iVlmistério debate planos de contenção de despesas Israel ...

Tempo: milil,. panedc chuvas e trovoadas.Temp.: em elevação.A ontos: sueste a nord.,mod. \ is.: boa ;i mod.Máxima: 30.0. Mini-ma: 18.5. (Mais dot.no Cad. de Clas&ifuO Rio de Janeiro -- Terça-feira, 14 de janeiro de 1969 Ano LXXVIII — N.° 237

I 1

f _»S. A. JORNAL DO BRASIL -

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EUA: Mensal, USS 10; Trimesire. USJ 30; Argentina, PAS^0 e PAS 115; Uruguai, SS.Dií? úteis e 515, Domingos;!Chile. Dias úteis 1,50 escudo;:'Domingos, 2,70 escudo;.

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iVlmistério debate planosde contenção de despesas

IMAGEM QUE FICOU

Os programas de contenção dedespesas que o Ministério apresen-tara amanhã ao Presidente Costa eSilva, na primeira reunião do anoem Petrópolis, prevêem uma econo-mia de NCrS 300 milhões no Orca-mento da União, inclusive com re-dução de 10'. na folha de pagamen-to do funcionalismo público.

Presidida pelo Ministro Gama eSilva, a Comissão Geral de Investi-gações inicia hoje o estudo de novosprocessos sobre enriquecimento ili-cito, devendo concluir antes a apre-ciação dos 21 que lhe foram entre-gues logo após sua criação.

O Senador Daniel K r ie g e rtransmitirá hoje, à revelia do Pre-sidente Costa e Silva, a presidência

da Arena para o Senador FilintoMüller, que, no entanto, teme nãoseja esta a melhor solução, no mo-mento.

Ontem o Marechal Costa e Sil-va divulgou a carta que enviou a 20senadores, no dia 16 de dezembro,afirmando que editou o Ato Institu-cional n.° 5 por lhe faltar "apoio po-lítico-partidário" nas situações sub-metidas ao Congiesso antes de 13de dezembro.

A resposta do Presidente só íoidivulgada, quase um mês depois deassinada, porque os senadores derampublicidade, pela imprensa, ao te-legrama que lhe enviaram discor-dando do Ato Institucional. (Pág. 3)

Israel estuda proposta a

De Gaulle para ter jatosO Gabinete israelense, reunido

ha 24 horas, examina a propostaque deverá fazer ao Presidente DeGaulle para solucionar o caso cria-do pelo embargo imposto ao arma-mento comprado à França. Israe1.receia que um pedido de reembolsoda quantia paga leve Paris a cederos jatos Mirage aos países árabes.

Ao terminar sua entrevista como Presidente Charles Helou, o ex-Ministro francês das Informações,Georges Gorse. assegurou ontem emBeirute que a França "não perma-necerá indiferente ante uma amea-ça de Israel contra o Líbano." NaJordânia, a Câmara de Comércioexortou os importadores a duplica-rem suas compras de produtos fran-

Johnson dirácomo vê EUA

rcio se despedi.Lyndon Johnson apresentará

hoje ao Congresso norte-americano,pessoalmente, sua visão sobre aatual situação dos Estados Unidos,contrariando a tradição secular dese nomear um representante doPresidente em vias de deixar o car-go para ler a mensagem sóbre o"estado da União."

A fala de despedida de Johnsonserá irradiada pelo rádio e televisão,mas o Secretário de Imprensa daCasa Branca, George Christian, ne-gou-se a fornecer pormenores sóbrea mensagem. Acredita-se que o Pre-sidente americano abordará a inte-gração racial, o equilíbrio orçamen-tário (com a sobretaxa de 10'. ) e opapel do EUA no mundo. (Pág. 10)

ceses, em reconhecimento pela ati-tude de De Gaulle embargando asarmas de Israel.

O Governo de Israel desmentiucategoricamente as notícias de queestaria na iminência de desenca-dear um ataque em grande escalacontra a Jordânia. Os boatos foramdivulgados pelo jornal egípcio AlAhram e pela rádio dos terroristasda Al Fatah.

A Argentina, a Irlanda e as Fi-lipinas ainda não decidiram se acei-tarão representar a ONU, em umacomissão especial de três membros,na missão de investigar supor.tosmaus tratos dispensados aos árabes

que vivem nos territórios ocupadospor Israel desde junho de 67. (Pág. 2)

Vaticano revelapressões paraiberar pílula

A Comissão de Natalidade doVaticano sofreu fortes pressões degrupos "que já foram identificados",a fim cie que se pronunciasse a fa-vor do emprego de métodos artifi-ciais de controle da natalidade, en-tie os quais a pílula anticoncep-cional.

A denúncia foi formulada on-tem pelo padre jesuíta GiuseppeGrecc-, no jornal da Santa Sé. L'Os-servatore Romano. O articulista co-mentou que "seria intolerável cie-recer ajuda aos paises em processode desenvolvimento, com o fim depreservar os bens mais abundantesa poucas nações opulentas e privile-giadas que desfrutariam deles de for-ma materialista e egoísta. (Pág. 4)

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.-í torre tia TV. Recorde por pouco não foi também consumida pelo fogo

JB publica depoimento doscosmonautas da Apolo-8

O JORNAL DO BRASIL pu-blica hoje. simultaneamentecom o New York Times, os de-poimentos de Frank Borman,William Andcrs e James Lovell,os três cosmonautas n o r t e-americanos que. a bordo daApolo-8, passaram o Natal de1968 «tirando em torno da Lua

c batendo todos os recordes emexperiências espaciais tripu-lndas.

Os três não se limitaram aum registro meramente técui-eo da experiência. E m I) o r aacostumados à frieza dos cál-culos, conseguiram trazer doespaço documentos de grande

significação humana. FrankBorman, o comandante daApolo-8, descreve a entrada emórbita lunar como "uma aven-tura de ficção científica, deestonteante e melancólica be-leza."

Em Cabo Kennedy. o tremde pouso do módulo lunar daespaçonave Apolo-11 foi subme-tido ontem ao primeiro teste,em um grande túnel de vácuo.Em julho deste ano. Neil Arms-trong e Edwin Aldrin descerãona Lua a bordo do módulo, en-quanto Michael Collins perma-necerá em órbita lunar, naApolo-t 1. <P á gin a s 8 e !))

Burnham recebe pedido de

rompimento com Venezuela quinta-feira

Sunab verácongelamento

O Movimento dc JuventudesSocialistas, filiado ao Congiesso Na-cional do Povo. Partido do Govêr-no. pediu ontem ao Primeiro-Minis-tro da Guiana, Forbes Burnham,que rompa relações com a Venezue-la e. se fór preciso, adquira armasda União Soviética. Cuba e Chinacomunista para enfrentar os "atos

de caráter bélico" da Venezuela.Em Caiacas, o Presidente Raul

Leoni conferenciou com o Embaixa-dor da Venezuela em Georgetown,Guillermo Pena Pena, durante 45minutos, porém não foi revelado oteor da reunião. Pouco antes, o Em-baixador tinha mantido longo en-contro com o Ministro das Rela-

ções Exteriores, Ignácio IribarrenBorges.

O norte-americano Jim Hart,um dos chefes da frustrada rebeliãoda Guiana, confirmou que um dosobjetivos do movimento era trans-formar a província de Repununi emEstado livre associado à Venezuela.Em entrevista ao jornal El Nacio-nal, de Caracas, Hart diz que volta-rá brevemente à Guiana para conti-nuar a luta na clandestinidade epreviu que o Governo de Burnhamserá deposto em menos de um ano.

O Exército da Guiana informouque suas tropas mantém-se vigilan-tes cm Repununi. para evitar no-vas incursões dos rebeldes refugia-dos no Brasil e na Venezuela. (Pá-gina 11 e Editorial página 6)

A vigência clu congelamento dospreços cie restaurantes, cinemas, tintu-rarias e outros serviços, decretado peloGoverno federal, será reexaminada de-pois de amanhã pela Sunab e pela Co-missão Interminlsterlal de Preços. A.s-sessôres da Sunab, entretanto, acreditamque a reunião é para pôr em termosrealistas as medidas governamentais.

Comerciantes que estiveram ontemna Sunab explicaram que se deve a fato-res climáticos o aumento de alguns pro-cintos hortigranjeiros nas feiras livres, deaté NCrS 0.80 em dois dias. A Sunab. so-gundo se informou, deu plenos podêresà sua delegacia de S. Paulo para verificarnas Cooperativas de Cotia c Mogi dasCruzes as causas do aumento. 'Pág. 12J

Russa entra nalista das 12mais elegantes

A bailarina Maia Plissetskaia, doTeatro Bolshoi, de Moscou, foi incluídana lista das 12 mulheres mais elegantescio mundo, sendo a primeira soviética afigurar na relação organizada há 28 anosnos Estados Unidos. Uma brasileira, aSr.11 Granam Mattison (Perla Lucena >,que reside em Paris e Nova Iorque, inte-gra a relação na categoria de elegânciaclássica.

O júri, organizado por Eleonor Lam-bert, eom votos de 2 500 personalidadesdo mundo da moda, escolheu comomulher mais elegante a Sr.a Alfred Bloo-mingdale, que reside em Bevcrly Ilills,na Califórnia. Na categoria dc imagina-çáo coube o primeiro lugar à Sr.a WyattCooper, que forma com seu marido o ca-sal mais elegante do mundo. (Página 18)

Medicina dis

quem passouno concurso

A Faculdade de Medicina daUFRJ divulgou ontem á noitea relação dos 320 aprovados noseu exame vestibular, que se en-cerrou de manhã, quando 3 901)candidatos compareceram aoMaracanã para fazer a provadc Física, que durou três horase constou de 100 questões, cadauma com cinco alternativas pa-ra resposta.

Os candidatos ás Escolas deEngenharia fizeram, no vestibu-lar do CICE. a última prova ell-minatória, Geometria, e hoje te-ráo Desenho, classificatória. AFaculdade Nacional de Direitoiniciou o concurso, examinandoos 879 candidatos em Português,e hoje dará Sociologia. Tambéma Faculdade de Odontologia co-meçou as provas. (Página 13)

Fogo desíróino Rio eem São Paulo

Três prédios na Praça Tira-dentes foram destruídos por umincêndio que começou aos 30 mi-nutos cie ontem, causando umprejuízo cie quase NCrS 1 mil.Mais tarde, às 8hl5m. um outro,numa loja das Mercearias Ma-cionais, provocou congestiona-mento cio tráfego no princípioda Avenida Rio Branco, mas nãohouve prejuízos.

Em Sáo Paulo, em menos deuma hora 16 andares de umprédio de 20, na Avenida Paulis-ta, foram destruídos por um in-cêndio, cujas causas ainda sãoIgnoradas. Neste edificio fica atorre da Televisão Recorde, quenão chegou a ser atingida: aomeio-dia a emissora estava noar. Os prejuízos foram superio-res a NCrÇ 5 milhões. (Pag. 181

Enchente noSul faz

ageladosCom 16 metros acima de seu

nível normal, o rio Uruguai, nafronteira do Rio Grande do Sulcom a Argentina, arrastou 15moradias, deixou 15 famílias fia-geladas o destruiu milhares dehectares de plantações de milho.numa faixa de 200 quilômetro.-;entre os Municípios gaúchos cieSáo Xavier e Três Passos.

Apesar de os municípios si-tuacios ao norte e ao sul destaregião não ciarem notícias ciosdanos causados pela enchente,sabe-se que a cidade dc VicenteDutra está isolada do resto cioEstacio e que em Porto Lucena.Alecrim e Horizontina váriasfamílias íoram s a 1 v a s pelosfuzileiros navais, i Pagina 18i

Mangueira eSalgueiro sãointerditadas

Enquanto não regularizaremseus alvarás, as escolas de sam-ba Estação Primeira de Man-gueira e Acadêmicos do Salguei-ro náo mais poderão realizar en-saies para o carnaval em suasquadras.

A ordem veio do Serviço deDiversões Públicas da Secreta-ria cie Segurança, que ontemmesmo fechou o cinema Capri,cie Botalogo. porque suas ins-talações não oferecem condi-ções de segurança.

Alertado pelos constantes in-cidentes ocorridos em ensaiosde escolas dc samba, o delegadoEdgar Façanha, chefe do Ser-viço de Diversões Públicas, ob-servou que tais acontecimentosocorriam por falta de policia-mento adequado. iPágina 14)

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1.° Cad.. Jornal do Brasil, terça-feira, 14-1-69

Governo israelense prepararesDosta ao embargo francês

Telaviv, Jerusalém, Moscou (UPI-AFP-JBi — O Conselho de Ministros deIsrael está reunido para decidir que pro-posta fazer à França no caso do embar-go dos jatos Mirage, pois teme que umpedido de devolução dos 100 milhões riedólares pagos leve o Presidente De Gaul-le a entregar os aviões aos árabes.

O Gabinete israelense ouviu conside-rações políticas sobre o embargo, feitaspelo Chanceler Abba Eban. cuja opinião éa rie que Israel, em vista rias criticas fei-tas a De Gaulle, não deveria tomar ne-jihuma atitude que pudesse piorar suasatuais relações com a França.

PRUDÊNCIA

Em sua exposição. Abba Eban escla-receu inclusive que decidira não chamaragora a Israel, para consulta, o Embai-xador em Paris. Walter Eytan. para evi-tar que sua viagem fosse encararia comouma retiraria em sinal rie protesto contrao embargo.

A respeito ria venda dos Mirage. aosárabes, consideram os Ministros que talpossibilidade é muito remota, em virtu-de de seu elevado preço, mas que nempor isso se deve menosprezar tal risco.O Ministro da Defesa, Moshe Dayan.apresentou na reunião um relatório decaráter militar sobre os perigos prove-nientes do embargo.

O direior-geral do Ministério da De-fesa de Israel. Moshe Kashti. declarouem Telaviv, na abertura do Primeiro Con-gresso de Trabalhadores Militares, que oembargo poderia resultar num benefício,pois metade rio déficit comercial do paísem 1968 decorrera das compras de armasno estrangeiro.

Kashti garantiu, contudo, que todosos aviões dc fabricação francesa atual-mente em serviço continuarão voandocom peças sobressalentes fabricadas emIsrael.

Minutos antes, o Congresso ouvira oGeneral Ha im Barlev afirmar que a ma-nutenção de poderosas forças armadasé "essencial em qualquer solução politi-ca que possa ser aceitável para este país."

Moshe Dayan e Barlev chegaram on-tem de uma visita à região do desertode Sinai, conquistada aos árabes em ju-nho de 1967. negando-se porém a existên-cia de movimentos de concentração detropas nas fronteiras israelenses, movi-mentos em que porta-vozes militares in-formaram ser apenas "de rotina."EXPOSIÇÃO

O Primeiro-Ministro Levi Eshkol de-verá expor hoje ao Parlamento os resul-tados da reunião ministerial, analisandoas relações com a França, bem como aposição israelense diante das iniciativasfrancesas e soviéticas em relação à paz.

No momento, a opinião pública deIsrael manifesta grande interesse e ex-pectativa quanto à atitude a ser tomadapor Nixon no atual diálogo entre Washing-ton e Moscou.

BOICOTE

O diário Davar. porta-voz habitualdo Governo israelense, enfatizava em seueditorial de ontem o cuidado em preser-var as relações com a França, referindo-se inclusive ao boicote que os israelitasde vários paises começaram a praticarcontra os produtos franceses.

Depois de dizer que tais reações sãocompreensíveis, o jornal ressalva que oGoverno de Israel está alheio a esse mo-vimento, Inclusive por não acreditar noboicote como politica.

REAÇÃO

Ao comentar em sua edição de on-tem o embargo de De Gaulle. o Pravda,de Moscou, afirmou que a decisão "pro-vocou um nôvo período de paroxismo mi-litar em Israel."

Diz o órgão rio PCUS que o embar-go "enfureceu os círculos beliclstas israe-ienses, até ao ponto de faze-los atemo-rizar a opinião pública internacional coma possibilidade de este pais tir armasnucleares."

Telaviv desmente quetencione atacar Amã

Telaviv, Jerusalém, Beirute, Amã (UPI-AFP-JB) — Israel desmentiu categoricamentea.; notícias veiculadas ontem pelo jornal se-mi-oficial egípcio AI Ahram e pelo grupo ter-rori-Sta Al Fatnh. segundo as quais seria imi-nente um ataque israelense em larga escalacontra a Jordânia.

O desmentido esclarece que Israel só rea-ge em caso de violação grave da ordem decessação de fogo. acrescentando que nos últi-mos dias não ocorreu nenhum choque rie gran-de monta nos limites com a Jordânia, verifl-cando-se apenas pequenos incidentes que já setornaram uma rotina.

ACUSAÇÃO

A noticia divulgada pelo Al Ahram afir-nia que os serviços de inteligência árabes des-cobriram que Israel está concentrando gran-des quantidades de tropas em suas fronteiras,com o objetivo de desencadear um ataque an-tes da posse de Nixon, na próxima segunda-feira.

Comunicado de A Voz de Assifa, emissorados terroristas da Al Fatah. pediu que os Es-tados árabes estivessem preparadas "para fa-zer Irente a uma nova agressão", lembrandoainda a possibilidade de Israel dispor de or-mas nucleares, mas afirmando que isso não

deve assustar nem "deter o movimento de resis-tència pale.-ianiano."

CHOQUES

Ao passar na manhã de ontem sobre umamina na Jordânia ocupada, um veiculo mili-tar israelense explodiu ferindo um guardafronteira rio posto policial de R.mtis.

Um soldado israelense foi ferido na zonado canal de Suez, baleado por disparos de fu-zil proveniente da margem ocidental do canal.

Vários suspeitos foram detidos ontem naFaixa de Gaza. como parte das investigaçõesque procuram descobrir os responsáveis pelaexplosão da mina que matou um oficial is-raelense e feriu gravemente dois soldados.

DEFESA

Israel vai construir mais 22 instalações mi-litares nas estratégicas colinas de Golã, noterritório sirio ocupado. Já existem 10 insta-lações israelenses na região e há indicies deque as posições poderão ser mantidas mesmodepois da assinatura de um tratado de paz.

O Governo israelense, por outro lado. pre-tende levar a cabo um projeto de desenvol-vimento numa faixa de nove quilômetros aolongo do mar da Galiléia. região que antesnão era aproveitada por estar ao alcance doscanhões sírios que dominavam as colinas deGolã.

e Gaullerenova apoioao

Beirute (UPI-AFP-JB. — Oex-Ministro francês das Infor-mações, Georges Gorse, decla-rou ontem qua '•» França nãopermaneceria indiferente antauma ameaça contra o Libano"y-*ao sair de prolongada confe- .rência com o Presidente liba-.nós Charles Helou.

Gorse. especialista em quês-toes árabes, está no Líbano emcaráter oficial, mas, ao quatudo indica, viajou a este pai»,com a missão de preparar umavisita do Presidente De Gaulle.''ainda este ano, bem como para ,reafirmar o apoio francês aos 'libaneses em seu confronto cornIsrael.

Apesar do segredo que en**volveu a entrevista de Helou cGorse. observadores i-oliticoíP3opinam que o plano de paz-apresentado pelos soviéticosdeve ter dominado a maior-»parte da conversa. •>#

Essa opinião foi reforçadapelo próprio Gorse. que, ao»deixar o palácio, afirmou que^,a França considera as conver-sações entre as quatro grandes-potências sobre o Oriente Mé-dio como o caminho para a so-lução pacifica do conflito na„ ,- ¦***Região.

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Jornal do Bra.sil, terça-feira, 14-1-89, 1.° Cad. — 3

HOMENAGEM

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Leii rompe comSodré em cartade crítica dura

Sem honras militares, o Gen. Dantas Ribeiro foi levado ao túmulo por alunos do Colégio Militar

Gama e Silva preside hoje Gen. Jair Dantas Ribeiroé sepultado no Cajuante oficiais cio Exército

reunião da CGI paraexame de novos processos

O Ministro da Justiça. Sr. Gama e Silva, presi-dirá hoje, em seu gabinete, à quarta reunião plena-ria da Comissão Geral de Investigações, que recebeunovos processos de enriquecimento ilícito.

O Ministério da Justiça recebeu ontem do Gover-nador Plácido Castelo a comunicação de que revo-gou o decreto que criara uma Comissão Geral de In-vestigacões no Ceará. Em seu lugar, instituiu comis-são para mover processos contra funcionários es-taduais.VOLTA ATRÁS

A revogação do decreto cioGovernador Plácido Cas tcl odeveu-se a documento reserva-do em que o Ministro da Justi-ça advertiu os Governadoressobre a criação de comissõesc; invest gações sem poderespara confiscar bens adquiridosilic.it.a.m.enie por funcionáriosestaduais, competência exclusi-va da CGI federal.

Para substituir sua. CGI, oGoverno do Ceará criou novaComli^âo, cie acordo com o Ar-tigo 6.° do Ato Complementarn.° 39. de 20 de dezembro de1968. que permite aos Estadosapenas aposentar, demitir e co-locar em disponibilidade os ser-vidores estaduais, mas nãoconfiscar-lhes os bens ilícita-mente adquiridos.

A Comissão Geral de Inves-üsações concluiu hoje o regi-mento interno que fixa as nor-mns dc seu funcic-ni-.men.to einicia o exame de noves pro-cessos.

É possivel. ainda, que elaconclua alguns dos 21 processosque começou a estudar na reu-nião na sexta-feira.

Se isso acontecer a CGI con-vocará os inc\ici..ác.s para que,etn prazo não excedente a oitodias, apresentem por escritosuas defesa;. Se o prazo se es-gotar sem que o indiciado apre-sente defesa, será nomeado umdefensor para faze-lo no prazomin mo á; oiir.o dir-s.

O confisco de bsr.s só se da-rá se ficar comprovado o enri-quecimcr.to '.licito, em prop;s-ta da CGI ao Presidente daRepública, que dará a palavrafinal.

Com a presença de mais de 100 pessoas, entreas quais inúmeros oficiais do Exército, o General JairDantas Ribeiro, último Ministro da Guerra do Go-vêrno João Goulart, foi enterrado ontem, às 17h30m,no Cemitério do Caju, sem qualquer cerimônia.

Depois de jogar tênis pela manhã, como faziatodos os domingos, no Tijuca Tênis Clube, o GeneralJair Dantas Ribeiro foi para casa. almoçou e procuroudescansar um pouco em seu quarto, onde sua mulhero encontrou caído, às 17 horas. Levado imediatamen-te para o Prontocor. já em estado de coma, o militarmorreu à 1 hora da madrugada, em virtude cle trom-bose cerebral.

Loia Editorial "Alia Responsabilidade"

Divulgado decreto sobreexpulsão de estrangeiros

otem

Governo divulgou on-a íntegra do decreto-lei

do Presidente da Repúblicasobre os casos em que estran-geiros são passíveis de ex-pulsão, punição que poderáefetivar-se antes de conclui-do inquérito policial, poli-cial-militar ou ação penal.

Segundo o decreto-lei. aexpulsão se baseará em in-vestigação sumária, que nãopoderá exceder o prazo de48 horas, em se tratando deprocedimento contra a se-gurança nacional, a ordempolitica e social e a econo-mia popular, assim comono caso de desrespeito aproibição especialmente pre-vista em lei para o estran-geiro.

O DECRETO-LEI

É a seguinte a integra dodecreto-lei divulgado pelaAgência Nacional:

"Artigo 1.° — É passívelde expulsão, por decreto doPresidente da República, oestrangeiro que. por qual-quer forma, atentar contraa segurança nacional, a or-dem politica ou social, atranqüilidade e moralidadepúblicas e a economia popu-lar. ou cujo procedimentoo torne nocivo ou perigosoà conveniência ou aos inte-rèsses nacionais.

Parágrafo único —- É,também, passível de expul-são o estrangeiro que:

-- praticar fraude, afim de obter a sua entradaou permanência no Brasil:

II — havendo entrado noterritório brasileiro com in-fração à lei, dele não eo re-tirar, no prazo que lhe fórassinado para fazê-lo, nãosendo possível a deportação:

III — entregar-se à vadia-

gem e á mendicância;

IV — desrespeitar proi-bicão especialmente previs-ta em lei para estrangeiro.

Artigo 2.° — Em se tra-tando de procedimento con-tra a segurança nacional,a ordem politica e social, ea economia popular, assimcomo no caso de desrespei-to a proibição especialmen-te prevista em lei para es-trangeiro, a expulsão far-se-á mediante investigaçãosumária, que não poderá ex-ceder o prazo de 48 horas.

Parágrafo único — Dis-pensar-se-á investigação su-mária quando o estrangeirohouver prestado depoimen-to em inquérito policial ouinquérito policial-militar ouadministrativo, no qual seapure haja -èle se tornadopassível cle expulsão.

Artigo 3.° — Náo será ex-pulso o estrangeiro que te-nha cônjuge ou filho brasi-leiro. dependente de econo-mia paterna.

Parágrafo único — O dis-posto neste Artigo não seaplica ao estrangeiro des-quitado que, não tendo fi-lho brasileiro dependente daeconomia paterna, não hajasido condenado ao paga-mento de alimentos ao còn-juge brasileiro.

Artigo 4.° — A expulsãopoderá efetivar-se, a juizodo Presidente da Repúbli-ca, antes de concluído o ln-quérito policial, policial-mi-litar ou a ação penal a queesteja respondendo o estran-geiro, e, na hipótese de con-denação, durante o cumpri-mento da pena.

Artigo 5.° — Este Decre-to-Lei entra em vigor nadata de sua publicação, re-vogandas as disposições emcontrário."

o PESARO corpo do General Jair Dan-

tas Ribeiro, que fizera 68 anosno dia 11 de dezembro, foi ve-lado em casa durante a ma-nhã e a tarde de ontem.

Além dos parentes — o ex-Ministro cia Guerra deixa viúvaa Senhora Zulmira Dantas Ri-beiro, com quem era casado há48 anos. sem filhos — e des vi-zinhos, estiveram em sua resi-dência, na Rua Marechal Bit-tencourl n.° 77, no Riachuelo,i -úmeros oficiais da ativa e da-.-.serva do Exército,

O General Mourão Filho. Mi-nistro do Superior Tribunal Mi-litar, foi des primeiros a chegar,lá permanecendo tòria a tarde.em companhia do Ministro PeriBeviláqua.

Os Ministros Hermes Lima,do Supremo Tribunal Federal,e Aguiar Dias, do Tribunal Fe-deral de Recursos, chegaram àslõ horas, cumprimentaram osfamiliares e se retiraram.

Enlre os oficiais presentes es-tavam os Generais Bre t a sCupertino (chefe do Departa-mento de Policia Federal), Uru-rai Magalhães. Aristóbulo Go-devila Rocha, Antônio Negreiros.Aimério Castro Neves, Dulcidlodo Espirito Santo Cardoso, Al-bino Silva (presidente da Pe-trobrás no Govêmo Goulart),Blzarrla Mamedc < Diretor doDepartamento de Produção eObras do Ministério do Exerci-to), Lindolfo Ferraz (Diretorde Remou"a do Exército'. Ge-neral Landri Sales (presidentedu Companhia Telefônica Bra-sileira) e o Marechal Décio Es-cobar.

Entre as coroas de flores es-tava uma cio ex-Presidente Jus-ccv.no Kubitschek, com as pa-lavras Ao Grande Soldado cEminente Brasileiro GeneralJair gravadas em ouro, e outrado Colégio Militar, do qual êleíoi aluno e comandante. Esta

_a homenagem oficialpelo ex-Ministro da

Seio Paulo (Sucursal) — OSecretário da Agricultura,Deputado Herbert Levi, pe-diu demissão do cargo noinicio da noite de ontem,enviando ao GovernadorAbreu Sodré uma carta con-siderada "violenta", em queafirma não poder mais "ne-

gar o meu passado e minhasresponsabilidades para coma revolução de 1964."

fot a umrecebidaGuerra.

O Colégio Militar envioutambém uma representaçãooficial, composta de seis ofi-ciais e quatro alunos, presididapelo seu subcomandante. coro-nei Antônio Luís de Moraes. Apedido da viúva. Dona Zulmi-ra, os quatro alunos do ColégioMilitar, uniformizados, carre-goram o caixão até o carro daSanta Casa clc Misericórdia,que o transpertou até o Ce-mitérlo do Caju.FIEL E DISCIPLINADO

óríão de pai e mãe desdícedo, jogador exímio de tênise inimigo visceral da ostenta-ção, o General Jair Dantas R1-beiro apresentava a simplici-dade como uma característicade sua personalidade: como Mi-nistro da Guerra, deixou dc vi-ver na residência oficial, con-tinuando a morar etn sua casa,no subúrbio do Riachuelo.

Nascido em Mipibu, no RioGrande do Norte, veio para oRio com o desejo de ser militar,carreira que começou como be-dei do Colégio Militar. Ocupoudiversas funções de comando,entre elas as de diretor do En-sino Militar, comandante daEscola de Sargento de Armas,comandante da Guarnição daVila Militar e da Divisão Blin-dada, comandante da I RegiãoMilitar e dos I e III Exércitos.c comandante da AMAN.

Os Marechais Castelo Brancoe Costa e Silva foram seus co-leeas cle turma.

Reformado e cem os seus di-reitos politicos suspensos na úl-tina lista cie cassações do Go-vêrno Castelo Branco, o Gene-ral Jair Dantas Ribeiro é apon-tado pelos seus colegas cemoexemplo de fidelidade c mili-tar disciplinado.

Tido como um dos secre-tários mais sérios da admi-nistração estadual e reali-zador da mais brilhante ges-tão na pasta da Agricultu-ra, o Sr. Herbert Levi narraum diálogo em que o Go-vernador o repreendeu pornão citar seu nome em en-trevista que concedeu quin-ta-feira e afirma que esta-va sendo prejudicado peloSr. Abreu Sodré.

Presidente divulga cartaenviada a 20 senadores quediscordaram do Ato n.° 5

Petrópolis (Do enviado especial) — "A falta deapoio político-partidário à atuação do Executivo, ge-rando situação crítica para a Nação, é que me levoua tomar a decisão consubstanciada no Ato n.° 5" —a frase é do Presidente Costa e Silva e integra a car-ta que enviou aos 20 senadores que lhe dirigirammensagem contrária ao AI-5.

Na carta, divulgada ontem pelo Palácio Rio Ne-gro, o Presidente critica a Arena ao referir-se à "ver-

dadeira hostilidade do Partido que devia ser o maiorinteressado na "prevalência dos valores jurídicos esociais", que só seria efetivamente válida sem a des-moralização e descrédito das Forças Armadas dopaís."

RELAÇÕES REBAIXADAS

Inicialmente, o Sr. Her-bert Levi narra o seguintefato:"Ohamou-me você ao tele-fone, sexta-feira à tarde, pa-ra dizer-me que não gosta-ra da entrevista coletiva que,na vésnera, dera eu à im-prensa. Perguntei-lhe por-que e você respondeu queera "porque o meu nome nãofoi mencionado", ecisa quenão admitia.

Disse-lhe que havia umadiferença entre um discursoe uma entrevista à impren-sa. Naquele, as expressõesusadas tinham que ser ne-cessàriamente registradas, enesta o.s jornalistas anota-ram aquilo que entenderammais interessante. Quantoàs citações, eu as havia fei-tc como de costume.

Você acrescentou: "Pelo

mesmo motivo estou disnen-sando neste momento o Bai-dacci i o Secretário RafaelBaldacci. do Trabalho). Comvccé não sucederá isso. masé necessário que o fato não.se repita."

Em seguida, o Sr. HerbertLevi diz que "não me seria

possivel aceitar, sem perdade dignidade pessoal, o re-baixamente de nivel nas re-lações entre Governador eSecretário, que você estabe-leceu."

E observa: "Compreendo

que você queira ser citadosempre nas entrevistas deseus Secretários, que exijaplacas mais numerosas emaiores com o nome nasobras do Govêmo do Estadoe até que duplique ou tri-plique os atos públicos quedigam respeito às mesmasobras ou serviços, como pre-tendeu que eu fizesse, aexemplo do que ocorria emoutras Pastas."

"O que não compreendo —afirma — é que procure re-dtfir um Secretário de Es-tado à situação dc empre-gado subalterno, ameaçadode dispensa pelo patrão, sereincidir em seu desagrado.A falta de dignidade nas re-lações entre homens de Es-tado é que não posso acei-tar."

MANOBRAS E INTRIGAS

Depois de"você parece

lembrar queter esquecido

o papel decisivo que desem-penhei em sua investiduracomo Governador", o Sr.Herbert Levi conta que "logo

em seguida à nossa lamen-tável conversa telefônica,fui procurado pelo presi-dente do Ceasa, que rela-tou-me a conversa tida como Sr. Ivo Ramos, seu subchefe da Casa Civil, e queacumula, por determinaçãosua. o cargo de diretor-ad-ministrativo do Centro Esta-dual de Abastecimento S.A."

E acrescenta:"Êsse diretor pretende ser

seu representante pessoalnaquele entreposto e agecomo tal, embora eu náoreconheça nele nenhumacondição para o exerciciode tais funções. Disse êleque a divergência entre oGovernador c o Secretárioda Agricultura era profun-da e insanável, atingindodois programas básicos: oscentros rurais e a Brasili-nha, da Água Funda."

Após explicar o sentido daconstrução dos centros ru-

rais. destinados a dar aohomem do campo os confor-tos das cidades, fixando-oem sua terra, e da Brasilinha— um prédio para unificaruma Secretaria que funcionaem inúmeros prédios espa-lhados pela cidade — o Se-cretário assinala que "êsse

episódio significa para mima retomada de manobras eintriguinhas de alguns ele-mentos pouco qualificadosde sua entourage pessoal,coisa que pensei não volta-ria a ocorrer."

Explica, em seguida, co-mo o Governador Abreu So-dré aí-.iu para tirar a Su-perintendència do Desen-volvimento do Litoral (Su-delpai da área da Secreta-ria de Agricultura, para su-bordiná-la à Secretaria deObras e posteriormente à dePlanejamento "apesar de aquase totalidade dos progra-mas de desenvolvimento daárea serem específicos deórgãos da Agricultura e con-tra a indicação da maioriaesmagadora da comissão queestudou a criação do nôvoórgão, presidida pelo vice-Governador do Estado."

VOLTA AO PASSADO

Conferência de Nascimentoe Silva abre o Semináriosobre Plano de Habitação

Foi instalado ontem, no auditório do Serviço deAssistência e Seguro Social dos Economiários, o Se-minário sobre o Plano Nacional de Habitação, comuma conferência do ex-presidente do BNH, Sr. LuísGonzaga do Nascimento e Silva, sobre a EstruturaGeral do Plano Nacional de Habitação.

O Sr. Luís Gonzaga do Nascimento e Silva fèzuma retrospectiva das atividades do BNH, da implan-tacão do plano e suas conseqüências, alertando que"a correção monetária não pode ser abandonada,pois isto significaria o malogro cle um longo trabalhoque já está apresentando os seus resultados posi-tivos."O SEMINÁRIO

Com a presença do presi-dente do BNH. Sr. Mário Trin-dade, do diretor, Sr. José Edu-Areio de Oliveira Pena e dopresidente do Sasse. Sr. Fer-nando Iòngly, a iastalação doseminário teve, além da con-ferência do Sr. Luis Gonzagado Nascimento Silva, um de-bate sôbrc as aspectos doPlano.

O seminário sobre o PlanoNacional de Habitação, que épromovido pelo Centro cle Pes-quisas Habitacionais e peloInstituto Brasileiro clc Atua-ria, será encerrado na quinta-íeira. com uma conferência doSr. Mário Trindade s obreAtualidade da Politica Habi-tucional.

Hoje, no mesmo local, o se-minário centinuará com umapalestra tío diretor do BNH,

Sr. Josc Eduardo de OliveiraPena. sobre o Sistema Finan-ceiro de Habitação. Amanhã,o Sr. Gilberto Mário Coufalfalará sôbrc Programas doBNH: quarta-feira, o eco-mista Mário Simonsen, faráuma conferência sobre Corre-ç«o Monetária e quinta-feiraserá o encerramento.

O seminário está sendo rea-lizado da.s 18 às 20 horas, sen-do permitida a entrada dequalquer pessoa interessada.

Segundo o presidente doBNH. o seu objetivo c "infor-mar as atuáries, através dacomunicação direta, o PlanoNacional da Habitação, sua fi-losofia, suas realizações. Des-pertar o Interesse dos atuáriospara o nôvo e promissor cam-po de atividade profissionalcriado em função do desen-volvimento do Plano Nacionalrie Habitação."

Ao fim do relato do epi-sódio, o Sr. Herbert Levi es-clarece que "esses e outrosíato.s. anteriores, deram-mea convicção da desenvolturacom que você voltou aos há-bitos do passado, moldandocircunstâncias à rua vonta-de."

"A propósito, lendo nos jor-nais a noticia ria demissãodc meu colega da Secretariado Trabalho, Rafael Baldac-ci, constatei que nada tinhaa ver com a razão que vo-cê me apresentara de quenão satisfazia à sua sede pu-blicitária. Essa foi a forma

por você empregada para fa-zer-me a advertência insóli-ta mesmo sabendo que a ver-dade seria pronta e fácil-mente restabelecida com onoticiários dos jornais, nodia seguinte, dando os moti-vos verdadeiros da demissãodo Secretário Baldacci."

E prosseguindo:'•Perdi, dessa forma a dis-

posição de permanecer sobuma chefia que náo maismerece respeito. Adverti-ram-me alguns amigos quenão seriam do seu agradonão só as declarações pe-remptórias que há poucoreiterei de apoio à Revolu-

ção, como o fato de retomar,após o Ato 5, contato per-manente com os lideres re-volucionários militares, bem

A RESPOSTA

í; a seguinte a carta do Ma-rechal Costa c Silva aos Se-nadores Gilberto Marinho. Da-niel Krieger, Milton Campos,Carvalho Pinto, Eurico Resen-de, Manuel Vilaça, Wilson Gon-çalves. Aloisio de Carvalho Fi-lho, Antcnio Carlos KonderReis, Nei Braga, Mem de Sá,Rui Palmeira, Teotònio Vilela,Vitorino Freire, José CândidoFerraz, Leandro Maciel, Arnoncle Melo, Clodomir Millet, JoséGuiomard e Valdemar Alcán-tara:

"Acuso recebida a mensagemtelegráfica que V. Exas. tive-ram por bem enviar-me, mani-testando a •"discordância ciasolução adotada pelo PoderExecutivo através do Ato Ins-titucíonal n.° 5.

Compreendo a discordânciamanifestada por V. Exas., masdevo declarar que foi a faltado apoio politico-partidário áatuação do Executivo, gerandosituação critica para a Nação,que. me levou a tomar a deci-sao consubstanciada no Aton." 5.

Procurei, face a acontecl-mentos possíveis e. mesmo,m u it o prováveis, preservar,antes cle tudo. a tranqüilidadepublica e assegurar a perma-nèncla cia Revolução, ameaça-da de deteriorar-se em seusfundamentos pela incompreen-são cle muitos daqueles que ti-nham e tém o dever cle propor-clonnr ao Executivo as melho-res condições cle trabalho e riesegurança. Ditaram-me a deci-são tomada justamente os altosinteresses nacionais.

Sabem V. Exas. do meu cons-tante empenho e da minha fielpreocupação cm harmonizar,com dignidade, a área políticae as demais áreas responsáveisdiretas pelo advento revolucio-nário de 1964.

Critiquei meus correligioná-rios, apelei para amigos e po-liticos de responsabilidade, eimplorei quase o apoio do meuPartido no sentido cle preserva-ção do processo evolutivo rc-volucionário, que vinha tendèn-do naturalmente para "a pre-valencia dos valores jurídicos esociais do Estado dc direito",objetivo que ninguém mais doque eu desejava atingir. Êsse

COM ALBUQUERQUE LIMA

processo evolutivo foi deturpa-do pela incompreensão daque-les que, talvez, não desejassemsinceramente o Estado clc di-reito.

Suspende-se o processo evo-lutivo revolucionário pela faltadc apoio político, pela verda-deira hostilidade do Partido

que devia ser o maior interes-sado na prevalência "dos va-lóres jurídicos e sociais", que sóseria efetivamente válida sema desmoralização e descréditodas Forças Armadas do país,fiéis guardiãs da segurança na-cional, da estabilidade e íorta-lecimento do tão desejado "Es-

tado de direito."Posso asseverar a V. Exas-

q-.c "a estabilidade e o desen-volvimento do Brasil" estarão

perieita c decididamente asse-

gurados pelo Ato n.° 5."

A ORIGEM

A mensagem dos 20 senado-res ao Presidente da República,a éle dirigida após a assina-tura do Ato Institucional n."5, tinha o seguinte texto:

-Na impossibilidade de usara tribuna parlamentar, os se-nadores que participam do en-contro neste instante realizadono Palácio Monroe. hoje, dia14 cle dezembro, vimos manifes-tar a Vossa Excelência a nos-sa discordância da solução atio-tada pelo Poder Executivo,através do Ato Institucionaln.° 5.

Assim procedemos porque,permanecendo fiéis aos princi-pios democráticos, temos a con-vicção de que os postuladosdo movimento de 1964 se achamsatisfatoriamente incorporadosk Constituição de 24 de janei-ro. não parecendo justificável,portanto, um retrocesso poli-tico de conseqüências impre-visíveis.

Cumprindo o impostergáveldever a nós imposto pela re-presentação popular de que es-tamos investidos, de assinalaras dimensões da responsabili-dade assumida com a ediçãodaquele Ato. temos a certezacle que somente a prevalênciados valores jurídicos e sociaisdo Estado cle direito asseguraa estabilidade e o desenvolvi-mento do Brasil, hipótese emque Vossa Excelência poderácontar com nossa decididaatuação."

como civis da esfera nacio-nal.

A estes, muitos dos quaisdesejariam ver-me ocupai.-do funções de maior respen-sabilidade. tornei claro apóso Ato n.° 5 que não dese-

java íósse o meu nome con-siderado para qualquer car-

go, uma vez que a tarefa queestá a reclamar o esforço detodos é a dc fazer cem quea Revolução atinja seus ob-

jetivos."Ao final, diz o Secretário:"Você há de lembrar-se

que numa homenagem pú-blica que me foi prestada,você já empossado no cargode Governador, foi um dosoradores, afirmando que eraeu o lider inconteste da Re-volução em São Paulo."

E finaliza:"Não há como possa ¦ pois

negar o meu passado e mi-nhas responsabilidades paracom a Revolução de 1964. Eo fato de ser Secretário doGoverno que você chefia, não

podia impedir que intensi-ficasse meu entrosamento,procurando assim ajudar oshomens que querem fazervingar os ideais e princi-pios da Revolução, para queela se reabilite perante aopinião pública e se abracaminho para a verdadeirademocracia, neutralizados oscorruptos de todas as épo-cas, fato de que lhe dei pré-vio conhecimento."

Krieger passa direçãoda Arena para Filinto

solução, noEm almoço que terá hojecom o Senador Filinto Mui-ler. vice-presidente ria Are-na. o Senador Daniel Kric-ger transmitirá a presiden-cia do Partido, coerente coma atitude que assumiu ao seafastar da liderança do Go-vérno no Senado.

Altos escalões cia Arenaindicam que o Senador Fi-linto Muller não oare-ce mui-to entusiasmado em rece-ber a presidência da Arenanas atuais circunstâncias.Como a transmissão se pro-cessa à revelia do Presiden-te ria República, teme o Sr.Filinto Muller que esta não

seja a melhormemento.

Entre as mais expressivasligura.s ria Arena circulaa informação de que o Mi-nistro Jarbas Passarinho éo nome mais forte paraocupar o nósto de líder doGoverno no Senado, dadasas suas qualidades e suasrelações dc amizade com oMarechal Costa e Silva.

Apesar do desmentido rioMinistro do Trabalho, con-firma-se que o Presidente,gostaria rie tê-lo como seulíder, não só entre os lide-res politicos. como entrechefes militares que têmacesso ao chefe do Governo.

A. de Barros Filho querrever norma parlamentar

Apesar de seu pedido dedemissão "irrevogável", o Sr.Herbert Levi manteve suadisposição de entregar hoje,no Rio. ao Ministro do In-terior, Sr. Albuquerque Lima,

um estudo contendo a cola-boração de São Paulo parao programa de reformaagrária a ser encetado peloGoverno federal.

O Deputado Ademar deBarros Filho julga útil umarevisão das normas e proce-riimentos parlamentares noque diz respeito às mil fa-ces da segurança nacional— "de fato, a preocupaçãomáxima do Estado" — res-guardado o direito à oposi-ção dos atos do Governo.

— O Ato Institucionaln.° 5 tem o meu aplauso debrasileiro. Precisamos com-preender sua significação ecom êle colaborar, critérioobjetivo, sem personalismos,que se impõe nesta hora queatravessamos — declarou oparlamentar paulista.

ESCOLA DE GUERRA

Lembrando que "as revo-luções não se exaurem numsó esforço", o Sr. Ademar cleBarros Filho elogiou o AI-5,"no que se harmoniza coma doutrina da Escola Supe-rior de Guerra, de cujos al-tos e patrióticos objetivosme fiz defensor."

- Os planejamentos daESG honram o Brasil e mui-

to vèm contribuindo no es-forço do Governo para soer-guer-nos do subdesenvolvi-mento. Neste século marca-rio pela insegurança genera-lizada, a segurança nacio-nal ê. de fato. a preocupa-ção máxima do Estado. Aolado disso, cresce a impor-tancia do livre desenvolvi-mento. sem o que não émesmo possivel estruturaruma segurança efetiva. És-ses são os propósitos da Es-cola, cuja filosófica politicaincorpora, com ênfase, a de-mocracia representativa —¦acrescentou.

Disse ainda o deputadopaulista que o recurso às li-mitações do liberalismo po-litico deve ser razoável-mente compreendido "em

face dos perigos crescentesdo agressivo comunismo in-ternacional com a sua guer-ra revolucionária."

E concluindo:— A volta ao passado se

torna uma impossibilidade,porque mudaram profunda-mente as condições sociaisque n fizeram gerar.

4 — 1.» Cad., Jornal do Brasil, terça-feira. 14-1-69

Cohma do Castello

O entulho aser removido

Na primeira etapa da Revolução, o Go-vêrno do Marechal Castelo Branco fixou ascoordenadas da sua politica na necessidade dedar conseqüência à participação do Brasil naaliança ocidental. A aliança com os EstadosUnidos, no momento em que o pais ressurgiade uma agitação de nítido caráter esquerdista,tornou-se o ponto-chave da formulação não sóda politica externa como da política interna,notadamente na formulação de diretrizes nocampo econõmico-financeiro em consonânciacom a recomendação dos organismos interna-cionais.

Nesta segunda etapa revolucionária, opressuposto continua a ser o ãa fidelidade bra-sileira à luta mundial contra o comunismo.Sob êsse aspecto, e ao impulso da doutrina daguerra revolucionária, a situação tornou-semais rígida. No entanto, tudo indica que ocombate ao comunismo já não se justifica oujá não esgota sua justificativa nos ãeveres ãe-correntes de compromissos internacionais. Osegundo Govêmo revolucionário, sobretudo apartir do dia 13 de dezembro, faz um combateautóctone à subversão, aparentemente indi-ferente à repercussão internacional ãa atitudedas autoridades brasileiras. O anticomunismoé hoje uma atitude interna, decorrente dasnecessidades do próprio país, e não imposiçãoãe conselhos ou compromissos de ordem ex-terna.

E' claro que isso faz diferença, a come-çar pelos reflexos de tal formulação no àmbi-to da política geral do país. O combate ao co-munismo já não importa, assim, num apoioindiscriminado ao sistema capitalista, que pas-sou a ser tão policiado e controlado quanto osistema de forças subversivas. A Revoluçãoprocura cercear as formas malsãs ão capita-lismo, ou suas distorções, na expectativa deque se pode manter uma estrutura ãe emprê-sa privada desvinculada do princípio do lucro.A ação revolucionária dirige-se formalmentecontra o lucro ilícito, que se procura confiscar,mas na realidade, num sistema fluido como onosso, em que a margem ãe licituáe é dificil-mente fixável em face das falhas gerais do sis-tema, dos vícios tradicionais ãa organizaçãoáo Estaâo como força de fiscalização e contra-le da economia privada, ela termina porin tranqüilizar o conjunto de atividades deuma sociedade capitalista tão desordenadaquanto a nossa.

Vale, no entanto, fixar o caráter autôno-mo assumido pelo movimento revolucionárioem face das forças e ãas pressões internacio-nais. Tal fato terá sua vinculação com o rela-tivo áescongestionamento da luta mundial,em face à notória tenáência das grandes po-téncias de se comporem num esquema, de rela-tiva segurança. Isso desobstrui certos canais epermite afirmações nacionalistas numa faixaque não envolva riscos maiores para as linhasmestras de um compromisso de natureza mun-diai.

A Revolução brasileira pretenâe, em con-seqüência, marchar para o saneamento do sis-tema capitalista e para a realização áe refor-mas estruturais, longamente almejadas e mar-cadamente defendidas em setores militaresnotoriamente empenhados na adoção do AI-5.

Cabe assinalar, a esta altura, uma. dife-rença fundamental entre o movimento de ago-ra e o golpe ãe estado de 1937, quando o Pre-sidente Getúlio Vargas marchou para mna di-tadura sob o estímulo ãe conjuntura interna-cional de pré-guerra. Naquela época, pôde éledar-se ao luxo de endossar a posição das po-téncias nazifascistas que pretendiam varrera democracia do mundo ocidental. Não se es-queça de que, em 1940, a bordo ão encouraça-do Minas Gerais, Getúlio Vargas prometeu re-mover "o entulho das idéias mortas."

As idéias não estavam tão mortas assim,tanto que dois anos depois o ditaáor teve queaderir a elas e colaborar na vitória mundial daaliança democrática, que terminaria por remo-ver a própria ditadura no Brasil. Tinha havidoda parte dele um. erro de avaliação, que o le-vou a considerar iminente a vitória de Hitler.

Agora, nada existe de semelhante. AsForças Armadas brasileiras mantêm-se fiéis àinspiração e ao compromisso democrático,nem pretendem remover outro entulho, quenão seja o áa má política e o da ameaça sub-versiva.

De outro lado, entre os chefes militaresbrasileiros não há uma vocação âe ditadoridentificável. Eles agem como um corpo, comouma coletividade e não pretendem atropelar asinstituições a ponto de erigir um deles na che-fia suprema de um govêmo de fato. Eles pre-tendem manter e respeitar a autoridade cons-tituída, o poder civil representado na pessoado Marechal Costa e Silva. Em 1937, tinha-mos, antes da ditadura, um ditador. Em 1969,temos uma situação de fato, que recusa o títu-lo de ditatorial, e temos um Presidente da Re-pública, que mais de uma vez rejeitou o tituloe a condição de ditador.

Sob ésse aspecto, portanto, não há muitoo que temer a não ser o aciáente.

O que se há de esperar é que a limpeza áaárea, no campo da subversão e da corrupção,não tumultue excessivamente o precário sis-tema político e empresarial do país.

Da nossa parte, jornalistas e intelectuais,tão visados nesta fase de investigações dos /a-tòres de perturbação, o que nos cabe âizer éque esperamos que não seja definitivamentesacrificada a nossa parte. A liberdade é, nissotudo, a nossa parte.

Carlos Castello Branco

Reunião ministerial debateamanhã programa financeiroe plano que contém despesas

Petrópolis (Do enviado especial) — Será amanhãa primeira reunião ministerial do ano, convocada peloPresidente Costa e Silva no Palácio Rio Negro, paradiscutir a programação financeira e contenção dedespesas em todos os setores governamentais em 1969.

Depois de amanhã, também às 16 horas, o Pre-sidente reunirá o Conselho de Segurança Nacionalpara examinar novos casos de cassação de mandatose suspensão de direitos politicos.LISTÃO dinamização da reforma agra-

ria.Assessores presidenciais infor- O dia foi calmo ontem no

maram que não há previsão do Palácio Rio Negro. O Presi-número de casos de cassação dente despachou com os Minis-suspensão de direitos politicos tros das Relações Exteriores,que seráo examinados na reu- Sr. Magalhães Pinto, e das Mi-nião do Conselho. Informaram, nas e Energia, Sr. Costa Ca-porém, que a lista será muito valcánti. Recebeu em audién-maior do que a que saiu no íi- cia o Governador de Pernam-nal ao ano passado, envolveu- buco, Sr. Nilo Coelho, que ma-do 12 deputados federais, o Juiz nifestou sua preocupação pelaSousa Neto e o ex-Governador redução de 20 para 291- doFuu-Carlos Lacerda. do de Participação dos Esta-

dos e Municípios.

Teólogo jesuíta denunciapressões contra Vaticanopara liberação da pílula

Exigência de necropsia nodoador em caso de crimeameaça novos transplantes

Cidade do Vaticano (AFP-UPI-JB) — O jornal São Paulo (Sucursal) — As operações de trans-IJOsservatore Romano, porta-voz da Santa Sé, re- plantes de órgãos estão ameaçadas por dois artigosvelou ontem que a comissão da natalidade nomeada cja ie; que regulamenta a matéria, os de números novepelo Papa íoi alvo de fortes pressões para que se pro-nunciasse a favor dos meios artificiais de controle danatalidade.

Em artigo assinado pelo teólogo jesuita GiuseppeGreco, da Universidade Pontifícia Gregoriana, o jor-

da lei que regulamenta a matéria, os de números 9.°e 12, que exigem a realização de necropsia do doadorpor um legista, em caso de morte ou crime.

Os médicos Euríclides de Jesus Zerbini e Cam-nal diz que na América Latina "se efetuaram distor- pos Freire vão propor à comissão que estuda a re-soes da lei divina por meio de sistemas concebidos eaplicados por estrangeiros no quadro da ajuda técni-ca e cultural ligada à planificação familiar, que seleva à prática com todos os meios, inclusive os maismaterialistas, sem guardar respeito algum aos sa-grados direitos do indivíduo."

Na reunião de amanhã será Recebeu ainda o Deputadoainda estudado o trabalho do Leon Peres e o ex-Governadorgrupo interministerial sobre a de São Paulo, Sr. Laudo Natel.

D. Agnelo diz que Igrejae Exército buscam soluçõesadequadas para o Brasil

Roma (AFP-JB) — O Arcebispo de São Paulo,Dem Agnelo Rossi, afirmou que ''seria uma genera-lização injusta recriminar Igreja e Exército por po-sições pessoais extremadas'', pois tanto um cemo ooutro procuram soluções adequadas para os proble-mas do Brasil.

Dom Agnelo Rossi fèz uma conferência no Cole-gio Brasileiro do Vaticano. Garantiu que, entre asduas instituições, "pode haver divergência, até mes-mo em pontos fundamentais, mas os homens de boavontade dialogam e chegam a conclusões razoáveis."Lembrou que "uma tensão, um conflito de forçasvivas, especialmente um choque entre a Igreja e oEstado, nunca poderão beneficiar o Brasil."

DENÚNCIA

— Aqueles que desde 1963,e inclusive antes, tiveram apossibildade de acompanharos trabalhos relativos à re-gulamentação dos nascimen-tos, não podem ignorar queautênticos grupos de pres-são, de evidente influência,que foram identificados, in-tervieram com importantesmeios financeiros — afirmaGiuseppe Greco.

"Esses meios foram utiliza-dos em campanhas de into-xicação maciça, dos quaisterá que ser depurada a at-mosfera mundial se se dese-ja que o caminho da huma-nidade seja o da verdade eo da vida."

O teólogo ressalta que "se-

ria intolerável oferecer aju-da aos paises em processode desenvolvimento para osque limitassem os nasci-mentos, com o fim de re-servar os bens mais abun-dantes a poucas naçõesopulentes e privilegiadas,que desfrutariam deles deforma materialista e egois-ta."

O padre jesuita acrescen-ta que, "como já se viu noConcilio, os povos da Ásia,da África e da América La-tina se opõem à contracep-ção, que consideram comouma "arma dos brancoscontra os homens de côr",segundo a frase de Don JeanZoa, Arcebispo de Yaunde.

gulamentação da lei a solução de que só sejam per-mitidos transplantes quando a equipe que os reali-zar tenha um médico-legista. Caso a solução nãoseja viável juridicamente, os cirurgiões pedirão aoPresidente Costa e Silva que promulgue um decreto-lei em substituição à atual Lei n.° 5 479.

Dom Vicente condena anatalidade controla d a

TRADIÇÃO

— Entram em cena, na atualconjuntura do Brasil, especial-mente Exército e Igreja — dis-se o Arcebispo ce São Paulo.— Ambas as instituições foram.sempre motivo de tranqüilida-de à opinião pública. Mesmoos que particularmente nãoapreciam muito a Igreja e oExército, sentia.m-.se, no entau»to. segures, ara esperança de quede uma ou dc outra forma, se»riam protegidas contra os gran»dss males que desejam preju-ciicar o Brasil, Hoje, porérn,por causa de mentalidades aposições diversas, tanto naIgreja como no Exército, aopinião pública está abalada,embora suas simpatias se vol-tem mais para a Igreja.

Depois de destacar que umconflito entre as duas institui-'ções "só alegraria aqueles quetramam contra a nossa pátria",Dom Agnelo diase que "estamosexatamente na hora em queprecisamos soma/r e multiplicaresforços, trabalhando para fa*zer a grandeza cio nosso Bra-sil, a fim de correspondermosá liberdade da divina providén-cia para com os brasileiros."

Os casos surgidos com a Po-lícia. o Exército ou o Governo— informou — têm sido trata-dos, com a devida atenção, pe-la hierarquia eclesiástica, que

não tem se omitido, emboranem sempre o públi'o tome co-nhecimento dessa atitude séria,equilibrada, independente, masfirme e digna. Certas demons-trações públicas ou certos no-tiaiários, em lugar cie resolvero problema, podem até com-plicá-lo.

O ÜNICO DIREITO

O Arcebispo de Sáo Pauloponderou que a Igreja age e»nbusca da verdade e da justiça,sondo sujeita a equívocos.

— Não nos julgamos iníalí-¦reis, podemos errar. So eu co-meti crimes, quero que me con-denem. Não desejamos privilé-gias. pois o línieo privilégio cocrlsíão e do sacerdote é dedi-car-se mais do que os outrosao cumprimento dos seas deve-res. Queremos a verdade e aJustiça. Nâo toleramos julga-mentos pré-fabrlcados, confis-soes obtidas á força, mas de-fendemos o direito dc cbiesa eos demais direitas naturais dohomem. Mas, para termos di-reito de intervir, devemos serfiéis i>ara com o nosso minis-tério e não nos intrometer napolitiaa do Estado. Devemosproceder com dignidade, man-tendo sempre o respeito aosnossos oponentes.

Porto Alegre (Sucursall —Dom Vicente Scherer, Arcebis-pa de Porto Alegre, declarou-seontem contra o que êle oha.irade "diminuição indiscriminadade nascimentos."

Segundo o Arcebispo, isto"coloca barreiras rro desenvol-vime-nto, porque despovoa pro-gressivamente aldeias e oida-des, restringe c limita merca-dos consumidores, aumentadc?prcporcionalmente a popu-lação improdutiva e eníraque-ce as indústrias por falta deoperárias."

PLANEJAMENTO

O pronunciamento dc DomVicente foi feito durante o seuprograma semanal A Voz doPastor, no qual éle deu ênfaseà enciclica Humanae Vitae efrisou que o Papa e a cloutri-na católica nunca proibiramnem desaconselharam o plane-jamento familiar pela limita-ção calculada de filhos.

— O Concilio e a Enciclicaaceitam e recomendam a na-talidade responsável, no sen-tido de que os pais devem ge-rar somente os filhos que, se-

gundo suas consciências, julgampoderem educar devidamente epreparar para a vida — disseo Arcebispo .

Declarando que as divergèn-cias ocorrem quanto aos meiosempregados na limitação danatalidade, Dom Vicente Sche-rer afirmou que "o erro fun-damental dos promotores pro-fisslonais das campanhas con-tra a natalidade é de conside-rarem o filho um intruso. umindesejável no lar, um inimigomal visto do bem."

Na ocasião, Dom Vicente con-denou o discurso de RobertMcNamara. publicado no últi-mo número da revista Popu-lation, no qual éle atribui aocrescimento populacional todaa culpa do subdesenvolvimentonos paises e o distanciamentoentre as nações pobres e ricas.

— Esta tese — disse o Arce-bispo — parece inventada pararecusar a execução de mudan-ças substanciais na tradicionalorganização econômica e so-ciai. Quanto menos criançanascem, assim esperam, menospressão se fará para uma ra-zoável e equitativa distribuiçãode propriedade.

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OBSTÁCULOS

O Dr. Geraldo campos Frei-re, que realizou dezenas detransplantes reais, afirmouontem que há necessidade dealteração dos Artigcs 9 e 12 daLei 5 479 para que "futura-mente possamos continuar arealizar operações de trans-plante com órgãos de cadáve-res."

Informou que pelo Artigo 12não poderão ser realizadasoperações de transplante "sehouver suspeita de ser o dis-ponente vitima de crime" en-quanto o Artigo 9 exige a rea-lização de exames necroscópi-cos por médicos legistas antesda retirada de qualquer órgãodo corpo de sua v ti ima decrime.

Dos 18 transplantes quejá realizei com rins de cada-ver. apenas em um caso o doa-dor não foi vitima de acidenteautomobilístico que tambémc considerado crime. Nessecaso, o doador morreu devidoa ruptura de aneurino cere-bral,

Para o Dr. Campos Freire,toda a equipe de transplantedeverá ter um médico legistapara satisfazer as exigências doArtigo 9. E explicou que essadeve ser a solução para o pro-blema e. dependendo da suaviabilidade jurídica, incluídana regulamentação da lei.

Nossa preocupação é con-conseguir que as operaçõesde transplante só possam serrealizadas ix>r equipes interes-sadas cientificamente no pro-blema e não por aventurei-ros que queiram entrar nessanova técnica operatória. A re-gulamentação da lei deve exi-gir que a equipe médica tenhacondições de diagnosticar amorte do doador com absolutaprecisão.

Comentou que em caso deser necessário um decreto-leido Presidente da República, alegislação do transplante deve-rá se basear nas equipes quetêm alguma experiência, "prin-cipalmente as equipes do Hos-pitai da Clinicas, que já rea-llzaram 36 transplantes derins, 3 de coração, 2 de fígado,um de pâncreas e um de in-testino"

— A inclusão obrigatória deum médico legista nas equipesde transplantes facilitaria otrabalho de constatação da cau-sa da morte do dcador, pois olegista assistiria á morte dopaciente, teria uma vasta do-cumentação eletrocardiográfi-ca. eletrcencefalográflca e foto-gráfica, assistiria á retiradacios órgãos e, em seguida rea-lizaria seus exames necroscó-picos.

PRESIDIÁRIO Ê PROBLEMA

Referindo-se ao caso do pre-sidiário Jorge Correia de Sá,

mais conhecido como Pente-Fino, que doou um rim á viu-va Cleusa Ferreira de Sá, noRio de Janeiro, o Dr. GeraldoCampos Freire disse que o pro-blema precisa ser examinadomais detidamente em todas assuas implicações.

— Será que qualquer Promes-sinha ou Saponga, condenadoa 200 anos de prisão, pode serlibertado pelo simpies fato deter doado um órgão? Essa doa-çáo pode ser forçada e apre-sentada ao presidiário como aúnica forma de escapar a umacondenação. Nos Estados Uni-dos, por exemplo, nenhum mé-dlco ousou realizar transplantecom órgãos de criminosos con-denados à morte. Na Françaêsse problema também vemsendo muito discutido.

Na opinião do Dr. CamposFreire, a regulamentação da Leiã 479 deverá "impedir que pes-soas que estejam sendo punidaslegalmente por crimes possamservir como doadores de ór-gãos."

— Os casos de suicídio tam-bém precisam ser examinadosdetidamente, pois muitas vezesunr suicida pode ser levado aêsse gesto por outra pessoa que,propositadamente, deixa umaarma próximo a suas mãos.

NOVOS TRANSPLANTES

Hoje pela manhã as equipesclinica e cirúrgica de trans-plante de coração do Hospitaldas Clinicas, chefiadas pelosmédicos Luís Decourt e JesusZerbini. respectivamente, vão sereunir para estudar os detalhesde uma próxima operação dês-se tipo, com a utilização de umdos receptores já internados —um padre de 40 anos e um ou-tro senhor de meia idade.

Um médico da equipe do Dr.Zerbini informou que a mulherdo paciente Clarismundo Pra-ça só poderá entrar no quartoesterilizado onde está seu ma-rido no fim desta semana ouno inicio da próxima.

Ontem o paciente do tercei-ro transplante cardíaco jâ selevantou da cama e deu algunspassos no quarto, tendo manti-do o ritmo de 80 batidas car-díacas por minuto.

O boletim divulgado peloHospital das Clinicas afirma:"permanece satisfatória a situa-ção do enfermo com transplan-te cardíaco. As funções circu-latórla e respiratória são boas,tendo já o paciente realizadotim curto teste de abandono doleito."

A navegação brasileirade longo curso a serviço donosso comércio exterior.

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recebeu do Ministério dos Transportes,a presença constante da bandeira

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l-Françadá obrasa editores

O convênio MEC-Prança, pa-ra edição ue livros técnicos edidáticos de autores franceses,íoi articulado pelo secretário-geral do MEC, Sr. Edson Fran-co, em outubro de 1967. quan-do esteve naquele país. Já es-tão à disposição dos editoresbrasileiros 45fi obras que pode-rão ser selecionadas para tra-dução.

Pelo texto do convênio, o Go-vêrno francês se encarregarádo pagamento dos direitos ati-torais aos editores franceses,despesas de adaptação e forne-cera o material de Ilustração aíotolltos. O pagamento será fei-to aos editores franceses atra-vés de desconto no Imposto dsrenda.

MECÂNICA

Pelos têrmas do convênio, o.ieditores brasileiros consultarãoas obras francesas no Institu-to Nacional do Livro, cscolhen-do as que têm interesse emeditar. Em seguida a escolhaserá submetida à apreciação dosórgãos técnicos do MEC — nonível correspondente, primário,secundário ou superior — qnsdarão o parecer sobre a uti-lidade ou não da edição. A Co-missão do Livro Técnico e Di-dático caberá a assessoria téc-nica.

Além desse convênio, está emestudo outro com o ConselhoNacional de Pesquisas, que es-colherá uma série de obras téc.nicas de autores franceses, íi-nanciando a edição e garantin-do a compra de 30 por centoda tiragem inicial, para distai-buição nas universidades.

Os benefícios resultantes doconvênio MEC-Prança referem-se apenas à primeira edição.Segundo informações colhidasno meio editorial, no entanto,poucas da.s obras postas á dis-posição pelo Governo francêsserão viáveis, uma vez que setrata de setores já atendidospor autores nacionais.

«Tornai do Bra.sil. terça-feira. H-l-60, ln Cad. _

Secretaria de Saúde aravaboje disco que prevenirá opovo contra a desidratação

Foi marcada para hoje a gravação do disco daSecretaria de Saúde transmitindo conselhos à popu-lação sobre desidratação. Ontem, o texto do disco foisubmetido à apreciação do Superintendente de Saú-de Pública, Sr. Capistrano do Amaral, que sugeriu2Vn.1n.as modificações.O que está se ultimando no momento é o tipo

de linguagem a ser usado, já que serão cinco faixaschierentes, para as diversas regiões populacionais. Osdiscos, além de serem transmitidos por todas as es-tações de rádio, serão ainda tocados em auto-falan-tes mobilizados em viaturas, que percorrerão as fave-las cariocas.

PASSAGEM APERTADA

IMPOSSIBILIDADE

.. campanha, programada poruma empresa contratada pelaSecretaria de Saúde em de-zembro. nã foi levada adian-te imediatamente em virtudeda t.pcca: só poderia .ser en-quadrada dentro do orçamentodeste ano. ainda não estabele-cido então.

Ha 20 dias ela íoi aprovadapelo Conselho Técnico de Saú-de, que sugeriu apenas que sedesse mais ênfase aos esclare-clmentos sobre lnfecções gas-trintestinais, uma das cau-sadoras de desidratação. Atu-almente ainda está dependên-do da aprovação da verba pelaCasa Civil do Governo.

Além cia gravação do disco,n .-:".' transmitido nas estaçõesde r;'« diri três v>zes por dia. ac.mpanha será feita aindaatravés dns jornais, televisão emesmo cem a divulgação de pe-quenos folhetos coloridos dehistória em quadrinhos.

DIALOGO

Os conselhos do disco foramredigidos em forma de diálogoentre uma mãe e um médico,rm que esta pergunta as pro-vidèneias a serem tomadas deprevenção, e mesmo de. trata-mento da desidratação. Aindaha dúvidas sõbre a forma ii-na! a ser dada. já que. para serentendido pela popuiação dafavela, por exemplo, o discodeverá falar na linguagem sim-pies dos favelados, e mesmo a.s-sim não pode deixar de trans-miiir os conselhos, elaboradosper «eipecialistas na matéria.

Por isso. o primeiro diálogosõbre ss medidas preventivascentra a desidratação ficou a.s-sim:

— Doutor, o que pesso lazerpara evitar a desidratação emmeu filho?

- Evite que seu filho comaporcaria, que beba água de po-ça. que brinque na fossa e queuse chupeta Ele só deve be-ber leite fervido e não pode co-mer comida estragada, azeda

comida feita num dia paraser comida no outro — a nâ«jser que a senhora tenha gela-deira

Ontem todo o texto do discofei submetido á apreciação dosuperintendente de Saúde Pú-blica. Sr. Capistrano do Ama-ral, que fêz certas restriçõesquanto aos termos empregadase sugeriu algumas modifica-ções:

— No lugar de diarréia (umdos sinais ria desidratação) dc-ve ser colocada desarranjo ilosintestinos Esta expressão émui;;) mais conhecida do quea primeira em qualquer favelada Guanabara — afinncu o Sr.Capistrano do Amaral. Umaoutra coisa é a palavra vémi-io É muito mais conhecido overbo vomitar do que o subs-tantivo "

NA PRAIA

Uma das faixas do disco di/.respeito aos cuidados a seremtomados quanto á presença dascrianças na praia Reccmen-da-se que se proteja a cabeçada criança com um boné, porcausa da expo_içãj direta aosraies solares; tomar bastantelíquidos e evitar, dentro dopossível, a grande movimenta-ção da criança.

"As crianças de menos idadedevem freqüentar a praia e es-pec:a'.meme no verão — c- oque diz a Secretaria de Saúde

mas se tendo o cuidado daleva-las nas primeiras h.:.istia manha, não permitir a pro-lcngada exposição a) sol e ia-zer com que protejam a pelecem roupas leves, para citarns queimaduras "

DER já estabeleceu as ciosprioritárias para a Barrasegundo plano de L. Costa,

O DER já estabeleceu as vias prioritárias da re-gião da Barra da Tijuca, cle acordo com o plano-pi-loto do urbanista Lúcio Costa, escolhendo para eixoprincipal do projeto a Via-11, que divide a região pelomeio.

Além das Avenidas das Américas .BR-101), Ser-nambetiba (litorânea) e Bandeirantes, implantadas.e da Via-11, que estará totalmente pavimentada atéjulho, compõem o projeto mais três vias: a 5 e a 9 eainda uma ligação importante de apenas três qui-lômetros da Estrada das Bandeiras até a BR-101, eque tornará viável a extensão das redes de água eluz à Barra da Tijuca.o EIXO

O eixo principal da novaBarra está implantado, restan-do ser pavimentada. Liga aAvenida Sernambetiba. no llto-ral, nté Jacarepe.gieá i Es tradado Cabinal). numa extensão desete quilômetros, cortando aomeio a região da Baixada deJacarepaguá, pois começa noKm G da Sernambetiba.

O DER está promovendo umestudo de circulação de tráfegopara a construção de uma pon-te sobre a Lagoa de Jacarepa-guá, que será euizada pelasvias 5 e 11. Atualmente, umapente provisória e.stá ali ser-vindo a Via 11.

E:tá em construçáo a Via ã,obra de terrapienagem, tendoatingido já o Arroio Pavuni.Graças á doação de uma faixa

de terreno pelo Ministério daAeronáutica ela poderá presse-guir, numa extensão tctal deoito quilômetros, ligando as Es-tradas do Itanhangá e Bande:-lantes. cruzando as vias 11 e íie permitindo novo acesso aoautódromo.

A Via 9 começa na AvenidaSernambetiba e termina na Es-trada dos Bandeirantes, parucompletar a obra de terraple-nagem, restam apenas 800 me-tros. numa extensão total deoiLo quilômetros.

Finalmente, uma ligação deapenas três quilômetros, queobrigará a construção de trêspontes sõbre canais exiã.entcsna região, da Estrada des Ban-rances á BR-101. permitirá umagrande economia para a cxien-são das rocies de água e luz dacidade àquela área.

As escoras do viaduto formam uma garganta por onde só passa um carro e dai o engarrafamento

Madeirame do Viaduto Pedro Acesso a Bangu, Pe. Miguel Seus Talões da EstadocomeçaAlvares Cabral continua

engarrafando a VoluntáriosContinuam os engarrafamentos cle trânsito na

Rua Voluntários da Pátria, confluência com o Mou-risco, devido ao escoramento de madeira do Viadu-to Pedro Álvares Cabral, que dificulta a passagemdos veículos e o qual a Sursan prometeu remover,no fim da semana passada.

Os responsáveis pela obia dizem que a notícia daretirada foi apressada, já que. possivelmente, só noinicio (.aproxima semana, terão condições de retirara proteção de madeira. Quanto à inauguração daspistas do viaduto, tem esperanças cle concluí-la atéo próximo dia 7, junto com as obras de urbanizaçãoo abertura da rua ligando a Avenida Pasteur à Rua

e Sen. Gamará melhora hoje série Fsairácom a Av. Brasil duplicada até fim do mês a pagar

Túnel ferroviário paraNiterói vai custar menosque a ponte rodoviária

Custará cerca de NCrS 250 milhões o túnel fer-roviário submaiino que ligará o Rio a Niterói — aponte vai custar em torno de NCr.S 300 mil — segun-do o relatório entregue ontem ao Governador Negrãode Lima pelo presidente da Comissão cle Estudos doTúnel Marechal Raul de Albuquerque.

O Sr. Negrão de Lima disse que a obra só poderá«ser executada se contar com financiamento externo,pois nem a Guanabara nem o Estado do Rio pos-«suem condições para isto. A entrega oficial do rela-tório será feita na próxima semana, durante soleni-dade que contara com as presenças do Ministro dosTransportes, Sr. Mário Andreazza. e cio GovernadorJeiemias Fontes.

cia Passagem.PRAÇA PARAGUAI

Sõbre o viaduto ria PraçaParaguai, que permitira acessodo tráfego do interior rie Bota-fogo para as pistas externasria praia, na direção rio Par-que do Flamengo, os engenhei-ros cia Sursan afirmam quesó poderá estar concluído emmeados de março. Aconteceque as dinamitações. que sãofeitas diariamente, para a cens-trução do seu acesso ao ladodo viaduto da Av. Pasteur

O DER inaugura hoje. às 10 horas, a duplicaçãoda Avenida Bra.sil. no trecho entre os quilômetros 30e 34. de Realengo a Bangu, para permitir melhoracesso a Senador Camará, Bangu e Padre Miguel.

A obra terá continuidade com mais quatro qui-lômetros entre Bangu e a Estrada do Quoafá, pas-sando pela Vila Kennedy. o que virá atender ao trá-fego que se destina às praias de Guarafiba e Sepeli-ba. A pavimentação foi feita com placas de concreto,numa área de 12 mil m2, tendo a pista a largura desete metros e acostamento de três metros em tôdasua extensão.

ainda s.r.io necessárias por ai-guns dias.

A respeito da abertura riarua que ligará a Av. pasteura Rua da Passagem, informa aSursan ciue existtm ainda ai-giins problemas de desapropria-çóes, mas que até amanhãaquela autarquia terá meios le-gai.s para demolir o.s poucosprédios que

' restam, prevendoque a rua poderá ser inaugu-rada junto ao Viaduto PedroÁlvares Cabral, no dia 7 de fe-vereiro.

UMA VELHA IDÉIA

Daqui a seis r_.no.. a idéia deligar o R.io a Niterói por túnelcompletará 100 anos: em 1875,o engenheiro ing-lé.s Lidsay Ba-chreií levantou a questão, masjá naquela época cs dificulda-cies burocráticas eram um obs-rá.-.ulo intransponível.

Em lf».._, quando a populaçãode Ni:«e.ói já contava 120 milhabiiar.ves. o assunto foi ven-li lad o. o que se repetiu 20 ar.os«Mis tarde. Em «ambas as oca-siões. porém. ?. idéia do túneltere á .nin frente a objeção dasT"órça.s Armada-..

D;-i>.-iis de mais 15 ano? dedi.seu.sõõe.s, a.s vezes tímidas, en-te emendas rie polêmicas noCongresso Nacional, abertura deconcorrências que não se con-cretiüavam e grupos de traba-lho que não. reuniam nté o íim,foi criado em agosto cie 1B07s Comissão de Estudos cio tú-nei Rio—Ni terói—Cetrin.

Presidida pelo Marechal RaulAlbuquerque, a Comissão sereuniu neste ano e meio inte-grada por rcpi«asentantes doMinistério das Transportes, dosGovernos dos Estados da Gua-r.a bara e Estado c.o Rio c c'.,iPrefeitura de Niterói.

VIABILIDADE

No relatório de viabilidade,com 220 laudas, a comissão co-meça explicando que o fluxomédio diário de transporte porbarcas entre o Rio e Niterói,nes dois .sentidos, foi de 123mil passageiros em 19G7. "em-boia cs serviços não sejam per-feitos."

Acredita a Cetrin que for-necendo aos usuários um sis-tema viário compatível, o flu-xo s?rá grandemente aumenta-rio. em razão do tempo cie per-curso consideravelmente redu-zido. tanto para a populaçãodo Rio como para a do con-junto Niterói — São Gonçalo,que em 1980 será de 1 milhãoe 400 roil habitantes.

No Rio, a área compreendi-da pela zona sul, centro e

Tijuca devera abrigar em 1980uma população rir cerca de 2milhões e 200 mil habitantespara um espaço de 57,8 quilo-metros quadrados, que fatal-Inente terá a sua capacidadeesgotada para aloiar maior po-pulação.

Com a construção do túnel,argumenta a Cetrin que essapopulação a mais poderá se

instalar no outro lado da baía.mais especificamente em áreasdos municípios fluminenses deNiterói e São Gonçalo, queapresentam índices demográfi-cos muito mai.s satisfatórios.

O TÜNEL

A Cetrin prefere o túnel ferro-viário ao rodoviário. E explicaporque: o transporte por tremc mai.s confortável e convenien-te: será mais fácil o acesso ecircula cá.) na cidade; propor-ciunarã uma diminuição da in-cidéncia de veiculos de umacidade para outra, o que. sehouvesse, causaria maior em-geslionamento no tráfego, alémde problemas de estaciona-mem o.

Cila ainda a comissão, comoargumento a favor ria opçãoferroviária, a redução de íutu-ros investimentos em novas es-tradas e áreas de estaciona-menio. Além disso, a comissãolembra que a tensão nervosados motoristas será. diminuídacom a ausência rie problemasde estacionamento e direçãoem trafego congestionado.

O túnel Rio—Niterói terá umtrecho submarino de 2 000 me-tros de extensão e será servi-do por trens com três carros'dois motores c um reboquecentral), podendo haver com-posições de até três unidades,com velocidade de cruzeiro clelCu quilômetros hora.

A.s duas bocas do túnel li-carão localizados junto ao Ae-roporto santos Dumont, noRio, e no bairro de Gragoatá,em Niterói. Entre os fatoresque influíram na escolha des-ses locais, a Citran salienta a,menor distancia para a zonacomercial, nas duas cidades.

A comissão cita ainda a pos-sibilidade tie utilização do cos-tão norte do Aeroporto SantosDumont para o desenvolvimen-io rio túnel, sendo feita a imer-«são em espigáo-rampa após otermmo dêsse lado, o que reduzo trecho submarino também pa-ra a construção do espigão-rampa em Niterói.

Na construçáo do túnel, orelatório prevê a escavação de200 mil metros cúbicos de ro-Cna e drenagem de 1 milhão350 mil metros cúbicos de ter-ia. O túnel terá uma nrmadu-ia rie 15 mil toneladas, alémde uma capa impermeável eo-brindo 300 mil metros quadra-de.

Trânsito anuncia curso paramotoristas faltosos e diráquem pode voltar a dirigir

O Departamento cle Trânsito anunciou para den-tro de 1,5 dias o início da aplicação das medidas clereeducação compulsória dos motoristas dc ônibus etáxis que cometerem infrações de trânsito conside-radas graves.Estes motoristas serão afastados de suas ativi-dades durante lã dias. tempo em que freqüentarão,

obrigatoriamente, um curso que o.s habilitará ou nãoa reaver suas carteiras de habilitação, que ficarãoapreendidas.ESCOLA

A Escola de Preparação dcMotorista;; do Departamento deTrânsito, que funciona no Pon-io Zero da Guarda Civil, naAvenida Brasil, terá um setorinteiramente dedicado t. reedu-ca-ão rios motoristas infrato-res.

Segundo o Departamento rieTrânsito, a medida será toma-ria "levando-se em considera-cão que, apesar ria fiscalizaçãode rotir . das muitas e daspenalidades impostas acs infra-tores. os motoristas de coletivoscontinuam praticando abusosrir- toda sorte no tráfego dacidade."

As autoridades caracteriza-ram os abusos como disputa decorridas, trafegai' tm excesso

df velocidade, em fila tripla eaté quádrupla 'como nas Ave-nidas Presidente Vargas. NossaSenhora dc Copacabana. Pas-sos, Antônio Carlos. Suburbana.Rodrigues Alves. Beira-Mar eRio Bran.oi, pratica de fecha-das nos demais veículos, para-das fora do ponto e longe dascalcados e awmços de sinais.

Um grupo de trabalho cria-do pelo diretor do Departamen-lu de Tiv.nsito, comandanteCelso Franco, e dirigido por seuchefe de gabinete, coronelEnock Matias Prata, se en-carregara de fazer a triagemdos motoristas cujas faltas se-jam consideradas graves, e o.sque forem reprovados poderãoficar proibidos de dirigir vei-culos de passageiros ou ter acarteira cassada por 12 meses.

OUTRAS OBRAS

O DER e.stá construindo nis-tos laterais na Avenida Bra-sil nu mo extensão de dois qui-lômetros. entre Coelho Neto eDeodoro. para atender aas no-vos conjuntos residenciais aliconstruídos, e também a no-vas indústrias que estão .-en-do instaladas nas pioximida-des

Dentro de um més o DERcolocará em concorrência oprojeto e a construção do ele-vado cVi Avenida Paulo deFrontin, que começará na. Ruado Bispo e terminará nas pro-ximidades do Conjunto dr.sMarinheiros, n u m a extensãodn 2,5 km.

Cartas-ccnvite foram mon-dadas a diversas firmas detradição e vencera o disputaaquela que apresentar um pro-jeto de custo menos elevado eque. ao mesmo tempo, náo pre-judique o tráfego superficialna Avenida Paulo (ie Frontin.A obra está avaliada emNCrS 12 milhões e deverá es-tar concluída em um ono emeio, com trabalho ininter-rupto nas 24 lioras do dia.

Lamenta o DER a necessi-dade cie ter que retirar da Ave-nida Pauio cie Frontin cercade 400 árvores que margeiam ocanol do rio Maracanã. O Dc-partamento cle Parques ciaSursan contudo, tentará reti-rar as árvores para repiantá-las em outras ruas da cidade.

LAGOA

A Sursan submeterá á con-corréncia público coras de ur-bani.açáo. visando a duplica-çáo cie todo o circuito cia La-poa Rodrigo cie Freitas.

«As concorrências previstaspara é.-te més são a.s seguin-tes: construção ria pista notrecho, entre os clubes Cai-caras e Pira q ti é e da nevaponte, junto a existente, nocanal do Jardim cie Alá; cons-trução de mais uma pista (du-plieaçáci com uma rotula emirente aos clubes Mr.nte Líba-no e Associação Atlética Ban-co do Br.a.sii; e duplicação dapisto junto ao Jóquei Clube,trecho do Drive-in, até a clu-plicação existente próxima aoPiraqué, com área.- para pos-tos dc serviço e retornos.

A série F do concurso SeusTalões Valem Milhões, que sotem 300 mil certificados, deve-ra estar esgotada até o finaldesta semana. O sorteio serárealizado antes do fim do més.mas ainda não tem da ia mar-cada. Para a serie F. últimada campanha do ano pa.ssado,va lem c.s comprovantes de. com-pras e prestações emitidos :ipartir de 1." cie janeiro cle 1ÜÍÍ8.

Na primeira extração desteano so valerão notas emitidasa partir cie 1." rie julho, A eo-missão coordenadora do con-curso informou que o posto cietrocas existente na AvenidaChurchill. 128, um des mai.sprocurados, desde ontem pas-sou a funcionar na Rua Santa ,.Luzia, 11 Os cupões da serie;F esião sendo trocados nos 68 jpostos, em toda a cidade.

"Sta//" th> SJeremias lemnovas trocas

Niterói iSucursal' — O Go-vernador Jeremias Fontes ace-lerou ontem a reforma do seustafl. designando o major Ma-noel Elisio dos Santos Filho pa-ra substituir o coronel HélioCruz Filho na chefia do Oa-binete Militar.

Em outros atos. o Governa- |doi- nomeou o Sr. Mário Cas- itanho, ex-prefeito de Ararua- ima. para a Secretaria do Tra- Ibalho e o economista Luis Ja- :

nuzzl, ex-prefeito de Valença,para a presidência du Cohab-RJ, ocupada ate então pelo secretário-geral da Arena, «SrJosé Haddad.

Já com a inclusão de mais 15por cento em seus vencimen.os,ao funcionalismo rio Estado co-meça a receber hoje o paga-mento cle janeiro, com o aten-dimento aos integrantes do lo-te 1.

O pagameo to se estenderáaté o próximo dia 31, quandoreceberão cs do lete 12. Os ser-vidores que tém conta correu-te no BEG terão seus saláriosdepositados a partir do próxi-mo dia 15. para o Gruipo 1,ate o dia 14 de fevereiro, parao grupo 20.

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Sursan escolheu a firmaque duplicará Túnel Velhoentre só quatro concorrentes

A Sursan escolheu a empresa CECOB para rea-lizar as obras de duplicação do Túnel Velho, após terexpedido 13 cartas-convites a diversas firmas, só ob-tendo resposta de quatro interessados.

A CECOB apresentou o menor orçamento dentreos quatro levados à Sursan (4'; acima do preço cal-culado pela autarquia) e vai concordar com a cláu-sula que estabelece uma multa diária dc NCrS 20mil caso a obra não venha a ser entregue no prazoestabelecido. Segundo um porta-voz da Sursan. o Có-digo de Contabilidade dispensa a autarquia de reno-var a concorrência pública, pois não houve interês-sados na primeira chamada.INTERDIÇÃO

O Departamento de Urbaiii-zação ria Sursan espera verconcluída a primeira fa<e daobra no ciia 27. com a coloca-(,'ão e coneretogem dos censo-los c canaletas armadas para osconduto.'-- das concessionárias —Light. CTB, DCT e Companhiario Gás.

A sepuir. deverá ser atacadaa s.qunda fase. para con.lusáoe u GO dxis. sob pena de CECOBP ua; a multa contratual d»NCr* 20 mil diários. «\'o en'¦mio. se a firma excetuar ntrabalho antes do_. dois meses,

receberá, como prêmio, ipu-alimportância, por dia de ante-cipaçáo.

Aoenas nessa segunda faseda obia durará a interdição dotúnel, pois ein compreende aconstrução da pista superior.

A terceira fase — já eom otráfego estabelecido, se bem queprecariamente, demorará 150dias. quando, então, o túnel e.s-tara to;almente concluído e en-tregue no Iráfeeo. em regimecie mão única e cem tória.; asobras de urbanização realiza-das. O seu custo lotai r deNCr$ 2 5G1 732,71 .

Aterro náoterá cercade arame

O Parque do Flamengo náomais será cercado por aramefarpado, secundo determinaçãofeita ontem pelo GovernadorNegrão cle Lima n Secretariade Obras.

Após revelar que o assuntoserá melhor estudado, o Sr. Ne-grão rie Lima explicou que oarame seria colocado, apenas,nos pontos mais perigosos cioparque, para obrigar o públicoa utilizar as pcssarelas.

PISCINA

O Governador disse "ser exa-minável" a construção de umapiscina pública num bairro ciosubúrbio, talvez no Parque AriBarroso, na Penha, "em caráterexperimental."

Contudo, acrescentou que,por ser obra cle caro investi-menlo. de modo algum seráconstruída mais de uma pisei-na. "pois o Rio é uma cidadebem dotada de praias."

Sursan tiracanteiroem Botafogo

A Sursan iniciou ontem a re-tirada do cante'vo central quedivide as pistas internas daPraia cie Botafogo, no trechofir.re as Ruas São Clemente eMarquês de Abrantes. visandoalarga-las.

Dentro do nôvo plano viáriodaquela área. uma voz cenclui-des os Viadt:.c. Pedto AlvaresCabral c o c;.i Praça Paraguai,s.rá construída uma phta ded_._id_ i B o t a f o g o—C-iii.ro)com largura de 2«1 metres. Bo-.afogo terá, ci-.tão. duas pistasde descida e subiria pela Ave-n.ria das Nações e mais duaspela parte vnterna.

MUDANÇA DE FREtl A

UEnCIÂNos bairros cio Leme e cle Copacabana (ale a Rua Siqueira

Campos.- lado par, do inicio ao n.° 1 78-A, exceto o n.° 132 emalta tensão,- lado ímpar, do início òo n.° 129), alimentados pelaEstação Distribuidora Leme.

DIA 3 DE FEVEREIRO DE 1969«A COMISSÃO ESTADUAL DE EMERGIA lembra que, conforme foi ampla-

mente divulgado através de comunicado feito pela ELETROBRÁS, publicado nodia 1.° de dezembro de 1968, em todos os matutinos da Guanabara, será reali-zada, no dia 3 de fevereiro próximo, entre 6li30m e 7 horas da manha, a mu-dança de freqüência, de 50 para 60 ciclos, da energia elétrica distribuída aoslogradouros do Leme e de parte de Copacabana cuja relação completa constoudo referido comunicado.

A COMISSÃO ESTADUAL DE ENERGIA recomenda, mais uma vez, aos con-sumidores residentes naqueles logradouros, que« mandem executar, com urgên-cia, em seus aparelhos eletrodomésticos e nos equipamentos elétricos cle usocomum dos edifícios, principalmente elevadores e bombas de agua, as moclifi-caçoes necessárias ao funcionamento com energia a 60 ciclos, lembrando aindaque instruções a respeito já foram também objeto de comunicações feitas direta-mente aos consumidores dos citados bairros por esta Comissão e pela concessio-nária LIGHT — Serviços de Eletricidade S A.

OUTRAS INFORMAÇÕESPara obtençáo de informações adicionais, os senhores consumidores devem

procurar os seguintes órgãos: COFRE - Av. Rio Branco, 277, sobreloia, cias 10as 17 horas (Atendimento a consumidores residenciais e comerciais em baixae em alta tensão (ókV) e a órgãos do Governo do Eslado). LIGHT — Serviço deMudança de Freqüência - Av. Passos, 115, 2." andar, das 9 as 17 horas, oupelo telefone 23-7171 ramais 3-10, 788 e 792 (Atendimento a consumidorescomerciais acima de 13 kV, consumidores industriais e a órgãos do GovernoFederal no Estado da Guanabara).

ATENÇÃONo dia 3 de fevereiro, para atender, respectivamente, aos consumidores

acima indicados, o COFRE e a LIGHT manterão POSTOS DE INFORMAÇÕES, nohorário das 6h30m às 16 horas, nos seguintes locais:

POSTOS DO COFRE: Escola Roma - Praça Bernardeli, s/n°, tel 36-0194;Colégio Estadual Pedro Alvares Cabral Rua Republica do P"iu 10-1 tcl56-1632.

POSTO DA LIGHT: Estação Distribuidora Leme°, próximo á Praça Cardeal Arcoverde.

Rua Guimarães Nat

Cartasdosleitores

Coisas da Política

yc-i ajuda pouco amão-de-obra"'

"S-'b o titulo Sesi ajuda pon-co h Diõo-rie-cbro, o JORNALDO BRASIL (5.D, depois tiea.suialar que "o ConselhoConsultivo cie Mão-de-Obraestá interessado na reformu-lação cio sistema de trabalhodo Sesi que precisa colaborarmais efetivamente cem os pia-nos de treinamento profissio-n»! desenvolvido i>elo Depar-.t-inento Nacional da Máo-de-Obra", dá divulgação a criticasatribuídas a alguns técnicosci- M;ni_*ér;o ch Trabalho.

Cc-mo es;as criticas sfo ab-eolut. trente improcedente:, vi-ír.o.. rojar que acolha a> pre-.cuitss considerações que vi-sam eo preciso equacionamen-to da verdade.

1." — A colaboração que aIndústria empresta ao Govêr-no e às classes trabalhadorasno que respeita acs problemascie mão-de-obra c. mais espe-cificamente. aos relativos àformação profissional, é reali-zaria através rio Senai e náodo Sesi;

2.° — sem entrar no mereci-mento Ao problema no quetange á conveniência ou in-conveniência cie ferias coleti-va.-. o ecrlo é que nem o Sesinem o «Senai e-tão com assuas atividades interrempidaspor motivo de férias coletivas.

3.° — Impõe-se deixar escla-recido que realmente os des-contos feitos em favor cio Sesie rio «Senai sào calculados sô-bre o montante da folha cie pa-gamento das empresas, mas sáoestas que arcam com êsse ônus.voluntariamente assumido, nãocabendo aos trabalhadoresqualquer parcela de contribui-ção. O.s trabalhadores e seusdependentes se beneficiam sim-plesmente ci^s serviços realiza-do: pelo Ses: e pelo Senai;

_,«< _. Mo ocante. especifica-mer.ie, ao Senai. órgão cie for-nu cã o profissional, mantido edir.:-ido pelo empresariado in-dustrial, através ria Confede-ração Nacional da Indústria,a- afirmações do articulistacausam tento maior surpresaquanto por parte do Departa-mento Nacional da Mào-de-Obra e do Conselho Consulti-vo de Mão-dc-Obra, onde o Se-nai está representado pelo di-rfor dc seu Departamento Na-cional. jam«iis houve qualquermanifestação ciue náo fôsse dea K'éro e reconhecimento rioqve o Senai realiza em prol daq;;ri:':cacão cio operariado na-c:or.: .1.

Não é demais lembrarmos,nesta oportunic.yie. que a.s rea-li.sçòes rio Seriai repercutiramalém da- fronteiras cio pais,tendo contribuído, inclusive,«para a criação cle organismossimilares em mais de 10 pai-ses latino-amerioar.es. Técnicosdo Senai são chamados a cola-borar freqüentemente com en-ticiacies internacionais rie assi.--tência técnica.

5,o — Os cursos e programasdo Senai são levados . cabo cmseus departamentos regionais,òu.rnte o dia e à noite, sob asmais diversas modalidades,abrangendo menores aprendi-zes e operários adultos, super-visores e aaen.es rie mestria,gerentes, técnicos e auxiliarestécnicos, não somente em seus105 Centros de Formação Pro-fissional. mas também em ou-tros pertencentes ao SistemaSenai e mantidos, por emprê-sas industriais, sob orientaçãoe a-sistência rio Senai;

6." — No que tange à faliadc colaboração rio Senai cumo Poder Público, a versão dadapela noticia é absolutamente

inexata. Ao contrário, a atua-ção dinâmica e eficiente doSenai tornou possível a lmplan-tacáo ria maior parte do Pro-grama Intensivo rie Preparaçãocie Mão-de-Obra Industrial rioMinistério ria Educação iDirc-toria cio Ensino Industrial1 cdo Plano Nacional cle Treina-mento de Trabalhadores riaConstrução Civil, com a coope-rar.'o financeira do Departa-mento Nacional cle Mão-de-Obra p do Banco Nacional cleHabitação íBNH>. Não existis-.se o Senai. tal como está or-ganizado e funcionando, cer-lamente faltaria suporte paraa execução dos programas maisdiversificados cle formação dosrecursos humanos para a in-dustrialização em setores bá-si.os como o.s da siderurgia,metalurgia, indústria automo-bilistica, fabricarão de máqui-nes c equipamentos mecânicose elétricos, transportes etc.

7." — Os resultados da obrado Senai. em mais cie 25 anosde atividades, estão divulgadosem relatórios, revistas, mono-grafia.- e noticiário sistemàti-camente enviados à imprensac a tórias as entidades inte-ressadas. Por isto, queremoscrer que o desconhecimentode íatos tão significativos navida econômica, social e edu-ca cional do Pais tenha sido aorigem dos comentários, de to-do improcedentes, ciados a pú-blico nesse conceituado órgãoria imprensa nacional.

Thomas Pompeu de SouzaBrasil Netto — Presidente (IaConfederação Nacional da In-dústria — Rio."

Penhores na Caixa"Gostaria de saber o que es-

tá ocorrendo na agência Co-pacabana da Caixa Econômicaem relação á cobrança de ju-ros dos penhores.

No dia 2. precisando de di-nheiro. iá estive e empenheialgumas jóias para obter NCrS1300.00. Surpresa, verifiqueiporém, que os juros cobradosantecipadamente, por 120 dias.eram de -fv ao més. Sobreaouéle valor, recebi apenasNCrS 1 114.00.

Não me parece razoável quea. Caixa possa cobrar mais queo.s bancos, cujas taxas cie jurossão de 2'.. Vivendo à custada pequena economia do povo,a Caixa eleva a tax.i de ju-ros a 'V¦ ao més.

Marina Lima — Rua Pru-dente rie Morais — Ipanema,Rio."

Diretcr-Pre-itlan-..:C. Pereira Carneiro

Rio, M ti. janeiro d«* 1%1Diretor-.:

M. I". <lo Nascimento BritoJosé «Sctte Câmara

Editcr-Chcfe:Alberto Dincs

Quadro comparativo entreintenções e resultados

Respeito às FronteirasO Governo agiu acertadamente quando usou

de tôda a cautela e tôda a prudência com rela-ção a rccenle insurreição ocorrida no territórioda Guiana. Essa revolta, que visava à criação daniini-repúl)' "a de Repimuni, com 40 mil quilo-ii."-to_ quadrados c oito mil habitantes, foi acusa-da por altas personalidades do Governo de Geor-gelown de ter inspiração venezuelana. A efêmerasuhlevacão cle um punhado de índios, dirigidospela romanesca figura de uma mulher, ValeriaHar., herdeira escocesa de ricos latifúndios, foium incidente sem maiores conseqüências. O Go-vêrno da Guiana esmagou rápida e eficientementeo levante. Mas as acusações feitas à Venezuela,que leria fornecido armas e treinado militarmen-te os rebeldes — acusações energicamente des-mentidas por Caracas — contribuem para tornarainda mais tensas as relações entre os dois paísesnossos vizinhos do norte.

A controvérsia enlre a Venezuela c a Guia-na é o tipo do conflito em que temos que per-inanecer tão alheios quanto possível. Não há dú-vida que o-- interesses brasileiros se situam dolado da Guiana. O Brasil, que construiu suasfronteiras com base nos instrumentos jurídicostradicionais, tratados, negociações, laudos arbi-trais, não pode deixar i\c opor-se a qualquer ten-taliva de revisão dos documentos consolidadoresde limites territoriais. No caso específico da quês-tão entre a Guiana c a \ enezuela. é natural es-tranbar que o laudo arbitrai de 1899, que traçouos limites entre este país c a então Guiana Inglè-sa. niio tenha sido contestado alé 195-1 pela- au-toridades de Caracas e que só depois desta datarecente tenha a sua validade po.-la em dúvida.

Por outro lado, seria difícil considerar aceitávela reivindicação venezuelana, que importaria naamputação de quase a metade do território daGuiana, tornando inviável a sobrevivência dêssenôvo membro da comunidade continental. Nossosde.-ejos são cle que a Guiana se fortaleça, sobre-tudo desde (pie o Governo sensato e conservadordo Sr. Forbes Burnbam conteve as ameaças co-munizantes que prevaleceram durante o Governotle Jagan.

Nessa linha de pensamento político deve-mos apoiar pelos meios de ação diplomática nor-mal a posição da Guiana, que coincide» com osinteresses nossos no sentido do sagrado respei-to aos instrumentos cle consolidação de frontei-ras livremente negociados. Nas Nações Unidasou na Organização dos Estados Americanos, emqualquer ocasião em que o assunto fôr debatido,elevemos situar-nos do lado da Guiana. Fora dis-so nossa atitude só pode ser a de observador aten-to dos acontecimentos, pois acima de tudo cum-pre-nos zelar pela manutenção de nossos excelen-tes laços de amizade com a \ enezuela e pela pre-servação da paz e do entendimento dentro do si—tema interamericano. Seria loucura deixar-nosenvolver diretamente em qualquer incidenteemergente da tensão nas relações entre a Guianae a \ enezuela.

A República de Repununi. eom a sua V ale-ria llart. figura de novela, é espetáculo para serassistido a uma prudente c divertida distância.com a aplicação escrupulosa à- eventuais reper-cussões ocorridas no território brasileiro. dos prin-cipios e normas do Direito Internacional, que íoiexatamente o que o Governo fêz.

Alta Responsabilidadeyii precário sistema empresarial brasileiro.

i|iu- atesta um capitalismo ainda incipiente paraatender às necessidades nacionais acumuladaspela incompetência passada, a faixa de podéresconcedidos à Comissão Geral dc Investigaçõespode ter um efeito nefasto c retardador de nossaspossibilidades. Este é o momento apropriadopara o reconhecimento cle epie o inundo dos ne-gócio.- é supersensível e requer ponderações es-peeiais. pois as conseqüências que afetam as ali-vidades econômicas têm sempre uni alto custo. Aconfiança é essencial à< atividades que em con-junto expressam a produção e o consumo.

O restabelecimento da CGI. criada em 6-1,teria por finalidade precipita apurar eom todo origor os casos de enriquecimento ilícito, e na es-ICra pública — que é o verdadeiro âmbito cle suaação — c que supostamente ^c localizam ns mauscostumes a erradicar com presteza e decisão. Háporem uma atmosfera cle insegurança no setorprivado, eomo se a ampliação dos podéres doshomens que compõem a CGI levasse à mudançade objetivos.

Fará não parecer que a pauta das apuraçõesde culpa tenha, ainda que por coincidência, qual-quer semelhança com o roteiro seguido por FidelCastro quando tomou o poder cm Cuba. cumpreaos membros da CGI des-iutorizar a intranqüili-dade contraproducente que leva à impressão depresunção de culpa generalizada. A delimitaçãodos podéres conferidos á CGI parece ampliar-sedia a dia.

Não -e trata a rigor ch" unia cpiestão restritaaos que não lèin a consciência tranqüila. Porisso. tendo em visla alguns indício- que se fazemsentir nas atividades privadas brasileiras, compe-te aos respon-áveis pela missão conferida à CGIuma rigorosa adequação de critério.-, a fim deque não se materialize a insegurança, da qualdão mostra- também os estrangeiros, que colabo-ram para o enriquecimento nacional, colocado- —êlcs e nós — indistintamente sob suspeita.

Não são poucas tis famílias brasileiras quecontam cum um ascendente próximo i\c ori-gem estrangeira. E ninguém deixa cle reconhecero papel desempenhado no progresso do país pelasdiferentes correntes migratórias epie concorrerampara o impulso cle desenvolvimento que o Brasiljá provou. A integração é tão rápida que nãoexiste preocupação de distinguir entre brasileirosnatos e naturalizados. A exploração de certos as-pectos drásticos dá ao Governo unia dimensão dearbítrio que não está entre seus objetivos. ÍSãohá eomo ver esboçar-se uma atino-fera opressi-va e paralisante de todas as atividades básicasnacionais sob a impressão difusa de que qualquertrabalho possa ser marcado de suspeição aprio-rística, A idéia de que a remuneração do traba-lho qualificado, livremente exercido, possa serentendida como ilegal, nâo é clima brasileiro nemajudará a tarefa de apuração dc culpas.

O nacionalismo legítimo, inspirado pelos in-terêsses nacionais, nâo se confunde com uma sus-peita aprioristica e indiscriminada que abarca atudo e todos. Não há por outro lado que se ins-tigar uni sentimento de animosidade aos estran-geiros que escolheram como pátria o Brasil, eaqui se radicaram para viver e morrer. Nâo é pos-sível também que na apuração de ganho- inidõ-neos -eja necessário livrar apenas o nível do sa-lário mínimo da suspeita difusa que os recalci-Irantes adversários do regime difundem impune-incute.

Todos estes indícios aumentam a responsa-bilidade dos integrantes da CGI. que se devemlembrar de que a missão que lhes foi dada é ade reparar, na atividade pública, os casos múlti-pios em que as instituições punitivas e fiscaliza-doras falharam, e não a de permitir que ativida-des empre.-ariais sejam dimensionadas num pia-no eni epie. insistimos, tudo c todos fiquem equi-parados por um tratamento cquitativo de sus-peita.

Penitenciária de Brasíliasistema penitenciário brasileiro é. sem dú-

vida. uni dos mais perfeitos do mundo. Provadessa assertiva é o êxito sempre obtido pelas de-legaçoes do Brasil às conferência- internacionaissobre a matéria. 0 único defeito do sistema éque êle só existe no papel. Na prálica é uma me-tá fora.

ni exemplo di.-so é a penitenciária da capi-tal da República. Cercados por arame farpado,barracos de madeira erguido- há dez anos — an-tes da inauguração oficial de Brasília — abrigamperto de 160 detentos, entre homens e mulheres,tpie disputam um mínimo de comodidade no exi-guo espaço cle -eis metros por quatro, o espaçostandard das celas improvisada-.

Há quatro anos o Ministério da'Justiça deuinício à construção de unia penitenciária-modèlo,a .'.() quilômetros do plano-pilôto. ma- não há qual-ipier previsão para o término das obras por faltade verbas. Enquanto isso. nos núcleos de Custódiae Bandeirantes, 15 presidiários em média se amou-toam eni cubículo- que, a rigor, deveriam alojartrês no máximo.

São as piores possíveis, pelo exposto, as con-dições dos sentenciado, em Brasilia. A situação

se torna mais grave porque muitos deles não sãocondenado.-, e-tão ainda à espera de julgamento.Por absoluta falta de acomodações não existetambém o privilegio legal da prisão especial.

\ penitenciária do Distrito Federal não é.porém, um caso isolado no sistema brasileiro.Muitos outros presídio.-, espalhados pelo Brasiladentro, atestam o quanto estamos desaparelha-do.- para reintegrar na sociedade aqueles que, vo-Imitaria ou involuntariamente, tiveram que serafastados do seu convívio.

Ii preciso que as autoridades brasileiras con-centrem um pouco mais a sua atenção na inter-pretação do problema e na execução das teses bri-lhantes que aqui têm sido elaboradas para re-cuperação cle criminosos. 0 problema, bastantecomplexo, não se restringe mais hoje à mera re-pressão policial nem mesmo às elocubrações juclí-ciaria.-, li tema da alçada da Psicologia, da So-ciologia. E não há melhor passo na tentativa desalvar o homem do que dar ao mesmo homemum mínimo de condições humanas para subsistir,ainda (pie em ambiente provisório onde se encon-trr na eventualidade de uma desgraça qualquer.

Enquanto não se tornapossível a atividade poli-tica, já que os que seocupavam dêsse misterainda não se refizeramda surpresa, áepois deum. mês da edição do AtoInstitucional ri.0 5, a úni-ca constatação possível éem torno dâ falta de co-nexão entre a perplexiáa-de parlamentar e a von-taãe de ação revoluciona-ria.

Até que os efeitos pu-nitivos definam por ex-clttsão o modelo de poli-tico digno de continuarem cena pública, as ex-plicações terão ãe remou-tar ao passado na própriaidéia revolucio nár ia,através áa reavaliação deerros e acertos.

A primeira constataçãofria a ser retirada da ex-periência que começouem 64 é que os fatos po-líticos, tanto quanto oseconômicos, ou talvezmenos, não corresponáe-ram às previsões, e queficou provada a necessi-dade ãe retificações per-manentes no curso doprocesso. Através de com-parações com o que sepretendia fazer é que setorna possível julgar osefeitos alcançados.

Parece oportuno ináa-gar à luz áos resultadosse os objetivos fixados em64 foram alcançados. Pa-ra tanto conviria lembrarque o primeiro Governorevolucionário se propôscom prioridade a enf ren-tar a inflação exacerbadaios três primeiros mesesdaquele ano.

O resultado ê conside-rado plenamente satisfa-tório, tendo em vista quefoi adotada para a quês-tão uma- estratégia gra-dualista, cuja flexibilida-de requeria retoques su-cessivos. A inflação nãofoi liquidada em trêsanos, mas passou a sercontrolada através de umpainel de instrumentosque permitiam ao Govêr-no transferir o peso dosencargos e atenuar difi-culdades.

Contudo, o primeiroGoverno revolucionárionão pôde ou não quis en-frentar as fontes inflado-nárias localizadas no se-tor público, e foi por aique o problema se mani-festou de nôvo, mais cia-ramente, quando rein-gressamos na atmosferaconstitucional em 67.

As forças políticas qul-scram então, mas não pu-deram, agir com a insen-sibilidade natural emmatéria de gastos, porquea Constituição sujeitou-as a um comportamentoãe sobriedade, em con-traste com a vida perdu-lária anterior, nos perio-dos de votação ão Orça-mento e na aprovação ecriação de gastos. Mas apressão inflacionária en-conirou. na competiçãoentre as obras áos pro-gramas ministeriais, oponto fraco no sistema áedefesa montado.

As novas prioridadespassaram a refletir a pre-valencia de critérios quese identificavam com ainflação através áa idéiada retomada do desenvol-vimento. A própria idéiade retomar trazia o ger-me mortal, pois a primei-ra concepção cle desen-volvimento havia utiliza-do como a mola de settimpulso a tolerância ex-cessiva para com a infla-cão. Nos anos cinqüentanão faltaram teóricos pa-ra o projeto de suprircom fonte inflacionária oprograma áe áesenvolvi-mento,

O primeiro esforço áoGoverno Castelo Brancofoi prioritariamente o demostrar a incompatibili-dade entre as duas coisase ressaltar a contradiçãoque representava preten-der o desenvolvimentopela via inflacionária. OGoverno Castelo Brancofoi por isso acusado poli-ticamente de estancar odesen volvimento p a r acombater a inflação, e sedefendeu com o argu-mento de que a economianacional já havia áeixaáode crescer há muito tem-

po, e desde 63, com o ín-die e inflacionário noapogeu, a taxa de aumen-to ata população superavaa atividade econômica.

Foi no esforço paradrenar a paisagem finan-ceira, como tarefa priori-tária, que o Governo tecom êle o projeto revolu-cionário) alienou pro-gressivamente apoios deopinião pública, cuja per-cepeão do.problema nãotinha alcance para acei-tar o tratamento prolon-gado no tempo. O gra-dualismo conseguiu, ape-sar disso, tornar social-mente mais suportável ocombate à inflação, em-bora politicamente tenhaimpacientado a opiniãopública, poupada aos ri-gores do tratamento dechoque.

Na medida que o Go-vêrno perdia apoio, a opo-sicão capitalizava a ex-peciativa política da im-popularidade da própriaRevolução. A questão fi-cou suficientemente claranas eleições estaduais áe65, quando parcela pon-derável do movimento re-volucionário passou àofensiva, para neutralizara expansão oposicionista.

A projeção do temorciue se reacendeu nos se-tores revolucionários (fo-ra do Governo) tomouforma, depois do Ato Ins-titucional n.° 2. na can-didatura do então Minis-tro áa Guerra à suces-são presidencial. A can-didatura Costa e Silvaadquiriu conotações queidentificavam temor pelaperda de opinião públicaque marcara o projeto re-volucionário.

O Governo Costa e Sil-ra. implantou-se num es-forço ãe abertura parareaver adesões popularese empresariais, e conse-guiu colher no seu pri-meiro ano uma perfor-mance financeira anima-dora e no segundo um ín-dice econômico aprecia-vel. Mas. o resultado poli-tico também não corres-ponãeu.

Planificaçao e pedagogia/,. (',. Nascimento Silva

Uma rápida viagem à Eu-ropa permitiu-me um con-tato pessoal com certos as-pectos da orientação atual daUNESCO, e com a obra quee.stá realizando o professorFlexa Ribeiro. Subcliretor-geral para a Educação daimportante instituição cul-tural, essa posição de relevoo colocou em contato com oproblema educacional emescala internacional, o quealargou consideravelmentesua visão de especialista,dando-lhe uma integraçãor um campo de atuação quepoucos brasileiros terão tido.

A UNESCO realizou entre6 e 14 dc agosto último a l.aConferência InternacionalSobre Planiíicação da Edu-cação, na qual [oram fixa-das importantes conclusões,que são resumidas rm uniartigo do Flexa Ribeiro pu-blie.ido no volume XIV. dcoutubro último, da Chroni-que de. I/UNl.SCO. Não mefurto ao prazer de transmi-tir aos meus leitores o seu-tido desse trabalho e dc ocomentar, tanto mais quevejo nele uma coincidênciacom pontos-de-vista que. eu,que me posso dizer pelo me-nos um não-especiallzado emmatéria dc educação, tenhosustentado em artigos e pro-nunciamentos sobre o as-sunto.

De fato. venho defendei.-do a necessidade Imposter-gável de se estender a pia-nifleação ao setor educacio-nal. assim como a dc soconciliar a educação comos objetivos da sociedade aque serve. O crescimento riaeducação tem tido, entrenós. uma expressão mera-mente quantitativa, sendomai.s uma adição de elemen-tos físicos, como a extensãodo número de salas dc aulaou de classes suplementares,do que propriamente umaplaniíicação consciente quelhe trace novos rumos eque. principalmente, integrea educação no processo dodesenvolvimento nacional.

O trabalho de Flexa Ri-beiro, resumindo as conclu-soes da UNESCO, mostraque a p1 a n i f i c ç ã oconstitui o grande aconteci-mento no domínio da edu-cação, da segunda metadedo século XX. Na primei-ra metade deste, o pensa-mento pedagógico conheceraum periodo de grande vitali-dade. através cia nova con-cepção a que se dera o no-me escola nova, e que inse-ria a educação como um dos

processos ria vida. No senti-do teleológico. como no prag-mático. esse movimento re-presentou uma importanterenovação, mas não teveelementos para ultrapassaro estágio experimental, nãose constituindo no instru-mento de transformaçãoprofunda cle que necessitavaa educação para sua exatacolocação no processo socialque se iria acentuar na se-gunda metade d<_ século.

A explosão demográfica,a demanda acrescida rieeducação, gerada principal-mente pelas necessidades deuma sociedade caria vez maissob o signo da tecnologia eria ciência, a nova revolu-ção industrial, que cria ou-trás exigências cie qualifi-cação do indivíduo, viriamimpor, como um imperativo,a noção da planificaçao edu-cacional, c colocá-la em têr-mos outros que não os dosimples acréscimo quantita-tivo.

A principio, a planificaçaoorientou-se para uma verria-deira tomada rie posição:projeções numéricas, cál-culos de custos, previsão dasnecessidades de mão-de-obra, isto é. confundiu-secom a econometria, acio-tando métodos exclusiva-mente matemáticos. Agora,a conferência realizada pelaUNESCO preconiza a recon-cillação entre a pedagogiac a planificaçao, isto é, queesta incorpore a noção deeducação em sua dinâmica,como uma variável no pro-cesso do desenvolvimento,sendo influenciada por êste,como o influenciando.

Algumas inovações são in-corporadas como dados de-fini tivos. A primeira delas éa ria educação permanente.Aqui se deverão somar todosos recursos e instrumentossociais, escolares ou extra-escolares, formais ou não,abrangendo todas as idadesc todos os setores da ativi-dade no sentido rie obteruma educação integral erenovada.

Outra conclusão impor-tante do simpósio é a riaindicação rie que os progra-mas escolares devem sermelhor aclamados ás neces-sidades reais de emprego edo desenvolvimento, à si-tuação cultural de cada paise à psicologia cle cada ida-de. Sublinha a conferênciaque o processo da educaçãoencontra sua plena sígnifi-cação no enriquecimento

mútuo dos professores e dosalunos." Ê a constatação deque no estabelecimento riarelação professor aluno estáa base principal do processoeducacional, e de que a par-ticipaeão mais ativa do aiu-no no próprio ensino i tra-balhos em equipes, moni-tores. participação pessoalcm pesquisa, etc.') consti-tui um indispensável ele-mento do processo educativo.

Mas a conferência foi fe-cunda ainda sob outros as-pectos: cm primeiro lugarna constatação cle que a In-corporação de novos elc-mentos pedagógicos poderáinfluir nos dados econômi-cos. na própria relaçãocusto de ensino. Assim a te-levlsão, as máquinas rie en-sinar, os métodos intensi-vos os audiovisuais podemcontribuir fortemente paraeducar um maior número eeducar a custos mais bai-xos. Em segundo lugar quan-do acentua que não bastaplanejar, mas também é ne-cessário executar, e que cn-tre o plano e a educaçãoha uma considerável dlstàn-cia que é preciso suprimirou. pelo menos, diminuir.Isso envolve a revisão dossistemas dc administraçãodo.s organismos dc educa-çáo, outra exigência da re-novação do ensino, em tóriaa parte.

Finalmente, formula aUNESCO uma importanterecomendação: a de que osestados-membros q u c acompõem devem "procurar

fazer compreender, tão lar-gamente quanto possível, aopúblico a.s necessidades eexigências da modernizaçãoe da planificaçao da edu-cação." Eis a verdadeira co-locação que deve ter o a.s-sunto: a modernização e aplaniíicação ria educaçãodevem interessar a todos.Não é mais do interesse úni-co dos especialistas ou doEstado, mas de todos, do In-terèsse geral. É que a edu-cação não é mais. como atéo século XIX o fora. umaexigência das elites, voltadapara estas. Ela se tornouuma necessidade vital, umanecessidade das massas, oque cria uma demandaacrescida para cujo atendi-mento é preciso o concursodc todos. Essa uma da.s ca-racterísticas dessa segundametade do século XX, tãofecunda e renovadora, e quecada vez mais se apoia naciência c na tecnologia paraa solução de seus problemas.

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23 - 27 DE FEVEREIRO DE 1969Interessados devem dirigir-se à

Câmara Teuio-Brasileira de Comércioe Indústria no Rio de Janeiro

Av. Rio Branco, 123 — 7.° and. Tel. 31-1738

Com (i objetivo tio pro-porcionar aprendizado comos mais recentes métodosoiuiiovi.su.iis »• atualizaçãocio conhecimentos sobre oIdioma, foi instalado onicm,no Hotel das Paineira.s. oSeminário de Extensão pa-ra Professores Brasileiros deLingua Alemã, promovidopelo Instituto Cultural Bra-si.-Alemanha.

O encontro, o quarto quese realiza no Brasil, estáreunindo 61 professores deAíemão, provenientes dovários centros de ensino doidioma instalados em vá-rios Estados. Além das au-la.s de atualização, os pro-fessòres promoverão cioba-les sobre os problemas doaprendizado da lingua ale-mã.

COQUETEL

A cerimônia de Instalaçãoconstou de um coquetel, du-ranto o qual falaram o Em-baixador da República Fe-deral Alemã, no Brasil, Sr.Von Hollebem, o diretor doInstituto Cultural Brasil-Alemanha. Sr. Wilhelm Kel-ler, e o diretor do InstitutoGoethe, de Munique, Sr.

Friedrioh Sehmoe, que veiocspeclalnicUc para partici-par tio seminário.

ü professor Friedrich Sch-moe. afirmou na ocasião quehá necessidade de renovaros métodos didáticos noaprendizado da lingua, jáque os atuais não mais sa-tisfazem as exigências daciência moderna e que, porisso, já foram criadas 110-vas formas de expressões,citando como exemplo a lin-g,ungem dos computadores.

Nossa linguagem — assl-nalou — ainda está com-prometida com o passado e,em conseqüência disso, tra-zemos inconscientemente o.spreconceitos do passado.

O Embaixador Von Holle-ben expressou a sua satisfa-cão em ver reunida a maio-ria dos professores brasilei-ros de língua alemã. Cum-primentou-os pelo enormeesforço que fazem para es-treitar os laços entre o Bra-sil e a Alemanha.

O SEMINÁRIO

O seminário, que .se esten-derá até o próximo dia 9de fevereiro, constará deaulas práticas e teóricas emsalas montadas no próprio

hotel, durante o dia intei-ro e. ainda, de aulas expe-rimentais na sede tio Insti-tuto Brasil-Alemanha, quedispõe de moderna apare-lhagem eletrônica audiovi-suai.

O Instituto Cultural Bra-sil-Alemanha possui cen-tros de ensino da linguaem Porto Alegre, Belo Ho-rizonte, Salvador, Curitiba,Blumenau (Santa Cata-rina). e Rio. Somente noRio. a média de alunos quemantém por semestre atin-ge cèroa de mil. Desenvolve,além disso, intensa ativida-do cultural, estimulandogrupos jovens de artistas,principalmente 110 setormusical.

Após o coquetel, foi ser-vicio um jantar às delega-ções participantes, seguidode uma homenagem ao di-retor do Instituto, profes-sor Wilhelm Keller, que re-cebeu dos professores umaplaca de bronze, com dizeresde agradecimento pelo os-forço desenvolvido em proldo intercâmbio cultural en-tre os dois paises. Fez parteda homenagem uma apre-sontação especial cio con-junto vocal Roberto de Re-gina.

Temos primavera

para pranfa entrega

PIPHiU.-, : :: :' ¦ . I;:-

CondÍ€Íon®i€Í©r d© ar Westinghouse, modelo 1969.

Até agora, a primavera ia do 23 dcsetembro a 21 de dezembro. Isso acabou.

A partir de hoje, ela começa quando von;liga os botões do Condicionador de arWestinghouse. No mesmo instante você vaiesquecer que existe verão, outono e inverno.

E por boas razões: automaticamente, otermostato passa, a fornecer a temperatura quevocê quiser. Aletas reguláveis passam a dirigiru ar frosquinho para o lugar que você quer.

Nada de umidade: o Condicionador de ar

Westinghouse tira todo o excesso dc umidadedo ar. E nada de ruídos: o funcionamentoó silencioso, a tal ponto que você quasepode ouvir a queda da temperatura...

Tudo isso é garantido pela mais avançadatécnica, a técnica da Westinghouse, uma dasmaiores firmas do mundo, em ar condicionado.

K vai durar muito mais tempo que osoutros condicionadores, poisW cstinghouse é o único aparelho quetem todas as chapas c peças galvanizadas.

Pena que nesta ilustração não apareça opainel: êle é tão bonito e decorativo, quenem parece a frente de um condicionadorde ar. Mas você pode ver isso nas lojas.

Como já dissemos, a primavera agoraexiste para pronta entrega.

C2f) Westinghouse

1 /.

BENEDIKTE — /I Princesa da Dinamarca teve um filhodomingo, em Francforte, Alemanha. Os dois se encontram"muito bem", segundo a maternidade. A Princesa Benedikte,de 24 anos. c a terceira da linha dc sucessão do trono di-namarquês. Está casada com o Príncipe, alemão RichardCasimir Zusayan-Wittgenstein-Berleburg.

A foto foi tirada pela mãe.

MAX CONRAD — O co-nhecido Avó Voador fra-cassou em sua tentativa decruzar sozinho o Pólo Sul,a bordo de um bimotor, porcausa do mau tempo. Estápousado na base inglesa dailha Decepción — nomemuito próprio — e ;i esperade que o tempo melhorepara voltar ao aeroporto cioChabunco, em Punia Are-nas. Chile.

Max Conrad. que partiude Punta Arenas a 2i dedezembro, tinha projetadochegar à Nova Zelândia pas-sando sòbre o Pólo Sul, comescalas em Bircl e McMur-tio, duas bases norte-ameri-canas. Sábado o Avô Voadoriniciou a viagem de volta,em face das péssimas condi-ções atmosféricas cm tôdaa Antártida, conforme co-municou pelo rádio.

VACLAY IILATAVV — 0matemático que encontrou asolução para a teoria deEinstein sòbre o campo uni-ficado morreu domingo aos74 anos.

Vaclav Hlatavy, professorda Universidade de Indiana,Estados Unidos, é autor demuitos livros sobro Mate-mática Pura.

ROBERT NOBLE - Umcoração de 66 anos matouo fundador e diretor do jor-nal Clarin, de Buenos Aires,condecorado pelo Brasil coma medalha da Ordem cioCruzeiro do Sul. Vindo tisCórdoba, onde faleceu do-mingo, o corpo está em ve-lório desde a madrugada deontem no saguão de .soujornal, de onde sairá hojepara o enterro no cemitériode La Recoleta.

Robert Noble tinha umapersonalidade múltipla, massua maior obra é o Clarin,que sempre sob sua direçãose converteu no matutinode maior tiragem no mundode língua espanhola.

Advogado, doutor em ju-risprudéncia, político, legi.s-lador, estadista, diplomata,Robert Noble ora. no entan-to. fundamentalmente jor-nalista. Nascido oni líHM,desde cedo estava integradona luta política, tornando-sejornalista para isto. Ingres-sou no Partido Socialista ofundou a revista Critica S<>-ciai. Em 1927 fundou o Par-tido Socialista Independente

e foi diretor do seu Jornal.Libertad.

Eleito deputado cm 1930,foi cassado logo depois pelomovimento do General Uru-buru — cio qual eva colabo-ratlor. Reelegeu-se em 1931,ficando no Congresso atei1936. Foi governador da pro-vincia dc Buenos Aires oembaixador argentino juntoao Congresso Internacionalde Ciências Políticas e Acl-mini.strativas, que se ron-niu em Varsovia.

Retirando-se cia política,fundou o Clarin em 194.3,jornal combativo que espe-lhava a personalidade cieRobert Noble. Escreveu olivro Argentina, PotênciaMundial, mostrando a ne-cessidade do desenvolvi-mento petrolífero, siderúr-Rico. rodoviário, petroquí-mico o dos transportes.

Em 1966 escreveu edito-riais de grande repercussãocontra a criação da Orga-nizaçáo cios Estados Amerl-canos, procurando provurque interferia contra a au-tocieterminaeão dos povos.

Muito condecorado na Ar-gentina. possuía também a.icomendas da Ordem tio Mc.-rito tia 11 a li a. tia Ordem ciaRosa Branca da Finlândia,da Grã-Cruz do Mérito Ci-vil da Espanha e tia Ordemtio Cruzeiro tio Sul do Brasil.

KAETE STROBEL — AMinistra tia Saúde da Ale-manha Ocidental decidiueditar um atlas sexual pa-ra os estudantes. Divididoem 12 partes, compreenderáas bases biológicas da ati-vidade sexual e informaçõessobre as doenças venéreas.

— Os problemas com osquais se defrontam diária-mente os jovens não devemser considerados jamais co-m» tabus — argumentou aMinistra.

Além do ma í>, "os estu-dantes preferem ler as obrasde Osuald Kollc (chamadoPai do Se\o na Alemanha)do que os manuais dc Ci-ene ias Naturais consagradosã reprodução de abelhas emariposas.

A Ministra Kaetc Strobclesta confiante no futuro dareforma c não tome criticas,pois "os êxitos já consegui-dos neste terreno mostramque nos encontramos nobom caminho."

Os hóspedes da cidade

EDUARDO LEGAY _ Es-tudante argentino, está hácinco dias morando nasareias de Copacabana, em.Jrentc à Praça do Liclo. comquatro colegas: Miguel Con-ti. Eduardo Flores. Daniel deSanta Cruz e Domingo Bar-lies. Vieram desde a Argcn-tina de carona passando porIguaçu. Curitiba e São Paulo.

Amanhã eles iniciam o re-(jresso. sempre dc caronamuito felizes por terem co-nhecido "a. tão formosa Co-pacabana", mas sem f ente n-der bem por que os cariocasse espantam ao vc-los na¦praia.

— Não somos vagabundos;somos estudantes dc boa )a-mi lia e de espirito aventu-rciro. Ê muito mais diverti-do viajar com mochila e teu-da nas costas, conhecendotodo tipo dc gen/e e lugares

disse Eduardo Legai/, queé radioamador c faz questãode sauclur os brasileiros c.ihes comunicar seu prefixo:LU 9 DSF.

LUÍS MÁRCIO BARBOSAO diretor-fina na iro da

Indústrias Metalúrgicas Pau-li.-ias esta no Rio. Fica rãuma semana tratando de as-.santos ligado* a e rpawão daindústria do aro

CAROLYN E MARY KAZ--DTX — Ambas sa o voluntá —rias da paz e estão percor-rendo o Brasil. Chegaramontem de São Paulo e via-jarão dentro dc alguns diaspara Salvado1'

PAULO PLMENTEL — OGovernador do Paraná hos-peda-sc no Leme Palacc Ho-tel. Ontem participou de umalmoço oferecido pelo Minis-terio do Exercito ao adidonaval, da Argentina, tenen-tc-coroncl Brum.

WILLYS ROONO BUCK - -Diretor da Te.caco, está per-torrendo a America do Sul.Veio de Caracas e segue ?iofim de semana para o Uru-ç/uai.

NOREZ MARTI..TS —Presidente do Conselho deReitores da Argentina, ch«-gou ontem ao Rio,

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8—1.° Cad.. Jornal do Brasil, terça-feira, 14-1-69

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_t_ conquistada 66A visão da Terra me fascinou: um pequeno disco a 380 milquilômetros de distância. Era difícil acreditar que aquele peque-nino disco tivesse tantos problemas, tantas frustrações. A fome, amiséria, a pestilência não são percebidas daquela distância. De lá,nós somos, na verdade, um inundo só." - Frank Borman, coman-dante da Apolo-8.

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Frank BormanComandante da Apolo-3 Nave Apolo-8 não cometeu erros

A mais Incrível visão de vôo —em toda a minha vida — foi a visãoque tive da Lua.

Nós tínhamos acabado cie com-pletar a volta que no.s colocou emórbita lunar, quando passamos pelalinha divisória entre a noite e o dia,e vislumbramos abaixo de nós a facehostil da Lua. Senti-me como se esti-véssemos sido transportados para ummundo de ficção científica, com in-crivei iluminação e estonteante e me-rencória beleza.

A Lua era desolada, inóspita,completamente destituída de vida, oude qualquer indicação de que ali ja-mais houvesse existido vida. Nadamais senão aquele grande bloco depedra -i-*-

Para nós. a órbita lunar foi o pe-riodo em que nos mantivemos maisocupados, durante todo o vóo. Eu es-tava dirigindo a espaçonave manual-mente, disparando foguetes de contro-le direciona!, porque tínhamos demanter nossas janelas em determina-da posição a fim de podermos exe-cutar nossas tarefas.

Jim Lovell fazia cálculos dc na-vcgr.ção e verificações sobre a super-ficie da Lua. e Bill Anders era o maisocupado de todos. Èle tinha um pia-no de vôo e um plano de fotografias,e ainda tinha de fazer observaçõescientificas. Estava tão consciente dcseu trabalho que. quando eu quis ti-rar uma fotografia da Terra, que sur-cia no horizonte. (Me objetou: "MasFrank. isto não faz parte de nossosplanos de fotografia."

Afinal consegui convencê-lo adar-me uma máquina, a fim cie queeu pudesse tirar fotografias da Terra.

Todos queriam olhar pelas janc-las. Eu estava interessado também,mas tínhamos o que fazer dentro danave.

Quando não havia nada, Jim eBill esticavam os pescoços e recusa-vam-se a dormir. Nós executamos tó-das as tarefas relativas à parte lu-nar de nosso plano de vôo durante aquinta, sexta e sétima órbitas. Veri-fiquei, então, que todos nós estava-mos cansados. Bill não dormia há 20horas, e Jim estava trabalhando comnosso computador de bordo.

Descanso

Mas éle estava tão cansado, queíiquei com medo què alimentasse ocomputador com dados errados. As-

sim, decidi que devíamos cancelar osplanos de vóo nas últimas três voltas.Nós queríamos estar descansados pa-ra o momento em que tivéssemos defazer funcionar o motor, que nos co-locaria na trajetória de volta à Terra.

Todo mundo exagerou éste mo-mento — e naturalmente êle era cri-tico. Mas assim íoi também a saidacia órbita terrestre rumo à Lua, e areentrada na atmosfera. O sucesso ouo fracasso de todas estas três mano-bras dependiam de um notável motor,o SPS — Self Propulsion System (Sis-tema de autopropulsão), O motorSPS é um foguete de 12 mil libras deempuxo usando combustíveis hipergó-licos iHypergolic fuelsi. que iniciamcombustão espontânea quando en-tram em contado.

Eu não tinha dúvidas quanto á se-gurança do motor. Êle nunca falharanos testes, e nós já o havíamos postocm funcionamento três vezes em nos-so vóo.

No fim da décima órbita, do ladooculto da Lua. acionamos o motor. Aespaçonave não se afastou de sua tra-jetória mais do que um décimo degrau.

Mantivemos o motor em funcio-namento o tempo suficiente para au-mentar nossa velocidade para 3 milpes i cerca de mil metros) por sc-gundo. e o funcionamento foi tão per-feito que. ao desligarmos o motor,nossa velocidade era menos de meiopé da velocidade prevista. A subidapara longe da Lua — e nós estava-mos realmente subindo então, foi es-petacular.

Laco-.isjno

Disseram que fui "lacônico" ciu-rante o vóo. que toda a tripulação íoimuito objetiva a respeito do vóo. Édifícil, porém, expressar nossos senti-mentos a respeito de tudo por quan-to passamos. Nós esperávamos quenosso veículo — o foguete, a espaço-nave. o SPS e demais sistemas — íun-cionasse perfeitamente, e isto acon-teceu. Rendemos assim tributo a tó-das as pessoas que trabalharam nele.Mas náo esperávamos nada mais na-da menos do que isto.

Meus sentimentos pessoais sobreéste vôo concentraram-se. de muitasmaneiras, em nosso veiculo, e eu es-tava profundamente interessado emcomprovar sua segurança.

Fui a primeira pessoa que estevedentro da cápsula espacial Apoio, de-pois que ela se incendiou em CaboKennedy, em janeiro de 1967, e fuimembro da equipe de investigação

que examinou as razões do acidentee féz um relatório para o Con-gresso sobre o assunto. Quan-do penetrei naquele veiculo enegre-cido, m i n li a confiança na Apo-lo estava bastante abalada. Da mes-ma maneira pensavam a ANAE, oCongresso e o povo norte-americano.Mas, lentamente, à medida em queexaminávamos as causas do aciden-te. minha confiança retornou. Nós, aANAE, todos, havíamos negligenciadoalguns detalhes, que deram lugar àtragédia, mas eu estava convencidode que os pontos básicos do programaApoio — a mecânica, o desenho ea maneira de atacar o problema —estavam certos.

Minha confiança jamais arrefeceude nôvo. Eu ajudei a introduzir algu-mas das mudanças necessárias e co-mecei a sentir um forte impulso dcvoar naquele veiculo.

Treinamento

Durante dois anos. nossa tripula-çáo treinou duramente para uma mis-são bem diferente daquela que afinalviemos a executar. Deveríamos tertestado o módulo lunar, numa altaórbita terrestre. Em agosto último, omódulo não estava pronto, c então nospediram que fizéssemos um vóo cir-cunlunar sem èle.

A principio, fiquei um pouco céti-co. Eu tinha confiança na tripulaçãoc no equipamento, mas nós vínhamostreinando para um vóo com módulolunar e estávamos interessados namissão. Mas, então, a compreensão dovalor do vóo lunar tornou-se clara, edentro de uma semana aderimos aoprojeto com entusiasmo.

A fase que realmente distinguiu ovóo começou três horas depois dolançamento, após termos acionado omotor que nos retirou da órbita ter-restre, impulsionando-nos na trajeto-ria em direção á Lua. Então ingressa-mos num reino em que ninguém ja-mais esti vera antes.

Acredito que a atitude filosóficade toda a tripulação se modificou. Aminha, pelo menos, mudou. No vôoda Gemini-7. nós estávamos conti-nuamente preocupados com proble-mas de pouca importância dos siste-mas da nave ou ordens do contro-le terrestre permitindo "dar mais umarevolução." Mas na Apolo-8, uma vezacionado o motor para a trajetóriatranslunar, sabíamos que não pode-riamos voltar à Terra por bastantetempo. As coisas se aquietaram umpouco. Apesar de nossa missão um

tanto dramática, havia menos tensãoa bordo do que existira no vôo da Ge-mini-7, em órbita terrestre.

Durante o vôo, eu fiz uma coisaque declarara com firmeza que min-ca faria: tomei uma pílula para dor-mir.

Tivemos um pouco de dificuldadeem nos desviar do terceiro estágio denosso foguete, que separamos da naveao sairmos de órbita terrestre, e istoatrasou o meu sono em duas horas.Eu sabia que todos deveriam estardescansados quando chegássemos ãLua, dc modo que tomei a pílula. Eladeu resultado, mas acordei cinco ho-ras mais tarde, com dor de cabeça enáusea. Vomitei umas duas" vezes eachei melhor comunicar ao controleda Terra. Acontece que uma das difi-culdades em comunicar-se com o pes-.soai da Terra é que tudo que dizemosé irradiado, de modo que qualquer umpode ouvir o que dizemos, e, às vezes,pequenos sintomas de doança sãoexagerados. Assim, comuniquei meuproblema, com relutância. Afinai, fi-cou provado que não era nada sério,e eu ainda não sei do que se trata-va. ma.s pessoalmente, penso que foireação da pílula. De volta â Terra,tomei metade da pílula, só para veri-ficar o resultado, e de novo. tive umaleve dor de cabeça c náusea.

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A Terra vista da Lua fascinou-me— um pequeno disco a 380 mil quilo-metros de distância. Era difícil acre-ditar que aquele disco pequenino ti-nha tantos problemas, tantas frustra-ções. Os violentos interesses naciona-listas, a fome, a miséria, a pestilêncianão são percebidos desta distância.

Estou convencido de que algum es-tranho perdido numa espaçonave,vindo de outra parte do Universo po-deria contemplar a Terra e jamaissaber que ela era habitada. Mas éstemesmo estranho saberia instintiva-mente que se a Terra fosse habita-da, os destinos de todos que nela vi-vessem estariam inevitavelmente en-trelaçados e unidos.

Nós somos um grão de terra, água,nuvens, flutuando no espaço. Daqueladistância, nós somos na verdade ummundo só.

iriadiíia concorrência

Tendo-se em vista que estamosnuma disputa não oficial, mas reco-nhecida por todos, com a União So-viética, isto poderá parecer parado-

xal, mas não o é. A disputa é umacompetição sadia, e uma competiçãoamistosa é boa para todos. Franca-mente, eu penso que a competição éo nosso maior estimulo para um pen-samento criador e uma administra-cão produtiva. Podemos competir epodemos trabalhar, ao mesmo tempo,em favor de uma efetiva cooperação— não só no programa espacial, comotambém em todos o,s outros setorescom todos os paises do mundo.

A éste respeito, lamento não terpensado, enquanto estávamos lá, dedar a uma daquelas crateras o nomecio nesso colega cosmonauta Komarov,que morreu numa espaçonave ao rc-entrar na atmosfera, na primaverade 1967. Os nomes que demos ao.sacidentes geográficos da Lua não sãooficiais, naturalmente, c lançamosmão deles apenas para no.s.sa própriaconveniência e para demonstrar onosso interesse no vóo —¦ mas mesmoassim, eu gostaria de ter ciacio o no-me de Komarov a um deles.

Em nossa viagem dc volta, conse-guimos dormir bem. Em verc.ade, BillAnders tevo de me acordar quandoestávamos próximos à fase cie reen-trada na atmosfera. O problema quetínhamos de enfrentar era diferentede qualquer reentrada anterior nahistória cios vôos espaciais. Nos vôosanteriores, estávamos sempre em ór-bita terrestre e tudo o que tínhamoscie fazer era acionar o motor paradiminuir nossa velocidade. A força ciegravidade cia Terra nos atrairia paraa superfície. Ma.s na reentrada daApolo-8. nossa velocidade era grande,muito grande, em torno dc 7 mil mi-lhas por hora (11200 km), superiorà velocidade máxima em vôo orbitalterrestre.

Os ri.-cos

Isto significava que, se atingisse-mos a atmosfera num ângulo muitoaberto, nós ricocheteariamos comopedra que fica pulando na superfíciecia água, entrando numa órbita daque nunca conseguiríamos sair. E sepenetrássemos num ângulo muitoperpendicular, sofreríamos um danoestrutural devido ao intenso calor eà força da gravidade. Nós penetra-mos na atmosfera com uma íórça ciecerca 6,8 vezes a força da gravidade.Isto não é muito — a Gemini entroucom a mesma íôrça. Mas penetramosem um ângulo de seis graus e umquarto em relação à Terra; a reen-trada de uma órbita terrestre é feitaem um ângulo inferior a nm grau.

Com a nossa velocidade e ângulo,a reentrada só foi possível devido acertas qualidades da espaçonave. Elanão tem asas, mas tem sustentação,pode voar. Durante todo o tempo emque estava penetrando na atmosfera,ela tentava empinar-se de volta, flu-tuar ou voar em conseqüência da re-sistència da atmosfera. Neste ponto,ela deve girar para um ângulo de180 graus, a fim de evitar o ricochetce mudar sua ação, daquela de umapedra que pula na água para a deuma montanha russa, fazendo-nosdescer lentamente pela atmosfera atéà Terra.

O piloto automático da espaçona-ve estava programado pelo compu-tador para realizar o giro. Eu o es-tava observando atentamente, porquese èle deixasse de funcionar eu te-ria de ligar nossos motores manual-mente, para fazer com que a navegirasse. Seu desempenho foi perfeitoÉste maravilhoso motor, esta espaço-nave que nos conduziu por tantosquilômetros, guardou sua mais sofis-ticada manobra para os oito minutosfinais de nosso vóo.

\ olta á T erra

Nós nos chocamos com violênciacontra a água. Havia ondas de maisde 1.50m no Pacifico, e a Apolo-8foi realmente espancada por elas.Era um ruído tão forte, que fazia comque os nossos ossos se entrechocas-sem, e imediatamente meu lado es-querdo mergulhou na água. Ela entroupelos respiradouros da.s janelas da es-paçonave, destinados a aliviar a pres-são. Os respiradouros estavam fecha-dos, mas eu acho que nós sofremosum solavanco tão forte, que eles seabriram.

Lá estávamos, balançando naágua, na escuridão. Estávamos â von-tade. Eu me sentia muito menos can-sado do que quando desci na Gemi-ni-7. Há uma grande diferença entreseis dias e quatorze dias. Embora es-tivéssemos bem. e a ventilação esti-vesse funcionando, a espaçonave es-tava balançando muito fortemente, eo não marinheiro Borman ficou leve-mente enjoado. Quando veio a luz damanhã, e os helicópteros, os nadado-res, e os homens do \'orklo\vi_ chega-ram até nós, foi com um sentimentonão só de orgulho, mas também ciegratidão que eu deixei a Apolo-8 ba-lançando sobre as águas, sozinha, noPacifico.

n"A Terra é o único astro colorido. Seu brilho é oito vezes maior que o ãa Lua.,.-..ttm yA,,..yJm^.y<mm

"As enormes crateras dão à Lua um aspecto de campo de batalha."

William AndersEncarregado tio plano de

fotografias da Apolo-8

Durante o 1103SO treinamento an-tes do vôo. os outros membros da tri-pulação sc referiam a mini comoRookie. Eu vão fiquei lá muito sutis-jeito com esse apelido, mas a verdadeé que para mim êsse era o meu pri-meiro vóo espacial. Não se pode dei-xar dc imaginar se não são Rookiestodos os que participam do primeirovóo tripulado do Saturno-5 cm seuprimeiro vóo lunar.

Passei IS meses treinando comovour no módulo lunar IML) por ser,entre a tripulação, o piloto escolhidoparei dirigi-lo. c quando sc tomou adecisão de transferir-nos para o vôocircunlunar senti-me como se tivesseperdido um velho amigo. Quem fazum piloto dc módulo lunar sem o seumódulo? Descobri sem demora.

Responsabilidade

Minha nova tarefa era a de co-nhecer os módulo, de cornando e dcserviço por dentro e por fora. Eu eraresponsável pela força elétrica, o con-tróle do ambiente, pelos sistemas dccomunicação e propulsáo — pelo seufuncionamento perfeito durante o vóoe pronto a enfrentar qualquer maufuncionamento.

Depois de termos entrado cm ar-bita terrestre, competia-me fazer umaserie de testes nos sistemas da es-paçonave, mas. como todos os Rookiesque me antecederam, confesso que

não resistia e ia dar uma olhadcla pe-las vigias d-: ve. cm quando.

Fiquei maravilhado com a visãodos mares, das ilhas, dos continentes.

Havia um grande incêndio naAustrália c uma tempestade de relám-pagos sobre a Nova Zelândia. Eu que-ria poder vcr tudo. mas tinha de mecontentar em olhar rapidamente por-que estávamos a caminho da Lua. Pe-na. que não sc possa ficar cm órbitaterrestre por um dia ou dois antesde prosseguir, só paru aproveitar a ex-cursão.

A longa viagem para a Lua foi.para ser franco, um tanto arrastada,Nosso problema capital era o dc ten-lar dormir um pouco, no que náo mesai dc todo bem. Não sou assim lãofrio.

\ isao <iiimm

A espaçonave Apoio não c umaplataforma de observação particular-mente boa: não foi aperfeiçoada pa-ra isso. As cinco vigias não propor-cionam uma visão das maiores, e porisso fiquei bastante desapontadoquando três delas começaram a ficarembaçadas, do mesmo modo comoacontecera no vóo anterior da Apoio.Este problema já foi solucionado parafuturas espaçonaves. mas eu senti queisso iria afetar a minha maneira defotografar c observar a superfície lu-nar. Era como se fosse dor um

Lua é como uma praia sujapasseio no parque e se tivesse de olhara paisagem dc dentro de um tanqueShcrman.

Nós também tínhamos de fazercertos movimentos com a espaçonavepara fins térmicos e de comunicação.Tínhamos dc executar uma "manobradc churrasco", isto é, de fazer a navegirar em torno de seu eixo principal,a fim de que todos os lados ficassemexpostos por igual ao calor dos raiossolares e ao frio do espaço cósmicoafastado do Sol. Julgava-se que. al-guns de nossos sistemas dentro da na-re. nossa maquinaria, pudesse falharse ficasse exposta a calor ou frio dc-masiado. Consistia dc uma giradq len-tu. suave, aproximadamente uma re-volução por hora. Tínhamos igual-mente de atentar para o alinhamen-to de nosso eixo principal, a fim deque a- nossa antena de comunicaçõestivesse uma visão da Terra. Para sa-iisjazer a ambas as orientações —uma e?/i direção à Terra e a outracm direção ao Sol — necessitávamosde seguir um tanto para o campo es-querdo. e era para lá que eu vinhaolhando o tempo todo em que subia-mos.

\ Lua oculta

Na verdade, uma coisa que meimpressionou profundamente no vóofoi que durante todo o percurso daTerra para a Lua — todas o.s 240 mil

milhas — eu não vi a Lua uma únicavez à minha frente.

Foi somente quando reorientamosa espaçonave a fim de ligar os mo-tores de nosso grande foguete paracolocar-nos em órbita lunar que eume dei conta da Lua. Anteriormente,o giro contínuo de nossa cosmonavetrazia-nos a noite ou a semi-escuridãoa cada hora quando as nossas vigiasficavam longe do Sol.

A escuridão agora sc tornara bemmais profunda, uo nos aproximarmos,com a cauda apontando, em direçãoà sombra dupla da Lua.

Esta é a região das sombras —umbra — tanto da luz solar como darefletida pelo brilho da Terra. A Lua,nessa altura, achava-se apenas ilu-minada nela luz pálida das estrelas.Ao esticar meu pescoço para olharmelhor para fora da vigia, cu nãopodia nu realidade ver a Lua. massabia que algo grande c negro, umimenso corpo preto estava se apro-ximando pôr "detrás" dc nós. Podiaver as estrelas só até certo ponto,além do que tudo ficava obscurecidopor um grande disco negro de nada.Foi uma sensação estranhíssima.

\iintia que surge

Nós todos sabíamos que estávamosarriscando ao máximo a nossa segu-rança por tênnos voado até aqui fi

depois tentarmos nos aproximar dasuperfície do lado escuro da Lua, on-dc ficaríamos inteiramente entreguesa 7iós mesmos, porque lá da Terra nãopoderiam mais nos ver ou localizaraqui em cima. Mus por essa altura,nós já como que estávamos tranqüilosa respeito do sistema de rastreio ter-iestre e confiávamos em que eles sou-bessem o que estavam fazendo. Mes-mo assim, foi uma visão tranqüilizado-ra quando de repente, exatamente nosegundo previsto, irrompemos na luzsolar — a visão espetacular do So! bri-lha ndo no topo das montanhas luna-res. Para a Lua era o crepúsculo; paranós, a aurora.

Ocorreu-me não apenas sermosnós os primeiros viajantes espaciais apenetrar na esfera ac influência gra-vitacional de outro corpo celeste, mastambém os primeiros a nos libertardos grilhões da Terra e permitir ser-mos "capturados."

Examinei rapidamente os siste-mas da espaçonave depois da ignição efiquei de olhos esbugalhados a com-templar. Comprimi o nariz contraaquela vigia um tanto nublada paraver tanto quanto possível. O que vlfaiscando lá embaixo de nós me deuuma sensação de. verdadeira aventu-ra de exploração. Tenho a certezade que foi c mesma, emoção que scapoderou de Lewis c Clark, dc Bgrd,ãe Sir Edmund Uillary c muitos ou-tros quando eles viram os seus ob-

jetivos atingidos. Para mim. c creioque para a maioria dos americanos,sempre existiu um senso de expio-ração e um senso de fronteirismo.Agora, o espaço era a nossa fronteirae cá estava eu liderando a caravana.

Um campo tle batalha. . .

Uma das minhas tarefas era a defazer observações da superfície e jo-lograjá-la em órbita lunar. Em mi-nha mente cu havia feito uma idéiado que iria vcr. mas fiquei um tantosurpreso. No lado da Lua mais pró-ximo a nós. êsse que há séculos vimosvendo e estudando, lá da Terra, o que.vi me era jamiilar. Mas no lado opôs- .io. onde nenhum homem jamais pu-será os olhos, tudo era diferente da-quilo que eu esperara. Parecia comoum campo de batalha, buraco apósburaco, cratera após cratera. Haviapensado vcr algumas montanhas, ouprecipícios, ou saliências bastante pro-nunciadas. Havia poucos, se é queexistiam. A superfície se apresentavapulverizada, completamente batida.Havia uma falta lota! de definiçãode contornos. Toda a área tinha sidoviolentamente atingida, era após cru,por meteoritos. Quanto mais nos apro-.rimávamos, tanto mais crateras euvia: um número cada vez maior deburacos com diâmetros cada vez me-nor es

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.Tornai do Bra.sü. terça-feira, 14-1-69. l.° Cad.

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Borman Anders Lovell

James LovellNavegador da Apolo-8 Gotas de pêlo ameaçaram o vòo

La rir, cima, o mundo é braneoe preto. Não há cór. Em tocio o uni-verso, para qualquer lugar que olha-mos. a única coisa colorida é a Ter-ra. De lá nós pudemos ver o azul realdos mares, as tonalidades castanhasdo solo e o branco das nuvens Eraum outro cerpo. realmente. Cerca dequatro vezes maior que a Lua.

Mas abrigava toda a esperança,toda a vida. e todas as coisas quea tripulação da Apolo-8 conhecia eamava. Era a mais bela das coisasque podiam ser vistas, c-m todo o céu.As pessoas cá cle baixo não imaginamo qr-2 tem. Talvez porque só a pou-cos é dada a oportunidade de abando-ná-la, e voltar novamente, como nósfizemos'.

I lirismo nu espaço

Em torno da Lua. no.s nos com-portamos eemo qualquer turista,quando entra em um lugar que mm-ca tinha visto antes. Todos nós está-vamos excitados e estimulados. Per-ciemos a necâo do tempo. Quando cn-Iramos, pela primeira vez. na órbitada lua, foi um "Oh, veja isto", e "Ohveja aquilo", e "Que acharemosaqui'.'". Durante nossas observaçõescientificas, ficamos na expectativa deque poderíamos ver alguma coisa ines-perada. Um vislumbre cle uma era te-ra que fosse definitivamente um vul-cão. e que estivesse nos seus últimossusfJiros, nes .-eus estertores. Mas na-cia. A Lua era um vazio.

}\.\ muito tempo, as forças da cro-são iunar têm arrematado tôda a as-pereza da criação. Senti, como se es-tive-se olhando retrospectivamentepara a história, que se conseguíssemosreduzir a pequena distância cle 96 km,se descêssemos efetivamente lá. entãotonamos tido uma chance de esprei-tar alguns segredos da criação. A su-perficie lunar estava tão oerto. ace-nando.

Êste foi meu terceiro vóo espacial.Entre a Gemini-7 c a 12. até a Apoio-S. tenho visto a costa do Norte daAfrica 266 vezes, em órbita. Isto nun-ea me entediott. Desta vez foi dife-rente, porque nós simplesmente nãoíamos em círculos, Saímos direto ciaTerra num curso particular, uma ór-bita imensa e única, com um apogeuem torno da Lua. apogeu cem mui-las coisas interessantes em seu final.Parecia-me um vôo curto, depois deeu ter estado duas semanas na Ge-mini-7 e quatro dins na Gemini-12.Esto se explica, em nane, talvez, pe-la diferença das espaeonaves. A Ape-lo é relativamente grande, emboranos sentássemos à distância de 30 cmum do outro.

i\< liberüHur

Ha bastante espaço para circular,para sair do leito c andar um pouco.Na verdade, a tentação é andar mui-to depressa, para evitar cair naarmadilha e correr em torno, antes

que seu corpo esteja realmente acos-tumado com a imponderabilidade.Creio que a ligeira náusea que a tri-pulaeão sentiu no inicio do vòo se ori-ginou de nossa demasiadamente an-siosa aceitação da liberdade no inte-rior da espaçonave.

As espaeonaves Gemini eram co-mo uma cabina de piloto, e nós via-jamos amarrados. Estivemos semprena órbita da Terra, de modo que ti-nhamos uma definida sensação visualda altura — do "nivel das asas" —uorque tínhamos a Terra como pontecle referência. Não existe "em cima"e "embaixo" no espaço, é óbvio, risto se tornou bastante evidenteeom a Apoio. A Terra se tornoutão pequena, que nós perdemos o sen-tido de "vôo", e retrocedemos á lem-branca dc nosso treinamento. Nos si-mulaciores. sempre ficamos dc costas,e cada vez que deitava na cama. naApolo-8, eu tinha a sensação subje-tiva de que estava numa posição clerepouso. Nos primeiros estágios dovóo, a coisa que mais me impressio-nou foi a visão da Terra se afastando.Pude ver toda a Flórida e o Cabo.oue eu não tinha visto antes. Destaíéz. como observei, tôda a costa lestecios Estados Unidos estava bem á vis-ta. como também o Caribe e a Ame-rica Central. Pude ver a maior parteda América do Sul. e quase todo oPolo Sul. E ai. como se eu pudessecolocar o oceano Atlântico entre o po-legar c o dedo mínimo, estava a Áfri-cn Ocidental. Tudo numa só visão. Nósestávamos muna altura em que ne-nhum homem tinha estado antes.

\ onlade de voltar

Vieram-me muitas recordações.Havia os mesmos cheiros, as mesmasvisões, as mesmas sensações da gra-vidade zero. e a facilidade familiarde "estacionar" objetos no ar. e sa-ber que éle.s poderiam permanecer lá.Há um fascínio no voo espacial queno.s torna ansiosos por voltar maisuma vez. Eu não estava Incluído naprimeira tripulação da Apolo-8,

Substitui Mike Collins. Êle loiabatido por uma temporária incapa-cidade física, e eu fui chamado a as-sumir. Eu queria, certamente, parti-cipar de um vòo da Apoio, mas náoqueria ir no lugar dc alguém comoMike. que tinha capacidade, motiva-cão c estava realmente desejoso deíazer tal voo. Na verdade, toda a mis-sáo mudou, depois que entrei na tri-pulaeão. Não mais estávamos indopara a órbita da Terra eom um mo-dulo lunar, estávamos indo para aLua. Quanto mais examinava nossonòvo plano, mas cu compreendia co-mo era lógico.

Poderíamos dar o passo gigan-tesco de voar em torno da Lua: po-deriamos desbravar o trajeto lunarpara as tripulações que viessem dc-pois cle nós. Quando me acostumeicom a idéia de nossa missão, fiqueiimaginando por que não nos insere-

vemos no Programa Apoio há maistempo. Então, subitamente, era "ago-ra" — a ho"a do lançamento estavabem perto de nós. Nós passamos auma marcha mais acelerada em nossotreinamento. A navegação espacialera um nòvo campo para mim.. NaGemini nunca fora necessária uma na-vegação e'aborada. Nossas órbitasterrestres sempre foram bem defini-das pelos controles terrestres, e a na-vegação fora mínima.

Sofistificação

Na Apoio, a sofisticação é maior.O objetivo é chegar bem perto daLua, sem tocá-la. fazendo, então, umretorno â Terra numa trajetória bas-tante precisa. O vòo translunar envoi-ve uma '.onga trajetória, e qualquerpequeno distúrbio, ou erro. é niulti-plicado pela distância. Assim, estesvôos exigem constante verificação daposição da espaçonave, constantesatualizações da navegação. A ANAEdecidiu, uma vez, que a espaçonaveApoio poderia ter a bordo o controlecle navegação de volta da Lua paraa Terra, mas que, na saída, os con-tròles terrestres teriam a responsabi-lidade principal.

Isto faz sentido. Eles podem tra-çar para nós todo o caminho para aLua. e podem nos dizer quais são asmanobras exigidas. Se, cm qualquerponto de nossa viagem ao desconhe-cido. perdêssemos a comunicação comn Terra, ou se precisássemos, porqualquer motivo, retornar, teríamos abordo o controle para abortar a mis-são, reverter nosso curso e voltar paracasa. Teríamos também a c.apacida-cie de continuar e dar uma grandevolta atrás e em torno da Lua. re-gressando depois. O controle da na-vegação a bordo é mais importantena volta. O espaço é vasto, mas ocorredor para entrar na Terra emsegurança é muito pequeno, cerca cleapenas dois graus. Temos que nave-gar para encontrá-lo.

Te npestacle dc estrela..

O comportamento básico é obser-var as estréias no horizonte da Lua ecia Terra. Destas observações, calcula-sc com o computador o state vector,que significa .sua posição e sua veloci-datic relativamente â Terra. Os con-tròles terrestres calculam continua-mente o state vector da espaçonave emtócla sua viagem. Nós também o caleu-Íamos a bordo. É um processo de cons-tante atualização, de constante aper-feiçoamento da exatidão. Um dosmeus primeiros problemas neste veio,logo depois que entramos na traje-tória translunar. foi com o terceiroestágio do foguete, o S-t-B. Éle des-carregou uma grande quantidade clecombustível, que formou milhões departículas de gelo em torno da nave.Imaginei que devia começar a nave-gar. mas as goticulas cle gelo eramcomo estréias brilhantes. Não podia

me fixar em nenhuma estrela quereconhecesse, nem por um minuto.Era como uma tempestade de estréias.

Todos nós ficamos apreensivoscom a ignição que nos colocou emórbita lunar. Se o tempo de igniçãonão fosse corrigido, poderíamos terentrado em todos os tipos de órbitasestranhas, nenhuma delas agradável.Quando conseguimos, estávamos real-mente dizendo "Terra, estamos tcabandonando. Estamos sob a influèn-cia da Lua. e se éste motor náo fun-cionar bem, nós queremos sair daqui,ou iremos pertencer para sempre áLua." Conseguimos entrar em órbitalunar e conseguimos sair dela. En-quanto estivemos lá. minha preocupa-ção maior era testar os mapas denavegação lunar é examinar as me-lhores condições locais de uma futuradescida na Lua para as tripulaçõesfuturas.

Du outro lado da Lua

Não tive muita dificuldade comisso. Francamente, eu me senti mui-to mais á vontade no lado visível daLua do que no seu lado oculto, ape-sar clc que somente uma parte rio la-do visível estivesse á luz do Sol. Mi-nha primeira visão íoi a cratera Mes-sier, e depois Pickering. que eu tinhaestudado antes do vòo. Ao sul esta-vam as montanhas Pyrenees, pertodu mar ria Tranqüilidade; minha vi-sibilidade era total. Gostaria rie in-formar que, o quanto pude ver, umadela s. chamada Este-2. parece seruma boa escolha. Durante todo nossovóo. as comunicações foram notáveis.Fiquei maravilhado. Esperava quc. senáo tivéssemos outros proble m a squaisquer, teríamos dificuldades comas comunicações, em tomo da Lua.Não tivemos problemas. Houve, porcausa da distância cia Lua. um atra-so de 1.3 segundo na comunicaçãoda voz. e isto nos causou alguma di-ficuldade em colocar nossas câmarasde TV para a transmissão á Terra.Parece que nós sempre atrasamos umpouco quando recebemos instruçõesdos controles terrestres para mover acâmara desta ou daquela maneira.Nossa ignição para a reentrada na at-mosfera terrestre íoi uma beleza.

É bom voltar para casa. Nosso pia-no de vóo permitiu três correções notrajeto de volta, mas nós só tivemosquc fazer uma. Foi logo depois quedeixamos a órbita lunar. É um gran-de tributo a todo o sistema e a todosos homens que trabalharam nele oíato de que nós acionamos nossogrande motor apenas uma vez no la-do oculto da Lua. e esta manobra foitão precisa que a única correção quefizemos, em todo percurso de volta,loi de l,50m por segundo.

Revivendo Júlio \ erne

Pensei muito cm Júlio Verne.Quando era menino, eu me fascinavacom seus livros. Nunca sonhei que pu-

e a Terra brilha oito vezes maisNessa oportunidade, eu tentei des-crever o que via para a Terra c as

palavras que usei enraiveceram algunspoetas. Eu disse que o reverso da"LuaUnha o aspecto tíe uma praia suja.Acredito que isso não seja muito poé-tica. mas é a verdade. Tinha uma co-loração branco-acinzentada e revolta,como a areia dc um campo dc voleibolnuma praia.

A historiografia do desenvolvi-mento da paisagem lunar me interes-sa pesoalmevte. e o conhecimento desuas características pode ser utilizadoproveitosa mente. Embora a saperífeieda Lua tenha sido severamente atin-gida, ela permanece muito mais pró-.rima de sua forma original do que aTerra, que sofreu tremenda erosão, cc um tanto mais fácil dc analisar.

Tentei vislumbrar na superfícielunar traços sutis cle sua história eformarão. Uma câmara pode fixaruma cena muito melhor que a mentehumana, mas a vista tem capacidadede acomodar uma variação muitomaior de condições de iluminação epode amiúde detectar um detalhe im-portante que a fotografia não gravou.Eu esmiucei todos os vales c

'.tendas

quc as minhas viaias embaçadas mepermitiam perserutar, procurando for-mações de lava. vulcões c outros si-nais de atividades igneas. Apesar damaioria das marcas no reverso da Luavcircccrcm ser devidas ao Impadodc meteoritos, existem'muitas salién-

cias quc poderiam muito mais fácil-mente ser atribuídas ao vulcanismo.O estudo minucioso das muitas loto-grafias por nós tiradas, auxiliado pc-las observações visuais, deverá propor-cionar respostas bem significativas.

\ Terra ensolarada

Fiquei impressionado com o quan-to se pode ver da superfície lunar como brilho da Terra. Dc lá. a Terra ccerca de 8 vezes mais brilhante do quca Lua o c da Terra. A Terra refletea luz do Sol para a Lua, uma espéciede ricochele triplo. Provavelmente nãosc poderia fazer uma alunissagem àlu: oriunda da Terra, mas potíe-screalmente reconhecer os seus contor-nos.

A capacidade da Lua dc refletir alu: difere da cia Terra. Quando seolha para a Lua na sua fase dc cheia,•ela sc apresenta totalmente brilhanteaté as bordas. Lembrando um dessesdiscos rejlclores dc rodovias, que ser-vem de advertência, ela se ilumina emtôda a sua área quando uma fonte dcluz incide sóbre ela. Já a Terra não éassim: ela reflete a luz da mesma for-ma que um polido rolamento de es/e-rus: muito brilhante no ponto exatoonde a luz bate. mas esmaecendo aosc aproximar das bordas. Esta c a di-ferença entre a "reflexibilidade diver-gente", que a Lua Icm. c a "reflexibi-lidade espectral", que a Terra possui.

O "ponto brilhante" da Terra pode servisto cm algumas de nossas Jologra-fias.

Tínhamos a bordo fotografias ti-radas pelo Lunar Orbilcr c mapas ciueos cartógrafos haviam preparado ser-vindo-se dessas fotos. Os mapas luna-res sáo acurados com relação ao ladomais próximo, não sc dando o mesmocom o lado oposto. As fotografias doreverso da Lua. tiradas pelo Lunar Or-biter, têm muito menos nitidez do queas do lado da frente.

Mapeando a Lua

Os cartógrafos sabiam disso c nosadvertiram, antes do vôo, dc que osmapas eram acurados somente atédentro de mais ou menos 10 graus dearco do lado oposto, o que significaaproximadamente 160 milhas núuti-cas. Eles jizeram o melhor que lhesera possível c saíram-se magnífica-mente bem. Mas se se estiver contem-plautío o reverso da Lua a 00 milhasnáuticas, tem-se de compreender quequalquer referencia no seu mapa po-dera estar a 100 milhas de onde scacha assinalado. Tivemos uma certadificuldade em pilotar a Apolo-8. is-lo é. em marcar o nosso rumo no ma-pa do lado oposto da Lua.

Por conseguinte, uma das nossastarefas importantes consistiu em fo-logra/ar faixa por faixa dc nossopercurso orbital.

Fotografamos diversas faixas, nmaapós outra, da metade iluminada daLua. Agora' os cartógrafos poderão.cle posse dessas faixas c partindo clcmarcos bem conhecidos, seguir na di-reção teste, até o outro lado da Lua.estabelecendo assim o ponto norte esul de cada faixa, c corrigindo as in-correções devidas a fotografias tira-das dc distâncias maiores, quc nãolhes permitiam ser mais acurados.

Porque a verdade é que quantomelhor fôr o mapa, melhores são aschances de se chegar ao ponto previs-Io. c essa era a missão de nosso vóo:¦facilitar os futuros vôos lunares, a lo-calização cios marcos e o desempenhodc suas missões.

Depois que regressei, fiquei sur-preso com a quantidade de correspon-dência quc recebi dc todas as partesdo mundo. Fico satisfeito por ter onosso vóo provocado de tal maneira aimaginação dos homens. O senso ciaexploração, o impulso intimo pararealizá-la, deve ser um ingrediente im-portante na vida de muitas pessoas.

Mensagem universalParte da correspondência tem fei-

to referência à nossa mensagem reli-giosa na véspera dc Natal. Havíamospensado muito a esse respeito, e eupessoalmente mudei dc idéia. A prin-cipio. eu pensei em fazermos uso dealgo especificamente natalino mas de

desse um dia reviver um de seus tex-tos.

Ua Terra à Lua, apresenta al-guns paralelos assombrosos com aApolo-8. A nave de Júlio Verne tinhauma tripulação de três membros. Dc-colaram em dezembro, da FÍVicia, equando finalmente regressaram, cai-ram no Pacifico. Eu quis chamar nos-so grande foguete de Columbiad,nome dado por Verne ao canhão quedisparou seus exploradores até a Lua.

Mas havia algo mai.s na históriacio Verne, No seu primeiro livro, éledeixou os viajantes lá em cima. caii-vos da gravidade lunar para sempre.Seus leitores fizeram tantas objeções,que teve cle escrever uma continuaçãoe titzé-los cle volta. Sei bem comoéle se sentiu. Minha es-pôsa leu o pri-meiro livro e passei uns maus mo-mentos persiíaciincio-a cle que a his-toria não terminava ali.

Agora que estou clc nòvo em casa,é difícil acreditar que estive real-mente lá. A Lua é um lucrr fa.sci-nante. Parece hostil e contudo tem-se o sentimento cie que talvez fossepossível descer até lá. se .-e pudesseentrar por debaixo da poeira dos sé-culos... Ê importante que cheguemosaté lá e que se olhe tudo bem deperto.

Num nivel mais terra-a-terra. to-dos os nos:0.s vôos estão agora orien-tados para a criação cle um sistemacie transporte para vôos espaciais emgeral. A Lua è uma coisa bem come-niente para testar no-sas sistemas eprogramas. Ela sempre será. parn osviajantes espaciais, uma estaçáo bemútil.

(!on>clhos

Penso que po-so dar uns bonsconselhos aqueles que irão clepo:.; ciemim. De uma distancia limar, mu-ciam de aspecto apenas a Terra e aLua. A esfera celeste permanece amesma. Os planetas aincia parecemremotos; não ficam nem mais peito,nem mais lopge. nem diferentes. Osverdadeiros amigos do viajante espa-ciai sáo as estréias. Suas configura-ções. amigas e familiaies. são com-panheiras constantes, imutáveis, bemlonge.

Um pouco ames cio vòo, reecbluma carta de minha professora cieinglês no colégio. .Miss Clarke. Ela meenviou alguns versos de nm poemaescrito por um aviador canadensedurante a Segunda Guerra Mundial.Penso que eles exprimem o que cugostaria de dizer, .se pudesse, a res-peito dc minhas experiências la noalto:

"Eu palmilhei a santidade intocadaDos altos espaçosEstendi a mãoE senti a fa.-e de Deus..."

COPYRIGHTTIME JAC.

a——mb —an—¦ ¦ .._»ii

nossa religião. Mas depois quc levamoscm consideração a vastidão do mun-do. nós decidimos ler uma mensagemquc náo pertencesse a uma religiãoúnica, cm particular, mas a uma queenglobasse todos os povos do mundo:a história de nossa criação 'Bíblia).A idéia, na verdade, partiu dc Bor-man, c cu concordei inleirümente. Mi-nha correspondência veio comprovarque houve predominância dc opiniãosôbrc a nossa escolha.

Tem havido, também, muitas car-las dc fundo patriótico: eu me regozi-jei com isso. Não há nada dc erradocm amar-se o nosso pais natal e terorgulho dele. nem tampouco em ter-seidéias e fé. Nós amiúde parecemos terrecóío dc admitir quc nos orgulhamosdessas coisas, principalmente cle uitsanos para cá.

Outra parte da correspondênciatem tratado da coragem q>ic tive. paraaceitar tal incumbência. Já havia pre-visto isso. Quando fui escolhido, cupesei devidamente o meu valor pes-soai, o meu valor perante a minha ja-milia com o valor dessa missão paraa nossa pátria. Pensei no quanto po-deriamos lucrar com os conhecimen-tos e a experiência adquiridos e acheique valia a pena correr o risco. Sin-lo-me feliz c orgulhoso dc ter tido cs-sa rara oportunidade.

Móü. ulo lunarcomeça aser testado

Cabo Kennedy (UPI-JB) —As autoridades espaciais norte-americanas submeteram o tremclc pouso do módulo lunar daApolo-11 ao seu primeiro teste,ontem.

Em julho déste ano, NeilArmstrong e Edwin Aldrin des-cerão na Lua a bordo do mò-dulo enquanto Michael Collinspermanecerá em órbita lunar,pilotando a nave-mãe. Antes daApolo-11, serão lançadas as Apo-los 9 e 10. O disparo da primei-ra está marcado para 28 de fe-vereiro e o da segunda para 17de maio.

A Apolo-9 será tripulada porJames McDivitt, David Scott eRussel Schweickart c seu vóo se-ra um teste no espaço para omódulo lunar. Do resultado des-sa experiência dependerá o lan-çamento da Apolo-10. a ser tri-pulada por Thomas Stafford,John Young e Eugene Cernan.

Os técnicos de Cabo Kennedyrealizaram ontem, a primeira sé-rie de testes com a Apolo-10 emum grande túnel dc vácuo paraexperimentá-la c ver se está emcondições clc navegar pelo es-paço extraterrestre.

La n cad o oCosmos-263

Moscou (UPI-JB) — A UniáoSoviética colocou, domingo, emórbita terrestre, o satélite nãotripulado Cosmos-283 e, segundoa Agência, o instrumental debordo funciona normalmente.

O veiculo espacial faz umavolta completa em torno da Ter-ra cada 39 minutos e 48 segun-dos. O apogeu do Cosmos-263 éclc TM. quilômetros e o perigoude 206 quilômetros.

Cu sio não|» r c o c u ]) a

Nova Iorque (UPI-JB) — Ocosmonauta Frank Borman cle-clarou. ontem, não estar preo-cupado com o custo das viagenstripuladas á Lua, pois o consl-dera como um investimento cer-to para o futuro dos EstadosUnidos.

Durante programa de televl-sáo. Lovell, outro cosmonauta dotrio da Apolo-8. lembrou quc há10 anos. quando a URSS colocouem órbita o primeiro satélite ar-tificial, surgiu nos Estados Uni-dos um clamor no sentido dequc os escolares recebessem me-Ihor instrução cientifica.

"Agora — prosseguiu JamesLovell —- surgem os quc dizemque os Estados Unidos estão ""

gastando demais na exploração "espacial, cm contradição com o ¦•-que diziam antes, quando afir-mavam quc não se fazia o sufi-ciente." O cosmonauta frisou queo programa de exploração do es-paço faz grandes contribuiçõespara a indústria e educação.

William Anders. por seu turno,opinou quc a União Soviéticasempre teve metas ambiciosasno .seu programa de exploraçãodo espaço, mas que estaria co-metendo um grande erro sc náocontinuasse exercendo ativida-des em tal sentido.

Japão fin trana era espacial

Tóquio (UPr-JBi — Cientistasjaponeses revelaram, ontem, quevão lançar cm 1970 dois fogue-tes dc observação dc base sedia-da no Pólo Antártico. O Japãoserá o segundo pais. depois daFrança, a realizar esse tipo clcexperiência.

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EDIÇÕES DIÁRIAS

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RADIOmusica

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10 — 1.° Cad.. Jornal do Brasil, terça-feira. 14-1-69

-Informe JBRedução de pessoal

Um das assuntos da reunião dc ama-nhã do Ministério será o recente ato doGoverno que determina a aposentadoriacompulsória dc 10% dos servidores pn-blicos da'União, no ano em curso. Nareunião de amanhã, já munido de al-guns ciados indispensáveis, o PresidenteCosta e Silva deverá traçar tuna orienta-ção dc, ordem geral a ser seguida pelosdiversos Ministérios, no programa de re-dução de custos de pessoal.

Logo em seguida- a essa reunião nti-vistoriai, os secretáríos-gerais dc todosa Ministérios vão se encontrar ti jim deporem cm execução as medidas aprova-das pelo Presidên le da República.

Boato

Na onda de boatos que varreu a ci-dr.de o neme do Minislro Mário An-dreazza apareceu em várias informaçõesinveridica.. Em São Paulo chegou a cor-rcr a noticia de que o Ministro ciesTransportes se suicidara. Um amigo in-tlmo do coronel Andreazza, preocupadocom os rumores de que ó!e se suicidara,tocou o t_lei one para a sua casa no Rio.Foi o próprio Andreazza quem atendeu:

É verdade? — perguntou-lhe oamigo.

Verdade do que? — quis saber An-dreazza.

Essa noticia de que- você se stii-cidou.

Como é que su podia ter me sui-cidado. se estou falando agora no tele-fona com você — concluiu o Ministro ciosTransportes.

ÍSorli \onlc-le

Governadores de Estados do Nortee Nordeste brasileiros iniciaram, ontem,reuniões cem autoridades federais, preo-cupados que estão com as providênciasque o Governo federal vai adotar e quepoderão alterar a sistemática de ajudaàs regiões subdesenvolvidas. Essas medi-das estão diretamente relacionadas como que dispõe o Ato Complementar n.° 40,oue reduziu, em 50'.X o Fundo dc Parti-cipação des Estados e Municípios.

Os Governadores que voltarãoa _¦- reunir eom autoridades do Minis-tério rio Interior, da Suei. m e da Sudenesão os Srs. João Agripino. da Paraíba;monsenhor Valfrida Gurgel. do RioGrande do Norte; Josc Sarnei. do Ma-ranhão; Lourival Batista, d. Sergipe;Luis Viana Filho, da Bahia: LamenhaFilho, de Alagoas, e Euvidio Nunes, doPiauí.

Coiiaelainenlo

Comentando o problema do con-gclamento de preços, o Ministro DelfimNeto dizia ontem, mima roda de amigos,que desde o tempo do Imperador Diocle-ciano — que no ano 201 cie nossa eraintroduziu o primeiro tabelamento co-nhecido — que os homens práticos e oseconomistas têm concordado que. a pra-zo longe, aquela medida não pode atin-gir os seus obietivos. De qualquer manei-ra, declara-se o Ministro surpreendidoeom a facilidade com que o brasileirofala sobre o que não leu e critica o <í*o-vêrno antes de tom.tv ccnhecimc-nto cieseus prejiósitos.

Para o Ministro Delfim Neto "nem

1750 anes de história, são suficientes paratranqüilizar r_ críticos apressados."

Quanto ao lato de oue os preços poratacado cresceram em 1968 mais do queem 1067 '24.3r. centra 22.7-". i. o Mi-nistro da Fazenda manifesta a opiniãode que isso se deve, de um lado. ao au-mento da alíquota média do IPI. quepassou cie 10 para 13':, e do ICM queaumentou de 15 para 17'.. c. de outraparte, à eliminação da inflação repri-mida existente no setor industrial, prin-cipalmente na siderurgia, onde quasetodas as empresas estatais vêm dandoprejuízo.

Levados a efeito ésses fatores, queem seu conjunto representam pelo menosí;'r do aumento dos preços industriais,os índices indicam — no entender doMinistro da Fazenda — que as pressõesinflacionárias foram menores em 106,1do que em 1967.

CoiiM-llu» il*' RdilCiirão

O presidente do Conselho Federalde Educação. Josc Barreto Filho, estáadotando uma série de medidas parapreceder a uma rápida dinamização edescentralização dos serviços daquele ór-gão. de tal medo que várias questões im-portantes poderão, no futuro, ser de-

cididas pelas suas Câmaras de Ensi-no Superior, de Ensino Médio e dc Pia-nejamento.

Acredita o professor José BarretoFilho que com essas providências aumen-tarão a faixa e a capacidade de decisãodo Conselho Federal de Educação. Nes-sa reforma também são dadas nova-;atribuições á Secretaria Administrativae Técnica, de modo a prepará-la para onovo trabalho a ser realizado pelo Con-selho Federal de Educação, com a re-forma do ensino superior.

Mensagem dc otimismo

A Mauro Sales Interamericana de_>iib.icidade S A. se inclui hoje entreas dez mais importantes agências depublicidade de todo o uais. Dotada deespirito jovem e empreendedor, aquelaagência acaba de publicar um anúncioque bem retrata o ânimo e a vontadede que estão possuídos todos os que ne-la trabalham É um anúncio de páginainteira que começa cem 'a clássica frase"O Brasil está à beira do abismo." Des-dc o Império que os pessimistas espalhama toda hora. em teclo momento de cri-se, que o Brasil está â beira do abismo.

• A mensagem de otimismo da MauroSales Interamericana de Publicidade co-meça mostrando que em 1968 o ProdutoInterno Brut) cresceu mais de 6r,ó, areceita da União .superou todas as expee-tativas, do mesmo modo que crescerame.s nossas exportações, inclusive de café.Nossa reserva de divisas subiu em 125milhões de dólares. O* depósitos banca-rios aumentaram, a produção de petro-Jco bruto atingiu a 200 mil barris diá-rios nossa indústria naval e**tá emexpansão e a indústria automobilistlccomprou no mercado interno mais r'NCrS 2-000 milhões em pecas, equipmentos c matéria-prima.

É o Brasil — como diz a preprimensagem publicitária — caminhanapara frente. Sem depressa. Em ritmo dcBrasil Grande. Aliás, a expressão Brasi!Grande foi criada pelo saudoso AugustoFrederico Schmidt, numa daquelas fie-quentes manifestações de entusiasmo quitinha pelo desenvolvimento económic"político e social do nosso pais, no crtanto acreditava.

Boa esperança

Um grupo cie trabalho foi cons::..cio para examinar os recursos finanetres essenciais aa término cias obra. c'.conclusão cia hidrelétrica da Boa Espe-rança. A ban agem cie Bea Esperancestá pronta e a usina vem sendo monta dem ritmo de trabalho excepcional. O pro-pósito do Governo é o de fazer com qtcm agosto a hidrelétrica de Boa Esperança seja inaugurada, pois se con.-x.tut em obre. fundamental para o desci*volvimento econômico o social dos Ftaclos do Piauí e Maranhão.

A nova hidrelétrica complementaiquando necessário, as necessidades c.energia elétrica da região em que se si-tua a hidrelétrica do São Francisco, o.tia ela estará ligada pelas suas linha»transmissão.

Krieger •

Está no Rio desde sábado o Sen:...Daniel Krieger. Vai ficar de quatrochi-o dias e leso depois regressa a suestância, nas proximidades cíe Porto Ai'gre. No domingo, almoçou cem o Sc;-,,dor Gilberto Marinho, presidente cio St-nacio, e depois íoi ao Jóquei Clube Bra-sileiro. Um amigo veio e lhe sugeriu umabarbada: apostou vinte cruzeiros noves.E feliz da vida ganhou 240 cruzeiros no-vos. Conversou muito com vários dos seusamigos, políticos e jornalistas, mas nãoquis comenfc-xr assuntos políticos.

Conta o Senador Krieger que nestesúltimos dias em que ficou no Rio Grandedo Sui aprendeu uma boa coisa: cami-nhar, todo dia. pelo menos dois quilo-metros, cc.mo exercício indispensável pa-ra se manter em boa forma fisiea. E nodia em que chegou ao Rio, saltando doavião, veio a pé do Aeroporto Santos Du-mont até ao Hctei O.K.. no centro dacidade, onde tem apartamento cativ'há vários anos.Re<_ulanienta<"ã<i

O Conselho Interministerial cie Pr:'-cos iCIPi vai regulamentar, dentro depoucos dias. a exigência a ser feita aocomércio para que em todos es produtosexpostos ao público sejam afixados ospreços rie compra e venda. Como houvemuitos protestos por parte do comércio,alegando que as margens de compra evenda sofrem variações diversas, o CIPirá regulamentar a questão.

Lance-livreO O repórter perguntou ao Deputado LopoCoelho, mande amigo do ex-Presidente Du-tra, como ia o Marechal. "Com a casa sem-pre cheia i. mais do que nunca, ouvindotudo e não dizendo nada." Ao que o repor-ter observou: "Quer dizer que..." E LopoCoelho arrematou: "Exatamente, meu ra-paz: o Marechal Dutra aumentou o volumedo aparelho receptor e desligou o trans-missor"Q Carlos Lacerda, durante a sua perma-néncia na Europa, prometeu concluir o tra-dução da peça Plaia Suite, de Neil Simon.0 O professor César Lates chegou da Eu-ropa e viajou cem a família para o Recife,onde ficará até o fim do més.4 O compositor Paulo Sérgio Vale com-p.ou um Ccreel e, no dia seguinte, fez umaletra que seu irmão Marccs Vale musicouna hora. Nome da música'. Um MustangCòr áe Sangue, c uni Ccreel Côr dc Mel. Sóestá ialtando a Marcos Vale comiprar oMustang côr de sangue, pois o Corcel dePiulo Sérgio é côr de mel.0 O Ministro Afonso de Albuquerque Limaresolveu passar o fim de semana em Pe-¦tropolis. No domingo de manhã, o Ministrovestiu o traje de tênis e. raqueta debaixodo braço, foi para a quadra do Pctropoli-tano. Mal entrou na quadra começou a cho-ver e o Ministro teve que voltar para casa.Tão logo chegou em casa o céu abriu. OMinistro, que é entusiasta do tênis, vestiu otraje branco outra vez e rumou para o Pe-trepolitano. onde pôde jorar o seu tênis do-minical tranqüilo.Q Alfredo Machado, da Distribuidora Re-cord. anuncia que será lançado na próximasemana o livro Macaco Na. cie DesmondMorris. O livro é um estudo do homem comoanima! c o original faz enorme sucesso naEurc.a.q O Ministro Delfim Neto c seu grandeaniiso. Carlos Alberto Pinto, diretor do IBC,estão fazendo regime para emagrecer,

0 Cícero Ferreira de Brito, diretor do Ban-co Mineiro do Oeste, Inaugura amanhã, emPorto Aleprc. as novas instalações da agên-cia daquele banco.9 Dominso. à tarde, no Copacabana Pa-

lace, o conhecido ator de teievisão. Zcloni,'.ornava banho de piscina acompanhado detoda a família.0 Vilma Graça, a professora de plano e

harmonia de varies compositores de nossamúsica popular, entre eles Tom Jobim e Chi-co Buarque, está se preparando para mudar-se para sua nova casa, em final de cons-trução, em São Conrado. No terreno vizinho,do lado direito, um outro aluno de VilmaGraça começou a construção de uma casaprojetada por Marcos Vasconcelos. Nome doaluno: Edu Lobo.O Quando o navio Rosa da Fonseca apor-tar em Trinidad, Josc Luís Moreira de Sou-ga, presidente da ADECIF. encontrará à suaespera telegrama em que lhe é comunicadoque o Governo baixou ato fixando o tetomáximo rie rendimento das letras de câmbio,9 A escritora Maria de Lurdes Abreu deOliveira, que reside cm Juiz de Fora, chegaao Rio no dia 20 de janeiro para receber oprêmio e assinar o contrato editorial paraa publicação do seu romance Antigamente,no Porão. Maria de Lurdes ganhou o Pré-mio Bloch de Romance concorrendo com 116romancistas de todo o país. A entrega doprêmio será às 17 horas do dia 20, no edi-ficio Manchete.9 Frase de Jane Fonda sobre seu marido,Roger Vadtm: "Vadim é o homem de maiorformação moral que conheço: basta dizer queêle se casa com uma mulher para poder co-nhecé-ia melhor."9 Moradores das Ruas Constante Ramose Barão de Ipanema pedem providenciascontra comerciantes daquela zona que esta-riam sonegando aos consumidores carne eleite.

Johnson apresenta

ao Congresso seu

balanço dos EUAWashington íAFP-UPI-JB)

— O Presidente Lynrion John-son decidiu apresentar pessoal-mente hoje a mensagem sobreo "estado da União" diantedo Congresso norte-americano,contrariando a tradição demais rie século pela qual oPresidente, cm vias dc deixaro cargo, confia a um represen-tante a leitura do documento.

A mensagem de Johnson rie-verá analisar a repercussão dcseus anos na Presidência noscampes interno c externo. Afala será rci.ransmitiria poruma cadeia de rádio e televi-são, mas o secretário de Im-prensa George Christian re-cusou-se a fornecer detalhesdo conteúdo da mensagem.

O orçamento apresentado porJohnson — ligeiramente supe-ravitário. girando em torno de195 bilhões de dólares — con-têm a recomendação de se man-ter a sobretaxa de 10f. sobreimpostos, medida tomada emcaráter excepcional no ano pas-sado para fazer frente aos gas-tos no Vietnáme

Nixon durante sua campanhahavia anunciado algumas me-elidas no campo financeiro, quede certa forma condenavam asobretaxa excepcional. Seus as-sessôres econômicos, contudo,parecem apoiar a manutençãodos 10':, ou pelo menos partedeles, para frear o excessivocrescimento econômico.

LBJ volta para casaconfiando na História

Chllmark, Massa.hiisctts —L.vndon Baines Johnson estáagora voltando para casa, e, aoíim de seu período como Pre-sidente, êle ainda é uma ciasmais intrigantes e paradoxaisfiguras ria história norte-ame-ricana.

Sua fraqueza foi que êle eraferte demais. Amando c acre-ditando apaixonadamente cm

seu país. pensou que pedia ia-zer qualquer coisa c todas ascoisas ao mesmo tempo — ter-minar a guerra no Vietnámee nas cidades, reconciliar asraças e as gerações, agrupartodas as forças conflitantes docomércio, das lutas raciais, eos intelectuais numa grande epatriótica coalizão, sob sua li-der_.nça. Era um objetivo glo-rioso, mas cheio de presunção.

GALANTE

Um homem com menos foi'-ça e menos presunção escolhe-ria metas mais modestas, maso Presidente Johnson só que-riu o melhor. Bebeu de um só*._'_ tories os deliciosos contossobre a onipotência ria Amé-rica.

Êle acreditava genulnamen-te em todos os anseios, angus-tias r mit.es dc seu país. e erabastante forte para intimidartodos seus companheiros e ten-tar realizar seus sonhos pelapolitica. Náo funcionou, mnsvaleu a tentativa, e cs Insto-riaderes. provavelmente, serãomais generosos com èle do queos violentos ataques da impren-sa. O Vietnáme o colocou forado cargo, mas sua política, pro-vàvelmento. será vista a longoprazo, como um esforço galan-te, ainda que frustrado, de pu-nir a perversidade e a agres-são militar. Nunca um Presi-dente norte-americano fêz tan-to pela educação c pelos po-bres, nunca teve tantos proble-mas cem as pessoas que maisse beneficiaram rie sua poli-tica.

MESTRE

Os paradoxos são lntermina--, eis. Êle tinha a reputação deser um "mestre em politica",mas enfraqueceu e quase cies-.ruiu a máquina politica quemanteve os democratas no po-der durante 28 rios últimos36 anos. Nas conversas parti-culares, èle foi o mais eloquen-

juntes RestouA ew . ork Times

ite e o mais persuasivo dos ad-vogados de sua geração, aindaque, de algum medo. tenha fa-lhado miseravelmente emtransmitir suas idéias ao povonorte-americano. Dc um mo-rio misterioso, conseguiu perdero apoio politico de seus ami-gos naturais, e ganhou o apoiorios seus naturais inimigas, mas,no processo, náo conquistou aconfiança ou a fé cie nenhumdeles. É um enigma. Os poli-ticos, os repórteres, c até mes-mo os melhores amigos deJohnscn náo conseguiram re-solvé-lo, portanto êle terá queser entregue aos historiadores,aos romancistas psicológicos caos dramaturgos.

IDEALISTA

Apesar de tudo, L.vndon Bai-nes Johnson c uma personali-dade. uma força. e. em mui-tos aspectos, mais interessai.-te rio que qualquer Presidente,desde Franklin Roosevelt. Êlenão é tanto um homem astu-cioso e calculista mas um idea-lista p apaixonado, a despeitode toda publicidade adversa.Ele acredita realmente em to-dos os sonoros lugaras-comuns,todas as imaginosas fantasias,e em toda a retórica popularque emitiu da Casa Branca,nos últimos aaics. Mas até ago-ra. ninguém conseguiu Menti-fic.r todos os seus anseios, mo-tivações, e demónio-t psicológi-cos. Peliamente, êle pode vol-tar para casa novamente. Estáem paz com sua família. Suaesposa é. provavelmente, a maisnotável primeira dama que jápassou pela Casa Branca, nes-te sécuk). E êle ama seu torrãotexano. cuja arrogância lhetrouxe problemas no Vietnã-me.

Vietcongataca basede Can Tho

Saiffon e Paris lAPP-UPI-JB) — Os vietcongs reaXzaramuma otuada .nve.tXda ccr'..a oaerep-rto de Can Tho, n.. ma-riutgada ds ontem, destruindocinco aviões — além cie ciani-ficar 13 — e ma-tawm oito soi-daclcs dos Eçtadcs Unidos.

Os vietcongs começaram porbombardear a ba.e aérea CanTho no d-lia do Mckci..- commorteires- Um comando desta-ecu-se. dinamitou o aiUmbradoe armado de fuzis e metralha-arras pemt.cu no páKo dc.e.ta-ici.a.iunto de aviões. Per-c"'_u apenas quatro hcme.i..contra cito amei-oanos, alémde farív ívuds de c:z. OsgU-r.Xheircs atareram tambémo Q-G da 101." Divisão de Ca-vaiaria A c r o tronsperteda tíeH-ué e 9.:i cie Infantaria tíe Sai-g.n, com fcg.ctes e m_riJ-.cs.O comando americano deplorouas perdas.

DILEMA AMERICANO

Enquanto uma coml-são daté::r:cs stt.l-vietnemltei citadaa suóit.-tilção dc sc-daios ciosE-íadcs Uniács por na.lonais,cigomzauria inclusive um ce-IcireátXo que p:'.*._ a doação coeqi ___ivsi-ta mi.'tar dos EUA?o Gcv.tr.o de Se.:gon. o Ge-ne.-.l Cright-Ui Ab.ams — co-mer :'*..*..e _' ; íc.ças ameri.a-i.: • cd V.ôü.nme do S*:l — de-c -teu: "Nfio í .e;.i.--t'X'Vcí ne-nl r... i.Xuc.o cas fc-cu ciosEUA anX.s ce e;:_r a-."."j:a-me:*,- S.3U-.0 de que i-.:o é in-d 'io." Sabe-se que caia dasexigências arn avie a nas para re-duzir ai., l-rc-pas é que o Go-vêrno de Saigon cen 'ja efeti-vãmente a mctiXz.ção geral ciop;vo sul-victnamXa.

O Vietnáme e o p;v.._Xj..lprctlema que o Pre cXr. o Jo-iie.:cn lega a seu sue*-.-er. O

L_

| SJgr ^LEvisíÊs î™|U PHILCO u

_gjJi_S_g ..•_ NO BRASIL TOTALMENTE TRANSISTORIZA- I^PW~*«S1I OOS NO CIRCUITO DE RECEPÇÃO DE SINAL Kfl«fl

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A ESQUINA MAIS CENTRAL DO RIOAV. RIO BRANCO, 135-C, ESQUINA 7 DE SETEMBRO

CULTO

Washington nunca viu umPresidente como éle, desde An-dy Jackson, e não é provávelque veja um outro semelhante,novamente. Nos Estados Uni-dos, assim como na União So-vlélica, o "culto ã personalida-rie" teve seus beneficiários nosPresidentes Ejsenhower, Ken-nedy e Johnson, e estamos ago-ra, provavelmente, adotandouma forma coleiiva ou rie Ga-binete sob o Governo cie Ri-cliard Nixon.

píliatlvo — substituição deí.'c*.:5 — náo c.i.ja ser tt.na. ' ''....ativa, e toelcs os eee.-e-lheires eeoncmXe. õ.i ncV.oPre_:dei.:_ des EUA, RíehsrdNixon. deixaram clero quesimpaz no VieM.anvs é i i_pc--ive'<de.tiiiclvrv um p.e...;n.i deGcvèrno normal nes E-.a.esUrXdcs. N.=t3 sen Xio. já fo-ram cratenizados plat.es para!•__..:.versão dt indústria d?suerra cies EUA, muito e.nbo-ra c;i f)5 cerrei:.-, pelitteasamer.'oanas — ba .saldas nes re-laíório.s rio Genera. Greiriite nAorams. otimistas rio peito-d_-vl.ta militar — ainda a.re-cX.am que a. maximização daguerra pessa produzir frutos.

O NÓ EM PARIS

De a :órdo cem aljumas ::i-d!:.ções cie clifiXl aferição --o pré-Govèrno Nixon fei mar-cario pelo silíireio e reserva —o Presidente eleito (¦"•'ária :¦*..-.ere.sa.io num ajuate rie paeem Paris, ou pelo menes noeneaminibamento ria q.i.:ã_pela Administração Jo.rn.cn. A"prfsa" de Jcíhnscn — c:modizem os membros rio Govêr-r._ cie Saizon — sc-rt» ass'mmui o mais um reflexo cie umr:ôr_,o criire o vr:ho e novoGcvérna om que a pa?. fõ-.«o tema centrai.

Para H.v.ió:. contvdo, ? no-meação rie Henry Cabe: Le:i~r

o único fato coneroto, riopré-Govérno de Nixcn — re-presenta um endurecimento daposição americana. Lcci-je fe;Embaixador americano em Sai-gon nos "anes rie es-eaie-ia" ecs norre-vietnamita-s o chamemcie "arquiteto da politica dagressão."

O lato de a Suécia ter reco-r.he e:lo o Governo de Ho ChiMini. e a ai ueçáo des delega-cie- da Frente Nacional de Li-bri tação em Paris — dii con-ire-:; com o cerrado bloqueiode Sa .0:1 á conferência de pa/

- fi_i_rani o tempo favorávelacs "comunistas". No plano di-plcmátieo, Hanói e a PNL ca-pita.izaraan o atraso cia cen-fereneia e a sua reabertura jase insere num quadro diferen-te daquele de há oito meses.

Jurados deSirlian sãoescolhidos

Los Angeles t AFP-UPT-JB1O juiz Herbert V. Walker,

ao indeferir ontem uma petiçãoria defesa de Sithan BisharaSirhan para anular as acusa-ções contra o réu, ordenou oinicio imediato da escolha dejurados para julgar o matadorde Robert Kennedy.

O pedido de anulação riasacusações declarava que o sis-tema de escolha de júri é in-constitucional porque exclui se-tores da população, especial-mente as minorias raciais e a.spessoas pobres. O juiz Walker,baseando-se na jurisprudênciaamericana, considerou consti-tuoional o processo e ordenou-lhe o início. O.s advogados dedefesa e a Promotoria tambémjá começaram interrogar astestemunhas, nesta segunda se-mana do julgamento.

IDEAL IMPOSSÍVEL

O juiz Walker procura mino-rar os efeitos da publicidadesobre o processo de escolha dos12 membros titulares e de seissuplentes. Entre as precauçõestomarias pelo Juiz está a que seimpede a revista dos membrosdo júri, ao contrário do queocorre com jornalistas que sãominuciosamente Inspecionadas.Esta medida visa também evi-tar a argüição rie pressões sõ-bre o júri.

GUSTAVO CORÇÃO:

GRANDE PRÊMIO DO

ÓDIO, PRÊMIO NOBEL DA

MESQUINHARIADe Hélio Fernandes

Sc liá um homem neste País que ja deveria ler sido cascado,

.onfin-ido, banido, ter sofrido a suspensão dos seuj direitos, êsse;ioni(.m ae chama Gustavo Corrao. Pois éle é réu do mais nefande,

tefastO e execrável de todos os Crimes: o de odiar a humanidade.

Pois o que é preciso declarar de:de logo, para colocar o pre*

!ema com propriedade, é gua o sr. Gustavo Corçao não lem ódio

os judeus, nüo é particularmente anti-semita. O que êle tem t-

um ódio feroz e _elv_,_.ein conir.-j o homem em particular e contra

i huin.inidade corno um iodo, qualquer que seja a oríçiem do lio-

nem, o pen:-imento ou a procedência da coletividade, ?eu destine

ou seus objetivos.

Dizendo-se católico, élí odeia todos os católicos e iegu* c-o

ontrário os ensinam-ntos bíblicos, pois odeia o homem na razão

direta eis pôixao que tem por si mesmo, * úni:^ que cie conheci-• j conheceu em toda a vida.

Dizendo*, e católico, o sr. Gujtavo Coicao cultua uma das

.-iores formas de ódio, que é o ociio *o homem realizado, bem

uceciido, que conseguiu construir alouma cesa d--:* grande per a si

ou para a coletividade.

Dizendo-se católico, Gustavo Core ao odeia o homem em tôcins

ss formas, de -,de o seu na se ime nio ate á sua nôiU;, pois sendo

homem já c seu concorrente, e o que o r. Gu?invo Coi.-o mais

odeia é « concorrência, pois aí se evidencia a sua insignificáncia,

d lua frustração nascida rio fracasso, a sua total inc-ip-icidadí prua

a competição, base e sustentação de tudo o uue o homem 'em rea-

lizado de importante no mundo.

5e o mundo dependss.e do sr. Gustavo Ccrçao ainda estaríamos

na idade da pedra lascada, pois éle só sabe fabricar ou dist ila r

ódio, e o ódio jamais construiu alguma coi_a. Além do mais, o sr.

Gurtavo Corcao, mesquinho, medíocre e sem grande;.-*, não odeia

ou combate idéias, o que icria compreensível e a'é certo pontojustificável: ê!e se dedica h "profissão" d? odií-r homens, e de

propagar êsie ódio através de jornais que amda aceitam a . u^

.elaboração, geralmente gratuita, o oue vem revelar uma outr;.

forma de ódio, que r o ódio ao legítimo profissional, que r-le com-

br* te trabalhando de graça, e portanto rouba ncio-lh? as oportun--

dades de trabalho.

O erro uessa polemica, em que se empenha'" alguns d oi aue

:ombafem o ódio cio sr. Gustavo Corrac, é localizá-lo apenas cn re-

lação aos ludeuv Ele nao e anti-semita, ou mellior, êle não é "<ipe-

nas" anti-semila. Ele e anti-semita, anticíitóiico, êle lem na alma e

no coracdO rodos os ódios e todos os rancores, qualquer que se ia

a cor, ¦ idéia, a raça, a idade, os seniim_.nto$. a moral, o destino

ou a procedência do homem. Com toda a *ua gngaice e com todo

o seu obscurantismo, o if. Gustavo Corcao é apenas um Ricoteirc

com os sinais trocados, que »<_ pergunta todas as manhas, ansioso

e angustiado, qual o ódio que deve manifestar ou que deve cultivar

naquele dia. Odiar o_ judeu.? í muito pouco para a foi mida vel

provisão de ódio ou para a secura Oo cor;.cao do sr. Gustavo Cor

cao. Ele tem que odiar or homens como uni bloco, p procurar des-

truí-los como um rodo. para que nada sobreviva, e reste apenas

a frase de Átila, que o sr. Gustavo Corcao naturalmente adaptou

para uso próprio: "debaixo das palas do meu corcel o homem n_-o

jode existir".

E ao cumprimento dessa máxima-programa, o sr. Gustavo Corcao

se dedica 24 horas por dia, con-, afinco, com "dedicação", com todo

o entusiasmo e com toda a provisão dr ódio que conseguiu arma-

.•enar numa vida longa e na qual nao fêz outra coi«a senão cuidar

desse armazenamento.

Eis porque é impossível combater o ódio do si. Gustavo Cor*

cao e porque o seu ódio é invencível. í que o sr Gustavo Corçio

odeia com violência, com evidencia, com entusiasmo, se joga inteiro

nessa "missão", é "full-time" na tarefa de odiar. Quase diria oue o

.r. Gustavo Coreto odeia o homem com paixão e com violência.

fru indo e gozando cada minuto ou cací<> momento Oe.se oevo mx-

:iável e inesgotável.

O .r. Gustavo Corcàc só destaca no homem t .-o revela coe-

prazer aquela sordidez dolorosa e melancólica oue infelizmente faz

parte do cotidiano,, e que a vida obriga o homem .i repctii con

tanta insistência, mesmo e principalmente a contragosto, pois faz

parte dessa glória feroz e solitária de viver. O sr. Gustavo Corcao e

um cultivador de desilusões, ê um incentivador de decepções, e o

filósofo do nada, o ideólogo do vazio, o desbravador de coisa .ilgu-

ma, o construtor do inútil. O sr. Gustavo Corcao só tem um prazer

e uma alegria: é a convivência intelectual c até pessoal com os

diotns . os mi.lificndores, os únicos que cie suporia alegremente,

por lhe fornecerem material para aumentar ainda mais o seu ódio

:ontra a humanidade.

Em suma: Gustavo Corcao só vê no homem (seja êle judeu ou

nao) um ser que é preciso odiar e que êle odeia cada vez com

mais forco. A única particularidade do ódio do sr. Gustavo Corc-,o

que os judeus podem reivindicar especificamente para eles mesmos,

s que o velho escriba (pela inspiração do seu inequívoco ódio aos

judeus) parece tor transformado -.eu coração num imenso Ausche-

v/ltz, uma espécie de campo de concentração onde cabem todos os

ódios, Iodas as vinq.mc.is e Iodas as frustrações de mais dc 70

anos de mesquinharia, de falta de generosidade ou de grande;».

Na verdade, o ódio e a qrande motivação da vida do sr. Gustavo

Corção, pois sem ódio de que lhe serviria a vida?

(Transcrito da "Tribuna da Imprensa", de I3-I-69.) (P

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SEGUNDO CLICHÊ Jornal dn Bra.sil. tèrca-fpira, 1'i-1-60, 1." Cari. 11

ao restabelece Seqüestrado Xropas da Guianasuas embaixadasem todo o miindo

rop:

iata é crime cercam Repununi eavião para a

Fequim i AFP-JB i — A Chi-na enviará embaixadores a t,o-dos os paises com os quaismantém relações diplomáticas,a tim de marcar, neste ano de3969, seu reaparecimento nocenário internacional.

Os embaixadores foram reti-rados ha dois anos, quando rioinicio ria Revolução Cultural,a tim rie se submeterem aojulgamento ria Guarda Verme-lha Pequim só manteve o em-baixador no Cairo, embora suasrelações se estendam a, pelosmenos, outros 40 paises

OBSTÁCULOS

Na opinião dos observadores,a China terá algumas dificul-dades em reaparecer no cena-no mundial, devido à acirradaluta que trava com a UniãoSoviética no campo ideológicoe às perspectivas de paz noVietname

Desde a Revolução Cultural,apenas um lider chinês de llie-rarquia. o Marechal HuangYung Sheng, cheíe do Estado-Maior-Geral, viajou ao estran-geiro Mesmo assim, à Albânia,considerada o único satélitechinês na Europa

ESTADOS UNIDOS

Tudo parece indicar que osEstados Unidos s: ráo o primei-ro pais com o qual a Chinarestabelecerá o dialogo diretosobro as grandes questões in-ternacionais Acredita-se quetanto Washington quanto Pe-quim estão de accrdo em queseus embaixadores na Polôniase remiam em Varsóvia. confe-rència que, no ano passado, foiadiada duas vezes A reuniãoocorrerá ciia 20 de fevereiro,ou seja. um mês após a possecio Presidente Richard Nixon enum memento em que as ne-gociações rie Paris possam teratingido um nivel dramático

Ue qualquer forma, o que sediz em Pequim é que os Esta-cios Unidos não podem esperarconseguir um acordo sobre oVietname — acatado e respei-

tario pela China — sem nego-ciar com a China.

POLÍTICA CHINESA

Duvlda-se, contudo, que Pe-quim aceite realizar negociaçõesimportantes ccm os EstadosUnidcs. a menes que o proble-ma de Formosa constitua o pri-meiro ponto de uma ordem riodia previamente estabelecida.

Em comunicado memorável,o Ministério das Relações Ex-teriores da China recordou, em28 cie novembro, qne há 13 anosa China se além a seus prin-cipios em relação aos EstadosUnidos:

li — que estes se compro-metam a retirar, imediatamente,férias as torças armadas rio ier-ritório chinês de Taiwan e riaregião dos estreitos (de Formo-sai e a desmantelar todas asinstalações militares ua regiãoda Província de Taiwan:

2i — que ê.stes aceitem con-cluir um tratado com a Chinasobre os cinco princípios da eo-existência pacifica,

CONGRESSO

A politica exterior que a Chi-na pretende adotar, agora con.cluida a Revoluçtlo Cultural,deverá ser apresentada notranscurso do !>." Cojigresso doPartido Comunista chinês.

A maioria rios observadoresacredita que somente ciepois riesua realização os. embaixadoreschineses retornarão a seus pos-Us, nos países que mantém re-lações com Pequim. O Congres-so, o primeiro eni 10 anos, se-ra celebrado dentro' rie algunsmeses. Desconhece-se a cintaexata, mas alguns observadoresressaltam que poderá ocorrerantes rio previsto, talvez mesmoem fevereiro.

Os cartazes anunciando aabertura rio 0° Congresso co-meçam a aparecer nos murosrie Pequim. Sabe-se que o Con-gresso, bem como o 20." ani-versário de fundação cia Repú-blica Popular ria China, devemconsagrar o triunfo da Revolu-çáo Cultural.

China Popular quersair do isolamento

k. ('.. TltalorK-pri i;tl pnrn n J|Í

Londres (UPI-JB) — A China comunista rstá tentando rom-pn* o isolamento diplomático que caracterizou o Governo dc MaoTse-tung nesta última década.

A primeira prova desta significativa mudança virá no pró-ximo més, quando embaixadores da China e Kstados Unidos spreunirem em Varsóvia. Pequim, numa atitude inesperada, suçc-riu que as duas nações discutissem uni "acordo de coexistãn-<ia", até ajfora sustado pelas costumeiras exigências chinesaspara a retirada norte-americana de Formosa,

VISITA INESPERADA

Os círculos diplomáticos de Londres reagem com cautela àsInformações de mudanças drásticas na politica chinesa, inclusivede que reiniciará seus contatos diplomáticos, para a nor ma lixa-çao de suas relações mundiais.

No contexto — ressaltam esses meios — bá um fator estra-nho a considerar: a visita de um influente soviético a Formosa,Victor Louis, mn jornalista russo free-lance que, ocasionalmente,vende seus serviços para um vespertino britânico, como corres-pondente de Moscou, recentemente viajou para o Japão e o Su-deste asiático. Afirma-se que parou rm Formosa, a fortaleza deChang Kai-chek, (inde foi recebido por seu filho, atualmente Ali-nistro da Defesa.

Louis é muito viajado. Também tomou parle ativa na divul-gação de um manuscrito das memórias da filha de .Inscf Staline esteve em Londres com o escritor soviético Valeri Tarsis, quan*rio êste deixou a União Soviética depois de uma violenta dispu-ta com as autoridades.

Os diplomatas se confessam confusos diante da inesperada vi-sita a Formosa de Victor Louis. Mas a situam no contexto doprolongado conflito sino-sovictico.

.Montreal 1 AFP-JB) — AAssociação Internacional deTransporte Aéreo (IATA)lançou uma campanha paraque os seqiiestros tle aviões depassageiros sejam punidos co-mo '-crimes internacionais"semelhantes ii pirataria c «ogenocídio.

O diretor-geral da IATA.Kmtt Hammarskjoeld. infor-mou gue várias mensagens jo-ram enviadas ns 103 empre-sas filiadas no sentido de quepressionem os respectivos Go-remes a levarem o problemaàs Nações Unidas. Decifrounuc cada poi- deve promulgar"leis capazes" para investigar"os que colocam em perigo avida dos passageiros aéreos."

Aero mova evitadesvio para CubaMiami e Quito (UPT-APP-

JBi — O sangue-frio de umaaeromoça, Lynn Sargent, !m-pediu ontem que um aviãoda empresa norte-americanaDelta Air Lines com 77 pes-soas a bordo fosse levadopara Cuba e possibilitou ain-da a prisão rio quase seques-traclor,

Èle foi inctenliíicado comi)Kenneth McPeek, natural deMichigan, que estava acom-panhaclo cie um filho de trêsanos. Poi acusado de "ten-tativa cie agressão a mão ar-macia" e sua fiança arbitradaem 100 mil dólares. É pos-sivel que seja acusado tam-bém pela Justiça Federal.

,\ li- 70 p r e i> (t r ttseu último vôoBase Aérea de Edwards,

EUA (UPI-WFP-JB) — O ul-tnuo dos dois bombardeirosgigantes XB-70. construídospara transportar bombas dehidrogênio a qualquer partedo terra, tara brevemente oseu derradeiro roo ale ct Bu.-edc \V r i g h I Patterson, cmOhio. onde /icará no Mu^cuda Forca Aérea.

O diu désse vôo /inal de-pende das condições atmos/é-ricas, segundo informou a Atí-min:slracão Nacional tíe Ae-ronáutica e Espace (ANAE),que realisou o programa ex-pcriniental com cs Xli-70 emconjunto com o Departamen-lo tíe Dejesa. Esses aviões,que têm velocidade de três vê-zes a do som. joram construi-dos na década passada.

Aviões colidem ematam 9 pessoas(idade do México e Bruns-

wick 1 UPI-JB 1 - Dois pe-quenos aviões colidiram noar. quando cie um deles umaequipe cinematográfica filma-va uma cena rie pára-quedis-mo para uma película, mor-rendo nove pessoas.

O avião rio qual se faziaa filmagem voava muito pró-ximo cio outro, quando emdario momento chocou-se coma cauda dêste.

Jttlo cai nos El Ae maltt t-3 pessoas

Los Angeles 1 UPI-JB 1 —Um avião DC-H cia emorèsaescandinava SAS caiu ontemà noite no oceano Pacifico, aciois quilômetros rio aeroportoclc Los Angeles.

Membros cia guarda cestei-ra partiram imediatamentepara o ponto onde suposta-mente o aparelho leria caicio.A torre rie can,role cio aero-porto cie Los Angeles infor-mou que o radar deixou cieacusar a presença rio aviãoquando este estava a apenascinco milhas ria pista rie pou-so Náo há notícias rie so-brevlventes.

impedem incursõesGeorgetown, Port of Spain

(UPI-JB 1 — O Exército daGuiana infermeu ontem quesuas tropas mantêm-se vlgi-lantes na zona ri; Repununi, afim de evitar hovas incursõesdos rebsldes que sc refugiaramnas montanhas, ou escaparamrumo ao Brasil e á Venezuela.

O Ministério do Interior daVenezuela afirmou que, com os23 nativos que ontem entra-ra.m em seu território atravésda cidade rie Santa Eicna rie.Uairen, sebe a 143 o númerod; refugiados guianenses queobtiveram asilo na Venezuela.

Em Port of Spain. o natura-lista Ettgene Williams, que seencentreva na região de Repu-nuni quando da rebelião fra-cassada, disse que as "Forças rioGoverno ria Guiana pareciampouco preparadas" e que, se-gundo lhe pareceu, a Inatirrei-çáo fei inspirada do estrangel-ro. WiT.ims estudava a flora ea fauna da região fronteiracom o BraisM no momento emque irromperam as hostilida-des. Revelou que a revolta náoterminou ainda e que se deveesperar coisas píeres.

Congresso do Povo pederompimento com Caracas

Georgetown 1 U P I - J B1 —Membros cio Congresso Nacio-nal cio Povo <CNP>, Partido si-tuaclonista, pediram ontem aoGoverno do Primeiro-MinistroForbes Burnham. que romparelações diplomáticas com aVenezuela e, se fôr necessário,adquira armas rio bloco comu-nista para "defender a pátriacontra as belicosos vizinhos."

O Movimento de JuventudesSocialistas 1.MJS1 c a organiza-ção auxiliar feminina rio CNPrealizaram ato público em Ge-orgetown para apoiar o Go-vérno e condenar a rebelião deRepununi. Os membros cioCNP. com fumo nos braços,portavam cartazes com inseri-ções nas quais pediam a expul-são cios sediciosos mercenáriosestrangeiros e julgamento mi-Iitar sumário aas "traidores."

DEFESA

A manifestação íoi convoca-ria em ambiente de crescente

tensão entre a Guiana e a Ve-nezuela, em virtude das acusa-ções do Governo guianense deque as autoridades Venezuela-nas teriam treinado e forneci-rio armas aos rebeldes de Re-pununi. Segundo .0 Primeiro-Ministro Forbes Burnham, aVenezuela teria estimulado arebelião separatista, com obje-tivos de se apoderar cio terri-tório a oeste do rio Essequibo,região cuja autonomia' vemsendo reivindicada há muitotempo pela Venezuela.

Um comunicado distribuídopelo Movimento de JuventudesSocialistas afirma que, se fôrnecessário, o Governo da Guia-na deveria obter armamento daUnião Soviética, Cuba e Chinacomunista para resistir aos"ates de caráter bélico" porparte da Venezuela. O comu-nicado pede também ao Go-vêrno que encampe todas a.s fa-zendas ria região cie Repununic que todas as escolas da regiãosejam submetidas ao controleoficial.

Brasil faz visita deinspeção à fronteira

Manaus 'Do Correspondente)Acompanhado cio Embaixa-

dor do Brasil na Guiana.Cunha Garcia, e cie um mi-nistro conselheiro do Itamara-ti. cs Generais Adalberto Pe-reira rios Santos, chefe doEMFA. e Edmundo Costa Ne-ves. comandante rio tlEF, via-jaram à Boavista em um Her-cuies-130 e dai deslocaram-se aLethem em um Catalina co-locado á disposição cb Exér-cito. O objetivo cia viagem écie Inspeção á faixa rie frontei-ra com Venezuela e Guiana,onde se encontram espalhadoscerca rie trezentos soldados. An-tes da viagem, autoridades mi-litares reuniram-se com o Em-baixador no comando do GEFpara examinar a .situação dosKi rebeldes que ainda perma-necem detidos no quartel do¦>1.° BC ciepois cie uma durarefrega com tropas do Govêr-no Burnham. O ponto mais de-licado da questão, segundo in-formou o coronel Macedo Soa-res, da Segunda Seção do GEF,é o destino das famílias do-: rc-belries que querem transferir-se para o Brasil e não encon-

É por isso que a Sul América Terrestres conquis-tou a liderança, com a preferência de mais de200 mil automobilistas. A maior companhia de se-guros do Brasil tem sempre um representante pron-to para servi-lo em qualquer parte do País. Vocênão acha que é uma boa razão para contar tambémcom a sua preferência?

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ôSULAMERICATERRESTRESMARÍTIMOS E ACIDENTESCerca de garantia o seu patrimônio.

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Grã-Bretanha sc diz contra uma:reunião monetária internacional

Londres (AFP-UPI-JB* -- A Grã-Breta-nha repeliu ontem a idéia cie uma conferèn-cia mundial monetária, alegando que agrava-ria a crise internacional cambial.

O Ministro ria Fazenda, Roy Jenkins. fa-lou nos Primeiros-Ministros ria ComunidadeBritânica, reunidas em Londres. A conferênciarelegou ontem o problema ria Rodésia c ou-tros temas políticos, para se dedicar ás ques-toes econômicas.

ECONOMIA ,

Jenkins foi um dos oradores principais nasessão de ontem. Disse que a Grã-Bretanhajulga que o fortalecimento rio sistema mone-tário internacional deva ser obtido por meiosmais prudentes e que está "ri confortado" pelofato de o-s Governos e banqueiros internado-nais terem decidido tratar rie "maneira maisracional" cs problemas monetários.

Falou, ainda, sóbre a economia nacional.O Governo trabalhista, afirmou, encara camotimismo as perspectivas econômicas de 1969,embora os resultados das medidas de auste-ridade se fazem .sentir mais lentamente queo esperado.

IMIGRAÇÃO

Ao mesmo tempo, um grupo Integrado por17 nações membros da Comunidade realizavauma segunda reunião, a fim cie redigir reco-mendações an grupo permanente dc trabalhosóbre a imigração.

Tal como \_.x problemas da Rodésia e Ni-geria, os delegados á conferência da Com-monwealth não chegaram a um acordo sóbre

a questão cios imigrantes. Afirmasse que Que-nia e Uganda boicotaram os trabalhos, pots dc-sejam garantias cie que a Grã-Bretanha reco-nhece sua responsabilidade no caso des 40mil asiáticos residentes em Uganda e que pos-suem passaporte britânico.

RODÉSIA

A conferência, que deve terminar ama-nhã. até o momento não parece ter chegadoa qualquer mediria positiva sóbre assuntoalgum.

O Primeiro-Ministro de Zâmbia. KennethKaunda, que sexta-feira pediu à Grã-Breta-nha o emprego da força contra o regime rieminoria branca cia Rodésia, declarou em en-trevista pela BBC que está decepcionado comos resultados cia conferência. E mostra-se dis-posto a voltar ao assunto, amanhã, quando osdelegados discutirem o texto do comunicadoíinal.

MANIFESTAÇÕES

A exemplo do que vem ocorrendo desdt oinicio da conferência, quarta-feira passada,durante o fim de semana grupos de imigran-tes realizaram manifestações em Londres con-tra "a discriminação racial ria Grã-Breta-nha" e o Governo de lan Smith, da Rodésia.

A sede da representação do Governo deSaUsbury. em Londres, teve de ser protegida,pela policia, mas 500 manifestantes burlarama vigilância e atiraram paus e pedras contrao edifício, estilhaçando vidraças. Houve 31 de-tidos e 40 feridos, entre eles 17 policiais.

tram meios de locomoção enem autorização para saíremde Lethem. Entre cs refugia-dos encontram-se Edward Ey-re. Antony Melville, Olaf Mel-ville, Lincoln Marco, ElmoHart. Nerville Júnior. AllanMelville. Jaime Rosa, CharlesMellville e Jean Massiah. Ochefe cio clã dos Melville, queé mais conhecido por Tedriy,encontra-se preso em Boavis-ta sob custódia da guarda ter-ritorlal juntamente com maistrês írtdies que aderiram ao lc-vante separatista no começo ciomés. Teddy ern um grande fa-zendeiro ria região do Repu-nuni e um dos defensores datese de anexaçáo dessa área àVenezuela ou Brasil porque nãoaceitava subordinação a umGoverno constituído só de ne-gros. Em Boavista, depois d;se entregar à 9.* Companhiade Fronteiras, éle declarou aojornal Tribunal do Norte: "Te-nho esperança e fé nas auto-lidades brasileiras. Prefiro queme matem. Se náo quiserem,me dêem um revólver que mematarei. Náo quero que me rie-volvam à.s tropas dc Burnham."

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12 — 1." Cad., Jornal cin Bra-il. torna-feira. M-1-6H

Uortivranjeiros subiram emdois dias até NCrS 0,80 eComemante culpa o tempo

• Alguns produtos hortigranjeircs aumentaramaté NCrS 0,80 por quilo eminenos de dois dias nasfeiras livres, mas, segundo a explicação de comerei-antes atacadistas que estiveram ontem na Sunab,a' elevação reflete problemas climáticos — chuva ecalor — nas 2ionas produtoras.

A maior alta verificou-se no domingo, em rela-cão aos preços cobrados nas feiras livres de sábado,mas ontem, embora numa faixa ainda elevada, ospreços sofreram alguma redução em comparação aoscobrados no domingo. A Sunab, segundo se infor-mou, deu plenos podêres à sua delegacia em São Pau-lo para veiificar as causas da elevação dos produtospelas Cooperativas de Cotia e de Mogi das Cruzes.

VISÃO DO FUTURO

FISCALIZAÇÃO

O Departamento de Abaste-cimento cia Secretaria de Eco-nomia vem fazendo um levan-tamento diário dos preces nasfeiras livres no seter varejista.Nil parte do atacado, o proble-ma continua mais com a Su-119b. qu; mantém agentes fis-calizadores em cada um dostrês principais mercados ataca-distas da cidp.áe.

Feio que vem ocorrendo emrelação aos preços, que conti-miam oscilando sem obedecer álei da oferta e ãa procura —uma vez que a faixa atacadis-ta é dominada por poucas, po-rém grandes cooperativas —não está havendo muito entro-samento entre os dois órgãosligados ao abastecimento.

Vários íeirantes têm procura-do o Departamento de Abaste-cimento nas últimas heras re-clamando centra as medidastomadas pela fiscalização daSunab — que tem canado li-cenças e fechado barracas —mas os agentes fiscais 1.0 Bs-tado afirmam "qi e nestes ca-tos nada podemos fazer." ,

FEIRAS CLANDESTINAS

Uma feira com 000 barracas,que vinha funcionando n.i RuaValentim Magalhães, em Hc-.ió-rio Gurgel. e cui.ra. na RuaGoiás, no Engenho de Dsni.ro,cujos íeirantes foram conside-rados clandestinos, apesar detei em sutis licenças, foramapreendidas ontem pela fi.-eali-zacão da Sunab.

As mercadorias íoram -con-íiscadas e entregues ao Insti-tUio Álvaro Reis. Instauro So-ciai Oi imp* a Bciém. Casa dr.sArtistas. Lar rie Santa Bárbarat São José. Fundação Rcmãorie Matos Duarte, AssociaçãoAliança cies Cegcs e Di pensa-ries dos Pobres ria ImaculadaConceição.

Enquanto o único feirante aser preso foi o Sr. Manuel Bar-bosa de Oliveira, os seguintestiveram suas barrn.as feoha-das: -Alcino Guedes Pinto, Ma-mel R. Santos, Eduardo Iná-cio, D:m;neos Guedes, José

Vaz. Edson Pedro e RosalvaFortes Fontam, todos da feirada Rua Goiás.

Na Teira da Rua AlvarençaPeixoto, em Vigário Geral, afiscalização apreendeu tambémas matrículas dos seguintes co-mereiantes: Jcsc F. Conceição,Manuel C. de Mates, Thcro So-to e Edson Meliuas,

OS PREÇOS

O Departamento de Abasteci-mento da Secretaria de Econo-mia levantou ontem os preçosde todos os produtos comercia-lizados nas feiras livres des

quais us mais procurados sáoos seguintes: abacaxi, NCrS1.20; abóbora. NCrS 0.40; ai-pim, NCrS 0.Õ0; alface, NCrS0.40: banana-prata. NCrS 0.50a dúzia mo domingo custavaNCr.s o.70i: batata-inglêsagraúda, NCrS 0,55 e a miúdaNCrS 0.48.

Batata-doce, NCrS 0.65 modomingo NCrS 0.80i; berinje-la, NCrS 0.70: beterraba, NCrS0.75 mo domingo, NCrS 1.001;cebola. NCrS 0,55 mo domin-go, NCrS 0.701: cenoura, NCrS0.85 mo domingo. NCrS 0,901;chuchu. NCrS 1.00 mo domin-go. NCrS 1,051: couve-flor,NCrS 0.80; frango abatido NCrS8.10: jiló. NCrS 1,00: laranja-lima, NCrS 2.30 mo domingo.NCrS 2,50); laranja-pèra, NCrS1.20 ui) domingo. NCrS 1,30);limão, NCrS 1,80; mamão. NCrS0,70 mo domingo. NCrS 0,801;melancia. NCrS 0,75 mu do-mingo. NCrS 0,70'; nabo, NCrSO.fiO mo domingo, NCrS 1,001;ovos graúdos, NCrS 1.70.

Pepino. NCrS 0.70 mo do-mingo, NCrS 0.90': pimentão,NCrS 0,70 mo domingo. NCrS0.901: quiabo. NCrS 1.00 modomingo. NCrS 1.401: repolho,NCrS Ü.75 'lio domingo, NCrS0.651; tomate graúdo. NCrS0.75 mo domingo, NCrS 0,601;uva nacional, NCrS 1.50.

A vagem, embora o Departa-mento rie Abastecimento regis-tre o preço de NCrS 1.80 comoo máximo que o produto atin-giu no domingo, na realidadechegou a ser vendido, na feiraria Glória, a NCrS 2,40 o qui-lo. Ontem íoi cotado a NCr*1.80.

Estiagem paulista íoi

prejudi cia J à lavouraO diretor do Instituto de

Economia Agrícola da Secreta-ria de Agricultura de São Pau-lo, Sr. Rubens de Araújo Dias,classificou de anormal o cor-rente ano agrícola, marcadopela longa estiagem "que pre-.indicou sensivelmente o plan-tio e o replantio."

Durante a reunião de ontemrio Alto Conselho Agrícola doEstado, o Sr. Rubens de AraújoDias observou quc. "mesmo as-sim. a primeira estimativa re-vela um aumento das áreas deplantio liara o algodão, de¦42,8fr; pora o .. mendoim,13.3r* ; e para a soja, 100fi só-bre a safra anterior, contrauma diminuição rie 12,19o parao a.rroz e 10,8'.. para o milho."

O diretor do Instituto deEconomia Agrícola ressalvou,contudo, que é ainda impossí-

vel se íazer qualquer previsãoquanto á quantidade da próxi-ma safra, "pois a evolução casplantas tem sido prejudicadasora por sèca.s prolongadas, orapor chuvas em excesso." O quese pode dizer é que as culturasrie arroz, milho e amendoimsofreram prejuízos sensíveis, eque a de algodão é a menosprejudicada até agora — de-cia rou

Ainda durante a reunião doAlto Conselho Agrícola foramabordados assuntos como a re-novacão dos caíezais. a cala-gem do solo e problemas rie ar-mazenagem. O Secretário deAgricultura. Sr. Herbert Levi,informou que o Banco do Esta-do está disposto a dar todo oapoio aos agricultores, atravésde financiamentos aos meiosrurais.

PM. de Brasília com Ida oscandidatos a seus quadroscom campanha publicitária

Brasília (Sucursal) — A Policia Militar do Dis-.rito Federal abre amanhã inscrições para o ingressoem seu quadro, e antecede o fato promovendo cam-panha publicitária, onde além de divulgar outrasvantagens, anuncia o soldo de seus membros.

Para atrair novos elementos, a PM esclarece que,além dos vencimentos, os novos soldados percebe-rão, "por conta do Governo, alimentação, fardamentoe assistência médica nos corpos de tropa e hospitais."

Anthony Cayser — à esquerda de seu colega Alan Bristoy — previu há 20 anos o progresso ão Brasil

REMUNERAÇÃO

Os candidatos devem pro-curar o Quartel da Policia Mi-litar, no setor policial sul,entre 13 e 18 horas, munidosde certidão de nascimento, cer-tificado de reservista e titulode eleitor. Exige-se. ainda, quetenham mais rie l,70m de altu-ra, entre 21 e 28 anos, ser sol-teiro, não ser arrimo de fami-lia e ser reservista de primei-ra ou segunda categoria. Serãosubmetidos a exames de saúde,fisico, intelectual e psicológico.

O policial sem curso da Policia,Militar percebe NCrS 121,17;após curso de quatro meses,NCrS 266.11; o cabo. NCrS364,00 e o tereciro-sargentoNCrS 48*1,70.

A PM anunciou que deve co-meçar a funcionar, ainda esteano, a sua Escola dc Formaçãorie Oficiais, quc, no inicio, ofe-recerá vagas a quem tenha osegundo ciclo secundário, enlre17 e 22 anos ipara militares, aidade limite serã 25 anos> eque sejam selecionados atravésde exame intelectual, íisico,medico e psicotécnico.

Sunab reexaminará depoisde amanhã a data em qneo congelamento vai vigorar

A questão da vigência das últimas medidas go-vernamentais no setor dos preços no atacado e novarejo, nos restaurantes, cinemas, tinturarias e ou-tros serviços, deverá ser reexaminada depois de ama-nhã pela Sunab e pelo Conselho Interministerial dePreços.

Setores da Sunab admitem a etiquetagem dosprodutos nos comércios varejista e atacadista, visan-do a manutenção da margem de comercialização demodo a permitir a fiscalização por parte do consu-midor — tal como ocoire com o.s produtos farmacéu-ticos — e só entrará em vigor após 30 dias da publi-cação da portaria no Diário Oficial da União, e nãoimediatamente, como inicialmente se prevê.

Presidente da BUA diz que Jovens italianos prometemsua empresa quer aumentar distúrbios para o Festivalmovimento na América Latina de S.an Remo como protesto

Com um coquetel, a British United Airways(BUA) apresentou ontem à imprensa o seu nôvo pre-sidente. Sr. Anthony Cayser. que revelou esl ar a em-presa empenhada em aumentar o movimento naAmérica do Sul, tendo adquirido um nôvo jato VC-10e oito aviões BAC-One Eleven Série 500.

Segundo o Sr. Anthony Cayser, o aumento járegistrado no tráfego entre Londres e países latino-americanos reflete também o aumento de intercâm-bio comercial e cultural, estimulado com a visita' daRainha Elisabete II ao continente. Afirmou que aBUA aperfeiçoou o seu serviço de bordo na rota daAmérica do Sul, colocando, em todos os vôos, duascomissárias brasileiras.

v Roma (Correspondente) — Duzentos e cinquen-la jovens italianos prometeram, em entrevista aosjornais, prejudicar o Festival da Canção de San Re-mo, seguindo o exemplo dos franceses no Festivalde Cinema de Cannes.

Pacifico Zeviale, líder do grupo, afirmou que "oprotesto interromperá a transmissão do Festival nomomento certo; toda a Europa tomará conhecimentodele."

COMPRA E VENDAAté ontem a portaria da Su-

nab, baixada com base no AtoInstitucional n.° 5. ditandonormas de contenção de preçosnes próximos 120 dias. acs ni-veis rios preços observados cmdezembro de 1968. náo tinha si-rio ainda publicada no DiárioOficial..

. .'.essóres da Superintendeu-cia do Abastecimento admitemque a reunião marcada para apróxima quarta-feira terá comoprincipal objetivo a colocaçãodas medidas do Governo no se-tor ria economia popular emtermos realistas. A execução damediria, em relação aos preçoscobrados pelas lanchonetes, ba-res. tinturarias e cinemas, ten-rie a ser adiada, uma vez que a

Sunab náo dispõe ainda de umquadro geral dos preços cobra-dos pelos estabelecimentos atédezembro do último ano.

Em relação ao congelamentodos preços cobrados pelos co-légios, técnicos da Sunab acre-ditam que o órgão necessitaráde ampliação de seus podêrespelo Presidente Costa e Silva,para fazer cumprir as medidasde disciplinação das anuidades,muitas vc:-.-:-, cobradas extorsi-vãmente pelos proprietários decolégios. '

Ontem mesmo a Sunab rece-beu a denúncia de que o Giná-sio ítamarati, filiado ao Insti-tuto Guanabara, majorou asanuidades de NCrS 50,00 para.NCrS 100.00. o que eqüivale aÍOO',. de aumento.

O PRESIDENTEO novo presidente da BUA

tem 48 anos de idade, é piíótoparticular e já esteve no Bra-sil há 20 anas atrás, quando,em entrevista à imp:eiva, pre-viu "o desenvolvimento quehoje se pode constatar noBrasil."

Dizendo ser um profundo co-nhecixlor das coisas brasileirase a manta do so'. tropical,¦•principalmente do Rio", o Sr.Anthony Cayser pretende aju-

dar o Governo a desenvolvero .-c-.i turismo.

Revelou que a BUA é a uni-ca empresa de aviação a uti-lizar o jato VC-10 entre a Eu-ropa, Brasil, Uruguai, Argenti-na e Chile.

— As linhas modernas doVC-10. seu conforto c indicede segurança, fizeram dele umavião muito popular, sendo, in-clusive mes:.io. utilizado pelaRainha Elisabete cm todas assuas viagens ao exterior.

Exército em S. Pauloa j u d a r á fiscaliza rã o

São Paulo (Sucursall — Oscomerciantes de São Paulo quedesrespeitarem o tabelamentoda Sunab poderão, a partir dohoje, ser presos e recolhidosnuma das unidades do II Exer-cito. além do pagamento demultas, que vão de um terçoaté 100 vezes o salário mini-mo.

Isto porque, a partir da ma-dragada cie hoje. a Sunab pu-rá em execução um nôvo es-quema cie fiscalização, que pre-vê o auxilio de sargentos doExército, além de seus 42 fis-cais.DESLOCAMENTO

Valendo-se rias viaturas rioExército c de três outras daSunab, as equipes rie fiscais sedeslocarão durante a madruga-da para os mercados abastece-dores do comércio varejista,principalmente o do Ceasa. res-ponsável pelo abastecimento deprodutos hortigranjeiros às fei-

ras livres e pequenos comer-ciantes dos bairros.

Segundo o esquema mcTntadopelas autoridades, os fiscais se-gtiirão os caminhões, que dei-xarem os mercados abastecedo-res, até as feiras livres, ondeobservarão se o tabelamento es-tá sendo respeitado. Os feiran-tes, por exemplo, têm direito acobrar um preço — que deveser afixado á vista do público,acompanhado do nome do fei-rante — 20';. superior ao queele pagou.

No caso de ser registrada al-guina irregularidade, o comer-ciante desonesto será preso tencaminhado a alguma unida-de do II Exército, e não terádireito a habeas-corpus, segun-do as alterações feitas no Có-digo Penal desde a promulga-ção do AI-õ. Além dessas san-çóes penais, o comerciante te-rã o seu estabelecimento inter-ditado por 30 dias, no mini-mo.

Secretário-geral doMinistério da justiçaserá empossado boje

Os Srs. Paulo Fernandes Vieira e Renato Ribeiroserão empossados hoje. às 14 horas, como secretário-geral e consultor jurídico do Ministério da Jystiça,respectivamente, em solenidade presidida pelo Minis-tro Gama e Silva, no seu próprio gabinete.

O orimeiro secretário-geral do Ministério da Jus-tica é natural de Maranguape, no Ceará. Começousua vida pública como "praticante de escritório" e.posteriormente, foi assistente jurídico, subchefe deGabinete e o último consultor jurídico do Ministérioda Justiça. O Sr. Renato Ribeiro foi, durante muitosanos, assistente do ex-Ministro Francisco Campos.

GENTE TARIMBADA

Recentemente o grupo criousérias dificuldades para as au-toridades cl * San Remo porocasião da luta de box entreo campeão italiano Nino Ben-vcntiui c o americano Fullmer.Antes, usando "um

plano des-concertante. conseguiu atrair aatenção dos policiais para umconflito simulado, enquanto ou-tra parte cio grupo causava asuspensão de um espetáculo riegala em uma rias principais ca-sas rie diversão de San Remo.

— Queremos criar uma ten-são para que toda a Itália e tõ-da a Europa saibam que o di-nheiro rio jogo em San Remonão é aplicado corretamente.

Pacifico e seus liderados que-rem mudar tudo. especialmen-te os homens que se têm re-velado incompetentes ou deso-nestos na exploração do cassi-no de San Remo. Com esta. ati-tude pretendem também de-monslrar que não sâo comunis-

ias. Acham mesmo que a solu-çáo para todos os problemas riacidade deve ser encontradadentro do regime capitalista.

Embora não seja nina grandecidade. San Remo tem um or-camento que atingiu, ano pas-sado, a 8 bilhões de liras iNCrS48 milhões). Ainda assim vivecomo uma pobre cidade: comum pequeno hospital, insufici-ência de escolas, ruas maltra-tadas.

Pacifico Zeviale estabeleciuma única condição para sus-lar a manifestação de pro-testo:

— Que o festival não se rea-lize no cassino, mas no teatroAriston. A capacidade do cas-sino é limitada: só o.s ricos po-deráo assistir ao festival, pa-gando ingressos que custamverdadeiras fábulas. No teatroAriston. náo: um número maiorrie pessoas poderia, vê-lo, p«-gando menos e oferecendo umareceita maior em benefício riacomunidade.

EDITAL DE

VIDA PÚBLICAO jurista Paulo Fernan-

de.; Vieira já ocupou, na ud-ministração pública, os car-gos de assistente tie pessoal,secretário cio direto:' e as-Sistente da administração,do DASP. Já foi, também,assessor da presidência doextinto IAPC, subchefe dogabinete do Ministro ciaJustiça, membro da Comis-são de Coordenação de In-

quéritos e Sindicâncias cmembro da comissão encar-regada de reorganizar osórgãos de abastecimento.

O Sr. Renato Ribeiro, an-tigo assistente do Ministro,Francisco Campos, foi mem-bro da Comissão de Invés-tigações incumbida, pelo ex-Presidente Castelo Brancode aplicar o Ato Institucio-nal no Ministério das Rela-ções Exteriores, em 19G4.

CACA CONSÓRCIO ATLÂNTICO DE

EMPREENDIMENTOS S;A, constru*

; 1or_ do EDIFÍCIO RIO IPANEMA, si-í to à Av. Teixeira cie Caslro, 6-1,

1 convida os Contlôirinos pnra As-

; em bléia Geral Extraordinária, nostér,nos do Lei .1 591 de 16-12-6-1, ,i'ealizar-se no ô\<\ 19 de jnneiro cie1969. ás 10 hor.is cm 1." convoca-rão c rfs !0:30 horns cm 2.° e úl-

lima convocação, no locol cia obra_. fim de deliberarem sóbre:

a) prosi.icüo de contas da Comis-

sao de Representantes;

b) Fixação cie novas mensalidades;

c) Assuntos gerais.

Rio de Mnnuo, 10 de janeiro de

1969.CONSÓRCIO AltANTICO DE

EMPREENDIMENTOS S/A. (P

WtSr a I sír M^F^Sr \^m ^^^rtÊm f^^r ^f ¦ H^r Hfl^^^^r ^F ^m fl ^m ^^^r ^B. wr m BBUMr ÜBr FB_r 9mf ÊNslS^''Éfsl BaT rffitBr tJPtt

Nõs comemoramos 30 anosvendendo carros de luxo.

O Esplanada,© Regentee o GTX da Chryslerprovam que nós vamoscontinuar dando as cartas.

,^=^TrA'7^7ZZÂi-7A'--.-.- --

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Se V. já tinha as melho-•*: res razões do mundo para

comprar um Esplanada, umRegente ou um GTX da Chrysler,

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que ninguém paga melhor do que nós pelo seucarro usado. Afinal de contas o mais nôvo RevendedorChrysler tem 30 anos de tradição para zelar.

Prefeito dePorto Alegié nomeado

nEV.NDEOOF* AUTORIZADO «r CHRYSLERdo BRASIL S.A . Autob 1 U3 / Rua Voluntário. ik lJ

»

áiri.i. 32S

Porto Alegre i Sucursall — OGovernador Peracchi Barcelosnomeou ornem o engenheiroTeimo Thompson Piores paraprefeito de Porto Alegre, combase no Artigo IG. Parágrafo1*.°, letra A da ConstituiçãoFederal.

O Sr. Thompson Flores tevea sua indicação aprovada pclfÂssembléia Legislativa, no anopassado, e a maioria cios opo-sicionistas o considerava umapolíticü. Deverá assumir ocargo no dia 1." de fevereiro eamanhã anunciará a composi-ção do seu Secretariado.

Rondon-IIlvisita LuísViana Filho

Salvador .Sucursall — Os424 participantes rio ProjetoRondon-III chegaram ontemàs 8h 30m à. Bahia, no naviobianaportc dn Marinha BarrosoPereira, e visitaram, ás 17h. oGovernador Luis Viana Filho,no Palácio Rio Branco.

Parte do grupo ficará emSalvador a íim de seguir jxu-ao vale do Sáo Francisco, on-de se desenrolará uma dosoperações do Projeto. Após aescala em Salvador, o BarrosoPereira partirá, com destino aRecife, Natal, Fortaleza, SãoLuis e Belém.

Logo quc chegaram, os uni-versitários participantes doRondon-III se espalharam pelasladeiras da Cidade Velha, ondesáo encontrados palestrandocom curiosos e passando pelailocais mais característicos

Ceará demiteservidor comdois cargos

Fortaleza (Correspondente)— Aproximadamente duzentosfuncionários estaduais cearen-ses serão demitidos por nãoterem acatado a determinaçãoda Comissão de Acumulação deCargos, e continuaram em doisou mais empregos.

A ú 11 i m a lista dos queacumulam cargos ilicitamentee que perderam o prazo cieopção está sendo elaborada pe-la Secretaria dc Administração,com base nos dados da Comis-sào, que fèz recentemente umcenso geral rio funcionalismo,para saber quem tem mais deum emprego.

Jornal do Brasil, terça-feira, 14-1-69, 1.° Cad. — 13

Vestibulares O © Com a presença cie 3 900 candidatos, a Faculdade deMedicina da UFRJ encerrou ontem, no Maracanã, oseu vestibular aprovando 320 candidatos para 320vagas. No concurso do CICE, houve ontem a ultimaeliminatória para Engenharia, Geometria, e hoje osestudantes farão Desenho, classificatória. Portuguêsabriu os exames da Faculdade Nacional de Direito.

Medicina aprova 320 candidatos

para igual número

Comunicação inicia oslestes com Português

de vagasA Faculdade do Medicina da Univer-

.sidade Federal do .Rio de Janeiro divulgouontem a relação dos 320 candidatos ins-critos, para igual número de vagas, queforam aprovados em todos as exames.

A última prova realizada ontem noMaracanã — d? Fiaica — deixaram ciecomparecer somente 36 dos 3 936 candi-natos. O diretor d-a Faculdade, professorLeme Lopes, assistiu á prova tória. que

durou três horas.

OS APROVADOS

São os seguintes os n ü m e r o s dosaprovadas:418 3243 2561 4134 1416 3737 3772 2880

1596 4092 3357 1024 3457 1698 4504 39320853 1370 3998 3680 4467 2657 1907 22640S9 3993 828 982 1388 1812 3561 441

3088 3308 1357 4553 3084 2740 582 848 2265 3438 3126 1400 1731 3166 2391 43951470 1113 1200 97 1208 332 1390 1652 2538 4003 1889 1739 2410 3675 3948 4166215 4361 472 2908 3135 702 2579 344 2862 3538 3274 2533 3630 267 2322 13341081 3182 3848 817 4146 3533 3841 1480 2979 3701 927 2459 3906 1419 4476 31792725 3982 3458 3671 400 1708 2810 3709 2040 1903 2084 1758 3396 3793 1430 7342344 3810 1751 2258 4066 2286 2617 2056 1524 1211 119 3276 1671 3608 1438 39083461 2435 3534 1900 13] 191 510 3799 3246 3494 4358 1636 2857 1605 588 18103264 4104 4095 3248 4235 3867 3241 1347 3275 3220 4000 1752 2571 3797 2865 10071726 1434 2496 862 706 1285 825 2t04 2327 823 2389 1298 2990 2789 2135 32233577 2080 1601 4495 2746 1088 142 1634 3387 1864 653 958 4090 3439 255 11681696 4482 1723 758 1344 1296 500 1146 693 4262 1760 2614 2978 152 2191 35914099 270 3449 2569 123 371 3487 1332 2397 1997 314 2616 2442 3549 2017 467«28 3304 133 4191 4486 3658 419 3244 1748 826 689 3446 4069 1159 2320 44733785 2064 2271 3565 4065 1441 2446 4360 766 1777 2520 1110 2109 795 3576 1148

514 842 2067 3435 3557 1338 1309 3444 3807 830 1040 3105 2580 3639 1549 23572555 1750 3803 1314 1703 694 543 4264 537 3211 2015 1753 3159 662 690 16772057 3210 4350 2114 2726 4390 1124 3183 «11 4155 3802 1462 2582 3412 1814 12583842 3466 3242 1720 2710 692 4294 1137 2608 1544 1446 2529 2405 625 150 77

Última prova de Medicina íoi para ,')()0()Tréõ mil e novecentos can-

didatos à.s 320 vazas fizeram namanhã de oflit/em, espalhadospelas arquibancadas e cadeirasco Maracanã, a prova de Fisi-ca. que foi a última do vesti-bula;- ria Faculdade de Medi-cina cia UFRJ.

Iniciaria às 8h 15m, com nausência cie apenas 36 candi-<ia:os aprovado- nos examesanteriores, a prova constou de100 questões cada uma comcinco alternativas para a res-posta. Durante as quatro pro-vas só dois can:', iria tos se sen-tiram maJ: um com eólica ne-frit-ioa e outro com ameaça devartisem.

CRITÉRIO

A prova cie ontem contoucom a presença do diretor daFaculdade de Medicina, pro-fessor Leme Lopes, que só se

retirou no final. O sistema utl-lizado este ano é o cie corre-ção ponderada: a.s respostascertas ganham ponto, as erra-das tiram um quarto de pontoe as não respondidas não pe-sam na correção. O objetivoprincipal do sistema é evitarrespostas sem convicção.

Para o vestibular de Mediei-na se inscreveram 4 556 candi-dates, mas já na palmeira pro-va, dc Conhecimentos Gerais,faltaram 147. Dos 3 936 candi-ca:os api os para o exame deFL-ica, faltaram apenas 36. Aprova teve a duração de trêsíroras, mas segundo o professorLeme Lope.; o estudante ciuesoubesse todas os questões po-deria fazé-la íolsadamente emopenas duas horas. Dois alu-nos saíram com 40 minutas deprova.

Os candidatos íoram dispôs-tes nas arquibancadas e no se-

tor de cadeiras do Maracanã,sendo fiscalizados por 196 pro-fessóres, Toda vez que os ope-rários que recuperam o gra-mado faziam baralho, as alu-nos pediam silêncio. Faltandomeia hora, o término da provafoi a.nuncido pelo auto-íalantecio estádio, o que provocou vaiageral. À saída, a maioria con-siderou a prova mais difícil doque a dc Química. .Alguns ain-cia estavam esperançosos depassar.

RESPOSTAS

As cem questões de nniiU-pia escolha da prova de Fisi-ca tém as seguintes respostas:

1 — c:2 — c;3 — e:4— e:5 — b; 6 — e; 7 — d; 8 — b;c _ P; io _ b; 11 — e; 12 —b; 13 — c: 14 — c; 16 — b:16 — e; 17 — a (ou ei; 18 —b; 19 — e; 20 — a; 21 — d;

22 — a; 23 — c; 24 — c; 25 — e;26 — a; 27 — cl; 28 — e; 29

d: 30 — e; 31 — a; 32 —d; 33 — a; 34 — d; 35 — c;36 — d; 37 — c: 38 — e; 39 — e:40 —e; 41 —a; 42 —c; 43— c;44 -- c; 45 — a; 46 — d; 47

c; 48 — a; 49 — b; 50 —e; 51 — d; 52 — e; 53 — c:54 — e; 55 — b; 56 — a; 57—; 58 —c;59 —b: 60—b; 61 —e; 62 —; 63 — a; 64 — d; 65 —e; 66 — b; 67 — a; 68 — e;69 — e; 70 — d ;71 — a; 72

d; 73 — c; 74 — a; 75 —b; 76 — e; 77 — b; 78 — a;79 — a:80 — e: 81 —; 82 —b: 83 — ci; 84 —a; 85 — e; 86 —b;R7 — d; 88 — c;89 —c; 90

d: 91 — b; 92 — d; 93 —e; 94 — d; 95 — d;96 — a; 97

c; 98 — c: 99 — d; 100 —d.

As respostas das questões denúmeros 57, 62 e 81 não fo-ram encontradas ontem.

Nove.faltam ao exame de Geometria do CICENove des 1 406 candidatos

inscritos no vestibular unifica-rio do CICE faltaram ontem àprova dc Geometria, realizadaontem pela manhã no Insti-tuto cie Educação, que foi aultima eliminatória para oscandidatos ás Escolas de En-genharia.

Depois de amanhã será fei-ta a preva classifica tória deDesenho, r.o dia 20 haveráprova cie Português (elimina-tória) para os candidatos áEscola Naval e ao Instituto deMatemática e no dia 22 a deFrancês ou Inglês para as quecptarem pelo Instituto de Ma-temática.

A prova de ontem constoude 30 perguntas, e cs cândida-tas foram colocados em 38 sa-Ias cio Instituto cie Educação.A correção é feita pelo siste-ma de gabarito, cem a utiliza-ção de computador eletrônico.

GEOCIÊNCIAS

Foi realizada ontem, na an-tiga Escola Politécnica, a pro-va de Português do vestibularpara as cursas de Geografia eGeologia do Instituto de Geo-ciências da UFRJ. As cinquen-ia vagas de Geografia sáodisputadas por 148 candidatosc ns 40 de Geologia por 170.

A única questão da prova foiuma dissertação sobre a impor-tância da Geografia e da Geo-logia para o desenvolvimentode uma nação- As próximasprovas serão Francês e Inales'optativnsi para os dois cursos,quinta-feira, às 9 horas.

CORREÇÃO

O professor Alíacir Padrinha,da Faculdade de Letras, queelaborou e corrigirá as provas,afirmou que "na correção oconteiido é mais importanteque a forma. O que será consi-derado em primeiro plano é acoordenação mental do cancii-

dato. Assim, o conteúdo valerá60 pontos e a forma, 40."

— A questão da correção gra-matioal passa para um segim-do plano quando as idéias sftoboas. Mas é lógico que um ex-cesso de erras formais rouba aíórça rias idéias — disse ainda.

A prova de Português é cias-sif ica tória. como também se-rão as de Línguas, GeografiaGeral e Geografia do Brasil,para o curso de Geografia, eLínguas, Matemática, Químicae Fisica, para Geologia. Os can-didatos só serão eliminados setirarem zero ou faltarem.

Candidatos queixam-se da prova de DireitoO número reduzido de quês-

toes — apenas três — foi o mo-tivo de reclamação geral entre87S candidatos que ontem fize-ram a prova de Português, aprimeira do vestibular para aFaculdade Nacional de Direi-to. disputando 250 vagas.

Hoje. ás 10 horas, haveráprova de Sociologia, e nos diasseguintes as de Latim. Fran-cês ou Alemão, e História dasInstituições. Todas as provassáo classificatórias, e apenas o".aro ou a falta eliminam ocandidato. A prova de ontemteve peso quatro, a de hoje Le-rá peso três, e as demais, pesoum.

ESPERA

A prova t.e Português come-çou às 10 horas, e como a du-ração era de apenas duas ho-ras, dezenas de mães e paren-te.s dos candidatos permanece-ram na porta da Faculdade ouno bar em frente. Embora a

maioria dos candidatos tivesseachado a prova difícil, grandenúmero deles terminou as quês-toes mais de meia hora antesdo prazo de encerramento. Amediria que iam saindo, lor-mavam grupinhos na porta daFaculdade ou no meio da rua,chegando mesmo a dificultarum pouco o tráfego no Largorio Caco e no início da RuaMoncorvo Filho.

Três candidatos, que chega-ram á Faculdade depois cieiniciada a prova, não puderamprestar exame, de acordo como regulamento.

A banca examinadora é cons-tituiria pelos professores Oscar-Sievenson. Benjamim rie Mo-rais e Hélio Gomes, diretor daFaculdade. Deverá levar trêsdias para corrigir a prova dePortuguês.

QUESTÕES

A primeira questão foi umacomposição sóbre O Pamasia-

nismo no Brasil, e deveria terde 25 a 30 linhas. Segundo afir-mou o professor Oscar Steven-son, cabiam nessa questão umacritica ao movimento parnasia-no e uma Interpretação docandidato sóbre o aspecto deculto da beleza da forma.

A segunda questão foi umaanálise sintática, e os cândida-tos tiveram que dividir e elas-sif ica r as orações de uma sen-tença de um autor quinhentis-ta: "Sóbre o que pertence' àvirtude da prudência, a mimparece que não convém a pes-soas, que virtuosamente dese-jam viver, crer por seus cora-ções apenas."

Segundo o professor OscarSievenson, a resposta é a se-guinte: a primeira oração,principal, é sóbre o imrece. A.segunda oração, subordinadasubjetiva, é que não convém apessoas 'esta oração é sujeitode parece). A terceira oração,subordinada substantiva subje-

A Escola de Comunicação daUFRJ iniciou ontem, com aprova de Português, os examesvestibulares que selecionarão50 alunos entre os 300 candi-datos inscritos.

O concurso prosseguirá hoje,com o exame de Geografia;amanhã, com História rio Bra-sil: dia 16, com História Geralc finalmente dia 17, com Co-nhecimentos Gerais. As provasserão classificatórias emboracontenham pesos diferentes;Português tem peso quatro,Geografia e História do Brasil,

Biologia abre o concurso de OdontoloCom uma prova de Biologia,

considerada "muito difícil" pe-la maioria des ccncorrenl.es.começou onttm". na Faculdadede Medicina, o vestibular paraa Faculdade ie Odontologia daUFRJ, cujos exames termina-rão sexta-feira, com uma pro-va de Inglês

Duzentos e noventa e cincocandidates se inscreveram êsteana. mas algtns deixaram decomparecer à prova de entem.O número dc vagas é 60. A

prova de hoje será a de Fisica,amanhã a ue Química, e quin-ta-feira a clc Português, todasnos mesmos horários e local.

Incluiria pela segunda vez novestibular da Faculdade deFarmácia da UFRJ — a pri-meira foi em 1S63 — a provade Matemática, feita ontem ãtarde, na-Praia Vermelha, foiconsiderada fácil pela maioriados 151 candidatos ás 85 vagas.A última prova do concurso,Inglês, será feita amanhã c c.

cemo as outras, apenas classi-fica tória.

ENFER.MAGEM

A Escola de EnefnnagcmAlfredo Pinto, do Ministério daSaúde, realizará o segundovestibular, tendo marcado aprova de Português para o dia21 e Biologia para o dia 23. Asinscrições serão aceitas atésexta-feira

No primeiro vestibular ins-

tiva, é crer por seus coraçõesapenas (esta oração é sujeitode convém). A quarta oração,subordinaria adjetiva, é quepertence à virtude da pruden-cia (antecedente de que é o) .A quinta e última oração étambém subordinada adjetiva,que virtuosamente desejam vi-ver (o antecedente é pessoas).

A terceira e última questãofoi dizer como e por que o vo-cabulo latino cat.hcdra gerou,em português, cadeira. Respos-ta: escreve-se cathedra com hpor causa da forma do vocá-bulo no latim clássico. No la-tim vulgar pronunciava-se cn-tedra, como palavra paroxitona,com acento na sílaba, do meio.O t abrandou-se em d, fonemalínguo-dental eoii vocalizou-se.

O professor Oscar Stevensonafirmou que a prova de Por-tuguês "é mesmo a mais difícildc todas, pois c necessário umatriagem para que entrem osmelhores."

giacreveram-se 87 candidatos pa-ra concorrer às 60 vagas, masapós as desistências e as re-provações em Português e Bio-logia apenas 47 vestibulandossubmeteram-se ao teste psico-técnico e ao exame de saúde,ambos eliminatórios. O nume-ro de vagas para o segundovestibular depende do resulta-do desses dois últimos exames,havendo desde já 13 lugaresdisponíveis.

ilosoíia divulga resultados esta semanaForam realizadas ontem de

manhã as últ'.nas provas dovestibular do Iistituto de Fi-losofia c Ciéncss Sociais daUFRJ — Inglês, francês e Alt-mão — mas só to fim da 'se-

m.»na serão divagados os no-mes dos aprovado, segundo in-formou a diretera do IFCS,professora Marini Vasconcelos.

Dos 509 inscrita, apenas 200terão classificada nos trêscursos: História, Filosofia eCiências Sociais, 'ara a cias-

sificação geral, a escola deci-diu dar um peso diferenle acada prova: a prova de Histó-ria terá peso cinco, a de Por-tuguês, peso três, e a de Lin-guas, peso dois. Os candidatosque tiraram zero em qualqueruma das três provas serão eli-minados.A.S PROVAS

Apenas a prova de Francêscomeçou com atraso. Os pro-fessóres. antes de distribuir otexto para tradução, notaram

algumas falhas na cópia ml-meografada e, como não ha-via tempo para datilografaroutra prova, decidiram escre-ver as frases corrigidas nosquadros-negros, a fim de "nãoatrapalhar os candidatos."

Dos candidatos que fizerama prova de lingua estrangeira,170 escolheram Inglês, 294,Francês, e apenas duas moçaspreferiram prestar exame deAlemão.

— Ora — comentava tuna

aluna — isso náo é de estra-nha, porque uma é alemã mes-mo e outra é filha de paialemão.

Elke Grunnupp e Margot Rie-man, a.s duas que fizeram aprova de Alemão, receberamum texto sobre Ciências Po-liticas para traduzir e não gas-taram mais de uma hora.

Os textos de Inglês e o díFrancês eram sóbre Lit era tu-ra e os candidatos tiveram duashoras para traduzi-los.

peso dois. História Geral cConhecimentos Gerais, peso um.

RESULTADOSA relação dos aprovados no

exame de oni em será reveladana quinta-feira. A prova dePortuguês constou j!e uma re-dação cie 25 a 30 linhas sóbrea TV Educativa no Brasil e deum trecho de uma entrevistaimaginária de Carlos Drum-mond de Andrade, publicadanum jornal carioca, de ondeforam retiradas as palavras pa-ra serem analisadas sintática-mente e classificadas.

História cio Brasil é oteste de hoje do normal

Brasília anula tambémo exame de Português

A partir das 15 heras de ho-,ic. o.s 1 265 candidatas que pas-saram no prova de Matemáticado concurso para as seis esco-Ias normais da rede do Estadofarão a preva rie História doBrasil, segunda da série decinco. Há 779 vagas a preen-cher.

O.s candidatos devem compa-recer às escolas 30 minutes an-res da hora marcada, munidosde lápis Faber n.° 1 ou Regen-te 6B e borracha, além do car-tão de inscrição As 13 horasde ontem foi afixada nas por-farias das escolas'a distribui-ção dos candidatos por salas.

Os candidatos da Escola Hei- -tor Lira são cs únicos que fa-rão a prova em outra unidade,na Escola Carmela Dutra - • ¦Av. Erigar Romero, 491.

A PROVA DE HOJE

Segundo a crclem baixadapela Secretaria de Educação eque regula o concurso, a provade História do Brasil "consta-rá de questões variadas sóbrea matéria fixada no programa:'— que abrange todo o períododesde o descobrimento do Era-sil aos dias de hoje.

Brasília (Sucursall — Assimcomo a prova rie Geografia, foitambém anularia, por quebra desigilo e fraude, a prova de Por-íuguê.s do vestibular cia Univer-sidade rie Brasília, uma vez que30 perguntas do texto já eramconhecidas pelos alunos do Ins-tituto Guehnan de Cultura —pré-universitário que funcionanesta capital.

A possibilidade ria anulaçãode torio o vestibular parece es-tar remota, pois os trabalhosque a Comissão de Vestibularvem desenvolvendo desde sex-ta-feira passada indicam quea fraude ocorreu apenas nes-sas duas provas.RESPONSABILIDADES

Enquanto a Comissão de Ves-tibular verifica a autenticidadedas provas, uma comissão desindicância, instaurada peloReitor Caio Benjamin Dias,

apura a responsabilidade dafraude. Entre os indicies jãexistentes está o fato de que oprofessor Hamilton dc AraújoCasta, contratado por tempointegral pela Universidade deBrasília, é também professor deGeografia do Instituto Guel-man. Até o memento, no en-tanto, nada foi apurado e acomissão 'rie sindicância espe-ra a chegaria de vários pro-fessóres que estão em férias eque serão ouvidas, pois cola.bo-rar.i.m ruas sugestões das per-guntas.

Ainda não foi feito nenhumlevantamento sobre as prejuf-zos que a Universidade teráoom a anulação dessas duasp.ovas. Para os professores daComissão de Vestibular, maiordo que qualquer prejuízo fi-r.anceiro,- no entanto, "é o pre-juízo moral que está sofrendo aUniversidade de Brasília."

Revisão aprova mais50 alunos no Pedro II

Cinqüenta candidatos ao Co-légio Pedro II ganharam, emconseqüência ria revisão desuas provas de Matemática, odireito de fazer as provas deHistória do Brasil e Geogra-fia do Brasil, mareadas paraquinta e 'sexta-feira, às 15horas.

A direção-geral do colégioestá recomendando que oscand idatos compareçammunidos de oaneta esferográ-fica e cartão de inscrição, aoslocais das provaa, que serãoa sede do Externato Frei deGuadalupe, no Campo de SãoCristóvão (os habilitados emMatemática e inscritos sob osnúmeros 10 001 a 10 563, 30 001 a 32 262 e 50 006 a ..51 644), e na sede do Exter-nato Bernardo de Vasconce-

los. Rna Marechal Floriano,80 (os habilitados em Mate-mática e inscritos sob osnúmeros 20 005 a '22 080 e40 001 a 41 826).BENEFICIADOS

A revisão beneficiou as se-guintes candidatos:

10067 — 10359 —10-495 —105 U10552 — 20024 — 20051 — 2009020099 21286 — 21311 —

21424 — 21889 — 30148 —3027630513 — 30852 — 31048 —

31118 — 31482 — 31943 —3211140289 — 40536 — 40624 —

40633 — 40925 —41078 —4113141138 — 41237 — 41273 —

41397 — 41435 — 41443 — 4150S41539 — 41563 — 41635 —

41671 — 50033 — 50056 — 5014S50176 — 50183 — 50468 —

50736 — 50797 —51309 — 51364.

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General Electric S.A.

lunnc10 DE RENDAUODÉCIMOS

O BANCO DA AMAZÔNIA S.A. lem-bra aos Srs. contribuintes do Imposto deRenda que terão de recolher antecipada-mente os duodécimos previstos em lei,que o Decreto 60.079, de 16-1-67, art. 66,§ 8.° e a Ordem de Serviço 13-68, de . . .19-12-68, item VI, do DIR autorizam a des-tinação de até 50% daqueles duodécimospara aplicação na área da SUDAM, comoantecipação da dedução prevista na Lei n.

! 5.174, de 27-10-66.

• a «i A Mangueira e o Salgueiro não podem mais lealizarensaios em suas quadras para o carnaval. A adem veiodo Serviço de Diversões Públicas, que alegou falta dealvará. O cinema Capri, em Botafogo, foi fechado pelomesmo órgão: o edifício onde está localizado nãooferece segurança. Em São Paulo, oEsquadrão da Morte voltou a matar mais dois.

Esquadrão da Morte deSão Paulo reinicia suasatividades matando dois

São Paulo (Sucursal) — Apesar de haver anun-ciado sua-dissolução após executar o 23.° marginalem dois meses — o bandido Saponga — o Esquadiãoda Morte reiniciou suas atividades na madrugada deontem e matou mais dois, Manuel Rodrigues Cala-do e José Morais Sobrinho, ambos vinculados a pode-rosas quadrilhas do tráfico de entorpecentes.

O grupo de policiais vingadores retornou comnova organização: um emblema com as iniciaisEM-SP, dentro de um perfil de uma caveira, foi en-contrado junto dos marginais executados, cujos cor-pos, crivados por 24 balas de diversos calibre, esta-vam amarrados no acostamento da Rodovia PedroTanques, na Baixada Santista.VOLTA PREVISTA

A volta do Esquadrão praprevista pela maioria de.s in-vestigadores do DELC. que nãoacreditavam na sua dissoluçãoapós o cumprimento da pro-messa de fuzilar Carlos Eduar-do da Silva, o Saponga, autordo assassinato do investigadorDavi Romeiro Paro.

Alguns dêlcs interpretaram oinicio das atividades na Bai-xada santista como manobrapara dissipar as pressões exis-tentes contra o grupo entrealguns delegados de Secreta-ria rie Segurança Pública nacapital liderados pelo Sr. Or-lando Barreti.

— Aliás, essa manobra poli-tica íoi feita também pelo Es-"quadrão carioca, que no augedas eliminações e pressões in-ternas passou a atuar aindamais clandestinamente na Bai-xada Fluminense — comentouum detetive.

Com as eliminações simultâ-neas de ontem, o Esquadrãoelevou para 25 o número de vi-timas produzidas em poucomais de dois meses de ativida-les, tempo suficiente para bai-xar em 60'í, o índice de crimi-nalidade na capital paulista.* Ontro motivo do deslocamen-to do grupo, segundo as opi-niões no DEIC. é o própriodeslocamento de marginais emfunção do pavor criado peloEsquadrão. A Baixada santis-ta. fora da jurisdição da capi-tal. foi escolhida de forma na-tural pelos delinqüentes emfuga.O REINiCIO MARCANTE

O Esquadrão entrou em re-cesso durante apenas uma se-

mana, logo depois da execuçãode Saponga, em Tremembé. Aspressões para que éle não se ¦dissolvesse foram mais intensasdo que aquelas feitas em cen-trário por alguns delegadosporque estas partiram até dopúblico.

No íim da noite de anteon-tem. a voz metálica do rela-ções-públicas ligou para o se-tor policial dc um jornal deSantos e para a delegacia po-licial responsável pela área daRodovia Pedro Taques e for-neceu todas as indicações pré-vias para a localização dos cor-pos.

No lugar indicado, os corposde Manuel Rodrigues Calado,pernambucano, 23 anes de ida-de. solteiro, e de José MoraisSobrinho, baiano. 19 anos. sol-teiro. estavam amarrados jun-tos. Cada um levou 12 tiros,além de um cartão com o sim-belo do Esquadrão.

As atividades como traficai.-te de entorpecentes do margi-nal Manuel Rodrigues Ca!, :1oeram acentuadas em Santes,conforme seu registro policial,onde estão consignadas 35 pri-sões em dezembro, depois deser preso com muita maconha,foi solto inexplicavelmente.

O baiano José Morais Sobri-nho também havia se destaca-do no setor, especialmente nobairro do Macuco, tanto queManuel lhe propusera socieda-de. Anteriormente, em Santes,havia sido também eliminadoo traficante índio, mas os po-liciais não atribuíram, por des-crédito, que sua morte fosseobra do Esquadrão da cantaiou de uma possível sucursalclandestina de policiais vinga-dores.

Ladrões usam barras deferro para assaltaroutro banco de S. Paulo

São Paulo (Sucursal) — O Banco Liberdade —localizado no centro da cidade — foi assaltado namadrugada de ontem, mas desta feita o processo foidiferente: os ladrões arrombaram a porta da frentecom barras de ferro e levaram NCrS 15 mil.

Segundo os policiais da 5.a Delegacia, o rouboocorreu às 4h30m, mas só foi descoberto pelos fun-cionários do banco às 6__30m. No local foram encon-tradas várias impressões digitais, que na opinião dosperitos "estão muito ruins e dificilmente serão iden-tificadas." As barras de ferro da entrada do bancoficaram retorcidas diante da íôrça empregada pelosassaltantes.SEGUNDO DO ANO

Os funcionários cio bancocostumam chegar depois das6h30m, pois o trabalho só eo-meça á.s Th. O gerente, Sr.Rios.uki Kawaki, disse que dosNCrS lã mil roubados, NCrS 2,5

. mil estavam na caixa e servi-riam de troco no movimentodo dia.

O assalto ao Banco Liberdade

foi o segundo do ano em SãoPaulo. No primeiro foram rou-bacios apenas NCrS 1,2 mil, cia,agencia do Banco cie CréditoNacional, na zona norte da ci-dale. Somados aos assaltas em1968, atinge a 40 o total debancos assaltados em São Pau-lo nos últimos 13 meses. Asquantias roubadas somam NCrJ900 mil.

Juiz decreta prisão de16 pessoas envolvidas emroubo de carro no Ceará

Fortaleza (Correspondente) — O juiz da 4.a Va-ra Criminal decretou ontem a prisão preventiva de16 pessoas envolvidas na quadrilha de ladrões decarros chefiada pelo Deputado Brasilino de Freitas,da Arena.

Entre os presos estão o comerciante Afranio Bar-reira e seu irmão, o advogado Ivã Barreira, ambosconhecidos em Fortaleza. Todos deverão ser transfe-ridos para a cadeia pública, com exceção de Afranio,que é portador de diploma superior e tem direito aprisão especial.OS NOMES

São os seguintes os envolvi-dos com a quadrilha de ladrõesde automóveis: Afranio Barrei-ra, Francisco Chagas Bonfim,José Edmar. Antônio AugustoLima, José Azin Sobrinho, Edu-areio Monteiro Brito, ValdirGomes Queirós. Silvio Soaresda Silva, Moisés Guimarães Pi-res, Filinto Alves. Janete AlvesJercissate. Maria Nazaré Fran-co, Eduardo Cândido Feltosa,Ivã Barreira t Nílbio Portela.Ivã Barreira foi o único aconseguir fugir, « a policiaestá em seu encalço.

Mar.-a Nazaré Franco tentouo suicídio cm sua cela, cor-tando os pulsos, enquanto Mol-sés Guimarães Pires tentoumorrer bebendo creolina. masambos foram postos fora cie pe-rigo e já voltaram para a pri-são.

O deputado estadual Brasi-lino Freitas, apontado comoum dos chefes da quadrilha,continua preso no quartel d»PM. Espera-se que êle seja cas-sado após a reunião do Conse-lho de Segurança Nacional.

Polícia proíbe ensaios daeira e do SalgueiroMangu

O Serviço de Diversões Pública.s, da Se-cretaria cie Segurança, interditou ontem aserrolas d'e samba Mangueira r Salgu.iro sfe.hou o cinema Capri. Outras entidade*cn.rnavale.scas estão sujeitos a sofrer a mes-ma punição.

O ohsfe de Diversões Públicas, delegadoEigar Façanha, esclareceu que a Manguei-ra e o Salgueiro foram proibidos cie funcio-nar porque não tinham alvarás e não soli-citaram autorização para ensaies. O cinemaCapri foi fechado porque não oferece con-dições de segurança ao público.CARNAVAL

Alertado pelos constantes inoiden-tes quevêm ocorrendo em ensaios tíe escolas ciesamba, o chefe do Sônico cie Diversões Pú-blicas observou que tais acontecimentos ssverificavam por falta de policiamento a:le-quado.

Coiis.U-ta.iid'0 seu expediente, o d.lega.oEdgar Façanha desço, riu que as escolas d*Bamba, Mangueira e Salgueiro, além de vá-rias outras agremiações carnavalescas, nãovinham pedindo autorização para realizarensaios, como determina a portaria cia Se-crataria de S-guramça que regulamentou asativicic: cies pré-carnavalescas e cama vai escas-Observou ainda que as ciuas escolas não ti-nham também autorização para funcionarcomo entidade aberta ao público.

O delegado Façanha advertiu que háoutras entidades carnavalescas na mesma si-tunçáo e igualmente sujeitas à interdição.Esclareceu, entretanto, que a Mangueira e oSalgueiro poderão voltar a realizar ensaios,desde que encaminhem ao Serviço de Diver-sões Pública.s o pedido de alvará e uma au-tOT-zação prévia para cada ensaio que. rea-lizar.

Essas providências são necessárias nãosomente para que evitem punições maiores

até mesmo a proibição paira desfilar nocarnaval —como tjumbém pava que a Secre-taria cie Segurança, atreves da Superin.en-dêracia de Policia Executiva, envio pclicia-memo para suas quadras.CINEMA

O fechamento do cinema Capri. na RuaVoluntários da Pátria, decorreu de inúmerasreclamações recebidas pela Secretaria cie Se-gurança de que seu prédio — sem saidas deemergência — não oferece condições cie se-gurança e de que o local vem se transfor-mando em uma zona de constantes amea-ças á ordem pública.

O delegado Agnaldo Amado, da 9." De-legacia Distrital, foi censurado e advertidopelo chefe de gabinete da Secretaria de Se-gurança. Sr. Luis Igrejas, porque sabia, hátempo, das condições irregulares do cinema enão havia tomado qualquer atitude.BARES

O Serviço de Diversões Públicas — quetem atribuições da Secretaria de Segurançapara fiscalizar bares, hotéis e restaurantes

iniciou seu trabalho fazendo Ultimaçõesa vários estabelecimentos encontrados emsituação irregular. Nenhum foi fechado.

O delegado Deraido Padilha, que vinhafazendo batidas na Cinelandia. Lapa c cen-tro da cidade, considerou " uma invençãoda imprensa" a nota oficial do Secretáriode Segurança, que desmentiu ordens de íe-chãmente, de bares ás 22 horas e suspensãoda venda de bebidas alcoólicas às 18 horas.Só se conformou depois de ver o originalassinado pelo General Luís de França Oii-veira.

Radiopatrulha tem novospontos-hasepara vigiar

O Ceir.ro cie Controle e Segurança, daSuperintendência de Policia Executiva. fêznova distribuição cas p:n'.cs-base das ra-diopatrulhas. Os pontes abrangem 40 locais,mas funcionam, diariamente com apenas 20carros.

A redistribuição dos pontos-base dc RPíoi elaborada cie maneira que os locais de n.°impar estejam funcionando a partir cie hoje

em dias ímpares c os tíe n.° par em dias pa-res. à noite e aos d-mingos, os carros empat.rulha são reduzidos.PONT03-BA5E

Pelo nôvo mapa do Centro de Controlee Segurança da Secretarie tíe Segui anca.'sãoo- seguintes os novos pcn:os-ba;e da radio-patrulha:

PONTO-BASE DD BAIRRO LOCALIZAÇÃO TELEFONE16.» Tiiuca Praca Bes. Araújo Jorge 47-6388

:i is» Leblon Ataulfo dc Paiva. 1314 27-8082io.» Bcti fogo ' L.treo do Humaitá 25-172412.* Cooacabana Praça do Lido 37-530010a Botafogo Pôsto Salvamar 25-8001

11 91 Catete Largo do Machado 25-031713 5> La,-:a Praca João Pessc-a 32-502515 3.* Centro Praca Qui"T-' 31-034417 i.« Santo Cristo Lr.rjo cb Santo Cristo 43-5900l!i n.» São Cristóvão Campo Sáo Cristóvão 23-217!)2i is.» Praça da Bandeira Praça da Bandeira 48-933223 3.» R'o Comprido R :a Navarro, 13-A 22-6.72123 ni.» Tijuca Visconde de Figueiredo 34-026627 jo." Vila Isabel Ria Luís Barbosa 38-21(17_P 23." Lins Vasconcelos Rua Verna Magalhães 49-637231 25.* Méier Rua Dhis da Cruz 49-157633 21.* ¦ Bonsucesso Praça das Nações 30-157535 22.» Penha Circular Lobo Júnior. 2 293 30-212137 24." Pilares Avenida Suburbana. 6 644 29-63613P 37.i Cacuia Rua Capilão Barbosa, 645 GOV. 246

Os pen ci-base pares, que funcionarão, ès segundas, quartas c sextas-fr-iras eaos domingos são os seguintes:

PONTO-RASE DD BAIRRO LOCALIZAÇÃO TELEFONEl(i.k Barra cia Tijuca Praça São Conrado. 93114." Ipanema Praça N. S-» da Paz 27-3747

fi .12.* Copacabana Praca Rocha Leão, 155 37-302912." Copacabana R. Mar. Mascarenhas Morais 3ti-4337

10 pj.» Urca Avenida Sáo Sebastião, 20-436412 9.* Laranjeiras Praça Ben Gurion 25-465614 d.« Fátima Praça Agulrre Cerda 52-152216 1.. Praça Mauá Praça Mauá 23-242118 4* Central do Brasil Praça Cristiano Otóni20 17.* SAo Cristóvão Rua São Luis Gcnzaga, 501 54-210622 18.* Tijuca Rua Martins Pena, 53 28-838224 8.* Rio Comprido P. Condêssa Paulo de Frontin 28-032926 20.* Tijuca Praça Vamhagen 48-210228 20* Grajaú Praça Malvino Reis 38-352930 23." Jacarézlnho P- Alberto Monteiro Filho32 23.* Méier Rua Santa Fé 29-069734 21.* Olaria Rua Noêmia Nunes, 362 30-215636 27* Cerdovil Praça Projetada CETEL 91-186838 24.* Cavalcanti Rua Itália Dlncau, 1501 29-949940 37.* Bananal Praça Calcutá CETEL 96-2283

Ladrão mata cabo com doistiros no Rio Grande do Sul

Porto .\lesr_ iSucursali — Já custouuma vida — a do cabo da Brigada MilitarDomingos Dala Cesta — a caçada que apoxcia gaúcha move desde quinta-feira últi-ma a 15 des mais conhecidos e perigososladrões: e assai cantes.

files fugiram juntos de uma cela da 8."Delegacia Distrital e se espalharam por tedoo Estado. Nove já foram recapturados, res-tando apenas seis, que tentam furar as bar-reiras rodoviárias inclusive a bala.A QUEIMA-ROUPA

O PM morreu baleado no peito quase àqueima-roupa, quando tentou interceptar afuga do conhecido ladrão de automóveis Jú-lio Xavier de Melo, o Julinho, também vicia-do em tóxices.

O ladrão corria na Vila dos Marítimos,domingo á tarde, perseguido por três solda-des cia Brigada, ccm os quais trocou diver-ses tiros. Quando o cabo Domingos tentoudetê-lo, cortando sua frente. Julinho acer-tou-lhe dois tiros e continuou a fuga.

Depois de invadir residências e pulardiversos muros, o ladrão foi localizado escon-dido num bambuzal, sem condições de rc-sistir, pois estava cercado por mais de 100homens e com apenas uma bala no revól-

ver. Èie jogou a arma fora e tentou esc.nderuma sacola contendo uma seringa e entor-peeemes.

O cabo Domingos morreu ao dar entra-da no Hospital Pronto Socorro. Julinho foirecolhido á Brigada Militar, de onde suaschances de escapar são muito reduzidas. Coms.ia prisão c de mais oito dos lã foragidos,apenas seis dos marginais continuam soitcs,escondidos em cidades do interior do Estado.

FUGA BM SAO PAULOSão Taulo (Sucursal) — Nove detentos

fugiram ontem de madrugada da cadeia pú-blica dp Sáo Bernardo do Campo, após es-cavarem as paredes da cela com o auxíliode copes de ferro e colheres. As saidas dacidade foram bloqueadas e o DepartamentoE-tadual de Investigações Criminais estaauxiliando nas bttscas.

A fuga não foi total — havia mais 13detentos na cela. dos foragidos — porque umsoldado viu quando um dos detentos tentavapular o muro e deu o alarma. O delegadoMesquita disse que esta é a quinta vez queos detentos tentam fugir do presidio, qnenão está em condições de oferecer seguran-ça aos policiais encarregados da vigilância.

Manesestariaem Tinguá

Informações colhidas ontemem Miguel Ccuto. mas nãoconfirmadas pelas autorida-de.s, davam conta de que tro-pas do Exército teriam cerca-do a localidade clc Tinguá, noEstado do Rio, encie estariaescondido, num acampamento,o ex-pracinha Rcberto EmílioManes, sua família e seu bando.

Policiais continuam a caça-da. que em seu sétimo dia seestende por várias localidadesdo Estado do Rio. Apesar detodas as diligências, o bandi-do-terre-rista aparecia em Mi-guel Couto — perto de seu si-tio — e ameaçava matar umafamilia. cujo chefe o haviadenunciado.

CAPA PRETA

O liomem visado é GidélsonSiqueira Alves, a quem Robcr-ro foi apresentado por SinésioPereira, que conseguiu a ces-são do Sitio Ja queira para ochefe do bando do terror.Chovia muito quando ás 17horas de domingo. RcbertoManes e quatro comparsas —um dos quais seria um seu fi-lho de 15 anos — cercaram acasa de Gidélson. na Estradado Baby, em Bariri, MiguelCouto.

Roberto vestia uma capa,preta e usava um chapéu damesma cór. Por baixo das ves-tes. trazia uma metralhadora.Seus comparsas se dividiram t.tomaram posições. Um delesfoi ao armazém que Gidélsonpossui e perguntou á sua íi-lha Vera Lúcia pelo pai. Estarespondeu que tinha ido á po-licia, pois fora chamado. Emtom irônico, o bandido disse:Vccês precisam morrer paraclc não falar.

Um vizinho que assistira a tu-do correu á delegacia e comu-nicou o íato. Quando umaturma de policiais chegou aolocal, o bando já tinha fugi-do. Vera Lúcia e sua tia Gi-sélia Lima Avelar relataramtudo à pclicia. Estão pro-curando casa e não queremmais morar ali. pois sabemque serão assassinadas pelohomem des cabelos grisalhos.

Carro comarmas é de

O Karmann-Ghia com-.prado em nome da bancáriaOneida clc Oliveira Fraga —abandonado na .semana pas-sada na Estrada da Gáveache>o de armas e explosivos— na realidade pertence ao.seu namorado, um ex-poli-ciai, cujo nome vem sendomantido no mais absolutosigilo.

Agora ã disposição do IExército, a bancária estásob severa incomunicabili-dade no depósito de presasSãn Judas Tadeu. da Secre-taria de Segurança Pública.De seu depoimento noDOPS. sabe-se apenas que ocarro vinha sendo utiliza-oo pelo seu namorado. OKarmann-Ghia foi compra-do em nome dc Oneida, maspertence ao ex-policial.

Ilha Grandeacolhe mais14 presos

Mais 14 presos seráo envia-do.s ao meio-dia de lioje para opresidio da Ilha. Grande, porordem do Secretári) de Segu-rança, General Luis de FrançaOliveira.

Com exceção des homosse-xuais — que serão iberados —,os demais presos d: ilha Gran-de nâo serão libertados anteids responder a. incuéritos e se-rem julgados, sefundo anun-ciou o supen isor cio presidio,General Ribamar Raposo.

IMPERIAL

O Secretário de Segurançadesmentiu que pretenda deixarde enviar presa para a ilhaGrande e que ^ utilizar, da-qui por diante, i ilha das Pio-res. Disse que .quela ilha nâotem acomodaçõs para presos.

Sobre o coivposltor CarlosImperial, o Ceneral Franç»disse que o iiquérito contraéle terá prosseuimento, "mes-

mo que o dietor do TeatroMunicipal, Sr. Antônio Vieiradc Melo, retir as queixas."

Jornal do Brasil, tèrça-rcira. 14-1-69, 1.° Cad. — 15

Por dentro do negocioFRETES — A Comissão dc Marinha Mercante, através do

Lóide Brasileiro, convocou as duas empresas de navegaçãojaponesas que operam no tráfego de cargas enlre o Brasil «.o Japão para unia reunião na i|iial pretende reformular os

i estatutos da aluai Far East River riate Brazil Confercnce, dan-do prioridade de transporte às empresas de bandeiras nacio-nais, de acordo com o disposto na Resolução 2 995.

Ao que consta, o encontro será realizado na primeira quin-jicna de fevereiro, no Rio, ou em princípios de marco, no Ja-pão, e vem de encontro também aos interesses .japoneses, já.que suas empresas em operação nesta área — a Mitsui O.S.K.Lines Ltd. e a Nippon Yusen Kaisha — vem sendo prejudica-das pela grande expansão ila companhia holandesa Royal In-

| terocean Lines, que praticamente domina o tnife.ro.A participação do Lóide Brasileiro na área do Extremo

Oriente — cuja linha foi criada somente em 1%7 — é atual-mente 15r; da exportação com idêntica percentagem na im-po.tac.io, em média, sendo que n fluxo de comércio naquelaárea é dc mais ou menos três milhões de toneladas na exporta.cão e 81! mil toneladas na importação gerando, respectivamen-te, l'SS '21 milhões no primeiro caso e USS 5 milhões no se-gundo. As distorções existentes neste tráfego se explicam porserem as exportações brasileiras compostas quase que cxçlu-Sivamente de minério dc ferro — alto peso e baixo preço —c equipamentos eletrônicos, na importação.

Agora, ocorre que a Comissão dc Marinha Mercante, eombase na Resolução il 131, pretende fixar cm (15f. a participa-cão mínima das bandeiras nacionais (Brasil e Japão), parli-riparão esla que pretende elevar a 80r, no prazo máximo de10 anos. Pretende fixar em ;>5', a participação das bandeirasnáo nacionais — no caso a companhia holandesa e a ELMAda Argentina, que também no prazo máximo dc 10 anos deveráser reduzida para l!0',.

No opinião dt» presidente da CMM, Almirante Macedo.Soares Guimarães, o transporte marítimo não é uma finalidadecm si. mas, um instrumento fundamental e indispensável parao incremento do intercâmbio comercial.

UNIÃO EUROPÉIA — Aos poucos, e apesar das liderançaspolíticas, a Comunidade Européia vai so transformando numarealidade que já se faz palpável através dc uma pressão quecomeça a se exercer. Recentemente tivemos o cnso da fusãode duas das maiores indústrias automobilísticas do contlnen-te, Fiat e Citroen, que apesar da oposição oficia! de seus pai-ses. lograram seu intento como única solução para enfrentara nova Europa.

Agora, e mais unia vez na França, o público assiste amais uma hua dramática, só que desta vez entre duas em-presas nacionais. A Saint Gcbain e a BSN-Boussois-Sou-chon-Neuvesel, cs dois gigantes do vidro europeu estão tra-vando uma batalha pública que chega a espantar os franceses,que até agora não mostravam interesse algum por suas indús-irias. Não deixa de ser verdade, entretanto, que nessa guerra,está em jogo a supremacia européia e mundial na fabricaçãocie vidro.

O conflito se tornou público quando a 21 de dezembro, amenor das empresas, a BSN. anunciou seu propósito de absor-ver a maior, graças à compra de 30 por cento de suas ações.A partir daquele momento iniciou uma vasta campanha elei-toral destinada a conquistar os acionistas da Saint Gobainc que culminou no último domingo — após sucessivos ataques_ contra-ataques — na realização, por esta última, da Opera-ção-Portas-Abertas, que recebeu em suas múltiplas íábri-cas e laboratórios mais cle 120 mil visitantes.

Diretores, engenheiros, técnicos e empregados da SaintGobain mostraram ao público os métodos modernos de fabri-cação e administração, satisfazendo a tôda a curiosidade dosvisitantes numa operação de sedução — realizada por umadas empresas que até agora mantinha sigilo sobre muitasdas suas atividades — com o único objotivo cle convencer o.sseus acionistas de que não deveriam ceder ãs ofertas da BSN.

Na réplica, ontem, o presidente da BSN, Antoine Ribaudorganizou por sua vez uma entrevista à imprensa, divulgan-do. em seus menores detalhes, como pretende realizar a ope-ração e quebrando, inclusive, as moldes tradicionais do sigilonessa espécie de assuntos. E Riboud deu uma dimensão maisfantástica ao caso ao anunciar que a oferta, agora, já não maisabrangia 3 366 000 ações da Saint Gobain, como pretende-ra anteriormente, mas a totalidade dos 11.5 milhões de açõesdessa empresa. Como o preço da compra é de 230 francos poração lha 13 dias a cotação máxima era de menos de 200'francosi. o total da operação pretendida passou assim de774 milhões para 2 600 milhões de francos (mais de NCrS 2bilhões), pagáveis cm obrigações BSN. conversíveis em açõesa partir de 11)72.

Enquanto os sindicatos de operários já iniciaram sua cam-panha dc oposição à absorção, os acionistas da Saint Gobain,que até o dia 27 dêste més deverão pronunciar-se. meditamsobre as palavras de Antoine Riboud: "Temos que reestruturara indústria francesa de vidro para que esta possa ocupar umlugar preferencial na ordem européia e mundial. E só a cria-cão de uma fábrica nova por ano nos permitirá o beneficiodas revoluções técnicas nesse setor."

REGISTRO — O Governo deverá baixar instruções nos pró-ximos dias esclarecendo a legalidade cie promissórias ou letrasem depósito em bancos ou instituições financeiras. Dará comolegal ainda letras ou promissórias usadas para uma transaçãoimobiliária desde que registradas em Cartório. Os esclareci-mentos seráo dados pelas autoridades por solicitação dos em-presários financeiros que náo consideram bastante claro o Dc-creto que obrigou a registrar no Ministério da Fazenda as le-tras c promissórias procedentes de operações realizadas sema intervenção dc entidades financeiras.

PESQUISA — A realização cle uma pesquisa de âmbito na-cional com várias sugestões que facilitarão a tomada de medi-das imediatas, visando a facilitar a retomada do desenvolvi-mento do setor têxtil é a principal conclusão do grupo de tra-balho constituído pelo Ministério da Indústria e do Comérciopaia a atualização dos estudos existentes sôbre a indústriatêxtil.

OURO — O presidente do First 1'ennsylvania Bank and TruslCo., John Bunting, afirmou em conferência na Câmara deComércio de Filadélfia, que por volta de. maio ou junho clésteano. poderá ocorrer unia nova crise financeira, a não ser quea Junta da Reserva Federal controle o fornecimento de dinhei-ro. Acrescentou que essa crise é capaz, ainda de provocar umaumento no preço do ouro nos mercados do mundo livre. Naentender do banqueiro norte-americano a política antiinflacio-nária de seu país não tem sido totalmente eficiente e que,apesar do acerto em sc terem aumentado os juros bancáriospara ".'', ao ano, haverá necessidade de outras medidas.

MERCADO A TERMO — A Bolsa de Valores do Rio de Ja-neiro iniciou ontem as suas operações de mercado a termo,praticamente desconhecido no Brasil ainda no setor de ações,já tendo registrado uma operação. O mercado a termo permiteum novo tipo de operação em Bolsa, que deverá atrair bas-lante o investidor que gosta cle especular e de arriscar. Esteinvestidor, poderá agora fazer uma compra para um prazo deaté 180 dias, dando apenas 20% do valor da operação no ato,pagando um preço superior ao que hoje ostente a ação masinferior, no seu entender, do preço da cotação da mesma açáona época do vencimento da operação.

EXPRESSAS — A Associação Comercial de São Paulo realizahoje a primeira sessão plenária do ano. analisando as últimasmedidas econômicas com base em estudo feito pelo InstitutoGastão Vidigal t pelo novo Instituto Jurídico da entidade. """O Instituto do Açúcar e do Álcool aplicará êste ano NCr$ ."?milhões no combate à praga denominada cigariinha, cm 25mil hectares de canaviais em Pernambuco e oito mil em Ala-goas. "* Os empresários de processamento de dados realizamhoje, na Mesbla, a sua primeira reunião-almõço do ano, con-vocados pela Sucesu-GB.

BANCO FINANCIADOR S/AMo balanço do Banco Financiador S/A, publicado na edição do

dia 12 de janeiro de 1969, 'na página 29, no parecer do Conselho

Fí-ôcal, onde se lê "O Conselho Fiscal do Banco Almeida MagalhãesS.A. depois de ", Iei,vse:

"O Conselho Fiscsl do BANCO FINANCIADOR S.A. depois deproceder ao exame dc bolando • contas referentes ao seme:lre findoem 3) de dezembro dc 1968, lendo encontrado ludo nm perfeita¦ dem, é de parecer que sei.im os mesmos aprovados."

<EVY REGAZZI GUIMARÃESGUNTrt ADOfF HEI1BORNREMY MACHADO DO PRADO !P

Crise leva Emissões de 1968siderurgia apedir ajuda

A siderurgia privada brasi-leira, responsável por 40r_, daprodução nacional, pediu on-tem ao Governo federal a con-cessão imediata de recursos fi-nanceiros no montante de NCrS150 milhões a íim de evitar oagravamento da crise que afe-ta esse setor industrial do pais.

Em documento entregue peloInstituto Brasileiro de Siderar-gia ao Ministro Edmundo deMacedo Soares, é pedida tam-bém como segunda medida pa-ra execução a curto prazo aadoção de critério especificopara o reajuste dos preços deprodutos siderúrgicos.JUSTIFICATIVA

No caso dos recursos finan-ceiros, esclarecem os empresa-rios que os NCrS 150 milhõesseráo garantidos largamentepor seus imóveis e equipamen-tos. e a custo subsianoialmenteinferior ao do mercado.

Segundo o documento, essesrecursos serão destinados a co-brir a deseapitalização sofridapela indústria siderúrgica, "emresultado da colaboração quehá quatro anos vem prestan-do ao Governo, na luta contraa inflação."

— Esses recursos seriam for-necidos na modalidade que oGoverno achar conveniente efactível, independentemente degarantias impossíveis para em-presas que. embora técnica eadministrativamente sólidas, sedebatem cm dificuldades finan-ceiras crescentes; e seriam res-sarcidos com futuros aumentosdc capital, ou com os própriosrecursos gerados, quando asdistorções da atual conjunturarie custos ferem corrigidas. E.s-ta medida deve preceder qual-quer outra, pois ela é impres-cindirei para o saneamento íi-nanceiro das empresas, sem oqual não somente qualquer cx-pansão é inviável, cemo o pró-prio colapso da indústria seráinevitável.PREÇOS

Como segunda medida paraser concretizada a curto prazo,o Instituto Brasileiro dc Side-rurgia pediu a ad:ção de cri-tério espeeífico parn o reajus-t_> cios preços de produtos si-derürgicos, considerando as ca-raeterfstfcas próprias do setore dando-lhe, ao iiicsmo temp'.flexibilidade para correções depreços, sempre que indispensá-veis para fazer face aos acres-cimos de custos advindos deaumentos de itens controladospelo Governo, como salários,conifoulsti-Ois. energia elétrica,fretes, etc.

Duas outras medidas são pc-dicias no documento para exe-cucão a longo prazo:

li A reformulação da politi-ca fiscal e alfandegária comrelação á indústria siderúrgica,a fim de garantir-lhe poder decompetição com a siderurgiaestrangeira.

2i O estabelecimento de umapülítica financeira especificapara a siderurgia privada, afim de dar-Híe estabilidadea curto, médio e longo prazos,temo fazem outros países pro-dutoi-es. Êste tratamento espe-ciai se justifica em virtude dopa.pel fundamental da siderur-gia em toda economia indus-trial.

AS CAUSAS

O documento destaca que "nosegundo semestre de 1968 re-gistrou-se um salto na deman-da interna de aço, permitindoas empresas siderúrgicas utili-zar plenamente sua capacidadede produção "

— Entretanto — frisou — aredução de custos advindadeste fato tem sido absorvidapelos acréscimos de preços doafatores de produção e pelosencargos financeiros e tributa-rios, cada vez maiores, a quao empresário se vê obrigado.Em alguns casos, a melhor uti-lização da capacidade de pro-dução torna-se, mesmo, inviá-vel pela impossibilidade de seobter capital de trabalho adi-cional.

Outra observação do do-cumento é de que "dêste modoa industria siderúrgica privadabrasileira, apesar de ter seuscustos operacionais compara-veis com os mais baixos domundo, mesmo contando comum mercado consumidor emfranca recuperação, caminhagradativamente para a insol-vencia."

foram superloresa NCr$ 1 bilhão

Levando-se em couta os re-colhimentos efetuados até o dia10 deste mês o saldo liquidodas emissões cm 19S8 elevou-sea NCrs 1 100 milhões, infor-meu ontem uma fonte do Con-selho Monetário.

As autoridades, contudo, es-peram c_>m o.s dados finais co-Ihidos nas estatísticas dos Vil-timos dias reduzir mais aindaêsse saldo. Informam que ummaior volume rie emissõesocorreu durante o mès de de-z e m b r o, como em todos osanos.UM BALANÇO

Até o més de novembro cioano passado ocorreu um au-mento de NCrS 745 milhões nopapel-mooda emitido em com-paração ccm o montante dopapel-mooda em circulação emjaneiro, que atingia o montan-te de NCrS 3 404 milhões.

Durante os meses de janei-ro, fevereiro e março a varia-

çáo percentual acumulada mésa mês registrou diminuição.Contudo, a partir de abril ini-ciou-se a escalada com umaumento tle 2,5',, em relação amarço. Em setembro, o au-mento do papel-moeda em cir-culação foi de 13.0'i em con-fronto com os totais do mês deagosto

Em novembro o papel-moedaemitido (dados de fim de mês)atingiu o montante1 de NCrS4 239 milhões, registrando umaumento de 17,8',;> em confron-to com os números do mês an-terior.

As estimativas dos técnicoseram de emissões durante omês de dezembro quo elevassemo saldo liquido do papel-moe-da em pelo menos 50'i- (dadosfinaisi do montante das emis-sões de janeiro a novembro, oque eqüivaleria a NCrS 300 mi-lhões de emissões para o últi-mo més do ano.

Salários têmnovos índicesde correção

Decreto assinado ontem peloPresidente da República deter-mina o.s índices a serem aplica-dos para a reconstituição dossalários reais médios dos últi-mos 24 meses, nos meses cor-res-pondentes, para os acordoscoletivos de trabalho ou deci-sões da Justiça do Trabalho,cuja vigência termina êste môs.

O.s índices variam de 1,48 pa-ra janeiro de 1967 a 1,00 paradezembro último, sendo que osalário real médio a ser recons-tituído será a média aritméticados valores obtidos pela aplica-çáo dos coeficientes divulgadosaos salários dos meses corres-pondentes.

OS ÍNDICES

São as seguintes, cs índicesconstantes do decreto ontemassinado pelo Presidente da Re-pública:

;.%•; Cnc/icienlc:

Pimentel diz que o Brasilnão pode destinar recursospara setores improdutivos

Curitiba (Correspondente) — Com a afirmativade que um país em vias de desenvolvimento nãopode se dar ao luxo de concentrar recursos em se-tores improdutivos, loi lida pelo chefe da Casa Civil,jornalista Samuel Guimarães da Costa, mensagemdo Governador Paulo Pimentel no encerramento doI Seminário de Desenvolvimento Municipal.

O Governador paranaense disse em sua pales-tra que o seu Estado "se orgulha cle ser rico, onde asgrandezas se multiplicam a cada ano. Mas para queestas riquezas possam encontrar conduto interno edepois passarem aos externos, sob forma de reflexos,e não de fuga, é necessário um esforço permanenteem termo de aproveitamento do potencial interno."

Janeiro 1.48Fevereiro 1,46Março 1,42Abril 1,39Maio 1,36Junho 1.33Julho 1.30Agosto 1.29Setembro 1,27Outubro 1,26Novembro 1.25Dezembro 1,24

IMiS: Coeficiente:

GRANDE EMPRESA

"Sempre achamos que oEstado deve .ser olhado co-mo uma grande empresa,com seus diretores perma-nentemente voltados para oaperfeiçoamento estrutural,e todos o.s seus elementoslutando, conjugados, paraque ela dè resultados. Comouma grande empresa, dever-se-ia esperar dela, em fa-vor do.s seus dependentes,um interesse basilar: a fr-licidade."

A .seguir, após lembrar oesforço do Governo Costa eSilva para o apressamentodo desenvolvimento brasilei-ro, e destacando a ação apósRevolução, salientou:

"Hoje é mais íácil com-preender bem a função doEstado sem o paternalismoque a caracterizou durantetantas décadas e que o atra-so e o subdesenvolvimento

se propunham mostrar quea.s fórmulas jamais conduzi-riam a lugar algum."

E mais adiante:'¦Vejam os prefeitos, por

exemplo, o que eram há doisanos atrás ou municípios:células dispersas do seuconjunto, sem rumo ou ob-jetivos específicos e gran-diloqüentes. O paternalis-mo do Governador distri-buindo-lhes o.s minguadosrecursos financeiros, e tnconsonância com um Inte-rêsse de estrutura políticapura e simples. A figura doprefeito, de chapéu na mão,a debater-se nos corredoresda.s repartições ou dos pa-láeios a procura de verbas;Ludo isso deu lugar a umnovo sentido mais equâni-me de participação em umprocesso comum, onde nin-guém pede, mas exercitaum direito que lhe é devido.

.Janeiro 1.21Fevereiro l.niMarço 1.17Abril 1.14Maio 1.12Junho 1.09Julho 1.07Agosto 1.06Setembro 1.04Outubro 1,02Novembro 1.01Dezembro 1.00

repórterJ13 B ONZE

EDIÇÕES DIÁRIAS

RADIOmbsica . injormação

JB

Governo peruano nacionalizabancos esl rangei ros no país

//. ,/. Maidenberg tdo ATeiu York Time*

Nova Iorque — O Governo militar peruano, de 90 dias do (existência, deu sua primeira pi.sadela na comunidade ban.tária estrangeira do pais ao ordenar, na realidade, a peruani- ]7,acão dos bancos. ,

Os banqueiros estrangeiros estão alarmados e confusos eoma ação da Junta direitista, e receiam pelo futuro dc suas ins- itituieões. Alguns mesmos esperam que ações semelhantes ve-nham a ser tomadas por outros países latino-americanos.

t

DECRETOi

Sob êsse decreto dc profundas implicações, datado dc 2 de ,.janeiro, o Governo do General Juan Arclasco Alvarado ordenouo seguinte: . i

Dentro dc um ano pelo menos 75% das ações c outros in-teresses dos bancos peruanos deverão ser dc propriedade decidadãos desse país. t

Bancos estrangeiros ou controlados por estrangeiros nãopoderão abrir filiais ou agencias ou iniciar operações.

Bancos peruanos controlados por interesses estrangeirosdeverão manter as suas contas dc depósitos a prazo fixo den- 'tro do nível apresentado em 31 de dezembro. Aos bancos cs-trangeiros não será permitido aceitar esse tipo de depósito.

Não menos que 80 __ das diretorias de bancos deverão ser lde nacionalidade peruana e quaisquer transferências de ações .só poderão ser feitas a peruanos.

Ao explicar essas medidas, o Governo fez alusão às mui- ,tas reclamações que estão sendo feitas em outros países latino-americanos e que deram origem ao medo dc que outras na- ,ções venham a adotar o.s mesmos métodos.

acusac;õi_s ;Dentre as mais importantes acusações contra os bancos-1

estrangeiros — além do crescente sentimento de nacionalismona região — acham-se a dc que as unidades dc além-maragem como canalizadoras, de modo que freqüentemente parcasreservas são transferidas dc países em desenvolvimento e a dnque os vastos recursos dos bancos estrangeiros são usados parafavorecer investidores ultramarinos na exploração das riquezas ,naturais.

Os bancos estrangeiros sáo também acusados dc empregarcapital de escassa disponibilidade cm áreas que não se coa-tlunam com os programas nacionais de desenvolvimento sociale econômico.

Atualmente, a impressão geral dos bancos estrangeiros noTem é de que não poderão funcionar sob as disposições do de- 'creto. files esperam que dentro do prazo que lhes foi conce-dido se verifique uma mudança no modo de pensar do Go-verno militar.

DEFESAS

Banqueiros estrangeiros recentemente entrevistados cin I.!-ma negaram que suas atividades estorvem o desenvolvimentoeconômico local. Ao responderem ás acusações feitas por ele-mentos extremistas da esquerda c da direita, desde que osmilitares peruanos derrubaram o Governo do Presidente Fer-nando Belaunde Terry, a C< de outubro dc 1908, os banqueirosadotaram uma posição inteiramente oposta.

"f: falo", disse um dos banqueiros estrangeiros, "que al-gumas firmas estrangeiras acham que podem chegar aqui eobter seus financiamentos, mas as coisas não são geralmenteassim ... simplesmente náo há tanto dinheiro assim cm dis-poniliilidade."

Outros banqueiros alegaram ter havido motivos politicos ecompetitivos ocultos em face da crescente campanha naciona-lista contra os bancos estrangeiros desde o golpe de listado.

"Os bancos locais", explicou outro banqueiro europeu, "sã»amiúde asuntos de família, empregados para financiar in-leréscs de família. São ineficientes e pouco competitivos c nãoatraem a confiança de seus próprios compatriotas."

Quaisquer que sejam as razões, o.s bancos estrangeiros cn-conlram-se numa posição difícil por causa de a sua imagem, aoiolhos da massa popular pouco sofisticada, ser difícil de *edefender.

Isto c particularmente válido por causa do crescente domi-nio estrangeiro das comunidades bancárias do Peru e de outro»paises sul-americanos.

No Peru, por exemplo, a maior instituição bancária —Banco Crédito — é controlada por interesses financeiros •industriais italianos. A que se encontra em terceiro lugar —Banco Internacional — é em grande parte de propriedade doChemical Bank New York Trust Company, que faz parte dogrande grupo internacional Bunge, Borne S. Co, e da AV. K.Grace & Co.

O Chase Manhattan Bank tem um interesse majoritáriono Banco Continental, que está no quaito lugar. Bancos is-íaelcnscs têm uma parte substancial do Banco dei Progresso,que está. cm sétimo lugar enlre as maiores, enquanto o CrcditLyonnais, da. França, tem uma posição semelhante.

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16 1.° Cad., Jornal do Brasil, terça-feira, M-i-69

Déficit vai a US$ 215 milhões indústria»crescemem transações com o exterior comSudene

Um defi-it e-i::nado preliminarmjnte _mUSS 215 milho?, v i-.ic.u-se nas transações demer___d;rias e _:rv!ç-s ü. Brasil com o exteriorno ano pa.s. So. ir,.- ès;e total poderá ser re-visto e au:»;' •.:.:__• quando forem divulgados osdados defini: ves c'.\ bal:.v..,\ comercial.

E a tc:_ ira vc; consecutiva, ci-Scie 1965.que o v.'_.ü.? em dólar;; pago por .serviços(o:iá. s. i :?' -:ii fvoiis. srguros. rendas dc ca-p'. :-i ri _;'i: t_t?.!.iu_i; s a diferença resul-tante e:;.-:; as exportações * rs importações.

O CAMINHO. AGORA

Nos anos cie 1934 e IDtiõ a redução no vc--lume cie mercadorias importadas permitiu a fer-

inação de um saldo que viria liberar recursospara a cobertura dos gastos com serviços, eainda para recompor a posição externa doBrasil, severamente onerada pelo endividam.n-to anterior.

Sem embargo, a redução nas Importaçõesteve dois aspectos negativos: em primeiro lu-gar. porque os saldos em moedas estrangeirasconcorreram pnra a expansão dos meios de pa-gamento, e cm segundo lugar porque um vo-lume menor de importações também era con-seqüência ria redução no ritmo de desenvolvi-mento da economia.

Um aumento significativo no volume deimportações registrou-se a partir de 1.6G, con-forme mostra o quadro que se segue:

BALANÇO DE PAGAMENTOS DO BRASIL

AnosMERCADORIAS

Exportações ifobiImportações tfc_)

SERVIÇOS

1963 1964 1965 1966 1967

1 406 1 41101 294 - 1 036298 — 305

1 596941457

1 7411 303

462

1 6541 441

524

AS IMPORTAÇÕES E OS SUPÉRFLUOS

Em 196S as estimativas preliminares doMinistério cio Planejamento eram de importa-ções quo se elevariam a US_ 1 578 milhões(Plano Trienali, logo revistas para USS 1800mühõ.s, tornando-se entretanto provável que asimportações efetivas elevem-se a mais disso.

O surpreendente aumento no volume demercadorias importadas não corre por conta dosprodutos supérfluos, segundo opinião de técni-cos do Conselho de Politica Aduaneira.

Observam que e:_!re janeiro e jurüio dotno passado foram importados USS 65 mi-lhões, aproximadamente, dos produtos da an-tiga Categoria Especial de Importações (ondeestavam todos os gêneros considerados de luxo),mas desses USS 65 milhões a metade aproxi-madamente veio da área da ALALC.

OS SUPÉRFLUOS NÃO DIMINUEM

Informa-se que o decreto baixado peloPresidente da República, aumentando as ali-quotas dos produtos considerados supérfluosexclui as mercadorias procedentes da ALALC.cujo comércio o Governo deseja fortalecer. Alógica é simples: se o Brasil não importar oque esses paises nos podem fornecer (mesmoque sejam pêras ou vinhos) não haverá comoaumentar as nossas exportações para a zonalatino-americana rie livre comércio.

Por outro lado. das USS 65 milhões super-íluos importados no primeiro semestre de 1968

!. -tlercaóoriiisExportações (FOB i Importações i FOB i

.. Balança comercial 3. Serviços 4. Defioiénoia tí? recursos (2 —ã. Rer.ias cio C-pitais

Investimentos diretas i" iO.;.:os

6. Ingresso liquido cie ca,::ta:s(ingressos r saída —'

7. Amortizações 5. Ingresso bruto de capitais ..

cerca de USS 11 milhões entraram pela ZonaFranca de Manaus, que também se deseja pre-servar. Nos dois primeiras meses cio ano pas-sacio as importações de automóveis elevaram-se a USS 6,7 milhões, mas ai há que. deduzirlambem os carros comprados por missões cii-plomáticas. Outro fato importante . que cèr-ca de 5.8 milhões de dólares das USS 65 men-cionados correspondem a matérias-primas cinstrumentos de trabalho.

AUMENTAR AS EXPORTAÇÕES

A opinião corrente entre os expert.. é cieque para manter a laxa de desenvolvimento oBrasil terá que fazer um grande esforço no sen-lido de aumentar as exportações, ainda mais.este ano. O pequeno tempo para respirar queos saldos de balança comercial em 1984 e 1965deixaram já se extinguiu por completo.

O quadro que se segue, com projeções eestimativas do balanço de pagamentos do Bra-fil este ano. revela uma deficiência primáriadc recursos (número 4) da ordem de USS 215milhões, a que se deve somar a divida de-corrente das rendas de capitais inúmero 5).correspondente ao pagamento ds rendimentosdos investimentos diretos e outros.

Alem disso, estavam previstas para 1968amortizações no valor de NCrS 460 milhões.Um ingresso bruto de capitais estimado emUSS 943 milhões deveria cobrir as rubricasnegativas do balanço de pagamentos.

3)

'AGAMENTOS DO BRASIL

1968 1969 1970

1 860 1 970 _ 1101 800 1 810 1 93060 132 172275 295 — 315215 -- 163 — 143263 — 285 — 29898 _ 103 — 1031(0 - 182 — 190

433 448 411460 - 293 — 276943 746 711

FINANCIAMENTO

Transferência de recursos efi-iaisII Investimentos diretos III Empréstimos e financiamentos i ' •'IV Capitais compensatórios

Erros e emissõesVI Financiamento il a VIi

»i í CJ > 2670

539243

943 746

_*¦> __so_u£.ve re investimentost1') Exclusive operações ria Instrução 289. cir. prós tun os em moeda e Resolução 63.

Bahia terárecursosdo BNDE

Salvador (Sucursal) — OBanco Nacional de Desen-volvlmento Econômico con-cederá um financiamentode NCrS 16.6 milhões ao Go-vêrno da Bahia para cons-trução da Central de Aba..-tecimento de Salvador, ncvale do Camaro8,ipe.

Pelo esquema financeirosubmetido ao BNDE peloSecretário de Agricultura,Sr. Edson Marques, o Estadoparticipará do empreendi-mento com uma inversão derecursos da ordem dc NCrS11 milhões.

O BNDE exigiu do Gover-no baiano a aplicação obri-satória dc pelo menos seismilhões de cruzeiros novos,de recursos próprios, maspermitiu que o restante daparcela do Estado seja ob-tido através dc convênioscom outros organismos mes-mo da área federal.

Disse o Sr. Edson Mar-que.s que a.s condições ge-rais cie garantia submetidasà apreciação do BNDE "sa-tisfizeram Inteiramente", to-ciaria o BNDE condicionou ofinanciamento ao inicioimediato da execução rioprojeto, na sua primeiraetapa que está orçada cmNCrS 27,6 milhões.

O BNDE também incluiunos recursos totais a parcelade..tinada a cobrir o aumen-to da despesa decorrente decorreção monetária no peri-odo de construção da cen-trai atacadista, com que oGoverno Luis Viana esperasolucionar o problema deabastecimento de Salvador,nos próximos anos.

Fundo tle Participação vaidiminuir NCr$ 40 milhõesnas verbas de Minas em 69

Belo Horizonte (Sucursal) — O Secretário daFazenda de Minas, Sr. Ovídio de Abreu, reconheceuque a alteração do Fundo de Participação dos Esta-dos diminuirá em NCrS 40 milhões as verbas já con-signadas para o atual exercício.

Disse ainda o Sr. Ovidio de Abreu que este anoo Estado terá de pagar NCrS 122 milhões só de divi-das do adicional restituível, que foram deixadas pelaadministração anterior. Numa tentativa de melho-rar as condições financeiras do Estado anunciou acriação de um sorteio do tipo Seu Talão Vale umMilhão, a exemplo do que existe na Guanabara.

O GRANDE PROBLEMA

Segundo o Sr. Ovidio deAbreu o problema númeroum das administrações es-taduais de Minas "é a fal-ta dc consciência civica docontribuinte mineiro e oarcaísmo dos métodos e téc-nicas de arrecadação e fls-calização. Tanto é assimque nos últimos 32 exerci-cios financeiros, 25 foramdeficitários, apesar das ali-quotas do.s impostos lerem•sido aumentadas considera-velmente."

"O atual Governo —frisou —- além deste proble-ma cie ter de conscientizarcivicamente o contribuintemineiro, enfrentou uma re-dução violenta na alíquotados impostos, com a Implan-tação do ICM. Embora a ali-quota do ICM seja rie 17',;,,

na realidade esta percenta-gem corresponde a 4,5% doantigo imposto sobre ven-das e consignações, que erade 8r_.

Em Belo Horizonte aarrecadação melhorou emdezembro passado, pois fo-ram arrecadados NCrS 12milhões. Mas isto ainda éinsuficiente, por; so comdespesas de pessoal civil emilitar o Estado gasta nacapital de Minas mais deNCr.s 20 milhões.

Esperamos, entretan-to — finalizou o Sr. Ovi-dio de Abreu — que esta si-tuação seja melhorada coma reforma no sistema de fis-calização e arrecadação queestá sendo executada peloEscritório Técnico de Racio-nalizaeão Administrativa —I-TRA."

INDEPENDÊNCIA S/A.Letras negociaclís em 08-01-69

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j Ru» d« Quitanda, 159 - 2.» - Tel.., 23-2701 - 23-0590 e .3.460. (P

Recife (Sucursal) — Na ro-gião nordestina existem empleno funcionamento 155 indús-trias que recebem financiamon-to da Sutlenc e íoram instala-das ou modernizadas com oincentivos dos Artigos 34/18.

A Divisão de Programação daDI-S ii (Iene em levantamen-to C|iie féz- concluiu que G45pedidos de incentivos já foramatendidos no período 19G0/C8.Das empresas beneficiadas. 422são novas e 223 foram ou estãosendo modernizadas.

Os Estados cie Pernambuco eBahia congregam cs maioresnumeres de projetos e de flr-mas em funcionamento. A par-tir do IV Plano-Diretor da Su-dene que começou a ser exe-cutado este ano, o Conselho Di-retor se dispõe a oferecer maisvantagens aos Estados menosprocurados, pelos empresários,como Piauí e Sergipe a fim deque diminuam as distorções nosetor de desenvolvimento in-dústria 1.

De acordo com o levanta-mento leito pela Divisão de In-dustrialização da Sudene. o pa-norama industrial do Nordesteapoiado peles incentives finan-ceiros. apresenta o quadro sc-guinte:

.Maranhão — uma fábricafuncionando e cinco projeta-das; uma modernização reali-zada, duas em andamento ecinco programadas.

Piauí — cinco fábricas emfuncionamento; uma em cons-trução: uma em projeto: umamodernização foi feita: três en-contram-sc em andamento.

Ceará — 32 fábricas apoiadaspela Sudene, já em funciona-mento; 18 em construção e 20em projeto.

Rio Grande do Norte — se-te fábricas cm funcionamento:sete em construção: sete emprojeto: uma industria foi mo-dernizada; nove estão em an-ciamento e nove estão progra-madas; 19, em construção; 13em projeto; duas fábricas fo-ram totalmente modernizadas eseis estão em andamento e 18programadas.

Pernambuco — 44 fábricasnovas em plena produção: 54em construção; 37 em projeto;15 empresas foram moderniza-das; 22 encontram-se em an-damento de modernização . 41em fase de programação.

Alagoas — 10 novas empresasestão produzindo; sete estão emfase de construção e cinco, pro-.idades; foi modernizada tunafábrica: outra o.n andamento ecinco, programadas.

Sergipe — duas labricas pro-cluzindo; uma em construção eduas projetadas; uma moder-ni.,ação foi concluída: outra emaliciamento e cinco programa-ci.is.

Bahia — 34 fábricas já pro-cluzindo: 39 em construçáo: 22em projeto: três fábricas forammodernizadas: 10 estão cm an-damento e 32 em programação.

Minas 'região do Polígonoda.s Secas) — uma fábrica ins-talada e funcionando; cincoencontram-se em construção equatro, programadas; uma mo-demização foi projetada.

São Paulocontestaprwilégio

São Paulo (Sucursal) — ASecretaria da Fazenda divulgouontem neta oficial desmentin-do que o Eslado tenha recebi-do. no ano passado, NCr. 200milhões cio Fundo de Partici-pação dos Estados e Municl-pias. conforme tem sido divul-gado. escJareoendo que a quan-tia recebida foi de NCrS 22 mi.lhões.

"Ta! q u an t ia praticamentenada significa em confrontocom oa recursos e necessidade,do Estado, e isto ocorre porqueos critérios legais para dist ri-btnção do fundo, entre as uni-versidades da federação, foramfeites de tal forma que práti-camarote excluem São Paulo",afirma a nota.

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EDIÇÕES DIÀRIA3

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.. 3,305

. . 3,330

O Banco do Brasi. afixou, on-tam, na abertura, rs seguintes(.coações per unidade:

Compra VendaMoedas NCr? NCr.?

Dólar ..,80J 3,830Dólar Canad. 3,54397 3.53C41

_.__.:_ Aleméo

9,001! 12

0.05043

1.0...D.

9,14182

0.-.".C-4

1,05976

SuíçoFranco

Li..

Co.oa Dinam

0.8303.) 0,33850

0,006093 0,0061.34

F.ar.-S

FrancoB-lgu

Fran.

0,075795 O.C76435 Cci.a NOTireg

0,76822 0,77519 Coroa Sueca

0.30.6.

0.53125

0.7II4S5

0.5103a

0,53663

0,74160

Xel.m Aiisti'.

Escudo Port.

Peseta

P-50 Alg.

Poso Uruj. ..

0.Í4663- 0,1495*1

0,132033 0,:_43!6

Nominal Nominal

0.009393 0,0r.SS7

Nominal Nominal

RIO DE JANEIRO — O mercado dc açõesop.£_':n.tcu-_.e prÀricavn.n-te estável no diada ontem. Ao fi:.;iv-íe cm 240,7 pentes, oÍndice BV subiu 0.1 ponto. Já o -BV dofechamento caiu ao fixar-te em 243,7 pon-tos. O volume de negócios, excetuando-eealgumas operações diretBC, atingiu a nn-portáncÍR de NCrí 1 398 mil, correspon-

BOLSAS DE VALORESd_:.do a 933 mtl açõ:.? nsgcelatifl-s. As maienegociadas feram as da América Fabril,Bra-ima-p-cfe. incluis, Petv-b.a--o.diná-rias, Belgo Mineira - Dcca_ dc Santos.Dns que compõem o IBV, 6 estiveram cmalta, 8 em baixa < 4 p_rnn__.-e.am está-veis. A. qu« mais subiram: Por,rcb:Á£-or-dinArles (+ 4,7), ilc-bio-ordinánas (-f

2,41, Siderúrgica Kat.ionaI-pcci.ador (¦'-1.41. São Paulo Alpargatas i _ 0.9) e Ban-co do Brasil (_ 0.41. A.? que mais caíram:Docas de Somos í— 2,6., Mesblfl-prefe-rendais i— 1,5). Paulista de Força e Lu?.(— 1.3). Brahma-prefe.anclals (— 0,9) «Vaie do Rio Doce-poitador (— 0,9).

Míiim S. N. DOS TÍTULOS PATtTlCUI/AItES NA BOLSA DO ItlO DL JANEIRO

I I-01-6S324S

iO-Cl-693292

05-O1-693532

30-13-68 Jan_;ro de 19694693

CFM_.CI-.-CO ATLÂNTICO TAMOIO SS SABBA ,.. ..VERA OR-ZSUL BRASIL NORTEC AIMORÉ IPIRANGA (157) PP ORESCINCO BC.I (1571 CAR-WKLLO PIC BOZAXO SIMMONSEN (157BAHIA (157) FEDERAL BANKIVBST (!57) CREFINAN (157) BR... ISA (157) BIB ll_71 COND. DELTEC HALLES i-ALL&S (157)

(Elaborada pela Organização S. N. Lida.)

FINDOS MOXUOS DE INVESTIMENTOS

Data

IO-G',-69¦25-11-6809-01-630S-O:-6903-01-6903-01-6937-12-6327-12-68'.0-01-6930-'.2-6806-01-6910-01-6930-12-6303-O:-6l):6-i;-6816-12-6830-12-6831-12-6313-01-6915-01-6930-12-6326-12-63

Valor da Cola Clt. Distribui,,?.

1.059 23-11-63 10.058)3.90 28-06-6S (0.20)0,153 20-06-53 iO.100)0,156 OI-: 0-63 (0.002)fi.Sl 3.-'.2-63 10.3310.553 mensal (0,002)0.97 novembro (0,02)1.191 31-03-63 (0,03)1,65 1.26 1.63

1.627 1.64 30-09-68 (0.03)2.005 S::.—63 lO.OSOl1.605 Jun—63 (0.120)

14.551 23-02-6S (0,70)I.S7 1.62 16-0.-Ü3 (0.C3I0.439 13-00-68 lO.OlS)0.53 31-12-63 10.05]

\ alor do Fundo

7 .192 076.023 375 6CÔ.C0

67:1 136.012 622 325.39

230 5L..4549.1 133.00

73 123.14223 180,47

2 838 233,05479 234.52208 695,C6391 394.23617 636.22024 496.90679 105.0033+ 031,00156 723.39

I 797 723,507 345 86S.56005 700,44

:. 335 557.476 303 937.73

,,,-,.- Cot. Quan- (oi. (Juan- , Cot. Quan- , . Cot. Quan-Media tidade •*'¦"" Media tidade A,u" Media tidade A'"" Media tidade

'IITLLOS DOS ESTADOS BRAHMA, pref. ESTRELA, direitos 0.50 8930 PAUL. DE FORCALí:I 303 0.84 135 fx-div. 2.09 83 500 FERRO BRAS. ex E LUZ , 0,65 24 000TÍTULOS PRO- BRAHMA, ord, 1,61 Í5 000 \ PETROBRÁS, pref. 1,46 44 6'»6

GRESS-VOS 725.00 7 ex-div 2,00 3 900 j FIAÇÃO E TECE- [PETROBRÁS, Ord. 1,11 37 450AÇÕES DE CIAS. | BRAS. DE ENER- ! LACEM D. ROSA 1.02 1000 PETR. IPIRANGA,DIVERSAS GIA ELÉTRICA 0,07 19 400 j FORCA E LUZ DO j pref.. ex-dlr. 1,53 1300ACOS VILLARES. i BRAS. DE ROUPAS 0.62 HI 500 PARANÁ 0.55 1 473 i PETR. IPIRANGA,

pref. classe A . 1,00 14 300 í CARIOCA IND. o.d. 1.15 500 | HIME, pref. ... 0.26 19 000 ord. ex-dlr. 1.52 .100ALPAGARTAS, ex CASA MASSON - ! HIME, orri 0.26 .17 600 ! REF. UNIÃO, pret.sllbc 2.29 10 700 | Ord. 1.25 400 ! KIBON 3.05 3 300' ex-div. 1.25 4 .172

AMERICA FABRIL 0,28 144 600 CIM. ARATU c,bon. 4.15 .'800! LOIAS AMERICA- \ S. B. SABBA. pref.ANTÁRTICA PAC- CIM, ITAÜ. pref. NAS. ex-div. 4.67 9 100, Nom 1,00 1488

LISTA. c| div. 1.05 15 000 ; ex-div., ant. 4,50 4.CO0 MANNESMANN. ; S. B. SABBA, Orri.ANTÁRTICA PAU- CIM. ITAU, novas 4.4(1 4 000 ord 0.46 2 500 j Uom. ... 1.00 -107

LISTA, e.'C-dir. 1.02 3 100 I DOCAS DE SAN- I MESBLA, preí. no- j SAMITR1 0.70 24.100ARNO. C 41 1.01 8 300 i TOS. c div 1,14 20 10o'1 vas 1.26 21,200 j SIDER. NACIONAL.ARNO. Ci 42 .. 0.54 6 000 , DOCAS DE SAN- j MESBLA, ord, no- porl. 0.74 18 074ARTS GRAF. GO- \ TOS. ex-div. 1.12 38 000 1 v;;- 1.2! 8 100 SOUSA CRUZ . 4.16 7 200

MES DE SOUSA 1,26 2 000 , D. ISABEL, pref. 1.06 14 000 i MESBLA. pret, es' TRADS. COMERC.BCO. DO BRASIL j DUCAL ROUPAS. div. 1.30 2 100 1 E IMP.. nom. 1.00 162

ex-div. 9.. 6 13 .'37 ' ex-subs 0.90 200 MESBLA, ord. ex : V. DO RIO DOCE.BCO. DO E. GUA- ED. J. OLÍMPIO, pf div. 1.28 4 500 ! por! :!,L16 15 600

NABARA. c.x-cllv. 3.40 600 | nr.m. end. ex div. I MOINHO FLU.M. 0.90 5 500 j V. DO RIO DOCE,BANCO LAR BRA- ativas ... 1.23 600 'MOINHO SANT. 1,55 1100! nom. . . 3 25 1600

SILEIRO, Ord, 3.00 80 087 j ESTEíLA, pref. c ' MOVA AMÉRICA, I WILLYS, ord. 0.45 5 000BELGO MINEIRA 0,49 78 400 j illbs 1,74 £31)0, port. ex subs. div. 1,60 11500 WHITE MARTINS 4,73 4 200

São Paulo iSuourijl) -reunião <_\.\ e-cm^na, o _r:apre*. £n.c..-._e ontem cem

:_vt.AÇá-o, cem ;-.__ cotaçôt.í

Na p : me irao t\; iK.i/.r.s

. íiil.ir me..-!..lllf_, s?_v.h'_

QU2 o índice Bovafpa, regjv;:z\\ unir» '.-

g_..a -'..a de 1.1 pontos (-- 0,54'J) fix.n-áO'tt eni 2'lò,2. D..5 oompanhícs q\i2 ocam põem. 15 subiram, 6 baixaram c 9 per-mane-e-nin estáveis. O total nígeeiado foide NOrS 2 870 744. cc-m cs p.i;...:s aclc-nà-rios participando com NCrS 1 721 474. em227 ops.uçôes. m.-.eori.do den'riria o re-„i_.ro de 600 050 ações da ÍU .na João

M-niner da S:'.v.t S A. Comércio e Impor-t-_tçáo. ao p ":ço tíe N'_.,S; i.CO c..:.a miv.i.

O v_.*_.:i)-> d? i_c-,j:v... a..__ç.... a cifrade NOr. 2 373 74 I. a ri ii a ii lidade ¦:_13 '_77'. titulei e a :;¦..__?.icíio (ie -...! cp'-raçôri-. AçCí- que mais tub;-a<m: Açcs Vil-h'.;;_-p:_f. ci-í.e A i 2.0i. Ac.- Viila-ics-pref. ela-;.» B i 4.61. Alp.r.-ç. ra.s -cup. P i -'-. 2.2), Arí.ex-p.ef. firp. ?S < -'-2.41. Oasa All,-;a-Bra ,ler:,i ( : 2.5l. Ci-mento Itaú-pref. port. anti.a. — c bo-n.fía. i -:¦ 2.3.. Eirré'.i-cr'l. oop. 55 :.2,7), Indí. VilLareâ-o.d. i. 3,3). Indi.

NOVA IOROUE

\.ll.v.-c.5-p:"if. olai.e A (-:¦ 3.3). I::.h. Vil-_¦:,:: .-z pf. cla-:i?e B i ZAu Vi)'. ci_> R.oD;c?--i-d. per.:, i _ l,5i. WiKys-crd. pont.cup. :.0 i - 2,i). A_. qv.s mais ba:x..:a.m:O.mrnto Iraú-o:cl. nomin. eJí-bc-n.fic. í —J.;.i, Doeis d? Santcs — c\.m dividsndoüI- li..)i. D.i..-tex-.-,.d. cup. 13 (— 6.3), Me-'.hor.irrrii-rs de São Paulo I— 1,7). M;._-bl.-.-pref. novas í— U,0i. Mcinho Snn:-j.-f.i — oup. 26 i — 2.0), Aniártíoa Pauli_<ra— evo tí ex-divid. (— 4.6).

Pltl.COS FINAIS:

Nma Iorque (CPI-JBi Preços unais na B.\sa de Va'òre- d»

A J. Ind.Alled CtiamAllis ChalAm Can . .Am Mei ClAmer ritdAmer SmclAm T A- TAmer TobAnaconriaAtlan Ri oliAtlns CorpBc-th Stl .,BGH Can Pí\c ...Case J I ..Oarro

Cher, A- OliChrysler ..,,

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-1 2-7(8

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22477-13-43.705».

Col Gas . . .Con Ed Cont Can ..Con SilCorri PdCrown /..llCurtiss W . .Du PontEus: Air L .EaãtmanSlectron SpcFord . ...Gen Ele ....Gen Foods .Gen MotorsGilletteGoodyear ...Oraoe W RIBM

201572373-27-51-91-79-76-40-5645-

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Int. H.rvI.í: Niek.fei...- M:invi.]KennecottKroger Lehman LcrltheedLoews Th euLonestar CemMobil O,!Nar Crrtii HNal Dist Nat Lead . ...Oti-s Elev Pac G EI ....Pan AmP.onn ;Pbillip. PPub SEG

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Sinclair So-.uhem R ..Std O Cal ...Std O IndStd o N .1 ...Std Brands ..Stud Worth ..Swlft . ...Tec-i Mat ....Texaco Texas Glllf ..Textron Tln.kf.1. Un Carbide ..Union Pacific

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34¦5 8•18•3.8

United Aircr .Ctrl Frult ....U S Sreel ....U S Gypsum .U S SmelüiigWarnar Bros. .Woclwt.1 WestR ElAHIen Inc ...Ari; La Gas ..Brit Pel Crcole P Espey Mfít ....Gir.nt Yell ....Home OI! A ..Hu__y Oil ....Norf S.o R-y ...Secman Syntox

66 I 483-1 243-5 877-7 íi53-3 445-3 432-3 866-1'4

3õ-3'8ír.-õ s38-582514-334423-1-135-1 4I2-L363-1,3

Nova Inqué (UPI-JB) — Coraçõ:,das p:in;.paiB mcrda.s hueiT..icicn.r.s nascc.a. de câmbio de Novn Iorque, onitfin.cem iisIbiçAo ao dólar norte-amenJc. no.En'„ '¦ p.'jr(ntc_e= a cotraçilo de a-stia-í-lraqnantlD fór dlle.tiKo da dj on.::m: Co-iiiiiiiidode lüit.inica: Libra Esterlina —2.3333 (2,3335). Canadá, dólar — 0.9522(0.9323). Au-ualia, dólar — 1,1136 it,I13õ).Nova Zelândia, dólar — :,;i!70 (1.1165).África: Ar.iica do Sul. r..n:l — 1,394011.3933). Europa Ocidental: Alemanha Ori-

Londres iLPl-JBi — Reaumo da sca-,-áo de ontem na Bolsa de Valores de Lan-des: Títulos do Governo — e,m baixa. In-dustriais — manobras espsculatlvas noílm da fiCcsão d:m.nnir-am ium pouco a-iBritas verlfcadaus no inicio. Entrs ns açõssque terminaram cm alta cdtáo as da Gia-

Cafc-Rlo — O mwcado de o.tfé dlsponl-vel confinuou ontem sustení-ado, com obpo 7. saíra 1963-63. mantendo-sc ao pre-ço de NCrS 8.03 per 10 (|'.li!o.. Não houvevendas e fffchou calmo.

Açúcar-Rio — Me:c.,do firme » inaltei-a-do. tendo chegado 6 800 .aec. proerden-tM do Eítado do R.o e saido 3 OOO. fi-cando em estoque 3_t 675 sacas.

AlKOdão-ltlo — O mercado de algcdSo nnroíma conímueu calmo e Inalterado. Vi?-ram 332 fardos de Süo Paulo • 130 deMinas GeiM.s. Foreim embamvcku 3C0 e »exíatênota t de 1 135 fardos.

d-iital, marco — 0.2439 (0.14995).fnanoa — 0.019SL Dln.;ma:cR. i.0.1333. Espanha, peit-ia - 0.0144.flUlíco — 0.20203 (0.2018). HolPJllim - 0.2IG15 (0.27ÔÍL ItállU.O.C31503 iO.0C.1605). N-oruti-, coroaP....1.:..;. escudo — 0.0351. Sticcr— 0.19365, Suíça, t:en_3 —(0.2316). America Latina: Ararem«o — 0.0ír2ô3. Brasil, cruzeiro -Chile, o ou.lo — 0,116. Ccl-mbia,0,15. Equador, sucre — 0.016. Mexi

Bélica.

Franca,:li, fio-Mra —

- 0,14.t. coroa0.231625na. pè-

0.2633.pC'-<> —

OO, pd:0

LONDRESco. Turner n.nd Newall, Thom Ejotvíc,Dicca, Bn;i-h Lcyland' Motors c RoilsRoyce. Imóveis — firmes. Alimentação —om a.tn, com tleetaque paim ae ações daBovrl Bovril, J. Lyons e SpUIcre. Fumo —Britsh American e Imperiol em alta. Lo-.Ias — destaque para a Woolworth. Pttrò-

I\1ERCAD0RIASCafé-Nova Iorque — No mercado a ter-mo do café reinou cintem uma pot-lvl-dade total. O cemerarto U .-chou e;íá-.el . o., demais nâo foram cetades. Nodi..poníV6l, «. aitr.açAo nfto ac alterou p-slaperspectiva do fim da grava dos estiva-dores nortc-am&Hcanos.

Cacau-Nova Iorque — O cacau para cn-tnsgu fiiMiiia fechou ent em com baixa ds25 a 58 pontos na BòU-a de Nova Iorque

com venda de 2 983 contrate.. O Bahia

fechou no disponível a 44.43 centavo» dc

dóíar a lib.a-p__o. com baixa de 38 pon-

00301. P.v .-mai, st-aiani — 0,0031. Pe-ra. soi - 0.0332. U_u_ual. peso — 0.00403,Veiir.ue.a. b.;ír.i.' — 0.223. Oriente Mc-llio: Eiito. libra -- 2,32. Irã, liBl —0.01^3. Iin.tjue, ciin.ir --¦ 2,83. Turquia, li-ia — 0.1125. A.ia Oriental: FlXiplna-, pi-so - 0.255S. Hong-Kong, dólar — 0.1645.índia. .',:_;:.. — 0.13265. Indoné-ia, rupia— 0,00333, Japáo. iene — 0.00279425. Pa-

qii-ii.ao, tupia — 0,20135.

loo — em baixa. Minas — ouro aul-aiii-emas em alta; niqu_l aU£trA.iana3 em ai-ia, ccn dcifaau; para a Broken Hill Pty,cujas açócs valem 192 xélíns e neve pence,

O curo foi v-nldldo cníem a 43.00 dó-larres norrte-americ.anoa no mercado 11 vr*cie L.ondr-es.

tos; o Aana fechou n. 45.77 cântaros, tem-bém cc-m baixa de 58 pontas.Açúcar-Nova Iorque — O açúcar mundialnúmero 8 pain entrega futura- fechoucem a*_ca de dois a cinco pontot. comvenda de 806 contratos. O nacional nú-

m_.ro 10 fechou inalterado, sendo vendidoeene contrnioi,

Algodão-Nova lerqur — O aigcdfio nú-mero 'i

para entireça futura fechou on-tem entre doL. pentes de baixa e 12 d*«Ira na Bolsa de Nova Iorque. O numero1 fechou enlve inalterado e 140 pontos debaixa.

Jornal do Brasil. Icrça-feira. 1-1-1-60. l.° Cad. 17

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1 O rendimento das leiras de câmbio será Umifado a feios máximos*Wm< My portjiie o Governo espera com isso conter o "preço" do dinheiro1 l^1 para as empresas e os consumidores. Os planos de contenção de

'I gastos no setor federal serão debatidos em reunião do Ministério.

%

4jmMO Ministro da Agricultura justificou os preços dos produtos

agrícolas e as novas teses sobre a reforma agrária.

—— ————i tmÊaBMm_&m_B_mmammiMiiBMmm.mÊ_mwmÊmmmMam_w_Km_miÊmBmmam

Resolução limitará rendimentoA AÇÃO JSO CAMPO

Ministro da Agricultura justificou preços agrícolas

Arzua defende nôvo sistemade desapropriação de terraspara fazer reforma agrária

O Ministro Ivo Arzua, da Agricultura, considerouontem a nova sistemática a ser utilizada para a de-sapropriação de terras como a mais importante su-gestão feita pelo Grupo de Trabalho da ReformaAgrária em seu relatório final, porque irá facilitar alocalização de inúmeras famílias em tempo rápido,sem os trâmites demorados de antigamente.

Considerou ainda como de grande importânciapara o país o fato de o custo dos produtos alimentí-cios ter declinado a partir de 1966. quando concorreucom 40,3'; para a inflação, a 1968. quando alcan-çou 17.7',, passando por um percentual de 14,1%em 1967. Esse pequeno acréscimo de 67 para 68 —acrescentou — deve-se à modificação da taxa do dó-lar, a inovações quanto à carga de gêneros pelos ca-minhões além dc algumas outras particularidades.

Municípios que possuam pro-gramas dessa natureza já emexecução, principalmente os quese localizarem nas subáreas queserão determinadas pelo gru-po executivo da reforma agra-ria, a ser criado. Para efeito dedeterminação destas subáreas,serão levadas em conta aque-las em que seja flagrante aexistência de tensão social e emque sejam vislumbradas condi-ções infra-estruturais. tais connestradas e eletrificação.

RECURSOS

Para a realização de todasas medidas previstas pelo gru-po dc trabalho para o acelera-monto da nova estruturaçãofundiária do país. o MinistroIvo Arzua reconheceu ser ne-cessaria, uma grande soma derecursos. O grande problema —acentuou — é que com a Cons-tituição de 1DC7 foram dasvin-culados os Íundos até entãoexistentes, destinados a aplica-ções nos diversos setores dasatividades nacionais.

Para compensar êsse fato.prepõe-se ¦¦_ criação de umFundo Nacional de ReformaAgrária, que seria constituído,primordialmente, da arrecada-ção do imposto territorial ru-ral que. em 1969, deverá esta-belecer urn total de NCrS 130milhões. Sugere-se ainda pa-ra sua constituição, a criaçãode um adicional de 3'i ao im-pôsto de renda, além de con-tar ccm os recursos provindosde empréstimos internos e ex-ternos. Uma outra fonte dereceitas será a utilização, paraserviços extraordinários, doCentro de Computação Elctró-nica do IBRA. acontecimentoque só foi permitido cm 1908,lendo proporcionado perto deNCrS 100 milhões, além de secontar ccm os recursos enca-minhados por Estados e mu-nicípios.

NOVA MENTALIDADE

Segundo declarou o Ministroda Agricultura, é necessárioque se desvincule o problemada reforma agrária no Brasilapenas à distribuição de ter-ras, pois essa simples medidanão seria suficiente, caso nãocontasse o homem do campocom todo o instrumental quelhe possibilitaria a exploraçãodas mesmas. É imprescindívela existência de assistência té:'-nica. social e higiênica. Tor-nam-se necessárias as criaçõesde associações que ensinem asnovas técnicas, que propicieminstrução e facilidades ao pro-dutor.

Nessa mentalidade Íoi queo GT sugeriu a criação das As-sociações de Reforma Agrária,a serem instaladas nos princi-pais centros do pais propíciospara o aceleramento do sis-tema.

REALIZAÇÕES

Inicialmente, o Ministro daAgricultura féz um pequeno re-trospecto das atividades de suaPasta desde março de 1967, des-tacando naquele ano a realiza-ção de uma coordenação emtoda a estrutura do Ministério,através de reformulações quemelhor adaptassem os diferen-tes setores.

Em l!l(i8 — prosseguiu —consolidou-se a politica de pre-ços mínimas do Governo, o quaassegurou uma maior tranquili-dade acs produtores, que viamassim uma garantia para a co-merciallzação de suas safras,sendo que a medida estendeu-se ate o Nordeste. Dentro cioprograma de reforma admi-nistcativa do Govêmo federal,foram totalmente reformuladoso Instituto Brasileiro de Desen-volvimento Florestal e a Su-perintendência de Desenvolvi-mento da Pesca.

Quanto ao crédito rural de-clarou que. cm 19G8. o Conse-lho dc Credito Rural realizou 10reuniões, as quais contribuíram

, cm muito paia a dmamizaçãodo sistema, sendo que a prin-cipal atividade foi no que soreferiu à apreciação da R-,u-lução 69. do Banco Central, quedeu origem á determinação daResolução ,97.

REFORMA AGRARIA

Ao comentar as recentes con-clusôes a que chegou o Grupode Trabalho da Reforma Agra-ria, o Ministro Ivo Arzua con-siderou, ao lado da reformula-

t çâo do imposto territorial ru-ral, como da maior Importán-cia. a nova sistemática sugeridapara o trâmite do.s processos risdesapropriação de terras. — An-tigamente — comentou — os pro-cesses eram muito burocratlza-dos, quase sempre náo chegan-do ao seu término, e não pos-sibilitando que novas famíliasocupassem as áreas considera-das como inexploradas.

Pelas sugestões feitas no re-laiório do GT, uma vez decla-rada pelo juiz a posse das ter-ra.. em virtude da verificaçãode incapacidade de seu proprle-tário para fazê-la produzir, po-derão ser imediatamente distri-buidos os títulos de proprieda-de por aqueles que serão bene-ficiados. Enquanto isso, no Ju-diclário, correrá normalmente oprocesso sobre o valor das ter-ras, para efeito de indenizaçãoa seus proprietários.

O imposto territorial ruralque, atualmente, é conduzidodiretamente acs Municípios, pe-la sugestão efetuada, passará a• ser controlado pela União, queos reverterá para os mesmoslocais, somente que acompa-nhados dos projetos para suaaplicação exclusiva em progra-mas dc reforma agrária. Serãoconsiderados prioritários os

de letras aMinistros apresentam planospara os cortes no Orçamento

32,25%iy 70 ao ano

Todos os Ministros apresentarãoamanhã ao Presidente Costa e Silvaos programas de contenção de des-pesas que devem implicar no cortede aproximadamente NCrS 800 mi-lhões no Orçamento da União, se-gundo informaram o.s técnicos do Mi-nistério do Planejamento.

Explicaram os assessores do setorde Orçamento e Finanças do Minis-tério do Planejamento que esta medi-da decorre do Decreto-Lei n.° 63 946.de 30 de dezembro de 1968, que de-terminou o corte das despesas orça-mentãrias de todos os Ministérios, in-clusive a redução de 10r.. na folha dopagamento do funcionalismo público.REMANEJAMENTO

Centenas de servidores públicosfederais, em todo o país. estão sendo.submetidos a provas de suficiênciapara fins de readaptação. De acordocom a nova orientação governamen-tal, a readaptação de servidores, emmuitos casos, depende dessa prova.

Segundo informações prestadaspela Divisão de Seleção e Aperfeiçoa-mento do DASP — órgão vinculadoho Ministério do Planejamento e Co-ordenação Geral, em 1968, foram sub-metidos a provas de suficiência 453servidores públicos federais, num to-tal de 64 difeientes cargos.

Foram realizadas inscrições para152 concursos, num montante de8 958 candidatos. Foram tambémaprovados 8 477 inscrições para o fun-cionalismo público referente a con-cursos realizados nos anos de 1967 e1968.

PREÇOS MARCADOSO Ministro do Planejamento, Sr.

Hélio Beltrão, informou ontem quea portaria da Sunab, determinandoque sejam revelados ao consumidor ospreços de custo e venda dos artigos,não terá caráter geral e se aplicarásomente ás capitais e às cidades demais de 200 mil habitantes.

Salientou o Sr. Hélio Beltrão que

anos cle pia'nos nao

a portaria será regulamentada, coma audiência das entidades represen-tativas da indústria e do comércio,para que sejam definidos, com amaior clareza, quais os artigos, espe-cifioamente, enquadrados na exigén-cia.

VIDA EM P. ALEGREO índice do custo de vida ent

Porto Alegre subiu 21,13% cm 1968,contra 22,26r;. em 1967. segundo da-cios entregues ontem ao Ministro Del-fim Neto. coligidos pelo Instituto tlcEstudos c Pesquisas Econômicas daFacilidade rie Ciências Econômicas daUniversidade Federal do Rio Granderio Sul.

Durante o decorrer de 1963. o mêsque apresentou maior variação noÍndice do custo de vida foi janeiro,com um aumento de 4'",' e, o mês commenor crescimento foi setembro, com0.41 rc. Em dezembro, o aumento decusto de vida em Porto Aleere foide 2.11%.

concluídosDepartamento dr Pesquisa

Se houve tempo cm que sc recla-mava a ausência dc pliuios globaisparu a economia nacional, esse tem-po já passou. Plano c o que não temfaltado ultimamente, cada re: maisminuciosos (o último estendeu-se a 16volumes): trienais, âecenais ou estra-téç/icos.

De um modo geral, os Governosnão se mostram muito inclinados aficar nas trilhas deixadas por seusantecessores. Hoje, novos atos com nie-mentores estão abrindo outros cami-nhos à política econômica do Govêr-7!o. Para isso foi necessário alterardispositivos constitucionais. Rompeu-se mais uma vez com a estratégia" doPlano Decenal de Castelo, institucio-nalizado na Carta cie 67 e predestina-do a "lançar sementes a longo prazo,com a finalidade dc facilitar « ta-reja dos seus sucessores."

Seis grandes planos dc desenvol-vimento já foram elaborados nestesúltimos vinte anos. mas a maioria dê-les não chegou a ir até o fim: PlanoSalte (Dutra), Plano dc Metas c deEstabilização Monetária (Juscelino),Plano Trienal (Goulart). Plano Trie-nal-PAEG 'Castelo). Plano Decenal(Castelo). Plano Trienal ou Estratégi-co (Costa e Silvai.

O PLANO SALTE

Em 1048 o Governo Dutra elabo-rou o Plano Salte (Saúde. Alimenta-cão, Transporte c Energia,, destinadoa traduzir na escala administrativaum acordo político PSD-UDN. Depoisde dois anos de tramitação no Con-gresso ê finalmente convertido em leiem maio de 1950. Criava-se um coman-do autônomo para cuidar da sua apli-cação, chefiado pelo diretor do DASP.Ao voltar ao poder em 1950. GetúlioVargas prometeu dar prosseguimentoao Plano Salte, mas não mostrou cn-tusiasmo nesse propósito e loao dei-xou. dc. fazer referências a elc. Atéhoje náo sc. estabeleceu um balançodo que foi realizado de acordo com oPlano Salte, ou deixou de ser. Duran-te o Governo Ca/c Filho não foi lan-çado plano global dc desenvolvimento.

O PLANO DE METAS

Ao tomar posse no dia 31 de ja-neiro de 1956 o Sr. Juscelino Kubits-chek trouxe a promessa de uma gran-de arrancada pelo desenvolvimento:"cinqüenta anos em cinco." Seu pro-grama de Govêmo. que não chegoua ser um plano econômico c socialaprofundado, recebeu o nome de Pia-no de Metas e apresentava 30 objetivosprincipais a serem alcançados'aindaem seu período. Destacava-se a im-plantação da indústria uutomobilisli-ca. duplicação da produção siderar-gica. aumento de 7 mil para 100 milbani., diários da capacidade de refinoda Petrobrás. Nove dias antes de ter-minar o Governo Kubitschek. o JOR-NAL DO BRASIL publicou uma análi-se das 30 metas de desenvolvimento,chegando à conclusão de que nove ha-viam sido atingidas integralmente;duas parcialmente: quatorze não che-garam a ser alcançadas e as cincorestantes não haviam sido quanti/i-cadas e. portanto, não poderiam seraferidas.

Pelos estudo do JB. as nove metasatingidas foram a da produção de pe-tróleo bruto, construção e pavimenta-cão de rodovias, mecanização da agri-cultura, produção de fertilizantes, si-dcrnrgia, indústria de cimento, cons-trução naval c indústria automobilis-tica. As duas atingidas parcialmenteforam a de produção de celulose epapel e a de portos e dragagem. As14 metas não atingidas foram as se-guintes: energia elétrica, carvão mi-

neral. refino dc petróleo, construçãodc ferrovias, marinha mercante, rea-parelhamento de ferrovias, trigo, ar-mazéns e silos, armazéns-frigoríficos,matadouros industriais, alumínio, al-calis. borracha, exportação de mine-rio dc ferro. Algumas delas chega-ram a ser quase completadas. Final-mente as metas que náo apresenta,vam índices quatitativos para seratingido, mas apenas objetivos impre-cisos, foram as de energia nuclear,metais não terrosos, transportes ac-reos. indústria mecânica e dc mate-rial pesado e a formação de pessoaltécnico. Nas realizações deve ser in-olvida ainda a construção dc Brasília.O PLANO DE ESTABILIZAÇÃO

O Plano dc Metas íoi gerando umprocesso inflacionário que um Minis-tro da Fazenda de Kubitschek, LucasLopes, procurou frear com medidasfinanceiras contidas no chamado Pia-no dc Estabilização Monetária, quedevia funcionar de setembro de 5,9 adezembro dc 59. A mensagem presi-dencial que o encaminhava ao Con-gresso dizia, de inicio: "O esforço dcestabilização é perfeitamente compu-tivel com a execução do Programa deMetas. O esforço não pressupõe a cas-sação indiscriminada de investimen-tos. mas simplesmente o reajustamen-to do total de investimentos progra-mados ao nivel possibilitado pelos re-cursos reais da economia."

Na práiica o Plano dc Estabiliza-çáo esbarrou no Plano dc Metas, pro-vocundo forte reação nas áreas politi-cas. Dc tal maneira que acabou porficar na gaveta do Ministro da Fazen-da, e este sc demitiu.

O PRIMEIRO TRIENAL

Foi na noite de 31 de dezembrodc 1962 gue o Presidenle João Goulartanunciou à Nação o seu Plano Trie-nal de Desenvolvimento Econômico eSocial, para o período 03-66. Com acriação do Ministério do Planejamen-to institucionalizou-se a planificacãoda economia brasileira. Seu primeirotitular, o economista Celso Furtado,foi o principal responsável pelo Trie-nal. Contido em 300 páginas, preten-dia obter um crescimento de 30'o naprodução agrícola, 377 na indústria(10 .o em aço. veículos e transportes/,destacando a produção de energia elé-trica de 4.5 milhões dc KWA para 7,5milhões dc KWA. A renda per capitaque era de 323 dólares em 62 chega-ria, ao final do período de Goulart a363 dólares. A indústria nacional iriaconstribuir com mais dc 70'r dos bensdc capital de que necessitaria o pais.Previa-se a abolição de subsídios àimportação dc trigo e petróleo. Êsseplano não foi aplicado senão muitoparcialmente, primeiro porque entroulogo cm contradição com o populis-mo janguista e. depois, porque Gou-lart foi apcaáo do poder cm março de64, quando faltavam ainda um ano enove meses para completar o prazoconstitucional.

O TRIENAL-PAEGEm agosto de 64 o Governo Cas-

tclo Branco, pelas mãos de seu Minis-tro do Planejamento. Roberto Cam-pos. lança também seu Plano Trienal,para ir alé 66. visando a acelerar oritmo do desenvolvimento, garantirpelo combate à inflação um equilíbriodc preços: assegurar emprego prodttti-vo à mão-de-obra: atenuar os desni-veis econômicos regionais e corrigira tendência a deficits do balanço depagamento.

Advertia-se gue até os paises maiscapitalistas recorrem a, pelo menos.

um embrião dc planejamento, da mes-ma forma que os paises socialistasaceitam, em parte, o livre jogo depreços, "sendo que a proporção dasmisturas é que configura os regimeseconômicos.''

Rebatizado para PAEG tPlano deAção Econômica do Governo), previaa reforma agrária, com desapropria-ção para pagamento a. longo prato de"todas as terras consideradas necessá-rias á produção de alimentos, que nãoestivessem sendo utilizadas ou o fôs-sem para outros fins com rendimentosinferiores ás médias estabelecidas rc-gionalmenle."

O PLANO DECENALDepois dc afirmar que 1966 seria

o ano da consolidação dns pròvidên-cias adotadas pelo Governo nos seto-res econômico c social, o PresidenteCastelo Branco anunciava que um ou-tro plano o Decenal (66-67), já estavasendo elaborado pelo Epea (Escrito-rio de Pesquisas Aplicadas/. Seria oprimeiro no gênero da história dopaís.

Em março de 66 são oficialmenteinstalados os grupos de coordenaçãodo Plano Decenal. O seu primeirogrande objetivo é aumentar o grau deeficácia e racionalização da politicaeconômica, em bases qualitativas cquantitativas, disse na ocasião o Pre-sidente Castelo Branco, pouco depoisde haver o seu Ministro do Planeja-mento. Roberto Campos, afirmado queo Governo deixaria para o próximodecênio uma estratégia de desenvol-vimento. "A idéia do Governo é plan-Lar sementes a longo prazo, com a ji-nalidadc dc facilitar a tarefa dos seussucessores." E a Constituição de 67,em. boa parle, incorporou a nova cs-tralégiu, instilucionalizando-a.

TRIENAL E ESTRATÉGICO

Mas seu primeiro sucessor, o Ma-rechal Costa e Silva, não ficou presoaos rumos traçados pelo Plano De-cena!. Mais rie 100 técnicos, sob a co-ordenação não mais do EPEA masagora do IPEA (Instituto de Pcsqui-sas Econômicas Aplicadas/ elabora-ram uni diagnóstico próprio, do qualresultou, mais uma vez, um PlanoTrienal. logo a seguir englobado noEstratégico dc Desenvolvimento.

O Ministro Hélio Beltrão, ao apre-sentar o nôvo Plano, acentuava queos métodos para alcançar o desenvol-vimento com estabilidade seriam di-jcrentes dos usados pelo Governo pas-sado. pois o combate à inflação nãohavia logrado atingir os objetivos bá-sicos previstos Acrescentava q-uc oplanejamento iria agora se/-vir comosolução para a inquietação e o incon-formismo do povo brasileiro, e que,por propor reformas radicais, taiscomo a "revolução agrícola", iria rom-per com os interesses consolidados tiaprópria estrutura do país e com asrotinas cristalizadas, razão pela qualo projeto necessitaria fundamental-mente da solidariedade popular. Emnome da Arena, o Senador CarvalhoPinto elogiou o "desenvolvimento eco-nómico á base dos nossos -próprios re-cursos, sem se tornar instrumento deservidão internacional", e prometeutodos os esforços do Partido para queo Plano "não seja um simples do-cumento a engalanar os arquivos ofi-ciais."

Assim, de plano em plano, noafrontamento dialético de teorias erealidades, vai o Brasil definindo oscaminhos do seu futuro, em um pro-cesso que se acelerou fortemente nosúltimos tempos. Os problemas vão ad-quirindo nitidez c os remédios ficammais bem caracterizados.

Uma resolução do Conse-lho Monetário a ser divulga-da provavelmente hoje limi-t.ará o rendimento das letrasde câmbio a um máximo de32.25% ao ano ou 15r; aosemestre, segundo antecipouontem nos empresários fi-nanceiros o Ministro DelfimNeto.

O Ministro da Fazendadefendeu a necessidade denão deixar o sistema finan-celro ao sabor apenas do.sfatores da concorrência,anunciando a decisão decondicionar o mercado à po-litica dc estabilização mone-tária. Também a comissãodos intermediário."! flnancei-ros nestas operações será li-mitada. cabendo às correto-ras o máximo de 3',' n.o anoou 1,53 ao semestre e àsdistribuidoras 0,25%.

LIMITES

Os empresários presentes,dirigentes da ADECIF e daAcrefi. que congregam res-pectivamente as financeirascio Rio e de São Paulo, pon-cieraram que a taxa de ju-ros se torna artificial ouIrreal quando não tem suafixação dependente apenasdos fatores do mercado, massim tabelada por ato oficial.

O Ministro contestou, noentanto, sustentando que"há fatores institucionaisque condicionam a forma-ção das taxas e podem serdevidamente controlados."

Disse, ainda, o MinistroDelfim Neto. que o Govêmonão admitiria que o impostodc renda que vem de ser fi-xado para as letras de c.àm-bio fosse transferido paraos mutuários dos empréstl-mos realizados com os re-cursos provenientes da ven-da das letras.

— O imposto recai sobreo rendimento e só quem delese beneficia, o comprador daletra, poderá ser responsa-

bilizado pelo pagamento. Oimposto, portanto, deveráser deduzido do rendimentoda letra.

AS VENDASAUMENTARÃO

O presidente em exercícioda ADECIF. prof. Teófilo dcAzeredo Santos, que repre-sentou a entidade no encon-tro ogm o Ministro da Ea-zenda, juntamente com osdiretores Belíni Cunha eCarlos Cairo, declarou queé previsível uma forte ele-vação da procura de letrasde câmbio neste trimestre,pelas seguintes razões prin-cipais: 1) foi solucionadodefinitivamente, e com cia-reza. o problema do impostode renda sobre as ietra.s; bifoi mantido o anonimato dosinvestidores, o que é uni po-deroso fator de colocaçãodas letras no mercado: 3ia letra de câmbio é o ti-tulo mais prestigiado e po-pular dentre os de rendafixa.

BANCOS TAMBÉM

Dirigentes de estabeleci-mentos bancários declara-'.•am ontem que os estabe-lecimentos bancários já es-tão sujeitos ao tabelamen-Lo de seus juros há algunsmeses, sendo limitada a 2%ao mes a taxa para as ope-rações de desconto até 60dia.s e a 2.2', ao mès a mé-dia de todas a.s operaçõesde empréstimo.

O banco que não atendera tais taxas, esclareceram,não recebe autorização paraabrir novas agências ou efe-tuar transferências, paraoperar no mercado de pra-zo médio, nem obtém defe-rimento de outras condiçõesindispensáveis ao seu fun-cionamento em concorrèn-cia com os demais.

Apenas promissórias entreparticulares

O professor Teófilo deAzeredo Sanlos esclareceuontem que somente as notaspromissórias e Ietra.s decâmbio representativas detransações entre partícula-res — pessoas físicas ou ju-rídicas — estão sujeitas aoregistro no Ministério daFazenda.

Estão dispensadas desseregistro aquelas emitidascm favor rie instituições fi-nanceiras — bancos comer-ciais, empresas de crédito efinanciamento, sociedades decrédito imobiliário, bancosde investimento, corretorase distribuidoras. A medidavisa a reprimir o mercadoparalelo, mas n.s autoridadesnáo pretendem impor im-postos ou novas taxas a ês-tes títulos.

OUTRAS DISPENSAS

Di>se o professor TeófiloAzeredo que sugeriu as au-toridades, tendo obtido boareceptividade, que sejamexcluídos da exigência deregistro os titulos com as se-guintes características:

1. os que resultarem dacompra e venda de imóveis,desde que averbados em car-tório — pois está determina-do. inequivocamente, o mo-tlvo da emissão do titulo,sendo bastante que o.s car-tórios remetessem ao Minis-tério da Fazenda a relaçãodc tais papéis;

tem registro2, os que estejam em co-

branca ou já descontados;3. os que representarem

legitimas transações comer-ciais.

DECRETO SERÁREGULAMENTADO

O Ministro Hélio Beltrãorevelou ontem que a exi-gència de registro de notaspromissórias e letras decâmbio não criou nenhumnôvo imposto nem terá ca-ráter geral.

- Seu único objetivo —disse — é permitir que se-jam controladas as opera-ções atualmente feitas dcforma clandestina. Conse-qtientemente, a exigêncianão se aplicará às operaçõesnormais de promissórias vin-culadas a vendas e presta-cões. nem atingirá aquelesque exercem atividades le-gais, abertas ao fisco. A ma-teria, entretanto, será regu-lamentada nos próximosdias.

PREÇOS

Quanto á portaria daSunab. determinando quesejam revelados ao consu-midor os preços de custo evenda cios artigos, esclare-ceu o Ministro do Planeja-mento que a medida tam-bém não tem caráter gerale sc aplicará somente às ci-dades de mais de 200 milhabitantes.

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IP 1.° Cad.. Jornal do Brasil, torça -feira. M-1-6Í)

AVISOS RELIGIOSOS

Ao Menino Jesusde Praga

Agracio.o <*•'-.a aksnooda par_Isoi

LAURA

A N. S. da CabeçaAç-s;doco Í>ipo:c-n!i';fÍiT.e graça e

peco quo pcí abençôí.

ANNA AZEVEDO

Ação de graçasAò Menino Jesus de Praga graça

l!cr.nçad£.A.L.R.

Ào PoderosoAlenino Jesus

c!e FragaAgradeço -1 graça alcançada.

JONAS DOS SANTOS

Sio Judas TadeuAcy.-ccco duas tiroças alcançadas.

OSWALDO

Ao GloriosoSanío Antônio

Agradeço a gr,.ca recebida.

MARINA

Enchentearrasano Sid

rórto \Icj-tc i Sucursal) —Quinze famílias flageladas, 15moradias arrastadas o milharesrir hectares dc plantações demilho destruídas são. até ago-ra. cs prejuízos causados pelaelevação das águas do rio Uru-guai. na fronteira com a Ar-gen;ina. numa faixa de 200 qui-lòmetros entre os Municípiosde São Xavier e Três Passos.

Dos outros municípios situa-dos ao norte e ao sul dessaregião ainda não se tem no-lícias precisas sobre os danoscausados pela enchente, a nãoser a comunicação do prefenorie Vicente Dutra ao Governa-rior Peracchi Barcelos, segun-do a qual a elevação de váriosrios tributários do rio Uruguaideixou a cidade isolada.

INFORMAÇÃO DIFÍCIL

O mau estado da rede tele-fònica toma difícil as comu-nicações dos municípios ria re-gião do rio Uruguai com Pôr-to Alegre, ma.s sabe-se que emPorto Lucena. Alecrim e Hori-zontina muitas famílias foramsalvas pela presteza com queagiram destacamentos dos Fu-zileiros Navais.

O rio Uruguai vinha subiu-rio nas últimas semanas cmconseqüências de fortes chu-ias. e, ria madrugada de se:.-ta-feira até ao meio-dia de sa-bado. chegou a atingir 1(1 me-tres acima de seu nivel nor-mal. A punir de sábado à tar-(ir voltou a baixar, embora ain-ria permane_es.se seis metrosacima do leito.

Calor passaem Fortaleza

DEPOIS DA TEMPESTADE

A 5, SebastiãoAor.-dcvO orande graça e peço

que nos proteja,

ANNA AZEVEDO

de 30 graus

Ao Menino Jesusde Praça

%j

E ier na mente agradecido

HUMBERTO BRANCO

Menino Jesusde Praga

Agradeço a grande graça recebien.

HÉtIA

Fortaleza i Correspondeu-tei - Cem temperaturas, cmalguns dias, suneriores a 30graus, Fortaleza enfrentauma fase de intenso calor, ediversos casos de desidrata-ção foram atendidos neioDepartamento Estadual' daCriança.

Os funcionários do Pala-cio da Luz aproveitaram amotivação para presentearo Governador Plácido Caste-lc. que aniversariou no sá-bado. com uma arando ge-ladeira, porque a sua eramuito velha. O Governadorja inaugurou a nova. ma.snão quis se desfazer da ve-lha. que mandou para suacasa em Isruapé, a* 30 qui-lòmetros de Fortaleza, paraonde vai todos os sábados.

FERNANDO LÁZARO FREIRE|7 ° DIA)

El__ Monteiro So_r_; I Freire e Mno3. M.n.o.l L. Fre're,esposa e filhos, Marcellina L. Soura Breves, esposo _filhos, Álvaro L. Freire, Nilza S. e Silva e filhos e ZlliaRibeiro P. Soares, agradecem as monifeslaçces de pe-arrecebidas por ocasião do falecimento de seu inesquecível

esposo, pai. irmão, cunhado, lio e genro FERNANDO e convidamos demais paronles e amigos para a missa de 7." dia que mandamrelebrar em .ulragio de sua boníssima alma, amanhã, dia 15, ss11,00 hs., na Igreia de N. S. ria Conceição - Bo_ Morte a Rua doRo-.ário esquina da Av. Rio Branco. Antecipadamente agradecem aiodos oue comparecerem a ...e a»o de fé c-isi.i, ,'P

to

1Z L0URENÇ0 LACOMBE(MISSA DE 7.° DIA)

Marielta Fonseca Lacombe, Murillo Fonsecade Souza Telles e Família, Carlos Gooda La-combe e Família, Fernando Lacombe e Famí-lia e Guiomar Cotrim Lacombe agradecem

sensibilizados os manifestações de pesar recebidaspelo falecimento de LUIZ LOURENCO LACOMBE e con-vidam para a Missa de 7.° dia que fazem rezar 3a.-feira, dia 14. as 10,00 horas, no Altar Mór da Igrejade N. S. do Carmo, na Praça 15 de Novembro. Agra-decorri antecipadamente e rogam que se abstenhamde pêsames após a cerimonia religiosa. (P

I

â

(FALECIMENTO E MISSA DE 7.° DIA)

Família Raposo, cumpre o doloroso de-ver de comunicar o falecimento de suafilha e irmã, ocorrido em 10 p. p. e con-

vida parentes e amigos para assistirem a missade 7.° dia que será celebrada na Catedral Me-íropolitana, na Pça. XV no altor-mor às 8,30 dodia 16 do corrente.

Maria José Rodrigues Dantas(FALECIMENTO)

Camilo Rodrigues Dantas, senhora e filhos,Aluno Rodrigues Dantas, senhora e filhos,Irene Dantas de Paula Fonseca, Almir Ro-drigues Danlas, senhora e filhos, comunicam

íento de sua mãe, sogra e avo MARIA JOSÉRODRIGUES DANTAS (Zeca) e convidam para o seusepultamento, saindo o féretro de sua residência, aRua Visconde de Santa Isabel, 415, às 13 horas, parao Cemitério de São Francisco Xavier (Caju). (0029

\__\___mg_\

o falec

Senador Rui Soares PalmeiraA Federação dos Plantadores de Cana doBrasil convida os fornecedores de cana, ami-gos e parentes do Senedor RUI SOARES PAL-MEIRA, seu sócio-tundedor, a assistirem a

Missa de 30.° dia, que em sufrágio de sua alma farárealizar no Altar-A/.or da Igreja Nossa Senhora do Car-mo, a Rua Primeiro de Março, as 11 horas do próximodia 16, quinta-feira. (P

R?

O Acroclube de Nova Iguaçu sofreu, com o temporal, um prejuízo calculado em NCrS 200 mil

Deíesa Civil nào sabia atéontem que temporal destruiuo Aeroclube de Nova feuacu

Niterói (Sucursal) — A Comissão Permanentede Defesa Civil, que substitui a Secretaria Extraor-dinária de Deíesa Civil, ern fase de extinção, desço-nhecia até ontem os estragos que chuva e vento pro-vocaram, no domingo, em Nova Iguaçu, destruindoparcialmente o seu aeroclube.

O diretor daquela Comissão. Sr. Hílfon Vargas,reclamou das dificuldades que tem para se comu-nicar, de Niterói, com o resto do Estado. Apontandoesta razão, aquele funcionai io confirmou que, até en-tão, nenhuma providência havia sido tomada pelaComissão.

Prejuízo de NCr$ 1 milhãoe trânsito congestionadosão o saldo de dois incêndios

OS JORNAIS

Cs danos causados em NovaIguaçu chegaram ao cr nheci-mento dos membros cia Ccmls-são Permanente de Defesa Ci-vil através dos jornais, embu-rn o Sr. Hil ton Vargas tenhadito quo o flagelo já havia si-do previsto. Explicou que a Co-mi.são fêz. na área cio aero-clube, uma série (ie vistorias,cheg-ando á conclusão de que asenchentes somente seriam evi-tadas com a dragagem do rioBota.

O Sr. Hilton Vargas não sou-be informar se o ex-Secretâ-rio de Defesa Civil, Sr. Edgardcie Almeida, providenciara adragagem do rio Bota, solici-tando a obra ao DNOS. Comoo aeroclube vem impondoobstáculos aos reparos necessã-rios. já que não quer perderuma porção cie sua área. asobras cie segurança vem sendoadiadas.

AMEAÇA

O vice-presidente dj a.ro-clube de Nova Iguaçu. Sr. Ro-berlo Caries Viana Alves, dis-se que pesa a ameaça de te-cliamento sobre a entidade, de-pais (io temporal que. no do-mingo, destruiu oito dos seusaviões e causou prejuízos ciemoina icalculados cm NCr$200 mili a seus hangares.

O .informante disse que doisPipper que estavam na pistaforam atirados á distância e fi-caram seriamente avariados.

O hangar do aeroclube ficoucompletamente destelhado e,quando mais forte era o tem-pcral. seis aviões — Pipp.r aPaulistinha — feram atiradosuns contra o.s outros, sofrendotambém pesadas avarias.

O presidente do aêrcTube,S.\ Wilson Geraldo Beto. já co-municeu o ocorrido ao DAC e.aguarda que peritos militaresfaçam o levantamento dos pre-j u í z o s . acreclitando-ic que,intimo ppós ..or desánterdltadop_'as autoridades, não volte a.liM.cicnar por falta de condi-ções.

O exame para piloto a queseriam submetidos, hoje. 20 daseus alunos, foi transferido ri-nr tlie.

BAIXADA

Inform cu-se que na Baixa-da Fluminense as chuvas e 03vemos não trouxeram maioresconseqüências, a r.ão ser 1inundação de várias ruas e otranabordomento cie riacnos erie . Ruas de Nova Iguaçu.Bsifori Rcxo, São Jcão de Mc-ri.., Niió.-..;.s e outras lo i._..n-ci. -. porém, f caram ir.tranritá-ve . e isso i:r*. -.::u.' durantenv.*.i;as haras, a oireulação cieveicules. Ban alguns casos,t-.-.as condições se mantiveramate a ma nhã tíe entem.

G:\i_-__ie número cie vilas rmar cípics da Baixaria ficou àse¦..*'¦.ai, só ontem tando volta-cia a energia elétrica. Segundoa policia, náo se i-egiv__*__ra_nmanes.

Vestibular das escolasmédicas paulistas leraparte prática no dia 19

São Paulo (Sucursal) — O vestibular unificadodo Centro de Seleção de Candidatos às Escolas Medi-cas. (Cescem). prosseguirá no dia 19. com o.s examespráticos de Física, Biologia e Química, na CidadeUniversitária, dos quais participarão apenas 1425classificados dos 8 450 estudantes inscritos.

Os candidatos aprovados nas provas teóricasdisputarão as 1500 vagas existentes nas 21 faculda-

des integradas no Cescem. O estudante que fizer maiornúmero de pontos poderá escolher o curso pretendidodentro das opções que colocou na ficha de inscriçãoaos exames vestibulares.MINAS

Ilelo Horizonte fSucursall —A Faculdade de Ciências Eco-nómcas da UFMG. porqueclassi ficou em sua primeiraprova eliminatória menos can-didntos quo o número cie vagas,resolveu abrir um segundo ves-tlbular no dia 2.V

Da- 632 candidatos que com-pareceram à prova dc Materna-tica só 114 lo-naram aprovação,enquanto a.s vagas são 130.

Segundo o diretor cia Fa-cuidado cio Ciências Econômi-cas. professor Rodolfo Bhering.o "que motivou a reprovação cmmassa foi o b-iixo nivel apre-sentado pelos candidatos destea na."

O número cie vagas do sc-gundo concurso somente seráestabelecido depois do resulta-

do do primeiro. Mas a.s inseri-ções estarão sbertas no períodode 16 a 23 de janeiro. A taxaserá a mesma do primeiro exa-me —- NCrS 40.00 — e as pro-vas serão de Matemática. Por-tuguàs, História do Brasil eFrancês ou Inglês.CEARA

Fortaleza (Correspondente)— Todos os candidatos á Fa-culdade Estadual de Veteriná-ria terão dc se submeter a umexame psiquiátrico, que é exigi-do pela primeira voz na his.ó-ria educacional do Ceará, paraadmissão numa escola.

Uma nota divulgada ontempelo Serviço de Imprensa tíoPalácio dá conta de que os can-dida tos terão dc submeter-setambém a exames de sanidadefísica, numa clinica especiali-zada.

HUMBERTO VICENTE VIANNA(FAIECIMENTOI

Helena Moniz Vianna, Antônio Moniz Vianna e senhora,Gilberto Moniz Vianno c senhora, Huao Moniz Vianna esenhora, Ely Azeredo ç senhora, as famílias VicenteVianna e Moniz de Aragüo, participam o falecimento doDS. HUMBERTO VICENTE VIANNA. ocorrido onlim, •

> .rentes e amigos par? o seu sepultamento a rcaliz:r-j»letra, às 17 hor*-,, saindo o féretro cia capela Real Gran-

deza 3, no Cemitério de Sao João Batista, pera <_ mesma Necró-poie. (p

convidaml>oie_ tér.

Dois incêndios — um dc madrugada, em trêsprédios na Praça Tiradentes, e outro de manhã, noprincípio da Avenida Rio Branco — ocorreram on-tem no Rio. O primeiro ocasionou um prejuízo deNCrS 1 milhão, e o segundo provocou o congestiona-mento do tráfego.

Na Praça Tiradentes o fogo — proposital, ouprovocado por curto-circuito — destruiu completa-mente dois restaurantes, uma oficina de prótese den-taria, uma escola de datilografia, uma hospedaria,uma fábrica de molduras, um estúdio fotográfico euma joalhevia, que funcionavam nos prédios nume-ros 83. 85 e 87.O PRINCIPIO

Um empregado co Restau-rante R.ex. Sr. Álvaro Correia,foi o primeiro a notar o hicèn-dio. na Praça Tiradent.es, aos30 mim-itos de or.tam.

— Tudo aconteceu muito cie-pressa. Os bcmbeíros chegaramlogo e atacaram o laço, mas ascasas, muito aa-Jt-igas e commuita madeira, feram consti-midas peio togo rapidamente.

file acredita que o Incêndiocomeçou no número 35, numacias saia-, sobre o restaurante.Mas a Sra. Sebas-t ar.a Dua, te,a única pessoa que fiocu feri-da, ..em outra versão: "o fogofoi poeto." .Sla dormia no so-braço do número 85 e foi açor-dada c-m o fogo lhe queiman-do as pernas. Contou qua viu,domingo de manhã, algiins pe-dares d? c.lc-pa queimada io-gados na escada do prédio.

O perito Ce.ias c - Ci vt.raGe -, que íoi fizer o _ev-a*._.__-mu;o das prejuizes, concorda,em parte com o que disa o Sr.Álvaro Correia, mas acha'¦muito dii.il estabelecer comexa... .-'.ão a causa do incêndio,perque só restam carvão e cin-za onde provavelmente o togoteve inicio, no prédio 8õ."

O trecho inicial da Ave-mclaR:o Branco e a.s Ruas DemGerardo e São Ben. o ficaram_o.almen.te congestionadas cu-lem pela manhã, em cansa-qüência de um principio de in-cénd.o na loja da.s MerceariasNacionais, na A v e n i ci a RioBranco, 7.

O incêndio, que irrompeu àsaiiljtn, às 9 horas já eneiva de-beiado. Alguma, mercadoriasforam queimadas, mas o pre-juizo r.ão chegou a ser grande.Os bombeiros acred-i.am que ofogo tenha sido provocado pelaexistência de material cie fa-cl combustão aglomerado emum depósito muito pequeno,entre o primeiro e o sege ndoandar no prédio.

O isolamento da área prox;-ma ao incêndio exigiu a inter-diíão de metade da pi.sta tiaAvenida Rio Branco, o queprovocou o congeaticiia-mentoda trânsito. Mui;:..; linhas decoletivos mudarem _.:u percur.so habitual, pa_.ar.do a u.ili-zar-.se cia Avenida MarechalFloriano onde o tráfego, comoconseqüèn. a. dese nvolvôu-sevagfai-osamesiite. Os veículosque vinham pela Aver.i:'.a Ro-drgue.s Alves entravam pelasRuas Sacadura Cabral e Ca-me ri r.o.

Fogo destrói 16 andaresde edifício em S. Paulo

Sãu Paulo 'Sucursal) — Umprejuízo calculado em mais deNCrS 5 milhões foi o saido doincêndio que começou ás Ulli4,'mi de ontem e em menos deuma hora destruiu 16 andaresdo edifício da torre da Televi-são Record, na Avenida Pau-lista. A emissora, entretanto,náo foi atingida.

Segundo o garaglsta HilárioFeldeman, o incêndio começouno 6." andar: com mais qua-tro colegas éle subiu para apa-gar o fogo com extintores, mas.quando viram sua proporção,desceram c alertaram o zela-dor do predio. Sr. João Gar-dino. que chamou o Corpo deBombeiros.

O COMBATE

Alais de 80 bombeiros só che-garam ao local à.s 7hl5m, comduas escadas Magiras e seiscaminhoes-lanques com auto-bombas. Devido à falta de águaforam chamados os carres-tan-quês do Departamento de Águae Esgotos.

A origem c o local onde oincêndio sc iniciou aincia sãodúvidas para os bombeiros, poisexistem várias versões. Umadelas c que o fogo foi provo-cado por uma ponta dc cigar-ro atirada por um dos cincofuncionários do serviço de lim-peza do prédio. A outra é a dogaraglsta Hilário, c n té-la co-mo verdadeira a causa foi umcurto-circuito. Exi.-,te ainciauma outra, segundo a qual ofogo teria começado em umlaboratório dc fisioterapia, queexiste no 7." andar.

A torre da Televisão Record,e o transmissor da emissora,estão no último andar do edi-fício. e náo foram atingidos.Ontem ao meio-dia o Canal 7entrou no ar com a sua pro-gramação normal.

O coronel Paulo Marques, doCorpo de Bombeiros, dis.se queéste "foi um dos piores incén-dio que já vi. pois um prédiodc 20 andares teve 1G andaresdestruídos pelas chamas cmmenos de uma hora."

Explosão na fábrica doExército em Bonsucessoqueima Quatro operários

Quatro operários ficaram feridos — um grave-mente — em explosão ocorrida ontem à tarde naseção de petardos da fábrica militar de Bonsucesso,na Avenida Almirante Frontin, 628.

É a segunda vez em um més que ocorrem expio-sões naquela fábrica do Exército. Pouco depois doNatal ocorreu acidente de menor gravidade na seçãode granadas.AS VÍTIMAS

A Sra. Rcp.ina Teixeira cieS- usa foi a mais atuiaicla pelaexplosão, ficando inte* nada noHo >:;al Sou---. Aguiar ram(jueimuailra.-- eP-neraliz.id-.s de1.". :i;> e 3." graus. Dana Re-gina é casada r mora na RuaCaaild-a Rodrigues, 61

Também ficaram feridos o.soperários Jorge Vicente da Sil-

va. de 17 anos. residente naRua Janeri, 200, em Caxias:Wilds Lc cindo, casado, cie 39ano . morador na Rua Olivei-1 vi. 203, em Bonsucesso: e Ma-ria Lusia Fnit.ácio Almeida, de11) anes. que reside na pró-pria Avenidfl Almirante Fren-lin. no n." 44. Todos se reti-raiam após medicados no Sou-sa Aguiar cc;n queimadurasnos braças e nas pernas.

Soviética e brasileira sãoincluídas na relação (ias12 mulheres mais elegantes

Nova Iorque (UPI-JB) — Máia Plissetskaia, pri-meira bailarina do Teatro Bolsboi de Moscou, queveste na Casa Dior, foi incluída na lista das 12 mu-lheres mais imaginativas em elegância, sendo a pri-meira vez que uma russa figura entre as eleitas,nos 28 anes de história do concurso.

A brasileira Granam Mattisson (Perla Lucena),que reside em Paris e Nova Iorque, cujo marido é fi-nancista internacional, foi inciuida na relação dasmais elegantes na tradição clássica. Eleonor Lámbert,organizadora do concurso, informou que a escolha foibaseada nos votos de 2 500 costureiros, cronistas so-ciais e altas personalidades do mundo da moda.ALTERAÇÕES

Além de duas categorias, olc-Saneia clássica e imaginação,a lista deste ano permitiu ainclusão dc homens, dentro dare'---'',o cie casais mais elc-gantes.

.a Alfred Bloomingdale.que reside em Beverly Hills. naCalifórnia, encabeça a lista deelegância clássica, enquanto aSra Wyatt Cooper — GlóriaVaklerbilt quando solteira —de Nova Iorque, é a primeirana lista dc originalidade Seumarido, redator e diretor detelevisão, é o primeiro na listamasculina, o que assegura aocas 1 Cooper o titulo de maiselegante do mundoAS CLÁSSICAS

A.s mais elegantes na tradi-ção clássica são:

Sra Alfreci BloomingdaleReside em Bervcly Hills. naCalifórnia Veste na CasaChristian Dior de Paris ou naCa=a Jax da Califórnia.

A Sra. Charles Engelhard Jr.Reside cm Nova Iorque e Joa-nesburgo, na África do Sul Omarido é magnata, de metaispreciosos e ,iá figurou em listasanteriores Veste-se em costu-reiros de Paris ou na CasaMaiboucher de Nova Iorque.

Sra. Charles Revlon. resi-dente em Nova Iorque O ma-rido é proprietário da empresacie cosméticos Revlon Veste-se com o costureiro Norman.Morell, dc Nova Iorque

Princesa Ira FurstcnbergMora na Itália Usa geral-mente criações de Yves St.Laurent

Sra Graham Mattison. bra-sileira — nascida Perla Luca-iu — reside alternadamenteem Paris c Nova Iorque Mu-lher de um financista interna-ci_.i_.a_, veste geralmente comcostureiros de Paris

Sra Gi'nni Uzielli — AnneFord quando solteira Resideem Nova Icrque Já apareceuoutras vives na lista Vestecom costureiros franceses eamericanas.

Sra. Vicem Minelli. Resideem Beverly Hills. Califórnia. Omarido é diretor de cinema.Veste-se principalmente cemDonald Broolc.s, em Nova Ior-que e James Galanos. em LosAngeles.

Sra. Harilaos Theodoraco-pontos. .«íora em Nova Iorque eAtenas. Quando solteira eramodelo, com o nome de BetsyPickering. Apareceu anterior-mente na lista. Veste-se comGalanos. Norell ou Chanel.

Marquesa Carol de Porta go.de Nova Iorque. Veste-se comChristian Dicr.

Sra. Liberman Savi't. residen-te em N"..vn Icrque.

Duquesa de Cadaval. Mora

nil Paus e Sintra, Portugal.Veste-se na casa do costureiroitaliano Valentino.

Sra. Ahmed Benhima, mu-lher cio Embaixador da Marro-cos nas Nações Unidas. Emroupas ocidentais prefere geral-mente as criações de Dior.PELA IMAGINAÇÃO

A.s 12 escolhidas para a lis-ta de imaginarão, originalida-de e criatividade são as seguin-tes:

Sra. Vyatt Cooper, que foiuma das primeiras figuras dasociedade a usar mini-saia eagora prefere a maxi saia. Cir-o. -a freqüentemente com o ma-

ando o casal roupas pa-reciclas.

__.lliou Gould i BarbraStreisandi. cantora e atriz. Ves-te-se atualmente cem o costu-reiro Arnold Scaa-ú.

Sra. Maria Bernoscn, de Pa-ris. Deseniu cia mesmo suasroupas, seguindo exemplo daavó. Elsa Schiapareiii.

Sra. Ahmet Ertegun, residen-te em Nova Iorque. O maridoé proprietário da Atlantic Re-coreis. Veste-se cem cs costu-reiros cie Paris e Nova Iorque.

Sra. William Rayer, tambémele Neva Iorque, amiga intimada Sra. Ertegun. Vestem-se nasmesmas casas.

Baronesa Pli-ilippe cie Roths-ciiilcl, cie Patis. Usa principal-mente modelos dc Yves St.-Laurent.

Sr." Thomas Ke-moner, ri«Nova Iorque. Editora cie medasda revi-;... llarper'; Ba.aar.Compra nos costureiros cie Pa-ris e Nova Icrque.

Sr.;l Rrnny Salt__ma_., cie No-va Iorque. Trabalha como uo-ordenadora cie modas da tele-viíão.

Dina Cairoll. cantora.Máia Prssf rskak., primeira

bailarina cie Bai.-ho: de Mos-cou.

Marisol Escobar, escultora.Sr." R,c..i:. Butier. tle Neva

Iorque. Ditctora ela revistaVogue. Comera cm costureirosfrenco-es e ame*.icanos.O.-' ELEGANTES

A relação cio., lí homens maiselegantes inclui, além d; WyattCooper, Bill Bi-as-s, ca NovaIorque, que ia/, roupas paiahomens e mulheres; o Princi-pc Philip, D.:que cie Elimbur-go, marido da Rainha Elisabe-te; Patrick, Conde de Lichfield,cia nobaeza biilániva: GeorueHannlton, ator; Hubert. cie Gi-vc-nchy, costureiro de Paris;George Wiener, cie Filadélfia;Ce_*il Bcaton, eicriíor e foto-grafo inglês; Jean Claude K:i-ly. francos, ran-;cfio m-.-nt-.aldc esqui; Conde Rudolf o Crespi,da .- ciedade de Roma: BaráoAl'x..s de Rcáe, ce Paris «Bernard La vin, cia França.

INFS suspende o peão pela¦J 'Hl ate que umao tormule

nova poli tica de pessoa JO secretário-executivo de Pessoal do INPS, Sr.

Jamal Chaloub. informou ontem que o Instituto rc-solveu suspender o plano de opção pelo regime daCLT, que seria oferecido este ano aos seus funciona-rios, para aguardar que a União formule sua novapolítica de pessoal.

Explicou o Sr. Jamal Chaloub que o.s estudos fei-tos por sua Secretaria vão ser encaminhados aoDASP, que poderá aproveitá-los na formulação de umplano geral para os servidores civis. O Sr. Jamal Cha-loub disse ainda quo o prazo para pedido de licençaespecial para funcionários do INPS será encerradoesta semana.SOLUÇÃO ADIADA

.-. opção pela CLT só seriaoferecida a funcionários queocupassem cargos car ntes demá.)-(..-abra. o que ficaria acritério do Sr Jamal Chaloub.O plana foi bastante criticadonão só pelas entidades de cias-se como também por algumasautoridades trabalhistas, que oacusaram de discriminatório,pois a opção nã.o seria ofereci-da a tecles

O.-, funcienários que conse-guissem ser vincule rios ao rc-gime da CLT teriam canta-gens salariais, pois passariamdc seis horas e meia para oitohoras de trabalho por dia,além de terem direita a 13."salário e todas as vantagensasseguradas peia CLT O sala-rio do nivel mais baixo seriacie NCrs -.'üO.OO e a tabela dcvencimentos definitiva, segun-cio o Sr Jamal Chaloub. nãofoi aprovada pela Comissão deCoordenação Geral do INP3,que sugeriu estudos mais apro-fundados sobre o assunto.

Explicou n secretário exe-cutivo cia pessoal que o planode opção pela CLT foi sustadopor deliberação espontânea do

INPS. Assim, desmentiu as no-ticias que davam o plano co-mo vetado anteriormente porautoridades do Ministério doTrabalho, que o consideraram,ai,-in dc discriminatório, bas-tante oneroso para um Institu-to que náo consegue prestarbca assistência medica a seuscontribuintes, devido a proble-mas financeiros

O Sr Jantai Chaloub divul-gou. lambem, a li.-i: de cargosocupados por funcionários quepoderão solicitar licença espe-ciai (que permite ao servidoralaste -se com 50'. cios venci-mentesi Até o final desia sc-mana. essa licença poderá sersolicitada. Os cargos são os se-guintes: redator, revisar, lie-nico auxiliar de mecanização,professor cie ensino primário esecundário, bibliotecário, do-comentarista, desenhista e tec-nico de mecanização

Infcnnou éle que ainda nes-fa semana ira propor que sc-jam incluídos nasça lista oifuncienários que desempenhama função de centador Revê-lou. finalmente, que náo exi.siaestimativa paia o número riepedidos de licença especial,mas acha que não sar; grani:..

ALEGRfNA AZULAY BEH0LIEL(FALECIMENTO)

Samuel Elis Azulay Benoliel, esposa e filhos,Jom Tob Azulay Benoliel e esposa cumprem odoloroso dever de comunicar o falecimento desua querida mãe, sogra e avó Alegrina AzulayDenoliel, convidando parentes e amigos paraseu sepultamento, hoje, tèrca-feira, às 16 ho-ras, no Cemitério Comunal Israelita, no Caju.Pede-se dispensa de flores.

Jornal do Bra.sil. terça-feira, 14-1-69. 1° Cad. — 19

catu obteve vitoria naProva Especial passandoentre dois competidores

Icatu obteve a quinta vitória sucessiva de suacampanha, domingo, no prado da Gávea, derrotandocom facilidade a Amasis; Tajar e Galaripo, depois decorrer até a entrada da reta em terceiro, quando foilançado entre dois dos adversários.

lia eliminatória de potros — sexto do progra-ma _ Cumberland. filho de Mehdi e União, tomoua ponta desde o inicio e não mais se deixou alcan-çar, apesar dos esforços de Bonfri e Apagador na•reta de chegada.

1.» PAREO — 2 300 metros — Pista: AP — Prêmio: NCrS 3 500,00

Kg NCrS Dupla NCrS

l.oioatu. G. Meneses 60 0,17 12 0,15

2.» Anwslí. F. Escoves 57 0 19 13 0,43

3." T-tm: J. Borjr. ^ 0A> 14 °-4^

« Galaripo H. Vasconcelos 55 0.61 23 0.60

34 1,11

Náo correu: Knrrlto.Diferenças- Vários corpos e 1 corpo. Tempo: 2'24 . Vencedor (1.

NCrS 0 17. Dupla (12) 0.15. Plncès: (1) 0.10 e (2) 0,10. Movimento do

parco- NCrS 40 555.00 ICATU — M. A. 4 anos. SP. Filiação: Makl e

Valeria. Proprietário: Hiu-ns São José e Expedictus. Treinador: Ernani

Freitas. Criador: Haras Silo José.

;.• PAREO — 1300 metros — Pista: AP — Prêmio: NCr? 2 500,00

1.» Blvettí, J. B. Paulielo 57 0.17 12 0.27

2.o Sempreall. H. Ferreira 53 2,sn 3 0,61

3.» Igarapava. J. Moita 53 0.2, 14 0.26

4_« Diraíala. S. SCllva 57 1,03 22 4,22

5.» Haca, J. Machado ^ °-34 2! °-92

6 o Cordialista, L. Correia 57 3,40 24 O.Jft

7." BOKina, F. Pereira F.o (») 57 '.03 33 7,31

44 1^90

(¦) Caiu na grande curva.Diferenças: 1V4 corpo e vários corpos. Tempo: l'22"3/5. Vencedor

(1) NCrS 0 17 Dupla (14) 0.26. Placês: (1) 0.17 e (7) 0.46. Movimentodo páreo: NCrS 69 059,00, ELVETTE — F. C. 4 anos, RGS. Filiaçáo:Elpenor e Dark Divette. Proprietário: Stud Nossa Senhora da Glória.Treinador: Antônio P. da. Silva. Criador: Haras do Arado.

».' PARES — 1 ROO metros — Pista: AP — Prêmio: NCr$ .1500,00

1.» Lara, H. Ferreira 5-1 0.28 12 0,272.o llusa. U. Meireles 54 O.'7 1;t ü-483." Tinana, D. Santos 52 0,28 14 0.454.0 Tepotv, J. Moita 50 0,73 22 1,00.¦_,• Vila Roca. P. Pinto 50 0.49 23 0,55fi.» Beverly, ,T. Barbosa 54 1,29 24 0,j37.» Jaldessn. J. Machado 54 0.61 33 2,48

34 0.6644 2.61

Diferenças: Vários corpos e vários corpos. Tempo: l'42"l/5. Vence-dor (2) NCrS 0.28. Dupla (12) 0,27. Placês: (2) 0.14 e (1) 0,14. Movi-mcnto do páreo: NCrS 76 021,00. LARA — F.C. 3 anos. SC. Filiação:HypocriW e Olguinha. Proprietário: Stud Vedete. Treinador: PlácidoF. Campos. Criador: Adolfo Shimalz.

4." PAREO — 1400 metros — Pista: AP — Prêmio: NCrS -.500.00

l.o Omarim. A. Machado 54 1,22 12 0,632.° Happy Autumn. G. Meneses 58 0,23 13 0,843.o Farjo O. F. Silva 54 1,20 14 0,174.» Irajá,' D, Neto 54 0.78 22 6.345.o Urbelo, J. Pinto 53 0,16 23 1.406." Hariolo. D. Santos 52 2.90 24 0,53T.o Mahatma, M. Silva 54 0.83 33 4,58

34 0,4244 0,86

Diferenças: '_. corpo e vnrios corpos. Tempo: l'29"l/5. Vencedor(4) NCrS 1,22. Dupla (13) 0,84. Placês: (4) 0,43 e (ll 0,17. Movimentotio páreo: NCrS 78 518,00. OMARIM — M.A. 4 anos. SP. Filiaçáo:Gabari e Hácia. Proprietário: Haras Jahu e Rio das Pedras. Treinador:E. P. Coutinho, Criador: Ha rna Jahu e Rio dns Pedras.

5." PAREO — 1600 meiros — Pista: AP — Prêmio: NCrS 3 300,00

1.» Jason, F. Esteves 56 0,24 ll 0,892.' Jando. G. Meneses 50 0.27 12 0,29tl.- Goiano, J. Brizola 56 0.22 13 0,594." Comodoro, J Pinto 56 0,2;' 14 0.415.0 Jálio, D. Santos 54 0,27 23 0,566." Ilotll, A. Machado 56 0,37 24 0 44

34 0',7044 1.20

Não correram: Capivari. Aconllis e Boai tona.Diferenças: Minima e vários corpos. Tempo: 1'43". Vencedor (2)

NCrS 0,24. Dupla (24) 0,44. Placês (2) 0,16 e (71 0,16. Movimento dopáreo: NCrS 61 251.00. JASON — M. C. 3 anos. RJ. Filiaçáo: Sancy eSunilslón. Proprietário: Eurico Salgado. Treinador: Felipe P. LavorCriador: Haras Vaie tia Boa Esperança.

6.' PAREO — I 000 meirus — Pista: AP — Prêmio: NCr$ 4 000,00

1.° Cumberland. J. Machado 54 0,37 11 1,442.o Bonfri. J. Podro F.o 54 0.34 12 0.413." Apagador, .]. Paulielo 54 1,61 13 0,424.o Zlg, L. Correia 54 0,66 14 .',_5' Executor. F. Esteves 54 0,58 22 1,276.0 Closslcus, J. Sousa 54 0,34 23 0,367." Beabá, J_ Brizola 54 1,23 24 0,66S.o Preferencial. J. Portilho 54 0,54 33 1,469.» Icarlan. .1 Borja 55 0 34 34 0,63

44 1,31Diferenças: Vários corpos e 2\_ corpos. Tempo. 1'03". Vencedor i4)

NCrS 0,37. Dupla (23) 0,36. Placês: (4) 0.21 e i3i 0,22. Movimento dopareô: NCrS 70 036.00. CUMBERLAND — M. C. 2 anos. PR. Filiaçáo:Mehdi e Unláo. Proprietário: Stud Questus Treinador Felipe P. La-vor. Criador: Haras Valente.

PedigreeCUMBERLAND — Masc. cast. — 1966 — Paraná

ABANANDO ORELHAS

BlflrKiíordBlenheim — - —

Malv.iMahamoud

GainsboroughMah Malva!

Mtmtaz Mahal

Black ServantBlue I_.fir_.spur I-

Blosson TimeElpis

SardtaaipaleFa.iK.il_k. D'Or

Luzeitrie

AsterusAstrophel ---

DoiúnaVagabond II

Town GuardWeíohowit*

Saiidarcque II

Salmon TroutKing Salmon

MalvaNave

Sir BerkeleyHazel

j Ecu D'Argent

Resultados dos ConcursosBôb de sete pontos

48 vencedores. Rateios: NCrS 672,68

Belting Duplo339 vencedores. Rateios: NCr$ 29,36

Apagador correu muito naestréia e agora será umaforça no páreo cle potros

Apagador, que deixou uma ótima impressão nopáreo de potros vencido por Cumberland, é uma da.síôrças da carreira eliminatória de sábado na Gávea,programa para 1 000 metros.

Para domingo, está prevista uma carreira de1 000 metros para potrancas, onde Iassy, filha cleCigal, é novamente o seu maior destaque, devendoagora confirmar o seu favoritismo da estréia. Outracarreira importante é a Prova Especial, em 1 000metros.INSCRIÇÕES

:<___m:?.-;:_-i::-.:X1l^ilc'.' :..-,¦::¦;¦;:-:¦::.¦/:¦.¦¦¦.:¦:¦.«»«-.-:•:¦¦ vXvt-w-t ¦:¦::-.;:-¦>_•¦:** ¦-:¦¦•¦¦ :.:.._.-ow ¦-.*¦....

Gabriel Meneses lançou Icatu entre Amasis e Tajar, para ganhar com facilidade na reta

TAJAR COMANDOU

Sábado — 1 — 1 000 — NCr*4 000.00 — Ben Ornar 55, ViceBoy 55, Beabá 55, Executor 55,Apagador 55 e Onch 55.

2 — 1.500 — NCrS '.'.500.00 —M Tornado 58. Lole 58. Imbró-gillto 58, Xenoso 58, Nimbus ex-Rubem K. 58, Petcogard 58,Ming 54, Fáz-io 54.

j 200 — NCr$ 2 500.00 — On-date, 58, Flora Caíttta 54, In-testa 54, Mia. CimdcreHa 54,Tgarirama 58 e Inédita 58.

_ 1 200 — NCiS 2 500,00 —Reverso 58, Inaty 54, Mazalo 58,Itabirito 54, Falcão 54, Iton 54,Al-tad 58 c Hali 58.

— 1.200 — NCrS 2 000,00 —

Xircl 58, Aió 5G, MaícoUla 56,Alagam» 58, Seu Ary 58, Riodo-ra 56, Boceta. 56, Estouro 58,Tabaran 58, Florüinha 56 e Gi-ron 58.

— 1 000 — NCrS 3 500,00 —Rubem K. 56, Brometo 56,Ch-ambertdn 56, Abdullah 56,Medel 56. Imir 56, Bar Man 56e leta 56.

— 1.300 — NCr$ 3 500,00 —Malya 56, Col-atina 56, Leda K-56, Nacota 56, Cadirly 56, Vor-sitz 56, Le vinte 56, Cida 56, Ne-netto 56, Nana Linda 56,Inhaúma 56 e La Fusta 56.

— 1 300 — NCrS 2 000,00 --Guarujá 57, Seu Nenè 55, Co-pag 54, A-rUsa-n 54, Guaporé 54,El Ciamcr 54, X-9 53. Tnrum54, Ailegretto 54, Vasligue 51,Dr. Didi 56, Thorium 57 eTown 54.

Domingo — 1 — 1 000 — -..NCrS 4 000,00 Nature 55, Ofla-ge 55. Boa Vista 55, Iassy 55,At.cmisada 55 e Tia U. 55.

2 _ i 300 — NrCS 3 500,00 —Solei du Malta sa, StyJe 58,Just New 58, Igaraçu 58, Ipu58, El Trovador 54. Bowillne 54e Imi-r 54.

;i — Prova Especial — 1 000NCrs 3 500,00 — Royal Fox

53, Soleil du Matin 51, Predj-oador 55. Tigre/. 59. Expo-67 56e índigo 60.

— 1 300 — NrCS 3 500.00Safara 54, Miss Simpatia 54.

Lefs Kis.5 54, Endylde 54, Üia54, Narrita 58, But.te 58, Inédi-ba 58 e Sacarina 58.

_ i 300 — NCrS 2 000.00Liza 58, Filhada 53, Belíiore

56, Tulinha 57, Flora Boneca54, Letlermaus 57, Marofias 57e Querença 58.

— 1 000 -- NCrS 2 500.00Fa_npado 57, Strong Love 57,

Hal-Gremitõ 57, Cliariol 57. Dr.Gustavo 57, Xixova 55, Halana-da 55, La Pcupée 55, Ioiô 57,Celeiro do Samba 57, Ke-Sá eBaden, 54.

_ 1 400 — NrCS 2 000.00 —Pacchouly 50, Laramie 57, Hus-sartin 52, Lorde Samba 53. Dr.Didi 48, Adelmo 53, Rastro 55,Haarup 49, Guinéu 53. Garupa53 e Mogador 52.

6 ____ i 300 — NCrS 3 500.00Nindiemie 56, Ccmbat. 56. El

Bambu 56, Fair Flávio 56, Ia-mém 56. Goiano 56, Jacinto 56,ThuiHterbalt 56, Iapi 56, Pala-din 56 e Jiu-Jitsu 56.

J. Pedro F.° monta em dois

páreos quinta-feira e eomAmarillo chance é gra ode

Tajar comandou as ações na primeira parte, seguido de Amasis e Icatu, por dentro

Indocile mostra grandes melhoras notrabalho de lm29s para 1

José Pedro Filho defendeu a montaria de Ama-rillo e Dedal para a noite cle quinta-feira, sendo quecom Amarillo reúne altas possibilidades de vitória.pelas últimas e excelentes atuações do seu conduzidoque é, inclusive, o favorito.

Outro piloto que possui montaria muito boa eDesidério Munoz. que vai dirigir apenas Beaurevers.mas pela boa forma que atravessa o castanho, essaoportunidade é bastante valiosa e compensa, semqualquer dúvida, a ausência nas demais competi-ções da reunião noturna.

par metros

7.' PAItEO — 1000 metros — IMsta: AP — Prêmio: NCrJ :i 500,00

1.» loia, H. Penido i6 0,21 11 1,042.» Combat, J. B.\flc_i 56 0,42 12 0.013.° Poníonelo, J. Pedro F.° 56 0,30 13 0.304- Mlraldo. F. Esteves 56 0,72 14 0.80S.o Iapi. ,). Silva 56 1.18 2r, 0,446." Nindiemie, O. Meneses 56 0.41 24 1,167.o flaiiüazal. D. Santos 54 1,20 33 0,43«.'Capeta. J. Piuilielo 56 2,92 :I4 0,479 o Reluz, R. Carmo 56 5,36 44 2,94

Nâo correu: Ke-Tão.Diferençai: Vnrios corpos e 1 corpo. Tempo: l'02"4/5. Vencedor (õ)

NCrS 0,21. Dupla (331 0,43. Plnct-s: (51 0,14 e <6i 0,19. Movimento dopftreo: NCrS 75 116,00. IOTA — M_ C. 3 anos, SP. Filiação: Cadi eChapa. Proprietário: Silvia N. G. N. Almeida Braun. Treinador: ArturAraújo. Criador: A. J. Peixoto de Castro Jr.

I." Happy Story. G. Meneses 56 0,32 ll 0ii62.0 Malya, R. Carmo 36 0,36 12 0,37..." Shirlei, J Portilho 56 1.72 13 l.oa4." CouraKC, B. Santos 56 0,51 14 0,34S.o Vorsltz, H. Ferreira 52 0.46 22 0,746." Iõ. P. Lima 56 1.28 23 2.047.0 Peti. A. Uns 54 4.42 24 0.388." Platéa. A. Machado 56 0.54 33 2,289.» Apa,

'.1. Brizola 56 0,69 34 1,32

10." Nambrózla, R. Penido 56 0.46 44 0,62Nfio correu Vanderiéa.Diferenças: Mínima e 2 corpos. Tempo: l'3"l/5. Vencedor (1) NCrs

0.32. Dupla (14) 0.34. Placcs: (li 0,17 e 19) 0.19. Movimento do páreo:NCr$ 79 091.00. HAPPY STORY — F. C. 3 anos, SP. Fillaçfio: Mat deCocngne e Stormocloud. Proprietário: Hélio P. dc Freitas. Treinador:Raclne A. Barbosa. Criiulor: Haras Guanabara.

MOVIMENTO DAS APOSTAS NCrS 555 336,00CONCLUSOS NCrí 66 106,13

T O T A NCrS 621302 13

Indocile, que estocou há quin-ze dias obtendo apenas umaregular segunda colocação, me-lliorou muito após sua primei-ra exibição na Gávea, tandotrabalhado muito bem sob a cli-reção de Francisco Esteves,1 400 em lm29s, com ótima li-nal.

Trabalho expressivo íoi o deOurupá que retornou tambémhá quinze dias. faltando aguer-rlmento, após um longo inter-valo e agora, passando 1400em Im32s2 5, mostrou que es-tá quase na conta. Hali. comseu jóquei habitual da.s mati-nais, J. Brizola, foi exercita-do em 1 200 para Iml7s3 5. re-velando grande evolução no seuestado de treinamento.GURUPA

Gurupá - L. Acuna —1 400em lm 32s 2 5.

Jatobá — P Esteies - 1 300em lm 27s

Jataubá D Munoz --1 000 em lm Olis

Horla — J. Pinto — 1 500em 1 m 48s

Ha limo - .1em 1 m 3t!s 1 ã

Falstalf — Pem lm 40s

Ilivitatlon —1 200 em lm 18s,

Pabico — D Santos — 1em 1 m 07s.

Bonitona — R. Carmo1 400 em 1 ni36sl,5.MAZALO

Mazalo -em lm 17s.índigoem lm30s

Guadalquevir — I. Sousa —1 300 em lm29sl 5.

II Perujino — P. Pereira P.1 400 em lm35s.

Maronas — H. Vasconcelos1 300 em lm28s.

Patchouly — F. Ccnceição1 400 em lm33sl'5.

Taavup — J. Brizola — 1 400em lm. 35s

Marinho

000

200

400Siiva - 1

Alves - 1 500

J. Sousa —

000

J Santos — 1 200

F. Esteves — 1 400

Escatoleta — J_1 200 em Im21s2'5.INDOCILE

Indocile — F. Esteves1 400 em lm 29s

Inédita -- I. Sousa — 1em Im04s4 5.

Geiser — P. Alves — 1em lm 19s2 5.

Toscana — S. M. Cruz —1 100 em lm 13s — s errada.

Paladium — D. Santos —1 200 em l:nl9s.

Irish Song — S França —000 em lm 03s3 5.VlsllU — J Tinoco — 1 400

em lm44sGtitneu — D. Santos —1 400

em lm 3f>s 4 5Fairv Flower — F PereiraF — 1 300 em Im23s3 5.

Butte — D. Santosem lm2f!sA.M. A RILLO

Amarillo —010 cm 2m

lm 4õsXirol — S. M. Cruz — 1 200

em lm 19s 2 5Atabor — L. Carvalho —

1 200 em lm 21s 2 5Itabirito — H. Vasconcelos —

1 200 em lm 18s 3 5Príncipe Valente — J. Pedro

F." — 1 300 em lm 30sHappy Wcek End — F. Con-

ceiçáo — 1 300 em lm 28sBenfeltora — D. Santos —

1 300 em lm 25sPrincesa Valente — S. M.

Cruz — 1 300 em lm 20sHappy Acquital — F. Concel-

ção — i 000 em lm 07s 2,5IGARUANA

Nana Linda — J. Pedro F.°-- 1 400 em lm 35s

Cero — S. M. Cruz — 1 000em lm 07s

G. Meneses —37s

Garcia — 1 300

J Pedro15s — 1

1 300

P" —«00 em

Happy Luck,1 400 em lm

Tartum — J,em lm 27s 4/5

Esterel — O.em lm 06s

Oichin — P.em lm 08s

Cardoso — 1 000

Alves — 1 000

Igaruana — J. Pedro F.° —1 200 em lm 19s

Soleil clu Matin — D. Santos1 ooo em lm Oüs 2 5

D. Ernani — Lad. — 1 300em lm 27s 1 5DRIVE IN

Drive In — I. Sousa — 1 200em lm 18s

Mandarim - J. Pinto —1 200 em lm 21 s 2 5

Burlesque — D. Santos —1 600 em lm 48s

Estrelante — J. Santos —1 300 em lm 30s

Jiu-Jitsu — ,1. Silva — 1 000em lm OBs 2/5

Bovollne — P. Alves — 1400em lm 34s

Faisão — A. Ramos — 1 200em lm 17s 2 5

Ver-tcl - A. Reis - 1 200 emlm 20s 2 5

Velocity — O. F. Siha —Silva — 1 200 em lm 22s

ADELMOAdelmo — J. Bafica — 1 400

em lm 32sGuia - S. M. Cruz — 1 200

em lm 19s 3 5 — s erradaGeneve — F. Ferreira F" —

1 300 em lm 24s 3 5Copag — E. Lima — 1 300

em lm 26sItaiábtt — S. França — 1 200

em lm I9sIlha — J. Pedro F." - 1 300

em lm 2(js 2 5Miss Hollywood — J. Tinoco1 300 em lm 26sJaburu — A. Ramos — 1200

em lm 21s 2/5Tamoyo — P. Alves — 1 300

em lm 2tis 2 5ALT Al

Manini — A. Ramos — 1 300em lm 27s

Luxor - J. Costa — 1 400em lm 38s

Altai — U. Meireles — 1 200em lm 19s

Fair Flávio — J. Portilho —1 300 em lm 27s

Mocani -- O. F. Silva —1 200 em lm 20s

Mogador — D. Santos —1 400 em lm 3!ls

Samovar -- P. Meneses —1 -"00 em lm 34s 3 5

Massare — J. Sousa — 1 600em lm 51s

La Fusca — M. Silva — 1 200em lm 2lsIMIR

Rubem M. Alves —1 300 em lm 30s

Z-9 - J. Santana — 1 300em lm 2íis 2 5

Seu Nenè — J. Portilho —1 300 em lm 28s

Nimbus -- J. Santana —1 400 em lm 37s

I iu ir - A. Santos —• 1 300em lm 26s

[lia - ,1. Siha — 1 300 emlm 27s 1 :")

Lady K. - D. Moreira —1 200 em lm 22s 2 5

Itaca — A. Santos — 1 000em lm Olis 2 5

hiio - D. Munoz — 1 400em lm 32s 2 5HALI

Pazio — H. Vasconcelos —1 500 em lm 42s 2 5

Hali — J. Brizola — 1 200 emlm 17s 3 5

Urda nela — J. Garcia —1 400 em lm 33s

Diabinho - - J. Garcia —1 200 em lm 21s 2 5

Iamem — J. Pinto — 1 000e;n lm OHs

Pilhada - S. M. Cruz —1 200 em lm 20s

Estissac —- J. Portilho —1 300 em lm 26s 1 5

El índio — J. Pinlo — 1 000em lm Oüs 2 5

Jouvence lF. Maia! c Jennyij. Sousai — 1 300 em lm 25s4,5DIANA

Ilo tJ. Brizolai e Ipaclu iD.Moreno i — 1 300 em lm 26s2/5

Diana (E. Marinho) e Blraij. Pinto i — 1 3000 em lm 26s2/5

Beljoca ij. Bafica) e Bolada(J. Sousa i — 800 em 52s.

1.» PA.tf-0 — As 20-i'.0m — 1 200metros - NCr? 2 000,00

ks:

1—1 Blue Signa), M. Hévia, 1 58j Florataha, F. Esteves, 5 54

J—ti Toscana, S. M. Cruz.. . 1 584 Cytônia, S Silva 4 54

3—5 Chrlstlne, .1 Pinto. . 2 586 Quassa, .7. Borja 3 58

7 Amasi. A. Machado, . 6 588 Ajeitada. ,J. Graça. ¦• 8 55. Angana. D. Santos. .. 9 51

.___:5857585458545158

:.» PAREO — As líOhjOm— 1:metros - NCrV 2 000,00

l—i séstrla, J Pmto.2 Avec-Vottô. M. Hévia. .

2—:i Gunrapari. O. Santos, .4 Estratégia. F. Esteves,

3—5 Alstonia. h. Acuna.La Troncha, ,). PaulieloLuana, .1. Machado, . 8

4—8 Faixa Preta, A Rete, 1ti Roynamora, J. Barbosa. 9

10 Rio Dora. N. Correrá. . 4

.1." PAREO — As •;ih'.'0m — 2 momelrns — NCrS 3 500,00 — (ProvaEspecial)

ks:

1—1 Amarillo, J Pedro F.°, 592—2 Fair Klno. J. Borja, .. 58:;—3 Estaleiro. ,J. B. Paulielo 56

Rlppcr. J. Bafflca, tl 504—5 Fatorlal, O, F. Silva. 54

C Hi,et. .) Machado. ..64»

4." PAREO — As _.lh.--flm — 1 :!00metros — NCrí. i üoo.lll)

1—! Paqulto, A. Lias." Eremitn. D. Neto. ... ó

2—2 Cativante, A. Marcai. 4:i Ponteiro. J. Portilho. (i

:i—4 Gé. .1. Paulielo 8Camalote, .) Santana 2

4—6 Gravata, G. Meneses. 9Decial. J Pedro F.°, .. 1 55Toplltz, F. Estives, . 7 3:i

', " PAREO — As 2:ll25m — 1metros - NCrS 1400,0(1 - (Be

1—1 Happy Jack. G. Mene-ses

2 Faulkner, J Moita, ..1—3 Fronton. J- Reis

4 Prlnc. Valerue, tí. M.Cruz

3—5 Elils, P. Alves, 6 K. O.. O. F. Silva. . .

4—7 Mister Mtlg, J. Macha-Uo

8 Feiticeiro, C. A. Sousa» Escatoleta. J. Marinho.

tí.» PAREO — As 23 horas-melros - NCrS 1 400,00 - (l!(

1 -1¦1

a2—4

5

63—7

«

4-10

Beaurevers. D. Mono?,.Medrar. C. A. Sousa.Anthony, M. NiclevisckImpori.er, A. Lins, ..Atabor, O. F. Silva, ..Guia. J. Moita"flu Sam, H. Ferreira. .Massacre. J Santana,LeiUmi, F. Esteves,Lnrghetto, .1. Paulielo,Vanga, M. HéviaMuiraqulta, .1 M. San-lOS, Dábula, J. Bafflca. ...Ipará. J. Machado. ..Tundão. F Menp^es,

k!;:I 58

5.S5858385458

-,." PAREO — As t.llltlommelros - NCrS 1 100,00 - (fie

I~-l Sebénlco, J Santana.2 Vanloo. J. Machado. ..

2—1 Vestal Boy, J Pinto.Maupru-saut, ,J. Moita.Lady Fronteira, J. Ma-rinho

:i—0 Karruo. O F. Silva. ..Delegado. J Paulielo, .Arablue, J. Santos, ..

4—11 Feitiço tia Vila. A. Ru-mos,

10 Bad-Glrl. J. Bafflca, ." Hlgyrã. M. Hévia, ...

1 300¦umo

kçr:

589 49

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535748

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11 d314 3310 ..212 .¥

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15 '£525J

13 5J4756

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1 00(1ettiiiK)

k^;4 ..43 5?!l 58

11 5f

fi If.585t.if

10 535650

Comissão suspende Gabriel até o dia 20O jóquei Gabriel Meneses foi

suspenso pela Comissão de Cor-ridas até o dia 20. por infra-ção do Artigo 160 cio Código deCorridas, prejudicar os compe-tidores, no dorso cle Jando eHappy Story.

Levi Correia. Jorge Pinto,J. B. Paulielo, José Brizola,José Silva, José Moita, Sebas-tião Silva, Desidério Munoz,Audállo Machado. Ronaldo Pe-nido e Jéferson Baffica, tam-bém foram punidos por delitosde raia.

RESOLUÇÕES

Chamar a atenção dos jó-queis, aprendizes e recleadores,que. de acordo com o S 1.° doArtigo 54 do Código de Corri-das. está sendo feita pelo Ser-viço Médico a revisão do.s pe-sas mínimos com que poderãomontar;

Proibir de correr os ani-mais llota c Reluz (balda),condicionando suas inscriçõesapós 15 dia.s. a contar da pre-

sente data. a parecer favoráveldo starter;

Suspendei', por infraçãooo Artigo 160 do Código de Cor-ridas (prejudicar os competido-res), Gabriel Meneses (Jandoe Happy Story i e Levi Corrêa(Cordialistai até o ciia 20, Jor-ge Pinto (Dr. Didi e GoldenPrince), José B. Paulielo (Wil-ly e Elvete), José Brizola (He-réia). José B. Silva (Jacquin),José Moita (Igarapava) Sebas-tião Silva (Dlrajaia) até 19,Desidério Munoz (Braddock)Audállo Machado (Ou tonai),Ronaldo Penido (lota) e Jéfer-son Bafflca (Combat) até o dia18; (todos a partir do dia 171.

multar, por infração doartigo 163 do Código de Corri-das i desvio de linha i. os se-guintes profissionais:

Oziel F. Silva (FatO-finJ)em NCrS 20,00 e Paulo AlvesiKaraia..ái e Franri__co Pe-reira Filho (Catatau) cmNCrS 10.00;

multar, por infração daalinea D, t!o artigo 34 do Có-

digo de Corridas mão apre-sentar a blusa cem que deviacorrer o jóquei do seu pensio-nista i, o.s treinadores llhiersR. Gomes (Bangazal) e An-tónio C. Pimentel (Aniki emNCrS 10.00.

— ordenar o pagamento dosprêmios das corridas dos dias1, 2, l e 5 de janeiro clc 196,1.

PÁREOS PARA O DIA 20

Serão chamados para a cor-rida do dia 20 do corrente, fe-riado. os seguintes páreos:

— 1 500 metros ((Prova Es-pecial) — NCrS 3 500,00 —Éguas nacionais de 3 anos emais idade.

— 1 400 metres 'Prova Es-pecial) - NCrS 3 500,00 —Cavalos nacionais cle 3 anos emais ganhadores até NCrS 12mil em 1." lugar no pais.

— 1200 metros — NCrS2 500.00 — Éguas nacionais de4 anos sem mais de uma vi-tória no país.

— 1 000 metros — NCrS

2 000.00 — Cavalos nacionaisde 5 anos sem mnis de umavitória no país.

— 1 000 metros — NCrS2 000,00 — Éguas nacionaisde 5 anos, sem mais de umavitória no pais.

— 1 200 metros — NCrS2 000,00 — Cavalos nacionaiscie 5 anos, de duas e três vi-tórias no pois.

— 1 200 metros — NCrS2 000,00 — Éguas nacionais de

anas. de duas e três vitóriasno país.

ü — 1 900 metros - NCrS1 680.00 — Animais nacionaisde 6 anos e móis, ganhadoresaté NCrS 8 000,00. em 1." lu-gar no pais.

— 1 COO metros — NCrJ1 400 — Animais nacionais cle

anos e mais. ganhadores atéNCrS 11 000.00 em Io lugarno país.

10 — 1200 metros - NCrS1 400.00 —¦ Animais nacionaisde G anos e mais, ganhadoresaté NCrS 12 000,00. em 1" lu-gar no pais.

Of lage é ama pot rança decategoria preparada paragrande atuação no domingo

Oflage, filha de Nordic e Olaraouflage, natura deSão Paulo, treinada por Rubens Silva, é uma dasmelhores estréias para a carreira eliminatória de po-trancas na tarde de domingo.

Vice-Boy, veloz filho de Cyrnos e Rondinela, queestá aos cuidados do treinador, Paulo Morgado, temcondições para ganhar logo na primeira apresenta;ção, pois, aparece muito bem exercitado e encontra-se bem adiantado para correr entre os da sua idade.ESTREANTES

Miss Simpatia — Pem., cast.,R. G. Sul (10-11-65). por Cly-degate e Guaraná — Criaçãocle Valdir Leite Paiva e pro-priedade de Carlos da SilvaRocha — Treinador: Carlos IvãPereira Nunes.

El Trovador — Mas., cast.,R. G. Sul (8-8-65), por Elpe-nor e Dark Dawn — Criação deBreno Caldas e propriedade doStud Fandango — Treinador:Zilmar D. Guedes.

Atomlzada — Pem., alazão R.G. Sul (4-11-66), por Old Parre Marugaia — Criaçáo do Ha-ras A7,ul Vermelho e proprieda-de de Roger Guedon — Treina-dor: Gonçalino Feijó.

OFlage — Fem., alazão. SãoPaulo 131-8-60), por Nordic eClamoutlage — Criação do Ha-ras Sáo Luís e propriedade doStud 20 de janeiro — Treina-dor: Rubens Silva.

Nature — Fem.. alazão. R.G. Sul (2-10-66), por Yapua-

ri e Abigail — Criação cle In-demburgo de Lima e Silva tpropriedade do Stud Verde ePreto — Treinador: Paulo Mor*gado. |

Onch — Mas., alazão. SáoPaulo (15-10-66), por Pharas (¦fnch — Criação do Haras SãoLuís e propriedade do Stud 20cle Janeiro — Treinador: Riubens Silva. (

Boa Vista — Fem., alazão R.G. Sul (4-8-66). por Uxi c ES»toubem — Criaçáo cle MàriqDifini e propriedade do StudÍcaro -— Treinador: Sílvio Mo-i

, rales.Vlce-Roy — Mas, cast.. Pa-

raná (23-7-6(1). por Cyrnos eRondinela — Criação do Hara.»Belmont e propriedade do StudTeresópolis — Treinador: Pau-lo Morgado.

Medel — Mas., cast. S. Pau-lo (12-9-65), por Emcry c Edel-vais — Criação e propriedadedo Haras dos Cedros — Trei-nador: Silvio Morales.

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'20 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, terça-feira. 14-1-6!)

VITORIA TRANQÜILA7ss7'W7777:'7-7z7:7sz¦ •¦ . ,:'¦'¦..:¦ ¦ .'."," • •' . . .... • ZZ ZZ' Z±M77 7a"'7:7 S:aS7':'-7¦:A\> ¦¦¦.¦:¦¦-.. '

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Os primeiros a caírem na piscina foram os nadadores, seguindo-se dirigentes, técnicos e nem o garçom ão clube escapou

FESTA DE TODOS

Antônio Julião aumentou a vantagem ão Flu ao vencer, no nado ãe costas

Futebol nos Palmeiras, Botafogo eEUA começa Guarani disputarão faseem abril final do Torneio Início

São Paulo (Sucursal) — Palmeiras, Guarani eBotafogo foram os vencedores do Torneio Inicio, faseclassificação, respectivamente nas séries capital,Campinas e Ribeirão .Preto, e disputarão domingopróximo, no Parque Antártica, a finalíssima.

Na série da capital, a classificação foi: Palmei-ras (campeão). Portuguesa de Desportos, em segun-do, Sào Paulo e Santos, em terceiro, e em último oCorintians.

Nova Iorque 'AFP-JB' — AFederação de Futebol des Es-tados Unidos aprovou, defini-tivamente, o projeto do novoCampeonato de Futebol Pro-fissional a ser disputado êsteano naquele pais. de abril asetembro.

Das 17 cidades que partici-param durante os deis tiltimosanos da competição é quasecerto qu? oito intervlrão no-vãmente no campeo n-a t o:Atlanta. Baltimore. Chicaao,Dallas, Kansas City. Nova lor-que. Ookland e Saint Louis.

ADESÕES

Seis cidades que renuncia-ram em outubro de 19(18 apre-sentaram pedidos de adesão:Boston. Cleveland. Detroit, SanDiego, Toronto e Washington.Três cidades desistiram defini-tivamente: Los Angeles, Hous-ton e Vancouver.

O projete cogita de organi-7,ar um mínimo de quatro par-tidas em cada cidade que in-tervenha no torneio contraequipes da América do Sul,América Central, Europa e, in-clusive, Ásia e África.

Em resumo, apesar dos pre-juízos nos dois últimos anos,os donos das equipes de fute-bel norte-americanas prosse-RUirão em sua tarefa de po-pularizar êííe esporte no pais.Nesse sentido, já enviaramolheiros a iodo mundo, a fimde contratar jogadores.

Hungria eGornik vencemem Bogotá-Bogotá l AFP-JB) — As

equipes colombianas sofreramduas derrotas por 2 a 0. do-mingo. na abertura da tempo-rada internacional deste ano;o Milionários de Bogotá per-dendo para a stleçáo da Hun-guia, enquanto o San'a Fé erabatido pela equipe polonesa doGoralk.

A temporada internacionalprossegue amanhã com a par-tida entre as duas equipes lo-tais: Milionários e Santct Fé,

RESULTADOS

Na série da capital, íoramrealizadas dez partidas, setagois. em três horas dc futebol,no campo do Palmeiras.

Os resultados foram: Corin-tians 1 X Portuguesa de Des-portos 1, (gois de Basilio. pa-ra a Portuguesa e Adinam. pa-ra o Corintians): Palmeiras 0X São Paulo 0; Corintians 0 XSão Paulo, 0; Portuguesa 1 XSantos 0 (gol de Basilio);São Paulo. 0 X Santos 0: Pai-meira.s 2 X Corintians 0 (goisde Cláudio e Caraveti.ii; Pai-meiras 0 X Santos 0; São Pau-lo 0 X Portuguesa 0: Santos 1X Corintians 0 (gol de ManuelMaria).

Com esses resultados, o Pai-meiras tornou-se campeão dasérie capital, ganhando o di-reito de disputar as finais ccmos campeões do interior, sérieCanupinas-Guarani; série Ri-beirão Préto-Botaíogo. A ren-da do Torneio Inbio. fase cias-sificação, no Parque Antártica,fo: de NCrS 11 mil. demons-trando não ter havido interes-se do público píla denominadaa va n t- première do campeonatopaulista.

RIBEIRÃO PRfiTO

O Botafogo venceu dois jo-gos e empatou um. elassiflean-do-se para as finais.

Os resultados foram os se-guintes: Botafogo 1 X Améri-ca 0 fgol de Paulo Leão): Fer-roviária, 0 X Quinze de No-

vembro 0; Botafogo. 1 X Quin-ze cie Novembro 0. (gol da Jair-zinho): América 0 X Ferrovia-ria 0; e América 1 X Quinzede Novembro 1 (gois, rcs.pecti-vãmente de Miranda e Ni-cancri. A renda foi de NCrS4 814.C0.

CAMPINAS

O Guarani vencou três parti-das e empatou uma, para cias-sifienr-se na série campineirado Torneio Início paulista. Osresultados foram os seguintes:Guarani, 1 x Paulista, 0 (golde Miranda); Juventusiy) xPortuguesa S a n t i s ta, 0; SãoBento. 0 x Paulista. 0; Guará-ni, 0 x Portuguesa Santista, 0;Guarani. 1 x Juventus, 0 (golde Capelozza, cobrando um pê-nalti); JuventoB, 1 x São Ben-to. 0 (gol de Ziza); Guara.ii,1 x Sáo Bento, 0 (gol de Vag-neri; Portuguesa Santista, 0 xSáo Bento, 0; Portuguesa San-tista, 0 x Paulista, 0; e Pan-lista, 1 x Juventus, 0 (gol üeElias). A renda foi de NCr$..6 743.00, campo do Guarani.

A nota curiosa da fase declassificação do Torneio Iniciopaulista foi o fato de todos osvencedores terem jogado em

¦soas respectivos oomp^s: o Pai-meiras foi campeão, no ParqueAntártica c Botafogo e Guará-ni em seus campos, em Ribei-rão Preto e Campinas. No pró-ximo domingo, essas três equi-pes estarão no campo do Pai-meiras disputando o titulo decampeão do Torneio Iníciopaulista dc 1969.

Palmeiras joga naquinta com o Rapid

Sào Paulo (Sucursall — De-pois da derrota que sofreu emsua estréia, para o MTK daHungria por 2 a 1. o Palmei-ras voltou a jogar no TorneioInternacional de Mar dcl Pia-ta na quinta-feira, enfrentan-do o Rapid de Viena.

Com seu time ainda desen-[rosado, devido às íerias dos

jogadores, o Palmeiras não foibem no seu primeiro jogo. maspoderá se recuperar, pois alémda partida contra o Rapidainda jega no dia 23 contra oBoca Juniors. no dia 26 contrauma seleção de Mar dei Platae no dia 28 contra o Estudian-tes de La Plata.

A festa pela conquista do titulo continuou por quase uma hora, com os torcedores realizando um verdadeiro carnaval

houFlu bem preparado gario título carioca de natação

Oposição na t.candidato e vai

B perde seuir se

ví a pena ancar outro

A boa forma des seus na-dadores, além dos reforçosconseguidos à última hora. ío-ram os grandes fatores da vi-tória do Fluminense no Cam-peonato Caricca de Natação,encerrado Ucmingo na piscinadas Laranjeiras.

O Fluminense foi campeãocom 395 pontos, centra 291 doFlamengo, que tentava a con-qtiista cio título pela segundavez consecutiva, ficando o Bo-tafogo em terceiro com 263 eo Guanabara com 91. O úni-co recorde da competição foibalido na rodada dc domingopela equipe do Flamengo naprova dos 4 x 200 metros, na-do livre, com o tempo de 8m37s7. contra 8m42sl, que eraa marca anterior.

RESULTADOS

Foram os seguintes os re-sultados das provas de do-mingo;

l.a prova — 100 metros, na-do livre, moças — campeã:Lucy Maurity Burle, Botafo-go, ImOõsl; vice-campeã: Eli-te Sousa Aguiar Mota, Fia-mengo, Im05s8: 3.° lugar: Eli-sa Maria Azevedo Marinho,Fluminense, Im06.s7; 4." lu-gar, Mary Elizabeth Paquelat,Fluminense, Im07s5; 5." lu-gor: Maria Inês Sampaio deLacerda, Flamengo. Iml2s4;6." lugar; Angela Cristina Za-¦nardo Beviláqua, Fluminense,Iml2s2; 7." lugar: Maria Cris-tina Lima de Miranda Mota,Guanabara, Iml3s8; 8.° lu-gar: Márcia de Melo Rego,Flamengo, Iml6s0.

2.a prova — 100 metros, na-do livre, homens — campeão:ilson Pinto Asturiano, Botafo-go. 56s8; vlce-campcáo: Nél-son José Linhares, Fluminense,56s8; 3." lugar: Ricardo LuisAghina Canetti. Guanabara,58s4, 4." lugar: Carlos Alber-to Quadros Coimbra, Flumi-nense, 58s6; 5.° lugar: Rober-to Luis Martins Pereira e Sou-sa. Fluminense, 58s8; 6.° lu-lugar: Ricardo de Almeida Pin-to, Botafogo, ImOlsO: 7.° lugar:Biano Estelita. Flamengo ....Im01s7.

3.» prova — 100 metros, na-do de peito, homens —- cam-peáo: José Silvio Fiolo. Bota-fogo. Im08s6: vice-campeão:Newton Kleber de Thuln, Flu-minense. lmHsl: 3.° lugar:Sérgio Roberto de Barros Cor-

reia Figueira. Fluminense. ...Iml4s3; 3° lugar: Jaider deOliveira Freitas. Botafogo. ...Iml5s3; 5." lugar: Ricardo LuísPerrone, Guanabara. lmlfisO;6." lugar: George Soares Ribei-ro Sanches, FluminenseIml9s3: 7." lugar; Luis Fer-nando de Carvalho Bastos,Flamengo. Im20s0.

4.» prova — 200 metros, na-cio de costas, homens — cam-peão: Luis Antônio Musa Ju-lião, Fluminense. 2m23s0; vi-ce-campeáo: César AugustoFilardi. Fluminense. 2m23s3;3." lugar: Pedro Zitti Júnior,Fluminense, 2m29s6; 4 " lu-lugar: Carlos Roberto CarvalhoCordeiro, Flamengo. 2m32s5;5.° lugar: Newton José Carva-lho Cordeiro, Flamengo2m3Cs9: 6." lugar: Marcos Du-arte Hoflmann, Flamengo. ..2m37sl: 7.° lugar: Roberto Be-zerra Donato. Botafogo, 2m39sl.

5." prova — 800 metros, na-do livre, moças — campeã:Regina Célia de Oliveira Pin-to. Flamengo, 10mõ9s2; vice-campeã: Cristiane Paquelet,Fluminense, Ilm07s6; 3." lu-gar: Maria de Fátima Roba-linho da Silva. BotafogollinMsl; 4." lugar: Moémia Ma-cedo Abtib Neto, Botafogo,llm24sü; 5." lugar: Liliane Car-valho de Miranda Dias Car-neiro, Flamengo. Um28s0; 6.°lugar: Eliane Teresinha Bruhnda Silva, Guanabara. Üm37s0;7.° lugar: Gisela Lessa Bastos,Fluminense, Um52s0,

fi.a prova — 100 metros, na-do de costas, moças — cam-peã: Ana Cecilia Barbosa VianaFreire, Botafogo, Iml4s2; vice-campeã: Mary Elizabeth Pa-quelef. Fluminense, Iml7s8;3." Mayla G r a e 1 Silveira,Flamengo, Iml8s2; 4.°: ElisaMaria Azevedo Marinho, Flu-minense, lmlOsl; 5°: HeloísaCristina Heilborn Nogueira,Fluminense, lml9sl; 6.°; CátiaGarcia Diniz, Botafogo, lml9s(i;7.°: Marúcia Maurity Burle,Botafogo, Im25s0; 8.°: EneidaMaria Martins Rodrigues, Fia-mengo, Im29s4.

7.a Prova — 100 metros, na-do borboleta. Homens — Cam-peão: João Reinaldo da CostaLima Neto, Botafogo, lmOlstí;vice-campeão: Francisco Cae-ta Guimarães Ramos, Flumi-nense. Im01s7; 3°: Flávio Du-tra Machado. Flamengo. Im0ls8; 4.°: Sérgio Walsmann,

Flamengo, Im03s5; 5.°: PauloCésar Brasil Figueiredo, Bo-tafego. Im04s5; 6o: Mauro La-zaroif, Flamengo. lmOásl; 7.°:Paulo Roberto Meneses SaintEdmond, Fluminense. Im06s3.

8." Prova — 100 metros, na-do de peito, Moças — Campeã:Eliane Pereira, Fluminense,lm2; vice-campeã: Ana Bea-triz Marques Lisboa, Guana-bara, Im25s7; 3.": Susana Cas-telo B;-.-.nco Guimarães. Gua-nabara. Im26s2; 4.°: MartaRudolph Ma tias, Flamengo,liv.30: 5.°: Silvia Spadactni,Fluminense. Im31s7: 6.°: Mô-nica Maria Basilio Pereira deSousa, Flamengo. Im31s7; 7.":Rosa Maria Olheira Lima daSilva. Fluminense. Im32s5; 8.°:R: gina Brauer. Flamengo,Im35s2.

9.;i Prova — Revezamento rie4x100 metros, nado livre, Mó-ças _ Campeão: Fluminense,com Mary Elisabete Paquelet,Elisa Maria Azevedo Marinho,Susana Pena Franca e Cris-tiane Paquelet. ccm 4m34s5;vice-campeão: Flamengo, comRegina Célia de Oliveira Pinto,Eliete Sousa Aguiar Mota. Li-llãne Carvalho rie MirandaDias Carneiro e Eliane SousaAguiar Mota. com 4m 37s7; 3.°:Botafogo, com Ana Cecília Bar-besa Viana Freire, Mocma Ma-cedo Abtibol Neto, Maria deFátima Hcbalinho da Silva eLuci Mauriti Burle, com 4m4U3: 4.u: Guanabara, comAna Beatriz Marques Lisboa,Eliane Teresinha Bruhn da Sil-va. Maria Cristina de MirandaMota e Maria Lúcia Beti Mon-tenegro, com 5mlls9.

10a P r o v a — Revezamento4x200 metros — Homens —Nado Livre. Campeão: Fia-mengo, com Flávio ManfróiGuetsche, Alfredo Carlos Bote-lho Machado, Sérgio Wais-mann e Flávio Dutra Macha-do, com 8m37s7; Recorde ca-rioca: vice-campeão: Flumi-nense, com Nelson Linhares,Roberto Luis Martins Pereirade Sousa, César Augusto Filar-di e Carlos Alberto QuadrosCoimbra, com 8m48sl; 3.°: Bo-tafogo. com Valdir Mendes Ra-mes. Paulo César Brasil Fi-guelredo, Joáo Reinaldo daCosta Lima Neto e ilson PintoAsturiano, com 8mô9sl.

A morte inesperada do Sr. Francisco Ribas, ocor-rida quarta-feira última, deixou a oposição sem can-didato para as eleições da Federação Metropolitanade Basquetebol.

O Sr. Hílson Faria, que em nome do Vasco havialançado o Sr. Francisco Ribas, declarou que os clubesopositores do Sr. Vitor Catarino — atual presidentee candidato à reeleição — vão-se reunir segunda-fei-ra à noite, na sede do Flamengo, na Gávea, para de-liberarem se vale a pena apresentar outro candidatoàs eleições previstas para o dia 10 de fevereiro.CINCO CERTOS

Explicou o Sr. Hilson Fariaque, além do Vasco, o Sr. Fran-cisco Ribas iá contava com oapoio definido rio Flamengo,Botafogo. Municipal e Améri-ca, totalizando 27 dos 33 vo-tos qualitativos, necessários áeleição rie um candidato à pre-sidência da FMB. Fluminense,Tijuca. Riachuelo, Vila Isabele Aliados -- num total de 26votos — sustentavam a candi-riatura do Sr. Vítor Catarino,enouanto o.s i2 votos perten-centes ao Grajaú TC, Macken-zic e Olaria ainda não tinhamdono.

Agora, com a morte rio can-didato ria oposição, o quadropoderá se modificai', dai o ln-teresse em promover uma reu-nião para se estudar a vlabi-lidade de ser lançado outro no-me, estando em cogitações oscios Srs. Moriá Silva e JoaquimMontebelo.

VENDA ANTECIPADA

O setor financeiro da FMBcolocará à venda, a partir desegunda-feira, os ingressos pa-ra a primeira partida da sériemelhor de três entre Vascox Botafogo, dia 17. no Ginásiodo Maracanã, c que arontará ocampeão carioca de basquetebolmasculino de 68.

Os ingressos estarão á dispo-sição do público, na sede riaFMB — Rua Miguel Conto. 482_ sala 1 413 — rias 14 as 18horas aos seguintes preços: ca-deiras especiais — NCrS 8.00;cadeiras dc pista — NCrS 5.00;e arquibancadas — NCrS 2,00.

QUER A PRELIMINAR

A Federação rie Basqueteboljá determinou que a preliminardo jogo de sexta-feira, no Gi-náslo do Maracanã, reunirá a.sequipes juvenis rio Fluminensee Corintians. campeões da ca-

tegoria em 68. no Rio t emSão Paulo. Entretanto, o Fia-mengo está interessado emriipular esla preliminar, en-frentando o E. C. Sirio. de SàoPaulo, campeão brasileiro e sul-americano de clubes e que ain-da no mês corrente participara,rio Campeonato Mundial, na ci-dade norte-americana de Ma-con, na Geórgia.

Caso se concretizem os en-tendimentos do Flamengo como clube paulista, o jogo rie ju-venis Fluminense x Corintiansservirá de preliminar à segundapartiria da melhor de trêsVasco x Botpfogo. marcadapara o dia 21.

PELO DIPLOMA

O Sr. Gérson Silva, viec-pre-sidente técnico da Confedera-ção ne Basquetebol. foi pro-curado !>.a-feira à noite peloSr. Jose Augusto Cisneiros que,na qualidade de presidente daAssociação dos Técnicos Diplo-marios cio Estado da Guanaba-ra, protestou contra a desig-nação cio treinador Tude So-brinho parr orientar a seleçãobrasileira que participará dopróximo Campeonato Sul-Ame-ricano.

O Sr. José Cisneiros se fa-zia acompanhar pelos técnicosde basquete Zé Carlos e Ra.mundo Nonato. Após tomar conhecimento do protesto, o Sr.Gérson Silva explicou que tam-bém gostava de prestigiar osdiplomados, mas havia abertoexceção para Tucte Sobrinho,levando em conta os trabalhospor êle prestados ao basquete-boi. faduzidos na conquista deinúmeros títulos de expressão,em especial os de tetracampeãobrasileiro juvenil, pela Guana-bara. e o de bicampeão cariocaria primeira divisão, pelo Bo-tafogo.

.Tomai do Brasil, terça-feira. 14-1-69. 1.° Cad. 21

São Paulo vence de 3 a 1quebrando invencibilidadedo Atlético com Yustrich

Be-lo Horizonte (Sucursal) — O São Paulo que-brou domingo a invencibilidade que o Atlético man-tinha há 11 jogos, desde que Yustrich assumiu a di-reção técnica do time, ao derrotá-lo por 3 a 1 em

partida amistosa realizada no Estádio Minas Gerais.

O São Paulo abriu a contagem aos 7 minutos,

por intermédio de Nenê, em falha de Décio Teixei-ra, no primeiro tempo. Ronaldo empatou aos 18 mi-nutos do segundo tempo. Teia desempatou aos 34

minutos e voltou a marcar aos 38. A renda atingiua NCrS 48 210,00 e o árbitro foi o Sr. Dagomir Sa-

cramento.ro ataque íoi do São Paulo,quando Teia bateu na corridaa Grapete e Vander chutandopara fora. Num contra-ataquerápido. Vaguinho passou porDias e chutou ¦ forte, mas Pi-casso defendeu firme. O SãoPaulo atacava pela direita, comMiruca passando fácil por Dé-cio Teixeira. Vaguinho e Lola,conseguiam algumas vantívienssobre Arlindo e Dias, nos pri-meiros minutos mas não con-seguiu finalizar bem.

Aos 18 minutos, Tião pas-sou bem por Cláudio, cruzoupara Lola que entregou a Va-guinho, este rolou na direitapara Ronaldo que chutou for-te, cruzado, marcando o gol deempate. Logo em seguida Lacientrou no lugar de Lola. maso Atlético não melhorou seuataque, Mussula deixou o cam-po aos 15 minutos depois dereceber uma bola no rosto chu-tada por Teia, que passou porGrapete e Djalma Dias.

A entrada de Benè, aos 33minutos, melhorou o rendimen-to do meio de campo do SãoPaulo, que passou a forçar mais.O gol de desempate veio aos 34minutos com Paraná cruzandopara dentro da área uma fal-ta quase junto á linha de fun-do. Teia saltou, Hélio falhou nolance e não conseguiu intercep-tar a cabeçada do atacantepaulista. Finalmente. Hélio vol-tou a falhar numa bola atra-sada por Grapete, Miruca to-mou a bola do goleiro atrasoupara Teia que, com o gol vazio,marcou novo gol.

A vitória do São Paulo de-veu-se principalmente ao seumelhor preparo físico, tendo sedestacado mais os jogadoresMiruca, Dias. Nenê e Arlindo.No Atlético, salvou-se o traba-lho de destruição de Vanderleie as escapadas de Vaguinho eTião. O ponto fraco da defesado Atlético íoi a lateral esquer-da, onde Décio Teixeira, muitolento, féz a torcida gritarconstantemente o nome de Cin-cunegui. que está brigado como clube.

Ademar volta com 75 quilose terá de treinar o dia todo

¦Na grande área

pr.nv.Erao TEMPO

As equipes jogaram assim:Atlético — Mussula I Hélio

aos 15 minutos do segundotempo) Vander, Grapete, Djal-ma Dias e Décio Teixeira, Van-derlei e Amauri. Ronaldo, Lola(Laci", Vaguinho e Tião.

São Paulo: Picasso, Cláudio.Arlindo. Dias e Tenente. Para-guaio (Bené) e Nenè, Miruca,Teia. Nelsinho, (Zé Roberto) eParaná.

Sem conseguir mostrar a ve-locidade das ultimas partidastia Taça de Prata, o Atléticodesde o incio do jogo tinhadificuldades em chegar á áreario São Paulo, porque Amauric Vanderlei ressentiam-se dalonga inatividade. O São Pau-lo encontrava, por outro lado,facilidade para chegar à áreaat.leticana, principalmente por-que conseguiu dominar o meiode campo e ainda porque Mi-ruça passava sempre por Dé-cio Teixeira, o mais fraco dadefesa. O primeiro gol nasceurie uma jogada de Miruca pe-la ponta-direita. passando porDécio Teixeira e cruzando és-te ainda tentou interceptar abola de cabeça, mas íoi ter aospés de Nenè, que chutou forte.A bola bateu na trave c en-trou. aos 7 minutos do primeirotempo.

A partir dos 25 minutos oAtlético conseguiu equilibrar apartida, ameaçando por diver-sas vezes o gol de Picasso. Aos23 minutos. Vaguinho íicoufrente a. írente com Picasso,tentou colocar a bola c estasaiu pela linha de fundo. Ao.s37 minutos Vaguinho quasemarca com Tenente evitandogol certo. Aos 45 minutos. Dé-eto Teixeira voltou a falhar eMiruca quase marca.

SEGUNDO TEMPO

O .segundo tempo mostroumelhor presença técnica dosdois times em campo. O primei-

Cláudio, Galhardo e Oliveiraforam as únicos que não seapresentaram ontem á tarde,no Fliuninense, onde Ademarchegou com 75 quilos, e porisso será obrigado a treinar emrogim- integra-, o que tam-bém vai acontecer aos que es-tiverem acima do peso nor-mal.

Aüclío Nilhnan, o Russo, ex-jogador do clube, na época deRomeu, Tim e Hércules, seráconvidado r ocupar o cargore-munerado de superintendente,enquanto Zé de Almeida, atualchefe do dopartarnen/to técni-co, será o gerente do dsparta-mento de futebol. O diretor defutebol João Boueri acsiiouo_:.ipar o cargo de vice-presi-dente na gestão do Sr. Fran-cisco Laiport. embora só vá to-mai- passe no cargo, oficiosa-mente, no início de fevereiro.A diretoria de íutebol conti-nuará coniposta por três diri-gentes, sendo que dois delespoderão ser o Sr. Nilton Grau-ina, sócio do clube, e o Sr. Ul-mar Hargreaves, atual diretorde íutebol.

Sem multasCláudio, Galhardo e Oliveira

sáo esperados a qualquer mo-ment» e já íicou decidido pelovice-pre-id-nite Manuel Duqueque eles não sofrerão sançõespor terem faltado à apresenta-ção cintem á tarde.

Ontem mesmo foram inicia-dos os exames clínicos, que de-verão terminar na tarde deho-je, para logo em seguida se-rem iniciados os exames de la-tooratório, que terão resulta-dos prontos em quatro dias.

Os Jogadores irão hoje aoclube em dois grupes, sendoque pela manhã comparecerãoFélix, Vitorio. Va.tinho, Altair,Silveira, Tcrziani. Assis, Bauer,Severo, Caxias, Márcio e De-nilson. Na parte da tarde irãoSuingue, Serginho, WUV.on,Ademar, Dario, Samarone, Lu-

la, e Oberdã. Oliveira, Cláudio,Galhardo e Rui serão incluí-tios num dos grupos, depen-dendo da hora em que se apre-sentarem. O treinamento dehoje será um individual levee os jogadores foram divididosem deis grupos porque o cam-po está em obra e não há es-paço suficiente para tedes trei-r.arem ao mesmo tempo. O clu-be, entretanto, está providên-ciando um campo para isso,pois o seu só ficará pronto noinicio de março.

Horário integralO treino de hoje deverá ser-

vir para o técnico Evaristo de-delir quais os jogadores queirão treinar pela manhã e átarde, embora a princípio, en-quanto a equipe não atingirsua melhor forma, a medidapossa atingir a todos.

Ademar, entretanto, devidoao excesso de peso, contra oqual sempre luta, e pela difi-culdade em manter-se em for-ma, será atingido pelo horáriointegral logo de início. Ontemèle se apresentou com 75 qui-los, dois a mais do que foi exi-gido pela diretoria. Isso, noentanto, não foi levado emconta, c mais uma vez èle teráuma chance de colocar-se emcondições ideais de jogar. Êlepróprio estava ontem satisfeitocom seus 75 quilos. Sua rea-ção, de inicio, foi logo mostraraos dirigentes a forma em quese encontrava.

— Vocês estão vendo comoestou magro? — disse o joga-dor. — Mas por causa disso, co-mo conseqüência do forte re-gime que fiz nos últimos dias,ando pela rua sofrendo de ton-teiras

Suingue submeteu-se em SãoPaulo a tuna operação paraalargar a pálpebra inferior di-reita dc seu rosto, mas só maistarde c que se submeterá auma operação plástica que olivrará da cicatriz provocadapor um desastre que sofreu hatempos.

O contrato de Lula terminoudia 31 de dezembro, mas suarenovação ja deverá ser trata-da imediatamente, enquantoCláudio e Samarone. oujos con-tratos terminam no fim domês, deverão renová-los antesque o atual chegue ao fim. Es-sas renovações serão feitas decomum acordo entre o diretorde futebol Joáo Boueri, futurovice-presidente, e o Sr. Ma-nuel Duque, que ocupará ocargo até o final do mês.

O Sr. Manuel Duque e os di-reteres Ulmar Hargreaves *Nazlr Nasshar queriam entre-gar os cargos imediatamente,para que uma nova diretoriafosse empossada com temposuficiente de fazer um traba-lho visando o campeonato, ainiciar-se em princípio de mar-ço, mas a pedido do Sr. JoãoBoueri vão permanecer noscargos até íim de janeiro. Ofuturo vice-presidente quertempo suficiente para organi-zar seus negócios particulares,antes de assumir o cargo emdefinitivo.

Início de um planoO Sr. João Boueri esteve on-

tem reunido com o presidenteeleito Francisco Laport, a íimde dar inicio na nova or-ganização administrativa do de-partamento de futebol. Adol-fo Nillman, que receberá cêr-ca de NC$ 4 mil mensais, du-rante um ano, caso aceiteocupar o cargo de superinten-dente, só começará seu traba-lho no fim de janeiro, enquan-to Zé de Almeida, que será ogerente, poderá tomar posseimediatamente, embora aindaprecise acertar as bases flnan-ceiras.

De acordo com o que ficouespecificado, o gerente será in-cumbido apenas das problemasfinanceiros do departamentode futebol, como renovação decontratos e prêmlas dos joga-dores, enquanto ao superinten-dente caberá acompanhar o

clube em jogos interestaduaisou internacionais, observar jc-gos dos adversários, a íim dealertar o técnico, t observar osJogadores das times infanto-Juvenil e juvenil, com o obje-tivo de reforçar a equipe ti-tular. Além disso, viajará cons-tantemente a outros Estados,onde assistirá a jogos do inte-rior, também com o objetivo dedescobrir novos valores.

ComunicaçãoO futuro vice-presidente João

Boueri esteve reunido tambémcom o técnico Evaristo, a fimde comunicar-lhe as novas me-didas para o departamento defutebol. O técnico disse aceitartrabalhar com um superinten-dente, desde que esse náo in-flua diretamente sóbre seu tra-balho, e só a éle caberá deci-dir quais os jogadores que pos-suem deficiências técnicas eprecisam, portanto, de trei-nar em horário integral. Ês-ses jogadores terão que fazerIndividual durante um período,para no outro treinar chutesa gol, com os dois pés, cobran-ça de faltas e esquemas tá-ticos.

O Sr. João Boueri informouaincia que o Fluminense limi-mitará a cerca de 15 jogadoresa sua equipe, enquanto poderáestudar alguma nova contra-tação, caso Evaristo julgue detodo necessário.

— Denílson, ou qualquer ou-tro titular do clube — afirmou— não serão negociados de for-ma alguma.

O Fluminense tem amistososprogramados para os dias 30e 2. em Vitória, recebendo NCrS12 mil pelos dois jogos e mais25To do total da renda, en-quanto novas partidas estáosendo estudadas por Castilhopara Belém, no Pará.

Um Fla-Flu que estava prá-ricamente acertado para do-mingo, na Gávea, foi cancela-do por falta de tempo paraum treinamento adequado.

Torneio serácom 16 clubes

O Torneio Inicio do campeo-nato mineiro de 1969 será rea-lizado sábado e domingo noEstádio Minas Gerais, reunin-elo o.s 16 clubes da Divisão Ex-tra em duas fases, classificam-do-se para a fase final os 8clubes vencedores das elimina-toldas quando caída partida ie-rá 20 minutes.

O torneio começará ás lóh30m de sábado, ccm CruzeiroX Independente e o último jó-po das eliminatórias será Ara-xá X Tupi. A Federação Mi-neira de Futebol espera umaboa arrecadação ccm o torneio,pcis a presença de todas osclubes com seus times titula-res pcelerá motivar a terei-da. que terá uma visão rápidada situação dc cada um.

O TORNEIO

A tabela do torneio é a se-guinte: — Sábado: Cruzeiro XIndependente: Democrata XUberaba; Vila do Carmo XAmérica: Uberlândia X At.lé-tico: Valério X Usipa: VilaNova X Formisa: Sete de Se-tembro X Democrata, de Go-vernador Valadares e Araxá XTupi. de Juiz de Fora. No do-mingo jegam os vencedores.

A primeira rodada do cam-peonato mineiro será iniciadano dia 22. quarta-feira á noi-te, com o jogo América X 7 deSetembro. Sábado jogam Atlé-tico X Democrata, no MinasGerais e domingo Cruzeiro XValério, também no Minas Ge-rais. Os outros jogos são VilaX Uberlândia, em Uberlândia,Formiga X Araxá, em Formiga,Tupi X Vila do Carmo, emJuiz de Fora e Democrata XUsipa, em Governador Vala-dares.

Piazza voltaa ser titular

Wilson Piazza deverá reapa-recer durante o coletivo de ho-je no time titular do Cruzei-ro. formando o meio campocom Zé Carlos, indo DirceuLopes para a ponta-de-lançaao lado de Tostão, segundo de-cidíu o técnico Gérson dosSantos.

Esta modificação no time po-dera criar o primeiro caso pa-ra Gérson dos Santos, pois.Evaldo, que será sacrificado,sião se conforma e por issojá aTirmou que deseja deixar oclube para retornar ao fute-boi carioca, acompanhando

. Rodrigues, que desde o ano pas-l sado fala em voltar para o Rio

porque sua mãe não se adap-¦tou nesta cidade.íI O Sr. Felicio Brandi será re-yeieito esta noite para o cargofde presidente do Cruzeiro pelo

Conselho Deliberativo do clu-pe, pois é candidato único, o

¦ .ue lhe possibilitará uma elei-;ío tranqüila.

0s senhores lêm lôda razão...o momenfo faz jus a Brahma Exf ra.

Aqueles que confraternizam em seu redor fazem jus ao máximo WÊ WW M lPÍ 1%/ff Jkde sua deferência! Eles merecem um efusivo brinde com Brahma .-O J__»'XmJlM.__.?M.J_mExtra! O cativante sabor de Brahma Extra dá aos seus bons f^vrrain mmomentos uma importância toda especial... uma alegria extra ! m4 ^k II H K n^Brahma Extra é a criação máxima da esmerada qualidade Brahma! -M_4_X m. -M- -¦-•/-£».

Armando Nogueira

Fim do ano de 1968: a imprensa chegou àconclusão de que o país não tinha ainda se-leção para a Taça do Mundo, cujas eliminató-rias terão de ser disputadas agora em 69.

Imediatamente, as autoridades da seteçãoreagiram, acusando a imprensa de sabotageme sensacionalismo.

Começo do ano de 1969: o marechal Pau-lo de Carvalho põe a boca no mundo, em SãoPaulo, e pede a intervenção do Exército parasalvar o futebol brasileiro que êle reconheceem grave crise.

Moral da história: a imprensa não estavasabotando, nem exagerando — estava, ape-nas, constatando.

Quanto à entrevista patética do marechalPaulo de Carvalho, foi concedida no últimofim de semana, em São Paulo, e propunha,de saída, ao presidente João Havelange queos dois fossem, com urgência, pedir ao Gene-ral Siseno Sarmento todo o apoio do Exércitoe, se possível, a designação de um oficial pa-ra comandar a seleção, desde já.

— Só assim nós teremos a Academia Mi-litar das Agulhas Negras para concentrar aequipe!

Antes de mais nada, o Sr. Paulo de Car-valho arrisca-se a levar um contra do GeneralSiseno, pois o assunto é da clara competênciado Ministro do Exército, General Lira Tavares.

Adiante, diz êle que, com a cobertura doExército, a seleção terá outras facilidades,"como, por exemplo, os aviões de que vamosprecisar."

Sucede, apenas, que o Exército não temavião. Se a seleção brasileira está precisandode caças a jato ou bombardeiros, deve ir pedi-los à FAB (Força Aérea Brasileira), assim co-mo se precisar de porta-aviões e submarinospara a batalha do México terá que requisita-los à Marinha de Guerra.

Positivamente, o Sr. Paulo de Carvalhodeve ser um insubmisso: vá entender mal deorganização militar assim lá no Morumbi.

Na raiz de tamanho desespero do Sr. Pau-lo de Carvalho está a velha briga de liderançaentre cartolas do Rio e de São Paulo, cartolasque Sorviam um magoie de provincianos adisputar os degraus mais altos na escada doexibicionismo.

Pensam os cartolas que o público está in-teressado em saber quem vai fazer o discursode despedida do escrete no Palácio Presiden-ciai. Pois eu juro que o torcedor não sabe, nãoquer saber e tem raiva de quem sabe. Só a se-leção o preocupa. Convoquem os jogadores,formem a- seleção, preparem a seleção, a sério,que é tudo quanto reclama e merece um paíssiderado por futebol. Feito isso, marechal, po-demos começar a pensar no terno marrom, noMário Trigo e outros feitiços que tanto sensi-bilizam a alma brasileira.

BOLAS DE PRIMEIRA — O professorAtaide Ribeiro da Silva acaba de ser eleitoconselheiro da Sociedade Internacional de Psi-cologia do Esporte. O professor Ataide, autorde livros sobre a matéria, é quem dirige osexames psicológicos da seleção brasileira defutebol. • O San Lorenzo declarou, oficial-mente, que não permitirá a vinda de Albretche Doval para o Flamengo: diz que precisa dosdois. • Estranho o pedido do Sr. Paulo deCarvalho, querendo um oficial do Exército nocomando da seleção. Afinal de contas, não sóa seleção mas todo o organismo esportivo dopaís já é comandado por um militar que é oGeneral Elói Meneses, presidente do CND. •Durante os dias em que esteve em Deodoro,o Deputado Rafael de Almeida Magalhães, queé bom de bola, foi escalado numa pelada deoficiais, ocupando o lugar de um tenente quese machucara. Mas, com cinco minutos de ,jô-go, antes mesmo de mostrar seu talento fute-bolístico, Rafael distendeu um músculo dacoxa e foi recolhido à enfermaria. • Incrível:os alunos do diretório acadêmico da EscolaNaciona] de Educação Física fizeram um pia-no bonitinho de cursos de férias de volibol,natação, ginástica para aproveitar o recessoda escola. Apareceram centenas de meninos emeninas atraídos pelos cursos. Pois bem, de-pois de feitas as matrículas, a diretora da Es-cola, professora Maria Lenk, deu o contra,alegando que o diretório não tem poderes paracriar cursos e que isso é da competência ex-clusiva da direção. Resultado: cursinhos dis-solvidcs e os alunos magoados com a incom-preensão da diretoria. ' i.

Sporting eAurich vãoà final

Lima (AFP-JB)—OSportingCristal, dirigido pelo brasileiroDidi. e o Juan Aurich. do nortedo pais, serão os representantesdo Peru na Copa Libertadoresda América, pois ambos os ti-mes terminaram empatados emprimeiro lugar e por isso, in-clusive, decidirão o título estasemana numa partida decisiva.

O Sporting Cristal teve emsua defesu o ponto alto da cam-panha que o levou ao primeirolugar, enquanto que o JuanAurich, que é treinado pelo ar-gentino Sabino Barolli, desta-cou-se pelo excelente preparofísico. O Allanza chegou emterceiro lugar.

Josuéempata comCoria

Mar dcl Plata (AFP-JB) —O campeão brasileiro dos pe-sos leves, Josué de Morais, do-minou amplamente a luta quetravou domingo com o argen^tino Miguel Angel Coria, màsnão foi além de um empate,segundo a papeleta de pontosdos jurados, por ter cometidoalgumas faltas.

A luta íoi suspensa no quin-to rouiul dos dez programados?em razão de um corte profun--do sofrido por Coria, ao levaruma cabeçada de Josué deMorais. O juiz, então, cônsul-tou o médico e decidiu suspen-der a luta, pedindo aos jura-dos que fornecessem a contar,gem de pontos,

Cosena está extinta e nôvo plano sai em 20 diasÀS ORDENS

Vasco aprovou o métodoeuropeu de preparo fisicoc sabe hoje se excursiona

Os jogadores do Vasco gostaram üo método eu-ropeu aplicado no individual de ontem, pela primei-ra vez. pelo professor Carlos Alberto e o Sr. ReinaldoReis aguarda hoje uma resposta do empresárioJRa-tinoíf para sabei- se o time excursionará ou não aMontevidéu.

Caso a excursão não seja confirmada, que é_o de-sejo do dirigente, os jogadores do Vasco deverão se-guir para uma estação de águas, a fim de intensifi-car o treinamento conforme o plano do preparadorfísico. Enquanto isso, Bianchini se apresentou onteme o Dr. Luís Leão marcou sua nova operação dos me-niscos do joelho direito para a próxima quinta-feira.

ADRÍANO NO FUTEBOLO zagueiro lateral Hélio, do

Vila Nova. chegou para o Vas-co. O jogador era amador noseu clube e sua transferêncianão custou nada. Èle foi indi-cado ao Vasco por Eberval, eHélio disse que atua indistinta-mente nas duas laterais.

O Sr. Adriano Lamosa foi es-colhido pelo presidente Reinai-do Reis para assessorá-lo noDepartamento de Futebol. Aposse do nôvo dirigente seráhoje. mas o Sr. Reinaldo Reisexplicou que êle continuarásendo o responsável direto pelosetor.

O Vasco jà conseguiu o cam-po do América para realizarseus treinos a partir de quinta-leira. O gramado de Sáo Ja-nuário será inteiramente refor-

mado. Pinga só treinará no An-darai quando houver coletivos,pois os individuais êle os rea-lizará no campo de pelada dossócios em São Januário.

O empresário Ratinoff enviouum telegrama ao Sr. ReinaldoReis para êle lhe dar um prazoaté hoje sobre a confirmaçãoda excursão a Montevidéu. Opresidente, porém, está maisinteressado em mandar a equi-pe para uma estação de águas.Ontem, o prefeito de Vassourasmandou oferecer ao Vasco es-tada gratuita de 10 dias nomelhor hotel daquela cidadepara todo o time. Em troca,èle só deseja que o Vasco façaum treino de conjunto contraa seleção local.

OPERAR LOGOO atacante Bianchini se

apresentou ontem. Èle foi o úl-timo dos jogadores do vasco avoltar das férias e explicouque esteve em Recife tratandode problemas particulares e compesioas da sua familia doentes.Pinga aceitou as desculpas,mesmo porque Bianchini haviaenviado um telegrama ao pre-sidente Reinaldo Reis contandoisso e pedindo licença para sóse apresentar ontem.

O Dr. Luís Leão examinouminuciosamente o joelho direi-to de Bianchini e reafirmou queèle terá que se submeter a no-va operação nos meniscos. Ojcgador, então, pediu ao medi-

co para fazê-la imediatamente,pois não quer perder mais tem-po e íicou marcado para a pró-xima quinta-feira a interven-ção na Casa de Saúde São Mi-guel.

— Só não fiz essa operaçãonau férias porque tive neces-sidade de resolver esses proble-mas particulares — disse Bian-chlni. Já estou com a idadeavançaria e não posso perdermais tempo.

O médico do Vasco, porém,garantiu a Bianchini qtie den-tro de um més, a exemplo doque fèz com Adilson, êle já es-tara de volta ao time titular.

BOLA MOTIVAO Vasco realizou ontem um

individual puxado, mas que osjogadores gostaram porque to-dos os exercícios usavam bolasccmo motivação. O professorCarlos Alberto Parreiras, a fimde controlar melhor os jogado-res e ensinar-lhes os exercíciosdividiu-os em quatro grupos daoito e deu o individual separa-riamente.

A ginástica constava de 10exercícios cada qual feito 10vezes. A preocupação do pre-parador era dar o menor tem-po possível de intervalo entreum e outro exercícios e tôda asérie durava apenas 15 minutos.

Os exercícios foram paraaguçar os reflexos, agilidade edestreza. maleabilívads e pi-ques. Esse treino de piques foio mais observado pelo professorCarlos Alberto, pois è!e obriga-va os jogadores a correrem roma bola bem perto, tocando-aem cada passada, e mandouque fizessem também tabeli-nhas rápidas usando indistin-tamente a esquerda e a direitapara passar.

Após o individual, o prepara-dor organizou vários gruposcem quatro jogadores c féz umtreino de um toque, muito usa-do ps las europeus.

TREINO DE PRIMEIRAAmes dés£e treino, Carlos

Aiberto reuniu os jogadores elhes contou da utilidade de darapenas um toque na bola.

— Vocês tém que se acos-tu mar com isso. A troca depasses curtas chama os adver-sários e enquanto isso. outrocompanheiro se desloca pa-

ra receber cm profundidade.O importante é que o jogaciorque esteja com a bola domina-da tenha sempre dois compa-nheiros ao lado em condição riereceber o paste curto, e dois,pelo menos, se desloquem comchance de penetração — argu-mer. teu.

NENHUMA PROPOSTAOs jogadores Pedro Paulo e

Danilo, por motives partícula-res, não compareceram ontemem São Januário. Enquantoisso, Alcir e Eberval não trei-naram porque estevam com in-dí.ãpocição.

O presidente do Voíco afir-mou ontem que nem foi pro-ourado pelo Atlético Mineiropara vender Nei, nam peloCruzeiro para negociar Brito.

Todcs os jcgadcr&s doVasco são negociáveis. Isto éuma tese que sempre defendo.No entanto, vou pedir o que

Medrado é

candidatoà FCF

O Sr. Medrado Dias teve ofi-cialmente lançada ontem suacandidatura à presidência daFCF pelo Bonsucesso e o Sr.Reinaldo Reis, do Vasco, rati-ficou-a inteiramente dizendoque ela é de sucessão ao car-go "e nunca de oposição aoSr. Otávio Pinto Guimarães."

Além do Bonsucesso e Vasco,também participaram ativa-mente do movimento o Améri-ca, São Cristóvão e Olaria eos responsáveis pela cândida-tura do Sr. Medrado Dias tam-bém contam com o apoio doCampo Grande, Madureira,Portuguesa e Flamengo.

VICE DO FLAMENGO

Ainda não foi escolhido ovice-presidente que comporá achapa do Sr. Medrado Dias. Onome mais cogitado, porém, édo Sr. Flávio Soares de Moura.

O que eu. acho uma ex-celente indicação — explicouo candidato. Na apresentaçãooficial do nome do Sr. Medra-do Dias. o presidente do Vas-co afirmou que a campanhaserá toda realizada em ambien-te rie cordialidade.

Achamos que o futebol ca-rioca tem que reconquistar seuIntegral prestígio e o grupo deClubes que lançaram o nometio Sr. Medrado Dias o esco-lheu porque éle pertence aoVasco, que foi quem melhor re-presentou o Rio no ano passa-do — argumentou.

acho que eles vaiem e cs ciu-bes interessados aceitam sequiserem — disse. Bacgteux, porexemplo, pede i-r para o Santos,mas quero Clccioaldo em trocae depois vamos estudar quantoo Vasco receberá em dinheiro.

Os dirigentes do Esporte, quechegaram ontem ã noite aoRio. conversaram hoje com oSr. Reinaldo Reis para com-prar o passe de Accilno. Ca^oo negócio não seja concretiza-do, Acelino será trocado peloponta-direita Antcninho, do Ju-ventus.

'A RECEPÇÃO

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São Paulo (Sucursal) — ACcwrissão Selcoicnadora Nacio-nai — Cosena — foi extintaentem, após reunião aqui rea-lizada entre os Srs. João Ha-velange, Paulo Machado deCarvalho e Antônio do Passo,ficando êste último encarrega-do de organizar, dentro dc vin-te dias, o nôvo esquema dc tra-balho da seleção brasileira.

O diretor de futebol da CBD,nr. Antônio do Passo, informou

Com Onça já reintegrado ao time, Tim falou aos jogadores antes do início do treino ãe ontem

Sogro dizque S. Pauloquer Gérson

O sogro e procurador deGérson. Sr. Ríciio Silva, esteveontem à tarde em General Se-veria no. confirmando o inte-rêsse do São Paulo pelo passedo jogador, segundo ficou sa-bendo depois de um encontroque teve no último fim de se-mana com o presidente do clu-be paulista, Sr. Laudo Natel.

Enquanto aguarda a comu-ntoaçáo do empresário CacildoOses sóbre a cata úo embar-que para a excursão às Amé-ricas, o Botafogo realizou móisum treino, ontem, que nãocontou com a presença deJairzinho, Zé Caries c Hum-berto, ambas sc-ntindo pequenascontusões.

O ENCONTRO

Segundo o Sr. Ilídío, o seuenoont.ro com o presidente daSão Paulo ocorreu num bameodo Rio e que ao' chegar ro lo-cal soube que o vice-presiden-te do Botafogo, Rivadávia Cor-reia Méier, também estiveralá e acabara de sair,

Conversei longamente como Naudo Natel — contou o so-gro de Gérson. Êle me confir-mou inteiramente o interês=edo seu clube por Gérson, masnão chegou a falar em cifras,embora em determinado mo-mento tenha me perguntadoquanto Gérson estava qtieren-cio para fazer um nôvo cen-trato com o Botafogo, e quan-do eu lhe respondi que meugenro queria NCrS 200 mil, èledi.sse em seguida: c quase o queêle ganharia com a transíerèn-cio.

No entanto, como soube, perIntermédio de uma declaraçãorio presidente Alternar Dutradc Castilho, que o Botafogo járeafirmou ao São Paulo que nãoestá disposto a vender o joga-dor, o Sr. Tlidio ciisse que Gér-son já esitá conformado, masque continua esperando que aatual diretoria cumpra a pro-messa de construir a sua casa.

De uma coisa o Botaíogopode estar certo: o Gérson vaicontinuar cumprindo a.s su-asobrigações com o clube, vaiaba/ar na excursão, mas espe-ra também receber o que me-rece — concluiu.

Time do Fia vai a

pedir salários atrasaVeiga

Preocupados com suas situa-ções, pois não recebem seus sa-lários no Flamengo desde no-vembro, além de quatro pré-mios, os jogadores e funciona-rios do departamento de Fute-boi tentarão esta semana umareunião com o presidente VeigaBrito, para arranjarem umasolução para o case;.

Apenas os funcionários liga-dos ao departamento de Fute-boi — jogaderes, massagistas,médicos, roupeiros e auxilia-res — estão sem receber os or-denados de novembro, dezem-bro e quatro prêmios, corres-pendentes aos jogos contraAtlético Paranaense. AtléticoMineiro, Coríntians c Náutico.Esperam os dirigentes que, cema excursão que o clube faráac; Norte, e que se estenderaaté Panàmaribo, a situação seregularize, mas alguns joga-dores estão com medo de dei-xarem seus familiares sem dl-nheiro.

PAGAMENTO PREOCUPA

Apesar de contentes com acontratação rio técnico Tim.que veio <_Ur ao time maiorentrosa ment o, a jogadoresmostram-se aborrecidos com oclube, que não lhes paga hádois meses e meio.

— É, nós estamos no "mêssetenta e quatro" — dizem ai-guns jogadores quando lhesperguntaram sôbre suas situa-ções.

Para cada um dos jogadoresou funcionários do departa-mento de Futebol, o més se-tenta e quatro significa o nú-mero de dias em que não re-oebem ordenada da Flamengo.

O preparador fisico Franca-lacei, que desde o ano passa-do vem tentando realizar umtrabalho de profundidade noclube, reclama que "não pos-so exigir muito dos jogadores,já que alguns me respondemque não podem ser exigidosporque náo recebem."

No final do ano. procurandocontornar uni pouco a situação,o diretor Vivaldo Midlej pa-gou a alguns o 13.° salário, jáque desta maneira poderiampassar as férias. Paula Henri-que e Luís Carlos não rece-beram nada e, o primeiro, aofazer uma reclamação, foimultado em 60 por cento de

seus vencimentos. O atacanteestava com dinheiro porque ha-via recebido diárias e prêmiosna seleção brasileira.

ENTREVISTAS PROIBIDAS

Fio e Manicera ainda não seapresentaram ao clube, de vol-ta das férias, e nem mandaramexplicar cs motives. Para seuscompanheiras, o problema "èfalta de dinheiro."

Todos os outros setores daclube receberam seus saláriosnormalmente e apenas o De-partámento de Futebol aindaeítá em atraso.

Apesar de tudo os jogadorescominuam treinando cem bas-tante disposição e estão cola-borando com o treinador Tim,para que o time fique bempreparado para o cam.peona.to

— A torcida nâo tem nadacom isso — falou Paulo Henri-que — e nós temos que lutarpara dar-lhe grandes vitóriasêste ano. Eu não falo mais só-bre problemas de dinheiro aqui,já que na última vez, por tersido mal interpretado, acabeimultado.

Assim como Paulo Henrique,a maioria dos jogadores evitafalar sóbre o atraso, pois o di-retor de futebol pediu-lhes pa-ra que náo "dêem entrevistas,pois caso sejam mal interpre-taios pcdsrão ser punidos."

ATRAS DO DINHEIRO

Muitos jogadores que o Fia-mengo pediu por empréstimono a.uo passado ainda estão noclube e afirmam que só vãoembora depois de receber osatrasados.

Ontem â tarde, Gilbert, quevoltou para o Bonsucesso, es-teve na Gávea, para receberum salário e três prêmios atra-sados. Como até às 17h30mnáo havia conseguido nada. foiembora, mas antes disse que"vou voltar mais vezes, pois,preciso receber."

Moisés também foi devolvidoao Bonsucesso e está na mes-ma situação de Gilbert. O Fia-mengo ainda não pagou aoBonsucesso cs NCrS 15 mil peloempréstimo das dois jogadores.

Enquanto íko, o dirigente Vi-valdo Midlej íoi à Bahia para

cobrar de alguns clubes o em-préstimo c'.e diversas jogadoresno ano passado. Tentará, ain-da, cemprar o passe de Tinhoao Vitória.

MURILO FOI DESTAQUE

Ontem pela manhã, o Fia-mengo valtou a realizar treinocoletivo, sendo que o time titu-lar venceu o reserva por 3 a 1,com gols de Silva, Dionisio eLuis Cláudio, enquanto Diogomarcou para os perdedores.

Enquanto Miraglia assislia otreino. Murilo, que voltou aotime titular, foi o melhcr joga-dar tendo sido bastante elogia-do por Tim.

O time titular formou comDomingues; Murilo, Guilherme,Onça e Paulo Henrique; Car-linhos e Liminha; Luís Caries,Silva, Dionísio e Luis Cláudio.Os reservas cem Ubirajara;Marcos, Jaime. Joáo Carlos eFrança; Reyes e Rodrigues Ne-to (Nelsinho); Zéiio (Almir),Zezinho, Joáo Daniel e Arilson(Diogo).

Garrincha e Marco Auréliochegaram atrasados e ambos sequeixaram de indisposição, ten-do o treinador os deixado defora. Garrincha chegou a tro-oar de roupa mas logo depoisfoi dispensado e o goleiro fèzapenas curativos num furún-culo.

TRABALHO DE EQUIPE

Tinho, Onça. Betinho c Né-viton ohegarnm anteontem e seapresentaram ontem pela ma-nhã a Tim. TirJto fêz apenastreino individual com Franca-lacei, pois está fora de forma.

Hoje haverá treino individualpela manhã e coletivo á tarde.À noite, Tim fará sua primei-ra reuuião com Canegal, Fran-calacci, Bria, Jofber, e os mé-diecs Paulo de São Tiago e Cé-lio Cotecehia. Estas reuniões se-rão realizadas todas as tèrça.s-feiras, pois espera Tun traba-lhar em equipe, já que conside-rou como "excelentes os auxi-liares e indispensáveis c-s mé-dicos."

que o plano para a seleção Jáestá mais ou menas delineadoe deverá ser entregue ao Sr.João Havelange nos próximasdias, mas se recusou a citar ojpossíveis nomes que formarãoa comissão técnica. Admitiu,contudo, que poderá escolheralguns integrantes da Cosena,inclusive o Sr. Paulo dc Car-valho.

SOLUÇÃO RÁPIDAOs Srs. João Havelange e

Antônio do Passo desembarca-rrm em Congonhas por voltadas 13 horas, sendo aguardadospelos Srs. Paulo de Carvalho eAmérico Egídio Pereira. A se-guir, os quatro almoçaram numrestaurante do centro da Cida-de, onde discutiram a disposi-ção do Sr- Paulo de Carvalhorie renunciar à chefia da Co-senai.

Ao chegar à sede da Federa-ção Paulista, o Presidente daCBD já havia aceito o pedidode demissão formulado pelochefe da Ccsena. Dcpcis deuma reunião que durcu vinteminutos, fcl distribuído o se-guinte comunicado:

Os Srs. João Havelange, pre-sidente da CBD, Paulo Ma-chado de Carvalho, chefe daComissão Selecionadora Na-cional, e Antônio do Passo, di-retor de futebol da CBD, con-siderando que as distorções de

interpretação do plano queinstituiu a comissão (Cosena)acarretariam graves e irrepa-ráveis prejuízos ao futebolbrasileiro, caso fôsse mantidoaquele esquema de trabalho,considerando que dessas dis-torções se aproveitariam aqué-les que têm como constante adesagregação; considerando que.diante destes fates, torna-senecessário que sejam adotadasmedidas que visem a restabe-lecer a confiança de todos naorganização e no trabalho daseleção, decidem:

1) Extinguir a ComissãoSelecionadora Nacional (Co-sena).

2) Tornar público o agrade-cimento da CBD àqueles queintegraram aquela comissão.

Em conseqüência, o Depar-tamento de Futebol da CBDorganizará, dentro cio prazode vinte dias, o nôvo esquemade trabalho da seleção.

SEM CRISEDepois de assistir à soleni-

dade de posse das neves mem-bros do Tribunal de Justiça,Desportiva, o Sr. João Have-lange explicou que a mediriafoi tomada per sugestão doSr. Paulo de Carvalho, queconsidera sem condições decontinuar o trabalho desen-volvido nos últimos meses pe-la Cosena.

— Vim a São Paulo paraouvir o chefe da Cosena. Acei-tei seus argumentos por con-siderá-los válidos, mas istonão significa um rompimento.Tenho certeza que a CBD po-dera contar com éle no futuro.

O diretor de futebol da CBD,Sr. Antônio do Passo, infor-mou que nos próximos diassubmeterá à apreciação do Sr.Joáo Havelange seu plano detraballio para a comissão téc-nica que dirigirá o selecionadonacional.

— Náo há crise na CDB e aextinção da Cosena íoi umamedida de rotina. Temos ain-da seis meses para preparar aseleção para as eliminatóriasda Copa do Mundo e há tem-po suficiente para acertar to-dos os detalhes.

UM DIA AGITADOO Sr. Paulo Machado de

Carvalho se recusou a receberos jornalistas, alegando que oincêndio do prédio onde se en-contram as torres da TV Re-corde — da qual é diretor-presi-dente — deixou-o preocupadodestle os primeiros minutos damanhã.

Segundo o tesoureiro da cx-Cosena, Sr. Américo Egídio Pe-reira, a atitude do Sr. Paulode Carvalho foi motivada pelasdeclarações feitas pelo dirigen-

te Carlos Osório rie Almeida,que acusou a direção da Cose-na de gastar dinheiro em ex-cesso.

— Caso seja convidado denôvo para chefiar a seleçãobrasileira, o Sr. Paulo de Car-valho deverá pensar muito an-tes de aceitar. A Cosena ser-viu de mais uma experiênciapara éle. principalmente por-que havia nela erros que náopoderão ser repetidos.

Pele confessa às freirasque triste é viajar no diado aniversário da filha

Às freiras que lhe perguntaram, ontem, se nãoera desagradável viver constantemente viajando. Pe-lé respondeu que "fcniste mesmo é não poder ficarpara a comemoração do aniversário de minha filhaà noite, quando ela receberá suas amiguinhas."

O jogador, juntamente com a delegação do San-tos que viajou ontem para a África,, permaneceu maisde duas horas no Galeão, e aproveitou para fazer abarba, embora sem muito sossego, pois durante todoo tempo era solicitado a conceder autógrafos. O em-presário Elias Zacour pediu reforço de policiamentonos aeroportos em que o Santos transitará, a fim deevitar as invasões que se verificam sempre que Peleestá presente.

damente a distância da barbea-ria, também pedia a interme-diárias que conseguissem auto-gratos de Pele.

Ainda na barbearla, Pele fêzquestão de conversar com asfreiras, que comentavam tervalido a pena ir ao aeroporto,-pois além rie trazermos o pa-dre, ainda tivemos o prazer deconhecer Pclé."

FREIRAS COM PELE

Desde que sentou na cadeirada barbearia do aeroporto, Pe-lé foi obrigado a atender a umsem-número de solicitações pa-ra autógrafos. Um grupo defreiras, que havia comparecidoao embarque do padre MaucyrGibin, diretor do Instituto Su-perior de Pastoral Lltúrgica,embora se conservasse timi-

PeJé acha que derrota em66 é que fêz Paulo voltar

Na barbearia. do Galeão, Pele deu vários autógrafos, fazendo questão de receber um grupo de freiras que queria conhecê-lo

São Paulo (Sucursal i — Umpouco triste por não poder fi-oar para o aniversário rie suafilha Kely Cristina — comple-tou dois anes ontem — Peleafirmou, em Congonhas, que,"se tivéssemos levantado o ti-tulo de 66, ninguém falaria noSr. Paulo Machado de Carva-lho."

Pele respondia a perguntasdc jornalistas, que queriam sa-ber se o Sr. Paulo de Carvalhoera o único que poderia trazera taça do mundo para o Brasil.

NADA DE ELEIÇÃO

A respeito da eleição sentis-ta, os jogadores preferiam des-conversar, a exemplo de Pele:

Nós apoiamos o José Ber-nardes Ferreira há temposatrás, quando iria pedir demis-são do cargo de vice-presiden-te. No momento, todos nós es-tamos preocupadas com a ex-cursão santista e não apoiamosninguém, pois eleição não é as-sunto nosso.

Pele explicou também comoforcou sua presença no aniver-sário da filha, transcorridoontem.

Infelizmente, apesar de terficado 15 dias em descanso, vouviajar logo no dia do aniversá-rio de minha filha. Como nãohavia outro jeito, pedi a KelyCristina para apagar a vellnhaem minha presença, como sefôsse a hora exata <la eeiebra-ção. Ela gostou da brincadeirae acabou rindo, ao invés dechorar como fazem as criançasquando o pai vai embora — cx-pllcou Pele, meio triste.

NOVO UNIFORME

Com a chapa número 40 namão. pronto para embarcar. Pe-lé ainda explicava o nôvo uni-

forme do Santos para os Jogosna África:

— Vamas para um pais quen-te e em pleno verão. Por isso,a diretoria resolveu mudar ouniforme antigo. Desta vez, ire-mos de camisa esporte azul comlistras esverdeadas e calça azul-cinza, um traje completamenteesportivo.

A respeito de homenagensque estariam programadas paraPele, èle as desconhece, maslembra que sempre é bem re-cebido na África, onde _:ó nãoconhece Moçambique, na Afri-ca portuguesa, "o que deveráacontecer nessa, excursão." Pe-lé está levando cartazes e fo-lhetos turísticos sôbre Sanios,para dar a jornalistas e Chefesde Estado, divulgando assim acidade-sede do clube brasilei-ro. De há muito Pele vem ío-zendo propaganda de Santospara a Secretaria de Turismosantista.

DELEGAÇÃOE ROTEIRO

A delegação santista, chefia-da pelo tesoureiro Carmo An-gerami, é a seguinte: técnico.Antonlnho; preparador fisicoJúlio Mazzei; médico, AurcoRodrigues; administrador. Ci-ro Costa; massagistas, Macedoe Beraldo; jogadores, Laércio,Gilmar. Turcão, Ramos Delgado,Paulo, Marcai, Joel, Rildo, Nc-greiros, Lima, Oberdã, Amauri,Edu, Manuel Maria. Douglas.Toninho, Pele e Abel.

O roteiro de jogos é o «c-guinte: estréia dia 15, emPoint Noir, Congo; dia 19. emBrazzaville. Congo; dias 21 e"3, em Kinshassa, Congo, ondehaverá um torneio; dia 25, cmLogos, Nigéria: dia 29. Io c 2.jogos em Lourenço Maraues eMoçambique.

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À luz da notícia

Copacabana, cincohoras da manhã. AI-guns ônibus, poucaspessoas. Alguns mi-nulos depois, napraia, um jogo de for-mas <" sombras. Nasceo sol, começa a ginás-tica. Velhas senhorase senhores, algumascrianças, grupos es-parsos vivem os pri-meiros momentos dosol. A ginástica, qua-se sempre sem técni-ca, mais por hábito.Uma vaúla rápida, aesteira ou a toalha,acolhem os músculos— já não muito maleá-veis. Além dos ba-nluslas, alguns men-digos eni suas casasimprovisadas. 0 solsobe, o tempo passa.Os banhistas se revê-saiu e cruzam comnovas formas e ros-tos. São sete horas.De paletó e gravata aronda recomeça.

CADERNO

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JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO

TERÇA-FEIRA14 DE JANEIRO DE 1969

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Ao encontro da elegância

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Um só objetivo

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Aos poucos a praia se torna um grande ginâ-sio natural. A maioria que a freqüenta a esta ho-ra tem como principal objetivo praticar a sua gi-nástica cotidiana. Sem a preocupação de ficarembronzeados, eles ali estão unicamente para pro-porcionar ao corpo um aspecto saudável e bemdisposto. A maioria já passa dos 50 anos de ida-de, e são ou militares reformados ou funcionáriosaposentados. Alguns entretanto são jovens quetêm o tnbito de acordar cedo e antes de ir parao trabalho gostam cie esquentar os músculos.

Mas as senhoras e crianças também fazemginástica. As primeiras quase sempre para acom-panhar o marido, que são ns instrutores espontã-neos, corrigindo um ou outro exercício mal feito.As segundas, ainda ssm consciência da sua im-portância, a fazem cerno imitação de seus pais.A turma de ginástica de praia è fisicamente amais heterogênea possível. Uns são magros ebem disposto*, mas outros são obesos e sem mui-ta convicção do que estão fazendo, embora te-nham a esperança de que a sua barriga algumdia se torne elegante. Por isso muitas vezes abu-sam dos exercícios.

OUTRA VIDA

Alheios ao que se passa por perto, alguns ga-rotos do morro, depois de um árduo trabalho de-senvolvido toda a noite nos bares e restaurantesdo bairro, vendendo amendoim ou engraxandosapatos, dormem encostados na murada da praia,às vezes em grupos de até cinco. Mais adiantealguns mendigos maltrapilhos também dormemdentro de pequenos buracos feitos na areia.

Enquanto isso, na esquina da Rua MiguelLemos, um grupo de pessoas rodeia um rapaz to-do sujo de sangue que momentos antes fora atro-pelado por um Mustang último tipo. No chãoalguns cacos de vidro do farol do carro quebradocom o impacto do choque. A curiosidade é enor-me e todos procuram ver direito o rapaz, que emdado momento corre para o mar para dar ummergulho, de roupa e tudo. As pessoas começama dispersar ao saberem que acabou mais uma fil-magem de uma das cenas do filme nacional Tem-po de Violência. Tudo volta ao normal.

TRANQÜILIDADE

O trabalho à distância

Na medida em que vão acabando de fazer gi-nástica, a maioria, depois de dar um bom mer-gulho para se refrescar do calor do exercício, ini-cia a leitura do seu jornal. Alguns procuram seuscompanheiros de praia para uma conversa sôbrequalquer assunto: os homens comentam o calorexagerado feito esses dias passados, levantandohipóteses sobre a possibilidade de novas encheu-tes, e as mulheres abordam problemas familiares.

Mas não são todas, pois em frente à RuaSanta Clara, dona Maria Regina, professora apo-sentada, prefere tentar a sorte e vê se pega ai-gum peixe. Com um caniço munido de molinete,fica atenta ao menor puxão da linha. — Peixeque é bom eu quase nunca pesco, mas duranteessas poucas horas da manhã me distraio bas-tante, principalmente com as crianças que sem-pre perguntam se podem me ajudar na pescariaComo eu já fui professora e gosto de lidar comelas, quase nunca deixo de atendê-las — diz.

MEDO DO SOL

Em írente aos hotéis já se pode ver tambémalguns turistas nas praias, que se destacam de

1 todos devido à côr excessivamente branca da pe-le. Um argentino de bigode, depois de perguntaras horas para a esposa que está ao lado, explicaque "tem muito medo de ficar queimado pelo Sol,pois não está acostumado." Como está a passeioe quer aproveitar ao máximo as delicias da praia,vem bem cedo. o que ultimamente tem sido umprazer, pois a cidade anda muito calorenta maistarde. Como não quer perder o ônibus de turis-mo que parte às 8 horas para um giro por locaispitorescos, dá um mergulho na água, e volta pa-ra o hotel.

— Mas a praia a esta hora não é sô para osvelhos e aposentados — diz o artista Silvino Ne-to, que pratica diariamente a sua ginástica emfrente a Rua Figueiredo Magalhães. Comotem por hábito acordar sempre às 5 horas damanhã, mesmo quando vai dormir tarde, apro-veita aquele tempo livre de obrigações para o seupasseio matinal. Na sua opinião a praia cedo de-ve fazer muito bem à saúde, pois caso contrário"cu não estaria com toda esta elegância cie umrapaz de 20 anos."

OUTRO DIA

A medida que o. tempo passa o Sol vai-se tor-nando mais forte a ponto de não deixar mais osengraxates t mendigos dormirem sossegados. Aospoucos eles vão acordando, pois o barulho dosbanhistas e dos carros que passam agora emmaior número na avenida, já começa a incomo-dar. Eles despertam sem o mesmo entusiasmodos que vieram à praia espontaneamente. Paraeles, a praia é um refúgio, um lugar onde vãoapenas quando estão cansados e eom sono.

Alguns, como o engraxate Tilico, têm um ca-sa onde dormir, na favela da Catacumba, na La-goa. mas preferem ficar por ali mesmo quandoa féria não rende muito: — se eu fôr para casasem levar nada minha mãe me bate e me man-da de novo para a rua trabalhar e arranjar di-nheiro. Esta noite eu sô consegui NCrS 5.60. e

! já gastei quase tudo em três sanduíches. Só vol-i to para casa amanhã — diz o Tilico ao pegar suaI caixa de engraxar onde se vê escrito com uma

letra sinuosa "Tilico, o Bom da Graxa."

A CIDADE ACORDA

Aos poucos a praia vai ficando mais movi-mentada, pois já é bem maior o número de em-pregadas com crianças. Os jovens começam aaparecer e iniciam seus jogos cie raquete. As rc-des de vôlei são montadas com espaços regularapelos porteiros dos edifícios em frente, que nofim do mês recebem uma gratificação pelo tra-balho. Olhando-se em direção ao Posto Seis, jáse pode constatar a maior afluéueia de banhis-tas. Os barcos de pesca sáo vistos ainda a umacerta distância da praia, mas as crianças come-çam a se preparar para puxarem o arrastão.

No Lido, um grupo de garotas mineiras con-versam animadamente ao som de músicas dciâ-iê-iê, com o volume do rádio de pilha todoaberto. Em frente passa um grupo de operáriosde construção correndo na cadência um, dois,um, dois. um, dois. Empregados dos restauranteslocalizados no Leme começam a lavar o chão dosestabelecimentos. A cidade acorda. Alguns jávoltam para casa enquanto outros se dirigem àpraia. Nas ruas aparecem os primeiros homensvestidos de terno e gravata. O toque caracter!.-tico das obras nos edifícios anuncia que são 7 ho-ras da manhã. É a hera do trabalho. E o calorvai começar.

PARA OS ALUNOS PREPARADOS PELO CURSO MIGUEL COUTOMOMENTO DE EXAME NOS VESTIBULARES DE MEDICINAODONTOLOGIA OU FARMÁCIA E APENAS MAIS UMA PROVAQUEM ESTÁ PREPARADO NÃO ENCARA EXAME COMO BICHO-DE-SETE-CABECASDESDE 1963, OS ALUNOS DO MIGUEL COUTO VÃO GANHANDO TRANQÜILAMENTEOS PRIMEIROS LUGARES E OS MAIORES ÍNDICES DE APROVAÇÕES

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D JORNAL DO BRASIL G RIO DE JANEIRO ? TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 1969 ? CADERNO

C.I.EMA ALEX VIANY

"GAVIÕES E PASSARINHOS".'( semana tle Filmes da Franco Brasileira, Iniciada

ontem no cinema Paissandu com a exibição de A Chi-noa. de Jean-Luc Godard, prossegue hoje com Caviõei• Passarinhos, rie Pier Paolo Pasolini, em sessões nor-mais a parlir das II horas. Amanhã será exibido Duanou Três Coisas Que Sei Dela, de Jean-Luc Godard, equinta-feira Mouchette, dc Robert Bresson.

Se bem que — em qualquernível ou acepção — não possaser chamado de um homem sim-pies, Pier Paolo Pasolini pareceandar em busca da riquíssimasimplicidade das mais velhas econhecidas narrativas da huma-nidade. E, na opinião dêste ob-servador, êle realmente conse-guiu reconquistar boa parte daenganosa simplicidade bíblicaem II Vangelo Secondo Matteo(O Evangelho Segundo São Ma-teus); mas, já em Edipo Re(Édipo Rei), foi esplêndidamen-te enrolado pela enganosa com-plexidade do mito grego.

Entre um e outro filme, Pa-solini fêz esta fábula, em quepõe a mais ousada simplicidadea serviço de alguns dos maiscomplexos temas eternos eatuais; e, compreenda o quecompreender o espectador, Uc-cellacci e Uccellini é um dos es-petáculos mais fascinantes e di-vertidos do cinema dos últimosanos.

Trata-se de uma iábulaecumênicamente írreverente,que talvez queira dizer, muito

simplesmente, que terminou (ouestá terminando) a época dosdogmas, das doutrinas e recei-tas acabadas: conforme vai an-dando, inexoravelmente, para ofuturo, o homem vai abrindo ca-minho, vai descobrindo novascoisas e novas soluções, e por vê-zes é até preciso deglutir certoscompanheiros de viagem, mes-mo que eles sejam tão inteligen-tes e simpáticos quanto o corvofalante que insiste em guiar acomentar os passos de Totó eNinetto.

Só por ter dado esta oportu-nidade ao fabuloso Totó, Paso-lini já mereceria um lugar nocéu do cinema; mas, logo em se-guida, pouco antes da morte domaravilhoso comediante italia-no, o cineasta deu-lhe ainda umaúltima oportunidade, em seuepisódio, A Terra Vista da Lua,do filme Le Streghe. É precisoque alguém se lembre de trazerLe Streghe ao Brasil; mas, porenquanto, fiquemos com Ucccl-lacei e Uccellini, uma das maisimaginosas criações cômicas docinema moderno.

RELIGIÃO MARTINS ALONSO

BEATIFICAÇÃO DO MARTÍRIO

Num cerimonial de grandemagnitude, (oram beatificaáosvinte e quatro dos mártires mor-tos pela fé, na Coréia, exata-mente há um século. A adesãodos coreanos à fé católica come-cou no Japão no século XVI.Nove entre éles figuravam entreos 205 mortos na Coréia no iní-cio do século XVII, beatificaáosno pontificado de Pio IX. Doisséculos após, o cristianismo en-trou na Coréia por iniciativa daEmbaixada coreana em Pequimcm contato com os jesuítas queviviam na corte imperial chi-nesa.

Contudo, não tardou o des-fecho da perseguição contra ocristianismo que começava a fio-rescer. Na última década do sé-culo XVIII, atingiu apenas al-gumas localidades, graças à be-nevolência do rei e de alguns dosministros de uma corte. Mas,com a morte do monarca, recru-desceu a perseguição e, ao inici-ar-se o século XIX, já se conta-vam mais de trezentos mártires,em conseqüência dc um editoreal que incriminava o catolicis-mo dc religião perversa, decla-rando passíveis dc morte iodosos seus fiéis.

Quarenta anos mais tarde,outro ato do Rei Hentjong con-firmou o edito anterior, deste-chando uma grande persegui-ção, definindo a Igreja como cr-rada, vã e falsa e fixando o se-guintes princípio: a lei imutá-vel em nosso reino é a justiçaexercida sem misericórdia; é pre-ciso castigar, para não ter decastigar novamente. Nôvo editoreafirmava a condenação daIgreja e declarava que todos osseus adeptos seriam aniquilados,sem que restasse um sobrevi-vente.

Entretanto, apesar das perse-guições, a l g u n s missionáriosconseguiram entrar no país, en-tre eles o Pe. Jacques Tiou, umchinês enviado pelo arcebispo dePequim a pedido de neófitos co-reanos. Mas foi logo assassinado.Os coreanos esperam então 35anos até que lá chegasse outromissionário, o Pe. Maubant. dasmissões estrangeiras de Parisque abriu o caminho aos seus ir-mãos Pe. Chastam e Mons. Im-bert. Todos os três foram massa-orador imediatamente. Mais três

sc seguiram e todos tiveram omesmo destino.

Daí por diante, os persegui-dores se convenceram de que ha-riam extirpado a planta da qualnão germinaria jamais a sêmen-te. Mas a violência que havia di-zimado a cristandade não con-seguiu impedir a multiplicaçãodos condutores do Evangelhoatravés das montanhas e dos va-les inacessíveis e, assim, quan-do veio a perseguição de 1S66, jáse contava por 23 000 o númerodos cristãos. Seguiram-se trêsanos de martírio de sangue. Sò-mente num mês foram mortos2 000 c, em 1S70, eram 8 000 ossacrificados, sem contar os quemorreram dc fome c sede, refu-giados nas montanhas. Dos23 000 cristãos da igreja da Co-réia, ao voltarem os missioná-rios. restavam somente cerca de10 000.

Ao completar-se recente-mente o centenário da persegui-ção aos cristãos na Coréia, cadadiocese iniciou a construção deuma igreja consagrada aos no-ros mártires, agora beatifica-dos, c a que se constrói atual-mente em Seul se situa sôbreuma colina à margem do rioHan. de onde centenas de con-fessores da fé foram lançados àságuas.

O martírio dos cristãos co-reanos confirma as palavras deTertuliano: "Nós nos multipli-camos à medida que nos ceifais;o sangue dos mártires é sêmen-te de cristãos."

© FILOSOFIA DA RELIGIÃO

Numa edição da Melhora-mentos e da Editora áa Univer-sidade de São Paulo, com tra-dução de Diniz Mikosz, aparecenas livrarias mais uma obra dogrande pensador e erudito mes-tre Umberto Padovani. Dividi-do em seis substanciais capitu-Ios, o livro trata em profundi-dade temas de alta relevância,entre os quais a necessidade dareligião no homem, as relaçõesentre a teologia e a filosofia, oracionalismo, o empirismo c oiluminismo, as escolas hieroló-gicas, etc. Para o autor a soluçãoão problema do mal está na re-denção pela cruz, na ética comoascética, uma oposição à atmos-fera materialista do mundo mo-demo.

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.Lê! I

W .IMOIil • m^CLÁUDIO CORREIA E CASTRO

TEATRO YAN MICHALSKI"GALILEU" E AS

VERDADES INCÔMODAS (I)Antes mesmo do regresso da aeronave

Apolo-8 à Terra, a imprensa divulgou o textode um telegrama enviado às autoridades nor-te-americanas por um indivíduo que se diziapresidente de uma misteriosa Sociedade daTerra Plana. O telegrama protestava comveemência contra aquilo que, na opinião doautor, não passava de uma grande mistifica-ção na qual a ANAE procurava envolver a opi-nião pública mundial, tentando convencê-la,através de truques de fotografia, de que aTerra é redonda.

_ Se Galileu e Brecht estivessem vivos, es-tariam, a esta altura, ciando boas gargalhadasàs custas do maníaco que enviou o telegra-ma; e poderiam fazê-lo sem risco, pois o pon-to-de-vista de que a Terra é redonda já setornou suficientemente oficial para que nãohaja mais nenhum perigo em defendê-lo.Mas, pensando melhor, essa história do tele-grama, além do seu sabor anedólico, possuium aspecto terrivelmente sintomático e amea-cador: se os maníacos que sustentam que aTerra é plana constituem apenas uma pito-resca raridade, não é menos verdade que ohomem contemporâneo vive cercado de ou-tros maníacos, menos inócuos, que insistemem negar outras evidências. E como essas ou-trás evidências — que, há apenas alguns anosou decênios, eram consideradas tão heréticasquanto o princípio da Terra redonda o erahá alguns séculos — ainda não tiveram tem-po de impor-se a ponto de se tornarem oficiais,aqueles que se obstinam em não querer en-xcrgá-las têm recursos para impedir sua pro-pagação, retardando, assim, o progresso dahumanidade. O consolo é um só, e Brechtcolocou-o expressivamente na boca de Gali-leu: "A verdade é filha do tempo, não da au-toridade." Um consolo bastante relativo parao homem ansioso por ver as verdades impon-do-se livremente ainda na sua própria ge-ração.

Êste problema da mu tabilidade dos con-ceitos, e do eterno conflito entre os grandesespíritos precursores (no caso, um cientista,Galileu; mas poderia tratar-se de um artista,de um escritor, de um educador, de um soció-logo) que formulam profèticamsnte a novaconceituação do mundo, e os defensores dosinteresses estabelecidos que se agarram fre-nèticamente à conceituação antiga, constituium dos cernes da complexa temática da obra-prima de Brecht. E não é de admirar que aoabordar diretamente êsse problema — numapeça na qual continuou trabalhando durantenada menos de dezessete anos — Brecht ti-vesse criado a sua obra de mais amplo alcan-ce intelectual: a idéia da contínua transfor-macão do mundo e dos seus conceitos, e aobrigação que cada ser humano tem de con-tribuir, na medida das suas possibilidades,para a continuidade dessa transformação,marcou, com uma constância quase obsessi-va, toda a carreira do dramaturgo alemão, econstituiu-se na base do seu raciocínio dialé-tico e da sua filosofia. Encarado sob êste pon-to-de-vista, Galileu Galilei pode sem dúvidaser considerado como uma síntese do pensa-mento brechtiano e a principal herança espi-ritual que êle legou à humanidade.

© O HEROÍSMO É NECESSÁRIO

Outro núcleo temático da peça é de ca-ráter predominantemente moral, e secunda-riamente sócio-político. Trata-se de uma es-pécie de exaustivo julgamento ao qual é sub-metido o comportamento de Galileu — e Ga-lileu é aqui, mais uma vez, sinônimo de ho-mem contemporâneo — diante das forças

opressivas que se opunham à continuação doseu trabalho e à propagação das suas desço-bertas e das suas verdades. A demonstraçãoempreendida por Brecht pode parecer contra-ditoria, e de fato o é, até um certo ponto; masessas aparentes contradições só fazem am-phar o fascínio do debate — pois, na verdade,parece-me tratar-se de um debate, cujo des-fecho é deixado quase em aberto, mais do quede uma demonstração unilateral.

As verdades sôbre o sistema solar desço-bertas por Galileu, e apoiadas em argumen-tos irrefutáveis, são declaradas heréticas pe-Ios detentores do poder secular e espiritual,engajados na conservação do statu quo. Con-denado pela Inquisição, o sábio é obrigado,sob ameaça de torturas e de morte, a abju-rar publicamente as suas descobertas. Gali-leu submete-se documente à pressão, e passaa viver confinado e aparentemente confor-mado, chegando inclusive a manter uma cor-respondência abjetamente submissa com osopressores. Pouco antes do final, porém, so-mos informados de que o entreguismo do ci-entista resultou num grande bem para a hu-manidade, pois Galileu continuou trabalhan-do em segredo no seu exílio, realizando im-portantes descobertas e conseguindo contra-bandeá-las para o mundo livre. Sua submis-são seria, assim, apenas uma espécie de golpeestratégico.

Durante praticamente todo o decorrer dapeça, Brecht simpatiza aparentemente com opessedismo de Galileu; e essa simpatia me pa-rece, na realidade, mais do que aparente. Nofamoso diálogo após a abjuração, quando umdiscípulo desiludido lhe lança no rosto aacusação: "Pobre o país que não tem heróis",e quando Galileu responde: "Não: pobre opaís que tem necessidade de heróis", é eviden-te que Brecht dá razão à resposta de Galileu,e não à acusação do discípulo.

De repente, no grande monólogo final deGalileu, vem a reviravolta: Galileu condenaa sua própria conduta, confessa que a suasubmissão foi fruto de um mero sentimentode medo, e não de um estratagema, e afirmaque uma atitude de resistência declarada, he-róica, de sua parte teria sido mais útil paraa ciência, pois o exemplo do seu heroísmo te-ria estimulado toda a comunidade científicaa trabalhar somente para o bem da humani-dade, e não para satisfazer a mera vaidadeintelectual das descobertas.

Qual é a última palavra? Nenhuma dasduas, ou as duas ao mesmo tempo. O espec-tador sai, sem dúvida, desorientado, mas tam-bém poderosamente estimulado a refletir sô-bre a respectiva validade das duas opções pro-postas; e é isto, em última análise, o que im-portava a Brecht. Se a condenação do mono-logo final parece um tanto brusca e arbitra-ria após o clima de simpatia no qual Brechtenvolvera, durante três horas, as maliciosasmanobias diplomáticas do sábio, não pode-mos esquecer que êsse monólogo foi escritodepois da explosão de Hiroxima; é naturalque Brecht se julgasse então compelido a pôrem destaque a obrigação do cientista de de-fender a ciência, mesmo com o maior dos sa-orifícios, contra o uso indevido das descober-tas. Se não houvesse Hiroxima talvez não ha-veria o monólogo final — ou, pelo menos, êstemonólogo final. O que prova, mais uma vez,em última análise, que a verdade é filha dotempo — e esta talvez seja, em última análi-se, a mais importante das teses genialmentedefendidas pela peca qúe o Teatro Oficinaestá apresentando no Teatro Maison deFrance.

PANORAMADAS LETRAS

GRAVURAS — Vinte gravu-ras feitas entre 1951 e 1966constituem o álbum de FaygaOstrowcr que a Biblioteca Na-cional lançou em fins de de-zembro último, com apresenta-ção de Murilo Miranda c, prefá-cio dc Antônio Bento. A ediçãofoi de 1050 exemplares, dosquais os 50 primeiros saíramacompanhados de três xilogra-vuras originais, fora do texto,com autógrafo da autora. ParaMurilo Miranda, a edição do ál-bum Fayga Ostrower, por êleorganizado durante sua gestãono.antigo Conselho Nacional deCultura, representa "ato públicoem que sc insere o reconheci-mento do país à insigne artista,internacionalmente consagra-da como uma das figuras maisrepresentativas do espírito denossa época, que nela se refle-te magnificamente na multipli-cidade de seus aspectos."

VINTE E CINCO BAIA-NOS — Vinte e cinco poetasbaianos, de Gregório de Matos aSônia Castro, acabam de ser reunidosem um álbum de requintada apre-sentacão gráfica pelo Departamentoda Educação Superior e da Cultura,da Secretaria de Educação do Estadoda Bahia, numa edição de 200 exem-plares do Atelier Planejamento Grá-fico, sob orientação gráfica de SôniaCastro. 25 Poetas — Bahia — De 1633a 1968 é o título do álbum, do tipoestojo, com incômodas folhas soltas.Os poetas são Gregório de Matos, Bo-telho de Oliveira, Junqueira Freire,Castro Alves, Pedro Kilkerry, EuricoAlves, Sosigenes Costa, Godofredo Fi-lho, Carvalho Filho, Hélio Simões,Florisvaldo Matos, Ertos Albino deSousa, Fernando da Rocha Peres, Mi-riam Fraga, Carlos Anisio Melhor, Jo-sé Carlos Capinam, José de OliveiraFalcón, Fernando Batinga de Men-donça, Antônio Brasileiro, VálterQueirós Júnior, Carlos Cunha, Rui Es-pinheira Filho, Humberto Fialho Gue-des, Maria da Conceição Brandão,Alberto Luís Baraúna, Calazans Neto,Emanuel Araújo, Lênio Braga, SôniaCastro e Gley, os cinco últimos res-ponsáveis pelas gravuras que se in-tercalam com os poemas.

UM PARAENSE — Já o Pará temmenos poetas. Um desses é João deJesus Pais Loureiro, que nos chegacom Epístolas e Baladas, uma ediçãoGrafisa, com apresentação do intelec-tual e ex-Prefeito Cleo Bernardo.Apesar de jovem i29 anos). João deJesus domina o seu oficio com segu-rança e procura, sem descaracterizar-se, entrar em sintonia com o espíritoliberal dos poetas de sua geração queempregam os mais diversos meios pa-ra transmitir a sua mensagem. Al-guns poemas por êle batizados deEpístolas — como aquela inicial sóbreo rei e o jardineiro — são, na ver-dade, autênticas fábulas. Amazônico,João de Jesus possui aquilo que oscríticos de antanho chamavam de es-tro: é lírico e caudaloso. E traz con-sigo, mesmo nas leves baladas, o es-tigma telúrico de uma região que es-banja natureza e pretende tambémesbanjar poesia.

UM CEARENSE — Rogério Bessa,nome nôvo na poesia do Ceará, man-da-nos Poesia em Dois Teniwos, apre-sentado pela Editora HenriquetaGaleno. Timidamente o estreante ou-sa mexer na estrutura do verso tra-dicional escamoteando sílabas ou sò-mente letras, entre parênteses. Mascontém-se em quase todo o livro,comportando-se — se não me enganei— como um adepto de Manuel Ban-deira. O Poema (pag. 50) sôbre asmòça.s c rapazes que reverenciam aambulância, por exemplo, lembram OEnterro, de Bandeira. Mas há maissotaque bandeireano no livro.

UM CARIOCA — Sem sair doRio, o poeta César Guilmar sente aguerra e canta as suas vitimas numelogio declarado aos modernos meio.sde comunicação de massas — maisprecisamente, às agências internacio-nais de noticias. Saigon, Via UPI, ti-tulo cio seu livro, lançado por Meta,é uma coletânea de poemas inspira-dos na guerra do Vietname, em fotose despachos que calaram fundo naalma do poeta. Linguagem direta,instantânea, com imagens felizesquase sempre, documenta a autenti-cidade do autor.

UM PARANAENSE — De Irati, noParaná, chegam, em lançamento dosimpressores Martins & Ablb Ltda.,dois livros de José Maria Orreda: um,Minha Cidade ou Um Gato Engoliu oSol, apresentado como de contos, pa-rece ser quase todo feito de crônicas;o outro, Pequena História da Erva-Mate, é uma advertência aos gover-na n tes do Paraná e do pais, no sen-tido de darem mais atenção à culturado mate, porque "o ciclo do café nãoserá eterno."

REEDIÇÃO — Sai em segundaedição da Apcc Editora Exercícios deHistória Econômica do Brasil, de Mir-cea Buescu. Um livro muito lnteres-sante. de leitura agradável, que come-ça pela exegese da carta de Pero VazCaminha até âs perspectivas futurasda economia brasileira.

TEATRO — De Maria Jacinta, aEditora Vozes publica a peça Já ÉManhã no Mar (drama em três atose seis quadros i. que foi encenada porDulcina no Teatro Municipal. Volume30 da coleção Diálogo da Ribalta.

MANUSCRITO — Livro que DáRazão do Estado do Brasil, valiosocódice manuscrito, em cartografia doséculo XVIII, atribuído a Diogo deCampos Moreno, será lançado peloInstituto Nacional do Livro por êstesdias. O documento, muito expressivodo ponto-de-vista histórico, pertenceao Instituto Histórico e Geográfico.

L.B.* Rua Xavier da Silveira, 95, ap. 402.

CADERNO D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 19Ó9 D PÁGINA 3

PANORAMA

DO TEATROARMADILHA NO IPANEMA— O produtor I M. Bustaman-te, que havia alugado o TeatroIpanema para ali montar ogrande sucesso norte-americano,O.s Rapazes da Banda, teve dedesistir do seu intento, por tera censura velado o texto. 1. M.Bustamante resolveu, então, pro-duzir o conhecido policial Arma-dilha para um Homem Só, deRobert Thomas, que a Compa-nhia de Maria delia Cesta ,já.mostrara ao público há algunsanos. O próprio produtor estádirigindo o espetáculo, estrean-<lo assim na sua dupla qualida-dc. Cenários e figurinos de Ar-lindo Rodrigues. Estão no clcn-co: Ivone Hofman, Carlos Edu-ardo Dolabella, Creusa Carvalho,Carlos Vercza, Paulo Nolasco,Eddi Kazan. O policial poderáestrear já no próximo sábado.

Enquanto isso, terminou do-niingo passado a temporada deDiário de um Louco, no TeatroIpanema. O Grupo do Rio, donodo nôvo teatro, entrou assim emrecesso, mantendo apenas cmcartaz, sob sua responsabilidade,a bem sucedida peça infantil deMaria Clara Machado, O Apren-diz de Feiticeiro, dirigido pelaautora.

ADMISSÃO AO CONSERVATÓRIO— Continuam abertas até o dia 21, naSecretaria do Conservatório Nacionalcie Teatro, Praia do Flamengo, 132, das161i às 22h, as inscrições para os exa-mes de admissão aos cursos de ator,diretor e cenógrafo daquele educandá-Ho.

CURSO NA ALDEIA — Terá.inicio no próximo sábado, dia18. o curso intensivo de inter-pretaçâo que Paseoal CarlosIWa_.no fará promover nos íinsde semana, na Aldeia de Arco-7.clo, para preparar os i-nterpre-tes que trabalharão no seu Tea-tro Dtise, que será reaberto einmarco. A Aldeia dispõe dc 60bolsas para o curso, c os interes-sados devem procurar PaseoalCarlos Magno, à Rua Hcrmene-gildo de Barreis, 161, para maio-res esclarecimentos.

MORREU DENIS D1NÈS — Fale-ceu recentemente em Paris, aos 83anos de idade, o ator Denis dMnès,que durante mais de quarenta anostrabalhou na Comédie Française, daqual foi decano de 1945 a 1954, e se-cretáiio honorário desde então. Seuultime trabalho foi o papel-titulo deO Avarento

"HOMENS NO PALCO" — A Edi-tora Laudes acaba de lançar Homensno Palco, pena versificada, em doisato.s e cinco cenas, de autoria de lo-landa Jordão. Dlná Silveira de Quei-rós comenta na orelha do livro: "LerHomens nr. Palco é um privilégio parao leitor cansado de triviallsmos, prin-cipalmente um convite á contribuiçãopes.soal que muito acrescenta ã obrade Iolanda. Bla, estou certa, procuroumais sugerir do que contar, usandosua intuição de niuflier e os dotes desua poersia. Homens no Palco é umdesafio à sensibilidade do leitor euma provocação ao nosso Teatro, paraque saia de seus moldes e nos dé. tam-bém. a aventura do Teatro declamado,com esta peça de grande originalidadee de uma íinura que só uma mulherexcepcional como Iolanda Jordão po-deria ter construído, como construiu."

COLEÇÃO DE TEXTOS ESPA-NHOIS -- Graças a sete pequenos vo-lumes enviados pelo Sr. Antônio Ama-do, Secretário Técnico cio InstitutoBrasileiro de Cultura Hispânica, toma-mos conhecimento de uma coleção detextos teatrais publicada, em formatode bolso, por Edicione.s Alfil. de Madri,e que já atingiu o impressionante mi-mero de 540 lançamentos. Dos fasci-culos recebidos, três são de autoria deAntônio Buero Vallejo: Historia deuna Escalera, Las Palabras en Ia Are-na, Kl Concierto do San Ovidio e UivSonador para um Pucblo; o.s quatrorestantes são: l.a Camisa, dc LauroOlmo; El Precio de los Suenos, deCarlos Muíiiz: El Tintero, igualmen-te de Carlos Muíiiz, e Los Verdes Cam-pos dei Edén, cie Antônio Gala.

ANNIE SULLIVAN BATE RE-CORDES — Prossegue, em São Pau-lo, a impressionante carreira cie oMilagre de Annie Sullivan, produçãodo Teatro do SESI que está sendoapresentada gratuita monte aos ope-rários e funcionários das indústriaspaulistas. Estreada em julho de 1967,o espetáculo continua ainda hoje,flua.se um ano e meio depois do seulançamento, a atrair numeroso pú-blico. A peça de William G-ibson jáíoi apresentada mais de 500 vezes, evista por mais de 215 000 espectado-res. Ao terminar a temporada emSão Paulo, a produção excursionarápelo interior do Estado, e visitarátambém capitais cie outros Estados,podendo ultrapassar, portanto, o li-mlte de 300 000 espectadores, a ex-periència Teatro do SESI parece pro-var que existe no Brasil — ou, pelomenos, em Sào Paulo — um numero-sissimo público potencial, que aindanão foi conquistado pelo teatro feitoem bases empresariais convencionais.

SUCESSO LONDRINO — A maisrecente produção do Teatro NacionalBritânico. Love*s Labour's Lost, deShakespeare, tem sido apontada co-mo talvez a mais bela, do ponto-de-vi.sta visual, de todas a.s encenaçõesatualmente cm cartaz em Londres.O diretor Laurence Olivier e o figu-rinista Carl Toms colocaram a peçano século XV, e o guarda-roupa cap-ta com muita beleza as caracteristi-cas dçs trajes da Renascença. DerekJacooi, Louise Purncll, Joan Plow-right e Jeremy Brett estão nos prin-cipais papéis.

NÔVO ANOUILH — Acaba de .sercriada em Paris, na Comédie desChampis-Elysées, uma nova peça deJean Anouilh. Le Boulanger. Ia Bou-langêre et le Pclit Mitron: um amar-go drama conjugai protagonizado porMichel Bouquet e Sophie Daumier edirigido pelo próprio Anouilh.

Y. M.

OUTRA CARTALuís:

— Aproveito este segundo bilhetepara revelar, a você e ao mundo o Ca-so Zoé. Dc vez em quando gosto deescrever em forma dc carta; mas aquem destinaria as minhas frivolida-des? Inventei, então, uma pessoa: —Zoé. dc cabelos côr de laguna, a qual.vive' badalando pela Europa. Escreviumas quatro cartas a essa Zoé imagi-nária, até que um marido verdadeirome contra-escreveu uma página feroz.Afirmando que a única Zoé do Rio deJaneiro era a mulher dele, o homemme prometia castigos dantescos — en-tre os quais a castração era o menostentador. ..

Por via das dúvidas, estranguleiZoé no nascedouro; e hoje te escrevo

sem temor, porque você existe e nãotem marido.

Minha vidinha continua inaltera-da: Antônio's, Baleou, os amigos. Pa-ra variar, mostrei-me. enfurecido nocurso de uma discussão com o Tarsode Castro. E encerrei a história comesta frase: ''Olha. Tarso, faca o favorde não falar mais comigo." Tranquei-me no aposento contíguo. .. — (dis-cutiramos na varanda do António's cagora eu estava lá dentro, no bar, fin-ginão uma raiw. dssmesw'aãa).:. e,no aposento contíguo, falei com osmeus botões: "Estarei deixando de serum homem cordial? A terceira guerramundial começará de fato esta sema-na?" Pacifista, paciente, afetuoso porvocação, voltei à varanda e falei:"Olha, Tarso, faca o favor dc falar ou-tra vez comigo."

Nclsiiüw Mota c eu ramos no fimcia semana para Cabo Frio. Vamostraduzir e adaptar o Yellow Submarine— um livro com desenhos e textos só-bre os Beatles, baseado na famosa can-ção do quarteto. Na contracapa pode-riamos publicar uma fotografia á JohnLennon — eu c Nelsinho nus. . . P'asachamos Cabo Frio bem mais agrada-vel do que. a Ilha Grande, de modo queeste último projeto já foi abandonado.

Vinícius casou, você soube? Quemviu o poetinha, na Europa, garante quenunca êle esteve tão feliz. Outro auctambém está com toda a corda é o Ciii-co Buarque, que aparece nos jornaisconcedendo autógrafos ás criancinhasitalianas. Em breve, Chico e Viníciusserão surpreendidos pela presença jun-to délcs, dc uma figurinha inqcreditá-vel: o Manolo, do Ánlônio's, por mor-

rcr dc saudades dos seus dois mais fa-7>wsos fregueses c amigos, viajará sã-bado ao encontro délcs.

Muita gente faz planos para via-jar. Eu gostaria imensamente de re-visitar Londres: apreciar as gaivotassobre o Tâmisa, sorrir para as mulhe-res altas e atentas, descer as íngremesescadas rolantes do metrô, ou perder-me no Soho. cujos teatros de mulhernua começam a funcionar ao meio-dia...

Mas isto é apenas sonho. Abri on-tem o meu cofre e verifiquei que, emmatéria de dólares, não possuo ne-nliuin. Outras moedas, inclusive a bra-sileira, também, não possuo nenhuma.De modo que ficarei por aqui. E, se vo-cê tiver um pouco de paciência, rece-berá outra carta amanliã.

JOSÜ CARLOS OLIVEIRA

JLéa Maria

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Barraca ãe tiro ao alvo ãa Piazza Navona: "Vinícius, Cristina e Chico Buarque

Nossa música vai estourar ua Itália

Roma (Do Correspondente) — ChicoBuarque de Holanda c Vinícius de Moraisencontraram-se em Roma, hospedaram-seno mesmo hotel Raphael — um velhíssi-mo palácio restaurado — e ai iniciaram umpapo que durou quatro dias c quatro noites.

A conversa foi séria e muito objetiva.Na madrugada do quinto dia, quando Vini-cius de Morais já tinha suas malas arruma-das para uma rápida viagem, a Paris c aLondres, uma importante conclusão foianunciada. Vinícius, que breve voltará àItália com o destino de Florença. foi quemfêz a comunicação:

O mais tardar cm iunho dêste ano.o Chico e cu. com a colaboração de SérgioBardocci, de Ruggero Jaccobi, provável-mente do Sérgio Endrigo, iniciaremos naItália uma grande e nova ofensiva de mú-sica brasileira. Nossa sede deverá ser Romaou Milão. Mais provavelmente Roma. Va-mos gravar, vamos compor, camos fazer te-levisão, vamos fazer shows, vamos tentar ocinema, tudo na base da nossa música. Nãoexclusivamente a música do Chico e a mi-nha; mas lôda a música brasileira.

Vinícius estava muito calmo, mas atodo momento traia uma alegria jovem,enquanto ia dizendo as coisas que depoisde vm longo papo com Chico Buarque. deHolanda tinham sido acertadas:

Vocês vão ver. A Itália vai conhe-cer o que houver dc melhor na música bra-sileira. E esta é uma música que só tem omelhor. Roma será ainda mais linda coma presença da nossa gente boa que faz mú-sica pra valer.

O entusiasmo dc Chico Buarque e deVinícius tem uma base sólida: a música

brasileira foi a única, segundo as gravado-ras e os críticos, que acrescentou algumacoisa de nôvo na crônica da música popu-lar de 1968 na Itália. Aquela que melhor seapresentou. Aquela que inovou. Aquela quemelhor foi entendida e que mais agradou aum público (o italiano) que aos poucos vaideixando de ser tão regionalista c começa ase intcrcssnr por outros ritmos e por pala-was que não digam apenas do seu coraçãoapaixonado, do mar. do sol. das alegrias ctristezas da sua Itália.

Esta base e mais o interesse crescenteque os homens e. as organizações que fazemda música um grande negócio na Itáliadespertaram Vinícius e Cinco.

Os dois pensam da mesma maneira: oque aconteceu e acontece ainda nos Esta-dos Unidos com a música popular brasilei-ra pode sc repetir na Itália. Falta apenasum pouco de trabalho bem dirigido. Atéos excelentes c indispensáveis tradutores jáexistem, já estão aqui. interessaãíssimos emnos ajudar.

Um sucesso de disco pode alcançar fã-cilmente, na Itália, a uma vendagem de um.milhão de cópias. Desse sucesso o intérpre-teco compositor participam, no mínimo dc20X do preço de capa. O número r!e com-positores, cantores, arranjadores, traduto-res enriquecidos pela música popular au-menta a cada dia.

E. afora isto. Vinícius e Clüco sabemtambém, que trabalhar na Itália é maissimples c mais fácil do que trabalhar noBrasil, principalmente quando se trata dctrabalho de criação.

Picadinlw

O As casas estão lotadas, na Maison de France.com gente que quer ir assistir a Galileu Galtteisem demora. Aplausos em cena aberta têm sidouma constante e o entusiasmo do público é umfato. Na noite dc domingo encontravam-se naplatéia os cineastas Gláuber Rocha e GustavoDahl.

O Muda na área teatral: um autor jovem, nô-vo. começa a surgir na cena do teatro do Paraná.Dizem os críticos locais que Carlos Lacerda - -este é o seu nome — serei o grande adversáriodc Plínio Marcos. "Lacerda entra com muitadisposição nesle mundo tumultuado do teatrobrasileiro", acrescentam. Primeiro texto a ser¦montado, do jovem autor: Com uma Mulher pa-ra Todas as Estações.

O No dia 23, durante um almoço realizado em.seu apartamento da Avenida Rui Barbosa, Mrs.Ishak Zahir, mulher do encarregado de Nego-cios da Indonésia festeja o Hari Ibu — Dia daMulher.

Hoje de manhã. Gianní Ratto estará no Tea-tro Nôvo, recebendo a imprensa para anunciaras bases do Festival dc Música das Américas- a ser realizado em março.

E Lolly Hime, depois dc amanhã, à tarde,estará auxiliando a receber a Imprensa, nova-

mente, na qualidade de chefe dc Divulgação ePublicidade do Museu dc Arte Moderna, parauma reunião de troca de idéias quanto aos pia-nos para este ano do MAM,

O MAM, aliás, mais uma vez adiou a rcali-zação da sua exposição dc trabalhos dc Tarsilado Amaral. Agora, ao invés de 13 dc março, overnissage será a 10 de abril.

O Bragas, salão de cabeleireiro para homensdo Avenida Central, inaugura amanhã â tarde.Com decoração nova (de Vera de Figueiredo) eà base de coquetel.

Alfredo CheschiaUi. o escultor, com grandeproblema, tintes dc começar o seu cruzeiro pelasilhas gregas: um milionário paulista, querendocomprar um magnífico peixe-escultura de suapropriedade, recebeu a proposta astronômica,feita com a idéia de não desfazer-se da obra —NCrS 15 mil. Agora, proposta aceita, CheschiaUinão sabe o que fazer.

Novo restaurante a ser inaugurado no cen-tro da cidade (para almoços): o Beco do Carmoserá refrigerado e terá, diariamente, como atra-ção extra do menu, um prato sólido, italiano,apesar de a decoração tde Terry delia Stufa) serbritânica.

Gregos v troianosHoje à noite, o Teatro Nacional de

Comédia viverá uma noite intensa. Éque ao espetáculo Hipólito. dirigidopor Tite de Lemos e atualmente emcarta/, naquele teatro, comparecerãoo elenco do Teatro Oficina, diretoresdo cinema nôvo, intelectuais e artistasem geral. A sessão será realizada nor-

malmente, com ingressos vendidos aopúblico, c uma atração extra. Um de-bate dc que participarão: José Celso,Glauber Rocha, Gustavo Dahl, MárioCarneiro. Renato Borghi, óton Bas-tos. Cláudio Correia e Castro e FlávioRangel,

Até o calor voltar

Ontem, os assessores do Governa-dor Negrão de Lima, cerimoniosos,compareceram ao trabalho no Guana-bara de paletó e gravata, apesar dainstrução baixada na semana passa-da, ao calor dos 40 graus, de que po-deriam, de então em diante, trabalharde camisa esporte. Constrangidos por-que o seu chefe não adotará a espor-tiva, seus assessores, pelo menos porenquanto, continuam engravatados,Até voltarem os 40 graus.

Pela sélittitt vez

Evandro Castro Lima prepara-se.para ganhar o primeiro prêmio noConcurso de Fantasias do Baile doMunicipal dc Recite. Sua fantasia dès-te ano: Coroação dc Carlos Magno.

As bruxas brasileiras

Na cidade de Karlsruhe, na Ale-manha, estreou uma peça de autorbrasileiro que constitui acontecimentoinusitado: As Bruxas Foram OutroraJovens é o título do texto de José Cé-sar Borba, que agora, há dia*, foi en-cenada no teatro de câmara de Karl-sruhe. em lingua alemã.

Jcsé César é jornalista c escreveua peça há 15 anos, no Rio de Janei-

ro. O diretor do lexto alemão é Wol-fang Reinisch.

Verão, veraneio

o Florinda Bulcão passando o íim desemana em Cabana cia Ogiva, em CaboFrio.o No refrigerado do Château, emCopacabana. Santos Bahdur, seguiu-do o exemplo de S imo nal, apresentai!-do vários números de mágica.© Verão no Leblon, restaurante An-tònio's: enquanto o sistema de ar re-frigerado central não é instalado (serásemelhante ao do Bateau), um pos-sante ventilador garante o clima demontanha para os freqüentadores docélebre e mítico bistrot.9 Programa novo, carnavalesco etípico de verão, que começa a ser feitopelo carioca que náo sai cia cidade nosfins de semana: ir assistir aos ensaiosda Escola de Samba de Portela, noMourisco, campo do Botafogo. No úl-ti mo sábado, o todo-o-mundo de Copa-cabana e Ipanema lá esteve, brincandocarnaval.© Carangola, Petrópolis, casa dosJosé Cândido Moreira de Sousa: nodomingo houve feijoada e tarde deviolões. Dentre os muitos visitantes,Lucianita e Maurício de Carvalho, ves-tidos, os dois. de còr de laranja _—meias c camisa alaranjadas para êle;vestido esporte para ela.

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ÍSo ano 2000. o estudo deixaráde ser um instrumento, um meiopara ganhar a vida, e se converteránuma finalidade em si mesma —numa forma de vida.

V educação será um processoquase lão longo quanto a vida liu-mana. iniciada no berço, estendeu-do-se à idade madura, com a possi-bilidade aberta a iodos de mudaremde carreira ao longo do caminho.

Mas essa transformação com-portará também os seus riscos. Tal-vez, a ênfase nas qualidades intelec-tuais leve a uma forma de organiza-<;ão social que alguns especialistas jáchamam de meritocracia (regime domérito), que faça da eficiência pro-fissional o valor mais alio. regimeque poderia desfigurar alguns dosmais importantes dos valores huma-nos.

Os cabeças-largas e os testas-de-lâmmãasob o titulo de professor ou de cérebro são lu-gares-cemuns em filmes futurísticos, histó-rias em quadrinhos e science-fiction. A intuiçãocle que os cérebros serão importantes no mun-cio do futuro tem uma sólida base na realidadeAdmitindo-se que o cérebro humano não serásubstancialmente mais poderoso no ano ''OOOdo que ehoje. pode-se imaginar o prestígio quealcançarão os mais inteligentes numa socieda-de em que aeducacão. o aprendizado e o conhe-cimento serão ainda mais importantes que emnosso tempo. O prestígio que coube ao avisto-crata e aos ncos em outros tempos passará aosespecialistas. J

.-i. i Ciai'o ?!-r' um anti°° reitor da Universi-dade da Califórnia, que atualmente dirige umacomissão de estudos sobre o futuro da "educa-

çao superior, prediz:O papel que as estradas cle ferro repre-.sentaram na segunda metade do século pa^a-cio e o automóvel representou na primeira me-tade deste talvez venha a ser representado pelaindustriado conhecimento, no futuro: ser o pon-to local do crescimento nacional.

Kari Deutsch. um cientista político da Uni-versidade de Yale, prediz:A instrução universitária provàvelmen-te sc tornara o padrão médio nos paises avan-çados e o ensino secundário será a média deinstrução dos países em desenvolvimento

George A. Miller, psicólogo de Harvard,ai irmã

rin.n~ í medlda em Q.ue o conhecimento sedesenvolve c o trabalho se torna cada vez maisespecializado, quando os progressos na auto-maçao substituírem as velhas por novas in-ci usinas, o aprendizado não terá por fim ape-na.s adiplomação nas universidades, mas setomara uma forma de vida para todos Nes-sas condições - indaga Miller - alguma me-d cia que fique aquém cle uma verdadeira revo-taçao educacional poderá satisfazer nossas fu-Unas necessidades?

REVOLUÇÃO DESDE O BERÇO— A revolução começará do berço — é oprognostico de Charles R. de Cario, da IBM

™_.'-Ca.ra °.bJetivos radicalmente novos e em-piegara técnicas radicalmente novas. Se astransformações serão dramáticas no curso dospróximos 2o ou 50 anos, não é menos verda-aeiro que o sistema educacional já está se mo-dificando rapidamente: em 1900, o estudanteZ?rn ™^édÍ° fre(*üenfcava a escola apenasquatro meses por ano e a escolarizacão médiaera de quatro anos e meio. '

Segundo De Cario, o desenvolvimento daleitura começará, no futuro, quando as crian-ças alcançarem 12 meses de idade e posse^uir ácm casa ou em creches até os quatro anos°— A educação infantil começará cedo le-vando a criança até o 2° grau (corresponde aonosso segundo primário) aos seis anos de ida-de; a educação elementar (graus 3, 4 e 5) serácompletada aos 10 anos. Então, a educação emgrupos, terminando no 8." grau aos 13 anos de™. produzirá o adolescente típico do ano-4U00: uma criatura apta para seu desenvolvi-mento posterior, arejada, curiosa, já dominan-do algumas técnicas profissionais.'Êsse adoles-cente passará então ao estudo dirigido, que con-clu ira aos 16 anos e. em seguida, ao estudo in-dependente, até os 20 anos. Tudo isso — afir-ma De Cario — será possível porque a educa-cão tirará partido do longo alcance das máqui-nas dc ensinar.

QUANDO AEDUCAÇÃO

COMEÇA DO BERÇO

BE-^B ih»1íí_!ííks_&w& )A^H ______H_iá.': "¦"%¦'¦'¦ .ffp^^p^^fe^H^tSMt^B

, Para começar, haverá uma estimulaçãosuave dos sentidos e das faculdades das crian-ças. quando seus quartos forem equipados comcóres mutáveis, fundo sonoro adequado e tem-peratura controlada.

Ao mesmo tempo, o equipamento da.s cre-ches com atividade programada e capacidadede responder à.s reações infantis.

As crianças terão também maior contadocom os membros da família. Entre os 12 e 18meses, começará o treinamento imagem-pala-vra, utilizando uma ampla unidade semelhantea um aparelho de televisão. Um objeto aparecena tela e seu nome é pronunciado. Com a aju-cia de um adulto ou de uma criança mais velha,o treinador, o bebê tenta pronunciar a palavra!Assim que o faz, a imagem da palavra pronun-ciada aparece na tela. Som e imagem se com-binam para ensinar a falar.

Mai.s tarde, no estágio cle alíabetizaeão,aparelhos semelhantes poderiam ensinar o alfa-beto e um vocabulário básico, talvez o equiva-lente ao sexto grau nas melhores escolas de hoje.Soma e subtração poderiam ser ensinados. Sóque agora a criança leria apenas três ou quatroanos.

A êsse tempo, e com tais técnicas. De Carioassegura que será possível "mudar a atitude dopré-aclolesccnte em relação a educação." A ex-tensão das noções de brincadeira, curiosidade epesquisa, como pano dc fundo da educação aju-daria. ' J

BRINCANDO DE APRENDER

O problema da atitude ou motivação do es-tudante também interessa ao psicólogo GeoreeMiller, de Harvard: °

— Nói. ainda não sabemos — diz êle — comoinjetar a urgência de aprender no coração deum estudante. Tem havido certas tentativasde treinamento moti .acionai, mas isso implicamodificações da personalidade e talvez não sejaaceitável um povo tão desconfiado quanto onosso.

A resposta talvez esteja, então, cm dar aosestudantes a iniciativa de somar sua cooperaçãoE o caminho para êsse objetivo são os sistemasde ensino computados, que levem cada estu-dante a caminhar por seus próprios passos- seutele impressor. seu minicomputador com'suatela podem dar-lhe muito mais atenção indi-vidual do que qualquer professor humanamentepoderia fazê-lo.

FELIZANO

2000(V)

ANDREW SQUIBB, JR.

— Desde que se tenha um largo tempo decomputador disponível — explica George Miller— a educação será muito mai.s flexível Umaunidade central pode operar a distância milha-res de cursos individuais. Estações para estu-dantes poderão ser encontradas e utilizadas emtoda parte. Não apenas em salas de aula masem livrarias, fábricas, centros comunitários enas próprias residências. O potencial represen-tado por esses novos instrumentos é óbvio e ademanda para a educação de adultos será se-guramente ainda mais intensa.

Na verdade, o conceito que sempre emergedos relatórios e das sessões de discussão da Co-missão do Ano 2000 é o de uma sociedade sen-do geral e continuamente educada, aprendendotécnicas, pesquisando, divertindo-se e criando.-- Uma grande parle dessa atividade inter-relacionada se passará em cidades universitá-nas — afirma o historiador Stephen R. Grau-bard, da Universidade de Brown-

— No ano 2000 — insiste — o negócio prin-cipal de certas cidades na América será a edu-cação, em sentido amplo, exatamente como onegócio de Detroit é a indústria automobilísticae o de Washington é ser a sede do Governo.

Seguncio descreve Graubard, essas cidadesterão escolas, ginásios, faculdades, universida-des. institutos cle pesquisa, hospitais e escolasmédicas, museus, centros de processamento dedados e novas indústrias que carecem de apoioda tecnologia avançada. Haverá integração en-tre as diferentes instituições. Homens de nego-cio passarão cle tempos em tempos um ano nasfaculdades; estudantes passarão de um a outrocolégio, superando cada etapa da educação; pes-soas deixarão o trabalho, voltarão a estudar porum período e retomarão, em seguida, à ativi-dade prática.

Comunicações instantâneas c transportesultra-rapidos ligarão muitas das instituições cul-tarais e científicas de todo mundo. A especiali-zaçao será possível na medida em que a coope-ração lor necessária. '

OS RISCOS DE VMMUNDO INTELIGENTE

Haverá algum perigo nesse mundo de bebêsatentos, de crianças inteligentes, de adolescen-tes precoces e de técnicos?

. — Sim, pode haver — dizem os técnicos Eo risco principal é o cle que a sociedade se con-verta numa meritocracia, na qual o valor maisalto seja a eficiência, as pressões sociais se exer-çam no sentido de que as pessoas se superem conde nao haja tolerância para a falha ou a me-diocndade. Essa tendência já se torna flagranteem algumas faculdades e ginásios.David Riesman. o sociólogo dc Harvard que

f, to'™"/_amoso com a obra The Lonclt; Crowd(A Multidão Solitária), preocupa-se com o pro-blema da meritocracia: '

Numa sociedade dessa espécie — diz éle— qualidades como a tenacidade e o empenhoem adquirir novos conhecimentos tornar-se-ãoimportantes, ao mesmo tempo em que o senti-mento social e a integração perderão valor.Há uma tendência para o declínio dastradições. A ascensão tradicional na sociedadeatravés da idade ruirá. As pessoas terão que as-cender — e procurarão fazê-lo — muito cedo, e

poderão perder a oportunidade cle alcancá-lo'porque o capital intelectual é aprofundado fà-almente quando depende principalmente de no-vas descobertas, novos livros e idéias e não deamadurecimento ou cle estilo — diz David Ries-man.

— Paradoxalmente, na medida em que asociedade sé torna mais amena e justa, testan-do toda c qualquer realização segundo padrõesbem definidos, c então sendo menos arbitráriae menos corrupta, também se tornará mais pre-caria, mais tensa, envolvendo os indivíduosnuma competição sem tréguas. Isso talvez afeteaté mesmo os períodos de lazer: numa socieda-cle que odeie fazer qualquer coisa de forma im-perfeita, as pessoas talvez não venham a des-irutar um domingo pintando simplesmente, co-mo Churchill ou Eisenhower.

Para as mulheres que não cheguem a serbrilhantes, Riesman encontra algum remédio:— Mesmo no ano 2000 talvez seja mais pre-judicial não ter muitas habilidades domésticasou sex-appeal do que ser estúpido .,

PANORAMA

DO CINEMAVISITA — o Sr. Leonard Pearl-

man. representante geral da WarnerBrothers-Seven Arts no Brasil, rece-berá a visita cle dois representante-,da companhia cm Nova Iorque quechegarão ao Rio amanhã. São o.s Srs.Lester Cohen. que já atuou no escri-tono da Warner no Rio e é vice-pre-sidente encarregado da América La-tina; e Richard Ma. antigo supervi-sor no Extremo Oriente, atualmenteassistente executivo do Sr. NormanKatz, vice-presidente geral da War-ner.

Os dois tratarão dos futuros lan-çamentos da Warner no Brasil \'¦ companhia, que está em grande ati-vidade nos últimos meses, com J_nú-

| meras produções em andamento nasdiversas capitais da Europa, apresen-tara importantes lançamentos em1969, entre eles: Apenas uma .Mulher(lhe Fox), primeiro filme de MarkRydell, baseado no romance de D HLawrence, com Sandy Denni.s, Keii.Dullea e Anne Heywood; Petúlia, uinDemônio de Mulher (Petulia) dê Ri-chard Lester, ccm Julie Christie •George C. Scott; O Caminho do Ai--co-ins (Finiair.s Rainbow), supermu-sical dirigido por Francis Ford Cop-pela, com Fred Astaire e PetulaClark; Bullitt (Bullitt), um policialcia nova linha, dirigido por Peter Ya-tes, com Steve McQueen e JacquelineBisset; Os Boinas-Verdes (The GreenBerets), primeiro filme americanosobre a guerra do Vietname. comJchn Wayne, que também é diretorao lado de Ray Kellogg; A Garotada .Motocicleta (Girl on a Motocyclc)altamente erótico, com Alain Delone Marianne Faithfull; Rachel, Rachelfilme que tem encabeçado tóda.s aslistas de sucesso cle bilheteria e é aprimeira experiência de Paul Newmanna direção, a estrela do filme é suamulher Joanne Woodward."HOBBY" - James Gamei-, querealiza sua primeira produção mde-pendente, Support Your Local She-riff, ao lado de Joan Hackett o Wal-ter Brennan. é apaixonado cor cor-ridas cle automóveis e considera aexperiência mais importante de .mavida a participação que teve cmGranel Prix.

REAÇÃO — Burt Kennedy. ciire-tor de westerns, assim se manifestousobre os westerns italianos; 1) sò-niente o.s americanos .sabem comofazer um filme de Western; 2) o pes-soai da academia não sc lembra dedistribuir Oscars para os filmes decowboy.

CAMPEÃO — O ator Bruno Demque participa do filme Support YourLocal Slieriff é um ex-campeão decorrida cie fundo da Universidade daPensyl.ãnia.

CHANCE -- Casey Tibbs e umfamoso vaqueiro, campeão várias vé-zes e também substituto de astros emseqüências de perigo a cavalo. Pelaprimeira ves éle aparecerá em paoeldestacado em Support Your LccalSheriff.

MUDANÇA — A atriz Inglesa EU-zabeth Shepherd foi contratada parainterpretar o principal papel femini-no no filme Heli Boats, com JamesFranciscus. É uma história passadadurante a II Guerra Mundial, con-tando a defesa da ilha cle Malta pelosaliados. Elizabeth esteve recentemen-te em Nova Iorque para interpretaruma série de peças shakespearianaspara a televisão, dirigidas por seumarido Barry Boys. o filme seráproduzido por Lewi.s J. Rachmi] e adireção é ds Paul Wendkos.

VIDA NOVA —- Depois de viverdurante vinte anos em Roma, ondeapareceu em cerca cle 50 filmes ita-lianos, a artiz norte-americana Har-riet Medin féz sua estréia em filmesamericanos, em Gaily, Gaily. Elaaparecerá ao lado de Melina Mercou-ri, com quem já trabalhou anterior-mente em Profanação (Phedra).Atuou também em A Doce Vida.Agora. Harriett será dirigida porNorman Jewison.

FILME — The Last Escape, quetem no principal papel o ator StuartWitman, começou a .ser filmado comdireção de Walter Graunan. A his-toria se passa durante a SegundaGuerra, quando um grupo de ame-ricanos e ingleses raptam um cientis-ta alemáo, m _\_

DA MÚSICAACADEMIA BRASILEIRA DE

MÚSICA — Na sua última sessão de1968. a Academia Brasileira de Mú-sica procedeu á eleição da diretoriapara o ano dc 1969. que ficou assimconstituída: presidente, Andrade Mu-liei; .secretário-geral, Elsa Cameu;1."-secretário. Aires cle Andrade; 2.°-secretário. Mozart de Araújo; tesou-reiro, Renzo Massa rani; diretor dabiblioteca, João de Sousa Lima; di-retor cio arquivo, Ademar Nóbrega;diretor da revista, João Caldeira Fi-lho. Para a comissão de contas, fo-ram eleitos Frutuoso Viana, CamargoGuarnieri, Rafael Batista; suplentes,Otávio Beviláqua e Ademar Nóbrega.

MARLOS NOBKE — A Or-questra Sinfônica cio Recife,sr.b a batuta do maestro Viccn-te Fitipaldi c tendo como solis-ta o próprio compositor, cm 30cle dezembro executou, commuito êxito, o Divertimentopara Piano e Orquestra, cleMarlos Nobre, obra que obteveo Prêmio Ernesto Nazaré daAcademia Brasileira de Música.

ZIZI JEANMAIRE — Atual vede-te de um espetáculo no Olympia pa-risiense, Zizi Jeanmaire é uma peque-na artista dos .subúrbios que, aos 9anos cle idade, descobriu os bailadosda opera e quis entrar no curso dedança. Sucessivamente, estudou tam-bém canto e ingressou na Companhiade Roland Petit — que se tornou seuesposo -- Integrando os Ballets deMonte Cario. Antes de empreendersuas excursões artísticas internacio-nais como dançarina, zizl criou nu-merosos bailados, entre o.s quais Au-baile, de Serge Lifar, Carmen, LaCrcqueuse de Diamants, Cyrano deBcrgerac, etc., que ela revelou depoisaos vários públicos perante o.s quaisse exibiu. Como cantora, gravou vá-rios discos e participou de vários fil-mes- R. M.

CADERNO ? JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO ? TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 1969 D PÁGINA 5

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í/m conjunto de brim agüenta todas as brincadeiras.O fecho é dos mais resistentes e todo éle é pespon-tado. Custa 50 francos nas lojas da cadeia Mafia

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WassaNILCÉA NOGUEIRA (interina)

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O vestido-camisola, ãe polyesterbranco, pespontado em zigue-zaguepreto, sai por volta de NCrS 15,00

MODA MIÚDANO MERCADODA ROUPAPRONTA

Fecho-éclair va frente, comple-tamente solto no corpo, o maça-cão de brim custa 18 francos

Depois da grande ofonstva do prêt-à-porterfrancês na moda feminina, os fabricantes de roupadirigem agora suas atenções para um nôvo consu-midor: o pessoal miúdo. Que também acompanhaa moda passo a passo, mas não dispensa o confortoe a liberdade.

Desenhadas por figurinistas especializados, asroupas obedecem sempre a um critério — são fáceisde vestir e de lavar — mas não dispensam os deta-lhes e as tendências da moda adulta.

Importante é que sejam agradáveis aos olhose acessíveis as bolsas — dizem os diretores daMafia, a maior cadeia dc fabricantes de roupascia Europa — para que a venda realmente atinjaaos índices previstos.

Cada peça é executada centenas de vezes. Ostecidos sáo escolhidos a dedo — a maior parte delesde fios sintéticos — e todo e qualquer detalhe é,acima de tudo, funcional.

Nada de golas pontudas, dc cinturas aperta-das ou botões saltando fora a cada movimento. Aroupa, embora barata, deve ter um certo tempo deduração. Pois ai é que está a grande vantagem.

Fecho-éclair no lugar dos botões, costuras ve-forçadas disfarçadas em pespontos, bainhas feitasà máquina (também fingindo pesponto), cavas maislargas que o normal e mangas afastadas do corposào alguns do.s truques usados. Polyester (para ascamisas i, suèdine (para a.s blusas i. brim de todasas cores (para as calças, saias e macacões), algunstipos de algodões crus e fazendas coinizadas laque-las que vêm oom o forro já integradoi sáo o.s te-cidas que mais se adaptam.

A nova linha da Mafia foi apresentada noúltimo Salão do pret-à-porter em Paris e colocadaá venda logo depois. Com sucesso.

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Também na linha solta, bem folgada e prática, ovestido de algodão cru. As costuras são totalmentereforçadas pelos pespontos, que dão vida ao modelo

As camisas lambem podem ter gola roulée. Mas c precisoque seja afastada do pescoço c em tecido que não amarrote.Esta é usada com cinto largo e por fora da calça

MME. CAMPOS: cosméticabrasileira vai muilo bem

Mme. Campos foi a Europa e argumentou

que a mulher precisa da beleza cuidadar-nmn base de terapêutica emocional

Mme. Campos íoi à Europa para mostrar o que a cos-mética brasileira tem. E ao mesmo tempo certificar-se dopioneirismo do nosso pais, ao desempenhar campanha dcrecuperação social das presidiárias pela beleza.

Cinco capitais estiveram no seu roteiro de viagem:Roma, Paris, Londres, Madri e Lisboa, e em todas elasMme. Campos desempenhou a função dc Embaixatriz Bra-sileira ãa Beleza. Tudo teve seu início com os convites querecebeu de Guy Laroche e Clara Cinccinaro para maquilarseus manequins.

9 O QUE FÊZ

-1 primeira escala de Mme. Camiws foi em Roma. Sem-pre exibindo os produtos da sua etiqueta, o batom douradofoi o que causou mais sensação — os manequins dc ClaraCinccinaro e Guy Laroche ficaram entusiasmados com oloque translúcido nos lábios. Em Rebbibia (Itália) visitoua prisão, recebendo do seu diretor a promessa de inaugurara Escola de Beleza daquela entidade, numa inspiração daexperiência brasileira.

De Paris, onde sua permanência foi de 15 dias. Mme.Campos recebeu convite de Ted Lapidus para maquilarseus manequins na próxima primavera. E Guy Laroche achamou para acompanhá-lo nas visitas ao estrangeiro. Dclá. ela trouxe dois aparelhos para sua academia: um paratirar e tratar rugas sob forma de nebulizações, e outro paracelulites e massagem de corpo em geral, com aplicadoresde borracha, vidro e esponja.

— Londres e Madri foram visitadas de passagem, masme deram a documentação e a certeza de que não hárecuperação social pela beleza na Europa tôda. Em Lisboa,12 dias foram suficientes para mostrar que a cosméticabrasileira está tão adiantada quanto as demais.

NO ESTILO DE JACKIE E ONASSIS

SERVIÇOFEMININO

O manequim De-nise Linden e o in-dustrial Ben Shaw —ela de maio preto eóculos escuros, élecom blazer azul, ber-mudas brancas eóculos escuros — ser-viram de modelo pa-

ra o desfile da moda cruzeiro, apresentada recen-temente no Hilton Ballroom, pelo Fashion Group,de Nova Iorque. Acontece que Linden é a caracie Jacqueline e Ben Shaw o próprio Onassis. Ea coleção foi bolada de propósito, para lançar nomercado da roupa pronta norte-americana o esti-lo próprio para andar de barco.

Vv. VÁRIOS ESTILOS PARA VOCÊ

O Depois de enfeitar durante anos as janelas,o voile passou de vez a ser adotado pelas mulhe-res sofisticadas, por sua leveza e transparência,virando inclusive mania na Europa. No Rio, aDesirée lança a mais completa coleção de voilcsem padronagens diversas, que variam dos pois detodo.s os tamanhos aos estampados coloridos tipoPucci.

9 As luminária, ideais para casas de praia oude campo sáo as de vlme, natural ou envernizado.

O Mercado da Palha, no Centro Comercial de Co-pacabana, possui um estoque bastante variado,possibilitando decoração rústica e descontraída, a.sua escolha.

O Se você não pretende passar as férias em cal-ças de brim azul — as tradicionais, no estilo Lee... é bom saber que a Só Calças, da Av. Copaca-bana, 1085, é especializada em calças de brim co-lorido, do.s mais variados feitios. O preço variade NCrS 23,00 a NCrS 33,00.

-V MINIMODA PARA MINIGENTE

A Gipsy inaugurou uma filial .so para crian-ças. Fica também na Galeria Menescal, do ladooposto da matriz. As saias kilt om tons pastelsáo o mai.s recente lançamento da casa e, paraacompanhá-las, calcinhas e meias de crochê, emcores vivas.

-;.- "BOUTIQUE" EM FÉRIASVOLTA A FUNCIONAR

Com a chegada do verão e a procura cada vezmaior das praias do Estado do Rio, as boutiquesde Cabo Frio, voltaram a funcionar a todo vapor.Se tudo continuar a correr bem — como até agora— Maria Inès, da Point Rouge, vai abrir umclrugstore em Búzios. "Para o pessoal comprar dapasta de dentes ao biquíni."

ü JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO D TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 1969 D CADERNO

O QÜE HÁ V' .ü._W.I.I! V.

Semana dos Melhores de 68 do Paissandu, sob o patrocínio do JORNAL DO BRASIL.Hoje: Gaviões e Passarinhos, de Pier Paolo Pasolini, com Tolo. • Novamente em car-taz Viridiana e O Anjo Exterminador, de Luis Bunuel, em programa duplo. 9 Começa

hoje, na Pelile Galerie, a exposição do pintor naif Maurice Loirand.

CinemaESTRÉIAS

OS SEUS, OS MEUSÔS NOSSOS(Your>, Min» and Oun) _ Dirigi.do por Melvllle Shsvelson. UmcjsjI às voltas com 19 filhos,com Henry Fonda e Lucile Bali.No Sio luis: 13l.20m, tSliSOm,*7h£0m,

19h30m, 22h. (Livr-'.A FANTÁSTICO ROBIN CRUSOE(tt Robin Crusoe) - Dirigido por5vrcn Paul. Comédia com DickVan Dvke, Njncy Kuran ,- AkinTamiroff. No Scala, Kelly, Caruso.Copacabana, Bruni-Tijuca, Impera-tor. (Livre).PESADELO DE UUSÒES ÍThrlIin,)- dirigido por Carlol Lí-rani,Gian Luigi e Ettore Seda. A in-f delidade ainda é tema do cine-ma italiano. Com Sylva Koscina,Alberto Sordi, Nino Manfredi. Noftiviora: I6h, ISh, 20h. 22h. (18anes).

A VINGANÇA DA DEUSA (Th.Vongeanc. of Sho) - dirioido porCliff Owen. Aventura cem JohnRichardson e Olinka Berova. MoRo*: 15h, 17h, I9h, 21h. (18en-;1.

PISTOLEIRO DO VALE MALDITO(1'Ucmo Delia Vali» Malodella) -dirijíido nor Omar Hcpl-.lns. Wai.tsm italiano, com Ty Hsrdin, IranEory. No Condor Copacabana,Piai», Olinda, Mascote: 14h30m,16h20m, I8hl0m, 20h. 22h. (10anos).SETE MINUTOS PARA MORRER(Pasiworrt: Uctldet» Anente Gor-don) -- dirigido por Tertnce Ha-thaway. Policial italiano, cem Ro-ger Browne. No Flórida, Asteca,Rivoli, Sio José, Rosário (14

REAPRESENTACÕES"FESTIVA! DOS MEtHORES DAFRANCO BRASItEIRA h.yy Ga-vi6es s Passarinhos (Uccellaeci Ue-cellinii, de Piei Paolo Pasolini,com Totó. No Paissandu: Uh,I6h. 18h, 20h, 22h. ((18 anes).

lència e íó tem um remédio, qu«é tentar _ conquista da Lub. ComBuri Ives, Troy Donahue, GertFrccbe, H«rmÍon« Gingold, DaliafiLaví, Terry-Tiiom.is, Lions! Jef-fries. Patecolor-Panaviilon. Art-Palácío-Copacabana, Art-Palácio-Tijuca, Art.Palácio-Mii.r, Art-Pilí-cio-Madureira: Mh, lóh, )8h, 2Cii,22h. (Livre).TARZÃ E O GRANDE RIO (Tar.:an and th. Gr.at Riv.r). de Ro-bert Day. O Tarzã Mike Henryem aventuras filmadas no Bra-lil. Cem Jan Murray, Manuel Pa-diiha Jr., Pauio Grácindo. Pana-vision-côres. Marrocos, Eng»nhod. Dentro, Ramos (Livre).ANNA KARENINE^ íorodução-rus"ia), de Aleksandr Zarkhi. Versãodo romance de Tols tol. Com Ta-t;ana Samoilova< Vsssili Lanuvoi.£m cores. 70 milímetros. Con-dor-Larno do Machado: 14h, lóh,30m, )9h, 2th30m. (10 anos).COM 007 Sá SE VIVE DUAS VI-ZES (Ycu Only liv» Twice), deLewis Gilbert, James Bond, emsua ínfatigável luta centra ¦SPcCTRE, va: so Japão, de ondefoguetes interceptores sabotamos programas erpaciais das duaisuperpotências. Com S?an Cen-n*_ry, Akito Wakabayashi, T«tsuroTamba, M:e Hama, Karin Dor,além d:s habitues da série —L0.3 Maxwslí, Dosmond Llewelyn,Bernard Lee. Técnicolor-Panaviaío",Capri, Comodoro: 13h 2Cm. I5h30m 17h 40m. 19h S0m, 22h. (Manes}.

AO MESTRE, CÒM CARINHO (ToSir, With Love), de Ja.nes Cí.ve '.

Com S!dr»y Poilíer, JudvGeescn. O professor negro Sid.ney Poií.er enfrenta de ndvp «sainentes da violência estudantil,agora e;n um bairro pobre deLondres. Core!. Odíon: Uh, lóh,I8h, 2Ch, 22h. (10 anes,.

AS MALÍCIAS' DOÂMOR""(UniRovissant. Idiota), de EdouardAAolinaro. Brigitte Bardot, costu-reira ingênua (lie) ie apaixona

nt Hepburn em ótimas atuações.A Academia de Hollywood pre-miou Hepburn (melhor atriz) •William Rose (melhor roteiro). NoRoxy: Mh, lóh, 18h, 20h, 22h.(Livre).Ã PRIMEIRA NOITE DTTjM~H<_r.MEM (Th. Gradual.), da Mike Ni-chols. Um dei grandes impacto*de bilheteria da rocent» produ-Ção ameriesna, embora tó «m seu

primeiro lèrço lenha nível exce-lente. Ccmédia: um jovem univer.sifá.-io nao encontra estímulos pa-ra enfrentar a vida no meio bur-gvh em qu» vive « é «aduzidopela muiher de um amigo da fa*milla. Com Dustin Hoffman (boaestréia), Ann* Ba.n-croft (magni-fica), Ketharina Ross. Tecnicolor.Psnavision. V.n.n: ]4h, lóh,18h, 20h, 22h. (18 anos).

Teatro

Fernanda Montenegro em Marta"•siri., no Teatro João Caetano

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MARTA SARI -- Romanceiro mu.«ical de Gianfrancesco Guarnisrie Edu Lobo, mostrando a evolu-ção • as transformações do Brasilentre 1927 e 1968. Di-. de Fer-n_indo Forrei. Com Fernanda Men-teneçjrc, Gianfrancesco Guarnieri,Míriam Muniz, Beatriz de ToledoSegai, Gracs Mele, Paulo Cé-**- Pereio e cutr^s. NoJoão Caetano, Pmi,j Tiraden-tr- Í42-4376;,- 21hl5m; sáb., 20hUm e 22h30m; vesp. 5a., 17,, edom., 18h. .Só até o carnaval.HIPÓLITO - Trs_;éd,a de Euripi-des: o mito do anior enlre Fedrae seu enteado Hipólito visto àluz de uma experiência de teatrode invenção. Dir. de Tite de Le-moi. Com Ivã Cândido, MariaTeresa Medina, Maria Francisca eFernando de Almeida. TeatroNacional do Comédia, Av. RioBranco, 179 (22-0367); 21 h; séb.,20h e 22h; dom., 18h , 2'h

VIUVAR POREM HONESTA :~ emapeça antiga de Nelson Rodrigues— um frenético desabafo contraa crítica teatral - remontada c:ruma jovem companhia. Dir. deÁlvaro Guimarães. Cen Brigi'aBla".-, H-nriqueta Briíba, Ma-sTeresa Barroso, Carlos Pr eto,Otonlel Serra t outros SírnioPorto, Sua Miguel Lemos, 51(3Ó-Ó3-M); 21h30m; tab. 20hl5me 22h30m; vesp. 5.a. 1 7h ¦ dom ,18 h.

LINHAS" CRUZADAS"'--'"Coméd.ade qulproquói sentimentais, dojcveiri autor inglês Aian Ayct:-faoum. Sucesso de bilhete-^ emLondres. Dir. d. João Bethen-court. Com Glória Meneses, ta-,cisio Meira, Paulo Grácindo. IaraCortes. Copacabana, Av. Copaca-bana, 327

'57-1818 r. teatro);

21h30m; sáb., 20h * 22M5m;v«p._5.a, lóh t dom,, 17h.A VIRGEM^PSicODELICÁ"-

_Co"

média sem indicação de autor,aliás perfeitamente dispensável,por se tratar da volta de DerciGonçalves ao teatro. Santa Rosa,Rua Vise, de Piraie, 22 (47-8*41))21h30m; iáb„ 20h e 22h; vesp.5.a, 17h • dom., I8h.

trama situada na Inglaterra. Dir.de Almir Haddad. Cem GlaucaRocha, Paulo Araújo, Paulo Pa-dilha, Mário lago, Mapoleão Mo.r>,?- Fr-ire, Iracema de Alencar •outros. Princesa Isabal, Av. Prin.ce;a Isabel, 186 (3Ó-3724'.- 2lh30,ii; sáb., 2Ch 15m , 22h30m;^¦esp. 5.3. 171» (• dom.. 18h.GALILEU GALILEI

~ Uma das

obras-primas de fierloit Brecht.Aj descobertas do genial sábioentram em encaue c:m o sistemaoficial do Den:amento d?. éozz/>.Ffisclnônte e complexo e;tudo dasopções que se oferecem ao ho-mem pare definir seu comporta-mento moral, político e ínt»!ec-tual diante de preisõe*. Cúriate*npsr=da carioca do Teatro Of;-cina, de Sâo Paulo. Dir. ds JcséCelso Martinez Correia. ComCláudio Carreia e Castro, ftaíajNandi, Renato Borghi, Renato Ma-chado, Oton Bastos, Fam.ndoPsmoto, Antônio Ped'o e orandeelenco. Maison d* France, Kv,Pr Antônio Cario;, ."-a (52-345Ó!;21 h; sábs.. t9h4f.n e 2?h20m,ven. 5.a, lóh. e d:m. 17h.O BURGUSS FI3ALGO - Voltaao Rio a comédia de Molière tra-durida por Stanislaw P-nte Preta.Uma critica * novoi-riccs c\.tcontinua vaüda e divertida naépoca atual. Dir. rie AdemarGuerra. Com Paulo Autran, Jorg.Cha.a, Margarida Rey, Maria Re-gina, Grácindo Jr. e muitos ol,'.tros. Glíucio Gil. Praça CaraealArcoverde (37-7C03;; 21h30m;láb., 20h e 22hl5m; vesp. 5a,17h t dc-n. 18h. Curti têmpora-da

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O ÚLTIMO BRAVO (Apart,.) -direção de Robert Aldrich. W.s-t.m, com Burt tsneaster c JeanPetos. No Capitólio. Rian e Am.,rica: l4h. lóh, 18h, 50h 22h(Livre'.

O HOMEM OUE MATOU O FACI-NORA 'Th. Man Who Sho! LibertyValanre, - weslern dirigido porJohn Ford, com John Wayne eJames Stewart e Lee Marvin. NoCoral, Bruni-lpanema e Británia,(14 anosj.

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des com grupei em torno de Li-leratura Infantil: ler e contar es-tórias. As aulas s;rão miníuradaipela professora Usbef Maria deCarvalho Vieira e contará tem acoordenação da Direção Técn-ca aaEscolinha do Arte do Brasil. Asinscrições poderão ser feitas rasede da Escolinha, na Av. Mil.Câmara, 314 - 4.0 andar, tele-fone 22-4521.

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BATALHA DE WAGRAM

O que foi a grande batalhaHe Wagi-ain?

Foi o combate travado entre«s tropas tle Napoleão e as fôr-ças austríacas, sob o comandodo Arqtiiduque Carlos, dc 5 a6 de julho de 1809, junto à ai-ricia de Wagram, cerca de 15quilômetros a nordeste de Vie-na. Napoleão saiu vencedor, le-vando consigo cerca de setemil prisioneiros, mas deixan-do 25 mil mortos e feri-dos, tendo sido aproximada-mente iguais as perdas france-sas. Essa batalha precipitou asnegociações de paz, concluídasno palácio de Schonbrunn, emViena, em 14 de outubro da-quele ano.

GUITARRA

Existe realmente um peixe noBrasil com a denominação deguitarra?

Sim. Peixe da íamilia dosRinobatídeos (Rhinobatus per-ccllens). Mede mais ao menosum metro de comprimento, comfocinho longo; coloração dor-sal pardacenta, com estrias es-curas; ventre esbranquiçado.Habita o Atlântico e se encon-tra em toda costa do Brasil. Êchamado também arraia-viola.

ALFABETO

Quem inventou o alfabeto equal a origem dessa palavra?

Essa palavra tem origem nonome das duas primeiras letrasda escrita grega — alfa ebeta — que serviam para de-signar o conjunto das letrasutilizadas pelos gregos. Duran-te a antigüidade, os fenícioaforam considerados os invento-res das letras do alfabeto, fatoadmitido por diversos escrito-res clássicos gregos e latinos. Oa_fabeto fenicio, porém, segitn-do historiadores, deriva ria es-crita hierátiea dos Egípcios,modificada quanto ao seu va-Íor fonético, e obedecendo a ou-trás alterações.

PORTUGAL/PRESIDENTEBRASILEIRO

16 verdade que Portugal teveum presidente brasileiro?

Sim. E carioca. Entre os dezpresidentes que Portugal tevedesde a proclamação da Hepú-büca, Bemardino Machado fl-g;'ra como o terceiro. Bernar-clino Luís,Machado Guimarães.nascido no Rio de Janeiro, em1351, filho de portugueses, foilevado ainda criança para Por-tugal, doutorando-se em Coim-bra, onde foi catedrático dc Pi-losofia. Foi deputado. Ministrode Obras Públicas e membrodo primeiro Senado da Repúbli-ca. Em 1915 íoi eleito Presi-dente de Portugal. Derrubadopor Sidônio Pais em 1917, foilevado novamente à Presiden-cia em 1925 e novamente der-rubado, um ano depois, por ou-tra revolução.

LÍRIO/ ORIGEM

Qual a origem do Iirio?

Da Síria, onde é cultivado hámuitos séculos, sendo comumnos jardins brasileiros. Tem bul-bo ovóide, branco-esverdeado íô-lhas verdes-claras e flores bran-cas, aromátlcas, grandes, cam-panuladas e colmo medindo atéum metro de altura; o fruto éuma cápsula.

VETO

O que significa precisamentea palavra veto e de onde seoriginou?

Veto é proibição, embargo,suspensão, interdição, ou fa-culdade que tem o chefe deEstado de recusar sua sançãoa uma lel votada pelo poder

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ÍBíHPwI" HnmmmmmmmmMmmmsmMSmiJORGE AMADO

O livro de Jorge Amado publicado recentemente naUnião Soviética foi Ga-briela, Cravo e Canela ou Os VelhosMarinheiros?

Foi Gabriela, Cravo e Canela, numa edição de 100 milexemplares, que se esgotou em dois dias. Jorge Amadomostrou, com isso, ser o autor brasileiro mais vendido noestrangeiro. A maior surpresa do escritor baiano foi saberque a tiragem soviética íoi bastante superior à primeiraedição do livro no Brasil.

legislativo. Verificamos que otermo veto, no sentido que lheé atribuído na vida política dosEstados modernos, originou-sedo poder dos tribunos da plebeda antiga Roma de declarar oseu protesto contra qualquerprovidência ilegal e, por con-seguinte, impedi-la, o que elesfaziam proferindo a palaivraveto.

ISRAEL

Quando foi proclamada a Re-pública dc Israel e qual é suapopulação?

Israel foi proclamado Repú-blica em 14 de maio de 1948.Num território de 20 678 quilo-metros quadrados, a populaçãoé de 2 390 000 habitantes, dosquais apenas 250 mil não sãojudeus. Israel foi admitido naONU em 1949.

VITAMINAS/CASIMIR FUNK

Quem foi o descobridor dasvitaminas?

Casimir Rink, bioquímicopolonês, é considerado o íun-dador da ciência das vitami-nas. Em 1 911, no Instituto Lis-ter, de Londres, Funk conse-guiu isolar a substância anti-beribérica (descoberta por Elk-inann no tegumento do arroz),e deu-lhe o nome de vitamina,por julgá-la de natureza ami-nica, isto é, acreditava o pes-

quisador polonês que a subs-tância isolada pertencesse aogrupo das aminas; daí a deno-minação: vita, vida — amina.

RELÓGIO

Qual é a origem tio relógio?

O primeiro relógio de que seserviu o homem foi o de solou quadrante solar, 600 anosantes de Cristo — empregandomais tarde os egípcios os reló-glos de água ou clepsidras,vindo depois os de azeite e osde areia. — Já na Idade Mé-dia, o monge Gerberto. de Au-rillac, na França, aperfeiçoouo relógio metálico de rodasdentadas, pouco antes de setornar Papa sob o nome de Sil-vestre II, no ano 999. Sabe-seque o primeiro relógio de bolsofoi fabricado no ano de 1509por Peter Henlein, artífice deNuremberg. Os primitivos reló-gios de bolso, feitos por essealemão, tinham a forma ovói-de, sendo chamados então"ovos de Nuremberg."

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CAPIVARA

Qual . o rem.dio ()uc se re-tira do corpo da capivara?

A capivara é usada medi-cinalmente, mas não a capiva-ra animal e sun a árvore. Araiz da capivara é empregada,na medicina doméstica, comoantiofídico, e as folhas comoanticatarrais e sudoriferas.

CROCODILOS

E verdade que os crocodilospodem comer grandes animais,e até gente?

Sim. Os crocodilos podemengolir presas de consideráveltamanho, talvez em compensa-ção pelo íato de poderem per-manecer longo tempo sem sealimentar, nas épocas de ca-rencia. Agora mesmo, na Re-pública de Bechtiana, no sulíia África, foi capturado umcrocodilo de seis metros, emcujo estômago foram encontra-dos restos de uma mulher, ummacaco, uma zebra e duas ca-bras.

ANTÔNIO PEREIRA

Quem fot Antônio Pereira naHistória do Brasil?

Jesuíta, nascido no Mara-nhão em 1641, Recebido naCompanhia de Jesus pelo padreAntônio Vieira, visitador du,missão do Maranhão, foi paraPortugal em 1GC2. Enviado aoPará no dia 2 de junho de1687, a fim de cumprir novamissão, foi morto pelos índiosem fins de setembro do mesmoano. È de sua autoria o Ca-tecismo para Exercício Cotidia-no dc Manhã e de Tarde.

CURURU

O cururu é dança ou can-tiga?

É uma dança, muito comumno interior de Sáo Paulo, MaioGrosso e Goiás, na qual doisvioleiros, enquanto os paresváo-se movimentando no salão,cantam ao desafio ou improvi-sam rimas sobre vários assim-

. tos. Cantam em roda detcrml-

nado número de versos «emcontestação. Os temas e o seudesenvolvimento são geralmen-te respeitosos e imbuídos decerta religiosidade, havendoapenas uma pequena malícia euma leve pilhéria.

DOSSEL

O que l um dossel?

Dossel é uma armação de .madeira, saliente, forrada dedamasco ou qualquer outropano, e franjada com mais ou '_menos enfeites, que se colocaisôbre altares, tronos, assentosreais, camas, etc, para orna- ¦to, ostentação ou pompa. Sua 'íorma é variável de acordo coma aplicação a que se destina. ¦

EGEU

Na Mitologia grega quem era 'Egeu? ;

Egeu, era rei de Atenas, •numa luta contra os cretenses 'íoi por estes vencido, tendo- \lhe sido imposto o tributo ¦anual de sete rapazes e sete •donzelas. Os jovens deveriam 'ser devorados pelo monstro Mi-notauro. Seu filho, Teseu, dis- .pôs-se a livrar a cidade do tri- •buto e combater o monstro Mi- •notauro. Ao embarcar num na-vio de velas negras para Creta, .convencionou com o pai que, •se voltasse vencedor, trocaria 'as velas negras por brancas. ;Regressando, esqueceu-se de .trocar as velas e Egeu, supon- .do o filho morto, precipitou-se ¦ao mar, que daí por diante to-mou o nome de Mar Egeu.

NITERÓI

Niterói já teve outro nome? ¦Qual?

Originária de uma aldeia de .índios e fundada em 1 671, Ni- •teról recebeu a designação de •Vila Real de Praia Grande, em \1 819, quando foi elevada à ca- ,tegoria de Vila. Em 26 de mar- •ço de 1 835, tornou-se cidade ecapital da Província do Rio de [Janeiro, então com a denomi- ,nação de Niterói.

PRELO

Quem inventou o prelo?

Máquina primitiva de im- ,pressão manual, a invenção doprelo é atribuída a Gutenberg.Segundo os autores mais auto-rizados, êle construiu o primei- .ro prelo de madeira, insplran-do-se na prensa de pisar uvasexistente no seu tempo. Em-bora sucessivamente aperfei-coada, foi essa a máquina uti-lizada para a impressão de ca-racteres tipográficos durantequase três séculos. As rotatl-vas atuais lembram muito oprelo que lhes deu origem.

POPULAÇÃO/VIETNAMES

Quem tem maior população:o Vietname do Norte ou oVictname do Sul?

O Vietname do Norte, com20 milhões de habitantes, en-quanto o Vietname do Sul tem17 milhões. Entretanto, o ter-ritório sul-vietnamita é maiorque o norte-vietnamita em,aproximadamente, 1300km2, de-vido ao Acordo Internacionalde Genebra, de 1954, que divl-diu o Vietname em dois Esta-dos, da seguinte forma: Vie_-name do Sul: 165 497 km2;Vietname do Norte: 164 103km2.

ILHA DO GOVERNADOR

Qual o tamanho da Ilha doGovernador?

A Ilha do Governador tem31 km2 de extensão. Fundadaem 1568, com o nome de Para-napucu, a Ilha do Governa-dor teve, ainda, os nomes deParanapuã, Maracajá e Ilhados Sete Engenhos. O nomeatual lhe foi dado em home-nagem a Salvador Correia deSá, governador c capitão-mordo Rio de Janeiro, que semprese declarou fã ardoroso dailha, onde montou casa • en-genlios.

SERVIÇO MILITAR

Em quantos países é obrija-tórlo o serviço militar para osdois sexos?

Em apenas dois: Israel c 'Vietname do Norte. No Liba- .no, que poderá ser o terceiro •pais a adotar a medida, um 'projeto de lei a respeito provo-cou, inclusive, a demissão deseu Primeiro-Ministro. No ¦Brasil, as mulheres são Isen-tas do serviço militar, mas su- .jeltas a encargos necessários à, -Segurança Nacional. Nesse ca- 'so, podem ser convocadas paraservir como datilógrafas, secre- .tárlas, motoristas, assistentes 'sociais, enfermeiras « outroscargos semelhantes.

PENATESQue espécie de deuses eram

os penates romanos? ]

Penatcs é o nome genérico '

dos deuses domésticos entre os ¦romanos, que mantinham, em 'sua honra, um fogo permanen- 'temente aceso. Havia, tam-bím, os lares — espécie de •gênios ligados a uma família ou 'raça, que, de início, protegiamos trabalhos no campo, aca-bando por se confundirem com •os penates. Pequenas estátuasrepresentavam os lares e ou-tros penates, e eram colocados ,num canto das casas. No centrodos altares domésticos, coloca-va-se a imagem de um cão — ,símbolo da fidelidade.

Estas perguntas foram feitaspor ouvintes da RADIO JOR-NAL DO BRASIL, ao programaPergunte ao João. O.s leitoresque desejarem alguma infor-inação sóbre assunto de lute-resse geral devem mandar sua'carta para a RADIO JORNALDO BRASIL, programa Per-gunte ao João, Dcpt." de Ra-(liojornalismo, Av. Rio Branca110, 3." andar.

FERIAS

Como acontece em todos os anos,Petrópolis, neste verão, volta a ser unidos locais preferidos do veranista cario-ca. As condições para Subir a serra sãofáceis (ônibus de meia em meia bora),o clima é bom, e o que fazer há muito— da piscina às compras, do joguinhoamigo nos clubes ao estudo para a se-gunda época, uma visita ao Museu Im-perial ou um passeio de charrette. €/gJi\À w~w®

o GUIA DE QUEM SOBE A SERRAPetrópolis (de Sérgio Galvão, enviado es-

pecial) — Começou o veraneio na serra: au-tomoveis cruzam a cidade em todas as dire-çõ?s; hotéis quase todes lotados, piscinas azuisrepletas de maios coloridos: veranistas pro-curando biscoitos amanteigados, caramelos,chocolates e roupas cle malha para comprar.No mais, é gente por todo lado, de máquinasfotográficas, falando com sotaques diferentese visitando os pontos turísticos da cidade.

O calor excessivo que tem feito no Rio fêzcom que muita gente subisse a serra, onde atemperatura máxima não chegou a atingir 30graus durante as tardes ensolaradas.

VERANISTAS ILUSTRESComo no ano passado, o Presidente Costa

c Silva foi passar a temporada no Palácio RioNegro com D. Iolanda e os netos. Seu filho, ocoronel Álcio, não pôde ir para ficar, pois temcompromissos no Rio, mas, mesmo assim, suapresença é garantida nos fins de semana.Carla, a netinha de quatro anos, e Alexandre,de oito anos, fazem companhia permanente aosavós e aproveitam o dia para passear no tren-zinho Faraco (semelhante ao que existe noaterro do Flamengo), andar de bicicleta ou ir àpiscina do Clube Petropolitano, onde brincamnormalmente com outras crianças, que aindanão sabem que os dois são netos do Presidente.

Para o Marechal Costa e Silva a temporadatem sido mais tranqüila. Diariamente, faz oseu passeio matinal pelas ruas da cidade,acompanhado de um ajudante-de-ordena c deum agente de segurança. Consegue fazer lon-gas caminhadas sem ser reconhecido por po-pulares. Isto porque resolveu proibir que ío-tógrafos de jornais e revistas documentassemseus passeios, para não chamar a atenção dostranseuntes.

Dos ministros do atual Governo, apenas oGeneral Lira Tavares e o Sr. Hélio Beltrão es-tão residindo na cidade, durante a temporada.Os outros sobem nos dias de despachos e re-tornam ao Rio à tardinha, geralmente de heli-cóptero quando o tempo permite.

GENTE QUE SE ENCONTRADepois das 16h é que o movimento de car-

ros aumenta no centro da cidade, criando algu-mas vezes problemas de tráfego, pois as ruasnão estão preparadas para um volume maiorde automóveis. Neste fim de semana garanti-ram a sua presença em Petrópolis o Secretário

de Turismo da Guanabara, Sr. Levi Neves, odiretor dos Diários Associados, Deputado JoãoCalmon, o banqueiro José Luís de MagalhãesLins, o Deputado José Colagrossi, o Governa-dor Jeremias Fontes (que está residindo no Pa-lácio Itaboraí), o Brigadeiro Eduardo Gomes, aCondessa Pereira Carneiro, Diretora-Presidentedo JORNAL DO BRASIL, Deputado Hernâni doAmaral Peixoto, Sr. Celso Rocha Miranda, Depu-tado Altair Lima, Secretário de Segurança doEstado do Rio, Coronel Homem de Carvalho, oMinistro Antônio Neder (do Tribunal Federalde Recursos), o escritor Henrique Pongetti, oapresentador de TV Flávio Cavalcanti, o Sr.Guilherme da Silveira, o Senador Afonso Arinosde Melo Franco, o médico Hélio Aguinaga, obanqueiro Donald Lowndes, além de muita gen-te conhecida, que pode ser vista circulando nosrestaurantes ou nos joguinhos de biriba ou pi]-¦paf nos clubes Monte Líbano, Le Blazon ouno 85.

MOVIMENTO UE HOTÉISOs hotéis estão praticamente lotados, prin-

cipalmente nos fins de semana, porém para

quem está planejando subir a serra é semprebom dar um telefonema antes para confirmar, jáque, apesar de ser grande o número de pedidosde reservas antecipadas, existem desistências àúltima hora.

O principal hotel continua sendo o Quitan-dinha, que ontem estava com 213 pessoas hos-pedadas. Ainda existem muitas vagas, já que oQuitandinha possui mais de 300 apartamentos.Em compensação, todo o hotel está tomado parao período de carnaval. O maior problema sãoos preços de diárias para as pessoas que nãosão sócias do Santapaula Quitandinha Clube,que sofrem uma majoração de 100% em rela-ção aos preços cobrados para os sócios.

No Quitandinha, um apartamento simplespara solteiro custa NCrS 18,00 (para sócios) eNCrS 36,00 (para não sócios). Apartamento ca-sal simples — NCrS 22,50 (sócio) e NCrS 45,00(não sócio). Apartamento standard interno —NCrS 27,00 (sócio) e NCrS 54,00 (não sócio).Apartamento standard externo — NCrS 40,50(sócio) e NCrS 81,00 (não sócio). Apartamento

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de luxosócio).

NCrS 45,00 (sócio) e NCrS 90,00 (não

Para a temporada, informam os diretoresdo Santapaula Quitandinha Clube que a pro-cura tem sido muito grande, já que o clubeconta atualmente com quase 25 mil associados.Estão em pleno funcionamento todas as atra-ções do hotel, como os barcos de pedalinhos nolago, a piscina externa, a piscina interna (queé térmica), boliche, quadras internas e exter-nas de vôlei, basquete, futebol de salão, tênis,pingue-pongue e pista de patinação no gelo. Aboate só funciona aos sábados, com música aovivo.

Durante tôda a temporada o Quitandinhaprogramou shows no teatro mecanizado. No pró-ximo domingo, Jair Rodrigues, Roberto Noguei-ra e o conjunto Os Santos estar-se-ão apresen-tando. Dia 26, Aguinaldo Raiol, Carminha Mas-carenhas e o conjunto da boate Drink. Dia 2 defevereiro, Taiguara. Dia 9, Elisete Cardoso. Dia16, carnaval. Dia 23, o programa de Aérton Per-lingeiro e, no dia 2 de março, Eliana Pittman.

OUTROS HOTÉIS

No centro da cidade, na Rua Sete de Setem-bro, funciona o Hotel Casablanca, que é um dosmais procurados, pois dispõe de restaurante episcina. Apesar de ter sido grande o seu movi-mento, hospedando, inclusive, o irmão do Pre-sidente da República, General Riograndino Cos-ta e Silva, e vários assessores presidenciais, ain-da dispõe de apartamentos. A confirmação éimportante, principalmente nos fins de semana.Seu telefone é 2556 e a diária para casal é NCrS42,00, sem refeições. Do' mesmo dono, há aindao Casablanca Palace Hotel, na Rua 16 de Mar-ço, também no centro. O preço da diária é omesmo e a confirmação pode ser feita pelo mes-mo telefone.

Um terceiro hotel — o Casablanca CenterHotel — será inaugurado no dia 24. Pertenceao mesmo dono dos dois primeiros e terá 50apartamentos, já estando alguns reservados. Porser mais luxuoso que os outros dois, a sua diá-ria ainda não foi determinada.

Também no centro, na Avenida 15 de No-vembro, em frente à Praça D. Pedro II, fun-ciona o Grande Hotel, um dos mais antigos dacidade. Ainda dispõe de apartamentos e a suadiária para solteiro é de NCrS 18.00 e NCrS30.00 para casal. O hotel dispõe cle restaurantee aluga apartamentos com refeições aos preços

de NCrS 30,00 (solteiro) e NCrS 55,00 (casal).Seu telefone é 3288.

Na Praça D. Pedro II. bem ao lado do Mu-seu Imperial, funciona o Hotel Pedro II, que éum pouco mais modesto, mas também muitoprocurado nesta época do ano. Um apartamen-to para solteiro custa NCrS 15,00 e para casalNCrS 22,00. Pedidos de reserva podem ser feitospelo telefone 3949.

O QUE EA ZER NA CIDADE

Mesmo para as pessoas que já o visitaram,o Museu Imperial continua sendo um passeioobrigatório. Ali estão guardados objetos de usopessoal da família imperial brasileira, a célebrecoroa de D. Pedro II, carruagens, o quarto doImperador e a famosa sala do leque.

Outro lugar obrigatório para visitas cle ve-ranistas é a Casa cle Santos Dumont. Na RuaBarão de Águas Claras, pode ser visitado, a partirdas 12h, o Orquidário Guinle, onde são culti-vadas orquídeas, antúrios e flores de espéciesraríssimas; na catedral de São Pedro de Alcán-tara encontram-se os mausoléus de D. Pedro IIe sua mulher, a Imperatriz Teresa Cristina.

Para passeios, existem ainda o Trono deFátima, a cinco minutos do centro, indo-se deautomóvel. Ali está localizada uma grande ima,-gem de Nossa Senhora de Fátima, no alto deuma colina. A imagem é de mármore italiano efoi oferecida à cidade pelo Governo de Portugal.Toda a cidade pode ser vista do alto da colina.Ao lado, existe um restaurante dançante, a Quin-ta do Sol. muito procurado nos dias quentes.

CLUBES E RESTAURANTES

Petrópolis dispõe atualmente cle 65 clubessociais e desportivos, incluindo os localizados fo-ra da área urbana. Os melhores são o Petropoli-lano, o Serrano, o Monte Líbano, o Clube 85, oPalmeiras e o Le Blazon. O Petropolitano émais um clube para jovens e tem na sua piscinaa sua grande atração. O Monte Líbano é fa-moso pela sua cozinha e pelos jogos cle cartas,como o biriba, pif-paf, bridge. Somente os só-cios o utilizam e não é muito fácil ser convidado.O Clube 85 é um dos mais fechados, pois só tem85 sócios.

O Le Blazon é o mais nòvo. Foi inauguradohá cinco meses e, como está na fase de venda detítulos, tem sido muito procurado por convida-dos. Localizado na Rua Ipiranga, o Le Blazon,que possui uma boate moderninha, decorada comluz negra e fotografias de artistas de cinema, es-tá suprindo a falta da boate Cabana's e do BarPorto Velho, coqueluches do verão passado, masque não conseguiram manter-se o ano todo.

A vida noturna petropolitana. principal-mente para os veranistas cariocas, tem-se resu-mido na boate Samambar ou na Crazi Horse. ASamambar foi a única casa noturna de Petró-polis que conseguiu sobreviver e manter-se aber-ta todo o ano. Isto porque, no verão passado,conseguiu fazer uma freguesia de cariocas quevoltou a subir a serra, mesmo no inverno.

Quanto a restaurantes, a cidade possuiinúmeros para os mais diversos gostos. Dentreos principais, estão a Churrascaria Majórica, oCopacabana, o Tijuca, Margarida's e o Paulis-ta, todos situados na Av. 15 de Novembro. OPaulista é o mais procurado pelas pessoas quejá conhecem a cidade ou pelo petropolitano, poiso forte de seu cardápio são os pratos populares,como o virado à paulista, picadinho à americanaou costelas de porco com tutu. No Margarida's,especialista em cozinha francesa, a atração é ojondne k borejuignone. Há ainda o Faisano e oFalconi, especialistas em cozinha italiana.

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Para quem gosta ae omeletes, Petrópolis,neste veraneio, está apresentando o Chez Gugu,recém-inaugurado e que tem pista de danças.Funciona das cinco da tarde às cinco horas damanhã.

CINEMAS E COMPRAS

A cidade aincia se ressente de bons cine-mas. Existem seis: Capitólio, D. Pedro e Petró-polis, Art-Palácio, Esperanto e o Miragem — omais nòvo. Durante a temporada de veraneio,estes cinemas lançam filmes simultaneamentecom os do Rio. Além do desconforto de algunsdeles, o petropolitano tem-se queixado da infla-ção de filmes bavg-bang, com Gringos. Ringos e ,Djangos.

Para quem deseja fazer compras, Petrópolisé a cidade que mais produz artigos de malha.Existem centenas de malhadas, que podem servisitadas em qualquer ponto da cidade. É só es-colher, se bem que as mais procuradas estejamlocalizadas na Rua Teresa, devido a sua pro-ximidade com o centro.

Frios, lingüiça, biscoitos amanteigados (aNCrS 2,80 o quilo), chocolates e bombons são ttambém muito procurados pelos veranistas. NaPrataria Fátima podem ser encontrados diversosartigos de prata, como jogos para sorvete, jogos

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de chá, baixelas, etc. Fica na Rua Darmstad, noquarteirão do Bingen.

Também muito procurados nesta época sãoos artigos de ferro batido, cobre e latão, comogrades para camas, lanternas, bule de cobre pa-ra café, abajures feitos com máquinas antigas,etc. Existem diversas casas no gênero e umadas mais procuradas é o casarão de M. J. Theo-bald, na Rua General Rondon, 118. Coisas an-tigas podem ser encontradas na Galeria Barro-co, Rua Washington Luís, 89, ou na Bric-à-Brac,também na Washington Luís, 95.

AONDE LEVAR AS CRIANÇAS

Além dos passeios que a cidade oferece, ascrianças poderão se divertir, passeando nas char-rettes puxadas por bodes, cujo ponto fica na Pra-ça da Liberdade. A volta na charrette custa NCrS1,00. Existem ainda as charrettes puxadas porcavalos. Vão a qualquer lugar que o passageiroqueira e custam NCrS 5,00 cada meia hora.,O ponto cle estacionamento é em frente ao Mu-seu Imperial.

Os ônibus que fazem a linha Rio—Petrópo-lis levam lh30m e saem de meia em meia hora,de 5h30m às 22h45m. As duas empresas conces- (sionárias são a Fácil e a Única.

O rádio e a televisão pegam muito bem asemissoras do Rio. A corrente é de 120 volts, em60 ciclos.

Para a criançada, esta temporada registra apresença do Gran-Circo Hong-Kong, na Rua Dr.Saerp, que tem estado muito cheio nos últimosdias.

Para quem estuda e ficou em segunda épo-ca, a cidade não oferece problemas, diversos cur-sinhos de férias, nos colégios locais, já estão emfuncionamento. Aprender a dirigir automóvel étambém uma boa pedida para as férias e a cida-de oferece boas ruas para isto, fora da área ur-bana.

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Deodoro, nao farão paradas na estação de Encantado.

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ZCNA SULBotafogo - Praia da Bctafcç-o, 4C0 - SEARSCopacabana - Av. N. S. de Copacabana, 610 - G. RitzFlamengo - Kua Marquês de Abranles, 2o — Lcja £PSsto 5 - Av. N. S. dc Copacabana, 1 100 - Loia EIpanema - Rua Visconde de Pirajá, 611-C

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Das da Cruz, 74 - Loia B). Ccpacabana (Av. N. S. deCcpacabana. 610, Galeria Ritz), Tiiuca (Rua Gen Rocca, 801— Loja Fl, Botafogo (Praia de Botafooo, 400 - SEARS', Sede(Av. Rio Branco, 112 - Té-reo) e Rodoviária (Estação Rodo-viária Nôvo Rio, 2.°, loja 205'. ficam abertas às sertas-fel-ras até as 22 horas para receber anúncios para dem ingo.

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cadas de chuva. Temp,: Es-

tável.Maranhão - Piauí - Tempo:Nublado. Instável no Interior.Temp.: Estável.

Rio Grande do Norte — Pi-

raiba — Pernambuco — Ala-

goat - Tempo: Nublado.Temp.: Estável.

Sergipe - Tempo:Temp.: Estável.

Bahia - Tempo:Chuvas espaelevação.

Minai Gerais — Tempo — Ins-tável. Chuvas esparsas no Suldo Eslado. Pancadas de chuvaeo Norte. Temo.: Em elevação.Espírito Santo — Tempo:

Nublado no litoral. Trovoa-

das no interior. Temp.: Em

elevação.

Río de Janeiro — Guanabara— Tempo: Nublado. Pancadas

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(Trinidad), 28°, bom; Nova Iorque, l"l, bom; Miami, 22°,nublado; Chicago, 6o abaixo de zero, nublado; Los Ange-les, )7°, nublado; Londres, 9o, chuva; Paris, 10", nuble-do; Berlim, Io, nublado; Moscou, 20° abaixo de zero, en-coberto; Roma, 9°, chuva; Lisboa, 12°, nublado; Montreal,nublado; Quebec, nublado; Tóquio, ó°5, sol.

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AgendaCURSOS — O Museu da Imagem c do Som « oCERPUC, iniciando suas atividades culturais paraêste ano, promoverão diversos cursos dc especia-lizaçáo e cb extensão cultural, com inicio previs-to para o dia 20, à.s 18ii30m. Os cursos serão deDiretrizes e Bases e de Administração, RelaçõesHumana e Liderença. A.s inscrições poderão serfeilas à Praça Marechal Ancora, 1, tel. 42-5853.INSCRIÇÕES — Achama-se abertas as inscriçõesno Ceniro Pro Deo. para a formação dos cursosde línguas inovas turmas): Inglês, Alemão, Ita-liano. Francês, Russo e Português (para eslrangei-ro. O sistema é o eslruturo-glcba! da Escola Za-greb Saint-Cloud. Maiores informações na secre-taria, na Avenida Treze de Maio, 13, sala 2 005, oupeles telefones 52-7155 e 52-0087.CONVOCAÇÃO — A Cúria Metropolitana do Riode Janeiro, através do seu chanceler, o padre Fe-liciano Castelo Branco, está convocando todo oclero secular o regular, e os fiéis, para as come-morações do padroeiro da cidade, São Sebastião,no dia 20. Uma procissão sairá da Praça Paris, às171i30, em direção ao monumento de São Sebas-tião, no Russel, e o Cardeal D. Jaime de BarrosCâmara celebrará missa. As associações arquidio-cesanas e paroquiais deverão comparecer com seusdistintivos e bandeiras.ORIGEM DA VIDA - Convidado pelo InstitutoHermes, o professor F. O. da Silva Bezerra, doCentro Brasileiro de Arqueologia, dará um cur-so sóbre a Origem da Vida, com projeções deslides. O curso será dado todas as quintas-feiras,às 19 horas, a partir do dia 10, durante dois meses.Será concedido certificado aos que tiverem maisde dois terços de freqüência. Inscrições e maioresinformações no Instituto Hermes. Rua Buenos Ai-res, 81. telefone 52-09-M. a partir das 18 lioras.LITERATURA — Com o objetivo de dar aos pro-fessores e alunos de Arte, Psicologia. Pedagogiae Biblioteconomia, conhecimentos teóricos e prá-ticos sobre Literatura e Educação no piocesso dedesenvolvimento da criança, a Escolinha de Artedo Brasil programou para janeiro o Curso deLiteratura Infantil, no período de 6 a 31, comaulas à tarde. As inscrições poderão ser feitas nasede da escolinha, à Avenida Marechal Câmara,314, 4.° andar, telefone 22-4521.DICÇÃO — O Instituto Nacional do Livro orga-nizou um Curso de Dicção, que serk ministrado noauditório Pr.ndiá Caíogeras. no quarto andar doMinistério da Educação e Cultura. Encontram-seà disposição dos interessados 30 vagas, que pode-rão ser preenchidas até o dia 20. último dia deinscrição. A.s aulas terão início uma semana de-pois. e será cobrada uma taxa dc NCrS 10,00, cor-respoitdente ao certificado que o INL conferirá.Maiores informações na coordenação dos cursoscio Instituto Nacional do Livro.VARI55ES — Será realizado em São Paulo, de 17a 23 de março, o XIX Curso de Varizes, pelo pro-Íessor Mário Degni. O curso compreenderá aulasteóricas, demonstrações práticas de operações, dcexames de pacientes com discussão de diagnóstico,demonstrações dc técnicas de flebografias, linfoa-denografias e haverá demonstrações práticas deanatomia. As inscrições estão limitadas a 20, e po-derão ser realizadas na secretaria do curso, à RuaDona Vcridiana. 601, telefones 34-4444, 35-9700 e3G-0920.TESTE — O Departamento Regional rio Sesiíará realizar, ccm a supervisão do Departamentode Educação Primária da Secretaria de Educaçãoe Cultura, no inicio do próximo ano, o IV Testede Suficiência, para empregados que não possuamcertificado de curso primário, a fim de dar cum-primento ás exigências do Decreto "N" 470. de15-10-05. As inscrições estarão abertas durante és-te més, no horário de 12 às 17 horas, na Rua San-ta Luzia, 735, 7." andar, saln 711. A.s empresas in-teressadas obterão nesse mesmo endereço instru-ções e formulários próprios para relacionamento deseus funcionários, assim cemo maiores esclareci-mentos sobre o assunto.MESA-REDONDA — Os trabalhadores nas indús-trias de cervejaria e bebidas em geral, setor de nl-ta fermentação, reivindicam aumento salarial, àbase de 40'-. O assunto será examinado, amanhã.em reunião convocada pelo Delegado Regional doTrabalho. Sr. Herculano Careniro. O acordo terásua vigência extinta no dia 16.LEASING — A Fundação Lowndes vem dandocurso acs estudes sóbre o tema Leasing, Nôvo Sis-tema de Financiamento, com vista à fixação deprincípios doutrinários sóbre o moderno institutoeconômico-financeiro. tendo contado com a parti-cipação de inúmeros Interessados. Os trabalhos,sob a coordenação dos Srs. C. J. de Assis Ribeiroe Afonso Almiro, prosseguirão no dia IR. às 10horas, no auditório da Fundação Lowndes (Ruada Quitanda. 159. 3." andar), com presença livre.PÓS-GRADUAÇÃO -- Acham-se abertas as ins-crições para o curso de especialização em Endocri-nologia Clinica, organizado pelo professor JoséSchermann. a ser ministrado no periodo de 1."de março a 10 clc dezembro, no Hospital Moncór-vo Filho, diariamente de 3 às Hh30m. O númeromáximo de vagas é de 10. e a.s inscrições estarãoabertas até amanhã. Inscrições e informações na18." Enfermaria da Santa Casa. Rua Santa Luzia, 206, telefone 42-6160.HIGIENE — A Liga Brasileira contra os Aciden-tes do Trabalho comunica que realizará um cursopnra supervisores e inspetores de segurança, só-bre higiene e segurança do trabalho. Local: RuaSenador Dantas. 71. 13." andar. A inscrição poderáser feita na sede da Liga, de 12 às 18 horas.DECRETOS — O Presidente da República assi-nou os seguintes decretes: determinando que pnrao reconstituição dos salários reais médios dos úl-timos 24 meses serão utilizados coeficientes apli-caveis aos salários dos meses correspondentes: au-torizando a oficialização do oferecimento feito peloConselho Nacional de Turismo à Sociedade Ame-ricana de Agentes de Viagem iASTA, para reali-zação em 1971. no Guanabara, do Congresso Mun-ciial da ASTA.REESTRUTURAÇÃO - O Presidente cia Republi-ca assinou decreto reestruturando o Colégio PedroII. do R.io de Janeiro, em duas unidades Jeno-minadas Extemato Bernardo de Vasconcelos eExterna io Frei de Guadalupe. Ao atual extemato.que passa a denominar-se Bernardo de Vasccnce-los. ficarão subordinadas as seções Sul e Tijuca.enquanto que ao atual internato. será subordinadan seção Norte. Em ambos os externatos serão ml-nistrados curses de ciclo colegial c nas neçòcs. oensino de ciclo ginasial Com a transformação dointernato daquele estabelecimento oficial em ex-terna to. propõe-se o Governo a proporcionar ins-trução a maior número de jovens.MOVIMENTAÇÃO — O Presidente da Repúblicaautorizou o afastamento rio pais dos servidoresdo DNER Gonçalves Ribeiro. Dalmiro Lariislau doPrado e Oíir Martins da Silva, que irão buscaruma aeronave turbo-hélice. adquirida nos EstadosUnidcs. para controle da rede ferroviária do país.Em outro ato. o Presidente autorizou o afastamen-to cio pais do médico Paulo Jorge Wishart, doINPS. que vai realizar viagem de estudos a quatrograndes centres científicos da Africa, Europa eAmérica do Norte, no campo da cirurgia cardia-ca. em especial o problema de transplantes.LEITURA — Encontram-se abertas no Clube Na-vai as matrículas para o Curso de Leitura Diná-mica, com nulas às terças-feiras, no horário das 18às 21 horas, ccm início marcado para amanhã, eduração de oito semanas. Inscrições para sócios rnão sócios..JUIZADO — O Juizado de Mennores está fiscali-zsndo as festas de conclusão dc curso dos esLu-dentes secundaristas. Turmas especiais de co-missáries vigiam bailes de formatura, cujo términonáo poderá ultrapassar a.s 3 horas da madrugada.FESTIVAL — O Teatro Novo promoverá, em mar-ço próximo, o Festival de Música das Américas.Hoje, às 11 horas, no próprio teatro, haverá ofi-cialmente o lançamento do certame.LOGOSÓFICA — Em viagem de intercâmbio cul-tural, interflliais. chegou omitem ao Rio uma ca-ravana de jovens cultores da ciência logosófica,pertencentes à filial de Buenos Aires. A carvaanaé constituída por 10 jovens, de 10 a 16 anos, eseis docentes, adultos.REABILITAÇÃO - A Escola de Reabilitação doRio de Janeniro (ABBRi. comunica aos interessa-das que se enconntram abertas as inscrições parao concurso de habilitação, para os curses de Fi-sioterapia e Terapia Ocupacional. Maiores infor-inações na secretaria da escola, ã, Rua JardimBotânico, 660, telefone 26-4281.

CLASSIFICADOS — Jornal do Brasil, 3."-feira, 14-1.69

Soei© IMÓVEIS - ALUGUEL © UTILIDADES O OPORTUNIDADES - NEGÓCIOS

MUS

SENADOR CAULOS LINDEXBERG — Eleitopelo Espirito Santo, seu Estado natal, para Sena-dor da República, o Dr. Caries Lindenberg. mem-bro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico,aniver-sariou ontem, dia 13 de janeira. Nascido emCachoeiro rio Itapemirim, bacharel em CiênciasJurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito daUB. membro da Ordem das Advogados do Brasil,seção Espírito Santo, é casado com a professoraD. Maria Antonieta Queirós Lindenberg. No co-mércio, ramo em que atuou até 1933, ocupou oscargos de vice-presidente da Associação Comercialde Vitória, e o de presidente da Junta Comercial.Fundando o Parúdo Social Democrático (PSD1em 1932. foi eleito por êle duas vezes Deputadofederal, duas vezes Governador do Estado, Sena-dor da República e foi presidente desse partido(seção Espirito Santo) de 19-17 a 1951 e de 1955 a1964. Em 1935 foi nomeado Secretário da Fazen-da de seu Estado, a seguir Secretário da Agricul-tura e em 1941 presidente da Junta de Concilia-ção e Julgamentos de Vitória — Espirito Santo —Justiça do Trabalho. Recentemente eleito Sena-dor da República pela Aliança Renovadora Na-cional (ARENA>. é o maior acionista do mais an-tigo jornal capixaba, A Gazeta

DOUTOR HAMILTON NOGUEIRA — Mais umpintor inspirado no Oriente foi reconhecido. Em19li7 o ex-Deputado udenista Hamilton Nogueiraíoi convidado pela Cultura Inglesa para lá exporeeus quadros, nova forma de expressão, já queantes se dedicara à literatura, tendo produzidoDosíoiewsky (1935). Clandestinos (1940). Lin li ae Sombra (Ensaio sóbre o escritor Joseph Con-radi. Natural de Campos, formado pela Faculda-de de Medicina da Universidade do Rio de Janei-ro, mas professor por vocação, o ex-Senador, ex-constituinte e ex-diretor do Hospital Santa Cruz,aniversaria hoje, cercado pela sua esposa, D. Ma-ria Manuela Abreu Nogueira e por seus filhos.Dentro de sua paixão, o ensino, ocupou além doscargos cie Professor Catedrático da Escola de Me-dicina e Cirurgia, docente da Faculdade de Me-dicina e Professor Catedrático de Biologia da Fa-culdade Nacional de Filosofia, as cadeiras deBiologia Educacional (Faculdade Santa Ürsula) ede Medicina Legal na Faculdade rie Direito daPUC.

ANIVERSAR1ARAM NO DIA 12 DE JANEIRO:— Ministro do STF José da Cunha Vasconcelos,diplomata e escritor Rubem Braga, engenheiroEdgar Pereira Braga, brigacleiro-mcdico VlademirSalém. médico Jaime Teixeira, Dr. OttonyStrauch, do BNDE, advogado Manuel Pinheiro daFonseca, diplomata Fran.. dc Mendonça Mosco-so. Gcneral-de-Brigada José Cocedeira Lopes.Nesse mesmo dia comemorou-se o jubileu de pra-ta da Associação dos Cronistas Carnavalescos.

ANIVERSAU1ARAM ONTEM: Dr. Jcsé GarridoTorres, presidente do Banco Lowndes, diplomataPascoal Carlos Magno. Dr. Armando Vldal LeiteRibeiro. Dr. Manuel Sodré Viveiros de Castro,diplomata José Constàncio Austregésilo de Atai-de, diplomata Ivã Veloso Batalha, diplomata LuisFelipe rie la Torre Fenites Teixeira Soares.

ANIVERSARIAM HOJE: — Marechal Juarez Tá-vora, Marechal-do-Ar Altair Eugênio Rozanyl,juiz Décio Pio Borges de Castro, advogado Justode Morais, advogado Aldo Marselli. engenheiroLuis Alberto Whately, juiz Geraldo Caetano doFraga Filho, juíza Maria Esteia Vilela Souto.

FORMATURA — Acaba de licenciar-se cm Por-tuguês e Inglês, pela Faculdade de Filosofia. Ciên-cias e Letras da Universidade da Guanabara, o jo-vem Edir Clarindo des Santos, residente em San-ta Cruz.

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funcionários da Indústria de Petróleo) sociedade civil, com personalidade iuridica pró-

pria, com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, resolve de acordo

com' o artigo 30.° (trigésimo) do Regulamento do Fundo de Bens Móveis Sovip, regis-

Irado no 3." Oficio, Registro de Títulos e Documenlos, sobEslado da Guanahara, alterar e dar a seguinte redação ao

lulo II:CAPITULO II

497,"P«.

no emprego, referencias -^PRECISO -/cozinhar e passar.

o n.° 16072, Livro D-34 do

artigo 7.° (sétimo) cio Capi-

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FUNDO DE BENS MÓVEIS SAVIPAlterações do Regulamento

A SAVIP — Soe. Administradora de Aulofinanciamento de Veículos de Funcio-

nários da Indústria de Petróleo, sociedade civil, com personalidade jurídica própria,

com sede na cidade do Rio de Janeiro, Eslado da Guanabara, resolve de acordo com

o art 30° (trigésimo) do Fundo de Bens Móveis Savip, registrado no 3.° Oficio de

Registro de Títulos e Documentos, sob o n.° 16072, Livro b-34 do Estado da Guana-

bara, alterar e dar as seguintes redações aos Artt. 2." e 3." do Capítulo I i acrescen-

tar um parágrafo único ao Art. 18.° — Capítulo lll:

A,,. 2.° — Capítulo I — O Fundo ds Bem Móveis Savip, tem por finalidade

propiciar is pessoas nele inscritas, mediante economia financeira conjugada, sem ob-

precisa-see passar, paga-se 120 men-

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jetivo de lucro, possibilidade de aquisição de Bens

entregar em mMóveii, nõo podendo porém nunca

oeda corrente o valor do bem cuja aquisição foi contratada.

Parágrafo único - Entende-se por Bens Móveis, para efeitos deste Regulamento,

os aqui citados: Automotores, lanchas, geladeiras, televisores r rádios, cujos valores

nunca poderão ser inferiores a 5 (cinco) vères o maior salário mínimo vigente no pais.

Arl 30 _ Capitulo I — O Fundo de Bens AAóveis Savip, será representado por

dois diretores e 2 (dois) membros do Conselho Fiscal, todos funcionários da Indústria

tío Petróleo.

Art ia o _ Capitulo lll - Parágrafo único — À Administradora fica terminan-

temente proibida, qualquer transação com títulos credilícios a favor do Fundo de

Bens Móveis Savip, decorrentes da execução do contraio, devendo sempre conter a

palavra inegociável nos aludidos títulos.

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