 0,0 15,5 3,8 3,8 18,2 7,2 10,6 10,5 8,6 30,6 35,410 a 14 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,2 4,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,4 0,0 6,45 a 9 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 4,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,2 0,0 0,0 0,0 0,0 3,7 0,0 0,00 a 4 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,8 0,0 0,0 0,0 3,9 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 70,0% 153,7% 137,3% 923,3%15 a 19 91,1% 6,0% 311,4% 733,3%10 a 14 - - 89.9% -5 a 9 - - -100,0% -0 a 4 - - -100.0% -

132 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 124: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Florianópolis, 1980 a 2002.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, o CMH cresceu 258,3% entre 1980 e 2002, quando atinge o valor de 8,3 por 100 mil habitantes, o 16º do País. O maior incremento ocorreu entre 1980 e 1990 (252%), em comparação ao período de 1990 e 2000, quando houve queda de 12,6%. No Gráfico 125, é possível observar a grande proporção de casos classificados na categoria intencionalidade indeterminada, especialmente, no iní-cio do período. Entre 1980 e 1987, a proporção era superior a 20%, quando há uma redução de casos com novo aumento entre os anos de 1993 e 1995. Desde então, os casos de morte por causa externa, cuja intenção foi indeterminada, não atingem 10%. Essas oscilações refletem-se, muito provavelmente, nos incrementos observados, em especial, no incremento global e do período de 1980 a 1990.

No Gráfico 126, vemos as curvas de mortalidade segundo grupos por gênero. Observa-se, inicial-mente, o importante crescimento na população masculina, da ordem de 287,1% entre 1980 e 2002. Nes-te ano, o CMH atingiu o valor de 13,9 por 100 mil habitantes. No Gráfico, observamos um importante aumento no CMH na passagem de 1987 a 1988, o que coincide com a queda no número de casos classi-ficados como morte por intencionalidade indeterminada. Por isso é importante ter cautela na análise dos dados. Apesar deste problema, é possível afirmar a existência de uma tendência de crescimento dos homicídios, não apenas entre as crianças e adolescentes do sexo masculino como também entre as meninas, cujo incremento foi de 145,6%.

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

15,0

arma de fogo 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 1,0 1,0 1,0 3,0 0,0 3,8 0,9 0,9 2,0 1,0 3,0 2,0 3,4 6,7 12,2outros instrumentos 0,0 1,2 0,0 0,0 1,1 1,1 0,0 0,0 1,0 5,1 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,9 4,1 1,0 0,0 1,0 1,7 2,5 0,0não especificados 0,0 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90-15,0%

-

90/00238,3%

69,1%

00/02256,0%

-100,0%

global923,3%

-não especificados - - - -

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 133

Gráfico 125: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

Gráfico 126: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

homicídiosintencionalidade indet.

80/90242,4%-55,7%

90/00-6,3%

-52,1%

00/0228,2%

-10,2%

global311,6%-80,9%

Incrementos

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

32,0

7,0 8,0 7,9 8,4 9,5 8,2 9,4 9,9 14,7 20,2 23,9 22,3 20,5 15,2 17,2 18,9 17,2 22,2 20,7 21,6 22,4 28,5 28,827,0 20,5 20,9 23,3 22,7 21,0 25,6 24,4 6,4 13,5 12,0 6,6 7,7 20,1 17,0 13,7 9,2 7,8 5,9 7,9 5,7 5,0 5,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

15,0

total 2,3 2,7 2,5 2,7 2,9 2,6 3,2 3,0 4,6 6,5 8,1 7,6 6,7 4,9 5,6 6,4 6,0 7,4 6,3 6,5 7,1 8,1 8,3meninos 3,6 4,4 4,2 4,8 4,9 4,3 5,4 4,6 7,8 11,3 14,0 12,9 11,8 8,1 9,4 10,9 9,6 12,1 10,4 10,6 12,0 13,8 13,9meninas 1,0 1,0 0,8 0,5 0,9 0,8 0,9 1,5 1,3 1,6 2,1 2,1 1,5 1,6 1,6 1,7 2,2 2,6 2,1 2,1 2,0 2,1 2,5

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90251,9%290,8%

90/00-12,6%-14,6%

00/0216,4%16,0%

global258,3%287,1%

meninas 105,2% -2,2% 22,3% 145,6%

Incrementos

134 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

A análise dos dados por idade é apresentada no Gráfico 127. Mais uma vez, ganha destaque a faixa etária de 15 a 19 anos, cujos valores e incremento são mais elevados. O CMH cresce em todos os grupos etários, chamando a atenção, também, os valores encontrados na faixa etária de 10 a 14 anos.

Gráfico 127: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

No Rio Grande do Sul, os homicídios de crianças e adolescentes cometidos com armas de fogo ga-nham destaque (Gráfico 128). O incremento global no CMH-AF foi de 654%. Já os homicídios com outras armas cresceram 268,8% no mesmo período, e os homicídios com arma não definida apresentaram uma queda de 83,2%, entre 1980 e 2002. Chama atenção o grande incremento observado a partir de 1987 e, posteriormente, entre 1993 e 2002.

Apresentamos, a seguir, as curvas de mortalidade por homicídios segundo a área geográfica, compreendendo o Estado, a capital e os demais municípios em conjunto. Observa-se, inicialmente, uma grande oscilação nas taxas encontradas na capital, especialmente, entre os anos de 1987 e o início da década de 1990. A partir de 1993, a capital consolida-se com coeficientes mais elevados, com tendência de crescimento. O CMH também cresce no Estado e nos demais municípios, e o incremento é menos acentuado do que o observado em Porto Alegre.

0,0

3,2

6,4

9,6

12,8

16,0

19,2

22,4

25,6

28,8

32,0

0 a 19 anos 2,3 2,7 2,5 2,7 2,9 2,6 3,2 3,0 4,6 6,5 8,1 7,6 6,7 4,9 5,6 6,4 6,0 7,4 6,3 6,5 7,1 8,1 8,315 a 19 anos 6,7 8,8 8,2 8,8 10,2 8,2 11,6 10,2 17,0 24,1 29,8 27,7 22,7 17,6 21,5 23,5 20,6 24,9 21,1 22,1 20,8 25,7 26,010 a 14 anos 0,9 0,2 1,2 0,8 0,6 1,0 0,8 0,9 1,7 2,5 3,1 3,3 2,8 2,4 1,9 2,6 1,8 2,7 1,7 2,7 3,3 2,3 2,15 a 9 anos 0,6 0,6 0,4 0,4 0,5 0,3 0,3 0,2 0,1 0,5 0,8 0,6 1,0 0,3 0,5 0,2 0,8 0,8 0,8 0,3 1,2 0,7 0,80 a 4 anos 0,7 0,8 0,2 0,7 0,6 0,9 0,5 1,2 0,6 0,7 1,2 1,1 1,1 0,9 0,3 1,4 0,8 1,3 1,7 0,7 1,9 2,1 2,6

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 251,9% -12,6% 16,4% 258,3%15 a 19 343,7% -30,3% 25,1% 287,1%10 a 14 228,2% 5,7% -34,7% 126,3%5 a 9 21,0% 65,1% -37,7% 24,4%0 a 4 79,0% 51,6% 40,6% 281,4%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 135

Gráfico 128: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Rio Grande do Sul, 1980 a 2002.

Gráfico 129: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Rio Grande do Sul, Porto Alegre e outros municípios, 1980-2002.

0,0

0,8

1,6

2,4

3,2

4,0

4,8

5,6

6,4

7,2

arma de fogo 0,8 1,1 1,0 1,0 1,2 1,2 1,6 1,4 2,5 3,8 5,1 5,4 5,0 3,4 3,8 4,8 4,5 5,6 4,8 5,1 5,6 6,4 6,2outros instrumentos 0,5 0,7 0,5 0,6 0,7 0,5 0,7 0,6 1,0 1,6 2,5 1,6 1,5 1,1 1,2 0,9 1,0 1,5 1,2 1,2 1,3 1,6 1,9não especificados 1,0 0,9 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 1,0 1,1 1,1 0,6 0,5 0,2 0,4 0,6 0,7 0,5 0,3 0,4 0,2 0,3 0,2 0,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90524,0%366,6%

90/008,9%

-48,4%

00/0210,9%53,2%

global654,0%268,8%

não especificados -41,5% -51,2% -41,3% -83,2%

Incrementos

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Rio Grande do Sul 2,3 2,7 2,5 2,7 2,9 2,6 3,2 3,0 4,6 6,5 8,1 7,6 6,7 4,9 5,6 6,4 6,0 7,4 6,3 6,5 7,1 8,1 8,3Porto Alegre 2,6 3,3 4,2 3,7 2,6 3,2 3,9 3,0 11,2 13,0 12,0 8,3 12,7 6,4 9,4 13,7 11,5 16,7 14,8 14,4 17,8 13,3 18,2outros municípios 2,3 2,6 2,3 2,5 3,0 2,5 3,1 3,0 3,7 5,6 7,6 7,5 5,9 4,7 5,0 5,4 5,2 6,1 5,2 5,4 5,7 7,4 6,9

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Rio Grande do SulPorto Alegre

80/90251,9%359,0%

90/00-12,6%48,3%

00/0216,4%

2,1%

global258,3%594,9%

outros municípios 234,2% -25,6% 22,8% 205,4%

Incrementos

136 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Porto Alegre

Em Porto Alegre, o CMH de crianças e adolescentes cresceu 595% entre 1980 e 2002, quando atin-ge o valor de 18,2 por 100 mil habitantes, o 12º maior do País. O crescimento foi maior entre 1980 e 1990 (359%), provavelmente, em função de alterações na qualidade da informação, em comparação ao pe-ríodo de 1990 e 2000, quando o incremento foi de 48,3%. Assim como nos demais Estados e capitais, os homicídios de crianças e adolescentes do sexo masculino predominam (Gráfico 130). Neste grupo, o incremento global foi de 798,7% e o CMH atingiu, em 2002, o valor de 30 por 100 mil habitantes, o 14º do País. Já entre as meninas, o incremento global foi de 212,9% e o CMH atingiu, em 2002, o valor de 5,9 por 100 mil habitantes, o quarto mais elevado do País. É grande, entretanto, a oscilação dos valores na população feminina, dado o pequeno número absoluto de casos, o que torna a análise difícil.

Gráfico 130: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Porto Alegre, 1980 a 2002.

Considerando-se os dados por grupos etários específicos, observamos o predomínio de adoles-centes entre 15 e 19 anos como vítimas de homicídios em Porto Alegre. Esse grupo apresentou não ape-nas o maior incremento global (579,7%) como também os maiores coeficientes, da ordem de 52,7 por 100 mil habitantes em 2002. Cabe ressaltar ainda os elevados valores encontrados na faixa etária de 10 a 14 anos. Neste grupo, o incremento na década de 1990 foi de 80,7% (Gráfico 131).

A análise dos dados segundo o tipo de arma é apresentada no Gráfico 132. Observa-se a clara predo-minância de homicídios cometidos com armas de fogo, com incremento de 922,4% entre 1980 e 2002 e cujo CMH atingiu o valor de 14,6 por 100 mil habitantes. Os homicídios com outras armas também cresceram no período. Entretanto não apenas o incremento como também os CMH são bastante inferiores aos CMH-AF.

0,0

3,5

7,0

10,5

14,0

17,5

21,0

24,5

28,0

31,5

35,0

total 2,6 3,3 4,2 3,7 2,6 3,2 3,9 3,0 11,2 13,0 12,0 8,3 12,7 6,4 9,4 13,7 11,5 16,7 14,8 14,4 17,8 13,3 18,2meninos 3,3 5,7 7,1 7,0 5,1 6,0 7,8 5,0 19,5 23,1 21,1 14,7 22,3 12,8 16,1 23,3 18,2 29,4 26,1 26,8 31,0 24,0 30,0meninas 1,9 0,9 1,4 0,5 0,0 0,5 0,0 0,9 2,8 2,7 2,7 1,8 2,9 0,0 2,7 3,9 4,7 3,7 3,2 1,8 4,2 2,3 5,9

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90359,0%532,3%

90/0048,3%46,7%

00/022,1%

-3,1%

global594,9%798,7%

meninas 44,6% 52,4% 42,1% 212,9%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 137

Gráfico 131: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Porto Alegre, 1980 a 2002.

Gráfico 132: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Porto Alegre, 1980 a 2002.

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 359,0% 48,3% 2,1% 594,9%15 a 19 416,0% 19,9% 9,8% 579,7%10 a 14 - 80,7% -67,2% -5 a 9 -16,8% 348,8% -50,8% 83,5%0 a 4 222,3% -30,1% 293,4% 786,3%

0,0

5,5

11,0

16,5

22,0

27,5

33,0

38,5

44,0

49,5

55,0

0 a 19 anos 2,6 3,3 4,2 3,7 2,6 3,2 3,9 3,0 11,2 13,0 12,0 8,3 12,7 6,4 9,4 13,7 11,5 16,7 14,8 14,4 17,8 13,3 18,215 a 19 anos 7,7 10,4 11,4 13,3 8,0 11,7 14,6 10,1 41,0 44,3 40,0 29,9 40,4 20,0 32,0 46,5 35,3 50,9 47,3 47,8 47,9 40,4 52,710 a 14 anos 0,0 0,0 3,1 0,0 2,0 1,0 0,0 1,9 2,7 4,5 6,2 3,5 3,5 5,1 5,1 5,9 5,2 6,0 0,9 2,6 11,2 3,7 3,75 a 9 anos 1,0 2,1 1,0 0,0 0,0 0,0 0,9 0,0 0,9 1,8 0,9 1,7 2,0 0,0 0,8 0,8 0,0 1,9 1,9 1,9 3,9 1,0 1,90 a 4 anos 0,9 0,0 0,9 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 2,7 2,7 0,0 1,0 1,8 1,8 4,5 2,0 3,0 5,0 1,0 1,9 2,9 7,6

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

0,0

1,6

3,2

4,8

6,4

8,0

9,6

11,2

12,8

14,4

16,0

arma de fogo 1,4 1,7 2,6 2,6 1,6 3,0 3,0 2,8 8,9 9,8 8,1 6,8 9,6 5,3 7,0 11,5 10,8 14,8 12,5 12,6 15,5 12,0 14,6outros instrumentos 0,5 0,9 1,4 0,9 0,5 0,2 0,2 0,2 1,8 3,2 3,8 1,1 3,1 1,1 2,0 2,0 0,7 1,8 2,0 1,8 2,1 1,1 3,1não especificados 0,7 0,7 0,2 0,2 0,5 0,0 0,7 0,0 0,5 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,4 0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 0,2 0,2 0,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90471,6%709,7%

90/0090,3%

-46,7%

00/02-6,0%53,0%

global922,4%560,6%

não especificados -100,0% - 96,7% -37,1%

Incrementos

138 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

No Rio Grande do Sul e em Porto Alegre, os homicídios de crianças e adolescentes apresentam tendência de crescimento. Ganham destaque, neste cenário, as crianças e adolescentes do sexo mascu-lino, bem como a faixa etária de 15 a 19 anos. Mais uma vez, fica evidente a importância dos homicídios cometidos com armas de fogo para o incremento das mortes, não apenas no Estado mas, sobretudo, em sua capital.

Região Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, ocorreram 6.874 homicídios de crianças e adolescentes entre os anos de 1980 e 2002, ou 6% do total de casos do País (Gráfico 13). A maior parte dos casos vitimou crianças e adolescentes do Distrito Federal (30,8%, n.= 2.116) e de Goiás (32,6%, n.=2.232), Estados que contribuí-ram com 4% dos homicídios do País. (Gráfico 133)

Gráfico 133: Distribuição dos homicídios de crianças e adolescentes por Estados da Região Centro-Oeste. Brasil, 1980 a 2002.

A proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas de homicídios cresceu em todos os Esta-dos da Região Centro-Oeste, especialmente no Distrito Federal, onde o incremento global (1980 a 2002) foi de 113,3%. O crescimento foi maior do que o do País nos três Estados e no Distrito Federal. Na Região Centro-Oeste, o incremento entre 1990 e 2000 supera o da década de 1980 nos três Estados, com exce-ção do Distrito Federal. Apenas no DF, a proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas supera 20% dos casos de homicídios (Gráfico 134).

No Gráfico 135, é apresentada a evolução da participação dos homicídios para o total de mortes por causas externas na Região Centro-Oeste. O impacto dos homicídios para as mortes por CE aumen-tou em todos os Estados da região, com incremento global (1980 a 2002) superior ao incremento médio do País, exceto em Mato Grosso do Sul, onde o incremento foi menor (230,2%). Ganham destaque o Esta-do de Mato Grosso e o Distrito Federal, cujos incrementos foram de 1.012,5% e 602,9%, respectivamente. Nesses Estados, o incremento foi superior na década de 1980, em comparação observado na década de 1990. Nos demais Estados, o crescimento foi maior na década de 1990. É importante ressaltar que ape-nas o DF apresenta proporções superiores à média do País e, no ano 2002, 40% das mortes por causas externas foram por homicídios.

Goiás(n=2.239)

32,57%

Mato Grosso(n=1.188)

17,28%

Mato Grosso do Sul(n=1.331)

19,36%

Distrito Federal(n=2.116)

30,78%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 139

Gráfico 134: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%). Brasil, Região Centro-Oeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 135: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre o total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Centro-Oeste e Unidades da federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

1980 13,1% 9,6% 11,2% 7,9% 9,0% 9,7%1990 15,6% 10,4% 11,2% 6,7% 8,1% 16,6%2000 17,9% 17,3% 15,5% 12,9% 17,8% 24,3%2002 17,7% 17,0% 15,8% 15,0% 17,4% 20,6%

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 19,2% 14,6% -1,0% 35,2%Região Centro-Oeste 8,7% 65,6% -1,4% 77,4%Mato Grosso do Sul 0,0% 38,7% 1,6% 40,8%Mato Grosso -14,5% 91,6% 15,9% 89,7%Goiás -9,8% 120,9% -2,5% 94,3%Distrito Federal 72,2% 46,2% -15,3% 113,3%

Incrementos

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

1980 11,2% 7,2% 9,0% 2,7% 7,9% 5,7%1990 24,9% 15,1% 13,4% 10,7% 12,6% 23,5%2000 37,3% 32,5% 31,7% 29,1% 28,3% 45,0%2002 39,6% 32,9% 29,6% 30,3% 33,0% 40,0%

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 123,2% 49,4% 6,3% 254,4%Região Centro-Oeste 109,8% 115,3% 1,2% 357,2%Mato Grosso do Sul 49,6% 136,2% -6,5% 230,2%Mato Grosso 293,4% 171,2% 4,3% 1012,5%Goiás 59,1% 125,4% 16,6% 318,1%Distrito Federal 312,5% 91,7% -11,1% 602,9%

Incrementos

140 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

1980 3,1 2,1 3,5 0,5 2,0 2,41990 7,7 4,7 4,8 2,9 3,1 10,92000 11,9 12,5 11,8 12,0 9,7 20,72002 12,6 12,6 12,3 12,8 11,5 15,6

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal

80/90 90/00 00/02 globalBrasil 147,8% 55,6% 5,4% 306,3%Região Centro-Oeste 121,1% 167,8% 1,1% 498,8%Mato Grosso do Sul 38,8% 145,9% 3,8% 254,3%Mato Grosso 509,7% 307,7% 6,6% 2550,6%Goiás 49,4% 218,2% 18,2% 461,8%Distrito Federal 356,6% 88,7% -24,4% 550,8%

Incrementos

O CMH também apresentou incremento global positivo, em todos os Estados, e Mato Grosso, Goi-ás e Distrito Federal excederam o incremento do País (Gráfico 136). Entre os anos de 1980 e 2002, o CMH cresceu 2.550,6% no Mato Grosso, de 0,5 para 12,8 por 100 mil habitantes no ano 2002, ultrapassando o valor encontrado para o País. No DF, o incremento global foi de 550,8%, de 2,4 para 15,6 por 100 mil habi-tantes. Com exceção de Goiás e Mato Grosso do Sul, o incremento foi maior na década de 1980. Em todos os Estados (exceto no Distrito Federal), a tendência de crescimento manteve-se até o ano 2002.

Gráfico 136: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%).Brasil, Região Centro-Oeste e Unidades da Federação, 1980, 1990, 2000, 2002.

Vinte e três por cento dos homicídios da região vitimaram crianças e adolescentes residentes nas capitais, dentre as quais, ganha destaque Goiânia, com 39,1% (n. = 615) dos casos, seguida por Campo Grande (31,4%, n. = 494) e Cuiabá (29,5%, n. = 463) (Gráfico 137).

Gráfico 137: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes por Capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980 a 2002.

Campo Grande(n=494)31,4%

Cuiabá(n=463)29,5%

Goiânia(n=615)39,1%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 141

No Gráfico 138, é apresentada a distribuição dos homicídios nos Estados da região. A maior parte dos casos vitimou crianças e adolescentes residentes fora das capitais, e a proporção de casos nas capi-tais variou de 39,1% no Mato Grosso a 27,5% em Goiás. É importante destacar que residem nas capitais do Mato Grosso do Sul, em Mato Grosso e em Goiás, 30,6%, 18,2% e 19,8% da população de 0 a 19 anos (dados para o ano 2002).

Gráfico 138: Distribuição de homicídios de crianças e adolescentes nos estados da Região Centro-Oeste. Brasil, 1980 a 2002.

No Gráfico 139, é apresentada a evolução da proporção de crianças e adolescentes entre as víti-mas de homicídios nas capitais da Região. Observa-se, inicialmente, que houve aumento em todas as capitais. É importante ressaltar que os dados de Cuiabá para o início da série são bastante instáveis e, portanto, pouco confiáveis. Considerando os números absolutos de homicídios na capital (Tabela 75), observa-se que, nos cinco primeiros anos da série, foram registrados entre 0 e 1 homicídio no grupo de 0 a 19 anos, no ano 2002, foram registrados 59 homicídios entre 0 e 19 anos. Nos anos 2000 e 2002, a proporção de crianças e adolescentes entre as vítimas foi superior a 20% em Cuiabá.

Cresceu também a proporção de homicídios entre as mortes por causas externas (Gráfico 140). Cabe ressaltar, mais uma vez, a instabilidade dos dados de Cuiabá, onde nenhum caso de homicídio foi registrado em 1980, em um total de 39 óbitos por causas externas. Nas demais capitais, o crescimento foi superior ao do País e maior na década de 1980. No ano 2002, a proporção de homicídios entre as mortes por causas externas é superior a 30% em todas as capitais e atinge 55% em Cuiabá.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

outros 72,53 62,89 60,94capital 27,47 37,11 39,06

Goias M Grosso do Sul Mato Grosso

142 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 139: Evolução da proporção (%) de homicídios na população de 0 a 19 anos sobre o total de homicídios e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

Gráfico 140: Evolução da proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos nas capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

1980 10,0% 0,0% 6,6%1990 17,3% 8,3% 14,9%2000 20,2% 20,2% 21,8%2002 17,6% 25,3% 19,6%

Campo Grande Cuiabá Goiânia

Campo GrandeCuiabá

80/9073,5%

-

90/0016,7%

142,3%

00/02-13,2%25,4%

global75,6%

-Goiânia 125,0% 46,8% -10,0% 197,2%

Incrementos

Campo GrandeCuiabá

80/90595,5%

-

90/00148,9%

1072,4%

00/02-22,0%

-5,3%

global1250,0%

-Goiânia 431,1% 62,3% 20,5% 938,0%

Incrementos

0,0%

6,0%

12,0%

18,0%

24,0%

30,0%

36,0%

42,0%

48,0%

54,0%

60,0%

1980 2,8% 0,0% 4,0%1990 19,3% 4,9% 21,5%2000 48,1% 57,7% 34,9%2002 37,5% 54,6% 42,0%

Campo Grande Cuiabá Goiânia

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 143

No Gráfico 141, é apresentada a evolução dos coeficientes de mortalidade. Houve aumento em todas as capitais, particularmente, em Cuiabá, de 0,0 em 1980 para 29,2 em 2002. O crescimento em Cuiabá, entretanto, deve ser analisado com extrema cautela. Em todas as capitais, o incremento foi superior ao do País e maior na década de 1980. Na Região, ganha destaque o elevado CMH de Cuiabá no ano 2000, um dos mais elevados do País.

Gráfico 141: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%) nas capitais. Brasil, Região Centro-Oeste, 1980, 1990, 2000, 2002.

Estados e capitais selecionados

Mato Grosso do Sul

Em Mato grosso do Sul, o CMH de crianças e adolescentes cresceu 254% entre 1980 e 2002, quan-do atingiu o valor de 12,3 por 100/100 habitantes, inferior ao valor médio do País (12,6 por 100 mil habi-tantes) e da Região Centro-Oeste (12,6 por 100 mil habitantes). Em 2002, Mato Grosso do Sul apresenta o 10º maior CMH do País e o terceiro da Região Centro-Oeste. Ao analisarmos os dados para os períodos, separadamente, encontramos um incremento maior entre 1990 e 2000 (145,9%). No Gráfico 142, per-cebemos que houve, no Estado, uma melhoria importante na qualidade das informações ao longo dos anos. Em 1980, 26% das mortes por causas externas eram classificadas na categoria intencionalidade indeterminada. Já em 1990, apenas 2% das mortes por causas externas estavam nessa categoria. A queda não foi acompanhada de um aumento em mesma proporção das mortes por homicídios, que passaram de 9% em 1980 para 13% em 1990. Já no período entre 1990 e 2000, a proporção de casos in-determinados volta a aumentar, não chegando atingir os níveis do início da série histórica. É nessa fase que há maior crescimento dos homicídios em Mato Grosso do Sul, como vimos.

Campo GrandeCuiabá

80/90444,3%

-

90/00154,0%

1886,5%

00/02-31,0%-10,9%

global854,0%

-Goiânia 234,6% 98,2% 15,1% 662,9%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

1980 1,4 0,0 2,01990 7,6 1,6 6,72000 19,4 32,8 13,32002 13,4 29,2 15,3

Campo Grande Cuiabá Goiânia

144 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 142: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

Gráfico 143: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

homicídiosintencionalidade indet.

80/9049,6%

-90,8%

90/00136,2%134,6%

00/02-6,5%

-80,6%

global230,2%-95,8%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

9,0 8,1 7,7 8,0 12,9 7,9 12,5 8,5 8,2 10,8 13,4 16,2 18,0 19,5 19,4 24,3 24,7 26,8 34,0 30,2 31,7 25,2 29,626,2 32,5 29,6 28,0 29,8 29,9 20,9 23,2 28,7 17,3 2,4 1,9 0,6 6,0 13,9 13,9 4,9 9,6 6,9 7,7 5,6 4,3 1,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/9038,8%42,0%

90/00145,9%124,3%

00/023,8%

11,1%

global254,3%253,9%

meninas 18,3% 328,7% -29,9% 255,5%

Incrementos

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

17,5

20,0

22,5

25,0

total 3,5 3,0 3,0 3,1 5,0 2,9 5,0 2,7 2,9 4,7 4,8 6,3 7,6 8,0 7,7 10,1 11,4 11,5 11,5 11,2 11,8 9,4 12,3meninos 6,0 3,0 4,8 5,0 7,9 5,2 8,4 4,5 4,5 7,4 8,5 9,9 10,9 13,2 12,3 18,6 18,2 18,8 19,7 18,9 19,1 14,7 21,2meninas 0,8 3,1 1,1 1,1 1,9 0,5 1,6 0,8 1,3 2,0 1,0 2,5 4,2 2,4 3,0 1,4 4,4 4,1 3,1 3,2 4,3 4,0 3,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 145

No Gráfico 143, apresentamos a evolução das mortes por grupos de gênero. Observa-se, inicialmen-te, que o CMH cresceu entre meninos e meninas, e os valores são mais elevados no grupo masculino. O crescimento neste grupo é constante desde 1988. O CMH no grupo masculino cresceu 253,9% entre 1980 e 2002. Entre as meninas, chama atenção os CMH encontrados a partir de 1996, quando superam 3 por 100 mil habitantes. Considerando o período de 1980 a 2002, o CMH entre as meninas cresceu 255,5%.

Assim como nos demais Estados, predominam em Mato Grosso do Sul os homicídios de adolescen-tes de 15 a 19 anos (Gráfico 144). Neste grupo, o incremento global foi de 201,5%, atingindo, em 2002, o va-lor de 42,3 por 100 mil habitantes, o 10º do País e o terceiro da região. O incremento, neste grupo, foi maior entre os anos de 1990 e 2000 (103,4%). As demais faixas etárias também apresentam crescimento.

Gráfico 144: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

No Gráfico 145, apresentamos os dados por tipo de arma. As armas de fogo sobressaem-se, es-pecialmente, a partir de 1990 quando há um crescimento bastante abrupto dos homicídios por armas de fogo no Estado. O incremento global do CMH-AF foi de 276,3%, e no período de 1990 a 2000, o incre-mento foi de 341,2%. Há uma tendência de crescimento do CMH cometidos com outras armas, da or-dem de 251,4% entre 1980 e 2002. Já os homicídios com armas não definidas apresentam uma evolução irregular até 1996 quando começam a cair de forma consistente.

A evolução das mortes por homicídios segundo a área geográfica no Estado do Mato Grosso demonstra que, a partir de 1988, a capital destaca-se com CMH mais elevados. Até então, não havia um padrão claro, sendo observada uma oscilação nas taxas. O incremento global foi maior na capital, devendo-se ressaltar, entretanto, que este foi positivo tanto na capital (854%) como nos demais mu-nicípios em conjunto (196,8%).

0,0

4,5

9,0

13,5

18,0

22,5

27,0

31,5

36,0

40,5

45,0

0 a 19 anos 3,5 3,0 3,0 3,1 5,0 2,9 5,0 2,7 2,9 4,7 4,8 6,3 7,6 8,0 7,7 10,1 11,4 11,5 11,5 11,2 11,8 9,4 12,315 a 19 anos 14,0 10,3 11,4 11,8 19,8 11,5 18,2 7,3 11,1 19,3 19,6 24,8 25,9 29,5 28,0 38,1 40,4 38,7 42,3 41,2 39,9 32,5 42,310 a 14 anos 0,6 0,6 0,6 1,6 1,1 0,5 2,6 1,5 0,5 0,0 0,0 1,0 2,9 1,8 1,8 2,7 4,1 4,1 2,7 3,1 4,1 3,2 3,65 a 9 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,5 0,5 0,0 1,0 0,0 0,9 1,4 0,0 1,3 0,9 1,0 1,9 0,9 0,0 0,9 0,5 0,90 a 4 anos 0,5 2,0 1,0 0,0 1,0 0,0 0,5 2,0 1,0 0,5 1,4 1,0 1,9 3,2 2,3 2,2 1,0 2,4 0,9 1,4 1,5 1,0 1,4

19811980 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 38,8% 145,9% 3,8% 254,3%15 a 19 39,9% 103,4% 6,0% 201,5%10 a 14 -100,0% - -13,7% 526,8%5 a 9 - - -2,9% -0 a 4 184,1% 2,3% -2,9% 182,0%

146 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

Gráfico 145: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Mato Grosso do Sul, 1980 a 2002.

Gráfico 146: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos, população de 0 a 19 anos, Mato Grosso do Sul, Campo Grande e outros municípios, 1980-2002.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

arma de fogo 2,4 1,8 1,5 1,9 2,5 1,7 2,5 1,5 1,5 2,4 2,1 4,5 4,0 4,9 5,3 6,8 7,7 8,2 8,1 8,0 9,2 6,5 8,9outros instrumentos 1,0 0,6 1,2 0,7 1,7 0,8 1,0 1,0 1,4 1,7 2,1 1,6 2,7 2,2 2,1 2,3 2,2 2,1 2,0 2,2 1,8 2,9 3,4não especificados 0,1 0,7 0,3 0,5 0,8 0,4 1,6 0,1 0,0 0,6 0,6 0,2 0,9 0,8 0,3 1,0 1,6 1,2 1,4 1,0 0,8 0,1 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90-11,0%116,1%

90/00341,2%-16,2%

00/02-4,2%94,2%

global276,3%251,4%

não especificados -344,9% 32,9% -100,0% -100,0%

Incrementos

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

15,0

16,5

18,0

19,5

21,0

Mato Grosso do Sul 3,5 3,0 3,0 3,1 5,0 2,9 5,0 2,7 2,9 4,7 4,8 6,3 7,6 8,0 7,7 10,1 11,4 11,5 11,5 11,2 11,8 9,4 12,3Campo Grande 1,4 2,7 3,2 4,8 6,3 2,2 6,3 2,5 2,9 7,9 7,6 9,5 9,8 7,2 11,4 12,8 14,5 16,4 13,4 16,4 19,4 13,2 13,4outros municípios 4,0 3,1 3,0 2,6 4,7 3,1 4,6 2,7 2,9 3,6 3,7 5,1 6,7 8,3 6,2 9,0 10,1 9,4 10,7 8,9 8,6 7,8 11,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mato Grosso do SulCampo Grande

80/9038,8%

444,3%

90/00145,9%154,0%

00/023,8%

-31,0%

global254,3%854,0%

outros municípios -5,8% 128,7% 37,8% 196,8%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 147

Campo Grande

O CMH cresceu 854% em Campo Grande, considerando-se o período entre 1980 e 2002. No Gráfi-co 147, vemos a evolução em grupos por gênero. Observa-se, inicialmente, que o CMH cresceu em am-bos os grupos, e o incremento e os valores são mais elevados entre meninos. Neste grupo, o incremento global foi de 789,7%, e o CMH atingiu, em 2002, o valor de 25 por 100 mil habitantes. O incremento foi maior no período de 1980 a 1990 (378,5%), em comparação com o período de 1990 a 2000, ano em que o CMH atingiu o maior valor (31,4 por 100 mil habitantes). No grupo de meninas, houve queda, se con-siderarmos o ano de 1981 como início do período, em comparação com o coeficiente de 2002. Chama atenção os CMH encontrados no período entre 1996 e 2001, superiores a 3 por 100 mil.

Gráfico 147: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Campo Grande, 1980 a 2002.

Assim como nos demais Estados e capitais, o incremento e os valores do CMH são maiores no grupo etário de 15 a 19 anos (Gráfico 148). Neste grupo, o CMH atingiu o maior valor em 1999 (61,6 por 100 mil habitantes), caindo posteriormente para 46,9 por 100 mil habitantes em 2002. A faixa etária de 10 a 14 anos apresenta decremento (-3,4%).

No Gráfico 149, apresentamos as curvas por tipo de arma. O CMH-AF apresentou o maior incre-mento global (1.437,1%), consolidando-se a partir de 1989 com uma forte tendência de crescimento e va-lores mais elevados. Os homicídios cometidos com outras armas, apesar do incremento global positivo (271%), apresentam uma evolução relativamente estável desde 1989.

0,0

3,2

6,4

9,6

12,8

16,0

19,2

22,4

25,6

28,8

32,0

total 1,4 2,7 3,2 4,8 6,3 2,2 6,3 2,5 2,9 7,9 7,6 9,5 9,8 7,2 11,4 12,8 14,5 16,4 13,4 16,4 19,4 13,2 13,4meninos 2,8 2,7 6,3 7,2 9,2 4,4 11,5 4,0 3,9 14,8 13,4 15,5 14,4 12,0 20,5 23,3 24,9 29,6 24,3 29,6 31,4 22,5 25,0meninas 0,0 2,7 0,0 2,4 3,4 0,0 1,0 1,0 1,9 0,9 1,8 3,5 5,1 2,4 2,4 2,3 4,1 3,2 2,3 3,0 7,0 3,8 1,5

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90444,3%378,5%

90/00154,0%134,0%

00/02-31,0%-20,5%

global854,0%789,7%

meninas - 292,3% -78,7% -

Incrementos

148 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

0,0

1,8

3,6

5,4

7,2

9,0

10,8

12,6

14,4

16,2

18,0

arma de fogo 0,7 2,0 1,3 3,6 2,3 1,1 3,7 1,5 0,5 5,1 3,6 5,6 6,8 4,4 8,3 10,9 11,3 13,3 12,2 13,4 16,3 9,5 10,8outros instrumentos 0,7 0,7 1,3 0,6 4,0 1,1 1,6 0,5 2,4 2,8 3,1 3,9 2,6 2,4 2,8 1,9 3,2 2,7 1,1 2,6 2,3 3,4 2,6não especificados 0,0 0,0 0,6 0,6 0,0 0,0 1,0 0,5 0,0 0,0 0,9 0,0 0,4 0,4 0,4 0,0 0,0 0,4 0,0 0,4 0,8 0,4 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90412,3%348,3%

90/00353,5%-26,0%

00/02-33,8%11,8%

global1437,1%271,0%

não especificados - -13,6% - -

Incrementos

Gráfico 148: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Campo Grande, 1980 a 2002.

Gráfico 149: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Campo Grande, 1980 a 2002.

0,0

6,5

13,0

19,5

26,0

32,5

39,0

45,5

52,0

58,5

65,0

0 a 19 anos 1,4 2,7 3,2 4,8 6,3 2,2 6,3 2,5 2,9 7,9 7,6 9,5 9,8 7,2 11,4 12,8 14,5 16,4 13,4 16,4 19,4 13,2 13,415 a 19 anos 2,8 5,4 10,3 14,8 23,7 9,1 17,6 2,1 12,3 31,9 30,9 35,5 27,2 24,3 42,7 48,8 50,8 52,4 46,6 61,6 60,4 43,6 46,910 a 14 anos 3,0 0,0 2,7 5,0 0,0 0,0 8,5 2,0 0,0 0,0 0,0 3,4 6,7 1,6 3,1 3,1 4,6 9,0 2,9 2,9 7,6 4,5 2,95 a 9 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,9 0,0 1,8 0,0 1,6 4,9 0,0 0,0 0,0 1,6 1,6 3,1 0,0 0,0 0,0 0,00 a 4 anos 0,0 4,9 0,0 0,0 2,2 0,0 0,0 3,9 0,0 0,0 1,8 0,0 1,7 4,7 3,1 3,1 0,0 1,6 0,0 0,0 5,1 1,6 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 444,3% 154,0% -31,0% 854,0%15 a 19 1002,1% 95,3% -22,4% 1570,0%10 a 14 -100,0% - -61,7% -3,4%5 a 9 - - - -0 a 4 - 187,8% -100,0% -

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 149

A mortalidade por homicídios de crianças e adolescentes cresce no Mato Grosso do Sul e em sua capital, Campo Grande. Destacam-se os meninos e adolescentes na faixa etária de 15 a 19 anos. Campo Grande sobressai-se em meados da década de 1990, quando os CMH mantêm-se elevados e com tendência de crescimento, superando de forma consistente os valores encontrados nos demais municípios. Da mesma forma, as armas de fogo constituem-se, a partir de finais da década de 1980, o principal instrumento utilizado nos homicídios de crianças e adolescentes.

Goiás

Em Goiás, o CMH de crianças e adolescentes cresceu 461,8% entre 1980 e 2002, ano em que atinge o valor de 11,5 por 100 mil habitantes, o 12º maior do País e o quarto da Região Centro-Oeste. O cresci-mento foi menor entre os anos de 1980 e 1990 (49,4%), em comparação ao período de 1990 a 2000 (218,2%). Entre 2000 e 2002, foi observado um incremento de 18,2% no CMH (Gráfico 136). No Gráfico 150, vemos que houve uma queda importante na proporção de casos classificados na categoria inten-cionalidade indeterminada entre os anos de 1980 e 1990, com posterior aumento até 1999. A partir de 2000, encontramos as menores proporções de óbitos nesta categoria, considerando-se todo o período estudado. É possível, desta forma, que parte do incremento observado entre os anos de 1980 e 1990 seja decorrente da melhora na qualidade da informação.

Gráfico 150: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Goiás, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

80/9059,1%

-77,3%

90/00125,0%-33,7%

00/0216,8%

-68,4%

global318,1%-95,2%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

homicídios 7,9 9,4 8,3 9,8 8,1 7,3 7,3 8,3 11,5 11,7 12,6 18,3 13,8 15,5 13,9 15,7 15,6 15,1 14,4 18,2 28,3 30,0 33,0intencionalidade indet. 29,1 33,8 34,4 23,6 25,2 33,2 15,2 19,4 18,5 10,6 6,6 6,6 6,3 10,4 20,5 21,3 18,3 17,7 25,9 21,9 4,4 3,5 1,4

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

150 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

O CMH cresceu em ambos os grupos por gênero, como pode ser observado no Gráfico 151. O maior incremento global (590,1%) e os maiores CMH encontram-se no grupo masculino. Neste grupo, o cres-cimento foi maior entre os anos de 1990 e 2000 (193,7%), em comparação ao período anterior, quando o CMH cresceu 76,3%. A tendência de crescimento mantém-se entre 2000 e 2002, apenas na população masculina. No grupo feminino, o incremento global foi positivo (90,4%), observando-se, desde 2000, uma queda nos valores do CMH.

Gráfico 151: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Goiás, 1980 a 2002.

O Gráfico 152, demonstra que, apesar de positivo em todos os grupos etários, o incremento foi maior na faixa etária de 10 a 14 anos (526,6%). Entretanto, os CMH são maiores no grupo de adolescen-tes de 15 a 19 anos, onde atingem, em 2002, o valor de 37,8 por 100 mil habitantes.

No Gráfico 153, são apresentadas as curvas dos CMH segundo tipo de arma utilizado. Evidencia-se a predominância de homicídios decorrentes do uso de armas de fogo, cuja tendência de crescimento é constante e acentua-se a partir de 1998. Os homicídios cometidos com outras armas também cresce-ram no período, sendo o incremento e os coeficientes inferiores aos CMH-AF.

0,0

2,2

4,4

6,6

8,8

11,0

13,2

15,4

17,6

19,8

22,0

total 2,0 3,5 3,4 3,5 3,1 3,0 3,4 3,4 4,7 4,6 3,1 6,1 4,6 5,2 5,3 5,8 5,5 5,6 4,5 6,3 9,7 10,2 11,5meninos 3,0 5,6 5,7 5,4 4,2 4,0 5,5 4,8 7,3 7,2 5,3 9,8 6,9 8,2 8,7 9,0 8,7 9,6 7,8 10,1 15,5 17,8 20,6meninas 1,1 1,4 1,1 1,6 1,9 2,0 1,3 2,1 2,1 2,0 0,8 2,3 2,2 2,1 1,8 2,6 2,1 1,5 1,1 2,3 3,8 2,3 2,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/9049,4%76,3%

90/00218,2%193,7%

00/0218,2%33,3%

global461,8%590,1%

meninas -27,2% 381,1% -45,6% 90,3%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 151

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

arma de fogo 1,0 1,3 1,4 1,0 1,5 1,2 1,7 2,0 2,1 3,2 2,1 3,1 2,6 3,5 3,6 4,0 3,4 3,6 3,1 4,2 7,1 7,4 8,7outros instrumentos 0,5 1,1 0,8 0,8 0,8 0,9 1,1 1,1 1,9 1,2 0,8 2,0 0,7 0,9 1,3 1,2 1,5 1,5 1,1 1,6 2,2 2,7 2,7não especificados 0,5 1,1 1,3 1,7 0,8 0,9 0,6 0,3 0,6 0,3 0,1 1,0 1,3 0,8 0,4 0,6 0,5 0,5 0,2 0,6 0,4 0,1 0,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90106,5%

55,6%

90/00238,9%160,0%

00/0221,5%22,5%

global749,7%395,7%

não especificados -77,2% 262,7% -64,1% -70,3%

Incrementos

Gráfico 152: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Goiás, 1980 a 2002.

Gráfico 153: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Goiás, 1980 a 2002.

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

32,0

36,0

40,0

0 a 19 anos 2,0 3,5 3,4 3,5 3,1 3,0 3,4 3,4 4,7 4,6 3,1 6,1 4,6 5,2 5,3 5,8 5,5 5,6 4,5 6,3 9,7 10,2 11,515 a 19 anos 7,5 12,7 12,7 11,7 9,8 10,9 13,1 11,3 15,6 15,6 10,6 22,4 15,3 19,0 19,5 20,3 17,1 18,0 14,7 20,7 31,9 35,1 37,810 a 14 anos 0,6 0,5 1,0 1,4 1,4 0,7 0,7 1,6 2,6 2,2 0,2 1,3 2,1 1,2 1,0 2,8 2,4 2,2 1,7 1,9 3,8 2,4 4,25 a 9 anos 0,2 0,7 0,2 0,9 0,9 0,2 0,0 0,4 0,2 0,2 0,9 0,4 0,2 0,6 1,0 0,6 0,6 0,2 0,4 0,2 0,6 0,8 0,40 a 4 anos 0,7 0,9 0,7 0,7 0,7 0,9 0,5 0,9 0,9 1,1 0,9 0,9 0,7 0,7 0,2 0,2 1,1 1,3 0,6 1,8 1,0 0,8 1,8

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 38,8% 145,9% 3,8% 254,3%15 a 19 39,9% 103,4% 6,0% 201,5%10 a 14 -100,0% - -13,7% 526,8%5 a 9 - - -2,9% -0 a 4 184,1% 2,3% -2,9% 182,0%

152 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

No Gráfico 154, observamos que, na maior parte do período, os CMH da capital são mais elevados do que os CMH dos demais municípios em conjunto. Entretanto, é importante ressaltar a grande oscila-ção dos valores na capital que, no início do período estudado, são inferiores aos dos demais municípios em cinco anos consecutivos. A partir de 1987, a evolução é instável, com picos em 1988, 1992, 1995, 2000 e 2002. Ressalte-se que, apesar da oscilação, evidencia-se uma tendência de crescimento nos CMH da capital do Estado de Goiás. O incremento global foi de 662,9%, enquanto nos demais municípios o CMH cresceu 413,5% de 1980 a 2002.

Gráfico 154: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) e incrementos (%), população 0 a 19 anos, Goiás, Goiânia e outros municípios, 1980-2002.

Goiânia

Em Goiânia, o CMH cresceu 662,9% entre 1980 e 2002. O incremento foi maior entre 1980 e 1990 (234,6%) em comparação com o período de 1990 a 2000 (98,2%). Em 2002, o CMH em Goiânia atinge o valor de 15,3 por 100 mil habitantes, o 15º do País (Gráfico 140). No gráfico a seguir, são apresentadas as curvas por grupos de gênero. Seguindo o mesmo padrão descrito para os demais Estados e capitais, o CMH é maior entre os meninos. Neste grupo, o incremento global foi de 721,7%, maior entre os anos de 1980 e 1990 (244,8%). A tendência de crescimento mantém-se entre os anos de 2000 a 2002. Já entre as meninas, o incremento global foi de 243,9%, sendo observada uma queda nos valores no período de 2000 a 2002. O pequeno número de casos, entretanto, dificulta a análise dos dados, especialmente, para a população feminina.

Os CMH são mais elevados na faixa etária de 15 a 19 anos, onde o incremento global foi de 464,8% e o CMH atingiu o valor de 42,6 por 100 mil habitantes em 2002. Nos demais grupos, o incremento tam-bém foi positivo. O pequeno número de casos, entretanto, dificulta a análise. Cabe destacar os elevados CMH na faixa etária de 10 a 14 anos, especialmente, a partir de 1995.

0,0

1,5

3,0

4,5

6,0

7,5

9,0

10,5

12,0

13,5

15,0

16,5

Goiás 2,0 3,5 3,4 3,5 3,1 3,0 3,4 3,4 4,7 4,6 3,1 6,1 4,6 5,2 5,3 5,8 5,5 5,6 4,5 6,3 9,7 10,2 11,5Goiânia 2,0 4,3 4,5 2,5 3,0 2,2 1,1 3,2 10,5 7,8 6,7 7,7 7,4 5,9 7,7 10,2 7,6 5,0 5,7 11,1 13,3 10,9 15,3outros municípios 2,0 3,3 3,2 3,8 3,1 3,3 4,0 3,5 3,1 3,8 2,0 5,7 3,8 5,0 4,6 4,6 4,9 5,7 4,3 5,1 8,8 10,0 10,5

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

GoiásGoiânia

80/9049,4%

234,6%

90/00218,2%

98,2%

00/0218,2%15,1%

global461,8%662,9%

outros municípios 0,0% 329,9% 19,5% 413,5%

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 153

0,0

4,5

9,0

13,5

18,0

22,5

27,0

31,5

36,0

40,5

45,0

0 a 19 anos 2,0 4,3 4,5 2,5 3,0 2,2 1,1 3,2 10,5 7,8 6,7 7,7 7,4 5,9 7,7 10,2 7,6 5,0 5,7 11,1 13,3 10,9 15,315 a 19 anos 7,5 15,0 14,8 9,4 8,3 7,2 4,1 10,1 33,0 26,7 22,6 28,2 23,9 21,5 26,7 33,5 23,1 15,7 18,0 33,8 39,0 35,0 42,610 a 14 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 2,3 1,1 0,0 1,1 4,2 3,1 1,0 1,0 2,0 1,0 1,0 4,7 2,0 0,0 1,9 2,8 4,1 2,0 8,95 a 9 anos 0,0 1,2 1,2 0,0 1,2 0,0 0,0 1,1 1,1 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 1,1 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 1,10 a 4 anos 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,2 0,0 1,1 0,0 2,2 0,0 0,0 1,0 1,1 1,1 0,0 3,3 3,3 0,0 1,1

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 234,6% 98,2% 15,1% 662,9%15 a 19 199,1% 72,6% 9,4% 464,8%10 a 14 - 297,0% 117,8% -5 a 9 - -100,0% - -0 a 4 - 206,3% -67,7% -

Gráfico 155: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Goiânia, 1980 a 2002.

Gráfico 156: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Goiânia, 1980 a 2002.

0,0

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

18,0

21,0

24,0

27,0

30,0

total 2,0 4,3 4,5 2,5 3,0 2,2 1,1 3,2 10,5 7,8 6,7 7,7 7,4 5,9 7,7 10,2 7,6 5,0 5,7 11,1 13,3 10,9 15,3meninos 3,5 8,7 8,0 4,5 4,5 3,3 2,2 5,4 19,8 14,8 12,1 14,0 10,9 10,0 11,8 17,9 13,8 8,1 10,4 19,5 23,1 19,3 28,7meninas 0,6 0,0 1,1 0,5 1,6 1,1 0,0 1,0 1,6 1,0 1,5 1,5 4,0 1,9 3,8 2,8 1,5 2,0 1,0 2,9 3,5 2,5 1,9

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90234,6%244,8%

90/0098,2%92,0%

00/0215,1%24,1%

global662,9%721,7%

meninas 170,7% 129,6% -44,7% 243,8%

Incrementos

154 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

As armas de fogo superam os outros instrumentos nos homicídios de crianças e adolescentes em Goiânia, durante todo o período de estudo, com exceção de 1986 e 1996. As armas de fogo começam a se destacar em 1987. Desde então, a tendência de crescimento pode ser observada, com algumas que-das ao longo do período.

Gráfico 157: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Goiânia, 1980 a 2002.

Como vimos, os homicídios de crianças e adolescentes estão crescendo em Goiás e em sua capital (Goiânia). Crescem, sobretudo, os homicídios de crianças e adolescentes do sexo masculino e na faixa etária de 15 a 19 anos. As armas de fogo sobressaem-se, tanto no Estado como na capital.

Distrito Federal

No Distrito Federal (DF), o CMH de crianças e adolescentes cresceu 550,8% entre 1980 e 2002. O incremento foi maior entre os anos de 1980 e 1990 (356,6%), em comparação com o período de 1990 e 2000, quando o incremento foi de 88,7%. Já entre 2000 e 2002, observou-se queda de 24,5% no CMH, que chega ao final do período com o valor de 15,6 por 100 mil habitantes, o quinto maior do País (Gráfico 136). No gráfico a seguir, observamos que a proporção de casos classificados na categoria intencionali-dade indeterminada caiu significativamente de 1980 a 2002 Apenas em 1980 e 1981 a proporção encon-tra-se elevada. Cabe ressaltar que a proporção de casos nesta categoria mantém-se baixa desde 1982, com valores inferiores a 7%. A queda observada na proporção de casos cuja intenção foi indeterminada está refletida, provavelmente, no incremento observado entre os anos de 1980 e 1990. Já no período de 1990 a 2000, não há alteração importante na qualidade das informações no DF.

0,0

1,2

2,4

3,6

4,8

6,0

7,2

8,4

9,6

10,8

12,0

arma de fogo 1,4 2,0 2,3 0,8 1,4 1,6 0,3 2,7 5,8 6,0 4,9 5,4 4,8 3,7 5,8 7,4 3,6 3,5 4,2 8,2 11,3 7,4 11,7outros instrumentos 0,6 0,6 0,6 0,3 0,3 0,5 0,8 0,5 4,5 1,3 1,8 1,8 0,8 1,5 1,7 1,7 3,6 1,2 1,5 2,4 2,0 3,5 3,6não especificados 0,0 1,7 1,7 1,4 1,4 0,0 0,0 0,0 0,3 0,5 0,0 0,5 1,8 0,7 0,2 1,2 0,5 0,2 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/90242,3%215,3%

90/00130,2%

11,1%

00/023,2%

81,5%

global713,7%535,7%

não especificados - - - -

Incrementos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 155

Gráfico 158: Evolução da proporção (%) de óbitos por homicídios e intenção indeterminada sobre o total de causas externas, população de 0 a 19 anos. Distrito Federal, 1980 a 2002.

Gráfico 159: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por grupo de sexo e população total. Distrito Federal, 1980 a 2002.

homicídiosintencionalidade indet.

80/90312,5%

-100,0%

90/0091,7%

-

00/02-11,1%-71,9%

global602,9%-99,3%

Incrementos

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

homicídios 5,7 13,6 14,6 15,2 12,3 15,8 12,9 21,9 19,3 21,6 23,5 27,2 27,5 32,6 31,5 31,2 31,5 37,4 44,3 44,5 45,0 49,4 40,0intencionalidade indet. 41,9 19,7 5,9 6,5 3,6 1,5 2,1 0,7 0,4 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,2 0,8 0,5 4,1 2,4 1,1 0,6 0,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

32,0

36,0

40,0

total 2,4 5,2 5,3 5,3 4,3 6,5 6,4 10,0 7,8 10,0 10,9 11,9 11,7 16,7 16,1 17,2 16,3 17,5 21,2 19,9 20,7 21,5 15,6meninos 3,8 8,9 10,4 8,5 7,1 11,7 11,5 17,3 13,1 18,2 19,6 21,6 21,8 30,9 28,2 28,7 29,6 32,8 38,8 35,2 37,1 39,4 29,0meninas 1,0 1,7 0,3 2,2 1,6 1,5 1,5 2,9 2,6 2,0 2,5 2,5 1,9 2,9 4,4 6,1 3,3 2,5 4,1 4,8 4,4 3,8 2,3

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

totalmeninos

80/90356,6%412,9%

90/0088,7%88,9%

00/02-24,4%-21,7%

global550,8%658,1%

meninas 149,2% 75,5% -46,9% 132,3%

Incrementos

156 3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil

O CMH cresceu entre meninos e meninas, quando consideramos o período de 1980 a 2002. O incremento na população masculina é bastante superior, assim como os valores do CMH. A diferença entre os sexos tende a aumentar ao longo de período, e, em 2002, o CMH entre meninos é 29 por 100 mil habitantes e, para as meninas, o valor é de 2,3 por 100 mil habitantes. O CMH no grupo masculino cresceu 658,1% entre 1980 e 2002, e o incremento foi maior no período entre 1980 a 1990. Já entre as meninas, o incremento global foi de 132,3%.

O CMH cresceu em todas as faixas de idade. Destacam-se, sobretudo, as faixas etárias de 15 a 19 anos, em que se encontram os maiores valores durante todo o período, e o grupo de 10 a 14 anos, cujo incremento global foi 365,5%. Na faixa etária de 15 a 19 anos, o incremento global foi de 484,8% e o CMH atingiu, em 2002, o valor de 50,5 por 100 mil habitantes.

Gráfico 160: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por faixa etária. Distrito Federal, 1980 a 2002.

No DF, as armas de fogo sobressaem-se claramente, desde 1984. A tendência de crescimento é constante e bastante pronunciada até 2001, quando há uma queda no CMH-AF. Já os homicídios com outros instrumentos apresentam uma evolução relativamente constante durante o período estudado.

0,0

7,5

15,0

22,5

30,0

37,5

45,0

52,5

60,0

67,5

75,0

0 a 19 anos 2,4 5,2 5,3 5,3 4,3 6,5 6,4 10,0 7,8 10,0 10,9 11,9 11,7 16,7 16,1 17,2 16,3 17,5 21,2 19,9 20,7 21,5 15,615 a 19 anos 8,6 18,4 19,3 16,9 15,2 22,6 25,3 37,2 26,2 36,5 37,6 41,4 40,9 58,9 57,3 58,3 49,6 58,1 67,8 61,5 62,1 71,6 50,510 a 14 anos 0,8 0,7 0,7 2,0 1,3 3,8 1,2 1,8 1,2 1,7 3,9 3,3 3,2 4,7 3,6 6,0 5,1 3,0 4,9 5,7 8,4 4,1 3,55 a 9 anos 0,0 1,4 1,4 2,0 0,6 0,6 0,0 0,6 0,6 0,6 1,1 1,1 0,5 1,6 1,5 2,0 1,7 1,1 2,1 2,1 2,6 0,5 1,00 a 4 anos 0,6 1,1 0,6 1,1 0,6 0,0 0,0 1,7 4,0 2,3 2,3 2,9 2,3 3,3 3,8 4,2 3,3 1,1 2,6 3,6 3,0 1,9 1,9

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Incrementos

80/90 90/00 00/02 global0 a 19 356,6% 88,7% -24,4% 550,8%15 a 19 335,3% 65,3% -18,8% 484,8%10 a 14 418,3% 114,7% -58,2% 365,5%5 a 9 - 134,4% -61,8% -0 a 4 298,6% 30,1% -36,3% 230,5%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 157

Gráfico 161: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.) na população de 0 a 19 anos e incrementos (%), por tipo de instrumento. Distrito Federal, 1980 a 2002.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

arma de fogo 0,2 2,4 2,6 1,8 2,2 4,5 4,1 7,9 4,6 6,5 8,0 8,0 9,4 13,4 13,8 13,3 13,3 14,9 17,8 15,4 16,9 18,6 12,3outros instrumentos 1,7 1,9 2,0 3,1 1,9 1,7 2,3 1,9 3,2 3,3 3,0 3,9 2,3 3,3 2,4 4,0 3,0 2,5 3,2 4,3 3,7 2,9 3,1não especificados 0,5 1,0 0,7 0,5 0,2 0,3 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1 0,0 0,0 0,2

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

arma de fogooutros instrumentos

80/904548,9%

74,3%

90/00112,8%

24,3%

00/02-27,4%-17,2%

global7078,6%

79,5%não especificados -100,0% - - -54,0%

Incrementos

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 158

Estados e capitais: uma visão comparativaNos Gráficos 162, 163, 164 e 165, são apresentados os 19 Estados com maiores coeficientes de mor-

talidade do País para os anos de 1980, 1990, 2000 e 2002, respectivamente. Em 1980, apenas cinco Es-tados apresentavam CMH superiores ao do País (Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia, São Paulo e Rio de Janeiro). O número de Estados com CMH superiores ao País cresceu para nove em 1990 e oito no ano 2000. Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco estão entre os cinco Estados com maiores CMH nos três anos, e o Rio de Janeiro mantém-se em primeiro lugar. São Paulo oscilou entre a segunda e a terceira posições e Pernambuco entre a quinta e a terceira. Ainda com relação aos quatro gráficos, nota-se que o Distrito Federal, que em 1980 ocupava a oitava posição no País, passou para o quarto lugar em 1990, posição que manteve no ano 2000. O Amapá, Estado ausente em 1980, ocupa, em 1990 e 2000 a sétima e a quinta posições. Roraima, décimo segundo Estado em 1980, passa para segunda posição em 1990 e para sétima no ano 2000. Já o Amazonas e o Rio Grande do Sul – que figuravam entre os dez Esta-dos com maiores CMH em 1980 – passam a ocupar, no ano 2000, o 16º e 19º lugares, respectivamente.

Gráfico 162: Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, Brasil e 20 estados brasileiros, 1980.

8,85,2

3,93,8

3,5

2,92,7

2,4

2,42,32,32,3

2,32,3

2,1

2,0

1,91,91,9

1,2

3,1

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

Rio de Janeiro

São Paulo

Rondônia

Pernambuco

Mato Grosso do Sul

Brasil

Espírito Santo

Alagoas

Distrito Federal

Amazonas

Rio Grande do Sul

Paraná

Roraima

Acre

Paraíba

Pará

Goiás

Minas Gerais

Ceará

Rio Grande do Norte

Santa Catarina

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 159

Gráfico 163: Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 estados brasileiros, 1990.

Gráfico 164: Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 estados brasileiros, 2000.

23,916,9

14,710,9

10,5

9,0

8,48,28,1

6,46,2

5,1

4,84,5

4,3

3,6

3,63,13,0

2,9

7,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Rio de Janeiro

Roraima

São Paulo

Distrito Federal

Pernambuco

Rondônia

Espírito Santo

Amapá

Rio Grande do Sul

Brasil

Amazonas

Acre

Alagoas

Mato Grosso do Sul

Pará

Paraná

Sergipe

Paraíba

Goiás

Rio Grande do Norte

Mato Grosso

26,022,322,3

20,7

20,420,1

19,7

12,0

11,810,3

9,99,7

9,58,5

8,18,0

7,5

7,1

6,15,3

11,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Rio de Janeiro

São Paulo

Pernambuco

Distrito Federal

Amapá

Espírito Santo

Roraima

Mato Grosso

Brasil

Mato Grosso do Sul

Alagoas

Acre

Goiás

Rondônia

Paraná

Amazonas

Sergipe

Paraíba

Rio Grande do Sul

Ceará

Minas Gerais

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 160

Gráfico 165: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 estados brasileiros, 2002.

Considerando os Gráficos 166, 167, 168 e 169, observa-se inicialmente que os CMH são superio-res nas capitais, em comparação às Unidades da Federação, nos quatro anos. Em 1980, doze capitais apresentavam CMH superiores ao do Brasil; em 1990 e 2000, o número de capitais nessa condição au-mentou para 15 e 18, respectivamente. Isso significa que, no ano 2000, a probabilidade de uma criança ou adolescente morrer vítima de homicídio é superior à probabilidade média do País em 18 capitais de Estados. Já nas Unidades da Federação, apenas oito apresentavam, no ano 2000, CMH superior ao do País. Para termos uma dimensão mais clara do problema nas capitais, observa-se, comparando-se os Gráficos de 1980 e 2000, que o CMH mais elevado em 1980 (Rio de Janeiro, 13,4 por 100 mil) é equivalen-te ao CMH mais baixo do ano 2000 (Belém 13,1 por 100 mil).

Rio de Janeiro, São Paulo e Recife mantêm-se entre as cinco capitais com CMH mais elevados nos três anos. Recife, que ocupava a quinta posição em 1980 ocupa o primeiro lugar no ano 2000. Já o Rio de Janeiro, que ocupava a primeira posição em 1980 e 1990, está em terceiro lugar no ano 2000. São Paulo oscila entre a segunda e a terceira posições. Manaus e Porto Velho, que estavam entre as cinco capitais com maiores CMH, passam para o 15º e 8º lugares, respectivamente. Cuiabá e Macapá, ausentes entre o grupo das cinco em 1980, surgem em quarto e quinto lugares no ano 2000. Cabe ressaltar que, em 1990, Macapá já se encontra entre as capitais com CMH superiores ao do País, ocupando 11º lugar no ranking nacional. Maceió e João Pessoa, capitais com a 11ª e 10ª posições em 1980 continuam entre as dez capitais com CMH mais elevados no ano 2000. Já Fortaleza, Belo Horizonte e Natal, que em 1980 figuravam entre as dez primeiras, tiveram queda em seus índices em 2000.

28,125,3

22,920,3

15,615,4

13,2

12,8

12,412,3

12,011,511,4

10,7

9,98,3

7,6

7,2

7,26,2

12,6

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Rio de Janeiro

Espírito Santo

Pernambuco

São Paulo

Distrito Federal

Amapá

Roraima

Mato Grosso

Brasil

Acre

Mato Grosso do Sul

Alagoas

Goiás

Rondônia

Paraná

Sergipe

Rio Grande do Sul

Amazonas

Minas Gerais

Paraíba

Pará

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 161

Gráfico 166: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 capitais brasileiras, 1980.

Gráfico 167: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 capitais brasileiras, 1990.

13,47,9

6,95,5

5,45,4

5,45,3

5,04,4

4,33,1

2,9

2,72,6

2,62,6

2,12,0

1,7

3,1

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0

Rio de Janeiro

São Paulo

Porto Velho

Manaus

Recife

Natal

Belo Horizonte

Fortaleza

João Pessoa

Maceió

Belém

Rio Branco

Brasil

Teresina

Boa Vista

Curitiba

Aracaju

Porto Alegre

Vitória

Goiânia

São Luís

29,525,1

24,421,6

16,513,5

13,312,612,6

12,010,4

10,19,7

8,88,6

7,8

7,6

6,76,5

5,7

7,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Rio de Janeiro

São Paulo

Boa Vista

Recife

Porto Velho

Manaus

Rio Branco

Vitória

Maceió

Porto Alegre

Macapá

São Luís

Belém

Natal

Curitiba

Aracaju

Brasil

Campo Grande

Goiânia

João Pessoa

Salvador

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 162

Gráfico 168: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 capitais brasileiras, 2000.

Gráfico 169: Gráfico 169: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 0 a 19 anos. Brasil e 20 capitais brasileiras, 2002.

38,834,5

33,532,8

27,825,6

24,0

21,521,1

20,4

20,419,4

18,617,8

16,1

13,813,5

13,3

13,1

11,211,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

Recife

São Paulo

Rio de Janeiro

Cuiabá

Macapá

Vitória

Boa Vista

Porto Velho

Maceió

João Pessoa

Rio Branco

Campo Grande

Belo Horizonte

Porto Alegre

Manaus

Aracaju

Curitiba

Goiânia

Belém

Brasil

Fortaleza

39,437,7

35,829,3

29,224,924,8

23,222,3

20,5

20,118,2

17,217,1

15,3

15,313,9

13,6

13,4

12,412,6

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

Vitória

Recife

Rio de Janeiro

São Paulo

Cuiabá

Maceió

Rio Branco

Porto Velho

Belo Horizonte

Boa Vista

João Pessoa

Porto Alegre

Aracaju

Macapá

Goiânia

Teresina

Curitiba

Belém

Campo Grande

Brasil

Manaus

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 163

Vimos no Gráfico 9 que, entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, a mortalidade por homicí-dios apresenta tendência crescente nos 23 anos analisados. Observamos também que é na faixa etária de 15 a 19 anos que se encontram os maiores coeficientes de mortalidade e o maior incremento do período (Gráfico 10). A existência de diferenças entre os grupos por gênero também foi evidenciada (Gráfico 9), e a maior parte das vítimas encontra-se entre as crianças e adolescentes do sexo masculino. Ao compararmos os dados entre Estados e capitais, encontramos as maiores taxas de mortalidade nas últimas, o que aponta para a importância de características do meio urbano como elemento agregador de risco de morte por homicídio no País.

Nos Gráficos 170, 171, 172 e 173, apresentamos os coeficientes de mortalidade para a população masculina de 15 a 19 anos, residente nas capitais, população cujo risco de morte por homicídios demons-tra a extrema gravidade da situação. Já em 1980, eram 12 as capitais que apresentavam CMH superiores ao do Brasil. No Rio de Janeiro, o CMH era 81,5 por 100 mil habitantes, bastante superior ao de São Paulo (48,7 por 100 mil), capital com o segundo maior coeficiente em 1980. Em 1990 e 2000, 17 e 19 capitais, respectivamente, tinham CMH superiores ao do Brasil. Apenas Rio de Janeiro e São Paulo encontram-se entre as cinco capitais com maiores CMH do País nos três anos, e o Rio de Janeiro, que ocupava o pri-meiro lugar em 1980 e 1990, encontra-se em quarta posição no ano 2000, com CMH de 211,2 por 100 mil habitantes. Recife ocupava, em 1980, o oitavo lugar entre as capitais, com CMH de 34,8 por 100 mil habi-tantes. Em 1990, Recife passa a ocupar o terceiro lugar e no ano 2000 ocupa a primeira posição entre as capitais, com o elevado CMH de 236,1 por 100 mil habitantes. É importante ressaltar ainda que, enquanto em 1980 o maior CMH era 81,5 por 100 mil (Rio de Janeiro), em 1990, oito capitais apresentam CMH supe-riores a este valor, em cinco, os valores excedem 100 por 100 mil habitantes e em uma, Rio de Janeiro, o CMH é superior a 200 por 100 mil habitantes. Em 2000, dezessete capitais têm CMH maiores do que 80 por 100 mil em 14, são superiores a 100 e em cinco capitais ultrapassam 200 por 100 mil habitantes.

Gráfico 170: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 1980.

81,5

48,7

44,3

44,1

37,4

37,2

35,7

34,8

34,7

26,9

25,9

25,6

15,3

13,912,9

12,6

11,8

11,4

10,8

9,1

19,9

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0

Rio de Janeiro

São Paulo

Natal

Porto Velho

João Pessoa

Manaus

Belo Horizonte

Recife

Fortaleza

Maceió

Boa Vista

Belém

Brasil

Rio Branco

Goiânia

Macapá

Porto Alegre

Aracaju

São Luís

Curitiba

Teresina

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 164

Gráfico 171: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 1990.

Gráfico 172: Coeficientes de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 2000.

209,4

186,0

144,8

142,4

141,6

98,9

97,1

84,9

79,6

77,3

76,6

71,0

61,6

59,3

56,3

56,2

46,6

42,5

38,5

54,9

68,0

0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0

Rio de Janeiro

São Paulo

Recife

Boa Vista

Porto Velho

Manaus

Rio Branco

Vitória

Porto Alegre

São Luís

Maceió

Macapá

Aracaju

Belém

Curitiba

Campo Grande

Natal

Brasil

Goiânia

Salvador

João Pessoa

236,1221,4

211,6

211,2205,2

167,4

146,1139,2

136,7

133,8133,0

110,3

103,9

98,090,7

85,6

81,675,6

72,074,1

106,8

0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0

Recife

São Paulo

Cuiabá

Rio de Janeiro

Macapá

Boa Vista

Vitória

Rio Branco

Porto Velho

Maceió

João Pessoa

Campo Grande

Belo Horizonte

Manaus

Aracaju

Porto Alegre

Belém

Curitiba

Fortaleza

Brasil

Goiânia

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 165

Gráfico 173: Coeficientes de mortalidade por homicídios (/100.000 hab.), população de 15 a 19 anos, sexo masculino. Brasil e 20 capitais brasileiras, 2002.

Considerações

O homicídio, entre as causas externas de mortalidade de crianças, cresceu em vários Estados e capitais do País ao longo do período considerado. Vale lembrar que estas são mortes evitáveis. Ao longo deste período, pode-se dizer que o homicídio de crianças se consolidou como um problema de saúde pública. Deste modo, em 2002, em alguns Estados, mais de 50% das mortes por causas externas entre 0 e 19 anos foram por homicídio, como é o caso de Pernambuco (57,1%), Espírito Santo (54%), Rio de Janeiro (57,8%) e São Paulo (50%). Em várias capitais, o homicídio é responsável por bem mais de 50% das mortes por causas externas, como mencionado anteriormente e, em 2002, em algumas capitais passou a barreira dos 60%: Vitória (69,5%), Rio de Janeiro (66,2%), Recife (64%), e São Paulo (61,8%) (Tabelas 24 e 27).

Entre as causas externas, o peso do homicídio agrava-se quando se considera a variável gênero. A situação é mais crítica entre os meninos de um modo geral: em 2002, em sete capitais (Recife, Ma-ceió, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo e Cuiabá), os homicídios representaram mais de 60% das mortes por causas externas de meninos entre 0 e 19 anos. Em algumas cidades, o homicídio começa a se tornar uma importante causa de mortalidade também entre as meninas, como é o caso de Vitória, onde o homicídio representou, em 2002, 62,5% das mortes por causas externas entre o grupo de 0 e 19 anos (Tabelas 25, 26, 28 e 29).

O coeficiente de homicídios por 100 mil habitantes nesta faixa etária cresceu ao longo dos 23 anos analisados na maior parte das capitais e Estados brasileiros (Tabelas 32 a 37).

Ainda assim, cabe realçar que, em alguns Estados e cidades, este crescimento foi ainda maior que a média do País. Este é o caso dos quatro Estados mencionados anteriormente: Rio de Janeiro, Espírito

237,3

226,9

226,5

189,0

182,9

176,1

166,9

157,9

137,1

134,5

123,6

122,7

95,5

93,9

91,8

89,8

88,9

87,4

79,4

103,1

0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0

Recife

Vitória

Rio de Janeiro

São Paulo

Cuiabá

Maceió

Porto Velho

Rio Branco

Belo Horizonte

João Pessoa

Boa Vista

Macapá

Aracaju

Porto Alegre

Teresina

Campo Grande

Belém

Curitiba

Manaus

Brasil

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 166

Santo, Pernambuco e São Paulo. Entretanto o número de capitais em que o coeficiente de homicídios de crianças supera a média nacional é bem maior: nove capitais apresentaram em 2002 CMH superiores à média nacional para as capitais: Vitória (39,4/100 mil), Recife (37,7/100 mil), Rio de Janeiro (35,8/100 mil), São Paulo (29,3/100 mil), Cuiabá (29,2/100 mil), Maceió (24,9/100 mil), Rio Branco (24,8/100 mil), Porto Velho (23,2/100 mil), Boa Vista (20,5/100 mil). Estes coeficientes são ainda maiores quando se con-sidera a faixa etária. Os CMH para as crianças entre 15 e 19 anos, nessas nove capitais, ultrapassam 70 por 100 mil e, para o sexo masculino, além destas, temos Aracaju, Macapá, João Pessoa e Belo Horizonte que superam os 100 homicídios por 100 mil habitantes (Tabela 7).

Nos 23 anos cobertos por esta análise, as armas de fogo desempenharam um papel importante nas mortes de crianças, e os dados surpreendem pelo peso que representaram em algumas cidades, tais como: Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Nessas cidades, quase 50% dos homicídios entre 15 e 19 anos entre 1980 e 2002 foram31 por armas de fogo e, em algumas delas, a porcentagem é muito superior. É contundente que até mesmo crianças de pouca idade (0 a 9 anos) não só sejam vítimas de homicídio, mas também sejam vítimas de armas de fogo, mais ainda quando se observa que o risco de homicídio é maior para as crianças menores (0 a 4 anos).

Quando a variável “gênero” é considerada, como mencionado, o risco varia de acordo com a ida-de: este é praticamente igual para meninos e meninas entre 0 e 4 anos em todo o País. Esta igualdade mantém-se até os 9 anos. A partir da pré-adolescência, cresce rapidamente o maior risco dos meninos com algumas diferenças entre Estados e capitais. Apesar de os meninos entre 10 e 14 anos e entre 15 e 19 anos, em geral, terem um maior risco de ser vítimas de homicídio, o risco das meninas varia, sendo maior em alguns Estados e capitais (Tabelas 4 e 5).

Por exemplo, entre 10 e 14 anos, as vítimas femininas correspondem a quase 50% do total de meninos vitimados nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande Sul e a um terço no Rio de Janeiro (Tabela 74). Como estes percentuais não se mantêm nas capitais destes Estados, isto sugere que, ao menos nestes, o risco de meninas entre 10 e 14 anos serem vítimas de homicídio pode ser maior em cidades do interior dos Estados. O que, por sua vez, ressalta a necessidade de análises locais para se traçar programas de prevenção, pois apesar da generalização do homicídio de crianças em todo o território nacional, os dados sugerem que há variações que necessitam de aprofundamento.

A partir dos 15 anos, homicídio é claramente um risco para meninos, o qual se disseminou pelo País ao longo dos anos estudados e, em particular, nas capitais de vários Estados em todas as macror-regiões. Se no começo da década dos anos 80 o fenômeno restringia-se a poucos Estados, pode-se dizer que se tornou um problema nacional.

31. Em Manaus, dentre 1.253 homicídios (15 a 19 anos), 578 foram com armas de fogo; Belém, 455 dentre 761 homicídios nesta faixa etária foram com armas de fogo; Fortaleza, 575 dentre 1.155; Recife, 2.375 dentre 2.625; Belo Horizonte, 862 do total de 1.086 ho-micídios nesta faixa etária; Rio de Janeiro, 5.862 dos 7.019 homicídios foram com armas de fogo; em São Paulo, em 7.643 dos 17.170 homicídios nesta faixa etária e, em Porto Alegre, em 684 dos 810 homicídios do período.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 167

Tabela 4: Proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19

total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas

Brasil 4,3 4,1 4,5 3,6 3,3 3,4 11,0 11,3 10,1 39,8 43,2 21,4Norte 4,4 4,6 4,2 3,4 3,5 2,5 11,5 11,4 11,6 39,7 43,8 21,5 Rondonia 4,5 4,7 4,1 4,7 4,2 4,2 12,8 13,1 12,2 33,6 37,3 20,5

Acre 4,8 4,8 4,9 2,9 2,8 2,5 13,8 13,8 12,8 41,5 45,4 23,2

Amazonas 2,3 1,9 3,0 2,6 2,9 1,6 13,3 12,7 14,7 47,5 51,8 25,9

Roraima 9,4 9,9 8,7 4,8 3,2 5,4 13,0 9,4 18,9 42,8 46,7 25,8

Para 4,3 4,4 4,1 3,5 3,6 2,4 9,5 9,6 9,3 36,2 40,2 19,1

Amapa 6,0 6,9 4,7 3,7 3,9 2,6 15,8 17,6 12,6 53,6 59,4 19,8

Tocantins 7,4 8,6 5,3 2,0 3,3 0,0 7,6 6,7 9,1 29,2 31,1 21,7

Nordeste 4,6 4,7 4,4 3,8 3,4 3,6 10,5 10,8 9,7 40,2 43,6 22,2 Maranhao 4,0 4,4 3,4 2,9 2,8 2,5 6,4 7,5 4,0 25,7 28,6 13,7

Piaui 5,2 4,8 5,5 1,5 1,6 1,0 4,6 5,4 2,7 22,6 25,8 9,5

Ceara 4,7 5,1 4,2 3,6 3,2 3,2 10,0 10,1 9,8 36,0 39,3 18,9

R G do Norte 3,4 2,9 4,4 1,8 1,3 2,2 8,3 9,2 5,6 24,9 27,1 13,8

Paraiba 5,1 4,9 5,4 4,3 3,3 5,2 11,7 12,7 9,4 40,2 42,6 28,5

Pernambuco 6,2 6,7 5,4 6,1 5,6 5,7 18,1 18,6 16,9 60,7 64,4 35,3

Alagoas 5,6 5,6 5,7 4,0 3,8 3,4 11,0 10,8 11,5 43,3 46,8 26,6

Sergipe 5,2 4,8 5,2 3,1 2,3 3,9 8,7 8,6 9,0 31,4 34,1 18,1

Bahia 3,1 2,8 3,3 3,1 2,9 2,8 6,5 6,2 7,0 27,1 29,5 15,6

Sudeste 4,1 4,1 5,0 4,0 3,5 4,0 13,0 13,6 11,6 45,0 48,3 24,3 Minas Gerais 3,6 3,6 3,7 2,1 2,1 2,0 4,7 4,3 5,5 19,3 21,1 12,3

Espirito Santo 6,0 6,2 5,6 4,5 4,1 4,2 12,1 12,3 11,6 50,1 53,4 31,6

Rio de Janeiro 3,8 3,6 4,0 4,4 3,9 4,4 16,3 17,0 14,5 47,6 50,1 27,7

Sao Paulo 4,3 4,4 5,9 4,6 3,9 4,8 15,2 16,0 13,0 49,6 53,1 27,0

Sul 3,5 3,2 3,8 2,7 2,5 2,7 6,7 6,6 7,1 22,5 24,7 13,3 Parana 3,5 3,1 3,7 2,5 2,1 2,7 6,3 6,2 6,6 24,2 26,8 13,7

Santa Catarina 2,5 2,3 2,7 1,9 1,7 1,8 3,4 2,8 4,6 10,8 11,4 8,7

R G do Sul 4,2 3,8 4,7 3,6 3,5 3,1 9,3 9,3 9,4 26,6 29,2 15,5

Centro-Oeste 4,0 4,0 4,0 3,2 3,2 2,6 9,0 9,4 8,1 33,1 36,4 20,2 M Grosso do Sul 4,0 3,9 4,0 2,9 2,4 3,4 7,7 7,7 7,9 32,6 35,8 20,7

Mato Grosso 5,3 5,8 4,7 3,6 4,0 2,2 9,6 10,1 8,3 29,4 31,3 21,5

Goias 2,9 2,8 3,1 2,3 2,2 1,9 7,3 7,2 7,5 26,4 28,9 17,7

Distrito Federal 5,2 5,0 5,3 5,2 5,7 3,7 13,9 16,0 9,5 49,7 54,7 25,0

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 168

Tabela 5: Proporção (%) de homicídios sobre total de óbitos por causas externas na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e Capitais, 1980 a 2002.

0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19

total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas

Brasil 4,3 4,1 4,5 3,6 3,3 3,4 11,0 11,3 10,1 39,8 43,2 21,4Porto Velho 4,1 4,6 6,9 4,8 3,2 6,1 15,1 15,5 14,3 47,6 52,2 28,4

Rio Branco 4,4 3,4 3,9 3,1 3,2 2,9 13,0 13,2 12,5 46,7 50,3 27,6

Manaus 2,5 2,3 2,2 2,9 3,2 2,2 13,6 13,6 13,8 49,6 54,1 27,2

Boa Vista 3,9 3,8 2,7 4,5 2,6 8,8 12,1 7,6 19,5 43,1 47,6 25,3

Belém 4,4 3,2 6,7 2,1 1,9 2,5 9,7 10,2 8,7 39,8 45,5 13,1

Macapá 5,9 6,0 7,5 4,2 4,1 4,3 16,6 19,7 11,0 52,6 58,4 20,0

Palmas 3,0 5,3 0,0 2,9 4,8 0,0 12,9 20,0 0,0 27,8 31,7 15,8

São Luís 3,9 3,9 3,5 2,4 2,4 2,3 6,8 6,8 7,0 33,8 37,5 17,8

Teresina 7,2 6,6 9,4 1,5 1,5 1,5 5,4 5,8 4,4 29,4 33,0 11,5

Fortaleza 4,1 4,1 3,8 3,5 3,3 4,1 12,0 13,3 8,3 42,7 46,6 21,8

Natal 3,5 4,6 4,3 3,2 2,5 4,9 11,0 11,9 8,6 34,2 37,4 15,3

João Pessoa 4,9 4,4 8,1 2,8 2,4 3,6 13,3 16,8 5,8 53,4 56,8 33,3

Recife 5,3 5,8 6,9 5,3 4,5 7,0 23,4 24,3 20,6 68,7 72,7 37,3

Maceió 5,0 5,4 6,8 2,7 1,9 4,0 14,8 15,3 13,4 55,1 59,0 34,1

Aracaju 3,5 3,6 5,0 2,0 2,1 1,9 10,5 11,9 7,1 36,9 39,4 20,3

Salvador 2,6 2,6 3,8 2,6 1,8 4,1 5,9 6,2 5,3 33,4 35,9 16,6

Belo Horizonte 4,1 4,3 5,1 2,3 2,3 2,4 8,7 9,0 7,9 34,2 37,8 19,0

Vitória 6,8 9,3 4,6 6,3 6,0 7,0 17,2 20,6 7,0 62,0 65,8 37,4

Rio de Janeiro 3,5 3,2 5,4 5,3 4,2 7,6 18,7 19,5 16,4 45,5 47,8 25,3

São Paulo 6,1 5,5 7,3 6,7 5,6 8,6 23,2 25,1 17,4 61,6 65,2 33,6

Curitiba 3,4 2,7 3,7 2,4 1,1 4,4 7,3 7,6 6,7 27,6 30,6 14,5

Florianópolis 1,5 1,0 1,0 3,5 4,1 2,5 3,9 3,2 5,6 18,8 22,9 7,1

Porto Alegre 7,4 6,8 7,3 6,9 5,9 8,8 15,8 17,0 12,8 38,5 42,7 17,3

Campo Grande 4,5 4,5 5,7 3,8 2,3 6,7 13,0 12,3 15,1 39,9 43,6 21,4

Cuiabá 5,5 5,5 5,5 4,6 5,2 3,5 11,3 12,0 8,8 39,6 42,6 20,1

Goiânia 2,2 2,8 2,3 2,0 1,7 2,7 7,4 8,1 6,0 27,2 30,5 14,4

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 169

Tabela 6: Coeficiente de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil, Regiões e UFs, 2002.

0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19

total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas

Brasil 1,1 1,14 1,10 0,68 0,75 0,60 3,32 4,81 1,80 42,91 79,41 6,01Norte 0,9 1,03 0,83 0,54 0,82 0,24 2,76 3,63 1,86 27,64 51,83 3,15 Rondonia 0,6 1,21 0,00 1,20 1,18 1,22 4,78 4,70 4,86 39,31 76,22 1,25

Acre 2,5 2,43 2,51 0,00 0,00 0,00 6,98 13,82 0,00 42,63 79,25 5,71

Amazonas 0,2 0,49 0,00 0,00 0,00 0,00 1,68 1,66 1,69 30,37 56,32 4,53

Roraima 0,0 0,00 0,00 4,49 4,42 4,56 7,22 4,73 9,81 44,76 74,39 14,96

Para 1,2 1,21 1,26 0,63 1,23 0,00 1,91 3,01 0,77 21,51 40,60 2,10

Amapa 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,86 9,39 6,31 57,89 117,93 0,00

Tocantins 1,4 1,40 1,46 0,00 0,00 0,00 2,08 2,73 1,41 14,94 25,19 4,34

Nordeste 0,8 0,99 0,63 0,59 0,60 0,58 2,24 3,04 1,42 28,62 53,19 3,68 Maranhao 0,4 0,56 0,29 0,72 1,14 0,29 0,40 0,53 0,27 10,17 18,71 1,39

Piaui 1,0 0,64 1,32 0,00 0,00 0,00 1,40 2,23 0,57 14,76 27,53 1,72

Ceara 0,4 0,47 0,25 0,47 0,46 0,48 3,14 4,22 2,03 20,45 37,60 3,31

R G do Norte 1,0 0,68 1,42 0,00 0,00 0,00 0,31 0,62 0,00 11,36 20,11 2,54

Paraiba 0,9 1,15 0,59 0,55 1,10 0,00 1,52 2,51 0,51 24,34 44,69 3,07

Pernambuco 1,6 2,18 1,00 1,22 0,97 1,49 6,80 8,78 4,80 77,69 146,98 8,03

Alagoas 0,9 1,16 0,59 0,61 0,00 1,22 2,36 3,54 1,18 44,32 83,15 5,36

Sergipe 1,5 0,96 2,00 0,00 0,00 0,00 0,95 1,87 0,00 36,36 65,95 6,63

Bahia 0,6 0,88 0,30 0,57 0,57 0,58 0,92 1,17 0,67 17,09 31,36 2,50

Sudeste 1,1 1,09 1,16 0,80 0,94 0,66 4,64 6,87 2,36 62,71 116,37 8,77 Minas Gerais 0,8 0,83 0,74 0,52 0,69 0,35 1,86 2,38 1,33 23,82 42,96 4,23

Espirito Santo 0,7 0,67 0,69 1,01 1,32 0,68 5,51 6,64 4,35 86,41 155,87 15,89

Rio de Janeiro 1,4 1,26 1,46 1,22 1,45 0,99 8,20 13,15 3,12 95,43 180,90 10,22

Sao Paulo 1,3 1,19 1,30 0,76 0,84 0,68 4,75 7,03 2,43 68,63 127,52 9,89

Sul 1,7 1,03 2,33 0,59 0,50 0,69 2,26 3,48 1,00 27,37 49,47 4,68 Parana 1,0 0,22 1,80 0,53 0,62 0,43 2,82 3,90 1,70 37,42 68,53 5,61

Santa Catarina 1,2 0,40 2,08 0,38 0,38 0,39 1,47 2,54 0,38 12,12 21,38 2,57

R G do Sul 2,6 2,24 3,03 0,77 0,43 1,12 2,15 3,58 0,66 26,02 46,50 4,93

Centro-Oeste 1,7 2,47 0,86 0,74 0,81 0,67 3,84 5,63 1,99 42,30 78,07 6,67 M Grosso do Sul 1,4 2,81 0,00 0,90 0,89 0,92 3,58 4,39 2,73 42,26 75,71 8,09

Mato Grosso 1,5 1,48 1,54 1,08 0,70 1,46 3,52 5,52 1,44 44,17 76,92 10,09

Goias 1,8 2,71 0,81 0,39 0,39 0,40 4,25 6,84 1,57 37,79 70,40 5,16

Distrito Federal 1,9 2,79 0,97 1,00 1,99 0,00 3,51 4,01 3,01 50,48 100,43 4,87

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 170

Tabela 7: Coeficiente de mortalidade (/100.000 hab.) por homicídios, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e Capitais, 2002.

0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19

total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas

Brasil 1,13 1,14 1,10 0,68 0,75 0,60 3,32 4,81 1,80 42,91 79,41 6,01Porto Velho 0,00 0,00 0,00 5,05 0,24 0,24 4,90 4,86 4,93 83,77 166,92 0,00

Rio Branco 30,86 30,09 6,16 0,00 0,60 0,60 10,02 20,20 0,00 82,87 157,93 12,36

Manaus 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,59 2,61 2,56 45,46 87,36 6,65

Boa Vista 0,00 0,00 0,00 3,89 0,00 0,00 8,46 8,45 8,48 71,96 123,58 23,30

Belém 3,97 7,77 0,00 0,00 2,24 2,24 3,10 6,27 0,00 44,16 89,83 2,52

Macapá 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25 0,25 11,07 16,64 5,52 59,14 122,67 0,00

Palmas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,02 12,27 0,00 15,68 34,00 0,00

São Luís 5,64 11,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,99 0,00 1,92 22,47 45,11 3,20

Teresina 21,30 14,03 5,70 0,00 0,29 0,29 4,81 7,26 2,39 45,46 93,91 2,10

Fortaleza 2,41 4,68 0,00 0,47 0,29 0,29 6,60 10,60 2,63 36,00 71,20 3,91

Natal 7,59 14,77 0,00 0,00 0,00 0,00 1,34 2,71 0,00 24,61 45,72 4,77

João Pessoa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,35 3,26 6,51 0,00 68,04 134,54 5,73

Recife 16,65 24,72 1,70 0,81 0,00 0,00 10,35 13,23 7,44 121,45 237,31 9,29

Maceió 5,98 11,84 0,00 0,00 0,28 0,28 3,58 4,81 2,37 89,58 176,14 8,56

Aracaju 11,81 0,00 4,82 0,00 0,98 0,98 4,24 8,49 0,00 53,15 103,08 7,05

Salvador 2,31 4,52 0,00 0,47 0,00 0,00 1,30 1,73 0,87 37,47 74,21 2,68

Belo Horizonte 8,28 5,43 2,23 0,00 0,00 0,00 5,16 8,21 2,07 71,09 137,14 7,78

Vitória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,07 7,52 7,37 7,67 124,09 226,95 24,99

Rio de Janeiro 7,79 4,37 2,25 1,82 0,28 0,28 11,15 16,82 5,39 116,92 226,48 8,92

São Paulo 6,72 8,81 0,91 0,95 0,29 0,29 6,44 10,41 2,45 98,27 189,00 11,08

Curitiba 3,83 0,00 1,54 0,74 0,00 0,00 2,13 2,81 1,43 46,54 88,87 4,98

Florianópolis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,57 0,57 6,45 12,58 0,00 35,39 70,87 0,00

Porto Alegre 37,16 36,38 7,71 1,92 0,18 0,18 3,67 5,39 1,87 52,65 95,47 9,47

Campo Grande 0,00 0,00 0,00 0,00 0,21 0,21 2,91 2,86 2,96 46,87 91,79 2,73

Cuiabá 11,42 0,00 4,57 2,09 0,11 0,11 3,78 7,48 0,00 96,83 182,94 13,83

Goiânia 5,41 10,57 0,00 1,06 0,00 0,00 8,86 13,70 3,96 42,64 71,39 1,58

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 171

Tabela 8: Proporção (%) de homicídios por arma de fogo sobre total de homicídios na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19

total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas

Brasil 23,5 26,8 19,4 41,0 45,1 35,0 54,2 57,1 46,3 62,0 63,0 52,3Norte 33,1 40,5 21,0 50,3 58,2 34,6 55,0 58,7 47,5 50,2 50,2 51,1 Rondonia 46,3 57,1 26,3 47,2 55,0 40,0 58,9 59,7 57,1 59,7 60,8 53,7

Acre 29,4 40,0 14,3 75,0 80,0 66,7 59,5 64,0 54,5 50,2 50,0 51,7

Amazonas 34,5 57,1 13,3 53,6 66,7 14,3 48,5 51,6 41,9 44,6 44,2 48,8

Roraima 8,3 13,3 0,0 14,3 0,0 25,0 22,2 37,5 10,0 31,5 31,7 29,2

Para 31,6 36,2 24,3 56,5 63,3 40,0 59,6 61,0 56,1 56,7 56,8 55,7

Amapa 31,8 33,3 28,6 30,0 42,9 0,0 56,5 66,7 30,8 36,8 36,2 47,8

Tocantins 36,4 37,5 33,3 20,0 20,0 0,0 52,6 63,6 37,5 46,9 47,8 45,5

Nordeste 36,2 40,2 31,0 52,9 57,3 46,7 61,0 64,4 52,0 70,0 71,3 57,5 Maranhao 32,1 33,3 29,4 31,4 33,3 28,6 41,5 45,5 25,0 44,2 45,1 37,7

Piaui 17,1 27,8 6,3 60,0 57,1 66,7 25,7 24,1 33,3 35,1 36,1 23,3

Ceara 27,3 25,0 31,3 53,3 60,0 43,3 48,5 51,4 41,1 48,1 47,9 50,0

R G do Norte 35,7 35,7 35,7 37,5 37,5 37,5 58,3 61,0 46,2 62,9 63,8 56,9

Paraiba 27,1 28,6 25,0 40,4 34,6 46,2 55,1 55,9 52,8 56,4 57,4 53,1

Pernambuco 45,7 49,4 39,5 62,0 63,1 60,3 73,1 76,8 63,4 82,1 83,2 68,9

Alagoas 41,4 48,8 31,0 50,9 64,7 30,4 55,1 59,6 44,7 63,4 64,5 54,7

Sergipe 42,1 60,0 25,0 45,8 72,7 23,1 43,7 50,0 28,6 62,5 65,2 37,7

Bahia 30,7 33,8 28,4 53,1 57,1 47,1 60,3 64,9 51,0 71,9 73,9 54,1

Sudeste 17,8 20,5 14,7 30,5 32,0 28,6 50,0 52,3 43,1 59,5 60,2 50,1 Minas Gerais 13,3 16,3 9,5 32,3 27,6 39,6 55,0 60,5 44,8 62,1 65,3 42,5

Espirito Santo 22,2 23,3 21,1 42,4 41,7 45,5 55,1 61,2 40,7 69,6 71,0 56,5

Rio de Janeiro 37,6 46,5 25,7 42,7 38,3 48,9 71,3 73,6 64,4 83,1 84,0 71,5

Sao Paulo 13,0 13,1 12,9 23,9 29,2 16,7 39,1 41,1 32,7 47,4 47,8 41,7

Sul 17,5 19,6 15,5 43,3 49,7 34,0 58,4 63,6 47,1 65,6 67,2 53,2 Parana 10,6 10,2 11,8 43,3 51,8 33,3 53,2 59,9 39,3 63,9 65,9 48,7

Santa Catarina 14,8 18,2 11,1 20,9 23,1 17,6 33,0 36,5 27,8 53,6 56,7 38,3

R G do Sul 26,2 30,7 21,1 51,8 57,5 41,5 68,3 71,5 60,3 69,6 70,4 62,6

Centro-Oeste 24,0 22,7 25,6 45,8 53,6 31,0 59,0 63,2 48,4 68,4 70,5 53,9 M Grosso do Sul 33,3 30,6 34,6 46,4 66,7 23,1 65,3 64,1 67,7 67,7 69,4 56,2

Mato Grosso 13,9 13,0 15,4 27,5 31,0 18,2 43,1 45,8 34,4 53,5 56,2 38,0

Goias 32,3 28,3 38,5 50,0 57,6 36,8 56,0 62,0 43,8 65,0 67,4 51,3

Distrito Federal 16,9 20,0 13,2 56,3 63,6 40,0 72,1 77,3 53,3 80,2 81,1 70,3

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

3 - Homicídios de crianças e jovens entre 1980-2002 no Brasil 172

Tabela 9: Proporção (%) de homicídios por arma de fogo sobre total de homicídios na população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e sexo. Brasil e Capitais, 1980 a 2002.

0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19

total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas total meninos meninas

Brasil 23,49 26,81 19,44 41,03 45,10 35,01 54,22 57,14 46,33 62,03 62,95 52,29Porto Velho 50,00 63,64 10,00 53,85 80,00 42,86 51,35 56,00 41,67 57,55 58,71 50,00

Rio Branco 36,36 60,00 25,00 83,33 100,00 50,00 58,33 64,71 42,86 52,16 51,08 62,50

Manaus 34,78 50,00 25,00 54,17 66,67 16,67 51,35 53,75 45,16 46,13 45,69 50,88

Boa Vista 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23,08 40,00 12,50 30,73 31,01 28,57

Belém 41,94 57,14 27,78 57,14 77,78 20,00 70,67 70,91 70,00 59,79 59,97 56,82

Macapá 23,53 20,00 22,22 33,33 50,00 0,00 65,79 72,41 44,44 41,34 40,65 52,63

Palmas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 54,55 57,89 33,33

São Luís 25,00 26,67 25,00 36,36 28,57 50,00 41,18 41,67 40,00 49,32 50,46 38,89

Teresina 17,86 26,67 6,67 50,00 50,00 50,00 30,43 27,78 40,00 36,56 37,55 22,22

Fortaleza 37,14 38,10 38,46 66,67 71,43 58,33 45,10 44,58 47,37 49,78 49,06 58,06

Natal 27,27 37,50 0,00 22,22 40,00 0,00 54,55 57,69 42,86 68,09 69,04 61,90

João Pessoa 27,27 16,67 28,57 42,86 25,00 66,67 63,89 64,52 60,00 67,87 69,14 55,26

Recife 41,18 39,39 29,63 68,75 73,68 61,54 81,64 83,54 77,08 90,48 91,09 82,10

Maceió 38,10 42,86 18,18 58,33 100,00 28,57 51,52 51,02 52,94 67,46 68,58 57,14

Aracaju 40,00 66,67 0,00 83,33 100,00 50,00 43,75 50,00 16,67 64,38 66,78 33,33

Salvador 21,21 31,58 5,00 53,57 61,54 46,67 68,00 74,55 50,00 84,88 86,03 68,97

Belo Horizonte 18,75 14,29 19,23 50,00 58,33 37,50 73,47 77,03 62,50 79,37 81,24 63,48

Vitória 45,45 55,56 0,00 75,00 80,00 66,67 75,86 73,08 100,00 79,14 80,16 67,65

Rio de Janeiro 40,00 47,83 22,22 54,64 44,23 66,67 75,84 76,39 74,05 83,52 84,24 71,50

São Paulo 19,43 20,13 17,65 22,27 25,42 18,28 38,24 39,86 31,47 44,51 44,83 39,66

Curitiba 9,30 5,00 15,79 28,57 25,00 30,00 58,62 66,67 37,50 71,81 73,45 56,72

Florianópolis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 60,00 66,67 50,00 74,19 78,57 33,33

Porto Alegre 34,09 45,83 22,22 67,86 87,50 41,67 79,31 82,09 70,00 84,44 85,47 71,67

Campo Grande 36,84 18,18 50,00 40,00 25,00 50,00 62,79 58,62 71,43 77,01 77,92 67,57

Cuiabá 5,56 9,09 0,00 26,67 27,27 25,00 45,71 57,69 0,00 65,66 67,12 48,15

Goiânia 50,00 41,67 42,86 36,36 16,67 60,00 54,55 53,13 58,33 70,77 71,19 67,24

Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)/Ministério da Saúde, Brasil.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 173

Uma das grandes dificuldades em se trabalhar com séries históricas, particularmente quando elas envolvem extensos períodos de tempo, são as alterações existentes na forma de classificar e regis-trar os dados ao longo do tempo. Elas se refletem, diretamente, nas tendências encontradas, dificul-tando a interpretação dos dados e a construção de modelos explicativos. No caso dos dados sobre mor-talidade, utilizamos, no Brasil, desde 1979, a Classificação Internacional de Doenças (CID), um sistema empregado internacionalmente para classificação padronizada de óbitos. Apesar da utilização da CID, existem problemas na classificação e registro dos óbitos no País, particularmente, nas regiões Norte e Nordeste, onde é maior a subnotificação de óbitos. No caso das mortes por causas externas, uma vez que é obrigatório o exame de necrópsia e o preenchimento da Declaração de Óbito pelos Institutos Mé-dico-Legais, o problema da subnotificação parece ser menos expressivo. No entanto, são inúmeros os estudos que apontam problemas na classificação das mortes por causas externas, particularmente, no que se refere ao uso da categoria “mortes por intencionalidade indeterminada” (CID-9: E980- E988; CID-10:Y10 – Y34), sendo um dos principais resultados a subestimação das mortes por homicídio, uma vez que a maior parte das mortes com intencionalidade indeterminada são homicídios não classificados.

Dessa forma, é de se esperar que uma alteração na proporção de casos de mortes com inten-cionalidade indeterminada – o que sugere uma melhoria na qualidade das informações – reflita-se na tendência das curvas de mortalidade por homicídios. A redução dos óbitos classificados como por intencionalidade indeterminada teria, dessa forma, como efeito a maior notificação de homicídios e o aumento nos indicadores de mortalidade, assim como o aumento dos óbitos classificados como por intencionalidade indeterminada resultaria em uma menor notificação de homicídios e, conseqüente-mente, na redução dos indicadores de mortalidade. Por isso nas áreas (País, Regiões, Estados e capitais) onde há aumento da mortalidade por homicídios e queda nas mortes classificadas como por intenção indeterminada, é de se esperar que parte do incremento observado no CMH seja decorrente da melho-ria na qualidade da informação, sendo o inverso também verdadeiro: onde há queda no CMH e piora da qualidade da informação, parte da queda pode ser decorrente dos erros de classificação. É importante, pois, ter cautela na interpretação dos dados, considerando-se, em conjunto, os movimentos observa-dos no CMH e nas mortes por intenção indeterminada.

No Gráfico 174, é possível observar que no País e nas cinco Regiões houve uma melhora na quali-dade da informação com redução dos casos de óbitos classificados como por intencionalidade indeter-minada entre 1980 e 2000. A maior queda foi observada na Região Centro-Oeste (-95,3%). Analisando os incrementos para períodos de cinco anos, é possível perceber que a melhoria da qualidade das infor-mações foi mais consistente de 1980 a 1990, no País e nas Regiões. Já na década de 1990, começa a haver uma piora na qualidade da informação com aumento na proporção de mortes classificadas como por intencionalidade indeterminada no Brasil e em algumas regiões, com exceção da Região Sudeste no

Limites da interpretação 4

174

-150,0

-100,0

-50,0

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

Região Norte -58,2 -4,6 -46,8 116,3 -62,0Região Nordeste -30,9 -52,9 -20,1 44,8 26,7Região Sudeste -50,4 -21,0 -35,8 -24,5 29,8Região Sul -85,1 -44,1 -47,0 8,8 -53,9Região Centro-Oeste -95,3 -24,4 -87,3 312,3 -88,2Brasil -60,1 -31,5 -42,3 4,1 -2,9

incremento global 1980-1985 1985-1990 1990-1995 1995-2002

período de 1990 a 1995 e das Regiões Norte, Sul e Centro-Oeste no período de 1995 a 2002. Nas tabelas 30 e 31, são apresentados os dados para Estados e capitais.

Gráfico 174: Incrementos global e parciais (%) da proporção (%) de óbitos com intencionalidade indeterminada entre os óbitos por causas externas, população de 0 a 19 anos. Brasil, Regiões e UFs, 1980 a 2002.

4 - Limites da interpretação

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 175

Nesta seção, faremos uma breve descrição das informações que compõem o Banco de Dados sobre Graves Violações de Direitos Humanos do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP)32. Trata-se de um banco de dados composto por casos de linchamento, execução su-mária e violência policial, noticiados pela imprensa escrita no período entre 1980 e 200333 Este projeto nasce da constatação de que, apesar de iniciado o processo de abertura política e redemocratização do Brasil, práticas autoritárias e de violação de direitos humanos permanecem no seio da sociedade, as quais, no extremo, tomam a forma de linchamentos, execuções sumárias e violência policial34. Nosso recorte, para este relatório, é a idade da vítima: são apresentados dados sobre graves violações de di-reitos humanos (GVDH) cujas vítimas diretas (fatais ou não) e indiretas (testemunhas) são crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. Os dados surpreendem por sua magnitude, como será visto a seguir.

Entre os anos de 1980 e 2003, os casos de graves violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes ocorridos no Brasil noticiados pela imprensa resultaram em um total de 5.718 vítimas. No gráfico 175, podemos observar que a maior parte foi vítima de execução sumária (53%), ação com um total de 3.033 crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos no País. Quarenta e três por cento (n. = 2.468) foram vítimas de violência policial e 4% (n. = 217) de linchamento. Supõe-se que em mais de 50% das GVDH contra crianças e adolescentes houve envolvimento policial.

Gráfico 175: Distribuição das graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação. Brasil, 1980 a 2003.

As crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos representam 14% do total de vítimas de GVDH no-

32. Parte do projeto CEPID/Fapesp, no. processo: 98/14262-5

33. O Banco continua sendo atualizado para inclusão dos casos noticiados em 2004 e 2005.

34. Mais detalhes são apresentados na seção IX, 1. Metodologia

Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil5

execução53,04%

violência policial43,16%

linchamento3,80%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 176

ticiadas pela imprensa no Brasil. Assim como nas mortes por homicídio, a maior parte das vítimas encontra-se na faixa etária de 15 a 19 anos (84%, 4.802). Adolescentes entre 10 e 14 anos representam 11% do total das vítimas (n. = 636). As faixas etárias de 0 a 4 e 5 a 9 anos, apesar de menos expressivas, chamam atenção, dada a gravidade dos crimes. Ao todo, foram vitimadas ao menos 123 crianças entre 0 e 4 anos e 157 crianças entre 5 e 9 anos, 2,2% e 2,8% do total do País, respectivamente (Gráfico 176). A mesma distribuição etária é observada quando são considerados os tipos de violação. Oitenta e cinco por cento das vítimas de execução sumária (n. = 2.569), 94,5% das vítimas de linchamento (n. = 205) e 82% das vítimas de violência policial (n. = 2.028) eram da faixa etária de 15 a 19 anos.

Gráfico 176: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e tipo de violação. Brasil, 1980 a 2003.

No Gráfico 177, apresentamos a distribuição das violações em cada grupo etário. Percebemos, ini-cialmente, que as ações de execução e violência policial predominam em todos os grupos. Nos grupos etários de 0 a 4 anos, a violência policial é responsável por mais de 50% das vítimas (n. = 66), estando as execuções em segunda posição. Já nas faixas etárias de 10 a 14 e 15 a 19, as ações de execução estão em primeiro lugar, responsáveis por mais de 50% das vítimas (n. = 2.569 e n. = 2.028, respectivamente).

No Gráfico 178, são apresentados os dados em grupo por gênero. A grande maioria das vítimas é do sexo masculino (86%, n. = 4914), e as mulheres representam 13% do total (n. = 725). O predomínio de homens é observado em todos os tipos de violação, especialmente nos casos de linchamento, em que 95% das vítimas eram do sexo masculino (n. = 206).

No Gráfico 179, são apresentadas as distribuições das violações em cada grupo por gênero. As execu-ções predominam em ambos os grupos, seguidas pela violência policial. Os linchamentos ocupam terceira posição e correspondem a menos de 5% do total de casos entre meninos e meninas. No grupo feminino, mais de 60% foram vítimas de execução, proporção superior a encontrada no grupo masculino.

1,88%0,00%

2,67% 2,15%2,34%0,46%

3,44% 2,75%

11,08%

5,07%

11,71% 11,12%

84,70%

94,47%

82,17%83,98%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

execução linchamento violência policial GVDH

00 a 04 anos 05 a 09 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 177

Gráfico 177: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e faixa etária. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 178: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo sexo e tipo de violação. Brasil, 1980 a 2003.

0,00% 0,64%1,73%

4,27% 3,80%

53,66%

45,44%

42,23% 43,16%

46,34%45,22%

52,83% 53,50% 53,04%54,14%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

00 a 04 anos 05 a 09 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 0 a 19 anos

linchamento violência policial execução

14,97%

4,15%

10,62%12,68%

84,08%

94,93%

85,94%87,44%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

execução linchamento violência policial GVDH

Feminino Masculino

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 178

Gráfico 179: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e sexo. Brasil, 1980 a 2003.

Quando analisamos a distribuição dos casos segundo o local do evento, encontramos um grande predomínio de ocorrências em locais públicos/abertos. Considerando todas as violações em conjunto, ob-servamos, com base no Gráfico 180, que 52% das ocorrências se deram em um espaço aberto (n. = 2.959), 25% dos casos ocorreram em um espaço fechado/privado (n. = 1.429), 12% em favelas (n. = 669), 3% em instituições de segurança pública (n. = 194) e 8,2% em outros locais (n. = 497). Todas as violações ocorre-ram, prioritariamente, em ambientes abertos, e a maior proporção de vítimas em espaço aberto foi nos casos de execução sumária (55%, n. = 1.652). Existem diferenças quando são considerados os demais locais e tipos de violação. A ocorrência em local fechado/privado ocupa segundo lugar apenas nos casos de exe-cução sumária, em que representam 31,5% do total (n. = 955). Já nos casos de linchamento, as instituições de segurança pública ocupam segundo lugar, com 23% dos casos (n. = 50) e, nos casos de violência policial (VP), a segunda posição é ocupada pelas favelas, onde ocorreram 19% dos casos (n. = 470). As favelas ocu-pam a quarta posição tanto para os casos de execução sumária quanto para os de linchamento.

Entre os locais abertos, a “rua” predomina em todos os tipos de violação. Mais de 80% dos casos de GVDH (n. = 2.444), execução sumária, violência policial e linchamentos que ocorreram em locais abertos tiveram a rua como cenário (Gráficos 181, 182, 183 e 184). “Estradas/rodovias” e “matagal” apa-recem em segundo e terceiro lugares para todos os tipos de violação. “Terrenos baldios” são palcos para as execuções sumárias e violência policial e, com o “matagal”, compõem cenários cuja característica é o isolamento. Juntos, passam a ocupar a segunda posição, superando as estradas e rodovias. Já os linchamentos têm em quarta posição as praças, espaço público e, geralmente, de grande circulação. Se considerarmos em conjunto a “rua”, as “estradas” e as “praças” vemos que, no caso dos linchamentos, os espaços de visibilidade e circulação fazem parte de 90% dos casos.

4,15%

94,93%

14,97%

84,08%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Feminino Masculino

linchamento violência policial execução

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 179

Gráfico 180: Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo local de ocorrência. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 181: Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 182: Execuções ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

54,47%

45,62%

48,95%

51,75%

18,43% 17,59%

6,53%

0,46%

19,04%

12,44%

8,63%

23,04%

5,79%

3,39%

24,99%

31,49%

11,70%

8,17%7,48%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

execução linchamento violência policial GVDH

local aberto local fechado Favela outros inst de segurança pública

Rua82,60% Matagal

3,79%Terreno Baldio

3,21%Outros locais

5,17%

Praça1,93%

Estrada / Rodovia5,24%

Rua82,63% Matagal

3,21%Terreno Baldio

3,87%Outros locais

5,45%

Estrada / Rodovia4,84%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 180

Gráfico 183: Linchamentos ocorridos em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 184: Violência Policial ocorrida em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Nos gráficos a seguir, são apresentadas as distribuições das violações em locais fechados. Mais de 40% das GVDH e das execuções sumárias em locais fechados ocorreram em residências, estando em segundo lugar os “bares/lanchonetes”. Já os linchamentos ocorrem em menor proporção nas resi-dências (22,5), seguido por bares/lanchonetes. É importante lembrar que considerados em conjunto os locais fechados estão em terceira posição nos casos de linchamento, os quais ocorrem, em sua maioria, em locais abertos e, em segundo lugar, em Instituições de Segurança. A violência policial, quando em ambiente fechado, ocorre prioritariamente em residências e instituições comerciais.

Gráfico 185: Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Estrada / Rodovia5,05%

Outros locais5,05%

Praça4,04%

Matagal4,04%

Rua81,82%

Estrada / Rodovia5,79%

Outros locais4,55%

Terreno Baldio2,48%

Matagal4,55%

Rua82,62%

Bar / Lanchonete14,21%

Outros locais21,55%

Comércio5,11%

Escola6,58%Meio de Transporte

8,05%

Residência44,51%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 181

Gráfico 186: Execuções ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 187: Linchamentos ocorridos em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 188: Violência Policial ocorrida em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

As delegacias parecem constituir um ambiente privilegiado para a ocorrência de GVDH, quando consideradas as Instituições de Segurança. Levando em conta todas as violações em conjunto, mais de 70% ocorreram em delegacias. Em segundo lugar, estão as Fundações para o Bem-estar do Menor

Bar / Lanchonete17,70%

Outros locais13,72%

Conjunto Habitacional2,51%

Escola6,28%

Meio de Transporte11,83%

Residência47,96%

Transporte Público22,50%

Outros locais17,50%

Comércio7,50%

Estação de Metrô / Trem10,00%Bar / Lanchonete

20,00%

Residência22,50%

Comércio12,44%

Outros locais26,04%

Bar / Lanchonete5,99%Escola

7,83%Transporte Público

8,76%

Residência38,94%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 182

(Febem) e os presídios/penitenciárias, ambos com 6% dos casos. O perfil de violência policial é bastante semelhante, e 68,5% dos casos ocorreram nas delegacias, seguidos pelas Febem e presídios/penitenciá-rias. Já os linchamentos em locais fechados tiveram 88% dos casos em delegacias, estando em segundo e terceiro lugares o carro de polícia e Fóruns. Apenas um caso de execução sumária ocorreu dentro de instituições de segurança, especificamente, em uma delegacia.

Gráfico 189: Graves violações de Direitos Humanos ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 190: Linchamentos ocorridos em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 191: Violência Policial ocorrida em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Nos gráficos a seguir (Gráficos 192, 193, 194 e 195), são apresentados os dados segundo o motivo desencadeante da violação. Considerando as GVDH em conjunto, 38% (n. = 2.186) dos casos não in-formavam o motivo desencadeante (Tabela 53 anexa). Entre os casos cujo motivo foi apresentado em noticiários, 13% (n. = 476) traziam várias versões sobre a ocorrência, não sendo possível especificar o desencadeante direto da ação de violação. A maior parte dos casos foi desencadeada como resposta a um roubo e/ou seqüestro relâmpago praticado pela vítima da violação (23,5%, n. = 832), seguido por envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho (13,42%, n. = 474).

Outros locais26,29%

Delegacia73,71%

Carro de Polícia4,00%

Outros locais4,00%

Fórum4,00%

Delegacia88,00%

FEBEM8,39%

Outros locais15,38%

Presídio / Penitenciária7,69%

Delegacia68,53%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 183

Entre os motivos desencadeantes mais freqüentes estão as suspeitas de crimes contra a vida, praticados pela vítima da ação de violação. Consideramos crimes contra a vida os casos que resultaram em morte e aqueles que objetivavam a morte (homicídio, latrocínio, tentativa de homicídio e estupro seguido de morte). Esses casos representam apenas 3,3% (n. = 116) dos motivos desencadeantes de GVDH, estando muito abaixo dos crimes contra a propriedade (roubo; seqüestro relâmpago). Da mes-ma forma, crimes contra os costumes (estupro e atentado violento ao pudor), crimes contra crianças e seqüestros representam apenas uma pequena parte das motivações 0,37% (n. = 13), 0,9% (n. = 33) e 0,9% (n. = 33), respectivamente. Chama atenção ainda a grande proporção de casos cujos motivos eram a vingança e o acerto de contas (11,4%, n. = 403) e a limpeza ou defesa da área e queima de arquivo (2,3%, n. = 101), os quais, em conjunto, evidenciam uma atuação de “justiçamento” paralelo e vigilantis-mo na base de GVDH contra crianças e adolescentes no Brasil.

Ainda com relação à motivação, cabe ressaltar que 5,3% (n. = 186) foram vítimas de bala perdida, 2,7% (n. = 94) tiveram a violação motivada por “atitude suspeita” e 3,2% (n. = 113) por brigas e outros motivos fúteis, tais como transgressão ou acidente de trânsito.

A análise das motivações por tipo específico de violação põe em evidência algumas especifici-dades. Inicialmente, chama atenção que os casos motivados por vingança e acerto de contas ocupem a primeira posição nos casos de execução sumária (gráfico 193), em que representam 34,2% (n. = 379). Juntamente com limpeza e defesa da área (quarta posição com 8%, n. = 89), os casos que indicam ação de justiçamento e vigilantismo representam 42% das motivações para execução sumária de crianças e adolescentes no Brasil. Em segundo lugar, encontra-se o envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho por parte da vítima da violação (24,8%, n. = 275). Em vinte por cento dos casos não é de-finido, em noticiários, um motivo desencadeante direto para a ação de execução, sendo apresentadas várias versões para o crime.

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 184

Gráfico 192: Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Gráfico 193: Proporção (%) de execução sumária segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

0,4

0,8

8,0

11,7

20,0

24,8

34,2

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Ocorrências envolvendo autoridades

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Outros

Várias Versões sobre o Crime

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Vingança e acerto de contas

0,4

0,6

0,9

0,9

1,3

1,5

2,7

2,9

3,2

3,3

3,6

5,3

11,4

12,0

13,1

13,4

23,6

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Crimes contra crianças

Sequestro

Fuga e rebelião

Vários Crimes

Atitude Suspeita

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Brigas e outros motivos fúteis

Crimes contra a vida

Ocorrências envolvendo autoridades

Por Engano (bala perdida)

Vingança e acerto de contas

Outros

Várias Versões sobre o Crime

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Roubo e/ou Sequestro Relâmpago

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 185

Os motivos desencadeantes principais são roubo e/ou seqüestro relâmpago, crimes contra a pro-priedade. Os crimes contra a vida e contra a criança ocupam a segunda e terceira posições, com 29,6% (n. = 63) e 15,5% (n. = 33) dos casos, respectivamente. O estupro e atentado violento ao pudor ocupam a quinta posição (4,7%, n. = 10). Se considerados em conjunto, os crimes contra a pessoa – contra a vida, contra crianças e os costumes – superam os roubos/seqüestros relâmpagos e passam a ocupar a pri-meira posição, com 49,8% dos casos. Cabe ressaltar que tais crimes não figuram entre as motivações das execuções sumárias (Gráfico 194). Chama atenção a alta proporção de casos de linchamento por motivos fúteis (5,6%, n. = 12). No caso de linchamentos, não são citadas como motivo desencadeante as ações de justiçamento e vigilantismo, e são poucos os casos que não especificam um motivo desenca-deante. Apenas quatro casos não trazem informação sobre a motivação (1,84%) (Tabela 55 anexa). Con-siderando apenas os casos cuja motivação foi apresentada em noticiários, apenas seis trazem várias versões sobre o crime.

Gráfico 194: Proporção (%) de linchamentos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

No gráfico a seguir, apresentamos as motivações dos casos de violência policial contra crianças e adolescentes no Brasil. Em primeiro lugar, encontramos, em 33,8% (n. = 749) dos casos, o roubo e/ou seqüestro relâmpago. Os crimes contra a vida e os costumes ocupam, respectivamente, a nona posição, com 2,4% (n. = 53) dos casos, e a 16ª posição, com 0,14% (n. = 03) dos casos. Juntos, motivaram menos de 3% do total de violência policial, proporção bastante inferior aos crimes contra a propriedade. É im-portante ressaltar ainda que um número expressivo de crianças e adolescentes foi vitimado por bala perdida (8,4%, n. = 186), por brigas e motivos fúteis (4,6%, n. = 101) e por apresentar atitude suspeita (4,25%, n. = 94).

0,5

0,5

1,9

2,8

4,7

5,6

15,5

29,6

39,0

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

Várias Versões sobre o Crime

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Outros

Vários Crimes

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Brigas e outros motivos fúteis

Crimes contra crianças

Crimes contra a vida

Roubo eou Sequestro Relâmpago

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 186

Gráfico 195: Proporção (%) de violência policial segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Um dado adicional merece ser destacado. Considerando todas as GVDH em conjunto, observa-mos que, em 85% dos casos, as crianças e adolescentes foram vítimas diretas da ação e, em 77,4%, eram alvos da ação, ou seja, a vítima principal, em 2% foram vítimas inocentes/secundárias e em 5,7% foram vítimas de bala perdida. Em 15% dos casos, houve o que chamamos de vitimização indireta, si-tuação representada pela presença no local e testemunho da violação (Gráfico 196). Ao considerarmos as violações específicas, observamos que em todos os casos predominam as vítimas diretas da ação, 76,5%, nas execuções sumárias, 97,7%, nos linchamentos e 94,6%, na violência policial. Chama atenção ainda que, apesar de se tratar de crianças e adolescentes, a maior parte das vítimas era alvo da ação, e apenas uma pequena proporção foi vítima acidental (vítima inocente ou de bala perdida). Nos casos de execução sumária, linchamento e violência policial, 73,3%, 96,3% e 80,8% foram, respectivamente, vítimas principais (alvo) da ação de violação.

0,1

0,5

0,7

1,1

1,5

2,1

2,1

2,4

4,3

4,6

5,3

8,4

9,0

10,9

13,2

33,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Vingança e acerto de contas

Sequestro

Vários Crimes

Fuga e rebelião

Crimes contra a vida

Atitude Suspeita

Brigas e outros motivos fúteis

Ocorrências envolvendo autoridades

Por Engano (bala perdida)

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Várias Versões sobre o Crime

Outros

Roubo e/ou Sequestro Relâmpago

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 187

Gráfico 196: Graves violações de Direitos Humanos segundo papel do agente, população de 0 a 19 anos. Brasil, 1980 a 2003.

Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, entre os anos de 1980 e 2003, foram registrados pela imprensa 1.417 casos de graves violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, 24,8% do total registrado para o País. Entre as violações, predominam as ações de violência policial (60,6%) com 858 registros entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. As execuções sumárias foram responsáveis por 37,1% dos casos, e linchamentos por 2,3%. Podemos inferir que em, pelo menos, 75% das GVDH contra crianças e adoles-centes houve envolvimento policial

Gráfico 197: Distribuição das graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

não informa 0,14 0,02 0,03 0,09Outras pessoas presentes no local 0,04 0,00 0,01 0,02Testemunhas/pessoas ligadas à vítima principal 0,05 0,00 0,01 0,03Vítima de bala perdida 0,02 0,00 0,11 0,06Vítima inocente 0,02 0,01 0,03 0,02Vítima Principal (alvo) 0,73 0,96 0,81 0,77

execuções linchamentos Violência Policial GVDH

linchamento2,3%

(n=33)

execução sumária37,1%

(n=526)

violência policial60,6%

(n=858)

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 188

Quatorze por cento do total de vítimas de GVDH eram crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. A maior parte das vítimas encontra-se na faixa etária de 15 a 19 anos (76,6%, n. = 1086). Adolescentes entre 10 e 14 anos representam 15,3% do total das vítimas. Além disso, nas faixas etárias de 0 e 4 anos e 5 e 9 anos, foram vitimadas 56 e 58 crianças, respectivamente, 8% do total de violações (Gráfico 198). Considerando os tipos de violações, 11% das vítimas de violência policial eram crianças de 0 e 9 anos, 18 % eram adolescentes de 10 a 14 anos e 71% estavam na faixa etária dos 15 aos 19 anos. Nessa faixa, inclusive, houve ainda 84% e 97% das vítimas em execuções e linchamentos, respectivamente.

Gráfico 198: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e tipo de violação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Observando a distribuição das violações em cada grupo etário, (Gráfico 199), chama-nos atenção o fato de que as ações de violência policial predominam em todos os grupos, com as execuções em segunda posição. Ressaltamos que entre crianças de 0 a 9 anos, tais ações sejam em torno de 80%. Nos grupos etários de 10 a 14 e 15 a 19 anos, a violência policial é responsável por 72% (n. = 157) e 56% (n. = 610), respectivamente. Ainda nessas faixas etárias, as ações de execução são responsáveis por 27% e 41% das vítimas.

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

00 a 04 anos 2,28% 0,00% 5,13% 3,95%05 a 09 anos 2,09% 0,00% 5,48% 4,09%10 a 14 anos 11,22% 3,03% 18,30% 15,31%15 a 19 anos 84,41% 96,97% 71,10% 76,64%

execução linchamento Violência Policial GVDH

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 189

Gráfico 199: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e faixa etária. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Gráfico 200: Graves violações de direitos humanos, população de 0 a 19 anos, segundo sexo e tipo de violação. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

21,43%

27,19%

40,88%

37,12%

0,46%2,95% 2,33%

78,57%81,03%

72,35%

56,17%

60,55%

18,97%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

execução sumária 21,43% 18,97% 27,19% 40,88% 37,12%linchamento 0,00% 0,00% 0,46% 2,95% 2,33%violência policial 78,57% 81,03% 72,35% 56,17% 60,55%

00 a 04 anos 05 a 09 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos Total

Feminino Masculino

19,39%

9,09%

17,25% 17,85%

79,85% 81,35% 80,95%

87,88%

0,0%

25,0%

50,0%

75,0%

100,0%

execução sumária linchamento violência policial GVDH

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 190

No Gráfico 200, são apresentados os dados em grupo por gênero. Oitenta e um por cento das vítimas são do sexo masculino, com 1.147 casos. As mulheres representam 18% do total de vítimas com 253 vítimas. Os homens são maioria em todos os tipos de violação, com destaque para os casos de lin-chamento, em que 88% das vítimas eram do sexo masculino.

No gráfico a seguir, são apresentadas as distribuições das violações em cada grupo por gênero. Ao contrário do que acontece no País, no Rio de Janeiro, predominam as ações de violência policial em ambos os grupos, seguidas pelas execuções. Os linchamentos correspondem a menos de 3% do total de casos entre meninos e meninas. Entre as vítimas masculinas, mais de 60% foram vítimas de violência policial.

Gráfico 201: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação e sexo. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

No Rio de Janeiro, 33% dos casos de graves violações deram-se em favelas (n. = 468) e 34%, em locais públicos/abertos (n. = 479). Observamos no Gráfico 202, 21% das ocorrências em espaço fechado, 11% em outros locais e 2%, em instituições de segurança pública. De todas as violações, as que ocor-reram majoritariamente em ambientes abertos foram os casos de linchamentos (67%, 22 dos 33 casos registrados). A ocorrência em favelas é a primeira colocada em casos de violência policial (44%) e a terceira, entre os casos de execução sumária (17%). Já as ocorrências de linchamento foram, em sua maioria, em locais públicos/abertos (67%). As instituições de segurança pública aparecem em terceiro lugar nos casos de linchamento, com 9% dos eventos.

40,32%

36,62% 37,12%

1,19%2,53% 2,33%

58,50%60,85% 60,55%

0,0%

15,0%

30,0%

45,0%

60,0%

75,0%

Feminino Masculino Total

execução sumária linchamento violência policial

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 191

Gráfico 202: Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo local de ocorrência. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Com relação às ocorrências de graves violações em locais abertos, 78% dos casos ocorreram na rua. Todos os linchamentos ocorridos em locais abertos tiveram como cenário a rua (local de grande circulação de pessoas), bem como em 83% dos eventos de violência policial e 68% das execuções (Grá-ficos 203, 204 e 205). Com exceção dos linchamentos, os terrenos baldios e matagais (lugares isolados) aparecem em segundo e terceiro lugares para todos os tipos de violação.

Gráfico 203: Graves violações de direitos humanos ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

34,03%32,40%

33,80%

44,06%

33,03%

1,69%

66,67%

20,96%

12,12%

34,60%

12,94%

8,16%

14,45%

9,09%10,52%

16,92%

3,03%

9,09%

2,45%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

execução sumária linchamento violência Policial GVDH

local público (aberto) local privado (fechado) outros Favela Inst segurança pública

Outros locais15,03%Rua

78,08%

Matagal3,34%

Terreno Baldio3,55%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 192

Gráfico 204: Execuções ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Gráfico 205: Violência policial ocorrida em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Nos gráficos a seguir, são apresentadas as distribuições das violações em locais fechados. Cerca de 50% das GVDH e linchamentos em locais fechados ocorreram em residências. As residências são cenário de 59% das execuções e 36% dos casos de violência policial. Bares/lanchonetes e transportes públicos são os outros locais privilegiados na ocorrência de linchamentos, com 25% cada um. As exe-cuções e ações de violência policial ocorreram em transportes públicos e outros meios de transporte além de bares/lanchonetes.

Gráfico 206: Graves violações de direitos humanos ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Rua67,60%

Outros locais17,88%

Matagal7,26%

Terreno Baldio7,26%

Rua83,09%

Outros locais14,39%

Matagal1,08%

Terreno Baldio1,44%

Residência49,83%

Transporte Público6,73%Bar / Lanchonete

6,73%Meio de Transporte

12,12%

Outros locais24,58%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 193

Gráfico 207: Execuções ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Gráfico 208: Linchamentos ocorridos em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Gráfico 209: Violência policial ocorrida em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Sessenta e sete por cento das ocorrências de GVDH ocorreram em delegacias, quando considera-das as Instituições de Segurança. As demais ocorrências deram-se em penitenciárias, carros da polícia, Febem (8,3%) e postos policiais (4,2%). Não houve registro de execuções em instituições dessa natu-

Residência58,24%

Transporte Público2,20%

Bar / Lanchonete7,14%

Meio de Transporte19,23%

Outros locais13,19%

Residência50,00%

Transporte Público25,00%

Bar / Lanchonete25,00%

Residência36,04%

Transporte Público13,51%Bar / Lanchonete

5,41%Meio de Transporte0,90%

Outros locais44,14%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 194

reza. Por outro lado, 100% dos linchamentos ocorridos em ISP foram em delegacias, que também são cenário de 62% das ocorrências dos casos de VP nessas instituições.

Gráfico 210: Graves violações de direitos humanos ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Gráfico 211: Violência policial ocorrida em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Os dados segundo o motivo desencadeante da violação são apresentados nos Gráficos 212 a 215. Em vinte e quatro por cento dos casos de GVDH (n. = 346), não foi informada a motivação do evento (Tabela 57). Entre os casos cujo motivo foi explicitado, 26% (n. = 273) foram desencadeados por envolvi-mento com drogas e/ou jogo do bicho e 11,5% foram perpetrados por bala perdida. Dezesseis por cento dos casos tiveram várias versões sobre sua motivação.

Nos noticiários sobre GVDH no Rio de Janeiro, apenas 2% dos casos (n. = 22) foram relatados como sendo homicídios, latrocínios, tentativas de homicídio e estupros seguidos de morte. Há ainda uma grande proporção de casos motivados por vingança e acerto de contas (7,9%, n. = 85) e limpeza ou defesa da área e queima de arquivo (3,5%, n. = 37). Até mesmo os crimes contra a propriedade – roubos; seqüestros relâmpagos – são em maior número (11%, n. = 114). Cabe ressaltar também que 1,9% (n. = 21) foi motivado por brigas e outros motivos fúteis tais como transgressão ou acidente de trânsito e 1,4% (n. = 15) teve como motivação “atitudes suspeitas”. Nas últimas colocações, estão os crimes contra crianças (0,2%, n. = 2) e estupros e atentados violentos ao pudor, com 0,1% (apenas 1 caso).

Carro de Polícia8,33%

Quartel4,17%

Posto Policial / Companhia da PM /Destacamento Militar

4,17%

FEBEM8,33%

Delegacia66,67%

Presídio / Penitenciária8,33%

Carro de Polícia9,52%

Quartel4,76%

Posto Policial / Companhia da PM /Destacamento Militar

4,76%

FEBEM9,52%

Delegacia61,90%

Presídio / Penitenciária9,52%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 195

Gráfico 212: Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Analisando as motivações por tipo de violação, percebemos algumas diferenças peculiares com os dados para o País. No Rio de Janeiro, nos casos de execução sumária, a principal motivação foi o envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho (41,8%, n. = 123). Em seguida, temos as execuções por vingança ou para acertos de conta, com 25,2%, 74 casos. Em quarto lugar, há outros casos que indicam ação de justiçamento e vigilantismo, cujas motivações são limpeza da área e queima de arquivo (8,5%, n. = 25). Cabe ressaltar que em 16,7% dos casos noticiados não se define um motivo desencadeante da execução, sendo relatadas várias versões para o crime (n. = 49).

Das motivações que desencadearam linchamentos de crianças e roubo e/ou seqüestro relâmpa-go, com 42% (n. = 13). Em segunda posição, estão os crimes contra a vida (homicídios e tentativas, latro-cínios e estupros seguidos de morte), com 11 casos, 35,5% do total de linchamentos. Brigas e outros moti-vos fúteis e crimes contra crianças vêm em seguida, com 9,7% (n. = 3) e 6,5% (n. = 2), respectivamente.

0,1

0,2

0,2

0,3

0,5

1,0

1,4

2,0

2,1

3,5

3,5

7,9

10,6

11,5

14,3

15,5

25,5

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Crimes contra crianças

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Sequestro

Vários Crimes

Fuga e rebelião

Atitude Suspeita

Brigas e outros motivos fúteis

Crimes contra a vida

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Ocorrências envolvendo autoridades

Vingança e acerto de contas

Roubo eou Sequestro Relâmpago

Por Engano (bala perdida)

Outros

Várias Versões sobre o Crime

Drogas e/ou Jogo do Bicho

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 196

Gráfico 213: Proporção (%) de execução sumária segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Gráfico 214: Proporção (%) de linchamentos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

1,7

6,1

8,5

16,7

25,2

41,8

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

Ocorrências envolvendo autoridades

Outros

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Várias Versões sobre o Crime

Vingança e acerto de contas

Drogas e/ou Jogo do Bicho

3,2

3,2

6,4

9,7

35,5

41,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

Outros

Vários Crimes

Crimes contra crianças

Brigas e outros motivos fúteis

Crimes contra a vida

Roubo eou Sequestro Relâmpago

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 197

No Gráfico 215, apresentamos as motivações dos casos de violência policial contra crianças no Rio de Janeiro. Cerca de vinte por cento das violações desse tipo desencadearam-se por envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho (n. = 150). A proporção de crianças e adolescentes vitimados por bala perdida é de 16,5% com 123 casos no período. Crimes relacionados a justiçamento (vingança e acerto de contas; limpeza da área e queima de arquivo) somam 23 casos, ou 3,1%. Em quarto lugar, encontramos em 13,5% (n. = 101) dos casos, o roubo e/ou seqüestro relâmpago, seguido por ocorrências envolvendo autorida-des (desacatos e resistência e/ou reação à ordem policial), com 33 casos, ou 4,5%. Ressaltamos ainda que crianças e adolescentes foram vitimados por brigas e motivos fúteis (2,4%, n. = 18) e por apresen-tarem atitude suspeita (2,0%, n. = 15). Os crimes contra a vida e os costumes, juntos, motivaram menos de 2% do total de violência policial, proporção bastante inferior aos crimes contra a propriedade.

Gráfico 215: Proporção (%) de violência policial segundo motivação, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Ao considerarmos as GVDH em conjunto, em 89% dos casos as crianças e adolescentes foram ví-timas diretas da ação, e em 72,3%, eram a vítimas principais, em 2%, foram vítimas inocentes/secundá-rias e em 14,75%, de bala perdida. A vitimização indireta, ou seja, situação representada pela presença no local ou testemunho da violação, representa 4,8% dos casos. Em todas as violações, predominam as vítimas diretas da ação, 86,7% das execuções sumárias, 94,9% dos linchamentos, 90,3% de violência policial. A proporção de vítimas principais (alvo) nos casos de execução sumária, linchamento e violên-cia policial foi de 84,6%, 90,9% e 64%, respectivamente.

0,1

0,3

0,4

0,5

1,5

1,5

1,5

1,6

2,0

2,4

4,4

15,7

16,5

18,0

20,1

13,5

0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5 15,0 17,5 20,0 22,5

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Sequestro

Vários Crimes

Vingança e acerto de contas

Crimes contra a vida

Fuga e rebelião

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Atitude Suspeita

Brigas e outros motivos fúteis

Ocorrências envolvendo autoridades

Roubo eou Sequestro Relâmpago

Várias Versões sobre o Crime

Por Engano (bala perdida)

Outros

Drogas e/ou Jogo do Bicho

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 198

Gráfico 216: Graves violações de Direitos Humanos segundo papel do agente, população de 0 a 19 anos. Rio de Janeiro, 1980 a 2003.

Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes em São Paulo

Em São Paulo, a mídia noticiou 3.918 casos de graves violações de direitos humanos contra crian-ças e adolescentes de 0 a 19 anos, no período de 1980 a 2003. Isso representa 69% de todos os registros do País. Dentre as violações, predominam as execuções sumárias (62%) com 2.428 casos. As ações de violência policial resultaram 1.375 casos (35,1%) e os linchamentos 115 eventos (2,9%).

Gráfico 217: Distribuição das graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, por tipo de violação. São Paulo, 1980 a 2003.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

não informa 5,89% 6,06% 6,29% 6,14%Outras pessoas presentes no local 2,09% 0,00% 1,75% 1,83%Testemunhas/pessoas ligadas à vítima principal 5,32% 0,00% 1,63% 2,96%Vítima de bala perdida 0,76% 0,00% 23,89% 14,75%Vítima inocente 1,33% 3,03% 2,45% 2,05%Vítima Principal (alvo) 84,60% 90,91% 63,99% 72,27%

Execuções Linchamentos Violência Policial GVDH

linchamento2,94%

(n=115)

execução sumária61,97%

(n=2428)

violência policial35,09%

(n=1375)

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 199

Em 16% por cento dos casos de GVDH, as vítimas eram crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. A maioria das vítimas (n. = 3.406, 86,9%) encontra-se na faixa etária de 15 a 19 anos. As vítimas das de-mais faixas etárias, 10 a 14, 5 a 9 e 0 a 4 anos representam 9,4% (n. = 368), 2,2% (n. = 87) e 1,5% (n. = 57) do total das vítimas, respectivamente (Gráfico 218). Considerando os tipos de violações, não há registros de linchamentos em menores de 9 anos. As vítimas entre 10 a 14 anos correspondem a 2,6% (n. = 3) dos casos, estando a maioria entre 15 e 19 anos (97,4%, n. = 112). Contra crianças de 0 e 9 anos, foram regis-trados 98 execuções (4%) e 46 casos de violência policial (3,%). O número de casos de violações contra adolescentes entre 15 e 19 anos representa 85% das execuções e 89,4% dos casos de VP, vitimando 2.065 e 1.229 adolescentes, respectivamente (Gráfico 218).

Gráfico 218: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo faixa etária e tipo de violação. São Paulo, 1980 a 2003.

Chama-nos atenção que a distribuição das violações em cada faixa etária (Gráfico 219) é feita entre as execuções sumárias, entre 60,6% (15 a 19 anos) a 72% (10 a 14 anos) das ocorrências, e as ações de vio-lência policial, variando de 27,2% (10 a 14 anos) a 36,1% (15 a 19 anos). Os linchamentos têm participação de 0,8% na faixa 10 a 14 anos e 3,3%, entre adolescentes de 15 a 19 anos. Nos grupos etários de 0 a 4 e 5 a 9 anos, as ações de violência policial foram responsáveis por 28,1% (n. = 16) e 34,5% (n. = 30), respectivamen-te. Ainda nessas faixas etárias, as execuções vitimaram 71,9% (n. = 41) e 65,5% (n. = 57), respectivamente.

Considerando a distribuição das violações em grupo por gênero (Gráfico 220), 88,2% (n. = 3.455) das vítimas são do sexo masculino. Foram vitimadas 420 meninas entre 0 e 19 anos, representando 10,7% do total de vítimas. Os meninos são maioria em todos os tipos de violação, com 85,4%, 97,4% e 92,4% dos casos de execuções, linchamentos e ações de VP, respectivamente.

00 a 04 anos 05 a 09 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos

1,69% 1,16% 1,45%2,35% 2,18% 2,22%

10,91%

2,61%

7,27%9,39%

97,39%

85,05%

89,38%86,93%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

execução linchamento Violência Policial GVDH

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 200

Gráfico 219: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e faixa etária. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 220: Graves violações de direitos humanos, população de 0 a 19 anos, segundo sexo e tipo de violação. São Paulo, 1980 a 2003.

71,93% 72,01%

60,63% 61,97%

0,82%3,29% 2,94%

28,07%

34,48%

27,17%

36,08% 35,09%

65,52%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

00 a 04 anos 05 a 09 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos Total

execução sumária linchamento violência policial

Feminino Masculino

13,67%

2,61%6,18%

10,72%

85,38%

92,36%88,18%

97,39%

0,0%

25,0%

50,0%

75,0%

100,0%

execução sumária linchamento violência policial GVDH

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 201

No Gráfico 221, apresentamos as distribuições das violações em cada grupo por gênero. Em São Paulo, há predomínio das execuções em ambos os gêneros, com 79% entre as meninas e 60% entre os meninos. As ações de violência policial vitimaram 20,2% das meninas e 36,8% dos meninos. Os lincha-mentos correspondem a 3,2% do total de casos entre meninos e 0,7% entre meninas.

Gráfico 221: Graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo tipo de violação e sexo. São Paulo, 1980 a 2003.

Em São Paulo, 58,1% das graves violações (n. = 2.408) ocorreram em locais públicos/abertos e 27,7% em locais privados/fechados (n. = 1.147). Os demais casos distribuem-se da seguinte maneira: 7,1%, em outros locais, 4,9%, em favelas e 2,3%, em instituições de segurança pública (Gráfico 222). Em todas as violações, há predomínio das ocorrências em ambientes abertos, com 57,6% das execuções, 47,8% dos linchamentos e 59,9% das ações de VP. Não há registros de linchamentos em favelas, onde fo-ram registrados 4,5% das execuções (n. = 119) e 6,1% dos casos de violência policial (n. = 83). A proporção de ocorrência em instituições de segurança pública é maior nos casos de linchamento (12%).

A rua foi palco de 2.039 (84,7%) violações ocorridas em locais abertos. Estradas/rodovias, mata-gais e terrenos baldios também figuram entre os locais públicos de ocorrências das violações, somando 12,1%. Dos linchamentos ocorridos em locais abertos, 92,7% tiveram como cenário a rua, bem como 84,7% das execuções e 84,1% das ações de violência policial (Gráficos 223 a 226).

79,05%

60,00%

20,24%

36,76%

0,71%3,24%

0,0%

15,0%

30,0%

45,0%

60,0%

75,0%

90,0%

Feminino Masculino

execução sumária violência policial linchamento

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 202

Gráfico 222: Proporção (%) de graves violações de Direitos Humanos, população de 0 a 19 anos, segundo local de ocorrência. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 223: Graves violações de direitos humanos ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 224: Execuções ocorridas em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

57,61%

47,83%

59,94%58,11%

20,61%

0,11%

12,17%

5,68%

2,29%

6,55%

10,43%

7,05%

31,25%29,57%

27,68%

7,72%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

execução linchamento violência policial GVDH

Local Aberto Local Fechado Instituição de Segurança Pública Outros Favela

Rua84,68%

Terreno Baldio3,36%

Matagal3,61%

Estrada / Rodovia5,15%

Outros locais3,20%

Rua84,71%

Matagal2,61%

Terreno Baldio3,53%

Estrada / Rodovia5,10%

Outros locais4,05%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 203

Gráfico 225: Linchamentos ocorridos em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 226: Violência policial ocorrida em local aberto por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Nos gráficos que se seguem, apresentamos as distribuições das violações em locais privados/fechados ocorridas em São Paulo. Quarenta e três por cento das GVDH em locais fechados ocorreram em residências, que também são cenário de 44,3% das execuções, 14,7% dos linchamentos e 36% dos casos de violência policial. Chama atenção o grande número de ocorrências em escolas, 7% dos casos de execuções e ações de violência policial. A maior parte dos linchamentos ocorridos em locais privados ocorreu em transporte público (23,5%). Este é o cenário de 7,4% das ações de violência policial. Outros lugares como bares/lanchonetes e meios de transporte figuram como principais locais privados para a ocorrência de execuções e linchamentos.

Gráfico 227: Graves violações de direitos humanos ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Rua92,73%

Terreno Baldio1,82%

Estrada / Rodovia1,82%

Matagal3,64%

Rua84,08%

Terreno Baldio3,16%

Matagal5,47%

Estrada / Rodovia5,47%

Outros locais1,82%

Residência42,98%

Meio de Transporte7,06%Escola

7,41%

Bar / Lanchonete17,44%

Outros locais25,11%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 204

Gráfico 228: Execuções ocorridas em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 229: Linchamentos ocorridos em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 230: Violência policial ocorrida em local fechado por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Das 95 GVDH ocorridas em instituições de segurança pública, 66,3% foram perpetradas em de-legacias. As Febem e penitenciárias vêm em seguida com 10,5% e 9,5%, respectivamente. Outros locais, tais como postos policiais, carros de polícia e quartéis somam 13,7% dos eventos nessas instituições. Dois terços dos casos de execuções em ISP foram em postos policias, que também foram cenário de

Residência44,34%

Escola7,71%

Meio de Transporte9,76%

Bar / Lanchonete21,08% Outros locais

17,11%

Outros locais20,59%

Transporte Público23,53%

Estação de Metrô / Trem11,76%

Residência14,71%

Bar / Lanchonete20,59%

Comércio8,82%

Residência42,40%

Transporte Público7,42%Escola

7,42%

Comércio15,90%

Outros locais26,86%

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 205

14,3% dos linchamentos. As delegacias (65,4%), a Febem (12,8%) e presídios/penitenciárias (10,3%) fo-ram os principais cenários das ações de violência policial.

Gráfico 231: Graves violações de direitos humanos ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 232: Execuções ocorridas em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 233: Linchamentos ocorridos em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Delegacia66,32%

Outros locais13,68%

Presídio / Penitenciária9,47%

FEBEM10,53%

Delegacia33,33%

Posto Policial / Companhia da PM/ Destacamento Militar

66,67%

Delegacia78,57%

Posto Policial / Companhia da PM/ Destacamento Militar

14,29%

Presídio / Penitenciária7,14%

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 206

Gráfico 234: Violência policial ocorrida em instituições de segurança pública por tipo de local, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Os gráficos 235 a 238 apresentam as GVDH segundo motivação do evento. Não há esse tipo de informação em 45,2% (n = 1.770) dos casos de GVDH registrados pela imprensa (Tabela 61). Dentre os casos cuja motivação foi informada, 30,2% (n = 648) foram por roubo e/ou seqüestro relâmpago. Vin-gança e acerto de contas estão como segundo motivo, 14,2%. Apenas 2,6% dos casos (n = 55) foram de crimes contra a vida (homicídios, latrocínios e tentativa de homicídios). Foram registrados 57 casos cuja motivação foi limpeza ou defesa da área e queima de arquivo, 2,7%, 68 violações causadas por brigas e outros motivos fúteis (3,2%) e 69 por apresentarem “atitudes suspeitas” (3,2%).

Gráfico 235: roporção (%) de graves violações de Direitos Humanos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Delegacia65,38%

Outros locais11,54%

Presídio / Penitenciária10,26%

FEBEM12,82%

0,3

0,5

0,7

1,2

1,4

2,0

2,6

2,7

2,7

3,2

3,2

3,6

8,3

11,0

12,5

14,2

30,2

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Crimes contra crianças

Sequestro

Fuga e rebelião

Vários Crimes

Por Engano (bala perdida)

Crimes contra a vida

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Brigas e outros motivos fúteis

Atitude Suspeita

Ocorrências envolvendo autoridades

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Outros

Várias Versões sobre o Crime

Vingança e acerto de contas

Roubo eou Sequestro Relâmpago

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 207

Em São Paulo, a principal motivação nos casos de Execução Sumária (38% dos casos) é vingança e acerto de contas, assim como observado para os dados do País. Em seguida, vêm as execuções por en-volvimento com drogas e/ou jogo do bicho, com 18%, não incluindo os casos em que há várias versões sobre a violação, (22%). Há ainda execuções para limpeza de área e queima de arquivo e ocorrências envolvendo autoridades, como denúncia contra policiais.

Gráfico 236: Proporção (%) de execução sumária segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

A principal motivação dos linchamentos ocorridos em São Paulo foi roubo e/ou seqüestro relâm-pago, com 48,7% (n. = 55). Homicídios e tentativas, latrocínios e estupros seguidos de morte ocupam a segunda posição dentre as motivações, com 16,8% do total de linchamentos. Houve 15 linchamentos cujo motivo foram os crimes contra crianças (13%).Estupros e atentados violentos ao pudor e brigas por motivos fúteis ocupam as quarta e quinta posições, ambos com 8 casos (7,1%) (Gráfico 237).

Segundo o Gráfico 238, assim como nos linchamentos, a principal motivação das ações de vio-lência policial foram os roubos e/ou seqüestros relâmpagos, com 593 casos, 47% das ocorrências com crianças e adolescentes. Os casos por motivações diversas e várias versões sobre o crime somam 17,7%. As motivações envolvendo ocorrência com autoridades – desacatos e resistência à ordem policial –, ati-tude suspeita e brigas e outros motivos fúteis vêm em seguida com 5,8% (n. = 74), 5,4% (n. = 69) e 4,7% (n. = 60), respectivamente. Foram 55 (4,3%) as vítimas de bala perdida. Os crimes contra a vida motiva-ram 3% das ações de violência policial e os “justiçamentos” – vingança e acerto de contas e limpeza da área e queima de arquivo – foram motivação de 13 casos, (1 %).

0,4

7,4

14,4

18,0

21,8

38,0

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

Ocorrências envolvendo autoridades

Limpeza/Defesa da área e queima de arquivo

Outros

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Várias Versões sobre o Crime

Vingança e acerto de contas

5 - Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil 208

Gráfico 237: Proporção (%) de linchamentos segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

Gráfico 238: Proporção (%) de violência policial segundo motivação, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

0,9

0,9

2,7

2,7

7,1

7,1

13,3

16,8

48,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

Várias Versões sobre o Crime

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Outros

Vários Crimes

Brigas e outros motivos fúteis

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Crimes contra crianças

Crimes contra a vida

Roubo eou Sequestro Relâmpago

0,2

0,5

1,0

2,0

2,4

3,0

3,1

3,2

4,3

4,7

5,4

5,8

8,0

9,8

46,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

Estupro e Atentado Violento ao Pudor

Conflitos Rurais e relacionados à propriedade

Vingança e acerto de contas

Sequestro

Fuga e rebelião

Crimes contra a vida

Vários Crimes

Drogas e/ou Jogo do Bicho

Por Engano (bala perdida)

Brigas e outros motivos fúteis

Atitude Suspeita

Ocorrências envolvendo autoridades

Várias Versões sobre o Crime

Outros

Roubo e/ou Sequestro Relâmpago

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 209

Oitenta e três por cento dos casos de GVDH tiveram as crianças e adolescentes como vítimas diretas da ação. Destas, 78,5% eram o alvo (vítima principal), em 1,7% vítimas inocentes/secundárias e 2,6% vítimas de bala perdida. Vítimas presentes no local do crime ou testemunhas da violação repre-sentam 3,3% dos casos. Para todas as violações, a maior parte das vítimas era o alvo: 70,6% das exe-cuções sumárias, 99,1% dos linchamentos, 90,7% de violência policial. Para os linchamentos, 100% das crianças e adolescentes eram vítimas diretas da ação.

Gráfico 239: Graves violações de Direitos Humanos segundo papel do agente, população de 0 a 19 anos. São Paulo, 1980 a 2003.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

não informa 16,76% 0,00% 2,04% 11,10%Outras pessoas presentes no local 4,12% 0,00% 0,87% 2,86%Testemunhas/pessoas ligadas à vítima principal 5,15% 0,00% 0,22% 3,27%Vítima de bala perdida 1,77% 0,00% 4,36% 2,63%Vítima inocente 1,65% 0,87% 1,82% 1,68%Vítima Principal (alvo) 70,55% 99,13% 90,69% 78,46%

Execuções Linchamentos Violência Policial GVDH

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 211

As últimas duas décadas foram marcadas por várias e importantes transformações socioeco-nômicas e políticas. Em 1990, foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com o intuito de garantir direitos básicos de vida e saúde a crianças e adolescentes de até 18 anos. Nesse período de exis-tência do ECA, várias ações e discussões foram levantadas sobre temas como: trabalho infantil, explo-ração sexual, redução da taxa de mortalidade infantil, aumento de vagas nas escolas e diminuição da idade penal. Por outro lado, vimos o crescimento das graves violações de direitos humanos – execuções, violência policial e linchamentos – o que passou a atingir também os jovens de até 20 anos. Todos esses temas encontram-se intimamente ligados à acentuação das desigualdades sociais e a precariedade do aparelho público. E ainda se atrelam a maior exposição ao consumo de álcool e drogas, acesso a armas de fogo, fortalecimento do crime organizado. Diante desse quadro, o crescimento da violência, bem como da última de suas conseqüências, o homicídio, é algo inevitável e tem atingido todas as camadas da população, inclusive crianças e adolescentes.

É necessário entender a violência e todos os seus agentes. E tal compreensão deve converter-se em propostas amplas e efetivas, de programas de prevenção da violência que atuem de forma a modi-ficar a realidade. Tais ações preventivas devem estar integradas com medidas estruturais para redução da desigualdade. Segundo Cardia e Schiffer (2002), o acesso a direitos como saúde, educação e lazer são fatores de proteção da violência. Também há de ser considerada a implementação de políticas de prevenção em lugares do País onde o tema não tem sido devidamente explorado.

Ainda que a violência contra crianças e adolescentes venha se tornando um problema de grande preocupação no Brasil, com ocorrências de homicídios, bem como execuções, linchamentos e violência policial, pouco se sabe sobre seu verdadeiro impacto. Desta forma, o presente relatório visa contribuir com a compreensão desse fenômeno, por meio do estudo de sua dinâmica entre crianças e adolescen-tes, distribuição entre grupos de gênero e idade, assim como a análise temporal em diferentes áreas geográficas do País. A seguir, um resumo com os resultados alcançados e as recomendações finais.

Resumo dos principais resultadosNo período de 1980 a 2002, o número de homicídios entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos

foi 16% do total de homicídios em todo o País. A maior parte desses homicídios ocorreu nas Regiões Nor-deste e Sudeste, especialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. O impacto dos homicídios na mortalidade das crianças e jovens brasileiros apresenta diferenças importantes entre os grupos etários, predominando os homicídios na faixa etária dos 15 aos 19 anos. Nessa faixa, inclusive, a proporção de mortes por homicídios supera as por acidentes de trânsito. Há diferenças também para os grupos por gênero e, para cada óbito feminino, há sete óbitos masculinos. Ressaltamos também o importante papel das armas de fogo, responsável por 59% do total de homicídios nessa faixa etária.

O coeficiente de mortalidade por homicídios de crianças e adolescentes apresentou crescimento no País entre os anos de 1980 a 2002. Quando considerados os coeficientes para Estados e capitais, as

Considerações finais 6

6 - Considerações finais 212

maiores taxas de crescimento relativo foram encontradas em Estados e capitais das regiões Nordeste e Centro-Oeste.

Ao longo da série, ao considerarmos os Estados, encontramos algumas discrepâncias nos dados, como, por exemplo, taxas muito baixas ou muito altas, sem, no entanto, estabelecer uma tendência. Para entender melhor tal dinâmica, deve-se considerar a subnotificação de óbitos. Esta subnotificação pode resultar em uma subestimação dos óbitos por homicídios, influenciando a análise de série tem-poral e a comparação dos dados entre Regiões, Estados e capitais. Mello Jorge (1990) aponta problemas tais como sub-registro de óbitos, subnotificação, falhas de preenchimento nas declarações de óbito, além do envio deficiente das informações ao Ministério da Saúde.

Também realizamos a análise dos dados do Banco de Dados da Imprensa sobre graves violações de direitos humanos do Núcleo de Estudos da Violência. Os dados de graves violações de direitos huma-nos em crianças e adolescentes de até 19 anos foram analisados para Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, e segundo o tipo de violação – execuções sumárias, linchamentos e violência policial. Do total das vio-lações ocorridas, 14% foram cometidas contra crianças e adolescentes de até 19 anos.

Pode-se observar um padrão na distribuição das violações se considerarmos os dados para Brasil e São Paulo. No Rio de Janeiro, tais ocorrências obedecem a uma outra dinâmica. Em todas as ocorrên-cias predominam as vítimas do sexo masculino entre 15 e 19 anos, embora, no Rio de Janeiro, as pro-porções são um pouco menores em relação aos outros, o que demonstra que as violações nesse Estado acometem um pouco mais as meninas e também as faixas mais jovens.

As execuções sumárias são maioria no Brasil e em São Paulo, enquanto no Rio de Janeiro predomi-nam os casos de violência policial. As violações ocorrem geralmente em locais abertos/públicos, princi-palmente em vias públicas (Brasil e São Paulo) e em favelas (Rio de Janeiro). Das ocorrências em local fe-chado/privado e instituições de segurança pública, a maior parte aconteceu em residências e delegacias, respectivamente, para as três unidades de estudo. Quanto ao que motiva a violação, no Rio de Janeiro, temos como principal motivo o envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho em todas as violações. No Brasil e em São Paulo, a maior parte das violações é motivada por roubo e/ou seqüestro relâmpago. Em todos os casos, a maior parte das vítimas figura como sendo a vítima principal, alvo da ação.

As execuções sumárias são motivadas principalmente por vingança e/ou acerto de contas no Brasil e em São Paulo. No Rio, predominam as ações motivadas por envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho. Embora a maioria das execuções ocorridas em instituições de segurança pública no Brasil tenha acontecido em delegacias, em São Paulo, a maior parte ocorreu em postos policiais e, no Rio de Janeiro, não foram registradas ações deste tipo nestas instituições para essa faixa etária.

Os casos de linchamentos não ultrapassam 5% do total das violações no Brasil, São Paulo e Rio de Ja-neiro. Sua principal motivação é roubo e/ou seqüestro relâmpago, seguido de crimes contra a vida. No Rio de Janeiro, 100% dos linchamentos ocorridos em instituições de segurança pública foram em delegacias.

As ocorrências de violência policial são maioria no Rio de Janeiro, com mais de 50% das violações, em que a maior parte desse tipo de ação se dá em favelas, enquanto no Brasil e em São Paulo, elas acontecem predominantemente na rua. Outra particularidade das ações de violência policial no Rio de Janeiro é que a motivação, na maioria dos casos, é o envolvimento com drogas e/ou jogo do bicho.

Para concluir, apresentaremos brevemente os padrões de evolução temporal das taxas de morta-lidade por homicídios, observados entre 1980 e 2002. É importante levar em consideração os comentá-rios feitos acerca dos problemas na classificação dos óbitos, os quais podem influenciar as tendências

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 213

observadas. Ainda que as mortes por homicídios tenham aumentado em todo o País durante o período, devemos ressaltar que o padrão de crescimento não foi uniforme nos Estados e capitais. Pode-se dizer que quatro padrões diferentes foram encontrados, ao compararmos as taxas de mortalidade específi-cas a cada Estado ou capital, com aquelas encontradas para o Brasil (Quadro 1).

Taxas mais elevadas e padrão decrescenteNo período de 1980 a 2002, não houve Estados ou capitais cujas taxas tenham obedecido a este

padrão durante todo o período. Apenas em Fortaleza tal tendência de taxas altas, mas em declínio, foi observada na década de 1980. Em Porto Alegre, além das capitais Maceió e Salvador, tal tendência foi observada de 1990 a 1999. Em 1999, o Estado de Roraima apresentou maior taxa que os outros Estados. De 2000 a 2002, Roraima, São Paulo e Distrito Federal apresentam maior taxa. Dentre as capitais, vale ressaltar Recife, São Paulo, Campo Grande e Cuiabá. Não é possível dizer, no entanto, que o problema nesses Estados esteja sob controle, principalmente em São Paulo, cujas taxas são quase o dobro das encontradas para o País no final do período. É importante analisar se tal tendência de queda observada resulta de alterações na qualidade das informações ao longo da década, ou do efeito de estratégias e políticas públicas para prevenção da violência.

Taxas mais baixas e padrão decrescenteMais uma vez, é importante considerar o possível efeito de mudanças na qualidade das informações

ao longo da década como possível explicação para o padrão observado neste grupo, entre os anos de 1990 e 2002, em alguns Estados das regiões Norte e Nordeste. No final do período, Minas Gerais também apre-sentou tal tendência de queda. Entre as capitais, São Luís apresentou taxas inferiores, de 1990 a 2002.

Taxas mais baixas e padrão crescenteA maioria dos Estados apresenta TMAF baixas, quando comparadas àquelas encontradas para

o Brasil, com uma tendência crescente ao longo do período. A melhoria global na qualidade das infor-mações sobre mortalidade é uma explicação possível para esta tendência de crescimento. No entanto, torna-se importante analisar em maior profundidade e monitorar a evolução dos homicídios nesses Estados e capitais, assim como trabalhar no sentido de garantir uma maior padronização na classifi-cação dos óbitos. Entre as capitais, Palmas e Teresina apresentaram crescimentos relativos bastante importantes, merecendo, conseqüentemente, especial atenção.

Taxas mais elevadas e padrão crescenteNo período de 1980 a 2002, alguns Estados e capitais, além de apresentarem taxas de mortalida-

de por homicídios mais elevadas do que aquelas encontradas para o Brasil, apresentam uma tendência crescente. Neste grupo, chama atenção o Estado de Pernambuco, Recife, cujas taxas de mortalidade por homicídio são extremamente elevadas durante todo o período. Ressaltam-se ainda as taxas do Espírito Santo e sua capital Vitória, que mantêm o padrão de taxas elevadas durante quase todo o período. Os Estados e capitais deste grupo merecem especial atenção e esforços concentrados para a prevenção da violência contra crianças e adolescentes.

O presente quadro é bastante preocupante. A ocorrência de homicídios – grande parte resultan-te da violência interpessoal – é um problema que atinge o cotidiano da população brasileira, princi-palmente jovens do sexo masculino. Estudos de vitimização demonstram que a exposição à violência afeta a vida e os padrões de relação nas cidades brasileiras, exposição essa que, na maioria das vezes, é criada pelas inúmeras desigualdades a que nossa população está sujeita.

6 - Considerações finais 214

Quadro 1: Evolução dos coeficientes de mortalidade por homicídios nos estados e capitais brasileiras, 1980 a 2002.

Estados

1980 a 1989 1990-1999 2000-2002 1980-2002

taxas mais altas, tendência de queda *** Rio Grande do Sul

Roraima, São Paulo e Distrito Federal

***

taxas mais baixas, tendência de queda ***

Acre, Pará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do

Norte

Amazonas, Paraíba e Minas Gerais

***

taxas mais baixas, tendência de crescimento

Acre, Amazonas, Roraima, Pará,

Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas,

Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo,

Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,

Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal

Amazonas, Roraima, Tocantins, Ceará, Paraíba, Alagoas,

Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e

Goiás

Rondônia, Acre, Pará, tocantins, Maranhão,

Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe,

Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul

e Goiás

Acre, Amazonas, Roraima, Pará,

Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas,

Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso

do Sul, Mato Grosso e Goiás

taxas mais altas, tendência de crescimento

Rondônia, Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo,

Mato Grosso do Sul e Distrito Federal

Rondônia, Amapá, Pernambuco, Espírito

Santo, Rio de Janeiro e São Paulo

Amapá, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Mato Grosso

Rondônia, Amapá, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, e Distrito

Federal

Capitais

1980 a 1989 1990-1999 2000-2002 1980-2002

taxas mais altas, tendência de queda Fortaleza Maceió e Salvador

Manaus, Boa Vista, Macapá, João Pessoa,

Recife, São Paulo, Campo Grande e Cuiabá

taxas mais baixas, tendência de queda *** Belém, São Luís e Natal São Luís

taxas mais baixas, tendência de crescimento

Boa Vista, Belém, São Luís, Teresina, Natal,

Aracaju, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto

Alegre, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia

Palmas, Teresina, Fortaleza, Belo

Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Goiânia

e Cuiabá

Palmas, Teresina, Fortaleza, Natal,

Salvador e Florianópolis

Palmas, São Luís, Teresina, Fortaleza,

Natal, Aracaju, Salvador, Belo

Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Cuiabá

taxas mais altas, tendência de crescimento

Porto Velho, Rio Branco, Manaus,

Macapá, João Pessoa, Recife, Maceió, Vitória,

Rio de Janeiro e São Paulo

Porto Velho, Manaus, BoaVista, Macapá, João Pessoa, Recife, Aracaju, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre

e Campo Grande

Porto Velho, Rio Branco, Maceió,

Aracaju, Belo Horizonte, Vitória, Rio

de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Goiânia

Porto Velho, Rio Branco, Manaus, Boa Vista, Belém, Macapá, João Pessoa, Recife, Maceió, Vitória, Rio

de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Campo

Grande e Goiânia

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 215

1. Melhorar a qualidade da informação sobre vitimização de crianças e adolescentes no Brasil e criar sistemas de informação integrados

No Brasil, as informações sobre violência contra crianças e adolescentes são coletadas por dis-tintas instituições, dentre as quais se destacam as instituições policiais, os institutos médico-legais e as instituições de saúde, que prestam atendimento às vítimas. Além das fontes oficiais, dados podem ser obtidos por meio de matérias publicadas na imprensa escrita, as quais se constituem em fonte es-tratégica para o estudo de graves violações de direitos humanos não disponíveis nos bancos de dados oficiais. Linchamentos, execuções sumárias e casos de violência policial são classificados seguindo a tipologia prevista no código penal, o que inviabiliza o estudo de formas específicas de violações não tipificadas. Todas estas fontes apresentam limitações, em particular, no que se refere a informações sobre a vitimização não-fatal: em que pesem todas as dificuldades (relatadas na literatura) de as crian-ças registrarem ocorrências de violência nas quais foram vítimas. Mesmo quando essas barreiras são superadas, as polícias tendem a fornecer dados sobre as ocorrências policiais por tipo de delito sem desagregar os dados de acordo com a idade da vítima. É necessário que as polícias sejam encorajadas a mudar estas práticas para que se possa ter diagnósticos da vitimização não-fatal. O mesmo problema se dá com a área da saúde, em que, além das dificuldades em se processar a informação por idade da vítima, há ainda, com freqüência, reticência por parte desses profissionais em relatar casos de violên-cia contra criança quando o agressor é um familiar do qual a criança depende (em termos materiais e emocionais) pelas conseqüências que tal denúncia pode ter para a criança. Cabe ressaltar que os es-tudos de vitimização, tradicionalmente utilizados como fonte complementar aos dados policiais, não incluem nas populações estudadas crianças menores de 16 anos. Sem um diagnóstico adequado da situação é muito difícil o planejamento de programas de prevenção adequados e grande o risco de desperdício de tempo e recursos.

As fontes existentes são valiosas para o conhecimento da freqüência e distribuição dos eventos em grupos populacionais, assim como para o conhecimento das características dos eventos, possibili-tando a identificação de grupos vulneráveis e fatores de risco, passo fundamental para o planejamento de ações preventivas. Informações sobre o tipo de violência – fatal e não-fatal – características e tipo de relação entre vítimas e agressores, tipo de arma, local dia, hora, motivação e intencionalidade, uso de álcool e/ou drogas são exemplos de informações importantes para o planejamento de ações que tenham como objetivo reverter a tendência de crescimento da violência (Concha-Eastman e Villaveces, 2001; Concha-Eastman e Guerrero, 1999)

Recomendações 7

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São muitas, entretanto, as falhas e lacunas existentes, o que compromete a análise dos dados e a elaboração de um diagnóstico preciso. Neste sentido, torna-se necessário o desenvolvimento de ações para melhorar a qualidade das informações já coletadas, para compatibilizar as informações coletadas por diferentes setores da administração pública e, ao mesmo tempo, aumentar o tipo de informação disponível, criando, por exemplo, sistemas de informação padronizados sobre vitimização não-fatal de crianças e adolescentes nos registros policiais, nas escolas e nos serviços de saúde, em particular, informações sobre o tipo de agressão, o agressor e o local da agressão.

No que se refere especificamente às informações sobre mortalidade por causas externas em ge-ral, e por homicídios em particular, um trabalho perante os institutos médico-legais torna-se necessá-rio não apenas para o preenchimento completo das declarações de óbito, mas, sobretudo, para reduzir os erros de classificação e, conseqüentemente, o sub-registro de casos.

As informações policiais – boletim de ocorrência e inquérito policial – carecem de padronização, ou seja, não existe no País um sistema padronizado para classificação, processamento e análise das ocorrências criminais. A construção desse sistema seria de grande valia para ampliar as possibilidades de diagnóstico do problema e monitoria das ações.

O mesmo pode ser dito sobre os casos de vitimização não-fatal que chegam ao sistema de saúde ou que ocorrem na rede formal de ensino. Inexiste no Brasil um sistema de informações padronizado sobre morbidade por causas externas, assim como um sistema de coleta de informações padronizado sobre casos de vitimização infanto-juvenil quer por parte das policias, quer no ambiente escolar. A construção de tais sistemas será de grande valia para o aprofundamento de estudos sobre a questão.

A compatibilização das informações coletadas por diferentes agências e setores da administra-ção pública é, neste cenário, mais um desafio aos gestores e constitui-se em ferramenta valiosa para atividades de planejamento, monitoria e avaliação. Não se trata de criar um sistema de informação único, mas sim de estabelecer vias de comunicação efetivas entre os sistemas já existentes para pro-mover a troca de informações e estabelecer planos de análise e ações conjuntas. Seria de grande im-portância, neste sentido, a realização de seminários intersetoriais locais, que tenham como objetivos: (1) apresentar e discutir os principais problemas existentes nas bases de dados oficiais; (2) sensibilizar os gestores e profissionais para a importância estratégica da informação para o desenvolvimento de ações preventivas; e (3) estabelecer grupos de trabalho que venham a desenvolver ações para a melho-ria das informações e integração dos sistemas de informação.

Sistemas de informação

1. Trabalhar com os institutos médico-legais para garantir o completo preenchimento das declarações de óbito e reduzir os erros de classificação dos óbitos por causas externas.

2. Construir um sistema padronizado para classificação, coleta, processamento e análise das ocorrências criminais.

3. Construir um sistema de coleta de informações padronizado sobre morbidade de crianças e adolescentes por causas externas.

4. Construir um sistema de coleta de informações padronizado sobre casos de vitimização infanto-juvenil no ambien-te escolar.

5. Compatibilizar as informações coletadas por diferentes agências e setores da administração pública.

6. Desenvolver seminário intersetoriais locais e constituir grupos de trabalho para desenvolver ações que visem à melhoria das informações e integração dos sistemas de informação.

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2. Desenvolver estratégias de prevenção e medidas para controlar e reduzir o número de casos

Os dados analisados demonstram a necessidade urgente de que sejam desenvolvidas medidas para controle, redução e prevenção dos casos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Para isso, são fundamentais sistemas de informação válidos, que dêem subsídios para ações concretas, envolvendo distintos setores da administração pública, organizações não-governamentais e grupos da sociedade civil organizada. Neste sentido, seria de grande importância a construção de sistemas de vigilância de vitimização fatal e não-fatal que, não apenas compatibilizem e disponibilizem as in-formações sobre os casos, mas que desenvolvam ações de investigação ativa dos casos identificados, sejam estes de vitimização fatal e não-fatal.

Sistemas de vigilância epidemiológica têm como característica a coleta, processamento, análise e divulgação de dados, além de desenvolverem ações de investigação para identificação de causas mais imediatas, vias de disseminação e perpetuação de problemas e agravos à saúde, visando ao de-senvolvimento de ações para controle. No caso específico da violência contra crianças e adolescentes, o desenvolvimento de sistemas de vigilância da vitimização não-fatal, baseados na detecção precoce de casos por meio da identificação de sinais de abuso, negligência e agressão por parte de profissio-nais de saúde e educação poderia se constituir em uma importante ferramenta para o planejamento de ações conjuntas entre os setores de saúde e educação, com envolvimento ativo dos conselhos tu-telares municipais, com visitas domiciliares programadas, trabalho ativo com os pais e familiares e programação de atividades no ambiente escolar, visando a redução de riscos e danos relacionados às situações de violência.

Para tanto, seriam fundamentais programas de treinamento e capacitação dos profissionais de saúde – tanto na rede ambulatorial e de atendimento de emergência, quanto dos profissionais enga-jados em programas de saúde da família – de ensino e aqueles que atuam nos Conselhos Tutelares Municipais, visando à detecção dos casos de agressão e as crianças e adolescentes em situação de vul-nerabilidade. Treinamento e capacitação para o desenvolvimento de ações em programas de visitação domiciliar com atividades voltadas para os pais e esclarecimento sobre situações de risco, podem vir a ter um impacto significativo não apenas para redução e prevenção dos casos de violência doméstica, como também de acidentes. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de atividades escolares voltadas para professores, alunos e pais podem ter um impacto adicional na violência que ocorre no ambiente escolar. Cabe ressaltar o papel estratégico das escolas para a detecção precoce e prevenção da violência na in-fância e adolescência, principalmente, em regiões carentes de áreas de lazer e equipamentos culturais.

Programas piloto em municípios selecionados que envolvam os setores da saúde (em especial, as equipes de saúde da família e os serviços de urgência e emergência), educação e os conselhos tutelares podem vir a ser um elemento encorajador para o desenvolvimento de ações intersetoriais mais amplas.

No que se refere à vitimização fatal, um sistema de vigilância com investigação ativa de casos também se mostra necessário para, a um só tempo, identificar de forma mais precisa os casos incorre-tamente classificados e obter informações mais aprofundadas sobre os eventos. Estudos indicam que a investigação dos casos de mortes violentas de crianças, sejam essas acidentais ou não, demonstra que há um sub-registro de homicídios, sobretudo nas faixas etárias de 0 a 7 anos.

Um ponto ainda a ser ressaltado é a importância de se desenvolver atividades de treinamento e capacitação de policiais, visando priorizar, no momento da ação policial, a preservação da vida dos que se encontram no local de ocorrência de eventos criminosos, em detrimento da prisão do suspeito.

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Esse ponto merece destaque dado o número expressivo de casos de crianças e adolescentes vítimas de violência policial e execução sumária e, sobretudo, o número de vítimas de bala perdida, vítimas inocentes e vítimas por estarem presentes no local da ação policial.

Cabe ressaltar que é fundamental para a prevenção da violência o desenvolvimento de ações intersetoriais que envolvam não apenas diversos setores da administração pública, mas também re-presentantes da sociedade civil organizada e de organizações não-governamentais, encorajando Es-tados e capitais para a formação de grupos de trabalho para discussão de mecanismos de diagnóstico aprofundado e desenvolvimento de políticas intersetoriais de prevenção.

Estratégias de prevenção, controle e redução do número de casos

1. Desenvolvimento de sistemas de vigilância da vitimização não-fatal, baseado na detecção precoce de casos por meio da identificação de sinais de abuso, negligência e agressão por parte de profissionais de saúde e educação com envolvimento ativo dos Conselhos Tutelares.

2. Treinamento e capacitação dos profissionais de saúde – tanto na rede ambulatorial e de atendimento de emergên-cia, quanto dos profissionais engajados em programas de saúde da família – de ensino e aqueles que atuam nos Conselhos Tutelares Municipais, visando à detecção dos casos de agressão e as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

3. Treinamento e capacitação para o desenvolvimento de ações em programas de visitação domiciliar com atividades voltadas para os pais e esclarecimento sobre situações de risco.

4. Desenvolvimento de atividades escolares voltadas para professores, alunos e pais.

5. Desenvolvimento de experiências piloto em municípios selecionados que envolvam os setores de saúde (em espe-cial as equipes de saúde da família e os serviços de urgência e emergência), educação e os conselhos tutelares.

6. Desenvolvimento de um sistema de vigilância, com investigação ativa de casos de vitimização fatal.

7. Treinamento e capacitação de policiais.

8. Encorajamento de Estados e capitais para a formação de grupos de trabalho intersetoriais para discussão de mecanismos de diagnóstico aprofundado e desenvolvimento de políticas intersetoriais de prevenção.

3. Apoiar novas pesquisas na área

São muitos os estudos que demonstram que os jovens são as principais vítimas de violência no Brasil. São escassos, entretanto, os estudos específicos sobre a vitimização fatal e não-fatal de crianças e adolescentes que tentem identificar causas e fatores de risco. O aprofundamento das pesquisas na área, utilizando-se de métodos quantitativos e qualitativos, ajudaria não apenas em um diagnóstico mais preciso e aprofundado sobre o problema mas, sobretudo, serviria de base para o desenvolvimento de ações específicas para a prevenção da violência infanto-juvenil.

Da mesma forma, seria de grande impacto para o planejamento de políticas públicas estimular o uso, por parte dos gestores, dos estudos e pesquisas já realizados pelas instituições de Ensino Superior e grupos de pesquisa, que podem vir a dar subsídios valiosos para o desenvolvimento, a monitoria e a avaliação de ações. É este, na realidade, o objetivo maior da publicação deste relatório: servir de instru-mento de trabalho para os gestores locais.

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9 Anexos

MetodologiaEste relatório é composto por duas seções que se complementam: na primeira, são analisados – de

forma descritiva – os dados oficiais sobre mortes por homicídios/agressões de crianças e adolescentes en-tre 0 e 19 anos, e na segunda, analisamos, também descritivamente, os dados sobre linchamentos, execu-ções sumárias e violência policial contra crianças e adolescentes na mesma faixa etária, ocorridos no Brasil e noticiados pela imprensa escrita. Em ambos os casos, tratamos de violações de direitos de nossas crian-ças e adolescentes, em especial do direito à vida. As seções, desta forma, complementam-se para compor um cenário no qual a vitimização de meninos e meninas emerge como um grave problema brasileiro.

É possível supor que as vítimas fatais de linchamentos, execuções sumárias e violência policial es-tejam incluídas entre os casos de morte por homicídios/agressões oficialmente registrados e processados pelo Sistema e Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Por isso a complementa-ridade entre as duas seções não é de quantidade; não se trata de somar às mortes por homicídios aquelas noticiadas pela imprensa. Trata-se de qualificar ao menos algumas das mortes por homicídios/agressões, e de pôr em evidência a permanência de traços autoritários que ainda permeiam as relações sociais no Brasil e que resultam na vitimização de um número expressivo de meninos e meninas brasileiros.

O enfoque dado à questão central – morte violenta de crianças e adolescentes no Brasil – difere entre as duas seções, tanto conceitual como metodologicamente. Por este motivo, a abordagem meto-dológica de cada seção será apresentada separadamente.

Homicídios de crianças e jovens entre 1980 e 2002 no Brasil

Esta seção segue um desenho ecológico com análise de série temporal descritiva para o período entre 1980 e 2002 (Kleinbaum et al., 1982; Hennekens, 1987). As unidades de análise são áreas político-administrativas e geográficas do Brasil, suas cinco regiões, vinte e seis Estados federativos e o Distrito Federal, e vinte e seis capitais (Quadro 1).

A análise de série temporal compreendendo a população total de crianças e adolescentes foi re-alizada para todas as unidades. Para a análise segundo grupos por gênero e faixas etárias específicas (0 a 4, 5 a 9, 10 a 14 e 15 a 19 anos), selecionamos os Estados e capitais com cobertura pelo Sistema de Informações sobre mortalidade do Ministério da Saúde superior a 70% em 1991 e na maior parte dos anos durante a década de 1990. Foram selecionados, com base em dados oficiais do Ministério da Saú-de (Tabela 94), os seguintes Estados e capitais: Rondônia e Porto Velho, Acre e Rio Branco, Rio de Janeiro (Estado e capital), São Paulo (Estado e capital), Minas Gerais e Belo Horizonte, Espírito Santo e Vitória, Paraná e Curitiba, Santa Catarina e Florianópolis, Rio Grande do Sul e Porto Alegre, Mato Grosso do Sul e Campo Grande, Goiás e Goiânia e o Distrito Federal. Além dos Estados e capitais citados, incluímos Pernambuco e Recife. Pernambuco é um dos Estados com melhor cobertura na Região Nordeste (acima

9 - Anexos 230

de 65% durante todo o período), atrás apenas de Sergipe. A inclusão de Pernambuco justifica-se pela magnitude do problema no Estado e, em especial em Recife, sua capital.

A. Fonte de dados e variáveis

Mortes por causas externas: Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) foram obtidos para o período entre 1980 e 2002. Os dados são codificados de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID), revisão IX, de 1980 até 1995, e revisão X, de 1996 até 2002. As mortes de crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos por local de residência, codificadas como Causa Externa (capítulos XVII e XX), foram extraídas de bases de dados em CD-ROM35, para a população total, por grupos de gênero e faixas etárias específicas. As mortes foram inicialmente classificadas de acordo com subcódigos em dez variáveis (Quadro 2).

Excluímos os subcódigos da CID-9 e CID-10 usados para classificar as mortes decorrentes de in-tervenção médica e do uso de substâncias medicamentosas para fins de tratamento. Consideramos que estas categorias refletem e são extremamente influenciadas pela qualidade da assistência médi-ca, muito mais do que pelo problema da violência.

Quadro 2: Variáveis de acordo com o CID-9 e CID-10.

Variável CID-9 subcódigos CID-10 subcódigos

Causas externas E800 – E869; E880 – E928; E950 - V01 a Y36

E958; E960 – E968; E970 – E976; E980 – E988.

Acidentes de trânsito E800 – E848 V01 a V99

Suicídios E950 – E958 X60 – X84

Intervenções legais E970 – E976 Y35

Mortes com intencionalidade indeterminada E980 – E988 Y10 – Y34

Acidentes E850 - E869; E880– E928. W00 – X59

Homicídios E960 – E968 X85 – Y09

Homicídios por armas de fogo E965.0 – E965.4 X93 – X95

Homicídios por outros instrumentos/ meios que não armas de fogo E960 – E964; E965.5 – E968.8 X85 – X92; X96 –

Homicídio com meio não especificado. E68.9 Y09

População: Os dados populacionais foram obtidos do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos de 1980, 1991 e 2000 e da contagem da população efetuada no ano de 1996. Para os anos intercensitários, foram usadas estimativas populacionais do Ministério da Saúde (www.datasus.gov.br).

B. Análise

As mortes de 1980 a 2002 foram consideradas inicialmente em conjunto, para descrever a mag-nitude e distribuição dos casos de homicídios/agressões no Brasil nos 24 anos em estudo. Em um se-gundo momento, foi considerada a evolução temporal das mortes. Os seguintes indicadores foram calculados para cada ano, para a população total, e para grupos por gênero e faixas etárias específicas, em cada unidade de análise:

35. BRASIL. Sistema de Informação sobre Mortalidade 1979 1997. Dados de Declaração de Óbito. Ministério da Saúde/FNS/CENE-PI/DATASUS. Brasília, Ministério da Saúde, 1998.BRASIL. Banco de dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade e Nascidos Vivos: 1996 a 2002 [recurso eletrônico]/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de situação de Saúde Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 231

- mortalidade proporcional (%): proporção de óbitos por homicídios no total de mortes por cau-sas externas;

- proporção de homicídios de crianças e adolescentes (%): proporção de homicídios de crianças e adolescentes no total de homicídios;

- taxas de mortalidade por homicídio (/100 mil habitantes): relação entre o número de óbito por homicídio e a população residente.

Quadro 3: Unidades de Análise

Unidades de Análise

País Regiões Estados Capitais

Brasil

Norte

Rondônia Porto Velho

Roraima Boa Vista

Amazonas Manaus

Acre Rio Branco

Pará Belém

Amapá Macapá

Tocantins Palmas

Nordeste

Alagoas Maceió

Maranhão São Luis

Bahia Salvador

Ceará Fortaleza

Sergipe Aracaju

Pernambuco Recife

Paraíba João Pessoa

R. G. Norte Natal

Piauí Teresina

Sudeste

Minas Gerais Belo Horizonte

Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Espírito Santo Vitória

São Paulo São Paulo

Sul

R. G. do Sul Porto Alegre

Santa Catarina Florianópolis

Paraná Curitiba

Centro-Oeste

Mato Grosso Cuiabá

Mato Grosso do Sul Campo Grande

Goiás Goiânia

Distrito Federal

Linchamentos, execuções e violência policial de crianças e adolescentes no Brasil -O banco de dados de imprensa do NEV-USP/CEPID/Fapesp

A coleta de dados da imprensa sobre graves violações dos direitos humanos teve início no perío-do de 1993 a 1994, e compreendeu, inicialmente, a coleta retrospectiva de informações, ou seja, foram coletados dados de anos anteriores, mais especificamente do período de 1980-1989. A pesquisa foi rea-

9 - Anexos 232

lizada em acervos de jornais localizados em bibliotecas municipais, no Arquivo Público do Estado de São Paulo e arquivos de recortes, mantidos pelos jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Estado de São Paulo. O Notícias Populares, por não manter em sua redação arquivo de recortes, foi o único que contou com a coleta de dados diretamente dos jornais, o que permitiu estabelecer um melhor controle sobre o ma-terial pesquisado. Em 1995, o Banco de Dados da imprensa passou por uma reestruturação que visava à sua informatização. Inicialmente, desenvolveu-se um formulário que permitiu certa padronização na classificação dos casos, preservando, contudo, as especificidades de cada violação.

Em 1997, iniciou-se um convênio com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, por meio do Projeto Bra 96/013 Projeto Cidadania e Direitos Humanos . O projeto tinha como objetivo fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas e programas educacionais de prevenção da violência, além de permitir a avaliação das agências responsáveis pela aplicação das leis e auxiliar na disseminação do Plano Nacional de Direitos Humanos. Durante a primeira fase do projeto, que se estendeu de 1997 a 1998, as atividades centrais giraram em torno da informatização do banco de dados da imprensa, já vislumbrada nas discussões do ano de 1995. Inicialmente, foram inseridos no banco de dados eletrônico os casos ocorridos nos anos 90, visando a uma análise comparativa entre os dois períodos tratados pelo banco de dados, quais sejam, dos anos 1980 e 1990 a 1996.

Em 1998, o Núcleo de Estudos da Violência iniciou a implementação dos projetos integrantes ao Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Ce-pid/Fapesp), desenvolvendo cinco pesquisas relacionadas ao tema, sob enfoques diversos. A partir de então, o Banco de dados da imprensa sobre as graves violações de Direitos Humanos passou a fazer parte do projeto Monitoramento das Violações de Direitos Humanos . Em função do aumento do nú-mero de casos registrados e com a finalidade de refinar as análises possíveis pelo cruzamento dos dados presentes no banco, foi feita uma mudança em sua estrutura eletrônica, modificada de Access para SQL. Além disso, desde então, a coleta do material pesquisado é feita por um serviço de clipping terceirizado. Após esta triagem inicial, os pesquisadores do Banco de Dados fazem a leitura de cada uma das notícias, selecionando e classificando-as de acordo com os temas estudados (linchamento, execução sumária e violência policial). Em seguida, é feita a organização cronológica e análise de cada caso de violação de direitos humanos. Durante esta parte do trabalho, é preenchido um formulário em que constam todas as variáveis de estudo com auxílio de um manual, no qual há explicações detalhadas para a classificação dos casos. O passo seguinte é a revisão desse trabalho por outro pesquisador com vistas a verificar possí-veis inconsistências. Cada caso é, então, inserido no banco de dados informatizado. Com as informações cadastradas, é possível realizar buscas diversas, cruzando diferentes períodos, variáveis e regiões.

Além das mudanças já mencionadas com relação à metodologia da pesquisa, houve também alte-rações relativas à seleção das fontes utilizadas. Os jornais Notícias Populares e O Globo deixaram de ser coletados em 1992, por conta da contestação da credibilidade da informação que vinha sendo veiculada no jornal em questão (algumas reportagens, comentadas até os dias atuais, sobre a Loira do banheiro , perso-nagem mítico que assustava as crianças nos banheiros das escolas, e sobre o Bebê Diabo são exemplos de notícias veiculadas pelo Notícias Populares que minaram sua credibilidade). No caso de O Globo, a inter-rupção deu-se porque, naquele momento, não apresentava uma boa cobertura dos casos de violações de direitos humanos, mantendo-se o Jornal do Brasil para o acompanhamento das ocorrências no Rio de Janei-ro. A partir de 1997, passou-se a utilizar também o jornal Diário Popular de São Paulo, que apresentava uma excelente cobertura sobre ocorrências policiais, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo.

Em 1999, uma nova modificação ocorreu com a substituição de o Jornal do Brasil por O Globo e a in-

Homicídios de crianças e jovens no Brasil: 1980-2002 233

trodução do jornal O Dia, ambos do Rio de Janeiro. A substituição mencionada deu-se pelos mesmos mo-tivos apresentados pela mudança anterior, ou seja, nesse momento, O Globo voltou a apresentar uma boa cobertura das violações ocorridas no Rio de Janeiro. Quanto a O Dia, trata-se de um jornal voltado para os estratos mais baixos da população, apresenta uma boa cobertura para as ocorrências policiais e, o mais interessante é que, diferentemente de todos os outros jornais, propõe-se a fazer um jornalismo investiga-tivo, publicando com freqüência séries de reportagens a respeito da Segurança Pública e criminalidade.

A imprensa mostra-se eficiente quanto à facilidade de aquisição, em função de sua regularidade e pelo acompanhamento que pode dar a alguns casos, tanto em relação à percepção da população sobre as violações quanto sobre os possíveis desdobramentos policiais e judiciais decorrentes de tal ação. É importante ressaltar ainda que inexiste no País fonte oficial sobre ocorrências de violações de direitos humanos cuja ocorrência, quando registrada, seja classificada seguindo-se a tipologia prevista no códi-go penal. Além disso, a utilização da fonte imprensa estabelece um retrato da situação do País e permite a proposição de análises a respeito da mudança de comportamento da sociedade brasileira em rela-ção aos direitos humanos, ao longo dos últimos anos. Estes dados reforçam a importância da imprensa como fonte para o acompanhamento e análise das ocorrências de graves violações de direitos humanos, assim como para a monitoria de ações que pretendam promover e defender os direitos humanos.

A fonte imprensa, entretanto, possui uma série de limitações e problemas, como a falta de co-nhecimento sobre os critérios e estabelecimento de prioridades para a publicação dos casos; o uso, por diferentes jornais, de diferentes qualificações para o mesmo caso, a concentração de notícias sobre ocorrências no eixo Rio de Janeiro – São Paulo nos jornais ditos de cobertura nacional e a falta de infor-mações sobre desdobramentos das violações, sobretudo na esfera judicial.

Tendo em mente os limites impostos pelas fontes disponíveis e as alterações metodológicas acima descritas, procuraremos identificar as características dos casos de linchamento, execuções sumária e vio-lência policial contra crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos, ocorridos em diferentes regiões brasileiras, noticiados pelos jornais. Para este estudo, foram analisados casos ocorridos no Brasil no período de 1980 até dezembro de 2002, utilizando como fonte a imprensa escrita de cobertura nacional. Os jornais utiliza-dos como fonte foram O Estado de S. Paulo, Folha de São Paulo, Diário de São Paulo, O Dia e O Globo.

A divisão por Região utilizada na pesquisa trata separadamente Brasil e os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Tal escolha se deve à maior concentração de casos nos Estados citados em detrimento de um número bem menor nos demais, não sendo viável o estudo de todos os Estados separadamente. A predominância de casos do Rio de Janeiro e São Paulo deve-se, provavelmente, ao fato de os jornais utilizados na pesquisa terem sua sede nos referidos Estados.

A estrutura da análise apresentada foi realizada para cada uma das unidades espaciais Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, evidenciando além dos números absolutos de casos em cada região, suas respectivas percentagens.

A pesquisa tem o intuito de apreender as principais características dos casos ocorridos em cada região. Inicialmente, a atenção é voltada para as características das vítimas. Neste sentido, serão apre-sentados dados sobre gênero, idade e o papel da vítima (se era vítima principal da ação de violação, se foi testemunha, vítima de bala perdida, vítima inocente e outras). Serão apresentadas ainda caracte-rísticas dos casos: a motivação que desencadeou a ação de violação, registrada sob a categoria motivo desencadeante . Esse crime é cometido pela pessoa que, após efetuá-lo (ou ser acusada de tal crime), torna-se vítima de linchamento. Outro elemento observado é o local da ocorrência. Buscamos identifi-car em quais lugares os atos de linchamentos acontecem com maior freqüência.

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1 0,

00

Qual

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4

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526

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e

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mot

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Tabe

la 5

9: D

istr

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12

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Li

mpe

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Quei

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vo

1 0,

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2003

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mpe

za/D

efes

a da

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a 36

1,

48

Quei

ma

de A

rqui

vo

21

0,86

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l

2428

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0,00

Tabe

la 6

2: D

istr

ibui

ção

de e

xecu

ção

sum

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de

cria

nças

e

adol

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por

mot

ivaç

ão. S

ão P

aulo

, 198

0 a

2003

.

n %

não

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rma

2 1,

74Ro

ubo

eou

Sequ

estr

o Re

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pago

55

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Vári

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1

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J. B

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Crim

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do V

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Cria

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8 6,

96

Hom

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Cri

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Seg

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Tabe

la 6

3: D

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rma

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Roub

o eo

u Se

ques

tro

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mpa

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Ving

ança

e a

cert

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con

tas

13

0,95

Vi

ngan

ça

13

0,95

Drog

as e

/ou

Jogo

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Bich

o 40

2,

91

Drog

as (

cons

umo

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40

2,91

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os

71

5,16

Ou

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Púb

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21

1,53

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scri

min

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Soc

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2,

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is

2 0,

15At

itud

e Su

spei

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69

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Ocor

rênc

ias

envo

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utor

idad

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Re

sist

ênci

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u Re

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a O

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Pol

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4,

80

Desa

cato

8

0,58

Por E

ngan

o (b

ala

perd

ida)

55

4,

00Vá

rios

Cri

mes

39

2,

84Cr

imes

con

tra

a vi

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38

2,76

H

omic

ídio

27

1,

96

Tent

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a de

Hom

icíd

io

8 0,

58

Latr

ocín

io

3 0,

22Br

igas

e o

utro

s m

otiv

os fú

teis

60

4,

36

Mot

ivo

Fúti

l 36

2,

62

Brig

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1,

31

Tran

sgre

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no

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o 25

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ga e

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Oc

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l ou

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15To

tal

13

75

100,

00

Tabe

la 6

4: D

istr

ibui

ção

de v

iolê

ncia

pol

icia

l con

tra

cria

nças

e

adol

esce

ntes

por

mot

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ão. S

ão P

aulo

, 198

0 a

2003

.

282

Tabe

la 6

5: N

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omic

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s, p

opul

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de

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19 a

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Regi

ões

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980

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198

7 19

88 1

989

1990

199

1 19

92 1

993

1994

199

5 19

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997

1998

199

9 20

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2002

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tal

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467

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Regi

ão N

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1 36

0 33

1 35

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1 59

94Ro

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ia

11

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56

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39

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4

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20

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