LETRAS SUL-AMERICANAS 0 REMÉDIO... HERÓICO

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tJIRECTORREXATO DE TOLEDO LOPES

REDACÇAO, ADMINISTRAÇÃOE OFFICINAS

12 ~- Rua Rodrigo Silva — 12Uedacção: Tel. C. 221 e Official

Administração: Tel. O. 1500 O JORNAL A8BWNATOHAS f

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ANNO V —NUM. 1308 BRASIL — Rio de Janeiro — Terça-feira, 17 de Abril de 1923

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|0 JOR NA LiEdição de boje 10 paginas [

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A LIMITAÇÃO DE ARMA-MENTOS

Na reunião realizada,. sabbadoultimo, pela Connnissão dc Arma-mento;;, da Conferência Pan-Amo-ricaua, foi siiMucttido a discussãoe approvado, na maior parte dcsuas conclusões, o parecer do dc-legado chileno, sr. Hlinoeus, sobre•i limitação de armamentos. O na-rocei' estabeleço, nitidamente, quea questão da paz .armada aindanão existo na America do Sul, re-conhecendo quo os paizes destaparte elo continente manlôm assuas forcas de terra e mar em pro-porções não excessivas, tendo-seom consideração, a importância dassuas populações, territórios, fron-teiras o commercio.

Vemos, assim, confirmado, pelaopinião autorizada da Conferência,o ponto do Vista brasileiro. Repeti-elas vezes tivemos oceasião de ma-nifostar o nosso modo de encararo assumpto, considerando mesmouma superfluidade a inclusão dessa !these, nos termos em que foi pro-

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posta, entre as que deveriam serobjecto do deliberação da Confe- Irencisi. Realmente, não se podia

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compreliender bem uma discussãodessa natureza entre paizes novos,ainda em via de organização, ecujas condições são, portanto, in-tuiramente diversas das dos paizeseuropeus, sobrecarregados com osônus decorrentes da política de su-nerarmameuto. Essa politica, fe-lizmente, ainda não foi inauguradano nosso continente, o mesmo nãopoderia sel-o, deante da situaçãoeconômica dos paizes interessados,em phase de desenvolvimento, éverdade, mas ainda longe da ex-Pansão que pudesse pormittir ex-cessivos gastos militares. Ao in-vós disso, o que se verifica, em re-lação a alguns desses paizes, é jus-lamente o contrario, isto é, a faltado apparelhamento bellico indis-pensavel ás próprias necessidadesda defesa nacional. E, sendo estaa realidade, achamos até optlmlsta,quando ao Brasil, a declaração dosr. Knneeus, julgando "não excessi-vas" as forças de mar e terramantidas pelos paizes sul-amerioa-«os, De facto, o que possuimos, emelementos militares, é absoluta-mente deficiente para as exlgen-cias da defesa inierna do paiz e,Portanto, ainda mais insufficientePara fazermos face a qualquer even-lualidade de maior extensão. Quan-'o ao Exercito, só agora a sua or-ganização está sendo feita, sob aorientação da Missão Franceza, embases praticas e efficientes. No em-tanto, ainda estamos muito longede poder contar com reservas emnumero sufficiente, uma vez quenão temos o serviço militarobrigatório nos moldes adopta-dos pelas nações verdadeiramen-'o mllltarlzadas, e o sorteio,<le instituição ainda receute, só va-

garosamente produzirá os r«sulta-dos que delle sa jBsperam. Relatl-vãmente á Marinha, o material deque dispomos, não só não corres-ponde ás exigências da nossa de-fesa naval, como, em boa parte,precisa de ser subatltutdo, por Im-prestavel. Sem «aggero esem pes-simismo, ainda na nossa edição dedomingo, > af firma vamos, baseadosem boas Informações: "O balançoda Marinha é compungente: podemagir no alto mar dois encouraçadose menos de seis destroyers; e, den-tro de mezes, talvez, dois scouts;"excepto os encouraçados, essespróprios scoutg e de3troyers sãomaterial obsoleto."

Ora, diante disso, é claro quenão poderíamos dar a nossa adhe-são a um ponto de vista que im-plicasse, de um modo absoluto, namanutenção dessa situação perigo-sa, pois tal attitude nos collocarlana posição de não podermos pro-ver á nossa própria segurança In-trena e externa. No.emtanto, nun-ca recusamos a nossa collaboraçãopara se chegar a uma fórmula queattendesse aquellas clrcumstanclase, ao mesmo tempo, evitasse, parao futuro, o augmento crescente dosgastos militares. Por Isso, propuze-mos a reunião preliminar dos pai-zes mais direotamente interessadosno assumpto, tendo, assim, emvista remover diltfiicnldaHes, quenão geiSjm resolvidas, com a mes-ma presteza, no plenário da Cou-ferencla.

O objectivo pratico dessa pro-posta foi agora plenamente reco-nhecfdo pela Commissão de Arma-mentos, quo, por intermédio do re-prosentante do Honduras, accordoucm que o exame da questão fosseaffeeto ao Brasil, á Argentina o aoChile, de accordo com o nosso pri-tnltivo alvitre. E' possível quo dareunião dos tres paizes resultemmedidas úteis; mas essas medidassó deverão ser assentadas dentro docritério de que não existo paz ar-mada na America do Sul c que umalimitação de armamentos só pódcser entendida em relação ao ex-cesso do material bellico quo unianação possua sobre aquollo que éIndispensável á1 sua detfesa o se-gurança.

O CALÇAMENTO DACIDADE

Justas e repetidas são as recla-inações que diariamente appare-cem na imprensa, confra o pessi-mo e lastimável estado em que seencontra o calçamento do quasitoda a cidade, tornando o transitojá ilitficM e penoso.

Desde o tempo do governo dosr. Frontin que a conservação vemsendo feita de modo irregular einsufficiente, 'ou seja porque asadministrações tenham estado, emregra, empolgadas por outras e di.versas preoecupações, ou seja pelopreço quasi inaccessive'1 dos mate-riaes.

Como quer que seja, o facto &evidente, e as ruas mais centraese, sobretudo, as de maior transitoofferecem verdadeiro perigo, tendi-das de buracos e depressões porIoda parto. E' esse um problema sé-rio o que está a reclamar cuida-dos espoecaes da parte da admU (nistração da cidade.

Até ha pouco, era um clamotgeral e conslante contra o nã&calçamento de logradouros já com-pletamente edlficados, de transitoIntenso o que, portanto, se julga-vam com direito ao beneficio docalçamento.

Em verdade, o Rio de Janeirocresce e multiplica-se, de modo as-sim desmedido que nunca será pos-s:vel attender, de todo, ás reclama-ções de tal natureza.

Foi, não ha multo, divulgado quena Directoria de Obras existiamplanos e orçamentos de logradou-ros a serem calçados, em importan-cia superior a 800 mil contos.

A enormidade dessa cifra, maior

que toda a divida municipal, mos-tra a extensão da necessidade deuma providencia que de certo modoattenue ou regularize tamanhaanomalia.

O Conselho tem varias vezes le-gislado sobre a matéria, e a con-trlbuição de calçamento, recebida,a principio, com manifesta hostiludade, e contra-a qual houve repe-tidos recursos ao Poder Judiciário,está, actualmente, sendo executa-da sem maiores relutaucias e comsensível desafogo para os cofresmunicipaes.

A principio, apenas os proprleta-rios de uma limitada' área urbanacontribuíam para o respectivo cal-

çamento. Mais tarde, a providenciafoi, pelo decreto 1.269, de junhode 1909, ampliada a toda a zonaurbana, até que o decreto - ultimo,o de n. 2.211, de 11 de agosto de1920, estendeu a contribuição atodo o Districto, não cogitandomesmo da eircumstancla de se tra-tar ou não de calçamento aperfel-coado.

A contribuição é de 50 °\° sobreo preço total da obra, não exce-dendo de 45? por metro correntede testada.

Ao invés do pagamento Integrale de uma só vez, como se praticavaanteriprmente, dispôz que fossefeito em seis prestações, pagas noprazo de tres annos, nos mezes demarço e setembro.

Existem ainda duas disposiçõesinteressantes nesse citado decreton. 2.211..

Art. 12: "E" facultado aos pro-prietarios que ' desejarem o calça-mento immediato das ruas em queestiverem situados os seus immo-veis requererem, em conjunto, cal-çamento, mediante o pagamento in-tegral e immediato de suas respe-ctlvas quotas, as quaes, neste caso,gosarão do abatimento de 10 °|°."

O artigo seguinte dispôz que:"A Prefeitura só farái orçamentopara o calçamento de ruas quetenham, pelo menos, a metade daextensão bilaterial edificada, con-siderando-se área edificada os ter-renos que servirem de dependeu-cias do prédios."

E' certo que algumas dessas me-didas vieram melhorar as difficul-dades, mesmo de ordem financeira,em que a Prefeitura se tem depa-rado, em matéria de calçamento;mas o problema .permanece emaberto, sém soluçãg pratica e de-finitiva, constituindo um incommo-do pesadello á administração ecreando sérias difflculdades aotransito publico. ¦

E a prova está em que a cidadevive incessantemente resolvida parareparos c, ao mesmo passo, éter-namente esburacada e, por vezes,de penoso transito.

O orçamento actual consignauma vorba global de 4.960:840$,destinada á "conservação dos cal-çamlentas, obras novas, tarefas,etc", além do dois mil contos paramacadamlzação de estradas o maisli.271:000$ para acqu.isição de ma-terial. Ora, essas dotações, emboraelevadas, sãe, do lodo cm todo,Insufficleules, u não bastariampara attender a uma décima partada área calçada ou não calçada,mas, em qualquer caso, reclamai-fio benefícios Inunediatos.

O que resulta á primeira vista èque a Profel'tti;ra precisa, quantoantes, fazer uni estudo completo edefinitivo sobre a natureza do cal-çamento a sor ádóptado, conformea espocio ou a intensidade de íran-sito do logradouro. O regimen queahi esta é que nos parece não de-ver perdurar. O dispendio é extra-ordinário, o que não importa queas ruas apresentem sempre um as-pecto desolador. Varias espécies docalçamento têm sido applicadas, atitulo de experiência, sem nenhumresultado apreciável. O asphalto oi-foroce inconvenientes enormes, aolado dc vantagens lupreciaveis. Masnão ha duvida que não é o typoque convém á cidade. Defeito doclima ou da natureza do transito, o¦asphalto não resiste, nem' corres-ponde ao sacrifício do Thesouromunicipal. Está á vista a avenida !Floriano .Peixoto, restaurada ha !seis mezes c já esburacada e de- jprimlda de sulcos profundos. Na!Usina da Prefeitura acabam de serinsinuadas duas caldeiras paraaproveitamento das centenas de to-neladas de asphalto já appiicado acalçamento, mas ainda em condi-ções de ser aproveitado. E' um de-rlvatlvo; mas não é uma solução,Esta precisa ser estudada a sério,porque o regimen das experiênciasjá excede as forças do Thesouromunicipal.

positivos regulameatares „§,<, ^j.Teapor»dem ao pensamentoe do le-gislador, que se os reformem; sealgum preceito da lei não consultaaos interesses geraes, promova-sea necessária miodifiícaçãoç mas,emquanto uns e outros estiveremem vigor, não se permitta que asrepartições publicas deixem decumpril-os fielmente, mesmo pelanecessidade de conservar Integra aautoridade de sua aeção, no exigirdos particulares a observância da¦parte que lhes cabe sobre os actosda espécie.

O resumo da ultima sessão doInstituto fiscal ainda nos offereceo despacho denegatorio a dois con-tratos, um celebrado com o Minis-terio da Justiça, por falta de cum-prlmento das alíneas "e" e *?" doart. 775, do Regulamento de Con-tabllidade, o outro com o Departa-mento de Saúde Publica, porquenão foram cumpridas as alíneas"c" e "f" do mesmo preceito. Nãose trata de nenhuma innovação doCódigo ora em vigor; todas as tresexigências estão incorporadas ánossa legislação ha muito tempo,sendo que a da alínea "e", desdeas primeiras datas do segundo Im-perio, era observada invariável-mente, não se contratando com pes-soa natural ou. jurídica, domi-cialada no estrangeiro, sem aexpressa declaração da compe-tencia exclusiva do foro náclo-nal para as questões relativasao contrato. As outras duasialíneas também são muito antigas je constam, quasi nos mesmos ter-1mos, do Regulamento de 1909 so-!bre a Administração da Fazenda— a declaração expressa do dispo-jsitivo de lei que autoriza o con-tra.to e do que resalva a vigênciado ajuste, a partir do despacho de |registro no Tribunal de Contas.'Ninguém, que se dè ao trabalho de |percorrer as actas publicadas no"Diário Official", poderá imagrnarque ainda haja contabilidade auto-noma, ou mesmo secções de expe-diente, de qualquer departamentoofficial, quo ignoro essas duas con-dições essenciaes para a validadedos contratos públicos, porquanto édemasiado freqüente a publicaçãode despachos denegando registropor taes falhas.

Um outro fundamento dc des-pavho denegatorio, cuja reprodu-oção ó absolutamente necessa-rio ovitar, é o que diz respel-to á idoneidado do contratan-Io. No expediente inserto noórgão official do ia do corrente,só de um offjcio do presidente doTribunal consta que, entre novocontratos celebrados com a Centraldo Brasil, apenas um mereceu re-gistro, sendo os demais impugna-dos, por não estarem Juntos os do-cumentos comprobatorios da oxis-toncLa lega! da« companhias o flr-mas sociaes contratantes.

Na mesma columna .desse expe'diente', oncontra-se a recusa dc re-gistro de um credito A thesourariados Telegraphos, paira pagamento

a diversas instituições estrangeirasem Paris. São fundamentos dessadespacho:

Por tfatar-se de descentralizaçãode despesas, sem que esteja pro-vada a necessidade desse expe-diente, e não ter havido prévia au-diencla do Ministério da Fazenda;

* Por contrariair o preceito dosart. 67 do Código e 282 do Regu-lamento de Contabilidade, e,

¦Finalmente, porque os referidospagamentos devem ser .realizadospor Intermédio da Delegacia doThesouro em Londres, e não pelaRepartição Geral dos Telegraphos.

Os primeiros fundamentos dizem¦respeito á centralizarão ,de taesserviços no Ministério da Fazenda,regimen que, embora legal ha mui-to tempo," não havia sido systema-tizado ate a promulgação do Codi-go de Contabilidade, que enumeraas excepções permittldas e, certo,terá de admittlr novas, desde quea pratica vá aconselhando a ne-cessaria alteração. O ultimo moti-vo, porém, não deveria ter havidoopportunidade de apparecer.

A verba "ouro" dos Telegraphossempre foi distribuída á Delegaciade Londres, por destlnar-se ao pa-gamento do. material a adquirir noestrangeiro, das subvenções previs-tas nas convenções internacionaes ede outras despesas relativas aoserviço telegraphieo. Assim se pra-tlcava nessa repartição, até que aguerra, por força de circumstan-cias Irremovivels, veiu alterar o re-gimen, passando a ser a maior par-to da verba "ouro" convertida apapel, para despesas a' pagar, nopróprio paiz. Nunca houve, que. nosconste, acto jurídico algum estabe-Iecendo a nova ordem de coisas, sóseguida justtficavelmente durantea guerra e irregularmente de en-tão para cá, sem mesmo parecermuifo possível admlttir-se a alie-gação. de motivos de "Torça maior".

Nenhum embaraço, entretanto,causa a distribuição do credito ácitada Delegacia, nem mesmo issoconuprometto o interesse adminis-trativo dos Telegraphos, de cujossaques, regularmente emlttidos, de-pendem, na espécie, todos os paga-mentos a fazer por aquelle depar-tamento do Thesouro, que, des^ar-te, exerce a fiscalização financeira,pela lei centralizada no Ministérioda Fazenda.

Depois, tudo recommenda vol-tar-se ao salutar regimen da com-pra directamento feita no estran-geiro, sem os percalços do l.ntorme-diário, que, som duvida, não tra-balha a titulo gratuito, e contrataos fornecimentos sem n responsa-bilidade que podem e devem assu-mir os próprios produetores. Expe-rimente.se o regimen de antrs daguerra, e depressa veremos quo lu-era o Thesouro, no financiamen-to do serviço, e lucram os Tole-graphos, na expaudão da efficienclateolinicn' do material empregado-nos seus trabalhos e Indispensávelao êxito do seu objectivo, na en-grenagem administrativa do paiz. <

LETRAS SUL-AMERICANAS

DESPESAS DE MATERIAL

Não somente na discriminaçãodas verbas orçamentarias, mas ain ¦da na execução das leis animas, asdespesas da rubrica ".Material" são,sem duvida, as mais difficeis deregular. Ha, da parte da fiscaliza-ção financeira, uma série de exi-gencias que a lei prescreve e que,certo inadvertidamente, as admi-nistrações de serviços públicos dei-xam de satisfazer, numa frequen-cia tão sensível que até parece sys-temática. Ora, esse regimen é de-maslado prejudicial, para que seconsinta em sua permanência.

Até ao ultimo exercício, a bal-burdia de disposições isoladas, ai-gumas contraditórias e outras es-quecidas. emquanto não rememo-radas per algum interessado dire-cto, justificavam esse contínuo"vae-vem" de processos entre asrepartições de origem, e o Tribu-nal de Contas, registraudo-se 'II-quidações tão demoradas que, seacarretaram sérios prejuízos aoscredores do Thesouro, não menoscnstaram a este, em material deexpediente, no trabalho effectlvode uma legião de burocratas a serouvida em cada processo e, sobre-tudo, no tempo perdido com seme-lhantes casos, que bem teria sidopossível aproveitar em assumptosdo maior interesse. Hoje, não maisse justificam taes anomalias, sen-do -urgente providencias que, aomenos, venham attenuar esse es-tado ele coisas.

Promulgado o Código de Conta-bilidade, que, bom ou mão, é umalei perfeita e acabada, é um sys-tema completo, prescrevendo omodo de arrecadar a receita, de ef-fectuar a despesa e de fiscalizar agestão financeira do paiz, não hacomo deixar de cumpril-.o, maximequando o seu regulamento desdo-bra cada preceito em quasi todasas diversas hypotheses. Se os dis-

Nada tem concorrido para afãs-tar os povos como ns chamadas"approximações". Não ha syinpto-ma mais perigoso do desintelli-gencia do que o lyrismo interna-clonal. A natureza das coisas e obom senso, que é razão pratica, éi|ue devem tecer entre as naçõesos laços que o sentimento desata.Os povos estão sempre promptos aamar e a odiar, porque os povossão instinctlvos: pensam com o co-ração, ou não pensam.

Mas, como as idéas mais falsassão as verdades mal entendidas, nãofalta, entre nós, quem, apoiadonessas, se esforce, tocantemente,por conservar ao Brasil a "splen-did isolation" em que tem vivido.E' um mal hereditário e reciproco.Assim, eis o que, em 1907, escre-via Unamuno, esse admirável mes-tre de idealismo: — "Son, en IasRepublicas dei Plata, tan poço ytan mal conocidas Ias producclo-nes literárias y cientificas dei Bra-sil, como aqui son poço y mal ro-nocidas Ias de Portugal? No sé porque,, me inclino a sospechaT quesi. Ahi, entre naciones de lenguaespafiola, hay una y una gran na-ciiín, en via de rápido progreso, delengua portuguesa. Xo deberia seresto una razón para que los ame-ricanos de lengua espafiola se in-teresaran por ei espirita que sevierte en lengua portuguesa? Unprovidenclalista creeria que ei ha-ber metido Diós ahi una gran na-ción de habla portuguesa entre Iasnaciones de habla espafiola es paraque un.dia se integre ahi, comoaqui se integrará, ei comun esplri-tu Ibérico, ai que le están aquendey allende al,Ocea,no reservados tangrandes destinos."

Se é certo que esse iberismocisatlantlco é um desses ideaes In-

accessiveis o necessários, tão carosao grande professor de Salamanca,nada justifica a persistência douma ignorância reciproca, do quesomos victimas e culpados. Aindaagora, delineou "La Nación" umprogrnmma de estudos brasileiros,como nunca entre nós se cogitou,em relação a qualquer paiz daAmerica. E, por muito tempo, emvirtude de circunstancias ligadas á¦situação poiliUca mais estéril, vi-vou-se aqui embalado em sonhosde incontestável superioridade in-teilectual,

Se estágios sós na America, nãonos queixemos apenas das circum-stanclas naturaes, da lingua e daraça, da tradição. Tudo isso o maisalguma coisa, que é a nossa indo-lencla em vencer a tudo isso.

Viajando, ha annos, .em um trem,na Itália, travei conversa com umestudante russo, emigrado, que,como todos os seus companheirosom taes condições, passeava pelaEuropa Occidental o calor de umaintelligencia excepcional e o brilhode um olhar illuminado e myste-rioso. E bem me lembra o tomirônico com que indagou de mim:— ".Mas em seu paiz ha, realmen-te, uma literatura?"

Quantas vezes não ouviríamosrepetida a phrase, aqui e por todaa America, se o sub-conscientepudesse falar?

E, no emtanto, que ignorância ouque injustiça! pensava eu, ao ter-minar a leitura de dois livros queme vêm do Chile e da Argentina:o romance chileno "Un Perdido",de Eduardo Barrios, e os contos"Tres Relatos Portefios", de Artu-ro Cancela.

O sr. Eduardo Barrios ainda não

O conto do O JORNAL

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0 JORNALISMO NA EDADE DA PEDRA

— Ahi estão Còcriplas as suas infames calumnius c arjorà mesmovou obrigaj-o a cn<juUr o seu immundo pasquim!

0 REMÉDIO... HERÓICOAroldo Beryllo recebeu-me aca-

brunhado. Apenas uma lampad.i lhe[Iluminava o atelier, amplo basiantepara conter um orjão de catheelral.Advinhava-se na penumbra o pesode grossas tapeçarias, a possante ar-chitectura de moveis gothicos. Umcão heráldico, estirado a seus pes.dormia um eomho entrecortado desonhos. Sem deixar a poltrona ondomeditava, Aroldo Beryllo estendeu-me a mão flaclda, indicou-me umacadeira que, por acaso, era mais liai-xa que a delle, tomou de uma caixacheia de cigarros, e disse-me, com omesmo tom com que teria convidadopara uma volta no "Bois":

Quer vir commigo até ali ás"Canárias"?

Respondi-lhe quo nem meus re-cursos, nem minhas ocoupações per-miUiara-me taes fantasias. Elle meretorquiu que lambem não era rico— o que aquelle luxo du interior pa-recia desmentir — e qua era preci-samente para concluir uma obra, queas oecupações do Paris faziam re-tardar demasiado — que resolveraessa viagem. E ao mesmo tempomostrava-me a mesa repleta de jor-naes, na qual se achava ainda um"puzzle" complicadlssimo e In^ca-bado.

Em outros tempos, Aroldo Beryllolevara vida menos faustosa e maisaotlva. Recordel-lh'a, num tom decensura amistosa: elle ergueu oshombros. Para desviar a conversa,perguntei-lhe pela saúde da esposa.Respondeu, meio constrangido, queia bem, tanto quanto possível, Inda-guel se ella a acompanharia ás ilhas.Elle suspirou.

Um caso serio!... Ha um an-no, tinha na cabeça o assumpto deuma poça. quo pi>r falta de cima erecolhimento não me era possívelrealizar. Conseguisse um mez ele an-lidão, e tudo estaria feito. Essa via-Bem era, pois, indispensável. Entre-tanto, eu não me decidia a emprehon-del-a, porque teria de deixar minhamulher, e só a Idéa de utfllglr, in-quietar essa creatura toda bondadee doçura...

Esses escrúpulos te honram,disse-lhe eu; mas na verdade creioque exasgoras. Tua mulher tem ciu-mes de tua gloria, e sente-se porquede certa, fórum a esqueces absorvidoem teu trabalho. Se Re tratasse eloum anno... Mas bastaria um me/.!Falaste-lho?

Não.Conhecendo-a como a conheço,

tenho, a certeza de que seria cila aprimeira a dizer-te: "Vae, pois quoé necessário",

Um sorriso lhe animou o rosto eelle nie apretou an mã/wi, effuslvo.

Então... acreditas slnceramen-te que posso Ir?,.. Oh! de que pesomo alllviasl... Tu lhe dlrás que euvou, que preciso Ir, não éV Não queme falto coragem, mas lenho escru-pulos, uma sensibilidade tão aguda,..Eu quereria ver as coisa:: com cal-ma. Que força seria a do escriptorque conseguisse alllar a ponderaçãodo homem do negócios ao entliuslas-mo subtil dn poeta! Alias, 6 esse othema ele minha peça, o se dispões docinco minutos, vou contar-t'a,

Bateram á porta. lOlle disse, abor-rceido: "Entre!'' e depois, em tomdesanimado:

Ahi ewtá! o isolamento Impossl-vel, a meditaejíio interrompida a to-do Instante!

Era a senhora Beryllo que entra-va, erguendo um reportelro,

Queres deixar-nos» a Sós um Ins-tanto, apenas um instinto'.'... disseelle.

Ella «o retirou, nas pontas dospís, fazendo signal, com o detlo pni-síidi na boca cerrada, que lhe com-prehendia o desejo o o respeitava.Aroldo acompanhou-a com um sor-riso. e, voltnndo-se para mim:Não 0 preciso mais para despe-daçar-mo o coração!..."Mas, por onde começarei? Previ-no-te desde ;iá eme o quadro é ne-gro. Trata-se de uma mulher detrinta a trinta o dois annos, digamos !a mulher de um pintor, que pnr sua!vez approxlmn-se dos quarenta, Sã i jcasados desde ha dez annos o o ini-cio ela sua vida foram delicias para'

os dois: Veneza. 0 Egypto, o sonho adois, a communhão de pensamentosos mais latimos, o amor sem reser-vas, os appotltes, as ambições com-muns. Seus pães haviam sido foll-zes, até que uma aventura sentimen-tal os separou: o pie, beirando osquarenta, apalxonando-se por um*actrlz em voga, de um dia para outrotransformou-se, tornou-se preguiço-so e sedento de luxo. Historia banal,mas bastante para ferir o espirito douma criança quo ponde seguir-lhe osdesastrosos vestígios no rosto o nnalma de sua mãe."B o drama começa. Em plenaventura, casada por sua vez, olla.vC o marido relaxar o trabalho, pro-eurtr o prazer, cercar-se de blbolotararos, de moveis de preço; em uni-ipalavra, passar pelas metamorphosttipôr que lhe passara o pae. A princi-pio ella duvidava. Em breve, illunii-nada pelas lições de um passado quoa affllgia, ella percebe, adivinha,comprehende, quer defender suu te-llcidado. Mus. como? Sua mãe gri-tara, ameaçara, maldissera. Com unoresultado? O marido abandonara-a,Ella, pois, resolve-se a fazer o con-trario do que fizera sua mãe: far-se-á meiga, paciente, fingindo igno-rar tudo, nada ouvir nem entendei'..."

Perdoa-mo so to interrompo,digo-lhe; mas essa é tua própria his-torla! Nada falta, nem a aventurade teu sogro, nem as viagens, nem osprimeiros ann-os calmos, trnnqulllos,felizes, nem teu gosto subtil pelasobras de arte, nem os esforceis quefazes porque o quadro em que vivesevoque em torno de ti o outro emque evolue a outra... Finalmente,esse dcspraaer do trabalho, a rosl-gnação de tua mulher, a acena quoum dia sorprehcndes entre ella o amãe... Imagina o desespero dessapobre pequena, no dia em que, lo-vando á scena tua peça. esporascruamente perante o publico a suatriste miséria!... Como, tu tão bom,:*o meigo, tão delicado, não refle-ctiste que. . .

Basta! Basta! exclamou elle,!nterrompendo-ine. 13u Ia praticaruma arçãei abominável!

Ergueu-se, poz-se a andar pelasala a passos largos, o rosto oceultonas mãos.

E o nue ha de Inconcebível, docômico á força de horror, do nions-truoso o paradoxal á força do ver-dade, e — podes crer, quo t'o afflr-mo, 6 que ou não havia percebidoessn semelhança, essa coincidênciado minha vida com. o meu drama!Fosle tu, .'iiie, graças a Deus, abris-to-me os olho?. Adeus, gloria, adeus,minha grande peça do theatro, adorneIlhas Canárias, a primavera eternaque tá reina...

Mas.., por quo? Pelo contra-rio, parte! A calma, o céo inédito íbelüsslmo o o silencio, hão '1" fazer-te bem. . .

Não. Agora, ou não torci cora-gem do partir. Pensar que ella podo-ria crer quo,,, Não. Seria "demais.

Delxol-n sentido o queixoso. Seismezes depois, rconcontrei-o no cá«»da gare do T.yon, prestes a partir doviagem para a Coto d'Azur. Corriapressado c alegre, carregado do eni-brulhos.

Atí que emfim! exclamei. Be-oncontrt)-tc mm tou nr sadio e bomdisposto. I,i esta manhã quo lua po-ça entra om ensaios uo Theatro Fran-Co:;.

Ah! r.osle? Creio iiuo vae serum suecasso. Aliás, Já. lhes conheceso enredo.

Como? Mas então, tua mulher...A ejno por coisa alguma do mundoquorlns nffllgir',. .

Elle subiu ... wagon, lá. deixou osembrulhos, voltou do um salto parajunto de mim: •

Mantenho-me firme nn propnsl-to .antigo. Rospcitn-a. Amo-n. Masnão pnssn sacrificar a glnria que mosnrri e Irreslstlvelmonto mo chama.Minha mulher acabaria pnr vencer,o ,i ™!r>rin hp um pordoria, íipyfeHantes do se pronunciar. Conformeime... om tomar uma resolução he-roiea: dtvorclel-me.

Mnnrle.e I7EVBD.

tom quarenta annos e já ê reitorda Universidade de Santiago, pos-to quo o famoso Andrés Bello oc-cupou em 1S-13, quando íõT-funda-da. E' curioso o caso da literaturachilena, que é. talvez, a um tem-po, a mais antiga e a mais moder-na da America. Se inspirou a Er-cilla "La Araueana", logo no so-culo do descobrimento, dando lo-gar a esso pequeno cyclo inicialde poemas épicos das lutas cnn-tra o indlgenn, morgulhoti, depois,numa penumbra prolongada, deque só veju a sair em melados doséculo passado, quando os emigra-dos argentinos e sobretudo a aeçãointelleetual de Tieüo despertarambruscamonto o espirito que se re-colhera. Mas nunca se destacou, naliteratura chilena, a imaginaçãodos seus romancistas, ou o lyrismode seus poetas, senão o espiritoagudo e investigador de seus bis-toriadores, do seus economistas,de seus sociólogos. E', por Isso,tanto mais de admirar que, numaliteratura de preoecupações geral-mente tão positivas, tenha surgidouma figura como n airor dosse ro-mance, que nada revela de1 hesita-ção, de tibic-za ou de ensaio, senãode plenitude. E' um romance cheio,completo, longo, longo demais,como os romances ingiezes da éravictoriana; possue aquelle senso daduração, que nelles descobria umcritico agudo. Como alguns roman-ces russos, vemos ne'le passar todauma ronda de figuras humanas,visceralmente humanas, as maisvariadas, as mais vivas, as maisflagrantes. E' o romance, ou, an-tes, a vida de um vencido, de umdaquelles "rates" de que nos falouDaudet. Seu heróo é um Jack me-nos infantil, em cuja dôr de humi-lhado todos os sensíveis encon-tram resonancia. E' 1:111 romancerealista — "quizá Ia me;jor novelaproducida por un hlspano-america-no", escreve o romancista argen-tino Manuel Gálvez -- mas é umromanoe em que a alma, o senti-mento, o coração dn autor palpi-ta em cada pagina. Nenhum sTfiije-ctivismo de fôrma, aliás —apesardo excesso de descriptlvldadu, quetorna prolixo e muitas vezes em-

phatlco o romance — um grandepoder do vida e do ambiente, qus

| faz evocar, pnr vezes, a "Guerra ej Paz", do Tolstoi, uma observação. escrupulosamente exncta, quasi na-| turalista, dos meios variados emque se desenrola a narrativa —mas, ao centro do tudo isso. noâmago do livro, sentimos viver o

| autor, todo o autor, que deixounossas paginas a sua piedade peloshomens, a sua phllosophia, a sua

: experiência e a dôr dc sua illusao.¦Não conheço outra obra do sr.j Eduardo Barrios, nem mesmo sol aj data desso romance construído,! poderoso e sensível; mas estou' corto de que elle é e será a nbriI central de sua vida, a obra dc seulamor e de sua intelligencia, á tota-| lização de seu mundo Interior.

Mais moderna, mais aguda e• muito mais sóbria esta obra de es-, tréa do joven escriptor argentino

Jr. Arturo Cancela. De uma exíre-'. ma llmpldez de estylo, sabendo fi-sar as figuras, sem descrevel-as osem suggeril-iis, mas de um traçorápido e s uro, que lhes fixa as"restas, e não as sombras, revn-Ia-se em cada pagina, e sobretudor.esse admirável conto final, umhumorista, plenamente senhor dá

| ?i e caracterlsticaménto portenho.! Como sentimos, ao longo desses| tre.-; contos magistraes, quanto o

po.ler de deformarão da arte éuma condição da verdade, humana,

; superior á realidade! Imprevisto,original, espirltuoso, com natura-iidade, sabe penetrar fundamentei

1 na sociedade moderna e na alma; humana. Pertenceria, entre nós, á. linhagem do Machado de Assis, eI sente-se. na sobriedade o i;a agu-

deza do traço, a familiaridado com| a literatura britannica. São tres; contos incisivos, onde nada ei de-[ mais e cujos contornos se aicen-! luam, som se esfumar. Lê-se de-í presa o livro, que e: curto, mas' nãose deixa mais esquecer. E exprimebem a vitalidade de uma literatura

I cada vez mais sadia e variada, ecujo caracter própria já planamen-te se affirma.

TrisUo DE ATHAYDE

.._-.-¦¦ - : _>"_-..- .1 ...

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O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abril de 1923

ILLÜMINACAQPUBLICA

A luz e as arvores — Novasmedidas da Inspectoria Ge-ral de IHuminação — Um

appello á policiaO problema da (Iluminação publi-ca em ruas arborlsadas esta sendomotivo do particular estudo por.par-te do actual. Inspector geral de Mu-

mlnação. dr. Francisco Lessa. Asprimeiras experiências nesse sentidoyao ser feitas com modificações naIHuminação daa ruas Marlz e Bar-ros e Haddock Lobo, ondo as arvo-roa multo prejudicam a distribuiçãoda luz. As lâmpadas vão ser collo-cadas ao centro dessas vias publicaso suspensas por melo de fl06 f|ueficarão .reaos aos postes de força.•Se a experiência der resultado satls-íatorlo, na pratica, cerão eupprl-mldos os combustores de gaz e ospostes das lâmpadas electricas, des-cpngestlonando-sc assim o passeiodo tantos inipecilhos, como so verifl-oa actualmente. A par dessa van-rasem linveríl a da economia, com anual so procurarA attender a outrasruas que, de lin muito, reclamam il-lunilnagão publica,

IXAliG TRAÇÃOA rua dn Afiueducto. no Sylvestrc,

já estíi illuniinnda a luz electrica.Essa rua foi llliimlnarla a gaz. masos ladrões o malfeitores inullllsarnmo material. Attcndèndo a constantesreclamações, mandou a InspectorlaGeral de IHuminação Installar aliluz electrica, quo foi Inaugurada nosabhado, íis 1 0 horas. A's 23 horas JAhavia três lâmpadas Inutllisadas pe-los malfeitores.

Ao sr. marechal chefe de polidalembramos o alvitre de um policia-mentó mais rigoroso naquella zona;seria mesmo vantagem em se 'oceul-

tarem por ali alguns pollclaes afimde apanhar os ladrões cm fia-granCc.

O numero do lâmpadas Inaugura-dn na rua dn Aqueductn 6 de sessen-ta e três, todas do -KlO velas, incan-descontes.

II/TA7MINAÇÃO I).\ VITiTjA MT-I.ITAR

Attcndèndo íi exposição que lhefoi feita pelo engonheirn-ajudanteprofessor Duleidio Pereira, o inspe-ctor geral de IHuminação. sr. Fran-cisco dessa, resolveu estabelecer coma I.ight um accordo para ser feitaa revisão da IHuminação publica daVilla Militar. Por essa revisão serãoevitados oxcomhoh de luz em algunspontos e illuminadns outros onde.não existe ainda IHuminação, nlcan-çando-se iiuslm, sem augmento dedespeso, nma distribuição ne luzmulo cfflclonle o einiilntiva.

A illumlnação inaugurada nas ruas

quó contornam o Quartel do Primei-i-n Bnlalhão (le Engenheiros jã obo-(locou a esse critério,

A reforma dos TelegraphosO sr. Eduardo Laranja de Oliveira,

chefe dn Secção Central dos Telegra-phos, pousou hontem a.s funeçoes do

SOU cargo ao sr. ,)oão Francisco de Ml-randa Santos.

O sr. Uiinnia. qun desde Ü110 cxei -

ce aquella* funeçoes, vae servir ,iun-to ft Directorla Ourai dos TelegraphosIncumbindo-se de um estudo pnra n

reorganização definitiva Uos serviçostclcgriiphleos.

RIO COMMERCIALINAUGURAÇÃO 1>13 ÜMA PHAR-

5'ACIAInaugurou-se, sabbado. na rua

Haddock Lobo n. 452, uma pharma-ela de propriedade da firma GuerraMenezes íi 0.

Acha-se esta multo bem installada,contendo «ortlmento de drogas alio-pAthloas e homoeopnthloaa e tambémsecção de perfumarlas.

Aor convidados foi servido um"lunch".

hoje:Reuniões

Da Soclodflfo de Medlclníi e Clrur-gla, ás 20 1|2 horns, na sede social,fi Avenida liem de Sã, com a seguiu-te ordem para os trabalhos;

i — "A cultura physica — neces-sldado nacional", pelo dr. J. P. Fon-tenello. .

II — "Tratamento abortivo da sy-phllls", pelo dr. Joaquim Motta.

III — ''Assistência social, sob opontn de vista dn systema de seguroadoptndo entre outros povos cultos,pelo dr. Octavlo Monteiro.

TUSSOLDE ME1STKU TilICItS & nRTOE-

NINO, UOECH8T A| MAIN,Al.MOMAVHA

llspeclfli-n contra o Coquelucheo Hrmioliiten. F.' uni alllvlo segu-ro para as crianças atormentadaspela tosse rebelde.

Reprcsi-ns.: John ,!in*rpoiiH & O.IlUA DA ALFÂNDEGA, 120

llio ile ,lan(IreII. FI.OHENCIO DE AtlREU, 108

— S. Pnulo —

A' VENDA NAS DROGARIAS EBOAS 1'IIAIIMACIAS

. A' rtiid» «m todti ¦¦ principies< phurmíioim • drogarias. HVidro 2$000

A SAGRAÇÃO DO BISPODE GOYAZ E 0 PAL-LIO A ©/HELVÉCIO

*—A voíemnidade no Santuário

deN. S. AuxiliadoraRealtraram-se com muito osplen-

dor, domingo ultimo, conforme an-nunelámos, no Santuário de N. Ç.Auxiliadoni, de Santa Rosa, em Ni-ctheroy, as ceremonias de sagraçãode d. Manoel e imposição do Pallioa fl. Helvécio Gomes Pimenta. Ovasto templo da Senhora Auxiliado-ra apresentava um aapeoto festivo.A' esquerda elevava-se o . solio dopontificante; & esquerda do altar-m6r divisava^e o 'altar, onde íol ce-lobrado o Santo Sftcrifleio pelo novobispo. O coro tol oecupado pelaSchola Ca-ntorunT^do Collegio, alémde outros cantores desta capital.Sentaram-se na primeira fila de ca-doiras os srs. Aii.Azeredo, senadorpor Matto Grosso';-e vice-presidentedo Senado, e o sépador goyano Olo-garlo Pinto, que àe.rvlram de para-nymphos do novo'bispo. .

Na ceremonia da sagração toma-ram parte, dlversog padres, o cone-go Gonçalyeg Rgíende, monsenhorLuiz Gonzaga do rearmo! que serviucomo mestre ;dç oíjremonlas. Serviudo bispo ' .sagranta o er. NúncioApostólico, motwenSor Gasparrl; eo-mo bispos asslstetjtes funcclonaramd. Antônio dos Santos Cabral, bispode Ifello Horizonte, e d. BenedictoAlves de Souza, bispo do EspiritoSanto.

Apôs essa ceremonia, mala farde,d. Helvécio Gomes Pimenta, rece-bou o Pallio das mãos de D. Sobas-tião Leme, arceblípo coadjuetor doRio de Janeiro',"'Serviram de dlaco-no o sub-diacono. respectivamente,os padres Vicente"Priánti e João Ba-ptista. , :

Entre os presentes, no<avam-se,além dos paranymphos, o senadorHermenegildo de Moraes, represen-tando o presidente de Goyaz; o vice-presidente da Republica e o presi-dento da Câmara: o sr. SalvadorConceição, chefe de policia do vi-slnho Estado do Rio; senador Je-rnnymo Monteiro, coronel Bressane,coronel Hellodoro de Miranda, cor-poraçõoe diversas, alumnos de vo-rios collegios, e associações reli-giosas, etc.

OS ACONTECIMENTOSNO RIO GRANDE'

DO.SÜL

E*C0S DO' PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO DE PHICIA

n j ÁS M ÁES §

Se as Lomhrigas fiou a Solitária n

persistem em aftiigir os vossos gíilBos. não taiieís. fla f\remesio que ainda não experl- Umeatastes. Dm simples frasco de jy

USO SEIO |0 Vermiíngo do \Dr. H. F. PKKRY f\arrancara os vermes e perã terras u

á nossa ioiiBielatjo. k]Um» Única Qose Basta ™

Convite ao embaixador ar-gentino

A directorla da Associação dosEmpregados no Commereio do Riodo Janeiro dirigiu um officio ao dr.Anionio Mora y Araújo manlfostan-do d jnliilo com que os seus associa-dos receberam o acto do governo ar-gontino elevando k embaixada a sualognção nestn capital p solicitandoaudiência uma delegação dn dlrecto-ria Incumbida do transmtttlr aoembalxHrtnr amigo o convite da ad-mlnistrnção para uma visita íi sodesocial á Avenida, Rio Branco e ruaGonçalves Dias...

O embaixador da Argentina, res-piindendo ao ofriclo, marcou o pro-ximo dia 10. niiinta-fuira ás 11 lio-ras. para receber a delegação da Di-rcclorla da mesma instituição.

As contas assignadasKstevo hontem rsiinlda, tia Asso-

claçãn Commorclal, das 14 ás 17 ho-ras, o sub-comnilssão nomeada pelocommissão dos presidentes de todaHua institulçõoa de classe para estudaras suggestSes do commereio.

A Rub-commlssãò (|uo e compostados «rs. Vlctorino Moreira, OttoSchilllng, Corne.Iio Marcondes da IjU7.o Raul Dunlop, dollborott sobre va-rios pontos do regulamento incluln-do nellcs as suggostfies recebidas; de-vendo rennlr-flo novamente herje, ks14 horas.

É ? — ¦

Concurso nò Ministério daAgricultura

O sr. Miguel Calmon, ministro daAgricultura, determinou a aberturade concurso para o preenchimento da.vnga de chefe da soeção de chlmlcada Estação dc Experimentação deGoytacazes. no Estado do EspiritoSanto.

A reabertura das aulas doCollegio Militar

Reabrlram-se hontem aa aulas doCollegio Militar,

Esso acto mvestiu-so dc certçi so-lemnidade. pois. an mesmo tempo, adirecção do Collegio fez Inaugurar ->

retrato do general Setembrlno deCarvalho, ministro dn Guerra, quecompareceu, fazendo-se acompanharde* orneiaes do seu gabinete.

Duas bandas do musica abrllhan-taram o noto,.

O general Setembrlno de Carvalho,depois do assistir k abertura das nu-ias, percorreu todo o collegio. roce-bondo bôa Impressão pela ordem oasseio notados nerse estabelecimentodc ensino.

¦ m ¦

As reformas no ExercitoPediram reforma do serviço acli-

vo do Exercito o major Ildefonso Ap-parido do Carmo, do extinoto quadrodo intendentes e o capitão AccacioTeixeira dc Carvalho, da arma decavallarlfl.

0 novo chefe do gabinete doministro da Marinha

Assumiu, hontem, o cargo dc che-fo do gabinete do ministro da Mnri-nha, o capitão dc mar e guerra Ar-naldo Pluto da Duz, em Rubstkulçãodo capitão de mar e guerra ÁlvaroNunes de Carvalho, que lambem as-sumiu hortleni o commando da se-gunda dlviíúíj naval.

Vendas de café e assucar emBolsa

Segundo communicação feita aoministro da Agricultura, peln Juntados Corretores, forarrt vendidas embolsa, nesta capital, durante a sema-na dc B a 14 do corrente. 400.000 sac-cas de café e 20.000 snecas de assu-car.

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URlTGPAYANA PRHPAHA.SECOÍíTRA

"UM NOVO ATA-

ODEURUGUAYANA, 16. (AJ — Cir-

eulam - boatos de que os sedlciososatacarão novamente a cidade.

O Conselho Municipal autorizou aabertura de um credito ffxtraordina-rio de cem contos para attender ksdespesas decorrentes da manutençãoda ..ordem. i

O corpo provisório que se oompõede 200.11901608, estü, prompto, sob ocommando do coronel Álvaro daCosta Silva.

Os sedlciosos continuam reunidosnos municípios de Alegrete e Gua-rahy.

A cidade continu'a em plena actl-vidade, prepamndo-8o para a defesa.Durante o cerco os sediclosos pren-deram um trem que vinha de Itaquy.O chefe sedicloso Jucá Cunha foipreoo pelote legalistas, gravaimíenteferido, sondo conduzido para o lios-pitai, onde continu'a em francas me-lhoras,1'OKMENOllES DA RETIRADA DE

ALICGUETEPORTO ALEGRE, 16. (A.) — O

"Rebate" publica o seguinte sobre aretirada do Alegrete:

"Imolado no dia 25 o cerco de Ale-grete pelos bandoleiro*, obedientesao eomiinndo de Antônio Azevedo,Gaspar slaliiunha. Álvaro Alve3 Po-reliM e outros, logo se afigurou aosnossos amigos dali, como a n6s mes-mos, ser impossível qualquer rcsls-tencia, devido não s6 a exiguidade daforça local como k deficiência de ar-mamento.

Tacs circumstanclas exigiam umhábil movimento quo pudesse salvaras nossas vidas e os nos30s amigosque ali defendiam com ardor a cau-sa legal, e mesmo o contingente d»brigada militar ali destacado, cujoiirmamento e munição era calculadoom 16 mil tiros.

Assim, apôs continuas trocas detelegrammas e telephonouias entreo Intendente do Alegrete, sr. Antôniodo Freitas Valle, e o dr. Flores daCunha, foi por este alvitrada a reti-rada paru Uruguayana. A esse tempoera tornado effectivo o cerco da cl-dade de modo que, só mesmo umgrande arrojo, uma grande confiançano próprio valor e a indispensávelponderação e calma no movimento,poderiam evitar o fracasso da perl-gosa tentativa.

Abandonando a Intendencla fts 22horas, dlrlgiram-se os nossos amigospara a estação da viação. não semsimularem que iam recolhor-sc aosquartéis dn força federal. GraçaB aesse ardil ou talvez por inépcia dosdirectores do sitio, pouco depois es-tava.m os nossos amigos, o contin-genlo d.i brigada, com torto o sou ar-mumento e vnunioiío, c u policia mti-nlulpal na estação ferro-viarla, ondeembarcaram sem o menor Incidente.Quarenta e cinco minutos depois demela noite partiu o trem militar nudirecção de Uruguayana, íis escuras,entre nbsoluto silencio. Nelle vinhamatravessando assim as linhas inimi-gás, Não c possível calcular a opros-são que sentiam os retirantes ante aImminencia. não sú de ataque que ,|ftnão saberiam repelllr com vigor, masdo desnlre possível com a damnifi-cação dus Unhas férreas.

Isso não se deu certamente porqueos atacantes não acreditavam que usnossos homens tossem capazes de ummovimento qualquer de cunho mili-tar ante o numero de suas forças.Fora de todo o perigo, o trem de Ale-grete encontrou na estação de Guas-suboi outro quo daqui partira, levan-do o dr. Flores da Cunha com 50 ho-mens da Guarda Municipal e olvls,bem armados e municiados, que de-viam proteger a retirada daquelles.

Feita a Junção das duas forças,operou-se a marcha sobre Uruguaya-na. onde os dois trens chegaram fts7 horas e 50 minutos, ficando a for-ço de Alegrete acantonada na cadeiavelha, então completamente adapta-da para o terceiro corpo provisóriodo Ooste.

Ficaram assim salvos das garrasdo Inimigo, não só os nossos influen-tes amigos da cidade vizinha, comonumerosos correligionários, o Contin-gente da brigada militar, emposto de52 praças o dois officiaes e o seuoptlmo armamento."MOVIMENTO DE TROPAS E OOM-

BATE AOS SEDICIOSOSPORTO ALEGRE, 15. (A.) — Fo-

ram aqui recebidos os seguintes tela-grn.mmas:

. "SãoBorja -- Afim de dar com-bate fis forças dos se(li"io»s, reuni-das no município vizinho, seguiramvarias forças legaea, commandndaspelo coronel Vlrlato Vargas e Ray-mundo Xetto.

Circularam noticias de que os se-diciosoa atacariam esta cidade. Atéagora, nada oceorreu de anormal, es-perando-se que os Inimigos sejam ba-lidos hoje nu amanhã.

Regressaram a esta cidade 2 es-quadrõos do Corpo Provisório.

"Uruguayana — Nesta cidade,-acham-se 200 e tantos corrollglona-rios, aguardando a organização donovo corpo.

Passo Fundo — Pessoa concel-ttiada acaba do telegraphar do Ere-chlm, communieando que os sedi-ciosos acabam dc levantar o saldoexistente nas agencias bancarias lo-cães.

Em Ercchini a situação 6 simples-mente dolorosa, pois seus habitantessão roubados em seus bens. O sr. Mo-reno Loureiro do Lima. promotor dacomarca, que fora demittido a bemflo. serviço publico, llgou-se fis for-ças de Portinho,

Soledade — Hontem. um pique-te do esquadrão da brigada deu uniabatida num grupo de sediclosos quese achava hornlsiado no rincão deNossa Senhora, pondo-o em completadebandada. Foram feitos 3 prlslonei-ros, constando terem saldo 2 grave-mente feridos. Faziam parte do gru-po o» chefetes Galdino, Loureiro,João e Pedro da Rosa, além de ou-Iros.UM GENERAL OVE VEM AO RtO

PORTO ALEGRE, 15. (A.) — Oministro da Guerra, general Setem-brlno de Carvalho, concedeu permls-são ao general Cândido Rodrigues,chefe da 6' eircumscripçào de recru-lamento, para Ir a esss capital.

Durante á sua ausência, responde-rã pelo expediente o capitão Natha-nlel Ribeiro Neves.

O QITE 6E NARRA NO ESÍRAN-GEIRO

BUENOS AIRES. 16. (A.) —¦ Tele-; granimos recebidos nesta , capital,I procedentes da cidade dp Montevldêo.| communlcam que o sr. Paulo Labar-

the. director- do Jornal "O Maraga-Io", que se edita na cidado de SantaAnna do Livramento, o um dos che-fes dn sedição rio-grandense, deeü-rou que o movimento, em breve, seha de generalizar.- ! . .

Disse ainda o referido senhor queo Congresso Nacional, assim que re-encetar as suas sessões, decidirá queo governo federa! intervenha no Es-tado conflagrado e que, caso essa de-cisão não seja tomada como prevê,o povo do Rio Grande continuará aluta em que se empenhou, '

jl profissão pharmaceuíicn; no Brasil

. -. í* ¦+ mi» •'

Palpitante necessidade de uma pharmacopéa nacional- Pela moralização do ensino pharmaceutico e do exercício da

pharmacia em nosso paiz—Umponderado estudo do pharmaceutico Cândido Fontoura,

presidente da União Pharmaceutica de S. Paulo

Como'temos feito, a'medida Que ,

nos permitte o espaço, inserimos ho-

je mais um trabalho do Primeiro

Congresso Brasileiro de Pharmacia,

que tão palpitantes theses ventilou

quando de sua reunião nesta cidade.

Esso trabalho õ o discurso com tiue

o pharmaceutico sr, Cândido Fon-

toura falou aos seus collegas.ao de-

clarar Installada a "Secção de Phar-

macopéa" daquelle certamen sclen-

tifico. Não se trata de uma oração

formalistica, mas de um estudo fran-

co, positivo e sincero da triste situa-

ção em que se encontra o ensino

pharmaceutico e o exercício da phar-

macia em nosso paiz-que, apesar de

ter commemorado 0. centenário da

sua independência,* ainda não se po-

de orgulhar de possuir uma pharma-

copéa própria, offlclalmente ee-tabo-

leclda. O discurso do pharmaceutico

sr. Cândido Fontoura foi o «guinte;"Multo agradeço a grande honra,

com que os dlsünctos collegas deste

ongresso • me distinguira*,fft*^do-me para presidente da "Secção da

Pharmacopéa", uma das |"aU

'"'I

portantes e melindrosas deste certa

""Essa hon?fc lnsigne me enche •de

apprehensões, mas, ao mesmo tempo,

me «conforta com a esperança, quenutro, de presidir a um debate ele-vado' pelo interesse que tem desper-tado a Pharmacopéa entre os maisdistinetos elementos deste congresso.Nem podia deixar de ser aBslm. Uma

pharmacopéa estrangeira, de ompre-stimo, como a que tem sido adoptadaaté agora,-é um triste attestado da

cultura, da competência ou operosl-dade da classe.

Nada justifica a passividade dos

pharmacoutlcos a se súbmetterem a

ossa humilhação, nem a do goternopermittlndo que se perpetue tao 1..."ferlor situação, justamente paia uniaclasse que, a bem do interesse publi-co.' merece ser tratada com grandeattenção.

Mas, felizmente, neste quadro ne-gro. nem tudo é negro, e nelle appa-rocem pontos luminosos, brilhandooomo fachos dc luz em noite escura.

Assim é que constatamos, com sin-cera alegria, a existência de duas

pharmacopéas naclonaeH, organiza-das em volumes, a.s quaes devem me-recer dos srs. congressistas toda_anttenção; porque revelam a reacçãoInicial, o esforço do um punhado decollcgas. que as executaram num as-somo de desinteresse e brio. Se de-feitos túm — e nem podiam deixarde tel-os — não lhes falta, todavia, agrande virtude de'serem dois traba-Ihos jft feitos e um delles até im-presso. E' o facto vivo, a existênciareal o não a theorica, desejada pormuitos espíritos, quo sempre presup-põem alcançar a perfeição _e, entre-tanto, nunca a realizam, senado no es-mero com que sabem criticar a obraalheia e lançar o desanimo na almados que se entregam a qualquer tra-balho verdadeiramente consitruotivo.

Essas duas pharmacopéas, bem osabels, são a Pharmacopéa Paulistae a Pharmacopéa do nosso illtistrecollega sr. Rodolpho Álb|)io Dias daSilva.

PHARMACOPE'A PAULISTAA Pharmacopéa Paulista é obra de

um grupo de pharmaceuticps quo ai-mejavam a organização da ph.arm*-copéa nacional.

Com esse fito, lançaram um appel-Io ft classe pharmaceutica brasileira,sendo attor.didos apenas pelo nossogrande collega, general César Diogo.

Noto-se bem: um só pharmaceutico,em toda extensão de nossa pátria,correspondeu a esse convite. Essesplvirmaceiitieos que assim clamaramsão: Lulsí M. Pinto de Queiroz, Mel-ra de Vasconcellos, Malhado Filho,Maynert Kehl, Alfredo Varella, Buar-que de llollanda, Fermlno Tnman-darfl — grupo de collegas que re-prosentnm u mais fina flor da nossaclasse cm S. Paulo, homens de eo-nhecldn representação; dignos de me-repor que sua Iniciativa'fosse coroa-da de êxito e seu appello correspon-tildo por toda parte.

A Indlffercnça da classe no r.estan-to do p-iiz induziu esse grupo a tra-balhar sozinho e apresentar, na so-cção de pharmacia do "PrimeiroCongresso Medico de S. Paulo'.', oprojecto da "Phnrmncopéa Paulista",que foi unanimemente aceito e pos-torlormenle adoptado offlclalmentepeln governo de £. Paulo.

Seus defeitos, os conhecem e pro-clamam, melhor que nós, os seits"pr.ôprlos autores, com a sinceridadedos grandes homens, que não pro-curam dissimular seus erros.

Quem assim procede dã seguras es-peranças de melhoria. E. so os au-tores da Pharmacopéa Paulista re-conhecem os defeitos de sua obra.nós precisamos reconhecer as quail-(Infles delia, que não são poucas: éum trabalho capaz do satisfazer per-feitamente fia exigências dn classepharmnceutica, uma vez expurgadodas Inevitáveis fallfas de uma ob;-ade afogadilho.

Os autores e proprietários dessapharmacopéa. ncimn citados, desisti-ram, num gest.i de generosidade,que bem patenteia a- nobreza de seusin-lnltos. quando Iniciaram esse tra-balho. de todos os seus direitos au-tornes em favor da PharmacopéaNacional.

Essa desistência se fez por Inter-nifli' da União Pharmaceutica deS. Paulo e.foi assignadapor todos osproprietários, em documento quo ti-re a honra de transmittlr fi commls-ífli) orçnnlzndoM de?:? ceriamen.PHARMACOPE'A RODOLPO AL-

BINOA "Pharmacopéa Rodolpho Albl-

no" é apresentada flo quatro volu-mes dactyl.ogfpphndos c com variascópias. Tivemoj o prazer de folhearessa vasta obra, e delia th'emos optl-ma impressão, Elaborada em dozeannos do trabalho consecutivo, tudonos leva-a crer que merecera • dos

essas duaa pharmacopéas, Feliz, «muito feliz, é a cla-ise que pôde con-tar em seu seio companheiros assimdedicados e desprendidos, numa épo-ca de materlalismo rude, env que sóimpera o dinheiro. Muito se deve e«-perar de uma classe que, em seu des-pontar, nos seus primeiros vagidosde vida, já demonstra tanta pujan-ça e altruísmo. Sim, é bom que repi-tamos — em seu despontar, nqs prl-meiros vagidos de vida — porque,apesar de estarmos commemorandoo Centenário da Independência denossa Pátria, doloroso nos é con-fessar que a pharmacia, no Brasil,estfi em plena Infância e. o que ain-da é peor, nem ao menos da indi •

¦ Hn I

phnrmBccatlco »r. Cândido Fonton-ra, prcaldente dn UiilAo Phnrma-

ceutlca, de São Pnulo

cio de tao cedo attlnglr â. puber-dade.

Para o publlao e para os profls-sionaes do espirito desprevenldo,essa affirmatlvia parecera exagera-da o mesmo inverldlca. E com razão

gratos e muito gratos devwmos serà Saúde Publica, que tem orientadoa nosan legislação, aperteiçtwjido-a elevando esse aperfeiçoamento ao ma-xlmo compatível com o posso defl-ciente ensino profissional. Ao mexi-mo, dissemos, e 6 bom repetil-o, per-que seria um inútil e tolo •.'«forçofazer uma legislação aperfeiçoada,sem um ensino profissional corre-spondente, Que resultado lograra, amais sabia legisnvçào plíarmaeeuti-ba, quando appiicoda a indivíduossem nenhum preparo ou portadoresde diplomes clandestinos?

Assim, quanto fi legislação, deve-moe apenaB pedir o indispensável,Iwo não impede, todavia, que uspi-remos, paro nossos netos, uma le-gisluçâo adaantadn, vesarta, porexemplo," nos moldes da limitação.Não sendo logo reformado o ensino,nem nossos netos poderão ter legW-lação mais adeantada.

Em matéria dej legislação, temosno momento outro consolo, Acho-sefi. frente do Departamento da So.udePublica uma gloria nacional, Carlo9Chagas. Sablo, de uma dedicaçãosem limites, de ama actividade inex-oedlvel, envergadura de homem pu-blico que bem eompvehende e las-tlma a situação presente. E' comfundada ra.zâo qtK esperamos delleume, acção pitvtica, em favor do nos-sa olasse. Suas animadows palavrasao abrir este Congresso, suas pala,-vras hypothecando todo seu apoio áildéaa vencodfiras, tiveram a alenta-dora repercussão, que não poderiamdeixar de ter, partindo de tão alto.

PHARMACOPftA NACIONALHa quantos annos muitos oolleprau

se vêm debatendo pela necofwidadede uma pharmacopJV nacional? Apharmacopéa é a legislação technleada pharmacia. Ella é que vae deter-minar multas formulas e o modo pp*«!qual todos os profiasionaes devemavtal-as. Comprehende-se, cada p-iiztem as suas conveniências e peculln-•••Idades. Adoptar uma pharmacopéaestrangeira, como ora so adopta. éuma vergonha. Um.i vergonha su-melhnnte ft de um palz que adoptas-so um código civil estrangeiro. Mistrabalho de tal monta, de tão grnn-de interesse para a snude publica,constitua missão governamental, Soo governo potlerfi promover ofi meiosda realização de tão grande obra.

O gosto dos profisslonocs de São

À IMIGRAÇÃO ITA-UM PARA 8. PAULO

— ?

0 aproveitamento da Kospe-daria de Immigrantes

Ao presidente do Estado dv -;a0Paulo dirigiu o ministro da Justi-ça o soguiiUe aviso, re itivo a ia-troducçao de immlgrauios naqueileEstado:"Sepffo este Ministério lníormadode que o governo desse Estado seencontra em negociações para aintroducçao de trinta mil Inimigra-n-tes italianos e afim de evitar quedesembarquem, sem a devida caute-Ia, portadores de moléstias conta-glosas, ou indesejáveis sob o pomode vista medico, encargo *«h> qaocom jifficuldade poder* assumir a[nepectoria de Sande do Porto deSantos, tenho a honra e submetterA consideração do v. ex. a seguinteproposta de um accordo, entro aUnião e esse Estado, para a exc-euçao dos serviços de inspecçiomedica de passageiros de volporeachegados a Santos:

1") apparelhamento de um localapropriado para quo nelle se roa-lize a lnspecçâo de ImmigTantes eu-trados pelo porto de Santos, pj-dendo servir, para o cano. o t^dificioda hospedaria de imm.írrante.s. ,tM,.,embora Inacabado, se presta perfie-lamente para tal fim, eo ma condi-ção de nelle serem construídos ai-guns chuveiros e banheiros, paraágua quente e fria. A eollocaçftodesse edifício 6 excell-ente, porquan-to o desinfectorlo de Santcs ficasituado ao fundo, separado, aipenas,por uma rua, o que \'e.m facilitarenormemento o serviço de desíirfe-cção dns roupas e bagagens dos Im-migrantes;

2") auxilio, por parte doo autorl-dades sanitárias estaduaes, fi» au-torklftdes do porto, para o neni,,'ode inspecção de Immigraiites;

3°) aproveitamento do Hospitalde Iaolamorvto de Suntcia, para nel-le serem recolhidos os doentes iamoléstias transmissíveis, não só-mente os que se destinam a SitoPaulo. msH ainda aquelles em ti-.m-sito. e quando tal medida se tornarnecessária, por motivo de aaude pu-blica ou por dever de humanidade,"

Nunca so viram tantos diplomados | Paulo, organizando sua pharmueo-péa. foi um acto de reacção, o, nomesmo tempo, uma prova siguiticati-va do seu prestigio,

FISCALIZAÇÃOO antigo mostre escola, era um

om pharmacia... e de ambos os se-xos. Nunca se viram tantas pharma-cias abei-las ao publico... e multasrtellas luxuosamente montadas. Tudoisso dfi, naturalmente, a apparenclarte quo a pharmacia tem progredi-do, e multo progredido. Entretanto,essa apparencla é enganosa. Retro-cedemos visivelmente. Para evldon-cial-o. examinemos, euperficlalmen-te, suecintamente, o quo dove con-stituir o progresso da profissãopharmaceutica.

O progresso da pharmacia, emqualquer parte do mundo (creio queninguém poderá oppOr a isto umacontestação séria), esta. em relaçãodlrecta: primeiro, com o ensino; se-gundo. com a legislação^ terceiro,com a pharmacopéa ; quarto, com asassociaçOes de classe.

Corramos uma vista de olhas «o-bro esses pontos.

ENSINO PHARMACEUTICOQuem desejasse, num paiz estran-

golro, por uma torpe vingança, es-tragar, corromper, viciar, annullar opouco que existisse de bom no en-sino proflsslonnl; quem Isso dese-Jasse. c realmente pudesse executar,não torla melhor exemplo a seguirdo que o quo, nesse particular, oífe-reco o nosso paiz. Nada existe demais perfeito. Quando soffremo» aperda do um ente querido, procura-mos dissimular a nosfa dOr, esquecero transo amargurado, porque o malé irremediável. Assim, em nossa

Mais trens para S. Paulo¦¦ ¦ *— #

Regressou de S. Paulo o engenhei-ro Erlco Delamure S. Paulo, Mili-chefe do Movimento da E. F, C, floBrasil, que fora estudar "in-situ",as condições que mais possam convirao Interesse publico, relativas .'i cies-ção de mais um trem para a capitalpaulista e outro de S. Puulo a catacidade.

Na ligeira palestra que tivemoscom o dr. S. Paulo, disse-nos que uscondições de chegada e partida flaLuz (S. Paulo), flu novo trem, esl.i-v.im facilitadas, devido a ler a SfioPaulo Rnlhvay organizado novos hu-rarlus que entrarão em vigor emmaio próximo.

(i actual rápido R 1* 1. necrescen.tou o dr. S. Paulo, estfi em uorro<spondenchi dlrecta com os trens pardSantos o para Campinas; o novo tremquo o dr. director da Central mandouestiiílnr torrt. um horário orgAnizíulí)om correspondência com o irem flaPaulista para Campinas, Riu Claro,Ararnquani-Bnrretos, com o da s.ln

nvirtyr e murtyrlsava, involunlorK- Paulo Rnllwny, para Santos o commente, os seus alumnos. Intructiivel, o da Sorocabana, para li.uini. AprecisaMii ser temido. O melhor i correspondência para o Sul (Soroca-mestre era aquelle que mala mestre j bnna e S. Pntllo-Rio Grande), contl-se mostrava na art* do puxar o bj.o. j nuarfi a ser feita com os trens no-Ir fi escola se contava entre os móis j cturnos N P 1, N P 3 o 1, P 1, pois opesados castigos, do qual sf> não tu-1 trem de S. Paulo para esses destinosglam aquelles que não podiam. Osmeninos Intelllgontes refinavam-sena arte da. mentira para burlar omestre. Eis porque nestes mais neconcentrava a cólera do professor.Eis ahl porque involuntariamente so

10 aquellesparto fts l-l horas ochegam de manhã.

Estas são as informações que pe-demos dar ao publico.

— Conseguimos saber que o dr.Luiz Carlos da Fonseca, chefe do

sacrificavam multas Intelligen-Qlas. | Movimento, attendendo sug-gestões flo dr. K. Paulo, seu auxiliar,vae propor fi directorla a creaçfio deum expresso para favorecer as rela-ções iiitre o trecho de Cruzeiro aGuayaúna e a capital paulista.

Este trem partira entre 4 1|2 o5 horas de Cruzeiro, terft a paradadn dois minutos em cada estação 8

que lhes faltivn era um novo me-1 chegnrfi a Norte, fis 11 horas, maisthodo orientador. Esse tardou, mas i on menos. De Norte até Cruzelr*

Seriam peores que os actuaes os antigos mestres? Procediam elles assimpor mallgnidade ou ignorância? Ab-solutamento não. Nem por uma nempor outra coisa. Elles assim ero.m,«penas porque não podiam ser dlf-ferenhes. Elles timbem eram vlctl-mas. Soffrlam e faziam soffrer. O

veiu, felizmente; é o genial methodoanalytlco. Com «He tudo se modl-ficou. O bolo foi substituído por c<i-rinho. Ir á escola transformou-se d;castigo em prazer.

A fiscalização da profissão phar-macetitlca estfi como a antiga escola..O fiscal o o flscallsado sotfrem in-utllmente. O fisc.ilisado, qual alu-ni.no antigo, foge. mente o usa mil

classe, fugimos sempre de discussões | e um expedientes demite do seu ctH-sobre o ensino pharmaceutico, porque muito nos magoa constatar quenada podemos fazer em seu benefl-elo. Sim. nnda podemos fazer em seubeneficio, porque os clamores daclnss" ainda nãn 18m forca e nemprestigio para se tornarem ouvido*doa podores públicos.

Essa monstruosa permissão do ífireconhecerem como boas qunesqn«rescolas de pharmacia. pondn-as, as-sim, em feroz concorrência monetn-ria. na expedição flo diplomas, nãopnflia deixar de dar o triste resu!-tan,i que está dando.

Ha bem pouco tempo, a UniãoPtinrinnoouMca de S. Pnulo ievou aoconhecimento do Conselho Superiordn Ensino uma denuncia, apresenta-fln na policia, denuncia fundamenta'dn com ns depoimentos 0> clozesetetestemunhas fl" responsnbllltlartti,emflm. mm torta"! ns formnlldndoileirnes possíveis, provando, ã luz mo-rldlnnn. n exlstc-neln de um diplomaclandestino, fornecido pela Escola d.>Pharmacia de Nictheroy, diplomaes.se reclstrndo nn Saudo Publica onn Serviço Sanitário de S. Pnulo. Naflonunrin. tratav.n-se apenas dessecajsn. mas é publicn nue nnn se trn-ta de um raso Isolado. One vesul-tou?... O nue lodo mundo espera-vi... nenhuma providencia e nemao monos uma resposta, Fornecei' dl-plomn clandestino é coisa som Im-pnrtnncin p.T'n o Conselho Superiordo Encírn, Eli" 6 "iiiiio superior aí»sni nifiliíirlíi. Por nue? Kis umo ro-RtlOfll/1 r,MfY Tlfín pneen flir. TTlílf* pflS-sn constatar qu», loeo rtepoin da de-ntinch referida, n tTnlão Pharma-retiflCn recebeu vnrinw rartflí», d!-z<Midn que n verdnrtelro caminho nãocri levai* n rtentinclfl nn Cf>nsolhnflUwfiHoi* do Krc]no. ntio p*!ff» *ü temrfpphuln nitittn** ntttr.is cnniplnnntpo,nem llge-1 p nlnlmn Ininnrtanela.porque ifi hn re«o'.n<< Intereísadnsnesses necoelo<i. Tieniitma rrpr emFemelhante cnlsn. Mas n verdnfle 4ntle n Conselho Sunerinr rto Enul-nn nem no moino rnonondeii ft de-nttM^l^ fTn "T•nt;*|Q*• T*r\v nttft',,tt

Pirn. snliieRo ripes» onlermri, nsentnnflnlin contra r» rtlnlotnos elan^destinos, n fnlfio PliormiccHoil rteS. Pnulr» nerte n velin=n rnllnbora-

I çín d-a tndnp n« nvofÍ««f ornes.Quando «e rhfsn i\ tnl extremlda-

rte. porte-'" nfflrmar que retrocede-mos, e multo.

LEGISLAÇÃOA um bom ensino nroflssionil de-

srs. congressistas grande attenção o I via Buocetler Uma boa I*gl.«lnção.carinho, dada a competência rto au- Tfso em qualquer palz civilizado,tor e a Bua extrema dedicação a mas no Brasil a coisa é diversa. Atildo que concerne nos interesses da I leglsfecfio pharmaceutica. ipesar declasse. | suas filhos, é multo superior on en-

sino actual. Dizer bem melhor queO CENTENÁRIO E O CONGRESSOPHARMACETT1CO o ensino nctual. longe de ser. um elo-

gio, constitua até uma injuria, Reti-Feliz, o bem feliz, ô uma classe ] remos, por Isso, a comparação. Pre-

que pôde, num certamen como este, | cisamos ser muito gratos nos raroster a honra de discutir duas obras i homens de governo, que se dignam dede tanto mérito e valia, como sejam | lançar suas vistas sobre nõs. Assim

parte outro expresso, que chegara aCruzeiro entro 2L' e 23 horas.

Deste modo, parece consultar maisdlrectamente os interesses das muni-cipnlidaflos flo trecho, do que as pa-radas que reclamam do cxtra-rapldo,que sõ interessa S. Paulo o a CapitalFederal.

lega, fiscal enrrancudo 0 feroz. 13.afinal, qunsl nenhum resultado pratl-co. Os fl.icacB consomem suas ener-glns e terminam desanimados, esgo-tadOR, dennte da Insiifflcloncln. deelementos moraes e mnteriaes.'

A causa é a falta de um regimen-to criterioso, que ponha flecaes ofiscalizados em situações dignas uma |

"tual.^fluja_ honra

da outra.Quem, depois da reforma do ensl-

no e legislação, apresentasse um es-tudo sério sobre fiscalização dnnpharmacia», um estudo que viesseabolir uma série de exigências su-perflclaes o Improficuas, snbstituin-do-ns por outras do alcance o offi-ciência pratica, seria, por corto, umbenemérito.

Como dissemos, a perfeita fisca-lizaçã" deve ser o eorofinlfitltO dn en-sino e da legislação, o esse foi o mo-tivo pelo qual, em meus trabalhos an-teliores, nunca a critiquei, pelo con-trarín, sempre reconheci, compre-hciirtl e justifiquei ti sua lnefficaeia.Essa minha attlturte foi multo critl-carta, nos commentnrios feitos emtorno do meu trabalho — "A SaudoPublica o as Phnnmiclas". Agora,meus collegas podem julgar se ellafoi razoável, on não.-

ASSOCIAÇÕESA existência de boas associaçOes

dc- classe seria o ultimo indicio doseu progresso. Nessa prova, como ênatural, nos salmos mal. Conhece-mos tros associações: a'União Phar-maceutlca de S. Paulo, a Associa-çãu Brasileira dos Phanmaceuticos,na Capita! Federal, e a SociedadePharmttceutlca de Pernambuco, ape-nas com um mez de existência.

associados e uma revista de grandetiragem, tuncclonando tudo com lou-vavel regulariflade. As diroctorlas ea-tão procurando dar k assoslnçAouma vldn de caracter puiamoiitoprofissional, como é mlalér, culdan-do unicamente dos interesses flaclasse, Assim é que n directorla

a do diriítir meabe. tem representado contra va-

rios projoctos do lei apresentados áCâmara dos Deputados de S. Paulo,o trabalhado contra a expedição dodiplomas , clandestinos. Mas seusmaiores esforços tem sido de ordemmoral, estimulando os collegnsaco-operarem paia o Ipvantamonto ma-lerlal e moral fla classe, o desen-volvlmento do trabalhos scienilfico»na sociedade ainda não consegui-mos obtcl-o, mas estamos emigro.-gnndo norioN cíi])ii?(e.M do ouldui* dstão Importante mlstCr. Collocamoa,assim, a futura directorla cm roa-diçõos flo Iniciar essa grande olira.

Os eminentes colleuns Jullo SilvaArnujo e Pnulo Seabra lançaram,neste memorável Congresso, o Idéartp so fundar a "Federação Pine-maceutlca". E' uma Iniciativa feliz,que. com o prestigio fl" Silva Arau-jo e com a admirável dodlcnçãn ilePnulo Seabrn, deve ser vencedora.Deve '¦ convém que seja. Outras nfl-fioílações pnder-se-Iam organizar,com seus estatutos em moldes bemelevados, como varias e antigas as-anolaqüe.q do grande prestigio, rriesõ ndniltlem um numero determl-nado de soeins. E' multo Importanteesta restrlcçilp. Precisamos bem terem mente que. mi uma sociedade decaracter slccntlflco-profisslonal. o(|iie mais Importa não é a grande

Dessas associações, sõ a primeira quantidade de sócios, mas ti sua boatom tido grande desenvolvimento, nualld-nle. A parte monetária «o ap-Esse desenvolvimento, é preclao parontemento ficara prejudicada, pw-que constatemos, é fruto, não sd do | que. crescendo ella moralmente, W'?acrlflcio. e não pequeno, de um pu-nhado de collegas, como lambem. c|multo notadftmedle ,dc uma campa-nha porsltnnte, feltn tom fito muitoelevado, pelo grande órgão do pu-bllcldarte. o "Estado de S. Paulo".Uma clns.se em formação, como anossa, sem nenhum melo de propa-ganda ao seu alcance, não pôde dis-pensar o importante auxilio da im-prensa leiga.

Essa. infelizmente, sempre se temorientado mal. As campanhas de

lhe faltara, como a nenhuma so-rir>il;j'i'» í|uo dignamente defendauma ciasse têm faltado elementosmaterlne», Ponto principal é a par-te moral, que foi e será sempre oeixo que sustenta, mm sucees«0 o"Insuccessn, toda Iniciativa desse ge-nero.

CONCLUSÃOTerminando este rápido exame dos

princlpaes pontos, que constituemos expoentes flo progresso de nossaclasse, chegamos ft conclusão fle que

que temos tido noticia. fazem-n'as estamos em plena Infância e, o <í'->°-em caracter diffamatorio. Não con- é mais grave, em retrocesso, devidocorrem, assim, para o levantamento ft desorganização do ensino,moral da ciasse, e, pelo contrario. Apesar de tudo Isso, não nos des*desanimam ns bons profiasionaes, O animemos, e cumpramos o nosso"Estado do S. Paulo", ao contrario,, dever, cooperando com os po!nrc-3fez detalhado estudo da profissão è públicos, n;i parte que d" nõs fle-

como a relativa ft pharma-pharmaceutica, annlysando sua legls-l pende,lação, ensino e fiscalização, estlmu-' copéa.lando. com palavras animadoras, olevantamento da classe. Assim, gra-ças a esses elementos, a União Phar-maceutlca teve um grande surto.Conseguiu Installar-sa bem e emsede própria; conta com cerca de 600

pe...Trabalhando e cumprindo o nosso

dever, podemos esperar tranquIUMque, em tempo mais ou menos re-moto, selam nossos direitos respcl-tados .!•:' velho: não ha esforço ia-útil sobre a terr" "

J

O JORNAfc — Tesça-feira, rTãeTÃSniütrÊ&âSSB 4BW 3

FACTOS E INFORMAÇÔES¦»«—¦¦———————— §

0 PROBLEMA DE HA-BITAQOES NQ RIQ

Em 1922 foram construídasmais de 1.500 casas e re-

construídas quasi 300O dr. Mourão do Valle, que dlrl-

ge a Sub-Directoria de Obras Parti-culares da Directoria Geral de Obrasc Viação da Prefeitura, fez entregaao director de obras dos mappas de-monetrativos da construcção, recon-strucção e concertos de prédios des-ta cidado durante o anno de 1922.

Foram construídas 1.658 casas,distribuídas deste modo pelos dlstrl-ctos em que está dividido o Rio: Co-pacabana, 102; Gávea, 31; Lagoa, 26;Gloria, 2C; S. José, 1; Santo Anto-nio, 14; Santa Thereza, 28; Cande- •laria, 1; Santa Rita, 1; Ilhas, 32; |SanfAnna, fi: Gamboa, 26; EspiritoSanto, 47; Engenho Velho, 80; TI-jucá, 49; Andarahy, 103; S. Christo-vão, 33; Eugenho Novo, 65; Meyer,142; Inhaúma, 325; Irajá. 343; Ja-jcar&paguá, 74; Campo Grande, 37, eSanta Cruz, 4.

Segundo esses mesmos mappas, aPrefeitura concedeu 280 licenças pa-ra reconstrucções de prédios e, paraobras divcrs.us, concedeu a Munlcl-palidade 1.591 licenças.

0 novo edifício do LycéeFrançais

¦ ¦¦¦¦¦ ¦»

Coffb TRANSCORREU A FESTADA INAUGURAÇÃO, HONTEM.

A' RUA DAS LARANJEIRASPresidido pelo «r. dr. João Luiz

Alves, ministro da Justiça c NegóciosInteriores, realizou-ss ante-hontem,

íí tarde, segundo estava annunciado, oacto solemne da inauguração do novoedifício do Lycée Français, á rua dasLaranjeiras, ns. 13 e 15.

Constituída a mesa de honra, ces-sados os últimos accordes do HymnoNacional, foi dada a palavra pelo sr.ministro da Justiça ao professor sr.dr. Alexandre Brigole, director do Ly-cée Français, quo pronunciou o dis-curso inaugural.

Usou depois da palavra o er. LeComto de Hauteulocque, encarregadodos negócios da França, que produziuuma alioeução sobre a riqueza da lin-gua fnanccza.

Por fim, encerrando a sessão, orou o |sr. ministro da Justiça, que, por de-íerenela pessoal ao director do Esta-üeleeimento, se exprimiu cm francez.enaltecendo a obra realizada.

Fez-se ouvir o Hymno Nacional « aMarsolheza, cantados pela collegiada doLycée.

Terminadas as ceremonias officiaes,foi a visita d» amplo e confortável edi-ficio franqueada ás distinetas famíliase numerosos cavalheiros, a quem foiofforecida uma merenda e doces.¦jVUWUVsVT *AAA^a1aVllrV>rVSArs*A

Registro de especialidadespliarmacemticas em Matto

GrossoEm aviso dirigido ao seu collega

da Fazenda, alvltrou o ministro daJustiça'a conveniência de ser nega-do registro para o commercio de es-pecialidades pharmaeeuticas, no Es-tado de Matto Grosso, a casas com-merclaee que não sejam pharmaolasou drogarias, salvo nas localidadesem que, em,grandes extensões terrl-lorlaes, não'exista qualquer daiiuol-le3 estabelecimentos.

Em taes casos, poderá ser premitli-da a venda, em estabelecimentoscommerclaes que as lubellas do De-paitamento da Saude Publica per-íiiittam sejam vendidas ao publico,sem preporlpção medica.

0 abastecimento de gadoO transporte de gado na Central

do Brasil, nos dias 15 o 10, foi o st-«uinte: Embarcados, 2.0.17; stook,1.131. O stock referido, para embar-que, fica hoje liquidado, com o trans-porto de ülü rezes, em Cruzeiro.

Esse gado se destina a Mendes,Matadouro e Oswaldo Cruz.

A AVIAÇÃO MILITARfivtSBU&t

Uma esquadrilha de bombardeio rae a São PauloVae uma grande aotivldade pelo

Campo dos Affonsos.Além dos vôos que ali são feitos,

diariamente, pelos officiaes e infe-rlores do Exercito, que cursam a Es-cola de Aviação Militar, para conso-guirem os "brevetu" de aviadores,.

»:í

para tomar gazolina. No mesmo diao tenente Aroldo deixará essa cidadepaulista, rumando a capital do Para-ná, onde deverá chegar à. tarde.

Além dessa "raid" vae ser feitoum outro, ainda esta semana. E" o

"RAID" KIO-S. PAULOfeito por uma esquadrilha de bom-bardeio, de apparelhos d "Brigueis".

Esta esquadrilha compõe-se detros aviões que serão pilotados pe-lof aviadores do nosso Exercito, te-neatos Rubens e Bento Ribeiro epelo aviador Nudelmann, sub-officlaldo Exercito do Paraguay, que cursaa Escola de Aviação Militar, commais alguns seus compatriotas.

Todos esses pilotos conduzirão osrespectivos observadores, munidos de'machinas photographlcas e levam

íum objectlvo a desempenhar.'•DA AVIAÇÃO MILITAR PARA A

NAVALAlguns dos pilotos diplomados

pela Escola de Aviação Militar, afimde se aperfeiçoarem na denominada

O aviador Bento Ribeiro

alguns dos nossos pilotos estão empreparativos para a realização de"raids".

Entra assim a Escola de AviaçãoMilitar em nova phase de animação,apesar de todo o desgosto quo reinano circulo dos nossos aviadores doExercito.

Como já informamos, por todaesta semana, o piloto aviador, 1" te-nente Aroldo Borges Leitão, levandocomo passageiro o Io tenente AdyrGuimarães, do Serviço GeographiccMilitar, deverá o.T.prehiadsr o "raid''

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O aviador Rubras

Relógiosde precisão

WMmmMmaamBamMÊÊÊÊKaÊÊÊBÊgmsa

O aviador Nudelmann

Rlo-Curltyba, se ficarem ultimadosos preparativos que võm sendo lei-tos.

Em Curityba já foram tomadas asprovidencias necessárias para a"aterrissage" do avião.

A ÚNICA ETAPAO aviador Aroldo omprehendera o"raid" num possante apparelho

Nlewporl.O itinerário da viagem já está or-

ganizado.O Nlewport executará uma única

otapa. Fará uma estadia em Santos

Reparações de quartéis emSão Paulo

-O general Setembrino dn Carvalho,ministro da Guerra, solicitou provi-deneias d0 sou collega da Fazendapara que, pela Delegacia Fiscal doThesouro Nacional, cm S. Paulo, sejaentregue ao commandante da 2" re-glão militar a quantia de 15:000$000,par oceorrer ao pagamento de des-pesas com a. execução de obras ur-gentes de reparações e conservações(los quartéis dessa região.

"Quinta arma", estão se matriculan-do na Escola de Aviação Naval, parapilotaram hydro-avlões.

Entre ps pilotos que acabam dopedir permissão ao ministro da Ma-rlnha para fazerem aprendizagem naEscola de Aviação Naval, está o pi-loto aviador militar, sargento Ma-noel Antônio Machado.

O ministro da Marinha, cm avisoao general Setembrino de Carvalho,ministro da Guerra, communicou dara licença para que aquelle aviadorcurse aquella Escola.

Em torno de uma concessãoO director geral dos Telegraphos

suggeriu ao ministro da Viação a revi-são da concessão autorizada pelo do-creto ... 15.435, ds 7 de abril do annopassado, afim de. que o concessionárioEnrico Schoch, ficasse obrigado a re-colhe.' aquella repartição a taxa ter-minai brasileira.

O ministro julgou inaceitável a in-dicação, em vista dos contratos cita-dos por .iquelle chefe de serviço e or-denou-lha que intimasse, o referidoconcessionário a recolher n.s quotas defiscalização relativas ao 2o semestrede 1922 e ao primeiro do corrente nn-no, visto como está obrigado a essacontribuição para as despezas de fis-calização, desde o dia em que come-çou a vigorar o contrato, pois, desdeentão, o cumprimento deste' tem deser fiscalizado, para que no prazo dedois annos, estejam effectuados olançamento o o aterramento dos cabos.

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Exposição Iateraacional doCentenário

Dia 21, ás 20 horas e 3|4, grande espectaculo de gala no Palácio dasFestas.

Serão cantados pela Escola de Canto do Theatro Municipal, além doHymno Nacional e outras canções patrióticas, 2 actos da opera AIDA eexecutados diversos trechos do GUAllAAT, de Carlos Games.

A orchestra, de S0 professores, será, regida pelo maestro SILVIOPIERGILI.

Serio distribuídos 100 mil exemplares do Hymno Nacional (letra)afim de ser cantado pelo publico.

Dias 21, 26 e 1° de Maio — Exhibição no Cinema do Pavilhão Ame-ricano do três Interessantes filma da Republica Tcheco-Slovaca:

lo — Congresso de gymnaatlca da Tcheco-Slovaqula. — Os "SOKOIS"(Falcões) em 1920 e seus exercícios na presença do presidente da Re-publica, em Praga.

2° — A cidade de Praga. Vistas panorâmicas e alguns detalhescuriosos da grande Capital.

30 — a industria da porcelana na Tchcco-Slovaquia, desde a extra-cção da matéria prima até os últimos toques de mão de obra dessaadiantada industria nacional.

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âãV 11 "1 I.U4.J

EXPOSIÇÃO INTER.NACIONAL

VISITAS AO PAVILHÃO AMERI.CANO

O pavilhão norte americano rece-beu, hontem, a visita de uma com-missão especial nomeada pelo Minis-terlo do Interior e Justiça. Essa com-missão compunha-se doe srs. Io offi-ciai Lourenço de Sá Albuquerque, 2°officfcrl Arthur Coelho Cintra e

'300officiaes Oscar Cnnha, Lucas de Mo-raes e Castro, Jullo Hauer e Fran-cisco Fábio Sefcte. Os coronel D. C.Collier, commlssario geral, e W. G.Stevens, deputado commlssario ge-ral, receberam a delegação do Mlnis-terlo da Justiça acompanhando-a du-rante toda a visita, dando-lhe ex-plicações esclarecedoras sobre os dl-versos objeetos expostos. l

— A oíficialidade do Corpo doBombeiros fez tambem uma visitaespecial ao Pavilhão Norte America-no, a convite do coronel Collier, ten-do ali permanecido longo tempo aexaminar os amplos mostruarios en-viados pela grande nação amiga aExposição do Centenário.

HOMENAGEM AO AVIADORPINTO MARTINS

•Realiza-se no próximo dia 20, ãs21 horae, no Palácio das Festas, oannunciado fe-stival litero-musical,incluído no programma das home-nagens ao aviador patrício PintoMartins, um dos vencedores do raidNova York-RIo de Janeiro.

O "SMOKER" NA EXPOSIÇÃOO coronel David Collier, commis-eario geral dos Estados Unidos daAmerica do Norte, na Exposição doCentenário da Independência do Bra-sil, vae, em breve, offerecer á offi-clalidade da nossa Marinha de guer-uma festa typicamente norte-

BELL*S-*RTES¦ a» ¦

Exposição Edgard Parreirasna "Galeria Jorge"

raamericana, denominada "smoker .Consiste o "smoker" numa rc-união musico-litero-sportivn, na qualaumente serão admittidos genuínosrepresentantes do. sexo feio, havendo,

a par da boa musica e canto, recita-tlvos, ancedotas, dansas acrobaticaso box, alguns refrescos sem álcool.

Durante a reunião ou "cachimba-da", serilo distribuídos cachimboscom aromatlco fumo do Brasil, cha-rutos e cigarros.

A DELEGAÇÃO AMERICANAO sr. AVIUIam Grant Stevens aca-ba do ser nomeado para 1. cargo dedeputado commlssario geral dos Es-tados Unidos na Exposição, em sub-

stltulçao ao dr. It. p, jtonsen, queha dias apresentou a sua renunciadesse posto, por estar de partida paraos Estados UnidotS, onde pretende,demorar-se alguns mezes.

O novo deputado commissario ge-ral americano 6 bastante conhecidoom nosso paiz, especialmente no Riode Janeiro, onde já residiu durantevários annos.

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ÍM IbC. liaas laaMnVW*6i. J^BlrO'* ':•

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Er- • ¦pi^^i ^'^^ >) pintor Edgard Parreiras — Photogrnpala Unida na ceremonla Inanguralda oxposlclo de seus trabalhos, na "Galeria Jorge"

21 DE ABRILO Club Tiradentes, festejará este

anno, como tem feito anteriormente,a data do supplicio de Joaquim Jos6da Silvo. Xavier, "o Tiradentes".

Dentre os festejos quo o Club le-vara a offeito destaca-se o prestitocivieo conduzindo o busto do herõeda Indspiendencia Mineira", trabalhodo fallecido esculptor patrício Almei-da Júnior, o o velho estandarte doClub fundado em 1861.

Tara essa manifestação cívica,para a qual foram convidadas todasas autoridades superiores, collogioa,escolas e associações de classe, temsido encaminhadas ao Club Tiraden-tes adhesõcs de vários colleglos c as-sociações quo comparecerão, com 03seus batalhões escolares e estas comos seus estandartes e cummissõcfl.

O prestito, cin virtude de estar emconstrucção o edifício du Câmara dosDeputados, ondo outr'ora esteve pre-60 :'o Tiradentes", sairá do edifícioda Academia de Commercio, .1 praça3 5 de Novembro, ás 10 horas, emdirecção á Escola. Tiradentes, á ru.iVisconde do Rio Branco, percorreráas ruas Republica do Peru', largoo rua da Carioca, praça Tiradentes(lado do Centro Paulista), rua doTheatro, travessai Alexandre H.er-1culano, rua Luiz de Camões e Ave- |nida Passos. Ahi o prestito fará umalto, em fronte á egreja da Limpa- jdosa, onde o martyr pela Republica jfez u sua. ultima oração.

Proseguiivdo, s-eguiri a p_rocissão'cívica, pela praça Tiradentes (ladodo Ministério da. Justiça) e rua Vis-conde do Rio Branco até ã EscolaTiradenW3, onde se dissolverá.

O Club Tiradentes podo aos mo-radores dessas ruas pura quo orna-mentem afl fachadas de suas casas,para que se associem, assim, comopreito de homenagem, aquelle quomorreu pela llbordade.r*kf^**^«»^rVV«>»^r^rV*a*V'a^A*^a%r**f^r>s**At^r^*»**As*«#>*,'a*««*t

Homenagem ao sr. MiguelCalmon

A directoria da Sociedade Nacionaldo Agricultura, representada porunia commissão composta dos srs.Lyra Castro, Hannibal Porto, ArrudaBeltrão, Enéas Pinheiro, Heitor Bel-trão e Affonso Vizeu, foi hontem aoMinistério da Agricultura communi-car ao sr. Miguel Calmon que a mes-ma Sociedade o acclamãra seu presi-dente perpetuo, em assembléa geral,recentemente realizada.

Interpretando o pensamento dacommissão, o sr. Lyra Castro fez umligeiro discurso, cheio de conceitosílogiosos á individualidade do sr. Ml-guel Calmon, terminando por sallcn-tar que a homenagem da SociedadeNacional de Agricultura, nada maisreprentava que um justo e merecidopreito de gratidão a quem como oactual titular da pasta da Agricultu-ra, tantos e tão asslgualado.s serviçosvinha, desde ha muito, prestando áagremiação de que fazia parte.

O sr. Miguel Calmon agradeceu ogesto de gentileza dos seus antigosconsoclos, affirmando "estar prom-pto, em todas as posições em que60 encontrar, a dedicar esforços osacrifícios á Sociedade Nacional deAgricultura e aos seus alevantados eutillssimos fins."

Approxima-se o inverno. A vidaia cidade reanlma-se e com ella o

nosso meio artístico. Inicia-se a épo-ca theatral. Começam os concertos eaa exposições. O carioca já vê a suaattenção attrahida pelas diversas ma-nifestações do pensamento, por cilasSi interessando, não por puro con-venolonallsmo como em dias passa-dos, mas porque a arte entrou a con-etituir uma parte essencial da suavida.

A's exposições individuaes realiza-das na quinzena que findou, podemosreunir agora mais uma, a do pintorEdgard Parreiras, cujas produeçõosso acham installadas na "GaleriaJorge", á rua do Rosário. Esse cen-tro de 'arte, de quo not. podemos des-vanecer com justificado orgulho, to-ve, pela linda tarde de hontem, uvisita de artistas o lntellectuaes, col-leccion ..dores e amadores, que foramlevar :io sr. Edgard Parreiras, a af-firmação de sua sympathla. 13 ellebem merecedor se tem tornado des-sas doferencias, por ser um artistaprobo nos seus processos, um artistaInfatigavcl no desejo do vencer dif-ficuldades, um desses artistas paraquem a perfeição máxima constituesempre u Inattinglvol. Isso são, in-questlonavelmente, exoellentes quali-dades.

Sem audacias nem arroubos de lar-gueza, a arte do pintor Edgard Fur-relras 6 uma arte sincera. Não ha,nos pedaços de tela que elle ora ex-hibe na "Galeria Jorge", pagines deImaginação, nem as creações irreaeoda fantasia; ha ali, sim, pedaços danossa terra que «lie viu o sentiu, quec pincel do artista interpretou comalma e vigor, transmlttlndo-lhc,como é natural, o sentimento poéticodo «eu temperamento, mas sem of.ilseamento da verdade das coisasna sua essência.

E' essa a impressão quo nos de,ixa,por exemplo, o numero um do cati-logo de sua exposição — o "COR-TICO" — quadro definitivo em meiode uma variada collecção de notastocadas com segurança, Impressõesdo artista em contacto dlrecfo com

a natureza. Manhãs de sol ou tardebrumosas, pedaços de terra, ou tre-chos de mar, águas tranquillas oumar batido, onde quer que o olharpouse, fal-o sempre com agrado. Sínhor de uma palheta limpa, 0 pintorEdgard Parreiras, reaffirma, com amostra Indirl.lual que acaba de rea-lizar, o evoluir da sua capacidade ea conquista do logar que do direitolhe cabe entre os nossos bons ar-tistas.

Da exposição fazem parte duas té-Ias magníficas e d..s quaes já emtempo nos oecupámos: "Manhã desol", quo teve o "Prêmio GaleriaJorge" na. vigésima sétima exposiçãogeral de bellas-artes 6 "Solar avoen-go", que figurou na exposição geraido anno passado.

UM BUSTO DE RUY BARBOSAO esculptor Pinto do Couto exe-

cutou um soberbo busto de Ruy liar-bosa em mármore de Cariar.. Es>,aobra de arte está exposta na "Guie-ria Jorge", onde pôde ser apreciada.

Supremo Tribunal Militar

Em sessão secreta, hontem reali-zada, o Supremo Tribunal' Militar re-solveu: a appellação do réo Eucly-des de Mello; não tomou conheci-mento dos recursos de .Sebastião Tel-lenz, por seu filho Ignacio Pellenz;não tomou conhecimento do recursode João Trohlich, por seu filho Lo-thario Reynaldo, o de Jaoob Harth-mann, por seu filho Aloysio JacobHarthn.ann; annullou o processo dedeserção do capitão do 10" regimentodo cavallaria independente AntônioPinheiro Alves; julgou os réos, absol-vido, grumete .losfi Pacheco e ThomêAdão, praça do Io regimento de in-fantaria, condemnando uo mini.no doart. 117 do Código Penal, e negouprovimento á appellação do AugustoFontes, praça da Policia Militar doDistricto Federal.

NO PALÁCIODAS FESTAS

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Uma exhibição que provocaprotestos

No Palácio das Festas têm sido ex-hibidos films muito interessantes, rela-tivos á vida agrícola do interior dopaiz, expondo a rudeza dos trabalhosdos agricultores e os frutos desses tra-balhos. Efíectivamente, as scenas dacolheita do café, o trato Uo produetonos terreiros, tanques pura despulpar,limpar, etc, são interessantes. Dom«smo modo. 11 extracção do madci-ras, doma do animes, ferra, etc.

No sablwdo, das 20 ás 22 horas,exhibiram-se fitas desse caracter pa-ra uma assistência numerosa; u salade exhlbições estava cheia de curió-ses, que se mostravam admiradoscom as scenas da vida dos campos.Essa impressão de súbito, foi trans-formada em evidente mal-estar, coma exhibição imprópria de um film do-talhado de uma operação de appen-dicite, feita em um homem, fita quodeveria ser muito apreciada por me-dicos o acadêmicos de medicina e .•"exposta como lição de pratica cirur-gica. O recinto se esvesiou por com-<pleto; senhoras tiveram deliquios eum senhor, que houvera jantadopouco antes, teve um desfalleclmen-to. O prazer anterior foi completa-mente inutilizado.

Esta ciroumstanola motivou quaviessem espectadores a nossa redacçãoprotestar contra uma exhibição de ia]natureza, extemporânea o descabidanum centro de diversões e muito pro-pria num centro de sciencia.

Concurso no Gymnasio deRibeirão Preto

Aos governos dos Estados solicitouo ministro da Justiça seja publicado,na respectiva folha official que, acontar de 2(1 de março ultimo e peloprazo de 120 dias, se acha aberta noGymnasio de Ribeirão Preto, .a in-scripção para o concurso do logar d»iirofessoV e.*lii'di\'.fUco d!o phyKf|ca'o chimica daquelle estabelecimento.

ESPEUTOO dr. Solou de Lucona, presidente,do Estado da Parahyba do Norte,

aceitou o titulo de patrono do Con-gressu e designou para representar omesmo Estado o deputado dr. As-cendlno Cunha.

O dr. Munhoz da Rocha, pres!-dente do Paraná, designou o depu-tl"l" 7 in I, ;.soa para re-presentar esse Estado., tl\}y!il\

o biaiudu uu iào adherlu aoCongresso comu bemfeitor c enviouum delegado especial, o sr. Domln-gos Perdigão, director da BlbliütliccaPublica.

O almirante Gomes Pereira, pre-sidente da Sociedade de Geographlado Rio de Janeiro, designou para re-presental-o junto ao Congresso umacommissão composta dos seguintesdlrectores: general J. M. MoreiraGuimarães, La-Fayotte Cortes c dou-tor Lindolpho Xavier.

Adherlu tambem a Liga do Com-mercio, que será representada peloseu director, sr. Oscar Ferreira daCarvalho.

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do ExercitoO ministro da Guerra autorizou a

matricula de um soldado da ForçaPublica do Estado do Rio de Janei-ro, no ourso de ferradores da Escolade Veterinária do Exercito, em substituição a um anapeçada da mesmaForça, que concluiu o curso de enfer-meiro veterinário da mesma escola,conforme pediu o Interventor Fe-dera! daquelle Estado.

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POftaUE SOFFRER?Digestões difflceis,

aslas, dôr e peso noEstômago depois daarefelçOea; bocea amar-ga. língua suja, nau-seas, enxaquecas, dõ-res nos rins, fadiga oindisposição geral pc-Ia manha ; completafalta de appetitc as rc-feições; depressão ner-vosa e somno entre-cortado de posadellosde noite ; prisão deventre, dilatação doestômago, obesidade eoutros inuommodosque tião provenientesdo máu funecionamen-to dos órgãos digestl-vos, quando existe umremédio que faz des-appareccr todos estesIncommodos ?

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f Xi' JÒRNAE— Terça-feira, 17 de MJrfr%é 1923

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CHRONICÁenoE ZI0E30E XOEXOX IOEIOB IOE50

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UM MARINHEIRO DESOR-DEIRQ

L.FOI DESEMBARCADO DO "I-I-

NOIS", A FEDIDO DO CÔNSULNo dia 14 do corrente, ancorou em

nosso porto o paquete francez "Li-

nois", vindo de Dunkorko e escalas,conduzindo passageiros c carga gerala G. Coatalem.

Durante o domingo ultimo, estava onavio preparando-se para sair comdestino a Buenos Aires, quando o ma-vinheiro Heriry Sevollece, francez, en-trou a bordo, alcoolizado, promovendodesordens, pelo que foi observado peloofficial dn muchin.is sr. Pellcz.

Ao invés de attendel-o, Sevelltco in-vestiu contra ello o tentou aggredil-o,aendo impedido de o fazer devido a in-tervenção de outros tripulantes, que o

prenderam c conduziram á presençado sub-inspector de serviço na Policia"Marítima.

A autoridade policial enviou-o paraü Policia Central, íl disposição do con-sulado francez, que o mandará para oseu paiz, satisfazendo assim a umacláusula contratual existente entro ellee a companhia conslgnataria do na-vio, correndo au dospezas por conta damesma empresa de navegação.

ABREVIANDO A VIDAINGERIU UM TÓXICO - EphigC:

nia dos Santos, portugueza, com u

annos de edade, casada o moradora, a

rua das Marrocos, 24, ingeriu um to-

xico qualquer, com o intuito de sul-

cidm-.se, o que não conseguiu, devido

á intervenção da Assistência.iENFOUCOU-SE — De ha muito

que Jose Moreira, portuguez, oom 41

annos de odade, solteiro, moradornos fundos do botequim a avenida

Amaro Cavalcante, 107, vinha sol-

írendq. da mania dc perseguição. DO-

mingo a noite, Moreira, pedindo um

cigarro a um conhecido, teve esta

mhraso: "£¦ o ultimo que eu fumo .

E pela manhã de hontem, um dos

sócios do botequim, a quem Moreira

prestava alguns serviços, a troco de20$ meneoes c do quarto, encontrou-omorto, com o corpo preso pelo pesco-co a uma corda, que elle atara ao vi-

gamonto de um telheiro. Communica-ido o íacto íi. policia local, foi o cada-ver removido para o necrotério doInstituto Medico Legal, onde foi ne-cropsiado.

NAVALHOU O PULSO — ManoelPereira da Silva, operário, morador6. rua Antonia Alexandrina, 213, dos-¦gostoso da vida por ter .fido abando-nado pela mulher, tentou suicidar-se, golpeando o pulso com uma na-valha. Soccorrido pela Assistência doMeyer, foi para a residência.

UMA DOENTE ATIROU-SE AOMAR—Entro os passageiros que se-guiam para a vizinha cidade de Ni-ctheroy, na barca "Guanabara", as15 horas, uma mulher ainda moçalevantou-se do banco cm que estavasentada, próximo íi proa da mesmae, depois dc ali deixar a sua bolsade mão, atirou-se ao mar o desap-.pareceu entro, as ondas.

O trágico gesto foi presenciado poralguns passageiros o pelo mestre da"barca, que a fez parar, procurandosalvar a trosloucada, sendo de todoimpossível onoontral-a, apesar de te-rem feito descer os escalores.

A Policia Marítima teve scienciadesto. facto, momentos depois, emandou que um de seus agentesprocurasse informes na ponte cen-Irai, onde constatou ter sido o casoaffecto íi policia do Estado do Rio.

Mais tarde, o fiscal José Baptista,entregou mo sub-inspector da PoliciaMarítima a carteira da victima, con-tendo um cartão do DepartamentoNacional de Saude Publica—Inspe-ctoria do Prophylaxia da Tuberculo-se — Disponsario do Estacio, com on. 7.0110, tendo escripto a lápis, oseguinte: "Minha mãe, não chore:Irei sor feliz. —- Olinda de Souza."

Estavam ainda na carteira um"coupon" do entrada na Exposição,de n. 4SS.U)S, um "coupon" de acçãoentre amigos, a correr em 8 de maiovindouro, dois recibos dc telegram-¦mas, passados na estação central,com 23 palavras, cada um; um espe-lho, uma relação dos dispensados daSaude Publica; um pente, uma te-«oura do unhas, um brocho com onome Odila, dois retratos da victlma.um outro dc criança, 1$700 em di--ojioiro, um lápis e uma nota de 2$000

 acção da gatnnagem ASSASSINO NA COR-

Foi assaltada a "Casa Santa Ignez"i

partida ao meio.Pelos informações prestadas pelo

fiscal da Cantareira e declaraçõesescriptas no cartão referido, o sub-Inspector de serviço concluiu poropinar tratar-se de um. suicídio, carrecadou os objectos encontrados,pUHMaWIHI ¦ n\mHmitt»*e*ni:'»Mmtm9m»IÍl\\mWXUItmmm^MM

CABELLOS BRANCOS?A Loção Brilhante faz voltar a côr

primitiva em S dias. Não pinta porque;n!Lo o tintura; não queima porque não

contem saes nocivos. E1 uma formulasclontitlca do grando botânico dr.ílround, cujo segredo foi comprado por500 contos ilc rCi-s.

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2° Cessa n queda do cabcllo.i 50 os cabolloH brancos, descora-dos 011 grisalhos voltam a côr naturalprimitiva, sejn ser tingidos ou quei-macios.

,jo *\*0s casos de calvice íai bro-tar novos cabellos.*;o — Dotem o nascimento do novoscabellos brancos.

{o — os cabellos ganham vitalidade,tornam-se lindos e sedosos e a cabo-ça limpa o fresca.

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A CURA DA TUBERCULOSEEscreve o illustre clinico, Dr. Leite

do Abreu, com consultório nesta Ca-pilai, a rua do Kosarlo, C7: "J. B., 26annos. soffria ha annos de vômitosque appareclitm por crises, resistindoa toda medicação. Em Setembro foiaccominctlida de tjryppe pulmonar deforma pneumonica, perfeitamento ca-raciorisada. Prolongando-se a moles-tia foi feito o exame do escarro, querevelou a existência de abundantes ba-cillus de Kocll, pneumocoecus o stre-ptocoecus. Prescrevi-lhe então, comoúnica medicação o FIIYMATOSAN. Nosexto dia' de tratamento, a pneumoniaestava cm plena resolução. Dois mezesdepois dc uso continuo de PHYMATO-SAN, foi feito novo exame bacterlolo-pico do escarro, não tendo sido encon-trndos gormens da tuberculose, e adoente, forte, liem disposta, que pesa-va no período da moléstia 41 kilos, pe-ta hoje BI kilos. — •••

A Casa Santa Ignez, destinada aabrigar menores atacadas de tuber-culose, tornou-se muito popular nogoverno passado, devido aos auxíliossueceasivos que lhe prestava a se-nhora Epitacio Pessoa, no que erasecundada pelas suas filhas e o pro-prio ex-presidente da Republica.

Tratado carinhosamente pela ir-mã superiora, d. Evangelina Danine,o suas auxlliares, o asyló mantémum aspecto de rigorosa limpeza ecuidado, estando tudo acondicionadonos seus logares próprios.

O prédio esta localizado na ruaMarque* de S. Vicente n. 441, nocuntro de um grande torreno todoarborizudo, de fôrma a tornar dlffi-cil qualquer soecorro da parte dopublico âs irmãs o asyladas que t6mao serviço da casa dois homens, umencarregado das plantações o outroda vigilância.

Este, de nome Theopheno Vieirados Anjos, confiado na fama que des-fruta va a Gávea de não ter ladrões,dormia no seu aposento, o que pa-reco ter chegado ao conhocimentodos gatunos, que resolveram, na nol-le de hontem, penetrar no asylo, oque fizeram facilmente, rompendo osarvoredos dos lados que confinamcom o caminho da Tijuca.

Os meliantes, certos de que nãolhes enfrentariam as asyladas e ir-mfus, fizeram escaladas pela janeiiarefroscadora da cozinha e, ahi in-troduzidos, remexeram quantos mo-veis puderam arrombar, carregandocom objectos e quantias perteneen-tes as seguintes asyladas: Demethil-des de Oliveira — um brocho com24 pérolas, um cordão do prata commargaridas e 40$ em dinheiro; Pau-lina Ferreira — um cordão de pratacom duas medalhas, um par do brin-cos com fecho dc ouro e 7$ em di-nheiro; Isolina Barbosa — uma bolsado prata, dois anneis, um com doisbrilhantes o pedra encarnada e ou-tro com uma pedra encarnada; uniapulseira de ouro, uma figa de coralc ouro e 2$GU0 em dinheiro; AlziraBelóm — dois cordões de ouro, sen-do um com uma medalha, um dedaldo pratu e 12? cm dinheiro; Adell-na de Jesus David — 30$ em dinhei-ro; Dora dos Santos — um collár defantasia com medalha, um annel decamafou do ouro, uma pulseira dcchapinha com o seu nome e 85$ emdinheiro; Grasiella Martins — umcordão do ouro; Belmlra Ferreira —um broche de ouro com duas. pedrasem formato do passarinho; Laurin-da Mourão —um cordão de prata euma medalha de ouro; Maria Marris— 15$ em dinheiro; Maria Josô daConceição —ç 10? em dinheiro; Ma-ria de Nazareth Silva — 3?400 emdinheiro; Maria da Piedade — 30$em dinheiro; Anna Caetano — 3$ emdinheiro; Laura de Souza — 2$ emdinheiro; Alzira Ferreira — 2$ cmdinheiro, c Maria Rita Justa — umacaixa de sapatos brancos novos novalor do 20? e duas facas de cozinha.

Reunidos todos esses objectos de-pois de atirarem pelo chão as peçasde roupa que encontraram, os meli-antes passaram para o andar ter-reo, onde retirando a tranca deferro abriram a porta, ganhan-do a frente do edifício e saindosem soffrer o menor incommodo,apezar de enfrentarem o aposentoem que dormia o vigia...

Pela manhã, as irmãs deixando 08ir*"us aposentos dc reclusão encontraram em desalinho a dispensa e osguarda-vestidos, pelo que levaram ofacto ao conhecimento dn policia do21° distrieto, cujas autoridades pro-cedendo a diligencias immediatasfizeram reservar as impressões digi-taes encontradas em vários objectossolicitando o comparecimento ao lo-cal dos technicos do Gabinete deIdentificação.

O sub-director desta repartição, dr.Bracet, expediu ordens no mesmomomento para que fosse satisfeito opodido da policia do 21° distrieto,mas a falta dc conducção reteve ostechnicos ate k tarde, só quando con-seguiu o 2° delegado auxiliar fazerseguir para a G<avea um dos muito**automóveis da policia utilizados noserviço particular dos funecionariosmais graduados.

Em companhia dos technicos doGabinete, o próprio delegado, dr.Manoel Justo Fabiano, esteve invés-tlgando, mostrando-se empenhado nadescoberta dos assaltantes que pare-cem ser conhecedores dos hábitos doahabitantes da "Casa Santa Ignez" edas divisões internas do seu majes-toso edifício.

O inquérito foi instaurado hontemmesmo, ficando o asylo guardadopor uma praça da Policia Militar,por ter sido carregada a chave áxporta dos fundos do edifício.

APPItEHENSõES DE FURTOSPelo Investigador 82 foi apprehen-

tilda a quantia de 2:000? em poder dcMiiriU Rita de Souza, moradora krua S. Leopoldo, 354. furtada a Vi-conte Mauro, residente á praça daRepublica, Parque Hotel.

O investigador 40 apprehendeuunia bieycletta íi rua Senador Dan-tas. 75, furtada a Antônio de Car-valho, residente ã rua Figueira deMello. 3411.

Pelo investigador 125 foram ap-prehendidas duas pulseiras de ouro.um itntiel do professora o diversasoutras jóias em poder de Joaquim da.Silva, residente íi rua Coronel PedroAlves, 17 (deposito de ferro velho),furtadas ao dr. Cunha Cruz, mora-dor íi. rua Sã Ferreira, 18. sendo pre-so César Gonzaga, vulgo "Moleque

César", autor do delicio.O investigador 212 apprehendeu

em poder do ladrão Oscar do Ollvel-ra um relógio de ouro, marca "In-

vencivel", furtado á rua MarechalFloriano Peixoto, na tcrci-feira deCarnaval.ASSAI/r.ADO. DEFENDEU-SE, FE-

RINDO E SENDO FERIDODomingos Alves Cardoso, constru-

ctor, mais conhecido por "Domingos

Malheiro", morador ú rua Um,n. 52 A, em Honorio Gurgel, temcomo vizinho Veríssimo Jesus deSouza, vulgo "Ze Cobrinha", indivi-duo, segundo informou a policia, af-feito ao crime e dado a desordens.

Sabbado ultimo, Domingos, quesairá para fazer uma cobrança de400$000, imprudentemente, alludiu aesse facto, em uma roda em que seachava "Cabrinha". E, ao voltar, ma-drugada alta, do domingo, o constru-ctor foi assaltado por um indivíduo,que o foi esperar na Estrada da In-vernada, o qual exigiu-lhe o dinhei-ro, ameaçando-o com uma faca.

Homem resoluto, Domingos arma-do de um compasso que trazia, lutoucom o desconhecido, travando verda-deiro duello, até que, apparecendo,por acaso, no local, o sargento LeiteChaves, da Policia Militar, poz, elle,termo & luta.

Os adversários estavam feridos; oaissaltante. que era o "Cabrinha ,com vários golpe3 no ventre, peito,rosto, nariz e costas e Domingos,com dois ferimentos no hombro e namão direita. .... .

Ambos, levados ao 23" distrieto fo-ram autuados e removidos para aenformaria da Casa de Detenção,sendo que o estado de 'Cabrinha 0

grave.FURTOU O PATRÃO

Manoel Carvalheira, estabelecidocom padaria k rua Engenho de Den •

tro, 33, queixou-se k policia do 10"distrieto de quo seu empregado, ohespanhol Domingos Pinheiro, abun-donítra a casa, ap6s ter furtado ...0:000$, que so achavam no cofre queello, queixoso, inadvertidamente dei-xará aberto.

Foram dadas providencias para acaptura de Pinheiro, que 6 alto, ma-gro o tem tres dentes dc ouro.

Moléstias dos olhos, nariz eouvidos - Dr. Neves da Rocha,membro da Academia dc Medicinado Rio de Janeiro, medico do dl-versos hospitaes desta cidade, comlonga pratica no paiz e nas cKiii-cas de Berlim, Paris, Vieiuia oLondres.— AVENIDA RIO BKAX-<X> N. 00. todos os dias, das 13ás 10,

QUEIXA CONTRA UM IN-VESTIGADOR

Antônio da Costa Ferreira, moradoríi rua José dos Reis, 147, queixou-se ao20° dlstrlcto do que o investigador n.300, Abel Antunes, dc revolver em pu-nho, penetrara, íi noito. em sua casa,desrespeitando sua família, c prenden-do-o, sem causa justificada.

Como testemunhas, apresentou oqueixoso, as seguintes pessoas: Octa-vio Leal, residente íi rua HenriqueSclieid, 8; Adhcrbal Dutra, a. rua dasOfíicinas, 140, o Dcrmeval Costa, krua Ferreira Leite, 44.

Também prestou declarações a me-nor, de 18 annos de edade, Maria daGloria, filha do queixoso Fernando daCosta Teixeira e o soldado 19, da 3*companhia, do 3" batalhão da PoliciaMilitar, que se recusou a auxiliar oinvestigador 300, apezar de ter sidomandado pelo conimlssario Victor, dedia ao 20° distrieto, acompanhal-o, por-que o mesmo declarou estava fazendoum s-arvlço especial da 2* delegacia au-•dllar. o que não era verdade, segundoinformação da própria delegacia.

A qutlxa foi registrada, devendo,a respeito, sor officiado ao chefe doPoliciau

FOGO-»

O "WEST CAMAK" TEVE UM PO-RÃO INCENDIADO

Desde domingo ultimo que se on-

contra fundeado na Guanabara, o

cargitcixo Wiite .anglicano .WestCarnal*", que veiu do Boston 6 Novayork conduzindo grande quantidadedo inflammaveis destinados a variasfirmas desta praça, e consignado a

Companhia Expresso Federal.Pouco depois da partida do porto

da Bahia, onde escalara o navio, ma-nifestou-se um incêndio no interiordo porão n. 4, onde estavam deposi-tildas innumeras caixas de parafina,sondo o fogo presentido por um ma-rinheiro que limpava o convez o quecorreu a dar aviso ao commandanteLuiz Klolter.

Este offlciiil providenciou prom-ptamonte para que fosse extlncto o

fogo dando ordens á casa das machi-nas afim de que ella ficasse prepara-da para fazer funecionar as bom-bas de extineção, sendo logo ligadasduas mangueiras e alguns canos devapor próprio para o abafamento.

Aos signaes feitos pelo sino debordo, foi o serviço de extineçao ini-ciado, ao mesmo tempo que eramdescidos dos turcos os escaleres, poistodos receiavam uma grande expio-

Depois das duas horas, que durouo combate as chammas produzidasno porão isolado, foi terminado ofogo, ficando inutilizadas 25 caixas dethorebentlna e parte da carga do po-rão inferior, attingida pelo vapor e

pela água,Quanto aos prejuízos havidos, 101

ainda impossível íi policia verificar,tendo o oommandante Kloker apre-sentado protesto a Capitania do Por-to, aguardando o julgamenio dos pe-ritos a serem nomeados, que dirãosobro o caso.

Segundo informações colhidas, to-dos os tripulantes da unidade norteamericana ficaram satisfeitos em po-der extinguir o fogo. que irromperacom tal violência de modo a Impres-sionnl-os todos, que receiavam poloseu fim, devido a grande quantidadede inflammaveis existentes a bordo.

O referido vapor teve visita da Po-llcia Marítima, logo que ancorou nabania, mas esta nem sequer registrouo facto.

NA MAISON MODERNE

Pela manhã do hontem, manifos-tou-se um incêndio 110 "ramboll*",

quo funeciona ,.0 antigo theatroMaison Moderno, ú praça Tlradentes.O fogo destruiu parte do tocto o ai-guns utensílio;*, sondo os prejuízosavaliados em 4:000$000. Os bombei-ros extinguiram o fogo, cuja origem6 desconhecida.

SEM GOVERNO.... ¦> ¦ -

UMA MOTOCVCLETTE FERE ADIVERSAS PESSOAS

Hontem, pela manhã, um Indivíduoquo plissava pela avenida Mem deSá. próximo íi praça dos Governado-ros, montado na "motocyclette" n.31, foi a um solavanco mais forte,cuspido do vehiculo, que seguiu somgoverno, emquanto o cyclista, tomero-so das conseqüências, fugia. E teverazão em temor, pois a machlna, su-bindo íi calçada, já na rua do La-vrudio, feriu ás seguintes pessoas: Jo-sias Alves da Costa, morador á praçados Governadores, 21; José JoaquimRodrigues, íi rua General Câmara, 243,e o menor João Pereira Henriqucs, krua do Lavradio, 103, os quaes forammedicados na Assistência o retiraram-

mauíSedíavelO AUTO FOI DE ENCONTRO AO

POSTE — O automóvel 6574, dirigi"do pelo motorista Isidoro Francisco,na praia de Botafogo, ao passar pe-Io local denominado "Curva da mor-te", pelos innumeros desastres, queali se têm verificado, derrapou, indochocar-se violentamente do encontroa um poste de [Iluminação publica.Com a violência do choque, alem doavarias no vehiculo, receberam feri-mõntos o seu eonduetor e os passa-geiros Salvador Fabiano e seus filhosmenores Josó Walcer, Francisco,Octaviano e Oswaldo, que foram pen-sados na Assistência.

O desastre foi registrado pela po-llcia do 7* distrieto, que abriu in-

querito. ,OUTRAS VICTIMAS — Ainda fo-

ram victimados por desastre de au-tomoveis, dos quaes a policia não te-ve conhecimento, as seguintes pes-soas: José Rodrigues, morador á ruado Cattete,' sjn; Guilherme Ferreira,morador íl rua Real Grandeza, 246;Heitor, filho de Josô Ferreira e resi-dente k rua do Rezende s|n; Será-phlm, filho de Seraphim Sacramen-to, e morador íi rua S. Christovão,30; Agenor Martins, residente k ruaVital, 76, e João Leite Teixeira, resi-dente á rua Maria José, 32.

O supplente cm exvrcido na dele-gaeia do !)- distrieto, concluindo oinquérito sobre o crime oecorrido, h.idlus, na Casa de Correcção, enviouhontom os autos ao juiz da 5* Pre-torla Criminal, acompanhados do se-gulnte relatório:"Pelo offlcio n. 302, d* .26 demarço do corrente anno, do directorda Casa de Correcção (fls. ), foicata delegacia informada de que navéspera, desse dia, entrando c-m lutacorporal, 0 sentenciado Carlos Gon-çalves Dias ferira, com um limaíáo,ao seu companheiro de presidio JoséMartins Rodrigues, que mio resistiuaos ferimentos recebidos, morrendo.

Determinada a abertura do" micos-sario inquérito, correu este seus tra-mites legaes, procedida, que foi, ainquirição de sois testemunhas, o in-tiorrogatorio do aceusado o o examedo corpo de deiicto a que foi ellesubmettido, bem como os exames diautópsia na victima e microchimlcona arma apprehendida.

Inquiridas sobro as oceorrenciasque são objecto deste inquérito, astestemunhas, quatro das quaes sãoguardas daquelle presidio o duas de-tontos a elle recolhidos, são accôrdosem afflrmar a autoria do deiicto, attribuido ao aceusado Carlos Gonçal-ves Dias.

Ouvido o aceusado, não nogou elletivesse ferido ao seu companheiro,confeseundo que "num momento deexaltação puxou d« uma lima. some-lhante a uma faca e feriu o cg?:res-sor no ventre" (fls. 7 v.). Isso por-que lhe fizera ello, com um pão deque se .achava munido, os ferimen-tos constatados 110 «xaano de corpode deiicto do fls. 13 v.

Coincidindo com a prova testem1.!-nha! o com o confissão do aceufa-do, revela o exame cadaverico os fe-rimentos descrii)tos a fls. 20 c se-guintes, produzidos por instrunvn-to perfuro-corlante o alguns dosqua.es tendo sido causa efficiente damorte da victima, como faz corto oquarto queKito a que responderamafirmativamente os peritos médicos(fls. 24 v.)

Submottida a arma de que se ser-viu o aceusado a.o necessário exumemicrochimlco, foram nella encontra-dos vestígios de sangue do homem,reveladores da verdade de toda aprova até agora feita, contra elle.

Isto posto, parecendo tor o ac-ousado Carlos Gonçalves Dias, deten-to recolhido k Casa do Correcção.onde tem o n. 2.100 o quo feriu demorte ao sou companheiro José Mar-tins Rodrigues, 11, 1.576, incidido nasaneção do art. 294 do Código Pe-nal da Republico, renvetta o sr. cs-crivão o presente Inquérito ao M. M.sr. juiz da 6" Fretorla Criminal, paraos fins do direito. — AValdemarMedrado Dias."

0 COOTRABÀHDO HABAHIA

A "Nenia" é aprisionada com

sedas e outros tecidosA lancha da ronda aduaneira,

"Sargento Floriano". g-jariieeidapelos guardas João Baptista Bordi-ni e Catão de Souza Lisboa, sob ocommando do sargento aduaneiroGaldino Franco de Modelros, pas-sarva, hontem, cerca do meio-dia,pelo quadro dos navios mercantes,quando, de bordo, foi avistada alancha "Nenia", conhecida, entreo pessoal da ronda aduaneira, comoempregada no contrabando.

De bordo da "Floriano", foi-lhefeita intimação para parar, e, comoa "Nenia" não attendesse íi intl-mação e augmentasso a velocidade,a guarnição da "Floriano'' íezfogo.

Foi o bastante para de bordo da"Nenia" ser lançada ao 'mar todaa carga que a mesma conduzia; e,

quando a lancha contrabandista foialcançada pela "Floriano", já nadarestava a bordo daquella; apenasíluetuavam seis peças de "foulard"

do seda.Feita a atracação, foram presos

os dois tripulante da "Nenia", osconhecidos contrabandistas "Faz-

Força" e "Gallegulnho", tlue saoproprietários da embarcação presa ede outras, entre as quaes a "Dois doSetembro", vulgarmente conhecidapor "Espada".

A lancha aprisionada foi reboca-da peAa "Floriano" para o cães daAlfândega, e os dois contrabandis-tas entregues á guarda-moria. deonde, depois dos respectivos irtterro-gatorios, serão entregues k Policia.

A "Nenia" sé poude sor alcança-da ao largo dos armazons 17 o 18 doCães do Porto.

Suppõe-se que o contrabando pro-ceda de bordo do cargueiro allemão"Bilbau", ou então de alguma daschatas fundeadas ao largo do Caeo.

Calcula-se que a carga da "Ne-nia" fosso avultada. pois os doiscontrabandista levaram cerca, demeia hora arremessando ao mar osvolumes, havendo razões para acro-difar que se trata do seda o outrostecidos.

Apesar do conhecidos como antl-gos contrabandistas, ê a 'primeiravoz que "Faz-Força'' o "Gtillegui-nho" são presos.

Os contrabandistas foram mandn-dos, pelo guarda-môr, para a Al-fandega, onde foi instaurado pro-cesso contra elles. Uma vez toma-dos os depoimentos, foram os doisremottidos para a Policia.

HEW6IA0

I^MAAMMArtrtM

CaítenO 2° delegado auxiliar instaurou

processo contra Aron Schleifstain,aceusado de explorar a sua pro-pria esposa, com quem conraiu ma-trimonlo ha tres semanas, em Bu,s-nos Aires, de ondo veiu para esta ei-dado no "Almanzora", chegado a 10do corrente. Está envolvida no casoa irmã de Aron, a russa Sara Schloi-fstain, residente á rua dns Marrecas.

'H***!****!**!*********^*

Duas pris5es no cáes PharouxOs investigadores cm serviço junto

á Policia Marítima, prenderam nocáes Pharoux e apresentaram ao sub-inspector cm serviço, os indivíduosLuiz Gomes dos Santos c Américo Jo-sé da Silva, o primeiro, por sor ac-ousado do furto quando exercia a pro-fissão do carregador, o o outro, apon-tado como autor do furto dc um ro-loglo, fact03 estes a serem apuradospela policia.

Os referidos presos foram removi-dos para a 3* delegacia auxiliar.

UMA MOTOGYGLETADA POLICIA CHOCOU-

SE COM UM AUTOUm morto e outro ferido

gravementeAnte-hontem, cerca de 23 horas, a

"motocycleta" da Policia Civil, n. 15.dirigido pelo fiscal, Camlllo Antônio deFreitas, n. 66, levando como passa-geiro, no "slde-car", o empregado daportaria do Palácio do Cattete, DavldRodrigues de Oliveira, portuguez na-turalizado brasileiro, com 27 annos doodade, casado e residente a rua SãoLuiz Gonzaga, 57, ao passar pela ave-nlda Mem de Sá,' próximo í. prnça dosGovernadores, chocou-se, violenta-mente, com o automóvel 4.116, quodescia em velocidade.

Com o choque, a "motocycleta''virou de lado, atirando ao solo os pas-sageiros, um dos quaes, Davld, tevemorto Instantânea.

O cyclista, que fracturou ambas aspernas, foi apanhado por uma Ambu-landa da Assistência o levado para aSanta Casa, onde ficou em tratamento,em quarto particular.

O cadáver de David foi removidopara o necrotério.

O chauffeur do automóvel 4.116,cujo nonie a policia não sabe, por nãoconstar dos registros da Inspectoria,ovadiu-se, presumindo-se que nada lhesucccdcu.

Ambos os vehlculos ficaram avaria-dos, mormente a moto.

A' tarde, na "niurgue", foi necro-jislado o cadáver de David. tendo nmedico Sebastião Cortes, attestado u"causa mortls": "ruptura thraumatl-ca da aort.i, thoraxiea o homorraghlainterna".

Recomposto, fo! o cadáver removidopara. a cosa da família, do ondo saiuo enterro.

Na delegacia do 12" distrieto foiaberto inquérito a respeito.O CHEFE DO ESTADO CUST1ÍOU O

ENTERROO presidente da Republica custeou

o enterro do continuo Davld Rodri-gues de Oliveira.

Sairam as despczns do seu bolso par-ticulnr e. independente disso, fez-se re-presontar nos funeraes, polo capitãotenente Edgard Mello, seu ajudantedo ordens. Esse official, juntamentecom o sr. Edmundo da Veiga, secre-tario da presidência da Republica, vi-sitou também na Santa Casa de Mise-ricordia o fiscal Camlllo Antônio da.Silva, quo guiava a "motocycleta", nauccasião do desastre, ficando grave-mento ferido.

As caaus civil e militar, por sua vez.nssociaram-se ás homenagens posthu-mas, depositando coroas sobro o fe-retro o fnzendo-sso representar poiodr. Waldomar Ferrrolra.

A portaria do Palácio do Cattete,quadro ao qual pertencia a victima,enviou também uma grande coroa deflores o esteve representada pelos fun-cionarios Júlio de Souza, Albino Gou-yêa, Albino Fernandes, José Santos.Moacyr Medeiros o Álvaro Medeiros.

Egual procedimento tiveram, ainda,os agentes de investigação e guardascivis que trabalham na residência pie-sidencial.

CATHOLICISMOCHRISMA NA CATHEDRAL

Na ultima quinta-feira do corren-te, as 15 horas, o sr. arcebispo co-adjutor ministrará o santo sacramen-to do chrisma a todas as pessoas de-vldamente preparadas para esse fim.

FESTA ÜE S. JOSE'Com muito esplendo-', será ceie-

brada, no próximo domlnso, na ma-triz de S. José, a grande fosta do seuglorioso orago, com missa Molemne.ás 11 horas, officiando o conego Ma-rlnho, acolytado por outros sacerdo-tes e servindo de mestre do ceremo-nias o conego Assis Caruso. A's 1:1horas, será lida a nomlnata dos ir-mãos quo tém de servir no anno com-proml3Bal do 1023-11124, seguindo-sosolemne "To-Deum" com benção doSantíssimo Sacramento. Na missa.ao Evangelho, o conego Rezende eno "Te-Deum" o conego Marinho.

Procedera a missa o sorteio de cs-molas provenientes de legados do ir-mãos uemfeitores.

A orchestra, sob a direcção domaestro Luiz Pedrosa, executará oseguinte:

Na missa — "Marcha eolonrne",partes moveis: "Introitus". T. Tiui-si; "Missa". G. Foschinl; "Gradual",p. Grlesbacher; "Ave Maria", ",'. Fe-deli; "Credo", G. Foschlni; "Offer-torium", 1*. Grlesbacher; "Sanctus","Bonedictus et Agmis Dei", G. Ko.i-chinl; "Conrmuuio". T. Tassl; "Mar-cha final", M. Braga;

No "To-Poum" — "Marcha **ell-

glosa", Valiquet: "To-Doum", D.iReali; "Avo Maria". Hartmann;"Salutaris", L. Pedrosa; '"1'antmnErgo", P. de Assis; "Marcha final",L. Bottazzo.EM HONRA A' SANTA 1IEDW1GES

Amanhã, ás 8 l|2 horas, na matrizdo S. Christovão, será celebradauma missa com cânticos e harmo-nium em honra á Santa llodwlges,protectora dos pobres o dos endivi-dados.

EVANGELISMOCONFERÊNCIA EVANGÉLICA

O dr. Ricardo Piliiiwsky realizaráuma conferência evangélica na sedoda Egreja Baptista. em Jockcy-Club,no próximo domingo.

A conferência terá inicio ás 10 ho-ras.

KSPIlUTtSMOSES.Sòi:s DE ESTUDO

Ihiver.i hoje as seguinte;', como-çaudo ás 20 horas:

11:1 Federação Espirita Brasileira,á avenida 1'assoe 2$:

na Tenda Espirita de Caridade, á•rua do Riachuelo 152;

no Centro Humildedo o Fé. á ruaFrei Caneca IM:

110 lòcntro Fraternidade, á niaS. Luiz Gonzaga 2;!. s. Christovão;

üki Centro Francisco de Paula, árua 24 do Maio 117. S. l'"r;unclsco;

110 Centro José de Abreu, a ruaDr. Bulhões 140, liirgeiilio de Deu-tro;

im Grupo Francisco de Paula, .'1rua Custa Rosa 103, iMad li reira;

no Centro Luz e Amor, íl rua Sil-va Cardoso 57, Bangu'.

THEOSOPHIA

.miimmnmnuiWHiiiiiiHiimiHiiHnimimiiiiiiiMUHiiiiiiiimmiiuHU^^

A V1DÂ DOrumiHuiiNimiiiiirriTiinTmmmiTfirnm^

A P0MCULTURA EMMINAS

¦^ _ •a»Wa«l»a*aW~*~~**'***"**'""******"*>"***™""""""""""""""""~

CORRESPONDÊNCIASOBRE AVICCLTURA

HENRIQUE SANTOS — Rio —Escrevo-nos:"1" — Qual o melo a empregarpara evitar que 'as minhas gíalll-nhas comam as pennas uma das ou-trás ?

2" — Deitei um ovo de marreca("ovo de cor branca") o nasceu ummarreco, que tempos depois junteia uma marreca adquirida na feira.

Na época da postura vi com sor-presa, que os ovos do casal oram decor ,'"azula((a". completamente dif-ferentes do que gerara o marreco,não sô na côr, como no tamanho.A marreca fi. de côr branca com ai-sumas pennas pretas e deste casaljá tenho: uma marreca toda rajada,

luma branca com a ca boca cinzentae unia toda branca (esta ultima nas-clda cm outro logar).

As tres primeiras, inclusive a vo-lha, põem ovos "azulados" e a ul-Uma, "brancos". Por que será '.'"

Resposta — 1" — Para evitar es-te inconveniente é preciso fornecerás aves unia alimentação azotada,farinha do carne, sangue seceo, etc.

Separar as gallinhns mais apaga-das 110 violo o as quo reincidam nohabito, pol-us na piinella. Unia ove-lha má põe o rebanho a perder.

2" — Não sei de quo marrecos setrata, mas o mais commum entrenôs tom geralmente os ovos azu-lados.

A constituição do terreno Influocertamente nos ovos, Interna e ex-ternamente, mas no caso presenteparece que ella é motivada em razãode serem 03 marrecos de variedadesdifferentes.

Quanto á moléstia do gallo a quese refere nu sua carta nada lho pos-so dizer.

E. S.

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tullldo o objecto de estudo das aos-.soes publicas destu loja. Terá lugarmais uma dessas cm quo tomarãoparle vario» oradores. Itua do Riu-chuelo 11. 152, ás 21) 1|2 Irnas. B'publico o ingresso.

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1

O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abril de 1923

liiiinnrmi

Smm

-,

SERVIÇO TELEGRAPHICO"I

F WIMMIUUNITED PRESS

OSPOPOÜSTASE 0 FASCISMO

... m agi—

0 fascio irá intensificar a suaa<£.ão ?

(Communicado de Camillo Cten-farra)

ROMA, 16. — (TI. P.) — A officialapprovaçâo do Osaervaíore Romano as(teclsBes tomadas no Congresso doPartlío Populista, em Turim, oppostas>A collntoraçào ou fusão cora o fascls-¦nos enfureceu os círculos fascista3,iiue aceusam o Vaticano de ingratidüo,dizendo que foi o fascismo que d«pôzd ciuJ.iftxo nas escolas, pôz termo aoauti-clericallsmo e deu a Santa Sémuitas provas de boa vontade.

As decisões do Partido Populista des-portaram ta-mbe^o espirito combativoilos íasclstfls, du íltiai são hojo eviden-tes muitos signaes.

O sr. Mussolini, passando recente-mente revista aos "camisa preta", emMilão, chamou os dirigentes do parti-do nossa cidade, e disse:

"Expresaa «os "camisa-preta" davossa legião a minha sympathia eapreço e conservao-vos cheios de c-ffi-ciência moral o material, afim d0 queliossam uttendor ao meu chamado pa-ra a continuação da revolução fascls-tu".

O "leader" fascista Michaele Blan-chi, foi mais longe do que o seu che-fe supremo e ao ser interrogado qualseria a situação após o Congresso Po-Iiuilsta, em Turim, dsse que a mar-cha sobre Roma fora apenas o iniciode revolução fascista, que deve sercompletada".

E affirmou:"O que não fizemos então, nâo he-

sitaremos em fazer agora. Não peloprazer de ficarmos no poder, mas pe-Ia certeza que temos de que a victoriade um movimento antt-fasclsta lança-ria o paiz no cháos e na ruina. Sô-mente outro partido extremista anti-parlamentar poderia substituir o fas-cismo, ou sejo o communismo.

A reforma eleitoral tem que se fazerainda que seja por meio de um decre-to rol se os membros populistas dogabinete renunciarem, á crise resolvi-da dentro de uma hora. Toda conspl-ração parlamentar para a insurreição

.1 l U1W11W11J

A DENUNCIA SOBRE ÁFÁLLENCIA DO BANCO DE

SCONTOROMA, 16. — (U. P;) — O com-

mendader Santore, procurador geral dftCorte de Cassação, apresentou denun-cia a esse tribunal sobre a íaJlencia daBanca Italiana di Ssconto, verificadaha algum tempo.

O sr. Santoro, no seu inquérito, de-clarou culpados de fallencia fraudu-lenta todas as autoridades do estabe-lecimento, ezcepto o senador Marconic os commèndadbrej) Dreyfus, Rea-11, Tucci e Nistri, pedindo a prisão pre-ventiva dos criminosos.

O procurador geral apresentou umadenuncia separada contra os commen-dadores Poglianl o Paolettl, aceusando-os de explorações illicltas com os ti-tulos do banco. . ..

A commissao senatorial presididapelo senador Melodia deve reunir-sedentro em breve afim de estudar a de-nuncia do commendador Santoro.

UMA INTERNACIONALBRANCA

ROMA, 16. — (U. P.) — Telegram-ma de Berlim Informa quo o reveren-do Don Sturzo, secretario político doPartido Populista Italiano, deverá che-gar na capital allema dentro em bre-ve, afim de organizar grupos cathollcosallemães c a creação de uma Interna-cional Branca, om opposição á Inter-nacional Vermelha.

O "Berliner Tageblatt" expressa aesperança de que Don Sturzo e oPartido Centrista Allemão "reconhe-cem o facto de que a situação actualda Allemanha exige a acção maisurgente do que a simples creação deuma Internacional opposta âs prgant-zações trabalhistas".

será seguida imrasdiatamente peladissolução da Câmara".

Oa círculos políticos acreditam quea attltude favorável do Vaticano comrelação aos populistas determinará.'in-evitavelmente uma mudança nos pia-nos políticos orlginaes do sr. Musso-Uni.

Prodlí-se que se encontrará umaformula capaz de conservar os popu-listas no gabinete.

0 GABINETE INGLEZ EM .CRISE

LONDRES, 16. — (U. P.) —Apezar dos desmentidos eíficlaes arespeito das intenções do primeiro ml-nlstro sr.' Bonar Law de apresentar asua demissão, persiste o boato nos clr-culos 'poütlcos de que o chefe do ga-blnete prepara-se para deixar o po-der.

0 EX-KRONPRINZ AMEA-ÇADO DE LOUCURA ?

LOJÍDRES, 16. — (U. •!'.) —Telegrapham de Wieringen communl-cando constar que o ex-kronprinz feiexaminado por dais allenistas que odeclararam atacado "de serai-demen-cia provavelmente progressiva".

O súbito interesae que s. a. vinharevelando pelos livros religiosos e hym-nos sacros, as suas pregações após-tollcas durantes horas e o emprego dosseus creados como auditório, revelarama insanidade que o perturba.

UMA PROCLAMAÇÃO DOEX-SULTÃO DA TURQUIA

CAIRO, 16. — (U. P.) — Commu-nioam da Mecca, q«e o ex-sultão daTurquia, publicou uma proclamuçãocontra a. separação do Caliphado doSultanato, dizendo quo a separação In-fringe o direito do propheta, negando-lhe a responsabilidade da entrada daTurquia na grande guerra.

A proclamayâo declara ainda que osactos do sultão foram Impostos pelosministros de Mustaphfi Kemal Pachi,os quaes elle considera uma catas-trophe para o Islnanismo.

UM PROCESSO MONSTROEM MOSCOU

MOSCOU, 1C. — CU. P.) — Foramcondemnados á morte pelo Alto Trl-bunal do Soviet, onze pessoas cm umprocesso monstro, contra numerososindivíduos, aceusados de corrupção,pertencentes ao Departamento Centralde Construcção de Casas. Sessentapessoas estão sendo processadas sob aaceusação de fornecerem habitação emobílias, mediante Importantes grati-flcações.

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EMPREGAREM-SE NA REDUCÇÃO DA DIVIDANACIONAL

LuÉpB §Cartas dos Estás

LONDRES, 16 — (U. P.) — "ODia do Orçamento" attraiu hoje ãCâmara dos Communs grande quan-tklado de membros dessa casa doParlamento, todas as cadeira» fican-do ocetrpadas loco pela manhã cedoe mais de cem legisladores tiveramque contentar-se com cadeiras nasgalerias, ou ficar de pé no recinto ouem torno da cadeira do "speaker"

(leader do governo).As recentes derretas de membros

do governo nas ejelções e a própriaderrota do gabinete na Câmara hapoucos dias, com relação á questãodo tratamento dispensado aos em-pregados civis e mais os boatos deque o sr. Bonar Law, primeiro mi-nlstro, pretende renunciar, deramgrande interesse â sessão de hoje.

Interpellações passaram no correrda sessão com grande velocidade etodas as tentativas de explicações

Era pouco antes das 16 horas,quando o sr. Baldwin iniciou o dis-curso 60bro o orçamento. Declarouque o anno financeiro passado foraprogressivamente melhor; que o numero do desempregados diminuíra eque os titulos públicos augmentaram.

O sr. Baldwin Informou que o"su-peraviU" do Thesouro. somnmndo101 milhõos de esterlinos, seria em-pregado na reducção da divida na-cional.

Disse, esperar que o governo es-tarla capaz de reduzir o imposto so-bre a cerveja de um penny o pintomuito breve e propoz a reducção deseis pence no imposto sobre a rendo.

Egualmcnte. o chanceller mostrou-so favorável a reducção de cincoon-ta por cento no Imposto sobro os lu-ci-os das corporações.

O sr. Baldwin teve sempre mult"

08 ROUBOS SA8SASSINI0 EM PERDE LAFAYETTE!

"suplementares" de qualquer minis-1 Q de om, hoje desemÍro ^^-^.Ç^l^^^^^^lnenhou a sua tarefa com í tluencia

fácil de um director de companhiuto pela Câmara Impaciente c quasiunicamente Interessada no projectode Impostos do chanceller do Thesou-ro, sir Stanley Baldwin.

Sabia-se geralmeifte que o sr. Bal-dwin' iria annunciar a reducção deum shillng ou ao menos fle seis pen-ce no imposto de renda, esperandoegualmente que a cerveja, espíritos,chá o assucar seriam beneficiados.

Pola manhã a lista costumeira decifras do Thesouro sobre a situaçãofinanceira do paiz foi entregue aosmembros, isso, porém, pouco Impor-tava, excepto ao relator, pois todosdesejavam ouvir as explicações ver-baes dadas pelo chanceller do The-souro.|WvVWWWWW^^Mr^r>r>rVr\AAMr>AAM

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TRÁGICAS MORTES DE OF-FICIAES ITALIANOS

EM 1916ROMA, 16. (U. P.) — A imprensa

informou que, depois da reoccupaçaode Mfurr.ta pelas tropas Italianas, asautar,iUa'des souberam os pormeno-res da trágica morte dos capitães.liertl e Beldon e dos tenentes Pom-povacl o Bragloni, que loram leitosprisioneiros no começo de 1010 peloleader rebelde N.ouri Bey o interna-dos no campo de Misurata.

Os offlciaes italiancte (escaparamdo campo num bote descoberto com oauxilio de um chefe árabe leal, quedeu ao capitão Berti uma mensagemselada numa caixa de flandres paraaS autoridades do Tripoli. O bote foipegado por uma tempestade de ventoe finalmente após esgotadas todas usprovisões, os infelizes fugitivos mor-reram de fome. Em 1917, Nourl Bey,visitando a costa, encontrou o bote ea caixa do flandres com a mensagemdo chefe leal.

Esse foi depois preso e, juntamen-te com dous cúmplices, enforcadenuma praça de Misurata.

A DUPLA NACIONALI-DADE

TURIM, (U. V.) -» Monsenhor Ni-cola, commentandu aa decisões toma-das no Congresso do Partido Popu-lista, realizado nesta cidade, dissequo nenhum paiz, especialmente, osEstados Unidos, admlttlrlam uma du-pia nacionalidade para os immigran-tes, que deveriam salvaguardar me-lhor os seus interesses, tornando-secidadãos dos paizes do sua adopção.

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c applica as vaccinas de Ilofcr. deVionna. Nariz, Garganta e Ouvidos.Ouvidor, 189, das 2 as 6,

A BORRACHAWASHINGTON, 10. (U. P.) — O

sr. Harvey Fircstone, manufacturei-ro de artefactos de borracha, entre-vistado hontem pelos jornalistas, de-clarou, categoricamente, que os Es-tados Unidos pretendem desenvolveras suas próprias fontes desse produ-cto e por isso não serão de nenhummodo alTeetado por qualquer medidaque a Inglaterra venha a tomar comrelação ao uppeHo feito para umamodificação nas restricções à expor-tação da hevea.

O sr. Firestòne declarou acreditarque a Gran Bretanha terá que mu-dar a sua-attifude sobre a borracha,o que naturalmente viria retardar 0programma dos Estados Unido»

O entrevistado mostrou-ee satls-feito com o.interesse despertado pcluassumpto nos paizes sul americanos,que foi evidencia-lo pelas declara-ções do governo brasileiro 6 de ou-tros.

UM MÂRF.M0TON0 PA-CIFICO?

SAN FRANCISCO, 16. (U. P.) —Noticlaram-se perturbações autoterra-neas numa linha através do OceanoPacifico, desde a costa asiática atéas dos Estados Unidos, não havendo,porém, até agora, -informação degraves damnos na propriedade ou

• perda de vidas.As ondas chegaram a uma altura

de quatro pés, nas praias de Kapului,dous pés em Hüo e 8 polegadas narosta de Honolulu e grindes marésna costa da Coréa e das Ilhas Maul eCanu.

0 EX-KAISER SOFFRENDODE MANIA RELIGIOSA

NOVA YORK, 10. (U. P.) — Ocorrespondente do jornal "Herald",desta cidade, em Postflam, communl-cou que, segundo uma noticia aindanão confirmada, o doutor JohannesVogel, ex-capellão da corte, mostrouartas do ex-imperador Guilherme,

is quaea demonstram estar o ex-kal-er soffrendo de mania religiosa.

O correspondente do "Herald" ac-ríscenta que o doutor Vogel des-icntiu as informações publicadas

•-.-los jornaes de que Guilherme e a•rinceza Herminia se haviam sepa-a d o.

\ REPRESSÃO ENÉRGICA,NA RÚSSIA, DOS LA-

DRÕESMOSCOU, 16. (U. P.) — Soube-

;e qt/e, desde a publicação do decre-¦i de alguns mezC6 atrás, dando .1"¦olicia do Estado o direito de exe-utar os bandidos capturados em fia-

n-ante, sem qualquer julgamento, já'oram mortos dezesete desses indl-viduos em Petrogrado.

A enérgica campanha que o ír.Dserdshinsky, o creador da Cheka,•>rn ministro da Viação c do Interior,v-.tá movendo contra o roubo nas viasférreas, tem tido até agora pleno exl-to, pois esses roubos mostram umareducção de 43 por cento, compa-rando-se com os mezes anteriores.Não obstante Isso, o valor da merca-doria roubada mensalmente, nas es-tradas, ainda monta a cerca de "immilhão de rublos ouro.

falando a uma assembléa de sóciosEvitou as phrases de Impressionar outentativas de oratória persuasiva eapenas resaltnu a situação financeirado paiz om termos de negocio.

Referiu-se longamente ao accordode "funding" da divida com os Es-tados Unidos e descreveu os traba-lhos da missão quo negociou esse ac-cordo e que Wra por elle chefiada.

O imposto da cerveja é hoje con-siderado como o mais importante pa-ra a situação Interna do ro.lno. Aopedir reducção nos impostos, a cer-veja vem em primeiro logar para umbom inglez. Esse imposto é calcula-do sobre a base barril e foi elevadotres vezes mais desdo o Inicio daguerra até agora. A Cerveja Prole-tarla, melo fraca, como elles chamamno commercio. é vendida ao preço deseis pence o pinto, metade do qualé devido ao Imposto. Antes da guer-ra 2 pence compravam a mesmaquantidade de cerveja.

A esperança expressa pelo sr. Bal-dwin na possibilidade de reduzir umponny no Imposto dossa bebida, cau-sou grando sorprosa nos círculos, pois"lia custará vinte o cinco milhões delibras ao Thesmtrn e julgava-se im-provável que n chanceller lembrassetal reduoçáo num srt artigo, no orça-monto.

A denuncia dos implicados,entre os quaes treze em-

pregados da CentralBELLO HORIZONTE. 10 (A.) —

A policia ultimou as diligencias quevinha fazendo e. o inquérito sobroos roub03 praticados na estação deLafayette e remettou o respectivoprocesso ao Juízo Federal, tendo ro-presentado sobro a conveniência deser decretada a prisão preventiva duvários indiciados.

O procurador da Republica acabade officiar nos autos, pfferecendodenuncia contra :i0 indiciados, dosquaos 13 são empregados da Contraido Brasil. Essa denuncia classificao crime como peculato, "ex-vi" daloi n. 2.110. do 30 de setembro de1909. Dos 20 indiciados foi decreta-da a prisão preventiva contra 11.

Os objectos appreríendidos, jóias,roupas, mercadorias diversas, otc,sommarn perto de 20 centos, liadosque forem u vulto o o tempo dessesroubos, calcula-se quo os prejuízoselevam-se a centenas ,de contos. En-tre os objectos apprehenlidos em po-der dos gatunos, foram encontradosum exemplar do Antigo Testamento.om grego, uma patena de ,.uiro, coma insígnia archleplscopab, que por-tenceram ao falioeido Arcebispo D.Sllverio. A policia sabe quo tambémlho roubaram um ícalice de ouro euma boa somma do dlnhoipo.

O dr. Alfredo Sá, chefe de policia,dirigiu todos os trabalhos e os dele-gados Álvaro Baptista de Oliveira eEdgard Fraazen tém recebido fe-licitações polo exito das diligencias,descobrindo o entregando á justiçaa quadrilha que operava nn estaçãode Lafavette, violando malas e volu-moe o subtrahlndo os objectos nel-les contidos.i)e S. Paulo

S. PAULO, 16 (A.) — Falleceunesta capital o dr. A. Mi CortinazLaxe, cunhado do sr. senador Rodol-pho Miranda.A ELEIÇÃO PARA O SENADO ES-

TADUAIiS. PAULO, 16 (A.) — Nas eleições

para a cadeira do senador estadual,que aqui se realizam actualmente, oúnico candidato que so apresentou, o

Á morte do prefeito de Cor-rentes

RECIFE. 15 (A.) — Foi assassl-nado. hontem, âs 19 horas, om Cor-

| rentes, o coronel Joaquim f.eüo, ure-feito o chefe político naquella olda-rie, na oceasião em que cse achava

; trabalhando nn seu estabelecimentoi commerclal, ,

Chegam noticiai d^tiuelle muni-j cipio. informando que apesar daquel-; le acontecimento, a cidade amanhe-

eeu em calma.O dr. Sérgio Loretto, governador

I do Estado, e o chefe de Policia re-' ueberam detalhadas noticias sobro'. osso facto.

O criminoso acha-se foragido, omlogar desconhecido.

ftecelnm-se netos de reprosallaíida família do rdorto. jí! .

embarque ainda bojoforça de policia, afim

do evitar maiores o mais lamenta-veis oceorrencias.

' por parto; possível quoI para ali, uma' ,1.» .

sr. Raul Cardoso do Mello,, obtev»,ntô o presente, 0,407 votos.

Kl 4-',l Ço I5S F KDKK A ES

S. PAULO, 15 (A.) — Os banco»estabelecidos nesta capital, as bolsasde mercadorias e titulos o as repar-lições publicas, acham-se fechados,por motivo da realização, nesta cnpl-tal, das eleições para a cadeira dodeputado ao Congresso Federal.

REGULAMENTAÇÃO DOS TELE.PUGNES

S. PAULO, II'. (A.) — O prefeitomunicipal dirigiu um officio á.Ca-mara Estadual, reiterando o pedidoque fiaera o mfeverelro a. mosma Ca-mara. sobre a necessidade da votaçãode uma lei reguladora dos serviço»tclephonicos desta capital.O M1USOTOR DE IDENTIFICAÇÃO

DA POLICIA ARGBNTINASANTOS, lll (A.) — Chegou hoje

a esta cidade, a bordo do vapor"American Lcglon", o sr. CeaarEtcherry, chefe do Gabinete deIdentificação da Policia de BuenosAires o que vem visitar a poliria doEstado do S. Paulo. O sr. Etcherry,quo foi recebido pelo tlr. CorlolanoGomes, delegado regional, em nomudo governo do Estado, visitou a Po-licla Central, seguindo 'no trem das10 horas para a capital.

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O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abrü de 1923

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E. F. C. do BrasilForam concedidas as aegulntee 11-

cenças:Fernandp Antônio da Silva, Car-

los Pourchat, Manoel Antônio daCosta, Ataliba José da Silva, Ambro-sio .Mandes Leitão, Arthur Barra,Benedicto Pereira, Benjamin Mar-quês dos Heis, Carlos Campos, Gui-lhermino Felippe, Herculano Rodri-gues, João Polydoro Filho, João Fer-relra de Aguiar, José Augusto deAraújo, Mario Vicente Ferreira, Se-bastião Clemente do Oliveira e Zo-zimo Manoel da Fraga, um mez comdois terços da diária, e Oswaido An-tomo da Silva, 25 dias com dois ter-ços da diária.

Estão convidados a compare-cer â secretaria o ar. Francisco Ca-millo, dr. Joaquim Slmofio de Fariae d. Phllomena da Costa Pereira.

Foram despachados pelo sub-director do tralego os seguintes re-qucrimentos:

Theodorico Lobato Lacerda—Com-pareça nesta sub-directorla; Zoroas-tro Gonçalves de Andrade — Apon-tem-se os dias; Geminlano da SilvaSalles o Manoel Carlos — In-deferido; Newton Coutiníio — Dete-rido; Ubaldino Cardof.o da Silva —Indeferido; Osório i '.e Pinho Barbo-sa — Nao ha que deferir.

,s— Foiriy>provado em exame de te-Iegraphia pYiítlca e serviço de tra-fego em geral o praticante de con-Cerente Joaquim de Oliveira Carva-lho.

Ao sr. Antônio Lincoln vae serrestitulda a importância de 175480,saldo de leilão de mercadorias.

O sr. Mario Guimarães reque-reu ao director para, mediante o pa-gamento mensal de 3005, estabelecerum v--ejo na estaçDo de Cascadura,e o si'. Manoel Marques da Silva, omesmo, na ostaçüo inicial. NSo fo-ram attendidos.

Passou a responder pelo expe-dlente da dlrectoria, durante a au-sencla do dr. Caetano Lopes, o dr.Alfredo Flores, sub-dlrector da 1*divisão.

O dr. Benjamin do Monte apre-sentou hontem fi dlrectoria um es-tudo sobre os systemas do bloqueioem voga na Central. Nesse trabalho,o dr. Monte suggero providenciaspara melhorar o actual Bervlço deprotecçiio As linhas.

A estaçfto Central forneceu nes-tos dois últimos dias, por conta doadiversos ministérios e outras repar-tições publicas, 233 passagens, naimportância total de 5:3525000.

A maehlna do Irem M I 2 des-earrllou hontem na estação do lta-curussA, interrompendo a circulaçãopor algumas horas. Houvo aponasligeiras avarias.

No LIoyd BrasileiroFoi designado hontem, o sr. Odl-

lon Barreto, encarregado do serviçoradlo-telographlco a bordo do vapor"Alegrete".

O vapor "Florianópolis", entra-rá do norte no dia 20 do corrente.

O "Acre" entrara, dos portos dosul, no dia 23 o zarpara no dln 28para os portos do norto, até Belém.

O "Bagc" 0 esperado da Euro-pá no dia 2-1, saindo no dia 5 de maiopróximo p;i,ru a Bahia, Recife; Ma-deira, Lisboa, Lolxões, I-Tuvre, Antu-erpia e Hamburgo.

O vapor "Bahia" sairá para osportos do norte, até Belém, no dia20 do corrente, escalando cm Vlcto-ria, Bahia, Maceió, Recife, Cnbedel-16, Natal, Ceara, c "Mamnlifío.

.O "Rio de Janeiro", sairá hojepara os portos do sul, até Montevi-déo, com escalas em Santos, Paraná-guá, S. Francisco o Rio Grande, re-c.ebenão passageiros o cargos pnraPelotas e Porto Alegre e cargas paraos poÉos do Matto Grosso.

O vapor "Sirio" sairá no dia22 do corrente para ofl portos do sul,até Montcvidéo, com escalas em San-tos, Paranaguá, Antonina, S. Fran-cisco, Florianópolis o Rio Orando,recebendo passageiros e cargas paraPelotas e Porto Alegro e cargas paraCorumbá.

O "Servulo Dourado" sairá nodia 25 do corrente .para os portosdo norte, até Manáos, escalando emVictoria, Bahia, Maceió, Recife, Ca-b6d«llo, Natal. Ceará, Tutoya, Mara-nhão. Belém. Santarém. Óbidos, Pa-rlntlns e Itacotiara.

O "Borborema" zirparft paraHantos, ,FlorlanapoHs, Rio " Grande,Pelotas e Porto Alegre, no dia 20 docorrente.

O vapor "Cananêa" sairá, paraRecife, Lisboa, LeixOee e Liverpool,no dia 27 do corrente.

O "íris", sairá no dia 1 de maiopara Victoria, Ilhéos, Bahia, Ara-caju' o Penedo.MgMW^IfaMrW CHW mljtl ¦aWfca^agaMWaWattlWWMaWaWatfc

Dr. Hugo W. LaemmertMEDICO, OPERADOR B PARTEIRO

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ESCLARECENDO O PU-BLICO

. DECLARAÇÃO NECESSÁRIA:t, rf*

0 Padre Miguel Recano aos que o não conhecem

LOJATraspnssa-se. Ampla, com tres por-

tas, para negocio limpo. Ver o tratarrua Buenos,Aires n. 219, das 9 as 11 eda, 1 as 3."

Visto sô''agora chegar aó meu co-

nheclmento um artigo Infamante

contra minha pessoa, publicado no

O JORNAL, de 26 p. p. íeTerelro, 6

que venho a publico confundir os ca-

lumniadores e fazer a minha defesa.

Não era meu desejo vir as colu-

mnas da Imprensa explicar faotos,

que deveriam ficar em silencio. Tôm

sido, porém, taes e tantas aa lnfd-

mias contra mim espalhada» tenden-

ciosamente, que sou obrigado a sair

da minha obscurldade de sacerdote

para rebater as perfídia* que lnsidlo-

samente me têm sido assacadas. Sou

vigário ha 23 annos; pertenço ao

Clero. Portanto, 6 a posição que oo-•eupo, como ministro da. Religião, que

mè obriga a fazer a presente decla-

ração, para resalvar a honra do mes-

mo Clero e da Santa Egreja, de quesou humilde representante.

Com o fim multo nobre • multo

chrlstSo de tomar a peito uma causa

Justa de uma pobre par-enta, Deus

permlttlu aue eu fosse vlctorloso. Tra-

tava-se do uma pobre senhora, cuja

ualca filha fora raptada, na Itália.Apôs nove annos, descobriu-se auea referida criança estava em S. Pau-

Io, protegida pela raptora Celllni Pia-

Bio, afim de apanhar a herança do

marido e sogro rico, oonde Plagio,

como filha própria.A minha pobre parenta promoveu

os meios' legaes, provando a matei'-nldade, de modo evidente o incon-comavol; o Tribunal de Justiça de S.Paulo, em accordão magnífico, orde-nou a entrega da menina á sua ver-dadeira mâe, reconhecendo nesta oputrio-poder e a idoneidade moralpara crlal-a o educal-a.

Veiu a crlimça para a casa, apro-voltando a opportunidade, mãe e fl-lha para seguirem para a Europa. ,

A raptora não se conformou com ofacto. Í.ÍBOU-8U a certo indivíduo denome Lebre, que primeiro foi patro-clnador da maternidade da menina, cque me Co) apresentado por um arai-go do Rio, o começou ella a tentarum novo rapto da menina da caiudo sua legltlmu mãe. B o conseguiuapenas passados 17 dias da entregada dita menina. Um dia em quo amenina estava so em casa, sorpro-h'enderam-n'a.

A mãe, como e natural, ficou affli-ctisslma, qunsi louca. Nilo tinha nquem recorrer. Eu sou o seu únicoparente nesta terra estranha. Que-fazer'.' Ãppellou para mim. Abraceia causa por caridade, por hunianida-do, por dever do parente, sem outrointeresse quo não fosse o do trazer apaz a uma alma alaricoadh por um.ijusta dôr e livrar a menina de umfuturo perigo.

ESCLARECIMENTO NECESSA-1UO

Foi unicamente o Interesse de ca-rldade, que me moveu em favor damenina, como antes disse. O meuperseguidor, para mais mo desmora-Uzar, diz que ella é minha filha. Issoe uma infâmia. A prova do contrarioesta no processo da maternidade, noregistro civil e religioso de Milão(Itália), pois ella nasceu no dia 11de abril do 1911, época em que euera vigário no Estado do Rio, h.i 5annos, sô fui a Europa em 22 de te-vereiro de 1912. B, olrcumstanclaimportante, a mãe da menor, antesde seu nascimento, Jamais tinha vin-do ao Brasil, sô no mez de maio, se-gulnte, aqui aportou, om procura dafilhinha, roubada na edade de menosde 1 mez, e aqui chegando, foi hos-pedada na residência do cônsul ita-liano. sr. Nuvolari, sendo portadorade um otflelo de recommendaçao dasautoridades de Gênova. Pava melhorprovar a calumnia contra mim, bastadizer quo essa menina ê filha natur.i!do sr. Affonso Mortari, da provínciaReggio Calábria.

PRIMEIRO PASSO aDepois desse segundo roubo, fui

imnicdlalamento a S. Paulo. Requerino Tribunal de Justiça as certldCesdos accordtlos, que mandaram entre-gar a filha fl. própria mão. Na mesmaoceasião, asslgnoi e aceitei um saquecontra o "B^nco de Sconto", no Rio,de 3 contos de réis, pelos serviços'prestados por Lebre, saque dictadopor elle, ao portador e "Irrevogável",no dia 12 do Janeiro de 1022. De bôafO, aeeitei-o. Voltando a Bicas, fuilogo intimado pelo "Banco do Bra-sll", de Juiz do Fôrn, para pagarmais 2:0505000, por letra saecadapelo mesmo Lebre contra mim, letrasacenda antes o terminada no mos-mo 12 de janeiro de 1022. Regular-monte protestei este duplo pagamen-to. E assim principia n campanha:Lebre, prevenindo-me de que, se nãopagasse esla letra ao Banco do Bra-sll, haveria de fazer-me todas as per-,seguiçOes na imprensa, por meio depapeis avulsos, photoRrnphhs vestidocom paramentos sagrados sem escru.pulo de offeiíder a Religião o até ti-rar-me a batina. Recusei submetter-me nn seu capricho. E assim começoun luta.

O meu perseguidor, chamado flpolicia pelo dr. Faria Souto, justl-ficou a campanha, allegauflò quenão havia eu pago o patrocínio queprestou nu causa da matoriiidndo damenina.

Falso, falso ! pois á vista lhe dei6005000, para um advogado que elleconstituiu, o depois 200Í000 pelaviagem, quando trouxo a meninaa mae, C005800 padlu-me por te-legramma, e 3 contos recebeudo "Banco de Sconto", pola 1* mi-nha ordem, quantia esta negada porelle, porque a ordem era no porta-dor, conforme JA acima disso. Essaordem foi paga a Miguel Zurlto. no"Banco de Sconto". O próprio Ban-co, em documento, attesta que Zu-rito foi abonado por Lebre e, repa-rem os que me lêem, nenhum nego-cio havia entre mim p Zurlto. Des-coberta a trntantngom, Lebre díi um

SEGUNDO PASSO: ,Súbito, sem apresent.ir-me qual-

quer procuração, passa Lebre a sodizer procurador de uma viuva, queoffereceu uma casa em beneficio daMatriz de Vargem Grande, de Juizele Fora, allegando ser lllegal a doa-çüo, e pretendendo (sempre comameaças) que n elle eu devia3:6425000 de aluguel da casa quehabitei, como parochial, 72 mezes.Escreveu-me, então, que só pagandoeu aquella quantia daria por termi-nada a campanha. Ante a minha re-cusa, denunciou-me a d. Sllverlo, de

saudosa memória. Escreveu depoisartigos nos Jornaes, e ameaçou deintimidar o arsabispo de Marlanna,perante os tribunaes, se nüo me obrl-gasse a pagar, sô porque o veneran-do prelado me permlttlu defender-me com os papeis legaes, passadospela doadora, Generosa da Silveira,no tabellião Fonseca Hermes, em1915, c tudo iaso fez ella du'própriavontade, obrigando-Be a respeitarella e filhos esta offerta em benefi-cio da Matriz até ella viva fôr, issoom dois documentos fôx-a da pro-curaçao. Vejam todos quo a campa-nha é por dinheiro...

A MENINALebre defendeu-a, e a trouxe a

própria mfle; elle mesmo escrevoque ajudou o 2o rapto, e confessa napolicia ostar a serviço, hoje, da ra-ptora Celllni, novamente detentoraconfessa da menina, e pode 5 contospara elle e advogado sô para a pro-prla mfte oonsentir internal-a até 21annos, podendo ser visitada pelasduas mães.

(Documentos existentes em meupoder).

A CAMPANHACom o auxilio dos meus deeaffe-

ctos deixados em Vargem Grande,vencidos por mim na causa estrepi-tosa do patrimônio roivlndioiuio, ar-ranja Lohro uma justificação emJuiz de Fora. lllegal, sem ser ouvidaa victima, arma osoandalo para medesmoralizar, e cedor fl exigências, oabandonar a defesa da menina.

AS FALSIDADESFalsa é a imputaçõo quo me querattribulr de tor lesado a Luneta de

Ouro.Eis a prova:"Rio de Janeiro, 2 — 4 1923.Prosado sr. padre Miguel Recano.

Presente.Como nos pede, devemos declarar-

lhe, que n\ firma nem- n| chefe, nun-ca escreveram, nem tinham que escre-vir ao ar. arcebispo, ou a outra pessoa,nada qua abonasse ou desabonasse a v„revma., o lastimamos a perseguição,que lha é feita. V. revma. tam feita ra-rias compras em nossa casa, tem-n'a,iliquidado fielmente 6 o que podemos dl-VRl', «im vem isso, nos lembramos torfilio. Sc algum, esoripto apparecer co-mo nosso, pôde imputal-o como falso.

Da v. revma.. att. obr. — BALSE-MÃO & CIA."

Falso também è n allegaçüo de quenão pflgttel o vinho de missa que com-orei ao coihmerclante padre LourençoPloynin, fl avenida Suburbana, 24 —Romflm. Tenho em meu poder o ul-Hmo recibo, nos seguintes termos:"Recebi pelo sr. Corroa Vangcm £Cia., a quantia de 2005000, por ordemdo sr. N. Cnpelli, conta dn padre. Re-,r.c.no Miguel — Padre LOURENÇOPLAYAM".

Falsos são os artigos do O JORNAL,filies n*lo vieram de Bicas, pois umdocumento do balcão do O JORNAL,li;; serem do tabellião de Guararfi nsfirmas reconhecidas. O povo de BI-cas protestou, no dia 7 p. p., de maio,nestes termos:"Com relação a um artigo inseriaem. vosso cancdltuado jornal de 26 demarço próximo passado, sob a epigra-phe "Um padre dns Arábias", contrao'rev, vigário Miguel Recano. conoei-tundo parodio desta frcgiiezia, vimospor esta protestar formalmente con-tra a veracidade de tal artigo: pois orev, Miguel Recano, durante o curtoespaço de sua permanência entre nós,tem exercido as funeçõs sacerdotacs emostrado vida correcta de so.cerdote,Intclllgente, activo e progressista, comiodo carinho e desvelo, fazendo jiiscom Isto d óstlma de todos os seus pa-rochianos,

Com a publicação ¦ desta, muitograto ficamos, como leitores constam-tes: — A»o«lo Padola, subdelegado dePolicia; Vracisco Granoto. BelletFraneesco, -AnttMior Malnl. Honorio Jo-sé de Aridrade, José Theodosio deAraújo, Artimilo dr. Araújo. GilbertoMendes, Sebastião Ro(tU(i Silva, Fran-cisco Blanco, llcllci Franeesco, Auto-nio Rtezalo, .losé Borsato, Lui; Flde-lis, José Maria de Oliveira Souza, bn-charvl cm Dirollo; Luiz Domingos daCosta, Ricardo Borsato, José Fernan-'les Padua Rahello, Francisco Mareei-Uno dos Reis. Antônio Rossi, firmasreconhecidas pelo tabclllão SncriuoDias Torres, da cidade de nicas. Mi-nas." Eis como se pronuncia um ou-tro articulista:

"Omc o arcebispo ei. Silucrio islá sa-tlsfelto com o vigário de Bicas, bastatranscrever iim cartão que vimos emmãos do vigário rev. Miguel Recano,com os seguintes dlzcrcs: "Ao nossomilf'0 querido viga/rio de Bicas, mui-tas bênçãos ç pnralieiis pvio bom re-svltado de sc'us esforços na 'Semana

Santa, etc".Ora. um vigário sem compostura

não pôde recObcf da autoridade ccclc-siastica um testemunho desta natttrc-

torlzaria a publicação da carta que nosjornaes contra mim foi inserta.

E' .também falsissimo e calumniosohaver eu trazido â rua da Misericórdiauma mulher. Disso pôde dar publicotestemunho a própria dona da casa.Nesta casa, ha 12 annos, conheci opadre Acquafreda hospedado, fiz, vin-do ao Rio, um acto de caridade, qua'seja o de trazer uma pobre preta quese destinava de Livramento de Ayroc iao Rio para se collocar.

Falsos são os enveloppes da Nun-clatura, falsa é a letra e falsas as ar-mas desso documento, como falso <*-também o onveloppe da Cúria do Rioque o persoguldor mandou-me, parame mostrar apoio das autoridade»occlesiasticos e assustar-me, para cou-sumar sua extorsão, sem um protes-to mesmo. Sou um sacerdote humildemos honesto, que nuca me vi âs vol-tas com a policia, quo nunca perpetreicrimes do ferimentos, nem fui processádo por delicto de injurias e oalum-nlas impressas e me acho pronunciado-3 em liberdade graças a fianças...

O meu perseguidor tem em vistoservir os raptores da menor rainhaparenta, e vlnga-so de mim porque de-Fendl o patrimônio riu Egreja e o rol.'Indiquei em Vargem Grande o aind;ipor cima tenta abusar dà boa fé do.-prelados para manchar minha batina.

Protesto energicamente contra njustificação feita om juizo sem a mlnhticitação, sem que eu fosse ouvido e pu-desse dcfendcr-mo. Sendo os aceusa-dores, quasi todos forelros vencidos nacausa do patrimônio que reivindiqueia favor da Matrl2.

Na véspera da lentença Judicial, fo-ram fl minha casa apedrejal-a e alvo-jaram-n'a com quarenta tiros de re-volver.

Protesto contra esta campanha In-justa e satânica do injurias e caiu-mnias, a que o clero esta sujeito peladignidude da batina indefesa.

Protesto, como sacerdoto e como ho-mem, contra tudo quanto o meu gra-tulto detraetor Lebre, de parceria coma raptora da filha de minha parontn.tem assacado ao meu nome obscurohumilde, mas digno e limpo, nome queu sol zelar, com nobreza e altivezporque, acima de tudo, é o de um mi-nlstro da Santa Egreja. Como sacer-doto, eu perdôo todo o mal que os meusinimigos me têm feito, e como homem,eu afflrmo a face de todos que me lê-rem, que essa campanha de infâmias,do torpozas, de calumnios, é originadaexclusivamente do Interesse, da ambi-ção, do dinheiro, da ganância. Sou po-bre,

"<"¦ por isso desistam os meus

persoguldoros da esperança de quepossam extorquir dinheiro do mim, pe-ia ameaça do escândalo. Estas expll-caçõoa, eu as dou aos homems aebem. E não mais voltarei ao as-sumpto.

Padre Miguel Hocnno

qu/ sQuanto ao qut se di~ em VargemGrande, onda o padre Recano foi vi-gario, tambem não é verdade o que rc-fere a falsa correspondência de Bicas.Lchnos cm mãos do mesmo padre Re-cano irm enrtão do illustre chcle po-Htico dr. Virgílio Fabiana Alves, resi-dente «nr/itclln zona. Os dizeres destecartão são os seguintes: — "Dr. Vil"-glllo Fcbkino Alves cumprimenta, rc-trlbuUulo ao amigo padre Recano assaudações recebidas, c lastima os acoii-tecimentos Injustos".

"£," uma realidade que v. revma.cuidou, dns interesses do culto e dopróprio dever, não só em VargemGrande, como cm Sobragy. Sobram/, 22rie marco, de 1022".

Vc-sc por tudo isso qiic' se trata deuma perseguição injusta e sem idealelevado contra um digno sacerdote,que, lá. *n SIM freguesia, vive humil-demente, tratando dos interesses dasua comarca religiosa". — UM Fl-LHO ÜE BICAS". >

Falso o que diz a carta do "Jornaldo Brasil" (25 out. p. ]>.), que d.Benassi, venerando bispo do Nlctho-roy, so recusará receber-me em 1913.na volta da Itália, pois em 22 de feve-relro de 1912, o preclaro d. Benassideu-me "commendatlcla" licença por6 metes para Ir ft Europa. Em Romafui ddeito por d. Sllverlo para servirna Ârchidiocese de Marlanna. A Sa-grada Congregação Conslstorinl assimdecretava: "Dia sexta mCKis novtm-brir,, anno 1922, S, Congregatio Con-cistoridl. Vigore facultatum sibí a SS.D. X. P. P. X. tributaram, attenta at-testatione ordinarii Xicterloensis inBrasília, et Neapolis, prorogationi»gratiam- adatmum, juxla preces, bcnl-giic oratori conccsslt, servatis de jure.ecrvatis, etc. — Prof. 14C9. (a) SCI-PIO ADSESSOR".

Da Europa, vim direetamente paraMarlanna, e não mais voltei a NIcthe-roy. E\ pois, falsa a noticia do OJORNAL, e nem o venerando e virtuo-so bispo d.. Benassi permitiria ou au-

A agencia do LIoyd Brasileiroem Recife

O LIoyd oslâ entregue nesta Ca-pitai (Recifo) ao sr. coronel HeitorFernandes. Intclllgente, operoso, deuma rara capaoidade de trabalho,tem s. s. dado fl agencia da aeredi-tada

'Companhia em Recife todo re-

levo.Os Interesses do LIoyd Brasileiro

têm lido naquelle cavalheiro umdefensor infatigavel, o o commereiodo Recife um esforçado' balilhadorpelo seu bom estar. Que o digam osnossoa exportadowns o quantos li-dam com a empresa.

O LIoyd, em üeclfo, é, actualmonto, das empresas do navegaçãoiiue mais rendem. Os seus navios,nara o estrangeiro, ospecialmento,imi saldo abarrotados do nosao por-'o. E tudo isso, dlga-so a vordado,

<! o resultado do um trabalho Intel-Ilgonte, de uma nctivldade não com-mum do seu representante entronôs.

O sr. coronel Heitor Fernandes,em pessoa, vae a todos os navios,ouve os sous commmandantes, sa-tisfaz-lhes"' as necessidades, como éelle quem, pessoalmente, so dirigeaos nossos exportadores, fl nossapraça, angariando, solicitando cargapara os navios da empresa.

Sabemos que a Associação Com-mercial, tendo conhecimento damudança do agente do LIoyd, tele-graphou, sobro o assumpto, respei-tosnmente, ao exmo. sr, presidenteda Republica, em termos bem ex-presslvos relativamente fl sisudez,actlvidade e excellentos maneirasque tanto distinguem o sr. HeitorFernandes. R' uma manifestaçãoe«ta que muito honra ao digno 1'unc-cionnrio do LIoyd.

(Do "Jornal Pequeno", de Recl-fe, de S de abril de 1923).

E este agente foi substituído porum simples capitão do marinha...

Viva o conrmandanto Cantuarla!(Trnnscripto do "Jornal do Com-

mordo").» —ao —

Com vistas ao director daCentral do Brasil

Depois de multo reclamarem oapassageiros, a administração daCentral do Brasil mandou restabe-lecer a torneira que havia na esta-ção da praça Christiano Ottoni. per-mlttindo-lhes assim bebessem águaan menos durante certas horas dodia.

Ha dez dias, porém, a pretexto deconcortal-n, retirou a Estrada a re-ferida torneira, não mais consentln-do aos viajantes se dessodentaremno recinto da estação pois não haali outra bica.

Aliíis, não somente na Central seobserva essa nnomallal

Ao contrario do quo se praticavaatô pouco tempo, mui raras são asestações dos subúrbios e dos ramaesdo Santa Cruz e Paraeamby onde ospassageiros podem beber água fivontade!

Por motivo quo so não compro-hende e justifica, a administraçãoque precedeu a actual mandou re-tirar as torneiras, sendo que ntémesmo o pessoal da Estrada muitasvezes luta com grandes difflctljda-des para a obtenção do indispensa-vel liquido!

Innegavel é a procedência dasqueixas trazidas ao nosso conheci-menlo o quo levamos fl apreciaçãodo sr. Caetano Lopes, afim de que odirector da Central do Brasil-façacessar a anomalia.

(Extrnhido do "Jornal do Bra-sll").

Política fluminense' A Imprensa Backerista, com "ODia" á frente, pretende negar quea maior parte das adhesôes reoebldaspelo dr. Alfredo Backer, sejam depolíticos pertencentes ao defuntoNilismo; entretanto para dar o malesolemne desmentido as suas n«gatl-vas basta citar os nomes dos Dou-tores Farinha Filho e José Nigro,Vereadores de Nova Frlburgo e NI-listas_ vermelhos até antes da inter-vençao, ocoupando o primeiro ocargo de Vlce-PresIdente e o segun-do o de Secretario da Câmara Muni-oipai, os ojiaes estão agora trans-formados em belegulns Baokerlstasnaquella. zona eleitoral, acerescendoquo o primeiro, valendo-se do car-go do Provedor da Santa Casa localforça os recolhidoa ao pio estabele-cimento a passarem telegrammas deadhesao, e o segundo além de estaragindo em pesBoa nos meios eleito-raeg de Frlburgo e Niatheroy, man-têm activa correspondência episto-lar com vários espoleta* do falleci-do Nilismo em diversos municípiosdo Estado, solioitando-lhes o apoioeleitoral em favor do antigo medi-co sem clinica de Macahé a quemelle chama pomposamente de SAL-VADOR DO ESTADO, oonforme ti-ve oceasião de verificar1 om uma daacartas dirigidas a um cabo eleitoralNllista do 3o Districto de Padua.

Se isso não indica claramente alunoção hybrida do Nilismo com oBackerlsmo ou vloe-voraa, confessoque Já não percebo nada de pollti-ca, nem de logioa, nem de trues ele!-toraes, nem do grammatica, nem decoisa alguma neste mundo e dou amão a palmatória,

Nietheroy, 16 de abril de 1923.Iml* de Sonsa Bastos.

* mu* » i.....

Republica das LetrasCABOTINOS...

O illustre eacrlptor... Jã vém vo-cés com uma interrogação Intempes-tiva: — Quem ê o "illustre escri-ptor?" Illustre escrlptor, até ha

, •..cu, si", havia um no Brasil — orao Adelino de Magalhães. Mas, ago-ra appareceu outro — o Orestes Bar-bosa, "autor do "Na Prisão", comoelle próprio escreve. Orestes publl-cou, ultimamente, o "Ban-ban-ban",uma obra do fôlego, e jfl tem empreparo vários livros ndmlraveis, dereportagens sensacionais — "O Mor-ro do Pinto", "A Favello", "A Bfiu-do", otc„ etc

Orestes 6 um genlo. E' o nossopequeno Gorlcy. Fez o seu "Na Pri-são", quando esteve preso correocio-nalmónto, Foi u cadeia que lho deuInspiração, Por Isso todos os, seusamigos iamontam quo nrestea nãovolto pnra a chaoara do Meira Lima,afim de escrever outro livro e nosdelxnr em paz...

DespedidaJoão Tavares de Souza e fanlllla,

retirando-se para Portugal, em via-gem de recreio « bordo do "Lutetla",e não podendo despedir-se pessoal-mente de todos os Beus amigos etreguezes, o faz por esto melo e of-ferece seus prestlmos em Ovar on-de vae residir.

Rio do Janeiro, l*" de abril -de1923.

Aos doentes do estômagoMandae o vosso nome, endereço e

sello para a resposta, fl redacção da"A ABELHA", em Vllla Nepomuceno,Minas, e tereis indicação gratuita paraa cura radical c garantida.

Ha dias, um alfaiate "mambem-bo" dn rua Gonçalves Dias vem ex-lilhlmlo. na sua "vitrine", um far-dão verde, de palmas amnrellas, co-mo os dos "porroquots" da Acarte-mia Franceza .,.

Apprnximamo-hoR, para ver o queorn ,'iquillo e numa dns mangas,hem gritante, so destacava esto .111-'uuiolo: "Fardão 'pertencente ao dr.lustavo Barroso, novo membro da\cademia Brasllolra de Letras".

Gustavo Barroso é, incontestavol^mente, um rapaz de immcnso talon-fo.-Afora, os seus dois livros de con-os, publicou muitas obras compila-Ias com paciência e esforço. E' umtrabalhador esforçado e Incansável,Apenas, quem vé o seu fardão, na"vitrine" do alfalnto, pensa quo essorapaz, em voz de entrar para a Aca-demia, devia ficar fl frente do umaagencia de "camolots". ..

Raymundo Marques.

Ministério da GuerraOs officlaes que trabalham no

alistamento militar não foram atéagora pagos de seus vencimentos.Esses servidores também são chefesda família. A necessidade e a faltade credito bate-lhes fl porta. Temhavido positiva mfl vontade porparte da Contabilidade da Guerra.E é por isso que aqui deixam umnppelln fervoroso ao espirito recto cesclarecido do sr. ministro da Guer-ra, general Setembrlno de Cnrvnlho.

Muitos liitorcssnílos.

0 caso Seabra-Pires e Albu-querque

O ministro Pires e Albuquerque,procurador da Republioa, dirigiu aum amigo que lhe pedia Informa-ç8e», para poder defendel-o de umaaffirmaçâo feita pelo dr. Seabra.governador da Bahia, no discursocom que inaugurou a assembléa es-tadoa], os dois seguintes telegram-mas:"Quando o gr. seabra aqui esteve.a primeira vez, como- governador,entendi dever-lho, nesse caracter,uma visita de cortezla, que foi bre-re e ceremonlosa, não comportandoexpansões quo o meu completo alheia-mento das questões políticas e asnossas relações não autorizavam.

Nunca mais o procurei, multo me-nos a segunda vss que aqui voltou.

E' um absurdo. admlttir que ti-vesse de Ber eu quem Informasse aosr. Seabra as fraudes do alistamentoem Minaa, onde nunoa fui e onde elleteria correligionário» e agentes.

Isso não pasaa de Intriga puerilnão Invalida as palavras que prof.?-ri no Supremo, sobre o bombardeioda Bahia, nem merece considera-çao."

Insistindo o amigo da Bahia, re-trucou o sr. Pires e Albuquerque:"Tão pouca importância liguei aofacto que 6ô me recordava tor esta-do om casa do sr. Seabra cm com-panhla do ministro Leone Ramos.Lembra-me agora que estive tam-bem com Pedro Santos. Isto, porém,ê secundário. O essencial é que. sen-do estes os dois ministros que com-migo estiveram na alludlda casa, umdelles há de ser, forçosamente, otestemunho Invocado no discurso dosr. Seabra; e, se ambos contestam,sô se pôde oonelulr que é mentirosaa affirmaçâo. que alias nRo passnde tolo expediente, para desviar dadlBousiitto o seu criminoso atten-tndo."

DECLARAÇÕES

A FERA DE GEVAUDANRomance da Empresa Graphico

Editora.A Empresa Grnphico-Editora pu-

bllca um romance por mez, para ob-unes aceita pedidos de asslgnatura.Em janeiro editou "Calvário de Mu-lher", sensacional romance de DanielLesueur; em fevereiro "O Segredo"obra prima de P. Oppeinhelm; emMarço, "A Fera de Gévaudan", quejfl, se acham fl venda, e prepara, paranhril ""Nas Garras da Agula". Pe-dldos para a Empresa GrapMco-Editor t. 12. Rodrigo Silva. Rio. —p,.Cçn — Exemplar avulso: 3S000;pelo Ct-reio e nos Estados. 3J500Asslgnatvra: anno, 3SÍ000; semestre,J0SO00: t.-lniestre. lOSnuo.

Uma por dia...'Amei Ema. amei Lulza,Leonor, Judlth, Amnlla.Mas casei-me com Elisa,Por usar a Genltalla.

Para o estômagoTJM "REMÉDIO IXSlJBSTITUIVEIi

Usa-se o multo tempo um simplesremédio que é altamente cfflcaz o ad-minivel. Tractn-se de um blcarbonatoaperfeiçoado muito superior aos com-nmns. o agradável an m«ls delicadopaladav.Emmlneivtes médicos allemãesdemonstraram qúe esse blcarbonatoesterlzudo. é surpreendente, pois aspessoas que soffrem de ardores, ga-zes. mas digestões, etc. encontramcom o seu uso um nllvlo immedlato,pois elle limpa o estômago. Convémter presente que este blcarbonato es-terizado como se chama na Allcma-nha sô se encontra em nosso palz emvidros bem fechados.

¦ *•«»» s»"Portugal de perto !", livro

sensacional de OrestesBarbosa

Todos os aspectos vibrantes doglorioso povo, pela penna do maispopular chronista carioca, o festeja-do ORESTES BARBOSA, que partepara a Europa no começo de maiopróximo, para escrever.

Pedidos desde já ao editor Jacin-tho Ribeiro dos Santos, S. José, 82,

m «is» —

Malas e artigos de ViagemA "Casa Marinho" esta fazendo s

venda de todo o seu stock, por menosdo custo, tudo o que ha de melhor emobra de lei. Quem qulzer ter malas su-perlores, aproveite a occasl&oi E' narua Sete de Setembro, 66. ta VaaoclJoaquim Uarlako,

A Estatística da AgriculturaUma parte ha 15 dias deseja fa-

lar para a portaria da Dlrectoria deEstatística. Mas o apparelho estflsempre em communlcação, das 10horas As 5 dn tarde. A's vezes on-cerra-se o expediente, mas o namo-ro continua!

O ministro, apesar de multo pre-oeeupndo com a polltlrn dn Bahia.

|))om podia tomar uma providencia-alnhn. Podia mesmo o Governo aoa-liar com essa diroatorla o que seriaum alto negocio para' os cofres pu-bllcus...

X.Oj —a» ? 1 .i

Vae ser um livro sensacionalo "Portugal de perto !", de

Orestes Barbosa !...Lisboa de dia o de noite. A llte-

ratura, a política, na alma do povohorôo em paginas vibrantes. A se-gulr: O RIO NU! chrnnlcas amoro-sas desta cidade.

o ain> a>

Municipio de Palma - MinasAO PUBLICO V. AOS MEUS

AMIGOSNão tendo José Barbosa Júnior,

presidente da Câmara, rotulado oquo eu tonho escrlpto sobre a suaadministração no Municipio, esta depé tudo quanto escrevi, o estou cer-to que om tempo algum poderei serdesmentido, pois tonho certeza quoestou com a verdade. Restando, pois,no governo honrado do exmo. sr.dr. Raul Soares do Moura lançarsuas vistas sobro este infeliz muni-cipio digno de melhor sorte. Atten-dendo a um pedido que me fozpor carta o meu venerando tio eamigo capitão Rodolpho Barbosa doCastro, ponho hoje um ponto final,nesta contenda, na parte em queenvolve, matéria política resorvan-do-me o direito de chamar a res-ponsablliãade a este "Coronel" deleria.

Este mez ê de arrecadação muni-clpal emquanto o dr. Raul não põeum freio, podem

"voar" fl vontade.Palma, 15 de abril do 1923.

Lincoln Bnrbosn tlc Castro.

COMPANHIA DE NAVEGA.ÇÃO LLOYD BRASILEIRO

Concurrencia para o salvamen-to do vapor "S. PAULO"Serão recebidas na Secreta-

ria da Companhia de Navega-ção LIoyd Brasileiro, á Aveni-da Rpdrigues Alves, 181(183,propostas fechadas, até o dia30 do corrente, para o salva-mento do vapor "S. PAULO",que se rtcha immerso próximoá Ilha de Mocanguê Pequeno,neste porto.

O proponente deverá decla-rar em que condições fará oserviço, correndo todas as des-pesas por sua conta.

A Companhia reserva-se odireito de aceitar a propostaque julgar mais vantajosa.

Rio de Janeiro, 7 de Abrilde 1923. ANTÔNIO FERRAZ,Secretario.

Companhia de NavegaçãoLIoyd Brasileiro

CONSIGNAÇÕESDe ordem da TMreutorta, pagam-fe

amanhA, 1? do corrente, aa consigna-çfies do mez de Março p. p„ refor»n«tes aos seguintes vapores:

"Amazonas" — "Ayuruoca" _ 'Ara-caju" — "Atalaia" u "Aloa-rete".

Klo de .liuielro. 16 de Alirll <Ir> 1931,— FrnnrUi-o Muithadu, Chuto da Con-tabllldiido.

EDITAES

Dr. GüAVA DA LUZ

Preciso falar-lhe com urgência..7.

EXPOSIÇÃOA "C«»n Mnrlnho" fn» rxpoalçfio daa

nuaa mnlnx nn run Sclv rio flolcrabr»OO, onde rrnlizn n vinda dn» meamn».

ENTRA%A PIIANCA' Manuel Joaquim Mnrlnho.

Juizo da Sexta Pretória CivelDo topcoiru nriiQR, com <> praso rtooito alas, iiani venda de hena

moveisO dr. Edmundo dp OUvolra Fl-

Suelrodo, juiz da Sexta Pretória Cl-vol, ptc:Faz anher ao.s nun o presente edl-

tnl vironi o dollo tlvorem conheci-mento quo, cm praga publl™ destejuizo uno toríl logar no dia 23 docorreu'.,. mez, loa,, cin seguida, aaudiência ilesto juizo, ano «ur.'i nomeio rjln, u;i aóili! do juizo a rua Dr.Archlus Cordeiro n. 310, sohrndo,serão levados » publico pregão dovenda o arrenintacao, pelo officlaldo Justiça quo servir do porteiro, 09sogulntea bens ponhorndos ;i Anlo-nio Pereira do Moraes Júnior, naacoão exocutiva por nota promlsso-ria nuo contra o menino movo .lo.loFerreira da Silva: um otagôre ducanclla com pedra cinzenta e espo-lho blscauto, avaliado em 120}; umguarãa-louças do canella com vidrosbordados, om 110$; uni relógio do pa-rede, amoricano, om 20}; duas pe-quenns oolumnas do canella, om20$; uma mosa olastlca do canellacom tros tahoas, om 50$; seis cu-deltas do canella com asflanto depalhinha, em 48$; uma maehlna"Singor", de pé, para costura, comquatro jravetas e de numero quatro-contos o sessenta o sete mil e oiten-ta e oito, multo usada, em 00}; umamobília de canella composta do umsofá, duos cadeiroe de braços o sei»singelas eoin assento de palhinha eencosto estofado, em 120$; um os-pelho grande de crystal, em 00$; umporttt-bibolota de canella o espelho,em 30$; uma cama de peroba, parasolteiro em 30$; uma cama de puro-ha para criança, om 20$; uma camado peroba para casal, em 90$; umguarda-casacas do peroba com et-pelho blseauté, em 160$; um guarda-vostldos, de peroba, em 110$; umtolletto de perobu com pedra cinun-ta e espelho blseauté em 160$: umamesa de peroba para cabeceira, compedra mármore, em 30$; e duas co-lumnas do peroba, om 30$, impor-tando tudo epi 1:238$, preço essoque, com o segundo abatimento dodez por conto, fica reduzido a990$4()0, por quanto serão levadosft praça para serem arrematados porquom mais der sobro essa quantia.Esses bviis acham-se em podur dodepositário quo ê o próprio ei«-cutado fi. rua Archlas Cordeiro nu-mero cento e sessenta e oito (168),onde podem sor vlstoa e examinadospelos pretendentes, sendo que 09quo pretenderem arrematar deverãocomparecer na referida sede do jul-zo, no dia e hora designados _e noacto. da arromatação exhlbirüo opreço da mesma. Dado e passadonesla cidade do Rio de Janeiro, aoili de abril de 1923. Eu. Ciclo J0S0*de Frcttns, eocrivão, o escrevi. —Kdniundo do Oliveira Figueiredo.

DINHEIRO AO C0MMERCI0JIRO DF. I1A.NCO

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goclantes, Immediata solução com SU-va. Avenida Ilio Branco, 90, 1» andar.

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noa de horrível bronchlte asthmnti.-ae uma sua Irmíi, de rebelde e pertinaztosse, no pio cumprimento do uma pro-messa, offerccem-so a ensinar gratul-lamente as pessoas que soffrem doIdêntico mal o remédio que as ourou.Pede-se fis pessoas caridosas tranu-mlttirem esta noticia aos que soffrem.Cartas a Sra. Adelia Rocha, caixa pos-tal 142. Porto Alegre.

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Qualquer pessoa que depoisde muitos cuidados com a suasaúde, nfio tenha conseguidomelhoras satlbfactorias, deve pe-dlr um diagnostico m SociedadeBenefi-ente acima, para obter obeneficio dosejado.

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O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abril de 1923

SOTAS MUNDANASIa,WS**«mü 11™.^——ANXIVERSAKIOS

Fazem annos hoje:A senhorita Duroellna Teixeira da

Silva.O dr. Atvaro AMm. .,,O dr. Borges Pires,

_ O comma-ndante Amador Bne-no; Fax aonos hoje o sr. OetarrloNascimento Silva, 2o official da Dl-roetorla Geral de Estatística, do Ml-nísterio da Agricultura.

Faz annoa hoje o sr. Mario Bu-llião, advogado, jornalista e profes-gor citliedratico da Escola. Musicaldo Aperfeiçoamento Oommeselal eIndustrial.

A professora Jooephlna Macha-

"¦9 I51 I

do de Araújo, esposa do sr. JorgeAraújo, advogado no nosso ÍOro,CONTRATOS NUPCIAES

Em Cambucy, Estado do Rio, con-tratou casamento com a senhoritaAracy Fernandes, filha do ar. Can-dido Francisco Fernandes, faaendel-ro naquelk município, o sr. NelsonBrechat, filho do sr. Henrique JoséBrochat, residente em Plrapetlngade Itaperuna, no mesmo Estado. ,MANIFESTAÇÕES

Os amigos o admiradores do dr.Urbano Pedral Sampaio, chefe dasecção de Archlvo « Informações daPolicia, promoveram-lhe uma manl-festação, em virtude do seu annlver-sarlo que hoje se passa.

HOMENAGENSRea-Usou-s*. dOBilateo, ao taotao do

;;° regimento de infantaria, a PrataVermelha, o a.lmfeç.0 qoa, ao coroneldr. lvo Soares, etnia 4o Serviço d«í-aud« da 1' região militar, oftereca-ram os seus amigai ai • collaga* pormotivo da sua rtssnte pre-mccio.

A'a 13 hora», presente» <u altas pa-tento» b auterldades mlHtasas, teveotló Inicio, ocoupondo o boaienacms,-do o logar de honra, ladeado pólospon*raes Setembrlno de Carvalho,Rlbolro da Costa, Santa Cruz e Fer-relra do Amaral. Servido o oarda-

como tarnsaon realçando um aspectoqne se nio devia perder no rol dascoisas ephemera*. A uatfto que a»re-uentava o Corpo de Saúde do Exer-cito, nssjuelle mowento — disse —união com que homenageava o fu-toro dlrector do Barria» de Saúde daGuerra, cargo que competia ao co-ronel dr. Ivo Soares pele seu pas-sado, operosidade e lntelllgencl» —era a união que deve congregar to-dos os militares e era a união quereclama a organização da defesa ne-donal, essa obra patriótica que nâoprocura o allieiamento das massascombatentes, mas, somente, prover

Um aspecto du mesa

pio, então, A sobremesa, ergueu-se omajor dr. Juatlniano da Rocha Ma-rinho para proferir o discurso de of-tereclmento. Disse a satisfação comque o Corpo de Saúde do Exercitorecebera o auto do governo da. Repu-blica promovendo, por merecimento,o coronel dr. lvo Soares, nome quose acostumara — accentuou — aconsiderar como o nome do uma dassuas figuras de relevo o uni dos seuschefes do prestigio. Agradeceu-lhoo homenageado, dfflrmnmlo riuasempre procurara inspira r-sn nosIdeacsi que norteiam o« clinico:! inill-lares c assegurando a sun grfitldtlopelu testemunho HB amizade quo t*o-reliia. Após ruferir-sc a.o interesso dupresidente Arlluir BernnrdSA e aoscuidados dn ministro dn Guerra peloapparcllmmonto das forças d-o terrac mar, interesso o cuidados que en-controti no dr. Raul So.iros um col-laborador dedicado, concluiu, final-mente, levantnndo >i sua t'iça peligrandeza do Exereüo. I-Wlavam en-cormdos os brindes ofClcifl.es, mas.ergueu-se, em seguida, o general Se-tombriuo de Carvalho para declararque, embora nâo houvesse alinhava-do plirases, pois, não esperava.falarnnquelia ocoaslflo, sentiu a necesisi-dade de pronunciar algumas pala-vrus, não síí agradecendo as referen-cias que lhe haviam sido feitos.

o Bra9ll com a força exigida pelo seuprogresso e pela sua posição no con-certo Internaolonal. E esta união ef-feetlvar-se-a — proseguiu — porqueo Excrolto, amparado na Lei e tra-balhando pela. Òrdeni, foi, e b seríiSempre o Instrumento da autoridadeconstituída para a manutenção dapaz * defesa da integridade torrlto-rial. Falou aluda, o general Ribeiroda Costa. levantando o brindo dohonra ao presidente da Republica o,com elle, encerrando a homenagem.

Tomaram logar íi. m«sn os srs.:(teneral Selembrlno do Carvalho, mi-nistro da Guerra: marechal Carneiroda Fontoura, chefe de policia; gene-Mil Ribeiro dn Costa, conimandnntoda 1* região militar; general SantaCruz, chefe da casa militar da pre-sldéncln da Republica; general Fer-reira do Amnrul, director de Saúdeda. fluerrn; genoral Mennn Barreto,comniandante da 2° brigada de in-fantarla; general Tertuliano Poty-guará, oommandante da' 1* brigadade Infantaria; coronel Waldomiro deLima. comniandante do 3" regimentode infantaria; deputado Oscar Soa-res; marocliaos drs. CraclanO deCafltilhos, Jos6 de Araújo Bulcuo e..Mfrorto Mendes Ribeiro: major Dal-tro Filho e mais de cento e clncoent.iofflciaes do Corpo do Saúde do Exer-cito.

HOSPEDES E VIAJANTESChegou hotitom a esta capital o

advogado catliarlnenHe sr. dr. Heitorda Silveira O.mioiro, sondo recebidopor seus amigos e collegas, que vemfiiar aqui a sua residência.

— A bordo do "Rio de Janeiro" se-Kun hoje liara S. Francisco, SantaOa.tharlna, o sr. Cleobulo de Freitas,«conte do Lloyd Brasileiro, naquellacidade. >EM AOCXO.DE GRAÇAS

Amigos e admiradores do conferen»te du Alfândega desta capital, sr. J.F. de Pawln o Silva, por motivo do'seu anniversario mandaim celebraramanhã, As 8 I|2 horas, na egreja deSanto Içnaclo, unia missa em acçãode graças.ENTERROS

Uealizou-se, domingo, íl tarde, òenterra,mento da sra. d. AnnanellaFarina Brito, viuva do saudoso phi-locopho patrício Farias Brito ecunhada do escriptor e jornalista srjJackoon de Figueiredo. Ao neto f"-nebre compareceu grande numero **nessoas das relações da saudosa ev-?uictu.

No cemitério de S. João Baptistafoi sepultada ante-hontem a senhorad. Therczlnha Salazai de Souza Pin-

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to, esposa do dr, Genserlco de SouzaPinto, inspector sanitário do D. N.de Saúde Publica e medico da Com-missão llockofeller.MISSAS

Colebram-se hoje as seguintes mis-sas:

na cereja, de S. Francisco de Pau-Ia, por Alfredo Coutinho Cintra, âs10 horas; por lzidoro da Veiga Bas-tos, ãs 9 112; por Jacques Guima-rães, 8b 9 1|2;

na matriz do Sacramento, por Vir-glnla Machado, ia 9 horas;

na egreja de Santo Affomeo, porCocllia Brandão Lisboa, as 9 horas,;

na matriz de S. Christovão, porAntônio Alves Guimarães, ãs 8 1|2;

na egroja dn Divino Salvador, naPiedade, por Manool Teixeira Netto,ãs 8 horas;

na Candelária, pelo conselheiroRuy Barbosa, ãs 9 1|2; por João.Monteiro Torres, ãs 9 horas;

na egreja do Rosário, por ManoolBarros, ás 9 1(2;

no Santuário do Meyer, por JosSFernandes Vieira, ãs 9 horas;

.....,.'. ,in Rntenho Novo, porMarianna Julia, as 8 1|2;

. ,. j,i uu CM.rmo, pelo dr. JoãoFranlllln Alencar, Lima, ás 9 1|2;por Vlctorlno Borges do Oliveira, âs9 horas;

na egreja da Cruz dos Militares,por Cccilin S. Souza, âs 9 1|2;

na egreja da Boa Morte, por Ida-Una Mala, ás 9 hora»;

na egreja de Santa Rita, por Lu-ola Alves Vianna, ás 8 1|2.

— Amanhã:na matriz do Sacramento, por An-

tonio Passos da Costa Lima, âs 9 1|2.

0 principal julgamento duma6 feito pela expressão phy-

pebSUd E',onomica que eiia apresenta,a na maior das vezes, esta depende ex-cluslvnmente do estômago. Querels terboa presença ? Conservae o vosso es-tomngo em boa ordem. Tomaes os DI-C1ESTIVOS PICARD. Se. padecetá deperda parcial ou total de potência se-xual, perdas seminaes nocturnas oufraqueza cerebral, não tltublels ummomento. Tomae os COMPRIMIDOSPICARD. A reputação destes, dlspen-sa toda rocommendaçao. Póde-se en-contral-os em qualquer Drogaria ouPharmacia.

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I governo da Repiiíca eo ooverno da CidadePresidência da Republica

no cattetbEstiveram, hontem, ã tarde, confe-

rendando com o presidente da Re-publica, sobre a administração dosdepartamentos a seus cargos, os srs,dr. Jofco Luiz Alves, ministro da Jne-tlça, dr. Francisco Sa, ministro daVT«e*o, e dr. Miguel Calmon, mlnls-tro da Agricultura.

TELEGRAMMAS RECEBIDOSO chefe do Estado recebeu, hon-

tem, os seguintes- telegrejnmas:"Mossoro — O Nord«ste saúdav. ex. regosijado com aaslgnatura deverba para Estrada de Ferro Mos-boi*. — Martins Vaseoncellos.""Moesoro — Deante da «ssdgnaUhi-ra de v. ex. autorizando verba paraproseguimento da Estrade de VerroMoetsoro, agradecido*, enUtuelasaae,-dos, fellelBUasM v. ex. t a Naciopelo patriótico aeto que representaa base da prosperidade do Nordeste,aproveitamento grande commerciohiter-estadual. 8and*ç6es respeito-sas. — M. Vaseoncellos, dlrector do"Nordeste"; Victor Paula Pessoa,agente do Lloyd; Alfredo Castro, es-crlvão da Cotlectorla Tederel; Au-gusto Escossia, gerente do "Mosso-rôense."No Ministério da FazendaVARIAS NOTICIAS

O ministro transferiu; os agentesClscaes do Imposto de consumo Anthe-ro de Mattos César, do Interior do RioGrande do Sul para o Interior do Es-tado do Ceará, e Gustavo LinharesBethemmuller, do Interior deste parao daquelUj Estado.

O dlrector da Receito, remetteu,para cobrança executiva, ao 8ê pro-curador da Republico, 268 certidões dedividas do Imposto de consumo d'agua,por penna, série E, N.( do exercíciode 1919, letras T. U. V. W. Y o Z,na Importância total do 13:012$825.

O dlrector da Receita, elovou a3:000f000, a importância mensal dnfornecimento de sellos adheslvos âCollectorla dos Rendas Federaes doItaperuna, Estado do Rio do Janeiro.

O ministro deferiu o pedido daCompanhia Industrial e Agrícola Riodas Velha», no sentido de ser dlspen-sado da revalidação do scllo devido por500 debenturea na importância de6:982*000.

O ministro, tendo em vista ofim humanitário a que so destinam,concedeu Isonção de direitos e demaistaxnn, no monsenhor Pedro' Massas,para B caixas com drogas, 8 carteirasdo madeiras o ferragens, vindas pelovapor "Polycarp", destinadas ao am-paro da puuperrlnm população do RioNegro, Estado do Amazonas,

Ao collector da 1* Collectorla Fe-deral de Vassouras, Estado do Rio deJaneiro, o dlrector da Reoolta Publl-ca declarou, em solução ft uma suaconsulta, que. a prorogação de prazo,por 80 dins, para pagamento sem mui-ta, da. taxa de sorteados, não pude serndoptnda om face do disposto no ur-tico 8o do decreto 15.180-A, de 1" dodezembro de 1921.

O ministro declarou ao seu colle-sa da Justiça, que a transferencia soll-citada da caução foita por Mattos Fra-gona & Cia., em garantia de seuscontratos do forneclmonto de moveis,etc, em 1912, para garantia de eguaos.fornecimentos em 1923, não podo terlogar â vista do «uo preceltua o artl-go 680 do Código de Contabilidade.

O ministro trnnsmlttiu ao dlrectorgerente da Companhia de NavegaçãoLloyd Brasileiro, o processo em que aMesa do Rendas de Tutoya reclamacontra o netô da agencia dessa em-presa naquolla localidade, quo se re-cusa a pagar a visita foita ao vapor"Manáos", entrado depois das 19 ho-

O ministro mantevo o acto do In-spector da Alfândega desta capital,negando a Carlos Bandeira Toro a oer-tldão do teor de um laudo da SaúdePublica, sobre aspirina apprehendldaoomo contrabando, por nâo ter o sup-pllcante provado mover acçâo em juizoe tratar-se de interesse do terceiros.

No Ministério da MarinhaA ATRACAÇÃO NA ILHA DAS

COBRASNâo Babemos se é realmente ne-

cessario que os encouraçados amar-rem Junto fi. Ilha das Cobras parapassarem pelaB pequenas obras deque necessitam agora e periódica-mente. Certamente a proximidade doArsenal dlminue, ou deve diminuir,o tempo perdido pelos operários emviagem de lancha. Talvez seja esta avantagom da providencia de seremamarrados o "São Paulo" e o "MinasGeraes".

A vantagem da atracação para osdostroyers é, entretanto, Indiscutível.Esses navios precisam ficar perto desuas fontes de recursos, que são oArsenal e o Deposito. Suas embarca-ções, poucas e pequenas, mal dâopara o movimento de bordo. Ellasprecisam estar perto de terra ou desua base; atracados elles podem re-oeber água e luz de terra. Desatraca-dos elles poderiam ser amarradosuns nos outros por grupos de três,cada um por sua vez dando luz eforça para os outros. Neste caso ha-veria toda a vantagem em haverconducções especiaes, não dos pro-prlos destroyers, para a conducçãodo horário.

E' preciso pensar-se que os des-troyers nâo têm as commodidadesdos grandes-navios.VARIAS NOTICIAS

Foram designados: o Io tenenteajudanto machinslta Adolpho Sablnoda Fonseca para embarcar no trans-porte de guerra "JíÜvaray"; os me-canlcos navaes de 2* classe Sebas-tlSo Canuto de Araújo, Manoel Po-relra Ribeiro o Euclydes Costa, paraembarcarem, respectivamente, noscouraçados "S. Paulo", "Minas Ge-raes" e "Plorlano".

Ficou sem effeito o desligamen-to do mecânico naval de 2* classeAlcides Pereira Peixoto, da ponteAlexandrino de Alencar.

Foram designados: o capitãotenente commissario Luiz BarretoAlves Ferreira e o fiel de 2* classeTancredo Pio de Mello, para embar-carem no transporte de guerra"Cuyabá."

O chefe do Estado-Malor daArmada, em ordem do dia de .hon-tem, determinou o seguinte:"Os srs. commandantes da esqua-dra dc exercício, divisões, navios sol-tos, corpos e estabelecimentos deMarinha, façam apresentar-se, com amáxima brevidade, na Escola deAviação Naval, todas as praças ma-trlculadas nos cursos daquella'Esco-Ia e mais as constantes da relaçãoabaixo:

Batalhão Naval — 2° sargento Ma-noel Gomes de Medeiros; 1144 A caboManoel Patrício Laurentlno de OU-

MARINHA — Galões — G. M. 7$: 2»T. 23$; 1° T. 30$; C. T. 36$; C. C. 46$;C. F. 52$; C. M. G. 65$. Mescla, 45$.JnquetOes, 204$, 250$ e 2S0$. Terno afeltlo, 140$. Calçados. Pag. a 6, 9 e 12m. "Associação Militar do Brasil". R.Carioca, ¦ 26, 2». C. 3973. Exercito —Escola Naval — Uniformes.

DILOTOS, machinistas, radiotelegra-* phlstas e candidatos d Escola Na-vai. ESCOLA DE MARINHA MER-CANTE, rua 1" de Março, 4, i« andar.

velra, 1552 Te. cabo Ismael Alves deSanfAnna, 3062 Te. cabo Stenio Ma-racy Domlngues; 6160 Te. cabo JoséIgnaclo de Lima, 4532 Se. Av. 1* Cl./Fernando Pereira de Oliveira. 8s24Se. Av. 1* Cl. Manoel Ellas Prophe-ta, 777D Se. Av.. 1* Cl. Paulo AmaroRamalho, 7349 Se. Av. 1* Cl. Ray-mundo Sérgio dc Medeiros e 9875,M. Gte. Ponclo Braga Barbaso."

Foram mandados passar: o' 1*nente Durval Reis, para .o oruzador"Rio Grande do Sul", e ob mecanl-cos navaes de 1' classe Mario Fran-cisco do Sacramento, para a Base dáDefesa Minada, e Hyppollto Pinto deOliveira, para o Batalhão Naval.

Pelo sr. almirante ministro daMarinha foram designados os capl-tSes-tenentes engenheiros machlnis-tas Eduardo Pereira de Mello o Abe-lardo de Santa Rosa Araújo, paraservirem, respectivamente, no Esta-do-Malor da esquadra em exercícioe oommando da flotilha de contra-tbrpedelros.

Tiveram ordem de desembarcaros primeiros tenontes ajudantes ma-chlnlstas João Adolpho de Faria Oa-ma e Franclíco de Lima Cardoio.

Apresentaram-se hontom aochefe do Estado-Mnlor da Armadaos srs. capitão de mar e guerra Va-rella Quadros, por ter deixado o com-mando da flotilha do Amazonas; ocapitão do corvota Canto Agulrro,por tor asumldo o commando do con-tra-torpedeiro "Matto Grosso", e ocapitão de corveta Cordeiro Guerra,por ter' deixado o commando do ai-ludldo oontra-torpedelro.

Ao assumir hontem o commandoda 2* divisão naval, o capitão de mare guerra Álvaro Nunes de Carvalhobaixou a ordem do dia seguinte:"Assumo nesta data o commandoda 2" divisão naval, para o qual ve-nho de ser dlstinguldo polo governoo honrado com esta funeção de altaconfiança, espero a slnoera, leal o de-votada cooperação de todos, sob meuoommando, para quo, cimentados pe-Ia perfeita disciplina, possamos con-correr para o bom nome de nossaMarinha e para a sua máxima effl-ciência, Indispensável â maior gran-deza de nossa pátria.

Não 6 bastante cumprir o dever;é necessário que o façamos com In-telra satisfação, elevando assim ogrão de receptividade Jft cm nós re-conhecido pelo illustre almirante Vo-gelgesang e seus dignos collaborado-res, officiaes da Missão Naval Amo-ricana, cujos ensinamentos, decorreu-tes do saber e experiência adquiridosem vasto campo e oom elementos deprimeira ordem, nos estão sendotransmlttldos oom interasse e carl-nho, secundando a acção do dignoalmirante Alexandrino de Alencar,cuja vida 6 um exemplo vivo de ho-nesta, ardente e fervorosa dedicaçãoá Marinha.

Quo o fo«o sagrado mantenha elo-vado o orgulho do sermos marinhei-ros devotados A possa profissão e quecada qual alheiado em absoluto dascompetições da política, seja um ele-mento ponderável de obediência áordem legal.

Eis o que de nús esperam nossaMarlnhn, nosso governo e nossa pa-tria, que herdamos grande o maisforte, unida e poderosa, legaremosaos vindouros, porque assim o deve-mos e melhor o queremos."No Ministério da Guerra

AS PROMOÇÕES DE ANNO NAESCOLA MILITAR

Recebemos uma carta em que a'missivista — que se diz mãe do umalumno — reclama contra o facto denão ter sido ainda cumprido, naquel-le) estabelecimento, o disposto, in»art. 12 do dec. 4.063, de 17 do ja-noiro do corrente anno, regularaen-tandn a reforma dos militares quo soinutilizaram na defesa da ordem le-gal tios dlat) 5 e ii do julho do annopassado.

Aquelle artigo manda promover oealumnos e. snnexlns que não fo-ram desligados nem excluídos aosannos superiores, ainda que depen-dam de uma cadeira.

Não concordámos com esse crite-rio de conceder habilitações por do-creto, mas achamos que cabe razão& missivista, quando reclama contrao fito cumprimento da disposição le-gal, altos publicada em boletim doExercito, de 26 — II — 923, para"devida execução".

Cabe ao comniandante da EscolaMilitar agora fazer a vontade â mãedo alumno. que por decreto foi con-siderado approvado e promovido aoanno superior.VARIAS NOTICIAS

Foram mandados sorvlr addldos A3" Direcção de Intendencia Dlvlsio-naria (Porto Alegro), aguardandoflommissão. os officiaes do extinetocorpo do intendentes major Udefon-ao Apparlclo do Carmo o o tenente-coronel graduado José Pompeu Nu-nes Falcão.

Foi mandado servir no Colle-glo Militar do Rio de Janeiro ò 2otenente Lyblo Vieira de Rezende.O 2" tenente veterinário Hamil-ton P. Birros foi mandado servirno 8" R. A. M. (Pouso Alegre).Nas unidades abaixo menciona-das foram mandados servir os se-gulntcs enfermeiros veterinários:

Deposito de Saycín, 2o sargento A.Vicente da Silva; G° R. A. M., CruzAlta, Cai-los Scwarty; 13» R. C. I.(Rio Pardo), Martim Blanco Filho;9o R. I. (Rio Grande), A. MoreiraJúnior; 2S11 B. C. (Aracaju'), Petro-nio Eloy dc Andrade; 12° R. I.(Bello Horizonte), J. Evangelistados Suntps; G" R. I. (Caçapavn),M. Ferreira do Oliveira; no 20"B. C. (Maceió), Manoel M, Tacho-co: 2" C. M. P, (Jundiahy), Wen-cesláo Tavares dos Santos; Depositode Iplabas, Jo9lno de Andrade Ara-gão; S. G«ographlco Militar, Gonçal-ves Caplstrono; 1° R. A. M., Fel-tosa da Silva e Octavio Polydoro Pln-to; 4» B. C. (S. Paulo), CarlosAquino Gomes; 1* C .Ferro-Viarla,Miguel Nascimento; 2o G. I. A. P.(Quitaúna), José Xavier Júnior; 4°R. A. M* (Itu'), Sebastião Moraes;12° B. C. (Recife), João Cartella;5° B. C. (Lorona), Alfredo Pedrodo Nascimento; 9" R. A. M., Ephi-g-enio Galvão; 2° R. C. I. (S. Bor-ja), Rozendo Martins; 22° B. C.(Parahyba), Alfredo Duarte; 1» G.I. A. P., Motta Ribeiro; 4° B. E.(Itajubft), Silve Lemos; 2° G. A. M.(Jundiahy), Bonedicto Silva; CartaGerei do Brasil (Rio Grande do Sul),Antunes Feljô; 14" 11. C. I. (DomPedrito), Milton Abreu: 26° B. C.(Belém), Raymundo Collares da Sil-va; 1» G. A. M... Gastao Ferreirados Santos; 14° R. C. I., OetovianoCosta; 9« C. M, P. (Blumenau).Jobim Alcântara; G° B .C. (Goyazj,Euclydes P. Brandão; 1" R. C. D.,Alfredo Buseh: Piquete do Common-do da 6* Região Militar, Luiz For-tes; Escola de Veterinária EvodoBernardo do Aguiar Vieira; 9o R. A,M. (Curityba), Leopoldo Sxunnvays;1" B. E., Octavio Queiroz; 13» R.C. I. (Rio Pardo), Augusto M. As-sumpção; 1" G. A. Pesada, GustavoCurvello d'AvlIa; 4° R. C. D. (TrêsCorações), Júlio Masçarenhas de Fi-iguelrèdo e no Io R. C. Divisiona-ria, Euclydes Alves dos Santos.

Todos esses nomeados sfio sargen-tos, cabos o- soldados.No Ministério da JustiçaVARIAS NOTICIAS

Foi naturalizado brasileiro Her-mann Rehaag, natural da Allemanhae residente no Estado do Rio do Ja-nelroti

»a^»Wlr»IIH»*l|HM^i)Hlt^

I GBROBIQÜETA FiHSIEÍfSE | cascurtos

|— Ao presidente do Tribunal de

Contas sbllcltou-se o pagamento daquantia de 201:000$ aos 201 depu-tados, mencionados em uma relaç&oenviada ao mesmo presidente, Impor-tancla essa correspondente A ajudade custo de 1:000$, que compete acada um daquelles congresslBtas erelativa a 8' sessão da 11' legisla-tura.POLICIA

Está de dia na Central do Policiao 1° delegado auxiliar.

POLICIA MILITARSuperior de dia, capitão Odorlco;

offlclal de dia ao quartel general, 1°tenente Robouças: medico de dia, 1"tenente Leite; medico de promptldão,Cunha Rodrigues; pharmaceutlco dodia, 1* tenente Aguiar; Interno dedia, acadêmico Pestana; dentista dedia, 1° tenente Clodomlr; auxiliar doofficial de dia ao quartel general,sargento Ottllio; ronda com o supe-rlor de dia, 1* tenente DJalma e 3*tenente Lage; guarda da Moeda, i*tenente Manfredot guarda do The»souro, â* tenente Alcindor; promptl-dâo no' quartel general, 1* tenenteMynasen; promptldão no regimentode oavailarla, 2» tenente Alfeu; prom-ptldao no 1° batalhão, 1° tenenteCoimbra; musica de promptldão, abanda do 4» batalhão; plquste aoquartel general, dois cornetelros do1" batalhão; ordens á Assistência doPessoal, quatro praças da companhiade metralhadoras; dia aos corpos:no 1» batalhão, capitão Astolpho; no2», capitão Ferra»; no V, oaplttto Dl-nlz; no 4°, 2o tenente Carvalho; no6*. capitão Carneiro; no regimentode oavailarla, capitão Castollo Bran-co e no oorpo de serviços auxlllares,2° tenente Bueno,

Uniforme, 4" (kakl.No Ministério da AgriculturaVARIAS NOTICIAS

O ministro permittltt que nontl-nue ã disposição do Departamentoda Saúde Publica, oonforme sollol-tou o titular da pasta da Justiça,o funcclonarlo da Agricultura, dr.Esperldião de Queiroz Lima, queora servo na seoçâo de prophylaxlado Estado do Espirito Santo.

Foi .iproveltacto, pot portflrlade hontem. no cargo de adjunto deprofessor do Patronato AtrxlcolaMonção, em 3. Paulo, o funcclona-rio addido Alfredo José Nunes.

O ministro da Agricultura au-torizou o dlrector da Academia deComuicrclo do Rio de Janeiro a ef-fectuar a matricula, em aeleoqãofeita modlante examo preliminar,dos alumnos quo reqtiereram gra-tuidade o cuja relação foi egual-mente encaminhada ao referido dl-rector.

—i Deapachando o req'uerln!<entoem que Adolpho Machado, auxiliaragrônomo, interino, do PatronatoMonção, solicitava a sua nomeaçãoeffectlva, o ministro mandou qua omesmo registrasse o seu titulo deagrônomo no Ministério o se fiub-mettease ao concurso que vae seraberto para o preenchimento dessecargo.

Foi deferido o requerimentoem ijue a adjunta de professora daEscola de Aprendizes Arttóioes doParaná, d. Isaura Sldney Qaoparml,solicitava os favores de q-ue tratao art. 21 da lei que regula a con-cessão de licenças.

Por portarias de hontem, o¦ministro concedeu licença aos ee-guintes funceionarios: Gbarlel Car-neiro de Mendonça, V oflicltil, ad-dido, da Directoria de Estatística:Joaquim Monteiro da Cunha, do Mu-seu Nacional; Camermo de OliveiraCosta, observador do Serviço Meteo-re/Iogico; Joaquim de Paula Barbo-sa, mestre do oDflcina da Escola deAprendizes Artífices do Rio Grandedo Norte, o José Nogueira Fllfrio,iproteasor do curso complementarnnnexo ao Posto Zooteohnlco de PI-nheiro.

Do cargo de professora do Cen-tro Agrícola Maranguape foi exone-rada, a pedido, d. Anllia de LimaFreire, sendo nomeada para subetl-tuil-a d. Emilla L. de Andréa.Por portaria fle hontem, foiexonerado José Pedro de CarvalhoJuinkn-, do cargo de auxiliar, ex-tranumerarfo, da Superintendênciado Serviço do Algodão^No Ministério da Viação•VARIAS NOTICIAS

O sr. Francisco Sã enviou hontemao presidente do Tribunal de Contas,para o necessário registro, copia dodecreto que revalida o credito especialde 9:000?000, aberto por decreto de 24de agosto de 1920, para o pagamentode uma lndemnização devida a d. Ca-rollna Rodrigues da Cruz e outros.Ao director dos Telegraphos, pa-ra que Informe a respeito, o ministroremetteu hontem um aviso do seucollega da Guerra, relativo á reformae ampliação da Installação telegraphlcaexistente no Quartel do 1» Grupo doArtilharia de Montanha, no Campl-nho, em Cascadum,

—Em resposta a um aviso em queo seu collega da Guerra requisitou ofunecionario da Dlrectorla dos Correlos, Djalma Vicente do Carmo, a junta de allstnmento militar, o ministrocommunicou ãquelle titular que, se-gundo informou o dlrector dos Correlos, o afastamento do referido fun-cclonarlo viria dlfficultar ainda maisa execução dos serviços postaes, vistojâ ser elevado o numero dos que estãoprestando serviços em juntas de allg-lamento militar. ,

—• Por aviso de hontem, o ministroremmetteu ao presidente do Tribunalde Contas, para os fins de registro,copia do decreto que abro o credito de291:310$000, para pagamento A "TheAmazon Rlver Steam NavlgatlonCompany", das subvenções devidas apartir de 1° de setembro de 1922 e re-.latlvas ao serviço de navegação naAmazônia.

"Aguarde opportunidade", foi odespacho exarado pelo ministro aos requerimentos em que João Peixoto Dyo-nislo Custodio de Almeida, respectl-vãmente, pediram canalização para arua Senador Nabuco e prolongamentoda canalização na rua Antônio Vargas.

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A tendência da moda.actual ê in-negavolmente a dos casacos curtos,de cintura baixa, formando gadetsao redor' da cintura.

Para uma pessoa magra, é o Ideal,veste admlravelmente. Muitas vezesa sala è de tecido e côr dlfferentu ado casaco, o quo dá um aspecto mui-to moço ao conjunto.

Assim 6 o nosso modelo 1, a saiaé de flanella, sarja, ou marrocalnbranco plissado e o casaco do duve-tine ou gabardlno côr de laranja comappllcações em bico nas mangas, nocorpete e na aba do casaco dessesmeemos tecidos ou de setlm preto.

Os botões que o abotoam do ladosãó pre.tos e preta a alta gola que oagasalha, passando por uma flvcllade madroperola.

De casaco curto egualmente o bo-nito modelo 4, talhado cm velludoSmyrna "chandron", com este ligeiromovimento apertado em baixo dasaia, que 6 um dos característicos damoda aetual.

Caseados e botões pretos enfeitama sala, um cinto preto marca a cln-tura o uma sedosa franja de singocompleta o casaco dando-lhe a notaoriginal e Imprevista,

Na nossa mesma gravura apresen-tamos também dois modelos de ves-tido de interior, muito elegantes ede um cunho bem parisiense.

O primeiro (numero 2) é de crêpeda China vermelho pompeiano, comuma Inerustação de crepe brancobordado a ouro e preto, rodeando ascadeiras com um leve movimento ar-redondado, novo e gracioso; estamesma appllcaçâo corta om linha re-cta o corpete, bem debaixo do braço,

e as curtas manguinhas bufantessão feitas de tiras do crêpe da Chi-na e de nppllcações. Um cinto de la-mê dourado marca a cintura e ums.curta manta fluetuante, partindo doshombroa e caindo sô atra», de mus-sellua de seda vermelha Imprime aoconjunto uma nota bem pessoal eartística.

O modelo 3 tanto pôde ser feitode tecido cachemira typo Blrmancomo dosso grosso or»pc da China'estampado, creme o fundo com ra-magena verdea. A sala 6 ligelrajaen-te drapée com um panno bicudo dolado. Uma grande e engraçada gola,bicuda, de crêpe Qeorgotte hranoo,tomando os hombros o cortnda numdecole quadrado guarneo* o corpete.

São brancos também os punhos,canhões das mangas e preto o cinto»

OIIIFFON.

CALVÁRIO DE MULHERSensacional romance de Daniel Le»

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blica um romance por mez, para aiquaes aceita pedidos dc aseignatura.Em janeiro editou "Calvário de Mu»llltsr", sensacional romanas de De-nlol Lesueur; em fevereiro "O Sagre»do", obra pilma de P. Oppauhelm;oni março, a "Fera do Oévaudan",que jâ se aohani & venda, o prepara,para abril, "Nas Garras da Aguta".iPodidos para a Empresa Graphico-Editora, 12, Rodrigo Silva, Rio. —Prvço —• Exemplar avulso: 3$000;pelo Correio e nos Estados. 3J500.Aaslgnatura: anno, 38(000; semestre,20J000; trimestre, 10J0OO.

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Contra qualquer dor tomeis

Eurythmüie Dethan

iSoífriaHorrivelmente

de Asthmaü"IIIiihi. sr. Doutor Reyngate.

Estando minha senhora «offren-dn horrivelmente de ASTHMA etendo feito uso de muitos mel"câmentos sem o mínimo resuilado, aconselhado por um amlg"om boa hora recorri ao síu p-jderoao RISMEDIO e com o us'ipenas de dois vidros, obtive fi•ura radical do tão terrível mo

lestia, que durante-muito tomp'mo trouxe cm completo desasso-cego. .E' com a maior gratldã.e em beneticlodé todos aquelle-que soffrem de ASTHMA, qu ¦laço esta declaração."

. Rio de Janeiro. 10 de Agostode 1922. — Engenheiro ANTO\IO CAMILLO DE SIQUEIRAItio de Janeiro. — (Firma re-conhecida pelo tabelllão Evar:Hto). — Rua de S. Francisco Xn-vier n. 315. — Rio de Janeiro.

O Romcdlo do DouloiRcynjratc, notável Mc-

dlco c Sclrntlsta Inglez, para ncura radical da Asthm.i, Djs-nnéas, Inflnenza. Doflnxòs, Brtm-chltcs. Catarrhaes, Coqueluche.Tosses rebeldes. Cansaço, Chia-dos do Polto. Suffocaçõcs, 6 uniMEDICAMENTO de valor, com-nosto exclusivamente de vejre-tnca, não é xarope, não contém^ndnrctos, nem nlorphlna c ou-•ras substancias noclvns ú saúde;!fto Astlmintlcos.

E' liquido e tornam-se trintagottas cm água assucarada, pelamanhã, ao meio-dia o A noite, an<:e'tar-se. VIDE os attestados- cproapectoB que acompanham cn-'Ia frasro,

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DR. REGO LINSVIAS URINARIAS, PARTOS, OPM.RAÇÕES. RES.: SAMBINA 37. TEE,SUI/ 841. CONS.: AV. RIO BRAN.

CO 173. DAS a A'S 5.

JOÃO MONTEIRO DA LUZ(7* dia)

ÍAlcina

da Fonseca Mon-teiro da Luz, Maria Men-des Ribeiro da Fonseca,filhas, noras e netos; Fir-

mina Mendes Ribeiro Gonçal-ves, Carlos Júlio Galhez, sa-nhora, filhos e nora; AntônioMonteiro da Luz è senhora,Maria Moreira da Fonseca,Manoel Moreira da Fonseca eirmãos, Joaquim Moreira daFonseca, senhora e filho; JoséMaria da Luz Moreira e senho-ra, Luiza Mendes de OliveiraGuimarães, filhos, genro, nó-ras e netos; Maria Martins deOliveira Castro e filhos, e maisparentes do finado JOÃO MON-TEIRO DA LUZ, summamen-te gratos ás pessoas que se di.gnaram comparecer ao enter-ro de seu sempre lembradomarido, genro, irmão, cunha-do, tio, sobrinho e primo, par-ticipam que farão celebrar umamissa em suffragio de sua ai-ma, quarta-feira, 18 do corren-te, ás 10 horas, no altar-mórda Matriz da Candelária.

JOÃO MONTEIRO DA LUZ

ÍA

Directoria c o Conse-lho Fiscal da CompanhiaFabrica dc Tecidos SãoPedro de Alcântara, pro-

fundamente penalisados com opassamento do seu inolvidavelcompanheiro e amigo, JOÃOMONTEIRO DA LUZ, man-dam rezar uma missa em suí-fragio da sua alma, quarta-feira, 18 do corrente, ás 10 ho-ras, na Matriz da Candelária, epara esse acto de religião con-vidam todos os parentes e ami»gos do saudoso extineto.

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A-jístifeit

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O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abrü de 1923

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tí-./

MERCADO DE CAMBIO E DE TrTOLOS O MOVIMENTO DOS NEGÓCIOS COMMERCIO, ESTATÍSTICA, TODOS OS MERCaC33

MO, 17 DE ABRIL DE 1923.

MERCADOS ESTRANGEIROSDescontos, Câmbios e Cotações

LONDRES, 1« de abrtl. Antf-hontem¦ 3 %

%6 % %

%12 %

2 3/16 %4 % %

P. «0.90 a J1.80iJ- 93.56L. 30.40

d. 2 5/16

2 7/1870.2174.75

230.7ii4.65.504.65.75fi.65.50•t.98.00

o.P.F.F.$$Cts.Cts.

D» Banco da Inglaterra. ....Do Banco da França , . . !Do Banco da Itália ;.-;!!!.!,Do Banco de Hespanha . . . . . .Do Banco da Aliemanha. . ...Em Londres, 3 mezes *Em Nova Tork, 3 mezes . . .' . .CAMBIO:

• «!2Í?S ¦/Bnixella*, & vlita. £ . . . .genowa s/Londres, a vista, por f . . .Madrld s/Londres, ft vista, m» 8Lleboa s/Londreb, á vista (t/vénda)por LIaboa s/Londres, ft vista, "(t/comprai

Parla s/Londres i vlstã, "por

£*'..'Ear » s/Italia, a vteta, por 100 Lr. .Paris s/Hespanha, a vista, por 100 PN- \orc s/Londres, í vista,^or £.w íor,k s/£arls. te'- bancário, por F.

'.N. Tork .s/Genova, tel. bancário, per L.N v?íik ^L0""™*. ,*' tel. por £. . . . v». i.ieo.uuw víS S//S»isf,a' te'' bancário, por B\S. Cts, 18.20.00N. York e/Berlim t. tel. por M. . . CU». 0.00.48

TÍTULOS BRASILEIROS-Fcderaes:Punding, 5 %, ex/juros . . -Novo Kunding, 1914Conversão, 1910, 4 De 190S. 5 % . . . Estaduacs: ' Districto Federal. 5 % ex/1urn«Bell» Horizonte, 'l905

\ %, ex/juroá *g. do Rio, Bônus ouro, 5 % ex/Juro, 'Estado ela Bahia, emp. Lf0 «íi s »'D TÍTULOS DÍVERSOS- 3' 5 %Bra« j Railway Cotmuon StockBraslllan T. Light & Powpc ?«' * *'S. Paulo RalhvTy'comp lS. Ort

°rt'Leopoldina Railway comp, Ltd Ord' 'Dumont Coffee C». Ltd. 7 V. Com Pr'.»'St John ,1'EI-Rey Mining 'Òrd ' Pref'?i»/lou,r àim- & Granaria,, Ltd" ' 'London & Brasilinn Eank Ltd ' 'Mala Real Ingleza, Ord.*wTI,TlíLOS estrangeiros! " * 'Cefneo.^ ?"%*% ^ S %' 1929/"

. Rente Française, 4 % '19']

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59 %61.3057.40

60.4074.20

LOMDRBS, 16 de abril

S/Berllm, d vleta, por £ Ânte-hontemg/genova, ft vista, por £ U !

' ' ' ' "" """S/Madrld, & vista, por £ p. 'f/Paris, ft vista, por £ F. . • • ¦ •

g/yshoa, & vista, por S d. ' ' '

E>/Nova Tork, A vista, por £ . '. '. '.

'BERNA, 16 do abril.tu.n^i188 O"» vigoraram neste mercadopondentes no dia anterior:

Londres fi/Berna, ft vista, por £ .Porte s/Londres, ft vista, por 100 frs." .

98.00093.5030.4070.00

2 5/164.65.75

Anterior98.000

93.7530.3969.50

2 %4.65.75

no fechamento de hontem e as corres-Anie-Aonfem Anterior' • 25.60 25.60 273.75 271.50

Mercados dos principaesproduetos

CAPE'NOVA YORK, 16 do abril.O mercado do café a tormn Tinira

fij4* homem, fechou accSvél, "com

Sjftí. tr libra2.? P°m°S' ^ni<>^ ™r, BàntenxPara maio q 1nE?"1 j"iho ...::: s:?o"ira setembro 8.20Para dezembro roo

Vendos •No dia de hoje

Hoie Ant.9.00 9.108.5.1 8.708.02 8.207.89 S.00

Ant.9.338.928.418.22

Saccasm„ j," .."T 30.000No dia anterior . n<; nnnNOVA. YORK. 16'de abril. °O mercado do café a termo, nestapraça, as 10 horas e 30 minutos, mani-restava-se accesslvcl, com baixa de 10h. rinpontos, ootando-se em cento porlibra:

Pura inalo ...Parei julho- .,.'.,Paru sotembro. .Para eiezümlu-o . !(.1 innrciKlo do' carf- ri tol-mo, nestapraça, fts i;í horu6 e 30 minutos, mani-restava-.se estável, com alta dc 2 o bai-xa do 8 a 14 pontos, cotando-sc emcents. por libra:t> BojePara mulo 9,52Para julho 8!B2Para setembro 8Í0GPara dezembro . ! 7 9°JIAVRlE, 16 de abril.

O mercado do cafí termo abriu,hoje estável, com baixa de frs. 1,50a 2,50, cotando-se em francos, por 50kilos:¦>. ,,0>cPara maio ..... mo.50Para julho ..... 18|.00Paru setembro, . . . IM.?-,para dezembro. , 1(11.50VoneíeiíiNo elia do hojoN<> dia .interior

SANTOS, 16 de abril.' '

O mercado elo ci^fc. eliPivjuivcl nflofunecionou. por ter sido feriado, cotan-do-sc anteriormente, por 111 leilos:Hojo Ant. A. pas.Typo 4 . . . _ 23J400 —

Typo 7 . . . — 21J500 —Entradas até âs 14 horas:

com "'rX'03' ""''«tava-se accesslvcl,

poníí°osdlS|MnlVeI B™1»"™. baixa de 59

Pon\°oSdlSPOnlVel j™trl<*™, baixa « 69

a M fS*"0 " t6rm0' bal« de «Cotações:Pence por ltfcra;

Boje15.1116.11

Maceió "PVJr".Pernambuco *Faír" 'American "Fully" Mididlinç. , , ,

Opçies: ' 'Para maio w <mPara agosto'. ..'.'. 14 37 ,4 „Beoa mas bitm -fi>nu,C.„j ' __i°

16.44

Ant.9.10

-8.708.208. OU

Aní.199.00183.25171.501113.011Saccas

4.0007.000

Saccas2.6224.982

1.683.7731.681.190

No dia do hoJ« . , .No dia anterior . . .Em egual data de 1922

.Exi»fc?icia.' .No dln de hoje . .No' dia anterior . . !Em egual data de 1°922

Bmborejues.'NSo constam.S. PAULO. 16 de abril.Entraram hoje, nesta capital e em

Jimdiahy, 3.000 saccas de café, contra4.000 no ala anterior e .... no mes-ino dia do anno passado.

Em Jundlahy:Boje Ant. A. pas.Pela E. Paulista 2.000 1.000 —

B111 S. Pauío:Pela Sorocaba-

na, etc. ... 1.000 3.000 —JUNDIAirr, 16 de abril.Aee entradas, hoje, ele café, com des-tino a S. Paulo e Santos, foram de1.000 saccas, contra no dia ante-rlor o .... no mesmo dia do anno pas-saelo.

JJojo Aní8. Paulo. . —Mantos 1.000 —ALGODÃO

LIVERPOOL, 16 de abril.O mercado do algodão disponível eelo termo, nesta praça, fts 12 horas e

Ant.15.7015.7016.0515.44

14.37 14.96„ , •*«;w"w •» disponível — Pre-:os mais baixos. Exportadores oom.prando livremente c,*,™r""lorea °°m-

Mercado do ,ermo _ Affrouxou de-mente ,(»t!1rtU/''' maa íccl"'ero« "OTO-

Meíe-f^ 1° *? "/«"USe" dos ultifctas.Mercado de algodão em Manchester —XeSSf ^ <1Um>n' "aS" os

NOVA YORK. 16 de abril.frn„vó"nríad0, aS a'e<"iaol hontem, af-frouxou depois da abertura e continuou»uis frouxo durante o dia. As proven-COOs eie tempo favorável suecedeu emh?^rJas,nveníaJ, eem nreJuizo; comrií,,? n°.40 a, 01 'ímntos

P^1 o "Ame-rlcan Futures", que era cotado cm cents.por Mora;

p„„ „,' Bontem '

Ani.Para maio 28.55 Í9.16Para outubro . , 25.15 •"¦, liNOVA YORK. 16 de abril ' °

O mercado do algodão abriu, hojenrL?yal

''\aÜ)'5 pi1Ttt us POsleOes rnaiapróximas, devido A operação dos altis-tas; com baixa de 13 a 28 pontos parao '"American Futures", (n,e era cotadocm cents. por libra: ,

¦r, BojePara maio ..... 28.27Paru outubro . 25 03PERNAMBUCO, 16 de abril.O mercado do algodão, hoje,horas, manifestava-se calmo orado.¦Eiiíraein.i

No dia de hoje .....No dia anterior

Desde 1» de setembro p. p.;No dia de hojeNo dia anterior .

Existência:No dia dc hojeNo dia anterior , , . \ \Primeiras sortes:

Preços por 15 kllos:ir ., BojeVendedores 80J000Compradores retrah

Embarques:'Nao constam.

Ant.28.5525.15

fts 12inalte-

Fardo»500200

139.500139.000

8.0008.000

Ant.801000retrah.

A. pas.

ASSUCARPERNAMBUCO, 16 de abril.O mercado do assucar, hoje, ao meiodia, manifestava-sc apenas estávelEntradas Saccos

No dia de hoje 11 000No dia anterior ..... G 000Desde 1» de setembro p. p.:No dia de hoje 2.554.000No dia anterior ..... 2.543.000

Existência:No dia de hoje 290.000No dia anterior 278 000

J'?iii6ni'7«es..Não constam.

COTAÇÕESUsina superior e 1» 15 kilos

Hojo nlcot. nlcot.Dln anterior .... 15$.ri00 a 16Í000

begunda:H,ÜJ° . ., nlcot. nlcot.Dia anterior .... 14J500 a 15J000

Crystaos:Hoje 15J200 -a 15J700

Dia anterior .... 15)000 a 15)500Demeraras:

Hoje 14)000 a 14)500Dia anterior .... 14)000 a 14)500

Terceira sorte;Hoje 13)600 a 14)000Dia anterior .... 13)000 a 13)500

Somenos:Hoje 12)000 a 12)500Dia anterior .... 12)000 a 12)500

Brutos seceos:Boje "9)200 aDia anterior . .

'. , 9)200 aTRIGO

BUENOS AíRES, 16 de abril.O mercado do trigo a termo,

praça, hontem, fechou accessivel, comoalxa de 5 centavos, cotando-se por 100anos, postos nas docas, em pesos papel:__ ffonteni Ant.™* maio 11.95 12.00Para Jnníio 12.15 12.20

9)6009)600

nesta

PRAÇA DO RIONOTAS COMMERCIAES

CAMBIOA «emana começou auspiciosa para oaunbio, que abriu hontem a 5 23|32 noBanco do Brasil, e a 5 11Í16 em quasitodos os estrangeiros. Assim, o mer-cado vae accentuando a sua. calma,mantendo-s» em attitude de alfa desdedo corrente.Dia a dia o bancarip vem memorando,até chegar ft cotação de hontem. 5 23132no Brasil, acompanhado a curta dis-tancla pelos estrangeiros.Hontem, os extremos, á vista, foram5 8 e 5 21132, e pelo cabo 5 19|32 oo 5(8.O papel particular foi cotado a 5 23|32e 5 41164. tendo as taxas se firmadono correr do dia, havendo facilidade

para cambiaes a 5 23132.O papel dc cobertura a 5 51164• O mercado fechou estável, com oBrasil a 5 23|32 folgadamenlc, e os es-trangelros a 5 45164.Soberanos: vendedores a 47)900 ocompradores a 46$900. Libras osterli-nas, 42)150 a 42)619.Ágio do ouro. de 361.03 a 363,53 %.O mil réis, J249 a $251, ouro.

BOLSA DE TÍTULOSO movimento de venda de títulos, narespectiva P.olsa, foi de 1.5,14:7275500,

sendo aquelles em numero de 2.747.Houve, corno ec v8, um movimentoanimador de negócios.Como se tem notado, ns geraes me-lhoraram. bem como o papel uniforml-zado, em alta,As diversas emlssSes ê que se man-ttím osclllantes, som uma accentuada

ftrmeza.O papel municipal e estadual conser-

va-se estável, tendo algum melhorado depreço.

Os títulos bancários apresentam ten-dencla para alta, mormente os do Bancodo Brn6ll, que prometlem attingir a40OJO00., Hontem, esse papel foi cotadoa 370$ e 375J000.

O resumo elos negócios é o seguinte:

UI/TIMAS OPFERTASAPÓLICES

FedemosTXoKonnizadas . . .Div. BniesSea .Div. EmisBíes 1917,port

Div, Emissões 1920,port. ......

Div. Emiasíes 1921,portEstaduacs:

Popular da ParahybaE. do Rio, Popular .{lotado de Minas . ,

Mwiicipaes: 'Dc 1906, port. . . .De 1914, port. . . .De 1917, port. . . .De 1920, port. , . .De Nietheroy, t» em.Dec. n. 1.555, port.Dec. n. 1.622 . . .£ 20, port, ....

ACÇ6BSBancos:

Pune. Publico».Portuguez, port.Português, nom.Mercantil

Vend, Compr.810)000 806)000

764)000

754)000 750)000

754)000 750)000

754)000 750)000

92)500 91)50096)000

825)000 —

173)000 171)0001685500 16SS00016OS0OO 15SJ0OO160)000 158)000

74)000 72$00080)000 179)500

178)000520)000

Commereial. ....CommercioBrasilLavoura

CompaiiKlas diver-sas:

TerrasD. de Santos, nom. .D. de Santos, port. ,Diamantifora. , . .Docas da Bahia . .Mcreado Municipal .LoteriasPredial Saneamento .

C. dc í,'. de Ferro:Victoria e Minas . .Minas S. Jeronytno .

Com;iaa/iins de .Tc-cidos:

Petropolitana. . . .AlliançaLanlflclo Pctropolis .CorcovaeloManuf. Fluminense .Prog. Industrial . .America Fabril. . .Tauhaté Industrial .Brasil Industrial . .Conf. Industrial . .

Companhias de Sc-guros:

Argos. ._,..,.Previdente ,' . ...

57)000 56)00/)177)000 176S000180)000 175)5003505000 33150002005000 195SO001955000 185SO0O3695500 3655000

38S000

12)000 1150004305000 42550004405000

85000

655000705000

6500047)000

64)500

1005000 505000139.5000- 1355000

350)0002555000

2205000 20010001805000

310500O2105000305)000

300)000 2905000

340)000220)000

1:550)000

DBBENTURES

1.642 fedemos, .10 estadunes .409 munlcipaes.

501 íicçfxíy, . ,185 debentures.

1.242:93850008:200*000

62:0075000175:420500046:1025000

1.534:727)000CAFE'

O merendo dc café disponível encon-trava-se hontem nominal.

Não foi cotado officlalmente este pro-dueto, devido a ser uso da commissãoavaliadora, registrar o preço somente ex-cedendo » 500 saccas, as vendas, noinicio elo expediente.

Por isso, achava-se também nominala cotação do typo 7, sendo negociadassob esta base, na parte da manhã, 86saccas, e no restante tempo de expe-dlento 512 ditas, perfazendo o total de698 saccas.

Notava-se este diminuto movimentode negócios devido & pouca qua,ntldad«deste produeto e também devido a umcerto retraimento dos compradores.

O mercado no fechamento mantinha-se nominal e com certas probabilidadespara baixa; pois eram os que commen-tavam os interessados e principalmenteos baixistas.— Abriu o mercado de café a termocm condições frouxas.

Em ambos os períodos manifestavamos preços em baixa jit bem accentuada.

Os negócios 110 período de aberturaestiveram bem animados, tal não sue-cedendo no encerramento,

Foram vendidas na primeira Bolsa49.000 tuiccas e na segunda 9.000 ditas,num total de 58.000 saccas.

Os preços paru o mez corrente regu-laram de 325200 a 325900 e pura osdemais prazos, ele maio a setembro, de15 kilos.

CAMBIOMOVIMENTO DO DIA 15

A 00 dias:LondresParis

A' vista:LondresParisItália BélgicaAliemanha . *•¦ . .Novn Tork. . . .Portugal (escs.) .P,. Aires (ouro) .li. Aires (papel) .Montevliléo. . . .SuéciaNoruega .....SuissaHollanda (florim).Syria

Vales:Vales café. . . .Vales-ouro. por , 1)

Pelo Cabo:Sobre Londres . .Sobre Paris . . .Sobre N. York. .

CÂMARA SYNDICAL DOSCORRETORES

Curso official do cambiometallicas:

5 21/32 5 23/32)602

5 5/8 5 2Í/325007 )G105156 51005525 11 $532

5000.49 11 )00Q,559)1.20 95110

5430 $4457$(ir.O 75S303)370 3S4507)717 7)760

2515015655

15662 1566835580 3)600

5610 5013

56104)992

5 19/32 5 5/85610 5614

9)160 9)190

o moedas

COSTA BRAGA & C.Rua do S. Pedro N 73

*,nüa Rançaria fiscalizada pelo Governo Federal ~ paz todas as one.rações bancarias, menos cambioBALANCETE EM 31 DE MARÇO DE 1923

ACTIVOLetras deseontadaa ..,„. ,.„ KW-CD-monContas correntes 181-ÜaílSSMoveis e uteneilios fi^ntnnnPapeis de credito

" f. ;\ ?:

Administração de Immovela g i»o-000)000Valores em deposito . .. .. 3:osY:700$363Hypothecas em administração 528'000SO0OValores caucionados .. „. .. .. ,.. .. 128:500)000í'"ij;a ••••'• '.! 211607)887Diversas contas ,, 750)300

13.545:495)340

PASSIVO .Capital destinado para esta secção 100:000)000

Contas correntes: .Limitada . . 30:G70)000Movimento 509:S37)400 549:507)400

Priíorieilades de terceiros 9.120:000)000Dcpusitantes ele títulos c valores 3.0SB:700)3B3Valores hypothecarios em deposito .. .. ., 628:000)000Títulos o valores em caução ....... ..„.., 128:500)000Juros e descontos 32:787)577

13.545:4955340

Rio de Janeiro, 14 de Abril de 1913. • "

PraçasSobre Londres . .Sobre Paris . . .Sobro Itália . . .Sobre Portugal . .Sobro Bélgica . ,Sobre Hamburgo .Sobre Hespanha. .Sohre Suis«a. . .Sobre Suécia. . .Sobre Dinamarca .Sobre Noruega , .Sobre Syria . . .Sobre Paleotlna. .Sobre Montevidéo .Sobre .V.- York. .Sobre Buenos Aires

(peso papel) . .Sobre Bitenofi AiresSohre H o I 1 a 11 d a

(peso ouro) . .(florim). . . .

Sobre T. SlovnquiaSohre Áustria . .Sobre .lapão . . .

Extrema»!BancárioC. Malriz ....

Moedas:Libra esterlina . .Libra (papel) . .EscudoLiraFranco Peseta . . . . •

00 d/v:5 43/64

5606

5 41/64 a5 21/32 a

A' vista5 5/8

$610)458

5 435)529

50OÍI.401510715067254501565015735

5615$615

757.1095134

3)386

757803)576

)2S55000.15

5 23/32 i5 11/16

48)000

$48054655640

15400

Movimento da BolsaTítulos negociados no dia 16:

APÓLICESFcderaes:

Geraes 1:000).#. . 18 a 805)000Geraes 1:0005. . . 19 a 8065000O. Thesouro .... 30 a 9395O00D. Emissões miúdas. 200) a 7605000D. Emissões nom. . 357 a '755)000D. Emise=ões 1917 . H 748)000D. BmlssBes 1917 . 36 a 7525000D. Emlssfíos 1920 . 55 a 748)000D. Emissões 1920 . 210 a 7505000D. BmissSes 1921 . 144 a 74850noD. Emissões 1921 . 703 a 750)000D. Emissões 1921 . 13 a 752)000

Estaduacs: fEstniln de Minas. ... 10 a 820)000

í/ímie-ijincs:Emp. 1906, port. . 4 a 173)000Emp 1920, port. . 250 a 1665000Emp. dec. 1.535 . 160 a 180)000Emp. Nietheroy, 2* s. 5 a 755000

ACÇÕESBancos.'

Portuguez,Portuguez,MercantilBrasil. .Brasil. .

portport.

50 a 17650005 a 177)0001 a 33,T)000

.... 295 a 370)000

.... 160 a 375)000DEBENTURES

D: da Bahia 2» sérieConf. Industrial. . .Docas de Cantos. . .Docas dc Santos. . .Santa Helena. . » ,

17 a 145)000ti a 156)M015 a 1995500

125 a.200)040Mjl 205)000

Docas dn Bahia .Docas de Santos .Manuf. FluminenseBrahmaSanta Helena. . .Conf. rndustrla] .

147)000 —200)000 1994)000

190)00020250002035000

200)000 —

RENDAS FISCAESALFÂNDEGA DO RIO DE JANEIRO

Renda arrecadada hontem, 16:Em ouro 78:7f,S$912Em papel ...... 73:4615963

TotalRenda arrecaelnel.i de 1

a 18 do corrente . .Em egual período de1922

DifferençA a maior em

Branco crystal .... 1)220 a 1)260Segundo jacto 1)180 a 15200Crystal amaxello. . . 5960 a 15040Terceira sorte — —Maacavinho. ..... )980 a 1)060Mascavo )800 a $820

MOVIMENTO DO DIA 14Entradas Saccos

Não houve —Saldas. 3.817Exlstracla 165.321

Mercado firme.BOLSA DO ASSUCAR

No dia de hontem vigoraram para asentregas do abril a setembro, as seguln-tes cotações:

Na 1» Bolsa:

Abril ."MaioJunho ......JulhoAgostoSetembro. . . .

Na 2« Bolsa:'AbrilMaioJunho JulhoAgostoSetembro

Vanüas.Va i» Bolsa . . ,Na 2» Bolsa . . .

Vend.725000715500675500655000635700625300

72)000

685500665500645500635500

Compr.69)50069550066550064500062500061)000

70)500715200675000665100625100615500Seiccos

Vapor inglez"Bil-

CARNES VERDESMOVIMENTO DE HONTEM

Foram rejeitados: 4 1|4 1|8 rezes e!í porcos.

Foram vendidos para os suburblos:79 3814 rezes ei l|2 porco.

Foram abatidos hontem;Rezes 549Vitellos 34Porcos , . 46

STOCK NOS CURRAESForam recolhidos hontem aos curraesdo Santa Cruz, afim de serem abatidoshoje: 712 rezes, 47 vitellos, 80 porcase 1 carneiro.

STOCK NOS CAMPOSExistem actualmente nós campos de

Santa Cruz, afim de supprir o abaste-cimento do Matadouro: 2.375'rezes, 154vitellos e 471 porcos.

ENTREPOSTOForam vendidos no Entreposto d<> São

Diogo: 455 1|4 rezes, 34 vitellos e 12 1|2porcos, pelos seguintes preços:

JíftoRezes 5760 a 5800Vitellos 5900Porcos ....... 157O0 a 1)750

Notas diversasSTOOK E CONSUMO DO CAFE' IO actual stook do café é de 6.965.000

saccas, achando-se dividido da seguintefôrma:

Interno 15 (mixto C)"Lalandc".Interno 16 — Vapor allemãobao" — Recebendo carga.Praça Ma.ua — Vajra.

Movimento do PortoENTRADAS NO DIA 16"Zeelandia" — Paquete hoüandez, de

Amsterdam e escalas, com passageiros ocarga geral ft s. A. Martir.elü."Piauhy" — Paquete nacional, de Ca-mocim e escalas, com carga geral aPereira Carneiro & C. Ltda."Euterpc" — Vapor inglez, de Imi-ningham e escalas, com carvão á«S. A.Martlnelli."Competidor" — Patacho nacional, dertabapoama, com madeiras a Alberto deAndrade Simões."Rugla" — Paquete allemão, de Ham-burgo e escalas, com passageiros e cargageral a Theodor Wille & C."Pinclo" — Paquete italiano, de Ge-nova e escalas, com passageiros e cargugeral .1 C. Commereial Marítima."George M. Embirico" — Vapor gre-go. do Bahia Blanca, com trigo a Gue-ret's Anglo Braslllan Coal.

SAÍDAS NO DIA 16"Rugla" — Paquete allemão, paraBuenos Aires e escalas,"Itaúba" — Paquete nacional, paraPorto Alegre e escalas."Itaquera" — Paquete nacional, parao Parei e escalas."Pldeleneô" — Paquete nacional, paraImbittiba."Zeelandia" — Paquete hoüandez,para Buenos Aires."Napoli" — Vapor Italiano, para Bue-nos Aires e escalas.'"Trevlcr" — Vapor belga, para Buc-nos Aires."Pinclo" — Paquete Italiano, paraBuenos Airci e escalas,"ííaipü" -!• Vapor nacional, para Na-tal.

"George M,. Embiricos" — Vapo-go, para o Havro o escalas.

VAPORES ESPEKADOSPortos do Noruj — "Itassucê íi»horas) vl"Rio da Prata — -Cap Norte''Rio da Prata — "Gelria". ' 'Rio da Praea — "Amereian Le^-iin"Rio da Prata — "Deeua"Stockholmo e escs. — "Pacific"Gênova e escs. _ -p. Mafalda"

'Portos do Sul — "Victoria"Portos do Sul — "(Madeira"Portos do Norte — "Ftorlanopoils''Rio da Prata — "Duca d'Aosta"Porteis do Norte — "Antonlna"Cnristíauiu — "Para"Rio da Prata — "EstreV; '" 'Portos do Su] — "Acre". '. '

VAPORES A ' SAIRPortos do Sul — "Assü" .Portos do Sul — "Itanema"Rio da Prata — "Rugia" .

' ' 'Montevidéo e etscs.—"Ri0 de Janeiro"Hamburgo e escs. _ "Cap Norte"Mossorõ o escs. — "Corcovado"Aracaju o eocs. — "Itaperuna"Amsterdam e escs. — "Gelria" ,Nova York — "American I^g-lon"Liverpool e escs. — "Pesm"Rio du Prata — "Pacific" .'Rio ela Prata — "P. Mafalda"Hamburgo o escs. _ "Madeira" '.Portos do Sul — "Itassucê" . .

'Para e escs. — "Bahia" . . . !Portrw do Sul — "Borborema" \ \Aracaju' e escs. — "Itapacy" '.Portos do Sul — "Taquary" . . \Laguna e escs. — "Ipanema"Recito c escs. — "Itabcrá" . . ,Montevidéo e escs, — "Sir:o" .

'Liverpool e escs. — "Alegrete" .Gênova o escs. — "Duca d'Aosta"Portos do Norte — "Victoria" . .Rio ela Prata — "Paríe" . . . .Helslngfors e escs. — "Estrella"Portos do Sul — "Antonitia" . . \Laguna o esca, — M-.ueatm*.

U fío»IOEXOI

nnc U\ 0 encerramento és pavilhões italianos-NA- |

Exposição Nacional

Em Santos e RioNo estrangeiro. .

3.000.0002.965.000

152:2305875

5.511:7795794

2.889:8905943

1923. 2.621:888)851RECEBEDORIA DO ESTADO DEMINAS GERAES NO D1STRTCTO

FEDERALArrecadação do dia 16 4:0295200De 1 a 17 do corrente 166:978)100Em egual período do

anno passado. . . 449:428)300

Differença para menosno corronte arnio . . 282:450)200

Diversos produetosCAFE'

NO DIA 14Entrados

Pela LeopoldinaPela Marítima.

Saccas935244

Total .1 dia IoDesde

¦MédiaDesde' 1" de julho . .MWia

iJflibaríiMes;Para o Rio da Prata.Por cabotagem. , . .

Total ....Desde o dia 1» . , .Desde 1» de julho . .

Existência:No mercado

1.17916.0571.143

2.248.3217.833

550150

70080.572

2.927.793

980.108

TyposTypo 3. .Typo 4. .Typo 5. .Typo 6. .Typo 7. .Typo 8. .Typo 9. .Pauta —Vendas ,

Pela manhã.A' (areie . .

NO DIA 16

kllo.

Pelo arrobaNominalNominalNominalNominalNominalNominalNominal

25330Saccas

80512

TotalEMBARQUES NO DIA 16

Para Amsterdam:Hard Rand & C. . . .

Para S. Francisco:Grace &

59S

Socens

250

240

Total. 490» BOLSA DO CAFE1

Vigoraram hontem,do abril a setembroguintes:A'e 11 horas:

para as entregasas cotações se-

AbrilMaioJunho JulhoAgostoSetembro

A's 16 horas:Abril ,MaioJunho JulhoAgostoSetembro

Vendas'A's 11 horas. . .A's 16 horas. . .

Vend".32590030510027525025535024510023)500

32)90029)80027)00025500024)00023)400

Compr.32550030500027520025500023590023)100

32)20029)70026590024)800235900235050Saccas49.0009.000

TotalALGODÃO

COTAÇÕES DE HONTEMPreços por 10 kilos:

Sertões. 665000 aPrimeiras sortes. . . 63500Ç aMediana 585000 aPaulista 565000 a

MOVIMENTO DO DIA, 14Entradas

Do CearaSaidas. Em deposito «

Mercado frouxo.ASSUCAR

COTAÇÕES DE HONTEMPreços por kllo:

58.000

675000615000595000575000

Fardos760

1.90715.951

6.965.000Espera-se, porfim, que em 30 de junho ,fii|iie reduzido a 5.000.000, sendo ¦

4.000.000 no exterior c 1.000.000 emSantos e Rio.

Calcula-se que o consumo no anno.actual se eleva a 20.632.000 saccas. j

INFORMAÇÕESASSEMBLflAS GERAES DE COMPA-

NHIAS, BANCOS E OUTRASEMPRESAS

Estão annunciadas para hoje as se-guintes:

Companhia Nacional de Seguros Ope-rarios. ás 15 horas.Companhia TTapiche Hoüandez, as 14horas.'Empresa Graphica Brasileira, ás 13

horas.Companhia de Tecidos "Cometa", lis

14 horas.Sociedade em Commandita "A Rua",ás 12 horas.Companhia Industrial de Bebidas, .'es

15 horas.Instituto Crisshima Filho, ãs 13 horas.Sociedade Anonyma Rodrigues & C.

("Jornal do Commercio"), ãs 13 horas.CONCORRÊNCIAS PARA FORNE-

CIMENTOSEncerra-se amanha o prazo para asseguinte* concorrências:Diversos artigos ele limpeza, Terra-

gens, combustível, forragens, lubrlflcan-tes pintura, expediente u oulros artigos.Fabrica de Pólvora sem Fumaeja.

Carvão nacional para locomotivas. E.de F. Central do Brasil.

Moveis, artigos de expediente, mate-rlal ele limpeza e conservação de arma-mento, material para remonte de cal-çado, roupa do cama, artigos de ele-ctrlcldade, óleos (Ursa, para motor Die-eel), gazoll (combustível), alcooi, gazo-Una. lcerozene, livros para a escola ro-glmental e miudezas. 4' bateria Isoladade artilharia de costa (forte ela Lage).

REUNIÕES DE CREDORESEstão annunciadas para hoje as se-

guintes reuni(">es ele credores:iFalloncia de J. Sebastião de Souza,

ãs 13 horas.Idem de Carlos Cruz & C, fts 13

horas.Idem de José Bergallo, ãs 13 1|2 ho-ras.

CÁES DO PORTOEmbarcações atracadas ao Cães doPorto, no trecho entregue ft Compagnleelu Port. hontem, âs 10 horas: ,Ai^nasens;Interno 1 — Chatas naclonncs diver-6as — Embarque de manganez.Interno 2 (mixto A) — Vapor nacio-nal "Camamú".Interno 2 (mixto A) — Chatas diver-eas — Com carga do "Arlaga Mendl".Interno 3 (mixto A) — Vapor norue-

guez "Solvelg Skogland".Interno 4 — Vapor Inglez "Bexter-gate" — Descarga de carvão da E. F.Central do Brasil.

Interno 4 (nrlxto A) — Chatas diver-sas — Com carga do "A. R. Ge-nouilly".Interno 4 (mixto A) — Chatas dlver-sas — Com carga do "Horncap".Interno 5 (mixto A) — Chatas dlver-sas — Com carga do "Kersaint".Interno 6 (mixto A) — Chatas dlver-sas — Com carga do "Baile"Interno 6 (mixto A) — Chatas dlver-sas — Com carga do "Plutarch".Interno 7 (mixto A) — Vapor nacio-na! "Alegrete".Interno 7 (mixto A) — Chatas di-versas — Com carga do 'Kromp. Mar-gareta".Interno 8 — Vapor nacional "Fia-

mengo" — Cabotagem.Interno 9 (mixto A) — chatas dlver-sae — Com carga do "Bilbao" — Des-fiirga de cimentn.no nrmazem 8.lrnerno 9 (miíto A) — Chatas dlver-sas — Com carga do "Albireo".Pateo 10 — Vapor Inglez "Afghanls-

tan" — Embarque dc manganez.Interno 10 (mixto C) — Chatas dl-versas — Com carga do "Cario Pisa-

cane".Interno 10 (mixto C) — Chatas di-versas — Com carga do "Highland Ro-ver".Interno 10 — Chatas diversas — Comcarga do "Trcvier",Interno 10 — Vapor nacional "Tpane-

ma" — Cabotagem.

Communicamos ao publico fque os pavilhões italianos da "Avenida das Nações e praça

u Mauá se encerram definiti-l vãmente no dia 30 de abril jfj corrente.L ,,„' jotaoe XODOI IOE30C 30E30I

AJTARELHOS PARA TRATAMENTO DA HÉRNIA 09

QUEBRADURAAVBNIDA GOMES FREIRE N. 134, KM CIMA DA PHARMACIA, MEhOPERAÇÃO, por melo da CINTA HERNIAKIA ELECTKICA, do INSTI.

TUTO DB Orthopedia Incruenta. Medalha de ouro, Parti.De volta das suas Succurs&et do Sul, o Prol. Lazzarlnl avlia tu* m-

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O Proft.s«qj" Lazzarlnl estará prsena).mente e gratuitamente fis ordem doi senhorei Interessados. Pede-se acllenbores medlcoa vlsltar-noe.

Declaro ser curado de uma Hérnia Escrotal, no eipaço de I inczeausando o Cinto Eleetro Orthopedico do Prof. Lazzarlnl. Firmado, JullanCaetano de Aaavedo, Capitão do Exercito. Rua Presidente Domlclano, 101— Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1921.

Aoa domingos o dias feriados o estabelecimento eita aberto das 10 ai12 da manhã, para commodiàacres dos Senhorei Operários, aos quaei aProf. Lazzarlnl concedera pracoi eapeclaee.

i Faixas eipeciaes sob medida para Exma». Senhorra. Ventre Cahldo,jHernla Umbelical. Rins Moveis. Obesidade. Cahlda do Utero, — Visita era-tuita. Aberto 4ai 10 ii õ da tarde.

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1

P^STí y™.

O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abril de 1923

.¦ninHiiiii»miiiiiiiiiiiiiHiniiiHiiiiHiiim>iiHiiHiiiiiiiiiii[iiiiH»iiiniiiiniiii»iiimiiiiiiiiHiiHyiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiH

Theatro. Musica e Cinema-.iiumiiilllllll MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIÍIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIl^iiiiiiiiii.iiiiiiiiiiiMiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiniiiiiMiiiii^.tiiiiw^

Ü.T HE AT ROZ\7) DEUS DAIl.V...», BOJE, NO

KEPÜBIilOAA Companhia Ruaa representa

ltcje no theatro Republica, p«]a prl-nielra vez, a revista de Eduardori.liwalbaeh "Ao Deus dará..., umaobra original, de são patriotismo, decritioti discreta e moralizadora, feitanela comparação dos vícios geraes dpnosso tempo com as virtude» portu-guezas do seu passado heroiop,

Tem a revista dois actos e 14 qu*-drns, de grando montagem, em ai-guns doa nuaes, como trri "Por ma-res nunca dantes navegados", "A to-mada do Ceuta", "O «pisodio de Ada-mastor", "A descoberta do Btasil",se esmeraram, o mais possível, ai-guns dos melhores soenogr-ipljos Us-bodas.

Os eornpéres: "Deus dará" a "Mo-

cidade", estão a cargo do setor sr.Sou res Corr*la e da aotrlz ara. Filo-me,"..! Casado. O sr. Henrique Alvesdesempenha os papeis de "Mal casa-Jiiiho", "Trinca fortes", "Cavallelro

da aventura" e "Bioho careta", qu-elhe mereceram rasgados louvores emPortugal, e a sra. Jullctta Soares fa-ra entre outras a evocação da gentilfiguiu vicentina "Mofina Mendes" ado auto da bilha d'uzeite.r - nrV). (~i^mm\vz^r*rüv*wxjtu'At*Mr&smmwmmm*mmii,

ATTENÇÃOVende-se em Piedade, distante do

ponto do Ijoiido de Cascadura 5 mlnu-toa. um lote de terrono corn uma mo-destii habitação; trata-se A rua Ama-lia ri. 179.

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Nafl evocaçaes hií*-s»,uaB surgemfiguras oomo "Santa Isabel" (sr*.Evangelina Bastos) i "Maria da Fon-te" (sra, Maria Therejw)! ¦ "Trincafortes" (sr. Henrique Alves)| "Pa-vo Vaz" (Br, Santos Carvalho); ''Fa-dro Antônio Vieira'1 (sr, Alberto Mi-ran*a); "Almeida Garrett" (sr. Al-fredo Pereira); "Condestavel" («r,Agostinho Lagos); "Magrice" (sr.Antônio Bastos), que também desem-penhará o "Infante D. Henrique".

"POLICHE", NO PALÁCIOTHBATBO

Repete-se hoje, pela ultima ve*, noPalaoip Theatro, a íarça — "A ma."liiaulnha d'Arrpyos",Amanhã a companhia Cromilda-

Chaby levará â acena, pela primeirave*-, "Ppliche", qqmedla de BenryBatallle, q-ue tendo sido uma das co-rôas de Femudy — o seu qreador emFranga —• 6 hoje uma'das creasBesartísticas do er. Chaby e da sra.Cremilda, seus oreadores em Portu-gal.

"PHI-FH1"

Repete-se hoje e amanhã, no Ly-rico, esta Interessante gpereta, que *Convpai-hNi Satiinella-ÀtrMrante re-presenta numa tladuooãP o numamontagem fielmente seguidas do orl-glnal france*;, que tem fama mundlaipela graciosidade dos anachronls-mos e poia musica leve e' fácil de queé bordada.

A sua primeira hontem valeu pormais uma exoellente noite de espe-ctaculo, com casa repleta e muitosapplausos.

O MEIO CENTENÁRIO MJ"VOOE VAE!..."A Empresa Paschoal Segreto fes-

teja, hoje no S. Josí, o melo cepte-nario de represontações da revista"Você Vae..." dos srs. José Pa-ulls-ta o Renato Alvlm, que se esta des-pedindo do cartaz.'

Na próxima sexta-feira subira, ali,em "premléro", a revista do sr. LuizPeixoto — "Mela Noite o Trinta".

A COMPANHIA QUE VAE OO-OUPAK O S. PEDRO

Segundo fomos Informados irá tra-

0 calçado idealpara todos, confor-io e módicos preços

ASSEMBLÉA 46

balhar no S. Pedro, recentementearrendado 4 Prefeitura pela Bmpre-sa Paschoal Segreto, uma companhiade dramas e comédias, oujo elenco,formado com os nossos melhores ar-tlstasc do gênero, esta em definitivoassim constituído:

Actrizes, sras. Lucllla Peres, Ma-ria Caetrú, Uavina Fraga, Iria Frôes,Esmeralda Castro, Fernanda Souzao Gabrieila Montüni; actores, srs.Antônio Ra,n»o«, Ferreira de Soma,Francisco Munruelp, Álvaro Pires;Mendonça Balaemâp, Anthcro VJel-ra, Ivp Lima, Jpsé Mftfra, AntontflLaio, Luij Britto, j, Guimarães, eoutros, A estrea será, na próximaquinta-feira, 19 do corrente, çom apeca de Jorge Ohnet, "O mestre deForjas",

PEÇAS PERDIDASTeitdo, por esquecimento, no dia

14 dp corrente, f|çs,dQ no trem dossubúrbios qpe, parte da estação Cen-traj fts 16 hon>Pi um PWUeno em-bruihp, contendo duas peças thea-traes, ambas em um acto, intitula-daa: — "Pilas por ellas" —- de J.Lessal, publicada na "Comedia" —revista theatral, e outra — "Com oamor não se brlnoa" de Jão Justi-niano da Silveira Salles, publicadana — "Pátria Brasileira— pedem .osautores das mesmas á pessoa queaqhou tal embrulhOj a fineza de oentregar na. redacçao deste jornal.

dos, serão feitos pelo maestro sr. Ro-borto Sorlano,informações e boatos

MUSICAESCOLA DE QANTO DO MUNI-

CIPALTiveram Inicio hontem aa aulas

desta Escola, sob a direcção dosprofessores Silvio Pierglii e EurlcoBorgougino.

Como director da mesma, diz-nosa empresa, contlnu'a o sr. BenjamlnCostallat.

As matrículas continuam abertas.CONCERTO HJM PETROPOLISNo salão -y>bre do Centro Oatho-

Iloo, em Petropolls, a Avenida doPalácio, 454 realiza-se hoje, ás 20 1|2,o concerto organizado pela sra. Cio-tilde de Rio Branco, no qual toma-rão parte, entro outras, as sras. Mar-garida Simões, soprano ligeiro, Ga-brlelle Despelrls, soprano ligeiro;Clotilde Rio Branoo, mezzo sopranoe o sr, Manoel Montelrb Moraes,barytono.

Os acompanhamentos para o pro-gramma qua é de trechos aprecia-

O sr. Hermw Jurema concluiu umnovo trabalho theatral — "Uma co-media engraçada" -r- "vaudeville"em tres actos, que será. entregue auma das nossas companhias de de-clamação.

*** Mais quatro dias e teremos noS. Josí as primeiras representaçõesda nova revista "Meia-noTfe e urn-ta", o novo original do sr. Luiz Pel-xoto, a que deu a empresa PaschoalSegreto enscenação brilhante e mon-tagem custosa.

»•» No dia 26 do corrente, o actorsr, Bstevaro Amar-ante t»r& a. sua fes-ta no Republica, pois como foi no-ticiado a sua companhia seguirá embreve para a Europa. O sr. Anvaran-te escolheu para essa noite uma dassuas mais notáveis creações: "O to-reator", da engraçadissihna pperetaque será í-epresentada apenas na noi-/te da aua festa.

Os bilhetes estilo desde já 4 vendana bilheteria do theatro.

*** Vae ser aberta esta semana aassignatura pana as recitas da com*paphi frnceza do comédias do mlle.Gabrielle Dorzlat, que no dia 14 demaio estreará no theatro-Municipaldo Rio e que estlà realizando em Bue-nos AlreB, no "Opera", uma brilhantetemporada.

ESPECTACCLOS PARA HOJETRIANON — "O Noviço".PALÁCIO THEATRO — "A malu-

quinha d'Arroyos".LYRICO — "Phi-Phi".REPUBLICA—"Ao Deus dará..."S. JOSÉ' — "Vpca vae!..."CARLOS GOMES — "Quem paga ê

o coronel".RECREIO — "Rio Alegre",

CINlíMASPARISIENSE — "O match de box

Siki-Carpcntier" e "A casa dos fan-tasmas".

OPEON — "Fascinação".AVENIDA — "Sangue e areia".PALAIS — "Myetorlos de Paris"OJBNTRAL — "Supplente d«

aotriz".PATHE*'— "O novo patrão".PARIS -— "Sob duas bandeiras" e

"Sarracena".IDEAL — "No abysmo da grande

cidade".UilS — "No paiz das Amazonas'

e "Gigolette".

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da iielota), disputados por verdadeiros campeões. — Klit-areo,ptag-pong e outra» dlveratiee

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<lirls«ntGB do mundo.Nossos filhos precisam ser preparados para as suas res-

ponaabilldades vindouras.E' necessário que se transformem em homens fojtes, sa-

dios, robustas e lntelllgentes. \

O seu' medico dtr-lhe-ha que os 16 elementos nutritivosoxigldos para o perfeito desenvolvimento do cérebro, dos nor-vos. da enerjrla e da dentigà» Ca. criança, encontram-se todosna Avela Quaker, que produz os mesmos benefícios nos adul-

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l'ÜBFA CORRIDA PO DERBT-CLÜB"Iiacráo" levanta o Orande Prêmio

tt i|e MarcaiUma boa tarde Bportlva a de ante-

hontem no perby-Oiub,Deade a concorrência, que foi

apreciável, ã perfeita regularidadenotada na disputa daa diversas car-reira*, até o grando enthusiaBmo rei"nante, tudo, emfim, se d(spp*i de mo-do a que a reunião agradasse, çorooagradou,

Um único aepao reglstrpu-se, a de-mpra na partida do Grande Prêmio 6de Marco, motivada, alias, pela ln-dopllirtao)e de alsun* unlmaes e pelomao comportamento da maioria dosjockeys,

Este facto impediu a realização doultimo pareô do programma, pelpadiantado da hora.

A principal prova da tarde foi ga-nha, em Impressionante estylo, pe(opotro Lacrao, de crlacAo e proprleda-de do dr. J. P. de Assis Brasil, dl-risUlo, com muito acerto pelo jo-oltey Pablo Zahala, a quem o publicofes* carinhpsa manlfestaç&p.

O dr. Assis Brasil, presente a cor-rida, foi também multo felicitado.

Aa restantes carreiras da tarde fo-ram levantadas por Galga (F. An-drade), Burlou (C. Ferreira), (Alga(E. Amuchastegul), Insinuan-te eKilhil (J. Escobar) e DigttaijB (D.Suarez).

O jogo manteve-se animado, ac-ousando a casa da poulo, findo o"meeting", uin movimento total deapostas pa Importância de réis171:643$00Q.

JOCKEY-CLUBPara as corridas que aerflo reall-

zadas, nP Prado Fluminense, sabba-do e domingo provimos, Jâ se en-contram organizados os seguintes pareos:

Corrida do dia 21:Prêmio Crlaçfto Estrangeira —

1,000 metros — 5:000*000 — Glgan-1Konden o Pobre Ju*

locVem comprimida em latas do 1 e 2 libras, e

hermeticamente fechada — unlco acondlolonanicn-.,to que lhe garante a conservação Indefinida dafrescura e do sabor.

Os mlngaus de Avela Quaker sao deliciosos.

Quaker Oaits

te, Queirologlar.

Prêmio Tlierezopolls — 1.450 me-tros — 3:500?000 — Chtspa, Cntan-ga, Mnngurono, Dlgltfills, Sempro-viva o Veterana,

Prêmio Phrynôa —- 1.000 metros3:000$000 — Turbulento, Maaoa-

rado, 'Maltalto, Melindrosa, Wilson,Snlerno e Pretória.

Prêmio MobíliBée — 1.4B0 metro*3:000$000 — Noe, Narceja, Anti-

lope, Hercules, Nictheroy e Luzeiro.Prêmio Aventureiro — 2.000 me-

tros —- «IO00J0OO — Mimosa, Patrl-elo, Marolm, Divino. Morcego e Mi-noru.

Corrida do dia 22:Prêmio ClaSHlco Outomno — 1.600

metros -r- S:000.$000 — Nlebla, Ay-more, Ebano e Laorâo.

Pareô La Marqueza — l.GOO me-troí — 1):000$000 — Turbulento, Pll-lote, Wilson, Snlerno, Mnkako, Mas-carado, Melindrosa o Rataplan,

Prêmio Arnucanla — 1.4r>0 mo-tros — 3:000*000 — Nictheroy, Nar-ceja, lloroulos, Antílope, Noe e Re-V lincho.

Prêmio Clowan — 1.000 metros —3;000$000 — Nambl, ironia, Vigia,Alga o Noe.

Prêmio Mimosa — 1.600 metros3:500(000 — Columbine, Digita-

lis. Cattinga, Chlspa e Sombra.Prêmio llebríii — l.COü metros

3:000?000 — Mangerona, Canteo,La Fero. Clrrus o Heroe. ,

Prêmio Argentino — 1.600 metros3:5O0$000 — Alsnclana, Moreno,

Heriot, Barbacena e Iíillal,Corrida do dia 21:Prêmio Salvatus — Substituído pe-

Io seguinte: 1.450 metros — 3:000$Para os seguintes animaes nado-

naes, Celeuma. Incêndio, Hercules,Nirvana, Coquette, Revanche, Dia-mantina, Kidnapper, Cabiria, Coroa-da, Atyrli, A mana, Amaneri, Atroz.Juno, Nei*eu e Pérola — Pesos: ca-vallos 53 kllos e éguas 51.

Prêmio Melpoma — Reaberto nasseguintes condições: 1.600 metros —3:000$000 — Para animaes platinosde 4 e 5 annos e europeus de 5 an-nos e mais, que nüo ganharam pre-mio superior a 4:000$ em 1922 e1923. nesta capital, nem sejam vencedores dos grandes prêmios Jockey-Club o Imprensa Fluminense emqualquer época -— Pesos: cavallos53 kllos e éguas 51'— Descarga de

kllos aos ganhadores da uma sôcarreira no .Toekcy-Club e aoa per-dedores neste anno, nesta capital.

Promlo San.-i Parell — Reabertonas seguintes condições: 2.000 me-tros — 4:000$000 — Handlcap paraos animaes nacionaes nüo Inscriptosno clássico Outomno: Kit Fox 58 kl-los, Lietlo 55, Kollerman 54, Lirri50, Alerta -18. Nubil 47, carregando

kilos qualquer outro nacional nascondições acima.

Corrida do dia 22:Prêmio Llniers — ReanertP nau ao-

guintes pondiçilàs; 1.000 nietrpa —3:Q00}000 — Para os seguintes apl-mães; Mulattnha, Porto Alegre, fa-pajop, Sopeton, Centenário, F3tal|a-ta, Abdú, Negrita, Alza, Insínuante,Lanius, Cintra, Quebec, Miracle,Alaska, Brisbane, Dominoua, Gallo,Maria Bonita, Np ae sabe, Relampa-go, Juqulá, Nlhclac, Primoroso, Oul-néo, Capataz e Sampreviva — Pe-soa: cavallos 58 kllos e éguas 51 —Descarga de 3 kilos aos perdedoresde ires ou mata carreiras.

A inscrlpção será encerrada hoje,terça-feira, ás 17 horsa,-COMMISSÃO CENTRAI* POS ORIA-

DORES DO CAVALGO PUROSANGUE

As provas officiaes nesta capitalNa secrelarla da oomm|ssao cen-

trai dos criadores serão recebidas atéo dia 2 5 dp corrente, ka 15 horas,as insciipçoes para as provas offl-oiaes deste anuo, que serão aa ae-guintes:

Provas eliminatórias Criação Na-eional — 1.000 metros — 5:000$0OOdeduzidos 10 "I* destinados ao cria-dor do vencedor — Pesos: 51 kllospaia as éguas e 53 para os cavallosnacionaes de 2 annos.

Serão disputadas: a 1". no Jocl-oy-Club, em 6 de maio; a 2*, no Dorby-Club, em 13 de maio; a 3*, no Jo-okuy-Cluli, em 3 de junho; a 4*, noDerby-Cluh, em 10 do junho; a 5'.no Derby-Club, em 8 do julho; a 0",no Jockey-Club, om 15 üu julho; a7', no Jookey-Club, em 28 de Julho;a 6*, no Derby-Club, em 5 de agosto.

Orande Prêmio Taça dos Produ-qtos (no Derby-Club, em 16 de so-tembro) — 1.(100 metros — Prêmio,26:000$ ao proprietário e 5:000$000ao criador do animal vencedor — Pe-sos: cavallos 53 kllos e éguas 51 —Para animaes collocados em Io. 2oe 3" logares nas provas cllmlnato-rina.

Grande Prêmio Presidente da Republica (no .Tockey-Cluh, em 2 dedezembro) — 3.000 metros — Pre-mio, 15:000$000 — Pesos: cavallos51 kilos o éguas 52 — Para animaesnacionaes lie 4 annos, na época daineorlpçSo.

Grando Prêmio Importação (noDerby-Club, em 30 de setombrol —1.750 metros — Prêmio, 10i000$000

Pesos: iiaolüpueB 51 kilos, ouro-peua 54 e plniinos 50 — Para ani-niaes estrangeiros de' 2 annoa, po-dendo concorrer os nacionaes- damesma edade, na época da inseri-pção.

Grande Prêmio Taça Nacional (noJockey-Club, eni 18 de novembro) —2.400 metros — Prêmio, 20:000$000

Pesos: europeus, 3 annos, 52 kl-los; iinelonaes, europeus e platinos,

annos, rospectivamonto, 56 e 53 kl-los; nacionaes, europeus e platinos.

e o annos, respectivamente, 54, 57o 57 kilos — Para animaes estran-gelron cio 3 a 0 annos *iuo n&o tenhamcorrido nos aiinos ikiitorioros, podou-do concorrer os animaes nacionaesda mesma edade.

Trovas Clássicas Emulação (a 1",no Jockey-Club, om 29 de julho, o a2\ no Derby-Club, om 7 do setom-bro) — 1.600 metros — Prêmio,5:000} cada. unia — Pesos: ouropous,2 annos, ."il kllos; nacionaes. curo-peus ò platinos do 3 aniiot;, respoctl-vamonto, 50, 53 e 52 kilos; nacionaes,ouropous o platinos de 4 annos, ros-peetlvnmonto, 5.1. 50 e 50 kllos —Para oguus rio qualquer odade; na-olonnes ou Importadas no nnno nosegundo semestre do anno anterior,nfio tendo, porém, estas corrido naestaçüo sportlvn om que forem asprovas disputadas

mmmwmmtmwmmmmimmmmtar o club looal peln score de 5 a 3.

Nos segundos teams o Botafogo en-tregou os pontos.

3ÊRJK RRlvcr \ VIHn Isabel

Realizado no campo dp Andaralu"-este jogo terminou, empatado pqf 2goals,

Nos segundos teams venceu o Vlllapor I • 1,

Americano x MackciuicDesta partida ao foi realliado o prl-

meiro half-time, tendo a mesma, sidosuepensa pelo juiz, sr. A. Pedernel-ras, que se julgou sem garantias pariproaegqil-a. Nessa oceasião vvnoia oMackenzle, por 1 a 0.

O Anierioi.no vepoên o Jogo dos »ij*gundos teams por i a (.

3" nivisAOSÉRIE A

Progreaso *» S, Paulo-RioAs jusuis entro estos clubs, levada*

a effeito no campo da rua Jpão Ro-ringue-*, terminaram com os seguiu*tes resultados:

Primeiros teams — S. Paulo-RIo -—2 a 1.

Segundos teama — Empate dsInl.

lUo de Jojuilro i Espe-mncnNo ciimpo da ru.i llapiru', contra

a ospoclatlva geral, o ICsperançu le-vou de wnclda o Rio de Janeiro, pelascore de 3 a 2.

SÉRIE BModesto x Syrlo

O Modi-flto vencou em ambos osteama, sendo por 5 n 1, nos primei-fos, o por 7 a 0, nos segundos.

Yplraiig» x IndcpcndijiiclnO Independendo estrpou-feo, ituspl-

ciosamente, ni Metropolitana, derro-tando o Yplrangn por 2 a 1, nos prl-melros teams, e por 2 o. 0, nos se-gundus.

O FLAMENGO TREINA IIOJBNo campo da rua Paysandu' have-

râ, hoje, a tarde, um vigoroso treinoentre as equipes principies do rubru.

IIEWiENiCO A. C.Haverá, hoje, a noite, na sede,

"trainlng" individual para. os Jogi-dores.

Amanhã, quarta-feira, riallzar-se-á um treino de conjunto para oprimeiro toam,O UWIMO .IOOO DO KI.VMINEJÍ-

SE NA BAHIAO Fluminense F. C. disputou ante-

hontom, om S. Salvador, o ultimomatnh da efrlo que foi realiaar, naBahia.

Datou-se desta feita, com o scratchlocal, sendo derrotado por 5 goalsa 4.

O quadro tricolor, quo Jogou de*-falciudo do grande conter Welfara,tov*, ainda, contra os dois "peiiallys", ¦

A ASSBMBliftA DO BOTAFOGOCom n presença do mais de 500

I associados, foi realizada, nibbado ul-! limo, n. «Hsenibléa geral do Hotafo-

go, oonvocida espoclalmonto i»ra. tratar da crise ali verificada, hu

pouco.Ficando cabalmente provado que a'

««'igeiii ila .luui .proviiilia1, jipemifl,; de um "mal entendido" do dircutor'

do sporls, foi o Incldento tlndo porj encerrado, por proposta do dr. Dor-I nardes.

Os trabalhos prolongamm-so at8o raiar do dia.

NATAÇÃO,V ELIMINATÓRIA PARA O CAM-

PK.ONATO BRASIL1DIUO DENATAÇÃO

Realizou-se, anto-liontom, pela mu-nhfi, n.i cnsoada do Botafogo, <i pro*va eliminatória para o campeonatobrasileiro do natação, nu distancia deI .500 metros.

Rogério Mellp,.,.,... „..., ApresentaramA entrada será dc 2 "i" do valor do I Jorge Mattos o Darke Mattos, do Ba

prêmio. O mesmo proprleario, ontre- quelrão; Luclano Rodrigues dc FI-tanto, quando Inscrever mais de um guelredo, do Natação Mario To-animal pagara 2 "|" pelo primeiro,1 "|° pelo segundo o 1|2 °\° pelos ex-cedentes.

Os interessados devorão aprosen-tar suas propostas de Inscrlpção nasecretaria da commlssão, todos osdias utelB. das 12 ãs 1 li horas, fa-zendo-as acompanhar da importan-cia das entradas e do certificado doStud Rook Nacional.(•'OOTBALTa

l<í ÍOSADO"!...este Buster

Reatou6 "UM NUMERO" !•«

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thn, de Antônio Guimarães,

CAMPEONATO OAIUOOAOs primeiros encontros de 1023Iniclou-so, ante-hontem, o campeo-

nato de fooiball da Liga Metropoll-tona, referente no anno «portivo de1923. estando replctoo todos os"grounds" onde se travaram as dlf-forentes pelejas marcadas para ess-sdia.

Os rosulta.dos verificados foram o»seguintes:

1* DIVISÃO'SISRIE A

S. ChristovSo x AmericaNa praça do sports da rua Figueira

do Mello tiveram logar os Jogos cn-tre os clubs acima.

Nos terceiros toam» coube a vlcto-ria do S. Christovão pelo score do1 goal a 0; nos segundos, verificou-se um empato de •! n 4. conquistan-do o America brilhante triumpho napartida principal por I a 1.

Vasco da Onmu e AndnrahyEsta peleja, travada no campo da

rua Oenoral Severlano, terminou em-pitada por li 1,

No» segundos quadros vencou oVasco, por 7 a 0.

llunpu' x BotafogoNo longínquo "ground" da rua

Ferrei* conseguiu o Botafogo derro-

ülnl, do S. C. Fluminense.Voncentm: em 1" loga*', Rogério

Mello; em- 2», Luclano II. de Figuei-r<do.AS FESTAS NÁUTICAS DA I/1GA

DE SPORTS DA MARINHAE DO NATAÇÃO

Resultaram brilhantíssimos os"meetlngs" náuticos ante-hontemrealizados por iniciativa da Liga deSports da Marinha o do Club de Na-taça o o Regatas,

Oh inatchs realizados domingo ul-tlmo necusaram os seguintes re3ul-tados:

luirnhy x Vasco ila Gama — Ter-celros tonms: saiu vencedor o Ica-rahy por li x 0.

Ou-uiabnru x Natação —- lercelrosteams — Guanabara, 7x0. Segun-dos teams — Guanabara., 3 x D. Prl-melros teams — Ouunabara, 5 x 1.,

S. Christovão x Vasco du (iiima*—Segundos teams — S. Christovão.8x0. Frlmeiros teams — S. Chrls-tovão, 5x1.

FOOT E3/KL-L.o demais artigos do sporta CASA STAMP

6 ainda a primeira no gonoroporque sorve melhor o vendo

mal» barato.RUA DA A88EM«LB'A X. 41

entre Quitanda >' CarmoAVENIDA Hlll BRANCO V. «1

0 SENHOR DEVEIr JA ciimprnr iimn cnrlclrn de cigarrou"Xeiv York", e dcinils ill/or-mi* se é ounAo vcrdnilr que «fl» Itn-ixiiuliivel-t, como

é opinião geral I

Vaies dos cigarrosu veado"AVISO

Avisamos aos possuidores de "Vale3 para Brindes" que,estando a expirar o praso da Lei para o re6gale dos vales emcirculação, devem trazel-os ou mandal-os pelo correio, regis-trados, á sede da Companhia, á rua d'Assembléa ns. 94j98,até o dia 12 de junho próximo futuro, para serem trocadospelos brindes a que tiverem direito, perdendo o valor uquel-les que não forem apresentados até a data mencionada.

Rio de Janeiro, 26 de Março de 1923CIA. GRANDE WANUFÂCTURA DE FUWOS VEADO

0E30I «eoo=|EMPREZA THEATRAL JOSÉ* LOUREIRO IOC30I tomou lorao

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THEATRO REPUBLICA ¦**¦¦ Companhia LUIZ RUAS — HOJE — A'S 8 % — HOJE —Primeira representação da revista em 2 actos, 11 quadro6 o 2 apotheoies .original de EDUARDO SCHWALBACH.

COELHO e DEL NEGROmusica dos maestros ALVES

i.„ DEUS DARÁ**..' MOARES 1'OHltEIArompêrm MOCIDADE F1LOMEXA CASADODISTRIBUIÇÃO — Moflna Mendes. Vendedor, Stntimento. FlOr da Portntral — Julleta Soares; Lconor, Pândega, Malcasadlnha. 3« hospede — Lina'

Demél; Matroca, 9" hospede, Literata — Alda Teixeira; 1» ventoinha, Balburdla, 1" embarcação, Borboleta do Portugal. Santa Isabel, Xlulhér, MariaMaluca — Evangelina Bastos; Martha, 3« embarcágilo, Paciência, Esturdla. Vicenola, Alma Portugueia — Sophla de Souza; Promptd alllvio, Telha, 2*embarcação, 7' hospede — Gullhermina Paiva; 1« campoiie-ia, Ellxlr do riso, 2« cidadã, Chasseur, Vaidosa — Cesarla Henrlques; 1« cidadã, Insensibill-dade, Ellxlr d'amor. Maria da Fonte, Plngola, Criada, Abandonada — Maria Thereza; Mal casadlnho, Trincafortes, Cavallelro da aventura. Bicho ca-reta — Henrique Alves; Professor, Ja Ia vou. Commerelante. 1» hospede, Isto vao bem — José Silva; Payo Vaz, 3» cidadão, Clcerone, Isto vae mal Santos Carvalho*. Padro Antônio Vieira, Prestlmo, Marido, Pátrio — Alberto Miranda; Aviador, Serrano, Ideal, Regabofe, i' hospede — Alberto Reis;Almeida Garrett. Io cavallelro <TAvlz, Io máreante, 6"'hospede — Altredo Pereira; André, 3» mareante, f hospedo, Condestavel — Agostinho Lagos; Ma-grigo, 3» mareanto, S» hospede, Perslval, Infante D. Henrique — TrlstiLo; Surdo, Antônio Bastos. — Pescadores, varlnas, ventoinhas, cabellelras andan-tes, palafranelros, mareantes, embarcações, conchas, hospedes, etc.

TÍTULOS DOS QUADROS — 1») Escola Movei; 2o) A's portas da loucura; 3o) Por mares nunca dantes navegados; 4») Descobrimento do Brasil* 5o)Mareantes o emboreacoes; 6») Tomada de Ceuta; 7o) Episódio do Adasmator (apotheose); S") Chegada de Vasco da Gama a Mellnde; 0a) Grando HotelLusitano; 10») A Feira dos remédios; 11») FlOr de Portugal; 12») Sector portuguez; 13») As flores da vida; 11') o Trabalho (apotheose).

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O JORNAL — Terça-feira, 17 de Abril de 1923

iiiiiiiiniiitutiiiitiuiiiiiuiuitiiiiiiuuiiiiuiiiiiiiiiiiwiiiiiiiiHBimiiiinHHHiiiinn

O t)ireifo e o FôpoaiiiiiiiiiihiHi»iiiiHiiiiniiiiiiiiimHnminniiiimimiHiiiinHniinniiiniiiuiiininw

JURYHontem, houve sessão no Tribunal

do Jury, presidida pelo pretor dr.Campos Tourlnho, juiz em exercido.

Installada a sessão e formado oconselho de sentença, foi a leiturados autos feita pelo escrivão Tancre-do de Carvalho.

Do processo consta haver o rtoJuvenal Alves Carneiro, assassinadoa faca um soldado de policia, na es-quina da rua Nabuco de Freitas coma rua Visconde de Sapucahy.

A accusacSo foi feita pelo promo-tor publico, Ar, Murillo Fontalnha,sendo a defesa oonfiada ao dr. Pennae Costa o ao advogado João da Cos-ta Pinto.

Encerrados oa debates, recolhe-ram-se os Jurados ã, sala secreta deonde voltaram trazendo a absolviçãodo reu.

LARAPIO CONDEMNADOPelo dr. Costa Ribeiro, juiz da 5*

Vara Criminal, foi João Ignaclo dosSantos condemnado a 6 mezes de pri-são cellular e na multa de 5 °|° so-bre o produeto do furto que prati-cou.

O facto que deu logar a essa de-cisão oceorreu na casa n. V da ruaFonseca Telles n. 5.

¦No dia 7 de abril do anno passa-do, o aceusado subtraiu uma mobi-lia, avaliada em 320$, pertencente aIsldro Borges.

CONCORDATA PREVENTIVAAo juiz da 2* Vara Civel, a firma

F. J. Thomaz, estabelecida á rua daConstituição n. 6,' propoz aos seuscredores concordata preventiva, vis-to não poder solver de prompto seuscompromissos, integralmente.

O dr. Paulino da Silva, juiz da-quella vara, convocou os credorespara uma assembléfe, no dia 30 dofluente mez, fis 14 horas, nomeandocommissarlos F. Bastos & C, EmilHaidams e Joaquim Moderno Gou-véa.

CHRONICA DO FôROOS SLCCESSOS DE 5 DE JULHO

Em defesa dos aceusados da se-(lição de f> de julho, o dr. HeitorIjlmn. requereu que lhe fosse certi-ficada qual a lotação da sala ondeso procede ao summario daquellcsdenunciados.O MINISTRO NATAL LICENCIA-SE

O ministro Pedro dos Santos apre-sentou, na sessão de hontem do Su-premo Tribunal, o requerimento doseu collega dr. Guimarães Natal, pe-dlndo tio dias dc licença para trata-mento de saúde.

O Tribunal deferiu o pedido, una-nimemente.

PARA NAO SER EXECUTADOO Supremo Tribunal concedeu a

extradição pedida pelo governo bel-ga para Hcctor Thruysbacrt, quoresponde a dellcto sujeito á pena demorte.

No accordão ficou consignada arestricção da lei, isto é, que aquellapena não deverá ser applicada aoextraditando, mas como não hajaqualquer compromisso do paiz re-

querente, o advogado Mario, Lessa,com assento na lei de extradição,Impetrou um "habeas-corpus" em fa-vor de Thruysbaert para que n&ofosse repatriado sem a certeza pré-via de que a sua vida seria respei-tada.

O Supremo Tribunal, hontem, ne-gou a ordem.

ESTA' PRESCRIPTA A ACOAOO coronel ' Juvenal de Carva-

lho, allegando que as autorl-dades cearenses o querem respon-sabllizar por um dellcto oceorridoha 20 annos e sustentando não sôque não praticou a acção. que selhe imputa, como ainda a prescri-pção penal, impetrou uma ordem de"habeas-corpus", que não foi hontemdecidida pelo Supremo Tribunal Fe-deral porque, o ministro AlfredoPinto pediu adiamento, para melhorestudar o caso.

EXPEDIENTESUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

16" SESSÃO, EM 16 DE ABRIL.DE 1923 — Presidência do ministroHerminio do Espirito Santo. Pro-curador geral da Republica,, o ml-nistro A. Pires de Albuquerque. Se-cretaria do sub-secretarlo, interino,dr. Theophilo G. Pereira.

A's 12 1|2 horas, abriu-se a sessão,achando-se presentes os ministrosAndré Cavalcanti, Godofredo Cunha,Leoni Ramos, Munlz Barreto, Vivei-ros de Castro, Edmundo Lins, Her-menegildo de Barros, Pedro dos San-tos, Alfredo Pinto e Geminiano daFranca.

Deixaram de comparecer o minls-tro Guimarães Natal, com causa jus-tlflcada, e os ministros Pedro Mi-blclli e Sebastião de Lacerda, que seencontram em goso de licença.

Foi lida e approvada a acta dasossão anterior o despachado todoo expediente sobre a mesa.

OÔRTE DE APPELLAÇAOSESSÃO EM 16 DE ABRIL DE

1923 — Presidente: desembargadorCelso Guimarães — Secretario: dr.Celso Veira.

Compareceram os desembargadoresCicero Seabra; Torquato de Figueiredoe Saraiva Júnior.

JULGAMENTOSAppeteçõcs cíveis:N. 5.255 — Relator, o desembarga-

dor Torquato; appellante, José MariaFernandes; appeilado, BrasilianischeBank fur Deutschland — Negou-seprovimento, contra o voto do desem-bargador Saraiva.

N. 5.264 — Relator, desembargadorSaraiva; appellante, dr. Adolpho Pos-solo; appeilado, dr. Pedro Wergne deAbreu — Negou-se provimento.

Em mesa5.330, 5.388, 5.409, 5.444 e 5.453.

Com (lia1.939, 5.248, 5.396, 5.473, 5.517,

5,569, 4.88», 5.280, 5.274, 4.935 e2.676.

Accórdãos publicados4.554, 5.084, 6.215, 5.265, 3.806,

5.349 o 5.432.

DE NOVA YORK/

A espontaneidade, a firmeza decono»Hu e o franco interesse comquo òs entendidos se manifestam arespeito da nova tlierapentica dono-minada hormotherapia, 6 verdade!-ramento impressionante. Qualquerespirite, observador, dotado de Isen-ção dc animo, é induzido a formar,a esse respeito, a convicção de que.de facto, se trata de um utilissimoprogresso na medicina, o que d!i lo-car a nós, brasileiros, prlncipalmen-te, do gosarmos um justo desvaneci-mento, pois que o pioneiro desse mo-demo remédio é um medico patrícionosso,

Com effeito, ora 6 um clinico quefez cm si próprio ou em pessoa desua familia o tratamento de umadada moléstia pelos preciosos sflroshormotherapicos com completo exl-to; ora é uma victima de Inciodlasovicio_. como o morphinismo ou o ai-coolismo, que se confessa, reconheci-do pela mutação radical operada noseu organismo, agora com força pa-ra repellir o tóxico; outras vezes, é

uma inãe que já vivia desesperan-cada de corrigir as penosas irregula-ridades sexuaes do sua filha, que,ronde homenagem ao poderoso me-dicainento, o qual restitulu a saúdeao ser querido; emfim, de toda a

parte e provindo de pessoas de todasas condições sociacs, chegam mani-festações de contentamento pelo sue-cesso alcançado com o uso dos soroshormonicos dc sexos separados.

São factos que não admittem con-lestação.

Deu-nos logar aos commentariosacima a leitura de uma carta firma-da pela notável pianista Maria Car-rerae, que se acha actualmente emNova York, e cujo talento artísticoo nosso publico jfi teve occaslão deapreciar. Embora o fac-símile dessacarta já tenha sido estampado naedição de domingo ultimo dos nossoscollegas o "Estado de S. Paulo", nãohesitamos em, data venia, transcre-ver em seguida os dizeres da inferes-santo missiva, certos de correspon-dermos a uma justa curiosidade dosnossos prezados leitores:

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SANTIAGO, 16 (A.) — A Confe-rencia Internacional: Americana re-uniu-se âs 11 horas, em sessào pie-naria, presidida pelo delegado chi-leno sr. Agustln Edward.

Reconhecidos os poderes dos dc-lagados do Chile, sr. Alexandre deiRio e de Honduras, sr. Benjamin V.Mujica.

Apresentando o parecer da com-missão de Commereio sobre "unlfor-mlzação dos princípios e interpreta-çâo do direito marítimo", o sr. Mon-tes de Oca, delegado argentino, pon-do em relevo a necessidade," dessaobra, propoz que se pedisse k altacomanissoo Inter-Amerlcana que con-tinue suas investigações a respeitodo melhor meio para alcançar-seesse objectivo e propunha aos go-vemos americanos as rectltíeaçõesnecessárias. E bem assim, redlja asconvenções apropriadas, para o es-tudo dos diversos governos. Foi ap-provada.

O sr. Hello Lobo, da delegaçãobrasileira, leu o parecer sobre "uni-formizáçâo da nomenclatura paraclassificação das mercadorias, pro-pondo: as nações contratantes con-cordam em fazer uso da nomenclatu-ra de Bruxellas, de 1912, nas suasestatísticas de commereio internado-nal, seja exclusivamente, seja comocomplemento de outro systema; to-das as divergências relativas a estetratado serão sujeitas a arbitramen-to; as rectificações serão discutidasom Santiago do Chile e o governochileno communicara taes rectifica-ções aos outros Estados signatários,como effeito de troca de rectifica-ções.

Uma segunda convenção determl-na que se celebre em data e local In-dlcado pelb Conselho Director daUnião Pan-Americana, uma confe-rencia sobre a reducção dos typos enomenclaturas uniformes de especl-íicações do matérias primas mate-riae«, ferramentas, machlnismos,equipamentos e outras mercadorias,cujo fim será realizar accordos quepossam ter a fôrma de convênios, in-ter-americanos sobre este assumpto."

Ambns as convenções foram ap-provadas unanimemente.

O fír. C-eorge Vincent, da delega-çfuo dos Estados Unidos, leu o pare-cer da Commissão de Hygiene, quefoi approvado unanimemente.

As proposições do Brasil sobre omesmo assumpto, c incluídas no pa-recer americano, também íoram ap-provadas integralmente.

Em seguida, o dr. Domingos Ra-mos, delegado de Cuba, leu o pare-cer sobre a proposição apresentada peIa respectiva delegação, referente aoestudo das medidas tendentes a evi-tar a propagação e a transmissão deenfermidades e defeitos que concor-ram para degeneragão da espécie hu-mana.

A delegação dos Estados Unidosdeclarou que se abstinha de votar naConferência, como .iâ o fizera no seioda commissão, relativamente a esteassumpto.

O presidente solicitou dos presi-dentes das commissõee que enviemos parecores approvado» afim dc serconvocada a nova reunião plenáriada Conferência.

A sessão fni levantada fts 12 ho-ras o 30 minutos.

A OFFERTADOPAVILHÃOINGLEZ AO BRASIL

LONDRES, 16. — (u. P.) —Respondendo ;( uma interpellação, osecretario parlamentar do Deparlo-mento do Commereio Transoccanico.declarou, hoje, na Câmara dos Com-muns, i|ue o governo, dc boa vontade,e com alegria, aceitou a proposta deser offcrocido o Pavilhão Brltannico,na Exposição do Centenurio, ao go-verno brasileiro, como uma lembrançapermanente da amizade que liga aInglaterra :i grande Republica.

Disse que as despezas do governocom o referido certamen subiram aSã.000 libras e as das firmas inter-essadas a 2G.000 csterllinos.

A DIVIDA DE REPARA-ÇÕES DA BULGÁRIA

LONDRES, 16. — (U. P.) —As Agencias Financeiras daqui noti-ciaram que a divida de reparações doguerra da Bulgária, num total deC50.000.000 de francos ouro, será di-vldida entre a França, a Grã Breta-nha, Itália, Bélgica, Servia, Japão ePortugal.

Cincoenta e dois por cento do totallocam á França, 22 por cento k GrãBretanha, 10 por como k Itolia, S por,'cento k Bélgica, 5 por cento k Servia,'O Japão e Portugal receberão trêsquartos de um por cento do total, res-peetlvamcTite.

Reparações em espécie deverão tom-bem ser entregues pela Bulgária áGrécia o á Rumania.

OS DESPORTOSNOVA YORK, 15 (U. P.) — Sou-

be-se que Floyd Johnson, que deverábater-se com o campeão heavy-wel-ght do mundo Jesse Wlllard, aquino dia 12 de maio, está negociandoum match com o negro pugilistaHarry YVills.

Acredita-se que no caso de John-son derrotar o seu competidor a 12de maio, Wllls aceitará o desafio quelhe foi feito.

MADRID, 15 (U. P.) — Os clr-culos desportivos daqui mostram-sesatisfeitos com a noticia vinda doslistados Unidos de que os famososjogadores de tennis hespanhóes, oshnãos Alongo, que presentemente re-sidem na America do Norte volta-rão á Hespanha no próximo anno.afim de represental-a, nos jogosolyinpicos quo se realizarão em Pa-ris em 1924.

NOVA YORK, 16 — (U. P.) — Des-pachos officiaes recebidos aqui dePraga dizem que os interesses petroli-feros norte-americanos e franeezesabandonaram definitivamente a Tche-co-Slovaquia, devido â attitude hostiltomada por certas facções predomi-nantes no governo de Praga.

O ministro tcheco-slovaco das ObrasPublicas teve um pedido paro. abrogarum contrato concedido a franeezes e áAmerioan Standart 011 Company, queé uma filial da "The Standart OilCompany", de Nova Jersey.

Soube-se por esses despachos, que ojornal "Tribuna", do Praga, atacou osinteresses pretrollfejíos ntorte-ameri-canos, declarando que a concessão deum monopólio a esses interesses é con-traria k liberdade e ao desenvolvlmen-to industrial do paiz.

0 GABINETE PASITCH VAEDEMITTIR-SE

LONDRES, 16. (U. P.) — O cor-respondente da Agencia CentralNews", cm Belgrado, telegrapha in-formando que o governo do primeiroministro Pasitch annunclou a sua de-missão, devido a não poder aceitar ascondições impostas pelo sr. Radio,chefe do Partido Croata, que teve avictoria nas ultimas eleições, sobre aprojectada revisão da Constituiçãoda Yugo Slavia.

0 DIVIDENDO DA "BRAZI-

LIAN TRACTION COM-PANY"

LONDRES, 16. — (U. P.) —A "Brazilian Traction Company" en-nuncla um dividendo trimestral de umpor conto a ser pago no dia 1 de junhoa seus accionistas pelo periodo quotermina a 30 do corrente.

INFORMAÇÕES ÜTEIS

A CONCORRÊNCIA AO JARDIM

Foram vendidos, ante-hontem. do-mingo. pelns bilheterias do JardimZoológico, 5.003 ingressos, numero.¦superior ao do domingo anterior, quefora o maior desde a abertura doJardim. Entraram, gratuitamente,cerca de 700 crianças menores de 6annos e mais de 2.000 pessoas combilhetes vendidos pela Corporaçãodos Trabalhadores Catholicos, quo alirealizou um festival em beneficio.

A grande maioria do publico foiattraida pela curiosidade de conhecera "Sueury" monstro, a formidável"Eunecles murilius", recém-chegadadc Matto Grosso.

O TEMPOBOLETIM DA DIRECTORIA DE

METEOROLOGIAPrevisões para o período de 18 ho-

ràa do dia 10 atê 18 horas do dia 17:Dlstricto Federal e Nictheroy —

Tempo: bom, passando a Instável.Temperatura: estável, máxima entre2S e 30 grãos. Ventos: normaes.

Estado do Rio — Tempo: hom,passando a Instável, salvo a lésle,onde continuará bom. Temperatura:estável.

Estados do Sul — Tempo: ligeira-mente instável no Rio Grande e chu-vas fracas, esparsas, nos*demais Es-tados. Temperatura: ligeiro declíniono Rio Grande e estável nos demaisEstados. Ventos: rondarão possível-mente para sul o listo no Rio Gran-do e .Santa Catharina.PAGAMENTOS

Thesouro Nacional — Na primeirapagadoria do Thesouro Nacional so-rão pagas hoje as folhas: Diversa?pensões da Marinha.

Prefeitura — Pagam-se hoje asseguintes folhas:

Escrivães de Agencias, Guardasmunicipaes, letras A a I, EscolaDramática. Mestres c Contra-mestrcade Escolas Proflssionaes.CORREIO

Esta repartição expede malas pelorseguintes paquetes:

Hoje:"Cap Norte", para Lisboa, Vlgn,Rotterdam o Hamburgo, recebendoobjectos para registrar a tf; ás 8 ho-ras, impressos até ás 1) e cartas atêás 10.

"Rio de Janeiro", para Santos, Pa-ranaguâ, S. Francisco, Rio Grande cMontevldêo. recebendo impressos atéfts 8 horas, cartas para o interioraté fts 8.30, com porte duplo o parao exterior atê ás 0."Bilbao", para Victoria, Ceará, Tu-toya, Parftj Rotterdam e Hamburgo,recebendo impressos até fts 8 horafl,cartas para o interior até ás 8.30,com porte duplo e para o exterioraté ás 9.

"Itanema", para Imbituba e RioGrande, recebendo impressos até âs8 horas, cartas para o interior atêás 8.30 e com porte duplo até ás 9.

— Amanhã:"American Legion", pnra S. Tho-maz e Nova York, recebendo objectospara registrar até ás 18 horas dehoje e Impressos atê ás 6 e cartasaté ás 7 horas de amanhã."Itaperuna", para São Sebastião,Santos, Paranaguá, Florianópolis eGrande, recebendo objectos para re-gistrar até ás 18 horas de hoje eImpressos até ás 8, cartas para o in-terior até fts 8.30 e com porte du-pio até ás 9 horas de amanhã."Desna". para Lisboa, Vigo e LI-verpool, recebendo objectos para re-gistrar até ás 8 horas, Impressos atêás 9 6 cartas até ás 10."Gelria", para Bahia, Recife e Eu-ropa, via Lisboa, recebendo objectospara registrar até ãs 9 horas, im-pressos até ás 10, cartas para o in-terior até ás 10.30, com porte duploe para o exterior atê ás 11.

LOTERIASResumo dos prêmios da Loteria da

Capital Federal extraida em 16 docorrente:

PRÊMIOS SORTEADOS62977 (Capital). ,. . . 20:000$00031351. . 5:000$00052289. . .. ,., . ... j. ,. 2:000500027193. . ,. .-. ,. . ,.. . 2:000$00039450. . ,. ,. ,.;„¦''... 1:000100065194 1:000$00076420 1:000(000

5 prêmios de 600(0007569 430S7 77885 34321 17981

15 prêmios de 200(00072216 35134 5058 49222 7257455241 57818 13978 62531 66075822 75810 10862 60815 35134

56 prêmios de 100(00069448 8029 75343 75954 5594129782 47085 15474 44023 6109851373 50557 79944 79483 108750417 79513 47303 60684 93502(1255 53917 19443 22203 25658H4S96 17333 76420 72313 3941525141 1430 75967 62823 6034150411 9059 33522. 76161 5184474336 38262 18110 78727 7841649045 51862 75042 30918 458653651 37615 1S584 25935 75233

71872Approximações

62970 e 02978 400ÍO0034350 e 34352 ...... 300?00052288 e 52290 ..:.„. 200500027192 e 27194 ,. 2005000.19449 e 39451 ........ 1005000(I51IK1 e 05195 100500076419 e 70421 1005000

Dezenas02971 62980 . . . / 50500Ô34351 34360 40500052281 52290 30500027191 27200 30*00039441 38450 .¦ „ „ m 20500066191 65200 -.• ,„ ,.• ,.. ,., 20500076411 76420 205000

Tudos os números terminados cm77 têm C5000, em 7 tem 2S000; ex-ceptuando-so os terminados em 77.

ULTIMAS NOTICIASDE ITÁLIA

TJM DONATIVO DO REI AO HOS-PITAD DE MILÃO

MILÃO, 16 (U. P.) — Antes departir desta cidade, Sua Majestadeo rei Victor Manoel doou vinte milliras ao Hospital local destinado aosex-combatentes victlmas de choquestraumáticos conseqüentes as grandesexplosões.OS SOCIALISTAS ACEITAM OU

RECUSAM A in INTERNA-CIONAL?

MILÃO, 16 (U. P.) — Na «e«sâo |de hoje do Congresso Socialista, ;que se Inaugurou aqui hontem, o ¦presidente sr. Lazzari leu uma cartada Terceira Internacional pedindouma aceitação ou rejeição explicitapelos socialistas Italianos dos prin-cipios por ella sanecionados.

AS REPARAÇÕESA França não aceita a sug-

gestão do sr. HughesPARIS. 1C. — (U. P.) — Inferma-

se em fontes muito autorizadas que aFrança não levará em consideração odiscurso pronunciado hoje no Reichs-tag Pelo ministro do Exterior allemão,sr. Rosenberh, no qual reaffirmou odesejo da Allemanha de aceitar as de-cisões sobre as reparações do umacommissão internacional, nos termossuggerldos pelo secretario do Estadonorte-americano, sr. Charles EvansHughes.

A França pede apenas que a Allemã-nha capitule a faça propostas dire-ctas aos adiados sobre'as reparações,antes de evacuar o Ruhr.

UM CRIME ESTÚPIDO—" m

DOLS HOMENS FERIDOSSANTOS, 16 (A.) — Alguns ma-

rinhelros do vapor hespanhol "Ária-ga Madi", num botequim da rua Xa-vier da Silveira, pelas 17 horas, in-sultaram as pessoas que ali entra-vara, sendo um dclles castigado abofetadas pelo preto Paulo Moreirados Santos, cnsaccador de café. Omarinheiro esbofeteado fugiu, foi abordo e voltou armado dc revólver.A'a 1S horas, o preto Paulo encon-trou-se com o marinheiro, trocandomuitos tiros o ficando os dois feri-dos.

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BOA-RIOÜMA. CONFERÊNCIA DE CAGO

COUTlNnOLISBOA, 16 (A.) — O contra-al-

mirante Gago Coutinho pronunciou,hoje, na Sociedade dc Geographia, asua annunciada conferência sobre o"raid" aéreo Lisboa-Rio de Janeiro.

O salão nobre daquella associaçãoestava repleto de homens de letras,sclenttetas, offiicaes de terra e mare do numerosas famílias.r: BISCOUTOS

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togo. otn Ifcilíío, pelo leiloeiro PAL":^.-VDIO, sexta-feira, 20 d«, corrente, .':'¦4 1]2 horas da tarde, cm licnlt a»mesmo.

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