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A solenidade foi realizada na Embaixada brasileira, em Buenos Aires, e as insígnias ? oram entregues pelo chan- oeler San Tiago Dantas quando de sua recente visi- ta a capital portenha. : ^ Comissão Executiva tendo à frente a figura sim-1 | pática e dinâmica de Oscar Nacif, continua a desenvol-| | ver esforços no sentido de levar a bom têrmo a tarefa= f que lhe foi confiada.I \ Esta convenção não distribuiu temas específicos às 1 | delegações: Foram enviados temas e questionários para I | que cada delegação possa trazer "o retrato prático e ob- I | jetivo de sua região", como soluções adequadas aos res- 1 z pectivos Estados.i | Eis os temas apresentados:| 1 1.°) Vendas a crédito garantidas.I | 2.°) Contabilidade e controle.| Estatística de população e melhor critério para I | distribuição e localização de farmácias.| | 4.°) Seguro-doença.| | 5.°) A arte de comprar: produtos obsoletos e pro- I s dutos de giro rápido.= e . ®-0) Estabilização e fixação de preços em todo o i \ pais.e = 7.°) Propaganda educacional, provando que os pre- i i ços dos medicamentos não são caros.I | 8.°) Maior aproximação entre farmacêuticos, mé- 1 | dicos, hospitais, indústrias e entidades correlatas.I i 9.°) Estudo do máximo desconto para pagamento = | à vista.| | 10.°) Análise clínica nas farmácias. | Instalado o Conselho Regional de Farmácia da Quarta Região Em 25 de outubro p. passado, instalou-se o 4* Conselho Regio- nal de Farmácia, que compreende os Estados da Bahia e Sergipe, em solenidade realizada na Faculdade de Medicina da Üniv. da Bahia, presidida pelo representante do governador do Estado, com a presença de autoridades outras e destacados elementos da clas^c farmacêutica local. A instalação do Conselho e posse de sua primeira diretoria foi efetuada perante o prof. fobias Neto, membro do Conselho Federal de Farmácia e representante credenciado do seu presi- dente, dr. Jayme Torres. O Conselho da 4." Região é constituído pelos seguintes profissionais: farms. drs. Djalma de Morais Carva- llio, presidente; Mauro Barreira de Alencar, vice-presidente; Aiaor Metzker Coutinho, secretário-geral; Júl'o Rêgo, tesoureiro; Amé- rico Silva, Cesartina Régis, Maria Margarida Tobias e Silva Raul Schmidt e TJbaldfno Portela, membros efetivos; Galeno Egídio de Magalhaes, Jose Olino de Lima Neto e Marcos Ferreira, membros suplentes. A foto acima, tirada após a solenidade de posse, apresenta alguns membros do Conselho Regional de Farmácia (4.a Região), era companhia do prof. Tobias Neto, membro do Conselho Federal de farmácia, no dia da instalação do Conselho, da esquerda para a direita: Júlio Rêgo, Américo Silva, Djalma Carvalho (presi- dente), Cesartina Régs (representante de SergipeJ, Tobias Neto, Mauro Alencar e Alaor Coutinho (secretário-geral). Dezembro de 1961Fundador: ANTÔNIO LAGOANO XXX N.° 356 Clube da Farmácia encerra brilhantemente as atividedes de (961 Com um jantar, realizado na noite do vassado dia 14. no Restaurante Mesbla, o Clube da Farmácia deu por terminada as atividades de seu primeiro ano de pro- ticuo labor. O bem servido jantar contou com elevado número de sócios, ermas. senhoras e pessoas aradas. Vários oradores se fizeram ouvir. Assim t mie falaram velo Clube da Farmácia os Drs. Weaver de Morais e Barros e Renato Libânio. O Dr. Mateus Vasconcelos, presi- dente do Clube dos Girafas, tendo comparecido, também usou da palavra saudando os farmacêuticos em nome do seu clube. Também se féz ouvir a exma. sra dona Cvra Barbosa, do Laboratório De Mayo. Por último, o presidente do clube, Dr. Joaquim Gur- maráes saudou a todos, de- lejando BOAS FESTAS e ?oncitando os sócios a maior entusiasmo para o nôvo ano que se aproxima. As fotos apresentam aspectos do ian- tar. que teve a presença da ipreciada cantora Helen Lima que deleitou aos pre- tentes cun belos e aqradá- reis números de seu encan• tador repertório. Nossos leitores hão de estar lembrados de que nos a emos, por estas colunas, e não faz muito tempo, contra o fato de ser negado ao farmacêutico o direito de fazer analises clinicas em seus laboratórios. meses, quando ocorreu um caso desta natureza, em Niterói, tomamos ati- tude em defesa do colega prejudicado e fizemos sentir que ninguém melhor do que o farmacêutico, pela sua forma- «ao técnica, está habilitado para realizar êsse tipo de aná- Agora, porém, acaba de ser consagrada, na Justiça flu- minense, a vitória dèste princípio, que é meridianamente certo, com a sentença proferida pelo Meritissimo Juiz dos eitos da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, dr. Geraldo loiedo concedendo mandado de segurança requerido pela (ira. Elyzete de Oliveira Morale, farmacêutica, a fim de que possa dirigir tècnicamente o seu Laboratório de Análises Clinicas, em S. Gonçalo. Eis ai, portanto, a confirmação do ponto de vista que ¦]a "Atendemos e continuaremos a defender, à luz do Direi- to e do bom-senso, isto é, o de que o farmacêutico tem con- üiçoes para fazer pesquisas e dirigir laboratório de análi- ses. O caso da farmacêutica Elyzete de Oliveira Morale, de »• Gonçalo, cujo direito o Juiz competente acaba de reco- nhecer, pode muito bem servir de ponto de apoio de outros casos, por equidade, porque a jurisprudência é a mesma, uma vez que se trata do reconhecimento de capacidade pro- iissional para o mister de laboratório. Tínhamos inteira razão quando, ha tempos, sustentávamos a legitimidade desse direito, sobretudo porque é preciso não desconhecer que o farmacêutico tem um currículo que o capacita sufi- cientemente para o exercício de atividades técnicas e cien- tuicas dessa ordem. Negar, portanto, ao farmacêutico regularmente prepa- rado, o direito de fazer aquilo que está no próprio âmbito de sua formação, é querer diminuir o mérito profissional ou, «'ni última hipótese, é ignorar o que seja, hoje, um curso de farmácia, com os grandes enriquecimentos da técnica de após guerra. Queremos crer que, com a última decisão proferida pe- lo Juiz dos Feitos da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, o assunto fica liquidado, não havendo mais razão para qual- quer tentativa de objeção ou sofisma. A vitória, final- mente, não é apenas de nossa colega dra. Eliete de Oliveira Morale. não é nossa, não é de ninguém, porque é, na reali- dade, uma VITÓRIA DA CLASSE FARMACÊUTICA, em cujos quadros se eleva e aprimora cada vez o padrão cultu- ral e técnico, de que tanto precisa a nossa civilização. Es- tamos satisfeitos, pornue não clamamos no deserto. C LUBE DA FAKMACIA: REINICIO DAS ATIVIDADES O entusiasmo reinante entre os componentes do Clu- be da Farmácia tornou-o pràticamente vitorioso. Para dar início às atividades do ano de 1962. o Clu- be estará reunido no almôco-reunião no próximo dia 18 de janeiro. Os sócios do clube, no mesmo dia e pelas 8.30hs, reu- nides visitarão, a convite da Diretoria, as magníficas ins- talações dos Laboratórios Silva Araújo Roussel O.A. Atentos, pois, srs. do Clube da Farmácia. Não faltem! Maiores detalhes pelo telefone 22-5140, ramal 405, com o sr. Renato ou na redação dèste jornal <43-5044). A condução especial sairá às 8.30, da Rua Álvaro Alvim, 48. q m ffl&t wMk m < W\ mkdmmL' M * Wfc- «wJm0

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Fra ncisco C19 nol i, i»»»»»» .,

N«te..íd° c™"- 1

11 CONVENÇÃO NACIONAL DE )

zeiro do Sul CARMÁCIA COMERCIAL

fi com satisfação que con-

signamos a promoção a Ofi-rial da Ordem Nacional doCruzeiro do Sal ao Ilustre

professor e grande amigo doBrasil, dr. Francisco Cignoli.da Argentina.

A solenidade foi realizadana Embaixada brasileira, emBuenos Aires, e as insígnias? oram entregues

pelo chan-oeler San Tiago Dantasquando de sua recente visi-ta a capital

portenha.

: ^ Comissão Executiva tendo à frente a figura sim- 1

| pática e dinâmica de Oscar Nacif, continua a desenvol- |

| ver esforços no sentido de levar a bom têrmo a tarefa =

f que lhe foi confiada. I

\ Esta convenção não distribuiu temas específicos às 1

|

delegações: Foram enviados temas e questionários para I

| que cada delegação

possa trazer "o

retrato prático e ob- I

| jetivo de sua região", como soluções adequadas aos res- 1

z pectivos Estados. i

| Eis os temas apresentados: |

1 1.°) Vendas a crédito garantidas. I

| 2.°) Contabilidade e controle. |

Estatística de população e melhor critério para I

| distribuição e localização de farmácias. |

| 4.°) Seguro-doença. |

| 5.°) A arte de comprar: produtos obsoletos e pro- I

s dutos de giro rápido. =

e . ®-0) Estabilização e fixação de preços em todo o i

\ pais. e2» •

= 7.°) Propaganda educacional, provando que os pre- i

i ços dos medicamentos não são caros. I

| 8.°) Maior aproximação entre farmacêuticos, mé- 1

| dicos, hospitais, indústrias e entidades correlatas. I

i 9.°) Estudo do máximo desconto para pagamento =

| à vista. |

| 10.°) Análise clínica nas farmácias.

|

Instalado o Conselho Regional

de Farmácia da Quarta Região

Em 25 de outubro p. passado, instalou-se o 4* Conselho Regio-nal de Farmácia, que compreende os Estados da Bahia e Sergipe,em solenidade realizada na Faculdade de Medicina da Üniv. daBahia, presidida pelo representante do governador do Estado, com

a presença de autoridades outras e destacados elementos da clas^cfarmacêutica local.

A instalação do Conselho e posse de sua primeira diretoria foiefetuada perante o prof. fobias Neto, membro do ConselhoFederal de Farmácia e representante credenciado do seu presi-dente, dr. Jayme Torres. O Conselho da 4." Região é constituído

pelos seguintes profissionais: farms. drs. Djalma de Morais Carva-llio, presidente; Mauro Barreira de Alencar, vice-presidente; AiaorMetzker Coutinho, secretário-geral; Júl'o Rêgo, tesoureiro; Amé-rico Silva, Cesartina Régis, Maria Margarida Tobias e Silva RaulSchmidt e TJbaldfno Portela, membros efetivos; Galeno Egídio deMagalhaes, Jose Olino de Lima Neto e Marcos Ferreira, membros

suplentes.

A foto acima, tirada após a solenidade de posse, apresenta

alguns membros do Conselho Regional de Farmácia (4.a Região),era companhia do prof. Tobias Neto, membro do Conselho Federalde farmácia, no dia da instalação do Conselho, da esquerda paraa direita: Júlio Rêgo, Américo Silva, Djalma Carvalho (presi-dente), Cesartina Régs (representante de SergipeJ, Tobias Neto,Mauro Alencar e Alaor Coutinho (secretário-geral).

Dezembro de 1961 Fundador: ANTÔNIO LAGO ANO XXX — N.° 356

Clube da Farmácia encerra

brilhantemente as atividedes de (961

Com um jantar, realizado

na noite do vassado dia 14.

no Restaurante Mesbla, o

Clube da Farmácia deu porterminada as atividades de

seu primeiro ano de pro-

ticuo labor. O bem servido

jantar contou com elevado

número de sócios, ermas.

senhoras e pessoas aradas.Vários oradores se fizeramouvir.

Assim t mie falaram velo

Clube da Farmácia os Drs.

Weaver de Morais e Barros

e Renato Libânio. O Dr.

Mateus Vasconcelos, presi-dente do Clube dos Girafas,

tendo comparecido, também

usou da palavra saudando

os farmacêuticos em nome

do seu clube. Também se féz

ouvir a exma. sra dona Cvra

Barbosa, do Laboratório De

Mayo.

Por último, o presidente

do clube, Dr. Joaquim Gur-

maráes saudou a todos, de-

lejando BOAS FESTAS e

?oncitando os sócios a maior

entusiasmo para o nôvo ano

que se aproxima. As fotos

apresentam aspectos do ian-

tar. que teve a presença da

ipreciada cantora Helen dê

Lima que deleitou aos pre-

tentes cun belos e aqradá-

reis números de seu encan•

tador repertório.

Nossos leitores hão de estar lembrados de que já nosa emos,

por estas colunas, e não faz muito tempo, contrao fato de ser negado ao farmacêutico o direito de fazeranalises clinicas em seus laboratórios. Há meses, quandoocorreu um caso desta natureza, em Niterói, tomamos ati-tude em defesa do colega prejudicado e fizemos sentir queninguém melhor do que o farmacêutico,

pela sua forma-«ao técnica, está habilitado

para realizar êsse tipo de aná-

Agora, porém, acaba de ser consagrada, na Justiça flu-minense, a vitória dèste princípio, que é meridianamentecerto, com a sentença

proferida pelo Meritissimo Juiz doseitos da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, dr. Geraldoloiedo concedendo mandado de segurança requerido pela(ira. Elyzete de Oliveira Morale, farmacêutica, a fim de quepossa dirigir tècnicamente o seu Laboratório de AnálisesClinicas, em S. Gonçalo.

Eis ai, portanto, a confirmação do ponto de vista que¦]a "Atendemos e continuaremos a defender, à luz do Direi-to e do bom-senso, isto é, o de que o farmacêutico tem con-üiçoes

para fazer pesquisas e dirigir laboratório de análi-ses. O caso da farmacêutica Elyzete de Oliveira Morale, de»• Gonçalo, cujo direito o Juiz competente acaba de reco-nhecer,

pode muito bem servir de ponto de apoio de outroscasos, por equidade, porque a jurisprudência é a mesma,uma vez que se trata do reconhecimento de capacidade pro-iissional

para o mister de laboratório. Tínhamos inteirarazão

quando, ha tempos, sustentávamos a legitimidadedesse direito, sobretudo porque é preciso não desconhecer

que o farmacêutico tem um currículo que o capacita sufi-cientemente

para o exercício de atividades técnicas e cien-tuicas dessa ordem.

Negar, portanto, ao farmacêutico regularmente prepa-

rado, o direito de fazer aquilo que está no próprio âmbitode sua formação, é querer diminuir o mérito profissional ou,«'ni última hipótese, é ignorar o que seja, hoje, um cursode farmácia, com os grandes enriquecimentos da técnica deapós guerra.

Queremos crer que, com a última decisão proferida pe-lo Juiz dos Feitos da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro,

o assunto fica liquidado, não havendo mais razão para qual-

quer tentativa de objeção ou sofisma. A vitória, final-

mente, não é apenas de nossa colega dra. Eliete de Oliveira

Morale. não é nossa, não é de ninguém, porque é, na reali-

dade, uma VITÓRIA DA CLASSE FARMACÊUTICA, em

cujos quadros se eleva e aprimora cada vez o padrão cultu-

ral e técnico, de que tanto precisa a nossa civilização. Es-

tamos satisfeitos, pornue não clamamos no deserto.

C LUBE DA FAKMACIA:

REINICIO DAS ATIVIDADES

O entusiasmo reinante entre os componentes do Clu-

be da Farmácia tornou-o pràticamente vitorioso.

Para dar início às atividades do ano de 1962. o Clu-

be estará reunido no almôco-reunião no próximo dia 18

de janeiro.

Os sócios do clube, no mesmo dia e pelas 8.30hs, reu-

nides visitarão, a convite da Diretoria, as magníficas ins-

talações dos Laboratórios Silva Araújo Roussel O.A.

Atentos, pois, srs. do Clube da Farmácia. Não faltem!

Maiores detalhes pelo telefone 22-5140, ramal 405,

com o sr. Renato ou na redação dèste jornal <43-5044).

A condução especial sairá às 8.30, da Rua Álvaro

Alvim, 48.

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^ »r* r) A Gazeta oa FarmAcia Dezembro de 1061

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EXPEDIENTE

I(ua da Conceição, 31-3." and. — Salas 301/302 — C. Postal 528 :

Telefone da Redação: 43-5044 [

De 2." a 6.* feira, das 8 às 12 e das 13,30 às 17,30hs |

Fundado em 1932 e dirigido até 1955 por Antonlo Lago

Diretor-Proprietário: Dr. Antônio Nunes Lago.

Redator-Secretano: Dr Mário Albuquerque Leite.

§ Colaboradores:

Revisão r

Correspondente:

Dr Caetano Coutinho — Sr Deolindi

Amorna — Dr Durvai Torres — Dr

Evuido de Oliveira - Dr Mano Ran-

gei - Dr Milton Paraíso — St Sebas-

tião Fonseca — St AmiLcai Cardoni —

Dr C França Carreiro.

Proí Jesen Baptista dos Santos

Santa Maria <R G.S.) — Dr Zózymo Lo-

pes ios Santos

Sãc Paulc — Dr Jose Warton Fleury

Porte Alegre — Dt M Rosa Bento Ji

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A GAZETA DA FARMÁCIA está registrada no DN1 sob o n4

10032 — Êste jornal e selado de acôrdo com o artigo 45 do

Regulamento Postal em vigor

ASSINATURA

Por J anos >•••••••••• juu.ÜÜ

1 Composto e impresso nas oficinas da "Tribuna

da Imprensa" |

RIO DE J AM El RO 1

ãinniiiiHiiiiiiiiiiiiiiHHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiNiiHíiiniiHniiniimiHiHHiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiii?

1962

Saudação e

agradecimento

É sempre de praxe, no fim do ano. fazer-se uma espé-

cie de revisão ou reajustamento não só dos negócios, como

também das atitudes e até mesmo das idéias que nortea-

ram a nossa vida durante um ano de trabalho e experiência.

Tivemos um ano de agitações e apreensões, quer na or-

dem interna, quer na ordem externa, em conseqüência da

ação de vários fatores ideológicos, econômicos, políticos e

emocionais. Quase ao findar de 1961, ocorreu a pavorosa

tragédia do Circo Americano, na vizinha cidade de Niterói

e àquele doloroso incêndio, que causou tantas vitimas, se-

guiram-se outros abalos sociais, inclusive a revolta no Pre-

sidio da Guanabara, também manchada de luto e sangue.

A despeito de todos ésses desagradáveis acontecimentos, po-

demos dizer que também houve muito trabalho produtivo,

muitos motivos de alegria e confiança no futuro.

De nossa parte, cumprimos o dever que a função jor-

nalistica nos impõe, dentro da ética profissional e sob a

inspiração de um ideal, que é, como sempre foi, o de bem

servir à Causa da Farmácia.

Sob esta bandeira, que sempre impulsionou e há-de

impulsionar invariàvelmente os nossos passos, procuramos

atender a tôdas as solicitações da classe farmacêutica, tan-

to quanto nos foi possível, sem preferências pessoais. G

agora, ao iniciarmos mais uma jornada de trabalho e es-

perança em 1962, sentimos a consciência tranqüila, porque,

olhando o passado, verificamos que, apesar de tôdas as di-

ficuldades com que nos defrontamos durante um ano in-

teiro, não nos desviamos jamais da orientação caracteris-

tica dêste órgão, porque nos mantivemos fiéis, àquilo que

podemos chamar nossa consciência de serviço e que é, na

realidade, um patrimônio inestimável. Êste, pois, o saldo

moral de 1961.

Agora.- diante de nova perspectiva, sejam quais forem

os obstáculos com que nos tenhamos de defrontar em 1962,

o que pedimos e esperamos é apenas compreensão e soli-

dariedade, para que formemos um todo cada vez mais ho-

mogèneo. E não é outro o ideal da família farmacêutica

do Brasil.

Tivemos desencantos e tivemos vitórias. Os desencan-

tos ficam no acêrvo das experiências; as vitória são moti-

vos de satisfação e encorajamento, cujos louros dividimos

com todos os que conosco trabalham intelectual e admi-

nistrativamente.

Queremos, pois, saudar indistintamente a todos os nos-

sos anunciantes e assinantes, amigos, colaboradores e au-

xiliares, com os nossos votos de BOAS FESTAS e o fazemos

com o mais justificado desvanerimento, desejando-lhes não

só prosperidade, mas também paz espiritual, que é o co-

roamento de tôda a felicidade humana. Nesta saudação

vai o nosso sincero agradecimento a todos quantos, mate-

rial e intelectualmente, direta ou indiretamente, concorre-

ram para o engrandecimento de A GAZETA DA FARMA-

CIA.

Que estejamos, pois, na mesma posição, e cada vez mais

unidos pela grandeza do Brasil e da causa farmacêutica.

E a nossa mensagem de 1962.

PRODUTOS LISTER

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Itu.< I-ixeira Mendes. 53

Calva Postal 3 312 — São Paulo

Farmacêutico Luiz de Souza Freire Filho

A personalidade cuja nota

biográfica e foto enriquecem a

galeria de valores que A O A'

ZETA DA FARMAC1A vem

mensalmente apontando à es-

Uma e consagração da fami-

lia farmacêutica, é filho do

pequeno e glorioso Sergipe

Em sua capital, no antigo Ate-

neu Sergipense. ginásio oficiai

do Estado, concluiu os pre-

paratorws. com vistas ao cur-

so médico que. entretanto, não

chegou a iniciar ê que as di-

ficuldades enfrentadas p e i c

família o impeliram, desde

logo para as lutas no granae

e vasto mundo que ao Sul se

lhe deparava. Depois de ten-

tar o Rio e a Capitai de São

Paulo, fixa-se finalmente na

então rica e dinâmica capital

do Cafe — Ribeirão Prêto. Era

1911. E éle era apenas um

móço. recem-saído da rnenini-

ce Mas trabalha arduamente.

Fixa-se. Enraiza-se. 26 anos se

escoam. Boa parte deles pas-

*a-os como empregado na an~

tiga Farmácia Lima. da qual,

afinal, e graças ao apoio de

amigos que seus predicados

souberam conquistar, se tor-

na proprietário. Inicia, então

nova fase dé vida. tôda ela vo-

tada ao trabalho e á satisfa-

ção plena dos comproinissos.

Vence. Concomitantemente

estuda, aperfeiçoa e amplia

o conhecimento e interesses de

ordem intelectual. Diploma-se

na Faculdade daquela cidade.

Inteligente, idealista, dotado

de espírito público e de hu-

manidade, sua farmácia, em

pouco, transforma-se em cen-

tro cívico e em pôsto de ab-

sisténcia social, onde pobres

e deserdados encontram, além

do socorro material, a palavra

de bondade. Sua personalida-

¦1 I |i|Mfjir 'iiii

de se impõe. Sua influência

faz-se patente. Toma parte na

diretoria do Asilo Padre Eu-

clides e do Rotary Pelo Go-

vernador Pedro de Toledo, é

nomeado para o Conselho Ad-

ministrativo da Caixa Econô-

mica Estadual. Integrado na

comunidade paulista, empol-

ga-se com a Revolução de S.

Paulo, e nela toma parte ati-

va. Sofre, como tantos outros,

o amargor da derrota e so-

fre-lhe o travo. Elege-se ve-

reador o Câmara Municipal

de Ribeirão Prêto em cujo

plenário trava memoráveis ba-

talhas em prol dos interêsses

da comunidade. Atento à mar-

cha dos acontecimentos poli-

ticos e descontente com orien-

tação reinante, filia-se a par-

tido político cuja temática e

programa lhe parecem conso-

nantes com suas mais caras

usptraçôes cívicas. Arma-se

em cavaleiro andante dessas

idéias generosas. Fiel e coe-

rente, não transige, não se

acomoda. E então, como era

de esperar, não tardam as

provocações. As perseguições,

as incompreensões. os atenta-

dos á própria farmácia, o boi-

cote. as defecções, a suspeita,

tornam-lhe inviável a perma•

néncia naquele centro.

Bastar-lhe-ia entretanto, co-

mo aconselhavam os amigos,

que se calasse transigisse, pa-ra que a vida lhe derivasse,

ali, como um manso riacho

Assim não lhe permtiam o

caráter e as arraigadas con-

vicçóes. Abandonando tudo,

Iransfere-se para a Japitai

para recomeçar a vida, em

idade em que, como lhe foi

dito. ao postular colocação no

Serviço Social da Indústria

lhe ia antes, merecida yposen-

tadoria. Foi nessa ocasião iue

num assomo de altivez, retru-

cou a quem lhe insinuava,

não estar pedindo favores.

Não os aceitava Queria ape-

nas oportunidade para provar

sua capacidade de trabalho.

Que essa esplêndida arrogán•

cia não era vã. prova-o o fa-

to de que, dez anos volvidos,

encontra-se êle na chefia do

Serviço lotado tia subdivisão

de Medicina do SESI nesta

capital, gozando da confiança

da alta administração, com as

regalias a que fez jus pelos

relevantes serviços prestados

àquela organização

Ê assim, désse estofo e lessa

envergadura moral o Farma-

cêutico Luiz de Souza Freire,

a quem prestamos, desta fei-

ta. as homenagens de nossa

admiração respeitosa.

Conferência Laiino-Americ ana Sobre Agropecuária

MAIHAS OS FAlSIFlCAtOBIS INISCffUFUlOSOS Ijj

I IHITADOtIS INSAOAVf IS, IV

I PEQA SEMPRE E SIMPLKSMCNTC I

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MALHAS OS FAlSIFlCAtOftt S INI SCffUPULOSOS

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SEMPRE E SIMPLESMENTE

PJETROLOVO!.

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Delegados da Argenti-

na, Bolívia, Chile, Equa-

dor, Guatemala, México,

Peru, Pôrto Rico, Repú-

blica Dominicana, Uru-

guai e Venezuela estão

reunidos no Rio, no Co-

pacabana Pálace, numa

conferência latino-ameri-

cana sôbre defesa sanitá-

ria animal e vegetal, que

se realiza sob os auspícios

da Cyanamid Internado-

7ial e da Blemco, tendo a

presença de diretores dos

Estados Unidos, como o

senhor Henry A. Duran, e

cojividados es pe ciais da

Alemanha, Inglaterra

e Itália. Na foto, aspecto

do conclave, que conta

com tradução simultânea

dos trabalhos em três

idiomas.

a

o

DI

3!

Dezembro de 1961 A Gazeta i»a FarmActaPágina

ORA PÍLULAS!

===== SEBASTIÃO FONSECA

Após 36 anos de efetivo exercício na

Cátedra de Farmácia Galênica, da Fa-

culdade Federal de Farmácia e Odontolo-

gia do Estado do Rio de Janeiro, sem ja-

mais haver gozado os favores de licença-

prêmio, acaba de ser aposentado, pelo

Govêrno da República, por Decreto na

Pasta de Educação e Cultura, o prof. Abel de Oliveira.

0 Velho e o Botica

Durante 36 unos.

Sem dar pelota a canseira,

O velho Abel de Oliveira,

Misto de súbio e de herói.

Meteu Farmácia Galênica.

Bem clara, bem explicada,

No coco da macacada

Da Escola de Niterói.

Vocês sabem lá o que é isso?

Atravessar a baia.

Ida e volta, todo dia,

Nas barcas da Cantareira!.

So êsse ato de heroísmo.

Corajoso temerário.

Glorifica um boticário,

Nu caso o Abel de Oliveira.

£ verdade que, mais tarde.

Velhas, cobertas de rugas.

As macróbias tartarugas

Deixaiam de trafegar.

Foi-sc a barca, veio a lancha

E o mestre, sempre aperUuio,

Sentiu-se mais consolado

Por não ir tão devagar.

Mas. ou assim ou assado,

Trinta e seis anos a fio.

Chovesse, fizesse frio.

Fosse um oator de raclur,

ha ia o Abel de Oliveira

Pra terra de Arariboia.

Tendo no crânio uma jóia

Para a moçada ofertar.

A jóia. vocês já sabem.

F.ra a aula dada aos mocos,

Outia big entre os colossos

Que ja tormavam rosários.

E a Galênica Farmácia,

Que dantes causava mêdo.

Ja 7i ri o tinha mais segredo

Para os jovens boticários.

Trinta e seis anos, metano!— É quase que uma existência.

Transmitindo a luz da ciência

E tendo o Dever por lema!

Trinta e seis anos repletos

De rrutos e de proveito!Tributo mais que perfeitoAo culto de Santa Gema!

Consciente de seus deveres,

Levando o negócio a serio,

Fazendo do magistério,

hsu sim, um sacerdócio.

Jamais deu parte de mole

O grande Abel de Oliveira,Jamais deixou que u lombeira

Lhe impusesse a muque o ocio.

Associação

tem nôvo

secretário

O Cousi Uio Deliberativo da

Associação Brasileira de Fat-

mncêuticos vem de indicar o

novo pnmeiro-secretnrio da

Entidade. E' que. tendo-.^e

afastado para o exterior o

seu titular, cabia-lhe, na for-

ma estatutária, indicar o

nôvo diretor. E a escolha re-

caiu na pessoa do farmaceu-

tico Macárto S. Dias. nome

I>or demais conhecido nos

meios industriais e associa-

tiVOK.

Ao nôvo primeiro-secreta-rio da AJBP.. os cumpri-

mentos ria GAZETA e os vo-

tos de profícuo labor

A foto fixa uma visita re-

cente do Dr. Macário à re-

ri ação deste jornal, em pa-lestra com o nosso diretor.

Fêz jus a licenca-prêmio

Por várias vêzes — um lote.

Mas quem disse que o velhote

Quis gozar a regalia?

Qual nada, mandou-a às favas,Na durindana, na inácia.

Porquanto ensinar Farmácia,

Isso é que o Mestre queria.

Quero crer, pr>>s, que o Decreto

Que o grande Papa aposenta

Contra os hábHos atenta

Do sábio e ilustre vovô.

Vai ser duro para êle

Encher as horas do dia,

Topar a monotonia

Do respeitável flosó.

Que fazer daqui por diunte.

Sem aulas na Faculdade,

Sem falar à mocidade.

Sem lanchas no Cais Pharoux?— Puxa vida <o Ab^l resmunga,

Num bocejo escancarado)

Piofcssor aposentado

É troço pau pra chuchu!...

Não há dúvida. E é por isro

Que pode bem ser exato

Um gozado c estranho boato

Que anda a correr por ai.

Que sera que o Abel discute.

No campo do Botafogo

Mesmo quando não há jogo,

Com o grande craque Didi?

Bem, se vocês me prometem

Guardar na moitu o segiedo,

Muito embora, tarde ou cedo,

Èle venha a transpirar,

Vou repetir o que o Lago,

Num furo de reportagem,

Teve o topeie. a coragem

De ao meu ouvido soprar:

O Abel (me contou o

I Antônio)

Adora a Farmácia e o Esporte.

E, sendo um velhote forte,Que dança ate rock and roll,

Quer juntar onze galenos,

Que ser velhos também devem,

Para formar um eleven,

Um time de futebol.

Antes, porém, quer sentir-se

Em forma, em ponto de bala.

Ele mesmo é que o propala,Meu caro amigo Fonseca.

Por isso é que. todo dia,

Com Didi o Abel discute:

Anda aprendendo a dar chute"De

curva'' e de "fòllia

seca".

"Acha a farmácia ícomér-

cioi interessante para o recém-

formado? "

Isso se passou há já bast i n-

te tempo E. para sermos mais

exatos, convém acrescentar quea pergunta lançada com ares

maliciosos, fr.í precedida das se-

guintes cdversativa.s:

a> dificuldades 1»> crédito,

bi preços elevados dos me-

dkan.entos;

ci concorrência desenfreada;

d> r.úmucs elevados de es-

tabeicc/mentOE úo ramo

SER OU NÀO?

O hcmen.?T»ho, encarecido, ou,

mais precisamente, «.'alvejado e

rustido lc nf Pinents, em modes-

tos balcões cie boticas, não au-

um milenar. Se disser sim mos-

se ia meter. Corou de prazer."Sim, senhor! Já é ser

um bocado importante!..."'

Não demorou caisse em sl.

Compreendeu tmuito tarde) queali "havia

coisa". Empalideceu.

Engoliu em sêco, suando frio.-Mas..., você compreende

íconfdenciava mais tarde» jáentão não me seria lícito des-

conversar".

E. assim, mais ou menos, lhe

saíram as falas:"Poem-me vocês diante de

u mdilenia. Se disser si, mos-

tram-me mil c uma razões pa-ra contraditar-me. De outro la-

do, nem eu. nem ninguém, po-derá articular um não categó-

rico. Que o vosso "sim" e o

vosso "não",.,

sejam definidos

e definitivos, sesundo mandam

as Escrituras. Isso em se tra-

tando de princípios. Desde queno fato. circunstância ou coi-sa entre o humano, iá aí o jul-

gamento tem que so ater aos

imponderáveis que eondicio-

nam as c-ções elo homem .. Bem.

lá me ia enredando em pa-lhas...".

VAMOS AO CASO

Clamam vocês: 'hoje,

com

I J UK 1

iif^i

a terapêutica ideal do osicossomatismo alterado

BE

(Oormezanona)

tranqliiliza,

normalizando

Fenarol bloqueia os es-

timulos exagerados das

vias da emoção por

ação neuropsiquica.

Caixas de 12 e de 48 compri*.

mídos (200 mgX

N P ' -1, m _i ^jjlE^SSSR

Jr

- O

lj

f'»*ol

pm

.

t* ¦ '"y~-

/will

^

Bento Bandeira

essas dificuldades i acima ale-

gadasi é difícil, e até mesmo

impossível, dedicar-se o recém-

formado à farmácia-comércio".

Por aí já o nosso homem to-mava pé no alagadiço das con-

siderações a que se propunhae com voz mais firme retru-

cava:

"Difícil? Concordo. Im-

possível, não.

Acaso pensam vocês que an-

tigamente as coisas eram fá-

ceis?

Por ventura nas demais pro-fissões o início de carreira não

é cercado de percalços?

De fato: há concorrência, háexcesso de farmácias e exigén-

cia de maior capital hoje do

que antigamente. Entretanto,

guardadas as proporções, vere-

mos que as condições são prà-ticamente idênticas. Ademais

ninguém ignora que farmácias,

grandes ou pequenas, estão-se

abrindo diariamente por aí

afora... Dir-se-á que não são

de farmacêuticos. Mas então

há gente que acha o ramo

atraente... e se o farmacêuti-

co julga mais cômodo ser pro-pagandista, técnico de labora-

tórios, vendedor, viajante, queser proprietário de farmácia,

isto é, chefe de emprêsa, co-

merciante. à testa do próprionegócio, então outros, que não

temem os riscos, o trabalho du-ro, tomam-lhe o lugar e, vin-

gam. quase sempre, galgar si-

tuações relativamente boas,

sem o -handicap"

que levam osdiplomados.

A FELICIDADE"Que

é que a maioria dos ho-

mens procura na vida? A feli-

cidade. Isto é: a oportunidade

de serem úteis aos seus seme-

lhantes. A conquista de uma

posição honrosa na sociedade.

Situação econômica e finan-

ceira condizente com seus es-

forços e capacidade. Ora, em

nenhum outro setor encontra-

rá o farmacêutico tantas opor- •

tuniáades de atingir êsse de-

siderato..."

O velhinho desbordava por aí

além, em arrazoados em quenão nos será lícito acompanhá-

lo.

Às tantas os jovens interpe-

lantes cortaram-lhe as vasas."Bem; de acordo. Mas

aponte-nos as medidas queacha interessante sejam toma-

das para fazer o farmacêutico

retornar essa atividade".

Ante o imperativo do aparte,

o velhinho estacou, suspenden-

do no ar um gesto grandilo-

qüente para uma frase de efei-

to. As lentes de seu "tartaru-

ga" falsearam sob a luz. Re-

colheu-se, um instante, e de-

pois saiu-se, mais ou menos as-

sim:

O REMÉDIO"Querem

um porrete, ou se

contentam com mesinhas? Des-

tas lhes receitarei uma dúzia,

Um especifico para o mal, re-

ceio que ainda não se descobriu.

Contudo, se me permitirem dar-

lhes-ei o meu pensamento a

respeito.

Duas coisas tão somente me

parecem necessárias para re-

mediar essa situação: 1.° Arre-

gimentação da classe. Isto só

é possível com o Conselho. (Isso

se passava há seguramente 3anos). 2.°

"Cada qual limpe

seu terreno".

Que queria significar o 2,®

Uem? Longamente o explicou

éle, depois de ter rijamente ma-

lhado o desinterésse da classe

pelas sua» entidades íepieseu-

tativas e pondo em miúdo o

esotérico mandamento de cada

qual limpar seu terreiro.

A nós. porém, não nos cabe

correr-lhe atrás, senão fugaz-

mente relembrar a suficiência

simplista, embora sincera da-

quele velho espécime da fauna

farmacêutica, que vai melancò-

licamente deixando o palco e a

botica.

Sk5

F^£J££Ü?L ó um Produto WINTHROP

combatem-se com

LYCETOL

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a B0

p* T1Tl« *A Gazfta da FarmAcia Dezembro de 19o

Cg íuna das Faculdades

f ..L o i-U.AÜh DE FARMA-

CIA t UDUNTOLOGIA DL

ARARAQUARA

Estarão abertas ate 31 de de-

çemoro do corrente, na secreta-

ria da Faculdade de Farmaua

e Odontologia de Araraquara as

inscrições no concurso ae ti t u-

ias e provas para preencnimtn-

to eletivo do cargo de professor-

catedratico das cadeiras <De-

partamentos» de Microoioiu^.a

Higiene e Química Biologiea,

ambas cio Curso de Farmacia as

pvovas deverão ser reaiizauas

em março e atnil de 1962 ü De-

partamento de Microbiologn« e

Higiene compreende as stguiii-

tes disciplinas: Microbiologia —

Imunologia — Higiene e Sauae

Ptiblica — Laboratono Clm.eo.

O Departamento de Quim.ca

Biológica compreende Bioqumn-

ca e Laboratório Clinico O Da-

rio Oficiai da União e o de ts-

tado estão publicando o edital

com todas as informações que

possam interessar

FACULDADL NACIONAL

DE FARMACIA

Concurso de habilitação — Se-

rão recebidas nesta secretaj ia,

no més de janeiro de 1962 *s

inscrições para o concurso ae

habilitação a matricula minai

nos cursos de engenheiro-quinn-

co e quimico-industrial

A secretaria no decorrer do

mês de janeiro próximo, atenue-

rã aos candidatos diariamente,

de 12 ás 15 horas, e aos sàba-

dos de 10 as 11 horas

requerimento sera instruído

com os seguintes documentos.

a) certidão de nascimento

(original);

b» prova de conclusão de

curso secundário completo, fi-

chas modêlo 18 e 19. em duas

Vias;

c) atestado d? vacina:

d> atestado de idoneidade

moral;

e> atestado de sanidade fisi-

ca e mental;

í) prova de estar em dia com

as obrigações relativas ao ser-

viço militar;

g) cópia fotostática da car-

teira de identidade.

h) prova de pagamento de

taxa de inscrição de CrS 600.00.

— O impresso para insen-

ção será fornecido pela Escoia.

II — Depois de registrada na

Secretaria, a carteira de iden-

tidade será restituida ao candi-

dato, que deverá, obrigatória-

mente, apresentá-la à comissão

examinadora, quando chamaoo

às provas.

III — O Conselho Departa-

mental fixou em 60 «sessenta)

as matrículas, inclusive os re-

petentes e dependentes de ca-

deira de laboratório.

IV — O concurso constará das

seguintes provas escrita e gra-

fica. a) — Matemática: b» —

Física; c) — Química; d) —

Desenho.

Será considerado habilitado o

candidato que obtiver nota fi-

nel igual ou superior a 4 <qua-

tro) em cada matéria

RfHIDRAT

NO

TRATAMENTO

D'

OESHIDKATAÇÀO

— Os requerimentos incom-

pletos terão despacho interlo-

cutorio e serão guardados a

parte, a fim de que unia vez

satisfeitas todas as exigencias

legais, sejam deferidos, se am-

da possível a inclusão do peti-

cionario na chamada da prova

escrita.

VI — Não havera segunda

chamada de qualquer prova.

VII — A Secretaria da Esto-

la prestara aos candidatos as

informações nece? sanas.

FACULDADE DE FA.IMAC1A

DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

a) Farmacoiandos de 1961:

Com as tradicionais cerimonias

religiosas e colação de grau no

Teatro Municipal de Niterói a

F F. deu à Nação mais uma

turma de farmacêuticos quimi-

cos

Antônio Carlos Pinto Giao.

Antônio Matos de Sousa Anto-

1110 Viena de Lima. Arminoo

Itagiba Strausz, Artur Studart

Filho. Aurélio Simões Pinto,

Clovis Luiz Zaporell, Inel Via-

na. Djanira Portela Solares. La-

no Giunzato. Edson Borges de

Carvalho. Ediberto Vela Y Veia.

£1110 Reis Gomes R. Lima. Eu-

lina Rocha Lessa. Fiorevante

Leopoldo Fortuna to. Geraido

Neri da Costa. Glênio Lemes

Vasquez Hudson Nunes de Oii-

veira. Jacob Jahu. Alegre, Jair

Rodrigues de Amorim, Jairo Ro-

drigues Jak Szenberg. Jeanete

Ferreira da Costa. Jeconias Dws

de Carvalho. Jones da Costa

Pinto, Jose Joaquim Carneno.

Jose Luiz de Carvalho Melo,

Jose Maria Vóssio Ventura Bn-

gido. José de Ribamar Teixeira.

Juarez Bráulio Luiz Chuwei.

Luiz G. Bezerra. Marcos Luiz

Atonso Ferreira Maria Muniz

Lanes. Mario Zanoti. Marli le-

resinha Falabelo. Nair de Sou-

sa Osmar de Sousa Vieira. Os-

ni Nunes da Silva, Osvaldo Ara-

gão, Raimundo Nonato Ntves,

Nonato Neves. Roberto João

Fisher. Rubens José de Abreu

França, Taciano Gavaza Vi-

cente Paulo Teixeira. Vitor Var-

gas Glória e Wilson Maximu.no

de Aquino

b) A Faculdade de Farmácia

do Estado do Rio abriu as ins-

crições para os exames de ha-

bilitaçáo de 2 á 20 de íaneiro

próximo, na sede da Escola a

Rua Almirante Tefe: 637. das

14 às 18 horas.

FACULDADE DE MEDICINA

DE SOROCABA

Tendo por patrono o ilustn

industrial. Dr. Renato Purchio,

e por paraninfo o piof Dr Jo.-é

Rosemberg, colaram grau os

doutorandos de 1961 da Ponti-

fícia Universidade Católica cie

S. Paulo. Eis a nominata dos

novos médicos:

Alfredo Brizolla, Antônio Apa-

recido Gomes. Antônio Bueno

Conti, Antônio Henrique Giova-

netti, Aparecida Regina Troy,

Carlos Alberto Cifrado, Carlos

Siqueoka, Celso Augusto de Na-

dalini Simoneti, Domingos An-

tómo Pecora Netto Francisco

Jose Schung Vieira, Francisco

Pereira de Andrade Júnior. He-

lio Jose Schwartz, Humberta

Nomelini, Jerónimo Stecca. João

Batista Haddad, João Bosco

Baddini Meira, José Carlos Fer-

nandes Diniz da Gama, Juran-

dir Amorim Baltazar. Keigo Ka-

tayama. Louise Emmy Londen.

Mary Oliveira Verano. Neide

Rodrigues, Nelson Oliveira, Pau-

lo Brasílio Portella Camargo,

Percy Arantes Salviano, Reinai-

do Fares Chaddad, Ruth Seif-

fert Santa Fé Zacarias, Sebas-

tião Marques Sanforlin, Scssuc

dos Santos Mello. Valter Tava-

res e Zulmira Mazzulli.

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mato pelos dentistas. Chega o

cliente nervoso, com mêdo da

extração ou dc broca ou da

agulha que va? atingir o ner-

vo. O dentista lhe dá um com-

pr mido de meprobamato e

manda ler uma revista duran-

te 20 a "0

minutos Em segui-

da, o ato odontológico decorre

em meio da maior calma.

Ao sair trens dois comprimi-

dos para tomnr pm casa Com-

orimic.os de 1C0 mg.

INJETÁVEL eBALSAMO

- — — • - r_;

ENSINOU A ESCREVER COM

OS PES E COM A BOCA

Abnegação de uma mestra paulista

Aiirmando que "certas vêzes

é necessário, diante da ternura,

da modéstia e do desapégo de

certos atos humanos, que au-

toridades, classes dirigentes e

povo se detenham em seus afa-

zeres. para confortar-se dos as-

pectos duros da vida na con-

templaçâo de gestos grandiosos

em si o que acrescentam ao seu

conteúdo a beleza da simplici-

dade com que foram empreen-

didos" o secretário de Educa-

ção e Cultura do Estado de São

Taulo. si Luciano dc Carvalho,

enviou mensagem de elogio a

professora primária Maria Jose

Tristão Perizzi que conseguiu,

após longo e cuidadoso traba-

lho. fazer com que sua aluna

N?uza Tomazzini da Silva, pa-

ralítica congênita dos dois bra-

ços, aprendesse a escrever va-

lendo-se, primeiro dos pés e,

agora. da boca Êste fato ocor-

reu em modesta escola rural si-

tuada na localidade paulista de

São Joaquim da Barra

Consioerando o tiubalho da

mestra Maria José dos mais re-

levantes o secretário Luciano

de Carvalho desejou reunit *

imprensa em seu gabinete a

fim de relatar na Integra as

diversas fases do trabalho que

apresentou tão esplêndidos re-

sultados O esforço da m stra

paulista começou no ano k tivo

de 1959. quando os país de Nou-

za a procuraram e pediram um

lugar para a filha na escola.

Logo de inicio, foi verificado o

interesse da aluna em apreen-

der aquilo que lhe era ensinado

e o desejo de conseguir escre-

ver, o que fêz. em pouco tem-

po. com os pés. Verificando

que a posição exigida para a

escrita com os oés poderia cau-

sar cansaço e quaisquer outros

problemas à saúde de Neuza, a

professora Maria José Tristão

Parizzi decidiu ensinar-lhe a

escrever ~om a boca O êxito

foi completo indicou o secre-

tárío Luciano de Carvalho.

Tendo em vista tste caso, pensao secretário de Educação e Cul-

tura dt São Paulo dar à jovem

mestra um diploma de reconhe-

cimento público pelo seu traba-

lho e indicar seu nome p:irao concurso

"a mestra do ano'

em 1962

ASSINANTES

NOVOS

Farmácia Santana — ipuãBa.; Farmácia Maiiiz _

Araruama — R.J.; FarmácnSão Sebastião — Barra Mansa

R.J.; Drogaria Catedral 1Nova Friburgo - R.j F,mácia Central — Nilópolis _R J.; Drogaria Manhàes Ltdi

Campos — RJ.; FurmanNilópolis — Nilópolis — R jFarmácia Popular — Itapci-Ina - R.J ; Euclides Santana

7 Cailta^1° ~ R J : Aniòr.io

Jose de Oliveira - São Gonca-

? T. R J< Elvina das Don s

Araújo — Sete Lagoas — Ma

Reformaram

Assinatura

Jose

N-LlpetrópS?sa

-

~Vs°-

Farmácia Baroni - Encii ,, '

lhada - R.S.; FarmacS l™, Ioes — Barbacena —

Mc;-Edemar J. Muller —

NovIHamburgo - R S.: Enck Jor-dan — Joinville — SC; Bit-no Mortz — Brusque — SC-Camilo Souza — Carmopolis IM G.; Jose Eloi Otôni Pimen-tn - Piracanjuba - Gc>. •

f,,.macia Santa Cruz -

Arar,».

d, ® Vasconcelos ,Aracoiaba - Ce.; Ore,tes dePaiva - Entre Folhas - M c,Fai macia São Judas Tadeu

'

Barreto -SP;- Wafteí 1

Amigo - Cola tina -Es n

A Itagiba Lopes -

i Cailos Gomes Liu as

PHt m ÍT Amé,'ica - ES-

Edt.lde de Souza Macedo -A terosa _ M G ; José MonteFui tado — Itabirito —

MG-

S> TTCosta - s«° Lui, :

Ma ; F. Lanter Alvares Ro-Sai'R„r

pMíl1 Adelmni Sua.rt

Rui Barbosa — B;i r,v.

^assi - Mai Esp .nh.i' -MG.; Álvaro dn Silva iava-res — Itamarati - M (j

Adauto Alhse — Canoinhas —

SC.; Oscar Nassif — Poços urCaldas —MG;

FarniuuaSra do Rosário — Caratin-a

M G.; Farmácia São l mz

Ibira — SP; Leomldo F -

roni — Fiança — SP : Siz'-no Falcão — Pindorama rf.P.; Alberto Morean Aguiai —

Ituverava — SP; Geraldo

Nasser Abdala — Caninos No-

vos — MG; Farmácia Ui ;lBocaiúva — MG; J Jai-

bas Siudart Gurael — Fo;ia-l^za — Ce ; Dr Braulio Bar-ral — Carinhanhn — Ba; ;«o

Machado dos Santos — Manis-

sobal — Pe.; Carolina Timo-

teo Tavares — Barro — Ce :

Alcides da Silva e Oliveira —

Conceição Alauoas — M G ;

Ecy Soares Azevedo — Anapo-

lis — Go.; Gabriel P. Sn n; < s

Portela — RJ; Farma<'iu

Confiança — Angra dos R>

RJ; Farmácia e Droua-

ria Ponciano — Niteiói

R.J.; Farmacia Lineu — Nu»-

rói -r R.J ; Farmácia Recreio

Téresópolis — RJ ; l u.x

Laurentino da Silva — Ca < -

miro de Abreu — RJ.: Jú-'1

Leitão — Pará de Minas M.

G ; Antonuci Rizzo — Pindo-

rama - SP.; M Mutuei

Francisco & Cia Ltda - It"-

verava — SP; Jaii Bourd t

Dutra — Garça — SP Far-

máci^ Hervanário Tupv

Curitiba — PR.

REGINA

O Talco Maravilhoso

Difenilpiralina na rinife espasmódica

O? tão incômodo.-» casos de

rinitc cspasmód oi iiinite aler-

gif-a? com seus espirros e la-

t r mejaniento. ccdem com o

us-> dr difenilpiralina, em cáp-s;i'as de 5 ms unia r<la ma-

nhã e outra à no;te

f-oi essa a oui.li^áo

checaram mádiits hritãni

qiii* util zaram o método n<

b ^atório de um hospital

Manchester

| MeracilinaV

Comprim;dos

Ul

Li

Dezembro de 1961 A Gazeta oa FarmAcia Página 5

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Rio de Janeiro

União Farmacêutica

Assembléia e sessão ordinária

Médica Homeopática

Conforme fora anteriormente

anunciado, real zaram-se a 30

de novembro findo a assem-

b!éia extraordinária e a sessão

ordinária, cuja ordem do dia

se apresentou interessante e

alentada.

CORRESPONDENTES

E HONORÁRIOS

O presidente Mário Ferreira

Migliano, abrindo os traba-

lhos e depois de compor a me-

sa. na qual tomaram parte o

farm Manoel Leite César pre-

s dente da Sociedade do F Ca-

tólicos, prof. C. H Liberalli,

pela S. de História da Medi-

cina. e J W. Fleury, pelo CFF.

disse dos motivos da convoca-

ção e passou a palavra ao prof.

C H Liberalli.

Este. apresentando a propos-

ta para eleição de novos só-

c:oó correspondentes e hono-

rari )s iustificou-a, tecendo con-

sideraçóes sôbre os méritos de

cada um dos propostos Proce-

dida a votação foi ela unãni-

memente aprovada.

É a seguinte a relação dos no-

vos soe os corespondentes e ho-

norários da veterana União

Farmacêutica:

a) — Correspondentes —

Nacionais — Valdir Rocha.

Mario Albuquerque Le te Cãn-

dido de França Carneiro e

Durval Torres (GB). Oscar Na-

cif (MGi. Prof Francisco de

Paula Callyía. Prof Enio Vas-

concelos e Prof. Hélios Home-

ro Bernardi (RS). Prof Ger-

mano Ross, Prof a. Dulce de Me-

lo Fontes e Prof. Fernando San-

tiago Montenegro (PE). Prof.

Galeno de Magalhães. Profa.

Dirce Franco de Araúio (BA),

Prof. Luiz Osvaldo de Alcân-

tara (SC). Prof José Artur de

Carvalho (CE). Prof Rangelito

Ranurl <ES>.

b» — Honorários — Nacio-

nais — Enrico Brandão Gomes

(GBi promoção de correspon-

dente a honorário Tarquinio

Barbosa de Oliveira (SP) Prof.

Henrique Tastaldi 'SP) Prof

Antônio. B de Ulhoa Cintra

(SP> (pelo apoio à idéia de

farmacêutico-bioquímco). Se-

bastião Fonseca (GB) (jorna-

lista e poeta da Farmácia),

Prof Paulo de Góis (GB) <di-

retor do Instituto de Microbio-

logia da ÜB).

Estrangeiros — Argentina:

Prof. Agustin D. Marenzi. cate-

drát co de Bioquímica da Fa-

culdade de Farmácia e Bioquf-

mica da Universidade de Bue-

nos Aires — Peru: Prof Juan

de Dios Guevara. diretor da

Faculdade de Quimica e Far-

mácia do Peru.

Espanha — Prof. Ramon San

Martin Cusamada, prof. de Far-

macognosia da Universidade de

Barcelona; prof Ricardo Mon

tequi, da Real Academia de

Farmácia de Madrid. especia-

lista em Quimica Analítica de

Medicamentos.

Alemanha — Prof. L. Hoer-

hammer. diretor do Instituto

Farmacêutico da Universidade

de Munich, que estêve recen-

temente em São Paulo, fazendo

conferência na FFOSP

Portugal — Prof. Guilherme

de Barros e Cunha, diretor da

Faculaad" de Farmácia da Un:-

versidade de Coimbra; Luiz Sil-

va Carvalho. Aluizio Marques

Leal, Carlos Silveira, prof A.

Lupi Nogueira, prof A. Noguel-

ra Prista. todos destacados au-

tom sôbre Farmácia Galènica

Itália — Prof. Ulisse Gallo,

da Universidade de Milão.

DIETAS ALIMENT ARES t'

LIPOPROTEINAS

Sob o título acima, na ordem

do dia da sessão que se seguiu

à assembléia. ->

iarm. César Fi-

natti, assistente de Química

Analítica da FFOUSP e metr

oro da equ pe tocmca-cíéntifi-

ca do Instituto de Ca»diolo9ia

de SP. proferiu inte^s; nte oa-

lestra. da qual da."e>nos sucin-

to resumo em o'Jf ro Ucal *s-

sinalemos apenas ^ue o Jovem

conferencista saiu se Lrilhante-

mente, percorrendo com segu-

rança e demonstrando dotes de

d:data. o vasto campo que o te-

ma abrange.

CODIGO DE ÊTir-A OU DE

DEONTOLOCrlA?

Pela presidência foi Jado co-

nhecimento ã ^asa do itlatono

do dr Isaias P'ua« farmacéu-

t co e advogad s. membro da

Comissão cie Èrca. da União,

sórre o projeto o* Código de

Deuntologia. do CFF Justifi-

cou o referido relator sua pre-

ferércia por Coduc de Ética,

om vez de Códi?j de Deonto-

logia título que °vui;do

obser-

vou, o prof. C H Liberalli. po-

otria fornecer co.m.sâo coir»-odontologia",

alem de outros

Inconvenientes apontados pelo

relator. Na oportunidade foi

também apresentado o parecer

da comissão nomeada para opi-

nar sôbre o mesmo anteproje-

to do CFF tendo a Casa de-

legado podêres à Comissão pa-

ra oferecer subsídios ao CFF,

na elauoraçáo do Código de

Ética.

NOVOS SÓCIOS E

ASPIRANTES

Vem-se empenhando a nova

diretoria em intensa campanha

de novos sócios. Já nessa «ses-

são 22 novas propostas de só-

cios e aspirantes foram sub-

metidas ã apreciação da C. de

Sindicância e homologadas pe-lo plenário.

SEGURO EM GRUPO

O presidente Migliano tecen-

do considerações sôbre a pre-vidência social e a necessidade

de intensif car trabalhos em

prol do Seguro em Grupo, apre-sentou representante autoriza-do de companhia de seguro, a

qual se propõe colaborar nessetrabalho

A Matéria

(CONTINUAÇÃO)

efeito principal de uma

forte dose de Opium é o de

congestionar fortemente o cé-

rebro. Dai se segue que os

sintomas e sinais físicos do pa-

ciente de Opium são:

— Fisionomia vermelha e

congesta, pela distensão dos

vasos.

— Olhos injetados e semi-

abertos, pupilas contraídas.

— Pulso lento e cheio.

— Sono profundo e coma-

toso.

— Suores quentes no rosto

e extremidades frias.

— Constipaçáo de ventre.

Retenção de urina.

Opium é indicado em tõüas

as afecções que apresentam o

quadro acima mais ou menos

completo. São suas Indicações

principais:

1 — A congestão cerebral, a

apoplexia Quanto mais ver-

melho estiver o rosto, maior a

indicação de Opium.

— As febres infecciosas, es-

pecialmente a febre tifóide

complicada com congestão ce-

lebral.

— Certos estados menin-

geus.

Quando a intoxicação ê me-

nos maciça, ou como efeito se-

cundário e reacíonal, em lugar

do coma profundo observar-

se-á o seguinte:

— Coma vigil com agitação,

delírio, perturbações do sono.

O paciente agita-se. vira na ca-

ma, tenta levantar-se Apre-

senta geralmente um sintoma

que é também comum a Bryo-

nia: "acha

que não está em sua

casa e quer voltar para lá"

— Apresenta também alu-

cinações visuais: vê animais ou

personagens que pisseiam na

sua frente ou que vêm rastejan-

do em sua direção.

Fala com volubilidade, mas

sua linguagem é sempre lógica

e sistemática. Dai a indicação

de Opium no delinum trsmens.

Prof. Gilberto Charette

3 — O sono é perturbado por

três razões:

Primeiro, porque o paciente

apres e n t a uma hiperacusia

muito acentuada.

Segundo, porque sente sufo-

cação, que o mantém desperto

e o impede de adormecer.

Terceiro, porque tem visões

terrificantes assim que fecha os

olhos, é forçado a abri-los.

Quando Opium é administra-

do em doses moderadas, o pa-

ciente ao sair do sono sente os

sintomas de uma "ressaca":

náuseas, vômitos, anorexia. dor

de cabeça, insônia, constipaçáo.

Os consumidores de ópio apre-

sentam êstes distúrbios no mais

alto grau.

O tubo digestivo é sempre

afetado por Opium, que modera

e suprime as secreções, paralisa

as contrações peristálticas. Dai

ocorrem:

Dispepsla atônica, com fí-

gado congestionado (o figado

primeiro acumula, depois ell-

mina o ópio).

Timpanlsmo abdominal.

Constipaçáo atônica, com

fezes endurecidas. Quando a

intoxicação opiácea é suficiente

para paralisar os esfineteres. há

incontinência de fezes e de

urina.

Peristaltismo inver tido,

com vômitos fecais.

CARACTERÍSTICAS

IMPORTANTES

Convém lembrar estas carac-

terísticas de Opium:

No coma profundo, a man-

dibula fica pendente.Suores

quentes com extre-

midades frias

II CONVENÇÃO NACIONAL DE

FARMÁCIA COMERCIAL

DE 23 A 28 DE ABRIL DE 1962

POÇOS DE CALDAS — MINAS GERAIS

Patrocinadora: Associação Brasileira do Comércio Far-

macéutieo

Promotora: Associação Mineira de Farmacêuticos — Re-

gional de Poços de Caldas

Correspondência: Rua Assis Figueiredo, 1018 — Caixa

Postal, 205 — Poços de Caldas

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Comprimidos

Velho

Casebre

Durvol Torres

A'..* Facvhlcrtc de Farmácia dc Senta Maria: o prof. dr. Ri-

cho*d Kuhn quando de sua visita à Faculdade, recebeu o ti-

tulo de professor "honoris

causa" da Universidade de Sanfa

Maria. Fêi a entrega o reitor magnífico, prof. dr. José

Mariano da Rocha Filho

Velho casebre abandonado e triste

A margem triste da sombria estrada,

Fostc, bem sei, uma feli? morada

Hoje em teu seio a soledade existe!

Tantas cantigas de alegria ouviste,

E a tantos corações deste pousada.

Hoje somente vês a revoada

Dos pássaros, num bando que persiste.

Nem um consolo pálido te resta:

Ouves apenas solitárias preces

Dos rumores tristonhos da floresta.

Como me enluta o teu sombrio estado;

Tenho pena dc ti porque pareces

Um solitário ninho abandonado!

moto-rotos

elimina por completo

ratosntiiiMl

Tel.. 37-4738 • C* P 8473

SAO PAULO

M

Prtçlna fA Gazeta da FarmActa Dezembro de 1961

* * ,

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^yi^Bliiij »§|; 1I(8MbMH^^*"^waI' ¦* Wk ¦•• ISiBSj^BPIt^^^v

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Fr^iyjNÔVO TRATAMENTO DAS

CÓLICAS DOS LACTENTES

TORRES

localiza..

A Vitamina C desempenha papel importante na re-

siatência contra as infecçôes e intoxicações, além de

ser um estimulante gerai do organismo. Ê ainda

essencial ao metabolismo de glicides e amínoãcidos

Demonstrado está que a sua falta no organismo pre-

judtca a formação do colágeno do tecido ósseo e da

dentma.

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nova forma — GOTAS — em vidro com 20 ml e

contendo 200 mg de ácido ascórbico por ml. Indx-

cado como suplemento destinado a assegurar as ne-

cessidades mintmas diárias.

Outras apresentações — Comprimidos 500 mg;

tavei jO(j e l.ouo mg.

Departamento de Diviilgaci» Cientifica IN HONOR! VHTÜJ

As eólicas, a velha "dor

de bar-

riga" das criancinhas, aparece

6empre da 2.* semana de vida

até os S meses, náo se sabendo

ainda sua etiologia e patoge-

oia. que são rotuladas vaga-

mente de "hipermotilidade ín-

testinaT. Trafam-se freqüente-

mente com atropina ou deriva-

dos.

Foi agora experimentada com

sucesso uma nova medicação, o

nitrato de metll-escopolamina,

na dose d* 0.06 a 0.12 mg, an-

tes das mamadas.

Os resultados foram excelen-

tes e o medicamento é muito

(RIOS DE SAÚDE d* Dr. Frank

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Ii. prój-ri - c o titulo para es-

tas e:;poruclicas "suites".

A GA-

ZETA DA FARMACIA, com

efeito, não visita farmácias, já

que, nelas, como em seu "habi-

tat" natural, vive. Se, vez por

outra, focaliza em suas colunas,

uma ou outra, é que para tanto

concorreram circunstâncias es-

peciais ou fortuitas. É o caso

desta breve reportagem, a qual

se justifica: não se trata ape-

nas de mais uma farmácia, mas

de algo nôvo e diferente no

ramo.

NOSSO LUCRO Ê

SEU BEM ESTAR

Com tal "slogan"

marca a

Farmácia Medicai Drugs, re-

centemente instalada, nesta ca-

pitai, na pitoresca rua Itapeva,

Edifício das Clínicas, onde se

localizam cêrca de oitenta con-

sultórios médicos, e servindo de

centro de vasta rêde de serviços

de assistência médica, sua

atualização quanto aos novos

conceitos para o comércio far-

macêutico.

Não nos estenderemos em

descrever o apuro das instala-

çóes que primam pelo bom gós-

to. Já à entrada, conforme se

pode ver pela foto, em que apa-

recem um dos sócios da firma,

sr Rubens Salles (o outro ti-

tular é o sr. Geraldo Fontanel-

li) e sua Exma. senhora, pio-

porcionam bela visão da far-

mácia.

Um sistema de telemúsica di-

funde, durante bôa parte do

expediente, suaves harmonias.

Funcionários escolhidos, írre-

preensivelmente barbeados e

penteados, em seus uniformes

brancos, desde o calçado, aten-

dem a freguesa com atenções

e boas maneiras.

Em sofás e poltronas, circun-

dando mesinha contendo .jor-

nais e revistas, espera ela o

aviamento de receitas, brinda-

da, quando o deseja, com uma

chícara de café, do bar da far-

mácia, instalado no subsolo,

ponto de reunião e de recreio

para os médicos e fregueses da

farmácia. Na cabine de apli-

cações de injeção, nota-se o

mesmo apuro e cuidado profis-

sionais, abonadores de farma-

cias de nível profissional."Pagará a clientela tudo

isso. com majorações de preço?,

perguntamos. — "Não,

absolu-

tamente. Praticamos os pio-

ços vigentes nas principais e

maiores casas do ramo.

"E dá?" insistimos —

"Sim. dá para tudo, desde que

nosso maior lucro vem da ire-

guesia beir servido" respondeu

o sr Salles

PENSAMENTOS

Os sábios falam porque têm

alguma coisa para explicar: os

tolos porque gostam de ouvii

a própria voz. (Platão).

*

O homem é o único animal

que ri e chora, porque é o úni-

co que se impressiona com a

diferença que há entre o que é

e o que devia ser. (William

Hazitt).

A amizade é semelhante a

um bom café: uma vez frio náo

se aquece sem perder bastante

do primitivo sabor. (Kant).

*

Nada contribui tanto paraa felicidade como trocar as

preocupações por ocupações. —

(Maeíerlinck).

*

O talento forma-se na soli-

dão; o caráter na sociedade

(Goethe)

*

A expetiência é uma escola

onde são caras n* liçóe*. (B

Franfelfn)

?

A honra não consiste em não

cair nunca, mas em levantar

cada vez oue se cai. (Con»

fticlo).

*

Um só dia de um homem

instruido é mais longo que a

vida de um ignorante. (Sêneca*.

?

Mais danos produz uma ca-

lúnia do Que vítimas causa a

peste. tSociates).

*

Só é útil c conhecimento quenos faz melhores. (Sócrates).

O hoirpm prudente aprende

com a desgraça alheia. (Fran-

kün).

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usada a vacina antivariólica

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ou quatro anos. ccm resultado*-

po<itivos de 100 por cento o

que bem d'monrlra sua resis

t^ncia ao calor

A rápida c'eicíicracão da va-

cina glicermada à temperatura

ambiente e muito desvantajosa.

especnlmcnte nos climas troni-

cais. Já a nova vacina liofi-

lirada pode ser armazenada

por muito tci/ipo

E'a e preparada com uma

suspendo de vírus vacinico. pu-

rificada per ccr.tntugaçáo dife-

rencial ti atada pelo fenol em

solução de peptotv» a 5 por cen-

to. A suspensão é em seguida

liofilizada. Pode ser mantida

até a 45° sem altrrar-s*.

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I

IS] F irmm

A Gazfta ha Farmácia Página 7

Entrevista oportuna

o DR. JEbSÉ, DOS LABORATÓRIOS LEPETIT, FRENTE AOS

MICROFONES DA RADIO GAZETA

Em recente entrevista frente aos microfones da Rádio

Gazeta, o Dr. Herbert Victor Jessé, Diretor-Superintenden-

te dos Laboratórios Lepetit teve ocasião de emitir concei-

tos oue pela oportunidade e objetividade passamos a trans-

crever.

Apresentando o entrevistado o prof. Soares teve oca-

sião de dizer que: O Dr lessé. durante a ultima çuerra

colaborou, com brilho, nas forcas armadas dos Estados Uni-

dos. tendo, inclusive, servido em linhas avançadas sob fogo

inimigo. E, portanto, um defensor da liberdade e da demo-

cracia.

P — L)r Jessé sendo o se-

nhor um dirigente de em-

presa industrial farmacêuti-

ca. há muitos anos. e. co-

nhecendo-a internacional-

mente gostaríamos que nos

dissesse algo sôbre essa in-

dustria e seus problemas

R — Muito obrigado, prof.

Soares oclas referências fei-

tas. mas quero esclarecer

aue o senhor foi Dor demais

bondoso em suas palavras

Quanto à parte da indús-

tria farmacêutica brasileira

tem minha oDlnião pessoal»,

atravessa, por várias cir-

cunstâncias crise muito sé-

ria Não quero que vejam

em minhas palavras críticas

a quem quer aue sela pois

atribuo ao erande desenvol-

vimento do Brasil por exem-

pio parte da culna da crise

oue a indústria farmacêutica

atravessa

O Bra.-il em sua ânsia de

crescimento não se apare-

lhou. ainda, para que a in-

dústria farmacêutica palml-

lhasse aqui. no campo das

pesquisas, o mesmo cami-

nho que no exterior é se-

guido. Quando digo que o

Brasil não se aparelhou re-

firo-me à iniciativa priva-

da também

Ha muita incompreensão

à respeito da indústria far-

maeêutica brasileira da qual

os Laboratórios Lepetit fa-

zem parte, principalmente

por muitos daqueles que

compram medicamentos

Reconhecemos que quem

compra medicamentos, so o

faz por necessidade império-

sa e sob trauma: eis porque

não condenamos as reações

tão comuns O cidadão paga

50 cruzeiros por um maço

de cigarros ou 20 por uma

passagem de ônibus ou 100

por uma entrada de cine-

ma sem achar que é ca-

ro. mas, reagirá lulgando

que está sendo explorado ao

pagar 500 cruzeiros por um

vidro de remédio que. mui-

tas vêzes. vai salvar a vida

de um ente querido

P — Dr Jesse. lá que o

senhor falou no assunto,

gostaríamos de saber a sua

opinião — o senhor consi-

dera os medicamentos, no

Br.v.fl muito enrns^

R — Não. senhui Mesmo

considerando a questão do

fru7Mro o Brasil é um dos

poucos países do mundo on-

de o medicamento não é ca-

ro Quando um cidadão

compra um vidro de reme-

dio não deve pensar que

aqueles vinte comprimidos

custaram demasiadamente.

Não Êle precisa saber que

aquêles comprimidos, só fo-

ram postos à venda depois

de uma série de operações e

de testes, e que. em sua re-

t aguarda funcionou uma

equipe de pesquisadores;

uma equipe de controladores

e uma equipe de técnicos,

alem dos divulgadores 8e o

médico receitou o produto, é

pornue o mesmo lhe mere-

ce fé

E oieciso que reconheca-

nios i,ue a indústria farma-

cêutica. através de suas atl-

vidades de pesquisas, vem.

ha muitos anos. lutando,

diuturnamente para acom-

panhar a evolução da cièn-

cia médica e manter-se dig-

na dela.

Para a redução do índice

de mortalidade infantil e

para o aumento do índice de

longevidade, a indústria far-

macêutica muito tem con-

tribuido A segurança que o

seu alto parirão técnico-ci-

entífico oferece ao médico,

é uma tranqüilidade para

este A época das panacéiasiá foi superada de há muito.

Apenas por curiosidade,

vou citar alguns dados sô-

bre quatro moléstias conhe-

Boas Festas e

Feliz Ano Novo

Ao ensejo das tradicio-

naif! festividades inúmeros

tem sido os votos recebidos

Corri a mais profunda esti-

ma. A GAZETA DA FAR-

MACIA retribui as demons-

iraçôes de simpatia e tam-

oem descia FELIZ ANO

NÒVO a

Faculdade de Farmácia da

Universidade do Rio Gran-

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peito ao índice de mortali-

dade — sua baixa, graças

aos antibióticos:

Septicemia — de 69,4%

baixou para 12.7%.

Broncopneumonia — de ..

32.4% baixou para 6.3%.

Pneumonia — de 31,1%

baixou para 7,1%.

Febre tifóide — de 20,4%

baixou para 0.67o.

Caro ouvinte, antes de

considerar um medicamento

caro. medite sobre o valor da

vida de quem vai tomá-lo.

Medite, ainda, sôbre o queèsse medicamento represen-

ta em pesquisas e controles,

para segurança do doente,

para a defesa da saúde e do

bem-estar da humanidade.

P — Dr Jessé. o Lepetit

pretende ampliar suas ins-

talações no Brasil e fazer

pesquisas, também?

R — Os Laboratorios Le-

petit estão construindo, em

Santo Amaro, uma fábrica

moderníssima Será uma das

maiores fábricas de produ-

tos farmacêuticos e veteri-

nários, da América Latina.

Na referida fábrica, serão

feitas pesquisas, em larga

escala e em tôda plenitude

do têrmo.

Aproveito a oportunidade

para dizer-lhe, prof Soares,

que a nossa confiança no

futuro do Brasil é inabaia-

vel.

O povo brasileiro tem da-

do várias provas de absoluta

maturidade e de grande sen-

so de patriotismo. Aos im-

pactos que sofre, reage, pen-

sando na pátria, redobran-

do seus esforços e olhando

e caminhando para a frente.

Êste Brasil, do qual sou

um admirador incondicio-

nal, será, num futuro bem

próximo, um dos países lí-

deres sob todos os aspectos

Não canso de repetir que o

Brasil já é o PAÍS DO PRE-

SENTE E O MUNDO DO FU-

TURO!

Ao encerrar minhas pala-

bras, quero desejar, a todos,

indistintamente, Feliz Ano

Nôvo!

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ma. A GAZETA DA FAR-

MACIA retribui as demons-'ragoes

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NcWO a

Faculdade de Farmacia da

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formações provocadas pela do-

ença dt Little ou pela osteo-

nnelite e engessamento eir nu-

merosoi- casos foram tratados

por três formas diferentes ,ie

aiimemazina ou teralene com-

pnmidos dosados a 2.5 me eap-

sulas de desintegração lenta,

dosadas a 5 ou 7.5 m« e ta-

rope contendo 2.5 mg de subs-

tância ativa por colher inhp de

café Êste ensaio foi publi-

cado na revista norte-amenca-

na JAMA 174 15 197R 19H0

Os pacientes absorviam em

geral. 12.5 mg diários fracio-

n.idamente. durante vinte dias

em media. Somente uma cri-

anca de 4 anos e uma senhora

de 76 anos prolongaram o tra-

tnmento durante dezesseis e

dezoito meses, respectivamente.

Seeundo os critérios de cura,isto é o grau de melhora ou o

desaparecimento dos sintomas

pruriginosos os resultados fo-

ram excelentes em 79 casos¦ 88r') e medíocres em 11

12 * ) A acáo da aiimemazina

foi particularmente rápida nos

casos de engessamento perma-nente. nos ouais o tratamento

GEM0L

Fixo o penteado, tonifica

e da brilho ao cabelo

TO NI URA S

rontura é um sintoma quecoexiste com muitas doenças.Xe^-ta secáo e impossível exüla-nar Um assunto de tnmanhaexTpnsão e orofundidade

Tocando sunerticialinente oassunto podemos ^ítai as ton-turas devida-- a hinertênsâc ar-feriai nefrite1- crônicas o sin-cirome de Miniére 'esta" devi-das perturbações do -vivido

\n-terno e aeomnanhndas de náu-seas on vômitos^

Se a dó# ^xame- de laborató-rio de urina inclusive e ieRaios-X não surgem indíciosde doença a aue oo^a set atri-

buída i tontura e -;e < nacientp

tem o hábito de fumar c «en-

te-se imnaciente irritável ner-

voso nanetente ou com ner-

turbacões digestivas ^orn tos«e

e expertorarão oela manhã de-

ve incriminar-se o fumr como

causante da tontura como dos

demais sintomas mencionadas.

Nem semnre o auadro clinico

descrito é comnleto As véze? a

tontura e o nervosi.-mo são o»

únicos sinais reveladores da in-

toxieacão tabáeica.

Basta suprimir os Deneosos

dezoito venenos absorvidos ao

fumar oara oue desapareçam

».s tonturas e o oaciente exne-

rimente calma e franouilidade

assim como mais firmeza 10

exercer suas atividades *em va-

cilacões, inquietudes nem te-

mores.

pôde ser interrompido louo na

primeira troca de uêsso

Nenhuma reação secundária

atribuível ao medicamento no-

tando-se. sobretudo ausência

de hipoten.sào A acáo anti-

pruriginosa do teralene e mm-

da desaparecendo totalmente

os sintomas em ^inco horas

Quando a resposta é boa —

Ava

A estoinittite aftosa é uma

aíeceác que muito incomoaa.

e nem «empre os eargareijos

aicaiit os a vitamina C e o

complexc B dão rápida resul-

tado

Xled cos dc departamento de

pesoinsf dn< laboratórios Marcfe.

Shar} f Dohme aconselham na

rev stfi "Lancet"

de Londres

c us» de imaglobulina em -n-

leva o ínuamuscular de 3 a 10

cmá Em alguns casos uma

única íu ciar fé? desaparecer

as aftas Outros casos exiei-

nm ? r. ou mai^ de trata-

men to

<)uam boiuim .. Sim Como

não seria boa a vida se como

irmão.- - irmãos unidos e com-

preensnos — vivêssemos!

Assim talvez, estariam oen-

sando ao saírem altas horas,

da casa dos Maripo Martins os

que componentes da passada

diretoria da União Farmacêuti-

sa. e. a convite déle Mango se

dirigiram quarta-feira

24 de

novembro último à estuante

Santo André oara o iantar-

reunião que encerraria com a

chave de ouro da cordialidade,

as relações entre presidente e

companheiros de diretoria.

La. no acolhedoi ambiente do

sweet home que a excelsa dona

Alice criou encontraram-se.

envoltos numa aleeria simples

e expontânea em reunião sem

formal smos inibiòes ou suben-

tendidos Abrahão Garcia Bra-

ga e senhora Mário Ferreira

Miglianc e senhora Mvrcic de

Paula Pereira e senhora Ante-

nor Landgrafl e senhora Adal-

giso Volpini e senhora Anaio-

le Cordeiro e senhora enfim,

ouase todos os membros da

passada diretoria com as res-

pcctivas esposas Ausente oor

se encontrai fora Decir Perei-

ra 1e Castro Extranumerano.

e a titule de amiso simpati-

zante 5 membro da velha

euard:. J W Fíeurv alem do

iovem casal Geraldo-Manlena

esta nõe Vlaritrc Martins e de

Irineu outro eenro dos anfi-

triôes

Seriam os acepu>es que a arte

de dona Alice prodigalizava os

coos e o generoso vinhe aue

Manco esquecido das decimais

de seus cálices distribuía ou

sena a cálida atmosfera de

fraterna estima ali reinante

oue encurtaram¦s horas? Certo

pois. as despedidas se foramarrastando a contraeòsto o íi

partida da caravana só alémda meia-noite se verificou eomabraços e beiios entre senhoras

e Dalmadinhas — bem brasi-leiras bem cordiais — entre

cavalheiros.

Dessa noite amável, dessas

gratas horas vividas e iá eneol-

fadas no sumidouro do temno.teria algo semelhante à ira-

grancia impregnada no anti»ocristal, restado no fundo doscorações? É oossivel É prova-vel que bem lá no Intime ,-iecada qual ainda bruxoleie umachamazinha. Tem ela o calorda simpatia humana oue ilu-mina e conforta com a «na-

vidade da lâmpada votivn ou®se acende ao culto da fra»nr-nida de e dos ideais profis-sionais

Foi assim aue o "ex

pre-inier' da veterana União Fur-macéutica João Batista MarieoMartins, assessorado por suaexcelentíssima senhora rpah-7on i última reuniãc com seus

companheiros de diretoria

os minutos ?

é oue ao de-

ECZEMAS

OARTROS impincens ner-

oes nruridos on "nmlrhõef

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INFORMATIVO FARMACÊUTICO LAFI

Com em rio anual de gerente* de Filiais LAFI. realizada no Hotel Danúbio <São Paulo ,

de li a "t"1

de de-embro Foto tomada quando da instalação dos trabalhos, com u p>e-

sença dos diretores Renato hola e Carlos Buschinelli Netto

Alguns aspectos do

Resumo de ortigo de "La

Presse Médicale", 69, 44,

1903-1906, 21/X/61 — P. Bugard e M. Henry (Paris)

O problema do cansaço do avia-

dor preocu|>a °* melo« aerouáuti-

co- desde os prunordios da aviação.

Tomou novo caráter por ocasião da

recente colocação em serviço, so-

bre os trajetos tntercontinnctais,

ae quadrlrreátores com urande au-

tcnõitm e alta velocidade confor-

ta\«ú> e segurw para os passarei-

ros. ma;, qut representam prova-

còfs para o pessoal. cujos ritnu»s

lisinlói>icot? sãi deslocados pela pas-

8a-\<m rapioa doe numeroso? fu-

sos homrlw e de climas opostos.

Enri»r.;retiu & aqui três pontos pre-

cis.j£ o hip< raJdosteronlsmo. as

ntotitficacõc» doa corticôides c a

excltabilidade neuro-muscular do

aviador, que constituem elemeuUis

ao uma r^islcpaiolosla slobal da

p. rsr"i'1U1 of lutando contra no-

va> agressões.

Manifestações humorais foram

observadas nas equipa^ens dos la-

to- e sobretudo, entre os coman-

d mtes Hiper«ldoBte*onisnio devi-

rio ao calor (reina no aparelho um

ti.tcrocllma tropical) por tensã.)

eu orlonal (pilotagem), por cansa-

r, i muscular (pessoal comerc al i

Diminuição rios 17-CS nos honrui*

por cansaço) com elevação llgoira

em descanso (anomalia do ritmo

te base dev dn a confusão do tem-

po fisiológico >or passagem muito

t-ioída dos fusos horários) Elev-;-

c i lliíeira dof U-CS nas aeromr-

ç,;<: que ficatn en função durante

inuiti tempo e que manit< Stam

th pt;. profiseãf e* "ante "uma ••»•

pe^ie de recusa de feminilidade".

l;."vacão nos do|«. sexos dos 17-OH.

n is também da rreatinina, poiso vôo a

"Jato- requer da córt. x

suprarrenal um "regime

de alrr-

ta". gerador de situações de alar-

n.e diferente do "regime

de cru-

?.lro" dos aviões convencionais.

Ei Una. a el"v:.ç4o da excltabili-

daae antes Jo vóo & Jato mostri

qu* a trlpi.laçàc está mal des-

Contada do vôo precedente. Ora. o

tsüiclo físico satisfatório é condi-

ç&a primordul para a HgWtDÇI•

A tensão en ocional provoca tam-

b*:n um hlpvruldost* roniamo (Ven-

nng e Dyrenlurth): esta tensão

njo pode ser nrpatío no pessoal

que voa. principalmente nos aviô«s

qiri d rir reatores e. mats ainda no

comandante cujas r< sponsablllda-

clt s são consideráveis..

A atividade corporaf. a posiçãoSi.i pe. e as modificações lndrodi-

nàmlcas que acompanham a atl-

vld. d( muscular, aumeutam a al-

dosterona enquanto que a posi-

C io deit' dn f o descanso a d» prl-me fMuller e co).. Barrter e col„

Romanl e col.j.

A excreção da aldosterona c pois

nipls elevada durante o dia do

qut á noite e a depressão notur-

nu dependeria principalmente da

P >siçto deitada ao contrario dos

outros cortlcoldee cuo ritmo pare-

co mais lisndo ao nictêmero mes-

itiO, por intermédio do ACTH hl-

p»fisarlo No pessoa! do comando,

outros cortlcóldes cuj<> ritmo pare-s.-r principalmente de origem emo-elnnul O pessoal denominado

"co-

nifrclal" ••tcwards".

aeromoças)tem, por outro lado, uma ativi-oade musci.l; r tmponanw d;inn-te tòda a duração destes vôos ace-lerados, ondt se da de comer v be-ber aos pnss:>ueiros sem tníerrup-Cá3.

A p^tsisténcía do aldostt ronismodutant" as 24 horas de de&c.niso

que s*o quase unicamente consa-srraõw» ac sono. testemunha. -¦(•-

ciuiào r.o vi opin.ão uma tei:sàonervosa persistente, ou uma per-turhHçio d.» ritmo secr< tório dar«'?rtex suj-rarrenal do qual se teinoutra;. prr.\as

Dois tipos de reação apar» cem

no aviador:

Um estado de aiarnie. no qualos 17-CS e os 17-OH são normais

ou elevado? e a creatinina eleva-

da: o microclin.a da« quadnrrea-tores p as escalas en» países tropl-cais são responsáveis, além disso,

por uma perda hltlrossalina. se-

cuida de uma rencáo com hiperal-dostoroni. :i;o e ant idiurese

I ni estado discordante , ni q e

os 17-CS e os 17-OH diminuídos

coexistem com una creatinina au-

mentada: os mlneralocorticóldessão elevados e >> hiperaldosteronls-mo do vôo persiste no descanso.

O comandante de bordo npre-¦=enta freqüentemente rpficóe. bio-

lóç>icas mais marcadas qu. a mé-

dia da tripularão masculina Aqui

ainda, as correlacôes pSlcossnniáti-cas são interessantes, pois o co-

mandante tem uma tensão nervo-sa maior, e éie deve mostrar->c ti-

nslmente mai= resistente. Nele. a

natremia é mais elevada, a diu-

rose e a relação Va 'K

urinãria

mais baixas, os corficóides e a cre-

atlnlna ^ão n-.ais *ltns Deve-se

assinalar que o único avião per-dido pouco tempo aoós o inqué-

rito. sem danos pessoais ^orèm.tinha um comandante que apie-sentava 17-CS •> 17-OH oartlcular-

mente dlmlnuid' t rua rreatl-

nina elevada

Excitabilidade ncttrn mnst:i;it —

A excitabilidade neuro-m u.-Jlír

percutauea uo « 'timulo eietnco foi

apreciado com o auxilio d.» ter-

nica de Guiot e Pluven. que 'raca

a curva dos limiares de reso >s a,

em função do tempo de aas- > v m,

e da Intensidade de mia corrente

retangular (curva de Ls-.iioquei.

Esta técnica da informações Intc-

ressantes. embora discutidas, r.o

cansaço do esjwrtista «An-lrn-t.

Rougier e Liuquette». em m«*dii/l-

na do trabalho (Moynier e cjI t,

em patologia nervosa Coirai':t f

col i e endõcnna < Albeaux-F>»rn>'t,

Himard e Roniaul». A encitablllda-

de neuro-muscular percutàiiea de-

pende, antes de maus nada. da

coudutibilidade da pele e do te-

cido celular subeutaneo que va-

ria de indivíduo a indivíduo, ou

de uni momento a outr<> era um

Responsável farm dr Afonso Celso Camargo Madeira

Redação e Respostas a cargo dos Doutores;

Ivo Radesca

Jose Silvio Cimino

Prol Dino Bigalli

Carlos Ouido Brussl

Helier N Morrone

Renato Nogueira

Correspondência parar

LABORATÓRIO FARMACtlTlCO INTERNACIONAL S.A

cansaco na aviação comercial

dado Indivíduo, mas também doequilíbrio iònico da fibra mus-cular iLaborit), e de numerosos

fatores.

As seguintes perturbações da ex-

citabilidade foram observadas:

Os homens apresentam, com re-

lação aos testemunhos, uma diml-nuição do intervalo entre as reo-

bases musculares p nervosas e um

forte aumento das excltações fprin-

cipalmente do nervo) antes do vôo

a jato, como sr eles estivessem

Insuficientemente descansados dovôo precedente. O vôo em qua-

drirreator aumenta a reobase donervo, diminui o intervalo entre

as 2 curvas e diminui ligelramen-te a excitacão. que continua supe-rior à normal

O vôo convencional, com çadoem condições de excltabiltdade

mais normal, pouco altera os da-

dos nos homens.

Nas mulheres, o vôo a Jatoda mesma maneira que nos ho-

mens. mus antec do vôo. a excita-

bilidade é normal o que Drovr.rla

que as mulheres descansaram me-

lhor que os homens.

Assim como st afirmou oom re-

lação a córtex suprarrenal. o vfto

convencional parree rr.fnos r,>ra-

doi de situações de alarme, e se €

cansativo. ;-ô exiye do sistema ntr-

voso um "regime

de cru/ ir j"'. en -

quanto que o vôo a iato exi«»e 'im"re<:'me

de alerta".

Correlações entre «s lí-cesto-i-r*-rõides e a t xritahilidade neiirn-

muscular. — Se se admite qu^ o".

17-CS são bastante r^presenfiTi-vos do estado somático do indivi-

duo. e a excitabilidade neuro-nius-

cular. do estado nervoso, oods-f? irar as seguintes conclusões:

o vôo. efetuado em qua lrlr-

reator intercontinental ou °m on-

vencional. é uma prova csnsati".i.

P<'de-se perguntar se a seleção rii.s

tripulações não está a favor c':os

quadrirreatores. aos quais estio

destinados os melhores indivíduos:o vôo a jato aumenta mais

que o vôo convencional, o cansaço

nervoso:

— o vôo a Jato é começado quan-

do o cansaço nervoso do vôo prp-

cedente ainda não está dissipado.

CONCLUSÕES

Êste estudo preliminar do can-

saço do pessoal de vôo na avia-

çáo comercial levanta mais uma

vez o problema humano da res-

posta á agressão sob uma forma

psicossomática global. Pode-se

perguntar até que ponto o ho-

mem. apesar de seu poder de adap-

tacão considerável, seguira a evo-

luçã" tão rápida da máquina. No

momento em que os exames ile

rotina mais cuidadosos mostram

poucas variações dos dados bioló-

iíicos habituais, a aldosterona. os

17-cetosteroides. os 17-hidroxicor-

ticõides urinarios por um lado. e

a excitabiiidade neuro-muscular

por outro, iiôern em relevo :>ertwr-

bações ia homeo. tasia. que são

Introduzidas por novos fatores' do

võo intercontinental: a desioeaçãodo tempo ftdolôgúo parece aquidominar, bem como os fatores emo-

clonals. Êstes exames são bem víe-

licados para se por em prftMoa e

liara interpretar, mas acreditamosvaler a pena utilizá-los entre o

pessoal de comando, cuja formadeve sempre conservar-se integral.

RESUMO

estudo de 13 tripulações de

aviões comerciais (11 de qnadrir-reatores intercontinentais e 2 de

quadnmotoresl mostra as modifl-

cações e metabólicas seguintes:

— Um hlperaldosteronlsmo em

relação ao microclima dc avião, e

a teuí.iO emocional, mais impor-tant*. lio jato que no c •:iveucion;.l

Êste hiperaldosteronL^mo cede in-suficientemente ao descanso.

— Uma diminuição dos 17-cetosterôides durantp o vôo. prin-cipalmente a jato. nos homens,mas não nas mulheres.

— Um aumento dos 17-hidro-xicorticóides e da creatinina nas

mesmas condições.

— Perturbações da excltabili-

dade neuro-muscular ao estimulo

elétrico; estas reações são maisfreqüentes nos comandantes quena média do pessoal masculino, evariam também rom o tipo de

avião, e de um vóo a outro.

A exploração endóerino-metabó-lica é encarada como um proces-so de diagnóstico precoce do can-s«i< o Ct> t*» ü.viur.

O corjrôlc de pirogênic é de suma impjtiân^ui na prepa-

ração de injetáveis. Vêm-se nesta foto coelhos colocados em

caixas especiais para as provas referidas. no laboratório de

do LAFI

Faculdade de Medicina de Ribeirão

Preto da Universidade de São Paulo

Colação de grau dos doutorandos de lítôl

Revestem-se (odes os anos de cirande pompa as solenidc-

des de formatura dos doutorandos daquela Faculdade. A

foto foi tomada durante a tradicional procissão realiza-

da durante aquela solenidade

PA una 1.0 A Gazeta oa FmimAcu

y Bí5^MATlVOj?ARh^ÊUTlCP-

1AFI

A HISTORIA DOS PESOS E MEDIDAS

Remington's Practice of Pharmacy

Um breve resumo da origem dos

vários sistemas de pesos e medi-

das demonstra as distinções essen-

ciais entre estes. O sentido do pê-

so de um corpo não pode ser le-

vado lnteliglvelmente ao pensa-

mento, a não ser que seja esccllil-

do um meio de comparação Co-

mo o pêso é a medida da força

gravltaclonal de um corpo, assim

também essa tórca é expressa em

têrmos de padrões de resistência,

que equilibram exatamente o cor-

po e conservam-no em equilíbrio

quando usado com uma invenção

mecânica construída para esta fl-

nalidade especifica. Tais padrões

são denominados pesos e as inven-

ções mecânicas são balanças ou

escalas.

Os padrões que foram escolhidos

por várias nações são arbitrários e

são comuns os momentos quando

diferentes nadrões são usados ao

mesmo tempo no mesmo pais.

Muitos dos antigos padrões refe-

rem-se claramente a várias partem

do corpo humano, como unhas

(2 1/4 de relegada). Pé. palmo,

passo, cúbito (comprimento do an-

tebraço). braça (extensão dos ora-

ços).

Na história da metrologia ? pe-

riodos podem ser consideradas:

1. O período Antigo. durar'* o

qual se originaram os antigos pn-

drões clássicos e aue terminou cmii

o declínio do Tmoério Romano t

interessante observar que n uni-

dade de distância usada «tinlmon-

te por tõdas ?>s nações oara medi-

das marítimas é a milha nánfca

ou meridiana. ou 1 60 de ain grau

da circunferência equatorial do

Terra, e isto é exatamente igual a

1.000 braças egípcias ou 4 000

cúbitos egípcios Estas medidas

egípcias que Dersistiram durante

mais de 4.000 anos. baseavam-se

em medidas astronômicas ou me-

ridianas que foram documentadas

para sempre na grande Pirâmide

de Ghizeh. cujo perímetro é wta-

tamente 500 destas braças, ou me-

tade de uma milha náutica

2. O período Medieval durou

até o século XVI Durante êste pe-riodo. os antieos padrões Derde-ram-se. mas seus nomes conserva-

ram-se. e as nações européias ado-

taram vários padrões independen-

te*.

3 O period< Moderno extende-Be do século XVI até hoje Desdeo século XVII. os esforços das na-

ções mais esclarecidas dirigiram-se

para a precisai e simplicilade ci-entíflcas. e durante o século atual.

Dara a uniformidade internacional.

A metrologia histórica compre-°nde a Metrologia Documentária,

que se refere io estudo dos mo-n'irppf)tn« pp-

ri >dos antigos e a Metrologia In-dutlva. que ^e oreocupa com oicúmulo de dados relacionados ámedição de grande numere de ob-

tetos con-ulerados oadrões mas

lue não têm medida "xata. exceto

quando regulado* nor lei.

OS SISTEMAS INGLÊSES - Na

Grã-Bretanha, no ano de 1266. o

51.° At0 do reinado de Henrv III

declara que. "por

consentimento

de todo o govêrno monárquico da

Inglaterra, a medida rio Rei foi «>s-

tabelecida — isto c u"e uma moe-

da inglesa de nrata. chamada"sterling"

redonda e sem coroei-

dura. pesará 32 grãos de t.rU;.>.

bem sêcos e colhidos dn meio oa

espiga: e 20 moedas «pesos ie moe-

da) fazem uma onça * 12 onça#

1 libra, e 8 libras 1 galão (— 2 ca-

nadas portuguesas! de vinho e 8

galões de vinho fn?eni 1 "bushel".

A libra 16-onças ("avoirdupois

pound"" — libra "avoirdupois"»

indubitávelmente de origem roma-

na foi introduzida no tempo da

primeira civilizarão das ilhas bri-t-ânlcas A palavra

'haberdepols"

segundo Gray, foi. entretanto prf-metro usada nas leisi nglêsas -»»ti

1S03 * Tm estatuto de Eduarde !

(em 1304 D. C ) estabelece que' cada libri. de dinheiro ou de m.»-

dicamentof é de pêso dt 20 shil-

lirps. mas a libro de qualquer ou-

tra coisa é de pêso de 25 shillínüs

A onçn dt medicamentos cons s-

te em 20 pence. e a libra contém12 onças (a libra Troyi mas -rti

outras coisas, a libra contém 15m.ças en ambos os casos u onça

pesando ?0 pence

Estas leis estabelecem a teoria

d' s p^soí e medidas mtigos da

Grã-Bretanha e revelam os pa-clròis isto é. um objeto natur íl— '.'rã's de triüo- existia então

uma diferença entre a Troy e aliora *voirdupois mas os pesosatualmente em uso são 1/16 mais

pesados que os de Eduardo I. devi-do à modificacfto subsequentemen-te feita no valor da moeda pelosoberano; além disso, o verdadeiro

padrão do pêso do penny foi per-tiido. e na revisão seguinte dos pe-sos e medidas os atunis padrõespara Troy e e avoirdupois foramadotados.

O pêso troy é de origem aindamais remota As grandes feiras dosséculos VIII e IX eram feitas emvárias cidades francesas. IncluindoTroyes local de encontro de co-n erclantes de todos os países A smoedas estavam trequentementetão mutiladas qut elas eram ven-

didas pelo pêso. e o pêso padrãode Troyes para u venda de moe-das foi adotado para metais pre-ciosos e medicamentos em tõdasas partes da Europa A onça troye a onça de avoirdupois foram noinícic consideradas como tendo omesmo pêso, mas após a revisão,verificou-se que a onça avoirdu-

pois era mais leve por 42 1 '2

grãos

que a onça troy A subsequente

aaoçác dc pêso troy pelo LondonCoJlfcg» of Physlcians em 1618 *obh rf comendacáo de Sir Theodo-re Turquet de La Mayerne, quecompilou suu primeira Farmaco-

pela mostrou a todos os farmi-cêuticof que são governados pel i§

ctftun.es britânicos até hoje a

t.rana* Inconveniência de comprare vencer medicamentos por um «is-

tema de prsos <o nvolrdupnis e

prepara-los por outro (o farina -

eéutico ou troy).

No século seguinte, esforços fo-'¦im feitos para reformar os pa-diões. e a Sociedade Real em 1120.começou o trhcn'ho que terminou-•om t rjrepfir: cr-< sob a dlreçfir iaCâmara d» s D« putados por Mr.bird do p.tirãr

"yard" (jarda)

c do poarAr 'pound

troy" (libratrny' f.ii I'if0 Cópias dêste<- fo-ran- prcparacis e não foi teno

q lalquei cesvio intencional desdee'itão Kit. 18I;i devido a creecen-

L.iFl — Departamento Industrial: máquinas de rotular e

carimbar

te popul&rlf.ntit do Sistema Mé-

tricô Francês e em vista do tie-

seio de assegurai um padrão que

pudesse ser facilmente recupera-

do em caso ce perda ou destrui-

cão, e tjtie ióssf estabelecido co-mr: una única unidade, foram »o-

mados passos na Inglat* rra paraassegurai estos vantagens Os tra-

balhos di c'ei,tistas ingleses leva-

ram á adoção das medidas e pa-Uroes Imperiais que foram legall-

zados em I " de janeiro de 1826,

e estão agora em uso geral na

Grã-Bretanha, introduzindo assim

outro elemento de confusão era

um assunto Já complicado.

Neste sistema, a Jarda eqüivale¦d 36 polegadas e seu comprlmen-

to foi determinado por compara-

çãfi com um pêndulo que batia os

segundos num período determina-

do r.o vácuo ft temperatura de

62°F ao r.ive1 de mar na lati-

tude de Londres cujo comprimen-

to fot verl»-.rf,df ser de 39 1393 po-legadas. A libra troy (contendo5760 grãos» foi determinada porcomparação com uma medida da-

da de água destilada, sob condi-

ções especificadas Assim, uma

polegada cúbica de água destila-da foi pesada com pêsos de la-

tão ao ar a 62°F. o barômetro a

30 polegadas e pesou 225 458 grãos.padrão para medidas de capaci-

dade na Grã-Bretanha (séco ou li-

quldo) é o galão imperial, quecontém 10 libras avoirdupois (ca-da uma de 7 00 grãos) de águadestilada pesada ao ar a 62°P o

herômetro marcando 30 polega-rias O

"bushel "" contêm oito dês-

tes galões.

Washington em sua primeira

mensagem anual ao Congresso em

janeir0 de 1790. recomendou o es-

tabelecimento de uniformidade na

moeda, pesos e medidas Começou-

se a trabalhar com a moeda e fo-

ram feitas recomendações por Jef-

ferson, então secretário do Estado,

para a adoção de qualquer um dos

sistemas ingleses correntemente

usados ou de um sistema decimal.

Entretanto, nada se resolveu até

1819-1820 quando novamente fo-

ram feitos esforço- nos Estados

Unidos da América d<> Norte paraassegurar a uniformidade dos pa-drões que estavam em uso pelosvários Estados Finalmente após

longa Investigação, o secretário do

Tesouro a 14 de (unho de 1836.recebeu ordem do Congresso parafornecer a cada Estado da União

uma lista completa dos padrõesrevistos e assim temos a libratroy (5 760 grãos) a libra avoirdu-

pois (7.000 erans) e a (arda (36 o*>-legadas) todos Idênticos *os oi-drões britânicos; mas o galão dosEstados Unidos da América do Nor-t»- é completamente diferente, oveihr galão de vinho de 231 pole-endas cúbicas contendo 38.372.2

grãos de é.gua destilada em nuaden;;idade máxima, oesado ao ara 6S °F o boròmerrp a 30 nol-->ja-das foi mantido, enquanto o"bustel"

continha 77 274 libras deágua sob as mesmas condicões,

tornando assim a quarta -êrn "»>r-

ca de 16'J- maior em volume quea quarta líouida.

Em 1864 o uso das medidas n.é-tricas foi Iecali7«ido na Gri-Bw-tanha mas não fomnul^óriarncnre.

e em 1866 os Estados Unidos =e-

guiram o mesmo eamltiho- 'P^la

lei dos EstariuE Unidos de 2P deJulho de 1R66. tõdas as medidasde comprimento de ãrea e cúbicaslnc

derivadas do metro interna-elonal equivalente a 39 37 poleca-ilas Desde 1893. o Bureau de Pu-drões de Pêsos e Medidas dos Es-tados Unidos foi autorizado a de-rivar a larda do metro 1 lardasendo igual a 3 600'3 937 no^tns."e

os oesos usualmente referidosbaseiam-se no qullocramo" pelaordem executiva aprovada a 5 deabril de 1893 As eapacidades tl-reram que se basear no equiva-lente 1 dec;metro eúblcn eqüivalea 1 litro, o rieclnietrr sendo ieuala 3 937 polegadas O calão aindacontinua sendo 231 poiecadas çübl-eas e o bushel contém 2150 42 po-legadas cúbicas Istn torna a

quarta líquida Igual a 0 946 litros,e a auarta sêea * 1 1013 litros en-

quanto que a quarta Imoerlal é1.1359 litros Os oesos comumenteusados sfio derivados do quüoera-mo Internacional baseado* pm oue

libra avolrdupol* — 453 5924T77

gramos e que 5 760 1 000 libraavoirdupois é Igual a 1 libra troy.

O oêso avolrduoois é usado co-mumente no« Estado* Unidos daAmérica do Norte no comercio m-cluindo o rornorn e venda de dro-

gas em larga escala.

O SISTEMA MtTR>CO — A Idéiade se adotar um padrão cientifico

para a base da metropologia quepurtesísr ser re-verificado com ore-ct=fio foi sugerido por um «niDOde Inrifviduos após n RenaACimen-To Jenn Picard o astrônomo fran-cês. no século XVII propõe tomar

Manipulação de Vitamina B12 injetável requer cuida a t» • •

peciais para evitar a ação redutora da luz que redu:: a/»<j-

ciàvelmente o valor do medicamento Os LAFI fazem a ma-

nipulaçâo do produto em meio aceptico proteç/ido dos cintos

prejudiciais da luz

como unidade o comprimento de

um oéndulo batendo um sesundo

de teniDO ao nível do mar em umalatitude de 45°.

James Watt. inventor intriês1783 primeiro sugeriu a aplicaçãoda notação decimal, e a DOKS bill-

dade de medir o pêso. comprimen-to e volume A Assembléia Nacio-

nal Francêsa em 1790 designouuma comissão para decidir analseria nr«fcrivel o padrão do pên-dulo ou uma medida terrestre dealgum tino como base nara o nõ-vo slst.«ma A comissão emitiu seu

parecer eni 1791 em favor do últl-

mo r foram designadas comissões

pora medir um arco do meridianoe para aperfeiçoar os detalhes na

possibilidade de medir unidades e

a nomenclatura Entretanto, iliru-

mas Imnreci^ões «ram inerenfeç; «rs

primeiros padrões e êlcs não -nan-

tinham entre si is deseiadts re-lações exatas Os padrões atual-

mente aceitos sár claramente de-finidos como se segue na oubll-cacão M121 do Bureau Nacional oe

Standards-"Em

seu conceito origina) o me-trr foi a unidade fundamental dosistema métrico, e tõdas as uni-dndes de comprimento e capaci-

dade derivaram diretamente do

metro, que devia ser Igual a 1 '10 noo ooo do qundrante da Ter-ra Além disso. plane1ou-se orici-

nalmente que a unidade de mns-sa o quilo^ramo. deveria ser idê'i-tico ã massa de um decimetrocúbico de água em sua den«!da-d" máxima Atualmente en're-

tanto as unidades de comprimen-tc o mnssa são definida® indepen-denteinente dêstes conceitos

"O Metro Padrflo Internaciotial

é conservadc no Rtireau Interna-cional de Pesos p Medida» Por de-finicfio o metro agora n#c N-tnrelafão definida com o quadrai te

da Terra mas é o comnrlmentode uma barra de olatinn-lrldlo

quttndo maniiaa em condições »s-

nerlfradns á temoeratura de fu-são de çêlo e ^ nres>-ão at.mosfé-rica padrão «760 milímetros demerrúrlo* o oullogramo é Inrie-O' ntemente definido eomo a mn«-sa de 'im nadrfi-i definido de nla-t|n»-iridio o Quilogramo P"dr<loInternaeional otie também é con-servade no Bureau Internacionaldr Prsos e Medidas O litro é de-flnldo como o volume de um oul-loeramo de á^via á prr ^fio atm»"-férlea oadrfio ã temperattira riesua densldarie máxima nprortma-damente 4°r" O metro <ssi-nuntrtade fundamental sAbre a iuilestão b^coados todos o«- nadr"»esmétric<is e medidas de comnrlmen-to e ãrea e de volumes derivadosde medidas lineares.

"O quilo.<ramo é a unidile f ;r-

dament») -fthic a aual ,s,áo t>a-

seado* todos ns nadrões n«'t-»"o«de massa O litro í uma uní<laf!esr-unriãrln ou derivada de ram-i •-

dndr ou volume O litro é n-'»!ordf- cêrea de 27 oartes oor nu'bàoque o rabo 'ia 10 *

parte do n p-tro Isto é o declroe»rn "e —

ou seia. 1 litro — 1 000027 l-cim»-tros cúbicoa.

"As tabelas de conversão n"«tnpubllcacáo que envolvem o com-prtmento relativo da larda e nometro e*táo baseadas na relação*I metro — 39.37 polegadas eon>|-da no ato do Congresso de IRrtG.Desta relaçAo. segue-se que 1 po-

legada = 25.40005

(aproximadamentei.

mllin;' TOS

"Nos últimos anos. a engenhar i

e o« interêsses industriais "n, uvno mundo obrigaram a se mi'" ruma relação mais simples i

legada — 25.4 milímetrosmente que difere do valor nre-cedente por sómente 2 parti <Mn

um milhão Esto rejacão mal? sin -

pies não foi ainda oficialmenteadotada nela Grã-Rretanha nr ^ -

tados Unidos da América do v r-te mas esta sendo laraamerte a-da na lndi'istria"

Nos Estados Unidos a ihrcvin-cão ce ainda persiste no uso c -

ral e ê tomado como sinõ' Inv dotériv.o mnis correto ml O r u PTX e o N F IV adotaram e 'êrmo

mililitro com sua formo nb"«"' imil mas esta mostrou ser '5o n-ponular na orátiea que a cer^n-cAo cJp r]

diu n roHfl qo qntjno .

metro enblco 'cc i rpi mr,' oU 8 P XV p o N' F X »ntre»aii-to uma ve? mais adotaram

•"*

mo mililitro com a abrevi: cii ~ ml.

Invetas nacionais e a nvu-ilnntinntln contra n ^iiihirn f pcostumes ostabelecirlos

ram grandemente no adoelo 'nSif-teniR m^frlro m nr**>Ti parte Ho século XTX A»" i^ 'e -

te n sistema métrler eoq i -Io

Usadr em todos os orai.d s wni'í1#> nrindn íor IÍrios tTntdos p Grã-Bretanha "

PctA !p"1n-ifi -nf -o

cií» niitiw niíflr-i-ojt) uso ovohislvr nor <"•' -

Sf tortos os ClenMstas Vosrto« 'TnMos o alstoma mé'ri flr«hli»arto mnc „fn ,'nr,in" '^brifjnt^río e uo n >- >ano o Metrn e o Quilncram' p *rlrn^t fí>r,j?r) nr'dos romo padrões fundan-et r

A rtiopfln rlp nroto hoc fr ?

Unidos está baseada nc «•-•en;'métrico sendo o melo dólar «v •-tRTnontp 12 1^ CfftYnO* o ^ '

fdime> s"1-sos nronorc<onais

De^de 1875 foi estsheie' ! l<" *

mantido um Bureau Inti-rt arii • '

dl Petos e Medidas, com sede m

Paris Èstp Bureau é diri"id r

lima Pomissfio Internacional

representa todos os paisc* <y *

'f'do,« O obteto da comls*'"»' • ' "

?er e promorer nrotótipo^ 'i> M"'-

tro p do Qullncramo n'ra •

c^es partlelnantes: cê rra de 40

dêstes modeloc foram nr i> ri.o

O1- Estados Unidos têm • • '

prn»ótjt>os de macs.i de metr' '

qulloeramo construídos de 'tn i

llca de olatl^n iridlo e nue fonmtrt7 r|n« de P'»rls em IfW r c ' '

aeor" sob a custódia do B'irrio. p.Hróos etn Washington D'

íle1 foram renrodu^ldos * i"'' "

b»ndn« oelo covêrno amen< •

aos wãrto* Estados our necei i''1 -

vem d*stns ui'"li I - O orlui '

Metro ProtOtino dos Estados t

dos foi levado de volta a V ' n

1957 nara reverific ícR'"» p "y'

tou-s" nue tlnlia se nlter • i'

nas 3 nartes em 100 000 '*r ' o*

67 anoc de uso Asstm n#o hoti»

ve modlflcacio demonstravel <ti -

tro dos limites de êrro exp r'

tal.

Dezembro de 1961 A Gazeta ba FarmAciaPágina 11

Clorpromazina no tétano

-rs-

Shanker e Mehrotra • apre-

sentum em British Med. J,

r.li.o 1150, 1959, um relatório

preliminar .sobre o eleito da

clorpromazina < arr.plic til > no

tratamento de 15 casos gravo#

do iétano.

Apos dose inicial de- 100 mar,

os adultos passaram a tomir

50 a 100 mg, pela via intra-

muscular, secundo a gravidade

das convulsões. Para os lacten-

tes, 25 mg. duas vezes ao dia.

Em caso de espasmos entre is

injeções, tornavam-se necessa-

nas doses suplementares de

paraldeido. 3 a 6 cm3 pela via

intrn muscular

Outros 15 pacientes receba-

rani paraldeido. 6 cm3 intra-

musculares, de seis em seis ou

de quatro em quatro horas,

conforme a gravidade e a fre-

qüència das espasmos. Redu-

zia-se progressivamente o nú-

mero de in jeções logo que hou-

vesse melhora. As crianças e

os lactentes tomavam 2 a 3 cn;3

de cada vez.

Além disso, administraram»

QUINA PETROLEO

ORIENTAL

A VIDA DO CABELO!

se, exceto aos lactentes. 100.000

unidades de sôro p.ntitetânico

pela via IntramuscuJar e 100 000

unidades pela via intravenosa,

isto desde que uma dose-teste

de 800 unidades pela via suo-

cutânea não produzisse reação.

Não obstante o número de

casos ser um tanto restrito pa-ra ter valor estatístico, a im-

pressão dos médicos foi d,% quea clorpromazina, com" espas-

molitico, (¦ muito mais eficaz

que o paraldeido e seu empre-

go reduziu comideràvelniente

a taxa de mortalidade. De fato,

os espasmos reflexos cessaram

espetacularmente meia hora

apos a injeção intramuscular

de clorpromazina, durante qua-tro horas pelo menos: os es-

pasmos, quando recomeçavam,

eram muito menos intensos e

podiam ser facilmente abolidos

com 4 cm3 de paraldeido. pelavia intramuscular.

Não se observou qualqueração irritante e nem indura-

ção provocada pela clorproma-

zina, isto provavelmente devi-

do a serem reduzidas as doses

e pouco freqüentes as injeções.

Em conclusão1 por êste en-

naio, pode estimar-se em 92,3%

a taxa de cura no grupo tra-

tado pela clorpromazina. afora

as formas neo-natais. consti-

tuido pelos pacientes que so-

breviveram mais de 24 horas

após a hospitalizaçno. — AVA

P!

Clorofila; Quínina, Óleos Essenciais Voláteis

Gripe, Pneumonia, Bronqüites

Sociedade de Farmacêuticos

Católicos (São

Paulo)

Em reuniões preparatórias,dia 1.° e 15 de dezembro, rees-

truturou-se esta entidade, com

a escolha de novos diretores.

Coube a presidência ao sr. João

Ernesto Coelho Júnior. A vice-

presidência será ocupada pelosr. Júlio Sauerbron de Toledo.

Tesouraria. Secretaria e Biblio-

teca ficarão a cargo, respectiva-

mente, dos srs. Paschoal Vivia-

ni, Aloysio Pereira e major

Alaor D'Andréa.

Ao empossar-se o nôvo presl-

dente disse estar firmemente

resolvido a imprimir à Socieda-

de marcha acelerada rumo aos

objetivos que a justifiquem.

Respondendo ao pedido de apoio

e colaboração formulado, o co-

mendador José Pires de Olivei-

ra Dias, tecendo considerações

em torno das obrigações e de-

veres que aos católicos ocorrem,

na hora presente, afirmou que

ali estava, assim como os pre-sentes, para, como toldados, re-

ceber e cumprir ordens Por-

tanto, mandasse o presidenteseria obedecido. Êsse era o

compromisso assumido ao in-

gressar na Sociedade.

NOVOS RUMOS — NOVOS

PROPÓSITOS

Referindo-se o sr. João Er-

nesto ao que lhe fôra dado

BONADORJVT

induz ao sono fisiológico

De ação sedativa e hipnótica. Bonadorm não

produz efeitos secundários o pode ser ministra-

tio. com segursfnça. a crianças e pessoas idosas.

O despertar do paciente é sempre normal, mes-

mo quando, por necessidade, fòr acordado no

meio da noite1. Isento de efeito cumulativo. Não

vicia, nem causa excitação. depressão respira-

tória, irritação gástrica ou confusão mental.

Baixo efeito hipotensivo.

BONADORM

Apresentação: em frascos de 15 comprimidos

Amostras o literatura a disposição da classe medica

• Dicloral/enacona - Residindo de recentes ;»«>5qui-

uns realizadas na Grã-Bretanha.

LABORATÓRIOS GLAXO-EVANS DO BRASIL S. A.

Buu Di. Mário Viana, 523 • Kitcròi - KJ

T"

mm

Vw K • Itm •« I »»»••* *•*

observar na congênere guana-

barina, em plena e ativa ação,

no campo religioso, intelectual

e profissional, externou os pro-

pósitos em que se acha, de di-

namisar a Sociedade. Disse queseu primeiro cuidado será o de

entrar em contato com o Reve-

rendo Monsenhor Lafayete,

Chanceler do Arcebispado e far-

macêutico. para reatar anterio-

res entendimentos de assistên-

cia religiosa. Relembrou ao fi-

nal, a conveniência em resta-

belecer a praxe da missa domi-

nical das 11 horas, na Catedral,

em conjunto.

Não foi numeroso o com-

parecimento nessas primeiras

reuniões. Ante o entusiasmo dos

atuais e recém-empossados di-

retores é de esperar, entretan-

to, que dentro de pouco, êsse

sodalício exercerá fecundo e

atuante papel em nosso* profis-

sionalismo.

Estabilizador

do sistema

nervoso

fpe^urinlII Conip-m.do' JMH

T ranquilizador

FALECIMENTOS

Realizaram-se u.a 29 de se-

tembro último, em Jacaréi, com

numeroso acompanhamento, as

exéquias da Exma. sra Rosa

Scali.se, genitora do nosso

estimado'confrade Jose Scalise,

colaborador da Squibb e mem-

bro da União Farmacêutica de

São Paulo. A familia enlutada

e ao dr. José Scalise, nossos

sentimentos.

Faleceu dia 6 de nove m bri

p. findo, nesta capital, depois

de insidiosa moléstia * com

idade de 69 anos. o farmacêu-

tico Romeu Pomanelli O ex-

tinto natural de Minas Gerais,

féz longa operosa e honrada

vida profissional, no interior e

na capital, ond»3 instalou, adqui-

riu e dirigiu inúmeras estabele-

cimentos farmacêuticos D iva

viúva a Exma sr;» Maria Po-

mnnelli F:lho além de vários

irmãos, sobrinho- e netos Fra

membro da União Farmacêu-

tica e do Sindicato das Far-

mácias que se fizeram repre-

sentar no sepultamento ocorri-

do a 7. no Cemitério de Araçá.

nesta capital

o SABONETE

REGINA

é uma maravilha!

IEI

B DK I

F

am

» '

Página 12A Gazeta oa Farm A cia Dezembro de 1961

ECÂO

DE INFOKMACOES

¦

Acetilsalll — Agrlodol — Ayar-

fl — AiiçivitH — Ailvador — Alo-

tran - AJrac — Anabm — Apenen

Aãmac - Aspigrip — Assimllan

Bl-Aspart — BiUuralta - Bevi-

lin — Boido Verne - Boricine —

aronquigi — Bitesamlo — üalvl-

mm — Caplax — Cardox - Cedo-

«eUn - Oevilln — Cremaitina —

Cristobii - Da ire — Deciclen —

Deflatin ~ Deiectan - Oemlin

Oespeurn. — Oemepron — Dulc<>-

tina - Dumenan — Einesll — Es-

¦oncia - Bxtasoi — Extramucin

Extravitin — Farmabiila - Par-

cnacia Droga Uda — Parmacia

N à Aparecida — Farmácia üta.

ttita de JâKsia — Farmácia Vi-"ona.

Ferro-Sustets — (Jabob —

Germlcilin — Olariam — (Jiibion

ini<umycin — inna-Ril — Iniia-

losao - lodamelle — ípirangui-

nna — Ireaase — benire — bento-

rubin - Laqui-Mlcina — Liisador

Liisiobume — bunidor — Maivo-

sulian - tvieiaspray - Merpanoi

vletaooiisiJ — Mutabnm — Na-

non - Neodel-Pab - Neurovttma

Npzotnicin — Novotran — Nu-

trinin - Ooo-Nes — Pavlíoi —

Piton - Pia na J to Paulista - Pie-

«ímii - Pro-Actidi) — Quinicoi —

Rasoderme — Re-Rimêm — Reeu-

lad^rin — Resprtum — Supercas-

crtl — Supnersantin — Tetra Apl-

rnn — Tetra ver — Trezeun — Ul-

traoario — Trezelin — Ultra oario

Usara — Vitagut — Vitória

Marcos Deferidos

Acedocid — Acl-Jel — Adum-

braD — Adpinoi — Agiolax —

Amoran — Ambln — Ansie-Dex —

Apocltai — Armour — Asmison —

Aspia-Cotina — Aterossai - Atto-

pinan - Balsicatrina — Baztcol —

Beiecta) - Belllonai — Beproí —

Bequillenr - Billagol — Bio-MedBios - Bipbenidyl — Bitroíos-

(atr> - Brilhaszil — Burnamid —

OaJclíran — Calfix — Capncura-

«on — Charcolin — Choledasm —

Cloroverdin. — Cola-Cal — Compli-

gon — Coquevit — Cospuman —

Dpaowin — Oermociase — Dermo-

thpntra — Dtaper — Digelax —

Dillasa — Dlspalerg — Distac —

uixarit — Dizninç — Drogatarma

Uralax — Elixir Maraby — Ena-

vid — Endeilavina — Eparvitlna

Eurodlna — Eusodlna — Exapa-

tin — Exatiron — Fahz — Farben-

fabrlnken — Favorita — Fehz —

Fenocola — Fer-Helmln — Ferros-

tabii — Fixulina — Fructamamin

Q.B.C. — Gênio de Música —

Glicotindal — Glycofenoi - Fli-

mettonil — Glinetan — Glorllen

Gonadiron — Grlsetin — Hei-

mitol - Hibernai - Hidratindal

Hlpoloban — tmbretli — Jon-

fcaim — Jugulasma — Krtprin —

Ladogoi — Licynsbino — Uverkon

boçâo Brilhante — Losetli —

Lultpoio — Mareol — Medisedan

Metaiutin — Modeliun — Mui-

tamiD — Mykotectan — Neoplax-B

Neoton — Neovermin — Nepa-

dipoi - Nicozinon — Novapiroí —

Olimen — Origatan - Orobenzoi

Ostam — pancroforina — Pan-

çan — Pantoverin — Panventrll —

Parescleron — Passiflnroí - Patro-

tiniu» — Peitoral Angnaniilco —

Peraiaa — PbiUips — Piluiap Aloi-

cas - Pílulas Maraty - Pirimal

Piacitagoe — Preioco — Presto-

cilin# - Preesuren - Pretiron —

Progargan — Prostgmin — Provi-

ron — Pvotnen — purostroptian —

Qulksntv — Ranbestroí - Recurdl-

lico - Recorquiaze - Retorcai —

Removex — Rheumacyia) - Rtno-

sedai - Rinosolona — Rubratera-

to — Sabonete Curativo de Abarry

Sabunit — Salvamin — Sanar-

thrlta - Sanosclerosil — Semorl

Sinaltube — Sintcnlin - Sol-

venterol — Sulíurallacbacil —

Spumaaen — Suspencllina —¦ Tau-

fer — remaril — Tenfidil — Teo-

clorin — Termilisina — Tersigat

Testilormo — Testril — Tlaml-

silase — Triíasolvente - Trtgatan

rreloblastina — Trelosteina —

Tripopen — TympanU — Urologln

Vagantim — Valiaan — Veafer

Vicafluor-B12 - V1-C-B1 — VI-

kina — Vlsang — Wvechol.

Morcos Indeferidos

Abessoiin — Atonil — Catdto-

wolf — Coiytype — Combatas* —

Dupulmo) — Farmalnr — Fama-

farma — Histimullna — Med —

Pentaserplna — Vepersin — Vetra-

mlcetlna.

«Ilillliitiiiir «111111 tiftiMt iM.r «tirm» • »»»ic»innill£

ü. N. S. 1

.•HiitMiiniaiV

Deferidos

Anedlcionil — Dràgeas (4-12-61)

Atropinage (5-10-61)

Befrao <8-11-61)

Cetropine (7-12-61)

Dràgeat de Sulfato Ferroso Com-

posta» 'Eniia'

(7-12-61)

Freinosparnyl-Orftgeat (7-10-61)

Generesine (15-12-61)

Genoscopoiames — empolas. gotas,

granulado (13-12-61)

Hellaton (14-12-61)

Lipostas (14-12-61)

Neo-Estron (13-12-61)

Rhynil Í5-12-61»

Sonoma — oomprtmidos (14-12-61)

indeferidos

Atadura impreguuda com Neomi-

cina (11-12-61)

Cellicholan < 12-12-61)

Cobresan (13-12-61)

Colírio Wild (12-12-61)

Combiotico (14-12-61)

Cratonex — empolas 6-11-61)

Cronosealman (4-12-61)

Ellxit de Vitamina Comprimidos

(16-11-61)

Eubesan empolas de 2 cc (5-12-61)

Fersicon — Ferro Complexo de VI-

taminas B e VIT (23-11-61)

Fnngex < 10-11-61)

Geitebrina (10-11-61)

Glioxylid injetável (23-11-61)

Lepertroze (5-12-61)

Nclabion (8-11-611

Nuglarine >24-11-61)

Neoftalll (11-12-61)

Pentalgin (12-12-61)

8italgex (10-11-61)

Trepolutin (27-11-61)

Trleest (12-12-61)

Tressllum (13-12-61)

Vlgotonll) (11-12-61)

Vitapneumon (8-11-61)

Xarope de Matadona Or>mpô?to

NeopuUniD (13-12-61)

Xarope de Iodeto de Cálcio

(13-12-61)

CONDIÇÕES IGUAIS

s 1VEA.

alternativa

para o leite materno

oterece CONDIÇÕES IGUAIS

de

desenvolvimento do lactentc

UiDlÇÂO f OUAUDAOf SERVIÇO DA PfâT!fA MlOlfA

INI. ÍAIH &òntou\a~//£et/t m

PAN-TECNE LIDA.

PARA CADA MISTER

UM ffiCNICO

FUNDADOR

Farmacêutico ALVAllO VAKGES

LICENÇAS e REGISTROS

DEPARTAMENTO ESPEC1A1 .IZADO em llcen-

dameoto de produtoí farmacêuticos dieteticot c

veterinários

ASSISTÊNCIA JURÍDICA

MARCAS E PATENTES

DIRETORIA

OSÓRIO VARÕES - GUSTAVO STIEP - ADAÜTO COSTA

~ Prol JOSf? f-ERREI RA DE SOUZA

SEDE: Rua da Quitanda S 12/ andar «ala» 1.201 a 1.204

ÍELtl ONES: 52-6548 - 52-5058

CAIXA POSTAL 4JÍ53

End Tel TÉCNICOS - Rio de Janeiro

Sindicato de Farmácias de São Paulo

Quarta-feira. 13 de dezembro

Sede repleta. 15 horas Am-

biente de animação e de ex-

pectativa Alem da Assembléia

para o reajustamente da men-

salidade que se mantinha des-

de há muito nos 50 insuficien-

tes havia tnterêsse em saber

como se cortaria o Sindicato

diante da.« aleivosias de um

Constantino cronista de "A

GAZETA" com referência à

lista de preços do pequeno va-

re.lo homologada pelo Sindica-

to O presidente fêz-se esperar.

Estava na COAP a aparar o

qrolpe desfazendo dúvidas ote-

recendo explicações e. ao iniciar

a sessão de tudo deu pormeno-

rizada conta, com plena apro-

vação do plenário.

MELHOR MARGEM

A seguir entrou de contar os

passos iá dados e as articula-

ções iá iniciadas para um mo-

vimento de âmbito nacional

com o fito de obter dos podê-

res competentes, indo se pre-

ciso ao nrevidente da Reoúbli-

TEMPERANÇA

A intemprrança é um inimi-

go contra que todos necessitam

estai de sobreaviso O ráp.ao

aumento dêste terrível mal de-

ve incitar a uma luta contra

ê.e todo iuc ama seu semelhan-

te O costun.r de se ministra-

reir instruções sõbre tempe-

rança nas éscotaf é um movi-

meu to feao na direção *xata

Df\em mm^trar-se Instruções

nestf sentido em tôda escolii t

em todo lav Os jovens e as

cru>nças devem compreende! o

effito do 41 ;o^>l do fumo e eu-

trus venenos semelhante'* em

SíO-^brRr o rurpo. obumhrsr h

nurte e tom ir sensual a i!tih

AJbr a fim de atingtrmc.* -

rai? da int«a;perança devo n-.*

ir mais funcio do que o u.-o

oo álcool e ao fumo. A pregui-

ça. a falta de um objetivo ou

as más comuanh as. podem ser

eauja predispor.ente Muit« - ve-

/es ela se en^rtra à mes« ot*

jantar na* faa>ílir < qup t -m

na conta dc estritamente 'm:-

p^rantes Qualquer coisa cji.*»

perturbe a digestão que oca^io-

ne uma indevida excitacão rren-

tai ou de qu»iouer maneira eu-

fraotrecp o oTPdnlsmo. alietr.p-

do o equíübrto das faculda ;es

wentais e fisjcaK. deb lita "> ''o-

mmio do esDirHr sobre o "orr-x

e assim Drontrde para a üi-

temperança

Os que s- acostumam c»Tn

u*»i reeimf -ti i.ndante e «íiti-

mi lente. w?râo deools de ?1-

gum temoo oue o e.ctômaeo

nflo se sat^fa? com alimenMs

simples Exigem o que seja ma.s

e mais ad"bHoo p cante e esti-

mutante Torr.ando-se o«: ner-

vr»s desordfijados e enfraíjue-

c:d'- o oreani^mo. a \ontade pa-

rere imooter.te para resistir ao

ap- tite depravado O delicado

revestimento dc estômago fica

Irritado e inflamado a ponto de

deixar de dar satisfação o mais

estimulante alimento Cria-se

uma sede o«ie nada poderá acal-

mar a não sei a bebida for-

te. — (Educarão).

ca melhor margem operacional

para as farmácias Ouvido ori-

meiramente a Associação Na-

cional do Comércio ParmacAu»

tico e depois seus núcleos re-

gionais partir-se-á para a rei-

vindicação na esfera federal.

COOPERATIVA DE

CRÉDITO

Humberto Dorsa vem nu rim-

pos versando e amadurecendo

o assunto Apresentou proieto

sobre o qual. e ao lado ri:> Cai-

xa Beneficente do SindiciUo oe

que ê o grão-mestre vem tua -

teiando. Então, o presidente

Oliveir06 Zeituni pegou da co1-

sa e pensando em grande <e

propõe, obtido o beneplat <r oa

SUMOC e o apoio de pod roso

banco mineiro, levá-lo a te—

mos de realização San» mi

não? Vamos admitir que *im.

O sr Ollveiros Zeituni embora

com oouco tempo á suíf 'mi-

te tem capacidade de ac&o

be querer e aspira deixai ae

sua passagem pelo Sindicato,

marcantes realizações

DUZENTOS CRUZEIRO?

O objetivo da assembléia *ra

decidir sõbre a mea«alidade.

Pensava-se que essa seria ae

cem cruzeiros Mas eis au«

assembléia transformou a deli-

beração em voto de confiança e

de aplausos á atual diretoria.

Decidindo-se. por unanimidade

fixá-la em 200 cruzeiros Assim

diziam terá o Sindicato mais

amolas possibilidades de pi estai

serviços á classe, sem as atuais

e tão criticas aperturas Hou-

ve entusiasmos, palmas p afi-

nal o presidente ao encerrar a

reunião sensibilizado agrade-

cia a manifestação, prometeu-

do empenhar-se na consecução

dos objetivos colimados em seu

favor isto é. da classe

/

Medicar ao

geriatrica

Hormo"i'c«

Vitam-na»

Minercri

Fato^ei

lipotropico i

^7^. A

G t ^ s

/ V

E

Dezembro de 1961 â Oazvta oé PahmAou Página 13

Terapêutica Musical

Hoje podemos louvar mais um recurso tera-

péutico que em muitos casos têm comprovado

seus lucrativos resultados. É a música. Aliás

todos nós conhecemos a influência calmante e

suficiente para um sono tranqüilo nas crianças,

da cançfto de ninar entoada pela« nossas mães

carinhosas.

Quantos também, timidos mas que vestem a

roupagem da coragem e da audacia ao ouvirem

os hinos e as marchas militares 1

E a "contagiosidade"

dos sons alegres e en-

tusiásticos de canções populares?

E qual de nós não procurou o repouso de uma

cadeira ao som de músicas que reconfortam a

nossa sensibilidade?

Entre alguns poucos primitivos os efeitos da música são atri-

buidos a fatos sobrenaturais e em alguns, os instrumentos nar-

monicos são tabus vedados aos olhos profanos das mulheres São

tais instrumentos usados unicamente em momentos especiais em

certas cerimônias da tribu.

A música sempre acompanhou incontinenti o homem nos

momentos da sua vida, afinando suas manifestações de dor e de

aleRiia

das no mais profundo de nossa

musica" (Ollic Stuwart»

A prof Hebréia Nogueira Al-

varenga ensina com categoria

que a música é o melhor relax

para a época atual e afir-

ma que os sentimentos bons.

suaves são despertados e esti-

mulados pela música

É Inegável que os neuróticos,

agitados melancólicos deprimi-

dos os cardio-nervosos dentre

outros, lucram estraordinaria-

mente com a terapêut ca iru-

sical.

Uma C.as pioneiras no emprê-

co música no tratamento das

aoenças e a Sra Harriet Ayer

Seymour, que não se deixou mo-

bilizar pelas críticas iniciais,

cumprindo o que tinha em vis-

ta quando enunciou. "A

raúsi-

ca não é propriamente um re-

nv dio mas ha certa classe de

mure ca que em determinadas

tniierrnidades, só ou unida a um

u aumento medico cura muitas

e constitui sempre um va-

lio^o auxiliar'

a em 1940. os hospitais mu-

nicipais de Nova York, propor-

cionavam tratamento sonoro a

«6 mil doentes com 975 concer-

tos em 40 casas hospitalares

>láo somente devem ser sub-

metidos a musica os doentes

acumados mas os velhos, os ce-

üo« os mutilados, os detentos e

toros aqueles que sotrem ..

-v Fundação Nacional de Te-

ra <eutica Musicai em 1941. ini-

ciou a sua dtil campanha

íoo poucos também médicos

cerraram fileiras neste movi-

menm e atualmente a evolução

na terapêutica procurando esiu-

uai em tódas as suas reações,

». mpregando tratamentos psico-

."onifittcos. hipnóticos, ietárcicos

eic Sena injusto não utilizai a

anr. i musical para o combate

a.- loenças e melhoria para os

oo' utes

musica^ sao selecionadas

secundo as [inaiidades e pro-

curando executa-las de acordo

com ts preferências do indlvl-

auo'S,,ijrmo5

ate que ponto a

mu-ica afeta nossas emoções

— uma sinfonia de Tchaikows-

kv causa freqüentemente pran-

tos histéricos e uma marcha

nupcml ou um canto fúnebre

oe4*;jcita recordações enterra-

f StMS MWFfílUm Hfí »,

PO INDIANO

H D 5 C n 5 D 5 C R ? H IC ? 5

COTRS IHDIfiHfiS CIFFOHI

ãh.Kalynos

vm

A VIU!

SORRIA COM OTIMISMO! SINTA

GOSTOSA... REFRESCANTE-M

CM SEU HÁLITO A SEN

OE KOLYNOS! A

Ido Kolynot, com maior ¦

timpoia, alcança HNl

a claraia ma» os dontat. Kolynea

é a malhor protaçio contra • cá-

ria... parfumada prowçáo para wu

hálito. Só a ctanttsta poda cuida»

• 'combate

as CAMCS!*.

REFRESCA 0 HÁLITO'!*.

CLAREIA OS DENTES'•*

• •• •

Evoldo de Oliveira

Os doenrcs em convalescença

têm o seu período terminal da

doença apressado com a cola-

boração da música.

Há centms de terapêutica

musical nos quais os doentes se

isolam em aposentos silenciosos,

ficando em repouso e são suo-

metidos à musica procurando

recuperar o eouilíbrio nervoso

e mental.

"Como a ação curativa da

medicna musical deve comple-

tar-se pela higiene preventiva

ou pvofilática, vale levar o seu

influxo a'is homens sãos, mas

fatigados, ou em vias de se

neurastenizarm sob o pêso das

preocupaçõs cotidianas" (Euri-

Nogueira França)

A audição de mús ca não só

nos provoca o esperado prazer

estético influindo no espírito,

na mente, relaxando os mús-

culos. como satisfaz o ego

Devemos pois aproveitar a

música na terapêutica, fazendo

uma promoção intensa no sen-

tido de maior -gosto"

pelas

audições, elevando também o

nível das composicôes e o co-

mércio de discos

Na medicina do trabalho a

música tem seu papel rele-

vante, devendo merecer aten-

ção devida dos especialistas."Nas

fábricas — escreve ainda

Eurico Nogueira França — o

a emprêgo de música adequa-

da faz elevar o ritmo e a qua-

lidade da produção, diminuin-

do a incidência de acidentes".

A música nos locais de traba-

lho torna mais aprazíveis os

ambientes onde circula o pú-

biico e os empregados perma-

necein longas horas"

Terminando, esperamos que

usem mais a música não só

como diversão, mas como medi-

camento e recurso equilibrador

nesta época que trata tanto de

"streess", de desajustes, de des-

controles, numa época tumul-

tuosa e dinâmica.

PRÁTICA e

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COMBATE A FEBRE NA ANTI6A CHINA

A febre combatia-se na ve-

lha e pitoresca China dos Man-

darins com cozimento de fó-

lhas de 'orelha de lebre" alem

de outras o antas indicadas ta

ra a gtiye rorta-nos Lin Yu-

tun;.'

Nas convalescenças destas

eram orientas as pílulas oe

rsrdarr.omo e verniz de Be-

chuem Nos casos mais graves

receitava-sp cozimento de efe-

dra. canele em pau e pó de

alcaçuz cori amêndoas, oãia

provocar a transpiração.

Shanghan. doença temida

pelos médicos, por obscura e

complicada, combina diversos

quadros mórbidos, com tremo-

res de febre intermitente mais

ou menos do mesma categoria

do tifo Bupunha-se que ataca-

va os tres sistemas Yang, pc-

dendo também atacar o sistema

Yin. Êste responsável pela res-

piração, circulação e elimina-

ção. Aquêle pela nutrição.

Como se vê não era lá mui-

to simples a medicina dos chi-

neses, a qual. ao lado das me-

sinhas, as mais estranhas e

comprcadas, também se utili-

zava de práticas que a tradi-

ção registrava

Relacionava-se elas com as

forças ou fenômenos da natu-

reza. O sol. a lua, o orvalho,

o vento etc., ou com os efeitos

sugestivos. Tudo isso. aliás,

constitui o fundo imanente. co-

uium a todos os povos e civili-

zações.

Mas voltanno ao arsenal te-

rapeutico ou matéria méd ca é

que o célebre romancista de'

Momento em Pequim" ofere-

ce breve súmula, lembremos,

entre outras drogas: a tília es-

pinhenta, em cozimento; a

magnólia, o ruibarbo macerado

em vinho; o salitre e o alei-

çuz; o gengibre sêco, o miolo

de ceboIinVi^s e o fel de porco.

JRo/ynos

CREME DENTAL

PTOSE GÁSTRICA

Os indivíduos magros, altos

(longilineos), são portadores,

cm geral, de estômago alonga-

do. hipotônico Quando esta

condição não é acompanhada

de perturbações digestivas, o

achado radiológico níio deve

preocupar o paciente

Muito comumente. entretan-

to, tais indivíduos se queixam

de dificuldades de digestão,

inapetência, .sensação de "pêso"

após as refeições, arrotos e ga-

ses intestinais, com distensao

abdominal que os pacientes de-

nominam de "ventre inchado".

A compressão do diafragma,

pelos gases, desperta um re-

flexo de que resultam palpita-

çòes do coração, angústia, mal-

estar, às vezes insuportável,

acompanhado de tonturas e

nervosismo

A eliminação de gases coin-

cide com o alívio rápido dêstes

sintomas que se assemelham

muito aos das afecções das vias

biliares. motivo pelo qual o

doente diz que "sofre

do figa-

do"

O exame radiológico, não ra-

ro, revela também vesicuia hi-

potônica (preguiçosa).

Um exame clínico descobre,

com freqüência, outros órgãos

p tosa dos: rins, cólons etc.

A magreza acompanha e

agrava os ptoses. A engorda

corrige estas anomalias, cujo

tratamento se baseia funda-

mentalmente em proporcionar

ao paciente meios de alcançar

pêso normal.

O regime alimentar deverá

ser de fácil digestão, semisóh-

do, com proibição formal do

uso de líquidos às refeições,

que devem ser de pequeno vo-

lume e repetidas, com interva-

los de três a quatro horas

Digestivos tomados sob vígJ-

lància e Indicação médica, me-

dica ção absorvente dos gases,

vitaminas, especialmente B, são

prescrições de prática habitual.

Convém verificar se a ma-

greza não tem origem em cau-

sas orgânicas (tuberculose etc.)

ou funcionais (hipertireoidis-

mo. hipoacidez etc.).

Corrigir a prisão de ventre,

se houver. Mastigar bem os

alimentos. Não tomar café, que

aumenta o nervosismo, não fu-

mar (quem fuma não engorda»,

não beber bebidas alcoólicas.

Um despertar agradável,

à hora habitual,

depois de uma noite com

Doriden

c i n A

Sonífero suave

e inofensivo.

Nao é barbitúrico.

vn

Página 14 A OAZCTA BA FARMÁCU Dezembro de 19<u

Como a criança

se desidrata ?

A desidratação na criança

pode manifestar-se em diver-

s»os graus de gravidade. Será

Importantíssimo conhecer os

primeiros sinais de desidrata-

çáo para que o distúrbio não

progrioa a ponto de adquirir

características irreversíveis O

primeiro ponto a considerar é

o seguinte: vômitos e diarréia

constantes são dados que tor-

nam oorigatório o encaminha-

mento da criança a médico ha-

bilitado a prescrever o trata-

mer.to dietético e farmacolósi-

co adequado.

Deve-se oferecer água ou

chá levemente açucaiado ás

crianças com grande freqüêu-

cia. É uma coisa que as mães

sabem E sabem também que

a água uiada deve ser fervida,

depois deixada a esfriar Prin-

cipalmente no tempo do calor

— e isto consta das recomen-

dações que a Secretaria de

Saúde do govêrno do Estacio

vem fazendo divulgar na cam-

panha de combate á desidra-

taçáo — é importante evitar as

infecçôes e a contaminação dos

alimentos, bem como a admi-

nistraçáo de alimentos deterio-

rados ou de alimentação inade-

quarta para a idade da criança.

Nesse parágrafo estão, sinte-

ticamente. resumidas as causas

fundamentais de desidratação.

De fato. a desidratação não se

pode manifestar sem diarréias

e vômitos — pelo menos a for-

ma aguda de desidratação As

diarréias e os vômito? depen-

dem. quer de infecçôes intes-

GAZETA SOCIAL

Mathilde-Ámérico

\ gentil e prendada Ma-

thilde, filha do nosso esti-

mado confrade Júlio Sauer-

bron de Toledo e Dona Ma-

thilde Fernandez Sauerbron

de Toledo, contraiu núpcias.

dia 28 de dezembro, ãs 18 ho-

ras na Basílica de N. S do

Carmo à rua Martiniano de

Carvalho, com o Sr. Américo,

filho de Eugênio da Silva e

de Dona Maria da Silva Foi

oficiante do solene ato re-

ligioso sua Excelência Reve-

rendíssima, Dom Paulo Ro-

lim Loureiro, Digníssimo Bis-

po-Auxiliar de São Paulo.

Aos jovens nubentes, cum-

primentos e votos de tôda

ventura de A GAZETA DA

FARMACIA.

tinais, quer de infecçôes loca-

lizadas em outros pontas do

organismo, ainda da ingestão

de leite deteriorado ou de ad-

ministração de alimento quali-

t ativamente inadequado. Há

também algumas moléstias üo

aparelho digestivo que podem

levar à desidratação nos pri-

meiros dias de vida e que são

passíveis de correção cirúrgica

Um ponto importante é que

infecçôes localizadas nas amíg-

dalas, na faringe, nos ouvidos

podem dar como conseqüência

quadros de desidratação. Elas

agem à distância, provocando

quadros diarréicos. interferem

com a alimentação da criança,

pois determinam uma queaa

do estado geral. Essas infecçôes

devem ser combatidas de pron-

to, e hoje as armas de que o

pediatra dispõe para tratar

dêsses casos são bem mah po-

derosas do que as existentes,

digamos, há 20 anos

Quando a criança perde água

por vômitos ou diarréias, não

perde sômente água. pois com

o liquido são eliminados sóli-

dos e entre êssi constituintes

interessar-nos-emos. de mo-

mento, pelos que participam

dos sais minerais — sodio. cio-

ro. potássio, maenésio cálcio e.

também, nidrogênio

Se a perda de água dá-se

principalmente por vômitos ou

se verifica principalmente por

diarréia, as quantidades rela-

tivas dêsses elementos perdidas

pelas crianças variam. A espo-

liaçáo oêsses elementos vai con-

tribuir para caracterizar oqua-

dro clinico da desidratação A

diminuição das reservas de so-

dio, por exemplo, é um fator

de queda da pressão arterial

e as variações das taxas de

potássio no sangue têm grande

influência sôbre o funciona-

mento do coração

Não se pode tratar desidra-

taçáo sòmente com água por-

tanto 6 por isso que nos pron-

tos socorros nediátricos os pe-

quenos pacientes recebem ela-

boradissimas misturas de águas

e elementos químicos a fim ie

que os distúrbios específicos de

cada caso possam ser resolvi-

dos.

Há casos em que a desidra-

taçáo já pode ser clinicamente

verificada, mas ainda não atin-

giu graves características e o

paciente não está mal. Então,

preventivamente a reidratação

pode ser tentada por via oral.

Nos casos sérios, contudo, as

soluções terapêuticas devem ser

levadas diretamente á correu-

te circulatória da criança

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no tratamento

da dor

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PROBLEMA N.° 11

CHAVES

HORIZONTAIS: — 1 — Estabilidade do sistema nervoso '

produto Punssimus; 6 — Um produto Wadel; Clorofila. quinu

óleos vegetais; 8 — Fluido respirÁvel que compõe a atmosteM

9 — Mamadeira prática e higiênica; 10 — Cheiro, olfato o i

12 — Símbolo quimico do índio; 13 — Cànhamo da Índia. esp< •

de cànhamo; 14 — Regra ordenação, preceito; 15 — Sigla de gr '<

de e tradicional laboratório industrial farmacêutico do Rio de

neiro; 17 — Gênero de plantas dicotiledôneas a que perteniárvores frondosas, como o baoba.

VERTICAIS: — 1 — Substância extraida do liquem Partiu J

par te tina; ácido úsnico; 2 — Um produto Wadel contra gripe, pnt

monia, bronquites; 3 — Função da Química Orgânica; 4 — P»m*

bolo químico do rádio; 5 — Alcalóide que se encontra no o;»»'

juntamente com a morfina e que não tem efeito narcótico. 7

Contém em sua fórmula a furazolidona; Elimina a giardia c

'!n

100% dos casos, com apenas um tratamento; 11 — Nome P,0,í!'' .'.13— Prefixo que significa mão; Homem, em inglês; 15 — 8imbo*<»

químico do aamário; 16 — Homem abandonado e retirado do trr»

social, homem sem companhia.

Solução do problema «.* S

HORIZONTAIS: - Ver a cola te. U, E. Ha. N. S. Lassar A 4.

Neon. Afiar. Er. BN. Ag. Ra, Ro. Cá. A T. Iam Ab. A. R OU«®

Rinites. An, Ia, Ro. N. I, Assinalado.

0

o

pi

Q

I

Dezembro de 1961 A Gazeta m ParmAcia Página 15

Pronto alívio sintomático dos complexos

hormonais, cárdio-vasculares e nervosos.

Sensação de bem-estar.

Completa ausência de manifestações

secundárias.

MENOTHEOSAN

(W AN DER]

Terapêutica sintomática

da menopausa*'¦ »-• -C* f

"y4:.-* *v *' „

' £**V. jjf- _ *jl

0 Normaliza a capacidade de trabalho.

0 tratamento da heimplegia por

um

descontraturante de ação central

OS PERIGOS DO ESTRÔNICO 90

Cada explosão nuclear au-

-menta o teor de estróncio 90 da

atmosfera Ê o mais temível dos

200 isótopos radioat vos que ^e

libertam a cada prova nuclear

Êle é mais nocivo porque:

Sua formação é alta

Tem longa vida radioativa

de 28 anos em nétí'a

Vai do mio rara os ali-

mantos, e absorvdo e assimuu-

ac com êstes pfl"»* anima's e

peias plantas

É deposita.k. no tecido ós -

set

Fica retido tenso 'empo

no corpo humano 1 anos - meio

ern média Daí ind r a for<.ia-

çfiO de lesões ósseas, «av ^nioc

e lcucemias Por pn ics-

conhece-se a concen^aeâo

mi ai a partir qual romeça-

rã formacftn d tumores

Que são

sintobióticos

A Associação Americana de

Química propôs a denom na-

ção "sintobióticos"

para um

nôvo grupo quimioterapêutuo

de preparados sintéticos, deri-

vedo.» dt hexaiHropirimidina e

des qvais a hexetid na é o

ira ir eficaz

e.ssp? novos medicamentos

prometem sei um complemen-

t,p essencial dos antibióticos

rati/rnis

Sintetizado em 1955 por

Velluz e Muller, o tiocolqui-

cóside (Coltrax) é um gli-

cosidio derivado de um aná-

logo da colquicina contendo

enxofre em sua molécula

Antes de sua utilização

clinica, cuidadosas e pacien-

tes verificações experimen-

ia'S permitiram estabelecer

que as contraturas, aliás

intensissimas. prod u z 1 d a s

"

em animais dos quais se fêz

a retirada cirúrgica do cé-

rebro, desapareciam pelo

seu efeito dtpressor sôbre o

sistema nervoso.

Estateieceu-sfe além dis-

so que o tiocolouicoside não

apresenta absolutamente ne-

nhuma ação antimotótica

presente na colquicina nem

mestra efetios secundários

síibj e oui rif orgãos

O estuao farmacológicu

permitiu ainda estabelecer

que, ao contrário dos cura

rizantes naturais ou sintéti-

cos — cujc ação é perifó-

rica. mais exatamente na

"placa metora" ou local da

penetração de uma fbira

nervosa em um músculo —

o t/oconuícóside tem ação

centrai.

A experimentação clinica

mostrou, c a pratica diana

vem comprovando ampla-

mente, imediato espaça-

mento e. a seguir, desapare-

cimento da dor provocada

pelo espasmo, bem como pe-

la acentuada diminuição da

rigidez.

Nesse sentido, o emprêgo

do Coltrax no tétano, ao la-

do naturalmente dos meios

específicos de tratamento,

tem dado resultados inte-

ressantissimos.

Em neurologia, o Coltrax

4* mg injetável ou compri-

midos tem sido usado com

êxito nas hemiplegias. para-

plegias espasmódicas. con-

traturas diversas; em reu-

matologia, sobretudo nos

reumatismos extra-articula-

res e nas ciàticas e lumba-

gos; em ginecologia, nas dis-

menorréias.

Doença de Menière

e ácido nicotínico

O ãciuo nocotluico em com-

printidos oeu bom resultado no'tratamento

da doença de Ma-

nièvp e em outros casos de ede-

ma do labirinto, vert gens e

zumbidos

As melhoras se mantêm du-

ranf> pnos

Acêrco da Farmacotecnia dos

lodetos de Bismuto

Conclusões :

1 — Dc ponto de vista fannacotecnico dos sais de bismuto indi-

cados como treponemicidas, os lodetos são aquêles que melhor-

mente se podem oferecei à terapia sterilisans magna II —

Dentre êsses produtos os que se apresentam em soluto aquoso

realizam um avanço na técnica de orepataçâo III — No núme-

ro das especialidades dêsse gênero o iódo bismutito de sódio

hialino DESBI compõe rigorosamente o tipo de um preparado

de classe.

<a) ABEL DE OLIVEIRA

Professor Catedrático de Farmacotécnica

Membro Titular da Academia Nacional de Medicina"Imprenso

Médico", n.° 311, 15-5-940

DESBI

TERAPIA INTENSIVA DA SIEIIIS

NERVOSA, VASCULAR E VISCERAL

Laboratório CHimiofrHeropico Rio - Coixo Postal, 1682

RIO DE JANEIRO

Participando da alegria de tôda a h«ma-

nidade, pela passagem

do Natal e Ano Bom.

CYANAMID-QllfMICA

DO BRASIL S. A

(DIVISÃO

LEDERLE)

envia à classe farmacêutica e seus familiares

o fraternoI nicnsogem de BOAS FESTAS#

desejando um próspero

e feliz ano de 1962

¦

D0

QI

pacr)'*» 16A Oazita m Farmácia Dezembro de 1961

No.a» e comentários científicos

TRATAMENTO PRECOCE DA

OCIUSAO ARTERIAL AGUDA

Dr. Cândido França Carreiro

Na fase aguda da oclusão arterial, o atraso na instituição do

tratamento adequado, conforme a causa, diminui a possibilidade

de cura.

Não se deve aplicar caloi nem elevar a

extremidade do membro afetado.

Aliviar a dor pelos opiãceos. podendo ser

feitas aplicações quentes nas outras extremi-

rtades não afetadas.

Administrar bebidas alcoólicas e clondrato

de papaverina por via venosa e fazer o bloqueio

dos eánelios simpáticos paravertebrais relativos

à zona comprometida, usando a procaína ou o

álcool, com finalidade vasodilatndora.

Usar os anticoagulantes. para evitar a

extensão da trombose. Não havendo possibiii-

dade da determinação do tempo de protrombi-

na aplitai 50 me de heparina diluída, por via

venosa. de 4 em 4 horas.

Não havendo situação de emergência e

havendo possibilidade de controle laboratorial, do tempo e pro-

trombina. usar o dicumarol na dose de 500 mg no primeiro dia.

200 mg no dia seguinte à dosagem da protrombina. não excedendo

esta a 20 por cento.

O sangue a retirar, para determinação do tempo de protrom-

bina. deve ser colhido 3 a 4 horas após a injeção de heparina.

porque a presença da heparina no sangue altera a prova.

Quando o tratamento clínico não se revelar eficiente para

aumentar a oferta sangüínea aos tecidos, dentro de 6 a 12 horas,

e ainda há possibilidade de salvar a extremidade afetada, passar

ao recurso cirúrgico da embolectomia.

O tratamento médico, atualmente posto em prática, com a

devida precocidade do diagnóstico, rivaliza em resultados felizes

com o cirúrgico.

•X-WP'-'SpPPr

..m. * • •

A $

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tradicionalmente

preferidas pela

classe médica

À Venda

nos FARMÁCIAS, DROGARIAS e

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Eleita a nova diretoria da Sociedade

de Farmacêuticos de São Paulo

A Sociedade -de Farmacêuticos Católicos do Estado dc

São Panlo Tem de eleger a nova diretoria para o biênio de

1961-1963.

Os novos dirigentes da sociedade são:

Presidente: Dr. João Ernesto Coelho Júnior

Vice-Presidente: Dr. Júlio Sauerbronn Toledo

Secretário: Dr. Aloysio Pereira

Bibliotecário: Major Dr. Alaor D'Andréa

Estamos certos de que tão brilhante equipe muito há-de

fazer para que a Sociedade de Farmacêuticos Católicos con-

tinue atuante em sua missão.

MODfRNA UNHA M PRODUTOS PARA TRATAMENTO

DAS PARASnOSES INTESTINAIS

DEBEFENIUM _ Novo anti-helmintico de eleição para o tratamento da ancilos-

tomiase Ideal para a erradicação das infestações simultaneas

por ancilostomideos e ascaris lumbneóides. com dose única. A

base de hidroxinaftoato de befenium.

DIFENTAN

GIARLAN

A base de üicloroteno (Dilentano-70). Terapêutica das teniases.

por uma forma simples e eficaz com uma única dose.

Contem em sua formula a fura/olidona. Elimina a giardiase

em 100% dos casos com apenas um tratamento.

OXIURAZINA «— Tratamento da oxiuriase e aficaridiase Indicado principalmente

nos casos onde ocorre infestação simultânea por oxiurus e

áscaris.

PYR-PAM — Pamoato de pirvinio. Erradica a oxiuriase com UMA só dose.

Lakontdrios farmacêuticos Vicente Amato -

Usafarma S. A.

Rua Joaquim Táyóra, 550 • São Paulo

0 1314 TH em tuberculose urinária

O 1314 TH ou trecator foi

administrado Dor Truc Schil-

liro e Dion a 25 Dacientes com

tuberculose urinária. segundo se

lê em Prpsse Med 1 18 1961.

Eram casos iá antiaos sem ten-

déncia à estabilização ou à ci-

catrizacão. todos portadores de

lesões r)or bacilos de Koen re-

sistentes à estreotomícina íao-

niazida e PAS.

As doses diárias variaram se-

eundo a tolerância de ^on a

1 000 ms e caria ciclo do Ti ta-

mento durou quarenta dias

Muitos doentes se queixaram

de má tolerância sa^tro-hona-

tica razão nela aual a via oval

foi substituída oela retal Esta

intolerância é diretamente oro-

porcional à sensibilidade hnpa-

todieestiva e oarece «er influen-

ciada oela nermanência Io 1314

TH no e^tõmaco. Por isso.

aconselham a associacão de um

medicamento acelerador da dl-

eestâo Em outros casos os Au-

tores averiguaram aue o tera-

Iene comorimidos administrado

em pequenas doses à tarde, au-

mentou consideravelmente a to-

lerâncla ao trecator Dermitin-

do a continuacão do tratamen-

to

Nos 25 casos, o 1314 TH foi

utilizado em associacão com

estrentomicina. PAS viomlcí-

na. ou isoniazida auando os

germes eram sensíveis q esta.

obtendo-se os seguinte» resul-

tados:Nas formas recentes ou

em fase evolutiva 67^ de re-

sultados bons a muito bons:

Nas formas antigas ou ar-

rastadas 56% de resultados re-

gulares a bons:

Nas formas graves, com

Sommer assume

Departamento do

Exterior do Labo-

ratório Torres

O sr. E. A. E. Sommer, que

vinha até agora exercendo

as chefias dos departamen-

tos de divllgação cientifica

e do departamento de exte-

rior do Laboratório Torres

S. A., vem de deixar o pri-

meiro para se dedicar ex-

clusivamente ao departa-

mento do exterior.

Tal modificação se pren-

de ao vasto programa de ex-

pansão dos negócios Torres

para 1962.

A comunicação nos foi fei-

ta pelo próprio sr. Sommer,

que, em amável carta, nos

diz que continuará a preva-

lecer-se da mesma colabora-

ção, tóda ves que consultar

e promover os interesses da

empresa na organização e

expansão de seus negócios

no exterior.

Dando noticia ao fato, A

GAZETA DA FARMACIA de-

seja ao sr. E. A. E. Sommer,

nesta nova fase de trabalho,

completo êxito.

extensas lesões destrutivas nào

foi observado resultado Daloá-

vel.

Afirmam os Autores que

atualmente o trecator se inclui

no arsenal terapêutico da tu-berculose urinária Êle retorça

a ação da isoniazida e é o me-

lhor substituto desta droga,

quando ela se torna ineficaz.

Por outro lado. tem seu efeito au-

mentado quando as&osiado á vio-micma. Aliás, a associação vio-micina-1314 TH. na opinião dè-les, parece ser a ideal.

Para finalizar concitam os

tisioloeistas a fazerem observa-

côes mais aprofundadas e com

casuística mais numerosa sobre

o efeito Indiscutível do trecator

nesta modalidade de tubercub-

se — A VA.

D

&

MERCK

SHARP

I IIIIIIHIIIIIIIIMIIMIIIIIMlilMIlllllllimilllllimillimilllllHIHMIIIIItllllllMIIIMHIIHIHtllHIIIIIIMIIIIIIII

DOHME

I ¦IIIIMItlllllMIIIIIIIIIIIIHItlllllllllllllllMIttlllltlllllMtllltlllllllllllltllllllllllllllHHIIIIIItlllllllHMIIIHtl

Augura aos

seus amigos

I

e fregueses paz

e prosperidade

noANONÔVO

m

1

Dezembro de 1961 A Qazr» ba p***Aou Pâelna 17

NOSSOS PROFUNDOS

AGRADECIMENTOS AOS

AMIGOS FARMACÊUTICOS

DE TODO 0 BRASIL

Há dois anos, somente, lançamos o nosso nôvo produto,

as LÂMINAS Mwwrn PARA BARBEAR.

Sabíamos que

o caminho seria longo e difícil, num campo

onde a concorrência era forte e tradicional. Concentramos

o máximo de nossos esforços no sentido de melhorar, cada

vez mais, a qualidade

das Lâminas

jjoíwivcvi.f ¦ jgjL

*

Hoje, podemos

afirmar, com orgulho, que elas se tornaram

as Lâminas mais aperfeiçoadas da América do Sul!

Se oferecer qualidade é a nossa parte,

não menos im-

portante é o apoio

que temos recebido de nossos amigos

farmacêuticos. Ao seu ótimo trabalho, devemos o sucesso

e o bom conceito que atingimos, em somente 2 anos!

A cada um dos Amigos e a seus balconistas, os nossos

agradecimentos pelo prestígio dado à nossa

"caçula

,hoje

tão vigorosa! Em nome das Lâminas Outton, um grande

abraço I

Cordialmente,

Convidamos os amigos a experimentarem nossa nova SUPER LÂMINA

flofimcu. Uma recomendação a freguesia, baseada na própria experiencia

• confiança no produto, * de inestimável «alor I

\

B

0

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000

0

ID

D

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Cl

Pásma Ib A 0«rT# M PABMACI* Dezembro de 1961

»%

Esta é a reprodução do bronze comemorativo

do 408 aniversário das atividades dos Produtos

Nestié no Brasil, iniciadas com a instalação da

fábrica de Araras, em Sâo Paulo, no ano da

1921. Constitui a mais elevada, especial e cari-

nhosa homenagem à Mãe Brasileira, que confia

na marca Nestié como sinônimo de produtos

nutritivos, de qualidade garantida, para auxilia Ia

na difícil missão de cuidar do nos** infância.

NA PASSAGEM DO SEU

¦40b

ANIVERSARIO,

A HOMENAGEM

DOS PRODUTOS

NESTLÉ

A MÁE BRASILEIRA, de cujo amor e abnegação tanto de.

pendem as gerações de amanhã;

AOS PEDIATRAS, dedicados protetores da saúde de nossa

infância;

AOS DISTRIBUIDORES, constantes e entusiásticos divulgado,

res dos Produtos Nestié;

AOS NOSSOS FORNECEDORES, que garantem o suprimento

regular das matérias-primas indispensáveis aos nossos produtos;

AOS NOSSOS FUNCIONÁRIOS, que com profícuo trabalho

tornam possível á empresa a plena realização dos objetivos

por ela idealizados.

Mm x.

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#1* r

r, *

Q>ftV-40/61

PRODUTOS NESTLÉ -1821 -1961

40 ANOS A SERVIÇO O A FAMÍLIA BRASILEIRA

I

Dezembro de 1961 A Gazeta oa 7armAcia

Página 19

HfW •^|| ^ - • •- • ¦¦•••~.. j.... afaw^BdSg'^^.

-,* jj—HBfe ^niiMM^Mr - *tif "Tffll^MlWPffBrTWMM^M «r^^^Br jfaMirT'~

$9HLwwi^HK?4^^^KiVr g^M

'^sIMBM

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®IOiil\

VM0MINOSI' |C

<rfv

i SUMS

20 COMPRIMIDOS

CARBOfIALIL

sffi'

NO TRATAMENTO DAS

DlSENTERIAS

E COUTES

UBORiTORIO SINItlICO UM.

RUA TAMANDARE, 77#

Tíl. 36-4572 . SAO PAULO

Gazeta do passado

Em seu número 21. ano II. A

GAZETA DA FARMACIA pu-

blicava:• • ?

Acusadores que são réus! —

editorial sôbre atitude de

alguns monopolizadores do co-

mércio droguista que se levan-

taram contra a atitude do Sin-

dicato de proprietários de Far-

mácias, Drogarias e Laborató-

rios na questão de defesa aa

classe. , ? *

Modificados os prazos para

cobrança do impôsto de consu-

mo, indústria e profissões.• » ?

A Farmácia no Paraná.? * *

Os serviços de profilaxia da

febre amarela.* * *

O problema do preço dos me-

dica mentos e a entrevista do

dr. Raul Leite (especialmente

paia a GAZETA DA FARM A-

CIA. por D. F. Lacerda, do

Paraná).• • •

Sífilis e homeopatia.• • •

O preço das especialidades

farmacêuticas.o • •

Noticiário da Sociedade de

Farmácia e Quínrca.* * •

Um padrão de labor e de vir-

tudes — noticiário das solenida-

des realizadas por ocasião do

90. aniversário do sr. comen-

dador José Antônio Coxito

Granado.* * •

As vitaminas em laboratórios.? ? •

Em defesa da dignidade de

um dever.• • •

Os novos farmacêuticos da F.

de Farmácia e Odontologia do

Estado do Rio.o • •

Uniformização do tabelamen-

to de preços das especialidades

farmacêuticas.* • ?

Made in Brasil.* • •

Resenha farmacêutica.* * ?

Seção de informação.• * •

Decisões administrativas sô-

bre registro de marcas e espe-

cialidades farmacêuticas.• * *

Noticiário da Associação Bra-

sileira de Farmacêuticos.* * *

Novos dirigentes do Sindi-

cato.

A GAZETA DA

em 8. Paulo.

FARMACIA

A 16 de dezembro, o IMA inaugurou sua nova sede

na rua Araújo Leitão, n.° 193, Engenho Nôvo, quando se

realizou a bênção dos edifícios, seguida de recepção às

autoridades, médicos e amigos do credenciado labora-

tório, cujas instalações a GAZETA DA FARMACIA per-

correu prazeirosamente, ante o critério funcional e a

obediência aos mais modernos preceitos técnico-cientí-

ficos, não só do grande depósito (shades) como das se-

ções de fabricação, embalagem (tapis rolant) de elabo-

Sociedade de Farmacêuticos Cato-

licos (GB) tem nôvo

presidente

Vem de ser empossado no cargo de presidente da Socie-

dade de Farmacêuticos Católicos (G.B.), o Dr. Weaver de

Morais e Barros. Na ocasião

palavras:

"Cumpro inicialmente o grato

dever de externar ao6 meus pares

da Sociedade de Farmacêuticos Ca-

tólico8 do Rio de Janeiro a cmo-

çfto e a surprêsa com que recebi

a escolha de meu nome. para dl-

rlgir. por dois anos. os destinos cie

nossa sociedade, e, às pessoas que

nos honram com sua presença, nos-

ta solenidade, e gratidão pela aten-

ção generosa do compareclmcnto.

Balanceando as modestas peças

de minhas possibilidades e pou-

do-as em confronto com as de

Eilu, sim. in velhas e leais

AMIGAS DOS FARMACÊUTICOS:

Porque, a par da comprovadíssima

eficiência terapêutica, as

PÍLULAS VITALIZANTES

nunca lhes causaram preocupações

e dores de cabeça...

rados por via oral, idem de injetáveis, laboratórios de

controle de matéria-prima, de produtos fabricados,

seção de pesquisas (com potenciómetro, microscópios,

colorímetro, electroforese e outros dos mais modernos

aparelhos), biotério, além de gerador próprio, caldeira

etc., sob a supervisão e consultoria científica do pro-

fessor dr. Álvaro de Bastos, da Faculdade Nacional de

Medicina e da Academia Nacional de Medicina. Insta-

lado numa área de 30x200 m, está o IMA possibilitado a

ampliações maiores, num crescendo geométrico que vem

tendo em seus doze anos de existência, graças ao con-

ceito em que são tidos os seus produtos, exclusivamente

científicos, entre os quais se destacam: DISPNEITRAT

(7 fórmulas), DERMOPÓ, NO-VÔMIT, TRATOCOLI,

PLUSAPETIT e doze outros elaborados. Está- de para-

béns a indústria guanabarina por mais essa célula de

trabalho genuinamente nacional.

S. Sa. proferiu as seguintes

meus consócios, cresce minha ter-

nura pelos colegas, de vez que não

temeram pôr em risco os destinos

de nosso sodaliclo, quando prefe-

riram estimular o entusiasmo do

modesto companheiro, a se firmar

em nossos Já consagrados pela in-

teligéncia cultivada e pela virtude

provada.

Considero coisa arriscada dizer-

se alguém sucessor do Dr. Paulo

Seabra e desde Já confesso que não

o sou.

Aceitei apenas a condição de

seu contlnuador, de vez que dis-

posição estatutária lhe Impede a

reeleição. Em todos os rumos se-

rei seu seguidor, dando contlnul-

dade m0o scuó programas dc "úbío

e Justo.

Numa quadra de tão desconoer-

tantes acontecimentos nacionais e

estrangeiros, reconheço M d!íl-

culdades de fixar rumos e abrir

novas lareiras para uma socieda-

de de flnalldartfs éticas como a

nossa, pelo que espero contar Cm

• orientação esclarecida dos com-

panhelros.

Encoraja-me a companhia llus-

tre dos que comigo foram eleitos:

o vice-presidente Dr. Domingos

Inocênclo, o secretário Dr. Antô-

nlo Araújo de Aguiar, o tesouret-

ro Dr. Nelson da Rocha Camftes e

a Bibliotecária Professôra Dra.

Yolanda Jardim e esperamos não

decepcionar confiança dos que

acreditaram em nós.

Abe tenho-me. para não lhe ferir

a modéstia, de enumerar os titu-

los de cultura e as benemerênças

de meu antecessor Dr. Paulo Sea-

bra em cuja esteira pretendo na-

vegar a presente diretoria.

Permito-me porém afirmar que

o cientista católico e professor há

de Juntar ás razóes que o fazem

crescer aos olhos de DEUS. as

preocupações com a Deontologia

Farmacêutica no Brasil.

A Imaculada Conceição Implora-

mos luzes e fôrças para que pos-

sumos honrar e servir os ideai* ca-

tólicos na profissão que escolhe-

mM e na sociedade que constitui-

nos.

NOVOS PRODUTOS L.C.S.A.

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E

a

Página 20 A G^eta ba Farmácia Dezembro de i96l

Exoféne

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Bactoricida • Cicatrizam*

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fabricado • distribuiao no Bronl pelo$

laboratórios ENILA S. A. • mo de JANEIRO

Já está sendo divulgado pnn-

cinaimente no meio médico e.

de um modo eeral no meio

cultura] do Dais. o último -ela-

tório do Instituto Brasileiro He

História da Medicina contendo

informações de erande mterês-

se não apenas oara os estúdio-

sos da evolução da Medicina em

nossa terra mas também oara

todos quantos se interessam De-

la cultura em seus variados as-

oectos Já oela natureza da-

quele Instituto aue é uma -ea-

lizacão em aue se reflete de

um modo marcante a Dersis-

tència do prof Ivolino Vascon-

celos iá oelas atividade® ali re-

senvolvidas, com reoercussão

no âmbito internacional o re-

latório do Instituto Brasileiro

de História da Medicina é Dor

todos os motivos um relatório

diferente Doraue não se res-

trinee à exDOSicão dos ato® ad-

ministrativos ou internos mas

ooraue trata de matéria histó-

rica e científica oferecendo

uma contribuicfio valiosissima à

cultura nacional

Pena é aue não possamos re-

produzir o relatório anresenta-

do oelo 1 0

Secretário do Insti-

tuto visto não dispormos de es-

paço suficiente. Todavia faze-

mos auestão de assinalar o va-

lor dêsse trabalho que repre-

senta sem dúvida um esfôrco

coniueado e fecundo com a

preocuDacão de servir ao mes-

mo tempo à causa da Mediei-

na e da História

Além das sessões habituais,

houve sessões especiais dedica-

das a eminentes vultos da Me-

dlcina em noso Dais entre os

quais se destaca o erande mes-

tre Drof. Piraiá da Silva nonra

e srlória da velha Faculdade de

Medicina da Bahia Houve

também diversas comunicacões.

tôdas elas. aDresentando estu-

dos oesauisas e sugestões aore-

ciáveis.

As conferências culturais oor

sua vez. foram ricas de obser-

vações e subsídios históricos.

No plano internacional o Ins-

tituto fêz-se reDresentar no ti

Congresso Pan-Americano co-

mo também no I Congresso Ve-

nezuelano de História da Medi-

cina Reoresentou o Brasil o

Dr Ivolino de Vasconcelos,

tendo integrado a Delega cáo

Nacional o Dr. Erich Gruen.

membro-corresDondente do Ins-

tituto. Outra iniciativa igual-

mente brilhante foi a II Sema-

na Brasileira de História da

Medicina Já é grande oor-

tanto, o acêrvo que o Instituto

Brasileiro de História da Medi-

cina vem Drestando ao Dais no

campo da pesauisa histórica e

do intercâmbio cultural O úl-

timo relatório dá em síntese,

uma idéia nitida do fecundo la-

bor cultural do Instituto.

CONTA-GOTAS

OCLUSAO ARTERIAL

06 sintomas da jclusàc arte-

rial aen» sempre são de apare-

cimento brusco oodtndo sô atln-

glr iiite;i8iOi.ce apõe algumas tio-

ras dt mlcio ao desconfõrto sen-

do a dor o pn metro e principal

sinton.a acompanhada de dor-

mência. f wnigím-ent© e sensação

de írio. huvtndi também altera-

ções vaaoniotoiai claudlcação m-

term hipí restesta

3p nv '-'iHfr regressfio espon-

tânea dessa sintomatologia evo-

luirá par<« * rfut.grena se não ?ôr

feire o oia^.noetlco e tratamento

em tempo útil

DIABETE DISCRETO

O d!8Tuto*.o Oi metabolismo dos

carboidratos è apenas um dos as-

pectos dt diabr-tes ainda que n&o

sendo t»rave poo* ser acompanha-

do ie severas complicações

Assim em lndivfduoe «gllcosú-

rico? e com glicemla normal nos

quais o diagnóstico de diabetes foi

positivado só com a determinação

da çlicemla duas boras após a re-

feição ou ->e|t,

curva dn snbrecar-

ga da glicose, clinicamente apre-

sentavam «ínirema nefrótlca neu-

rlte retlnlana e eanerena perlfé-rica com íiíturblo metnbóllco.

gucêmlco. 'itscrero a ponto de

passr.r despercebido.

Piadas...

Entra num fturista um freguês indeciso. Olha, pro-cura e não escolhe Resolve utilizar a experiência do ven-

dedor.

Desejo um "bouquet"

de flores para uma dama. O que

me aconselha ?

Bem, meu senhor, depende Se são destinadas a

uma senhora, eu sugeriria um bonito ramo dessas rnsn*

vermelhas Se, contudo, forem para uma senhorita de-

veremos escolher por exemplo, essas rosas brancas, simbo-

lo de pureza e inocência..

Então está resolvido o problema Faca um "bouquet"

de rosas brancas e mande entregá-lo neste enderêço, com

êste cartão.

Pagou e saiu Decorridos alguns minutos, eis que i)olta

e diz ao flnrisia :

Olhe! Estive pensando. por via das dúvidas

ponha no 'bouquet"

de rosas brancas alguns salpicos de

violeta

'patrício" teve a seguinte

Manoel não

No aiérro do Flamengo um

aventura:

Alta madrugada. Um calor tremendo,

conseguia dormir. Avisou à Maria:

Vou sair para tomar um pouco de fresco. Não

agüento mais.

Vestiu-se e foi passear no aterro, á beira-mar. Ino-

pinadamente surgem da escuridão três vagabundos e o

atacam. Àpós imobilizá-lo, diz aquele que parecia ser o

chefe: l

Escuta meu "chapa".

passa duzentos pratas pracada um ou vais fazer uma visita aos

peixinhos.Como por encanto, o pavor do patrício transformou-se

num ataque de riso. t

De que estás rindo. Pensas que estamos brincando?

-- Ndo é isso. Ê que não vou poder atendê-los. Tenho

no bolso apenas uma nota de mil cruzeiros e a esta horaonde vamos conseguir trocá-la?

VOCABULÁRIO MÉDICO

(CONTINUAÇÃO)

«Wfc

Instituto Brasileiro de

História da Medicina

Neurodina — Acetilparaoxifenil-uretana.

Neurodinia — Nevralgia.

Neurodocite — Inflamação das raízes ncr-

VOSÍU' .

Neuroestenia — Grande energia nervosa.

Neurofibroma — Neuroma combinado a

fibroma.

Neurofisiologia — Fisiologia do sistema ner-

voso.

Neurofonia — Doença mental, em que o

^ Daciente se põe a imitar vozes de animais.

Hgpf Neurogênese — Formação de tecido ner-

voso.

JHfc ¦ Neurógeno — De origem nervosa.

Neurogenia — Formação de tecido nervoso

: Neurogénieo — De origem nervosa.

I mmmKm Neuróglia — Tecido de sustentação do tecido

nervoso

Neuroglioma — Olioma com células nervosas.

Neurugrafia — Estudo descritivo dos nervos.

Neuróide — Semelhante ao tecido nervoso.

Neurolabirintite — Inflamação dos nervos do labirinto.

Neurolema — Neurilema.

Neurólise — Destruição do tecido

nervoso

Neurolisina — Llsina dotada deação destrutiva sôbre as célulasnervosas

Neurologista — Especialista em

Neurologia.

Neuroma — Tumor de tecido

nervoso.

Neuromalácia — Amolecimento

patoiOeico do nervo

Neuromimese — Manifestação

histérica simulando uma doençaorgânica

Neuromatoso — Da natureza doneuroma

Neuronrielite — Inflamação denervo p medula.

Neurominsite — Inflamação donervo e músculo.

Neuromusciilar — Relativo «nervo e músculo

Neuronal — Bromodietilaceta-

mida

Neurônio — O conjunto da célu-

la nervosa e seus prolongamentos.Neuroniofagia — Destruição dos

neurônios oelos fagócito*Neuroparatlsia — Paralisia de

origem nervosa

Neuropatia — Denominação ge-nérica de tôda afecção do sistemanervoso.

Neuropatologia — Estudo dasdoenças do sistema nervoso

Neuropla«ma — Protoplasma dascélulas nervosas.

Neuroplastia — Cirurgia plásticade um nervo

Neuropsicose — Neurose e psicoseassociadas

Neuroqueratina — Variedade de

queratina que sustenta a oatnhadas fibras nervosis.

Neurorrafia — Sutura de nervos.Neurorretinite —. Inflamação do

nervn Óptico e da retina.Neurorrrxe — Arrancamento de

un> nervo.

Neurose — Distúrbio funcionaldo sistema nervoso Diferencia-seda psicose porque nela a persona-Udade se mantém e porque não háincapacidade

Neurossarcoma — Sarcoma comelementos dc tecido nervoso

Neurossutura — Neurorrafia au*tura de nervos

Neurotabes — Pollneurlte peri«férica cuja sintomatolocrla simulatabes dorsalis

Neurotélio — Paplla da pele. on-de se encontra uma terminaçãonervosa especializada

Neurotensão — Estiramento deum nervo

Neurótico — Relativo à neurose.Neurotomia — Inclsão de nervosNeurótomo — Instrumento para

incisão de nervos.Neurotônice -

Que aumenta anutrição do sistema nervoso.

Neurotrauma — Traumatismo emum nervo

Veurotripsia — Esmagamento deum nervo

Neurotrofastenia — Nutrição de-fici^nte dr cisterna nervoso

Neurotrófico — Referente A in-fluèncla nervosa e à nutrição ner-vosa

Neurotropismo — Influênciaatrativa do sistema nervoao sôbredeterminadas substâncias.

Neusser (GranulacAes de) —

SOCIEDADE DE FARMÁCIA E QUÍMICA

Com r.iinuciosa e convincsn-

te circular o dr Durval Mazzei

Nogueira, secretário-gerai da

SFQSP, convocou os titulares

para a 10* sessão ordinária e

III da Seccional de Farmacolo-

gia. dia 5 de dezembro p findo

NOVO TITULAR

Abrindo a sessão, o presiden-

te prof Henrique Tastaldi se-

cretariado pelo dr José Barbe-

rio que leu a interessante ata

anterior e o volumoso expedien-

te. ípor onde se via a ativa par-

ticipação da Sociedade em vá-

rios setores profissionais, ou de

ordem cultural) entre outros

assuntos, comunicou ter em

mãos, com parecer favorável da

comissão competente, uma pro-

posta de admissão aos quadrossociais Tratava-se da Farm

Maria José Roncada, a qual foi,

então, unãnimemente eleita pa-ra a seção de Química

CODIOO DE DEONTOLOGIA

Esteve sôbre a mesa o pare-cer dos titulares Sylvio José Ci-

mino e Tabajara Oloria. sôbre

o pronto do aludido código ela-

bor a do pelo CFF, ao qual será

enviado

MÉTODOS DE DOSAGEM

BIOLÓGICA EM FARMACO-

DINAMICA

Encerrada a sessão ordinária,

instalou-se a reunião da Sec-

cional de Farmacologia, cujo

presidente, prof Tarcilo Neu-

bern de To.edo. ecretariaao

pelo dr Tabaiara Gloria dep* is

das habituais considerações

preliminares passa a referir-se

às credenciais do conferencista

inscrito, dr Sidney Augusto Ca-

mara. que. afirmou autoridade

na matéria sôbre a qual iria

discorrer, (assistente que é de

Fisiologia e Farmacodinámica

da FFOSP. da USP. e autor de

trabalhos originais) ventilaria

tema da maior atualidade.

E o ilustre conferencista. du-

rante mais de uma hora, ver-

sou com proficiência e clareza

o vasto e complexo assunto:"Alguns

Métodos de Dosagem

Biológica (de drogas e medica-

mentoe) usados em Farmacodi-

nâmlca".

Dada a extensão do campo

que lhe cumpria, em curto lap-

•o, percorrer, o conferencista,

limitou-se a um "compte

rendu"

das mais recentes técnicas em-

pregadas em laboratórios de

pesquisas, e em indústrias far-

macéuticas melhor equipadas.

Assim, abordou os testes de do-

sagem da insulina, dos digitá-

licos, da ergotamina e dos cura-

rizantes. referindo-se ainda aosmétodos empregados para as

drogas músculo-relaxantes, doshistaminicos e anti-hlstamíni-

cos. assim como aos da avalia-

ção da atividade dos psico-tró-

picos e das substâncias andro-

génicas. pela crista de galo.A aula foi entremeada de ob-

servações. comentário., e pedi-dos de esclarecimentos de titu-lares, o que denota o interesse

com que foi acompanhado.

Por fira. o prof Neubern deToledo, depois de oferecer opor-tunos comentários em tòrno doassunto, principalmente no queconcerne aos métodos de dosa-

gem dos digitállbos. teceu elo-

giosas referências ao trabalhodo dr Sidney agradecendo-lhe

a valiosa contribuição para bri-Ihü do& Lr&bttlliub daquela reu-nião da Seção de Farmacologia

A seguir encerrou a sessão

DR. MÁRIO RANGEL

Granulaçóes basófilas que ftzes são encontradas nos leuconr V

Neutralização - Que anuía «

propriedades de um Árido ouuma base.

Neutro — Que não é nem «ridanem básico. 0

Neutrófilo — Leucócito q , „cora facilmente pelos coruntwineutros. '

Neutropenia - Dimlnuiçf.número de neutrófilo* no sangue

Nevo — Mancha ou tumor ,.s.'curo da nele. congênito rotr. ousem vasos

Nevo vascular — Mancha avpr-melhada e saliente na pele tlir.mada de dilatacão de capilar, s

Nevólde — Semelhante no n<>voNevolipoma - Nevo mnirnclo

abundant» tecido uordurosoNevoso - ManchadoNicolaier (Bacilo de) — BaclU»

do tétano iClostridium tetanliNicolas Favre (Doença dei «

Linfogranulomatose Ingulnal oo.enca de Prei.

Nlcotlana — Gênero de 8olan*.ceas a que nertence a

"Niroti;,:ia

tabneum" fumo.Nicotlana Tabacum — D;is s ,|S.

náceais Pumo. Tabaco Erva -nti.

ta Erva snerrada Erva de SantaCru? Erva da rainha

Nicotianlna — Principio vmuiido fiimo e que dé à êste o seu mi.

- bor oeciHiar.

- Nicotina — AlcâMUe tóxico da»fóiha* de fumo..

NlíotJnlco < Ácido» — Ácido pi.ridipooarboxiUco ta; oarte 1acomplexo vitaminico B

NlCotinlsmo — Intoxicação i.siou*o

"éxeessivo de fumo.

Nictaçào — BiefariKmo sito i»

peetaneiar a todo momentoNictalgia — Dór noturnaNktalopia —• CegUétrii noturna.Nietofobia — Tem Ar mórbido iia

noite

Nlrtúria — Micção freqüente ànoite

Nidificarão — Implantação duóvo fecundado na mucosa uterina

Niemann-Plck (Doença dei -

Doença da primeira infância me-

mia com leucocltose e linfncitos?,

hlnertrofie dr baco e ir finado.

De«fêcho fatal

Nierallna - AdrenalinaNlfablepsia — Cegueira pr

'vn-

da nela reflexão da lu? do sol sA-

bre a neve.Nicrosina — Anilina prètnNlhll Álbum — Ôxldo d' zinco

Nlnfas - Pequenos lábios

Nlnfectomia - AUacãc dos pe-

quenos lábios

Ninfite — Inflamação dos pequs-nos lábias

Ninfolepsia — NinfomanlaNinfomania — Apetite sexual

exaerrado na mulherNinfomaniaca — Que sofre i«

ninfomania

Nlnfoncose — Turnos dos oequ#»

nos lábios

Ninfotomia — Incisão do. (>e-

quenos lábios.Nlnidrina — Substância empre-

gada na 'reação

da ninidrinn" m*

ra pesquisa de ácidos aminaCo ê

a triouetohldroindemil-hldrat..

Nióblo — Metal raro. tambeiu

denominado "colômbio". Símbolo

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tia Verificou-se 'jue a prertni-

son.i é um medicamente ce pri-

mfira ordem para c» ¦'< .

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A dose media 3i:i di 2t 1

mg por dia Havia ação p

rua muito acuit ada n«> '1

4 dia 8ubjetiva:n»;tite nii

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Dezembro de 1961 A Gazeta oa Farmácia Página 21

0 problema

dos entorpecentes na

última reunião internacional

Encerrou-se, há pouco, no

Rio de Janeiro, a reunião do

Grupo Intcramericano sôbre

Fiscalização de Entorpecentes.

A iniciativa dessa reunião in-

ternacional partiu da Divisão

de Entorpecentes das Nações

Unidas e de sua Junta de

Assistência Técnica, por solici-

tação dos governos do Brasil e

do Peru

Calcula-se em mais de 14 o

número de delegados estran-

geiros, acrescendo ainda a par-

ticipação da Interpol, como da

Organização Mundial de Saú-

de. Registrou-se também a

presença de uma representação

do Canadá, que. aliás, pela pri-

meira vez tomou parte em

assembléia desta natureza.

De tudo quanto se discutiu

nessa reunião, cuja ordem do

dia relacionou muitos proble-

mas atinentes aos entorpecen-

tes. em todos os seus aspectos,

ficou, ao que parece, uni pon-

to mais positivo, e foi lusta-

mente o que diz respeito a pe-

culiaridades de certos países

ouanto a velhos hábitos ainda

enraizados. Ficou assentado,

em conclusão que certos pro-

blemas em relação a entorpc-

centes, devem ser resolvidos

pelos próprios paises, pois se

tornam inúteis quaisquer deci-

sões ou recomendações de con-

gressos e conferências interna-

cionais. A idéia foi apresenta-

da pelas delegações do Peru e

da Colômbia.

Verificou-se, pela experién-

cia. que o tráfico de drogas e

ervas, por meios clandestinus,

tem peculiaridades inerentes a

diversas regiões, pois o proble-ma não se apresenta com os

mesmos aspectos em todos os

países. Daí sev contraprodu-

cente adotar providências de

carater geral, tomadas no pl-a-

no internacional, guando so-

mente os próprios governos, em

seus países, de acordo com os

meios próprios, é que podei âo

resolver ésses problemas. Foi

éste. em síntese, o pensamento

que terminou prevalecendo na

ultima reunião do Grupo lute-

ramericano.

A reunião, em seu conjunto

de estudos e resolução, foi p!e-n a m e n t e satisfatória, tendo

merecido francos elogios u-.s

representantes das Nações Um-

das. pois êstes chegaram a di-

zer que muitas assembléias das

que têm sido promovidas por

aquêle organismo internacio-

nal. não tiveram tanto êxito em

sua oreanizpção.

A Espiramicina

Está havendo polèmca sobre

a ação da espiramicina em

certas afecções oculares A.-

guns a acham contraindicada

nc glaucoma.

Aqui no brtsi' a espiramiei-

na deu res'iitaao surpreender.-

temente ráoicio no tratamento

do tracoma D ai M H Berner.

do Minisfer„ cfa Saúde, mm

trou o an*".b r'icc em cápsulas

ae 250 mg cie 4 em 4 h<ír^s re-

c» /'iicro D,'vte'* "nentp :> inse

F.n> 48 horos c esnpar' ccroni a

í"4 ora. o "'li r;iiospaeii'.' f â

fort fobia N> 13° dia ,i doen-

ça passou pa <> a tas<; cic t-

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480 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA

Pílulas tônico-

ferruginosas

Tartarato férrico-

potássico 5 g

Extrato de quina 5 e

Extrato de ruibarbo 5 g

Extrato de genciana 5 g

Extrato de noz-

vômica 0 50 g

Glicerina Q*s

Essência de anis 5 gotas

F S A. massa pílulai e di-

vida em 100 pilulas iguais 2

em cada refeição

(lluehard)

Pó tricálcico

Fosfato tricálco 50 a

Carbonato de cálcio prtcip 30 2

Cloreto de sódio 10 a

Magnêsta calcinada 10 g

Misture intimamente Tônico

recalcificante. 1 ou 2 colheres-

cie-café ou de cna por d;a às

refeições.

Dó de trifosfatos

composto

Fosfato de magnésio 20 g

Fosfato de cálcio precip 80 g

Gliceroiosíato de rAlcio 80 g

Bicarbonato fie potássio 320 a

Bicai bonato de sód'.o 500 g

F.íça po fino e homoaêneo.

Con.ierve em vidros orm tam-

pados Tônico nervino

Pó fumigatório

aromatizante

Benjoim pulv. 10 g

Incenso pulv. 100 g

Mirra pulv 100 g

Alfazema pulv. 100 g

Canela pulv. 50 g

Estoraque 25 g

Nitrato de potássio 10 ?

F S.A. pó e misture iniima-

mente Conserve em vidros po-

t*s ou latas bem tampados.

Para defumar as casas

Em um pires ou pinto cor-

tendo brasas derrame 1 ou 2

colheres-de-chá da mistura Ou

simplesmente acenc.a com um

íósforo a mistura, que arde

íàcilmente

Pó fumigatório

inglês

Olíbano em pó

Benjoim em pó

Mirra em pó

Cascarilln em pó

Estoraque

30 g

30 a

30 g

15 g

10 g

Misture Conserve- em vidros

ou potes oem tampados Derra-

me 1 ou 2 colheres-de chá só-

bre brasas, para defumar as

casas

Pó laxativo

Pó alcalino

fosfatado

i uo.oto tricálco 25 a

Carbonato de magnésio 50 g

Bicarbonato de sódio 25 g

Essência de anis XX gótas

F S.A. mistura homogênea,

Conserve em recipientes bem

fechados 1 colher-de-chá. 2 ou

mais vézes por dia. a critério

médico, ni» hlperacidez gflstri-

ca e nas úlceras do estômago.

Folículos de &ene passado

no álcool 6 *

Enxófre sublimado 6 g

Funcho em pó 3 g

Anis-estrelado 3 g

Cremor de tártaro em pó 3 g

Alcaçuz em pó 8 g

Açúcar em pó fino 25 g

F.S.A. mistura intima. 1 co-

lher-de-chá à noite, ao deitar.

(Dujardin — Beaumetí)

Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 477

Poção sudorífica

Acetato de amônio

líouido 3 cn.3

Tintura de jaborancü 2 cni3

Tintura de acônito 2 cn<3

Xarope de flor-de-

laranjeira 30 cni3

Água 150 cm3

Ás colheres, de 10 em 10 mi-

nutes.

Xarope de rábano

iodado

Iôdo 1 S

Álcool 15 cr.i3

Xarope de rábano 985 cm3

Cápsulas

balsàmicas

Tiocol 0.15 g

Benzoato de sotiio 0 30 k

Dionina 0 01 g

Para 1 cápsula Tome 3 a 4

por dia. como balsàmicas. des-

secanteí do catarro

(Dr. A. Pamplona)

Contra catarro

intestinal crônico

Subnitrato de bisntuto 8 g

Metanaftolato de bismuto 8 a

Fosfato de cálcio 8 g

Carbonato de cálcio 8 g

Resorcina 0 05 g

Tome de 3 em 3 horas a pon-

ta de uma faca dêste pó.

Cápsulas contra

bronquite crônica

Pó de Dover I g

Pó de eucalipto 4 g

Pó de cila 4 g

Misture bem e divida em 24

cápsulas amiláceas 3 a 4 por

dia.tiard)

Contra vômitos

incoerciveis

Tintura de noz-vômica 3 cm3

Bicarbonato de sódio 8 g

Xarope de canela 30 cní3

Agua destilada 150 cm3

Às colheres-de-sopa, de 2 em

2 horas.

Bálsamo de

Genoveva

óleo de oliva 240 cm3

Terebintina 80 g

Cêra amarela 40 g

Sândalo vermelho pulv. 10 g

Cânfora 30 g

Em recipiente conveniente

funda a cêra e a terebintina;

junte o óleo de oliva p n sAn-

dalo: deixe digerir algumas

horas em banho-maria; retire

do oanho dissolva a cánfova

e coe por gaze

Conserve em frasco ou pote

bem tampado, ao abrigo doca-

!or. Apiique localmente. ?sten-

dido em gaze. nas úlceras co-

muns e crônicas e nos abeesses.

Cápsulas contra

a desmineralizaçào

Fosfato tricálco 0.25 g

Fluoreto de cálcio 0 01 g

Carbonato de magnésio 0,10 g

Carbonato de cálcio

precipitado l,-25 g

Açúcar branco 0.10 g

Misture bem. Para 1 cápsula.

M. 12. 1 no fim de cada re-

feição. _ .(Robm)

jriigHffli

ii

Página 22 A Gazeta da Farmácia Dezembro de 1901

Acidentes no lar

Uma das preocupações mais

sérias dos pais são os aciden-

tes no lar. principalmente em

relação às crianças Não aclian-

ta tentar argumentar com as

crianças pois o seu espirite ir-

riquieto ávido de novidanes

não acatara as admoestaçóes.

O único meio de evitai os aci-

dentes é eliminar as possíveis

causas que possam provocar

tais acidentes

A mãe principalmente, deve

estar sempré vigilante e pen-

sar sempre que a curiosidade

da crianca aliada à sua natu-

ral temeridade não deixará

passar um momento propicio

para cometer uma traquinice

que poderá acarretai serias

conseqüências.

A mulher que deixa ao al-

cance das crianças objetos cor-

tan es: venenos, armas :arre-

gadas fósforos, tapete;- peque-

nos sobre asoalhos muito bem

encerados, tacos soltos: quedeixa os filhos pequenos sòzi-

nhos em casa nem que s?ja

por oouco tempo está tacili-

tantío demais e. muitas vezes,

concorrendo para verdadeiras

catástrofes.

A pessoa prudente reconhece

facilmente as situaçó?s que po-dem ocasionar um acidente e

procura elimina-las para não

ter que se arrependei mais

tarde, amargamente

NOTA PRÁTICA

Beta-Lipoproteínas

e Tolbutamida

Em experiências com a tol-

butamida. em todos os casos

tratados por J. T. Reardwood

Jr. e cols a glicemia em je-

jum. manteve-se em tôrno cie

valores normais (abaixo de

120 mg por cento» porém as

beta-1 i p o p r o t e ínas. que são

consideradas e t i o 1 oeicamente

ligadas às lesões arteriosclero-

ticas. apresentam aumento

imediato. _

Portanto, graves distúrbios

do intercâmbio lipídico podem

ocorrer ainda que a glicemia

esteia dentro dos limites nor-

mais.

Assim, para os diabéticos

tratados por muitos anos com

tolbutamida em vez da insuli-

na. não é possível prever quais

as conseqüências, mas deve o

médico prever a possibilidadedas complicações vasculares.

Enfarte do Miocárdio

Em observações de VY O

Ryan e T. B. Schwait/. de

pacientes que sofreram ení.vte

do miocárdio recente, cs-ses

autores verificaram que o tem-

po necessário para a reduto à

metade da concentração de f:li-

cose no sangue passa à metade

após à injeção endovenosa na-

dráo

Com essa prova, dividiu os

pacientes em dois grupos os

em que a concentração desce a

metade em 32 a 64 minutos e

os em que tarda 72 a 113 mi-

nu tos.

Em 11 dos ca-os observados,

10 apresentaram lento aesapa-

recimento da slicose injetada.

Continua a observação 110

sentido de saber se o fenômeno

é permanente ou passageiro.

Cloranfenicol pulverizado nas otites

Nas otites médias crônicas,

otites media» purulentas mnc-

ções pós-ooeratárias. etc. a oul-

verizacáo 1e cloranfeircol re-

duzido a x> finíssimo 250 mg

de cada vez. três vezes por "iia.

produziu a cura completa cm

56 casos, num hospital lortc-

m-ericano. Especialistas norte-

americanos estão propensos a

aaota: o método.

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Tetraciclinas nas hepatites por vírus

Em experimentação feita

na índia, as tetraciclinas

mostraram-se eficientes no

tratamento das hepatites

por vírus, especialmente se

administradas logo no oe-

riodo da viremia. antes que

se instalem lesões hepáticas.

Houve rápida normaliza-

cão do apetite e da tempo-

ratura. A duração da doen-

ca foi muito abreviada.

O tratamento com metio-

nina e com ACTH mostrou-

se muito menos eficaz.

478 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA

Cápsulas digestivas

Taka-diástase 0.20 g

Sal de Vichy 0.20 gPancreatir.a 0.30 g

Maenesia calcinada 0.30 gPara 1 cápsula M. 12 2 por

dia, às refeições.

n

Taka-diástase 0.30 g

Sal de V:chy 070 g

Beladona em pó 0.02 g

Para 1 cápsula M 30 2 por

dia. após as refeições

(Dr A Austregésilo)

III

Pepsina amilrcea 0,20 g

Maltina 0 10 g

Taka-diástase 0,30 g

Noz-vómica em pó 0 01 g

Para 1 cápsula M 20 2 Dor

dia, nas principais refeições

(Dr A. Pamplona)

IV

Fava de Santo Inãcio

em pó 0.03 g

Pepsina extrativa 0.30 g

Maltina 0.10 g

Noz de cola em pó 0.20 g

Para 1 cápsula M 30 1 no

meio das refeições

(Robiti)

Cloretona inalante

Cloretona 1 g

Cânfora 2.50 g

Mentol 2 50 g

Essência de canela do

Ceilão 0 50 cm3

óleo de vaselina 93 50 cm3

Dissolva a cloretona a cãn-

fora e o mentol na vaselina.

mediante leve aquecimento «m

banho-maria Junte a essência

c filtre por papel.

Em pulverizações nasais nas

congestões nasais provocadas

pelos resfriados.

(Farm. Farm. França is)

Cápsulas contra

gripe e resfriados

Fenacetina

Piramido

Cafeína

Carbonato de cálcio

0 30 g

0,20 g

0,05 g

0.0!) g

Para 1 cápsula M 6 2 ou

mais por dia. a critério módico.

Cola dermatolada

Dermatol

óxido de zinco

Gelatina

Glicerina

Agua destilada

1 g

1 g

30 g

30 cm3

3C rm3

F.S.A. Preparação extem-

porànea Em aplicações locais,

nas lesões cutâneas (ecremas

etc.)

(Cnna)

Cola para rótulos

Dextrina

Borato de sódio

Glicose

Agua

Aldeído tx-nzóico

480 g

40 g

40 g

42« crr.3

1 CR'3

Dvssolva a dextrinn e a g!i-

case na água. mediante nque-

cimento e agitação: iunte o

borato de ^ódio e depois o al-

deidn üenzóico dissolvidr ?m

10 cm3 de álcool Misture e c- e

por gaze Conserve em vidros

bem tampados.

Colírio de resorcina

R»»sorcina 0.25 g

Sulfato de zinco 0.15 g

Agua destilada esteri-

liznda 30 cm3

Dissolva os ingredientes na

água e filtre por papel 3 ou

mais gôtas em cada Alho n^s

conjuntivites banal*

(Dr. Moura Brasil)

Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 479

Cremes de lanolina Colódio calicida

Lanolina 250 gParafina 40 póleo de parafina 160 cm3

Funda » topo brando, coe «e

íór necessário e Junte o se-

guir.te:

Borpto de sódio 6 gAgua destilada 180 cir.3

Dis-olva e iunte aos poucosà mistura fundida. apite sem

cessar até resfriamento Aro-

matize com a mistura seguinte:

Vanilina 0.30 g

Essência de rosa 2 cm3

Álcool 5 cm3

Misture tudo multo bem. de

modo a ter produto honiogr:-

neo Para amaciar a pele do

rosto e de outras partes em

aplicações locais, uma ou mais

vezes ao dia.

II

Lanolina 480 g

Vaselina liquida 250 cm3

Céra branca 45 g

Borato de sódio 8 g

Essência de berçamota 1 cm3

Essência de flor-de-

laranjeira 1 cm3

Essência dr- geránio-rosa 2 cm3

Anua destilada

q.s oara 1000 cm3

Funda a lanolina e a céra;

Junte a vaselina liquida e con-

tinuc o iquecimento Passe o

proouto ainda quente para um

yral de mármore Dissolva o)r r:;to de «ódio em 200 cm3 ae

siuu& e junte aos poucos, aei-

tando fortemente. Junte as es-

sências e complete com a água

1000 cüi3 do produto Mistu>e

hem de ^orU. a ter uma pre-

parncão bem branca Conserve

em vidros ou potes bem tan.-

pados Para amaciar a pel»%

p articularmente o roste poden-do ainda servir de excipiente

para medicamentos ativos.

(Farm. Suira)

Ácido salicilico 6 gAcidc acêtico slacial 3 cn.3

Éter sulfurico 25 cm3

Torebintina de Veneza 5 gVerde metila —

q.s para corar.

Dissolva os componentes ba-

sicos 110 (ter. mediante agita-

çáo; junte o corante e coc p>jr

gaze Preparação ex'empoi'i-

nea. Conserve em vidros bem

tan-pados, ao abri;o do calor.

Creme protetor

da pele contra

o sol

Salicilato de metiln 5 cn.3

Borato de sódio 2 gOêra de abe<ha 20 g

Vaselina branca 15 g

Vaselina liquida 20 cm3

Ag;*a destilada 20 cm3

Pertume — á vontade — q.s.

Funda a céra e a vaselina:

Iunte a vaselina liquida e pa.*-

se 1 mistura para um «ral de

massa Junte a pouco e pouco

o oorato de sódio dissolvido na

água misturando ^em cessar.

Junte entào o salicilato de me-

tila e o perfume mistiranoo

bem Conserve em potes ju

bisnagas.

Pílulas tônicas

de Erba

5 g

2 z

Lactato ferroso

Extrato dc genciana

Extrato d-"1 ncz-vômica 0 50 g

Extrato aquoso de quina 1 50 g

Raia de genciana em pó 2 g

F.S A. massa homogênea e

divida em 100 pílulas iguais.

2 a 4 por dia. às itíe.çóei.

Dezembro de 1961 A Qazet» oa P&rmAcia Página 23

sabonete

VALE QUANTO PESA

O sabonete das famílias

Formatos. Oval e Retangular

A Graça

André Mouroit

Não forcemos o nosso talen-

to oois não teriamos graça em

onda aue fizéssemos. Ê uma

pmnde fôrca e um grande en-

canto saber limitar-se. Aí ool-

sas bem feitas s&o as aue se

fnzem sem constrangimento.

Quantas vêzes tenho visto uma

atriz cheia de Qualidade? oara

a comédia llseira obstinar-se

em representar papéis anaixo-

nados e trágicos aue nfto estão

na sua natureza. Todo Sca-

pin" sonha em interpretar" Hamlet". Na vida de todos os

dias acontece o mesmo Uma

mulher que daria excelente es-

pósa e mãe extremosa auer imi-

?ar as erandes amorosas Arris-

ca-se a um insucesso no aual

pocobraré a sua felicidade

Observem-se os erandes cam-

ppões Raramente dão a im-

pressão de esfôrco O homem

que splta mais de dois metros

chega a o obstáculo com movi-

mentos flexíveis como os de um

: ato ou um tierre Rola oor sô-

bir o «arrafo como se fôssp ie-

vado Delo oróprio impulso nn

verdadeiro chefe se mostra sem-

pre calmo São os aue o cer-

cam aue Darecem aflito* Quan-

to i pie domina as dificutda-

drs p transpõe o obstácflTc co*

mo sp não existisse a trrévi-

df.de

São bons exemplos oue nos

convPtV) imitar na vida cotidia-

na Todos os dias encontram-cf mulheres aue se aueixam*

Não tenho um momento de

^osspeo: tenho de cuidar do

trabalho da casa. dos filhos e

amda dar atenção ao marido

quando" volta oara casa à tar-

rip Depois é preciso oôr em

di, a correspondência Estou

qup não aeuento mais!"

Talvez essa<= mulheres te-

nham realmente muito traba-

lhn. mas falar nisso não é o

melhor meio de suportá-lo.

Quando a pessoa se lamenta,

perde tempo e enereia Fazer

tranqüilamente, pacientemon-

te cada tarefa no momento em

qup sp apresenta nada dizer e

não somar mentalmente as fa-

digas — p ésjsP o melhor meio

de suportá-las

Emnreea-sp muito atualmen-

tp uma palavra oue não é bo-

nita mas tem a sua utiMdade.

fc ela 'descontraído"

Ê cer-

to que com os músculor ^on-

traídos nada se faz com ?raca.

Uma boa dançarina sp abando-

na às nressões. ao ritmo à mú-cica Um bom eserimista ma-

neia levemente o seu florete.

Um bom orador fala natural-

mente como se estivesse entre

amigos ou sozinho Da mesma

forma nâo se deve contrair a

vontade Em vez de querer as

coi as p preciso fazê-las

A eraca. tão necessárias ás

mulheres é uma facilidade um

desembaraço "que

rodeia a ele-

tància e a envolve" Ê coisa

natural. Quando uma pessoa

tem eraca. nunca a perde Co-

mo adquiri-la? Ganhando, com

o exercício, a flexibilidade f a

habilidade que suprimem n ne»

Cfssldadf» de pensar nelaa eraça dc Deus é a mesma

palavra. Trata-se de um dom

uma niuda sobrenatur.il oue

torna o homem capaz c ij con-

seguir a sua salvação, dando-

lhe uma confiança e uma fôr-

ca sem limites. Tenham a ata-

ca isto é. a confianca oue lhes

permita deixar de pensar em si

e encantar os outros.

SABONETE

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menuis «/artaçôe» dc Vaim Nutritivo dos Alimentos lta«

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à tosse.

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IODALGIN

COMPROVADA eficientia

terapêutica

Para a mulher

farmacêutica

ÔVO E CARNE

DE PRIMEIRA

Ao faltar carne de orimelra

nas cozinhas, eeralmente. a do-

na-de-casa pensa loeo em sua

substituição oor ovos Além de

apresentarem erande vantaeem

na facilidade de preparo os

ovos Dodem ser incluídos em

centenas de pratos e nas di-

versas refeições Sâo ainda, re-

comendados como alimento oa-

ra as oe«soa.s de aualouer idade.

Se compararmos os principais

elementos nutritivos da carne

de orlmeira com os dos ovos em

relação aos seus preço® atuais,

verificaremos aue os ovos são

realmente um alimento bara-

to e altamente nutritivo.

CROQUETES DE

GALINHA

Muito fácil de ser Dreparado.

o croquete é um Drato econô-

mico e oue representa um ver-

dadeiro achado Dar» as donas-

de-casa quando aoarecem visi-

tas em cima da hora Para aue

os croquetes selam de fato.

eostasos. é Dreciso certos cuida-

dos. Antes de orepará-lo. é in-

dispensável ter à disposição o

môlho branco aue entra na

composicão da massa A eor-

dura orecisa ser abundante e

muito quente, oara aue os cro-

quetes não fiquem tostados, mas

sim corado?

PREPARO DO MOLHO

BRANCO

A uma colher das de sôpa de

manteica derretida iuntam-se

duas colhéres de farinha de tri-

go. acrescentando-se sal a eôs-

t,o. uma pitada de nós? mosca-

da ou pimenta-do-reino. Ouan-

do a farinha tornar-se liseira-

mente corada junta-se aos pou-

cos um cops de leite môrno.

Continua-se a mexer oara não

ercarocar. Depois, deixaco-

zinh?r em toso brando até o

môlho ficar bem espesso.

O CROQUETE

Geralmente aproveitam-se as

sobras do almóco ou do iantar.

Tiram-se. então, os ossos da ea-

linha e leva-se íoeo com

uma xícara de môlho brenco e

um óvo. Mistura-se muito bem

a massa c lo^o que esteia Iria.

fazem-.sc os croquetes, cassan-

do-os. a seguir, em ôvo batido e

farinha de rosca. Finalmente,

fritam-se os croquetes em eor-

dura abundante e bem quente.

As tosses de causas mais di-

versas, como resfriados, gripe,

faringite. asim etc., costumam

cedei com u nova medicação.

Scalise, e progenitora do nosso

EMPADAO DE

HORTALIÇAS

Para èste prato podem ser

aproveitadas batatas miúdas,

cozendo-as com a pele. depois

de bem lavadas e temperando-

as de sal.

Numa caçarola. pür uma co-

lher. da.s de sopa/ de manteiga,

cebola e alho porro bem oi-

cados. que se deixam refoear

ligeiramente. Juntar, então, er-

vilhas. tiras de vaeem. rodelas

fininhas de cenoura uma cou-

ve de Bruxelas, cortada aos bo-

cadinhos, e a batata cozida.

Deitar uma concha de água ou

de caldo de sôpa. tapar bem a

caçarola e deixar ferver len-

tamente. tUsando água. havera

o cuidado de temperar de sal).

Pelir e cortar quatro ou cin-

co tomates medianos e fritar

em manteiga, esmagando-os.

Passar pelo passador e luntar-

lhes ovos batidos (um oara ca-

da pessoa), ligando tudo mui-

to bem Quando as hortaliças

estiverem completamente cozi-

das. revolver bem e ligar fora

do fogo. mexendo sempre com

o môlho de tomate e d06 ovos."

Passar tudo oara uma fôrma

untada de manteiga, polvilha-

da de pão ralado, que se mete

em banho-maria até ferver e o

môlho estar inteiramente coa-

lhado. ligando tudo num bloco.

Deixar arrefecer um pouco, pa-

ra obter mais consistência, ti-

rar da fôrma e servir, rodeado

de triângulos de batata frita.

SOPA DE BATATINHAS

FINGIDAS

Fazer um bom polme de ba-

tatas. que se liga com um pou-

co d? manteiga derretida e alho

ralado com ôvo batido. Foi mar

un as bolinhas, que se vão pon-

tíc num tabuleiro polvilhado ae

farinha de trigo, e levar ao for-

no para alourar. ou envolver

em pào ralado e alourar ràpi-

damente em óleo de milho fer-

\n.te. Pôr numa terrina e sô-

bie elas verter um caldo pre-

paiaao com hortaliças esmaga-

vas pelo passador, levemente

engrossado com fécula de ba-

feita, temperado de sal. Se as

boli'ha« forem alouradas no

forno, oeitar em cada prato de

sopa uma colher de nata, ma*

se forem fritas, não ajuntar

nata

PUDIM DE PEIXE A

PERNAMBUCANA

Para tazer êste pudim, sepa-

re- 3 bonitas postas de peixe,

cozidas ou fritas; umas 2 xí-

caras de miolo de pão dormi-

do: le te de 1 côco. tirado com

leite de vaca: 2 ovas; 2 ?o!he-

res tsopa) de farinha de fr.go;

l colher tsopa) de manteiga 1

ou 2 colhe res (sopa) de aceite;

1 colher <sopa) de vínaare; ce-

bola picadinha ou raia«la. coen-

Uo tomates picados.

Catt a.« espinhas e as oeles

do peixe e desfie a carne. A

parte, ponha de môlho no lei-

te de côco o miolo de pão e

aeixe cozinhar.

PÃOZINHO OPERÁRIO

Numa vasilha, peneire jun-

tas 1 colher (chã) de sal. 1 co-

iher «sopa) de fermento em pó

e 2 xícaras de farinha de tri-

go Faça um monte, abra uma

f*ova no centro e ponha den-

%ro 1 colher (sopa) de açúcar,

1 colher (sopa) de manteiga,

3 4 xícaia de leite e um ôvo

inteiro t/gue bem a massa, me-

xendo depressa e ponha, com

colhoiinha, em tabuleiro polvi-

lhado com farinha de trigo.

Forr.o quente.

(SOBREMESA)

Quadrinhos de chocolate

Primeira etapa — Põem-se

em uma panela 1/2 litro de lei-

te. 2 colheres de açúcar e uma

goma desmanchada; dissolvem-

se, então, 2 colheres bem cheias

de Maizena e 2 colheres de cho-

co ate em pó, em um pouco de

le te Junta-se tudo. leva-se ao

fogo, mexendo-se sempre, até

ficar um crtme bem consisten-

t? Caso seja necessário, acres-

ctiita-se um pouco de Maizena

a ^nais. Com a mistura no pon-

to. retira-se, despeja-se em

mármore untado com manteiga.

Segunda etapa — Faz-se uma

gema da com 2 gemas e 4 co-

lheres cheias de açúcar. Bate—

se bem, até ficar esbranquiça-

da; coloca-se de lado. Põem-se

dois copos de leite para ferver

e, quando estiver fervendo, mis-

tura-se a gemada. Deixa-se fer-

ver por mais uns 3 minutos, re-

tira-se do fogo. Depois de frio,

corta-se o chocolate em qua-

dradinhos de mais ou menos

dois centímetros; põe-se dentro

do môlho já preparado. Serve-

se bem gelado e em taças.

PRESUNTO A

PARISIENSE

Fatias de pão de fôrma.

200 grs. de presunto.

ovos.

1 copo de leite.

100 grs. de queijo ralado.

sal.

pimenta do reino,

noz-moscada ralada.

Coloque as fatias de pão

numa fôrma "

pyrex" untada

com bastante manteiga. Pique o

presunto e espalhe sôbre as

fatias. Bata bem os ovos, mis-

ture o leite, o sal, o queijo ra-

lado, a pimenta e a noz-mosca-

da. Derrame éste creme sôbre

as fatias de pão e leve ao fôrno

durante 20 ou 30 minutos Se

quiser, pode acrescentar ao pre-

sunto, alguns pedacinhos de

queijo fresco. Quando estiver

douradinho, tire do fôrno e

sirva bem quente.

PUDIM DE CÔCO

1 pires de cná de côco ralado.

1 copo de leite.

colheres de sôpa de farinha

de trigo.

10 colheres de sôpa de açúcar.

4 ovos.

calda de açúcar queimado

para untar à fôrma.

Bata bem as gemas com o

açúcar. Acrescente as claras em

neve, a farinha de trigo não

empelote quando você juntar o

leite aos demais ingredientes.

Ponha 1 xícara de chá de açú-

car numa panela. Quando esti-

ver amarelinho, junte um pou-

co de água e deixe engrossar.

Depois forre, com esta calda,

uma fôrma. Despeje o pudim e

cozinhe em banho-maria.

FRÁGOL

Desodorante de suor

ilflj] T HT H§raSB888oB§5«fflW^^^^^^^^^H^^^BWI^^^^^» ffifr.- "^iMMltoL^\j^^Bc

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BHE .JMMBBBRMMHMfcjBdlMP^^PBH» -v^

A ISA >^'^VT^ i^SK:;jflHBHHIIHHHB

para a

Aeronáutica

BRASÍLIA — Na Pasta da

Aeronáutica, foi assinado de-

creto, regulando o recruta-

mento de oficiais médicos,

farmacêuticos e dentistas.

Será feito entre os diploma-

dos por escolas oficiais ou

reconhecidas pelo Govêrno

Federal, após a seleção em

concurso e conclusão, com

aproveitamento, dos cursos

de formação dos respectivos

quadros. O candidato deverá

ser brasileiro nato, e possuir

menos de 32 anos de idade,

no dia 2 de maio do ano em

que se realizar o concurso de

seleção; estar em gôzo ne to-

dos os direitos civis; sei re-

ser vista; ser julgado apto em

inspeção de saúde, feita por

uma junta especial e apre-

sentar declaração de que

possui idone-idade morai para

o oficialato. assinada por

dois oficiais das Forças Ar-

madas. O candidato splecio-

nado em concurso será ma-

triculado no respectivo curso

de formação, como 2> tenen-

te estagiário (médico, dentis-

ta ou farmacêutico), com

os vencimentos e vantagens

dèsse pôsto, até seu desliga-

mento O candidato que con-

cluir com aproveitamento o

curso de formação será no-

meado 1 u tenente e incluído

no respectivo quadro segun-

do a ordem decrescente

de merecimento intelectual

obtida no respectivo curso.

O verdadeiro industrial

deve alertar os novos em-

pregados sobre os riscos

que podem advir de suas

ocupações e fornecer os

meios de proteção ade-

quados, de modo a impe-

di-los.

CLUBE DOS

GIRAFAS

Conforme noticiamos em

edição anterior, tem no-

va diretoria o Clube dos

Girafas, festivamente em-

possada no salão do Sin-

dicato Médico. no passa-

do dia 8. Ao ato estive-

ram presentes as figuras

mais representativas dos

meios médico-farmacêu-

Ocos A foto fixa o mo-

mento em que o dr Ma-

teus Vasconcelos falava

a um auditório superlo-

tado já na qualidade de

presidente empossado

Com a pompa característica dos grandes atos, realizou-

se no dia 18 pela 20 horas, no Salão Nobre da Maison de

France, a colação de grau dos farmacêuticos-Químicos de

1361 da Faculdade Nacional de Farmácia.

A turma foi paraninfada pelo Prof. Lafayete Rodrigues

Pereira e coube ao Farmacêutico-Químico José Paula Mar-

tins proferir a oração oficial da turma. O dr. Ettiene Béraut

presidente dos laboratórios Silva Araújo Roussell foi o pa-trono dos farmacêuticos-quimicos.

As fotos nos mostram aspectos da solenidade em quese vê parte dos novos profissionais de farmácia e a mesa

A Gazeta da Farmacia

Dezembro. 1%1

A filha de Asclépk» m SPHM

Bela. divinamente sábia, e de

dificil acesso a Filha de Asclé-

pios. que o prof CH Liberalli.

em seguros traços com dextras

pinceladas, tocadas de classi-

cismo, e com a austeridade do

historiador, mostrou à não mui-

to numerosa mas seleta audiên-

cia que acorreu à sede do Ins-

tituto Histórico e Geográfico,

onde se realizou a sessão come-

morativa do XXI aniversário da

Sociedade Paulista de História

da Medicina, da qual o confe-

rencista é vice-presidente.

Não há tecer cometários.

nem, muito menos levantar

loas ao trabalho do prtff. Libe-

rali. cuja reconhecida cultura

os torná supérfluos e lmperti-

nentes.

Sempre diremos, condado, que

foi sugestivo mito de Higia queo ilustre professor estudou e

perquiriu d?sde as mais remo-

tas fontes, aduzindo contribui-

ções originais de rigorosa exe-

gese e segura casuística, pedevenha á lume. para melhor pro-veito e conhecimento geral.

FARMACÊUTICO ENJOLRAS

L. PEIXOTO — NOVO

TITULAR

Na ocasião empossou-se como

titular do sodalicio. recebendo

as insígnias acadêmicas, o ma-

jor farmacêutico Knjolraa Lula

Peixoto, figura de relêvo nos

meios militares e proflsionais

desta capital, o qual foi aplau-

dido pelos numerosos amigos

que lhe foram apresentar seus

cumprimentos.

diretora em que se destaca a presença do magnífico Reitor

da Universidade, professor Pedro Calmon, Dr. Ettiene Be-

raut e o Diretor da Faculdade, Prof. Mário Taveira.

Eis os novos profissionais da Farmácia:

Cecília Girão Loureiro, Ecila Maria Marques Levrero,

Estevão José Coliiago, Henrique de Oliveira Rodrigues, Henri-

que Tommasi Netto, Hugo Jorge Monteiro, Jacob Fajntuch,

Joaquim Pedroza da Silva, José Paula Martins, Juan Aguayo

Brissolese, Lília Selmira Osório Bryson, Luz Vilian Roàri-

gues Cortez, Maria José Guedes Coelho. Marlene de Souza

Veiga, Nikolai Sharapin, Ronald Valim Mothé, Elias Falcman.

SINDICATO CONTINUA

VISITANDO FARMÁCIAS

S PAULO, novembro (CGF)— Sim, continua, com redobra-

do entusiasmo e colhendo pres-tígio para êle e frutos para a

classe, suas visitas às farmá-

cias da capital. Todas as sex-

tas-feiras caravana de crentes,

tendo à frente o presidente Oli-

veiros Zeituni, a arrastar com-

panheiros de diretoria, baixa

na farmácia-pilôto, prèviamen-te designada, na qual se reú-

nem os proprietários de farmá-

cia da zona. Debatem seus pro-blemas. apontam medidas, su-

gerem providências. Ao depois,

o dono da casa, quase sempre

o líder responsável pela con-

vocação, oferece "comes

e be-

bes", e a turma confraterniza,

esquecida dos problemas e

agruras... Afinal, nem tudo

são espinhos na vida associa-

tiva.

VILA CARRAO

Nesse bairro da periferia, rço-tável pelo número de farmá-

cias. e onde dois líderes — Li-

ma e Valim — imperam, pela

autoridade e espírito profiro

nal, realizou-se uma das últi-

mas reuniões dêsse tipo. Foi um

suceso. Grande comparecimen-

to. acesos debates, boas resolu-

çôes. Por fim, uma recepção

calorosa e cordial na casa de

Valim, que, com a Exma sra.

se desdobraram em gentilezas e

atenções. Resultados? Bem. ve-

jamos um apenas: Lima e Va-

lim, na primeira reunião do

órgão Consultivo do Sindicato,

entusiasmados e embalados, co-

municaram seus propósitosimediatos: nada menos que

acabar. Nada de aparelhos de

pressão, de diagnósticos, de

operações, de tratamentos!...

Por aí se vê que essas reu-

niôes distritais estão a madure-

cendo uma farta colheita de

fruto, merecendo a atual Dire-

torla do Sindicato encómios pe-

Ia sua orientação.

A União Farmacêutica de São Paulo

distingue colaboradores de

A GAZETA DA FARMACIA

Recebemos o Boletim Informativo n.rt 1. da União

Farmacêutica de São Paulo, trazendo diversas notícias e

também a mensagem que a União dirige aos colegas,

indistintamente, a propósito da passagem do Natal. Em

sua última Assembléia Geral, a União distinguiu vários

elementos, de real projeção no meio farmacêutico do paL?

e do exterior, com os títulos de sócios-correspondentes e

sócios-honorários, entre os quais figuram alguns colabo-

radores da GAZETA DA FARMACIA. o que muito nos

desvanece, pois é uma distinção muito honrosa. Dos no-

vos correspondentes r*a União Farmacêutica de São Pau-

lo. três são nossos colaboradores: Mário Albuquerque

Leite. Cândido França Carreiro e Durval Tôrres, todos

do Estado da Guanabara. Com a mesma satisfação, re-

gistramos a Inclusão de nosso colaborador e poeta Sebas-

tião Fonseca, também da Guanabara, no quadro de só-

cios-honorários da União, o que vem demonstrar o con-

ceito de que goza o nosso brilhante companheiro no seio

daquela importante entidade de classe.

Além de outros tópicos, o Boletim faz referência ao

código de ética profissional, informando que já foi apro-

vada "a

redação das modificações ao projeto de Código

de Deontologia Farmacêutica, enviado para estudos, pelo

Conselho Federal de Farmácia. As sugestões da União

foram redigidas pelos consócios Isaias Rosa. C. H. Libe-

ralli e J. Silvio Clmino e aprovadas pelo plenário".

XI

A Uniao Farmaceutica de Sao Paulo

distingue colaboradores de

A GAZETA DA FARMACIA

Reccbcmos o Bolctim Informativo n.rt 1. da Uniao !

: Farmaceutica de Sao Paulo, trazendo dlversas noticias e

tamWm a mensagem que a Uniao dirige aos colegas. j

indlstintamente, a proposito da passagem do Natal. Em

sua ultima Assemblela Geral, a Uniao distinguiu varlos !

elementos. de real proje<;ao no meio farmaceutico do paL?

e do exterior, com os titulos de socios-correspondentes e

socios-honorarios. entre os quals flguram alguns colabo¬

radores da GAZETA DA FARMACIA. o que muito nos

desvanece. pois £ uma dist!n<?ao muito honrosa. Dos no- j

vos correspondences <ia Uniao Farmaceutica de Sao Pau¬

lo. tr&s sao nossos colaboradores: M&rlo Albuquerque

Leite. Candido Franca Carreiro e Durval Tdrres, todos

do Estado da Guanabara. Com a mesma satisfacao. re- !

gistramos a lnclusao de nosso colaborador e poeta Sebas-

tiao Fonseca, tambem da Guanabara. no quadro de s6-

cios-honorarios da Uni&o, o que vem demonstrar o con¬

cetto de que goza o nosso brilhante companheiro no seio

daquela important^ entidade de classe.

Alem de outros tbpicos, o Boletim faz referenda ao

c6digo de 6tlca profissional. informando que j& foi apro-

vada "a

redacao das modlfica?6es ao projeto de C6digo

de Deontologia Farmaceutica, enviado para estudos. pejo

Conselho Federal de Farm&cia. As sugestdes da Uniao

foram redigidas pelos cons6cios Isaias Rosa. C. H. Libe-

ralli e J. Silvio Clmino e aprovadas pelo plenirio".

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