JORNAL DO BRASIL ©jornai do brasil s a 198? 7 C Z$ 20.00 ...

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JORNAL DO BRASIL

©jornai do brasil s a 198? Rio cie Janeiro — Scgunda-feira, 12 tic outubro de 1W7 A no XC VII — N ' IK/ Prego:

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JORNAL

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 12 de outubro de 1987JORNAL DO liRASILAntlrá Durflo

No Rio e Niterói, claro, comnevoeiros esparsos ao ama-nhecer. Visibilidade boa.Temperatura em ligeira ele-vtfâo: máxina e mínima deontem: HO.rvem Bangu e SantaCruz, 1(3.15° no Alto (In BouVista. Foto do satélite e tempoiiq mundo, página 10.

Esportiva

Informe JBOs Estados Unidos poderãoamanhã fechar seus portos pa-ra alguns dos principais pro-dutos de exportação do Brasil,como retaliação à política deinformática. A ameaça levou opresidente José Sarney a rea-lizar diversas reuniões 110 fimde semana. (Página 6)

Lixo atômico

A tradicional procissão do Cí-rio de Nazaré, em Belém doPara, transformou-se este anoem palco de manifestaçõescontra o depósito do lixo atõ-mico de Goiânia 11a serra doCachimbo (Página 5).

Romário, em tabelinhas com Luís Carlos, explorou as falhas de marcação do Coríntians, em especial do quarto-zagueiro Dama

Vasco dá goleada

e paga

seu débito com a torcida

Alfonsín sobe

salários e

segura preçoadversários, que desembarcaram na

cidade de Concepción anunciandovitória c grande atuação.

Em São Paulo, o Brasil conquis-tou os títulos masculino e femininodo Campeonato Sul-Americano dcAtletismo, que se caracterizou pelobaixo índice técnico. Em Araraqua-ra, o pugilista Adilson Maguila Ro-drigues derrotou por pontos o norte-americano Reggie Gross, numa lutamonótona, vaiada pelos torcedores.

Esportes

Internacional, para decidir o turnono próximo domingo, em Minas. OBotafogo, já sem chances reais,joga no Morumbi, com o São Paullo, que começou a competição mui-to bem e caiu de produção nasúltimas partidas.

No Chile, a Seleção Brasileirateve uma estréia acima de todas asexpectativas no Campeonato Mun-dial de Juniores: goleou a Seleção daNigéria por 4 a 0, respondendo emcampo às muitas provocações dos

O Vasco, já sem chances no pri-meiro turno do Campeonato Brasi-leiro e em débito com sua torcida,reencontrou a vitória, ontem no Ma-racanã, ao golear o Coríntians por 4a 1. Romário, novo artilheiro doCampeonato, fez três gols — o outrofoi marcado por Vivinho. Em Goiâ-nia, o Flamengo voltou a jogar mal eempatou (1 a 1) com o Goiás.

Hoje, no Maracanã, o Flumi-nense enfrenta o Bahia, torcendopor uma vitória do Grêmio sobre o

Congelamento de preços, reajuste de salá-rios, aumento das tarifas públicas e até acriação do câmbio duplo (dólar financeiro ecomercial) farão parte do novo conjunto demedidas a ser anunciado amanhã pelo presi-dente Raul Alfonsín. O "novo choque" — osexto desde que Alfonsín chegou ao governo —tem apoio dos organismos financeiros interna-cionais, mas já provoca críticas dc poli-ticos, empresários e trabalhadores. A pode-rosa CGT, dc tendência peronista, poderáconvocar uma greve geral ainda esta semana,reivindicando melhores salários. (Página 13)

o O bardo da sarjeta está devolta. Sai nesta semana noBrasil o novo Lp de TomWaits, Frank's wild years. tri-lha sonora de uma peça feitapor ele e sua mulher, Kat-hleen Brennan. E que exploracom mestria o universo do seuolhar, dirigido aos patéticosdeserdados da América, nummisto de cinismo e com-preensáo.

Cabo Frio/Chiquito Chaves

Marcha reúne

]00 mil "gays"

em Washington

Mais dc 100 mil gays c lésbicastransformaram Washington, este fim desemana, na capital mundial da luta pelosdireitos dos homossexuais. Com balõescoloridos, flores atiradas ao ar e muitoarroz, cerca de 2 mil homossexuais,homens e mulheres, casaram-se em pie-na Constitution Avenue, coração da ca-pitai americana c se juntaram depois àmarcha pelas ruas da cidade.

Os manifestantes desfilaram em frenteà Casa Branca, rumaram para o Congres-so, houve corrida "pelo fim da Aids"e sermões do reverendo Troy Perry — umdos incentivadores dos casamentos gays.As manifestações continuarão ate ama-nhã, quando os participantes se reuni-rão cm frente à Suprema Corte para pediro fim da discriminação legal. (Página 7)

uiysses ctiz

que o PMDB

apoia Sarney"A inclinação que sinto no partido é a de

ficar onde estamos." Com essa frase, odeputado Ulysses Guimarães praticamenteantecipou o apoio do PMDB ao presidenteJosé Sarney. O assunto será discutido pelacomissão executiva na quinta-feira. Ulyssescomentou ainda que o PMDB, "o

grandepartido do país, apoia o governo Sarney,e por isso tem o maior número de minis-tros". O ministro das Comunicações, Antô-nio Carlos Magalhães, afirmou que atéquarta-feira espera ter de 90 a 100 assinaturasde constituintes do PFL a favor do docBmen-to apresentado pelo presidente. (Página 3)

» Dias Gomes (foto), autor danovela Mandala, que estréiahoje na Globo, prepara-se pa-ra escrever uma nova peça deteatro. Ele acredita que a 110-va geração de autores estáperdida e que a dele vive comperplexidade a busca de umanova linguagem teatral. DiasGomes, que sofreu os rigoresda repressão e da censura,acha que está na hora de vol-tar a sonhar.

Lei pode vincular

aluguel ao valor

do imóvel no ÍPTU

O anteprojeto de Lei do Inquilinato elabo-rado pela Consultoria Geral da República po-derá vincular o preço dos aluguéis ao valordeclarado do imóvel para efeito de pagamentodo IPTU. O Ministério de DesenvolvimentoUrbano prevê um percentual de 1% ou 2%sobre o valor venal do imóvel 'como tetomáximo pára o aluguel.

A Consultoria Geral da República analisa-rá centenas de outras sugestões de modifica-ção no seu anteprojeto. Associações de inqui-liriòs se manifestaram contrárias à denuncia

General morre

ao saltar de

pára-quedasO chefe do Estado-Maiordo Exercito,

general Fernando Valente Pamplona,morreu ontem a tarde cm Foz do Iguaçu(PR) ao saltar de pára-quedas. O primeiropára-quedas não abriu, o segundo foiacionado, mas demorou muito a abrir. Ogeneral Pamplona foi levado ainda comvida para o hospital. A falta dc documen-tos gerou um início dc confusão.

O acidente ocorreu ás 15h, antes doinício das provas do Campeonato Mun-dial de Pára-Quedisino, que terminariahoje c foi interrompido. O general Fer-nando Valente Pamplona, mestre dcsalto, 64 anos, era cearense, casado,tinha quatro filhos e 11111 neto. O Centrode Comunicação Social do Exército emBrasília divulgou nota de quatro linhas.

© Às vésperas dos 70 anos darevolução soviética, será pu-blicada 110 Brasil a autobio-grafia de Sergei Eisenstein(foto), Memórias imorais. Proi-bido durante a era stalinista,o livro foi escrito após a proi-biçào da segunda parte do fil-me Ivan, o Terrível e revelaque o diretor de O en- 03™™^couraçado Potemkin ||Q®era um gênio contradi- fgry,tório e narcisista.

/t juveiitúde dourada do Rio tem novo endereço de verão:Geiibá, em múzios, revive o clima de anos passados noPosto 9 (Ipanema) e no Pepino. (Cidade, página 1)

vazia contida no projeto inicial e as entida-des dos tocadores rejeitaram o pagamento demultas para retomada do imóvel. (Página 15)

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©jornaldo brash s a 198/ Rio dc Janeiro — Segunda-fcini, 12 tie otituhro do 1987 Ano XCVII — N" 1X7 Prcgo: CZ$ 20,00

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JORNAL BRASIL

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 12 de outubro de 1987©JORNAL IX) BRASILAmirô Duiflo

TempoNo Rio e Niterói, claro, comnevoeiros esparsos ao ama-nliecer. Visibilidade boa.Temperatura em ligeira ele-yação: máxina e mínima deontem: 30.5'S eni Bangu e SantaCruz. e 1(),I5" no Alto da BoaVista. Foto do satélite e tempono mundo, página 10.

Esportiva

Informe JBOs Estados Unidos poderãoamanhã fechar seus portos pa-ra alguns dos principais pro-dutos de exportação do Brasil,como retaliação à política deinformática. A ameaça levou opresidente José Sarney a rea-lizar diversas reuniões no fimde semana. (Pagina ti)

Lixo atômicoA tradicional procissão do Cí-rio de Nazaré, em Belém doPará, transformou-se este anoem palco de manifestaçõescontra o depósito do lixo ató-mico de Goiânia na serra doCachimbo (Página 5).

Romário, em tabelinhas com Luís Carlos, explorou as falhas de marcação do Coríntiam, em especial do quarto-zagueiro Dama

Vasco dá goleada

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Alfonsín sobe

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preçoadversários, que desembarcaram nacidade de Concepción anunciandovitória e grande atuação.

Em São Paulo, o Brasil conquis-tou os títulos masculino e femininodo Campeonato Sul-Americano deAtletismo, que se caracterizou pelobaixo índice técnico. Em Araraqua-ra, o pugilista Adilson Maguilã Ro-drigues derrotou por pontos o norte-americano Reggie Gross, numa lutamonótona, vaiada pelos torcedores.

Internacional, para decidir o turnono próximo domingo, em Minas. OBotafogo, já sem chances reais,joga no Morumbi, com o São Pau-lo, que começou a competição mui-to bem e caiu de produção nasúltimas partidas.

No Chile, a Seleção Brasileirateve uma estréia acima de todas asexpectativas no Campeonato Mun-dial de Juniores: goleou a Seleção daNigéria por 4 a 0, respondendo emcampo às muitas provocações dos

O Vasco, já sem chances no pri-meiro turno do Campeonato Brasi-leiro e em débito com sua torcida,reencontrou a vitória, ontem no Ma-racanã, ao golear o Coríntians por 4a 1. Romário, novo artilheiro doCampeonato, fez três gols — o outrofoi marcado por Vivinho. Em Goiâ-nia, o Flamengo voltou a jogar mal eempatou (1 a 1) com o Goiás.

Hoje, no Maracanã, o Flumi-nense enfrenta o Bahia, torcendopor uma vitória do Grêmio sobre o

Congelamento de preços, reajuste de salá-rios, aumento das tarifas públicas e até acriação do câmbio duplo (dólar financeiro ecomercial) farão parte do novo conjunto demedidas a ser anunciado amanhã pelo presi-dente Raúl Alfonsín. O "novo choque" — osexto desde que Alfonsín chegou ao governo —tem apoio dos organismos financeiros interna-cionais, mas já provoca críticas de poli-ticos, empresários c trabalhadores. A pode-rosa CGT, de tendência peronista, poderáconvocar uma greve geral ainda esta semana,reivindicando melhores salários. (Página 15)

• O bardo da sarjeta está devolta. Sai nesta semana noBrasil o novo Lp de TomWaits, Frank's Wijd years, tri-lha sonora de uma peça feitapor ele e sua mulher, Kat-hleen Brennan. E que exploracom mestria o universo do seuolhar, dirigido aos patéticosdeserdados da América, nummisto de cinismo e com-preensão.

Cabo Frio/Chiquito Chaves

Marcha reúne

100 mil "gays"

em Washington

Mais de 100 mil gays e lésbicastransformaram Washington, este fim desemana, na capital mundial da luta pelosdireitos dos homossexuais. Com balõescoloridos, flores atiradas ao ar e muitoarroz, ccrca de 2 mil homossexuais,homens e mulheres, casaram-se em pie-na Constitution Avcnue, coração da ca-pitai americana e se juntaram depois àmarcha pelas ruas da cidade.

Os manifestantes desfilaram em frenteà Casa Branca, rumaram para o Congres-so, houve corrida "pelo fim da Aids"c sermões do reverendo Troy Perry — umdos incentivadores dos casamentos gays.As manifestações continuarão até ama-nhã, quando os participantes se reuni-rão em frente à Suprema Corte para pediro fim da discriminação legal. (Página 7)

que o riviui5

apoia Sarney"A inclinação que sinto no partido é a de

ficar onde estamos." Com essa frase, odeputado Ulysses Guimarães praticamenteantecipou o apoio do PMDB ao presidenteJosé Sarney. O assunto será discutido pelacomissão executiva na quinta-feira. Ulyssescomentou ainda que o PMDB, Io grandepartido do país, apója o governo Sarney,e por isso tem o maior número de minis-tros". O ministro das Comunicações, Antô-nio Carlos Magalhães, afirmou que atéquarta-feira espera ter de 90 a 100 assinaturasde constituintes do PFL a favor do documen-to apresentado pelo presidente. (Página 3)

® Dias Gomes (foto), autor danovela Mandala, que estréiahoje na Globo, prepara-se pa-ra escrever uma nova peça deteatro. Ele acredita que a no-va geração de autores estáperdida e que a dele vive comperplexidade a busca de umanova linguagem teatral. DiasGomes, que sofreu os rigoresda repressão e da censura,acha que está na hora de vol-tar a sonhar.

General morre

ao saltar de

pára-quedasO chefe do Estado-Maior do Exército,

general Fernando Valente Pamplona,morreu ontem à tarde em Foz do Iguaçu(PR) ao saltar de pára-quedas. O primeiropára-quedas não abriu, o segundo foiacionado, mas demorou muito a abrir. Ogeneral Pamplona foi levado ainda comvida para o hospital. A falta de documen-tos gerou um início de confusão.

O acidente ocorreu às 15h, antes doinício das provas do Campeonato Mun-dial de Pára-Quedismo, que terminariahoje e foi interrompido. O general Fer-nandò Valente Pamplona, mestre desalto, 64 anos, era cearense, casado,tinha quatro filhos e um neto. O Centrode Comunicação Social do Exército cmBrasília divulgou nota de quatro linhas.

Lei pode vincular

aluguel ao valor

do imóvel no IPTU

O anteprojeto de Lei do Inquilinato elabo-rado pela Consultoria Geral da República po-derá vincular o preço dos alugueis ao valordeclarado do imóvel para efeito de pagamentodo IPTU. O Ministério de DesenvolvimentoUrbano prevê um percentual de 1% ou 2c'csobre o valor venal do imóvel como tetomáximo para o aluguel.

A Consultoria Geral da República analisa-rá centenas de outras sugestões de modifica-ção no seu anteprojeto. Associações de inqui-linos se manifestaram contrárias à denúnciavazia contida no projeto inicial e as entida-des dos locadores rejeitaram o pagamento demultas para retomada do imóvel. (Página 13)

• As vésperas cios 70 anos darevolução soviética, será pu-blicada no Brasil a autobio-grafia de Sergei Eisenstein(foto), Memórias imorais. Proi-bido durante a era stalinista,o livro foi escrito após a proi-bição da segunda parte do fil-me Ivan, o Terrível e revelaque o diretor de O en-couraçado Potemkinera um gênio contradi- Jipmtório e narcisista.

A juventude dourada do Rio tem novo endereço de verão:Geribá, em Búzios, revive o clima de anos passadosno Posto 9 (Ipanema) e no Pepino. (Página 10-a)

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2 n 1" ciulcrno ? segunda-feira, 12/10/87 Politico JOltNAL DO BRASILFotos do arquivo

nS«» Moreira raostra com o P TR

/*%i i t i , / diretorios m. -m

succder Sarney que SllDlegeilCla eft a VIVa regionais ife. : H M

Ricardo Noblat W,M..,n ~ hab.lido«), dcsde que o empresario Ecil Batista 0 Partido Liberal, fundado A MB *W te* $8§Slwf 5/ Kogtno l.oUho Mto resoWeu diminuir a intcnsidailo de suas attvidaj em 1986 pcloldeputado federal • , v kstamos de acordo que a convengao Na campanha de 1982. quando conquistou ^

Uils ,, .. . . . Alvaro V^e. aiienmo dc con- f! Snactonal dc mil partldo C a instancia pclo PDS o sen atual mandate dc seis anos. d D l'n,c ta National do correri Prefeituido Rio, 6o | flli

'M llftl!do dellperacao maxima de urn partido PfcitodcManfcd.EdioMuniz.fefdo^PMDBo »M" '• b" HaiiMa foi|unidos[HJftcipaiscoor- pnmeiro dps novos partidos : , -w - ".'tr— fque qualquer coisa que ela decida somente principal aivodesuascrfticas. Amigopcssoalde ' a,l.''l,ur^

ia. i t§'feiS' ran?> 08 cnat,os S0"1 ¦ Nov? Republic;* i • >'/;a lima outra convencao cabe letntinnmen- Moreira Franco, elemiis agora, depot dc uina B*"? lo Nl,rk .do bs.,ad(! |ln l<10; antcsfc a crnnpnr twloo ritual cstabc. M/' m U § ¦ • ¦¦ va uma ouua convtn§ao caoe, tcgiumamen a nassalem nclo PDT do I eone Bri/Mt so tluP°is da Convengigpftional do partldo quo foi lecido pclol&E. Ontcm, o PL HW \ • ¦ M IMBte, revogar. Estamos uma vez mais de filiar ao mesmo partiapoa^effiMir Moreira lllsllull,lla> Palni(> a palmo. entre o senador realizou converges regionais Maia M) citaMunwros contra Valleacordo que a ultima convencao do PMDB 0 aconselliou, no entantffa sc compor com o ®son Carnciro 10 atual |>ve|Jador. Ecil se em 15 estados, incluindoo Riodecidiu que a ela nao caberia nada decidir PTR, uma legtnda alternaiiva que comej;a a se scnl,u ma58'"»!,zi,,JH'na (aS| de montagem do de Janeiro. ^sobre a posigao do partido quanto a exten- viabilizar,.Estado do Rio afora.com os bafejos !&emju|i'' trit''{i^n-isr de i

Na sedenanHI]al 5j?.pL, no POT e S D e I* M rfllP M^PPlo

c-ir, HR nv.nfhtn Hn nn^irVntP Fncn C,rnnv # coordenadores politicos do Palacio Ciuana- ,ltstlt ' m -'pmas dc sens negqeios bairro carioca da Tijuca, o 1 U d *JUt/ IVldl LtlUSdO ClO manaatO CIO picsiclcntc JOSl oarncy bara cniprcs«in«ns. Morciru, intcrcssado cni niiintcr o deputado Alvaro Valle conic- •» r ¦ ¦e quanto a adogao de urn novo sistema dc ' o PTR mi fundam em cima das eleicoes de Par,ido ^ ."yegiao ond|fez mais^e 7(1% ||u a recebcr informatics por- CIllTClltC V cl 11C llil ffllCrragoverno para 0 pais. 1986 pelo entao deputailo federal Jose Colacrov tlos vi»t4)s vahdos. comc<,o\i trahalhar, no menonzadas, cslado por esta- &

_ A esquerdii tcimou para qffe | convcn- fag* ffiBf P1''' """" ' "" '

flRB&STK da Pref'eilura (lo Rio^ao se posiGlpnaSSe quanlo as duas quts- pi.rlictp;ir da dooracnacfio da caumniilia dt Md- 1M muaidpios no Nanc do Eslado J Rio fea as ga Eiccalig Kl'su.- toes. A direita do I MDB ammou-se com j?cira< 5,3o« linha cona{foes tie abfc cerca de omk' 0 PMDB chega a rcunie dc ires a quatro nais-. os integrantes das suas l)on, T<i van's de LimaOS numeros recolhidos pclo Palacio do 500 lideransasque tirou de diretdriospedetistas pslulantes as_elei«;oes de prefeiio. Casos em comissoes provis6nas. Assim,Planalto e tcntou arrancar da Sonvengao em suburBjos da capital c mufeios da Regiao 1ue um soPar,itlIalternativoiiaosera suficiente "" K,°; < om a candidaluia de Mareelo Alencar a prefeitura do RioOS cinco anos de mandato para o atual dos Lagos. Regiao das Serras. Baixada Flumi- para acomodar descontenies () relorno de l-.cil duai Hcrculano Carneiro Con- praticamente acertada de^ro do partido, p PDT esta agorapresidente da Republica c a manuten<;ao c Sul d" Pslado- c°laK<*€ .?! feSSme°n£^-^icS*^es'do ^ Sem seus ^s. nLffctlS °

Tl" ?* • » • !• partir para a criacao dc um partido proprio. tonsuiLrauo importantc puos articulauorLS do Jr(,,lHnr Amxn>n partir clc possivcis candidaturas dos outros partidos. A tarcfa estado pres.denctal.smo como s.stema de go- Casas novas _ A tPenipora ia k.iloral Ifco Guanabara justamenle pela habilidade L* (|imdTo viccl a, car«° do cc®isia ^ d^u|ado federal Cesar Ma,a. queverno. Mats tarde, a direita e O centra do de m8K nos 67 iminK.|pjos do 'Estado

do Rio com que o cmprcsarioclBipista admlmstra esses n \Pri "ln'r. . ^ chegou a uma coiMisao: numa cleiqao em dois turnos. o melhor

PMDB unir|m-se no respeito ao direito de 7" 1™ taS o " "T-

SSSffiSttSSJScada constituinte de votar livre e soberana- r^elarIf primers conffi'tos de litierangas den- p;

* L 1 Estado, JWge do vic^fpf®jent|.y, cx. «> ctapa final com Alvaro\alk, o provavekandidato do PL, quemente OS dois temas tro d6s grandes partidos. Seffi o instituto das imnrevisto Mnr,ir» mM ,hrio,r deputBilo Milton Stelmbruch aMece hojc

Js pc^uisascomoo fwonto do eleitorado. 0 p,or.meiliejOS uuis> iciiias. sublecendas oara aconuidar lendencias -ifins os Imprevisto — Moreira queria abrigar (Jcrctario.(!t.nn Newton Cal- P«ra os pedetistas. seria a reedi^ao da alian<;a que derrotou Darcv

Nao se tern not.c.a de qui o PMDB & (PHm#s?®o) e Ribeiro-cm 86' P"r WX) niil ™««»^'ercnca

coglte de convocar uma nova convencao za?ao nas suas atuais Icgendas come^am a bus- N i .f _ _ue ' r- ,• '

M' • -j Jadiel Loredo Junior (tesou- No raciocinio de ( esar Maia. nao ha razao para tcmer Valle.nacional nas proximas semanas. O depu- car casas novas. I Messias Soarcs na sua relacao de amizades reiro)- "porque a direita. que nao c««iseguiu auinentar sua vota^;ao de S2tado Ulysses Guimaraes nao quer nem O deputado federal Messias Soares. bem pes'soais I nias' Co'laiirossi i;i liavia cedido a Os estados — Alem do para 86, nao vai puxar os yotosdo PMDB e da Frente Rio. cujoouvir falar disso. Tem-se noticia, contudo, v°® ,cm

D,!t|UC de Caxiasv^a p"mc,ra Ucnda 'em

Barra Mansa a um Cn.Po de peml Janc$ 0 PL #gcu ' D?(' a'"u' acon,occ» em f ;1

, nunn.„„' - i > j i adesaode grande imbacto queo PI Rconquista. ,i,a„.i... ii,i,.r.„i,, n,.i., ,i,.n.n ,,i,, ,.ct „i,,.a Diretorios e Executivas Rcgio- csquerda pemegamsta prgleriu Saturmno a Jorgeslieite . Maiade que 0 PMDB reuntra depots de amanha £[e a|mi)i;oU, ha treS semanas, com o governa- rouiinho e m'l.i nrof -ssdr Mm .ur r-htr>««o • t • na's nos Estados do Amazonas, recorre aos numeros para fundamentar o argumcnto: "Ha cincosua diregal executiva e que devera dar seu dor, contou Sue defejava concorrer I prefeitura . ''f" . I I- iiA' nre Miiir, ril. Pard- Maranhao, Ceara, Rio anos os deputados do PDS tiveram. juntos. I milhao -tlKi milapoio formal ao documento, recentemente da sua eidade, mas temia que o PMDB. seu (V N H

' nrohl.»ma<! dc linhti,--, inrtV 9randc n-° Norte. Paraiba, votos, enquanto no ano passado os candidatos proportionals de

divulgado por Sarney, onde ele insiste nos partldo. the negasse a vaga. Moreira o aconse- acaba'ram'no POT em 1986, sem a garamia de GeraiT' MiTcVrmw' Mnin PDS' ?l|C PL sonK"'"" 1 lflha0 3% n,lL '

cinco anos de mandato C na preservacao hpu, en ao, a procurar Co agrossi. seu secreta- llnl segUro desembarque no P TR. so por isso Grosso doSul Parand Goiise ,. . Pc'as contas d° deputado, os partidos considerados de

dos sens atuais noderes atei final do seu ?°ide)Arl,culm;a0 T a "TlV- aSSLnar 8 continuifao ao lado de Brizola. Farao, inelusi- bS d,a'l,a cn,ram na disPu,a com do ele.iR.radd, o PMDB comuOj stus atuats pouciLS ait o Una CIO seu hcha de inscnqao no Partido Trabalhista Reno- vc. do ex-deputado cstadual Sebastiao Duque. t , ¦ . , , ¦ 15%, a frente Rio com 10%, o PTB com 5$> e o PDT com 40%

periodo de governo. I iepara-se a Executl- vador. C asos Iguais aos de Messias existem as . foratn buscar no PMDB, um postulantc com ^p-mtn

u.nt'f "¦ "1 ,vemos 35'' cm 86•tom uma campanha ruim. Foi nossa piorva para revogar, na pratica, O que estabe- dgzenas. spbretudo no Norte Hummcnse. onde chana.s a sucessao do pre,cit0 Luiz Amaraii fmn ilo Snt n pi fasc- Aeora com Marcdo Alcna,r- a "indicia e o pereentual se

leceu a ultima convencao os pemedebistas ficaram sem uffllaniculador A c kio oraniit do Mil. o i l amp|jar", jmaeina.ictcu d uuiiiirt WHWcu^du. Arquivo A estrategia® Moreira e a de affair para a realizara suas convenqoes no 1O que em qualquer pais pollticamente aaa? brbita da sua lideranca qiidros impbriantes d<| proximo dia 31. O deputado konlio com Jo - Mas para que o segundo turno

livilizado seria impensavel e. no mi'nimo, 1$ PDS. que projetou quatfBo por la passou em Alvaro Valle revelou, depois apresente este quadro, considerado ideal para o PDT. nocausaria assombro no nosso Darece inca- *'« ^ ^ 1982. sdBndand®zola na <®puta do Palficio de confirmar a rglizaqao, sem pnmeiro as coisas precisanam ocorrer de aeordo com os pianos™

™ nir u'rt, T' "/

% Guanabara. naqucle ano. Como'o PMDB. que P'"blemas das elegoes das que Cesar Maia tern ho,e no papel. "O sonho do PDI e que JoP® tie tazei coiar uquut que por mais de A ,f |% • comeci \ Viver OS seus prciprios nroblenvis pnmeiras Executivas Regionais Rezende saia candulato pelo PSB. apoiado pela Frente Rio. Ele20 anos se apresentou como O comandante ^ internos pclo excesso de w&lantcs?B escassas do partido, que a sua legenda niio consegue nem chegar aos 10'r que Mareelo Cerqueirada luta pela redemocratizagao. O depu- masm - *. n. * '

A & vagas (ie candidatos a prefcito, nao'supor'taria J^|r?Cca^^!°W6pri8Cm Pod^ °hter, mas torcemos pani que chegue aos 10%". ||o,tado Ulysses Guimaraes nao se envergo- ¦- " 1

4 A umaencllnte pedessista, o flfvernador optou segun o m, aimentanajdivisaoda esquerda. abnndoespa^on ri f-i? muito temno Fsf liheradn nara '

' & pelo partido alternativo} no caso o PTR. - Estamos anostando ha re- PFa u"'a v»™a & d're.ta no pnmeiro turno. O PDI torcenna iaz millto tempo. tiSta llDeraaO para , - ' , Colaerossi nao se irrita comMaue chaMm novaqapfde 80% dos quadras tambem para que os conservadores se mantenham unidos.nao corar desde que disputou a reelei^ao " o PTR de subkgehda de Moreira ^ls gaipii municipals e vamos. por isso "Divididos, abrem espaqo para o PMDB".paia a presidencia da Camara Federal i que. alem da ajuda do govemador. o partido mesmo. lanqar candidatos a a candidatura pemedebista dos sonhos do PDT e a dotendo que atropelar a Constituigao em imm. pode. em alguns municipios. caminhar com as mj"0na das. preleituras das ea- deputado federal Marcio Braga. enquanto a mais temida e a dovigor que a proibia. Do presidente Sarney, li»'* ^ suas prdprias pernas. E o caso, por exemplo, da OS

' vick>s° ^uT^marcaram dt'lnlIado lederal Artur da lavola. Ruim mesmo. no quadro

„chmnc rip nrnrrln (=>m ir!miiiv mp a fm ff'mB capital, onde ele mesmo admite concorrer a .. i.' L' .1 ' , montado por Cesar Maia, seria uma cohga^io entre PMDB.estamos dt acotdo em admitn que e im- |« •• Prefeitura. Ou de Sao GM$ e Petrdpolist ' ''

n.rib t Frente Rioe PTB. I ma reediSao da Alian,-a Popular Democrat!-provavel que ainda core diante de qual- • JJ1 ^ />i onde ..s deputados estaduais Oton San Paio e Sfoue deseiamPeSacte n° ca, incluindo PFL, PDS, e PL, nem e bom pensar, na opihiao dequel coisa que hesite, sim. | kgjjm / Rubcm Bomtcmpo eleitos em 1986 — ja mente,construirumademocra- pedetistas.

No cornego do seu governo, O presi- JW jL. / ;::M consolidarain suas candidaturas. Como refugio cja estavel no pais — disse Mareelo — Dentro do PDT. o nome de Mareelo Alencardente disse que convocaria uma Consti- &jjj& J importantc, dentro de um quadro partidario Alvaro Valle. e visto. hoje, como de consenso. O proprio Mareelo ja tem comitetninte nara eonferrinirir snhpranampnlp J* W d&Bmi*' llaslan,e confuso, o seeretario de Articulai;ao oosse do cleitoral em pleno funcionamento. O que se discutc e a estrategiauma Constituicao exouriida dos Vl'cios do VrjL ^

a U",aSs considera sua lcgend;l abcr,a a deputado Herculano Carneiro P.ara f municipios da Baixada Fluminense. Niterdi e Saouma yonsiiiuitydo .expurgaaa aos vicios 00 IPI!, 11 ? i todas as tendenaas. na presidencia do PL fluminen- Gonsalo, onde o piano inicial Slangar medalhoes do partido as

autoi'ltarismo. Ao faze-lo, pedlll que 1 he ' — Nossa ambi;ao e erescer como partido st._ a vereadora Ludmila May- preleituras tem encuntfado rcsistencia dos diretorios municipals,fossem concedidos quatro anos de manda- social-democratico, com a absor<;ao de um resio nnk. que integrava a bancada Eles prcferem linear nomes jocais. Cesar Maia, cogitado parato mas Sllblinhou Que a soberania da dL trabalhismo puro que ainda existe por ai. I'l L na Camara carioca, disputar Nova Igu.is'u, acha que e um riseo concorrer. porrnnrfitTiintp Hi>wpri'i nmunl,-.ppr <. nm r i • - , ' Uma linha, por todos os modos, hem pafccida assinou a ficha de inscrigati do exemplo. com Jorge Ciama. do PMDB. em Nova luuaiju, sem umConstituinte devena prevalectr nesse e em Cohgrossi nao veto, ninguem com a.do PMDB - conclui Colagrossi. Partido Liberal. candidato de comprovada e.xpresslo eleitoral.qualquer outro caso. Golpeou a Consti¬tuinte, pela primeira vez, em maio ultimo, ——— — T 'J ] C* 11 1quando se auto-investiu do mandato de JLlCier Cle LOilOT CieSIlieiltecinco anos. Tornou a golpea-la na semana . jpassada, quando alem dos cinco anos, / 7 I—~u que tenlia proposto pagarexigiu a manutengao do presidencialismo. / iW / £W 1 l r j i

Escolheu ali, ao que parece definitiva- / M / ClepUtaClOS lOFa Cle IOiliamente, alinhar-se com os governos que / Mr' „ jsbv, f / Mr A .... , .

r „ / & A A® I I / Jw MAC 1 IO — 0 lider do governo na Assembleia Legislativa,antecedtram. Jogou no IlXO o papcl C]UC a S deputado Clcto Falcao (PMDB), negou tcr proposto o pagamen-deveria exercer de governo de transigao ^ 1 to fora de folha dos subsfdios dos parlamentaresy que foramentre O arbl'trio e a democracia. Assumiu • 1 \\\W ' 2^ bloqueados pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do governa-papel de sucessor do governo do general f \ a / Jffl dor Fernando Collor.Tn-.r. Rdtictn Hp p;„,,p;,-,.h^ foi 1 1 y V .til 1 / as? Naacao contra os marmsdo funcionalismo estadual. CollorJoao Batista de Flgueiredo Como tal, \ J J W

^ ^ \ \l I / Rediu que o bloqueio. de venrihientos fosse estendido a Assem-herdeiro legltimo de uma tl adlgao de des- Jm ^ ip'OMk * V J bleia Legislativa. Alegou Sue OS deputados haviam violado arespeito a independencia dos poderes g \ Jl Constituiqao, ao aprovarem ojaumento de subsfdios de CZ$ 98constituidos, quer impor o acatamento §jT t \ \of \

mil para cz$ 204 mil.seus interesses imediatos e de ocasiao M 1

| 4 ( Deputado^ conlirma — Apesar da negativa do lider

NSo cabe1 perguntar com'quant as legiies \de urutus conta 0 presidente pat a lazer / \ \ coiifronto com a Assembleia e estava disposto a encontrar umavaler sua vontade. I % \ V • Wk soluijao para o problema dos subsidms. "Essa M>lui;ao. conforme

Urutu serve para muita coisa mas o lider do governo. era pagar OS deputados por debaixo do pano",nenhum foi visto ate agora zelando pelo | sustentou lorres.bom funcionamento das instituicoes demo- '/"A fWi ^4, "Sc 011 l|Vt"ssc que jfazer uma proposta dessa, a ultima pessoarrnfiras Tahp npronnfir ninnt™ ,nlnt com quem conversaria e exatamente o deputado Dinei Torres",craticas. caoe perguntar quantos votos ! V . r, 1 '

/ mwl €k defendeu-se o lider do novemo.e'egeram c. p|r .sso mesmo, conferemautoridadc do prcsielcntc pura que tic SC '' Mdo (PMDB), disse que o aumcnto dos subsfdios foi aprovadoempenhe em tenlar manietar senadores v # / jl 1 fv\ Vr com base noscalculos da Uniao Parlamentar Imerestadual. tendodeputados? Seu pronunciamento da ultima ifepSm1 f ¦'? por base o que reeepm-.os deputados federais. Em'Mlaeoas.quarta-feira foi melancolieo. Exibiu, em \ • •• / existem, por lei,_27 deputados estaduais, mas o estado paga;a;30,tnHa ciiQ pvi.mk'ip frnmiP7.. Hp „m \ " k L • ' ''' l) » porque dois esiao lieenciados para tratamento de saiide e um it(. c a a sua -Xtensao, a lraqueza ue um seeretario estadual mas optou por recebcr como deputado.governante_ que se conlessou tmpedido de \ ' \ • jBl O governador Fernando Collor congelou seus vencimentosgovernar. O documento que otereccu aos ^ TOi em CZS 98 mil e pediu que OS deputados fizessem o mesmo. So opartidos cobra, em um dos seus Sens, um \- .<$ \ ..-Jpa deputado Dilton Simoes (PMDB) aceitou a proposta, masaval no escuro para qualquer iniciativa que \ / \ ~ } estabcleceu o limite de CZ$ 107 mil para concordar com oele ache preciso tomar. VI 1 ^ congelamento

Nada mais imperial e discricionario do \ . •. Atraves do vice-govemador Moacirpndrade. Collor vinha• r j r \ AC* negociando a recomposicao da maiona. Um dos integrantes da

que CXlgtr iipoios no nicrcado futuro da y 1 } coligaijao de 14 deputados do PMDB e PTB que apdia o governo.polltica. Nada mais parecido com OS gene- \ pv deputado Cesar Malta, aeusa Collor de nao respeitar os compro-rais do passado do que essa ultima e mais \ ' ,. a(AOu missos que assumiu quando o convidou a deixar o PFL e ingressarrecente versao do presidente Sarney. Nem \ A6 ' aAC^ "a ^ncada pemed|bista. Dois deputados do PDT — Jose

j,,.,- ' * 'ii', \ v .,p v' Augusto e Manoel Luis Pnmeiro — estao negociando o mgressopoi isso, o adversano publico numero um \ ll^isag^^P|>^ v*>j'\v» no PMDBdos generais, o deputado Ulysses Guima- iqraes, ousara confrontar o que ate recente- A© Wk P^R v -ii f:> /Pr mmnnillinmente contestava. A tdade nao tirou / b ror>

vai Iazer caiI1Faniltl

I \ em todo o pais para

SnformadTnao1e/?te ^prwidente da (j ^

\ M COliqilistai' traballiadoi'Republica. \ 0^

fnimi.(1 • , t \ BRASILIA — O PSB miciara nos proximos dias umaLai i.la qut stu projeto de suceder \ ,-rfijBjcampanha nacional de filia^ao com o objetivo de multiplicar obarney passa. necessanamente, pelo apoio (jfa t>4p\ ^ \ mimcro de militantes, que hoje estao em torno de 30 mil. A idemque Sarney nao podera lhe negar — e sob (r \ 'ani»ada no pnmeiro congresso nacional do 'partido

pelopretexto de evitar qualquer retrocesso no ^ 11 am jrfiL i pres dente da se^ao do Distrito Federal, Sebastiao de Abreu.processo constituinte. se dispoe a eontem- I J I wj\ I "Nos precisarh&s eonquistar as fabricas, os sem-terra, osporizar com todas as interveners qui Ar ^ V" O cortadores de cana e trabalhadores de maneira Krai. O PSBassembleia possa soft er Com t il eoinpor \Hij 1 dc'«,u de ser um partido de intelectuais, como era antigamente",

rantir urn destecho do processo sem prefeito Saturnino Braga eovice-prefeitoJi'> Rezende assmarao atrauma de uma interrup(;ao violenta. Mas | •88811^*^6® ficha de ingresso no PSB. A dirtxao do partido tem como cenas.a que pre^O garantira isso? F que Consti- I para depois do encerraniento dos trabalhos da Constituinte. astuican I'nierrira dt' um" r • t'inhlpi-4 pn-i-i I Wh n- ..¦<#*&'* adesoes de cinco parlamentares. .is deputadas Cristina Tavarcs

. |S ° asjuuuittd tllldb I (PL). Abigail geitosa (BA) e Raquel Capibaribe (AP). do** ™ I PMI 'B; o deputado Adcmir Andrade (PA), tambem'do I'MDB;

^-; • ¦—| j e a deputada Moema Sao Thiago (CE), do PDT.

JORNAX. DO BRAS1

Moreira mostra com o PTR PL elege

aue sublegenda está viva

mmtKBmmBmMmmamímBimsim/mwamtBBmimimMSÊmB

regionaisO Partido Liberal, fundado

em 1986 pelo deputado federalÁlvaro Vajle, a tempo de con-correr à Prefeitura do Rio, é oprimeiro dos novos partidoscriados com a Nova Repúblicaa cumprir todo o ritual eslabe-lecido pelo TSE. Ontem, o PLrealizou convenções regionaisem 15 estados, incluindo o Riode Janeiro.

Na sede nacional do PL, nobairro carioca da Tijuca, odeputado Álvaro Vallc come-(jou a receber informações por-menorizadas, estado por esta-do, sobre as convenções. Opartido praticamente elegeupara as suas Executivas Regio-nais, os integrantes das suascomissões provisórias. Assim,no Rio, o comando do PL con-tinua com o ex-deputado esta-dual Herculano Carneiro. Con-tinuaram, ainda, em seus pos-tos: o vereador Américo Ca-margo (primeiro vice-presidente), ex-deputado e cm-presário Mauro Magalhães (se-gundo vice-presidente), ex-deputado Milton Steimbruch(secrctário-geral), Newton Cal-dSra (primeiro secretário) eJadiel Loredo Júnior (tesou-rciro).

Os estados — Além doRio de Janeiro, o PL elegeuDiretórios e Executivas Regio-nais nos Estados do Amazonas,Pará, Maranhão, Ceará, RioGrande no Norte, Paraíba,Alagoas, Espirito Santo, MinasGerais, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Paraná, Goiás eBrasília.

Nos demais estados, incluin-do-se São Paulo. Minas Geraise Rio Grande do Sul] o PLrealizará suas convenções nopróximo dia 31. O deputadoÁlvaro Valle revelou, depoisde confirmar a realização, semproblemas, das eleições dasprimeiras Executivas Regionaisdo partido, que a sua legendalançará candidatos próprios emtodas as capitais.

— Estamos apostando na re-novação de Slrí- dos quadrosmunicipais e vamos, por issomesmo, lançar candidatos àmaioria das prefeituras das ca-pitais, não comprometidos comos vícios que marcaram atéaqui a vida política brasileira.Essa será a nossa contribuiçãoaos que desejam, verdadeira-mente, construir uma democra-cia estável no país — disseÁlvaro Valle.

Durante a posse do ex-deputado Herculano Carneirona presidência do PL fluminen-se. a vereadora Ludmila May-rink. que integrava a bancadado PFL na Câmara carioca,assinou a ficha de inscrição doPartido Liberal.

habilidoso, desde que o empresário Ecil Batistaresolveu diminuir a intensidade de suas ativida-des políticas.

Vice-presidente da Executiva Nacional doPMDB, Ecil Batista foi um dos principais coor-denadores da campanha de Moreira Franco naregião do Norte do Listado do Rio, antes edepois da convenção regional do partido que foidisputada, palmo a palmo, entre o senadorNelson Carneiro e o atual governador. Ecil sesentiu marginalizado, na fase de montagem dogoverno da Aliança Popular c Democratica, e,desde julho, trata apenas de seus negóciosempresariais. Moreira, interessado em manter opartido forte na região onde fez mais de 7(l'7dos votos válidos, começou a trabalhar, noentanto, para reverter a posição do vice doPMDB.

Há municípios nó Norte do Estado do Rioonde o PMDB chega a reunir de três a quatropostulantes ás eleições de prefeito. Casos emque um só partido alternativo não será suficientepara acomodar descontentes. O retorno de Ecilao seio da coordenação política de Moreira,considciado importante pelos arhculadores doPalácio Guanabara justamente pela habilidadecom que o empresário campista administra essesconflitos, está sendo trabalhado, entre outros,pelo secretário de Governo do Estado, JorgeCiama.

Imprevisto — Moreira queria abrigartambém no PTR os irmãos Nader — o deputadofederal Feres Nader e o deputado estadual JoséNader —, que figuram como Édio Muniz eMessias Soares na sua relação de amizadespessoais, mas Colagrossi já havia cedido alegenda em Barra Mansa a um grupo de peme-debistas liderado pelo deputado estadual ElmiroCoutinho e pelo professor Moacyr Chiesse, esteúltimo forte candidato à prefeitura da cidade.Os Nader, que por problemas de política local,acabaram no PDT em 1986, sem a garantia deum seguro desembarque no PTR, só por issocontinuarão ao lado de Brizola. Farão, inclusi-vc. do ex-deputado estadual Sebastião Duque,que foram buscar no PMDB, um postulante comchances á sucessão do prefeito Luiz Amaral.

A estratégia de Moreira é a de atrair para aórbita da sua liderança quadros importantes doPDS, que projetou quando por lá passou em1982J secundando Brizola na disputa do PalácioGuanabara, naquele ano. Como o PMDB, quecomeça a viver os seus próprios problemasinternos pelo excesso de postulantes as escassasvagas de candidatos a prefeito, não suportariauma enchente pedessista, o governador optoupelo partido alternativo, no caso o PTR.

Colagrossi não se irrita com os que chamamo PTR de sublcgcnJu de Moreira ¦ Mas garanteque, além da ajuda do governador, o partidopode, em alguns municípios, caminhar com assuas próprias pernas. E o caso. por exemplo, dacapital, onde ele mesmo admite concorrer áPrefeitura. Ou de São Gonçalo e Pctrópolis,onde os deputados estaduais Oton San Paio eRubem Bomtempo — eleitos cm 1986 — jáconsolidaram suas candidaturas. Como refúgioimportante, dentro de um quadro partidáriobastante confuso, o secretário de Articulaçãocom a União considera sua legenda aberta atodas as tendências.

— Nossa ambição é crescer como partidosocial-dcmocrático, com a absorção de um restode trabalhismo puro que ainda existe por aí.Uma linha, por todos os modos, bem parecidacom a do PMDB — conclui Colagrossi.

Ricardo Nohlat

Na campanha de l')82, quando conquistoupelo PDS o seu atual mandato de seis anos, oprefeito de Maricá, Édio Muniz, fez do PMDB oprincipal alvo de suas críticas. Amigo pessoal deMoreira Franco, ele quis agora, depois de umacurta passagem pelo PDT de Leonel Brizola. sefiliar ao mesmo partido do governador. Moreirao aconselhou, no entanto, a se compor com oPTR, uma legenda alternativa que começa a seviabilizar, Estado do Rio afora, com os bafejosdos coordenadores políticos do Palácio Ciuana-bara.

O PTR foi fundada em cima das eleições de1980 pelo então deputado federal José Colagros-si. que havia rompido com Brizola e abandona-do o PDT. Como o PMDB. para onde foiparticipar da coordenação da campanha de Mo-reira, não tinha condições de abrigar cerca de500 lideranças que tirou de diretórios pedetistasem subúrbios da capital e municípios da Regiãodos Lagos. Região das Serras. Baixada Flunij-nense e Sul do Estado, Colagrossi resolveupartir para a criação de um partido próprio.

Casas novas — A temporada eleitoralde 1988 nos (.7 municípios do listado do Riocomeçou a ser aberta, de maneira lenta, e arevelar os primeiros conflitos de lideranças deu-tro dos grandes partidos. Sem o instituto dassublegendas para acomodar tendências afins, ospolíticos que se sentem a caminho da marginali-zaçào nas suas atuais legendas começam a bus-car casas novas.

O deputado federal Messias Soares, bemvotado em Duque de Caxias, é a primeiraadesão de grande impacto que o PTR conquista.Ele almoçou, há três semanas, com o governa-dor, contou que desejava concorrer á prefeiturada sua cidade, mas temia que o PMDB. seupartido, lhe negasse a vaga. Moreira o aconse-lliou, então, a procurar Colagrossi, seu secretá-rio de Articulação com a União, e a assinar aficha de inscrição no Partido Trabalhista Reno-vador. Casos iguais aos de Messias existem ásdezenas, sobretudo no Norte Fluminense, ondeos pemedebistas ficaram sem um articulador

Arquivo

PDT espera que Marcelo

enfrente Valle na guerra

da Prefeitura do Rio

( om a candidatuia de Marcelo Alencar a prefeitura do Rioem 88 praticamente acertada dentro do partido, o PDT está agorade olho nos adversários e dedica-se a montar cenárigs eleitorais apartir de possíveis candidaturas dos outros partidos. A tarefa estáa cargo do economista e deputadô federal César Maia, quechegou a uma coifcjusáo: numa eleição em dois turnos, o melhorque poderia acontecer ao partido de Leonel Brizola seria disputara etapa final com Álvaro Valle, o provável candidato do PL, queaparece hoje nas pesquisas como o favorito do eleitorado. O pior.para os pedetistas, seria a reedição da aliança que derrotou DarcyRibeiro, em 86, por 800 mil votos de diterença.

No raciocínio de César Maia. não ha razão para temer Valle"porque a direita, que não conseguiu aumentar sua votação de 82para 86, não vai puxar os votos do PMDB e da I rente Rio. cujoeleitorado optará pelo PDT. como aconteceu em 85. quando aesquerda pemedebísta preferiu Saturnino a Jorge Leite". Maiarecorre aos números para fundamentar o argumento: "Há cincoanos os deputados do PDS tiveram, juntos, I milhão 400 milvotos, enquanto no ano passado os candidatos proporcionais dePDS, PFL e PL somaram 1 milhão 390 mil."

Pelas contas do deputado! os partidos considerados dedireita entram na disputa com 2?''r do eleitorado, o PMDB com15' r, a Frente Rio com 10j|, o P TB com 5rf e o PDT com 40%."Tivemos 35'í em 86, com uma campanha ruim. Foi nossa piorrase. Agora com Marcelo Alencar, a tendência é o percentual seampliar", imagina.

Soiiho com Jó — Mas para que o segundo turnoapresente este quadro, considerado ideal para o PDT. noprimeiro as coisas precisariam ocorrer de acordo com os planosque César Maia tem hoje no papel. "O sonho do PDT é que JoRezende saia candidato pelo PSB, apoiado pela Frente Rio, Elenão consegue nem chegar aos 10' r que Marcelo Cerqueirapoderia obter, mas torcemos para que chegue aos I0rr\ Isto.segundo Maia. aumentaria a divisão da esquerda, abrindo espaçopara uma vitória da direita no primeiro turno. O PDT torcetambém para que os "conservadores" se mantenham unidos."Divididos, abrem espaço para o PMDB".

A candidatura pemedebistá dos sonhos do PDT é a dodeputado federal Márcio Braga, enquanto a mais temida é a dodeputado tederal Artur da Távola. Ruim mesmo, no quadromontado por César Maia, seria uma coligação entre PMDB,Frente Rio e PTB. 1 ma reedição da Aliança Popular Democjráti-ca, incluindo PFL, PDS e PL. nem é bom pensar, na opinião depedetistas.

Marcelo — Dentro do PDT, o nome de Marcelo Alencaré visto, hoje, como de consenso. O próprio Marcelo já tem comitêeleitoral em pleno funcionamento. O que se discute é a estratégiapara os municípios da Baixada Fluminense, Niterói e SãoGonçalo. onde o plano inicial de lançar medalhões do partido àsprefeituras tem encontrado resistência dos diretórios municipais.Eles preferem lançai nomes locais. César Maia, cogitado paradisputar Nova Iguaçu, acha que é um risco concorrer, porexemplo, com Jorge Gania, do PMDB. em Nova Iguaçu, sem umcandidato de comprovada expressão eleitoral.

Líder de Collor desmente

que tenha proposto pagar

deputados fora de folhaMACEIÓ — O líder do governo na Assembléia Legislativa,

deputado Cleto Falcão (PMDB), negou ler proposto o pagamen-to fora de folha dos subsídios dos parlamentares, que forambloqueados pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do governa-dor Fernando Collor.

Na ação contra os marajás do funcionalismo estadual, Collorpediu que o bloqueio de vencimentos fosse estendido à Assem-bléia Legislativa. Alegou que os deputados haviam violado aConstituição, ao aprovarem o aumento de subsídios de CZ$ 98mil para CZ$ 204 mil.

Deputado confirma — Apesar da negativa do líderdo governo, o deputado Dinei Torres, que está licenciado,confirmou a denúncia. Contou que Falcão procurou deputados edisse que o governador Fernando Collor não desejava umconlronto com a Assembléia e estava disposto a encontrar umasolução para o problema dos subsídios. "Essa solução, conformeo líder do governo, era pagar os deputados por debaixo do pano",sustentou Torres.

"Se eu tivesse que fazer uma proposta dessa, a última pessoacom quem conversaria é exatamente o deputado Dinei Torres",defendeu-se o líder do governo.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado FranciscoMelo (PMDB), disse que o aumento dos subsídios foi aprovadocom base nos cálculos da União Parlamentar Interestadual, tendopor base o que recebem os deputados federais. Em Alagoas,existem, por lei, 27 deputados estaduais, mas o estado paga a 30,porque dois estão licenciados para tratamento de saúde e um ésecretário estadual mas optou por receber como deputado.

O governador Fernando Collor congelou seus vencimentosem CZ$ 98 mil e pediu que os deputados fizessem o mesmo. Só odeputado Dilton Simões (PMDB) aceitou a proposta, masestabeleceu o limite de CZS 107 mil para concordar com ocongelamento.

Através do vice-governador Moacir Andrade, Collor vinhanegociando a recomposição da maioria. Um dos integrantes dacoligação de 14 deputados do PMDB e PTB que apoia o governo,deputado César Malta, acusa Collor de não respeitar os compro-missos que assumiu quando o convidou a deixar o PFL e ingressarna bancada pemeSIbista. Dois deputados do PDT — JoséAugusto e Manoel Lins Pinheiro — estão negociando o ingressono PMDB.

Colagrossi não veta ninguém

PSB vai fazer campanha

em todo o país para

conquistar trabalhador

BRASÍLIA — O PSB iniciara nos próximos* dias umacampanha nacional de filiação com o objetivo de multiplicar onúmero de militantes, que hoje estão em torno de 30 mil. A idéiafoi lançada no primeiro congresso nacional do partido pelopresidente da seção do Distrito Federal, Sebastião de «Breu.

"Nos precisamos conquistar as fabricas, os sem-terrgjj oscortadores de cana e trabalhadores de maneira geral. O PSBdeixou ile ser um partido de intelectuais, como era antigamente",disse Abreu.

No Rio. a campanha de filiação começa dia 17, quando oprefeito Saturnino Braga e o vice-preieito Jó Rezende assinarão aficha de ingresso nó PSB. A direção do partido tem como certas,para depois do encerramento dos trabalhos da Constituinte, asadesões de cinco parlamentares: as deputadas Cristina Tavares(PI ). Abigail Feitqsa (BA) e Raquel Capibaribe (AP), doPMDB? O deputado Ademir Andrade (PA), também do PMDB:e a deputada Moema São3liia'gò (CE), do PDT.

JfOIlNAL DO BRASIL __ Politiea. scgiinda-lcira, 12/10/87 ? 1" carierno D 3

Ulysses antecipa apoio do PMDB ao pacto

de Sarney

bkanii i \ () prcsiclcjfitl jjo c'lcs dovorao sc hilar sitraves uos _ )/tl ortmnia Uji/AntonioPMDB, deputado Ulysses Guimtt- inlermediilrios, especialnienlo o mi- ,

'• .. '+¦,

racs, praliciimt'iiK' anuvipoti oapoio nislro Alui/io Alves () prcsidente ^pfeldo partido no presidente Jose Sarney do PMDB acredita, ainda,i|ue node- ¦ ¦¦ f

a eomissao exccutiva so se lennirii la garantir o apoio tie toilo o PMDB * • ' Wna fjuinta-feira • ao alii mar: "A ao presidente. " I oniada a deeisao ||||||pclinafib que sinto no partido pel.i irxeculiva, tlemocralieanjenle,I'iear onde estamos." Ulysses parliei- lodos aceitarao a pi>sii;;1o majorita- -t-nr r

" JL ^ ... |

po« ile um alnuMjo na casa do nresi- ria, mesmo os que sao contra", des- &L ¦¦ -ttiLl" mdenie do Sniado. llumberto l uce- lacou. ''na. «a preset,ilb ministro da Fim do drama - • O lider do ,,\ .. . < * SSgBm . I\dniinisiia<ao. Alui/io Alvcs, e dos I MDB na (amara, deputado Luis $ f%i

lulcres Carlos Sanl'Anna c Luis Henrique, ilisse que a partir da inna 1Henrique. reh??," .S"^r«ideieliSyir"'.?^ .... ,v: • .,#1 ^J_|

"SCul'To%rcsidSMite S rru'? uiit'd bara o drama hnmlctiano de ser on \ ••dupibmcnle filiado ao partido! como nao ser govcrno que nos viviamos". .

/"nosso prcsidcntc M lion,a e como Agora va,nos ser govern., nies-

¥KKr ^ ^memoro do Marailhao". Tor isso, "m, na Iml.a hisionca do pa.tido c ^ fllllfdestacou, as conversas durante l«>vcrna.nlo coin os compromises f WM a

. almtjkjo, Hgrav it.iram no sentido dc assumu os na gtima

campanha cl|- ¦*

nao laltar apoio ao prcsidcntc". M' Panics fazendo uma pac.ua- 1 €ll... cao nova, onde PMDB e governo mm mjjfiPwsl PPfMmisteno- 0 PMDB lem serao a mcsma coisa", dhfe. feiprcstado apoio ao goveino,lose S.u- Luis Heniique informou que o p|f|ncy.por isso tcm o maior niimero lie partido reccbcu indicios da parte do IPP

minisiros. A nossa nosii;ao c css.i, prcsidcntc Sarney que ajudaram na %».Varnos, na quarta-tcira, a||cdito, toniada de posi«,-ao a favor do gover- ffltconfirmal c'ssa posigao , acres- no. "A suspensao das assinaturas ao 'i

• ccntou. documcnto foi um deles". Afirmou /Lie ilisse que. coin o apoio ao que o I'LL tentou dividir o PMDB fPL'

governo, o PN1DB asscgura partiei- mas. no final, "a Frcnlc rachou e o -«• *' ^

paqao no ministerio compativcl com PMDB deu a resposta da unidadc".sua lorqa politiea.

"0 PMDB e Scgundo Luis Henrique, o Ml #maior partido, e o grandc partido do PMDB sera o eixo principal da admi- Wpais. 0 proprio prcsidcntc Sarney nistraqao Sarney. O presidente da F ¦[ Wsabe disso. Port.into, d.tdo esse Republica. por sua vez, se compro- •; *tv„> Aapoio, tcrcmos tiaduzida no governo nictera a cxecutar a politiea do parti- ' V.Cv®":'- MMessa pariicipacaci.' do. "Nds qucrcnios ser respons;iveis .-r.;^ . _

'Z^ -, '<- ^

L possivel que, antes da reuniao com o governo, desde que tenhamos $$lfv "'^'k

.da executiva, n.io aconteca nenhum cfetivariSnte participacao ncsse go- , . 9> frp Mem niiino • » ccncontro cntre Sarney e Ulvsses verno'". icssaltou. Lug Henrtqiffl b) c Aluiziom) quviram I lysses gamntir a manuten<;ao do apoio do rMUli ao presidente barney

Arquivo,v... ^ ^ ^.

, : Brizola diz [~~iM ^ ° n('ue gover:l° ^

niv . unido 1 ^

quertrairo'povocimplantaroparlanicn- dos pcfclistas, o senator Marco Macicl Na IaIuciit-do, Marco Model pou'eo ajitdou o PFL...tarismo, que c mil engodo." vai acabar liderando apenas uma pc-

Ministro proniele 1Q0 adesdes ney, de pedir apoio pessoal e incondicio- cue da tese pro-rompimento. "So cstou , |SALVADOR — A frcntc das arlicu- tal para o pais o piesidenle Sarney dispor corao um "episodic negativo para a Iran- porque Sarney nomcou o pemedebista 1

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I i . , antes ouvir a decisao'da convcnc^o par- ?ao mililar e ate'fez parte da eomissao mi,' nn!i!,M>H?i^'AllMn-!ihnn 'i/ill'vill^n •

jlese-EKS2SS! CC.S: tidaria.

"Quem nao iterti mandato lalve/. que elabcrou o ate. L.itueicna, 1. - 6' "° R°%ana ° a,r0P*%

ra "desnccessaria e inconveniente". An- se sinta maisa vontade para dispensar a ^'dcTOsitamos nde" 2 I^"53 oposi^o do presidente do PMDB, ,gp ministro da Educaqao, Jorge Bor- quando conversava com Sarney. Num j

tonio Carlos Magalhaes ressalvou que "o cqnvengao", obseryou. Chiarellijfazia, ' . ' p

' , • .". Ulysses (uiimaraes, que nunca esteve nhausen. encontro no Palacio da Alvorada, nessanosso mteresse e que todos tiquem uni- It0 caso, uma clara referenda ao minis- ,• J hn I!r .dii'.lft.u'1 Uil'.'V! scu 8abinete. Foi dali que ele tain- — Presidente, para o lugar deve ir epoca, fez violentas criticas aos gover-dos no apoio ao presidente, para garantir tros (|ue se anteeiparam em apoiar o se tniu diveis'is vezes dfrinte'o lonco

bem amargou as demisstws de petelis- 0u cu ou o Marco — disse Bornhauscn. nadores pemedebistas que, segundoa tranqiiilidade da trans,can '.mas adver- Sarnef ressa.vando apemas disburse J™SaftpDT reu- £j£ ^fcal^dleht3

" ° Aurdia"° "a°? eWs do T™'tm que, de qualquer forma, nossa posi- " .. . . . .. . , , , . . . Magalhaes, ministro da 1 rtvidencia So- brmcou Sarncv, chegando a sucerir o bem atacou os ministros Raphael deCao ja esta tomada e e defmitiva". Aureliano Chaves que, segundo ele, ja mdosno^p e|j da A^bltu Lcps a- cial. Pediu a ajutla de Sarney para nome do ex-vice-governadoi" de Per- Almeida Magalhaes e Deni Schwartz

ministro repetiu que e fundamen- se mamfestou cm favor da convencao. "va- nterromputo varus vezes por pa a- bloquear Raphael, esgecialmente em namhuco Gustavo Krause. do crupo (Desenvolvimento Urbano e Meio Am-tula meSnte'Vlcdi^iS. ase^moeu> Alagoas

onde disputava aelei?ao para de Macicl, para a presidencia do PFL: biente) chegou a dizer que RaphaelT)rp T» /¦ I • luraapresiaenie, tie cncgou a seemocio governador scu amigo pessoal, e entao "O Gustavo (5 mSderno se veste des- setiuer demitira os indicados nelo denu-

id SO decide com ministerio cStSamle" ^intou Sarney, ado Agassiziialhaes (PMDB-feSAO PAULO — Cauteloso em rela- quein foi ele,to no ano passado pode se — Eu, hoje, represento uiga lideran- GUIAhitTa

no'nenbdifdis eleicoes de a"tcs de aceilar a saida de Marco Ma- que obteve nomeagoes na previdenciapio a proposta de novo pacto politico reeleger no proximo", disse Righi, acres- ISe naoestou querendoaqui ressaltar a novenibro nassado o noderoso Gabi- ciel do Gabmcte Civil. usandojuii o|icicicom assinatura falsifi-

apresemada pelo presidente Jose Sarney, centando nao acreditar que essa proposta minha pessoa. Mas e que acabou caindo netc r,VIi J!l M.,rco kj ,ciei n-l0 conse. I^estigio — Paraseu retorno a cada do presidente do Senado, Hum-o I'TB aguardara mais alguns dias para fosse rejeitada pclos parlamentares elei- sobre meus ombros essa lid&nga, como „uiu hioauear •iV-indiihtur-i de Micuel Pr®s,dcnc,a 10 ^'L' ^arco Mac,el re- berto Lucena.deddir se adere ou nao ao future esque- tos em 86. aconteceu primeiro com Getulio e depois ^^S^rn^but^M6$tiSde ccbcV 0 aP0,°deJ todos f aml80SAda ~,N?°ha aba^asem uma base dema de sustentacao politiea do Palacio do O lider petebista criticou o comporta- com Goulart. E'u represent! um carisma Sarnev Roseain hierafauicanierite su- UJPula- empenhades em desarmar Au- convivencia com regras Lstqbelecidasglanalto. A deeisao foi anundada pelo mento do lider dp PT na Constituinte, quc nao se, quem me passou, de onde horSda a Sic do rcliano ?ia)'cs' que,se ncgava ap,erder Slflider do partido na Constituinte, depu- deputado Luis Ignacio da Silva. Lula veio, mas sei que o povo brasileiro esta Ciabinetc Civil — -liudou Arnesa furar °..co, .c Pa'"do, em maos de seu participaram vdnos; fderes pefehstas.tado Gastone Righi (SP). (SI'), "e tie sens eompanheiros da esquer- com os olhos voltados para mim, me tem o muro do eollrno aos oemedebistas mmeiro Mauncio Campos. Sar- Reticente e ma! humorado com a

Sonhando com uma futura participa- da",Scgundo R,gh,, eles sao "responsa, como um pentode referenda, como seen SSWfeSfeKcao no primeiro escalao do governo, vtls . Pf1 aprovagao de medidas fosse uma am,re no topo de uma monta- LonfiaiKa. Marco Macicl disse que Ro- del 0^2^ o (PFL-CE) ES MSacatou sSPTB aguardara a retorma ministerial pa- mh-^s it tlctna protct,ao aos trabalha-

^ia disse fki/ola. acrescentando. seana negociou apoios para Arraes, nlinist6rip da Fazenda, e chamou o preendido pela nomea?ao do pernam-raseposicionardiante da ultima proposta Monstro — 0 deputado conside- novn^i^hmpni'-Ir

'nonilir «!nii indiferente ao PFL do seu estado. deputado pernambucano Joaquin, bucano Carlos Wilson para a Sudene.do presidente da Republica. Depois de ra t|ue a estabilidade in, empreco, apro- ,P |

' —Puxaram o tapete de Macicl no Francisco para o ministerio do Interior. Dois dias antes da escolha, elejjjjifjfeuma louga eonversa com Sarney. na sex- v;il|a |U,ia c'oniissao de Sisiematizaijao, ' niLl-i .!rirmn„ MnfflPm nue e-iso Gabinete Civil — revelou a um amigo o Ai. Sarney teve varies preblemas. per Jorge Bornhausen que Sarney sota-feira, Righi disse ter sa'do tie I alacu, -nao ampai a irabalhador nenhum e cria •' ', .j( .... .J'.:'*:. senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), Joaquin, Francisco queria demitir o assinaria qualquer ato depois de falarda Alvorada com a convicrap de que Um monstro do l.ago Ness para os empre- f;,..lrh unl dos conlidentes do presidente do pemedebista Doranv Sampaio da Sude- com PFL. Ao saber do fate consumado

presidente, embora esteja determinado s;iri()s„ Djsse qutf s,u pa'rtido s, ,x'lU.u bcana|come?o do prousso de transit,r- PFL. „e; o presidente acertou a demissao - quem contou a ele foi o superinten-altera1 sua equipe, aim.la nao sahc quan- pt.|a apfbVapo de um texto que determi- ' SJg„ ' „ nrpt„n().. se i..m..,r E o Aureliano? — Embora com ele para depois de sua viagen, ao dente interim) da Sudene. Antonio Fro-

^Ue nava o pagamento de indenizaqao por ofiei ilmente cindidato nos ordximos aliado de Maciel, o presidente Jose Mexico, em maio ultimo. Antes da ta. que viajou no mesmo aviao defim i i

Strd° C L q SL,a0 tempo de service - alem do I undo de di-s*..N.-U)Ba|^ntMas nem as elei- Sarnev. segundo um de seus assessores. viagen,. Joaquin, Francisco saiu do mi- Wilson para Brasilia, e soube do convi-ls' Garanlia — e que o texto aprovado esla, ,i:' emseatiida afirm ir uue o classifica de "autoritario" O mesmo nisterie atacando o governo. Nem as- te ao pemedebista — Maciel resolveu"0 presidente'. destacou e parla- inclusive, mal redigido: "EstabeleCe eo- Mi-i'cinditl-u'i ri foi erhih neli imnrensa informante diz que Sarney se queixou si",, Sarney se afastou de Maciel. Pe- romper coin o governo. Nao conseguiu

mentar, "ainda nao lem um projetodefi- mo justa causa para demissoes. por ' 1 " 1 ' de pelo menos uma ded'ara?ao dada diu-lhe para convidar Joao Alves para o o apoio dos seus colegas de cupula, nem

nitivo. Per isso. ficamos de conversar exemplo, 'infortunio de empresa' ou Arquivo por Maciel. Foi quando o deputado Interior, e demitiu Dorany da Sudene. da maioria do partido.novamente, porque nao sc pode deliberar 'preblemas economicos intransponiveis', If V* ' ^ 1II11L Carlos Sant'Anna (PMDB-BA) tornou- Na presidencia do PFL, Marco Maciel — 0 Marco Maciel precisa se con-

sobre hipdteses. Por enquanto so ha mas nao carante o emprego em nenhum ' \ se o escolhido para liderar a facqao comecou a visitar os estados e a arlicu- formar. Ele e menor do que o Aurelia-manifestacao de boas inten?6es, mas des- trccho e nao diz que .1 emprcgatlo nao .J tl "

governisla no Congresso, e Maciel. en- lar uma frcnte de todos os polilicos de no — comentou o deputado Luis• sas o interne antla cheio. So posse reunir pode ser despetlido. 0 fate de di/.er t|ue o B 1 \ t-,- ^ tao no Gabinete Civil, contou nun,a centro e de direita de pais, com vistas a Eduardo (BA1, um des W) consliiuintesa bancada e Ievar o partido a tomar uma contra® de iiabalho sera protcgido nao

" ** & . roda de polilicos do PFL que a nomea- bloquear as candidaturas de Leonel que puxaram na larde de sexta-feira a

deeisao quando e presidente definiro que impede a dispensa", observou. " ^ " cao linha come principal objelivo a Brizela eu Mario Cevas para a sucessao fieira de apoios dentre do PFL aovaifazer." "0 que tei aprovado". linali/a Righi. gdj divisao do PMDB. de Sarney. presidenle Jose Sarney. independente-

Eleigoes — Righi eon^idereu "encerra o perige de aumentar as dispell- ' Hm abril passado. contudo, Sarney — A eleicao sera en, dois turnes e mente da recpmendagao de Maciel para"valitla" a idei.i if-tonvoeacao de elei- sas e vai Ievar lodo niuiido a Justiqa do S^EHB nae OQVria abrir mat, de Maciel no nos, homens de centre, pederemos nos que todos aguardassem a convencao do

i;oes gerais en, I98S, uma das teses em Trabalffi". Ele responsabilizou ainda Lu- | Gabinete Civil. Ao saber que o 1'FL deparar com duas alternativas de es- partido, marcada para novembro. Na, csludo no Palace do Planalto. caso fra- la "e a csqtierda" por mais uma derrela litfM 1 If 1 pederia conlinuar sendo presidido pelo querda. Cevas e Brizola, no segundo noite de sexta-lei,a, Aureliano criticou

casse o pacto propoMo por Sarnev. "Llei- sefrida pclos traball,adores: "Ainda on- ' v - deputado Mauricie Campos (MG). a turne, se nae nes aliarmes numa mes- Maciel. Beuve piecipita^ae, lice-Cees gerais seriam boas para a reeomposi- lem. cles deixaiam de ganhar 50' < sobre inSBBfe ! quem Hostilizava, Sarney foi eolocado ma sigla explicava, em setembre. com a transitu, . disse a Sarnev que(,ae do pais — mas tem que ser gerais as boras extras. A esquerda propunha ^w>Hs 1 dianie do preblema de subsiituir e e.x- Jorge Bornhausen. ja vinha sendo torpedeado pe|os mints-

jmesnio, inclusive para presidenle da Rel fflp?' • radieali/ou e irripediii:-d9b se au- govei nailer de Pcrnambueo. Com o Sudene — Mas era contra o tros Antonio Carlos Magalhaes (Comu-publk.i Hu apoiaria esi i proposta.. Pol,- mentasse e valor/hera tie trauall]u ex ?'v \ presidente conversaxam Maciel e e en- PMDB que Marco Maciel mais atnava nica^oes) e Joao Alves (Interior)lice nao pode ter medo de elei^'io, traerdinarie. dos 25',i atuais para 50',.'" tirizblii endnrece criticas ———

JORNAL DO MIA

eles deve ri® sc falar aiiavés dosinlenneiliaiiiis, ppucialnfflltc o mi-nislro Alui/io Alves. O presidentetio PMDB acredita, anula, que podo-,a garanti^o apoio tlc tmlo o 1'MDBao piesiilcnte. "Tomada a decisãopela executiva, democraticamente,iodos aceitarão a posição niajqíitá-ria, mesmo os que são contra", ies-tacou.

Fim do drama O líder doPMDB na C.imaia, deputado LuísHenrique, tlisse que a partir da notaposição que o PMDB toniarã emrelação ao presidente Sarney, "aca-baia o drama fcimlctinno de ser ounão ser governo que nós vivíamos"."Agora vamos ser governo mes-mo, na linha histórica do partido egovernando com os compromissosassumidos na ultima campanha elei-toral. Lstamos fa/endo uma pactua-çào nova, onde PMDB e governoserão a mesma coisa", disse.

Luís Henrique informou que opartido recebeu indícios da parte tiopresidente Sarney que ajudaram natomada de posição a favor do gover-no. "A suspensão das assinaturas aodocumento foi um deles". Afirmouque o PFL tentou dividir o PMDBmas, no final, "a Frente rachou e oPMDB deu a resposta da unidade".

Segundo Luís Henrique, oPMDB será o eixo principal da admi-nistração Sarney. O presidente daRepública, por sua vez, se compro-meterá a executar a política do parti-do. "Nós queremos ser responsáveiscom o governo, desde que tenhamosefetivamente participação nesse go-verno", ressaltou.

Arquivo

Brasília—fflfi AntonioBKAsIl iA (' presidente UoPMDB, ik pulado Ulvsses (iiiiin i-laes, praticamente antecipou o apoiodo pai lido ao pi esidenjí José* Sainey— a comissão executiva só se reunirána i|iiinta-leÍM ao alirmar: "Ainclinação que sinto no partido eficar Olltle estamos." Ulvsses parliei-pqu de um almoço na casa lio nresi-dente do Senado, Humberto l.uce-na, com a presença tio ministro daAdministração, Alui/io Alves, e doslideres Carlos SanFAiina e I msI (enrique.

Segundo Ulvsses, "o PMDB estáapoiando o presidente Saruey. que cduplamente filiado ao partido, comonosso presidente ele honra e comomembro do Maranliao". Por isso,destacou, as conversas mirante oalmoço, 'gravitaram ,u) sentido denão faltar apoio ao presidente".

Ministério — "O PMDB temprestado apoio ao. governo José Sar-ney. por isso tem o maior número deministros. A nossa posição é essa.Vamos, na quarla-feiia, acredito,confirmar essa posição", acres-eentou.

Ele disse que, com o apoio aogoverno, o PMDB assegura parliei-pação no ministério compatível comsua força política. "O PMDB é omaior partido, e o grande partido dopaís. O proprio presidente Sarneysabe disso. Portanto, dado esseapoio, teremos traduzida no governo

.essa participação."II possível que, antes da reunião

da executiva, não aconteça nenhumencontro entre Sarney e Ulvsses —

fflggmm

Luís HenriauWwE) c Aluízio(C) ouviram ÍJlysses garantir a manutenção do apoio do PMDB ao presidente Sarney

Brizola diz

aue governo Fotos do arquivoPFL começa

| achá-lo

precipitado

fracassouCUIABÁ — "O presidente Sarney

há muito tempo devia ler-se conscientiza-do de que não pede ficar na chefia dogoverno sem os votos do povo, mas ele sópensa em continuar onde está. Nãoadianta ir à TV reclamar, apresentarplano, porque o povo simplesmente nãoacredita. O seu governo lem sido umfracasso, em 40 anos de vida públicanunca assisti a uma crise tão grave, e opaís está totalmente desmoralizado láfora".

Com sua habitual agressividade, oex-governador Leonel Brizola, presiden-te nacional do PDT, que esteve emCuiabá para prestigiar a convenção reino-nal do partido, não poupou críticas aopresidente da República, ao deputadoUlysscs Guimarães e à Constituinte, quequer trair o povo e implantar o parlamen-tarismo, que é um engodo."

Brizola classificou a atitude de Sar-ney, de pedir apoio pessoal e incondido-nal dos parlamentares ao seu governo,como un, "episodio negativo para a tran-sição democrática, porque é uma iniciati-va que desprestigia os partidos". Mesmoassim, acha que no final "tudo vai ficarcome vem acontecendo na Nova Repú-blica, ele não vai conseguir esvaziar ospartidos e continuará governando, depoisde dividir os ministérios entre o PMDB eo PFL"

Golpo — A fragilidade da base deSustentação parlamentar de governo Sar-ney, segundo Brizola, não representa umrisco iminente de golpe militar, emboratenha alertado que, "se o caos do gover-no continuar, vai acabar encurtando ocaminho para uma reintervenção militar,porque e impossível governar sem ummínimo de ordem",

Na opinião dele, Ulysses Guimarãese Sarney são os principais responsáveispela cise política:Ulysses retomou seu antigo papelde raposa de PSD, voltou a ser o quesempre foi, porque en, 64 esteve con, ogolpe, mais que isso, apoiou a interven-ção militar e até fez parte da comissãoque elaborou o ato institucional n° 1,enquanto Sarney traiu toda a esperançaque depositamos nele".

No topo — Embora tenha negadoestar em campanha presidencial, Brizolase traiu diversas vezes, durante o longodiscurso aos convencionais do PDT. reu-nidos no plenário da Assembléia Legisla-tiva. Interrompido várias vezes por pala-vras de ordem em defesa da sua candida-tura a presidente, ele chegou a se emoeio-na| e comparou-se aos ex-presidentesGetúlio Vargas e João Goulart.

Eu, hoje, represento uma jideran-ça, e não estou querendo aqui ressaltar aminha pessoa. Mas c que acabou caindosobre meus ombros essa liderança, comoaconteceu primeiro cem Getúlio e depoiscom Goulart. Eu represento um carismaque não sei quem me passou, de ondeveie, mas sei que o povo brasileiro estácom es olhos voltados para mim. me temcomo um ponto de referencia, como se eufosse uma árvore no topo de uma montainha", disse Brizola, acrescentando:•— Se acontecer algum acidente comigo,o povo vai lamentar, porque sempreestive a seu lado.

Brizola afirmou também, que, casoum dia seja eleito presidente, "isso signi-ficaria o começo do processe de transfor-mação".

Negou porém que pretenda se lançaroficialmente candidate nos próximosdias: "Não temos garantidas nem as elei-ggfs", disse, para em seguida alirmar quesua candidatura foi criada pela imprensa.

Arquivo

Brasília — Político de padrinhos —

primeiro foi Fellinip Múller, de-pois Petrênio Pertella e, por ultimo,Golberv do Coute e Silva — o senadorMarco Maciel (PE) corre o risco deficar isolado ate mesmo no PFL, parti-do que articulou como braço parlamen-lar do governe, e que preside. Ocorreque agora Maciel quer reverter a posi-ção governista, que ele mesmo sedi-mentou no P! L, e insiste no rompimen-te com Sarney há três semanas.

A julgar pelas reações da maioriados pefelistas. o senador Marco Macielvai acabar liderando apenas uma pc-quena facção do partido, caso não re-cue da tese pró-rompimento. "Sé estouvendo o senhor fazer este barulhe todoporque Sarney nomeou o pemedebistaCarlos Wilson para a Sudene; se nãotivessem atingido seu estado, não acre-dito em qualquer reação de sua parle",disse a Maciel, sem meias-palavras, adeputada Raquel Cândido (PFL-RO).

A deputada e um grupo de consti-tuintes do partido participavam de umareunião no apartamento do senador, nasemana em que ele abriu a crise políticado governo. Ali, alguns parlamentaresjá adiantavam a hostilidade ao presi-dente e principal articulador de PFL. Odeputado Dionísio ilage (PFL-PA) dis-se, também sem meias-palavras, queMaciel nunca ajudou os pefelistas nemquando chefiava o Gabinete Civil daPresidência da República.

— Para conseguir uma audiênciacom Sarney. tive que pedir ajuda a un,assessor militar do Exército, porquenem para isso contei com sua colabora-ção — afirmou Dionísio Ilage.

Bloqueio — Marco Maciel nãoconseguiu no Gabinete Civil o espaçoque pretendia. Atrapalhou-se desde oinício por causa da constante e ríspidaòposição do presidente do PMDB,Ulysses Guimarães, que nunca esteveem seu gabinete. Foi dali que ele tam-bem amargou as demissões de pefelis-ias. feitas por Raphael de AlmeidaMagalhães, ministro da Previdência So-ciai. Pediu a ajuda de Sarney parabloquear Raphael, especialmente emAlagoas, onde disputava a eleição paragovernador seu amigo pessoal, e entãopresidente licenciado de PFL, senadorGuilherme Palmeira. En, vão.

Ainda no período das eleições denovembro passado, o poderoso Gabi-nete Civil de Marco Maciel não conse-guiu bloquear a candidatura de MiguelArraes em Pernambuco. Até a filha deSarney, Roseana. hierarquicamente su-bordinada a Maciel — é assessora doGabinete Civil — ajudou Arraes a furaro muro do governo aos pemedebistaspernambucanos. A um interlocutor deconfiança. Marco Maciel disse que Ro-seana negociou apoios para Arraes,indiferente ao PFL do seu estado.

— Puxaram o tapete de Maciel noGabinete Civil — revelou a um amigo osenador Jorge Bornhausen (PFL-SC),um dos confidentes do presidente dePFL.

E o Aureliano? — Emboraaliado de Maciel, o presidente JoséSarney, segundo um de seus assessores,o classifica de "autoritário" O mesmoinformante diz que Sarney se queixoude pelo menos uma declaração dadapor Maciel. Foi quando o deputadoCarlos Sant'Ai,na (PMDB-BA) tornou-se ò escolhido para liderar a facçãogovernista no Congresso, e Maciel, en-táo no Gabinete Civil, contou numaroda de políticos do PFL que a nemea-ção linha como principal objetivo adivisão de PMDB.

Em abril passado, contudo, Sarneynão queria abrir mãe de Maciel noGabinete Civil. Ao saber que o PFLpoderia continuar sendo presidido peledeputado Maurício Campos (MG), aquem hostilizava, Sarney foi colocadodiante do problema de substituir o c.xgovernador de Pernambuco. Cem opresidente conversavam Maciel e o en

Na Educação, Marco Maciel pouco ajudou o PFLAntônio Carlos: PFL unido

e, no Gabinete Civil, Roseana o atropelou

quando conversava cem Sarney. Numencontro no Palácio da Alvorada, nessaépoca, fez violentas críticas aos gover-nadores pemedebistas que, segundoele, retiravam espaços do PFL. Tam-bem atacou es ministros Raphael deAlmeida Magalhães e Deni Schwartz(Desenvolvimento Urbano e Meie Am-biente) chegou a dizer que Raphaelsequer demitira os indicados pelo depu-tado Agassíz Magalhães (PMDB-PB)que obteve nomeações na previdênciausando um ofício com assinatura falsifi-cada do presidente do Senado, Hum-berto Lucena.

Não há aliança sem uma base deconvivência com regras estabelecidas —afirmou a Sarney ne encontro, do qualparticiparam varies líderes pefelistas.

Reticente e mal humorado com aConstituinte — "não há idéias", quei-xou-se ao deputado Lúcio Alcântara(PFL-CE). Marco Maciel acabou sur-preendido pela nomeação do pernam-bucano Carlos Wilson para a Sudene.Deis dias antes da escolha, ele soubepor Jorge Bornhausen que Sarney sóassinaria qualquer ale depois de falarcom PFL. Ao saber de fato consumado— quem contou a ele foi o superinten-dente interino da Sudene, Antônio Fro-ta. que viajou no mesmo avião deWilson para Brasília, e soube do convi-te ao pemedebista — Maciel resolveuromper con, o governo. Não conseguiuo apoio dos seus colegas de cúpula, nemda maioria do partido.O Marco Maciel precisa se con-formar. Ele é menor do que o Aurelia-no — comentou o deputado LuisEduardo (BA), un, dos 60 constituintesque puxaram na tarde de sexta-feira aBeira de apoios dentro tio PFL aopresidente Jese Sarney, independente-mente da recomendação de Maciel paraque todos aguardassem a convenção departido, marcada para novembro. Nanoite de sexta-feira, Aureliano criticouMaciel. — "Houve precipitação, ficocom a transição", disse a Sarney — queja vinha sendo torpedeado peles mmis-tros Antônio Carlos Magalhães (Comu-mcaçóes) e João Alves (Interior)

táo ministro da Educação, Jorge Bor-nhausen.

Presidente, para o lugar deve irou eu ou o Marco — disse Bornhausen.

G Aureliano não quer não? —brincou Sarney, chegando a sugerir onome do ex-vice-governador de Per-nambuco, Gustavo Kratise, do grupede Maciel, para a presidência de PFL:"O Gustavo é moderno, se veste des-contraidamente", comentou Sarney,antes de aceitar a saída de Marco Ma-ciei do Gabinete Civil.

Prestígio — Para seu retorno àpresidência do PFL, Marco Maciel re-cebeu o apoie de todos os amigos dacúpula, empenhados em desarmar Au-reliano Chaves, que se negava a perdero controle do partido, em mãos de seualiado mineiro Maurício Campos. Sar-ney continuou a prestigiá-lo. Exigiu queBresser Pereira conversasse com Ma-ciei, para só depois convidá-lo para oministério da Fazenda, e chamou odeputado pernambucano JoaquimFrancisco para o ministério do Interior.

Aí, Sarney teve vários problemas.Joaquim Francisco queria demitir epemedebista Derany Sampaio da Sude-ne; o presidente acertou a demissãocon, ele para depois de sua viagem aeMéxico, em nuiio último. Antes daviagem, Joaquim Francisco saiu do mi-nistério atacando o governo. Nem as-sim, Sarney se afastou de Maciel. Pe-diu-Jhe para convidar João Alves para oInterior, e demitiu Derany da Sudene.Na presidência do PFL, Marco Macielcomeçou a visitar os estados e a articu-lar uma frente de todos es políticos decentro e de direita do pais. cem vistas abloquear as candidaturas de LeonelBrizola eu Mario Covas para a sucessãode Sarney.

— A eleição será en, dois turnos enós, homens de centro, poderemos nosdeparar com duas alternativas de es-querda. Covas e Brizola, ne segundoturno, se não nos aliarmos numa mes-ma sigla — explicava, en, setembro.Jorge Bornhausen.

Sudene — Mas era centra oPMDB que Marco Maciel mais atirava

com ministérioquem foi eleito no ano passado pede sereeleger no próximo", disse Righi, acres-tentando não acreditar que essa propostafosse rejeitada pelos parlamentares elei-tos em 86.

O líder petebista criticou o comporta-mente do líder do PT na Constituinte,deputado Luís ignácio tia Silva, Lula(SP), "e ile seus companheiros da esquer-da". Segundo Righi, eles são "responsa-veis" pela não aprovação de medidassociais de efetiva proteção aos trabalha-deres.

Monstro — O deputado conside-ra que a estabilidade no emprego, apro-vada pela Comissão de Sistematização,"não ampara trabalhador nenhum e criaum monstro do Lago Ness para os empre-sários" Disse que seu partido se bateupela aprovação de um texto que determi-nava o pagamento de indenização portempo de serviço — além do Fundo deGarantia — e que o texto aprovado está,inclusive, mal redigido. "Hstabelece co-mo justa causa para demissões, perexemple, 'infortúnio de empresa' ou'problemas econômicos intransponíveis',mas não garante o empiego em nenhumtrecho e nao diz que o empregado naopode ser despedido. O fato de dizer que ocontraio de trabalhe sera protegido nãoimpede a dispensa", observou."O que foi aprovado", finaliza Righi,¦'encerra o perigo de aumentar as dispen-sas e vai levar todo mundo a Justiça deTrabalho". Ele responsabilizou ainda Lu-la "e a esquerda" por mais uma derrotasofrida pelos trabalhadores: "Ainda en-tem. eles deixaram de ganhar 50Cí sobreas horas extras. A esquerda propunha100','f. radicalizou e impediu que se au-mentasse o valer/hora do trabalho ex-

SÃO 1'AULt) — Cauteloso em rela-ção à proposta de novo pacto políticoapresentada pelo presidente José Sarney,o PTB aguardará mais alguns dias paradecidir se adere ou não ao future esque-ma de sustentação política do Palácio doPlanalto. A decisão foi anunciada pelelíder do partido na Constituinte, depu-tado Gastone Righi (SP).

Sonhando com uma futura participa-ção ne primeiro escalão do governo, oPTB aguardará a reforma ministerial pa-ra se posicionar diante da última propostado presidente dá República. Depois deuma longa conversa com Sarney, na sex-ta-feira, Righi disse ter saído do Palácioda Alvorada cem a convicção de que opresidente, embora esteja determinado aalterar sua equipe, ainda não sabe quan-tos e quais ministres serão mudados," quepastas serão extintas e quantas serãofundidas.

"O presidente", destacou o parla-mentar, "ainda não tem um projeto tlefi-nilivo. Por isso, ficamos de conversarnovamente, porque não se pode deliberarsobre hipóteses. Por enquanto só hamanifestação de boas intenções, mas des-'-iiSs o inlcrno anda cheio. Só posso reunira bancada e levar o partido a tomar umadecisão quando o presidente definir o que

; vai fazer."Eleições — Righi considerou"válida" a idéia de convocação de elei-

ções gerais em 1088, uma das teses em, estudo no PJuácio do Planalto, caso Ba-

casse o pacto proposto per Sarney. "Elei-ções gerais seriam boas para a recompesi-ção ilo país — mas tem que ser geraismesmo, inclusive para presidente da Re-pública. Eu apoiaria essa proposta. Poli-

4.1] 1" cadcmo n am.n.l.-fetrn, 12/10/87 Ciencia JOHMAL DO BHASIL

Medicos obtem liminar Expediqao nao Astronomia

e Astronautica

i desfaz misterio r~r , . ... , , ,

para mauter iuelacao . ,nirn Np<t<( Os 160 alios do Obscrvalorio Nacional

"sAO.

PAULO-DoismJUa,,. » "°°°"

DRUM^„Ro|n'.,««. 1>arle 1 ~ A t|,#SU0

0bs(rV|IO"?;lista, Gmlmmie I'aulo Dcuchcr e Jom. ,• 1 A exneilieaode nionlaila para lacali/ar o —1>-—j~. jkjv $ rRomualdo de OJjvcira, conscguiram ven- lendario moiMi" d<> lago Ness inmim.u lionalgo Rqgdrio |SSf 1& Hccr os impediments do C onselho Rcgio- ontem com a conclusao dc que ha a|go d<> Fruit as Mourao .^k> . • r,A 'it m* i S*nalde Mcdicina, que proibiu cm julho muito erandc cm nrayimcnlfiis escuras 8' ¦*.*> -f|-, jultimo a prAtica da quelatjao-— urn meio- 4

W®&> acuas do lago, mas sem fgovl defquc U* M 21 de selembro de 1827, a k •• : - -iv Ido indicado contra intoxica$w$)r me- '

.*/ tffaic, como 0 morisffi) t conliecido Jjj Ass'<(iiilil(5ia|Cieral Lejjjjlativa &tais pesados, tamtam usado em lerapias , pdos habiiantes da regiao, realmenie do Imperio autori/nu ao coverno ci i.ir Li "> "• :';!genatneas — e. com niedidas_liminaa. . um observatorio, subordinado ao Mi p, W& friflHjobtidas na 0 Vara de Justi^a Federal go few 6 um pl&Jujg da im8gina<;ao nlsU.no jjo Imperio, cujas normas I - . . . ' i? . 1Rio de Janeiro, conimuam utili/ando a • H(B jorrialisias". disse ontem o chcfe da ,„sscm determlriaidas pelos lues t /. ••• : ' ' ttdcnica no tratamenio de seus pacicnies. expedi?ao, Adnan Shine, que nao ties- (profeSsores) da Academla Militar e fc-Jg* ? #*»

'MJ 'A quclosio consiste em injeiar, por via '

cartou, porcm, a existcneia de algum </a Marinha. Um dccreio d^D|Pcdro WM'-rl ^ ,.>?v ,':-v , mendovenosa. o EDI A (aeido eiileno- \t grahde Bixe aid agora desconhecido no , em?15 cle outubro, detefroinou fiR h\kMx' .*•lamino-ielra-acetico) que auxilia na de- lago cscoces, de 36,8 aui ometros dc „ \'isconde de Sao Lcopoldo. Minis-sobslru® daslartenas e foi proibida sob cxtcnsao,i6quil6metrodelargurae240 tro do ImptSrio, inici®eas atividades :-1;• '•'-'; - : - WH \o argumento de "falta de provas rieniili- ' metros dc prbmhdjdadc! ile criacao do Obscivatorio Aslrono- '-•>-.••• 'J1 "*>'*>«cas que con.provcm seus benclicios na » . A cxpedi^'io, que cuslou 1,64 milhao ^ do Rjo dc janciro. A nova&nm •. , r,IKtllm rfeU

" L dc dolarcs, reuniu 24cmbarcaqocs, cqui- jnstituiqaodeveriaorichtaroscstudos

Segundo a resoluqao do Concho, a f ^ padas cbm modemos cquipamentos dc Kografieosfgeodesicos c astronomi- --' v';;:--.*'.. ;

tcrapia devena tcr uso restnto a untros v sonar. e durou tresd.as. Nascxta-fcra. cos do terr ldrio nacional e, tambem, 'umversitanos de pcsquisa. para que fos- Dcuchcr msuste na let apiu sonar registrousinaisde um grande corpo , neccssidades da nave- \scm real,.ados trabalhos experiments cm ^vtmento nas aguas do lago, a 70 '™r fe| ,

'v Pde investigaqao, com o objetivo de mos- utucntr a.sq,ura \ P metros da superfi'cie. Mas isso foi tudo. i\t.» ntmi.. rriir^n m lpmli/'irao W t:'v . ' ' : ' ' :

trar a capacidade do EDTAde remover o desmtoxicaqao de me ai. pu . < No sabado osbarcos voltaram ao mesmo i nhv''rv-uoric^

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'uue w • 1 ' ">• \cdlcio da placa dc ateroma (pcquenas preven.r e comba er vanas doenqas en- No w^jo, c:^ i ar do Obsenau no A rono.vko que /"' '

isteis :

Hi drnna outro lado. os alunentos ficaram earcntes wortn, qut amy- u 11 • i «, moms du Academic Real dab Cicn g^jji.Para Guilherme Paulo Dcuchcr, ci- de minerais cssenciais, resultado dos pro- JiSoSa SSdicao. Harmswortft n.i> c/e em 1797. 0 principal fct j,iirurgiao vascular, os objetivos dessa pes- cesso||de industnalizaqao, e a literature •issim'mini'mizar as declaracocs dc mstrumento deste obsenatono um

ouisa s5o, no entanto, capciosos. "0 medica aponta a intera(;ao entrc metais c Adriin Shine de uue o monstro nao passa quarto de circulo Sisson — cnconira- Spg£§|fpP' // \EDTA e uma substancia usada |M/a reti- minerais. Com menus minerals, portan- Adrian Shine dequt-on . sc atua|mcmc cm exposigao no Mihrar do organismo metais pesados como to, o organism.) processa com mais difi- ^

Shj f riu aprcscntar seu de Astronomia e Siencias Afins, " / ..

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Ministro da Glierra, nomepn W . ' /,para o qual j4 disfKimos de tecnologia. que antes da Revoluqao Industrial , di/. o n»r m »s eien'ific-i uue seia naooode para diretor o trances Lugenio I-er- O (intlgo prcdlO C.o pbser vatOl loffloi detnolld OSao neccssarias pesquisas que visem be- medico. Umbra que pesquisas spbre in- • •)

anaricdes que tcm sid'o registrar nando Soulier de Sauve. Pelo decretoneffcios elimcos para pacientes de docn- toxicals acumulativas por metais pesa- d^d ^'c Sc|iios". Afinal, como de- n° 437, de 22 de julho de 1846, criou- Foi por ocasiao da passagem de (destinada ao mapcamento fotografi-(;as vasculares e lmpeqam a indicado de dos demonstram desde eleitos imunoue-

^ jcan SIcssoV diretora da Junta se o Imperial Obsenatorio do Rio de Venus pelo disco do Sol, em 1882, co da regiao do ceii que coube aotantas cirurgias, nao pesquisas de proptV pressores e agiessoes aos aparclhos renal xunstica |'ocaj ••','> valor da lenda e meal- Janeiro, com os objetivos de "fa/er

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turisticas do niu'ndo"'. meteorologicas uteis as ciencias, em servatorio, que ocorrcu a sua instiiu- Gauthier. Com a proclama^ao da Re-que tambdm 6 angiologista. ciadas ao problema. '' gcral, e ao Bra.sil, cm particular, pu- cionalizaqao. Ncste trabalho, coube publica, o Observatorio passou para o

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DRÜMNADROtpIT. liscócia —A expedição de montada para localizar olendário monstro do lago Ncss terminouontem com a cqiitlusüp de que há algomuito grande em movimcnio nas escurasííguas do lago. ",;1S st'n' Provas de j)UCNcMiv, conto o monstro é conhec(|opelos

'habitantes da região, realmente

CX'S"Afcss/e é um produto da imaginaçãodos jornalistas", disse ontem o chefe daexpedição, Adrian Sliinc, que não des-cortou, porem, a existência de algumgrande peixe até agora desconhecido nolago escocês, de 36,8, quilômetros deextensão, w6 quilômetro ilc largura e 240metros de profundidade.

A expciltção, que custou 1,64 milhãode dólares, reuniu 24 embarcações, equi-padas com modernos equipamentos desonar, c durou ires dias. Na sexta-feira, osonar registrou sinais de um grande corpoem movimento nas águas do lago, a 7(1metros da superfície. Mas isso foi tudo.No sábado, os barcos voltaram ao mesmolocal onde, na véspera, haviam sido feitosos contatos, mas não conseguiram dêtec-tar nada. "Isso confirma a idéia de que háalgo vivo sob a superfície do lago", disseo subchefe da expedição, Tony Harms-worth, que dirige o Centro de Exposiçõesdo Lago Ness, uma das instituições patro-cinadoras da expedição. Harmsworthtentou assim minimizar as declarações deAdrian Shinc de que o monstro não passade ficção.

Enquanto Sliinc preferiu apresentarNessie como um provável peixe aindadesconhecido, que nada teria de mons-truoso, habitantes da região interessadosnos dividendos turísticos da lenda alegamque

"uma expedição de um fim de senta-na, por mais científica que seja, não podenegar as aparições, que tem sido registra-das durante séculos". Atinai, como de-Jurou Jean Slessor, diretora da JuntaTurística local, "o valor da lenda é incal-culável. É uma das maiores atraçõesturísticas do mundo".

Médicos obtêm liminar

mira manter miei ação

Astronomia e Astronáutica

Os 160 anos do Observatório N

Parti» 1 — A findacãd (lo ObservatórioSAo Paulo Mutilo MononSÀO PAULO — Dois médicos pau-

lista, Guilherme Paulo Deiicher e JoséRomualdo de Oliveira, conseguiram ven-cer os impedimentos do Conselho Regio-nal-de Medicina, que proibiu cm julhoúltimo a prática da quelação — um meto-do indicado contra intoxicações por me-tais pesados, também usado em terapiasgeriátricas — e, com medidas liminaresobtidas na 14" Vara de Justiça l edcral doRio de Janeiro, continuam utilizando atécnica no tratamento de seus pacientes.A quelação consiste cm injetar, por viaendovenosa, o EDTA (ácido etileno-iamino-letra-acético) que auxilia na de-sobstrução das artérias e foi proibida sobo argumento de "falia de provas científi-cas que comprovem seus benefícios nageriatria".

Segundo a resolução do Conselho, aterapia deveria ter uso restrito a centrosuniversitários de pesquisa, para que fos-sem realizados trabalhos experimentaisde investigação, com o objetivo de mos-trar a capacidade do EDTA de remover ocálcio da placa de ateroma (pequenascolunas de gordura e cálcio que obstruemas artérias depois de uma certa idade),verificar se a placa de ateroma se reduzou desaparece após a remoção do cálcio ede conhecer os possíveis efeitos colateraisda droga.

Para Guilherme Paulo Deucher, ci-rurgião vascular, os objetivos dessa pes-quisa são, no entanto, capeiosos, "OEDTA é uma substância usada pfra reti-rar do organismo metais pesados comochumbo, mercúrio e cádmio, e não cál-cio. E o aumento da excreção dessesmetais após o início do tratamento podeser mensurado por meio de exames cornoa espectometria por absorção atômica,para o qual já dispomos de tecnologia.São necessárias pesquisas que visem bc-nefícios clínicos para pacientes de docn-ças vasculares e impeçam a indicação detantas cirurgias, não pesquisas de propó-sitos meramente revanchistas, como essasque o Conselho propõe", diz o cirurgião,que também é angiologista.

Ronaldo Rogériode Freitas Mourão

L1 NI 27 de setembro de 1827, aJEU Assembleta-Geral Legislativado Império autorizou ao governo criarum observatório, subordinado ao Mi-nisterio do Império, cujas normasfossem determinadas pelos lentes(professores) da Academia Militar eda Marinha. Um decreto de D. Redro1. em 15 de outubro, determinou que0 Visconde de São Leopoldo, Minis-tro do Império, iniciasse as atividadesde criação do Observatório Aslrono-mico do Rio de Janeiro. A novainstituição! deveria orientar os estudosgeográficos, geodésicos e astronomi-cos do território nacional e, também,atender as necessidades da nave-gação.

Este ato de criação é a legalizaçãodo Observatório Astronômico, queexistiu desde 1780, no Morro do Cas-feio, onde o astrônomo portuguêsBento Sanches da Orta (1739-1K25)realizou observações astronômicas emeteorológicas, publicadas nas MemÒrias da Academia Real das Ciêneus de Lisboa,em 1797. O principalinstrumento deste observatório — umquarto de círculo Sisson — encontra-se atualmente em exposição no Mu-seu de Astronomia e Ciências Afins,do CNPq.

So depois de quase vinte anos oObservatório iniciou suas atividades,quando, em 1845, Jerônimo FranciscoCoelho, Ministro da Guerra, nomeoupara diretor o francês Eugênio í-er-n.indo Soulier de Salive. Pelo decreton" 457, de 22 de julho de 1846, criou-se o Imperial Observatório do Rio deJaneiro, com os objetivos de "fazertodas as observações astronômicas emeteorológicas úteis às ciências, enigeral, e ao Brasil, em particular, pu-blicar anualmente uma efeméride eformar os alunos da Escola Militar .O francês Lmmanuel Liais (1820-1900). convidado para dirigir o Impe-rial Observatório, só aceitou ò cargoapós ter sido o Observatório desliga-do da Escola Militar.

Os primeiros instrumentos foramcedidos pelo próprio Imperador D.Pedro II, como consta do prefacio dasEfemendes do Imperial ObservatorhAstronômico para o ano de 1853. e

que possuía no Palácio da Quinta daBoa Vista um observatório — o pri-meiro de Sáo Cristóvão.

Em 1871, o medico Camilo MariaFerreira! Armond, Visconde de Pra-dos, assume a direção do Observaio-rio. por ocasião da viagem de Liais aI rança. Nesta administração; dois as-trônomos são enviados á I rança parase aperfeiçoarem. Três anos mais tar-de. Liais volta da Luropa, com diver-sos novos equipamentos, dentre elesuma luneta Dollond de 25cm que, aolado da meridiana de mesma marca,destinada a determinação da hora,seriam os mais importantes instrujmentos instalados no Observatórioaté 1920, apesar de terem sido adqui-ridos vários outros que permanece-ram guardados.

Dcucher msi.stc na ter (If)l(l

Deucher assegura que a terapia dedesintoxicação de metais pesados visaprevenir e combater várias doenças, en-tre elas as vasculares. Segundo ele, amoderna tecnologia ainda não é capaz deminimizar o poder de toxicidade dosagentes poluentes, que adentram o orgajnismo por inalação e por ingestão. Poroutro lado, os alimentos ficaram carentesde minerais essenciais, resultado dos pro-cessos de industrialização, e a literaturamédica aponta a interação enlre metais eminerais. Com menos minerais, portan-to, o organismo processa com mais difi-culdade os metais."Metais tóxicos, principalmente cad-mio, arsênico, mercúrio e chumbo, alie-ram o metabolismo humano, c o homemrespira hoje 100 vezes mais chumbo doque antes da Revolução Industrial", diz omédico. Lembra que pesquisas sobre in-toxicações acumulativas por metais pesa-dos demonstram desde eleitos imunode-pressores e agressões aos aparelhos renale cárdiovascular, até evidências de quealgumas doenças neurológicas estão asso-ciadas ao problema.

(destinada ao mapeamento fotográfi-co da região do céu que coube aonosso país), bem como a equatorialCooke e um grande círculo meridianoGauthier. Com a proclamaçáo da Re-pública, o Observatório passou para oMinistério da Guerra, quando então aidéia da sua mudança para o localescolhido foi posta à margem. Ocor-reu a reforma Benjamim Constant.Créditos novos foram concedidos pa-ra a transferência. Os anos se passa-ram sem que a comissão especialconstituída para a escolha do terrenose decidisse. Tanto tempo foi gastoque a verba caducou e não foi maisrenovada. Em conseqüência, a equa-torial Cooke e a equatorial da Cartado Céu não foram montadas. Como otubo deste último instrumento era demadeira, acabou destruído pelocupim e pela chuva que penetrava nogalpão (a parte do levantamento daCarta do Céu foi, mais tarde, executa-da pelos astrônomos argentinos e aus-tralianos). A equatorial Cooke quasefoi destruída pela ferrugem. Escapouo circulo meridiano Gauthier, instala-do provisoriamente numa casa de ma-deira, tão pequena tfue era impossívelutilizá-lo. Assim, no morro do Caste-lo a área era tão limitada que foiimpossível aproveitar os novos instru-mentos. De fato. por ocasião da pas-sagem do Cometa Halley, as observaições foram efetuadas com o instru-mento parado, pois o acompanha-mento nao funcionava.

Foi por ocasião da passagem deVênus pelo disco do Sol, em 1882,quando diversas críticas foram feitasno Parlamento à organização do Ob-servatório, que ocorreu a sua institu-cionalizaçáo. Neste trabalho, coubeao astrônomo belga Luis Cruls (1848-1908), que ocupou a direção em 1886,um importante papel. Alem das pes-quisas astronômicas, editou os Anaisdo Imperial Observatório, a Revistado Observatório (da qual o Museu deAstronomia acaba de publicar umíndice, com apoio da Xerox do BrasilS.A.) e o Anuário (única publicaçãoperiódica que se edita até hoje), con-tinuação da Efeméride publicada de1862 a 1870.

Toda esta atividade cientifica foiefetuada num prédio inadequado eem terreno pouco sólido. Desde 1871,Emmanuel Luiis havia solicitado aogoverno a transferência do Observa-tório para um local mais convenienteaos fins a que se destinava. No entan-to, apesar do interesse de D. Pedro IIpela Astronomia, o Imperial Obser-vatório lá ficou instalado. Em 1886,Luis Cruls reiterou o pedido, conse-guido, dois anos mais tarde, que oParlamento votasse uma verba quepermitiu, um ano depois, o início daconstrução do novo Observatório nafazenda de Santa Cruz. Vários instru-mentos foram encomendados: umaequatorial astrofotográfica. doaçãoparticular do Imperador D. Pedro II

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JORNAL DO BR ASIL Nacional segunda-feiçM» I2/10/K7 ? 1° caderno

Sertão da Bahia é nova fonte

crianças para os europeus

Juiltoii liatistaSnrrlnhn (F)A) — Fotos <in yaldenlr I Ima

SERRINHA(UA) — De 1884 até agora, cerca de120 crianças foram levadas desta cidade, que fica 110portão de entrada da calcinada região sisaleira baiana,con| o mesmo destino: a Europa! Mais uma leva demeninos deverá seguir nos próximos dias com os seusfuturos pais, casais italianos que estarão hospedadosem Serrinha, aguardando a liberação da Justiça ou em"processo de adaptação, numa curta convivência comos adotados c o ambiente onde eles vivem.

A grande maioria das crianças tem sido adotadapor casais italianos, que a cada semana, em maiorquantidade] são vistos éireulando apressados e apreen-sívos pelas ruas tia cidade sertaneja, carregados depacotes de brinquedos vestimentas e comida parabebês, alimentando uma interminável e sempre polêmi-ca sobre o processo de adoção de crianças pobres — amaioria de pais desconhecidos — por casais estran-gciros.

O casal Giuseppe e Einília Fussoto, de Turim, jáestá de posse do garoto Luigi (nome de batismo: JoséLuiz), cie quatro anos, mulato, filho do ajudante depedreiro EzequiCÍf O engenheiro mecânico Valter(iallo e a sua mulher Dolores adotaram Rafael, decinco meses, filho de uma doméstica. O casal (Brandi-netti adotou Flávio, recém-nascido, de um mês, de paisignorados, e que foi deixado numa creche da cidade.Mario Fusco e a mulher, de Cassino, perto de Roma,adotaram Dino Américo, de 8 anos, que morava com aavó.

Todas estas crianças e as demais que seguirampara a Itália foram adotadas através da Creche LarFranco Belcaro, mantida pelo professor, advogado,radialista e padre licenciado Lucas Oi Nuzzo, deorigem italiana, e que há 13 anos mora em Serrinlia.

Fama corre — O padre Nuzzo começou aenviar crianças para a Itália há quanro anos, quando elepróprio levou pata lá a garotinha Rosemcire, entãocom um ano c meio, para a sua irmã, que não conseguiater filho. A criança era filha da camponesa Ana LuizaPereira de Jesus, residente da fazenda Mato Grosso,em Serrinlia.

Daí em diante, a notícia correu logo por váriasregiões, tudo de boca em boca, dando conta de quenuma cidade qualquer do Brasil, da Bahia, um padre eadvogado conseguia arranjar um menino para seradotado. O padre passou a ser procurado por dezenasde famílias que também queriam um menino. Nomesmo ano, 83. seguiram várias crianças: Gléssia. depais ignorados, foi morar com o casal Vito Seala eRosa, Menna, em Nápolis — ele, funcionário de umaempresa de transporte, Olívia, dc três meses, de paisignorados, foi para Monte Rotondo viver com a famíliade Sérgio Dieghi. A relação das crianças é enorme. Opadre Lucas tem um fichário com os nomes delas c osadotantes. "Tem pouco mais de KXt na Itália", revela,dizendo-se sem tempo para mostrar todas as fichas.

Mas é o próprio padre Lucas que afirma que denorte a sul da Itália há crianças brasileiras, serrinhen-ses. "mas todas as doações são feitas rigorosamenteSentro do que exigem as leis brasileiras e italianas",diz. "Tudo é feito criteriosamente e com muita serieda-de", confirma o juiz Jader Costa Machado, da comarcade Serrinlia e responsável por quase todas as sentençasfavoráveis nos processos de adoção de crianças porcasais italianos. O juiz se nega a mostrar os alvarás eautorizações de saída dos menores para o exteriorporque a lei manda que estes processos corram emsigilo.

O juiz, defensor da ida das crianças para oexterior, se aborrece quando há alguma insinuação de

Juiz Jáder: na forma da leiilegalidade nos processos ou quando alguém cita apalavra exportação. "Criança não é uma mercadoria,não é um objeto para exportar. Elas estão sendoadotadas", afirma, para cm seguida enumerar umrosário de exigências para que haja uma sentençafavorável à adoção.

— Os adotantes são obrigados a tra/cr documen-tos do Iribunal de Menores da Itália considerando-osaptos para a adoção. Além disso, eles apresentamatestados de exames físicos, psíquicos, de comunidade,certidão de casamento e relatório sócio-ambiental docônjuge, fornecido pelo Serviço de Assistência Socialde cada cidade, 110 qual está relatado se existem ou nãotensões conjugais e se o acordo de família é sólido ebem fornecido de afetos recíprocos.

Atestados — O magistrado afirma que oprocesso exige atestado de moralidade para se saber seo casal tem boa formação religiosa, "favorecendo umaótima condição social, apta a atender um menor";certidão equivalente ao atestado de antecedentes crimi-nais; alesiado médico fornecido pelo posto de saúde,para se saber se o casal tem condições físicas e mentaispara educar e instruir a ciiança; atestado religiosofornecido pela paróquia; certidão dc civismo, forneeraopela prefeitura; certidão de residência; autorização dosavós para utilizar o sobrenome da família do menor; e,finalmente, o passaporte.

Juntados todos estes documentos, o casal inferes-sado os encaminha ao padre Lucas, anexando umaproeuraçao, e, em seguida, é dada entrada no Fórumda cidade com um pedido de adoção. Se o menor tematestado de abandono (publicado em edital), o proces-so sai mais rápido, entre 20 e 30 dias; se os pais sãoConhecidos, a burocracia é maior, pois eles são indaga-dos pelo juiz se estão doando seus filhos consciente-mente, bem como para saber se receberam algumdinheiro por isso. Em todos os processos que correram110 Fórum até então, os pais declararam que abrirammão dos filhos por absoluta falta de condições paracria-los.

Na fase final do processo, em que o MinistérioPúblico também se pronuncia, o juiz interroga osadotantes para saber o quanto ganham, "se têm amorpelo novo filho c sc pretendem algum dia trazê-lo devolta ao Brasil".

A sentença quase sempre é favorável ao adotante,mas, diante da delicadeza do assunto, o juiz resolveuaumentar suas precauções e só está fazendo pré-adoções, ou seja, a criança é levada para a Itália — ouqualquer outro país — para um período de adaptação"e, não havendo nenhum problema depois de um ano",é liberado o alvará definitivo, pelo menos nos casos demenores de mais de um ano.

Galio adotou Luiz, que agora é Luigi Padre L ucas não cobra, pede ajuda

Casais ajudam as obras do padre Lucas

Só este ano cerca de 20 crianças de Serrinha mudaramdc pátria. Todos os processos foram acompanhados epreparados pelo padre Lucas Di Nuzzo, que garante nãocobrar nada por este serviço, a não ser as custas proces-suais, mas revela que os casais ajudam sua Obra Assisten-ciai Lar Franco Belcaro, que está sendo ampliada na praçada Estação, onde atualmente existem apenas 13 meninossob sua custódia, alguns deles encomendados por famíliasitalianas.

Tenho na lista de espera mais de 150 pessoasquerendo adotar — diz minutos depois de atender a umachamada telefônica internacional em que um casal lhepede pressa no andamento do processo de adoção de umbebê.

Não cobro nada, só peço ajuda para manter acreche. Estou acostumado a prestar assistência judiciáriagratuita. Se eu fosse cobrar, não teria a ajuda que tenhopara a creche. Na Páscoa e 110 Natal eles mandam muitacoisa para a creche — diz o padre Lucas, sem revelar qualo tipo de ajuda e qual a quantia cm dinheiro que recebepara a sua obra social.

Chateado com insinuações de que cobra caro pelasintermediações no tráfico de menores, o padre Lucas DiNuzzo diz que não vai desistir de mandar meninos para aItália e outros países da Europa e Estados Unidos. "Jámandei dois para a França, dois para a Alemanha, quatropara a Suíça, três para a Bélgica e um para os EstadosUnidos", informa.

A rama do padre Lucas foi longe. " lenho tambémpedidos para a Suécia e mais para a Alemanha", diz.admitindo que pensou em parar com estes processos deadoção de crianças para o exterior, mas foi o próprio juizJáder Machado que o animou a continuar o trabalho.

Garante que os casais estrangeiros iião fazem qual-quer discriminarão de cor das crianças. "J.i íoram para lámais mulatos e pretos do que branco ou loiros de olhosazuis ou verdes. Queni niais discrimina são os brasileiros..Quando chega aqui um casal querendo adotar, procuralogo uni menino sadio de cabelos lisos e branco. Quantoaos estrangeiros, isto é diferente. Já mandei criançasdoentes, paralítieas e até uma cega para a Alemanha".

O padre Lucas, casado com a professoia GríêSMaria, com quem tem três filhas, não vê nenhum pecado

11a adoção de menores por estrangeiros. Afinal, entende,"o mundo é de todos". Exemplifica com o seu próprio casopessoal: "Sou italiano, moro há 23 anos no Brasil, menaturalizei brasileiro e gosto daqui. De fato, é obrigaçãodo estado assistir ao menor, mas qual é a assistência que édada? Os municípios nada podem fazer. Aclio que o maisgrave são os abortos livres, a marginalidade e o abandonodas crianças. Eu sou diretor de uma escola aqui e ascrianças só vão lá se tem a merenda. Quando não tem, aevasão é enorme".

O juiz Jáder Machado reforça o pensamento doadvogado e religioso. "Infelizmente, outros juizes enten-dem que é obrigação do estado atender o menor carente,mas qual a assistência que se dá a ele? Ir para a Funabem,onde se vê muita Aids e pederastia?", diz. para em seguidaalfinetar quem o critica por isso.

— Quem está contra é porque quer fazer uma médiabarata. As crianças precisam de carinho, comida e educa-çao, e nao importa se aqui, no Japão, na Alemanha ou 11aItalia. Sou inteiramente contra este regionalismo besta eesta falsa brasilidade — argumenta o magistrado, garantiu-do que todas as crianças oue foram para a Itália saíram dacondição de desnutridas, doentes e sem amor para umainfância sadia e cheia de carinho.

Isto ele disse ter constatado pessoalmente numaviagem de 20 dias que fez em junho á$ Itália, a convite dopadre Lucas. Lá se encantou com a vida nova dos meninos.

Eles dão uma educaçao boa e as crianças freqüentamescolas mistas, onde se ensina o português e o italiano.Ninguém quer voltar".

O radialista Carlos Miranda, que também esteve naItália para ver os seus patrícios, diz que lá eles estãofelizes. "Pelo que pude constatar nas mais de 50 criançasde Serrinha que visitei, principalmente nas cidades dePescara, Nápolis, Sorrento, Turim] Avelino, Aquilâ eCaserta, eles estão felizes".

Icstemunha que os meninos estão "perfeitamente"integrados ao novo tipo de vida e depois de seis mesesconseguem se comunicarem italiano. Por isso, o radialistac mais uma voz a delender as adoções feitas através dopadre. L melhor a adoçao por estrangeiros do quetransformá-las em futuros marginais ou enclausurá-las emüifanatos e reformatorios , que ele considera férteis"embriões de marginalidade". (J.ü.)

.Belém usa Círio de Nazaré para

protestar contra o lixo atômico

BI 1 KM A procissjip tio círio' daVitgem de Nazaré, que se realizou ontempela 195" vez consecutiva, foi marcadapor manifestações de protesto contra adecisão do presidente José Sarney detpinsferir para a Serra do Cachimbo, 110município de Itaituba (1.100 km a suldoeste de Helém), o lixo atômico rcsul-tante tio acidente com césio 137 emGoiânia.

Um grupo ile ccologistas lideradopelo medico Camillo Viannn, presidenteda Sociedade de Preservação da Ama/ô-nia (Soprem), acompanhou a procissãousando mascaras contra gases, para daraos quase 1,5 milhão de fiéis, 11111 idéia decomo seria a Amazônia, no caso de uniacidente com o lixo depositado na Serrado Cachimbo. Faixas e cartazes lambemrepudiavam a decisão do presidente.

Uma delas dizia: "Lixo atômico nãoé fumo para colocar 110 cachimbo", outraacrescentava que "o Pará não é lixeira.Fora com o lixo atômico". Uma terceirarecorreu aos versos de Vinícius de Mo-íaes: "Não se esqueça da rosa de Hiroshi-ma, estúpida e inválida". Mas foram ostrês bispos de Belém que conseguiramlevar á multidão a exata postura da Igrejadiante da situação.

O arcebispo de Belém, dom AlbertoRamos, foi enérgico no sermão que fez110 Conjunto Arquitetônico de Nazaré(CAN), em frente á basílica, após achegada da procissão: "Temos que repu-diar essa decisão injusta para com o Pará,um estado que só tem dado ao Brasilgrandes produções de minérios e alimen-tos. sem quase nada receber em troca",disse dom Alberto concordando comdom Vicente Zieo, bispo coadjutor, quepouco antes havia dito que "a decisão é11111 desrespeitoe uma afronta aos paraen-ses. Damos total apoio ao governadorHélio Gueiros e vamos orientar o povopara que se organize e reaja à decisão defazer do Pará uma lixeira atômica".

Destino do lixo — O ministroda Reforma c Desenvolvimento Agrário,Jáder Barbaiho, que acompanhou a ro-maria com a mulher, F.lcione, disse, de-pois da missa campal, que está solidáriocom o governador Hélio Gueiros, ausen-te ila procissão porque é presbiteriano.Mas lembrou que, mesmo desejando,como paraense, que o assunto seja recon-siderado, reconhece que o presidenteJosé Sarney está respaldado pelo parecerde uma comissão técnica — a ComissãoNacional de Energia Nuclear —e que eleé leigo na questão. "O lixo de Goiâniatem que ir para algum lugar", enfatizouBarbaiho.

A romaria percorreu as principaisruas de Belém, saindo às 7 horas dacatedral da Sé, na cidade velha, emdireção à basílica de Nazaré, a cincoquilômetros de distância, onde chegou âsIlh4(lmin, sob um sol escaldante.

A multidão desceu do Largo da Séem direção ao mercado do Ver-o-Peso,conduzindo a berlinda da santa, orna-mentada com centenas de rosas amarelase brancas.

Vítimas do césio

perdem as defesasA junta médica da Unidade dc Medi-

cina Nuclear do Hospital Naval MarcílioDias, 110 Rio, decidiu colocar as vítimasdo acidente com o césio, em Goiânia emquartos individuais. A decisão foi tomadadevido ao agravamento do quadro hema-tológico (queda acentuada do número decélulas sangüíneas) da maioria dos pa-cientes. Esssa queda faz com que ospacientes fiquem imunodeprimidos, si-tuação semelhante à dos aidéticos: semqualquer defesa contra as infecções. Elesficam sujeitos também âs hemorragias.

E o seguinte o estado dos 10 pacien-tes do Marcílio Dias:Devair Alves Ferreira — Apresentandopicos febris de até 39 graus. A barbacomeçou a cair. Paciente grave e prog-nóstico gravíssimo.lvo Alves Ferreira — É preocupante oestado das lesões que apresenta na coxaesquerda e nas mãos.Leide das Neves Ferreira — Apresentaulceração 11a língua (ela comeu um pãocom as mãos sujas de césio) e perda deapetite. Quadro hematológico grave eprognóstico gravíssimo.Wagner Mota — Piorou o estado dasmãos queimadas pelo césio. Apresentoufebre e cada dia que passa é maior o riscode amputação das mãos.Ernesto Fabiano — Teve diarréia e conti-nua com psiquismo alterado. Prognósticoexpectante em relação às lesões da coxadireita.Roberto Santos Neves— Continua emestado grave. Apresentou vários picosfebris e o prognóstico é muito grave.Adinilson Alves de Souza — Piorou daslesões das mãos e do quadro hematoló-gico.Kardet Sebastião dos Santos — Quadrohematológico inalterado e prognósticobom.Maria Gabriela Ferreira — Acentuaçãoda queda dos cabelos e palidez acentua-da. Sente menos dores, mas seu quadrohematológico continua grave. Prognósti-co muito grave.Luiza Odete dos Santos — Continua emestado grave a lesão do pescoço e oprognóstico é expectante.

Vinte tambores cheios dc mate-rial contaminado pelo césio 137

estão em condições de ser retirados deGoiânia. O físico Carlos Eduardo deAlmeida, coordenador da equipe, cal-cuia que serão necessários 2 mil tam-bores de 2(MI litros para acondicionartodo o material — que inclui além docilindro com fragmentos da fonte, mó-veisj luvas, terra etc. Os técnicosaguardam a chegada de uni compacta-dor de 10 toneladas, para reduzir ovolume rejeitos, a fim de que caibamnas quatro carretas com containerscomuns de chapa melalica, trazidos deSao Paulo.

Vivinno nochn

?

Nazaré quer uma lixeira atômica cm cada estado brasileiro

Depósito no Pará é provisórioO presidente da Comissão Nacional de

Energia Nuclear (CNF.N). Rex Nazaré, disseontem que a escolha da Serra do Cachimbocomo depósito dos rejeitos radiativos do aciden-te com césio 137 em Goiânia não será definitiva,embora tenha "boas condições". Segundo ele, omaterial radiativo ficará na Serra do Cachimbonuma área coberta para portegê-lo contra achuva. "Ele poderia ficar assim em definitivo,porque não há risco de contaminação da área deCachimbo por esse matenal", afirmou.

Rex Nazaré disse que a CNEN encaminharáao presidente José Sarney uma sugestão para serapreciada pelo Congresso de que cada estadobrasileiro, que se beneficie dc energia nuclearnas árcaS de pesquisa, médica e industrial, tenhauni depósito de rejeitos radioativos. Lie acreditaque a descentralização dos depósitos de lixoatômico não trará problemas de fiscalização,que seria feita por técnicos da própria CNEN edas secretarias de saúde e meio-ambiente decada estado.

Em relação aos rejeitos da usina nuclear deAngra dos Reis, o presidente da CNEN disseque "ainda há tempo para decidir" onde serãodepositados. Rex Nazaré disse que, emboraentenda a preocupação do governador do Pará,llelio Gueiros, quanto ao depósito dos rejeitosradiativos de Goiânia na Serra do Cachimbo,"não compete à CNEN discussões de caráterpolítico".

Acrescentou que o lixo radiativo de Goiâ-nia, apesar de ser de média atividade, serátratado como de alta atividade. Antes de seguirpara a Serra do Cachimbo, os rejeitos serãocolocados em tambores de aço com proteção deconcreto, que serão, por sua vez, guardados emoutros tambores de aço Com cobenura de con-creto.

O presidente da CNEN admitiu que a me-Ihor área para depósito dos rejeitos atômicosseria o Raso da Catarina, na Bahia, onde aPetrobrás fez uma perfuração de 400 metros deprofundidade. A reação política e popular quan-to à escolha fez com que a CNEN desenvolvesse

"estudos reservados" sobre a Serra do Cachim-bo entre 1981 e 1%2.

Quanto à morte eventual das vítimas docésio 137 — segundo alguns especialistas, oCadáver radiativo deve ser tratado como qual-quer fonte radiativa — Rex Nazaré disse que"elas têm um nível de radiação de baixíssimaatividade".

Nada que implique uma preocupaçãoque impeça um enterro comum — afirmou."Consciência tranqüila" — RexNazaré, que voltou a garantir que a situação cmGoiânia está sob controle, com sete áreas decontaminação isoladas e controladas, refutou ascriticas feitas por especialistas à atuação daCNEN no local do acidente. Sobre as críticasfeitas pelos físicos José Leite Lopes e JoséGoldenibergao sistema de fiscalização das insta-lações nucleares em operação no país, RexNazaré disse que a filosofia da fiscalização é amesma adotada internacionalmente.

Temos a consciência tranqüila em rela-ção ao dever cumprido — afirmou, acrescentan-do que poderão ser adotadas medidas comple-montares para aperfeiçoar o sistema de fiscali-zação.

O presidente da CNEN é contrário à separa-ção das funções do órgão, acusado dc falho nafiscalização do uso das fontes de radiação,principalmente na medicina nuclear e radiotera-pia, por uma comissão de alto nível que apresen-tou suas conclusões à Presidência da República.Rex Nazaré argumenta que nenhum pais dividiuas atividades de pesquisa das normativas en-quanto buscava sua independência no setor daenergia nuclear.

Ele disse que a CNEN aprendeu algumaslições com o acidente de Goiânia. Entre elas, ade que a maioria dos brasileiros desconhece ossímbolos internacionais usados no isolamento deáreas afetadas pela radiação e a de que umaparcela considerável da população não sabe ler.Ele lamentou que parentes de moradores dasáreas isoladas na cidade estejam se negando arecebê-los em suas casas.

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| nos hastidores desniontar uma « carto es|^a no scturo. Lie disse epie quc jam visitar o<i fainpsos pagodes f§ Pagan, a histgrka antiga 'hnmli'i rli> 'ilin i/>nr I'vi-ilntivn capital cttnslruida nQBiCculo 12 as margerts do rio Irrawaddv. * * *. <

Anriiih'i Irivcr i i-nW'lsliiin'Kin IKmii. iloiilor. e nu'lhnr enlao o g) I'okker proecdia dc Rangfnn c, scpundo dipioitjatas, % , ^

| Amanha ha\era cm \ ashlllLton sr. registrar a qucixa dai|iii a mis dois levnva affiirdn I ) amerieanos, sele sulcus, cinco ingleses, quatro ' 1 1 „uma rcuntao do, ( onselno lie I olltl* L„ lri\s ^Ii; |4 RRcm sabc, o Sr. australianos, ires alemacsgcidcntaisJ Hois h.mceses e inn tailaii *! „S/M *" (<*<r, | V iea heonomiea da (asa Branca, pre- fgnsegue urn iorrctor de leguros des, aldrii/le niivc hirmancscs, cntrc (is quifs 11m bcbC. 0|via& ' ^ |

x g *,'*! «¦ ' »

sidida pelo sccrelario do Tesouro, » cniu a ccrca.'tlc 30 quilonictrns no smlesie dePagan, numa zona I® & tJames Baker III. ' A sugestaode estclionato foi rccusa- niontanhosa. c as eausas do aetoic ainda silo desc§hecidas. M L* 'Hi

| Na paula, uma proposta do 7'/vi- da e a queixa confirmada. S&K'S iJ" Cm 88 i^P0 mSM 8 '*» *»<"* 1dc Policy Review Group, lima eo- 1-m seguida. atlilo. pcrguntou o que 1

' 0 segundo lidenle dm Kokker i riendship 27 cm f>:li

| missao inlermmisterial. de exclusao deveria fazer para registrar legalmente qiiatriSncp. l-.m jurjlio outnesses bimoloj| holandcscs caiu Bp 1 5no mercado aniericano de uma scrie uma arma. no chamaffl triangulo das drogas. pouco depois de dccolar dode produtos brasileiros — fala-se — Mr, doutor, naflfaz isso-nacg li aeronoaplde IIclio,a tins500iiiiiffuneirosdc Raimoom.matando »«em calgados, suco de laranja e ate melhor ter uma arnia clandestina. Ama- sens4Hoeupantes. Os acidenies aparcntcifpnte cst|fiamjiga%)sg » '

mesmo em aeo nha ou depois. se o Sr. acerlar uni faith dc pei;as de rcposiijao. Sabe-se qfle ogoverno bpianfis, piij 1 *' " " °4 ?? ?» « *' t 'I A medida seria uma represalia bandido. e so dcixar a arma pertogjl qucstocs de econoima. suspend™ « treinamcnto dos pilotos na j»«^ f ? * •« .. ' -

dos amerieanos contra a decisao da corpo que ninguem vai saher que e sua. Molanda. I ^4SEI de vetar o rcgistro do software Se o Sr. tiver porte de arma. da a nia.or 1# I ^ i # nflr I ¦¦¦MS/DS da Microsoft. con,usao- / ollClCL dlSpeTSQ. COTtl

Termometro , lacrimoseheo 2 mil ''^5 Wrff lorno tin §1 o cenlto dl fe"'S 4 lUU Wl-/

11 in nlto luncioiuirio do govcrno pcsciuisns ccononiicus do govcrno, acu- nrr //)cf/nnc 1^/01*11 c//)yy% 5I b'rasileiro — mesmo consideraiulo a ba de' sair uma previsao de quc o Rfi? f)(llCS I Ul OS till J Cf US C116111

decisao da SEI como urn "monu- brasjleiro crescera, este ano. 4.2'7. jhujsali M-Trcspoliciaisferidos.5„palestinoshospila-memo de ln.rr.ee e cstrc. cza - A agr.cultt.ra promete um grande |izados polos efei.os do gas lacrimogcneo c 12 arabes dcudos foi t;sustenta que uma eventual relalia- desempenhp (11.99o) em contraste com saldo do choquc.fpntem de manha, da pollcia de Jerusalem com?ao dos Estados Unidos, antes da a palida performance prevista para cereMdc 2 mil mu^Mnanos enfurccidos que tcntavam impedir o -cmprcsa atingida recorrer ao Co- setor industrial (2..V7). acesso dc judeus militantcs ii csplanada do Monte do Tcmplo. nin. 0 conselho inWministcrial de -f loMirtflugar santodo Isla,onde estao localizadas as mcsqui.asde \informatica. seria uma acressao IndlCe Omar e demAqsa. Centcnte delffcis judeus e turistas fugiram

I v. assustados do Muro das Lamcnlacocs quando a policia lancou v.v-sun similar nas relates entre os Nem tudo esta perdldo. granldas de gas lacrimogfineo para dispcrsar os manifestantcs. >?'"dois paises: O numero de suicidios no Brasil ..

! - Seria a vttoria de uma polfti- diminuiu. 0 total de casos. em 1083. era Cantdndo Allah Alitor (Ala c gra|e®s nalestmos izcramJ lino KuKlutKbn.

,0s Prl,os' "" caso' scrlamos EinaVmili?? w».<y«*! fhiatrn petmteirm ft Ij nos. ciKgou a 4 mil / /1. Tcmplo, dirigida por Gcrshon Solomon. A policia interveio c foi '

Os dados sao do IBGE. recebiila com pedras e garrafas, e si'» conseguiu acabar com oG°Ai™°Nb™i!

doi, u'cnicos a Recordista tntsisf'v Ataque com missil do Ira

Rncflja como medid i de nrecaucio O deputado Jorge Leite garante que 0 chcfe de policia dc Jerusalem. Yosef Yehudai, disse que a A,

' i.p V •' ele toiogrimeiroaassinarodocumento violencia pode ter se originada dc uma noticia falsa cm jornal "| * •Brasilia esta a _ m c oiania. de apoio ao presidente Jose Sarney. israelense, informando quc os militantcs judeus tinham autoriza- T "»'1> Q Ko Of ft TV] piVT C

Goianobvl II nao o seu colega de bancada Aloi'sio sao part orar no Mon.e, violando um acordo dr ibe-israelense vUllLI CI JLJ> C4. Li CI lllU LCI V JLOj Tpivfiri firmado ha 20 anos. O Monte do Templo e o local mais sagrado ,, .... . ...j I odos os 50 teenicos c]ue se encoti- Sosjudcus, porque la seencontram as rufnas do grande Templo de MAODA Lm missil iraniano caiu nheiros e provocando um incendio no nnvio.

tram cm Goiania medindo a radiai;ao Marketing* politico Jerusalem, dcstruido ha 2 mil anos. sobre um bairro residencial da capital do Mais um comboio — o 11" — de petrolcirosdeteetando novos focos dc contamina- 0 n- Iraque Bagdd, matando um numero nao de- cscoltados por navios dc guerra da Mannha

I ""io s u) do sexo nrisculino cleputaao Uscar lJias Lorrea terminado de civis, incluindo mulheres e cnan- dos EUA entrou ontem no Golfo Persico, ao ,j A' L.( L|,-. . .t'| (PFL-MG) aproveitou o Dia da Criansa qas, informou um comunieado militar iraquia- mesmo teaifKi em que o primeiro-ministroj

J que poucria pareecr uma aiituce apCjanj0 para 0 sentimentalismo, ' EPtn bs m fjgvt. no. O Ira tamtam anunciou o ataquc. mas. iraquiano, Hossein Mussavi. prometia

"pros-de discriminacao. e na rcalidade. um pubijcou ontem n0 jorn;l| Estado de foSMf ii segundo a versao defTeera, o missil atingiu seguir ate as ultimas consequendas "'a guerrazeto a mais da linlin. ja que os actios M! -inunrio nnra di^r nifWeitn- C®?V«r ffl M ffl —_ _ B uma importantc guarm?ao militar iraquiana. contra os Estados Unidos". A declaracao deda radiagao atmgem o aparclho rcpro- ; 'u

J ^ JanJo dt/m Com foto de H &J 0JS KJ dc AI"Rashid- O comando militar iraniano Mussavia foi a primcira reasao oficial de TecraI dutor feminino de maneira irrcversivcl. risonhos l'ilhos Renata Andre " disse que o ataquc foi uma represalia a utiliza- ao ataquc amcricano contra lanchas militares! A mulher atingida pela radiacao seus nsonnos uinos, Kenaia, rtnurc, gao de armas pimicas pelo Exereito do Ira- .. ,

corrc o risco de gerar filhos corn clefei- Dan.ela Gustavo e Paula,_o anunc.o n . que. Bagda .em negado que utilize esse tipo de ,ran,anas. na ultima qumta-fcira.

tos ueneticos. po"is o numero dc ovulos traz o titulo U papai nao esta emcasa > If 81 &W% O armamento na guerra. No ataque| os El'A captaram quatro ma-n*wcf> rpnnvn rtnrinli' *i sin vid-i ferfil 0 scgliuitc csclarecimento: tsta nil H MlP^ 1 hH sN» M ft M No sabado, a aviaqao iraquiana atingiu um rinheiros iranianos — cuja repatriacao foi

Constituinte trabalhando para que mait ! If 1 petroleiro de bandeira libancsa que estava anunciada ontem — e deseobriram que o IraCaSO lTiediCO criangas brasileirasfsejam felizes. \ sendo usado pelo Ira para transportar petroleo dispoe dos modernos misseis portateis Stinger,

I n ,'sfido do s nide do ministro lose Em destaque, vem o nome do depu- I'll&¦ bruto do terminal da ilha de Kharg. Dois dc fabrie^ao americana. Esses misseis teriara

Hu Castdo Bnnco 6 ?nuito crave |do que. coincidenlemente. apesar de Ul H E §T!OS PiOS fo8ufs E"occt explodiram na sala de maqui- sido vendidos a Tecra pe os rebedes afegaos,I liugo ^asteio Dranco c muiio gravL. i nas do petroleiro, o Rova, matando seis man- que os receberam da CIA.Anoio ser

um dos mats ass.di.os mcmbros da 1NSCRIQOES ABERTAS ATE I/\poio Comissao de Sistematizaeao, nao com- r^r- H, , n-iivivii ac dins liltim-is rpnnioes one 20/10/87, NO HOR AR10 DE I minimO ministro Aluizio Alves fez c refez partccu as uuas ultimas rcuntocs que m^n A< 19-m U'^n As ifi^n § |

ontem a lioite as contas — depois de antecederam ao anuncio, na sexta-feira | ' '' - ' ' ' CRA- Conselho Regional de Administracfio/ 7"RegiI\o I

participar de uma verdadeira maratona e no sabado passados. fc Dt lo:JU Ab HUHAb. |

j de rcunioes com deputados c senadorcs Pra.t.O amarP'O Inforrnapoes: Tel.: 529-9274 jj |do PMDB. represeiltando varias ten- ..... . . , ELEIQOES PARA RENOVAQAO DOTERQO DO CRA E DOCFA — DIA 15 DE OUTUBRO |dencias — e chegou a conciusao de quc Maxima do governador gauclio l e- amMin DE 1987, NO MINISTERIO DA FAZENDA, na AV. PRESIDENTE ANTONIO CARLOS N° |a Comissao Mccutiva apoiara quinta- dro Simon (PMDB) sobre a controverti- 375, NO HORARIO DE 09:00 AS 18:00 H. |

j feira as reformas que o presidente Jose dasituaqaodaNovaRepiiblica.com | fl [ A | m\ j/ jj nc. .rAPe n»o nipc.c Pl P|TaR/|e5Sarney pretende realizar. divisoes na Alianga Democratica e bn- | IB J JmEwE/ fl\ /J WESAS RELAQOES DA^ MESAS ELEITORAIS

Rrio-n Hp cninc gas inteinas de seu partido: g H k f> 38 (PROVISbRIOS

E DEFINITIVOS)jDLigd U.C actictto — Fui um dos coordenadores da 01 DE 001 A 3.999Ouem esta querendo desestahilizar chamada Alianga Democratica. Antes 02 DE 4.000 A 6.999

Jaqucline Pitanguv da prcsidcncia do comi o file, agora tenho a obrigagao de lw7Tal 04 DE 11 000 A 14 999I Conselho Nacionai dos Direitos da Mu- ajudar a roer o osso. Ws&ugMWmSlff Jf 4 fi S 05 DE is'ooo A 19'999I lber e a atriz Ruth Escobar, que ja J^gfinhOTl ll

™ J| S 06 DE 20.000 EM DIANTE

J As rclaqoes de Jaqucline com o O PDT do Parana esta prestes a ser QUfM ENVIOU O VOTO POR CORRESPONDENCE NAO PODERA VOTAR NAS

presidente Jose Sarney sao absoluta- dissolvido. Suas maiores estrclas come- oEpROFfssiONAL QUE DEIXAR DE VOTAR DEVERA APRESENTAR justificativamente norniais. gam a abandonar o barco. ja __ _ — perante O CRA, NO PRAZO MAXIMO DE 30 DIAS, A FIM DE FICAR ISENTO DAS |^^ ^ ^ n ^ O deputado federal Airton Cordeiro lei m multas legais. hUname O iaclrao ja aceitou convite do PFL para se candi- Eg # I las# SM 1 1 ll 1 ffi VOTAR

E um ato de consci^ncia profissional. |Na semana passada, um respeitado datar ii prefeitura de Curitiba no ano J? m ram ra 1 M M H %-tfTni —^—immmaBBBBmmauma&aMuar

j medico desta cidade viu seu carro que vem. IS to© j|jjI uma camionete Quantum — ser rouba- E o presidente de honra do partido. ««t «CJTT TJ" "iSlbt A ©TT ®do nas suas barbas. Ao sair ii noite da o arquiteto Jaime Lemer, sempre apon- JliAwll inlftUO £i •casa de um pacicnte no Leblon onde tado como candidato em todas "as

pro- /tfQ Divirtam-se, alimentem-se. Gozem a vida. A solugao enfim existe:esteve por meia bora, ainda teve tempo ximas eleigoes , esta atualmente em "m RS tI dc ver o carro zarpando. Lamentou nao Xangai, respondendo pelo planejamen- MOTEL ESCORT. g

J ter uma arma para alvejar um pneu, to urbano da cidade.

M A primeira opgao e o almo^o executivo, servido Q D=1 lr C diariamente das 11 hs as 15 hs, gratis. / \

I Lance-Li vre m ^ara os ^ue aPrec'am a n°'te. Iem ulTia ce'a servida. , ... , /», jam. m si Afmt. H de 2.a a 5.a feira de meia-noite as cinco, gratis.j • Apenas dois deputados, • A saida do metro na Glo- roquoro argentino Charlv ^ aJaR &U M*P/bTw ii m wSrn nnmnT i- , . g. . ,

j entre os 37 constituintes do ria esta um caos. Alem da Garcia. Pela primcira vez. no @ a .^5$ *L.J$ B MOTEL ESCORT alem dessas deliciasialimentares,PMDB de Minas. assinaram eseada rolante, que nao fun- Brasil, ele faz shows dias 22. ES ® tem sol, SOIT1, sauna, Videos bell'ssimos, drinks / motel \o documento de apoio ao ciona ha meses, ocalqamento 23 c 24, no Morro da Urea, |S fantaslicos, piscinas deliciosas... / J* ^ tv/7 ^ /

j presidente Jose Sarney ate esta ruim e ha um excesso de lanqa o disco Parte dc la reli- Brasileiras e brasileiros: amem-se nas suites . (jr /| agora: Marcos Lima e Rai- vendedores ambulantes ao gioMqugieni participacao do H TInrpsidpnriaisl ^1 ——'

mundo Resende. Outros redor. Ate frango abatido es- Paralamas do Succsso. h COM VOCE NOS SEUS MS CHORES MOMSKTCS.I poucos, como Dalton Cana- ta sendo vendido na ca|ada. • Os sinais das ruas de Ipa- Estrada da Qavoa, 674 - Sao Conrado - Kels.: 274-1748 « 382-1400I brava, irmao do diretor geral • O patio ccntral do Hospital nerna nao estao sendo respei- aam«HBaiflm»Ba»a Mama 1«——— <j do DNER, Antonio Alberto dos Servidores do Estado esta tados pclos motoristas. Tem —bb—mI Canabrava, enviaram tele- infestado de ratos. havido nuiitos acidentes nasgramas. • A verdadeira dimensao do csqumas principalmente du- JORNAL DO BRASIL SA

j • Muitas escolas da rede mu- que realmente aconteceu no raiJJc 0 __—_____nicipal estao funcionando aos acidente nuclear dc Goiania hi^7,r»;hAvcnida Brasil. soo ~ CEP 20940 Sucursais Superintendencia de Circulayao r-m^ri - ba

sabados, numa tentaliva de e O tema do Canal Livre JS^r^° Caixa Postal Cristbvao^ggp B^^^ComrdalSuKSCSJ-Ouad,,.. Supcrin.cnden.e: LuifgSlonio cllcira Sl',m Woo'W,rtlrcomplctar os 180 dias letivos. hojc, as 22h20nim, na TV dlas,f4' §1 ib dt noumhro, 20922-Rio dc^gnctro ,„1K,, K. cfflrido Donasa. :"a,,d.„ -cni-7030iEm alguns casos, o ano letivo Bandeirantes. Marilia Ga- J"' ! ^ pa™ d{Jscu.llr lciefonc - (ti2.)^^22 ^ - .cicionc: int..) :h.5ks.s- ieic*: (iwi i on Atendimento a Assinantes scmcstrai... 'i-'x/s h.wo^oo '

I de 87 seestendera ate meados briela cntrcvista o fkiro Incp CLI. () Conselho Regional Iclex (iLi)-. oai. (»'«-i) SuoPuuio — Avcnida Pauiistn, 1 294. i7°andar— .. .. m n vinm,PC . .. .de ianeiro de S8 Gotdembflleitor diMSPe dos Direitos da Mulher ja esta (Oaoa.SSS s im«io. sp -„k.fon. .imi.;s». Atendimento a Baneas e Agentes

j ac Janeiro nc »o. uoiucmota,, rcitorua USI ,...'rl:ii,.lc VieerPresidencia de Marketing sijj (PBX).;§delex: (Qii) 21061. (011>=23 038 Tetefone. (021) 585-4183 Telrfone:,(02l);58SSli271 • O Manual da (^onsti.iiin.c especialista no assunto. O MlnasGcn^ — 5\v. AfonsoPena. 1 500,7°andar r> . . j , I .1 n

n, '

„ ,An _ nI t• r programa sera ao vivo. Para 0 evcn,°- vice-Presidente: — cep 301301— a. Honzonic. mg —'leicfoncv Pre^os das Assinaturas Preijos de \ enda Avulsa em Baneapara o cmauao — ue lira- » ». ' • Apds muitos dias de frio, Sergio Rcgo Momeiro (031) 273-2155 - tejex: d»i)ig62 w« d, j««iro - Mto« G.r^» iuod.-j««iro-.'fflBgnusI dentes a Iancredo. do jorna- A Boca Maldita comemora ikS j . semana nroloneado Areas de Comercializaeao «¦ o. do Suifti Rua Tenenic-Goronci Corrcia Mensai r/s 6.0.00 Dulc/s :n.r*ilista Jose Aucusto Ribeiro, hoje 0 Dia da Crian^a, ele- trnim. ,..,inr ... | ., . ,. Lum?4 »Mono su ter»a — cep wmo — TnmcMrai. c?s 1730.00" Dommgos czsapoI n,,,|„ „U ..... apniln -I \nvinhn mi., onnha lriH1Xt :cal°r dOS gauCllOS, Supenalendcnte Comercial: Porto Alcgre. RS - tc®ne: (0512) 33-3711 s.mcMral CZS 3J2N)0I1 Espirlto Sanlo — Sao Pa®ja pode ser enconlrado nas gendo a Xuxinha, que ganha- que troearam as camisas de Jose Cariofflngucs (Pn\)-,d«: insgi on Sim"g cz$ 3.^0 ..czj 25.00I Ddncas. ra como premio auasipassa- niailgas longas por shorts SupennlenlentewlVendas: IWito — Rua Cdndc Percira Camdro. 226 — P-spirito Santo Sio Puulo Donungos CZS 35.ft)• 0 Institute de Pesquisa «cns lara <>#»• A tela cam^etas. crm6mctros . uiz hemando Pm... \'ema ^™ ™ ™ ««'• f ^»«s-1 sera n*i esnuin'i di nri Pr'ido — icicx i ifo inmcsttai i /.> - imm*1 j>h s( rsAnalise Social promove deba- ' J N marcaraill onlcm. na capital. Superintendent. Cwneraal (Sao Paulol IWm Rl Au.ora. 325-|fS S -nfSn Semesual .... C/S4iwro D®uk^' tzs w.oo

I te no proximo dia 15, as 19h. L , °'Ja" uma media de M) graus. fa- Sylvian Mifano iioaVisu-Recile-pffiambuco-(^P5«150£TeJg l)rav]ia i>i|ffigos czMi.oo| na ABI, sobre sistema de go- cal)an!l> (las 14h as Ion. zendo com que noventa Iclcfonc - (011) 284-81 (SSo Paulo) (iwiiM Nmi l.icx: (nsn 124| Mcmai c/s vmn Mi.C. pi. hs.I'BM

vcrno. De um lado, defenden- • O prefeito Saturnino Bra- duas mil pessoas lotassen. os ftreniSe Vendas (G^fcados) vS— czs 2.54«.i>i Diasui.is cz^o.iWI do 0 parlamentarismo, 0 se- ga sera homenageado hojc onibus cm diregao ao litoral Nelson SSWMinor AiScbta - i-ottaiwa — ci pnh.mi — u-i :.(085) scmc>irai.... czj 4.8to.i*iI nador Nelson Carneiro peliC Escola Nacionai de Cir- gaticho e interior do estado. Classlflcados por uggronc (02||58IM522 244-i?«. .. leu-*- <w5> 11.55 s.wstn! bYtMdVVd.Znlo'i r/s 1 hsn'm tijSuieis ..;...'czs so.wi

(PMDB/RJ) e o depu.adS Ha- co, as 18h, durante a primei- • Do governador Newton Ougto 1^-^02^4613 (DDG - 1 Sp(n,0 s .„,o Go! ' , «._ D°mm*K czs w.raj roldo Lima (PC do B/BA). Do ra apresentaijao de sua se- Cardoso, quando lite cobra- iJiscagem Dueta c.raiisi '*uo OroUo;ktaioOros^dosui. Pari. Parana! iw'i!!n!.i».iiJ— Pool ""

"' com cuaificadosj outro, falando sobre 0 presi- gunda turma de alunos. rain a prometida divulga|ao 1 - JOkNAL DO URASIL SA 1987 I'uui. Rondom.i. s.im.i c .u.inn.i Mensai ra s9p;m dms*"ci«.MS c 'sanixi| dencialismo, os deputados motivb e a devolucao da Pra- da lisla dos ntarajas ntineirus: feiexios. lotogranai c demj|cna«6es taa-iw comspondmiesnoe<t«W rriimstmi n!.'rzs «iuxi

Cesar Maia (PDT/RI, e \Ma- c, 11 aos artistas urcenscs. "Aqui nao temos marajas. "ma' — 1 c' ^I dimir Palmeira (Pl/KJ). ® Cliega ao K10 amanha Sao apenas sultoes. em»Mcma d. hahcoc&£tfj|i£&*mni&soiSfiiiar senipn noiidoM» Heerfe — torukia saui — j«au i^m Diasutus •-

em,lu.Uq'uer|..nnaoumcio mecanico. elelr^m- M P. A.rptesv Anw. -\P M'Dou J,.nes. PPA. 1'«•><"» Doraingos IZJWim| —— - - " " ~ T c«». microfitmagcm. tbu*copia. giava^o ctc "' ¦ Rouicrs..Sport Press. UP1 Mensai t./S 1 l.s0.u> lara

/l tlCi'lfllO viOIS sem autom«i«;ao escnta dos tilulares dos direitos Sfr>i^«*s w^Kiais rnmestral... ( /S .V Di.tsutcis . tautorais BVRJ. The New York -fimes SemcMrql CZS tv.Wu.OO Domingos ,:C/S ?0.(H)

NQVO TEMPO NA TVEUMA.EMlSSORA'FUNTEVÉ

Avião com 49 pessoas

pega fogo e cai em zona

montanhosa da Birmânia

Informe JB

pois ti prcM/o séria incnoi 1'm a/ar, oc;irro ti ao eslava no seguro.

Desalentado, mas furioso, eoiictipara a delegacia mais pro\mia. Lá doisconsclbos fizeram desmoronai suas iiln-mas selciilades de cidadao.

O delelive de plantao ncrgunlou seo carro eslava no seguro. Ele disse qufnão.

liem, doulor, é melhor então oSr. registrar a gficixf qaqui a uns doisou três dias. Ate lá, Quem sabe. o Sr.consegue um corretor de segurosamigo... 1

A sugestão de estelionato foi recusa-da e a queixa confirmada.

lim seguida, aflito, perguntou o quedeveria fazer para registrar legalmenteunia arma.

— Ih, doulor. não faz isso não. Emelhor ter uma arma clandestina. Ama-nliã ou depois, se o Sr. acertar umbandido, é só deixar a arma perto docorpo que ninguém vai saber que é sua.Sc o Sr. tiver porte de arma, dá a maiorconfusão.

K ANi í< |)N I >ni avião tias linhas aéreas birmanesas caiuon.eni |le niãnhfi, cerca |c I'1 minutos antes de pousai noaeroporto de 1'agnijj a 451) quiltYftMros tle K.nigoon. capital tiallirinania inalando sciis 45 passageiros c Bnalro tripulantes. Oaviàffl um bimotor Ickker I liendship 27, transportava turistasque iam visitai os lamosos pagodes de Pagan, a histórica antigacapitai ipstruida no século 12 as maigcns do rio Irrawaddy.

O l-okker procedia tle Kangoon c, segundo tliplomatas,levava a bordo 14 americanos, sete saíçosj cinco ingleses, quatroaustralianos, três alcmãcs-ocidcnlais, dois haneeses e iinj lailan-dês. alem de nove birmaneses, entre os quais um bebê. O aviãocaiu a cerca dc 30 quilômetros no sudeste de Pagan, numa zonamontanhosa, e as causas do acidente ainda são desconhecidas.Segundo testemunhas, o Pokker já eslava cm chamas antes de sechocar com o solo.

É o segundo acidente com um I-nkker I riendship 27 emquatro meses, lim juijffo oulio desses bimotores holandeses caiuno chamado triângulo tias drogas, pouco depois tle decolar tioaeroporto de llelio, a uns 5(HI quilômetros dc Kangoom, matandoseus 4<S ocupantes. Os acidentes aparentemente estariam ligados àlalta de peças de reposição. Sabe-se que o governo birmanès. porqucs.õcs de economia, suspendeu o treinamento dos pilotos naI Manda.

.. -;í&;: 5.

\'--A' ¦

Polícia dispersa com

gás lacrimogêneo 2 mil

palestinos em Jerusalém

JERUSALÉM — Três policiais feridos, 50 palestinos hospita-lizados pelos efeitos do gás lacrimogêneo e 12 árabes detidos foi osalda do choque, ontem de manhã, da polícia de Jerusalém comcerca de 2 mil muçulmanos enfurecidos que tentavam impedir oacesso de judeus militantes à esplanada do Monte do Templo, oterceiro lugar santo do Islã, onde estão localizadas as mesquitas deOrnar c de Al-Aqsa. Centenas dc fiéis judeus e turistas fugiramassustados do Muro das Lamentações quando a policia lançougranadas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Cantando Allah Aklm{ Alá é grande), os palestinos fizeramum semicírculó cm torno do portão Al-Moghrabi. principal via deacesso ao Monte do Templo, para impedir a entrada dc umadelegação do grupo militante ultranacionalista Fiéis do Monte doTemplo, dirigida por Gershon Solomon. A polícia in.erveio e foirecebida com pedras e garrafas, e só conseguiu acabar com otumulto lançando granadas de gás lacrimogêneo, que pôs cm fugaos fiéis que oravam em frente ao Muro das Lamentações.

O chefe de polícia de Jerusalém. Yosef Yehudai, disse que aviolência pode ler se originada de uma noticia falsa em jornalisraelense, informando que os militantes judeus tinham autoriza-ção para orar no Monte, violando um acordo árabe-israelensefirmado há 20 anos. O Monte do Templo é o local mais sagradodos judeus, porque lá se encontram as ruínas do grande Templo deJerusalém, destruído há 2 mil anos.

Um alto funcionário do governobrasileiro — mesmo considerando adecisão da SL"I como um "11101111-menio de Burrica c èstreiteza" —sustenta que uma eventual retalia-çio dos Estados Unidos, antes daempresa atingida recorrer ao Co-niiu o conselho interminislerial deinformática, seria uma agressãosem similar nas relações entre osdois países:— Seria a vitória de uma políti-ca tipo K11 Klus Klan.

Os pretos, 110 caso, seríamosnós. Ifõ, escõ

Ataque com míssil cio ir

contra Bagdá inata civis

nheiros e provocando um incêndio no navio.Mais um comboio — o 11" — de petroleirosescoltados por navios de guerra da Marinhados EUA entrou ontem no Golfo Pérsico, aomesmo tempo em que o primeiro-ministroiraquiano, Hossein Mussavi, prometia "prós-seguir até as últimas conseqüências "a guenacontra os Estados Unidos". A declaração deMussavia foi a primeira reação oficial de Teerãao ataque americano contra lanchas militaresiranianas, na última quinta-feira.

No ataque, os EUA captaram quatro ma-rinheiros iranianos — cuja repatnação foianunciada ontem — e descobriram que o Irãdispõe dos modernos misseis portáteis Stinger,de fabricação americana. Esses mísseis teriamsido vendidos a Teerã pelos rebeldes afegãos,que os receberam da CIA.

BAGDÁ — Um míssil iraniano caiusobre um bairro residencial da capital doIraque, Bagdá, matando um número nâo de-terminado de civis, incluindo mulheres e crian-ças, informou um comunicado militar iraquia-no. O Irã também anunciou o ataque, mas.segundo a versão dc Teerã, o míssil atingiuuma importante guarnição militar iraquiana, ade Al-Rashid. O comando militar iranianodisse que o ataque foi uma represália á utiliza-ção de armas químicas pelo Exército do Ira-que. Bagdá tem negado que utilize esse tipo dearmamento na guerra.

No sábado, a aviação iraquiana atingiu umpetroleiro de bandeira libanesa que estavasendo usado pelo Irã para transportar petróleobruto do terminal da ilha de Kharg. Doisfoguetes Exocet explodiram na sala de máqui-nas do petroleiro, o Rova, matando seis pari-

Últimos Dias

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ20/10/87, NO HORÁRIO DE:

10:30 AS 12:30, 14:30 ÀS 16:30E DE 18:30 ÀS 20:30 HORAS.

Informações: Tel.: 529-9274

CRA- Conselho Regional de Administração / 7'Regino

ELEIÇÕES PARA RENOVAÇÃO DO TERÇO DO CRA E DO CFA — DIA 15 DE OUTUBRODE 1987, NO MINISTÉRIO DA FAZENDA, NA AV. PRESIDENTE ANTONIO CARLOS N°375, NO HORÁRIO DE 09:00 ÀS 18:00 H.

RELAÇÕES DAS MESAS ELEITORAISMESAS REGISTROS

(PROVISÓRIOS E DEFINITIVOS)01 DE 001 À 3.99902 DE 4.000 À 6.99903 DE 7.000 À 10.99904 DE 11.000 À 14.99905 DE 15.000 A 19.99906 DE 20.000 EM DIANTE

QUEM JÁ ENVIOU O VOTO POR CORRESPONDÊNCIA NÃO PODERÁ VOTAR NASMESAS ELEITORAIS.O PROFISSIONAL QUE DEIXAR DE VOTAR DEVERÁ APRESENTAR JUSTIFICATIVAPERANTE O CRA, NO PRAZO MÁXIMO DE 30 DIAS, A FIM DE FICAR ISENTO DASMULTAS LEGAIS.

VOTAR É UM ATO DE CONSCIÊNCIA PROFISSIONAL.

Divirtam-se, alimentem-se. Gozem a vida. A solução enfim existe:MOTEL ESCORT. |A primeira opção é o almoço executivo, servido {,) í.}diariamente das 11 hs às 15 hs, grátis. / \Para os que apreciam a noite, tem uma ceia servidade 2.a a 5.a feira de meia-noite às cinco, grátis.No MOTEL ESCORT além dessas delícias alfmentares,tem sol, som, sauna, vídeos belíssimos, drinks / motel \fantásticos, piscinas deliciosas... / ';.v/ 1

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ADVOGADO

DO DIABOroqueiro argentino CharlvGarcia. Pela primeira vez, noBrasil, cie faz shows dias 22,23 c 24, no Morro da Urea, elança o disco Parte dc la reli-gión, que tem participação doParalamas do Sucesso.

Os sinais das ruas de Ipa-nema não estão sendo respei-tados pelos motoristas. Temhavido muitos acidentes nasesquinas, principalmente du-rante o dia.

Cerca de 500 mulheres sin-dicalistas estarão reunidasdias 24, 25 e 26 de novembro,em Brasília, para discutir aCLT. O Conselho Regionaldos Direitos da Mulher já estápreparando quatro cartilhaspara o evento.

Após muitos dias de frio, ofim de semana prolongadotrouxe calor aos gaúchos,que trocaram as camisas demangas longas por shorts ecamisetas. Os termômetrosmarcaram ontem, nfi capital,uma media de 30 graus, fa|zendo com que noventa eduas mil pessoas lotassem osônibus cm direção ao litoralgaúcho e interior do estado.

Do governador NewtonCardoso, quando lhe cobra-rain a prometida divulgaçãoda lista dos marajás mineiros:"Aqui nao temos marajas.São apenas sultões."

JORNAL DO BRASIL S A

Superintendência de CirculaçãoSuperintendente: Luiz Antonio Caldeira

Atendimento a AssinantesCoordenação: Maria Alice RodriguesTelefone: (021) 585-118.1Preços das AssinaturasRio de Janeiro — Minas GeraisMensal CZ$ 610.00Trimestral CZS 1 730.00Semestral CZ$ 3.260.00Espírito Santo — Sio PauloMensal CZS 750.00Trimestral CZS 2.150.00

Cumular i — BASemestral <V.S S 500.(H)Entrega postal cm todo o territorio nuctonalTrimestral CZS 3.350.00Semestral CZS t> 300.00Atendimento a Bancas e AgentesTelefone: (021) 585-4127Preços de Venda Avulsa em BancaRio de Janeiro — Minas GeraisDias úteis CZS 20.0(1Domingos CZS 30.00Espírito Santo — São PauloDias úteis CZS 25.00Domingos ..CZS 35.00DE. GO. SE. \L, BA. MT. MS.PR. SC. RSDias úteis CZS 30.00Domingos CZS 40.00MA. CE. PI. RN. PB. PEDias úteis. CZS 40.(X)Domingos C/S 50.IX)Demais Es ladost)i.is úteis C/S MI.KIDomingos . ... CZS W).i>0Com ClassificadosDF, MT. MSDias úteis CZS 40.00

SucursaisDrasilia — Setor Comercial Sul (SCS) — Quadra I.Bloco K. Edifício Denasa. 2° andar — CEP 70302telefone: (0M) 223-5ívS8 — telex: (061) I 011São Paulo — Avenida Paulista, 1 294. 17' andar —CEP 01310 — S. Paulo. SP — telefone: (OU) 2S4-SI33 (PBX) — telex: (OU) 21 061. (011) 23 038Minas Gerais — Av. Afonso Pena. 1 500. 7' andarCEP 30130 — B. Horizonte. MG — telefone:(031) 273-2955 — telex. (031) 1 262R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima. 1 «160 Morro Sta. Teresa — CEP 90640 —Porto Alegre. RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) 1 017Bahia — Rua Conde Pereira Carneiro. 226 —Salvador — Bahia — CEP 41100 — Tel . (071)244-3133 — Telex: 1 095Pernambuco Rua Aurora. 325 - 4" and. s 41S420 -Boa Vista - Recife - Pernambuco - ( T P 5U\S) - Tel.:(BSI) 231-5(W) - Telex: (0S1) 1 247Ceara Rua Desembargador Leite Albuquerque.S32 — v/202 — Edifício Harbour Village —Aldeota — l .irtalc/a — CEP MIJO - Tel |l).SS)244-4706 — Telex: (085) 1 655Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas, Amazonas. Espírito Santo. Goiás.Mato (irosso. Mato Grosso do Sul. Pará, Paraná.Piaui. Rondônia. Santa Catarina.Correspondentes no exteriorBuenos Aires. 1'aris. Roma. Washington. DC.1 ondresServiço» noticiososAl P. Airpress. Ansa. AP. APTkm Jones. DPA.ELE. Reuters. Sport Press. IT1Serviços especiaisBVRJ. The New York l imes

Avenida Brasil, 500 — ÇEP 20949Caixa Postal 23100 — S. Cristóvão — CEP20922 — Rio de JaneiroTelefone — (021) 585-4422Telex — (021) 23 69(1. (021) 23 262.(021) 21 558Vice-Presidência de MarketingVice-Presidente:Sérgio Rego MonteiroÁreas de ComercializaçãoSuperintendente Comercial:José Carlos RodriguesSuperintendente do Vendas:Luiz Fernando Pinto VeigaSuperintendente Comercial (São Paulo)Sylvian MifanoTelefone -- (011) 2S4-S133 (São Paulo)Gerente de Vendas (Classificados)Nelson Souto MaiorClassificados por telefone (021) 580-5522Outras Praças — 8(021) 800-4613 (DDG —Discagem Direta Grátis)

JORNAL DO ÍÍRASII S A 1987Os textos. fotografias c demais criações intelcc-tuais publicados neste exemplar não podem serutüizados. reproduzidos, apropriados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,em qualquer forma ou meio mecânico, eletròni-co. microfilmagcm. fotocópia, gravação etc. —sem automação escrita dos titulares dos direitosautorais

SemestralBrasíliaMensal"1 nmestralSemestralTrimestral (sabado e domingo)Semestral (sábado e domingo).(ioiàniu — Salvador — MaceióElorianopolis — Porto AlegreMensallrimestralSemestral DomingosPernambuco

Dias úteisRecife — Fortaleza — Natal — João PessoaTerrsinaMensal CZS 1 150Trimestral C/S .V35HSemestral CZS 6 .W

6 ? i" caderno ? segunda-feira, 12/10/87 Internacional jornal do brasilDubai AP

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reune mJcds de 100 mil em WashingtonWashington • AFP—. Washington AFP v -m* «>v 'w , > - —

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festaijoes na proxima tcrqa-feira) cm frente Um dos mais cxcitados participantes era o K :*M j

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^BMu?a Suprema Corte - tcr conseguido reunir 100 revcrendo Troy Perry. Ele viajou de Los ® s * 11"

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mil Gnvsi lcshicas na capital americana. Angeles, em companhia da Ifdcr feministaNem tudo fdFiim nles. Truculentol inte- Kobin Turner, fazendo a propaganda do f-n- ^kckssb^©

Krantes do cruno l.eia a Biblia portando cstan- contro Nacional de Homossexuais. "Safmos J«SSraBitCzlft?. i.

dartcs a laTFP brasileira, protestavam contra JPg amuinos een.rm,osnas capias" gritava • <«? <£. V(i sermao do reverendo I roy Perry — urn gfis ' 'nl^f.r ' »',' • c Num protcsto oolorido, gays e loshicas podiram mais vorbas para OOjnbator a Aids psaasBKBsajinccntivadorcs dos casamcntos guys. Iudo, no mostrava os pole^arcs apontados para baixo ' • ^cgssxss&Efct^

entanto. com ralicadeza. Nao houve pancada- cm s'na' delaprovaqao. "Arrcpendam-se & ^ o o > Iv v

ria nem prisoes. O chefe de policia de Wa- ou morram - gritava limothy Rose, 33 anos, tt» • "j "g /» • C**" [mC^shinuton. Issac Fuhvood, considerou a mani- lider do grupo cristao mi-gav de Los Angeles. VlPTHfl PSTllTlllla VO T3 UP iTPTll PI flj fl O ('V-festacao pacifica — cmbora tenha aconipanha- "Lxigimos o arrcpendimento dessc grupo e V IC/tild tOllIUUla VUAlO. UC I ClUgiaUUS ^ 5'^ == ?do de pet to os protestos paia cvitar conlusao. que ee pare de espalltar a Aids pelo niundo . „ I S

CIUCI' zer dc volta ao pais os vietnamitas (e ficiar dos seniqos consulares naquele 3 is I °

Mas, o clima era de testa. Kate Mooree Sarah V gOVUTW qilU sens dolarcs) que rcsidem no exterior. pais. 0.3! W .Myers, de Sao Irancisco poi cxemplo, preo- Afeto Perry, tamben, aos berros, t)Oclt DCOOlC — Prcocupado com a questao hu- As empresas dc turismo amcricanas KMIIMU'IIBcuparam-sc mats com as flores cm sens cabelos instru.a ajmultidao para tgnorar esta prega?ao: y j manitaria, o govemo esta estimulando continuam, cntretanio. a organizar por § SO! ^e com os niodelos dos vestidos usados cm scu Essa gente acred.ta no inferno c nos no q SCUS dOWrd® o retorno dos vietnamitas (que nao 1 mil 700 dolarcs visitas a cidades de ~ a. §" ? 1 ^asasmsdcasamcnto publico do que com as pa avras paratso . E a multidao fazia coro: Go home cometcram crimes graves) para que as montanha, como Dalat, ou a estates =%*>$» i 3-Jgruadas pek, grupo antiwar Le.a a Biblia. e basta de homofobtcog. Perry, com ex.to, „ 0 CH, MjNH _ Numa noitc familias possam sc reunir - afirmou o balncarias anno Nha Trans, ondc ho- 3 i ^ S. %Louise Sah, 37 anos. e Srarki, 29, de maos contornouoconflito: Naodevemos trata-los JrJL novc anos atras, Chen Xan par- diretor do Depalamcnto de Turismo teis luxuosos e guias localpodem ser Sfg 11 >dadas trocavam oil,ares apponados. com odio. Afinal, sao uns pobrcs de espinto . ,iu ciandestinamcntc do yietna em um Nacional, Dang Dinh Ky. encontrados. Mas a excursao tur.stica 5 S ^Pompa A ntaioria tins nojvos c noivas - revertndo exortou os tasais a se fazerem bareo, fugindo das patrulhas costeiras Desde o inicio desta nova politica, mais agradavel e a visita aos parentes. % $ * 2 *• baMi^S|usava trajes comuns. Mesmo ass.m alguns notar: Ouando deixaren, Washington, pas- do sul d^, Mar da' |J)jna No m6s ha quatro meses. ccntenas de vietnami- Tarn Mackenna, tecnico de cletro- 1casais se esmeraram para a ocasiao. Um casal sen,os bnWossobreosoutrose mostremafeto 0 Chen, munido de um pass® tas residentes dos Estados Unidos, Ca- domesticos no Ilain, fugiu em um pe- ° E S g.% ,gay de Nova lorque foi dos que se prcocupa- cm puWicp. E dificl ser gay nos bstados '

rlc amefi®io, retornou ao pais a nada. Australia e Franga ja voharam qucno bare, enfrentando violentas 3 8 % P I P^Hram cm emprestar acenm6nia toda a pompa nidos. Mas nao^esistam. Seja o povo que bordo de um jato bem equipado gracas para visitar scus parentes, conforme tempestades. "Pensei que iamos mor- g ; 3 i1 =>circunstancia. om ",sa- ®r<l",tlef lf cus Pcrniltlu que fossem. Juntos poderemos a um jncentivo do governo vietnaniita. estimativas govcrnanientais. Todavia, o rer", aftrma Chen que recomeqou sua §' s Si a. a. l,nas mos, trocaramvotgs de ft^lidadceterna. azer isso possncl "Eu nunca pensei que poderia voltar, Dcpartamento de Estado em Washing- vida nos Estados Unidos, apds passa- §.£?&Jim Finch. 34 anos. e Joe Sp.sak, 34 compare- Sp.sak. consclheiro psiquiatnco. disse tcr m ch '

g J , ., ton< aMm dc desencorajar os america- sens em campos dc refueiados na Ma- 3 2 §'ceram com tcrnos forma,s - usando apenas usadosuas poupangas para esta marcha sobrc confcssou |gn, ainda um pouct ncrI no-victnamitas a visitarcm o Vietna] ja pa. §¦ S. g-ramo adorni a ahapa dc ouro comemoraUya Washington c afirma tcr vahdo a pena. voso anunciou que eles nao poderao se bene- A|>csar do retorno pareccr uma ade sen casamcnto. ha setc anos. A ccnmonia - Smto-me com mais cnerg.a com o amor O retorno de Chen e o resultado da recompensa para os boat-people vito- -sffliBa,.pubhea foi reahzada em frente ao pred.o do transmit,do ncssc cncontro. Fizemos novas imp|anta?ao dc uma nova politica do riosos a nova politica do governo visa gunposto de renda amcncano Isso porque os promessas aos nossos parcc.ros e renovamos ^cno £omunista cn,nCnhado cm tra- jgm justamcntc evitar que outros vietnami- N-.e lesbieas que.xam-se dc discnminaqao nossos scntimentos de amor para com o outro. tas defcidam fugir ilegalmente do pais. 8dcdar^t^'d^lm^T^

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mos uma casa c nos consideramos casadas. pediri'o o fim da discririima^^o. ' ' '

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Fronteira Honduras-El Salvador — AFP ^

Nasarkm nula entrevista a rV suiga, ao era acusado de tcr contratado um detetive vF " O© Oegimid* A P I C I U S

cumentar as atirmaijocs ocidentais de que Bara investigar a vida sexual ifflscu oponentePacto de Varsovia tem mais soldados, tanqucs social-Hemocrata, Bjorri I nuholm. nas elei- 8R|fcj Ca-. »~ec outros armamcntos do que a OTAN. goes cstaduais dc 13 tie Jf? . IAfcli.1 ae9lirUv' jornal do brasix.

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Washington AFISílvio borrei

Conoupondanlo

WASHINCiTON Milhares de balõescoloridos, flores atiradas ao ar e muito arrozmarcaram o casamento de nada menos de 2mil homossexuais na Constittffion Avenue, nocoração da capiffli americana, muna tardeoutonal com os leiniómetios a 12 graus. Atemperatura da manifestação tios milhares degaysc lésbicas estava, no enianlo. nuiito acimadisso. Afinal, eles conseguiram transformar acidade em capital mundial do movimento emfavor de sua causa.

M.us de 10 mil participantes correram II)quilômetros pelas ruas da cidade — passandoem frente a Casa Branca como protestopelas poucas \erbas para o combate à Aids.São os Corredores Americanos pelo Fim daAuls", movimento dirigido por Brcnt Nichol-son Harlc: I m outra principal avenida dacidade, a monumental Marcha Nacional pelosBircitos de Gays e Lésbicas dava seus primei-ros passos cm direção ao congresso americano,com dezenas de ruas interditadas pela policia.Os organizadores esperam, ao final das mani-ÍÉstaçòes na próxima terça-feira, em frenteà Suprema Corte ler conseguido reunir 100nnl Gays e lésbicas na capital americana.

Nem tudo foram flores. Truculentos inte-grantes do grupo I cia a Bíblia portando estan-daites a Ia TFR Brasileira, protestavam contrao sermão do reverendo Troy Perry — um dosint ento adores dos casamentos gays. Tudo, noentanto, com delicadeza. Não houve pancada-ria nem prisões. O chefe de polícia de Wa-shingtonj Issac Fulwood, considerou a mani-festaçào pacífica — embora tenha acompanha-do de perto os protestos para evitar confusão.Mas, o clima era de festa. Katc Moorc e SarahMyers, de São Francisco, por exemplo, preo-cuparam-se mais com as flores em seus cabelose com os modelos dos vestidos usados cm seucasamento público do que com as palavrasgritadas pelo grupo antijga,' Leia a Bíblia.Louise Sali, 37 anos, é Srarki, 29, de mãosdadas trocavam olhares apaixonados.

Pompa — A maioria dos noivos e noivasusava trajes comuns. Mesmo assim, algunscasais sc esmeraram para a ocasião. Um casalgay de Nova Iorque foi dos que se preocupa-ram cm emprestar a cerimônia toda a pompa ecircunstância. Com smokings rosa. orquídeasnas mãos, trocaram votos de fidelidade eterna.Jim Finch, 34 anos, e Joe Spisak. 34. compare-ccram com ternos formais — usando apenascomo adorno a aliança de ouro comemorativadc seu casamento, ha sete anos. A cerimôniapública foi realizada em frente ao prédio doimposto de renda americano. Isso porque osgays e lésbicas queixam-se de discriminaçãopelo organismo, que os impede dc prestardeclarações de renda em conjunto.

Um exemplo desse descontentamento é ocasal de lésbicas Nadine. 40 anos, c Ardis, 41.dc Long Island]

— Vivemos juntas há seis anos. Compra-mus uma casa e nos consideramos casadas.

íWí/í.s do Z mil homossoxiKiisaproveitaram para sc rasar

Mas não podemos declarar nosso impostocomo um casal, como os heterossessuxaisfazem. Se alguma de nós morrer, a outra nãopoderá receber os benefícios legais. Viemospara protestar contra esta discriminação —disse Nadine.

Um dos mais excitados participantes era oreverendo Troy Perry. Ele viajou de LosAngeles, em companhia da líder feministaUobin Turncr, fazendo a propaganda do En-'contra Nacional de Homossexuais. "Saímosdos armários e entramos nas capelas", gritavaPerry. Atrás, o grupo Leia a Bíblia vaiava emostrava os polegares apontados para baixoen, sinal de desaprovação. "Arrependam-seou morram", gritava Timothy Rose, 33 anos,líder do grupo cristão anti-i,wi' de Los Angeles."Exigimos o arrependimento desse grupo eque ele pare de espalhar a Aids pelo mundo",frisava.

Afeto — Perry, também aos berros,instruía a multidão para ignorar esta pregação:"Essa gente acredita no inferno e nós noparaíso". E a multidão fazia coro: "Go

fiome"e "basta de homofóhicos". Perry, com êxito,contornou o conflito: "Não devemos tratá-loscom ódio. Afinal, são uns pobres de espírito".O reverendo exortou os casais a se fazeremnotar: "Quando deixarem Washington, pas-sem os braços sobre os outros e mostrem afetocm público. E difícil ser my nos EstadosUnidos. Mas não desistam. Seja o povo quedeus permitiu que fossem. Juntos poderemosfazer isso possível".

Spisak, conselheiro psiquiátrico, disse terusado suas poupanças para esta marcha sobreWashington c afirma ter valido a pena.— Sinto-me com mais energia com o amortransmitido nesse encontro. Fizemos novaspromessas aos nossos parceiros e renovamosnossos sentimentos de amor para com o outro.Foi emocionante, disse.

Os seis dias dc manifestação culminarãonas escadarias da Suprema Corte dos EstadosUnidos na próxima terça-feira. Milhares delésbicas e gays renovarão seu descontentamen-to pela forma com que são vistos pela lei epedirão o fim da discriminação.

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ram mais ver s para com

Ef O CHI MINH — Numa noite

0. nove anos atrás, Clien Xan par-tiu clandestinamente do Vietnã em umbarco, fugindo das patrulhas costeirasdo sul do Mar da China. No mêspassado, Chcn, munido de um passa-porte americano, retornou ao país abordo de um jato bem equipado graçasa um incentivo do governo vietnamita."Eu nunca pensei que poderia voltar,mas acho que está tudo bem agora",confessou Chen. ainda um pouco ner-voso.

O retorno de Chen é o resultado daimplantação de uma nova política dogoverno comunista empenhado cm tra-

Fronteira Honduras-EI Salvador — AFP

De volta. — Numa caravana de ônibus ecaminhões (foto) organizada pelo Alto Comis-sariado da ONU Para Refugiados (ACNUR),4 mil 313 refugiados salvadorenhos, a maioriadc mulheres e crianças, deixaram o acampa-mento onde viviam em Honduras para retor-nar a El Salvador (foto). O grupo haviasolicitado seu regresso ao país cm janeiro, maso governo c as Forças Armadas se opunham aoseu reassentamento nas províncias de Caba-nas, Chalatenango e Cuscatlán, parcialmentecontroladas pela guerrilha. Nessas regiões oscamponeses são perseguidos por apoiar osrebeldes.Kirkpatrick — A ex-embaixadorados Estados Unidos na ONU. Jeannc Kirkpa-trick, conhecida por suas posições ultraconser-vadoras, chegou a Manágua para uma visita dcdois dias. Sua viagem coincidiu com a dosenador democrata Christopher Dodd, queestá na Nicarágua para observar o cumprimen-to do acordo dc paz centro-americano, assina-do cm agosto. Ela cumprirá uma programaçãoda embaixada americana na capital nicara-giiense.Leão furioso — Uma menina dccinco anos escapou de ser morta por um leãoafricano, ontem à noite, num centro comercialde Houston, Texas, pela pronta intervençãode um guarda de segurança, que atirou trêsvezes contra o animal. O leão, com cerca de3(K) quilos, foi levado ao centro comercialnuma coleira, mas conseguiu sc desvencilharde seu dono e atacou a menina, mordendo-nna perna. Enraivecido ao ser baleado pelaprimeira vez, o leão voltou a atacar sua vítimae só não a matou porque o guarda lhe deuoutros dois tiros. A menina, identificada comoRoxanne liernandez. loi hospitalizada e seuestado inspira cuidados. O leão foi removidopor veterinários, ignorando-se se sobreviveuaos tiros. Seu proprietário, cujo nome não foidivulgado, vai ser processado.Desarmamento —a União Sovié-tica está disposta: a eliminar qualquer superio-ridade comprovada das forças convencionais(nao-nudeares) do Pacto de Varsóvia cmrelação às forças da Organização do Tratadodo Atlântico Norte (OTAN), disse em Gene-bra Yuri Nasarkin, principal negociador sovié-tico nas conversações de desarmamento. "Seesta disparidade Leste-Ücste realmente existe,estamos dispostos a acabar com ela", disseNasarkin numa entrevista à TV suíça, aocomentar as afirmações ocidentais de que oPacto de Varsóvia tem mais soldados, tanquesc outros armamentos do que a OTAN.

Unita -— O ministro dc Relações Exte-riores da África do Sul, Roelef Pik Botha,admitiu que seu governo dá assistência militaraos guerrilheiros contra-revolucionários daUNITA (União pela Independência Total dcAngola), que combate o governo angolano."A África do Sul está fornecendo mais armas edando maior apoio militar à UNITA", disseBotha. que está visitando Lisboa.

Tibete —O presidente da China, LiXiannian, acusou ontem os Estados Unidos deingerência nos assuntos internos chineses aopermitir que o líder espiritual tibetano, DalaiLama, defendesse em Washington, aberta-mente, a autonomia do Tibete, que Pequimconsidera parte inalienável do território chi-nês. A agência Nova China, que deu a infor-mação, também disse que pelo menos 50turistas estrangeiros estavam entre os instiga-dores do ataque a uma delegacia policial emLhasa, há 11 dias.Concorde — O piloto de um aviãosupersônico Concorde, com 1(H) passageiros abordo, procedente de Nova Iorque, teve dedeclarar situação dc emergência na quarta-feira para obter prioridade de aterrissagem noaeroporto Heathrow. cm Londres, informouontem o jornal londrino The Observer. Depoisde ler cruzado o Atlântico a uma velocidadesuperior à do som, o Concorde sobrevoou oaeroporto durante mais de 30 minutos e sóquando restava combustível para mais algunsminutos obteve da torre de controle autoriza-ção para pousar.Suicídio — x AP

foi encòm r^do morto, j|

disseram que ek se ^suicidou. Barschel, de 43 anos, voltara deferias nas ilhas Canárias e deveria depor hojena cidade dc Kiel numa comissão parlamentarque investiga o escândalo político que levou asua renuncia a 25 de setembro. O cx-prcmicqera acusado dc ter contratado um detetiveSara investigar a vida sexual de seu oponentesocial-democrata, BjOrn Engholm, nas ciei-ções estaduais de 13 dc .setembro.

SABORES.CHEIROS.BOM-GOSTO.

JORNAL DO BRASI1,

A.SIL lUteri líi] :gunqn-ic)ra, 10/87 caderno

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JORNAL DO BRASIL

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Abertura dos Portos

0 ministro dos Transportes, José Kcynaklo Tavares,tem admitido a privatização de serviços em sua

área de ativiiladc, que vão da Rede Eerroviárm aosistema dBrtuário nacional. Ora, temos exemplos históri-cosi e exemplos recentes e atuais de que a atividadeportuana para tomar apenas um segmento — poderender muito mais quando é administrada por interessesprivados que em regimes estatizados.

Santos, o maior porto do país, foi no passado umaempresa privadaj com ações negociadas nas Bolsas deValores. O argumento usado para estatizar o porto,entre outros, foi o de que a apropriação da poupançanacional para obras de ampliação não poderia ser feitaem benetício de um grupo controlador, uma família.

As reverberações desse caso talvez tenham caladomais fundo na alma e no sistema econômico nacionais doque se pensai Hoje, o Brasil c um país onde a poupançaestá altamente concentrada nas mãos do Listado, e oEstado tudo o que faz com ela c cobrir o déficit público.

Como sair. como romper um círculo vicioso onde separte do pressuposto de que e preciso investir, mas logose afirma que não há poupança de longo prazo e.portanto, cabe ao Estado outra vez concentrar essapoupança cm suas mãos?

E evidente que o modelo acionario brasileiro re-quer mudanças profundas para dar novos passos à frente.Primeiro, porque como decorrência da legislação exis-tente e tias práticas ás quais foram acostumadas asSociedades Anônimas, os grupos controladores, quandochamados a um esforço de capitalização, podem nãoresponder a toda a demanda de capital exigida. Segundo,porque a base acionária no país e concentrada, e oslançamentos de ações novas têm sido feitos com grandeparticipação dos "bem-inforinados", que no exteriorchamam-se de insiders. Terceiro, porque não há formasconvenientes de atração e acesso para os trabalhadoresao capital das empresas onde trabalham.

Não será fácil recriar uma sociedade participativa,onde o conceito de participação esteja ligado ao de"correr riscos", em lugar da ilusão da participação noslucros. Este é um país onde se está consagrando emespantosa velocidade o espírito burocrático, a tendência

a encontrar no Estado a segurança do emprego estável eda aposentadoria precoce.

E contra isso que começam a aparecer propostasdas Bolsas de Valores, capazes de propiciar ao mesmotempo a conversão da dívida externa, a abertura decapital e a transformação dos trabalhadores em acionis-tas. Esses modelos estão proliferando no mundo todo:países socialistas, como a Espanha, privatizaram empre-sas estatais e estão dinamizando suas bolsas com aatração do capital estrangeiro. França e Grã-Bretanhasão nações onde a base acionária cresceu verticalmente,graças a programas de privatização que tiveram comomedula a pulverização da base da propriedade e o acessodos trabalhadores.

Acertadamente. afirma o ministro dos Transportesque não se pode privatizar empresas deficitárias. Nin-guém quer Comprar prejuízos. Mas o problema não éapenas de tarifas, pois sempre que se dá tarifas ao Estadoele incha no número de funcionários e nos gastos,gerando novos défiçits, pois o Estado não tem competi-ção nem noção de custos.

Os modelos participativos para o mercado de ações,entre os quais se inclui uma proposta da Bolsa de SãoPaulo, devem ser considerados com seriedade e semmedo pelo Governo. Eles podem demonstrar, entreoutras coisas, que não é a estabilidade no emprego quegarante a lucratividade, ou o melhor funcionamento dasempresas, e sim a eficiência gerencial e administrativa,com a redução dos custos pela automação, particular-mente relevante nos serviços portuários. Para que umnovo modelo dê certo, o Estado precisa se retirarcompleta e inteiramente da atividade, abrindo espaçopara novas empresas e novas gerências, onde os traba-lhadores. na medida em que se transformem em acionis-tas, poderão estar representados nos Conselhos deAdministração. Por certo um modelo desses não flores-cerá se essas representações forem um retrato do sindica-lismo fisiológico e do peleguismo que se espalham comopragas neste país. Daí a importância de eleições por votosecreto e de assembléias de acionistas realmente demo-cráticas.

Ventos Favoráveis

TT á uma curiosa aura percorrendo a política interna-A cional. que não se deveria chamar de detenie para

não estragar, com um rótulo, um fenômeno que pode serde real importância.

Não e nada que possa ser definido em termoscategóricos: na Casa Branca, continua a morar umpresidente que acredita piamente nas virtudes do sistemacapitalista. No Kremlin, trabalha um secretário-geralque não tem a menor intenção de decretar o fim domarxismo-leninismo.

Mas de um momento para o outro, as diferençasentre os dois blocos começaram a parecer menores:porque, por toda parte, um enfoque "empírico" começaa tomar a frente das grandes construções teóricas.

Ninguém diria que o presidente Reagan é umintelectual. Ele tinha apenas uma intuição, quandocomeçou a governar: a de que o governo não deveinterferir demais na vida das pessoas.

Feitas todas as conversões de quadrantes. isto émais ou menos o que está sendo dito pela nova geraçãode líderes comunistas, Gorbachev á frente: se o governodecide que vai fazer ou determinar todas as coisas, o serhumano simplesmente perde o interesse no que estáfazendo; e a produtividade vem abaixo. (Quando come-çaremos a raciocinar da mesma forma no Brasil?)

Nenhum tratado pomposo foi ainda assinado —mesmo se há progressos consideráveis na questão dosmísseis intermediários. Mas mudou o estilo da política.O que o chanceler soviético Shevardnadze fez emMontevidéu — misturando-se na rua com os manifestamtes que pediam maior liberdade para a emigração judaica— é o que poderia ter feito um líder democrático que nãoperdeu o apetite de conversar com as pessoas — e de

convencê-las (vale lembrar, mais uma vez, que Gorba-chev foi muito votado, nos EUA, em pesquisa destinadaa conhecer as simpatias do eleitorado democrata).

Vem agora da Polônia a notícia de que, também lá,drásticas modificações serão feitas na economia com osentido de torná-la mais livre, menos sufocada peloaparelho estatal.

A mudança de clima na América Central é outrofato que deve ter ligação com o que se passa entreWashington e Moscou. Enquanto o jogo político mun-dial se limitava a criar constrangimentos para o adversa-rio, pequenos grupos encastelados no poder podiamextrair do Leste ou do Oeste gordas subvenções contantoque desempenhassem uma função estratégica. Convinhaà URSS, por exemplo, aguilhoaros EUA com a proximi-dade de Cuba; e os sandinistas na Nicarágua, como osguerrilheiros de El Salvador, sentiam-se da mesma formaalimentados pelo caldo da discórdia entre as grandespotências.

De uma hora para outra, obtém-se progressos emEl Salvador e na América Central como um todo. Nadaindica que os conflitos vão terminar proximamente; poisa um regime como o da Nicarágua, não convém muitocaminhar para eleições livres onde o marxismo-leninismojamais se saiu bem (veja-se o que aconteceu ao PC eoutros grupos de esquerda no processo democrático dePortugal).

Mas o mundo parece ter-se tornado, desde háalgum tempo, um lugar menos confortável para osideólogos e sectários (excluída a revolução iraniana, queparece vir do fundo da Idade Média). Seria uma irres-ponsabilidade e uma infelicidade se os estadistas de hoje— de um e outro lado — não tirassem partido dessesventos favoráveis.

Rio sem Agricultura"P

sem dúvida um paradoxo a queda livre registrada4—' na produção agrícola do Estado do Rio nos últimosanos, enquanto a média brasileira registrava aumentosem termos reais Segundo dados de secretária da Agri-cultura fluminense, enquanto a produção nacional crês-cia à média de 6% no biênio 83/84, no estado caía 3%.

Ora, isso ocorre no estado que tem a segundaprodução industrial nacional, uma infra-estrutura deserviços financeiros com a maior capacidade compu-tacional instalada em todo o país, e todas as condiçõespara desenvolver uma cultura rural em alto nível. Porque, então, o interior do estado continua pobre, desem-pregador e em queda livre no atraso?

Já é um avanço que o governador Moreira Franco,ao contrário da administração anterior — que desinte-grou a secretaria de Agricultura e deixou o cargo vago oumergulhado na mais profunda desordem administrativa epolítica durante vários meses —, tenha incluído comosua bandeira a prioridade para a produção de alimentosno território fluminense.

O Rio, até hoje, foi governado dentro dos clichêsde cidade-estado, com o turismo na ponta e a imagem dolazer, do ócio e a especialização industrial em torno daindústria naval no fundo da baía de Guanabara. Com92' | da população vivendo na área urbana de suascidades, e a maior parte no cinturão' da Baixada e nopróprio Rio de Janeiro, o estado tem sido vítima damigraçao desordenada tias regiões mais pobres que saemdo norte em busca do mercado de trabalho do centro-sul.O grosso da favciização ocorrida no país foi despejadoaqui: na verdade, a região sudeste é hoje a maisllnsamciite ocupada, com a média de <i4 habitantes porquilômetro quadrado, contra 25 no nordeste, 36 no sul, 5no centro oeste.

E um absurdo que, nessas circunstâncias, o Rio sejacondenado, pelo atraso no aproveitamento de seu solorural, a importar cerca de duas terças partes tios alimen-

tos que consome. É uma equação infernal, essa. deabsorver e concentrar gente com baixa renda, e trazercomida de longe para alimentar bocas sem suporte embolsos e braços produtivos.

A secretaria de Agricultura do Estado do Rio foireduzida a escombros na administração do governopassado. Alguém por acaso se lembra do nome do últimoSecretário que por ali passou? Durante meses e mesesquestões políticas fisiológicas mantiveram no cargo umsecretário demissionário, que recebeu a pasta no meio doloteamento de posições políticas que interessava aoPDT, na época.

A pobreza rural do estado terá que ser rompidamediante um inteligente programa de aproveitamento deseu potencial irrigável, e partindo do pressuposto de quehá uma razoável distribuição fundiária. O grande obstá-culo é a valorização das terras litorâneas provocada pelaindústria de turismo e imobiliária.

Ainda assim, é possível transformar estoques deterra improdutivos em áreas cultiváveis, se forem baixa-das posturas vigorosas para o uso da terra. Não há terramais cara e melhor usada que a do Japão, apenas a títulode exemplo. Não será necessário recorrer à demagogiada reforma agrária pela desapropriação. Basta que secriem sistemas capazes de induzir o arrendamento ou aexploração sistemática, com a promoção de culturas comalta produtividade. O Rio de Janeiro, melhor quequalquer outra região do país, tem condições de partirpara programas de uso intensivo e racional de suas áreasrurais. Nada, porém, será feito sem suor, e sem oconvencimento coletivo de que não há casa de veraneiotranqüila com a miséria rural batendo nas portas. Nãohaverá, também, produto imediato se o Governo não seconvencer de que o Rio tem que se alimentar com seuspióprios meios, e o trabalho de sua secretaria deAgricub.ura é de máxima prioridade.

BV

Cartas

ConstituinteO segundo substitutivo Cabral, mo-

vando o primeiro, resolveu introduzir achamada "arguiçáo de relevância" comobrecha para a subida tios recursos Cspe-ciais ale ao Supremo Tribunal federal,como se não bastísSl o duplo grari dejurisdição (a vara e o tribunal regional) e,ainda por cima. o Superior Tribunal deJustiça, até para as questões que nãoenvolvam infringéncia constitucional. Aija se vão muitos anos de lula tias partes,ninguém ignora. A prevalecer o am adei-ro trabalho cabralino. mesmo não haven-do problema Constitucional, o Supremopoderá acolher a argujçáo de relevância,e mandar que se processe o extráordiná-rio. pela só lesão de lei federal ou trata-do. Serão mais alguns anos de tortura.(...)

Apelo para os 859r dos constituintesque lêem o JB rio sentido de que prostempor terra a letra "a", do inciso IV. do art.121, do segundo substitutivo BernardoCabral, pois assim estarão prestandomais um grande serviço a nação e aoJudiciário deste país. Ninguém quer aquarta instância, pois a terceira ja basta.José Carlos de Martins Mello — Brasília.

Solida riedadeO presidente José Sarney precisa de

apoio de cada brasileiro, ciente de que ofuturo melhor não está nas lamúrias oulamentações ante as dificuldades, mas nafé, no otimismo e no trabalho duro. Osque ficam a criticar o Seu trabalho, seusesforços e seu governo, são levianos eirresponsáveis em suas próprias responsa-bilidades. O progresso não é apenas umaquestão política, mas de consciência, soli-dariedade e determinação individual. Jor-ge Luiz da Silva — Rio de Janeiro.

PetroquímicaEm matéria publicada na edição do

JB de 21/ 9/ 87, informou o sr. RogérioCoelho Neto que o pólo petroquímico doRio de Janeiro criará 50 mil empregosneste estado. O ilustre jornalista já au-mentou a previsão, otimista, original-mente feita pelo próprio governo esta-dual, que estima o surgimento de 311 milnovos empregos. Penso que ambos osprognósticos estão embasados em lalsaspremissas e só servirão para fazer aumen-tar o fluxo de migrantes, desempregadose despreparados, buscando no Rio deJaneiro a colocação que não existirá, eaumentando as nossas favelas.

De fato, a indústria petroquímica,propriamente dita, gera poucos empre-gos. A Petroquímica União S/ A., porexemplo, (gigantesca central de matérias-primas petroquímicas, em São Paulo)tem. apenas, 1 mil 311 empregados. Numuniverso de oito grandes empresas petro-químicas paulistas, constatamos a exis-têriçiá total de 3 mil SOO empregados, ouseja, 475 — em média — por empresa.(...). Paulo Magalhães — Rio de Janeiro.

Aposentados

das economias mais desenvolvidas. O quepoderão fazer os países credores'' Pronto-ver um ataque armado ao Brasil, de-,truindo suas multinacionais aqui instala-das'.1 Ou simplesmente abandonar o Bra-sil. deixando a mão-de-obra barata e todaa riqueza mineral, natural de que dispo-nios? () nosso poder de barganha é muitomaior tio que imaginam os nossos gover-nantes.

L. Brigido

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Wm

Peço a atenção do sr. ministro daAdministração para o caso dos aposenta-dos do Ministério das Comunicações, noque diz respeito ao reposicionamento em12 referências de que trata a exposição demotivos Dasp 77/85. Funcionários do an-tigo DCT, aposentados no nível Iti C.final de diversas carreiras, e que. peloPlano de Classificação de Cargos, foramreajustados na referência 32 elas eatego-rias funcionais no padrão de agente admi-nistrativo e de agente de telecomunica-çòes e eletricidade (l.ei n" 0.703 de26/10/79), e que atualmente se encontra-vam no nível médio 25, foram posiciona-do no NM 29 (intermediário), enquantoos da ativa alcançaram o último nível, 32.

Creio que esta discriminação so tenhaocorrido neste Ministério, pois dois atui-gos que se aposentaram na carreira decontra-niestre dos Ministérios tia Educa-ção e dos Transportes obtiveram setereferências e passaram respectivamentetio nível 23 para o 30 e do nível 25 para o32. Ravniundt! Marques — Rio de Ja-neiro.

O problema econômicoO Brasil tem no seu governo, mal

comparando, unia grande empresa insol-vetitc. tanto a nível externo quanto anível interno. Tal situação é consequén-cia. no mínimo, de negócios mal concreti-zados entre os próprios homens do no-der: compradores e vendedores, tomado-res e emprestadores, cmpres.it ios e setorpúblico etc. Portanto, esses homens e quedevem assumir o peso da dívida.

Sugerimos o náo pagamento parcialou integral da dívida aos banqueirosinternacionais, que simplesmente naosouberam administrar os seus negócios.Dizer que o Brasil poderá sofrer teprea-lias e subestimar a capacidade do povo

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pela Blue Cross que meu pai não teriadireito a permanecer mais do que 48horas na citada casa de saúde, pois nossoplano era de "laturamcnto' individual" eHão plano empresa, e que era necessáriouma carência de 10 meses para o caso demeu pai.

Como o estado de saúde e a idadeavançada do doente o exigissem, náo oremovi e assim ele permaneceu em trata-mento por um período de 12 dias. Arqueicom a despesa de CZS 27 mil 760,60, semque a Blue Cross me indenizasse atehoje. (...). David Ferreira Soares — Riode Janeiro.

re\ idencia

Achamos que o governo para eliminaro déficit e a div ida pública deve. por umlado, promover uma ampla reforma ad-ministrativa — sem demissão, que seria omesmo que curar matando o paciente —racionalizando os seus serviços, pro-curando redu/ir suas despesas e, poroutro lado, promover aumento ria arreça-dação. Como a emissão pura e simples dedinheiro náo serve, porque gera inflaçãçJjo aumento de impostos da maneira irijus-ta e desproporcional como tem ocorrido,gera inflação e recessão, diminuindo aarrecadação a médio prazo; e como oaumento da divida agrava a situação deinsolvéncia, so resta uma saída: tirarefetivamente de quem tem ou não pagaràqueles que podem assumir o ônus do"calote". Sabemos que. ja cm 1970, cercade 36'/í de renda nacional estavam nasmãos da apenas 59Í da população! sendoque 1C» levava quase 20% da renda. (...).Sérgio Armando Ribeiro Covannes— Riode Janeiro.

ECTEm atenção à carta do sr. José Anto-

nio Ascari, publicada na edição de1/10/87 desse jornal, temos a informarque conforme informou o cliente emcontato com a nossa gerência Serca, aencomenda Sedex enviada para o Hspíri-to Santo não teve o seu valor declarado.

Lembramos que a exigência da decla-ração de valor nos serviços de encomendaexpressa foi amplamente divulgada pelaimprensa de todo o estado. Nos casos deacidente de tráfego postal com objetosque náo tiverem seus valores especifica-dos, a ECT se obriga a restituir somenteos preços postais pagos. Acrescentamosque aos remetentes não declarantes dosvalores do conteúdo de suas correspon-dências será cobrada uma multa no valorde 1 MVR e se, durante o tráfego postal,forem observados indícios de valor náodeclarado, a multa será cobrada do desti-natário. (...) Joel Marciano Rauber dire-tor regional da ECT — Rio de Janeiro.

L. Brigido

jn.oíytt^Assistência falha

Visando a proporcionar a seu pessoalassistência médico-hospitalar, a firma aque presto serviços 'firmou um contratocom a Blue Cross — Assistência MédicaLtda. (...) passando a descontar de seupessoal as parcelas relativas ao citadoplano de serviço nicdico-hospitalar. serv i-ços complementares, consultas, parios.com validade a partir de 27/0 S7 até27/6/88. Nos informaram que estufámos110 Plano Empresa e que não teria carên-cia de espécie alguma.

Em 2/8/87, meu pai e dependente.Américo Ferreira Soares, de 80 anos. foiacomelido de forte hemorragia nas viasurinarias. Internei-o de emergência, pelaBlue-Cross, na Casa de Saúde SantaTérczinhá, Tijuca, e em 4 8/87 fui com aguia de internação solicitar aprovaçãopor um período de sete dias, na mesmacasa de saúde, pois o estado de saúde demeu pai assim o exigia. Nó me foi conce-diilo o período de 48 horas sem nenhumaexplicação. 1 m 5-8 87 voltei para solicitarmais quatfB dias. quando fui informado

PI ato público e notório é a pretensãodo sr. Raphael de Almeida Magalhães

em se candidatar a prefeito do Rio deJaneiro. Esquece ele que grande soma deeleitores cariocas é constituída de apo-sentados, seus parentes e muitos depen-dentes, que jamais esquecerão as reitera-das promessas do atual ministro da Previ-Üência, os quais, com certeza, darão, nasurnas, a resposta que o dr. Raphaelmerece. Esperemos (>. Carvalho - Rio deJaneiro.

FósforoÉ surpreendente que o Brasil, às

portas do século XXI, com tecnologiaavançada para construir ate mesmo abomba atômica (??), ainda não tenhadesenvolvido a mesma tecnologia parafabricar; com eficiência, o prosaico palitode fósforo. Ao se abrir a caixinha e pagarum palito, três fenômenos ocorrem: 1)ele ja vem sem a cabeça, sendo impòssí-vel o seu uso: 2) ele se quebra ao meio ouna ponta, ao mais leve loque na lixa dacaixinha; 3) após três ou quatro tentati-|as, algum palito finalmente acende. Istosucede com todas as marcas.

Será que as nossas indústrias estãoassim tão atrasadas, ou é mesmo má fé,para a caixinha acabar logo e nós sermosobrigados a comprar outra? Parece boba-gem, mas este é mais um fator de irrita-çáo constante (ao lado da inflação, mara-jásf Constituinte, sorriso do Bresser, dis-cursos do Sarney etc.) 110 nosso sofridodia-a-dia de cidadã brasileira! Selma B.Clividchenko — Rio de Janeiro.

SenaiLi no JORNAL DO BRASIL que foi

apresentada proposta â Assembléia Na-cional Constituinte, para a extinção doSenai, passando ã Previdência Social, quemal cumpre suas atribuições específicas,e cuidar, também, do ensino profissionalpara a indústria. Tal proposta revela 111a-fé ou ignorância, e nesta não acredito.(...) Fechar ou desnaturar uma entidadede ensino do porte do Senai (...) dedica-do à profissionalização de menores eadultos, sem chances outras de adquirirnovos conhecimentos, para entrega-la àburocracia estatal, foge a qualquer enlen-dimento. (...) Serve a oportunidade paraunia sugestão: incluir 110 Conselho Nacio-nal e nos Conselhos Regionais represem-tantes dos empregados, até por umaquestão de bom senso. João Chaves Neto— Rio de Janeiro.

Garantia falhaAdquiri em 22/9/86 11a Tele-Rio uma

geladeira Brastemp. Frost Kree. Ainda tiagarantia, não garantida pela empresa,apresentou defeito. Procurei 11111 serviçoautorizado (Penha Service), que me in-tormou não ter condições de consertarpor falta de material (linha de sucção) hámuito ausente do mercado e que o pro-blema atingia diversos clientes. Telefo-nei, então, para a Brastemp (D. Helena esr. Alcir) que desde o início vêm prome-tendo e não cumprindo soluções iniedia-ias. Conclusão: a garantia da geladeira jalindou ha semanas, e o drama prossegue.José Paulo de Miranda Neto — Rio deJaneiro.

Pena de morte1 alam os jornais de 20 homicídios 110

Rio ile Janeiro 1111111 so dia. Multiplique-nios 20 X 365 dias e nos da 7 mil 300pessoas assassinadas num ano. Horribiledictu. espanto e horror produz em qual-quer pessoa bem-nascida. Pois bem. euaposto por 11111 experimento: Se 1.1111 con-denados à morte e executados 15 assassi-nos num ano (em anos sucessivos, estenumero diminuiria) e os homicídios des-cerao a 20 ou 25 cada ano, ou seja,pouparíamos à morte 7 mil 280 cidadãosao ano. so 110 Rio de Janeiro. Parece-meque vale a pena experimentar Com apalavra a Assembleia Constituinte! Ante-nor Freitas — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel o endereço que permita confirmação

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JORNAL DO BRASIL 1211 a o segunda-tcira, 12/ 111/87 1" cadcrnli

A síndrome do Funrura!

./. Carlos de AssisA Nação pôde constatai]nos últimos dias que o equilíbrio

político do governo passa ao largo das crises externa eintenta da economia, apoiando-se, fundamentalmente, nomapa de nomeações dos agentes do Funrural. Mais do que aindicação isolada do novo superintendente da Sudene, essefoi o detonador decisivo, acionado pela pressão acumulada apartir das últimas eleições, do motim desencadeado pelaslideranças do PFL para implodir formalmente a Aliançacom o PMDB e assim desestabilizar o governo.

O lado patético do episódio não está no enredo. Estáno cenário de fundo. A Constituinte mergulha na fase críticade definições que vão costurar a teia das novas relaçõesjurídicas e institucionais do país. Igualmente crítica é a atualfase de negociação da dívida externa brasileira, sob morató-ria formal. Internamente, a despeito da forte erosão dosalário real provocada pela recidiva inflacionária no corren-te ano, continuamos sob a ameaça de nova escalada depreços.

Há retração nos investimentos públicos e privados. Oplanejamento oficial, importante sinalizados estratégicopara as instâncias descentralizadas do próprio setor públicoe para setor privado, caiu no descrédito absoluto, seja peloirrealismo e' inconsistência técnica das propostas, seja pelademagogia e pelo clientelismo implícitos em suas intenções.Vivemos um processo de canibalizaçáo da infra-estruturaeconômica em conseqüência do desequilíbrio financeiro dosetor público, submetido ao duplo encilhamento, externo einterno.

Diante desses desafios convergentes e inter-relacionados, a cúpula do PFL decidiu virar a mesa doequilíbrio político do governo. Bem que havia motivos.Verificou-se, porém, que o objetivo em vista não é exercerinfluência ou controle sobre as grandes decisões político-econômicas, mas sim o de ter o controle estratégico dasestruturas chentelísticas do Estado — a exemplo dessesubitamente notório Funrural, com o qual, pela manipula-ção da miséria, se acredita poder manipular o voto.

O ministro Raphael citou o "ultimato de Jabaquara",com que o destemido líder pefelista José Lourenço ameaçouromper com o governo, caso não fizesse o agente doFunrural na pequena cidade baiana. Também lembrou ainsistente campanha do senador Marco Maciel junto aopresidente da República para mudar o agente de Canhoti-nho. Poderia ter mencionado a "batalha" inconclusa deErexim, RS, na qual o senador Carlos Chiarelli empenha omelhor de seu tempo para impedir a efetivação da nomea-ção do agente do lapas na cidade. Já depois de publicada anomeação no Diário Oficial o senador subiu ao Planalto embusca de uma contra-ordem fulminante. O ato de possecontinua suspenso, mas só Deus sabe quanto tempo issocustou e ainda há de custar ao presidente da República,marcado de perto pela oscilante lealdade do senador Chia-reli

Por certo, alguma transigência com o fisiologismopareceu o preço a pagar pela transição pacífica do autorita-rismo para a democracia. Essa transigência ficou espelhadajá na composição do primeiro Ministério da Nova Repúbli-ca, em relação à qual, há de se reconhecer, o atualpresidente não teve responsabilidade direta. A dose, porém,foi excessiva. E o fisiologismo acabou superando os limitesde sua eficácia. A administração de favores, pequenos egrandes, já não compensa o estrago de uma gestão emperra-da pela contradição de interesses paroquiais, neutralizandoos movimentos do próprio presidente, com a completadesmoralização do aparelho público em face das demandasdo país.

É significativo que a disputa do butim se dê em tornodo Ministério da Previdência. Pois justamente aí se iniciouuma reestruturação em larga escala de um aparelho degra-dado e desmoralizado pelo longo usufruto que dele fez o

fisiologismo político-paitidiirin. Ao fisiologismo escracha-do, ||corde-s|, nunca foi dado mandar na Petrobrás, naVale, na Sidcrbiás, no BNDES, na 1 letrobrás, ou emqualquer tias grandes estruturas da administração indireta,em geral submetidas ao critério da gestão profissional. Eque com as bases do capitalismo de Estado não se brinca.

O apetite fisiológico contentava-se com o BNH, aCaixa Econômica Federal, as agências da Previdência. Naausência de qualquer mecanismo externo de controle,podiam ser pilhadas sem escrúpulos, à custa da degradaçãodos serviços. E quanto piores estes, mais rendimentosdavam â pequena política pela oportunidade da manipula-ção da clientela, com o favorccimento de aliados e apani-guados.

Com democracia e o rito periódico de eleições livresseria inviável manter esse modelo, pelo motivo óbvio deque, para cada favor a um protegido, corre-se o risco dedesagradar a milhares. E esses milhares têm, pelo voto, umcanal de expressão de suas insatisfações. O exercício não-suicida da política exige, pois, um mínimo de atenção aointeresse geral. E é isso que não avisaram ao PFL — bemcomo à parte fisiológica do PMDB que, por ele estimulada,também ronda a Previdência Social.

A reestruturação em curso na Previdência representa-rá, em seu termo, o desmantelamento definitivo das máqui-nas de clientela, que, do Funrural ao posto de saúde,administram, como favores de caciques políticos, os serviçospúblicos que o Estado tem o dever de prestar. A meta émelhorar a qualidade e a disponibilidade do serviço deatendimento direto ao público, o que exige, pela escala demassa do sistema, que se ataque simultaneamente emdiferentes frentes, mas sobretudo na frente da informatiza-ção — o projeto prioritário de modernização previdenciária.

Ao lado da reforma estrutural das autarquias, já emandamento, acaba de ser concluído o anteprojeto do novoPlano de Cargos e Carreira, que representará um golpefulminante, uma gez aprovado pelo Congresso, na manipu-iação político-partidária das nomeações para cargos e em-pregos na Previdência. Com ele, consagra-se o princípio doingresso exclusivamente por concurso, da remuneração demercado e da ascensão por mérito, dando partida ao maisambicioso programa de regeneração e modernização admi-nistrativa do aparelho público jamais tentado na história dopaís.

Na área de saúde, a Previdência lidera o projeto deestadualização e municipalização da rede pública, dandoconseqüência prática à reforma sanitária reclamada há anos.Era evidente a conveniência da unificação, em nível deplanejamento c controle, do sistema público de saúde, comomedida elementar de racionalidade no uso de recursospúblicos escassos. Não há doente federal ou municipal, massimplesmente doentes. Aparentemente, só não entendemisso os próceres do PFL. Temem que os governadores doPMDB façam uma boa política de saúde em cooperaçãocom o Inamps.

Claro, o único governador do PFL, Henrique Vaiada-res, participa do programa de unificação. Assim comodezenas de prefeitos pefelistas e de outras legendas. Foi emAracaju, aliás, na data da assinatura do convênio, em agostoúltimo, que ficou patente a distância entre o PFL poucoconseqüente de Brasília e o vitorioso PFL sergipano' ao ladode Jackson Barreto, prefeito do PMDB, e do senadorAlbano Franco, também do PMDB mas de outra corrente, ogovernador Valadares, único do PFL. fez um eloqüentedesagravo ao ministro Raphael, do PMDB, então sobataque cerrado do inquieto líder pefelista José Lourenço.

Os ecos desse pronunciamento não chegaram a Brasí-lia, pelo visto. Ou chegaram e o PFL nacional decidiu agirrápido antes que, recuperada e modernizada, a Previdêncianão lhe sirva mais.

J. Carlos do Assis, ex-assessor econômico do MPAS, ó jornalista oeconomista

uDeusdéficit", santa dívida

Raphael Valentino Sobrinho

61 A deus ao Desenvolvimento" seria o título do livroque Hemingway ficaria tentado a escrever, se

vivesse os dias de torniento financeiro que inquietam ospaíses chamados em "desenvolvimento". Nos anos 60, asjovens gerações, no Brasil e no mundo, eram empolgadaspelos três D — Desenvolvimento, Desarmamento e Desço-lonização, cuja dialética virtuosa era objeto de teorizaçõescriativas, partidas das próprias universidades dos paísesdesenvolvidos. Pouco antes, quase no limiar da década, W.Arthur Lewis, Prêmio Nobel de Economia de 1969, lançava,em sua obra The Theory of Economic Growth (1955) asbases de uma construção que, em seu porte intelecutal,ombreava com os Principies of Political Economy(\84ü), deJohn Stuart Mill, cuja tradição, de certo modo, retomava.W.W. Rostow gerava, pouco depois, acirrada polêmica,com seu livro sobre os estágios do crescimento econômico(1960), chegando a reunir cerca de quarenta, dentre os maiseminentes economistas e historiadores econômicos de repu-tação internacional, na conferência da Associação Econômi-ca Internacional, em Constança, para debater suas contro-vertidas teses. Na esteira de Rostow, a generalização dodesenvolvimento era quase uma fatalidade, a tal ponto queos críticos mais mordazes do livro sugeriam substituir-lhe osubtítulo. "Um Manifesto Não-Comunista" por "A Arte deTornar-se Americano". Raul Prebisch (1962) denunciava oesquema ultrapassado de divisão internacional do trabalhoque, até pouco tempo atrás, confinara a América Latina àposição exclusiva de exportadora de alimentos e matérias-primas. Celso Furtado expandia seu Desenvolvimento eSubdesenvolvimento(\96\), publicando Teoria e Política doDesenvolvimento Econômico( 1966), onde aparece a defini-ção lapidar do subdesenvolvimento como um estado dedesequilíbrio resultante da falta de ajustamento entre adisponibilidade dos fatores e a tecnologia do seu uso, desorte que se torna impossível alcançar a plena utilização docapital e da mão-de-obra simultaneamente.

A par da efervescência intelectual desenvolvimentista,os anos 60 trouxeram a prova da capacidade de crescimentoe de desenvolvimento dos menos desenvolvidos, pois já emmeados da década, para surpresa geral, "os países emdesenvolvimento" alcançaram a meta de crescimento de 5%ao ano, fixada pelas Nações Unidas, como "inspiracional",para os anos 60.

Os três D dos anos que correm simbolizariam Debt.Déficit and Dcfault, num mundo sem fé nos fatos, queevidenciaram serem os países em desenvolvimento capazesde alcançar elevadas metas de crescimento, num jogointernacional em que a soma dos ganhos do desenvolvimen-to não é zero. Mas, na realidade, os países consideradoscomo "em desenvolvimento", hoje, na visão dos industriali-zados, já não são os subdesenvolvidos que crescem oupodem crescer, mas os próprios desenvolvidos. No catálogodos países do futuro, menos pela velocidade do crescimento,do que pela transformação qualitativa que advém da "des-truição criadora" — cerne do desenvolvimento — aparecemo Japão, a Califórnia, a Alemanha Ocidental e, num tempomais remoto, a China, um ex-desenvolvido. dando-se menorênfase aos menos desenvolvidos, embora não se neguem aspotencialidades de um pais como o Brasil.

Se o comércio exterior era o principal elo entre os maise os menos desenvolvidos, como fator de crescimento, nestaDécada dos 8!) surgiu um novo laço, com efeitos perversos —

a dívida externa. Se Joseph A. Schumpeter vivesse a crisepresente do Terceiro Mundo, certamente ressuscitaria seuconceito de inovação na linha de sua notável Teoria doDesenvolvimento Econômico, de 1911, para enfatizar que adívida externa deveria ser vista como um crédito. Como nomoderno sistema econômico — escrevia Schumpeter — ojuro penetrou mesmo no fluxo circular, o crédito pode ficarpermanentemente em circulação. Mas, no mundo schumpe-teriano, a função do crédito é criar inovação. O que seobserva hoje, porém, é uma curiosa crença, até certo pontopartilhada por credores e devedores internacionais, de queinexistem oportunidades de investimentos nos países emdesenvolvimento, capazes de propiciar retorno mesmo de8% ao ano. Daí a busca de garantias do Estado e de spreadsinflados, por parte dos credores, e o temor da escalada dejuros e da rarefação de recursos novos, por parte dosdevedores, o que acaba criando uma pressão, a partir defora e de dentro, para reforçar o elo entre dívida e déficitpúblico. O Estado, através de subsídios à exportação e dedesvalorizações cambiais, é erigido em fabricante de superá-vits comerciais externos, para substituir o desenvolvimentoem que não mais se acredita, sufocando-o, aliás, com acompressão da capacidade de importar. Santifica-se, emconseqüência, a dívida externa, que passa a personificar,nos países desenvolvidos, o martírio dos bancos e dospoupadores externos e, nos países em desenvolvimento, omartírio do povo.

O debate que hoje se trava, no Brasil, sobre o déficitpúblico, a despeito de suas agruras, só pode ser visto comointelectualmente criativo> sobretudo quando parte, como éo caso, do próprio Governo. O que se busca é uma sínteseentre os anos 60 e 80, que seria consubstanciada naformação de estadistas híbridos — meio presidente JK, comsua alma de empreiteiro, meio Ludwig Erhard ou RaymondBarre, para tipificar a austeridade financeira. Para viabilizaresta síntese, Schumpeter sugerira talvez criar-se um "Fundode Inovação" que convertesse considerável parte da dívidaem crédito para implementação de inovações e pesquisa nospaíses devedores, mas que garantisse a autonomia de taispaíses, confiante em que, no mundo em desenvolvimento,há lugar para a criação de magnitude schumpeteriana,especialmente no campo da modernização dos recursoshumanos.

Enquanto tal consciência não redesperta, surge daleitura apressada de Keynes um ídolo — "Deusdéficit" —que, através da inflação, procura multiplicar recursos quenão existem, para alcançar metas inatingíveis, pois tudoconcentra no "poder de milagre do Estado". Infelizmente,os que assim tresleram Keynes não se dão conta de que elefalava, na Teoria Geral, de uma economia com recursosociosos, como era a economia britânica dos anos daDepressão. À luz de Schumpeter, o déficit keynesianoassume as características de um crédito à inovação, e podeser altamente fecundo, dentro de limites estritos, numEstado modernizador como, por exemplo, o Japão, onde foide 1.1% do PNB em 1986, e indesejável, em absoluto, emEstados dominados pela autofagia burocrática.

É urgente uma renovação intelectual e política dedimensões internacionais, inspirada talvez nos anos 60, quenão nos abandone à dívida e ao déficit, mas nos restitua osentimento do desenvolvimento.

Raphaoi Valontino Sobrinho, diplomata, ó prolessor de Economia doinstituto Rio Branco o da UFRJ

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companheiros, tiveuma

'idéia; vamos botar

A CULPA MO ÇJÜElJo!

87 parece

63, mas 88 não será 64

Rogério Coelho Neto

m grupo de 51) integralistas, que estala há 55 anosdeitado em berço esplêndido, resolveu botar a car.i de

fora c lutar pela recomposição da velha Ação IntegralistaBrasileira — antecessora do extinto Partido de Representa-ção Popular (PRP) —, eriada por Plínio Salgado em 1932.Entrou em plena ativ idade, também, uma chamada Associa-ção de Defesa da Democracia.

Esses episódios poderiam ter sido pinçados nas ediçõesdos jornais de circulação nacional, no último trimestre de1963, quando o governo João Goulart iniciava a sua curvada morte. Mas estão acontecendo agora, em 19,S7. Paralela-mente a eles, ex-presidentes do movimento militar de 1964começam a reunir seus antigos auxiliarés para discussõesquase abertas da crise política e econômica. O ex-presidenteJoão Figueiredo não se limita, apenas, a avaliar a situaçãode caos. Vai alem e investe nela com declarações criticas,como se pretendesse iniciar, na verdade, um processo decomparação entre o seu governo' e o do presidente JoséSarney. o primeiro da chamada Nova Republica.

No Rio. pelo menos, animados pejas dificuldades dopresidente da Republica cm encontrar rápidas saídas para acrise, originada, de certa forma, na falta de sintonia dogoverno [com as correntes contraditórias que dão vida aoPMDB. militares da reserva ensaiam, também, em reuniõesde fim de semana, a discussão do momento político. Em1963J por esta época do ano, Carlos Lacerda. Adhemar deBarros e Magalhães, Pinto, que governavam o Rio, SãoPaulo e Minas, promoviam encontros, aqui e ali, sob opretexto de debaterem, com mais profundidade, o queconvencionavam chamar, à época, de "decomposição dasinstituições". Os atuais governadores também estão sereunindo, com bastante constância! sem procurar, no entan-to. como faziam Lacerda, Adhemar e Magalhães, o auditó-rio dos quartéis.

Sábado que vem, a maioria dos 22 governadores eleitapelo PMDB se reúne no Rio, a pretexto de fortalecer, noforo competente da Constituinte, a luta pela reformatributária plena! Como são indisíarçáveis os sinais da criseque grassa lá fora, esses governadores não poderão deixarde discuti-la. Ainda mais porque a executiva nacionalpemedebista se reunirá dois dias antes e eles formam, semnenhuma dúvida, dentro de um partido confuso, que querser. ao mesmo tempo, governo e oposição, uma das maisimportantes correntes de pensamento político do país.Apesar das coincidências entre 1963 e 1987, há.felizmente, diferenças também acentuadas entre aquele anodistante e este que estamos atravessando. A mais importamte das diferenças é a da sociedade que resistiu ao autoritaris-mo e aparece, na ponta do projeto de redemocratização,bem mais amadurecida. Hoje, parcelas significativas daclasse média, que caíram no passado no canto da sereia dosgolpistas de ocasião, sabem que qualquer solução para acrise deve passar, estritamente, pelas normas democráticas.

E por isso que a hxaçao da eleição direta do novo presidentepara 15 de novembro de 1988, que Sarnev lançou, cmbastidores políticos, como fórmula de pressão sobre osconstituintes que querem redu/.ir o seu mandato —proporiatambém a escolha simultânea de um novo Congresso —,pode acabar virando uma boa saída para uma situaçãopróxima da erosão social e econômica.

Os integralistas ou os que se apressam a fundar emocasiões políticas mais críticas entidades que, a pretexto dedefender a democracia, acabam por golpear as instituições,só se assanham porque o clima é propício. Não assustam,contudo, a ninguém. A sociedade já se coloca alem dessessentimentos antidemocráticos e saberá se defender, cmqualquer circunstância, para que as coincidências entre 63 c87 sejam apenas 'coincidências.

Se ó;presidenta! Sarney se reveja fraco — comoocorria com o presidente João Goulart em 1963 — parapunir, por exemplo, os funcionários que divulgaram osnovos aumentos dos preços dos combustíveis (incluindo-se odo botijão de gás de cozinha), 10 minutos após o seupronunciamento-apelo ou discuiso-dcsabafo da última quar-ta-feira. não existem por perto, desta vez, governadores emilitares animados de sentimentos golpistas.

Uma diferença entre a movimentação dos governado-res em fins de 1963 e a que se observa este ano, a partir dasvacilações dos integrantes da Assembléia Nacional Consti-tuinte, é justamente quanto a convicções democráticas. 11a24 anos. o pernambucano Miguel Arraes (de volta ao podercom a eleição de 1986) e o sergipano Seixas Dória, pelapouca expressão de seus estados, foram impotentes paraevitar a ruptura dos compromissos democráticos da Consti-tuição liberal de 1946. A firmeza de Arraes e Dória secontrapunham, de maneira geral, a indecisão de alguns, otemor de muitos e o apoio ao golpe dos mais fortes?

No grande triângulo que responde pela pulsaçãopolítica mais forte do país — Rio, São Paulo e BeloHorizonte —, os governadores que chegaram ao poder pelavoz das urnas, em 1986, têm mais a perder do que a ganhar,com as crises continuadas, sejam elas políticas ou econômi-cas. Moreira Franco, Orestes Quércia e Newton Cardoso,no comando de estados que, juntos, controlam mais de 60rc'do PIB, desejam, neste instante de dificuldades redobradas,ajudar o presidente, no que for possível, a recompor suabase de sustentação no Congresso. Nenhum dos três preten-de apoiar, no entanto, fórmulas cjuc se traduzam naimplosao do presente quadro partidário, o que os deixa, emlinhas gerais, bem â vontade, se preciso for, para marcha-rem com as diretas.

Como o suporte de sustentação militar de Sarney vemdemonstrando, por palavras e atos de seus integrantes, aocontrário do que ocorria nos tempos de Jango,"tendênciaslegalistas — o que refletiria o sentimento predominante-mente majoritário nos quartéis —. 87 pode se parecer com63, mas 88 não será 64.

Regime salarial

Daniel Tevahe tempos em tempos a questão volta a ser debatida: qual omelhor regime para o Brasil, o socialismo ou o capitalis-

mo? O regime socialista requer na sua essência o domínio totaldo Estado sobre a economia e o Estado brasileiro tem dadoprovas, todos os dias, de que é um ineficiente administrador. Seo nosso país precisa crescer e o crescimento exige eficácia, ocaminho do socialismo não é o indicado.

Por sua vez, o tipo de capitalismo que vivemos no Brasiltambém não tem rendido bons frutos, talvez porque aqui nãoexiste o verdadeiro capitalismo, que prega a livre iniciativa, orespeito às leis de mercado e coloca o Estado à margem doprocesso econômico.

Além disto, o verdadeiro capitalismo é social, pois,também na sua essência, prega que a aplicação de capitais eminvestimentos de risco sirva para remunerar estes capitais efazer com que parte da lucratividade obtida sirva para melhoraro nível de vida da classe trabalhadora. Este último aspecto temsido relegado a segundo plano em parte das empresas.

Todos nós concordamos que, hoje, o nível salarial dopovo brasileiro é muito baixo, obrigando uma parcela conside-rável dos trabalhadores e de suas famílias a viverem emcondições subumanas.

E o mais grave é que vemos, ano após ano, um achata-mento salarial mais rígido, prejudicando não apenas a situaçãoeconômica do trabalhador, mas também comprometendo toda aeconomia, porque cada vez mais enfraquecemos nosso mercadointerno. Que tipo de sociedade é esta que estamos construindo,na qual as pessoas são proibidas de consumir por absoluta faltade recursos?

Nunca tivemos uma renda per capita que chegasse pertodaquela das nações mais desenvolvidas, porém o mínimo que sepoderia esperar é que avançássemos em direção ao ideal com opassar do tempo. A realidade, porém, é diferente, pois se em1964 nosso salário mínímo era de 59 dólares, em 1987 ele caiupara 43, o que significa que, do ponto de vista social, nósregredimos.

Culpa-se muito a política social do governo nos últimos 20anos, com razão. Porém, o que é que nós, empresários, de nossaparte, temos feito de concreto para mudar esta situação?

Quando enfrentamos períodos de crise, a desculpa, muitasvezes válida é a de que a empresa não dispõe de recursos paraaumentar os salários.

Por outro lado. quando a empresa atinge períodos deLucratividade, os investimentos daí resultantes são canalizados,quase que exclusivamente, para a ampliação da empresa ou

para a compra de novos equipamentos, muito pouco ou nadasobrando para a melhoria significativa do padrão salarial dostrabalhadores. A conseqüência natural é que o tamanho e onível tecnológico das empresas cresceu em uma proporçãomaior do que o nível de vida das pessoas que nelas trabalham.

Desta realidade, surgem com vitalidade a CUT, a CGT,os Sindicatos e os partidos ligados aos trabalahdores, reunindo aclasse assalariada e tentando obter através da força (da qual agreve é o maior instrumento) aquilo que os próprios empresa-rios, por livre e expontânea vontade, deveriam estar maispreocupados em proporcionar.

E chegado a momento de termos consciência de que ostrabalhadores são os alicerces das empresas empresas e qual-quer crescimento só é sólido quando os alicerces são seguros.Fazer a empresa aumentar de tamanho sem, ao mesmo tempo,proporcionar o engajamento dos trabalhadores pela melhoriado padrão salarial é como construir um edifício com os alicercesem terreno arenoso. Uma empresa que assim age, não cresce,apenas incha e tudo que incha tende, mais cedo ou mais tarde, aexplodir.

E hora de mudarmos esta situação e para isto é necessáriomudarmos, também, a mentalidade de parte do empresariadopara que, à medida do possível, possamos resgatar esta dívidasocial. Muitos empresários já se aperceberam disto e estãodando sua contribuição, no que estão sendo compreendidospela classe trabalhadora através do expontâneo aumento dograu de eficiência.

Nada hoje é mais prioritário de que este tipo de mentali-dade, porque a própria sobrevivência do capitalismo no Brasil(a que tanto defendemos) depende desta transformação, capazde fazer com que o capital que possuímos seja náo apenas umafonte de rentabilidade para os detentores, mas também instru-mento de mudanças radicais na pirâmide social do Brasil, quehoje, tristemente, apresenta 40rr da população economicamen-te ativa com uma renda per capita de até 1 salário mínimo, coma qual nem um mágico conseguiria sustentar família emcondições dignas.

Este é um desafio que muitos de nós, empresários, mesmobem-intencionados, teremos dificuldade de concretizar. Mesmoassim, o importante é tentar, porque só através do êxito dosvitoriosos seremos capazes de fazer com que, na prática, aprópria classe trabalhadora passe ver no capitalismo o regimecapaz de levar nosso País ao verdadeiro equilíbrio social, que éo bem maior de uma sociedade.

Daniel Tevah, empresário, ê diretor da Indústria e Lojas Tevah de PortoAlegre.

!() 0 1° caderno ? scgunda-feira, 12/10/87 JORNAL DO BRA8IL

Obituario t lSCMia, pOlltlCd

6 batliCaCla Tempo

Irene Lojxs de Sou/* l'iilh»no Joaol'u||SotloMai||47. dej 'fflClVC

CtlTl 38 COllfEVQSSO Cl(JL JJ IS Ede Jems, 74, 0o [jisuficiincia infarto, cm casa no Grajau. qj Icarafac?; na Clinic,i Prontocor, Carioca, motorista. Dcsquila- . , .Carioca. viiiva lie l.uis Vallc. do de Solange Pinto Sotlo -—- nhas dc comes c bebef cspalhadas cm prcsa cm Israel, auisada de atos tenons-Suainne Kramer 8<> dc insufi- Major. Ricardo Kotscho volla do jmiasio tic esportes • palco do las). «> fim do gSLrno Sanity e elei«;oes

I 1 ,.m .. | conyrcsso — fa/iam Icinbrar «m alegrc ductascmSS. C&KBSjTv 'C,l!rilKi

Alnma iS fWt,|!ner i l t'AMI'INAS (SI') — Dc cal<ao. Iwr- pit|uenfl|u| de cstudanles, nao (ossein () 38" Congresso da UNI: torminaV"piTir«i Kr-imiT Tinli i um'i « ma I1" monar' n0 . PJI muda| cumisclii. chinelo dc tlftlo on le- alguns cstaiulcs cpic ofcreciam souvernirs hojc com a elejpio ill nova dirctoria.di Richard Kramer. 1 inha uma Scmeg C anoca. cosffio.com nis, 2 nal 5<HhlcltTados vindos dc todos pollti#. dc posters dc Gorbachev Ainda desta vgtnao deverfl scr aprovada

• o, Marirrde Lourdes Lcite Uirar- os canios do pais jestejaram ncsic final dc hrochcs do IT. passando por camisctas pela plcnaria a proposta de clei^oes dire-Virgillo Torres ||eira,

4, dc din. Morava cm Vila Isabel. Ijfmana os 50 anos da UNI; (Uniao que jembravam todas as campanhas pela las que. curiosamcntc. c defendida por"lsuliciencia carmnca, no nos- \mea Izabel dos Santos, Wi. de Nacional dc l-studantcs) c, alterando redemoffiilizaqaB do pais nos ultimos uma ala conservadora do movimenlo cs- L,yiWlpital da ! oiicia Militar. tano- edema pulmonar. no Hospital discussocs polilicas com mcrgulhos na alios. tuilanlil. "Travcssia". A tcndcncia, ale oca, casado coin uuiinua li- Llnivcisitano. I'crnambucana, pjscina, scmpre ao sum dc uma animada Como ninguim c de fcrro, seguindo final da tardc de ontcm, e que a eleiqaonliciro Vicira. Morava cm i o- viuva. Tinha um filho. Morava batucada, deefdiram os destinos do movi- o cxcmplo dos membros da comissao dc devera scr dccidida cntrc a "Viraijao" —pacabanaj em Bonsucesso. menlo estiidaniil no pais. sisicmati/ai;ao da Constiiuinte, a plcnaria uma especic de Alianra Dcmocnitica es-Josi Liicio de Olivcira, 51 de Mllrin Santino Rrasmi, 72, de Parccia uma mirajiem, mas era o 3K" do 38" Congresso s6 comojou depois tlas tudantil cncabecacla pelo PC do B, queinfarto, cm casa no Mamengo. jnsuficicncia rcspiratdria, na Congresso da Uniao'Nacional dc Estu- duas da tardc para analisar as proposias csta no podcr. com o apoio do PMDB.Paraibano, casado com Alaidc Casa de Saude Santa Rita. Ca- dantes (UNE), a combativa cntidadc que dos 10 grupos de dismissal) formados no PSB, PV e grupos iiulcpendcnles c a ||||||!da Silva dc Olivcira. I inha riiKa. viiiva dc Eugcnio Eras- formou scmpre na linha dc frcnte da sabado para tralar dc lemas que iam da "Rcconslruir a UNE pela base", chapa -duas fillias. mi. Tinha dois filhos. rcsistcncia a ditadura mililar insiaurada stSiaijao politica do pais, a univcrsidade do PT.Nicola Kanas. 76, dc broncop- Honorina Francisca de Araujo, em 1964. Exatanicnll 10 anos depois da a organizaijao do movimenlo estudantil 0 candidato da "Virago" c Augustoneumonia. Natural da lugosla- X4, dc infarto. Sergipana, viuva invasfio policial na Pontiffcia Univcrsida- ale a solidaricdade internacional, a ques- Madeira, aluno tie cngenharia civil da ^via. Casado com Izaura Tcixci- dc Orlando Bispo de Lima. de Catolica (PUC), em Sao Paulo— lao da mulher, cultura. csporte c turismo. Univcrsidade Federal dc Pernambuco. e W '' >'iyra Alvcs Kanas. I'inha um fi- jinha um filho. comandada pelo coroncl Erasmo Dias, Unidade — Prcocupados cm 0 do PT ainda nao estava definido porque ^Iho. Morava em Botafogo. DolmirojoslPinto. 65, de insu- cntao secrcUirio da Seguranra Piiblica dc manter a unidade do csva/.iailo movimen- prosseguiam as disputas internas cntrc os "?PfJoanita da Silva. 65. dc infarto. flcjC.Rcia cardiaca. no Hospital Sao Paulo e hojc deputado cstadufl pelo t0 estudantil, os lidercs das difercntcs representantcs das diversas alas do parti-no Hospital da Lagoa. Carioca, ()() An(jara(. CariiKa, casado. I'DS — quando os cstudanles tentavam faci;6cs so parcciam concordar cm dois do (Convergencia Soeiahsta, Cammhan-viuva dc Manocl Fernandes Tinhapl filhos. tirar a UNE da clpdcslinidade, este ponios: a luta por clcii;oes diretas cm do, PCBR) divididos cntrc "lights" e -?1Cabete. Morava em Laran- ^aria Madalcna Cobira 91 de congresso foi promovido na Univcrsidade 1988 e o ensino publico cratuito. Mcsmo "xiitas . ^8^j«-,,ras- insuficicncia rcspiiat6ria, no Estadual dc Campinas (Unicamp) gramas assim. houvc muitas discordancias sobre Indifcrentcs a disputa cntre os estu- . ^ Alice Rosa Lopes, 84, dc insufi- Hospit|j pan-Amcricano. 1 gencrosa ajuda dc CZ$ 3 milhocs a cslratcgia que deve ser scguida pelo dantes, armados de bandeiras e batuca- A frcntc fria que aparece ondulando pela Bacia dociencia cardiaca, no Hospital Baja|)a s0|tl.ira. Tjnha qualro ofcrtada pclos governos federal e csta- movimcnto estudantil. Os blocos dc dis- das como cm qualqucr esiailio cm jogo Prata c 0 Su| do Pais csta ocasionando ncbulosidade eda Scmig. Canoca, viuva de fj|hos dual. cussao sc dividiram cntre os que acham 10 futcbol, os barraquciros foram subin- chuvas cm algumas areas. No Sudeste predomina bomDemerval Augusto Lopes. Ti- ..... . G M Os dclcgados e mais os 1 mil «K) necessario cxercer pressao sobre os cons- do o preqo da cerveja na mcsma propor- tempo, com aumento de ncbulosidade. Nas demais rcgiocsnha um filho. Morava na Ti- Aauarae^ jacy esludantcs que vieram a Campinas, a 91 tituintcs "para denunciar o avango da ?ao da lempratura que, nomicio da tardc 0 tc\npo Varia de claro a hublhdo, com pancadas dc chuvasjuca Etal Micucl touto Cario- quilomfos de Sao Paulo, na condiqao direita" c os que ja desistiram. por enten- chegou aos 35 graus a C Z$ 50.IM) a lata. em alguns cstados do Norte.\ole Hcnriques da Silva Leite, ' ^""u de observadorcs. acamparam nas salas dc dcrcm que csta c "uma Coristituigao de Ffl uma festa como ha muito tempo nao73, de insuficicncia respirato- proiwMir, ucuu. au|a do campus da Unicamp, comeram cartas inarcadas". sc via na cinqiicntenaria hist6ria dc lutas ~ ~~ „ .ria, no Hospital de Ipanema. Maria dc Lourdes Ferreira da ,jc cr;ll.a crn seus rcfeiliirios c pudcram As faixas cspalhadas pelo ginasio de da UNE, a comeqar pela pomposa aber- No Rio e em fNt.erOi iNos tvstaaosMaranhense, viiiva dc Olavo Rocha, 50, de cancer. Carioca, • fa/er suas discussocs scm a presenga dc esportes apresentavam rcivindicaoKs tura oficial na scxta-feira, ao som da cobawks ni»i. Mm.da Silveira Lcite. Tinha Ires viiiva de Manocl Pcrcira da um (||1jco p0|jeja| na| proximidades. bastantc ccumcnicas: o voto aos 16 anos, Orquestra Sinfoniea de Campinas, sob . > .lr, Ifilhos. Rocha. Tinha cinco filhos. Os irajes esporlivos e as barraqui- a libcrtagao de Lamia (uma brasileira batuta do maestro Benito Juarez. airarilar. Temperafora em lisei- am: Nuh'uio w~: 247.

ra elevacao. Visibilidade boa. Ven- ap. NubladoTI • 1 P' tos Nordeste a este fracos, a mode? ''A Nuhiado 32.8 22.7

a Presidente

passa cargo e sonha com terms ^ StMaria da Concei^ao Rodrigries Antonio Bergo, 86, de parada Arquivo-9 8 87 iTv nn iltn h Roi CE Nl,H'"1" "">24.4da Cunha, 87, de problemas cardiaca, cm Belo Horizonte. No mcio daquela confusao loda, so >, r> * t Visia ^ ~Anncurologicos, cm Belo Hori- Musico profissional, nascido os mais iniimos podcriam rcconhccer i|L., pe. NuMado 2^.2 21.7zonle. Viuva do fazendeiro cm Juiz dc Fora (MG), atuou dono da festa. Ou mclhor, a dona. . JBSAjJ*' M*" *' — A,-: Nuhiado ro •Carlindo Inocencio de Oiivci- nas principals orqucstras da ca- Os tempos nuularam: baixinha, cabc- Prec|pita?ao das chuvas em mm Nublado lis.2 23.0ra, dois filhos, netos e bisnctos. pital, cntre elas a Orquestra los compridos, 0 vestido cor-de-rosa bem * gSK^

'MaBap -ks. pienub a.o 22.7sepultamcnto rcalizou-se na Sinfoniea Mincira. como violo- CUrto mostrando pcrnas rechonehudas, SSW™" Ultimas2-ihoras mg: i^c nub 35.2 21.2

capclada fazenda Santa Maria, nista. Era casado com Maria meiga c bonita de rosto, em nada cla r V *39^X *11111111 Acumukidanomts df. p,"hIU,h 5*4 }''Jda familia, cm Guaraciaba Aparecida Bergo, tinha cinco fazia lembrar os Vladimir Palmeira. Luis | /

" 'mlzM aSSbSoo 898.3 ™= fi': !-7

(MG). filhos, J. netos e oito bisnctos. i ravassos, Jose Dirccu c outros lidercs j| - Normalaoual 1102.1 SuSid" ;I Jf nesludantcs famosos dos anos 60; Giscla mi t«, , sf n.,1.1.1,1,1 *->¦> 4aBi)Ba5B(aGira^^ Mcndonca, 25 anos. soltcira, estudantc ||.ifcV 9 MmM N"°Z mir- wo Nubiad«T , 1 TI y\' de letras da Univcrsidade Federal dc /' ® 7h^mm gg; Suhlluiz de 15rasilia revoga Mi nas Ocrnis, n presidente dn L/NI. CJUC •> I O Miir I Prcainai I R.inam«r IMS. Nublado I 38.71 26.91" hojc passa o cargo para seu sucessor, ncm ——— _1—

i 1 « - gosta "dessas comparaqocs. Pragmatica, fc v rjo QQMjtomftSm No Mundoorclem cie pnsao contra ciadiZqUc -mdomudoucauneaPCnas

/< ^ iih^n^ r————

¦*• sc adaptou aos novos tempos". O fato de M .. MM9min/L2m ¦rnhl-minn 4m (-million Min. Mii.wmoJak. rln hojc o congresso da UNE ser promovido '

l,Kra wiy^ojin i3inhimU6m jSHS? ciSS M SsV 61 liaQOF Qc XVOlollIIia com ajuda do govcrno. garante Giscla. m Cabo i^.-nmni om 2ihoomm^ w 13cm nada afcta a autonqmia da entidade. | ; Frio owiminioH iih.iRmi„o.5m "ubla')0 11 :i

BRASILIA — O presidente do Tribunal de Justiqa do - So Ouercia deu dinheiro para :#• t ^ o Lr nublado 13Distrito Federal e Tcrritorios. Luis via-ntc Ccrniccmro, conce- congresso, mas isso nao evitou que logo 1 com toas a i*> c banh« ubcradb, ^Jo \l %deu ontem uma liininar—despachada dc sua rcsidencia em na sessao de abertura, na sexia-feira, g » .<««d>ra dmvoso 03 wBrasilia — revogando a ordem de prisfio do govcrnador de fossem feitas crficas ao governo dc Sao >3 ¦ —— IJUVS? SSoS 04 SRoraima, Gctiilio Cruz, c do vice-prefeito de Boa Vista. Paulo porcortar verbasdas universidades WgBf** 0>«B| BBaWS# ] im» da''.' {'acusados da mortc do prcfeito Silvio Lcite, assassinado a tiros estaduais c rcprimir os movimentos po- ^ I-oodrts nublado OS 13na scxta-feira. A ordem dc prisao foi dccrctada pelo juiz de pulares — argumcntou Giscla, sem raiva v, £ uBoa Vista, que convocou a Policia Militar para cxccuta-la. ncm pena. como qualqucr executivo que ' ( hcia„, Mineunmt mmiw ci.uo o? 20telex do presidents do Tribunal, infoimando da liminar, procura apenas defender os lnteresses da _ \ Ak

'''' !l!£ita Sin?" 14 23chegou a Boa Vista quando a policia ja cercava o paldcio do sua cmprcsa — no caso. a UNL. Gisela: medicina, letras e via gem para a Albania ' iwai p*SB SwTTirquc in npnverno Cjuartanista dc nicciicina, cla 101 clti- ... . . , , • . •, vnu rum ciaro 07 uta presidente da UNE cm junho do ano da UNE paa scr conhecida por todo universidades, tinham uma vida comum r«hw. ciaro 20 25

. passado. liderando uma frentc ampla do mundo. Sabia que o movimenlo estudan- muito intensa. Eram 100 mil. Hoje, te- 5™™ HllS vS!° Sod° 10 22QC -j-v-jj '"s i" o (iffflPtlhPirf) movimento estudantil, largou as aulas til nao era mais a vanguarda das lutas mos 1 milhao e 200 mil esludantcs univer- 22/10 29/10 wishinuio.. Inubiado ok w

l/llg^uuwi xy particulares que a sustentavam e 0 curso populares e nao acho isso ncgalivo, por- sitarips e 70% estao em cscolas pariicula- ,

(>. ]| de medicina. Esta agora no primeiro ano que a condiqao dc estudante e scmpre res. E uma gente que trabalha de dia paraiiliia em carro na zona do curso de letras e chega ao final do transitoria. Nos anos 60, os estudantes podcr ir a cscola dc noite. Nao tem J'""""""""" ¦"¦¦¦" 1

mandato com um linico sonho: lirar um constituiam 0 sctor mais organizado tempo para participar da vida universi- (II Cfl [)f CASTRO MQRAES IQ 1 J llAwwAMtQ mes de fcrias. Mas nao c bem um descan- ativo dc luta contra a ditadura, mas hoje taria. UL,U" vOlli Clt* .OCIO XJ-Ol 1/IOIa vC so: assim que passar 0 cargo, Giscla vai tcmos partidos politicos c um movimento lanto nao tem tempo, que a propria (MISSA DE 7° DIA)

para a Albania, como boa militante do sindical muito mais fortes para assumir Giscla, que estuda cm escola piiblica masBBLO HORIZONTE — Coin um bilhete prcso ao vidro do pc do B. para participar dc um congresso esse papcl — disse a ex-presidente. um dia virou presidente da UNE, ontcm S Seus filhos CARLOS ALBERTO e JOSE

carro, alertando a quem fosse abri-lo para lomar cuidado, pois da juventude socialista. Alem disso, Gisela lembra que, dos a tardc so tinha um descjo: depois de dois T OSVALDO agradecem as manifesta-havia dentro um gas letalf foram encontrados na noite dc sabado, Deixar a UNE no anonimato, ao anos 60 para ca, a propria condi^ao dc dias comendo sanduicbcs. queria apenas | Cges ,-je conforto recebidas pelo faleci-pela Policia Militar de Minas, os corpos do engenheiro quimico contrario de seus antecessores, que ate estudante brasileira sc invertcu: accrtarcom Augusto Madeira, seu prov;i- ^ . , ri mSp _ pnnwjriamgeologo Guido Teodoro Jacques Penido, 55 anos, e o de sua filha hoje faturam na vida publica a condiqao —Nos tinhamos antes 65% dos estu- vel sucessor, um almoin onde pudesse j t0 r H H'excepcional, Heloisa Gomes Penido, 28 anos, mortos por asfixia dc ex-presidente da entidade, nao frustra dantes brasileiros em universidades pii- comer salada para nao virar uma Sonia para a Missa de 7 Dia a ser realizada diadenlro do Chevrolet Caravan preto placa BG-3917, de proprieda- Gisela. blicas e uma minoria nas particulares. Braga na vida — mulher bonita de pema 13/10/87, Terfa-Feira, £s 8:30 horas, na Igre-de do engenheiro, na estrada de acesso i Vila Del Rey, na Zona — Eu nao fui candidata a presidente Eles estudavam, comiam e dormiam nas grossa. sem a mesma fama. (R.K.) ja f\j sa do Monte do Carmo, a Rua 1° deSul desta capital. _, ! Marco — s/n° (ao lado da antiga Catedral).

iSlgiilill

l~0SRL0S ALBERTO LOPES CURY JUNIOR! U

nuret'o de potassio, que resulta em cianeto. paia provoca-las. EU. /|/ADI\ /A VI SOSafirmava tambem. na carta, que ja comprara um jazigo, cm u f j\Al3fc/cemiterio desta capital, para o enterro de seus corpos.

IT^rs Po inEA^OQA policia disse que, logo depois do encontro dos corpos, as ( F jflk B Fy_ I AAlNT Q l^vl I Vj iUOU'v21h30min de sabado. a area foi isolada pelo Corpo de Bombeiros, b

linfpKad^icica) °,*'nstitutoLegaiep^oi^^u& ¦

geus pajs CARLOS ALBERTO e DEA, e Funebres

um prcdio luwioso da Rua'Espimo Sanlo, no'l3airro de Lourdes, » seu irmao CARLOS EDUARDO, seus Recebemos seu anuncio nazona nobre da capital, que pediu para nao scr identificado, a viiiva f\\j Bf3Sil 500. D© dOITlinQO 3um acidentc. quando voltavam de Betim, na regiao metropolita- j

1 avos e demais parentes, cumprem o 6a ate 2oiooh,' aos sabados e

frfT doloroso dever de participar o prematura

fedados i7:ooh Tel: 585-O vizinho, que ouviu csta explicaqap no enterro dc Guido e r I . ' I 1/ 4350

boO_4jib DOO-falecimento do querido e inesquecivel KA- 4356 ou no horario comerciai

BE, e convidam para 0 seu sepultamento nas 'ojas ® T_A„|denrimido". Disse que ele tinha mais ires fillias e que a familia nao .. . _ , . _ , _ v . . „ „ . OXjAoolr lvAUUbeswva no prcdio, no tinai da larde. HOJE,

dia 12/10/87, aS 11 ! 00 horaS, SainOO Para outras informagoes,

[ BRIG. REF. I O feretro da Capela Real Grandeza n° 2 para jornTldobrasilANTONIO GROTH alves 0 Cemiterio Sao Joao Batista. '

(MISSA DE 7° DIA)

JL Sua esposa NIDIA, seus filhos ANY, PROFESSORA CARLOS ALBERTO LOPES CURY JUNIOR HP-1 ™

i VDY IRAVASSOS DE ARAUJO DA COSTA CARL°S

TSdos pelas manifestagoes de pesar ' (falecimento) 0 conselho deliberativo, a diretoria 1

narinho recebidos Dor ocasiao de seu faleci- EVERALDO RIBEIRO DA COSTA e FILHO comuni- *7* OS DEMAIS ASSOCIADOS DO CLUBE DOS MA- 'k. -„U =-imento, convidam parentes e amigos para T falecimento de sua qderidj esposa e mae ? RIMBAS. ™munica|^ tr|g'ccJj^cio ¦n jiicpa nc -7oniA • . - . YDY e convidam demais parentes e amigos para 1 CARLOS ALBEHIU LUrbb CUHY JUNIUH e convi- aMlboA Uh / UIA em llilenQ0O oe sua amia, seu sepyitamento HOJE dia 12, &s 10:00 horas, dam para o seu sepultamento as 11:00 horas de j » Ek Adia 13, 3a feira, as 10 horas, no Mosteiro de samdo o feretro da Capela "B" do Cemiterio Sao HOJE, dia 12/10/87, saindo o teretro da Capela Real j A |\|| 1 | || ||| L f\|J|| JA

j Sao Bentp a Rua Pom Gerardo n° 68. Centro. | Francisco Xavier (Caju), para a mesma necrbpole. Grandeza n° 2 para o Cemiterio Sao Joao Batista. i\ILI 1 Iwll* T I IU'"«

0ETEU sorriso permanece I 11 CARL0S ALBERT0 LOPES CURY JUNIOR 11 SMPHPTASTF' INO CORACAO DOS QUE TE AMAAA. (KABE) I I ¥ S F U 81 8 MI ¥ I L.nCjCE TttpfCIKjUA POSA DF ARRFIJ (FALECIAAENTO)LJCIOC mv!\..^ll^nM . ClAUDIO STREET DE AGUIAR, CLOVIS DUTRA, ROBERTO BORLIDO, ALEXANDRE I M r O D l\ /I C ID

(AAISSA DE 1 ANO) NIEMEYER-, LUIZ ANTONIO PEREinA. FOCA, DADA, MARCIO DE CARVALHO, JONATAS Biwmm I |\J r~" LJ r™\ IVI Li J D mmj DE CARVALHO, PEDRO CARVALHO NETO, LUIZ AUGUSTO CORREIA Dt ARAUJO,I JL A familia convida parentes e amigos para a missa em memoria da j waiter sei.xas. cid rossi, bruno hermanny junior, albert alcouloubre JORNAL DO BRASIL3 a nossa inesquecivei DEISE, Terca-Feiri dia 13, as 10:00 horas, na JUNIOR, amigos o companheiros de mergulho, cumprem o doloroso dever de ——I 1 -In K| <-.« J- r-,rmn j, p. 1" -In Hirm comunicar o sen falecimento e convidam oars o sepuItamento HOJt, dia 12/10 b/, as n .ou tVVtiT-T1'I |. Igreja de N.S do Larmo, a Rua 1 de Margo horas, saindo o f6rei.ro da Capela Real Grandeza n° 2 para o Cemitferio Sao Joao Batista.

JORNAL DO BRASIL;i, mO/87

ObituárioTempo

uiHuroJoão 1'uulo Sol!» Maior; '17, deinfarto, cm casa no Grajati.Carioca, motorista. Dcsquita-do ilc Solangc Pinto SoltoMaior.Hcnri Wcrner (iirardin, 84, deedema pulmonar, no HospitalSemcg. Carioca, casado comMaria de Lmirdc:; Leite Girar-din. Morava em Vila Isabel.Áurea I/.iIhT dos Santos, 66, deedema pulmonar, no HospitalUniversitário. Pernambucana,viúva. Tinha um filho. Moravaem Bonsucesso.Maria Santino Krasmi, 72, deinsuficiência respiratória, naCasa de Saúde Santa Rita. Ca-rioca, viúva de Eilgemo Eras-mi. Tinha dois filhos.Honôrina Francisca de Araújo,S4, de infarto. Sergipana, viúvade Orlando Bispo de Lima.Tinha um filho.IMmlro José Pinto. 65, de insu-ficiência cardíaca, no Hospitaldo Andaraí. Carioca, casado.Tinha 11 filhos.Maria Madalena Gobira, 91, deinsuficiência respiratória, noHospital Pan-Americano.Baiana, solteira. Tinha quatrofilhos.Adelaide Jacy Grosso, 54, deinsuficiência respiratória, noHospital Miguel Couto. Cario-ca, professor, solteiro.Maria de Lourdes Ferreira daRocha, 50, de câncer. Carioca,viúva de Manoel Pereira daRocha. Tinha cinco filhos.

congressomarcamIrene topes de Souza Pãltíánode Jesus, 74, do insuficiênciacardíaca, na Clínica Promotor.Carioca, viúva de Luís Valle.Suuinnc Kramer, W, de insufi-ciência respiratória, cm calaem Copacabana. Alemã, viúvade Richard Kramer. Tinha umafilha.Virgílio Torres Vieira, K4, deinsuficiência cardíaca, no lios-pitai da Polícia Militar. Cario-cal casado com Carlinda Pi-nheiro Vieira. Morava em Co-pacabana.José Lúcio de Oliveira, 51 deinfarto, em casa no Flamengo.Paraibano, casado com Alaídcda Silva de Oliveira. Tinhaduas filhas.Nicola Kanas, 76, de broncop-ncumonia. Natural da fugoslá-,via. Casado com Izaura Teixei-ra Alves Kanas. Tinha um fi-lho. Morava em Botafogo.Joanita da Silva, 65, de infarto,no Hospital da Lagoa. Carioca,viúva de Manoel FernandesCabete. Morava em Laran-jeiras.Alice Rosa Lopes, 84, de insufi-ciência cardíaca, no Hospitalda Seinig. Carioca, viúva deDemerval Augusto Lopes. Ti-nha um filho. Morava na Ti-juca.Yole Henriques da Silva Leite,73, de insuficiência respirató-ria, no Hospital de Ipanema.Maranhense, viúva de Olavoda Silveira Leite. Tinha trêsfilhos.

presa cm Israel, acusada de alos tenoris-Ias), o fim do governo Sarncy u eleiçõesdiretas em NS.

O 38" Congresso dá UNH terminahoje com a eleiogb da nova diretoria.Ainda desta vez não deverá ser aprovadapela plenária a proposta de eleições dire-Ias que. curiosamente, ó defendida poruma ala conservadora do movimento es-tudantil; "Travessia". A tendência, até ofingi da tarde de ontem, e que a eleiçãodeverá ser decidida entre a "Viraçáo" —uma espécie de Aliança Democrática es-tudantil encabeçada pelo PC do B, queestá no poder, com o apoio do PMDB.f'SB, PV e grupos independentes e a"Reconstruir a UNI: pela base", chapado PT.

O candidato da "Viraçáo" é AugustoMadeira, aluno de engenharia civil daUniversidade Federal de Pernambuco, eo do PT ainda não estava definido porqueprosseguiam as disputas internas enire osrepresentantes das diversas alas do parti-do (Convergência Socialista, Caminhan-do, PCBR) divididos entre "liglits" e"xiitas".

Indiferentes â disputa entre os estu-dantes, armados de bandeiras e batuca-das como em qualquer estádio em jogode futebol, os barraqueiros foram subin-do o preço da cerveja na mesma propor-ção da tempratura que, no início da tardechegou aos 35 graus, a C'Z$ 50,00 a lata.Foi uma festa como há muito tempo nãose via na cinqüentenária história de lutasda UNE, a começar pela pomposa aber-tura oficial na sexta-feira, ao som daOrquestra Sinfônica de Campinas, sob abatuta do maestro Benito Juarez.

nhas de comes e bebes espalhadas emRicardo Kotscho volta do ginásio de esportes - palco do

congresso faziam lembrar um alegreCAMPINAS (SP) — De calção, hei- piquenique de estudantes, não tossem

muda, caiiiisBUi, chinelo de dedo ou lê- alguns estande^® ofcreçlpni souvernirsnis, 2 mil 5IK1 delegados vindos de Iodos políticos, de posieis de Ciorbaclicv aos canios do pais festejaram neste final de broches do PT, passando por camisetassemana os 50 anos da UNE (União que lembravam todas as campanhas pelaNacional de Estudantes) e, alterando redcmocratização do país nos últimosdiscussões políticas com mergulhos na anos.piscina, sempre ao som de uma animada Como ninguém 0 de lerro. seguindobalucada. decidiram os destinos do movi- o exemplo dos membros da comissão dementò estudaniil no país. sistematizado da Constituinte, a plenária

Parecia uma miragem, mas era o 38" do 38" Congresso só começou depois dasCongresso da Uilião Nacional de Estu- duas da tarde para analisar as propostasdantes (UNE), a combativa entidade que tios 10 grupos de discussão formados noformou sempre na linha de frente da sábado para tratar de temas que iam daresistência á ditadura' militar instaurada situação política do país, a universidade eem 1964. Exatamente 10 anos depois da a organização do movimento estudaniilinvasão policial na Pontifícia Universida- atè a solidariedade internacional, a ques-de Católica (PUC), cm São Paulo tão da mulher, cultura, esporte e turismo,comandada pelo coronel Erasmo Dias, Unidade — Preocupados ementão secretário da Segurança Pública de manter a unidade do esvaziado movimen-São Paulo e hoje deputado estadual pelo t0 estudantil, os líderes das diferentesPDS — quando os estudantes tentavam facções só pareciam concordar em doistirar a UNE da clandestinidade, este pontos: a luta por eleições diretas emcongresso foi promovido na Universidade (Mg c o ensino público gratuito. MesmoEstadual de Campinas (Unicamp) graças assim, houve muitas discordância! sobreà generosa ajuda de (Z$ 3 milhões ;t estratégia que deve ser seguida peloofertada pelos governos federal e esta- movimento estudantil. Os blocos dc dis-dual. cussão se dividiram entre os que acham

Os delegados e mais os 1 mil 900 necessário exercer pressão sobre os cons-estudantes que vieram a Campinas, a 91 tituintes "para denunciar o avanço daquilômetros de São Paulo, na condição direita" e os que já desistiram, por enten-de observadores, acamparam nas salas de derem que esta é "uma Constituição deaula cio caropus da Unicamp, conicrani cartas marcadasde graça em seus refeitórios e puderam As faixas espalhadas pelo ginásio defazer suas discussões sem a presença de esportes apresentavam reivindiçaçõesum único policial nas proximidades. bastante ecumênicas: o voto aos 16 anos,

Os trajes esportivos e as barraqui- a libertação de Lamia (uma brasileira

Presidente passa cargo e sonha com

No meio daquela confusão toda, só ' , Tf'os mais íntimos poderiam reconhecer i|L., ,í* \!dono da festa. Ou melhor, a dona. *** jfsj

Os tempos mudaram: baixinha, cabe- Jpr mmlos compridos, o vestido cor-de-rosa bem âpLcurto mostrando pernas rechonchudas, « JK; «meiga e bonita de rosto, em nada ela Y '/ ^ Wfazia lembrar os Vladimir Palmeira, Luís i- /

' 5?Travassos, José Dirceu e outros lideres st i Jfestudantes famosos dos anos 6(1. Gisela Jtt Ai -J? .Mendonça. 25 anos, solteira, estudante M-jde letras da Universidade Federal de /] jP||Minas Gerais, a presidente da UNE que . '

j|||hoje passa o cargo para seu sucessor, nem ~ fBgosta dessas comparações. Pragmática, Ü? ~ ¦ela diz que "tudo mudou e a UNE apenas ê urrOTt!'se adaptou aos novos tempos". O fato de M :hoje o congresso da UNE ser promovido §com ajuda do governo, garante Gisela. pem nada afeta a autonomia da entidade. j k

— Só Ouércia deu dinheiro para f' % ^congresso, mas isso não evitou que logo &na sessão de abertura, na sexta-feira, âfossem feitas crficas ao governo de São „ , ^ JÊçPaulo por cortar verbas das universidadesestaduais e reprimir os movimentos po-pulares — argumentou Gisela, sem raivanem pena. como qualquer executivo que mfcrWprocura apenas defender os interesses dasua empresa — no caso, a l!NE. Gisela: medicina, letras e viagem paraQuartanista de medicina, ela foi elei- ° 1ta presidente da UNE em junho do ano da UNE paa ser conhecida por todo universidades,passado, liderando uma frente ampla do mundo. Sabia que o movimento estudan- muito intensa,movimento estudantil, largou as aulas til não era mais a vanguarda das lutas mos 1 milhão eparticulares que a sustentavam e o curso populares e não acho isso negativo, por- sitários e 70% ide medicina. Está agora tio primeiro ano que a condição de estudante é sempre res. E uma genido curso de letras e chega ao final do transitória. Nos anos 60, os estudantes poder ir | esimandato com um único sonho: tirar um constituíam o setor mais organizado e tempo para pamês de férias. Mas não é bem um descan- ativo de luta contra a ditadura, mas hoje tária.so: assim que passar o cargo, Gisela vai temos partidos políticos e um movimento Tanto nãopara a Albânia, como boa militante do sindical muito mais fortes para assumir Gisela, que estiPC do B. para participar de um congresso esse papel — disse a ex-presidente. um dia virou pda juventude socialista. Além disso, Gisela lembra que, dos a tarde só tinha

Deixar a UNE 110 anonimato, ao anos 60 para cá, a própria condição de dias comendocontrário de seus antecessores, que até estudante brasileiro se inverteu: acertar com Aihoje faturam na vida pública a condição — Nós tínhamos antes 65% dos estu- vel sucessor, 1de ex-presidente da entidade, não frustra dantes brasileiros em universidades pú- comer salada |Gjse|a. blicas e uma minoria nas particulares. Braga na vida

— Eu não fui candidata a presidente Eles estudavam, comiam e dormiam nas grossa, sem a 1

A frente fria que aparece ondulando pela Bacia doPrata e o Sul do País está ocasionando nebulosidade echuvas em algumas áreas. No Sudeste predomina bomtempo, com aumento de nebulosidade. Nas demais regiõeso tempo varia de claro a nublado, com pancadas de chuvasem alguns estados do Norte.

Nos EstadosNo Rio e cm Niterói

Claro, com nevoeiros esparsos aoamanhecer. Temperatura em liuei-ra elevação. Visibilidade boa. Ven-tos Nordeste a este fracos, a mude-rados, com possíveis rajadas. Máxi-ma: 30.5" em BaUfij e Santa Cruz;mínima: 16.3" no alto da BoaVista.

Nubl;ulpNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoF*te nubPtc nubNubPte. nubNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNubladoNublado

EsladosMaria da Conceição Rodrigues Antônio Berço, 86, de paradada Cunha, 87, de problemas cardíaca, cm Belo Horizonte,neurológicos, em Belo Hori- Músico profissional, nascidozonlc. Viuva do fazendeiro cm Juiz de Fora (MCi), atuouCarlindo Inocêncio de Oiivei- nas principais orquestras da ca-ra, dois filhos, netos c bisnetos, pitai, entre cias a OrquestraO sepultamento realizou-se na Sinfônica Mineira, como violo-capela da fazenda Santa Maria, nista. Era casado com Mariada família, em Guaraciaba Aparecida Bergo, tinha cinco(MG). filhos, 22 netos e oito bisnetos.

Juiz de Brasília revoga

ordem de prisão contra

governador de Roraima

BRASÍLIA — O presidente do Tribunal de Justiça doDistrito Federal e Territórios. Luís vicente Cernicciaro, conce-deu ontem uma liminar — despachada de sua residência emBrasília — revogando a ordem dc prisão do governador dcRoraima, Getúlio Cruz, e do vice-prefeito de Boa Vista,acusados da morte do prefeito Sílvio Leite, assassinado a tirosna sexta-feira. A ordem de prisão foi decretada pelo juiz deBoa Vista, que convocou a Polícia Militar para executá-la. Otelex do presidente do Tribunal, informando da liminar,chegou a Boa Vista quando a polícia já cercava o palácio dogoverno.

feriasArquivo—9 8 07fT^' ; "Y

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

5h27minNascerá às7h55minBaixamarPreamar

OOtóTmiiVO.Sm05h27min/l .0m No Mundo13h2Smin0.7m04hl9min/1.2m Condiçõesclaroclaronubladonubladonublado

AmsterdãAssunçãoAtenasIkrllmBonnBofjotiBruxelasBuenos Aires(«ruças(k-nebraHavHtu\jí Pazlimalis boaI^Mxirrsl/w AngeksMadriMéxicoMiamiMontevidéuMosctxiNnva IorqueParisRomaTóquioVienaWashington

08h29min/0.8m!lh00min/0.5mUh38min/0.5m05h09min'1.0m

nubladonubladoclarochuvosochuvosoclaroclaronubladonubladochuvosonubladoclaronubladoclaroclaronubladoclaroclaronubladoclaronublado

O salvamar informa que o mar está calmo,com águas a IVo e banhos liberados.

Minguante14 10

Gás mata engenheiro e

filha em carro na zona

Sul de Belo Horizonte

Crescente29/10

OLGA DE CASTRO MORAES

(MISSA DE 7° DIA)

tla Seus filhos CARLOS ALBERTO e JOSÉT OSVALDO agradecem as manifesta-

I ções de conforto recebidas pelo faleci-mento de sua amada mãe e convidam

para a Missa de 7o Dia a ser realizada dia13/10/87, Terça-Feira, às 8:30 horas, na Igre-ja N.Sa do Monte do Carmo, à Rua 1o deMarço — s/n° (ao lado da antiga Catedral).

Avisos

Religiosos

e Fúnebres

Recebemos seu anúncio na

Av. Brasil, 500. De domingo à

6a até 20:00h, aos sábados e

feriados 17:00h. Tel: 585-4350 — 585-4326 — 585-

4356 ou no horário comercialnas lojas de

CLASSIFICADOSPara outras informações,

consulte o seuJORNAL DO BRASIL

(KABE)

(FALECIMENTO)

tSeus

pais CARLOS ALBERTO e DEA,

seu irmão CARLOS EDUARDO, seus

avós e demais parentes, cumprem o

doloroso dever de participar o prematuro

falecimento do querido e inesquecível KA-

BÉ, e convidam para o seu sepultamento

HOJE, dia 12/10/87, às 11:00 horas, saindo

o féretro da Capela Real Grandeza n° 2 para

o Cemitério São João Batista.

BRSG. REF.

ANTONiO GROTH ALVES(MISSA DE 7o DIA)

CARLOS ALBERTO LOPES CURY JÚNIOR(FALECIMENTO)

. O CONSELHO DELIBERATIVO, A DIRETORIA E«+• OS DEMAIS ASSOCIADOS DO CLUBE DOS MA-

f RIMBAS, comunicam o trágico falecimento do sócio* CARLOS ALBERTO LOPES CURY JÚNIOR e convi-dam para o seu sepultamento às 11:00 horas de

HOJE, dia 12/10/87, saindo o féretro da Capela RealGrandeza n° 2 para o Cemitério São João Batista.

JL Sua esposa NIDIA, seus filhos ANY,OTÁVIO, ALOYSIO e HÉLIO, noras, ne-

! tos e bisnetos agradecidos e sensibiliza-dos pelas manifestações de pesar e

carinho recebidos por ocasião de seu faleci-mento, convidam parentes e amigos para aMISSA DE 7° DIA em intenção de sua alma,dia 13, 3a feira, as 10 horas, no Mosteiro deSão Bento a Rua Dom Gerardo n° 68. Centro.

PROFESSORA

YDY TRAVASSOS DE ARAÚJO DA COSTA(FALECIMENTO)

¦ EVERALDO RIBEIRO DA COSTA e FILHO comuni-¦i"* cam o falecimento de sua querida esposa e mãe

I YDY e convidam demais parentes e amigos para oI seu sepultamento HOJE dia 12, às 10:00 horas,

saindo o féretro da Capela "B" do Cemitério SãoFrancisco Xavier (Caju), para a mesma necrópole.

CARLOS ALBERTO LOPES CURY JÚNIORDEISEO TEU SORRISO PERMANECE

NO CORAÇÃO DOS QUE TE AMAM.

DEISE THFRESINHA ROSA DE ABREU(MISSA DE 1 ANO)JL A família convida parentes e amigos para a missa em memória daTT nossa inesquecívei DEISE, Terça-Feirãj dia 13, às 10:00 horas, na

| Igreja de N.Sd do Carmo, à Rua 1o de Março

(KABE)(FALECIMENTO)

e CLÁUDIO STREET DE AGUIAR, CLOVIS DUTRA, ROBERTO BORLIDO, ALEXANDRE»+• NIEMEYER: LUIZ ANTONIO PEREIRA, FOCA. DADA, MÁRCIO DE CARVALHO, JONATAS

d DE CARVALHO, PEDRO CARVALHO NETO, LUIZ AUGUSTO CORREIA DE ARAÚJO,| WAITER SEI.XAS, CID ROSSI, BRUNO HERMANNY JÚNIOR, ALBERT ALCOULOUBRE

JÚNIOR, amigos o companheiros de mergulho, cumprem o doloroso dever decomunicar o seu falecimento e convidam para o sepultamento HOJE, dia 12/10/87, às 11:00horas, saindo o fóret.ro da Capela Real Grandeza n° 2 para o Cemitério São Joáo Batista.

JORNAL DO BRASIL

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Humberto Saad (D) nao troca a casa da Ferradura

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Mais do que uma bela praia, Geribá, no dizer dos jovens, é um estado de espíritoChiquito Chavos

revive Ipanema e o Pepino

Juventude dourada £ost.?.9' fHn#or do w'!n cni, „. , Germa c hoje empresário em

do Rio elete o novo búzíos.Assim, já no verão passado, o

point, bem cm frente a pousadados Gravatas, tornava-se uma cs-

gccie de referência do Rio cm

úzios, o mais internacional bal-ncário do Brasil, freqüentadopor franceses, italianos, america-nos, paulistas, mineiros cbaianos.

É legal encontrar gentebonita, de bom astral e passar odia junto — diz Andréa de Cas-tro, 19, freqüentadora de Geribádesde os 17, e que no Rio, quan-do tem coragem de desafiar oscoliformcs fecais, fica na GarciaD'Avila, na praia de Ipanema.

O point — Ao mesmo tem-po que as mais belas formas doRio se transferiam para lá nosfinais de semana ensolarados edurante o verão, Geribá teveocupados todas as suas áreas porcasas c condomínios, pois os pre-ços ali ainda podiam ser calcula-dos no cruzeiro de saudosa me-mória, enquanto nas demaispraias o dólar se tornava a unida-de monetária de referência.

Isto é um paraíso, um so-nho — diz o ator Carlos EduardoDollabela, ao lado da mulher,Pcpita Rodrigues, apontando, dosegundo andar de sua bela casacm estilo mediterrâneo, as ilhasque parecem encravadas no hori-zonte, compondo uma paisagemdc extrema harmonia e equilíbriocom a praia em primeiro planoE deles há dois anos a casacentral de Geribá, também refe-rência para os freqüentadores.Os banhistas costumam marcarencontro à direita ou à esquerdada casa de Dollabela.

O dia em Geribá começa ce-do só para os surfistas e windsur-fistas, favorecidos pelas ondas e

endereço de verão

Bruno Tliys

fk juventude dourada do Riojá tem seu endereço de ve-

rão: a duas horas e meia daspraias mais badaladas da capital,Geribá, em Búzios, é hoje apassarela preferida das melhoressilhuetas do país, reproduzindonuma estreita faixa de areia deseus quase dois quilômetros deextensão — o chamado point —um clima muito parecido com odo Posto 9 ou do Pepino dc anosatrás.

São jovens, entre 15 c 25 anosem sua maioria, que têm ali aoportunidade de exibir ou deconfrontar seus corpos talhadoscm academias de ginástica oumesmo dividir o espaço com ros-tos conhecidos como o de LuizaBrunett c Pelé. Tudo isso numcenário paradisíaco, movimenta-do ainda por todo o tipo deesporte náutico, como surf,windsurf, windskati e moreyboggic.

Com 27 praias e há pelo me-nos 15 anos na moda, é naturalque Búzios tenha a cada anopontos diferentes de atração.Atém bem pouco tempo, a maisconcorrida das praias era a Fer-radura, uma pequena baía cerca-da de mansões por todos os la-dos. Foram os surfistas que hácerca de dois anos identificaramem Geribá — na época um deser-to, ocupada apenas em um doscantos por alguns bares — apraia ideal para o esporte.

— Aonde vai surfista, vai ga-tinha atrás. E aonde vai gatinhavão os marmanjos — assinalaSérgio Romano, 35, veterano do-

pelos primeiros ventos de ma-nhã, em torno de 10 nós.

Esta é a única praia deonda c mar aberto de Búzios, amelhor de todas — afirma Andréde Lima, 23, estudante de enge-nharia na PUC, windsurfista to-dos os finais de semana há pelomenos cinco anos:

A turma da azaração como éconhecido a maioria dos frcqiien-tadores, aparece ali depois dasllh. Não raro surgem por láMonique Evans e Cadu Moliter-no, entre tantos outros represen-tantes da juventude dourada deIpanema, que, mesmo conheci-aos, acabam despertando menosatenção do que se estivessem noRio, pela concentração de rostose corpos bem desenhados. Osbiquínis são os mais arrojados,mas há pouco topless. A maco-nha rola discreta e a bebida émesmo a Coca-Cola.

O clima dc saúde é evi-dente e até os cachorros são deraça, bonitos. Não há vira-latasno point — comenta o proprictá-rio de um enorme fila brasileiro.

Há, inclusive, quem passeiepor ali em fogosos pura-sangueinglês, como os vizinhos MarceloSampaio, 29, construtor, e Ricar-do Alvares, 32, dentista.

A sensação é incrível e asgatinhas gostam — conta Marce-lo, bem no espírito do point.

Gente mais discreta fica mes-mo é no tradicional frescobol,vez por outra fugindo do pessoaldo windskate, a nova moda emGeribá.

Neste fim de semana, apesardo tempo às vezes nublado, comprevisão antecipada de chuvaque não concumou, Geribá foiuma avant-premiére do que seráno verão: uma sucursal de Ipane-ma na paisagem ainda selvagemde Búzios, onde o sol é o grandeanfitrião de uma festa permanen-te que só termina à noite.

'*°^ÊIÊiÊS

Humberto Saad (D) não troca a casa da Ferradura

Sol iguala tudo, sem bairrismoEm Búzios, à noite, todas as gatas como a Fiorucci, Olives e Smugler,

são pardas. Os gatos também. Bron- estão instaladas em velhas casas dezeados pelo sol intenso, jovens e adul- pescadores.tos superam bairrismos, possíveis dife-renças e se dirigem às ruas centrais daantiga colônia de pescadores, especial-mente para a porta do restauranteChez Michou, o point noturno.

O desfile noturno é de roupas.Vestidos compridos, saias balonês,jeans das mais sofisticadas gríffes, pul-seiras e relógios de ouro cruzam-se otempo todo, num cenário provincianochique, onde até lojas mais famosas

E pizza, cerveja, chocolate e pa-quera. Muitos pais juntam-se aos filhosem programas bem juvenis. No sába-do, o ator Stênio Garcia acompanhavafeliz as duas filhas adolescentes:

— Aqui, elas é que fazem o pro-grama e acompanho numa boa.

E ali, durante a noite, que mais sesente a característica de balneário in-ternacional de Búzios. Em muitos pon-tos ouvem-se o inglês, francês ou o

sotaque acentuado de paulistas e mineiros. A agitação começa às 22h e difícil-mente termina antes das 3h. Os restau-rantes estão sempre cheios e há desdea cozinha internacional — francesa,italiana — à natural, fora os clubesonde se toma uísque de boa qualidade.

O último bar a fechar é o da Neli.Aliás, abre às 2h e só cerra as portasaos primeiros raios de sol. É aquelehambúrguer com cerveja antes do caféda manhã, um sono e novamente avida se espalha pelas 27 praias dobalneário.

Paulistas vão ter vôo diretoEm dois meses, Búzios estará liga-

da ao Brasil e à América do Sul poraviões. Em 18 de dezembro, empresa-rios que moram ou investem ali estarãoinaugurando o aeroporto com um vôopartindo de São Paulo. Em seguida,grupos de outras capitais e até mesmoda Argentina vão pousar no novo aero-porto cm vôos charteres, em aviõesFockcr, com capacidade para 52 passa-geiros.

A idéia do grupo de empresários

liderados por Humberto Modiano nãoé aumentar a freqüência de visitantes,mas tornar o turismo em Búzios maisregular. No verão, os cerca de 10 milmoradores fixos costumam receberuma população até três vezes maior,mas, em outras épocas, as 50 pousadasficam vazias.

O aeroporto hão é a primeira ini|ciativa dos empresários. Há algunsanos, vários deles vêm trabalhando deforma independentemente do poderpúblico, dotando Búzios de postos desaúde e doando material para a melho-

ria no abastecimento de água, umproblema crítico no verão, tradicional-mente corrigido por meio de cami-nhões-pipa.

Na primeira fase, o aeroporto terápista de 1 mil 200 metros de terra. Aidéia é ampliá-la para 1 mil e 500,asfaltando-a, em seguida, de modo apermitir a operação de jatos, além deiluminá-la, tornando possível pousos edecolagens noturnas.

Praias do Rio, pág. 3

Empresário diz quefoge da badalação

Mas nem só de Geribá e agitação vive o sol de Búzios.O empresário Humberto Saad, por exemplo, proprietáriohá 11 anos de uma beia casa na Praia da Ferradura, busca alifugir da badalação:

Tenho aqui a privacidade que não consigo no Riodiz Saad, que retorna hoje ao Rio, bronzeado e revigora-

do para reassumir o comando da Dijon, empresa com 3 milfuncionários, que distribui seus produtos em 1 mil e 200pontos de venda.

Saad, em sua casa de dois andares, tem seis quartos,com deck para a praia, um telex, um telefone e antenaparabólica, além de uma infra-estrutura da qual fazem parteseis empregados que leva do Rio, além de um segurança.

Apaixonado por Búzios, conhecendo "tudo quanto ébalneário na Europa e em outros cantos", ele não troca aPraia da Ferradura por nada.

E insuperável. Esse clima ainda selvagem é ogrande charme de Búzios, que outros lugares de praia nãotêm mais — observa, enquanto serve, ele próprio, cervejaholandesa e salmão a um grupo de convidados à beira dapiscina, quase todos parentes e funcionários da Dijon.

E vai além:Dificilmente saio de casa. Para quê? Nada se

compara a Ferradura — assegura, apontando para a baía deáguas calmas que se descortina da varanda da casa, vizinha àda atriz Beth Faria e a do empresário Carlos Docelar. Nelasão famosas as festas no verão, principalmente o reveillon,comemorado em grande estilo e já tradicional do calendáriofestivo de Búzios.

No passado, as festas eram animadas por LuizaBrunett. Hoje, ele próprio admite que "quem cuida da casaé a Vanessa de Oliveira". No fim de semana, apesar doferiado, o clima na casa de Humberto foi tranqüilo. Omáximo que se permitiu foi um churrasco, cuja anfitriã era afilha Tamima, 14 e um dos convidados, o também vizinhoStefano Monte, dono do Le Strghe e da boate Calígola.

O doce lazer de Saad e semelhante ao de tantos outrosempresários e artistas que ali buscam a simplicidade defreqüentar uma praia sem ter que dar autógrafos ou,eventualmente, de até mesmo não ser notado. CarlosEduardo Dolabela e Pepita Rodrigues, há dois anos instala-dos numa bela casa em Geribá, misturam-se ao pessoal dapraia e costumam, no máximo, sair para jantar fora ou emcasa de amigos.

Búzios é uma delícia. E o sol, o mar, a generosida-de da natureza, essas coisas todas que nos fazem sentirmuito bem — diz Dolabela, sempre em companhia de algumcraque do Flamengo ou do deputado federal Márcio Braga,um amigo de infância.

Mesmo com o mar entrando praticamente em sua casanão há porta —, ele tem ainda o conforto de uma piscina

curtida especialmente pelos cinco filhos.A vida em Búzios, à noite, não tem hora para acabar.

Ali, em qualquer bar, é possível encontrar o compositor esambista Morais Moreira dando canja, acompanhado deElba Ramalho, outra veranista do local. Os irmãos Medina

Roberto e Rubem — têm casa na Praia Rasa, e oempresário Ivã Botelho (Grupo Cataguases), em Mangui-nhos. Há de tudo. O ator Marcos Paulo é presençaconstante nas ruas centrais de Búzios e até o coronelRebouças, da PM, que chefiou a Casa Militar nos governosBrizola e Chagas Freitas, passa os dias de sol na Praia Rasa.

Búzios tem um astral altíssimo, que encanta todomundo — diz o editor do Peru Molhado, jornal mensaleditado ali, Anibal Fernandes, para quem a antiga vila depescadores ainda conserva o charme dos tempos em queBrigitte Bardot andava nua pelas praias.

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9 lilP H |f ifA Zona Sul do Rio invade Búzios de vez

Carioca não resiste ao

dia de sol e mergulha

de cabeça na poluiçãoO carioca não resistiu ao domingo ensolarado e mergu-

lhou de cabeça nas infectadas praias cariocas. Mesmo ostrechos ainda interditados pela alta presença de coliformes noLeblon e em Ipanema, tiveram presença de muitos banhistas.Em Copacabana, os turistas fizeram a festa: trazidos pordezenas de ônibus que ficaram estacionados ao longo docalçadáo. Quase todos eram paulistas e mineiros e aproveita-ram o feriadão para travar conhecimento ou matar as saudadesdo mar.

A poluição não impediu também que se realizasse aquinta etapa do Campeonato da Associação de Surfe da JoãoLira, situada à rua do mesmo nome, no Leblon. Embora obanho-de-mar estivesse proibido no local, o coordenadorMarco Antônio Monteiro, o Ca/"u, não temia pela saúde das 80feras inscritos na disputa por pranchas de surfe e bodvboar-ding, além de roupas e acessórios:

— Acredito que a água esteja bem melhor, pois já estáconcluída a ligação rompida — disse.

E certo que, sob o sol forte que brilhou pela manhã e àtarde, as águas pareciam convidativas, mansas e a temperaturaagradável. Contudo, por volta do meio-dia, uma névoaameaçou toldar o dia claro. O vento que se seguiu fez muitagente vestir camisetas e saídas-de-praia. mas também empur-rou para longe parte das chuvas.

Sem chegar a fazer com que os modorrentos banhistaslevantassem de suas espreguiçadeiras, a procissão do Círio deNazaré, em Copacabana, atraiu a atenção de quem estava nocalçadão. No Arpoador, o assunto de todas as conversas era asseis latas de maconha que tinham vindo dar à praia, enquanto,em Ipanama, gatinhos e gatinhas acompanhavam as evoluçõesdos barcos que participavam de uma regata.

Comuns para o carioca, estas e outras atrações típicas dapraia eram novidade para a nissei Sueli Sato, de 18 anos. Comoutros 25 colegas de colégio, ela viajou 20 noras de Bastos, ¦interior de São Paulo — famosa pela produção de ovo. bicho-dá-sèda e pela composição da população, na sua maioria dedescendentes de japoneses — para conhecer o Rio. Sueli dissepreferir a piscina ao mar —"a praia da medo" — masconcordou que Copacabana tinha uma vantagem: "tem cada-gatinho''.

JORNAL DO BRASIL Cidade segunda-feira,112/10/81 ! 1" caderno ' 10-;

Geribá, paraíso

em Búzios

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Cerco de I mil 500 fiéis acompanha rum a procissão ontem cm Copacuixinu

Não é a primeira vez que leda (ao lado de Flamarion) briga contra fumantes nos ônibus

Paulo Nicolella

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Cidade JORNAL DO BRASIL

leda está decepcionada com o RioEm seu modestíssimo aparta-

monto no Centro, onde reside com oestudante de medicina, leda, com orosto inchado e queixando-se de do-res na barriga por causa de umpontapé, mostrou toda a sua indig-nação com a falta de respeito à Lei912, que proibe fumar nos ônibus."Em São Paulo, os motorista paramo veículo se tiver alguém fumando.No Rio, até motorista fuma".

— Eu reconheço o meu erro,mas as pessoas que estavam naqueleônibus têm que reconhecer tambémque estão erradas. Acho que deve-

riam respeitar as leis. Estou muitodecepcionada com o Rio. Aqui já fuiassaltada três vezes e quase estupra-da no Aterro do Flamengo. Por issoaté hoje tenho um seio dolorido.

leda explicou que por ter sofridoos assaltos e a tentativa de estuproganhou de uma tia, que "mora naSuiça", a cápsula com o gás cujoperigo "é só de irritar os olhos".Disse que não era para ser usadanaquela confusão e sim em ocasiãode perigo. Segundo ela, "o cigarrofaz mais mal do que esse gás".

Por causa de cigarros, leda já sedesentendeu outras vezes em coleti-vos e numa ocasião uma mulher feztremenda grosseria com ela e o mo-torista não tomou qualquer provi-dência. A vendedora agradeceu aação da Polícia Militar, que a salvoue a seu companheiro:

— Se não fossem os policiais,teríamos morrido ali.

O espancamento começou depoisque ela disse que "aqui tudo é umam... Isso é coisa de carioca", deixan-do irritados os passageiros, a maioriaresidente na Baixada Fluminense.

Pena vai de três meses a um anoPor tentar fazer com que a lei

fosse cumprida, a vendedora ledaSqares Ferreira poderá sofrer penade detenção de três meses a um ano,"se o fato não constitui crime maisgrave", conforme determina o Arti-go 132 do Código Penal, no qual odelegado George Wuillaume a en-quadrou: "Expor a vida ou a saúdede outrem a perigo direto e iminente".

Conduzir a cápsula de gás não écrime previsto em Lei e não constitui

crime ou infração penal. De acordocom o criminalista Humberto Teles,leda cometeu crime ao expor a peri-go a vida de outras pessoas, confor-me o Artigo 132, após abrir a cápsulae deixar escapar o gás paralisante.

Para o criminalista não há justifi-cativa na ação da vendedora, poisem momento nenhum ela foi amea-çada, atacada ou agredida. Só emuma dessas circunstâncias poderiater empregado o gás ou ainda utiliza-do uma arma, como revólver ou

punhal para defender sua integri-dade.

A lei não prevê autuação paraquem esteja fumando em coletivo. Asanção imposta ao fumante é a suaretirada do veículo. O infrator podeser enquadrado por desobediêncianó caso de a lei ser aplicada comrigor.

— Eu acho horrível uma pessoafumar num ônibus. Isso, entretanto,não se constitui crime ou contraven-ção — acrescentou Humberto.

Maconha em lata agora

é rotina na Zona Sul

Pais valsam em festa

destinada àsNão foram apenas as 100 crianças

que comemoraram antecipadamente, on-tem o seu dia — além dos 189 anos de D.Pedro 1 — que se divertiram nos jardinsda casa em estilo neoclássico da amantedo imperador, a marquesa de Santos, emSão Cristóvão. Diversos pais, esquecen-do os problemas econômicos do dia-a-dia, juntaram-se aos filhos, no programagratuito, e era roupas do século passado etênis, valsaram ao som de RichardStrauss como nas antigas festas ali reglifzadas, mas com os intervalos para asmúsicas da Xuxa.

Entre os mais animados, estavam omédico Vladimir de Sousa, 28, que paraempolgar o pequeno Eric, 4. fantasiou-secom a casaca de D. Pedro, e a arquitetaCátia Verônica da Silva, 26, que nãoconvenceu a filha Mainity. 2, a permanc-cer acordada enquanto ela imitava a

em seus longos vestidos dee cetim. A festa no local, onde

também funciona o museu do PrimeiroReinado, é realizada pela quarta vez.

Casal animado — Duranteduas horas, as crianças dos colégios pró-ximos. convidadas especiais, divertiram-se e depois de vestir as roupas antigascedidas pela Central de Produção daFutiSrj, se dirigiram ao salão de baile ejardins onde podiam dançar.

Pará incentivar o filho a participar dafesta a caráter, o médico Vladimir deSouza, do hospital Sousa Aguiar, vestiu-se de 1>. Pedro, mas o menino preferiu

criançascorrer e brincar no lago. A arquitetaCátia da Silva, em seus trajes de marque-sa de Santos, também não tirou o sono dafilha e os dois resolveram dançar no somde Danúbio Azul, enquanto a pedagogaAna, mulher de Vladimir, ajudava aajeitar a cauda da roupa. O marido deCátia, o administrador de empresas, Al-tamir, aproveitava para fazer fotos.

As crianças cercaram o casal, seguin-do seus passos, e só mesmo quando adiretora do museu, Magali Cabral, cha-mou o grupo para cortar o bolo dechocolate enfeitado nas cores verde eamarela com o rosto do imperador, é que

grupo interrompeu a dança. Houve, emseguida, uma acirrada disputa para colo-car o rosto em um recorte de madeiracom o corpo de D. Pedro 1.

Alguns pais. preferiram aumentarseus conhecimentos, visitandoções da mansão, construída empelos arquitetos da missãoesteve no Brasil no século passado.

A casa foi reconstituída na década de70 e refeitos os afrescos das paredes com.pinturas da mitologia grega. Umlocais mais procurados foi amarquesa que já nãooriginal, levada porCanto e Melo, quando foi obrigadaexilar-se em São Paulo devido aomérito do imperador com Amélia

euchtenberg. ato que encerrou o famo-so romance.

Após tiroteios, Procissão do Círio de

morro do Boret

volta à calma Nazaré atrai os fiéisO belo domingo de sol e a comemo-

ração antecipada do dia da criança, comuma grande feijoada na associação dosmoradores, fez com que o clima noMorro do Borel voltasse a ser tranqüilodurante todo o dia de ontem, numatrégua — pelo menos por 24 horas — dosúltimos três dias de tiroteio entre ostraficantes Isaías e Mano, que acabouferindo a menina Cássia Regina Bitten-court Florenço, de 10 anos", no últimosábado. Ao som de um forró, dezenas depessoas se divertiram na quadra da asso-ciação, mas, apesar do ambiente calmo,ninguém quis comentar os incidentes.Nem mesmo a polgeia militar subiu omorro em busca de algum integrante dosdois bandos.

Mesmo com o antebraço esquerdoenfaixado na altura do ferimento c obraço imobilizado por uma tipóia, CássiaRegina, ontem mesmo, já estava brincan-do com suas amigas, no Largo do Ló,onde mora. Alegre e sorrideníe, ela ain-da parecia um pouco assustada com oacidente, mas explicou que a bala passouapenas de raspão, apesar de estar dentrode casa com todas as portas e janelasfechadas. Segundo sua mãe, TeresinhaBittencourt Florenço, a bala passou porentre uma fresta das tábuas da cozinha,onde a menina estava fazendo o café damanhã.

Cerca de 1 mil 5(X) fiéis acompa-nharam ontem de manhã, em Copaca-bana, a procissão do Círio de Nazaré,orando e cantando versos. Na festa,muita gente nascida no Pará, onde ascomemorações do Círio levam às ruastodos os anos milhares de pessoas.

— É uma espécie de Natal dosparaenses — diz o padre José Adonil-do de Carvalho, natural de Belém, ecoordenador do evento. Segundo ele, atradição data de mais de dois séculos ese espalhou por todas as capitais. NoRio, é festejada há 60 anos na igrejados Capuchinhos, na Tijuca, e só hádois anos chegou à Zona Sul, saindo daigreja de N. S. de Copacabana.

Mobilização — Os fiéis come-çaram a se encontrar desde cedo cmfrente ao templo, na Praça SerzedeloCorreia. Com traços típicos dos liabi-tamtes da região Norte, de pele more-na e rosto de maçãs salientes, a maioriaaguardou a procissão comprando inia-gens da santa, beliscando salgadinhosou tomando refresco de açaí.

Por volta das 11 h, a imagem, erifei-

tada de flores e muito aplaudida, dei-xou a igreja. Com muitos fogos erepicar dos sinos, a procissão tinha àfrente os símbolos da proteção da santaaos pescadores: um barco e a rede depesca, carregados por fiéis vestidos debranco.

Apesar do curto trajeto — umavolta ao quarteirão —, a procissãoatraiu a atenção de muita gente, princi-palmente de banhistas no trecho daAvenida Atlântica. Sempre entoandohinos religiosos, a multidão retornou ápraça e lotou a igreja para ouvir amissa celebrada pelo capelão da Mari-ilha, padre Olavo.

Do lado de fora, barracas vendiamtacacá e outros pratos típicos do Norte,embora faltasse o peru deste Natalparaense — o pato no tucupi —, porfalta da ave no mercado. Saudosa dafesta era seu Estado, Adalgisa Abreu,mulher do médico José Maria Lobatode Abreu, 77. não continha a emoção:

— La, é uma beleza. Todo mundobota roupa nova, envia cartões defelicitações. É bom a gente ter a festado Círio no Rio.

| i Derrubado pela ventania dasemana passada, o pau-

brasil plantado há 15 ou 20 anosno Jardim da Praia de Botafo-go, no trecho em frente à Sears,foi recolocado no lugar por umaequipe do Departamento deParques e Jardins, que no en-

tanto teve que podar sua copa,danificada pela queda. Conside-rado um dos mais vistosos exem-plares de pau-brasil de áreaspúblicas da Cidade, ele foi mi-nado em sua resistência por ummal que ameaça centenas deoutras árvores do Rio: a base de

seu tronco mostra buracos equeimaduras feitos pelas velasacesas por umbandistas. Mas oviço das folhas que restaramparece indicar que, ao menosdesta vez, nem o tombo nem acrendice foram suficientementefortes para matá-lo.

Um espetáculo que está virandorotina animou o final da tarde deontem de dezenas de banhistas e pes-soas que circulavam pelo calçadão doArpoador. "E a maconha começando aaparecer de novo", gritou um animadosurfista, referindo-se as quatro latasque, por volta das 16h, boiavam, naságuas de Ipanema. Muita gente acom-panhou com um misto de curiosidade einteresse o trabalho de três salva-vidasque se aventuraram no agitado marpara apanhá-las.

Três foram recolhidas na Praia doDiabo e uma em frente ao Posto 8 a800 metros da costa. Outras latas apa-receram na Barra da Tijuca, em frenteà Av. Alvorada, por volta das9h30min. e no Recreio, em frente àAv. Glaucio Gil, por volta das15h30min.

Dado o alarme, soldados do 19"BPM correram para a praia de Ipajie-ma. Alguns garantiam ter visto pelomenos mais três latas boiando naságuas da Praia do Diabo, no Arpoa-dor, mas o salva-vidas Jorge Wagnerentrou no mar agitado e nada encon-trou. A movimentação era acompa-

apreendida

Moça paulista

apanha ao lançar

gás paralisante contra fumante

nhada com interesse por várias pes-soas, entre elas quatro garotos paulis-tas que aproveitavam o final da tardede sol na Praia do Diabo.

As quatro latas recolhidas em Ipa-nema foram levadas para a PolíciaFederal, enquanto que as duas daBarra e do Recreio ficaram na 16a DP,e serão encaminhadas aos federais naterça-feira.

As latas, despejadas no mar peloiate Solano Star de bandeira paneme-ilha, ainda darão trabalho asalva-vidas e policiais, pois dasde 15 mil despejadas no Rio, a PolíciaFederal não chegou ainda a recolher 1mil 500. Muitos surfistas, pescadores ebanhistas vêm recolhendo as latas clan-destinamente.

Cada lata contémquilo e 300 gramas deconsiderada "de primeira" pelos apre-ciadores. As latas recolhidas clandesti-namente eram vendidas na semanapassada a CZ$ 30 mil,que subiu para CZS 40das melhores maconhas que jános últimos anos", atestava ontem umsurfista de Ipanema que conseguiucomprar a maconha da lata.

José Renato

Um protesto da vendedora de imó-veis leda Soares Ferreira, paulista, 20,contra uma passageira que fumava noônibus placa XN-1-446, da Linha 176 (SãoConrndo—de Estrada de Ferro), termi-nou na delegacia, depois que ela e seucompanheiro foram espancados. Provo-cada por mais três passageiros que acen-deram cigarros, em desrespeito à Lei 912,de 22 de novembro de 1958, leda retirouda bolsa uma cápsula de gás paralisante edeixou lodo mundo com os olhos arden-do o que provou a confusão.

A vendedora estava com seu rompa-nheiro, o estudante de medicina da UFRJFlamarion Porto e Souza, 27, e ambosacabaram espancados pelos passageiros,revoltados com a sua atitude. Os doisforam salvos por policiais militares eencaminhados à 3a. DP (Castelo) com ospassageiros, o motorista e o cobrador.

Gás — O ônibus passava pela pista

do Aterro do Flamengo em direção aoCentro com umas 30 pessoas, quandoleda reclamou da passageira Denise daSilva (Estrada de Jacarcpaguá, 7473,apartamento 201), que fumava à suafrente e a incomodava com a fumaça.

Denise disse que abriria a janela pararenovar o ar, mas a vendedora respondeuque de nada adiantava porque a fumaçacontinuava a incomodar. "Os incomoda-dos que se mudem", reagiu a outra, noque leda se exasperou, dizendo que fu-mar em ônibus é proibido pela Lei 912,que prevê a retirada do passageiro doveículo.

Bastou leda aprofundar a discussãopara que outros três passageiros, com um"humor zombeteiro", acendessem um ci-garro, em apoio a Denise. Revoltada, avendedora, comentando que é proibidofumar e todos fumam, inclusive os moto-ristas que deveriam proibir, decidiu:

— Então não é proibido exalar estegás de autodefesa.

Ao concluir a frase, ela retirou umgás similar ao Tcascrs, empregado pelaPolícia Militar em ações contra manifes-tantes, e esperou o resultado, jogandoacápsula fora.

O ônibus circulava pela Avenida Pre-sidente Antônio Carlos e, na altura doFórum, o motorista Nilson CerqueiraFerreira foi obrigado a parar porque ele eos passageiros começaram a sentir ardên-cia nos olhos. As pessoas começaram asaltar, esperando pelo casal na porta.

Logo que desceram, leda e Flama-rion foram agredidos a socos e pontapéspelos passageiros, que perguntavam quetipo de gás era aquele. Flamarion conse-guiu acalmar leda, enquanto os agresso-res eram contidos com a chegada de umapatrulha do 5" BPM. O delegado GeorgeWuillaume registrou o caso como "expo-siçáo a perigo",

Carlos Moraes

JOHN AI, DO BRASIL Economia segunda-feira, 12/10/87 caderno

circuito integrado Empresas apelam ao Conin contra veto da SEI

Xp abio Mendiu, diretor de iiunkctiiiii&aPrológicl ii;i o tom |lo como alguns

fabricantes do sffor de inlormalica estãorecebendo o controlc do prcfps do ( IP. "Sceu pudesse, faria o mesmo que a Autolati-na", desabafa o executivo, referindo-se àatitude da /lo/cZ/niíauiomobilísiica que, poroito dias, suspendeu a entrega de seusveículos cm protesto contra os percentuaisde reajuste concedidos pelo C'l 1' — c aindainterpela judicialmente o governo,

"lista-

trios com nossos preços defasados em 30% ço governo vai dar 4,5% pela URP. Éridículo", queixa-se Mendia. Prológica eCobra estão vendendo hoje os PCs maisbaratos do mercado brasileiro.

Linha de frente

Na relação das 50 empresas americanasmais competitivas, a revista Business Week emsua edição de 5 de outubro, aponta nada menostio que seis empresas de informática: Apple,Ashton-Tate. Compaq, Cray Research. Digital eTandem Compntcis. Os destaques principais sãoa Compaq e a Digital que, nesta ordem, liderama relação das empresas que mais elevaram seupercentual de lucro por ação. e a Cray Research,dos supercomputadores, a quinta na lista das queconseguiram maior lucro por capital aplicado.Juntas, estas seis empresas faturam 13 bilhões dedólares — mais de três vezes o total. hardware isoluvarc do mercado brasileiro de informática.

Outro endereço

Em função dobaixo astral que a criseeconômica impôs aomercado de ínformati-ca, a diretoria da As-sfspro adiou o 8" Ene-si — Encontro Nacio-nal das Empresas deServiço de Informática— que estava mareadopara o nies de novem-

bro na cidade de Ara-caju. O Enesi, agora,será realizado cm mar-Co, no Rio de Janeiro,como evento paraleloà 2a Feira Nacional deSoftware, a Fenasoft.Aracaju, novembro ecrise, raciocina-se na

iro, e uma pessi-ma combinação.

Para a estante

O mercado brasileiro de automação indus-trial. que movimenta anualmente 200 milhões dedólares e do qual participam cerca de 1511 empre-sas. é o tema de uma minuciosa publicaçãolançada, na semana passada, pela Plano Editoria.de São Paulo, a mesma do semanário informáticaHoje. Com o nome de Guia de AutomaçãoIndustrial, a publicação apresenta um amploroteiro de produtos, serviços e empresas queparticipam desse mercado. Seu principal objetivoé orientar as indústrias interessadas em informa-tizar suas linhas.

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Visita ilustre

No próximo dia 16. a Zona Franca deManaus receberá um visitante ilustre e crítico —Genichi Taguchi. especialista japonês em contro-le de qualidade que vai falar aos fabricantesmanauenses sobre os sistemas que ajudou aimplantar na Xerox. Ford e AT & T. Taguchi,que durante 12 anos trabalhou para a gigantescaNippon Telephone and Telegraph, é uma dasmaiores autoridades mundiais em redução decustos e eliminação de erros na linha de produ-ção. Em São Paulo, Taguchi participará, entre 13e 15 de outubro, de um evento promovido pelaAssociação Brasileira de Controle de Qualidade.

Olho no embarque

A cúpula da Carteira de Comércio Exteriordo Banco do Brasil, a Cacex, esteve reunida emSão Paulo, na semana passada, para discutir ainstalação de terminais on-line que ligarão oescritório paulista à matriz da Cacex, no Rio deJaneiro. A linha direta vai permitir que oscomputadores centrais da Cacex, instalados noRio. recebam instantaneamente os dados dasoperações de exportação e importação fechadasem Sao Paulo. Para que se tenha uma idéia daimportancia dessa hot-Iine, basta lembrar queSão Paulo detém entre 20% é 25% das exporta-ções brasileiras, sem contar o café.

Preço módico

Dentro de 45 dias, os usuários brasileiros demicrocomputadores do tipo PC-1BM poderãoencontrar, nos revendedores Compucenter. oúltimo best-seller do mercado americano desoftware Trata-se do PC Works, da Microsoft,

um programa que reproduz a fórmula, já testadano Apple Works e no MS-Works, de juntarbanco de dados, processador de texto, planilhade cálculo e comunicação num pacote barato efácil de usar. No Brasil, o programa vai custaralgo entre CZS 14 mil e CZS 15 mil. Seusconcorrentes, como o Lotus, estão na faixa dosCZS 50 mil.

Ivan Martins

Ivan Martins

SÀ<) PAI JLO — Reunidas na última sexta-feira cm S.io Paulo, quatro empresas do selor deinformática — Sid, Microtcc, Labo e 1'lymax —decidiram apelar ao Conselho Nacional de In-formátiea e Automação (Conin) da decisão daSecretaria Especial dc Informalica (Slil) devetar o licenciamento para o Brasil do programaamericano MS-DOS, da Microsoíi. utilizadocomo sistema operacional dos microcoinpiilado-res do tipo lltM-PC.

lista decisão ocorre no momento cm que oEconomie Policy, Committes, órgão de primeiroescalão do governo americano, estuda retalia-ções comerciais contra o Brasil, em represália àdecisão da SEI.

Na quarta-feira passada, o Trade ReviewPolicy Group, um grupo de trabalho de segundoescalão, recomendou as retaliações argumentan-do que a decisão da Slil representará um desviodo que eles haviam entendido como critério deequivalência operacional para software. Foi comhase nesse critério que a Slil proibiu a entradado MS-DOS no Brasil alegando que ele tinha,no programa sisne, da Scopus, uma espécie desimilar nacional.

Em Washington, a decisão dos fabricantespaulistas de apelar ao Conin foi muito liemrecebida pelos negociadores Brasileiros junto aogoverno americano. "Essa apelação vai manter

a quesiáo sua'fum'mostrandoaos ameiuanosque nilo se nau de um caso encerrado", disse aoI0RNAI l)() BRASIL um importante íuijpo-nário brasileiro em Washington "Isso vai a pulaimuitono sentido dc tffitar evitar as icialiaçõcs".

Oiulquei ajuda, no momento, é importan-te, afinal, o executivo amciicano esta sendoforçado a demonstrai \igor diante de um eon-gresso que discute a nova lei de comércio e estádominado por teses proteciffiistas. Foi esteclima, mais do que as pressões das empresasamericanas prejudicadas pela decisão tia SEIcomo a Microsoli que propiciaiam a rcahcr-tura da investigação comercial contra o Brasil erecolocaram no ar a possibilidade de retaliação— alias, fortíssima.

"As coisas não estão muito bem paradas poraqui", admite o funcionário brasileiro em Wa-shington. "É muito difícil discuiir serenamentecom esse clima exacerbado." O funcionárioacredita, porém, que se os ânimos serenaremhaverá possibilidade de se chegar a um entendi-mcnlo em torno da quesiáo do MS-DOS. "Aclioque houve ruído na comunicação, pois o Brasilnão tomou nenhuma atitude que rompesse osacordos acertados nas últimas conversas dipRBmáticas", diz ele.

Reserva de mercado — Se ainterpretação do governo brasileiro é dc que nãohouve rompimento do acordo, há, de fato, umaverdadeira orquestra de mal entendidos nas

linhas de comunicação entre Brasil e Pishing-ton. Atinai, o icpreseniantc comercial no Brasilil;i empresa americana Microsoft acredita ijue oveto da SI I ao seu programa representa muitomais do que uma atitude isolada."I uma forinali/açao da reserva de mercadoa nível ile software, sustenta Silmar l l-Bcck,Mile-prcsidcnte da Compucenter, de São Paulo,companhia que lia três anos comercializa no paisos progiamas Wicrosott. "A pressão em Wa-shington nao está sendo feita só pela niicrosoft",diz Ll-licck "os outros Brodulorcs de softwareacreditam que o que aconteceu a um podeacontecer a qualquer outro, em qualquertempo".

O raciocínio ilo representante da Microsofté simples: corno o licenciamento de um progra-ma foi vetado sob o argumento de que havia umsimilar nacional o programa sisne — o mesmoveto poderá se estender a qualquer outro prolgrama estrangeiro que tenha um equivalente 110pais. "Isso é reserva", conclui El-Beck.

Não se trata de uma interpretação consen-suai. "A SEI não podia agir de outra forma",sustenta Francisco Kamalho, da AssociaçãoBrasileira das Empresas de Serviço de Informa-ticaj Assespro, uma das entidades que mais temse balido pela regulamentação jurídica das quesltões relativas ao software.

"Havia uma regulamentação anterior, mui-to clara, dizendo que os fabricantes de PCS

teriam que desenvolver seus próprios sistemasopeiacionais, diz Kamalho. "Os labricantcs quepediram o licenciamento sabiam disso c nãodeveriam esperai que a SI I mudasse as regras110 meio do jogo. li melhor ter regras duras doque se guiar por easuísmos".

Kamalho diz que ele e os associados daAssespro não têm nenhuma simpatia pela idéiada reserva de mercado para software e, por isso,sente-se a vontade para julgar a decisão da M lcontra a Microsoft como um caso isolado ejusto. O presulenle da Assespro pieocupa-se,isto sim, com a lei de software, que está trami-taiulo no Senado, e que oficializa o conceitQ, desimilar nacional para os programas de compu-tador.

Na semana passada, kamalho enviou aopresidente Sarncy 11111 telegrama onde afirmaque se esse conceito for mantido na Lei "asdecisões sobre a compra de programas estran-geiros serão tomadas por tecffiburocratas combase em critérios pouco objetivos e juízos devalor." Ramalho propõe que os programas na-cionajs sejam protegidos apenas com a aplicaçãode tarifas aos programas estrangeiros.

Também esta iniciativa foi bem recebidapelos funcionários brasileiros em Washington,que esperam para os próximos dias uma decisãodo Economic Policy Comniittce sobre as retalia-ções, e procuram munição para evitar que elaseja contra o Brasil.

Microsoft gera atrito entre Brasil e EIJA

Roberto GarciaCorrespondente

WASHINGTON — O Brasil e os EstadosUnidos parecem estar caminhando inexorável-mente para uma nova confrontação na arca dainformática, afirmam fontes dos dois países. Oendurecimento da posição dos dois governos nosúltimos dias acabou com as esperanças de seto-res moderados que atuaram em episódios ante-riores procurando pontes e soluções de compro-misso. as quais evitaram uma crise, acrescentamas mesmas fontes.

Acionados pela poderosa empresa dc pro-gramaçáo de computadores Microsoft, váriosministérios da arca econômica do governo ame-ricano recomendaram a reabertura do processocontra a política brasileira de informática, arqui-vado em julho passado pelo governo Reagan.Além nisso, eles sugerem a imposição de san-ções contra as principais exportações brasileirasaos Estados Unidos. Amanhã o conselho depolítica econômica da Casa Branca vai discutir oassunto e fazer uma recomendação ao presiden-te Reagan.

Desde que o processo baseado na lei dc

comercio dos Estados Unidos foi instaurado poruma ordem do presidente Reagan, em setembrode IW5. o Departamento de Estiúio atuou comouma força moderadora dentro do governo ame-ricano. Foi principalmente graças à influencia dovice-secretário dc Estado John Whitchcad que oprocesso foi arquivado trés meses atrás. Destavez. contudo, esse Departamento foi neutraliza-do nas deliberações internas do governo Reaganc a solução deverá ser desfavorável ao Brasil,afirmam fontes bem informadas.

Fm fins do mês passado a Secretaria Espe-ciai de Informática suspendeu a licença deimportação do programa MS-DOS, da Micro-soft, tendo em vista a existência tle um similarnacional elaborado pela firma brasileira Scopus.

A Microsoft submeteu o assunto a comissãoail hoc dirigida conjuntamente pelo secretáriogeral do Itamarali. Paulo Tarso ilc Lima. e pelorepresentante especial da Casa Branca paranegociações comerciais. Clayton YeutterJ Asconsulias 11a comissão ad hoc não satisfizeram aempresa americana. Inconformada, em vez deapelar para instâncias superiores á SEI, como oConin, a Microsoft bateu diretamente às portasdo Congresso, dos departamentos do Comércioc do Tesouro, bem como da Casa Branca.

As reclamações da empresa bateram emouvidos receptivos. Aparentenienle, altos lun-cionários de alguns ministérios da arca eeonómi-ca estão começando a mostrar cansaço diantedos repetidos pedidos de paciência em relaçãoao Brasil, apresentados por lobistas e peloDepartamento de Estado.

A decisão dc não ceder desta vez resultariatambém da impressão de que o governo ameri-cano "já deu demais nos casos anteriores, eon-formando-se apenas com concessões mínimaspor parte do Brasil, que 11a prática não temnenhum valor", diz um funcionário americano.Um exemplo disso seria a aprovação pela Cánia-ra dc Deputados do projeto de lei que estende aproteção de direito autoral aos programas decomputadores. Até agora o Senado não aprovouesse projeto nem há sinais de que vá fazê-lobrevemente.

Do lado brasileiro, a atitude da Microsoft évista como arrogante. "Essa historia de baternas portas do Tio Sam antes de esgotar osrecursos administrativos e legais disponíveis 110Brasil só tem similar 110 comportamento daUnited Fruit em relação ao governo da (íuate-mala. na década de 50. Quãndff estavam insatis-

feitos eles não queriam conversa Iam paraWashington pedir intervenção", úiz um altofuncionário do governo brasileiro.

Ouanto a demora do Senado em tomar umadecisão em relação ao projeto de lei, outrasfontes brasileiras dizem que "se há um governoque não tem direito de reclamar da atitude doCongresso alheio c o dos Estados Unidos'.Funcionário! do executivo americano semprejustificam sua incapacidade de responder ásgestões de outros governos alegandb dificufda-des em convencer seus próprios parlamentares."

Impressionados com a deterioração do nívelde diálogo entre Washington e Brasília nosúltimos meses, alguns experientes diplomatasamericanos afirmam que "as sanções econômi-cas contra o Brasil já estão sendo consideradascomo inevitáveis". Esses diplomatas informamtambém que o presidente Reagan está muitoenfraquecido nos Estados Unidos para resistir áspressões da Microsoft e possivelmente consideraútil uma demonstração de 'dureza diante dapolítica brasileira de informática. "Atinai, o quea SEI fez foi premiar a pirataria intelectual",acrescentam essas fontes.

Corretoras paulistas inauguram

sistema para agilizar cadastro

SAO PAULO — A partir desta quarta-feira qualquer uma das 83 corretoras devalores de São Paulo poderá realizar o cadas-tramento de clientes novos na bolsa emsistema on-line e em ral time. Até agora, talserviço exigia um mínimo de 24 horas.

Um terminal instalado na corretora, eligado ao computador central da bolsa duran-te todo o dia, será acionado com os dadoscadastrais do cliente, garantindo assim apossibilidade da operação imediata nopregão.

Esse é o primeiro passo de um processode desburocratizaçáo que os computadoresdeverão propiciar aos investidores da bolsapaulista — um projeto que nos próximos doisanos demandará CZS 1 bilhão. Segundo osuperintendente do Bovespa, Horácio deMendonça Netto, o próximo passo será dia26, quando o cliente poderá acompanhar daprópria corretora a operação realizada no

pregão, e ter, de imediato, a notícia dacustódia do título comprado.

A informatização dos serviços da bolsapaulista, de acordo com seu superintendente,permitirá profundas mudanças na sistemáticado mercado. Um dos maiores problemasenfrentados pelos investidores, o prazo deliquidação dos títulos hoje de cinco dias,poderá ser reduzido, segundo MendonçaNetto.

Um dos grandes avanços que serão alcan-çados pelo programa será a garantia de umnível superior de sigilo às operações realiza-das no mercado. O projeto de implantaçãodo novo programa será desenvolvido atéfevereiro próximo, quando também a área deliquidação e custódia dos títulos estará infor-matizada. As corretoras que participaram dafase experimental de desenvolvimento dosoftware da bolsa paulista foram a Novonortee a Comercial, duas empresas independentesde São Paulo.

U

Eletropaulo já

utiliza sistema

antimarajá"

SÁO PA ULO — Às voltas com o grave

e crônico problema de controlar a ire-qiiência de seus funcionários ao trabalho, aEletropaulo, estatal paulista da arca de eríer|gia. resolveu lançar mão de antimaraja ele-trònico. Já estáo operando em alguns dosquatro prédios de escritórios da empresarBjbgios dc ponto computadorizados, e seestuda agora a implantação de catracas tam-bem ligadas ao sistema de computador.

— 'Em locais de grande concentração defuncionários é muito difícil controlar o aces-so c. por isso, estamos pensando nas catracas— explica Rcolaihlo Silveira Filho, chefe degabinete da Presidência da Eletropaulo —empresa de 20 mil funcionários, boa partedeles lotadas nos escritórios. "Elas podem

melhorar sensivelmente a produtividade c afiscalização sobre o trabalho."

O sistema hoje em funcionamento per-mito significativos avanços sobre os cartõesde ponto comum Ligado, diretamente aocomputador, o ponto eletrônico possibilita aelaboração automática de folhas de paga-mento e o controlc sobre as horas trabalha-das. O que ele não podia fazer era verificarse o funcionário que bateu o cartão|irmane-ceu no trabalho — e isso as catracas podemfazer.

Embora ressalve que esta alternativaainda está em fase de estudos. Silveira cxpli-ca que as catracas funcionariam como as dometrô — o funcionário expõe seu cartão deidentificação e elas abrem. Cada vez que seentra ou sai. o computador fica sabendo, cfaz as contas das horas trabalhadas. O pro-blcma e que. para serem eficientes, estascatracas precisam cobrir todas as portas dcentrada e saída.

Resta saber se. algum dia. vai existiruma máquina que force quem ficou noprédio a trabalhar.

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Na edição de outubro de INFO, você vai saber o que estásendo feito no país para criar e disseminar informações:a diminuição da dependência de bases sediadasno exterior e a formação da estrutura que viabilize a socie-dade informatizada do futuro.

Leia também o novo catálogo de bases de dados nacio-nais, com endereços, telefones e os modos de acessá-las.

Na seção tecnologia, uma análise da possível mudançade padrão para micros de 16 e 32 bits e a decorrente subs-tituição do PC pelo PS.

Na reportagem sobre a VII Feira Internacional de Informá-tica, os esforços da indústria para aumentar a vida dosequipamentos, através da integração e compatibilidadedos sistemas.

Tudo isso e mais opinião, gen-te, atualidades, livros e eco-nomia na edição de outubroda revista INFO.

O mundo da informática emsuas mãos.

ifUFQ

NAS BANCAS.

spsrai,ügfeim m

Grupo viaja

em defesa

de ministroPORTO ALEGRE —De-

pois de visitarem o governadorde Santa Catarina, Pedro Ivof edo Rio Grande do Sul, PedroSimon. na semana passada, osdirigentes do Movimento Bra-sil Informática (do qual a Abi-como e APPD fazem parte)seguirão seu périplo para ou-tros estados, sempre em buscadc apoio dos chefes de executi-vo mais ligados ao ministroRenato Archer, da Ciência eTecnologia.

Os próximos governadoresserão Miguel Arraes. dia 28,Valdir Pires, Wellington Mo-reira Franco, Orcstes Quérciae Álvaro Dias. A todos o MBIestá pedindo apoio para que oMCT não seja atingido com areforma ministerial (tornando-se um mero órgão dc assessora-mento do MIC), esclarecendoo recrudcscimento das ameaçasdos Estados Unidos contra oBrasil com o recente veto daSEI ao software MS/DOS etambém manifestando sua po-siçáo contrária às Zonas deProcessamento de Exportação(ZPE).

A preocupação da Abieompe dos profissionais de processa-mento de dados é que essasameaças — agora já nem tãoveladas — influam na votaçãoilo projeto de proteção ao soft-ware, aprovado 11a Câmara eem tramitação 110 Senado, etambém provoque mais recuosna lei de informática previstos110 substitutivo do relator Ber-nardo Cabral.

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limacom sedeo

.'.'j

Os horários adequados são um importante fator na escolha de uma empresa por parte dos usuários

Pesquisa mostra preferência de passageiroA IAPA (International Airlinc Pas-

senger Association) fez uma pesquisaentre usuários dos transportes aéreos pa-ra verificar quais os fatores levados emconta para a escolha de uma empresaaérea. A associação fez o levantamentosomente entre passageiros que voam comfreqüência. Além disso, a IAPA incluiucm partes proporcionais usuários cujarazão para voar são os negócios e outroscuja motivação c o lazer.

As pessoas entrevistadas eram predo-minantemente homens, com nível educa-cional elevado e renda pessoal entremédia e alta.

Deve ser ressalvado que os resultadosdeste tipo de levantamento variam de umpaís para outro e ate mesmo cm épocasdistintas. No caso em questão, foramabordados usuários americanos e curo-peus, com as características descritas.

Para os americanos, a escolha de umacompanhia de aviação depende primeira-mente do horário adequado, em seguida

surgem: tarifas baratas, experiência ante-rior. programas de incentivo para viajan-tes freqüentes e a quantidade de vôosoferecidos.

Entre os europeus, os fatores princi-pais, em ordem de importância são: horá-rios apropriados, freqüências dos vôos,experiência passada com a empresa, pon-tualidade e tarifas baixas.

Em ambos os continentes o horárioconveniente é o primeiro fator na escolhada companhia. Os americanos se mostra-ram mais sensíveis ao custo do bilhete.Isto se deve à maior variedade de tarifasoferecidas e incidência de viagens pes-soais de lazer. A experiência anteriorcom a empresa tem igual peso para todosos entrevistados. Nos Estados Unidos, osprogramas para viajantes freqüentes têmforte apelo de marketing. Estes progra-mas oferecem viagens grátis ao passagei-ro que, pagando, ultrapassar determina-da quantidade de quilômetros voados.

Para escolher o vôo, os horários figu-

ram novamente em primeiro lugar, tantoentre europeus como americanos. O se-gundo ponto de importância quanto àopção de vôo é a empresa aérea, seguidodo preço do bilhete e do tipo de aero-nave.

Uma outra parte da pesquisa de-monstra como os passageiros entrevista-dos optam por um avião. Neste caso, asegurança vem na frente, seguida doconforto geral, espaço para pernas eexperiência anterior.

O levantamento da IAPA permiteconcluir que o usuário experimentadobusca inicialmente o horário adequadovindo os demais fatores depois. Pode-sedepreender também que a experiênciacom a empresa é fundamental. Emboraos dados sejam de outros continentes e játenham cerca de dois anos, existem sem-pre fatores que se aplicam a qualquer paísc que servem como subsídio para asempresas e usuários brasileiros.

-Aero News-O movimento de passageiros da PonteAérea tem sido usado como índice donível de atividade econômica no país. Aadoção desta medida tem muito funda-mento, uma vez que os passageiros sãoprincipalmente homens de negócios queviajam entre os dois mais importantespólos econômicos do país. A elevaçãodo volume de negócios aumenta a quan-tidade de passageiros transportados.Durante o ano de 1987, no entanto, aadoção do movimento da Ponte comotermômetro econômico causa certas dis-torções. Desde abril último, a oferta daPonte Aérea foi aumentada em quanti-dade e qualidade, com a introdução dejatos entre Congonhas e Galeão. Com acriação lio serviço paralelo foi geradauma demanda adicional que impede acomparação direta com os dados de19861 Para usar a Ponte como índiceeconômico, este ano. seria necessárioverificar isoladamente o movimento en-ire Congonhas e Santos Duniont. Aoutra opção seria esperar o ano de 1988c efetuar novamente confrontos combases semelhantes. *'" Nos dias 23 e 24

próximos o Museu Aeroespacial, locali-zado no Campos dos Afonsos, vai estarem festa com a realização do I Encontrodos Águias. Será feito um Show aéreoentre 9 e 16 horas com participantescivis e militares. *** A Boeing alcançoua marca de 6.000 aviões comerciaisvendidos. O cliente que permitiu alcan-çar aquele total foi a Japan Airlines,que aikiuiriu 5 6-747-400. *** Um fatoinusitado tem ocorrido na Califórnia.Aquele estado americano tem sido so-brevoado com freqüência por um caça ajato soviético, do tipo Mig-15. Na reali-dade, o antigo avião de combate estásendo utilizado, com prefixo civil, emdemonstrações aéreas. Um piloto dedi-cado a exibições profissionais comprouo Mig-15 na China, onde o avião foifabricado sob licença, e o trouxe para aCalifórnia. O Mig-15 tornou-se famosodurante a Guerra da Coréia devido asua velocidade e maneabilidade. Ocurioso é que este caça utiliza umaturbina Rolls Royce Nene. Os soviéti-cos, na ocasião, não tinham uma turbi-11a apropriada e por isso adquiriram

algumas Rolls Royce, passando a copiá-Ias em seguida. * A Rolls Royce estáanunciando que a companhia canadenseQuebecair é a australiana East West,são os mais novos clientes do birreatorFokker 100. Este aparelho empregaturbinas Rolls Royce Tay. *** O tráfe-go da Lufthansa subiu 19,8% cm passa-geiros-quilômetros transportados du-rante o primeiro semestre de 1987. Emtoneladas-quilômetros a demanda dacompanhia alemã cresceu 17,4%. Oaproveitamento da Lufthansa se elevou6 pontos, alcançando a 63,8%. *** Afusão da US Air com a Piedmont Airli-nes, ambas dos EUA, está ameaçadadevido a um parecer contrário de umjuiz do Departamento de Transportedaquele pais. Esta foi a primeira vez,desde a implantação da dercguhilion,que uma fusão é negada numa primeirafase. O negócio ainda poderá ser con-cluido, caso, numa segunda instância,as companhias consigam um parecerfavoravel. A US Air e Piedmont soma-tias formaria a sétima maior empresaamericana.

Química e Petroquímica

Bárbara Oliveira e Raimundo Lima

Gaúchos pedem

fim cie isenções

para Camaçari

porto] ALEGRE — A comissão es-pecial para tratar do desenvolvimento dopólo petroquímico do Sul, da AssembléiaLegislativa, presidida pelo DeputadoAthos Rodrigues (PFL), vai enviar, atédezembro, um documento ao GovernoFederal, pedindo a modificação da leiordinária que isenta as empresas do pólode Camaçari, na Bahia, de Iodos osimpostos, principalmente do imposto derenda. Com essa isenção, a União deixade arrecadar cerca de 45%, ou seja, USS17 milhões por ano.

A comissão, que foi instituída há dezdias, ouviu o diretor-presidente da Com-panhia Petroquímica do Sul (Copesul).Adolpho Schuler Neto. Segundo ele. asisenções fiscais concedidas ao pólo petro-químico de Camaçari são um complica-dor, pois tanto a União deixa de arreca-dar com o imposto de renda, quanto oestado com o ICM. E a estimativa é deque, no Rio Grande do Sul. a perda deinvestimento no pólo petroquímico, sejade USS 15 milhões ao ano.

Sem vocação — Adolpho SchulerNeto apontou três fatores para a reversãode investimentos no pólo: crise do petró-leo em 1979, que

"obliterou a expansãodo pólo", a não vocação do empresariadogaúcho para o setor de petroquímica e a"concorrência desleal do pólo de Cama-çari, que atualmente está com 33 indús-trias e teve por três vezes prorrogado oprazo de isenções fiscais.

Segundo o diretor-presidente da Co-pesul, a luta junto ao Governo "é pelaigualdade de tratamento". Schulter Netoressaltou que a implantação do pólo. hácinco anos, "foi uma escolha acertada".A previsão é de que este ano, com asexportações, o faturamento seja de USS90 milhões".

Os produtos da indústria de primeirageração, até junho, ficaram basicamenteno Rio Grande do Sul, que consumiu65% da produção, enquanto 13,2% fo-ram para outros estados. Na de segundageração: 29% foram para exportação,11,5% ficaram no estado e 59,4% paraoutros estados. O destino dessas exporta-ções foram os seguintes: 63% para Euro-pa, 13% para a Ásia e 9,5% para osEstados Unidos.

A conclusão do pólo gaúcho só seráconcretizada, explicou o diretor-presidente, com a instalação de outrasunidades industriais de segunda e terceirageração. Um dos planos é a implantaçãodo Projeto MVC/PVC. já aprovado peloConselho de Desenvolvimento Industriale que deverá ser enviado até o dia 30 deoutubro, para autorização. As indústriasde terceira geração transformarão 126 miltoneladas-ano de PVC, podendo atingir180 mil toneladas/ano até 1994.

1—1 Para um investimento um pouco acimade USS 20 milhões, o projeto de con-

trole avançado e otimização da planta deeteno da Copene vai possibilitar um retornoanual entre USS 5 a 7 USS milhões. É omaior investimento num plano de automa-ção entre todas as indústrias do setor,afirma o diretor industrial, Nelson Roma-no, que acrescenta, satisfeito: "em compen-sação, os ganhos previstos são bastanteelevados, permitindo um retorno em quatroanos no máximo." Este projeto de otimiza-çào e transferência de tecnologia começouem junho último sua implantação, devendoterminar em 1989. No momento, a Copeneestá em processo de compra dos dois maio-res computadores da empresa: um host deotimização e um de controle avançado.

Governo adia

projeto no

pólo do Rio

Aviação Mário José Sampaio

Em busca de LiberdadeAtendendo à solicitação do Secretário de

Preços Industriais do CIP, Daniel Oliveira, aAbiquim — Associação Brasileira da IndústriaQuímica e Produtos Derivados — envia estasemana ao Conselho Interministerial de Preçosuma lista sugerindo famílias de produtos c algunsindividualizados que a entidade empresarial en-tende que devem ter preços totalmente libera-dos. O presidente da Abiiiuim, Carlos Mariani,quer voltar à situação de abril, quando os petro-químicos estavam divididos cm três faixas: con-trolados, vigiados e livres. Daniel Oliveira prefe-riu não dar resposta imediata, alegando que aárea química é muito sensível, precisando seranalisada cuidadosamente.

Mais produçãoA partir desta se-

mana, a CompanhiaPetroquímica de Ca-maçan passa a operar40% acima da capaci-dade instalada inicial-mente, atingindo ago-ra a produção de 210mil toneladas anuaisde PVC (polieloreto de

Prazo fatalOs acionistas privados nacionais envolvidos

nas disputas por projetos petroquímicos dentrodo Programa de ampliação da oferta nacionaldefinido pelo governo têm até o final deste mêspara se entender. Foi o que determinou o CDIdurante a reunião que convocou para tratar doassunto. Se hão houver composições, em novem-bro o Conselho de Desenvolvimento Industrialdecide a quais grupos vai entregar os projetos depolipropileno (Rio de Janeiro), de polietileno dealta densidade (Bahia) e os dois de polietileno debaixa densidade linear (um na Bahia e outro noRio Grande do Sul).

Fusão no caminhoAs empresas Polipropileno e Ipiranga ad-

quiriram ações do grupo Coimbra Bueno naPolibrasil. Um negócio estratégico, sem dúvida:Com isto, a Polipropileno dá um passo decisivopara a fusão com a Polibrasil no projeto parafabricação da resina polipropileno no Rio deJaneiro. O percentual das ações ordinárias adqui-ridas no total do capital e aparentemente insigni-ficante (cerca de 4%), mas de influência decisiva.

Oposição leva

O empresário Amaury Geraissate venceu aseleições do Sindicato do Comercio Atacadista deProdutos Ouímicos para a Indústria e a Lavourado Estado de São Paulo e tomará posse napresidência no dia 17 de novembro.

vinila). Esta é a segun-da ampliação que aempresa faz. Com aintrodução de maisuma fornalha c umreator, agora consc-guiu aumentar em 30mil toneladas anuais aoferta dc PVC.

Tereza Cristina Lobo

A decisão da Petrobrás de criar maissubsidiária, a Petrobrás Overseas,

em Londres e destinada basica-mente | comercialização de petróleo,gerou grande discussão na empresa, sen-ilo repudiada não apenas pelos técnicos,através da Associação dos Engenheiros,como até do próprio departamento CO-mercial — responsável por todas as im-portaçóes e exportações de petróleo cderivados —, que elaborou um documen-to tão vasto quanto sigiloso contestando acriação da subsidiária.

A Overseas, já conhecida como So-bre as Ondas, é proposta em um momen-to em que a Petrobrás atravessa gravecrise financeira, tentando se recuperar deum prejuízo de CZ$ 33 bilhões no primei-ro semestre, e reduzindo investimentosno país para atender às medidas dogoverno de combate ao déficit das esta-tais.

A Aepet reclama por mais transpa-rència nesta decisão — o estatuto daOverseas já foi encaminhado ao Mjnisté-rio das Minas e Energia e a aprovaçãofinal será do presidente da República — epede ã direção da Petrobrás uma defini-ção para as operações no exterior queenvolvam contrapartidas de produtosbrasileiros, de forma que os subsídiossejam assumidos pelo governo federal oupelo setor privado beneficiado pela Pe-trobrás. Como aconteceu com as exporta-ções de automóveis Volkswagen para oIraque, no sistema de contrapartida, aPetrobrás pagou USS 2 a mais por barrilimportado.

Em audiência de mais de duas horascom o presidente da estatal, Ozires Silva,o presidente da Aepet, Antônio Maciel,demonstrou os problemas que viriamcom o deslocamento para o exterior docentro de decisões das importações de

petróleo, longe de outros departamentos,como o industrial, que dita as necessida-iles não so dos volumes a serem adquiri-dos como os tipos de óleo necessários.Alem disso, o estatuto estabelece que aPetrobrás teria apenas 51 'í do capitalvotante da Overseas, enquanto nas de-mais subsidiárias a estatal tem 100%.

Maciel argumentou ainda junto aopresidente que o investimento na subsi-dijria — da ordem da USS 1.5 milhão —poderia não ser oportuno devido lis ne-ccssidadcs prioritárias de se manter asmetas de produção, já prejudicadas como corte da USS 500 milhões no orçamentodeste ano. Além disso, a nova empresapoderia sofrer pressões de políticos paraa ocupação de cargos.

Garantias — Ozires Silva garantiua Maciel que não haveria uma mudançado centro dc decisões para Londres e quepedira uma modificação rio estatuto, ele-vando a participação do capital da Petro-brás na Overseas para 100%. Quanto aosinvestimentos, Ozires Silva afirmara quenão seriam significativos, equivalentes aocusto anual do escritório de Londres. Adecisão sobre novos investimentos seriatomada posteriormente, dependendo daconjuntura da Petrobrás.

O presidente da estatal — esqueceu-do-se, por exemplo, do cargo de diretoradministrativo dado a Edilson Távora, oque acarretou a criação de uma diretoriaespecífica — negou que haveria clientelis-mo político e que existia a possibilidadede não se nomear diretores de imediato,pois a Overseas poderia operar perfeita-mente com a própria estrutura do escrito-rio de Londres na fase inicial.

Diante dos argumentos dc OziresSilva, Maciel indagou qual seria o motivopara a criação da subsidiária, já que aOverseas não seria responsável pelo su-primento de petróleo do país, o capitalserá 100% da Petrobrás, os investimentosiniciais seriam equivalentes aos do escri-

Adiada sine die a decisão do Consc-lhode Desenvolvimento Industrial (GDI)sobre o grupo empresarial que vai assu-mir, com apoio do governo, a instalaçãode uma indústria de polipropileno no Riode Janeiro, prevista no plano da petro-química nacional. Concorrem três gruoos, liderados pela Unipar, Polipropilenoe Itap, todos com projetos no CDI pre-vendo uma produção anual de 101) miltoneladas da resina polipropileno.

Geraldo Araújo, diretor da Polipro-pileno (em joint-venture com o grupoIpiranga e a Shell neste empreendimen-to), vem defendendo a aprovação do seuprojeto com o argumento de que. alémde estar sendo passada a tecnologia inte-gralmente pela Shell a nova empresaresultante da joint-vcntuM é o único quecontém catalisador contemplando a pro-duçáo de polipropileno a partir da tercei-ra geração, a tecnologia dc ponta.

Já o diretor da Unipar, Michel Hart-veld — cujo grupo se associa neste nego-cio, à Odebrecht c à Petroquisa —.argumenta que se trata de um projetocom capital 100% nacional-, sem cedenteile tecnologia da composição acionária.Além disso, a Poliolefinas pretende cons-truir no Brasil o catalisador do processo,principal ponto dc dependência do forne-cedor de tecnologia.

con-Petrobrás

tório de Londres e existe a possibilidadede não nomeação de diretores.

Conforme relatou Maciel, Ozires Sil-va revelou que pretende desvincular oescritório de Londres da Embaixada fira-sileira. e lembrou que a Einbraer Air-craft, subsidiária estrangeira da Embracr,tem operado com sucesso e, por seramericana, mesmo com capital 100%brasileiro, obtém financiamentos em me-lhores condições. No entender de OziresSilva, uma empresa inglesa teria maisfacilidades de financiamentos do que umasimples subsidiária da Petrobrás, umaempresa de um país em moratória, apesarde ser a maior compradora individual depetróleo no mundo, com 650 mil barrisdiários.

0 grupo Isdraj que tem projeto no CDIpara aprovação dc uma unidade

MVC/PVC 110 polo gaúcho, já definiu seuparceiro estrangeiro para a transferência dctecnologia. Será o grupo Solvav, da Bélgica,

maior fabricante da resina na Europa, cque no Brasil detém o controle da Eletrodo-ro, cm São Paulo. A participação do grupobelga na nova indústria do pólo gaúcho será,portanto, através da Elctrocloro. Agora, oIsdra só aguarda uma posição da 1'etroquisapara sua participação no projeto: Caso con-trário, contactará vários interessados paraessa planta de PVC. Em princípio, o grupoIsdra terá 40% do capital, a Elctrocloro40% e a Pctroquisa ficará com 20%. Aplanta de MVC/PVC terá capacidade paraprodução dc 180 mil toneladas, com investimentos dc USS 175 milhões. A nova indús-tria de segunda geração já está prevista 110Plano Nacional de Petroquímica, válido pa-ra o período de 1987 a 1992.

Peixes e camarõesO novo sistema de retenção em PVC Mat-

keeper. fabricado cm mantas pela Divisão dePlásticos da Vulcan, foi escolhido peja Cocesa cValença da Bahia Maricultura para revestir tnn-Bues de criação dc peixes e camarões.

A Cocesa, além de usar Mat keeper em seustanques de irrigação, está diversificando suasatividades em piscicultura, utilizando o produtopara revestir tanques de criação de carpas etilápias. Matkeeper também reveste os tanquescilíndricos para laboratórios de larvas de cama-rões 11a Valença, por ter superfície lisa, permitirfácil limpeza e baixos custos de manutenção,segundo a Vulcan!

Implantável cm qualquer tipo de terreno —arenoso ou argiloso —. Matkeeper possui elasti-cidade, acompanhando as movimentações dosolo sem sofrer ruptura, mantendo total imper-meabilidade.

Flexível, a manta reveste canais e reservató-rios de qualquer formato, sendo entregue pelaVulcan já confeccionada de acordo com os proje-tos. Matkeeper é 100% atóxica, resiste aos raiossolares e é compatível com todo tipo de tubula-ções.

JOHN AL DO BRASIL Economia segunda-feira, 12/10/87 ? I" caderno ? 13

Argentina faz

novo

"choque"

para baixar a inflação

huenos airi;s — Uni novoConjunto de medidas econômicasque inclui congelamento de preços,reajuste de salários, aumento dastarifas públicas e até a criação doCambio duplo (dólar financeiro ecomercial) será anunciado amanhãao argentinos pelo presidente RaulAlfonsín. O novo plano, que mesmoantes do anúncio oficial já recebecríticas de trabalhadores e empresa-rios, pretende baixar a espiral infla-cionária que poderá atingir a perigo-sa faixa dos 15%, já neste mês deoutubro, projetando uma inflaçãoacumulada de 900% ao ano.

O novo programa conta comapoio dos organismos financeiros in-ternacionais. São eles que deverãoliberar o "dinheiro novo '

para que ogoverno argentino consiga pagar osjuros de sua dívida externa estimadaem US$ 54 bilhões. A primeira sina-lização do novo choque ficou porconta do Banco Central da Argenti-na. Na última sexta-feira o governodesvalorizou o austral em 13% fren-te ao dólar com a justificativa derecuperar a defasagem cambial cextimular as exportações.

Elaborado em sigilo, o novoelenco de medidas sofreu sucessivos"vazamentos", obrigando o seu au-tor, o ministro da Economia, JuanSourrouille, a realizar diversos "re-toques" antes do anúncio oficial.Sabe-se que os preços serão congela-dos retroativamente aos níveis prati-cados no dia 5 de outubro último, omesmo acontecendo com os salários,previamente reajustados em 12%. Osalário mínimo também foi aumenta-do em 11 % acompanhando as altera-ções nos vencimentos dos aposen-tados.

O governo cogita ainda em rea-justar todas as tarifas públicas entre/ e K% além de criar o câmbio duplo.

O dólar financeiro balizaria as ope-rações dentro do país, enquanto queo dólar comercial seria utilizado pe-los exportadores, regulando suasoperações com o exterior.

Primeiras reações — Asprimeiras notícias sobre o novo pia-no econômico do governo Alfonsínprovocaram ceticismo generalizadona população. A Confederação Ge-ral do Trabalho (CGT), de tendênciaperonista, anunciou que analisará naprópria terça-feira se convoca umagreve geral em protesto ao novoelenco de medidas, reivindicandomaiores aumentos para os salários.Num raivoso comunicado oficial di-vulgado pela imprensa local, a CGTfoi incisiva: Não queremos o mesmacoisa. Não queremos "tarifaços",desvalorizações, privações, desem-prego, miséria, juros, dívida e de-pendência".

O mesmo comportamento foi se-guido pela União das Entidades Co-mérciais Argentinas (UDECA),através de seu comunicado oficialentitulado "Alarme Empresarial".Assinala que em todos os planoslançados pelo governo os empresã-rios empobreceram mais rapidamen-te e que o próprio Estado nãocumpre com os compromissos queele mesmo decide.

Na avaliação dos principais ana-listas econômicos, o novo plano nãopassa de um programa ortodoxo queprovocará efeitos recessivos na eco-nomia. Haverá queda do salário reale diminuição dos níveis de emprego.

Arquivo

%

Novo plano econômico

de Alfonsín depende

de acordos políticos

Ricardo Kirschbaum

BUENOS AIRES—A sorte do novoprograim econóiin-co que o governo Rnúj. Alfonsín está lançàmló Iwjc

dependera dos acordas,,políticos que conseguir fechar com aoposição, os empresários c ospoderosi)s sindicatos argentinos.Oofidalismo não tem opção frente ao descalabro da inflação etodas as suas energias estarão dirigidas a lograr que esse planolhe permita recuperar credibilidade, condição prioritária paraque as medidas adotadas tenham efeito.

Quando Alfonsín lançou o Plano Austral, cm junho deIW\ se vivia na Argentina uma situação de descontroleinllacionário; em junho daquele ano, o custo de vida seaprtmimava perigosamente dos 30% mensais. O pacote cconò-mico de então se baseava numa ampla convocatoria paraderrotar a inflação. Naquele momento, a estabilidade cconò-mica se impôs ãs necessidades vitais.

Eram, entretanto, outras épocas. O oficialismo mantinhaintacto seu poder político. A oposição estava dividida econfusa com a liderança de Alfonsín e o apoio externo aoPlano A ustral era um dado inédito para um governo demoerá-tico na Argentina.

Passaram pouco mais de dois anos e só o que se mantémfirme nesse panorama é o firme respaldo de Washington, dosbancos credores e do Fundo Monetário Internacional à equipeeconômica de Alfonsín. O resto dos indicadores desapareceu.

O partido governante foi derrotado nas últimas eleições equase a totalidade das províncias está em mãos da oposição,incluindo Buenos Aires. A experiência de incorporar um setordo sindicalismo peronista ao governo, através de um ministrodo Trabalho que praticamente foi designado pelos sindicatos,fracassou notoriamente. O empresariado, que apoiou Alfon-sín com firmeza, tem dado mostras de afastamento do

governo.I sses' elementos são imprescindíveis para julgar até quePpnlo terá êxito esta nova experiência econômica de Alfonsín.Existem indícios de que este plano será o degrau prévio e umahoerah/açao da economia argentina e a uma abertura, talcomo reclamam o FMI c os bancos credores.

i cr- a"'ííi?a? ii causa da inflação é odtfieit fiscal (uns S/r do Produto Interno Bruto) e essa brechadeve ser reduzida a uns 2% do I'II). O governo confia nessabrutal redução mediante uma enorme elevação tarifária, que oCongresso deve aprovar. A chave dessas leis não está em mãosdo governo: a oposição peronista deve aceitar ir ao CongressoPJ™ permitir que elas sejam debatidas, E no Senado ooficialismo não tem maioria. Esta é uma das razões por que sepromove simultaneamente com esse programa econômico umpacto polffffin com a oposição, para garantir a governabilidadedo sistema.

/\ meta do governo é reduzir a inflação a uns 2% ou 3%mensais. Essa brutal desaceleração — atualmente a inflaçãoestá em cerca de 13% e em outubro pode su/war os 20% —significará uma forte queda do salário real. Os sindicatos têmse mantido na expectativa até agora, porém sobretudo nosserviços públicos de transporte c nas universidades se produ-zem greves incontroláveis para o oficialismo. O secretáriogeral da Central Geral dos Trabalhadores (CGT), SaulUbaldini, pediu para falar com Alfonsín como última instânciaantes de lançar novas greves gerais.

Para o governo, o êxito do programa econômico signifi-cará a possibilidade de reter a presidência cm 1989. Aoposição sabe disso muito bem, pois com os resultados dopleito de setembro recobrou esperanças de derrotar o oficialis-mo nas eleições.

Esta semana se conhecerá o novo plano. Previamente,segundo se comenta em fontes oficiais, haverá uma novadesvalorização do austral de 10% e um congelamento dospreços, que têm sido remarcados várias vezes nas últimashoras. Uma das vantagens que teve o Plano Austral foi seucaráter surpreendente. Agora, os detalhes das medidas econô-micas se publicam em todos cm todos os jornais e há até umestímulo indireto para se elevar os preços, como um indicativoforte de que haverá um congelamento posterior.

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Descrédito cerca congelamento

Raúl Alfonsín anuncia, amanhã, o sexto pacote econômico

O governo Alfonsín promove um choque de congelamentode preços e salários na tentativa de novamente debelar umainflação que atingiu a casa dos dois dígitos em julho (10,1%),subiu para 13,7% em agosto e deu uma pequena recuada para11,7% em setembro. Desde a primeira tentativa em junho de1985, quando houve a substituição do peso pelo austral, esse é osexto choque a ser aplicado na economia argentina e mais uma vezvem cercado de descrédito.

Com uma expectativa de inflação de 15% para outubro, asnovas medidas a serem anunciadas pelo governo desagradamtanto às lideranças empresariais quanto aos sindicalistas e política-mente não têm respaldo dos peronistas, principal força deoposição, que insistem em classificá-las de recessivas. Reunidocom ministros e assessores durante toda a semana, o presidenteAlfonsín, através de seus emissários, vem tentando, aparentemen-te em vão, buscar o apoio da oposição para sustentação do novoplano.

Oposição — Depois do vice-presidente Victor Martinezconfirmar a elaboração de um novo programa, "entre terça ouquarta-feira", garantindo que seriam feitas consultas á oposição, oporta-voz da presidência, Jose Ignacio Lopes, voltou a declarar

que a intenção do governo é de buscar "consenso com os setorespolíticos e criar uma plataforma de reformas aberta ao diálogo"

Nem mesmo a expectativa de criação de um novo dólar parabalizar as exportações argentinas animou os empresários. Aintenção do governo vazou as paredes da Casa Rosada na semanapassada, dando origem a uma onda de remarcaçóes de preçosidêntica a verificada no Brasil antes da decretação do PlanoBresser. A União das Entidades Comerciais Argentinas chegou aemitir comunicação oficial denominada "alarma empresarial",dizendo que em todos os planos propostos pelo governo "osempresários empobreceram aceleradamente". O setor industrial,através do ex-presidente da UIA (União Industrial Argentina),Roberto Favelevic, voltou a reclamar a "desregulaçáo da econo-mia , enquanto os peronistas evitam em dar apoio político aoplano do governo, preferindo manter-se na oposição.

Pelo lado dos trabalhadores, a poderosa CGT controladapelos peronistas já ameaça com uma greve geral. Ou seja, odescrédito público ao novo plano de Raúl Alfonsín é forte e, pêlomenos em relação às notícias que vazaram até agora o pacote, nãocontém nenhuma medida de conteúdo além do congelamento depreços e salários e da desvalorização do austral em 12,96%anunciada na última sexta-feira pelo Banco Central.

Promulgada lei

que estatiza

bancos no PeruLIMA — O presidente do peru,Alan Garcia, promulgou ontem a lei queestatiza o sistema financeiro do pais,depois de sua aprovação na Câmara e no

Senado, declarando de "interesse soçial aatividade de serviço público das empresasbancárias, financeiras e de seguros".

Com a promulgação da lei,—, queestatizou 10 bancos, 17 empresas de segu-ros e 6 financeiras — o Poder Executivofica autorizado, "como medida de caráterextraordinário, a encarregar-se direta-mente da gestão e administração dasempresas dedicadas a atividades finan-ceiras".

A lei, que entra em vigor hoje,provocou uma polarização no país dijran-te os últimos 60 dias, encontrando forteoposição por parte de todos os setoresconservadores peruanos, que promove-ram intensa campanha em defesa daliberdade na economia.

O estado consignou no Banco daNação o valor dos bancos estatizados,que eqüivale ao patrimônio anunciado nobalanço de 31 de dezembro de 1986. As11 sucursais de bancos estrangeiros e umaempresa de seguros de capital brasileiroficaram fora da estalização.

Reação — O debate em tomo dalei, que seus adversários consideram in-constitucional, provocou violentas discus-soes e mesmo cenas de pugilato entre amaioria parlamentar no situacionista par-tido aprista, apoiada pela Esquerda Uni-da, segunda força política do país, e osrepresentantes dos partidos Popular Cris-tão e Ação Popular.

Logo que a iei foi aprovada no Sena-do, a 29 de setembro, os banqueiros,.quese entrincheiraram em seus luxuosos ga-binetes para resistir ao projeto presiden-ciai de iniciar no Peru uma "transforma-ção nacionalista histórica", criticaram amedida como "um retrocesso inconstitu-cional que paralisará investimentos eagravará outros problemas críticos daeconomia peruana".

O presidente da Confederação deInstituições Empresariais Privadas,, Ri-cardo Vega, declarou ontem que a lei é"uma triste realização, muito lamentável;a razão nada pôde contra a força'". Eacrescentou: "Continuaremos na batalhalegal, com a lei na mão, para evitar aaplicação dessa lei. É muito importantesaber se o Poder Executivo respeita ounão o Judiciário".

Para evitar a aplicação do texto, osbanqueiros ainda podem recorrer ao Po-der Judiciário, que pode declarar a in-constitucionalidade da lei ontem.promul-gada.

OBRASL

DEPOSITA MUITA

CONFIANÇA NAS

COMEMORAÇÕES

DESTAbAÍA.

Muita confiança na nossa Padroeira,Nossa Senhora Aparecida, na criança, ofuturo do País, e no Banco do Brasil queestá completando 179 anos.

Durante todo esse tempo, o Banco doBrasil tem sido um exemplo de eficiência eseriedade e escola para gerações. E foiassim que conquistou a confiança de todos.Uma história que é feita dia-a-dia por maisde 120 mil brasileiros que hoje trabalham noBanco e fazem dele uma instituição modelar.

A ANABB — Associação Nacional dosFuncionários do Banco do Brasil, entidadecriada para preservar estes valoreshistóricos e defender a instituição,cumprimenta os colegas que continuam amanter vivas as tradições do Banco e atodos que já deram sua grande contribuiçãoe hoje têm merecida aposentadoria.

Aos colaboradores anônimos, a todos osclientes e amigos do Banco, na cidade e nocampo, a ANABB envia uma palavra deagradecimento.

E às crianças uma palavra de carinho,pois elas serão responsáveis pelo destinodesta Nação e pelo futuro do Banco doBrasil, como colegas de trabalho, clientes eamigos.

A immaASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL

AMGINACM

DELAS

FAZ 0 NOSSO

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à imaginação de todas as crianças, que faztecnologia a sewko do homem das coisas mais simples as mais importantes. A sua melhor marca^^jjj • Chevrolet .rrr?

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Novo piano economico

de Alfonsm depende*• hocrali/.aqao da economia argentina e a uma abertura, talMp nmrrlfm C(""° reclamam o I'M I c os bancos credo res.ue acoi uos poiiticos „ Jt„— - — dt fiat fiscal (uns H,o do Produto Intemo Bruto) e essa brecha/< ten rdo K i rschbnu deve ser reduzida a uns 2% do PIB. O governo confia nessa

brutal

reducSi> mediante uma enorme cleva^ao tarifiiria, que oUI- NOS AIRES — A sorte do novo programa economi- ^°'Vrcli:i0 devc aprovar. 4 chave dessas leis nSo estdem niaosco que o governo Raul Alfonsm estd laneatnlo hoje g»vcnio:a oposiqao pcromsta ileve aceitar tr ao Congresso

dcpcndcra dos acordos,poiiticos que conseguir feehar com j)cm""r 1UC sejam debatidas. E no Senado ooposiqao, os empresarios e os poderosos sindicatos aruentinos. 0,'^Wm0.W>.tem 6 uma das razoes fwr que seOoficialismo nao tem <mcdo frente ao dcscalabro da inflacaoe Pr('nm'c simu,l:i'>camcntc com esse programa economico umtodas as suas energias estarao dirigidas a lograr que esse piano fMS / "a'co"' •' "P"^ao, para garantir a governabiiidadethe permita recupcrar credibiUdade. conditio prioritaria para Wf"™-que as medidas adotadas tenham cfcito. mcl;l ftt governo 6 rcduzir a inflai;ao a uns 2% ou 3%

Ouando AIfonstg &ou o Piano Austral, em junrn de mcnsa's- brutal desacelerai;ao — atualmcnte a inflatmI')S\ se vivia na Argentina uma situapio de descontrole arcade 13% e em outubro pode sujxrar os 20% —inllacionario; em jiinho daquele ano, o custo de vida se s,Sni"Car^ uma forte qucda do saldrio real. Os sindicatos temaproximava perigosamentc dos 30% mensais. Opacote ccono- sc "lant'd° «| expectativa ate agora, porcm sobretudo nosniico de entao se baseava numa ampla convocatoria para •s'tTV'4'(W publicos de transporte c nas universidades se produ-derrotar a inflaqao. Naquele momcnto, a estabilidade ccono- /cm £rcvcs incontroldveis para o oficialismo. O secretariomica se impos as necessidades vitais. fcral <?a Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Saul

Eram, cntretanto, outras epocas. O oficialismo mantinha Ubal<1ini, pediu para falar com Alfoiisin como ultima instanciaintacto seu poder politico. A Wjbsigao estava dividida antes de langar novas greves gerais.confusa com a lidcraiifa de Alfonsm e o apoio externo ao Para o governo, o exito do programa economico signifi-I'lano Austral era um dado inedito para um governo dcmocra- card a possibilidade de reter a prcsidencia em 1989. Atico Argentina. opojugao sabe disso muito bem, pois com os rcsultados doI'assaram pouco mais de dois anos e so o que se mantem pleito de setcmbro recobrou esperant;as de denotar o oficialis-fmne nesse panorama e o firmc respaldo de Washington, dos mo nas eleigdes.bancos credores c do Fundo Monctario International a equipe Esta semana se conhecerd o novo piano. Previamentcuonomua de Alfonsm. O rcsto dos mdicadores desapareceu. segundo se comenta cm fontcs oficiais, ha vera uma novaO parlidogovcrnantc loi derrotado nas ultimas cleaves desvalorizafdo do austral de 10% e um congelamento dos!n^n^!^WPTn W-C% Tml"S 0p®@0' P,r°W qUC t£m sid0 "™rcados varias vezes nas ultimasindumdo Buenos Aires. A expcnencia de mcorporar um sctor horas. Uma das vantagens que teve o Piano Austral foi seudo smdicalismo pcromsta ao governo, atraves de um mmistro carater surprcendcntc. Agora, os detalhes das medidas ccono-do Trabmho que praticamente foi designado pelos sindicatos, micas se publicam em todos em todos os jornais e ha ate umfracassou notonamente. O empresariado, que apoiou Alfon- estimulo indiretopara sc elevarosprecos, como um indicativosin com tirmcza, tem dado mostras de afastamcnto do forte de que havera um congelamento posterior

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/I sa/ro agricola faz turismo e chega cara ao consumidor

produgao,coniplenientadas, cm

proibiao podcrpais.

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14 n Io caderno n segunda-feira, 12/10/87 Economia JORNAL DO BRASIL

Produção agrícola passeia

e quem paga

é o consumidor

Chico MendonçaHRAS1L1A — Com prejui/os para o

produtor e danos para o holso ilo consumidor,a safra brasileira costuma passear antes dechegar ao balcão do varejista. Em parte, porcausa da deficiente estrutura de armazenagem,mas, principalmente, devido a ação de umgrupo de transportadoras, interessadas cm queo turismo agrícola seja o mais extenso pos-sível.

Com um número reduzido de funcionáriospara administrar os 11 milhões de toneladas degrãos comprados pelo governo federal esteano, o presidente da Companhia Brasileira deArmazenamento, Áttila Godoy, diz que irre-gularidades podem ocorrer sem que ele tomeconhecimento. "Ouvi dizer que cinco ou seistransportadoras costumam se reunir no bar deum hotel para combinar os preços antes daslicitações promovidas pela CFP para o deslo-camento dc estoques", relata.

Dirigente da Empresa Brasileira dc Plane-jamento dc Transporte (Geipot) do Ministériodos Transportes informa que muitas vezes, aolongo dos últimos anos, o Geipot teve dcinterferir junto à direção da CFP em prol daRede Ferroviária Federal (RFFSA). "As con-corrências eram feitas de forma a excluir, deinício, a Rede, cm benefício de transportado-rus privadas."

Exemplo—No dia 25 de agosto passa-do, a regional do Paraná da RFFSA informoupor telex ao secretário-cxecutivo do GrupoExecutivo de Movimentação da Safra (Gre-mos), órgão da Cibrazcm em Brasília, LuizJorge Elbel, que estava cm condições detransportar 40 mil toneladas de milho a granelde vários pontos do interior do estado para osportos de Paranaguá (PR) e de São Franciscodo Sul (SC), e embarcá-las em navios paraserem levadas para o Nordeste. A RFFSAinformou dispor de 50 vagões/dia para o deslo-camento, (2 mil 500 toneladas/dia) e quelevaria 16 dias para completá-lo, dispondo-seainda a efetuar o transporte rodoviário doslocais dc estocagem até a ferrovia.

Com o telex na mão, técnicos do Gremosse dirigiram ao diretor de operações da Com-panhia de Financiamento da Produção (CFP),Genésio de Barros. "Não admito interfercn-cia", respondeu Barros, encerrando a reunião.Os técnicos souberam então que a RFFSA já

havia feito a proposta a (T'P, sem receberresposta.

As 34 mil (i52 toneladas de milho acaba-ram chegando ao porto de 1'aranagua nascarrocerias de caminhões. Tomando-se porbase de cálculo carretas de 25 toneladas, aaritmética mostra que foram necessárias I mil368 veículos para transportar a carga. Isto semcontar o prejuízo para os cofres públicos pois ofrete ferroviário é em média 35% mais baratoque o rodoviário.

A aritmética poderia ser dispensada se odiretor da CFP tivesse cm máos o decreto79.132, de 17 de janeiro de 1977, que estabclc-ce "a obrigatoriedade de utilização do trans-porte ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustrepara as cargas dos órgãos e entidades daadministração pública federal e fundações ins-tituídas pela União". O decreto, assinado peloentão presidente Ernesto Gcisel, explicita ain-da as subsidiárias das entidades integrantes daadministração federal obrigadas a cumprir adeterminação, listando entre elas a CFP.

Mistério — Este fato é apenas umadas múltiplas facetas de um arranjo que, entreos órgãos públicos envolvidos com o abasteci-mento, chamado de "máfia das transportado-ras" — um misterioso grupo dc empresasacostumadas há anos a ganhar as licitaçõespromovidas pela CFP para deslocamentos dcseus estoques. O diretor de operações, Gene-sio de Barros, não foi encontrado para explicarpor que a RFFSA, mas o presidente da CFP,Inácio Mammana Neto, diante das evidênciasapresentadas admitiu:

— Não posso negar que um funcionárioprivilegie alguém. Do jeito que as coisas vão ecom a falta de recursos da CFP, a situação ficainadmissível. Mammana relata que o governo,através da CFP, adquiriu este ano 11 milhõesde toneladas, contra apenas 1,4 milhão adqui-ridas em 1984. Em 1986, a aquisição foi de 5,5milhões de toneladas. O agravante, relata opresidente da CFP, é que em 1984 a empresatinha cerca de 700 funcionários, exatamente omesmo quadro de pessoal que mantém hoje."Esta questão do transporte é seriíssinia",comenta Mammana, informando que em 1985(quando assumiu o cargo) reduziu a remoçãodos estoques da CFP de 86% para 23% dasaquisições, o que acredita contribuiu parareduzir os quilômetros rodados no turismo dasafra. Â safra agrícola faz turismo e chega cara ao consumidor

Dono de moinho combate

sistema de cotas e é

interpelado na Justiça

Onze associações de indústrias e moinhos dc trigo emtodo o país irão interpelar judicialmente esta semana oproprietário do Moinho Pacífico, Lawrence gjh, tjue, ementrevista ao JORNAL DO BRASIL, taxou dc cínicos eamorais todos os empresários do setor que defendem oregime de cotas, instituído na década de 50.

Antenor Barros Leal, vice-presidente da Associaçãodas Indústrias dc Trigo do Estauo do Rio de Janeiro e demais quatro listados, afirma que o objetivo da interpela-ção, que será pedida em São Paulo, e fazer com que Pili"prove em juízo por que esses empresários são pessoasamorais e aéticas".

A rivalidade entre o proprietário do Moinho Pacíficoc os demais empresários do setor tem como ponto central aquestão das cotas de produção, Lias foram implantadasnos anos 50 e complementadas, em 1967, com o Decreto-Lei 210, que proibia a instalação de novos moinhos e davaà Sunab o poder de estabelecer anualmente a cota de cadazona do país.

Livre iniciativa — Pih caracteriza esse sistemacomo cartel e prega a liberalização do mercado, livre dascotas determinadas pela capacidade produtiva de cadaindústria. "Mesmo sendo da classe, como empresário eudefendo a livre iniciativa. E, por isso, não é justo defendera proteção do governo apenas para meu setor", ressaltaPih, que, dentro dessa linha, vinha lutando contra osubsídio ao credito c preço do trigo.

Suas posições, portanto, se chocam contra o esquemamontado no setor dc trigo. Eni 1967, seu moinho perdeuparte da cota, quando a vistoria da Sunab considerou aprodução real do Moinho Pacífico inferior àquela registra-da pela própria empresa para determinar sua cota nomercado, conta o empresário.

— A vistoria foi feita estranhamente no dia 6 desetembro, às vésperas do feriado. O moinho tinha asmáquinas necessárias para a produção da cota assumida, só

3ue estabeleceu-se na época um rodízio para suprir a falta

e capacidade de gerar energia elétrica condizente com asnecessidades do moinho. Mas como a legislação exigia aprodução simultânea, o Pacífico e outros três grandesmoinhos nacionais tiveram suas cotas reduzidas até hoje —esclareçe o empresário que, desde então, tem tentado semsucesso na Justiça O restabelecimento dos 1 mil 127 ton pordia. o valor reduzido de sua cota.

Sobre a mesma questão, no entanto, a associação doRio apresenta uma outra versão, tendo como base umapublicação do ex-superintendente da Sunab, Enaldo CravoPeixoto.de 1971. O texto ressalta "as fraudes na capacida-de de moagem" e "registros fictícios" ocorridos na épocado Decrto-Lei 210.

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Caminhoes substituem [~T ~~~' , v.r 4hE« i f£: » serao discutidas no / Encontro Nacionai do| vjr - 1 «; "J AFC 3. reservacia Aldogao, que a Bolsa dc Mcrcadorias dc Sao;j ' t O f PfiP 1*TTI t\ PTi fl Paulo jpromovera n& estancia hidronyrieral

<-| ¦ mi1bJ| i\ . 1CUC al UlCUiCUaUUl a. „„„ n n]0nr]fln de Aguas'?§Lind6ia. interi^dePaulo,BH A Mes de junho deste ano. Cerca de 8 mil de do Sul, ParanS e Sao Paulo, onde esta jpcli 41 V_PU.CS.nos;dias IS, 19 e 20 dc novembro, rcunindo

y/ilpS*. toneladas excedcntes de milho dc Rondonia instalado o maior parque industrial de esmaga- i« • • Ctfl\Q1 250 representantes da produgao, bencficia-^ sao

jogadas sobre caminhoes com destino ao mento de soja. O 6lco rcsultante volta entao OlflUIlULl 0111 *5 /C nwnto. pesquisas, comercio c industria.> *

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^l0 de armazenagem de Ubcrlandia (MG). para onde o grao foi plantado. Esse dirigente Um dosproblenMque mcrccerao atcn-I ? v,; %mk Alguns dias depois, outras 5 mil toneladas de relata que foi procurado reccntemente pelo l)arci Higobassi cao especial e o da conlaminacao do:aleo-

milho norte-americano sao desembarcadas no filho de um amigo, interessado em dicas para j;j() ' sci,unj0 os etpccialistas node' 'lllllllill porto de Santos. O milho de Rondonia segue pegar uma representa?ao do arroz produzido O AO PAULO — Mcsmo com o aumcn- compromctcr, a medio prazo uualqucr pro-'wfwSiiP para o Triangulo Mineiro e os caminhoes com no Rio Grande do Sul para comercializa-lo em to da produtividadc, o Iirasil corrc crania de incremcnto do sctcir tanto para ao grao dos EstadosUnidosrumam para Belem Manaus. risco dc sotrcr os efeitos da Ivusca dinunui- area interna como para a externa Esteeum

1 WMM c Manaus para abastecer a carcncia do mcrca- Em abril de 1984, o entao govcrnador do 4vio da area plantada dc algodao. comprome- problem mundial mas se o Brasil adotardo local. Parani, Jose Richa, viu-sc diante de um "pas- tendo o abastecimemo do mcrcado intemo uma politica mais'abraneente que preveia^Biaf O cxemplo 6 citado pelo presidente da seio internacional de safra". O milho para- deixando dc conquistar um espa<p maior no um Jontrolc mats riuoroso do produto a

Companhia Brasiicira de Armazenamento naense estava entrando em fasc de comerciali- programa de exportaqoes cm fardos, como qualidade dos manufaturados do algodao(Cibrazem), Attila Godoy, para ilustrar zaqao, quando recebeu a noticia de que seriam ocorria ate l'J73, paralclamcntc a ampliaqao ff0;'e 0 algodao id vcmpasseio da safra agricola brasiicira pelo pais desembarcadas no porto de Paranagua 200 mil das vendas dos manufaturados. Pais tropical, ensacado da lavoura com muitas impiirezasmgm m$m- afora. "A grande rede armazenadora nacinal toneladas de milho norte-americano, boa par- com scus mais dc oito milhocs dc quilomc- comb rctalhos dc tecido pecas'de mauuin'ac

||§f|l |j nossa frota dc caminhoes", ironiza Godoy. te das quais, segundo informaqao que Ihe tros quadrados. que ofcrccc todas as condi- [erramentas sceundo o relatorio da Conle-Segundo ele, enquanto os Estados Unidos chegou, ja perdida. Mais do que a briga que goes para a cxpansao da lavoura. o Brasil dcracao National da Industria Teitil Outros

0*ml? podem armazenar toda a sua safra nas fazen- Richa teve que comprar para impedir o desem- vive umasituagaocuriosaj dequatromilhoes problcmasc que o polipropilcno e o policti-*~cY das—armaz^ns coletores—no Brasil so seria barque, chamou aten?ao o fato de o navio que 378 mil hectares dc areas rcscrvadas cm 16 /c.„() usados na costura dos sacos misturam--vl? possi'vel abrigar 3,5% da safra neste nivel de trazia o milho de Nova Orleans ter margeado estados para o algodao. em 1973. o numero sc as fibras de alcodao nomomcnto cm que'|§i estocagem. Os produtores tem que transportar toda a costa brasiicira, passando pelo Nordes- caiu para dois milhocs Ittl mil hectares neste se proccssa „ benefici'amento Como conse-sua produgao para os armayins da cidade mais te — regiao onde a carencia do grao 6 cronica ano. A produgao. cm m7, c estimada cm 'quencia os tecidos cms exportados sofreihprdxima, que nem sempre sao tao proximas, — e vindo fundear no Sul do pais, onde 726 mil toneladas, em 1973, o pais produ/.iu ,jm (]esLj(j m comcrcializacao com perdas'dgNSk. inflacionando o frete, ja que a colheita se da ParanS ocupa a posi^ao de maior produtor 651 mil toneladas. jt, Kce,fa n;ira o pais.Ate numa mesma epoca. O presidente da Cibra- nacionai de milho. O result ado dcsscsproccsso c que. desde _ , . , „ .zem afirma que neste periodo a safra sofre um Sem controle — O superintendente 1985. o pais — que era o 3" cxporvador ate O dirctordcsupnmentos da Sao Paulo

de 5™ cfp pKSS m . Zm ° * m - »cSo' tzda fazenda ao armazdm coletor. atesta aue hoie hS total incaoacidade do orciio importando algodao. cm retime dc draw- missao or^amzauora ao encontro. lemnraINSl RUIMENT OS Abuses - Para uma safra de 65 mi- baSc. totaliJdo ,29 mil toneladas do pro- hj ^m^ofn^oZZdo

__ _ 3— lhoes de toneladas, o pais conta com uma movimentaqao pelo pais. "Nao temos condi- duto nos ultimos ires anos. Com uma produ- oscilacoes de mecos 'flfflSde

iulhojP|i£ THikllilkL&'iCl capacidade armazenadora de 66 milhoes, das Sao fisica para administraf 11 milhoes de gao- maior em uma area maior. o Brasil dc asosto o aleodao dobrou dcI Sa S 12 quais 5 a 6 milhoes estao mal equipadls e 35 toneladas de estoques", diz. Como ha falta de podena atendcr aos scus eompromissos de %NOTICIA. ECONIOMtA E ESPORTE milhoes sao representadas por armazens de estrutura para manter estoques reguladores, cxportagao. sem a necessidade de recorrcr P ¦-

j manufaturados no mSuso privado — empresas particulares que com- administrar os excedentes de safra "vira uma esse mecamsmo c amda supnna com facil,- SSXUM SHOW PE INFORMAgAO pram estoques na safra e guardam para vender loucura", relata Arantes, admitindo que dade as necessidades do consumo no mcrca- . . .... '

m mil tonehdv. de' 1 " ~ . na entressafra. "Como nao ha politica de impossivel evitar "alguns passeios". Algumas do mterno. Um cstudo preparado pcla Con- „mthtnrMvi htliAnda um hilhSn rf<» rfrf-scgunda a sabado abastecimento no pais, existem abusos por toneladas de graos acabam sendo vendidas no federagao Nacionai da Industria Textil. ja

8KK> as 12:00 h REPORTER MANCHETE parte destes armazens de uso privado, que local de produ^ao com desagio, em virtude do cm maos do governo, revela que o Brasil12:00 as 12:30 h MANCHETE ESPORTIVA especulam na entressafra", relata Godoy. A frete, porque nao ha lugar para onde desloca- devera ter uma produgao minima anual, ate Mais exportaijoes — Outro intc-12-30 as 13:00 h iORNAL da manchete capacidade dos armazens oficiais — cerca de la. o ano 2000, de 1 milhao 105mil toneladas de grante da comissao organizadora, o gerente

25 milhoes de toneladas, segundo ele — esta O aumento da intervenqao do governo algodao para o consumo industrial c uma dc produtos da Bolsa dc Mcrcadorias dc SaoMANCHETE ECONOMIA mal distribuida, concentrando-se a maior parte este ano na comercializaqao da safra agricola reserva para suprir eventuais problems. Paulo, Plinio Penteado de Camargo, entende

8:00 as 14:00 do volume no Sul do pais. Com excegao de — de 5,5 milhoes de toneladas adquiridas no Dentro deste cenario futurista| em que que a saida para o Brasil sc adequar aosBoletins a cada 15 minutos Goias, que apresentou uma expansao ainda ano passadopulou para 11 milhoes este ano— industria planeja investimentos dc 9 bilhoes padrdes intemacionais na produgao dc algo-

De scgunda a sexta nao suficiente da produgao e da rede armaze- e a falta de estrutura interna da CFP para de dolares, os varios^ scgmcntos do setor dao — as perdas de eficicntia na industriacom as cota<;oes das Bolsas de Valorcs nadora, a situagao no Centro-Oeste, onde sc operar os estoques causou outros problemas desde a produgao ate a exportagao — devem ehegam a 15%, quando cm outrospaiscs elas

Ouro Dolar Open Futuro. produzem milho e arroz principalmente, e alem do passeio. O governo compra nao so estar prcparados para acompanhar a modcr- Umitam-se a 5% — c aumentar a area' ' critica. excedente, tendo que iniciar as vendas 30 dias nizagao do mercado international, onde as plantada do produto, citando o exemplo do

j Um dirigente da Empresa Brasiicira de apos o fim da colheita, como foi o caso dos novas tecnologias para a fiagao (produgao de Parana. Maior produtor com 35% da produ-; FX yr\ Planejamento de Transporte (Geipot—antigo milhoes de toneladas de milho do Parana este fiose tecidos) incluem, como pre-requisito, gao (um pouco acima dc Siio Paulo), o. / Grupo de Estudo para Integragao da Politica ano. Em outros casos, as aquisigoes mal calcu- pureza do produto que esta sendo industriali- Parana acena com a pcrspectiva de um

/ ^ de Transporte), do Ministerio dos Transpor- ladas tem que voltar ao local de origem para zado. aumento de 10% na sua area dc plantio para. a tes, relata que boa parte da soja produzida no abastecer o mercado regional. "E uma distor- Encontro Ouestoes dessa ordem o algodao.rAkiAi A Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goias e gao da politica de comercializagao", raciocina

——J Minas Gerais 6 transportada para o Rio Gran Arantes. (CM)

Caminhões substituem

a rede armazenadora

serão discutidas no I Encontro Nacional doAldogão. que a Bolsa dc Mercadorias dc SãoPaulo promoverá na estância hidromincraldc Águas dc Lindóia, interior dc São Paulo,nos dias IS. 19 u 20 dc novembro, reunindo250 representantes da produção, beneficia-mento, pesquisas, comercio e industria.

Um dos problemas que merecerão aten-gão especial c o da contaminação do algo-dão. que. segundo os especialistas, podecomprometer, a médio prazo, qualquer pro-grama de incremento do setor, tanto para aarca interna como para a externa. Este c umproblema mundial, mas se o Brasil adotaruma política mais abrangente, que prevejaum controle mais rigoroso do produto, aqualidade dos manufaturados do algodãoserá melhorada. Hoje, o algodão já vemcnsacado da lavoura com muitas impurezas,como retalhos dc tecido, peças de máquina eferramentas, segundo o relatório da Confe-deração Nacional da Indústria Têxtil. Outrosproblemas c que o polipropileno e o polieti-leno, usados na costura dos sacos, misturam-sc às fibras dc algodão, no momento cm quese processa o benefitiamento. Como consc-qüentia, os tecidos crus exportados sofremum deságio na comercialização, com perdasdc receita para o país.

O diretor dc suprimentos da São PauloAlpargatas, Philip Benson Truman. da co-missão organizadora do encontro. lembraque 30% da safra de algodão não são apro-veitáveis no mercado interno, provocandobruscas oscilações dc preços. Dc 15 de julhoaté o final de agosto, o algodão dobrou depreço, trazendo como reflexo a perda dccompetitividade dos manufaturados no mer-cado internacional. A indústria têxtil vaiexportar, em 19S7, 200 mil toneladas dcmanufaturados, faturando um bilhão dc dó-lares.

Mais exportações — Outro inte-grante da comissão organizadora, o gerentedc produtos da Bolsa dc Mercadorias dc SãoPaulo, Plinio Penteado dc Camargo, entendeque a saída para o Brasil sc adequar aospadrões internacionais na produção dc algo-dão — as perdas de eficiência na indústriachegam a 15%, quando em outros países elaslimitam-se a 5% — é aumentar a áreaplantada do produto, citando o exemplo doParaná. Maior produtor com 35% da produ-ção (um pouco acima de São Paulo), oParaná acena com a perspectiva de umaumento de 10% na sua área de plantio parao algodão.

Área reservada

para o algodão

diminui em 50%

Mês de junho deste ano. Cerca de 8 miltoneladas excedentes de milho de Rondôniasão jogadas sobre caminhões com destino aopólo de armazenagem de Uberlândia (MG).Alguns dias depois, outras 5 mil toneladas demilho norte-americano são desembarcadas noporto de Santos. O milho de Rondônia seguepara o Triângulo Mineiro e os caminhões como grão dos Estados Unidos rumam para Beléme Manaus para abastecer a carência do merca-do local.

O exemplo é citado pelo presidente daCompanhia Brasileira de Armazenamento(Cibrazem), Áttila Godoy, para ilustrar opasseio da safra agrícola brasileira pelo paísafora. "A grande rede armazenadora nacinal énossa frota de caminhões", ironiza Godoy.Segundo ele, enquanto os Estados Unidospodem armazenar toda a sua safra nas fazen-das — armazéns coletores — no Brasil só seriapossível abrigar 3,5% da safra neste nível deestocagem. Os produtores têm que transportarsua produção para os armazéns da cidade maispróxima, que nem sempre são tão próximas,inflacionando o frete, já que a colheita se dánuma mesma época. O presidente da Cibra-zem afirma que neste período a safra sofre umônus de US$ 10 a tonelada, só neste percursoda fazenda ao armazém coletor.

Abusos — Para uma safra de 65 mi-lhões de toneladas, o país conta com umacapacidade armazenadora de 66 milhões, dasquais 5 a 6 milhões estão mal equipadas e 35milhões são representadas por armazéns deuso privado — empresas particulares que com-pram estoques na safra e guardam para venderna entressafra. "Como não há política deabastecimento no país, existem abusos porparte destes armazéns de uso privado, queespeculam na entressafra", relata Godoy. Acapacidade dos armazéns oficiais — cerca de25 milhões de toneladas, segundo ele — estámal distribuída, concentrando-se a maior partedo volume no Sul do país. Com exceção deGoiás, que apresentou uma expansão aindanão suficiente da produção e da rede armaze-nadora, a situação no Centro-Oeste, onde scproduzem milho e arroz principalmente, écrítica.

Um dirigente da Empresa Brasileira dePlanejamento de Transporte (Geipot—antigoGrupo de Estudo para Integração da Políticade Transporte), do Ministério dos Transpor-tes, relata que boa parte da soja produzida noMato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás eMinas Gerais é transportada para o Rio Gran

de do Sul, Paraná e São Paulo, onde estáinstalado o maior parque industrial de esmaga-mento de soja. O óleo resultante volta entãopara onde o grão foi plantado. Esse dirigenterelata que foi procurado recentemente pelofilho de um amigo, interessado em dicas parapegar uma representação do arroz produzidono Rio Grande do Sul para comercializá-lo emManaus.

Em abril de 1984, o então governador doParaná, José Richa, viu-se diante de um "pas-seio internacional de safra". O milho para-nacnse estava entrando em fase de comerciali-zação, quando recebeu a notícia de que seriamdesembarcadas no porto de Paranaguá 200 miltoneladas de milho norte-americano, boa par-te das quais, segundo informação que lhechegou, já perdida. Mais do que a briga queRicha teve que comprar para impedir o desem-barque, chamou atenção o fato de o navio quetrazia o milho de Nova Orleans ter margeadotoda a costa brasileira, passando pelo Nordes-te — região onde a carência do grão é crônica

e vindo fundear no Sul do país, onde oParaná ocupa a posição de maior produtornacional de milho.

Sem controle — O superintendentede gestão de estoques da CFP, Pedro Arantes,atesta que hoje há total incapacidade do órgãode ter um controle exato dos estoques e de suamovimentação pelo país. "Não temos condi-ção física para administrar 11 milhões detoneladas de estoques", diz. Como há falta deestrutura para manter estoques reguladores,administrar os excedentes de safra "vira umaloucura", relata Arantes, admitindo que éimpossível evitar "alguns passeios". Algumastoneladas de grãos acabam sendo vendidas nolocal de produção com deságio, em virtude dofrete, porque não há lugar para onde deslocá-la.

O aumento da intervenção do governoeste ano na comercialização da safra agrícola

de 5,5 milhões de toneladas adquiridas noano passado pulou para 11 milhões este ano —e a falta de estrutura interna da CFP paraoperar os estoques causou outros problemasalém do passeio. O governo compra não só oexcedente, tendo que iniciar as vendas 30 diasapós o fim da colheita, como foi o caso dos 2milhões de toneladas de milho do Paraná esteano. Em outros casos, as aquisições mal calcu-ladas têm que voltar ao local de, origem paraabastecer o mercado regional. "É uma distor-ção da política de comercialização", raciocinaArantes. (CM)

Darci Higohassi

SAO PAULO — Mesmo com o aumen-

to da produtividade, o Brasil corre orisco dc sofrer os efeitos da brusca diminui-ção da área plantada dc algodão, compromc-tendo o abastecimento do mercado interno cdeixando dc conquistar um espaço maior noprograma de exportações cm fardos, comoocorria até 1973, paralelamente ã ampliaçãodas vendas dos manufaturados. Pais tropical,com seus mais de oito milhões de quilómc-tros quadrados, que oferece todas as condi-ções para a expansão da lavoura, o Brasilvive uma situação curiosa: dc quatro milhões378 mil hectares dc áreas reservadas em 16estados para o algodão, em 1973. o númerocaiu para dois milhões 161 mil hectares nesteano. A produção, em 1987. é estimada em726 mil toneladas, em 1973, o pais produziu651 mil toneladas.

O resultado desses processo é que. desde1985, o país — que era o 3" exportador até1969 e agora ocupa o 6" lugar — vemimportando algodão, em regime de draw-back, totalizando 129 mil toneladas do pro-duto nos últimos três anos. Com uma produ-ção¦ maior em uma área maior, o Brasilpoderia atender aos seus compromissos deexportação, sem a necessidade de recorrer aesse mecanismo, e ainda supriria com facili-dade as necessidades do consumo no merca-do interno. Um estudo preparado pela Con-federação Nacional da Indústria Têxtil, jáem mãos do governo, revela que o Brasildeverá ter uma produção mínima anual, atéo ano 2000, de I milhão 105 mil toneladas dealgodão para o consumo industrial e umareserva para suprir eventuais problemas.Dentro deste cenário futurista, em que aindústria planeja investimentos de 9 bilhõesde dólares, os vários segmentos do setor —desde a produção até a exportação — devemestar preparados para acompanhar a moder-nização do mercado internacional, onde asnovas tecnologias para a fiação (produção defios e tecidos) incluem, como pré-requisito, apureza do produto que está sendo industriali-zado.

Encontro — Questões dessa ordem

INSTRUMENTOS

DE TRABALHONOTÍCIA, ECONOMIA E ESPORTE

UM SHOW IDE INFORMAÇÃO

De segunda a sábado8:00 as 12:00 h REPÓRTER MANCHETEi 2:00 as 12:30 h MANCHETE ESPORTIVA12:30 as 13:00 h JORNAL DA MANCHETE

MANCHETE ECONOMIA8:00 as 14:00 ti

Boletins a cada 15 minutosDe segunda a sexta

com as cotaçoes das Bolsas dc Valores.Ouro, Dólar, Open, Futuro.

CANAL 6

Ministerio this Minas «.• Ent'r<ji«» Elutfobias ^

FURNAS ^ CENTRAIS ELETRICAS S.A.

Anexo da Carta PS.O.I.238.87AVISO

CPC 582 Prostação do Serviços do Segurança e Vigilância na Áreade Produção São Paulo, Subestações de Campinas. Gua-rulhos, Mogi das Cruzes. Divisão de Material Campinase Escritório de São Paulo.

Furnas Centrais Elétricas S.A. comunica às empresas interessa-das que a CPC 582, versando sobre os serviços acima referidos, foi cancela-•da, haja vifta o n3o pruenchimun. pelas participantes dos requisitos bàsi-cos exigidos para a pré-qualificação.

(to antn> catou*! A idílAA O Ta "H I Bui:sí1cwn^,1«e~^to,6nt*1

A cidade^s^^

se informa no

Cidade.Tudo o que vocc precimi.tem no Cidade. E muito rnais.^»^*»E o melhor lutfar da cidadeparu vocc consultar.JORNAL I)() BRASIL

\.

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIASECRETARIA DA CULTURA

FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIAAVISO DE EDITAL

CONCORRÊNCIA No 01/87A Fundação Cultural do Estado da Bahia torna público paraconhecimento dos interessados que, de acordo com o quedispõe a lei estadual 4.660/86. será realizada no dia09/11/87 às 10:00 horas concorrência para aquisição/insta-lação dos seguintes equipamentos planejamento cênico(cortinas), sonorização, iluminação cênica, cabinecinemato-gráfica 35 mm, destinados aos centros de cultura localiza-dos em Alagoinhas, Itabuna, Juazeiro, Valença, Vitória daConquista e Porto SeguroFinanciamento Caixa Econômica Federal — Fundo deApoio ao Desenvolvimento Social (CEF/FAS)Os interessados poderão adquirir o edital mediante pagamento no valor de CZS 3.000,00 (três mil cruzados) natesouraria da FCEBA, à rua General Labatut, n° 27 BarrisSalvador — BahiaInformações através do telefone 243-4555 (R.37) ou noendereço acima.

Salvador, 7 de outubro de 1987Guido Antonio S de Araújo

Presidente da Comissão

Ministério das Comunicações

TeiORJH ÍSTeiecoMUNicaçòes do hio De jaNeiRO s a.Empresa do Sistema Telebrás

AVISO DE LICITAÇÃOSELEÇÃO RESTRITA N° SR-001/DA/ASE-87 — TELERJ

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PREVENÇÃOPROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

TELECOMUNICAÇÕES DO RIO DE JANEIRO S A -TELERJ torna público, para conhecimento dos interessados,que fara realizar licitação sob a modalidade SELEÇÃO RESTRITA para contratação de serviços de Prevenção Proteção eCombate a Incêndio

Este Edital sorã rogido pelo Regulamento da TELEBRÁS aque se refere o Art 86 do Decreto-Lei n° 2300. de 21 11 86.com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n° 2 348 de24/07 87 e pelo Decreto-Lei 2 360 de 16 09 87 publicado noDOU de 21 9 87 e no que for omisso pelo Decreto-Lei 2 300de 21 11 86 e suas alterações

Os documentos de habilitação e propostas especificadosno Edital, deverão ser entregues ãs 09 00 horas do du 26 deoutubro de 1987, à Comissão de Licitação na Rua Dois de Maio437 439 Bloco "C" 2" andar Jacarè-RJ

Os interessados poderão adquirir o Edital de SELEÇÃORESTRITA N° SR-001'DA ASE-87 TELERJ na Rua Dois deMaio. ^37 439, Bloco "C" — 2" andar, no horário de 10 00 às11 30 e das 12 30 às 14 30 horas de segunda a sexta-feira

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 1987COMISSÃO DE LICITAÇÃO

CORPO DE BOMBEIROSDO DISTRITO FEDERAL

DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICOCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

AVISO

TOMADA DE PREÇOS N» 005/87

AQUISIÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS, PARA EQUI-PAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, EMBARCA-ÇÕES, VEÍCULOS OPERACIONAIS E DE SERVIÇOSGERAIS. CLASSES: 2005 - 2012 - 2013 - 2101 - 2103-2105-210762108

Está aberta a inscrição para a realização de umaTomada de Preços, referente à Aquisição de Peças eAcessórios para Equipamentos de Combate a Incêndios,Embarcações, Veículos Operacionais e de Serviços Ge-rais do CBDF, a realizar-se às 14:30 horas do dia 29 dooutubro do 1987. no Quartel do Comando Geral localiza-do no Sotor de Áreas Isoladas Norte, Lote "D", nesta Ca-pitai.

Brasília, DF, em 07 do outubro de 1987CARLOS AUGUSTO PEREIRA DUARTE - TC BM

Presidente da Comissão de Licitaçãopt\

GOVERNOJOSÊAPARECmOBrasília. Capita/ de todos,

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se lnforma no

Cidade.Tudo o que voco precimi. jti^w,o«otem no Cidade. E muito VE o melhor lugar da cidadepara voce consultar. *£^5?'¦lOKNAI, DO HHASIt, ' "wT

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De scgundaa sabado8:00 as 12:00 h REPORTER MANCHETEi 2:00 as 12:30 h MANCHETE ESPORTIVA12:30 as 13:00 h JORNAL DA MANCHETE

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIASECRETARIA DA CULTURA

FUNDACAO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIAAVISO DE EDITAL

CONCORRENCIA No 01/87A Funda?ao Cultural do Estado da Bahia torna publico paraconhecimento dos interessados que, de acordo com o quedispoe a lei estadual 4.660/86, sera realizada no dia09/11/87 as 10:00 horas concorrencia para aquisigao/insta-lagao dos seguintes equipamentos planejamento cenico(cortinas), sonorizagao, iluminagaocenica, cabinecinemato-grafica 35 mm, destinados aos centros de cultura localiza-dos em Alagomhas, Itabuna, Juazeiro, Valenga, Vitoria daConquista e Porto SeguroFinanciamento Caixa Economica Federal — Fundo deApoio ao Desenvolvimento Social (CEF/FAS)Os interessados poderao adquirir o edital mediante pagamento no valor de CZS 3.000,00 (tres mil cruzados) natesouraria da FCEBA, a rua General Labatut, n° 27 BarrisSalvador — BahiaInformagoes atravGs do telefone 243-4555 (R.37) ou noenderego acima.

Salvador, 7 de outubro de 1987Guido Antonio S de Araujo

Presidente da Comissao

-g serao discutidas no I Encontro Nacionai doAre SI resctvada AldWiS' (luc ;i Bo,sa Jc MeKadorias de Sao

Paulo promovera na estancia hidromincralCJ if* TB rr/Tk fl 5 tfh de Aguas dc Lindoia, interior de Sao Paulo.

nos dias 18, 19 c 20 de novembro, rcunindo• r" f\frf 250 rcpresentantes da produgao. bcncficia-

aiminui em dvvc mento. pesquisas, comcrcio e industria. jit . ——~r~ Um dos problemas que mcrcccrao atcn-Darci Higobassi f,fo especial c o da contaminagao do algo-dao, que. segundo os espctialistas, podeAO PALLO — Mcsmo com o aumcn- compromctcr. a medio prazo. qualquer pro-to da produtividadc. o Brasil corrc grama de incremcnto do setor. tanto para arisco de solrer os efeitos da brusca atmipui- area jn(Cmi como para a externa. Este c um

gao da area plantada de algodao, comprome- problcnia mundial. mas se o Brasil adotartendo o abastecimento do mercado mterno um;l p0ii[jca /na)S abrangente, que 'preveia

deixando dc conquistar um espago maior no um controle mais rigoroso do produto, aprograma dc cxportagocs cm fardos, como qualidade dos manufaturados do algodaoocorria ate 1973, paralclamcntc a amphagao sera- melhorada. Hojc. o algodao ja veindas vendas dos manufaturados. Pais tropical. ensacado da lavoura com muitas impurezas,com scus mais de oito milhoes de quilomc- Como rctalhos dc tecido. pegas de maquina etros quadrados, que ofcrccc todas as coodt- ferramentas, segundo o relatorio da Confc-goes para a expansao da lavoura. o Brasil dcragao Nacionai da Industria Textil. Outrosvive uma situagao cunosa: dc quatro milhoes problemas c que o polipropilcno e o policti-378 mil hectares de areas reservaaas cm 16 jeno< uf;ldos na costura dos sacos. misturam-estados para o algodao. em 1973, o numero sc ^ /y/,ras dc algodao, no momcnto em quecaiu para dots milhoes 161 mil hectares neste se proccssa 0 bcncficiamcnto. Como conse-ano. A produgao, em 987. e estimada em quencia. os tecidos crus cxportados sofrcm726 mil toneladas, em 1973, o pais produziu um desagiS. na comercializagao, com perdas6-1 mil toneladas. dc reccita para o pais.O resultado desses proccsso e que. desde _ ,. , „ ,1985. o pais - que era o 3" cxportador ate A, 0 d,w,orJ< ^entos da Sao Paulo1969 e agora ocupa o 6" lugar - vcm Alpacas, Phthp Benson Truman, da co-importando algodao, em retime de draw- missao organizadora do encontro. Jcmbraback, totalizando 129 mil toneladas do pro- M 30 i du safrldc, alSodao nao sao pro¬duto nos ultimos tres anos. Com uma produ- veitaveis no mercado mterno provocandogao¦ maior cm uma area maior. o Brasil bruscas oscilagoesdepregos. Dc 15 de julhopoderia atendcr aos scus eompromissos de ate 0 {ml de*§m, 0 al£odao dobr°u deexportagao, sem a necessidade de recorrcr a «>mo rcflexo a pcrda dcesse rnecanismo. e ainda supriria com facili- compel,tmdade dos manufaturados no mcr-dade as necessidades do consumo no mcrca- cad° '^rnaciona! A mdustna text,I vaido intemo. Um estudo preparado pcla Con- exporter, cm 191 7, 200 mil toneladas dcfederagao Nacionai da Industria Textil. ja ™nufaturados, falurando um bilhao dc do-em maos do governo, revela que o Brasil ''s'devera ter uma produgao minima anual, ate Mais exporta^oes — Outro intc-o ano 2000, de 1 milhao 105 mil toneladas de grante da comissao organizadora. o gerentealgodao para o consumo industrial c uma de produtos da Bolsa de Mcrcadorias dc Saoreserva para suprir eventuais problemas. Paulo, Plinio Penteado de Camargo, entendeDentro deste cenario futurista, em que a que a saida para o Brasil sc adequar aosindustria planeja investimentos de 9 bilhoes padrdes intemacionais na produgao dc Wgo-de dolares, os varios segmcntos do setor — dao — as perdas de eficicntia na industriadesde a produgao ate a exportagao — devem ehegam a 15%, quando cm outrospafscs elasestar prcparados para acompanhar a modcr- Umitam-se a 5% — e aumentar a areanizagao do mercado international, onde as plantada do produto, citando o exemplo donovas tecnologias para a fiagao (produgao de Parana. Maior produtor com 35% da produ-fiose tecidos) incluem, como pre-requisito. a gao (um pouco acima de Sao Paulo), opureza do produto que esta sendo industrial/- Parana acena com a pcrspectiva de umzado. aumento de 10% na sua area de plantio para

Encontro — Ouestoes dessa ordem o algodao.1^

JORNAL DO BRASIL Economia

Aluguel deverá ter aumento de

acordo com o valor do imóvelBRAsÍLIA O anteprojeto da nova l ei

do influilinato, elaborado pela Consultoria-geralda República, poderá incorporar ;i proposta doMmisierio de Desenvolvimento Urbano de viu-cular os reajustes dos aluguéis ao valor declara-do (Io fflóvel para o pagamento; do ImpostoPredial Territorial Urbano (IPTll). Essa pro-posta será discutida quarta-feira, pelos técnicosda Consultoria-Cieral e dos ministérios da Justi-ça e do Desenvolvimento Urbano, que irãoanalisar também as centenas de propostas apre-sentadas por associações de inquilinos e proprie-tários.

O secretario-peral. da Consultoria-Geral daRepública, José Celso de Mello Filho, explicouque a proposta do MDU prevê que o reajuste doaluguel não seja superior a I '"< ou 2% do valorvenal do imóvel. Um imóvel de, por exemplo,CZS I milhão, não poderia ler um aluguelsuperior a C'Z$ Kl mil ou CZ$ 20 mil, dependeu-do do percentual que for aprovado para avincularão do aluguel ao valor venal do imóvel.

Para José Celso, essa proposta é "muitointeligente, com grandes chances de ser aprova-da" e tem, de imediato, duas vantagens. Aprimeira, é que beneficiará as prefeituras, já queos proprietários de imóveis costumam declarar,para fins de pagamento do IPTU, um valormuito inferior ao valor real do imóvel. lissesproprietários terão a alternativa de fazer arevisão do valor venal, para receberem umaluguel maior, o que resultará em um aumentoda arrecadação das prefeituras, l-m contraparti-

da, Jose Celso acredita que os prefeitos ficarãoinibidos de aprovarem aumentos abusivos doIPTU, como ocorre atualmente, por estes esta-rem vinculados ao aumento do aluguel, o queaumenta a responsabilidade do administrador.

O anteprojeto da Consultoria, que já estáconcluído, desde março, mas nao foi encaminha-ilo ao Congresso sob a justificativa de queprecisava receber sugestões de toda a sociedade,deverá sofrer algumas alterações após essa rcu-niáo de quarta-feira. No entanto, segundo previ-soes de Jose Celso, o novo anteprojeto deveráestar concluído em! no máximo, uma semana.

De qualquer forma, dificilmente* o país teráuma nova lei do inquilinato a curto prazo. I; queo presidente Jose Sarney nao deve lixar prazopara a votação do projeto, e a celeridade de suatramitação e votação irá depender de um acordoentre os políticos.

A Consultoria, segundo José Celso, recebeucentenas de sugestões. As associações de jnquili-nos. por exemplo, se manifestaram totalmentecontrárias á proposta contida no atual antepro-jeto de retorno da denúncia vazia, mesmo quepara prédios construídos após a aprovação daiei. Já as associações de locadores se manifesta-ram contrarias ao artigo do anteprojeto queprevê multa de 12 a 41) aluguéis para o locadorque solicitar a retomada fraudulenta do imóvel.

— Todas essas questões serão discutidas. Aintenção da Consultoria, no entanto, é darmaior proteção ao inquilino que tem podereconômico menor — afirmou José Celso.

Açougues terão carné congelada

do governo e ágio poderá cair

A partir dessa semana, os açougues daBaixada Fluminense. Zona Oeste e outras áreasde baixo poder aquisitivo serão abastecidos com500 toneladas semanais de carne congelada —de iJ e 2a — liberadas do estoque do governo.Com isso. o Sindicato do Comércio Varejista deCarnes espera reduzir o ágio sobre o dianteiro.Além disso, os consumidores de baixa rendaserão premiados com uma queda de cerca de20% no preço da carne congelada de Ia.

A decisão da Seap — Secretaria Especial deAdministração de Preços — de estender tam-bém aos açougues o estoque do governo — antesrestrito aos supermercados — vem'ao encontroda reivindicação do sindicato de aumentar de 1mil 600 para 2 mil toneladas semanais a cota dogoverno. Segundo Irahy Marassi. do sindicato,as 500 toneladas são uma "arma contra o ágio",ainda mais pela obrigatoriedade da distribuiçãoprioritária para as áreas onde o consumo decarne de 2a é maior.

— Como o preço de partida do traseiro

congelado é inferior ao cobrado no mercado, osconsumidores poderão pagar até 209?- menospela carne de Ia congelada — explica Marassi,que espera uma queda de CZS 1)5,00 para CZS72.00 no preço do traseiro. A cota semanal doestoque do governo será dividida em proporçõesiguais entre a carne de Ia e 2a — tanto no Rioquanto em São Paulo, cujos açougues da perife-ria também serão beneficiados com 500 tonela-das semanais.

Suína — O fim do tabelamento da carnesuína, que agora é regida pelo sistema CLD —Custo, Lucro e Despesa —, não agradou aosindicato, que quer o estabelecimento do regimede margem direta de comercialização. SegundoMarassi. o CLD é "discriminatório, pois dá aopequeno açougue uma margem de lucro de17%, enquanto que uma empresa maior, quetem possibilidade de comprar a carne fora doestado e diretamente com o produtor, poderáganhar até 4I%".

Brasil amplia exportação para

Cuba

Ás gârantins sãoapenas morais, mastem sido cumpridas

SÃO PAULO — Mesmo sem contar com

linhas especiais de crédito e sem a concessãode garantias reais de pagamento do lado compra-dor — que apenas pode apresentar garantiasmorais, até agora sempre cumpridas —, produtosbrasileiros continuam entrando cm Cuba. Asexportações do Brasil para aquele país somarão,este ano, no máximo 2,5 milhões de dólares, maspoderiam facilmente serem multiplicadas váriasvezes, se o governo brasileiro tivesse condições definanciá-las.

O interesse das autoridades e dos capitalistasbrasileiros por Cuba é crescente. A cada dia novossegmentos da indústria, do comércio e do setor deserviços procuram instalar bases de apoio no paísde Fidel. conscientes de que é preciso aproveitar oreinicio das relações diplomáticas e um potencialde compra acumulado que se aproxima de 100milhões de dólares.

Esta c, pelo menos, o total do crédito solicita-do pelo governo cubano para financiar suas im-portações de produtos brasileiros. Aparentemen-te, trata-se de uma soma muito elevada, mas oempresário Pedro Carbone — dono da Interbusi-ness, trading cumpany que negocia há seis anoscom Cuba — considera que, "em condições

normais, o Brasil poderia conceder |o milhões dedólares para esse fim".Na verdade, o governo brasileiro tornou-se

impossibilitado momentaneamente de abrir essetipo de linhas de crédito, devido á moratória e ásinjunçoes políticas que a medida teria junto ácomunidade linanceira internacional, analisa ou*tro especialista em comercio exterior.

Mercado amplo Alem disso, o lian-CO Nacional de ( uba só dispõe de um recurso parapagar as importações do país: a concessão decartas de crédito não confirmadas (por bancosestrangeiros) ao exportara ou seja, um compro-misso mais moral do que real. Ainda assim, so aInterbusiiiess vendeu para Cuba, no ano passado,mercadorias diversas no valor de I milhão dedólares — agora flor via direta, ja que antes dofinal de 1%6, quando o Brasil reatou relaçõesdiplomáticas com Cuba, tudo era feito indireta-mente, através do Panamá.

Nos registros da Cacex. consta que de janeiroa agosto deste ano as exportações para o mercadocubano atingiram 1.37 milhão de dólares. APetroquímica Triunfo lidera a lista com vendas novalor de 952 mil dólares, seguida pela Brasmetal(metais e ligas metálicas), com 231 mil, Panambra(trading compuny), com 37 mil. Casa Bernardo(exportadora de diversos tipos de produtos), com37 mil. Organização Industrial Centenário, com2N mil. Marca Comércio Internacional, com 27mil, Cominter (tÊfling), com 24 mil, Volkswagen,

(komhis, caminhões c automóveis), com 21 mil eIndunac (conlecçoes), com 15 mil.

Novos interessados A Interbusi-ness e outras Iradfjjk ivlmariics também expor-tam papeis para a indústria dc embalagem, apaie*llios de rv, peças pura a indústria de açúcar,calçados e pneus, entre outros produtos, contaPedro Carbone. Nesie momento, pelo menos tiésindústrias do setor de refrigeração e ar condicio-nado para fins domésticos e empresariaisMcQuay do Brasil. Caldex-l rigor e Fligorestão expondo seus produtos em uma feira em'Ilavana.

A ris! ides Molina. diretor comercial tiaMcQuay c vice-presidente da Associaeáo Brasilei-ra de Relrigeraçao. Ar Condicionado, Ventilaçaoe Aquecimento (Abravajj considera Cuba "ummercado natural para o Brasil". No entanto, nessaárea, quem mais vende aos cubanos são os argen-tinos. apesar de sua indústria ser menos avançadaque a do Brasil.

Pelos cálculos de Molina. Cuba representahoje um mercado de 5 milhões de dólares por anosó para as indústrias de componentes para reftfgC;ração e ar condicionado, arcas em que MeQu.tvatua. "Alem disso", revela, "podenamos expor-tar também sistemas completos de ar condiciona-do, refrigeração, equipamentos para distribuição!e cstocagem de alimentos." Cuba está dcsemol-vendo agora uma rede nacional de suptrmerca-dos. o que também desperta o interesse dosempresários desse setor.

Tratamento preferencial em MoscouQuando desembarcou cm Moscou pela pri-meira vez, cm 1985, tateando uma brecha em um

dos mercados potenciais mais atraentes do mun-do. o presidente da Associação Brasileira dasindústrias de Sucos, Mario Branco Percs, levoucinco horas para se desembaraçar da burocraciano aeroporto. Na mais recente visita, no início domês passado, foi recebido com grande deferência,incluindo aí o fato de ser liberado rapidamente ereceber o passaporte no hotel.

Na próxima viagem à URSS. que começa nopróximo 5 de novembro, o tratamento será certa-mente preferencial outra vez. Pcres descerá doavião já na qualidade de representante de sóciodos soviéticos para acelerar detalhes na constru-ção da fábrica que os brasileiros (Cutrale, Citrosu-co Paulista e Cargill, peso pesados da indústria desucos) montarão coin os suecos da Tetrapak e ogoverno soviético na cidade de Lypieck, a 500quilômetros de Moscou. Dessa unidade eles pre-tendem ver sair, em janeiro de 1989, o início dcuma produção anual de 2 mil toneladas de suco demaçã para ser exportado aos Estados Unidos eEuropa.

Há muitos detalhes a cuidar. Caberá aosbrasileiros colher, transportar, processar e comer-cializar o produto, cabendo à Tetrapak embala-lo.E um empreendimento de fôlego, pois implicamodernizar uma fábrica de sucos ja montada —mas de maquinaria e equipamentos obsoletos, emcomparação ao moderníssimo parque operadopelo setor no Brasil.

Um olhar apressado faz pensar que os indus-triais brasileiros estão gastando muito chumbopara pouca caça. Afinal, a capacidade da fábricade Lypieck representa modestíssimos 0,25";,quando cinfrontada á produção brasileira, de SfH)mil toneladas/ano de suco. As indústrias nacionaisestão, no entanto, apostando no longo prazo.Depois de fincarem o pe na URSS, começarão acolocar lá dentro suco de laranja brasileiro.

Boas notícias — O acerto com ossoviéticos é apenas a parte mais viável de um anode pleno sucesso para as indústrias de sucosnacionais. No final da semana passada, eles rece-beram. pelo telex internacional, uma ótima notí-

cia. O Departamento de Agricultura norte-americano fechou, na qüinta-feiráj sua previsãode safra para os cítricos. segundo a qual aprodução total do país baterá nas 183 mil caixas de*laranjas. A parte que vai para a industria, dosprodutores da Flórida, esta em 13(1 milhões e a daCalifórnia, quase toda para o consumo interno oupara exportação in natom chega aos 53 milhões,de caixas.

Tais números demonstram que os norte-americanos precisarão ir ao mercado para atende-rem á demanda interna. Com 202 milhões decaixas de laranjas esperadas nessa safra, os brtisi-leiros terão a oferecer — depois de abatida aparcela vendida in natura. de 30 milhões — 7$ffmil toneladas de suco congelado, Embora BrancoPcres prefira situar os resultados das exportaçõesde 1987 "entre 850 e 900 milhões de dólares", érazoável supor que a demanda pressione os preçosdo atual 1 dólar e 20 centavos para 1 dólar e 35,por tonelada, de Forma que os ingressos possamchegar ao bilhão de dólares.

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Sociedade Anônima White Martins ... BsiNoM,,mKCGC/MF 33.000.571/0001-85 &C.MJ "o -CiadasNAS BOLSAS 0£ VAI ORESAVISO AOS ACIONISTAS

Na forma da deliberação do Conselho de Administração em reunião realizada nestadata, estaremos dando inicio, a partir do dia 26 de outubro de 1987, ao pagamentodo dividendo de n5 125, no valor de CzS0,12 (doze centavos) por ação do capital deCz$3.303.460.000,00, dividendo esse referente ao terceiro pagamento trimestral doexercício de 1987.Os documentos necessários ao exercício do direito acima estarão sendo recebidosnas agências do Banco Itaú S.A. abaixo relacionadas, bem como naquelas que te-nham Serviço de Atendimento a Acionistas, a partir do dia 19 de outubro de 1987,das 10:00 às 16:30 horas:Rio de Janeiro - Praça Pio X n- 9Q-89 andar, com entrada também pela Rua da Al-

fândega ns 28-8? andarSão Paulo - Rua XV de Novembro n- 234Belo Horizonte - Rua João Pinheiro n5 195/slSalvador - Av. Estados Unidos n9 03Curitiba - Rua João Negreiros ns 65Porto Alegre - Rua Sete de Setembro ne 746Informamos, outrossim, que ficarão suspensos no período de 19.10.87 a 26.10.87 osserviços de conversões, aglutinações, desdobramentos, etc.

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 1987JÚLIO CÉSAR CASSANO

Diretor Jurídico e Relações com o Mercado

muni'#!?

RADIALISTA DO ABO

1987

MELHOR PROGRAMAÇÃO AM

SUPER RÁDIO TUPI

MELHOR COMUNICADOR (A)

CIDINHA CAMPOS

MELHOR COMENTARISTA ESPORTIVO

SfiRGIO NORONHA

MELHOR LOCUTOR NOTICIARISTA

ALBERTO CURI

Uma promoção do

Sindicato dos Trabalhadores

em Empresas de Radiodifusão

do Rio de Janeiro

Nós confiamos. É por isso que

estamos duplicando nossa capaci-

dade de produção de pneumáticos

radiais para caminhões e ônibus,

no Estado do Rio de Janeiro.

MICÜEUÍA TECNOLOGIA QUE VENCE

I

D

16 O 1" caderno ? segunda-feira, 12/10/K7 Economia JORNAL DO BRASIL

Seu Bolso

Investimentos na semana (%)

10,92

6,06

4'93

M £ 1'85 1

1,79

1 f—|BVSP BVRJ Dólar Ouro Poupança CDB Over

Bolsas deram o melhor ganho

da semana, com alta de 11%

Os investidores cm ações não têm do que sequeixar. Depois de terem contabilizados os resul-tados do melhor investimento de setembro, háduas semanas seguidas as Bolsas de Valores vêmapresentando o melhor desempenho nos cenáriosdas aplicações. A alta, na semana passada, foi de11,77% em São Paulo, e de 10,92% no Rio deJaneiro, considerando os índices de ferh: mentodas duas maiores bolsas do país. Talvez por isso,as duas entidades decidiram prorrogar em mais deuma hora o período de funcionamento dos pre-gões, agora 9h30min às 14 horas.

No mercado do Rio de Janeiro, o destaque emtermos de valorização semanal foi o papel deemissão da SI D Informática, com alta de 37,43%e cotada no fechamento de sexta-feira a CZ$ 7.06.A valorização, contudo, ainda não foi suficientepara tornar o papel rentável em termos anuais. O

melhor investimento do ano, no mercado acioná-rio, é o Banco da Amazônia ON, com rentabilida-de acumulada de 3.360% cotado a CZ$ 45.

Investimentos de risco — Além daalta bolsas, muito impulsionada pelo vencimentcdos contratos de opções de outubro (em SãoPaulo dia 15 e no Rio dia 19). os investimentos derisco como o dólar e ouro não fizeram por menos.A moeda americana bateu a casa dos CZ$ 70 nasemana passada, com uma variação de 6,06% eum ágio para o câmbio oficial de 32%.

O ouro, impulsionado pela valorização dodólar, e muito procurado por aplicadores queestão saindo dos Fundos de Curto Prazo, atingiuCZ$ 1 mil o grama nas bolsas de mercadorias efundidoras. Considerado agora como ativo finan-cciro pela Receita Federal, terá um tratamentotributário mais vantajoso.

Os investimentos de renda fixa se colocamcomo os lanterninhas da fila. Desde que o indexa-dor da economia foi trocado — OTN no lugar daLBC, em Io de outubro, esse mercado perdeuespaço na preferência dos aplicadores, já que até30 de setembro a LBC vinha embutindo taxas dejuros reais (além da inflação) e agora a tendênciaé de se igualar ao IPC. A LBC rendeu, medidapelas operações pvcrnight, 1,79%. A poupança,de acordo com a variaçaõ da OTN fiscal mais opercentual de juros, 1,8% e os CDB 1,85%. Atendência para esta semana, em função da falta dedemanda por crédito, é que haja uma queda nastaxas de juros oferecidas pelos grandes bancos nacaptação de depósitos a prazo. Na sexta-feira, ataxa era de 13% ao ano além da correção mone-tária.

Pequeno investidor está limitado

A decisão das bolsas de valores de fixar em100 ações o lote mínimo para negociação tornouainda mais difícil para os pequenos investidores oacesso ao mercado acionário, afirmou o presiden-te da Apinvest (Associação dos Pequenos Investi-dores), Carlos Eduardo Vilella, alguns papéis,segundo ele, ficaram inacessíveis para os investi-dores, como é o caso de Souza Cruz OP, uma açãotradicional, mas que está custando CZ$ 2 mil.Para comprar o lote mínimo são necessários CZ$200 mil.

Os papéis blue chipsj como Banco do Brasil,Petrobrás ou Vale do Rio Doce só são adquiridosno mercado de lote por no mínimo CZ$ 9 mil 400(Petrobrás). Apesar de não ser caro, o investi-

mento em uni lote de 100 ações blue chip limita aatuação dos pequenos investidores, que já enfren-tam dificuldades junto as corretoras, sem muitointeresse em operar pequenas ordens de compra evenda.

A equação do problema, na opinião de CarlosEduardo Vilella, poderia ser feita pelas empresascujas ações estão com preços em mercado eleva-dos. "Deveriam fazer o desdobramento do nume-ro de títulos em circulação, sem alterar o capital,pulverizando mais as ações". O preço ficaria maisacessível e evitaria do pequeno investidor ter derecorrer ao mercado fracionário, onde são nego-ciadas quantidades inferiores a 100.

O fracionário, informou o presidente da

Serviço

Apinvest, distorce os preçós, é dominado por umnúmero pequeno de operadores e não conta com aaceitação das corretoras, que só contumam fazeroperações nesse mercado quando é para atendernecessidades parciais de seus clientes de peso."Quem quer comprar no fracionário paga caro equem vende recebe pouco", afirmou.

Banco do Brasil PP, por exemplo, é negociadapor CZ$ 114 no mercado de lote e a CZ$ 96,31 nofracionário. Mas isso não quer dizer lucro para ocomprador, pois na hora que recorrer a estemercado para comprar um número específico deações terá de se sujeitar ao preço fixado pelovendedor.

Carro usado

O que os bancos podem cobrar valoriza 200%

desde julho

A prática instituída com o Plano Cruza-do dos bancos cobrarem tarifas por todos osserviços prestados a seus clientes não estámais em vigor. Por determinação do Conse-lho Monetário Nacional só alguns serviçospodem ser cobrados e mesmo assim comvalores fixados pelo governo e não, aleato-riamente, pelas instituições bancárias. Issosignifica que na transferência de dinheiro deum banco para outro, feita com DOC (Do-cumento de Ordem de Crédito), os clientesnão devem pagar pelo serviço. E grátis.

De acordo com orientação da Comissãode Defesa do Consumidor, formulada porCésar Barreto, os bancos naõ podem cobrar:DOCs; consultas a terminais eletrônicos;taxas por emissão de talões de cheques;cadastro em geral e contratos de operaçõesativas, como cheaues especiais. Os clientesaue forem cobrados por esses serviços po-uem fazer a denúncia à Comissão, que

encaminhará para a Sunab fazer a autuaçãoda infração.

Pode cobrar — Os bancos estão auto-rizados a fazer a cobrança de oito prestaçõesde serviços a seus clientes:1) até CZ$ 5 por débito e credito cm bancoseletrônicos2) CZ$ 95 por cartão magnético, unia vezpor ano.3) CZ$ 25 por cheque devolvido; CZ$ 10 porcheque sustado e CZ$ 25 em operações decobrança bancária.4) CZ$ 20 por protesto público.5) CZ$ 20 por extrato de posição de co-brança.6) CZ$ 5 por débito em conta.7) 0,2% do valor da operação por chequeavulso até o máximo de CZ$ 120,008) 0,2% por ordem de pagamento.

Bancos não

atendem às

microempresas

A velha briga entre bancos e pequenas emédias empresas, que muitos diziam resolvida,continua. Quem garante é o presidente daFlupeine — Associação Fluminense da Peque-na e Média Empresas — Benito Paret: "Osbancos estão atochando as pequenas e médiasempresas e elevam as dívidas delas a valoresincontroláveis", afirma.

Segundo Paret, os CZ$ 60 bilhões aplica-dos pelos bancos no refinanciamento das dívi-das das pequenas e médias empresas, de acor-do com os programas específicos criados peloBanco Central, atenderam apenas a 30% dasnecessidades. Ele diz que a dívida toda do setorbeirava os CZ$ 200 bilhões, tornando insufi-ciente o recurso oferecido ao mercado peloBC.

Exemplificando, Paret fala do Unibanco,onde um pequeno empresário tinha, em junhode 1987, uma dívida vencida de C'Z$ 735 mil.Na renegociação, agora em setembro, o bancopropôs um pagamento à vista de CZ$ 700 mil emais CZ$ 858 mil financiados nos parâmetrosda resolução 1335 do BC (juro de 0,5% e nosseis primeiros meses correção de 55% da LBCe LBC integral nos demais 30 meses). Com istoa dívida de junho a setembro cresceu 110%.

Outro caso citado foi junto ao Banco Real,onde uma média empresa tinha em abril umdébito vencido de CZ$ 1 milhão 680 mil. Para

renegociá-lo em setembro, o banco propôs umpagamento à vista de CZ$ 710 mil e o financia-mento de CZ$ 2 milhões à base da resolução1335 do BC. Além disso exigiu que a empresalevantasse um novo empréstimo para capital degiro no valor de CZ$ 2 milhões, cobrando jurosde 1% ao mês mais 70% do valor da LBC, cmum prazo de 12 meses.

Paret disse que os bancos estão pressionan-do as pequenas e médias empresas de formadireta. O Banerj é um dos que tem retidoqualquer quantia na conta das pessoas físicasou mesmo jurídicas quando há dívidas nãopagas da empresa. Todos os bancos estãoexigindo garantias reais para refinanciamento,mesmo de quantias inferiores as 5 mil OTNs,que foi o piso estipulado pelo BC ao autorizaros bancos a exigirem garantias reais em refi-nanciamento para pequenas e médias em-presas.

Juros altos — No último dia 1° aFlupeme fez um levantamento dos juros quevinham sendo cobrados em 20 bancos comer-ciais e no Banco do Brasil. Além de confirmarque nenhum banco comercial está financiandocapital de giro nos parâmetros da resolução1695 (que obriga os bancos a utilizarem 12%dos seus depósitos à vista em financiamentospara pequena e média empresas com juros de3% ao ano mais LBC), constatou que as taxasestão muito acima da inflação.

As menores taxas são do Banco do Brasil:10% ao mês para desconto de duplicata e 3%ao ano, mais LBC, para financiamento decapital de giro. Nos bancos comerciais a médiaencontrada foi de 14% ao mês para descontode duplicata e 2,6% ao mês mais LBC, parafinanciamento de capital de giro.

Um investimento, que apenas nos últimosquatro meses valorizou 200%, promete rendimen-tos ainda maiores até o final do ano e deveráconquistar uma verdadeira legião de novos aplica-dores. Quem imagina que se.trata de algum novoativo do mercado financeiro, errou. Esta aplica-ção não tem cotação formalizada na Bolsa deValores, como as ações, ou na Bolsa de Mercado-rias (comnioditics), como o ouro, mas tem atraídoinvestidores de diferentes perfis. É o automóvelusado, que com a escassez de carros novos, temvalorizado rapidamente nos últimos meses.

A determinação da Autolatina (associação daVolkswagen c Ford) em parar de entregar auto-móveis para conseguir um novo aumento —apesar do último ter sido autorizado em 28 desetembro — serviu para aquecer ainda mais omercado de automveis usados. César Sansáo,presidente da Bolsa de Automóveis do Rio deJaneiro, cita como exemplo uma família que játem um automóvel e pretenda comprar outro.

— A opção do segundo carro deverá animaro mercado de automóveis usados, acredita. E quequem pretende comprar um carro zero quilômetroencontrará dificuldades. A renovação das frotas écada vez mais complicada — lembra. Como asfábricas estão operando em marcha lenta, a solu-ção tem sido, cada vez mais, trocar um modeloantigo, por outro, mais recente: como por exem-pio trocar um Gol 84 ou 85 com motor a ar queestá na faixa de CZ$ 200 mil por outro modelo atémesmo de 85 ou 86, mas com motor à água, igualao do Voyage, que sai por cerca de CZ$ 250 mil.

Enquanto um Clievette 1.6 standart da linha1988, o modelo mais barato atualmente no merca-do, custa cerca de CZ$ 294 mil, no mercado deautomóveis usados um clievette modelo 1984 saipor cerca de CZ$ 170 mil ou 180 mil e de 1985custa CZ$ 210 mil. A princípio pode parecer que adiferença não é tão grande para o carro zeroquilômetro, mas César Sansão adverte que osjuros estão cada vez maiores, e quem não tiver odinheiro na mão, poderá acabar pagando quase odobro do preço inicial se optar pelo parcelamentocom juros pós-fixados.

Cuidados — O presidente da Bolsa deAutomóveis Usados do Rio de Janeiro lembraque o consumidor deve ter muito cuidado aocoriiprar um carro usado. "Se o vendedor estiveroferecendo um preço muito diferente do restantedo mercado é bom desconfiar. Neste caso o carronão deve estar em tão boas condições", explica. Eque apesar de não ter cotação cm Bolsa, o carrousado, informalmente tem um preço de mercado,que varia muito pouco de um vendedor paraoutro.

As taxas de juros prê-fixadas para comprarcarros novos estão cm torno de 18 a 19% ao mês,o que da Cerca dj 183% no final de seis meses.Mas comprar com a opção pós-fi\ada poderáelevar as taxas para liais de 800' < ao ano.

Mansões em

Búzios custam

US$ 150 mil

O mercado de imóveis de veraneio de altoluxo esta voltando a viver euforia parecida a dosmeses de ouro do Plano Cruzado em 1986. Casascom infra-estrutura de hotel nas praias de Búzios(Cabo frio) estão sendo comercializadas ao preçomédio de US$ 150 mil, em torno de C'Z$ IImilhões 500 mil ao câmbio paralelo. As 16 unida-des do condomínio Pedras Pretas — na BaíaFormosa — poderão ser vendidas hoje mesmo, nolançamento. A diretora de marketing e sócia daAliança Imóveis, Maria Helena Tedesco, já temcadastrado 15 clientes interessados cm casas de170 a 2110 metros quadrados naquela região — umdeles c uni americano que chega esta semana aoBrasil.

— O mercado voltou ao que sempre foi,porque rico é sempre rico — atesta Maria Ilelena.

44 anos, formada em arkofmB na Fundação(ietúlin Vargas, A única exceção fòi o último mêsilc maio, quando o mercado ficou paralisado, Lmsetembro, a Aliança realizou 16 negócios emBúzios, numero ainda inferior a média mensal de36 contratos de venda assinados no auge doCruzado. — Os negócios se mantêm constantesem valor, porque a classe média deixou de com-prar — esclarece a diretora da empresa. Ou seja,são concluídos menos negócios por valores maiselevados do que em 1986.

C) preço das casas de quatro quartos — queterão infra-estruturas de lazer e administraçãoequivalente ao de um hotel e segurança o diainteiro — não deverá assustar os clientes poten-ciais, variando de US$ 130 mil na fração menosvalorizada até USS 170 mil de frente para o mar.As condições de pagamento ajustam-se ao poderde compra desta faixa de consumidores: 50r'J naentrega do imóvel, que será imediata porque jáestão prontas, e o saldo em seis prestações men-sais sucessivas reajustáveis pela variação da O TN.Em julho, Maria Helena colocou no mercado ocondomínio As Amarras, na praia de Geribá, umconjunto de 20 unidades de três quartos e mordo-mias iguais ao de Pedras Pretas pelo preço médiode US$ 15(1 mil e só restam nove casas.

Rentabilidade dos Fundos

Renda FixaPitrlm. Iwtib Rintab.IIqukSo Acorn. (\) Acum. (\)en 0M&I7 no mij no anoCrt mi »1J 07/J0 »t* 07/10

Amftica do Sul 2463343.8 _ 1.80 237.8?ArtnPatnm6mo I624M.S U$0 248,79Apnort 65081,9 J.70 153,89Bamenndus 79064,4 M7 195,18Bancocidade (01) 248285,6 1.75 229.26Bandmntes 3 982,0 179 199,03Banespa 4 478 723.1 [74 225.32Banestado 111 827,7 170 304,00Banestes 1.769.1 183 206,88Bank ot Boston 583 312.1 1.80 227,21Banortinvcst 336 715,7 175 208,92Banqueiro; 454.5 UM 237,06Bannsul CBRf 478 869.1 1.83 26Q41BB Otirolu (04) 2.960.329.1 1.80 104,99BCN Pro Retida 37.750,6 1,71 223,00BMG 2 382,8 1,24 196.34BNL-Oenasa 141619.8 1,79 218,32Boavnta Ci\ 721.751,7 177 243,86Bonanza nd nd ndBoston Sodnl (07) _Bo;ano Condomlnto 219 539.4 U0 222.66Bradesco 991.564.9 171 228,73Brasil Canadi 10 441,1 3,19 235,08BRJ nd nd ndChase Ftexinmt 860 236,5 171 250,40CIN National 970860.7 180 250.42Otinvest 6419 978.9 1£3 228,62Conta BMC 167 193,8 1.92 244.77Credibanco 440 296,5 173 234,08Credireal SCI 2264.7 1.59 189.11Cretisul Man RFiia 55069,8 1L69 237,81CSC/7 4 043 257.8 1.75 225,96Oetapteve CkM 114 643,5 174 206,34Oelapieve Contadd (10) Otbfan 30 3 98.6 175 211,23DIG 4 789,0 1,61 229.91Eldorado 5 218,3 172 215,01Estractura 17 351.9 176 233,83F Batrrto 296 314,5 1,76 227.72Hat 230 526.4 1,91 224,26FIC Bradcsco 62 695.4 3.23 303,06Fidep — Renda Fiu (06) 1 657,8 U3 192.94Fidesa — HMB Bank 13.857.4 2M 229,73finance ro 261 437.1 178 225,03Finasa 440 068,2 1,80 227.20finirrvest Cta e Renda (02) 290 065.8 171 241,01fcv. Umbanca 816.106,0 [76 232.65Fit Baner) 27 445,8 171 219,16Genttn 446.538,6 177 238,93HUB (09) 6601 1,33 24.08HM 15914,6 1,89 216.56Hotdinvttt 7.390.5 170 212,21Invesplan-Ot 555.4 L63 217,89Invest-Renda 2 840.0 1^5 187.00IQB (08) 1481,4 ]J2 218.50tochpe 314485.4 177 205.50Itau Money Maitet 6 118.472.0 174 239.60I'bor nd nd ndlloyds 624 300.7 175 231.62tof'cred 4.130.4 159 163,35Magliano 93.796,7 188 237.08Maria nd nd ndMatonc 52 109.0 UH 222.25Meridional 164 393,9 UJ2 241.70Montrealbank Condom. 183 803,0 [77 220.67Mo<ada nd nd ndMulti Money nd nd ndMultiplic 88 567,5 U0 224,99Noroctte F*l 177.306,0 1,73 222,93Wow Norte (03) 2.294,0 1,47 185,21Omega 80.931,6 U3 231,42Open 7.523,8 L65 213,34Paulo Willemsens 1 204,1 1^0 203,55Pitlainvest 110.124,5 UH 223.15Pnme Prcfu 4.910.3 1,68 218.67Pnmus 8470 047 207,70Renda Real I 508 143,9 1,75 229.63Rural 41 245.8 1.83 22874Satra Renda Fua 7 327.928,5 Utf 246,52Segmento (12)Sibisa (11) _Sogeral (05) 1 062.1 U>5 113,77Sou/a Batros 5906 172 289,37Sudamens 198.811,1 1.84 208,10Terramar 14.566,5 1L63 205,98

2919 1,64 172.87Total 47268231,1

B<»ano Caiteira 215863,0 -054 11 ?.62Bradesco Aifrs I I 660 333.0 -0,44 106.25Chase FV» Pat 10382507 -3.98 R.M^bank 505 715.5 -207 133.44Crtr 4886J 2J2 joonCondomlnto Banorte 227 148,9 0,28 71,40-Credibanco Afos 409265,2 ~U3 106 08Credibanco Dedi|ur 7129.4 1 Tl\ 16122.Credibanco FBI 386 66 I.I 072 78.32C'edifMl 105 0857 • 1^80 4064Crefisut (Q-157) 289 109,3 075 9407CtFfiml Blue Chip JW6H1 074 937? 'CrHisul Mau Ap>s 165025.9 -0,42 84.08Creftsul Muttipla 255 8177^ -JJ12 sTibCmcinco Unibanco 2816 4 34.9 072 8277-Delapiew Investtdel 78422.1 2i2 8984frfran 5 3 Kl 2~9?~ 1T0 33MAtfes 1 905,3 -3.80 55.57.Digibanco 9254.5 -<61 17060 'Fconftnico 665 307,9 079 39 33

730,0 -1.34 ib6,2i 44 338,9 -U4 52.59

I *tmctufa 18537,9 7J2 212.58FAN Hacional 1 536 7637 -7M 117,71'"AI 2 051.6 - 2.17 133.43FIC ftadttca 584 180,5 U8 4509

97 043.3 ¦ -2.53 149^68Fidesa NMB Bank 11.840,4 -3.39 36,53F'MH 1 007885,9 -029 109,72Fminvtst kjttq 16 705,0 -OOl 213.15

346 773.6 - 2.96 89.45 • 64 557,1 -2^ 9^07 J

9^*? k"^10 99 508.2 1,39 70.16Geraldo Corria (03) 8 291,3 277_ 187.251 567,7 -1,00 ~%J?

5670,7 -4.82 9558Intef AtHntico 3 166,0 -3.M U1.06~Inmptan Cll 4 122.4 -^86 57*5!5® 14 944.0 055 381.58toctipeWi 190 500.3 020 105Hauafts 944 152.0 -015 12588Hju Capital MarVt 6013787.0 ;048 115.75Ms 21179.3 ^045 11803LmiCffd Afos 32 873.8 -055 52.69MBPlm 6 967.5 -2^ 11193Mereantil do Brasil 412.974.8 -060 105.61Mcndional 699 770,7 -0^8 93 62^"v"' 10 030.0 0.49 53.00M|l 21 938.8 -375 5050"nasi 11 369.4 -004 I9f04Montrealbank 215 8 72.6 - 3.34 35,83MontTealbanl Aftes 172.209,8 -2,85 46.59Mo»ada nd nd ndMuHi Banca nd nd ndMultiplic 272 275.9 -0,60 74.98Multiplic 751 192.620.6 075 95.33Nactonal Afles 610%.l -4.15 96.20toroesfcCHA 237 151.0 047 1UU0Noroeste FHAtOl)Omtgakfles 16.569.8 -U4 [64.48Open 8416 -^91 106.73Paulo Willemsm 6.759.9 -3.76 74,72Pillainvesl Aftes 331 398,0 -070 112,00Pillainvest Condomlnio 37.191,6 -3.80 118.64Pwtmvest 8 826,8 -3.14 100.85Pnme 75809.2 -2JW 116.20Pnmus 552i J78 83,66RMI 3 071 159.3 -276 98.14Realinvest 10861.6 OJO 271,97Rtalmais 26.940,8 <00 394,55R'HO 13 001,0 -£08 76,49Rutal 1 923,3 J78 207.71Satra Afos 216 416.6 :OU 56.62Sanbrts 2.612.9 085 [53,07Schahin Cury FASC 41 433.9 -276 16065Scgundade 35 989.9 :086 35.39SibisaSogwal 1.9937 168 112,61Soma Bares 19 841,8 -1,54 148.16Sudamens Aftes 92.070,8 1,72 102,86Tenamar A^tes (07) 794J [77 50,07Theca de Aftes 1 807.3 085 113.71Unibanco 211 824.3 -042 80,71Zaluski (06) 9 034.7 ^05 160,55NO NAo disponlvel(01) Ex-Mercantil A^es(02) D-Cidade de S&o Paulo(03) Initio atiwdades: 01/04/87(04) Enceoou suas atiYidades em 29/05/87(05) lnloo atividades: 04/12/86(06) Inlcio atmdades 05/0647(07) D lndustnal A/fies(08) Encerrou suss attvidades em 3006/87

NO: Nào disponível(01) Li-Cidade de Séo PauloCurto Prazo

Fundos d« aplicações d» Patrlra.llquldo Valor da cota Rantab. Acumul.(\)(02) Incorporou "Conta Fininvest" em 03/11/86 Curto pr«w am 07/10/87 am 07/1047 no mti no ano(03) Incorporou "Bancobtis" em 01/09/86 ^ att 07/10 att 07/10(04) Inlcio attvidades. 22/04/87 Arnica do Sul P (21) 3 777 767.5 3,29249000 171 229.25io6) !;l asam—: mim igg m(07) Incorporado pelo Bank 0! Boston em 3004/87 Bamenndus (10) 925 596.0 3,36137000 1,72 232.22(08) Inlcio attvtdaes: 04/12/86 Bancocidade (17) 1 765 243.6 34,39158700 172 234.35(09) Inlcio atividades. 01/07/87 Bandeirantes (13) 442097.0 3.43767000 1,71 243,77(10) Enceirou atividades em 29/05/87(11) Encetrou atividades em30/96/87 Banespa ao Portadof (23) 2.177.486.2 2.87895700 1,77 137.90(12) Encemw atividades em 22/04/87 Bank of Boston (31) 3.119 103.9 2,17569600 1,72 117,57

: ~ —1 Banqueirw (32) 28.887.8 3.24221700 1,66 119.26Mii tnncJ H d A r*r\GkCi bb conta ouronn 9500.7497 11,98800000 170 19,88iVXU uUvO Lit? BCN (PI) 2.754759.1 361.96170000 1,74 238,91

Patrlm. Rintab. Rantab. BFB (20) 6 791 158.1 31.25604500 170 212,56L|lMo BNL Oenasa (22) 148 287,3 289,26587400 1,69 189.27•n 07/1 Mj tom.lX) 111) IS5?908.9 3 458.4)3)3600 l.H 2!W

Mil aU 07/10 at* 07/10 Bo;ano. Simonsen (07) 2.239.968.5 3.49719500 1,75 236.19Alfa-Unibanco 592.618,3 1045 |5030 Bradesco (30) 5 655 223.8 3 232.92588000 1,68 223.29Amtnca do Sul A^6es 526.568,4 -^08 8^98 CCF Fmnvest (02) 987 268.8 3 603,71170000 1.71 237,15ARBI-Equillbno 10.273,4 ^^53 54i5 Chase Supersavtngs (27) 5 366 681.1 2 379,63654400 1.66 137.96Aymort Agftes 120.952.0 ;279 4023 Citibank (16) 12072897.8 3.301.96100000 1,70 230,20-Bamenndus Afos 1.352.150.1 U6 8045 Conta Numerada BMC (08) 1 154423.6 33.88725500 1,77 233,60' -Bancocidade 28 227,4 002 135,14 Credibanco ao Ptxtadof (18) 682 558.5 340,618 1 9400 1.74 240,62Bandeirantes Afos 317 422.0 1037^ 97^ Creftsul ao Portadot (03) 4 614 7887 362,16808800 1.71 235.70Banespa Ages 591.338.4 -077 7092 Finasa (15) 5856654,5 328,94800000 1,70 228,95Banestado A#es 42 189,3 -2M 7805 Garantia (19) 62 567.4 2 868,36394300 1 59 186.88Banestts 4,518.1 -574 130,59 Geral Com Por (38) 127 956,8 1,11794000 1 67 11 79Banortea;6es 33.712,7 U8 4906 lochpe (11) 475 439,2 341.30620000 1 71 232,12Banqueirot 20U U091 Itau (09) 1 76 1 827,0 2 829,8 7 700000 Mb 17140Bannsul CAB 226 249.9 003 47J0 Uoyds (35) 2 416 698.1 161.92420000 172 61 92Bannsul FAB 101 996.4 013 6503 Man Renda BBC (41) 55086,2 1 078.95400000 1,77 7 90BB Afos Pure 2 555 821,7 -2J7 18972 M*"d<onal (121 987916.3 32.51063200 17! 225.11BBI Bradesco 113 856.6 7J3 92j!0 Montrealbank (24) 559 223.9 2 672,06125700 1 73 16/ 21BBM - B Rah.a 45 397,3 -^83 1004] Multipk FCP (40) 212963,8 1,10811000 1.69 10.81BCA Banet) 653 692.3 000 102.88 Naconal ao Pottador (28) 3 656 635,9 2.265 65418400 1,77 126.57 •BCN 218 272.9 0^5 5453 Soroeslt ao Portador (25) 361 132,0 270.54500000 169 170 55BESC A^6es 53747.8 ;050 606] ftoroestt RON (42) 539 3737 113.57149000 1.62 13.57BMC Afos 5500 -2J>4 7O02 Qmfja l») 29 593.1 55 763 50308 300 1 7 4 5 2BMP 16 170.0 702 4003 Real ao Portadof (04) 8 212 610,4 3 538.94310000 1 7Q .77 31BMG A^Ses 24 367 -4J5 117,66 temja Rjipida Baowtf 1291 551445.4 22 44' 3969 1 300 1 '0 ;24 47BNL Denasa A^ies 654 817,6 084 105,57 Rural ReoQa ao Pwtador (391 2851087 11.24800000 1 ?g 12 48BNL Denata Miner f Wetai 106 333 J379 139 09 Satra (051 10 634 120.2 3.62810600 171 235 ?6Boavista Afos 308 800.4 \J\ IJ123 Sogeral i33) 49 247.4 2 217.95000000 1 75 121,80 .Boavnta CSA 41 1 376,2 089 181.84 Sudamens ao Portadof 1261 2 755610.6 2,41717000 1 72 14172"';Bonanza -- letemvest 134) 1* 600.1 1 86529500 ISO & 53Boston Sodnl 4b0 129 £65_ 7V88 Unibanco ao Poftado< (06) 9 297 371.2 3 50290100 172 228,95 'Bom no At&es 128715.3 TiS 7^43 TOTAL 114 871 693

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JORNAL DO BRASIL

Cidade

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 12 de outubro do 1987

Geribá, paraíso

em'Búzios

revive Ipanema e o Pepino

Juventude dourada

do Rio elege o novo

endereço de verão

Bruno Thys

A juventude dourada do Rio** já tem seu endereço de ve-ráo: a duas horas e meia daspraias mais badaladas da capital,Geribá, em Búzios, é hoje apassarela preferida das melhoressilhuetas do país, reproduzindonuma estreita faixa de areia deseus quase dois quilômetros deextensão — o chamado point —um clima muito parecido com odo Posto 9 ou do Pepino de anosatrás.

São jovens, entre 15 e 25 anoscm sua maioria, que têm ali aoportunidade de exibir ou deconfrontar seus corpos talhadosem academias de ginástica oumesmo dividir o espaço com ros-tos conhecidos como o de LuizaBrunett e Pele. Tudo isso numcenário paradisíaco, movimenta-do ainda por todo o tipo deesporte náutico, como surf,windsurf, windskatc e moreyboggie.

Com 27 praias e há pelo me-nos 15 anos na moda, é naturalque Búzios tenha a cada anopontos diferentes de atração.Atém bem pouco tempo, a maisconcorrida das praias era a Fer-radura, uma pequena baía cerca-da de mansões por todos os la-dos. Foram os surfistas que hácerca de dois anos identificaramcm Geribá — na época um deser-to, ocupada apenas cm um doscantos por alguns bares — apraia ideal para o esporte.

— Aonde vai surfista, vai ga-tinha atrás. E aonde vai gatinhavão os marmanjos — assinalaSérgio Romano, 35, veterano do-

Posto 9, fundador do point emGeribá e hoje empresário emBúzios.

Assim, já no verão passado, opoint, bem cm frente á pousadados Gravatás, tornava-se uma es-pécic de referência do Rio emBúzios, o mais internacional bal-neário do Brasil, freqüentadopor franceses, italianos, america-nos, paulistas, mineiros cbaianos.

E legal encontrar gentebonita, de bom astral e passar odia junto — diz Andréa de Cas-tro, 19, freqüentadora de Geribádesde os 17, e que no Rio, quan-do tem coragem de desafiar oscoliformes fecais, fica na GarciaD'Avila, na praia de Ipanema.

O point — Ao mesmo tem-po que as mais belas formas doRio se transferiam para lá nosfinais de semana ensolarados edurante o verão, Geribá teveocupados todas as suas áreas porcasas e condomínios, pois os pre-ços ali ainda podiam ser calcula-dos no cruzeiro de saudosa me-mória, enquanto nas demaispraias o dólar se tornava a unida-de monetária de referência.

Isto é um paraíso, um so-nho — diz o ator Carlos EduardoDollabela, ao lado da mulher,Pepita Rodrigues, apontando, dosegundo andar de sua bela casaem estilo mediterrâneo, as ilhasque parecem encravadas no hori-zonte, compondo uma paisagemde extrema harmonia e equilíbriocom a praia em primeiro plano.E deles há dois anos a casacentral de Geribá, também refe-rência para os freqüentadores.Os banhistas costumam marcarencontro à direita ou à esquerdada casa de Dollabela.

O dia em Geribá começa ce-do só para os surfistas e windsur-fistas, favorecidos pelas ondas e

pelos primeiros ventos de ma-nhã, cm torno de 10 nós.

Esta é a única praia deonda e mar aberto de Búzios, amelhor de todas — afirma Andréde Lima, 23, estudante de enge-nharia na PUC, windsurfista to-dos os finais de semana há pelomenos cinco anos:

A turma da azamçâo como éconhecido a maioria dos freqüen-tadores, aparece ali depois dasllh. Não raro surgem por láMonique Evans c Cadu Moliter-no, entre tantos outros represen-tantes da juventude dourada deIpanema, que, mesmo conheci-aos, acabam despertando menosatenção do que se estivessem noRio, pela concentração de rostose corpos bem desenhados. Osbiquínis são os mais arrojados,mas há pouco toplcss. A maco-nha rola discreta e a bebida émesmo a Coca-Cola.

O clima de saúde é evi-dente e até os cachorros são deraça, bonitos. Não há vira-latasno point — comenta o proprietá-rio de um enorme fila brasileiro.

Há, inclusive, quem passeiepor ali em fogosos pura-sangueinglês, como os vizinhos MarceloSampaio, 29, construtor, e Ricar-do Alvares, 32, dentista.

A sensação é incrível e asgatinhas gostam — conta Marce-Io, bem no espírito do point.

Gente mais discreta fica mes-mo é no tradicional frescobol,vez por outra fugindo do pessoaldo windskatc, a nova moda emGeribá.

Neste fim de semana, apesardo tempo às vezes nublado, comprevisão antecipada de chuvaque não concumou, Geribá foiuma ayant-premiére do que seráno verão: uma sucursal de Ipane-ma na paisagem ainda selvagemde Búzios, onde o sol é o grandeanfitrião de uma festa permanen-te que só termina à noite.

Sol iguala tudo, sem bairrismoEm Búzios, à noite, todas as gatas como a Fiorucci, Olives e Smugler,

são pardas. Os gatos também. Bron- estão instaladas em velhas casas dezeados pelo sol intenso, jovens e adul- pescadores,tos superam bairrismos, possíveis dife-renças e se dirigem às ruas centrais daantiga colônia de pescadores, especial-mente para a porta do restauranteChez Michou, o point noturno.

O desfile noturno é de roupas.Vestidos compridos, saias balonês,jcans das mais sofisticadas gríffcs, pul-seiras e relógios de ouro cruzam-se otempo todo, num cenário provincianochique, onde ate lojas mais famosas

E pizza, cerveja, chocolate e pa-quera. Muitos pais juntam-se aos filhosem programas bem juvenis. No sába-do, o ator Stênio Garcia acompanhavafeliz as duas filhas adolescentes:

— Aqui, elas é que fazem o pro-grama e acompanho numa boa.

E ali, durante a noite, que mais sesente a característica de balneário in-ternacional de Búzios. Em muitos pon-tos ouvem-se o inglês, francês ou o

sotaque acentuado de paulistas c mineiros. A agitação começa às 22h e dificil-mente termina antes das 3h. Os restai]-rantes estão sempre cheios e há desdea cozinha internacional — francesa,italiana — à natural, fora os clubesonde se toma uísque de boa qualidade.

O último bar a fechar é o da Neli.Aliás, abre às 2h e só cerra as portasaos primeiros raios de sol. É aquelehambúrguer com cerveja antes do caféda manhã, um sono e novamente avida se espalha pelas 27 praias dobalneário.

Paulistas vão ter vôo diretoEm dois meses, Búzios estará liga-

da ao Brasil e à América do Sul poraviões. Em 1H de dezembro, empresá-" rios que moram ou investem ali estarãoinaugurando o aeroporto com um vôopartindo de São Paulo. Em seguida,grupos de outras capitais e até mesmoda Argentina vão pousar no novo acro!porto em vôos charteres, em aviõesFocker, com capacidade para 52 passa-geiros.

A idéia do grupo de empresários

liderados por Humberto Modiano nãoé aumentar a freqüência de visitantes,mas tornar o turismo em Búzios maisregular. No verão, os cerca de 10 milmoradores fixos costumam receberuma população até três vezes maior,mas, em outras épocas, as 50 pousadasficam vazias.

O aeroporto não é a primeira ini-ciativa dos empresários. Há algunsanos, vários deles vêm trabalhando deforma independentemente do poderpúblico, dotando Búzios de postos desaúde e doando material para a melho-

ria no abastecimento de água, umproblema crítico no verão, tradicional-mente corrigido por meio de cami-nhões-pipa.

Na primeira fase, o aeroporto terápista de 1 mil 200 metros de terra. Aidéia é ampliá-la para 1 mil e 500,asfaltando-a, em seguida, de modo apermitir a operação de jatos, além deiluminá-la, tornando possível pousos edecolagens noturnas.

Praias do Rio, pág. 3

Cabo Frio — Chiquilo Ch».

Empresário diz quefoge da badalação

Mas nem só de Geribá e agitação vive o sol de Búzios.O empresário Humberto Saad, por exemplo, proprietáriohá 11 anos de uma bela casa na Praia da Ferradura, busca alifugir da badalação:

Tenho aqui a privacidade que não consigo no Riodiz Saad, que retorna hoje ao Rio, bronzeado e revigora-

do para reassumir o comando da Dijon, empresa com 3 milfuncionários, que distribui seus produtos em 1 mil e 200pontos de venda.

Saad, cm sua casa de dois andares, tem seis quartos,com dcck para a praia, um telex, um telefone e antenaparabólica, além de uma infra-estrutura da qual fazem parteseis empregados que leva do Rio, além de um segurança.

Apaixonado por Búzios, conhecendo "tudo quanto ébalneário na Europa e em outros cantos", ele não troca aPraia da Ferradura por nada.

É insuperável. Esse clima ainda selvagem é ogrande charme de Búzios, que outros lugares de praia nãotêm mais — observa, enquanto serve, ele próprio, cervejaholandesa e salmão a um grupo de convidados à beira dapiscina, quase todos parentes e funcionários da Dijon.

E vai além:Dificilmente saio de casa. Para quê? Nada se

compara a Ferradura — assegura, apontando para a baía deáguas calmas que se descortina da varanda da casa, vizinha àda atriz Beth Faria e a do empresário Carlos Docelar. Nelasão famosas as festas no verão, principalmente o reveillon;-comemorado em grande estilo e já tradicional do calendáriofestivo de Búzios.

No passado, as festas eram animadas por LuizaBrunett. Hoje, ele próprio admite que "quem cuida da casaé a Vanessa de Oliveira". No fim de semana, apesar doferiado, o clima na casa de Humberto foi tranqüilo. Omáximo que se permitiu foi um churrasco, cuja anfitriã era afilha Tamima, 14 e um dos convidados, o também vizinhoStefano Monte, dono do Le Strghe e da boate Calígola.

O doce lazer de Saad é semelhante ao de tantos outrosempresários e artistas que ali buscam a simplicidade defreqüentar uma praia sem ter que dar autógrafos ou,eventualmente, de até mesmo não ser notado. CarlosEduardo Dolabela e Pepita Rodrigues, há dois anos instala-dos numa bela casa em Geribá, misturam-se ao pessoal dapraia e costumam, no máximo, sair para jantar fora ou emcasa de amigos.

Búzios é uma delícia. E o sol, o mar, a generosida-de da natureza, essas coisas todas que nos fazem sentirmuito bem — diz Dolabela, sempre em companhia de algumcraque do Flamengo ou do deputado federal Márcio Braga,um amigo de infância.

Mesmo com o mar entrando praticamente em sua casanão há porta —, ele tem ainda o conforto de uma piscinacurtida especialmente pelos cinco filhos.

A vida em Búzios, à noite, não tem kora para acabar.Ali, em qualquer bar, é possível encontrar o compositor esambista Morais Moreira dando canja, acompanhado deElba Ramalho, outra veranista do local. Os irmãos Medina

Roberto e Rubem — têm casa na Praia Rasa, e oempresário Ivã Botelho (Grupo Cataguases), em Mangui-nhos. Há de tudo. O ator Marcos Paulo é presençaconstante nas ruas centrais de Búzios e até o coronelRebouças, da PM, que chefiou a Casa Militar nos governosBrizola e Chagas Freitas, passa os dias de sol na Praia Rasa.

Búzios tem um astral altíssimo, que encanta todomundo — diz o editor do Peru Molhado, jornal mensaleditado ali, Aníbal Fernandes, para quem a antiga vila depescadores ainda conserva o charme dos tempos em queBrigitte Bardot andava nua pelas praias.

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Cartas do Rio

r,i Jos Vercailores flflniva />mo para os ti.io rceleitos. gostaria deretifiear o que alribuo a cliuivEESUesse » P'Or dc uuloveiculo de cpmunicacM Tratfle de GZ$ 8 quando paraexpressar a minha pDsK'ao contraria ao C/S 5. Apesar dasque considera uma amoralidade, unia n®ocs. aindatotal afronta aoJaneiro, jjutlapos quatro aimEvidentememe,

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Sônia d Almoifífi

Com roupas antigas, mas calçando tênis os pares dançaram ao som de Strauss

2 o Cidade o soguHf-feira, 12/10/87 r jornal do brasil

Amoralidade — i m BJaçljgmatéria publicada dia MO no ,IOR-

NAI. DO BRASIL, sol) o titulo Cílnui-cnsíio mes-

cÔMibúínte do Rio Ueé a pensão aos vereadores

is de mandato,sou favorável àcriação

de um Instituto de Previdência, no casoo Previ-Rio, para a seguridade dosservidores do município, mas jamaispoderia aceitar que, no bojo de umamedida justa, surjam emendas que aviciem. Tal como o caso da aposentado-ria aos vereadores, é o chamado "tremda alegria", que visa a efetivar servido-res recentemente contratados pelo ser-viço público municipal, mesmo os demenos de um mês. (...). Vereador l-lio-nuir Cocllw, líder do PT — Rio dcJaneiro.

©nítícen

Os incorruptíveis — Essejornal estampou recentemente duasmissivas. A primeira alusiva à manifes-tação dos funcionários do 1° Tribunalde Alçada por via da qual externamrepúdio à reportagem intitulada deCorrupção no Fórum, inseria recente-mente no Caderno Cidade. (...) Aoutra, assinada por Onildo Pires Guer-reiro Filho, do Comitê Permanente dosServidores da Justiça. (...)Desejo consignar, embora prescindível,por público e notório , que o funciona-lismo dos egrégios Tribunais de Justiçae Alçada Cível é composto por pessoasacima de qualquer suspeita e isso por-que nanha testemunhei ou ao menostomei ciência, por interposta pessoa, dequalquer ato vinculado à corrupçãoposto em prática nas secretarias dascâmaras ou em outro qualquer setor.(...) A foto estampada na reportagemdo JORNAL DO BRASIL jamais po-derá ser qualificada como debochativapelos incorruptíveis, mas, isto sim, co-mo sugestiva, por refletir contexto querealmente impera em alguns setores dainstância primária. Causa-me estupefa-ção e surpresa que, investido em cargode tamanha importância, o revoltadoconselheiro ignore os fatos ocorrentesde cotio no Foro. (...) Sou realmentemarajá do trabalho , isto é verdade,porque dou um duro danado, já queabro o escritório às 6h e fecho perto das20h. (...). Salomão Velmovitsky — Riode Janeiro.

Escola-comunidade —(...) Além do estímulo à organizaçãoindependente dos estudantes, com osseus grêmios, e do controle da socieda-de sobre a gestão das escolas, via Con-selhos Escola-Comunidade, que preci-sam ter sua atuação permanentementeavaliada, a prioridade da SecretariaMunicipal de Educação será a realiza-ção ainda este ano ou no início de 1988das eleições diretas para diretores dasunidades escolares. A merenda escolare, mais que ela, um programa contínuode educação alimentar, para que nossascrianças se livrem da doce e pobretirania dos confeitos e dos refrigeran-tes, também estão no campo das atri-buições desta Coordenadoria. Nossotelefone é 293-0497 e 273-6117, ramal2289. As denúncias quanto a qualqueragressão ao caráter democrático, parti-cipativo e honesto que devem ter nossasescolas serão sempre apuradas, e de-vem ser feitas, primeiramente, às ins-tâncias locais, como os Distritos Educa-cionais (DECs). (...) Francisco Alen-car, coordenador de Apoio ao Educan-do — Rio de Janeiro.

e meia apresentam problemas Por isso,ternos que conviver com constantes mu*danças de horários, sendo necessário,algumas vezes, recorrer aos ônibus quenão conseguem atender a demanda.

e o preço, atualmente,Paqueta o preço é

minhas varias rccla-não encontrei resposta.

Como e possível a passagem encontreiresposta. Como é possível a passagemRio-Ribeira ser mais cara que o Rio-Paquetá? Já viram as distâncias? (...)I vile Rodrigues — Ilha da Governador(RJ).

Zombaria — É um escárnioaos lesados por Múcio Athayde o a min-cio que faz nos jornais, "doando" àcomunidade urbanização de suas pró-prias terras na Barra. Com imunidadede deputado pelo Acre, continua desa-fiando a justiça, que jamais conseguiuobrigá-lo a concluir e entregar as torresque vendeu na Av. das Américas eSernambetiba; quatro edifícios redon-dos, inacabados, paralisados há mais de15 anos. Por fim, sabendo desacredita-da sua empresa no Rio, alinha noanúncio duas dezenas de firmas idôneascomo falso suporte. Sabendo desacredi-tado seu nome, escuda-se detrás dosnomes de Lúcio Costa e Oscar Nie-meyer, que nunca tiveram nada com elee nem foram consultados. (...).Mario eLeila Alves Ramos — Rio de Janeiro.

Polícia — Levo a público meurepúdio, em face da decisão grotesca dosecretário de Segurança do Rio de Ja-neiro? sr. Hélio Sabóia, ao afastar obrilhante policial Hélio Vigio da frenteda nossa Polícia carioca, tirando assim,o seu defensor e bravo lutador contra osbandidos desta cidade, que devem estarsoltando fogos de tanta alegria; semHélio Vigio, eles estão à vontade paraagir; pobres de nós cariocas! (...) Anto-nio F. Reis Neto — llarra de São João(RJ).

Defesa — Após ler artigo no JBde 21/9 — Cidade — não pude meconter e dou esclarecimento a umamatéria sensacionalista. Bandido que sesaiba é um malfeitor. Então, com rela-ção ao terreno afirmo que: Comprei,paguei, escriturei e registrei. Se isso metorna um bandido, creio não se podermais comprar. Quanto ao sr. GurgelDantas declarar o que declarou, sóposso crer que ele deva estar sofrendopressões daqueles a quem, ele sim,iludiu, apesar destes, terem total cons-ciência, conforme consta na matéria, daforma irregular no procedimento devenda dele. Causa estranheza, uma pes-soa que burla um órgão federal seriludido por um cidadão comum.(...) Sehá guerra na Serrinha do Alambary, elanão é minha e dela não faço parte, atéagora me contento em defender-me dascalúnias, injúrias e difamações que par-tem de pessoas tão pouco hábeis. CelsoLalôr — Serrinha — Resende (RJ).Barcas — Todos sabemos que oserviço de barcas para a Ilha do Gover-nador foi uma jogada política do gover-no Brizola. às vésperas das eleições.Falou-se muito, na ocasião, que novasbarcas entrariam em circulação e, atéagora, só vemos barcas velhas que volta

Transporte — Quero aquiregistrar meus protestos contra a em-presa de ônibus que faz o percursoMadureira-Tiradente$(linha 355). Faltaônibus. Os usuários que moram notrecho compreendido entre madureira/Vaz Lobo/Vicente de Carvalho e Vilada Penha sabem o inferno que é pegareste ônibus tanto na parte da manhãquanto na parte da noite, para chegarao seu destino. As vezes ficamos até 45minutos esperando que passe um ôni-bus que nos permita viajar pelo menosnos degraus da porta traseira, sem falarque quando conseguimos é outro in-ferno.Aqui vai um apelo à empresa para queaumente o número de carros para circu-lar e ao governo estadual para quecoloque outras empresas no percursopara concorrência, ou que se faça logouma intervenção na mesma para quemelhore os serviços ao usuário. O per-curso Av. Ministro Edgar Roniero/ VazLobo e Vicente de Carvalho é o maisafetado e não dá mais para agüentar-.Paulo Parrini — Rio de Janeiro.

Barcas — Sem nunca ter chega-do a ser ótimo, o transporte feito pelaslanchas que ligam o Rio a Niteróivoltou a ser péssimo, porque desconfor-tável e perigoso. Às vésperas das elei-ções passadas, o governo de então,numa manobra eleitoreira, criou a linhaRio e Ilha do Governador e transferiuuma das lanchas grandes para o serviço.Conseqüência: o tráfego ficou sendofeito com apenas sete lanchas com ca-pacidade para 2 mil pessoas, o que nãosatisfaz. Atualmente os usuários da Co-nerj correm risco de vida, pois as lan-chas, no horário de maior afluência,andam superlotadas, adernadas para obordo da entrada lateral, onde seacumulam as pessoas que vão entrandona embarcação.(...).Mudou o governo, mudou o secretáriode Transportes, mudou o presidente daConerj (duas vezes) e tudo continuacomo dantes. E o govenador sabe dis-to? Abilio Minucci Teixeira — Rio deJaneiro.

Exaustão —Inteiramente reali-zado como governador do estado doRio, o sr. Moreira Franco, com apenassete meses de administração, já de-monstra total exaustão física diante dosvários e complexos problemas que afli-gem o estado. Considerando que nin-guém é de ferro, resolveu brizolar al-guns dias de férias para cofiar a barbasocialista, morena do primeiro MinistroFidel Castro, ao som das saracoteantesrumbas, nas cálidas praias de Cuba,bem distante da dura missão que lhe foiconfiada pelo voto popular para condu-zir os destinos do estado. Plenamenteajustado ao institucionalizado sistemade mordomia turística, o jovem curiosogovernador espera adquirir bons ensi-namentos com os políticos e trabalha-dores cubanos, exímios plantadores decana. (...) Paulo Caringi — Rio deJaneiro.

Ensino supletivo — arespeito da reportagem publicada em21/9/87 nesse jornal, Caderno Cidade,p. 4, relativa ao CES/Leblon, a Coorde-nação de Ensino Supletivo vem esclare-cerque: 1—Sendo o CES uma unidadeescolar de ensino público, seus direto-res não estão autorizados a cobrar qual-quer taxa para manutenção de cursosde suprimento; 2 — as taxas, indevida-mente cobradas, serão devolvidas con-forme determinação da Coordenação àdireção do CES/Leblon. Maria CristinaLeal, coordenadora setorial da Coorde¦nação do Ensino Supletivo — Rio deJaneiro.

Violência — Equivocam-se osque, neste Rio, tencionam subjugar osviolentos e acabar com os centros pro-dutores da violência. Até o momento,os dirigentes do problema não apresen-taram solução para acabar com a vio-lência, embora queiramos com prazer.Surgiu a violência no princípio do mun-do, quando Caim assassinou o seu ir-mão Abel, se bem que o assassinotivesse apenas noção bem primária docrime. O que observamos é que há hojea maior facilidade para a prática daviolência. Nunca é ela "penetra". Nãose ouvem repetidos conselhos no tocan-te à diminuição da violência. Conti-nuam na ordem do dia a palavra afron-tosa e o sopapo, a rasteira e a paulada,a pedrada e a tocaia, o empurrão e opontapé, como se a criatura humanafosse artigo "careca", fora de venda ouextremamente enferrujado.Vive bem no coração a violência, eapronta, para entrar em ação, desdeque se lhe ofereçam oportunidades, emcasa, nas ruas, nos recreios colegiais,nas horas de trabalho, pelo menos.Ninguém tirará da alma humana a vio-lência com remédio. Soube um homemque outro o considerou desonesto. Inie-diatamente, o acusado compareceu aoescritório do acusador e passou a apos-trofá-lo violentamente. O acusador co-locou o queixo na concha de uma dasmãos e passou a ouvir. Encerrada acena, desapareceu o acusado e o acusa-dor prosseguiu no trabalho. Se pude-rem remover da alma a violência comalgum remédio divino, e os dias futurosserão melhores. Todo violento merecedesprezo. Carlos Vieira — Rio de Ja-neiro.

Polícia — O caderno Cidade, de3/10/87, às páginas 7, noticia que ogoverno do estado entregou à políciaCivil 140 carros Opala e um helicópte-ro. (...) Não me conformo com a inge-nuidade das nossas autoridades no queconcerne ao combate à marginalidade.Uma cidade como o Rio de Janeiro,com problemas constantes de congcs-tionamento de trânsito, contará commais 140 carros Opalas que, do pontode vista policial, nada resolverão. Sãocarros grandes e de manutençãocustosa. Nossa Polícia necessita de mo-tos, por serem ágeis, econômicas eaptas a atender, imediatamente, os ca-sos urgentes. (...) Hélio José AlvesHypolito — Rio de Janeiro.

Fumaça — Todo mundo sabeque muitos ônibus andam espalhandonuvens de fumaça negra pela cidadeinteira. Mas o da Transportes EstrelaAzul, número de ordem 55.020, batiatodos os recordes de poluição na manhãdo dia 7 de outubro, a caminho da ZonaSul. Porque os guardas dc trânsito nãocolaboram com a Feema fornecendo-lhe a placa e o número de ordem dessesverdadeiros fumacés contra a popula-ção? Osmar Freitas — Rio de Janeiro,

Reclamante culpada—Em atenção à carta da sra. SôniaMaria Galváo Costa (JB, 16/9/87), te-mos a informar: 1. A carta encaminha-da ao presidente desta companhia,mencionada pela leitora, foi objeto deabertura de um processo, através doqual foram realizadas as apurações le-gais quanto ao procedimento da recla-mação; 2. Para uma investigação dadinâmica de qualquer acidente em viapública, faz-se necessário que o proces-so passe por vários setores da empresaaté que se elabore um laudo final; 3.Neste caso, tendo sido constatada aculpabilidade da reclamante, concluiu-se pelo seu indeferimento; 4. Quanto àsafirmações de que haja "uma ordeminterna de não pagamento para dimi-nuir despesas", não existe qualquerorientação por parte da direção daComlurb no sentido de influir nos pare-ceres elaborados por seus profissionais,tendo a mesma, em inúmeros casos,efetuado o ressarcimento de danos cau-sados a terceiros por seus veículos.Gratia Dei de Matos Braga, Assessorade Comunicação Social da Comlurb —Rio de Janeiro.

Arcos da Lapa — vimosdenunciar o abandono em que de hámuito se encontram os Arcos da Lapa esua respectiva praça. Falta de policia-mento, principalmente à noite e aosdomingos; agora, falta de luz (de mer-cúrio) completa. Justamente próximo alocais turísticos como a boate AsaBranca, o restaurante Arco da Velha eo Circo Voador. Insistentemente temossolicitado providências, através do tele-fone 252-2506, indicado para o caso,sem conseguirmos comunicação, diaapós dia: ou está ocupado ou semninguém que o atenda, o que é absur-do, tratando-se de bem público. (...).José Joaquim de Azevedo — Rio deJaneira

As cartas serão selecionadas para publica-çào no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legívele endereço que permita confirmação previa.

Professor de

judô continua

desaparecido

Continua desaparecido o professorde judô Paulo da Mota Cortez, principalsuspeito de ter jogado do alto do elevadoPaulo de Frontin o gerente de vendasMarco Aurélio Donida, após uma discus-são entre os dois por causa de uma batidade carros, na madrugada de sábado pas-sado. Policiais da 6a DP (Cidade Nova)retornaram ontem pela manhã ao edifícionúmero 214 da Rua do Catete e contata-ram que ele não mora no apartamento404, mas no 407.

Segundo o delegado dc plantão, JoséMonteiro de Carvalho, ele mora com amãe, que é cega, e mais duas crianças,mas não foi encontrado em casa. Segun-do o porteiro, Paulo da Mota saiu de casacarregando uma pequena mala na manhãde ontem. De acordo com as investiga-ções realizadas pelo delegado, o principalsuspeito do assassinato é tido como umhomem temperamental e que usa a suacondição de judoca para impor respeito.

O delegado ainda afirmou que osindícios contra o professor são muitograndes, apesar de ainda não ter colhidotodos as informações para esclarecer amorte do gerente de vendas. Por isso,José Monteiro está solicitando a todas aspessoas que viram alguma coisa na ma-dragada de sábado, tanto moradores dosprédios vizinhos como motoristas queestivessem passando pelo local, que li-guem para a delegacia e colaborem comas investigações. Ele disse que hoje iráconversar com o perito, para verificar seMarco Aurélio apresentava marcas deagressão no rosto, pois há informaçõesque ele foi esbofeteado antes de cair doviaduto.

O gerente de vendas da revendedoraVolkswagen Realce, Marco Aurélio Do-nida, foi sepultado ontem pela manhã, nocemitério São João Batista e, segundo umparente da família, só amanhã é que elasirão procurar a Polícia para saber demaiores detalhes sobre a morte. "Vamosesperar as coisas acalmarem um pouco eque termine o feriadão, para ver queprovidências vamos tomar. Minha irmã eseus filhos ainda estão muito traumatiza-dos e por isso vamos aguardar até ama-nhã", disse Othon Alveres.

Pais valsam em festa

destinada às criançasNão foram apenas as 100 crianças

que comemoraram antecipadamente, on-tem, o seu dia — além dos 189 anos de D.Pedro I —, que se divertiram nos jardinsda casa em estilo neoclássico da amantedo imperador, a marquesa de Santos, emSão Cristóvão. Diversos pais, esquccen-do os problemas econômicos do dia-a-dia, juntaram-se aos filhos, no programagratuito, e, em roupas do século passadoe tênis, valsaram ao som de RichardStrauss como nas antigas festas ali reali-zadas, mas com os intervalos para asmúsicas da Xuxa.

Entre os mais animados, estavam omédico Vladimir de Sousa, 28, que, paraempolgar o pequeno Eric, 4, fantasisou-se com a casaca de D. Pedro, e a arquite-ta Cátia Verônica da Silva, 26, que nãoconvenceu a filha Mainity, 2, a permane-cer acordada enquanto ela imitava amarquesa em seus longos vestidos derendas e cetim. A festa no local, ondetambém funciona o Museu do PrimeiroReinado, é ralizada pela quarta vez.

Casal animado — Duranteduas horas, as crianças dos colégios pró-ximos, convidadas especiais, divertiram-se e, depois de vestir as roupas antigascedidas pela Central de Produção daFunarj, se dirigiram ao salão de baile ejardins onde podiam dançar.

Para incentivar o filho a participar dafesta a caráter, o médico Vladimir deSouza, do hospital Sousa Aguiar, vestiu-

se de D. Pedro, mas o menino preferiucorrer e brincar no lago. A arquitetaCátia da Silva, em seus trajes de marque-sa de Santos, também não tirou o sono dafilha e os dois resolveram dançar no somde Danúbio Azul, enquanto a pedagogaAna, mulher de Vladimir, ajudava aajeitar a cauda da roupa. O marido deCátia, o administrador de empresas Alta-mir, aproveitava para fazer fotos.

As crianças cercaram o casal, seguin-do seus passos, e só mesmo quando adiretora do museu, Magali Cabral, cha-mou o grupo para cortar o bolo dechocolate, enfeitado nas cores verde eamarela com o rosto do imperador, é queo grupo interrompeu a dança. Houve, cmseguida, uma acirrada disputa para colo-car o rosto em um recorte de madeiracom o corpo de D. Pedro I.

Alguns pais preferiram aumentarseus conhecimentos, visitando as instala-ções da mansão, construída em 1826pelos arquitetos da missão francesa queesteve no Brasil no século passado.

A casa foi reconstituída na década de70 e refeitos os afrescos das paredes compinturas da mitologia grega. Um doslocais mais procurados foi a alcova damarquesa que já não possui a camaoriginal, levada por Domitila de CastroCanto e Melo, quando foi obrigada aexilar-se em São Paulo devido ao casa-mento do imperador com Amélia deLeuchtenberg, fato que encenou o famo.--so romance.

Névoa encobriu CorcovadoÀs vésperas de completar 56 anos,

o Cristo Redentor recebeu a visita dedezenas de crianças que, ao contráriodos turistas, não ficaram decepciona-das ao ver a estátua encoberta. Com anévoa, o Cristo deixou de ser a atraçãoprincipal e a garotada pode fotografarà vontade as suas barbies e bonecosthundercats, adquiridos na vésperas doDia da Criança.

Enquanto a criançada desfilavacom seus novos brinquedos, os paisaproveitavam para improvisar agasa-lhos: é que muita gente saiu da praia efoi direto ao Corcovado, esperandoque o sol também estivesse por lá.Vestidos à moda Xuxa, as primas De-

bora, 5, e Camila, 5, desfilaram comsuas botas e minissaias. Erika Faria deMello aproveitou para, junto com suaBarbie, vestida em traje de gala, co-nhecer o Cristo. Hoje ela comemoraráo seu dia na praia e por isso foi ontení"ver Deus".

Como Erika, Fernando Pascototambém recebeu seu presente do Diada Criança: um boneco Lyon, doThundercat. Hoje, segundo seu pai,-Rafael, receberá apenas um banhoextra:

— Ele tá me pedindo um tanquede guerra mas vai ficar para o Natal.Amanhã(hoje) será só o banhomesmo.

DOMINGOCAMPANHA NACIONAL DA CRIANÇAAv FranUln Pooj«»fll, 23 • * * and • S* 401 ¦ 403CEP 2002t . Telj 23? 7Bt>6 • 232 ItoMCastelo Rio d* Janeiro HJ

A 40 anos a Campanha Nacionalda Criança realiza sua CampanhaFinanceira, contando sempre coma ajuda de seus colaboradores,faça sua doação Av. FranMinRoosavelt n° 23 — salas 402 e403 ou pelo telefone: 220-8229.

Nu revista Domingo, voeeencontra a programaç-ào dasemana inteira.JORNAL DO BRASIL

JORNAJL DO BRASIL s,e„„,b.lc,n,, I2/WS7 ¦. CldadO o |

Agua poluida

nao assusta • j

dc banhistas e pessoas que circulavam pelo Arpoador, mas o salva-vidas Jorge Wagner #calcaBlofdo Arpoador. "E a macorihg come- enlrou no mar agitado e nadaicncontrou. , Tj* fvirv* 4-r» /~J ^ r» O "fttre "fl O O acando a aparccer de novo", gritou um anima- movimentaqao era acompanhada com mteres- I 1I)H rill lOliilci UC LdliiJLoCl Udo surfista, referindo-se rls quatro latas que, se por varias pessoas, entre elas quatro garotos .— v "

por volia das 16h, boiavam nas aguas de paulistas que aproveitavam o final da tarde dc ' " -a • 1*11Ipanema. Muita gente acompanhou com um sol na Praia do Diabo. ~~*r /Qirra ^kT'l IT! T1 O 91 <T$ Q *Tl Amisto de curiosidade c interesse o trabalho de As qualro latas recolhidas cm Ipanema « C- V CI vlii OX ±^A!AclAl.O.£l!J.vytres salva-vidas que se aventuraram no agitado foram levadas para a PoKcia Federal, enquan- f\ % ~ Cvmar para apanhd-las. to que as duas da Barra e do Recreio ficaram , Das 6®)ipas que dcsenvolveram um excen- O dia claro de sol e o vento, constante,

Tres foram recolhidas na Praia do Diabo e na 16J DP e serao encaminhadas aos federais - , trico bale aereo na manha de ontem no Parque foram de grande ajuda a manutenqao das pipasuma cm frente ao Posto 8, a 800 metros da na tcrqa-feiral \ do Flamcngo, no 9° Concurso de Pipas promovi- no ar durante o julgamento, em especial aocosta. Outras latas apareceram na Barra da As latas, despejadas no mar pelo late \ do pelo DPJ (Departamcnto de Parques e vencedor em evoluqao, Roberto Alcssandro, 12,Tijuca, cm frente a Av. Alvorada, por volta Solano Star, de bandeira panamtnha, ainda ^Jardins), a grande atraqao foi a venccdora da que ^^cutou as mais belas piruetas Quanto adas 9h30min, e no Recreio, em frente a Av. darao trabalho a muitos salva-vidas e policiais, * catcgoria onginalidade, uma pipa de papel bran- f bdeza a j vencedora emninada porGlaucio Gil, por volta das 15h30min. pois das cerca de 15 mil despejadas no Rio, co em forma decamp com a advertcncia USE, ' »

£ q ' '

lmDado o aJarme, soldados do W BPM Polfcia Federal nao chegou ainda a recolher brSocm^S, SSaTaS reeebendo

corrcram para a pra.a dc Ipanema. Alguns mtl 500. ^

^ ^

^

um f^al de

±momcntos antes do inicio do concurso em come- con'correntes que colocassem cerol ou substan-J° f^pB morajao ao Dia da^ Crianqa, em tres categorias cias cortantcs nas linhas e caudas das pipas eram

* 1^- Obras

ainda perturbam camsra municipa^rio de Janeiro

ReP"blica do Peru, Copacabana, ainda terao que conviver com ^unicfpio do Riode J^ne^ra^PREVI-RTo e^aV l!f|k a poeira, 0 barulho e a falta de espago durante pelo menos uns ^insistencia em apresentar a proposigao como "es-

S' n~ tres meses, prazo para o termino das obras nas lajes do predio candalo" que favoreceria os Vereadores da atualque ameagavam cair. O coordenador de ensino de 2 grau do Leqislatura a Mesa Diretora da Camara Municipal do

Estado, Munlo Alves da Cunha pretende transfenr os 17 H i I Rj0 de Janeiro considera de seu dever prestar osestudantes da turma 1008, sera aulas ha duas scmanas_, para seguintes esclarecimentos a opiniao publica, parasalados

professores, que serao deslocados para 0 gabinete do resguardar a imagem da instituigao e dos represen-

. - . . . .. Segundo Murilo, 0 problcma nao atinge apenas 0 Cotegio 1—Os vereadores das Camaras Municipal's do; 3' . Pedio Alvarcs Cabral. "Quando assumimos a administraqao das ¦ Biry~fTVjrT)™T!TO1 1 Estado do Rio de Janeiro nao contam com a protegao

w - cscolas cm 15 de marqo, dos 53 colegios da rede, 13 cstavam em ¦ Br-f' 1-Vl llVl r vll 1 de qualquer sistema de seguro social e de previden-*• '' ,v • » ^estado lastimavcl, alguns ate piores, como a Escola Carmela H ¦ il M*11' | cia social, embora sejam servidores publicos e exer-

•< VHff ; Dutra em Madureira, ondc nao existe nem banheiro". Ele I Sgftt^ la* 1 ?am relevantes fungoes publicas. O seguro social 6W " Hk ' afirmou que a greve dos professores impediu a execu?ao das ¦ 3 um direito de todo trabalhador, servidor publico e

JHHf ••• HR;. . obras nas ferias, devido a reposiqao das aulas. I * iawtaii S empres^rio Ate de meios de comunicagao.

— Mcsmo que transferissemos as obras para as ferias, no I CONJ. ESTOFADOS | j r 2 i^q^ipm^sfsterna

do'crevid^nWB caso da Pedro Alvares Cabral isto seria impossfvel pois a j DORMITdRIOS • BARES j 03^003° para seus inteqrantes Na Assembler- W . ¦

•; .. Empresa de Obras Publicas constatou que a situa^ao das lajes I ETUDOOMAIS do eSS, dX dJ W uma« SB IHr— colocava

em nsco a vida dos alunos. ¦ » pecowwsua casa \ Stu^ao de previdencia. o IPALERJ, a que saof ''jH» "• VHP .,a Apcsar de a escola funcionar em tres turnos, com turmas vinculados nao apenas os parlamentares e os servi-

. HBHT--. ** x ** da laa 3"sdrie do2°grau,0 problcma da faltade salas atinge 4iw;<4tBm| dores da instituigao, estes ultimos em carter facul-"

mm apenas 0 turno da noitc, que agrega ura numero maior de BfWAAA'j t i\jWhSH j tativo e complementar, mas tambem 0 Governador e jiv. ' H[ ' * * alunos, pessoas carentes que trabalham durante 0 dia. Das 12 o Vice-Governador.N8®'*. - salas, tres estao em obras desde 1° de setembro, 0 que exige um 3 — Os beneficios previdenci^rios nao sao umJSt? ' ^ rodfzio entre as turmas, algumas delas assistindo aulas em favor, uma doagao a quem os recebe, e sim uma

audit6rios sem carteira, ou ate mesmo suspendendo as ativida- contrapartida, uma retribuigao pelas contribuigoes" '¦ fe1' v'- ,'"V 'm&eJ des, como foi o caso da turma do 1008 do 1° ano. Nos turnos da wS pagas. Nada e dado de graga, as custas dos cofres|! r- ' .m *manha e da tarde, as turmas pudcram ser remanejadas, ainda *TOHj publicos, que apenas devolvem aos benefici^rios^ : ¦: —v » que precanamente. ML, ^ aquilo que estes pagaram e pagam para a percepgao*

j-r'si ; 'K do beneficio. No caso do PREVI-RIO, a vinculagaovi. HNHell|gk£uB dos vereadores sera facultativa. Sera a ele vinculado

, Af i\ *¦ 4^' 0 vereador que assim 0 desejar e recolher as¦ ',

W.. a 7 a contribui?6es previstas em lei.. 7.

';Vv- :*

* „

4 a|k1 Abb 4 — 0 notici^rio distorcido omite que os verea- I- ^%'sv MftB PlVljfim MB II I'I' I i 'I dores da Camara Municipal do Rio de Janeiro nao

BrmM HBuI^TT t6m qualcluer protegao em caso de acidente doO soldado dcixa a praia com a lata de maconha recolliida rvrnimtrnt M AA^uMae trabalho, de doenga e de morte. No caso de doenga,

EXECUTJVOS DE AGENCIAS m nao tem qualquer orgamsmode amparoou assisten-

EmDcmscc l\E UADIfETIklA r H cia: nem IASERJ. que atende aos servidores munici-UllfClUKBV Wt mMKMIIWtti _ . r n I ¦ J | pajs e estaduais, nem INAMPS, que atende aos

Colisao — Maria Lucia dc Sousa Nasci- Ana Valeria Lima, do Departamcnto de Vigi- Precisando de um profissional de midia exija essa marca. k\ 'vL'.f'J | || f.lfeo^Wm0'3

^ aSpeCt°'vereador6mento, 48, morreu e Maria da Penha Araujo, lancia, acreditam que nao ha mot.vos para iMrl l I

P 5 - NSo foi a Camara quem propos a mclusao27, Fabio Junior Araujo, 6 Jane Patnc.a alarrae. ^ U ' '-U dos vereadores entre os segurados do PREVI-RIO, e

Araujo, 3, Mana do Amparo Araujo c Marta DoiS mortos — Ap6s perseguiSao ^7 w sim o Poder Executivo, atrav6s de Proieto de LeiMarganda New ficaram fendas, alguns grave- troca de tiros, dois homens nao idcntificados # f pgisW | encaminhado a Camara pelo Prefeito Saturnino Bra-mente, na colisao, ontem de manha, entre o _ um m0reno, 25 anos presumivcis e outro rt^ M O CARTUiVI qa. Tambem serao contribuintes — e beneficiariosVolks de placa RY-7378, dirigido por Amaro prcto, aparentando 20 anos — foram mortos lf¥ VlC MMM M/ n | INTELIGEIN3TE do PREVI-RIO — o Prefeito, o Vice-Prefeito. osMagalhaes Filhoe a Variant de placaZP-1435, dentro do Volks de placa 00-8149, na passa- WPMI membros do Tribunal de Contas do Municipio, osconduzido por Valdir de Sousa Nascimento, gem de nfvel da esta;ao de Pavuna, pelo cabo jp I a ma ma ccdiiua I membros da Procuradoria-Geral do Municipio. Ao27. Os dois motoristas tambem ficaram bastan- Carmo e o soldado Sanches, da RP-54-0365 0a 6 sinal de que 0 profissional e consciente I ACR?nCA SdAZ contr^11° dos vereadores' 0 Prefe(,t0 nSo P°de reele-tefendos- do 9° BPM, na madrugada de ontem. ,lLnnrtanri-i He cia fi inrSn nn rnntertn fte mihKririaHP l«wtmcAmunu«£ ger-se. Por que, entao, nao se fazer a atoarda emAlgumas das vftimas tivcram que ser retiradas Majs jc 15

'tiros - cinco dc dentro para fora da imp0^n^^ de sUf f,U^^^^ I I torno da aposentadoria de quem so vai exercer um

das ferragens c todas foram levadas para 0 _ foram anotados do lado esquerdo do veicu- e preocupado com 0 atual momento da propaganda biasileira. Lm I LtO rJ mandate'Hospital Salgado l ilho. A 24'' Delegacia I'oli- lo pelo perito Valdir Rego, do Instituto de OOft Gninn rip Midia : jornal do brasll 6 — Os vereadores a atual Legislature (11983-881cial solicitou a pericia do Instituto dc Crimina- Criminalistica Carlos Eboli, que arrccadou Melhores informag6e$ Com 0 Din Ho Lolm ¦ |=55S dificilmente usufruirao dos beneficios do PREVI-RIO.Ifstica Carlos Eboli para apurar a responsabili- ainda em poder das vftimas, um revblver .R —¦,J j dada a complexidade que envolve a implantagao aedade do acidcnte. Taurus e outro Rossi, ambos dc calibre 38 ____uma 'nstitu|gao de P/evidencia social. Os^vereadoresPeste suina — Uma suspeita de que com todas as capsulas dcllagradas. acolheram a proposta do r. .os porcos criados no yazadouro dc lixo estao O carro usado pelos desconhecidos tinha placa Bl 1 A Ell fl El U~311 podem trabalhar sob a mefma desprotegao em quecontaminados com a peste suina fez 0 Depar- dc um Volks azul ano 67, segundo os poll- |\/|IU_VI|I \ Bf se encontram os atuais membros da Camara;tamento Geral de Higienc e Vigilancia Sanita- cia.s, roubado no dia 16 de junho, na area da : -BL TCI 7 - A Mesa Diretora da Camara Municipal dona, da Secretaria Estadual de Saude, proibir a 29a Delcgacia Policial. O homcm moreno, que O ESPACO EM ACO jS WL if » f IS-. *T==^ Rio

de Janeiro identifica no torn de escandalo dadocomercializaqao do produto na cidade desde 0 dirigia 0 Volks tombou morto sobre o preto, -7 Bf L ao assunto o intuito de denegrir o Poder Legislativo, :fim de semana, O dirctor do centro de saude, que viajava no banco do carona. O pnmciro Rua Bircelos Domingos, 110 Campo Grand« f

que e permanente alvo de campanhas que procuramSilmar Fortes, disse que as evidencias da vestia blusa estampada de mangas curtas, calqa R'o RJ ZZT i«Sa^pl abalar a imagem de seus drgaos, tanto no pianoepidemia sao muitas, mas a peste s6 podera scr dc brim e tenis vermelho. Tel: (021) 394-0565 gagKE rw^trya"! j | nacional como no ambito estadual e municipal, I •confirmada com as analises laboratoriais que 0 Seu companheiro. calqa de brim azul, blusa "Cjg'g perante o conjunto da sociedade. Campanhas dessaMinisterio da Agriculture fara na quarta-feira. prcta c branca com um desenho de carro da StSEBS PPT'

'IE 5 ! j natureza nao servem ^ construgao e d consolidagao IOs 300 porcos criados 110 vazadouro, cerca de Formula-1, mangas compridas, e cal^ava tenis pT^ 1 1 I m M j. de uma sociedade democratica. Ao contr^rio, ajudam80 morreram e muitos outros apresentam preto. Na 39a. DP, Pavuna, os dois PMs S j*

" ML ^Jct e incentivam os que a rejeitam e repelem, saudosos

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CidadeJORNAL DO BRASIL

Água poluída

não assusta

banhistas em dia de solvel. Contudo, por Volta do meio-dia, umanévoa ameaçou toldar o dia claro. O vento quese seguiu fez muita gente vestir camisetas csafdas-de-praia, mas também empurrou paralonge parte das nuvens.

Sem chegar | fazer com que os modorren-tos banhistas levantassem de suas espreguiça-deiras, a procissão do Círio de Nazaré, emCopacabana, atraiu a atenção de quem estavano calçadão. No Arpoador, o assunto de todasas conversas era as seis latas de maconha quetinham vindo dar à praia, enquanto, em Ipane-ma, gatinhos c gutinlvis acompanhavam asevoluções dos barcos que participavam dc umaregata.

Comuns para o carioca, estas e outrasatrações típicas da praia eram novidade para anissei Sueli Saio, de 18 anos. Com outros 25colegas de colégio, ela viajou 20 horas deBastos interior de São Paulo — famosa pelaprodução dc ovo, biclio-da-scda e pela compo-sição da população, 11a sua maioria de desccn-dentes de japoneses — para conhecer o Rio.Sueli disse preferir a piscina ao mar — "a praiadá medo" — mas concordou que Copacabanatinha uma vantagem: "tem cada gatinho".

O carioca não resistiu ao domingo ensola-rado e mergulhou de cabeça nas infectadaspraias cariocas. Mesmo os trechos ainda inter-ditados pela alta presença de coliformes, noLeblon e em Ipanema, tiveram presença demuitos banhistas. Em Copacabana, os turistasfizeram a festa: trazidos por dezenas de ônibusque ficaram estacionados ao longo do calça-dão. Quase todos eram paulistas e mineiros eaproveitaram o feriadas para travar conheci-mento ou matar as saudades do mar.

A poluição não impediu também que serealizasse a quinta etapa do Campeonato daAssociação dc Surfe da João Lira, situada narua do mesmo nome, no Leblon. Embora obanho de mar estivesse proibido 110 local, ocoordenador Marco Antônio Monteiro, o Ca-fu, não temia pela saúde das 80 feras inscritosna disputa por pranchas de surfe e bódyboar-1ling, além de roupas e acessórios:

— Acredito que a água esteja bem me-lhor, pois já está concluída a ligação rompida— disse.

É certo que, sob o sol forte que brilhoupela manhã e à tarde, as águas pareciamconvidativas, mansas e a temperatura agradá-

Maconha em lata anema

garantiam ter visto pelo menos mais três latasboiando nas águas da Praia do Diabo, noArpoador, mas o salva-vidas Jorge Wagnerentrou no mar agitado e nada encontrou. Amovimentação era acompanhada com interes-sc por várias pessoas, entre elas quatro garotospaulistas que aproveitavam o final da tarde dcsol na Praia do Diabo.

As quatro latas recolhidas cm Ipanemaforam levadas para a Polícia Federal, enquan-to que as duas da Barra e do Recreio ficaramna 16'' DP e serão encaminhadas aos federaisna terça-feira.

As latas, despejadas no mar pelo iateSolano Star, de bandeira panamenha, aindadarão trabalho a muitos salva-vidas e policiais,pois das cerca de 15 mil despejadas no Rio, aPolícia Federal não chegou ainda a recolher 1mil 500.

Um espetáculo que está virando rotinaanimou o final da tarde de ontem dc dezenasdc banhistas c pessoas que circulavam pelocalçadão do Arpoador. "É a maconha come-çando a aparecer de novo", gritou um anima-do surfista, referindo-se às quatro latas que,por volta das 16h, boiavam nas águas deIpanema. Muita gente acompanhou com ummisto de curiosidade c interesse o trabalho dctrês salva-vidas que se aventuraram no agitadomar para apanhá-las.

Trcs foram recolhidas na Praia do Diabo euma cm frente ao Posto 8, a 800 metros dacosta. Outras latas apareceram na Barra daTijuca, em frente à Av. Alvorada, por voltadas 9h30min, e no Recreio, em frente à Av.Glaucio Gil, por volta das 15h30min.

Dado o alarme, soldados do 19° BPMcorreram para a praia de Ipanema. Alguns

pipa com o brasão ganhou o primeiro lugar, mas a originalidade ficou para a da camisa

vencedora em ori

O dia claro de sol e o vento, constante,foram de grande ajuda à manutenção das pipasno ar durante o julgamento, em especial aovencedor em evolução, Roberto Alessandra, 12,que executou as mais belas piruetas. Quanto aluxo e beleza, a pipa vencedora, empinada porMax da Fonseca Cardoso, imitava no ar umbrasão cm preto, verde e amarelo, recebendopor isso, como as demais categorias, troféus eum final de semana em Angra dos Reis.

Arte c malabarismo à parte, para a diretorada Divisão de Controle e Programação doDepartamento de Parques e Jardins, ZilmaCançado, organizadora do evento, o objetivoprincipal do concurso é educar as crianças eincentivá-las à prática saudável do esporte. Osconcorrentes que colocassem cerol ou substân-cias cortantes nas linhas e caudas das pipas eramdesclassificados.

Das 60 pipas que desenvolveram um excên-tricô balé aéreo na manhã de ontem no Parquedo Flámcngo, 110 9" Concurso de Pipas promovi-do pelo t)PJ (Departamento de Parques eJardins), a grande atração foi a vencedora dacategoria originalidade, uma pipa de papel bran-co em forma de camisa com a advertcncia USE,resultado do trabalho conjunto do desenhista dcmóveis Paulo Roberto Ferreira, 38, do cunhadoLuís Carlos Viana e um grupo de 10 ajudantes,seus filhos e sobrinhos.

Às 1 Oh, o Parque do Flamengo já se encon-trava repleto de concorrentes empenhados emdesenvolver malabarismos e piruetas. ou inte-ressados cm exibir o luxo, beleza e caracteristi-cas originais de suas pipas elaboradas comgrande imaginação. A arte e o desempenho dosparticipantes de idades variadas eram inscritosmomentos antes do início do concurso em come-moraçáo ao Dia da Criança, em três categorias— originalidade, beleza e evolução.

José Renato

Obras ainda perturbam

aulas por 90 dias em

colégio de Copacabana

Os alunos do Colégio Pedro Álvares Cabral, na RuaRepública do Peru, Copacabana, ainda terão que conviver coma poeira, o barulho e a falta dc espaço durante pelo menos unstrês meses, prazo para o término das obras nas lajes do prédioque ameaçavam cair. O coordenador de ensino de 2o grau doEstado, Murilo Alves da Cunha, pretende transferir os 17estudantes da turma 1008, sem aulas há duas semanas, para asala dos professores, que serão deslocados para o gabinete dodiretor.

Segundo Murilo, o problema não atinge apenas o ColégioPedio Alvares Cabral. "Quando assumimos a administração dasescolas cm 15 de março, dos 53 colégios da rede, 13 estavam emestado lastimável, alguns até piores, como a Escola CarmelaDutra em Madureira, onde não existe nem banheiro". Eleafirmou que a greve dos professores impediu a execução dasobras nas férias, devido à reposição das aulas.

— Mesmo que transferíssemos as obras para as férias, nocaso da Pedro Alvares Cabral isto seria impossível, pois aEmpresa de Obras Públicas constatou que a situação das lajescolocava em risco a vida dos alunos.

Apesar de a escola funcionar em três turnos, com turmasda Ia a 3a série do 2o grau, o problema da falta de salas atingeapenas o turno da noite, que agrega um número maior dealunos, pessoas carentes que trabalham durante o dia. Das 12salas, três estão em obras desde 1° de setembro, o que exige umrodízio entre as turmas, algumas delas assistindo aulas emauditórios sem carteira, ou até mesmo suspendendo as ativida-des, como foi o caso da turma do 1008 do Io ano. Nos turnos damanhã e da tarde, as turmas puderam ser remanejadas, aindaque precariamente.

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO0 PREVI-RIO

Em face da exploração feita pela imprensa emtorno do projeto de criação do Instituto de Previdên-cia do Município do Rio de Janeiro—PREVI-RIO e dainsistência em apresentar a proposição como "es-cândalo" que favoreceria os Vereadores da atualLegislatura, a Mesa Diretora da Câmara Municipal doRio de Janeiro considera de seu dever prestar osseguintes esclarecimentos à opinião pública, pararesguardar a imagem da instituição e dos represen-tantes do povo que a integram:

— Os vereadores das Câmaras Municipais doEstado do Rio de Janeiro não contam com a proteçãode qualquer sistema de seguro social e de previdên-cia social, embora sejam servidores públicos e exer-çam relevantes funções públicas. O seguro social éum direito de todo trabalhador, servidor público eempresário. Até de meios de comunicação.

— Todas as Assembléias Legislativas e oCongresso Nacional possuem sistema de previdên-cia social para seus integrantes. Na AssembléiaLegislativa do Estado do Rio de Janeiro há umainstituição de previdência, o IPALERJ, a que sãovinculados não apenas os parlamentares e os servi-dores da instituição, estes últimos em caráter facul-tativo e complementar, mas também o Governador eo Vice-Governador.

— Os benefícios previdenciários não são umfavor, uma doação a quem os recebe, e sim umacontrapartida, uma retribuição pelas contribuiçõespagas. Nada é dado de graça, às custas dos cofrespúblicos, que apenas devolvem aos beneficiáriosaquilo que estes pagaram e pagam para a percepçãodo benefício. No caso do PREVI-RIO, a vinculaçãodos vereadores será facultativa. Será a ele vinculadoo vereador que assim o desejar e recolher ascontribuições previstas em lei.

— o noticiário distorcido omite que os verea-dores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nãotêm qualquer proteção em caso de acidente dotrabalho, de doença e de morte. No caso de doença,não têm qualquer organismo de amparo ou assistên-cia: nem IASERJ, que atende aos servidores munici-pais e estaduais, nem INAMPS, que atende aosdemais trabalhadores. Sob esse aspecto, vereador épária, um joão-ninguém.

_ Não foi a Câmara quem propôs a inclusãodos vereadores entre os segurados do PREVI-RIO, esim o Poder Executivo, através de Projeto de Leiencaminhado à Câmara pelo Prefeito Saturnino Bra-ga. Também serão contribuintes — e beneficiáriosdo PREVI-RIO — o Prefeito, o Vice-Prefeito, osmembros do Tribunal de Contas do Município, osmembros da Procuradoria-Geral do Município. Aocontrário dos vereadores, o Prefeito não pode reele-ger-se. Por que, então, não se fazer a atoarda emtorno da aposentadoria de quem só vai exercer ummandato?

— Os vereadores à atual Legislatura (1983-88)dificilmente usufruirão dos benefícios do PREVI-RIO,dada a complexidade que envolve a implantação deuma instituição de previdência social. Os vereadoresacolheram a proposta do Sr. Prefeito de olhos nofuturo, pensando nos próximos legisladores, que nãopodem trabalhar sob a mesma desproteçáo em quese encontram os atuais membros da Câmara;

— A Mesa Diretora da Câmara Municipal doRio de Janeiro identifica no tom de escândalo dadoao assunto o intuito de denegrir o Poder Legislativo,que é permanente alvo de campanhas que procuramabalar a imagem de seus órgãos, tanto no planonacional como no âmbito estadual e municipal,perante o conjunto da sociedade. Campanhas dessanatureza não servem à construção e à consolidaçãode uma sociedade democrática. Ao contrário, ajudame incentivam os que a rejeitam e repelem, saudososdo prolongado período de arbítrio de que o País aindanão se libertou inteiramente.

Rio de Janeiro. 09 de outubro de 1987(a.(VEREADOR ROBERTO RIBEIRO

Presidente

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O soldado deixa a praia com a lata de maconha recolhidaEXECUTIVOS DE AGÊNCIAS

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Colisão — Maria Lúcia de Sousa Nasci-mento, 48, morreu e Maria da Penha Araújo,27, Fábio Júnior Araújo, 6, Jane PatríciaAraújo, 3, Maria do Amparo Araújo e MartaMargarida Neto ficaram feridas, alguns grave-mente, na colisão, ontem de manhã, entre oVolks de placa RY-7378, dirigido por AmaroMagalhães Filho e a Variant de placa ZP-1435,conduzido por Valdir de Sousa Nascimento,27. Os dois motoristas também ficaram bastan-te feridos.Algumas das vítimas tiveram que ser retiradasdas ferragens e todas foram levadas para oHospital Salgado Filho. A 24a Delegacia Poli-ciai solicitou a perícia do Instituto de Crimina-Ifstica Carlos Éboli para apurar a responsabili-dade do acidente.Peste Sllina, — Uma suspeita de queos porcos criados no vazadouro de lixo estãocontaminados com a peste suína fez o Depar-tamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitá-ria, da Secretaria Estadual de Saúde, proibir acomercialização do produto na cidade desde ofim de semana. O diretor do centro de saúde,Silmar Fortes, disse que as evidências daepidemia são muitas, mas a peste só poderá serconfirmada com as análises laboratoriais que oMinistério da Agricultura fará na quarta-feira.Os 300 porcos criados no vazadouro, cerca de80 morreram e muitos outros apresentamsintomas da doença; diarréia e manchas ver-melhas peio corpo. O alarme foi dado pelas 80famílias que moram na Favela do Lixo c vivemda criação de porcos. A população foi infor-mada da suspeita pelos jornais locais, mas aagente de saúde Soraia Torres e a sanitarista

Ana Valéria Lima, do Departamento de Vigi-láncia, acreditam que não há motivos paraalarme.Dois mortos —Após perseguição etroca de tiros, dois homens não identificados

um moreno, 25 anos presumíveis e outropreto, aparentando 20 anos — foram mortosdentro do Volks de placa QO-8149, na passa-gem de nível da estação de Pavuna, pelo caboCarmo e o soldado Sanches, da RP-54-0365,do 9o BPM, na madrugada de ontem.Mais de 15 tiros — cinco dc dentro para fora

foram anotados do lado esquerdo do veícu-lo peio perito Valdir Rego, do Instituto deCriminalística Carlos Éboli, que arrecadouainda em poder das vítimas, um revólverTaurus e outro Rossi, ambos de calibre 38 ecom todas as cápsulas deflagradas.O carro usado pelos desconhecidos tinha placade um Volks azul, ano 67, segundo os poli-ciais, roubado no dia 16 de junho, na área da29a Delegacia Policial. O homem moreno, quedirigia o Volks tombou morto sobre o preto,que viajava no banco do carona. O primeirovestia blusa estampada de mangas curtas, calçade brim e tênis vermelho.Seu companheiro, calça de brim azul, blusapreta e branca com um desenho de carro daFórmula-1, mangas compridas, e calçava tênispreto. Na 39a. DP, Pavuna, os dois PMsdeclararam que haviam sido solicitados parauma ocorrência na porta do clube Pavunense,onde dois homens faziam disparos. Quandochegaram ao local, os dois arrancaram com ocarro, sempre atirando contra os policiais, atéserem alcançados e abatidos.

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4 o Cidade o segunda-feira, 12/10/S7

JORNAL DO BRASIL

Cidade

Lei da Vantagem

prefeito Saturnino BragaI 1 prorrogou por mais unia se-*—/ mana a vigência da mais*valia rio Rio. A comunidade não vê ahora de se livrar desta anomalia que,tornada legal por um artifício jurídi-co, permitia a existência de obrasilegais que desfiguravam mais aindao Cckligo de Obras para beneficiaruma minoria de proprietários.

O objetivo do prefeito c fazercom que a nmê-valin — um nomepéssimo para um hábito igualmenteruim — acabe de vez. Para isto, osproprietários de edificações irregula-rês se apresentam à Prefeitura, pa-gam o imposto e retornam à legalida-de. Já de saída, esta providênciapossibilitou á Prefeitura uma arreca-daçáo adicional de 400 milhões decruzados — do total de 600 milhõesprevistos até a extinção definitivadas obras irregulares.

Mas o aumento da arrecadaçãonão é o único objetivo desta extin-ção. A muiMalia foi instituída em1946 em conseqüência de um decretofederal dando margem ao uso ilícitodos espaços urbanos. Caiu comouma luva para os proprietários queconstruíam um pavimento a maissem licença, ou edifícios que acres-centavam um andar na cobertura, eassim por diante.

Na realidade, a mais-valia é umaespécie de multa que permitia ásobras ilegais conviver com a fiscali-/.ação. Ao ser aplicada, instituiu aburla à legislação urbana, com reper-cussão no enfraquecimento da cida-dania, por legitimar a ilegalidade. Eum estimulo ao jeitinho, um desres-peito à cidade.

Quando os proprietários deobras irregulares se apresentam pararegularizar sua situação, o gesto émais do que o cumprimento h- umapostura municipal. Ú uma maneirade retornar ao convívio da cidada-nia, de se igualar aos vizinhos de ruae de bairro que pagam seus impostosdevidamente, de reentrar na comu-nidade,

Mas também fica evidente queesta anomalia não existiria sem oamparo da própria lei. Esta na horade a municipalidade tambémcumprir um papel importante pro-curando melhorar o Código deObras que, por ser um livro confusoe passível de muitas interpretações,acaba permitindo que infratores le-vem vantagens. Por ser omisso evago a respeito de muitas coisas, éuma fonte de corrupção, de um co-nhecimcnto restrito apenas a unspoucos que dele podem tirar provei-to pessoal.

É este Código de Obras feudali-zado, aliado a uma desorganizaçãoadministrativa, que permite ao infra-tor se utilizar de muitos recursosprotclatórios que levam ao paga-mento de multas ridículas.

A mais-valia era até então umexemplo clássico de uma lei quepermitia a infratores pagar uma mui-ta que tornava a infração compensa-dora. Era um fator a mais de pertur-paçáo numa cidade cujo único planourbanístico efetivamente concretiza-do data dos tempos do prefeito Pe-reira Passos, nos idos de 1903...Ainda bem que, como diz o sloganusado na campanha publicitária" daprefeitura, a mais-valia não valemais.

Caixa-cTágua pode virar centro cultural

|—i Bem distante dc sua real função dc'—' caixa d'água para abastecimentode residências nas imediações, o con-junto de dois reservatórios e um casa-rão construídos em ISòS na Ladeira doAscurra, no Cosme Velho, resistiu àsdécadas como um verdadeiro monu-mento de mil e uma utilidades. O queum dia funcionou como casa de mdqui-nas a seniço da comunidade, transfor-mou-se ao longo dos anos em um espa-ço estéril, abandonado pela Cedae apósinúmeras mudanças infrutíferas. Naverdade, muitas águas rolaram nesses119 anos, mas escassas medidas dereaproveitamento do local para o abas-tecimento na região surgiram desde adesativação dos reservatórios no iniciodo século passado. À comunidade, con-

tudo, estariam reservadas inusitadassuipresas em 1977, com a instalação doMobral na casa, oferecendo cursos va-riados, promovendo festas juninas ecolônias de férias para as crianças, alémde funcionar como agência de èmpre-gos. Para a infelicidade geral, os mo-mentos de glória seriam efêmeros, elogo exterminados em 1982 com o tér-mino do contrato. Uma imagem detotal abandono tomaria então conta dolugar, vitima de invasões diárias e de-predações. Vara amenizar os tumultosque se sucederam e chegaram a fazer daantiga casa até mesmo um motel impro-visado, a Cedae providenciou vigíliapermanente, executada por um funcio-nário da companhia, Omair Alexandre,residindo até hoje no local com a mu-

lher e três filhos. A imagem atual daimensa área verde, entretanto, é deso-ladora. Papelões substituem os vidrosdo casarão e a antiga casa de máquinas6 tomada por cerca de 5 metros dealtura dc água de chuva acumulada háanos, sem renovação devido à falta deescoamento. Como retoque final ã ce-na, latas, garrafas e entulhos que in-cluem até um sofá velho compõem ocenário. No que depender das informa-ções reveladas pela Assessoria de Co-municaçáo Social da Cedae, o públicode tão diversificadas transformaçõespoderá vir a vislumbrar mais uma utili-dade, desta vez, se viabilizada, deverasinteressante a ser acrescentada no roldc histórias do monumento que logo

completará 120 anos. Desde 82, umprojeto de formação de um centrocultural nesta área aguarda a cessão derecursos na Cedae. Somente desta for-ma, os mosquitos, dejetos, teias dcaranha e o nrau-cheiro da água podredesapareceriam, abrindo espaço nova-mente à cultura, através de palestras,concertos, exposições c eventos diver-sos, mas com uma atração especial —um museu que contará todas estas fabu-Ias e a história do abastecimento dcágua na cidade desde a chegada dosprimeiros exploradores ao país.

Luciana Ilidalgo

Serviço

Dia e Noite

Farmácias — Zona Sul — Farmá-cia Flamengo (Praia do Flamengo,224); Leme — Farmácia do Leme(Rua Ministro -Viveiros de Castro,32); Leblon — Farmácia Piauí (Av.Ataulfo de Paiva, 1283); Barra daTijuca — Drogaria Atlas (Estr. da

Barra da Tijuca, 18); Copacabana —Drogaria Cruzeiro (Av. Copacaba-na, 1212).

Zona Norte — Cascadura -Farmá-cia Cardoso (Rua Sidônio Paes, 19);Realengo — Farmácia Capitólio (RuaMarechal Soares Andréa, 282); Bonsu-cesso — Farmácia Vitória (Praça dasNações, 160); Méier—Farmácia Mac-kenzie (Rua Dias da Cruz, 616); CampoGrande — Drogaria Chega Mais (RuaAurélio de Figueiredo, 15); DrogariaChega Mais (Rua Barcelos Domingos,14); Farmácia Comari (Rua AugustoVasconcelos, 76); Jacarepaguá—Farmá-cia Carollo (Estr. de Jacarepaguá, 7912);Tijuca — Casa Granado LaboratóriosFarmácias e Drogarias (Rua Conde deBonfim, 300); Ilha do Governador —Drogaria Coutinho da Ilha (Est. Cacuia,98); Farmácia Supersônica (AeroportoInternacional); Pavuna— Farmácia N. S.de Guadalupe (Av. Brasil, 23.390); Dro-garia Central de Anchieta (Av. Nazaré,2.635); Farmácia Jarsan (Rua LeocádioFigueiredo, 331).

Zona Centro — Central do Brasil —Farmácia Pedro II (Edifício da Centraldo Brasil).

Emergências — Prontos-socorroscardíacos — Lagoa — Prontocor — 286-4142 (Professor Saldanha, 26); Laranjci-ras — Uticor — 265-6612 (Rua SoaresCabral, 36); Ilha do Governador—Cen-tro-Cor — 393-9676 (Rua Cambaúba, 167

Jardim Guanabara).Prontos-socorros dentários — Botafogo

Clínica de Urgência — 226-0083 (RuaMarquês de Ahrantes, 27); Méier —Clinica Odontológica Censo — 594-4899(Rua José Bonifácio, 281).Prontos-socorros infantis — Tijuca —Prontobaby — 264-5350 (Rua AdolfoMotta, 81); Clínica Infantil Mário Novais284-2312 (Rua Bom Pastor, 295);Ilhado Governador — Prosilha — 393-0766(Rua Cambaúba, 151).Ortopedia — Leblon — Cotrauma —294-8080 (Av. Ataulfo de Paiva, 355);Cortrel — 274-9595 (Av. Ataulfo dePaiva, 658)Otorrino — Copacabana — Cota — 236-0333 (Rua Tonelero, 152).Policlínicas-urgências — Copacabana —Clínica Galdino Campos — 255-9966(Av. N. Sra. de Copacabana, 492).Barra

da Tijuca — Mandala Clinicas — 325-3022 (Rua Dr. Poty Medeiros, 60 —Centro Comercial Mandala — Av. dasAméricas, Km 6,5).Tomografia — Niterói — Centro de To-mografia Computadorizada de Niterói(CTCON) — 714-2540, 711-9555 e 266-4545 B1P 4JM2.Radiologia — Copacabana — ClínicaRadiológiea 24 horas Ltda. — 237-7226(Av. Nossa Senhora de Copacabana,492/202).

Reumatologia — Botafogo — Centro deReumatologia Botafogo — 266-5998,226-7651 e 246-5443 (Rua Voluntários daPátria, 445, grupos 1306/7).

Flores — Mercado das Flores deBotafogo — Rua General Polidoro, 238

Tel.: 226-5844; Carlinhos das Flores —Av. Geremário Dantas, 71 — Jacarepa-guá—Tel.: 392-0037; Roberto das Flores

Av. Automóvel Clube, 1661 — Inhaú-ma — Tel.: 593-8749.

Borracheiro — Avenida PrincesaIsabel, 272 — Copacabana — Tel.: 541-7996; Rua Mem de Sá, 45, Lapa (juntoaos Arcos) com serviços de mecânico,eletricista e reboque. Telefone 224-2446.

Reboques — Auto-Socorro BotelhoRua Sá Freire, 127 — São Cristóvão —

Tel.: 580-9079; Auto-Socorro GafanhotoRua Aristides Lobo, 156 — Rio Com-

prido — Tel.: 273-5495; Avenida dasAméricas, 1577 — Barra da Tijuca —Tel.: 399-2192.

Chaveiros—Trancau to — EstradaVicente de Carvalho, 270 — Vaz Lobo —Tel.: 391-0770 e Av. 28 de Setembro, 295

Tel.: 288-2099 e 268-5827, em VilaIsabel; Chaveiro Império — Rua CorrêaDutra, 76 — Catete — Tel.: 245-5860,265-8444 e 285-7443.

Igreja — Paróquia Nossa Senhora deCopacabana — Rua Hilário de Gouveia,36 — tel.: 255-5095.

Correios e Telégrafos — Aeropor-to Internacional do Rio de Janeiro — 3oandar — Ilha do Governador.

Congressos

Medicina — Síndrome de angústiarespiratória do adulto, asma brônquica,aspectos atuais do câncer de pulmão e ofumo e suas conseqüências econômicas,médicas e sociais, serão alguns temas daIa Jornada de Pneumologia, que aconte-

cerá nos dias 15 e 16 de outubro, noDepartamento de Ensino e Pesquisa Mé-dica do Hospital Central do Exército(Rua Francisco Manuel, 126, Triagem).Maiores informações pelo telefone 284-6222 ramais 2210, 2235 e 2197.

SemináriosControle de dualidade — A Japan

Externai Trade Organization, com oapoio da FIRJAN, da CNI e da Secreta-ria de Indústria e Comércio, promoveráum seminário sobre Controle de Qualida-dc, no Centro Empresarial Rio, dia 22 deoutubro, das 9h às 18h, cora entradafranca. O expositor será o presidente doCentro de Controle de Qualidade Matsu-shita Eletrie Industrial Co. Ltd. do Ja-pão, Yusuru Itoh. O Centro EmpresarialRio fica na Praia de Botafogo.

CorreiosAs agências dos correios que funcionarãoneste feriado são as seguintes:A agência do Aeroporto Internacional doRio de Janeiro (o dia inteiro) e, das 8h às12h, as agências de Copacabana; da Ro-doviária Novo Rio; de Petrópolis; Tere-sópolis; Nova Friburgo; Cabo Frio eCampos.

Interdição na Tijuca

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II 11* cZ *

ObrasO Detran informa que a Avenida MeloMatos, trecho entre Rua Hadock Lobo eDoutor Satamini, será interditada ao trá-fego hoje, das 7h às 13h, para festivida-des do dia da criança. O tráfego poderáser feito pela Rua São Francisco Xavierou pela Rua Professor Gabiso.

Luz — A Light irá interromper ofornecimento de energia elétrica nos se-guintes bairros, ruas e para serviços demanutenção da rede:

Amanhã — Barra da Tijuca (entre8h e 16h) — Avenida das Américas(trecho); Via de Penetração (Clube daAeronáutica).Tijuca (entre 8h e 16h30min) — RuasBarão de Mesquita (trecho); Morales deLos Rios; Sevcrino Brandão; Particular;Comendador Frat; Deputado Soares Fi-lho; Visconde de Itamarati; e AvenidaMaracanã (trecho).Jacarepaguá (entre 8 e 16h) — RuasGerônimo Cerqueira; Antão Fernandes;Tenente Juventino Fonseca; c DeputadoGodofredo Marques, Estradas Camorime Caçambé.

Méier (entre 7h e 16h) — Ruas 24 deFevereiro (trecho); Alice Figueiredo; eFrei Pinto.Cordovil (entre 8h e 16h) — Ruas MajorConrado; Anhambaí; Porto Correiro;Rego Monteiro.

BarcasA Conerj informa que, em virtude desteferiado, o transporte de passageiros naBaía de Guanabara e litoral sul fluminen-se será feito nos seguintes horários:Rio — Niterói —Saída das duas estaçõesdas 4h30min às 24h, de 30 em 30 minutos.O horário de 24h às 4h30min não sofreráalteração. As barcas terão saídas, daPraça 15, às meias-horas e, de Niterói, àshoras cheias.

Praça 15—Ribeira— Aosdomm-gos e feriados não há saídas nessa linha.

Praça 15—Ribeira—Paquetá —Esta linha não funcionará no feriado.

Praça 15—Paquetá—Praça 15:saídas às 7hl0min, 10hl5min, 13h30min,15h, 17h30min, 19h e 23h. Paquetá: sái-das às 5h30min, 9h, 12h, 15h, 17h, 19h e20h30min.

Gom a morte do Conde de Bonfim

(José Francisco dc Mesquita, mi-neiro, negociante, vereador e Cavaleiroda Legião de Honra) e de seu filho, oBarão de Mesquita, todas as terras ecasas ao longo da antiga Estrada doAndaraI passaram a ser do genro desteúltimo, o negociante Manuel MiguelMartins, Barão de ltacuruçá. Com a idéiadc lotear a Chácara dos Trapichciros,ltacuruçá prolongou, dentro dc seus ter-renos, as Ruas Uruguai'e José Higino daConde de Bonfim até o morro c abriu aBarão de ltacuruçá, a Visconde de CaboFrio, entre outras. Isto aconteceu no finaldo século passado e a Rua ltacuruçárecebeu este nome, oficialmente, no dia31 de outubro de 1917, através do decreton° 1,165.

Natural de SantAna de ltacuruçá,onde também morreu em data desconhe-cida, o Barão de ltacuruçá, casou no Riode Janeiro, no dia 9 de março de 1867,

com D. Jcrònima Elisa de Mesquita, filhados Condes de Mesquita, foi grande pro-prictário e capitalista. Foi Barão pordecreto de 25 de março de 1888 e elevadoà Grandeza no dia 31 de outubro de 1S89,por D. Pedro II.

Hoje, a Rua ltacuruçá, com apenasdois quarteirões, é tipicamente residen-ciai.Rua ltacuruçá — Tijuca. Início na RuaConde de Bonfim c fim 86tn depois darua Homem dc Melo.

Mangaratiba—Ilha Grande—Angra dos Reis — No trajeto Manga-ratiba—llha Grande parte uma embarca-ção às 8h30min, com retorno da IlhaGrande às 17h. O percurso Ilha Gran-dc—Angra dos Reis será feito com umasaída da Ilha Grande as 10hl5min eretorno às I6h.

Impostos

IPTU — A Secretaria Municipal deFazenda avisa que vence amanhão prazopara pagamento da 81 cota do tributo,para os contribuintes com final de inseri-ção sefe.

Cotações — UNIF:C ZS 845,82 paraIPTU e CZS 856,12 para ISSe alvará,taxa de expediente, CZS 85,61. UFERJ.CZS 991,65.

Bancos 24 horasZona Sul — Av. Ataulfo de Paiva,

1174; Av. Copacabana, 202 e 599; RuaVoluntários da Pátria, 448; Praia de Bo-tafogo, 216; Rua do Catete, 320; Rua dasLaranjeiras, 114; Rua Marquês deAbrantes, 88; RuaVisconde de Pirajá,174; Avenida Ministro Ivan Lins, 240;Barrashopping e Ceasa Leblon.

Zona Norte — Rua Maxwell, 300;Rua Aristides Caire, 55; Rua Dias daCruz, 204; Avenida Ministro Edgar Ro-mero, 206; Estrada do Portela, 99; Estra-da dos Bandeirantes, 130; Estrada deJacarepaguá, 7753; Rua Cândido Bení-cio, 2034; Uruguai, 329; Avenida 28 deSetembro, 431, Rua Haddock Lobo, 360,Norteshopping, Estrada dos Bandeiran-tes, 130, Ri^a Soriano de Souza, 115.

Niterói — Rua Miguel de Frias, 9,Plazza Shopping e Rua Quintino Bocaiújva, 61.

Saque Eletrônico — Clientes doBanco do Brasil e de todos os bancosestaduais — como o Banerj — possuído-res do "Saque Eletrônico" poderão fazercompras no Carrefour, Casas Guanaba-ra, CB, Cobal, Disco, Freeway, Minibox,Pão de Açúcar, Peg Pag, Sendas, Super-mercados Leão, Supermercados NovaOlinda, Supermercados Zona Sul e diver-sos postos de gasolina.

Bradesco — Banco Dia e Noite —Aeroportos Internacional e Santos Du-mont; Agências Carioca; Conde de Bon-fim; Coronel Agostinho; Flamengo; Jaca-repaguá; Laranjeiras; Leblon; Madurei-ra; Praça da Bandeira; Praça Saens Pena;Serzedelo Correia; Visconde de Pirajá;Barrashopping; Haddock Lobo; CeasaHumaitá, Leblon e Méier; CondomínioAlfa Barra; Clube Naval (Lagoa); Petro-brás; São Conrado Fashion Mall e PostoTouring Barra (Av. das Américas, 3201,Km 04).

Itaú — Banco Eletrônico— Aero-porto Santos Dumont; Avenida Copaca-bana, 1362; Siqueira Campos, 143; Estra-da do Galeão, 994; Rua Conde de Bon-fira, 423; Rua do Catete, 355; Rua Had-dock Lobo, 181-A; Rua Jardim Botânico,712; Rua Marquês de São Vicente, 52;Rua Moura Brito, 167; Rua Visconde dePirajá 300 e 451; Rua Voluntários daPátria, 207 e Barrashopping.

CursosCinema — Começa dia 14, no Én-

contrarte, o curso Técnicas de cinema(teórico-prático): 284-0508.

Arte têxtil — Curso de tecelagem, apartir de 14, na Galeria Belas Artes (399-4766).

Congelamento — O Curso de Nu-triçáo da Uni-Rio realizará, de 14 a 28, ocurso Técnicas de congelamento de ali-mentos (295-5737, ramais 222 c 246).

Psicologia — De 15 a 18, na PLIC,com o padre Haroldo J. Rahm e a dra.Núbia França, o curso Relaxamento psi-cossomático e autoconhccimento, em be-nefício da manutenção de fazendas para arecuperação de toxicômanos (274-5768:Dora; 259-7177: Else; 257-8324: MariaLaura; 268-3786: Jandira, e 274-3875:Regina).

Corpo—Discutir a postura do educa-dor frente à criança a partir de umapesquisa pessoal, vivenciada com traba-lhos corporais que possibilitem a cada umcontatar a criança que existe dentro de si,é o objetivo do curso O corpo do adultono trabalho educativo, com a psicomotri-cista Carla Strachmann e a psicopedago-ga Cristina Massadar. Início: dia 15 (274-0733: Angela e 286-4200 : recados nasecretária eletrônica).

Arquitetura — A Espaço Expres-são inicia dia 15 o 3" Curso de Detalha-mento construtivo em projetos de arqui-tetura dc interiores, sob coordenação doarquiteto Abraão Dahis (259-8084).

Informática — Cobol para micro-computadores: início 15, na Datamicro(511-0395).

Vários — A Olympo ProduçõesCulturais está com inscrições abertas paraos cursos: A astrologia na arte de aconsç-Ihar e orientar (astróloga Carla Vital); Amagia dos contos de fada (psicóloga SaraBuzak) e A telenovela na televisão brasi-leira. Detalhes: 226-7606.

Noiva — Curso coordenado por AnaGeller, para facilitar os preparativos docasamento. Ensaio, organização de listade presentes, etc. (267-0130, 267-2575 e287-3039).

Cromoterapia — Curso às quarta-feiras, às 20h, com Marilda Bourbon(285-1177).

Música — Os cursos Violão.p^raprincipiantes e Piano erudito estão acon-

.tecendo no Centro de Artes CalousteGulbenkian (221-6213). 1-

Fotografia — O Espaço CulturalSérgio Porto realizará, com o professorPaulo Lorgus, um Curso básico de foto-grafia, (394-6592: Paulo Lorgus; 285-5344e 285-5496: Monica Rabelo ou FlávioAhmed, na Fundação Rio, e 266-0896:Rodrigo Browne, no Espaço CulturalSérgio Porto).

Concursos? Antropologia — O Departamentode Ciências Sociais da Universidade doRio de Janeiro está recebendo, até dia 22de dezembro, as inscrições para o concur-so de professor titular na área de Antro-pologia. Os interessados deverão pro-curar informações na Secretaria do Insti-luto de Filosofia e Ciências Sociais —Largo de São Francisco, n° 1/3° andar.

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M SABE DE BOLA MATA NO PEITO E ROLA MACIO.

JOÃOSALDANHA

JORNAL DO BRASIL

segunda-feira, 12/10/87 o CM dado o 5

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brasil plantado ha !5 ou 20 anos rado urn dos mais vistosos exem- accsas por umbandistas. Mas ono Jardim da Praia de Botafo- plares de pau-brasil de areas viqo das folhas que reslaramgo, no trecho em frente a Sears, publicas da Cidade, ele foi mi- parece indicar que, ao menosfoi recolocado no lugar por uma nado em sua resistencia por um desta vez, nem o tombo nem aequipe do Departamento de mal que amea?a centenas de crendice forara suficientementeParques e Jardins, que no en- outras drvores do Rio: a base de fortes para mati-lo.

Fomando Lum<

Bía Wn i m. ¦ .<.Cerca de 1 mil 500 fiéis acompanharam a procissão ontem em Copacabana

Não é a primeira vez que leda (ao lado de Flamarion) briga contra fumantes nos ônibus

Paulo Nicolella

Derrubado pela ventania da

JORNAL DO BRASIL sq;unda íeira, 12/10/87 o Cidade o 5

leda está decepcionada com o Rio

Em seu modestíssimo aparta-mento no Centro, onde reside com oestudante de medicina, leda, com orosto inchado e queixando-se de do-res na barriga por causa de umpontapé, mostrou toda a sua indig-nação com a falta de respeito à Lei'912,

que proibe fumar nos ônibus."Em São Paulo, os motorista paramo veículo se tiver alguém fumando.No Rio, até motorista fuma".

— Eu reconheço o meu erro,mas as pessoas que estavam naqueleônibus têm que reconhecer tambémque estão erradas. Acho que deve-

riam respeitar as leis. Estou muitodecepcionada com o Rio. Aqui já fuiassaltada três! vezes e quase estupra-da no Aterro do Flamengo. Por issoaté hoje tenho um seio dolorido.

leda explicou que por ter sofridoos assaltos e a tentativa de estuproganhou de uma tia, que

"mora naSuiça", a cápsula com o gás cujoperigo

"é só de irritar os olhos".Disse que não era para ser usadanaquela confusão e sim em ocasiãode perigo. Segundo ela, "o cigarrofaz mais mal do que esse gás".

Por causa de cigarros, leda já sedesentendeu outras vezes cm coleti-vos e numa ocasião uma mulher feztremenda grosseria com ela e o mo-lorista não tomou qualquer provi-dência. A vendedora agradeceu aação da Polícia Militar, que a salvoue a seu companheiro:

— Se não fossem os policiais,teríamos morrido ali.

O espancamento começou depoisque ela disse que

"aqui tudo é umam... Isso é coisa de carioca", deixan-do irritados os passageiros, a maioriaresidente na Baixada Fluminense.

Pena vai de três meses a um ano

Por tentar fazer com que a leifosse cumprida, a vendedora ledaSoares Ferreira poderá sofrer penade detenção de três meses a um ano,"se o fato não constitui crime maisgrave", conforme determina o Arti-go 132 do Código Penal, no qual odelegado George Wuillaume a en-quadrou:

"Expor a vida ou a saúdede outrem a perigo direto e imi-nente".. . Conduzir a cápsula de gás não écrime previsto em Lei e não constitui

crime ou infração penal. De acordocom o criminalista Humberto Teles,leda cometeu crime ao expor a peri-go a vida de outras pessoas, confor-me o Artigo 132, após abrir a cápsulae deixar escapar o gás paralisante.

Para o criminalista não há justifi-cativa na ação da vendedora, poisem momento nenhum ela foi amea-çada, atacada ou agredida. Só emuma dessas circunstâncias poderiater empregado o gás ou ainda utiliza-do uma arma, como revólver ou

punhal para defender sua integri-dade.

A lei não prevê autuação paraquem esteja fumando em coletivo. Asanção imposta ao fumante é a suaretirada do veículo. O infrator podeser enquadrado por desobediênciano caso de a lei ser aplicada comrigor.

— Eu acho horrível uma pessoafumar num ônibus. Isso, entretanto,não se constitui crime ou contraven-ção — acrescentou Humberto.

Após tiroteios, Procissão do Círio de

morro do Borel . £o,.

volta à calma JNclZO.rC âtrOl OS IlélSO belo domingo de sol e a còmemo-

ração antecipada do dia da criança, comuma grande feijoada na associação dosmoradores, fez com que o clima noMorro do Borel voltasse a ser tranqüilodurante todo o dia de ontem, numatrégua — pelo menos por 24 horas — dosúltimos três dias de tiroteio entre ostraficantes Isaias e A/ano, que acabouferindo a menina Cassia Regina Bittcn-court Florenço, de 10 anos, no últimosábado. Ao som de um forró, dezenas depessoas se divertiram na quadra da asso-ciação, mas, apesar do ambiente calmo,ninguém quis comentar os incidentes.Nem mesmo a poljcia militar subiu omorro em busca de algum integrante dosdois bandos.

Mesmo com o antebraço esquerdoenfaixado na altura do ferimento e obraço imobilizado por uma tipóia, CãssiaRegina, ontem mesmo, já estava brincan-do com suas amigas, no Largo do Ló,onde mora. Alegre e sorridente, ela ain-da parecia um pouco assustada com oacidente, mas explicou que a bala passouapenas de raspão, apesar de estar dentrode casa com todas as rortas e janelasfechadas. Segundo sua mãe, TeresinhaBittencourt Florenço, a bala passou porentre uma fresta das tábuas da cozinha,onde a menina estava fazendo o café damanhã.

Cerca de 1 mil 50(1 fiéis acompa-nharam ontem de manhã, em Copaca-bana, a procissão do Círio de Nazaré,orando e cantando versos. Na festa,muita gente nascida no Pará, onde ascomemorações do Círio levam às ruastodos os anos milhares de pessoas.

— E uma espécie de Natal dosparaenses — diz o padre José Adonil-do de Carvalho, natural de Belém, ecoordenador do evento. Segundo ele, atradição data de mais de dois séculos ese espalhou por todas as capitais. NoRio, é festejada há 60 anos na igrejados Capuchinhos, na Tijuca, e só hádois anos chegou à Zona Sul, saindo daigreja de N. S. de Copacabana.

Mobilização — Os fiéis come-çaram a se encontrar de^de cedo emfrente ao templo, na Braça SerzedeloCorreia. Com traços típicos dos habi-Umjes da região Norte, de pele more-na e rosto de maçãs salientes, a maioriaaguardou a procissão comprando ima-gens da santa, beliscando salgadinhosou tomando refresco de açaí.

Por volta das llh, a imagem, enfei-

tada de flores e muito aplaudida, dei-xou a igreja. Com muitos fogos erepicar dos sinos, a procissão tinha àfrente os símbolos da proteção da santaaos pescadores: uni barco c a rede depesca, carregados por fiéis vestidos debranco.

Apesar do curto trajeto — umavolta ao quarteirão —, a procissãoatraiu a atenção de muita gente, princi-palmente de banhistas no trecho daAvenida Atlântica. Sempre entoandohinos religiosos, a multidão retornou àpraça e lotou a igreja para ouvir amissa celebrada pelo capelão da Mari-nha, padre Olavo.

Do lado de fora, barracas vendiamtacacá e outros pratos típicos do Norte,embora faltasse o pem deste Natalparaense — o pato no tucupi —, porfalta da ave no mercado. Saudosa dafesta em seu Estado, Adalgisa Abreu,mulher do médico josé Maria Lobatode Abreu, 77, não continha a emoção:

— Lá, é uma beleza. Todo mundobota roupa nova? envia cartões defelicitações. É bom a genle ter a festado Círio no Rio.

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semana passada, o pau-brasil plantado há 15 ou 20 anosno Jardim da Praia de Botafo-go, no trecho em frente à Sears,foi recolocado no lugar por umaequipe do Departamento deParques e Jardins, que no en-

tanto teve que podar sua copa,danificada pela queda. Conside-rado um dos mais vistosos exem-plares de pau-brasil de áreaspúblicas da Cidade, ele foi mi-nado em sua resistência por ummal que ameaça centenas deoutras árvores do Rio: a base de

seu tronco mostra buracos equeimaduras feitos pelas velasacesas por umbandisías. Mas oviço das folhas que restaramparece indicar que, ao menosdesta vez, nem o tombo nem acrendice foram suficientementefortes para matá-lo.

Moça paulista

apanha ao lançar

gás paralisante contra fumante

Um protesto da vendedora de jntffiveis leda Soares Ferreira, paulista, 20,contra uma passageira que fumava noônibus placa XN-1446, da Linha I7(i (SãoConrado—de Estrada de Perro), ternii-nou na delegacia, depois que ela e seucompanheiro foram espancados. Provo-cada por mais três passageiros que aeen-detam cigarros, em desrespeito à Lei 912,de 22 de novembro de 1958, leda retirouda bolsa uma cápsula de g.is paralisante edeixou todo mundo com os olhos ardeu-do o que provou a confusão.

A vendedora estava com seu compa-nheiro, o estudante de medicina da IJFRJFlamarion Porto e Souza, 27, e ambosacabaram espancados pelos passageiros,revoltados com a sua atitude. Os doisforam salvos por policiais militares eencaminhados à 3a. DP (Castelo) com ospassageiros, o motorista e o cobrador.

Gás — O ônibus passava pela pista

do Aterro do Flamengo em direção aoCentro com umas 30 pessoas, quandoleda reclamou da passageira Denise daSilva (listrada de Jacarepaguâ, 7473,apartamento 201), que fumava â suafrente e a incomodava com a fumaça.

Denise disse que abriria a janela pararenovar o ar, mas a vendedora respondeuque de nada adiantava porque a fumaçacontinuava a incomodar. "Os incomoda-dos que se mudem", reagiu a outra, noque leda se exasperou, dizendo que fu-mar em ônibus é proibido pela Lei 912,que prevê a retirada do passageiro doveículo.

Bastou leda aprofundar a discussãopara que outros três passageiros, com um"humor zombeteiro", acendessem um ei-garro, em apoio a Denise. Revoltada, avendedora, comentando que é proibidofumar e todos fumam, inclusive os moto-ristas que deveriam proibir, decidiu:

— Limão não é proibido exalar estegás de autodefesa.

Ao concluir a frase, ela retirou umgás similar ao Teasers, empregado pelaPolicia Militar em ações contra manifes-tantos, e esperou o resultado, jogandoacápsula fora.

O ônibus circulava pela Avenida Pre-sidente Antônio Carlos e, na altura doFórum, o motorista Nilson CerqueiraFerreira foi obrigado a parar porque ele eos passageiros começaram a sentir ardén-cia nos olhos. As pessoas começaram asaltar, esperando pelo casal na porta.

Logo que desceram, leda e Flama-rion foram agredidos a socos e |X)ntapéspelos passageiros, que perguntavam quetipo de gás era aquele. Flamarion conse-guiu acalmar leda, enquanto os agresso-res eram contidos com a chegada de umapatrulha do 5" BPM. O delegado GeorgeWuillaume registrou o caso como "expo-siçáo a perigo".

Certos Moraes

Zona Sul

3HP

' LrGlória — Os restos de frutas, verduras

•e legumes largados na Rua Conde Lage,riíi Glória, depois das feiras livres sema-nais, afetam o livre trânsito dos morado-res durante todo o dia. A Comlurb atrasademais a coleta, deixando o lixo acumu-lado no trecho tomado pelos feirantes. Acomunidade deseja maior velocidade dos

; serviços da companhia em dias de feira,; uma questão que aflige igualmente diver-; sas partes da cidade.

Ipanema — Embora uma via de mãodupla, a Rua Henrique Dummont, em

! Ipanema, é alvo de um estacionamentoirregular que origina tumultos no trechoentre as ruas Visconde de Pirajá e Pru-dente de'Moraes. Há veículos estaciona-dos em fila dupla em uma passagem jádemasiado estreita para dois sentidos.Além disso, a dessincronizaçáo dos sinais

de trânsito ao longo da rua agravam ocongestionamento do tráfego.

• O •Outra rua afetada por veículos estaciona-dos irregularmente é a Farme de Amoe-do, também em Ipanema. As filas deautomóveis localizadas dos dois lados davia reservam à passagem apenas o espaçoocupado por um veículo. Moradores daregião revoltam-se com o desrespeito dosproprietários dos carros, responsáveis pe-lo congestionamento insuportável a qual-quer hora do dia. O estacionamentopoderia reduzir-se pelo menos à ocupa-ção de apenas um lado da via.Copacabana — O trecho da AvenidaAtlântica entre as ruas Santa Clara eConstante Ramos é tão visado pelospivetes que há assaltos diários no local, aqualquer hora. Quem faz a denúncia éRosane Pereira, dizendo-se farta de avi-sar à polícia sobre a quadrilha atuanteque ataca principalmente turistas desavi-sados. "Estamos exigindo policiamentonesta área, já estamos cansados de tantosassaltos", afirma a moradora.A comunidade de Copacabana reivindicaainda maior cuidado dos proprietários decães no bairro, cuja displicência causagrande imundície nas ruas, em especialna Avenida Atlântica, na calçada e naareia da praia. Rosane Pereira conta quehá uma semana, ao deitar-se na areia,deparou-se com um enorme bolo de fezesbem ao seu lado. Os moradores pedemlimpeza freqüente e maior consciênciados donos dos cães responsáveis.Santa Teresa — Artur Barras, mo-rador da Rua Frei Orlando há vários

anos, denuncia a Ccdae por cobrar astaxas de água e esgoto de sua residênciamuito além do real consumo. Segundoele, a comunidade anda reclamando dascontas irreais que estão sendo feitas pelacompanhia, dobradas por duas vezes se-guidamente, em junho e julho. "Todomundo está reclamando das taxas altasaqui, que aumentam todo mês, mas te-nho certeza de que o consumo continua omesmo, ainda mais no inverno", desta-cou Artur.Os residentes nas imediações da esquinada Rua Paula Matos e Frei Orlandoreivindicam à Telerj a instalação de maistelefones públicos nessa região, carentede orelhões. Artur Barras diz que, quan-do chove, os poucos existentes nestetrecho quebram e a companhia telefônicademora no mínimo três dias para fazer oconserto. Em vista do grande número deusuários, os moradores pedem maior nú-mero de aparelhos e maior eficiência daTelerj após períodos de chuvas.Catete — Por ocasião da PrefeituraItinerante presente no Catete, em setem-bro, a presidente da associação de mora-dores do bairro, Maria José Arruda Gal-vão, recebeu do prefeito Saturnino Bragaa promessa de devolução de um terrenona esquina da Rua Corrêa Dutra e Ruado Catete, já doada à comunidade ante-riormente para os fins de semana. MariaJosé disse que o prefeito reconheceu queo espaço havia sido tomado por engano econfirmou ter sido cedido pelo Metrô aosmoradores para lazer e exposições aossábados e domingos. Para isso, a AMACatete deveria enviar um ofício à Prefei-

tura e tudo estaria resolvido. Desde en-tão, a comunidade aguarda a cessão doterreno, após os trâmites burocráticosexigidos pelo prefeito.Carente de escolas públicas, o Catete,segundo Maria José, necessita com ur-gência de um colégio que ofereça o Iograu completo. A presidente da associa-ção afirma que há apenas uma escola nobairro, até a 4a série primária, não aten-dendo portanto às reais necessidades dosresidentes no bairro. O Ciep do Catete,de acordo com a comunidade, é ineficaz,e as mães evitam colocar os filhos noestabelecimento.

Zona OesteCampo Grande — Há dois anos aAssociação de Moradores e Amigos daSerrinha do Mendanha, em CampoGrande, aguarda da Comissão Municipalde Energia o cumprimento da promessade iluminação de diversos trechos da

f II V

região. A presidente da entidade, VandaCordeiro, reivindica ao órgão viabiliza-ção imediata do projeto que visa à ilumi-nação da Estrada da Serra do Mendanha,entre inúmeras ruas demasiado escurasno bairro."Nessa época de chuva eu nem consigodormir, tenho que ficar a noite todaacordada para ver se a água vai alagar aminha casa". O desabafo é da presidenteda Associação de Moradores e Amigosde Jardim São Geraldo, em CampoGrande, Idalina Pereira de Oliveira, quechama a atenção das autoridades para oimenso valão na Avenida Paulo Afonso,em frente à sua casa, número 709, emJardim São Geraldo. Há anos a questãonão é resolvida, e as residências dasimediações inundam com freqüência.As ruas de Jardim São Geraldo carecemde reparo no asfaltamento, segundo apresidente da associação do bairro, Idali-na Pereira de Oliveira. A comunidadereclama diariamente dos buracos no as-falto, sem que providências sejam toma-das há muito tempo. A entidade reivindi-ca reasfaltamento com urgência.

Zona NorteUna — Moradores do Lins de Vascon-celos estão reclamando das más condi-ções das ruas do bairro. As principais viasde acesso à Rua Lins de Vasconcelosestão esburacadas há muito tempo, semque a secretaria municipal de Obras reali-ze qualquer trabalho de recuperação. Amaior parte dos buracos nas ruas apare-cem depois que a Cedae realizou obras e

não houve a devida recuperação do asfal-tamento.Tijuca — Mães de alunos protestam noInstituto de Educação do Rio de Janeiro,na Rua Mariz e Barras, 273, contra umesgoto aberto, constantemente entupido,ao lado de salas do maternal e do berçá-rio da creche. Segundo a denúncia, quan-do chove, o cheiro torna-se insuportávele as crianças brincam nas proximidadescorrendo risco de contágio diariamente.Irajá — A linha de ônibus 296 (lrajá-Castelo), cujo ponto final situava-se naRua José Sombra, próximo à AvenidaBrasil, agora mudou de trajeto. Os coleti-vos, há cerca de duas semanas, vãoapenas até as proximidades da EscolaMato Grosso, prejudicando os morado-res do IAPC. IAPI, Conjunto dos Marítt-mos e Engefusa, sem condução. As co-munidades lesadas pedem a volta doantigo trajeto com a extensão da linha atéo ponto anterior.

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Dupla E xposigao

? " Tomou-se de nossos dirigentes e mag- Feitas), conhecida como Quinta do Vigario quadro provocou um crescimento populacio- construfram ali belas mansdes e embaixadas predios de apartamenti e pelo Shopping Rionatas uma vaidade singular: a vaidade de Gcral, numa epoca em que a vida no Rio nal que iria levar as camadas mais abastadas transferiram-se para la tambem. Veio Sul, um dos mais movimentados do Rio,Bolafogo e adjacencias. 0 resto do Rio nao girava em torno do Centro da cidade. a se deslocarem para areas adjacentes ao bonde, dois tuneis cortaram o bairro unindo- bem em (rente ao Canecao, traditional casaexiste, mas paga imposto. O Rio e Botafogo, seculo seguinte, porem, traria importantes Centro. Assim, a cidade expandiu-se tanto se ao Flamengo e a Copacabana e, em 192S, de espctaculos em Botafogo. Livre da favelao resto da cidade 6 indigena, a cidade mudangas no destino de Botafogo, acompa- ' rumo ao norte, em diregao a Sao Cristdvao, chegava o futebol, com a construgao da sede que crescia sobre o Pasmado — hoje umnegra". (Lima Barrto em Vida Urbana). nhando as transformagdes ocorridas na cida- onde se instalara a Famflia Real, quanto ao do Botafogo, em General Severiano, que mirante — o bairro concentra hoje uma seriePoucos bairros foram tao cobigados no pas- de. A instalagaoda Corte Portuguesa no Rio sul. para os lados da Lapa e Gloria, num ficou como uma especie de referenda da- de senigos, como clinicas e escolas, sem osado como Botafogo — ate o seculo XVIII foi fundamental para a expansao das mpgdes primciro momentindo atingir Botafogo quela area ate ser vendida em 1977a Vale do encanto do passado.uma regiao de passagem para os fortes do sul administrativas da capital da coldnia, inten- pouco depois. Ja na primcira metade do Rio Doce. Na mesma epoca, amplos terre- ou para a Lagoa de Sacopenapa (Rodrigo de sificando suas atividades comertiais. Este seculo XIX, nobres e ricos comeciantes nos foram ocupados por um con junto de Bruno Thys

Arquivo — 23/03/1960

Um espaço de

festa e apoio

para carentes

A interseção de três projetos sociais vaitransformar o Circo Voador, no próximo mês,em um espaço único de aprendizado e brincadei-ra para as crianças abandonadas ou carentes quefazem do Centro da Cidade o seu território decaçada da sobrevivência. Mesclando recursos eprofissionais do projeto Recriança, do IAPAS,com o programa Meninos de Rua, da SociedadeBeneficente São Martinho e o empreendimentoCapoeira no Samba, da Secretaria Municipal deEsportes e Lazer, o Circo oferecerá gratuita-mente aulas de capoeira, música, e construçãode instrumentos musicais, além de refeições eassistência médica para 100 meninos e meninas.

Não será a primeira vez que estes pequenoscapitães do asfalto — para homenagear o livroCapitães da Areia, de Jorge Amado — coman-darão o espetáculo sobre a grama que circunda alona azul do Circo. Em 82, já funcionava ali aCreche e Aparcche, freqüentada por 15 guris.Extinta por falta de recursos — era financiadapelo próprio Circo Voador — voltou a funcionarem 85, com o artista popular Tigre, que ensinavaacrobacias à garotada. Novamente a caixa baixadeterminou o fechamento da obra.

Nessa época, entretanto, o Circo travouconhecimento com um vizinho que hoje é seuparceiro de programas sociais. Também na La-pa, sediada na Catedral, os assistentes sociais etécnicos da Fundação São Martinho forneciamrefeições e orientação profissional à criançasque, de barriga cheia, seguiam para as aulas soba lona.

Lembrando dessa época, Perfeito Fortuna

pensou logo cm juntar esforços com os vizinhosao receber do IAPAS a oferta de sediar um dosnúcleos do Projeto Recriança, que já vinhasendo implantado em várias comunidades, coma organização da Secretaria Municipal de De-senvolvimentó Social. Mas fez questão de daruma cara voadora ao projeto:

— O pacote deles prevê aulas de ginástica,esportes, e tal] Eu disse que não queríamosginástica, e sim capoeira, que tem muito mais aver com a realidade deles.

Os argumentos da equipe do Circo conven-ceram os técnicos do IAPAS, que contudo nãoabriu mão de um professor formado em cursosuperior de Educação Física para coordenar oprojeto. Para um ano de trabalho, foram aloca-

dos CZ$ 990 mil, a serem pagos em três parcelascorrigíveis pela inflação. O dinheiro custeará aalimentação (café da manhã e merenda à horado almoço), material esportivo e o pagamentode cinco técnicos, que se juntarão a outrosquatro mantidos pelo Circo. Uma médica daprevidência social dará plantão semanal nolocal.

Diariamente, das 7 às 12h. os meninosterão, além de aulas de capoeira, jogos defutebol e trabalho numa oficina de preparaçãode instrumentos, que depois serão comercializa-dos. Perfeito Fortuna vem mantendo contatocom agências de turismo para vender o produtoa estrangeiros. O projeto têm caráter profissio-nalizante.

Almir Veiga

? " Tornou-se de nossos dirigentes e mag-natas uma vaidade singular: a vaidade deBotafogo e adjacências. O resto do Rio nãoexiste, mas paga imposto. O Rio é Botafogo,o resto da cidade é indígena, a cidadenegra". (Lima Barrto em Vida Urbana).Poucos bairros foram tão cobiçados no pas-sado como Botafogo — até o século XVIIIuma região de passagem para os fortes do sulou para a Lagoa de Sacopenapã (Rodrigo de

Feitas), conhecida como Quinta do VigárioGeral, numa época em que a vida no Riogirava em torno do Centro da cidade. Oséculo seguinte, porém, traria importantesmudanças no destino de Botafogo, acompa-nhando as transformações ocorridas na tida-de. A instalaçãoda Corte Portuguesa no Riofoi fundamental para a expansão das funçõesadministrativas da capital da colônia, inten-sificando suas atividades comerciais. Este

quadro provocou um crescimento populacio-nal que iria levar as camadas mais abastadasa se deslocarem para áreas adjacentes aoCentro. Assim, a cidade expandiu-se tanto

'rumo ao norte, em direção a São Cristóvão,onde se instalara a Família Real, quanto aosul. para os lados da Lapa e Glória, numprimeiro momento, indo atingir Botafogopouco depois. Já na primeira metade doséculo XIX, nobres e ricos comeciantes

construíram ali belas mansões e embaixadastransferiram-se para lá também. Veio obonde, dois túneis cortaram o bairro unindo-se ao Flamengo e a Copacabana e, em 192S,chegava o futebol, com a construção da sededo Botafogo, em General Severiano, queficou como uma espécie de referência da-quela área ate ser vendida em 1977à Vale doRio Doce. Na mesma época, amplos tem-nos foram ocupados por um conjunto de

prédios de apartamento e pelo Shopping RioSul, um dos mais movimentados do Rio,bem em frente ao Canecão, tradicional casade espetáculos em Botafogo. Livre da favelaque crescia sobre o Pasmado — hoje ummirante — o bairro concentra hoje uma sériede serviços, como clinicas e escolas, sem oencanto do passado.

Bruno fThys

Anabelit Paiva

Depois de ser luta disfarçada emdança pelos escravos e de se tornar,recentemente, mais unia opção oferecidapelas academias aos que desejam derre-ter gorduras e dar ao corpo a flexibilidadedos preços atuais, a capoeira vai virarbrincadeira de criança. Hoje, às lbh. oCirco Voador, na Lapa, abre sua festa emhomenagem aos infantes, com uma rodade capoeira composta de velhos mestres,com idades acima de 60 anos, c meninos emeninas de no mínimo (1 primaveras.

Ao som do berimbau e das palmas,com peruadas, rabos-de-arraia e estrelas,a tradição e a infância — a infância quevende amendoim e flores nas madrugadasdo Centro, vive na batalha e não temmuito tempo pra brincar — vão selar umpacto de amizade, oficializado com aassinatura, logo depois da roda, dos con-tratos de dez dos mais velhos e respeita-dos capoeiristas do país com a LBA(Legião Brasileira de Assistência). Porum ano, esses decanos da ginga vãocontar as histórias dos velhos tempos,quando jogar capoeira era motivo deprisão, e não — como acontecerá a partirde próximo mês, no Circo — uma ativida-de utilizada pelas instituições oficiais pararessocializar crianças carentes.

Estas serão as grandes estrelas dafesta de hoje, apresentando não só passosde capoeira, mas também escolas desamba mirins ou cantando com o trio demúsicos que acompanhará um karàokê.Dando o clima circense da festa, o grupoIntrépida Trupe apresenta malabarismos,palhaçadas e números de trapézio. Paraninguém ficar de estômago roncando, aAssociação de Pregoeiros da Praça 15doou 300 quilos de peixe, preparadospela mão quituteira de seu José BicoDoce.

Para as crianças, provavelmente, oponto alto da festa será o nascimento dodragãozinho, filho dos dois dragões, fei-tos em pano e papelão, que o CircoVoador apresentou há poucos dias, du-rante um ato pela prestação do MercadoSão José.

Nesse dia eles namoraram. Agoravão ter o filho — conta um dos fundado-res do Circo Voador, Perfeito Fortuna.

Garantindo já ter feito ultra-sonografia na mãe — "é macho e vai sechamar Polô, em homenagem ao amigoque nos deu a idéia" —, ela, conta que,embora o filho seja apenas um, vai nascerduas vezes, por parto normal e cesariana.

Depois a dragoa vai amamentar, paramostrar as crianças que o leite da mãe é omelhor alimento para o filho — acres-centa.

Segundo Perfeito, o dragão é o sim-bolo dos projetos sociais do Circo:

Qualquer injustiça que tiver nacidade, o dragão vai e ataca, soltandofogo.

Signo de força no Oriente, o dragãovoador simboliza a imaginação, a digni-dade e a resistência à mesmice. Portanto,dragões da cidade, capoeiristas, crianças,correi. É chegada a hora de discutir,jogar, brincar e, quem sabe, entrar nadança dos projetos que vão rolar noCirco. De graça.

D,upla JCJxTOQSiàao

Berimbau, capoeira

e peixe assado

fazem a festa dos

velhos mestres e

dos alunos novos<

que deixam a rua

para aprender a

dançar na Lapa

Entre samba

e capoeira

está "Camisa"

Os dois são velhos parentes. Desde os temposem que os capoeiristas acompanhavam o estan-darte das primeiras agremiações carnavalescasprotegendo o símbolo das rixas que costumeira-mente aconteciam entre os blocos, os compassosda capoeira e do samba estiveram cm harmonia.Com a estruturação das escolas, entretanto, osantigos companheiros se afastaram:

— O samba se desenvolveu e a capoeira ficouliteralmente de pernas para o ar.

Quem constata a situação é José Tadeu Car-doso, o mestre Camisa, 35 anos de idade e 30 decapoeira. Para tentar reatar a velha amizade entreestas duas manifestações populares, Camisa in-ventou o projeto Capoeira no Samba, que preten-de aproveitar o espaço físico das escolas de sambapara popularizar esta arte marcial genuinamentebrasileira.

Desde a semana passada, em 15 quadras deblocos e escolas, um mestre ensina os segredos daginga a duas turmas de 40 alunos entre 8 e 16anos. As aulas durarão três meses e não preten-dem formar cobras na arte, mas dar uma iniciaçãosobre o assunto, tentando — como diz Camisa —conscientizar a criança sobre a importância danossa cultura.

No Circo, Camisa vai trabalhar junto com pprojeto Recriança, coordenando o ensino de ca-poeira e a montagem da oficina de instrumentosmusicais.

Formado mestre aos 13 anos pela escola doMestre Bimba, na Bahia, Camisa usa o seuexemplo para provar que toda criança sabe natu-raimente jogar capoeira. "É uma coisa instinti-va", garante.

O Circo abre as portas para 100 "capitães do asfalto" carioca que vão comandar o espetáculo na grande roda de capoeira

^ •

E

Esportes

Rio de Janeiro — Scgunda-feira, 12 dc outubro de 1987

Poucos foram ver a festa do Vasco

Art Gomos

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E pelo que se viu ontem, cstao cober- Salvador/Evandro Teixeira Ribeirao Preto, SP/Carlos Rosatos de razao. ————— " ¦ mmmmmmm————mmmmmm—

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¦# nho: Josonilton (Humborto), Luis Cur- " 1. los e Osvaldo; Vivinho, Romario e Z6 ' '¦•'AuiMc-Serg'io. Tecnlco: Lazaroni. ^ ...

J* Corintians-Valdir Pores. Edson. *"< \ , '> '

Mauro, Dama o Dida; Biro-Biro, Eduar* \ 'do (Aberlardo) o Dicao; Jorginho (Ed- . . V V-mundo), Edmar e Joao Paulo. Toonioo: ¦ 7"' • • !V ' .4-

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49Local. Maracana. Renda: CZ$ 509 mil 510. 1 1 > 1'' .¦' Jo&ty ¦' ' •>-r' i.IPublioo: 6 mil 339 pagantes. Jula: Silvio Luis ' r-Olivoira. Cartoos amarolos: Biro-Biro e Joao .•• •-V'^iv • . - ¦•¦¦. ,Paulo. Ools: no primoiro tempo, Vivinho, aoa . *'•

,4 ousadia dos surfistas fez sua semifinal na Bahia

SSo6 Paulo ^anha Joao Saldanha

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Sul-Americano _ gavioes lUtarain

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„¦ ......fa.^yfr>. __J 0 motocross viveu as ultimas emot;oes do ano com Kodney Smith vencendo, como sempre

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 12 de outubro de 1987

Poucos foram ver a

Ari GomosAntonio Maria Filho

Para o jogador, é terrível entrar emcampo e ver o estádio vazio. O Maracanãestava, ontem, üs moscas, mas os vascaí-nos que acreditaram no time não searrependeram. O Vasco, com Romárioinspiradíssimo, se exibiu com entusiasmode quem encontra as arquibancadas lota-'das e chegou facilmente aos 4 a 1 sobre o:Coríntians, desperdiçando ainda boasoportunidades reais de gol.

! Duro mesmo deve ter sido para otorcedor corintiano. Quando faltavam 20

;minutos para o final do jogo, ele come-Içou a enrolar as bandeiras, guardar ospesados bumbos e torcer para a partida

; acabar logo, poi o Vasco já vencia por 4 a1 e parecia que a goleada (e conseqüente-mente o vexame) seria muito maior.

Esse time só tem marajá. Sabe oque é marajá? Marajá é aquele cara queganha muito e não faz nada. Aquelescarinhas que moram em Brasília — desa-bafou Cláudio Ribeiro, presidente datorcida Explosão Coração Corintiano,debaixo de uma vistosa peruca com ascores do clube.

Sc no lado vascaíno os comandadosde Eli Mendes (50 anos, c que desde os30 preside a Torcida Jovem) faziam afesta, na parte ocupada pelos corintianossó havia revolta.

Pensa bem, ô meu. A gente sabeque o Coríntians não tem qualquer chan-ce. Ainda assim, paga CZ$ 660 pelapassagem de ônibus, sem contar a entra-da do jogo (CZ$ KW) e o que gasta comcomida. No barato, esta brincadeira defim de semana custou CZ$ 1 mil paracada um de nós. É mole? Se lá em baixoestá cheio de marajás, aqui na arquiban-cada não tem não! — continuava Cláudiocm seu protesto.

E o Vasco tocava a bola como queria.Desde o início o jogo estava fácil. Tantoque Vivinho marcou logo aos 4 minutos.O Vasco era tão superior que nem oempate do Coríntians o abalou. O golcontra de Paulo Roberto não traumatizouo time e muitos menos sua torcida, quecontinuou festejando na certeza que oVasco não perderia.

A gente perdeu o Dunga e o Tita.A diretoria tem que conseguir rapidinhoos substitutos para os dois. Hoje estáfácil, mas não podemos esquecer quenossa campanha neste primeiro turno foipéssima — lembrou Eli Mendes.

Mas o Vasco, que já não tem Dungae nem Tita há algum tempo e que nãocontou ontem com Acácio, Geovani eRoberto, fez a festa dos poucos torcedo-res vascaínos. Ao contrário do Corín-tians, que veio com todos seus titulares,mas mostrou futebol lento, pouco criati-vo e inteiramente ultrapassado, deixandoenvergonhados os corintianos que lota-ram 11 ônibus e que ao retornarem a SãoPaulo, exigirão mudanças radicais emtodo Departamento de Futebol.

E pelo que se viu ontem, estão cober-tos de razão.

WBm

Romário — aplicando um drible em Dama—foi o nome do jogo. Deu a vitória ao Vasco e isolou-se na liderança dos artilheirosSalvador/Evandro Teixeira Ribeirão Preto, SP/Carlos Rosa

jn Vasco — Rég-is. Paulo Roberto (Mil-Va ton Mendes). Donato, Moroni e Mazi-bw nho; Josenilton (Humberto), Luís Car-A los e Osvaldo; Vivinho, Romário e ZéSérgio. Técnico: Lazaroni.

Coríntians — Valdir Peres, Edson,Mauro. Dama e Dida; Biro-Biro, Eduar-do (Aberlardo) e Dicào; Jorg-inho (Ed-mundo), Edmar e João Paulo. Técnioo:Formig-a.Local. Maracanã. Renda: CZ$ 509 mil 510.Público: 6 mil 330 pagantes. Jui*: Silvio LuísOliveira. Cartões amarelos: Biro-Biro e JoãoPaulo. Gola: no primeiro tempo. Vivinho. aos4 minutos, Paulo Roberto (contra), aos 21min, e Romário, aos 21 min; no segundo,Romário, aos 2 e 17 minutos.

A ousadia dos surfistas fez sua semifinal na Bahia

Atletismo em

São Paulo ganhaoutra vez o

Sul-AmericanoPÁGINA 5

João Saldanha

Os gaviões lutaram

mato correndo, correndo, sempre atrásda bola. Sempre lutando. Nunca vi.

O Vasco só não fez uns sete ou oitopor falta de maior aplicação. Não quenão tivesse feito isto. Mas fez os quatrogols e estava satisfeitíssimo. O LuísCarlos impecável no meio e o Romáriofazendo três gols. Muito difícil analisarum jogo assim. Qual o problema internodo Coríntians, que leva a que um timeno campo se apresente apático, indife-rente, assim numa atitude de "nem teligo"? Francamente, ignoro, mas existealguma coisa lá entre os corintianos.Incrível o que vi no Maracanã. O Vasco,repito, se aperta, poderia ter feito maistrês ou quatro gols.

Estes campeonatos eliminatórios emal organizados têm muito disto. Ostimes perdem a condição de alcançar otítulo ou a classificação e abaixam osbraços. Falta estímulo. Qualquer cam-peonato de outras partes tem semprealguma coisa cm disputa. Na Europa, oquarto lugar tem classificação para umacompetição entre países. Claro que osegundo e terceiro também. Aqui, infe-lizmente, consideramos um segundo co-mo último. Já estou cansado de darexemplos de outros países, mas lá, osúltimos lutam ferozmente até o fim pelaclassificação da primeira divisão. Pa-ciência, quando a televisão liquidar como nosso campeonato e os dirigentes"venderem" também a grande área e asbalisas, aí aprenderemos.

Kj * u estavaJàl na últi-ma cabine, fjrbem ao lado %da torcidinha Kp r

mesmo saben-^4 ^ V Wdo que não dá \J ( mmmumais, que oCoríntians nãotinha ganho ftSL jJ-7nenhum jogo, ^SsÈW|K/lá estavam ^9»^'eles. "Fóra ^8*Mateus. Fóra Mateus." Foi a únicaexclamação que encontraram. Os "ga-viões" lutaram mas o time não podefazer isto.

Me desculpem, mas não dá paraexplicar. Há um mês e pouco eu vi lá noMorumbi esle mesmo time dar no San-tos um vareio que nem sei tambémexplicar. E ontem o Jorginho, que luta ebriga, estava de cabeça baixa. Não sei sefoi substituído ou se pediu para sair. Sairdeveria ser prêmio para qualquer joga-dor. Quando aparecia um reserva com onúmero na mão, os dez olhavam com arde piedade, torcendo para ser o seunúmero. Os dez não. Retifico. Um delescorria e gritava. Faltando uns quatrominutos para o final do jogo, reclamavado juiz. Parecia que dava pé. Era esteincrível Biro-Biro, que parece um auto-

Fórmula-Indy

e F-3000 jáconhecem seus

novos campeõesPÁGINA 4

Juniores do

Brasil estréiam

com goleadasobre NigériaPÁGINA 3

Flu no Rio vai

em cima do

Bahia atento

ao jogo do sulPÁGINA 3

0 motocross viveu as últimas emoções do ano com como sempre

JORNAL DO BRASIL

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somado niais experiencia a sua carreira inicia- Jf » I lliW^RwN "W mda aos 16 anos, no pequeno Guarany, de |t| ^iT / |Kffe&. I'Ja o centroavante Amarildo, 23 anos, , ,. I| ' "s

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Tafarei conquistou o torcedor e já é ídolo cias crianças

Goleiro enfrenta artilheiro

O encontro de Cucacom Tafarel prometeemoções no Beira-Rio

'6Tj2& ara um virgem (sem levar gols)JBT como o Tafarel, não é bom enfren-tar alguém como Cuca", brincou o humoristaChico Anísio, numa alusão ao fato de queCuca se transformou em goleador do Grê-mio, ao fazer os quatro gols na vitória sobreo Goiás, e por ter sido uni tios quatrojogadores acusados do estupro de uma gaio-ta de 14 anos, na Suíça, onde ainda respondeprocesso junto com Eduardo, Fernando eHenrique,

A ironia do humorista, durante sua par-ticipação no programa radiofônico esportivoSala da redação, da Rádio Gaúcha, se rela-ciona a uma das principais atrações do Gre-nal desta segunda-feira: a tentativa de Tafa-rei manter sua invencibilidade e a intençãode Cuca de, pelo menos, deixar seu gol nojogo marcado para as 18 horas no EstádioBeira-Rio. O dia e o horário foram marcadospara aproveitar a volta do interior dos gaú-chos, ao fim do feriadão, e garantir umagrande renda.

O próprio Chico Anísio, um grandetorcedor do futeblo ofensivo, e tambémgremista, não arrisca um palpite para oresultado do Grenal. Aliás, um dos seuspersonagens, o craque Coalhada, usou mui-tas vezes a camisa antiga do Grêmio — temvárias, uma delas histórica, presenteada pelofalecido lateral-esquerdo, e tricampeão domundo pelo Brasil, em 1970, Everaldo.

Se valer o retrospecto anterior, Tafarelpode perder sua invencibilidade: já levousete gols em Grenais, num dos quais sofreutrês em apenas 17 minutos, num jogo venci-do pelo Grêmio por 3 X 2. Ontem, treinandono Beira-Rio, Tafarel, ou Cláudio André

Tafarel, 21 anos, ex-júnior do próprio inter,disse que o time está em excelente fase e quepode vencer o Grenal. Quanto à sua invenci-bilidade, a atual estrela do time colorado —deu inúmeros autógrafos e crianças e torce-dores — não se preocupa muito: "O impor-tante é vencer o jogo. Se puder não levargols, melhor ainda."

No mesmo bairro Menino Deus, mas noestádio Olímpico do Grêmio, o meia Cucanão teme enfrentar a barreira imposta porTafarel e sua fama, já jogou na SeleçãoBrasileira e ganhou medalha de ouro no Pan-Americano de 87. Alixi Stival, ou simples-mente Cuca, 23 anos, natural de Curitiba(PR), prefere não falar do passado recente eda tragédia em que se envolveu, passandoquase um mês preso na Suíça, acusado deestuprar uma jovem de 14 anos. Casado,sempre negando envolvimento no estupro,Cuca diz apenas que "isso é passado". Sabeque está numa boa fase no time, mas não seengana:

— Os quatro gols foram uma contingên-cia da partida. Importante é estar integradoao esquema do time. A verdade é que nuncatinha feito quatro gols numa só partida —comentou Cuca, que veio do Juventude deCaxias do Sul, onde seu recorde anterior erade três gols. Cuca, que fará sua estréia emGrenais, foi contratado para a excursão àEuropa (não jogo por ter ficado preso),precedido da fama de possuir o mais potentechute do futebol gaúcho, marca registrada demuito de seus gols.

Cuca admite que Tafarel é "quase umaparede", pela boa fase técnica que atravessa,mas tem certeza de que ele e seus compa-nheiros poderão quebrar a invencibilidade-do goleiro. Solteiro, da cidade gaúcha deSanta Rosa, e admitindo estar numa "faseótima", Tafarel garante que o sucesso nãovai lhe subir à cabeça. "De vez em quandoparo para pensar que, de repente, levo umgol e toda essa situação se inverte." (J. M.).

2 O ESPORTES O segunda-feira, 12/10/87 JORNAL DO BRASIL

Loteria

Teste 879 —~

GRÊMIO/RS x SÃO PAULO/SPOLÍMPICOS. PAULO

30.00 — 0x0 Coríntlans -13.0920.0923.09

26.09

GRÊMIO07.09 — 4*0 lorajlnha —13 09 — 1*0 Coritita — f20.09 — 0*0 Ciu/olio —23.09 -- 1*0 Vasco — C;?<, 09 — 0*0 Flumlnenso03.10 — 0*1 Sanlos — F011 10 — 4*0 Golàs — CCOLUNA I (30';) COLUNA X (4()<>) COLUNA 2

N

04.1008.10 -

2x0 Flnmongo — F1x1 Dnhla — F3*0 Santa Cruz — C1x2 Pnlmolrns — N0*0 Corlntinnu — N0*1 Atlético MG — C

(30®

ATLÉTICO/MG x FLUMINENSE/RJK^À MINEIRÀO

atlético00.09 — 5*1 América MG — N13.09 - 5x1 Santos — C19.09 — 1*1 Intornaclonal — C27.09 — 2*1 Vusco — F30 09 — 1*0 Qolits — F03.10 — 2*0 Coritiba — C00.10 — 1*0 S. Paulo — F11.10 — 0x0 Cruiolro — NCOLUNA I (411%) COLUNA X (.10%) COLUNA 2 (40%)

FLUMINENSE07.09 — 3x0 Impornlriz — F13.09 — 1x0 Connlians — F10.09 — 1*1 Botfllogo — N23.09 — 2x0 Palmeiras — C26 09 — 0x0 Grêmio — C04 10 — 1*0 Flamengo07.10 — 1*1 Santa ngo — NCrut — F

VASCO07.09 — 1*013.09 — 3*020 09 — 1x223 09 — 0*127.09 — 1*201.10 - 1*007.10 — 0*111.10 — 4*1

VASCO/RJ x SANTA CRUZ/PEMARA*

llabuna — FDnhla — FFlamongo — NGrêmio — FAtlótlco'MQ - CBotafogo — NPalmeiras — FCoríntlans — C

A CRUZ28 09 — 2*2 Bahia — C13.09 — 0x4 Intornaclonal — F20.09 — 0*0 Corltlba — C23.09 — 0*3 8. Paulo — F26.09 — 0x1 Goiás — F04.10 — 0x0 Cruzeiro — C07.10 — 1*1 Fluminense — C10.10 — 3x1 Sanlos — C

COLUNA 1 (60%) COLUNA X (20%) COLUNA 2 (20%

SUÍÇA x ITALIABERNA

8UlÇA15.11.80 — 2x3 Itália — F25.03.07 — 1x2 Tchecoslovâqula •15.04 87 — 4*1 Malta — C19.0b.07 — 1*0 Israel — C17.06.87 — 1x1 Suócla — C

ITÁLIA16.04 — 0*0 Alemanha Oc. — F28.05 — 0*0 Noruega — F03 06 — 0*1 Suécia — F10 06 — 3*1 Argentina — N23.09 — 1x0 Iugoslávia — C

COLUNA l (20%) COLUNA X (20%) COLUNA 2 (60%)

PORTO/PORT x PORTIMONENSE/PORTPORTO

PORTIMONENSE30.00 — 1x2 Acadêmica — F06.09 — 1x2 Bentica — C13.09 — 2x4 Bolonensos — F20.09 — 2*0 Farense — C20.09 — 0*4 V. Guimarães — C04.10 — 0x3 Boavlsla — F11.10 — 0x2 Varzim — C

PORTO12.09 — 2x0 Varzim — F16.09 — 3x0 Vardar — C20.09 — 3*1 Marítimo — F27.09 — 1*1 Braga — F30.09 — 3x0 Vardar — F04.10 — 4x0 Covllhâ — C11.10 — 4x4 V. Setúbal — FCOLUNA 1 (70%) - COLUNA X (20%) - COLUNA 2 (10%)

BENFICA/PORT x SALGUEIROS/PORTLISBOA

SALGUEIROS23.08 — 2x2 Chaves — F29.08 — 0x0 Braga — C25.09 — 2x2 Ponafiel — C

BENFICA30.08 — 0x1 V. Setúbal — C06.09 — 2x1 Portimonense — F12 09 — 0x1 Marítimo — C16.09 — 4x0 Parlizam — C26.09 — 1x1 Sporting — F04.10 — 1x0 Elvas — C11.10 — 0x1 Chaves — F

13.09 — 2*2 Rio Ave — F27.09 — 1*1 Espinho — C04.10 — 1x2 Faronso — F11.10 — 0x0 Acadêmica — CCOLUNA 1 (60%) - COLUNA X (20%) - COLUNA 2 (20%)

EPSANOL/ESP X REAL MADRID/ESPBARCELONA

ESPANOL06.09 — 1x3 Bótis — F12.09 — 2x0 Barcelona — C26.09 — 1x0 Borussia — C26.09 — 0x4 Real Sociodad — C30.09 — 4*1 Borussia — F04.10 — 0x1 Valladolid — F

REAL MADRID12.09 — 7x1 Zaragoza — F16.09 — 2x0 Napoli - C»20.09 — 3x0 Osasuna — C26.09 — 2x0 Las Palmas — F30.09 — 1x1 Napoli - F04.10 — 3x1 Sovilla - CCOLUNA I (20%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (50%)

ATL. MADRID/ESP X MURCIA/ESPMADRID

ATLÉTICO MADRID MURCIA30.08 — 1x0 Sabadell — 30.08 — 0x1 Osasuna — F06 09 — 1x1 Mallorca — F 06.09 — 2x0 Las Palmas — C13.09 — 3x0 Logrortes — 13.09 — 2x1 Sovilla — F20.09 — 0x1 Celta — F 20.09 — 0x1 Espafiol — C27.09 — 1x0 Bétis — 27.09 — 0x2 Valéncia — F03.10 — 1x1 Barcelona — 04.10 — 2x3 Atlético Bilbao — CCOLUNA 1 (50%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (20%)

SABADELL/ESP X BARCELONA/ESPSABADELL

SABADELL30.00 — 0x1 Atlético Madrid — F06.09 — 0x1 Cadiz —C13.09 — 2x0 Mallorca — C20.09 — 1x1 Logrohes — F27.09 — 0*0 Celta — C04.10 — 0x6 Bótis — F

BARCELONA12.09 — 0*2 Espaftol — F16.09 — 2x0 Belenenses — C20.09 — 0x1 Valèncla — C26.09 — 0x1 Atlético Bilbao — F30.09 — 0x1 Belenenses — F03.10 — 1x1 Atlético Madrid — C

COLUNA 1 (20%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (50%)

CORITIBA/PR X BOTAFOGO/RJCURITIBA

CORITIBA07.09 — 1x1 Iguaçu — F13.09 — 0*1 Grêmio — C20.09 — 0x0 Santa Cruz — F23.09 — 2x1 Corlntians — C26.09 — 2x1 Bahia — C03.10 — 0x2 Atlátlco/MG — F08.10 — 1x3 Flamengo — F11.10 — 0x1 Palmeiras — FCOLUNA 1 (30%) COLUNA X (40%)COLUNÀ 2 (30%)

BOTAFOGO30.08 — 0x0 Tupi — F12.09 — 1x0 Goiás — C19.09 — 1x1 Fluminense — N24.09 — 0*0 Internacional — C27.09 — 1x1 Cruzeiro — F01.10 — 0*1 Vasco — N07.10 — 0x0 Santos — C

SANTOS22.08 — 0*0 Coríntlans — F13.09 — 1x5 Atlético/MG — F20.09 — 0x0 Palmeiras — F24.09 — 0x0 Flamengo — C27.09 — 0x0 Corlntians — F03.10 — 1x0 Grômlo — C07.10 — 0x0 Botafogo — F10.10 — 1x3 Santa Cruz — F

SANTOS/SP X BAHIA/BAWCA»

07.09 — 0x0 Flamengo — C13.09 — 0x3 Vasco — C20.09 — 1x1 S. Paulo — C23.09 — 1x2 Cruzeiro — F26.09 — 1x2 Coritiba — F04.10 — 1x0 Goiás — C07.10 — 0x2 Internacional — C

COLUNA l (50%) COLUNA X (30%) COLUNA 2 (20%)

CORlNTIANS30.09 — 0x013.09 — 0x118.09 — 0x123.09 — 1x227.09 — 0x004.10 — 0x008.10 — 1x111.10 — 1x4COLUNA

CORlNTIANS/SP X INTER/RSPACAEMBU

S. Paulo - NFluminense — CGoiás — CCoritiba - FSantos — CS. Paulo - NCruzeiro — FVasco — F

INTER02.08 — 0x1 Mallorca — F13Í09 — 4x0 Santa Cruz — C19.09 — 1x1 Atlótico/MG — F24.09 — 0x0 Botalogo — F27.09 — 2x0 Flamengo — C02.10 — 2x0 Palmeiras — C07.10 — 2x0 Bahia — F

1 (30%) COLUNA X (40%) COLUNA 2 (30%)

FLAMENGO07.09 — 0x013.09 — 0x220.09 — 2x124.09 — 0x027.09 — 0x204.10 — 0x108.10 — 3x111.10 — 1x1

FLAMENGO/RJ X CRUZEIRO/MGMARACANÃ

CRUZEIROBahia - FS.Paulo — CVasco — NSanlos — FInternacional — FFlumlnenso — NCorltlba — CGoiás - F

06,09 — 4x0 Ateneu — F11.09 — 0x2 Palmeiras — F20.09 — 0x0 Grêmio - F23.09 — 2x1 Bahia — C27.09 — 1x1 Bolalogo — C04.10 — 0*0 Santa Cruz — F08,10 — 1x1 Corlntians — C11.10 — 0*0 Atlético/MG - NCOLUNA 1 (40%) - COLUNA X (30%) - COLUNA 2 (30%)

Teste 878

1 Alemanha Oriental 1 | União Soviética 12 ¦ Chaves/PORT 1 X Benfica/PORT O3 V. Setúbal/PORT 4 ¦ Porto/PORT 44 Salgueiros/PORT O fl| Acadèmica/PORT O5 Sporting/PORT 2 H V. Guimarães/PORT 26 Elvas/PORT X Belenenses/PORT 3 ü7 B Braga/PORT X Covilhâ/PORT 18 Cesena/IT gg Torino/IT o9 ü Fiorentina/IT 2 X Avellino/IT 1

10 Internazionale/IT 1 |§ Verona/IT 111 Sampdorla/IT 1 E3 Milan/IT 112 Q Napoll/IT X Pescara/IT o13 Hj Juventus/IT X Roma/IT o

O prêmio é de CZS 22 milhões 445 mil 074,89

Inter defende favoritismo e liderança

7,,JSS Mitrhell Porto Alogro — Fotos do ÉdSQffiBn Varn

GREMIO INTERNACIONALMnzaropi TufarolAlfinoto Luis Carlos

Luis Eduurdo AloisioCasomiro NoneHenrique LadrcioAmural NorbortoCuca Gilberto CostaBonamigo Luie FernandoValdo Heidor

Lima AmarildoDnroi Paulo MatosToon loo T6onloo:LuIb Folipo Enio Andrade

FutebolInternacional

Careca faz V2

gol e Nápoli

já é o líderRoma — O Nápoli goleou e já é líderisolado, Careca fez seu primeiro gol noCampeonato Italiano e Casàgrande tam-béni marcou, na vitória do Ascoli. Resul-tados da quinta rodada: Ascoli 2x(lEmpoli; Cesena ü x 0 Totino; Fiorentinu 2x 1 Avcilino; Inter 1 x 1 Verona; Juventus1 x 0 Roma; Nápoli 6 x (I Pescara; Pisa 1 xI Como; Sampdoria 1 x 1 Mil.in, Classifi-cação; 1 ) Nápoli, oito pontos; 2 ) Fio-rentina, Roma c Sampdoria, sete; )Inter, Juventus, Milan, Pescara e Verona.seis: 10 ) Ascoli, cinco; 11 ) Pisa. quatro,12 ) Torino, três; 13 ) Avellino, Cesena eComo, dois; 16 ) Empoli, dois pontosnegativos (o Empoli começou o campeo-nato punido com a perda de cincopontos).Portugal — O Porto, com o empa-te de 4 a 4 com o Vitória, em Setúbal,manteve a liderança do Campeonato Por-tuguês. Os demais resultados da sétimarodada foram os seguintes: Sporting 2x2Vitória de Guimarães, Chaves 1 x 0 Benfi-ca, Elvas 2x3 Belenenses, Rio Ave 1 x 0Espinho, Penafiel 3x2 Farense, Salguei-ros 0x0 Acadêmica, Portimonense 0x2Varzim. Sporting de Braga 3 x 1 Covilhã eMarítimo 2x3 Boavista. A classificaçãoficou assim: / — Porto, 11 pontos; 2 —Sporting e Penafiel, 10; 4 — Marítimo.Setúbal e Chaves, 9; 7 — Guimarães,Belenenses e Boavista, 8; 10— Benfica,Varzim e Rio Ave, 7; /.? — Elvas, Espi-nho. Salgueiros e Acadêmica, 6; 17 —Sporting Braga, 5; 1S—Covilhã. e Faren-se, 3; 20— Portimonense, 2.Alemanha Ocidental —Campeonato da Alemanha Ocidental, 12arodada: Colônia 4 x 1 Borussia Moen-chengladbach; Werder 1 x 0 Nurembcrg;Karlsruher 0 x 1 Bayern; Eintracht 3 x 0Hamburgo; Flannover 3 x 1 VValdhofMannheim; Schalke 3x0 Homburg:Bayer Uerdingen 2x5 Stuttgart; Bochum3 x 1 Bayer Leverkusen; Kaiserslautem 3x 1 Borussia Dortmund. Classificação: 1 )Colônia, 20 pontos; 2 ) Werder, 19; 3 )Bayern, 18; 4 ) Borussia Moenchenglad-bach, 17; 5 ) Stuttgart; 15; 6 ) Karlsruhe,13; 7 ) Hamburgo, 12; S ) Nuremberg eBayer Leverkusen, 11; 10) Eintracht,Hanover e Kaiserslautem, 10; 13 ) Bo-chum, Borussia Dortmund e Schalke. no-ve; 16 ) Bayer Uerdingen e WaldhofMannheim, oito; 18 ) Homburg, sete.

HORTO Al I (IKI — Confilme — fezexcelente campanha —. o Inter enfrenta oClrêmiS hoje à larilc, no l)eira-Kio, no clássicoilo futebol gaúcho. Com seus dez pontosganhos, líder do grupo li, o Inter é o lavorito.I ntretanto. sem se intimidar com ado adversário, o técnico doFelipe, promete a vitória a sua

No coletivo do Inter, ontem pela manhã,ficou definida a escalarão do lateral l.aércio,que até então era dúvida, em conseqüência dalesão no olho causado por uma pancada nojogo com o liahia. Fora isso, na sua tradicionaltendência ao stispense nas vésperas de jogosimportantes, o técnico Ênio Andrade preferiunão confirmar o time, embora o treino tenhadeixado claro seu escijffimn,

O humorista Chico Anísio, mie está emtemporada em Porto Alegre e se ulz gremista,foi incentivar e apoiar o time no estádio. Seuconselho ao técnico e jogadores foi um só:"Segurar o Luís Fernando de qualquer jeito."Ao saber da promessa de Cuca — quandopreso na Suíça, acusado de estupro de umamenor em Berna — de que faria um gol noprimeiro Gre-Nal que jogasse, Chico Anísiocomentou: "Olha. meu filho, acho que chegoua hora de pagar a promessa."

LoorI JBuira-RIO, Horário; 18 horas, Jul«: José Itobor-to Wright.

Um técnico está

muito tranqüiloO bom desempenho e a regularidade que o

Internacional vem apresentando no Campeo-nato Brasileiro podem surpreender a muitosque assistem aos últimos jogos do time, masnão ao veterano técnico Enio Andrade. Trei-nando uma equipe jovem — a maioria dosatletas vem das categorias inferiores do pró-prio clube —. Ênio acredita que o time adqui-riu maturidade, está mais confiante c temconsçguido bons resultados por merecimento.

É nesse clima de otimismo que o Interenfrenta amanhã, em seu estádio lieira-Rio, oseu maior rival, o Grêmio, para quem vemperdendo o campeonato há três anos. Mesmosob essa perspectiva, o time esta tranqüilo edeverá entrar em campo com uma estratégia"normal", como define o próprio técnico,ressaltando que não há favoritos num Grenal.

A julgar pela tática eficaz que o Interna-cional vem adotando, a equipe entra emcampo mostrando um futebol competitivo, demarcação, como parte da filosofia do própriotécnico. Na realidade, não há fórmula certapara explicar o sucesso do time, líder do grupoB, com 11 pontos, "a não ser pela simphcida-de", define Ênio Andrade.

Três vezes campeão nacional, o Inter atin-giu seu auge em 1975, revelando estrelas comoPaulo Roberto Falcão, rias mãos do próprioÊnio Andrade, que prefere não comparar asituação atual com a da época. Agora, segun-do ele, há uma equipe simples, com atletasjovens, de grande futuro no futebol, favoreci-dos também por um campeonato mais ade-quado.

As revelações do time são o goleiro Tafa-rei, medalha de ouro dos últimos Jogos Pan-Americanos, além do meia e craque do timeLuís Fernando e o centroavante Amarildo.Mesmo reconhecen.do o desempenho dos atle-tas, o enigmático Ênio Andrade prefere nãodestacar qualquer jogador do time. "No cam-po, o que vale é o estilo de jogo de cada um",que o treinador garante não mudar, dando atodos a oportunidade de participar.Todo o otimismo do time não é suficientepara dar como certa a vitória no CampeonatoBrasileiro, embora a maioria dos jogadoresentenda que a campanha do Internacionalabre grandes chances de chegar ao título decampeão. Mas o técnico, mais reservado, achaque ainda é cedo para "cantar vitória", ressal-tando que existem grandes times para enfren-tar, como o Grêmio: "A palavra agora édedicação e muito trabalho", aconselha ÊnioAndrade.

Outra característica do jovem time (médiade 20 anos) do Internacional — única no Brasil— é a existência de pontas velozes, driblado-res, seja na direita, como Heider (e seureserva Paulinho), ou na esquerda, com PauloMattos e Balaio (atualmente na reserva, masque jogou na partida com o Bahia). Tem aindauma das melhores defesas do país, com oexperiente lateral-dircito e capitão Luís Car-los, o firme zagueiro-central Aloísio, ex-juvenil (joga como veterano, tal sua tranqüili-dade) Nenê e, na lateral-esquerda, Laécio,atualmente machucado, e que vem sendosubstituído por Paulo Roberto, outro ex-juvenil. (J.M).

Estrelas dividemde sorte

SÀO PAULO — Se conversa ganhajogo, o São Paulo tem tudo para conseguirum bom resultado hoje contra o Botafogo, ás16 horas, no Morumbi. li que o técnicoCilinho passou duas horas trancado no ves-tiário com os jogadores, explicando comodevem proceder hoje. E, depois de três jogossem vitória, fez um apelo patético para que otime se esforce mais.

O Botafogo está cumprindo uma campa-nha irregular, mas se jogar o que pode hãovai tornar as coisas fáceis para o São Paulo.O técnico Zé Carlos tem feito um esforçomuito grande para melhorar o padrão dotime, mas a sorte não está ajudando: as vezeso time joga bem e, no entanto, as oportuni-dades são desperdiçadas. Hoje, Zé Carlosespera que a sorte mude.

SAO PAULO BOTAFOGORojasZé TeodoroAdilsonDario PereyraNelsinhoBernardoSilasPitaDAcioMui lerEdivaldoTécnioo:Cilinho

Jorg-e LourençoJosimarVágnerMong-olRenatoLuisinhoCarlos AlbertoJefersonMaurícioToniBerg1TécnicoZe Carlos

Local MorumlM Horário 1G horas Juiz Neidrade Nunes Muia

A força de Amarildo (E) e Luís Fernando dá a

sucesso com timeÀ frente do time do Internacional brilham

duas estrelas, responsáveis por quase todos osgols que deram ao time a confortável posiçãode líder cm seu grupo. O meia Luís Fernandoe o centroavante Amarildo sentem-se satisfei-tos com o tão esperado reconhecimento nacio-nal de seu trabalho e dedicação na equipe, masambos lembram que o resultado é fruto doentrosamento do próprio time.

Luís Fernando, gaúcho de Bagé, 24 anos,autor de quatro gols no Campeonato Brasilei-ro e 14 no último Campeonato Gaúcho, nãonega que sua posição favorita é sempre nadireção do gol. "Futebol é só isso, marcar golssempre que possível." Muito técnico, é ocraque do time, mas fica constrangido ao sercomparado por torcedores com Zico e Mara-dona. "Meu estilo é parecido, mas nunca sereiigual a eles", adverte.

Prejudicado por uma distensão, que odeixou fora do time por dois meses durante oCampeonato Gaúcho, Luís Fernando recupe-rou-se a tempo de participar da excursão doInternacional à Europa, onde acredita tersomado mais experiência à sua carreira inicia-da aos 16 anos. no pequeno Guarany, deBagé.

Já o centroavante Amarildo, 23 anos,outro artilheiro do time, com 19 gols no últimoGaúchào na bagagem, acha que está "namelhor fase da carreira profissional", compassagens no Inter de Limeira, XV de Piraci-caba, Operário de Mato Grosso e Botafogo.(JM.)

Botafogo só pede

um poucoArquivo

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JORNAL DO BRASILsegunda-feira, 12/10/87 ESPORTES 0 3

Juniores provocados respondem com

goleada

Paulo Gama

CoSJJpCIôf — Chile- — A Sellção Brasileira de juniores respondeu demaneira arrusadora às provocações e aauto-suficicncia dos nigerianos durantetoda a semana. Na goleada de 4 a 0 emsua estréia no Campeonato Mundial, osbrasileiros mostraram garra, lírio, e, so-bretudo, seriedade para superar, além doadversário, o desgosto com a ausência deCarlos Alberto Silva, que viria observa-los e ficou no Brasil.

Os nigerianos foram vítimas de suaprópria tática de menosprezar o timebrasileiro. No aquecimento, já no grama-do, antes da partida, mostravam seuexcesso de confiança ao surpreender opúblico do estádio com bailado clássico,¦verdadeira coreografia de passoscuidadosamente ensaiados e sincroniza-dos. Os jornalistas africanos, que trans-mitiam otimistas o jogo para a Nigériadisseram ironicamente que era a dançado futebol. Os brasileiros, frios feridos,prometeram responder com futebol egols.

Com Alcindo em grande tarde eramdele as melhores jogadas. O Brasil fez oprimeiro gol aos llJ minutos e desnorteouos africanos. A confiança transformou-senuma sucessão de passes errados e joga-das bisonhas. Percebeu-se, então, que agoleada seria inevitável. Obedecendo aosgritos de Sandro os brasileiros, mesmodepois de marcar 3 a 0, procuravamsempre fazer mais gols.Agüentamos eles durante toda asemana. Agora é a nossa vez moçada.Vamos enfiar um saco de gols — gritava,Sandro, zagueiro do Grêmio.

Falta tudo — Os jogadores daSeleção Brasileira não deram aula defutebol. Mas demonstraram maturidadesurpreendente para um grupo com idademáxima de 20 anos. As condições técni-cas e o trabalho realizado resistiram àtotal falta de apoio fora do campo.

Todo este trabalho poderia tersido jogado por água abaixo — diziaaliviado Paulo Dulra depois do jogo. Osupervisor se referia á falta de dinheiro,que não permitiu a delegação as menoresdespesas de ordem pessoal.

Alcindo pensou em ligar para a na-morada, mas não tinha dinheiro. Ronal-do saiu para comprar uma chuteira edesistiu com poucos trocados ri" bolso. IIpara piorar, a promessa de Carlos Alber-to Silva de observá-los, não cumprida.— Unia vitória nessas condições nosvaloriza. Nosso grupo provou ter respon-sabilulade necessária para defender ascores tio pais. Pena que nem todos selembrem que estamos disputando umtricampcoiiato mundial — desabafou" -' Sandro.

4 Brasil: Ronaldo, César Sampaio,sandro, André Cruz e Vanderloi: Ander-son, Dacroce e Bismarck; Alcindo, Edil-

aon e Willian.Tócalcc: Gilson Nunes.

Concepción, Chile — Custódio Coimbra

Nigéria: Opkara, Osalador, Babai-cia, Ibraim e Ugbade; Okon, Omogerie(Niokiton) e Lawronce (Akpoborie);

Esin. Adokola e Olilia.Técnico: Crhistopher Udeinazue.-Local: Estádio' de Concopcion. Juiz. AllanGunn (Inglaterra). Auxiliaria. Guenter Haber-man (Alemanha Oriental) e Sérgio Vasquoz(Chile).Cartão amarelo: Omorogie. Gola: No primeirotempo, Alcindo (14 min), André Cruz (28 min)e William (33 min); no segundo, William (15min).

A iícáo que o

aluno aprendeuTristeza, decepção e acima de tudo a

certeza de ter cometido um grande erro,assim os nigerianos deixaram o EstádioMunicipal de Concepción. Para os jorna-listas nigerianos, não chegou a sersurpre-sa perder para o Brasil, mas nunca imagi-naram uma goleada de 4 a 0. ChrisOkojie, da TV Nigeriana, resumiu numafrase o sentimento dos africanos em rela-ção à partida.

Esquecemos que os brasileirosainda são os mestres e nos comportamoscomo alunos insolentes. Em resposta,recebemos um castigo duro demais queestes rapazes não mereciam. Mas talvezesta lição nos dê tempo de obter osegundo lugar no grupo.

A atuação de Alcindo e o verdadeirobaile que deu em Ugbade, um dos desta-ques do time campeão mundial infantil naChina, encantaram Chris Okojie. Paraele. Alcindo lembra o tradicional futebolbrasileiro, audacioso e arrojado:

O que este louro fez em nossadefesa não dá para acreditar. Acho quepoderíamos exibir melhor futebol, ofere-cer maior resistência, mas os seus dribles,suas arrancadas pela direita envolvendosempre o jogador mais importante daequipe, nos desmoralizou. Perdemos aconfiança e a partida.

Okojie acredita numa emoção maiordos nigerianos diante da camisa amarelado Brasil c acredita que muitos sentirammedo e por isso renderam aquém de suaspossibilidades.

Ainda bem que aprendemos alição com o mestre.

Outros resultados de ontem: lugoslá-via 4. Chile 2 e Austrália 2, Toro Ô

Alcindo, atuação ao

estilo rubro-negpoA única tristeza de Alcindo depois da

vitória era a falta que sentia da torcida doFlamengo no Estádio de Concepción. Ofutebol guerreiro, irreverente e sempretão a gosto dos rubros-negros nunca este-ve tão presente. Restou o consolo de serapontado como o melhor em campo pelaimprensa internacional, receber aplausosdelirantes dos chilenos e ter sua camisadisputada pelos próprios adversários. Foimesmo uma atuação rubro-negra, ética,épica, e o louro paranaense recebeu aconsagração dos grandes heróis.

A turma do Flamengo tinha queestar aqui para ver. Na hora que fiz o gollembrei do Maracanã e das bandeiras.Mas foi bom não estar lá, senão certa-mente pularia para comemorar na geral eseria expulso — disse com seu costumeiroar brincalhão.

Nenhum jogador da Seleção Brasilei-ra entrou em campo com mais determina-ção do que Alcindo. Lembrou as piadasno hall do hotel, os gracejos no avião egarante ter entrado disposto a tudo: serexpulso, brigar e morrer de cansaço, masde maneira alguma sair derrotado.

Era uma questão de honra. Nãopodemos ser comparados aos grandescraques de outros tempos, mas estavamnos tratando como um futebol acabado,falido. Estamos representando um paístricampeão e todos precisam lembrar dis-to antes de nos enfrentarem.

As palavras de Alcindo refletem ocomportamento de Gilson Nunes durantea entrevista coletiva após o jogo. En-quanto Crhistopher Udemazue simples-mente justificava a derrota dizendo quenunca viu seu time jogar tão mal. otreinador brasileiro lembrava a falta derespeito dos nigerianos:

Ao contrario de nos. que os res-peitamos e sabemos de sua evolução nofutebol, os nigerianos nos menospreza-ram e esqueceram nosso passado e tradi-

•ção — desabafou diante dos aplausos dosjornalistas estrangeiros. — Respeitamostodos e não temos preferências por rivaisfuturos, mas exigimos igual comporta-mentò em relação a nós.

muito comemorada, em especial por Willian, um dos destaques

De olho no Gre-Nal

De antena ligada tio Gre-Nal, o I In-minensc disputa esta tarde contra o Bahiaum jogo bem ao gosto de seu estilo e dosseus jogadores: decisivo. Uni empatepode ser o bastante para que o Interna-

, vencendo o confronto sulino, dis-na liderança do Grupo B C passe a

de ilois quase milagres: vencerMineirão, coisa que" jamais

conseguiu eni sua história, e uma vitoriado desmoralizado Coríntinns sobre o In-ternaeional. Caibonc ainda faz planos:

- 1'reliro que O Atlético jogue lil-tando pela classificaçao e buscando ojogo abertamente, porque aí favorecera onosso estilo. Se ficar classificado antes, oAtlético será quase imbatível Ia no Mi-neirão.

Mais práticos, os jogadores só pen-sam no jogo com o Bahia. Prometem seempenhar em dobro pèlf vitória, aindaagastados com as cobranças de melhorrendimento do diietor de futebol José

FluminensePaulo vitor

AldoItungelHioardoEduardoJandirLooml rAnmímRomeritoWashingtonJoAo SantosT6ou4or;;Carbono

Uuhiu'/nniitnEdson MarianoCluudirRivaldoSorginhoGill.ulinhallobóHumildo MarquesSandroToculoo;Orlando Fantôni

txKUil MitraranA. IHorário 17h; Jui«: CarlosSérgio Hosa Martins

Henrique Scrpa durante a semana. Con-fiam na tradição de que o Fluminensecresce nestes momentos e consegue proe-zas heróicas e surpreendentes. Se bemque vencer um Bahia em má fase não sejapropriamente uma proeza. 8 muito me-nos surpreendente. A sorte está lançada.O Fluminense vai a luta contra o Bahia etorce pelo Grêmio no clássico gaúcho.Para voltar a fazei cálculos.

O Fluminense que tteinou ontem atarde nas Laranjeira! num horário atéentão inédito, sob o olhar atento tiopresidente Fábio EgyptS e de poucossócios que se cansaram do lazer empreen-dido desde cedo nas outias dependênciasdo clube, não era o mesmo que viveuuma breve turbulência no meio da sema-na, depois do empate com o Santa Cruzem Recife.

Empatar com o Santa Cruz. normal-mente, não provocaria crise nenhuma,ainda mais que ninguém de for| ganhouem Recife neste Campeonato Brasileiro.O problema é que o empate afastou oFluminense do convívio com o Interna-cional na liderança do grupo e provocouforte decepção no clube, fisperava-scapenas e tão-somente a vitoria.

A cobrança do diretor José HenriqueSerpa de que era inadmissível tal empatee de que o time vem caindo de rendinjen-to no segundo tempo de suas partidastrouxe à tona uma questão que. emmomentos como este, sempre é comenta-da: alguns jogadores não levam vida deatleta e se cuidam pouco fora de campo.

— Não tenho nada com a vida íntimados jogadores. Minha obrigação é darcondição tísica ao grupo e ele esta bemcondicionado — protestou o preparadorfísico Evcraido Antônio.

Para os jogadores, José HenriqueSerpa falou demais e em hora imprópria.Como o próprio Everaldo, declararamque a campanha é boa e que não podeatingir dimensões tão catastróficas umempate com o Santa Cruz em Recife. Naesieira dos acontecimentos, surgiram al-gumas constatações: Assis ainda não re-cupcron a forma técnica, Romerito eAldo ainda não são os mesmos de antesde suas coritusóes. e o Fluminense prati-camente não pôde mostrar sua melhorequipe no campeonato.

No treinamento de ontem, tais dis-cussõls pareciam superadas. Os poucossócios que estavam nas arquibancadas semantiveram quietos e calados c o presi-denle Fábio Cgvpto limitou-se a assistir.Aliás, treino bem leve. que constou deuma pelada em dois toques, usando-semetade do campo.

Foi até bem humorada a prática,sobretudo porque num dos gols eslava oauxiliar técnico Lacerda, um preparadorfísico que já foi goleiro sem destaque háuns 20 anos em Minas e que não mostrouo menor resquício disso ante os jogadoresque se lhe surgiam á frente, fazendo umgol atrás de outro. Eduardo não partici-pou, com pequeno problema no pé.

Tato queria esperar mais

Treinar domingo é engraçado, né?A pergunta de Tato, ent meio a uma

Conversa rápida, não era exatamente oque o preocupava antes do treino domin-gueiro do Fluminense. Era apenas obser-vaçáo tipo "o tempo melhorou". Nem ofato de se concentrar para um jogo numasegunda-feira lhe aborrece. O que o inco-moda é que ainda não se sente solto osuficiente para encarar um jogo. depoisde quase três três meses parado por causade uma fratura no perônio.Vou para o sacrifício. Fiz trêscoletivos e ainda não estou inteiramenteconfiante e à vontade. Isso só vai aconte-cer com uns três jogos. Mas como oFluminense precisa de num...

O piano de Carbone é colocar Tatofaltando uns 2(1 minutos, se o jogo estiverindefinido e difícil para o Fluminense.

Ele até pensou em promover a volta doponta desde o início, mas cedeu aosargumentos do próprio Tato e ao endossodos preparadores físicos de que seriaarriscada a escalação desde o começo dapartida.

Tato reconhece que sentirá um poucode receio nos primeuos jogos. E nãoesconde que, pela primeira vez cm suacarreira, torcerá para ficar no banco dereservas o tempo todo. Basta que oFluminense esteja vencendo bem. Naverdade, Tato preferia até treinar em trêsdomingos seguidos do que em voltar ajogar antes de se sentir de novo inteiro.Além de, com o costume, deixar de acharengraçado treinar no dia consagrado aosjogos sentir-se-ia mais confiante paraarriscar os dribles em busca da linha defundo. Mas o Fluminense precisa dele já.

Flu arrisca tudo no Rio

Bahia fez n§

Na boa forma de Washington e Ricardo, o Fluminense deposita sua confiança

O empenho para salvar Fantqni

SALVADOR — Com três modifica-ções no time, feitas para reforçar defesa eataque, o Bahia enfrenta o Fluminenseno Maracanã com três objetivos defini-dos: ganhar os dois pontos, livrar-se daincômoda lanterna do Grupo A desteprimeiro turno do Módulo verde e evitarque o técnico Orlando Fantôni cumpra apromessa de sair, se houver nova derrota.

Fantôni confirmou a escalação deEdson Mariano, emprestado pelo próprioFluminense, por falta de chances nasLaranjeiras, a troca de Edinho pelo es-treante Rivaldo e a volta de RonaldoMarques, um dos artilheiros do Campeo-nato Baiano, barrado logo nos primeirosjogos do Campeonato Brasileiro, por tercaído de produção.

A semana do Bahia teve contornosde novela. Primeiro foi a atitude teatralde Mário Sérgio, ao declarar, no inierva-lo do jogo com o Goiás, enquanto troca-va o uniforme de jogo pela roupa eo-muni. que estava abandonando o futebol.Ele estava estreando no Bahia. E aomesmo tempo se despedindo. Anunciouque vai para o Japão ser técnico.

Outra despedida passou a ser cogita-da. A do técnico Orlando Fantôni. queprometeu sair do clube onde está há trêsanos, se o Bahia perder para o Fluminen-se. No último treino do Bahia, os jogado-res se reuniram com Fantôni e, comZanata de porta-voz. lhe pediram solenee formalmente que reconsiderasse suadecisão.

O que é isso, "titio?" Vai deixar agente na mão? — disse Zanata, emambiente de emoção que quase levouFantôni ás lágrimas.

Diante das muitas reações contráriasà sua saída, Fantôni confessou ao grupo:

Para ser sincero, estou muito in-deciso. Só tomarei uma decisão depois dojogo.

Em caso de derrota para o Fluminen-se. porém, é praticamente certo queOrlando Fantôni seja substituído. A dire-toria, mais pragmática e menos emotiva,já tem até os nomes para procurar: MárioTravaglini ou Paulinho de Almeida. Parao Bahia, o jogo também é decisivo.

Maracanã sua

maior festa/¦(>/ na jÇínracanü

que n Bahia obut/e onuiior feito de seu\ 56.mus de existência. A2'J de nuirço desua equipi cçncjiiistoua Taça Brasil do anoanterior, A CBD a

criara em 1959. rara premiar 1 vencedorde um torneio eliminatório entre todos oscampeões estaduais. Foi a Taça Brasilque permitiu o crescimento, a nível na-cional e internacional, de equipes comoas do Santos, de Pele, e do Cruzeiro, deTostão.

Quando O Bahia iniciou sua campa-nha. a 23 de agosto de 1959, ninguémacreditava que seu time fosse longe naprimeira Taça Brasil. F muito menos quepudo1$e superar o Santos de Pele e cia. nadecisão do título. O Bahia eliminou oCSA. com vitórias de 5 a 0 em Maceió c 2a (I em Salvador, mas suou para passarpelos adversários seguintes.

As classificações em cada fase foramobtidas através de partidas extras. Foiassim o Ceara (0 a 0 em Fort ale/a. 2 a 2 e2 a I. na prorroíi,ição, em Salvador).Snort (3 a 2 em Salvador. II a 6 e 2 a II emRecife) c Vasco (I a 0 no Maracanã. I a 2c 1 a II cm Salvador). As finais com oSantos começaram em III de dezembro,com a vitória baiana por J a 2 na VilaBclmiro. E em Salvador o Santos cance-lou a grande festa que a torcida prepara-va. ao vencer por 2 a 0, cm 30 dedezembro.

Marcou-se para 29 de março o tercei-ro e decisivo jogo. no Maracanã. Citadona súmula no segundo jogo, o meio-campo Vicente foi suspenso por umapartida. Mas o Bahia recorreu ao Supc-rior Tribunal de Justiça Desportiva e,após julgamento de três horas e meia.teve seu atleta absolvido. Na festa daentrega das faixas, dias depois, em Salva-dor. Vicente colocou a sua no peito doadvogado Otávio Vilas Boas.

Õ Santos de Lula era favorito para oterceiro joeo, mesmo sem contar comPele. Seu time jogava com Lalá. Cetulio,Mauro, Formiga e Ze Carlos; Ztto cMário; Dorvaí. 1'agão {Tite). CoutinhoePepe. O Bahia — ficara sem o técnicoGeninho e o seu capitão Lconc (Antônio,hoje técnico do Bangu) no meio dacampanha, por motivos particulares queos obrigaram a voltar ao Rio — toraescalado pelo técnico Volante com Nadi-nho. Beto. Henrique. Flãvio c Nenzinho;Vicente e Mario; Marito. Alencar. I.eo eBi riba.

O favoritismo do Santos aumentoucom o gol de Coutinho aos 27 minutos doprimeiro tempo. Dez minutos depois.Vicente empatou cobrando falta. A1 minuto do segundo. Leo desempatou.E o Santos tentou tumultuar o jogo.obrigando o juiz Frederico Lopes a es-pulsar Gctúlio, Formiga e Dorval. Aos27minutos, Alencar fez o gol do título. ESalvador pôde fazer sua festa.

O Bahia enfrenta o Fluminense hojeno mesmo Maracanã onde se sagrou oprimeiro campeão dos campeões do Bra-sil. Antes de Palmeiras, Santos, Cruzeiroe Botafogo.

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A última etapa foi disputadíssiníà do começo ao

SÁO PAULO — 0 Brasil confirmou a condição dcfavorito e ganhou com folga o Campeonato Sul-Americano de Atletismo encerrado ontem no Conjun-to Esportivo Constando Vaz Guimarães, no Ibirapue-ra, totalizando 438 pontos (189 no feminino e 249 nomasculino): enquanto a Argentina, segunda colocada,obteve 262.

0 destaque ficou mesmo por conta do brasileiroRobson Caetano: que ajudou a equipe brasileira aganhar com mais facilidade o título sul-americano:venceu os 100 metros rasos na sexta-feira, e ontemganhou os 200. metros rasos, integrando ainda a equipevencedora de revezamento 4 x ltltí metros. Mesmo semestar no melhor de sua forma, Robson correu com adisposição de um principiante e mostrou a humildadedos campeões, ao dividir os méritos da vitória com osdemais integrantes da equipe brasileira. Nos próximosdias. ele deverá reunir-se com o presidente da Confede-ração Brasileira de Atletismo. Roberto Costa de Mello,para troçar idéias sobre a situação do esporte e fazerduas reivindicações: a reforma das pistas de Ibirapuerae do Célio de Barros, e maior apoio aos atletas infanto-juvenis, "para que haja condições de surgirem novoscampeões, com Joaquim Cruz, Zequinha Barbosa éGerson de Souza. Robson disse que vai descansar umasemana e depois começará os preparativos para as

Olimpíadas, prometendo que cm 88 ao contrário doque aconteceu no Mundial de Roma, "a situação seráoutra.

Ainda não me sai da cabeça que liderei a provapor 180 metros e acabei ficando em quarto lugarlamenta.

Ontem. Robson não teve adversário à altura,embora não ficasse preocupado em quebrar recordes.Nos 20(1 metros, apenas cumpriu a previsão do chilenoCarlos Moreno (que o havia derrotado numa daseliminatórias, no sábado), e venceu com facilidade.

No revelamento 4 x l(K) metros, prova queencerrou o torneio, as rápidas e largas passadas deRobson desequilibraram a corrida em favor do Brasil.

Entre as mulheres, uma das boas participações foide Soraya Vieira Telles que venceu os 800 metrosrasos. Soraya. que também havia vencido os 1 mil 500metros, defendeu uma reformulação no calendáriopara que o Sul-Americano seja incluído como umaprova de preparação para outras provas (Jogos Olimpi-cos ou Pan-Americanos e Mundiais). Entre os estrangi-ros, uma vitória muito importante foi a do panamenhoHector Daley, nos 400 metros, que confirmou oprimeiro lugar obtido no último sul-americano, noChile, e desfez os sonhos do brasileiro Gerson deSouza, que ficou em segundo lugar.

Resultados

110 metros com barreirasLyndon Johnson Campos (Brasil) 14s13MaratonaOsmiro do Souza (Brasil 2h2lm06400 metros rasosHector Daley (Panamá) 45s80800 metros rasosLuis Migueles (Argentina) 1m47s35Lançamento do dardoNivaldo Bejo Filho (Brasil) 64,46mSalto em alturaFernando Morono (Argentina) 2,17mFeminino %Arremesso do poso1 — Maria Nilba Fernandos (Brasil) 14,49m100 metros rasosOoboralh Boll (Argontina) 11568400 metros rasosLiliana Chala (Equador) 52s09800 metros rasosSoraya Vieira Telles (Brasil) 2m07s713.000 metros rasosMonica Regonesi (Chile) 9m47s30HeptatloConceição Geremias (Brasil) 5.550 pontosRevezamento 4x100 metrosArgontina (Milagros Allendo, Olga Conte, Laura do Falco o Deborah Bell) 45s45

Classificação final

Homons

1. Brasil 249 pontos2. Argentina 163 pontos3. Chile 133 pontos4. Equador 52pontos5. Peru 32 pontos6. Uruguai 18 pontos7. Paraguai 11 pontos8. Panamá 10 pontosMulhores1. Brasil 189 pontos2. Argentina 99 pontos3. Chile 93 pomos4. Equador 67 pontos5. Uruguai 34 pontos

Vitórias — o francêsYannick Noah venceu o TorneioInternacional de Tênis da B.isi-leia. na Suíça, ao derrotar ohaitiano Ronald Agenor, por

7/6. 6/4 e 6/4. Em Brisbane. na austrália, ocampeão foi Kelly Evernden. da Nova Zelán-dia, que ganhou do alemão ocidental ErieJelen por 3/6. 6< l e 6/1.

Copa — Com a realização,ontem, das provas de desempateda terceira ( opa FanSf de I lipis-mo, no Clube Hípico e Campes-tre de .1111/ de Fora| ficaram em

primeiro lugar, nas classificações parciais! osbrasilienses Maurício Lobo (44 pontos), com ocavalo Incitutus, na série Escolinha; LucianaLossio (89 pontos), com o cavalo i?rasi/|/n-nho. na série Mirins; e os cariocas PauloAntônio Munhoz, com o cavalo fíernini, eAndré Beck, com o cavalo Fijpc Brcndu,empatados com 33' pontos, na serie Juniores.As finais serão realizadas hoje a partir das 9h.

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1

Tahl — O soviético MikhailTahl, ex-campeão mundial, ga-nhou o I Torneio Internacionalde Xadrez de Rio I londa, cidadedo Noroeste argentino a 1 mil

201) quilômetros de Buenos Aires. Ele fez oitopontos nas 12 rodadas, contra sete do segundocolocado, o chileno Roberto Cifuentes, e seisdosenxadristas classificados cm terceiro lugar,o soviético Lev Polugaievski e o argentinoOscar Panno.

. Recorde — A chinesa LiHuirong, 22 anos. estabeleceuontem na cidade de Homamat-

% su, no Japão, um novo recorde*— mundial do salto triplo feminino,ao pular 14,04m. A marca de Huirong superounão somente o recorde anterior da norte-americana Sheila Hudson, de 13.85m. comotambém a melhor marca em pista coberta, dasoviética Galina Chystiakova. O salto triplofeminino não é prova olímpica.

Campeão — Em Paris, omexicano José Luis Ramirez, nasua 100a vitória como profissio-nal, conservou o título de cam-peão mundial (versão CMB) da

categoria leve, ao nocautear no quinto assalto,o desafiante Cornelius Boza Edwards, deUganda. Ramirez ganhou por nocaute pela 81avez.

Brasileiro — Pepè. Va-vado, Cadinhos Niemeyer, Ser-gio, Guto Vilas Boas e BetoSchmidt saíram na frente na ter-ceira etapa do Campeonato Bra-

sileiro de Vôo Livre, em Atibaia, São Paulo,que define as últimas duas vagas da equipe quevai ao Mundial, de 26 de janeiro a 10 defevereiro, na Austrália. Cada país tem direitoa oito representantes, e os seis brasileiros jádefinidos são: Vavado. Pepê. Edtielburg, Ale-xandre Silveira, Nenè e Philip Hagler.

s . Campeã — A Coréia doSul contirmou o favoritismo e

| ganhou com facilidade o Cam-| peonato Mundial de Taekwon- do, encerrado ontem em Barce-

lona, Espanha. Os coreanos levaram o títulocom nove medalhas de ouro, duas de prata euma de bronze. Em segundo lugar ficou For-mosa, confirmando a superioridade oriental,com duas medalhas de ouro, três de prata etrês de bronze] A Espanha, em casa, conse-guiu o terceiro lugar, com uma medalha deouro, cinco de prata e cinco de bronze. Dezoi-to países participaram do Mundial.

"Maguila" vence Gross

em luta monótonaARARAQUAIM, SP O público vaiou

,i falta dc combatividade dos dois pugilistas,mas no final aplaudiu a vitória por pontos ileAdilson Rodrigues, o Maguila. sobre o norte*americano Reggie Gross. pesadão, gordo esem mobilidade, Maguila disse que o adversa-rio foi muito difícil e que o público loi aoginásio querendo ver o nocaute. Como issonão aconteceu, as vaias acabaram aconte-cendo.

— Não me preparei para derrubar Grossnem poderia me arriscar na tentativa de derru-bá-lo, porque quem poderia cair era eu —disse Maguila no final, satisfeito com a vitóriac por ter se mantido como o oitavo do ranfcibgmundial dos pesados, em condições de lutarpelo título da categoria dentro de mais alguns

meses, contra o tcnómeno Mike Tyson, sevencer sua próxima luta contra um pugilistamais bem colocado no rwÊÈ

A luta de ontem foi monótona. Nos trêsprimeiros assaltos, Maguila e Gross se limita-ratn a trocar golpes inúteis, sem nenhumaeficiência e direção. O quarto foi pior que ostrés primeiros e no quinto Gross começou coma esquerda encolhida, procurando soltar adireita, até então em posição de golpe. Mas ogolpe não saiu de nenhum dos dois lados. Elescontinuaram inativos no meio do ringue, jásob a manifestação negativa da torcida. Ma-guila acumulou mais pontos e no último assai-to procurou saltitar mais do que entrar emcontato com o adversário.

"Cisne Branco" se despede

como fita-azul

da regata

A Baía de Guanabara se vestiu debranco, manhã e tarde de ontem, para a42a Regata da Escola Naval, a maior daAmérica do Sul, que fez a alegria de urnatripulação de 20 marujos, a do CisneBranco, fita-azul da prova. A primeiradas 17 largadas — a regata é aberta atodas as classes e as partidas são realiza-das por baterias — seria às 12h, mas duashoras antes os jardins da Escola Naval jáabrigavam muitos espectadores.

O número certo ae participantes nin-guém sabia precisar. Uns falavam emmais de 450, outros chegavam a falar atéem 900. A única certeza é que erammuitos. De vários tamanhos, desde aprancha à vela, até veleiros de oceano,como o Cisne Branco, maior barco inseri-to, de 80 pés.

O prazo máximo para a conclusão daprova se esgotava às 18h02min, horaexata do pôr do sol. O resultado oficial sósaíra hoje. ou amanhã, dependendo dojulgamento dos protestos apresentados àComissão de Regatas. Serão distribuídostroféus e medalhas de ouro aos primeiroscolocados, de prata aos segundos e debronze aos terceiros. A festa de premia-ção será realizada dia 15, às Í9h, naEscola Naval.

O adeus do "Cisne" — Esta foi aprimeira vez que o Cisne Branco, doGrêmio de Vela da Escola Naval, partici-pou da tradicional regata, realizada desde1945. E o resultado não poderia ter sidomelhor, o veleiro foi fita-azul — primeirobarco a cruzar a linha de chegada —,completando a prova em 1:50.

O Cisne Branco era utilizado pelaMarinha do Brasil como barco-escola.mas de um ano para cá o veleiro perdeu

sua função. O belo barco de 80 pés estána iminência de ser vendido, para grandetristeza da tripulação que o fez chegar nafrente dos outros na tarde de ontem. Porisso, a fita-azul foi muito festejada.

Esta festa toda traduz um sonho.Um sonho de todo o pessoal que acreditana vela como meio de instrução do ho-mem de Marinha. Das pessoas que sabemque para se conhecer e entender de marprecisa haver contato físico. Nos quadrose livros não se aprende a conhecê-lo. Umsonho que, infelizmente, parece estarterminando — desabafou Erico Albu-querque, o primeiro comandante do Cis-ne Brancoe integrante da tripulação quechegou na frente ontem.

Timoneado por Ralph Vasconcelos, oCisne Branco provou, na opinião de seustripulantes, que não é um barco ultrapas-saao e perigoso, como pensam alguns.Depois de parado um ano, ele voltou aomar e conquistou um excelente resultado.E seus tripulantes não perderam a opor-tunidade de lançar um desafio:

Nos deixem participar da Santos-Rio que seremos novamente o fita-azul.Já provamos que somos bons ao vencer aBuenos Aires-Rio e ainda por cima batero recorde da regata — lembrou EricoAlbuquerque, dividido entre a alegria daconquista e a tristeza pela hora do adeus.

Classe Oceano — Vencedores I0R VII — SaciI0R I — Cisne Branco RHC I — Kahuna IVI0R II — la Aroa RHC II — TagideI0R III — Sargago RHC III — FinisterrI0R IV - Albatroz RHC IV — HagarI0R V - Fernando Milhao RHC V — Avec Melange

Rodney Smithganha última

prova de motocross do ano

Claudia Ramos

RIBEIRÃO PRETO, SP — Mais umaetapa do V Hollywood Motocross chega aofim. Desta vez pela sexta e última do campco-nato, em Ribeirão Preto, onde Rodney "Bra-zucal Smith, da equipe Hollywood, fechoucom chave de ouro a temporada na categoria"A" (motos importadas), totalizando com avitória de ontem. 80 pontos, seguido por JorgeNcgretti, da Staroup/Yaniaha/Shell. com 76,Gene Fireball, da Hollywood, com 51, ÁlvaroCândido Filho, da Rqmarj 49, e RogérioNogueira, da Hollywood, 46, já descartados osdois piores resultados.

Na categoria "B" (estreantes e novatos), avitória tanto na prova quanto no campeonatofoi de Alexandre Bernardi, da Agrale/Ipirán-ga, com 80 pontos, seguido por Sandro Paiva.Colegial Moto Modas, 64, e Augusto PiresLopes, da Hollywood, campeão do ano passa-do, com 59.

A prova — A largada da categoria "B"foi dada às 13h35min. Emerson Cássio, com amoto número 61, largou na frente, abrindoboa diferença para os demais, inclusive ocampeão por antecipação na categoria Alexan-dre Bernardi, que fechou a primeira volta naoitava posição. Mas determinação não faltouao piloto da Agrale, filho de Nivanor Bernar-di, varias vezes campeão brasileiro e do Holly-wood, que no dia anterior declarara que essa

prova ele fazia questão de vencer para apagara má imagem da etapa anterior, quando caiu eabandonou a prova. Ao final, a alegria dovencedor Alexandre e o abraço apertado dopai, Nivanor, também chefe da equipe Agrale.Em segundo ficou Sandro Paiva, enquanto'Emerson, líder nas primeiras voltas, teve quese contentar com a oitava colocação.

As emoções se renovavam com as maioresferas se alinhando na largada. Jorge Negretti,"o Lourinho Maravilha", Rodney Smith, Dan-nv Palladino, entre outros, se concentravamdebaixo de um calor de quase 40 graus. Foidada a partida e o estreante Danny Palladino,que correu pela primeira vez no Brasil, dispa-rou na frente, seguido por seu compatriota,Rodney. Mas não por muito tempo. "Brazu-ca" logo tomou a dianteira e disparou nafrente, O público brasileiro já se acostumou asó perguntar as posições do segundo parabaixo. E foi nessas posições que a corridaviveu os momentos mais quentes. Uma acirra-da disputa pela segunda colocação reuniuJorge Negretti, Danny Palladino e Paraguaio.Apenas um," rio entanto, teve sorte: Jorge'Negretti. primeiro do ranking brasileiro. Para-guaio parou logo na sétima volta com proble-mas no guidom de sua moto, e Danny nãosuportou o forte calor, conseguindo chegar emquinto.

Ao final o estouro do champanha para oscampeões e a certeza de que no próximo ano ocirco estará de volta.

Ribeirão Preto, SP/Carlos Rosa

Robson brilha na final

de

mais um fraco

sul-americano

JORNAL DO BRASIL

mLrtastãmjavufxa/mr. r?i

Rahal — ( oni a vitória napenúltima etapa do Mundial deFórmula Indy, no circuito I agu-na Seca, em Monierrey. I UA, oamericano Bobbv Ralial coh-

quNoii ontem poi antecipação o bii ampcnn.ito da categoria, com 182 pontos. Seu coinpa-triota Micliale Andretti, filho do ex-campeãomundial dc I I. Mario Andretti, ficou pelosegundo ano consecutivo com o vice-campeonato, mesmo abandonando a prova deontem. O brasileiro Emerson Fittipaldi aban-donou a corrida na 48'' volta, com problemasde injeção no seu Marlboro/( lievy, enquantoRaul Boesel, que substitui Roberto Guerreio,voltou muito bem a categoria, retirando-sequando ocupava o quaito lugar, na

'86a volta,com o motor incendiado.

A

Enquanto os maisfamosos latistas doBrasil despertavam

a atenção do público presente à 42'? Regatada Escola Naval, com suas manobras de altatécnica, a TINTAS INTERNATIONAL davaum show à parte: um shovv de brilho

resistência, que começa antes da prova,no estaleiro.As tintas e vernizes fabricados pela TINTASINTERNATIONAL são os mais famosos do

em pinturas para lates. E aqui. elesderam mais um banho de cor e qualidade.Enquanto os latistas brasileiros vãoconquistando, cada vez mais, prestígiointernacional, o prestígio da TINTASINTERNATIONAL vai conquistando cadavez mais latistas, no Brasil e no exterior.Em rápidas pinceladas: onde existe água,a TINTA é INTERNATIONAL.

Soraya Vieira Teles dominou ampl<imente a prova dos ÜOO metros

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Francês lidera o golíe

após a terceira volta

0 francês Enranic Girnud, |c A pífcwnça entre (liraiul, Go-apenas 21 anos, que abandonou os mes e Gonzfflcz é mínima. Eja au-esttulos para se dedicar somente ao menta um pouco mais de (ionzalezgolíe, assumiu a liderança do Cam- nara o uuarto eoloeado, o francêspeouiito Aberto do Itanhangá cate-goria serath), ao ohter 74 ri® naterceira volta c somar 219 no gemi.Giraud inicia a quarta e última voltado Aberto hoje, com uma vantagemde apenas uma tacada sobre o paulis-ta Roberto Gomes, segundo com 220gross.

O vento forte que começou asoprar no campo do Itanhangá de-pois das 13h dificultou a exeffiaotática de alguns jogadores. RafaelGonzalez, por exemplo, não podedesenvolver seu jogo e caiu tio pri-meiro para o terceiro lugar. Ontem,Rafael Gonzalez. por exemplo, nãopôde desenvolver seu jogo e caiu doprimeiro para o tereeiro lugar, On-tem, Rafael Gonzalez jogou 80 gross(o par do campo c 72 c ele jogou oitoacima), resultado alto, que o deixoucom um cartão de 221 tacadas.ammmmaamHUÊmmmmmMiamataaaÊmmHtmiaaaamfaaBaBsaBmmammmtÊBnmmm

RESULTADOS

Alberto valenzuela, une terminou aterceiro volta com 224 gross. Valcn-zuela, na verdade um mexicano radi-cado na França, tem logo atrás de siRafael Barcelos, com 226. TantoValenzuela como Barcelos têm con-diçóes de chegar ao título da catego-ria scnith.

Sérgio Vilela lidera a categoriade 0 a 9 handicap, com 213 net, nafrente de Rafael Barcelos, que tem217, junto com Mário Gonzalez Fi-lho e Carlos Gaspar. Na de 10 a 15, olíder é José Godoy Cangussu, com205 nct. Hélio Barki ó o segundo,com 214, e Luis Herzog o terceiro,com 215. Carlos Prosperi venceu acategoria de 25 a 32, com 114 parnoint, se colocando na frente deMarcus Carruther, com 113, e deLuzz Schueftan, com 111.

Categoria SerathEnriquo Giraud (França) 219 grossRoberto Gomos (Brasil) 220Rafael Gonzalez (Brasil) 221Alberto Valenzuela (França) 224

5. Rafael Barcolos (Brasil) 226Categoria do 0 a 91 Sérgio Vilela 213 not2. Rafael Barcolos 2173 Mdno Gonzaloz Filho 2174. Carlos Gaspar 2175. Douglas MacFarlane 218

Catogoria do 10 a 151. Josó Godoy Cangussu 205 not2. Rafael Rocha 2093. John Vbarra 2134 Ivano Voloso Jr 2145. Pedro de Orleans o Bragança 214Catogorio de 16 a 241. Edward van Spaendonck 213 not2. Hélio Barki 2143. Leon Horzog 2154. Francisco Bragança 2165. Alborto Bragança 218

Rio está com Muller na final

do surfe

Roberto Prado

SALVADOR — Pedro Muller (RJ),Carlos Burle (BA), Almir Salazar (SP) ePaulinho do Tombo (SP) disputam hoje afinal da quarta etapa do CampeonatoBrasileiro de Surfe, na praia de StellaMaris. em Salvador. Os quatro se classifi-caiam ontem vencendo Adalvo Arizolo(BA). Neno do Tombo (SP), Felipe Dan-tas (Rio) e Guto Carvalho, respectiva-mente. O primeiro lugar vale. além deboa posição no ranking brasileiro, umprêmio de CZS 120 mil.

As provas finais de hoje entre osprofissionais serão divididas cm duas par-tes. Na primeira, Pedro Muller enfrenta-rã Carlos Burle e Paulinho do Tombocorre com Almir Salazar. O homem ahomem dessa fase terá o tempo de 20minutos. Depois, haverá a finalíssima,com os dois vencedores disputando umabateria de 30 minutos.

Primeiro no ranking brasileiro, o ca-rioca Pedro Muller tem grandes chancesde ser o campeão antecipado da têmpora-da. Para isso, basta que ele vença essa

etapa e Paulinho do Tombo, segundo doranking, não chegue em segundo lugar. Adisputa de hoje promete ser uma das maisacirradas desta temporada.

As provas de ontem foram realizadascom pequenas ondas, mas diante de umpúblico de quase 10 mil pessoas. Antesilo início das baterias, houve o concursoeliminatório de Miss Biquíni Fico Festi-vai, cuja final também será realizadahoje.

Os amadores também têm o dia dehoje para demonstrar, mais uma vez, quesão as grandes atrações desta etapa de'

Salvador. Eles disputarão a final em duas"baterias de quatro, corridas por JocaJúnior, Eduardo Coutinho, FabinhoGouveia, Zé Roberto Aníbal. NenelsonPerini, Zé Paulo, Wagner Pupo e Marce-lo Nana.

O promotor do evento, Raphael Le-vy, promete uma grande festa, hoje, napraia de Stella Maris. Não está confirma-da, mas é quase certa a prsença de umtrio elétrico. A próxima etapa do Cam-peonato Brasileiro de Surfe será em Sa-quarema, na praia de Itaúna, no dia 27 a2 de novembro.

Problemas se assemelham aos do futebolJá foi o tempo em que o surfe era um

esporte apolítico. cuja única preocupaçãofinanceira era o investimento dos surtis-tas na compra da prancha e da parafina.Hoje, profissionalizado, ele enfrenta osmesmos problemas do futebol, tênis eFórmula-1: a ganância, a vaidade e a lutapelo poder. Reunida ontem, em Salva-dor, a cúpula da Associação Brasileira deSurfe decidiu retirar da Master — umaempresa de promoções — o direito depromover a Etapa ()!', cuja prova erarealizada na praia de Joaquina, em Fio-rianópolis, e que rendia ao seu proprietá-rio, Flávio Boabaid. uma boa soma emdinheiro. A primeira etapa do Campeo-nato Brasileiro do próximo ano serádisputada no Rio, na Barra da Tijuca.

A história da briga entre a Master eAssociação Brasileira de Surfe é nova,

mas teve origem em 1982, quando aempresa de promoções de Florianópolisresolveu investir no surfe. Com o patrocí-nio da Olimpycus. A Master descobria agalinha dos ovos de ouro. A Olimpycuspagava toda a infra-estrutura do torneio edava os prêmios aos vencedores. A Mas-ter cabia o dinheiro das inscrições, umasoma que. hoje, ultrapassa CZ$ 1 milhão(cada profissional paga CZS 3 mil e oamador CZS 2 mil 400).

Os lucros — Os problemascomeçaram a surgir em 1985. quando aOP — unia indústria de confecção deroupas para surfistas — conseguiu afastara Olimpycus c começar a patrocinar aetapa de Florianópolis. A Master, noentanto, continuou no negócio. Em 86. abriga pelo dinheiro foi maior do que aamizade entre Flávio e Roberto Perdigãoe eles acabaram desfazendo a sociedade,

cabendo a Flávio comprar os direitos dePerdigão e passar a ser o dono absolutoda Master e responsável pelo evento emJoaquina.

Em janeiro, na primeira etapa doCampeonato Brasileiro, em Joaquina. aOP resolveu engrossar para o lado deFlávio, exigindo participarão nos lucroscom as inscrições. Flávio topou, mas nãoficou nada satisfeito. Ontem, no entanto,ao tomar conhecimento de que o proprie-tario da OP havia decidido patrocinar aprimeira etapa do ano que vem no Rio,Flávio, vendo seus lucros ruírem. prome-teu ir às últimas conseqüências para con-tinuar com o direito de promover oevento de Florianópolis.

poucas chances de se concretizar: oscinco patrocinadores dos eventos, e quetêm o direito de escolher os locais dasetapas do Mundial, parecem dispostos a

apoiar a OP. A Flávio restam os cincovotos dos representantes dos surfistas.Mas, mesmo que haja um empate navotação, o voto de desempate pertenceao presidente da Associação Brasileira deSurfe, Roberto Bocão, que é a favor daOP. Isto c: a primeira etapa do Campeo-nato do próximo ano, no mês de janeiro,será disputada no Rio de Janeiro.

Na reunião de ontem, também ficoudecidido que nos próximos campeonatosbrasileiros os primeiros 16 do rankingprofissional só entrarão na competição apartir da quarta fase, além de que todosos torneios terão provas de amador cprofissional. Hoje haverá nova reunião ejá é certo que vai haver muita discussão.Discussão que já não é comoantigamen-te, só sobre a organização do campeona-to, mas sim para decidir quem vai partici-par dos lucros dos eventos. (R.P.).

segunda-feira, 12/10/87 O ESPORTES O 53olvartor/Evandro Toixeira

- ^ ft, u tS• s -A .AtM' ' ' í% •• A» M ¦' ' '*> Z&mts-*. ' •" **" ¦¦¦•;''v-' vif..aw.Pedro Muller pode conquistar na praia de Stella Maris, por antecipação, o titulo de campeao brasileiro

Isitiar Brasil, com 230 tacadas, está em nono lugar

Karpov tem vantagem de

começar com as brancas

SEVILHA, Espanha — O desa-fiante Anatoly Karpov, que durante10 anos foi o campeão mundial dexadrez, moverá a primeira pedra(branca) no nmtchde logo mais como atual campeão, o também soviéticoGary Kasparov, na abertura de maisuma série entre os dois grandes mes-tres, válida pelo título.

O sorteio, realizado ontem noTeatro Lope de Vega com televisa-mento em cadeia nacional, apontouo primeiro vitorioso, Karpov, quetirou o envelope da torre branca, oque significa que será ele a dar apartida. Karpov sorriu cerimoniosa-mente ao vencer o sorteio enquantoo campeão Kasparov se manteveimpassível.

O título que começa a ser dispu-tado hoje irá para o enxadrista queprimeiro ganhar seis jogos ou paraquem tiver o maior número de pon-tos em 24 jogos. Em caso de umempate em 12 a 12, o atual compeão,Gary Kasparov, manterá o título e,no caso, ganhará 1 milhão 250 mildólares (cerca de CZS 87 milhões500 mil). O perdedor receberá 750

mil dólares (cerca de CZS 52 milhões500 mil).

Karpov foi campeão durante 10anos.

Em 1985. perdeu para Kasparov,12 anos mais moço, que mantém otítulo até hoje e tem sobre o granderival Karpov uma vantagem mínima:13 vitórias, 12 derrotas e 75 empates.

Campeões mundiais1886-1894Eslováquia1894-1921manha1921-19271927-1935URSS1935-19371937-1946URSS1948-19571957-19581958-19601960-19611961-19631963-19691969-19721972-19751975-19851985-

Wilhelm Steiniz, Tcheco-

Emmanuel Lasker, Ale-

Raul Capablanca, CubaAleksandr Alekhine,

Max Euwe, HolandaAleksandr Alekhine,

Mikhail Botvinik, URSSVassili Smyslov, URSSMikhail Botvinik, URSSMikhail Tahl, URSSMikhail Botvinik, URSSTigran Petrossian, URSSBoris Spassky, URSSRobert Fischer, EUAAnatoli Karpov, URSSGary Kasparov, URSS

Fia confirma título no

remo com estádio vazioAté os familiares dos remadores —

que sempre acompanham os páreos —estão deixando de torcer, Essa consta-tação foi registrada ontem, quando oFlamengo (campeão por antecipação)venceu a sétima etapa do CampeonatoEstadual, com o Estádio de Remo daLagoa completamente deserto. O Fia-mengo venceu sete das 12 regatasdisputadas.

A sugestão do técnico do Vasco,Júlio Noronha, é passar as provas parasábado à tarde, deixando as manhãs dedomingo livres. Essa sugestão pode atéser adotada pelo Vasco como base detrabalho para os futuros candidatos ápresidência da Federação de Remo naseleições de fevereiro.

— Antes, apenas os familiares dosremadores — garante Júlio Noronha— vinham ver as regatas. Agora, nemeles vêm mais. Sc as regatas fossem aossábados á tarde, tudo seria melhor: orendimento dos barcos, as condiçõesda Lagoa e ninguém seria obrigado aacordar domingo pela manhã só paraver a regata.

Segundo Júlio Noronha, quando oremo era o primeiro esporte no Rio, asprovas eram disputadas domingo átarde. Com a evolução do futebol, oremo teve de passar para domingo demanhã. Nem os irmãos Carvalho, Ri-cardo e Ronaldo, que sempre atraemtorcedores, competiram ontem, cola-borando ainda mais para que o públicose afastasse.

Kart foi

apenas corrida de acidentes

Antônio TeixeiraUma tarde acidentada revelou a

completa falta de estrutura do kartó-dromo do Rio de Janeiro para ques-tões de segurança. Não havia médi-cos, a ambulância presente nada tra-zia, além de uma simples macafcrianças circulavam livremente pelaárea dos boxes e junto à pista, e porsorte os acidentes não ganharamproporções ainda mais dramáticas.

Logo na primeira prova do dia,da 4" categoria menor, para pilotosentre 8 c 14 anos, o kart de AlbertoJacobsen varou uma das grades deproteção ao se chocar com o deBruno Matos, e o jovem piloto, queestreava ontem no kartismo, fratu-rou a perna. A pista foi invadida,ainda com a corrida cm andamento,e Jacobsen removido sem qualquercuidado e assistência médica.

Reveladas as primeiras falhas, oserros voltaram a se repetir, desta vezcom o consentimento dos própriospilotos. Uma nova largada foi dada,sem a presença da ambulância noícartódromo, substituída por um car-ro particular colocado à disposiçãopara qualquer eventualidade. O fatosó não foi mais grave, porque aambulância instalada numa kombivelha, não possuía a menor apare-lhagem. e podia ser substituída porqualquer outro carro, com a vanta-gem de um deslocamento mais rá-pidoj

O acidente mais grave acontece-ria na categoria sênior (pilotos commais de 30 anos), quando o kart deSamuel Tolbert passou por cima dode Alfredo Daqucr, que liderava aprova. Daqucr ainda deixou o kart,mas a violência do choque o fezdesmaiar na pista. O piloto recebeuo primeiro atendimento da médicaMaria Celeste Magalhães Resende,que por coincidência acompanhava aprova, e foi levado para o hospital.

Interrompida a prova, houve tro-ca de acusações entre integrantes dasequipes, parentes dos pilotos c mem-bros do Clube Fluminense de Kart,organizador da prova. O clima an-dou quente até que Alfredo Daqucrreapareceu no kartódromo. Ao recu-perar a consciência, exigiu voltar ãpista, desta vez desagradando a mé-dica Maria Celeste Resende, que ofez assinar um termo de responsabili-dade por se recusar a seguir para ohospital.

— Vim ver um amigo correr, esó atendi o piloto por ser a únicamédica presente. Seus reflexos estãobons. mas ele esta torporoso. e devia

ao menos fazer uma chapa. Por isso,pedi o termo de responsabilidade —explicou a médica.

Adelino Dias. presidente do Clu-be Fluminense de Kart, disse que aambulância, do Automóvel Clube doBrasil, foi pedida, como de praxe, àFederação de Automobilismo do Es-tado do Rio de Janeiro. O dirigentegarantiu que havia médico no kartó-dromo. no momento do acidentecom Alberto Jacobsen, declaraçãoque se chocou com a de outrosorganizadores, que admitiram a au-sência de assistência médica.

Após este acidente, AdelinoDias toi à arquibancada atrás de ummédico, e com a apresentação deMaria Celeste Resende, autorizou acontinuação da prova, com o aval deum dos interventores da federação,que identificou apenas comoRamon.

— O ideal seria termos umaUTI, mas o aluguel custa CZS 40 mile não há dinheiro para isso. Seaumentarmos o preço das inscrições,os kartistas vão embora e o esporteacaba. Reconheço que existem fa-lhas e até um relaxamento pela faltade acidentes. Mas o karte é umesporte carente e funciona muito nabase do jeitinho — afirmou o diri-gente.

Passada a confusão, Alfredo Da-quer foi declarado vencedor da cate-goria sênior, cuja prova foi suspensaquando ele ocupava a liderança. Oresultado gerou protestos de outrospilotos, mais foi confirmado pelaorganização, depois de muito bate-boca.

RESULTADOS

Categoria A— Cláudio Cappareli— Armando de Santiago— Álvaro Nassaralla

Categoria B— Rodolfo Simões— Nelson Júnior— Carlos Francisco

Categoria Novatos— Nei Prado Júnior— Carlos Alberto Júnior— João Luiz Rebello

4" Catogoria Menor— Christiano Açjuiar— José Alves Júnior— João Carlos Brecha

Categoria Sênior— Alfredo Daquer— Samuel Tolbert— Alcindo Campos

Daquer foi atropelado e chegou a desmaiar na pista

F-3000 é de Modena

MADRI — Roberto Pupo More-no e Maurício Gugelmin. pilotos bra-sileiros, classificaram-se em terceiro equarto lugares, respectivamente, noCampeonato Intercontinental de Fõr-mula 3.000. O campeão foi o italianoStefano Modena. Na última prova datemporada, realizada ontem no auto-dromo de Jarama, na Espanha. More-no abandonou em conseqüência daquebra do diferencial de seu RaltRT21/Honda, enquanto Gugelmin.

que havia largado na décima-terceiraposição, chegou em segundo lugar,ameaçando o vencedor, o francêsYannick Dalmar.

Após a corrida. Gugelmin disseter sido a mais emocionante prova deque participou este ano e lamentouque tivesse escolhido os pneus erra-dos: "Como as nuvens negras anun-ciavam chuva durante a prova, opteipor pneus com mais aderência. Mas otempo permaneceu bom".

Resultado— Vnnnick Dalmas (França) March Cosworth

om 1h23m21.209, media do 145,427 km h,— Maurício Gugelmin (Brasil) Ralt Honda em

1h23m35,931.— Russel Spenso (Inglaterra) March Cosworth

em 1h23m45.774— Lamborto Leoni (Itália) March Judd om

1h23m46,673— Luís Porez Sala (Espanha) Lula Cosworth

em 1h23m47,933— Stefano Modona (Itália) March Cosworth em

1h24m13.014Melhor volta. Dalmas om148,871 km h.

Im20.092 môdia de

Classificação finalStefano Modona com 41 pontosLuís Perez Sala. 33.Roberto Moreno. 30 pontosMaurício Gugelmin, 29.Yannick Dalmas. 21.Michel Troile 16,5.

#5^

Copa Dan'Up confirms sucesso ja

na festa de abertura

do jovons atletas e torcedores, dual da ^Esporte

e Lazer, Leo 1||| (^|

nies. Nao faltou gente bonita, sencia sentida foi a do Secrete-animada, jovem e com enorm© rio de Educacao, Carlos Alberto |^|r*

fjvf^ TOLEGIAILoqo no inicio, a festa contou A Copa Dan'Up contara com :'^|.V^i»' V^--' • s> #?*' #f If lfim$i jornal do brasil

do gin&sio. Ate mesrno o locutor fessores" da coordenadoria'd^ zinhooficial d3 corimonia de abertura Educagao Fi'sica do Estado, « «? a* - » „. »*se contagiou com a animagao alern de 80 arbitros, tambem ©1110030 06 111113 03111003 011111013 Ampler a Copados torcedores, principalmente cedidos pelo orgao. ***•*"«*« *?? . , . ..dos 600 alunos do Colegio Esta- A testa comepou as 15 hoias Entre as centenas de jovens quo ao dor,cor os dograus quo a separavam © CbjdtlVOdual Brigadeiro Schorcht, de Ja- mas Bern mais cedo j& chega- participaram da abertura da Copa Da- da chama.carepagua, que lolavam as ca- vam ao Maracanazinho mis n'uP- s^°- no MaracagMnho, uma , Aatacante de pontadaseiegSo.que para 88.„. „ka aj„' „ „ ,._ HSL*,« , i i ., . . |. era especial: a alta menma de caoelol e icgadora oo LufKin, ressaltou a impor- rMddjras de pista, e do Centro estudantes, uniiormizadcs. I Ins castanhos encaracolados o olhos casta- tancia de uma competigao como a Copa n a»n ™~manHn Ha i itWnin* PnIntegrado Juscelino Kublts- para 0 desfile e outros para que nhosclarosqueacendeuapiraolfmpica. Dan'Up, que reurte este ano 114 cold- | h/raiS« octaua tatKnmmlcheck, na arquibancada, que a torcida fosse identificada. Mui- Uma campeao^ndial, Irig'rtd Gomes, gios em um mes e meio de disputa. {M^^lBHBBgwaWH £ftaHp311ita Senunda Cooaagitayam tufos de tiras de papel tetaixasecartazestremulavam rSfc^SIS°™"So'S - TSidS ¦¦HPMl 5up>3"noLIanWiCOloncio. nao mScs dos aiuno^ e variBS passado na Gor6ia do Sul, ao massacrar esporte no Grajau Tenis, indo para 0 Coordenador de PromoQoes da cm-

ApOS 0 desfile dos colegios delas faziam alusoes 30 dia da a equipe coreana por 3 a 0. Bradesco, em 84, e mais tarde para presa, Richard W. Pierri. anunciou quejnscritos, 0 momento mais emo- crianga. Entre elas, se destaca- Aluna do 2° ano cient[fico do Institute Lutkin - ingrid acha essencial para Pr^#° ?n° a

p°TP?'igcionanle da festa: o instanle de va a aprejertada pelo.CoMgio |K SSSXoSlSaSSiS: pianos aind#£. estejkm definite,acender a pira olimpica. A honra bneyda Rabe.lo de Andtade, Veu Mas na sua breve oarticiDacao'na pem de torneios esportivos. existe a ideia de se ampliar a Copafoi concedio'a a uma jovem cam- que dizia: "Crianga Amor Espe- abertura oficial da competicao! a jovem ~ Nestatase aparecem osvalores, Dan'Up a outros Estados e tambempea rnundial, Ingrid Gomes, jo- ranca". campea de 18 anos ja most'rava sua aqueles que tem o dom para o esporte com a inclusao de outras modalidadesqadora da Seiegao Brasileira ju- Cumoridas todas as etapaz emogao. Envergonhada e nervosa, me- -•fer:::S-r;r.--;. esportivas como o atletismo, que con-u-n!l dp vnloi riifp .v.nnuiqf jii tl Ha <;n®hirlaHp nfirial Hp nhortn. dalha de euro no peiro, Ingria deu a volta do wrnpetigcio o um i,ice.,tivo para os grega um yrande numero de pratican-o. u' j p'riraio h- "f a

' "k ' ' P'^3 quadra e, sob aplausos ensurdece- futuros atletas. tes no Rio de Janeiro, e o haridebol.

titulo mes passado na Coreia do ra, toi a vez dos milhares de j0res das cadeiras e arquibancadas Ainda sem esqaecer a vitoria na finalSol. jovens cantarem e dancarem ao acendeu a pira olimpica que marcou do Mundial da Cor6'a- duando o Brasil - — Mas, no momento, o que pre-

Ajnrjfl prpnrinnad'j 'nnrid cnm Hn nmnn Hp rncktjhao Pon inicio da Cooa surpreendeu o mundo ao veneer, coin &. lOT^fBliw tendemos e expandiro espirito vitono-Ainoa cn.ocionaaa, ingria som do grupo do rook Joao Peri- inicio aa wjpa. tacilidade, a equipe coreana, Ingrid falou & l^W *!« so e bonito da Copa Dan'Up como

presenciOU o juramanto do alurio ca e oeus Miquklhos Amestia- -• S emocionante como se fosse tambam da importancia do titulo para competicao esportiva entre os cole-do Iritegrado Martins, Carlos dos, metidos em teinos cinza, uma finalide campeonato. Nao chorei, vdlei feminino brasileira: Wk jA qiafs do Rio de Janeiro, a exemplodoEduardo Rcdriguea —: "Jura moda dor, anos 60s Apinhados B

W »»mos que viomos a Copa Dan Jp em I rente ao palco, armado na recebi da Cordenadoria de Educagao sem o Brasil com mais respeito. Agora f|f§|| fe Richard . lerri.do Rio de Janeiro como competi- quadra, eies deram urna peque- Fisica do Estado e, mesmo nao dispu- existe um reconSnento pela'equipe HI «S Com efeito a ideia de fazer umadores leais, respeitancl seu res na mostra da disposigao que tendo acompe^ao, participeidq.alguma brasileira, eies neb respeitam. Aiem do Emocionada, a jogadora competicao ^nfal nasceu ha quatrogulamento para a gloria do es- levarao para a competigao, SfJI™ ^ISSanfVi ?ue

(oi 0 prini&ir0 ,l'tulohm^dia'd0 y6lei de volei Ingrid, campea do anos e Sao Paulo foi escolhida para a„„^i. ¦¦ j - • • i acenai uma pira olimpica e a emogao to: feminino, um marco na histdria do espor- .^nrion o riro nrimpim pvnpripnrfe n -nrpcrn -riaiiporte.

partir

do proximo^sabado. muito grande - di^ bigrid, te no Brasil.^

^ mundo,

acendeu a pira

^^aexpe^p^^i

ran^teSanSteic2L?asca£ es,udantes ^]xarm de ,orcer'e |

% ' Estaduai BrigadeiroSchorcht^deJacare- t^mi^tn2^ tes. Isto so 'nos

pode dar aiegria e aD50U& nao oararam de aritar aolaudir 'e muiio pouco neies e na eaucagao. y ** % . .A, ^ S|» ceiteza de que estamos fazendo uamtJOjiid, ido pd.drdm oe gnid., dpidUQir melhor OS jovens estarem numa ouadra *??& BmLtn, -•> SHgCTaK'j" nrnmnran ovrolAntP nar- Hpcrnhnr oincentivar as dele^agoes que desfilaram do que na marginalidade — disse ''

'.

aprinTor^?^_aptfd^e

- de°v°sjdcs

A vontade de comparecer a festa estudante i.uciana Ohveira Santos, 15 ^3^^" p Coordenador dePromogoes da.ippentivar suas equipes foi maior que as anos, do 1° ano do 2° grau, nSo escondia W / / if Iff Laticfnios Pogos de Caldas contoumuitas dificuldades encontradas.. Sem a excitagao com a festa: ' i // A M . .".

' que, dentro do projeto,

"esta a asso-

SSSSiSm7<Sm«SSfi iesta como esta, sp vim aoMaraM- o Colsgio Brigadeiio Schorcht levou 600 jcmm%>cummstmv8e tord8a~ RS»5!S^»5Si®^"Lucia Oliveira, Mara da Costa Dutra naz:nh° ^uando e|a pequeninmha. Se _________Monica Andrade, que se responsabiiiza- dependerde torcida, o Brigadeiro' vai —Foi a partir deste raciocinio querawpeios alunos, e de uma "vaquinha" 9annar tudo. corPDPtidoreS partimos para a montagem do projeto¦de nrofessores e pais para que as boias E os jovens torcedores de Jacarepa- "w que ja tem tres Copas Dan'Up em Saoe apitos fossem comprados e as passa- gua nao esqueceram nem mesmo as , ABEU 39 ,nstitiito Guanabara 77. Primeir0 de Lio Paulo e a segunda aqui nc Rio degensemonibuscoietivosfossempagas. faixasecartazes . Nossaondapega 2. adn 40. Guanabarense 78. E.T.FederaldeQuimica Janeiro. Agora e pensar em reaiizar aA alegria e animagao dos alunos ^Bi igadeiro se faz presente , brigadeiro 3 AionsoCeiso 41. Madre Guell 79. RenatoLeite competigao em outras cidades brasi-cont.asta com as condigoes da escola. ochorcnt sauda todas as torcidas corn 4 Alberto Pasqualini 42. HelioAlonso 80. Barao rio Rio Branco leira*1 e tambom aumentar o numero

Sim material, sem quadra poiivalente carmho . Os alunos fizeram mengao ain- 5. Andrews 43. Honduras 81. IE Rio de Janeiro rto lcnnrt^ iianrin romprqmos »msem professores suficientes, 0 colegio da ao dia da crianga, em varias cartoli 6. Liceu de Artes e Oficios 44. Imaculado CoragSo de Maria 82. Rio da Praia ioak q:^ k a Pr moir^Brigadeiro Schorcht se inscreveu nas nas que falavam de paz, esperanga 7. Atheneo 45. Joao Koppe 83. Rivadavia Correia 19B&, em bao rauio, a i rimeiid uopdtres modalidades, mas nao acrediia que liberdade. Um show de torcida, que dri- 8. Atiila Nunas 40. Jos6 de Alencar 84. Roberto Montenegro ¦ I-)an rPteve lBe.n.as 61 0 P,®sc1ue'®-tenha condigoes de derrotar adversaries blou todas as dificuldades e fez a sua 3. Col6gio Batista 47. Juscelino Kubjtscheck 85. Rodrigo Otavio Depois de solidificada a ideia e demais fortes. Nem mesmo assim os ani- festa na festa da Copa Dan'Up. 10. Belmiro Medeiios 48. Lemos de Castro 86. Roma vitoriosa a competicao entre os cole-

11. Penovenuta Hibeiro 49. Leonor Coeiho Pereira 87. Romualdo Ferreira de Almeida gios paulisias, incluimos 0 futebol de•na n 12. Bennett 50. Aplicagao Luso-Carioca 88. Rubens Berardo salao Vai ser assim a partir do proxi-:Um secretario sem protocol© gsssss SS&. S8SS&*£

osssssss^rs TOtsssar"*^ * SSr 8r^1" 1 pfsa.- sssrpt*; zer, Leo Simoes, nao escondia sua emo- - Esta Copa Dan'Up deveria servir J ^ ^

t 11 nha,r % tT ASr

"nh°. gao.ao ser chamado para abrir a Segun- de exemplc para ouiras empresas pro- 19' cardeal I eme 57 MV1 95 slo Bento A Laticinios Pogos de Caldas esta, da Copa Dan'Up. Pelo programa, o Se- moverem tambem competigoes esporti- 20 Carios Lacerda 5a' Nacionai 96' Sao Bernardo gastando CZ$ 15 miihoes nesta Se-, cretario Leo Simoes deveria apenas de- vas para criangas do Rio de Janeiro. Foi 21. CEFET 59. Nerval de Golveia 97! Sao Joao Bosco gunda Copa Dan'Up, sendo CZ$ 10clarar aberta a competigao, mas diante urn espetacuio bonito, alegre, magnlfico 22. CEMADE 60. Brig. Newton Braga 98. Sao Jose miihoes naprodugao do eventoe mais

, oaquelas milhares de criangas e jovens porqueagenteviacomclarezaaalegiia 23. CIEP Jos6 Pedro Varella 61. N. S. Bonsucessu 99 Marista Sao Jos6 CZS 5 miihoes em divulqagao. Mas aentusiasmados e barulhentos, 0 repre- de todos no desfiie e a voniade no rosto 24. Clotiide Guimaraes 62. N. S. Brasil 100. Brigadeiro Schorcht emoresa seaundo Richard Pierri, sentante do Governo Moreira Franco fez de cads jovem pela competigao qua vira 25. Coeiho de Almeida 63. N. S. Conceigao 101. SENAI —CETIQ <sl mmniptampntp mmmnpn!um breve discurso e disse: na prdxima semana. Urna coisa sadia 26. Daito Santos 64. N. S. Lourdes 102. Sion ,T. |I ' v M«l

— Jovens do meu Brasil Parabens comovente poroue essas criangas preci- 27. Delta 65. Notre Dame 103. Soares Pereira saoa .' nor este maqnffico espetacuio.

sam de uma atividade sbcio-desportiva 28. Subtenente Duplar fires de Melo 66. Odilon Braga 104. Societas Magistri _ A gente esta atraindo as crian-^. . (S . de alto nivel. Sinto-me recompensado 29. ENCE 67. SdeJuiho 105. Souza Aguiar MKm. .JSi^oic n^o n aemr0 Secreiario de Esporte e Lazer pe|0 p0UC0 qUe (jz A Secretaria de 30. Eneyda Rabello de Andrade 68. Operon 106. Tamandare gas e os jovens coiegiais para 0 espor-

; cumprimentou tambem a Laticinios Po- Esporte e Lazer, infelizmente, nao tem 31. Entre-Rios 59. Palas 107. Telemaco Gongaives Maia te, incentivando-os a pratica e, querncos de Caldas por prornover uma com- dinheiro e por isso nao colaborou neste 32. Excelsior 70. Pareto 108. Tereziano sabe, desses milhares de meninos e

: petigao que, segundo ele, "e a afirrnagao n. E^lof rapazes a gente nao consegue tirar

Iblmos TO'SS0S Professores para ajudar na ^uJi™met,Spes 74 Huma"4 ^a^awa¦ uma Hort§ncia n0 basc1uete femininoi.

; Bandeira Brasileira, enquanto os jovens «£rSSSS 75' Pio Xl m ZeX^daSa ^ 0scar n0 b^uete masoulino um

! coiegiais cantavarnoHino Nacionai, eao quando~o objetivo for iguai a este 38. Gonzaga da Gama Filho 76. Plfnio Leite 114. CIEPMauriciode Albuquerque Renan no voleibol, um Joaquim Cruz. sair do Maracanazinho ainda em festa disse 0 Secretario Leo Simoes. ¦¦ ¦ i no atletismo...I . n

J Apoio: JORNAL DO BKASILi ¦[¦¦¦¦iiumiiiiiib¦¦¦ II III

Folns - Visual SliirliomL-JMMUSMCom o Maracanãzinho cheio

de jovons atletas e torcedores,foi aberta oficialmente, no sába-do, a segunda edição da CopaDan'Up, maior competição into-rescolar do Rio de Janeiro. Umsliow de cores, sorrisos e ani-mação fez a festa dos estudan-tes de 114 colégios que estarãodisputando, a partir do próximofinal de semana, centenas departidas de basquete, vôlei efutebol de salão, durante ummês. Não faltou gente bonita,animada, jovem e com enormevontade de participar e vencer.

Logo no início, a festa contoucom a"participação de 2.360 es-tudantes, até 17 anos, que desfi-laram por seus colégios, arran-cando aplausos de cada urnadas torcidas, que se espalhavampelas cadeiras e arquibancadasdo ginásio. Até mesmo o locutoroficiai d3 cerimônia de aberturase contagiou com a animaçãodos torcedores, principalmentedos 600 alunos do Colégio Esta-dual Brigadeiro Schorcht, de Ja-carepaguá, que lotavam as ca-deiras

"de pista, e do Centro

Integrado Juscelino Kubits-check, na arquibancada, queagitavam tufos de tiras de papelcolorido.

Após o desfile dos colégiosinscritos, o momento mais emo-cionarits da testa: o instante deacender a pira olímpica. A honrafoi concedida a uma jovem cam-peã mundial, Ingrid Gomes, jo-gadora da Seleção Brasileira ju-vsaij de vôlei, que conquistou otítulo mês passado na Coréia do'SDI.

Ainda emocionada, ingridpresenciou o juramento do alunodo ' Integrado Martins, CarlosEduardo Rodrigues : "Jura-

mos que viemos à Copa Dâffilpdo Rio de Janeiro como competi-dores leais, respeitando seu re-gulamento para a glória do es-porte".

A seguir, o Secretário Esta-dual de Esporte e Lazer, LéoSimões, quebrou o piotocolo enão se limitou em apenas darpor aberta a Copa. Léo Simões,emocionado, louvou a iniciativae conclamou os jovens do Rio ánão deixarem de participar. Ogerente de marketing da Laticí-nios Poços de Caldas, RemyLeorizini, expressou o objetivoda Copa no congraçamento doesporte à criança. A única au-sência sentida foi a do Secretá-rio de Educação, Carlos AlbertoDireito.

A Copa Dan'Up contará coma participação de 228 equipes,distribuídas da seguinte forma:41 de basquete masculino, 97de futebol de salão, 32 de vôleifeminino e 58 de vôlei masculi-no. Estarão trabalhando 14 pro-fessores da coordenadoria deEducação Física do Estado,além de 80 árbitros, tambémcedidos pelo órgão.

A festa começou às 15 hoiasmas bem mais cedo já chega-vam ao Maracanãzinho muitosestudantes, uniformizados. Unspara o desfile e outros para quea torcida fosse identificada. Mui-tas faixas e cartazes tremulavamnas mães dos alunos e váriasdelas faziam alusões 30 dia dacriança. Entre elas, se destaca-va a apresentada pelo ColégioEneyda Rabello de Andrade,que dizia: "Criança Amor Espe-rança".

Cumpridas todas as etapa:da soieriidade oticia! de aoertu-ra, foi a vez dos milhares dejovens cantarem e dançarem aosom do grupo de rock João Pen-ca e Seus Miqujnhos Amestia-dos, metidos em teinos cinza, àmoda dos anos 60. Apinhadosem frente ao palco, armado naquadra, eies deram urna peque-na mostra da disposição quelevarão para a competição, apartir do próximo sábado.

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COLEGIAL

JORNAL ÜO BRASILt^íwmisssmmswi

Apoio

.qGUK^I^ Mais de dois mil alunosparticiparam do desfile deabertura no Maracanã-zinho

ao descer os degraus que a separavamda chama.

A atacanle de ponta da seleção, queé jogadora do Lufkin, ressaltou a impor-tância de uma competição ccmo a CopaDan'Up, que reúne esle ano 114 cole-gios em um mês e meio de disputa.Embora não tenha começado a jogarvôlei na escola — ela se iniciou noesporte no Grajaú Tênis, indo para oBradesco, em 84, e mais tarde paraLufkin — Ingrid acha essencial para oesporte brasileiro que, desde cedo, du-rante a vida escolar, os jovens partici-pem de torneios esportivos.

Nesta fase aparecem os valores,aqueles que têm o dom para o esporte eque precisam ser trabalhados. Este tipodl competirão é um incentivo para osfuturos atletas.

Ainda sem esquc-cer a vitória na finaldo Mundial da Coréia, quando o Brasilsurpreendeu o mundo ao vencer, comfacilidade, a equipe coreana, Ingrid faloutambém da importância do título para ovôlei feminino brasileiro:

A vitóiia e o campeonato mundialfizeram com que os outros países vis-sem o Brasil com mais respeito. Agoraexiste um reconhecimento pela eouipebrasileira, eles ncó respeitam. Além doque foi o primoiro título mundial do vôleifeminino, um marco na história do espor-te no Brasil.

Entre as centenas de jovens quoparticiparam da abertura da Copa Da-n'Up, sábado, no Maracanãzinho, urnaera especial: a alta menina de cabeloscastanhos encaracolados e olhos casta-nhos claros que acendeu a pira olímpica.Uma campeão mundial, Ingrid Gomes,integrante da Seleção Brasileira juvenilde vôlei, que conquistou o titulo mêspassado na Coréia do Sul, ao massacrara equipe coreana por 3 a 0.

Aluna do 2o ano científico do InstituioIsabel, ingrid não disputará a Copa Da-n'Up porque seu colégio não se insere-veu. Mas na sua breve participação naabertura oficial da competição, a jovemcampeã de 18 anos já mostrava suaemoção. Envergonhada e nervosa, me-dalha de ouro no peito, Ingria deu a voltapeia quadra e, sob aplausos ensurdece-dores das cadeiras e arquibancadasacendeu a pira olímpica que ni3rcou oinício da Copa.

-• É emocionante como se fosseuma final de campeonato. Não chorei,mas as minhas pernas ficaram trêmulas.Fiquei bastante feliz com o convite querecebi da Cordenadoria de EducaçãoFísica do Estado e, mesmo não dispu-tando a competição, participei de algumaforma. Pela primeira vez na minha vida,acendi uma pira olímpica e a emoção foirealmegte muito grande — disse Ingrid,

O alto comando da Laticínios Po-gos de Caldas estava satisfeito com afesta de abertura da Segunda CopaDan'Up, sábado, no Maracanãzinho, eo Coordenador de Promoções da em-presa, Richard W. Pierri, anunciou quea partir do próximo ano a competição"será mais ampla". E, embora osplanos ainda não estejam definidos,existe a idéia de se ampliar a CopaDan'Up a outros Estados e tambémcom a inclusão de outras modalidadesesportivas como o atletismo, que con-grega um yrande número de pratican-tes no Rio de Janeiro, e o handebol.

Mas, no momento, o que pré-tendemos é expandir o espírito vitorio-so e bonito da Copa Dan'Up comocompetição esportiva entre os cole-giais do Rio de Janeiro, a exemplo doque já fizemos em São Paulo — dizRichard Pierri.

Com efeito, a idéia de fazer umacompetição colegial nasceu há quatroanos e São Paulo foi escolhida para aprimeira experiência. O sucesso, riàiu-ralmente, foi tão grande quanto esteno Rio de Janeiro, e por isso houve aexpansão, ano passado, com a reali-zação da Primeira Copa Dan'Up aquino Rio:

Estabelecemos toda a estraté-gia da competição que tínhamos reali-zado dois anos em São Paulo e tive-mos no Rio de Janeiro 34 colégiosinscritos no ano passado. Os resulta-dos foram tão perfeitos que este anotivemos a inscrição de 114 colégios,ou seja, mais do triplo de parlicipan-tes. Isto só nos pode dar aiegria e acerteza de que estamos fazendo uampromoção excelente para descobrir eaprimorar as aptidões desportivas desjovens do Rio de Janeiro — explicaRichard Pierri.

O Coordenador de Promoções daLaticínios Poços de Caldas contouque, dentro do projeto,

"está a asso-ciação do esporte com a saúde", e porisso "nada melhor do que associar aprática do esporte com um iogurte queé a cara do jovem saudável":

Foi a partir deste raciocínio quepartimos para a montagem do projetoque já tem três Copas Dan'Up em SãoPaulo e a segunda aqui nc Rio deJaneiro. Agora é pensar em realizar acompetição em outras cidades brasi-leiras e também aumentar o númerode esportes. Quando começamos em1985, em São Paulo, a Primeira CopaDan'Up teve apenas vôlei e basquete.Depois de solidificada a idéia e devitoriosa a competição entre os colé-gios paulistas, incluímos o futebol desalão. Vai ser assim a partir do próxi-mo ano, normalmente, no Rio e emSão Paulo, diante do grande sucessoque se tornou a Copa DaiYUp colegial— concluiu Richard Pierri.

A Laticínios Poços de Caldas estágastando CZ$ 15 milhões nesta Se-gunda Copa Dan'Up, sendo CZ$ 10milhões na produção do evento e maisCZ$ 5 milhões em divulgação. Mas aempresa, segundo Richard Pierri;"sente-se completamente recompen:sada !

A gente está atraindo as crian;ças e os jovens colegiais para o espor-te, incentivando-os à pratica e, quemsabe, desses milhares de meninos érapazes a gente não consegue tiraiuma Horténcia no basquete feminino;um Oscar no basquete masculino, umRenan no voleibol, um Joaquim Cruzno atletismo...

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Emocionada, a jogadorade vôlei Ingrid, campeã domundo, acendeu a pira

maaos estudantes deixaram de torcer, emuito.

É importante a participação dojovem em qualquer evento. O jovembrasileiro está abandonado. É precisoque seia incentivado o amor pela escola,pelo Estado, pelo País. O governo invés-te muito pouco neles e na educação. Émelhor os jovens estarem numa quadrado que na marginalidade — disse aprofessora Mara Dutra.

Com os olhos vidrados no espetácu-Io c- a voz sem conter a emoção, aestudante Lüciana Oliveira Santos, 15anos, do 10 ano do 2o grau, não escondiaa excitação com a festa:

Está ótimo. Estou muito emocio-nada. É a primeira vez que participo deuma festa como esta, só vim ao Maraca-nãzinho quando era pequenininha. Sedepender de torcida, o "Brigadeiro" vaiganhar tudo.

E os jovens torcedores de Jacarepa-guá não esqueceram nem mesmo asfaixas e cartazes —: "Nossa onda pega","Brigadeiro se faz presente", "BrigadeiroGchorcnt saúda todas as torcidas corncarinho". Os alunos fizeram menção ain-da ao dia da criança, em várias cartoli-nas que falavam de paz, esperança eliberdade. Um show de torcida, que dri-blou todas as dificuldades e fez a suafesta na festa da Copa Dan'Up.

Animação igual à dos jovens docamisetas brancas que lotaram as cadei-ras de pista, à direita da tribuna de honrado Maracanãzinho, na abertura da CopaDan'Up, é difícil de acontecer. Com fai-xas, bolas de encher coloridas, cartazesç serpentinas, os 600 alunos do ColégioEstadual Brigadeiro Schorcht, de Jacaré-¦pagiiá, nâo pararam de gritar, aplaudir eincentivar as delegações que desfilaramna quadra. O "Brigadeiro" invadiu oMaracanãzinho disposto a conquistar omesmo prêmio de 86: o da torcida maisanimada.

A vontade de comparecer à festa e.incentivar suas equipes foi maior que asmuitas dificuldades encontradas.. Semônibus especiais que levassem os estu-dantes de Jacarepaguá ao Maracanã, ocolégio contou com a colaboração dastrês professoras ds educação física, AnaLúcia Oliveira, Mara da Costa Dutra eMôriica Andrade, que se responsabiliza-rám1 "pelos alunos, e de uma "vaquinha"de professores e pais para que as bolase apitos fossem comprados e as passa-gens em ônibus coletivos fossem pagas.

A alegria e animação dos alunoscontrasta com as condições da escola.

Jàgtj). material, sem quadra polivalente esem professores suficientes, o colégioBrigadeiro Schorcht se inscreveu nastrês modalidades, mas não acredita quetenha condições de derrotar adversáriosmais fortes. Nem mesmo assim os ani-

O Colégio Brigadeiro Schorcht levou 600 jovens e deu um shõwcle torcioa

Os competidores

1. ABEU2. ADN3. Alonso Celso4. Alberto Pasqualini5. Andrews6. Liceu de Artes e Ofícios7. Atheneo8. Átiila NunesS. Colégio Batista

10. Belmiro Medeiros11. Penovenuta Hibeiro12. Berineti13] Instituto Brasil14. Brasil Croácia15. Visconde de Cairu16. Calouste Gulbenkian17. Modelar Cambaúba18. Campo Grande19. Cardeal Leme20. Carlos Lacerda21. CEFET22. CEMADE23. CIEP José Pedro Varella24. Clotilde Guimarães25. Coelho de Almeida26. Daito Santos27. Delta28. Subtenente Duplar Pires de Melo29. ENCE30. Eneyda Rabello de Andrade31. Entre-Rios32. Excelsior33. Pioía. Felicidade de Moura Castro34. Ferreira Viana35. Gaudium et Spes36. Geny Gomes37. Gimenes38. Gonzaga da Gama Filho

39. Instituto Guanabara40. Guariabarense41. Madre Guell42. Hélio Alonso43. Honduras44. Imaculado Coração de Maria45. João Koppe40. José de Alencar47. Juscelino Kubitscheck48. Lemos de Castro49. Lconor Coelho Pereira50. Aplicação Luso-Carioca51. Martins52. Maximus53. Gal. Mendonça Lima54. Mercúrio55. México56. Monteiro Lobato57. MV158. Nacional59. Nerval de Golveia60. Biig. Newton Braga61. N. S. Bonsucessu62. N. S. Brasil63. N. S. Conceição64. N. S. I.ourdes65. Notre Dame66. Odilon Braga67. 8 de Julho68. Óperon59. Palas70. Pareto71. Paulo de Frontin72. Pedro II73. Pedro II — Humaitá74. Percepção75. Pio XI76. Plínio Leite

77. Primeiro de Maio78. E.T.Federal de Química79. Renato Leite80. Barão rio Rio Branco81. IE Rio de Janeiro82. Rio da Praia83. Rivadávia Correia84. Roberto Montenegro85. Rodrigo Otávio86. Roma87. Romualdo Ferreira de Almeida88. Rubens Berardo89. Rui Barbosa90. Salesiano Santa Rosa91. Santa Mõnica92. Santa Rosa de Lima93. Santo Agostinho94. Santo Antônio95. São Bento96. São Bernardo97. São João Bosco98. São José99. Marista São José

100. Brigadeiro Schorcht101. SENAI — CETIQ102. Sion103. Soares Pereira104. Societas Magistri105. Souza Aguiar106. Tamandaré107. Telemaco Gonçalves Maia108. Tereziano109. Thales de Milett110. Van Gogh111. Wakigawa112. Waldemar Falcão113. Zenóbio da Costa114. CIEP Maurício de Albuquerque

Embora um político experimentado,' o Secretário Estadual de Esporte e La-

| zor, Léo Simões, não escondia sua emo-! çáo.ao ser chamado para abrir a Segun-, da Copa Dan'üp. Pelo programa, o Se-, cretario Léo Simões deveria apenas de-clarar aberta a competição, mas diante

, daquelas milhares de crianças e jovens¦entusiasmados e barulhentos, o repre-, sentante do Governo Moreira Franco fez• um breve discurso e disse:

— Jovens do meu Brasil. Parabéns! por este magnífico espetáculo.

O Secretário de Esporte e Lazer1 cumprimentou também a Laticínios Po-

gos de Caldas por promover uma com-, petição que, segundo ele, "e a afirmação. da raça e da cidadania brasileiras". Cou-1 be ao Secretário Léo Simões hastear a

Bandeira Brasileira, enquanto os jovensi colegiais cantavam o Hino Nacional, e ao. sair do Maracanãzinho ainda em festa

pelo show de rock que encerrou a soleni-dade, dizer emocionado:

— Esta Copa Dan'Up deveria servirde exemple para outras empresas pro-moverem também competições esporti-vas para crianças do Rio de Janeiro. Foiurn espetácuio bonito, alegre, magníficoporque a gente via com clareza a alegriade tedos no desfile e a vontade no rostodo cada jovem pela competição qua virána próxima semana. Urna coisa sadia ecomovente porque essas crianças preci-sam de uma atividade sócio-desportivade alto nível. Sinto-me recompensadopelo pouco que fiz. A Secretaria deEsporte e Lazer, infelizmente, não temdinheiro e por isso não colaborou nestesentido, mas demos o que foi possível.Emprestamos o Maracanãzinho e cede-mos nossos professores para ajudar naorganização e na orientação das compe-tições. E daremos sempre nossa ajudaquando o objetivo for igual a este —disse o Secretário Léo Simões.

Apoio: JORNAI DO BRASIL

I O ESPORTES O segunda-feira, 12/10/87 JORNAL PO BRASIL

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Del Vecchioaomina a Satin Blue, escondido pelo ganhador junto à cerca iniernaor dijerença de menos de

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5° PtóO - k 16W0 -! ?00 mirai - MEIA - Recorte )?sl (PORTIR) - Dotajio CZi 90.000.00 Mus de 3 li*».!mais de uma vitòna no Rio em Slo Paulo — Peses da tateia (1), com descarga

TRIEXATA

1— Votante2— Sc lassie}— Dahrpan4— Meditt nanes5— Morar-o-S— Sunacho

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R.FreireG.Guimaròes

4°- 9 Geli51- 8 Soleil (TAjobeit!»• 9 KaptJ°- 9 Gíla1°-10 Tropical Kiss4o- 8 Solei d'A£obeft

1.1 Ml 69$31.3 NP 81i31.1 NM 68s1.1 AU 69i31.1 tf Ms1.3 NP 81s3

6° PAK0 • k !6li30min • 1.000 mitros GRAM - Clissra das Arotos - Caialos i tgiias dt 3 arcs a mm ¦ HIEWA

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(dellacionados), em Io lugr no PaisTRIEXATA

1— Melicio2— Alarde

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J. AurélioW. GonçalvesE. S. GomesA. Machado F°G GuimarãesJ. M. SilvaJ. Pessanha

10 J. C. Castillo11 J. Pinto

1 R. Rodrigues Ap.31 G. F. Silva

3°-9 Herel9°-9 Meliao f-5°-9 Herel2°-5 Alcatrio2°-9 Herell°-9 Apicultor5°-6 Hot Wnd +l°-7 Kicter6°-8 Bmt-EI-Saad1°-S Speetfy lad +l°-8 Flor do Rio

1.2 hU m1.1 NP 68s41.2 MJ 76sl14 AP 90s31.2 Ml 76sl1.3 NP 83sl1.4 NP 91s1.4 AU 90s1.4 AP1.1 AP

8° PÍREO - k 17h30min - 1300 metras - ARtIA - VARIANTE - Cavalos de 3 anos e mais - HAÍiDICAPTRIEXATA

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E.S.GomesJ.PirrtoJAurélio

J RicardoA Machado PW.Gonçalves

Io- 7 Aquilante4°. 9 QuillIo- 6 Habitual Leader2o- 6 Go Believing1°- 6 Gran Bali

14°-18 Gavião de Ouro

1.1 NI1.4 AP1.3 NP1.3 NP1.3 NI

69s87s81s481s480s3

2.1 NM 135s9o PÁREO — k 18h00 —1.100 metros — AREIA—Animais de 6 anos e mais, ganhadores até CZJ 42.000,00 em Io lugar m

PaisTRIEXATA

— Golden Express 58 1 R Marques 2°- 9 Steeg 1.3 Nil 86s2— Jatora 56 3 1. Ricardo 7°- 7 Modesta+ 1.2 UP !9sl— Henn Catiet 58 AS. Allan Ap.A 7°-1 Corona lime 1.1 Ml )ls2— It Pretinho 58 5 1. Baitosa /Ml liomar 1,1 KU 68s— Rupert 58 6 A. Soura 2°- 1 Corona Time 1.1 NU 71s2- Gabolia 56 7 G F Silva 2°-1 Golden Duke 1.1 UP >ls

; — ha le 58 8 L. Caldeira 4"- 5 longlej lable 1.2 HP 77s*- Don Nico 58 10 f. Silva 6»- 7 Corona Tin* 1.1 Nl 7ls2

— luaoera 56 2 D. S. Rocha Ap.4 3°- 7 Modistra 1.2 UP 79sl" — Sncw Douclas 56 9 W Gon^alves 5°-1 Golden DuXe-l- 1.1 NP 71s10° PARED — k 18h30min - 1.300 melros — AREIA - Caialos de 4 anos, sem vitina no Rio e em Sio Paulo

TRIEXATA

1— El Condado 57 1 J Pinto 8°-10 Oeslalque 1.2 UP 77s2¦2- Lanius 5) 2 E.S.Rodrijues Ap.2 2°- 4 Ordilla (MGI 1.1 AL !0s3

¦ " 3—Ennque Morta 57 3 A.Ramcs 13°-14 Marlemont 1.4 GL 87s4- Elwng 5? 4 JAurilio 4°- 8 Creek Bo* 1.3 GM I8s45- Misleiluan 57 6 E.S.Gomes 1D-1 Forty Fifteen (CP) 1.1 Nl 70s36- Insh Bird 5? 7 A.Machado F° 5°-10 Italian Onier 1.4 AM 89sl7- Quebrador 57 8 J.B.Fonseca 7°- 9 Humano + ISP) 1.1 NL 68s78- le Tastevin 57 9 ( Caldeira 5°-16 Divini Marquis 1.1 AP 71s29- Paper Moon 57 51.Brasiliense 6° -8 Frentista 1.1 70s9- Gambit Horse 57 10 MAndrade 5°-10 Carnival O'Ora l.< AP 89s3

Hoje, na Gávea1° PÁREO - Às unoo - 1100 melios - AREIA — Cavalos de 5 anos, «m mau de lits viltnis noíoiimSJo Paulo

TRllXATA

2° PÁREO - As I4h30min - 1 300 mtros - AfilIA - - Potas de 3 anos, sem mais de uma vilím no Rio ura Slo Paulo

1— Tenteiro 56 1 U Garcia 6o- 7 Owrene 1.3 82s32~ 0eItao 56 2 Clavw 8o- 8 Soleil d Ajobeit 1,3 tf lis]3-- lust a Oanct 56 3 WGqn^aives I" 10 July Sun 1.3 AU Usll -Kamtops 56 4 IR,caído 3o- 7 0«rtne 1.3 NP 82s3S-. Uns 56 5 lAurfho 6o- 8 Soleil d'A|obei1 1.31# Ils3

3° PÁREO - Ás 15h00 - 1 300 metros - AREIA - Poliancas de 3 anos. sem mais de uma vitdna no Rio a em Slo Paul»

1- Oiaü 56 1 I Pinto l°-9 Oueori li|lit 1.3 AU Í3s32- Dama [lancei 56 JlC Castillo 6" 7 Guilty 1.0 Gl 58s33- Sparlette Moon 56 5 C tavor 2°-€ Obnjal on 1.3 tf Í3s24- Implante 56 6 1 Ricardo 8°-9 Swíel Ato 20 GP I25s5_ Dismil 56 2 A Macliado 'c-6 Obnjai™ 1.3 tf I3s2" Fm Ma 56 4 ES Rpdnpies Ap2 5c-6 Obnjatron 1,3 tf Í3s2

4a PÁRtO - Ás 15h30min - 1600 metros - AREIA — Cavalos de 4 anos. sem mais de uma vilíni no Rio e em Slo PauloInicio do Concury) de 7 portos e Tnexata

'l'— Marlemant¦i— Kn/j- English Team

— Don Massmo— Gedené— Italian Onver— Camival Doro

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57 1 J.M Silva57 2 A Ramos57 3 JC Castilho51 51 Pinto57 7 J Ricardo57 8 HHevia57 4 A Macnaúo P57 6 J Aurélio

Del Vecchio vence o Grande Criterium

Resultado de São Panio

Tampa Bay domina clássico

na areia em Cidade Jardim

Em final disputado c emocionan-te, Del Vecchio venceu o GrandeCriterium de ontem à tarde na Gá-vea, o Grande Prêmio Linneo dePaula Machado, em 2 mil metros, nagrama macia. Satin Blue foi o segun-do colocado depois de uma reta infe-liz, enquanto Depositante chegou emterceiro lugar e Old Pretender com-pletou o marcador com performanceabaixo do esperado.

Estes foram os resultados dos dezpáreos disputados em pistas de areiae grama macias:Io páreo — / mil 500 metros —

grama — 1° Palm-Balú E.S. Gomes2° Danilo Príncipe J.M. Silva 3"Jump For Joy V. Gonçalves vence-dor (4) 3,10 dupla inexata 3,40 place(4) 1,40 (6) 1,30 tempo 1 min 29s2/5exata (4-6) 11,00 — Triexata (4-6-8)

CZ$ 16,002° páreo — / mil 300 metros — areia

1° Perlussa C. Lavor 2° Edic LouJ. Aurélio vencedor (5) 1,10 duplainexata 3,20 place (5) 1.00 (2) 1,00tempo 1 min 22s 1/5 exata (5-2) 4,603° páreo — / mil 300 metros —grama — 1° Jitinga J. Pessanha 2°Desenhista J.M. Silva vencedor (5)3,00 dupla inexata 3,60 place (5) 1,50(4) 1,30 tempo 1 min 16s2/5 exata (5-4) 9,004" páreo — I mil 600 metros —grama — Io Ikigarbo A. MachadoFilho 2" Iíatim J. Pessanha 3" PeacePipe C. Lavor vencedor (4) 1,40dupla inexata 6,80 place (4) 1,30 (2^3,10 tempo 1 min 36s2/5 exata (4-2)10,30 — Triexata (4-2-5) — CZ$60,005o páreo — 1 mil metros — grama —Io Korchnoi C. Bitencurt 2o Xir San

G.F. Silva vencedor (4) 2,20 duplainexata 2.80 place (4) 1,40 (2) 1,30tempo 57s4/5 exata (4-2) 5,106" páreo — 2 mil metros —grama —1" Del Vecchio J. Ricardo 2" SatinBlue G.F. Almeida 3o DepositanteV. Gonçalves 4" Old Pretender J.Pinto vencedor (10) 15,00 dupla ine-xata 16,40 place (10) 6,10 (9) 1,70tempo 2 min 02s Triexata (10-9-3) —CZ$ 469,00 — Não correu — Duque-sa D'Alba7" páreo — I mil metros — grama —1° Oucrelado J.B. Fonseca 2" ChiefCorporation R. Antônio 3° ErnestSon J. Escobar vencedor (7) 9,40dupla inexata 15,70 place (7) 5,70 (8)3,90 tempo 57s4/5 exata (7-8) 39,80

Triexata (7-8-2) — CZ$ 57,00 —Não correu — Acuri8"páreo — l mil IOO metros — areia

Io Hermosura C. Vasconcelos 2oMaillart L. Corrêa 3o Black GroundG.F. Silva vencedor (3) 3,60 duplainexata 2,R;80 place (3) 1,40 (6) 1,20tempo 1 min lOs exata (3-6) 8,00 —Triexata (3-6-1) — CZ$ 14,009" páreo — 1 mil 100 metros — areia

1° Ojuape R. Antônio 2o AknotJ.Ricardo 3" Tavico C. Felipe vence-dor (5) 3,60 dupla inexata 11,00 place(5) 2,70 (6) 1,80 tempo 1 min 09s2/5exata (5-6) 16,20 — Triexata (5-6-7)CZ$ 53,00 — Não correu —Faden10° páreo — I mil 300 metros —areia — Io Gran Melliot J.F. Reis 2oNice Good G.F. Silva 5° CatanhoE.S. Rodrigues vencedor (1) 10,20dupla inexata 34,10 place (1) 3,80 (8}2,30 tempo 1 min 24s exata (1-8)44,20 — Triexata (1-8-4) — CZ$149,00.

SÃO PAULO — Correndo na areiaseca Tampa Bay venceu ontem o ClássicoPresidente João Tibas de Aguiar, dispu-tado no hipodroino Paulistano. TampaBay ú proprÍLUade do I liras Rancho dasAméricas e foi conduzida pelo jóquei L.Duarte.

Eis os resultados de ontem em Cida-de Jardim: 1. PÁREO L200M — 1.Filinada — S. Gudes; 2. Nantacci — A.Barroso 3. By Lark — E. Ferreira vence-dor 6,40 — dupla 16,70 — dupla exata50,50 — places 2,70 e 1,50 trifeta 989,00— 2. PAREÔ 1.300M— 1. Hideron —C. Canuto 2. Empire Maker—L. Alrnei-da 3. Mister Nick — H. Freitas vencedor:1,50 dupla 3,00 — dupla exata cz, 5,20 —places 1,10 e 1,40 trifeta 374,00 — 4.PÁREO 1.500M — 1. Hor Car — Z.Paulielo Jr. 2. Oli Dream — W. Carvalho3. Herut — L. Almeida vencedor CZ.180 dupla 2,60 Duqlata exata 5,60 places1,20 e 1,50 trifeta 133.00 — 5. PAREÔ1.500M— 1. Gaturano — C. M. Costa 2.Von Sttugart — E. Ferreira 3. Hadrican-te — L. Almeida vencedor 10,20 duplaCZ. 48,20 — dupla exata 112,40 places7,70 e 3,40 trifeta 4.114,00.5" Páreo l.OOOm1" Fair Cherry2o Jarelina — I. Gonçalves3o Ignite — N. SouzaVencedor 22,00 dupla 17,80 dupla exata

57,10 places 3,80 CZ$ 1,10 trifeta3.597,006" Páreo l.SfíümIo Good Welsh — N. Souza2" Gosir — G. Assis3o Budista — A. BarrosoVencedor 1,80 dupla 6,20 dupla exata25.70 places 1,20 e 2,50 trifeta 969,007" Páreo 1.300mIo Tampa Bay — L. Duarte2o Glif — N. Souza3o Bint El Saad — H. FreitasVencedor 10,40 dupla 48,80 dupla exata70,60 places 5,00 e 2,30 trifeta 2.035,008" Páreo l.OOOmIo Golden Wish — C. Canuto2o Jingota — A. Barroso3" Catherine Wheel — I.F. RibeiroVencedor: 3,30 dupla 9,10 dupla exata27,00 places 2,30 e 3,20 trifeta 2.378,009" Páreo l.OOOmIo Gatienne — G. Assis2" Enchanted Filly — A. Barroso3o Ikita — C. CanutoVencedor: 11,70 dupla 12,10 dupla exata41,60 places 5,00 e 1,90 trifeta 820,00IO" Páreo 1.300m1" One Kiss — A. Marcius2o Kacholeta — E. Ferreira3o Doratella — I. QuintanaVencedor CZ$ 8,90 dupla 29,20 duplaexata 76,20 places 4,20 e 2,20 trifeta4.785,00

- Calchaqui 58 1) Pinto S°*6 Hillron- - Mister Gy 58 2 1 Pessanha ) G lllustnous— Cl Indutivo 58 3 W Gonçalves l#-4 H ot Victory- General Peter 58 4 Jr Garcia 8°-9 Jar- laltot 58 5 1 Ricardo 4°-6 Hiilmy

— Bnnquedo 58 6 J Aurélio 3°-6 Miltroy

1,1 NU 69»1.1 NI 69s1.1 NM 68slUNE lls«11 Ml !9s1.1 NU 69i

2o- 10 Iratim5o- 7 first Summer3M3 TrotteurIo- 5 Xiroba5o-10 far-SightedIo-10 Sir dos Pampas1M0 Radr •

13°-13 Trotteur

1.3 AP 81s216 NL I00s414 AP 88s31.6 GL 99s1.3 NP 83s21.4 AM 8°sl1.4 AP 89s31.4 AP 88s3

Josô Camilo da Silva

§ÍiÉ!ÉfeíÉt

Indicações Mauro de Faria Volta Fechada Escoriai Cinofilia Paulo Roberto Godinho

I"páreo — Tnlbot • Brinquedo • Ciilchaqui— Talbotestá chegando perto e numa pista leve pode dominar aprovai Brinquedo derrotou nosso indicado recente-mente e segue como o maior adversário. Calchaqui émuito veloz c merece atenção.2"p:ireo — lust /\ Duneer • Kumlppps * Jang—Just ADancei! venceu com muita firmeza e pode repetir.Kamloops não teve bom percurso e aparece com boaChance, .lang não tem confirmado na areia pesada.Muita chance na raia leve.3"páreo — Sparlete Moon • Dama Danccr * [mplican-te— Sparlete Moon seguiu em boa forma. E favorita.Dama Dancer forçou turma e correu pouco. E perigo-sa. Implicante estava atuando em clássicos. Volta à suaturma com chance.4"páreo — Marlemant • English Team • ltalian Driver— Marlemont perdeu por pequena diferença e seguecomo torça na companhia. English Team ficou longe eatropelou com disposição. ltalian Driver é ligeiro edeve figurar com destaque.5" páreo — Diümian • Mediterranée • So Lassie —Dahman ganhou com muita facilidade e pode repetir.Mediterranée vem de boas exibições e pode formar adupla mais uma vez. So Lassie tem chegado perto emerece atenção.6" páreo — H;iy One Dar • Oniru • Contarina.7"páreo — Grand Roi • Flete-Belq• Melício— GrandRoi é veloz e na grama rende o máximo, devendo

. -ganhar. Flete-Belo é outro animal muito corredor nogramado. Melício é ligeiro e está colocado em ótimabaliza.S" parco — Charbel • Income • Maroni — Charbel écorredor e pode vencer. Income derrotou a Gran Bali,credencial que lhe da muita chance na turma. Maroni ébom cavalo na areia e tem grandes possibilidades.9" páreo — Gaholice * Zé Pretinho • Golden Express— Gabolice é muito ligeira e vem de boa exibição. ZéPretinho também é veloz e corria em turmas maisreforçadas que esta. Golden Express tem chegadoperto.10" parco — Wwing • Enrique Moréa * Mister Luan —Elwing volta éni turma fraca e mesmo na areia devevencer. Enrique Moréa aprontou bem e pode ligurarcom destaque no final. Mister Luan tem corrido bemem Campos e hão pode ser esquecido.

Velozes em ação

feriado desta tarde no Hipódromo^^,da Gávea tem como carreira centralo quilômetro do Clássico das Américas(Listed Race), a rigor um semiclássico emfunção da sua feliz chamada à base desobrecarga e descarga de pesos. Até aúltima temporada, esta prova era em 1 mil900 metros, areia, para produtos de trêsanos. Este ano, dando mais uma oportuni-dade aos nossos velocistas (que começam ater uma programação mais variada e nume-rosa), o Jóquei Clube Brasileiro diminuiu adistância e abriu a carreira para animais detrês anos e mais idade.

E esta nova fase do Clássico das Amé-ricas não poderia começar melhor. Afinal apresença da velocíssima Hay Que Dar(Heathen em Tuyuraba, por Tuyuti 11),criação do Haras Fronteira e propriedadedo Stud Cláudia, levando uma sobrecargade dois quilos por ter vencido uma provade Grupo III (simplesmente clássico Adhe-mar de Faria), aliás em grande estilo,ganhadora igualmente de duas listed raccsem Cidade Jardim (simplesmente clássicosPresidente Luiz Alves de Almeida e Fir-miano Pinto), ambas no quilômetro, asse-gura uma qualidade inegável a sua disputa.Aparentemente, embora de agosto para cávenha tendo campanha um tanto rigorosa(o Adhemar de Faria e o Firmiano Pinto,em dois hipódromos diferentes, foram cor-ridos no intervalo de uma semana), é aforça absoluta da competição, tal a expio-são inicial que possui. No entanto, háenorme Curiosidade em torno da rccntrcccarioca, depois de um triunfo que encantou

os experts paulistas no quilômetro do sim-plesmente clássico Presidente Carlos Paesde Barros (Listed Race), do poderosoOniru (Silver em Fuga II, por MarkRoyal), criação da Fazenda e Haras Paten-te e propriedade do Haras Ponte Nova,dono de duas impressionantes vitórias co-muns na Gávea em percursos equivalentes.Para muitos, um duelo entre estes dois trêsanos já vale uma ida à Gávea. E eles têmtoda a razão.

Além deles, tem que ser citados osquatro anos Contarina (ST. Chad em Ta-vasca, por Nalanda), criação e propriedadedo Haras Santa Ana do Rio Grande, muitoligeira, quarta no citado Adhemar de Fariadepois de um percurso pouco feliz (omesmo aconteceu no quilômetro interna-cional de agosto, importante clássico Ma-jor Suckow, Grupo I, quando chegou emsexto, pouco atrás, de Hay Que Dar, aquinta colocada), e Connetable (SailThrough em Peoloponnèse, por Giant),criação de Elias Zaccour e propriedade doHaras Dar-El Salaam, voltando a correrbem depois de um período de frustraçõespara seus responsáveis que têm em boaconta. E merecem uma observada a trêsanos Rita Rose (Buck Jones em Rica Rose,por Ecletic), criação do Haras Arroio Ale-gre e propriedade do Stud Celta, em evolu-çáo, e, principalmente, o cinco anos SoWilly (So Bold em Ready Tracks. porMake Tracks, por Make Tracks), criaçãodo Haras Fronteira e propriedade do StudTopázio, terceiro no citado Adhemar deFaria.

Weimaraner de pêlo longo

orno você enquadraria iim cão deraça weimaraner de pêlo longo?

Uma outra raça? Uma variedade dotradicional weimaraner de pêlo curto?

Na Alemanha, pátria da raça weiraner, o pêlo longo é

criado emé aceito emaraner, o pêlo longo

i faixa de seleção apurada,competindo como raça nas exposiçõesao lado dos seus irmãos de pêlo curto.Na Exposição Mundial, realizada emmaio passado na Áustria, a raça wei-maraner foi julgada separadamente,em pêlo curto e pêlo longo, como duasraças distintas, com seus exemplaresganhadores de raça, presentes ambosna final do grupo dos cães caçadoresde aves. Nos Estados Unidos a raça ouvariedade de pêlo longo dos weimara-ners não é aceita como raça, semreconhecimento do American KennelClub.

No Brasil, o Clube do Weimara-ner (CW) tem lutado por uma defini-ção por parte da Confederação doBrasil Kennel Clube para os "pêloslongos", pois eles em pistas brasileirastêm sido julgados como "variedade"do pêlo liso, indo ao final de raçajunto com os lisos, para decidir entreeles a vaga da raça weimaraner nogrupo.

Nossa opinião é que deveria pre-valescer a decisão da Federacion Ci-nologique Internationalle (FCI), aquem a CBKC está filiada, que admiteo weimaraner de pêlo longo comouma outra raça. Acreditamos que nomomento em que a CBKC acompa-nhar a FCI, surgirá imediatamenteaquele expositor He"raça rara", aque-le que busca uma raça diferente e que

tem lugar marcado na disputa de gru-po, onde estão presentes outros exem-plares de raças que, à duras penasconquistaram sua vaga naquele mo-mento. Os poucos pelos longos queaparecem por aqui não teriam muita -dificuldade em melhorar seu "tipo",

já que o nosso plantei de pêlo curto éde boa qualidaae e pode naturalmenteajudar seu irmão de pêlo longo naescalada, em termos de pedigree e dèconquistas.Fila Brasileira O CAFIB. Vale doParaíba, nos comunica que no dia 25deste corrente, realizará uma Análisede Fenótipo e Temperamento, segui-da de uma exposição de beleza. Am-bos os eventos terão lugar no CentroManoel Soares de Azevedo, quilôme:tro 61 da Via Dutra, ao lado do "LeitePaulista", em Aparecida do Norte"(SP). O CAFIB tem suas realizaçõesincluídas na grande Festa do Carretei-ro, realizada anualmente naquela lo-calidade. Os troféus de "melhor ma-cho", "melhor fêmea" e "melhor tem-peramento" serão esculturas em barrodo artista Antonio Fernando Ribeirç,que também teve uma de suas escultu-ras (rottweiler) como prêmio de raçana Exposição Mundial em Viena,Dobermann Clube do Estado do Riode Janeira domingo próximo, no gi-násio de esportes do 18° BPM (estradado Pau Ferro, 435 —Jacarepaguá), oDCERJ, realiza sua 44a especializada,sob o julgamento do carioca AluisioRodrigues Baptista. A exposição teráinício às 10 horas da manhã, e será aprimeira, realizada pela nova diretoriaencabeçada por Maria Dulce Gazio.Compareça, a entrada é franca.

MiEMUS

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..i'"•-.. .. . •• ;... ,¦;..., ~~—Romdrio, embora dominado nas bolas alias, venceu com sobras o duelo com o zagueiro Dama

Antonio Carlos Jorge M&rclo Joao Sergio Oldem&rloCoUyio A Alk Excepciona] Maria Orlettl Perrl Ouedes Soldanha Cabral Tougulnho

? ^u^o'p^s^mo'111 Filho (Placar) Manchete (TV Manchete) (Jornaldos Sports)

Regis +* ?? ** ** +? *? ??Paulo Roberto *? ?+ ** ?Donato ?? *? ** ** ++ *? -kMoroni ?? ?? +? ±± ** ?

Q Mazinho ?? ?+ *? +? ** ?? **Josenilton ?? ?+ +* **

CS3 Luis Carlos *+ ??? ? ?* ??? kkOsvaldo *? ?* *? ?Vivinho ? ¦+? ** ??? *? ?? kkRomano ? ?? ??? jjrfr ??? ??? kkkZe Sergio +? *? +* kk

Valdir Peres *****Edson ****?¦*#

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0 Eduardo aQ Jorginho •**?•***Edmar *******Joao Paulo •*•***•

ser campeaoff ff^ n f*f 13 I f., - % F% fr fr%

ate sent jogar /jg» HIhsBELO HORIZONTE — 0 cISssico mi- >*X j'K<

^neiro teve um tempo de tdcnicae, sobretudo, '¦

mas deixou-o com o ti'tulo do primeiro turno ** ^^8praticamente nas maos. Com o empate de 0 |a VVx few S^WT' * ^30 com o Cruzeiro, ontcm no Mineirao, Qm -^w <* tit f T 3Atletico pode ser campeao do primeiro turno -£* *W ¦*!&, ^v" *'W Mdo Grupo A se o Gremio empatar hoje com f* ¥ M •• ^o Inter, ou com o simples empate cm seu : ± -# -a |* lBOkv Jr -i-M % <s'ultimo iog°. ^ -IsirMWIIIt: JM; >fi >Os times jogaram ofensivamente no pri- JB.'T'lp TZ " l|f ^ : • aWR^SaMmeiro tempo, quando visaram exclusivamen- 'mmte a bola, e criaram boas oportunidades, Mmsalvas pelos goleiros, ou desperdigadas pelos Wjj0 Batacantes. Foram momentos de bom futebol «T J ^eemo^ao. Jaapartirdos30minutoscomcqa- IP® '* "jramasesucederasjogadasviolentas, princi- ^palmente no campo do Cruzeiro, como ten-tativa de neutralizar os ataques perigosos doAtletico.

0 tecnico Tele Santana fez duas substi¬tutes no Atletico, no segundo tempo, e o Eder Lopes e Ademir usaram mais a violencia do que a tecnica

ArtilhelrosRomdrio (Vasco) 6 golsMuller (SSo Paulo) 5 gols

GP GC Cuca (Gr6mio)e Luts Fernando (Inter) 4 gols1! 2 Amarildo (Inter) 3 gols

2 6 5 Roberto (Vasco), Lima (GrSmio), Bobd (Bahia), PauloRoberto. Chiquinho (Atl6tico), Edu (Palmeiras), Cldu-dio AdSo (Cruzeiro). Washington (Fluminense), Kita(Flamengo), Mendonga (Santos). Dadinho (SantaCruz) e Formiga (Goids) 2 golsBerg. Mongol, Vagner (Botalogo), Luis Carlos (Vas¬co) Paulo Matos, Helder, Aloisio (Inter), Z6 Teodoro,Pita (SSo Paulo), Everton, Edmar (Corintians), Edel-van (Santos), Atalde, Alexandre (Santa Cruz). H6lio,26 Carlos (Bahia), Marquinho, Batista, Marquinhos.Vander Luis. Renato, S6rgio Araujo (Atl6tico), Tato,

OldomárioTougulntaó

Paulo RobertoDonatoMoroniMazinhoJoseniltonLuís Carlos ***Osvaldo

***Romário ***Zé Sérgio

Valdir PeresEdsonMauroGama

Birobiro ***DicáoEduardo

Belo.Horizonte — Sabino

Vasco entusiasmado só lamenta a arrecadaçãoAri Gomos

Técnico achaJorge 1'crri

EdmarJoão Paulo

Para ScpstiáS l.nzaroni, a vitória (4 a 1) sohrco Coríiftians valeu pela aplicarão tática tios jogado-res. Para Romário, que aluou como centroavante,valeu pelo reencontro com o gol, fez três. Para ogoleiro Régis, valeu por ter jogado pela primeira vezuma partida oficial depois de ter sido convocadopara a Seleção Brasileira. Só não valeu mesmo paraos dirigentes, que ficaram decepcionados com o quesobrou da renda: CZ$ 95 mil para cada clube.

Tanto que o presidente Antônio Soares Calça-da já começa a questionar a atual composição doCampeonato Brasileiro:

O que adianta ganhar dinheiro da publicida-dc se o torcedor não comparece aos jogos? Ofutebol precisa da paixão, da autenticidade dotorcedor no campo. Acho que precisamos aprimoraro que foi feito até agora.

Desinteressado da parte financeira. SebastiãoLazaroni só via qualidades no time do Vasco no jogode [ontem. E afirmou que tudo começou nos treina-mentos da semana, bem assimilados pelos joga-dores.

A vitória foi uma demonstração do valordos treinamentos táticos e técnicos. Tudo que foicombinado nesses treinos deu certo. Para algunsjogadores que às vezes questionam o trabalho, foiuma prova de que estamos no caminho certo quandoinsistimos no trabalho.

Lazaroni estava tão satisfeito que chegou ahesitar ao falar sobre o reaparecimento de Geovanie Roberto no jogo com o Santa Cruz:

Gostei muito do entrosamento de Osvaldo eLuís Carlos, que fizeram um bom meio-campo.Vamos voltar aos treinos e decidir o time no campo.

Aos poucos o vestiário foi ficando vazio. Ro-mário, que durante a semana chegou a ser criticadopor alguns torcedores, passou sorrindo perto dotécnico e arriscou:

Valeu chefe. No próximo vou repetir adose. Pode crer.

Carlos, o desabafe de

quem sofre na reservaNa goleada que o Coríntians sofreu, quem acabou

saindo mais abatido foi o goleiro Carlos, que nementrou cm campo. Ficou o jogo inteiro sofrendo, nobanco de reservas. No vestiário, enquanto o presidenteVicente Mateus fazia ameaças à Comissão Técnica,admitindo mesmo mandar todo mundo embora, "senão fosse bem explicada essa humilhação", Carlostrocava de roupa com o rotineiro cuidado de não mexermuito no seu cabelo, reimplantado recentemente.

Depois de jogar como titular uma Copa doMundo, me manter na posição na Copa América, agoratenho que me conformar com a reserva no meu clube.O Valair Peres é um belo goleiro, mas também querojogar. Não sou mais criança. Tenho 31 anos e precisomanter a forma. Não sou de reclamar. Sofro interna-mente. Só que há momentos em que a gente acaba sedesesperando, como acontece agora. Meu time sofreuma goleada e nem assim tenho chance de entrar. Achoque é problema de fase. A minha não anda boa desde ojogo contra o Chile, quando perdemos de 4 a 0. Atéhoje ainda não voltei a jogar. E isso me intranqüiliza.

Carlos garante que está muito bem. Nos treinos,vem mostrando sua categoria. Diz que a cada ano sesente mais seguro, mais técnico e confiante. Por isso éque lamenta estar de fora desde que voltou da Argenti-na. Mas acha que, de repente, a situação pode mudarpara mostrar mais uma vez que continua sendo o Carlosda Copa do México, ou o Carlos que se revelou naPonte rreta.

Ruim mesmo é ser reserva num time que sofre

auatro gols e ainda ter que ouvir os protestos dos

irigentes pelo resultado.A esta altura, toda delegação já estava pronta

para ir embora. Vicente Mateus procurava saber comosair sem se encontrar com a torcida do Coríntians, queé violenta. ....Pelo menos isso não é problema para mim —se consola Carlos. — Já basta o que sofri no banco.Posso passar tranqüilo por qualquer torcedor, o que jáé uma compensação.

Flamengo e Goiás fazem

tudo para não perder

até mesmo os dois golsGOIÂNIA — A satisfação de dirigentes e jogadores

do Flamengo, após o jogo com o Goiás, mostrava bemo que foi o empate (1 a 1) no Serra Dourada. Flamengoe Goiás fizeram tudo, até mesmo os gols, para nãoperder. A vitória seria uma conseqüência, e não acausa. Por isso a torcida vaiou o final da partida,desiludida.

Parecia, no entanto, que haveria muitas emoções.O Goiás fez logo seu gol, aos três minutos, numacabeçada de Formiga, escorando cruzamento do ladoesquerdo. O gol mexeu um pouco com o Flamengo,que foi ao ataque e conseguiu empatar 12 minutosdepois, aproveitando uma falha do sistema defensivodo Goiás.

A bola sobrou para Nunes que, de calcanhar,deixou para o chute de Zinho, da entrada da área.Terminaram aí as emoções. O Flamengo, mal noataque, decidiu plantar a equipe e contar com evenuaischances em saídas rápidas da defesa. O Goiás, apesardo estímulo da torcida, não conseguia encontrar es-paços.

Até mesmo Renato, que vem sendo uma dasforças do Flamengo, pouco produziu. Marcado por umjuvenil do Goiás, só em um momento do jogo mostrouseu talento, ao driblar toda a defesa adversária. Já novestiário, culpou o calor:

— Não poderíamos exigir mais — explicou Re-nato.— Além do calor, as duas equipes estão desmotivadas.

O grande destaque do Flamengo foi Andrade.Coube a ele levar o time ao empate e criar as poucassituações de perigo da sua equipe. Ele compensou aspoucas subidas dos laterais, presos a pontas ofensivos,e encostou mais nos atacantes. A entrada de Gérson,no lugar de Nunes, facilitou o trabalho de Andrade,pela sua maior combatividade no meio-de-campo.

Goiás — Eduardo, Valtor, Gomes, Ronaldo Caatro e Jubaldo;Uidemar (Sabara), Fag-unduB e Póricloa; Niltinho, Formiga e

jjj Tiàozinho (Palhinha).A Técaioo: Zó Mário.Flamengo — Zé Carlos, Jorg-inho, Zé Cario» II. Aldair e^ Leonardo; Andrade, Aílton e Zinho, Renato. Kita e Nunes63 (Qóraon)ora Tòcnioo: Carlinhow

Local: Serra Dourada Renda: CZ$ 1 milhão 700 mil 050. Publico: 17mil 531 pagantes. Juia: Emídio Marques dt? Mesquita Auxiliarem:Donato Roberto Forcela e Luís Alfredo Bianchi. Ootn; No primeirotempo. Formiga (3 min) e Zinho (15 min).

que CBF joga

trabalho foraHEUO, lIcmi/ONii () técnico da

ScleçSo Brasileira, C.ulos Alberto Silva,afirmou ontem que caso o prclíaciítl d i( BI*t Oiávio 1'into (iiiimarãcs, conlirme su.idemissão do .cargo que ocupa desde a disputado Pré-Olímpico da Colômbia estará jogan-do fora um trabalho dc renovação que, alemde resultados positivos para o futebol brasi-leiro, deu-lhe prestigio popular, que o deixacom a consciência tranqüila Revelou que,demitido, não voltara mais a trabalhar comotreinador de futebol, este ano.

Carlos Alberto Silva classificou de dese-lerante a atitude dos diligentes da CBF querevelaram o valor de seus salários atrasados edo prêmio a receber. Segundo as informa-çóes que yazaram da sede da CHI- no Rio,são três meses vencidos, no valor total deCZS I milhão 5011 mil (C/.S 51M) mil mensaisj.c outros 5 mil dólares dc prêmios pelaconquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Indianapolis.

Salário é coisa muito íntima, e dese-Icgantc eles ficarem divulgando por aí —disse Carlos Alberto.

Ele confirmou que não viajou ao Chile,com a Seleção de juniores. por não terrecebido os atrasados, o que disse ter cxpli-cado com clareza a Otávio Pinto Guimarães.Afirmou ter compromissos em Belo Hori-zonte e dívidas a pagar, que o impediam dese ausentar da cidade, deixando a família.

Fiz trabalho limpo. Trabalhei muitomesmo e tenho direito de receber. Agora,pedir demissão, eu não peço; Se ele (Otávio)quiser, que me mande embora, contanto queme pague o que me deve. Ele é o patrão.Mas deve saber que estará interrompendoum planejamento de renovação da SeleçãoBrasileira que vinha rendendo bons frutos —desabafou.

Cuidando dos negócios cm sua loja lote-rica "A Esportiva", no centro dc Belo Hon-zonte, Carlos ALherto, que por diversasvezes chegou a manifestar seu apoio aomovimento do Clube dos 13. e considera serrevolução importante para o futebol brasilei-ro. enfatizou que caso o impasse com a CBFseja resolvido, conseguirá levar seu trabalhoadiante com a mesma dedicação e os mesmoscritérios.

Sempre consegui ficar alheio ás con-fusões da política. Não entro em briga,estimo muito o presidente, mas não tenhocompromissos com ninguém, a não ser oprofissional, firmado com a CBF.

Apesar da tranqüilidade que procuratransmitir, Carlos Alberto garante que se suademissão se confirmar, não voltará a dirigirqualquer equipe este ano, aproveitando ospróximos meses para descansar. Lamentounão ter podido acompanhar a Seleção deToulon, o Mundial Infantil do Canadá c,agora, o Mundial de Juniores do Chile.

Se acontecer de ele me dispensar,vem outro e pode mudar o sistema detrabalho. Há uma planificação para renovara seleção. Dos planos constava a seleção decinco jogadores que estão no Chile, para seincorporar aos 31 que já temos e a mais 9 queseriam escolhidos entre os destaques" doCampeonato Brasileiro. Sem receber e semter como viajar, fica difícil disse CarlosAlberto.

Ele garantiu que não irá ao Rio, àprocura dos dirigentes da CBF, para resolversua situação.

Não tenho qualquer programação!Eles têm o número da minha conta. E sódepositarem o que me devem — afirmou.

Jorginho

Atlético pode

ser campeão

até sem jogarBELO HORIZONTE — 0 clássico mi-

neiro teve um tempo de técnica e, sobretudo,de violência, não terminou como o Atléticopretendia — com a classificação garantida —mas deixou-o com o título do primeiro turnopraticamente nas mãos. Com o empate de O aO com o Cruzeiro, ontem no Mineirão, oAtlético pode ser campeão do primeiro turnodo Grupo A se o Grêmio empatar hoje como Inter, ou com o simples empate cm seuúltimo jogo.

Os times jogaram ofensivamente no pri-meiro tempo, quando visaram exclusivamen-te à bola, e criaram boas oportunidades,salvas pelos goleiros, ou desperdiçadas pelosatacantes. Foram momentos de bom futebole emoção. Já a partir dos 30 minutos começa-ram a se suceder as jogadas violentas, princi-palmente no campo do Cruzeiro, como ten-tativa de neutralizar os ataques perigosos doAtlético.

O técnico Telê Santana fez duas substi-tuições no Atlético, no segundo tempo, e otime caiu de rendimento. A intenção era,nessa altura, garantir o empate, resultadoque deixava o Atlético em situação privile-giada na tabela. Com a saída de Marquinhose Sérgio Araújo e a entrada de Edilson eJoão Luís, o time perdeu em agressividade eganhou mais consistência na defesa. Nãoameaçou, mas também não se sentiu amea-çado.

O Cruzeiro, na verdade, não soube maiscomo penetrar na defesa do Atlético e ficouna oportunidade perdida por Cláudio Adão,ainda aos 6 minutos do segundo tempo.Livre diante de João Leite, permitiu que ogoleiro se adiantasse e evitasse o gol.

Eder Lopes e Ademir usaram mais a violência do que a técnica

Palmeiras

vence mas

não agrada

SÀO PAULO — Apesar da tarde detempo bom e da véspera de feriado, poucagente se arriscou a comparecer ontem à tardeao Pacaembu para assistir ao jogo em que oPalmeiras venceu o Coritiba por 1 a 0. Equem foi — 9 mil 078 pagantes — não deveter gostado do que viu: pouco futebol eviolência dos dois lados.

No primeiro tempo, quando um atacanteameaçava fazer uma jogada de perigo, eralogo derrubado pelo adversário. Em conse-qüência, quase não houve jogadas de emo-ção. No segundo tempo, o Palmeiras melho-rou um pouco e Tato fez o gol da vitória comum chute cruzado e forte, aos 10 minutos.

A arbitragem foi de Pedro Carlos Bre-galda e a renda chegou a CZS 902 mil 850.Palmeiras: Zetti, Ditinho, Márcio, Vavá eDiogo; Gérson Caçapa, Célio e Júnior (Li-no); Tato, Adalberto e Edu. Coritiba: Ra-fael, Eraldo, Paulo, Juarez e Márcio (Mário/Sérgio); Marildo, Milton, Adflio e Leia;Edson Borges e Luís Fernando.

CAMPEONATO BRASILEIRO

Cruzeiro — Gomes, Dalu, Vilmar,Heraldo e Genílson. Ademir (Eduardo),Heriberto e Careca. Robson (Ernani),Cláudio Adão e Edson. Técnico — JairlVtviraAtlético — João Leite, Chiquinho,Batista. Luisinho e Paulo Roberto. EderLopes. Vander Luís »¦ Marquinhos (Edil-son); Sérgio Araújo, (João Luís). Renato *.•Marquinho. Técnico - Te 16 Santana.

Local Mineirão Ronda -CZ$ 3 milhões 135 mil550 Publico 38 mil 149 pagantes JuirRomüaldo Arpi Filho Auxiliares João Massoneto e Osvaldo dos Santos Ramos. Cartões Amaro-los- Ademir e Vilmar.

OntomGoiás 1 * 1 FlamengoVasco 4 x 1 CoríntiansCruzeiro 0 x 0 AtléticoPalmeiras 1 x 0 CoritibaSanta Cruz 3 x 1 SantosPróximos jogosHojeSào Paulo x Botafogo — Morumbi, 16h

(TV)Fluminense x Bahia — Maracanã, 17hInter x Grômio — Olímpico, 18hSexta-folraGoiás x Palmeiras — Goiânia. 21h30min(TV) SábadoAtlético x Fluminense — Mineirão. 16h(TV)Vasco x Santa Cruz — Maracanã. 21 hSantos x Bahia — Pacaembu. 21 h

DomingoFlomongo x Cruzeiro — Maracanã. 17h (x)Coríntians x Inter— Pacaombu. 17h (x)Contiba x Botafogo — Curitiba, 17 (x)Grêmio x Sáo Paulo — Olímpico. 17h (x)(x) — Jogos que soráo sorteados paratransmissão pela TV.

ClassificaçãoGrupo A

PG DGPGC— Atlético 12 0 11 2— Palmeiras 2 6 5— Grêmio 1 6 1— Botafogo 14 13 3

Flamengo 3 6 8— Santa Cruz 3 4 10— Bahia 4 4 10

Coríntians 4 3 9

Grupo BPG DGPGC

— Internacional 10 0 10 0— Flumlnonso 43 0 6 2— Cruzeiro 1 4 5— Vasco 4 10 7

Santos 2 3 8São Paulo 2 7 4

7 — Coritiba 4 5 9Goiás 4 3 8

ArtilheirosRomário (Vasco) 6 golsMüller (Sào Paulo) 5 golsCuca (Grômio)e Luís Fernando (Inter) 4 golsAmarildo (Inter) 3 golsRoberto (Vasco), Lima (Grêmio), Bobô (Bahia), PauloRoberto. Chiquinho (Atlético), Edu (Palmeiras), Clâu-dio Adão (Cruzeiro), Washington (Fluminense), Kita(Flamengo), Mendonça (Santos). Dadinho (SantaCruz) o Formiga (Goiás) 2 golsBerg. Mongol. Vagner (Botafogo). Luís Carlos (Vas-co) Paulo Matos, Helder, Alofsio (Inter), Zó Teodoro,Pita (Sào Paulo), Éverton, Edmar (Corintians), Edel-van (Santos), Atalde. Alexandre (Santa Cruz). Hélio.Zó Carlos (Bahia), Marquinho, Batista, Marquinhos.Vander Luís, Renato, Sérgio Araújo (Atlético), Tato,Mauro, Górson Caçapa (Palmeiras), Leia, Milton. Tos-tào, Carlos Henrique, Marildo (Coritiba), Édson, Rob-son (Cruzeiro), Assis, Leomir. Marcelo Henrique, Jan-dir (Flumlnonso). Bebeto. Zico. Zinho (Flamengo) eFagundes (Goiás) i golGols contraPaulo Roberto (Vasco) a favor do Atlético e doCoríntians 2 golsVagner (Coritiba) a favor do Flamengo. 1 gol

:,V.Romário, embora dominado nas bolas altas, venceu com sobras o duelo com o zagueiro Dama

CotaçáotHt-fr* Excepciona]Ótimo irir bom

* regular # píssimo

AntooioMariaFilho

CarlosOrlettl(Placar)

JoãoSaldanha

SérgioCabral(Jornal

dos Sports)

Vivinho •¦kit-k iririr

JorgePerrl

Manchete

MárcioGuedes

(TV Manchete)

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Was Gomes: -^IgradeQO a Mauro Rasi por ter me reconcittado com jos ?iovos antores. Quern sabe a geracao dele vai retoviar o bastao |caido?" |

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Arquivo

Dias Gomes: "Agradeço a Mauro Rasi por ter me reconciliado comos novos autores. Quem sabe a geração dele vai retomar o bastãocaído?"

DIAS GOMES

sonho como bandeira

JORNAL DO BRASIL

Um mesmo autor é o responsável por duas importantesestréias da Rede Globo neste último trimestre do ano. Hoje, iráao ar sob direção geral de Ricardo Waddington o primeirocapitulo de Mandala, a novela que reconta a história de Edipo eJocasta, não sem antes ter passado pela afiada tesoura daCensura. No dia 30 de novembro, estréia o seriado O pagador depromessas — com 12 capítulos e direção de Tizuka Yaviasaki —que apesar de ter sido escrito há 27 anos também não passouimpune pelo crivo da Censura. As duas obras têm uma sóassinatura, a de um dos mais produtivos e combativos autoresbrasileiros. Dias Gornes.

Cleusa Maria

NOS

últimos meses, Dias Gomesnão fez outra coisa a não serdividir-se entre a adaptação daminissérie O pagador de promes-

sas e a criação dos primeiros capítulos deMandala. Afinal, como diz o próprio autor, aconstrução de uma história dã um trabalhomuito grande. Pois é aí que se estruturam ospersonagens, desenvolvem-se os temas, en-trelaçam-se as tramas, sob a forma de novelaliterária, com 50, 60 páginas.É ai que se ganha ou se perde o jogo,pois os capítulos iniciais definem a base dahistória. Às vezes, no decorrer da criação doscapítulos, já em gravação, é possível corrigiralguma coisa. Mas prefiro pensar que pauque nasce torto continua torto — observaDias Gomes.

De fato, para ele o destino de uma nove-la se decide já com o 20" capítulo no ar. Nocaso de Mandala já foram gravados 15, como acompanhamento do autor — uma praxedo início de gravações, quando tanto diretorquanto atores recorrem ao dono da históriapara toda e qualquer dúvida.

Estou gostando muito do que estásendo feito. É um trabalho limpo, bonito -comenta Dias — e os atores estão entusias-mados, o que é importante, porque quandonão gostam jogam contra. No inicio da gra-vação é possível burilar, refazer cenas. De-pois, abre-se a boca imensa do monstro,devorando capítulos, e a novela passa a seruma aventura imprevisível. É como pôr obarco na corredeira sem saber aonde vaiparar.

É nesse ponto que o autor abdica de suaprópria vida. Do convívio com os amigos,divertimentos, família. Pois, se antes da no-vela ir ao ar tinha uma semana para escrevercada capitulo, a partir daí tem de escreverseis no mesmo tempo.

A novela torna-se nossa vida. É preci-so estar o tempo todo com todas as antenasparabólicas ligadas. Uma distração pode re-sultar num erro grave. É por isso que desde1979 eu disse que não ia mais escrever no-velas.

Foi por esse motivo que Dias Gomesmudou seu acordo com a Globo: entrega oargumento, no máximo os primeiros capítu-los, e vai cuidar de sua vida. Com sua última

novela na casa, Roque Santeiro, ele foi maisalém, até o capítulo 51. Saiu, a novela foientregue a Aguinaldo Silva, mas acabouvoltando para as mãos de Dias, o que deuorigem a uma ruidosa polêmica.Num dado momento, o Bôni (JoséBonifácio de Oliveira, o big-shot da Globo)me chamou para voltar, preocupado com aqueda de qualidade da novela. Recebi pres-sóes também do Borjalo, do Paulo Ubiratan,diretor da novela, do Jorge Adib, diretor demerchandising. Por causa disso, voltei atrásna minha decisão e escrevi os 48 capítulosfinais — explica o autor.

No caso de Mandala, ele concordou ini-cialmente em fazer apenas o argumento.Novamente pressionado pela direção daemissora, acabou ficando com a criação dos30 primeiros capítulos — por uma propostatentadora e não revelada. Daí em diante, anovela segue com Marcílio Moraes (Roda defogo), e Dias Gomes parte para outros proje-tos. Ao mesmo tempo em que espera onascimento do primeiro filho de seu segundocasamento (24 anos depois do nascimento deseu filho mais novo com a novelista JaneteClair, de quem ficou viúvo), ele se preparapara voltar à sua verdadeira cachaça: oteatro. Está começando a escrever uma peça— sobre a qual nada quer adiantar —, aprimeira desde 1983, quando junto com oparceiro Ferreira Guiar reescreveu Vargas,com uma concepção bem diferente do origi-nal de 1968, Dr. Getúlio, sua vida, sua glória.

Como ele próprio diz, a dramaturgia ésua verdadeira qualidade. E nata: as peçasde estréia foram escritas ainda na infância,quando suas primeiras formas de expressãose manifestavam com feições teatrais.

Nasci com uma visão teatral do mun-do. Aos 15 anos, escrevi a primeira peça, Acomédia dos moralistas, publicada e pre-miada, quando eu sequer tinha uma culturateatral. É que, no teatro, me sinto em casa.Gosto de teatros, até vazios — declara.

Grande freqüentador dos espetáculosteatrais, Dias Gomes, que andava meio de-sanimado com a atual dramaturgia brasilei-ra, acaba de se reconciliar com a nova gera-ção de autores. Isso por obra e graça deMauro Rasi, em A cerimônia do adeus, a queDias assistiu recentemente.

Eu achava que estávamos pagandoum preço muito alto pelos 20 anos de ditadu-

ra e repressão militar — reflete ele. — Essageração está meio perdida. Mas tive a gratasurpresa com Mauro Rasi e agradeço a elepor ter me reconciliado com os novos. Quemsabe mesmo eu estava equivocado e estageração vai retomar o bastão caído, após aminha geração?

A geração a que ele se refere foi aquelaque sofreu duramente os danos da repressãoe da censura. Segundo Dias Gomes, elareconquistou a liberdade de expressão, pelomenos no teatro ("na televisão continua omesmo clima, veja o caso de Mandala e doPagador").As pessoas esperavam que surgissempeças maravilhosas das gavetas. Era ilusão.Ninguém escreve teatro para engavetar, maspara ser representado — informa Dias. Odramaturgo escreve visando ao palco, aocontrário do poeta, que para expressar suavisão do mundo, ao passá-la para o papel, járealizou sua obra. O dramaturgo precisa docomplemento do palco, dos atores, da inter-pretação. No momento em que se instauroua repressão, a minha geração procurou ou-tros caminhos para dar vazão a sua criativi-dade, como fizemos eu, o Vianinha, o PauloPontes.

Mas, de qualquer modo, o que se espera-va era que a liberdade de expressão permi-tisse florescer entre a nova geraçáo umadramaturgia importante, diz. Muita genteesquecera que os novos autores haviam nas-cido debaixo do "chicote" e em plenastrevas.

Nasceram castrados — comenta DiasGomes. — E a minha geraçáo caiu na perple-xidade diante da constatação de que erapreciso um novo teatro para se comunicarcom esse novo tempo transformado. Erapreciso uma nova linguagem teatral. Foicom isso que nos deparamos. Aquele teatroque fazíamos nos anos 60 não servia mais. Aspessoas estão lendo, recebendo as informa-çóes de outro modo.

É necessário, agora, no seu entender,descobrir essa nova linguagem, atualizar aprodução teatral. Ele tentou encontrá-lacom Campeões do Mundo, mas não sabe seconseguiu. Era o que tinha em mente tam-bém quando reescreveu Vargas.

Minha geraçáo ainda não conseguiuretomar o processo de criação de uma dra-maturgia autenticamente brasileira, inicia-da em 1960. Ainda não encontramos o eloperdido. Mas isso não acontece só no teatro,é o que se vê também no cinema, depois domelancólico final do Cinema Novo. Acho quea confusão é geral. Existem pessoas buscan-do, mas não há um movimento concreto deidéias, de projetos, mesmo equivocados co-mo foram muito no passado.

Em resumo, há falta de bandeiras. Asvelhas foram rasgadas, as novas não surgi-ram, como entende Dias Gomes.

A nova geração não sabe o que quer,nem para onde ir. Minha geração, que sabiao que queria e para onde ir, acabou desper-tando de um sonho. É preciso, urgentemen-te, voltar a sonhar. Essa é a bandeira.

Divulgagao

A

Divulgação

TOM WAITS

A bandeira do desengano

Chega às lojas nesta semana um disco que cruza a América emestradas diversas das habituais. Frank's wild years, de TomWaits, anacroniza deliberadamente o presente e canta patéticasfiguras ao melhor estilo True stories — cínica compreensão.Uma prova de que nem só de conformismo teleguiado vive amaior nação do planeta. Mas também de que, no final dos anos80, talvez a consciência do desengano seja mais saudável doque a ilusão da utopia.

uma peça do mesjno nome,porre sonoro sem direito a ressaca

Luiz Carlos Mansur

bardo da sarjeta está de volta.ÊÊ H Frank's wild years, novo Lp de

Tom Waits, é lançado no Brasilpara alegria tanto dos cultores do

estilo quanto da tribo "moderninha", que odescobriu há mais ou menos um ano (ele eDavid Byrne, Laurie Anderson, PhilipGlass...). Uma alegria justificada para osdois lados, e mesmo para quem o ouve comonovidade. O disco é uma obra-prima.

Frank's wild years é a trilha sonora dapeça de mesmo nome, escrita por Waits esua mulher, Kathleen Brennan, que estreoudia 22 de junho do ano passado em Chicago eficou mais de três meses em cartaz, lotaçãoesgotada. Tom representou o papel princi-pai, o que acontece também no disco, quemais que uma simples trilha teatral é umatrilha da própria América. Seu tragicômicopersonagem Frank, perdido entre sonhos edesesperanças, é mais uma das patéticasfiguras deixadas para trás na viagem semvolta da Terra da Oportunidade. O olhar queTom Waits lhe dedica é pleno de compreen-são, mas também de cinismo — ao melhorestilo True stories, mas movido a muitasdoses de bourbon.

E se Frank é uma figura docementeanacrônica, a música de Waits não fica atrás.As 17 faixas do disco passeiam pelos gênerosmais out possíveis, com instrumentos "des-prestigiados" como o mellotron, o órgão e oacordeão. Algumas vezes propositalmentedesafinados, como na faixa Hang on St.Christopher, que abre o Lp. A voz de Tomeventualmente comparece distorcida, comose recebida por um rádio, um cronista aomesmo tempo distante e presente aos pe-quenos acontecimentos cotidianos. Outrasvezes, parte-se para o escracho — e a irônicaStraight to the top ("Sei que nunca vouparar/como uma bolha de champagne/.../Euvou direto para o topo/Onde o ar é fresco elimpo"), que vem primeiro como uma rumbae depois numa versão "Vegas", onde Waitsimita... Frank Sinatra. Os maneirismos vo-cais do Frank "Old blue eyes", aqui, sãotransplantados para a garganta devastadado Frank antiépico da peça.

As letras são o contraponto perfeito paraesta história — um Operachi romântico intwo acts, na kitsch definição da capa do Lp.Viaja-se da religião ("Você não deve se preo-cupar/se segurar na mão de Jesus/.../apenasajude-me a manter o diabo/buraco abaixo",Way down in the hole) à pungente ingenui-dade de Innócent when you dream ("Corren-do através do cemitério rimos, eu e meusaniigos e juramos que estaríamos juntos até

o dia em que morrermos"). Mas aqui a pie-guice é vencida pelo estranhamento, presen-te até nos títulos das músicas, como a sinto-mática Telephone call from Istambul.

Frank's wild years é um grande porresonoro sem direito a ressaca e fecha combrilho a trilogia iniciada por Swordfish-trombones e Rain dogs. Tom Waits é umadas raras figuras sem sombra ou espelho namúsica contemporânea. Uma pitada do seusegredo pode ser entreouvida em Ycsterdayis here: "O hoje é um céu cinzento/o ama-nhã, lágrimas/você terá de esperar até que oontem esteja aqui" — e se revela na últimafaixa do disco, onde Innócent when you

dream comparece numa versão deliberada-mente mal gravada, com uma singela expli-cação entre parênteses (78, como se a cançãosaísse daqueles velhos 78 rpm). Waits, comoseu próprio nome diz, espera. Não a ilusão dofuturo brilhante, nem a volta do passadoglorioso. Seus gritos e sussurros anacroni-zam o presente. E cantam a era do desen-gano.

Frank's wild years — Novo Lp de TomWaits, produzido por ele mesmo. Trilha dapeça homônima montada por Tom e Kat-hleen Brennan. Participação especial de Da-vid Hidalgo (Los Lobos) no acordeão. Lança-mento WEA. Cotação: ? ? ? ?

Irfitu

SOMENTE NORIO SUL — 2o PAV — BOTAFOGO

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' WBSBBffl V"//^ *X- 7—-- 0 . viroem - 23 de agosto a 22 de setembro

O P<?netAculO reune a famUia ® / ™!BMS 1 ik • J W /7K 0 panorama dcsta semana para 0 virgiano mdrca a oosswMade de0 espctacuio ituut c • pM J «pM u Vv>yr J i.—(k -) m ^ algumas vantagens materials, espeaalmente em relagdo aos

Rainer Vianna assina 0 imei- C,t UMii) i fi5\ — lit assuntos pendentes. Procure hojeordenar seu programa para estaI'O com a sua mulher Neide Wsji j!|Jj|§E®i? A* I-''-jL uQ /A.-. /Jpft semana 0 0 Ia?a de forma mais cuidadosa e firme Seja maisNeves, gravida de seis meses ^

'Jro'' r'l \"1 \> " *\ ^J participants

que estara tanibem danpan- ¦ ?\ rwrrT ptf tombanana angeli » ubra — 23 de setembro a 22 de outubrodo, e O espetaculo e dcdicado 40Mf^0^A7iqel /^Prairrar-vunrVTY/TTh , lp, I , ¦ I- As indicagoes da segundafeira mostram vantagens finance rar.ao pai de Rainer, Klauss f „ Vianna no (DBH2K 03 It'i.KWil.l ba..£0... acentuadas e um quadro de exceiente condicionamento para suaVianna. f -M^M^Hnnnpl da BHa M

'^*S*K*™g£ZjPres#aemaconfecimentossociais,|esisereunifies.NSordaja

Angel volta ao palco - e ^ WM j'^lla?e|viaV" esvetdculo . ESCOHPIAO - 23 de outubro a 21 de novemfcoultrapassou OS limiteb do do- f «t;M| SX°n Este d um bom momento para 0 escorp.ano comegar a

'agir demimo tecnico. Basta que ela um pouco mais participante em relagao a interesses de

movimente um dedo, que tu- j^fes|ClnCO 'SBgXr* B&U lamilia. orocurando repartir as vantagens que obtiver em sua rotina.do se concentra em torno des- mulher JjK^ pTQuadro que mostra a possibilidade de boas surpresas no periodote dedo, embora possa existir Rog6rio Reis/F da tardeoutras pessoas movimentan- ¦ saoitArio — 22 de novembro a 21 de dezembrodo-se", avalia Klauss Vianna, KIDFAROFA TOM K.RYAN O sagitariano, beneficSrio nesta fase de bons indicadores mate-que jA ensinou para illume- 1 3 / e'i\10SSA5 \ /wossce pmrro\ nais, deve procurar um pouco mais derecoihimentoeparticipagSorias pessoas como e um gesto , , Jit , 'feriapo\ (rJnS^imnA MmcS'I fuesr* AUCEAoN PS? suaiina, evitando 0 distanciamento|ue 0 faz triste'eOU urn movimento. A ultima I MAIS EMBaJVna uavaaj-/V.OTPAW»/ (MOSSAe taimgas ) / isolado H4 boa possibilidade de mudanga no amorvez que Angel participou de \^RAC052i/ Xde^iA^Z /7N——^ xMABIO PMiy I) ¦ CAPRICORNIO — 22 de dezembro a 20 de janeitoum bale foi em 1967 traba- 'At v rfi A •—vj— RegfenciaquevalorizaasagfiespesseaisdocapncornianoeIhod*lhando junto com Rudolf NU- M&~\ BKJB^ Mc?^ JStt vantagens. embora se|am d.ficeis suas relaC6es com as pessoasrcyev e Margot FonteyO. De- M^p||i|» (lp Of«©- gf ||B fS iO f® 5T55TS KS SSSSSSTiSpois, parou. E foi ensinar. "No W,

\ W |) \ SWT lif fii ^ S) tambdm com 0 cora?Jo.Brasil e muito dificil manter J^-lLA 1LA—UM > H K /ffi *// * ^ . -mn . 1Q,, i _ „ /in*mn«KTTn . «r-r^-rr- ¦ AQUARIO — 21 de raneiro a 19 de fevereiroum grupo de dan^a e voce O CONDOMINIO \-AERTIE uma intensa partiapagSo fart 0 destaque deste feriado nacionalacaba trabalhando era inu- ®»r^mf{fiSAF )-• wisiER IMOMRSOM, presiSSea eLe7l'ryMi) para 0 gemmiano. Seu dia promete vantagens pessoais geradasmeras outras coisas", explica pe«epelaa)|adepessoasam,gas.Busqueapenasmostrar-/^n^O^

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dois movimentos Sou e Sabe- Iestou atrasaoo IkIestou nervosa naO te FAlei,qderi- a cotSA mais impor-' Comega hoje. em Sevilha, o 4° match pelo titulo mfeimodoria expnmem 0 crescimen- p^^ijtebou^^

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"TANentre os sovidticos^Garry Kasparov, 24^anos, e Anatoly

como nunca tinha olhado an- francos.suigos (quase^ioo mjlhoes de cnizadosU);;adpbro.

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Bilbao, Amsterdam,PBruxelase Dubai (0?),9sebem que seuOutra novidade e que, pela ?a. movimento cinco mulher l™me neves f!RTI7;fl;'nAo pari OS DA SILVA embate com Sokolov lembrou justamente o irresistivel Karpov

nrimeira vez Rainer assina o ficara em cartaz, no Rio, ape- dangando ^UZAUAS d0 inici0 d0 ,0 match com seu ¦•arqui-rivai" (7,5 pontos aIJiininid vci, rwuiu pallid u

rfiiac comflnn^ upmnrp n<? gravida.4 3,511)1 Observe-se tamb6m que Kasparov elevou seu rating aseu pnmeiro espetaculo OU ao licl;:> ««<«> »cm<uitui, aciufj-c as HORIZONTAIS — 1 l-:nbme'da cdluta uniMmMiH 11 nona dinasiia chmesa, 9 — instruments do cordas; um "piCo" de 2.740 pontos. enquanto Anatoly viu o seumenos 0 que ele considera to- segundas e tercas-ieiras, ten- ¦ ., ^si „ _ doutrina rellgiosa e (Ilosaiica de Joao wiofel, a qual usado polos indigonas da Guina, 10 - jogo infannl de declinar para 2.700 ps (-1 Ops), 0 que embora ateste umtalmente seu. Ele .fez, por do um custo de 600 mil cruza- rg^pffiaJSK ^as^n^^^r^Sl SgKriSSSexemplo, a coreografia e a dos, parte financiada pelo palCQ Kr^XTmPrte^eerS^e*depreparagao corporal do seria- Banco Nacional, que tambem Embaixo subSumo i de^uffiel1RWtavei so b^adigSo quo juizes branca com as armas da nagao pintadas no alto, e I altfssimo padrSo t6cnico, o pendulo da superioridade inclinou-do Grande sertao: veredas, estreia na promocao de dan- maridn Rninpr contom qualquer olumonto cx ou xc desdo que c a dos vereadores vermelha com as armas do munlcffSlo'; se do mais experien e para o mais jovem, com maior nitidezovihirlr, no T\T ^^^r^Un ra• "F. tirppiso Saber O fllianto ';""uu ¦lvut"e/ panengaaRoxal; 13-trombetadeguorradoslndios viga mais dolgada que a virgem (viga de madeira cu|a em cada 0portunidade. No 1° desafio. o entao campeaoeXIDlCIO na IV UlODO, tiaba- W- ^ RUJOISU bctueau qudiiuu Viana, tups-guarams. 14-i-.co(sa nenhuma. t6 - desda o parte superior 6 atravessada por um orilfcio onda sa dominou amplamente desde o inicioM xO em 9 partidas; 5 x 0lhou no filme Ele, O Boto e na CUSta DO tar um espetaculo no tambem sec. XV. onomedanotocorrospondenteaosatimograu encaixa a vara, e que faz parte do arroxo. da casa de em 311) mas naoconseguiu arremataroencontro com uma 6°pega La?os, baseado no livro palco", diz Rainer que tirou o dangarino, e decisiva vitdria, Perm,t,ndo inclusive i|sobreviv6ncla" edo antipsiquiatric Ronald dinheiro da poupanga e che- que assina 21 - rehcario' ou cofre dos japoneses; 22 — quo nao polo luso. 20 - tecido resistente, de linho grosso. do roagao do oponente (5 x 3). e viu 0 resultado ser anulado pelannvirt T lino Ac<iim tnrln n KOU a Vender SUa maailina de roMrn e*iBe tiabalh^u esldico; "sam ln»»»«UirK!»||signlti- aigodao ou de canhumo. do qual se fazem sacos. velas. Fide. No 2°. Kasparov §5 exibiu maior desenvoltura e prepara-uavia L.aing. ASSim, tocio O bUU <X VLIIUCI sua lUdqUillct uc roiuro canto: 24 — nome daao as conchas cor-de-rosa, 2/ - loldos, tendas, etc., tecido que. depois do solrer gSo comandando o placar e fechando com 5 x 3 a sdrie paraSell metOdO estara em cena. escrever. Mas tocla uma expe- gSnerodramaticooriginariodaldadeMSdia. comporso jratamento a base de latex. 6 utilizado na fabrlcaqao de tomar o titulo de quern 0 reteve por 10 anos. No match-Um metOdO que e definido riencia existencial estara em *jm «J

£sa^fr,pode^n^m aiirl S«Kir™,(£rT revanche, com maior entusiasmoaioda al6m de exibir criativi-pelo trabalho direto com os cena. "Desde menma, cle uma etamentts camicoiViocosos. teatro popular, am 4mMa«?esnmadasou pretendasPor t,. 26 -Lil,n.inn, ..p,, froh'ilhn nnm maneira OU de outra me oer- ilia a a rua ou prapa piiblica, 28 ponto correspon- (ant)cestoemqueosseldados romanostransportavam sobre os eventos chegando a sonnar 3 ponto. de vantagemDaiiarmos. H,u tiaoaino com «»i S uuuict, inc pti ^ |0 ma,s lateral da asa do nariz 29- entroos teira para os trabalhos de lomficagao apds 16 partidas! Apenas uma sobrenatural reagSo dea pessoa", diz. "O importante gunto: o que me iaz mulher? hindus do Malabar, militar nobre. 30 mistura de Colaboragao do HELIO R. REITOR Nlteroi I Karpov iguaiou o escore, mas Garry conquistou um preciosoP OUP nno aia a rGDrodllOaO dp diz Neide, contente por dan- gasosmvislvel.transp|inte,semcheiro.compresslvel ... triunfo no jogo 22 e confirmou seu titulo!^ ' ' A* % - • i »»t~> 4- • /-} o elastica, de Que se compde a atomosfera, 31 nao SOLUQOES DO NUMERO ANTERIORum gesto, mas se saoer de graviua. liiStOU vivencto fermentado, nao levedado. sem fermento. pao nao HORIZONTAIS esmalte. sa, seixo, lead, milonga. No atual momento, acredito que Karpov defronta-se com umondp Vpio O sfesto" Pxnlira no palco 0 Que estou vivendo levedado. sem fermento. 32 planta europeia da me, aterceiros. lasca, uivo la, ursa. apo, priora. nsco adverscirio melhor preparado, ainda mais confiante e evoluidoMSn c nnrtantn iinvi'tn-iniiinp fora dlla" lam'!'a df .a''stol°c'ul^eas- a'UU' ama'ost' pasl0,ls em seu estilo e senso esportivo, aldm de evidenciar condicio-Nao e poitanto uma maquina una acta umidos de lolh as de odor nausefflndo,e Mores eger namento flsico digno de um Ben Jonhson (recordista mundialgestual que Rainer aplica nos ¦ , Ficha tecnica ^ Movimento .cinco verticais-os dos 100 Bistros no aiietismo")! Tamb6m somente eie.seus bailarinos. Para ele, O mulher, espetaculo de danga com figuri- do reformador sufgo Ulrich Zwingho (1484-1531). con- |rr |7 I' I" H maitar seita, mi Karpov, deve superar o "trauma" de n3o ter vencido obailarino nao p um aorobnta ^ concepQao visual de Paulo Cesar temporaneo de Lutero, que pregava uma reforma da "" innr^S etairuna' tragicdmico 1°duelo. E sua situaQ^opessoal (casou-se pela 2af . , ^ , L . de Oliveira e elenco formado por Ana Igreja do tipo mais liberal e racionalista, 2 espermacio 1-^ ZHlH _ samovares. ade- vez em maio e teve um mes de lua-de-mel!) constitui um fatoriascmancio O seu PUDIICO aevi- Vieira, Carmem Thopson, Claudia Brau- formado numa ramificagflo de uma hifa. g6nero de n- ~jBr" ~SOi

ge, risotos, imponder^vel. bem como a permanente pressSo originada dedo as suas piruetas, mas uma ne, Nadia Bambirra, DeniseStuts, Henri- Kf!"' lIlXlDt «•; p™: fromo uma campanha publicitaria adversa acionada depois da tnterfe-pessoa que danga e sente. que Rodovalho, Lygia Lima, Monica Ro- g^Itrul^' i%WSSm&^ DP" N' rW Co?r0cspc'ndan. r^ia de Campomanes (presidente da Fidel em 84 Restam

O esoetaculo COllta uma gozinski, MyriarigM Naves e Neide Al- America tropical. 6 - divindade eglpcia. reprosent,^Ida cia para: Run das suas impressionantes e mu ticon irn adas qua idades d utaY capel«tt,uiu_ WUM unid. J p„rtir;n-_aJn URn„rial AP ,v- --i com caboca de carnoiro. o Sol no momento de doscor ^ M_ Palmeiras. 57 ap- dor e seus "neivos de ago . aldm. 6 claro. de seu curriculo.

tnlha sonora feito especial- VJS- ^a™cipagao -especial ac Angei I a; rogiOes do homislerio inferior, depois do ter iiumma- 11" | | M HjEB''| to. simplesmente o mais exitoso da histdria! Mesmoassim, se asmente para ele, de autoria de do a Te,ra. 7 orupo a* I*™? I" I I I tfl fl Bo,n,°a° -CEP pecas faiam. a esta hora em Sevilha. elas estao dizendo que oWiT7dlH^r»molaQ minnolonri C0Sd Isabel, 400 Tel. 2/S-6695). Hoje ga-nopetalas t.imtiem chamadas motaclamidoas. 8 2^.270. favor to do match chama-se Garn,' Kasparov!.LNivcUuO CJintia.s, que peia pn- amanha e nos dias 19 e 20. Ingresso.meira vez compoe para dan- cz$ 250.00. ——

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HOROSCOPOEDMORT IMOE MIGUEL PAIVAr CONTARfMOS TODA AUIÒTOUIA PAPA F I A DOMtTLfiR f QMCif l. AíJO. DO. KBNNPDY v/ivõ .. ^

> ACABARfMOri rON ••VtlNC.r NOOW ALOIHÍMV¦ Âiura • ?! do março ri 2u tln abrilpicaçòes pdafflas on> lolaçèo á nogôcilaça buscar um pouco mais dl IratWriadnAo ampliar pon^onos dosoncontros do cotidiano. Disposição parao amor em quadro de crescente pdsítividadól Sègria

Touno 21 de .ibnl a 20 riu maioDia em quo o taunno obterá vantagens pessoais acentuadas omassuntos quo dopondam do pessoas próximas para sua realizaçãoBusquo agir mais seguindo sua intuição que conselhos dados doforma leviana. 0 momonto lhe exige maior participação afetiva.» GÊMEOS - 21 do maio a 20 de junhoCom parto do dia ainda dominada po'a influência da Lua. voc6 podese aproveitar vantajosamente da segunda-leira para passeios, lazero atividades afins Nolas vocô encontrara instantes do realizaçãoque podem deixar marcas futuras muito nítidas e duradourasa CÂNCER. - 21 do iunho a 21 de julhoVocê ingressa agora om um periodo onde os valores interioresestarão predominando om seu comportamento Materialmente oquadro promete mais vantagens e algum lucro Pessoalmente umaatitude mais aborta o franca lhe será extremamente benéfica

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoVocô exercerá hoje forte atraçào sobre pessoas que convivem comsua rotina 0 momento astrológico sugere boas possibilidades parao nativo, especialmente om reiaçáo a conquista de lugar maisdestacado para sua atividade rotineira. Excelente momento afetivo.a VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembro0 panorama desta semana para o virgiano indica a possibilidade dealgumas vantagens materiais, especialmente em relação aosassuntos pendentes. Procure hoje ordenar seu programa para estasemana o o faça de forma mais cuidadosa e fume. Seja maisparticipante.a LIBRA - 23 de setembro a 22 de outubroAs indicações da segunda-feira mostram vantagens financeirasacentuadas e um quadro de excelente condicionamento para suapresença em acontecimentos sociais, festas e reuniões. Nâo reajade forma intolerante diante de falhas de outras pessoas. Quadropositivo no amora ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembroEste 6 um bom momento para o escorpiano começar a agir deforma um pouco mais participante em reiaçáo a interesses defamília, procurando repartir as vantagens que obtiver em sua rotina.Quadro que mostra a possibilidade de boas surpresas no períododa tarde.» SAGITÃRIO — 22 de novembro a 21 de dezembroO sagitariano, beneficiário nesta fase de bons indicadores mate-riais, deve procurar um pouco mais de recolhimento e participaçãopara a sua rotina, evitando o distanciamento que o faz triste eisolado. Há boa possibilidade de mudança no amor

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 de janeiroRegência que valoriza as ações pessoais do capncorniano e lhe dávantagens, embora sejam difíceis suas relações com as pessoasmais próximas. Busque agir de forma mais conciliadora e nãoexagere conclusões. Na tomada de deesões aja com a razão etambém com o coração.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroUma intensa participação fará o destaque deste feriado nacionalpara o geminiano. Seu dia promete vantagens pessoais geradaspela ação e pela ajuda de pessoas amigas. Busque apenas mostrar-se mais dado ao carinho e à ternura que o costumeiro. Isso irábeneficiá-lo.a PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoUm quadro de muita satisfação interior regerá o momento astroló-gico com pisciano, embora sua tendência seja a de levar tudo parareações de desconfiança e incerteza. Procure ver as exatas razõesdos atos de outras pessoas antes de concluir qualquer coisa.

Wilson mbutinlio

O que você acha da sabe-tíoria?

Sabedoria para mim é aessência das coisas, do movi-rnento, do pesto e da palavra.

Este dialogo entre RainerVianná e a sua mãe Angelserviu para que a transportas-se, de novo, vinte anos depois,para os palcos. Angel e maisdez bailarinas e um bailarinoestarão hoje se apresentando,às 21h, no teatro Villa-Lobos,no espetáculo Movimentocinco mulher. Alem de Angel,o espetáculo reúne a família.Rainer Vianna assina o rotei-ro com a sua mulher NeideNeves, grávida de seis mesesque estará também dançan-do, e o espetáculo é dedicadoao pai de Rainer, KlaussVianna.

Angel volta ao palco — ecom o carisma de quem jáultrapassou os limites do do-mínio técnico. "Basta que elamovimente um dedo, que tu-do se concentra em torno des-te dedo, embora possa existiroutras pessoas movimentan-do-se", avalia Klauss Vianna,que já ensinou para inúme-rias pessoas como é um gestoou um movimento. A últimavez que Angel participou deum balé foi em 1967, traba-lhando junto com Rudolf Nu-reyev e Margot Fonteyíi. De-pois, parou. E foi ensinar. "NoBrasil é muito difícil manterum grupo de dança e vocêacaba trabalhando em inú-meras outras coisas", explicaAngel que chegou a fazer pu-blicidade da Tonelux dançan-do. Mas nâo saiu da batalhada dança.

Semana passada, ela foium dos três mil signatários deum documento levado ao di-retor-presidente do INACEM,Carlos Miranda, solicitandoum teatro só para a dança."Ele já fez tanto para o teatro,que poderia fazer um poucopara a dança", reivindica. An-gel fará no espetáculo de Rai-ner a Sabedoria. "Então não épara voltar ao palco quandoum filho pede para a mãe pa-ra fazer a Sabedoria?"

A idéia do espetáculo sur-giu na cabeça de Rainer entreuma encruzilhada geográfica,o sertão da Bocaina, umaanálise terapêutica e um livro

As brumas de Avalon, deMarion Zimmer Bradley. NaBocaina, Rainer e Neide viamas montanhas "pulsando" e olivro de Bradley conduziu aRainer pensar o seu lado fe-minino. Assim, Movimentocinco mulher trata de ummergulho na alma feminina,através da dança e da música,dividido em cinco coreogra-fias: Vaidade, triângulos eafetividade — momentos queexploram aspectos da perso-nalidacle feminina. Os outrosdois movimentos Sou e Sabe-doria exprimem o crescimen-to de ser mulher. "Angel ligauma coreografia a outra, per-correndo todos os momentosaté chegar a sabedoria", ex-plica Neide. "Este espetáculome fez olhar para a mulhercomo nunca tinha olhado an-tes. Estou descobrindo eaprendendo melhor a mulherque existe em mim. Estouaprendendo a ser homem",explica Rainer a necessidadede pôr no palco a questãofeminina. "Mas não há nenhu-ma bandeira feminista comoocorreu nos anos 60 e 70. Nes-te espetáculo, fala-se do serhumano," adverte.

Outra novidade é que, pelaprimeira vez, Rainer assina oseu primeiro espetáculo ou aomenos o que ele considera to-talmente seu. Ele .fez, porexemplo, a coreografia e apreparação corporal do seria-do Grande sertão: veredas,exibido na TV Globo, traba-lhou no filme Ele, o Boto e napeça Laços, baseado no livrodo antipsiquiátric RonaldDavid Laing. Assim, todo oseu método estará em cena.Um método que é definidopelo trabalho direto com osbailarmos. "Eu trabalho coma pessoa", diz. "O importanteé que não aja a reprodução deum gesto, mas se saber deonde veio o gesto", explica.Nâo é portanto uma máquinagestual que Rainer aplica nosseus bailarinos. Para ele, obailarino nâo é um acrobatafascinando o seu público devi-do as suas piruetas, mas umapessoa que dança e sente.

O espetáculo conta umatrilha sonora feito especial-mente para ele. de autoria deNivaldo Ornelas, que pela pri-meira vez compõe para dan-

VERÍSSIMOASCOBRASD? t7V,íW-'lUHOAO fW+Wj.Ali, A f^HWÍ=«A

CHARLES M.SCHULZ|Rf.CU60-MEftE.NTRíffiNO CONCURSO DOÇURAMAIS PARECIDO COM0 COSTtNHAU—

PEANTJT8NÃO'. FICO OFENDIDOSODE OUVIR ESSA

SUGESTÃO!

ANGELICHICLETE COM BANANAAngelVianna nopapel daSabedorianoespetáculoMovimento

I cincoI mulherRogério Reis/F 4

MAS EU,AINDA SOU UMAVIRGEM!! ,

ín 'M', >WD4NIW MWW B* H0f™i5,ItUÍ.FAl PC TODOS, cçwojpo WACOA UMA GAROTA QOt IMí WS-n,KTfrt> om lKkfeO»'3Tt Vül TÇGflO

( ÚÍRUta.^i ftíÕ VA QUER Ç£R A VUMA BIFA NAMORA I

VIRGEM?

KIDFAROFA' E'MOSSAS

F{0UPA9 PBGUEF?f?A AINDAVTMA LAVArd-VDE^lA.y

'NOSSOS P1WT0-RE5 DE GUtR-RA FICARAMLGRIPADOSy

5 o M05 NT269TA ALXEACiN05SAÇ) TANGASVA MEIO PAU L'

S^QUE ^FERIAPO

MAIS EMBA'v RAC05

O CONDOMÍNIO LAERTEBI6UNteS,C#JEtíO TEAPWTSENTAR. UMfi

ressoa.. j.GewiE.' -iBRÍMOrfcJRAfbl lOKXjE"

KliSÍEU IHOMRSoN, PRKÍCÊNTEKlUWDtóU M NOSSA EMPRESA- / fcsmJ l MORIò/' ...stM,

CHEfifJHO?

_GI1 Pi . ráSJIMDAVIS

MEU HOROSCOPO DIZ QUEVOU RECEBER A VISITAOE ALGUÉM CONHECIDO——HOJE..

FANTÁSTICO!JERÔNIMO FERREIRA

quadro acima Ao lado.à direita, ó dada umarolaçào de vinte con-coitos, devendo serencontrado um sinôni-mo oara cada um. como numero de letras en-tre parênteses, todoscomeçados pela letrainicial da palavra-chave. As letras de to-dos os sinônimos es-tâo contidas no termoencoberto, respeitan-ao-se as letras repo-tidas.

10. Gràozinho (5)11 Granizo (5)12. Instrumento, paro-cido com a flauta13. Mordedura do in-

soto (6)14. Nome comum avárias espéciesde pequenos roe-dores (4)15 Parcialismo (12)16. Qualidade do pa-dre (7)17. Que serve de pre-fácio (9)18. Relativo a prédios

O MAGO DE ID PARKER EHARTLÁ VAI ACJU&L-B CARA t>5MALETA C?UÉ MAO PARA PE

SEGUIR O REI.'

¦{ í Pf?A NO T O <?ueCASO PE UMA TEMREVOLUpÃO/ NA

VÊSTOUFARAMAuefA

LIMA PASSAGEM )PRA SUÍÇA E ROlJPtóPE BAIXO UMPAS.' a

PROBLEMAN° 2674 Soluçdes do probl»-mo n° 2673 - Pulo-vra-chnve PNEU-MopEnrròNio

19. Som produzido pe-Ia respiração difí*cil do um doento

1 Ação de pícaro (8)2. Aspecto (6)Beira-mar (5)Chicote (6)5. Dente canino (5)6. Destreza (7)Diminuição ou ces-

saçáo dos movi-mentos (9)Fazer pregas em(6)9. Filamento estéril

20. Superiora de con-vento (7)Palavra-Chave15 LotrasConsiste o LOGOGRI-FO em encontar-sedeterminado vocábu-Io. cujas consoantosjá estão inscritas no

Parciais. Piropo, Per-ponte. Pipo. Porlneo.Perpétuo. Pioneiro.Perônio, Peritômo, Pe-tume. Permeio, Pino.Pente, Pepineiro, Pino-to, Pireneu, Perito.Peiteiro. Piemonte.Piério. Piton.

BRUNO LIBERATIAVISRARA

FARMO'/CQS

LUIZ LOUREIRO (Interino)

KASPAROV X KARP0V-4°I IComeça hoje. em Sevilha, o 4o match pelo titulo máximoentre os soviéticos Garry Kasparov, 24 anos, e AnatolyKarpov, 36 anos. Êstes dois extraordinários GMs prosse-guern. em solo espanhol, uma saga já centenária no númerode partidas e que deve dirimir, claramente, a supremaciaindividual inconteste de um dos 2 Ksl O desafio com o limitede 24 partidas (em caso de empate em 12 pontos, Kasparovretem ocetro) ainda inclui a cláusula de que será consagradovencedor, aquele que acumular 6 vitórias. A bolsa anunciada-prêmios e garantias-atinge a fabulosa soma de 3 milhões defrancos suíços (quase 1Õ0 milhões de cruzados!!), o dobroda ofere cida no confronto de Londres-Leningrado 86! Istomostra que, apesar das 96partidas já jogadas entre os doispelo mundial (13 vitórias para Kasparov, 12 para Karpov, 71empates), cada novo duelo atrai enorme interesse e geratremenda expectativa!Muitos comentaristas e jogadores profissionais prognosticamque a forma contrastante exibida pelos jogadores nestatemporada 87 se fará evidente no escore final, com o triunfodo prodigioso "Garik"! Eles argumentam com as maravilhosasperformances de Kasparov na Olimpíada e em Bruxelas, alémde algumas exibições especiais concluídas com muito suces-so (match com Short, simultâneas em Hamburgo e Genebra)em contraste com as apresentações algo apagadas de Karpovem Bilbao, Amsterdam, Bruxelas e Dubai (01). se bem que seuembate com Sokolov lembrou justamente o irresistível Karpovdo inicio do 1o match com seu "arqui-rival" (7,5 pontos a3.5! D! Observe-se também que Kasparov elevou seu rating aum "pico" de 2.740 pontos, enquanto Anatoly viu o seudeclinar para 2.700 ps (-1 Ops), o que embora ateste umrendimento estável não serve para convencer os observado-res sobre suas chances neste novo repto em terras andaluzas!Nos matches anteriores, sempre tensos, emocionantes e dealtíssimo padrão técnico, o pêndulo da superioridade inclinou-se do mais experiente para o mais jovem, com maior nitidezem cada oportunidade. No 1o desafio, o entào campeãodominou amplamente desde o início (4 x 0 em 9 partidas; 5x0em 311) mas não conseguiu arrematar o encontro com uma 6oe decisiva vitória, permitindo inclusive a "sobrevivência" ereação do oponente (5 x 3), e viu o resultado ser anulado pelaFide. No 2°. Kasparov já exibiu maior desenvoltura e prepara-çào comandando o placar e fechando com 5 x 3 a série paratomar o titulo de quem o reteve por 10 anos. No match-revanche. com maior entusiasmo ainda, além de exibir criativi-dade e fineza psicológica, o GM de Baku ampliou seu controlesobre os eventos, chegando a somar 3 pontos de vantagemapós 16 partidas! Apenas uma "sobrenatural" reação deKarpov igualou o escore, mas Garry conquistou um preciosotriunfo no jogo 22 e confirmou seu título!

DEAN YOUNGE STANDRAKENÃO TE FALEI,QÜERI-I A COISA MA\& IMPOR-'PA? A REUNI&0 \A 7ANTE DA \/tDA £' JS-'ÇgliSeR CEDO.' CHEGAR NA)

XNÍÍ*??|( exata: )

BELINDAESTOU ATRAGADÒ"PRO FUTEBOL í ESTOU MERVOv9APOR CAUSA DA PROVA'i-V-

MAURÍCIO DE SOUSACEBOLINHAADIVINHE QUEM é

Neide Nevesdançandográvida:vivendo amulher fora edentro dopalco.Embaixo,marido RainerViana,tambémdançarino,que assina oroteiro

ça. movimento cinco mulherficará em cartaz, no Rio, ape-nas duas semanas, sempre àssegundas e terças-feiras, ten-do um custo de 600 mil cruza-dos, parte financiada peloBanco Nacional, que tambémestréia na promoção de dan-ça: "É preciso saber o quantocusta botar um espetáculo nopalco", diz Rainer que tirou odinheiro da poupança e che-gou a vender sua máquina deescrever. Mas toda uma expe-riência existencial estará emcena. "Desde menina, de umamaneira ou de outra, me per-gunto: o que me faz mulher?"diz Neide, contente por dan-çar grávida. "Estou vivendono palco o que estou vivendofora dela".E3! Ficha técnica — Movimento cincomulher; espetáculo de dança com figuri-nos e concepção visual de Paulo Césarde Oliveira e elenco formado por AnaVieira, Carmem Thopson, Claudia Brau-nu, Nadia Bambirra, Denise Stuts. Henn-que Rodovalho, Lygia Lima, Mónica Ro-gozinski. Myriàngela Naves e Neide Al-ves. Participação especial de AngelVianna. No Teatro Villa-Lobos (Av. Prin-cesa Isabel, 400; Tel: 275-6695). Hoje eamanhã e nos dias 19 e 20. Ingresso;

CARLOS DA SILVA

nona dinastia chinesa; 9 — instrumento do cordas,usado pelos indígenas da Guine; 10 — jogo infantil decartas, 18 — termo usado no início das receitasmódicas indicando que devem ser aviadas com urgôn-cia. 19 — antiga insígnia de juizes e vereadores, queconsistia em um pau delgado, roliço e alto, sendo a dosjuizes branca com as armas da nação pintadas no alto. ea dos vereadores vermelha com as armas do município;viga mais delgada que a virgem (viga de madeira cujaparte superior ó atravessada por um orifício onde seencaixa a vara. e que faz parte do arroxo, da casa defarinha) e cuja extremidade superior se encaixa noorifício desta, sendo a extremidade anterior atravessadapolo fuso, 20 — tecido resistente, de linho grosso, dealgodão ou de cânhamo, do qual se fazem sacos, velas,toldos, tendas, etc,, tecido que. depois de sofrertratamento à base de látex, é utilizado na fabricação depneus, de freios, etc, 23 — aplainar (terras) para cultivo,converter em terra cultivada ou cultivável . 25afeiçoadas a ti; estimadas ou preferidas por ti, 26 -(ant) cesto em que os soldados romanos transportavamtorra para os trabalhos de fortificaçãoColaboração de HÉLIO R. REITOR Niterói

SOLUÇÕES DO'NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS esmalte, sa. seixo, lead. milonga.me, aterceiros. lasca, uivo ia, ursa. apo, priora. riscoateu. ama. ost, pastoris

No atual momento, acredito que Karpov defronta-se com umadversário melhor preparado, ainda mais confiante e evoluídoem seu estilo e senso esportivo, além de evidenciar condicio-namento ffsico digno de um Ben Jonhson (recordista mundialdos 100 metros, no atletismo!)! Também somente ele.Karpov, deve superar o "trauma" de nào ter vencido otragicòmico 1o duelo. E sua situação pessoal (casou-se pela 2avez em maio e teve um mès de lua-de-mel!) constitui um fatorimponderável, bem como a permanente pressão originada deuma campanha publicitária adversa acionada depois da interfe-rència de Campomanes (presidente da Fide), em 84. Restamsuas impressionantes e multiconfirmadas qualidades de luta-dor e seus "nervos de aço", além, ô claro, de seu currículo,simplesmente o mais exitoso da história! Mesmo assim, se aspeças falam, a esta hora em Sevilha, elas estáo dizendo que ofavorito do match chama-se Garry Kasparov!

VERTICAIS —osmaltar seita, milesios axorca,lonca elairuria,samovares. ade-so, ge. risotos,ur. pina, pomoauto. cat, arCorrespondón-cia para: Rua dasPalmeiras, 57 ap-to. 4Botafogo — CEP22.270.

CADERNO B o segunda-feira, 12/10/87 JORNAL DO BRASIL

HORIZONTAIS — 1 — nome da c6lula animal (pi ). 11 nona dinastia chineso, 9 — instiumonto do cordas;— doutrina rellgiosa e filosdfica de Joao Wiclef. a qual usado polos indlgenas da Guine. 10 logo Infantij desustentava quo a igreja catfilica era igual a todas as cartas, 18 • termo usado no inicio das recoitasoutras o que o poder abusivo dos padres tirava-lho modicas indicando quo devom ser aviadas com urgen-todos OS podcres espirltuais, 12 — o modolo sonhado cia. 19 — antiga insignia de juizes e vereadores, queou ideacio pela fantasia de uma artista. de um poeta, consistia om um pau delgado, roligo o alto, sendo a dossubconjunto I do um anol R estavel sob adiijao. o que juizes branca com as armas da nat;ao pintadas no alto, econtom qualquer olomonto cx ou xc. desdo que a dos vereadores vermelha com as armas do municipio;pertenca a R e x a I; 13 — tiombota de guorra dos indios viga mais dolgada que a virgem (viga do madeira cuiatupis-guaranis, 14 — coisa nonhuma. 15 — desde parte superior 0 atravessada por um orillcio onde sesee. XV o nome da nolo corrospondente ao s6umograu encaixa a vara, e que faz parte do arroxo, da casa deda escala diat6mca ou natural de db. 16 — planta da familial o cuja extremidade superior se encaixa noflora brasileira 17 - que da gosto agradavel, aprazlvel; onficio desta, sendo a extremidade anterior atravessada21 - rehcario, ou cofre. dos |aponeses: 22 - quo nao polo fuso. 20 - tecido resistente, de linho grosso. deexige trabalho ou esforco; som importance, insignili- algodao ou de canhamo. do qual se fazem sacos, velas.canto; 24 -nome dado Is conchas cor-de-rosa, 2/ Initios, tendas, etc,, tecido que. depois do solrerqonero dramatico oriqinario da Idade MSdia. com porso tjatamento a base de latex. 0 utilizado na fabneapao denagens em geral alegbrlcos. como os pecados, as pneus, de freios. etc. 23 - aplainar (terras) para cffltivo,virtudes, os santos. etc.. poitondo tambem comportar converter em terra cultivada ou cultivavel . 25elementos comicos ou iocosos. teatro popular, cuia aleiqoadas a ti; estlmadas ou preferidas por ti, 26 -fiba'lta e a rua ou piaga publica. 2B ponto correspon- (ant 1 cesto om que os soldados romanos transportavamdente a parte mais lateral da asa do nariz, 29 - entro os terra para os trabalhos de fortificagaohindus do Malabar, militar nobre. 30 mistura de ColaboragSo do HELIO R. REITOR Niteroigases invisfvel. transparente, sem cheiro, compressive!e eldstica. de que se comp6e a atomosfera, 31 nao SOLUQOES DO NUMERO ANTERIORfermentado, nao levedado, sem fermento, pao ndo HORIZONTAIS esmalte. sa. seixo, lead, milonga.levedado, sem fermento. 32 planta europeia da me. aterceiros. lasca, uivo 1a, ursa. apo, priora. riscofamilia das anstoloquidceas. que habita os bosques ateu. ama, ost. pastorisumidos, de folhas de odor nauseabundo e flores extornamento verdes e vermelhas no lado interno wcnnrAicVERTICAIS 1 que 6 sectana da doutrina eherosia r—- , ^J,c/U5 osdo reformador suigo Ulrich Zwinglio (1484-1531). con- [ZEZTZCZEI^^ lesios axorcatemporaneo de Lutero. que pregava uma reforma da _ elairuriaIgreja do tipo mais liberal e racionalista, 2 espeimacio <i~ H"- ^mntarns ade-formado numa lumificagao de uma hlfa. geneto de n Uti H |wi SQ g0 r'lsotos,lungos paiasitos, um dos quais constitui uma doenga uf '

p,nj pornoda'j videiras, 3 voce, 4 cavidade de entiada do ——L, —J,, auto, cat, aronficio da gastrula. 5 — genero de orquideas da ir-P- T* Corresponden-America tropical. 6 - divindade egipcia. representada II cia para: Rua dascom cahtiga de carnoiro. o Sol no momento de descer H_ _ Palmeiras. 57 ap-

regiOes do homislerio inferior. dt?pois do ter ilumina s BB fii 1° 4do a Terra. 7 grupo p/plantas dicotiledCneas n [~yj'fypj Botafogo — CEPgawoixiiiilas i.imbem chamadas meiaclamide^s. —:— —— 22.270.

MEU HOROSCOPO DIZ QUEVOU RECEBER A VISITAOB ALGUE'M CONHECIDO

KASPAROV X KARPOV-4°llComega hoje. em Sevilha. o 4° match pelo titulo mSximoentre os sovi6ticos Garry Kasparov, 24 anos, e AnatolyKarpov, 36 anos. Sstes dois extraordin^rios GMs prosse-guem. em solo espanhol, uma saga \A centenSria no numerode partidas e que deve dirimir, claramente. a supremaciaindividual inconteste de um dos 2 Ksl O desafio com o iimitede 24 partidas (em caso de empate em 12 pontos, Kasparovretem ocetro) ainda inclui a clausula de que serS consagradovencedor, aquele que acumular 6 vitbrias A bolsa anunciada-prgmios e garantias-atinge a fabulosa soma de 3 milhoes defrancos suigos (quase 100 milhoes de cruiados!!). o dobroda ofere cida no confronto de Londres-Leningrado 86! Istomostra que, apesar das 96partidas ja jogadas entre os doispelo mundial (13 vitbrias para Kasparov, 12 para Karpov, 71empates), cada novo duelo atrai enorme interesse e geratremenda expectativa!Muitos comentaristas e jogadores profissionais prognosticamque a forma contrastante exibida pelos jogadores nestatemporada 87 se farS evidente no escore final, com o triunfodo prodigioso "Garik"! Eles argumentam com as maravilhosasperformances de Kasparov na Olimpiada e em Bruxelas, al6mde algumas exibigfies especiais concluidas com muito suces-so (match com Short, simultSneas em Hamburgo e Genebra)em contraste com as apresentagdes algo apagadas de Karpovem Bilbao, Amsterdam, Bruxelas e Dubai (01). se bem que seuembate com Sokolov lembrou justamente o irresistivel Karpovdo inicio do 1° match com seu "arqui-rival" (7,5 pontos a3.5! I)! Observe-se tamb6m que Kasparov elevou seu rating aum "pico" de 2.740 pontos. enquanto Anatoly viu o seudeclinar para 2.700 ps (-1 Ops), o que embora ateste umrendimento estdvel nao serve para convencer os obseivado-res sobre suas chances neste novo repto em terras andaluzas!Nos matches anteriores. sempre tensos, emocionantes e dealtfssimo padrSo tecnico, o pendulo da superioridade inclinou-se do mais experiente para o mais jovem, com maior nitidezem cada oportunidade. No 1° desafio, o entSo campeaodominou amplamente desdeo inicio(4 x0 em 9 partidas; 5x0em 311) mas nao conseguiu arrematar o encontro com uma 6°e decisiva vitbria. permitindo inclusive a "sobrevivencia" eroagao do oponente (5 x 3), e viu o resultado ser anulado pelaFide. No 2°. Kasparov B exibiu maior desenvoltura e prepara-gSo comandando o placar e fechando com 5 x 3 a sbrie paratomar o titulo de quem o reteve por 10 anos. No match-revanche. com maior entusiasmo ainda, al6m de exibir criativi-dade e fineza psicolbgica. o GM de Baku amplioj seu controlesobre os eventos, chegando a somar 3 pontos de vantagemapbs 16 partidas! Apenas uma "sobrenatural" reagSo deKarpov iguaiou o escore, mas Garry conquistou um preciosotriunfo no jogo 22 e confirmou seu titulo!No atual momento, acredito que Karpov defronta-se com umadversario melhor preparado. ainda mais confiante e evoluidoem seu estilo e senso esportivo, alem de evidenciar condicio¬namento ffsico digno de um Ben Jonhson (recordista mundialdos 100 metros. no atletismo!)! Tambem somente ele.Karpov, deve superar o "trauma" de nSo ter vencido otragic6mico 1° duelo. E sua situagao pessoal (casou-se pela 2avez em maio e teve um mes de lua-de-mel!) constitui um fatorimponderavel, bem como a permanente pressSo originada deuma campanha publicitiria adversa acionada depois da interfe-rSncia de Campomanes (presidente da Fide), em 84. Restamsuas impressionantes e multiconfirmadas qualidades de luta-dor e seus "nervos de ago". al6m, 6 claro. de seu curriculo.simplesmente o mais exitoso da histdria! Mesmo assim, se aspegas falam. a esta hora em Sevilha, elas estao dizendo que ofavorito do match chama-se Garry Kasparov!

Mostra Internacional A

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EnSv?° . *7

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As Dortas da iariiS ^JUZillllU-¦- uma ilustrc mora-

^ cl<»ra wimi i ii 11 _|>m|iMM^ RgrflBBZanon"1 "V"\i TTA*n OO • Ate o final do WMMi Caixa altaiJ-IVUIllj/aAJ SHw ..iZyiBu,

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ICOTtl VldiS dOtS Jllmcs dc Derek JCLTVICM. Angslic convcisation C nnnanelde man, em Wupportal, os ._, iMwwiiMiiiiiJMitMiinriii ,1

Jubilee Ad-ilnisa sua rival originais do livro O ——Aaaiysa, sua iivai Ma^ico Poderda Infan-

, na disputa pelo r flUJIL IU cia. Ao mesmo tempo, PxnmTtnn/lARoberto Comedo amor de Pollioni. AMBICIOSO CxraitipeaClO

Q SS^SSe, ¦ interpretado pelo . os diretores de o^a.Fermmdo

p££$gT*O c«U-m„vieJleSS de San Sebastian de 86; e Uma chama tenor italiano Bicudo. do Municipal do Rio e Dal- O —W constrangimento ao qual estapreciosidades compoemo cardapio de P

FranC0 Bonamom- ton Canabrava, do Palacio das Ar- SCndo submetida.filmes da 11" Mostra de Cinema em ™nner <^

^ s^reendente e 0 Quem Ja V1U os tes, de Belo Honzonte. estao empe- ^ dos Rejs # q iciefone da casa da sinaisSao Paulo, que comega oficialmente na eiogiaao erotismo. Mas a ousaaia aeve ensaios, garante nhados num ambicioso projeto. « o novo embaixador cvidentes de que esta gram-nrnxima auinta-feira mas ia esta ficar com o controvertido mgles Derek em Manila sera Kay- npnrln

do Ss^tofc^avSKnS sucesf SfcanStSS^il bKJfe •*** <?«erem fixer Uga-

polemico cineasta alemao Hans-Jurgen ^M^aomtr^te da^Sa moderna ° " neira, que na ocasiao estara come- disparad° lie

pr%mol~dcsdc qiUnta-fciraSyberberg e uma selegao de filmes noil ul|aiante^da^moagga. morando 200 anos. . coincidindo com a vi- passada realizando caminha-dos anos 40 e 50, trazidos ao Brasil O cmema mgles amda estA sitSjdo presidente Sar- das com vcrmisSao medica -pelo Chicago Film Institute. representado pela desreprumda INYESTIMENTO • A obra levara a assinatura de ney a Venezuela, estara f- rpmrririn num nrnniripnrinlA maratona cinematograflca da com6dia Rita, Sue & Bob too, deAJaji .. _Jfc M„nil Milton Nascimento e Fernando em Caracas, esta sema- lhA Metikado oerto do meMostra, dirigida pelo critico Leon Clarke. O humor tambem faz parte do • Deu no Le Monde. Rrqnf1t na, o ex-governador orelhao, instalado perto do preCakoff inclui na selecao oflcial mais de Qime trances Odeio os atores, de • A famosa empresa ' Franco Montoro. dio no Jardun Paulistano.80 filmes de quase 30 paises, numa Gerard Krawczik, uma cinica com6dia francesa Michelin „ _ „ • . Voj'm Para f,>e(|Ulm- • Qualqueg interurbano que selonga sessao de cinema que termina s6 sobre a Hollywood dos anos 40 em ja radicada no Brasil Tenrl'in ''a'/oVc^Vo tcnl-c fazcr do apartamento deno dia 31. A Mostra comeQa com uma clima noir; e do alemao Crazy Boys, J_ . , H , . Santos

AZCreno Covas cai invanavelmente nopre-estreia, a de Five corners, filme estrtia na dire?ao do ator Peter Kern. *!" "r"1' ReVelaCaO . O maestro Turibio Rio, onde uma voz masculinaingles dirigido pelo ex-ator americano Um constraste com os aniirquicos nmnuet. ul uoiaret, 5 Santos fechou sabado diz: "Queira ligar novamente,Tony Bill e produzido pelo ex-Beatle filmes da cineasta alema Rosa von no pais ate 1991. • o duble de playboy e fotograjo Rive Gauche para fes- sua ligagao caiu em numero er-George Harrison, uma revisao da Praunheim, que ter& 10 titulos exibidos • A ideia e dobrar Pcdrinho Aguinaga — quemdiria— tejar o aniversario de rado."decada de GO, com a atriz Jodie Foster na Mostra, como Amor vermelho. produgao de pneus, vai virar restaurateur. sua afilhada Adriana. • J a que o grampo nao e removi-no elenco. Entre outras atra?oes da Mostra que hoje e de 510 mil do, Covas e familia pedem aos

A sessao deve esquentar com a Internacional, estao a exibigao de unidades por ano * Abre as P°rtas de seu restauran- „ove^bro a Prilicesa respousaveis por ele que ao megapresentagao de Straight to hell, do quatro document^rios clSssicos de Don te Dream's, em Belo Horizonte, dia ,sabeI de' Orlean's nos nao interfiram nas ligaQdcs,ingles Alex Cox, o mesmo diretor do Alan Pennebaker, como Jimi Hendrix ano 30, com uma grandefesta. Braj;an?a. 0 que ocorre tambem quandodark Sid1 e Nancy. Cox conseguiu fazcr plays Monterey e Dance Black FftF1TJ111 • Yonita Salles Pinto alguem se arrisca a usar o tele-urn had film em homenagem ao America, todos restaurados e com (Hid „ Locaiizada numa reserva ecolo- ja esta em plena forma. fone censuradowestern-spaghetti, reunindo no elenco tratamento especial na trilha sonora. E ica a caSQ tem lr6s andares divi- Sua festa no Calfgolaos cantores Elvis Costello e 0 ex-Clash do filme A gerac&o beat — um sonho • u senaaor Jose nmhirntP* «rffitfimrins esta conflrmada paraJoe Strummer, o grupo The Pogues, americano, de janet Forman, com Richa acha que ' quarta-feira. Grace Jones e os dire tores Dennis depoimentos de Jack Kerouac, AOen presidente Sarney . O chef de cuusine c nada mcnos . Sera dia 11, na Can-Hopper e Jim Jarmusch. O aguardado Ginsberg, Neal Cassidu e William deve ter completa do cue o conhecido Ronald Arnold delaria, o casamento"Down by law, de Jarmusch, tambem Burroughs. E prometido, mas ainda iihorHaHo tow ao qu oc ,le Maria Cristina Si- TfomCll'Qtldevera fazer sucesso, com as presengas nao confirmado, aguarda-se a exibigao dofamoso restaurante Ouro Verde. monsen com Joao Ma- uSIIldrO. ulde Tom Waits e John Lurie, ofuscados de Good morning Babilonia, 0 grande a rel°nna no Rio. nuel Rodrigucs Reino,pelo comediante italiano Roberto afresco sobre a Hollywood do inlcio do ministerial, sem seguido de uma recep- • Ja comecaram a se movimen-Benigno. s6culo, tempo do cineasta D.W. interferencia dos CopacabanaPa- tar os candidatos a promocao naEntre os filmes eperados e que vem Griffith, realizado pelos geniais irmaos partidos. lace, o ex-ministro Ma- casa de Rio Branco.cercado com uma certa aura de Paolo e Vittorio Taviani. • Nao deixa de ser vai esco'lher a' dedo|o • Para ministro de la classe, ha

uma boa formula. SORBONNE A repertdrio da ceri- cinco vagas, incluindo a que re-e Dando certo, t-j-,-, a Q-r-,- rpxT^ A

monia. sulta da aposentadoria anteci-nresidente sobe JjXvAoIJLxijiirCi'i * O livro Dinheiro no pada de Alarico Silveira.piewuuiie s>uuc Brasil, do prof. Santos „ .

escada. Trigueiros, tem lanc,*a- ® nomes mais cotados sao os• Do contrario, fica • P academico e presidente da mentosimultaneo ama- de Jorio Dauster, presidente docom 0 pincel na ABL' Austregesilo de Athayde. nha, no Rio. na Asso- IBC; Carlos Augusto Santos Ne-mao esta empenhado no seu mais no- ciaCao Comercial as ves chefe de gabinete do embai-

_ _ vo e ambicioso projeto. JgMLm bd0 ^duI0' as xador Paulo Tarso Flecha de

BP t-» * Pretende levantar em Cam- advo do ?Jo4o Lima; Thereza Quintella, direto-AjMhSk BSlQT ^ PreiU P°s, junto^aosolar da Baronesa, Mauricio de Araujo Pi- ra do Instituto Rio Branco; Luis

^ um edificio que sera construido nho assumiu interina- Felipe Seixas Correa, sucessorACQM M PIBACAO*

.0 presidente da delSc d^feefhS'M de Rubens Ricupero, como as-w&&r^ Liga Independente cas e auaitonos com o objetivo €ionai de cultura na sessor especial do presidente

das Escolas de de formar politicos e estadistas. ausenc a do prof. Car- Sarney, no Palacio do Planalto,BAnEC B EO Samba, Ailton • O empreendimento de carater los Chagas, que voou e Marcio Dias, chefe do departa-

Guimaraes, esta com internacional tera inclusive um sabado para Roma. mento de assuntos consulares.vprdad(>ira nipriza hotel, destinado a hospedar os • O ministro do Plane-

. 1Ci\ doar visitantes. jiamento Anlba1 Teixei- ...r> KrWiGlP r-i, aoiar. S, n ra, debate com 1.200 li-c. r^-\ ^ C|lj0 ' • Poucas semanas • No pioximo dia 23, Athayde deres sindicaiscomuni- * __ J n J ^vbr- . y0^• atras teve que almoga com o presidente Sar- tarios e empresariais /V.U.SiCriCiaCIC\c\Koe. no nn-N 'fa- entregar a policia ney> no Palacio da Alvorada, em Programa de A?iio Go-

re- _ XO^ °W espanhola, em Brasilia, e aproveita para co- ^ru'la'fdn1 Via drcuf • Mais do que acabar com osQj <\ A0S /Wbert^ ^ . Madri, 60 dos 70 mil brar-lhe 0 apoio financeiro pro- to interno da Embratel. jnarajds, o governador Alvaro

C- "Ok* CJX . ' n /v -1 dolares que metido. 1 0 Hipp0 cbnvidando Dias 1uer evltar 0 aparecimentor O <& • /-vr\Q\S o J Of\ O, carregava sem • A obra, que tera inicio em no- para um coquetel, na dos privilegiados no Parana.

Cr <£ <\0° . 7/h <T % qualquer declaragao vembro, ja ganhou um apelido: Lear«#MacS°yi0 • Promete para breve anunciar

o' <5^ oS oxemioc V T^to. oflcial. quando Sorbonmha. cobaShflanffihtb medidas severas como as de es-'cn ' ® J? <<N V 0 S/. Vp. Ul ^ Q tentava retornar ao de seu livro Maria tabelecer um teto maxirno para

rr Qj rCj r\Cldln O ^ Brasil. Ruth. 0 fUncionalismo e viabilizar o^ ^ O 0 \\Si ^ 0 . P, C> Vo 9 Desta vez o seu • Dia 15, o senador conqelamento dos saldrios stipe-

ft* (") / nreiuizo foi bem m sra. Mario Covas come- • nvti mo milo c ^ <i> a nrieL yn ^ V* (y u A vpnda mora 1133 anos de casa- riorcs a CZS 1 mi .

~U O CO 'O ^ -ip" 'hft - o O-- p Com o fechamento n dos. Ela aniversanando 9 Alem disso, Dias preparaunia«— Q) U- LL. _ ^ ^0-0 com o lecnamento • O apartamento.emCopacabana, na mesma data. d Assem-

°-~V O 9 ¦ ,n ¦ a 9- ° -1 ° do National Bank, 0nde o embaixador Jay me de Bar- • O academico epresi- ZrZalZcom ^voA S? £ (d o -7-r O n, de Nova Iorquef ros moron durante auaw W nmv< dente da|LBA, Marcos bleia paranaenst, com oojeuvoT, 4 'O

n 9 \ a° « o % 2 ?< capitao Guimaraes e woZZ^a endn Mlla?a, esta mternadoj de elimmar os pnvilegws adqui-O J) (T O C- A Ol\ ^ sn H. O Q- 0> acaba de uerder encontra st a venda. desde sexta-feira, nu- rid0S pelos servidores, a come-M ® ^ 1, ^/cn

00 o Qj N P q nada menos do que • O imovel esta avaliado em nada "Imento™ em TefrT <ar pcla cxtincdo da aposenta-

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O ^ ^ ^ 550 mil dolares. menos do que CZ$ 7 milhocs. polis. doria dos govemadores.

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Mostra Internacional

de Cinema.Endereço

novo

Zózimo

• A rua Rita Lu-dolf, no Lcblon, vaiganhar em breveuma ilustre mora- Ronaldo Zanondora.• Até o final domês, Roseana Sar-ney estará instala-da de armas e baga-gens em seu novoapartamento, ondevai morar com a fi-lha Rafaela.

¦ ¦ ¦

invenção O empresário Marcos Lázaroestá mesmo de caixa alta.

Pagou á Liga Independentedas Escolas de Samba, pelacompra dos direitos de trans-missão e merchandislng do car-naval 88, o equivalente a 800 mildólares.• Não resta dúvida de que asemissoras de TV interessadasna cobertura do evento vão terque desembolsar uma granapreta.Depois de

marchas econtramarchas, estáfinalmenteconfirmada para odia 30 a estréia daópera Norma, deBellini, no TeatroMunicipal.

À frente doelenco, a famosasoprano americanaMarisa Galvany,que estreou nacarreira, com amesma montagem,no Metropolitan deNova Iorque.e A seu lado,dividindo a cena,estarão amezzo-sopranoTatiana Ghetchevano papel deAdalgisa, sua rivalna disputa peloamor de Pollioni,que seráinterpretado pelotenor italianoFranco Bonamoni.o Quem já viu osensaios, garanteque será umsucesso.

? Q IBALTO

INVESTIMENTODeu no Le Monde.A famosa empresa

francesa Michelin —já radicada no Brasil— vai investir 138milhões de dólaresno país até 1991.

A idéia é dobrar aprodução de pneus,que hoje é de 510 milunidades por ano.

a b a

Fórmula

O jornalista Catesby Leigh —baseado no Rio e correspondeu-te de 21 jornais da poderosa fa-milia Cox, nos Estados Unidos— farejou e esta desvendandograndes histórias do contraba:.-do entre o Brasil e o Paraguai.

Do alto de seus dois metros dealtura, Leigh penetrou nesse am-biente com a coragem que nãotem depois das dez da noite.

Morador em Ipanema, ele ad-mite que, depois desse horário,andar nas redondezas do Pavão-zinho "| dar alpiste para os pas-sarinhos".

Aparecida Marinho e Angela Carvalho, pre-senças elegantes na noite do Hippo

Delfiniana Roda-VivaEtn uma de suas noi-

tadas na casa do em-baixador ítalo Zappa,onde aparece costumei-rarrierite sem se anun-ciar, Fidel Castro sê en-tregou embevecido àleitura de Carlos Drum-mond de Andrade.

Ilustrado por meni-rios e meninas do mun-do inteiro, Thiago deMello entrega íiuarta-feira ao seu editor ale-mão, em Wupncrtal, osoriginais do livro OMágico Poder da Infán-cia. Ao mesmo tempo, aCivilização Brasileiramanda para o preloPoemas para Crianças,do mesmo autor,o O empresário Herci-lio Malburg passando ofim de semana em An-gra dos Reis.« O novo embaixadorem Manila será Ka.v-mundo Nonnato Loyo-Ia de Castro. O agree-ment será disparadoem breve.

Coincidindo com a vi-sita do presidente Sar-ney à Venezuela, estaráem Caracas, esta sema-na, o ex-governadorFranco Montoro.® Voam para Pequim,dia Mi, o prof. e sra.Teófilo AzeredoSantos.

O maestro TuríbioSantos fechou sábado oRive Gaúche para fes-tejar o aniversário desiia afilhada Adriana.

Para visitar a fámi-lia, chega ao Brasil, emnovembro, a PrincesaIsabel de Orlean's eBragança.

Yonita Salles Pintojá está em plena forma.Sua lesta no Caligolaestá confirmada paraquarta-feira.

Será dia 11, na Can-delaria, o casamento'de Maria Cristina Si-monsen com João Ma-nuel Rodrigues Reino,seguido de uma recep-ção no Copacabana Pa-lace. O ex-ministro Ma-rio Henrique Simonsenvai escolher a dedo orepertório da ceri-mónia.

O livro Dinheiro noBrasil, do prof. SantosTrigueiros, tem lança-mento simultâneo ama-nhá, no Rio. na Asso-ciação Comercial, às13h e em São Paulo, às18h.

O advogado JoãoMaurício de Araújo Pi-nho assumiu interina-mente a vaga de presi-dente do Conselho Na-cional de Cultura, naausência do prof. Car-los Chagas, que voousábado para Koma.

O ministro do Plane-jamento, Aníbal Teixei-ra, debate com 1.200 li-deres sindicais comuni-tários e empresariais oPrograma de Ação Go-vernamental. nestaquarta-feira. Via circui-to interno da Embratel.

O Hippo convidandopara uni coquetel, naterça-feira, em tornoda deputada Ruth Es-cobar, pelo lançamentode seu livro MariaRuth.

Dia 15, o senador esra. Mario Covas come-moram 33 anos de casa-dos. Ela aniversariandona mesma data.

O acadêmico e presi-dente da LBA, MarcosVillaça, está internado!desde sexta-feira, nu-ma clínica de emagre-cimento, em Petro-polis.

Leon Cakoff:maestro de uma

maratona demais de 80 filmes

• Do ex-ministro Delfim Neto arespeito do risco que o Brasilcorre de entrar num processo deargentinização:

— Isto vai acontecer porquenos últimos 24 meses o arcaicoestá prevalecendo sobre o mo-demo brasileiro.

Caravag^o/êxfoldo no ulíiriio FestRio, chega agora a São Paulocom mais dois filmes de Derek Jarman: Angelic conversation e

JubileePROJETO

AMBICIOSO Grampeadoprestígio, estão Nostalgia, do russoAndrei Tarkovski, recém-falecido; Lamitad dei cielo, do espanhol ManuelGutiérrez Aragón, vencedor do Festivalde San Sebastian de 06; e Uma chamano meu coração, do suíço AlaínTanner, com um surpreendente eelogiado erotismo. Mas a ousadia deveficar com o controvertido inglês DerekJarman, que está na Mostra com trêsfilmes malditos; Caravaggio, Angelicconversation e Jubi lee, umadissecação ultrajante da vida moderna.

O cinema inglês ainda estárepresentado pela desreprimidacomédia Rita, Sue & Bob too, de AlanClarke. O humor também faz parte dofilme francês Odeio os atores, deGerard Krawczik, uma cínica comédiasobre a Hollywood dos anos 40 emclima noir; e do alemão Crazy Boys,estréia na direção do ator Peter Kern.Um constraste com os anárquicosfilmes da cineasta alemã Rosa vonPraunheim, que terá 10 títulos exibidosna Mostra, como Amor vermelho.

Entre outras atrações da MostraInternacional, estão a exibição dequatro documentários clássicos de DonAlan Pennebaker, como Jimi Hendrixplays Monterey e Dance BlackAmerica, todos restaurados e comtratamento especial na trilha sonora. Edo filme A geração beat — um sonhoamericano, de janet Forman, comdepoimentos de Jack Kerouac, AllenGinsberg, Neal Cassidu e WilliamBurroughs. E prometido, mas aindanão confirmado, aguarda-se a exibiçãode Good morning Babilônia, o grandea fresco sobre a Hollywood do início doséculo, tempo do cineasta D.W.Griffith, realizado pelos geniais irmãosPaolo e Vittorio Taviani.

Roberto CômodoA família do senador Mário

Covas queixa-se de um extremoconstrangimento ao qual estasendo submetida.

O telefone da casa dá sinaisevidentes de que está gram-peado.o Quando querem fazer liga-ções, os familiares do senador eele próprio — desde quinta-feirapassada realizando caminha-das com permissão módica —têm recorrido a um providencialorelhão, instalado perto do pre-dio no Jardim Paulistano.

Qualquer interurbano que setente fazer do apartamento deCovas cai invariavelmente noRio, onde uma voz masculinadiz: "Queira ligar novamente.sua ligação caiu em número er-rado."

Já que o grampo não ê removi-do, Covas e família pedem aosresponsáveis por ele que ao me-nos não interfiram nas ligações,o que ocorre também quandoalguém se arrisca a usar o tele-fone censurado.

ÀO PAULO — Um cinemainventivo de jovens diretores,

íf^íjs»' cult-movies, e algumaspreciosidades compõem o cardápio defilmes da 11" Mostra de Cinema emSão Paulo, que começa oficialmente napróxima quinta-feira, mas já estáagitando a cidade com eventosparalelos, como uma retrospectiva dopolêmico cineasta alemão Hans-JurgenSyberberg e uma seleção de filmes noirdos anos 40 e 50, trazidos ao Brasilpelo Chicago Film Institute.

A maratona cinematográfica daMostra, dirigida pelo crítico LeonCakoff, inclui na seleção oficial mais de80 filmes de quase 30 países, numalonga sessão de cinema que termina sóno dia 31. A Mostra começa com umapré-estréia, a de Five corners, filmeinglês dirigido pelo ex-ator americanoTony Bill e produzido pelo ex-BeatleGeorge Harrison, uma revisão dadécada de 60, com a atriz Jodie Fosterno elenco.

A sessão deve esquentar com aapresentação de Straight to hell, doinglês Alex Cox, o mesmo diretor dodark Sid e Nancy. Cox conseguiu fazerum bad film em homenagem aowestern-spaghetti, reunindo no elencoos cantores Elvis Costello e o ex-ClashJoe Strummer, o grupo The Pogues,Grace Jones e os diretores DennisHopper e Jim Jarrnuseh. O aguardadoDown by law, de Jarmusch, tambémdeverá fazer sucesso, com as presençasde Tom Waits e John Lurie, ofuscadospelo comediante italiano RobertoBenigno.Entre os filmes eperados e que já vêmcercado com uma certa aura de

Os diretores de ópera, FernandoBicudo, do Municipal do Rio, e Dal-ton Canabrava, do Palácio das Ar-tes, de Belo Horizonte, estão empe-nhados num ambicioso projeto.

Pretendem montar em 89 umaópera baseada na Inconfidência Mi-neira, que na ocasião estará come-morando 200 anos.

A obra levará a assinatura deMilton Nascimento e FernandoBrandt.

RevelaçãoO duble de playboy e fotógrafo

Pedrinho Aguinaga — quem diria —vai virar restaurateur.

Abre as portas de seu restauran-te Dream's, em Belo Horizonte, dia30, com uma grande festa.

Localizada numa reserva ccoló-gica, a casa tem trós andares divi-didos em ambientes sofisticados.

O chef de cuisine é nada menosdo que o conhecido Ronald Arnold,do famoso restaurante Ouro Verde,no Rio.

O senador JoséRicha acha que opresidente Sarneydeve ter completaliberdade para fazera reformaministerial, sem ainterferência dospartidos.

Não deixa de seruma boa fórmula,e Dando certo, opresidente sobe aescada.« Do contrário, ficacom o pincel namão.

¦ BB

Itamarati

Já começaram a se movimen-tar os candidatos à promoção naCasa de Rio Branco.

Para ministro de Ia classe, hácinco vagas, incluindo a que re-sulta da aposentadoria anteci-pada de Alarico Silveira.

Os nomes mais cotados são osde Jório Dauster, presidente doIBC; Carlos Augusto Santos Ne-ves, chefe de gabinete do embai-xador Paulo Tarso Flecha deLima; Thereza Quintella, direto-ra do Instituto Rio Branco; LuisFelipe Seixas Corrêa, sucessorde Rubens Ricúpero, como as-sessor especial do presidenteSarney, no Palácio do Planalto,e Mareio Dias, chefe do departa-mento de assuntos consulares.

SORBONNEABRASILEIRA

O acadêmico e presidente daABL, Austregésilo de Athayde,está empenhado no seu mais no-vo e ambicioso projeto.

Pretende levantar em Cam-pos, junto ao Solar da Baronesa,um edifício que será construídopela Ecisa para instalar bibliote-cas e auditórios com o objetivode formar políticos e estadistas.

O empreendimento de caráterinternacional terá inclusive umhotel, destinado a hospedar osvisitantes.

No próximo dia 23, Athaydealmoça com o presidente Sar-ney, no Palácio da Alvorada, emBrasília, e aproveita para co-brar-lhe o apoio financeiro pro-metido.

A obra, que terá início em no-vembro, já ganhou um apelido:Sorboninha.

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O presidente daLiga Independentedas Escolas deSamba, AíltonGuimarães, está comverdadeira ojeriza adólar.

Poucas semanasatrás teve queentregar à policiaespanhola, emMadri, 60 dos 70 mildólares quecarregava semqualquer declaraçãooficial, quandotentava retornar aoBrasil.» Desta vez o seuprejuízo foi bemmaior.

Com o fechamentodo National Bank,de Nova Iorque, ocapitão Guimarãesacaba de perdernada menos do que550 mil dólares.

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Austeridade

Mais do que acabar com osmarajás, o governador ÁlvaroDias quer evitar o aparecimentodos privilegiados no Paraná.

Promete para breve anunciarmedidas severas corno as de es-tabclecer um teto máximo parao funcionalismo e viabilizar ocongelamento dos salários supe-riores a CZS 100 mil.

Além disso. Dias prepara umaserie de mensagens á Assem-bléia paranaense, com objetivode eliminar os privilégios adqui-ridos pelos servidores, a come-çar pela extinção da aposenta-doria dos governadores.

Regina Rito

A vendaO apartamento, em Copacabana,

onde o embaixador Jayme de Bar-ros morou durante quase 50 anos,encontra-se á venda.

O imóvel está avaliado em nadaTlienos do que CZS 7 milhócs.

GALERIA BRASIL r

í r Leilão de Objetos de ArteRio Jazz Orchestra noAtliic Bell às20:30h * Amajihã FriendsCounlry Music * Av. Bartolomcu Milrc, 370 * Tel.: 294-05-1

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JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 12/10/87 o caderno b o 3

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SORBONNE ABRASILEIRA

O academico e presidente daABL, Austregesilo de Athayde,esta empenhado no seu mais no¬vo e ambicioso projeto.

Pretende levantar em Cam¬pos, junto ao Solar da Baronesa,um edificio que sera construidopela Ecisa para instalar bibliote-cas e auditorios com o objetivode formar politicos e estadistas.

O empreendimento de caraterinternacional tera inclusive umhotel, destinado a hospedar osvisitantes.

No proximo dia 23, Athaydealmoga com o presidente Sar¬ney, no Palacio da Alvorada, emBrasilia, e aproveita para co-brar-lhe o apoio financeiro pro-metido.

A obra, que tera inicio em no-vembro, ja ganhou um apelido:Sorboninha.

4 o CADERNO B O segunda-feira, 12/10/87

Sting chora pelo

Chile em portuguêsArquivo"W"1^ INTOU o aperitivo para os

¦¦dr que aguardam a turnê brasúleira de Sting, em novembro.A Radio Cidade toca desde

quinta-feira, com exclusividade, amúsica Frágil, versão em portuguêsde Fragile, um lamento sobre a situa-ção política do Chile. Frágil só serálançada na edição brasileira do al-bum duplo Nothing like the sun, quesai na Inglaterra e Estados Unidos napróxima quinta-feira.

A música tem um arranjo simples,à base de violão, teclados e sutisritmos eletrônicos, com a voz deSting alcançando no final uma modu-lação à la Milton Nascimento. A úni-ca dificuldade é entender a pronúnciade Mr. Gordon Mathew Summer, quesugere uma mistura de Ritchie e Ju-lio lglésias, e em alguns momentos équase incompreensível. A versão eminglês não constara do disco brasilei-ro, assim como uma em espanhol,que vai para o mercado latino-americano.

A versão de Fragile foi assinadapor um trio formado pelo argentinoLucas Robles e os brasileiros CésarAugusto e Robert Livi — este, velhoconhecido dos tempos de JovemGuarda. Outra música de Nothinglike the sun foi vertida para o espa-nhol: We'll be together. Os brasileirosterão de se contentar com Frágil, aúnica em português.

E o novo álbum de Sting prometeuma mudança no estilo consagradoem The dream ©f the blue turtles è noao vivo Bring on the night. Da bandaoriginal, restaram as cantoras JanicePendarvis e Dolette McDonald, o sa-xofonista Branford Marsalis e o tecla-dista Kenny Kirkland. Figuras ilus-tres dão o ar de sua graça em Nothinglike the sun: os guitarristas MarkKnopfler (Dire Straits), Eric Claptone Andy Summers, ex-companheiro de

E amanhãa chuva levará ¦o sangue que a luta ,deixou derramar

Na pele a dordo aço tão cruelJamais a nossa mVai calar

Um ato assim pode acobarcom uma vida e nada maisporque nem mesmo a violênciadestrói ideais

Jern gente que não sentemie o mundo,assimfica frágil demais

Chow eu e vocêe o mundo tambémChoro eu e você 1que fragilidade

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...• •W/.LV:, ...Sting: em português, só no Brasil

Sting no Police, além do salsero Ru-ben Blades e o genial arranjador (Ji 1Evans, que arrasou no ultimo FreeJazz e detona uma nova versão paraLittle wing, de Jimi Ilendrix.

Nothing like the sun tem 13 músi-cas, incluindo Frágil, e o Brasil foi opais escolhido por Sting para lança-loem turnê mundial, como o JORNALDO BRASIL noticiou ha duas sema-nas. O empresário Manuel Poladian,que traz o cantor, adianta que a es-tréia será no Rio de Janeiro, no Mara-canã, dia 20 de novembro. Mais trêsdatas estão confirmadas: dia 25 noMineiráo (Belo Horizonte), 28 noOlímpico (Goiânia, que substituiBrasília no roteiro) e 2 de dezembrono Olímpico (Porto Alegre). Falta de-finir quando serão as duas apresenta-ções em São Paulo, no Palacio deExposições do Anhembi. Devem seras últimas, pois a turnê termina nodia 6 de dezembro.

A vinda de Sting é patrocinadapela Coca-Cola, e o show de estreiaserá transmitido para os EstadosUnidos, pela TV. Cerca de 70' i dosequipamentos serão americanos, orestante ficando com a estrutura daPoladian Produções. Para facilitar avisão do público colocado nos locaismais distantes dos estádios, serãoinstalados três telóes: um sobre opalco, medindo 15mxl0m, e dois naslaterais, cada um com 7mx4m. Agoraé esperar.

(Luiz Carlos Mansur)

HOJE NO RIO

RECOMENDAANJOS DA NOITE (Brasileiro), do WilsonDarroH. Com Zezé Moita. AnLonio Fagundes,Marco Nanini, Guilherme Leme. Manha Pe-ra. Art-Fashion Mall <1 (Estrada da Gávea,899 -- 822-1258); 16h20min. 18hlOmin,20h, 21h50min De sáb a 2a. a partir das14h30m. Largo do Machado-2 (Largo doMachado, 29 — 205-6812), Uruni-lpancma(Rua Visconde de Pírájá, 371 — 521-4690):14h. ltíh. 18h.20h.22h Bruni-Tijuca (RuaConde de Bonfim. 370 — 254-8975) Bristol(Av. Min. Edgar Romero, 236 — 390-2036):15h. I7h. 19h. 21 h (18 anos) Continuações.

Vários fragmentos da noite metropoiita-na, com alguns de seus personagens carac-terísticos. No transcorrer de uma noite, umasérie de cenas sáo vistas através da ironia ecinismo.IMAGENS DO INCONSCIENTE (Brasilei-ro), documentário de Leon Hirszman dividi-do em três partes Em busca do espumocodidiano, com Fernando Diniz. No Reinodas máes. com Adelina Gomes. A barca ciosol, com Carlos Pertuis. A pailir das15h30min. no Cineclube Estação Botafogo(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149).Reapresentação

Documentário sobre o trabalho da DraNise da Silveira no Museu do Inconsciente,ligado ao Centro Psiquiátrico Pedro II, emEngenho de Dentro. A trilogia do filmeprocura investigar as causas das doençasmentais dos internos, que usam as artesplásticas como forma de terapia. Produção1983/85.CORAÇÃO SATÂNICO (Angel heart). deAlan Parker. Com Mickey Rourke. Robeitdo Niro. Lisa Bonet e Charlotte Rammpling.Art-Fashion Mall í (Estrada da Gávea, 899— 322-1258): 16h. 18h. 20h. 22h. De sáb a2". a partir das 14. (18 anos). Continuação

Policial misto de terror Detetive parti-cular é contratado para descobrir o paradei-ro de determinada pessoa e, aos poucos, vê*se envolvido numa trama diabólica, cheia defeitiçaria, magia negra e assassinatos.EUA/1987

POR VOLTA DA MEIA-NOITK (Kound mid-night), de Bertrand Tavernier. Com DexterGordon. François Cluzet. Gabrielle Haker eSandra Reaves-Phillips. Cineina-i (Av Pra-d.' Júnior. 28 2!»5 2889): 1 Ih.16h30min. 19h. 21 h30mm Com som dolby-sterco. (Livre). ContinuaçãoLevemente inspirado na vida de BudPowell e Lester Voung. dou; jazzistas ne-gros americanos que vão para Paris no finalda década de 50. No fiime, o músico. fi*usira-do e alcóolatra, encontra apoio e ajuda deum francês aficcionado por jazzFrança.'1986.

UM TREM PARA AS ESTRELAS (Brasilei-ro). de Caca Diogues. Com Guilherme Fon-Milton Gonçalves. Taumaturgo Ferreirao Zé Trindade Joia (Av. Copacabana. 680 -2f)">-7121): 16b. 17h50min. 19h40min,21h30min (14 anos) Continuação.A odisséia urbana de um jovem saxofo-insta nascido no subúrbio e que vem tentar

o sucesso tocando em boates no Rio. aomesmo tempo em que se envolve com apolicia, a procura de sua namorada desapa-recida misteriosamente. Produção de 1987UMA NOITE NA OPERA (A night at theopera), de Sain Wood. Com Groucho. Harpo«• Chico Mane. Kitty Carlisle e Allan Jones.Coral (Praia de Botafogo, 316 — 551-8649):14h30min. 16h20min, 18hl0min, 20h-21h50min. (Livre) ReapresentaçãoComedia com os Irmãos Marx ambienta-da numa viagem de transatlântico entre aItália e Nova. Iorque, que tem entre seuspassageiros um grupo de cantores da operadi- Milão. EUA/1936. Em preto «* branco.TOTALMENTE SELVAGEM (Sometliingwild), de Jonathaji Demme. Com Jeff Da-niels. Melanie Griffith, Ray Liotta e TraceyVValter Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 —285|üB42): 15l>. 17hl0min, luliüOmin.21h30min. (1-1 anos) Continuação.O vice-presidente de uma financeira en-contra uma mulher louquissima que o levaa conhecer novas pessoas e lugares diferen-tes. mudando completamente sua vida.EUAi 1986.

ESTREIASLEI LA DINIZ (Brasiloiro), de Luiz Carlos La-cerda. Com Louise Cardoso, Diogo Vilela, TonyRamos, Marieta Severo. Stênio Garcia. AntonioFagundes, Curiós Alberto Riccelli e José Wll-ker. Art Tljuctt (Hua Condo de Bonfim, 406 —254-9578); 14hl5min, 16h, 17h45min,10h3Omin, 21hl5min. Art Madurolra fShop-ping Center de Madureira — 390-1827):15h45min, I7h30min, íBhlSmin, 21h Art Co-pacabana (Av. Copacabana. 759 — 235-4896):141i40min, 16h30min, 18h20min, 20hl0min,22h. Art CasaShopping-2 (Av. Alvorada, Via11. 2150— 325-0746): 17h20min, ÍBhlOmin.21h. De sáb a 2U. a partir das 15h30min. ArtFashlon Mall-8 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 16h30min 18h20min, 20hl0min, 22h.De sáb a 2U, a partir das 14h40min. Paratodoa(Rua Arquias Cordeiros, 350 — 281-3628):Í4h20min, 16h, 17h40min, I9h20min, 2ih.Pathó (Praça Floriano, 45 — 220-3135): 12h,13h40rnin, 15h20min, 17h, 18h40min,20h20min, 22h. De sáb a 2a, a partir das13h40min. (14 anos)O fim do nazismo, a bossa-nova, o golpemilitar, o Al-5, a maternidade e a morte. LoilaDiniz, de 1945 a 1972, sua aura revolucionáriailumina o futuro. Produção de 1937.AGONIA, A QUEDA DE UM IMPÉRIO DeEléme Klivov Com Alexey Petrenko, AnatoliRoínachine, Veta Line e Alice Flice Freindlich.Ricamar (Av Copacabana. 360 - 237-9932):15h30min. I8h20min, 21hl0min. (10 anos)Na Rússia czarista de 1916 ressaltam as con-tradições sociais O luxo da corte do czar im-pressiona e contrasta com a terrível exploraçãodos trabalhadores. Um místico conquista a con-fiança da czarina e abala os poderes da cortearistocrata. Produção soviéticaROBOCOP — O POLICIAL DO FUTURO (Robo-cop). de Paul Verhoeven Com Peter Weller.

Nancy Allen. Daniel Herlihy, Ronny Cox eHurtwood Smith. Odeon (Praça Mahatma Gan-dhi. 2 220-3835), Madureira-2 (Rua Dagmarda ÉíinàiSia. 54 3gp-23.'iB), i:lh.inmin,15h30min, 17h30min. 19h30min, 21h30mínBarra-2 (Av das Américas. 4666 — 325-6487).América (Hua Conde de Bonfim, 334 — 264-4246), Art Meier (Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544), Olaria (Rua Uranos, 1474 -230-2666):15h, 17h, l9h. 21 h. No Barra-2 e America, apartir das I3h. Barra-3 (Av das Américas,4666 — 325-6487). Sáo Luiz-1 (Rua do Catete,307 — 285-2296). Roxy lAv. Copacabana, 945— 236-6245), Rio Sul (Rua Marquês de SãoVf.-nU; 52 274-4532), Vcnoza (Av. Paatour.184 — 295-8349), Carioca (Rua Conde de Bon-fim. 338 — 228-8 l 78). .Vilórij (Rua SenadorDantas. 45 — 220-1783): 14ll, 16h, 18h, 20h,22h. (14 anos)

Num futuro proximo, a noticia mais alar-mante do momento e o crescente índice doviolência que assola os Estados Unidos. Umc.vborg, rneio-homem, meio-máquina, e progra-mado para patrulhar um área urbana de com-bate.HISTÓRIAS REAJS (True stories), de DavidByrne. Corn David Byrne, John Goodman,Swoooie Kurtz e Spalding Gray. Comodoro(Rua Haddock Lobo, 145 — 264-2025):Í5h30min, I7h20min. ÍBhlOmin, 21h. Lo-blon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048):14hl0rnin, I6h, 17h50min, I9h40min21h30mín. (Livre)Comédia baseada numa coletânea de hisló-ria humanas selecionadas nos jornais. Primei-ro filme de Byrne, líder do grupo TalkingHeads. Produçáo americana.

CONTINUAÇÕESUM OLHAR PARA A VIDA (Un semaine devacances), de Bertrand Tavernier Corn Natha-

PERTO DE VOCESHOPPINGSART CASASHOPPING 1 — Encontro as escu-ras 17h, 19h, 21h De sáb. a 2a, a partir dasI5h (10 anos).ART CASASHOPPING 2 Lella Diniz17h20min, 19hl0min, 21h. De sáb a 2a, apartir das I5h30min. (14 anos)ART CASASHOPPINO 3 - Diabo no CorpoI7h, I9hl5min, 21h30min. De sab a 2U. apartir das 14h45min. (18 anos).ART FASHION MALL 1 Coração Satânico161i, 18h. 20h, 22h De sáb a 2". a partir das14h. (18 anos).ART FASHION MALL 2 Leila Diniza.16h30min. 18h20min, 2Òhl0iniri. 22h De sãba 2a. a partir das 14h40min. (14 anos).ART FASHION MALL 3 Encontro as escuras8" a a". 10h. i8h,20h.22h.DeSah a a», a partirdas 14h.ART FASHION MALL 4 Anjos da noite16h80ÍHini íahlOmin, 20h, 2ilibumin De saba 2a, a partir das I4h30min (18 anos) (Livre)BARRA l Ah bruxas de Fastwick 14h30min.I6h50min, I7hl0inin, 2lh30min. (14 anos)BARRA 2 Robocop I5h, 17h. 19h. 2 1 (14anos).BARRA 3 - Robocop 14h, 16h, 18h,20h,22h(14 anosj.RIO-SUL Robocop 14h.16h.18h.20h.22h(14 anos)COPACABANAART-COPACABANA Leila Diniz: 14h40min,16h30min. 18h20min. 20hl0min, 22hBRUNI COPACABANA Encontro as escuras14h. 16h, I8h, 20h, 22h (10 anos»CINEMA 1 Por volta da meia-noite 14h,I0h30min, 1BI1. 21h30mln (LivreiCONDOH COPACABANA — Contos assombro-sos I3h30min. I5h40min. I7h50min. 20h,22hl0min (10 anos).COPACABANA As bruxas de Eastwtck

14h30min, 16h50min, 17hl0min, 2lh30min(14 anos).JOIA — Um trem para as estrelas 17h50min.I9h40min, 2lh30min. (14 anos).RICAMAR — Agonia, A queda de um império15h30min, I8h20min, 21hl0minROXY — Rebocop: 14h, 16h, 18h.20h.22h (14anos).STUDIO COPACABANA — Diabo no corpo14h30min, I6h50min, I9hl0min, 2lh30inin(18 anos).IPANEMA E LEBLONBRUNI IPANEMA — Anjos da noite I4h, 16h,18h, 20h, 22h (18 anos).CÂNDIDO MENDES — Paixão o Violência Verem MostrasLAGOA DRIVE-IN Amor sem fim20hl5inin, 22h30min (16 anos).LEBLON-1 — A Ladrona I4h, l6h, I8h, 20h,22h 114 anos.LEBLON-2 - Historias Reais I4hl0min. 16h,17h50min, 19h4Òmin, 21h30min. (Livre)BOTAFOGOBOTAFOGO Ardendo em sexo 14h,I6h50min. 19h40min (18 anos).CINECLUBE ESTAÇAO BOTAFOGO - Ima-g«,-ns do inconsciente 15h30minCORAL — Uma noite na openi 14h30min,16h20min, I8hlOtnin, 20h. 21 h50min. (Livre).OPERA-l An bruxas de Eastwick14h30min, 16h50min, 17h lOmin, 21 h30min(14 anos)OPERA-2 - A Hora da zona morta 14h, 16h,18h, 20h. 22h. (16 anos).VENEZA - Kobocop 14h. 16h, 18h, 20h, 22h(14 anos).SCALA O varão que ola gosta 14h.17h.20ii(18 anos).CATETE E FLAMENGOL/UiGO DO MACHADO-1 - Contos assombro-

lie Baye. Micliel Galabru. Philippe Noiret eGenird Lanvin Paissandu (Rua Senailor Ver-l^iHilrii, 35 - 2(15-.1H5:)I 15li. 16h40min.18h30min. 20h 15min. 22h (14 anos).Uma professora resolve tinir uma licençade oito dias »« pensar sobre sua vida. Ela refletesobre a profissão, analisa seu relacionamentocom seus pais e com o companheiro »• pensatambém sobre a solidão. França 1985CONTOS ASSOMBROSOS (Amazin^' storios).filme dividido em três episódios. A missão (Themission). de Stevem Spielberg, Papai múmia(Mummy daddy). de William Dear, e O castigo(Go to head of the class), de Robert Zemeckis.Com Casey Stermusko. Tom Harrison e Chnsto-pher Lloyd Baronesa (Hua Cândido Hcniuin.1747 - 390-5745), Metro Boavista (Rua doPasseio. 62 — 240-1291). Tljuoa Pttlaco-t. (RuaConde de Bonfun. 214 — 228-4610): 14h30min.16h40min. l 8h50min, 2 1 h Condor Copacaba-na (Rua Figueinjdo Magalhães. 255-26IO). Largo do Machado-1 (Largo do Macha-do, 29 - 205-6842) 15h. 17h lOmin.19h20min. 21h30min. Bruni-Meior t Av Ama-r>> Caválcunti. 1115 S0t-274t>i 14h20mtn.I6ii30mm. 18h40min. 20h50min (10 anos).No primeiro epistidn>. o drama de um jovemcombatente que fora preso a cauda do avião,impossibilitado de aterrissar. No segundo, umator mete-se em confusão quando sai do set defilmagem, vestido de múmia, correndo para ohospital onde está sua mulher grávida. Naterceira historia, dois estudantes resolvem vin-gar-se do professor utilizando um livro demagia negra. EUA/1987AS BRUXAS DE EASTWICK (The wltchos ofEastwick). d,-|j|srífe Miller. Com Jack Nlcliolson. Cher, Susan Sarandon e Michelle PfeifferPalácio-1 Rua do Passeio. 40 - 240-654 1).TijucaiRua Conde de Bonfim. 422 -—264-5246)Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54390-2338) Ramos (Rua Leopoldina Itego, 52 —230-1889): 14h. 16h20min. 18h40inin. 21hBarra-l (Av. das Amencas. 4666 — 325-6487),Copacabana (Av. Copacabana. 801 -- 255-0953). Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva. 391 —239-5048). Opera-1 (Praia de Botafogo. 340 —552-4945). Sao Luiz-2 (Rua do Catete. 307 —285-2296): 14h30min, 16h50min. 17h lOmin,21h30min. Com som dolby-stereo (14 anos).Thriller do sobrenatural, passado na épocaatual, o filme mostra uma cômica batalha dossexos. Três mulheres descasadas, que vivem naantiga cidadezinha de Eastwick. necessitam deum único macho, capaz de ser um desafio paraos seus espíritos liberados. EUA 19H7.A HOHA DA ZONA MORTA (Dead zone). deDavid Oronemberg; Com Martin Sheen. Chris-topher Walken. Brook Adams, Tom Skerrilt eHerbert Lom. Oj>era-2 (Praia de Botafogo. 340552-4945); Studio Catete (Rua do Catete. 228205-7194) 14h, 16h. 18h. 20h. 22h. Comodo-ro (Rua Haddock Lobo, 145 — 264-2025): 15h.17h. 19h. 21h. Com som dolby-stereo. (16anos).Devido acidente, um professor fica entre avida e a morte. Depois de ficai* cinco anos emcoma. ele desperta e descobre que adquiriu,inexplicavelmente, poderes para prever o futu-ro e rever o passado.ENCONTRO ÀS ESCURAS (Bllnd date), de Bla-ke Edwards. Com Kim Basingor, Brice Willia,John Larroquette o William Daniels. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 — 256-4588): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Coper Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 615 — 278-1097): 15h.17h. 19h, 21h. Art Caaashoppin^ 1 (Av. Alvo-rada. Via 11. 2150-325-0746) Do sáb a 2a. ásÍ5h, 17h, lBh. 21h. Do 2a a 6a. a partir das 17h.Art Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): 16h. 18h, 20h, 22h. De sábado a 2a,a partir das I4h. (10 anos)Comédia. O executivo de uma empresa deconsultoria financeira marca um encontro parajantar, mas recebe um aviso de que náo devodeixar sua mulher beber. Ele ignora o aviso evê a mulhor arrasar com seus planos e vida.EUA/1987.UMA NOITE ALUCINANTE (Evil dead II). lieSam Raimi. Com Bruoe Campbell. Sarah Berby,Dan Hicks o Kassie Wesley Madureira-3 (RuaSan Vit/enle. 15 - 593-214111: l llUOmill. Hih.I7h50mm, 19li40nun í'alacio.2 (Hua do l'as-Büio. 40 - 2-HMi.vll) 13li4Umin. lahaomtíSf17h20min. ÍBhlOmin, 21h. Palacio (Campo

sos 15h, 17hl0min, 19h20min, 2lh30min (10anos).LARGO DO MACHADO-2 -- Anjos da noite14h. lOh, 18h. 20h. 22h. (18 anos).LIDO-l — Diabo no corpo 14h30min.16h50min, 19h lOmin. 21 h.30min (18 anos).LIDO-2 — Totalmente selvagem 15h,17hl0niin, 19h20inin, 21h30min. (14 anos).PAISSANDU NOSTALGIA — Um olhar para avida 15h. 16h55min, 18h30min, 20hl5min,22h. (14 anos)SAO LUIZ-l — Robocop 14h. 16h, 18h. 20h.22h. (14 anos).SAO LUIZ-2 — As bruxas de Eastwick14h30min, I6h50min. 17hlOmin, 21h30min.(14 anos).STUDIO CATETE A hora da zonu morta 14h,I6h. 18h, 20h, 22h. (16 anostCENTROODEON - Robocop 13h30min. 15h30min,17h30min, 19h30min, 2th30min (14 anos)METRO BOAVISTA Contos assombrosos13h30min, 15h40rnin, I7h50min, 20h.22h lOmin. (10 anos).PALACIO-1 - As bruxas de Eastwick 14h,16h20min, I8h40min, 2lh (14 anos).PALACIO-2 - Uma noite alucinanteI3h40min. I5h30min, I7h20min, I9hlOmin,21 h. (16 anos).PATHE — Leila Diniz I2h, 13h40min,15h20min, 17h, I8h40min, 20h20min, 22hDe sab a 2a. a partir das 13h40min (14 anos)ORLY — O varão que ola gosta de 2" a 6a, áslOh. ilhaomin. I3h, I4h30min, I6h.I7h30min, I9h.20h30min Sabadoedomingo,a partir das I4h30min. (18 anos)REX - Ardendo em sexo de 3a a 6U, as lOh,I2h50min, 13h40min, 18h30min, 20hl0min2rt. sab e dom. ás I4h, 16h50min, 19h40min(18 anos)VITORIA Robocop 14h. 16h, I8h, 20h. 22h(14 anos)

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A CONFERIR (*)

M olhar para a vida, de Bertrand Tavernier, continua emcartaz por mais uma semana no Paissandu. O filmefrancês conta a história de uma professora que tira

licença de um dia para pensar sobre sua vida e problemas.

Grand") 151), 1 ijfijÇojnín. i.hh.lOmni. 20h. Comsom dolby-stereo. (16 anos).Filme de terror. A batalha do homem contrao sobrenatural e contra as forças do mal.EUA 1987.DIABO NO CORPO (Diavolo in corpo). dt> Mar-co Belloc-chio. Com Maruschka Detmers. Fede-rico Pitzalis. Anita Lauren/.i e Ricardo de Tor-rebruna. Art Casashopping 3 (Av Alvoi-ada.Via 1!. 2150 - 325-074 6) t7h. I9hl5mm,21113011111'. De Sab n2a.a partirdas I4h45min.Lido-1 (Praia do Flamen;:-), 7ü ''s.r> .Tijuca Palace-^- (Rua Cor.do de Bonfim, 214228-461 o). Studio Copacaba na * Rua Rau i I'(>m-peia. 102 247-8900): 14h30min. I6h50inin,19hl0min, 2lh'.()min (18 anos)Iniciação amorosa de uni jovem adolescen-te que vive paix.io impí.ssivel poruma mullu-rque. segundo a )<»ciedade, esta a beira da lou-cura. Itália'1986.

REAPRESENTAÇOSSAMOR SEM FIM (Endless lovc), de FrancoZefirelli Com Brooke Shields, Martin Hewitt.Shirle.v Knight. Dom Murray e Richard Kiley.Lagoa Drive in. (Av. Borges d<* Medeiros. 1426— 274-7999): 20hl5mm. 22h30nnn. (16 anos)David. 17 anos. e Jade, 15 anos, estãoapaixonados e mantém encontros secretos ire-qüentemente até o dia em que os pais da moçaproíbem a entrada dele na casa. Produção ame-ricana.

EXTRASAS FANTÁSTICAS AVENTURAS DO FAMOSOBABÃO DE MUNCRAUSEN (Lus labuleilHosaventures du legendalre baron do Munchau-sen), desenho animado de Jean Image. Às 20h,no Clne Laurinda. Rua Monte Alegre. 306.Desenho animado que mostra as peripéciasdo Barão de Munchausen no cumprimento deuma importante missão: levar um valioso pre-sente real a um reino distante. França/1978.O AMIGO AMERICANO (The american friend),de Win Wenders. Com DenniB Hoppor. BrunoGanz, Lisa Kreuzer o Gorad Blain. Hojo eamanhã, âa 14h, I6h30min, I9h, 2lh30ndn,no Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63.(14 anos).

Um homem, vítima de unia doença incura-vel, 6 procurado por um estranho que lhe

TIJUCAAMERICA — Robocop 15h. 17h, 19h. 21h. (14anos).ART TIJUCA Leila Diniz 14hl5min, 16h,17h45mín, 19h30min. 21hl5min. (14 anos)BRUNI TIJUCA Anjos da noite 15h. I7h,19h, 2ih. (18 anos).CARIOCA - Robocop 14h, 16h, 18h.20h.22h(14 anos)COPER TIJUCA Encontro as escuras 15h,I7h, 19h. 2lh. (10 anos)COMODORO — Historias Reais |5h30:nfn,17h20min. lOhlOmin. 21h. (LivreiTIJUCA - As bruxas de Eastwick 14h,16h20min, I8h40inin. 2lh (14 anos»TIJUCA PALACE-1 Contos assombrosos14h30min, 16h40min, l8h'50min. 21h (18anos).TIJUCA PALACE-2 - Diabo no corpoI4h30min, I6h50min. I9hi0min. 2lh30min(16 anos).MEIERART-MEIEIt Robocop lüh. 17h, 19h. 21h(14 anosiBRUNI MEIER Contos Assombrosos:14h20min, I6h30min. I8h40min, 20h50min(10 anos)PARATODOS -i Lella Diniz 14h20min. 16h,17h40min. 19h20min, 2lh (14 anos)RAMOS E OLARIARAMOS — As bruxas de Eastwick l-lh,16h20min. 18h40nnn, 2lh (14 anos).OLARIA — Robocob 15h, 17h. lOh, 2lh 14anos)MADUREIRA K JACAREPAOUAART-MADUREIRA Leila Diniz 15h45min.17h30min, I9hl5min, 21h M4 anosASTOR O varão que ela gosta I4h,I5h;)0mm, i7h, tataaoitiin,'20h. aihuómtn

oforoce uma grande soma em dinheiro paraassassinar um maíioHO no motró de Paris.Produçáo alemã.

MOSTRASANIMAÇÃO E FANTASIA Exibição de Ofeitiço de Aquila (Ladyhawke). de RichardDonner. Com Tutger Hauer e Michele Pfeiffer.As I6h, 18h. 20h, 22h. no Cineclube EstaçãoBotafogo. Rua Voluntários da Patria. 88.(Livre)Uma maldição transforma um cavaleiro emlobo durante a noite e sua amada em falcãodurante o dia. Somente por um breve segundo,na aurora e no crepúsculo, eles podiam seencontrar EUA 1985.

PORNOARDENDO EM SEXO — Direção de JoachinGerd. Com Bruno Gan/.. Hans Blech e EvaMattes Botafogo (Rua Voluntários da Patria,35 — 266-449 1): 14h, 16h50min, 19h40min.Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 - 240-8285): de 3 l a6a. as lOh. 12h50min, 13h40min, 16h30min.20hlOmin. De sáb. a 2a, as 14h. 16h50min,19h40min (18 anos)

O VARAO QUE ELA GOSTA De Patrick Albin.Com Brigith Lahaie. Alban, e Nicole Natte.Scala (Praia de Botafogo, 320 — 551-8649):14h. 17h, 20h. Astor (Av. Ministro Eíigar Ro-mero. 236— 390-2036): 14h. 15h30min. 17h,I8h30min. 20h. 21h30min. Orly (Rua AlcindoGuanabara. 21) lOh. Ilh30min. 13h.I4h30min. lüh, 17h30min. 19h, 20h30min.(18 anos)

JANIS Exibição do vídeo sobre a vida dacantora Janis Joplin, conieiuio diversas apre-sentaçóes ao vivo. De 2'1 a dom. as I4h. I6h.18h, 20lv, 22h. 6ilesáb, também ás 24h Sala deVídeo Cândido Mondes. Rua Joana Angélica.63. Até domingo.PROJETO PIXINQUINHA — Exibição de vi-deos dos shows do Projeto realizados no CircoVoador, corn Moreira da Silva, Mactló, FátimaGuedes, Carlinhos Verguero. às 12h e 16h, noEspaço Alternativo da Funerte, Rua AraújoPorto Alegre, 80. Entraua franca.

BARONESA — Contos assombrosos14h30min, I6h40min, 18h50min. 21h (10anos).BRISTOL O predador 14h30min.16h40mín. 18h50min, 2 1h. (14 anos)MADUREIRA l — As bruxas de Eastwick I4h,I6h20min, I8h40min. 21h. (14 anos)MADUREIRA 2 Robocop 13h30min,15h30mín, 17h30min, 19h30min, 2lh30mm(14 anos).MADUREIRA 3 — Uma noite alucinante14hl0min, 16h, 17h50nun. I9h40min. (16anos).CAMPO GRANDEPALACIO — Uma noite alucinante I5h.I5h40min, I8h20mín, 20h. (16 anos).NITERÓIARTE-UFF Mostra Carlos Saura Exibição deLa Caza, com Ismael Merlo. as 21h.WINDSOR (717-6289) — Leila Diniz: 15h, 17h,I9h, 2lh. (14 anos).CENTER — (7 1 1-0909) Robocop - O policial dofuturo: 13h30mln, I5h30mln. 17h30min,19h30min, 2lh30min, (14 anos)NITERÓI (7 17-9322) — Robocop — O policialdo futuro: 13h30min. I5h30mln. 17h30min,19h30min, 21h30min. (14 anos)NITERÓI SHOPl^ING 1 —Encontro as escuraslSh, 17h. 19h. 21h. (10 anos)NITERÓI SHOPPING 2 — Uma noite aiucinan-te: 15h, I6h30min, I8h, I9h30min, 2ih. (16anos).1CARAI (717-0120) — As bruxas de Eastwick:I4h30min, I6h50min, ÍBhlOmin. 21h30min.(14 anos).CINEMA 1 (711-9330) — Anjos ria noite:14h30min, 18h20min, lShlOmin, 20h,21h50min. (18 anos)CENTRAL — (717-0367) — A hora ria zonamorta I3h30min. iah30min, I7h30min,19h30inin, 2lh30nün. (16 anos)

SEIS E MEIA Apresentação do sambista JoãoNogueira e Mane do Cavaco Teatro João Caeta-no. Praça Tíradentes s n (221-0305). IX- 2A aas 18h30min. Ingressos a CZS70.00. Ale dia16

BARESMARCOS SZPILMAN E A RIO JAZZ ORCHES-TRA — Show. as 22h. no People. Av Bartolo-meu Mitre. 370 (294:0547). Couvcrt a ("/.$250,00.TAVITO E RICARDO MAGNO Apinsei.: i,a<,da dupla de cantores e compositores As 22h.no Fritz. Rua Barão da Torre. 472 (267-434'?).Couvert a CZ$ 150,00VITI PORTO Show do an: r •As 22h. no Fritz. Rua Baraoda Toro- rr.'4347) Couvert a CZ$ 150.00INVERNO NUCLEAR Apresentação da twn-cia de rock As 22h30min. no Doublo Dose. RuaPaul Recifern. 4 1 (ail4fÒ7»n Couvert a CZ$220.00.AECIO FLÁVIO — Show do pianista e composi-tor. e conjunto. Ragtime. Av. Sernambetiba.600 (389-3385).GALO PRETO — Apresentação do conjunto dechoro. As 22h. no Madrugada. Rua Sorocaba,200 (286-6097). Couvert a CZ$ 200.00JAM SESSION — Apresentação de Alfredo Car-diin (teclados), Ricardo do Canto (baixo.) e An-dre Tandetta (bateria) As 23h. no Jazzmania.Av Rainha Elizabeth. 769(227-2447) Couverta CZ$ 200,00. Consumação a CZ$ 100.00.NOITE DE CIIORINHO Apivsentai .tu de Rir-ceu Leite e Choro So. As 22h30mm. no Viro doIpiranga. Hua ("pirang-a 54 (aSÉj.4768). Couverta CZ$ 130.00YEAH YEAH YEAH - Musical com HenriqueCukierman, João Henriques. Márcia Abrahão.Mónica Lucena. Criação coletiva do grupo. Di-reção de Henrique Cukierman. Coreografia deTuca Monteiro. Botanic, rua Pacheco Leão. 70.2J1 e 3a, as 21 h30min. Couvert a CZ$ 100,00. Atedia 13A DESOARRADA — Show as 22h com os fadis-tas Maria Aicina. Helia Costa e Silva e AntônioCampos e. as 23h. a cantora Ellen de LimaCouvert a CZ$ 300.00 Rua Barão da Torre. 667(239-574 6).TEREZINHA DE JESUS E LISIEUX COSTAShow das cantoras e conjunto. Dom e 2 '. as23h. no Alô Alo. Rua Barão da Torre. 368 (5211460). Couvert a CZ$ 250,00.

HOTÉISNILDA APARECIDA - Apresentarão da canto-ra e organista. A partirdas 19h, no Ceu. HotelNacional. Av Niemeyer. 769 (322-1000).SIDNEY MARZULLO Apresentação do pia-nista, a partirdas I9h, Valentino's. Hotel She-raton, Av. Niemeyer, 121 (274-1122). Sem cou-vert

PARA DANÇARCAFE NICE — As I8h. Mauro e o grupo AltaVoltagem o. ás 23h. Carlos Moura »• orquestia.Couvert a CZ$ 120,00 Av. Rio Branco. 277(240-04 90).

PAGODESPAGODE DO RODA — Show de Pedrinho daFlor, Mauri Costa e Marli e o grupo SambaTropical. As 20h, no Roda Viva. Av. Pasteur,520 (295-4045). Ingressos a CzS 200,00.PAOODE NO BECO — Apresentação da sambis-ta Georgette da Mocldade. Sam Rodrigues egrupo Banrialha. Às 2lh, no Beco da Pimenta.Rua Real Grandeza, 176 (266-5746).Couvert oCz$ 70.00

TURÍSTICOSBRASIL DE TODOS 08 TEMPOS - Espetáculocontando a história de todas as épocas doBrasil, desde o seu descobrimento. Direção deJ. Martins. Plataforma. Rua Adalberto Ferrei-ra, 32 (274-4022). Diariamente às 22h e 24hIngressos a CZ$ 700.00, com direito a drinksnacionaisGOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi, o ator Grande Otelo e Gazolina à frentede um elenco de bailarinos Direção de Mauri-cio Sherinan, Scala-Rlo. Av. Afránio de MeloFranco, 296 (239-4448) Diariamente, às21h30min. Couvert a CZ$ 700,00.OBA ORA BRASIL TROPICAL — Show apre-sentado por Luiz César. Com Vera Benévolo,Laerte Rafael. Wilza Carla As Mulatas Que NáoEstão no Mapa e a orquestra do maestro Fraga.Rua Humaitá, 110 (286-9848). Diariamentejantar dançante ás 20h30min e show as 23h.Couvert a CzS 700,00.

MUSICAORQUESTRA DE CAMARA DA RADIO MEC ~Concerto sob regência rio maestro Domingos deAzevedo. No programa, peças de Vivaldi, Ne pó-muceno. Bach t¦ Mozart. As 2 th. na Casa deCultura Laura Alvim. Av Vieira Souto. 176(247-6946). Ingressos a CZ$ 50.00

DANÇAMOVIMENTO CINCO MULHER Espetáculode dança com roteiro cie Neide Neves e RainerVianna. Direção ii«- Rainer Vianna Participa-ção de Angel Vianna Com Caren Thopnsbrí.Claudia Braune. Daniella Visco, Denise Stutz eoutlos Teatro Villa-Lobos Av Prin<vsa Isa-b.'1.44u a'eJ'.asL>lh lnf;ivssosaCZ$ 250,00 Ate dia 20

E amaWia chuva levari ¦o sangue que a luta ,deixou derramar

Na pele a dordo ago tao cruelJamais a nossa volVa/' calar

Urn ato assim pode acobarcom uma vida e nada maisporque nem mesmo a viol§nciadestrdi ideais

Tern gente que nao senteone o mundo, assimfica frfgil demais

Chow eu e voc§e o mundo tambtmiChoro eu e voce 'que fragilidade

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A volta

triunfal de

Françoise

GilotTSHfe ARIS — Francõíse Ollot, ex-$r** mulher de Pablo Plcusso con-

•c'.i dcnadu por elo, ao se separa-remi !,o mais absoluto ostracismo domundo artístico e social, voltou emgrande estilo, com uma retrospectivade suas próprias obras no Museu Pi-casso, em Antibes. Na véspera do ver-nissage, ela presidiu uma mesa à qualse sentavam diiínitórios locais, seusmarchands em Nova Iorque e na Cali-fórnla e uns 30 colecionadores e admi-radares de sua obra, que viajaram dosEstados Unidos para o acontecimentoe para percorrerem, ciceroneados porFrançoise, os três museus da Rlviera.No jantar, a artista, uma mulher fortee bonita, mostrava-se atenta e serena— e confiante de que fazia uma voltatriunfante.

Em agosto de 1946, ofereceram aPablo Picasso e a sua jovem amanteFrançoise Gilot espaço num museusl-nho local furreca, que antes era oCastelo Grimaldi, nas encostas de An-tibes. Após as vicissitudes e limita-ções da Paris dos tempos de guerra,foi um momento de renascimento ealegria: a grande obra de Picasso des-sa época chama-se La joie de vivre (Aalegria de viver), e o nu jubiloso quedança no meio da tela é Françoise.Quando o inverno se aproximou, ocasal voltou a Paris.

Em 1954 ela deixou Picasso. EmVida com Picasso (escrita com Carl-ton Lake), Françoise descreve comoele tentou dirigir seu futuro, dizendo:"Mesmo que ache que as pessoas gos-tam de você, será apenas uma curiosi-dade, por terem com elas alguém cuja

JORNAL DO BRASIJL segunda-feira, 12/10/K7 o CADERNO R o g

Paraterml-

aqui eagora".

Palavras terríveis,mas Gilot diz que não aafetaram. Casou-se comum pintor francês, LucSimon, com quem teveuma filha, que estuda ar-quitetura na Califórnia.Em 1969, após uma expo-sição em Los Angeles, co-nheceu Jonas Salk, odescobridor da vacinaantipólio. Casaram-se noano seguinte e moramem La Jolla, Califórnia.

Seus filhos com Pi-casso, Claude e Paloma,

Françoise Gi- foram a Antibes para air,+ nnm Pi exposição (a primeira retrospectivaIOl Lum t i- de gíioj na Europa). O fato de que oscasso e ojllho visitantes possam ser atraídos inicial-Claude, nos mente por sua ligação com Picassobons tempos, nâ0 preocupa Françoise

hnin • fim Hn — As pessoas sempre dizem coisas"¦yjv- uu tolas sobre a gente. Na vida, a gentemalaiçao deve fazer o que tem de fazer.

A PROGRAMAÇÃOí) PKUUKNO rOLKÜAIlTv Globo 14h20mín

(Tom Thumh) «ir Qoorgo Pai. Com Huhh Tamblyn, AlanYoung, P«U»r Hellors, Ti rt-y Thonuu» 1H1A, lOBH.

Fubuln O Poquuno Píilegur (Tamtoiyni. garoto comapomia 15 c!«ntímütn)H iln altura, r-mutugUo se safar <lapertojguiçào do doiH bandidos {Heltors o Thomas) «ainda oonsogue ujutjur um amigo (Young) ii namoriir uRainha dn Floresta Cnr (iiu min)

OS DEZ OLADIADOREHTv Çoroovado 2ih90mtn

(Th® Um glHiliaiorn) do Pioro Zazzari Com Brad HuitíhItáliaRpâoo Dez gladiadores ho iiiumii para acabar com oimpério do Noro o tomar o poder om Roma C«*r

8UPERMAN IIITv S — 21h30min

(Stiparman III) tio Richard Lester. Com ChnstopherHoovoh. Hichard Pryor, Jackio Coopor, Rrtbtirt VamghorMargot Kidder EUA, 1083

Hupnr-aventura» Desta voz o Super-Homiim (Ruo*vou) enfrenta um g6nio da computação (Pryor) quu «ouno a índUHtrial megalomaníaco (Vftipghsr), quo querdominar o mundo Além disso, o Homoin do Aço ódominado por força psíquica quo o Tu odiar a sfmosmo,o ontrar om decadência Cor ( 123 min) Inédito na TV.

QUANDO O 8TKIP-TEA8K COMEÇOUTv Globo - OhOGinin

(Tllo ulRlit lhej ralrtod Mindky'». de Wllliam Kriedkin.Com Jaaon Hotinrda. ürltt Eklftod. Norouin Wtadon.Forront Tícker EUA. 1908.

Comédia Nova Iorque, 1025. Família do ompresá-rios do teatro ostá om franca decadência, até quu urnabailarina ambiciosa (Eklandj provoca um Incidunto quolança as bases do titrip-Ujaae. Cor (98min).

o Alem das aventuras de Superinan IIL, a j>ro-Rramaç&o de hoje. Dia das Crianças, aindareserva uma boa surpresa pera o público in-fantil, loco à tarde: O pequeno polegar (Canu)4, 14h20min), uma pe<i«<oa píroia realizadacm 1958 por Gcorçe Pai. Dele assistimos, súba-do passado, ao delicioso A máquina do tempo,lembram?

Pois é. Em O pequeno polegar, George Paivolta a usar a animaçio da bouccos Pupperto-nes, criada por ele nos aaas 10 para contar aimortal fábula dos Irmáoa Grlun-s. Mas o me-ihor mesmo é a performance dos dois vilõesmalvados, vividos por Teter Seilers e TerryThomas. GorJiador do um Oscar de efeitosespeciais, o filme conta ainda com uma perfei-ta trilha musical, de Pcggy Lee c Sonny Burke.Pnro encantamento.

ílLMES DA. TV

Agruras do herói

sucesso, que já foi chamadopela critica de "a conscién-cia cômica da América". Elecompóe um vilüo engraça-jjjisslmo, atrapalhado, quecoloca ainda mais humor enonsense numa históriacompletamente avacalhada.O resto é previsível: muitodinheiro gasto em efeitos es-peclais, Christopher keevesainda apaixonado por Mar-got Kidder Lois Lane, muitaaçíio e palhaçada. RichardLester é um mestre nessetipo de comédia de ritmoalucinado. Desde os temposde Os reis do Ye-Ye-Ye eIlelp, ainda nos anos GO,passando pelas aventurasdos Três Mosqueteiros. Ummestre.

O reusltado de tudo isso eque Superman III consegueser ainda mais engraçadoque o filme antecessor(aquele em que o herói final-mente consegue transar umafeto mais quente com LoisLane que depois esquecetudo o que aconteceu). Paramuitos, Superman III é omelhor filme da série, atéagora. Aliás, ano que vem secomemora, com muita pom-pa, o cinqüentenário do he-rói, criado em 1938 por Jero-ne Siegel e Joe Shuster. E,110 próximo dia 10 de dezem-bro, os cinemas do inundointeiro estarão lançando Sn-perman IV, no qual, prova-velmente, o Homem de Açovoltará a passar por poucase boas. Afinal, não se fazemmais super-herois como an-tigamente.

A para imaginar ojjjj Jjn Siiper-homein al->¦"* cóolatra, barbado,

sujo, vagando pelas ruas eJàecos imundos de Metrópo-lis? Pois 6 este o destino quefoi dado ao Homem de Açopelos produtores de Super-mau III (Canal 11,21h30mln). Realizado em1983 por Hichard Lester, es-te é o filme mais recentetendo o Super-herói comoestrela, e é apresentado pelaprimeira vez na TV.

Depois de enorme sucessomundial dos dois filmes an-teriores, o produtor IllyaSalkind achava que o públl-co estava se cansando doherói. Era necessária umamudança radical, e Salkindresolveu partir para a igno-rãncia, desmistificando dcvez o personagem, símboloda pureza e da justiça. Quenada! Desta vez, o "homemmais veloz que a bala decanhão" tem de encararuma estranha força psíquicaque simplesmente arrasacom seu ego, transforma-onum manlaco-depressivo,bébedo, decadente. Comopode acontecer com qual-quer um de nós, simplesmortais.

Para complicar, surge umex-lavador de pratos, GusNorman, que inventa um su-percomputador totalmentededicado ao crime. O perso-nagem é vivido por RichardPryor, humorista de enorme

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CRIANÇAS

R,ECOMEI^Á<;ÀO:rj;:;V--f'-^V,-:'- • ;PALHAÇADAS — Texto de Jo&o Siqueira.Direção de Tónio Carvalho. Com GilbertoOawroski o Markua Avjüoni. Espotáculoque se equilibra em a cor e a luz, como numpicadeiro para jogar com o dentro e o fora domundo amblgrio doa palhaços divididoe en-tre o riso e o lirismo. Toatro de Bolso Aurl-mar Rooha, Av. Ataulfo de Patva, 269 (230-1408). Sáb e dom, às 18h. 2a àa 10h. Ingres-soa a CZ$ l&O.OO.

TERRA DE GIGANTES — Texto de VicentePereira e Ronaldo Rosedá. Direçáo de AliceKoenow. Toatro do Planetário, Av. Po. LeonelFranca, 240 (274-0046). Sáb. e dom., o 2a, às17h30min. Ingressos a CZ$ 150,00. Hoje oingresso estará a CZS 130,00.SONHATOS DE MONTEIRO. UM SONHO DELOBATO — Texto e direção do Marcelo Barreto.Toatro Benjamin Constant. Av. Pasteur, 350(205-3448). Sáb, às 17h o dom, às 16h30m o 2a,às 17h30min. lngresaos a CZ$ 150,00 o CZ$120,00, crianças. Hoje crianças não pagam.A REVOLTA DOS BICHOS — Toxto o direção doManíissós Sessanam. Com o grupo Atenas. Tea-tro do Planetário, Av. Pe. Leonel Franca, 240(274-0046). Sáb. o dom., e 2" às 16h. Ingressosa CZ$ 130,00. Hoje acompanhantes não pagame o ingresso das crianças está a CZS 100,00.BELELÉU — Musical do Ramon Pallut. Diroçàodo Cláudio Torres Gonzaga. Com o grupo Arosdo Tempo. Toatro do América. Rua CamposSales, 118 (H34-20G0). SAb. o dom. As 17h\Ingressos a Cz$ 150.00. Teatro do Bolso. Av.Ataulfo de Paiva, 260. 2a ás 17h o 18h. Ingres-sos a CZ$ 150.00.SONHAR COLORIDO — Texto o direçáo doAlexandre Mendonça. Teatro do Viro da Ipi-

ranga. Rua Ipiranga. 5-1 (225-1702). SAb. dom o2a, às 17h. Ingressos a CZS 100,00. Até dia 30.O GORDO E O MAGRO — Toxto o dlreçSg doPaulo Afonso do Lima Toatro da Cidade.AvEpitacio Pessoa. 1ÜH-1 Sab. dom e 2a. As lGh.Ingressos a CZS 120,00.LINDABELLA, A FILHA DA CINDERELA —Texto de Regina Darze. Com o grupo Carrous-sei. Teatro do Clube Monte Sinai, Rua S.Francisco Xavier. 100 (248-8448). Sáb, dom o2h, às 16h. Ingressos a CZS100.00.BAGUNÇAS E GOSTOSURAS — Comédia deDaniel Barcelos o Ana Campo. Diroçáo do Da-niel Barcelos. Toatro do Barraahopping. Av.das Américas, 4666 (325-5844). Sáb o dom. o 2aàs 17h. Ingressos a CZS ÍOO.OO.CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU— Com o grupo Carroussel. Teatro do CluboMonte Sinai. Rua S Francisco Xavier, 100(248-8448). Sáb o 2a, às 17h Ingressos aCZS 100,00.O MENINO DA CABEÇA DE CEBOLA — Textode Luiz Raul Machado. Adaptação do SandraAutuori. Direçáo do Helson Patury. EspaçoCultural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163 (266-0806). Sab. e dom., o 2a ás 18h. Ingro3sos a CZS100,00. Hojo pai o duíis crianças têm 20% doabatimento.CAMALEÃO E AS BATATAS MÁGICAS — Tex-to de Maria Clara Machado. Direçáo do ClaudiaVieira. Toatro Cawoll, Rua Desembargador Isi-dro. 10. Sáb. e dom., o 2a às 17h30inin. Ingros-sos a CZS 100.00.DOCES SONHOS — Toxto de Patrícia Alencar.Toatro do Colégio Bennott, Rua Marques doAbrantes, 55. (552-7328). Sáb, dom o 2a, às 18h.Ingressos a CZS 100,00.HISTÓRIA DE DOIS AMORES — Toxto do Car-los Drummond do Andrade. Diroçáo do Ana

HOJE, Dia da Criança, o maisQuerido pesonagem do universocircense — o palhaço — estará

presente na sessão extra da peçaPalhaçadas, atualmente em

temporada no Teatro de Bolso.Quem tiver sorte, poderá ser

contemplado com o sorteio debrinquedos e livros

hoje ijjMSMEEiaa

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sMí mm Êssas

Th»'11-' VH"9 HORÁRIOSMül-lílffij; DtVEPSQS

horáriosDIVERSOS

CRIANÇA TEM CADA UMA!comemorando o dia da criança de Cláudio RamosTEATRO CÂNDIDO MENDES - HOJE 15:00 e 16:30H

WINDS0RS.J. MERITI || GRANDE II ICARAl

PONTO FILMES « D.W.D. apresentam

Louise Cardoso i ;- 4^111 ... • i 'i'íK'7n•*

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um filme de tüiz Carlos LacéCdl

Paixão, coragem, irreverência, Hia e amor.

A História de uma mulher fascinante!, . ' V

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com ^ 1 w*Diogo VilelaTcny Ramos . • , aMarieta ,Séy<erQOMdBPaulo César,GranCarlos Alberto RíçceliiJosé Wilker

Produção Executiva: -Carlos Alberlo^piz

14 ANOS

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Luisa Carodos. Toatro SUAM. Pça das Nações,s'n°. Sáb o dom. o 2H às 18h. Ingressos a CZS100,00.

AVENTURA NO PAÍS DOS SONHOS —Ilvamar Magalhães. Diroçáo de LúciaBayma. Teatro Cawoll, Rua Desembargador

Isidro, 10. Sáb, e dom, o 2R, às lQh. Ingressos aCZS 120.00.CRIANÇA TEM CADA UMA — Toxto e diroçáodo Cláudio Ramos. Com o grupo Vi-vondo Toa-tro. Teatro Cândido Mendes. Rua Joana Angéli-ca, 63. Sáb., dom. e 2" as 16h30min. Ingressosa CZS 150.00.EMBALO DAS CANTIGAS — Toxto do SôniaCatarina. Direção do Grupo Frò do Uirapuru.Toatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440(235-7898). Sáb. e dom , e 2a ào lQh e17h30min. Ingressos a CZS 100,00.

SHOWLEGO WORLD SHOW — Circo com trapozistas,aorobatas, animais amestrados. De 2a a sáb, daslOh às 22h, no Barrashopping, Av. das Améri-cas, 4GGG. AUJ dia 2*1FESTA DAS CRIANÇAS — Jogos. brím:udoiras,aulas de judô © exibição do jazz. A partir das 9h.NortcShoppin?, Av. Suburbana. 5-17-I.SONHE COM OS RATINHOS — Toxto o direçãode Ricardo Maurício. Com Marcus Acauan,Rose Verçosa e outros. Teatro Ipanema, RuaPrudontos do Moraes, 824 (247-19794). Sab.,dom. o 2a, ás 17h. Ingressos a CZS 150,00.DIA DA CRIANÇA NO CIRCO VOADOR — Fes-ta do lançamento do vários projetos infantiscom a apresentação do capoeira com o grupoSonzala do Mostro Camisa o Mestre Eterno,uma escola do samba mirim, grupo IntrépidaTrupe, brincadeiras o uma poixada. As 16h,nos Arcos da Lapa. Entrada franca.ESCOLA NACIONAL DE CIRCO — Apresenta-çáo do números do trapézio, acrobacia, contor-cíonismo o palhaços. Às lSh, na Pça da Bandoi-ra, 4 (273-2144). Entruda franca.

CINEMAAS NOVAS AVENTURAS DA TURMA DA MÒ-NICA — Dosenho de Maurício do Souza. Dom o2'\ às 13h30min, no Tijuoa Palaco 2. RuaHaddock Lobo, 204.FIEVEL, UM SONHO AMERICANO — Doso-nho. 2a. às lOh o 1 lh, no Metro-Boavista.A PRINCESA E O ROBOT — Desenho de Maurí-cio do Souza. Do sáb a 2a, às 14h30min o 16h,no Jóia. Av. Copacabana, 080.MÓNICA E A SEREIA DO RIO — Desenho. Doine 2H, às 14h, no Lido 2. Praia do Flamengo, 72.HE-MAN E SHE-RA, O SEGREDO DA ESPADA— Desonho. Do sáb a 2a, às lOh, llh40min o13h20min, no Rioamar, Av. Copacabana. 3t30(Livre).MARATONA INFANTIL — Seleção do dosonhoscurtos.. 2". das lOh às 13h, no Estação Botafo-go, Rua Voluntários da Pátria, 88.OS TRAPALHÕES E O REI DO FUTEBOL —Filme com os Trapalhóos o Luiza Brunet. Cino-Teatro Armando Gonzaga, Av., Gal Cordeiro doFarias. 511. De sáb a 2a. às 17h. (Livre).

Na revista Domingo, voceencontra a programação dasemana Inteira.JORNAL DO BRAS11

RADIO

TELEVISÃO

CANAL 27:50 TelccurM) Io Grau — Aula de Ciònciaa8:00 Telocurso C° Grau — Aula de Física8:20 Qualificação Profissional — Integração

social8:50 8ítlo do Ptca-Pau-Amarelo — Seriado in-

fantil. Episódio: Cupido maluco0:20 Cunta Conto — Jogos sonoros com a

história Crie, o vagalume. de Magri. Mú-sica do Geraldo Azevedo.

9:50 Supnrtellnha — Dosonhos animados o fil-xnoo com bonocos. Apresentado por Lisan-dra Campos

10:20 Reino St)lvagem — Documentário. Tema:Prontos para o amanhã

10:50 Uma Pitada do Sorte — Aventuras vivi-das por um mágico (Rubens Corroa), umpalhaço (ítalo Rossi), uma cigana (AliceReis) o um narrador (Sórgio Brito)

11:20 Documentário Especial — Mundo doManguezal II

11:50 Toleourso 1° Grau12:05 Telocurso 2o Grau12:20 Diário da Constituinte Noticiário pro-duzido pelo Congresso12:30 Qualificação Profissional13:00 Sítio do Pica-Pau-Amarelo13:30 Canta Conto1<:00 Superteliniia14:30 Reino Selvagem15:00 Uma Pitada de Sorte15:30 Documentário Especial10:00 Viver — Medicina o saúde da família era

debate. Apresontaçao do Jaluaa Bar-cellos

18:30 Som Censura — Debate19:30 Os Anos 30 — Soriado-documontário.Neste epiBÓdio, O ocidente quebrou (ro-

priso)20:30 Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido polo Congresso20:30 Tempo de Eoporte — Noticiário21:30 Advogfado do Diabo — Entrevista. Convi-

dado: Ziraldo22:30 Brasil Notíoias — Noticiário nacional

com análises o comontários2S:10 1087 —Jornalístico. Toma: Os artistas

Apresentação do Haroldo Costa

JORNAL DO BRASILAM 940KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2ft a sáb.,às7h30min. 12h30min. isli30min o 0h30min.Ropórtor JB — do 2a a dom. Informativo àshoras certas.JB Notícias — Do 2a a 6a Informativo às meiashoras.Alóm da Notícia — Com Villas-Bòas Corroa, às7h55min, do 2a a 6a.Momento Eoonómico — Com Arnaldo CésarRicci, às 8hl0min, do 2a a 6a.No Mundo — Com William Waack, do 2a a 6a, às8h25min.Nas Entrelinhas — Com João Máximo, do 3" a6a, às 8h35min.Panorama Econômico — Informativo econômi-co. de 2a a 0a, às 8h45min.Via Preferencial — Com Celso Franco, às9hl0min, de 2a a 6a.Os Rumos da Política — Com Rogério CoelhoNeto, de 2a a 6a, às 9h40min.Encontro com a Imprensa — de 2a a 6a às 13h.Arto-Flnal — Variodados — Com Luiz CarlosSaroldl, de 2o a B°, ás 22h.Música da Nova Era — Criação o apresentaçãodo Mirna Grzich, dom, às 2lh.Arte-Final Jazz — Com Maurício Figueiredo.Dom., às 22h.

FM ESTÉREO 99,7MHzHOJE

20 h — CDs a raio laser: Suíte do ballet Olagb dos Cisnes, do Tchaikowsky (Fil. Viona,Karajan — 25:42): Wilde Jagd, La Riccordanzae Allegrto agitato molto — Estudos de execuçãotranscendente n°s. 8, 9 e 10. de Liszt (Arrau —20:46): Serenata n° 11, em Mi bemol maior, K375, de Mozart (Amadeus Winds — 28 37); MaMòre 1'Oye — o ballet completo, de Ravel (OSPittsburgh, Previn — 27:57); Sonata em si me-nor, para flauta e contínuo, op. i-9, de Haendel(Nicolet — 11 4(3); Sinfonia n° 7, em ré menor,op. 70, do Dvorak (Fil. Viona, Maazel — 39:00);Concerto em dó menor, para oboé, cordas econtinuo, do Telemann (Holliger— 9:15).

CANAL 40:300:457:007:308:00

12:2012:2512:4013:0013:2014:2010:2017:2017:00

18:50

19:4020:00

22:2023:20

23:000:05

CANAL 8

Com Luciana Braga. ThalesPanChacon,May ara Magri e Aracy Balabanian

20:30 Jornal da Manchete—Ia Edição — Notí-ciário nacional o intornacional. Comen-tários de Villas-Bôas Corróa e MarcoAntônio Rocha

S2:20 Criança Urgòncia Nacional23:20 Jogo Mortei — Seriado.00:20 Manchete Esportiva (2o tempo) — Noti-

ciário00:35 Momento Econômico — Comentários de

Marco Antônio Rocha00:40 Jornal da Manohote — a» Edição — Noti-

ciário nacional o internacional

CANAL 7

Telecurso Io Grau — EducativoTolocurso 2o Grau — EducativoBom-Dia, Brasil — Comontários políticosBom-Dia, Brasil — RepriseXou da Xuxa — Infantil com desenhos,brincadeiras o musicais. Apresentaçãode Xuxa.Diário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo CongressoRJ TV — Noticiário localGlobo Esporte — Noticiário esportivoHoje — Noticiário, agonda cultural oontrevistasValo a Pena Vor de Novo — Reprise danovola Vereda TropicalSessão da Tarde — Filmo: O pequenopolegarSessão Aventura — Seriados. Thunder-cats o He-ManSessão Comédia — Seriado: Suporgatas.Episódio: Amizade resfriadaBainbolè — Novela de Daniol Más. ComCláudio Marzo, Myriam Rios, Thaís deCampos e Joana FommBrega e Chique — Novela de CassianoGabus Mendes. Com Marília Pera, MarcoNanini, Glória Menezes o Raul CortezDiário da Constituinte — Noticiário pro-duzido pelo CongressoRJ TV — Noticiário localJornal Nacional — Noticiário nacional ointernacionalMandala — Novela de Dias Gomes. ComVera Fischer, Giulia Gam, TaumaturgoFerreira e Perry SalesViva o Gordo — Humorístico com JôSoaresChantagem — Minissórie (Io capítulo)Amargo Amor — Minissórie(Io capitulo)Jornal da Globo — Noticiário. Comentá-rios do Paulo Henrique AmorimGlobo Economia — Comentários do Li-lian Wito FibeRJ TV — Noticiário localCineclube — Filmo: Quando o strip-toasocomeçou

7:40 Programação Educativa8:00 Repórter Manchete

11:00 Boletim da Constituinte — Noticiárioproduzido pelo Congresso

12:00 Manchete Esportiva—1° Tempo — Noti-ciário apresentado por Márcio Guedes

18:30 Jornal da Manohote — Edição da Tardo— Noticiário nacional e intornacional

13:00 Clô para o o íntimos — Programa devariedades apresentado por Clodovil

14:00 Mulher 87 — Temas de interesse damulher

18:00 As Aventuras do Igor — Roapresentaçáo17:00 O Príncipe o o Dragão de Oito Caboças —

Desenho animado longa-metragom18:25 Diário da Conntltulnte — noticiário18:30 Romance da Tardo — Reprise da novola

Tudo ou Nada10:30 Helena — Novola de Mário Prata, Dago

mir Marquozi o Reinaldo do Moraes.

0:30 Educativo6:45 Jimmy Swaggart — Religioso protes-tante7:15 Show de Desenhos7:30 O Desportar da Fé — Programa da Igreja

Universal do Reino de Deus8:00 Flash — Reprise9:00 Ela — Programa feminino. Com Edna

Savaget e Angela Gerundo.11:55 Boa Vontade — Programa da Legião da

Boa Vontade. Com Josó de Paiva Netto12:00 Jornal da Constituinte — Noticiário pro-

duzido pelo Congresso12:05 Esporte Total — Noticiário esportivo12:30 Esporte Compacto — Edição local13:00 Formula Única — Musicais, entrevistas

o clips. Com Fernando Guizard14:00 TV Fofão — Infantil (continuação)10:00 Zyb Bom — Infantil18:00 Topo Gigio — Infantil apresentado por

Ricardo Petraglia18:15 Joannie e um gênio — Soriado18:55 Diário da Constituinte — Noticiário do

Congresso19:00 Jornal do Rio — Noticiário local19:35 Jornal Bandeirantes — Edição nacional80:10 Dinheiro — Comentários com Rafael Mo-

reno20:15 Criança —Urgência Nacional — A situa-

çáo da criança no Brasil.21:20 Agildo no País das Maravilhas — Humo-

rístico com Agildo Ribeiro. Convidado:Dilson Funaro. ex-ministro

22:20 Canal Livro — Jornalístico. Tema: O acl-dento radiativo de Goiânia

23:20 Jornal da Noite — Noticiário23:50 Flash — Entrevistas com Aniaury Jr.

0:50 Caçulinha Entre Amigos — Musical1:00 Bom-Dia, Vida — Religioso1:35 O Gordo e o Magro

CANAL 99:00 Qualificação Profissional — Educativo9:15 Encontro com & Vida — Religioso com

pastores protestantes9:20 A Hora da Euoaristia — Religioso com opadre Jair Rodrigues

0:35 Igreja da Graça—Religioso cora o pastorR. R. Soares10:00 Posso Crer no Amanhã — Religioso10:20 Ura Momento oom Deus — Religioso10:35 Assim E a Vida — Seriado11:10 Viva oom Saúde11:20 Em Tempo — Comentários sobre moda,

agenda cultural, entrevistas e informa-çáo. Com Roberto Milost

12:00 Jornal — Noticiário13:00 À Moda da Casa — Culinária com Etty

Frazer13:15 Comor Bem — Culinária com Silvio Lan-

cellotti13:30 Bom na caixa — Musical cora Nanni e

Cidinho Cambalhota14:30 O Gênio Maluoo — Desenho15:00 O Regresso ue Ultraman — Seriado15:30 Rio Turismo — Programa de turismo18:30 Vibração — Programa jovem com músi-

ca, esportes o lançamentos. Neete pro-grama, especial de surf com o Campoo-nato San d (surfistas contra destruiçãonucloar), na Austrália. Apresentação deCesinha Chaves e Lorena Calábria.

19:00 Jornal — Noticiário19:45 O» Osjotinhoi: — Seriado20:10 Informe Econòmioo — Mercado financei-

ro com Nelson Priori20:30 Horário Político — Partido Socialista

Brasileiro21:30 Pontos do Rio — Entrevistas oom Sid-

noiy Dominguos22:30 Sessão Vista Chinesa — Filme: Oa deu

gladiadores23:30 Encontro Marcado — Entrevistas a pro-sontadas por Scarlett Moon00:00 Última Palavra — Religioso como pastorMiguol Ângelo00:00 Rio Turismo — Programa de turismo

CANAL 116 55 Posso da Emissora pelas CriaoçM

7:00 Comando Criança8:00 Oradukapeta Especial10:30 Bobo Eapoolal14.30 Eu Quero Ser Artista15:30 Comando Criança H10:30 Show Maravilha Especial18:15 Dosenho — A Balada do Urso18:45 Jornal Cidade Infantil19:10 Jornal Noticontro Infantil19:40 Apresentação da Parada21:20 Mensagem do Sistema21:30 Superman II — Filme23:50 Encerramento da programação pelaa

crianças

TEATROROMEU E JULIETA — Texto do William Sha-kespearo. Adaptação do Roberto Bomtempo oRonoy Villela Tradução de Décio Tractenberg,Cristiane Moraos o Flávia Sanfanna. Direçãode Ronoy Villola. Com Roberto Bomtejnpo, Car-los Loffler, Xanda Giffoni e outros. Teatro Va-nucci. Rua Marquês de S. Vicente. 52 (274-7240), 2ae 3". às 2lh Ingressos a CZ$ 300,00 eCZ$ 200,00, estudantes.ÉGUA DA NOITE - Toxto dl' Colina Soiin? ComGilberto Gawronski Marilena Uibas o TessyCal lado. Espaço Cultural Sérgio Porto, RuaHumaitá, 103. 2ft e 3", às 21 hóumin. Ato dia 20,

CUIDADO: VENDE-SE — Texto coletivo da CiaTeatral Súbito Disfarço, niivçuo do AnselmoVasconcelos. Coreografia de Fernanda Lisboa.Cenários do Paula Joory Com Donise Mayer.Lucília de Assis. Marcelo Olinto e TherezaFalcão Teatro de Bolso Aurimar Rocha. AvAtaulfo de Paiva, 269 (239-1498). 2" e 3'\ às21h30min. Ingressos a CZS 150,00.

ODISSÉIA Toxto de Homero adaptado porDomingos do Oliveira. Direção «t cenários deCarlos Wilson Figurinos do Kalma Murtinho.Coreografia do M ,| ina Martins Teatro Teri-zaRachel. Rua Siqueira Campos, 143 (33S-1113).

2a o 3U às 21h, 4H e 6* às I7h. Ingressos a CZ$200,00.ARTAUD — Coletânea de textos feita por IvanAlbuquerque. Com Rubens Corroa. Traduçáode Leyla Ribeiro Teatro Ipanema. Rua Pruden-todo Moraes. 824 (247-9794) 2a às 21h30min.Ingressos a CZ$ 250,00. Duraçào; lh05min í 14anos).MOMENTOS — Espetáculo com a atriz CamilaAmado. Teatro dos Quatro. Rua Marquês de SVicente, 52(274-9895). 2ne 3a, às2lh30min de4a a 0a. às 17h. Ingressos a CZ$ 250,00.

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Divuiaacno Divuigagao conta de que esqueceram de passar cola no,ntr —— ———j Bf rolo final. O desastre se aproxima. Pedagos

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um passado marcado pelo divórcio dos pais(a mãe abandonou o lar quando ele tinha 10anos, e ele nunca se entendeu com o pai quese tomou seu "inimigo de classe"). Estudan-te de engenharia, Eisenstein tinha verdadei-ro fascínio pelo coletivismo do trabalho,"que une o movimento de dezenas de pes-soas numa única sinfonia". A comunhãocoletiva das massas, o ritual dos grandesmovimentos humanos toma-se assim umdos principais ingredientes de seus primei-ros filmes.

Sua estréia no cinema, ao contrário doque geralmente se pensa, não se deu com Agreve (1924), mas com o filme cômico Odiário de Glumov (ou Um bom cavalo nãomanca), que, ao que se sabe, foi o primeirona história do cinema a ser extraído de uma

Trechos

nada

imorais? Durante a pales-tra na Sorbonneabordei ligeiramen-te o surrealismo,que, em Paris, esta-va mais do que nun-ca na moda; 'ligeira-mente', na medidaem que constateique o que se faziaera exatamente ooposto do que deve-ria ser feito... Parainício de conversa,odeio aparecer empúblico. Fico embo-tado. Naquela oca-sião, porém, a pia-téia estava tão infla-mada e elétrica queo embotamento e o

constrangimentoderreteram como ce-ra. (...) No dia seguin-te Le Matin, ou al-gum outro jornal se-melhante, escreveu:"Devemos temernão os bolcheviquescom uma adaga en-tre os dentes, masaqueles com um sor-riso nos lábios".? Aqueles dias setornaram históricos.A história pela qualeu tanto ansiava equeria tocar física-mente. Recriei essesdias 10 anos maistarde, no filme Outu-bro, quando inter-rompi o trânsito du-rante meia hora, naesquina de Nevskicom Sadovaia. Nãofomos porém bem-sucedidos em nossapretensão de filmaras ruas juncadas debengalas e chapéusque caíram no chãodurante as manifes-taçôes de protesto(embora contásse-mos com pessoas es-palhadas por entre amultidão com a tare-fa de espalhar aque-les objetos). Váriosvelhos circunspec-tos que se oferece-ram como voluntá-rios volta e meia seabaixavam paraapanhar seus per-tences, com medo deperdê-los.

peça teatral. Mas é mesmo em A greve quedespontam as principais características esti-lísticas de Eisenstein. A reação do público àsinovações formais trazidas por este trabalhofoi comtroversa, mas o filme foi recebidofavoravelmente nos meios oficiais. O sucessode A greve permitiu ao cineasta realizar noano seguinte sua obra-prima, O encouraça-do Potemkin, citado em nove de cada 10listas de melhores filmes do mundo. Eisens-tein conta um episódio hilariante a respeitoda primeira exibição deste filme na UniãoSoviética. Para evitar erros na montagem —com cortes extremamente rápidos em algu-mas seqüências — o cineasta colava proviso-riamente os pedaços de filme com cuspepara avaliar o resultado antes da emendafinal. Só em pleno Teatro Bolshoi, ele se dá

Divulgação conta de que esqueceram de passar cola norolo final. O desastre se aproxima. Pedaçosdo filme voariam para fora do projetor, maseis que ocorre um milagre: o cuspe resiste,Eisenstein se torna célebre.

Já se escreveu mais sobre o Potemkinque sobre qualquer outro filme, mas algu-mas observações parecem pertinentes. E oprimeiro trabalho de Eisenstein em que co-meça a germinar a idéia de "montagemvertical", isto é, baseada não apenas nadeterminação métrica dos cortes, mas tam-bém as relações da imagem com a música —técnica que atingiria seu ápice em Alexan-dre Nevsky (1938), onde a história visual dofilme e a história musical de Prokofiev seentrelaçam de forma harmônica ou disso-nante, mas sempre acrescentando significa-dos à imagem propriamente dita. Na versãooriginal do Potemkin, as seqüências de des-moronamento e reconstituição (filmagem in-vertida) da estátua de Alexandre III encon-travam seu correspondente na música deEdmund Meisel, composta de maneira inver-tida para representar a restauração da mo-narquia. Eisenstein brigou mais tarde comMeisel porque o músico encurtou ligeira-mente uma seqüência do filme durante umaexibição pública em 1929. Ainda bem que elenão viu a versão em vídeo disponível nosvideoclubes do Rio.

Para filmar Potemkin, Eisenstein teveque se submeter a duas imposições: o filmenão poderia ter um final pessimista e deveriaser concebido, rodado e montado em apenasnove meses. Cumpriu as duas exigências.Sempre relegado a segundo plano, o fato deEisenstein fazer filmes de encomenda é fun-damental para entender sua obra. Seu filmeseguinte, por exemplo, contou com a "co-autoria" de Stalin em pessoa, que ordenouque fossem eliminados do filme os 900 me-tros de película que faziam referência a LeonTrotsky. Outubro, uma superprodução queusou 11 mil figurantes e deixou Leningradoàs escuras, não se tornou menos genial porcausa disso, naturalmente, mas a consolida-ção do poder de Stalin imporia uma guinadade 180 graus no trabalho de Eisenstein.Depois da amarga experiência mexicana eda caça às bruxas que se seguiu, Eisensteinfoi proibido de filmar durante sete anos,período em que se dedicou ao ensino e aosdesenhos. Quando lhe é permitido voltar, jánão pensa mais em levar à telas O capital(que filme daria!). Alexandre Nevsky (1938) eas duas partes de Ivan, o terrível (1942 e1945) substituem os heróis coletivos, de ondeo indivíduo só emerge para reafirmar organi-camente o papel das massas (como a se-qúência em que um jovem marinheiro rasgaenfurecido a camisa no Encouraçado Potem-kin enquanto a bandeira vermelha é desfral-dada no convés) por líderes esmagadores ecarismáticos, bem de acordo com a políticastalinista de glorificar os heróis russos.Quando Stalin viu Alexandre Nevsky, deutapinhas nas costas de Eisenstein e falou:"Apesar de tudo, camarada Sergei Mikhailo-vitch, você é ainda um bom òoichevique."Naturalmente foi bem outra a reação aosegundo Ivan, apresentado como um assas-sino paranóico. O filme foi proibido durantea era de Stalin e só foi exibido 15 anos apóssua morte. Apesar de ter comido lama du-rante os seus vários desterros — esteve àbeira do suicídio quando foi impedido defilmar —, Eisenstein não desacreditou ja-mais das virtudes do regime instaurado pelarevolução de outubro, a julgar pelas suasmemórias. O que, para muitos, pode ter sidoa única grande imoralidade de sua vida

encouraçadoPotemkin,filme que

consagrou ocineasta

Eisenstein

Lucianã Trigo

Eisenstein

Brevine logo de sai-da: apesar de completamente imo-rais, seus apontamentos autobio-gráficos irão certamente desapon-

tar aqueles leitores que esperam encontrarnas memórias do cineasta uma coleção deepisódios indecentes, detalhes sugestivos oucenas obscenas. A imoralidade presente notítulo de seu livro (Memórias imorais, que aCompanhia das Letras promete lançar até odia 25) é de natureza totalmente diversa. Elase baseia na ausência de qualquer objetivotraçado ou plano gerai, o que, na economiaplanificada e no sistema ideológico stalinis-ta, era, evidentemente, imoral. "Ao iniciarum capítulo", escreve Eisenstein, jamais seiaonde ele me levará".

Eisenstein começou a escrever as suasmemórias em 1946, quando se encontravainternado no hospital do Kremlin após so-frer ataque cardíaco. Trata-se portanto deum diário escrito em plena consciência damorte que se aproximava, e que jamais seriapublicado enquanto Stalin vivesse. Seu au-tor acabara de filmar a segunda parte deIvan, o terrível, sobre o czar Ivan IV, unifica-dor da Rússia. Ao contrário da primeiraparte, que lhe valeu as mais altas honrarias,este seu último filme continua uma maldisfarçada crítica ao culto à personalidadeque encontrava o seu epígono imediato nafigura de Stalin. "A Konzcyência, Estalya-na", sintetizou um outro gênio do cinema,Glauber Rocha, referindo-se à loucura e ao.meio que se apossam do velho czar na soli-dão do poder. Metáfora da revolução traída,Ivan, o terrível II representou assim o últi-mo capítulo de uma história de aproxima-ções e reaproximações entre Eisenstein e oregime soviético. O cineasta morreria doisanos depois, em sua mesa de trabalho, redi-gindo um artigo sobre a cor no cinema.

Sergei Mikhailovitch Eisenstein era umafigura muito estranha, ciclicamente mergu-lhado em longos períodos de depressão,agressivo no trato pessoal e extremamentevaidoso. Uma boa dose de cabotinismo nar-císico permeia as suas memórias ("Ao queparece, jamais padeci de inveja e mesqui-nharia. Mas até os dias de hoje persegue-me,de modo insuportável, uma inveja enorme").Desavergonhadamente egocêntrico, confes-sa que o que há de mais fascinante emescrever sua autobiografia é poder contem-plar-se em qualquer idade, como em inúme-ros espelhos. Ao que tudo indica, nâo erahomossexual, muito embora tenha escritoque poderia ter sido um novo Oscar Wilde e,o que hoje seria uma atitude suspeitíssima,tenha publicado na Gazeta de São Peters-burgo algumas caricaturas sob o pseudôni-mo "Sir Gay" (foneticamente semelhante aSergei). Por outro lado, possuía um enormecomplexo de feiúra, compreensível dada adesproporção entre o tamanho de sua cabe-ça e o resto do corpo, o nariz ridiculamentepequeno e os cabelos em pé, mais indevassá-veis do que os de Lidia Brondi. E, emboratenha chegado a se casar com a assistentePera Attacheva e vivido com a futura bió-grafa Mary Seton, a intimidade dessas rela-ções, segundo escreveu o crítico Paulo Emílio Sailes Gomes, "nunca ultrapassou o pia-no espiritual"

Verdade ou mentira, o certo é que seusuposto homossexualismo sempre foi usadopara desacreditar Eisenstein quando ele es-tava em baixa com o regime soviético. Oescritor Upton Sinclair, por sua vez, afirmouque durante a permanência do cineasta noMéxico ele estava sempre cercado de homos-sexuais (e trotskistas), acusando-o de devas-sidào e pornografia numa carta enviada aopróprio Stalin. Data dessa época (1930-32) oprimeiro atrito sério de Eisenstein com oregime de seu país. Seja devido à denúnciade Sinclair, seja devido à ascensão de seuinimigo boris Shumyatsky à direção da cine-matografia soviética durante sua ausência, oprojeto de filmar Que viva México! foi interrompido pela metade, e Eisenstein literalmente devolvido à União Soviétrica. Sinclair, que obtivera o financiamento da pro-duçáo montou com o material filmado (64mil metros) várias películas sem autorizaçãodo diretor, enquanto Eisenstein, de volta àterra nata!, amargava vários projetos abor-tados, como a adaptação do romance Acondição humana, de André Malraux. Oconsolo é saber que o dragão do capital

Ivan, o>terrível,

um libelosobre a

solidão e aloucura do

poder

Upton Sinclair entrou para a história comoum cafajeste, enquanto o santo da arte Ei-senstein como um gênio.

Memórias imorais, porém, serve tam-bém para retificar alguns chavões apregoa-dos sobre o cineasta. Habitualmente apre-sentado como herói artístico da revolução,Eisenstein na verdade permaneceu quaseindiferente aos acontecimentos de outubrode 1917. No primeiro dia dos tumultos, ele foitranqüilamente assistir a uma peça dirigidapor seu ídolo Meyerhold ("O divino, o incom-parável Meyerhold") e ficou surpreso ao de-parar com o teatro fechado. Sua opção poli-tica posterior foi motivada mais por umimpulso intelectual e estético que por umsentimento revolucionário propriamente dl-to, representando também uma ruptura com

Divulgação

A filmografia,

segundo

Glauber Rocha

ja BAIXO, a fii-&& mografia de•& Jàr, Sergei Eisens-

tein segundo o cineastaGlauber Rocha, que oconsiderava o "MayorGênyo do sékulo XX".A lista de Glauber, quenão inclui O diário deGlumov (1923), est.á nolivro O século do cine-ma, co-editado pelaAlhambra e Embrafil-me. A cinemateca doMAM exibe, no próxi-mo sábado, às18h30min, A greve e nodomingo AlexandreNevsky, na mesma ho-ra, no ciclo "70 anos decinema soviético".Fylmografya Eyzens-teynyana:

1938 — AIcksandrNevskij (AlexandreNevsky), sobre a IdadeMédia Russa.

1944/1946 — IvanGroznij (Ivan, o Terrl-vel), I e II, sobre o Re-nascyment Eurazya-tyko

1924 — Stachka (Gre-ve), sobre as Lutas deClasse

1925 — BronenosetsPotyomkim (O Encou-raçàdo Potemkin), so-bre a Revolução Mun-dia!

1928 — Oktyahr (Ou-tubro), sobre a Revolução Sovyétyka

1929 — GcnerilnayaLiniya (Linha Geral),sobre as contradiçõesda Revolução Sovyé-tyka

1935 — Bgzhin Lug(O Prado de Bojin). so-bre a passaijem do Yn-eoncyente Tzaryzt üConsciência Sovyétyka

1931 Que Viva Mè-

xico, sobre a RevoluçãoMexykana

Nove filmes Sovyéty-kos (um inacabado, OPrado de Bejin) é umfilme mexykanynaca-bado.

Causas que determi-nam Greve. Luta deClasses!

Kapytalyzta oprimeProletãryo.

Proletãryo se rebelacontra Kapytalyzta.

Kapytalyzta reprimeProletãryo.

Proletãryo se reorga-niza para combater Ka-pytalyzta, discurso quecontinua em O Encou-raçado Potemkin e serealiza em Outubrocom a vitória do Prole-tãryo sobre o Kapyta-lyzta.

Que Viva México:Eyzenstein idealiza a"Revolução Traída" noMéxico e a Metáforafracassa censurada pe-lo Ymperialismo Norta-mericano em acordocom a Embaixada So-viétyka (...)

Hitler obriga Eyzens-tein a voltar do Méxicoà Rússia para enfrentarao lado de Stalin e doPovo a Bezta Nazystado Apokalypse Zara-tuztrexpressyonyzm! OHerói bárbaro que en-frenta a KyvylyzaçãoKatólica colonizadora éAlexandre Nevsky.

Nevsky/Stalin destrói Hitler!

Nevsky é Deus!Ivan é o Diabo!Durante e depois da

Segunda Guerra Mun-diai, Deus Stalin se re-vela o Diabo Stalin emIvan, O Terrível. I f II eIII

Proibidasdurante a

erastalinista, as

memóriasde

Eisensteinserão

publicadasno Brasil

pelaCompanhiadas Letras

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