INDUSTRIAL – CGRPC

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Transcript of INDUSTRIAL – CGRPC

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Dilma Vana Rousseff Presidenta da Republica Federativa do Brasil Marcelo Crivella Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura Átila Maia da Rocha Secretário-Executivo Margarett Cabral Chefe de Gabinete Américo Ribeiro Tunes Secretário de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura Clemeson José Pinheiro Diretor do Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura Mauro Souza Moura Coordenador Geral de Registro e Licença da Pesca Artesanal, Ornamental e Industrial Rui Donizete Teixeira Coordenador Geral de Registro do Aquicultor Michel Lopes Machado Coordenador Geral de Registro e Licenças da Pesca Amadora

Elaboração SECRETARIA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA PESCA E AQUICULTURA – SEMOC

Américo Ribeiro Tunes

Leonardo Morais de Araújo Pinheiro

Maria Nilda Augusta Leite DEPARTAMENTO DE REGISTRO DE PESCA E AQUICULTURA – DRPA

Clemeson José Pinheiro

Felipe Weber Mendonça Santos COORDENAÇÃO-GERAL DE REGISTRO E LICENÇAS DA PESCA ARTESANAL, ORNAMENTAL E INDUSTRIAL – CGRPC.

Mauro Souza de Moura

Cláudio de Souza Santos

Leila Cristina Rui Cardoso

Luciano de Oliveira Biagi COORDENAÇÃO-GERAL DE REGISTRO DA AQUICULTURA – CGRA.

Rui Donizete Teixeira

Jefferson Luis Cavalheiro

Mariah Vieira Garcia COORDENAÇÃO DE REGISTRO E LICENÇAS DA PESCA AMADORA - CGRPA

Michel Lopes Machado

Armando J. C. Quixadá Pereira COORDENAÇÃO GERAL DE CONTROLE DA PESCA - CGCOP

Felipe Luiz Pereira ORGANIZADORES

Armando J. C. Quixadá Pereira

Leonardo Morais de Araújo Pinheiro

Maria Nilda Augusta Vieira Leite

Michel Lopes Machado REVISÃO TÉCNICA GERAL

Clemeson José Pinheiro Fotos: Arquivo do MPA - Projeto Cia do Peixe/DF

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Sumário LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................................... 1

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 2

1. CAPÍTULO 1 – REGISTRO DE PESCADOR PROFISSIONAL ............................................... 3

1.1. PERFIL DOS PESCADORES PROFISSIONAIS DO BRASIL. ......................................... 4 1.1.1. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR UNIDADES DA

FEDERAÇÃO e REGIÕES. .................................................................................................................... 4 1.1.2. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR GÊNERO E POR

REGIÃO ................................................................................................................................................ 5

1.1.3. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR CATEGORIA E POR

REGIÃO ................................................................................................................................................ 6 1.1.4. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR PRODUTO DE PESCA

PRETENDIDO ......................................................................................................................................... 7 1.1.5. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR GRAU DE

ESCOLARIDADE ................................................................................................................................... 8 1.1.6. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR FORMA DE ATUAÇÃO

E POR REGIÃO ...................................................................................................................................... 8 1.1.7. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR REGIÃO E POR ÁREA

DE ATUAÇÃO ........................................................................................................................................ 9 1.1.8. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR FAIXA ETÁRIA ........... 10

2. CAPÍTULO 2 – REGISTRO DE EMBARCAÇÕES, ARMADOR DE PESCA E INDÚSTRIAS PESQUEIRAS ................................................................................................................ 11

2.1. REGISTRO DE EMBARCAÇÕES PESQUEIRAS ............................................................ 12 2.1.1. DISTRIBUIÇÃO DA FROTA PESQUEIRA POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO ........ 12

2.1.2. DISTRIBUIÇÃO DA FROTA PESQUEIRA CONTROLADA POR CLASSES DE

COMPRIMENTO .................................................................................................................................. 12

2.1.3. REGISTRO DE EMBARCAÇÃO POR MODALIDADES DE PESCA ............................ 13 2.1.3.1. ARRASTO DE CAMARÃO-ROSA NA REGIÃO NORTE .......................................... 13

2.1.3.2. ARRASTO DE CAMARÃO-ROSA NA REGIÃO SUDESTE-SUL ............................. 14

2.1.3.3. ARRASTO DE CAMARÃO-SETE-BARBAS NA REGIÃO SUDESTE-SUL ............. 15

2.1.3.4. ARRASTO DE PEIXES-DEMERSAIS NA REGIÃO SUDESTE-SUL ........................ 16

2.1.3.5. ARRASTO DE PIRAMUTABA ...................................................................................... 17

2.1.3.6. CAPTURA DE LAGOSTA COM O USO DE ARMADILHA ....................................... 17

2.1.3.7. CAPTURA DE POLVO COM USO DE ARMADILHA ................................................ 19

2.1.3.8. CAPTURA DA SARDINHA-VERDADEIRA COM A UTILIZAÇÃO DE CERCO .... 20

2.1.3.9. CAPTURA DA SARDINHA-LAGE COM A UTILIZAÇÃO DE CERCO ................... 21

2.1.3.10. CAPTURA DE PARGO COM A UTILIZAÇÃO DE LINHA .................................... 22

2.1.3.11. CAPTURA DE ATUNS COM O USO DE ESPINHEL .............................................. 23

2.1.3.12. CAPTURA COM A UTILIZAÇÃO DE REDES DE EMALHE................................. 24

2.1.3.12.1. FROTA DE EMALHE NA REGIÃO SUDESTE-SUL ............................................... 24

2.1.3.12.2. FROTA DE EMALHE NA REGIÃO NORTE-NORDESTE ...................................... 25

iv

2.1.4. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMBARCAÇÕES POR MODALIDADE DE PESCA

.............................................................................................................................................. 27 2.1.5. PROGRAMA DE SUBVENÇÃO DO ÓLEO DIESEL ....................................................... 27 2.2. REGISTRO DE ARMADOR DE PESCA ........................................................................... 28 2.2.1. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR PESSOA FÍSICA E JURÍDICA ..

.............................................................................................................................................. 28 2.2.2. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR NACIONALIDADE ................ 28 2.2.3. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR GÊNERO ................................. 29 2.2.4. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO .

.............................................................................................................................................. 29

2.3. INDÚSTRIA PESQUEIRA .................................................................................................. 30

2.3.1. DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS PESQUEIRAS POR UNIDADES DA

FEDERAÇÃO ........................................................................................................................................ 30

3. CAPÍTULO 3 – REGISTRO DO AQUICULTOR ........................................................................ 32

3.1. PERFIL DO AQUICULTOR ............................................................................................... 32

3.1.1. DISTRIBUIÇÃO DOS AQUICULTORES POR ESTADO E REGIÃO ............................ 32 3.1.2. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AQUICULTORES INSCRITOS NO RGP NO

PERÍODO DE 2010 A 2012 .................................................................................................................. 33

3.1.3. COMPARAÇÃO POR ESTADO ENTRE O CENSO AGROPECUÁRIO E O NÚMERO

DE AQUICULTORES INSCRITOS NO RGP. ..................................................................................... 34 3.1.4. DISTRIBUIÇÃO DOS AQUICULTORES REGISTRADOS POR ATIVIDADE E

REGIÃO .............................................................................................................................................. 35

3.1.5. DISTRIBUIÇÃO DOS AQUICULTORES REGISTRADOS (PESSOA FÍSICA E

JURÍDICA) POR ESTADO E REGIÃO ............................................................................................... 35 3.1.6. DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA CULTIVADA E POR ESTADO E DOS

EMPREENDIMENTOS AQUÍCOLAS ................................................................................................ 36 3.1.7. PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A NÃO OBTENÇÃO DA LICENÇA AMBIENTAL

AQUÍCOLA ........................................................................................................................................... 37 3.2. EMPRESA QUE COMERCIALIZA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS – ECOAV . 38 3.2.1. DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM ORGANISMOS

AQUÁTICOS VIVOS ........................................................................................................................... 38

4. CAPÍTULO 4 – REGISTRO E LICENÇAS DA PESCA AMADORA ..................................... 39

4.1. PERFIL DO PESCADOR AMADOR ................................................................................ 400 4.1.1. SÉRIE HISTÓRICA DE LICENÇAS DA PESCA AMADORA ........................................ 40 4.1.2. LICENÇAS DE PESCA AMADORA EXPEDIDAS PELOS ESTADOS .......................... 40 4.1.3. RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE PESCA ........................................................................ 41

4.1.4. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE LICENÇAS POR CATEGORIA E

ENQUADRAMENTO ........................................................................................................................... 41 4.1.5. ARRECADAÇÃO ................................................................................................................ 42 4.1.6. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES AMADORES POR GÊNERO ............................. 42 4.1.7. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES AMADORES POR FAIXA ETÁRIA.................. 43

4.1.8. PAÍS DE ORIGEM DOS PESCADORES AMADORES .................................................... 44

4.1.9. ESTADO DE ORIGEM E DE PREFERÊNCIA DOS PESCADORES AMADORES ....... 44

LISTA DE SIGLAS AB – Arqueação Bruta;

CDIESEL - Coordenação de Subvenção do Óleo Diesel;

CGRPA – Coordenação Geral de Registro da Pesca Amadora;

CGRPC – Coordenação Geral de Registros e Licenças da Pesca Artesanal, Ornamental e Industrial; CGRA – Coordenação Geral de Registro da Aquicultura;

DRPA – Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura;

ECOAV – Empresa que Comercializa Organismos Aquáticos Vivos; Ha – Hectare; HP – Horse Power;

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

IN – Instrução Normativa;

MPA – Ministério da Pesca e Aquicultura;

PREPS – Programa de Rastreamento de Embarcações Pesqueira por Satélite;

RGP – Registro Geral da Atividade Pesqueira;

SEAP/PR – Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República;

SEMOC – Secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura;

SISRGP – Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira.

2

APRESENTAÇÃO

A Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009 – Lei Geral da Pesca, que institui a atual Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, determina em seu art. 24 que toda pessoa, física ou jurídica, bem como a embarcação que exerça atividade pesqueira devem ser previamente inscritas no Registro Geral da Atividade Pesqueira – RGP.

Instituído inicialmente pelo art. 93 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de

1967, que dispunha sobre a política de proteção e estímulos à pesca, o RGP tinha sua operacionalização como uma das competências da extinta Superintendência de Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE.

Contudo, a partir da publicação da Lei 11.958, de 29 de junho de 2009, que altera

dispositivos da lei nº 10.683/2003 e transforma a antiga Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca – SEAP/PR – em Ministério da Pesca e Aquicultura, o RGP passou a ser operacionalizado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA.

Com o advento das referidas Leis, especialmente da Lei Geral da Pesca, o RGP

teve suas atribuições ampliadas, em consonância com as diretrizes estabelecidas pela nova Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, tornando-se meio necessário ao acesso ordenado aos recursos pesqueiros. É o RGP, portanto, instrumento fundamental para a geração de informações acerca daqueles que exercem a atividade e, consequentemente, para gestão do uso sustentável dos recursos pesqueiros.

Diante disso, o RGP acumula em seu banco de dados um valioso conjunto de

informações, sobre o setor pesqueiro e aquícola do País, oriundos de licenças, autorizações e permissões expedidas para as pessoas físicas, jurídicas e embarcações que exercem a pesca no Brasil.

Neste boletim, o MPA apresenta informações sobre todas as categorias de registro

ligadas ao setor pesqueiro no Brasil. Informações estas geradas pelo Sistema Informatizado do RGP – SisRGP, módulo integrante do Sistema Nacional de Informações da Pesca e Aquicultura – SINPESQ.

Por fim, cabe ressaltar que a presente publicação fornece dados consolidados dos

principais números absolutos e relativos, referentes ao exercício do ano de 2012. Não sendo, portanto, objetivo deste trabalho a análise desses dados. Contudo, objetiva-se que, a partir da presente iniciativa, essas informações subsidiem conclusões acerca da realidade da pesca e da aquicultura no Brasil, por meio da apresentação dos dados dos diversos atores atuantes nessa atividade econômica.

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1. CAPÍTULO 1 – REGISTRO DE PESCADOR PROFISSIONAL

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1.1. PERFIL DOS PESCADORES PROFISSIONAIS DO BRASIL.

1.1.1. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO e REGIÕES.

O total de pescadores profissionais registrados no SISRGP até 31/12/2012 foi de 1.041.967 (um

milhão quarenta e um mil e novecentos e sessenta e sete), distribuídos nas 27 Unidades da Federação conforme destacado na Tabela 1.

A Região Nordeste concentra o maior número, com 489.940 pescadores, o que representa 47,02%

do total; seguida pela Região Norte, com 383.727 pescadores registrados, ou seja, 36,83% do total. Juntas, essas regiões respondem por 83,85% do universo de pescadores profissionais do Brasil. Os

quatros estados com maior número de pescadores são: Pará (253.084/24,2%), Maranhão (175.166/16,8%), Bahia (125.827/12,08%) e Amazonas (85.129/8,17%). Quando somados, os pescadores desses estados correspondem a 61,35% do total nacional.

Estado / Região Quantitativo Participação

NORTE 383.727 36,83%

Acre 7769 0,75%

Amapá 15.601 1,50%

Amazônia 85.129 8,17%

Pará 253.085 24,29%

Rondônia 7.290 0,70%

Roraima 7820 0,75%

Tocantins 7.033 0,67%

CENTRO-OESTE 18.638 1,79%

Distrito Federal 164 0,02%

Goiás 2.863 0,27%

Mato Grosso 6.286 0,60%

Mato Grosso do Sul 9.325 0,89%

NORDESTE 489.940 47,02%

Alagoas 31.561 3,03%

Bahia 125.827 12,08%

Ceará 29.970 2,88%

Maranhão 175.166 16,81%

Paraíba 25.587 2,46%

Pernambuco 13.128 1,26%

Piauí 33.130 3,18%

Rio Grande do Norte

29.468 2,83%

Sergipe 26.103 2,51%

SUDESTE 85.464 8,20%

Espírito Santo 18.177 1,74%

Minas Gerais 26.388 2,53%

Rio de Janeiro 14.403 1,38%

São Paulo 26.496 2,54%

SUL 64.198 6,16%

Paraná 10.737 1,03%

Rio Grande do Sul 18.168 1,74%

Santa Catarina 35.293 3,39%

TOTAL 1.041.967 100,00%

Tabela 1 - Distribuição dos pescadores profissionais inscritos no RGP até 31/12/2012, por Unidades da Federação e Regiões em números absolutos e relativos.

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1.1.2. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR GÊNERO E POR REGIÃO

Do total de 1.041.967 pescadores profissionais inscritos no RGP, 604.955 (58,06%) são do sexo

masculino e 437.012 (41,34%) do sexo feminino (Fig. 1). Em termos regionais, o Sul é a região que apresenta a proporção mais igualitária entre gêneros,

sendo que o Nordeste apresenta o maior número de mulheres, com 230.262, (22,10%), contra 259.677 homens, (24,92%), Fig. 2.

Figura 1 - Frequência relativa dos pescadores profissionais distribuídos por gênero.

Figura 2 - Frequência relativa dos pescadores profissionais distribuídos por gênero e por regiões.

58,06%

41,34%

Masculino

Feminino

21,78%

1,22%

24,92%

6,07%

4,06%

15,05%

0,57%

22,10%

2,13% 2,10%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

NORTE CENTRO-OESTE NORDESTE SUDESTE SUL

Fre

qu

ên

cia

Re

lati

va

Regiões

Masculino

Feminino

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1.1.3. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR CATEGORIA E POR REGIÃO

A quase totalidade dos pescadores profissionais inscritos no RGP exerce a atividade artesanalmente,

o que significa 1.033.124 de pescadores, e representa 99,16% do total. Por outro lado, 8.843 pescadores, ou seja, 0,84% do universo total de profissionais exercem a atividade em sua forma industrial (fig. 3).

Observa-se que a maior concentração de pescadores profissionais industriais ocorre nas regiões

Sudeste e Sul; de artesanais, nas regiões Norte e Nordeste (fig.4). O estado de Santa Catarina, por sua vez, concentra a maior parte dos pescadores industriais (fig. 5).

Figura 3 - Frequência absoluta e relativa por categoria e região dos pescadores profissionais

inscritos no RGP.

Figura 4 - Frequência relativa dos pescadores profissionais distribuídos por região e por categoria.

8.843 0,84%

1.033.124 99,16%

INDUSTRIAL

ARTESANAL

0,03 0,00 0,03 0,16 0,63

36,80

1,79

46,99

8,04 5,53

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Fre

qu

ên

cia

Re

lati

va

Regiões

Industrial

Artesanal

7

Figura 5 - Frequência absoluta por unidades da federação dos pescadores profissionais industriais inscritos no RGP.

1.1.4. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR PRODUTO DE PESCA PRETENDIDO

Em relação ao produto de pesca pretendido, constatou-se que 950.773 (76,35%) dos pescadores

profissionais exploram peixes; 148.943 (11,96%) mariscos; 141.299 (11,35%) buscam crustáceos e, por fim, 4.300 (0,35%) exploram Aagas. Cabe ressaltar que, na solicitação de registro o interessado pode declarar que realiza um ou mais tipos de pescaria.

Figura 6- Frequências absoluta e relativa dos pescadores profissionais por produto de pesca

pretendido.

0 0 0 8 3 48 0 34 0 15 0 0 0 259 29 4 5 1

657 209

553 19 3

6.014

979

1 2 0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

AC

AL

AP

AM

BA

CE

DF ES

GO

MA

MT

MS

MG

PA

PB

PR

PE PI

RJ

RN

RS

RO

RR

SC

SP

SE

TO

Fre

qu

ên

cia.

Ab

solu

ta

Estados

Crustáceos 141.299/11,35%

Peixes 950.773/76,35%

Mariscos 148.943/11,96%

Algas 4.300/0,35%

8

1.1.5. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR GRAU DE ESCOLARIDADE

Em relação à escolaridade, constatou-se que 889.897 pescadores profissionais não concluíram o

ensino fundamental (EF). Os demais, ou seja, 152.070 pescadores estão distribuídos nos demais níveis de escolaridade. Percebe-se que apenas 0,19% dos pescadores profissionais declararam ter nível superior (ES) completo, enquanto que 85,41% declarou possuir ensino fundamental incompleto (Fig. 7). Ressalta-se que a faixa EF contempla também os não alfabetizados.

Figura 7 - Frequência relativa dos pescadores profissionais por escolaridade.

1.1.6. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR FORMA DE ATUAÇÃO E POR REGIÃO

Quanto à forma de atuação, verifica-se (Fig. 8) que 785.565 (75,39%) dos pescadores profissionais

pescam de forma desembarcada, enquanto 256.402 (24,61%) pescam com auxílio de alguma embarcação. A região nordeste possui o maior percentual de pescadores desembarcados, 35,97%, vindo em

seguida à região norte, com 28,85%.Quanto ao percentual de pescadores embarcados a região nordeste também apresenta um percentual maior de 11,06%, e a região norte de 7,98%.(Fig. 8 e 9),

Figura 8- Frequência relativa dos pescadores profissionais por forma de atuação.

85,41%

4,67% 4,26% 5,11% 0,36% 0,19%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

EF INCOMPLETO

EF COMPLETO

EM INCOMPLETO

EM COMPLETO

ES INCOMPLETO

ES COMPLETO

Fre

qu

en

cia

Re

lati

va

Escolaridade

75,39%

24,61%

Desembarcado

Embarcado

9

28,85%

0,59%

35,97%

6,26%3,73%

7,98%

1,20%

11,06%

1,94% 2,43%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Freq

uênc

ia R

elat

iva

Regiões

Desembarcado

Embarcado

Figura 9- Frequência relativa dos pescadores profissionais distribuídos por região e por forma de atuação.

1.1.7. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR REGIÃO E POR ÁREA DE ATUAÇÃO

Quanto à área de atuação, constatou-se que 691.274 pescadores profissionais atuam em rios,

293.128 em lagos, 204.568 no mar, 62.081 em açudes e 55.684 em estuários (tabela 2). Cabe ressaltar, que na solicitação de registro o interessado pode declarar que exerce a atividade de pesca em mais de uma área. Verifica-se que a região norte apresenta o maior percentual, 26,51%, de pescadores que atuam em rios e o nordeste, o maior percentual, 19,62%, dos que pescam no mar (Fig. 10).

Mar Estuário Rio Lago/Açude

Norte 1,35% 0,16% 23,73% 9,56%

Centro Oeste 0,00% 0,00% 1,24% 9,01%

Nordeste 8,32% 2,69% 17,56% 6,92%

Sudeste 1,97% 0,38% 3,44% 4,48%

Sul 2,37% 0,59% 1,39% 0,60%

Tabela 2 - Frequência relativa de pescadores profissionais por região e área de atuação.

Figura 10- Frequência relativa dos pescadores profissionais distribuídos por regiões e por forma de atuação.

1,35 0,00

8,32

1,97 2,37 0,16 0,00

2,69

0,38 0,59

23,73

1,24

17,56

3,44 1,39

9,56 9,01

6,92

4,48

0,60

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Norte Centro oeste Nordeste Sudeste Sul

Fre

qu

ên

cia

rela

tiva

Mar

Estuário

Rio

Lago/Açude

10

1.1.8. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES PROFISSIONAIS POR FAIXA ETÁRIA

As frequências absolutas e relativas dos pescadores profissionais distribuídos por faixa etária são

apresentadas na tabela 3 e figura 11. A maioria se situa na faixa etária entre 31 e 40 anos de idade (296.009), vindo em seguida a que representa os pescadores com 41 a 50 anos de idade (264.886).

Além disso, verifica-se um pequeno número de pescadores com idade de até 20 anos (10.897).

Observa-se ainda que a maioria dos pescadores profissionais brasileiros, 53,83%, possui idade entre 31 a 50 anos.

FAIXA ETÁRIA FREQ. ABSOLUTA FREQ. RELATIVA

Até 20 10.897 1,05%

21 - 30 24.0718 23,10%

31 - 40 296.009 28,41%

41 - 50 264.886 25,42%

51 - 60 184.601 17,72%

61 - 70 41.032 3,94%

71 - 80 27.44 0,26%

Mais de 80 445 0,04%

NÃO INFORMOU(NI)* 635 0,06%

Tabela 3 - Frequências absoluta e relativa por faixa etária dos pescadores profissionais brasileiros.

Figura 11- Frequência relativa dos pescadores profissionais distribuídos por faixa etária.

1,05%

23,10%

28,41%

25,42%

17,72%

3,94%

0,26% 0,04% 0,06% 0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

Até 20 21 - 30 31 - 40 41 - 50 51 - 60 61 - 70 71 - 80 Mais de 80

NI*

Fre

qu

ên

cia

rela

tiva

Classes de idade (anos)

11

2. CAPÍTULO 2 – REGISTRO DE EMBARCAÇÕES, ARMADOR DE PESCA E INDÚSTRIAS PESQUEIRAS

12

2.1. REGISTRO DE EMBARCAÇÕES PESQUEIRAS

2.1.1. DISTRIBUIÇÃO DA FROTA PESQUEIRA POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Segundo as informações constantes do SisRGP e do banco de dados das Superintendências do MPA, a

frota pesqueira nacional contou, no ano de 2012, com um total de 41.995 embarcações (Fig. 12), das quais 9.355 pertencem ao Estado do Rio de Janeiro, vindo em seguida os Estados de Santa Catarina e Pará com 6.326 e 4.086 embarcações, respectivamente. Excluí-se desse quantitativo, os estados de Goiás, Tocantins, Rondônia, Roraima, e o Distrito Federal.

Figura 12 - Distribuição das embarcações da frota pesqueira por Unidade da Federação.

2.1.2. DISTRIBUIÇÃO DA FROTA PESQUEIRA CONTROLADA POR CLASSES DE COMPRIMENTO

Segundo a Fig.13, a maioria das embarcações pesqueiras da frota controlada se concentra no intervalo de comprimento que vai de 5,01 a 10m, com 8.221 embarcações, vindo em seguida a que se

encontra na faixa de 10,01 a 15m com 3.087 embarcações.

Figura 13-Distribuição por classes de comprimento e número de embarcações da frota pesqueira.

79 57

892 457

2.153 1.695

2.801

1.948

175

4.086

469 531 95

1.118

9.355

2.681 2.494

6.326

2.759

1.824

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

AC AL AM AP BA CE ES MA MT PA PB PE PI PR RJ RN RS SC SE SP

me

ro d

e E

mb

arca

çõe

s

Estados

1.108

8.221

3.087

638 603 78 18 5 21

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000

Até 5 5,01 a 10

10,01 a 15

15,01 a 20

20,01 a 25

25,01 a 30

30,01 a 35

35,01 a 40

> 40

me

ro d

e E

mb

arca

çõe

s

Classes de Comprimento

13

2.1.3. REGISTRO DE EMBARCAÇÃO POR MODALIDADES DE PESCA

2.1.3.1. ARRASTO DE CAMARÃO-ROSA NA REGIÃO NORTE

A frota de Arrasto de camarão-rosa na Região Norte totaliza 181 embarcações, das quais 98 estão registradas no Pará; 18 no Maranhão; 64 no Piauí e uma no Ceará. As principais características da frota de arrasto de camarão rosa na região norte constam nas figuras 14, 15 e 16. Ressalta-se que, segundo a IN MMA n° 07/2002, para fins de gestão da frota pesqueira de camarão rosa, considera-se como da Região Norte os estados do Piauí e Maranhão.

Figura 14- Frequências absoluta e relativa da frota de arrasto de camarão-rosa na região norte por

unidade da federação.

Figura 15 - Distribuição da frota de arrasto de camarão rosa na costa norte por classes de idade e motor.

Figura 16 - Distribuição da frota de arrasto de camarão rosa na costa norte por classes de comprimento e de arqueação bruta.

CE; 1; 1%

MA; 35; 18%

PA; 98; 49%

PI; 64; 32%

23 26 29 5

3 4 4

1

1 1

41

23

5

1

18

4

1

1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>500

400-500

300-400

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor (hp)

33

54

9 22

13 1 4

22 27

1

0

10

20

30

40

50

60

6-9 9-12 12-15 15-18 18-21 21-24 >24

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Classes de comprimento (m)

>100 80 - 100 60 - 80 40 - 60 20 - 40

Arqueação

14

2.1.3.2. ARRASTO DE CAMARÃO-ROSA NA REGIÃO SUDESTE-SUL

A frota de arrasto de camarão-rosa nas Regiões Sudeste e Sul foi de 273 embarcações, distribuídas nos estados do Pará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, conforme figura 17. As características da frota de arrasto de camarão nas regiões sudeste e sul são apresentadas nas figuras 18 e 19.

Figura 17- Frequências relativa e absoluta por estado da frota de arrasto do camarão-rosa na região

sudeste-sul.

Figura 18-: Distribuição da frota de arrasto de camarão rosa nas regiões sudeste e sul por classes de idade e potência do motor.

Figura 19- Distribuição da frota de arrasto de camarão rosa nas regiões sudeste e sul por classes de comprimento e de arqueação bruta.

PA; 5; 2% PR; 2; 1%

RJ; 71; 26%

RS; 2; 1%

SC; 110; 40%

SP; 83; 30%

2 15

7

27 8 14

2

7

5

33

16

42

1 7 1

2 2

25

16

21

1

1

1

1

2

1

0

20

40

60

80

100

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50 50-60 60-70 >70

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (anos)

>400

300-400

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor (hp)

3 8 20

5 4 5

1 15

4

29 49

4 1

5

37

19

2

12

47

2

1 0

20

40

60

80

100

120

6-9 9-12 12-15 15-18 18-21 21-24 >24

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

>100 80-100 60-80 40-60 20-40 Até 20

Arqueação Bruta

15

2.1.3.3. ARRASTO DE CAMARÃO-SETE-BARBAS NA REGIÃO SUDESTE-SUL

Em 2012, a frota de arrasto de Camarão-Sete-Barbas nas Regiões Sudeste/Sul foi de 3.140 embarcações, distribuídas pelos estados do Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul conforme figura 20.

Figura 20 -Frequência relativa e absoluta, por estado, da frota de arrasto do Camarão Sete-Barbas

na região Sudeste-Sul.

Figura 21 - Distribuição da frota de arrasto de Camarão Sete-Barbas nas regiões Sudeste /Sul por

classes de idade e potência do motor.

Figura 22 - Distribuição da frota de arrasto de Camarão Sete-Barbas nas regiões Sudeste/Sul por

classes de comprimento e de arqueação bruta.

ES; 338; 11%

PR; 640; 20%

RJ; 450; 14%

SC; 988; 32%

SP; 724; 23%

772 759 681 366 80 20 5

15 34 61

57

7 1 2

2 4 3

1

1 1

1

1

1

1

0

200

400

600

800

1000

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50 50-60 >60

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>400

300-400

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor (hp)

1 125

2049

632

105 6

5 9 13

1 0

500

1000

1500

2000

2500

Até 3 3-6 3-9 9-12 12-15 15-18 18-21

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

40-60

20-40

Até 20

Arqueação bruta

16

2.1.3.4. ARRASTO DE PEIXES-DEMERSAIS NA REGIÃO SUDESTE-SUL

No ano de 2012, a frota de arrasto de peixes demersais foi composta por 104 embarcações, com destaque para Santa Catarina, uma vez que 69% das embarcações são registradas nesse estado (fig. 23). As informações relativas ao comprimento, idade, arqueação bruta e potência do motor estão resumidas nas figuras 24 e 25.

Figura 23- Frequências absoluta e relativa, por estado, da frota de arrasto de peixes demersais na região Sudeste/Sul.

Figura 24- Distribuição da frota de arrasto de peixes demersais nas regiões Sudeste/Sul por classes de idade e potência do motor.

Figura 25- Distribuição da frota de arrasto de peixes demersais nas regiões Sudeste/Sul por classes de comprimento e arqueação bruta.

RJ; 8; 8% RS; 4; 4%

SC; 72; 69%

SP; 20; 19%

2 1 1 2 2

12

8

1

13

14

3

32

4

3

2

1

2

0

10

20

30

40

50

60

12-15 15-18 18-21 21-24 24-27

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

>120

100-120

80-100

60-80

40-60

20-40

Até 20

Arqueação bruta

1 2 2 4 3 1

7 5

13 11

1 5

20

21 3 1

2 1

1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Até 10 10-20 20-30 30-40 >40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>500

400-500

300-400

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor

17

2.1.3.5. ARRASTO DE PIRAMUTABA

A frota de Arrasto de piramutaba, no ano de 2012, foi constituida por 48 embarcações, todas

elas registradas no estado do Pará. As informações relativas ao comprimento, idade, arqueação

bruta e potência do motor são resumidas nas figuras 26 e 27.

Figura 26- Distribuição da frota de piramutaba por classes de comprimento e arqueação bruta.

Figura 27- Distribuição da frota de piramutaba por classes de idade e potência do motor.

2.1.3.6. CAPTURA DE LAGOSTA COM O USO DE ARMADILHA

A IN SEAP/PR n° 1/2007 regulamentou o redimensionamento da frota lagosteira com o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para a concessão de autorização de pesca e a efetivação do registro das embarcações. Ao final deste processo foram registrados 3.122 barcos. No ano de 2012, foram registradas no RGP 2.988 embarcações distribuídas nos estados do Norte e do Nordeste, conforme a Figura 28.

1

6 5

7

26

1

1

1

0

5

10

15

20

25

30

35

18-21 21-24 24-27

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

100-120

80-100

60-80

Até 60

Arqueação bruta

3 1

7

11

7 3

6

5

4

1 0

5

10

15

20

Até 10 10-20 20-30 30-40 >40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

500-600

400-500

300-400

200-300

Potência do motor (hp)

18

Figura – 28 Frequência absoluta e relativa da frota lagosteira por unidades da federação. As informações relativas ao comprimento, idade, arqueação bruta e potência do motor sestão

resumidas nas figuras 29 e 30. Importante observar que, dentre as 2.988 embarcações registradas para a pesca da lagosta, apenas 1.630 são motorizadas, sendo as demais, movidas à vela.

Figura -29 Distribuição da frota de lagosta por classes de idade e potência do motor.

Figura 30- Distribuição da frota de lagosta por classes de comprimento e arqueação bruta.

AL; 71; 2% BA; 76; 3%

CE; 1853; 62%

ES; 93; 3%

PA; 31; 1%

PB; 225; 8%

PE; 175; 6%

PI; 31; 1% RN; 433; 14%

28

554

333

177 45 6

3 5

36

37

22

3 1 2

6

5

2

0

100

200

300

400

500

600

700

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50 50-60 >60

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade(ano)

300-400

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor

181

1120

676

139 3 14

1 1

6

0

200

400

600

800

1000

1200

3-6 6-9 9-12 12-15 15-18 >18

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

>60

40-60

20-40

Até 20

Arqueação Bruta

19

2.1.3.7. CAPTURA DE POLVO COM USO DE ARMADILHA A frota atuante na captura do polvo apresenta características diferentes entre as que operam nas

regiões sudeste e sul, particularmente as registradas em São Paulo, que são industriais, e as que operam no estado do Ceará com características artesanais. A frota totaliza 52 embarcações, conforme Figura 31. As informações relativas ao comprimento, idade, arqueação bruta e potência do motor são resumidas nas figuras 32 e 33.

Figura 31 - Frequências absoluta e relativa da frota de captura de polvo, por unidade da federação.

Figura 32- Distribuição da frota de lagosta por classe de idade e de potência do motor.

Figura 33- Distribuição da frota de lagosta por classes de comprimento e de arqueação bruta.

CE; 10; 28%

RJ; 4; 11%

SC; 5; 14%

SP; 17; 47%

5 3

5

2

1

2 5

1

4

4

2

2

0

2

4

6

8

10

12

Até 10 10-20 20-30 30-40 >40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>300

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor

8

4

1

2

2 1

2

4

2

1

1

6

0

2

4

6

8

10

9-12 12-15 15-18 18-21 21-24

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

100

80

60

40

20

Arqueação bruta

20

2.1.3.8. CAPTURA DA SARDINHA-VERDADEIRA COM A UTILIZAÇÃO DE CERCO A frota que opera na captura da sardinha-verdadeira tem restrito o ingresso de novas embarcações,

desde 1997. Em 2012, estavam autorizadas 174 embarcações, distribuídas em quatro estados (figura 34). Outro destaque desta frota é a sua pesca complementar, que ao contrário das demais, tem limite de esforço definido em norma específica, como é o caso da tainha e da anchova.( Tabela 4). As informações relativas ao comprimento, idade, arqueação bruta e potência do motor são resumidas nas figuras 35 e 36.

Figura 34 -Frequência absoluta e relativa, por unidades da federação, da frota de captura da

sardinha-verdadeira.

.

Pesca complementar da sardinha-verdadeira

Espécie RJ RS SC SP Total

Tainha 10 1 44 5 60

Anchova 61 1 39 12 113

Bonito-listrado 0 0 1 0 1

Tabela 4 - Número de embarcações da pesca complementar da frota da sardinha-verdadeira.

Figura 35- Distribuição da frota de sardinha por classes de idade e potência do motor.

RJ; 71; 41%

RS; 2; 1%

SC; 84; 48%

SP; 17; 10%

8 21

7 3

17

53

22

9 3 5

17

4

1

2

0

20

40

60

80

100

10-20 20-30 30-40 40-50 50-60 >60

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>600

400-600

200-400

Até 200

Potência do motor (hp)

21

Figura 36- Distribuição da frota de sardinha por classes de comprimento e arqueação bruta.

2.1.3.9. CAPTURA DA SARDINHA-LAGE COM A UTILIZAÇÃO DE CERCO

A frota que captura a sardinha-lage não tem limite de esforço, e contou, em 2012, com 260 barcos localizados nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, sendo este último o que apresenta o maior número de embarcações registradas para atuar nessa pescaria, conforme Fig. 37. As principais características dessa frota são resumidas nas figuras 38 e 39.

Figura 37- Frequências absoluta e relativa, por unidades da federação, da frota de captura da sardinha-lage.

43

18

4

12 49

7

8

25

3

3 1

1 0

10

20

30

40

50

60

70

Até 15 15-20 20-25 25-30 30-35 35-40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

200-250

150-200

100-150

50-100

Até 50

Arqueação bruta

ES; 2; 1%

RJ; 246; 95%

SC; 6; 2% SP; 6; 2%

22

Figura 38- Distribuição da frota de sardinha lage por classes de idade e potência do motor

Figura 39- Distribuição da frota de sardinha lage por classes de comprimento e arqueação bruta.

2.1.3.10. CAPTURA DE PARGO COM A UTILIZAÇÃO DE LINHA Nesta modalidade de pesca, conforme IN SEAP - n° 14/2007, a área de atuação da frota de captura

de Pargo vai do limite Norte do Amapá até a divisa dos estados de Alagoas e Sergipe. Em 2012, esta frota foi composta por 138 embarcações, sendo a maior parte registrada no estado do Pará (figura 40). As principais características dessa frota são resumidas nas figuras 41e 42.

Figura 40- Frequências absoluta e relativa por unidades da federação da frota de captura do pargo.

30 59 62 23 5 3

15

9 7

3

1 2

1

1

1

1

1

3

1 1

1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50 >50

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade

>300

200-300

100-200

Até 100

Potência do

7

52 69

23 3 1 1 0

20

40

60

80

6-9 9-12 12-15 15-18 18-21 21-24 >24

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

>40

20-40

Até 20

Arqueação

CE; 30; 22%

PA; 108; 78%

23

Figura 41- Distribuição da frota de pargo por classes de idade e potência do motor.

Figura 42 - Distribuição da frota de pargo por classes de comprimento e arqueação bruta.

2.1.3.11. CAPTURA DE ATUNS COM O USO DE ESPINHEL

A pesca de atuns e afins representa uma parcela significativa do pescado capturado na Zona Econômica Exclusiva – ZEE brasileira, e suas medidas de controle e ordenamento são definidas pela Comissão Internacional para Conservação dos Atuns do Atlântico (ICCAT), onde o Brasil é um dos países signatários. Em 2012, a frota registrada foi de 602 embarcações distribuídas nos estados de Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Pará, conforme figura 43. As principais características dessa frota são resumidas nas figuras 44 e 45.

Figura 43- Frequência absoluta e relativa, por unidades da federação, da frota nacional de captura do atum.

9 9 2 1

35

17

12

2

16

7

1

5 1

3

7

4 1

0

10

20

30

40

50

60

70

Até 10 10-20 20-30 30-40 >40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>300

200-300

100-200

Até 100

Potência do

101

11

13

10 1 1 0

20

40

60

80

100

120

15 20 25 30 55-60

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

700-750

150

100

50

Arqueação

ES; 385; 64%

PA; 3; 1%

PB; 1; 0%

PE; 8; 1%

RJ; 105; 17%

RN; 39; 7%

RS; 12; 2%

SC; 42; 7% SP; 7; 1%

24

Figura 44- Distribuição da frota de atum por classes de idade e potência do motor.

Figura 45- Distribuição da frota de atum por classes de comprimento e de arqueação bruta.

2.1.3.12. CAPTURA COM A UTILIZAÇÃO DE REDES DE EMALHE

2.1.3.12.1. FROTA DE EMALHE NA REGIÃO SUDESTE-SUL

A Frota de rede de emalhe nas regiões Sudeste e Sul é composta por 1.974 embarcações. O estado de Santa Catarina concentra o maior numero de embarcação.

Figura 46- Frequência absoluta e relativa, por unidades da federação, da frota nacional de captura com rede de emalhe na região sudeste-sul.

153 92 35 7 1

34

15

29

9 8

5

5

7

3 2

4

4

3

2

1

1

4

0

50

100

150

200

250

Até 10 10-20 20-30 30-40 >40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>800

600-800

400-600

200-400

Até 200

Potência do motor (hp)

96

419

29 27

5

2

6 1

4 1 10

0

100

200

300

400

500

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50 >50

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento

>400

300-400

200-300

100-200

Até 100

Arqueação bruta

ES; 88; 5% MA; 1; 0% PA; 8; 1% PR; 4; 0%

RJ; 97; 6%

RS; 109; 7%

SC; 1094; 65%

SP; 273; 16%

25

Figura 47- Distribuição da frota de atum por classes de comprimento e de arqueação bruta.

Figura 48- Distribuição da frota de atum por classes de comprimento e de arqueação bruta.

2.1.3.12.2. FROTA DE EMALHE NA REGIÃO NORTE-NORDESTE

A frota que opera na região norte-nordeste é composta por 1.144 embarcações, distribuída por 2 Estados(figura 49). As principais características dessa frota são resumidas nas figuras 50 e 51.

Figura 49- Distribuição estadual da frota de emalhe da região Norte-Nordeste.

409

283

186

60 12 8

36

27

53

8 6

24

20

18

8 1

11

5

4

5

2

0

100

200

300

400

500

600

Até 10 10-20 20-30 30-40 40-50 >50

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>400

300-400

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor (hp)

501

221

65 8

11 29 1

1

18 31 4

1 24

28

0

100

200

300

400

500

600

Até 9 9-12 12-15 15-18 18-21 >21

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

>60

40-60

20-40

Até 20

Arqueação

PA; 1137; 99%

SC; 7; 1%

26

Figura 50 -Distribuição da frota de emalhe N-NE por classes de idade e potência do motor.

Figura 51- Distribuição da frota de emalhe N-NE por classes de comprimento e de arqueação bruta.

497

258

64 11 1

101

58

19 1 1

24

5

1

0

100

200

300

400

500

600

700

Até 10 10-20 20-30 30-40 >40

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Idade (ano)

>300

200-300

100-200

Até 100

Potência do motor (hp)

321

513

147 68

12

13

10 11

3

2

4 2

1

3

0

100

200

300

400

500

600

Até 9 9-12 12-15 15-18 18-21 >21

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Comprimento (m)

>60

40-60

20-40

Até 20

Arqueação bruta

27

2.1.4. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMBARCAÇÕES POR MODALIDADE DE PESCA

A Fig. 52 mostra a distribuição das embarcações por modalidade de pesca. Observa-se que a

modalidade de emalhe, com 4.938, é a que mais possui embarcações, vindo em seguida as que capturam com o emprego de arrasto, com 4.012 barcos.

Figura 52- Frequência absoluta do número de embarcações por modalidade de pesca. * Puçás, armadilhas, diversificadas costeiras e gerival.

2.1.5. PROGRAMA DE SUBVENÇÃO DO ÓLEO DIESEL

De acordo com o SisRGP e com os dados da Coordenação de Subvenção do Óleo Diesel – CDIESEL,

a Fig. 53, apresenta o número de embarcações registradas que utilizam o subsídio do óleo diesel distribuídas

por estado e por categoria (artesanal e industrial).

Figura 53- Frequência absoluta do número de embarcações artesanal e industrial)

1377

4938

4012

437

3046

1560

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Linha Emalhe Arrasto Cerco Armadilha Outros*

Fre

qu

ên

cia

abso

luta

Modalidade de pesca

96

24 51

6 1 5

108

47 53 15

92

6

105

13

83

409

3

80

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

CE PA PI RJ RN RS SC SE SP

me

ro d

e e

mb

arca

çõe

s

Estados

Soma de ARTESANAL

Soma de INDUSTRIAL

28

2.2. REGISTRO DE ARMADOR DE PESCA

A inscrição de Armador de Pesca no RGP consta no Parágrafo único do art. 93, do Decreto-lei Nº 221, de 1967, ainda em vigor, e mantida no texto da Lei Nº 11.959, de 2009. A definição, os critérios e os procedimentos inerentes à inscrição dessa categoria no RGP constam da IN SEAP-PR nº 3/2004.

2.2.1. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR PESSOA FÍSICA E JURÍDICA

Conforme a Fig. 54, do total de 1.806 armadores de pesca 1.767 estão incluídos na categoria pessoa

física e os demais distribuídos em empresas 25, e micro empresa, 14.

Figura - 54 Frequência absoluta dos armadores de pesca distribuídos em demais empresas, micro empresa e pessoa física.

2.2.2. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR NACIONALIDADE

Conforme consta na Fig. 54, do total de 1.806 armadores de pesca somente 39 destes estão

registrados como estrangeiros.

Figura 55-Quantitativo dos armadores de pesca distribuídos por nacionalidade.

25 14

1767

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

DEMAIS EMPRESAS MICRO EMPRESAS PESSOA FISICA

me

ro d

e a

rmad

ore

s

1.767

39 1 0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

Brasileira Estrangeira Naturalizada

me

ro d

e a

rmad

ore

s

Nacionalidade

29

Observação: O número de armadores na Fig. 54 totaliza 1.807 armadores devida a inclusão de 1 armador naturalizado.

2.2.3. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR GÊNERO

Na Fig. 56, observa-se que os armadores de pesca do gênero masculino são majoritários com 750 indivíduos e somente 107 são do gênero feminino.

Figura 56- Distribuição dos armadores de pesca por gênero. Observação: O número 857 (somatória dos dois gêneros) exclui os armadores de pesca na forma de pessoa jurídica e por isso difere do total de 1.806 destes.

2.2.4. DISTRIBUIÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Dos 1.806 armadores de pesca, 1.213 pertencem ao Estado de Santa Catarina conforme a Fig. 57.

Figura- 57 Distribuição do número de armadores de pesca por unidades da federação.

107

750

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Feminino Masculino

me

ro d

e a

rmad

ore

s

Gênero

219

118

2

117

1

117

1.213

19

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

ES PA PR RJ RN RS SC SP

me

ro d

e a

rmad

ore

s

Estados

30

2.3. INDÚSTRIA PESQUEIRA

A inscrição de Indústria Pesqueira no RGP está prevista no art. 19, do Decreto-lei Nº 221/1967, ainda em vigor, e mantida no texto da Lei nº 11.959/2009. Os procedimentos para a inscrição dessa categoria no RGP constam também na IN SEAP-PR nº 3/2004. Do total de 73 indústrias de pesca, somente 1 está organizada na forma de cooperativa conforme Fig. 58.

Figura 58-Quantitativo de indústrias de pesca distribuídas entre cooperativas e microempresa.

2.3.1. DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS PESQUEIRAS POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO

As Indústrias Pesqueiras inscritas no RGP estão distribuídas, conforme a Fig. 59, sendo que o

Estado do Pará possui o maior número, com 23, em seguida o Rio Grande do Sul com 17. Observa-se também, que a distribuição geográfica das Indústrias Pesqueiras está diretamente relacionada com a distribuição da frota pesqueira registrada e a disponibilidade de matéria-prima para o processamento/beneficiamento, com destaque para o pescado filetado e enlatado.

Figura 59- Distribuição por unidades da federação das indústrias de pesca.

1

72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

COOPERATIVA MICRO EMPRESA

me

ro d

e In

stri

as

1

6

2

23

3

6

4

17

7

4

0

5

10

15

20

25

BA CE ES PA PE RJ RN RS SC SP

me

ro d

e In

stri

as

Estados

31

32

3. CAPÍTULO 3 – REGISTRO DO AQUICULTOR

3.1. PERFIL DO AQUICULTOR

3.1.1. DISTRIBUIÇÃO DOS AQUICULTORES POR ESTADO E REGIÃO Na tabela 5 observa-se um total de 2.367 empreendimentos aquícolas, incluindo os inscritos e os que

renovaram suas licenças no RGP no ano de 2012, sendo que os registrados com licença ambiental representam 31% deste total.

Tabela 5 - Frequências absoluta e relativa por estado e região dos aquicultores brasileiros.

Total geral 2.367 722 31%

RO 322 299 93%

AC 657 108 16%

PA 97 3 3%

AM 94 31 33%

RR 51 20 39%

AP 7 2 29%

TO 18 3 17%

Norte 1246 53% 466 37%

CE 201 65 32%

PI 112 16 14%

RN 49 44 90%

MA 63 36 57%

PE 20 11 55%

PB 24 8 33%

SE 43 7 16%

AL 5 2 40%

BA 15 1 7%

Nordeste 532 22% 190 36%

MG 89 17 19%

ES 19 7 37%

RJ 107 3 3%

SP 182 1 1%

Sudeste 397 17% 28 7%

SC 103 13 13%

PR 47 6 13%

RS 13 5 38%

Sul 163 7% 24 15%

MT 16 2 13%

MS 11 11 100%

GO 0 0 0%

DF 2 1 2%

Centro Oeste 29 1,2% 14 48%

UF - RegiãoRegistrado c/

LICENÇA

Total de

Registro

%

região

33

3.1.2. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AQUICULTORES INSCRITOS NO RGP NO PERÍODO DE 2010 A 2012

Observa-se que o crescimento do número de aquicultores inscritos no RGP tem sido gradativo, de 880 em 2010 para 1.211 em 2011, alcançando em 2012 um total de 2.367. Alguns fatores tem influenciado neste crescimento, como a publicação da IN nº 06/2011, a implantação do SisRGP , e as campanhas para registro de aquicultores realizadas por algumas Superintendências.

Média Mensal Total Geral Anual

2010 73 880

2011 101 1.211

2012 197 2.367

Renovação e novas inscriçõesPeríodo

Tabela 6 - Evolução anual e media mensal de crescimento de inscrição ao RGP na categoria de Aquicultor.

Observa-se na Fig. 60, que há um gradativo crescimento no número de registros. No ano de 2011 a média mensal de inscrição e renovação foi de 101, sendo que em 2012 a média foi de 197. Isto representa um crescimento de mais de 100% em um ano.

73

101

197

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

170

180

190

200

2010 2011 2012

dia

Me

nsa

l

Período

Figura 60- Evolução dos números de inscrição e de renovação dos aquicultores no RGP baseado em media mensal.

34

3.1.3. COMPARAÇÃO POR ESTADO ENTRE O CENSO AGROPECUÁRIO E O NÚMERO DE AQUICULTORES INSCRITOS NO RGP.

Segundo o censo agropecuário realizado em 2006 pelo IBGE há 19.841 aquicultores no Brasil, dos quais 2.367 estão inscritos no RGP do Aquicultor, conforme evidencia a tabela 7. Observa-se que nos Estados de Roraima e Acre o número de inscritos no RGP foi superior ao apurado pelo Censo, sendo que os Estados de Rondônia, Rio de Janeiro e Ceará também se destacam em números de adesão, devido a campanhas frequentes de mutirão de produtores. Evidencia-se ainda na tabela 7, uma baixa adesão ao RGP nos demais Estados. Do total de aquicultores recenseados, apenas 11,9% estão inscritos no RGP.

Tabela 7- Quadro comparativo entre o Censo Agropecuário 2006 versus o RGP do Aquicultor.

UFCenso Agropecuário

IBGE 2006

Comparação com

RGP (%)

RGP Aquicultor

2012

Total geral 19.841 11,9% 2.367

RR 36 142% 51

AC 470 140% 657

RO 503 64% 322

CE 477 42% 201

RJ 326 33% 107

PI 473 24% 112

SP 811 22% 182

RN 220 22% 49

AM 449 21% 94

AP 38 18% 7

TO 120 15% 18

SE 380 11% 43

PE 257 7,8% 20

PA 1.290 7,5% 97

MG 1.197 7,4% 89

MS 167 6,6% 11

MT 267 6,0% 16

PB 407 5,9% 24

ES 369 5,1% 19

MA 1.415 4,5% 63

BA 414 3,6% 15

DF 72 2,8% 2

PR 1.751 2,7% 47

SC 4.697 2,2% 103

AL 269 1,9% 5

RS 2.454 0,5% 13

GO 512 0% -

35

3.1.4. DISTRIBUIÇÃO DOS AQUICULTORES REGISTRADOS POR ATIVIDADE E REGIÃO

Observa-se que do total de aquicultores inscritos no RGP, 1.531 desenvolvem a atividade de piscicultura em tanque-escavado, e 426 em tanque-rede. Constata-se também que a atividade de carcinicultura marinha é a única em que há um maior número de aquicultores licenciados (64) do que de registro (41). A tabela 8 evidencia que a piscicultura em tanque-escavado representa 62,7% do total, e a desenvolvida em tanque- rede, 17,5%. Se somadas, representam 80% do total dos aquicultores inscritos no RGP.

AtividadesTotal

geral

Participação

por atividade

(%)

Cent

ro O

este

Nor

dest

e

Nor

te

Sude

ste

Sul

Piscicultura em Tanque-escavado 1.531 62,7% 25 145 1.228 102 31

Piscicultura de Tanquerrede 426 17,4% 4 191 11 196 24

Prod. de Ornamentais 111 4,5% 4 21 1 71 14

Carcinicultura marinha 105 4,3% 98 2 1 4

Malacocultura 86 3,5% 2 26 58

Prod. Formas jovens 85 3,5% 2 16 30 25 12

Carcinicultura de água doce 38 1,6% 23 12 3

Pesque-pague 32 1,3% 3 29

Algicultura 18 0,7% 1 16 1

Ranicultura 10 0,4% 1 1 7 1

Tabela 8- Distribuição dos aquicultores registrados em números absolutos e relativos por atividade e região.

3.1.5. DISTRIBUIÇÃO DOS AQUICULTORES REGISTRADOS (PESSOA FÍSICA E JURÍDICA) POR ESTADO E REGIÃO

Dos inscritos no RGP do Aquicultor, 2.098 são inscritos como pessoa física (88,6%) e 269 como

pessoa jurídica (11,4 %). Porém, observa-se que em alguns Estados existem um equilibrio nesta relação, e

em outros, como a Bahia e Pernambuco, existe, inclusive, uma participação maior de pessoas jurídicas.

Figura 61- Frequência relativa dos Aquicultores Registrados (Pessoa Física e Jurídica) por Estado e Região.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MS MT ES MG RJ SP PR RS SC

Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul

Fre

qu

ên

cia

Re

lati

va

Estados/Regiões PF PJ

36

3.1.6. DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA CULTIVADA E POR ESTADO E DOS EMPREENDIMENTOS AQUÍCOLAS

Em relação a área cultivada, a maioria dos empreendimentos aquícolas é de pequeno porte, onde

73% desses possuem àrea de até 2 ha, e 5% na faixa que vai de 2,01 a 3 ha.

Figura 62- Frequência absoluta, por área cultivada e por unidades da federação, dos empreendimentos aquícolas inscritos no RGP.

Figura 63- Frequência relativa, por área cultivada e por unidades da federação, dos empreendimentos aquícolas inscritos no RGP.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650

700

AC CE SP RJ PA MG PI SC RR AM RO PR PE MA MT ES SE PB BA MS RS RN AP AL GO DF TO

me

ro d

e a

qu

icu

ltu

ras

até 2ha De 2,01 até 3ha De 3,01 até 5ha Maior que 5ha

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

AC CE SP RJ PA MG PI SC RR AM RO PR PE MA MT ES SE PB BA MS RS RN AP AL GO DF TO

Pe

rce

ntu

al R

ela

tivo

po

r ár

ea

cult

ivad

a

até 2ha De 2,01 até 3ha De 3,01 até 5ha Maior que 5ha

37

3.1.7. PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A NÃO OBTENÇÃO DA LICENÇA AMBIENTAL AQUÍCOLA

A obtenção da licença ambiental para empreendimentos aquícolas, tem sido o maior obstáculo para

os aquicultores se regularizarem. Conforme Figuras 55 e 56, observa-se que dentre os principais motivos alegados para a não obtenção da licença ambiental estão: o desconhecimento; a falta de informações e a falta de orientação técnica.

Figura 64 - Frequência relativa dos principais motivos declados pelos aquicultores para a não obtenção da licença ambiental, por unidades da federação.

Figura 65- Frequência relativa em âmbito nacional dos principais motivos declados pelos aquicultores para a não obtenção da licença ambiental.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

Fre

qu

en

cia

rela

tiva

a. Desconhecimento b. Falta de informação

c. Falta de assistência f. Falta norma estadual específica

d. Problemas com pré-requisitos da Licença Ambiental e. Custo Elevado

g. Processo de licenciamento ambiental em andamento

a. 22%

b. 11%

c. 8%

d. 5% f. 5% d. 3%

g. 46%

a. Desconhecimento

b. Falta de informação

c. Falta de assistência

e. Problemas com pré-requisitos da Licença Ambiental f. Custo Elevado

d. Falta norma estadual específica

g. Processo de licenciamento ambiental em andamento

38

3.2. EMPRESA QUE COMERCIALIZA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS – ECOAV

3.2.1. DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS

Do total de 407 empresas inscritas no ECOAV, a região sudeste é a que apresenta o maior número com 138 empresas, das quais 89 estão no estado de São Paulo. Apesar do número de adesão ainda ser pequeno, houve um crescimento de 126% em 2012 em relação ao ano de 2011.

R eno vado s Iniciado s

TOTAL GERAL 407 180 227 56%

SUDESTE 138 87 51 37%

Minas Gerais 15 12 3 20%

Espírito Santo 8 8 0 0%

São Paulo 89 49 40 45%

Rio de Janeiro 26 18 8 31%

SUL 134 3 131 98%

Santa Catarina 95 0 95 100%

Rio G. do Sul 22 0 22 100%

Paraná 17 3 14 82%

NORTE 57 47 10 18%

Tocantins 0 0 0 0%

Rondônia 6 4 2 33%

Acre 6 1 5 83%

Roraima 2 2 0 0%

Amazonas 7 7 0 0%

Pará 36 33 3 8%

Amapá 0 0 0 0%

CENTRO-OESTE 40 26 14 35%

Mato G. do Sul 24 18 6 25%

Distrito Federal 0 0 0 0%

Mato Grosso 5 4 1 20%

Goiás 11 4 7 64%

NORDESTE 38 17 21 55%

Alagoas 0 0 0 0%

Ceará 27 8 19 70%

Piauí 0 0 0 0%

Rio G. do Norte 0 0 0 0%

Maranhão 1 1 0 0%

Paraíba 0 0 0 0%

Pernambuco 4 4 0 0%

Bahia 6 4 2 33%

Sergipe 0 0 0 0%

REGISTROS P art ic ipação de

adesão anualREGIÕES/UF

Total Geral

Válidos

Tabela 9- Distribuição em números absolutos por estado e região das empresas que comercializam organismos aquáticos vivos

e percentuais de inscrição anual.

39

40

4. PERFI L 4.1. PERFIL DO PESCADOR AMADOR

4.1.1. SÉRIE HISTÓRICA DE LICENÇAS DA PESCA AMADORA

De acordo com a Fig. 65, evidenciam-se três momentos distintos em relação à evolução do número de licenças da pesca amadora: entre 1996 e 1997, expediram-se cerca de 130 mil licenças. Em seguida, houve uma queda brusca no número de licenças, que passou para cerca de 80 mil em 1998, e cresceu a uma taxa aproximada de 5% ao ano até 2005, atingindo 115.357 licenças. Em 2006 o número manteve-se estável, e a partir de 2007, a taxa anual de aumento do número de licenças cresceu para cerca de 20%, totalizando 345099 licenças em 2012.

Figura 66- Número de licenças de pesca amadora expedidas pela União entre os anos de 1996 a 2012.

4.1.2. LICENÇAS DE PESCA AMADORA EXPEDIDAS PELOS ESTADOS

Alguns estados da federação possuem regras próprias para a pesca amadora e, por conseguinte, emitem licenças para a prática desta atividade. Em junho de 2012 foi feito um levantamento do número de licenças da pesca amadora concedido em 2011. Conforme disposto na tabela 10 o número de licenças da pesca expeditas pelos estados totaliza 97.367 licenças.

UF emissora Freq.absoluta.

AM 463

MG 55.296

MS 4.125

MT 15.125

TO 3.227

RR 740

Total 78.976

Tabela 10 - Número de licenças da pesca amadora emitidas pelos estados que possuem legislação própria em relação a esta atividade no ano de 2011.

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

41

4.1.3. RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE PESCA O Sistema de emissão de licenças de pesca amadora do MPA tornou-se operacional a partir do segundo semestre de 2010. Foi analisado, desde então, o comportamento do pescador amador no Brasil, no que diz respeito à permanência e aparente abandono da atividade. O número total de pescadores amadores licenciados entre 2010(apenas no segundo semestre) a 2012 foi de 559.925 (figura 67). Dentre os 91.841 pescadores amadores registrados no MPA em 2010, 15% renovaram sua licença apenas em 2011, outros 25% renovaram apenas em 2012, mais 14% renovaram nos dois anos subsequentes e 46% abandonaram a atividade. Já dentre os pescadores licenciados em 2011, 37% renovaram a licença em 2012 e 63% não renovaram. Houve ainda um ingresso de 218.841 novos pescadores em 2012 que não haviam sido licenciados anteriormente, resultando em um saldo positivo de 24% de crescimento na comparação entre os dois últimos anos.

Figura 67- Conjuntos das licenças de pesca expedidas entre os anos de 2010* a 2012 pelo MPA. As interseções representam aqueles que renovaram suas licenças.

4.1.4. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE LICENÇAS POR CATEGORIA E ENQUADRAMENTO

Foram analisadas as licenças de pesca amadora expedidas pelo MPA no ano de 2012. As

frequências absoluta e relativa das licenças por categoria (A, B e C, respectivamente desembarcado, embarcado e subaquático) e em relação à taxa (isento, para aposentados, homens maiores que 65 anos e mulheres maiores que 60 anos) são apresentadas na tabela 11 e figura 68. Deve-se destacar que, após a publicação da Instrução Normativa MPA nº5 15 de junho de 2012, a categoria C deixou de existir. Observa-se na Fig. 59 que a maioria dos pescadores amadores está incluída na categoria B (pesca embarcada) e ainda não faz jus à isenção da taxa devida.

Tabela 11- Número de licenças da pesca amadora discriminado por categoria de pesca (A – Desembarcada; B – Embarcada e C - subaquática) e por pagamento da taxa de licenciamento, Isentos (aposentados, maiores de 65 anos se homem e 60 se mulher) e não isentos, no ano de 2012.

Enquadramento A B C Total geral

Isento 10.945 63.385 568 74.898

Não isento 58.067 205.987 6.142 270196

Total 69.012 269.372 6.710 345.094

42

Figura - 68 Frequência relativa dos pescadores amadores distribuídos por categoria e isentos e não isentos de pagamento da taxa. *A licença de pesca amadora na categoria “C – subaquática” deixou de ser expedida após a publicação da IN MPA nº5/2012.

4.1.5. ARRECADAÇÃO A arrecadação obtida pela cobrança da taxa de licença da pesca amadora no ano de 2012 foi de R$

13.889.080 (treze milhões oitocentos e oitenta e nove mil e oitenta reais).

4.1.6. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES AMADORES POR GÊNERO

No período avaliado, 322.522 pescadores amadores eram do sexo masculino e 22.542 do sexo feminino.

Figura 69 – Frequência relativa dos pescadores amadores distribuídos por gênero.

3,17%

16,83% 18,37%

59,69%

0,16% 1,78%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Isentos Não isentos

A - Desembarcado

B - Embarcado

C - Subaquático*

F 7%

M 93%

43

4.1.7. DISTRIBUIÇÃO DOS PESCADORES AMADORES POR FAIXA ETÁRIA

A distribuição dos pescadores amadores por classes etárias é apresentada na tabela 12 (frequência

absoluta) e na Fig.70. Observa-se que o maior número de pescadores amadores está concentrado na faixa etária que vai de 31 a 60 anos, perfazendo um total de 237.164 pescadores, ou 70% do total.

Tabela 12 - Frequência absoluta do número de pescadores amadores distribuídos por faixa etária (anos).

Classe etária Frequência absoluta

até 20 16.187 21 a 30 39.044 31 a 40 69.711 41 a 50 84.222 51 a 60 83.231 61 a 70 42.718 71 a 80 8.830

mais de 80 994 *156 pescadores não informaram a data de nascimento

Figura 70 - Frequência relativa dos pescadores amadores distribuídos por faixa etária.

4,69%

11,32%

20,21%

24,42% 24,13%

12,38%

2,56% 0,29%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

até 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80 mais de 80

Fre

qu

ên

cia

Re

lati

va

Classes de idade

44

4.1.8. PAÍS DE ORIGEM DOS PESCADORES AMADORES

Dos pescadores licenciados, o Brasil é o país que concentra o maior número destes, com um total de 344.647, sendo que apenas 447 tem sua origem em outros países, onde se destaca os Estados Unidos com 208 pescadores.

Tabela 13 - Número de pescadores amadores distribuídos por país de origem.

País Freq. Abs.

África Do Sul 1

Alemanha 6

Argentina 9

Austrália 7

Canadá 21

Chile 1

China 7

Coréia Do Sul 3

Espanha 1

Estados Unidos 208

Finlândia 1

França 5

Guatemala 1

Guiana Francesa 1

Indonésia 1

Israel 2

Itália 12

Japão 24

Liechtenstein 1

Luxemburgo 1

Malásia 1

México 2

Países Baixos 2

Paraguai 80

Polônia 10

Portugal 19

Reino Unido 7

Suécia 4

Suiça 3

Uruguai 3

Venezuela 3

4.1.9. ESTADO DE ORIGEM E DE PREFERÊNCIA DOS PESCADORES AMADORES

A origem e respectiva preferência dos pescadores amadores licenciados em 2012 são apresentadas

na tabela 14 e figura 71.

45

Destino de preferência

AC AL AM

AP

BA

CE

DF

ES

GO MA

MG

MS

MT

PA

PB PE

PI

PR

RJ

RN

RO RR

RS

SC SE

SP

TO

Vazio Total

Orig

em

do p

escador

AC 15

11

1

1

2 7 4

1

19

1

19 81

AL

51 8

5

2

4 4 6 1 2 17 1 1 2

1

2

33 4 5 162 311

AM 6 2 274 1 2 4

2 8 1 7 21 38 50 6 1

10 10 5 63 79 6 1

54 4 393 1048

AP 2

4 5

1

3 24

1

1 1 19 61

BA

24 45 1 174 6 1 76 71 4 76 60 160 19 1 14

1 25 3 8

1 4 45 16 189 598 1622

CE

3 105 2 12 84

1 8 11 7 22 48 15 11 11 7 1 1 71 1 4

1

3 5 185 619

DF

1 102

32 4 143 8 4633 15 670 252 1140 52 3 2 3 8 22 1 22 25 5 10 1 18 463 124 7759

ES 2 1 87 1 1091 6 7 533 59 20 461 264 635 62 1 5 5 8 369 8 39 2 4 4 3 22 37 1779 5515

GO 2 3 126 4 51 2 16 9 6002 120 1330 1371 10671 219 13 8 5 26 3 2 41 8 5 12 2 70 2775 3789 26685

MA

5

2

10 44 3 11 28 82

7 3 1 1

4 3 1

117 62 384

MG 13 17 910 11 1320 20 46 1134 6758 164 10470 4242 13026 652 35 35 24 171 1169 30 232 19 16 21 11 1724 668 18534 61472

MS 12 6 130 1 12 7 3 8 439 14 185 9546 4740 89 19 7 8 1716 53 8 110 11 79 90 5 1518 55 16474 35345

MT 10 6 194 1 7 4 3 5 598 10 61 1569 3786 582 2 6 3 175 10 5 608 4 39 27 3 188 73 7419 15398

PA 1 1 64 3 4 2 1 2 35 14 13 20 146 209 2 2 1 4 6 3 2 1 2

3 126 338 1005

PB

10 6

4 11

4

16 7 4 19 20

1 1 44

1

4

1 59 212

PE 1 40 24

19 9

3 1 6 20 30 9 110 46 11 5 2 47 4 1

3 4 4 1 109 509

PI

3

6

7 10

2 6 5 1 3 9

1 1 2 21 77

PR 3 2 401 3 33 6 1 5 189 43 238 13709 6884 96 19 18 8 7150 37 14 227 34 91 2001 4 3409 132 8998 43755

RJ 2 17 290 2 377 24 4 604 217 31 811 502 806 58 27 40 5 33 1469 47 30 9 40 70 15 359 127 3698 9714

RN

3 8

5 49

1 1 2 1 5 9 5 50 7

1 10 42 1

1

4

102 307

RO 52 3 531 2 3 10

13 37 17 32 102 2544 23 4 1 6 78 5 3 2304 6 17 8 2 40 11 4203 10057

RR

32

2

3 3 8 2 1

2

62 2 1

1

80 199

RS 3 1 198 2 10 3 2 2 74 24 48 1338 1025 30 4 5 2 221 26 5 23 12 1931 1831 9 30 37 5750 12646

SC 2

185

49 1 1 8 53 16 71 1795 1307 69 4 8 1 675 31 8 58 18 791 837 4 421 36 2557 9006

SE

65

37

1

8 2 2 1 1 3

1 2

1

18

1 48 191

SP 7 32 2456 9 388 37 9 62 2059 183 10823 27461 19144 384 62 60 32 1956 772 39 212 47 60 344 38 13160 752 17169 97757

TO

22

13 4 2

312 101 26 35 281 663 2 3 4 11 5 1 1 1 8 2

23 642 736 2898

Estrangeiros

43 1 1 7 1 1 86 35 3 36 2 152 7 1 15 2 54 447

Total geral 133 288 6.264 48 3.649 304 240 2.473 21.589 846 25.357 62.465 66.519 3.408 399 322 142 12.296 4.033 387 4006 500 3.110 5.270 202 21.089 6.262 93.479 345.080

Tabela 14- Estados de origem e de preferência para a pesca amadora.

46

De acordo com a figura abaixo, percebe-se que São Paulo é o Estado que possui o maior número de praticantes

da pesca amadora com 97.757 pescadores, sendo que Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são os estados mais preferidos para pescar, com 66.519 e 62.465 pescadores, respectivamente.

Figura 71 - Frequência relativa por estados de origem e preferência para a pesca amadora. Fonte: RGP– CGRPA.

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

AC

AL

AM

AP

BA

CE

DF ES

GO

MA

MG

MS

MT

PA

PB

PE PI

PR

RJ

RN

RO

RR

RS

SC

SE

SP

TO

Origem

Destino