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Manual do Professor
Rogério G. NigroMaria Elena Simielli
Anna Maria Charlier
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
InterdisciplinarComponentes curriculares:
Ciências, Geografia e História
1oano
CAPA_APIS_PNLD_INT_1ºANO-MP.indd 1 12/21/17 10:07
Rogério G. Nigro
Doutor em Ensino de Ciências e Matemática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Mestre em Biologia pelo Instituto de Biociências da USP
Pesquisador em ensino e aprendizagem de Ciências
Ex-professor do Ensino Fundamental e Médio em escolas particulares
Assessor de escolas na rede particular de Ensino Fundamental e Médio
Maria Elena Simielli
Bacharel e licenciada em Geografi a pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora doutora em Geografi a e professora livre-docente do Departamento de Geografi a – Pós-graduação, USP
Ex-professora do Ensino Fundamental e Médio na rede pública e em escolas particulares do estado de São Paulo
Anna Maria Charlier
Bacharel e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharel e licenciada em Geografi a pela USP
Ex-professora, diretora e supervisora do Ensino Fundamental e Médio na rede pública e em escolas particulares do estado de São Paulo
2a edição
São Paulo, 2017
Atualizado de acordo com a BNCC.
Ensino Fundamental – Anos IniciaisComponentes curriculares: Ciências, Geografi a e História
oano1Manual
do Professor
Interdisciplinar
1APIS_HGC_Gov19At_INICIAIS_001_Front_PROF.indd 1 11/11/19 1:32 PM
II MANUAL DO PROFESSOR
Direção geral: Guilherme LuzDireção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Tatiany RenóGestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque
e Tatiana Leite Nunes (Ciências da Natureza); Wagner Nicaretta e Brunna Paulussi (Ciências Humanas)
Edição: Daniella Drusian Gomes, Eduardo Guimarães, Fabíola Bovo Mendonça, Karine Costa e Natalia Mattos
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan BragaPlanejamento e controle de produção: Paula Godo, Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Arali Gomes,
Carlos Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, Daniela Lima, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, Larissa Vazquez, Lilian M. Kumai, Luciana B. Azevedo e Patricia CordeiroArte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.),
Christine Getschko e Lourenzo Acunzo (edição)
Diagramação: M.R. SAMPAIO CONSULTORIA EDITORIAL ME (MRS)Licenciamento de conteúdos de terceiros:
Cristina Akisino (coord.), Luciana Sposito, Thiago Fontana (licenciamento de textos),
Claudia Rodrigues e Erika Ramires (analistas adm.)
Design: Gláucia Correa Koller (ger. e proj. gráfico)
e Talita Guedes da Silva (proj. gráfico e capa)
Ilustração de capa: Artefato Z
Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A.Avenida das Nações Unidas, 7221, 3o andar, Setor A
Pinheiros – São Paulo – SP – CEP 05425-902Tel.: 4003-3061
www.atica.com.br / [email protected]
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Simielli, Maria Elena Ápis interdisciplinar : ciências, geografia ehistória, 1º ano : ensino fundamental, anosiniciais / Maria Elena Simielli, Rogério G. Nigro,Anna Maria Charlier. -- 2. ed. -- São Paulo : Ática,2017.
Suplementado pelo manual do professor. Bibliografia. ISBN 978-85-08-18819-2 (aluno) ISBN 978-85-08-18820-8 (professor)
1. Ciências (Ensino fundamental) 2. Geografia(Ensino fundamental) 3. História (Ensino fundamental)I. Nigro, Rogério G. II. Charlier, Anna Maria.III. Título.
17-11725 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
1. Ensino integrado : Livro-texto : Ensino fundamental 372.19
Índices para catálogo sistemático:
1. Ensino integrado : Livro-texto : Ensino fundamental 372.19
2017Código da obra CL 713484CAE 728814 (AL) / 728772 (PR)2a edição1a impressão
Atualizado de acordo com a BNCC.
Impressão e acabamento
1APISHCG_Gov19At_MP_PARTE_GERAL_002a022.indd 21APISHCG_Gov19At_MP_PARTE_GERAL_002a022.indd 2 7/14/20 2:57 PM7/14/20 2:57 PM
Apresentação
IIIMANUAL DO PROFESSOR
Caro professor,
Esta coleção está em acordo com a proposta do edital do Programa Nacional do Livro Didático
(PNLD) 2019 de obras interdisciplinares, que devem unir temas de Ciências, Geografia e História. Tal
proposta se revela importante porque:
• desenvolve a capacidade de aprender mobilizando conhecimentos de áreas diferentes, fundamen-
tal para enfrentar demandas do mundo contemporâneo;
• auxilia o trabalho do professor ao lidar com conhecimentos até então aparentemente segmentados;
• propicia ao estudante o aprendizado de múltiplas competências, habilidades e atitudes presentes
em um mesmo tema de estudo.
Em todos os volumes, a estrutura está organizada para facilitar a prática do professor e permitir a
construção de rotinas escolares, fundamentais no processo de aprendizagem dos conteúdos específi-
cos das Ciências Humanas e da Natureza.
O material disponível para o professor é composto de livro impresso e material digital.
O livro impresso é composto de cinco volumes, referentes ao 1o, 2o, 3o, 4o e 5o anos do Ensino
Fundamental. Cada um apresenta orientações gerais para auxiliá-lo no bom uso da coleção, ade-
quando-a à sua realidade e à de seus estudantes, e orientações por página, com a reprodução das
páginas do Livro do Estudante em tamanho reduzido para o trabalho com cada volume da coleção.
Nas orientações gerais, você será informado sobre os aspectos fundamentais do ensino e desta coleção.
• Princípios e fundamentos teóricos: descrição das diretrizes principais que delimitaram as bases con-
ceituais desta coleção.
• Orientações metodológicas: exposição sobre a prática do ensino de cada disciplina e sobre os re-
cursos que podem ser utilizados em sala de aula.
• Estrutura geral da coleção: apresentação das seções, boxes e elementos que compõem as unidades
didáticas desta coleção.
• Textos de aprofundamento: trechos de artigos e obras de pedagogos e intelectuais sobre alguns
dos temas fundamentais desta coleção e da educação em geral.
• Sugestões bibliográficas: lista contendo obras fundamentais para o enriquecimento do debate edu-
cacional e para a reflexão pessoal do professor.
Nas orientações por página do Livro do Estudante você encontrará:
• Respostas das atividades (na reprodução das páginas do livro).
• Objetivos de cada unidade e habilidades que os estudantes deverão desenvolver ao longo dela.
• Orientações para o trabalho com o conteúdo de cada página.
• Sugestões de atividades e de leitura e outros recursos complementares aos estudos.
O material digital complementa o trabalho desenvolvido no material impresso. Esse material
contribui para sua contínua atualização ao oferecer subsídios para o planejamento e o desenvolvimen-
to de suas aulas. Nele você encontrará os itens abaixo.
• Orientações gerais para o ano letivo.
• Quadros bimestrais com os objetos de conhecimento e as habilidades a serem trabalhadas.
• Sugestões de atividades que favoreçam o trabalho com as habilidades propostas para cada ano.
• Orientações para a gestão da sala de aula.
• Proposta de projetos integradores para o trabalho com os diferentes componentes curriculares.
• Sequências didáticas para ampliação do trabalho em sala de aula.
• Propostas de avaliação.
Bom trabalho!
Os autores
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IV MANUAL DO PROFESSOR
SUMçRIO
Orienta•›es gerais
1. Princípios e fundamentos teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
1.1. Alfabetização e letramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
1.2. Interdisciplinaridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VII
Ensino por competências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
Nesta coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
1.3. Os conteúdos pedagógicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
Conteúdos procedimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
Conteúdos atitudinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
Conteúdos conceituais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
1.4. História e cultura afro-brasileira e indígena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
História e cultura afro-brasileira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
História e cultura indígena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI
2. Orientações metodológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII
2.1. O ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII
Metodologias para o ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII
Alguns desafios para o ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII
2.2. O ensino de Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII
Metodologias para o ensino de Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII
Alguns desafios para o ensino de Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIV
2.3. O ensino de História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVI
Metodologias para o ensino de História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVII
Alguns desafios para o ensino de História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVII
2.4. Estratégias de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
Atividades orais e escritas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
Poemas, canções e obras de arte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
Situações-problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
Temas contemporâneos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XX
Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XX
Visitas a espaços não formais de educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI
3. Estrutura geral da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXII
4. Textos de aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXV
5. Sugestões bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVIII
Reprodução do Livro do Estudante com orientações específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
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VMANUAL DO PROFESSOR
1. Princ’pios e fundamentos te—ricos
Ao desenvolver esta coleção, nossos esforços se concentraram em trabalhar os conteúdos de forma mais
próxima da realidade da criança e, sempre que possível, em contextos mais significativos. A interdisciplinaridade
foi utilizada para contemplar a formação integral do estudante, contribuindo para garantir a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
As habilidades específicas das Ciências Humanas e da Natureza estão distribuídas nos variados temas de
estudo. Os estudantes aprenderão a observar cuidadosamente, levantar dados, registrar, analisar, identificar, di-
ferenciar, comparar, localizar, interpretar, representar, experimentar, comunicar, etc. Também destacamos o tra-
balho com a alfabetização cartográfica e o desenvolvimento temporal, como simultaneidade, anterioridade e
posterioridade.
O estudo em uma perspectiva interdisciplinar implica uma constante reflexão acerca das ações do professor
em sala de aula, bem como uma articulação entre o conhecimento formal, o não formal e o informal. Uma das
formas de a interdisciplinaridade ser viabilizada é por meio de atividades planejadas em conjunto pela equipe
docente na unidade escolar a partir de visitas aos diferentes espaços de aprendizagem, que consideramos es-
senciais para que ela seja efetiva (Castellar e Moraes, 2012).
Propomos que o professor atue de modo autônomo como orientador e coordenador desse processo, uma
vez que ele conhece a realidade escolar, as representações da comunidade escolar e o currículo em questão.
A coleção se estrutura da seguinte maneira:
Orientações gerais
Volume 1 Volume 2 Volume 3 Volume 4 Volume 5
Unidade 1 – Somos humanos
Unidade 2 – O tempo passa
Unidade 3 – O mundo em que vivemos
Unidade 4 – De olho na natureza
Unidade 1 – Somos todos diferentes
Unidade 2 – Ser criança
Unidade 3 – Diferentes lugares
Unidade 4 – O tempo e o espaço
Unidade 1 – Explorar lugares
Unidade 2 – Conviver
Unidade 3 – Perceber as mudanças
Unidade 4 – Nossa terra e nossa história
Unidade 1 – Nosso lugar no mundo
Unidade 2 – A ocupação do território brasileiro
Unidade 3 – Do campo à cidade
Unidade 4 – Extrativismo, transportes e comunicação
Unidade 1 – Explorar e ocupar o espaço
Unidade 2 – Somos humanos
Unidade 3 – Energia, trabalho e transformações
Unidade 4 – Preservar é preciso!
A organização dos conteúdos de cada volume mos-
tra um percurso destinado à construção do conheci-
mento nas áreas de Ciências Humanas e da Natureza
em cada ano escolar. Cada abordagem é iniciada por
alguma situação real. A exploração teórica está articu-
lada com atividades práticas, e os desafios mobilizam
o estudante a pensar de maneira global o seu apren-
dizado, desenvolvendo múltiplas competências.
1.1. Alfabetização e letramento
O Ensino Fundamental de nove anos realiza um mo-
vimento duplo. De um lado, transforma o último ano
da Educação Infantil em primeiro ano do Ensino Fun-
damental. Por outro lado, recomenda que os primeiros
anos do Ensino Fundamental absorvam concepções e
práticas educativas recorrentes na Educação Infantil.
Por esse motivo, as atividades lúdicas e as brincadeiras
devem ser incentivadas nos primeiros anos do Ensino
Fundamental.
[...] A entrada de crianças de 6 (seis) anos no Ensino
Fundamental implica assegurar-lhes garantia de aprendi-
zagem e desenvolvimento pleno, atentando para a grande
diversidade social, cultural e individual dos alunos, o que
demanda espaços e tempos diversos de aprendizagem. Na
perspectiva da continuidade do processo educativo pro-
porcionada pelo alargamento da Educação Básica, o
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VI MANUAL DO PROFESSOR
Ensino Fundamental terá muito a ganhar se absorver da
Educação Infantil a necessidade de recuperar o caráter
lúdico da aprendizagem, particularmente entre as crianças
de 6 (seis) a 10 (dez) anos que frequentam as suas classes,
tornando as aulas menos repetitivas, mais prazerosas e
desafiadoras e levando à participação ativa dos alunos.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica.
Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013. p. 121.
As atividades lúdicas dos primeiros anos do Ensino
Fundamental devem contribuir para o aprendizado da
leitura e da escrita. Reconhecemos que esse processo
envolve um duplo aprendizado:
[...]
Se, por um lado, não podemos descartar a importância
das práticas socioculturais da leitura e a apropriação da lín-
gua escrita enquanto forma de comunicação, temos que
considerar que também é um fato incontestável que, só a
partir da descoberta do princípio alfabético e das convenções
ortográficas, formamos um leitor e um escritor autônomo.
Portanto, temos defendido uma proposta pedagógica
que dê suporte ao pleno desenvolvimento desses dois aspec-
tos envolvidos na aprendizagem da leitura e da escrita desde
o início da escolaridade, distribuindo o tempo pedagógico
de forma equilibrada e individualizada entre atividades que
estimulem esses dois componentes: a língua através de seus
usos sociais e o sistema de escrita através de atividades que
estimulem a consciência fonológica e evidenciem de forma
mais direta para a criança as relações existentes entre as
unidades sonoras da palavra e sua forma gráfica.
[...]
REGO, Lúcia Lins Browne. Alfabetização e letramento: refletindo
sobre as atuais controvérsias. Disponível em: <http://portal.mec.gov.
br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alfbsem.pdf>. Acesso em: nov. 2017.
A aquisição da leitura e da escrita não envolve so-
mente o aprendizado do sistema de escrita, do princípio
alfabético, da associação entre a letra e o som. Desde
os primeiros anos do Ensino Fundamental, é importante
que a criança entre em contato com diferentes tipos de
texto, desde as bulas de remédio até as histórias infantis.
As áreas do conhecimento, portanto, podem contri-
buir para o processo de aquisição da leitura e de escrita.
O aprendizado dos códigos e símbolos próprios de cada
disciplina escolar, como a leitura de imagens, mapas, grá-
ficos e tabelas, por exemplo, pode inserir a criança em
um universo de conhecimento que a auxiliará na leitura e
interpretação dos fenômenos que observa e participa.
Estamos tratando de dois fenômenos distintos, mas
que dialogam entre si: a alfabetização e o letramento.
[...]
O primeiro termo, alfabetização, corresponderia ao pro-
cesso pelo qual se adquire uma tecnologia – a escrita alfabé-
tica e as habilidades de utilizá-la para ler e para escrever.
Dominar tal tecnologia envolve conhecimentos e destrezas
variados, como compreender o funcionamento do alfabeto,
memorizar as convenções letra som e dominar seu traçado,
usando instrumentos como lápis, papel ou outros que os
substituam. Já o segundo termo, letramento, relaciona-se ao
exercício efetivo e competente daquela tecnologia da escrita,
nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais
[...]
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de;
MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e alfabetização: pensando
a prática pedagógica. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra
Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (Org.). Ensino
fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança
de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Básica, 2007. p. 70. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf>.
Acesso em: out. 2017.
A alfabetização e o letramento, quando trabalhados
juntos, tornam possível democratizar a vivência de prá-
ticas de uso da leitura e da escrita, auxiliando o estu-
dante a reorganizar a escrita alfabética. Aqui trazemos
as palavras de Leal e Albuquerque (2005) quando dizem
que a escola deve contemplar:
[...]
1. situações de interação mediadas pela escrita em que se
busca causar algum efeito sobre interlocutores em dife-
rentes esferas de participação social: circulação de in-
formações cotidianas, como, por exemplo, por meio de
escrita e leitura de textos jornalísticos; comunicação
direta entre pessoas e/ou empresas, mediante textos
epistolares (cartas, convites, avisos); circulação de sabe-
res gerados em diferentes áreas de conhecimento, por
meio dos textos científicos; orientações e prescrições
sobre como realizar atividades diversas ou como agir
em determinados eventos, mediante textos instrucionais;
compartilhamento de desejos, emoções, valoração da
realidade vivida, expressão da subjetividade, por meio
dos textos literários; divulgação de eventos, produtos e
serviços, mediante textos publicitários, entre outros;
2. situações voltadas para a construção e a sistematização
do conhecimento, caracterizadas, sobretudo, pela leitura
e produção de gêneros textuais usados como auxílio para
organização e memorização, quando necessário, de infor-
mações, tais como anotações, resumos, esquemas e outros
gêneros que utilizamos para estudar temas diversos;
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VIIMANUAL DO PROFESSOR
3. situações voltadas para autoavaliação e expressão
“para si próprio” de sentimentos, desejos, angústias,
como forma de auxílio ao crescimento pessoal e ao
resgate de identidade, assim como ao próprio ato de
investigar-se e resolver seus próprios dilemas, com
utilização de diários pessoais, poemas, cartas íntimas
(sem destinatários);
4. situações em que a escrita é utilizada para automonito-
ração de suas próprias ações, para organização do dia
a dia, para apoio mnemônico, tais como as agendas, os
calendários, os cronogramas e outros.
[...]
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Textos que ajudam a organizar o dia a dia. In: BRANDÃO,
Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester Calland de Souza. Leitura e
produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: <http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc/file.php/1/coord_ped/sala_12/arquivos/Leitura_e_
producao_anexo3.pdf>. Acesso em: nov. 2017.
Com a diversidade de gêneros textuais, o profes-
sor deve selecionar o tipo de texto a ser produzido
pelo estudante perante o que se propõe no currícu-
lo. Vale destacar que esse tema gera diferentes re-
flexões, mas precisamos assegurar que, todos os
anos, os estudantes entrem em contato com:
[...]
1. textos da ordem do narrar, que seriam aqueles destinados
à recriação da realidade, tais como contos, fábulas, lendas;
2. textos da ordem do relatar, que seriam aqueles destina-
dos à documentação e à memorização das ações huma-
nas, tais como notícias, diários, relatos históricos;
3. textos da ordem do descrever ações, que seriam os que
se destinam a instruir como realizar atividades e a pres-
crever e regular modos de comportamento, tais como
receitas, regras de jogo, regulamentos;
4. textos da ordem do expor, destinados à construção e à
divulgação do saber, tais como notas de enciclopédia,
artigos voltados para temas científicos, seminários, con-
ferências;
5. textos da ordem do argumentar, que se destinam à de-
fesa de pontos de vista, tais como textos de opinião,
diálogos argumentativos, cartas ao leitor, cartas de re-
clamação, cartas de solicitação.
[...]
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e alfabetização:
pensando a prática pedagógica. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do
(Org.). Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 70. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf>. Acesso em: out. 2017.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental de no-
ve anos, é fundamental que seja garantida a prática
da leitura e da escrita em suas diferentes possibili-
dades. Em nossa coleção, são diversas as situações
didáticas que permitem ao estudante estabelecer
formas de relação com a linguagem nas Ciências
Humanas e da Natureza. Ao longo das unidades de
nossa coleção, é possível perceber a ampliação do
repertório de práticas que propiciam ao estudante
uma vivência participativa e consciente na socieda-
de à qual pertence.
1.2. Interdisciplinaridade
Ao longo desta coleção, procuramos desenvolver
conceitos das áreas de Ciências, Geografia e História
que são tratados de forma interdisciplinar, embora
apresentados de forma disciplinar na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
Entendemos que a construção do conhecimento
e o entendimento dos conceitos ocorrem de manei-
ra contínua e ao longo da escolarização. O aprofun-
damento do conhecimento ocorre à medida que o
estudante passa a elaborar relações cada vez mais
complexas entre os diferentes conceitos.
Elaborar uma proposta interdisciplinar motiva o sur-
gimento de um regime de colaboração, mais dinâmico
e interativo, entre as diferentes áreas de ensino.
Desta forma, a interdisciplinaridade pensa em
uma escola do diálogo, onde todos sejam identifica-
dos pela sua singularidade, as diferenças sejam res-
peitadas, e as potencialidades, trabalhadas. Uma
escola que desenvolva a escuta sensível, convidando
o sujeito a ir além do que está posto.
A interdisciplinaridade tem sido bastante debatida,
mas sua concretização na instituição escolar ainda en-
contra desafios. Como realizar a interdisciplinaridade
na escola? Para responder a essa pergunta, precisa-
mos retomar um pouco o que compreendemos por
interdisciplinaridade.
[...] O termo interdisciplinaridade se compõe de um
prefixo – inter – e de um sufixo – dade – que, ao se justa-
porem ao substantivo – disciplina – nos levam à seguinte
possibilidade interpretativa, onde: inter, prefixo latino, que
significa posição ou ação intermediária, reciprocidade,
interação (como “interação”, temos aquele fazer que se dá
a partir de duas ou mais coisas ou pessoas – mostra-se,
pois, na relação sujeito-objeto). Por sua vez, dade (ou ida-
de), sufixo latino, guarda a propriedade de substantivar
alguns adjetivos, atribuindo-lhes o sentido da ação ou
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VIII MANUAL DO PROFESSOR
resultado da ação, qualidade, estado ou, ainda, modo de
ser. Já a palavra disciplina, núcleo do termo, significa a
epistemé, podendo também ser caracterizado como ordem
que convém ao funcionamento duma organização ou ain-
da um regime de ordem imposta ou livremente sentida.
A interdisciplinaridade nomeia um encontro que pode
ocorrer entre seres inter – num certo fazer – dade – a par-
tir da direcionalidade da consciência, pretendendo com-
preender o objeto, com ele relacionar-se, comunicar-se.
[...]
ASSUMPÇÃO, Ismael. Interdisciplinaridade:
uma tentativa de compreensão do fenômeno.
In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.).
Práticas interdisciplinares na escola.
São Paulo: Cortez, 2011. p. 23-25.
A interdisciplinaridade promove o diálogo entre as disciplinas, motiva o conhecimento a extrapolar os muros da escola e assume sentido na vida de ca-da sujeito presente na escola e na comunidade. Para realizar esse movimento, temos que conhecer a es-sência e o lugar que cada disciplina ocupa no currí-culo, na vida do professor e do estudante.
Por esse motivo, devemos ter clareza que a interdis-ciplinaridade escolar deve ir além dos conteúdos con-ceituais específicos porque não é uma categoria de conhecimento, mas de ação. Ela precisa estar vinculada aos sujeitos e às suas interações sociais. Dessa maneira, saímos da visão fragmentária do sujeito para a sua tota-lidade que é revelada pelas atitudes das pessoas peran-te o conhecimento trabalhado/adquirido. É no processo que a interdisciplinaridade se faz presente porque são nas práticas histórico-culturais que ela se constitui, sub-linhando a importância da atitude do sujeito.
[...]
Atitude de quê? Atitude de busca de alternativas para
conhecer mais e melhor; atitude de espera frente aos atos
não consumados; atitude de reciprocidade que impele à
troca, que impele ao diálogo, com pares idênticos, com
pares anônimos ou consigo mesmo; atitude de humildade
frente à limitação do próprio ser; atitude de perplexidade
frente à possibilidade de desvendar novos saberes; atitude
de desafio, desafio frente ao novo, desafio em redimensio-
nar o velho; atitude de envolvimento e comprometimento
com os projetos e com as pessoas neles envolvidas; atitu-
de, pois, de compromisso em construir sempre da melhor
forma possível; atitude de responsabilidade, mas, sobre-
tudo, de alegria, de revelação, de encontro, enfim, de vida.
[...]
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 2002. p. 13-14.
A interdisciplinaridade deve estar alinhada também com a intencionalidade pedagógica do professor, que deverá repensar suas práticas de ensino e reconhecer a necessidade do acompanhamento do desenvolvi-mento da aprendizagem do estudante, observando-o diariamente nos diferentes contextos e através de di-versas situações didáticas. Isso possibilita não somen-te o conhecimento de cada estudante, mas também o aperfeiçoamento ou a mudança de determinados mo-dos de ensinar.
Um olhar atento às situações vividas no cotidiano da escola pode contribuir para uma nova educação inter-disciplinar. A interdisciplinaridade é um diálogo entre as disciplinas, mas a escolha dos temas estudados tam-bém pode assumir uma nova postura. O currículo esco-lar pode e deve levar em conta o cotidiano escolar. Entretanto, isso não impede que o próprio cotidiano escolar percorra caminhos que não estavam previstos no currículo. Esses caminhos alternativos, quando rea-lizados sem perder de vista o objetivo que se pretende alcançar, são marcados, em sua maioria, pelo interesse em estabelecer investigações que demandam visões e práticas interdisciplinares.
Essas duas práticas escolares, seja seguir rigidamen-te a via principal estabelecida pelo currículo escolar, seja percorrer de vez em quando caminhos alternativos, não podem prescindir da necessidade de se ter clareza dos objetos de conhecimento que serão trabalhados com os estudantes. Os objetos devem estar muito bem definidos e devem ser muito bem investigados. Nesse último caso, não se deve perder de vista a coleta de dados, o tratamento das informações, o registro e o estabelecimento de relações e comparações do obje-to com o meio ambiente (quando for o caso), etc.
Ensino por competências
Um movimento que vem se ampliando nas práticas e nos discursos educacionais há alguns anos é o ensino por competências. Esse movimento é uma crítica e uma alternativa ao ensino conteudista, que negligencia o “saber fazer” necessário para operar os conteúdos aprendidos. A competência é a capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento oportuno. Também podemos dizer que a competência é a mobilização dos conheci-mentos que se possui para desenvolver respostas iné-ditas, criativas, eficazes para problemas novos.
O ensino por competências traz uma nova perspec-tiva para a organização do ensino disciplinar, mas tam-bém favorece a realização da interdisciplinaridade, pois
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IXMANUAL DO PROFESSOR
estabelece a relação entre os conteúdos específicos
de cada disciplina escolar. Uma mesma competência
pode ser trabalhada, em alguns momentos, em mais
de uma disciplina escolar ou área de conhecimento.
Por esse motivo, muitos temas trabalhados no Livro do
Estudante foram pensados de maneira que os conteú-
dos de Ciências, Geografia e História estejam articula-
dos entre si por meio das competências.
Nesta coleção
Todas essas reflexões nos marcaram no momento
em que decidimos elaborar uma proposta interdiscipli-
nar para esta coleção, enfrentando o desafio de esta-
belecer, sempre que possível, articulações entre as
diferentes áreas de ensino. Para transformar um tema
em uma proposta interdisciplinar necessitamos com-
preender de que maneira a articulação entre as disci-
plinas torna o estudo mais enriquecedor, desafiador e
próximo à realidade dos estudantes.
Muitos temas do Livro do Estudante direcionam o
estudante ao diálogo, demandando a elaboração de
hipóteses e a sua consequente verificação com as des-
cobertas realizadas. Também foram propostas ativida-
des que exigiam a utilização de diferentes conceitos
para o seu entendimento, ocasionando de fato a apren-
dizagem interdisciplinar.
Um dos desafios mais íngremes de uma proposta
interdisciplinar é estabelecer o diálogo entre diferentes
disciplinas, ao mesmo tempo em que a identidade dis-
ciplinar é preservada. Para enfrentar esse desafio, pro-
curamos garantir diferentes momentos interdisciplinares.
Alguns temas são mais familiares a duas ou somente
uma das disciplinas desta coleção. A identidade disci-
plinar é mais evidente nesses momentos. Outros temas,
contudo, são mais permeáveis ao trabalho interdiscipli-
nar e demandam procedimentos e conceitos das três
diferentes disciplinas desta obra.
A função do professor jamais será substituída por um
material didático. No entanto, esperamos que esta co-
leção possa atender aos seus anseios por um material
que facilite e enriqueça sua atuação em sala de aula.
Nosso objetivo é que você, professora ou professor, se
sinta confiante ao utilizar esta coleção em sala de aula.
1.3. Os conteúdos pedagógicos
A abordagem pedagógica desta coleção se man-
teve alinhada às teorias socioconstrutivistas do de-
senvolvimento. As proposições teóricas de Jean
Piaget e Lev Vigotski, apesar de apresentarem dife-
renças expressivas, são referências obrigatórias de
uma série de pesquisas sobre o processo de ensino-
-aprendizagem. Esses dois estudiosos contribuíram
significativamente para as pesquisas sobre o desen-
volvimento humano, possibilitando reorientações
pedagógicas nas escolas desde a década de 1980.
Vigotski, por exemplo, investiga o uso de instrumen-
tos e ferramentas para o desenvolvimento da lingua-
gem e o uso de signos para a compreensão dos
significados das coisas que norteiam o mundo. Assim,
cada ser humano é um ser único e singular e tem uma
história diferente dos demais. Contudo, todo ser hu-
mano vive imerso em uma sociedade da qual apreende,
desde seu nascimento, uma formação histórico-cultural
comum. O ser humano se constitui como ser humano
pelas relações que estabelece com os outros, e o mo-
do como cada ser humano olha/compreende/apreende
o mundo influencia o modo do olhar do outro.A presente coleção busca olhar o ensino como prá-
tica histórica e intersubjetiva e como um modo espe-cificamente humano de compartilhar a cultura nas relações sociais. Com base nessas premissas, por exem-plo, as diferentes atividades didáticas presentes no Livro do Estudante foram elaboradas para proporcionar o diálogo entre os estudantes mediante o questiona-mento de situações reais da vida cotidiana em que ca-da tema de estudo é apresentado.
Nesta coleção, também nos preocupamos em trazer
um novo olhar sobre os conteúdos.
[...] O que importa é que os alunos possam construir
significados e atribuir sentido àquilo que aprendem. So-
mente na medida em que se produz este processo de cons-
trução de significados e de atribuição de sentido, se con-
segue que a aprendizagem de conteúdos específicos cum-
pra a função que lhe é determinada e que justifica a sua
importância: contribuir para o crescimento pessoal dos
alunos, favorecendo e promovendo o seu desenvolvimen-
to e socialização.
[...]
COLL, César et al. Os conteœdos na reforma:
ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes.
Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 14.
Desta forma, acreditamos que os conteúdos da
aprendizagem não são somente aqueles de natureza
conceitual. Os procedimentos, as atitudes e os concei-
tos devem estar envolvidos de forma integrada no de-
senvolvimento do estudante.
A seguir procuramos elucidar os três diferentes ti-
pos de conteúdos, apresentando formas de desenvol-
vê-los em sala de aula.
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Conteúdos procedimentais
Os conteúdos procedimentais referem-se ao “saber
fazer”, ou seja, envolvem o ensino de ações específicas.
Por isso, podemos dizer que estão relacionados à
aprendizagem de técnicas, métodos e destrezas.
De forma geral, os conteúdos procedimentais ensi-
nados nas Ciências Humanas e da Natureza estão rela-
cionados à aprendizagem de métodos associados à
produção de conhecimento. Entretanto, os conteúdos
procedimentais também compreendem habilidades,
como técnicas gerais de estudo, estratégias que possi-
bilitam e facilitam a comunicação, estabelecimento de
relações entre os conceitos, destrezas manuais, etc.
Alguns procedimentos que queremos chamar a aten-
ção, e que são recorrentes no decorrer dos volumes
desta coleção, estão associados à alfabetização carto-
gráfica. Em uma sociedade letrada e moderna, a alfabe-
tização cartográfica, muitas vezes tão negligenciada, é
fundamental para exercer determinadas práticas sociais.
Ao contrário de ser trabalhada de forma isolada, a alfa-
betização cartográfica deve estar integrada ao processo
de alfabetização e letramento da criança, pois utiliza uma
linguagem própria que possui implicações pedagógicas
e sociais.
A alfabetização cartográfica também está associa-
da a um letramento específico, chamado de letramen-
to cartográfico. Por meio do aprendizado do
letramento cartográfico, o estudante pode se colocar
como sujeito social e fazer suas próprias leituras, aná-
lises e interpretações dos códigos cartográficos, assim
como todos os outros códigos adquiridos durante a
vida escolar.
Conteúdos atitudinais
Quando falamos de atitudes que os estudantes de-
vem ter em sala de aula, frequentemente as associamos
com disciplina e com um comportamento que reco-
nheça no professor uma autoridade inquestionável e
que elimine ou reduza ruídos e distrações: prestar aten-
ção à aula, demonstrar respeito pelo professor, ter pon-
tualidade na entrega de tarefas, etc.
Os conteúdos atitudinais, entretanto, não se referem
exclusivamente aos comportamentos esperados e que
devem ser assumidos pelos estudantes. Esses conteú-
dos também se referem ao sentimento ou ao valor que
os estudantes atribuem a determinados fatos, normas,
regras, comportamentos ou atitudes.
Como alguns conteúdos atitudinais são amplos e
gerais, eles podem (e devem) ser trabalhados em todas
as disciplinas curriculares existentes na escola. Alguns
desses conteúdos são a valorização da solidariedade,
do respeito ao próximo. Mas também existem conteúdos
atitudinais que se referem mais especificamente às dis-
ciplinas. Tais conteúdos costumam ser classificados em:
a) atitudes dos estudantes para com a ciência;
b) atitudes científicas;
c) atitudes relacionadas à ação e ao papel na sociedade.
As atitudes dos estudantes para com a ciência
As atitudes dos estudantes para com a ciência se
referem ao seu posicionamento pessoal em relação aos
fatos, conceitos e métodos científicos, assim como aos
profissionais que fazem, estudam e produzem ciência.
Sabemos que, ao trabalhar com os estudantes, algumas
questões podem ser de grande utilidade, por exemplo:
“O que os cientistas fazem?”; “Quão seguros podemos
estar a respeito das afirmações científicas?”; “Em que os
cientistas se baseiam para afirmar o que afirmam?”.
Um exemplo de atitudes dos estudantes para com
a ciência pode ser avaliado pelo grau de interesse que
os estudantes têm pelos assuntos da ciência (que, em
uma escala de valores, poderiam variar desde chatos
até interessantes, ou desde dispensáveis até essenciais).
Outro exemplo é o valor que os estudantes dão aos
cientistas e, consequentemente, a atitude que adotam
para com eles (por exemplo, considerar os cientistas o
estereótipo de pessoas excêntricas e introvertidas, ou
pessoas normais e interessantes). Outro exemplo ainda
é o posicionamento do estudante quanto às conquistas
e inovações tecnológicas, que permitem o desenvolvi-
mento das técnicas de cultivo, dos transportes e tele-
comunicações, a criação de vacinas, medicamentos,
armas nucleares, etc.
As atitudes científicas
As atitudes científicas são aquelas relacionadas espe-
cificamente à predisposição dos estudantes a uma con-
duta, ou maneira de ser, supostamente científica. Para
desenvolver atitudes científicas nos estudantes é impor-
tante trabalhar com eles a valorização de características
pessoais relacionadas ao trabalho científico. Algumas
dessas características podem ser: raciocínio lógico e ob-
jetivo, curiosidade, pensamento crítico e criatividade.
As atitudes relacionadas à ação e ao papel na
sociedade
As atitudes relacionadas à ação dizem respeito
àquelas atitudes que contribuem para o estudante atuar
na sociedade de forma autônoma, crítica, participativa,
digna, respeitosa e responsável. Dessa maneira, o es-
tudante encontra condições de refletir sobre seu papel
como cidadão, reconhecendo sua importância na cons-
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XIMANUAL DO PROFESSOR
trução de uma sociedade mais justa e democrática, uma vez que ele é o sujeito na construção do espaço e de sua história.
Conteúdos conceituais
Os principais conteúdos conceituais são os fatos e conceitos propriamente ditos.
Os fatos são aquelas informações bastante pontuais e restritas, como nomes e datas particulares. Apren-dem-se fatos usando preponderantemente a memória. Já os conceitos são representados por palavras que possuem um significado específico e produzem uma imagem mental quando as ouvimos. Eles se referem a uma série de características, propriedades, atributos e regularidades de um objeto ou acontecimento.
Algumas palavras podem ser usadas para ligar con-ceitos. Por exemplo, em “vertebrados possuem crânio”, as palavras vertebrados e crânio são conceitos ligados pela palavra “possuem”. Os elementos de ligação aju-dam a estabelecer verbalmente a relação entre concei-tos, formando assim as proposições conceituais.
Devemos destacar que, na escola, a aprendizagem de um conceito não se completa com o encerramento de uma unidade didática. Um mesmo conceito pode ser ampliado em diferentes anos escolares à medida que novas proposições conceituais referentes a ele venham a ser objeto da aprendizagem. Assim, o significado dos conceitos pode se alterar conforme novas informações são obtidas e novas relações são estabelecidas. Ou seja, nunca podemos dar por concluída a construção do sig-nificado de um conceito. Tal significado é modificado ao longo de toda a nossa vida conforme desenvolvemos as relações deste com outros conceitos.
Por fim, entendemos que os conceitos devam ser aprendidos de modo significativo. A aprendizagem significativa dos conceitos implica relacionar novas ideias e informações com conceitos e proposições já conhecidos. Ou seja, o estudante já pensa ou sabe algo e, quando aprende, incorpora o novo à estrutura de seus conhecimentos. Portanto, podemos dizer que a aprendizagem é um processo pessoal, apesar de de-terminado conteúdo de aprendizagem poder ser de domínio público.
A aprendizagem significativa amplia o conhecimen-to de uma pessoa sobre os conceitos relacionados, ao mesmo tempo em que favorece a retenção do conteú-do aprendido. Ao articular os diferentes conteúdos, esse processo facilita a aprendizagem futura, pois os conceitos aprendidos significativamente podem servir, no futuro, para relacionar novos conceitos ainda não aprendidos.
1.4. História e cultura afro-brasileira e indígena
Em 9 de janeiro de 2003, foi assinada a Lei n. 10639/03, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas do país. De acordo com essa lei, esses conteúdos devem constar, principalmente, nos programas dos componentes cur-riculares de Arte, História e Língua Portuguesa. Em 10 de março de 2008, a Lei n. 11645/08 reformulou o arti-go 26-A, incluindo a obrigatoriedade do estudo da história e cultura dos povos indígenas, que também caracterizaram a formação da população brasileira.
História e cultura afro-brasileira
Estudar a história da África é reconhecer a existên-cia de grupos sociais organizados e de reinos podero-sos em muitas regiões do continente. É também conscientizar-se da importância do continente e de alguns povos para a formação de nosso país, nosso povo e nossa cultura.
O estudo da cultura afro-brasileira não se resume a danças, comidas e festividades. Diversas tecnologias foram aprimoradas pelos africanos, como é o caso da metalurgia do ferro, cujas técnicas são conhecidas milenarmente na África, bem antes do contato com os europeus.
A escola é local privilegiado para o estudo da relação entre a história e cultura africanas e a formação da so-ciedade brasileira. Com esse estudo, reconhecemos o valor de grupos sociais até então marginalizados da narrativa histórica, e contribuímos para superar o racismo e para refletir sobre as contradições e desigualdades de nossa sociedade.
Há, portanto, inúmeras maneiras de trabalhar as temáticas africana e afro-brasileira na sala de aula. É importante introduzir esses conteúdos cotidianamente, e não apenas em datas festivas, como o dia 13 de maio, quando é comemorada a abolição da escravidão, ou 20 de novembro, quando se comemora o Dia da Cons-ciência Negra. Certamente, essas datas são importan-tes para refletirmos sobre a nossa própria história, porém, é urgente um trabalho permanente e criterioso.
História e cultura indígena
Antes da chegada dos portugueses em 1500, entre 3 e 5 milhões de indígenas ocupavam o território que mais tarde seria denominado Brasil. Cada povo indíge-na possuía seu sistema de crenças, sua língua, seus ri-tuais, seu modo de trabalhar e sua organização social, fatores que evidenciam uma pluralidade cultural. Após 1500, no entanto, a história e a cultura dos povos indí-
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XII MANUAL DO PROFESSOR
genas devem ser estudadas em sua relação com a his-tória mais ampla do Brasil. Não há como fazer um estudo sério da história do Brasil ignorando a história dos povos indígenas.
Ao tratar das populações indígenas na atualidade, é importante comentar que, na defesa de seus direitos, as lideranças indígenas buscam se organizar cada vez mais. De acordo com dados do Instituto Socioambiental, a cria-ção das organizações indígenas promoveu o surgimento de novos líderes indígenas e de novas formas de aliança entre os povos. Há organizações indígenas vinculadas a uma só aldeia; outras conseguem unir diferentes aldeias; há, ainda, casos de organizações maiores, que firmam um tipo de representação política no plano regional.
2. Orienta•›es metodol—gicas
2.1. O ensino de Ciências
Atualmente, já não se concebe mais o conhecimen-to científico como verdade absoluta. Dessa forma, o ensino de Ciências não deve mais ser visto como a me-morização do livro ou como a transmissão de algum método rígido de observação, formulação de hipóte-ses, elaboração de experimentos e conclusões.
Diante do cenário da sociedade atual, o ensino de Ciências deve se preocupar não somente em trazer informações novas para os estudantes, mas em traba-lhar com o que eles já sabem. Hoje, a educação deve levar em conta as experiências e os saberes que os estudantes já possuem. Por outro lado, é necessário proporcionar uma nova formação científica ao estudan-te, futuro cidadão consciente das relações entre ciência, tecnologia e sociedade, da necessidade de cuidar do ambiente e da sua própria saúde física e psíquica.
A nova perspectiva do ensino de Ciências levanta alguns questionamentos importantes.
• O que mais devemos ensinar se não somente infor-mações?
• Como trabalhar com o que as crianças já sabem?
• Como proporcionar um ensino-aprendizagem de Ciências que não esteja reduzido à mera transmis-são-recepção?
Como vários professores-pesquisadores estão en-volvidos em conhecer melhor essas questões, algumas novas ideias vêm surgindo. Buscando formar o cidadão de forma integral, esses professores-pesquisadores entendem que os objetivos do ensino de Ciências de-vem ir além do processo de ensino e aprendizagem de certas proposições conceituais.
Nesta coleção, pretendemos contribuir para que os estudantes desenvolvam certos hábitos, como a crítica baseada nas evidências observadas, e adquiram atitu-des compatíveis com as dos cientistas, como a curiosi-dade e a honestidade no tratamento das informações. Você verá que as situações didáticas de Ciências do Livro do Estudante suscitam questões de como lidar com o que acontece conosco e ao nosso redor, basea-das em uma visão científica para o desenvolvimento de competências e habilidades.
Metodologias para o ensino de Ciências
Para que o ensino ocorra de maneira significativa aos estudantes e promova, de fato, sua atuação cons-ciente na sociedade a qual pertencem, como o profes-sor deve atuar para que as concepções dos estudantes se aproximem do conhecimento científico?
Cada vez mais se acredita que um possível caminho é não somente colocar os estudantes em situações de conflito cognitivo. É importante que sejam oferecidas a eles oportunidades para que façam “investigações” em sala de aula, momentos em que podem fazer perguntas, propor e resolver problemas, buscar informações em livros e outras fontes, analisar e interpretar dados, pro-por explicações e compartilhar suas descobertas.
Em consequência, as atividades didáticas que desen-volvem esses aprendizados contribuem para que as con-cepções das crianças avancem além do senso comum, promovendo uma interação entre os conhecimentos prévios e os conhecimentos científicos. Como processo de investigação, o ensino de Ciências possibilita ao es-tudante atingir vários objetivos de aprendizagem.
• Aprender a organizar, interpretar, criticar e dar sen-tido à informação.
• Aprender a conviver com a diversidade e a relativi-dade de ideias e teorias e com a multiplicidade de interpretações da informação.
• Conceber os conhecimentos não como verdades absolutas.
• Ser estimulado a continuar aprendendo ao sair da escola.
• “Aprender a aprender” e desenvolver autonomia crítica.
Alguns desafios para o ensino de Ciências
Sabemos que alguns desafios para o ensino de Ciências envolvem a compreensão, pelos estudantes, do universo científico. Por isso, é importante que o pro-fessor proponha atividades que os levem a:
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XIIIMANUAL DO PROFESSOR
• observar;
• testar hipóteses com experimentações;
• registrar;
• diferenciar teoria de evidências.
Desejamos que você reflita sobre isso com a equipe
pedagógica da escola em que trabalha. Assim, em par-
ceria com os estudantes, vocês poderão desbravar
juntos o universo das ciências.
2.2. O ensino de Geografia
Você já deve ter percebido que, nos últimos anos, o
ensino de Geografia tem passado por profundas transfor-
mações, decorrentes principalmente de dois fatores. Pri-
meiro, a evolução da história do pensamento geográfico.
Segundo, as reformas ocorridas na educação brasileira.
Os movimentos de renovação educacional desenca-
dearam um amplo debate sobre o ensino de Geografia,
que passa, então, a desenvolver uma nova postura. Não
se deve mais valorizar a prática da memorização que
ocorre na aula meramente descritiva e distante da rea-
lidade dos estudantes, e sim desenvolver procedimentos
que permitam à criança compreender e apreender o
espaço a partir da realidade vivida.
Ao ensinar Geografia, devemos possibilitar às crian-
ças o entendimento das relações sociedade-natureza
e a compreensão das relações estabelecidas na cons-
trução do espaço geográfico. Além disso, deve-se pro-
piciar a reflexão sobre a posição que se assume nessas
relações, valorizando a importância da cidadania e do
papel do ser humano na transformação do espaço.
Metodologias para o ensino de Geografia
Para contemplar as habilidades prescritas na BNCC
para o ensino de Geografia, faz-se necessária a utiliza-
ção de algumas metodologias específicas na prática
cotidiana da sala de aula.
Dentre elas, destacamos que:
[…] Uma habilidade extraordinária que usamos o tem-
po todo, mas de que não temos consciência, é a capacida-
de de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas
mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter
mapas dos seus cômodos e mapas dos lugares onde as
coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos
mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas,
seríamos seres perdidos, sem direção.
[...]ALVES, Rubem. As tarefas da educa•‹o, 29 jun. 2004.
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ ult1063u855.shtml>. Acesso em: nov. 2017.
Os estudos geográficos têm amplo apoio na utili-
zação dos mapas como recursos e como linguagem. O
aprendizado da leitura de mapas, o processo de domí-
nio e aprendizagem da linguagem cartográfica ou, co-
mo é mais conhecido, a alfabetização cartográfica
torna-se, portanto, imprescindível para o ensino de
Geografia.
A decodificação do universo simbólico dos mapas
ou o domínio das representações simbólicas pela lei-
tura de uma legenda, contudo, não é suficiente. Tam-
bém é preciso que o estudante compreenda a relação
entre o real e a representação simbólica, que seja orien-
tado a depreender significados da área que está repre-
sentando ou criar significados para as áreas mapeadas
por outros e que ele está conhecendo indiretamente.
Assim, trata-se de criarmos condições para que os es-
tudantes sejam leitores críticos de mapas ou mapea-
dores conscientes.
De acordo com Callai:
[…] Uma das formas possíveis de ler o espaço é por
meio dos mapas, que são a representação cartográfica de
um determinado espaço. Estudiosos do ensino/aprendi-
zagem da Cartografia consideram que, para o sujeito ser
capaz de ler de forma crítica o espaço, é necessário tanto
que ele saiba fazer a leitura do espaço real/concreto como
que ele seja capaz de fazer a leitura de sua representação,
o mapa. É, inclusive, de comum entendimento que terá
melhores condições para ler o mapa aquele que sabe fazer
o mapa. Desenhar trajetos, percursos, plantas da sala de
aula, da casa, do pátio da escola pode ser o início do tra-
balho do aluno com as formas de representação do espa-
ço. São atividades que, de modo geral, as crianças dos
anos iniciais da escolarização realizam, mas nunca é de-
mais lembrar que o interessante é que as façam apoiadas
nos dados concretos e reais.
[…]
Assim, não basta saber ler o espaço. É importante tam-
bém saber representá-lo, o que exige seguir determinadas
regras. Para fazer um mapa, por mais simples que ele seja,
a criança poderá realizar atividades de observação e de
representação. Ao fazer um desenho de um lugar que lhe
seja conhecido ou mesmo muito familiar, ela estará fazen-
do escolhas e tornando mais rigorosa a sua observação.
Poderá, desse modo, dar-se conta de aspectos que não eram
percebidos, poderá levantar novas hipóteses para explicar
o que existe, poderá fazer críticas e até encontrar soluções
para as quais lhe parecia impossível contribuir.
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XIV MANUAL DO PROFESSOR
[...] A capacidade de o aluno fazer a representação de
um determinado espaço significa muito mais do que estar
aprendendo Geografia: pode ser um exercício que permi-
tirá a construção do seu conhecimento para além da rea-
lidade que está sendo representada, e estimula o desen-
volvimento da criatividade, o que, de resto, lhe é significa-
tivo para a própria vida e não apenas para aprender, sim-
plesmente.
CALLAI, Helena C. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos
anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes. Campinas,
v. 25, n. 66, ago. 2005. p. 244.
Com base nessas considerações, a coleção procura
valorizar efetivamente os saberes cartográficos, que se
destacam, também, como estruturadores dos conteú-
dos. Trabalha de maneira mais sistemática com a alfa-
betização cartográfica, primando por uma orientação
detalhada, necessária ao domínio da linguagem carto-
gráfica, considerando que:
• a Cartografia trabalhada com os estudantes é exe-
cutada em brincadeiras e atividades;
• a habilidade de Cartografia parece emergir de forma
rudimentar muito mais cedo e parece representar
uma habilidade da criança para estruturar seu am-
biente externo. Tal habilidade cartográfica está pre-
sente em crianças de várias culturas, nos permitindo
concluir que ela pode constituir uma habilidade hu-
mana básica e fundamental, talvez tão universal e
antiga quanto a habilidade linguística e a artística;
• a Cartografia torna-se explícita, importante e visível
quando as crianças adquirem mobilidade e come-
çam a interagir com o macroambiente.
No Livro do Estudante, são trabalhados os seguin-
tes conceitos e noções: visão oblíqua e visão vertical;
imagens tridimensional e bidimensional; alfabeto car-
tográfico (linha, ponto, área; construção da noção de
legenda); proporção e escala; referências, lateralidade
e orientação. Portanto, defendemos uma proposta pe-
dagógica que dê suporte ao uso de diferentes meto-
dologias que favoreçam o pleno desenvolvimento da
aprendizagem da Geografia atrelada à formação inte-
gral do estudante.
Mapas de localização
Um recurso cartográfico utilizado constantemente
na coleção é o mapa de localização. Apresentamos
pequenos mapas – do Brasil e do mundo – para mostrar
a localização dos lugares retratados. Em toda a coleção,
os estudantes vão se familiarizando com esta forma de
representação do espaço brasileiro e mundial.
Assim, a maioria das fotos é acompanhada de um
pequeno mapa que mostra a localização da ocorrência
do fenômeno em discussão. Este mapa serve apenas
para uma localização bem generalizada, e não para
atividades mais complexas.
Alguns desafios para o ensino de Geografia
O domínio do pensamento espacial torna-se um de-
safio na aprendizagem no momento em que acompanha
o desenvolvimento cognitivo da criança. Daí a necessi-
dade de partir da realidade próxima, do espaço conhe-
cido e vivenciado, do lugar dos grupos sociais aos quais
ela pertence: a sala de aula, a moradia, a rua, a praça.
A relação entre o desenho livre e a Cartografia de-
ve ser um tema importante para o professor, pois am-
bos têm como origem a mesma linguagem. Contudo,
o desenho por si só não pode e não deve ser usado
como alfabetização cartográfica, pois a Cartografia im-
plica códigos e símbolos definidos, muitos deles inter-
nacionalmente.
Ao adquirir o conhecimento do universo simbólico,
a criança pode conhecer seu espaço geográfico e atuar
como cidadã na transformação desse espaço. O domí-
nio da linguagem cartográfica, entendido como o uso
da linguagem gráfica aplicada à Cartografia, possibilita,
posteriormente, compreender/localizar as ações de pla-
nejamento urbano, os processos de ocupação e domí-
nio territorial urbano e rural, as riquezas naturais e seu
domínio econômico, entre outras ações da sociedade.
Uma vez que a criança tenha adquirido esses con-
ceitos e noções, em um processo totalmente integrado,
terá atingido os seguintes objetivos:
• desmistificação da Cartografia-desenho;
• Cartografia como meio de comunicação e leitura
das representações gráficas no processo de apren-
dizagem da Geografia.
Ao enfrentar o desafio da alfabetização cartográfica,
o estudante dominará as características e o funciona-
mento dos códigos cartográficos e saberá utilizar a lin-
guagem cartográfica em diferentes contextos de
comunicação social, articulando o cotidiano escolar e o
social. Com base na leitura de imagens, mapas, gráficos
e tabelas, a criança é inserida em um universo de co-
nhecimento que a auxiliará na leitura e na interpretação
dos fenômenos que observa e dos quais participa.
Essas orientações corroboram uma aprendizagem
de conceitos geográficos com um enfoque que convi-
da à participação e à formação cidadã. Conforme apon-
ta Moraes:
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XVMANUAL DO PROFESSOR
[…] Entendemos que fazer uso da cidadania na Geo-
grafia é, por exemplo, saber interpretar as notícias de um
jornal e elaborar uma opinião a respeito do que está sendo
abordado; é saber como se comportar em um museu; é
perceber os direitos e deveres próprios e alheios; é saber
reivindicar os direitos por meio das instâncias apropriadas;
é saber fundamentar opinião em diferentes assuntos.
Tudo isso pode e deve ser trabalhado com o auxílio da
linguagem cartográfica ao longo de todo o processo de es-
colarização do indivíduo (CASTELLAR, 2005). Reconhecer
os símbolos cartográficos, interpretar uma legenda, repre-
sentar um espaço, tudo isso vai muito além da mera deco-
dificação de códigos. Nesse sentido, afirmamos o grande
papel da Cartografia, no ensino de Geografia, como etapa
necessária no processo de alfabetização científica e na for-
mação da cidadania, por possibilitar a interpretação e a
intervenção no espaço.
Para a Geografia, podemos acrescentar que a cidadania
está associada a, além da leitura e interpretação dos códigos
da Cartografia, saber fazer uso dos conceitos que estruturam
a Geografia escolar (território, região, sociedade, natureza,
lugar, paisagem e espaço geográfico), e, principalmente, ar-
ticular os saberes da Geografia da natureza e do homem.
Dessa maneira, auxiliar o aluno, durante o trabalho
com os conceitos apresentados, a reconhecer-se como
integrante do espaço geográfico em que vive, a perceber
as contradições existentes no âmbito local e global, a en-
tender a dinâmica do reordenamento territorial, são algu-
mas das habilidades que podem e devem ser trabalhadas,
a partir de situações que ele vive, tanto no espaço escolar
como em ambientes não formais de aprendizagem. […]
MORAES, Jerusa Vilhena de. Teoria e prática da
Geografia escolar: a alfabetização e enculturação científica.
In: CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella; CAVALCANTI,
Lanna de Souza; CALLAI, Helena Copetti (Org.).
Didática da Geografia: aportes teóricos e metodológicos.
São Paulo: Xamã, 2012. p. 221-242.
Não se esqueça de que você deve acompanhar seus estudantes constantemente e orientá-los nas ativida-des, para que o processo de aprendizagem se efetive e os estudantes obtenham um desenvolvimento signi-ficativo. É importante mencionar que algumas ativida-des não devem ser vistas somente do ponto de vista lúdico. Elas constituem pré-requisitos e desenvolvem noções e conceitos que posteriormente ajudarão no trabalho com os demais conteúdos.
O conceito de lugar
O conceito de lugar tem sido apresentado em mui-tos livros escolares com foco nos espaços com os quais
as pessoas têm vínculos mais afetivos e subjetivos, sem-pre ligados a referências pessoais. Apesar de ser uma abordagem correta, ela deve ser ampliada e contex-tualizada. Isso porque o plano da vida cotidiana traz em si outras escalas, já que o que se passa no mundo tem repercussões na vida cotidiana.
Sobre o conceito de lugar podemos analisar o que colocam as autoras Helena Callai e Ana Fani Alessandri Carlos:
[…] trabalhar com uma dimensão escalar torna-se uma
exigência, capaz de superar a interpretação localista e fe-
chada que impede o encontro de explicações para o que
vai acontecendo. E a escala social de análise precisa estar
clara e referenciar todo e qualquer estudo, pois além do
global/mundial e do local, temos também níveis interme-
diários que são o regional e o nacional. E o universal está
presente em todos esses recortes, que são espaciais, mas
também políticos, administrativos, culturais e sociais. Ca-
da lugar está inserido numa rede que comporta essa es-
cala de análise e, por isso, a articulação dos fatos, fenôme-
nos e forças reais e/ou virtuais tem de ser reconhecida e
considerada em seu contexto.
Talvez seja importante deixar claro o que se entende
por escala social de análise. Ao trabalharmos com recortes
espaciais, estamos definindo lugares que poderão ter ex-
tensões diversas e constituições diferenciadas (região, na-
ção, mundo, por exemplo). Os fenômenos acontecem no
mundo, mas são localizados temporal e territorialmente
num lugar. As explicações não estão apenas no lugar, mas
em todos os outros níveis da escala de análise. Portanto,
trabalhar com o conceito de lugar na escola significa enten-
dê-lo no contexto em que se insere.
[…]
Cabe aqui uma advertência quanto ao estudo do lugar
e do cotidiano. Ela diz respeito à forma de trabalhar com
esses conceitos, não sendo regra absoluta ter de partir do
lugar que está perto e é conhecido para o mais amplo e
desconhecido. A questão é de perspectiva escalar, recor-
rendo a outra dimensão da escala conforme for mais ade-
quado para a abordagem que está sendo feita. Com essa
concepção, fica claro que o lugar não se restringe a seus
próprios limites, nem no que diz respeito às fronteiras fí-
sicas, nem às ações e suas ligações externas; é um lugar
que comporta em si o mundo.
[…]
CALLAI, Helena C. Escola, cotidiano e lugar. In: BRASIL.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Geografia
– Ensino Fundamental. Brasília, 2010. v. 22. p. 30-31 e 40. (Coleção
explorando o ensino – Geografia.) Disponível em: <portal.mec.gov.
br/colecao-explorando-o-ensino-sp-3427598/volumes>.
Acesso em: nov. 2017.
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XVI MANUAL DO PROFESSOR
2.3. O ensino de História
Para ensinar História, é preciso compreender que o
conhecimento do passado é fruto de indagações, in-
vestigações, análises e interpretações feitas por dife-
rentes sujeitos. E esse é um dos objetos de estudo da
História: entender como os indivíduos construíram e
constroem as suas narrativas sobre o seu mundo no
passado e no presente.
O conhecimento histórico envolve a compreensão
da relação entre tempo e sociedade. O estudante
deve ser capaz de entender como o tempo é organi-
zado ao seu redor e perceber que, no dia a dia, ocor-
rem experiências repletas de historicidade. A
compreensão dessa historicidade, contudo, não é
suficiente. A produção do conhecimento histórico exi-
ge o manuseio de diferentes tipos de fontes e docu-
mentos históricos (depoimentos escritos e orais, fotos,
imagens, registros de várias formas, documentos ma-
teriais e imateriais, entre outros).
Das habilidades do 1o e do 2o ano, que contemplam
os primeiros grupos sociais da criança e a descoberta
do “eu”, do “outro” e do “nós”, caminhamos no 3o e no
4o ano para o estudo de comunidades maiores e mais
diversificadas, as comunidades urbanas e rurais. Ou
seja, as cidades como centro de convivência de vários
grupos sociais, dos tempos mais antigos aos atuais. No
5o ano, contemplamos o estudo da diversidade huma-
na no mundo em que vivemos, abordando sociedades
distantes e diversas no tempo e no espaço, comparan-
do-as com a realidade brasileira.
O foco principal em todos os anos de estudo da
História são os princípios éticos de igualdade, tole-
rância, respeito e boa convivência entre as pessoas e
os povos. Assim, o estudo da formação social e cultu-
ral do Brasil, com a contribuição dos povos indígenas,
africanos, europeus e asiáticos, permite que os estu-
dantes compreendam o “nós” como formadores e
construtores do nosso país e de sua história. Isso de-
ve levá-los a compreender e a respeitar o outro que
convive com ele na sociedade brasileira.
O ensino de História nos anos iniciais do Ensino
Fundamental promove a aquisição de referências tem-
porais fundamentais à reflexão dos estudantes sobre
sua posição no tempo, favorecendo a construção da
própria identidade e estimulando-os a se apropriarem
cada vez mais da História como forma e prática de
pensamento. Ao produzirem conhecimento histórico,
os estudantes estarão, ao mesmo tempo, pensando
historicamente.
A História, como ciência, visa à compreensão de um
mundo em constante processo de transformação e sem-
pre sujeito à nossa intervenção no presente. Dessa for-
ma, trabalhamos com expressões como raciocínio
histórico e pensar histórico para reunir, de forma siste-
mática, os temas, conceitos e procedimentos da disci-
plina, que aparecem articulados nos eixos que organizam
a coleção. Com isso, propõe-se uma iniciação à História
como forma de compreensão da experiência dos seres
humanos em diferentes tempos e espaços.
Pensar historicamente significa desenvolver a
conscientização e a compreensão de momentos his-
tóricos significativos da humanidade. Em particular,
essa compreensão envolve nossa história local, regio-
nal e nacional, considerando principalmente as “his-
tórias esquecidas da nossa História”, que são as
histórias dos negros e dos indígenas e de outras mi-
norias. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é
importante que o trabalho com o pensar histórico
receba atenção e dedicação, pois espera-se que os
estudantes compreendam as relações entre tempo e
espaço, permanências e mudanças em diferentes so-
ciedades e culturas.
O aprendizado dos fundamentos da disciplina
pode ocorrer entrelaçado com os processos de refle-
xão sobre as experiências humanas de diferentes
culturas em tempos e espaços diferentes. Nesse sen-
tido, destacamos que é importante trabalhar no es-
tudante o sentimento de pertencimento a uma vida
comunitária local, ampliando essa noção para círculos
sociais cada vez maiores conforme o desenvolvimen-
to da criança, tornando-a uma pessoa atuante na so-
ciedade em que vive.
Dessa maneira, levamos o estudante a:
• refletir sobre fatos históricos;
• respeitar as singularidades étnico-raciais;
• valorizar e respeitar a memória e o patrimônio dos
mais diversos grupos sociais e povos;
• adquirir a liberdade de pensar e agir com ética e
responsabilidade diante de outros seres humanos,
em diferentes tempos e espaços sociais;
• aprender a respeitar e a valorizar o ambiente e sua
coletividade;
• conscientizar-se para ser mais responsável e parti-
cipativo na sociedade em que vive;
• respeitar os direitos de todos;
• preocupar-se com as desigualdades sociais.
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XVIIMANUAL DO PROFESSOR
Metodologias para o ensino de História
A memória (lugares, pessoas, hábitos) e os patrimô-
nios materiais e imateriais são registros que compõem
o cotidiano do estudante. Investigar esses registros
contribui para desenvolver no estudante as noções de
pertencimento a um grupo social e de valorização e
respeito à sua cultura e à cultura de outros povos.
As pesquisas, as entrevistas, as conversas e as obser-
vações da memória e dos patrimônios materiais e imate-
riais também incentivam o estudante a fazer descobertas,
o que poderá torná-lo mais crítico e criativo. Os estudan-
tes são levados a executar tarefas de pesquisa cada vez
mais complexas.
Por fim, iniciar o ensino de História pela investigação
desses registros da memória e dos patrimônios tam-
bém é interessante para conduzir o estudante do con-
cretamente vivido à dinâmica histórica da sociedade.
Investigar as vivências cotidianas e reconhecer nelas
questões sociais importantes pode, por analogia, levar
o estudante a se interessar pela investigação das ex-
periências vividas no passado e reconhecer as transfor-
mações ocorridas até o presente.
O mundo em que vivemos é construído historicamen-
te e, portanto, mantém íntima relação com o passado.
Assim, nessa relação de passado-presente o estudante
passa a adquirir a ideia de pertencimento a uma socie-
dade e a se conscientizar como sujeito responsável pelo
seu futuro e pela comunidade em que está inserido.
As habilidades de observação, registro, oralidade,
comparação, reconhecimento de permanências e mu-
danças no tempo e no espaço são utilizadas para de-
senvolver o autoconhecimento e o conhecimento dos
outros. Assim, de forma progressiva, amplia-se o tra-
balho com o mundo do estudante: a família e a escola,
a comunidade, o estado, o país e o mundo, sempre
levando em consideração o ser humano e o ambiente
natural em que ele vive.
Dessa maneira, a metodologia do ensino de Histó-
ria desta coleção está em acordo com a orientação da
BNCC para os anos iniciais do Ensino Fundamental, que
recomenda trabalhar a construção do sujeito, com a
tomada de consciência do “eu” e do “outro” por parte
dos estudantes. De acordo com a BNCC, os estudantes
devem partir do conhecimento do “eu”, valorizando
experiências pessoais e suas referências familiares e
sociais. Dessa posição são conduzidos para o conheci-
mento do “outro”, reconhecendo a diversidade cultural
e respeitando as diferenças.
Alguns desafios para o ensino de História
A crítica ao ensino como transmissão do conhe-
cimento pode beneficiar o ensino da História. Enten-
der o estudante como sujeito ativo na construção do
conhecimento contribui para elaborar um ensino em
que esse estudante realiza uma recriação significati-
va da História. A partir de documentos de época e
de análises feitas por historiadores, por exemplo, os
estudantes tornam-se capazes de elaborar suas pró-
prias conclusões, derivadas de análises, interpreta-
ções e comparações.
O estudante pode ser um sujeito ativo do processo
de construção do conhecimento no ensino de História.
Isso ocorre quando ele passar a refletir sobre sua reali-
dade, comparando-a com outras realidades, a identificar
as relações entre o particular e o geral, o local e o global,
a perceber noções de semelhanças e diferenças, conti-
nuidades e permanências, a manifestar sua opinião e a
estabelecer conclusões.
Propomos um ensino de História que incentive o
estudante a fazer interpretações significativas do pre-
sente e do passado, reflexões sobre sua vida, sua
identidade e suas vivências sociais, afetivas e culturais.
Desse modo, o estudante torna-se apto a ampliar a
compreensão da realidade vivida, bem como a capa-
cidade de escolher e estabelecer critérios para suas
ações.
O saber histórico em sala de aula opera com noções
e conceitos próprios, como tempo, espaço, sujeito his-
tórico, cultura, anterioridade, simultaneidade, posterio-
ridade. No entanto, é preciso fazer a distinção entre o
saber histórico acadêmico, produzido por historiadores,
e o saber histórico escolar, que reelabora o conhecimen-
to produzido pelos historiadores através de representa-
ções sociais vividas e produzidas por professores e
estudantes. Por fim, o saber histórico escolar ainda deve
levar em conta as características psicopedagógicas dos
estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Na instituição escolar, o saber histórico também
está articulado à formação cidadã do estudante. Foi
pensando nisso que nesta coleção há diversas suges-
tões de temas que abordam a cidadania. Ao tratar des-
ses temas, é importante levar em conta a observação,
a constatação e a compreensão de uma dada situação,
que pode estar acompanhada de uma proposta de
atuação acerca do que foi observado. O objetivo é que
os estudantes se tornem críticos para:
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XVIII MANUAL DO PROFESSOR
[…]
• valorizar a si próprios como sujeitos responsáveis da
História;
• respeitar as diferenças culturais, étnicas, políticas e re-
ligiosas, evitando, assim, qualquer tipo de discriminação;
• buscar soluções possíveis para os problemas detectados
em sua comunidade, de forma individual e coletiva;
• atuar firmemente contra qualquer tipo de injustiça social;
• valorizar o patrimônio sociocultural (próprio e de outros
povos) e os direitos conquistados pela cidadania plena.
[…]
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e
conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de
aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2008.
Deve-se considerar, igualmente, as indicações das
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica,
nas quais se baseia a BNCC, e que apontam para a
necessidade de o saber estar vinculado às diferentes
áreas do conhecimento. A seleção de conteúdos para
esta coleção levou em conta a articulação entre os con-
teúdos de Ciências, Geografia e História, tornando o
currículo mais abrangente e propiciando aos estudan-
tes conhecimentos mais significativos.
Vale pontuar que a disposição dos conteúdos, uni-
dades temáticas, objetos de conhecimento e habilida-
des são uma sugestão de trabalho para o professor,
uma proposta. Deve haver liberdade, participação e
criatividade por parte dos docentes, que podem agre-
gar sua experiência ou mesmo algumas orientações
dos órgãos responsáveis pelas políticas educacionais
dos estados e municípios.
Desejamos que esse diálogo potencialize novas re-
flexões entre a equipe pedagógica da escola em que
trabalha para que, em parceria com os estudantes, vo-
cês possam explorar os temas do ensino de História.
2.4. Estratégias de ensino
Nesta coleção partimos do princípio de que a
construção do conhecimento é dinâmica, organizada
a partir de estruturas individuais psicológicas e ba-
seada nas relações sociais que configuram a vida da
criança. Consideramos fundamental que o estudan-
te atue como sujeito no processo de ensino-apren-
dizagem, procurando participar da construção do
seu conhecimento.
A participação ativa dos estudantes deve ser fa-
vorecida nas aulas por meio do reconhecimento dos
saberes prévios dos estudantes, por um lado, e, por
outro, por meio de atividades de sensibilização, ob-
servação, análise, comparação, pesquisa, problema-
tização, formulação de hipóteses e de conclusões.
Para atender a essas demandas, as atividades e as
propostas de trabalho desta coleção foram organi-
zadas para orientar o desenvolvimento dos conteú-
dos conceituais, procedimentais e atitudinais por
parte dos estudantes. Veja a seguir algumas estraté-
gias para subsidiar esse trabalho.
Atividades orais e escritas
A escolarização deve atuar para desenvolver ha-
bilidades orais e escritas. A oralidade implica um
aprendizado da fala e da escuta, do som e do silên-
cio. Já a escrita envolve o aprendizado da escrita
propriamente dita e da leitura, da palavra e do sinal
gráfico.
O aprendizado da oralidade exige a realização de
atividades específicas. Organize a sala de modo que
você e todos os estudantes possam escutar as apre-
sentações dos trabalhos e das pesquisas. Estimule a
oralidade do estudante, considerando aspectos co-
mo a postura, a voz, o tempo determinado para a
exposição, a organização das frases e a defesa das
ideias. Destaque a importância de saber ouvir: um
bom orador sabe escutar, respeitando as opiniões,
as dificuldades e os limites alheios. Caso haja algum
estudante mais tímido, trabalhe gradualmente com
ele, evitando situações que o exponham em demasia.
A leitura e a escrita influenciam e são influencia-
das pela oralidade, mas também são mais bem de-
senvolvidas por atividades específicas. Na coleção,
há um número significativo de atividades que traba-
lham o desenvolvimento dessas habilidades. Tanto a
leitura como a escrita devem ser uma preocupação
sistemática do professor, que deve estar atento à
transposição da linguagem oral para a linguagem
escrita realizada pelos estudantes.
O texto é uma mensagem codificada e sua leitu-
ra implica a decodificação dessa mensagem, a com-
preensão e o acompanhamento do raciocínio do
autor. A finalidade da análise textual é aprender a ler,
a familiarizar-se com os termos técnicos, os conceitos,
as ideias e saber como elas se relacionam, assim co-
mo hierarquizar o conteúdo do texto, identificar e
acompanhar o raciocínio do autor, suas conclusões
e as bases que as sustentam.
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XIXMANUAL DO PROFESSOR
[...]
Na análise de um texto, é preciso prever sucessivas
leituras. Uma primeira leitura, para que o aluno possa ter
uma visão geral e de conjunto sobre seu conteúdo; uma
segunda leitura, buscando destacar (grifando ou assina-
lando com uma linha vertical na margem) os trechos mais
importantes, os termos ou palavras-chave (que podem ser
grifados com cores diferentes), assim como aquilo que é
passível de crítica ou necessita ser mais bem esclarecido
(com um ponto de interrogação); uma terceira leitura, pro-
curando levantar as questões mais relevantes para uma
crítica e reflexão pessoal ou para o debate em grupo.
[...]
PONTUSCHKA, Nídia Nacib e outros. (Org.). Para ensinar
e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
Poemas, canções e obras de arte
Outro importante recurso didático utilizado nesta
coleção são as obras de arte, os poemas e as canções.
Apresentadas em situações específicas, o objetivo é
desenvolver a sensibilidade estética e possibilitar a re-
lação entre a arte e os conteúdos da disciplina escolar.
As obras de arte, os poemas e as canções também
contribuem para a interdisciplinaridade, pois podem ser
abordadas por diferentes disciplinas. Desta forma, pode-
mos, por exemplo, a partir de um poema, discutir aspec-
tos da Língua Portuguesa, o contexto histórico em que
foi composto, aspectos naturais do lugar ou da região em
que o poema foi escrito, recursos tecnológicos que exis-
tiam e que porventura estão presentes no poema, etc.
Situações-problema
Com o objetivo de formar estudantes críticos e ci-
dadãos aptos a resolver problemas do cotidiano, situa-
ções-problema foram utilizadas como procedimento
metodológico em alguns momentos da coleção. Esse
procedimento coloca os estudantes em situações de-
safiadoras, pois precisam recuperar o que já sabem e
verificar o que é preciso saber para que seja possível
resolver ou analisar o problema. Para serem capazes
de elaborar soluções, os estudantes deverão aprender
como e o que perguntar sobre a situação-problema
apresentada.
Nesse sentido, valorizamos as ideias de Juan Ignácio
Pozo, que afirma:
[...] Um dos veículos mais acessíveis para levar os alunos
a aprender a aprender é a solução de problemas. Diante de
um ensino baseado na transmissão de conhecimentos, a so-
lução de problemas pode constituir não somente um conteú-
do educacional mas também, e principalmente, um enfoque
ou uma forma de conceber as atividades educacionais. A
solução de problemas baseia-se na apresentação de situações
abertas e sugestivas que exijam dos estudantes uma atitude
ativa e um esforço para buscar suas próprias respostas, seu
próprio conhecimento. O ensino baseado na solução de pro-
blemas pressupõe promover nos estudantes o domínio de
procedimentos, assim como a utilização dos conhecimentos
disponíveis, para dar resposta a situações variáveis e dife-
rentes. Assim, ensinar os estudantes a resolver problemas
supõe dotá-los da capacidade de aprender a aprender, no
sentido de habituá-los a encontrar por si mesmos respostas
às perguntas que os inquietam ou que precisam responder,
ao invés de esperar uma resposta já elaborada por outros e
transmitida pelo livro-texto ou pelo professor.
[...]
POZO, Juan Ignácio (Org.). A solução de problemas: aprender a
resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Nesta obra, o estudante é incentivado a investigar, pesquisar e executar um projeto sobre determinado tema mesmo naqueles momentos em que as situações--problema não são explicitamente propostas. É impor-tante frisar que esse encaminhamento favorece a atuação dos estudantes em situações de aprendiza-gem, levando-os ao questionamento e ao desenvolvi-mento intelectual e criativo.
Conforme Perrenoud:
[...]
Uma verdadeira situação-problema obriga a transpor um
obstáculo graças a uma aprendizagem inédita, quer se trate
de uma simples transferência, de uma generalização ou da
construção de um conhecimento inteiramente novo. O obs-
táculo torna-se, então, o objetivo do momento, um objetivo-
-obstáculo […]. Deparar-se com o obstáculo é, em um pri-
meiro momento, enfrentar o vazio, a ausência de qualquer
solução, até mesmo de qualquer pista ou método, sendo le-
vado à impressão de que jamais se conseguirá alcançar so-
luções. Se ocorre a devolução do problema, ou seja, se os
estudantes apropriam-se dele, sua mente põe-se em movi-
mento, constrói hipóteses, procede a explorações, propõe
tentativas ‘para ver’. Em um trabalho coletivo, inicia-se a
discussão, o choque das representações obriga cada um a
precisar seu pensamento e a levar em conta o dos outros.
[...]
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
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XX MANUAL DO PROFESSOR
Temas contemporâneos
Na BNCC, os temas contemporâneos estão presen-tes nas habilidades de todos os componentes curricula-res. Entre os temas sugeridos pela BNCC, destacam-se:
[...] direitos da criança e do adolescente (Lei no 8.069/1990),
educação para o trânsito (Lei no 9.503/1997), educação am-
biental (Lei no 9.795/1999, Parecer CNE/CP no 14/2012 e Re-
solução CNE/CP no 2/2012), educação alimentar e nutricional
(Lei no 11.947/2009), processo de envelhecimento, respeito e
valorização do idoso (Lei no 10.741/2003), educação em direi-
tos humanos (Decreto no 7.037/2009, Parecer CNE/CP no
8/2012 e Resolução CNE/CP no 1/2012), educação das relações
étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Leis no 10.639/2003 e 11.645/2008, Pare-
cer CNE/CP no 3/2004 e Resolução CNE/CP no 1/2004), bem
como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo,
educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e
diversidade cultural (Parecer CNE/CEB no 11/2010 e Resolu-
ção CNE/CEB no 7/2010).
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. p. 19-20.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: set. 2019.
Nessa coleção, buscamos tratar os temas contem-porâneos de forma contextualizada, muitas vezes, por meio de situações-problema, questionamentos, ativida-des orais e atividades em grupo.
Os temas contemporâneos abordados são indicados no início de cada capítulo nas orientações específicas para o professor.
Por se tratar de temas que permeiam o dia a dia da sociedade atual e que afetam a vida local e global, você pode enriquecer qualquer proposta com eles ou propor novas atividades interdisciplinares com temas escolhidos pelos estudantes.
Avaliação
Você já se fez perguntas como estas: “Em que mo-mentos eu faço uma avaliação?”; “Como eu a plane-jo?”; “Para que ela serve?”.
As respostas mais comuns para essas perguntas são: a avaliação é feita no fim do processo de ensino-apren-dizagem, deve ter o formato de uma prova escrita (com questões fáceis e difíceis) e serve para classificar os es-tudantes. Aqueles que conseguem responder inclusive às questões difíceis são considerados bons, e aqueles que têm dificuldade de responder até às questões fáceis não estão bem (Campbell e Evans, 2000).
Em geral, a avaliação aplicada nas instituições esco-lares verifica pontualmente o aprendizado do estudante.
Essa modalidade de avaliação mensura a quantidade de conteúdos assimilados pelos estudantes, tornando pos-sível classificá-los segundo um critério padrão. Como essa avaliação é bastante comum, vamos falar um pouco mais de um outro tipo de avaliação, que já é aplicada em muitas escolas. Estamos falando da avaliação formativa.
Os referenciais teóricos de Philippe Perrenoud mui-to contribuíram para nossa proposta de avaliação. Se-gundo o autor, a avaliação formativa nada mais é do que uma maneira de regular a ação pedagógica. Intro-duz uma ruptura com os moldes tradicionais de avalia-ção, centrados na contagem de erros e acertos e que apenas fornecem uma nota ou um conceito para o de-sempenho do estudante. A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível da aprendizagem e indi-vidualizá-la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e permanente, num constante processo de verificação.
[...]
Enfim, a avaliação formativa se choca com a avaliação
instalada, com a avaliação tradicional, às vezes chamada
de normativa. Mesmo quando as questões tradicionais da
avaliação se fazem menos evidentes, a avaliação formativa
não dispensa os professores de dar notas ou de redigir
apreciações, cuja função é informar os pais ou a adminis-
tração escolar sobre as aquisições dos alunos, fundamen-
tando a seguir decisões de seleção ou de orientação. A
avaliação formativa, portanto, parece sempre uma tarefa
suplementar, que obrigaria os professores a gerir um du-
plo sistema de avaliação, o que não é muito animador!
[...]
PERRENOUD, Philippe. Avalia•‹o: da excelência à regulação das
aprendizagens — entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Nesta coleção, a avaliação é pensada como um processo. Tem a perspectiva de ser formativa, contí-nua, global e adaptável aos diferentes grupos de es-tudantes. A avaliação formativa parte de uma fase diagnóstica, em que é realizada a descrição do estado inicial de sensibilização dos estudantes diante do tema que se pretende estudar. A descrição desse estágio inicial fornece ao professor recursos para que ele pos-sa delimitar as estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos seus estudantes.
A organização e a sistematização dos conteúdos desta coleção facilitam a utilização de uma avaliação formativa. Por exemplo, a proposta da seção O que
estudamos é levar os estudantes a retomar, registrar e organizar o que foi estudado. Junto desta seção, sugerimos que seja feita uma pequena autoavaliação. Com ela, pretendemos que o estudante adquira cons-ciência de seu processo de aprendizagem, ao mesmo
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XXIMANUAL DO PROFESSOR
tempo em que torna possível ao professor ter a opor-
tunidade de verificar e acompanhar o aprendizado de
seus estudantes e refletir sobre sua prática.
A avaliação formativa contribui para responder a
algumas perguntas fundamentais no processo de
aprendizagem.
[...]
• Quais são as concepções dos estudantes sobre determi-
nado assunto?
• Ocorreu aprendizagem significativa dos conteú dos?
• Que estratégias devem ser adotadas para promover a
aprendizagem significativa dos conteú dos?
• De que ajuda precisa cada aluno para seguir avançando?
[...]
NIGRO, Rogério Gonçalves; CAMPOS, Maria Cristina da Cunha. La
evaluación y la formación del profesorado en la enseñanza primaria.
Alambique: Didáctica de las Ciencias Experimentales,
v. 28, p. 95-104, 2001. Texto adaptado.
Com a avaliação, pode-se verificar a coerência das
explicações que os estudantes dão, os procedimentos
que escolhem e as atitudes que adotam. Ao fornecer
essas informações, a avaliação exerce o papel de “mo-
tor” das mudanças do ensino-aprendizagem. Afinal,
“se o estudante não avalia o significado daquilo que
aprende, podemos dizer que ele aprendeu algo? E
se o professor não avalia as necessidades dos estu-
dantes, poderá propiciar alguma tarefa efetiva?”
(Sanmartí, N., 2007).
A avaliação considera os aspectos e objetivos pe-
dagógicos de uma escola, mas também deve levar em
conta a sociedade e seus valores, atrelando profunda-
mente conteúdos e concepções avaliativas ao contex-
to no qual se vive. A avaliação educativa é uma prática
social, intersubjetiva, relacional, carregada de valores.
Encarar a avaliação dessa maneira envolve uma mu-
dança efetiva na postura do professor. O professor de-
ve fazer avaliações em diferentes momentos de uma
unidade de ensino, planejá-las e usá-las para obter
informações que possam retroalimentar o curso por
meio de intervenções pedagogicamente estratégicas,
capazes de auxiliar e conduzir apropriadamente o edu-
cando em seu caminho na construção de conhecimen-
tos socialmente relevantes.
Lembramos que a avaliação é um importante recur-
so do professor e do estudante: enquanto o trabalho
se desenvolve na sala de aula, o professor deve pensar
e repensar seus encaminhamentos para que a avaliação
e a aprendizagem caminhem juntas.
Além disso, é fundamental que o estudante expe-
riencie situações de autoavaliação, as quais o levam:
[...] a perceber melhor as modificações que tem que
introduzir para atingir um determinado objetivo e sele-
cionar estratégias que permitam agir de acordo. A au-
toavaliação, a autorregulação, a autoaprendizagem, a
autonomia pessoal são passos sucessivos que contribuem
decisivamente com um melhor desenvolvimento educa-
cional dos estudantes, que se traduz em atitudes forma-
doras permanentes.
[...]
CASTILO ARREDONDO, Santiago; CABRERIZO DIAGO,
Jesús. Avaliação educacional e promoção escolar.
São Paulo: Ed. da Unesp, 2009. p.161.
Estando cientes desse processo de avaliação for-
mativa, professores e estudantes encaram com natura-
lidade o percurso de construção do conhecimento.
Passam a reconhecer que o conhecimento é avaliado
continuamente, tornando possível traçar novos cami-
nhos em busca da aprendizagem significativa.
Visitas a espaços não formais de educação
As visitas a museus, centros de ciências, parques
zoobotânicos e universidades são atividades que apro-
fundam o aprendizado dos conteúdos estudados na
escola. Essas atividades permitem aos estudantes novas
vivências e ressignificações. Estar em um outro espaço
e observar novos elementos possibilitam aos estudan-
tes a compreensão dos temas estudados na escola sob
uma nova perspectiva.
Se possível, organize visitas a espaços não formais
de educação. Para conhecer os espaços brasileiros,
acesse os guias a seguir:
• Guia dos Museus Brasileiros: apresenta infor-
mações sobre os museus brasileiros organizados
por regiões. Disponível em: <www.museus.gov.
br/guia-dos-museus-brasileiros>. Acesso em:
dez. 2017.
• Guia de Centros e Museus de Ciência do Bra-
sil: traz um catálogo com diversos espaços de
popularização de ciência espalhados pelo país,
como museus, zoológicos, aquários, planetá-
rios, observatórios e jardins botânicos, que
mantêm uma programação variada para todas
as faixas etárias. Disponível em: <www.casada
ciencia.ufrj.br/Publicacoes/guia/Files/guiacen-
trosciencia2015.pdf>. Acesso em: maio 2017.
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XXII MANUAL DO PROFESSOR
3. Estrutura geral da cole•‹o
Cada volume da coleção é formado por quatro uni-dades. Cada unidade é formada por três ou quatro capí-tulos (os volumes 1, 2, 3 e 4 têm três capítulos por unidade; o volume 5 tem quatro capítulos por unidade). A seguir, são apresentados os boxes e as seções da coleção.
Abertura de unidade
Nas aberturas de unidade, há uma ilustração em pá-gina dupla acompanhada de questões para sensibilização.
As questões têm como objetivos: levantar o conhe-cimento prévio, explorar a leitura de imagens e sensi-bilizar os estudantes para o tema que será estudado.
Para iniciar
Inicia cada capítulo e tem o objetivo de sensibilizar os estudantes, despertar seu interesse e levantar seu conhecimento prévio sobre o tema.
As atividades da seção Para iniciar desenvolvem no estudante maior sociabilidade, capacidade de se ex-pressar e ouvir e respeito às outras opiniões e ao tra-balho coletivo. Por meio da oralidade, o estudante organiza o pensamento e passa a reconhecer a impor-tância da comunicação para compreender o mundo.
Atividade prática
Experimentos, confecção de maquetes e modelos e outras atividades que visam despertar o interesse, a investigação e a curiosidade do estudante.
As atividades devem ser realizadas preferencialmen-te em grupos. Ao socializarem as descobertas, estudan-te e professor partilham seus saberes e os entrelaçam.
Glossário
Termos que podem suscitar dúvidas para os estu-dantes são acompanhados de explicações do significa-do com que foram empregados no texto.
Desafio
Seção que possibilita ao estudante fazer descober-tas e comparações que podem ser realizadas inicial-mente de maneira individual e, em seguida, no coletivo.
Pesquise
Propostas de pesquisa e investigação relacionadas aos temas tratados no capítulo para complementar e aprofundar o conhecimento.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, os estu-dantes devem ser incentivados a consultar os adultos
responsáveis, além das fontes “tradicionais”, como as bibliotecas e os livros.
Outra recomendação é que as consultas à internet sejam orientadas e supervisionadas por adultos.
Assim também aprendo
A sistematização do conhecimento por meio de atividades lúdicas é a função dessa seção. Leitura de quadrinhos, brincadeiras e outras atividades lúdicas contribuem para que as crianças aprendam sobre os temas estudados.
Com a palavra...
Presente nos volumes 2, 3, 4 e 5, a seção Com a
palavra... possibilita que o estudante entre em contato com uma entrevista. Em geral, os entrevistados são es-pecialistas de determinada área do conhecimento ou atividade profissional. As perguntas orientam os entre-vistados a falarem sobre o tema em questão e sobre aspectos da vida profissional.
Sugestão de...
Sugestões de livros e sites para consulta dos estu-dantes. Novamente, recomendamos que as consultas à internet sejam orientadas e supervisionadas por adultos.
Tecendo saberes
Nesta seção, são explorados temas e atividades que desenvolvem a interdisciplinaridade. O tema de estudo é apresentado por meio de textos que favorecem o rela-cionamento do tema de estudo à vivência do estudante. Frequentemente são utilizados poemas. Em seguida, é possível compartilhar as descobertas e reflexões com os demais estudantes da sala de aula.
Saiba mais
Nos volumes 2, 3, 4 e 5, você vai encontrar a seção Saiba mais, cujo objetivo é ampliar o conhecimento sobre o conteúdo estudado nos tópicos dos capítulos.
O que estudamos
Finalização da unidade, em que itens e imagens realizam a síntese dos principais conceitos estudados nos capítulos. Algumas atividades retomam os princi-pais assuntos estudados e outras atividades incentivam o estudante a fazer uma autoavaliação.
Sínteses alternativas podem ser solicitadas pelo pro-fessor. É possível solicitar que os estudantes façam uma breve síntese do que foi discutido durante uma ou mais aulas. O registro pode ser individual ou coletivo.
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XXIIIMANUAL DO PROFESSOR
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XXIV MANUAL DO PROFESSOR
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XXVMANUAL DO PROFESSOR
4. Textos de aprofundamento
Apresentamos, nesta seção, textos de aprofunda-
mento para subsidiar seu trabalho em sala de aula.
Lembramos que, em outros momentos, apresentamos
ainda outros textos que podem contribuir com o seu
trabalho em sala de aula.
Texto 1: A organização dos conteúdos
[...] Existem duas proposições acerca das diversas formas
de organizar os conteúdos que, apesar de pontos coinciden-
tes, partem de suposições e referenciais diferentes. Assim,
certas formas de organizar os conteúdos tomam como pon-
to de partida e referencial básico as disciplinas ou matérias;
neste caso, os conteúdos podem ser classificados conforme
sua natureza em multidisciplinares, interdisciplinares, pluri-
disciplinares, metadisciplinares, etc. Nestas propostas, as
disciplinas justificam os conteúdos próprios de aprendizagem
e, portanto, nunca perdem sua identidade como matéria di-
ferenciada. As características de cada uma das modalidades
organizativas estão determinadas pelo tipo de relações que
se estabelecem e o número de disciplinas que intervêm nes-
tas relações, mas em nenhum caso a lógica interna de cada
uma das disciplinas deixa de ser o referencial básico para a
seleção e articulação dos conteúdos das diferentes unidades
de intervenção. Deste modo, encontraremos organizações
centradas numa disciplina apenas, forma tradicional de or-
ganização dos conteúdos, e outras que estabelecem relações
entre duas ou mais disciplinas.
No outro lado está o modelo de organização de con-
teúdos que nos oferecem os métodos globalizados, os quais
nunca tomam as disciplinas como ponto de partida. Nestes
métodos, as unidades didáticas dificilmente são classificá-
veis se tomamos como critério o fato de que correspondem
a uma disciplina ou matéria determinada. Os conteúdos
das atividades das unidades didáticas passam de uma ma-
téria para outra sem perder a continuidade: a uma ativi-
dade que aparentemente é de matemática segue outra que
diríamos que é de ciências naturais, e a seguir uma que
poderíamos classificar como de estudos sociais ou de edu-
cação artística. A diferença básica entre os modelos orga-
nizativos disciplinares e os métodos globalizados está em
que nestes últimos as disciplinas como tais nunca são a
finalidade básica do ensino, senão que têm a função de
proporcionar os meios ou instrumentos que devem favo-
recer a realização dos objetivos educacionais. Nestas pro-
postas, o valor dos diferentes conteúdos disciplinares está
condicionado sempre pelos objetivos que se pretendem.
O alvo e o referencial organizador fundamental é o aluno
e suas necessidades educativas. As disciplinas têm um
valor subsidiário, a relevância dos conteúdos de aprendi-
zagem está em função da potencialidade formativa e não
apenas da importância disciplinar.
[...]
ZABALA, Antoni. A pr‡tica educativa: como ensinar.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
Texto 2: A avaliação na educação escolar
A avaliação é […] uma atividade que envolve legiti-
midade técnica e legitimidade política na sua realização.
Ou seja, quem avalia, o avaliador, seja ele o professor,
o coordenador, o diretor, etc., deve realizar a tarefa com
a legitimidade técnica que sua formação profissional lhe
confere. Entretanto, o professor deve estabelecer e res-
peitar princípios e critérios refletidos coletivamente, re-
ferenciados no projeto político-pedagógico, na proposta
curricular e em suas convicções acerca do papel social
que desempenha na educação escolar. Este é o lado da
legitimação política do processo de avaliação e que en-
volve também o coletivo da escola. [...]
O professor não deve se eximir de sua responsabili-
dade do ato de avaliar as aprendizagens de seus estudan-
tes, assim como os demais profissionais devem também,
em conjunto com os professores e os estudantes, parti-
cipar das avaliações a serem realizadas acerca dos demais
processos no interior da escola. Dessa forma, ressaltamos
a importância do estímulo à autoavaliação, tanto do gru-
po, quanto do professor.
Entendendo a avaliação como algo inerente aos pro-
cessos cotidianos e de aprendizagem, na qual todos os
sujeitos desses processos estão envolvidos, pretendemos,
com este texto, levar à reflexão de que a avaliação na
escola não pode ser compreendida como algo à parte,
isolado, já que tem subjacente uma concepção de educa-
ção e uma estratégia pedagógica. […]
Até que ponto, nós, professores, refletimos sobre nos-
sas ações cotidianas na escola, nossas práticas em sala de
aula, sobre a linguagem que utilizamos, sobre aquilo que
prejulgamos ou outras situações do cotidiano? [...] Contu-
do, nossas práticas, imbuídas de concepções, representa-
ções e sentidos, ou seja, repletas de ações que fazem parte
de nossa cultura, de nossas crenças, expressam um “certo
modo” de ver o mundo. Esse “certo modo” de ver o mundo,
que está imbricado na ação do professor, traz para nossas
ações reflexos de nossa cultura e de nossas práticas vividas,
que ainda estão muito impregnadas pela lógica da classi-
ficação e da seleção, no que tange à avaliação escolar.
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XXVI MANUAL DO PROFESSOR
Um exemplo diz respeito ao uso das notas escolares
que colocam os avaliados em uma situação classificatória.
Nossa cultura meritocrática naturaliza o uso das notas a
fim de classificar os melhores e os piores avaliados.
Em termos de educação escolar, os melhores segui-
rão em frente, os piores voltarão para o início da fila,
refazendo todo o caminho percorrido ao longo de um
período de estudos. Essa concepção é naturalmente in-
corporada em nossas práticas e nos esquecemos de pen-
sar sobre o que, de fato, está oculto e encoberto por ela.
Em nossa sociedade, de modo geral, ainda é bastan-
te comum as pessoas entenderem que não se pode ava-
liar sem que os estudantes recebam uma nota pela sua
produção.
Avaliar, para o senso comum, aparece como sinôni-
mo de medida, de atribuição de um valor em forma de
nota ou conceito. Porém, nós, professores, temos o com-
promisso de ir além do senso comum e não confundir
avaliar com medir.
A avaliação é uma atividade orientada para o futuro.
Avalia-se para tentar manter ou melhorar nossa atuação
futura. Essa é a base da distinção entre medir e avaliar.
Medir refere-se ao presente e ao passado e visa obter
informações a respeito do progresso efetuado pelos es-
tudantes. Avaliar refere-se à reflexão sobre as informa-
ções obtidas com vistas a planejar o futuro.
Portanto, medir não é avaliar, ainda que o medir
faça parte do processo de avaliação.
Avaliar a aprendizagem do estudante não começa e
muito menos termina quando atribuímos uma nota à
aprendizagem.
[…]
A elaboração de um instrumento de avaliação ainda
deverá levar em consideração alguns aspectos importantes:
a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, ob-
jetiva;
b) a contextualização daquilo que se investiga: em uma
pergunta sem contexto podemos obter inúmeras res-
postas e, talvez, nenhuma relativa ao que, de fato,
gostaríamos de verificar;
c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter
significado para quem está sendo avaliado;
d) estar coerente com os propósitos do ensino;
e) explorar a capacidade de leitura e de escrita, bem
como o raciocínio.
FERNANDES, Claudia de Oliveira; FREITAS, Luiz Carlos de. Currículo e avaliação.
In: Indaga•›es sobre curr’culo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria
de Educação Básica/Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, 2007.
Texto 3: Noção de espaço
[...] A noção de espaço, que é inicialmente estruturada
com relação ao próprio corpo, devido à percepção da
criança nessa fase ser bastante egocêntrica e pessoal, pas-
sará posteriormente a ser elaborada em função da posição
que os objetos ocupam externamente com relação ao cor-
po da criança. Ou seja, segundo Tomoko Paganelli, a crian-
ça “passa então a localizar os objetos a partir das relações
estabelecidas entre eles, pela coordenação de diferentes
pontos de vista ou de um sistema de coordenadas, deixan-
do de ser o centro de todas as ações”. Esse processo cha-
ma-se descentração. Tanto a descentração como a pro-
gressiva coordenação das ações servem de apoio à cons-
trução da noção de espaço, que também é construída
por etapas.
[...]
A construção da noção de espaço ocorre através de
relações topológicas (espaço vivido), projetivas (espaço
percebido) e euclidianas (espaço concebido).
Relações topológicas
[As relações topológicas envolvem: perto, longe, den-
tro, fora, vizinho, etc.]
As relações topológicas se caracterizam por relações
de ordem ou sucessão, proximidade, separação, contorno,
densidade, continuidade e envolvimento ou fechamento,
ocorrem no decorrer do período sensório-motor e pré-
-operacional, onde a criança tem como referencial o seu
próprio corpo em relação ao espaço, o corpo em relação
aos objetos e os objetos em relação ao corpo.
[...]
É importante que as relações topológicas sejam tam-
bém trabalhadas de forma lúdica (exemplo: jogo da ama-
relinha, onde a criança demarca no chão o espaço a ser
ocupado), porque estas orientações espaciais adquiridas
através dos jogos preparam a criança para o futuro estudo
do mapa, entre outras atividades.
[...]
A partir das relações topológicas e por volta dos 7-8
anos de idade, a criança passa a estabelecer relações pro-
jetivas e euclidianas. [...]
Relações projetivas
[As relações projetivas envolvem noções de esquerda/
direita; embaixo/em cima; frente/atrás.]
As relações projetivas iniciam-se quando o objeto
deixa de ser considerado em si mesmo e passa a ser con-
siderado em relação ao ponto de vista de quem observa,
ou em relação a outros objetos sob os quais está sendo
projetado. [...]
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XXVIIMANUAL DO PROFESSOR
Texto 4: Caracterização do ensino orientado para Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP)
[...] Ao contrário do que acontece no ensino tradi-
cional, onde os conceitos são introduzidos em primeiro
lugar e depois seguidos de um problema de aplicação,
na ABRP os estudantes começam por ser confrontados
com um problema aberto e qualitativo, o qual constitui
o ponto de partida para a aprendizagem (Duch, 1996).
O conhecimento é adquirido através da atividade desen-
volvida pelo aluno com vista à compreensão dos princí-
pios subjacentes ao problema e à resolução do mesmo
(Engel, 1997). Assim, a ABRP não nega a importância
de aprender conteúdo mas não reconhece a utilidade
futura do conteúdo memorizado, adquirido em contex-
tos abstractos, e antes coloca a ênfase na capacidade de
adquirir conhecimento conceptual, à medida que ele é
necessário, e de tirar o máximo partido desse conheci-
mento numa dada situação (Margetson, 1997). [...]
Quando se utilizam metodologias de ensino orien-
tado para a ABRP, pretende-se atingir dois objetivos:
utilizar um método que ajude os estudantes a tornarem-
-se proficientes num conjunto de competências (de tra-
balho, de cooperação, de raciocínio, etc.) generalizáveis,
e que são relevantes durante sua vida futura, e criar
condições favoráveis à aprendizagem ao longo da vida
(Engel, 1997).
Ao contrário do que se poderia pensar, o ensino orien-
tado para a ABRP é uma das estratégias de ensino que
mais importância dá aos conhecimentos dos estudantes
(Ross, 1997), na medida em que dificilmente a solução de
um problema é descoberta por acaso mas antes exige a
concretização de um processo planificado, com base em
conhecimentos prévios, conceptuais e procedimentais, e
em novos conhecimentos, identificados como irrelevantes
e necessários para a solução do problema.
LEITE, Laurinda; AFONSO, Ana Sofia. Aprendizagem baseada na
resolu•‹o de problemas. Características, organização e supervisão.
Boletín das Ciencias. Ano XIV, número 48. ENCIGA, 2001.
Texto 5: Aprendizagem socioemocional na escola
Crescer é um processo complexo, repleto de desa-
fios. [...] Independentemente das dificuldades que pos-
sam representar, as situações desafiadoras, se enfren-
tadas de maneira competente, oferecem a oportunidade
única de aprendizagem socioemocional, processo fun-
damental para um crescimento saudável [...].
O processo de aquisição dessas relações vai se enri-
quecendo à medida que o egocentrismo vai diminuindo
e a criança já consegue considerar o ponto de vista do
outro. Isso é importante para que ela adquira a noção de
reversibilidade. Por exemplo, quando uma criança per-
cebe que um determinado objeto se encontra à sua di-
reita, mas é incapaz de perceber que esse objeto está à
esquerda de outra pessoa, isso indica que ela está ainda
muito presa em seu egocentrismo. Quando ela for capaz
de realizar essa percepção, entre os 7 e 11 anos aproxi-
madamente (período das operações concretas), podemos
dizer que houve um acentuado declínio em seu egocen-
trismo, ou seja, já consegue considerar o ponto de vista
do outro.
[...]
O pleno domínio dessas relações, que se estabelecem
entre os objetos a partir do ponto de vista do(s) observa-
dor(es), permitirá à criança a transposição da orientação
corporal para a orientação geográfica.
Rela•›es euclidianas
[As relações euclidianas envolvem fundamentalmente
noções de distância e deslocamento.]
[...]
As relações euclidianas [...] possibilitam a coordenação
de objetos, situando uns em relação aos outros, com base
num sistema de referência fixo, o que possibilitará o esta-
belecimento de um sistema de coordenadas. Entretanto, é
somente por volta dos 9-11 anos de idade, no período das
operações concretas, que se dá a conquista desse sistema
de coordenadas pela criança, sendo que o referencial fun-
damental para a conquista desse sistema de referência é
o domínio das noções de horizontalidade e verticalidade.
[...]
A construção do sistema de coordenadas implica:
a) conservação de distância; b) conservação de compri-
mento; c) conservação de superfície; d) conservação de vo-
lume interior; e) construção da medida de comprimento –
uma dimensão; f) coordenadas métricas retangulares (uma,
duas, três dimensões).
Esses itens não serão detalhados, porque não condi-
zem com a faixa etária em questão, direcionando-se mais
especificamente para os anos escolares posteriores (6o a
9o ano). […]
CALLAI, Helena C. (Org.). O ensino em Estudos Sociais.
Ijuí: Unijuí, 2002. p. 22-23, 25-37.
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XXVIII MANUAL DO PROFESSOR
Definindo aprendizagem socioemocional
O termo “aprendizagem socioemocional” (social and emo-
tional learning – SEI) foi definido no ano de 1994, em uma
conferência que reuniu especialistas em saúde e educação
no Instituto Fetzer (Michigan, EUA). A partir dela, a
aprendizagem socioemocional (ASE) passou a ser com-
preendida como o processo de aquisição e reforço de
habilidades socioemocionais (HSEs), ou seja, habilidades
que auxiliam a pessoa a lidar consigo mesma, a relacio-
nar-se com os outros e a executar tarefas (estudar, traba-
lhar, etc.) de maneira competente e ética. De acordo com
os pesquisadores da Collaborative for Academic, Social
and Emotional Learning (CASEL), essas competências
referem-se a pensamentos, sentimentos e comportamen-
tos e podem ser agrupadas em cinco aspectos centrais:
Autoconhecimento: diz respeito ao reconhecimento
das próprias emoções, valores, auto-eficácia e limitações.
Consciência social: ligada ao cuidado e à preocupação
com as outras pessoas, assim como à capacidade de per-
ceber a emoção do outro e aceitar sentimentos diferentes
dos seus; apreciar a diversidade e respeitar o próximo.
Tomadas de decisão responsável: conseguir identi-
ficar verdadeiros problemas, analisar e refletir sobre a
situação; ter habilidade de resolução de problemas por
meio de atitudes baseadas em preceitos éticos, morais e
com fins construtivos.
Habilidades de relacionamento: baseada na forma-
ção de parcerias positivas, pautadas pelo compromisso,
pela cooperação, pela comunicação efetiva e pela flexibi-
lidade na negociação de acordos, possibilitando que a
pessoa lide satisfatoriamente com conflitos que possam
surgir; saber solicitar e prover ajuda.
Autocontrole: relacionado à capacidade de autoge-
renciamento de comportamentos e emoções a fim de atin-
gir uma meta. Orienta a motivação interna e, consequen-
temente, a disciplina e a persistência ante desafios. Nesse
sentido, pode utilizar-se de ferramentas como a organiza-
ção, o humor e a criatividade.
Ao entrar na escola, as crianças já dispõem de HSEs
desenvolvidas, em maior ou menor grau. A partir de então,
os educadores se associam aos pais na tarefa de estimular
essas competências junto a seus educandos. As HSEs po-
dem ser consideradas indicadores de saúde por reduzirem
os riscos de desenvolvimento de comportamentos prejudi-
ciais, assim como por auxiliarem nos casos em que esses
comportamentos já surgiram e naqueles em que já se tor-
naram hábitos. Além disso, por melhorarem a capacidade
de adaptação da pessoa às dificuldades que enfrenta, redu-
zem os níveis de estresse, passando a prevenir problemas
comportamentais como evasão escolar, agressividade ex-
cessiva e o uso de substâncias.
Com o tempo, os indivíduos que estruturam satisfato-
riamente as HSEs passam a apresentar mais senso de con-
trole sobre suas vidas, deixando de se sentirem predomi-
nantemente controlados por aspectos externos; tornam-se
responsáveis por suas escolhas, adquirem um viver mais
integrado, mais saudável e com melhor qualidade.
TACLA, Cristiane et al. Aprendizagem socioemocional na escola.
In: ESTANISLAU, Gustavo M.; BRESSAN, Rodrigo Affonseca.
Saœde mental na escola. Porto Alegre: Artmed, 2014.
5. Sugest›es bibliogr‡ficas
Com o objetivo de otimizar sua consulta às obras de Ciências Humanas e da Natureza apresentamos as referências bibliográficas a seguir agrupadas por suas disciplinas de origem.
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1APISHCG_Gov19At_MP_PARTE_GERAL_023a032.indd 30 12/21/17 10:07
XXXIMANUAL DO PROFESSOR
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1APISHCG_Gov19At_MP_PARTE_GERAL_023a032.indd 31 12/21/17 10:07
XXXII MANUAL DO PROFESSOR
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• Fundação Parque Zoológico de São Paulo <www.zoologico.com.br>
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• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) <www.ibge.gov.br>
• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-rais Renováveis (Ibama) <www.ibama.gov.br>
• Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aní-sio Teixeira (Inep) <www.inep.gov.br>
• Instituto Socioambiental (ISA) <www.socioambiental.org>
• Ministério da Educação (MEC) <www.mec.gov.br>
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• Planeta Educação <www.planetaeducacao.com.br>
• Recicloteca <www.recicloteca.org.br>
• Revista Brasileira de Educação em Geografia <www.revistaedugeo.com.br>
• Revista Ciência Hoje das Crianças <http://chc.org.br/>
• Revista Enseñanza de las Ciencias <http://ensciencias.uab.es>
• Revista National Geographic
<www.nationalgeographic.com>
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• The National Association for Research in Science Teaching (NARST) <www.narst.org>
• The United States Environmental Protection Agency (EPA) – pa-ra crianças <www.epa.gov/students/index.html>
Acesso em: nov. 2017
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Rogério G. Nigro
Doutor em Ensino de Ciências e Matemática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Mestre em Biologia pelo Instituto de Biociências da USP
Pesquisador em ensino e aprendizagem de Ciências
Ex-professor do Ensino Fundamental e Médio em escolas particulares
Assessor de escolas na rede particular de Ensino Fundamental e Médio
Maria Elena Simielli
Bacharel e licenciada em Geografi a pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora doutora em Geografi a e professora livre-docente do Departamento de Geografi a – Pós-graduação, USP
Ex-professora do Ensino Fundamental e Médio na rede pública e em escolas particulares do estado de São Paulo
Anna Maria Charlier
Bacharel e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharel e licenciada em Geografi a pela USP
Ex-professora, diretora e supervisora do Ensino Fundamental e Médio na rede pública e em escolas particulares do estado de São Paulo
2a edição
São Paulo, 2017
Atualizado de acordo com a BNCC.
Ensino Fundamental – Anos IniciaisComponentes curriculares: Ciências, Geografi a e História
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Interdisciplinar
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Tatiany Renó
Gestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque e Tatiana Leite Nunes (Ciências da Natureza);
Wagner Nicaretta e Brunna Paulussi (Ciências Humanas)
Edição: Daniella Drusian Gomes, Eduardo Guimarães, Fabíola Bovo Mendonça, Karine Costa e Natalia Mattos
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Arali Gomes,
Carlos Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, Daniela Lima, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, Larissa Vazquez, Lilian M. Kumai, Luciana B. Azevedo e Patricia Cordeiro
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.), Christine Getschko e Lourenzo Acunzo (edição)
Diagramação: Lourenzo Acunzo (edit. arte)
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Denise Durand Kremer (coord.)
e Iron Mantovanello Oliveira (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Cristina Akisino (coord.), Luciana Sposito,
Thiago Fontana (licenciamento de textos),
Claudia Rodrigues e Erika Ramires (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Beatriz Mayumi, Carla Viana, Cláudio Chiyo, Giz de Cera, Hagaquezart, Ideário Lab, Ilustra Cartoon, Léo Fanelli,
Paulo Manzi e Vicente Mendonça
Cartografia: Eric Fuzii (coord.) e Robson Rosendo da Rocha (edit. arte)
Design: Gláucia Correa Koller (ger. e proj. gráfico), Talita Guedes da Silva (proj. gráfico e capa)
Ilustração de capa: Artefato Z
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Tel.: 4003-3061
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Simielli, Maria Elena Ápis interdisciplinar : ciências, geografia ehistória, 1º ano : ensino fundamental, anosiniciais / Maria Elena Simielli, Rogério G. Nigro,Anna Maria Charlier. -- 2. ed. -- São Paulo : Ática,2017.
Suplementado pelo manual do professor. Bibliografia. ISBN 978-85-08-18819-2 (aluno) ISBN 978-85-08-18820-8 (professor)
1. Ciências (Ensino fundamental) 2. Geografia(Ensino fundamental) 3. História (Ensino fundamental)I. Nigro, Rogério G. II. Charlier, Anna Maria.III. Título.
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CURIOSIDADE NÃO TEM IDADE.
POR QUE ISSO É ASSIM
E NÃO ASSADO?
FAZER PERGUNTAS TEM FINALIDADE:
FICAR MAIS SABIDO E INFORMADO.
ESTE LIVRO, VOCÊ VAI VER,
É O INÍCIO DE UMA VIAGEM
DE CONHECIMENTO E DIVERSÃO.
PREPARE SUA PASSAGEM
PARA UMA AVENTURA
COM MUITA EMOÇÃO!
O MUNDO AO NOSSO REDOR: O QUE É?
É CAMPO, É CIDADE
E GENTE DE TODA IDADE;
É BICHO, É PLANTA A CRESCER
E O MODO DE A GENTE VIVER;
É A VIDA EM SOCIEDADE
E MESMO COM DIFICULDADE
É PROCURAR O TODO ENTENDER
E SEMPRE O MELHOR VIVER.
EM UM TEMPO QUE UNE PASSADO,
FUTURO E PRESENTE
DA VIDA DE TODA A GENTE!
OS AUTORES
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8 9
SOMOS HUMANOS1UNIDADE
O QUE AS CRIANÇAS REPRESENTADAS NA IMAGEM ESTÃO FAZENDO?
O QUE VOCÊ ACHA QUE ELAS ESTÃO SENTINDO? VOCÊ JÁ SE SENTIU COMO ALGUMA DELAS?
QUANTAS PESSOAS HÁ NA IMAGEM? O QUE TODAS ELAS TÊM EM COMUM?
PREGUI
A RA
MACA PEN
RERECA
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USE AS SÍLABAS DISPONÍVEIS NO QUADRO ABAIXO PARA COMPLETAR O NOME DE ALGUNS ANIMAIS QUE VIVEM NA FLORESTA.
ON PE ÇA RA SER TE CO
ASSIM TAMBÉM APRENDO
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LIVRONATUREZA MALUCA.
EDGAR BITTENCOURT.
SÃO PAULO: MARTINS
FONTES, 2013.
SUGESTÃO DE…
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
109 CAPÍTULO 8
PARA INICIAR
[...]
TUDO É HUMANO,
BEM DIFERENTE
ASSIM, ASSADO
TODOS SÃO GENTE
CADA UM NA SUA
E NÃO FAZ MAL
DI-VER-SI-DA-DE
É QUE É LEGAL!
TATIANA BELINKY. DIVERSIDADE.
SÃO PAULO: QUINTETO
EDITORIAL, 1999.
1 QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS
CITADAS NO POEMA?
2 VOCÊ TRATA BEM TODAS AS PESSOAS, INDEPENDENTEMENTE DA
APARÊNCIA QUE ELAS TÊM?
LEIA O POEMA COM O PROFESSOR E TROQUE IDEIAS COM
OS COLEGAS.
DIVERSIDADE
UM É MAGRELO
OUTRO É GORDINHO
UM É CASTANHO
OUTRO É RUIVINHO
[...]
UM É TRANQUILO
OUTRO É NERVOSO
UM É BIRRENTO
OUTRO DENGOSO
Carla V
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UNIDADE 1 24
CAPÍTULO
2 NOSSAS SEMELHANÇASE DIFERENÇAS2
DIVERSIDADE:
O QUE É DIVERSO, DIFERENTE, VARIADO.
4
UNIDADESESTE LIVRO É DIVIDIDO EM QUATRO UNIDADES. NO INÍCIO DE CADA UMA DELAS, HÁ UMA IMAGEM E QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO A SER ESTUDADO.
CAPÍTULOSCADA UNIDADE ESTÁ DIVIDIDA
EM TRÊS CAPÍTULOS. SÃO DOZE CAPÍTULOS NO TOTAL.
PARA INICIARAQUI VOCÊ E SEUS
COLEGAS CONVERSAM SOBRE O QUE VÃO
ESTUDAR NO CAPÍTULO E PODEM OPINAR SOBRE OS TEMAS. QUEREMOS OUVIR O QUE VOCÊ TEM A DIZER!
VEJA A SEGUIR COMO O SEU LIVRO ESTÁ ORGANIZADO.
DEPOIS, COM UM COLEGA, FOLHEIE O LIVRO E DESCUBRA
TUDO O QUE É APRESENTADO NESTAS PÁGINAS.
GLOSSÁRIO
PARA FACILITAR A COMPREENSÃO DOS TEXTOS, O SIGNIFICADO DE ALGUMAS PALAVRAS É APRESENTADO NA PRÓPRIA PÁGINA.
ASSIM TAMBÉM APRENDOQUE TAL APRENDER UM POUCO MAIS COM ATIVIDADES DIVERTIDAS? ESSE É O OBJETIVO DESTA SEÇÃO.
SUGESTÃO DE...
QUER SABER AINDA MAIS SOBRE UM ASSUNTO? INDICAÇÕES DE LIVROS, FILMES E SITES ESTÃO POR TODO O LIVRO.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Liivro do Estudante em tamanho reduziido.
PARA REVER ALGUNS CONTEÚDOS QUE VOCÊ APRENDEU, FAÇA
AS ATIVIDADES.
1 COMPLETE OS ESQUEMAS USANDO AS LETRAS DO QUADRO ABAIXO.
A E I O U
● O NOME DE ALGUMAS PARTES DO CORPO HUMANO.
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● QUE SENTIMOS DIFERENTES EMOÇÕES.
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● SOBRE ACONTECIMENTOS DA NOSSA VIDA.
● QUE CADA SER HUMANO TEM UMA APARÊNCIA E UM JEITO DE SER, E TODOS DEVEM SER RESPEITADOS.SER RESPEITADOS.
● COMO PODEM SER AS FAMÍLIAS.
NECESSITA DE
SENTE E EXPRESSA
SÃO DIFERENTES E
TODAS DEVEM SER
SER HUMANO PESSOAS
S NT M NT S
L M NT R SPE TAD S
PODE ESTAR EM
ATIVIDADE NAS
BRINCADEIRAS
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HUMANO
● QUE DIFERENTES PARTES DO CORPO SE MOVIMENTAM QUANDO BRINCAMOS OU PRATICAMOS OUTRAS ATIVIDADES.
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NESTA UNIDADE, VOCÊ APRENDEU:
2 FAÇA UM DESENHO MOSTRANDO O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE APRENDER NESTA UNIDADE.
DA NOSSA VIDA.
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UNIDADE 1 44 O UE ESTUDAMOS 45
O UE ESTUDAMOS
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1 LEIA O TEXTO ABAIXO COM A AJUDA DE UM ADULTO.
DIAS, NOITES E SERES VIVOS
SE O SOL CONFUNDISSE O MOMENTO DE SE PÔR E DE SE LEVANTAR VOCÊ NÃO IRIA SABER A HORA DE DORMIR! NEM A QUE HORAS ACORDAR! COMO DIFERENCIARIA O ALMOÇO DO JANTAR?
REALMENTE, O MUNDO SÓ COM DIA DARIA A MAIOR CONFUSÃO A FORMIGA-CORTADEIRA NÃO IRIA SUAS TRILHAS NOTURNAS FORMAR O GATO NÃO SABERIA A QUE HORAS SAIR POR AÍ A PERAMBULAR E QUANDO A CORUJA IRIA CAÇAR?
E SE NOITE SEMPRE FOSSE, ACHO QUE ALGO TAMBÉM NÃO DARIA MUITO CERTO QUE HORAS A ANDORINHA IRIA PRO SEU NINHO VOLTAR? QUANDO É QUE O CACHORRO IRIA ACORDAR? VOCÊ SABERIA A HORA DE SE DEITAR?
PENSANDO BEM, É MELHOR NADA MUDAR É BOM QUE TUDO FIQUE DO JEITO COMO ESTÁ O SOL TAMBÉM DEVE TER HORA PARA SE PÔR E SE LEVANTAR
POEMA INTEGRANTE DESTA OBRA.
2 PREENCHA OS QUADROS FAZENDO DESENHOS DOS SERES VIVOS
“DO DIA” E DOS SERES VIVOS “DA NOITE” CITADOS NO TEXTO DA
PÁGINA AO LADO.
DIA NOITE
DESAFIO
• COM A AJUDA DO PROFESSOR, USE O CÓDIGO COM NÚMEROS PARA
DECIFRAR AS PALAVRAS. ELAS TÊM O MESMO SIGNIFICADO QUE AS
EXPRESSÕES ABAIXO.
A 1 D 4 G 7 J 10 M 13 P 16 S 19 V 22 Y 25
B 2 E 5 H 8 K 11 N 14 Q 17 T 20 W 23 Z 26
C 3 F 6 I 9 L 12 O 15 R 18 U 21 X 24 Ç 27
A) NASCER DO SOL
14 1 19 3 5 14 20 5
B) PÔR DO SOL
16 15 5 14 20 5
TECENDO SABERES
TECENDO SABERES 153152
5
DESAFIO
AJUDE LUCIANA A ARRUMAR A ESTANTE DO QUARTO DELA.
1 DESENHE:
A) UM VASO DE FLORES NA PRATELEIRA MAIS ALTA.
B) TRÊS LIVROS NA PRATELEIRA MAIS BAIXA, EMPILHADOS.
C) DUAS BONECAS EM CADA UMA DAS PONTAS DA PRATELEIRA DO MEIO.
D) UM AQUÁRIO ENTRE AS BONECAS.
2 LUCIANA GANHOU DEZ LÁPIS. COLOCOU QUATRO DENTRO DE UMA
CAIXINHA NA ESTANTE. QUANTOS LÁPIS ESTÃO FALTANDO?
Carla V
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94 UNIDADE 3
DESAFIOSÃO PROPOSTAS ATIVIDADES DE DESCOBERTA QUE PODEM SER COMPARTILHADAS COM A TURMA.
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Eduard
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1 2
3
USE SUA CRIATIVIDADE
E FAÇA OUTROS
BRINQUEDOS DA MESMA
MANEIRA QUE ESTE:
COM MATERIAIS QUE
VOCæ JOGARIA NO LIXO.
QUE TAL FAZER UM ROBÔ DE BRINQUEDO
USANDO MATERIAIS QUE GERALMENTE SÃO
JOGADOS NO LIXO?
COMO FAZER
1. PEÇA A UM ADULTO QUE RECORTE A
EMBALAGEM, VIRE-A DO AVESSO E
REMONTE-A USANDO FITA ADESIVA.
2. COM A FITA ADESIVA FIXE AS GARRAFINHAS DE REFRIGERANTE PARA FAZER AS
PERNAS DE SEU ROBÔ. TAMBÉM COM A FITA ADESIVA FIXE AS EMBALAGENS DE
IOGURTE PARA FAZER OS BRAÇOS DO ROBÔ.
3. POR ÚLTIMO, PARA FAZER OS OLHOS E O NARIZ DO SEU ROBÔ, USE AS
TAMPINHAS DE GARRAFA, PRENDENDO-AS COM A FITA ADESIVA.
ATIVIDADE PRÁTICAMATERIAL
� EMBALAGEM DE LEITE LONGA-VIDA
� FITA ADESIVA
� GARRAFAS PLÁSTICAS PEQUENAS (IOGURTE E REFRIGERANTE)
� TAMPINHAS DE GARRAFAS PLÁSTICAS
161 CAPÍTULO 12
ATIVIDADE PRÁTICAATIVIDADES LÚDICAS E PRÁTICAS SOBRE O ASSUNTO ESTUDADO.
TECENDO SABERESNESTA SEÇÃO, VOCÊ VERÁ COMO TUDO O QUE APRENDEU PODERÁ AJUDAR NO ESTUDO DE OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO.
IMAGINE QUE VOCÊ ENTROU EM UMA MÁQUINA DO TEMPO, VIAJOU PARA O PASSADO E ZUM... FOI PARAR EM 1908. COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET, EM LIVROS E REVISTAS ITENS USADOS PELAS PESSOAS NESSA ÉPOCA.
1 MARQUE UM X NOS OBJETOS QUE VOCÊ ENCONTRARIA:
CAMISETAS E TÊNIS.
GRAVATAS E VESTIDOS LONGOS COM BABADOS.
CONJUNTOS DE MOLETOM.
TERNOS.
CANETA-TINTEIRO.
MÁQUINA DE ESCREVER.
CANETA ESFEROGRÁFICA.
TABLET.
2 COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET, EM LIVROS E EM REVISTAS UM BRINQUEDO USADO POR VOLTA DO ANO 1900. DESENHE A IMAGEM NO ESPAÇO ABAIXO.
PES UISE
81 CAPÍTULO 6
PESQUISEVOCÊ INVESTIGA E APRENDE SOBRE ALGUM TEMA ESTUDADO.
O QUE ESTUDAMOSAQUI VOCÊ CONFERE O QUE ESTUDOU, RELEMBRANDO OS TEMAS TRABALHADOS NOS CAPÍTULOS DA UNIDADE. É O MOMENTO DE PENSAR SOBRE O QUE APRENDEU E SOBRE A FORMA DE AGIR, PENSAR E SENTIR NO DIA A DIA.
ATIVIDADE EM GRUPO.
ATIVIDADE ORAL.
ATIVIDADE QUE DEVE
SER FEITA NO CADERNO.
ÍCONES:
INDICA O TAMANHO APROXIMADO DE
ALGUNS SERES VIVOS.
CERCA DE
60 cm
ESTE BILHETE
SEMPRE TRAZ UMA
PERGUNTA OU UM
RECADO ESPECIAL
PARA VOCÊ.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Liivro do Estudante em tamanho reduziido.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1NOSSO CORPO 10
PARA INICIAR 10
MEU CORPO É ASSIM 11
CORPO E MOVIMENTO 15
ATIVIDADE PRÁTICA 17
CORPO E ALIMENTAÇÃO 19
COMO NOS VESTIMOS 20
CAPÍTULO 2NOSSAS SEMELHANÇASE DIFERENÇAS 24
PARA INICIAR 24
HOJE EU SOU ASSIM 25
MUITAS EMOÇÕES 28
PESSOAS DA FAMÍLIA 30
CAPÍTULO 3RESPEITAR A TODOS 34
PARA INICIAR 34
AS DIFERENÇAS DEVEM SER RESPEITADAS 35
MUITAS FAMÍLIAS 38
TECENDO SABERES 42
O QUE ESTUDAMOS 44
CAPÍTULO 4OS SERES VIVOSSE MODIFICAM 48
PARA INICIAR 48
OS SERES VIVOSSE DESENVOLVEM 49
ATIVIDADE PRÁTICA 51
DE BEBÊ A ADULTO 52
ESTOU FICANDO MAIS VELHO 54
CAPÍTULO 5 A PASSAGEM DO TEMPO 58
PARA INICIAR 58
ANTES, AGORA, DEPOIS 59
OS DIAS NÃO SÃO IGUAIS 62
COMO MARCAMOS O TEMPO 68
TECENDO SABERES 72
CAPÍTULO 6 MUDANÇAS COM OPASSAR DO TEMPO 74
PARA INICIAR 74
MUDANÇAS COM O TEMPO 75
NOVOS TEMPOS, NOVAS IDEIAS 78
O QUE ESTUDAMOS 84
SOMOS
HUMANOS 81UNIDADE O TEMPO
PASSA 462UNIDADE
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Liivro do Estudante em tamanho reduziido.
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ESCOLA Carla V
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7
CAPÍTULO 7OS LUGARES DO
MEU DIA A DIA 88
PARA INICIAR 88
ONDE EU MORO 89
ATIVIDADE PRÁTICA 95
MINHA ESCOLA 96
MUITAS RUAS 98
CAPÍTULO 8OUTROS LUGARES
DE VIVÊNCIA 102
PARA INICIAR 102
VIVER NA FLORESTA 103
VIVER NO CAMPO 110
TECENDO SABERES 114
VIVER NA CIDADE 116
CAPÍTULO 9DAQUI PARA LÁ,
DE LÁ PARA CÁ 120
PARA INICIAR 120
COMO CHEGO LÁ? 121
INDO CADA VEZ MAIS LONGE 126
O QUE ESTUDAMOS 128
CAPÍTULO 10COMO FICARÁ O TEMPO? 132
PARA INICIAR 132
A PREVISÃO DO TEMPO 133
ATIVIDADE PRÁTICA 137
O TEMPO QUE PASSA 138
CAPÍTULO 11OS CICLOS DIÁRIOS
E OS SERES VIVOS 144
PARA INICIAR 144
SERES DO DIA E SERES DA NOITE 145
TECENDO SABERES 152
CAPÍTULO 12CUIDANDO DO MUNDO,
CUIDANDO DE MIM 154
PARA INICIAR 154
FAÇA SUA PARTE! 155
LIXO NO LIXO 158
ATIVIDADE PRÁTICA 161
PROMOVENDO SAÚDE 162
NOSSOS HÁBITOS: UMA RECEITA DE SAÚDE 164
O QUE ESTUDAMOS 166
BIBLIOGRAFIA 168
O MUNDO EM
QUE VIVEMOS 863UNIDADE DE OLHO NA
NATUREZA 1304UNIDADE
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 18
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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SOMOS HUMANOS1UNIDADE
Objetivos da unidade
A unidade tem como objetivos trabalhar com os estudantes a iden-tificação de partes do corpo huma-no e suas funções e reconhecer as semelhanças e as diferenças entre as pessoas, percebendo a importân-cia da identidade e das emoções.
Busca-se identificar a família como grupo social, distinto da escola, e desenvolver noções de colaboração e respeito às normas de convivência.
Além disso, espera-se que os estudantes reconheçam a diversi-dade das pessoas e das organiza-ções familiares, valorizando o res-peito e a tolerância.
Habilidades abordadas nesta unidade
BNCC EF01CI02 Localizar, nomear
e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do cor-po humano e explicar suas funções.
BNCC EF01CI04 Comparar caracte-
rísticas físicas entre os colegas, re-conhecendo a diversidade e a im-portância da valorização, do acolhimento e do respeito às dife-renças.
BNCC EF01GE01 Descrever caracte-
rísticas observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferen-ças entre esses lugares.
BNCC EF01GE02 Identificar seme-
lhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
BNCC EF01GE03 Identificar e rela-
tar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.
BNCC EF01GE04 Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, etc.).
BNCC EF01GE09 Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar ele-mentos do local de vivência, consi-derando referenciais espaciais (fren-te e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
BNCC EF01GE11 Associar mudanças
de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de tem-peratura e umidade no ambiente.
BNCC EF01HI02 Identificar a relação entre as
suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.
BNCC EF01HI03 Descrever e distinguir os seus
papéis e responsabilidades relacionados à família, à escola e à comunidade.
BNCC EF01HI04 Identificar as diferenças entre
os variados ambientes em que vive (domés-tico, escolar e da comunidade), reconhecendo
as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
BNCC EF01HI05 Identificar semelhanças e di-
ferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
BNCC EF01HI06 Conhecer as histórias da famí-
lia e da escola e identificar o papel desempe-nhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
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9UNIDADE 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Livro
SANTOS, S. M. P. O brincar
na escola. São Paulo: Vozes, 2011.
Apresenta uma coletânea de jogos, brinquedos e dinâ-micas. Propõe aos educado-res uma reflexão sobre a im-portância de tratar a ludicida-de em sala de aula.
Sugestão de...
Orientações didáticas
O principal objetivo das ilustra-ções de abertura de unidade é focar a atenção dos estudantes para o tema a ser estudado.
Inicialmente cada estudante pode explorar a imagem indivi-dualmente, procurando por todos os detalhes possíveis.
Em seguida, você pode organi-zar os estudantes em trios para que compartilhem as observações fei-tas. É o momento de trocarem ideias sobre o que mais lhes cha-mou a atenção, que detalhe pas-sou quase despercebido, quem já viu ou vivenciou algo parecido, etc.
Se julgar necessário, faça per-guntas que estimulem os estudan-tes a observarem os detalhes da imagem, por exemplo, “Há adultos e crianças na figura?”; “Como são as pessoas representadas?”; “Que local é representado nessa figu-ra?”; “Do que as crianças estão brincando?”.
Cada trio pode formular, em uma folha avulsa, uma resposta coletiva para cada questão do boxe. As res-postas produzidas podem ser com-partilhadas no mural e aí ficarem até o final da unidade, quando o trio de estudantes poderá se juntar nova-mente, revê-las e se autoavaliar: “O que pensávamos no início da unida-de? E o que pensamos depois dos estudos que fizemos?”.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
9
O QUE AS CRIANÇAS REPRESENTADAS NA IMAGEM ESTÃO FAZENDO?
O QUE VOCÊ ACHA QUE ELAS ESTÃO SENTINDO? VOCÊ JÁ SE SENTIU COMO ALGUMA DELAS?
QUANTAS PESSOAS HÁ NA IMAGEM? O QUE TODAS ELAS TÊM EM COMUM?
As crianças estão brincand o no parquinho, andando de skate,
andandode bicicleta, tomando lanche, lendo, etc.
A maioria delas parece estar alegre. Resposta pessoal.
Há 24 pessoas.
Todas são seres humanos, ou seja, têm características físicas parecidas.
Questões para sensibilização
• Organize as falas dos estudantes de modo que a maior parte deles exponha suas respostas para as questões.
• Na primeira questão, espera-se que os estudantes descrevam as atividades observadas. Se necessário, direcione a reflexão perguntando o que algumas das crianças estão fazendo, por exemplo: “O que as crianças que estão na pista estão fazendo?” ou “Todas elas estão brincando?”.
BNCC EF01HI07 Identificar mudanças e perma-
nências nas formas de organização familiar.
BNCC EF01HI08 Reconhecer o significado das
comemorações e festas escolares, diferen-ciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 110
Objetivos do capítulo• Ampliar os conhecimentos do
estudante sobre si próprio e so-bre a realidade que o cerca.
• Auxiliar o estudante na constru-ção de sua autonomia e de sua identidade.
• Identificar as partes do corpo.
• Reconhecer a importância de equipamentos de segurança.
• Consolidar as relações espaciais topológicas e desenvolver no-ções de alfabetização cartográ-fica.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI02 Localizar, nomear
e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do cor-po humano e explicar suas funções. BNCC
EF01GE02 Identificar seme-lhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. BNCC
EF01GE03 Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.BNCC
EF01GE10 Descrever caracte-rísticas de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).BNCC
EF01GE11 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de tem-peratura e umidade no ambiente.BNCC
EF01HI05 Identificar seme-lhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
Temas contemporâneos
• Vida familiar e social
• Saúde
• Direitos das crianças e ado-lescentes
• Diversidade cultural
• Educação para o trânsito
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
OBSERVE AS FOTOGRAFIAS E TROQUE IDEIAS COM OS COLEGAS.
1 QUE PARTES DO CORPO AS CRIANÇAS ESTÃO MOVIMENTANDO
AO BRINCAREM DE CABO DE GUERRA E PEGA-PEGA?
2 QUAL É A BRINCADEIRA DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA? QUE PARTES
DO CORPO VOCÊ MOVIMENTA QUANDO PARTICIPA DESSA
BRINCADEIRA?
3 ONDE VOCÊ COSTUMA BRINCAR?
Os braços, as pernas, a cabeça, etc.
Respostas pessoais.
Resposta pessoal.
PARA INICIAR
❱ CRIANÇAS BRINCANDO DE CABO DE GUERRA. ❱ CRIANÇAS BRINCANDO DE PEGA-PEGA.
Diego Cervo/Shutterstock Fernando Favoretto/Criar Imagem
UNIDADE 1 10
CAPÍTULO
1 NOSSO CORPO
Orientações didáticas
Para iniciarA seção propõe atividades de sensibilização
no começo de cada capítulo. O objetivo é des-pertar o interesse dos estudantes pelo tema que será desenvolvido, propiciando um debate, de modo que eles se posicionem e o professor possa verificar os conhecimentos prévios de
cada um sobre o assunto. Para isso, foram utili-zados diversos recursos didáticos, como poe-mas, obras de arte, canções, fotografias e gra-vuras.
Esta é uma atividade que desenvolve no estudante maior sociabilidade e maior capa-cidade de se expressar, de ouvir e de traba-lhar coletivamente, além de estimular o res-peito às diferentes opiniões.
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11UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Texto complementar
Organizando a sala
Organize a ordem em que cada um vai falar. Todos devem
ter liberdade para participar em diversos momentos, desde
que não sobreponham sua fala à do outro.
Evite que as perguntas sejam respondidas em coro. Quando
isso acontece, a autonomia e a habilidade de interagir ficam
prejudicadas.
Não antecipe as respostas das crianças. Caso contrário, perde-
-se a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do pen-
samento infantil.
[...] Essa torrente das falas da garotada cria um espaço de aprendi-
zagem e interação. Saber aproveitá-la no desenvolvimento da orali-
dade, da socialização e da construção de sentidos e conhecimentos é
um desafio.
POLATO, Amanda. Um bate-papo sem fim.
Nova Escola, maio 2007, n. 202.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
MEU CORPO ƒ ASSIM
1 LEIA O POEMA COM O PROFESSOR E FAÇA AS ATIVIDADES.
MEU CORPO
EU TENHO DOIS OLHOS
QUE SÃO PARA VER.
EU TENHO UM NARIZ
QUE É BOM PARA CHEIRAR.
EU TENHO UMA BOCA:
SERVE PARA COMER.
E EU TENHO ORELHAS
QUE SÃO PRA ESCUTAR.
TENHO DUAS PERNAS
E TENHO DOIS BRAÇOS
QUE SERVEM PRA ANDAR
E PARA OS ABRAÇOS.
RUTH ROCHA E JOÃO J. NORO. MEU CORPO. RIO DE JANEIRO:
MELHORAMENTOS, 1983.
A) QUAL É O NOME DAS
PARTES DO CORPO
HUMANO CITADAS NO
POEMA?
B) NA FIGURA, FAÇA UM X NA
PESSOA QUE ESTÁ MAIS
LONGE DO MENINO E
CONTORNE A QUE ESTÁ
MAIS PERTO.
Olhos, nariz, boca,orelhas, pernas e braços.
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X
11 CAPÍTULO 1
Orientações didáticas
Atividade 1
Leia o poema com os estudantes e peça a eles que apontem cada parte do corpo citado ao longo da leitura, para que possam associar com a função descrita. Aproveite para explorar o desenvolvimento das relações espaciais topológicas (ao lado, entre, perto, longe, den-tro, fora, etc.), que são fundamen-tais nesta faixa etária. Comece pedindo aos estudantes que des-crevam oralmente algumas rela-ções espaciais no espaço tridimen-sional, utilizando a posição deles mesmos e de seus colegas e das partes do corpo apontadas. So-mente depois resolva a atividade proposta no livro, que está no es-paço bidimensional.
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que mencionem objetos que estão perto e longe deles.
Posicione objetos na sala de aula ou faça desenhos na lousa e peça aos estudantes que criem sentenças usando os ter-mos “perto”, “longe”; “entre” e “ao lado” mencionando os ob-jetos selecionados. Dê oportu-nidades para que vários estu-dantes falem as suas frases.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 112
Orientações didáticas
Atividade 2
Esse tipo de atividade ajuda o estudante a descobrir-se, a perce-ber-se corporalmente e a conhecer suas características físicas. Se pos-sível, leve um espelho para a sala de aula, pois ele é um elemento que permite e estimula a observa-ção direta. Questione as funções das partes do corpo que os estu-dantes desenharam e peça a eles que respondam oralmente a essas indagações.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 DESENHE NO QUADRO ABAIXO COMO VOCÊ É.
A) REPRESENTE AS PARTES DO SEU CORPO.
B) PINTE OS SEUS OLHOS, A SUA PELE E O SEU CABELO.
C) COMPARE O SEU DESENHO COM OS DOS COLEGAS. O QUE HÁ DE
DIFERENTE E DE SEMELHANTE?
Desenho do estudante.
12 UNIDADE 1
Texto complementarA contribuição do dese-nho no desenvolvimento da criança na educação infantil: uma análise teórica
[...]
O desenho é indispensável para
o desenvolvimento da criança, pois
ela projeta no papel o seu esquema
corporal, representando seus impul-
sos, seus desejos, suas emoções e
seus sentimentos. [...]. O trabalho das
crianças contém uma verdadeira pro-
fundeza de sentimento e de emoções
tendo em vista que, na medida em que
elas vão crescendo e se desenvolven-
do, os desenhos ficam abertamente
visíveis para elas e esses rascunhos
podem, sim, colaborar com o desen-
volvimento emocional.
[...] a criança trabalha de modo con-
centrado em seu desenho, pois, desde
cedo, a cultura já se faz presente no
meio social. A partir disso, essas
crianças vão construindo suas ideias
sobre o que é o desenho e para que
serve esse desenhar.
[...] como não existem duas crianças
iguais, os seus desenhos relativamen-
te não sairão idênticos.
[...] O processo de desenvolvimento
gráfico infantil está diretamente liga-
do ao crescimento físico, social, inte-
lectual e afetivo-emocional da crian-
ça. Os primeiros signos gráficos da
humanidade foram as estilizações da
figura humana. [...] Ou seja, as ima-
gens dos bonecos são pequenas pro-
jeções que se encontram ocultas e
invisíveis nas figuras do desenho in-
fantil no nosso subconsciente. [...]
AMORIM, Ana Patrícia de O. e CLARO, Ana Lúcia de A. A contribuição do desenho no
desenvolvimento da criança na educação infantil: uma análise
teórica. Educere. XIII Congresso
Nacional de Educa•‹o. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/
arquivo/pdf2017/23964_11765.pdf>. p. 890, 891 e 896.
Acesso em: dez. 2017.
Livro
SANS, P. T. C. Pedagogia do desenho infantil. Campinas: Alínea, 2014.Apresenta textos sobre a importância do ato de desenhar, gesto que é natural a todas
as crianças.
Sugestão de...
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13UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 OBSERVE AS SUAS MÃOS E FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR.
A) QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS?
B) CONTORNE UMA DE SUAS MÃOS NO ESPAÇO A SEGUIR.
C) EM QUAIS ATIVIDADES DO DIA A DIA OS SERES HUMANOS USAM
AS MÃOS?
Resposta pessoal.
Desenho do estudante.
Os seres humanos usam as mãos em diversas situações. Elas são fundamentais para pegar objetos, escrever, desenhar, escovar os dentes, etc.
13 CAPÍTULO 1
Orientações didáticasProponha atividades variadas para que os
estudantes possam conhecer o próprio cor-po. Essas atividades devem ser lúdicas e tra-balhar o lado direito, o esquerdo, a parte de cima e a parte de baixo do corpo ou no corpo. É uma boa ocasião para reforçar também as noções de perto e longe.
Atividades
complementares
• Proponha uma brincadeira de “escultor”, em dupla. Um estudante da dupla inventa uma pose de seu agrado e faz o papel de “estátua”. O outro coloca-se na mesma posição da “estátua”, repro-duzindo o modelo do colega (por exemplo: “braços levan-tados, perna direita na frente da esquerda”), verbalizando cada ação. Na sequência, os papéis são invertidos.
• Peça aos estudantes que executem os seguintes mo-vimentos:
1. Abrir as mãos.
2. Fechar as mãos.
3. Levantar as duas mãos.
4. Abaixar as mãos.
5. Levantar a mão direita.
6. Levantar a mão esquerda.
7. Levantar as duas mãos abertas.
8. Tocar a parte de trás da ca-beça com as mãos.
9. Tocar o rosto com as mãos.
10. Levantar os braços.
11. Abaixar os braços.
12. Levantar o braço direito.
13. Levantar o braço esquerdo.
14. Levantar o pé direito.
15. Abaixar o pé.
16. Levantar o pé esquerdo.
17. Abaixar o pé.
18. Pular só com o pé direito.
19. Pular só com o pé esquerdo.
20. Saltar com os dois pés.
E assim sucessivamente. Você pode desenvolver ainda outras variantes desta atividade, apro-fundando essas noções e alcan-çando outras mais complexas:1. Colocar a mão direita em
cima da carteira.2. Colocar a mão esquerda
embaixo da carteira.3. Caminhar para a direita.4. Caminhar para a esquerda.5. Pegar a borracha com a
mão esquerda.6. Pegar o lápis com a mão
direita.
Atividade 3
Incentive os estudantes a observarem as mãos de diversas maneiras, lado a lado, umas sobre as outras, abertas e fechadas. Os estu-dantes podem apontar como semelhanças o formato das mãos e a quantidade de dedos, por exemplo. Como diferenças, eles podem apontar a posição de cada uma em relação ao tronco e à sequência dos dedos (mão di-reita: mínimo, anelar, dedo médio, indicador e polegar; a sequência da mão esquerda é a mesma de trás para a frente).
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 114
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
DESAFIO
DESDE OS TEMPOS ANTIGOS, OS SERES HUMANOS REPRESENTAM O CORPO HUMANO.
OBSERVE ABAIXO A PINTURA DO ARTISTA BRASILEIRO ALBERTO DA VEIGA GUIGNARD.
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❱ RETRATO DE ÂNGELA, DE ALBERTO DA VEIGA GUIGNARD, 1952 (ÓLEO SOBRE MADEIRA, 39,5 cm 3 30,5 cm).
NA PINTURA, FOI REPRESENTADA UMA PESSOA DE PERFIL. AGORA, DESENHE TAMBÉM O PERFIL DE UMA PESSOA, SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES ABAIXO.
FORME UMA DUPLA COM UM COLEGA:
• FAÇAM O DESENHO EM UMA FOLHA DE PAPEL AVULSA.
• UM FICA DE PERFIL E O OUTRO DESENHA. DEPOIS, OS DOIS INVERTEM OS PAPÉIS.
• OBSERVEM BEM: NARIZ, CABELO, OLHOS, BOCA, QUEIXO E PESCOÇO.
• QUANDO OS DESENHOS ESTIVEREM PRONTOS, ESCREVAM OS NOMES DAS PESSOAS RETRATADAS NOS DESENHOS E EXPONHAM OS TRABALHOS NA SALA DE AULA.
PERFIL:
CONTORNO DO
ROSTO DE UMA PESSOA
VISTO Sî DE UM LADO.
14 UNIDADE 1
Orientações didáticas
O desenho é utilizado em toda a unidade e tem como base a lingua-gem gráfica, que é a mesma utiliza-da pela Cartografia; daí a forte re-lação entre desenho e Cartografia/Geografia. O desenho é linguagem, e toda criança desenha. Para obter mais informações sobre esse assun-to, leia o texto a seguir:
Texto complementarO desenho é linguagem
Toda criança desenha.Tendo um instrumento que
deixe uma marca: a varinha na areia, a pedra na terra, o caco de tijolo no cimento, o carvão nos muros e calçadas, o lápis, o pincel com tinta no papel, a criança brin-cando vai deixando sua marca, criando jogos, contando histórias.
Desenhando, cria em torno de si um espaço de jogo, silencioso e concentrado ou ruidoso, seguido de comentários e canções, mas sempre um espaço de criação. Lú-dico. A criança desenha para brin-car. [...]
É desenho a maneira como organiza as pedras e folhas ao re-dor do castelo de areia, ou como organiza as panelinhas, os pratos, as colheres na brincadeira de ca-sinha. Entendendo por desenho o traço no papel ou em qualquer superfície, mas também a maneira como a criança concebe o seu es-paço de jogo com os materiais de que dispõe.
Observando a brincadeira li-vre das crianças pode-se notar diferenças individuais na maneira de dispor seus brinquedos no es-paço. Na maneira de desenhar o seu espaço. [...]
Porque o desenho é para a criança uma linguagem como o gesto ou a fala.
A criança desenha para falar e poder registrar a sua fala. Para escrever.
O desenho é sua primeira es-crita.
Para deixar sua marca, antes de aprender a escrever a criança se serve do desenho. [...]
A criança desenha para falar de seus medos, suas descobertas, suas alegrias e tristezas.
MOREIRA, Ana Angélica Albano. O
espa•o do desenho: a educação do educador. São Paulo: Loyola, 2010.
Sugestão de...
Livro
MOREIRA, A. A. A. O espa•o do desenho. São Paulo: Loyola, 2010.Trata do processo de criação de desenhos e reflete sobre as práticas dessa atividade em
sala de aula.
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15UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
CORPO E MOVIMENTO
QUANDO VOCÊ BRINCA, O QUE ACONTECE COM SEU CORPO?
MOVIMENTAR O CORPO FAZ BEM À SAÚDE. COMO É BOM BRINCAR!
1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS DAS BRINCADEIRAS ABAIXO. ASSINALE
COM UM X AS BRINCADEIRAS QUE VOCÊ CONHECE. Resposta pessoal.
2 PERGUNTE A SEUS FAMILIARES OU CONHECIDOS ENTRE 30 E 60 ANOS
DO QUE ELES BRINCAVAM QUANDO ERAM CRIANÇAS. EM UMA FOLHA
DE PAPEL AVULSA, DESENHE AS BRINCADEIRAS E CONTE AOS COLEGAS
O QUE VOCÊ DESCOBRIU. Resposta pessoal.
❱ PULA-SELA. FOTOGRAFIA DE 2015.
❱ CABRA-CEGA. FOTOGRAFIA DE 2014.
❱ ESCONDE-ESCONDE. FOTOGRAFIA DE 2013.
❱ PETECA. FOTOGRAFIA DE 2017.
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15 CAPÍTULO 1
Orientações didáticasExplore com os estudantes as
fotografias. Faça perguntas como: “Do que você gosta de brincar?”; “Vocês já participaram das brinca-deiras representadas nas fotogra-fias?”; “Quais são as regras dessas brincadeiras?”; “Elas exigem que seu corpo se movimente muito?”.
Explore os movimentos corpo-rais e a atividade física feita quando brincamos de determinadas brin-cadeiras.
Atividade 1
Convide os estudantes a analisar a escrita dos nomes das brincadei-ras. Nas discussões sobre as pala-vras escritas nas legendas, você pode ressaltar para eles que, para dizer o nome de uma única brinca-deira, podemos usar duas palavras. Podemos até repetir uma palavra duas vezes para dizer o nome de uma brincadeira (como é o caso da brincadeira esconde-esconde).
Aproveite a atividade e, junto com a turma, faça na lousa uma lista com os nomes dos jogos e brincadeiras que os estudantes co-nhecem. Procurem citar o nome tanto de brincadeiras tradicionais como de algumas mais recentes.
Atividade 2
Pergunte aos estudantes se eles brincam hoje em dia das mesmas brincadeiras que os familiares cita-ram. Assim, a turma pode perceber as mudanças e as permanências ao longo do tempo histórico e desen-volver noções de aspectos do pas-sado e do presente.
Atividade complementarSelecione as brincadeiras
desconhecidas dos estudantes e peça que eles pesquisem in-formações sobre as regras.
Organize a turma para que juntos brinquem de uma das brincadeiras descobertas. Au-xilie os estudantes a com-preenderem as regras.
A atividade poderá ser feita em conjunto com o professor de Educação Física.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 116
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
ALGUMAS ATIVIDADES, COMO ANDAR DE SKATE, BICICLETA E PATINS,
OFERECEM RISCOS AO NOSSO CORPO. AO PRATICÁ-LAS, DEVEMOS
ESCOLHER LOCAIS SEGUROS E UTILIZAR EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
E SEGURANÇA.
3 FAÇA UM X NOS LOCAIS SEGUROS PARA ANDAR DE BICICLETA,
SKATE OU PATINS.
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X CICLOVIAS E PISTAS DE SKATE E PATINS
X PARQUES
4 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS E, DEPOIS, CONVERSE COM OS COLEGAS:
A) QUAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA AS CRIANÇAS
ESTÃO UTILIZANDO?
B) POR QUE ELAS ESTÃO UTILIZANDO ESSES EQUIPAMENTOS?
Elas estão usando capacete, joelheira e cotoveleira.
5 VOCÊ JÁ VIU ALGUÉM UTILIZANDO EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
EM SITUAÇÕES DIFERENTES DAS REPRESENTADAS NAS FOTOGRAFIAS
ACIMA? ONDE? Resposta pessoal.
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❱ CRIANÇAS ANDANDO
DE SKATE, EM 2017.
❱ CRIANÇA ANDANDO
DE PATINS, EM 2015.
❱ CRIANÇA ANDANDO
DE BICICLETA, EM 2011.
Os equipamentos de segurança protegem o corpo das pessoas caso ocorra um acidente.
16 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Atividade 3
Aproveite a atividade e converse com os estudantes sobre a impor-tância de realizar as atividades de lazer em locais seguros e acompa-nhadas por um adulto responsável.
Atividade 4
Antes de fazer essa atividade, avalie o que os estudantes já sa-bem. Pergunte-lhes: “Quais equi-pamentos de proteção e seguran-ça você conhece?”.
Atividade 5
Aproveite para comentar que há outros equipamentos de seguran-ça, como: protetores de ouvido, luvas, máscaras, botas, etc. Muitos desses equipamentos são usados em locais de trabalho.
Espera-se que os estudantes co-mentem que já viram pessoas usando capacetes em situações como: dirigindo motocicletas, tra-balhando em obras, participando de competições esportivas, etc.
Texto complementarSegurança com bicicletas
[...] Andar de bicicleta é uma das atividades físicas preferidas pelas crianças. Mas a bicicleta deve ser vista como um veículo, nunca como um brinquedo. O ciclista é considerado um condutor vulnerável, por isso, recomenda-se que os familiares, antes de comprar a bicicle-ta, orientem o fi lho a respeito da segurança no trânsito, adquiram capacete, luvas e protetores de joelhos e cotovelos.
Usada no lazer ou para se locomover no trânsito, a prática dessa atividade expõe a criança ao risco de quedas e outros tipos de feri-mentos, como traumas na cabeça.
Atualmente, 211 crianças morrem e outras 52 659 são hospitaliza-das [por ano] no país por acidentes como a queda.
[...]
PREVENÇÃO de lesões no esporte. Crian•a Segura. Disponível em: <http://criancasegura.org.br/wp-content/uploads/2016/08/17-3.pdf>.
Acesso em: set. 2017.
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17UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VAMOS PULAR CORDA?
COMO FAZER
1. O PROFESSOR VAI AJUDAR
A ESCOLHER O LOCAL ONDE
ACONTECERÁ A BRINCADEIRA.
3. SE ALGUMA CRIANÇA NÃO
CONSEGUIR PULAR A CORDA, ELA
PODE SER AJUDADA. UMA MANEIRA
DE FAZER ISSO É TODOS DAREM,
JUNTOS, UM SINAL AVISANDO-A DO
MOMENTO EM QUE DEVE PULAR.
2. DUAS CRIANÇAS VÃO BATER A
CORDA. UMA CRIANÇA POR VEZ
VAI PULAR CORDA.
4. A IDEIA É QUE CADA CRIANÇA
PULE A CORDA MAIS VEZES
DO QUE CONSEGUIU NO INÍCIO
DA BRINCADEIRA.
5. AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDA: QUAIS PARTES DO CORPO
SE MOVEM AO PULAR CORDA?Os estudantes podem responder: pernas, pés, braços e mãos.
ATIVIDADE PRÁTICAMATERIAL
PEDAÇO GRANDE DE CORDA
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17 CAPÍTULO 1
Orientações didáticas
Atividade práticaUma possibilidade é que, depois
de um tempo de atividade, o profes-sor selecione estudantes para formar um “grupo de observadores”. En-quanto a maioria continua a brincar, os observadores procuram analisar quais partes do corpo são mais uti-lizadas durante a brincadeira dos colegas (que partes eles “mexem” mais). Finalizadas as observações, um novo grupo de observadores pode ser formado, e assim sucessi-vamente, até que todos tenham tido a oportunidade de fazer parte do grupo de observadores.
Comente que, ao pular cordas, as pernas precisam se movimentar jun-tas e os saltos precisam ser ritmados com o bater da corda no chão.
Aproveite a oportunidade para avaliar o que os estudantes já sa-bem: eles têm consciência do grau de atividade física envolvido na realização de determinadas brinca-deiras? Eles se sentem inseguros em relação a algum tipo de brinca-deira na qual julgam que não são bons? Eles são confiantes em rela-ção ao que conseguem fazer com o próprio corpo?
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que façam movimentos dife-rentes ao pular corda. Primeiro, eles devem pular somente com o pé direito, depois com o pé esquerdo e, por último, dando uma volta.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
❱ CRIANÇAS JOGAM CARROM NA ÍNDIA,EM 2016.
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❱ CRIANÇAS BRINCAM DE TRENÓ NA ÁUSTRIA, EM 2017.
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❱ CRIANÇAS BRINCAM DE AMARELINHA NO BURUNDI, EM 2014.
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❱ CRIANÇAS BRINCAM DE BOLINHA DE GUDE NA PALESTINA, EM 2017.
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VOCÊ VIU ALGUNS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COMUNS NO BRASIL.
AGORA VAI CONHECER JOGOS E BRINCADEIRAS DE CRIANÇAS DE OUTROS
LUGARES DO MUNDO.
NAS FOTOGRAFIAS ABAIXO, VOCÊ PODE OBSERVAR QUE AS BRINCADEIRAS, OS
JOGOS E OS BRINQUEDOS PODEM SER DIFERENTES DOS QUE EXISTEM NO LUGAR
ONDE VIVEMOS OU SEMELHANTES A ELES. REPARE TAMBÉM QUE ESSAS
ATIVIDADES PODEM SER FEITAS EM DIFERENTES ESPAÇOS.
1 QUAIS DESSAS BRINCADEIRAS E JOGOS VOCÊ CONHECE?
2 VOCÊ VIU QUE AS CRIANÇAS BRINCAM EM ÁREAS ABERTAS, COMO PARQUES E PRAÇAS, MAS TAMBÉM EM CASA, NA ESCOLA, ETC. EM QUE LUGARES VOCÊ COSTUMA BRINCAR?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
ASSIM TAMBÉM APRENDO
18 UNIDADE 1
Orientações didáticasÉ importante destacar que em
Cartografia Escolar muitos autores advogam o uso de mapas desde o 1o ano escolar. A opção desta co-leção é o trabalho gradativo da alfabetização cartográfica com a introdução de mapas feita em al-gumas situações em que seu uso é bem evidente, e não como uma constante nos três primeiros anos. O objetivo ao usar esses pequenos mapas é levar os alunos a ter uma noção da localização aproximada da ocorrência em estudo. Não se pretende com essas representa-ções apresentar uma localização precisa. Em vários momentos, su-gere-se ao professor levar um ma-pa-múndi ou mapa do Brasil para a sala de aula, momento em que é possível obter uma localização mais precisa do lugar estudado.
Atividade 1
Analise as fotos com os estudan-tes, leia com eles as legendas de cada uma e explique que o mapa ao lado indica em qual local do mundo cada foto foi tirada. Mostre a localização do Brasil para que tenham uma referência. Aproveite para pedir aos estudantes que ob-servem algumas características das crianças de cada foto, como apa-rência e modo de vestir, e os locais nos quais as brincadeiras estão sendo realizadas.
Além das brincadeiras apresen-tadas, estimule o estudante a par-ticipar de jogos, danças e brinca-deiras para ampliar o seu repertório de movimentos e enriquecer a ex-pressividade gestual, fortalecendo a interação e a consciência corpo-rais, além de iniciá-lo nas noções de relações espaciais topológicas.
Convide os estudantes a plane-jarem cenários para brincadeiras de faz de conta ou para uma histó-ria contada ou criada por eles a partir da construção de maquetes elaboradas com miniaturas de ele-mentos do espaço real.
Atividade 2
Após ouvir as respostas, ressalte a importância de escolher locais seguros para brincar.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 118
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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CORPO E ALIMENTAÇÃOPARA BRINCAR E REALIZAR OUTRAS ATIVIDADES, PRECISAMOS TER
ENERGIA. E PARA ISSO PRECISAMOS NOS ALIMENTAR BEM.
1 TROQUE IDEIAS COM OS COLEGAS: O QUE VOCÊ GOSTA DE COMER
DEPOIS DE UMA BRINCADEIRA QUE MOVIMENTA BASTANTE O CORPO?
2 CONTORNE AS FOTOGRAFIAS DE ALIMENTOS QUE VOCÊ COSTUMA
COMER. Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
A) COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA O NOME DE UM ALIMENTO
QUE VOCÊ COSTUMA COMER E NÃO ESTÁ REPRESENTADO NAS
FOTOGRAFIAS ACIMA. Resposta pessoal.
B) EM UMA FOLHA AVULSA, DESENHE UM PRATO DE REFEIÇÃO COM UM
OU MAIS ALIMENTOS. DEPOIS, COMPARE SEU DESENHO COM OS
DOS COLEGAS. Resposta pessoal.
PÃO. FEIJÃO.
CARNE.
PEIXE.
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ARROZ.
ALFACE.
FRUTAS.
CENOURA. TOMATE.
BATATA.
MACAXEIRA.
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OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
19 CAPÍTULO 1
Orientações didáticasAs discussões podem favorecer
a atenção à alimentação no cotidia-no e em situações especiais, por exemplo, comemorações. Como orientação mais geral, aconselhe os estudantes a procurar fazer refei-ções com uma boa variedade de alimentos, dando preferência para alimentos naturais e pouco proces-sados. Explique aos estudantes o que são alimentos processados e mencione exemplos.
Para começar a reconhecer a va-riedade dos alimentos (de forma coerente com as características nutricionais de cada um deles), co-mente que há alimentos que repre-sentam rica fonte de carboidratos (pão, macarrão, etc.); outros de proteínas (carne, feijão, etc.); e ain-da aqueles que são importantes fontes de vitaminas e minerais (hor-taliças em geral, frutas, leite, etc.).
Ao abordar o tema alimentação, fique atento para casos em que haja estudantes na turma com res-trições alimentares.
SitesCONFIRA 6 dicas para criar hábitos de alimentação saudável
nas crianças. EBC, 14 nov. 2015. Disponível em: <www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/09/confira-6-dicas-para-criar-habitos- de-alimentacao-saudavel-nas-criancas>.
Artigo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que apre-senta dicas para o desenvolvimento de hábitos de alimentação saudável na infância.
ALIMENTAÇÃO saudável. Biblioteca virtual em saœde.
Ministério da Saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel.pdf>.
Texto que apresenta noções básicas sobre alimentação sau-dável.
Acesso em: set. 2017.
Sugestão de...
19UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 120
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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COMO NOS VESTIMOS
VOCÊ JÁ REPAROU QUE HÁ DIAS FRIOS, QUENTES, CHUVOSOS E
SECOS? PARA PROTEGER NOSSO CORPO, DEVEMOS USAR ROUPAS E
CALÇADOS ADEQUADOS. POR EXEMPLO, NOS DIAS MAIS FRIOS,
USAMOS ROUPAS GROSSAS E FECHADAS. NOS DIAS MAIS QUENTES,
VESTIMOS ROUPAS LEVES.
1 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES E FAÇA O QUE SE PEDE.
A) DESENHE O CABELO DA CRIANÇA E FAÇA UM X NAS ROUPAS QUE
ELA PODE USAR EM DIAS FRIOS.
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20 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Incentive os estudantes a pensa-rem o que muda em nosso com-portamento quando os dias estão mais quentes ou mais frios.
Atividade 1
Do ponto de vista científico, as roupas (agasalhos) não são quentes ou não nos aquecem, apenas fun-cionam como bons isolantes térmi-cos, assim, impedem o corpo de trocar calor com o ambiente.
Os termos quente e frio são usa-dos para descrever sensações térmi-cas, que podem variar de pessoa para pessoa. No senso comum, a palavra calor é empregada quando a temperatura do ambiente está ele-vada. Na Física, calor é a energia térmica em trânsito entre corpos com temperaturas diferentes.
Peça aos estudantes que no-meiem as peças de roupa que es-tão representadas nas figuras des-ta e da próxima página. Pergunte a eles quais dessas peças eles cos-tumam usar com maior frequência.
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21UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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2 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES E FAÇA O QUE SE PEDE.
A) DESENHE O CABELO DA CRIANÇA E FAÇA UM X NAS ROUPAS QUE
ELA PODE USAR EM DIAS QUENTES.
B) DESENHE NA CRIANÇA AS ROUPAS QUE VOCÊ ESCOLHEU.
3 OBSERVE AS ROUPAS QUE VOCÊ ESTÁ VESTINDO. DEPOIS, RESPONDA:
SÃO ROUPAS PARA DIAS QUENTES OU PARA DIAS FRIOS?
4 ONDE VOCÊ MORA, HÁ DIAS FRIOS E DIAS QUENTES AO LONGO DO
ANO? COM AJUDA DO PROFESSOR, RESPONDA: EM QUAIS MESES
VOCÊ COSTUMA USAR ROUPAS PARA DIAS FRIOS? E EM QUAIS MESES
COSTUMA USAR ROUPAS MAIS LEVES?
Resposta pessoal.
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21 CAPÍTULO 1
Orientações didáticas
Atividade 4
A variação de temperatura ao longo do ano pode ser maior ou menor dependendo da localida-de brasileira. Explore as caracte-rísticas do clima local ao abordar esse tema.
Atividade complementar
Apresente aos estudantes um termômetro. Explique de forma adequada à faixa etária a escala do termômetro e as medidas que podem ser regis-tradas nesse instrumento.
Se possível, mantenha na sala de aula um termômetro de ambiente. Ele pode ficar em um lugar em que todos possam ver. No início da aula, você poderá olhar o instru-mento, fazer a leitura e infor-mar aos estudantes a medida registrada no dia.
Anote diariamente a tempe-ratura em um cartaz, colocan-do a data. Converse com os estudantes sobre os registros, os quais podem ocorrer em um período curto (uma semana) ou mais longo (alguns meses).
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 122
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
JÁ QUE ESTAMOS FALANDO EM ROUPAS, IMAGINE QUE VOCÊ TENHA
NASCIDO MUITOS ANOS ATRÁS. COMO ERAM AS ROUPAS NAQUELA
ÉPOCA? VAMOS VER?
5 AS FOTOGRAFIAS ABAIXO RETRATAM CRIANÇAS EM ESCOLAS
NO PASSADO.
A) COMO ERAM AS ROUPAS QUE AS CRIANÇAS USAVAM PARA
IR À ESCOLA?
B) AS ROUPAS ERAM IGUAIS PARA MENINAS E MENINOS?
As crianças usavam vestido, saia, bermuda, suspensório, paletó e camisa.
Não, as meninas usavam saia ou vestido; os meninos usavam bermuda, camisa e paletó.
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❱ SALA DE AULA
EM ESCOLA NO
MUNICÍPIO DE
PIRAPORA DO BOM
JESUS, NO ESTADO
DE SÃO PAULO.
FOTOGRAFIA
DE 1962.
❱ SALA DE AULA EM
ESCOLA NA CIDADE
DE SÃO PAULO, NO
ESTADO DE SÃO
PAULO. FOTOGRAFIA
DE 1949.
22 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Atividade 5
Dê oportunidade a todos para se expressarem: mantenha sempre um clima democrático e motivador. Converse com os estudantes sobre as mudanças ocorridas com rela-ção às roupas.
Auxilie os estudantes a identifi-carem e nomearem as peças de roupas das crianças das duas foto-grafias.
Texto complementarA produção de identidade através dos uniformes escolares
[...]
O uniforme, mesmo sendo modificado, em sua essência ainda é
parte de identificação de um grupo e por vezes diferenciação de status.
Muitos ainda defendem o uso do uniforme, pois, sua utilização
caracteriza, ou ao menos pretende, um sentimento de identificação
com um determinado grupo, o que é fundamental para o desenvolvi-
mento psicossocial da criança. Isso marca consideravelmente aqueles
que amam ou odeiam usá-lo.
Ao longo da história [...] as culturas juvenis de diferentes tempos de-
monstram marcas significativas na forma de vestir seus uniformes. São
relatos como o encurtamento de saias, inserção de sobreposição de peças,
uso de adereços, detalhes que acabam por identificar e caracterizar seus
agentes individualmente. O que nos dias atuais tornou-se uma preocupação
maior quando se pensa na composição dos uniformes escolares.
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23UNIDADE 1 | CAPÍTULO 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
6 AS CRIANÇAS DE HOJE SE VESTEM COMO AS DE ANTIGAMENTE? NO
ESPAÇO ABAIXO, DESENHE OU COLE UMA FOTOGRAFIA EM QUE É
POSSÍVEL VER AS ROUPAS QUE AS CRIANÇAS USAM PARA IR À ESCOLA
ATUALMENTE.
7 O QUE MUDOU NO VESTUçRIO DAS CRIANÇAS?
CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Desenho do estudante.
Resposta pessoal.
VESTUçRIO:
CONJUNTO DE PEÇAS
DE ROUPA QUE AS
PESSOAS PODEM VESTIR.
23 CAPÍTULO 1
Orientações didáticas
Atividade 7
Discuta com os estudantes as mudanças ocorridas em relação às roupas. Analise os detalhes dos trajes antigos e compare-os com os atuais.
Pergunte aos estudantes: Há di-ferenças entre as roupas de meni-nas e meninos nas imagens desta e da página anterior? O que mu-dou?
O uniforme no decorrer da história serviu como forma de
identificação, controle e padronização aos estudantes das escolas
que se utilizavam e até hoje se utilizam. Há aqueles que defendem
que o uniforme é uma forma de segurança e outros que dizem
ser o uniforme um receptor das diferenças sociais da escola
e/ou sala de aula, além da esteticização que oportuniza imagens
harmoniosas. Sejam eles modernos ou tradicionais, coloridos
e/ou elegantes, estruturados e confortáveis, práticos e funcionais,
com cores neutras ou vibrantes, enfim é através do estilo do
uniforme escolar que se pode ter uma ideia das culturas escola-
res que perpassaram a história do seu uso. De qualquer forma,
os uniformes são muito parecidos e baseiam-se na roupa usada
no dia a dia do aluno.
[...]
BORGES, L. O. A produção de identidade através dos uniformes
escolares. Revista do Lhiste, Porto Alegre, n. 3, v. 2, p. 324, jul/dez. 2015.
Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/revistadolhiste/article/
view/59777/36915>. Acesso em: out. 2017.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 224
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo• Ampliar os conhecimentos do
estudante sobre si próprio e so-bre os colegas.
• Reconhecer as emoções e a di-versidade humanas, perceben-do a importância da tolerância e do respeito.
• Identificar os membros da família.
• Reconhecer as comemorações familiares.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI04 Comparar caracte-
rísticas físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às dife-renças.
BNCC EF01GE01 Descrever caracte-
rísticas observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
BNCC EF01GE04 Discutir e elabo-
rar, coletivamente, regras de con-vívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, etc.).
BNCC EF01HI02 Identificar a rela-
ção entre as suas histórias e as his-tórias de sua família e de sua co-munidade.
BNCC EF01HI03 Descrever e distin-
guir os seus papéis e responsabili-dades relacionados à família, à escola e à comunidade.
BNCC EF01HI04 Identificar as dife-
renças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as es-pecificidades dos hábitos e das re-gras que os regem.
BNCC EF01HI06 Conhecer as his-
tórias da família e da escola e identificar o papel desempenha-do por diferentes sujeitos em di-ferentes espaços.
BNCC EF01HI07 Identificar mudan-
ças e permanências nas formas de organização familiar.
BNCC EF01HI08 Reconhecer o sig-
nificado das comemorações e fes-tas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
PARA INICIAR
[...]
TUDO É HUMANO,
BEM DIFERENTE
ASSIM, ASSADO
TODOS SÃO GENTE
CADA UM NA SUA
E NÃO FAZ MAL
DI-VER-SI-DA-DE
É QUE É LEGAL!
TATIANA BELINKY. DIVERSIDADE.
SÃO PAULO: QUINTETO
EDITORIAL, 1999.
1 QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS
CITADAS NO POEMA?
2 VOCÊ TRATA BEM TODAS AS PESSOAS, INDEPENDENTEMENTE DA
APARÊNCIA QUE ELAS TÊM? Resposta pessoal.
Semelhança: todas são seres humanos. Diferenças: características físicas (cor do cabelo, cor da pele, etc.) e jeitos de ser.
LEIA O POEMA COM O PROFESSOR E TROQUE IDEIAS COM
OS COLEGAS.
DIVERSIDADE
UM É MAGRELO
OUTRO É GORDINHO
UM É CASTANHO
OUTRO É RUIVINHO
[...]
UM É TRANQUILO
OUTRO É NERVOSO
UM É BIRRENTO
OUTRO DENGOSO
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UNIDADE 1 24
CAPÍTULO
2 NOSSAS SEMELHANÇASE DIFERENÇAS2
DIVERSIDADE:
O QUE É DIVERSO, DIFERENTE, VARIADO.
Temas contemporâneos
• Vida familiar e social
• Saúde
• Respeito e valorização do idoso
• Educação em direitos humanos
Orientações didáticas
Para iniciarComente que o símbolo [...] indica que alguns
trechos do texto original foram suprimidos. Re-tome essa explicação sempre que necessário.
Enfatize que todas as pessoas são seres humanos.
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25UNIDADE 1 | CAPÍTULO 2 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
HOJE EU SOU ASSIM
CADA UM DE NÓS É ÚNICO, COM UMA APARÊNCIA E UM
JEITO DE SER.
A APARÊNCIA DE CADA UM É O CONJUNTO DE SUAS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, COMO A ALTURA, A COR DA PELE E DO
CABELO, O FORMATO DO ROSTO, DO CORPO, ENTRE OUTRAS.
O JEITO DE SER SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE,
OU SEJA, O MODO DE CADA UM PENSAR E AGIR.
AS PESSOAS PODEM TER SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
ENTRE SI, TANTO NA APARÊNCIA QUANTO NA PERSONALIDADE.
MAS UMA SEMELHANÇA ENTRE AS PESSOAS É CERTA: TODAS SÃO
SERES HUMANOS.
1 PINTE OS QUADRINHOS QUE INDICAM ALGUMAS DE SUAS
CARACTERêSTICAS FêSICAS. Respostas pessoais.
EU SOU
ALTO (A)
BAIXO (A)
NEM ALTO (A) NEM BAIXO (A)
MEU CABELO É
CURTO LISO
MÉDIO CACHEADO
COMPRIDO CRESPO
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CAPÍTULO 2 25
Orientações didáticas
Atividade 1
Essa atividade permite aos estu-dantes reconhecer características de seu próprio corpo. Aproveite e peça a eles que complementem a atividade com outras característi-cas deles, como a cor dos olhos e dos cabelos, formato do rosto e do corpo, além de alguns traços de suas personalidades (nervoso, ale-gre, carinhoso, extrovertido, etc.). Peça aos estudantes que compa-rem as suas respostas com as dos colegas a fim de constatarem as semelhanças e diferenças entre eles, sempre de forma respeitosa.
Atividade complementar
Se possível, peça a cada es-tudante que traga uma fotogra-fia para a escola. Em dupla, o estudante deve analisar sua fo-tografia e a do colega. Oriente o diálogo entre os estudantes. Cuide para evitar estereótipos e brincadeiras que sejam consi-deradas desagradáveis, por exemplo, com os que são muito magros, muito gordos, etc., para que as diferenças indivi-duais sejam todas respeitadas.
Destaque as diferenças físicas entre as pes-soas quanto à cor da pele e do cabelo, peso, altura, voz, formato do olho. Comente que, além das diferenças físicas, há as diferenças de personalidade, de jeitos de ser, de pensar e de ver o mundo. Enfatize sempre a importância do respeito e da tolerância entre colegas.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 226
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR FARÁ DO TEXTO ABAIXO.
CADA UM COM SEU JEITO, CADA JEITO É DE UM!
[...]A MÃE É BAIXA E UM POUCO MAGRA. ADORA LER JORNAIS E ARRUMAR O JARDIM.O PAI É MUITO ALTO E UM POUCO GORDO. ELE GOSTA DE FAZER DUAS COISAS: VER FUTEBOL E COZINHAR.O IRMÃO MAIS VELHO É ALTO E FORTE. ELE GOSTA DE JOGAR VIDEOGAMES E LER LIVROS.[…]E TEM A AVÓ MATERNA, QUE É MAGRA E ALTA. ELA GOSTA DE CAMINHADAS E DE OUVIR ROCK.CADA UM COM SEU JEITO, CADA JEITO É DE UM. TODOS SE RESPEITAM, TODOS SE CURTEM, TODOS SE AMAM.AH! VOCÊS PERCEBERAM QUE FALTOU DESCREVER A MENINA?ELA TAMBÉM É... AH! MELHOR VOCÊ MESMO LOGO VER COMO ELA É...ELA ADORA TUDO NELA. GOSTA DA COR DA SUA PELE. DO SEU SORRISO. DA SUA ALTURA.E DO QUE ELA MAIS GOSTA MESMO É DO CABELO CRESPO QUE TEM, CHEIO DE ROLINHOS.[...]
LUCIMAR ROSA DIAS. CADA UM COM SEU JEITO, CADA JEITO É DE UM! CAMPO GRANDE: ALVORADA, 2012.
3 CONVERSE COM OS COLEGAS: AS PESSOAS DESCRITAS NO TEXTO SÃO
PARECIDAS OU SÃO DIFERENTES? POR QUÊ ?
4 AJUDE O PROFESSOR A FAZER, NA LOUSA, UMA LISTA COM AS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS PESSOAS CITADAS NO TEXTO.
5 AJUDE-O A COMPLETAR A LISTA COM O QUE CADA PESSOA GOSTA
DE FAZER.
6 DO QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM VOCÊ? Resposta pessoal.
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As pessoas descritas no texto têm algumas características físicas diferentes e gostam de atividades diferentes.
26 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Trabalhe as atividades com o objetivo de auxiliar o estudante a reconhecer as diferenças entre as pessoas, aceitá-las e respeitá-las, pois esse é um aspecto fundamen-tal da formação ética do estudante e do futuro cidadão.
Além disso, o respeito à família, aos amigos e aos colegas de es-cola é essencial para obter uma boa convivência nos seus grupos de convívio e para a boa vida em comunidade.
Atividades 4 e 5
Incentive os estudantes a reto-marem o texto para identificar as características e os gostos de cada pessoa.
Características físicas
• Mãe: é baixa e um pouco magra.
• Pai: é muito alto e um pouco gordo.
• Irmão mais velho: é alto e forte.
• Avó materna: é magra e alta.
• Menina: tem cabelo crespo.
Preferências
• Mãe: gosta de ler jornais e arru-mar o jardim.
• Pai: gosta de ver futebol e cozi-nhar.
• Irmão mais velho: gosta de jogar videogames e ler livros.
• Avó materna: gosta de caminhar e ouvir rock.
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27UNIDADE 1 | CAPÍTULO 2 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
7 NO TEXTO DA PÁGINA ANTERIOR, A AUTORA NÃO CITOU O NOME DAS
PESSOAS. COM O PROFESSOR E OS COLEGAS, DÊ UM NOME PARA
CADA UMA DELAS.
8 TODAS AS PESSOAS TÊM UM NOME E UM SOBRENOME. ESCREVA
ABAIXO O SEU NOME COMPLETO.
Resposta pessoal.
9 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA O NOME DAS CRIANÇAS ABAIXO.
EM SEGUIDA, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
Resposta pessoal.
A) VOCÊ CONHECE OUTRAS PESSOAS COM NOME IGUAL AO SEU?
E SOBRENOME IGUAL? QUEM SÃO ELAS?
B) CONVERSE COM OS COLEGAS: EM QUE SITUAÇÕES AS PESSOAS
CHAMAM AS OUTRAS SOMENTE PELO PRIMEIRO NOME? E EM QUE
SITUAÇÕES AS PESSOAS USAM O NOME COMPLETO?
Resposta pessoal.
Uma pessoa chama a outra pelo primeiro nome quando a conhece, por exemplo, quando são amigos. O nome completo é usado, por exemplo, na lista de chamada da turma, para preencher uma ficha, etc.
MEU NOME
É CAROLINA
SOUZA.
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EU SOU A
CAROLINA
PEREIRA.
EU SOU O
GUILHERME
SANTOS.
MEU NOME
É MATEUS
SANTOS.
27 CAPÍTULO 2
Orientações didáticas
Converse sobre a importância do nome e do sobrenome para nos identificar com nosso grupo familiar e como os adquirimos. Os pais, fa-miliares ou responsáveis podem escolher o nome dos filhos, mas os sobrenomes são herdados da famí-lia. Trabalhe com naturalidade o caso de estudantes que possuem apenas o sobrenome de um dos pais.
Escreva, em ordem alfabética, o nome e o sobrenome dos estudantes na lousa.
Atividades
complementares
• Leve para a sala de aula uma certidão de nascimento para mostrar aos estudantes. Ex-plique aos estudantes que um Cartório de Registro Civil é o local onde se guardam informações importantes so-bre as pessoas, como: nasci-mento, casamento, morte, entre outras.
Trabalhe a identidade de cada estudante. Permita que eles se apresentem aos cole-gas. Se quiserem, podem for-necer aos colegas de turma outras informações contidas na Certidão de Nascimento.
• Ofereça aos estudantes uma ficha de papel-cartão para que ele escreva o nome e o sobrenome.
Veja um exemplo de ficha:
Nome: Marina
Sobrenome: de Almeida Fernandes
Nome completo do estudante: Marina de Almeida Fernandes
Auxilie os estudantes na con-fecção das fichas. Depois, coloque todas elas em um mural, na sala de aula, em or-dem alfabética. Na ficha po-derá ser acrescentada a data de aniversário do estudante.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 228
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
MUITAS EMO‚ÍESOS SERES HUMANOS PODEM TER CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
GOSTOS DIFERENTES, MAS TODOS TÊM EMOÇÕES. PODEMOS SENTIR
DIFERENTES EMOÇÕES, DEPENDENDO DA SITUAÇÃO VIVENCIADA.
1 OBSERVE OS QUADRINHOS ABAIXO E FAÇA O QUE SE PEDE.
A) CONVERSE COM OS COLEGAS: QUE EMOÇÕES ESSAS CRIANÇAS
SENTIRAM?
B) QUAIS OS SONS QUE AS CRIANÇAS EMITIRAM?
2 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA CADA PALAVRA E LIGUE A QUE
MELHOR DESCREVE O SENTIMENTO EXPRESSO NOS DESENHOS A
SEGUIR.
BRAVO
ALEGRE
DESCONFIADO
TRISTE
ASSUSTADO
Susto na primeira situação e alegria na segunda.
BUUUU!AAAAA! RARARARA!
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Os estudantes podem oralizar expressões como: No quadrinho 1, a menina fala: “Buuuu!”, e o menino fala: ”Aaaaa!”. No quadrinho 2, o menino de óculos fala: ”Rararara!”.
FONTE: ARQUIVO DA EDITORA.
28 UNIDADE 1
Orientações didáticas
A linguagem oral e escrita não são as únicas formas de expressão. Esta coleção utiliza a linguagem gráfica em muitas situações, pois esta é uma das linguagens adequa-das a este nível de ensino. Use com os estudantes todas as outras for-mas de expressão possíveis: corpo-ral, mímica, pintura, dramatização, modelagem, etc. Por meio de brin-cadeiras, estimule os estudantes a elaborar novas ações, expressões, maneiras de se comunicar, novos papéis e novas regras.
Comente com os estudantes que as emoções que sentimos de-pendem da situação vivenciada e de pessoa para pessoa. É impor-tante que os estudantes tenham respeito pelas emoções dos cole-gas e também por aqueles que não se sentirem à vontade para falar sobre seus sentimentos.
Atividade 1
Explique aos estudantes: as le-tras podem ser usadas para ex-pressar sons. Alguns exemplos são os sons que emitimos quando nos assustamos. Peça aos estudantes que brinquem de assustar uns aos outros. Solicite a eles que reparem nos sons que emitem.
Peça a eles que reproduzam es-ses sons vocalmente e, depois, por meio da escrita. Você pode tam-bém emitir sons diferentes e pedir aos estudantes que “escrevam” o que estão ouvindo. Todas essas são maneiras de deixar os estudan-tes mais atentos à combinação de letras para representar sons.
Atividade complementar
Nesse momento, uma ativi-dade pode ser feita: peça aos estudantes que juntem letras ao acaso (por meio de um sor-teio, por exemplo) e “reprodu-zam” o som que a combinação dessas letras formou. Será que assim se constroem palavras assustadoras, ou seja, palavras boas para usar na brincadeira de assustar pessoas?
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29UNIDADE 1 | CAPÍTULO 2 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VOCÊ SABIA QUE O BOM HUMOR É MUITO IMPORTANTE PARA
A SAÚDE?
BRINCAR, RIR E CONVERSAR COM OS AMIGOS SÃO ATIVIDADES QUE
NOS FAZEM BEM.
PARA MANTER O BOM HUMOR,
DEVEMOS ENCARAR OS ACONTECIMENTOS
DE MANEIRA POSITIVA.
POR EXEMPLO, SE UM BRINQUEDO
QUEBROU, PODEMOS BRINCAR QUE
SOMOS ”DOUTORES” E QUE VAMOS
FAZER O CONSERTO.
3 PENSE EM ALGUMA COISA QUE DEIXA VOCÊ FELIZ. DESENHE
NO QUADRO ABAIXO.
Desenho do estudante.
O QUE ME DEIXA FELIZ
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29 CAPÍTULO 2
Orientações didáticas
Atividade 3
A educação para a saúde envol-ve não só o conhecimento do cor-po humano como estrutura física. Envolve também o trabalho com atitudes relacionadas à promoção do bem-estar.
Atividade complementar
Sugira aos estudantes que se dividam em duplas e que expressem, por meio de dese-nhos, os sentimentos de tris-teza, alegria, raiva, de modo que seja possível identificar a razão de cada expressão. Os estudantes devem, então, tro-car seus desenhos com outras duplas e socializar os motivos para cada sentimento (de ale-gria, de tristeza, de raiva, por exemplo). Problematize essas representações e o(s) ponto(s) de vista apresentado(s) pela turma, para ajudá-la a refletir sobre a sua postura em situa-ções de conflito, frente a po-sicionamentos opostos, em situações-problema que ge-rem dúvidas instigantes (como o preconceito).
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 230
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
PESSOAS DA FAMêLIA
UMA CRIANÇA PRECISA DA FAMÍLIA OU DE OUTRAS PESSOAS
ADULTAS QUE A AMEM E CUIDEM DELA PARA QUE POSSA CRESCER DE
MANEIRA SAUDÁVEL.
1 COM OS COLEGAS E O PROFESSOR, FORME UMA RODA E ACOMPANHE
A LEITURA DA LETRA DA CANÇÃO. CONVERSE COM OS COLEGAS E
RESPONDA ÀS PERGUNTAS.
O MEU AVï
O MEU AVÔ É DOCE COMO CARAMELO,O MEU AVÔ É FOFO COMO UM ALGODÃO.O MEU AVÔ TEM MUITAS COISAS E UM CASTELO.DE MENTIRINHA, MAS É UM BRUTA CASTELÃO.O MEU AVÔ CONTA PIADAS ENGRAÇADAS.O MEU AVÔ TEM “FIGURINHAS DE MONTÃO”.MUITA GRAÇA, MUITO RISO,MEU AVÔ SABE BRINCAR.[...]
H. HERRERO, L. G. ESCOLAR E EDGARD POÇAS. O MEU AVÔ. EM: A TURMA DO
BALÃO MÁGICO. SONY MUSIC, 1983.
A) SOBRE QUAL PESSOA DA FAMÍLIA A LETRA DA CANÇÃO FALA?
B) CASO TENHA AVÓS, CONTE ALGO ENGRAÇADO OU
INTERESSANTE QUE ELES FAZEM.
Sobre o avô.
Resposta pessoal.
BRUTA:
IMENSO, MUITO GRANDE.
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30 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Atividade 1
É importante dar atenção especial aos estudantes que não têm avós. Proponha a eles que falem sobre outros familiares ou mesmo so- bre outras pessoas de que gostam muito e que poderiam ser seus avós.
Se possível, amplie as atividades sobre a canção, mostrando a letra completa aos estudantes. Em um trabalho interdisciplinar com Lín-gua Portuguesa, estimule as crian-ças a completar a palavra do verso “É meu aaa aaa aaa aaaaa...” da canção, mas a palavra deve iniciar com a letra a. É possível que elas citem palavras como: amado, amor ou amorzinho; avô ou avozinho; amigo.
O meu av™
O meu avô é doce como caramelo O meu avô é fofo como um algodão O meu avô tem muitas coisas, e um [casteloDe mentirinha, mas é um bruta castelãoO meu avô conta piadas engraçadasO meu avô tem "figurinhas de montão" Muita graça, muito riso Meu avô sabe brincar É tão lindo o seu sorrisoÉ meu aaa aaa aaa aaaaa...
Avozinho, avozinho, avozinho dá um [beijo
Dá um beijo avozinho um beijinho,[meu amor
Avozinho, avozinho, avozinho dá um[beijo
Dá um beijo vovozinho, um beijinho[por favor
La la la la tchu ru ru...
O meu avô tem uma estátua voadora O meu avô tem um isqueiro de vulcãoO meu avô corta fumaça com tesoura De mentirinha, o meu avô é campeão O meu avô tem dois anéis lá de Saturno O meu avô tem plantação de macarrão
Muita graça, muito risoMeu avô sabe brincarÉ tão lindo o seu sorrisoÉ meu aaa aaa aaa aaaaa...
Avozinho, avozinho, avozinho dá um[beijo
Dá um beijo avozinho um beijinho,[meu amor
Avozinho, avozinho, avozinho dá um[beijo
Dá um beijo vovozinho, um beijinho[por favor
HERRERO, H.; ESCOLAR, L. G.; POÇAS, E. O meu avô. Em: A Turma do
Bal‹o M‡gico. Sony Music, 1983.
Atividade complementar
Tendo a canção como base, peça aos estudantes que ela-borem uma frase sobre um fa-miliar ou amigo próximo.
Em seguida, os estudantes, oralmente, podem expressar as suas sentenças.
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31UNIDADE 1 | CAPÍTULO 2 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 DESENHE NO QUADRO VOCÊ E SUA FAMÍLIA.
A) CONTORNE DE VERDE A PESSOA MAIS ALTA DA FAMÍLIA.
B) CONTORNE DE VERMELHO A MAIS BAIXA. Resposta pessoal.
3 QUAL É O NOME DAS PESSOAS QUE VOCÊ DESENHOU? CONTE AO
PROFESSOR E AOS COLEGAS O NOME DE CADA PESSOA E QUEM ELA É.
Desenho do estudante.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
31 CAPÍTULO 2
Orientações didáticas
Explore o tema “família”, permi-tindo que os estudantes se expres-sem sobre a própria família. Co-mente, com naturalidade, sobre os vários tipos de família, ensinando os estudantes a aceitá-los sem dis-criminação. Aborde da mesma forma os casos de meios-irmãos. Comente também que algumas crianças em situação de rua vivem praticamente sozinhas ou apenas
com outras crianças.
Atividade 3
Incentive os estudantes a falar sobre as pessoas da família. Com a troca de experiências e os diálogos com os colegas, os estudantes vão trazendo para a escola as normas do convívio social e se sentindo su-jeitos integrantes do grupo familiar, do grupo da escola e de outros gru-pos sociais dos quais participam.
Atividade complementar
Você pode propor outras ati-vidades com esse tema. Por exemplo: pedir aos estudantes para desenhar, na ponta de seus dedos, as pessoas de sua família; fazer os desenhos na mão com a qual eles não escre-vem; conversar com um colega e apresentar sua família a ele, estabelecendo um diálogo e mexendo sempre o dedo da pessoa que está falando.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 232
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
AS PESSOAS DE UMA FAMÍLIA COSTUMAM SE ENCONTRAR PARA
COMEMORAR E FESTEJAR ALGUMAS DATAS IMPORTANTES PARA ELAS.
4 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA O TEXTO DA CANÇÃO E ESCREVA
QUAL ACONTECIMENTO ESTÁ SENDO COMEMORADO PELA FAMÍLIA.
PARABÉNS PRA VOCÊ
NESTA DATA QUERIDA
MUITAS FELICIDADES
MUITOS ANOS DE VIDA
(CANTIGA POPULAR.)
A FESTA É DE ANIVERSÁRIO.
5 CONTE AOS COLEGAS: COMO SUA FAMÍLIA COSTUMA COMEMORAR
OS ANIVERSÁRIOS?
6 EM QUAL DIA VOCÊ FAZ ANIVERSÁRIO? Resposta pessoal.
7 COM A AJUDA DO PROFESSOR, CONTORNE NO QUADRO ABAIXO AS
PALAVRAS QUE VOCÊ CONSIDERA QUE SE RELACIONAM COM FESTAS
DE ANIVERSÁRIO.
BOLO SAPATO JANELA GATO PARABÉNS RELÓGIO FAMÍLIA RIO AMIGOS
Resposta pessoal.
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32 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Atividade 4
Estimule os estudantes para que primeiramente falem os elementos que associam a festas de aniversá-rio e depois localizem esses ele-mentos no desenho.
Atividade complementar
Proponha aos estudantes a confecção de um mural com os nomes e datas de aniversário de cada pessoa da turma.
O professor ou os estudan-tes deverão escrever o nome e a data de nascimento de cada criança.
Sugira que cada um faça um autorretrato para ser colocado junto com as informações.
Esse mural poderá ficar na sala de aula até o fim do ano letivo.
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33UNIDADE 1 | CAPÍTULO 2 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
8 AGORA, DESENHE NOS ESPAÇOS ABAIXO OUTRAS DATAS QUE SUA
FAMÍLIA COSTUMA COMEMORAR.
Desenho do estudante.
Desenho do estudante.
ALÉM DE SUAS COMEMORAÇÕES, CADA FAMÍLIA TEM SUAS REGRAS.
PARA VIVER BEM, É PRECISO RESPEITÁ-LAS.
É PRECISO TAMBÉM QUE TODOS COLABOREM PARA CUIDAR DO LUGAR
ONDE MORAM E NINGUÉM FIQUE SOBRECARREGADO DE TRABALHO.
9 AJUDE O PROFESSOR A FAZER, NA LOUSA, UMA LISTA DE REGRAS
DE BOA CONVIVÊNCIA DE UMA MORADIA. Resposta pessoal.
33 CAPÍTULO 2
Orientações didáticas
Atividade 8
Aproveite para conversar sobre as festas comemorativas que as famílias costumam celebrar. Valo-rize a diversidade de datas come-moradas, algumas delas relaciona-das à história e à religião de cada família.
É importante que se respeite a laicidade do ensino no Brasil.
Atividade 9
Itens que podem entrar na lista de afazeres e regras de uma mora-dia: manter a moradia em ordem, guardando objetos nos locais cer-tos. Manter a moradia limpa. Não jogar papel no chão. Dividir as ta-refas. Apagar as luzes. Fechar as torneiras. Não usar objetos de ou-tras pessoas sem permissão. Dizer bom dia e boa noite. Usar as ex-pressões “por favor”, “com licença” e “obrigado”.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 334
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
LEIA O POEMA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
LÁ NA MINHA ESCOLA
[...]
CADA UM TEM O SEU JEITO
[...]
TEM CRIANÇA GORDA, MAGRA,
ALTA, BAIXA, RICA E POBRE
MAS TODAS SÃO IMPORTANTES
COMO PRATA, OURO E COBRE.
TEM NORDESTINO, SULISTA,
CARIOCA, MINEIRO,
AMAZONENSE, GOIANO,
TEM PAULISTA E ESTRANGEIRO
QUE BOM SE TODO MUNDO
PUDESSE ENTENDER DIREITO
QUE TUDO FICA MAIS FÁCIL
SEM O TAL DO PRECONCEITO [...]
ROSSANA RAMOS. NA MINHA ESCOLA TODO
MUNDO É IGUAL. SÃO PAULO: CORTEZ, 2008.
1 CONVERSE COM OS COLEGAS: SOBRE O QUE O POEMA TRATA?
2 VOCÊ SABE O SIGNIFICADO DA PALAVRA PRECONCEITO?
O poema fala das diferenças entre as pessoas.
PARA INICIAR
Preconceito é a opinião ou a ideia sobre algo ou alguém com base em uma característica, sem conhecimento sobre ela.
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UNIDADE 1 34
CAPÍTULO
3 RESPEITAR A TODOS
Objetivos do capítulo• Investigar as semelhanças e as
diferenças entre os gostos, pre-ferências e jeitos de ser de cada ser humano, tratando as diferen-ças com respeito e valorização.
• Reconhecer que as famílias apre-sentam diferentes organizações.
• Consolidar as relações espaciais de lateralidade, relações topoló-gicas e desenvolver noções de alfabetização cartográfica.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI04 Comparar caracte-rísticas físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às dife-renças.BNCC EF01GE09 Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar ele-mentos do local de vivência, con-siderando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. BNCC EF01HI02 Identificar a relação
entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.BNCC EF01HI06 Conhecer as histó-
rias da família e da escola e identifi-car o papel desempenhado por di-ferentes sujeitos em diferentes espaços.BNCC EF01HI07 Identificar mudan-
ças e permanências nas formas de organização familiar.
Orientações didáticas
Para iniciarNa seção, destaque o tema cen-
tral do poema: o respeito às dife-renças.
Aproveite para explicar aos es-tudantes o que é estrofe (divisão de um texto em pequenos conjun-tos de linhas – versos –, que podem ou não apresentar rimas).
Temas contemporâneos
• Vida familiar e social
• Educação em direitos humanos
• Educação alimentar e nutricional
• Saúde
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35UNIDADE 1 | CAPÍTULO 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
AS DIFERENÇAS DEVEM SER RESPEITADAS
COMO VOCÊ APRENDEU, AS PESSOAS TÊM UMA SEMELHANÇA:
TODAS SÃO SERES HUMANOS.
AO MESMO TEMPO, EXISTEM AS CARACTERÍSTICAS DE CADA
INDIVÍDUO. CADA SER HUMANO É ÚNICO.
TODAS AS PESSOAS DEVEM SER RESPEITADAS, NÃO IMPORTA A
APARÊNCIA E O JEITO DE PENSAR E DE SER.
1 OBSERVE OS COLEGAS DA ESCOLA. JUNTOS, E COM A AJUDA DO
PROFESSOR, CONVERSEM SOBRE A DIVERSIDADE DAS PESSOAS.
2 ESCREVA DUAS PALAVRAS OU FRASES SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTA
EM SEUS COLEGAS DE TURMA.
Resposta pessoal.
3 CONVERSE COM OS COLEGAS E, COM A AJUDA DO PROFESSOR, FAÇA
UMA LISTA DE BRINCADEIRAS EM QUE TODAS AS CRIANÇAS DA
FOTOGRAFIA ABAIXO PODERIAM SE DIVERTIR JUNTAS.
Resposta pessoal.
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LIVRO
TUDO BEM SER
DIFERENTE. TODD PARR.
SÃO PAULO: PANDA
BOOKS, 2002.
SUGESTÃO DE…
❱ CRIAN‚AS EM UMA SALA DE AULA, EM 2015.
CAPÍTULO 3 35
Orientações didáticasDurante o estudo desse capítu-
lo, incentive os estudantes a refle-tirem sobre a importância de ter flexibilidade e capacidade de acei-tar a diversidade e outros modos de pensar, agir e refletir.
Trabalhe oralmente várias situa-ções de preconceito que podem ser evitadas (contra idosos, negros, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua, etc.).
Com os estudantes dessa faixa etária, você pode começar a discu-tir o assunto preconceito explican-do-lhes que, de maneira genérica, ter preconceito se relaciona a não gostar do que é diferente de nós. Destaque que, geralmente, costu-mamos evitar ou declaramos que não gostamos daquilo que não conhecemos direito.
Atividade 2
Dê um exemplo aos estudantes para que eles diferenciem palavra de frase e concretizem o que está sendo pedido na atividade.
Atividade 3
Auxilie os estudantes a elabora-rem uma lista de brincadeiras. En-fatize que o brincar é um direito de todas as crianças, portanto, todas devem ter o ritmo e a individuali-dade respeitados. Para mais infor-mações, consulte o Guia do Brincar
Inclusivo. Disponível em: <http://files.unicef.org/brazil/pt/br_sesame_guia.pdf>. Acesso em: dez. 2017.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 336
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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4 ENTREVISTE UM COLEGA PARA SABER DO QUE ELE MAIS GOSTA. COM A
AJUDA DO PROFESSOR, PREENCHA O QUADRO COM AS RESPOSTAS DOAJUDA DO PROFESSOR, PREENCHA O QUADRO COM AS RESPOSTAS DO A
COLEGA. ELE DEVE FAZER O MESMO COM O QUE VOCÊ LHE CONTAR.
NOME DO COLEGA:
QUAIS SÃO AS PREFERÊNCIAS DELE?
COR:
COMIDA:
BRINCADEIRA:
BEBIDA:
5 COMPARE AS RESPOSTAS. VOCÊS TÊM GOSTOS SEMELHANTES? E DIFERENTES? CONVERSEM SOBRE ELES.
6 CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE A PALAVRA RESPEITO TEM A VER COM CONVIVÊNCIA?
7 ENCONTRE E CONTORNE NO DIAGRAMA DE LETRAS AS PALAVRAS DO QUADRO. CONVERSE COM O PROFESSOR E COM OS COLEGAS SOBRE
O SIGNIFICADO DELAS.
RESPEITO AJUDA AMIZADE TOLERåNCIA
Respostas pessoais.Respostas pessoais.
Resposta pessoal.Resposta pessoal.
36 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Atividade 4
Explique aos estudantes o que é uma entrevista. Diga que nas entre-vistas há um “entrevistador” e um “entrevistado”. Enfatize a importân-cia das perguntas e respostas.
Caso os estudantes tenham difi-culdade em fazer registros, orien-te-os a registrar somente algumas palavras ou, no caderno, fazer de-senhos.
Trabalhe os resultados da ativi-dade com toda a turma. Peça aos estudantes que apresentem oral-mente as respostas do colega de dupla. Analise as diferenças e as semelhanças, respeitando sempre as opiniões e os gostos dos estu-dantes, estimulando a autoconfian-ça necessária para o desenvolvi-mento pessoal.
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37UNIDADE 1 | CAPÍTULO 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
1 CADA PESSOA TEM SEUS GOSTOS. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E CONHEÇA AS PREFERÊNCIAS DAS CRIANÇAS.
2 CONVERSE COM OS COLEGAS E DESCUBRA A FRUTA DE QUE ELES MAIS GOSTAM. E VOCÊ, QUAL É A SUA FRUTA PREFERIDA? Resposta pessoal.
Carla V
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EU GOSTO
DE UVA.
EU GOSTO DE
MELANCIA.
BANANA
É UMA
FRUTA MUITO
GOSTOSA.
A GOIABA É A
FRUTA MAIS
GOSTOSA.
EU GOSTO DE
COMER CAJU E DE
BEBER O SUCO
DA FRUTA.
EU GOSTO
DE LARANJA.
EU ACHO A
JABUTICABA
UMA
FRUTA BEM
DOCINHA.
O MAMÃO É A
MINHA FRUTA
PREFERIDA.
ASSIM TAMBÉM APRENDO
37 CAPÍTULO 3
Orientações didáticas
Atividade 1
Aproveite a atividade e explore a importância de uma alimenta-ção saudável. Comente que frutas são fontes de nutrientes funda-mentais para a nossa saúde, como as vitaminas.
Atividade 2
Analise a atividade com os estu-dantes e faça com que cada um revele sua preferência. Pode-se fazer uma contagem simples e des-cobrir qual é a fruta mais “votada” pela turma. Aproveite a atividade e converse com os estudantes so-bre frutas da região e frutas de diferentes épocas do ano.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 338
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MUITAS FAMêLIAS
CADA FAMÍLIA É DE UM JEITO. HÁ FAMÍLIAS FORMADAS POR
MUITA GENTE E OUTRAS POR APENAS DUAS PESSOAS.
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE AS FAMÍLIAS? EXISTE FAMÍLIA
PARECIDA COM A SUA?
PARA RESPONDER, OBSERVE AS FOTOGRAFIAS DE FAMÍLIAS DESTA
PÁGINA E DA PÁGINA SEGUINTE.
1 CONVERSE COM OS COLEGAS: COMO SÃO ESTAS FAMÍLIAS? Espera-se que os estudantes comentem que as famílias têm diferentes composições.
❱ FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE MINAS NOVAS,
NO ESTADO DE MINAS GERAIS, EM 2015.
❱ FAMÍLIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO,
NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM 2016.
❱ FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA
MARIA, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL, EM 2014.
❱ FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE LIMOEIRO,
NO ESTADO DE PERNAMBUCO, EM 2015.
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38 UNIDADE 1
Orientações didáticasTrabalhe com os estudantes não
apenas o modelo tradicional de família. Enfoque a aceitação e o respeito por todos os modelos tra-zidos pelos estudantes e apresen-te outros que achar oportuno.
Há diversos livros de literatura infantojuvenil que abordam temas relacionados à diversidade e con-vívio em família. Abaixo, são indi-cados alguns deles:
• ASQUITH, R.;HOFFMAN, M. O grande e maravilhoso livro das famílias. São Paulo: Edições SM, 2011.
• PARR, T. O livro da família. São Paulo: Panda books, 2003.
Se possível, indique a leitura ou leve para a sala de aula um desses livros e faça uma roda de leitura.
Texto complementarPara conviver com a diversidade
Aprender a viver em um ambiente de
diversidade é um dos principais desafi os do
mundo contemporâneo – e, portanto, da
Educação. Ao longo da vida escolar, os es-
tudantes se deparam com todo tipo de dife-
rença: de gênero, raça, valores, religião,
expressão da sexualidade, ritmos de apren-
dizagem, confi gurações familiares, etc. Dian-
te dessa realidade, nós, educadores, prega-
mos o discurso da tolerância e do respeito.
No entanto, nem nos perguntamos sobre a
origem das atitudes discriminatórias.
A diversidade é uma construção social.
Isso signifi ca que as distinções não existem
em si mesmas. Elas são sempre produto da
cultura. Ao defi nirmos pessoas ou atitudes
como estranhas, estamos comparando-as a
parâmetros previamente estabelecidos. O que
entendemos por normal, correto e direito?
Quem dita ou reforça os padrões culturais
e estabelece as normas são os grupos e as
instituições com capacidade de infl uenciar
a sociedade - ou seja, a escola, a família,
os amigos, a televisão, os jornais, as revistas,
a internet, as redes sociais, etc. Mas qual o
poder da escola diante de atores tão pouco
abertos à tolerância?
Primeiro, devemos perceber que a falta
de abertura não signifi ca necessariamente
rejeição. O outro é visto com frieza ou até
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39UNIDADE 1 | CAPÍTULO 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
2 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS DESTA PÁGINA E DA PÁGINA ANTERIOR.
A) CONTORNE DE VERMELHO A FOTOGRAFIA DA FAMÍLIA COM MAIS
PESSOAS E DE AZUL A FAMÍLIA COM MENOS PESSOAS.
B) AS FAMÍLIAS DAS FOTOGRAFIAS SÃO PARECIDAS COM A SUA?
❱ FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SÃO FÉLIX DO XINGU, NO ESTADO DO PARÁ, EM 2016.
❱ FAMÍLIA NA CIDADE DE SÃO PAULO, NO ESTADO DE SÃO PAULO, EM 2013.
❱ FAMÍLIA NA CIDADE DE CAMPINAS, NO ESTADO DE SÃO PAULO, EM 2016.
❱ FAMÍLIA NA CIDADE DE POÇÕES, NO ESTADO DA BAHIA, EM 2016.
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LIVRO
É TUDO FAMÍLIA!
ALEXANDRA
MAXEINER. PORTO
ALEGRE: L&PM, 2013.
SUGESTÃO DE…
Resposta pessoal.
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39 CAPÍTULO 3
Orientações didáticas
Atividade 2
Lembre-se de que nem sempre as fotografias contemplarão a realidade de todos os estudantes. Destaque que esses são apenas exemplos de algumas famílias.
Atividade complementarConverse com os estudantes
sobre as diferentes famílias. Muitos desenhos animados e filmes infantis apresentam fa-mílias com integrantes e com-posições diversas.
Peça aos estudantes que es-colham uma família de um filme infantil ou desenho animado. Depois, cada um irá desenhar os membros dessa família em uma folha avulsa.
Cole os desenhos da turma em uma parede ou na lousa. Explore os desenhos e conver-se com os estudantes sobre as diferentes composições fami-liares representadas, enfatizan-do a importância do respeito às diferenças.
mesmo com desconfi ança e temor por repre-
sentar uma ameaça ao universo conhecido.
Sob esse ponto de vista, a reação agressiva ou
indiferente àqueles que subvertem nossas con-
vicções sobre o "verdadeiro modo de ser" fun-
ciona como uma forma de autoproteção.
Quando ocorre a reação defensiva, o es-
tudante precisa ser orientado a sair da posição
de quem está sendo atacado nas certezas e
passar a se relacionar com as diferenças por
meio de uma perspectiva integradora. Para
transformar a reação dos estudantes diante
das diversidades, o trabalho educacional tem
de instigar o questionamento sobre a origem
histórica – social, política, jurídica, econômica,
cultural – dos padrões estabelecidos.
Contudo, além de buscar o entendimen-
to racional daquilo que foge à nossa familia-
ridade, é preciso sentir e experimentar o ou-
tro, deixando que ele nos afete emocional-
mente. Acredito que o contato afetivo é o
único capaz de transformar a qualidade das
relações pessoais. O que me encanta no ou-
tro? O que me incomoda? O que me aterrori-
za? Provocar essas perguntas e despertar a
curiosidade nos estudantes também é tarefa
da escola.
[...]
IAVELBERG, Catarina. Para conviver com a
diversidade. Gest‹o escolar, set. 2013. Disponível
em: <https://gestaoescolar.org.br/
conteudo/145/para-conviver-com-a-
diversidade>. Acesso em: nov. 2017.
1APISHCG_Gov19At_MP_U1_026a045.indd 39 7/5/18 8:11 PM
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 340
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
A) MARQUE COM UM X A CABEÇA DAS PESSOAS QUE ESTÃO VIRADAS
PARA ESTE LADO:
B) CONTORNE A CABEÇA DAS PESSOAS QUE ESTÃO VOLTADAS PARA
ESTE OUTRO LADO:
C) QUANTAS PESSOAS ESTÃO DO LADO ESQUERDO ( ) DO MENINO
LOIRO, SENTADO DE COSTAS PARA VOCÊ?
Duas pessoas.
D) QUANTAS CRIANÇAS ESTÃO DO LADO DIREITO ( ) DO MENINO
LOIRO, SENTADO DE COSTAS PARA VOCÊ?
Duas pessoas.
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X
3 AGORA, OBSERVE A ILUSTRAÇÃO ABAIXO. ELA RETRATA UMA FAMÍLIA
NA PRAIA.
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40 UNIDADE 1
Orientações didáticas
Incentive os estudantes a se orien-tarem, corporalmente, em relação à posição de elementos (em frente, atrás, no alto, em cima, embaixo, dentro, fora...), por meio de verbali-zação e/ou representação gráfica.
Algumas atividades usando o corpo poderão ser realizadas, prin-cipalmente aquelas em que os es-tudantes fazem o exercício no es-paço real e só depois vão para o papel (desenho).
Atividade complementar
Um estudante, de costas para a turma, ou seja, na mesma po-sição dos demais estudantes, ficará na parte da frente da sala com um objeto nas mãos. Os outros estudantes, todos em pé, acompanharão com a cabeça os movimentos feitos pelo colega que está na frente da sala.
No caso da disposição em círculo, deve-se fazer um semi-círculo com um estudante mais à frente. O professor, no fundo da sala, ou em uma posição em que possa ver o conjunto, vai dando as instruções:• acompanhem o objeto que
o colega tem nas mãos;• da esquerda para a direita;• da direita para a esquerda;• de cima para baixo;• de baixo para cima.
À medida que a aprendiza-gem se efetua, peça aos estu-dantes que desenhem no ca-derno setas que indicam as direções dos movimentos:• da direita para a esquerda;• da esquerda para a direita;• de cima para baixo;• de baixo para cima.
Ao tomar consciência de di-reita, esquerda, embaixo e em cima, os estudantes desenvol-vem a lateralidade e as rela-ções espaciais projetivas.
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41UNIDADE 1 | CAPÍTULO 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 OBSERVE A ILUSTRAÇÃO ABAIXO, EM QUE HÁ PESSOAS DE UMA
FAMÍLIA SE EXERCITANDO.
¥ AO LADO DOS BRAÇOS DE CADA PESSOA, FAÇA UMA SETA
INDICANDO A DIREÇÃO EM QUE ELAS ESTÃO SE MOVIMENTANDO.
ESQUERDA
DIREITA
PARA CIMA
PARA BAIXO
5 DESENHE, NO ESPAÇO ABAIXO, O QUE AS PESSOAS DA SUA FAMÍLIA
COSTUMAM FAZER JUNTAS.
Desenho do estudante.
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41 CAPÍTULO 3
Atividade complementar
Crie percursos diversos com obstáculos e convide cada es-tudante a percorrê-los. Em ter-mos espaciais, a verbalização de como o obstáculo está sen-do transposto pelo estudante pode ser feita pelo adulto, imi-tando um locutor esportivo, por exemplo: “Bernardo está andando sobre os pneus. Ago-ra está passando entre as ca-deiras, etc.”. À medida que a atividade for se desenvolven-do, transfira para os estudan-tes (escolha um por vez) o co-mando dos percursos que os colegas devem realizar.
Desenhe curvas abertas/fechadas e simples/não sim-ples no piso da sala ou do pátio para serem percorridas pelos estudantes. Após a vi-vência, solicite ao estudante que comente sobre as seme-lhanças e diferenças dos per-cursos, utilizando expressões relativas ao espaço.
Orientações didáticas
Empregue, em situações contex-tualizadas, vocabulário topológico e projetivo (dentro, fora, limite, in-terior, exterior, perto, longe, em cima, embaixo, em frente, atrás, no meio, entre, acima, abaixo).
Crie momentos que ampliem a consciência corporal por meio da descrição de situações vivenciadas em brincadeiras e da interação en-tre os estudantes, utilizando espe-lho, fotografias, desenhos, etc.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 342
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
Desenho do estudante.
1 LEIA O TEXTO COM A AJUDA DE UM ADULTO.
MEDO
MEDO É UMA PALAVRA QUE ARREPIA O CORPO, ARREGALA OS OLHOS, ERGUE OS FIOS DE CABELO, BATE QUEIXOS E DENTES, BAMBEIA AS PERNAS E MOLHA AS CALÇAS. MEDO É UMA PALAVRA QUE TEM A CARA FRIA DA MORTE, OLHOS DE MULA SEM CABEÇA, E CORPO DE ALMA DE OUTRO MUNDO.
ELIAS JOSÉ. O JOGO DAS PALAVRAS
MÁGICAS. SÃO PAULO: PAULINAS, 1998.
A) SUBLINHE NO TEXTO O NOME DAS PARTES DO CORPO.
B) DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO ALGO DE QUE VOCÊ SINTA MEDO.
.
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UNIDADE 1 42
TECENDO SABERES
Orientações didáticas
Atividade 1
Leia o poema em voz alta algu-mas vezes. Pergunte aos estudan-tes se eles desconhecem o signifi-cado de alguma palavra.
Incentive os estudantes a reco-nhecerem as palavras no poema.
Texto complementarMedo infantil: um desafio
para pais e educadores
Geralmente tido como um
sentimento vilão, por nos confron-
tar com algum tipo de perigo ou
ameaça, o medo é importante no
desenvolvimento de crianças e até
mesmo na vida adulta. Cabe a ele,
por exemplo, a função de sinalizar
um perigo externo, palpável, pos-
sibilitando, com isso, a defesa.
[...]
Muitas vezes, pais e responsá-
veis não sabem de que maneira
agir diante das manifestações de
medo da criança, seja do escuro, de
um “monstro”, de dormir sozinho,
entre outros. Mas uma coisa é cer-
ta: não se deve deixar de lado ou
ironizar esses comportamentos.
“O medo não deve ser ignora-
do, pois ele é real. Quando os pais
ironizam a situação, a criança se
sente desvalorizada. Eles devem
conversar sobre o assunto para
dar segurança à criança e estimu-
lar situações para o enfrentamen-
to desse medo”, aconselha Verôni-
ca Ribeiro, psicóloga infantil. “Su-
gerir alternativas, como dormir
com uma luz acesa, ficar com um
dos pais até pegar no sono, caçar
o monstro com auxílio de uma lan-
terna ou brincar com um teatro de
sombras são alguns exemplos do
que pode ser feito. Passar segu-
rança [à criança] é fundamental.”
[...]
FERNANDES, Fernanda. Medo infantil: um desafio para pais e educadores. MultiRio: a mídia
educativa da cidade, 24 nov. 2015. Disponível em: <www.multirio.rj.gov.br/index.php/
leia/reportagens-artigos/reportagens/6639-medo-
infantil-um-desafio-para-pais-e-educadores>. Acesso em: set. 2017.
Sugestão de...
Filme
Que medo!
A série de vídeos infantis produzida pela Multirio apresenta, por meio de desenhos animados, as diferentes faces do medo infantil, contribuindo para seu entendimento e desmistificação.MultiRio: a mídia educativa da cidade. Disponível em: <www.multirio.rj.gov.br/index.
php/busca?mult=&cat=&tip=&proj=2753&txt=que%20medo&ord=>. Acesso em: set. 2017.
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43UNIDADE 1 | CAPÍTULO 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 USE O CÓDIGO COM NÚMEROS E DECIFRE AS PALAVRAS QUE
EXPRESSAM SENTIMENTOS.
A B C D E F G H I J K L M N
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
O P Q R S T U V W X Y Z
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
A) 1 12 5 7 18 9 1
Alegria
B) 20 18 9 19 20 5 26 1
Tristeza
C) 20 18 1 14 17 21 9 12 9 4 1 4 5
Tranquilidade
D) 13 5 4 15
Medo
3 LEIA O DIÁLOGO ABAIXO COM A AJUDA DO PROFESSOR E TROQUE
IDEIAS COM OS COLEGAS.
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IDEIAS COM OS COLEGAS.IDEIAS COM OS COLEGAS.
Carla V
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TECENDO SABERES 43
COMO SERIA
O MUNDO SE TODAS
AS PESSOAS FOSSEM
IGUAIS: TIVESSEM A
MESMA APARÊNCIA
E SENTISSEM AS
MESMAS COISAS?
É NORMAL
UMA PESSOA
SENTIR MEDO DE
UMA COISA QUE
NÃO AMEDRONTA
AS OUTRAS
PESSOAS?
Atividade complementar
• Leia a letra da canção abaixo ou reproduza a música em sala de aula. Peça aos estu-dantes que prestem atenção na letra da canção.
Tô com medo
Vai chegando aquele horárioPapai e mamãe vêm me chamarCorro e me escondo no armárioJá tá na hora de deitar
Pego e tiro a pilha do relógioPara o tempo não passarVou até o escritórioPapai preciso conversar
Papai, tô com medoTem um bicho do lado do espelhoFilha, não é nada nãoÉ a luminária com seu macacão
[...]Papai tô com medoTem um bicho no meu pensa-
mentoFilha, não fique assimFoi só um sonho ruim[...]
TIQUEQUÊ. Tô com medo. In: ______. O gigante – Ao vivo. [S.l.]: Sony Music, 2016. 1 CD. Faixa 10. Disponível em: <www.vagalume.
com.br/tiqueque/to-com-medo.html>. Acesso em: set. 2017.
• Converse com os estudantes sobre os medos mencionados na canção.
• Peça aos estudantes que con-versem em casa com pessoas adultas do seu núcleo familiar e façam perguntas como:
1. Quando você era criança, você tinha medo de algo? Você ainda tem medo dis-so? O que fez para deixar de ter medo?
2. Você tem algum medo hoje? Qual?
• Promova uma roda de conver-sa para que os estudantes compartilhem as informações que obtiveram.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 1 | CAPÍTULO 344 MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 144
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
● O NOME DE ALGUMAS PARTES DO CORPO HUMANO.
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● QUE SENTIMOS DIFERENTES EMOÇÕES.
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● SOBRE ACONTECIMENTOS DA NOSSA VIDA.
● QUE CADA SER HUMANO TEM UMA APARÊNCIA E UM JEITO DE SER, E TODOS DEVEM SER RESPEITADOS.SER RESPEITADOS.
● COMO PODEM SER AS FAMÍLIAS. ● QUE DIFERENTES PARTES DO CORPO SE MOVIMENTAM QUANDO BRINCAMOS OU PRATICAMOS OUTRAS ATIVIDADES.
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NESTA UNIDADE, VOCÊ APRENDEU:
DA NOSSA VIDA.
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UNIDADE 1 44
O UE ESTUDAMOS
Orientações didáticas
Essa seção tem como objetivo sistematizar noções desenvolvidas nesta unidade, utilizando a lingua-gem escrita e a elaboração de de-senho. As atividades trabalham os temas de cada capítulo. Assim, os estudantes terão a oportunidade de retomar, registrar e organizar o que foi estudado.
Retome com os estudantes os principais tópicos estudados nessa unidade.
Explore o reconhecimento da di-versidade entre os seres humanos, enfatizando a importância do respei-to e da tolerância na sala de aula e nas demais situações do dia a dia.
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45UNIDADE 1 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
PARA REVER ALGUNS CONTEÚDOS QUE VOCÊ APRENDEU, FAÇA
AS ATIVIDADES.
1 COMPLETE OS ESQUEMAS USANDO AS LETRAS DO QUADRO ABAIXO.
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ATIVIDADE NAS
BRINCADEIRAS
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2 FAÇA UM DESENHO MOSTRANDO O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE APRENDER NESTA UNIDADE.
Desenho do estudante.
O UE ESTUDAMOS 45
Atividade complementar
Ofereça um conjunto de blocos de madeira e solicite aos estudantes que, em du-plas, construam um objeto ou cenário de uma parte de uma história lida ou contada. Em seguida, proponha a amplia-ção ou redução da constru-ção, oferecendo um conjunto de blocos semelhantes, mas em tamanho maior ou menor.
Proponha ampliação e/ou redução de figuras e objetos por meio de desenho livre.
Orientações didáticas
Atividade 1
A atividade explora a escrita e a leitura das palavras-chaves dos temas abordados ao longo da uni-dade, solicitando que os estudan-tes terminem de escrever essas palavras.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
46
O TEMPO PASSA2UNIDADE
Objetivo da unidade
O objetivo desta unidade é tra-balhar com os estudantes a per-cepção da passagem do tempo por meio da observação das mu-danças no aspecto físico sofridas pelos seres vivos durante sua vida e das modificações nas paisagens. Espera-se que os estudantes, com base nessa percepção, possam identificar a sucessão de eventos e algumas das formas de marcar a passagem do tempo.
Habilidades abordadas nesta unidade
BNCC EF01CI03 Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são neces-sários para a manutenção da saúde.
BNCC EF01CI05 Identificar e no-mear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, sema-nas, meses e anos.
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de ou-tros seres vivos.
BNCC EF01GE02 Identificar seme-lhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
BNCC EF01GE05 Observar e descre-ver ritmos naturais (dia e noite, va-riação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espa-ciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
BNCC EF01GE07 Descrever ativida-des de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.
BNCC EF01HI01 Identificar aspec-tos do seu crescimento por meio do registro das lembranças parti-culares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
BNCC EF01HI02 Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.
BNCC EF01HI03 Descrever e distin-guir os seus papéis e responsabili-dades relacionados à família, à escola e à comunidade.
BNCC EF01HI04 Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (domés-tico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
BNCC EF01HI05 Identificar semelhanças e di-ferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
BNCC EF01HI06 Conhecer as histórias da fa-mília e da escola e identificar o papel desem-penhado por diferentes sujeitos em diferen-tes espaços.
BNCC EF01HI08 Reconhecer o significado das comemorações e festas escolares, diferen-ciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Explore a ilustração de abertura. Peça aos estudantes que descre-vam os ambientes representados e os elementos neles presentes. Na sala de aula há a lousa, as mesas, as cadeiras, os materiais escolares, as plantas em diferentes fases de cres-cimento e os diferentes ovos de animais. No jardim existem aves, insetos, caracóis e plantas, como a cenoura, a grama e as flores, além do solo onde está a horta.
Nos dois ambientes há seres hu-manos. Incentive os estudantes a observar que os seres humanos possuem idades diferentes, pois os professores são mais velhos que os estudantes. Em seguida, aborde as questões do boxe.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
Beatriz Mayumi/Arquivo da editora
47
� NA ILUSTRAÇÃO, OS ESTUDANTES AJUDAM NA HORTA DA ESCOLA. QUAIS SERES VIVOS PODEM SER VISTOS ALI?
� VOCÊ CONHECE AS LETRAS DO ALFABETO QUE FORAM REPRESENTADAS NA LOUSA E NA PAREDE?
� HOJE, VOCÊ É MUITO DIFERENTE DE QUANDO NASCEU. O QUE MUDOU EM VOCÊ? O QUE VOCÊ FAZ HOJE QUE NÃO FAZIA QUANDO ERA BEBÊ?
Resposta pessoal.
Respostas pessoais.
Os seres vivos que podem ser vistos são: pessoas, plantas, aves, insetos, minhocas e caracóis.
Questões para sensibilização
Organize as falas dos estudantes de modo que a maior par-te deles exponha suas respostas para as questões.
Na primeira questão, espera-se que os estudantes reconhe-çam tanto os seres humanos como os outros animais e as plan-tas como seres vivos. Caso os estudantes tenham dificuldades em reconhecer as plantas como seres vivos, direcione a refle-
xão questionando: “Como nascem as plantas?” ou “O forma-
to e o tamanho das plantas mudam ao longo do tempo?”. O
objetivo é que os estudantes identifiquem que uma das ca-
racterísticas dos seres vivos é passar por transformações físicas
ao longo do tempo, por exemplo, as sementes plantadas no
solo que recebem os cuidados necessários tornam-se plantas
maduras.
Atividade complementar
• Pergunte aos estudantes se eles já observaram o desen-volvimento de alguma planta ou de algum animal, por exemplo, de um filhote de gato ou cachorro, até a fase adulta.
• Peça-lhes que façam dois desenhos em folhas avulsas sobre duas fases do desen-volvimento dessa planta ou desse animal.
47UNIDADE 2 – MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo• Identificar as modificações físi-
cas de diferentes seres vivos ao longo do tempo.
• Identificar a passagem do tempo através do desenvolvimento de animais e de plantas.
• Compreender e organizar crono-logicamente as diversas fases da vida de um ser humano.
• Auxiliar o estudante na constru-ção de sua autonomia e de sua identidade.
• Estimular o estudante a com-preender os membros adultos da sua família como parte de sua história pessoal.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI03 Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
BNCC EF01HI01 Identificar aspec-tos do seu crescimento por meio do registro das lembranças parti-culares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
BNCC EF01HI02 Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.
BNCC EF01HI06 Conhecer as histó-rias da família e da escola e identi-ficar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
Temas contemporâneos
• Processo de envelhecimento
• Saúde
• Vida familiar e social
Orientações didáticasPara iniciar
Incentive os estudantes a imagi-nar como ocorrerá o desenvolvi-mento da lagarta. Em seguida, peça aos estudantes que observem as imagens da página seguinte.
OBSERVE A FOTOGRAFIA E TROQUE IDEIAS COM OS COLEGAS.
PARA INICIAR
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ADULTO E CRIANÇA OBSERVANDO UMA LAGARTA.
1 VOCÊ CONSEGUE VER UMA BORBOLETA NESSA FOTO?
2 O QUE VOCÊ SABE SOBRE AS LAGARTAS? COMO ELAS FICAM COM
O PASSAR DO TEMPO? Respostas pessoais.
3 E A PLANTA QUE APARECE NA FOTO: ELA VAI MUDAR À MEDIDA
QUE O TEMPO PASSAR? Resposta pessoal.
4 COMO VOCÊ ACHA QUE VAI SER QUANDO FOR MAIS VELHO?
Resposta pessoal. A lagarta é uma das fases do desenvolvimento da borboleta.
Resposta pessoal.
UNIDADE 2 48
CAPÍTULO
4 OS SERES VIVOS
SE MODIFICAM
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 448
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
OS SERES VIVOS SE DESENVOLVEMAGORA, VAMOS ESTUDAR O QUE ACONTECE COM ALGUNS SERES
VIVOS Ë MEDIDA QUE O TEMPO PASSA.
1 OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO, QUE INDICAM O QUE ACONTECE
COM UM ANIMAL À MEDIDA QUE O TEMPO PASSA.
A) COM A AJUDA DO PROFESSOR, ENUMERE AS FASES
DE DESENVOLVIMENTO DA BORBOLETA. EM SEGUIDA,
PINTE O DESENHO QUE REPRESENTA A BORBOLETA ADULTA.
OVO
CASULO COM PUPA
LAGARTA JOVEM
JOVEM ADULTO
LAGARTA MAIS VELHA
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LIVRODE LAGARTA A BORBOLETA. GARDNER DE ANDRADE ARRAIS E HELANO MACIEL
CAVALCANTE PRATA. FORTALEZA: DEMîCRITO ROCHA, 2011.
SUGESTÃO DE…
B) CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE ACONTECE COM AS
LAGARTAS À MEDIDA QUE O TEMPO PASSA?
5 cm
10 cm
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
10 cm
0,1 cm
As lagartas crescem, assumem a forma de pupa (dentro do casulo) e se desenvolvem em borboleta.
0,3 cm
49 CAPÍTULO 4
Orientações didáticas
Atividade 1
Explique aos estudantes que o ovo de borboleta tem cerca de 0,1 cm de altura. A lagarta mais velha tem cerca de 10 cm de com-primento, e seu casulo, cerca de 5 cm. Mostre essas medidas em uma régua para que possam visualizá-las.
Esclareça que "pupa" é o está-gio intermediário entre a lagarta e o adulto, e a lagarta representa a borboleta ainda jovem.
Aproveite a oportunidade para ampliar os estudos. Pergunte aos estudantes: “Que outros seres vi-vos vocês conhecem?”; “O que sabem sobre eles?”; “Como são esses seres vivos durante diferen-tes fases do ciclo de vida?”. Aqui apresentamos o caso de um ser vivo que passa por uma “mudança radical” – metamorfose – durante seu desenvolvimento. Em outros livros desta coleção, exploramos mais a fundo o tema “reprodução e desenvolvimento de seres vivos”.
Atividade complementarProcure estimular a conversa e a reflexão entre os estudantes:
a borboleta é um ser vivo cujo aspecto muda muito nas diferen-tes fases do seu desenvolvimento. Quando jovem, é uma lagar-ta. Quando adulta, o formato do seu corpo muda bastante.
Aproveite este momento para avaliar o que as crianças já sabem: elas acreditam que uma lagarta e uma borboleta pos-sam ser o mesmo animal? Elas já conhecem o fenômeno da
metamorfose? E quanto a nós, seres humanos: somos sempre os mesmos durante todas as fases de nossa vida?
É aconselhável, de tempos em tempos, pedir aos estudantes que revejam o que discutiram nesse momento inicial e então reflitam se, depois de terem realizado determinado trabalho ou sequência de atividades, responderiam da mesma forma ao que foi perguntado. Isso pode possibilitar aos estudantes que avaliem sua própria aprendizagem.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
49UNIDADE 2 | CAPÍTULO 4 – MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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PLANTA AD U LTA
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PLANTA AD U LTA
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3
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B) CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE ACONTECE COM A PLANTA
À MEDIDA QUE O TEMPO PASSA? A semente germina e dá origem a uma muda que, por sua vez, se desenvolve na planta adulta.
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2 OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO, QUE INDICAM O QUE ACONTECE
COM UMA PLANTA À MEDIDA QUE O TEMPO PASSA.
A) COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE AS LEGENDAS COM
AS LETRAS DO QUADRO. EM SEGUIDA, PINTE O DESENHO DA
PLANTA ADULTA.
A E I O U
50 UNIDADE 2
5 cm1 cm 10 cm
1 m 2 m
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
Orientações didáticas
Atividade 2
Comente com os estudantes que as plantas precisam da luz solar para se desenvolverem, mostrando a im-portância da sucessão de dias e de noites nesse processo. Assim, os estudantes terão outro exemplo de como o tempo passa.
No caso das imagens, a semente dentro do grão de milho, em con-dições adequadas, germina e dá origem a um pé de milho jovem. Conforme a planta se desenvolve, ela fica mais alta, crescem as folhas e surgem novas folhas. O pé de milho adulto forma flores e, depois, frutos. Uma espiga de milho con-tém várias sementes.
O pé de milho jovem tem seme-lhança com a planta adulta, embo-ra não possua flores nem frutos. O ciclo de vida do milho não inclui “mudanças radicais”, como no caso do desenvolvimento da borboleta.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 450
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade prática
Peça aos estudantes que tam-bém pesquisem e desenhem ele-mentos que fazem parte do habitat dos seres vivos escolhidos por eles. Por exemplo, elementos do am-biente da cidade onde são encon-tradas as lagartas e as borboletas, ou rio e lago como componentes do ambiente aquático onde vivem peixes, etc.
A pesquisa e a elaboração de de-senhos sobre o habitat de diferentes seres vivos proporcionam elementos para os estudantes compreenderem que cada ser vivo necessita de de-terminado ambiente para poder se desenvolver e sobreviver.
Após a encenação, solicite aos estudantes que identifiquem a re-lação entre os eventos apresenta-dos por eles durante a peça. Isso estimula o reconhecimento da an-terioridade e da posterioridade. Caso haja eventos que ocorreram em um mesmo período, estimule--os com questionamentos nos quais os estudantes devem identi-ficar a simultaneidade. Os estímu-los e as reflexões proporcionam o contato dos estudantes com diver-sas formas de perceber a passa-gem do tempo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
QUE TAL FAZER UMA PEÇA
DE TEATRO QUE CONTE UMA
HISTÓRIA DE LAGARTAS
E BORBOLETAS?
COMO FAZER
1. COM A AJUDA DO PROFESSOR,
PESQUISE IMAGENS E FAÇA
DESENHOS DE LAGARTAS,
BORBOLETAS E DE OUTROS
SERES VIVOS QUE FARÃO
PARTE DE SUA HISTÓRIA.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR,
RECORTE OS DESENHOS E AS
IMAGENS.
3. COM FITA ADESIVA OU COLA,
PRENDA CADA UMA DAS
IMAGENS EM UM LÁPIS.
4. DEPOIS, USE AS FIGURAS
PARA ENCENAR A PEÇA.
5. QUAL FOI A HISTÓRIA ENCENADA POR VOCÊ E OS COLEGAS? Resposta pessoal.
ATIVIDADE PRÁTICAMATERIAL
� COLA OU FITA ADESIVA
� LÁPIS DE COR OU CANETA HIDROCOR
� REVISTAS
� TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS
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CAPÍTULO 4 51
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que completem
oralmente as frases a seguir com os dados
sobre a peça que encenaram durante a reali-
zação da Atividade prática.
"Os seres vivos que eu desenhei são:"
"O nome de cada ser vivo é:"
"Eu encenei minha peça de teatro em:"
Depois, monte um quadro na lousa com as respostas dos estudantes. Escreva quais seres vivos eles desenharam, o nome desses seres vivos – caso tenham nomeado – e o lugar que serviu de cenário.
51UNIDADE 2 | CAPÍTULO 4 – MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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DE BEBÊ A ADULTO
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1 OUÇA COM ATENÇÃO ENQUANTO O PROFESSOR LÊ OS NOMES NO
QUADRO ABAIXO.
ANA LUCAS
2 ENCONTRE NO TEXTO OS NOMES ACIMA E SUBLINHE-OS.
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SEU ALAN E DONA MARISA TIVERAM DOIS FILHOS,
CHAMADOS ANA E LUCAS.
QUANDO BEBÊS, ANA E LUCAS MAMAVAM MUITO.
QUANDO CRIAN‚AS, ANA E LUCAS ADORAVAM BRINCAR
JUNTOS.
52 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Leve os estudantes a perceber a passagem do tempo, que os seres vivos têm um ciclo de vida – nas-cem, crescem, podem se reprodu-zir e morrem – e que envelhecem à medida que o tempo passa.
Atividade 2
Leia o texto com os estudantes e peça a eles que apontem quando cada nome é mencionado. Apro-veite para pedir aos estudantes que comparem as etapas do ciclo de vida dos personagens do texto com os ciclos de vida da lagarta e da planta.
Peça que tentem ler os nomes ou identificar se se parecem com a escrita do nome de alguém da tur-ma. Aproveite a oportunidade para aprofundar com os estudantes a escrita do nome deles e de outros nomes próprios.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 452
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
QUANDO ERA
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QUANDO ERA
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Halfpoint/Shutterstock
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LUCAS
3 AJUDE A TERMINAR O ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS! COM A AJUDA DO
PROFESSOR, COMPLETE AS LEGENDAS ESCREVENDO:
¥ O TERMO DO QUADRO ABAIXO QUE MELHOR DESCREVE CADA FASE
DA VIDA.
ADULTO(A) IDOSO(A) BEBÊ CRIANÇA
53 CAPÍTULO 4
Orientações didáticas
Atividade 3
Aproveite a oportunidade e con-vide os estudantes a compartilhar fotografias de família nas quais se-jam visíveis seres humanos em di-ferentes fases do desenvolvimento. Esteja atento aos casos de estu-dantes que possuem poucos regis-tros de sua história pregressa. Ex-plique que cada pessoa e cada família tem uma história única e que o fato de possuir poucos re-gistros faz parte dessa história. Por fim, se houver estudantes adotivos com dificuldade de expor suas fo-tografias, explique que uma família não é formada somente pelas rela-ções de parentesco, mas também pelas relações afetivas.
Livro
CIAMPI, Helenice et al. O tempo e sua importância na formação da criança. In: Espaço, tempo e cultura: História, Geografia, Pluralidade e Ética. Módulo 2, tema 7. São Paulo: PEC-SEE, 2002.
A obra trata da importância da apreensão pelos estudantes dos diferentes aspectos que envolvem a passagem do tempo – como a duração, as permanências e as mudanças – pa-ra o desenvolvimento da percepção sobre as fases da vida.
Sugestão de...
53UNIDADE 2 | CAPÍTULO 4 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
• ERA QUANDO BEBÊ.
Desenho do estudante.
• É AGORA.
Desenho do estudante.
• ACHA QUE SERÁ QUANDO ADULTO.
Desenho do estudante.
ESTOU FICANDO MAIS VELHO
VOCÊ JÁ MUDOU BASTANTE DESDE QUE NASCEU. E AINDA FICARÁ
BEM DIFERENTE QUANDO FOR ADULTO. À MEDIDA QUE O TEMPO
PASSA, MUITAS MUDANÇAS OCORREM NO SEU CORPO E VOCÊ
APRENDE COISAS NOVAS.
1 FAÇA TRÊS DESENHOS QUE MOSTREM COMO VOCÊ:
54 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Nesse momento, a noção de mudança é trabalhada de forma associada ao desenvolvimento do próprio estudante, valorizando seu crescimento e suas diferentes eta-pas de aprendizado.
Durante a realização das ativida-des desta página e da seguinte, enfatize a noção da passagem do tempo: passado, presente e futuro, relacionando o fato analisado ao tempo cronológico. Compare as respostas dos estudantes ressaltan-do as diferenças e as semelhanças.
Atividade complementar
Selecione imagens de plantas, de pessoas ou de outros animais em diferentes fases da vida, apresente-as em sala de aula e peça às crianças que as coloquem em ordem cro-nológica.
Sugestões de imagens:
• um bebê, uma criança, um jovem, um adulto ainda jovem, um adulto mais velho e uma pessoa idosa;
• semente, plantinha e árvore;
• ovo, pintinho e galo;
• filhote de cachorro, cachorro mais crescido e cachorro velho.
Outras imagens podem ser utilizadas para que os estudantes
aprendam a associar determinados fatos e objetos ao tempo
cronológico. Exemplos: imagem de bebê e mamadeira, criança,
brinquedos e livros de escola, adulto e ambiente de trabalho, etc.
Apresente as imagens de modo aleatório e peça aos estu-
dantes que associem umas às outras, de acordo com a idade
das pessoas.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 454
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA OS BALÕES DE FALA NA CENA
ABAIXO. EM SEGUIDA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS
MUDANÇAS QUE OCORREM NO CORPO E O QUE MUDA NO JEITO
DE SER DAS PESSOAS COM O PASSAR DO TEMPO.
3 PERGUNTE ÀS PESSOAS ADULTAS QUE MORAM COM VOCÊ O QUE
MUDOU FISICAMENTE EM VOCÊ DESDE O TEMPO EM QUE ERA BEBÊ.
DEPOIS, CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE ESSAS MUDANÇAS.
4 PERGUNTE ÀS PESSOAS ADULTAS QUE MORAM COM VOCÊ O QUE
VOCÊ FAZ SOZINHO HOJE QUE NÃO FAZIA QUANDO ERA MAIS NOVO.
EM SEGUIDA, FAÇA UM DESENHO NO ESPAÇO ABAIXO.
Resposta pessoal.
Desenho do estudante.2) Exemplos de resposta: Quando bebê, eu era pequeno, tinha pouco cabelo, chorava muito, chupava chupeta, usava fralda, etc. Agora, eu cresci, fiquei maior, não chupo mais chupeta, não uso mais fralda, ando de bicicleta, etc. Quando eu for adulto, vou trabalhar, serei grande, terei uma família, voucuidar dos meus pais, etc.
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COMO EU SEREI QUANDO
ADULTO?
O QUE EU FAÇO HOJE QUE NÃO FAZIA
QUANDO ERA BEBÊ?
COMO EU ERA QUANDO
BEBÊ?
55 CAPÍTULO 4
Orientações didáticas
Atividade 3
Os estudantes podem se referir a uma mudança física (nascimento dos dentes, perda dos primeiros dentes de leite, crescimento do cabelo, aprender a andar e a falar, etc.) ou a uma mudança de casa, de quarto, de cidade, de gostos e preferências, entre outras.
Atividade 4
Os estudantes podem perguntar como eles se alimentavam, como faziam para se trocar e tomar ba-nho, no passado e no presente. Aproveite a atividade para mostrar aos estudantes que eles possuem uma história de vida da qual os membros adultos de sua família fazem parte.
55UNIDADE 2 | CAPÍTULO 4 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
TOMAR
BANHO
ESCOVAR
OS DENTES
PENTEAR
OS CABELOS
IR AO
BANHEIRO
TROCAR DE
ROUPA
Respostas pessoais.
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JÁ FAÇOSOZINHO.
PRECISO QUE ME AJUDEM A FAZER.
PRECISO QUE ME
LEMBREM DE FAZER.
VOCÊ ESTÁ FICANDO MAIS VELHO E JÁ PODE COMEÇAR A TER
HÁBITOS QUE CONTRIBUEM PARA A MANUTENÇÃO DA SUA SAÚDE.
TOMAR BANHO E ESCOVAR OS DENTES SÃO ALGUNS DESSES HÁBITOS.
LEMBRE-SE DE ESCOVAR OS DENTES APÓS AS REFEIÇÕES. ALÉM
DISSO, DEVEMOS PASSAR O FIO DENTAL PARA LIMPAR OS ESPAÇOS
ENTRE OS DENTES.
5 COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE O QUADRO MARCANDO
UM X NA COLUNA MAIS APROPRIADA.
56 UNIDADE 2
Orientações didáticas
A educação para a saúde envol-ve o trabalho com atitudes e valo-res. Aqui se potencializa o traba-lho para a promoção de atitudes mais responsáveis. Peça aos estu-dantes que explicitem o que acham que é responsabilidade e opinem: “Considero que sou res-ponsável ou não?”. Explique aos estudantes que uma forma de co-meçar a agir de maneira respon-sável é cuidar de si mesmos, ze-lando pelos hábitos de higiene, por exemplo.
Atividade 5
Estimule os estudantes a citarem outros hábitos de higiene através de questionamentos como: “É im-portante lavar as mãos?”, “Quando devemos lavar as mãos?” ou “Quan-do devemos cortar as unhas?”. Liste na lousa os hábitos citados e per-gunte aos estudantes se eles pre-cisam ser lembrados, se os reali-zam sozinhos ou não.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 456
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
6 AGORA, VAMOS PENSAR EM QUANDO VOCÊ FICAR MAIS VELHO.
CONTE AOS COLEGAS DUAS COISAS QUE VOCÊ NÃO FAZ AGORA, MAS
QUE PODERÁ FAZER QUANDO FOR MAIS VELHO.
7 OS OBJETOS QUE COSTUMÁVAMOS USAR CONTAM PARTE DE NOSSA
HISTÓRIA E MOSTRAM COMO A GENTE MUDOU COM O TEMPO.
A) CONVERSE COM OS COLEGAS: QUE OBJETO VOCÊ SE LEMBRA DE
USAR QUANDO ERA MENOR E QUE HOJE NÃO USA MAIS?
Resposta pessoal. Os estudantes podem citar: chupeta, fralda, mamadeira, etc.
B) PEÇA A UM ADULTO DA FAMÍLIA QUE CONTE ALGUMA HISTÓRIA DE
QUANDO VOCÊ ERA PEQUENO. EM SEGUIDA, FAÇA UM DESENHO
PARA ILUSTRÁ-LA.
Resposta pessoal.
Encaminhe a conversa com os estudantes de modo que eles se lembrem de algum brinquedo ou objeto antigo que tenha marcado a vida deles.
Desenho do estudante.
57 CAPÍTULO 4
Orientações didáticas
Atividade 7
Item A
Encaminhe a conversa com os estudantes de modo que eles se lembrem de algum brinquedo ou objeto antigo que tenha marcado a vida deles.
Item B
Peça aos estudantes que com-partilhem com os colegas a história de sua infância que o adulto da família contou. Após todos os es-tudantes terem compartilhado, explique a eles que cada estudan-te tem sua própria história, que é diferente das histórias dos colegas. Pode haver pontos em comum en-tre elas, porém cada pessoa tem uma história de vida única.
57UNIDADE 2 | CAPÍTULO 4 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 558
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
LEIA A LETRA DE CANÇÃO COM O PROFESSOR E TROQUE
IDEIAS COM OS COLEGAS.
O PASSARINHO DO RELÓGIO (CUCO)
O PASSARINHO DO RELÓGIO ESTÁ MALUCO
AINDA NÃO É HORA DO BATENTEE ELE FICA IMPERTINENTEACORDANDO TODA GENTE
EU PEGO ÀS OITO E QUARENTA E CINCO
E LEVANTO ÀS SETE, PRA TOMAR BANHO E CAFÉ
MAS QUANDO SÃO MAIS OU MENOS TRÊS E CINCO,
ELE COMEÇA: CUCO, CUCO, CUCO!
E SÓ TERMINA QUANDO ESTOU DE PÉ.
HAROLDO LOBO E MILTON DE OLIVEIRA. O PASSARINHO DO
RELÓGIO (CUCO). INTÉRPRETE: ARACY DE ALMEIDA. EM:
O PASSARINHO DO RELÓGIO (CUCO). RCA VICTOR, 1939.
HORA DO BATENTE:
HORA DE TRABALHAR.
IMPERTINENTE:
QUE INCOMODA.
1 O QUE A PESSOA DA CANÇÃO FAZ ANTES
DA “HORA DO BATENTE”?
2 POR QUE O PASSARINHO DO RELÓGIO ESTÁ MALUCO?
3 O QUE VOCÊ FAZ ANTES DE VIR PARA A ESCOLA?
4 E DEPOIS DA ESCOLA, O QUE VOCÊ FAZ?
Toma banho e toma café.
Porque ele despertou a pessoa da canção durante a noite, ou seja, antes do horário que ele deveria acordar.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
PARA INICIAR
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UNIDADE 2 58
CAPÍTULO
A PASSAGEM DO TEMPO5
Objetivos do capítulo• Desenvolver as noções de ante-
rioridade e de posterioridade.
• Relacionar as noções de medida de tempo com as atividades de-senvolvidas pelo estudante.
• Auxiliar o estudante a reconstruir aspectos do cotidiano mostran-do novos significados e novas relações.
• Apresentar a noção de tempo (horas, dias, semanas, meses e ano) no cotidiano dos estudantes.
• Introduzir o estudante no pro-cesso de articulação das noções de passado, presente e futuro.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI05 Identificar e no-mear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, sema-nas, meses e anos.
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de ou-tros seres vivos.
BNCC EF01GE05 Observar e descre-ver ritmos naturais (dia e noite, va-riação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espa-ciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
BNCC EF01GE07 Descrever ativida-des de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.
BNCC EF01HI03 Descrever e distin-guir os seus papéis e responsabili-dades relacionados à família, à escola e à comunidade.
BNCC EF01HI04 Identificar as dife-renças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
BNCC EF01HI08 Reconhecer o sig-nificado das comemorações e fes-tas escolares, diferenciando-as das datas festivas comemoradas no âmbito familiar ou da comunidade.
Orientações didáticas
Para iniciarExplore a letra da canção com os estudantes
e peça que identifiquem e organizem na ordem cronológica os seguintes eventos: hora de o cuco acordar as pessoas; hora de levantar da cama; hora de tomar banho e café; hora do ba-
tente. Ao responder às atividades 3 e 4, pergun-
te o que os estudantes estão fazendo agora e
compare com as outras respostas. Nesse con-
texto, serão trabalhadas as primeiras noções de
antes, agora e depois, além da noção de ativi-
dades diárias. Estimule os estudantes a mani-
festarem oralmente o que já sabem sobre o
assunto.
Temas contemporâneos
• Vida familiar e social
• Trabalho
• Ciência e tecnologia
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59UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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ANTES, AGORA, DEPOIS
PARA FALAR DO TEMPO QUE PASSA, USAMOS:
ANTES AGORA DEPOIS
1 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES E ESCREVA A LETRA A NO QUADRINHO
DA CENA QUE ACONTECEU ANTES E A LETRA D NO QUADRINHO DA
CENA QUE ACONTECEU DEPOIS.
2 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES E PINTE DE VERDE O QUADRINHO DA CENA
QUE REPRESENTA O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AGORA. PINTE DE
VERMELHO O QUADRINHO DA CENA QUE REPRESENTA O QUE VOCÊ
VAI FAZER DEPOIS.
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Vermelho. Verde.
CAPÍTULO 5 59
Orientações didáticas
As noções sobre o tempo e sobre a passagem do tempo são trabalha-das em vários momentos ao longo deste volume. Neste capítulo, as noções sobre o antes, o agora e o depois são apresentadas aos estu-dantes e eles têm a oportunidade de associá-las aos fatos da vida co-tidiana. Esse modo de trabalhar re-laciona-se diretamente com as no-ções de pensar histórico valorizado nesta coleção.
Os conceitos de antes, agora e depois são fundamentais para a compreensão do tempo cronológi-co. Exemplifique com fatos do coti-diano e peça aos estudantes que façam o mesmo. Incentive-os a criar e a contar à turma sequências de pequenas histórias do seu cotidiano.
Atividade 1
Antes de iniciar a atividade, peça aos estudantes que descre-vam as cenas representadas da mulher deixando cair as compras e das crianças ajudando a pegá--las. Durante a descrição, estimu-le-os a refletir sobre a relação en-tre os dois momentos através de questionamentos como: “O que vocês acham que aconteceu pri-meiro?” ou “Por que as crianças estão ajudando a mulher a reco-lher as compras caídas na rua?”. Esses questionamentos motivam os estudantes a estabelecer as re-lações entre os momentos e a identificar que a ação das crianças ocorreu posteriormente à ação inicial da mulher derrubando as compras.
Atividade 2
Tal como na atividade 1, peça aos estudantes que descrevam as ce-nas antes de pintarem a resposta. Após a descrição, pergunte a eles qual das cenas representadas é se-melhante ao momento que eles estão vivendo agora e peça que justifiquem a resposta. Observe as justificativas, pois elas indicam a compreensão dos estudantes so-bre a noção do tempo presente.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 560
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 ENCONTRE NO DIAGRAMA DE LETRAS AS TRÊS PALAVRAS DO
QUADRO ABAIXO.
ANTES AGORA DEPOIS
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4 PESQUISE EM JORNAIS E REVISTAS:
A) DUAS PALAVRAS QUE COMECEM COM A PRIMEIRA LETRA
DA PALAVRA ANTES.
B) DUAS PALAVRAS QUE COMECEM COM A PRIMEIRA LETRA
DA PALAVRA DEPOIS.
C) RECORTE-AS E COLE-AS NO ESPAÇO ABAIXO.
D) CONTORNE AS LETRAS A.
E) CONTORNE AS LETRAS D.
Colagem do estudante.
60 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Atividade 4
Peça a cada estudante que leia em voz alta uma das palavras que colou no espaço destinado aos re-cortes. Trabalhe em conjunto com Língua Portuguesa.
Texto complementarJornal na sala de aula: leitura e assunto novo todo dia
Em tempos de interatividade via telefone celular e internet, fazer com que as crianças se interessem pela leitura de jornais não é tare-fa das mais fáceis, mas certamente é fundamental para formar leito-res habituais e cidadãos bem-informados. Trazendo textos com ca-racterísticas distintas, fotografia e recursos gráficos, os jornais são uma fonte respeitada para pesquisa e para a obtenção de informação sobre o mundo atual. Além disso, eles se modernizaram e passaram por reestruturações gráficas e editoriais para proporcionar uma lei-tura mais agradável de seu conteúdo.
Para uma criança tomar gosto pelos periódicos, o primeiro passo é acabar com a ideia de que jornal é coisa de "gente grande". Dentro da gama variada de assuntos abordados, certamente são encontradas no-tícias locais ou de entretenimento que atraem também os pequenos. É importante fazer os estudantes se relacionarem com o jornal como se fossem leitores comuns: eles devem manuseá-lo por inteiro (não só textos recortados), aberto sobre uma mesa, no chão ou dobrado; e bus-car os cadernos que mais interessam, vendo fotos e lendo títulos, subtí-tulos e o início de cada reportagem, para saber se vale seguir até o final.
AUGUSTO, Agnes. Jornal na sala de aula: leitura e assunto novo todo dia. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/
conteudo/324/leitura-de-jornal-na-sala-de-aula>. Acesso em: out. 2017.
Atividade complementarProponha aos estudantes
uma atividade com jornais. Em uma data agendada, peça a eles que tragam os jornais uti-lizados na pesquisa para a ati-vidade 4 ou outro jornal a que tenham acesso. É importante que ao menos um caderno do jornal esteja completo. No dia agendado, a primeira atividade a ser realizada pelos estudantes é de manuseio do jornal para observação das diferentes tipo-grafias e da presença de ima-gens que podem ser coloridas ou não. Estimule-os nesse mo-mento com questionamentos: “Todos os tipos de letra usados no jornal são iguais?”, “Há ima-gens nos jornais que vocês es-tão folheando?”. Em caso afir-mativo: “Quais cores têm essas imagens?”, “Qual página do jornal vocês acharam mais inte-ressante e por quê?”. O objeti-vo é estimular a observação, pelos estudantes, das caracte-rísticas físicas do jornal e de algumas características inter-nas desse veículo de informa-ção. Caso os estudantes este-jam habituados com outros suportes de comunicação, como computador e celular, por exemplo, questione-os so-bre algumas diferenças entre a leitura de informações no jornal impresso e nesses suportes.
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61UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
1 LEIA COM O PROFESSOR A HISTÓRIA DA TURMA DA MÔNICA.
2 CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE COMO ESTAVAM O
CABELO DA MÔNICA E O CABELO DO CEBOLINHA ANTES DE ENTRAREM NO
CABELEIREIRO E DEPOIS QUE SAÍRAM DE LÁ.
ASSIM TAMBÉM APRENDO
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FONTE: BANCO DE
IMAGENS MSP. 2015.
61 CAPÍTULO 5
Orientações didáticasAuxilie os estudantes a observar
a estrutura da tirinha, composta de três cenas: na primeira cena os per-sonagens Mônica e Cebolinha leem animados o anúncio de pro-moção do cabeleireiro; na segunda cena, a figura de linguagem da onomatopeia indica que o cabelei-reiro está cortando o cabelo dos personagens; e na terceira cena eles saem do cabeleireiro com os modelos de corte invertidos.
O momento da descrição das imagens estimula os estudantes a identificar quais elementos estão presentes em cada cena a fim de compreender o contexto vivencia-do pelos personagens da tirinha.
Atividade 2
Durante a conversa, estimule os estudantes a utilizar as palavras “antes” e “depois”, com o objetivo de que fique clara a relação entre cada palavra e o conceito que re-presenta. Isso é importante para que eles consolidem a noção da passagem do tempo e apliquem o conceito em outras situações.
Cortar o cabelo é uma das situa-ções vivenciadas periodicamente pelos estudantes. Explore a fre-quência com que eles cortam o ca-belo e as razões de precisar fazê-lo mais de uma vez. Questione-os: “Por que cortamos o cabelo?”, “Quantas vezes vocês já cortaram o cabelo?” ou “O que acontece quando não cortamos o cabelo?”. O objetivo desses questionamen-tos é levar os estudantes a reco-nhecer já terem cortado o cabelo algumas vezes.
A seguir, pergunte se é preciso cortar o cabelo novamente passa-do algum tempo de termos corta-do. É possível que os estudantes respondam que sim, pois o cabelo está crescido. Explique a eles que isso ocorre porque nosso cabelo está em constante crescimento, apesar de não vermos ou conse-guirmos perceber no dia a dia. Essa situação é uma forma de os estu-dantes perceberem a passagem do tempo nas mudanças ocorridas em seu próprio corpo.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 562
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Converse com os estudantes so-bre as atividades que eles realizam diariamente. Ajude-os a diferenciar as atividades diurnas das noturnas, bem como quais são realizadas so-zinho, com a família ou com um grupo social. Explique aos estu-dantes que, como não vivemos sozinhos, muitas de nossas ativida-des são feitas em companhia de outras pessoas, sejam ou não da nossa família.
Atividade 1
Caso os estudantes tenham dú-vidas, oriente-os a relacionar cada cor à frequência com que realizam as atividades. O objetivo é que eles diferenciem as atividades de acor-do com sua frequência ao longo do dia e da semana, tendo como refe-rência as atividades cotidianas e aquelas realizadas nos dias em que frequentam a escola ou não.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
OS DIAS NÌO SÌO IGUAIS
CADA UM DE NÓS REALIZA DIFERENTES ATIVIDADES TODOS OS DIAS.
MUITAS DELAS REPETIMOS SEMPRE. OUTRAS FAZEMOS SÓ DE VEZ EM
QUANDO.
1 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO. ELAS MOSTRAM A MESMA CRIANÇA
EM ATIVIDADES DIFERENTES. AGORA, FAÇA O QUE SE PEDE.
A) PINTE COM UMA COR DIFERENTE CADA UM DOS
QUADRINHOS ABAIXO.
ATIVIDADE QUE ELA FAZ TODOS OS DIAS.
ATIVIDADE QUE ELA NÃO FAZ TODOS OS DIAS.
B) OBSERVE AS CENAS ABAIXO E PINTE DE ACORDO COM A LEGENDA
DO ITEM ANTERIOR, QUE INDICA A FREQUÊNCIA EM QUE AS
ATIVIDADES SÃO REALIZADAS PELA MENINA.
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1. b) Atividades que ela faz todos os dias: comer, brincar, dormir e tomar banho. Atividades que ela não faz todos os dias: ir à escola e assistir
a uma peça de teatro.
IR À ESCOLA.
BRINCAR.
ASSISTIR A UMA PEÇA DE TEATRO.
DORMIR.
COMER.
TOMAR BANHO.
62 UNIDADE 2
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63UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 AGORA É SUA VEZ!
A) DESENHE OU FAÇA UMA COLAGEM DE UMA ATIVIDADE QUE VOCÊ
FAZ NOS DIAS EM QUE VAI À ESCOLA.
B) DESENHE OU FAÇA UMA COLAGEM DE UMA ATIVIDADE QUE VOCÊ
SÓ FAZ QUANDO NÃO VAI À ESCOLA.
Desenho ou colagem do estudante.
Desenho ou colagem do estudante.
63 CAPÍTULO 5
Orientações didáticas
Atividade 2
Sempre que o estudante se ex-pressar pelo desenho, incentive-o a fazê-lo também oralmente. As-sim, estimulam-se a comunicação espontânea, a criatividade, a capa-cidade de interpretação e o desen-volvimento da linguagem oral.
Atividade complementar
Pergunte aos estudantes sobre outras
atividades que eles realizam todos os dias,
nos dias que vão à escola e nos dias que
não vão à escola. Ao identificar outras ati-
vidades, os estudantes aplicam as noções de frequência às situações e aos momentos de seu cotidiano.
Peça aos estudantes que escolham e de-senhem uma atividade realizada diariamen-te para complementar a atividade 2.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 564
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 PINTE OS QUADRINHOS DAS FOTOGRAFIAS QUE REPRESENTAM
ATIVIDADES QUE VOCæ COSTUMA REALIZAR.Respostas pessoais.
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❱ GUARDAR AS ROUPAS.
❱ IR À PRAIA.
❱ CUIDAR DO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.
❱ TOCAR UM INSTRUMENTO MUSICAL.
❱ PESCAR.
❱ ESTUDAR.
64 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Atividade 3
Trabalhe oralmente com os es-tudantes as diferentes atividades representadas. Eles devem reco-nhecer quais delas são de lazer, de estudo ou de contribuição para o trabalho doméstico. Incentive-os a falar de outras atividades que eles executam.
Valorize a participação deles nos trabalhos domésticos e o empenho nos estudos. Ressalte que cada estudante pode realizar atividades diferentes das dos demais colegas. Os estudantes podem listar, com sua ajuda, os trabalhos domésticos que realizam para ajudar a família. Podem também listar trabalhos que cada membro da família realiza.
Explique que as tarefas domésti-cas são de responsabilidade de to-dos os moradores de uma casa, não importando se são homens ou mu-lheres, adultos ou crianças – cada um dentro de suas possibilidades.
Texto complementar
A obra de arte e a realidade do estudante
[...] Observar a produção artística do passado e do presente, em
sala de aula, nas ruas, nas nossas casas, torna-se uma maneira das mais
eficazes para a construção do conhecimento. Aprofundar-se na Arte e
na História da Arte, como campo de saber, é aprender com a nossa
herança cultural, com o conhecimento acumulado pela comunidade. É
examinar o modo pelo qual os outros grupos lidaram com sua realidade,
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65UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
DESAFIO
AS OBRAS DE ARTE ABAIXO RETRATAM DIFERENTES ATIVIDADES. UMA
DELAS REPRESENTA UMA ATIVIDADE EM UM DIA DE TRABALHO E A OUTRA EM
UM DIA DE DESCANSO.
1 OBSERVE AS PINTURAS.
COLHENDO TRIGO, DE CONSTÂNCIA NERY, 1999 (ÓLEO SOBRE TELA, 80 cm 3 100 cm).
CONTADORA DE HISTîRIAS, DE HELENA COELHO, 1996 (ÓLEO SOBRE TELA, 40 cm 3 50 cm).
2 QUAL IMAGEM REPRESENTA O TRABALHO E QUAL REPRESENTA
O DESCANSO? CONVERSE COM OS COLEGAS.
A primeira representa o trabalho, e a segunda, o descanso.
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65 CAPÍTULO 5
Orientações didáticas
As reproduções de obras de arte visam a que os estudantes as obser-vem e as valorizem. A obra de arte constitui uma fonte a ser explorada e contribui para desenvolver a sen-sibilidade e a criatividade dos estu-dantes. Lembre-se de que observar é uma habilidade que implica olhar com interesse dirigido, examinar minuciosamente e com muita aten-ção. Dessa maneira, peça aos estu-dantes que descrevam o que está representado nas obras e ajude-os a analisá-las.
Artistas de obras como as repro-duzidas na seção, geralmente, aprendem a pintar sozinhos. São chamados de pintores primitivos ou naïfs. Sua forma de expressão pode lembrar a de uma criança, havendo, portanto, uma grande identificação dos estudantes com esse tipo de arte.
para, por meio da experiência deles, aprender a resolver melhor os nossos próprios problemas e desafios. Conhecer e saber é instrumen-talizar-se para a vida.
É muito importante, portanto, ensinar a criança não apenas a expressar-se, a usar certas técnicas e linguagens artísticas, mas também a observar a produção artística dos outros, quer sejam obras de artis-tas consagrados, quer sejam as de seus amigos e companheiros de turma. Ao observar, analisar, fruir e buscar compreender o que o outro pretendeu exprimir, ou ao explicar o que ela própria quis dizer na sua
Arte, a criança estará exercitando a sua capacidade de interpretação da realidade. Estará, novamente, estabelecendo relações com o seu mundo vivido e estará ampliando o seu vocabulário de compreensão e elaboração da vida. Dessa maneira, a construção do conhecimento continuará por toda a sua trajetória, como se fosse uma espiral infini-ta: cada vez que uma informação é revisitada e relacionada a novos saberes, o patamar da experiência e do conhecimento será outro.
PROSSER, Elisabeth Seraphim. Ensino de artes. Curitiba: IESDE Brasil, 2012. p. 34.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 566
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 DESENHE UM NAS ATIVIDADES QUE VOCÊ REALIZA DURANTE O
DIA E UMA NAS QUE REALIZA À NOITE.
ESTOU DORMINDO.
ESTOU NA ESCOLA. ESTOU JANTANDO.
ESTOU ACORDANDO.
ESTOU BRINCANDO.
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66 UNIDADE 2
Orientações didáticas
O trabalho com a temporalidade e a percepção da passagem do tempo com base no cotidiano do estudante é importante nessa faixa etária, pois os conceitos apresenta-dos são considerados e analisados pelos estudantes com base nas suas ações e nas suas atividades realiza-das, sejam aquelas cotidianas ou aquelas esporádicas. Assim, ao es-tabelecerem relações entre o que faz parte do seu contexto e a obser-vação do dia, da tarde e da noite, os estudantes identificam e asso-ciam em qual momento realizam tais atividades.
Atividade 4
Quando tratamos das nossas rotinas diárias, também pensamos no que fazemos ao longo do dia. Incentive os estudantes a pensar nesses momentos para perceber a passagem do tempo. Assim, eles poderão observar e identificar os ritmos da natureza (dia e noite, va-riação de temperatura, etc.) em seu cotidiano.
Texto complementarA construção do conceito de tempo
O processo de investigação histórica envolve a compreensão dos conceitos de tempo, sua mensuração, percepção de continuidade, de mudança, semelhanças e diferenças entre diferentes períodos. Inicial-mente, a experiência cotidiana das crianças é a referência para construir essas noções, assim como o uso das palavras antes, depois, agora, semana que vem, ontem, amanhã, etc. Desse modo, a criança começa a associar a passagem do tempo às mudanças que ele provoca. [...]
O trabalho com tempos demasiados longos é muito difícil, espe-
cialmente com crianças menores. Assim, entender a dimensão de 10
anos pode ter o mesmo significado de 50 anos ou 500 anos. É abstra-
ção pura. Com pequenos, o mais importante é trabalhar com o tem-
po vivido e, aos poucos, ir se distanciando dele através de atividades
que agreguem significados. [...]
A noção de tempo, portanto, é uma aprendizagem processual que
exige a construção de conceitos de duração, sucessão e simultaneida-
de temporal. Isso implica mensurar o tempo que, no dia a dia, a crian-
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67UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
5 DURANTE O DIA REALIZAMOS MUITAS ATIVIDADES.
A) FAÇA DESENHOS DE TRÊS ATIVIDADES QUE VOCÊ FAZ TODO DIA.
B) EM SEGUIDA, ESCREVA O PERÍODO DO DIA EM QUE VOCÊ FAZ ESSAS
ATIVIDADES: PELA MANHÃ, À TARDE OU À NOITE.
Desenho do
estudante.
6 CONVERSE COM UM ADULTO DA COMUNIDADE ONDE VOCÊ VIVE
SOBRE QUAIS SÃO AS ATIVIDADES DIÁRIAS DELE. DESENHE NOS
QUADROS ABAIXO AS QUE ELE REALIZA:
• PELA MANHÃ. • À TARDE. • À NOITE.
Desenho do
estudante.
Desenho do
estudante.
Desenho do
estudante.
Desenho do
estudante.
Desenho do
estudante.
67 CAPÍTULO 5
Orientações didáticas
Além dos termos antes, agora, depois, manhã, tarde e noite, outros podem ser utilizados para trabalhar o tempo social baseando-se na vi-vência dos estudantes, como, por exemplo, ontem, hoje e amanhã.
Atividades 5 e 6
Explore, sempre que possível, brincadeiras e desenhos, pois auxi-liam os estudantes a melhor articu-lar passado, presente e futuro e a aprender mais sobre o mundo em que vivem. Solicite essa atividade sempre com base em uma propos-ta pedagógica.
Se o estudante tiver dificuldade para fazer desenhos pequenos, proponha esta atividade em uma folha de papel avulsa. Também pode ser feita colagem.
ça vivencia, por exemplo: nas velas em bolos de aniversário, nos meses
do ano; ao ordenar eventos em sequência, levanta a hipótese de que o
mais velho é o mais alto; faz classificações: velho, novo; semelhante,
diferente; discute como as coisas eram feitas, para que serviam, quem
usava. Essas situações da vida da criança podem ajudar na construção
do conceito de tempo.
ALMEIDA, Dóris Bittencourt; GIL, Carmen Zeli de Vargas. Pr‡ticas pedag—gicas em Hist—ria:
espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012. p. 39.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 568
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
COMO MARCAMOS O TEMPO
VOCæ SABE O QUE USAMOS PARA MARCAR A PASSAGEM DO TEMPO?
1 LEIA O TRECHO DA CANÇÃO E, EM SEGUIDA, CONVERSE COM OS
COLEGAS E RESPONDA: DO QUE A CANÇÃO TRATA?
FIM DE ANO
ADEUS, ANO VELHO!
FELIZ ANO-NOVO!
QUE TUDO SE REALIZE
NO ANO QUE VAI NASCER!
MUITO DINHEIRO NO BOLSO,
SAÚDE PRA DAR E VENDER!
[...]
FRANCISCO ALVES E DAVID NASSER.
FIM DE ANO. INTÉRPRETE: JOÃO DIAS.
EM: FIM DE ANO. ODEON, 1951.
A) FAÇA UM TRAÇO VERMELHO NA PASSAGEM DO ANO VELHO PARA O
ANO-NOVO.
DIA 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7
MÊS DEZEMBRO JANEIRO
B) VOCÊ E SEUS FAMILIARES COSTUMAM COMEMORAR O ANO-NOVO?
FAÇA UM DESENHO NO ESPAÇO ABAIXO RETRATANDO A PASSAGEM
DO ANO VELHO PARA O ANO-NOVO.
A canção trata da passagem de um ano para o outro, quando se inicia um novo ano e as pessoas costumam fazer desejos e comemorações.
Desenho do estudante.
Carla V
ian
a/A
rqu
ivo
da e
dito
ra
68 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Atividade 1
Item A
Explique aos estudantes que a linha com a marcação dos últimos dias de dezembro e os primeiros dias de janeiro é chamada de linha do tempo.
A linha do tempo, neste caso, é uma representação gráfica do tem-po cronológico. O estudante, ao assinalar de vermelho, está marcan-do graficamente o momento do término de um ano e do início do próximo ano.
Livro
ALMEIDA, D. B.; GIL, C. Z. V. Pr‡ticas pedag—gicas em Hist—ria: espaço, tempo e corpo-reidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012.
A obra apresenta reflexões sobre as questões que envolvem a compreensão do concei-to de tempo e temporalidade durante a infância e o trabalho com os estudantes dessa faixa etária.
Sugestão de...
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69UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 NO DIA A DIA, USAMOS DIFERENTES OBJETOS PARA MARCAR
A PASSAGEM DO TEMPO.
¥ CONTORNE APENAS OS OBJETOS QUE SERVEM PARA MARCAR
O TEMPO.
Mara
Ze
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utt
ers
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Mar
celo
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lling/S
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l M
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tock
Kitch
Bain
/Sh
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tock
RELÓGIO DE PAREDE.
CALENDÁRIO.
TELEFONE. AMPULHETA.
TERMÔMETRO.
RÉGUA RELÓGIO
DE PULSO.
stu
ar/
Sh
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ers
tock
FITA MÉTRICA.
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
69 CAPÍTULO 5
Orientações didáticas
Os diferentes marcadores do tempo, como relógio e calendário, são apresentados aos estudantes neste capítulo. Esses instrumentos e suas funções são trabalhados em direta associação com a realidade dos estudantes, uma vez que é por meio da percepção da organização da rotina que eles começam a en-tender a estrutura organizacional do tempo. Esse tipo de trabalho está relacionado com o pensar his-tórico valorizado nesta coleção.
Atividade 2
Explique aos estudantes que a ampulheta é um instrumento de areia utilizado para medir uma de-terminada fração de tempo.
Se possível, leve fotografias de modelos de relógio retiradas de re-vistas, jornais e sites para a sala de aula. Mostre-as aos estudan-tes e peça a eles que observem e comparem os modelos antigos com os novos.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 570
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 COM O PROFESSOR, LEIA O POEMA E OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES.
ORA, HORA
HORA DE DORMIR,
HORA DE ACORDAR.
HORA DE COMER,
HORA DE TOMAR BANHO,
HORA DE VESTIR.
HORA DE VER TELEVISÃO!
HORA DE BRINCAR LÁ FORA!
HORA DE AGORA,
HORA DE DAQUI A POUCO,
HORA DE TODA A HORA...
ORA, ORA!
SERÁ QUE NINGUÉM DESCONFIA
QUE EU NÃO SOU RELÓGIO?
CARLOS QUEIROZ TELLES.
ABOBRINHA QUANDO CRESCE.
SÃO PAULO: MODERNA, 1994.
A) CONTORNE NO TEXTO O NOME DE UM OBJETO QUE USAMOS PARA
MARCAR O TEMPO. O nome do objeto é rel—gio.
B) ALGUMAS ATIVIDADES DO NOSSO DIA A DIA SÃO REALIZADAS EM
HORÁRIOS ESPECÍFICOS. COM A AJUDA DE UM ADULTO QUE MORA
COM VOCÊ, REGISTRE NO CADERNO: QUAL É A HORA DE DORMIR,
ACORDAR, COMER, TOMAR BANHO, ETC. DAS CRIANÇAS DA FAMÍLIA?Respostas pessoais.
Carla V
ian
a/A
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da e
dito
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70 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Atividade 3
Pergunte aos estudantes se eles utilizam relógios em seu cotidiano. Peça que observem os diferentes modelos de relógio nas ilustrações e digam se já viram ou possuem algum deles.
Explore o poema com os estu-dantes. Explique que as palavras hora e ora são pronunciadas da mesma maneira, mas têm significa-dos diferentes. Com “h”, indica tempo; sem “h”, exprime, neste caso, certa impaciência, como se dissesse “Essa não!”. No dicioná-rio, é possível encontrar outros significados para a palavra ora, mas o que importa aqui é o con-texto do poema no qual ela é em-pregada. Explore também as ima-gens destas páginas.
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71UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 COM A AJUDA DO PROFESSOR, MARQUE NO RELÓGIO ABAIXO,
DESENHANDO OS PONTEIROS, O HORÁRIO EM QUE A AULA COMEÇA.Resposta de acordo com o horário de início da aula.
5 SIGA AS INSTRUÇÕES PARA PINTAR OS RETÂNGULOS COM OS DIAS DA
SEMANA INDICADOS ABAIXO.
• PINTE DE VERMELHO O DIA DE HOJE.
• PINTE DE AMARELO O DIA DE ONTEM.
• PINTE DE VERDE O DIA DE AMANHÃ.
• FAÇA UM X NOS DIAS EM QUE VOCÊ NÃO VAI À ESCOLA.
SEGUNDA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
DOMINGO X QUARTA-FEIRA
SÁBADO X
1
2
3
4
567
8
9
10
11 12
Banco de im
agens/Arquivo da editora
● COM A AJUDA DE UM ADULTO, DESCUBRA ESTAS INFORMAÇÕES E COMPLETE AS LACUNAS.
A) UM DIA TEM 24 HORAS.
B) UMA SEMANA TEM 7 DIAS E 7 NOITES.
PES UISE
71 CAPÍTULO 5
Orientações didáticas
Atividade 4
Explique aos estudantes que o relógio analógico possui, em ge-ral, dois ponteiros: um menor para marcar as horas e outro maior para marcar os minutos. Quando o pon-teiro menor completa duas voltas inteiras no relógio, significa que se passaram vinte e quatro horas, ou seja, um dia. Se possível, apresen-te um relógio analógico e peça a eles que observem esses pontei-ros e a velocidade com que se movimentam. Enquanto é possível ver o movimento mais rápido do ponteiro maior dos minutos, o ponteiro menor das horas se mo-vimenta lentamente, quase imper-ceptivelmente.
Atividade 5
Nesse momento, há a constru-ção da noção de unidades de tem-po. Procure abordá-las sempre em relação à realidade e ao cotidiano dos estudantes, obedecendo, as-sim, ao estudo do tempo cronoló-gico e do tempo social, ou seja, aquele realmente vivido por eles.
Pesquise
Pergunte aos estudantes se foi utilizado algum instrumento de marcação da passagem do tempo para a realização da atividade. Em caso afirmativo, pergunte aos es-tudantes: “Qual instrumento vocês utilizaram?”, “Qual instrumento é utilizado para marcar as horas?” e “Qual instrumento é utilizado para marcar os dias e as noites (dias da semana)?”.
Atividade complementar
Peça aos estudantes que escolham três
atividades que realizam quando não estão
na escola e escrevam o nome dessas ativi-
dades em uma folha à parte. Abaixo do
nome de cada atividade, os estudantes de-vem desenhar um relógio, tal como o mo-delo apresentado na atividade 4. A seguir, com a ajuda de um adulto, eles devem mar-car em cada relógio o horário em que rea-lizaram a atividade.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 572
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
1 OBSERVE O CALENDÁRIO ABAIXO E FAÇA AS ATIVIDADES.
A) CONTORNE O NOME DO MÊS ATUAL.
B) FAÇA UM X NO DIA DE HOJE.
C) CONTORNE O PRIMEIRO DIA DE AULA.
D) AGORA, NUMERE DE 1 A 12 OS MESES DO ANO NO CALENDÁRIO.
2 QUANTOS DIAS TEM UM ANO?
365.
3 ESCREVA O NOME DO MÊS QUE TEM O MENOR NÚMERO DE DIAS.
Fevereiro.
* 2019 *JANEIRO 1 FEVEREIRO 2 MARÇO 3 ABRIL 4
SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM.
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28
28 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31 29 30
MAIO 5 JUNHO 6 JULHO 7 AGOSTO 8SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM.
1 2 3 4 5 1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30 31
SETEMBRO 9 OUTUBRO 10 NOVEMBRO 11 DEZEMBRO 12SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB. DOM.
1 1 2 3 4 5 6 1 2 3 1
2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 30 31
Ban
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UNIDADE 2 72
TECENDO SABERES
Orientações didáticas
Em uma data combinada com os estudantes, peça-lhes que tragam para a sala de aula vários calendá-rios. Mostre que, por mais diferen-tes que esses calendários possam ser (de mesa, folhinha, com foto, etc.), eles mostram essencialmente os meses do ano, os dias da sema-na e do mês. Pode-se também comparar o calendário de diferen-tes anos para mostrar aos estudan-tes que os dias do mês não coinci-dem com os mesmos dias da semana todos os anos. Trabalhe em conjunto com Matemática a sequência numérica e a relação entre o dia do mês e o dia da se-mana no calendário.
Atividade 1
O calendário apresentado é do ano de 2019. Se for o caso, mostre para a turma um calendário do ano atual e explore-o com os estudan-tes. Peça a eles que identifiquem os dias da semana, questionando--os: “Que dia da semana é hoje?”, “Em que dia da semana foi ou será o seu aniversário?”.
Atividade 2
Se for um ano bissexto, o ano terá 366 dias.
Texto complementar
O calendário
O que são os calendários? Os primeiros calendários eram instru-
mentos destinados a fornecer as indicações astronômicas ou astroló-
gicas (dia e mês). Normalmente eram construídos com dois ou mais
discos perfurados e marcados, que ao serem posicionados correta-
mente entre si forneciam os valores desejados. Atualmente, calendário
é um sistema de contagem de tempo relativamente longo (maior que
um dia). Os calendários atuais são formados por um conjunto de regras
baseadas na Astronomia e em convenções culturais. O calendário é
uma escala que divide o tempo em dias, semanas, meses e anos.
Como surgiram? Os calendários surgiram com a necessidade
do homem de contar o tempo e controlar suas atividades. Surgiram
inicialmente para pequenos períodos de tempo (dias e semanas) e
posteriormente para programar os plantios e colheitas, determi-
nados pelas estações. Mas a determinação precisa dos dias de
início de uma estação e fim da outra só era feita por sacerdotes
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73UNIDADE 2 | CAPÍTULO 5 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VAMOS PESQUISAR ALGUNS DADOS SOBRE VOCÊ E SOBRE OS COLEGAS.
1 COM A AJUDA DE UM FAMILIAR, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR.
A) EM QUE DIA, MÊS E ANO VOCÊ NASCEU?
Resposta pessoal.
B) A QUE HORAS VOCÊ NASCEU?
Resposta pessoal.
2 CONVERSE COM A TURMA E DESCUBRA QUAIS COLEGAS NASCERAM:
A) DE MANHÃ.
B) À TARDE.
C) À NOITE.
Respostas pessoais.
PES UISE
4 FEVEREIRO É O MÊS MAIS CURTO DO ANO. EM GERAL, ELE TEM
28 DIAS. MAS, DE QUATRO EM QUATRO ANOS, TEM 29 DIAS. QUANDO
ISSO ACONTECE, DIZEMOS QUE ESTAMOS EM UM ANO BISSEXTO.
A) O ANO EM QUE ESTAMOS É BISSEXTO?
Anos bissextos: 2020, 2024, etc.
B) CONVERSE COM OS COLEGAS: VOCÊ GOSTARIA DE FAZER
ANIVERSÁRIO NO DIA 29 DE FEVEREIRO? POR QUÊ? Resposta pessoal.
5 EM QUE MÊS OCORRE A FESTA JUNINA? VOCÊ COMEMORA ESSA FESTA
NA ESCOLA?
Em junho. Resposta pessoal.
6 QUE OUTRAS FESTAS VOCÊ COMEMORA NA ESCOLA? MARQUE O DIA
DELAS NO CALENDÁRIO DA PÁGINA ANTERIOR.
Resposta pessoal.
73 TECENDO SABERES
Orientações didáticas
Atividade 4
Item B
Quando não for ano bissexto, quem nasce no dia 29 de feverei-ro pode optar comemorar o ani-versário em 28 de fevereiro ou em 1o de março.
Atividade 5
Caso a escola não organize festa junina, pergunte aos estudantes se eles já foram a alguma. Em caso afirmativo, incentive-os a expressa-rem como foi a experiência, se gos-tam desse tipo de festa e por quê.
Atividade 6
Ajude os estudantes na realiza-ção da tarefa. Lembre-os das festas de que eles já participaram em es-colas ou de que irão participar du-rante o ano letivo.
Pesquise
Se possível, peça aos responsá-veis que mostrem a certidão de nascimento dos estudantes para que eles observem o documento de registro de seu nascimento, com o nome deles, dos pais e dos avós, da localidade e da hora em que nasceram.
muito experientes, que tivessem financiamento para construir e
manter os observatórios, que eram caros e precários – normalmen-
te eram os reis que financiavam os sacerdotes, por isso, era difícil
para os agricultores do país todo fazer uma determinação de início
e fim das estações. A partir dessa necessidade os sacerdotes ela-
boraram os calendários que eram registros escritos dos dias onde
eram marcadas datas de cheias, plantios e colheitas. As estações
ocorriam e ocorrem de forma regular a cada 365,25 dias, que é a
duração do nosso ano. Então, bastava fazer a contagem correta
dos dias e marcar os dias de início e fim das estações como temos
hoje (21 de junho início do inverno, 22/23 de setembro início da
primavera, 21/22 de dezembro início do verão e 21 de março início
do outono).
OLIVEIRA, Henrique Jesus Quintino de. Ciência para professores
do ensino fundamental: Astronomia. Centro de Divulgação
Científica e Cultural. Universidade de São Paulo/Campus São Carlos.
Disponível em: <www.cdcc.usp.br/cda/ensino-fundamental-astronomia/
parte3b.html>. Acesso em: out. 2017.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
LEIA COM O PROFESSOR O TRECHO DA LETRA DESTA CANÇÃO.
O TEMPO QUE EU ERA CRIANÇA
ME LEMBRO DO TEMPO QUE EU ERA CRIANÇA,DESCALÇO NA GRAMA, NO ASFALTO E NA AREIA [...]JOGANDO PELADA COM BOLA DE MEIA.[...]FAZENDO BARQUINHO DE ROLHA E CORTIÇASUBINDO NAS ÁRVORES PELO CAMINHO[...]
WILSON DAS NEVES E PAULO CÉSAR PINHEIRO. O TEMPO QUE EU ERACRIANÇA. INTÉRPRETE: QUINTETO EM BRANCO E PRETO.
EM: RIQUEZA DO BRASIL. GRAVADORA CPC – UMES, 2000.
1 A PESSOA QUE ESCREVEU A CANÇÃO É CRIANÇA OU É MAIS VELHA?
POR QUÊ?
2 QUAIS BRINCADEIRAS SÃO MENCIONADAS NA CANÇÃO? VOCÊ JÁ
BRINCOU DE ALGUMA DELAS?
3 DO QUE VOCÊ BRINCAVA QUANDO ERA MAIS NOVO?
PELADA:
PARTIDA DE FUTEBOL.
A pessoa é mais velha porque no texto ela fala: “Me lembro do tempo que eu era criança”.
Jogar bola, subir em árvore, fazer barquinho de rolha e cortiça. Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
PARA INICIAR
Carla V
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UNIDADE 2 74
CAPÍTULO
MUDANÇAS COM O PASSAR DO TEMPO6
Objetivos do capítulo• Identificar modificações em di-
ferentes objetos ao longo do tempo.
• Compreender que a iluminação das ruas no passado é diferente daquela no presente.
• Identificar algumas mudanças físicas e na vida das pessoas ao longo do tempo.
• Ampliar o conhecimento dosestudantes sobre sua história pessoal.
• Compreender que houve modi-ficações e permanências nos brinquedos, no vestuário e nos costumes em diferentes épocas.
• Instigar a reflexão sobre situa-ções ocorridas no passado e que ocorrerão no futuro.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01GE02 Identificar seme-lhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
BNCC EF01HI01 Identificar aspec-tos do seu crescimento por meio do registro das lembranças parti-culares ou de lembranças dos membros de sua família e/ou de sua comunidade.
BNCC EF01HI02 Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de sua família e de sua comunidade.
BNCC EF01HI05 Identificar seme-lhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
Temas contemporâneos
• Processo de envelhecimento
• Vida familiar e social
• Ciência e tecnologia
Orientações didáticas
Para iniciarExplore a letra da canção com
os estudantes: “Do que você cos-tuma brincar?”; “Você sabe do que seus pais e seus avós gosta-vam de brincar?”; “Você conhece alguma das brincadeiras preferi-das deles?”. Esse momento inicial é importante para identificar os
conhecimentos prévios dos estudantes so-
bre o tema que será tratado. Se possível,
peça a eles que leiam a canção e identifi-
quem as palavras que ainda não conhecem.
Auxilie-os, posteriormente, explicando o
significado de cada palavra desconhecida.
O objetivo é que os estudantes identifi-
quem que se trata de uma pessoa mais velha
(não precisa dizer quantos anos ela tem). Esse
fato fica claro quando aparece o jogo de fu-
tebol com bola de meia, que não é comum para as crianças nos dias de hoje.
Incentive os estudantes a uma ativa parti-cipação oral. Além das brincadeiras, peça--lhes que falem de pessoas ou fatos de seus primeiros anos de vida dos quais se lembrem.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 674
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
MUDANÇAS COM O TEMPOVOCÊ JÁ REPAROU NOS OBJETOS QUE ESTÃO AO REDOR?
RELÓGIO, FOGÃO, FERRO DE PASSAR ROUPAS E MUITOS OUTROS
APARELHOS ESTÃO PRESENTES NO DIA A DIA DE TODOS NÓS. MAS ELES
NEM SEMPRE FORAM DA MANEIRA QUE CONHECEMOS HOJE. ALGUNS
DELES MUDARAM MUITO AO LONGO DOS ANOS.
1 LIGUE A FOTOGRAFIA DE CADA OBJETO ANTIGO À FOTOGRAFIA DO
OBJETO ATUAL QUE O SUBSTITUIU COM FUNÇÃO SEMELHANTE.
¥ TROQUE IDEIAS COM OS COLEGAS SOBRE A UTILIDADE DOS
OBJETOS ACIMA. AS FUNÇÕES DOS OBJETOS ATUAIS SÃO AS
MESMAS DE ANTIGAMENTE?As utilidades e funções dos objetos são semelhantes em alguns aspectos.
Eduard
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OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
75 CAPÍTULO 6
Orientações didáticas
Atividade 1
Os estudantes, ao ligarem as fo-tografias dos objetos antigos e dos objetos novos, estabelecem com-parações entre esses objetos a fim de identificar as semelhanças e as diferenças. As semelhanças dizem respeito à finalidade dos objetos, que permanece ao longo do tempo, enquanto as diferenças são identi-ficadas nos formatos dos objetos e nos materiais de que são feitos.
Pergunte aos estudantes se eles conhecem algum dos objetos an-tigos apresentados. Em caso afir-mativo, pergunte em qual contexto o observaram e se ele pertenceu a alguém da família.
75UNIDADE 2 | CAPÍTULO 6 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
❱ ACENDEDOR DE
LAMPIÕES DE RUA.
ESSA ERA UMA PROFISSÃO
MUITO IMPORTANTE.
LONDRES, INGLATERRA,
FOTOGRAFIA DE 1945.
A) ANTIGAMENTE, AS RUAS DAS CIDADES ERAM ILUMINADAS POR
LAMPIÕES DE GÁS. COMO É A ILUMINAÇÃO HOJE?
B) VOCÊ JÁ SENTIU SAUDADE DE ALGUMA COISA QUE NÃO TEM MAIS?
E DE ALGUMA PESSOA? Resposta pessoal.
LAMPIÃO DE GÁS:TIPO DE LANTERNA USADA NAS RUAS DAS CIDADES ANTES DA INSTALAÇÃO DOS POSTES DE ENERGIA ELÉTRICA. OS POSTES DE LAMPIÃO A GÁS NÃO ERAM TÃO ALTOS COMO OS DE HOJE. TODOS OS DIAS, AO ESCURECER, O ACENDEDOR DE LAMPIÕES PASSAVA PELAS RUAS PARA ACENDER CADA UM DELES.
PA
Im
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A iluminação é elétrica.
Carla V
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2 LEIA COM O PROFESSOR OS VERSOS DA CANÇÃO. EM SEGUIDA,
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES.
LAMPIÃO DE GÁS
LAMPIÃO DE GÁS, LAMPIÃO DE GÁSQUANTA SAUDADE VOCÊ ME TRAZDE SUA LUZINHA VERDE-AZULADAQUE ILUMINAVA A MINHA JANELADO ALMOFADINHA LÁ NA CALÇADAPALHETA BRANCA, CALÇA APERTADA[...]
ZICA BERGAMI. LAMPIÃO DE GÁS. INTÉRPRETE: INEZITA BARROSO. EM: LAMPIÃO DE GÁS:
COPACABANA, 1958.
76 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Atividade 2
A eletricidade começou a ser difundida no final do século XIX e início do século XX. Para se referir ao período anterior a esse, quando a iluminação era feita com o uso de lampiões e velas, utilize as ex-pressões “no passado” ou “há mais de cem anos”, pois ainda não foi apresentado o uso de século como forma de mensurar a passa-gem do tempo.
Também explore a imagem, mos-trando que, como hoje a iluminação pública é elétrica, a profissão de acendedor de lampiões não existe mais.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 676
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
3 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS DO ÁLBUM DE FAMÍLIA DE UMA MULHER.
NUMERE AS IMAGENS ORDENANDO-AS DE ACORDO COM A PASSAGEM
DO TEMPO, DA MAIS ANTIGA PARA A MAIS RECENTE.
¥ CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE VOCÊ ACHA QUE MUDOU NA
VIDA DESSA PESSOA DESDE A ÉPOCA DA PRIMEIRA FOTO ATÉ A ÚLTIMA?
4 VOCÊ TAMBÉM TEM UM ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS? COMO É A SUA
FOTOGRAFIA MAIS ANTIGA? Respostas pessoais.
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Daboost/Shutterstock (álbum); Lukiyanova Natalia Frenta/Shutterstock (papéis)
Espera-se que o estudante responda que ela cresceu, estudou, ficou adulta, casou, teve filhos, etc.
Acerv
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1953
1943
1947
1958
2002
1964
77 CAPÍTULO 6
Orientações didáticasA observação de fotografias de
uma mesma pessoa tiradas em di-ferentes fases da vida, ou de um mesmo lugar em diferentes épo-cas, é um exercício importante para identificar mudanças e perma-nências na pessoa ou na paisagem fotografada. Sempre que possível, nessas ocasiões, estimule os estu-dantes a descrever as fotografias, e, a seguir, fazer comparações a fim de identificar as mudanças e as permanências.
Atividade 4
Se possível, peça a cada estu-dante que leve fotografias de quando era menor. Escreva o nome dos estudantes no verso das foto-grafias para que elas sejam identi-ficadas com facilidade depois de terminada a atividade. Coloque as fotografias em um mural e peça à turma que adivinhe de quais cole-gas são as fotografias.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
NOVOS TEMPOS, NOVAS IDEIAS
A VIDA DAS PESSOAS HOJE NÃO É COMO ANTIGAMENTE. MUDARAM
AS ESCOLAS, AS MORADIAS, AS ROUPAS, OS BRINQUEDOS, AS
PROFISSÕES, OS TRANSPORTES, OS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO E MUITO MAIS.
1 PINTE DE AZUL TODOS OS ESPAÇOS COM A LETRA A E DE VERMELHO
TODOS OS ESPAÇOS COM A LETRA B. DEPOIS DE PINTAR, VOCÊ VERÁ
DOIS BRINQUEDOS: UM ANTIGO, MAS QUE EXISTE ATÉ HOJE, E OUTRO
ATUAL. ESCREVA O NOME DELES.
A B
pião brinquedo eletrônico
2 CONVERSE SOBRE OS SEUS BRINQUEDOS COM UM COLEGA.
A) VOCÊS SE LEMBRAM DE ALGUM BRINQUEDO FAVORITO, COM QUE
COSTUMAVAM BRINCAR QUANDO ERAM MAIS NOVOS? COMO
ELE ERA? Resposta pessoal.
B) ATUALMENTE, QUAL É O BRINQUEDO DE QUE VOCÊS MAIS GOSTAM?Resposta pessoal.
MEIOS DE COMUNICA‚ÌO:TELEFONE, RÁDIO, JORNAL, INTERNET, ETC.
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78 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Os brinquedos mudaram com o passar do tempo. Alguns deixaram de ser usados, outros foram modi-ficados e continuam sendo usados, e outros novos são inventados. O que há em comum nos brinquedos do passado e do presente é o ca-ráter lúdico-educativo que eles devem conter.
Atividade 2
Item B
Pergunte a razão de o brinquedo citado ser aquele de que os estu-dantes mais gostam. Isso os esti-mula a apresentar oralmente seus gostos e suas opiniões a partir de algo que faz parte da sua realida-de: o brinquedo favorito. Estimu-le-os a contar como receberam esse brinquedo, se foi dado de presente e por quem, se ganharam de aniversário ou em outra ocasião festiva, etc.
Sugestão de...
Livro
ARIÈS, P. Hist—ria social da crian•a e da fam’lia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.No capítulo destinado ao estudo da história dos jogos e das brincadeiras, o historiador
francês apresenta a importância e de que forma o brinquedo fez parte do contexto infan-til em diferentes épocas históricas, além de tratar das permanências e das mudanças nos brinquedos ao longo do tempo.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2 | CAPÍTULO 678
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 EM UM BAÚ VELHO, ONDE ESTAVAM GUARDADOS MUITOS OBJETOS,
LARA ENCONTROU UMA CARTA.
A) COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE OS ESPAÇOS
EM BRANCO COM OS TERMOS DO QUADRO ABAIXO
RELACIONADOS AOS DESENHOS.
B) CONVERSE COM UM COLEGA: EM SUA OPINIÃO, A CASA DESCRITA
NA CARTA É ANTIGA OU ATUAL? POR QUÊ? A casa provavelmente é an-tiga, pois a carta foi achada em um baú velho e o que tinha no quintal da casa não é co-mum atualmente. O nome das autoras era mais comum antigamente.
NOSSA casa É MUITO GRANDE.
TEM QUATRO SALAS E SEIS QUARTOS.
A janela DA COZINHA SE ABRE
PARA UM ENORME QUINTAL, ONDE HÁ ÁRVORES,
FLORES E UMA HORTA.
TEM TAMBÉM GALINHAS, CACHORROS,
gatos E ATÉ UMA vaca .
ASSINADO: Rosa E MARGARIDA.
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JANELA GATOS CASA ROSA VACA
79 CAPÍTULO 6
Orientações didáticas
Atividade 3
Item A
Antes de iniciar a atividade, peça aos estudantes que descrevam as ilustrações para que se familiari-zem com o contexto da carta e as palavras que irão escrever. Após a descrição, peça a eles que escre-vam as palavras nos espaços de-marcados.
Item B
Peça aos estudantes que ilus-trem a casa descrita na carta em uma folha à parte. Esse exercício de ilustração com base em um tex-to escrito estimula-os a imaginar elementos iconográficos a partir de elementos fornecidos textual-mente, fazendo a relação entre diferentes linguagens.
Depois que todos os estudantes desenharem, peça a eles que tro-quem de desenho entre si para estimular a apreciação do trabalho dos colegas e identificar as seme-lhanças e as diferenças entre os desenhos produzidos.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 COM A AJUDA DO PROFESSOR,
LEIA O TEXTO, OBSERVE A
PINTURA E RESPONDA ÀS
PERGUNTAS A SEGUIR.
À MESA DE CHÁ
AMIGAS TROCAM LEMBRANÇAS
E BOLO DE FUBÁ.
NEIVA PAVESI. 5a ANTOLOGIA DO GRÊMIO
DE HAICAI “CAMINHO DAS ÁGUAS”. SANTOS: SESC, [S/D].
A) DO QUE O TEXTO E A PINTURA TRATAM?
B) A IMAGEM É DO PASSADO OU DO PRESENTE? COMO É POSSÍVEL
SABER?
C) RECORTE E COLE NO ESPAÇO ABAIXO IMAGENS DE PESSOAS
SENTADAS CONVERSANDO, COMENDO OU BEBENDO CHÁ OU SUCO
NOS DIAS ATUAIS.
D) COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPARE A PINTURA COM O QUE
VOCÊ COLOU. O QUE É POSSÍVEL PERCEBER? Resposta pessoal.
De amigas que se encontram para conversar, beber chá e comer bolo.
A data da pintura e as vestimentas das mulheres representam o passado.
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Colagem do estudante.
❱ TARDE DE VERÌO, DE THÉO VAN RYSSELBERGHE, 1901 (ÓLEO SOBRE TELA).
80 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Antes do estudo sobre as mu-danças e as permanências nos há-bitos, nos costumes, nas comidas e nos trajes, peça aos estudantes que conversem com pessoas mais velhas sobre esses aspectos no passado. Para introduzir os temas a serem abordados, oriente os es-tudantes a perguntarem:• “Onde as pessoas tomavam lan-
che ou café?”• “Como elas se vestiam?”• “Quais alimentos elas mais con-
sumiam?”Após todos os estudantes terem
conversado, solicite a eles que com-partilhem as informações coletadas com os colegas. O contato com tais informações proporciona aos estu-dantes um panorama sobre aspec-tos da vida no passado. Ouvir as experiências de pessoas mais velhas é enriquecedor para compreender a importância das vivências pessoais como uma forma de se conhecer o passado.
É importante que os estudantes conversem e aprendam a pergun-tar e a reconhecer as mudanças e permanências nos costumes.
Atividade 4
Item C
Auxilie os estudantes nesta tare-fa. Explique que eles podem pro-curar, em revistas ou jornais, foto-grafias de pessoas tomando um lanche ou um café em uma lancho-nete ou cafeteria.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
IMAGINE QUE VOCÊ ENTROU EM UMA MÁQUINA DO TEMPO, VIAJOU PARA O PASSADO E ZUM... FOI PARAR EM 1908. COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET, EM LIVROS E REVISTAS ITENS USADOS PELAS PESSOAS NESSA ÉPOCA.
1 MARQUE UM X NOS OBJETOS QUE VOCÊ ENCONTRARIA:
CAMISETAS E TÊNIS.
X GRAVATAS E VESTIDOS LONGOS COM BABADOS.
CONJUNTOS DE MOLETOM.
X TERNOS.
X CANETA-TINTEIRO.
X MÁQUINA DE ESCREVER.
CANETA ESFEROGRÁFICA.
TABLET.
2 COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET, EM LIVROS E EM REVISTAS UM BRINQUEDO USADO POR VOLTA DO ANO 1900. DESENHE A IMAGEM NO ESPAÇO ABAIXO.
PES UISE
Desenho do estudante.
81 CAPÍTULO 6
Orientações didáticas
Pesquise
Explique aos estudantes que se trata de uma viagem ao passado de pouco mais de cem anos. Para facilitar a compreensão deles, compare isso com períodos de tempo menores. Por exemplo: via-jar de hoje para ontem, desta se-mana para a semana passada.
81UNIDADE 2 | CAPÍTULO 6 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
ANTIGAMENTE, QUANDO O AVÔ DO SEU AVÔ AINDA NÃO ERA
NASCIDO, NÃO HAVIA CARROS NEM AVIÕES.
UMA DAS PRIMEIRAS PESSOAS A VOAR EM UM TIPO DE AVIÃO FOI
O BRASILEIRO ALBERTO SANTOS DUMONT.
ELE INVENTOU UM APARELHO E VOOU 60 METROS EM PARIS,
NA FRANÇA. ISSO ACONTECEU EM 1906. ESSE AVIÃO ANTIGO SE
CHAMAVA 14-BIS.
5 OBSERVE A FOTOGRAFIA DO 14-BIS E COMPARE-A COM A DE UM AVIÃO
MODERNO.
¥ COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE O QUADRO ABAIXO.
VOCÊ PODE USAR DESENHOS DE DETALHES DAS AERONAVES EM
SUA RESPOSTA.
DIFERENÇAS SEMELHANÇAS
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❱ 14-BIS. ❱ AVIÌO ATUAL.
Diferenças: As asas do 14-Bis estão posicionadas em uma das extremidades do avião; as dos aviões mais modernos estão mais ao meio da aeronave. O 14-Bis percorreu apenas 60 metros; os aviões modernos percorrem milhares de quilômetros.
Semelhanças: Ambos os aviões têm asas e rodas para a aterrissagem e para andar em terra firme. Ambos são movidos por motores.
82 UNIDADE 2
Orientações didáticas
Explore com os estudantes os marcadores temporais utilizados no texto sobre o desenvolvimento do avião. No primeiro parágrafo há o termo “antigamente” e no terceiro parágrafo o ano de “1906”. Pergunte aos estudantes se eles identificam a palavra que expressa o passado e a data em que se desenrolaram acon-tecimentos no passado.
Texto complementarSantos Dumont e o 14-bis
Em Paris, Santos Dumont se-
guia as discussões e via que o rumo
da aeronáutica apontava para o
aeroplano. Ele, que havia demons-
trado a possibilidade de se dirigir
um balão, sabia que o dirigível não
poderia competir com o avião.
Apesar das demonstrações com o
dirigível 9, em 1903, terem parali-
sado o mundo, estava claro que os
aparelhos mais leves que o ar apre-
sentavam graves deficiências.
[...] Em meados de 1906, San-
tos Dumont publicou o esquema
de dois aparelhos mais pesados
que o ar: um helicóptero e um
avião monoplano (monomotor).
Num movimento brusco, alterou
seu raciocínio e, em julho de 1906,
estava com o 14-bis praticamente
pronto para os primeiros testes.
[...] Em 12 de novembro de
1906, já no fim da tarde, com o dia
escurecendo, o 14-bis, de Santos
Dumont, correu sobre a grama do
campo de Bagatelle, no Bois de Bou-
logne, em Paris. Percorreu alguns
metros e alçou voo [...]. O relatório
da comissão do Aeroclube da Fran-
ça, órgão responsável pela homolo-
gação dos voos, demonstra a emo-
ção sentida pelos presentes [...].
Pela primeira vez na história,
um aparelho mais pesado que o ar
conseguia realizar um voo comple-
to, decolando, voando e pousando
sem nenhum auxílio externo. [...]
Um trabalho de extrema precisão,
com testes e experimentos cuida-
dosamente realizados e sempre em
público. Ferdinand Ferber (1862-
-1909), capitão do Exército francês
e um dos mais importantes inven-
tores no campo da aeronáutica,
afirmou logo após o voo de 12 de
novembro: “Santos Dumont avan-
çou para a conquista do ar passo
a passo, salto a salto, voo a voo”.
BARROS, Henrique Lins de. Santos
Dumont e a inven•‹o do avi‹o. Rio de Janeiro: CBPF, 2006.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
6 AGORA, VOCÊ E DOIS COLEGAS VÃO FAZER UM TRABALHO COLETIVO.
IMAGINEM QUE VOCÊS VÃO PARA O FUTURO, EM 2118.
A) CADA UM PENSA EM UM OBJETO DO FUTURO: COMO ELE É
E PARA QUE SERVE. NO ESPAÇO ABAIXO FAÇA O DESENHO
DESSE OBJETO.
B) NO ESPAÇO ABAIXO FAÇA O DESENHO DOS OBJETOS IDEALIZADOS
PELOS SEUS COLEGAS.
C) COMPARE O QUE VOCÊ DESENHOU COM O DESENHO DOS COLEGAS.
Desenho do estudante.
Desenho do estudante.
83 CAPÍTULO 6
Orientações didáticas
Imaginar o futuro é um exercício de reflexão sobre as possíveis mo-dificações e permanências no modo de viver nos anos vindouros com base na realidade presente.
Se possível, acesse o portal do Museu do Amanhã indicado na Su-gestão de site. Explique aos estu-dantes que o Museu do Amanhã tem a proposta de estimular os visitantes a refletir sobre o modo de vida no presente e de que forma poderemos viver no futuro. Ao apresentar aos estudantes um mu-seu que trata do futuro, pretende--se mostrar essa instituição não apenas como um local de objetos antigos e atividades voltadas à compreensão do passado, mas também como um local de reflexão sobre a realidade atual e futura.
Atividade 6
Faça uma linha do tempo na lou-sa para que os estudantes com-preendam que esse ano se refere ao futuro (explique mais uma vez que a linha do tempo é uma repre-sentação gráfica feita para facilitar a compreensão da passagem do tempo). Exemplo:
O objetivo é que os estudantes usem a sua criatividade para ima-ginar situações do futuro. Exem-plos: todo mundo usaria um pe-queno computador do tamanho da palma da mão, com o qual se pode escrever, telefonar, desligar apare-lhos em casa, etc.; haveria conges-tionamento de naves individuais no céu; as cidades seriam construídas sobre o mar; haveria pessoas viven-do em outro planeta; as viagens interplanetárias seriam comuns; os robôs fariam todos os serviços; os extraterrestres visitariam a Terra e conversariam com as pessoas.
1988 2008 2018 2118
Sugestão de...
Site
Museu do amanh‹. Disponível em: <https://museudoamanha.org.br/pt-br>. Acesso em: nov. 2017.
Localizado no estado do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é um museu de ciências que procura estimular os visitantes a refletir sobre o futuro da humanidade como resultado das decisões e do modo de viver no presente.
83UNIDADE 2 | CAPÍTULO 6 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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84 MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 2
NESTA UNIDADE, VOCÊ APRENDEU:
● O QUE ACONTECE COM OS SERES VIVOS À MEDIDA QUE O TEMPO PASSA.
● QUE PARA FALAR DO TEMPO USAMOS OS TERMOS ANTES, AGORA E DEPOIS.
● QUE OS OBJETOS E APARELHOS TAMBÉM SE MODIFICAM COM O TEMPO.
● QUE ESTÁ CRESCENDO E JÁ FAZ MUITAS COISAS SOZINHO.
● ALGUMAS MANEIRAS DE MARCAR O TEMPO, COMO HORAS, DIAS, MESES E ANOS.
● QUE OS BRINQUEDOS, AS PROFISSÕES, OS TRANSPORTES E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO MUDAM COM O TEMPO.
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O QUE ACONTECE COM OS SERES VIVOS À MEDIDA
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OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
UNIDADE 2 84
O UE ESTUDAMOS
Orientações didáticas
Essa seção tem como objetivo sistematizar noções desenvolvidas nesta unidade.
Estimule os estudantes a recor-dar os assuntos tratados questio-nando-os sobre as diferentes for-mas de percepção da passagem do tempo. As respostas apresen-tadas a esses questionamentos proporcionarão um panorama dos temas que eventualmente não es-tejam claros e que precisem ser retomados.
Atividade complementar
As atividades lúdicas são instrumentos educativos que esti-
mulam diversos sentidos dos estudantes e os auxiliam a con-
solidar os temas estudados. Proponha a eles um jogo sobre o
antes, o agora e o depois. Primeiramente, faça na lousa três
colunas. Na primeira linha da primeira coluna, escreva “ANTES”;
na primeira linha da segunda coluna, “AGORA”; e, na primeira
linha da terceira coluna, “DEPOIS”. Abaixo da palavra “AGORA”
escreva algumas situações que os estudantes estejam viven-ciando naquele momento, por exemplo:
Antes Agora Depois
Estou na escola
Estou na sala de aula
Estou jogando
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85UNIDADE 2 – MANUAL DO PROFESSOR
PARA REVER ALGUNS CONTEÚDOS QUE VOCÊ APRENDEU, FAÇA
AS ATIVIDADES.
1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE OS ESQUEMAS USANDO AS LETRAS DO QUADRO ABAIXO.
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MUDAM COM O
OBJET O S
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H O R A S D I AS A N O S
PODE SER MARCADO EM
DÁ ORIGEM A
TRANSFORMA-SE EM
OV O
L A GARTA
BORBOLETA
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DÁ ORIGEM A
TORNA-SE
SEMENT E
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PL A NTA ADULTA
DÁ ORIGEM A
TORNA-SE
B E BÊ
CR I ANÇA
PESS O A ADULTA
2 FAÇA UM DESENHO MOSTRANDO O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE APRENDER NESTA UNIDADE.
Desenho do estudante.
O UE ESTUDAMOS 85
Após escrever as situações, pergunte aos estudantes o que eles fizeram antes e escreva as respostas na lousa. Algumas das possíveis respostas são: fiz lição, tomei café da manhã (no caso dos estudan-tes que estudam de manhã), almocei (no caso daqueles que estudam à tarde), brinquei com meu irmão ou minha irmã, assisti à televisão, tomei banho, etc. Após os estudantes responderem, pergunte a eles o que farão depois e também anote as respostas na lousa.
É importante que todos os estudantes apresentem uma ou mais respostas para que seja possível identificar se todos com-
preenderam a questão da sucessão e da relação entre os even-tos. Caso algum estudante não tenha compreendido, estimu-le-o a identificar qual situação ele está vivenciando agora, pode ser, por exemplo, o fato de estar conversando com o professor. Depois pergunte sobre alguma atividade feita antes daquele momento e o que ele fará depois. Escreva as respostas dadas por ele em uma nova linha da tabela, a fim de que fique claro visualmente a sucessão e qual atividade corresponde ao antes, ao agora e ao depois.
Orientações didáticas
Atividade 1
A atividade explora a escrita e a leitura das palavras-chaves dos te-mas abordados ao longo da uni-dade, solicitando que os estudan-tes terminem de escrever essas palavras.
Atividade 2
Esta atividade deve trabalhar o que foi importante para os estu-dantes em cada capítulo ou o que eles mais gostaram de aprender. Eles terão oportunidades de reto-mar, registrar e organizar o que foi estudado.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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O MUNDO EM
QUE VIVEMOS3UNIDADE
QUE VIVEMOS
Objetivos da unidade
Os objetivos desta unidade são: desenvolver o conceito de lugar a partir da observação de seus com-ponentes e da sua localização e descrever lugares de vivência em diferentes realidades.
Além disso, pretende-se intro-duzir as noções básicas de alfabe-tização cartográfica, objetivando o desenvolvimento do pensamento espacial, identificar o uso de dife-rentes meios de transporte e com-preender o desenvolvimento deles ao longo do tempo.
Habilidades abordadas nesta unidade
BNCC EF01CI01 Comparar caracterís-ticas de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutin-do sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usa-dos de forma mais consciente.
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de ou-tros seres vivos.
BNCC EF01GE01 Descrever caracte-rísticas observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola, etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
BNCC EF01GE03 Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.
BNCC EF01GE04 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, etc.).
BNCC EF01GE06 Descrever e compa-rar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinque-dos, roupas, mobiliários), conside-rando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
BNCC EF01GE07 Descrever ativida-des de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.
BNCC EF01GE08 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.
BNCC EF01GE09 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar ele-mentos do local de vivência, consi-derando referenciais espaciais (fren-te e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
BNCC EF01HI03 Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à famí-lia, à escola e à comunidade.
BNCC EF01HI04 Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
BNCC EF01HI06 Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
Temas contemporâneos
• Educação para o trânsito
• Educação em direitos humanos
• Vida familiar e social
• Trabalho
• Ciência e tecnologia
• Diversidade cultural
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
UNIDADE 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Livro
PONTUSCHKA, Nídia Nacib et al. (Org.). Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
Apresenta questões que envolvem o aprendizado das crianças sobre as relações espa-ciais. Essas questões são fundamentadas no trabalho de alguns estudiosos sobre o pro-cesso cognitivo das crianças.
Sugestão de...
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
� QUE LUGARES FAZEM PARTEDE SEU DIA A DIA?
� QUAL É O NOME DA CIDADE ONDE VOCÊ MORA?
� QUAL É O LUGAR MAIS BONITO QUE VOCÊ CONHECE?
� DE QUE MATERIAIS VOCÊ ACHA QUE PODEM SER FEITOS OS DIFERENTES OBJETOS QUE APARECEM NAS IMAGENS, COMO O BARCO E A CERCA, POR EXEMPLO?
Respostas pessoais.
Beatriz Mayumi/Arquivo da editora
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Questões para sensibilização
Aproveite as questões para identificar as ideias dos estudan-tes sobre os lugares de vivência.
Orientações didáticas
Explore a imagem de abertura perguntando aos estudantes o que as crianças estão fazendo. Ve-rifique se eles conseguem identi-ficar os locais das fotografias do mural e de onde as crianças estão se imaginando (rio, mar, campo, cidade, praia, etc.) e se já conhe-ceram alguns desses lugares pes-soalmente, por relatos de outras pessoas ou por meios de comuni-cação, como televisão e revistas.
Atividade complementar
• Pergunte aos estudantes so-bre os lugares que eles frequentam no dia a dia. Aju-de-os a identificar com ques-tionamentos: “Onde esta-mos agora?”, “Onde vocês estiveram antes de vir à es-cola? E aonde vão depois?”. Escreva na lousa o nome desses lugares.
• Peça a eles que escolham um ou dois desses lugares e desenhem-nos em folhas à parte. Cada lugar deve ser desenhado em uma folha separada. Solicite que escre-vam o nome na parte de trás da folha.
• Os desenhos devem ser tro-cados entre os estudantes, que devem descobrir o lugar que foi desenhado. Após identificar o lugar, o estudan-te autor do desenho deve dizer se o colega acertou o lugar desenhado por ele.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 788
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo• Identificar e descrever lugares
de vivência do estudante.
• Compreender a existência de diferentes tipos de moradia.
• Compreender a moradia como um local de descanso e de parti-cipação de todos os moradores.
• Introduzir a noção de referencial espacial.
• Identificar os ambientes da escola.
• Identificar os elementos presen-tes nas ruas.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
BNCC EF01GE01 Descrever caracte-rísticas observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola, etc.) e identificar semelhanças e diferen-ças entre esses lugares.
BNCC EF01GE04 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, etc.).
BNCC EF01GE06 Descrever e com-parar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brin-quedos, roupas, mobiliários), con-siderando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
BNCC EF01GE07 Descrever ativida-des de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.
BNCC EF01GE08 Criar mapas men-tais e desenhos com base em itine-rários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.
BNCC EF01GE09 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar ele-mentos do local de vivência, con-siderando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
BNCC EF01HI03 Descrever e distin-guir os seus papéis e responsabilida-des relacionados à família, à escola e à comunidade.
BNCC EF01HI04 Identificar as dife-renças entre os variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
PARA INICIAR
LEIA O POEMA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
ESSE PEQUENO MUNDO
SEI QUE O MUNDO
É MAIS QUE A CASA,
MAIS QUE A RUA,
MAIS QUE A ESCOLA.
[...]
VAI ALÉM DO HORIZONTE,
QUE EU DESENHO NO CADERNO,
[...]
MAS PRA MIM O QUE MAIS
CONTA É ESTE MUNDO QUE EU
CONHEÇO E QUE CABE DIREITINHO
BEM DEBAIXO DO MEU PÉ.
PEDRO BANDEIRA. CAVALGANDO
O ARCO-ÍRIS. SÃO PAULO: MODERNA, 2010.
1 NO POEMA, UMA PESSOA DESCREVE O MUNDO. O QUE É O
MUNDO PARA ELA?
2 QUE COISAS FAZEM PARTE DO MUNDO EM QUE VIVEMOS?
3 COMO SERIA O MUNDO ONDE VOCÊ GOSTARIA DE VIVER?
NO CADERNO, DESENHE OU FAÇA UMA COLAGEM. Resposta pessoal.
Ela sabe que o mundo pode ser grande, maior que a casa, a rua, etc. No entanto, ela se importa mais com o mundo que ela conhece, que está a sua volta.
Sugestões de resposta: árvores, flores, pessoas, carros, rios, parques, etc.fazem parte do mundo em que vivemos.
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UNIDADE 3 88
CAPÍTULO
OS LUGARES DO MEU DIA A DIA7
BNCC EF01HI06 Conhecer as histórias da fa-mília e da escola e identificar o papel desem-penhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
Temas contemporâneos
• Educação em direitos humanos
• Vida familiar e social
• Trabalho
Orientações didáticasPara iniciar
Leia o título e pergunte: “De que será que o poema vai tratar?”; “De que mundo será que o poema trata?”. Após a leitura, retome as hipóteses levantadas para que verifiquem se acertaram.
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89UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
ONDE EU MORO
A MORADIA ONDE VIVEMOS NOS DÁ ABRIGO. NELA CONVIVEMOS
COM NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS.
1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS ABAIXO.
❱ MORADIA COM PAREDES FEITAS DE
BARRO E MADEIRA NA CIDADE DE JOÃO
CÂMARA, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE. FOTO DE 2015.
❱ MORADIAS COLORIDAS CONSTRUÍDAS
NA COMUNIDADE SANTA MARTA, NA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO. FOTO DE 2016.
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❱ MORADIA COM JANELAS DE MADEIRA
NO MUNICÍPIO DE IRAJUBA, NO ESTADO
DA BAHIA. FOTO DE 2016.
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❱ MORADIA DE MADEIRA CONSTRUÍDA
SOBRE RIO NO MUNICÍPIO DE PARINTINS,
NO ESTADO DO AMAZONAS. FOTO DE 2015.
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❱ MORADIA NA CIDADE CAMPO DO
MEIO, NO ESTADO DE MINAS GERAIS.
FOTO DE 2015.
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❱ MORADIAS NA CIDADE DE
LONDRINA, NO ESTADO DO PARANÁ.
FOTO DE 2014.
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89 CAPÍTULO 7
Orientações didáticas
Atividade 1
Estimule os estudantes a obser-var as diferenças e as semelhanças entre as moradias e os lugares onde elas se localizam.
Atividade complementar
• Peça aos estudantes que de-senhem, em uma cartolina, outras moradias do bairro onde moram e os arredores delas.
• Após os desenhos ficarem prontos, faça um painel na sala de aula e, com os estu-dantes, aponte as casas tér-reas, os sobrados, os prédios, os jardins, as avenidas, etc.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 790
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Espera-se que os estudantes respondam que dentro de uma casa são encontrados móveis (cama, sofá, mesa), eletrodomésti-cos (geladeira, fogão, televisão), lâmpadas, plantas, etc.
Atividade 3
Oriente os estudantes a desenhar a própria moradia e também as mo-radias dos arredores dela – jardim, rua, avenida, campo, etc. Isso esti-mula os estudantes a identificarem os diversos espaços que existem no lugar onde vivem, percebendo seus diferentes usos e suas técnicas e materiais de construção.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
A) VOCÊ JÁ VIU MORADIAS PARECIDAS COM AS APRESENTADAS NA
PÁGINA ANTERIOR? PINTE O QUADRINHO CORRESPONDENTE.
B) QUAIS MATERIAIS FORAM USADOS NA CONSTRUÇÃO DAS
DIFERENTES MORADIAS?
2 O QUE GERALMENTE HÁ DENTRO DE UMA MORADIA?
3 TAMBÉM PODEMOS REPRESENTAR ONDE MORAMOS COM DESENHOS.
NO QUADRO ABAIXO, DESENHE SUA MORADIA E OS ARREDORES DELA.
DEPOIS, PINTE O DESENHO.
Resposta pessoal.
Foram usados tijolos, areia, barro, madeira, ferro, vidro, entre outros materiais.
Desenho do estudante.
Pessoas, móveis, eletrodomésticos, roupas, etc.
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91UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 AS PESSOAS DA FAMÍLIA COSTUMAM DIVIDIR AS TAREFAS DE CASA.
TODOS DEVEM CONTRIBUIR PARA DEIXAR A MORADIA LIMPA E
ORGANIZADA.
¥ NO QUADRO ABAIXO, ESCREVA ALGUMAS REGRAS
E ALGUNS COMBINADOS QUE EXISTEM EM SUA
CASA. VEJA O EXEMPLO, DEPOIS COMPLETE.
COLOCAR O LIXO NA LIXEIRA.
Resposta pessoal.
5 A CASA É O NOSSO LUGAR DE CONVÍVIO, DE ABRIGO, DE DESCANSO
E TAMBÉM DE LAZER. O QUE VOCÊ COSTUMA FAZER EM CASA PARA
DESCANSAR E SE DIVERTIR? DESENHE OU FAÇA UMA COLAGEM.
LEMBRE-SE: NÃO MEXA EM PRODUTOS DE LIMPEZA OU EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS SEM A SUPERVISÃO DE UM ADULTO! VOCÊ PODE SE FERIR OU CAUSAR UM ACIDENTE.
LEMBRE-SE: NÃO MEXA EM
Desenho do estudante.
91 CAPÍTULO 7
Orientações didáticas
Retome conteúdos estudados em capítulos anteriores com o objetivo de reforçar a importância de se res-peitar as regras em diferentes espa-ços e garantir uma boa convivência.
Atividade 4
Os estudantes podem citar: não entrar em casa com os pés ou os sapatos sujos; fazer silêncio quan-do um bebê ou uma pessoa estiver dormindo; recolher os brinquedos depois de brincar; respeitar os ho-rários estabelecidos para cada ati-vidade diária, etc.
Incentive os estudantes a falar sobre as pessoas da família. Peça que contem um pouco sobre quais são os acordos e combinados que existem em casa. Por exemplo: “Quais são as tarefas de cada pes-soa da família?”; “Que horários vo-cês têm de seguir?”; “Todos devem comer juntos à mesa, não mexer no celular durante as refeições e sepa-rar o lixo?”. A troca de experiências e o diálogo com os colegas fazem os estudantes entrar em contato com diferentes normas de convívio social e organizações familiares.
Sugerimos tato ao trabalhar o tema, já que na turma pode haver crianças que vivem em instituições. O importante é o estudante se sen-tir sujeito integrante do grupo fami-liar, do grupo da escola e de outros grupos sociais dos quais participa.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 792
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
OS OBJETOS PODEM SER DESENHADOS OU FOTOGRAFADOS DE
DIFERENTES MANEIRAS: DE FRENTE, DE LADO, DE CIMA PARA BAIXO.
6 AS FOTOS ABAIXO MOSTRAM OBJETOS VISTOS DO ALTO E DE LADO.
MOSTRAM TAMBÉM OBJETOS VISTOS DE CIMA PARA BAIXO.
A) LIGUE AS FOTOS CORRESPONDENTES.
B) IDENTIFIQUE OS OBJETOS ESCREVENDO O NOME DELES NA LINHA
ABAIXO DE CADA FOTO.
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Copo
Banco
Dado
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
92 UNIDADE 3
Orientações didáticas
Atividade 6
Se possível, fotografe com os estudantes alguns objetos na sala de aula de frente, do alto, de lado e de cima para baixo. Os que resul-tam em melhores fotos são aqueles com volume mais definido (cesto de lixo, mochila, cadeira, etc.). A ima-gem de objetos e outros elementos de diferentes pontos de vista é um dos aspectos básicos da alfabeti-zação cartográfica, no contexto do desenvolvimento do pensamento espacial. Trabalhe, neste momento, com objetos simples, para que os estudantes construam a visão ver-tical (visão de cima para baixo). A visão vertical é a mais importante nesse processo, pois ela é utilizada na confecção de mapas.
Texto complementarO espaço da criança
O processo de percepção e apropriação do espaço que cerca a
criança é teorizado por Helena Callai no excerto a seguir.
No•‹o de espa•o
O espaço da criança é primeiramente muito limitado, reduzindo-
-se a impressões táteis, pois antes dos 3 anos a criança não dispõe de
referenciais fundamentais representados pelas distâncias e eixos.
[...] A noção de espaço, que é inicialmente estruturada com relação
ao próprio corpo, devido à percepção da criança nessa fase ser bas-
tante egocêntrica e pessoal, passará posteriormente a ser elaborada
em função da posição que os objetos ocupam externamente com re-
lação ao corpo da criança.
[...] A construção da noção de espaço, que se inicia com as ações
ao nível concreto e que, progressivamente, vão sendo trabalhadas
pela criança até chegar ao nível das operações mais abstratas, ocorre
através de relações topológicas (espaço vivido), projetivas (espaço
percebido) e euclidianas (espaço concebido).
CALLAI, Helena C. O ensino em Estudos Sociais. Ijuí: Unijuí, 2002.
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93UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
7 OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO.
A) NA PRIMEIRA ILUSTRAÇÃO, DESENHE UM COPO EM CIMA DA MESA
DA SALA.
B) AGORA, IMAGINE QUE VOCÊ ESTEJA VENDO O COPO DE CIMA PARA
BAIXO. DESENHE O COPO NA SEGUNDA ILUSTRAÇÃO, NO MESMO
LOCAL: EM CIMA DA MESA DA SALA.
C) DESENHE O OBJETO QUE FALTA NA SEGUNDA ILUSTRAÇÃO. A mesa ao lado do sofá.
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93 CAPÍTULO 7
Atividade complementar
• Desenhe na lousa um mapa da sala de aula visto de cima, indicando alguns elementos de referência, como porta, janelas e mural da sala.
• Represente onde você se encontra e a localização dos estudantes por quadra-dinhos.
• Com eles, preencha com o nome de cada um os qua-dradinhos, utilizando esses referenciais para que se lo-calizem no desenho.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 794
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
DESAFIO
AJUDE LUCIANA A ARRUMAR A ESTANTE DO QUARTO DELA.
1 DESENHE:
A) UM VASO DE FLORES NA PRATELEIRA MAIS ALTA.
B) TRÊS LIVROS NA PRATELEIRA MAIS BAIXA, EMPILHADOS.
C) DUAS BONECAS EM CADA UMA DAS PONTAS DA PRATELEIRA DO MEIO.
D) UM AQUÁRIO ENTRE AS BONECAS.
2 LUCIANA GANHOU DEZ LÁPIS. COLOCOU QUATRO DENTRO DE UMA
CAIXINHA NA ESTANTE. QUANTOS LÁPIS ESTÃO FALTANDO? 6
Desenho de vaso de flores.
Desenho de duas bonecas
com um aquário no meio.
Desenho de três livros empilhados.
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94 UNIDADE 3
Orientações didáticas
Desafio
O objetivo da atividade é refor-çar as relações topológicas e o de-senvolvimento da linguagem grá-fica, incentivando os estudantes a localizar elementos do seu local de vivência por meio de referências espaciais.
Quanto aos desenhos, os estu-dantes poderão fazê-los semelhan-tes aos objetos que estão perto da menina na ilustração. Não há ne-cessidade de ser cópia fiel.
Para aprofundar os conhecimen-tos sobre as relações espaciais topológicas, projetivas e euclidia-nas, leia o excerto na seção Texto complementar.
Texto complementarAs relações espaciais
Aracy Antunes, Heloisa Menandro e To-
moko Paganelli resumem assim as relações
espaciais:
• As relações topológicas são as primeiras
a serem construídas pelas crianças.
• As relações projetivas dependem do pon-
to de vista do observador. A criança, ao utilizar
relações espaciais do tipo projetivo, inicialmen-
te tem a si própria como ponto de referência.
• A noção direita-esquerda permite verificar
o processo de descentração do ponto de vista das
crianças, de si para o outro, e para os objetos.
• As relações euclidianas envolvem sempre
noção de medida e um sistema fixo de referência.
ANTUNES, A.; MENANDRO, H.; PAGANELLI, T. Estudos Sociais: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Access, 1993.
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95UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VAMOS FAZER UMA CASA NA ÁRVORE? NÃO
UMA CASA DE GENTE, MAS UMA DE OUTRO
SER VIVO.
COMO FAZER
1. PEGUE UMA CAIXA DE LEITE VAZIA. PINTE-A
DA COR QUE ACHAR MAIS BONITA. DESENHE
JANELAS E, COM A AJUDA DE UM ADULTO,
FAÇA UMA ABERTURA ONDE SERÁ A PORTA.
ATIVIDADE PRÁTICAMATERIAL
� BARBANTE
� CAIXA DE LEITE VAZIA
� COLA
� COMIDA PARA AVES (ALPISTE, PAINÇO, ARROZ, ETC.)
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� TINTA GUACHE
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2. FAÇA UMA “VARANDA” NA
CASINHA COM UM PEDAÇO DE
PAPELÃO. É NESSA ”VARANDA”
QUE VOCÊ VAI COLOCAR A
COMIDA (DE AVE, POR EXEMPLO)
PARA ATRAIR OS SERES VIVOS.
3. PENDURE A CASA NOS GALHOS
DE UMA ÁRVORE.
4. ESPERE ATÉ QUE OS PRIMEIROS
VISITANTES APAREÇAM E
OBSERVE-OS.
95 CAPÍTULO 7
Orientações didáticas
Atividade práticaAo construir a casa, incentive os
estudantes a refletir que ela pode-rá ser o local de moradia de algum ser vivo ou então um local onde ele vai encontrar alimento. Isso ajuda os estudantes a compreender que existem diferentes tipos de espa-ços, com diferentes funções.
Comente com os estudantes que, caso seja colocada em um local não coberto, deve-se garantir que, se chover, ela não acumule água.
De maneira geral, os melhores horários para observação de pás-saros são o começo da manhã e o final da tarde. Uma boa estratégia é colocar os alimentos cerca de meia hora antes do momento da observação. É importante também manter uma certa distância do co-medouro, fazer silêncio e evitar movimentos bruscos. Insetos, como abelhas, moscas e formigas, pode-rão ser observados mais facilmente.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 796
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
MINHA ESCOLA
A ESCOLA É O LUGAR ONDE VOCÊ APRENDE, BRINCA E FAZ AMIGOS.
TODAS AS CRIANÇAS DEVEM IR À ESCOLA.
1 VOCÊ CONHECE TODOS OS ESPAÇOS DA ESCOLA ONDE ESTUDA? COM
O PROFESSOR, VOCÊ E OS COLEGAS DEVERÃO ANDAR PELAS
DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA E OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS DE
CADA LUGAR.
A) PINTE OS QUADROS COM OS NOMES DOS LUGARES QUE VOCÊ
VIU NA ESCOLA. Resposta pessoal.
BIBLIOTECA SECRETARIA
SALA DE INFORMÁTICA SALAS DE AULA
DIRETORIA QUADRA DE ESPORTES
B) ESCREVA O NOME DE OUTROS TRÊS LUGARES QUE EXISTEM
NA ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA.
Respostas pessoais.C
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96 UNIDADE 3
Orientações didáticas
A escola é um dos espaços que fazem parte da vida dos estudantes e com o qual estabelecem fortes vínculos. Trabalhe a localização es-pacial explorando esse espaço e as regras de convívio na sala de aula.
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97UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
C) ESCREVA O NOME DO LUGAR QUE FICA MAIS PERTO DA SUA SALA DE
AULA E TAMBÉM O NOME DO LUGAR QUE FICA MAIS LONGE DELA.
MAIS PERTO: Resposta pessoal.
MAIS LONGE: Resposta pessoal.
D) QUAL É O SEU LUGAR PREFERIDO NA ESCOLA?
E) O PROFESSOR É UMA DAS PESSOAS QUE TRABALHA NA ESCOLA.
QUE OUTRAS PESSOAS TRABALHAM NA ESCOLA?
2 O RESPEITO E A TOLERÂNCIA SÃO MUITO IMPORTANTES EM TODOS
OS ESPAÇOS DE VIVÊNCIA. QUAIS REGRAS DE CONVIVÊNCIA SÃO
IMPORTANTES NA ESCOLA?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Quem quer falar levanta a mão.
Enquanto um colega fala, os outros prestam atenção, em silêncio.
Cada um tem sua vez de falar.
Respeitar quem não sabe ou tem dúvidas.
Dizer sempre as expressões: obrigado, obrigada, por favor e com licença.
Cumprimentar as pessoas na entrada e na saída.
Sugestões de respostas:C
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97 CAPÍTULO 7
Orientações didáticas
Atividade 1
Item E
Incentive os estudantes a identi-ficarem os profissionais que traba-lham na escola. Além do professor e da professora, há diretores, se-cretários, bibliotecários, faxineiros, inspetores, etc. O objetivo é que os estudantes tenham contato com diversas profissões, identificando as atividades de trabalho relacio-nadas com o dia a dia da sua co-munidade, no caso, a escola.
Atividade 2
Converse com os estudantes so-bre a importância do respeito e da tolerância em todos os espaços de vivência e, mais especificamente, na escola. Pergunte: “Cada um de nós pode fazer o que quiser na sala de aula? E nos outros lugares da escola?”; “Quando um colega está fazendo uma pergunta ou apresen-tando um trabalho, como os demais devem se comportar?”. Após essa conversa inicial, convide os estudantes a retomar e avaliar algumas regras de convivência que foram aprendidas no início do ano. Se necessário, compor um cartaz com as regras de convivência. Os estudantes poderão propor novas regras. O cartaz será afixado em local visível na sala de aula.
Trabalhe com os estudantes as diferenças nos hábitos e nas regras dos ambientes em que vivem. Per-gunte a eles: “As regras de convi-vência em casa são as mesmas que as da escola? Que diferenças há entre elas?”; “Você tem o hábito de atravessar a rua na faixa de pedes-tres?”; “Quais regras de trânsito você conhece?”; etc.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 798
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Antes de iniciar a leitura do texto e a realização das atividades, esti-mule os estudantes a identificar o que eles veem circulando nas ruas que frequentam, questionando-os: “Além de carros, o que mais circula pelas ruas?”. Esse contato inicial é importante para que os estudantes reconheçam aquilo que já sabem sobre o tema a ser estudado.
Chame a atenção dos estudan-tes para os diferentes tipos de pa-vimentações utilizados nas ruas (asfalto, pedras, etc.), além de men-
cionar as formas, os tamanhos, etc.
Atividade 1
Faça a leitura pausada do texto para que os estudantes compreen-dam as diferentes características de uma rua. A fim de que eles asso-ciem tais características às ruas que conhecem, questione-os durante a leitura: “Vocês conhecem alguma rua que tem construções dos dois lados?”, “Por que é importante as ruas terem calçadas?”, etc.
Item B
Após os estudantes apresenta-rem as características da rua da escola onde estudam, peça-lhes que desenhem a rua em uma folha à parte. Isso estimula a represen-tação de lugares frequentados por eles.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
MUITAS RUAS
AS RUAS SÃO VIAS PÚBLICAS. POR ELAS, CIRCULAM PESSOAS,
VEÍCULOS E ANIMAIS. ELAS PODEM SER GRANDES OU PEQUENAS,
LARGAS OU ESTREITAS, CALMAS OU MOVIMENTADAS.
1 LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR.
A RUA É UM LOCAL PÚBLICO, QUE PERTENCE A TODOS.UMA RUA PODE TER CONSTRUÇÕES DOS DOIS LADOS. ELA PODE TER
CALÇADA PARA O PEDESTRE CAMINHAR COM SEGURANÇA. E PODE SER ASFALTADA, OU DE TERRA, POR EXEMPLO.
UMA RUA PODE CRUZAR COM OUTRA RUA, FORMANDO UMA ESQUINA. TAMBÉM PODE SER UMA RUA SEM SAÍDA, FORMANDO UM BECO.
QUANDO A RUA É MUITO LARGA, GERALMENTE É CHAMADA DE AVENIDA.
ROSALY BRAGA CHIANCA E LEONARDO CHIANCA. TODO DIA DEVIA SER DIA DA CRIANÇA. SÃO PAULO: ÁTICA, 2003. (ADAPTADO.)
PEDESTRE:
PESSOA QUE ANDA A PÉ PELAS RUAS.
A) DE ACORDO COM O TEXTO, O QUE É UMA RUA? CONVERSE
COM OS COLEGAS.
B) CONVERSE COM OS COLEGAS: COMO É A RUA DA ESCOLA ONDE
VOCÊS ESTUDAM?
A rua é um local público, que pertence a todos.
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99UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Converse com os estudantes so-bre o significado do nome das ruas que aparecem nesta página e de outras ruas, como a da escola e as dos arredores, e a da residência deles.
Peça aos estudantes que inven-tem alguns nomes de ruas em uma ou mais categorias apresentadas: de plantas, de animais, de núme-ros, de letras, etc.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
AS RUAS TÊM NOMES. ESSES NOMES MUITAS VEZES CONTAM
UM POUCO DA HISTÓRIA DO BAIRRO OU DA CIDADE. CONHEÇA ALGUNS
EXEMPLOS DESSAS HISTÓRIAS OBSERVANDO AS FOTOGRAFIAS DE
PLACAS DE RUA ABAIXO.
• ALGUMAS RUAS TÊM O NOME DE PESSOAS CONHECIDAS
OU DE ACONTECIMENTOS IMPORTANTES.
❱ RUA DAS ROSAS. ❱ RUA CANÁRIO.
❱ RUA RIO BRANCO.
❱ RUA PRÍNCIPE ESCAMADO.
❱ RUA ALAGOAS. ❱ RUA HONDURAS.
❱ RUA 6 (SEIS).
❱ RUA ABOLIÇÃO. ❱ AVENIDA ZUMBI DOS PALMARES.
2 QUAL É O NOME DA RUA ONDE FICA A ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA? Resposta pessoal.
• AS RUAS PODEM TER NOME DE FLORES, ANIMAIS E LOCALIDADES.
• ALGUMAS RUAS SÃO INDICADAS POR NÚMEROS.
• OUTRAS RUAS TÊM NOMES ENGRAÇADOS OU CURIOSOS.
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99 CAPÍTULO 7
Atividade complementar
• Peça aos estudantes que ob-servem a rua onde moram em dois períodos: durante o dia e durante a noite, sem-pre na companhia de um adulto conhecido. O resulta-do das observações deve ser apresentado oralmente para a turma. Comece ques-tionando os estudantes: “Quais diferenças vocês ob-servaram na rua à noite?”; “Há mais ou menos pessoas andando na rua?”; etc. Em seguida, faça perguntas so-bre a opinião deles sobre a rua: “O que ela tem de bom?”; “O que falta nela ou poderia ser diferente?”.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7100
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividades 3 e 4
Desenvolva as atividades de modo interdisciplinar com Mate-mática, já que favorecem um tra-balho com leitura, escrita e orde-nação de números naturais.
Na atividade 3, pergunte aos es-tudantes se eles conhecem as fun-ções e as responsabilidades dos profissionais citados no item f. Por exemplo: o porteiro tem a função de controlar, no edifício, o ingresso de pessoas, bens, correspondên-cias, etc. Ele é responsável por mo-nitorar e comunicar a entrada e saída de pessoas e objetos.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
3 NAS RUAS, CADA CONSTRUÇÃO TEM UM NÚMERO.
• OBSERVE A ILUSTRAÇÃO, COMPLETE AS SENTENÇAS E RESPONDA
ÀS QUESTÕES.
A) O PRÉDIO ESTÁ NO NÚMERO 1 .
B) A ESCOLA ESTÁ NO NÚMERO 13 .
C) A PADARIA ESTÁ ENTRE O NÚMERO 7 E O NÚMERO 11 .
D) O QUE ESTÁ À DIREITA DA CASA DE NÚMERO 7? QUAL É SEU
NÚMERO? A padaria; número 9.
E) O QUE ESTÁ MAIS LONGE DO PRÉDIO: A ESCOLA OU A PADARIA?
A escola.
F) ESCREVA A PROFISSÃO DE PESSOAS QUE PODEM TRABALHAR NAS
CONSTRUÇÕES DE NÚMERO 1, 9 E 13.
1: Porteiro, faxineiro, etc.
9: Padeiro, caixa, confeiteiro, etc.
13: Diretor, professor, faxineiro, merendeiro, secretário, etc.
4 ESCREVA EM QUE NÚMERO DA RUA ESTÁ A ESCOLA ONDE VOCÊ ESTUDA.
Resposta pessoal.
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101UNIDADE 3 | CAPÍTULO 7 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 5
Antes de iniciar a atividade, soli-cite aos estudantes que observem as fotografias de ruas e descrevam as características de cada uma. Isso facilitará no momento de relacionar as fotografias e as legendas.
Desafio
Espera-se que os estudantes res-pondam que haverá diferenças na rua durante o dia em relação à mes-ma rua à noite. À noite, o trânsito diminui e os veículos estão com as luzes acesas. Aqui, estamos fazendo as primeiras sondagens a respeito da categoria paisagem.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
5 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS ABAIXO. DEPOIS, RELACIONE
AS FOTOGRAFIAS COM AS LEGENDAS.
1 RUA ASFALTADA. CIDADE DE PIRACICABA, ESTADO DE SÃO PAULO.
FOTO DE 2016.
2 RUA DE TERRA. MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE PAULA,
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. FOTO DE 2017.
3 ESQUINA ENTRE DUAS RUAS. CIDADE DE PINDAMONHANGABA,
ESTADO DE SÃO PAULO. FOTO DE 2017.
4 RUA SEM SAÍDA. CIDADE DE CAMPO MOURÃO, ESTADO DO
PARANÁ. FOTO DE 2017.
5 AVENIDA. CIDADE DE FEIRA DE SANTANA, ESTADO DA BAHIA.
FOTO DE 2016.
• CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR: QUE OUTROS TIPOS
DE RUA EXISTEM? Sugestões de resposta: rua de paralelepípedos, de pedregulho, ladeiras, etc.
DESAFIO
TODAS AS RUAS ACIMA FORAM FOTOGRAFADAS DURANTE O DIA.
● QUAL DAS IMAGENS PARECE SER DE UMA RUA OU AVENIDA
MOVIMENTADA? SERÁ QUE ESSA RUA OU AVENIDA TAMBÉM É ASSIM À
NOITE? O QUE MUDA? TROQUE IDEIAS COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
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A avenida da fotografia 5 parece ser a mais movimentada. À noite, o trânsito de carros e pessoas é menor que durante o dia. 101 CAPÍTULO 7
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8102
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo• Conhecer seres vivos que vivem
na floresta e algumas relações dos seres humanos com este ambiente.
• Conhecer algumas relações que os seres humanos têm com o rio.
• Identificar elementos presentes no campo e atividades nele de-senvolvidas.
• Relacionar lugares diversos ao ambiente da cidade.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI01 Comparar caracte-rísticas de diferentes materiais pre-sentes em objetos de uso cotidia-no, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
BNCC EF01GE01 Descrever caracte-rísticas observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferen-ças entre esses lugares.
BNCC EF01GE03 Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, par-ques) para o lazer e diferentes ma-nifestações.
BNCC EF01GE06 Descrever e com-parar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brin-quedos, roupas, mobiliários), con-siderando técnicas e materiais uti-lizados em sua produção.
BNCC EF01GE08 Criar mapas men-tais e desenhos com base em itine-rários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.
BNCC EF01GE09 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar ele-mentos do local de vivência, con-siderando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
Temas contemporâneos
• Trabalho
• Diversidade cultural
Orientações didáticas
Para iniciarTrabalhe com os estudantes a criatividade,
o imaginário, a oralidade e a linguagem grá-fica. Estimule-os a planejar outras viagens impossíveis ou engraçadas. Peça que dese-nhem os lugares citados no poema (castelo ou planeta) e os que foram sugeridos na con-versa após a leitura do poema. Exponha os desenhos na sala de aula.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
PARA INICIAR
FORMEM UMA RODA E, COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIAM O
POEMA.
VIAGEM MALUCA
PRA ONDE VOCÊ QUER IR?DEPRESSA!O TREM VAI PARTIR...
QUER IR ATÉ O CASTELOCOBERTO DE DIAMANTE,[...]
QUER IR ATÉ UM PLANETA
ONDE O CABELO NÃO CRESÇA?OS HOMENS TÊM OLHOS NOS PÉSE OS PÉS ESTÃO NA CABEÇA.
E NA CASA DO PIRATANUMA ILHA EM ALTO-MAR?[...]MARIA MAZZETTI. PAROU PARADINHO. RIO DE
JANEIRO: AO LIVRO TÉCNICO, 2009.
1 VOCÊ GOSTARIA DE FAZER UMA VIAGEM MALUCA COMO
ESSA DO POEMA? Resposta pessoal.
2 PARA ONDE VOCÊ GOSTARIA DE IR? POR QUÊ? Resposta pessoal.
PLANETA:
ASTRO QUE GIRA
AO REDOR DE
UMA ESTRELA. O
PLANETA TERRA
GIRA AO REDOR
DO SOL.Carla Viana/Arquivo da editora
UNIDADE 3 102
CAPÍTULO
OUTROS LUGARES DE VIVÊNCIA 8
Pode-se também trabalhar outras ques-tões: “Você acha que um trem pode ir a esses lugares citados no poema? Por quê?”; “Que outra viagem maluca você gostaria de fazer?”.
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103UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Converse com os estudantes so-bre as diferentes características dos lugares. Questione-os sobre a possibilidade de vida vegetal, ani-mal e humana em cada um desses lugares. Faça perguntas sobre os tipos de roupa apropriados para esses lugares, a presença ou au-sência de água e de vegetação, a temperatura, o tipo de moradia local, etc. Incentive-os a associar o meio natural com as atividades do ser humano.
Atividade 1
Aproveite a oportunidade para avaliar o que os estudantes já sa-bem: Como eles descrevem uma floresta? Quais seres vivos eles sa-bem que podem ser encontrados em uma floresta? São questões que podem levar os estudantes a identificar os temas que irão estu-dar, remetendo esse conteúdo a contextos que são familiares.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VIVER NA FLORESTA
VOCÊ ACABOU DE LER SOBRE VIAGENS A LUGARES IMAGINÁRIOS.
O MUNDO TEM MUITOS LUGARES COM DIFERENTES AMBIENTES E SERES
VIVOS. AGORA, VAMOS CONHECER ALGUNS DELES.
EM ALGUNS LUGARES EXISTEM FLORESTAS, ONDE HÁ MUITAS
ÁRVORES, OUTROS TIPOS DE PLANTAS E DIVERSOS ANIMAIS.
1 OBSERVE ABAIXO A FOTO DE PARTE DE UM RIO E DE UMA FLORESTA
E RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR.
❱ FLORESTA AMAZïNICA NO MUNICêPIO DE TEFƒ, NO ESTADO DO AMAZONAS. FOTO DE 2017.
A) QUAL ANIMAL PODE SER VISTO NA IMAGEM? Jacaré-açu.
B) VOCÊ JÁ ESTEVE EM ALGUM LOCAL PARECIDO COM O DA
FOTOGRAFIA? COMPARE ESSE LOCAL COM O LUGAR ONDE ESTÁ
SUA MORADIA: ELES SÃO PARECIDOS OU DIFERENTES?
Resposta pessoal.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8104
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
É possível que alguns estudan-tes pensem que a floresta é um local não sujeito à influência huma-na. As imagens apresentadas nes-ta página mostram que existem seres humanos vivendo em áreas de floresta. Para que fiquem claras aos estudantes essa relação e a diversidade de atividades huma-nas, pergunte: “Os seres humanos retratados em cada uma das foto-grafias vivem na floresta? E o que eles estão fazendo?”.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
NAS FLORESTAS PODEM VIVER
FAMÍLIAS COM CRIANÇAS, POVOS
INDÍGENAS E PROFISSIONAIS,
COMO OS PESCADORES.
MUITAS PESSOAS QUE VIVEM NA
FLORESTA MORAM À BEIRA DE RIOS,
POR ISSO SÃO CHAMADAS DE
RIBEIRINHAS. OS RIOS PODEM SER
UTILIZADOS PARA A PESCA E PARA
O TRANSPORTE DE PESSOAS, ANIMAIS
E CARGAS FEITO EM BARCOS E
CANOAS. NAS FLORESTAS TAMBÉM
PODE HAVER ESTRADAS DE RODAGEM
OU DE FERRO.
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❱ CRIANÇAS BRINCAM EM RIO NA ALDEIA INDÍGENA XAVANTE WEDE’RÃ, NO ESTADO DE MATO GROSSO. FOTO DE 2013.
❱ CRIANÇAS RIBEIRINHAS EM CANOA NO RIO SOLIMÕES, NO ESTADO DO AMAZONAS. FOTO DE 2016.
❱ HOMEM NO PARQUE INDÍGENA DO XINGU, NO ESTADO DE MATO GROSSO. FOTO DE 2011.
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105UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Aproveite a atividade para com-parar materiais usados para fabricar diferentes utensílios do cotidiano de pescadores, mergulhadores e outros profissionais que realizam atividades em rios. Por exemplo, máscaras de mergulho precisam ser transparentes; antigamente era muito comum usar vidro, mas hoje elas são predominantemente de acrílico. Hoje em dia é comum o uso de roupas de mergulho de neopre-ne, que ajudam a não sentirmos tanto frio debaixo da água. Varas de pesca precisam ser flexíveis: atual-mente é comum usar fibra de car-bono, mas as tradicionais varas de bambu ainda são muito comuns.
Explore com os alunos os mate-riais que podem compor os objetos indicados. Comente que alguns des-ses objetos também podem ser fei-tos de outros materiais: o barco, por exemplo, embora de madeira, tam-bém pode ser feito de fibra ou alu-mínio.
Em relação à origem dos mate-riais, espera-se que os alunos consi-gam diferenciar se são extraídos diretamente da natureza (como os metais, a madeira, etc.), ou se são materiais fabricados pelo ser huma-no (como os plásticos, por exemplo). Estimule os alunos a refletir sobre a destinação consciente e sustentável dos objetos e materiais quando es-tragam ou quando não desejamos mais utilizá-los; isso pode englobar o conserto, a doação, a reutilização (por exemplo, a madeira do barco pode ser reutilizada para fazer repa-ros em uma cerca) e a reciclagem (por exemplo, do plástico da rede) ou, se não for possível, o descarte responsável no lixo, isto é, de forma a não poluir o ambiente.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MUITAS PESSOAS QUE VIVEM NA FLORESTA TÊM MUITO CONTATO
COM OS RIOS, PARA O LAZER (NADAR, BRINCAR NA ÁGUA) OU PARA O
TRABALHO, COMO É O CASO DOS PESCADORES.
OS PESCADORES PODEM USAR DIFERENTES EQUIPAMENTOS: REDES,
VARAS, LINHAS E ANZÓIS DE PESCA.
2 OBSERVE A FOTOGRAFIA ABAIXO.
A) O NOME DOS OBJETOS ESTÁ COM AS LETRAS EMBARALHADAS.
ORGANIZE AS LETRAS PARA ESCREVER ESSES NOMES CORRETAMENTE.
B) DE QUE MATERIAIS OS OBJETOS INDICADOS SÃO FEITOS?
C) QUAL É A ORIGEM DESSES MATERIAIS?
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Rita Barreto/Acervo da fotógrafa
❱ PESCADOR NO RIO
JAPURÁ, NO ESTADO DO
AMAZONAS, EM 2016.
Espera-se que os alunos respondam que materiais como o plástico e a fibra de vidro são produzidos pelo ser humano. Já materiais como a madeira e os metais são extraídos diretamente da natureza.
Barco: madeira, metal (alumínio) ou fibra de vidro; rede: barbante de plástico (náilon) ou tecido (seda, por exemplo).
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8106
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 3
Antes de os estudantes realiza-rem a atividade, questione-os so-bre qual material foi utilizado na construção de cada telhado a fim de estimular a observação de ima-gens. Esse exercício também traz maior segurança aos estudantes no momento de relacionar as fotogra-fias e as legendas.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 LIGUE CADA MORADIA A SUA DESCRI‚ÌO.
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AS PESSOAS QUE VIVEM NA FLORESTA RETIRAM DELA OS MATERIAIS
PARA CONSTRUIR SUAS MORADIAS, CANOAS, REDES DE DORMIR E
UTENSÍLIOS DE USO DIÁRIO. POR EXEMPLO, UMA MORADIA PODE SER
FEITA DE DIFERENTES MATERIAIS, COMO FOLHAS, MADEIRA E BARRO.
MORADIA COM
PAREDES E
JANELAS DE
MADEIRA.
MORADIA COM
TELHADO FEITO
DE FOLHAS DE
PALMEIRA.
❱ MORADIA NA ALDEIA JOLOKOMÃ, TERRA
INDÍGENA PARQUE DO TUMUCUMAQUE,
NO ESTADO DO AMAPÁ.
❱ MORADIA NO MUNICÍPIO DE BELTERRA,
NO ESTADO DO PARÁ.
❱ MORADIA NO MUNICÍPIO DE XAPURI,
NO ESTADO DO ACRE.
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107UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Explique aos estudantes que há semelhanças entre alguns aspec-tos do modo de vida dos diferentes povos indígenas que vivem no Bra-sil. Contudo, é importante destacar que há diferenças e características próprias de cada povo. Se possível, leia para eles o excerto da seção Texto complementar sobre a edu-cação dos indígenas Yudja que vi-vem às margens do rio Xingu, no estado de Mato Grosso, e próxi-mos à cidade de Altamira, no esta-do do Pará. O excerto faz parte de um texto produzido pelos estudan-tes e pela professora da escola Yudja.
Atividade 5
Aproveite a oportunidade para discutir com os estudantes os dife-rentes hábitos de cada um deles: “Seu colega também faz o mesmo percurso que você?”.
Texto complementarO ensino dos indígenas Yudja
A educação yudja é desenvolvida pra formar para o trabalho e para
o bom comportamento. A pessoa aprende através da prática, acompa-
nhando alguma atividade, olhando e ouvindo com atenção, imitando o
jeito de fazer ou mesmo brincando de fazer como os adultos. A pessoa
tem que ser curiosa também e perguntar com interesse de aprender.
Os pais aconselham seus filhos à noite, durante conversas antes
de dormir, contando histórias antigas que educam. [...]
A educação na escola deve caminhar junto com a educação tra-
dicional do povo Yudja. A escola deve ensinar a escrita e a fala do não
índio para se comunicar com falantes de outras línguas, também deve
ensinar a escrita de nossa língua e fortalecer nossa cultura.
Todos devem participar da escola: alunos, pais de alunos, profes-
sores, idosos, crianças, adultos, jovens, toda a comunidade.
Como ensinam os Yudja. Nosso jeito de ensinar. Povos Ind’genas no Brasil Mirim. Disponível em:
<https://mirim.org/como-vivem/aprender>. Acesso em: out. 2017.
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OS INDÍGENAS QUE VIVEM EM ALDEIAS PODEM TER HÁBITOS DIFERENTES
DAS PESSOAS QUE VIVEM NAS CIDADES. LEIA ABAIXO UM POUCO SOBRE OS
HÁBITOS DE UM HOMEM INDÍGENA QUE VIVE NA FLORESTA.
[...] A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES DOS HOMENS [KAYAPÓ] SE FAZEM DO LADO DE FORA DA CASA: A CAÇA, A PESCA, AS CAMINHADAS, A FABRICAÇÃO DE OBJETOS E FERRAMENTAS [...]. EM GERAL, OS HOMENS CAÇAM SÓS. [...]
PESCA-SE TODO O ANO, MAS É SOBRETUDO NO INÍCIO DA ESTAÇÃO SECA, QUANDO O NÍVEL DA ÁGUA É O MAIS BAIXO, QUE OS PEIXES SÃO CAPTURADOS EM GRANDE QUANTIDADE. [...]
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. MEBÊNGÔKRE (KAYAPÓ): ATIVIDADES MASCULINAS. DISPONÍVEL EM: <https://pib.socioambiental.org/pt/povo/mebengokre-kayapo/184>. ACESSO EM: NOV. 2017.
4 O MENINO INDÍGENA, DEPOIS DE SAIR DA ESCOLA, VAI AJUDAR O PAI A
PESCAR. MOSTRE O CAMINHO QUE ELE DEVE PERCORRER ATÉ O RIO.
5 CONVERSE COM SEUS COLEGAS: QUAL CAMINHO VOCÊ COSTUMA FAZER
PARA CHEGAR À ESCOLA? Resposta pessoal.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8108
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 6
Por meio da atividade, aborde o modo como os estudantes se re-presentam em uma floresta: “Que roupas vestem?”; “De que se ali-mentam?”; “O que fazem?”. Para os estudantes que habitam áreas de floresta, as produções podem refletir o seu dia a dia.
Mais adiante você poderá ofere-cer aos estudantes a possibilidade de comparar os desenhos que fize-ram agora com os que serão feitos ao longo deste capítulo, quando será abordada a presença humana em outros ambientes.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
6 SIGA AS INSTRUÇÕES E FAÇA O QUE SE PEDE NO QUADRO ABAIXO.
A) DESENHE OU COLE IMAGENS DE PLANTAS E ANIMAIS DA FLORESTA.
B) DESENHE VOCÊ NA FLORESTA: O QUE VOCÊ ESTARIA FAZENDO?
C) PINTE O DESENHO.
Desenho ou colagem do estudante.
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109UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Converse com os estudantes a respeito de outros seres vivos en-contrados em ambiente de floresta, como os seres humanos (os serin-gueiros, por exemplo), o pirarucu e a anta (animais), a sumaúma e a se-ringueira (vegetais), etc.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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USE AS SÍLABAS DISPONÍVEIS NO QUADRO ABAIXO PARA COMPLETAR O NOME DE ALGUNS ANIMAIS QUE VIVEM NA FLORESTA.
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LIVRONATUREZA MALUCA.
EDGAR BITTENCOURT.
SÃO PAULO: MARTINS
FONTES, 2013.
SUGESTÃO DE…
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
109 CAPÍTULO 8
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8110
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Incentive os estudantes a compa-rar as florestas com o ambiente que estudarão agora: os campos. Trata--se de áreas notadamente modifica-das pelo ser humano para o cultivo de vegetais e a criação de animais.
Apresente aos estudantes o ter-mo campo e pergunte: “Quem já ouviu falar nesse nome?”. Aprovei-te a oportunidade para avaliar o que os estudantes já sabem. Enri-queça a conversa inicial pedindo a a eles que tragam imagens relacio-nadas ao campo e que as expli-quem em sala.
Descreveremos esse ambiente como um todo e também faremos uma observação mais minuciosa de algumas de suas partes.
Atividade 1
Ajude os estudantes a identificar que, no poema, o campo apresen-ta casa, armazém, áreas de criação de animais e diversas plantações.
Explique aos estudantes que mui-tas pessoas vivem nesses locais e que neles podem existir escolas, fábricas, etc. Apresente, de forma introdutória, que o campo fica em áreas rurais, mais afastadas das áreas urbanizadas.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VIVER NO CAMPO
AGORA, VAMOS CONHECER O CAMPO.
1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA O TEXTO E RESPONDA:
O QUE O POEMA CONTA SOBRE O CAMPO?
UM AMBIENTE PODE SER GRANDE,MAS TAMBÉM PEQUENO.
FAZENDA, SÍTIO, CHÁCARA,NÃO IMPORTA A EXTENSÃO.NELES O SER HUMANO FAZ PLANTAÇÃOE DE ANIMAIS, A CRIAÇÃO.
NUM CAMPO,PLANTAÇÃO, POMAR, HORTA E PESQUEIRO,CURRAL, ESTUFA, APIÁRIO E GALINHEIRO,ATÉ CASA E ARMAZÉM COM TERREIRO.
CADA UM DESSES ”LUGARZINHOS” É COMO UM PEQUENO AMBIENTE EM SI MESMO.
POR ISSO, NÃO IMPORTA A EXTENSÃO:UM AMBIENTE É COMO AQUILO QUE CABE EM NOSSA MÃO.EXPLORE O CAMPO EM SI,NELE VÁRIOS AMBIENTES VOCÊ PODERÁ DESCOBRIR!
POEMA INTEGRANTE DESTA OBRA.
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O poema conta que no campo há diversos ambientes, como: casa, plantação, pesqueiro,curral, etc.
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111UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Realize essa atividade em parce-ria com o professor de Língua Por-tuguesa. Leve algumas rimas para a aula a fim de explicar aos estudan-tes o que elas são. Os poemas de-vem ser simples, considerando a faixa etária dos estudantes. O obje-tivo principal é eles perceberem os elementos que compõem o campo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 LEIA OS VERSOS ABAIXO. DEPOIS, COM A AJUDA DO
PROFESSOR, CRIE UM PEQUENO POEMA SOBRE O
CAMPO. PROCURE FAZER RIMAS USANDO ALGUNS DOS
TERMOS DO TEXTO DA PçGINA ANTERIOR.
NOSSA... OLHA O CAMPO! TEM ALIMENTO POR TODO CANTO!
MINHA FAZENDA TEM ANIMAIS, PLANTAÇÃO; TEM FRUTAS, VACA, PATO E CÃO.
DAS SEMENTES SOLTAS PELAS MINHAS MÃOS, VI A PLANTA BROTAR NO CHÃO.
COMPARTILHE COM OS COLEGAS O POEMA QUE VOCÊ PRODUZIU.
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111 CAPÍTULO 8
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8112
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 3
Incentive os estudantes a reco-nhecer os locais apresentados nas fotografias. Pergunte-lhes se eles já visitaram lugares assim e, em caso afirmativo, como foi a experiência. Pode ocorrer de os estudantes mo-rarem no campo. Nesse caso, a identificação será mais fácil.
Atividade complementar
Proponha aos estudantes a realização de uma maquete sobre o campo.
Como fazer:
1. Forme grupos de estu-dantes e peça que separem palitinhos, barbante, linhas, canudos, enfim, o que os estu-dantes imaginarem.
2. Peça que separem tam-bém imagens de animais que são criados em sítios e fazen-das, plantas de hortas e poma-res e seres humanos que vivem no campo. Essas imagens po-dem ser retiradas de jornais, revistas e outros periódicos ou podem ser desenhadas pelos estudantes.
3. A seguir, oriente-os a fazer cercas onde ficarão os animais com palitinhos ou canudinhos sobre uma cartolina ou outro papel em que os estudantes possam desenvolver a ativida-de e brincar posteriormente.
4. Em pedaços de papel se-parados, os alunos devem identificar onde ficarão a casa, a plantação, o curral, etc.
5. Após terem organizado a área deles no campo, peça que coloquem as imagens encon-tradas nos lugares marcados. Agora, é só eles brincarem.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
CERCA DE
45 cm
3 OBSERVE AS DIFERENTES FOTOGRAFIAS. DEPOIS, COMPLETE AS
PALAVRAS EMBAIXO DE CADA FOTO COM AS SÍLABAS DO QUADRO
ABAIXO E FORME NOMES DE ELEMENTOS ENCONTRADOS NO CAMPO.
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CERCA DE
90 cm
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
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113UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 4
Antes de iniciar a atividade, peça aos estudantes que identifiquem os animais. Depois, pergunte a eles qual o som produzido por cada um desses animais. Essa associação entre a imagem e o som pode au-xiliá-los no momento de relacionar os números às letras.
Atividade 5
Questione os estudantes sobre o que estarão vestindo em seu desenho, que atividade estarão fazendo e quais elementos do campo estarão presentes ao seu redor. Esse desenho será retoma-do ao final deste capítulo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 OS ANIMAIS ABAIXO PODEM SER ENCONTRADOS NO CAMPO. USE O
CÓDIGO DO QUADRO E DECIFRE COMO SE ESCREVE O SOM QUE ESSES
ANIMAIS EMITEM.
CîDIGO
1 A
2 E
3 É
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13 N
14 R
15 S
16 T
5 NO ESPAÇO ABAIXO, DESENHE VOCÊ EM UM CAMPO. PROCURE
REPRESENTAR O QUE VOCÊ PODERIA ENCONTRAR NESSE LOCAL.
Desenho do estudante.
8 3 3 3
12 7 7 7
6 4 13 9 6 4 13 9
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CERCA DE
60 cm
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
CERCA DE
1 mCERCA DE
70 cm
CERCA DE
1,60 m
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8114
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 1
Item A
Durante a realização da ativida-de, estimule os estudantes a refle-tir sobre a função dos elementos fotografados: carreta, furador de solo (arado), mourão (cerca de ma-deira) e casa. Após identificar a função, pergunte a eles sobre os materiais utilizados para seu fun-cionamento e sua construção. Esse encadeamento de análise propor-ciona maior clareza para os estu-dantes relacionarem cada item ao material que será escrito por eles nas legendas.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
O QUE EXISTE NO CAMPO?
VAMOS ANALISAR DE QUE SÃO FEITOS ALGUNS ELEMENTOS QUE
PODEMOS ENCONTRAR NO CAMPO.
1 EXPLORE O MURAL DA TURMA. NELE OS ESTUDANTES COLOCARAM
VÁRIAS FOTOGRAFIAS DE OBJETOS, EQUIPAMENTOS E CONSTRUÇÕES
QUE PODEMOS ENCONTRAR NO CAMPO.
A) COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE AS LEGENDAS DAS FOTOS
NO MURAL USANDO A PALAVRA ADEQUADA DO QUADRO ABAIXO.
AS LEGENDAS EXPLICAM DE QUE MATERIAL PODEM SER FEITOS
ESSES OBJETOS E CONSTRUÇÕES ENCONTRADOS NO CAMPO.
MADEIRA BORRACHA FERRO ALVENARIA
CARRETA COM RODAS
DE BORRACHA .
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FURADOR DE SOLO COM RODAS DE
FERRO .
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MORADIA DE
ALVENARIA .
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UNIDADE 3 114
TECENDO SABERES
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115UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Item B
Após os estudantes realizarem a atividade, incentive-os a compa-rar os diferentes materiais dos quais também podem ser feitos alguns utensílios do dia a dia, como as panelas de barro (cerâmi-ca) e as de metal. As panelas de cerâmica mantêm a temperatura da comida por mais tempo, porém demoram mais para se aquecer; além disso, quebram mais facil-mente. Já as panelas de metal se aquecem mais rapidamente e são mais resistentes a choques, mas esfriam mais rapidamente do que as de cerâmica. Outro exemplo: potes de cerâmica e de fibras ve-getais. Os potes de cerâmica são bons recipientes para líquidos (moringas), mas podem se quebrar com o impacto. Já os potes feitos de fibras naturais são mais resis-tentes ao impacto, mas não são indicados para conservar líquidos. A casca do fruto da cabaceira é um exemplo de material natural usado para armazenar líquidos, por ser rígido e impermeável.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
B) AS CRIANÇAS DA ILUSTRAÇÃO ABAIXO ESTÃO COMPARANDO
MATERIAIS. USE AS PALAVRAS DO QUADRO PARA COMPLETAR AS
FRASES DELAS.
MADEIRA BORRACHA FERRO
BARRO CIMENTO
MORADIA DE PAU A PIQUE: FEITA COM PEDAÇOS DE
MADEIRA E COM BARRO .
Casadaphoto
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CERCA DE CIMENTO .
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OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
O FURADOR DE SOLO PRECISA DE RODAS DURAS
PARA FURAR O SOLO. POR ISSO, SUAS RODAS SÃO FEITAS DE
FERRO . MAS É IMPORTANTE A CARRETA TER PNEUS DE UM MATERIAL MACIO
COMO A BORRACHA , ASSIM SENTIMOS MENOS IMPACTO AO ANDAR.
A BORRACHA PODE SER OBTIDA DE ÁRVORES CHAMADAS
SERINGUEIRAS.
MORADIAS DE ALVENARIA SÃO
MAIS SÓLIDAS E DURAM MAIS TEMPO DO QUE AS MORADIAS
FEITAS DE BARRO E
MADEIRA . O BARRO É RETIRADO DO SOLO.
CERCAS DE
CIMENTO SÃO MAIS FIRMES E RESISTENTES, MAS CERCAS DE
MADEIRA SÃO MAIS BARATAS E RÁPIDAS PARA SEREM INSTALADAS.
O CIMENTO É OBTIDO DE MATERIAIS RETIRADOS DOS SOLOS E DAS ROCHAS,
ENQUANTO A MADEIRA VEM DAS ÁRVORES.
TECENDO SABERES 115
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8116
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Ao estudar a vida na cidade, é importante não confundir o termo “cidade” com o termo “município”. O município é formado pela cidade (área urbana) e pelo campo (área rural). Incentive os estudantes a dizerem o que existe na cidade, comparando com o que aprende-ram sobre o campo. Mostre que a cidade, geralmente, é um lugar com maior número de construções, ruas, avenidas, comércios, etc., e com grande concentração popula-cional. Comente que há cidades grandes e pequenas. Se possível, leve duas imagens para a aula, uma de uma área rural e outra de uma área urbana, para os estudantes perceberem essas diferenças.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VIVER NA CIDADE
ATUALMENTE, A MAIORIA DAS PESSOAS NO BRASIL VIVE EM CIDADES.
1 OBSERVE A FOTO DE UM BAIRRO QUE FICA NO MUNICÍPIO DE CAMPO
BELO, NO ESTADO DE MINAS GERAIS.
A) ESCREVA O QUE, NA FOTO, ESTÁ:
MAIS LONGE:
Os morros.
MAIS PERTO:
A praça.
B) CONTORNE A CONSTRUÇÃO MAIS ALTA DO LADO DIREITO DA FOTO.
2 QUAL É O NOME DA CIDADE ONDE VOCÊ MORA?
Resposta pessoal.
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❱ VISTA AÉREA DA PRAÇA CÔNEGO ULISSES, NO MUNICÍPIO DE CAMPO BELO, NO ESTADO DE MINAS GERAIS, EM 2016.
116 UNIDADE 3
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117UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 3
Peça aos estudantes que dese-nhem em uma folha avulsa alguns locais que eles já observaram na cidade além daqueles indicados na atividade. Solicite que escrevam o nome desses locais representados próximo ao respectivo desenho. Caso algum estudante tenha difi-culdade em escrever o nome de um ou mais lugares, auxilie-o es-crevendo na lousa, para que tanto ele quanto os outros estudantes possam conhecer tal palavra.
Atividade 4
Assim como nos desenhos da floresta e do campo, os estudantes podem se incluir no desenho. Peça que retomem os desenhos solici-tados nas páginas 108 e 113 e com-parem os elementos representa-dos nesses três ambientes. Dessa forma, é possível rever os conteú-dos deste capítulo e estabelecer relações entre eles.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 NO DIAGRAMA ABAIXO VOCÊ VAI ENCONTRAR O NOME DE TRÊS
LOCAIS QUE SÃO COMUNS NAS CIDADES. PINTE CADA NOME COM
UMA COR DIFERENTE.
A) UM LOCAL ONDE ASSISTIMOS A FILMES. Cinema.
B) UM LOCAL ONDE PODEMOS APRECIAR OBRAS DE ARTE, COLEÇÕES
E OBJETOS ANTIGOS. Museu.
C) UM LOCAL QUE REÚNE VÁRIAS LOJAS, LANCHONETES,
RESTAURANTES E ESTACIONAMENTO. Shopping center.
A X V L M T L D R V A C P A A V G A S D
C I N E M A E H I E K X N M U S E U K U
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4 QUAL É O SEU LUGAR FAVORITO NA CIDADE? FAÇA UM DESENHO PARA
REPRESENTAR ESSE LUGAR.
Desenho do estudante.
117 CAPÍTULO 8
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8118
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 5
A proposta favorece o contato dos estudantes com elementos co-muns da paisagem rural. Comente que durante a viagem Marília pas-sou pelo campo, por isso viu ani-mais, morros e plantações. Também é possível reforçar, aqui, a diferença entre uma cidade grande e uma ci-dade pequena.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
5 VÍTOR RECEBEU UMA CARTA ENGRAÇADA DA AMIGA MARÍLIA. DE UM
JEITO DIFERENTE, ELA CONTOU SOBRE A VIAGEM QUE FEZ PARA A
CASA DOS TIOS.
¥ LEIA E DECIFRE A CARTA ESCREVENDO O NOME DE TUDO O QUE
MARÍLIA DESENHOU.
MEU AMIGO VÍTOR,
SEMANA PASSADA, FUI DE carro
COM MEUS PAIS, MINHA AVÓ E MINHA IRMÃ ATÉ A
PEQUENA cidade ONDE MEUS TIOS
MORAM.
DURANTE A VIAGEM, FIQUEI OLHANDO PELA JANELA
E VI animais , morros E
plantações .
PASSAMOS POR UMA ponte SOBRE UM
rio , CHAMADO RIO DAS
Pedras .
FINALMENTE, CHEGAMOS À casa DE
MEUS TIOS.ASSINADO: MARÍLIA
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119UNIDADE 3 | CAPÍTULO 8 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 6
Nesta atividade, os estudantes vão usar como referência o próprio corpo, ou seja, direita/esquerda so-licitados na atividade correspondem à direita/esquerda do próprio estu-dante, olhando o desenho de frente. Não vão fazer os desenhos como se estivessem no carro, pois as repre-sentações estariam em outra posi-ção. Nessa faixa etária, ainda não introduzimos a reversibilidade.
Atividade 8
Os estudantes devem perceber que o campo se refere à área de plantações, morros e criação de animais e que a cidade é a área que apresenta várias casas.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
MARÍLIA PRESTOU MUITA ATENÇÃO NO CAMINHO ATÉ A PEQUENA
CIDADE ONDE MORAM OS TIOS DELA. VAMOS AJUDAR MARÍLIA A
DESENHAR O QUE ELA VIU?
6 OLHANDO DE FRENTE PARA O DESENHO ABAIXO, COMPLETE A
ILUSTRAÇÃO COM OS ELEMENTOS QUE MARÍLIA VIU DURANTE
A VIAGEM:
A) OS ANIMAIS DO LADO ESQUERDO.
B) AS PLANTAÇÕES DO LADO DIREITO.
C) A PONTE SOBRE O RIO.
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7 AGORA, DESENHE O SOL ENTRE OS PASSARINHOS.
8 CONVERSE COM OS COLEGAS: ONDE FICA A ÁREA DO CAMPO E ONDE
FICA A CIDADE NESSA ILUSTRAÇÃO?A área do campo ocupa a maior parte da ilustração, a cidade está representada na parte inferior da ilustração. 119 CAPÍTULO 8
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9
Objetivos do capítulo
• Identificar meios de transporte comuns no cotidiano dos estu-dantes.
• Relacionar o percurso a longas distâncias ao uso dos meios de locomoção.
• Compreender que os meios de transporte foram desenvolvidos ao longo do tempo.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01GE04 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).
BNCC EF01GE08 Criar mapas men-tais e desenhos com base em itine-rários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.BNCC EF01GE09 Elaborar e utilizar
mapas simples para localizar ele-mentos do local de vivência, con-siderando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
Temas contemporâneos
• Ciência e tecnologia
Orientações didáticas
Para iniciar
Aproveite a oportunidade para avaliar o que os estudantes já sa-bem sobre meios de transporte. Para isso, pergunte a eles: “Quais meios de transporte vocês mais uti-lizam?”; “Vocês gostam de viajar? Que meios de transporte já utiliza-ram para isso?”.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
PARA INICIAR
1 SUA CASA FICA PERTO OU LONGE DA ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA?
2 COMO VOCÊ FAZ PARA CHEGAR À ESCOLA? Resposta pessoal.
3 QUAL É O LUGAR MAIS LONGE AONDE VOCÊ JÁ FOI? COMO
CONSEGUIU CHEGAR LÁ? Resposta pessoal.
4 VOCÊ SABE QUAL É O LUGAR MAIS LONGE A QUE O SER HUMANO
JÁ FOI? COMO ELE CONSEGUIU CHEGAR LÁ? Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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❱ BARCO ESCOLAR NAVEGANDO PELO RIO MADEIRA, NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, NO
ESTADO DE RONDÔNIA. FOTO DE 2015.
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CAPÍTULO
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UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9 – MANUAL DO PROFESSOR
Orientações didáticas
Atividade 1
A atividade em que os estudan-tes desenham seu trajeto de casa à escola pode revelar muito da vi-são espacial deles. Solicite aos es-tudantes que descrevam seus de-senhos e explique-os para a turma.
Explore mais a atividade pergun-tando aos estudantes: “O caminho que você faz para vir de sua casa para a escola é o mesmo para ir da escola para sua casa?”, “Um colega que não saiba onde você mora pode usar o desenho que você fez para ir da escola para sua casa?”.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
COMO CHEGO Lç?
A CASA, A ESCOLA E A RUA SÃO LUGARES FREQUENTADOS
NO DIA A DIA.
ALÉM DESSES LUGARES, HÁ OUTROS QUE COSTUMAMOS VISITAR:
A CASA DE ALGUÉM, UMA PRAIA OU UM PARQUE.
PENSE NO LUGAR QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE VISITAR. QUE LUGAR
É ESSE? COMO VOCÊ VAI ATÉ LÁ?
SE O LOCAL FOR PERTO, PODEMOS IR A PÉ. SE FOR LONGE,
PODEMOS IR DE ÔNIBUS, DE BARCO OU DE TREM, POR EXEMPLO.
1 DESENHE O TRAJETO QUE VOCÊ PERCORRE DE CASA ATÉ A ESCOLA.
EXPLIQUE SEU DESENHO PARA A TURMA.
Desenho do estudante.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9
Orientações didáticas
Destacamos aqui os sinais de trânsito para pedestres; os sinais de trânsito para veículos serão vis-tos nos anos posteriores. Ainda assim, converse com os estudantes sobre estas sinalizações e também sobre outras sinalizações que en-contramos em nosso dia a dia: em banheiros, hospitais, parques de diversões, etc.
Trabalhe a ideia de que, para viver em sociedade, é necessário respeitar regras. As regras de trân-sito são algumas delas e, por isso, é importante conhecê-las.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
NO DIA A DIA PODEMOS IR A PÉ A VÁRIOS LUGARES PRÓXIMOS. PARA
ATRAVESSAR AS RUAS COM SEGURANÇA, É PRECISO RESPEITAR OS
SINAIS DE TRÂNSITO PARA PEDESTRES.
LEIA ALGUMAS REGRAS IMPORTANTES PARA NOSSA SEGURANÇA.
❱ PESSOAS ATRAVESSAM NA FAIXA DE
PEDESTRES, NA CIDADE DE SÃO PAULO, NO
ESTADO DE SÃO PAULO. FOTO DE 2017.
2 PINTE O PEDESTRE QUE ESTÁ
ATRAVESSANDO A RUA NO
LUGAR CORRETO.
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3 PINTE DE VERMELHO O BONEQUINHO QUE INDICA PARE E DE VERDE O
BONEQUINHO QUE INDICA SIGA CONFORME CADA SITUAÇÃO ABAIXO.
● QUANDO A LUZ VERDE DO SEMÁFORO PARA PEDESTRES ESTÁ ACESA, PODEMOS ATRAVESSAR A RUA.
● QUANDO A LUZ VERMELHA ESTÁ ACESA, PRECISAMOS PARAR E ESPERAR.
● A FAIXA DE SEGURANÇA, PINTADA NA RUA, É O LUGAR CORRETO POR ONDE PODEMOS ATRAVESSAR.
A) PODEMOS
ATRAVESSAR
A RUA.
Verde.
B) NÃO PODEMOS
ATRAVESSAR A RUA.Vermelho.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9 – MANUAL DO PROFESSOR
Orientações didáticas
Atividade 4
O objetivo é favorecer o traba-lho das relações topológicas e pro-jetivas, um dos conteúdos funda-mentais para a promoção da alfabetização cartográfica.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 LOCALIZE OS VEÍCULOS QUE APARECEM NA ILUSTRAÇÃO, PINTANDO:
• DE AZUL O VEÍCULO AO CENTRO;
• DE VERDE O VEÍCULO QUE APARECE MAIS À ESQUERDA:
• DE VERMELHO O VEÍCULO QUE APARECE MAIS À DIREITA.
5 INDIQUE UM CAMINHO PARA O VEÍCULO PINTADO DE AZUL
IR ATÉ O SUPERMERCADO.
Cláudio Chiyo/Arquivo da editora
azul
vermelho
verde
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9
Orientações didáticas
Atividade 6
Pergunte aos estudantes se eles já utilizaram os meios de transporte apresentados nas fotografias e em quais situações isso ocorreu.
Destaque a importância do uso de diferentes meios de transporte com segurança. No caso da bicicle-ta, são importantes o capacete e outros equipamentos, como joe-lheira e cotoveleira. Ao andar de carro, os adultos devem utilizar o cinto de segurança, as crianças até certa idade devem andar na cadei-rinha com cinto de segurança, e todos não devem colocar mãos e braços para fora do veículo, sendo a última recomendação também importante ao andar de ônibus e trem.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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VAMOS CONHECER COMO ALGUMAS CRIANÇAS CHEGAM A CERTOS
LUGARES.
6 AJUDE AS CRIAN‚AS A TERMINAR O MURAL. COMPLETE AS FICHAS.
bicicleta AO
PARQUE NOS FINAIS DE SEMANA.trem PASSEAR COM MEUS AVÓS NAS FÉRIAS.
ônibus À ESCOLA TODOSOS DIAS.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9 – MANUAL DO PROFESSOR
Site
Instituto Brasileiro de Museus. Disponível em: <www.museus.gov.br/os-museus/museus- do-brasil/>. Acesso em: nov. 2017.
O site do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) disponibiliza o Guia dos Museus Brasileiros, que traz dados como ano de criação, situação atual, endereço, horário de funcionamento e tipo de acervo de mais de 3 mil museus do país, incluindo 23 museus virtuais. Se julgar pertinente, consulte a relação com a turma. Para facilitar a consulta, as indicações estão divididas por região.
Sugestão de...
Orientações didáticas
Atividade 7
A atividade favorece o trabalho interdisciplinar com Matemática. Ao contar quantas crianças estão na fila, os estudantes estão usando núme-ros naturais como indicador de quantidade. Estão também descre-vendo a localização de pessoas no espaço segundo um dado ponto de referência (Bruno) e utilizando ter-mos como atrás, na frente, longe. É importante que as crianças com-preendam que, para utilizar termos que se referem à posição, é neces-sário explicitar o referencial.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
A QUAIS LUGARES VOCÊ COSTUMA IR COM SEUS COLEGAS?
BRUNO VAI A UM MUSEU COM SUA CLASSE. OS ESTUDANTES
FORMARAM UMA FILA PARA ENTRAR NO
ÔNIBUS QUE VAI LEVAR A TURMA ATÉ LÁ.
OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E VEJA ONDE
ESTÁ BRUNO.
MUSEU:
INSTITUIÇÃO ABERTA AO PÚBLICO QUE TEM O OBJETIVO DE CONSERVAR, ESTUDAR E EXPOR COLEÇÕES DE VALOR HISTÓRICO, ARTÍSTICO, CIENTÍFICO E CULTURAL.
7 AGORA, RESPONDA:
A) QUANTOS ESTUDANTES ESTÃO ATRÁS DE BRUNO? 6
B) QUANTOS ESTÃO NA FRENTE DE BRUNO? 3
C) QUANTOS ESTUDANTES ESTÃO NA FILA, CONTANDO BRUNO? 10
D) CONTORNE O ESTUDANTE QUE ESTÁ MAIS LONGE DE BRUNO.
E) VOCÊ JÁ VISITOU UM MUSEU OU GOSTARIA DE VISITAR UM? CONTE
AOS COLEGAS. Resposta pessoal.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9
Orientações didáticas
Durante a leitura, incentive os estudantes a reparar no uso de marcadores temporais – “No pas-sado”, “muitos anos atrás”, “desde sua invenção”, “hoje em dia”, “mais recentemente” – que encadeiam os parágrafos do texto e indicam a cronologia dos fatos apresentados. Incentive-os a usar esses marcado-res em seus textos e quando esti-verem conversando sobre os meios de transporte aqui apresentados.
Explique aos estudantes que al-gumas viagens espaciais propiciaram descobertas importantes, como a descoberta de água em Marte. Se possível, leia para eles o excerto da seção Texto complementar que tra-ta dessa descoberta.
Texto complementar
Notícias de Marte
Depois de muito tempo, os cientistas finalmente conseguiram res-
ponder àquilo que todo mundo queria saber: sim, existe água em es-
tado líquido em Marte! O anúncio foi feito pela Nasa, agência espacial
norte-americana [...].
As evidências de “riachos” de água em Marte já apareciam em
imagens capturadas por uma nave espacial há alguns anos, mas faltavam
provas mais concretas. Na época, os cientistas perceberam que encos-
tas de crateras apresentavam linhas com alguns metros de largura, só
que não conseguiam enxergá-las com clareza. Foi preciso desenvolver
um novo método que permitiu analisar as imagens detalhadamente e
descobrir que substâncias poderiam estar presentes nas linhas – os tais
“riachos”, que aparecem no verão marciano e somem no inverno.
O que os pesquisadores encontraram fez o mundo da ciência entrar
em polvorosa. Há sais minerais ricos em água por ali – um sinal de que
foi água mesmo que passou pelos tais “riachos”. [...]
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
INDO CADA VEZ MAIS LONGE
PARA CHEGARMOS A LOCAIS MUITO DISTANTES DE MANEIRA RÁPIDA,
PODEMOS IR POR MEIO DE AERONAVES.
NO PASSADO, BALÕES DIRIGÍVEIS ERAM USADOS PARA LEVAR AS
PESSOAS A SEUS DESTINOS. OS BALÕES MODERNOS SÃO USADOS EM
VOOS DE LAZER.
OS AVIÕES FIZERAM SEUS PRIMEIROS VOOS MUITOS ANOS ATRÁS.
DESDE SUA INVENÇÃO, ELES SE MODERNIZARAM MUITO. HOJE EM DIA,
OS AVIÕES CHEGAM A MUITAS PARTES DO PLANETA, TRANSPORTANDO
PESSOAS E CARGAS ENTRE OS DIFERENTES CANTOS DO MUNDO.
MAIS RECENTEMENTE, FORAM CRIADAS ESPAÇONAVES. FOGUETES
MUITO POTENTES IMPULSIONAM ESSES VEÍCULOS PARA FORA DO
PLANETA TERRA. OS ÔNIBUS ESPACIAIS, POR EXEMPLO, SÃO
ESPAÇONAVES QUE VÃO E VOLTAM DO ESPAÇO TRANSPORTANDO
ASTRONAUTAS.
DIRIGÍVEL
MUITO
TEMPO ATRÁS
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UNIDADE 3 | CAPÍTULO 9 – MANUAL DO PROFESSOR
Orientações didáticas
Atividade 1
O objetivo é proporcionar ao es-tudante o aprofundamento e a con-cretização do conceito abstrato de tempo. Ao relacionar os inventos na linha do tempo, os estudantes com-preendem as mudanças dos meios de transporte, desenvolvendo a noção de tempo cronológico.
Aproveite a atividade para reto-mar conceitos apresentados na Unidade 2.
A pergunta que não quer calar é: “onde tem água, tem vida”? Nes-
te caso, os cientistas já sabem que as condições encontradas atualmen-
te em Marte não seriam suficientes para suportar a vida como encon-
trada na Terra. Entretanto, comunidades de micróbios poderiam sobre-
viver em ambientes assim. [...]
EVANGELISTA, Simone. Notícias de Marte. Ci•ncia Hoje das Crian•as. Disponível em: <http://chc.org.br/noticias-de-marte/>.
Acesso em: out. 2017.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
Ilustr
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LINHA
DO TEMPOHOJE EM DIA
AVIÃO ANTIGO
AVIÃO MODERNO
BALÃO MODERNO
ESPAÇONAVE
1 LEIA O NOME DAS AERONAVES ILUSTRADAS NA LINHA DO TEMPO.
DEPOIS, PINTE OS DESENHOS.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 3
Orientações didáticas
Estimule os estudantes a recor-darem os assuntos tratados ques-tionando-os: “Além da nossa casa, quais outros lugares nós frequenta-mos no dia a dia?”, “Quais seres vivos vivem na floresta? E no cam-po?”, “Há pessoas que vivem na floresta e no campo?”, “Quais ativi-dades os seres humanos desenvol-vem no rio?”, etc. As respostas dos estudantes a esses questionamen-tos proporcionará um panorama dos temas que eventualmente não estejam claros. No caso de algum estudante ter dúvida, retome o con-teúdo de forma que ele vá respon-dendo e refletindo sobre o tema a fim de detectar qual ponto está gerando dúvida.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
NESTA UNIDADE, VOCæ APRENDEU:
● QUE A CASA, A ESCOLA E A RUA SÃO LUGARES FREQUENTADOS NO DIA A DIA.
● QUE DIFERENTES SERES VIVOS VIVEM NA FLORESTA.
● QUE PODEMOS IR AOS LUGARES A PÉ, DE BICICLETA, DE BARCO, ETC.
● QUE O SER HUMANO SE RELACIONA COM A FLORESTA.
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● QUE NO CAMPO HÁ PLANTAÇÕES E CRIAÇÃO DE ANIMAIS.
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UNIDADE 3 128
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UNIDADE 3 – MANUAL DO PROFESSOR
Orientações didáticas
Atividade 1
A atividade explora a escrita e a leitura das palavras-chaves dos temas abordados ao longo da uni-dade, solicitando que os estudan-tes terminem de escrever essas palavras.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
PARA REVER ALGUNS CONTEÚDOS QUE VOCÊ APRENDEU, FAÇA AS
ATIVIDADES.
1 COMPLETE OS ESQUEMAS USANDO AS SÍLABAS DO QUADRO.
CA CO RU RES CI PA PE CI VI PO
CA SA
ES CO LA
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LUGARES
POR EXEMPLO
2 FAÇA UM DESENHO MOSTRANDO O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE APRENDER NESTA UNIDADE. DEPOIS, COMPARE SEU DESENHO COM O DE UM COLEGA.
Desenho do estudante.
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LUGARES
DEDE DE
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DIFERENTES
AMBIENTES
POR EXEMPLO
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos da unidade
O objetivo desta unidade é tra-balhar com os estudantes, de ma-neira conjunta, as condições me-teorológicas e as formas de registrar a passagem do tempo. Aprofundaremos a ideia de tempo-ralidade, em especial por meio da observação de seres vivos com há-bitos diurnos e noturnos. Além dis-so, um dos objetivos da unidade é contribuir para a construção da autonomia das crianças, através do trabalho com hábitos relacionados à saúde. Finalmente, no último ca-pítulo da unidade, o foco em ”como cuido de mim” (a fim de me manter saudável) é expandido para as pri-meiras discussões relacionadas ao ”como eu cuido do meu entorno?”.
Habilidades abordadas nesta unidade
BNCC EF01CI01 Comparar caracte-
rísticas de diferentes materiais presen-tes em objetos de uso cotidiano, dis-cutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
BNCC EF01CI03 Discutir as razões
pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são neces-sários para a manutenção da saúde.
BNCC EF01CI05 Identificar e no-
mear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, sema-nas, meses e anos.
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-
plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de ou-tros seres vivos.
BNCC EF01GE04 Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).
BNCC EF01GE05 Observar e descre-
ver ritmos naturais (dia e noite, varia-ção de temperatura e umidade, etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua reali-dade com outras.
BNCC EF01GE06 Descrever e com-
parar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinque-
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
DE OLHO NA
NATUREZA4UNIDADE
DE OLHO NA
NATUREZA
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dos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.
BNCC EF01GE10 Descrever características de
seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor, etc.).
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Livro
TELLES, Marcelo de Queiroz et al. Vivências integradas ao meio ambiente. São Paulo: Sá Editora, 2002.
Abordado em diferentes momentos do cotidiano dos estudantes, o tema do Meio Ambiente é apresentado e tra-balhado pelos autores em di-versas atividades lúdicas para proporcionar aos estudantes vivências relacionadas à educa-ção e à preservação ambiental.
Orientações didáticas
Explore a imagem de abertura através de questionamentos que incentivem os estudantes a obser-var o ambiente de uma horta, a presença de animais e de verduras e legumes sendo regados.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
� VOCÊ JÁ FOI A UMA HORTA? QUAIS
PLANTAS VOCÊ ENCONTROU LÁ?
� COMO VOCÊ ACHA QUE ESTÁ O TEMPO
NESTA CENA?
� VOCÊ JÁ CONSULTOU A PREVISÃO DO
TEMPO PARA A REGIÃO ONDE VOCÊ
MORA? SERÁ QUE VAI CHOVER NOS
PRÓXIMOS DIAS? Respostas pessoais.
Respostas pessoais.
Espera-se que os estudantes respondam que está ensolarado.
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Questões para sensibilização
Mobilizar as experiências dos estudantes através de situações em que eles podem expô-las é enriquecedor para uma aproxi-mação inicial aos temas que serão estuda-dos. Assim, organize as falas dos estudan-tes de modo que a maior parte deles exponha suas respostas para as questões e explore cada experiência descrita, ques-
tionando quando ela ocorreu, onde, de quem o estudante estava acompanhado, o que foi mais divertido nessa experiência, se gostaria de fazê-la novamente, etc.
Sobre o tempo, peça aos estudantes que justifiquem suas respostas. No caso da cena representada, o tempo está ensolarado e os estudantes podem citar a presença do Sol e da luminosidade (está claro, está dia).
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que elaborem durante uma semana um diário de observação dos seres vivos observados de dia e de noite e das condições me-teorológicas (e de como essas condições do tempo influencia-ram o que eles faziam).
Oriente os estudantes a, em uma folha à parte, escrever os dias da semana com espaço livre entre esses dias para que sejam acrescentadas as obser-vações diárias. Em cada dia da semana eles também devem registrar os seres vivos que ob-servaram mais ativos em dife-rentes períodos do dia: manhã, tarde e noite.
Os estudantes podem fazer desenhos para registrar as condições do tempo (por exemplo, nuvens e chuva) e desenhos deles mesmos e dos animais.
Sugestão de...
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo• Desenvolver a observação das
condições meteorológicas e identificar a presença do tema meteorologia nos meios de co-municação.
• Consolidar as noções temporais e as formas de registrar a passa-gem do tempo.
• Ampliar a noção de sucessão de eventos ao longo de determina-do tempo.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI05 Identificar e no-
mear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, sema-nas, meses e anos.
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-
plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de ou-tros seres vivos.
BNCC EF01GE05 Observar e des-
crever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umida-de, etc.) em diferentes escalas es-paciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
BNCC EF01GE10 Descrever caracte-
rísticas de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da nature-za (chuva, vento, calor, etc.).
Orientações didáticasPara iniciar
Explore com os estudantes a imagem de abertura, que mostra uma criança preparada para sair de casa e enfrentar uma forte chuva. As questões propostas vão auxiliá--los na exploração da imagem.
Aproveite essas questões para também avaliar o que os estudan-tes já sabem: eles observam o céu? Que evidências eles usam para inferir se vai chover ou não? Eles costumam estar atentos à previsão do tempo? Eles já exploraram a mídia escrita (como os jornais e sites, por exemplo) para saber a previsão do tempo?
É aconselhável que, de tempos em tempos, você peça aos estu-dantes que revejam o que discuti-ram neste momento inicial e, en-tão, reflitam se responderiam da
mesma forma ao que foi questionado depois de terem realizado determinado trabalho ou sequência de atividades. Isso possibilita aos estudantes avaliarem sua própria aprendiza-gem e verificarem sua progressão. As pergun-tas desta seção antecipam para os estudantes o que vão estudar no capítulo, podendo re-meter esses conteúdos a contextos que lhes são familiares.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
POR QUE PRECISAMOS DE INFORMAÇÕES SOBRE PREVISÃO DO
TEMPO?
OBSERVE A FOTOGRAFIA ABAIXO E DISCUTA COM OS COLEGAS
SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
1 COMO É POSSÍVEL SABER SE VAI CHOVER OU SE VAI FAZER SOL?
2 VOCÊ JÁ VIU NOTÍCIAS SOBRE ALGUM EVENTO NATURAL QUE
CHAMOU SUA ATENÇÃO? QUAL?
3 POR QUE OS AGRICULTORES PRECISAM ACOMPANHAR A PREVISÃO
DO TEMPO?
Resposta pessoal.
PARA INICIAR
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❱ CRIANÇA OBSERVANDO UM TEMPORAL.
É possível saber sobre o tempo observando o céu, acompanhando a previsão do tempo na TV ou em jornais, etc.
Os agricultores precisam acompanhar a previsão do tempo porque a quantidade de chuvas influencia as colheitas.
UNIDADE 4 132
CAPÍTULO
10 COMO FICARç O TEMPO?
Temas contemporâneos
• Ciência e tecnologia
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10132
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Leia a história com os estudantes e peça a eles para explicarem o que acham que aconteceu em cada quadrinho. Peça que imitem o som do “BUM” e pensem em si-tuações diferentes nas quais esse som pode ser emitido, como o som do trovão e do bumbo. Pergunte também como é o som produzido por outros instrumentos musicais.
Atividade 3
Para auxiliar os estudantes, você pode analisar com eles como está o tempo meteorológico no mo-mento da aula, seja por meio de observações pela janela da sala de aula, seja no pátio da escola. Ob-servem como estão as nuvens no céu, se há vento ou não, se o ar parece úmido ou seco.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
LEIA A HISTÓRIA EM QUADRINHOS A SEGUIR E CONVERSE COM OS
COLEGAS.
1 POR QUE MÔNICA, CASCÃO E CEBOLINHA FUGIRAM? O QUE ELES
ACHARAM QUE IA ACONTECER? Acharam que ia chover.
2 COMO OS PERSONAGENS DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS CHEGARAM
À CONCLUSÃO DE QUE IA CHOVER?
3 O QUE VOCÊ FAZ PARA SABER COMO VAI ESTAR O TEMPO NAS
PRÓXIMAS HORAS?
Por causa do barulho (BUM, BUM, BUM), pensaram que era trovão.
Resposta pessoal.
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A PREVISÌO DO TEMPO
FONTE: BANCO DE IMAGENS MSP.
CAPÍTULO 10 133
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Estimule os estudantes a relatar suas experiências relacionadas à previsão do tempo e a alguns even-tos naturais. Questione-os se eles utilizam dados sobre a previsão ou a observação do tempo para deci-dir que roupa vestir, por exemplo. Quando está calor, geralmente usamos roupas mais leves e quan-do está frio vestimos roupas mais fechadas e com tecidos mais gros-sos para nos manter aquecidos.
Explique aos estudantes que as enchentes ou alagamentos ocor-rem por causas naturais e também por causas humanas. Um rio, por exemplo, quando recebe um gran-de volume de água da chuva pode transbordar e suas águas se espa-lham por extensas regiões. No meio rural, dependendo do volume de água, o impacto pode ser menor por ser um meio com menor inter-venção humana, pois a presença de vegetação e do solo permeável facilita a infiltração da água. Nas áreas urbanas, a intervenção huma-na favorece a ocorrência de en-chentes devido a alguns fatores. Dentre eles, a impermeabilização do solo que ocorre quando a vege-tação é removida e o solo é cober-to por cimento e asfalto. Essa su-perfície funciona como uma “tampa”, que dificulta a infiltração da água no solo. Explique também aos estudantes que as enchentes costumam ocorrer durante o perío-do de chuvas. Na região Sudeste, por exemplo, os meses de verão (dezembro, janeiro e fevereiro) cor-respondem à época do ano em que o volume de chuva é muito maior.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
VOCÊ SABE COMO VAI ESTAR O TEMPO
AMANHÃ?
PARA SABER, VOCÊ PRECISA VER A PREVISÃO
DO TEMPO. ELA INFORMA SOBRE OS VENTOS,
AS CHUVAS, A TEMPERATURA E OUTRAS
CONDIÇÕES DO TEMPO DOS PRÓXIMOS DIAS E
HORAS.
UM VENTO SUAVE PODE ARRASTAR AS
FOLHAS CAÍDAS DE UMA ÁRVORE. MAS VOCÊ
JÁ PENSOU EM QUANTA COISA UM VENTO
FORTE PODE DERRUBAR?
QUANDO CHOVE MUITO, OS RIOS E OS
CÓRREGOS PODEM TRANSBORDAR,
CAUSANDO ENCHENTES.
Ventos
CAUSAM DESTRUIÇÃONA CIDADE
Enchentes :
FAMÍLIAS FICAM DESABRIGADAS
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10134
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Orientações didáticas
Neste capítulo, várias atividades irão utilizar a estratégia de explorar textos de jornais, convidando assim os estudantes a se aproximarem do “mundo das letras”. Com relação ao aprendizado da leitura e da escrita, damos destaque às atividades que abordam a identificação de seções dos jornais, bem como às atividades que trabalham a leitura de textos que tratam da previsão do tempo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA AS MANCHETES
DE JORNAL DESTA PÁGINA E DA PÁGINA ANTERIOR.
Temperatura
CONTINUA A CAIR,
PREPARE-SE PARA O FRIO!
Chuva
INTENSA DEVE
CONTINUAR NA ZONA SUL
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LIVRO
SOL OU CHUVA? CLAUDIO MARTINS
E LILIAN SYPRIANO. BELO HORIZONTE:
COMPOR, 2005.
SUGESTÃO DE...
¥ USE O QUADRO ABAIXO PARA COMPLETAR AS
MANCHETES.
TEMPERATURA VENTOS CHUVA ENCHENTES
Carla Viana/Arquivo da editora
135
Atividade complementar
Se possível, apresente aos estudantes diferentes jornais. Leia, em voz alta, o nome das seções de cada um. Peça aos estudantes que identifiquem em qual seção está a previsão do tempo. Em seguida, peça que respondam quais elemen-tos, verbais ou visuais, os leva-ram a identificar essa seção nos diferentes jornais.
135UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10 – MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 5
Solicite aos estudantes que gri-fem na página do jornal os dias da semana (segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira e sexta--feira). A seguir, pergunte quais dias da semana não foram apresenta-dos. Espera-se que os estudantes identifiquem que faltam o sábado e o domingo. Caso algum estudan-te tenha dificuldade, se possível, peça a ele que observe a sequência dos dias em um calendário ou agen-da. Caso não seja possível a obser-vação, escreva a sequência dos dias da semana na lousa.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
5 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA A PREVISÃO DO TEMPO PUBLICADA
EM UM JORNAL E FAÇA DESENHOS PARA ILUSTRAR CADA DIA.
10:15
JORNAL DA CIDADE
PREVISÃO DO TEMPO
NA SEGUNDA-FEIRA FARÁ SOL.
AS TEMPERATURAS MÁXIMAS
ESTARÃO EM TORNO DE 30 GRAUS.
Desenho do estudante.
NA TERÇA-FEIRA APARECERÃO
MUITAS NUVENS NO CÉU E O
TEMPO FICARÁ ENCOBERTO.
Desenho do estudante.
NA QUARTA E NA
QUINTA-FEIRA NÃO SAIA SEM UM
GUARDA-CHUVA. DEVERÁ
CHOVER DURANTE TODO O DIA E
NO COMEÇO DA NOITE.
Desenho do estudante.
NA SEXTA-FEIRA O TEMPO
MELHORA E O SOL VOLTA A
APARECER.
Desenho do estudante.
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136 UNIDADE 4
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10136
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Atividade prática
Solicite aos estudantes que fa-çam desenhos em folhas de papel sulfite, para representar o tempo meteorológico ao longo da sema-na. Eles podem fazer dois dese-nhos por folha, para dois períodos do mesmo dia. Auxilie-os a criar símbolos para representar situa-ções menos comuns, como estas: chuva e sol; chuva e frio; chuvas torrenciais e rápidas; chuvas finas e constantes, etc.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
QUE TAL CRIAR UMA ESTAÇÃO DE
OBSERVAÇÃO DO TEMPO?
COMO FAZER
1. OBSERVE AS CONDIÇÕES DO TEMPO
DURANTE TODOS OS DIAS DE UMA SEMANA.
2. NO QUADRO ABAIXO, FAÇA DESENHOS
(DE NUVENS, DO SOL OU DE CHUVA)
PARA REPRESENTAR O QUE VOCÊ OBSERVOU EM CADA DIA DA SEMANA.
3. REÚNA-SE COM OS COLEGAS. COM A AJUDA DO PROFESSOR, MONTEM UM
PAINEL PARA A SALA E PREENCHAM COM AS OBSERVAÇÕES DA TURMA.
MATERIAL
� CARTOLINA OU PAPEL PARDO
� COLA
� FITA ADESIVA
� FOLHAS DE PAPEL SULFITE
� LÁPIS DE COR OU CANETA COLORIDA
� TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS
ESTAÇÃO DE OBSERVAÇÃO DO TEMPO
SEGUNDA-FEIRA Desenho do estudante.
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SÁBADO
DOMINGO
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ATIVIDADE PRÁTICA
137 CAPÍTULO 10
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Auxilie os estudantes com a lei-tura do texto. Primeiro, verifique se fica claro para eles que o termo “tempo” é usado no texto com um significado diferente daquele das páginas anteriores. Se antes faláva-mos das condições momentâneas do clima, agora o termo é usado para falar da passagem do tempo cronológico.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
O TEMPO QUE PASSA
O QUE VOCÊ SABE SOBRE O TEMPO?
NO BOLETIM DO JORNAL HÁ O TEMPO, SIM
MAS NOS RELÓGIOS E CALENDÁRIOS
O TEMPO É ASSIM
COMO SE FOSSE ALGO SEM FIM
OS MINUTOS SE VÃO SEM PRESSA
AS HORAS PASSAM DEVAGARINHO
MANHÃ, TARDE E NOITE TERMINAM
UM DIA SE VAI E OUTRO DIA JÁ VEM
DEPOIS OUTRO E MAIS OUTRO TAMBÉM
ASSIM SE VÃO OS DIAS, AS SEMANAS E O MÊS
E QUANDO VÁRIOS MESES DÃO ADEUS, VÃO EMBORA
COMEMORAMOS MAIS UM ANO QUE TERMINA
JUSTAMENTE QUANDO OUTRO SE INICIA
É... O TEMPO PARECE SER MESMO ASSIM
COMO SE FOSSE ALGO SEM FIM
POEMA INTEGRANTE DESTA OBRA. Ide
ário
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10138
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 1
Relembre com os estudantes os instrumentos utilizados para mar-car a passagem do tempo, ques-tionando-os: “Qual objeto mostra a hora e os minutos?” e “Como podemos saber qual dia da semana é hoje?”. Espera-se que os estu-dantes respondam: o relógio e o calendário ou agenda, respectiva-mente. No caso da manhã, da tarde e da noite, questione-os como eles sabem em qual desses períodos do dia eles estão. É possível que eles digam que por meio das horas no relógio como também por meio da observação de corpos celestes.
Atividade 2
Com esta atividade, os estudan-tes poderão relacionar os boletins do tempo à marcação do tempo cronológico. Encare a atividade como um estímulo para potencia-lizar a leitura. Aproveite a oportu-nidade e incentive-os a ler ou de-cifrar as manchetes ilustradas e a descobrir quais acontecimentos são noticiados.
Desafio
Oriente os estudantes a escrever a manchete com palavras claras e texto sucinto. Caso eles tenham dificuldade, peça que leiam e ob-servem novamente as páginas dos jornais da Atividade 2 para identi-ficar o tipo de linguagem utilizada.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
DESAFIO
¥ AGORA, TROQUE IDEIA COM OS COLEGAS E CRIE ORALMENTE UMA MANCHETE DE JORNAL. PEÇA AJUDA AO PROFESSOR PARA ESCREVÊ-LA E AFIXÁ-LA NO MURAL DA CLASSE. LEMBRE-SE DE INDICAR O PERÍODO DO DIA EM QUE O EVENTO NOTICIADO OCORREU: MANHÃ, TARDEOU NOITE.
1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, CONTORNE NO TEXTO DA PÁGINA
ANTERIOR AS PALAVRAS QUE SE REFEREM AO TEMPO QUE PASSA.
2 LEIA EXEMPLOS DE MANCHETES DE JORNAIS QUE INFORMAM SOBRE O
TEMPO EM DIFERENTES HORÁRIOS DO DIA. CONTORNE O PERÍODO
DO DIA PARA O QUAL É FEITA A PREVISÃO: MANHÃ, TARDE OU NOITE.
FOLHA DO CIDADÌO
VENTOS FORTES A TARDE TODA.
A TEMPERATURA DEVE CAIR.
DIçRIO DE NOTêCIAS
CHUVAS CAUSAM
ENCHENTES NO COMEÇO
DA NOITE.
JORNAL DA CIDADE
TEMPERATURAS ALTAS NO
INêCIO DA MANHÌ.
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139 CAPÍTULO 10
139UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
O calendário reproduzido se refe-re ao ano de 2019. Se for o caso, con-vide os estudantes a montar na lou-sa o calendário do ano corrente e realize coletivamente as atividades propostas nesta dupla de páginas.
Antes de iniciar as atividades, re-lembre com os estudantes as carac-terísticas e a função do calendário, questionando-os sobre quais infor-mações podemos encontrar e em quais situações eles o utilizam.
Atividade 3
Leia com os estudantes os me-ses indicados no calendário desta página e da página seguinte a fim de que eles identifiquem aqueles que estão faltando e os escrevam na sequência correta.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
3 OBSERVE NESTA PÁGINA E NA PÁGINA SEGUINTE O CALENDÁRIO DOS
MESES DE UM ANO E AS PREVISÕES DO TEMPO QUE AS CRIANÇAS
PESQUISARAM. ESCREVA O NOME DOS MESES QUE ESTÃO FALTANDO.
USE O QUADRO ABAIXO PARA AJUDÁ-LO.
NOVEMBRO FEVEREIRO JULHO
MARQUE NO
CALENDÁRIO
O DIA DO SEU
ANIVERSÁRIO!
Resposta pessoal.
JANEIRODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
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FevereiroDOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
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MARÇODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
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31
MARQUE NO
CALENDÁRIO
O DIA DO SEU
MARQUE NO
Resposta pessoal.C
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140 UNIDADE 4
ABRILDOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
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MAIODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
JUNHODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO
O DIA MAIS FRIO DO
ANO ATÉ AGORA!Íco
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SÁBADO, 6 DE ABRIL
VENTOS CONSTANTES.
TERÇA-FEIRA, 8 DE JANEIRO
CHUVAS TORRENCIAIS!
MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10140
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Aproveite a oportunidade para conversar com os estudantes sobre quais são os dias da semana e como eles são indicados nos calen-dários que aparecem nestas pági-nas.
Atividade 4
Oriente os estudantes a explorar os boletins meteorológicos apre-sentados, procurando primeiro identificar o mês do ano a que se referem. Depois, se você julgar conveniente, desafie os alunos a traçarem as setas de ligação dire-tamente do boletim meteorológico para o dia correto no calendário.
Atividade 5
No caso, faltou um boletim me-teorológico que representasse al-guma previsão para um domingo. Peça aos estudantes que criem um boletim para esse dia utilizando um pequeno texto e desenhos, tal como nos boletins apresentados na atividade.
Converse com os estudantes sobre a resposta à dúvida da se-gunda criança: “Em geral, quantas semanas tem um mês?”. Depois que eles contarem o número de semanas existentes, mês a mês, explique-lhes que podemos che-gar a uma resposta aproximada. Promova a discussão: ”Seria me-lhor dizermos que cada mês tem, aproximadamente, quatro sema-nas?”, ”Ou poderíamos dizer que há aproximadamente cinco sema-nas no mês?”. Aproveite a oportu-nidade para incentivá-los a reco-nhecer padrões e argumentar a favor de suas ideias.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
QUAIS MESES DO ANO TÊM
31 DIAS?
Janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro.
4 LIGUE CADA PREVISÃO DO TEMPO AO MÊS DO CALENDÁRIO A QUE ELA
SE REFERE. USE UMA COR PARA CADA PREVISÃO.
5 AJUDE A RESPONDER ÀS DÚVIDAS
DAS CRIANÇAS ABAIXO.
QUAL DIA DA SEMANA NÃO FOI CITADO EM NENHUMA DAS PREVISÕES DO TEMPO PESQUISADAS?
QUAL DIA DA SEMANA NÃO FOI
QUAL MÊS DO ANO TEM MENOS
DE 30 DIAS?
Fevereiro.
EM GERAL, QUANTAS
SEMANAS TEM UM MÊS?
A maioria dos meses tem quatro semanas completas.
Domingo.
LIVRO
CHUVA! MARY FRANÇA. SÃO PAULO: ÁTICA, 1999.
SUGESTÃO DE…
NovembroDOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1 2
3 4 5 6 7 8 9
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17 18 19 20 21 22 23
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JulhoDOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
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SETEMBRODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
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141 CAPÍTULO 10
OUTUBRODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
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AGOSTODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
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11 12 13 14 15 16 17
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DEZEMBRODOM. SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
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Íco
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SEGUNDA-FEIRA, 26 DE AGOSTO
DIA ENSOLARADO.
QUARTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO
TEMPERATURAS
AGRADÁVEIS.
SEXTA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO
CHUVA CONSTANTE
E MUITO CALOR.
141UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Explore a história em quadrinhos, pedindo aos estudantes que, depois de sua leitura, troquem ideias e ex-pliquem: "Quem é o personagem principal?", "Qual é a situação ini-cial?", "Quais eram as intenções de Chico Bento?", "Que dificuldades ele enfrentou?", "O que aconteceu durante os dias?".
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
FONTE: BANCO DE IMAGENS MSP.
142 UNIDADE 4
LEIA A HISTÓRIA EM QUADRINHOS DE CHICO BENTO. DEPOIS, RESPONDA
ÀS QUESTÕES.
ASSIM TAMBƒM APRENDO
FONTE: BANCO DE IMAGENS MSP.
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de S
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10142
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 3
Considere que podem ocorrer divisões diferentes entre o início, o meio e o fim da história. O impor-tante é que os estudantes com-preendam a sequência dos acon-tecimentos. Para isso, auxilie-os a identificar a relação entre os even-tos, solicitando que descrevam cada cena isoladamente e, a seguir, conjuntamente à cena anterior; por exemplo: na quarta cena Chico Bento está protegendo as semen-tes da chuva (descrição isolada), que ele plantou e regou antes (des-crição conjunta).
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
143 CAPÍTULO 10
1 O QUE CONTA A HISTÓRIA EM QUADRINHOS?
2 QUAIS ELEMENTOS INDICAM AS CONDIÇÕES DO TEMPO NESSA HISTÓRIA?
3 AGORA FAÇA UMA LINHA DO TEMPO E RESUMA A HISTÓRIA EM
QUADRINHOS. FAÇA UM DESENHO PARA CADA UM DOS TRÊS
MOMENTOS: O INÍCIO, O MEIO E O FIM DA HISTÓRIA.
Chico Bento plantou sementes e acompanhou o crescimento das plantas.Quando surgiram as flores, ele deu um vaso de presente para a Rosinha.
O sol, as nuvens e a chuva.
INÍCIO DA HISTÓRIADesenho do estudante.
MEIO DA HISTÓRIADesenho do estudante.
FIM DA HISTÓRIADesenho do estudante.
143UNIDADE 4 | CAPÍTULO 10 Ð MANUAL DO PROFESSOR
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11144
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo
• Relacionar a influência dos dias e das noites nos hábitos de al-guns seres vivos.
• Identificar seres vivos com hábi-tos diurnos e noturnos.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI06 Selecionar exem-
plos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de ou-tros seres vivos.
BNCC EF01GE05 Observar e descre-
ver ritmos naturais (dia e noite, va-riação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua rea-lidade com outras.
Orientações didáticas
Para iniciar
Incentive os estudantes a discu-tir questões que os ajudarão a fo-car no tema de estudo deste capí-tulo e a refletir sobre a imagem desta página de abertura. Aqui apresentamos um exemplo de ser vivo mais ativo durante a noite: o morcego. Isso representa uma for-ma de ampliarmos a conceituação de dia e noite, que se iniciou ante-riormente. Comente com os estu-dantes que esses seres vivos são mais ativos em um período no qual costumamos estar dormindo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
COMO OS CICLOS DE DIA E NOITE PODEM INFLUENCIAR AS
ATIVIDADES DOS SERES VIVOS?
OBSERVE A FOTOGRAFIA ABAIXO E CONVERSE COM OS COLEGAS
SOBRE AS QUESTÍES A SEGUIR.
1 QUE SERES VIVOS VOCÊ CONHECE QUE SÃO
MAIS ATIVOS DURANTE O DIA? E QUAIS SÃO MAIS
ATIVOS DURANTE A NOITE?
2 O QUE VOCÊ ACHA QUE OS SERES VIVOS MAIS ATIVOS DURANTE O
DIA FAZEM QUANDO CHEGA A NOITE? E O QUE VOCÊ ACHA QUE
OS SERES MAIS ATIVOS DURANTE A NOITE FAZEM QUANDO É DIA?
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Respostas pessoais.
Respostas pessoais.
PARA INICIAR
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Volume 2 – pg. 112
1 QUE SERES VIVOS VOCÊ CONHECE QUE SÃO
MAIS ATIVOS DURANTE O DIA? E QUAIS SÃO MAIS
04_11_f063a_1ACGHg19AtREAPROVEITAMENTO Ápis Ciências Mercado 2017
Volume 2 – pg. 112
❱ MORCEGOS VOANDO AO ENTARDECER.
20 cm
UNIDADE 4 144
CAPÍTULO
11 OS CICLOS DIÁRIOSE OS SERES VIVOS
Atividade complementar
Para a avaliação dos conhecimentos prévios dos estudan-tes, na data em que será iniciado o estudo do capítulo, peça a eles que tragam recortes, de jornais e revistas, de imagens de seres vivos que são ativos durante a noite e de outros que são ativos durante o dia.
• No dia combinado, organize duplas e peça que separem as imagens dos seres vivos de hábitos noturnos daquelas com seres vivos de hábitos diurnos.
• A seguir, peça que colem em uma folha à parte os seres vivos do primeiro grupo e em outra folha os seres vivos do segundo grupo. No início de cada folha eles devem escrever de qual grupo se trata.
• Faça uma exposição das colagens para que todos os estu-dantes observem as imagens dos seres vivos trazidas pelos colegas e identifiquem quais deles possuem hábitos notur-nos ou diurnos.
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145UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Artigo
SCAVRONI, J.; PALEARI, L. M.; UIEDA, W. Morcegos: realidade e fantasia na concepção de crianças de área rural e urbana de Botucatu, SP. Revista Simbio-Logias, v. 1, n. 2, nov., 2008.
O artigo aborda como algumas lendas difundidas sobre os morcegos podem gerar, entre os seres humanos, comportamentos hostis a eles, refletindo de forma negativa na concepção das crianças. Por meio de um trabalho educativo realizado com 120 estudantes, os autores relatam mudanças na concepção dos estudantes após adquirirem conhecimento sobre esses animais, estimulando uma atitude de respeito com os seres vivos e com o meio ambiente.
Sugestão de...
Orientações didáticas
Atividade 1
Antes de iniciar a atividade, so-licite aos estudantes que descre-vam a imagem, que é composta de duas cenas: do lado esquerdo é representada uma cena noturna, do lado direito há uma cena diurna. Solicite aos estudantes que identi-fiquem as semelhanças e as dife-renças entre as cenas, em especial a presença do Sol e os hábitos dos seres vivos de dia e de noite. A aná-lise inicial da ilustração favorece a realização da atividade e auxilia os estudantes a identificar as palavras que faltam no texto.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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SERES DO DIA E SERES DA NOITE
1 OBSERVE A ILUSTRAÇÃO. DEPOIS, COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA
O TEXTO E TENTE DESCOBRIR AS PALAVRAS QUE ESTÃO FALTANDO.
VOCÊ JÁ VIU MORCEGOS E MARIPOSAS VOANDO DE DIA?
É PROVÁVEL QUE NÃO. É QUE ESSES ANIMAIS PROCURAM COMIDA E
SÃO MAIS ATIVOS À noite . POR ISSO ELES SÃO
CONSIDERADOS SERES VIVOS DE HÁBITOS NOTURNOS, COMO A
LAGARTIXA, O GATO, A CORUJA E A MARIPOSA, ALÉM DE ALGUMAS
FLORES, COMO A DAMA-DA-NOITE.
MAS, AO CONTRÁRIO DOS SERES DE HÁBITOS NOTURNOS, HÁ SERES
VIVOS QUE SÃO MAIS ATIVOS DURANTE O dia . VÁRIOS
TIPOS DE BORBOLETA E O SABIÁ SÃO SERES VIVOS DE HÁBITOS
DIURNOS, ASSIM COMO O CACHORRO.
145 CAPÍTULO 11
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11146
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Peça aos estudantes que comen-tem a tirinha. Faça perguntas, como: “Que elementos da tirinha indicam que se trata de uma brincadeira?”; “O que a história conta sobre os hábitos do animal representado?”.
Segundo a história, o galo é mais ativo durante o dia. A tira explora a ideia de que, logo na alvorada, o galo acorda e desperta os outros seres.
Atividade 3
Espera-se que os estudantes re-tratem em suas histórias os seres vivos citados neste capítulo ou du-rante as aulas. Alguns exemplos de enredo que podem ser sugeridos: “Vaga-lumes difíceis de serem vis-tos durante o dia, pois a luz que emitem não fica muito visível”; “Passarinhos que se chocam contra árvores durante o voo no escuro, pois não conseguem enxergar mui-to bem”; etc. Ao término da ativi-dade, sugira aos estudantes que os trabalhos sejam expostos no mural da turma.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 VEJA A TIRINHA A SEGUIR, QUE FAZ UMA BRINCADEIRA
COM OS GALOS. DEPOIS, INVENTE UM TÍTULO PARA
A HISTÓRIA.
COCORICÓ!
3 AGORA, PENSE EM UM SER VIVO. FAÇA UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS
BASEADA NOS HÁBITOS DELE. MOSTRE SE ESSE SER VIVO É MAIS ATIVO
DURANTE O DIA OU DURANTE A NOITE.
Desenho do estudante.
DE ACORDO COM A
HISTÓRIA, O GALO É
UM SER VIVO MAIS
ATIVO DURANTE O DIA
OU DURANTE A NOITE?
DE ACORDO COM A
Resposta pessoal.
Hag
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O galo é ativo durante o dia.
FONTE: ARQUIVO DA EDITORA.
146 UNIDADE 4
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147UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 4
Antes de realizar a atividade, ana-lise as pinturas com os estudantes. Peça-lhes que identifiquem os seres vivos representados em cada ima-gem e se é dia ou noite no ambiente em que se encontram. Pergunte o motivo de eles acharem que é dia ou noite em cada imagem. Eles podem citar, por exemplo, as cores usadas para representar o fundo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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4 OBSERVE ESTAS DUAS PINTURAS. DEPOIS, ASSOCIE AS PINTURAS AOS
HÁBITOS DOS ANIMAIS REPRESENTADOS.
DESAFIO
● COMPLETE A CRUZADINHA COM O NOME DOS SERES VIVOS CITADOS NO
TEXTO DA PÁGINA 145. ESTEJA ATENTO ÀS DICAS OFERECIDAS.
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❱ CORUJA, DE ALDEMIR MARTINS, 1979 (ACRÍLICA SOBRE TELA, DE 22 cm × 23 cm).
❱ A FAZENDA, DE EDILSON ARAÚJO, 2009 (ACRÍLICA SOBRE TELA, DE 50 cm × 60 cm).
B HÁBITOS DIURNOS A HÁBITOS NOTURNOS
147 CAPÍTULO 11
HÁBITOS
DIURNOS
HÁBITOS
NOTURNOS
DICAS
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que tragam para a sala de aula diferentes imagens nas quais sejam retratadas cenas diurnas e cenas no-turnas. Podem ser quadros, ilustrações de gibis, etc. Organize-os em grupos para que analisem um determinado conjunto dessas
imagens: “Que seres vivos são representa-
dos?”, “Que seres vivos poderiam ter sido
desenhados?”. Por fim, solicite que cada um
faça um desenho para representar uma cena
diurna e outro desenho para representar uma
cena noturna. O desafio será ilustrar o maior
número possível de seres vivos nos desenhos.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11148
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticasO estudo dos hábitos noturnos
e diurnos dos seres vivos é um mo-mento oportuno para conversar com os estudantes sobre a neces-sidade do cuidado com os animais, sejam eles de estimação, como cães e gatos, ou silvestres, como tu-canos, araras e micos.
O tráfico de animais silvestres é proibido por lei, porém o Brasil é um dos países que mais exporta e trafi-ca animais silvestres. Além do tráfico, ações como o desmatamento de-gradam o habitat desses animais, causando-lhes diversas dificuldades, como falta de alimento.
No caso dos animais de estima-ção, eles devem ser alimentados, ficar em ambientes limpos e não viver somente confinados. É impor-tante a denúncia aos órgãos com-petentes do município ou do estado quando verificados maus-tratos contra esses animais.
Atividade 5
Solicite aos estudantes que dese-nhem em uma folha à parte um ce-nário em que estejam representa-dos os seres vivos de hábitos diurnos conhecidos por eles. Após todos terminarem, peça aos estu-dantes que troquem de desenho com os colegas e identifiquem quais seres vivos o autor do dese-nho representou. Registre na lousa o nome dos seres vivos desenhados por todos os estudantes a fim de ampliar o repertório deles sobre esses seres vivos.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
5 OBSERVE COMO UMA CRIANÇA REPRESENTOU O DIA.
¥ COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE O QUADRO ABAIXO COM O
NOME DE SERES VIVOS QUE SÃO MAIS ATIVOS DURANTE O DIA. FAÇA
SUA LISTA COM OS SERES VIVOS QUE APARECEM NA ILUSTRAÇÃO.
Giz de Cera/Arquivo da editora
SERES VIVOS MAIS ATIVOS DURANTE O DIA
Pássaro, borboletas, vaca, cavalo, galinha, pintinhos, cachorro, ser humano e
abelhas.
pássaro
borboletas
vaca cavalo
ser humano cachorro
abelhas
galinha
pintinhos
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149UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 6
Assim como na Atividade 5, peça aos estudantes que representem os seres vivos de hábitos noturnos em uma folha. Peça que troquem o de-senho com o colega para identificar quais seres vivos foram representa-dos por ele. Registre na lousa o nome dos seres vivos desenhados.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
6 OBSERVE, AGORA, COMO ESSA MESMA CRIANÇA REPRESENTOU A NOITE.
¥ COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE O QUADRO ABAIXO COM O
NOME DE SERES VIVOS QUE SÃO MAIS ATIVOS DURANTE A NOITE. FAÇA
SUA LISTA COM OS SERES VIVOS QUE APARECEM NA ILUSTRAÇÃO.
SERES VIVOS MAIS ATIVOS DURANTE A NOITE
Morcego, mariposas, coruja, lagartixa, gatos e damas-da-noite.
Giz de Cera/Arquivo da editora
mariposas
morcego
lagartixa
coruja
gatosdamas-da-noite
149 CAPÍTULO 11
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11150
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Aproveite as atividades desta página para retomar alguns con-teúdos, como relação de ordem temporal (o que vem antes e de-pois), meios de transporte, am-bientes rurais e urbanos. Depois de colocarem as imagens na sequên-cia temporal correta, pergunte se os estudantes já vivenciaram a si-tuação representada e como foi.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
7 OS QUADROS ABAIXO CONTAM UMA HISTÓRIA. VAMOS ORGANIZAR
ESSA HISTÓRIA NA SEQUÊNCIA CORRETA? ESCREVA OS NÚMEROS
1, 2, 3 NA ORDEM EM QUEM OS FATOS OCORRERAM.
8 CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS:
A) CONTE A HISTÓRIA QUE VOCÊ IMAGINOU AO OBSERVAR AS
IMAGENS ACIMA.
B) DÊ UM TÍTULO PARA ELA.
9 INVENTE OUTRO FINAL PARA A HISTÓRIA E DESENHE AQUI.
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Desenho do estudante.
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151UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
10 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA AS FICHAS DA PESQUISA DE
UM ESTUDANTE.
¥ EM SEGUIDA, COMPLETE AS LACUNAS DO TEXTO COM AS PALAVRAS
DO QUADRO ABAIXO.
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MORCEGO
20 cm
PERGUNTA-TEMA: O MORCEGO É UM SER VIVO DE HÁBITO DIURNO OU NOTURNO?O QUE DESCOBRI: O MORCEGO É UM SER VIVO DE HÁBITO
NOTURNO. ELE É MAIS ATIVO DURANTE A noite . ESSE
ANIMAL GERALMENTE DORME PENDURADO DE CABEÇA PARA BAIXO.
PERGUNTA-TEMA: O BEM-TE-VI É UM SER VIVO DE HÁBITO DIURNO OU NOTURNO?O QUE DESCOBRI: O BEM-TE-VI É UM SER VIVO DE HÁBITO DIURNO. ELE É MAIS ATIVO DURANTE O
dia . PODE SER ENCONTRADO NO CAMPO E NA CIDADE E SE ALIMENTA DE PEQUENOS INSETOS, FRUTAS E MINHOCAS.
BEM-TE-VI
20 cm
DIA NOITE
151 CAPÍTULO 11
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
Atividade complementar
Peça aos estudantes que produzam fichas semelhantes às desta página sobre um ser vivo de sua escolha. A ficha deve conter informações como: em qual momento ele é mais ati-vo (dia ou noite), onde ele pode ser encontrado, de que se alimenta, como se locomove, etc.
Antes de apresentarem o resultado de suas pesquisas aos colegas, os estudantes podem fazer o jogo de adivinhações. Por exemplo, um estudante lê o texto que produziu sem dizer de que animal está falando: “O ser vivo que eu pesquisei é assim:
tem 4 pernas, come plantas, dorme à noite, etc.“. Em seguida, a turma tenta descobrir qual ser vivo foi pesquisado. Ao final da descrição, o estudante confirma ou não as respostas dos colegas.
Proponha aos estudantes que façam pesquisas bibliográficas sobre seres vivos em diferentes momentos. Nessas ocasiões, procure trabalhar procedimentos relacionados à pesquisa bi-bliográfica, como definir as questões básicas que se pretende responder com a pesquisa, as fontes a ser consultadas, de que forma serão anotadas as informações obtidas durante a pes-quisa, etc.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11152
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 1
Após a leitura conjunta com os estudantes, peça a eles que verifi-quem se há alguma palavra que eles desconhecem e auxilie-os a identificar o significado dessa pa-lavra. Aproveite o momento e es-creva-a na lousa para que todos os estudantes passem a conhecê-la, ampliando seu repertório.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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1 LEIA O TEXTO ABAIXO COM A AJUDA DE UM ADULTO.
DIAS, NOITES E SERES VIVOS
SE O SOL CONFUNDISSE O MOMENTO DE SE PÔR E DE SE LEVANTAR VOCÊ NÃO IRIA SABER A HORA DE DORMIR! NEM A QUE HORAS ACORDAR! COMO DIFERENCIARIA O ALMOÇO DO JANTAR?
REALMENTE, O MUNDO SÓ COM DIA DARIA A MAIOR CONFUSÃO A FORMIGA-CORTADEIRA NÃO IRIA SUAS TRILHAS NOTURNAS FORMAR O GATO NÃO SABERIA A QUE HORAS SAIR POR AÍ A PERAMBULAR E QUANDO A CORUJA IRIA CAÇAR?
E SE NOITE SEMPRE FOSSE, ACHO QUE ALGO TAMBÉM NÃO DARIA MUITO CERTO QUE HORAS A ANDORINHA IRIA PRO SEU NINHO VOLTAR? QUANDO É QUE O CACHORRO IRIA ACORDAR? VOCÊ SABERIA A HORA DE SE DEITAR?
PENSANDO BEM, É MELHOR NADA MUDAR É BOM QUE TUDO FIQUE DO JEITO COMO ESTÁ O SOL TAMBÉM DEVE TER HORA PARA SE PÔR E SE LEVANTAR
POEMA INTEGRANTE DESTA OBRA.
TECENDO SABERES
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153UNIDADE 4 | CAPÍTULO 11 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Desafio
Auxilie os estudantes na realiza-ção da atividade, verificando com eles a forma de leitura da tabela, em que cada letra corresponde a um número. Caso os estudantes tenham dificuldade, escreva uma palavra na lousa utilizando os có-digos numéricos correspondentes e peça a ajuda deles para identifi-car qual é a palavra escrita. Esse exercício pode auxiliá-los a reali-zar a atividade.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 PREENCHA OS QUADROS FAZENDO DESENHOS DOS SERES VIVOS
“DO DIA” E DOS SERES VIVOS “DA NOITE” CITADOS NO TEXTO DA
PÁGINA AO LADO.
DIA NOITE
Desenho do estudante. Desenho do estudante.
DESAFIO
• COM A AJUDA DO PROFESSOR, USE O CÓDIGO COM NÚMEROS PARA
DECIFRAR AS PALAVRAS. ELAS TÊM O MESMO SIGNIFICADO QUE AS
EXPRESSÕES ABAIXO.
A 1 D 4 G 7 J 10 M 13 P 16 S 19 V 22 Y 25
B 2 E 5 H 8 K 11 N 14 Q 17 T 20 W 23 Z 26
C 3 F 6 I 9 L 12 O 15 R 18 U 21 X 24 Ç 27
A) NASCER DO SOL
14 1 19 3 5 14 20 5
N A S C E N T E
B) PÔR DO SOL
16 15 5 14 20 5
P O E N T E
TECENDO SABERES 153
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12154
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Objetivos do capítulo• Ampliar os conhecimentos dos
estudantes sobre si próprios e sobre o ambiente que os cerca.
• Identificar o tempo de decom-posição de alimentos e embala-gens.
• Observar aspectos da produção do lixo familiar.
• Relacionar o descarte correto do lixo com hábitos de convivência.
• Realizar atividade lúdica reapro-veitando resíduos sólidos.
• Consolidar a construção da au-tonomia dos estudantes em re-lação à sua higiene pessoal.
Habilidades abordadas neste capítulo
BNCC EF01CI01 Comparar caracte-
rísticas de diferentes materiais pre-sentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como po-dem ser usados de forma mais consciente.
BNCC EF01CI03 Discutir as razões
pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são neces-sários para a manutenção da saúde.
BNCC EF01GE04 Discutir e elaborar,
coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).
BNCC EF01GE06 Descrever e com-
parar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brin-quedos, roupas, mobiliários), con-siderando técnicas e materiais uti-lizados em sua produção.
Orientações didáticas
Para iniciarExplore a imagem com os estu-
dantes e questione-os se eles já pre-senciaram alguma situação como essa da fotografia, das crianças plan-tando mudas em área desmatada. Em caso afirmativo, solicite aos es-tudantes que contem sua experiên-cia: onde ela ocorreu, se estavam acompanhados dos responsáveis ou pelos professores e colegas, etc. Em caso negativo, questione-os se gos-tariam de participar dessa experiên-cia e, se possível, organize uma ati-vidade extraclasse em que os
estudantes possam plantar mudas em alguma localidade próxima à escola, contando com a autorização de cada responsável para a realiza-ção da atividade fora do ambiente escolar.
Estimule os estudantes a manifestarem suas opiniões e acolha todas elas. Caso surja dificul-dade, ajude-os informando que a preservação da natureza é importante para que todos os seres vivos tenham condições de viver. Algumas ações que podem contribuir para a preserva-ção: não praticar o desmatamento e a queima-
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
NO MUNDO TODO, MUITAS PESSOAS ESTÃO LUTANDO PARA
PRESERVAR O PLANETA TERRA.
OBSERVE A FOTOGRAFIA ABAIXO E, COM A AJUDA DO
PROFESSOR, LEIA A LEGENDA.
❱ CRIANÇAS PLANTAM MUDAS PARA REFLORESTAMENTO NA CIDADE DE SOROCABA, NO ESTADO DE SÃO PAULO. FOTO DE 2016.
1 O QUE AS CRIANÇAS DA FOTOGRAFIA ESTÃO FAZENDO? POR QUE
ELAS ESTÃO FAZENDO ISSO?
2 POR QUE DEVEMOS PRESERVAR A NATUREZA? DÊ EXEMPLOS DE
AÇÕES QUE PODEM CONTRIBUIR PARA ISSO.
Elas estão plantando mudas de árvores para reflorestar a área.
Respostas pessoais.
PARA INICIAR
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UNIDADE 4 154
CAPÍTULO
12 CUIDANDO DO MUNDO, CUIDANDO DE MIM
Temas contemporâneos
• Preservação do meio ambiente
• Educação alimentar e nutricional
• Saúde
da ilegais, não poluir rios e oceanos, não poluir o ar, não caçar animais que correm o risco de extinção, ou seja, do desaparecimento da es-pécie no planeta, plantar árvores, jogar lixo em locais adequados, entre outras ações.
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155UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
De acordo com as Diretrizes Cur-riculares Nacionais, entre os obje-tivos fundamentais da Educação Ambiental estão o desenvolvimen-to de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múlti-plas e complexas relações e o in-centivo à participação individual e coletiva, permanente e responsá-vel, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exer-cício da cidadania.
Atividade 1
Itens A e B
Peça aos estudantes que justifi-quem suas respostas com base em elementos das fotografias.
Item C
Aproveite esse momento e per-gunte aos estudantes se há algo na escola ou em sua moradia que po-deria ser modificado para melhoria da preservação ambiental. Essa reflexão inicial será ampliada nas páginas seguintes.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
FAÇA SUA PARTE!
CUIDAR DA NATUREZA É MUITO IMPORTANTE! ESSA ATITUDE
DEMONSTRA RESPEITO PELO LUGAR ONDE SE VIVE.
1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
❱ CRIANÇA JOGA LIXO EM LIXEIRA NA CIDADE DE MANAUS, NO ESTADO DO AMAZONAS. FOTOGRAFIA DE 2017.
❱ PARTE DE VEGETAÇÃO DESTRUÍDA POR AÇÃO DE QUEIMADA ILEGAL NA CIDADE DE ITAPIRANGA, NO ESTADO DO AMAZONAS. FOTOGRAFIA DE 2014.
1 2
A) QUAL FOTO INDICA RESPEITO À NATUREZA? 1
B) E QUAL FOTO INDICA DESRESPEITO? 2
C) AGORA É SUA VEZ! FAÇA UM DESENHO
QUE REPRESENTE O QUE VOCÊ PODE FAZER
PARA CUIDAR DA NATUREZA.
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Desenho do estudante.
LIVRO
O MUNDINHO.
INGRID BELLINGHAUSEN.
SÃO PAULO: DCL, 2008.
SUGESTÃO DE...
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12156
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Item A
Auxilie os estudantes na leitura da história em quadrinhos, indican-do a sequência em que cada cena deve ser lida. Além disso, peça a eles que observem que as falas apresentam, geralmente, textos sucintos, familiarizando-os com a forma de leitura dos quadrinhos e a linguagem utilizada. Essas obser-vações também serão úteis para os estudantes elaborarem sua própria história em quadrinhos.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
2 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA ESTA HISTÓRIA EM QUADRINHOS.
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VAMOS LEVAR ESTAS PLANTAS
PARA A ESCOLA?
OLHE À NOSSA VOLTA: NÃO TEM
UMA PLANTA!
É VERDADE!
SIM, PODEM. ACHO QUE VAI FICAR BONITO!
A) CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE OS ESTUDANTES FIZERAM
PARA MELHORAR A ESCOLA?Eles levaram plantas para a escola e cuidaram delas.
FONTE: ARQUIVO DA EDITORA.
156 UNIDADE 4
PROFESSORA, NÓS PODEMOS
TRAZER VASOS DE PLANTAS PARA
ENFEITAR AESCOLA?
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157UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Item B
Incentive os estudantes a produzir e a compartilhar histórias que mos-trem atitudes que podemos ter para cuidar do ambiente. Eles podem ampliar as listagens dessas atitudes com aquelas citadas ao longo do estudo da unidade e nas atividades do capítulo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
B) AGORA É A SUA VEZ! CRIE UMA HISTÓRIA EM
QUADRINHOS CONTANDO COMO VOCÊ E OS
COLEGAS QUEREM MODIFICAR E CUIDAR DA ESCOLA.
Desenho do estudante.
COMPARTILHE SUA HISTÓRIA EM QUADRINHOS COM OS COLEGAS.
COMPARTILHE
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12158
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Texto complementar
O texto a seguir apresenta informações sobre o período de decomposição de diferentes elementos, como papel, plástico, vidro, metais, etc.
Quanto tempo leva para se decompor?
3 meses:
[...] Num lugar úmido, o papel leva três meses para sumir e ainda
mais do que isso em local seco. Além disso, um papel absorvente dura
vários meses. Jornais podem permanecer intactos por décadas. [...]
6 a 12 meses:
Os microrganismos, insetos e outros seres invertebrados geral-
mente transformam a matéria orgânica de forma eficaz. No entanto,
o miolo de uma maçã, que se decompõe em uns seis meses em clima
quente, pode conservar-se por um ano num lugar de temperaturas
mais amenas. Isso porque o orvalho (e a neve nos países frios) dificul-
ta a proliferação dos micróbios [...].
5 anos:
Um chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e
pelo oxigênio do ar, que o fazem perder a elasticidade e a viscosi-
dade. Como a goma contém resinas naturais e artificiais, além de
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET, EM REVISTAS OU
EM JORNAIS O TEMPO QUE LEVA PARA CADA UM DOS MATERIAIS ABAIXO SE
DESFAZER NO AMBIENTE.
PES UISE
LIXO NO LIXOANTIGAMENTE, O LIXO PRODUZIDO PELAS FAMÍLIAS ERA COMPOSTO
PRINCIPALMENTE DE MATERIAIS QUE SE “DESFAZEM” NA NATUREZA,
COMO OS RESTOS DE ALIMENTOS.
ATUALMENTE, O LIXO É COMPOSTO TAMBÉM DE DIVERSOS TIPOS DE
EMBALAGEM, QUE LEVAM MUITO TEMPO PARA SE DESFAZER NA
NATUREZA.
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❱ RESTOS DE ALIMENTOS. EMBALAGENS DE DIVERSOS MATERIAIS.
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FONTE DE PESQUISA: ECO-UNIFESP. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO. DISPONÍVEL EM: <http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=11>. ACESSO EM: SET. 2017.
CASCA DE VEGETAIS PODE LEVAR
CERCA DE 4 MESES
PAPEL PODE LEVAR
MAIS DE 4 MESES
PLÁSTICO PODE LEVAR
400 anos
LATA DE METAL PODE LEVAR
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VIDRO PODE LEVAR
4 000 anos
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OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
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159UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividades 1 e 2
Após a realização das atividades, converse com os estudantes sobre o volume de lixo produzido diaria-mente por cada ser humano. Lem-bre-os da importância de se evitar o desperdício e de outras atitudes que ajudam a diminuir esse volume.
Se possível, apresente aos estu-dantes informações do Texto com-plementar sobre o tempo de de-composição da maçã, do chiclete e de outros objetos que estão pre-sentes no dia a dia deles, além dos pesquisados na página anterior.
Atividade 3
É importante, sempre que pos-sível, solicitar aos estudantes que identifiquem diferentes profissões relacionadas ao seu dia a dia e pro-mover neles a valorização dos pro-fissionais que as exercem.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS ABAIXO. NA SUA CASA, QUE TIPO DE LIXO
VOCÊ E SUA FAMÍLIA PRODUZEM? CONTORNE-OS. Resposta pessoal.
2 OS OBJETOS VISTOS ACIMA SÃO FEITOS DE QUE MATERIAL? INDIQUE
NOS QUADRINHOS O RESPECTIVO NÚMERO.
1 VIDRO
5 PLÁSTICO
4 PAPEL
3 METAL
2 RESTOS DE ALIMENTOS
3 QUEM RECOLHE OS SACOS DE LIXO QUE SEUS FAMILIARES COLOCAM
PARA FORA DE CASA? Resposta pessoal.
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OS ELEMENTOS REPRESENTADOS NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
159 CAPÍTULO 12
açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até cinco anos.
[...]
10 anos:
Os metais, em princípio, não são biodegradáveis. Uma lata de aço se
desintegra em uns dez anos, convertendo-se em óxido de ferro. Em dois
verões chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar as latas feitas de aço
recoberto de estanho e verniz. Já uma lata de alumínio não se corrói nunca.
E boa parte dos refrigerantes é vendida em latas de alumínio.
Mais de 100 anos:
As boas qualidades do plástico são sua durabilidade e resistência à
umidade e aos produtos químicos que impedem sua decomposição. Como
esse material existe há apenas um século, não é possível determinar seu
grau de biodegradação, mas estima-se que uma garrafa de plástico de-
moraria centenas de anos para desaparecer.
4 000 anos:
O vidro não se biodegradará jamais. Sua resistência é tamanha, que
arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano de 2000 a.C. Por
ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os microorganismos
não conseguem comê-lo. Um recipiente de vidro demoraria 4.000 anos
para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos.
Tempo de decomposi•‹o. Eco-Unifesp. Universidade Federal de São Paulo. Disponível em: <http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_
content&view=article&id=16&Itemid=11>. Acesso em: dez. 2017.
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12160
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 4
Explique aos estudantes que o lixo descartado em lugar inade-quado, como apresentado na pri-meira fotografia, pode ser um foco de propagação de doenças, como aquelas transmitidas por insetos que se desenvolvem na água para-da que fica acumulada no lixo, como a dengue. Por isso, é impor-tante o lixo ser descartado corre-tamente.
Atividade 5
Os estudantes podem mencio-nar: não jogar lixo no chão, não desperdiçar alimento, adotar cole-ta seletiva, entre outros.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
4 JOGAR LIXO NO LIXO É UMA DAS REGRAS DE BOA CONVIVÊNCIA E
TAMBÉM UMA MANEIRA DE PRESERVAR A NATUREZA. ASSINALE COM
UM X ONDE O LIXO DEVE SER CORRETAMENTE COLOCADO.
5 PENSANDO NO LIXO PRODUZIDO NA ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA,
CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE VOCÊS PODERIAM FAZER PARA
MELHORAR O AMBIENTE ESCOLAR? FAÇA UM DESENHO QUE MOSTRE
“VOCÊS EM AÇÃO” CUIDANDO DO AMBIENTE ESCOLAR.
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❱ LIXO EM RUA. ❱ LIXO SENDO COLOCADO EM LIXEIRA.
Desenho do estudante.
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161UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Atividade prática
Oriente os estudantes a lavar e secar muito bem as embalagens que vão utilizar para fazer as suas produções. Você pode propor a eles que tragam para a sala de aula vários objetos que seriam jogados no lixo de casa: latinhas, garrafas plásticas, embalagens de papel, etc., mas todos devem estar bem lavados. O material proposto no texto é apenas uma possibilidade entre muitas. Disponibilize o mate-rial aos estudantes e convide-os a usar a criatividade para criar dife-rentes brinquedos.
Estimule os estudantes a compa-rar o texto instrucional aqui apre-sentado com os textos apresenta-dos em outros momentos deste livro. Destaque a eles alguns aspec-tos de textos instrucionais, como o uso de comandos e de verbos no imperativo.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
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1 2
3
USE SUA CRIATIVIDADE
E FAÇA OUTROS
BRINQUEDOS DA MESMA
MANEIRA QUE ESTE:
COM MATERIAIS QUE
VOCÊ JOGARIA NO LIXO.
QUE TAL FAZER UM ROBÔ DE BRINQUEDO
USANDO MATERIAIS QUE GERALMENTE SÃO
JOGADOS NO LIXO?
COMO FAZER
1. PEÇA A UM ADULTO QUE RECORTE A
EMBALAGEM, VIRE-A DO AVESSO E
REMONTE-A USANDO FITA ADESIVA.
2. COM A FITA ADESIVA FIXE AS GARRAFINHAS DE REFRIGERANTE PARA FAZER AS
PERNAS DE SEU ROBÔ. TAMBÉM COM A FITA ADESIVA FIXE AS EMBALAGENS DE
IOGURTE PARA FAZER OS BRAÇOS DO ROBÔ.
3. POR ÚLTIMO, PARA FAZER OS OLHOS E O NARIZ DO SEU ROBÔ, USE AS
TAMPINHAS DE GARRAFA, PRENDENDO-AS COM A FITA ADESIVA.
ATIVIDADE PRÁTICAMATERIAL
� EMBALAGEM DE LEITE LONGA-VIDA
� FITA ADESIVA
� GARRAFAS PLÁSTICAS PEQUENAS (IOGURTE E REFRIGERANTE)
� TAMPINHAS DE GARRAFAS PLÁSTICAS
161 CAPÍTULO 12
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12162
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Explore com os estudantes as imagens ao lado apontando atitu-des relacionadas à manutenção da higiene do corpo. Trata-se de ati-tudes que favorecem a boa saúde.
Procure estimular o debate: os estudantes têm consciência da roti-na diária deles? Eles conseguem identificar e criticar alguma atividade da rotina que não favoreça a saúde?
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
PROMOVENDO SAòDE
ASSIM COMO TEMOS DE CUIDAR DO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS,
TAMBƒM PRECISAMOS CUIDAR DE NîS MESMOS.
1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS ABAIXO E CONVERSE SOBRE AS QUESTÕES
A SEGUIR COM OS COLEGAS.
A) PENSE EM ALGUMA ATIVIDADE QUE VOCÊ FAZ TODOS OS DIAS.
VOCÊ ACHA QUE ESSA ATIVIDADE FAVORECE SUA SAÚDE?
B) O QUE VOCÊ ACHA QUE É IMPORTANTE FAZER PARA SE MANTER
SAUDÁVEL?
Resposta pessoal.
Exemplos de resposta: lavar as mãos, comer frutas e verduras, es-covar os dentes, tomar banho, praticar atividades físicas.
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❱ É IMPORTANTE LAVAR AS MÃOS ANTES DE COMER E DEPOIS DE IR AO BANHEIRO.
❱ DEVEMOS ESCOVAR OS DENTES DEPOIS DE CADA REFEIÇÃO.
❱ REFEIÇÕES COM LEGUMES E VERDURAS SÃO IMPORTANTES PARA NOSSA SAÚDE.
❱ DEVEMOS TOMAR BANHO TODOS OS DIAS.
162 UNIDADE 4
Atividade complementar
Solicite aos estudantes que identifiquem com qual frequên-cia e em quais momentos ao longo do dia eles realizam as atividades retratadas nas foto-grafias: manhã, tarde e noite.
Há atividades que eles reali-zam menos vezes por dia, como o banho (uma vez por dia), e há atividades feitas de três a qua-tro vezes, como escovar os den-tes, etc.
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163UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 2
Explique aos estudantes que, geralmente, nas listas colocamos as palavras-chaves para serem lem-bradas, como no caso das listas de mercado. Questione-os se eles auxiliam os responsáveis a fazer a lista do mercado e se há outros momentos em que eles leem ou escrevem listas.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
2 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA A LISTA DE COMPRAS DA
ILUSTRAÇÃO ABAIXO.
A) CIRCULE DE AZUL O NOME DOS ALIMENTOS.
B) CIRCULE DE VERMELHO O NOME DOS PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL.
C) QUE OUTROS ALIMENTOS E PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL VOCÊ
GOSTARIA DE COLOCAR NA LISTA? CONVERSE COM OS COLEGAS.Resposta pessoal.
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Vermelho.
163 CAPÍTULO 12
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12164
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Antes da leitura, peça aos estu-dantes que observem sua estrutura. Há marcadores indicando texto ins-trucional: ingredientes, como fazer, dicas e comentários. Questione-os sobre outros textos instrucionais que eles podem ter lido, como as receitas, por exemplo.
Sobre as Dicas, destaque a impor-tância do consumo de frutas e de se evitar doces que podem causar cá-ries e diversos problemas de saúde.
Explique aos estudantes que a limpeza das orelhas deve ficar limi-tada à sua parte externa. Jamais devemos introduzir qualquer obje-to nela, mesmo as hastes flexíveis próprias para sua limpeza.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
NOSSOS HÁBITOS: UMA RECEITA DE SAÚDE
VAMOS CONVERSAR SOBRE NOSSOS HçBITOS?
RECEITA DE SAÚDE
INGREDIENTES
ENTRE OUTRAS COISAS, HIGIENE E ALIMENTAÇÃO.
COMO FAZER
• CUIDE DE SEUS HÁBITOS DE HIGIENE: ESCOVE OS DENTES; TOME BANHO;
MANTENHA OLHOS, NARIZ, ORELHAS E UNHAS LIMPAS; CORTE AS UNHAS.
DICAS
• AO LAVAR O ROSTO,
LIMPE BEM OS OLHOS
COM ÁGUA CORRENTE.
APROVEITE PARA
ASSOAR O NARIZ.
COMENTÁRIOS
OS HÁBITOS DE HIGIENE NOS AJUDAM A EVITAR MUITOS PROBLEMAS DE
SAÚDE. POR EXEMPLO:
• LAVAR AS MÃOS PREVINE A TRANSMISSÃO DE VÁRIAS DOENÇAS.
• ESCOVAR OS DENTES DIFICULTA A FORMAÇÃO DE CÁRIES.
• LIMPAR O NARIZ E AS ORELHAS AJUDA A EVITAR INFECÇÕES.
• CUIDE DE SUA ALIMENTAÇÃO! COMA
ALIMENTOS VARIADOS: GRÃOS, FRUTAS,
HORTALIÇAS E LEGUMES; CARNES, OVOS,
LEITE E DERIVADOS.
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OVOS,
• DOCES PODEM SER GOSTOSOS, MAS DEVEM SER CONSUMIDOS COM
MODERAÇÃO. NA PRÓXIMA HORA DA SOBREMESA, EXPERIMENTE
TROCAR O DOCE POR FRUTAS! ELAS SÃO MUITO SABOROSAS!
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164 UNIDADE 4
Atividade complementar
Uma das formas de incentivar os estu-dantes a comer frutas é por meio da par-ticipação deles no preparo dos pratos. Se possível, solicite aos estudantes que façam uma salada de fruta em casa com auxílio de um adulto. Para isso eles devem:
• Selecionar algumas frutas, em especial aquelas de que eles mais gostem.
• Lavar bem as frutas.
• Descascar e picar todas as frutas.
• Caso a salada de fruta não seja toda con-sumida após o preparo, explique que colocar suco de laranja evita que as frutas fiquem escuras.
• Pronto! Agora é só eles consumirem.
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165UNIDADE 4 | CAPÍTULO 12 – MANUAL DO PROFESSOR
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Orientações didáticas
Atividade 1
Aproveite a oportunidade para conversar com os estudantes sobre seus hábitos no início do dia: “Quem lava bem o rosto de manhã cedo?”; “Como vocês lavam o rosto: só com água ou com alguma outra coisa (por exemplo, sabonete)?”; “Vocês usam muita ou pouca água?”; “É água corrente ou não?”; “Ao lavar o rosto, vocês têm o hábi-to de assoar o nariz e limpar as ore-lhas?”; “Alguém da turma costuma tomar banho logo ao acordar?”.
Verifique se os estudantes ilus-tram os hábitos de lavar as mãos e de escovar os dentes. Procure en-fatizar a ideia de que lavar as mãos ajuda na prevenção de várias doen-ças contagiosas. Durante as discus-sões, ressalte a ideia de que esco-var os dentes é importante para remover restos de comida que fi-cam entre eles, ajudando a evitar a ocorrência de cáries.
Reprodução do Liivvro do Estudante em tamanho reduzido
1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA A HISTÓRIA EM QUADRINHOS
ABAIXO. DEPOIS, COMPLETE AS TIRINHAS DESENHANDO HÁBITOS DE
HIGIENE DOS PERSONAGENS.
NOSSA HEROÍNA SABE CUIDAR DE SI.
NOSSA HEROÍNA SABE CUIDAR DE SI.
PARA COMBATER A SUJEIRA ELA SABE O
QUE FAZER.
LAVE AS MÃOS, PRINCIPALMENTE
ANTES DAS REFEIÇÕES!
DEPOIS DAS REFEIÇÕES ELA SABE
O QUE FAZER.
COMECE BEM O DIA LAVANDO O ROSTO,
LIMPANDO OS OLHOS E AS ORELHAS,
ASSOANDO O NARIZ E ESCOVANDO OS DENTES!
AO ACORDAR, ELE LOGO VAI AO BANHEIRO
SABENDO O QUE TEM QUE FAZER.
MAL COMEÇA O DIA E NOSSO HERÓI JÁ TEM MISSÕES A CUMPRIR.
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POR QUE DEVEMOS SEMPRE
ASSOAR O NARIZ?
POR QUE DEVEMOS LAVAR AS MÃOS
FREQUENTEMENTE?
Desenho do estudante.
Desenho do estudante.
ESCOVE OS DENTES APÓS AS REFEIÇÕES!
POR QUE DEVEMOS ESCOVAR OS DENTES
TODOS OS DIAS?
165 CAPÍTULO 12
Atividade complementar
Convide os estudantes a explorar dife-rentes histórias em quadrinhos. A ideia é que eles procurem cenas relacionadas a cuidados com a higiene do corpo e alimen-tação. As histórias pesquisadas podem ser
analisadas: “O que o personagem aparece fazendo?“; “Isso faz ou não faz bem à saú-de dele?”; “Eu faço algo parecido no meu dia a dia, ou não?“. Essas histórias também podem ser compartilhadas no mural da turma, caso haja um na sala de aula.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
166
Orientações didáticas
Observe se os estudantes apre-sentam alguma dúvida que por-ventura eles ainda tenham. Caso haja, escreva-a na lousa para que os outros estudantes saibam do que está sendo tratado e aborde coletivamente esse tema até que esteja claro para todos.
Caso os estudantes desejem, eles podem auxiliar o colega que está com dúvida explicando com suas próprias palavras o que eles compreenderam do assunto. Isso estimula o estudante que explica a fazê-lo de forma clara, concatenan-do e refletindo sobre o que está explicando e favorecendo a coo-peração entre os estudantes.
● SOBRE A IMPORTÂNCIA DE CUIDARMOS DE NÓS MESMOS.
● QUE O LIXO DEVE SER COLOCADO NO LOCAL CORRETO.
● QUE EXISTEM SERES VIVOS DE HÁBITOS NOTURNOS E SERES VIVOS DE HÁBITOS DIURNOS.
● SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PREVISÃO DO TEMPO.
NESTA UNIDADE, VOCæ APRENDEU:
● SOBRE DIFERENTES CONDIÇÕES DE TEMPO.
● QUE É DEVER DE TODOS CUIDAR DA NATUREZA E DO LUGAR ONDE VIVEMOS.
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UNIDADE 4 166
O UE ESTUDAMOS
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MANUAL DO PROFESSOR – UNIDADE 4
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167UNIDADE 4 – MANUAL DO PROFESSOR
PARA REVER OS CONTEÚDOS QUE VOCÊ APRENDEU, FAÇA AS
ATIVIDADES.
1 COMPLETE O ESQUEMA COM AS PALAVRAS DO QUADRO ABAIXO.
SOL TEMPERATURA PREVISÃO DO TEMPO
CHUVA
INFORMA SE TERÁ INFORMA DADOS DA
2 DÊ UM EXEMPLO DE SER VIVO DE HÁBITO NOTURNO E UM DE SER VIVO DE HÁBITO DIURNO.
Exemplos de seres vivos diurnos: cachorro, sabiá e borboletas. Exemplos de
seres vivos noturnos: morcego, gato, lagartixa e mariposa.
3 DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO UM HÁBITO DE HIGIENE.
Desenho do estudante.
4 CONVERSE COM OS COLEGAS E COM O PROFESSOR SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU NESTA UNIDADE QUE ANTES NÃO SABIA. Resposta pessoal.
Previsão do tempo
Sol Temperatura
O UE ESTUDAMOS 167
Orientações didáticas
Atividade 1
A atividade explora a escrita e a leitura das palavras-chaves dos te-mas abordados ao longo da unida-de, solicitando que o estudante escreva essas palavras.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
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BIBLIOGRAFIA
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