Indústria quer atuar no risco da plataforma Rio pode íazer 900 ...

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JORNAL DO BRASILRio dc Janeiro — Domingo, 2 cie novembro de 1975 Ano LXXXV — N.o 208

O JORNAL DO BRASILdo hoje circula com 114páginas em quatro cader-nos de Classificados, Noti-dario, Suplemento Genial,Caderno Especial, CadernoB — Revista do Domingo

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Brasilia — Setor Comercial

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Indústria queratuar no riscoda plataforma

Os Industriais brasileiros espe-ram que a Petrobrás obrigue as em-presas estrangeiras que vierem ex-piorar petróleo na plataforma conti-nental a adquirir parte dos equipa-mentos no Brasil. Isto será mais umademonstração de apoio à indústrianacional de bens de capital, que teminvestido fortemente para atender àprogramação petrolífera brasileira.

Esta foi uma da.s principais con-clusões do encontro realizado na se-mana passada entre diversos indus-triais do setor. A Verolme EstaleirosReunidos Sociedade Anônima, porexemplo, está investindo no projetode uma plataforma, cujas caracteris-ticas permitiriam o seu uso até nomar do Norte, onde a.s condições sãoas mais adversas possíveis (Pág. 41)

Rio pode íazer900 vezes maisálcool até 1980

O Estado do Rio poderá produzir165 milhões de litros de álcool ani-dro para gasolina até 1980 — o que,comparados com os 180 mil litros pro-duzidos atualmente por ano, repre-senta um aumento de mais 900 vezesde sua produção. Para chegar a talvolume em cinco anos deverão ser im-plementr.dos imediatamente progra-mas de irrigação e mecanização daagroindústria do Norte do Estado.

Um levantamento detalhado mos-tra as perspectivas da agroindústriada cana-de-açúcar em face da minu-ta do decreto que prevê a produçãode 3 bilhões de litros de álcool em1980. favorecendo a utilização de des-tilarias autônomas e abertura de no-vas áreas de plantio. (Páginas 39 e 401

Grande Norte éainda um pobree imenso vazio

O Grande Norte — parte'daAmazônia Ocidental, da Amazò-nia Legal e do Nordeste — podeser uma abstração geográficamas é uma realidade econômica,politica e social. Nele vivem 8 mi-Ihões 428 mil 124 habitantes, emárea (3 milhões 762 mil 974 qui-lômetros) que corresponde quaseà metade do território brasileiro.

Com maciços investimentosnacionais e estrangeiros, ele éainda imenso vazio, marcado peloatraso. Em faixas de terra fértil,seu povo pobre (renda inferior a5% da renda nacional) só nãomorre de fome porque tem fari-nha de mandioca. No Pará ela re-píésenta 29'. da quantidade cliá-ria de alimentos consumidos: noAmapá e em Roraima, a taxa émais elevada até. (Págs. 32 e 33)

Educadoresacham que nãohá reforma

Os 250 educadores reunidosdurante três dias em Brasília noSeminário Nacional para Ava-liação da Lei 5 692, que reformouo ensino brasileiro desde 1971,chegaram a uma única conclusão,embora não formalizada: por errode filosofia ou falta de recursos,a Lei não é adequadamente apli-cada. Suas sugestões serão agoraanalisadas pela Comissão dc Edu-cação e Cultura da Câmara dosDeputados.

A diretora do Departamentode Ensino Fundamental do MEC,professora Ana Bernardes, paraquem a Lei "é excelente porquepermite a criatividade dos educa-dores", revelou que a escolariza-ção de oito anos exigida pela re-forma só atinge 1/4 da popula-ção escolar. Os 3/4 restantessó têm cinco, quatro, três, doisanos de escolarização. E na ZonaRural apenas ura. (Página 28)

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Ainda que previstos, os engar-rafamentos de ontem nos aces-sos ao Cemitério do Caju nãomereceram a atenção doDetran que, ao longo dos cami-nhos, manteve o mesmo esque-ma dos dias normais. Os pou-cos guardas existentes na árealimitaram-se a observar o crês-cente congestionamento que

acabou se estendendo por todaa tarde, 'principalmente nasAvenidas Francisco Bicalho eRodrigues Alves. O grandenúmero de pessoas que, desdeas primeiras horas da manhã,aguardavam a abertura do ce-mitério, 'fez antecipar para as5h30m o início da visitação,previsto para as Gh. Para hoje.

espera-se um movi m ent omaior, devendo, com o númeroãe visitantes dos últimos dias,completar 500 mil pessoas quehomenagearam seus mortos.As flores não deverão faltar,mas as rosas, tabeladas pelaSunab em CrS 18 a dúzia, on-tem já estavam sendo vendi-das por CrS 40. (Página 24)

Não ha nadamais frustrante

que chegardepois

dos outros...

Corra à página 3 pára reservar seu lugar no

VILLAGESÃO CONRADOl»l A fl

Portugal criatribunais paracrime político

O Conselho da Revolução decre-tou o estabelecimento de três tribu-nais militares especiais: o primeirojulgará o.s membros e a policia se-creta do regime salazarlsta derrubadoa 25 de abril de 1074; o segundo, oscivis e militares acusados de implica-ção na fracassada tentativa de golpede 11 de março; r o terceiro encar-regado dos casos de posse ilegal dearmas de guerra.

Em Roma, o Chanceler Melo An-tunes reuniu-se com seu colega indo-nésio, Adam Malik, com quem man te-ve conversações secretas sobre o fu-turo de Timor, cuja independênciaestava prevista para 1978 antes deexplodir a guerra colonial tio terri-tório, em agosto passado. (Página 16)

Cmh imo Especial

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**»<*&*«. .... .<..."A gente repousa na plata-

forma da ideologia, levantaquando muito sua precária ten-da. repensa a caminhada c. Ian-tas vezes, para subir tem quedescer outra vez porque era cr-rada a vereda que tomou", diz oensaísta português Antônio Al-cada. Baptista, sobre o Ofício deCompreender Aplicado a Portu-gal. "Franco no es immortal, csitnmoribié", diz-se em Madri.Especial mostra o momento poli-tico espanhol e observa o durocaminho de Franco cm direção àmorte. Bernard Iievin analisa osurgimento de invuigur coro deGovernos ditos autoritários que,de repente, passarão a opor rc-sislcncia aos métodos dc repres-são à dignidade e integridadehumanas. Um Caso de Gradua-lísirio aprecia a lição histórica daqueda do Eslado Novo, há 30 anos.

Caderno B

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MMTerminado o congresso, a

solução — diz Luis FernandoVeríssimo — talvez seja prender,pelo menos, uni delegado daASTA na cidade para tornarpermanentes os normalmenteesporádicos serviços públicos:ruas limpas, iluminadas, semburacos. Miidred Steiiing, dis-creta congressista, deu Adeusao Tropicalismo e retornou comsua agenda não cumprida.

Enjoados dos aviões dc Con-gonhas c com os supermercadosfechados aos domingos, os pau-listas descobriram uma nova ealegre diversão: o metrô. Rcin-ventada, a camisa tornou-se Ca-miiião. prometendo derrubar ascamisetas como uniforme de vc-rão. O Bale Stagium volta à Sa-Ia Cecília Meireles para três cs-petáculos. Serviço Completo eprogramação dc música, artesplásticas, teatro, cinema, showse televisão para toda a semana.

ÉS7 economizase der CrS 200a criança

(Pag. 26)

Em Ilha Solteiraforma-se umacidade fantasma

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JORNAL DO BRASILRio dc Janeiro — Domingo, 2 de novembro dc 1975 W Ano LXXXV — N.° 208

O JORNAL DO BRASILdc hoje circula com 114páginas em qüalro cadéç-nos cie Classificados, Notl-clário, Suplemento Genial,Caderno Especial, CadernoB — Revista do Domingo

Indústria queratuar no riscoda plataforma

Os industriais brasileiros espe-ram que a Petrobrás obrigue as em-presas estrangeiras que vierem cx-piorar petróleo na plataforma eonti-nental a adquirir parte dos equipa-mentos no Brasil, Isto será mais umademonstração de apoio à indústrianacional de bens dc capital, que temInvestido fortemente para atender àprogramação petrolífera brasileira.

Esta foi uma das principais con-elusões do encontro realizado na se-mana passada entre diversos indus-triais do setor. A Verolme EstaleirosReunidos Sociedade Anônima, porexemplo, está Investindo no projetode uma plataforma, cujas caracteris-ticas permitiriam o seu uso até nomar do Norte, onde ns condições sãoas mais adversas possíveis. (Pág. 41)

Rio pode fazer900 vezes maisálcool até 1980

O Estado do Rio poderá produzir165 milhões de litros de álcool ani-dro para gasolina até 1980 — o que,comparados com os 180 mil litros pro-duzidos atualmente por ano, repre-senta um aumento de mais 900 vezesde sua produção. Para chegar a talvolume em cinco anos deverão ser lm-plemcntados imediatamente progra-mas de irrigação, e mecanização daagroindústria do''Norte do Estado.

Um levantamento detalhado mos-tra as perspectivas da agroindústriada cana-de-açúcar em face da minu-ta do decreto que prevê a produçãode 3 bilhões de litros de álcool em1980. favorecendo a utilização de des-tilarias autônomas c abertura de no-vas áreas de plantio. (Páginas 39 e 401

Grande Norte éainda um pobree imenso vazio

O Grande Norte — parte daAmazônia Ocidental, da Ámazô-nia Legal e cio Nordeste — podeser uma abstração geográficamas é uma realidade econômica,politica e social. Nele vivem 8 mi-lhões 423 mil 124 habitantes, emárea (3 milhões 762 mil 974 qui-lômetros quadrados), quasea metade cio território brasileiro.

Com maciços investimentosnacionais e estrangeiros, ele éainda imenso vazio, marcado peloatraso. Em faixas de terra fértil,seu povo pobre (renda inferior a5', da renda nacional) só nãomorre de fome porque tem fari-nha de mandioca. No Pará ela re-presenta 29'7 da quantidade diá-ria de alimentos consumidos; noAmapá e em Roraima, a taxa émais elevada até. (Págs. 32 e 33)

Educadoresacham que nãohá reforma

Os 250 educadores reunidosdurante três dias em Brasília noSeminário Nacional para Ava-liação da Lei 5 692, que reformouo ensino brasileiro desde 1971,chegaram a uma única conclusão,embora não formalizada: por errode filosofia ou falta de recursos,a Lei não é adequadamente apli-cada. Suas sugestões serão agoraanalisadas pela Comissão de Edu-cação e Cultura da Câmara dosDeputados.

A diretora cio Departamentode Ensino Fundamental do MEC,professora Ana Bernardes, paraquem a Lei "é excelente porquepermite a criatividade dos educa-dores", revelou que a escolariza-cão de oito anos exigida pela re-forma só atinge 1/4 da popula-ção escolar. Os 3/4 restantessó têm cinco, quatro, três, doisanos de escolarização. E na'ZonaRural apenas um. (Página 23)

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Ainda que previstos, os engar-rafamentos de ontem nos aces-sos ao Cemitério do Caju nãomereceram a atenção doDetran, que, ao longo dos cami-nhos, manteve o mesmo esque-ma dos dias normais. Os pou-cos guardas existentes na árealimitaram-se a observar o crês-cente congestionamento que

se acabou estendendo por todaa tarde, principalmente nasAvenidas Francisco Bicalho eRodrigues Alves. O grandenúmero de pessoas que, desdeas primeiras horas da manhã,aguardavam a abertura do ce-mitério fez antecipar para asrihSOm o inicio da visitação,previsto para as 6h. Para hoje.

espera-se um movi m ent omaior, devendo, com o númerode visitantes dos últimos dias,completar 500 mil pessoas quehomenagearam seus mortos.As flores não deverão faltar,mas as rosas, tabeladas pelaSunab em CrS 18 a dúzia, on-tem já estavam sendo vendi-das por Cr$ 40. (Página 24)

Não ha nadamais frustrante

que chegardepois

dos outros...

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VILLAGESÃO CONRADO

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Portugal criatribunais paracrime poli lico

O Conselho da Revolução decre-tou o estabelecimento de três tribu-nais militares especiais: o primeirojulgará os membros e a policia se-creta do regime salazari.sta derrubadoa 25 de abril de 1974: o segundo, oscivis e (militares acusados de implica-ção na fracassada tentativa de golpede 11 de março e o terceiro encar-regado dos casos de posse ilegal doarmas de guerra.

Em Roma, o Chanceler Melo An-tunes reuniu-se com seu colega indo-nésio, Adam Malik, com quem mante-ve conversações secretas sobre o lu-turo de Timor, cu.ia independênciaestava prevista para 1978 antes deexplodir a guerra colonial no terri-tório, em agosto passado. (Página 16)

Caderno Especial

"A gente repousa na plata-forma da ideologia, levanta(-uando muito sua precária ten-da, repensa a caminhada e. tan-tas vezes, para subir tem (piedescer outra ve*/. porque era er-rada a vereda que tomou", diz oensaísta português Antônio Al-cada Baptista, sobre o Oficio deCompreender Aplicado a Portu-gal. "Franco no es immortal. eslmmorible", diz-se cm Madri.Especial mostra o momento poli-tico espanhol c observa o durocaminho dc Franco em direção àmorte. Bernard tevin analisa osurgimento de invulgar coro deGovernos ditos autoritários que,dc repente, passarão a opor rc-sistencia aos métodos de repres-são à dignidade c integridadehumanas.' Um Caso de Gradua-llsmò aprecia a lição histórica daqueda do Estado Novo, há 30 anos.

Caderno B__ "*?

"SPPP' W¦¦¦¦ ' m^

Terminado o congresso, asolução — diz Luís FernandoVeríssimo — talvez sc.ia prender,pelo menos, um delegado daASTA na cidade para tornarpermanentes os normalmenteesporádicos serviços públicos:ruas limpas, iluminadas, semburacos. Mlldrèd Sterling, dis-creta congressista, deu Adeusao Tropicallsmo c retornou comsua agenda não cumprida.

Enjoados dos aviões dc Con-gonhas c com os supermercadosfechados aos domingos, os pau-listas descobriram uma nova ealegre diversão: o metrô. Rein-ventada, a camisa tornou-se Ca-misão, prometendo derrubar ascamisetas como uniforme de ve-rão. O Bale Stàgiüm volta à Sa-Ia Cecília Meireles para três cs-petáculos. Serviço Completo eprogramação de música, artesplásticas, teatro, cinema, showse televisão para toda a semana.

ZíViRS' economizase der Cã 200a cada criança

'fPfo 26)

Ern Ilha Solteiraforma-se umacidade fantasma

(Pág. 20)

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!'*rvi(ot teleitrálicni:UPI. AP. AFF, AN3A OPA tReule''..S»rv to- Eipeciaii:The New Yort Times. TI e Ec<-nomijt, i : ., .-•.-. e The Timoi.

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Domingo, 2 de novembro de 1075 Ano LXXXV — N.o 208

Indústria queratuar no riscoda plataforma

Os Industriais brasileiros espe-ram que a Petrobrás obrigue as em-—presas estrangeiras que vierem cx-piorar petróleo na plataforma conti-ncntal a adquirir parte dos equipa-mentos no Brasil. Isto será mais umademonstração de apoio à Indústrianacional de bens de capital, que teminvestido fortemente para atender àprogramaçfio petrolífera brasileira.

Ksta foi uma das principais con-clusõcs do encontro realizado na se-mana passada entre diversos indus-triais do setor. A Verolme EstaleirosReunidos Sociedade Anônima, porexemplo, está investindo no projetodc uma plataforma, cujas caracterís-ticas permitiriam o seu uso até nomar do Norte, onde as condições sãoas mais adversas possíveis (Pág. 41)

Rio pode fazer900 vezes maisálcool até 1980

O Estado do Rio poderá produzir165 milhões de litros de álcool ani-dro para gasolina até 1980 — 0 quecomparados com os 180 mil litros pro-duzidos atualmente por ano, repre-senta um aumento de mais 900 vezesde sua produção. Para chegar a talvolume em cinco anos deverão ser im-plementados imediatamente progra-mas de irrigação e mecanização daagroindústria do Norte do Estado.

Um levantamento detalhado mos-tra as perspectivas da agroindústriada cana-de-açúcar em face da minu-ta do decreto que prevê a produçãode 3 bilhões de litros de álcool em1980. favorecendo a utilização de des-tilarias autônomas e abertura de no-vas áreas de plantio. (Páginas 39 e 401

Grande Norte éainda um pobree imenso vazio

O Grande Norte — parte daAmazônia Ocidental, da Amazô-nia Legal e do Nordeste — podeser uma abstração geográficamas é uma realidade econômica,política e social. Nele vivem 8 mi-lhões 428 mil 124 habitantes, emárea (3 milhões 762 mil 974 qui-lómetros) que corresponde quaseà metade do território brasileiro.

Com maciços investimentosnacionais e estrangeiros, ele éainda imenso vazio, marcado peloatraso. Em faixas de terra fértil,seu povo pobre (renda inferior a5% da renda nacional) só nãomorre de fome porque tem fari-nha de mandioca. No Pará ela re-presenta 29% da quantidade diá-ria de alimentos consumidos; noAmapá e em Roraima, a taxa émais elevada até. (Págs. 32 e 33)

Educadoresacham que nãohá reforma

Os 250 educadores reunidosdurante três dias em Brasília noSeminário Nacional para Ava-liação da Lei 5 692, que reformouo ensino brasileiro desde 1971,chegaram a uma única conclusão,embora não formalizada: por errode filosofia ou falta de recursos,a Lei não é adequadamente apli-cada. Suas sugestões serão agoraanalisadas pela Comissão de Edu-cação e Cultura da Câmara dosDeputados.

A diretora do Departamentode Ensino Fundamental do MEC,professora Ana Bernardes, paraquem a Lei "é excelente porquepermite a criatividade dos educa-dores", revelou que a escolariza-ção de oito anos exigida pela re-forma só atinge 1/4 da popula-ção escolar. Os 3/4 restantessó têm cinco, quatro, três, doisanos de escolarização. E na ZonaRural apenas um. (Página 28)

O JORNAL DO BRASILcie hoje circula com 114páginas em quatro cader-nos cie Classificados, Noti-ciário, Suplemento Genial,Caderno Especial, CadernoB — Revista do Domingo

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acabou se estendendo por todaa tarde, principalmente nasAvenidas Francisco Bicalho eRodrigues Alves. O grandenúmero de pessoas que, desdeas primeiras horas da manhã,aguardavam a abertura do ce-nxitério, fez antecipar para as5h30m o início da visitação,previsto para as 6h. Para hoje,

espera-se um movimentomaior, devendo, com o númerode visitantes dos últimos dias,completar 500 mil pessoas quehomenagearam seus mortos.As flores não deverão faltar,mas as rosas, tabeladas pelaSunab em Cr$ 18 a dúzia, on-tem já estavam sendo vendi-das por Cr$ 40. (Página 24)

Não ha nadamais frustrante

que chegardepois

dos outros...

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VILLAGESÃO CONRADO

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Portugal criatribunais paracrime político

O Conselho da Revolução decre-tou o estabelecimento de três tribu-nais militares especiais: o primeirojulgará as membros e a policia se-creta do regime sálazarlsta derrubadoa 25 dc abril de 1974; o segundo, oscivis e militares acusados de implica-ção na fracassada tentativa de golpede 11 dc março: c o terceiro encar-regado dos casos de posse Ilegal dearmas de guerra.

Em Roma, o Chanceler Melo An-times reuniu-se com seu colega indo-nésio, Adam Malik, com quem mante-ve conversações secretas sobre o fu-turo de Timor, cuja independênciaestava prevista para 1D78 antes deexplodir a guerra colonial no terri-tório, em agosto passado. (Página 16)

Caderno Especial

SÉ*'... M¦I"A gente repousa na plata-forma da ideologia, levanta

quando muito sua precária ten-da, repensa a caminhada e. tan-tas vezes, para subir tem quedescer outra vez porque era er-rada a vereda que tomou", diz oensaísta português Antônio Al-cada Baptista, sobre o Oficio deCompreender Aplicado a Portu-gal. "Franco no es immorlal, esimmorible", diz-se em Madri.Especial mostra o momento poli-tico espanhol e observa o durocaminho de Franco em direção àmorte. Bernard Levin analisa osurgimento de invuigar coro deGovernos ditos autoritários que,de repente, passarão a opor re-sisténcia aos métodos de repres-são à dignidade e integridadehumanas. Um Caso de Gradua-lismo aprecia a lição histórica daqueda do Estado Novo, há 30 anos.

Caderno B

Terminado o congresso, asolução — diz Luis FernandoVeríssimo — talvez seja prender,pelo menos, um delegado daASTA na cidade para tornarpermanentes os normalmenteesporádicos serviços públicos:ruas limpas, iluminadas, sem'buracos. Mildred Sterling, dis-creta congressista, deu Adeusao Tropicalismo e retornou comsua agenda não cumprida.

Enjoados dos aviões de Con-gonhas e com os supermercadosfechados aos domingos, os pau-listas descobriram uma nova ealegre diversão: o metrô. Rein-ventada, a camisa tornou-se Ca-mlsão, prometendo derrubar ascamisetas como uniforme de ve-rão. O Bale Stagium volta à Sa-Ia Cecilia Meireles para três es-petáculos. Serviço Completo eprogramação de música, artesplásticas, teatro, cinema, showse televisão para toda a semana.

INPS economizase der CrS 200a cada criança

(Pá8.26)

Em Ilha Solteiraforma-se umacidade fantasma

(Pág. 20)

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JORNAL DORio de Janeiro — Domingo, 2 de novembro de 1975

BRASILAno LXXXV — N.o 208

O JORNAL DO BRASILclc hoje circula com 114páginas em quatro ciicler-nos cie Classificados, Noti-diário. Suplemento Genial,Caderno Especial, CadernoB — Revista do Domingo

Indústria queratuar no riscoda plataforma

Os industriais brasileiros espe-ram que a Petrobrás obrigue as em-presas estrangeiras que vierem ex-piorar petróleo na plataforma conti-nental a adquirir parte dos equipa-mentos no Brasil. Isto será mais umademonstração de apoio à indústrianacional de bens de capital, que temInvestido fortemente para atender àprogramação petrolífera brasileira,

Esta foi uma das principais con-clusões dp encontro realizado na se-mana passada entre diversos indus-trials do setor. A Verolme EstaleirosReunidos Sociedade Anônima, porexemplo, está investindo no projetode uma plataforma, cujas caracteris-ticas permitiriam o seu uso até nomar do Norte, onde as condições sãoas mais adversas possiveis. (Pág. 41)

Rio pode fazer900 vezes maisálcool até 1980

O Estado do Rio poderá produzir165 milhões de litros de álcool ani-dro para gasolina até 1980 — o que,comparados com os 180 mil litros pro-duzidos atualmente por ano, repre-senta um aumento de mais 900 vezesde sua produção. Para chegar a talvolume em cinco anos deverão ser im-plementados imediatamente progra-mas de irrigação, e mecanização daagroindústria do'Norte do Estado.

Um levantamento detalhado mos-tra as perspectivas da agroindústriada cana-de-açúcar em face da minu-ta do decreto que prevê a produçãode 3 bilhões de litros de álcool em1980, favorecendo a utilização de des-tilarias autônomas e abertura de íto-vas áreas de plantio. (Páginas 39 e 40)

Grande Norte éainda um pobree imenso vazio

O Grande Norte — parte daAmazônia Ocidental, da Amazô-nia Legal e do Nordeste — podeser uma abstração geográficamas é uma realidade econômica,política e social. Nele vivem 8 mi-lhões 428 mil 124 habitantes, emárea (3 milhões 762 mil 974 qui-lômetros quadrados), quasea metade do território brasileiro.

Com maciços investimentosnacionais e estrangeiros, ele éainda imenso vazio, marcado peloatraso. Em faixas de terra fértil,seu povo pobre (renda inferior a5% da renda nacional) só nãomorre de fome porquê tem fari-nha de mandioca. No Pará ela re-presentá 29% da quantidade diá-ria de alimentos consumidos; noAmapá e em Roraima, a taxa émais elevada até. (Págs. 32 e 33)

Educadoresacham que nãohá reforma

Os 250 educadores reunidosdurante três dias em Brasília noSeminário Nacional para Ava-liação da Lei 5 692, que. reformou'o ensino brasileiro desde 1971,chegaram a uma única conclusão,embora não formalizada: por errode filosofia ou falta de recursos,a Lei não é adequadamente apli-cada. Suas sugestões serão agoraanalisadas pela Comissão de Edu-cação e Cultura da Câmara dosDeputados.

A diretora do Departamentode EhsíhO Fundamentai do MEC,professora Aná Bernardes, paraquem a Lei "é excelente porquepermite a Criatividade dos'..educa-dores" revelou que a escolariza-ção de oito anos exigida pela re-forma só atinge 1/4 da popula-ção esòolar. Os 3/4 restantessó têm cinco, quatro, três, doisanos de escolarização. E na' ZonaRural apenas um.. (Página 28)

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O Conselho da Revolução decre-tou o estabelecimento de três tribu-nais militares especiais: o primeirojulgará os membros e a policia se-creta do regime salazarista derrubadoa 25 de abril de 1974; o segundo, oscivis e piilitares acusados de implica-ção na fracassada tentativa de golpede 11 de março, e o terceiro encar-regado dos casos de posse ilegal daarmas de guerra.

Em Roma, o Chanceler Melo An-tunes reuniu-se com seu colega indo-nésio, Adam Malik, com quem mante-ve conversações secretas sobre o fu-turo de Timor, cuja independênciaestava prevista para 1978 antes deexplodir a guerra colonial no terri-tório, em agosto passado. (Página 16)

Caderno Especial

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Caderno B

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Terminado o congresso, asolução — diz Luis FernandoVeríssimo — talvez seja prender,pelo menos,- um delegado daASTA na cidade para tornarpermanentes os normalmenteesporádicos serviços públicos:ruas limpas, iluminadas, semburacos. Mildred Sterling, dis-creta congressista, deu Adeusao Tropicalismo e retornou comsua agenda não cumprida.

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(PáS. 26)

Em Ilha Solteiraforma-se umacidade fantasma

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2 - POLÍTICA e governo JORNAL DO BRASIL ? Domingo, 2/11/75 D 1." Cddorno

—Coluna do Castello—Vitória políticafortalece Geisel

Brasília — Colocado no seu contextoexato de problema político, o caso criadocm São Paulo com o episódio da morte deum jornalista preso pelos serviços de se-gurança, encontrou sua solução possivel,a solução politica. O Presidente dera a in-dicação de que naquele momento o as-pecto político da questão sobrclevava aosdemais e dirigiu-se ao centro das tensões,acompanhado tão-somente dos seus au-xilíares na Presidência. Seu comporta-,mento viril diante dos acontecimentosnão excluiu assim a indispensável malea-bilidade com que devem ser encarados osproblemas políticos e mediante a qual,malgrado a excitação dos seus porta-vo-zes parlamentares, pôde obter da Oposi-ção atitude compreensiva suficientemen-te lata para eliminar fatores dc gestaçãoou alimentação de crises. Coube ao Sena-dor Magalhães Pinto persuadir o Sena-dor Leite Chaves a retirar dos anais doSenado o aparte que ferira a sensibilida-de dos militares e toda a Oposição, comseus chefes deslocados para São Paulo,auxiliou de maneira positiva, pelo silèn-cio c não pela omissão, pela participaçãodiscreta e construtiva, o Chefe do Gover-no a afirmar sua autoridade e a fazê-larespeitada nas suas amplas prerrogativas.O ato público de homenagem à me-mória do jornalista Herzog, reuni7idomultidões, decorreu em paz, observado àdistancia pelas autoridades da seguran-ça. Reafirmando enfaticamente seu com-promisso com o binômio desenvolvimen-lo-segurança, o Presidente Geisel corrigiupela sua só presença atitudes porventuraagressivas que remanesciam na área mi-litar, enquanto os manifestantes, entreos quais predominavam estudantes tini-versitários, demonstraram sensibilidade ecompreensão de modo a ajudar o Gover-no a encerrar não um episódio, mas umafase do processo politico-militar de SãoPaulo. "Tenho a iinpressão", declarou-nos por telefone destacada personalidadedo MDB, que havia se dirigido a São Paxi-lo, "que houve aqui no dia de hoje (ante-ontem) um verdadeiro divisor de águas*'.Essa atitude otimista da cúpula partida-ria parece disseminar-se por toda a Opo-sição, gerando a impressão de que, semprejuízo do prosseguimento das açõespreventivas e repressivas do aparelho po-liciãl, haverá uma mudança de compor-tamento no sentido de estrito cumpri-mento dos rituais da lei e de respeito àincolumidade da pessoa humana.

O Presidente Geisel sairá de Brasíliapara São Paulo plenamente ciente dasreações dos chefes militares com relaçãoao problema em seu conjunto, desde osincidentes do processo repressivo até oaparte do Senador Leite Chaves. A deci-são, no entanto, coube ao Presidente, quenão transferiu a ninguém nem a forçaalguma o exercício do comando inerenteao seu cargo. Sua presença em São Pau-lo foi imediatamente entendida por quan-tos se envolveram nos acontecimentos ecom tal profundidade que possivelmenteterão sido afastadas as incompreensõesque se registravam há algum tempo entreautoridades locais de niveis diferentes. Aorientação do Chefe do Governo tornou-se nítida e incontrastável a tal ponto quecriou a esperança de uma mudança subs-tancial no comportamento do aparelhorepressivo, à semelhança, aliás, do que jáacontecera em outras regiões do pais.Sem falar em distensão, sem ceder apressões oposicionistas, mas impondo seuponto-de-vista de liderança, o GeneralErnesto Geisel parece ter dado o passodefinitivo para mudar as concepções deguerra subversiva aplicadas numa épocaem que, embora persistente potencial-mente, a subversão 'se encontra notória-mente sob controle.

Pode-se dizer igualmente que nãohouve negociações específicas sobre o as-sunto, mas uma afirmação de autoridadepropiciada por circunstancias altamentefavoráveis, entre as quais se conta a ati-tude compreensiva dos chefes da Oposi-ção. Não houve, por outras palavras,transigência, mas transmissão da verda-deira linha áo pensamento presidencial,de modo a provocar revisões de atitudesmim amplo espectro civil e militar. O Ge-neral Geisel, que enfrentou a mais gravecrise politica do seu Governo, dela saiufortalecido e é curioso assinalar que es-se fortalecimento se deve ao fato de ter,possivelmente pela primeira vez, se com-portado politicamente como um Chefe deGoverno (não politicamente como chefede Partido). A Arena desempenhou ameio o seu papel como transmissora depânico e de um clima semiterrorista noCongresso, situação agravada pelo habi-tual isolamento em que vive em Brasíliao Presidente da República, não em fun-.ção da famosa solidão do planalto maspelo temperamento solitário do habitantedo Palácio do Planalto.

Além das conseqüências nacionaisdesse ato de afirmação da autoridade pre-sidencial, o Governador Paulo Egídio de-verá ter, daqui por diante, suas costasaliviadas. As dissensões intestinas queenvolviam terão perdido substancia e, co-mo reflexo do crescimento da presença doGeneral Geisel^ no cenário nacional, suapresença também deverá crescer em SãoPaulo, onde terá contornado alguns obs-táculos ao pleno exercício da sua autori-dade de Governador.

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Crise emGoiás seagrava

Goia?iia — A resistênciado grupo de sete deputndosestaduais arenistas à orien-tação politica do Governode Golas pode ensejar umafórmula voltada para pôr ofim à crise surgida há maisde três meses na Arena: cs-tudam-se propostas de ou-tros parlamentares no sen-tido de colocar em ação dis-positivos legais e estatutá-rios que regulam a fldelida-de partidária.

A operação seria desenvol-vida no caso da propostaorçamentária para 1976, hqual, unidos & bancada doMDB, os sete deputados dl-vergentes acabaram por es-tabelecer algumas res-trlções, vetando, por exem-pio, a concessão de prerro-gatlvas ao Executivo paracbrlr créditos suplementa-res por decreto, o que foiInterpretado no Governocomo propósito deliberadode dificultar a ação admi-nistra tiva.

IRRITAÇÃO

Em reunião com seu Se-cretariado, quinta-feira, oGovernador Irapuan CostaJúnior não escondeu a suaIrritação diante da posiçãoassumida pelos sete rebel-àea, principalmente pelo fa-to de eles terem seguido oemedebisfca Henrique San-tlllo, que orientou, nas Co-missões reunidas, o encaml-nhamento da emenda —«ürifil aprovada — retiran-do do orçamento o artigoque permitia ao Executivoa abertura de créditos su-plementares até o limite de40% da lei de meios e aindafazer operações de créditopor antecipação de rccçita.

Em reunião do DiretórioRegional da Arena, o Sena-dor Benedito Vicente Fer-reira, preocupado com o de-senrolar dos acontecimen-tos na Assembléia, lembrouos dispositivos da legislaçãoespecífica que regulam aquestão da fidelidade parti-daria, enquanto outrosmembros do Diretório re-corda vam a. advertência doDeputado Francelino Pe-reira aos 15 deputados daArena goiana, fiéis à orien-tação política do Governo,de que a cúpula do Partidodeseja ver preservados osprincípios da fidelidade"que garantem a unidade".

OPERAÇÃO

Se o Governo aceitar assugestões e acionar os dis-positivos destinados a ga-rantir a fidelidade partida-ria, a parte'operacional nãoserá difícil e já está esque-matizada: a ação se defla-grará com o envio, pelo Go-vernador, de expediente aoDiretório Regional relatan-do o' episódio da extirpaçãoda proposta orçamentáriado artigo que lhe permitiriaabrir créditos suplementa-res por decreto, esclarecen-do que essas prerrogativassão essenciais à agilizaçãode sua máquina administra-tiva, merecendo, portanto,cobertura do Partido.

Revisão partidária ereforma ministerialsão os temas da Arena

Flamarjon Mos.sri

Brasilia - Superadas ou contidas as tensões ob-servadas na última semana, os círculos políticos daArena deverão voltar suas atenções de agora emdiante e até o Início do recesso, para dois temas re-levantes, mas que só sejpà'. .examinados informal-mente durante bom tempo, com raros parlamenta-res aceitando a citação de seus nomes à frente dosentendimentos: a revisão partidária ca reforma ml-nlstorial.

Independentemente do anunciado pronuncia-mento do Senador Teotônio Vilela (Arena-AL), quevai defender da tribuna a mudança no Ministério,a fim de que o Presidente Geisel tenha condições deeliminar "o desgaste" na sua administração, dlvl-dindo por todos o ônus, vários outros parlamenta-res governistas, Inclusive com funções de responsa-bilidade no Partido, estão convencidos de que a pro-vidência é Indispensável.

PartidosNo que diz respeito k revisão partidária, o 1.°

Vlce-Presldente da Câmara, Deputado Herbert Le-vy (Arena-SP), tem aparecido nos últimos dias comouma espécie de coordenador das conversas Infor-mais que estão se realizando em Brasilia.

Ainda ontem, o vlce-lider governista, Jorge Var-gas (MG), ao repelir a Idéia de um representantefluminense, sugerindo o aumento de cinco para oito •anos na duração do mandato do Presidente da Re-pública, comentou que a emenda mais necessáriaseria a que proporcionasse melhores condições paraa criação de novos Partidos.

Um numeroso grupo de deputados arenistas, doqual podem ser citados os nomes de Herbert Levy,Jorge Vargas, Sinval Boaventura, Geraldo Guedes,Teódulo de Albuquerque, Marcelo Linhares, JoaquimCoutinho e Faria Lima, ainda que representandoposições diversas na atuação politico-parlamentar,vem examinando o problema de maneira até ago-ra informal. Estão eles convencidos de que algumacoisa neste sentido terá de ser realizado, logo apóso pleito municipal de 1976.

O Sr Herbert Levy, que nestes dias examinouproblemas politico-institucionais com o Ministro daJustiça, acha que a maioria do MDB tem muitaafinidade com a maioria da Arena, reconhecendoque há minorias incômodas dispostas a radicalizarposições. Para o representante paulista, não se podenegar a existência de posições forçadas nos doisPartidos e nada mais conveniente do que promoveruma revisão, transformando o compulsório em 11-vre escolha.

O Vice-Presidente da Câmara não esconde suapreocupação diante da possibilidade de ser manti-do o blpartidarismo para as eleições de 78, dai suamovimentação, que vem recebendo apoio na ban-cada arenista, de mostrar ao Governo a necessida-de de ser alterado o quadro partidário, em 1977. Es-ta medida, na opinião dele e de numerosos outrosparlamentares, poderia assegurar — ou conservar— a maioria partidária afinada com os princípiosrevolucionáros.

Ministério

O exame da atuação do Ministério Geisel estásendo feito por parlamentares arenistas desde oInicio do segundo semestre deste ano, mas seusparticipantes, apesar de discretos, esclareceram on-tem quo não existe Identificação com a sugestão,tornada pública, pelo Senador alagoano TeotônioVilela.

Segundo os representantes governistas, namaioria senadores, há no primeiro escalão "falhas aserem corrigidas". O Governo não dispõe de Pastasministeriais que atuem sincronizadas com os anun-ciados propósitos do General Geisel, de identificaro Partido com o Governo.

Entre os Ministérios citados, estão os de Pia-nejamento e Interior, que poderiam, sem prejuízoda correção administrativa, "proporcionar rendi-mentos político-eleitorais à Arena". Citou-se, aomesm o tempo, que três Pastas ocupadas por politi-cos — Justiça, Trabalho e Educação — "não têmcontribuído efetivamente para ajudar o entrosa-mento Governo-Partido".

John Pitt,espantadíssimo,perguntou aosamigos num bar em Londres: Miron ?

Quem é esse tal de Miron ?

Bem-vindaJohnPitt.

São Piuilo — "Em tildasas vrises, como as dns Go-vornos Custeio Hraneo ttCttsla c Silva, o Congressoteve uma utua.iio decisivaei desta vou, qunndo a si-tuação c tão ou até maisgrave, não pode-se omitir"

advertiu o SenadorFranco Monturo, na abertu-ia do Simpósio de PolíticaNacional, promovido peloDiretório Nacional do MDB

em São Bernardo doCampo.

O Senador Franco Monto-ro afirmou que o MDB pro-cura um diálogo com a Are-na, através das lideranças,"propondo que o Congressose coloque acima das di-visões partidárias para en-confiar soluções e propormedidas". Ressaltou que oCongresso "não pode ficarà niurgom dos problemas,porque c a voz do povo oudc, pelo menos, 30 milhõesde brasileiros". Um dos ob-jetivos do Simpósio é a ca-pacitação de candidatos àseleições municipais do pró-ximo ano.

Falando sobre A SituaçãoPolitica Nacional, após asEleições de 1974, o SenadorFranco Montoro lembrouque é necessário localizar oaspecto cientifico dos pro-blemas políticos, pois "foipor esquecer esse aspecto,que a política perdeu muitacoisa, até mesmo a autori-dade". Admitiu que a pala-vra "desenvolvimento" "re-siiine todos os problemas dopaís" e, "nesse ponto estãodc acordo a Oposição,e a si-tuação".

— A democracia — desta-cou .— não é uma sobreme-sa para ser servida após odesenvolvimento, mas meiode alcançá-lo. Para muitos,o desenvolvimento é apenascrescimento econômico e afunção da política seria ade aumentar a produçãonacional. Mas esta é umavisão muito estreita.

Segundo o Senador, oBrasil caminhava, ate 1974,para um modelo políticomexicano, mas a 15 de no-vembro desse ano "houveum renômeno inesperado e,quando se propunha atémesmo a extinção do MDB,ocorreu uma conscienti-zação do povo e o Partidoatingiu uma posição deequilíbrio com a Arena,abrindo perspectivas paraum bipartidarismo verda-deiro".

Depois de citar os exetm-pios da Alemanha, Françae Estados Unidos, onde osPartidos se revezem no Po-der, o Sr Franco Montoroafirmou que "somente comessa rotatividade, c possivelcorrigir erros". Disse que "oMDB não quer a subversão,mas o desenvolvimento",afirmando que "não quere-mos substituir uma ditadu-ra de direita por outra deesquerda".

CriseAntes da palestra, o Se-

nador Franco Montoro co-mentou a situação atual,afirmando que algumas cri-ses emergentes e tntativasde cassação de parlamenta-res foram abafadas devidoa problemas maiores. Ad-vertiu que "a crise c sériae dificil de ser explicada,fazendo parte da ação deradicais que agem à reveliado Presidente da Repúbli-ca."

— As prisões e a mortedo jornalista Vladimir Her-zog — continuou — abala-ram a confiança no desen-volvimento. Estamos inse-guros. Fala-se em repressão,em perseguição, e o MDBestá procurando levar oPartido acima das divergen-cias, porque acima das di-vergências do MDB e acimadas divergências da Arena,está a Nação.

O Senador Franco Monto-ro analisou, ainda, os indi-cadores econômicos — Pro-duto Interno Bruto e rendaper capita — consideran-do-os insuficientes para re-fletir a situação real dopaís. No aspecto social, res-saltou que, "sem demagogia,os salários são um dos pro-blemas principais, uma vezque 62% da população bra-sileira está na faixa ouabaixo do salário minimo".

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MDIi de São Paulolamenta as prisões

Em nota oficial distribuída ontem, o DiretórioRegional do MDB afirmou que o Partido "tem umprograma democrático claro e definido e não po- •de silenciar na ocasião cm que cidadãos cm todoo país são presos sem que os direitos elementaresassegurados até mesmo pela rigorosa Lei de Se-gurança Nacional e pela lei da Informação sejamgarantidos".

O documento levou mais de 20 horas para serredigido, já que não foram poucas as divergênciassurgidas durante sua elaboração. A nota registraum voto unanime de solidariedade aos jornalistasprofissionais "na ocasião em que atravessamos umperiodo traumático com a morte de Vladimir Her-zog, diretor do Departamento de Tclcjornalismo daTV Cultura de São Paulo".

A nolaà

Eis na integra o documento:"O Diretório Regional do MDB de São Paulo,

cm sua primeira reunião após a escolha pela Con-'venção partidária, acolheu por unanimidade umvoto de solidariedade aos jornalistas profissionaisna ocasião em que atravessamos um periodo trau-mático com a morte de Vladimir Herzog, que eradiretor do Departamento de Telcjornalismo da TVCultura, de São Paulo.

Considerando, 1° — que o pressuposto funda-mental da democracia é a organização jurídica, po-litica, social e econômica das nações, segundo crité-rios de rígida obediência à dignidade do cidadão, e.se denomina estado de direito; 2 — que somenteo estado de direito, através da lei, pode limitar o'poder politico, estabelecendo com clareza os direitose os deveres do cidadão, sancionar as transgressõese defender as instituições, garantindo a tranqulli-dade social; 3 — que somente sob o império da leipode existir segurança e que, fora ou acima da lei,o que há é o arbítrio; 4 — que o desenvolvimentodeve integrar o aperfeiçoamento constante da vitlasocial e politica e não somente econômica dos po-.vos; e 5 — que o objetivo do desenvolvimento é a,pessoa humana, que antecedendo ao Estado o cons-.tituiu como instrumento próprio, capaz de garan-tir-lhe vida humana, justa, digna, pacifica e con-,fortável, segundo as exigências do bem comum.

O Diretório Regional fixou-se na defesa do3direitos da pessoa humana, independentemente desua filiação partidária e de sua crença ideológica,manifestando-se contra o terrorismo em qualquerdas suas modalidades e condenando a violência se-ja qual for o pretexto, manifestação bem refletidano ato ecumênico realizado ontem na Catedral daSê.

O MDB que tem um programa democrático cia-ro e definido, não pode silenciar na ocasião em quecidadãos em todo o país são presos sem que os dl-reitos elementares assegurados até mesmo pela ri-gorosa Lei de Segurança Nacional e pela lei da In-formação sejam garantidos.

Levou o Diretório em conta a circunstancia es-pecial que atravessamos, sendo sensível às ponde-rações de vários correligionários relativamente astentativas de Invalidação das preocupações de dis-tensão política anunciadas pelo Presidente da Re-pública no início de seu Governo.

Reafirmou a disposição de todos na defesa da.livre manifestação do pensamento, da liberdade dereunião e da cátedra, e, muito especialmente, da.liberdade profissional do jornalista, mas um direitodo povo de ser bem informado.

O MDB tem a preocupação de cumprir sua ta-refa politica e saberá- sempre com a energia neces-.sária, dentro do respeito que deve à Nação e em.termos democráticos como lhe impõe o programa;partidário, defender a interdependência dos Pode-,res que assegure a harmonia de convivência do Ju—diciário, Executivo e Legislativo, pois a absorção;de competência de qualquer deles pelo outro é sem->pre a negação da prática democrática que defen-':demos. : >. ; .

O Diretório resolveu, ainda, manter-se em reu-nião permanente enquanto perdurarem as razões!de apreensão relativamente ao não cumprimento-da legislação que assegura a quebra da incomunica-1b.'.idade, e sempre o direito de visita do advogado,ao cliente, bem como a imediata comunicação da.prisão à autoridade judiciária especificada na lei"..

II Exército continuainquirindo os presos

SI.

¦<*!

5'.Segundo autoridades do II Exército, "continuar*

detidos no DOI-Codi, prestando depoimentos ojjjjornalistas Jorge Duque Estrada, Rodolfo KonderJLuís Weiss, José Vidal Polagale e Frederico Pesf_

-,soa'. M

,flForam para o DOPS, onde responderão ao inquéjj

rito instaurado para apurar as atividades subveri»sivas, os jornalistas Sérgio Gomes, Paulo SérgijjMarkhum, Anthony de Christo e Marinilda Marchgjque veio de Brasilia e que seguirá para o Rio de Ja»neiro, a pedido de autoridades daquele Estado, ondéitambém participou de atividades subversivas. -T

Foram enviados para o DOPS, para responde»inquéritoporatosde subversão, os estudantes Ubira+Itan Santos e Egon Helss Misfeld, da Universidade djSão Paulo. O jornalista Marco Antônio Rocha pres-tou depoimento no DOI-Codi até às 16h30m, sendoliberado, devendo retornar na próxima segunda-íeffra para prosseguir depoimentos" — concluíram uautoridades. ;;;

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36 • PRAÇA DAS NAÇÕES 394bonsucesso

JORNAl DO BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1.° Caderno NACIONAL - 5

TFR espera ' Promotoruma reisimplesuma reforma sobre irreg

pede inquéritoularidades na

PM do Rio Grande do NorteBrasília — O Tribunal

Federal do Recursos esporauma reforma simples paraa Justiça Fodoral, porque oProsidento Geisel não semostra disposto a açoitarsugestão do STF que previa,nessa Aroa do Judiciário, ofuncionamento de quatroou cinco Tribunais RorIo-nais de Recursos.

Esse sistema 6 adotado,no pais, pela Justiça Eleito-ral e pela Justiça do Traba-lho, compostas de juízos deIa. Instância, Tribunais Rc-glonals o um Tribunal Su-perior para cada uma. OProcurador-Goral da Repú-blica, Professor HenriqueFonseca de Araújo, desa-conselha os Tribunais Rc-gionals dc Recursos para aJustiça Federal.

SIMPLIFICAÇÃO

O Procurador-Goral d aRepública, om parecer sobrea reforma da Justiça Fede-ral, que começou a elaborar,vai sugerir, no entanto, aampliação do TFR, que po-tícrá se dividir em quatroou até seis Câmaras, cadauma com competência pri-vativa para o julgamentode determinados tipos derecursos.

E' corta, também, a am-pliação do número de juizes'do TFR, que reclama exces-so de serviço. A fórmula éconsiderada, ao mesmotempo, mais prática e me-nos dispendiosa do que a dacriação de Tribunais Regio-nais de Recursos. O.s novosTribunais não seriam insta-lados, de imediato, o quenão eliminaria o problemado elevado número de feitosque precisam ser julgados.

O Ministro Décio Miran-'da, apologista da tose dasimplificação das atividadesdo TFR, com o aumento donúmero de juizes, explicouque "a especialização podetornar a Justiça mais rápl-da, valorizando os julga-mentos."

— Se a especialização éuma das preocupações fun-«lamentais do mundo desen-?olvido, porque não especia-lizar o Juiz? — indagou oMinistro do TFR.

Dividido o TFR em váriasCâmaras especializadas, ca-da uma seria competentepara o Julgamento de deter-minados recursos. Uma de-Ias apreciaria, por exemplo,somente os feitos que envol-vam funcionários públicos.

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Natal — O Promotor Manuel Medeiros so-licitou no Juiz da 3a. Vara Criminal de Natal,Sr Sabato D'Andréa Barbosa, que seja reme-tido no comando da Policia Mllltur do RioOrando do Norte o Inquérito que apurou lrrc-gularldndcs cometidas no reembolsável daquelacorporação, que Incluíam a agiotagem nacompra de vales, desvios de mercadorias, au-mento de preços sem critérios Justos e venda

dc bens do patrimônio som a realização do 11-citações.

No requerimento, o promotor afirma que oex-Comandante da PM, Coronel Mauro LuisCorreia dos Santos, negou-se a dar prossegui-monto ao inquérito Instaurado para apurar asIrregularidades e ncnbou nfastando o encar-regado de apurá-lns, o Coronel José Medeirosde Aguiar. Um dos principais acusados é o

atual ajudante-do-ordona do Governador Tar-cisio Maia, Capitão Irlncu Raimundo de Sousa.

O documento diz ainda que havia utiliza-ção dc veiculos pertencentes ao reembolsávelno Interesse privado dos diretores, ausência dtescrita contábil e casos comprovados de aglo-tagem. Além de demitir o encarregado das in-vcstlgaçõcs, diz o requerimento, o cx-Coman-dante da PM puniu-o, sob a alegação de qu.estava exorbitando de suaè funções.

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COo•o'õoCA

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O Leblon ainda não se basta É suficiente dizer isso para saber quantaspossibilidades ha, no Leblon, para o investimento em

escritórios e lojas. É o bairro da explosão populacional degabarito, uma população que todos os dias se avoluma.

População é demanda.População é mercado.

Precisa de médicos, boutiques, dentistas, farmácias, modistas,arquitetos, despachantes e comércio de todos os ramos.

O Leblon depende, em quase tudo, de outros bairros. Que o servemcom prazer, porque o Leblon pode pagar... Mas pode e precisa terautonomia. Aliás, uma autonomia que interesa a você. Aqui ha uma

infinidade de clientes à sua espera.Seja como profissional liberal, seja como comerciante, seja como

investidor... E essa autonomia está surgindo nesta esquina:o edifício "Cidade do Leblon" que vem ao encontro de um

mercado sedento de profissionais e de lojas.Está numa esquina-chave, em centro de terreno, com três

pavimentos de garagem no sub-solo, com três pavimentos de lojasrefrigeradas e sonorizadas, com requintes de arquitetura e

de atendimento. Tem 14 pavimentos de escritórios...Tem, até, um andar inteiro, o 18° propriedade de todos os

condôminos, com auditório (100 lugares), sala de reunião (20 pessoas),bar inglês, dependências de administração, tudo mobiliado,

decorado, entregue e pago pelos incorporadores.As lojas, entregues com ar condicionado e música de ambiente,

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e os horizontes novos de São Conrado e da Barra que virãoencontrar, no "Cidade do Leblon" o comércio e os profissionais

cujos serviços eles requerem...Venha conhecer com antecipação (o lançamento é para já) o que

você e o Leblon vão ganhar com este edifício que é a própriaauto-suficiência de um grande mercado!

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Cartasdosleitores0 mandamentodesrespeitado

"O pensamento do legisla-dor (leia-se L. G. do Nas-cimento e Silva) aprovadoe sancionado pelo Presiden-te da República, consubs-tanclado na Lei número6 210, parece não deixardúvida quanto & extinçãodas contribuições de todosos aposentados da Pre-vidência Social e nãoapenas dos empregados re-gidos pela CLT.

Não íora assim e outraseria aredação do artigo 1»,verbis: "Ficam extintas ascontribuições sobre aposen-tadorias, pensões e auxilio-doença mantidos pelo Ins-tituto Nacional de Pre-vidência Social (INPS)".

E' o reconhecimento tácl-to e lógico de que, tendopassado 35 e mais anos adescontar de seus proventosuma parcela para fazer Jusàqueles benefícios, ao pas-sar à inatlvidade deverãocessar tais obrigações, dei-xando de ser licito qualquergravame à bolsa do contri-buinte. Ora, os servidoresda autarquia são contri-buintes "mantidos pelo Ins-tituto Nacional de Pre-vidência Social (INPS)".

Assim nãoentenderam osencarregados da execução,cia lei e desde julho do ano'em curso os servidores doInstituto (aposentados)continuam a sofrer os des-contos, extintos, cm arrepioinexplicável ao mandamen-to do diploma legal. Doispesos e duas medidas paraum assunto de manifestoalcance social e legal. A leinão distinguiu. E onde a leinão distingue, não é licitoa ninguém distinguir.

Abstal Loureiro — Rio(RJ)."

O regime dispensável"Salvos os casos dos quecon tribuiram obrigatória-

mente, acho que deveriaacabar o regime de segura-do facultativo, que não seharmoniza com o espiritodo seguro social, cuja prin-cipal característica é a desuprir a falta de espírito deprevidência de cada um. Sea contribuição fosse facul-tativa para todos, só contri-buiram os que se encon-tram às portas da velhiceou da invalidez, tão acerta-do é o ditado de que só noslembramos de Santa Barba-ra quando troveja.

De modo geral os estu-dantes dividem-se em duascategorias: os que são de-pendentes dos pais e, por-tanto, sob o manto protetorprevidenciário, e os que tra-balham e, contribuindo,tèm assistência do INPS.

Os restantes, em númeroInsignificante, poderiam serfavorecidos com a amplia-ção do Jimite de idadepara continuarem como de-pendentes.

Adilio Martins Viana —Rio (RJ)."

O carro nn frentedos bois

"Vejo no JB (26.10) quese vão gastar 200 milhõesde dólares para eletrificara Estrada de Ferro do RioDoce, antes de lhe alargara bitola.

Pór assim o carro antesdo boi é d és ale ri ta do f.Adotada a bitola larga, aeletrificação custaria bemmenos em material e empessoal.

Mas nada se pode esperarde administrações que empleno século XX, e paraatender a interesses estran-geiros, aumentaram a vari-edade de nossas bitolas,quando tudo aconselhavasua unificação.

Maurício Nabuco — Rio(RJ)."

A piedade divina"Fiquei perplexo com a

série de reportagens Edu-cação, um estado de calami-dade, que tão bem retrataa mjséria e o abandono emque se encontra a educaçãode base no que se diz o se-gundo Estado mais rico dopais.

Se após tais reportagensos responsáveis pelo setornão tomarem providênciasimediatas, que Deus tenhapiedade de suas almas.

Eurindo de Oliveira Bar-ros Pilho — Niterói (RJ)"

JORNAL* DO BRASILViça Prcildcnlo EiceculivoiErlllon Waltor Fontoura

M. F. do Naiclminto BritoRio do Janeiro, J do novembro do 197SOirorora-Presídentoi Conduta Paialra Carnalro

Diiclor: lywal SillasDirolon Barnard da Cotia Campei

Edilur da Opinião' Luli Albano Bahia

IJ or um sinal"Pediria que o digníssimo

diretor do Transito, ao pas-sar pelas ruas Av. Copaca-bana com Fernando Men-des, observasse a necesslda-de ali existente de um sinalde transito. Será que só osmoradores de ruas vizinhassão filhos'de Deu6?

Bernadette R. Silva —Rio."

As cartas dos leitoresserão publicadas sóquando trouxerem assi-natura, nome completoe legível e endereço.Todos esses dados serãodevidamente verificados.

Reaprendendo a CooperarA visita do Ministro do Comércio Exterior

francês, Norbcrt Segard, ao Brasil, coincide comas informações «obre os interesses da Texaco emexplorar a plataforma submarina brasileira «obo regime dc contratos de risco. Outras empre-sas e outros grupos também tem manifestadodisposição semelhante.

Vão assim caindo paulatinamente os pre-conceitos que, tivessem sido vencidos bem antes,não nos teriam arrastado à atual situação de ba-lanço dc pagamentos e à contingência de taxasmenores de crescimento no Produto Interno Bru-to. E, melhor ainda, teríamos evitado certo con-formismo em poder continuar crescendo quan-do os outros estagnaram, mesmo nas regiões maisdesenvolvidas, como se o correto não fosse lem-brar também aquilo que deixamos de ganhar.

O que há de importante nessas missões di-plomáticas e nas manifestações de interesse dasgrandes empresas em explorar cm regime dejoinUventurc conosco os nossos recursos naturaisc o moderno aspecto da cooperação internacio-nal no Ocidente. Vivemos uma época de cresecn-te escassez de matérias-primas. Assistimos, cmalgumas regiões do mundo, o avanço das cidadesna direção do mar e a conquista de cada palmodc terra para fazer face às exigências crescentesde espaço vital.

No caso especifico do petróleo, o mundoindustrializado está diante da contingência dorápido esgotamento das reservas conhecidas. E'preciso, portanto, explorar as áreas novas de ba-cias scdiinentares ainda não ocupadas, e os in-

teresses de todos por se garantirem reservas dcenergia são bastante claros.

No complexo xadrez internacional, os pai-ses industrializados estão dispostos a estimularde todas as formas as suas empresas, estatais ouprivadas, para assunfir posição nas áreas quelhes sejam facultadas à exploração. E esta é avantagem com que conta o Brasil. Saber expio-rá-la lhe dará autonomia dentro dc mais algunsanos nessa matéria-prima vital que é o petróleoou lhe permitirá, pelo menos, reduzir o pesadoônus que cie representa sobre a balança dc pá-gamentos.

A consolidação da Braspetro como órgãonegociador desses contratos -necessita tornar-seexplícita. E' preciso que o Governo dê os pri-meiros passos sem vacilações ou excesso dc bu-rocratização nessa área. Se ficarmos à espera deestudos de viabilidade ou dc um planejamentoabsoluto e perfeito nossas jazidas continuarãodebaixo da terra — ou do mar — por mais tem-po, enquanto iremos avolumando contas a pagare dividas externas.

A cooperação internacional c um fenôme-no de nossa época e os conceitos de segurançamudaram radicalmente. A pobreza, o empobre-cimento de regiões superpovoadas ou com eleva-das taxas de natalidade pode perfeitamente le-var a tensões sociais c desequilíbrios muito maisruinosos para a economia que a divisão dc inte-resses numa área onde não poderíamos acelerarsozinhos a taxa de investimento a curto prazo.

Patrimônio AlienadoA Comissão Especial para Assuntos do Mu-

nicipio do Rio de Janeiro, da Assembléia Legis-lativa, está reclamando o encaminhamento, con-forme determina a legislação federal, da propôs-Ia de Orçamento Plurianual de Investimentos,já que em análise, elaborado pelo Executivo, es-tá apenas o Orçamento para o exercício finan-ceiro de 1976.

Em substancioso parecer, os deputados che-gam a afirmar: "Ninguém

poderá imaginar quea fusão tenha tido por objetivo amesquinhar ecriar dificuldades à cidade que por tantos anosfoi a Capital do país e ainda é o seu principalpólo cultural, político e turístico". Estranhamque a proposta orçamentária seja "na melhordas hipóteses uma incógnita".

Na proposta de Orçamento está bem deli-neado um quadro pouco otimista quanto ao fu-turo do Município do Rio de Janeiro. Na partede detalhamento, quando justifica a aplicaçãodc recursos estimados em mais de Cr$ 900 mi-Ihões para a Secretaria de Educação e Cultura,deixa claro que o Município assumiu a parte deleão na oferta educacional, o que, nos termos daConstituição federal, c uma inversão. Ao Esta-do cabe oferecer escola, entrando o municípiocomo complementador da oferta.

Explica-se o quadro de despesas educacio-nais: a própria proposta orçamentária mostraque o Rio é responsável por 773 unidades deensino de primeiro grau, enquanto São Paulo, acidade mais rica do país, tem apenas 263. O mes-mo ocorre no setor hospitalar,: o Rio responsabi-

liza-se pela oferta dc 2 mil 391 leitos hospitala-res, enquanto São Paulo conta apenas 1 mil 109.

Já denunciamos a sobrecarga recebida peloMunicípio do Rio de Janeiro depois da fusão.Houve, inclusive, uma reversão de propósitos dolegislador segundo o que preceitua a Lei- Com-plementar n.° 20. O Rio ficou sem o seu patri-mônio, absorvido pelo Estado, e oncrou-sc parase equipar, enquanto o Estado, senhor dc novosdomínios, devolveu o que era caro para ser man-tido.

Pela lei da fusão, o Prefeito do Rio ficariacom o patrimônio imobiliário, até sua divisãopor setores de responsabilidade. Por não ter si-do cumprida a lei, a municipalidade viu-se for-cada a arcar com despesas de Cr$ 45 milhões,obtidos através do Fundo de DesenvolvimentoUrbano, no Banco do Brasil, para aquisição deuma sede. Terá de pagar com recursos do ICMque, a partir do próximo ano, serão reduzidos.

A Prefeitura, em suma, recebe responsabi-lidades que fogem à sua capacidade de capita-lizacão e perde o que lhe poderia aumentar areceita. Por exemplo: um município de parcosrecursos não pode assumir a administração dehospitais gerais, para atendimento local e daspopulações da área de influência dá metrópole.Igualmente, não.é justo que custeie uma ligaçãoentre a Zona Sul e a Avenida Brasil — elo in-termediário de uma rodovia federal. A propostaorçamentária está eivada de dúvidas, indefini-ções e deformações.

Transição EspanholaCom o Príncipe Juan Carlos de Borbón

convocado já a assumir interinamente a Chefiado Estado, soa pára a Espanha a hora da mudan-ça. Esse instante coincide com a agonia, em seupalácio, do Generalissimo que, durante 40 anos,encarnou o Poder em todas as suas formas. ComFrancisco Franco morre toda uma época de au-toritarismo em que a Espanha, se realizou con-quistas econômicas e sociais dignas de nota, nãoconseguiu melhorar a ambiência política.

Os conflitos que agora ameaçam reprodu-zir-se sugerem o mesmo quadro de hostilidadesque antecedeu a Guerra Civil. Há uma ideologiacomunista em luta extremada contra o conser-vadorismo .de extrema direita. Este defende acontinuidade dc um franquismo ao velho estilocaudilhesco, sem aberturas e concessões necessá-rias a modernização do país em seus aspectospolítico-sociais. A agitação extremista de esquer-da alimenta, em sua pregação, propósitos de au-tonomia locais.

Nesse caso, figuram antigas reivindicaçõesbaseasse catalãs. Esta situação, de aparente in-flexibilidade, constitui o traço predominante dacrise espanhola em 6cu momento decisivo demudança. Ignora-se ainda o rumo do pais, maso delicado processo de transição política está amerecer um crédito de confiança diferente doeinocionalismo com que foi julgada em data re-cente a violência dos guerrilheiros bascos.

O franquismo deverá desaparecer com oseu criador e institucionalizador, ou, seja, com

o homem que avocou a si "todas as funções deGoverno". O banimento do regime fechado éum pré-requisito para o pacto político que sepretende instituir como meio de propiciar a con-ciliação nacional. Isso implica, de um lado, ati-tudes menos rígidas e conservadoras das elitesque se formaram ao longo do franquismo. E, daparte dos redutos liberais, a compreensão de quea Espanha, se sacrificou as liberdades políticasnestes últimos quatro decênios, tem um saldopositivo de realizações econômicas e 6ociais quecumpre resguardar. A integridade do país foipreservada e figura certamente entre os objeti-vos de maior importância a serem cumpridosnesse período de transito para uma sociedadepermeável..

A mudança somente poderá processar-se deforma pacífica ee os atores espanhóis 6e conven-cerem de que a guerra acabou. Com o Gene-ralíssimo Franco, encerra-se o franquismo. Masa abertura de nova fase na vida do país não 6Íg-nifica o retorno à situação anárquica que é máconselheira de todos os perigos e de novas aven-turas, entre as quais o recrudescimento de di-vergências regionais.

Antes de tudo, a mudança terá de fazer-secontra os radicalismos de uma e de outra extre-ma e contra a violência, venha de onde vier. Dasoma de esforços concentrados no estabelecimen-to da trégua é que dependerá fundamentalmen-te o encontro de uma solução ordeira.

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— Meu filho, é a tua vez. O Brasil precisa nô-rau.

Corolários de umregime bipartidário

Barbosa Lima SobrinhoA impressão que se tem

pelas 7ioticias que vão apa-rcce/ido, é que há tim tra-balho sorrateiro de prócerespoliticos, para co/tvencer,desde já, o Movi/nentoDemocrático Brasileiro, deque 7ião deve alimentar es-péra7iças de vitória, 71 ospleitos futuros, sobretudo ode 197S, em que parece 7/iaisviável o trhnifo. Creio queé essa a interpretação quese pode dar às palavras re-centes do Senador TarsoDutra, um politico que lc-vou para a Arena a longaexperiência adquirida 7iashostes do velho PSD. O que7ião deixa de ser deseoncer-ta/ite, por isso /nes/no queos Partidos existe/n para lu-tar pela co/iquista do Poder,como atores c 7ião si/nplesespectadores, no cc/iáriodas competições políticas.Há co/710 que a espera/içade que o MDB atire a toa-lha 710 tablado, antes 7/ies-7/10 de começar a luta.

Para se alcançar esse re-saltado, já se está, desde lo-go, procurando i/idispor oMDB com as forças do/ni-nantes, e/ivc7ie7iando suasatitudes e distorcendo seuspro7i7i7iciame7itos. Forcejan-do, também, por e/ixergarvi/iculações, que a caba 7/1sendo violações do sigilo dosvotos. Quando a realidade,que me parece incontes-tável, é que ta/ito a Are/ia,como o MDB, são Partidoscriados pela Revolução de31 de 7iiarço, que os regis-trou C07/10 forças políticasconse7itidas, para a co//i-posição de U7/1 quadro par-tidàrio contraditório, por is-so mesmo que reivindicavao batis/no de De/nocracia.

Para chegar a essa co/irclusão, basta reco/istituir osaco7iteci7/ie7itos e os atos le-gislativos, co/n que se foico7npo7ido o regi7/ie vige/ité.O Ato histitucio/ial 71P 2, de27 de agosto de 1965, exti/i-gui/ido os Partidos politicosexiste7ites e ca/icela/ido osrespectivos registros, auto-rizava a for/nação de 7iovosPartidos, que u/na série demedidas coi/icidentes re-duziu a dois, 7iu/na fór/nulaque, traduzi7ido o pe/i-samento dos líderes da cha-mada Revolução, reagiacontra o a/itigo plurtpar-tidarismo, que prevaleciana vida nacional e chegaraà constituição de mna dúziade Partidos políticos, queparecia7n retratar o proju/i-do i7idividualismo reinante,7iu7na situação em que ha-via mais lideres do que Par-tidos.

Sou dos primeiros a 7iãoconsiderar auspicioso quehouvesse, por exemplo, umPartido co/no o PSP, paratraduzir as i/ia/iobras e asaspirações de Ade/nar de

Barros. No fundo, um qua-dro que era mais de dis-sidências do que dc Partidospoliticos e cm face dosquais seria inútil procurarqualquer se/itido de progra-7/ias de ação ou até 7/ies//iode coerência individual.Qiunido a realidade se com-punha realmente dc trêsforças políticas arregimen-tadas, inna da Direita, coma sigla da UDN, outra doCe/itro, com o antigo PSD,xá/ia terceira, que talvez sepudesse enquadrar nmnate 71 dê 71 cia de ce/itro-esquerda, pela mistura dclatifundiários e fazendeirosco/n elementos autênticos,vinculados à represe/ilaçãodos sindicatos.

Acredito que a chamadaRevolução fez bem, no rea-gir contra essa tendênciadivisionista, que acabariainutiliza/ido os Partidoscor/io força política, ez/iborase//ipre /ne parecesse queessa refon/ia se pudesseco/iquistar através de leis,que fossem elimi/iando osPartidos que não alca/iças-sem detcr/ni/iados níveis designificação eleitoral. Nema Revolução ficou apenas7iessas 7/iedidas de restri-ção, pois que a elas acres-ce/itou 7i7imerosas cas-sações, que re/zioveu ele-7/ie7itos, que ela consideravainco7/ipatíveis com a suaprese/iça. Afastados esses,ta/ito no PSD, como naUDN e 710 PTB, a conclusãoa ad/nitir é que os outros,7ião cassados, erewn por isso7/ies7/io considerados com-pativeis com a Revolução.E os dois Partidos que,depois disso, viera//i a co/is-tituir-se, não podia/n deixarde 7/ierecer o titulo de Par-tidos, se/ião da Revolução,pelo z/ie/ios C07/1 a autori-dade necessária para a lutapela co/iquista do Poder.Dificulta/ido, de todos osmodos, o apareci7/iento deum 7iovo Partido, por queta7ito lutou Pedro Aleixo,estava claro que a Revolu-ção se satisfazia co/n o bi-partiduris7/io, que n u/icadeixou de defe/ider.

E' claro que, depois dosexpurgos, os dois Partidosco7ise/itidos passavam a serforças dat própria Revolu-gão, nela integrados para arealização ãe seus objetivos.E' U77i mestre de Direito Pú-blico que/n nos diz que a"Oposição repousa sobre oreco7iheci7/ie7ito da legiti-7/iidade das divergê/icias deopi/iião e supõe aceito ophirdlis/no das idéias de di-reito, ele próprio reflexo daheterogeneidade da estrutu-ra social. Ad7/ütir a Oposi-ção ê aámitir a relatividadedas verdades políticas,"7iu7/i 7/iU7ido e/n que já Au-gusto Com te procUnnava

que só o que havia dc abso-luto era a relatividade detodas as cousas. A extinçãodos Partidos antigos e apermissão para a co/istitui-ção de 7iovos Partidos cor-respo/idia/n apenas ao pro-pósito de consagrar a irre-versibilidade da própria Re-volução. Tese, aliás, sem7/iaior sentido, pois que ahistória, como todos sabem,nunca se repete. Com ofluir per/nane/ite dos aco/i-tecnnentos e das perso/iali-dades, o temor do saudosis-mo acaba se co/ifu/idi/idoCo/71 o 7/iedo dos fantasmas,qua/ido 7ião seja ape naspretexto ou argu//ie/ito pa-ra ma/iter posições conquis-tadas.

Seria interessante fazermn levantamento dos ele-7/ientos politicos do pas-sado, que se i/xcorporaramaos dois grupos do atual re-gime bipartidário. Ele7/ien-tos tanto da UDN, como doPSD ou do PTB, inscreve-ram-se i7idiscri/7iína-da77ie/ite 7ia Arena e noMDB, deixando de lado oespirito das agremiações aque perte/icia/n. Não erra-ria que/n visse o espirito daa/itiga UDN liberal da"eterna vigila/icia" no MDBãe hoje, e/iqua/ito o espíritodo PSD se encantava naArena de nossos dias. Oshomens podei» 7/iudar depalavras e de pronu/icia-mentos, mas os espíritosgostam de co/itinuidade. E'verdade que outros ingredi-entes viera/n se incorporarà forma fisica das novase/icarnações. Talvez questãoãe comodidade, que não te-nho condições para saber secorrespondem, ou não, às7iecessidades dos espíritos.

Faça-se u/n balanço geraldessas e7icarnações, paraverificar onde estão os lide-res do passado. Veja-se opróprio caso do Rio Grandedo Sul. De u/n lado o SrTarso Dutra, do PSD, dooutro o Sr Paulo Brossard,da UDN. Mas a verdade éq/ie a gra7iâe maioria dosatuais deputados e de boaparte dos senadores, nunca,chegaram a destacar-se nasa7itigas agremiações par-tídárias. São homens novos,que vieram com a chamadaRevolução de 1964. O quelhes dá todos os direitos ene7ihU7/ia restrição, num re-gi7ne que fez questão deproclamar, nas duas Cons-tituições que elaborou, que"todo o Poder emana dopovo e em seu no/ne é exer-cido". Postulado que o Bri-gadeiro Eduardo Gomesprocurava levar até o, pon-to, que 7ião constàvai dasleis então vigentes, da apo-logia da maioria absoluta,para a constituição io»ma/iâatos politicos.

JORNAl DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 £J 1.'Caderno

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Informe JBJORNAL DQ BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1> Caderno

Trânsito volátilBasta um acontecimento que não

esteja na rotina diária para que otransito do Rio de Janeiro evidencieo quanto há dc imprevidêncla da par-te dos que estão encarregados justa-mente de ordená-lo segundo os inte-resses gerais da cidade.

O Dia dc Finados é hoje, mas jáontem havia- congestionamentos nasproximidades de vários cemitérios dacidade, em alguns, ê claro, em conse-qüóricia de impossibilidade* urbanasdifíceis de remover, mas em outroscomo produto da simples imprevldèn-cia das autoridades.

Foi exatamente o que aconteceu.110 Cemitério de São Francisco Xavier,para cujo acesso se deveria ter toma-(fo a providência de remover algunsobstáculos representados pelas obrasque se realizam no inicio da AvenidaBrasil, no Viaduto do Gasòmetro e naAvenida Rodrigues Alves.

Como nada disso se fez — bastavaa retirada de alguns andaimes paraproporcionar mais uma passagem —os que foram ao cemitério tiveram deenfrentar um congestionamento quecomeçou pela manhã è só terminou ànoite.

Não adianta nada fazer esquemi-nhas. desenhos bonitos, que eles porsi só não conseguem dar passagempor onde a passagem é impossível fi-sicamente, a não ser que se queira queos veículos te volatilizem para satisfa-ção dos encarregados do transito doRio de Janeiro.

Correio noturnoA partir de amanhã, mais 11

aviões decolarão diariamente de 18cidades do pais para atender aotransporte de correspondência entrepontos afastados até 3 mil e 500 qui-lômetros.

Os novos aviões voarão a cadanoite 34 horas e 45 minutos e per-correrão 20 mil quilômetros. Isso per-mitirá a entrega de cartas, malotes eencomendas no dia seguinte ao dapostagem em nada menos de 50 ci-dades importantes, onde se concen-tram 80% do total postado em todo oterritório nacional.

O bem-estarGarrafas térmicas, travessas ra-

sas e fundas inoxidáveis, patileiros,sininhos e castiçais de prata, tijolosde vidro e xícaras de porcelana estãoentre os objetos doados aos Prefeitosdos Municípios de Macaiba, CampoRedondo, Alexandria e Vera Gruz pe-Ia fundação do Bem-Estar do RioGrande do Norte..

Na casa da Prefeita de Vera Cruz,Sra Natalia Pinheiro da Silva, foramencontrados, ainda encaixotados, pon-cheiras com 60 copos, baldes para ge-lo e talheres.

Isto é que é bem-estar.

Ensino desajustadoUma análise detalhada da distri-

buição de cursos pelos diversos Esta-dos da Federação demonstra que hàgrande desajuste entre a oferta e asreais necessidades de formação de re-

cursos humanos e principalmente odesenvolvimento equilibrado do pala,

Desta forma, há excesso de cursoslocalizados cm áreas onde Já não hamais.lugar para os profissionais queeles formam. Ao contrário, onde seprecisa de profissionais, nâo há tam-bém cursos que os preparem.

O Ministério da Educação c Cul-tura pretende tomar providencias pa-ra resolver o problema.

Futuro do metrôSe o metrô do Rio de Janeiro fos-

«e inaugurado hoje, Já estaria próxi-mo do esgotamento de sua capaclda-de de transporte, que será de 60 milpassageiros por hora.

Na melhor das hipóteses, o me-trò ficará pronto daqui a quatro anos,quando terá condições de transportar80 mil passageiros por hora, dentrodos piques previstos.

* * •Uma realidade já pode ser cons-

tatada: a construção de edifícios deescritórios nas Imediações do metrô.Se continuar assim, no dia da inau-guração ele será insuficiente.

Nível culturalA Arena de São Luís do Maranhão,

preocupada com o nivel cultural desua representação na Câmara de Ve-readores, anuncia que só aceitarácandidatos que tenham, no minimo, ocurso ginasial.

Na última eleição municipal, oeleitorado de São Luis tsve oportuni-dade de votar em dois jogadores defutebol, eleitos, e um pai-de-santo,que, não contando com os azares da-politica, conseguiu ser derrotado.

A contingênciaOs vasculhadores da proposta or-

çamentária do Rio de Janeiro têmuma bela noticia para dar ao funcio-nalismo do Estado.

/• * •Foi encontrada uma dotação de

Cr$ 4 bilhões, classificada de reservade contingência, que poderá ser uti-lizada para fazer frente a um prova-vel aumento dos servidores.

Coexistência pacíficaJá existe na Antártida um sistema

de informação meteorológica p^$_Íq-,da a América do Sul. Trata-se diÉásíePresidente Frei', do Chile, qu» fica vi-zinha à Base de Bellinghausen, daUnião Soviética.

Mas ali há uma coexistência paci-fica entre soviéticos e chilenos, quecompetem esportivamente no pequenocampo de futebol a meio caminho en-tre as duas bases.

Regresso difícilO Cônsul do Libano no Ceará, Sr

Wadih Jereissati, e sua mulher, DonaRosa Jereissati, estão retidos ein-Bei-rute, sem possibilidade de regresso aoBrasil, pelo menos no momento.

O casal saiu de Fortaleza parapassar alguns dias com.os seus fami-liares e agora a guerra entre muçul-manos e cristãos Impede o regresso.

Lance-livreA Inconave recebeu um pedido da

Petrobrás para construir três naviosdo tipo off-shore-supply-boat destd-nados exclusivamente a trabalhos deprospecção de petróleo na plataformasubmarina. O valor da encomenda éda ordem de 100 milhões de cruzeiros.Este tipo de navio era anteriormenteafretado ou comprado no exterior pe-Ia Petrobrás.o Encerrado o Congresso da ASTA,desapareceu o policiamento da áreade São Conrado e da Avenida Nie-meyer.o O Aeroporto de Manaus recebeuuma ajuda de 117 milhões de cruzei-ros para ser aplicado na sua conclu-são. O Governo pretende ainda usareste ano 200 milhões em outros aero-portos na Amazônia. Estes últimos,no entanto, terão pistas de terra.o A concessão de pensões no Minis-tério dos Transportes, está com atra-so de mais de oito meses, pois todosos pedidos têm de ir. primeiramentea Brasilia. Existem cerca de 10 milpedidos de pensões especiais esperan-do deferimento. A demora na libera-ção de ajuda funeral está no mesmocaso.o O Comandante Roberto Carlos doVale Ferreira é o novo. Coordenadordas Atividades do Parque do Flamen-go. E' escolha do Prefeito Maircos Ta-,moio.,o O Marechal Cordeiro de Farias de-pois de quatro dias em Brasília pre-para-se para nova viagem. Vai jer-,correr, o trecho Belém—Recife.

O Ejcército está testando no ca_n-po de provas da Marambaia um mis-sil Roland, superfícle-ar, fabricadopelo ..oonsóarcdo franco-alemão Euno-missiüe. Se aprovado será construídono Brasil. ¦,.'••/-'o O Governo do Estado conclui es-ta semana, o levantamento sobre onúmero de seus funcionários. A todosfoi dado o direito de opção para inte-• grarem o quadro da Prefeitura do Rio,que deverá ficar com cerca de 70 milservidores.

O Banco do Brasil vál administrara concessão de financiamentos naáttea do Nordeste para • pequenos e

médios agricultores e ainda para co-operativas. Os recursos, 1 mil 200 ml-lhões de cruzeiros, serão fornecidospelo PIN e pelo Proterra.

o Em São Paulo já está funcionandoo Conselho da Comunidade: reúnerepresentantes de todos os órgãos fe-derais e das classes produtoras paraanálise de problemas envolvendo oGoverno federal .As suas propostas são«"caminhadas à Presidência da Repú-blica. Assim, muitos problemas criadospela burocracia são resolvidos rapi-damente.

Esta semana os Secretários de Ad-ministração, Fazenda e Planejamen-to do Rio começam uma série de reu-niões para determinar o valor do au-fnento a s_r concedido ao funciona-llsmo em 76. O trabalho maior serádo Planejamento a quem caberá In-dicar os recursos para cobrir o au-mento.

o A Assembléia Legislativa vai se-(ruir o exemplo da Câmara. A partirde 76, acabará com todos os seus car- -ro. concedendo uma ajuda de custo acada deputado para despesas com'transportes. Esta ajuda de seis niil se-rá superior em um mil cruzeiros àfederal, pois em Brasilia as distanciassão menores do que no Rio de Janeiro."• Do Senador' Daniel Krieger: "Oque nos irrita mais é o boato. Faz su-bir a temperatura do Congresso e dopais e aumenta o número dos que f a-¦turam b serviço que não prestaram".

O Departamento Nacional de Es-tradas de Rodagem vai apresentai' cmbreve um plano para a melhoria dosistema rodoviário do novo Estado doRio.

' k-Os Senadores'Franco Montoro -ePetrônio Portela íerão um encontroterça-felua, em Brasilia. Vai ser aportas fechadas.

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Osvaldo Cruzfaz pesquisade meningite

A Fundação Instituto Os-vnlrlo Cruz íFlocruzi as.i-nará amanhã, convênio coma Financiadora de Estudo..e Proieto.. .Flncni, no valorde CrS 35 milhões 600 mil,para Inclar uma sórie depes qulsas epidcmiológicassobi-c a meningite meningo-cocia e outras doenças dema.ssa.

As pesquisas sobre menin-(Jite, segundo o presidenteda- Flocruz, Sr ViníciusFonseca, visam a comple-mentar o controle epidemi-ológico da doença, feito peloMinistério da Saúde. Abran-gera, entre outras coisas, operiodo de imunidade davacina e as faixas de idadeatingidas pela sua apli-cação.

SAÚDE COLETIVA

Além dos estudos lmuno-lógicos sobre a vacina con-tra meningite, a Flocruz es-tudará os aspectos econômi-cos-sociais dos problemas desaúde coletiva do pais, queabrangem grandes ende-mias — esqulstossomose,doença de Chagas e lelsh-maniose — e outras doen-ças como a tuberculose, ma-lária, gastrenterites e vlro-ses. todas de interesse daFundação, segundo seu pre-sidente.

Ele revelou ainda que cs-ta semana começarão ostramites para a importaçãodo equipamento doado àFundação pelo InstitutoMérrieux, e que será usadona fabricação de vacinascontra a meningite. Sãof e r m entadores franceses,que deverão chegar ao Bra-sil dentro dc um mês.

Penitênciaencerra hojesua Pastoral

Termina hoje. sob a pre-sidencia de Dom ClementeJosé Carlos I_nard, Bispo deNova Friburgo, o Semináriosobre a Pastoral da Peni-tência que foi iniciado dia29 de outubro e contou coma presença de 12 especialis-tas — pastorialistas e teólo-gos — que discutiram os di-versos aspectos do Sacra-mento da Penitência.

Os resultados desses estu-dos — uma análise teológi-ca, baseada no Concilio Va-ticano II, sobre a práticapenitencial nos dias de hojee suas diretrizes futuras —serão enviados, numdocumento, aos 40 bispos daComi ssão Representativada CNBB, que se reunirá de18 a 24 deste més.

Tamoio ficanos EUAaté dia 8

O Prefeito Marcos Ta-moio escolheu novamenteseu Chefe de Gabinete, En-genheiro César Hack Seroada Motta, para ocupar ocargo até o dia 8. quandovolta dos Estados Unidos. Osubstituto é funcionário pú-blico desde 1949, concluiuengenharia civil em 52. efoi Secretário de Obras Pú-blicas do antigo Estado daGuanabara, no Governo doSr Carlos Lacerda.

Em maio, Tamoio partici-pou do vôo do Concorde, epassou três dias em Paris.Agora Irá a Nova Iorque, eSan Francisco.

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JORNAL DO BRASIL ? Domingo, 2/11/75 D 1." Caderno INTERNACIONAL

Patrulha daChina mata4 indianos

Nova Déll — O GovernoIndiano protestou enérgica-mente contra o que chamoude "agressão chinesa semJustificativa nem provo-cações", ocorrida em 20 deoutubro último, quandouma patrulha da' RepúblicaPopular da China matouquatro soldados indianosem território da Índia.

As autoridades militaresacreditavam que seis solda-dos, em missão de reconhe-cimento, haviam se perdidona fronteira. Porém, foraminformadas mais tarde deque eles foram atacados nu-ma emboscada por cerca de ¦40 soldados da China, noprimeiro incidente desse ti-po ocorrido desde 1962.

Informado do choque, oGoverno indiano emitiu suacondenação, entregue a oEmbaixador chinês em No-va Déll e à Chancelaria, emPequim. As Forças Armadasda Índia conseguiram res-gatar os corpos das quatrovitimas do ataque e maisdois sobreviventes.

A Índia não revelou emque local exatamente ocor-reu o confronto, emboraressalte que fica "bem nointerior do nosso território,onde nunca houve choquescom militares chineses,num lugar distante da fron-teira."

Esse foi o primeiro cho-que entre soldados dos doispaises desde que, em 1962,o Exército de LibertaçãoPopular (ELP) invadiu oNorte indiano sem dispararum tiro, retirando-se poucodepois. Em seguida, Pequimadvertira o Governo da In-dia no sentido de que a in-vasão íóra um "aviso." De-pois disso registraram-se ai-guns confrontos fronteiri-ços, mas sem vitimas.

URSS admiteter espiõesem Embaixada

Nairóbi — Numa atitudesem precedentes na diplo-macia mundial, a União So-viética admitiu a existênciade espiões entre os funcio-nários de sua Embaixadano Quênia, embora argu-mentando que "como a Em-baixada representa a Mãe-Pátria e como na Mãe-Pá-tria existe a KGB, nadamais justo e lógico que aKGB também esteja repre-sentada nesse pedaço daUnião; Soviética".

A afirmação soviética dei-xou furioso o Presidente doQuênia, Jomo Kenyatta, cn-cabulou o Ministro das Re-lações Exteriores, MunyuaWaiyaki e se constitui ago-ra no principal assunto daimprensa queniana, que hásemanas critica a URSS de-pois que o presidente do So-viete Supremo da Geórgia,Georgi Dzotsenidze, aban-donou uma entrevista à te-levisão de Nairóbi.

A primeira e única per-gunta feita: "E* verdadeque a União Soviética for-neceu baterias de mísseis àSomália?" Muito zangado,'Dzotsenidze levantou-se «disse que "isso não é per-gunta que se faça, se é issoque vocês queriam me per-guntar, acabou a entrevista,vou embora daqui".

No dia seguinte, o DailyNation, diário conservador,opinou — em editorial —que "o marxismo-leninismoé a lata do lixo da História"e que "75% dos 30 diploma-tas da Embaixada soviéticaem Nairóbi são da KGB".

Espião russo naOTAN é condenado

Nova Iorque — O joalhei-ro armênio SarkLs. Paska-lian , foi condenado a 22anos de,prisão por um tri-bunal federai depois.de ad-mitir que espionou em fa-vor da União Soviética coma ajuda de um primo quetrabalha na Organização doTratado .do Atlântico Nortee no Instituto dè Fisica daUniversidade J o h n s Hpp-klns.

Sahag Dedeyart, armênio,naturalizado,- permitiu qú*Paskalian fotografasse umdocum ento confidencial,que mostrava as vulnerabl-lidades militares da OTANe as posições que deveriamser tomadas por eventuaisr e f orços; norte-americanosenviado;, à Europa em casode confronto com os paísescomunistas.:

A pena de Paskalian seriaperpétua, mas fòi comutadaporque ele denunciou seuparente à promotoria, De-deyan, por, sua vez, fugiu dopais. Também não v liv èmais nos Estados Unidos o39-secretário da legação deMoscou na ONU que rece-beu o documento.

Schmidt visita zonaproibida de Sinkiang

Urumchi, Pequim — O Chanceler(Chefe de Governo) da República Fe-deral da Alemanha, Helmut Schmidt,chegou ontem a Urumchi, Capital daprovíncia autônoma chinesa dc Sin-klang-Uhlgur, como primeira personall-dade ocidental a visitar a região, ondese encontram os polígonos dc provasatômicas do pais, proibida a estran-geiros.

Schmdlt, que concluiu sexta-feiratrês dias de consultas políticas com oslideres de Pequim, foi recebido no aero-porto de Urumchi pelo Vice-Presidentedo Conselho Revolucionário de Sinkiang,Smajl-Ehmati, e 3 mil jovens em trajestípicos que deram um show de dançapopular.BANQUETE TÍPICO

Ao Chanceler alemão foi oferecidobanquete que reviveu o cerimonial dosnômades da região. Em sua honra fo-ram sacrificados vários cordeiros, assa-dos na brasa e enfeitados com fitas ver-molhas e sabres. Entre os aplausos dosconvidados, Smaji-Ehmatl vestiu emSchmidt e sua mulher a tradicionalduba, capuz de brocado característico dcUhigur. Completou o ritual a entrega dcuma condecoração, brindada com váriasrodadas de mao taí, aguardente.

Nos brindes, os representantes chi-neses falaram da amizade entre os doispovos e advertiram contra as "aspira-ções hegemônicas de Moscou", subll-nhando que suas palavras tinham umvalor especial porque Sinkiang está nafronteira com a União Soviética,

A VISITADurante sua visita.& China, de cinco

dias, Helmut Schmidt assinou acordosrelativos a Intercâmbio aéreo e maritl-mo entre os dois paises e trocou do-cumentos para a criação de uma comis-são comercial conjunta. Teng Hslao-plng, Vice-Primelro-Ministro, aceitouum convite para visitar a Alemanha emdata a ser marcada.

Um dos temas no qual os chinesesInsistiram durante a visita foi a uniãoc consolidação da defesa da Europa Oci-dental. Durante uma entrevista coletiva,o Chanceler alemão explicou "cuidado-samente" a "capacidade defensiva dospaises da OTAN e seu desejo político epsicológico de empregá-las em caso dcemergência".

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10 - AMÉRICASJORNAL DO BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1." Caderno

RACISMO NA ONUBrasileiros de diferentes crenças e convicções políticas,— unidos pelafelicidade de conviver neste País sem discriminações ~ repudiam amoção aprovada na ONU, equiparando o sionismo ao racismo, numainconcebível confusão de dois conceitos que nada têm em comum.O sionismo é o movimento de libertação nacional do povo judeu,semelhante ao de tantos outros povos que nos últimos anos têmlutado por sua independência.Essa moção é que é racista e discriminatória, injuriando a dignidade deuma idéia que resultou na criação da sociedade mais democrática eprogressista do Oriente Médio e que tantos beníeitores temdado ao mundo.Se o sionismo tivesse conseguido criar há mais tempo o Estado deIsrael, aí teriam sobrevivido os seis milhões de judeus exterminadospelos nazistas nos campos de concentração.Justamente por ter sido a maior vítima do racismo em toda a história dahumanidade, o povo judeu jamais foi, é ou será racista.Compreendemos que, por um equívoco de interpretação, algunspaíses tenham votado a favor dessa moção, sem perceberem osseus verdadeiros objetivos.Temos a esperança de que todos os países de boa fé, fiéis à suaVocação de justiça, repudiarão esta decisão injusta e absurda, emrespeito ao destino de um povo que logrou o direito de ser livre esoberano na volta ao seu lar, que é aTerradeSion..

Oswaldo Aranha FilhoEuclydes Aranha Neto 'Acad. Afonso ArinosAcad. Antônio HouaissAcad. Austregêsilo

ríe AthaydeAcad. Cândido Motta. F.°Acad. Cyro dos AnjosAcad. Francisco de

Assis BarbosaAcad. José Honôrio

RodriguesAcad. Josué MonteibAcad. Odyllo Costa FilhoAcad. R. Magalhães Jr.Pres. Juscelino KubitschekEmb. Francisco Negrão

de LimaMar. Nelson de Mello I

. AlmtQ. Jurandyr Mullerde Campos

Cen. Ceorge AlbertoMoreira da Rocha,

Pref. SauJ RaizOtávio Couvea de BulhõesMem de SáRachel de QueirozSobral PintoHamilton Nogueira 'João AgripinoDes. Cláudio Vianna

de LimaJuizÁIvaro Mayrink •

da CostaDep. Aurélio CamposDep. Milton SteinbruclrDep. Mario SaladiniDep. Rubens FerrazDep. Silbert Sobrinho'Dep. Frota AguiarDep. Sylvio LessaAdolpho Bloch

. Ver. João Brasil ViiaVer. Celso MatsudaVer. David RoysenEliezer BurlaBreno de AndradeRegine FeigIRodrigo P. de Pádua LopesTheobaldo de NigrisMaurício Joppert da Silvatieloneida Studarttsaac KarabtchevskyMyrían DauelsbergJacques KleinSérgio, Nepom ucenoJoãoC.R.M.

Alvirp CorrêaBenjamim Carmo B. NetoRaymundo O. GulhonJoão F. Gonçalves NetoOrlando Leal CarneiroJayme Muniz de AragãoJosé Papa Jr.Roberto MuggiatiCelso LaferIvan AlvesFrancisco IglésiasLucy Mendes BlochGuilherme FigueiredoSamuel LaferEurico Paulo ValeMauro SallesA. Jacob LaferMurilo Melo FilhoJustinp MartinsWilson CunhaJaime RotsteinPedro JackKapelIerArnaldo NiskierCarlos Heitor ConyOscar.Bloch SigelmannSérgio BernardesUgo Pinheiro CuimaiãesIsrael Klabin'Joseph Eskenazl PemidiiArmando Klabin

Irineu GuimarãesMoisés WèltmànA. II. Monteiro GonçalvesPauto Andrade SilvaZevi GhivelderJoão NederDaniel KlabinPedro BlochAlfredo Colob!Abel PinheiroScrgh da Costa MonteiroCezar OrsiOswaldo MassainiAlessandro PorroThomaz Souto CorrêaAníbal Massaini NetoAldemirMartinsCícero SandroniSérgio Vargas RosManoel Pompeu FilhoOrlando Villas BoasSabato MagaldiSylvanaAlcorsoIgnacio de LoyolaLlisa.NutelsCléo de AssisBruno MussatÚJucá de OliveiraCarlos Alberto VieiraMarina Villas BoasNelson Pitta .¦Antônio S. Cunha Bueno..MaxPerlmanAryDauAntônio da Costa FilhoYoshimi MaruyamaStefan HamburgerFrancisco Silveira PradoAdilson Matias da SilvaRui Batista'de OliveiraFgberto Thurler WerneckAparecida F. A. SoubhiaEdgar Tavares'Hans

SterriVaJdivia Sarmento VilelaJoaquim A. Lima MacielRonald Andrade CorreiaSebastião Ribeiro MotaManoel Messias AraújoCláudio RamosRenato Tavares MirandaNilda Vasconcellos TorresPaulo Galdino GadelhaMichel NeumarkSlomo WenkertSalomão SchvattzmanRodovalho ReisMario J. U. da SilvaDalva de Carvalho ViannaSamuel MalamudJsaac CleizerLuiz ChorHenrique Fkur/.erManoel MalagutiDina SfatPaulo José

.Gonçalves Machado NetoAristides M. BastosJan Porto Alegre MunizMárcia P. F. do

Nascimento SilvaLuiz Gutemberg

Lima e SilvaJoel^SimõesFernando M. Branco AbreuFlávio ImpérioFloripes MacedoFrancisca Vargas LopesGentil Lino de OliveiraFrancisco A. SilveiraFrancisco Regis RibeiroFrancisco Silveira PradoJosé E. Silveira MartinsJosé G. Bastos PadilhaJosé Jehovah Santos F.oPrudenciana FerreiraJosé Roberto Massaini

Júlio de GouveiaJuvenil Pinto de OliveiraGeraldo F. de AlvarengaHebe CamargoFiei de Rossi MorpurgoJoão Vila de CondeJoaquim Santos NetoJoão Monte FuscoJosé Cação AbreuJoão de OliveiraLélia C. Simão da CostaLevy Guedes VieiraLúcia Macedo de AraújoPedro CorcacchioneLúcia F. TomazLeopoldo da NóbregaM. L. Rebelo RoqueMareia C. Doneus SantosPercival LaferEvaldo Severino da Silva ¦Pietro Aloila 'Plínio MarcosRoberto SilvaRubens BertelliRoberto de OliveiraRaul Sodré de SouzaSebastião L. A. RibeiroHelena Cruz VillaresMaria A. Silveira PradoMaria Abreu BontempiMaria A. Flores da CintraHorácio CherkaskyIdilio de JesusIza Maria A. U. SantosMoacyr PorazzaAntônio H. Cunha BuenoAntônio Vieira AraújoArmando AndradeÁurea LopesBenedito Eugênio SilvaCarlos Alberto SiqueiraCarlos Osmar de SouzaCleide Maria Duarte de

Azevedo da Cunha SoaresCyro R. Monteiro da SilvaDeise TeixeiraDelcina Vieira HypolitoDinizNunes CaetanoModesto GuglielmiSérgio Costa MonteiroMarcos OtoniSônia Maria BontempiSueli GouveiaMaria Aparecida BrangiMario Naoto TokunagaNilma Soares FreitasRamon Privat MataAirthon PozadoAlfredo Mota Craveiro

¦ Olimpia Castello PereiraDomingo AlzugarayDorival BoianiMirian SantosMaria L. MassarelloManoel Vieira de AraújoDuarte Miguel VaraCésar Tomaz A. VieiraMareia Victor Carvalho'Margareth R. de BritoDulce CarneiroMaria Cristina CagainiSebastião AntuniassiEdson Miranda¦Orchidia Therezinha

Fornazoni dos AnjosSelma Siqueira AndradeJosé Alfredo FerrazJúlio'Privat MataManoel EpsteinMaria de Lima OliveiraMasaki lababuciMaurício de OliveiraNelson PossatiSilveira RibeiroTherezinha RodriguesTuca7ereza Emilia Romano

árabe a Nova Iorque

Arquiva

Nova Iorque — Uni grupo ánibo ofn-receu crédito de 2 bilhões «OO mlllíõc.sde dólares (Cr$ 2.i bilhões 800 milhões)liara .salvar Nova Iorque da bancarrota,mas problemas técnicos — como tíaran-tia de quatro bancos nova-iorquinos — c"falta de cooperação" do Prefeito Abra-ham Beame, judeu c temeroso dareação do.s habitantes Judeu.s da cidade.Impediram o negócio, segundo o colünls-ta Jack Anderson, revelando que o Juroseria de 8,8% om 20 anos.

O Presidente Gerald Ford é, nestaaltura, o principal alvo da campanha daimprensa do Nova Iorque, considerado"irresponsável e injusto por sua decisãodc nao autorizar o auxilio federal à cl-dade. o Presidente, em entrevista no

.Clube de Imprensa de Washington, afir-mou que "a ajuda só Iria em auxílio dosfuncionários que, por sua péssima admi-

nistração, conduziram Nova Iorque k fil-tuação financeira cm que se encontra,"DÉFICIT

Para a Casa Branca os Estados Uni-dos não podem ser exceção à regra ae-Bundo a qual toda a administração de-vo ser responsável e todo o balanço deveencerrar sem déficit. No entanto, o de-flclt do balanço dos Estados Unidos semantém há anos, tendo o PresidenteFord prometido superá-lo era três anos.A Imprensa pergunta: como vai Fordoperar o milagre.

A resposta de Ford à Cidade de No-va Iorque enquadra-se na política daala direita do Partido Republicano, che-fiada por Barry Goldmater e RonaldRcagen, o que está alarmando a ala cs-querda, que tem apoiado o Presidente.

o/f/ depõe para defesa de LynnJayme Dantas

Washington — Na Casa Branca, oPresidente Gerald Ford gravou ontem cmvideo-tape o seu depoimento sobre a ten-tativa de assassinato de que foi vitimacm Sacramento. Califórnia, c pela qualresponde agora, na Justiça, LyneltcFrommc.O advogado da participante confessada familia dc fanáticos matadores deCharles Manson explica a futura exibi-

Ção do video-tape no tribunal como umadeferencia a Ford, que passa a ser o pri-meiro Presidente dos Estados Unidos adepor num processo criminal. Não ê esseporém um único na tão perturbada cam-panha eleitoral em que Ford tenta acele-rar o passo ao máximo, antes que RonaldRcagan ou outro qualquer resolva desa-fiar a posição do Presidente como can-didato pelo Partido Republicano cm 1970.Enquanto aguarda julgamento pelotiro que náo chegou a disparar, LyncttcFrommc já c motivo dc uma polêmicaentre o comentarista político Nicholasvon Hoffman c Clara Boothc Luce viú-va do fundador da revista Time c damadc leiras ela própria.DEUS E OS SARTRISTAS

No circunspecto Wall Street Journal,a senhora Luce escreveu sobre a "signi-ficação dc Squeaky Frommc" paraculpar "o Liberalismo ateu ou Humanis-mo, como preferem os intelectuais, filo-sofia dominante entre nossos educado-res pela desarmonia intolerável que oiovem sente quando aprende de seuspais ou professores que a vida não temsentido, que toda moral é relativa, todaética, situacional e que as verdades éter-nas sao conversa religiosa e tolice bur-guesa obsoleta."

Tendo se valido de Jean-Paul Sarirepara situar a questão, a senhora Lucepoliticamente republicana e católica dèreligião, sustentou que "o abandono dostradicionais valores bíblicos é que teriaem ultima análise, levado Lynette From-me a atentar contra a vida de FordHoffman apanhou a luva pelos sartris-tas e argumentou que nos Estados Uni-dos "foram os capitalistas e não os so-cialistas que expulsaram Deus das salasde aula" e que "a secularização da edu-cação norte-americana, especialmenteem nivel universitário, é devida à pres-são financeira dos interesses das gran-des empresas".Clara Boothe Luce assinalou que"Elizabeth Seton, primeira norte-ameri-cana a ser canonizada, não apareceu nacapa do Time, mas Lynette Fromme,

Correipondorile

sim". Sobre isso Hoffman argumentou:"Os valores sociais advogados por Lucechocam-se com a ordem econômica queela desfruta e defende. E mais: "Se elana verdade acredita no que escreveu,não devia cobrar os cheques de dividen-dos que recebe do Tlme-Llfe".Para os conhecedores do tempera-mento da senhora Luce, inlclcclualmcn-

te combativa, Hoffman terá outras res-postas, possivelmente fora do âmbito dosatentados e da campanha presidencial.O Presidente, por sua va, continua via-jando para animar as reuniões políticascom que o Partido Republicano já dis-pendeu cerca de 516 mil dólares.SÉRIO DESFALQUE

No início do mies passado foi o dl.retor de organização da campanha quedeixou as funções, proferindo queixasamargas conlra Howard Callaway, ochefe da campanha. Agora os republica-nos lamentam a retirada do milionáriocaliforniano David Packard, que era oprincipal levantador de fundos, homemde preciosas ligações com habituais doa-dores de somas vultosas para os cofresdo Partido. A eficiência de Packard es-tava sendo contestada e diz-se agora, elenão concordava com o sistema de an-gariação preferido por Callaway, ho-mem de confiança de Ford.: A nova lei eleitoral limita a 10 mi-lhoes de dólares o total dos gastos dequalquer candidato presidencial emcampanha. Mas enquanto Ford, candi-dato declarado, está sujeito a essa limi-taçao, Ronald Reagan, o ainda não can-didato mais ativo no pais, continua in-vestindo livremente e a fundo num es-

quema de palestras diárias de seu pró-prio programa, irradiado através de300 emissoras, diariamente, e em suces-sivas reuniões politicos por onde passa.Dono de indiscutida popularidade entreos conservadores de seu Partido, Reaganmantém pública a sua ameaça de desa-fiar Ford nas convenções (primárias)partidárias pela designação do candidatopelo Partido. E a comissão eleitoral fe-deral só poderá começar a contabilizaras despesas e as viagens do ex-Gover-nador da Califórnia quando ele forma-lizar sua candidatura.

Através de uma petição, porém, aComissão acaba de ser chamada a de-clarar Reagan "discursador profissionalde fim dc jantares, jornalista ou candi-dato presidencial". Se declarado candi-dato, Reagan terá de se submeter às li-mitações que está por ora contornando,fato que muito inquieta a Ford.

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Masferrer, El Tigre

Morte dcMasferrerabala Miami

Miami — A policia daFlórida teme que o assassl-nato do antigo comandantede um exército terroristaantlcastrlsta, segundo aagência AP, o cubano Ro-lando Masferrer, prolonguea onda de crimes na Peque-na Havana, bairro cubanode Miami. Nos últimos doisanos 50 atentados a bombase registraram no bairro.

Ontem, uma pessoa comforte sotaque latino telefo-nou para o.s escritórios daUPI informando que "a exc-cução de Rolando Masferrerdeve ser conhecida comoOperação Tomanaco, Justl-ça e Liberdade". Para osjornalistas, depois 'da mortede Masferrer "esta cidadenão será mais a mesma",porque — acreditam — serápalco de novas violêncdas

VIDA AGITADA

Conhecido por El Tigre,Masferrer, ex-comunista,Senador durante a ditadurachefiada por Fulgencio Bat-tista e Ministro designadoum dia antes d atomada doPoder por Fidel Castro, eraum homem temido e respel-tado em Miami, principal- !mente na área latina. Mor-reu sexta-feira no interiorde seu automóvel, que ex-plodiu quando ele acionoua chave de ignição.

Andava sempre acompa-nhado por uma equipe deguarda-costas, todos agres-sos de um exército particu-lar que tentou impedir a to-mada de Havana, em 1959.Nascido na Província cuba-na de Oriente, em 1919, vi- ',

veu nos Estados Unidos(Texas) durante toda a dé-cada dos 20.

Anos depois ligou-se àsB r i gadas Revolucionáriasque lutaram na Guerra Ci- *vil espanhola contra as tro-pas franquistas. Voltou pa-ra Havana manco devido &um ferimento de combate.A dificuldade em andaracompanhou-o por toda avida.

'De volta a Cuba, nos anos40, permaneceu no PC até44, quando rompeu com oscomunistas e passou-se pa-ra o lado de Fulgencio Bat-tista.

Durante o período ditato-rial de Fulgencio Batista foiSenador, domo de jornais emHavana e Santiago de Cuba.No dia em que o ditadorfoi derrubado era, oficial-mente, Integrante de seuMinistério, embora nuncatenha despachado, porque •os guerrilheiros de Fidel 'Castro impediram a posse. ;

Do seu exército particular >de 600 homens, acusado in- .clusive de praticar atos de-sumanos, sobraram 30 sol-dados que fugiram com seu ¦líder para Havana, no mes- 'mo ano da vitória da Revo- ;lução de Castro. >

No exílio, Masferrer orga-nlzou numerosas incursõescontra Cuba, partindo doSul da Flórida. Em 1968 foi !condenado a quatro anos de ¦prisão por contrabando de .armas, No princípio de 1975, <a polícia encontrou em sua ;casa grande quantidade deexplosivos.

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JORNAl DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 D 1." Caderno ORIENTE MÉDIO - 11

Muxyulmanm-immdéiam hotel em Beirute

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Beirute/UPt

Israel uuieuçainvadir o LíbanoTelaviv — O Chefe do Es-

tado-Malor do Exército ls-raelènse, General Modele-chal Gui*, afirmou que ls-rael intcrvlrà imedlaiamcn-te no Libano se tropas si-rias forem enviadas a estepais. A mesma Informaçãofoi divulgada oficialmentecm Washington por fontesdiplomáticas israelenses."A presença de militaressírios no Libano" — advertiuGur — "provocará uma mu-dança geopolltlca drásticano Oriente Médio, mudançaque Israel será obrigado aresponder alravés áe suasforças de defesa". Para oGeneral israelense, umaação siria abriria uma novafrente, com graves conse-quencias para a populaçãocivil dc seu pais.

Nas últünas semanas, osdirigentes israelenses fize-ram diversas advertências àSiria, sobre a possibilidadedc uma intervenção do Go-verno de Damasco no Liba-no. mas ontem, pela primei-ra vez, levantavam a hipó-tese de um revide militar.

Novas esperanças surgi-ram, contudo, dc normall-zação da situação libanesadepois que a França anun-ciou sua intenção de servirconio mediadora no conflitopolitico-rellgioso. A noticiafoi dada pelo próprio Minis-tro de Exterior francês,Jean Sauvagnargues, atual-mente cm visita à ArábiaSaudita. Foi sob a tutelafrancesa que em 1920 for-mou-se o Grande Libano.

Sadat quer acordonuclear com EUAWashington — O.s Esta-

dos Unidos e o Egito estãoàs vésperas de üm acordo,que permite em . :inòipioao Egito a aquisição decombustível nuclear, tecno-logia e reatores, informa-ram altos funcionários doGoverno e fontes do Con-gresso, acrescentando que,embora alguns pontos ain-da precisassem ser discuti-dos. esperavam para a pró-xima quarta-feira o anúncioformal da decisão, duranteo discurso do Presidente Sa-dat em uma sessão conjun-ta do Congresso, an'"S íeviajar a Londres na mennanoite.

As mesmas fontes disse-. ram que os egípcios sé mos-

travam particularmenteimpacientes para alcançaro acordo, conhecido comoum pacto de cooperação nocampo da energia nuclear,porque desta forma cariamalgo de substancial comoresultado da visita de 10dia* de seu Presidente aosEstados Unidos-

Dentro de tal acordo, csegípcios poderiam comprarreatores para produzir 1200megawatts de energia e jáestão sendo considera .iasofertas da Westinghouse eda General Eletric.

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A mulher e a criança foram salvas num blindado pelos libaneses

Visita não superará problemasJames Resloii

Washington — O Presidente Sadat,do Egito, causou uma boa impressão pes-soai em Washington, mas algumas dascoisas ditas durante a sua visita deixamantever graves problemas nas relaçõesamericanas com Egito e Israel.

Por exemplo: durante um encontrocom editores dc jornais, na Blair House,Sadat salientou que sua visita não scprendia exclusivamente à compra de ar-7iias, mas à busca de um acordo dc pazgeral para o Oriente Médio. Insistiu emdeclarar que os Estados Unidos tinham"99% das cartas" nas mãos para o açor-do "final" que vier a ser concluído entreIsrael c os Estados árabes.

Quando pressionado para que escla-recesse melhor suas palavras, descobriu-sc significarem que somente Washingtoné capaz de compelir Israel a recuar paraas fronteiras anteriores à guerra de 1901,dc promover negociações sirio-israel?".-ses sobre o futuro das colinas de Golane resolver o problema dos palestinos emconversações diretas com Arafat e a Or-ganização para a Libertação da Pales-tina (ÒLP). E como se conscguiira isso?Sadat deu a entender que só se os Es-tados Unidos suspenderem sua ajudaeconômica e militar a Israel.

"Não poderá haver paz", insistiu oPresidente Ford "enquanto os interes-ses legítimos de todos os povos do Ori-ente Médio não forem levados em contanum acordo de paz definitivo." Presume-sc que isso significa não só os interess-ses egípcios e israelenses, mas tambémos dos palestinos.

E' dificil compreender o significadodessas palavras, já que a Siria não estáinteressada em conversar com Israel so-bre us colinas de Golan. Israel sc recusaa negociar com Arafat e a OLP, e Israelignora os grilos ouvidos de fora da BlairHouse no sentido de que Jerusalém seja"libertada" e entregue a "todas as pes-soas que acreditam em Deus."

OPOSIÇÃO

Quando se pergunta a autoridades daAdministração Ford o que vem a ser "adeterminação dos Estados Unidos de náotolerar estagnação ou impasse" nesta si-tuação con/iisa, a resposta é que os Es-tados Unidos não deverão continuar pa-

do The New York Timei

gando a Israel 1 bilhão de dólares porano para "eternizar o impasse". Em ou-trus palavras, será exercida pressão so-bre Israel, não necessariamente para queatenda às exigências dc Sadat, mas paraobter novas concessões que permitam ai-cancar-sc um acordo geral.

Sadat causou uma "boa impressãopessoal" aqui principalmente por ter fa-lado calmamente sobre o seu desejo depaz c insistindo em esclarecer que confia-va cm Washington, c não em Moscou,para ajudá-lo. Não fixou uma data paraa pa: final, mas ficou claro que no seuentender a paz dependia de menos ajudaá Israel c maior assistência ao Egito.

Os problemas não tardarão á surgir,porque tanto Egito como Israel parecemestar fazendo suposições irrealistas so-bre a atitude da Administração e do Con-gresso no eslado atual da politica mun-dial c da economia americana.

Israel acha que os Estados Unidoscontinuarão lhe fornecendo 2 bilhões dedólares anuais para manter o atual açor-do provisório, que Ford e Kissinger consi-deram temporário e perigoso. E Sadatpresume que. pelo falo de ter trunfos namão. os Estados Unidos os utilizarão puraque Israel concorde com o que Wash-ington quiser.

A Administração Ford quer continuarmantendo o seu novo relacionamentocom o Eqi>o e continuará pedindo a ls-rael que foca oulras concessões. Mas náodeverá querer uma confrontação comIsrael num ano dc eleição, c por isso pro-vavclmentn apoiará a concessão de umaajuda militar de 2 bilhões de dólares aIsrael, sem deixar dc pedir também umasubstancial ajuda econômica ao Egito.

Quanto ao Congresso, ignora-se scconcodará com isso num momento emque está envolvido num debate criticopara salvar Nova Iorque da falência; e oPrefeito Abraham Beame náo ajudou emnada à sua cidade nem a Israel ao se re-cusar a receber Sadat.

Assim, embora Sadat tenha agrada-;do a todos e, com exceção de Beame, aimpressão seja reciproca, não aconteceunada que alterasse as diferenças funda-mentais c os riscos no Oriente Médio. Aúnica mudança real é que o custo da ma-nutençáo dc um acordo instável aumen-tou. provavelmente em cerca de 1 bilhãode dólares.

I

Beirute — Um vlcienlo bombardeio nas íiltimashoras da tarde de ontem atingiu, inccndlando-o, oHoliday Inn, um do.s mais luxuosos hotéis dc Bciru-te, desde segunda-feira em poder de milícias cris-tãs falangistas, que o haviam transformado emquartel-general. Os muçulmanos de esquerda estãoInstalados numa torre dc 32 andares, a apenas 300metros do hotel.

Depois que as duas facções ignoraram o cessar-fogo anunciado para anteontem e recrudesceramainda mais a luta politico-rcllgiosa, o Prlmelro-MI-nistro Rashid Karame, do Libano, admitiu o maio-gro de sua tentativa de pacificar o pais, mas afir-mou que ainda não perdeu as esperanças. Fala-se,contudo, de uma irremediável cisão no seu Gabi-nete.

Paclo frustradoKarame anunciara há dois dias que a trégua

entraria em vigor às 21h30m (de sexta-feira) e queos lideres muçulmanos e cristãos lhe tinham dadosua palavra de honra que ela seria respeitada. Ahora determinada, porém, passou sem que cessas-sem os combates nas áreas dos hotéis dc turismo enos subúrbios do Leste da cidade. Ambos os ladosusavam armas pesadas e prolongaram as hostllida-des até a madrugada.

Forças de segurança Informaram que pelo me-nos 30 pessoas morreram. Nas primeiras horas damanhã o ritmo das tiroteios se atenuou, mas nofim da tarde a Rádio de Beirute voltava a advertira população da ação dos franco-atiradores em vá-rios setores da Capital. As últimas horas de lutaconfirmaram a vantagem dos muçulmanos sobre oscristãos. Eles conseguiram expulsar totalmente seusopositores do Bairro de Hamra, o centro comercialda cidade.

O Holiday Inn, de 26 andares e com 468 apar-tamentos, está sendo disputado aos cristão em meioa uma violenta batalha. Os prejuízos causados aohotel, que íoi inaugurado há um ano, ainda nãopodem ser calculados. Dois outros importantes ho-téis de Beirute — o St. Georges e o Phoenicia —também estão sendo visados pelos combatentes.

Na região de Zahle, onde as Forças Armadasintervém abertamente, desde a última quinta-feira,as facções rivais continuam se bombardeando mu-tuamente com canhões 122 mm. A ação do Exércitoparece principalmente dirigida contra as milíciasmuçulmanas e contra a resistência palestina, quesào aliadas. As milícias, contudo, também bombar-dearam posições militares.

Enquanto isso, continuam os seqüestros politi-cos, e prossegue o êxodo tanto dc estrangeiros comode libaneses. Muitos, porém, não conseguem sequerchegar ao aeroporto, pois entre este e os bairros re-sidenciais estão as linhas de frente do combate. Tro-pas do exército com veículos blindados estão ten-tando restabelecer o tráfego pela rodovia, e prote-ger os que estão deixando a cidade tomada pelaguerra civil.

Os observadores políticos comentaram a cisãodo Governo em dois grupos, o primeiro em torno doKarame e o segundo liderado pelo Ministro do Inte-rior, Camille Chamoum (cristão maronita). Obser-vam eles que o agravamento da tensão do Líbanocoincide com a aproximação do dia 1.° de dezembro,data do término do mandato das forças da ONU noGolan. Apesar de acreditarem que se obtenha umaprorrogação do mandato (como aconteceu no casodo Sinai), eles não "'cluem a eventualidade de umreinicio de hosf.'i*L*.?s na frente sírio-israelense,que poderiam se estender ao Libano.

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|*r ^Afájfl WmDurante unia cerimônia para os seguidores de Hassan na marcha aoSeara, um marroquino executa melodia em seu instrumento típico

15 mil marchamná fronteira

Bayonne. França — Em-punhando bandeiras rubro-negras da organização Pa-tria Basca e Liberdade(ETA) e vermelhas do Par-tido Comunista, movimentoanarquista c da Frente Re-volucionária Antifascista ePatriótica (FRAP, maoista),milhares de manifestantesantifranquista da EuropaOcidental se reuniram nafronteira íranco-espanholapara uma gigantesca con-centração popular contra oGoverno de Madri.

O cortejo, realizado a põ,em 300 ônibus e três trens«speciais, era interrompidoa todo instante por orado-res inflamados, a cujos dis-cursos a multidão respondiaaos gritos de "Franco assas-sino" e "Morra Franco." Emcartazes também levadospelos esquerdistas liam-seos slogans "Solidariedadecom o Povo Espanhol" e"Fim do Último RegimeFascista da Europa."

A " m a r c h a internado-nal", idealizada por anti-franquistas espanhóis efranceses, recebeu a adesãode várias organizações es-querdistas da Bélgica, Ho-landa, Itália, Suiça e Repú-blica Federal da Alemanha.Sua realização foi proibidapelo Ministro dn Interiorfrancês, Michel Poniatows-kl, baseado no argumentode que ela feria a ordempública.

Repórteres internacionaiscalculam entre 15 mil e 50mil oessoas o total de parti-cipantes da marcha, quepartiu de várias cidadesfrancesas próximas à Espa-nha, como Saint-Jean deLuz, Ciboure, Hendaya e Bl-riatou. Impossibilitada decontê-la, a policia francesavigiou a manifestação paraimpedir excessos.

As autoridades admitemque não podem culpar ne-nhuma organização ou Par-tido político, em particular,porque da marcha partici-pam comunistas, socialistas,a n arquistns, nacionalistasbascos, maoístas e trots-quistas. A organização bas-ca Embata não participouafirmando que "nós, bascos,combatemos- o franquismo,mas nosso objetivo funda-mental é libertar o povo deVascongadae não queremoscorrer o risco de um choqueviolento com policiais fran*ceses."

Em Roma; manifestantesesquerdistas entraram emchoque com a polícia du-rante uma partida de wa-ter-póJn disputada ontem ànoite em Civlta-Vecchia en-'tre o clube espanhol Barce-lonefca e uma equipe loo-l.

Centenas de pessoas, pe-dindo o fim do franquismo,chegaram à piscina de Clvi-ta-Vecehia para impedir ojogo, mas foram bloqueadaspelos carabinieri, que usa-ram granadas de gás lacri-mejantes contra as pedrase barris de ferro lançadaspelos extremistas.

Argélia desmenteacordo sobre Saara

Nações Unidas, Argel, Madri, Rabat. Bamuko,Marrakesh — O Ministro do Interior da Argélia,Mohammcd Abdelghani, após passar tré.s dias emMadri, desmentiu os rumores de que a Espanhapretende ceder ao Marrocos a soberania do Saaraespanhol, assegurando ter recebido garantias doPrimeiro-Ministro Carlos Árias Navarro de que asresoluções da ONU sobre o território serão cum-prídas.

Nas Nações Unidas, que recomendam a reali-zação de um plebiscito no Saara para determinarsen futuro, o Secretário-Geral Kürt Waldheim fezum relatório sobre sua recente visita a Rabat,Nuakchot, Argel e Madri, destacando que a criserelativa ao território continua grave e pedindo aospaises interessados no problema para proceder comcautela.

PLANO WALDHEIM

De acordo com a agência de noticias espa-nhola Pyresa, um plano para a descolonização doSaara elaborado por Waldheim será apresentadosegunda-feira ao Conselho de Segurança da ONU,estabelecendo que o controle do território estejaà cargo das Nações Unidas, com participação doMarrocos e Mauritânia, as duas nações que rei-vindicam o Saara.

O projeto prevê, ainda, a realização de umreferendo entre a população saariana, que não sepronunciará somente com relação à independência,como quer Madri, mas poderá escolher entre váriasalternativas. Por último, estabelece a imediata retl-rada das tropas espanholas, substituídas pelos"cascos azuis" da ONU.

A imprensa da Espanha informa que apenaso Marrocos rechaça o plano Waldheim, por afirmarque o Saara lhe pertence "por direito".

Grupos ligados ao Governo argelino, por suavez, lançaram violentos ataques ao Governo mar-roquino, qualificando de "imperialista" sua decisãode anexar o Saara, contra a decisão do TribunalInternacional de Justiça, em Haia.RADIO ACUSA

Nota aprovada por reunião especial da UniãoNacional da Juventude Argelina denuncia ò Mar-roços que, "pelo estrangulamento expanslonista,tira do Saara seu direito à autodeterminação". Arádio Argel acusa o Rei Hassan II de "agitar oCorão para justificar seu expansionismo", acres-centando: "Podemos deduzir que a Argélia é oobjetivo real da agressão marroquina, uma vezque a imprensa e os jornais do Marrocos proclamama soberania marroquina sobre o Saara argelino atéSalah, no Sudeste."

A emissora disse ainda que o objetivo de Has-san II, ao realizar marcha contra o Saara, "é des-viar a atenção de seu povo do sucesso da sociedadesocialista que o regime do Presidente Houani Bou- imedienne está construindo na Argélia".

Também o Primeiro-Ministro da República doMali, Moussa Traore, pronunciou-se contra a ane-xação pelo Marrocos do Saara Espanhol, sublinhar--do que seu Governo "reconhece o direito dos saárl-anos a escolher seu destino".

Ante a situação, já começa a ser notada a im-paciência dos marroquinos concentrados em Tar-faya à espera do inicio da "marcha verde" sobre oSaara, marcada para terça-feira. >'<"ATAQUE

Um quartel foi atacado por motivos não expli-cados e os soldados abriram fogo, ferindo váriosmanifestantes. Vários caminhões foram tomadosde assalto antes de chegar a seu destino, enquan-to a escassez de água.provocou problemas sanitá-rios que-degeneraram em epidemias. Informou-seque um litro de água está sendo vendido em Tar-faya a três francos (cerca de Cr$ 6,00).

Além disto, os organizadores da marcha estãotendo problemas com a segurança dos voluntáriose Ja se registraram casos de roubos e outros incl-dentes. A "cidade dos voluntários", na entrada dodeserto do Saara, está dividida em 34 acampamen-tos, e tem havido disputas entre* os grupos deacampamentos diferentes.As queixas se multiplicam, embora as doaçõesdos comerciantes amenizem uma parte dos proble-mas. Alguns voluntários reclamam da pouca comi-da, como Mohammed Ben Driss, que foi de Sefrouna região de Fez, a Tarfaya: "Passei quatro diassem comer mais que um pedaço* de pão e não en-contrei uma barraca para dormir".'*

Madri — Funcionários doGoverno espanhol informaramque o Príncipe Juan Carlos atua-rá rapidamente, depois ila mor-te d» Generalissimo Tranco, pn-ra assegurar sua posse comoChefe de Estudo antes da oheRii-da de altas personalidade.-- cs-tran-f-elras para o funeral, e cn-Ire seus primeiros atos deveráestar a escolha do 1'rimciro-Mi-nistro, posto para o qual novecandidatos já são citados.

Por enquanto, observa-seque a transferencia interina depoderes para o Príncipe já acal-mou a atmosfera politica, embo-ra ele não tenha ainda Intrndu-«Ido qualquer modificação quali-tativa na situação do pais. Osfuncionários observam que "ascircunstancias atuais exigem queJuan Carlos haja com muitacautela, como um encarregadode negócios na ausência do cm-baixador titular".

CANDIDATOS

Entre os candidatos menclo-nados para a Chefia do Governosob Juan Carlos, na última edi-ção da revista Guardlana, deMadri, seis participaram daGuerra Civil Espanhola e cincotêm sua origem política na Fa-lange (o Movimento Nacional,Partido único do pais). O atualPrimeiro-Ministro, Carlos ÁriasNavarro, um desses candidatos,f apresentado apenas como"franquista".

Outros são o General Dicz-Alegria (ex-Chefe do Estado-Maior), popularizado por decla-rações liberalizantes e punidopor Franco; o atual Embaixadorem Londres, Fraga Iribarne, cre-denciado para dirigir o progra-ma liberal do Príncipe, mas ca-racterizado como "autoritárioembora favorável à abertura"; osfalangistas Alejandro Valcarcel,presidente das Cortes (Parla-mento) e Luiz Solis Ruiz, secre-tário-geral do Movimento Na-cional; e o monarquista José Ma-ria Areilza.

Os observadores acreditamque o Príncipe atuará pruden-temente na suavizava» d» con-trole mantido pelo caudilho su-'bre a Nação durante mais de Utianos. A mudança du orientaçãopolítica cm direção à democra-cia não pode ser muito rápida,para não desagradar os direitls-Ias e franquistas obstinados,mas também não pudera .sermuito lenta, sol) pena de leva-I» a perder o apni» da esquerdamoderada; Uma incógnita queainda se mantém c sobre a ce-rimõnia de coróação, não pre-vista na lei de sucessão,

Não há até agora indíciossobre sc é intenção de Juan Car-los realizá-la, ou se ficará satls-feito com o juramento em ceri-munia diante do Parlamento edo Conselho do Reino. Coroadoou não, o fato c que Juan Car-los terá poderes mais amplos doque qualquer monarca atual, em-bora não herde de Franco o di-reito exclusivo de elaborar leise decretos sem consultar previa-mente quem quer que seja. Pelocontrário, terá que submeter to-da a legislação de emergência ;'iapreciação d» Gabinete ou aoConselho do Reino, o mais im-portante corpo dc assessoria doGoverno.

Outro privilegio <pic desa-parecerá com Franco é o direi-to dc o Chefe de Estado desig*-nar-se a si mesmo Primèiro-Mi-nistro, direito dc que o própriocaudilho abriu mão em 1973, a»designar para o cargo o Almiran-te Luis Carrero Bianco, assassi-nado no mesmo ano. Quant»aos demais poderes acumuladospelo Generalissimo, Juan Carlosos herdará todos, com duas uni-eas exceções: não poderá elegerseu próprio sucessor e terá quedelegar a chefia do MovimentoNacional, o único Partido legalna Espanha, ao Primeiro-Minis.tro. F^ste, por sua vez, deve serescolhido pelo Príncipe de umalista de três nomes a ser-lheapresentada pelo Conselho doReino.

Esquerda quer pluralismoMadri — Comunistas c. sócia-

listas espanhóis superaram suasdivergências e anunciaram, numcomunicado divulgado simultânea-mente em Madri e Paris, a Inten-ção de 'sc esforçarem para cv\w!"um Estado espanhol pluralista cdemocrático. O nome do PríncipeJuan Carlos não é citado no texto,assinado pela Junta Democrática epela Plataforma de Convergência.

Enquanto Isso, em Roma. o dl-rigente comunista Santiago Carrll-lo lançou a previsão da breve que-cia dc Juan Carlos c cia formação1de uni Governo Provisório na És-panha. Entrevistado pelo jornal /;Manifesto (da extrema-esquerda i,Canillo declarou que as forcas ar-madas estão divididas c Infiltra-das por elementos democráticos.

AÇÃO COMUM

No documento, lido ante a lm-prensa francesa, as duas organiza-ções destacaram sua vontade ch"empreender conjuntamente asadequadas a<;õos políticas" para urestabelecimento dos direitos hu-manos na Espanha, a liberdade po-litica. a realização de eleições e alibertação cios presos políticos. Pi-riálmente; convocam todas a.s for-ças democráticas para uma "lutapacifica."

A Junta Democrática concen-tra cm torno do PC espanhol umasérie de grupos esquerdistas, comu

ns comissões operárias (.sindica-lismo oposto ao oficial i. Na Pia-ta forma de Convergência Nacio-nal estão agrupados o Paq-tlclo So-cialista Operário, o Partido Cai-lista, o Partido Basco, e as UniõesDemocráticas do Catalunha e Va-lêncla, além cie grupos pcrtcnccn-tns à chamada "oposição tolera-da."

Ontem confirmou-se em Madrique nos últimos dias verificou-seuma nova onda de prisões de opo-si tores ao regime franquista, comoa do dirigente sindical .socialistaLuis Yancz, o que provocou protes-tos dc organizações sindicais In-ternacioriais c Partidos socialistaseuropeus. Prisões dc comunistas esocialistas ocorreram também emTenerifê; Sòyilha, Burgos, Grana-da e Barcelona, envolvendo pro-fessores, advogados, estudantes e oeditor de origem alemã SiegfrledBlume,

Em Madri, a policia solicitou aoprofessor Tireno Galván, lider doPartido Socialista Popular, que scabstivesse "nas atuais circunstan-cias" de realizar uma reuniãomarcada com jornalistas estran-geiros, e em Pamplona foi proibi-cia uma conferência do economia-ta Ramon Tamame.s sobre "A si-tuação conjuntural da economiaespanhola" e sobre "As perspec-Úvas da futura organização denossa sociedade industrial."

Franco comunga na missa

Carlos Hugo contesta primoParis, Genebra — O preten-

dente rarlista ao trono espanhol,Príncipe Carlos Hugo de Borbóny Parina, afirmou ontem que seuprimo Juan Carlos não pode per.manecer no Poder por se tratarde um "continuador do regimetotalitário e antidemocrático" ede uma "invenção do franquis-mo"

Carlos Hugo aspira a dirigirum Partido politico "que expres.se a vontade do povo, que con-verta a Espanha num pais livre,com liberdade, eleições e todasas garantias pessoais e coletivaspara instaurar o socialismo". OPríncipe carlista (Juan Carlos deBorbón y Borbón é da linha isa-belina) é.casado com a Princesaholandesa Irene e foi expulsoda Espanha em 1968 por parti-ripar de uma reunião antifran-quista.

DIREITO IRRENUNCIAVEL

No hotel de Lausanne, Sui-ça, em que reside, o pai do suces-sor temporário do GeneralissimoDon Juan de Borbón, reuniu seusmais chegados colaboradores pa-ra traçar planos com vistas aofuturo da Espanha sem Franco.Afirmou que seu direito ao tro-no de Madri é "irrenunciável".

Arquivo

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Carlos Hugo de BorbónNenhum dos convidados de

Don Juan, Conde de Barcelona,deixou escapar indiscreções so-bre a reunião monarquista, masderam a entender que, dentrode limites, ele pretende lutar poraquilo que considera seu "de ber-ço". "No momento oportuno",adiantaram os assessores, "oConde de Barcelona dirigirá umamensagem à Nação expondo seuspontos-de-vista". A reunião du-rou várias horas c, além de po-liticos, dela participou o poetacatalão Francisco Stiga.

Madri — O GeneralissimoFrancisco Franco sofreu ontem ou-tra hemorragia interna, porém reu-niu forças .suficientes para congre-gar a familia e seus auxiliares ime-diátos em torno de seu leito, paraassistirem à missa e receberem comele a comunhão, das mãos do mes-mo sacerdote que lhe deu a extre-ma-unçáo há uma semana.

"O estado do caudilho continuaestacionário, com a.s flutuações na-turals dentro da gravidade do pro-cesso", declaram os médicos numcomunicado emitido as 10 horas deBrasília, dando a entender queexistem poucas esperanças. "Esta-mos rezando por um milagre", dis-se a irmã de Franco, D Pilar, pri-meira pessoa da familia a falar àimprensa.

DOIS COMUNICADOS

Num primeiro boletim médicodivulgado às 4 horas de Brasilia,informou-se que Franco passara anoite "descansando normalmente",sem nada adiantar sobre seu esta-do de saúde, mas, curiosamente,tratando-o ainda de "Chefe de Es-tado".

O segundo boletim, referindo-se ao Generalissimo como "o cau-dilho" fornecia maiores detalhes so-bre sua enfermidade, comunicando:"Não houve modificações cardiova.s-culares significativas". Acrescenta,porém, que as hemorragias no apa-reino digestivo ocorrem intermiten-temente, embora Franco "nuncatenha perdido a lucidez durantea doença".

Uma entrevista telefônica con-

cedida por Pilar Franco ao jornalde La Coruna. El Ideal Gallego, rc-vela que o caudilho sente dores, etem tomado calmantes e que, em-bora passe a.s noites e as manhãsrelativamente bem, seu estado sem-pre se agrava ao entardecer. A ir-mã de Franco disse que "toda a fa-mília está muito deprimida, c queagora só resta rezar por um mila-gre".

COMUNHÃO

O Palácio de El Pardo anunciouque Franco convocou seus parentespróximos para receberem a comu-nhão í-m seus aposentos, ministradapelo Padre José Maria Bulart, ca-pelão do Palácio. Embora ele esti-yesse consciente e aparentementelúcido, não houve indicações oficiaisde que fora iniormado cia passagmdo Poder para seu sucessor e her-deiro designado, o Príncipe JuanCarlos, que não estava entre os queassistiram à missa.

O possivel envio do milagrosomanto de Nossa Senhora de Guada-lupe ao Palácio de El Pardo, paraque seja colocado na cabeceira doGeneralissimo. está sendo examina-do na cidade de Cáceres. A santa éobjeto de grancle veneração porparte dos habitantes da região, quea consideram "a protetora dos do-entes". O manto de Nossa Senhorado Pilar, patrona da hispanidade,já se encontra na cabeceira do cau-dilho, por iniciativa do Arcebispode Saragoza. Monsenhor PedroCantero Quadrado.

Mais Espanha 710"Caderno Especial"

Imprensa já reflete mudançasMadri — A despeito da ri-

gidez da censura, que atua comos Instrumentos da severa Leide Imprensa e da recente LeiAnliterror, a imprensa espa-nhola está conseguindo publicarestes dias uma grande diversida-de dc opinião, expressando osanseios de um povo que parecenão suportar mais a longa espe-ra do momento de descompres-são politica prometida- pela mor-te. de Franco.

Os seis grandes jornais diá-rios de Madri, com mais de 1milhão de exemplares, eas no-ve principais revistas políticassemanais, .com quase 1 milhão,imprimem agora uma nova ve-locidade editorial, com ediçõessucessivas que procura7n acom-panhar, com mais informação ecritica, o acelerado ritmo politi-co imposto ao pais pela doençado Caudilho. O único aliado dacensura, nesse quadro de maioragilidade da imprensa, são oscomportamentos de autolimita-ção gerados entre os jornalistaspor quase 40 anos de ditadura.

DIVERSIDADE

Há mais opinião do que In-formação na imprensa espanho-¦la; isso reflete a inacessibilidadedas fontes de informação. O Go-vemoi que controla rigidamentea vida política do pais, mantémos jornalistas à distancia, ali-mentando os jornais com notasque só não têm sido lacônicas eimprecisas em relação ao estaãode saúde de Franco, Com esseprocedimento, o Governo colo-ca-se em posição de classificarde "boato" qualquer informaçãopolitica que apareça na impren-sa, punindo-a, como aconteceurecentemente com as revistas

Walder de GóesEnviado especial

Triunfo e Mundo, ambas suspen-sas por quatro meses.

O principal nivel da cen-sura, porém, é o da fiscalizaçãoprévia das publicações. Os jor-nais e revistas são obrigados aapresentar a um corpo de cen-sores os primeiros exemplaresimpressos, mantendo-se as im-pressoras paradas até que ocorraa liberação, a proibição de cir-culação — como aconteceu emrelação a Triunfo e Mundo —ou a execução dos cortes deter-minados. Há três

'semanas, a

principal revista politica sema-nal do país, Cambio' 16, precisousuprimir o editorial e mais 31páginas, que tratavam da reper-cussão mundial do fuzilamentodos militantes da FRAP e daETA. Cambio 16, que imprime280 mil exemplares, circulou vi-sivelmente fraturada e seus lei-tores ficaram sabendo que acensura havia atuado drástica-mente.

A censura é executada peloMinistério da Informação e Tu-rismo, através de um órgão de-nominado Regimen Jurídico deLa Prensa, instalado- num edifi-cio cinzento do Paseo de La Cas-tellana. Mariscai de Gante diri-ge um corpo de velhos funciona-rios, na maioria ligados aos se-tores ortodoxos da Falange.Quem são esses homens? "Sãopoliciais da pior espécie", diz-meum diretor de revista, que nãoquis identificar-se. O RéglmenJurídico de La Prensa corta no-tidas, suspende publicações eaponta a outros setores governa-mentais casos que se enquadra-ria7n na Lei Antiterror, porémnão há ocorrência recente deprisão ou tortura de jornalistas.

A televisão é um monopólioabsoluto do Estado, que utilizaos dois canais existentes para

uma programação jornalísticaextremamente monótona e diri-gida para o controle da opiniãopública. A Oposição não tem-qualquer acesso a ela. O rádio éum monopólio estatal parcial,pois as emissoras 'privadas en-contram-se sob virtual interven-ção. A Rádio Nacional da Espa-nha, diretamente estatal, temuvi programa editorial idênticoao da televisão espanhola. Casoa abertura politica do pais inci-da rapidamente sobre a situaçãoda imprensa,' como desejam oscírculos liberais do próprio regi-me, a quebra parcial do monopó-lio da TV e do rádio pode ocor-rer nos próximos meses, bem co-mo a atenuação da lei de 1966e dos artigos da Lei Antiterrorque mais agridem a liberdade deexpressão no pais.

DIFERENÇAS

A maior diversidade de in-formação e opinião, na impren-sa espanhola, ê uma funçãomais do comportamento das re-vistas semanais do que dos jor-nais diários. O controle sobre osjornais é bem maior, através deformas diretas e indiretas depropriedade. Além da censura, oYa, com 200 mil exemplares diá-rios, é propriedade da Igrejae anteontem chamava a aten-ção do Governo para as ativida-des terroristas secretas. O Ar-riba, propriedade do MovimentoNacional (Partido oficial) incluiem suas edições artigos de ai-guns funcionários, como EmílioRomero, que em seu último co-mentário politico repeliu a idéiade reforma constitucional e pe-diu um "Governo de concentra-ção". E' um tablóide, como qua-se todos os matutinos. O ABC,com 250 mil exemplares, i mo-

nârqulco arcaico, isto é, conser-vador. Pueblo, com 280 milexemplares, pertence aos sindi-calos legais, que são estatais. Osúnicos diários liberais de Madrisão Informaciones (propriedadedp sistema bancário) e NovoDiário, assim mesmo fiéis aofranquismo.

As revistas políticas sema-nais, porém, apresentam umquadro substancialmente dife-rente. Das nove principais deMadri, seis definem-se comocentro esquerdistas ou liberais esão todas privadas. Cambio 16chega a acusar o franquismo âe ,lançar "à margem da história 35milhões de espanhóis que cons- 'tituem o décimo pais industrial ido mundo", enquanto Possible,num editorial intitulado "O Pais ,Continua", examinava ontem o ,programa de distensão politica, :jafirmando: "Há uma primeira ¦aspiração, que será também o jprimeiro teste: a concessão de \nma anistia generosa que esta-beleça as bases da reconciliaçãonacional". Guardlana publica nacapa uma foto do Príncipe su- 'perposta à foto de uma multidão,pedindo em titulos vermelhos a \sucessão de Franco "já" e anun-ciando nas páginas internas uma"crônica secreta dos aconteci-mentos".

Na imprensa espanhola hd ¦ainda, porém, grandes condido- jnamentos políticos e psicológicosa vencer. Melhor prova é o edi- ,torial de ontem do monarquista ,ABC, queixando-se da falta de \informação politica e sugerindoque, a exemplo do que se faz emrelação ao estado de saúde de ]¦Franco, também o Governomantenha a população informa-da da situação politica "atravésde comunicados oficiais".

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14 - AMERICA LATINA JORNAl DO BRASIL ¦__ Domingo, 5/11/75 __ 1." Caderrwj

Oposição quer julgar Maria Esteia Bermudez nega prisõescom caráter políticoBuenos Aires — Parlamentares argentinos

ám Oposição querem apresentar projeto de leipaxá submeter Maria Esteia de Peron a jul-gamento político e setores peronistas pro-curam Impedir o funcionamento de uma co-missão da Câmara Federal para investigardesvios de íundos públicos que teriam sidopraticados sob responsabilidade da Presi-denta.

As pretensas Irregularidades administra-tivas se referem particularmente ao Ministé-rio do Bem-Estar Social, à frente do qual es-teve, entre maio de 1973 e julho deste ano,José Lopez Rega, e à Cruzada de Solidarle-dade Justicialista.

CONFLITO DE JURISDIÇÃO

Ao mesmo tempo que vários parlamenta-res da Oposição Insistiam na necessidade dedar prosseguimento as Investigações da co-missão, o Procurador da Câmara federal, Jo-sé Deheza, "dando cumprimento ao dever quea lei Impõe", se opôs à Instauração dó in-quérlto, sob o fundamento de que o mesmo"invadiria jurisdições de outro poder do Es-

tado". Essa posição do Procurador vem favo-recer os esforços da corrente "verticallsta" doperonismo, que defende a hierarquia partida-ria que venha da Presidenta e que tem denun-ciado a "Inconstltuclonalidade" da comissãoparlamentar de inquérito.

A União Cívica Radical, que é a mais for-te corrente oposicionista, está considerandoa possibilidade de apresentar na primeira ses-são da Câmara, na próxima quarta-feira, umaproposição que conduza a um julgamento po-litico da viúva de Peron. No mesmo sentidose pronunciariam outros grupos da Oposição,segundo informa o jornal La Naclón.

Versões da imprensa sobre as atuais ln-vcstlgações judiciais assinalam que essas ir-

. regularidades, que comprometeriam altas fi-guras da administração pública, passam de 3mil. Uma delas, conforme denúncia do Depu-tado peronista Jesus Porto, compromete dire-tamente Lopez Rega e o ex-Ministro da Eco-nomia Celestino Rodrigo e teria sido come-tida ao ser negociado, em março último, umconvênio de petróleo com a Libia.

Na sessão de sexta-feira, o lider do blocojusticialista no Senado, Carlos Perette, denun-

ciou algumas dessas irregularidades em umpodido.de informações que dirigiu ao PoderExecutivo. O Procurador-Goral da Adminis-tração Pública, Sadl Conrado Mnssuc — diz ojornal El Cronista Comercial — está sendoameaçado de morte por grupos do extrema dl-rclta ligados a Lopez Rega. /

Ontem, a Presidenta, que passa o fim desemana em uma praia da costa atlântica, vol-tou a reiterar, em breves declarações, sua fir-me Intenção de continuar à frente do Go-verno, "Não recuarei um milímetro no senti-do de seguir levando adiante a bandeira doGeneral Peron, que conduz k libertação na-cional e à felicidade do povo argentino".

O ex-Sccretárlo de Esportes e Turismo,Pedro Eladlo Alvarez, médico pessoal e cola-borádor da Presidenta Maria Esteia, não seausentará do pais, informou o departamentode Imprensa dessa repartição federal. Ante-ontem, dois deputados radicais haviam envia-do um telegrama ao Juiz federal encarrega-do do processo relativo a essa Secretaria, soli-citando-lhe que Impedisse a saída do pais dcVasquez, que está sendo acusado de delitosadministrativos.

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Lima — Em comunicado do Minis-tério do Interior o Governo do GeneralMorales Bermudez negou ontem que asrecentes detenções de personalidades «de funcionários ligados ao ex-Preslden-te Velasco Alvarado tenham "caráterpolítico ou pessoal", acrescentando quetais medidas "obedecem unicamente aodecidido propósito de moralizar o pais".

As explicações oficiais foram divul-Badas 24 horas depois de terem sidosubstituídos em postos de comandos ai-

. tos ohefes militares e da informaçãooficial de "evidentes indícios de gravesirregularidades e peculato, em prejuízoda administração e da economia da Na-ção".

REAFIRMAÇÃO POLÍTICA

Em sua nota o Governo reafirma 0.1"objetivos socialistas, humanos e cristãosda segunda fase da Revolução Peruana".Por sua vez, o Primeiro-Ministro, Gene-ral Oscar Vargas Prieto, repeliu a ver-são de que essa "segunda fase", que emagosto último substituiu o General Ve-lasco Alvarado pelo General MoralesBermudez, signifique "vacilação" ou"abandono,, dos objetivos de "mudançasestruturais".

A passagem para a reforma dos Ge-nerais Leônidas Rodriguez Flgueroa e Jo-sé Graham Hurtado, Comandante daRegião Militar de Lima e Chefe do Co-mite de Assessoramento da Presidência,respectivamente, causou surpresa na opi-nião pública e sérias reservas em algunssetoes do Governo. A Confederação Na-cional Agrária (CNA) e' a Juventude Re-volucionárla do Peru (JRP) expressaramontem, publicamente, sua "estranheza epreooupação" pela retirada do GeneralRodrigues da esfera administrativa.

Essas duas organizações, de carátergovernamental, dirigiram ainda um ape-lo às suas organizações de base para quese mantenham vigilantes "em defesa dasconquistas revolucionárias e contra osInimigos tradicionais do processo de re-formas." O Jornal El Comércio, em edi-torial, afirmou que "não se pode aindaavaliar a repercussão, nos círculos politi-cos • organizações militares, do afasta-mento do General Graham, que traba-lhou sete anos como principal assessordo General Velasco, e do General Rodri-guez, um dos iniciadores da Revolução,um militante limpo • modesto."

Apôs lamentar que o Governo nãotenha dado explicações políticas a res-peito, "quando o imperialismo norte-americano • seus organismos de pene-tração ae lançam contra as conquistas daRevolução", 6 mesmo Jornal afirma: "Dapresença ou da ausência de homens deconduta conseqüente com as aspiraçõesdo povo e da Nação, depende que as re-voluções avancem, sejam detidas ou mes-mo retrocedam e até se destruam."

De seu lado, o Correo, em comenta-rio com elogios ao General Rodriguez,afirma que seu súbito afastamento nãopode deixar de ter conotações políticase que "estamos diante de um íato lamen-tável, sob qualquer ponto-de-vista."

A noite, o Primeiro-Ministro, Gene-ral Oscar Vargas, explicou que os "cri-térios reacionários e conservadores dosque esperam aniquilar a Revolução, nes-"*"ta sua segunda fase do processo, rece-*--bem um categórico desmentido pela pre-"™"sença dos que adquiriram um compro- ¦mlsso profundo com o Peru renovado." **"

"Os homens — prosseguiu — pode-..,rão mudar em determinadas circunstan- •»•cias, mas de nenhum modo os princi- -pios, nem as idéias diretoras que orien--tam nossa filiação revolucionária, conio~experiência libertadora sem precedentes.-,no Peru." O Premier proclamou também •«que as detenções efetuadas nada têm a~ver com motivos políticos, nem com -questões pessoais vinculadas ao cx-Prc-"sidente Alvarado. O Ministro da Econo-_mia, Luis Barua, afirmou que as deten- mções se referem a "defraudaçõe.s c lucros tIlícitos."

O Procurador-Geral da República,"General Lcòncio Perez, revelou que fo-),"ram descobertas "graves irregularidades-praticadas contra a economia nacional"^e que o volume dos peculatos excede àl_competência administrativa e agora di--zcm respeito ao foro penal. J

Entre os principais detidos, citam-',se os nomes de Enrique Leon Velarde,**Ministro da Saúde, Tomas Basso, cx-vl-„cc-presidente do Banco Hipotecário, erCarlos Dongo Soria, ex-presidente do**Banco Mineiro. Outras figuras das ai-2tas finanças também teriam sido dett-"*das, ao mesmo tempo que foi expedida"ordem de captura contra Luis Gonzalcz,cunhado do General Velasco, e Augusto £Zlmmermann, ex-Secretário de Impren-sa da Presidência. Finalmente, um jor-"nal noticiou que estão sob vigilância do-._miciliar o ex-Mini.stro da Agricultura eo ex-Ministro da Pesca, Generais Enri-"que Valdez e Javier Tantalem, respecti- ¦.vãmente. _¦

. i»A "segunda fase da revolução pe-""ruana" teve inicio no dia 29 de agosto*

último, quando o General Morales Ber-"mudez substituiu na Presidência o Ge-~neral Velasco Alvarado, que havia diri-"gido o pais durante quase sete anos. Vc-~lasco, ao deixar o Governo sob pressão,"'pediu, em princípio, apoio para as novas "autoridades nacionais, que tinham ra--tificado publicamente os postulados re-*"volucionário e prometido pôr um fim*aos personallsmos e empreender a mo-"*ralização administrativa.

O jornal Expresso lamentou que não«se tenha dado a conhecer as razões da"passagem para o quadro da reserva do«_General Grahm e do General Rodriguez, -qualificando este último como "uma das~personalidades mais admiradas e mais*»queridas do povo, desde o início do pro-rcesso revolucionário". E acrescenta: "A«perplexidade inicialmente produzida pe-~lo afastamento do General Rodriguez foi'-.amenizada pela promessa de que o pró-6*ximo Comandante-Geral do Exército «-Premier da República será o General -Jorge Fernandes Maldonado, outro mem-~bro do grupo revolucionário em quem o~povo também' reconhece a lucidez e &•"dedicação que, o processo exige de to- ¦"dos". i m

A dificuldade do equilíbrio

Lima — O General Morales Bermu-dez, que há dois meses assumiu a lide-rança do Governo militar peruano, tem-se empenhado no sentido de encontrarum equilíbrio entre as forças divergentes.Contudo, pressões da esquerda e dosgrupos conservadores já ameaçam seusesforços para criar uma estabilidade nopais.

A introdução de certas liberdades àimprensa, a ênfase num processo deci-súrio regional, mais que numa Adminis-tração apenas central, a anistia, permi-tindo que antigos lideres politicos, inclu-sive Fernando Belaunde, o Presidente ci-vil e conservador, destituído do Poderpelos militares em 1968, regressassem aopaís, e a presença de dois civis em seunovo Ministério são algumas das medi-das tomadas pelo novo Presidente.

Entretanto, nos últimos dias o centrode Lima assiste a marchas de protestode milhares de colegiais e de pequenosgrupos estudantis, manifestações apon-tadas pelo jornal governista La Crônicacomo parte de outra campanha contra-revolucionária do Sindicato dos Profes-sores, cujos lideres são extremistas tantode esquerda como de direita; a novosproblemas numa mina de cobre ameri-cana, no Sul do pais, após o término, noinicio deste mês, de uma greve de 47 dias;a greves na Centromin, o complexo mi-neiro mais importante do Peru, nos An-des Centrais, e a uma crise na Força Aé-rea semana passada, que determinou arenúncia áe três destacados oficiais, doisdeles i7itegrantes do Ministério. O novoComandante da Força Aérea, Ministro daAviação e membro do quadrunvirato go-vernante é o General Dante Poggi, con-siderado partidário de Morales.

Contra esse pano de fundo perturba-ão há indícios de uma crescente pressão

Jane MonaluaiT.do Tht New Y«k Time»--

«fos Estados Unidos sobre o regime pe---ruano. Uma missão norte-americana,^chefiada por Albert Fishloio, o segundo--homem-forte da Divisão Interamericana"^do Departamento de Estado, esteve emmLimaK a fim de obter uma indenização^para a Marcona, empresa multinacional-americana, cujas minas de ferro foramzexpropriadas pelo Governo em julho úl-Ztimo. Charles Róbinson, presidente da"Marcona, era, até um ano atrás, o chefe-,ãa Divisão Interamericana do, Departa-**mento de Estado. fc

O primeiro decreto ãe expropríaçãoZda Marcona seria abandonado, conside 'rando-se que a nacionalização, com umaZindenização de fato é uma questão dt-honra para os Estados Unidos, em suas'Znegociações com a América Latina. —

A discussão ficou em suspenso,,devi-**do à mudança de liderança no pais em",agosto, mas persistem as dificuldades*"quanto ao transporte do minério de fer-_\ro, por causa de contratos pendentes,com''uma subsidiária da Marcona, e o resul-Ztado é o acúmulo do minério nas minas*e consequentemente a redução de 30% 7ia_]proãução. „

A reunião de Lima, o primeiro passo™para solucionar o impasse, chega ao fim.Tcom o Peru sustentando seu áecreto orl-L:ginal áe expropriação e áizendo quemprosseguiria nas negociações com osEs-~tados Unidos. Todavia, seja qual for a"decisão final, Morales enfrenta um di-mlema. Durante vários meses, grupos es-*»querdistas se movimentam no sentido de^que não seja dada nenhuma indeniza-*ção à Marcona. Contudo, se isto aconte-**cer, o crédito peruano, principalmente-junto aos bancos norte-americanos e àsmagências internacionais sob influenciaiamericana, estaria seriamente compro-"metido. m

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JORNAL DO.BRASIL ? Domingo, 2/11/75 Q 1.» Caderno

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PacifistascondenamHiroíto

Tóquio — O ImperadorHiroito íoi duramente critl-cado por uma organizaçãopacifista japonesa, que con-dena as experiências nu-cleares, depois que — du-'rante recente entrevista co-letiva — declarou que "em-bora inevitável, o bombar-dclo atômico a Hlroxima e

Nagasaki ocorreu duranteuma guerra", defendendo olançamento da bomba nor-te-amerleana em 1945, quecausou centenas de milha-res de mortos.

O diretor do Conselho Ja-ponês contra as BombasAtômicas c do Hidrogênio,Nobuo Kusano, disse que

JAPÃO ~ 15"gostaria do sabor se o lm-perador teria alguma noç&oda dor e da indignação so-Trigas pelos familiares dosmortos de Hlroxlma."

A declaração de Hiroito,ainda segundo o Conselho,fere as determinações deum tribunal de Tóquio, que

em 1055 afirmou quo osbombardeios atômicos, mos-mo em caso de eu o r r a',constituem violação do Dl-relto Internacional. Kusanoreferiu-se também a umapesquisa de opinião públicaefetuada no pais, segundoa qual a maioria esmagado-

ra do povo japonês achaque novas experiências nu-cleares não deveriam serpermitidas, seja qual for asituação.

Hiroito, por sua vez, disse— durante a entrevista —que "lamentava pessoal-mente tantas mortes", mas

que tudo fazia parte daguerra. A afirmação do Im-perador tocou fundo a sen-sibiliclade do japonês médio,segundo observadores, "ain-da uma vitima da alergiaatômica."

A reunião do Imperadore da Imperatriz Nagako

com dezenas de Jornalistasestrangeiros e japoneses foia primeira televisionada.Até então, anualmente, HI-roito llmitavn-.se a recebergrupo seleto de repórteres,com a condição dc que fos-sem evitadas perguntas so-bre a guerra.

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pr»16 - INTERNACIONAL JORtfÀl DO BRASIL O Domingo, 2/11/75 Q !.• Caderno

Cefis, o mito das finanças italianasRoma — Mais três anos, e a

família das grandes mulünuclonaisdeve aumentar com a presença doGrupo Montedlson, que hoje estácompletando uma obra de rc-sa-neamento e de racionalização dassuas estruturas, mantendo-se fielà sua vocação industrial, renun-ciando aos projetos que quiseramlevá-la a cumprir a aventura dasfinanceiras. Com o único e obstl-nado propósito dc modernizar-se econcentrar-se para vir a ser, o maisdepressa possivel, um complexo aaltura "das maiores e mala eflclen-tes empresas industriais que ope-ram no setor químico, em nível deconcorrer, de igual para igual, comqualquer um das colossos de hoje:Solvay e BASF, Baycr, Hoescht,lei, Dow, Akzo ou Du Pont.

Esta meta tornou-se obssessiva,mais do que um desafio, talvez arazão da própria vida para o ho-mem — Eugênio Cefis — que, em1971, encerrou uma bem sucedidaexperiência de comando numagrande empresa paraestatal (oENI recriado por Enrico Mattei)para assumir a presidência e todaa direção executiva da Montedi-son. Um dos italianos mais pode-rosos e odiados, um desses réus queserão sempre julgados e condena-dos à revelia — porque dele se podedizer tudo, atribui-se sempre o pior,sem fazê-lo esboçar o minimo gestode defesa, quase sempre sem con-seguir-se fazê-lo visível c falante.

O homem c o mitoUm homem que, por muito

tempo, chegou a ser julgado umaficção, talvez um pseudônimo deconveniência inventado e lançadoàs feras pela Democracia Cristãou pelos Governo de centro es-querda da Itália — ao ponto dejustificar a dúvida de muitos jor-nallstas italianos e estrangeiros(que poucas vezes viram uma fo-tografia sua) sobre a sua real exis-tência.

"Por que nunca me preocupeicom a imagem que na Itália e naEuropa difundiu-se a meu respeito?Porque não sou um ator, um poli-tico ou personagem que possa in-teressar ao grande público. Sou ape-nas um empreendedor, não queroser mais do que üm empresário,preocupo-me exclusivamente com aImagem da empresa" — explicouEugênio Cefis, há poucos dias, a umgrupo limitado de correspondentesda imprensa internacional, que hádois anos vinham insistindo e pres-sionando por uma entrevista ou umsimples encontro que nos desse aomenos a possibilidade de verificarque ele existia.

Durante duas horas, depois deum almoço frugal, ele falou de pé,sem cansaços e sem impaciências,respondendo às mais ingênuas e àsmais insolentes das dezenas dequestões que lhe foram propostas.Em todos os momentos recordandoa sua formação de militar duro, deum homem que chega aos 53 ano»,depois de ter feito guerra de resis-tência ao íacismo nas montanhasdo extremo Norte da Itália, coman-dando uma brigada que procuroudemonstrar a disposição e a capa-cidade de luta da Juventude Cato-lica ("de modo a não permitir quea luta armada ao facismo fosse pri-vilégio ou monopólio dos comunis-tas") sem O receio de ser julgado ogrande cínico.

"O tempo é cavalheiro. Semprefoi um grande gentleman. Aquiloque se alcança é o que fica, por issomesmo não importa e não me fere ojulgamento moralista, sempre apai-xonado e faccioso dos contempora-neos" — disse Cefis, completando a

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Eugênio Cefis não^despreza a importânciados jornais

Imagem e imprensaImagem, porém, que não se

dissocia daquela da Montedlson,que seria a única a sensibilizar cInteressar o empresário EugênioCefis. Porque hoje quando se dizque Cefis está comprando ou finan-ciando alguns dos mais importan-tes jornais do pais, pensa-se ime-diatamente na Montedlson. Porquenão é o dinheiro de Cefis que pa-ga a aquisição de 11 Messagero, quefinancia 11 Giornalle Nuovo ou queavaliza a dívida contraída peloeditor Rizzoli, no momento em queeste deve comprar o pacote de açõesde Giovanni Agnelli no CorriereDela Será, em Milão. Da mesmaforma que a imagem da Montedi-son confunde-se com aquela do ho-mem que a preside, quando quasetodos os setores da Itália denun-ciam e processam o grupo, que tem158 mil dependentes e 200 estabele-cimentos nos pais, por poluição am-biental. Nos dois casos, fala-se dodinheiro da Montedlson e das des-mesuradas ambições de Cefis.

A confirmação de que Já não épossivel separar-se um interesse dooutro, o homem e o seu "grupo";é-nos dada pelo próprio EugênioCefis:

"Há três, quatro anos, a Mon-tedison era a única das grandes or-ganizações empresariais da Itália anão possuir e a não utilizar-se dejornais capazes de informar e de-fender os seus mais legítimos inte-resses. Ainda agora a Montedlsoncontinua a ser contrariarão siste-nia de loteamento da imprensa en-tre os grandes grupos industriais.Mas numa situação como a Itália-na, em que vemos numerosos gru-pos industriais fortemente empe-nhados em estabelecer e acrescersua presença no setor da Informa-ção e em face de tantas campanhasdifamatórias, a Montedlson julgounecessário marcar a sua presençanesse setor de informação. A neces-sidade de informar da Montedlsonultrapassou os limites das suas as-sembléias de acionistas, de um pú-blico imediatamente interessadonos resultados de sua gestão. Tor-nou-se uma necessidade muito maisampla: de comunicar-se, com aopinião pública de um país e deum continente. De uma comunica-ção política também — porque ébom não esquecer que estamos naItália, num pais pobre que decidiuindustrializàr-se e no qual o pro-blema industrial passa inevitável-mente pelas mãos dos políticos, dosgrandes aos pequenos políticos."

Texto c foto de Araújo NettoCorropondmti

— Como explica a maior con-contração dessa intervenção emjornais milaneses (11 Giornale eConterei?

"Milão e toda a Lombardla sãoo nosso porta-aviões. E' dai que es-tamos decolando para o nosso vôomultinacional. E como devemos fa-zer todo o possivel para que esseseja um passo bem sucedido, pararealizar brevemente o nosso obje-tivo de fazer da Montedlson umagrande multinacional, queremossempre contar com o apoio de nos-sa base, do porta-aviões."

Apenas empresárioA quantos pensam medir a

grandeza da Montedlson e delepróprio tomando como ponto dereferência a Fiat e os Agnelli, Eu-gênio Cefis interrompe e mudabruscamente de assunto: "Qual-quer comparação é Inaceitável. Nóssomos um grupo químico. Nossosproblemas são completamente di-versos. A indústria química na Itá-lia continua a ser um caso de ho-mens capazes. O patrimônio huma-no disponível, para a operação daindústria química, é pouco e ànti-go. Se não quisermos ser uma In-dústria compradora de know-how,com um patrimônio passivo, semcriação, devemos antes de mais na-da criar ou descobrir homens no-vos com idéias ainda mais novas,No meu caso, a diferença que maisressalto é a de que sou pago pa-ra administrar. Não pertenço àclasse dos empresários bem-aven-turados, herdeiros."

Um quadro da Indústria qui-mica européia — Eugênio Cefis dá-nos sem hesitações e com um rea-lismo que às vezes parece exage-rado.

"A indústria química européia"— diz ele — "Está-se ressentindoda grave crise internacional quedeterminou uma prolongada que-da da demanda de produtos qui-micos e de fibras. No primeiro se-mestre de 1975, em relação aocorrespondente periodo de 1974, aprodução química diminuiu de 18%na Alemanha, de mais de 16% naFrança, de 9% na Grã-Bretanha •de 6% na Itália. Os estabelecimen-tos na Itália e na Europa traba-lham com cerca de 60% das suascapacidades. A única saida paraessa crise continua a ser a da ex-pansão Internacional. E' por Issomesmo que o programa de investi-mentos da Montedlson — elabora-do entre 1972-73 — já entrou emfase de atuação. Em 74 já investi-mos 381 bilhões de liras e em 1975prevemos um Investimento de 500bilhões de liras. As diretrizes t#-tratéglcas orientadas a acentuar apresença da Montedlson no cam-po Internacional, levaram-nos adiversas Iniciativas. Entre as quaisdestaco a criação da MontedlsonInternational Holding de Zurique,com a missão de reunir as partici-pações exteriores do grupo e de fa-cilitar a obtenção — em mercadointernacional — de meios finan-ceiros (como o empréstimo de 30milhões de dólares que se está con-clulndo com um grande grupo debancos americanos e europeus).Uma ação necessariamente auda-ciosa, a única cabível em momen-tos como este, sobretudo quandose sabe que no caso de empresasque superam um certo nivel, o ca-pitai é apenas um detalhe".

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Antunes e Malik estudamindependência de Timor

Roma — Iniciaram em Roma doisdias de conversações secretas sobre Ti-mor os Chanceleres de Portugal, Emes-to Melo Antunes, e da Indonésia, AdamMalik, que lembraram que a proclama-ção da Independência na ilha estavaprevista para 1978 antes da explosão daguerra civil no território, em agosto pas-sado.

Ao chegar à Capital Italiana, MeloAntunes salientou que o Governo portu-guês procura uma "solução pacifica paraos problemas da descolonização da Ilha"e, como responsável pela administraçãolocal, "não.internacionalizou o conflito,nem pretende fazè-lo solicitando a in-tervenção das Nações Unidas".

EXTREMA RESERVA

Após a primeira das duas reuniõesque manteve ontem com Malik, o Ml-nistro português observou a maior dis-creção sobre o desenvolvimento das con-versações, limitando-se a declarar: "Acre-ditamos que as questões devem ser re-solvldas através de negociações diretasentre as partes afetadas".

Acrescentou: "Nosso objetivo comumdiz respeito a uma solução pacifica dosproblemas da descolonização de Timor,pois a Indonésia é um dos paises maisinteressados no território".

A metade Oriental de Timor — 15mil quilômetros quadrados com cerca de600 mil habitantes de origem Indonésia,com uma agricultura muito pobre — es-tá envolvida numa guerra civil, desdeagosto, entre os três Partidos surgidosapós a queda do salazarismo em Portu-gal, a 25 de abril de 1974: a Frente deLibertação de Esquerda (Fretilin), qutdefende a total e imediata independèn-cia da Ilha; a Associação do Povo De-

mocrátlco (Apodcti) e o Movimento An-tlcomunista (MAC), ex-UDT, que apoiamuma descolonização e autonomia que le-vem à Integração com a Indonésia.

Em Julho, num encontro em Macau,do qual a Fretilin não participou, Por-tugal, a Apodcti e a UDT decidiram ga-rantlr o direito de Timor Oriental à au-to-determinação, presidida por um AltoComissário português. Em agosto, no en-tanto, após uma ação de força da UDT,começou a luta armada, e a Fretilin con-quistou a maior parte do território, In-cluslve sua Capital, DIU, abandonadapelo Governador português que se rcíu-giou na Ilha de Ataura, a 40 km de dis-tancia.

. As forças portuguesas se mantiveramneutras no conflito. Mas a Indonésia en-trou ao lado da UDT e do Apodeti, queretomaram o controle de uma parte deTimor. O Governo de Jacarta, no en-tanto, parece não querer ter a imagemde um país anexlonista e considera comprudência uma intervenção direta e ofi-ciai no território português.

Mesmo assim, as forças navais in-donésias mantêm um bloqueio em redorde Timor Oriental, o que impede o for-neclmento de armamento, munição ealimentos à Fretilin, que não recebequalquer apoio externo, apesar de man-ter contatos estreitos com vários movi-mentos de libertação africanos, princi-palmente a Frelimo de Moçambique.

Ante esta situação, Jacarta propôs,sem resultado, uma intervenção quadri-partite — Indonésia, Portugal, Malásia eAustrália — e também fez alusão à in-tervenção da ONU, advertindo que nãopermitirá em Timor Orientai um "Go-verno comunista", o qual, afirma, a Fre-tilin pretende implantar. A Frente é d*tendência socialista.

Só diálogosalvaráHerrema

Londres e Monastcrevln— O Ministro da Justiça daIrlanda, Patrick C o o d e y,opôs-se à Invasão dajeasaonde o Industrial holandêsTlede Herrema está prislo-neiro há quatro semanas,"pois nossa politica é pro6-seguir com o paciente diálo-go com os seqüestradores",mas o Priméiro-MinistroLiam Cosgrave afirmou queo pais "não negociará fren-te a um revólver"."A atitude do Governo êclara, firme e irremovivcl.Não podemos negociar.nos-sos princípios e não o fare-mos. O Governo não se' dei-xará chantagear", salientouCosgrave, enquanto Cobneydestacava acreditar que "oterreno perdido por causada tentativa policial de res-gatar Herrema pode ser re-cuperado". Sexta-feira" o sseqüestradores feriram umpolicial que tentava entrarna casa, em Monasterevin.

Cooney tem esperança depersuadir o casal de seques-tradores, Eddie Gallagher eMarian Coyle, de 21 'e 19anos, ex-membros do Exér-cito Revolucionário Irlandês(IRA), a libertarem seu pri-slonelro ileso, e está dispôs-to a "prosseguir com q' pa-ciente diálogo, num esfonjopara restabelecer relações".

Sovieteexaminará

MPLA denuncia crimes em Angola orçamentoLuanda — O MPLA denunciou que as

tropas da FNLA e UNITA que ocuparamrecentemente Moçamedes perseguiram"como cães de caça" seus militantes atématá-los. Vários membros das Juventu-des do movimento foram mortos no aero-porto.

A cidade estava praticamente deser-ta quando chegou a coluna da Frente,com a bandeira portuguesa, pois a maio-ria da população havia fugido para Luan-da ou Benguela. Vários soldados doMPLA, no entanto, estavam no aeropor-to, onde pediram ajuda dos pára-quedls-tas portugueses.

A principio, os pára-quedlstas que-riam entregá-los à FNLA, mas o capitãoque comandava o destacamento portu-guês decidiu levá-los ao porto, escondi-dos nos porta-malas de automóveis, •eles puderam embarcar com os soldadosnum barco de guerra que zarpou a 29 deoutubro.

O responsável do MPLA em Moça-medes acusou ainda os portugueses deterem convidado os "mercenários" quoocuparam a cidade para almoçar, acres-centando que os oficiais que comanda-vam a coluna eram sul-africanos • fala-vam inglês. Cerca de 600 "mercenários"invadiram o local.

Por sua vez, o Comandante Juju, «doMovimento Popular, afirmou que a Fren-

te Nacional é "Incapaz" de derrotar astropas do MPLA ao Nordeste de Luanda.Uma tentativa foi feita semana passada.Juju desmentiu recente comunicadomilitar da FNLA segundo a qual ocupouLucala, importante encruzilhada de es-tradas e ferrovias, 260 km a Leste deLuanda e 35 km de Delatando (ex-Sala-zar), região onde se encontra uma par-te das plantações de café, uma das prin-cipais riquezas de Angola.

A única província, segundo o coman-dante, totalmente controlada pela Fren-te, é a do Zaire, no extremo Norte dopais.

Clandestino cai deavião em Lisboa

Lisboa — No momento em que umBoeing se preparava para aterrissar noaeroporto de Lisboa — quando baixavaseu trem da aterrissagem — um jovemnegro caiu do aparelho, num terrenopróximo à Vila Franca de Xira, chamadoSerra da Boa Morte.

Acredita-se que o jovem escondeu-se no avião da companhia aérea portu-guesa TAP, que transportava refugiadosangolanos a Portugal. No cadáver do Jo-vem, de cerca d» 20 anos, foi encontradapequena soma em dinheiro angolano •português.

Banco dá auxilio a refugiadosO auxilio na busca de empregos ena solução de problemas financeiros dosrefugiados das colônias, portuguesas tem

sido prestado desde agosto pelo Bancoda Providência que até o momento jáatendeu cerca de 100 pessoas, principal-mente angolanos; e continua ã dlsposi-ção de todos os imigrantes necessitadosde amparo.

O atendimento — pedidos de com-plementação de documentos, ajuda paraencontrar locais de moradia e colocaçãoprofissional — tem tido feito pelos ter-viços normais do Banco da Providência,mas, sempre que surge uma necessidademaior, o banco aciona contatos já pré-estabelecidos para encontrar soluçõesimediatas.

O Banco da Providência tem pro-curado resolver, principalmente, o pro-blema dos profissionais liberais — médl-cos, engenheiros, veterinários e executi-vos — que saem de seu país, onde pos-suiam boas condições econômico-finan-ceiras, sem conhecimentos no estrangel*ro e podendo levar consigo uma impor-tancia que varia em torno dos Cr$ 5 mil.

O atendimento aos refugiados dascolônias portuguesas é feito diariamentena sede do Banco, na Rua dos Arcos, 54e o horário do serviço social vai das 13hàs 17h. Esse atendimneto com a colabo-ração dos padres portugueses que inte-gram a Pastoral da SoUdão e que estãoà disposição dos que necessitarem qual-quer tipo de auxílio ou conforto moral,também na sede do Banco da Providên-cia, nas quartas e sextas-feiras.

Portugal julga presos políticosLisboa — O Conselho da Revolu-

ção criou a estrutura legal pela qualserão julgados os presos políticos de-tidos em Portugal desde a queda do sa-lazarismo, a 25 de abril de 1974: foidecretado o estabelecimento de três tri-buneds militares diferentes destinadosa estudar os casos relativos à segurançado Estado.

Um tribunal militar especial julga-rá os membros da policia secreta do an-tlgo regime português. Um segundo tri-bunal "revolucionário", presidido petoGeneral Alfredo Correia, julgará civis emilitares acusados de implicação na fra-cassada tentativa de golpe de 11 de mar-ço passado. E um terceiro estará enear-regado dos casos de posse ilegal de ar-mas de guera e recrutamento de ex-mi-litares para' grupos clandestinos.

OS PRESOSFontes diplomáticas calculam que

entre 1 mil e 700 e 2 mil 500 pessoas fo-ram detidas por crimes políticos desdeabril do ano passado. Até o momento sóuma foi julgada.

Ao mesmo tempo, dois ex-oficiais 11-gados ao ex-Presidente Antônio de Spl-nola, presos em Braga, foram levados pa-ra Lisboa para interrogatório. O MajorAntônio Godinho eo Tenente Benjamimde Abreu foram acusados de participarda tentativa de golpe de 11 de março e

abandonaram o pais, infiltrando-se re-centemente. Foram detidos num seminá.rio católico onde estão refugiados ango-lanos.

Além da criação dos tribunais, o. Conselho da Revolução teria discutido a

substituição do Chefe do Estado-Maiordo Exército, General Carlos Pabiao,acusado de não agir com energia suf icd-ente para impor a dlsolpUna em sua ar-ma. Fontes müitares, no entanto, recusa-ram-se a confirmar ou desmentir a no-ticla.

Também se soube que.o.organismoratificou um decreto-lei do Governo quereconhece aos trabalhadores direito decontrole organizado sobre a produção detodos os setores da atividade econômica,nacional.

Enquanto Isto, manifestação do Mo-vimento da Esquerda Socialista (MES),1 de extrema esquerda, confirmou o apoiodo Partido ao armamento de milícias ci-vise à deposição do Governo.

"A ofensiva popular devo «er vitoria-sa. Para conseguir isto é necessário uni-.ficar e armar as massas populares, re-forçar as lutas das massas, afastar qual-quer tentativa de formação de um Exér-cito profissional, e, ainda mais importan-te, depor o Sexto Governo Provisório eintalar um de unidade revolucionária"— ressaltou um manifestante.

Mais Portugal no "Caderno Especial"

Moscou — O segundo pe-riodo de sessões deste, anodo Soviete Supremo. d aUnião Soviética (Parlamen-to) foi convocado paria odia 2 de dezembro próximo,anunciou ontem a AgênciaTass, sem especificar aagenda a ser debatida,pelomais alto organismo legisla-tivo do pais.

Tem-se como certo,' po-rém, que será votado ò or-çamento nacional e o planoeconômico soviético p|a r a1976. Espera-se que, como Jáé tradição, que antes dareunião do Soviete Supremorealize-se a reunião plena-ria do Comitê Centrai doPartido Comunista Soviétl-co.

Paulo VI jbeatificamais cinco

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Cidade do Vaticano —Foram declarados "beitos"pelo Papa Paulo VI ontem,Dia de Todos os Santos; umbispo espanhol missionáriona Colômbia, uma religiosaalemã e três italianos, .doissacerdotes e uma religiosa.

O Papa, que ontem ceie-brou missa na Praça de1 SãoPedro perante 50 mil fiéis,referiu-se ao Ano Interna-cional.da Mulher, dizendoque as duas mulheres beatl-ficadas mostram a impor-tancia que a mulher tem naIgreja "como eficaz colabo-radora no plano divino dasalvação." '

Entre os novos beatosestão o Bispo missionário naColômbia Ezequiel Moreno yDiaz (1848-1906), os Sácer-dotes italianos Gaspare Ber-toni (1777-1853) e VicenzoGrasso (1845-1917) e a xell-glosa italiana Anna Miche-lotti (1843-1888). Tambémfoi beatificada a religiosaalemã Maria Droste Zu,Vis-chering (1863-1899), que sal-vou do desaparecimenjjo oConvento do Bom Pastor,no Porto, em Portugal; quea partir da revolução re-publicana de 1910, passou aser quartel. ,

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Jornalistasdeixam"Le Figaro"

Paris — A crise instaladana redação do matutino LêFigaro, quando Jean Prou-vost decidiu passar sei/ pa-cote de ações ao editoí Ro-bert Hersant, parece supe-rada com a renúncia de 53jornalistas que considera-ram a nova situação do jor-nal "imcompatível cota suadignidade". [

Em comunicado, os sindi-catos de jornalistas com re-presen tação em Le figaroafirmam que a renúncia co-letiva dos 53 profisslpnaisterá como conseqüência aredução para 12 do númerodos postos na redação" quepoderão ser suprimidos; (ha-viam sido previstas 85 de-missões), no plano de iredi-mensionamento do pessoalprevisto pela nova direção.

JORNAL DO BRASIL ? Domingo, 2/11/75 D 1.° Caderno

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18 - POLÍTICA Ç GOVERNO JORNAL DO BRASIL [] Domingo, 2/11/75 D !-° Caderno

NOVA CORREÇÃO DO ATIVO PARA 1976(Dec. 76.186/75)

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Líderes admitem que em15 dias esteja formadafrente pró-Faria Lima

Os líderes da Maioria c da Arena, DeputadosJosé Maria Duarte e Luiz Fernando Linhares, admi-tiram a formação da frente parlamentar pró-Gover-nador Paria Lima, dentro de 15 dias, com a adesãode 25 representantes da bancada do MDB ao esque-ma de apoio ao Executivo.

Algumas dúvidas quanto ao êxito da frente par-lamentar serão analisadas em reunião da bancadada Arena com o presidente do Diretório Regional doPartido do Governo, Almirante Heleno Nunes. Umadas dúvidas reside na oportunidade ou não da cria-ção pelos deputados do MDB, que participarão doesquema governista, de um bloco parlamentar, comliderança independente, conforme prevê o Regimen-to Interno da Assembléia.

Os gruposDos 25 deputados do MDB

que integrarão a frenteparlamentar de apoio aoGovernador do Estado doRio haverá predominânciad e políticos identificadoscom a liderança do ex-Go-vernador Chagas Freitas.Serão cinco ou seis, apenas,dentro da frente, os deputa-dos filiados à corrente opo-slcionista do Senador Ama-ral Peixoto.

Segundo o Deputado JoséMaria Duarte, "o apoio aoGoverno, pelo que sei, seráoferecido apenas em termosadministrativos, porque umnúmero considerável de re-presentantes da bancada doMDB entende que as diver-gèncias políticas dentro deum mesmo Partido ou entrelegendas adversárias, nãodevem se sobrepor ao sucés-so do projeto de fusão".

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Lei Orgânica Vinda de Genscher aceleraexecução do acordo nuclearpreocupa

deputadosO projeto da Lei Organi-

ca dns Municipalidades, en-caminhado pelo Governo àAssembléia Legislativa, rc-flete, na opinião da maioriados denutndos do antigo Es-tado do Rio, mais acostu-mada ao trato com proble-mas do interior, "o despre-paro de técnicos que nãosabem improvisar soluçõesalém dos frios dados esta-tistlcos."

Essa é a opinião, entreoutros, do Deputado Gilber-to Rodrigues íMDB), expll-cando que se já não cxistls-se um acordo entre o Go-vernador do Estado e o Pre-sidente da Assembléia, per-mitlndo alterações no pro-jeto elaborado pela Secreta-ria de Justiça, "a Lei Orga-nica das Municipalidades iamatar as atividades politi-cas no Interior, pela base,com a anulação do trabalhodo vereador."ABSURDO

O representante oposiclo-nista disse que o projeto go-vernamental mostra muitosabsurdos, "pelo desconheci-mento de causa dos técni-cos encarregados de suaelaboração", mas destacouque "a sua maior aberraçãoé um artigo que prevê acriação de Conselhos Dis-tritais, dando a seus mem-bros poderes reivindicató-rios junto aos prefeitos."— Esse artigo — prosse-gulu o Deputado GilbertoRodrigues — se aprovado,transformaria os conselhei-ros distritais era lideres po-liticos sem mandatos, retl-rando a importância dosvereadores e conseqüente-mente dos Partidos. O ve-reador deixaria de ser o re-presentante natural da co-munidade, teria a sua ativi-dade desgastada e refletiriao amargor de uma situaçãode fato sobre as llderençasregionais e federais da Are-na c do MDB.

Pelo Projeto de Lei Orga-nica das Municipalidades¦cada distrito de município,com mais de 10 mil habi-tantes, poderá criar o seuConselho, integrado porquatro membros, de exerci-cio gratuito, mas respalda-dos de importância politica,no campo das relvindi-cações comunitárias.SEM URGÊNCIA

Atendendo a exposiçõesde motivos da presidente daComissão de Justiça, Depu-tada Sandra Salim, o pie-nárlo da Assembléia revo-gou o pedido -de urgênciasolicitado pelo GovernadorFaria Lima para a trami-tação do projeto de Lei Or-ganlca das Municipalidades.A matéria, de acordo comas normas constitucionaisvigentes, não comporta dis-cussão em regime de urgên-cia.

O Presidente da Assem-bléia Legislativa, DeputadoJosé Pinto, expôs as razõesda Comissão de Justiça ac-Governador e ele acabouconcordando com as alte-rações que forem possíveis.Ficou estabelecido que asComissões de Justiça e de -Assuntos Municipais apre-sentarão o substitutivo aoprojeto, aproveitando, In-clusive, subsídios de proje-tos apresentados recente-mente pelos Deput adosCláudio Moacir de Azevedo(MDB), Alberto Torres ePaulo Pfell, estes últimos daArena.

A tramitação do projetoda Lei Orgânica das Muni-cipalldades em regime deurgência abriria um prece-dente, segundo a DeputadaSandra Salim, "porque aAssembléia em casos futu-ros, na apreciação de outrasmatérias normativas, seriaobrigada a ceder é a con-trariar princípios constitu-cionais."

— As matérias normati-vas, além disso — concluiua presidenta da Comissão deJustiça — precisam, comono caso da Lei Orgânica dasMunicipalidades, conter umpouco da Imaginação daclasse politica. Uma imagi-nação até certo ponto cria-tiva que não pode ser ofere-cida a projetos que obede-cem, para discussão e vo-tação, a prazos exíguos.SUPREMO

A Assembléia Legislativaenvia esta -emana seus pro-curadores a Brasília paraoferecerem explicações aoSTF sobre 30 artigos daConstituição do Estado doRio, promulgada dia 27 dejulho, que foram impugna-dos pelo Governador FariaLima.

Entre os documentos queserão oferecidos ao SupremoTribunal Federal figuramoriginais de emendas ou desugestões do próprio Gover-no à Assembléia, com a as-slnatura d o Procurador-Geral do Estado, Sr RobertoParaíso Rocha, aprovan-do-os. O Legislativo vai es-tranhar, com isso, que arti-gos constitucionais autori-zados, sofressem mais tardeimpugnações.

Brasília — Com a chegada do Minis-tro Hans Dletrlch Genscher, no próximodia 1D, Brasil e República Federal daAlemanha vão acelerar os seu entlmen-tos para a realização, a curto prazo doconvênio trlparte com a Agência Interna-cional de Energia Atômica, estabelecendoo sistema de salvaguardas para a exe-cução do acordo de cooperação nuclearfirmado em Bonn em junho passado.

Essa visita do Ministro dos Negóciosestrangeiros alemão, segundo observado-res diplomáticos, terá o mérito de reatl-var o exame do problema da adoção dassalvaguardas, aparentemente marginall-zado nos três meses que se seguiram àassinatura do acordo nuclear, a despeitoda intensa vigilância mantida por ter-cciros paises interessados no assunto,tendo à frente os Estados Unidos.

Frustração cm ParisO mesmo problema da adoção de

salvaguardas, sabe-se agora, foi respon-sável pela brusca Interrupção dos enten-dlmentos que o Brasil vinha mantendocom a França para a realização de umacordo paralelo àquele feito com a Ale-manha Federal sobre cooperação nocampo da energia nuclear. O progressodessas negociações chegou a ser noticia-do com destaque durante a recente visitado Chanceler Azeredo da Silveira a Paris,precisamente depois dos seus encontroscom o Presidente Valéry Giscard d'Es-taing e com o Ministro Jean Sauvargna-gues, mas, sem maiores esclarecimentos,no dia seguinte, o Itamarati desmentiucategoricamente terem havido quaisquerentendimentos específicos a respeito doassunto com autoridades francesas.

EquilíbrioA negativa tática dos porta-vozes do

Ministério das Relações Exteriores nãodesfez, no entanto, os Indícios evidentesde que as conversações já avançadascom o Governo irancès em torno de umprojeto de acordo limitado de coopera-ção no setor das pesquisas nucleares (me-nos ambicioso do que o da exploração dociclo completo de processamento do áto-mo previsto no convênio com a Alemã-nha) esbarraram na exigência Impre-vista, por parte da França, de que fosseadotado um sistema de salvaguardas uni-laterais capazes de Impedir a eventualutilização de técnicas e materiais fisseisenvolvidos na produção de armas nuclea-res pelo Brasil. No caso, ao contrário daAlemanha, a França é membro ativo dofechado Clube Atômico, que reúne ospaises já possuidores de armas nuclearese que se empenha em evitar a prolife-ração desses armamentos entre outras

. nações. O Brasil não admite adotar emqualquer nova negociação sobre acordosde cooperação nuclear cláusulas de salva-guarda mais especificas ou rigorosas doque as normas gerais de controle e Ins-peções in loco aplicadas pela Agência In-ternacional de Energia Atômica. Dois fa-tores contribuem para essa determina-

Luiz Barbosa

ção: a fidelidade aos argumentos e àsgarantias oferecidas ao Governo alemãoe também o cuidado em evitar que novasconcessões nesse campo acabem por com-prometer o delicado arcabouço políticoque sustenta o acordo realizado em Bonn.

Ministro confirmaTalvez desconhecendo o desmentido

tático do Itamarati quanto às negocia-ções interrompidas em Paris, o próprioMinistro do Comércio Exterior da França,Sr Norbort Segarei, admitiu na noite desexta-feira, no auditório do Ministériodas Relações Exteriores, que as conver-sações entre seu pnis c o Brasil em tornode um convênio nuclear "prosseguem e,naturalmente, vão bem".

A despeito da falta dc previsão doChanceler Suavagnargues quanto à rea-ção do Brasil ãs suas inesperadas exigén-cias dc controle sobre a execução doacordo bilateral, o Itamarati se mostradisposto a prosseguirias negociações, de-tendendo a inutilidade prática das salva-guardas pretendidas pel03 franceses.

Tal empenho do Governo brasileirorevela, em última análise, o cuidado denão vincular todo o programa de desen-volvimento nuclear nacional numa únl-ca fonte, que seria a Alemanha. Mesmosendo mais modesto e limitado no seu ai-cance, o eventual acordo com a Françaofereceria ao Brasil uma alternativa lm-portante — a mais adequada diante dasbarreiras erguidas pelos Estados Unidospara realizar um esquema de coopera-ção semelhante — na hipótese de difi-culdades na execução prática dos acer-tos feitos com o Governo de Bonn. Quan-do menos, o convênio com a França te-ria a virtude de atuar como um fator deemulação e estimulo para a total reáll-zação dos objetivos previstos nos textosque foram assinados festivamente naAlemanha.

O silêncio mantido pelo Itamaratiquanto aos planos para cumprir os com-promissos assumidos em junho a respeitodo sistema de salvaguardas com a AD3A— organização que tem sede em Viena ecuja criação foi inspirada pelo Presiden-te Elsenhower, ainda em 1953 — quebrou-se pela palavra do Chanceler Azeredo daSilveira, garantindo que "esse assuntonão deverá sofrer retardamentos".

Genscher e Silveira Irão dedicar par-te substancial de suas conversações emBrasília, dentro de três semanas, paradiscutir as bases do acordo de três partesa ser feito com a Agência Internacionalde Viena, que conta hoje com 34 mem-bros, dentre os quais os Estados Unidos,a União Soviética, a França, a Grã-Bre-tanha e a Índia todos sócios efetivos evigilantes do Clube Atômico. E' atravésdesse acordo com a AIEA que a Alemanhadará garantias a seus parceiros ociden-tais e também aos soviéticos de que ma-teriais e técnicas cedidos ao Brasil —pais que se recusou a assinar o Acordode Não-Proliferação de Armas Nuclea-res de 1965 — não serão utilizados paraa produção da primeira arma atômica naAmérica Latina.

Krieger faz reavaliação dasrelações entre Brasil e EUA

Brasília — O Senador Daniel Krle-ger (Arena-RS), presidente da Comissãode Relações Exteriores do Senado, fezontem uma reavaliação da política ex-terna brasileira, afirmando que o Bra-sil continua a manter relações muito es-peciais com os Estados Unidos, emboratenham surgido algumas divergênciasentre os dois paises, sobretudo pelasbarreiras alfandegárias impostas por-aquele pais e pelo recente acordo nu-clear firmado com a Alemanha.

Em razão disso acentuou que na con-secução do programa governamental pa-ra dinamizar o desenvolvimento e velarpela sua segurança, aplicando as diretri-zes do pragmatismo, da responsabilida-de e do ecumenismo, a diplomacia bra-sileira vem atuando, no cenário Inter-nacional, em todas as áreas em que seencontram afetados os interesses nacio-nais.

PrioridadesDentro desse contexto, o Senador

Daniel Krieger acentuou que o Presiden-te Geisel determinou entre as prlorlda-des o maior relacionamento com os nos-sós vizinhos da América Latina e daAfrica Ocidental.

— Nossas relações com os EstadosUnidos sempre foram multo especiais,em virtude de uma adesão comum aosideais básicos da civilização cristã, dademocracia e da economia de mercado.No entanto, se bem que nosso prodigiosodesenvolvimento, nossa determinação deassegurar o prosseguimento dessa traje-tória de expansão da economia nacio-nal, mediante a abertura de canais decooperação com outros países desenvol-vidos e diversificação de nossos merca-dos de exportação, criaram maiores pon-tos de contato e áreas mais extensas deinteresse comum, é também certo quenos levaram a examinar certas questõessob um prisma diferente.

Segundo o presidente da Comissãode Relações Exteriores do Senado, istoocorre seja quando nossos interessesimediatos são afetados, como no casodas barreiras impostas pelo Governoamericano, à importação de produtosbrasileiros, seja quando buscamos pre-servar nossos recursos ou nossa liber-dade de ação para o futuro desenvolvi-mento econômico do pais, como na aqui-sição e emprego da tecnologia nuclear ena questão das 200 milhas e dos direitosdo mar.

Dentro do novo quadro de relaçõesexteriores, o Senador Daniel Kriegerconsidera que um capítulo especial deveser reservado ao bloco comunista. "Asdificuldades econômicas que enfrentamos paises industrializados de economia demercado, em decorrência das crises mo-netá/rlas e da crise energética, levaramnosso pais a buscar a ampliação de nos-

Célia Maria Ladeira

so Intercâmbio comercial com os Estadosde economia integralmente planificada,menos afetados por aqueles problemas.Esse intercâmbio se processa estritameri-te de conformidade com os princípios deinteresse reciproco e do respeito mútuo:"

— Nossas relações com a China —assinalou — estabelecidas por decisão doPresidente Geisel, tem sido satisfatórias,havendo perpectlvas para um crescimen-to sensível do Intercâmbio comercialcom a possível importação de petróleoe carvão chineses. No terreno multilaté-ral, a China, em virtude de seu alinha-mento com as aspirações dos paises emdesenvolvimento, tem apoiado várias po-slcões brasileiras, tais como a zona desoberania marítima de 200 milhas e anossa oposição ao Tratado de Não Pro-llferação de Armas Nucleares.

ReJnções latino-americanas;Quanto às nossas relações com a

América Latina, o Senador Daniel Krie-ger disse que nossos objetivos funda-mentais estão ligados à própria segu-rança nacional. "Pais de extensas fron-teiras terrestres, Interessa ao Brasil, emprincípio, ver mantido o statu-quo ter-,rltorial no continente. As modificaçõesnecessárias pelo exercício do direito àautodeterminação dos povos, hoje aindasob administração de pólos distantes eas disputas entre paises americanos so-bre territórios contestados, devem e pb-dem ser resolvidas através da negocia-ção e do arbitramento." afirmou.

Outra preocupação da Chancelariabrasileira, de acordo com o Senador Da-niel Krieger, é evitar a formação de bld-cos intercontinentais oriundos de dife-renças regionais e que se confrontem comoutros paises americanos,

No contexto latino-americano, saoas mais Importantes as relações quemantém o Brasil com os países da badlado Prata, pois a nossa maior concentra-ção de população e de riquezas sltüa-Jseprecisamente nas proximidades dessaárea. Partindo do princípio de que a ma-nutenção de relações positivas com a iyr-gentina, o maior dos nossos vizinhos, éfundamental para a paz, a estabilidadee o progresso da região, o Governo brasi-leiro tem procurado, através da negocia-ção, resolver, ou pelo menos, limitar,ospontos de divergências existentes, emparticular com relação ao aproveltamen-to dos rios de curso sucessivo, ao mesmotempo em que busca desenvolver in|;e-resses comuns. i

A Argentina é o imaior parcej.rocomercial do Brasil na região — e o es-treltamento dos laços de cooperação realcom os países da bacia do Prata refletea linha politica que pretendemos seguircom os demais países latino-americanos— acentuou o presidente da Comissão dtRelações Exteriores do Senado.

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Lenhadores destroem últimafloresta estadual primitiva

,, Depois de 6cls anos, mesmo demar-.. cada a arca do 25 mil hectares, o Parque

„„„ Desengano, a mais extensa floresta pri-mltiva ainda existente no Estado do Riofi* Janeiro, ainda não íoi desapropriado

... e isso permite a ação tranqüila dos des-matadores, que continuam a derrubar ár-vores para fabricação de carvão,

,,,,,. No Rio, o chefe da equipe técnica da...Delegacia Regional do Instituto Brasi-. leiro de Desenvolvimento Florestal, agro-„.,nomo Roberto Ascoll, anunciou que esta-. rá pronto em meados de 1976 o zonea-

„( ..mento florestal do Estado, que vai deli-...mltar as zonas onde poderão ser desen-volvidas as atividades de aproveitamento. racionai da madeira.

*#-.\ Distrito florestalDiz Roberto Ascoll que, cm termos""de reflorestamento, o futuro do Estado

^dependerá também da criação de distrl-„.tos florestais, para melhor controle da

Área de 153 mil hectares que está sob a...proteção do IBDP no Estado do Rio, eh-• tre parques nacionais e florestas da--União. Até o fim do mês, entre os 12 no-¦vos distritos florestais que eerão criados

;no país, um ficará no Rio de Janeiro,'-provavelmente no Vale do Paraiba que,; em conseqüência dos desmatamentos ir-"racionais, está praticamente sem vege-"tação.

'," As terras ali perderam a fertilidade e,diante do exemplo, o agrônomo Roberto

. Ascoll é de opinião que "qualquer plane-jamento visando à exploração econômica

...florestal do Estado deve se basear no zo-•¦neamento que o IBDP fará no próximo- uno , num trabalho cuja execução dura-' Tá de seis a oito meses".

O Parque Desengano, que abrangeterras do Norte fluminense entre SantaMaria Madalena, São Fidélis e Campos,teve decreto de desapropriação assinadoem 1909, época em que técnicos da Se-cretaria de Agricultura diziam que "se oNorte fluminense não for olhado commais atenção, vai-se transformar numdeserto, pois os desmatadores continuamatuando na derrubada das matas". Assl-nndo o decreto, o INCRA, no entanto,não deu prosseguimento ao processo dádesapropriação; foram cadastrados 31proprietários de terras quase lmprodutl-vas e a eles os técnicos disseram que oGoverno não tinha condições de pagarIndenizações que seriam "maiores queo Orçamento do Estado". A seleção dasterras a serem desapropriadas parou poraí, para sossego dos desmatadores. .

O Parque Desengano se estende poruma região de vales e montanhas cujafauna começou a ser descoberta, há qua-tro anos, pelos caçadores clandestinos; aestes se juntaram os lenhadores, que pas-saram a derrubar tanto árvores nobrescomo as de menor valor, mas que servempara a fabricação de carvão, feito alimesmo, nos pequenos fornos construídosno parque. Quando íoi feita a demarca-ção, em 1969, técnicos da Secretaria deAgricultura conseguiram sustar a tem-po o trabalho de caminhões e máqui-nas que se preparavam para atacar amata virgem.

Centenas de riachos cortam a éreade 25 mil hectares, mas secarão em pou-co tempo, dizem os técnicos, "e vão trans-formar o Parque num lugar arenoso, semqualquer tipo de vida". A região Nortefluminense não tem até agora nenhumaárea florestal cuidada, de caráter edu-cativo ou recreativo.

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Ilha Soli.l,./$P - Foro-, d. Wll,.„ 5,nt„

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ILHA

SOLTEIRA — Entrega-se • umacidade para quem, evidentemente;saiba o que fazer dela. Lugar agra-

dável onde vivem 17 mil pessoas, embo-ra já tenham vivido 34 mil. Tem só seteanos de uso e, nesse periodo, a popula-ção deu mostras de bom comportamen-to. Ninguém promoveu arruaças ou co-meteu violências. O único crime foi pra-ticado com arma branca: morte a fa-cadas.

Oferece infra-estrutura inédita, poisé a única do pais com 100% de redes deágua, luz e esgoto. De manutenção ba-rata, não custa mais de Cr$ 25 milhõespor ano. Movimentada, tem bom comer-cio. ótimos restaurantes e clubes de vá-rios níveis. Não lhe faltam escolas e asaúde vai muito bem: apenas 23 óbitospor mil crianças nascidas vivas. Não hádesemprego, nem marginalidade. Suaordeira população de fato trabalha. Dehábitos metódicos, acordam todos às 6he recolhem-se às 22h, como bons alunosde colégio. interno.

Solução urgenteIlha' Solteira, a 786 quilômetros dáCidade de São Paulo e.lnstalada às mar-

gens da maior hidrelétrica do pais. Tra-tar com a Centrais Elétricas de São Pau-lo, què eàpèra resposta urgente. Motivo:a cidade, que custou Cr$ 200 milhões efoi erguida pára apoiar a construção daHidrelétrica de Ilha Solteira (3 milhões200 mil kVA) já cumpriu sua finalidade.

A cidade foi' fundamental para quea usina começasse, a gerar energia oitomeses antes das previsões mais otimls-tas. Agora, coma montagem de 14 gra-pos geradores (11 Ja estão montados esete em funcionamento);.até o final doano, a cidade não será mais necessária.Ninguém, entretanto; deseja a sua morte.Desde .que as principais obras da hi-drelétrica foram concluidas, a CESPmanipula, a-interrogação sobre "o quêíázer de Ilha Solteira?". As respostasestão sendo estudadas há mais de umano, quando os primeiros grupos de ope-rários começaram a deixar a cidade,transferidos pára' Água Vermelha, outrausina que ã CESP constrói no Rio Gran-de. A dois meses da conclusão, Ilha Sol-teira não precisa mais do que.4 miloperários, entre montadores, laboratoris-tas, pessoal de oficinas, de manutençãoda usina e da comunidade. Com isso,a cidade, planejada para apoiar a obra,começa a se esvaziar antes que cheguea resposta sobre o- seu futuro.

Isto aqui não pode virar uma cl-dade-fantasma. Mas, para impedir queisso aconteça, precisa surgir uma soluçãocom urgência e ai é que está o problema.' O pessoal está intranquilo e começa air embora. Estamos virtualmente à pro-cura de boas idéias para definir o futuro.

O desabafo do comerciante PauloMelo Guimarães, há seis anos morandoem Ilha Solteira, mostra que a falta deperspectivas poderá levar à destruiçãocompleta da cidade. A própria indiferen-ça a encaminha para o esvaziamentonatural, um fim que a população se re-cusa a aceitar.

Presídio descabidoNa realidade, a CESP repele a

idéia de acabar com Ilha Solteira. E apopulação sabe disso. Assim, não há mo-tivo para intrahquilidades — afirma oadministrador da cidade, advogado Sér-gio Sampaio Lafrancchi.

Entre os moradores, entretanto, nãose encontra a mesma certeza do admi-nlstrador. A falta de definição e o nú- :mero de boatos "nos deixam em grandeexpectativa", diz o Sr Paulo Melo Gui-marães. De boato em boato os protestosaumentam. O mais recente é contra aidéia de transformar Ilha Solteira empresidio agrícola. "Isso não tem cabl-mento", diz o comerciante, "é um absur-do completo", afirma o presidente daAssociação Comercial, Sr Francisco Al-bano Gomes, "é uma loucura", completao morador Evandro Nunes.

Outra idéia é fazer de Ilha Solteiraum grande distrito da cidade de PereiraBarreto, a 40 quilômetros de distancia..Seria um núcleo com > suas 5 mil 276casas (construídas de acordo com umpadrão que varia de um. a seis), quatropequenas indústrias, 181 casas comer-ciais, um hospital com 200 leitos, quatroescolas, três clubes sociais, 1 mil 200-te-lefones, 100 ruas e 4 milhões 306 mil me-tros quadrados de área urbana.

Outros boatos falam na transforma-çao de Ilha Solteira em centro de pes-quisas ou na venda das casas e de pe-quenos sítios para transformá-la em ci-dade auto-suficiente e com administra-ção própria. Nesse caso, seriam reserva-das mil oasas para os funcionários daCESP, encarregados da manutenção dausina e das oficinas da empresa e paraos operários casados que fossem traba-lhar em Água Vermelha, a 200 quilo-metros de distancia.

• Na cidade, a população existente háum ano e meio (300.mil pessoas) caiu pa-ra 22 mil 894 em junho passado e para 17mil atualmente. Desses 66,8% incluem-senos níveis um e dois (operários e serven-tes), 26,7% nos nivela três e quatro(mestres e montadores) e 6,5% nos ni-veis cinco e sels( engenheiros e chefesadministrativos). *

O cálculo sobre o êxodo atual é. deque, -diariamente, a cidade perde de qua.tio a cinco famílias, que tomam rumosdiferentes. Algumas vão para as obras deÁgua Vermelha, outras retomam o tra-balho rural em seus lugares de origem.Há, ainda, os que tomam o caminho deSão Paulo ou das obras das hidrelétricasde São Francisco e Itumbiara, no rio Par-naiba.

— Não existe o problema de esva-ziamento da cidade e posso garantir queacharemos a solução adequada no mo-mento oportuno — afirma o administra-dor Sérgio Sampaio Lafrancchi. "A con-clusão da usina, na realidade, ainda le-vara dois anos, pois somente em 1978 osseis últimos:geradores estarão Instala-dos".

— Mas, a única coisa certa é que acidade não vai morrer. Isto é ponto dehonra da CESP, já que graças a esta cl-dade a Hidrelétrica de Ilha Solteira co-meçou a gerar energia oito meses antesdos prazos estipulados. Além disso, éuma cidade de trabalho, -sem desempre-go, sem vícios, sem mendicância, sem vio-lência, dé manutenção barata e infra-estrutura pronta. E', sem dúvida, umi lu-gar de características inéditas no pais e,portanto, não vai -morrer.

O compulsivo otimismo do adminis-trador, no -entanto, esbarra nas revela-ções do engenheiro-chefe da obra, Ni-veo Vila, de que há apenas cinco mil ho-mens trabalhando, no momento (em ja-neiro de 1972 havia 15 mil 500). "E há,realmente, uma natural desmobllização ,de pessoal,.em função do término daobra, já que os 14 geradores Iniciais es-tarão completamente montados até ofinal deste ano. Os seis restantes serãomontados até 1978. Dessa forma, eu acre-dito que, a partir de 1976, as necessidadesda obra cheguem a um máximo de 800homens.

Definição necessáriaPara a Associação Comecial de Ilha

Solteira, "é preciso definir imediatamen-to o futuro da cidade, antes que o pro-cesso de desmobllização se torne Irre-versível. E a CESP tem apenas três me-

ses para resolver tudo".rSemanalmenteos integrantes da Associação se reúnempara debater o problema e apresentarsugestões que serão encaminhadas esto'mês ao Governador de São Paulo.

Em síntese, a Associação Comercial'quer que a CESP cumpra duas determina-ções básicas, estabelecidas quando a cl-dade foi criada: "Dotar Hha Solteira deáreas próprias para um futuro desen-volvimento agrícola e industrial e criarcondições para que a Iniciativa privadaseja atraída, assumindo, gradatlvamen-te, com o poder público, as funções ur-banas e dotando, ainda, o núcleo, de fie-xibilidade tal que ele possa passar' portransformações de envergadura paracontinuar existindo".

— Estas disposições básicas, criadaspela própria CESP, não estão sendo res-peitadas. A empresa não quer entregara cidade à iniciativa privada, ainda quevendendo terrenos e residências. Isso adeixa com um futuro totalmente inde-finido — afirma o Sr Paulo Melo Gui-marães.

E enquanto a CESP tonta descobrirum caminho que abra à Ilha Solteira orumo do futuro, o sétimo aniversário dacidade, dia 10 passado, ficou longe dasfestas e da alegria dos anteriores. "Agente está meio sem rumo com tantosboatos" — diz o operário Agenor da Ro-cha. "Ninguém sabe como vai ser, então,por quê comemorar?" — indaga CésarBranco.1 André Silva, proprietário de um bar,garante que "o movimento caiu em 70%."E a realidade confirma, pois em algunssetores Ilha Solteira já mostra sinais decldade-fantasma, principalmente, nasáreas onde, há quatro meses, estavamos alojamentos para solteiros, demolidose levados para Água Vermelha; Nos ter-renos há pouco ocupados por- conjuntosresidenciais de madeira o mato avançarapidamente, apagando as marcas dasconstruções demolidas.

Prédios abandonadosMuitos conjuntos estão fechados e

em muitos pontos da cidade há ruasInteiras onde as crianças não brincammais: todas as casas foram abandona-das. Relatório da administração apontaque em junho passado havia 444 casasfechadas. Um funcionário revelou que,agora, existem 800.

Outros fatos mostram com crlstali-na clareza o esvaziamento de Ilha Sol-telra: a agência do Banco Brasileiro dtDescontos fechou em maio passado,

transferindo suas operações para a agên-cia de Castilho, a 80 quilômetros dedistancia.

O Cine Brasil (queda de'60% nafreqüência) reduziu paira Cr$ l o preçodos seus ingressos, numa até agora inú-til tentativa de aumentar p número deespectadores. Algumas lojas fecharam,outras (eletrodomésticos, principalmen-te) hesitam em vender a'prazo, * comvencimentos que passem de dezembro.

Mas, enquanto não se descobre amágica solução para evitar o abandonode Ilha Solteira, a CESP decidiu que ai-guns departamentos técnicos continua-rão na cidade: o almoxarifado regional(previsão para 150 pessoas) que aüen-dera Água Vermelha; os laboratórios deEngenharia Civil e Eletromecanica (200homem;); oficinas de manutenção e ia-brlcação de peças (500 homens) e opera-ção da Hidrelétrica de Ilha Solteira (400homens).

Considerada "mais um milagre bra-sileiro", pelo engenheiro Níveo Vila,(consumiu 100 mil toneladas de ferro,650 mil de cimento e 3 milhões 620 milm3 de concreto) a Hidrelétrica de IlhaSolteira não garantirá, sozinha, a sobre-vivência da cidade.

Em lugar da resposta, talvez umadúvida detenha o crescente êxodo dapopulação: terá o reservatório de IlhaSolteira capacidade para movimentar as20 turbinas da hidrelétrica para geraros 3 milhões 200 mil kW previstos?

A estiagem deste ano mostrou quea vazão do rio Paraná, na área de IlhaSolteira, é insuificente para acionar oconjunto de turbinas. O nivel de repre-samento baixou consideravelmente. Aomesmo tempo, constatou-se que em Ju-piá — hidrelétrica a 40 quilômetros deIlha Solteira — ò problema não existiu,pois o rio Paraná, à montante- da bar-ragem, recebe os rios Tietê e Sucuriu,que contribuem para movimentar as tur-binas.

Técnicos de Ilha Solteira admitem a"urgente necessidade" de a CESP cons-truir um ou dois canais (plano bastante ¦'antigo), ligando o Tietê ao São José dosDourados, melhorando, assim, a vazãodo rio Paraná. O projeto exigiria a cons-trução de uma represa em Ilha Seca, norio Tietê, ou no local conhecido comoTrês Irmãos, nas proximidades ds Pe-reira Barreto..

A obra ocuparia, no minimo, 8 miloperários, adiando o esvaziamento d»Hha Solteira por uns três anos, pelo me-nos.

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mmzmm __..._ * '*Jr a,* ¦«¦¦m'" "¦ 1^^'^'e's'aê^'s^s^'si^s^'s's^.^s^t^ ^^^ig^^^^^^mmmwmm^mmim^mmmmwtmDos acampamentos de solteiros restam apenas as marcas no chão A montagem dos últimos geradores está no fim

¦" '^.-sKíWi-rSSWSfflíJ» íy"^*yfy**^'í^***www'i ¦» m^mamimt ytMiitymmm*Hjpm ...¦'¦ ¦w-;->wxmtgfm>mrti*Mi**>» • ' -.,:.i,....-..i.,.,„,,,,

JORNAl DO BRASIL ? Domingo, 2/11/75 Q 1.' Caderno NACIONAL - 21

Devassa em delegaciasda mão-de-obra vai aoTCV nos próximos dias

Brasília — O Presidente do Tribunal de Contasda União, Ministro Batista Ramos, deverá recebernos próximos dias os resultados da inspeção rea-lizada num mesmo dia em todas as delegacias doPrograma de Preparação de Mão-de-Obra — Pipmo— do Ministério do Trabalho. Informações extra-oficiais anunciam a descoberta de irregularidadesno Rio Grande do Sul.

O Procurador do Ministério Público junto aoTribunal de Contas da União, Sr Ivã Luz, já recebeuo processo sobre a inspeção realizada na Codebrás,abrangendo vários exercícios antes de sua trans-ferência para o DASP, realizada este ano. A ins-peção conclui pela existência de várias irregulari-dades e propõe a citação de ex-administradores doórgão.

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<té*ft^mi'm£'¦ -^3*»i^í •Apartamento

suntuoso, sim 301Anteriormente vinculado

ao Ministério da Educação,o. Programa de Preparaçãod* M6o-de-Obra — PIPMO—• apresentou várias Irregu-larldades em todas as pres-tações de contas de suas de-legadas examinadas esteano. Então o Ministro Wag-ner Estellta pediu uma ins-peção simultânea em váriasdelegacias, o que foi realiza-da no Inicio do ano.

No levantamento prellml-nar do TCU íoi constatado,entre outras coisas, paga-mento irregular de diárias,

além de recebimento pormais de um lugar, colocaçãode telefones do serviço pú-blico em residências parti-ciliares pagos pela adminis-tração pública, aompra detelevisão a cores etc.

O Tribunal também estáaguardando Informações doMinistério do Trabalho so-bre o inquérito que apurai r r e gularldades ocorridasem convênio entre o Depar-tamento Nacional de Mão-de-Obra e o Governo dePernambuco.

'VyVjã ch \u&'-3? letábulo c/tibronze r/.t /'otf.i do ftiraisb, i)bài-pr\mih Chlbciti, /it) Riitistèrio c/o f/oreiifá,ÍAt eivo (Li Im <iI,i th- /His Aliesá U.I.K.U

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTODO ENSINO MÉDIO - PRODEM

AVISO DE CONCORRÊNCIAA Comissão de Licitação designada pela Portaria N.° 226, de

23 OUT 75, do Coordenador do PRODEM, torna público que serárealizada no dia 04 de dezembro de 1975, is 14:0O horai, em suasede na Rua Mata Machado fi." 46, Maracanã, Rio de Janeiro —RJ, a Concorrência de Caráter Internacional N.° GA06/75 paraObras na Escola Técnica Federal de Campos — Rua Dr. Siqueira N.°273 — Campos, Rio de Janeiro — RJ, no valor estimado de CrS5.867.831,00 (cinco milhões, oilocentos e sessenta • sete mil eeitocentoi • trinta • um cruzeiros).

As obras acima mencionadas são objeto do Contrato N.° 755-BRfirmado entre o Governo Brasileiro e o Banco Internacional deReconstrução e Desenvolvimento — BIRD.

Não poderão participar desta Concorrência firmas que tenhamassinado contrato de obras com o PRODEM, não o tenham cumpri-do ou rescindido, mesmo amigavelmente.

Quaisquer esclarecimentos • o Edital serão obtidos na sede JoPRODEM (Rua Mata Machado N.° 46, Maracanã, Rio de Janeiro -RJ) nos dias úleis, de 09:00 às 12:00 horas e de 13:30 às 17:00horas.

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1975

(a) MULO DI CASTEUAPresidenta da Comissão de Licitação

Aeronáuticajulga 40subversivos

O Juiz Mário Moreira deSousa,; da Ia, Auditoria daAeronáutica, marcou para odia 12 o julgamento de 40acusados de subversão — 18deles, foragidos, serão re-véis — que, segundo denún-cia, atuavam nas organi-zações Colina, Polop, VAR-Palmares DVP, Partido Co-munista Brasileiro (PCB) eeram responsáveis pela pu-blicação do jornal Unidade:

O Promotor Gastão dosSantos Ribeiro pede a con-denação dos réus, alegandoque se reuniiram freqüente-mente para elaborar plano,de tomada do Poder atravésda luta armada, e os enqua-dra em vários dispositivosda Lei de Segurança Nacio-nal. A defesa «erá feita por14 advogados, que já apre-sentaram no prazo legal' ascontra-razões.

OITO ESTA SEMANA

Na Ia. Auditoria do Exér-cito, o Conselho Permanen-te de Justiça, presidido peloJuiz Milton Fiúza, Julga es-ta semana oito acusados demilitància no Partido Co-munista do Brasil (PC doB), inciusos, segundo o Pro-motor Osiris Josephson, noArtigo 43 da Lei dè Segu-rança Nacional.

Os réus são José Bento daSilva, Lisete Maria de Pau-Ia, Sônia Maria Batista daSilva, Ricardo Santos, PauloCésar de Castro, Gilda Dan-tas de Sousa, Selma Mar-tins de Oliveira e Silva, eDouglas Alberto Minas Jo-nes.

A denúncia diz que elesorganizaram células do PCdo B, fizeram panfletageme pixamento de muros eprédios, e aliciavam novosadeptos para a organização,contribuindo mensalmentecom dinheiro para o seufuncionamento.

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JORNAL DO BRASIL ? Domingo, 2/11/75 Q 1-° Caderno TURISMO - 23

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McMullen faz voto para queASTA traga muito turista

Com desculpas aos cario-cas "pelos transtornos cau-sados à cidade — "que euespero sejam compensadoscom a vinda de muitos tu-rlstas" — o presidente do459 Congresso da ASTA, SrRobert McMullen, deu on-tem pela manhã sua últimaentrevista coletiva no Rio.Seu retorno aos EstadosUnidos está dependendo deum contato com a Câmara,em Brasilia, hoje ouamanhã.

• Para o Sr McMullen, "em-bora esta tenha sido a pri-meira vez que a ASTA sereuniu num pais desprepa-rado para receber 5 mil 259pessoas, o Congresso Inteirofoi um sucesso, a começarpelo Aeroporto do Galeão,onde todos — alfândega.Imigração, Intérpretes,transporte — contribuírampara a excelente recepção."

À IMPRESSÃO PRIMEIRA

Disse o presidente daASTA que o turismo bra-sileiro será grandementefavorecido a partir dainauguração do aeroportointernacional, "pois a pri-meira impressão que oturista tem de uma ci-dade se íaz no aeroporto".Como um dos melhoresefeitos do Congresso eleapontou o fato de mais de100 agentes de viagem bra-sileiros terem se filiado àASTA: "E eram somentetrês quando iniciamos ostrabalhos preparatórios pa-ra essa reunião no Rio" —acrescentou.

Segundo o Sr McMullen,o Brasil "é um pais de con-trastes e possui milhares deaspectos a serem vendidosno exterior: belezas natu-rais, povo, folclore, enfim,uma combinação deatrações que vão ao encon-tro das diferentes aspi-rações do turista america-no". Ele acredita que umagrande vantagem desteCongresso sobre os outrosestá no percentual bemmaior de agentes de viagempresentes, "pois estes ven-derão lá fora o que virame sentiram de perto".

Informou ainda ser "mui-to possivel que a Ernbrature a ASTA consigam, juntas,influenciar a IATA (Asso-ciação Internacional deTransportes Aéreos) nosentido de baixar as tarifase criar maiores facilidadesnos serviços aéreos para osturistas", as referir-se àsvantagens que os congres-isistas obtiveram e que, cer-tamente, não serão manti-das.

Lembrando a cerimôniade encerramento do Con-gresso, anteontem, o presi-dente disse que nunca viu"tanta emoção e tantosaplausos. Gostaria de ter,naquela hora, uma máqui-na, para filmar as ex-pressões de alegria em to-dos os rostos", concluiu.

Congresso pode render com o tempoCom a comparação da ASTA a "uma

mãe gorda em cujo regaço há lugar pa-ra todos e por isso não há por que tc-mer Insucessos ou resultados negativos",um carioca ligado aos meios turísticosquis significar que para o Brasil, inde-pendentemente de boa ou má organiza-ção, o Congresso dos agentes de turismorepresentará sempre um saldo positivo.

Lembrou então um detalhe: se dosquase 3 mil agentes dc viagens norte-americanos que vieram ao Rio, um dc-cimo, ou seja, 300 deles, decidir incluiro Brasil entre os roteiros turísticos ofe-rccldos a seus clientes, já se poderá pre-ver um periodo de euforia entre hotelel-ros c transportadores.

SaldosO Trade Show e as suites de hospi-

talldade acabaram mas restaram aosagentes de viagens, estrangeiros e na-cionais, a coleção de cartões de visitasdistribuída com generosidade durantetodos os dias do 459 Congresso da ASTA.Alguns contatos foram feitos e poucoscontratos assinados mas a Ernbratur, se-gundo seu presidente, Said Farhat, es-pera colher bons resultados só a médioprazo.

Cogita-se até em ter um turismo demassa, da América do Norte para cá,a partir de 77 já que ano que vem opais inteiro estará comemorando o bi-centenário de sua Independência. E asautoridades de lá como daqui estão in-teressadas em estimular o turismo in-terno. Lá, se afirma até que o turismoserá responsável, em 1976, por uma re-celta — "ou presente" — de 12 bilhõesde dólares (mais de Cr$ 100 bilhões) oque leva os economistas,a garantiremque quase 1 bilhão de dólares (cerca deCrS 9 bilhões) restará do pagamento detaxas diversas.

Depois do congresso uma coisa é cer-ta: os turistas estrangeiros virão para cá,em maior escala, se houver faculdade depreços nas passagens aéreas. E os vôosfretados começam a ser encarados comoa única solução para esse tão esperadoaumento de fluxo turístico.

Só que terão uma Inovação —comentou um agente de viagens — por-que serão autorizados na medida quehouver condições de fiscalizar a lista depassageiros que o utilizará. Só turistasrealmente poderão se beneficiar da me-dida a fim de que os vôos regulares nãopercam o seu mercado.

Os vôos fretados seriam o correspon-dente, para o Brasil, às tarifas de baixaestação que as empresas aéreas oferecempara a Europa, exigindo uma permanên-cia minima de 21 dias. E ai entram emcena os pacotes brasileiros (excursão porvárias cidades brasileiras, com hotel estght-seeing Junto ao preço da passa-gem aérea) porque segundo ficou prova-do "ninguém viaja oito ou nove horaspara ver uma praia, mesmo que estapraia seja Copacabana".

O Sr Said Farhat já tem até algunspacotes prontos, de 10, 15 e 20 dias, quepodem ser anexados a outros pacotes,que beneficiam os outros paises da Amé-rica do Sul.

Já há planos para trazer turistasda Europa direto para Salvador e de lápara Brasilia, Foz do Iguaçu, São Pau-lo e Rio, de onde retornariam para seupais de origem. Outro programaprevê a chegada de norte-americanos aManaus e de lá iriam para Santarém(ou Belém), Brasília, Foz do Iguaçu eSão Paulo ou Rio — contou ele dizendo

. que este é um esforço conjunto de agen-tes de viagens e transportadores — quenessa hora têm o apoio do hoteleiro naredução das diárias — não só brasileiroscomo sul-americanos em geral.

Equipamentos existemComo até agora as autoridades liga-

das ao turismo se interessavam em am-

pilar o parque hoteleiro, aumentando onúmero de hotéis de luxo e primeira cias-se, a Ernbratur, que está mudando suapolitica de incentivo, olhando mais pa-ra os equipamentos de classe média,acredita que não haverá dificuldade emconseguir que a diária dos hotéis brasi-leiros, mesmo os mais luxuosos, sejam re-duzidas quando houver Interesse de aten-der a grupos de turistas, em inalor es-cala.

O nosso objetivo é chegar a umadiária dc Cr$ 120,00 ou Cr$ 140,00 o ca-sal — disse ele explicando que se opreço cobrado for Cr$ 240,00 e o turls-ta passar apenas três dias no hotel, olucro é maior se se oferece uma re-dução por uma permanência de umasemana ou 10 dias.

Como os turistas que deverão che-gar aqui, a curto e médio prazo, serãode uma classe média mais alta, os equi-pamentos que existem são suficientespara acomodá-los.

E o presidente da Associação Brasi-leira de Agente de Viagens, Sr PedroChaves Barcelos, vai mais longe:

Temos que esperar uma respostaao nosso convite. Mas uma respostatranqüila, pois se chegarem aqui, de-pressa, milhares de turistas, o nossoequipamento, mesmo sendo bom, teráum colapso.

E isso, segundo sua observação cons-tante por todo o Brasil, é porque se exis-te o equipamento ainda não existe oserviço. O empregado é "envernizado"mas não preparado para tais funções.Ou então, quando ganha prática "é cha-mado ou comprado pelo concorrentemais próximo".

Quem ganhouOs agentes de viagens ganharam

com o Congresso da ASTA. Conheceramos responsáveis pela escolha de umadestinação turística e ouviram aulas eseminários sobre técnicas de vendas. Oshoteleiros, pelo menos os responsáveispelos 25 hotéis que acomodaram os con-gressistas, tiveram quase a totalidade deseus quartos ocupados, mesmo que a dlã-ria não fosse correspondente com a rea-lidade dos seus preços normais.

E ganharam também alguns clubesque tiveram seus salões cedidos parareuniões, desfiles e jantares. Dizem quea simples escolha de um deles para ro-teiro dos congressistas garantia uma co-missão de mais de Cri 100 mil para oresponsável pela indicação.

A cidade também ganhou porque te-ve ruas e praças urbanizadas. Avenidasabertas e muretas restauradas. Ilumina-ção nova e policiamento ostensivo de diae de noite para prevenir possíveis assai-tos.

E também ganhou o Governo porquesegundo o Sr Said Farhat, dos Cr$ 25 ml-lhões destinados ao congresso se conse-guiu economizar quase CrS 2 milhões:porque hão cobraram a instalação do te-lão que retransmitlu a solenidade deabertura do congresso e não houve ne-cessidade de pagar o transporte dentroda cidade, nos frescões.

Na agência do Banco do Brasil quefuncionou junto ao congresso, para re-embolsar os congressistas das despesaspagas com a compra dos bilhetes aéreos,também se afirmava que "dos Cr$ 6 mi-lhões destinados a esse reembolso, ape-nas CrS 3,5 milhões foram realmente gas-tos". E há uma explicação:Esperava-se o comparecimento demais de 3 mil agentes de viagens da ca-tegoria active (os únicos á terem direitoao reembolso das despesas) e não devemter chegado ao Rio mais do que 1 mil800. E os reembolsos foram feitos na ba-se de Cr$ 1 mil 579 e 66 centavos paraquem velo de Miami e de Cr$ 2 mil 405 e48 centavos para quem veio deVancou-ver.

Mais ASTA na pág. 6 do "Caderno B"

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24 - JORNAL DO BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1> Caderno

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O grande número do pessoas,que desde as primeiras horas damanhã aguardavam a aberturados portões do Cemitério do Cajupara homenagear com flores cvelas seus mortos, antecipou oInício da visitação de 6 paraSh30m. Hoje, Dia de Finados, es-pera-se um movimento maior,que deverá atingir, junto com odos últimos dias, mais dc 500 milpessoas,

Até 12h de ontem, foramatendidas no posto médico insta-lado no local duas senhoras:uma delas, Noômla Provcnca,caiu cm cima de uma sepulturae quebrou a cabeça, e outra tor-ceu o pé. Foram presos dois pun-guistas. O transito nas imedia-ções ficou engarrafado, e o per-curso entre a Rodoviária e o Ce-mltérlo foi feito em uma hora.Alguns vendedores cobraramCr$ 40,00 pela dúzia de rosas, en-quanto o preço na tabela daSunab é de CrS 18,00.

As flores foram mais caras, o trânsito como sempre engarrafou, mas os mortos foram lembrados morre-se maisO administrador do Cemité-

rio São Francisco Xavier, SrPaulo Francisco Rodrigues, ex-plicou a grande afluência de vi-sitantes, dizendo que desde de-zembro passado a média de en-terros, que era de 30 a 40, pas-sou para 60 a 85 por dia.

O transito ficou, assim, maisproblemático. Alguns motoristasreclamaram das retenções naAvenida Rio de Janeiro, princi-palmente na pista da direita,provocadas pelas obras de pro-longamento da Perimetral, e naRua Monsenhor Manuel Gomes,passagem obrigatória dos ônibuse carros do Centro e da ZonaSul. Nos dois lados da Rua Mon-senhor Manuel Gomes haviaplacas de proibição a estaciona-mento, mas não foram respei-tadas.

Na rua do cemitério, os veí-culos transitaram lentamente.Três guardas controlaram otransito, mas, com a confusãoreinante, o administrador pediureforço ao Detran.

O pouco espaço das calçadasfoi disputado por pedestres, ven-dedores ambulantes e carros. Os

primeiros, como sempre, saíramcom desvantagem, por causa do.scanteiros de montes de terra ecapim, obrigados a passar emfila indiana num espaço redu-ziclo.

Em mais de 50 barracas deflores, instaladas nas imedia-ções do cemitério, as tabelas daSunab ficaram em lugares visi-veis. Mas o administrador do ce-mltérlo do Caju, Sr Paulo Fran-cisco Rodrigues, recebeu muitasreclamações de que a dúzia derosas, tabelada em Cr$ 18,00, foivendida por Cr$ 40,00. Explicouque esses abusos ocorreram, maisuma vez, por falta de fiscaliza-ção.

A administração preparouum esquema pata atender aosvisitantes, com posto médico euma ambulância de plantão;serviço de alto-falante; policia-mento do 4° Batalhão da PM e20 policiais femininas em auxilioao Juizado de Menores, para oscasos de crianças perdidas; ser-viço de Relações Públicas daSanta Casa de Misericórdia, com32 funcionários encarregados dedar informações ao público.

O comércio dentro do cerni-tério é feito por 50 pessoas quepagaram CrS 30,00 pela aquisiçãode uma permissão. Só poderãooferecer seus serviços os quetiverem o cartão da administra-ção. Muitos desses comerciantesimprovisados são crianças. Edi-vai Silva de Oliveira, de 14 anos,capina por CrS 20,00, coloca águanas jarras de flores por CrS 5.00e faz a caiação das sepulturaspor CrS 20,00. Moracjor em Vi-gário Geral, revelou que o Caju"é o único cemitério que dá lu-cro".

A Santa Casa de Misericór-dia adquiriu 150 mil dúzias deflores cm Barbacena para enfei-tar as sepulturas dos indigentes.Foram gastos 22 mil quilos decal da limpeza das sepulturas,na pintura de árvores e meio-íiodas ruas do cemitério. Hoje,serão celebradas missas às 8, 9,10, 11, 12, 16, 17 e 18h. A das15h foi cancelada, e em seulugar, pela primeira vez, haveráuma procissão em intenção dosIndigentes.

Trânsito ficou retidoa partir do armazém 9

Ás Avenidas Francisco Bica-lho, desde a Ponte dos Marinhei-ros,; e a Rodrigues Alves, a par-tir do Armazém 9 do cais do Por-to, ficaram totalmente conges-Manadas ontem à tarde comouma previsão do que será hojeo transito de acesso ao Cemité-rio do Caju. Com a pista da Ave-nida Rio de Janeiro interditada,não havia alternativas para osmotoristas.

O engarrafamento, mesmoprevisto, não foi objeto de qual-quer providência por parte doDetran, já que ao seu longo ne-nhum guarda foi destacado cs-pecialmente para orientar ósmotoristas. Os poucos que se en-comtravam de serviço limitavam-se apenas a observar e, na me-dida em que os carros se apro-ximavam da Rodoviária, o trá-íego ficava mais moroso e con-fuso.

Brasília terá floresmais caras este ano

Brasília — Nem o tabela-mento da Sunab, fixando o pre-ço para o Dia de Finados, impe-dirá que Brasilia continue a teros preços mais elevados ido Bra-sil para flores que, na grandemaioria, vêm de cidades distan-tes até mil quilômetros, como é ocaso das rosas de Barbacena,vendidas em Brasília por Cr$ 40,a dúzia, em dias normais.

Em seus 15 anos, Brasiliatem 32 mil 700 mortos, enterra-dos no Cemitério Campo da Es-perança, de concepção arquite-tônica moderna, sem mausoléusnem diferenças sociais entre assepulturas. Como nos últimosdois anos, o túmulo maia visita-

do no Dia de Finados deverá sero da menina Ana Lidia, mortapor sevicias, nos arredores dacidade; crime até hoje sem solu-ção.

O Campo da Esperança é oúnico cemitério de Brasilia. Noplano original da cidade foi prol-bida a construção de outros ce-mitérios por diferenças de credoou de posição social. Isso, entre-tanto, não impediu que surgisse,um cemitério para cachorros,também muito visitado no Diade Finados. A tabela da Sunabfixou as rosas em Cr$ 23 a dú-zia, Cr$ 17 abaixo do preço nor-mal.

Seria traça planocie assistência àRegião dos Lagos

Atenção especial para a rcsçião me-tropolltana do Rio, onde se concentram80rí._da população do Estado, e para aregião d«s lagos, onde a urbanização icada vez maior, são as metas principaisda Superintendência Estadual de Riose Lagoas (Seriai.O superintendente, engenheiro Edu-areio Secados, diz que a.s tarefas necessá-rias só poderão ser executadas com ajudade três fatores principais; conhecimentoda população sobre a inconveniência dolançamento dc lixo nos rios c lagoas,controle oficial do uso da terra por imo-blliárlas c verba permanente, porque atéagora a repartição não sabe exatamente

quanto terá no próximo ano,DEFINIÇÕES

A Sccretaria.de Estado de Obras Pú-bllcas ainda não definiu a área de atua-ção da Seria e de uin seu congênere, deâmbito municipal. De qualquer forma,pela Constituição Estadual, todos os pro-jetos de Município serão supervisiona-dos pelo Estado.

Só na Capital existem ca-lculada-mente 154 rios e lagoas, a maioria es-tudados pelo antigo Departamento deRios e Canais (DRO, hoje Seria, comatribuições bem maiores. As obras emsistemas de drenagem são geralmentemuito caras, principalmente barragens.

A Seria tem 180 funcionários, 40 de-les engenheiros, e no primeiro semestredeste ano ficou praticamente parada,em virtude da indefinição administrati-va provocada pela fusão. Para 76, po-rém, os objetivos mais importantes jáforam definidos.

URBANIZAÇÃO

Numa região de natureza resguar-dada. vários fatores reagem e se com-binam diante da chuva e os rios se com-portam dc modo a garantir cursos está-veis na maior parte do tempo. A urba-nização, entre outros efeitos, altera avelocidade do escoamento das águas eexige um dimehsionamento adequado darede, sob pena de provocar inundações.

Por esses motivos, a Seria definiucomo prioritárias para obras as RegiõesMetropolitana e dos Lagos. Na primeiraa atual rede de drenagem deverá seradaptada à nova situação, e, na segunda,serão realizadas obras de emergênciapara proteção das lagoas contra os lotea-1mentos ilegais e, principalmente, deso-bstrução permanente dos estuários, para'permitir a renovação constante das'águas.

Começa a funcionar em novembro,em Araruama, o 2.° Distrito de Seria (o ,1' será em Pirai), para coordenar asobras e, futuramente, cumprir a fiscali-zação na área, de acordo com regras deproteção aos rios e lagos que um grupode trabalho está definindo. Por enquan-to, na região só existe uma obra deemergência, para desobstrução da barra'de Maricá, onde recentemente, com o re-presamento, a mortandade atingiu qua-se 300 toneladas de peixe.

Gomlurb volta arecolher lixo dedia em 6 bairros

A partir de amanhã, voltará a serfeita durante o dia, com üiicio às 7h, acoleta de lixo nos Bairros de Botafogo,Flamengo, Cosme Velho, Glória, Catetee parte de Humaitá. Problemas de tran-sito, ruídos provocados pelo serviço e fal-ta de pessoal dos condomínios dos edi-ficios para trabalhar à noite determina-ram a mudança.

O responsável pela gerência-Sul daComlurb, Otelo Drummond, disse que oproblema da coleta de lixo em Copaca-bana, onde os latões. ficavam até às lOhsem serem recolhidos, foi diminuído, de-pois que o serviço passou a ser feito demanhã. Em dezembro, o lixo será reco-lhido segundo horário á ser fixado paracada rua.

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JORNAl DO BRASIL ? Domingo, 2/11/75 ? 1.» Caderno 25

Frei Damião não prega nafesta de Padre Cícero ehá protestos, em Juazeiro

Fortaleza — Frei Damião — o mais popular detodos os sacerdotes e frades franciscanos do Valedo Cariri — está proibido de pregar na cidade deJuazeiro, hoje, durante a Festa do Romeiro, queculmina com uma procissão da qual participarão120 mil fiéis diante do túmulo de Padre Cícero Ro-mão Batista e missa ao anoitecer na Praça do So-corro.

A proibição foi imposta pelo Bispo D Vicente deAraujo Matos, que estará ausente dos festejosanuais, Iniciados ontem, embora responsável peladiocese, com autoridade eclesiástica sobre a paro-quia de Aparecida do Norte. Frei Damião não foisequer convidado e a ordem é para que as prega-ções fiquem por conta de apenas quatro frades:Lourenço, Marco, Roberto e Martins.

mais comedidos. D Vicentereside em Crato e, para ai-guns, não quer que se crieem torno da figura de FreiDamião um carisma queperdura até hoje quanto àlegenda de Padlm Ciço.

Nas últimas horas chega-ram a Juazeiro mais de 80mil romeiros, concentran-do-se em cada canto da oi-dade, cuja população é de120 mil habitantes. Mais 50mil pessoas estão sendoaguardadas até domingo,com romeiros de todos osEstados do Nordeste, alémdo Norte e Sul do país.'

Esta população flutuante— que pode chegar até 150mil pessoas — utiliza ca-minhões, carroças e aviões.Até ontem pelo menos 100caminhões deram entradana cidade, conduzindo osfiéis para as festas, missas,batizados, casamentos eoutros atos religiosos, quese iniciaram no santuáriode São Francisco. Ê o cen-tro das solenidade» nessasprimeiras horas, quando sediscute de forma acaloradaa proibição • ausência lm-posta a Frei Damião, cujonome foi de pronto elimina-do da lista de pregadores.

PROTESTOPopulares começaram a

distribuir panfletos contraa medida e um deles como-ça assim: "Ontem, foste tu,Cícero. Hoje, você, Damião.Mas, Juazeiro está contigo."As Informações que chegamà cidade e à Capital do Cea-rá assinalam que o descon-tentamento é generalizadoem todo o Vale do Cariri.

Poetas populares e vio-leiros reúnem centenas depessoas em feiras, sítios eaté portas de bares dos mu-nicipios vizinhos a Juazeiro,chamada de A Meca do Carl-ri, para protestar e cantarversos de solidariedade aFrei Damião. O conhecidopoeta da literatura de cor-dei Abraão Batista infor-mou já ter esgotado a se-gunda edição de seu livroem que condena a medidaimposta ao religioso.

O poeta e violeiro PedroBandeira fez também doassunto o tema de suascantorias nas feiras de Jua-zeiro e o povo repete seusversos, fomentando aindamais a rivalidade com a ci-dade de Crato, distante 19minutos de carro, onde osdiocesanos mostram-se

Polícia sabequem roubouferro no Sul

Porto Alegre — A PolíciaFederal de Rio Grande Indi-ciou quatro comerciantes,quatro guardas e dois esti-vadofes como responsáveispelo desvio, no periodo deum ano, de mais dc uma to-nelada de ferro da RedeFerroviária Federal deposl-tada no porto da cidade doRio Grande. O desvio foidescoberto em agosto.

Após prenderem há doismeses e pouco os estivado-res Wilson Gonçalves e Otode Meneses quando levaram220 quilos de placas dc ferronum Volkswagen roubadosdo armazém A—4 do caisdo porto, os agentes Inicia-ram investigação mais pro-funda e logo chegaram aosprincipais responsáveis pelareceptação: os comerciantesGuerlno Rosa e AlexandrinaRosa.

Os dois negociantes sãoproprietários da empresaSulafer, de Rio Grande, econtavam com a ajuda dedois donos de ferros-velhos:Volnel Humberto Costa eGuilherme Acosta Oliveira.

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Vizinhos depredam prédios abandonadasA chuva de ontem não lin-

pediu que moradores dos morroslocalizados perto das Ruas 18 deOutubro e Conde de Bonfim, naMuda, continuassem a depreda-ção de um conjunto de prédiosresidenciais desocupados paraque o Light Instale uma usineelétrica. Os prédios foram libe-irados para depredação pública,que ee fu desordenadamente eaté perigosamente.

- Há quatro dias, em atividadeconstante, homens e mulheres,velhos, crianças, se ocupam emcarregar telhas, madelrame, ti-Jolos, portas, janelas, Instalaçõesem geral que possam ser apro-veltadas. O material, tratadopor quem não possui habilitaçãode demolição, fica acumulado nascalçadas à espera de transpor-te.

Vários acidentes, motivados

pela Incapacidade de quem estádemolindo os prédios, já ocorre-ram, sendo o mais grave deles oque aconteceu com um cidadãochamado João, residente no Mor-ro da Formiga, atingido por umapeça e conduzido em estado gra-vlsslmo para o Hospital do An-darai.

Os prédios são os de número382, 398, 406, 410, 418 e 422 daRua 18 de Outubro, e o 847 da

Conde de Bonfim, onde funcio-nava a pensão de Marieuza deOliveira Garcia, num terreno emcujos fundos há vários quartos,a maioria ocupada por músicos.

Na Rua 18 de Outubro estãoainda ocupados os prédios de nú-meros 370, 376 e 484, sendo queo primeiro deles mantém plan-tão dos moradores para evitardepredação. Mesmo assim o re-gistro da água íoi roubado.

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26 - NACIONAL JORNAL DO BRASIL G Domingo, 2/11/75 Q 1.° Caclomo

A aplicação de Cr$ 200 por mêsna complementação alimentar decrlança.s carentes até 4 anos, previs-ta num plano já elaborado, represen-tara a médio prazo uma forma deeconomia para o INPS, em medica-mentos e — principalmente — em in-temações hospitalares do. setor de pe-dlatrla, onde a desnutrição é respon-sável por 40% do total de casos.

Atualmente, apenas no Rio, sãodistribuídos milhões de comprimidosde complexo vltamlnico B por mês,dentro do programa de fornecimentogratuito de remédios. E este ano, che-ga a 352 mil e 800 o número de inter-nações hospitalares de crianças, ten-do como causa principal ou exclusivaa desnutrição, e que representam umadespesa de quase Or$ 1 bilhão 500milhões.

Desde o Inicio do plano de distri-bulç&o gratuita de medicamentos emambulatórios e hospitais do INPS noRio — dia 15 de julho — o complexo

INPS lucra se der Cr$ 200 mensais a cada criançavltamlnico 8 apareceu como um dosremédios mais receitados, entre os 63,produtos da lista básica da Central deMedicamentos, principalmente pelosmédicos dò setor de pediatria. Os pró-prlos pediatras chamam a atençãopara o fato de que o remédio é usado,na maioria dos casos, como comple-mento para a alimentação deficientedas crianças levadas aos postos áoInstituto.

A proporção elevada de consumodo complexo B, no periodo de expe-riéncla do plano de medicamentos noRio, íoi um dos fatores que contri-buiram para apressar a preparação doprograma de alimentação na área doINPS, embora ele esteja sendo elabo-rado em conjunto pelos Ministérios daPrevidência, Educação e Saúde, atra-'

vés do Instituto Nacional de Alimen-tação e Nutrição, INAN.INTERNAÇÕES

' Outro fator, dentro do INPS, foia estatística de internações' hospltala-res. A desnutrição da criança de bai-xa Idade, em qualquer tipo ou gra-dação, é responsável por mais dc 40%das Internações hospitalares em pe-dia tria. Levando em conta que cercade 18% do movimento hospitalar doINPS, cm todo o Brasil, corresponde,à pediatria, a conclusão, foi de quemais de 7% das internações têm comocausa principal ou exclusiva a des-nutrição. O número corresponde a 285mil e 230 internações de crianças noano passado, e a 352 mil e 800 este ano.

De acordo' com os levantamentosdo INPS, o preço médio dc uma Inter-

nação de criança desnutrida foi deCr$ 3 mil cm 1974 — atingindo umtotal de Cr$ 855 milhões 600 mil. Es-te ano,, segundo as previsões ícitu.s, osgastos com internações chegarão amais de Cr$ 4 mil por cada criança,num total de quase Cr$ 1 bilhão e500 milhões.COMPLEMENTAÇÃO

O programa de complementaçãoalimentar elaborado pelo INPS prevèo atendimento aproximado de 4 ml-Ihões de crianças carentes por ano, fl-lhos de segurados na faixa alé quatroanos. De acordo com cálculos realiza-dos na base do custos de 1975, o INPSforneceria um vale mensal de Cr$ 200para a complementação alimentar decada criança. Como são realizados 1milhão de partos, anualmente, nos

hospitais próprios ou contratados doINPS em todo o pais, o cálculo do to-tal de crianças na faixa a ser benefi-ciada levou cm conta as crianças quonascem com assistência do Instituto.

O plano prevê ainda o acompa-nhamento dás crianças durante o soudesenvolvimento, através de consultasmédicas periódicas, com Intervalo dequatro meses — uma forma de verifi-car o.s efeitos do programa, e de ten-tar evitar uma possibilidade prevista:que o dinheiro fornecido pelo INPS,seja aplicado mais na alimentação dosadultos da familia do que na da pró-pria criança. A preços deste ano, oprograma consumiria Cr$ 9 bilhões e600 milhões, mas os especialistas lem-bram que os custos das internaçõesaumentam na mesma proporção queos alimentos a serem fornecidos.

Dentro de um quadro mais am-pio, o INPS pretendo reduzir a noces»sldade cie realizar us 8 milhões e IOOmil consultas em clínica pcdlátrlca(crianças de 30 dias a 12 anos) pre-vistas pura 1075, o também as 786 mile 240 internações em clinica médicana mesma faixa etária, já que grandeparte das consultas e Internações tema subnutrição como causa associadade outras doenças, como gastrente-ritos e infécçõòs dc todos os tipos.

O programa do INPS lembra ain-da que uni planejamento racional naárea da pediatria poderá trazer bene-fidos tanto em termos sociais comoeconômicos, "se calcularmos os danosIrreversíveis causados pela desnutri-ção em nossa população infantil e oque isso representará, dentro de duasdécadas, em termos dc produtividadeda força de trabalho".

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(LÉO CHRISTIANO)

PRinGRO <áJü D€ tm PLtoS OJZrf CRUZA Companhia Souza Cruz Indústria e Comércio

comunica qué estará inaugurando amanhã oPrimeiro Salão de Artes Plásticas Souza Cruz,

e que os trabalhos selecionados estarãoexpostos ao público entre os dias 4 e 11 de novembro,

na sede do Automóvel Club do Brasil,à Rua do Passeio, n.* 90 - Rio de Janeiro.

RElAÇÃO DOS TRABALHOS SELECIONADOS

PINTURA

12-

15-

23-

25-

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M-

102-

104-

ARMANDO ROMANEIU DE CERQUEIRAIROMANEUIIProcissãoBarcoslemanjó

NATAUNA B. DE OLIVEIRA INATIIPrimavera

ADELAIDE LOBO DE OLIVEIRA E SILVA(ADELAIDE LOBO)Parati - RJ

¦ADELAIDE DE ASSUMPÇÃOClareira

DIRCEU NICOLAU TORTORELLA ITORTORÊÍIAIAldeia

ANGÉUCA SGROTT SAUER IA. SAUERIRio Antigo

LUIZ CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS(RODRIGUES SANTOSILavadeirai

MARISA POY ARESO Prelo como base IO Preto como base IIO Prelo como base III

WERNER LEVIN IW. LEVINJÁ Cidade Grande

AUGUSTO SEABRA IA. SEABRAIInicio de Ressaca

LUIZ AUGUSTO ALVES FEITOSO FILHO IFEITOSOlDescanso na Tarde

ANA MARIA PINTO DE HOLANDA SALES IMIAIDislorsão

Ik

ARACY REIS E SILVA DE QUEIRÓStARACY QUEIRÔSINa Ladeira

VANY SIMÃO NOVELLO'AngústiaSolidão

ESTER SCHEINER IGENYI'Ao AnoitecerHorizonte Sombio

EDY GOMES CAROLLO¦ Igreja de Antônio Dias (Ouro Prelol• igreja N. Sra. Conceição (Ouro Prelol

125- CORDÉLIA ELOY DE ANDRADECharlres - PaisagemPelourinho IBahialv

• — Horlências

127- GROVER CHAPMANCidade ColonialMascarados

128- MARCELLA DUFRICHETerra Seca iPaisagem

135-JOÃO MIGUEL HIJJAR IJ. MIGUEL!Rua de Tiradentes

140- FRANCISCO MACHADO IF. MACHADO!Usando a Palhéla'

141 - JOÃO MEDEIROSPela ManhaO Barco Vermelho

.— Márcia

143- GILDA TAVARES BASBAUMGradação Azul

150 - LUClOLA CARVALHO MOREIRA (LUClOlAI—'Viagem Aslrall

153 - MARIA CÉLIA GIMENEZ ÍNINHÒ GIMENEZI. - Gênesis ,

Gênesis II

170-OSCAR TEÇIDIO • .'Dia Plúmbeo

} - . Marinha'— Luz da Tarde

171 - NEY TECIDIOA leiluroIlha do Governador ¦ /

177 -. FRANCISCO SIMÕES DE SOUZA(FRANCISCO SIMONSICristo ' 'v

182 - MARIIENA PAROIA PEIOSI IKellMEterna espera pela transcendência

186 - HYRAN NEI DE ARAÚJO (HYRAN NEYIPoema em AzulMãe e Filhas saindo da Mtísa

195 - LULLY DE' CARVALHO PARDAL ILULIYICarranca dé São Francisco .Minha Fiíha : f

'•¦'¦ '

200-

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228-

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328-

335-

343-

356-

NORA GUIMARÃES GEOFFROY' Solidão I' Solidão II

PAULO WAUERTEINPassagemTransfiguração

D.RECY MUNIZ COSTA IDERÓ)- Pilões da Paraíba na seca de 32

Profecia

JOSÉ BARBOSA.DA CUNHA IJOSÊ BARBOSA!Ouro PretoGrandfnha

' Casal de Namorados

LUIZ GUILHERME GONÇALVES SILVAILUIZ GUILHERME!A Poria

JACILEONOR SIMÕES DE CASTRO (JACIIVerde Azul

ANELLO LATINI FILHO ILATINIIXeperas do marAlmoço na seleiro.

YVONE ROLLMANN HERBACHMulheres no Atelier yffi~\Mulheres no Parque

CARLOS VIDÁL HANHO Pensador

ROSITAADAMO.Natureza MortaMarinha

NEWTON FIGUEIREDO COUTINHOINEWTON COUTINHO)Cais de LisboaO Velho e os livros

MARTHA ALBUQUERQUEMancha a feitio de D. QuixoteD. Quixole Lutador

CHLAU DEVEZAFavela D. Maria IFavela D. Marta II

RADAMIRA CORREIA DA SILVAPoluição o Monstro Moderno

FRANCISCO ASZMANNTema 1Tema II • ¦' ,'•

JORGE LUIS C. LOPES SKINNERIJORGE SKINNERINutopia INulopla IINutopia III

íCARLOS PINTO GOMES ICARLOS GOMES]Ferrddor IFe[rador II

FERNANDO BAGOLAN JR.Fotografia IFotografia II

JUAN EDUARDO TOULIER STORACEITOUUERIMonaziticas do Brasil IMonaziticas do Brasil II

PEDRO FRANCISCO DO NASCIMENTO FILHOIPEDRO NASCIMENTO! _Igreja N. S. das Mercês d* Baixo (Oure Prelol

357 - FRANZISKA KATHARINA FISCHER (F. FISCHERILouças antigas

362 - JOANA DE SOUZA NEVES (TITÃ)Meu sonho

369 - MIGUEL MOURAMacumba

r O PoetaBriga d* Gaios

378 - MARIA HELENA CHOLBY IlENY CHOIBYIO TrapicheRua de Ouro Prelo

394 - EDUARDO CARLSONPaisagem

395 - DAVID DA COSTA— Pescadores. .

.00 -' ANA JLISAGREGORI'. ¦-• Cabo dqs Tormentas

404 à MARIA HELENA CAZZANI' -Guru

4IB - GERALDO RANGEL CARDOSO IGERALDOIRecantos e Encantos de llanhandu •Amor Infantil

422 - FELfCIO. DANDREA NETTONatureza Morta INatureza Morta II

423.- DULCE MONTEIRO DE LARA PINTO-. Casario I

Casario II

424 - CELESTE BRAVO DA SILVAO Canlar alegre de um viveiroParque de DiversõesFesta de Confrolerni.-ação ao prelo velho"

426 - CARIO. A AUGUSTA XAVIER BRAVOCarnaval AntigoO Inirudo

429 - JOÃO SÉRGIO SOUZA LIMACaju I - Da série Elegia do POMARCaju II - Da série Elegia do POMARCaju III - Da série Elegio do POMAR

430-HELENA DOC. SANTOSNatureza Morta INatureza Morto II

437 - CÁSSIA P. DRUMOND "

RioAnligo

455 - DELIA VAZ GUIMARÃESRetrato

461 - PAULO GUILHERME D'EÇA LEAL' -'ComposiçfloR-l

462 - HUGO HERNAN ZANZISANTIBANEZSincronia — Dlacronia 1

.463-PAULÒCíSAR MENDES FARIA ,,Peixes IPeixes II

484 - ROSINA GIOCONDA CAVAIIERETrilogia Afro-Brasileiro - III

486 - JOSÉ CLÁUDIO CAVALCANTI DA FONSECAÚ-235Passagem 1Passagem 2

496 - AIAYDE LEMOS DE tACERDAO Circo

500 - ANTÔNIO GONÇALVESPaisagem

501-ANTENOR FINATflPintura IPintura II

504 - SANSÃO C. PEREIRAPintura I

505 - MAZZA FRANCESCO. - Marinha - Barra da Tijuca

509 - NEY DE LIMACarnaval ICarnaval II

DESENHO

JARINA MENEZESFantasias IFantasias II

CARLOS HENRIQUE VILELA DE BRITO(CARLOS HENRIQUEIEstudo IEstudo IIEstudoIII

JOIL SARAÇA DOS SANTOSRetalho IRetalho X.Retalho II

ANA CECÍLIA.HENRIQUE MARQUESA EscadaO GaloA Torre

CARLOS HENRIQUE RIBEIRO PORTOO Circo - PiruelaO Circo - EslrepollaGuerreiro com peixes

NINA ROSA E. SADDIININA ROSAIEstudo I •

41;-

109-

132-

192-

196-

238-

' v 333

JOSÉ TARCÍSIOTempo de Sertão ITempo de Sertão II

' Tempo de Sertão III

LEDA ACQUARONE DE S* IlEDA gA»*Evoluçflo do Círibro Vegetal ':''¦" "jj

Pavão

439 - ROSE MARY AGUIAR BORGES IROSE AGUIAR!Visão Geral.

442 - VERA DOS SANTOS REIS VEIGA(VERA REIS VEIGÀI

Mãe NaturezaProximidcde

449 - CINIRA NOVAES ICINIRA NOVAES!GênesisPhalloidcos Pholloideos

GRAVURA

72 - ANNA CAROLINA PEIXOTO ALBERNAZ-IANNA CAROLINAISorr/, Graham Bell ISorry, Graham Bell VISorry, Graham Bell VII

137 - CHAIA SARA ZISMANICHAIA ZISMANIMulanles • Mulandes

183 - A - SUSAN L'ENGIE DE FIGUEIREDOISUSAN L-ENGLEI

-S/Título

, 233 «TERESA MARIA CABRAL LEBREXilogravuraXilogravura

302 - IENA CECÍLIA BERGSTEINComposição t .Composição IIComposição III

332 - IVONE COUTOGravura III

337 - JOACIR LYRES ESTENES IJOACIRIOrlusObundro

464 - IVONNE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUEL»zordGênios IISeres Espadais

469-SILVA CRISTINAO voo I

-'O voo IIO voo III

510 -IUCIA MARINHOEles e Elos ¦ • -.i". •_• i

ESCULTURA

116 - NELITA BESSA LUZINELITA1Meditação

165 r-DOLORES. HEVESI ID'HEVESIISeparação

¦ - Reconciliação

169 - GILBERTO MANDARINOGesse

244 - JOHANNA S. DRUMMONDi IJOANA DRUMMOND)

Animação Suspense, - Suplicando Perdão;

245 - CELSO FERREIRA SOARES ICEISOIForma V - i

316 - IEONÍDIA TOLEDO DE MORAES UEONfolA)Metamorfose - Grand» , iForma II - Pequeno

411-MARY TIMPAlMãe e Filho

413 - STELA DE BASTOS MELLO 7Slela

, 474 "- ANTÔNIO JOSÉ VIEIRA DOS SANTOSOs Profetas ' ,;

497 - DULCE BAREZNISKIForma '.vA'il¦¦¦<.¦'.-..'¦íi'.'

460 - MAURÍCIO KLABIN IfvjAURÍCIOIMar AzulSinal Verde

-Sol

502 - HUMBERTO CÉSAR MENESCAl SAMPAIOMovimentoAbstrato

FOTOGRAFIAS EM PRETO E BRANCO

PÉRSIO J. C. DUARTEPintura IPintura ÍI

' Pintura III (tM'r.'348

398

438

• PAULO CÉSAR FOURNIER DE ASSIS IFOURNIERITraiçãoElo, A Moça!

CLÉCIO PENEDOGeròtlco N.# 25 >"* "Geròtlco N.*.26 .,Geròtlco N.< 27

VICTÒRINA SAGBONI TEIXEIRA IVICTORINAIEcce Homo

-' Essência de Buda

FOTQGRAFIAS COLORIDAS

/, 20,"- WILLIAM CHARLES WOHLRAB í. ,' •;-? LoBocalBuenosAIresI

Cabo Frio IRIo'de Jarieirol"'-.lagoa do Abaéiê IBahlal

'. 50 - HENRIQUE FERNANDO SILVA DA CRUZ

Estudo «m Amarelo..;-Cals .'

••Vestibular

124 - JANUÁRIO GARCIA FILHOArvore Seca e CercaPorta Janela Inllnllo ' >Escada Caminho

403 - ANTÔNIO IUIZHANDAN IALHANDANIRoslo

' - Telhados de Ouro Prelo

18-

65-

75-

76-

86-

142 -

145-

.189-

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JOAQUIM DEtCIO CAUSTRANOIDELCIO CAUSTRANO)Branca de NeveTentaçãoApelo

JOSÉ ARY F. DE MEDEIROS IJOSÉ ARYISÉRIE 1 - Bananeiras IV

Bananeiras V ]Bananeiras VI

ERICH RODOLFO WEIGELVelhice Gratidão

' Seios da Robâ' No Rumo do Guia

MÃRCIA SANTOS WEIGELBom Dio IrmãoA Lágrima

- Súplica Infantil

AILEN JOSIAS IAUOSIEspinhos solpre PedraiChuva de Luzes

487

503

TÂNIA MOREIRA SHAPONALORO Velho e o MarConfidencias

SUAS RODRIGUES ANDRADE (SILAS RA.IUpoO Veiho Frei

FRANCISCO DE AZEVEDO DE AMORIM CUNHAIARMANDO CUNHA)Parabrisa IParabrísa IIParabrisa II!

CIÂUDIO ROBERTO CARIJÓ CAVALCANTI. .Foto IFoto II

MARIO SIMÕES ALVES.ISIMÔ!Ninpha de ÉbanoVale EnluaradoContraste de Linhas

GERALDO MELO BAPTISTA IGERALDO MEIO)Maria FoliaCaminhadaQueda

MARIA HELENA MATOS DE ALMEIDA IDADAIA Roda

FlAVIO LUIZ DE OLIVEIRA CAMPOSHomem SentadoSeio

MAURÍCIO FRANKFoto IFoto IIFoto III

HEBER CARNEIRO JARDIMMuda Contemplação

; Langora Meia LuzGlamour ;

NEYDE CRUZReflexos

Pedramarl '.* '

Pedromar II

FRANCISCO EUGÊNIO CALMON DE BRITOICHICO CALMONIGaivolaTralneira.Silhueta

ÁLVARO PEREIRA GOMESMadreMeio AmbienteConstelação

JORGE AUGUSTO LEUCHT ILEUCHTIRumo a Montanha

ANTÔNIO GUERREIRO DE BRITO(ANTÔNIO GUERREIRO!Mulher VoadoraContemplação! >O Banho '

PAULO CHAGAS MUNIZMarechal Deodoro |

JOÃO MAURÍCIO OE UMA FILHOFlagrante I

COMPANHIA SOUZA CRUZ0k\ INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Minas temcrânio de10 mil anos

Belo Horizonte — Somen-te sexta-feira se revelou queum crânio intacto e váriosossos pertencentes aos pri-mitivos habitantes do Bra-sil — quando há 10 milanos ainda existia a macro-fauna — foram encontra-dos pela missão arqucológl-ca fran co-brasilelra emsuas pesquisas na região deLagoa Santa.

A descoberta desses vesti-gios do chamado "homemamericano primitivo" —que viveu num tempo deárvores gigantescas e ani-mais hoje desaparecidos —foi ocultada do conhecimen-to público, "para que nãofosse despertada a atençãodos arqueólogos amadores,cuja ação predatória é con-denável". O crânio e os os-sos já estão sendo estuda-dos no Rio pela antropólogaMarilia Alvim, do MuseuNacional.

MAIS SEGREDO ¦ -

A missão f ranco-brasi-leira foi chefiada pela SraAnncte Emperaire. do Mu-seu do Homem de Paris,mas quem está divulgandoseus resultados, em BeloHorizonte, é o arqueólogoAnde Prous, contratado pe-Ia Universidade Federal deMinas Gerais. Disse que nãopodia revelar onde o crâniofoi achado nem mesmo a¦ gruta da Lagoa Santa, "portemor, de uma corrida dosleigos no assunto, que sem-pre prejudicaram o traba-lho científico".

Limitou-se a acrescentar,ontem, que'o crânio e os os-sos encontravam-se em ca-m a d a s pleitocênicas, demais de 10 mil anos, "massua idade exata ainda nãoé conhecida". Trata-se, emsua opinião, do primeirocrânio localizado no Brasil,com idade comprovadamen-te superior a 10 mil anos.

A tarefa do prof AndréProus, também do Museude Paris, além de um cursode iniciação à Arqueologiae Pré-história, a fim' de sen-sibilizar os estudantes ereunir pessoal para pesqui-sas de campo em Minas Ge-rais, é criar o Museu do Ho-mem, com pessoal a sercontratado pela Fundaçãode Desenvolvimento da Pes-'quisa — Fundep. As esca-vações na Lagoa Santa vãoprosseguir, agora em outrasgrutas e sítios ainda nãoexplorados.

A ORIGEM DA VIDA

Nos EUA dois cientistasda Universidade de Miamidisseram que suas pesquisaspoderiam "desvendar o mis-tério da evolução da vidaem nosso planeta" e quesuas descobertas vão terainda aplicação prática nacriação artificial de energia.

O Diretor do Instituto deEvolução Molecular e Celu-lar, Sidney W. Fox, e o es-pecialista romeno FerenceDenez, garantem ter encon-trado a fórmula para slnte-tizar o trifosfato de adeno-sina, ".usando apenas tagre-dientes imemoriais, como aluz solar."

Para ambos, a síntesedessa substancia químicaessencial a todas as célulasvivas representa um passodecisivo para reconstruir oprincipio da vida. A trans-formação dos raios solaresem energia química poderiatambém proporcionar novasidéias e conduzir à desço-berta de um tipo de com-bustivel.

ISRAEL CONQUISTADA

O arqueólogo IsraelenseNahman' Avigád xilsse,' emJerusalém, ter descobertoas primeiras provas tangi-veis da conquista do antigoIsrael pelos -babilônios e doprimeiro templo judeu,construído há 25 séculos.

Quatro pontas de lançasnuma escavação de 15 me-tros, no bairro judaico daantiga cidade de Jerusalém,em sua opinião, datam doperíodo da conquista porparte da Babilônia, no ano588 antes de Cristo.

JORNAL DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 D 1.' Caderno NACIONAL - 27

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Rio Brancotem no Rio94 inscritos

Sem qualquer aumentodo número de candidatosem relação ao último ano— quando as normas dovestibular eram mais rigl- jdas — terminaram ontemas inscrições ao curso depreparação à carreira diplo-anátlca, do Instituto RioBranco.

No Rio, se inscreveram 94e até quatra-feira o PalácioItamarati divulgará o totalde candidatos, incluindo osde Porto Alegre, São PauloBrasilia, Belo Horizonte,Salvador e Recife, que irãodisputar as 30 vagas.

ALTERAÇÕES

O vestibular do curso pre-paratório à carreira diplo-mática, que sempre constoude exames eliminatórios eobrigatórios, este ano teráapenas três provas elimina-tórias — Português, Inglêse História do Brasil — c asrestantes — Geografia, His-tória. Mundial, Direito euma terceira lingua, Fran-cês, Espr.nhol ou Alemão —serão consideradas classifi-catórias.

A nota final minima, queera 60 passou para 50. Noano passado, dos 172 candl-datos inscritos, só 14 foramaprovados. A primeira pro-va — Português — começadia 26 de novembro, sendoseguida por Inglês, dia 27 ea outra lingua, dia 28.

Os exames médicos e psi-quicos, a investigação doscostumes e do conceito docandidato começam no dia5 de janeiro. As provas cias-sificatórias serão realizadasdepois do dia 6. O curso te-rá inicio em abril, durarádois anos e o aprovado terádireito a uma bolsa-de-cs-tudo que deve chegar aCr$ 2 mü 500.

Contestaçãoinsuflououtra Bienal

São Paulo — Uma outraBienal, para ironizar aquelaoficial, que se realiza há 26anos, acusada de museológl-ca, por não incentivar a ar-te de vanguarda, continuano Parque do Ibirapuera, aolado da primeira, com 42paises presentes, 250 artis-tas e 4 mil obras. A contes-tação foi idéia do artistacomunicador Fred Forest,que se encontra no Rio.

A Bienal do Ano 2000, co-mo foi batizada, conta comapenas 14 artistas brasi-leiros, que ajudaram FredForest a compô-la, median-te o uso de video-tape, foto-grafias, diapositivos, leitu-ras e outros meios de docu-mentação. O antagonismodeliberado é para dar a en-tender que, no fim do sécu-lo, escavando as ruínas deum grande bloco de cimen-to e vidros, descobriu-seuma estranhadocumen-tacão referente a uma ex-posição de arte realizadaem 1975.

OUTRA ENTRADA

Enquanto na mostra ofi-ciai os prêmios chegaram aCr$ 3 milhões, na outra osexpositores nada ganham, anão ser uma certa notorie-dade, por náo reconhecernenhuma validade na XIIIBienal, cujo criador, SrFrancisco Matarazzo,"õ Cie-cilo, como é conhecido, aca-ba de se afastar, doente;exausto e amargurado comas criticas.

Quem comparece ao Ibi-rapuera este ano, onde agrande vencedora foi a iu-goslavá Jagoda Buic, pré-mio no valor de Cr$ 107mil, não resiste, às vezes, àtentação de dar uma espia-da na Bienal do Ano 2000,no mesmo prédio, com en-trada pelo Museu de ArteContem poranea de SãoPaulo. O interesse maior, noentanto, é para o Pavilhãoda Bienal com sua mostrainternacional, visitada atéagora por 15 mil pessoas.

tem a seção móouinft* c couipaiucíitoiflA EDIÇÃO DE 2PEIRA ^^^__

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28 - CIDADE/ESTADOi°.RNAl D0 BRASIL ü Domingo, 2/11/75 O 1.° Caderno

Educadores acham que Leida Reforma é mal aplicada

Entre o grupo que concordoucom a posição defendida pelo Rei-tor do Colégio Sio Bento, Dom Lou-renço de Almeida Prado, para quema Lei da Reforma do Ensino "trazcontradições internas que a tornamdefeituosa em seu fundamento e,portanto, inexequivel", e aquelesque concordaram com a diretorado Departamento de Ensino Fun-dàmental do MEC, Sra Ana Ber-nardes, para quem a lei "é cxcelen-te porque permite a criatividadedos educadores", restou só umponto em comum: por erro de íl-losofia ou falta de recursos, a leinão é adequadamente aplicada.

Embora não formalizada, estafoi a única conclusão a que che-garam os 250 educadores reunidosdurante três dias ern Brasília noSeminário Nacional para Avaliaçãoda Lei 5 602, que reformou o ensinobrasileiro desde 1971. As sugestõesaprovadas nos seis grupos de dis-cussão serão agora analisadas pelaComissão de Educação e Culturada Câmara dos Deputados, mas aschances de modificações profundasna lei foram afastadas pelo Depu-tado Flexa Ribeiro convencido deque "o MEC parece não estar preo-cupado em promover alterações".A CRIATIVIDADE

. A conceltuação de "inexequivel"ou "excelente" para uma lei cujosresultados ainda não foram medi-dos na prática deixou impressão emalguns participantes do Semináriode que se tratava de "um radica-llsmo Inútil". Para um grupo de re-presentantes da Secretaria Esta-dual de Educação de Minas Gerais,liderado pela professora TeresinhaDardengo, o importante, para umaanálise mais conseqüente, seria me-dir com base em informações obje-tivas es custos ão ensino propostopela Lei 5692 e as possibilidades deemprego dos alunos prof Isslonallza-dbs em nivel médio. Só assim, se-gundo ela, seria possível um estudode alternativas.

Dos dados apresentados paradar apoio aos argumentos favorá-vfeis ou contrários à lei, todos eramanteriores ao ano de sua aprova-ção, já que se basearam no últimocenso, realizado em 1970. As infor-mações recentes, entretanto, tam-bem não permitiram encerijar odebate com uma previsão mais otl-mista, pois com 230 mil professoresleigos em todo o pais (númerosoficiais do MEC) e 77% de escolascom uma única sala, por maior 11-berdade que a lei dê, a criatividadeesperada dificilmente será alcan-cada.CONTRADIÇÃO

As contradições da lei com arealidade brasileira, para o presi-

dente da Comissão de Educação eCultura da Câmara, DeputadoFlexa Ribeiro, são tão grandes quo"se colocadas as coisas em seusdevidos lugares, o Brasil iria paraum lado e a lei para outro".

Estes desencontros começamna formação dos professores, que,segundo a Reforma, deve ser feitapor áreas de estudo (por exemplo,Ciências, Incluindo Química, Físicae Biologia), mas as faculdades con-tlnuam formando pessoal por discl-pllnas independentes. Também noaspecto dos livros didáticos a con-tradição é grande, porque aindanão existe qualquer trabalho espe-clalmente preparado conforme onovo currículo proposto.TERMINALIDADE

O Deputado Flexa Ribeiro ga-rantiu que não é contrário & exten-são do curso de primeiro grau paraoito séries, em apoio à afirmaçãoda diretora do Departamento deEnsino Fundamental do MEC, SraAna Bernardes, segundo a qual"hoje não é mais possível admitir-mos que uma pessoa esteja prepa-rada, como cidadão, com somentequatro séries de escolarlzação".

Para ele, entretanto, o que estáacontecendo atualmente é que 90%dos alunos de primeiro grau nãochegam ao final das oito séries, oque significa que deixam os estudossem escolaridade comprovada,mesmo que tenham chegado até aquinta série. Pelo sistema antigo,com cinco anos se recebia, pelo me-nos, um diploma de curso primário.A proposta do Deputado, então, foide que mesmo mantidas as oito sé-ries, os estudantes recebessem nomeio do curso algum certificado deescolaridade.

DEMOCRÁTICOS

As Intenções democráticas fo-ram invocadas constantemente du-rante o seminário na defesa e noataque da Lei 5692. Entre os quenão a apoiam, a democracia sofreuum golpe porque a lei, com obriga-ção a todas as escolas de oferece-rem oito séries no primeiro grau eensino profissionalizante no segun-do grau, tornou-se "opressiva". Pa-ra os que gostam da lei, as criticasestão partindo de grupos antide-mocráticos que não respeitam osinteresses do pais e do povo.

As indefinições dos ideais de-mocráticos de ambos os grupos pa-recém estar na origem da próprialei pois, como disse o Deputado Bri-gido Tinoco, Ministro da Educaçãodo Governo de Jânio Quadros, a Re-forma de Ensino brasileira foi uma

conolllação entre os.modelos norte-americano e russo. Mas, conside-rando as palavras do DeputadoFlexa Ribeiro, para quem a educa-ção é democracia na medida emque, através dela se realiza "a dis-trlbulção igualitária das riquezasdo pais", a situação Ideal ainda es-tá longe de ser alcançada, pois, te-gundo os números oficiais, 90% dapopulação ativa têm escolaridadeinferior ao primeiro grau.RECURSOS

Já que não se vai alterar a fi-losofia da Lei 5692, a única solu-Cão que resta é o aumento dos In-vestimentos no setor do ensinofundamental. E por isto o «emlná-rio aprovou duas sugestões paraaumentar os recursos: a primeiraconcede dedução de até 50% noImposto de Renda das Pessoas Fi-sicas e Jurídicas para aplicação naeducação de primeiro grau, e a se-gunda determina a aplicação de 2%da Taxa Rodoviária única tambémno primeiro grau.

Durante os debates, as opiniõesforam bastante divergentes sobre asdisponibilidades de recursos. Algunsgarantiram que eles existem e sónão se «abe aplicá-los raclonalmen-te. Outros, dentre os quais a pro-fessora Ana Bernardes, acharamque é preciso buscar novas fontes derecursos usando-se criatividade. In-dicações objetivas para isto, nin-guém soube dar, porém.

PROFISSIONALIZAÇÃO

A profissionalização do ensinode segundo grau foi a mais cri-tioada. A professora Sônia Lemou-nier Marques, diretora do Departa-mento de Educação da Unlverslda-de de Goiás e do Departamento deSegundo Grau da Secretaria <}eEducação de Goiás, disse que a ofer-ta de habilitações profissionais nãosegue uma pesquisa e, com isto, nãotem significado para o mercado detrabalho.

E, segundo ela, embora haja defato necessidade do técnico de nivelmédio, as empresas mantêm o há-bito de utilizar subprofissionais ousubutllizar profissionais de nivelsuperior. Não há também entendi-mento entre a escola e as empresas,por falta de confiança do emprega-dor, e, consequentemente, não exis-te um currículo válido.

A professora Sônia Lamouniercriticou também o Parecer 76 doConselho Federal de Educação quetransformou a formação de técni-cos em Informação profissional(habilitações básicas). Afirmou queisto significa uma preparação téc-nica ampla em uma área de ativi-dade sem definição da ocupação nomercado de trabalho.

Só 25% têm oito anos de escolaA escolarização de oito anos

exigida pela Lei da Reforma do En-sino só atinge 1/4 da população es-colar. Os restantes 3/4 terminamseu curso ém cinco, quatro, três,dois anos de escolarização, e emalgumas escolas, principalmentenas salas únicas, na Zona Rural,há casos de oferta de um único anoescolar.

A afirmação é da diretora doDepartamento de Ensino Funda-mental (DEF), do Ministério daEducação e Cultura, professora AnaBernardes, que em Brasília enca-rou o fato como um mascaramentoda evasão escolar, se consideradaabandono da escola pelo aluno, umavez que "no caso brasileiro, grandenúmero de pseudo-evadidos é dosque têm negada a continuidade deseus estudos, porque o sistema deensino não prevê todas as sériesdo curso."

ENSINO FUNDAMENTALI

A educação para todos, atébem pouco, restringia-se a quatroanos de estudos, diz a professoraAna Bernardes. A partir daí, ell-ijlzava-.se o direito à escola. Ocurrículo atual tem de consideraro, caráter democrático das quatroséries correspondentes ao antigoginásio. Dai porque apresenta pa-drões de ensino para alcançar to-dos os pré-adolescentes brasileiros,e não apenas alguns.

"A progressividade da aplica-ção da reforma de ensino é umaprudência necessária, não só doponto-de-vista das necessidadeseconômicas, mas também do as-pecto de necessidade de ajustamen-tos pedagógicos".

O Plano Setorial de Educaçãoe Cultura determinou como proje-to prioritário para o triênio 72/74 aexpansão da capacidade física darede escolar, com o objetivo deatender a 80% da faixa escolar dossete aos 14. anos. A professora AnaBernardes mostrou a participaçãodo seu departamento e descreveusuas atividades.ii O DEF desenvolveu e ainda de-senvolve cooperação técnica e fi-nanceira com as 27 unidades fe-deradas, hoje reduzidas a 26, de-pois da fusão Rio-Guanabara. Oprojeto Operação Escola recebeuCr$ 58 milhões 628 mil distribuídosaos Estados, territórios, Distrito Fe-tíeral e municipios. Atenção espe-'ciai foi dada à construção de es-colas nos eixos viários e nas faixasde fronteiras.i Com esses recursos, oferece-ram-se 665 mil 472 novas vagas,em beneficio de 3 milhões 168 mil430 alunos no periodo 72/74. O be-nefício, segundo a professora, se

traduziu em melhorias dos prédiosescolares, aumento do número dehoras-aula por aluno, e ampliaçãode estabelecimentos de ensino comlaboratórios, salas de atividades deiniciação para o trabalho e outras.

Em 1974, a taxa de escolariza-ção foi de 75,97%. Houve concen-tração do aumento de vagas nazona urbana: 84,68% de escolariza-ção, enquanto que na zona rurala taxa permaneceu baixa: 63%. Aparticipação do DEF no total derecursos para a expansão da taxade escolarização, no triênio, foi de26,7%.

APLICAÇÃO DA LEI

Em todas as capitais dos Esta-dos, com exceção de São Paulo edo Distrito Federal, o novo. siste-ma de ensino já está instalado, diza professora Ana Bernardes. A di-retora do DEF admite, porém, quenão alcançou todos os estabeleci-mentos de ensino em algumas uni-dades federadas, dentro do princi-pio de aplicação gradual da refor-ma, defendido no Artigo 72 da Lei5692/71.

Lembrou que os planos de apli-cação da reforma previram dife-rentes estratégias para começo deação, como no seguinte esquema:até 1974, em* 27 unidades federá-das, mais de 5 milhões de alunosforam alcançados pela reforma doensino no 1.° grau, ou seja, apro-ximadamente 25% do total de ma-triculas dos alunos do ensino re-guiar, considerados de 1.° grau, gi-násio e primário.

A primeira vista, esse total po-dera denotar timidez no processo deaplicação da reforma, mas "estima-do o alcance de, aproximadamente,dois milhões de alunos/ano, alcan-çados por oito anos de escolariza-ção, verlflca-se o grande esforçodesenvolvido pelos sistemas educa-cionais".

MAIS QUE SATISFATÓRIA

Do ponto-de-vista das Inova-ções do volume e da profundidaderecomendadas pela nova lei, a dire-tora do DEF diz que a abrangên-cia de quase 25% do total de alunospelo ensino, de 1.° grau é mais quesatisfatória, principalmente "seconsiderarmos a ausência de SãoPaulo nesta taxa, uma vez que esteEstado detém, aproximadamente,24% da matricula brasileira de 1.°grau"

Se fosse mantido o ritmo de 2milhões dé alunos/ano alcançadopela reforma, a professora acreditaque, em 1988, seria encerrado o pro-cesso. .

Indagada sobre a colaboraçãodos poderes federal, estadual e mu-

nlcipal no crescimento da taxa deescolarização e sobre o que repre-senta como investimento global naárea do ensino fundamental, apro-fessora revelou que "a acentuadatendência brasileira de descentra-lização tem lançado aos sistemasestaduais maior soma de responsa-bilidades na manutenção do en-sino".

Mas explicou que "lnfellzmen-te, as informações sobre investi-mentos pelas diferentes áreas ad-ministrativas e pela iniciativa pri-vada nessa manutenção não sãoatualizadas, e, poderíamos dizer,não possuem bom nivel de fidedig-nidade. De fato, boa parte das uni-dades federadas não faz distinção,para efeito de gastos, entre os quese realizam no 1.° ou no 2.° graus.

Destacou, ainda, a participaçãoexpressiva da admlnistração.muni-cipal: "33% do total de alunos, 56%do total de prédios". Entretanto,embora se insinue nitidamente atendência de passagem de encargoseducacionais aos municípios, amaior parte deles não dispõe decondições mínimas para assumir atarefa, admitiu.

"A maior contribuição ficamesmo na área estadual, emborao DEF, tenha contribuído com 26%dos recursos para o aumento doensino de 1.° grau no ano passa-do."

METAS

Para 1975, do total de recursosdo MEC, o DEF conta com poucomais de 1/4. Mas, com Cr$ 1 bilhão710 milhões 396 mil, e independên-temente de esforços dos Estados,dos municipios e da iniciativa pri-vada, a professora Ana Bernardesespera até o final do qüinqüênioalcançar para o 1.° grau: habill-tação de 25 mil 311 professores emexercício nas quatro primeiras sé-rles, de 6 mil 287' diretores em exer-ciclo, de 4 mil 773 supervisores deensino em exercício, atualizaçãode 185 mil 200 professores e espe-cialistas na aplicação da reforma.

Espera ainda garantir a am-pllação da oferta de vagas no en- \sino de 1.° grau num total de 628mil 661 inovas vagas, adequação emelhoria da Instalações de estabe-*lecimentos de ensino, para um to-tal de 2 milhões 221 mil 650 alu-nos beneficiados, custeio de ativi-dades de ensino e aquisição de ma-terial extensivo a 1 milhão 998 mil'31 alunos, financiamento de 210projetos de estudos e experimentospara melhoria da produtividade do .ensino, com a gradativa correçãodas distorções idade/série escolar,e diminuição da taxa de reprova-ções na Ia. série do ensino do 1.°grau.

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ha floresta üa Tijuca, a Capela perdeu até os painéis de Portinari

Capela Mayrink em ruínasespera pela restauração!

Quem visita a floresta da Tijuca— um dos melhores passeios turísticosdo Rio — fica chocado com uma ca-pela bucólica em estilo neoclássicoquase em ruinas. Caso não se tomeuma providência urgente, a CapelaMayrink pode cair antes que alguémdecida a restaurá-la. Há um projetonesse sentido pronto desde 1972.

Além das goteiras, o mato cresceno teto e as rachaduras são cada vezmaiores. As poucas pessoas que seaventuram a passear pela floresta en-oontram toda a fachada e até os doissantos, ao lado da porta principal, ris-cados e rabiscados a lápis e canivete,inclusive com dizeres pornográficos.Fechada a cadeado há quase três anos,a Capela Mayrink está com os seus ti-jolos à mostra em muitos pontos, poiso reboco começou a cair.

A VITIMA• A capela é vitima de um impas-

se burocrático entre o Instituto Bra-sileiro de Desenvolvimento Florestal(IBDF) e o Governo do Estado. Pordecreto do ex-Presidente Médicl, elateve a sua administração e conserva-ção entregues ao IBDF. Na prática,porém, desde a época do decreto (re-vereiro de 1972), o Estado continua to-mando conta da capela e de toda afloresta da Tijuca.

Nem com a fusão a situação mu-dou: o IBDF — que tem um projetode restauração pronto desde 1972 —diz que não pode fazer nada porque oEstado ainda não lhe passou a admi-nistração da área. E o Governo esta-dual também não adota qualquer me-dida, pois afirma estar prestes a trans-ferir definitivamente a responsabili-dade para o Instituto.

Até a energia foi cortada, Impe-dindo o funcionamento de lâmpadasespeciais de secagem contra a úmida-de, doadas por moradores do Alto daBoa Vista. Só se salvaram mesmo os

painéis a óleo de Portinari, feitos es-pecialmente para a capela e que erama sua principal atração. Eles foramrestaurados por técnicos do Institutodo Patrimônio Histórico e ArtísticoNacional, onde se encontram até hoje.

NA MODA

Quando ainda apresentava condi-ções de funcionamento, a CapelaMayrink foi, durante muito tempo, apreferida para casamentos, sobretu-do de famílias de diplomatas e artis-tas. Lá se casaram Elis Regina e Ro-naldo Bôscoli, pouco antes de ser de-finitlvamente fechada. Depois dissoDom Francisco Ohnmacht, Vigário doAlto da Boa Vista e responsável pelacapela, de vez em quando emprestavaa chave a fim de que fosse reabertapara algum casamento. Mas, há doisanos nem para essas cerimônias assuas portas se abrem.

As missas aos domingos eramconcorridas e freqüentadas pelos quepasseavam na floresta. Agora, os fiéissó dispõem da igreja de Nossa Senho-ra da Luz, também no Alto da BoaVista, que acabou se transformandonuma nova atração turística, que éigualmente bucólica, cercada pormontanhas e florestas.

Caso fossem cortadas algumas ár-vores mais próximas, permitindo queo sol atingisse diretamente o prédio e,além disso, colocados aquecedores elé-tricôs, ao lado das atuais lâmpadas desecagem, o problema da umidade ex-cessiva, o mais sério da capela pode-ria ser solucionado, segundo os mora-dores do Alto da Boa Vista.

Por diversas vezes, através das 11-deranças comunitárias, eles tentaraminutilmente uma solução. A CapelaMayrink, construída em 1860, e perio-dlcamente visitada por D Pedro II,hoje não passa de um retrato quaseobrigatório na maioria dos prospectosturísticos sobre a Floresta da Tijuca.

J0!\IN'SGÉnEROS ALIMEnTÍCIOS

li Ae encerrar-ie e 45.* Congratia Mundial da ASTA, A JONN'S - escolhida tmconcorri ncia pira.fornecimento da lanchea na abertura do Congresso — con-grat-la-ee* com aa autoridades, com a RIOTUR, A EMBRATUR ei PREFEITURA

MUNICIPAL honraria am ter participado d* maneira direta desse conelave. A união de propósitospare o efetivo aproveitamento do nosso potencial humano • paisagístico, será a garantia do de-senvolvimento de nosse indústria turística, fruto da conjunção da esforços a que e JONN'S estevepresente. JONN-SÉ TURISMO.

NOVO TELEFONE

DO ESCRITÓRIO CENTRAL DA LIGHT

A partir da próxima segunda-feira, dia 3 de novem-bro, o telefone do Escritório Central da Light *r Av. Presi-

•dente Vargas n.° 642.— passará a ter o seguinte número:

223-1996 (PABX)Permanecerá inalterado o telefone da Light na Av.

Mal. Floriano ,n.° 168:

223-7171 (PABX)LIGHT - SERVIÇOS 0E ELETRICIDADE S.A.

Placas emS. Cristóvãoprejudicam

Os avisos para pedestre<não pare) e para automó-veis (não estacione), Juntoàs obras das pistas elevadasda Rua Figueira de Melo,em São Cristóvão, estão ser-vindo não apenas para pre-venlr acidentes, mas paraafugentar os fregueses damais conhecida rua de co-mércio de autopeças da ci-dade.

A concentração de agên-cias bancárias na pequenarua (nove) define sua im-portancla. As lojas de peçasque restaram (46) funcio-n a m precariamente. Hátambém 10 bares, três fá-bricas e 10 casas de artigosdiversos. Todos aguardamfregueses dispostos a equili-brarem-se sobre tábuas —por cima da lama das esca-vações — e permanecerematentos, a cada passo, àsporcas e aos parafusos quecaem do alto, onde são uni-das as peças da via eleva-da.

PREJUÍZO VARIÁVEL

De um para outro, o tes-temunho dos comerciantesda rua varia sobre o per-centual de queda no movi-mento. A maioria, entretan-to, situa a redução em 80,60, 50, 40 ou 30% o prejuízoprovocado pelas obras queimpedem a circulação depedestres e o estacionamen-to de automóveis. Ninguém,no entanto, mostra-se preo-cupado com o futuro da ruaou com seu comércio espe-cializado, quando acabaremas obras.

Enquanto alguns comer-ciantes reforçam suas filiaisfora de São Cristóvão (ejá se nota leve concen-tração em torno da Praçadas Nações, em Bonsucesso)

pelo menos um dos quese instalou na Figueira deMelo parece contente. Mon-tou uma loja de aparelhosde ar condicionado para au-tomóveis e, no meio dapoeira, lixo e lama, semantém atento ao surgi-mento de qualquer cliente.

ESTA MUDANDO

Mesmo com todas as atri-bulações, São Cristóvão ain-da mantém o maior nume-ro de lojas de peças paraautomóveis. A importânciada Rua Figueira de Melomudou de lugar. Está numarua paralela, a Escobar, degrande movimento e, ante-riormente, considerada co-mo ruim para o comércio.

A estrutura metálica, quecomeça na Rua FranciscoEugênio, atingiu, na primei-ra fase da montagem (aatual), quase á esquina doCampo de São Cristóvão.

Para chegar a esse ponto,gastaram-se dois anos deatropelos. Se a ligação como Campo de São Cristóvãose completar em igual tem-po, os comerciantes ficarãosatisfeitos. A maioria, noentanto, não acredita queIsto seja possível, principal-mente observado o ritmo dotrabalho. Enquanto isso, oGoverno do Estado tentapassar a obra para o Gover-no federal, dentro do pro-grama de vias expressas.

Lojas não sabemcomo pagar ICMEmbora já tenham reali-

zado duas reuniões — umadelas com o * superinten-dente d a AdministraçãoTributária, da Secretaria deFazenda, Sr Alexandre Ri-beiro Filho — os integran-tes da Associação Comercialde São Cristóvão ainda não¦descobriram que posição as-sumir sobre o débito de 200comerciantes de autopeças,do bairro, para com o ICM.

Como o presidente da As-sociação, Almirante Leonar-do Barrafatto viajou a Belo' Horizonte, ninguém querfalar no assunto, principal-mente depois da resoluçãoassinada pelo SecretárioMitraud de Castro Leite,permitindo o pagamentoparcelado, ainda que acres-cido de juros e correçãomonetária. O beneficio con-cedido pelo Governo ChagasFreitas e cancelado pelo SrFaria Lima, além do prazomais extenso, isentava-osde acréscimos.

A resolução do Secretáriode Fazenda, entretanto,não se destina apenas' aoscomerciantes de São Cris-tóvão (prejudicados pelaconstrução dos viadutos da-Linha Vermelha). E' ¦¦ umamedida que beneficia a tò-dos os comerciantes do Es-tado. Os proprietários de lo-jas de São Cristóvão, qu«desde o Governo ChagasFreitas vivem «um "regimemuito especial", porque asobras das pistas elevadaslevou-os à inevitável quedadas vendas, pretendem umasolução que se aproximemais do beneficio concedidopelo ex-Governadoc.

wxmmmms ,fmmmn~

JORNAL DO BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1.* Caderno

Vi"mV«s;

Governadorsó tem barcaem 8 meses

E' Impossível antes de oi-to meses estabelecer a II-Ração de barcas enfcve aPraça 15 e a Ilha do Gover-nador devido à necessidadede dragagens demoradas eonerosas em todos os pon-tos viáveis de acostamento,segundo a Secretaria deTransportes, que está con-cluindo estudos para acriação da Companhia Es-'tadual de Navegação (Ce-nave).

Relatório em preparo porum grupo de.trabalho daSecretaria propõe que a no-va companhia Incorpore oacervo cio Serviço de Trans-portes da Baia de Guanaba-va (STBG). Na próxima se-mana a Secretaria divulga-rá edital para contratarpesquisa dc demanda detransporte marítimo paraGovernador.

BAIXO CUSTO

Com o resultado dessapesquisa haverá elementospara determinar o tipo deembarcação que poderá ser-vir na ligação Praça 15—Ilha do Governador. A ten-dência desde já, entretanto— segundo técnicos da Sc-cretária de Transportes —é preferir barcas cie grandecapacidade e baixo custo.

Mas, se a STBG for incor.porada à Cenave, os hover-marines, "atualmente subu-tllizados, poderão ser em-pregados ali, em transpor-tes seletivo de preço eleva-'do, inclusive para compen-sar o déficit de Cr$ 0,20 porpassageiro transportado naligação Rio—Niterói".

Central leva1 ano paramelhorar

Brasília — O Ministro dosTransportes, General Dir-ceu Nogueira, ao comentarproblemas enfrentados pelaRede Ferroviária Federal(RFF), disse que o "estado deemergência" nos subúrbiosda Central do Brasil, noRio, continuará ainda porum ano, porque "a manutén-ção não atende as con-dicões normais do tráfegoferroviário suburbano".

Acrescentou que é neces-sário toda a atenção porque"a qualquer momento podeocorrer algum estrangula-mento no sistema. Por issomesmo" — informou —"estão imobilizadas seis lo-comotivas diesel em postosestratégicos dos subúrbiosdo Rio de Janeiro, para aeventualidade de surgirqualquer defeito mais gra-ve."

DOIS PONTOS

A RFF está promovendo,disse o Ministro Dirceu No-gueira, a modernização detodo o conjunto ferroviário,ou seja. "melhorando a viapermanente e a catenária(por onde é transmitida aeletricidade), assim como osistema de sinalização, hojemuito deficiente."

Ele considera que são doisos pontos a serem ataca-dos: um, o de emergência,que é o combate aos defel-tos mais graves da Rede cque vai durar cerca de umano; outro, o projeto demelhoria do conjunto ferio-viário suburbano de formaa dar racionalidade ao flu-xo de passageiros da Cen-trai do Brasil, "que aumen-ta cada vez mais."

Nilópolisse preparacontra chuva

Para prevenir as rene-tições de casos de* inun-dações no Município, comoocorreu em 1966, a Prefeitu-ra de Nilópolis está organi-zando seu núcleo de defesacivil,. a funcionar em de-zembro, quando se iniciaráo período de chuvas que, deacordo com o Serviço deMeteorologia, "serão inten-sas."

Como medida preventiva,a Prefeitura vai acelerar alimpeza das galerias plU-vias, que costumam causarInundações no centro i doMunicipio, e já iniciou umlevantamento dos barracoslocalizados nas proxlmida-des dos rios Pavuna, na dl-visa com o Rio, e Sarapui,limite com Nova Iguaçu.

Na Inundação ocorrida hánove anos — a maior regis-trada no Município — osbairros de Nilópolis maisatingidos foram os que sesituam próximos aos riosSarapui e Meriti. Se o fenô-meno voltar, haverá a repe-tição das calamidades.

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1'ivT, ^.«rr** ***•Tj~r--~^5r mmmmmlÈM&ÃSSSzxír. - " -"*"WmmMMMMMBSSMÊt*,....„....4kMWkW£.kuW^^rr^^ssà.Sem proteção, os barracos estão a dois metros dos trilhos

Só a morte sob o tremfaz mudança na favela

As mulheres vivem roucas de tan-to gritar para os filhos saírem da li-nha, mas só se mudam quando um de-les morre nos trilhos e elas ficam sempoder ouvir barulho cie trem — ex-plicou D Rita, nordestina sofrida, quehá anos vive na Favela do Guarda, emDel Castilho, onde o quintal das cri-ancas é a linha da Central.

Os barracos acompanham os tri-lhos, em média a dois metros de dis-tancia, e a população é estimada pe-los próprios moradores em-15 mil pes-,soas, a'grande maioria crianças "quea gente não pode prender em casa eque são obrigadas até a atravessar aslinhas diariamente para estudar naEscola Manuel Bonfim".

SEM MURO

Os trilhos da Linha Auxiliar estãoprotegidos por muros altos até Pila-res. Desse ponto até Del Castilho, aproteção deixou de ser feita pela Re-de Ferroviária e os barracos se en-costaram ao longo dos trilhos até dis-tancia minima possível, geralmentedois metros. São dezenas as criançasque saem dos barracos e brincam naexígua margem entre sua porta e otrilho, algumas com menos de trêsanos de idade, sem consciência do pc-rigo.

D Aledaide, outra moradora daFavela do Guarda, assim chamada porter existido ali um posto da PM, con-tou que sexta-feira tirou da linha umgarotinho de três anos que brincavacom um bonequinho de plástico como trem a menos de 100 metros.

— Se essa criancinha morresse,

seria outra mãe a se mudar logo da-qui - - acrescentou D Rita.

Há dias dois rapazes morreramno.s trilhos, homens quase feitos. Mas1971 foi o ano em que o trem matoumais criancinhas na íavela. As 05h30mé quando mais se atravessa sobre ostrilhos e é quando também mais aci-dentes acontecem porque ainda estáescuro. Depois, vem a passagem dosalunos para a escola, o que se repetediversas vezes ao dia, a cada turno.

,"Sc não morrem mais crianças é por-,que as mais vivas se horrorizam coma lembrança das outras que virammorrer" — explica D Adelaide.DEPOIS DA LINHA

— Mas se construírem o muroaqui, peçam que também construamuma passarela ou passagem subterra-rica. Nós vivemos do que o outro ladoda linha no.s oferece: comércio, e.sco-las, posto médico. Com o muro tere-mos de ir longe para atravessar e ascrianças não poderão pagar conduçãopara estudar.

Do outro lado do trilho, ondeexistem instalações da Klabin, háuma rua — Av. Segai — precariamen-te urbanizada mas com um casariorazoável. Mesmo assim, as reclama-ções foram grandes, não sobre a linhado trem que não os afeta, mas sobreo perigo de moléstias contagiosas e ofoco terrível de mosquitos causadopelas fossas entupidas. Elas nunca sãodesobstruídas pelo Estado -— denun-cia o morador Ivo de Wilton Moreira,que está com todo o seu quintal ala-gado — mas a conta da Cedae chegapontualmente todo mès.

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VIN10N_\'0*FR.NtE FSIA<CHUVAS' 33B

ANAUSE SINóTICA 00 MAPA DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE Ml-TE0R0100IA INTÍKMIETA FEIO Jl - Anticiclon* tublropical comcentro de 1020 mb localizado a 16? S c 239 W. Frente fria localizsadno litoral do stado do Rio de Janeiro, estendendo *c para Sul doMinas, Norte de São Paulo, Sul de Mato Grosio e Sul da Bolívia. An-ticiclone Polar com centro de 1025 mb em 370 s , 539 VV.

NO RIO

Tempo instável, com chuvas in-tEvn.irtMitcs, Tempe'atura cstêvíi.Minima de ontem; 17,8 (Alto da Be*Vi;.ai. Mixiina; 23,7 (Santa Cruz).

TEMPERATURAE TEMPO

NOS ESTADOSAmatonis — Nublado com penca*

das esparsas no Norte t Oeste doEstado. Temp: estivei. Máx. 30,1.Min: 23,2.

têrà — Bom com nebulosidade va*rável, instabilidade passageira.Temp.: «silvei, Mix: 35,5. Win:19,3.

Maranhi* - Piauí — Ceerf — Ri*Grandt é§ Norlt — Bom com ne*bulsiidade. Temp: estivai. Mix: 30,4Wm 22,0.

Paraíba — Parnambuc* — Bom comnebulosidade, Instabilidada passagel-ra i tarde no litoral. Temp.: cativai.Máx.: 30,4. Min: 20,2.

Maio Grosso — Nublado, com pan-cadas esparsas, trovoadas à tarde.Temo.: estivei. Mix. 33.1. Min.:23.5.

Bahia — Nubfcdo, com pancadas.Temperatura: em declino. Máx.:29,2. Min.: 22,2.

Goiis — Bom com aumento denebulosidade pela manhã. Instablli-dada i tarde. Temp.: estivei. Mix.:30,8 - Min.: 20,2.

Brasília — Bom com aumento denebulosidade pela manhã. Instabili-dade a turde. Temperatura: «ativai.Máx.: 27,5 - Min.: 17*.

Minas Oarala — Nublado no Nor-le. Instivel com chuvas nas demaisregiões. Temp.: em declínio. Mix.t27.0. Min.: 16,6.

Espirito Sant* - Inslival. Chuvasno período, possíveis trovoadas.Temp.: *m declínio. Mix.: 27,5. Min.17,6.

Si* Paul* — Instivel. Chuva» es-parcas, possíveis trovoadas princi-palmente no Norte. Temp.: estivei.Máx.: 17,3. Min.: 15,5.

Rie Grande d* Sul - Nublado noSul e Sudoeste, instável ainda tu*ieito a chuvas esparsas com possi*veij melhorias no período, nas de*mais regiõss. Temp:; em ligeira ele*vação. Máx.i 19,5. Min.: 15,4.

O SOL

ÜNascer - 5h07mOcaso — 13hC6m

A CHUVAChuva (em mm) recolhida no postodo Aterro do Flamengo, cidadã doRio de Janeiro:Ultimas 24 horasAcumulada este mêsNormal mensalAcumulada esta anoNormal anual

8,883,974,0

635,11 075.8

A LUAMINC.

D» 27 da«uluhre a 14» novembra

OS VENTOSmD* quadrant* Sul, d* tratos »moderados.

O MARMARIS

Rio-Niteril - Preamar: lh22m/l,3m e 13h44m/l,2m. Baixa-mar: 8h33m/0,lm a 20h37m/0,lm. Cab*Pri* — Preamar: lh21m/l,3m • I3h33m/l,2m. Baixa-mar: 7h42m/0,2m e19h56m/0,2m. Angra doa Reis -Prdamar: .lh49m/l,4m e 13h45m/l,lm. Baixa-mar: 8h05m/0,2m e 20h20m/0,2m.

TEMPERATURASDentro da BaíaFora da barra

20.8»19.80

TEMPO NO MUNDOTemperaturas máximas de ontem • previsão do tempo para hoje,

nas cidades «guintes: Atanas 25, sol — Banccc 31, bem — Berlim 13,sol — Bruxelas 15, nublado — Buenos Aires 21, bom — Chicago 16,nublado — Frankfurt 12, nublado — Hélsinqui 3, chuvoso — Hong*Kong24, bom - Honolulu 9, bom — Johannesburgo 8, bom — Kiev 5, bom— L-isboa 16, bom - Londres 17, nublado — Lor Angeles 20, bom —Madri 18, sol - Miami 26, chuvoso — Montreal 11, nublado — Moscou-S, bom — Nova Iorque 10, bom — Paria 19, nublado —. Roma 19, nu-blado — São Francisco 21, bom — Seul 18, bom — Cíngapura 31, chu*voso - Estocolmo 9, nublado - Teipé 25, nublado — Tóquio 17, nu-bíado — Toronto 9, bom — Vancouver 11, chuvoso.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADEDE BRASÍLIA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃOEM QUÍMICA

SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARAO PREENCHIMENTO DE VAGAS

DO CURSO DE MESTRADOÍM'QUÍMICA - (1975)

**í*...Bt 'ÍJQÜISA •- Síntese Orgânica, Foloquimica, Complexos Me-tantos, Química de Boranos, Síntese dc Orpanomctálic:s, Eletro-química, Fisico-Qulmica Teoria, Termodinâmica.1. NÚMERO 0E VAGAS: 15 (Quinze) •'¦ -2. DAS INSCRIÇÕES: - Poderão se inscrever os candidatos portadores |idegrau superior «m Química, Farmícia • Bioquímica, ou'Área correlata • ¦ |y. ¦ , ,' :

2.1 PERÍODO: - Da 04-11-75 a lí-12-752.2. LOCAL: - Secretaria do Departamento da Química - Insti-2.3 CONDAS DCÉ*>.nVcRMO:^ "' ^ **&*- " ÜN'-

Os candidatos deverão apresentar' os seguintes documentos: .A) - Curriculum Vita* ....B) - Histórico Escolar . .C) - Ousa cartas d* referência acadêmica.

S. DAS PROVASi3.1 - Os candidatos terlo: «lecionados mediant* provas escritasd* habilitação, constantes de:

A) - Prova da Química GeralB) - jProva no eampo específico da escolha do candidato

.(Química norgsmca, Analítica * Orgânica, "em

nível d*graduasío) '

' ~ T''duçío d* um texto d* Química «m Inglês para oPortuguês.~ A* iPi,ri»v" "'J0 .'.°^n.z2!l,,. no Departamento de Química- UNB, no dia 15/12/75 is 08:00. horas.

4. BOLSAS: - Para os candidatos selecionados, serão solicitadas bolsasao Conselho Nacional de Pesquisas e a CAPES, «través do Depar.tamento de Química-UNB a um número limitado da botes daeompiímentaçio em monitoria de Pós.Gradua;ão.MAIORES INFORMAÇÕES:

Ceparlamenlo de Química - IED70.000 - BRASÍLIA - DF

Laboratóriolança camarãoem Sepetiba

Até dezembro, cerca de 80mil camarões criados peloLaboratório de Marlculture,da Secretaria de Agrlcultu-ra, serfio lançadas na balade Sepetiba para Iniciar opovoamento da espécie, queestá desaparecendo rápida-mente cm conseqüência dapesca predatória.

O diretor da Divisão deHldrobiologla e Pesca daSecretaria, professor OUntoda Silva, disse que o Labo-ratórlo tem planos para re-povoar de camarões outrasbaias c lagoas costeiras doEstado, além de dar assis-tência a pescadores e cm-presários Interessados eminstalar tanques de criação.PESCA ILEGAL

O desaparecimento rápl-. do do camarão em Sepetiba

resulta, segundo o professorOilnto da Silva, da pescafeita com um dispositivoque os pescadores locaischamam de rede balão ou,tecnicamente, rede de ar-rasto de portas, que, alémde capturar o camarãoadulto, mata os filhotes,também de outras espécies,como pescados, linguados erobalos.

Os técnicos temem que,em breve, a poluição daságuas da baia influa igual-mente para liquidar as es-pécies e reduza ainda maisos estoques do pescado co-marcial. Para o diretor daDivisão de Hldrobiologla ePesca impõe-se o repovoa-mento, e "há no Brasil con-dições climáticas favoráveis,sem necessidade de inter-rupção das safras".

O repovoamento em Se-petiba será o primeiro pas-so da Secretaria de Agricul-tura, seguindo-se o da baíada ilha Grande e outrasbaias e lagoas costeiras doEstado. Serão feitos várioslançamentos, o primeiroainda este ano, cada umenvolvendo entre 50 e 80mil post-larvas.

O Laboratório de Maricul-tura está instalado na Ro-dovia Rio—Santos, às mar-gens da baia de Sepetiba eem frente à Fazenda Mode-lo, onde já estão em prepa-ro os tanques de desova eos berçários de camarões,para a desova em cativeiro.As desovas artificiais e acriação em tanques reque-rem um mès para a pro-dução de post-larvas, supe-rando-se a fase crítica, emque ele é multo .v^neçÂvel,

A post-lanw 4kiima fori*'7ma resistente, que pode serlançada para repovoamen-to: escapa à ação predató-ria, protegendo-se nó fundodo mar. A criação permitesafra a cada quatro meses,com produção de camarõesde tamanho médio: 14 cen-tímetros; 40 mil post-larvaspor hectare de tanque re-sultam em 200 a 300 quilosde camarão por safra.

A Divisão de Hidrobiolo-gia e Pesca tem estruturapara acompanhar toda aatividade pesqueira no Es-tado.

Universidade de Brasília

Brasília, 27 d* outubro de 1975

Praga arrasa 4alimentos por

Ninguém come as 441 mil 192 to-meladas de batata que se perdem anu-almente no Brasil. Os 40% dn popula-ção, subnutridos segundo o INAN, sa-berlam certamente fazer um bom usode 2 milhões 500 mil toneladas de ar1-roz e 1 milhão 290 mil toneladas defeijão devorados anualmente por In-se tos.

Sem condições de estocagem, comum sistema deficiente de transportes,o Brasil perde anualmente grandeparte de sua produção agrícola, quese deteriora ou é consumida por pra-gas, com graves prejuízos para a agri-cultura. O Governo é obrigado, em ai-guns casos, a importar alimentos, co-mo a cebola, para substituir os queapodrecem no pais, sem chegar aoscentros consumidores.

HORA DA VERDADEa

Esse panorama foi relatado du-rante a reunião sobre a Irradiação deAlimentos com Baixa Dose, na Comis-são Nacional de Energia Nuclear. Umadas soluções propostas seria usar raiosgama a fim de preservar os produtosdurante a entressafra. Mas a falta deincentivo ainda mostra o programa deirradiação de alimentos apenas comouma possibilidade futura no Brasil.

Durante toda a Reunião, com pes-qulsadores do Brasil e vários paises,patrocinada pela FAO, Agência Inter-nacional de Energia Atômica, o coor-denador dos projetos de irradiação dealimentos no Brasil, Coronel ManuelDias Filho, não quis se pronunciar so-bre as dificuldades existentes no pais,impedindo a criação de um programaefetivo no setor.

Mas o que não disse aos jornalls-tas, afirmou perante os demais pes-quisadores, durante um dos debatesainda em aberto no primeiro dia. De-pois, as sessões se tornaram reserva-das.

— Este é o momento da verdadee eu vou dizer que podemos fazer mui-to pouco por causa da falta de pes-quisadores em tempo integral, pois,devido a problemas salariais, só po-demos contar com parte do tempo dadedicação diária desses especialistas.

PROGRAMA

Entre os projetos apresentadosdurante a reunião, destacou-se o doCentro Nuclear para a Agricultura, dePiracicaba. Segundo o grupo paulistaapenas um inseto, o caruncho, conhe-cido pelos cientistas como Silophilus.destrói anualmente 18% do arroz pro-duzido nos Estados do Rio Grande doSul e Santa Catarina, representandoum desperdício anual de 250 mil to-neladas.

No Nordeste, a praga é ainda malaativa e conhecida pelos pesquisadorescomo Callosobruchus Maculatus. Nor-malmente, acaba com 850 mil tonela-das de feijão (35% da colheita), che-gando às vezes a devorar entre 50 e100% da safra, pela inexistência decondições seguras de armazenagem noBrasil.

EXPERIÊNCIAS

Para os pesquisadores de Piracl-caba pequenas cargas de radiação, emtorno de 8 Kiloradios, são suficientespara exterminar essas pragas. A irra-diação é feita no momento da arma-zenagem, evitando-se a proliferaçãodas pragas e a deterioração do pro-duto.

iAs experiências dos pesquisadores

paulistas foram sempre feitas em pe-quena escala e, até o momento, elesnão conseguiram realizar testes em

milhões t deano no Brasil

grandes quantidades de arroz e fei-jão estocados por causa do desinte-resse de muitos órgãos governamen-tais pelo projeto.

Ainda' para os cientistas, a Irra-diação do arroz e do feijão com ralosgama, de Cobalto 60, não torna essesalimentos radioativos, exterminando eesterilizando as pragas melhor do queos produtos químicos usados para com-batê-las e que alguns cientistas acre-tam até serem cancerígenos.

DESPERDÍCIO

Segundo o Coronel Manuel DiasFilho, a batata e a cebola são alimen-tos com grandes perspectivas de tra-tamento pela irradiação, superando adeterioração causada pelo armazena-mento deíicente e falta de estruturade transportes, o que pode dar prejui-zos consideráveis ao fazendeiro (cmvirtude da queda de preços). Em mui-tos casos, eles preferem deixar o pro-duto por colher ou, simplesmente, jo-gá-lo fora em lugar de comcrclali-zá-lo.

De uma produção total de 1 ml-Hino 337 mil toneladas de batatas(principalmente no Rio Grande do Sul,Paraná e Vale do São Francisco), cs-tlmada em Cr$ 1 i bilhão 88 milhões,perdem-se anualmente 25% da safra,no valor de Cr$ 272 milhões. Em de-terminadas épocas, a perda chega asuperar 60%, como cm dezembro, noSul.

No Brasil, apenas a Ceagesp (cx-Ceasa i, em São Paulo, possui umarmazém adequado para a estocagemde batatas, pertencente à Cooperatl-va Agrícola de Cotia, sendo os demaisarmazéns precários.

Em conseqüência, os produtorestratam suas batatas com germlcidascomo o Bikartol ou CIPC. Esses produ-tos, além de não evitarem a deterlo-ração interna das batatas, alteramsua aparência, diminuindo o preço emcerca de 5%, devido à difícil comercia-lização dos tubérculos tratados quimi-camente. A radiação, por seu lado, nãoaltera a aparência c a qualidade doproduto.O QUE SE PERDE

Quanto às cebolas, conforme o re-latório do Coronel Manuel Dias, a pro-dução total do pais é de 305 mil 520toneladas, com um custo de CrS 392milhões 503 mil, dos quais perdem-se91 mil 656 toneladas, dando um pre-juizo de Cr$ 850 mil.

Como o emprego de processos deconservação não é muito freqüente, oagricultor perde entre 10 e 20% dovalor normal das cebolas, o que o le-va a desinteressar-se em muitos casospela colheita, causando escassez naentressafra e a importação de cebo-las que chegam ao consumidor qua-tro ou cinco vezes mais caras do queas produzidas no pais.

Ainda segundo o Coronel ManuelDias Filho, numerosas companhias jádemonstraram interesse na irradiaçãodessas colheitas para resolver os pro-blemas da entressafra. Estimativasfeitas por sua equipe mostram que,usando a radiação de seis a oito Kilo-rádios, seria possível preservar as ba-tatas desde março-abril até julho, eco-nomizando Cr$ 80 milhões apenasno Rio Grande do Sul.

O mesmo cálculo pode — disse oCoronel Manuel Dias — ser feito paraas cebolas que deverão ser irradiadasentre oito e 10 Kiloradios, sendo pos-sivel assim, preservá-las por períodosde até quatro meses, permitindo man-ter o pais abastecido na entressafra,evitando-se a importação.

Ministério da Indústria e do Comércio

Instituto do Açúcar e do ÁlcoolPrograma Nacional de Melhoramentoda Cana-de-Açúcar - PLANALSUCAR

COORDENADORIA REGIONAL LESTE

AVISO DE EDITAL N.° 01

TOMADA DE PREÇOSA Coordenadoria Regional Leste do PLANAI-

SUCAR — Programa Nacional de Melhoramento daCana-de-Açúcar, de conformidade com o que esta-belece o Decreto-Lei 200, de 25-02-67, faz saber àsFirmas .interessadas que receberá propostas para-for-necimento de mobüiário para escritório, das marcasADAP e SEDUS e máquinas de escrever e calculado-ras, da marca FACIT.

As Firmas interessadas e ainda não cadastradasno PLANALSUCAR, deverão, previamente, insere-ver-se no Registro Cadastral na Sede da Coordenado-ria Regional, sito na Praça" São Salvador, n.° 70 —Çampos/-RJ.

A relação e as especificações dos materiais aserem adquiridos e demais detalhes necessários, serãofornecidos às Firmas interessadas, no endereço refe-rido, nos dias úteis, no horário de 08:00 às 12:00e das 13:00 às 15:00 horas.

As propostas detalhadas deverão ser entregues,no prazo máximo de 15 (quinze) dias da data desteEdital, devidamente lacradas, no horário acima espe-cificado e serão abertas .em reunião da Comissão deLicitações, conforme estabelecido no referido Deere-to-Lei 200, a realizar-se no dia 17 de novembro pró-ximo, às 09:00 horas, no endereço acima.

Campos (RJ), 31 de outubro de 1975.

(a) Eng.* Ágr.* Aldo Alves PeixotoCoordenador Regional Leste

Ministério da Indústria e do Comércio

Instituto do Açúcar e do ÁlcoolPrograma Nacional de Melhoramentoda Cana-de-Açúcar - PLANALSUCAR

COORDENADORIA REGIONAL LESTE

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

INSCRIÇÃO CADASTRAL,A Coordenadoria Regional Leste do PLANAL-

SUCAR — Programa Nacional de Melhoramento daCana-de-Açúcar, faz saber às Firmas interessadas queencontra-se à disposição, na Seção de Material, noendereço desta Regional, sito na Praça São Salvador,70, em Campos/RJ, no horário de 08:00 às 12:00 edas 13:00 às 15:00 horas, a relação de documentosnecessários à Inscrição no Cadastro de Fornecedoresdeste Órgão.

Campos (RJ), 31 de outubro de 1975.(a) Eng." Agr.* Alde Alves Peixoto

Coordenador Regional LesteIP

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO NACIONALDE ESTRADAS DE RODAGEM

DIRETORIA DE PESSOALConcurso 4/73 - Patrulheiro Auxiliar

AVISOO DEPARTAMENTO NACIONAl DE ESTRADAS DE RODAGEM

torna público qu* os concursadoi abaixo relacionados, candidatosa Emprego o* Autarquia, am virtud» d* aprovação no ConcursoPúblico n.° 4/73, conforma publicação no Diário Oficial da Uniãod» 18 de março d» 1974 (Seção I — Parte II) página 99.1, deverãocomparecer dentro do prazo de oito dias (8) a contar do d"atrês (3) próximo vindouro (segunda-feira), ao Serviço de Pessoaldo 7.» Distrito Rodoviário Federal — Km 0 da Rodovia PresidenteDutra — RJ, para tratar de assunto relativo á contralação nostermos da CLT, a que fazem |us.

O» qua não comparecerem denlro do prazo estabelecidoserão considerados dcsisteples dos Empregos para os quais seclassificaram.

PAULO JOSÉ DE ALCÂNTARACARLOS DE CARVALHO LUZCARLOS NATAL DE ALMEIDA BRAGAERALDO LOPES DE CARVALHOPAULO ROBERTO WARWAR

Rio d* Janeiro, de outubro d* 1975.(a) PROCURADOR MAURÍCIO COUTO CÉSAR

Diretor da Diretoria da Pessoal

0.4441.7560.5311.3621.280

Mangaratiba tevemaior mortalidadeinfantil em 1974

Com 184,0 óbitos por milcrianças nascidas vivas,Mangaratiba registrou, anopassado, o maior índice demortalidade Infantil (crian-ças com menos de um ano)do Estado, dc acordo comboletim da Secretaria dcSaúde. Em 1973, o coeflcion-te mais alto'havia sido ano-tado em Niterói com 92,3em cadaagrupo de mil.

Mas,' o maior número demortes de bebês com menosdc um ano, em 74, ocorreuem Nova Iguaçu (lmll 429)c. em 73, em Caxias (1 mil493)- Nos óbitos em geral,a Região Metropolitana rc-glstrou 17 mil 565, cm 1973,e 15 mil 998, cm 1974. Mcno-res dc um ano morreram 6mil 498, em 1973, e 5 mil462, em 1974.QUADRO

Em relação ao número deóbitos registrados nos últi-mos dois anos existe o sc-guinte quadro: Caxias: 2mil 831 e 2 mil 744 Üodasas Idades) e 4 mil 498 c 5mil 462 (menores de umano): Itaborai — 406 e 412(todas as idades) e 87 e 126(menores de um ano); Ita-guai — 377 e 437 (todas asidades) e 137 e 142 (mcno-res de um ano); Magé —722 e 648 (cm geral) e 225e 172 (menos de um ano):Mangaratiba — 123 e 100(em geral) e 29 e 26 (meno-res de um ano); Maricá —177 e 191 (em geral) e 27 e29 (menores de um ano);Nilópolis — 736 e 738 (emgeral) c 299 c 255 (menoresde um ano); Niterói — 3mil 375 c 3 mil 548 (em gc-

ral) c 932 e 938 fmenores deum ano); Nova Iguaçu —3 mil 812 e 3 mil 679 (emgeral) e 1 mil 488 e 1 mil429 (menores de um ano);Paracambl — um e clois(geral) e dois c um (mono-res de um ano); Petrópolis— 1 mil 839 e 1 mil 931 (ge-ral) e 431 e 408 imenores deum ano); São Gonçalo —2 mil 162 e 636 (geral) e 918e 235 (menores dc um ano);São João de Meriti — 1 mile quatro e 932 (geral) e 430e 400 (menores de um ano).

Os coeficientes dc morta-lidade, também em 1973 e1974, são os seguintes: Re-glão Metropolitana — 5.6 e4,9 (geral, por mil habitan-tes) e 72.8 e 72,9 (Infantil,por mil nascidos vivos); Ca-xias — 5,9 e 4.9 (geral, pormil habitantes) e 81.6 e 72,6(infantil, por mil nascidosvivos); Itaborai — 5,6 e 5,5(geral) e 28,2 e 45,9 (infan-til); Itaguai — 5,9 e 6,6 (gc-ral) o 65,0 e 65.7 (infantil);Magé — 5,7 e 5,0 (geral) e51,2 e 47,1 (infantil); Man-garatiba — 8,6 e 6,7 (geral)e 53.9 e 164.6 Iinfantil); Ma-rlcá — 6,7 c 7,0 (geral) e29,8 c 29.7 (Infantil); Nilo-polis — 5,2 e 5,0 (geral) e69.1 e 61,4 (infantil); Nite-rói — 9,3 c 9.4 (geral) e 92,3c 86,2 (infantil); NovaIguaçu - 4,7 e 4,4 (geral)e 68.5 e 89,7 (infantil); Pa-racambi — 0,0 (geral) e 0,1(infantil); Petrópolis — 8,6e 8.8 (geral) e 70,4 e 84,2(infantil i; São Gonçalo —4.5 e 1.3 (geral) e 90,5 e103,6 (infantil); e São Joãodc Meriti — 2,3 c 2,7 (geral)e 58.0 e 49,2 (infantil).

Importaçãodificull a

Apesar de o calendário devacinação da Secretaria deSaúde prever que até feve-reiro do próximo ano serãoutilizadas 8 milhões 10 mildoses de vacinas de oito ti-pos, dificilmente esse pro-grama poderá ser cumpri-do, especialmente com re-lação às vacinas importadas(pólio e sarampo) que sem-pre chegam em pequenasquantidades. i

O Instituto Vital Brasil,tentando resolver o proble-ma das importações, realizaensaios para a fabricaçãodas duas e mais as vacinasanti-rubéola e antileishma-niose. Mas, a Secretariaacredita que, pelo menos nocaso da vacina anti-saram-po, a fabricação no Brasilnão compense, pois é maisbarato Importá-la do queadquirir experiência c mon-tar instalações para fabrl-cá-la.PLANO

Em julho passado, a Se-cretaria de Saúde elaborouum plano de pedidos de va-cinas aos laboratórios na-cionais (seis tipos). Para os1 a b oratórios estrangeiros,depois de concorrência, ío-ram encomendadas dosesde antipólio e anti-saram-po.

Os laboratórios nacionais(os m a i o r e s fornecedoressão o Vital Brasil, Pinheirose a Fundação Ataulfo dePaiva, fabricante da BCG)atendem regularmente aospedidos, o que não ocorrecom os estrangeiros, poisfornecem vacinas a váriospaises e, com estoques esgo-tados, acabam por atrasaros programas de vacinação.

Isso aconteceu com as va-cinas anti-sarampo. De umpedido de 140 mil doses vie-ram, na última semana,apenas 50 mil doses que de-

de vacinasprogramasverão ser distribuídas portodo o Estado. Do pedido dt1 milhão 570 mil doses deantipólio (Sabin) vieramapenas 400 mil. Embora aentrega seja bimensal, onúmero de doses é sempr»inferior às necessidades.

Mas, ainda assim, os téc-nicos da Secretaria de Saú-de acreditam que a cons-trução de um local e o trei-namento de pessoal para aprodução não levam vanta-gem.PEDIDOS

Até fevereiro do próximaano ê a seguinte a previsãode pedidos de vacinas feitospela Secretaria de Saúde aoPrograma Nacional de Imu-nlzação: antlvariólica — 1milhão 680 mil (cada doismeses chegam*420 mil do-sesi; Sabln (pólio) — 1 mi-lhão 570 mil (cada dois me-ses deveriam vir de labora-tórios estrangeiros 392 mil500 doses e, na primeiraparcela, o laboratório cana-dense, atual fornecedor, en-vlou 200 mil). Mais' tarde,outras 200 mil.

Para o sarampo forampedidas 140 mil doses dasquais chegaram 50 mil: tri-plice — 700 mil (175 mil emquatro vezes); anatox teta-nlco-diftérico — 400 mil(100 mil em quatro vezes);anatox-tetanico — 1 milhãoe 600 mil (400 mil em qua-tro vezes); anti-tifóidica —1 milhão e 640 (410 mil emquatro vezes); e anti-ráblca— 280 mil (70 mil em qua-tro vezes).

Nesse pedido, o próprioSecretário de Saúde do Ei-tado disse que, na primeiraparcela referente à vacinaSabin, havia necessidade de542 mil doses iniciais, o qu*não foi cumprido com o en-vio pelo Instituto Mérleuxde apenas 400 mil.

BCG intradérmica podeser aplicada a bebês

Entre as principais modl-ficações que poderão ocor-rer no calendário de vaci-nação da Secretaria de Saú-de está a de aplicar a vaci-na BCG (contra a túbercü-lose) com injeção intradér-mica também para recém-nascidos, método considera-do por alguns sanltaristascomo mate eficiente do queo oral, utilizado atualmente.

Informações da Secreta-ria revelam que a medidaainda não foi adotada porfalta de treinamento depessoal. A própria Secreta-ria admite que a vacinaçãocontra rubéola e caxumbapossam entrar no esquemade aplicação normal. Expli-cam que as duas, desde queaplicadas antes da puberda-de, podem evitar compli-cações futuras.

Em todos os postos desaúde da Secretaria é o se-guinte o esquema de vaci-nação: até 30 dias de nasci-mento (recém-nascidos) —BCG (oral—lOOmg); de 30dias a 5 anos — BCG(oral—200mg); 2 meses —tríplice « Sabin (primeira

dose); três meses — tríplice(segunda dose); quatro me-ses — tríplice (terceira do-se) e Sabin (segunda dose);seis meses ~ varíola (pri-movacinação) e Sabin (ter-ceira dose); oito meses (sa-rampo — a partir de umano — caxumba) consulto-rio particular do pediatra;de um ano à puberdade —rubéola (consultório médicoparticular).

De um ano e quatro me-sés (primeiro reforço) e Sa-bin (primeiro reforço); trê»anos e meio até cinco — va-riola (revacinação); quatroanos — tríplice (segundoreforço) e Sabin (segundoreforço); seis a 14 anos —BCG (intradérmica ¦—0,lmg); sete anos — dupla(toxóide de difteria e teta-no) e variola (revaci-nação); 12 anos em diante(de cinco em cinco anos)variola; de 10 em 10 anosa reforço da antitetanica(que também deve ser to-mada a qualquer ferimentograve) e variola (revaci-nação).

^ffiffiffl^^ ÉSHumfMosív-a ík !.-¦ ¦;.'.> *?rt ¦i

[7JORNAL DO BRASIL g Domingo, 2/11/75 D 1.» Caderno

Geração de energia elétrica vaidobrar três vezes até o ano 2000

NACIONAL - 31

O parque gerador de energiaelétrica do Brasil deverá dobrar pe-lo menos três vezes até o fim do sé-culo, õ que indica aproxlmadamen-te. 160 mil megawatts de capaclda-de Instalada até 1009. Desse total,45% serão de origem nuclear; ou-tros 45% de origem hidráulica e

, uns 10% produzidos em usinas tér-micas, a carvão ou óleo.

Essa previsão pode ser deduzi-da dos estudos realizados pelos ór-ga o.s de planejamento do setor elé-tricô e corresponde a um cresci-mento médio de 10% anuais, nospróximos 25 anos — acima da mé-dià mundial, em torno de 7%, po-rém abaixo da registrada no Brasilnos últimos cinco anos.

ComplementarãoPara que essas previsões se

cumpram, é necessário que a econo-mia, como um todo, se mantenhacm crescimento estável, ao longo deciclos de cinco a 10 anos. Neste ca-so, o parque gerador terá de do-brar de capacidade a cada oitoanos, e chegará ao final do sécu-lo com mais de oito vezes a atualcapacidade (cerca de 20 mil mW).

Os estudos realizados Indicama necessidade de que este parquegerador esteja baseado na "comple-mentação". Cerca de 45% do totalda capacidade deverá provir de usl-nas nucleares — a previsão é dainstalação de 70 mil mW de origemnuclear, no periodo. Tendo comobase os reatores que serão Instala-dos mediante o acordo com a Ale-manha, de 1 mil 300 mW cada um— os maiores em operação no mun-do — serão necessárias 54 usinas.

A complementação permite amelhor utilização dos recursos dis-poniveis, com uma interligação en-tre todos os componentes, que pos-sibilita utilizá-los ao máximo de suaeficiência. Até o fim da década de80. todos os sistemas energéticos dopais estarão interligados por linhasde transmissão e subestação, quepossibilitarão a conexão imediata eo acionamento de unidades even-tualmente ociosas para atender fa-

lhas ou quedas de tensão em algu-mas regiões .Essa interligação serácomandada por quatro grandes sis-

, temas regionais no Sul, Centro-Sul,Norte e Nordeste.

AtualizaçãoO planejamento do setor ener-

gético, deve ser feito a longo prazo,em face do grande periodo ne-cessárfo para a Instalação das usi-nas geradoras de qualquer espécie.No caso de uma usina nuclear é desete a oito anos — e ainda com pos-sibilidade de atraso no cronograma,devido à Inovações tecnológicas e dcsegurança que surgem no decorrerdo empreendimento. Mesmo nos Es-tados Unidos, onde sáo utilizadasas mais modernas técnicas de cons-trução, o atraso médio chega aos 18meses,

Para a construção de uniagrande hidrelétrica, o prazo vai decinco a sete anos — mas para em-prendimentos do porte de Itaipu,por exemplo, que terá a potênciatotal Instalada de 12 mil MW (qua-se dois terços de toda a capacidadede geração do Brasil atual), serãonecessários nada menos de 12 anos.Mesmo as usinas térmicas conven-cionais de grande porte levam cer-ca de cinco anos do inicio da cons-trução à operação.

Assim, há um consenso de que oplanejamento da capacidade de ins-talar e dos empreendimentos neces-sários deve abranger um periodode 10 anos à frente. O plano básicopoderá ser atualizado ano a ano,sempre mantendo o espaço de 10.No Brasil, a Eletrobrás observa cs-se prazo de antecipação.

A partir de 10 anos são feitasprojeções, que irão orientar o pia-ncjamento dos objetivos a atingir.E' o que ocorre em relação à previ-são para o final do século. As va-riações que podem ocorrer estão li-gadas a fatores em grande parteimprevisíveis, que podem determi-nar o aceleramento ou o retardo daeconomia do pais, refletindo-se nosetor da energia elétrica.

Os planejadores procurammanter os planos de Investimentoe de construções o mais possívelajustados ao comportamento daeconomia e à média do desenvol-vimento nacional. Um erro paramenos, o mais temido, poderá com-prometer todo o desenvolvimento,com reflexos negativos generaliza-dos; o erro para mais, com a cons-trução de uma capacidade gera-doía maior do que as necessidadesreais,- também deve ser evitado,uma vez que acarretará o aumen-to das tarifas para indenizaçãodos empreendimentos ociosos.

A complementação projetada —45% de origem nuclear; 45% degeração hidráulica e 107o cm usl-nas convencionais térmicas — éapontada pelos técnicos como amais eficiente, em face da proje-ção da disponibilidade e evoluçãodos recursos naturais, e das difi-culdades relacionadas com a dts-tancia das fontes aos centros con-sumidores.

OtimizaçãoEm termos de utilização raclo-

nal, os técnicos afirmam que a ca-pacidade geradora nuclear deveráser concentrada junto à região demaior crescimento demográfico eprodutivo, no caso a Centro-Sul, eque já em meados da década de 80terá inteiramente aproveitados to-dos os seus recursos hídricos. Itai-pu e alguns aproveitamentos no rioUruguai se incluem entre os últi-mos que permitem usinas economi-camente viáveis.

O aproveitamento do potencialdos afluentes do rio Amazonas, sefactível economicamente, só pode-rá ocorrer a partir de 1990, em facedas dificuldades tecnológicas atuais— transmissão a grande distanciade grandes quantidades de energia.Entretanto, a esta altura, o crês-cimento da demanda anual deenergia será de tal ordem que elesserão absorvidos em curto prazo,de trés a cinco anos.

Telefonesrurais podemser 300 mil

Hrasilia ~- o serviço detelefonia rural poderá ter,de Inicio, cerca de 300 milassinantes, foi o que con-clulu o projeto que vinhasendo executado pela Uni-versidade de Sáo Paulo cmconvênio com a Telebrás,com o objetivo de levantara provável demanda de te-lefones na Zona Rural.

O estabelecimento do ser-viço de telefonia rural é en-ecrado como da maiorimportância do ponto-de-vista da melhoria das con-dições de produção e de es-coamento de gêneros agri-colas, pois facilitará as co-munlcações no interior, cmbeneficio dos produtores ru-rais mais isolados.

CUSTOS

O estudo, que agora seráapreciado pela Telebrás pa-ra definição de prioridades,calcula que o custo da ins-talação do sistema será deaproximadamente de Cr$ 40mil por assinante.

A Telebrás considera queesse serviço náo é especial,e sim de natureza idênticaao de qualquer outro decompetência de empresa-pólo i subsidiária da Tele-brás).

As coçotinhas podem tirar o cavalo da chuva.John Pitt só transa com menininhas colunáveis.

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P''32 JORNAL DO BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1." Caderno

GRANDENORTE,

à espera danova era

Juarez Bahia

(RORAIMA PSflfiv mÉSmÈí

Tomemos uma parteda Amazônia Ocidental(Acre, Amazonas, Rondônia,Roraima), outra da Amazò-nia Legal (Pará, Amapá, Ma-ranhão, Mato Grosso, Goi-ás), uma terceira do Nordes-te (Piauí Ceará, Pernambu-co) e teremos o Grande Nor-te (Roraima, Amapá, Ama-zonas, Pará, Maranhão ePiauí).

Pode ser uma abstra-ção geográfica .no país ama-zónico já dividido em Nor-te, Nordeste, Sudeste, Sul eCentro-Oeste. Mas o Gran-de Norte é uma realidadeeconômica, política e social.Qualquer pessoa em Be-lém reconhece: aqui fica acapital dessa outra região.

No Grande Norte vi-vem 8 milhões 428 mil 124dos 110 milhões de habitan-tes do Brasil em um espaçode 3 milhões 762 mil 974quilômetros quadrados, qua-se a metade da área totaldo território que é de 8 mi-lhões 511 mil 965 quilôme-tros quadrados.

Apesar dos investi-mentos nacionais e estran-geiros nos últimos anos edo papel de agências go-vernamentais para o desen-volvimento — uma fatia daSude.ne (Maranhão e Piauí)e todo o bolo da Sudam eda Suframa — o GrandeNorte ainda é um imensovazio marcado pelo atraso,com um povo pobre em fai-xas de terra fértil, uma ren-da inferior a 5% da rendanacional, sem vínculos signi-ficativos com os centros di-nâmicos do país e, não obs-tante, a mais extensa seçãode fronteiras internacionais— 10 mil quilômetros.

Se apenas indicadorescomo metrô, mão-de-obraqualificada, industrialização

e produção agrícola fossemfixados como parâmetros deprogresso, o Sudeste apare-ceria aos olhos do GrandeNorte como uma nação 50anos avançada. Este, outropaís brasileiro, também con-tinental, está marginalizado

das decisões nacionais peladistância e pelo acesso críti-co, tem carências gritantesde transportes e de comuni-cações, é desconhecido alémde desocupado, é afetadotanto pelas intempériesquanto pelas doenças tropi-cais e apresenta uma realida-de física chocante: contra osseus três décimos da Amé-rica do Sul, a quase vigési-ma parte da superfície ter-restre, aproximadamente umquinto das reservas mundiaisde água doce e praticamenteuma terça parte das flores-tas latifoliadas (folhas largas)da Terra, permanece umainfra-estrutura econômica es-cassa e uma atividade frá-gil apoiadas mais nos seto-res primários como a agro-pecuária e o extrativismo,não diversificadas e em queo conceito de integração ésó um artifício bem su-cedido.

Quadro, aliás, agrava-do pela concentração derenda que vem ocorrendono Norte-Nordeste em be-nefício dos grupos de ren-das médias e altas, confor-me pesquisa oficial. Nessasduas regiões as capitais dosEstados tinham há 15 anosentre 20 e 40% de pobresda população que recebiame.ntre cinco e 16% da rendatotal que depois de 1967passaram a receber entretrês e 11%.

O Grande Norte, po-rém, espera os prometidosanos 80. A Sudam prome-te para 86 a Hidrelétrica deTucuruí, o maior projetoenergético da Amazônia,com seus 3 milhões 300mil kw na primeira etapa,sem afetar praticamente opotencial do rio Tocantinsque é de 20 milhões de kw."Atualmente — disse umtécnico da Sudam — não setem indústria porque não setem energia. Não se temenergia porque, não se temindústria". Esse dilema estásendo revertido lentamentee só quando for respondidoo Grande Norte terá entra-do em nova era.

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Em Manaut, • vtlhi fac», da idada 4a borracha representa umapari» não dtidtnh.val do complexo regional

Mangan.t «.locado no cai* do porto d* Santana para ambarqu»

BELÉM

— Santa Mariade Belém do Grão Pa-rá, desde 1616, é a Ca-pitai do Grande Norte.

Quase diariamente a luz faltauma ou duas vezes. As casas eos hotéis conservam velas ámão. Pelo menos uma vez, tam-bém diariamente, uma chuvaíorte, abundante e breve cal so-bre a cidade.

São dois fenômenos com osquais os 800 mil habitantes con-vivem sem queixas. A chuvacontinuará e quase sempre tãoregular à tarde que pode acer-tar o relógio das pessoas. Mas,a eletricidade não faltará nosanos 80, devendo dar-se ao con-sumo a partir de então como oefeito gerador mais signlficatl-vo do despertar da região.

Uma nova eraou a contradição

das intenções

Belém e o Pará esperam nes-«a década uma nova era. En-quanto não chegam os anos 80,Belém dá a Impressão de quelicou no melo do caminho. Seudistrito industrial, o parque deIcoaracl, ainda não alcançou aprevisão de 19 mil 64 novos em-pregos, desapontando a Superln-tendência do Desenvolvimentoda Amazônia.. No entanto, Ma-naus que está sob a Influênciada Suframa já ultrapassou a ex-pectativa de 27 mil empregos.

O Pará localiza 180 dos 515projetos aprovados pela Sudampara a Amazônia, sendo 89agropecuários, 83 Industriais eoito de serviços básicos soman-do investimentos de Cr$ 4 bi-lhões 71 milhões 268 mil 948 dototal de CrS 10 bilhões 848 ml-lhõés 850 mil 352. O Estado commaior número de projetos é Ma-to Grosso (201, dos quais 191agropecuários)/ mas é o Paráque tem o volume mais expres-sivo de projetos industriais apro'-vados.

Muitas indústrias, porém,queixam-se de falta de capitalde giro e apontam no frequen-te ingresso de grupos do Sudes-te uma.descaracterização da na-tureza regional do desenvolvi-mento. E não obstante o nume-rode projetos agropecuários noPará ser superior ao dos indus-triais, sabe-se que os investi-mentos no campo não respon-deram às expectativas nem daSudam nem dos próprios empre-sãrios, gerando menos empre-gos em maiores extensões deterra.

A Sudam já realiza o segun-do Plano de Desenvolvimento daAmazônia, de 1975 a 1979, comprojeções e retificações em rela-ção ao primeiro, mas os proje-tos agropecuários definidos nouniverso de 1 milhão 558 mil 108hectares paraenses não chega-ram aos 3 mil 900 empregos es-perados e, com a voluntária con-tribuição do Instituto Nacionalde Reforma Agrária, INCRA,

provocaram tensões que vão des-de a espoliação de parceleiro.s,posseiros e colonos até a açãocriminosa de grileiros.

O problema da terra nãofrustra expectativas só no Pará,conto ocorro em Conceição doAraguaia, distante pouco mais dc700 km de Belém e sede de de-zenas de grandes fazendas be-neflciárias dos incentivos fiscaisc da assistência da Sudam. Suapopulação .subiu em poucos anosde 10 mil para 60 mil pessoastalvez para se transformar numaaudiência alarmada e inquietade constantes conflitos pela pos-se de Imensas faixas de terrasdevolutas. O problema envolven-do colonos, posseiros, grileiros,empresários, funcionários gover-namentaLs e políticos estende-sehoje por todo o pais c tornou-seaflitivo ao longo das rodovias doGrande Norte, desde o Piaui atéRoraima.

Em toda a Amazônia os con-flitos, de um lado, e a situaçãosingular do INCRA, dc outro, co-mo a cabeça do sistema de lati-fúndios neste país continental,assinalam uma dramática visãoda questão da terra, para a qualconcorrem seja na AmazôniaOcidental, seja na Amazônia Le-gal, seja no Grande Norte, noNordeste ou no Sudeste, no Cen-tro-Oeste ou no Sul, os mesmoselementos: os grileiros, os pro-prietários, os colonos, os possel-ros e a generalizada corrupçãoque em pontos do mapa comoRondônia, Acre, Humaitá, Lá-brea, Tapauá, Çanutama, Paul-mi, Amapá armam o braço apa-rentemente invisível do retro-cesso social no campo.

Os projetos agropecuáriosnão podem ser apontados, noPará ou em outro qualquer Es-tado, como atenuadores da ten-são social. Esse papel, que lhescaberia exercer, eles ainda de-vem no contexto das soluçõesImaginadas pelos dois planos dedesenvolvimento da Amazôniaresultantes da política do Go-verno federal, nos últimos 10 anosmais bem definida e mais bempraticada do que em muitas dé-cadas no passado, apesar dissocomprometida por uma precáriasituação social da terra, pelamarginalização que afeta parce-las de lavradores e agricultorese também pela ameaça à eco-logia.

O desmatamento que seacentuou nos anos 60 e 70 comouma devastação copiosa no cur-so das grandes estradas e aoredor dos projetos agropecuáriosprossegue desordenado em váriasáreas mas principalmente noGrande Norte onde os vazios de- •mográficos sugerem a formaçãode pastagens ao preço de siste-mática' destruição de madeira.No Pará, conforme o InstitutoBrasileiro de DesenvolvimentoFlorestal, IBDF, até 1974 foramdesmaiados 414 mil 849 hecta-.res em função de pastagens, oequivalente a 4 milhões 148 mil490 metros cúbicos de madeira,dos quais só 570 mil 333 metrosforam aproveitados. O que so-brou foi queimado.

O Sr Camilo Viana, presi-dente da Sociedade de Preserva-

ção dos Recursos Naturais daAmazônia, Soprai, afirma quo"os projetos agropecuários estãotransformando a região numaimensa colcha de retalhos". Taisprojetos, tanto na área da Su-dam, quanto nas áreas da Su-frama, Superintendência da Zo-na Franca de Manaus ou da Su-dene, Superintendência do De-senvolvimento do Nordeste, ounos pólos do Sudeste, Centro-Oeste e Sul do pais, são aceitoscomo uma direção segura paraa reabilitação da economia re-gional, mas não quando operampara destruir a natureza.

O conservacionista paraensedenuncia nesses desmatamentos,além do desequilíbrio ecológico,a pulverização de apreciável so-ma em divisas, a dano da Ama-zônia, com a destruição pura esimples da madeira. A lei esta-belece o limite de 50% para odesmatamento cm cada projeto,mas a verdade é que alguns pro-jetos já derrubaram até 80% dasua área de floresta, por cimada absoluta falta de meios doIBDF para exercer a fiscaliza-ção que é da sua competência."E os projetos de rcflorcstamen-to — disse o Sr Camilo Viana —têm sido um engodo".

0 povo não morrede fome, tem

farinha à mesa

A farinha de mandioca re-presenta 29% da quantidade dosalimentos diários consumidosno Pará. No Amapá e em Ro-raima a taxa de consumo émais elevada. Nas ruas da Ca-pitai do Território Federal doAmapá formam-se filas para oassai. Assai e farinha dão amistura de um prato diário quefaz parte do padrão alimentarde Macapá porque só custa umpouco mais que o prato de pi-rão (farinha na água fervida).No interior do Amazonas igual-mente é alto o consumo da fari-nha. Assim também no Mara-nhão e no Piauí. Um consumoalto no sentido de alimento bá-sico, essencial e de alguma íor-ma o único disponível para arenda dos consumidores.

A farinha supera as hortali-ças e verduras na comercializa-ção dos produtos básicos demaior consumo (dieta diária),segundo dados recentes da Cen-trai de Abastecimento do Pará.Oitenta por cento dessa farinhaprocedem dos Municípios de SãoDomingos do Capim, São Migueldo Guamá, Castanhal, SantaMaria do Pará, São Franciscodo Pará e Bragança. Na regiãoprodutora o consumo médio éde 176 gramas. No Estado sobepara 242 gramas, pouco menosdo consumo médio no Estado doAcre que é de 250 gramas diá-rias.

Se a gente pudesse — medisse com certa ponta de Ironiaum portuário em Vila Maia, caisdo porto de Santana onde háum pequeno comércio e chalésmiseráveis servindo de habita-ção — misturava farinha commanganês, porém isso é indi-gesto demais.

Ao Norte do Equador e limi-tado ao Norte pela Guiana Fran-cesa, ao Sul pelo Pará, a Lestepelo Oceano Atlântico, a Oestepelo Pará e Suriname, o Terri-tória Federal do Amapá temna sua Capital Macapá dois or-gulhos e um troféu: o porto demanganês que vem da Serra doNavio e o marco da linha dlvl-sórla da terra — marco zero doEquador — são os dois orgu-lhos. O troféu é uma velha ca-sa de madeira que abrigou porsemanas os trabalhadores bra-sileiros procedentes da Guiana.

. — Eles se hospedaram ai —apontou José Oliveira, motoris-ta de jardineira — mas ficarampouco tempo.

Daqui foram para onde?Voltaram todos. Desço-

brlram que o salário era a me-tade do de lá. Foram todos em-

bora. Teve Rente que quis ir aténadando.

A noticia de que o mansa-nês da Serra do Navio está pa-ra acabar não impressiona oportuário de Santana. Ele já sa-be que há mais manganês naSerra da Providência, Rondônia.E sabe também que a produçãotornou-se decrescente, por essemotivo pergunta:

— Vamos transferir tudopara o estrangeiro?

As jazidas da Serra do Na-vio são exploradas pela Icomi(Grupo Azevedo Antunes) e deacordo com estudos do Consi-der, Conselho Nacional dc Side-rurgia, provavelmente até 1985todo o manganês da área terásido remetido para os EstadosUnidos. Em 74 a produção brasi-leira de manganês foi dc 1 mi-lhão .800 mil toneladas contra 2milhões 800 mil em 71.

O que mais preocupa o Ama-pá é o desemprego, com taxaestimada em 50% no momento,em decorrência do final dasobras da Hidrelétrica CoaraciNunes. O Território tem uns 5mil funcionários, a Icomi 2 mil,a Brumasa (madeira) l mil eoutras atividades civis um to-tal de 2 mil. Esse contingenteconstitui a mão-de-obra empre-gada numa população poucoacima de 100 mil habitantes dosquais 86 mil residem na Capitai.Macapá tem 86 mil (80% da po-pulação são de idade inferior a25 anos) e uma família médiade nove pessoas (talvez a maiortaxa demográfica do país).

A economia é fundada noextrativismo, como em toda aregião. Minério de manganês,cassiterlta, medíocre produçãoagrícola, madeira e obras civis..Os melhores salários são pagospela Icomi a trabalhadores epessoal burocrata que não con-somem na cidade de Macapá,pois têm suas próprias coopera-tivas, seu próprio comércio, oupelo Governo. Em Porto Santa-na os ganhos são mais modes-tos e oscilam entre Cr$ 200 eCr$ 600 mensais.

Também em Boa Vista, Ca-pitai do Território Federal deRoraima, fora da classe dosfuncionários, dos militares e deempregados graduados nos ban-cos e no comércio, os salários sãobaixos para os que trabalhamnas obras civis — mão-de-obranão qualificada em atividadenas construções públicas e pri-vadas. Em média, Cr$ 300 pormês, sujeitos a uma taxa de de-.semprego menor que a do Ma-capa,

Boa Vista é banhada pelorio Branco que nasce na Vene-.zuela, mas não reside ai suaúnica ligação com esse país. Noverão de seis meses, três são deseca no rio Branco. Nesse pe-riodo, de 30 a 40% do abaste-cimento de gêneros de primeiranecessidade dependem da Ve-nezuela, porque Isolada porágua de Manaus a Capital deRoraima só tem acesso por ter-ra estrangeira ou por via aérea.Recebe bebidas, enlatados, fru-tas, verduras e até pão impor-,tados. Com a gasolina a preçosmais alto, Boa Vista recorre ao.produto venezuelano a Cr$ 0,22,o litro.

A população de 70 mil ha-'bitantes se divide por Boa Vis-ta (45 mil) e Caracaraí (25 mil).,O automóvel não faz falta aqui.-Para cada um existem 10 moto-,cicletas comprada na ZonaFranca, uma solução econômica,e nada ruidosa, bem exercitada'pela parcela da população (iun-cionários civis e militares, co--merciantes, etc.) que se Incluemna renda familiar de Cr$ 547-per capita. A economia repousana pecuária de corte (330 milcabeças) e sua base física é BoaVista. Todo o gado está em fa-zendas particulares, das quais amaior é a Santa Fé. As fazen-das são em torno de 800, a ter-ra custa pouco mesmo aos bal-xos preços da Amazônia Oci-dental (Cr$ 15 a Cr$ 20 por hec-tare), sendo que 80% da área'de 2 milhões 301 mil, quatro qui-"lômetros quadrados de Roraima,são de terras devolutas. Nas co-'lônias agrícolas estão fixadas 4mil famílias ou 21 mil pessoas..',

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JORNAL DO BRASIL \j Domingo, 2/11/75 Q 1.* Caderno 33

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¦aa Virti, Capital da Roraima. O cmtra cívica am primeiro plana a a Parla da Santana, Macapá. A madaira campamada vai para Europa a EUAdaa Macuxit Uganda a Iratil 1 Guiana

Maranhão, a terrafecunda e o

drama da ocupaçãoSão seis os mais Importantes

projetos agropecuários em anda-mento no pais —* três em MatoGrosso (Barra do Garça, Dia-mantino e Cácercs) c três noPará (Conceição do Araguaia,Santana do Araguaia e Parago-minas). "Nem 2% dos 515 proje-tos da Superintendência do Dc-senvolvimento da Amazônia, Su-dam — esclareceu um técnico •—são estrangeiros. A maioria sig-nificatíva é de empresa.? brasi-leiras". (Do total de 515 proje-tos, 327 são agropecuários, 170industriais e 18 de serviços bà-jícos.i

Mas, o Maranhão com suasterras férteis não se queixa dcnão ter uma das maiores agro-pecuárias. O Maranhão tem ou-trás queixas: "As nossas terrassão tão boas — declarou o eco-nomista Bandeira Tribuzi — queé um crime destiná-las funda-mentalmente à agropecuária".Em todo o Estado, só a situaçãode Imperatriz, onde os setores decomércio, industrial e agrícola seequilibram num conceito de de-senvolvimento dinâmico, é con-siderada boa.

São Luis cresce a 6% ao anoe a taxa de emprego apenas a1%. As cidades do Maranhão es-tão crescendo mais que os em-pregos. A indústria têxtil, hc-rança, da cultura secular do ai-godão, praticamente fechou. Osmaranhenses mais velhos recor-dam com saudade os últimosanos da década de 30, ou os anosda Segunda Guerra, nos quaisuma economia reanimada pro-porcionava melhor renda, valo-rizava o algodão, os tecidos, obabaçu. Hoje, uma estatística daCapital classifica 12% da popu-lação como tendo renda inferiorao salário mínimo.

O Maranhão — observouo presidente do Banco de De-senvolvimento do Estado, Sr Ro-naldo Ferreira Dias — reúneduas agências em seu beneficio,a Sudam e a Sudene. Nenhumoutro Estado tem esse privilégio.No entanto, nem por Isso nossasituação é melhor. A taxa de ju-ros do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico é mui-to alta, chega a ser sufocante. Equando o projeto é bom no Es-tado, o BNDE quer fazer ele pró-prio a operação de crédito, afãs-tando o Banco de Desenvolvi-mento local.

Em 74 o Estado importou deprodutos (tecidos, calçados, en-latados etc) o equivalente a 30%da renda interna. Com 100 milquilômetros quadrados de fio-restas em seu território, o Ma-ranhão importa carteiras esco-lares do Paraná. Com um reba-nho de 2 milhões de cabeças degado, importa leite do Ceará edo Piauí e não tem um só frl-goriflco ou uma só usina de pas-teurização. O Governador NunesFreire cogita agora de instalaruma usina até meados de 76,para corrigir essa deficiência.O problema das terras •—disse o Sr Bandeira Tribuzi —é um drama maior que todos osdemais. Dois terços do Estado(terras devolutas) foram desver-dados e ocupados (ao longo dasgrandes estradas) e não houveempenho em controlar-se a pos-se da terra. E' dificil dizer qualo titulo legitimo hoje no Mara-nhão. O Estado não pode desa-propriar na zona rural, só o Ins-tltuto Nacional de Colonização eReforma Agrária, INCRA.

Uma terça parte do terrltó-rio maranhense foi há três anosdesapropriada para fins de re-forma agrária e consideradaárea prioritária para efeitos decolonização dirigida. Mas, átóagora não há um só título legl-tlmado pelo INCRA. O lavradorocupa 1 milhão de hectares e aempresa agrícola ocupa 10 ml-lhões de hectares. Apesar da des-proporção, é do lavrador que oabastecimento do Estado depen-

de, toda a utilidade social daterra ainda resulta do trabalhodo lavrador fixado naquele 1milhão de hectares. A empresaagrícola precisará de mais ai-guns anos para melhorar a suacontribuição.

Os maranhenses costumamdizer com um traço de melaricò-lia que o Estado tem mais estra-das do que escolas. O surto rodo-viário para o Maranhão começouna década de 50 com a interliga-ção com outras regiões e a aber-tura do espaço rumo a Belém eAmazônia. O sinal imediato dis-so foram maior horizonte eco-nômico, imigração nordestina,nova fronteira de terras devolu-tas absorvendo mão-de-obra ru-ral c relativa liberdade do pro-clu tor. Houve uma expansão agri-cola e uma mudança na estrutu-ra semileudal da terra, emer-glndo como modelo predominai.-te a pequena unidade familiar.A população urbana, porém, tri-pllcou e não sc criou um proces-so autônomo dc Indústria levepara suprir a demanda. Há umareativação do desenvolvimentomaranhense a partir de 1967,mas os resultados ainda são in-.satisfatórios e entre os fatoresrestritivos que frustaram os es-lorços estaduais nesse sentido seapontam a ocupação predatóriada nova fronteira, a destínaçãoà pecuária de vastas áreas de vo-cação agrícola, ausência de in-fra-estrutura econômica e socialnas terras abertas â nova pe-netração. a falta de posse legi-timada da terra, a predomlnan-cia de transações meramentemercantis-especulativas, o fio-rescimento da grilagem.

A politica agrária que não scdefiniu apesar das intenções nãofoi capaz de transformarocupantes em proprietários ra-rais e com isso os agentes da no-va fronteira ficaram Impedidosdc usufruir os beneficios da mu-dança da estrutura da terra noMaranhão. O Estado ainda pro-cura, sem adequada ajuda fe-deral, superar os seus Impasseshistóricos dos últimos 30 anos:o Impasse fundiário, o impassecia intermediação comercial e oimpasse tecnológico.

Entre o Piauí e o Pará, sema.s oportunidades que se reno-vam para a Amazônia a partirde Belém, o Maranhão confor-ma-se em ter como parâmetro ooutro vizinho pobre, com a ex-pectativa um pouco excitada emface das transformações que co-meçam a operar nesse outro la-do do rio Parnaiba. Teresina temaspectos de uma cidade maiságil do que São Luís. E o Piauíbusca no seu potencial de águasperenes redescobrir motivaçõesde atração para investimentosagrolndustriais por cima da suavocação extrativista, vegetal emineral.

O Piauí utiliza uma estraté-gia de conciliar incentivos fe-derais e estaduais com vanta-gens locacionals a fim de proje-tar soluções na agricultura e naindústria, conduzindo os recursosna direção dos pólos econômicosde Teresina (eixo rodoviário), Pi-cos (km 0 da Transamazônica),Floriano e Corrente (ao Sul, on-de assenta a bacia leiteira) eParnaiba (no litoral, hegemoniaeconômica da região Norte doEstadoi. Dos projetos existentes,o de Canto do Buriti é o maior econjuga 12 programas de investi-mentos agropecuários.

Zona Franca,mais atração e

menos irradiaçãoManaus, como São Luís do

Maranhão, é um pólo importa-dor. Ao seu custo de vida alto•acrescenta problemas de saúde,educação e segurança. Importa40% da farinha que consome,compra fora uma grande quantl-dade de alimentos, excluindo opeixe que é farto. Mas Manauscom a Zona Franca mudou e es-sa mudança beneficiou o Amazo-nas. Os pólos industrial e agro-pecuário da Capital são dois fa-tores de êxito da criação da Su-

Trama. O único ponto negativoestá na imprecisão do papel daZona Franca que talvez o.s pró-ximos anos resolva: instituídapara atrair e para irradiar, sóatraiu. Sua Influência sobre aAmazônia Ocidental ainda é ti-mida, tanto que Roraima, Acre eRondônia reclamam o estatutofisico da Zona 'Franca.

Entre 1968 e 1974 aumentoude 400% o registro de empresascomerciais em Manaus. A respos-ta i\ expectativa de empregos en-riqueceu-se com a expansão dasindústrias. Houve, assim, umcrescimento terciárlo, represen-tado pelos serviços e comércio;secundário, com as Indústrias nos10 mil quilômetros quadrados doDistrito Industrial: e primário,com o Distrito Agropecuário ain-da em consolidação. O DistritoAgropecuário ocupará uma áreaigual a GO .c da área, COO mil hec-tares no total dc 1 milhão da Zo-na Franca.

A agropecuária tentará ummodelo de resultados semelhan-te ao que ocorreu com a indús-tria, procurando sair dos limi-tes da pimenta-do-reino e dehortigranjeiros de subsistênciata contribuição, no Estado,* deagricultores japoneses i, paraum leque de produtos diversifl-cados. A Suframa se associou aoPrograma Integrado de Abaste-cimento de Manaus e encomen-dou pesquisas de assistênciatécnica para acelerar esse obje-tivo.

As Indústrias de montagemdentro da Zona Franca torna-ram-se importantes para Ma-naus e o Amazonas, já geraram27 mil empregos, apesar da In-capacidade que ainda demons-tra de fabricar componentes edo pequeno índice de nacionali-zação. E apesar também de ai-gumas distorções que deveriamser corrigidas em favor da eco-nomia regional como é o casoda Companhia Industrial Ama-zonense, instalada no DistritoIndustrial quando deveria estarem Porto Velho, Rondônia, ondeeconomizaria custos na indus-trialização da casslterita (a cas-slterita vem de Rondônia paraManaus e percorre uma distan-cia de 800 quilômetros).— A Zona Franca. foi acoisa mais benéfica que já apa-receu no Amazonas nesses últi-mos 60 anos — disse a Sra Etel-vlna Garcia, técnica da Sufra-ma. Com 150 projetos aprovados,97 dos quais já instalados naárea da Zona Franca e não sôdo Distrito Industrial, os basti-dores da Suframa ocupam-sehoje com o confronto de inten-ções que de um lado reúne asmultinacionais e do outro asempresas nacionais. A Associa-ção Brasileira da Indústria Ele-tro-Eletrônica teme um avan-ço da desnacionalização na área.

Manaus enfrenta dois pro-blemas, a recessão no turismopor causa da concorrência daArgentina e a liquidez por fal-ta de capital de giro. "O fluxoturístico caiu e afetou Manaus"— explica o empresário SaulBenchlmol — "em 20 do seu mo-vimento comercial. E pequenascasas (que não são importado-res diretos) estão fechando pornão terem capital de giro altoque responda à recessão. O rit-mo de fechamento é lento, masconstante".

Aumentou, entretanto, o nl-vel de emprego. Segundo o SrBenchlmol a oferta de empregoscresceu nos últimos anos paraos empregados masculinos e fe-mlnlnos a uma remuneração quecorresponde ao dobro do saláriomínimo da região que é de Cr$420. "Se não tivéssemos de en-frentar, como estamos enfren-tando" — afirmou o Sr SaulBenchlmol — "os efeitos do con-flito árabe-judeu e os novos pre-ços do óleo, acho que a Amazõ-nia e não apenas o Amazonasjá estaria com seu plano-pllotodefinido, no qual a Indústria na-cional figuraria competitiva-mente com a estrangeira e aZona Franca não seria só deManaus mas de toda a Amazõ-nia Ocidental".

Entre o que é aparente e oque é real, o Amazona, registraa associação da Honda (multi-nacional, com o Grupo NatanXavier de Albuquerque (amazo-

nense) para Instalar em jointventure uma. linha dc monta-gem de motocicletas que garan-tira 600 empregos diretos a umritmo de 12 milhões dc unida-des para distribuição em todo opais.

Os frutos do crescimentoIndustrial que vão mudando aface do Amazonas como Estadotradicionalmente pobre não ell-minam algumas perspectivaspessimistas da produção agríco-Ia condicionada às culturas doguaraná, da juta, da mandiocae da malva c da atividade em-presarial desmotivada pela po-sição do Banco do Brasil de sófinanciar o que tem mercadocerto, t

A Enasa, Empresa dc Na-vegação da Amazônia S. A., estàmorrendo à mingua iwrque anavegação dos rios amazonensesnão sensibiliza os Investimentosdo poder público. Sucessora deServiços de Navegação da Ama-zónía e Portos do Pará, com sc-de em Belém, a Enasa tornou-sedeficitária, suas linhas — Ma-deira, Rio Branco, Solimões, etc.— foram reduzidas cm 70%. Sórestou a ligação precária entreBelém e Manaus (passageiros ecargas i. Suas chalinhas estãosendo mandadas para rios debaixo calado, como o Juruá,transformadas em barcaças. AEnasa conseguiu aumentar onúmero de embarcações, masnão o volume de carga trans-portada. E seu caráter social deatender populações ribeirinhasficou comprometido pelas difi-culdades atuais.

Itacoatiara e Paratins são osdois únicos portos que receberamram beneficios do prograu.a dereaparelhamento no Solimões eBaixo Amazonas, excluídas asobras do novo porto de Santarémjá concluídas. Também os aero-portos do interior do Amazonasencontram-se em péssimas con-dições.

A aparência e a realidade doGrande Norte no universo ama-zônico confirmam as prospecçõesda Sudam acentuadas no seu se-gundo plano de desenvolvimentode que há "um crescimento des-continuo que parece estar rom-pendo o curso tradicional", da-mesma forma como cumpre nãodesprezar a "velha face" que"mesmo despida de caracteresfolclóricos comuns nas descriçõessobre a Amazônia, representaainda uma parte não desdenha-vel do complexo regional".

Dos anos 80 em diante o quese poderia chamar de GrandeNorte e o que se chama de Ama-zônla Ocidental, de AmazôniaLegal e simplesmente de Norte,poderão tornar efetivas as pers-pectivas atuais de conjugação derecursos florestais com os pes-quelros, os hídricos, os de solo esubsolo, consideradas a popula-ção, a posse da terra, os fatorescomplementares da economianacional é a revitalização dascondições de infra-estrutura.

Nesse contexto o GrandeNorte espera a sua nova era. Opotencial hidrelétrico Imenso epraticamente Inexplorado. A vas-ta extensão territorial mancha-da de solos férteis e estimulado-ra da agropecuária em larga es-cala. A bauxita, o calcário, o cau-Uni; a casslterita, o ferro, o man-ganes, o sal-gema, além do quejá se explora e do que prometemTrombetas e a Serra dos Cara-jás. O alumínio de Itaqul. (Sócom esses minérios estima-se pa-ra os anos 80 uma receita cam-bial superior a 300 milhões de dó-lares/ano). Como a densidadedemográfica não é uniforme esomente é relativa a concentra-ção nos centros urbanos e ao lon-go do rio Amazonas, não se podee nem se deve pensar em contro-

le de natalidade. A Manaus—Por-to Velho (dada como pronta,mas ainda por terminar), a Ma-naus—Boa Vista, a Cuiabá—San-tarem, a Transamazônica, a Pe-rlmetral Norte, a Belém—Brasi-lia, a Belém—São Luís compõemcom uma Infra-estrutura natu-ral de 20 mil quilômetros de riosnavegáveis da Amazônia o siste-ma de transportes.

Essa região, não obstante oquadro atual, está despertando.Abandonando a sórdida pobrezapara situar-se numa dimensãode crescimento regional, numadimensão de desenvolvimento.

MINISTÉRIO D0 INTERIORDEPARTAMENTO NACIONAL DE

OBRAS DE SANEAMENTO

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA

N.° 126/75O Chefe do Núcleo Executivo de licitações — NEI do Departamento Nacional de Obras

de Sanoanicnto — DNOS, comunica, que is 15 horas do dia 03 de dezembro de 1975, na Sededo DNOS, terá roali.ada um» Concorrência para construção da Barragem do Carpina, Integrantedo sistema de proteção contra inundação do vale do rio Çaplbarlbo, no Municipio de Carpina,Estado de Pernambuco, 3a. Diretoria Regional de Saneamento (3a. DRS).

As firmas interessadas poderão obter informações no NEL e adquirir o Edital com aESPECIFICAÇÃO n.° 126/75, na Divisão financeira, localizados na Sede do DNOS, a Av. PresidenteVargas n.» 62, na cidade do Rio de Janeiro — RJ, ou ru Sede da 3a. DRS. siluada na AvenidaJoão d» Barros, 668, na cidade de Recife, Eslado de Pernambuco,

(a) FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA MACHADOResp. p/ Núcleo Excculivo de licitações(Substituto)

MONTEIRO, ARANHA-Engenharia,Comércio e Indústria S. fl.

COMPANHIA TÉCNICA MONTEIRO ARANHACOMPANHIA PREDIAL SÃO PAOLO E RIOComunicam a mudança de seus escritórios

a partir de 3 de novembro de 1975, paraLADEIRA NOSSA SENHORA,163

(Glória)

TELEFONE: 205-1172

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDASUPERINTENDÊNCIA DO TESOURO ESTADUAL

EDITALRESGATE DE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA INTERNA FUNDADA DO ESTADO DORIO DE JANEIRO, QUE NÃO POSSUAM CLÁUSULA DE CORREÇÃO MONETÁRIA.

A Superintendência do Tesouro Estadual, naforma da Resolução n? .5, de 24 dc outubro de1975, da Secretaria de Estado de Fazenda, comu-nica aos interessados que os títulos da DívidaPública Interna Fundada do Estado do Rio d*.J.ineiro de que trata o artigo 30 do Decreto-lein? 22, rie 15 de março de 1975, serão resgata-dos de acordo com as normas que seguem:

— Os serviços de resgate serão executa-dos exclusivamente pela Superintendência doTesouro Estadual — Coordenação do Crédito Pú-blico;

II — O resgate se processará em moedacorrente pelo valor nominal, integral ou resi-dual dos títulos, acrescido dos juros vencidos eexigíveis m data de sua efetivação;

III — O prazo de apresentação dos títulospara resgate será de 6 (seis) meses, contadosa partir do inicio da efetiva execução dos res-pectivos serviços, findo o qual será a divida, in-clusive iuros, considerada prescrita, nos termoído parágrafo único do artigo 30 do Decreto-lein? 22, de 15 de março de 1975. Ficam estabe-lecidas as seguintes datas para o inicio e términoda apresentação dos títulos:

a) a partir de 29 de outubro de 1975, até29 de abril de 1976 para as apólices da Série"A" emitidas pelo Antigo Estado da Guanabara,cm acordo com o Decreto "N" n° 1.127 de10/09/1968;

b) a partir de 31 de outubro de 1975 até30 de abril de 1976 para as apólices das Séries"B" e "C" emitidas pelo Antigo Estado da Gua-nabara, cm acordo com o Decreto "N" n? 1.127de 10/09/1968;

c) a partir de 17 de novembro de 1975üé 17 de maio de 1976 para as apólices emi-lidas pelo Antigo Estado do Rio de Janeiro,de acordo com os seguintes atos:

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1975a) José luii Rocha

Superintendente do Tesouro Estadual

n? 1.912, de 17/06/1873;.ci n° 2.841, de 18/11/1886;.ei n° 413, de 26/12/1893;lei n? 414, de 26'I2/1893.Lei n° 243, rie 08'10/1948;Lei n9 1.230, de 04/07/1951;Lei n" I 873, de 08/05/1953;lei n? 3.063, de 31/10/1956;Decreto-lei n? 505, de 17/08/1938 - Ia. série;Decreto-lei n? 114, de 12/07/1940 - Ia. série;Decreto-lei n° 356, de 07/11/1941 - 2a. série;Decreto-lei n? 5"89, de 27/09/1942 — 2a. série;Decreto-lei n9 1.120, de 28/03/1944 - 3a. série;Decreto-lei n? 1.177, de 06/07/1944 - 3a. série;

d) igualmente a partir de 17 dt novembrode 1975 até 17 de maio de 1976 para as epó-lices que já foram chamadas a resgate quaissejam:Decreto n° 7.860, de 25/07/1944;Decreto rfí 12.613, de 08/10/1954;Decreto n? 539, de 24/08/1961, eDecreto "N" n9 204, de 27/05/1964.

IV — Todos os títulos caracterizados nesteEdital deverão ser apresentados á Coordenaçãodo Credito Público (Setor de Juros ¦ Resgate),na Rua da Alfândega n9 48 — 3? andar, Rio deJaneiro — Capital, diariamente, de 11 ài 15Horas.

— Os portadores de elevada quantidadede apólices deverão manter entendimento préviocom a Coordenação do Crédito Público da Su-perintendencia do Tesouro Estadual, • fim degue seja facilitado o serviço de conferência •resgate.

VI — Os resgates de que tratam os artigos5? e 79 da Resolução n° 45, de 24 de outubrode 1975, serão efetuados através de processosespecíficos, ficando excluídos das normas desi»Edital.

III CURSO PRÁTICO DECORREÇÃO MONETÁRIAAPLICAÇÕES AS EMPRESAS, AOS TÍTULOS MOBILIÁRIOS,

E AO SISTEMA ECONÔMICO FINANCEIRO EM GERAL

Será realizado pela ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA, daFUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS.DURAÇÃO DO CURSO: 17 de novembro à 12 de dezembroHORÁRIO DAS AULAS: Da. 19:00 às 21:00 horas de 2a. à 5a. feira.INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, Praia de Bota-

fogo, 190 - 10.° andar - sala 1.011 - Telefones: 246-1787 ou 246-7817.

SUMÁRIO DO PROGRAMAEfeitos acidentais sobre a— Conceituação básica da Correção Monetária

Correção Monetária:— Análise do confronto ganhos nominais X Ganhos reais. — Estudo .geral— Análise dos esquemas de aplicações financeiras e/ou empréstimos .comu-'

mente utilizados - Cálculo de amortizações e juros, sem.e com CorreçãoMonetária (a taxas nominais e reais); comparação entre os métodos.

— Análise da Correção Monetária e das Taxas de Rentabilidade Real nas apli-cações financeiras de Mercado de Capital do País —ORTNS, Letras Imobi-liárias, Caderneta de Poupanças, títulos de Renda- Fixa, Títulos de RendaVariável.

— Análise.das Taxas de 'Juros Reais, cobrados nos financiamentos bancários(Comercial e de Investimentos), Financeiras (Crédito Direto ao Consumidor),Sistema Financeiro da Habitaçãjk '.,

— Efeitos da Inflação nos resul.adcfs das Empresas,— Análise pormenorizada da Correção Monetária dos ativos*fixos.— Análise pormenorizada da Correção do Capital de Giro Próprio das

Empresas. . i'

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34 - ECONOMIA

Abud explicapequena altanos fretes

JORNAL DO BRASIL Domingo, 2/11/75 Cl 1.° Caderno

Indústria de Campos vai ter verba federal"Os armadores nacionais

podem ficar tranqüilos por-que a Sunamam não vaipermitir que eles enfrentemdificuldades em decorrênciados pequenos aumentos nastaxas de fretes". A afir-mação foi feita pelo Supe-rlntendente Nacional d aMarinha Mercante, Coman-dante Manoel Abud.

Segundo ele, baseado noscálculos do Bureau de Fre-tes da Sunamam, a mar-gem de lucratividade dasempresas de loilgo curso, notransporte de carga confe-rendada, não sofrerá alte-ração para o próximo anoem relação com 1975. "Dequalquer maneira, a Suna-mam montou um esquemade observação e permanece-rá atenta quanto aos resul-tados das empresas", afir-mou.

COOPERAÇÃO

O argumento base do Su-perlntendente da MarinhaMercante, para justificar osreduzidos aumentos queconcedeu às Conferênciasde Fretes, é de que o paisenfrenta uma situação dlfí-cil na atualidade. "Temosde aplicar uma política decooperação com o Governo.Essa cooperação significaum pouco de sacrifício, masnão o impossível. Quandonos decidimos por pequenosaumentos aos armadores,não o fizemos sem antesmedir todos os aspectos dadecisão. Podemos garantirque as empresas não vãoentrar em colapso", afir-mou.

Os armadores, de unmodo geral, externarampreocupação diante da Ide-cisão da Sunamam, que au-torizou aumento de fretesa partir de Io de janeiro de1976 em niveis muito Infe-riores aos solicitados. Admi-tem uma fase de intoleran-cia financeira, caso as re-duções no volume de cargacont inuem, associadas ànão compensação dos fre-tes. Sabe-se que é intençãoda classe discutir o proble-ma com o superintendente,visando a uma revisão dastarifas. O ComandanteAbud manteve reservasquanto ao assunto.

O superintendente da Su-namam voltou sexta-feirade São Paulo, onde se reu-nlu com os empresários daIndústria de equipamentos,subsidiária da indústria na-vai.

A Sunamam defendeu aaplicação de um sistema de-cooperação entre os esta-lelros e a indústria subsi-Idiária, visando a umamaior coordenação entre ossetores. Essa politica visa aevitar problemas relaciona-dos com a indústria subs'.-diária.

CONTRATOS

A Verolme deverá assinarcontrato com a Docenave,nesta semana, visando aconstrução de seis naviosgraneleiros do tipo Pana-max, de 70 mil toneladas deporte bruto cada um- Osprazos de entrega variamentre 1979 e 1981. O preçounitário das embarcações,protocolado pela Sunamamt de Cr$220 milhões, nummontante de Cr$l bilhão320 milhões.

A Docenave, subsidiáriada Vale do Rio Doce, contano momento com uma frotaprópria de 14 navios, totali-zando 1 milhão 146 mil to-neladas de porte bruto. Aempresa cobre praticamen-te todas as rotas do mundo,'atuando no transporte dosprincipais fluxos de graneis.Os produtos prioritária-mente transportados sáominério de ferro, óleo cru,carvão, bauxita, alumina,açúcar, cereais e fertllizan-tes.

Sindicatodá prêmioa Langoni

O economista Carlos Oe-raldo Langoni foi escolhidopela diretoria do Sindicatodos Economistas do Rio deJaneiro como o "economistado ano". A Informação foidivulgada pelo presidentedo sindicato, economia-ta Leosthenes Christdno.

O economista Carlos Lan-goni recebeu o comunicadoda decisão do sindicato emseu gabinete, na FundaçãoGetúlio Vargas, na sexta-feira passada. Ainda não foimarcada a data para a en-trega da medalha e diplo-ma de "economista do ano"ao agraciado.

O secretário-geral do Minis-tério do Planejamento, Sr KlcloCosta Couto, deverá liberar, napróxima semana, a verba fede-ral de Cr$ 40 milhões que serãodestinadas às obras dc infra-estrutura do Distrito Industrialde Campos, Informou ontem osecretário de Planejamento doEstado do Rio de Janeiro, Sr Ro-naldo Costa Couto.

A concessão desses recursosfederais foi autorizada pelo Pre-sidente Geisel há cerca de 15 se-manas, no dia 9 de Julho último.Desde então, a Companhia deDistritos Industriais do Estado

do Rio de Janeiro (Codin) limi-tou-se a redefinir projetos parao andamento das obras em Cam-pos, que se iniciaram em 1900 eque, até hoje, em funcionamento,abriga apenas uma fábrica dcbarcos de pesca.

O Ooverno estadual poderáagora assinar o convênio para oreinicio das obras: do D i s t r i t oIndustrial de Campos. Opresidente da Codin, Sr Rlcar-do Grlbel, acredita que a voca-ção de Campos tende para a in-dústria mecânica (sobretudoequipamentos de fundição paraas usinas de açúcar). Diz ainda

que, esse distrito Industrial po-dera induzir um processo de In-dustrlnlizuçno da região, após terabsorvido algumas empresas elefundição.

A Codin, nos últimos trêsmeses, resolveu redefinir o proje-to dc Campos no sentido de quelotes, a serem construídos, terão10 mil metros quadrados — c nãode 2 a 3 mil metros quadradosque é o tamanho dos lotes Jáconstruídos, Essa redefinição, noentanto, trará poucas consequên-cias práticas a curto prazo por-que a Codin não dispõe, atual-mente, de terras para a expan-

são do Distrito Industrial. Acon-tece que 61.% da extensão daárea inicialmente destinada aindústria — c considerada peloGoverno estadual como de utili-dade pública — não poderão serexproprlados. O proprietário de1 mil 580 metros quadrados doterras que seriam destinados aCodin — um uslnelro de açúcar— ganhou contra a companhiauma questão sobre a expropria-ção, no Supremo Tribunal Fede-ral. Dessa forma, a Codin está 11-mltada em suas possibilidades dclançar lotes de 10 mil metros

quadrados ou de expandir o Dis-trlto Industrial.

Com a liberação de novasverbas, a Codin poderá dlnaml-zar a sua atuação não só emCampos como também no traba-lho de levantamento de vocaçõesindustriais das diferentes regi-ões do Estado e na promoção dasIndústrias, tarefas que a Com-panhia se propõe atualmente.

O Sr Ricardo Gribel conside-ra que o distrito Industrial maissignificativo do Estado poderásurgir em volta da baia de Sepc-tiba. Considera, também, como

regiões de grande vocação indus-trial, a Região Metropolitana doRio dc Janeiro e o Médio Purai-ba (por sua proximidade do eixoindustrial de Suo Paulo). O pre-sidente da Codin acredita que osdistritos industriais deverão serdestinados sobretudo a médias epequenas Industrias. Acrescentaque, no caso de grandes empre-endimentos, caberia à Codin rea-llzar obras de Infra-estrutura,em regiões apropriadas, com afinalidade de acolher até mesmoapenas uma indústria.

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JORNAL DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 D L9 Caderno ECONOMIA - 35

TV Iorque gera impasse políticoNova Iorque — As graves dificulda-

des financeiras da cidade de Nova lor-que voltaram a ocupar esta semana oprimeiro plano da situação econômicaaos Estados Unidos, extravasando, inclu-

. slve, para o estrangeiro.Dopols de alguns dias de calma apa-

rente, o problema da situação critica fl-nànceira da principal cidade dos Esta-dos Unidos voltou à nota vigorosamente,quarta-feira, apôs uma rotunda negati-va do Presidente Gerald Ford de lhe daruma ajuda federal.

Os parlamentares estão estudandoatualmente diversos textos para garantirnovos empréstimos à Prefeitura de NovaIorque, mas o Presidente Ford íoi taxa-tivo ante tala projetos: no caso de que

alguns deles fosse aprovado, oporia seuveto,

O fato de que o.s meios financeirosnorte-americanos sejam tão sensíveis àsdificuldades financeiras da grande me-trópole se explica pelo grande volume desua divida pública: mais de 13 bilhõesde dólares (Cr$ 112 bilhões 71 milhões j.

As repercussões que possa ter umaeventual bancarrota são, portanto, lm-previsíveis. Nova Iorque tropeça comgrandes dificuldades para conseguir no-vos capitais que lhe permitissem conver-ter as dividas prementes a curto prazo,em dívidas a mais longo prazo: a garan-tia federal eliminaria os obstáculos paraconseguir novos capitais.

Comércio da Alemanha obtém superávitBo»?i — A balança comercial

da Alemanha Ocidental encerrou omês de setembro último com üm su-peravlt do 2 bilhões 704 milhões demarcos (CrS 9 bilhões 369 milhões),o que significou um aumento con-sidcrávol em relação ao excedentede agosto (1 bilhão 747 milhõesde marcos).

As exportações da RepúblicaFederal da Alemanha em setembrosomaram 18 bilhões 479 milhõesde marcos (Cr$ 62 bilhões 643 mi-lhões), contra 15 bilhões 470 ml-lhões de marcos (Cr$ 52 bilhões 443

milhões) em agosto 18 bilhões 843milhões (Cv$ 63 bilhões 877 mi-lhões) em setembro de 1974.

COMÉRCIO EXTERIOR

A balança comercial da Repú-blica Federal, da Alemanha regls-trou no periodo janelro-setcmbrodeste ano um superávit de 27 bl-lhões 927 milhões de marcos (Cr$94 bilhões 672 milhões), contra umexcedente de 36 bilhões 995 milhõesde marcos (Cr$ 125 bilhões 413 ml-

lhões) em igual periodo do ano pas-sado.

Durante os nove primeiros me-•ses de 1075, as exportações alemãesocidentais totalizaram 161 bilhões460 milhões de marcos (CrS 547 bl-lhões 369 milhões) contra 109 bl-lhões 346 milhões (Cr$ 574 bilhões82 milhões) no período correspon-dente de 1974. As Importações che-garam a 133 bilhões 519 milhõesiCrS 452 bilhões 629 milhões), con-tra 132 bilhões 351 milhões de mar-cos (CrS 448 bilhões 699 milhões)em janeiro-setembro de 1974.

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CPRM ampliaempréstimosa empresas

Os financiamentos con-tratados ou em vias de con-tra tação por empresas pri-vaclas para pesquisa mine-ral no pais, efetuados coma Companhia de Psqulsásde Recursos Minerais(CPRM), perfazem nos 10primeiros meses deste anoUm total superior a CrS Mlmilhões, com recursos pro-verilentes da própria CPRM,Superintendência do Desen-volvlmento do Nordeste(Sudene) e Banco Nacionaldo Desenvolvimento Econô-mico (BNDE).

Os investimentos prevls-tos para e.stcs projetos sãoda ordem de CrS 178 ml-lhões, com a Iniciativa pri-v a d a participando com20,79% do total, incluindoos contratos feitos c o rricláusula de risco ou não.Englobando-se os projetosainda em análise, estes in-vestimentos são da ordemde CrS 363 milhões 619 mil,o o m fin andamentos deCrS 224 milhões 663 mil.PROJETOS

Os projetos cm análise naCompanhia de Pesquisas deRecursos Minerais, em nú-mero de oito, localizam-seem sua maioria no Nordes-te do pais, encontrandomaior incidência de scheell-ta, em especial na Paraibae Rio Grande do Norte, cominvestimentos previstos deCr$ 59 milhões 636 mil, dosquais a Sudene deverá par-ticlpar com Cr$47 milhões709 mil.

As empresas que têm seusprojetos ainda em análisesão a Mineração Dlniz Ltda(scheelita), Mineração Sc-rldó S.A. (scheellta), Mine-ração Bonsucesso Ltda(scheelita), Molibra-Mo-llbdênio do Brasil Ltda.( scheelita / molibdênio ),Abricava Construção e Mi-n e r aç ã o S.A. (ferro/titânio), Cupriferos do Sin-cora Mineração S.A. (clium-bo), Silex Mineração S.A.(cobre) e Mineração Cam-pos Verdes Ltda (chumbo/zinco/ouro e prata).

Do total dos contratosefetuados até o último mêsde outubro, a maioria sãopara pesquisa de scheelita,em número de 14, com pre-dominancia também de ou-ro (sete), com maior inci-dência para Minas Geraise Paraná, e ainda de cassi-terita, no total de cinco, elocalizados em .sua maioriano território de Rondônia.

Japão produzirámenos alumínio

róguio — Apesar da gra-dual melhoria da demandade aluminio, as fundiçõesjaponesas do metal deverãomanter os cortes de pro-dução em vigor, para sedu-zlrseus elevadíssimos esto-quês e estimular uma ten-dência ascendente dos pre-ço s , atualmente bastantebaixos.

Um dirigente da compa-nhia Nlppon Light MetalCo., explicou que em agostoas entregas de aluminio aosconsumidores nacionais epara a exportação atingi-ram o total de 86 mil e 200toneladas, contra 82 mil e400 toneladas em fevereiro(o nível mais baixo dos últi-mos cinco anos).EVOLUÇÃO

Esta e v o 1 uç ã o positiva,não impede, contudo, que osestoques das indústrias per-maneçam elevadíssimos:atualmente são em torno de400 mil toneladas, volumeaproximadamente quatrovezes superior que o nivelconsiderado normal. Alémdisso, devido ao baixo niveldos preços, as refinariasacusam perdas.

Tanto a Nippon como aMitsubishi Chemical Indus-tries e a Showa DenkoKaisha prevêem que os cor-tes atualmente aplicados àsua produção, respectiva-mente de 24%, 40% e 30%,deverão se prolongar atémeados do próximo ano.

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36 - ECONOMIA JORNAl DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 D 1.° Caderno

RFA importa mais suco cítricoSão Paulo — A Alemanha Ocl-

dental pretende aumentar de 00mil toneladas para 100 mil anuaiso volume das suas Importações dosucos concentrados dc laranja noBrasil. A informação foi prestadana sexta-feira, em Santos, porKari Enig, chefe de uma missãocomercial alemã.

Atualmente, a Alemanha Ocl-dental consome por ano o equiva-lente a 80 mil toneladas, das quaisapenas 20 mil são fornecidas porexportadores brasileiros. O consu-mo per capita naquele pais estáem torno de quatro litros por ano e,

hoje, a Alemanha está empenhadacm dobrar este total.

O aumento para 100 mil tone-ladas devera ser concretizado poretapas, nos próximos três anos, se-gundo afirmaram os membros damissão comercial, que estará de vi-sita ao Rio de Janeiro no dia 7,também para manter contatos em-presariais.CACAU

Salvador — A decisão da Cacexem não abrir nova cota para vendado cacau no exterior, foi respon-sável pela estabilidade verificada

no mercado de Nova Iorque, no fl-nal da semana passada, com asvendas do cacau em grão totalmcn-te paralisadas. Segundo os correto-res baianos, não existe posslbllida-de de que o órgão de comércio ex-terlor venha a abrir de Imediatoas vendas.

Em conseqüência, observou-segrande estabilidade no mercado deNova Iorque na última sexta-feira,contrastando com o acentuado mo-vimento de vendas dos primeiroscilas da semana, quando foram ven-d Idas 120 mil sacas para embarqueem fevereiro.

SEGURO RURALANTEPROJETO FOI ENTREGUE ONTEM AO PRESIDENTE DO BANRI0

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O Diretor do BANRIO Sa-guros, Eduardo Granjo Ber-nardes, entregou ontem aoPresidente Wander BatalhaLima, o anteprojeto de nor-mas de seguro rural para onovo Estado do Rio de Ja-

neiro, cm solenidade reali-zada na sede do SistemaCOPEG-CODERJ (BANRIO).O estudo será encaminhadoao Secretário da> Fazenda,Luiz Rogério Mitraud, paraposterior aprovação pelo

Governador Faria. Lima.O anteprojeto prevê os

seguros de lavoura, pecuá-ria, crédito rural • penhorrural. Ele foi elaborado porum Grupo de Trabalho inte-grado por representantes

das Secretarias de Estado daFazenda, Agricultura e Abas-tecimento, e de Indústria •Comércio • Turismo, da As-sociação de Crédito • As-sisténcia Rural do Estado doRio de Janeiro, do BancoCentral do Brasil, do Insti-tuto de Resseguros do Bra-sil, do Banrio e da Funda-ção Getúlio Vargas, e con-cluído antes do prazo pre-visto pelo Dec.-Lei 105 quetrata da política de Segurosno Estado.

Optando pela soluçãonio facultativa do seguro, oanteprojeto faz com que oseguro rural se constitua emveículo de aprimoramentotécnico através de inspeçõesprévias que serão feitasquando de sua contratação.Isto será um ponderável fa-tor de racionalização do tra-balho, que irá refletir naeconomia do novo Estadodo Rio de Janeiro.

Como atividade de resul-tado problemático para osegurador, é óbvio que ainstituição deste seguro nãodispensará o apoio do Go-verno, como vem ocorrendo.

dD ^AÇOS ANHANGUERA S.A. I

aÓCIEDADEANÕNIMADECANTALABEKTO IGEMEC-RCA.200.7S/W ¦cGC.ei.i60.eeo ¦

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- \ "I GRUPO CAEMI

AVISO AOS ACIONISTASPAGAMENTO DE DIVIDENDOS

Comunicamos aos Senhores Acionistas que, a partir do dia 3 de novembro do correnteano, será iniciado o pagamento do dividendo n?4, a razão de Crê 0,12 por ação, conforme odeliberado pela Assembléia Geral Ordinária realizada em .31 de julho próximo passado, cujaata devidamente arquivada na Junta Comercial de São Paulo foi publicada noDiário Oficial deste Estado de 6 de setembro de 1975.1. LOCAL E.HORÁRIO DE ATENDIMENTO , ,. ,

O atendimento aos acionistas, titulares de ações nominativas e ao portador, será realizadono horário de 9:30 às 12:00 horas e das 14:30 às 16:30 horas, por intermédio das Agênciasdo UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS SA, abaixo relacionadas:SÃO PAULO (SP) - Praça do Patriarca n?30 - Issubsolo - Departamento de ValoresfAo PâtriãfCã)RIODE JANEIRO (RJ) - Rua do Ouvidor n? 91 -1? subsolo- Departamento d© Valores(Ag. Ouvidor)MOGI DAS CRUZES (SP) - Av. Voluntário Fernando P. Franco n?74BELO HORIZONTE (MG) - Av. João Pinheiro n? 141 (Ag. Caetés)BRASÍLIA (DF) - Av. W-3 - Quadra 507 - Loja 53-BBELÉM (PA) - Rua 15 de Novembro h? 2062. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE2.1 - PESSOAS FÍSICAS

2.1.1 -AÇÕES AO PORTADORa) Identificado: Não optante pelo desconto na fonte isento

\ , b) Identificado: Com opção pelo desconto na fonte 15%c) Não identificado: Desconto na fonte 15%

2.1.2 - AÇÕES NOMINATIVASa) Nao optante pelo desconto na fonte ,s!nt0?

• b) Com opção pelo desconto na fonte 15/o2.2 - PESSOAS JURÍDICAS

2.2.1 - AÇÕES NOMINATIVAS E AO PORTADOR isento2.3 - RESIDENTESNO EXTERIOR ,. .... 25%3. DOCUMENTAÇÃO

Além das cautelas de ações nominativas e ao portador, o acionista deverá apresentara seguinte documentação:3.1 - Pessoas Físicas

a) Carteira de Identidade¦ b) Cartão de IdentificaçãodeContribuinte (CIC)

3.2 « Pessoas JurídicasProva de representação legal

3.3 - ProcuradoresInstrumento hábil com firma reconhecida, constando o CPF e Carteira deIdentidade (RG) das pessoas físicas outorgantes e o CGC das pessoas jurídicas.

4. OBSERVAÇÕES4.1 - Dos dividendos de ações ao portador não reclamados até 05 de janeiro de 1976,

serão descontados 15% (quinze por cento) relativos ao imposto de renda na fonte,. como beneficiário não identificado, ficando o líquido à disposição dos

Senhores Acionistas.4.2 - Ficam suspensas de 03 a 17 de novembro deste ano as transferências, conversões •

desdobramentos de certificados de ações.4.3 - Todas as providências relacionadas com o pagamento de dividendos de que trata esto

Edital deverão ser tomadas junto às Agências Bancárias nele indicadas. _4.4 - Os acionistas que ainda não retiraram nas Agências Bancárias acima indicadas as

,' - cautelas correspondentes às bonificações distribuídas em 1973 e anos anteriores,i deverão fazê-lo até 03 de fevereiro de 1976, após o que tais titulos somente serão! entregues na sede da Empresa, à Avenida Paulista n? 2073-

! Edifíc.oHorsall-19?andar. São Paulo, 29 de outubro de 1975"--¦'• A DIRETORIA

TRIGO marco/76KRNSflSCITY

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Soja supera açúcare café e exportaçãovaia USS 1.4 bilhão

Uma baixa nas cotações internacionais do tri-(jo nos últimos meses encorajou as autorida-des brasileiras a iniciarem as compras neces-sárias à cobertura do déficit interno previstopara o próximo ano, no total de 2 milhões e500 mil toneladas. Aos preços atuais (146 dó-lares a tonelada), pode-se estimar um dispên-dio de divisas em torno de 3 bilhões e 650 mildólares, o que depõe contra os anúncios daauto-suficiência a curto prazo. Uma despesade tal monta certamente contribuirá para au-mentar às dificuldades dos administradoresda economia nacional responsável pelo con-trole do balanço de pagamentos. Com mais3 bilhões e 500 milhões de petróleo a seremimportados em 1976, é, fácil concluir que gra-ves cortes poderão ser feitos em outras áreas.

Paulinelli quer levartecnologia ao campoSalvador — Ao encerrar o IX Congresso Brasi-

leiro de Agronomia o Ministro da Agricultura — SrAlysson Paulinelli — íez um apelo aos técnicos eprodutores presentes, no sentido de contribuírempara a expansão das fronteiras agrícolas do pais eelevação da produtividade, acentuando que embo-ra o crescimento do setor agropecuário não atinjaa meta prevista no n PND — 7% — ele participa-rá com 17% no PIB e com um total de Cr$ 7 bilhõesde dólares na exportação deste ano.

O Ministro da Agricultura disse que a elevadaocorrência de fenômenos imprevistos, durante esteano, Impede afirmar qual será o índice de cresci-mento do setor. Ao definir 1976 como o "ano da tec-nologia no campo", o Ministro Alysson Paulinelliacentuou que no decorrer deste ano já ultrapassa-mos os Cr$ 100 bilhões aplicados na agropecuáriabrasileira", o maior montante de investimentos derecursos brasileiros num setor da economia.

A agricultura, como frisou o Ministro AlyssonPaulinelli terá uma importância multo grande napolitica econômica oficial, e dentro desta Unha, co-mo acentuou, estamos hoje em dia entre os paisesdo mundo em que se investe mais em.pesquisasagropecuárias". O Ministério da Agricultura teveseu orçamento duplicado para o próximo ano, quan-do os recursos diretos irão atingir Cr$ 530 milhões— Cr$ 53 milhões, no ano passado — enquanto osrecursos especiais para assistência técnica serão daordem de Cr$ 230 milhões.

O Ministro da Agricultura destacou, ainda, aimportância da garantia oferecida pelo Governoaos produtores, não só a nível de produção comotambém da comercialização, indicando então a ne-cessidade de participação estrangeira no comércioexterno dos produtos agropecuários brasileiros.

Brasilia — Com previsõesde exportações no valor glo-bal de 1 bilhão 400 milhõesde dólares (cerca de Cr$ 12bilhões) a soja passa esteano para o primeiro lugarda pauta brasileira, deslo-cando o açúcar para a se-gunda posição e o café paraa terceira. Em conjunto es-tes três produtos carrearãodivisas no valor aproximadode 3 bilhões 800 milhões dedólares (Cr$31 bilhões 300milhões).

A ascensão da soja aoprimeiro posto nas expor-tações do pais se deve, naopinião de técnicos do Ml-nistério da Fazenda, à for-mação de uma política co-mercial amadurecida, pelaqual o pais conseguiu supe-rar as pressões de declínioque se desenvolvem nas boi-sas de mercadorias no pri-meiro semestre, devido àsmanifestações sempre ex-cessivas quanto à previsãoda safra norte-americana.ESTRATÉGIA -

A colocação de grandeparte da safra de soja bra-sileira no mercado interna-cional às baixas cotações doprimeiro semestre do anopassado teve um efeito po-sitivo, o de alertar os seto-res do Governo ligados aocomércio externo em re-lação às artimanhas de ummercado ainda relativa-mente desconhecido. Tives-se o Brasil repetido o com-portamento do ano passado,despejando sua safra nosprimeiros meses do ano,possivelmente teria perdidoem torno de 400 milhões dedólares em divisas.

Para se entender plena-mente o desempenho e 1975é Interessante uma rápidaretrospectiva do Brasil co-mo país produtor e exporta-dor de soja. O pais Ingres-sou a passos largos no mer-cado internacional da soja,e suas exportações evo-luíram (soja em grão) de213 mil toneladas em 1971para 1 milhão 637 mil tone-ladas no ano seguinte, oque representou 280 milhõesde dólares.

Resultado das melhorescondições internacionais decomércio, a produção atin-glu quase 5 milhões de to-nelatfas das quais 3 milhões360 mil (incluindo grão efarelo) foram exportadas,por 916 milhões de dólares.No ano passado,.sem umamelhor avaliação dos efei-tos recessivos Iniciados naeconomia mundial a partirda crias do petróleo, os

a g r l c ultores expandirammais as áreas de plantaçãoe foi obtida uma safra ds7 milhões e 500 mil tonela-das. Mas as relações de la-tercamblo se deterioraram,mais talvez pela colocaçãode grandes contingentes dssoja em hora Imprópria, •para o pais obter 890 ml-lhões de dólares — poucomenos portanto que em1973 — teve que exportar52% a mais em grãos s28,4% a mais cm farelo.

Assim quo a safra brasi-leira foi negociada, os pre-ços internacionais começa-ram a subir. Se a queda dascotações no primeiro semes-tre do ano se deveu à Infor-mação do Departamento dsAgricultura dos EUA, quspreviu uma superprodução(a sairá norte-americana écolhida no segundo semes-tre), a elevação das co-tações logo após a colocaçãoda safra nacional se deveua outro anúncio, do mesmoórgão, anunciando uma dl-mlnuição nas perspectivasde produção.

Este ano foi tentada amesma sistemática. Umfuncionário graduado d oDepartamento de Agrlcultu-ra norte-americano, antesmesmo da entrada da safrabrasileira no mercado ad-vertia aos quatro ventos asuperprodução de soja qusos EUA teriam em 1975: 60milhões de toneladas de so-ja, o suficiente para anlqul-lar qualquer concorrência.De imediato, as cotações,que se encontravam em tor-no de 370 dólares em outu-bro do ano passado, passa-ram a declinar inintemip-tamente, vindo já em mar-ço de 1975 & atingir o nivelde 182 dólares por tonelada,nivel que tornaria pratica-mente antieconômica a cul-tura de soja"no Brasil.

Mas desde a reunião dsnivel ministerial do Concex,nos primeiros dias do ano,o Governo já optara porum novo comportamento:impediria maiores colo-cações no exterior, enquan-to as cotações 6e mantives-sem em níveis consideradosinadequados. Diante da in-compreensão dos produto-res, que viram a decisão co-mo uma violentação de seulivre direito de comerciall-zar suas safras, a Cacexcomprometeu-se a comprarum estoque de 1 milhão dstoneladas a Cr$ 75,00 porsaca, Cr$ 15,00 a mais doque o preço mínimo estabe-lecldo pelo Ministério dsAgricultura no mercado In-temo.

PARTICIPE DO I ENCONTRONACIONAL DE AGROPECUÁRIA

Ia produtividads ds sfropecuárisbrasileira. WBmPartidos d» I ENCONTRO NACIO»NALDE AGROPECUÁRIA, o grand*passo cm buscada soluções definitiva*

Governo, agricultor*», pecuaristas sér»gios representativos do setor nml ss>tarão presentes no I Encontro Nacionalde Agropecuária para, após umaavaliação doa resultados até agora ai*cantados, elaborarem um documentoque servirá de base i formulação dapolítica oficial paia o setor primário,compreendendo todas as fases doprocesso produtivo, inclusive a com»cialização.Neste I Encontro serão debatidos sspeotos que englobem: assodativismo rural,cooperativismo, instrumentos dsprodução (pesquisa agropecuária, assis»tência técnica, fomento s crédito rural),•té'a comercialização. .O Encontro desencadeará uma série dsiniciativas em favor do desenvolvimentoda economia rural brasileira, que reper»cutirão favoravelmente ns economia dstodos.Enriqueça, contribuindo para aumentar

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glBj*as—»>^m*mxmm%m0*mm»<

No dia dainitilacío do encontro,ocorre também a Inaunnçio doPalácio da Agricultura, ssíe da CNA,acontecimento qus confirma a capa*ddade de walizZfio da liderança wndbrasileira.

I

PROORAMAAbertura'do Encontro:MESIDENTE ERNESTO GEISEL

Conferências:

Ministro da AgriculturaALYSSON FAULWEU!Ministro ds FazendaMXWO HENRIQUE SIMONSENMinistro do PlanejamentoREIS VELLOSOMinistro da Indústria s ComércioSEVERO FAGUNDES GOMESMinistro das Relações ExterioresANTÔNIO F. AZEREDO DA SILVEIRAMinistro do OVabalhoARNALDO DA COSTA PRIETOMinistro do InteriorMAURÍCIO RANGEL REISMinistro da Awidinda SocialLUrçG. DO NASCIMENTO E60.VABanco CentralPAULO LIRABanco do BnpilÂNGELO CALMON DE SK

Presença de governadores estaduais ourepresentantes, secretários de Agricul-tura, Federações ds Agricultura, Fs»derações ds Cooperativas, Associaçõesde Criadores, Sindicatos Anais •Ruralistas;

PromoçãoCONFEDERAÇÃO NACIONAL DAAGRICULTURA

—ENCONTRONACIONAL DE

AGROPECUÁRIABRASÍLIA/17 A 21 DE NOVEM BRO/1975

PR0M0CX0: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA/ PATROCÍNIO: MA/INCRÁ/ÍBC/IAA/SUDECO/BANCO DO BRASIL

coiaboracôoda ÇZÇCOperSUCar

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JORNAl DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 ? 1.» Caderno ECONOMIA - 37

EEUU. quase pejametade do preço, so ate15 de dezembro.

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38 - ECONOMIA JORNAl DO BRASIL n Domingo, 2/11/75 ? I.8 Caderno

—Informe EconômicoUma semanacios políticos .

Os fatos políticos desta semana ter-minaram por eclipsar decisões importem-tes e fatos que em outras circunstanciaspoderiam assumir certa relevância paraa vida nacional. O Congresso das Finan-ceiras, pitorescamente realizado em Fozdo Iguaçu, é exemplo disso. E a disposi-ção de lima empresa do porte da Texacode apresentar proposta para contrato dcrisco com a Petrobrás é igualmente relê-vante.

Em Foz do Iguaçu — e tanto quantose pode acompanhar os fatos à distancia— o que ocorreu é mais um episódio nolento desdobramento da tese dos conglo-merados financeiros no pais, que ora to-ma corpo, ora se dilui em meio a outrasformulações menos consistentes porémeventualmente mais empolgantes.

No fundo, as autoridades monetáriasestão também aproveitando o debate so-bre a questão da absorção das financeirase dc outras instituições do mercado paraobter uma baixa ou pelo menos um freionas taxas de juros. Se o mercado funcio-nasse de acordo com as melhores regrasdo jogo de uma economia livre, na prá-tica estaríamos assistindo a uma alta dastaxas de juros, porque o investidor nor-malmente já realiza cálculos e extrapolasempre a taxa de inflação que lhe é apre-sentada pelos indicadores da FundaçãoGetúlio Vargas.

Se os juros não sobem isso se explicapor outros motivos c alguns deles, inde-sejáveis, quais sejam um menor volumede negócios e imobilizações especulativas.Não se explicariam de outra forma asviolentas altas de preços nos terrenos ur-banos, mesmo fora do eixo Rio—São Pau-lo. Em Belo Horizonte, por exemplo, oslotes urbanos subiram de tal modo quea administração local confessa sua difi-culdade para realizar qualquer programade moradias populares. Manifestação nes-te sentido foi feita discretamente duran-te um debate informal, na semana pas-sada, pelo Secretário de Indústria e deComércio desse Estado durante uma vi-sita ao JORNAL DO BRASIL. E outrosadministradores dc diferentes Capitaistèjn dito algo semelhante.

A questão dos conglomerados envol-ve outros aspectos mais sutis e certa-mente reflete também algumas divergên-cias de pontos-de-vista entre os porta-vozes do Governo para a área econômica.Há por certo os que pensam em, umapolitica de fortalecimento do empresa-riado nacional sem uma formulação maisconcreta sobre o papel que cada: grupoou grupos maiores representariam emtermos políticos.

Para esses, basta que o Governo cen-trálize os recursos de investimento e es-colha os eleitos para serem estimuladose. a longo prazo, se estaria formando aelite nacional. Desses técnicos ouve-secom freqüência um certo desencanto so-bre a capacidade do empresário brasilei-ro para realizar grandes projetos. Mesmocom o Estado assumindo uma contra-partida significativa do capital fixo ne-cessário e financiando mesmo a parte dosrecursos próprios com que o acionista pri-vado deveria comparecer, ainda assim ai-guns negócios não se desenvolvem.

Eviãentemente tudo depende tam-bém do clima de confiança para os in-vestimentos. E numa economia como ado aço, por exemplo, em que se semi-congelam os preços das indústrias de pro-dutos planos e ameaça-se lançar obriga-ções para cobrir o desequilíbrio financei-ro das próprias empresas estatais, evl-ãentemente a área de desconfiança au-monta. O Estado pode absorver uma po-litica pouco" realista de preços. Mas nãoo particular. E que segurança haverá derealismo quando o próprio Estado se con-dena à inviabilidade pela politica decustos reequilibrando-se através dos fi-nanciamentos?

Como é natural, indecisões e tndefi-nições dessa natureza sempre podemexistir, mesmo nas economias capitalistasmais avançadas, porém elas se agravamnos períodos de inflação mais aceleradat nos paises em desenvolvimento a faltade solidez de alguns princípios sempretem como conseqüência uma dose de in-certeza maior.

Neste momento, os novos números docusto de vida — relativos ao mês de ou-tubro passado — adquirem portantouma grande importância. Eles serão osprimeiros a serem divulgados logo apósos efeitos das geadas, e por seu interme-dio se poderá ter uma visão mais realis-ta da verdadeira tendência inflacionárianeste fim de ano.

. E' verdade que a economia ainda tra-balha com certa inflação visivelmentereprimida e alguns erros foram cometi-dos os quais, por certo, vão se refletir naprodução no.próximo exercício. A politi-ca do arroz, por exemplo, com o intem-pestivo tabelamento aplicado, esqueceu-se totalmente dos bons resultados óbti-dos com os óleos vegetais. Neles, admi-tindo-se a flutuação dos preços, o resul-tado posterior terminou sendo a estàbi-lidade e até uma tendência ãe queda. Noarroz, o Governo preferiu a tática da ca-misa de força que seguramente conduzi-rá a escassez no futurou As ameaças denovos tabelamentos esta semana deve-riam encontrar, por parte do Ministro daAgricultura, a merecida resistência. Co-mo seu porta-voz estará no Rio no inicipdesta semana, talvez queira ele assumira postura liberal que tanta falta faz paraa normalização dos mercados.

Caixa Econômica FederalTOMADA DE PREÇOS

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, FILIAL RIOGRANDE DO SUL, torna público que realizará a aber-tura de propostas è Tomada de Preços n.8 20/75,para a Construção da Sede própria da Agência dePelotas.

A licitação obedecerá ao seguinte calendário:

INSCRIÇÃO - Até às 17,00 horas do dia 15 denovembro de 1975.

PROPOSTAS - Serão abertas às 9,00 horas dodia 25.11.75.

Maiores informações serão dadas na Comis-são Permanente de Compras e Contratações, na RuaCaldas Júnior n.° 11, 4.° andar, fone: 25-2164, nosseguintes horários: das 09,00 às 11,00 horas e das13,00 às 17,00 horas.

Pofto Alegre, 28 de outubro de 1975.

Caixa Econômica FederalTOMADA DE PREÇOS

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, FILIAL RIOGRANDE DO SUL, torna público que realizará a aber-tura de propostas à Tomada de Preços n.° 19/75,para Construção da Sede própria da Agência Estrela.

A licitação obedecerá ao seguinte calendário:

INSCRIÇÃO - Até às 17,00 horas do dia 15 denovembro de 1975.

PROPOSTAS — Serão abertas às 14,00 horas dodia 25 de novembro de 1975.

.Maiores informações serão prestadas na Comis-são Permanente de Compras e Contratações, na RuaCaldas Júnior n.° 11, 4.° andar, fone: 25-2164, nosseguintes horários: das 09,00 às 11,00 horas • das13,00 às 17,00 horas.

Porto Alegre, 28 de outubro de 1975.

Caixa Econômica FederalTOMADA DE PREÇOS

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, FILIAL RIOGRANDE DO SUL, torna público que realizará a aber-tura de propostas à Tomada de Preços n.8 18/75,para a construção da Sede própria da AgênciaCamaquã.

A licitação obedecerá ao seguinte calendário:

INSCRIÇÃO - Até às 17 horas do dia 15.11.75.

PROPOSTAS — Serão abertas às 16 horas do dia25 de novembro de 1975.

Maiores informações serão prestadas na. Comis-são Permanente de Compras e Contratações, na RuaCaldas Júnior n.° 11, 4.° andar, fone: 25-2164, nosseguintes horários: das 09,00 às 11,00 horas e das13,00 às 17,00 horas.

Porto Alegre, 28 de outubro de 1975.

?^4 BANCO BOAVISTA

INAUGURA AMANHÃ A

AGÊNCIA

MOEMAAL. MARACATINS, 1379

SÃO PAULO - S.P.

MPAS IPASE

HOSPITAL PRESIDENTEMÉDICI-HSU

CONCURSO PARA MÉDICOO Hospital Presidente Mediei — HSU, comunica

aos candidatos inscritos', que as provas serão realiza-das nos dias.8^e 09/11/75, de acordo com a escalaabaixo:

DIA 08/11/75 - AS 9 HORASEspecialidades: Anestesia e. Gasoterapia — Cardiolo-gia — Endocrinologia — Radiologiav

DIA 08/11/75 - AS 14 HORASEspecialidades:'Dermqtologia — Ginecologia — Hemo-terapia — Ortopedia.

DIA 09 /11 / 75 -AS 9 HORASEspecialidades: Gastroenerologia — Oftalmologia —

' Otorrinolaringológiá— Patologia Clínica — Pneumo-logia.. ..

Endereços das superintendências do "IPASE" onde se-rão realizadas as provas: ¦

Brasilia - Setor de Autarquias Sul - Bloco "O"

Belo Horizonte — Avenida Espírito Santo n.a 500

Rio de Janeiro - Rua Pedro Lessa n.° 36.

São Paulo - Rua Xavier de Toledo n.° 280.

Brasília - DF, 24 de outubro de 1975

Jorge Vitor. Hugo Romariz NoruegaChefe dó Serviço de Pessoal

Encontro conciliou posiçõesdos bancos e das financeiras

"A (?ranclc vitória do EncontroNacional das Financeiras, em Fozdo Iguaçu, íoi a verificação de queo problema de incorporação de íl-nancelras por bancos comerciais dc-ve ser examinado sem excltação, iivista de estudos técnicos que' te-nham em vista os Interesses (jeraisda economia".

Essa observação é do presiden-te da Federação Nacional dos Ban-cos, professor Teófilo de AzeredoSantos, que compareceu à reuniãocomo dirigente de uma financeirac vice-presidente da Adecir. Comoprova de que ocorreu essii conver-gència de posições ele cita o apoiounanime dc bancos e financeiras iicampanha promocional de letras decambio.

— A grande importância do de-bate entre empresários, segundo opresidente da FNB, é o de chamaratenção para os problemas, provo-car a busca dos diferentes argu-mentos de cada lado e oferecer àsautoridades incumbidas da decisãoum consenso do mercado. Mas estadecisão não será adotada sem umexame técnico dos aspectos prá-ticos do problema.

Realça o-professor Teófilo quetanto dirigentes de bancos como dcfinanceiras concordam com o fatode que tal decisão não poderá seradotada em benefício de um ou ou-tro setor. A decisão que vier.consi-derará prioritariamente os interes-ses gerais dos consumidores c daeconomia nacional.

As duas Federações que con-gregam os banqueiros comerciais— a Federação Nacional dos Ban-cos c a Federação Brasileira dasAssociações de Bancos — estão ul-timando um estudo baseado na eco-nomia de custos que a medida tra-ria.

Mas o principal objetivo do dc-bate Já está obtido: formou-se umaconsciência geral de que a Lei Ban-caria, que data de 1964, está ultra-passada pelos fatos c pelas neces-sidades do dinamismo da economiabrasileira.

— No periodo que sucedeu a1964, a expansão econômica foi am-*piamente favorecida pela atuaçãodo sistema financeiro, que logrouêxito na captação de poupanças ede Irrigação financeira em todos ossetores. Estamos agora defronte deproblemas diferentes e as necessi-dades de financiamentos são igual-mente diversas. O sistema finan-

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ceiro terá dc mudar para corres-ponder a essa nova necessidade.

Banco* apoiam asletras dc câmbio

Para o prof. Teófilo está mui-to claro que não há conflito dc in-teresses entre grupos, mas sim abusca desses novos caminhos. Ocusto do dinheiro terá de ser re-duzido fortemente e isto náo ocor-rerá sem a busca de centralizaçãooperacional.-—As- financeiras ligadas abancos comerciais apoiaram una-nlmemente a realização de umacampanha institucional de apoioà letra de cambio. Essa foi aliás,uma das razões que me levou aFoz.do Iguaçu. Os bancos não dc-sejam enfraquecer o que é hoje oprincipal instrumento de captaçãode recursos para o crédito ao con-sumidor. A letra dc cambio desem-penhou no país um papel de im-portancla histórica e ainda temmuito a ajudar o dinamismo indus-trial através do estimulo às ven-das. As financeiras ligadas a ban-cos contribuirão com maior parce-Ia para essa campanha do que asindependentes.

O presidente da Federação Na-cional dos Bancos não vê motivopara a preocupação de alguns dl-rigentes de financeiras cm face dosestudos sobre sua incorporação porbancos. Nos Estados Unidos, asprincipais instituições que supremo crédito ao consumidor são liga-das a organizações industriais ecomerciais. Mas os bancos igual-mente operam nesta área, o quepromove uma competição .sadia coma qual o consumidor é o maior be-neficiárlo.

— A eventual incorporação pe-los bancos de suas financeiras as-socladas — diz o prof Teófilo —não afetará as independentes, es-

pecialmente aquelas que, por se-rem bem administradas, obtive-rem operação a custo reduzido ealta eficiência.

Meta é expansão•ícri.l «lu economia

Lembra o prof Teófilo que osgrandes projetos que terão clc serrealizadas no pais exigem volumesdc flnánciàm«hto superiores .iosque são atualmente disponíveis nosetor privado nacional. O fortale-cimento do sistema financeiro na-cional se apresenta como um im-peràtlvò para Impedir que somen-te o Estado ou o capital estrangei-ro tenham condições de realizare.ste. projetos c acentuem a.ssima estatizaçao c a desnaclonallza-ção da economia.

— O ano de 197G — acrescentao prof. Teófilo — vai se caracterizarpela superação das dificuldades quevêm atingindo o pais. A realizaçãodos grandes projetos nacionais, aconsolidação do modelo político deliberdade e responsabilidade, abusca generalizada da eficiênciaempresarial são desafios que nosunirão para que o Brasil saia destacrise mais forte.

Este esforço, a seu ver. exigi-rá que o.s empresários estejam uni-dos em torno de objetivos maiorese que estes interesses pesem maisdo que os setoriais. Realça o presi-dente da FNB:

— É com esse pensamento quea Federação Nacional dos Bancosrealizará nos próximos dias umareunião cm Brasília c oferecerá ásautoridades a força da entidadepara apoiar esse esforço nacional.Nós temos certeza de que esse es-forço será também apoiado pelosdirigentes das financeiras e das dc-mais entidades que congregam ins-titulções financeiras.

SINDICATO DOS ECONOMISTASDO ESTADO DA GUANABARA

Av. Treit de Maio, 23, grupe 1601

Faço saber que no dia A, terça-feira, às 10 horas, em primeiraconvocação, ou às 12 horas, em segunda, ser» realizada, neste Sin-

dicato a Assembléia Geral Excrtarodinária para a eleição dc Dele-

gados Eleitores que irão representar o Sindicato na Assembléia Elei-

toral de renovação do Segundo Terço de membros Efetivos c Su-

plcntes do Conselho Regional de Economia — l.a Região. Rio de

Janeiro, 02 de novembro de 1975 — Leoslhencs Christino — Presi-

dente. {p

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AOS ACIONISTASMudança de endereço

Comunicamos aos Srs. Acionistas que a

partir do dia 03 de novembro de 1975, oDepartamento de Acionistas estará funciona.n-do em suas novas instalações, no 20.° andardo Edifício - Sede, entrada pela Rua MelvinJones, n.° 5, no horário de -12,00 às 17,00horas.

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condutores ACSR 954 MCMe cabos para-raios 3/8 "EHS oualumoweld 7n'8e material deaterramento.

GRUPO V - Cabo condutor ACSR - 954 MCM,"rail".

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Rio, 31 de outubro de 1975

HERBERT LIMA CASPARYSuperintendente do DEPAD

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Telefone para222-1812

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JORNAl 00 BRASIL [j Domingo, 2/11/75 D í> Caderno ECONOMIA - 39

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Programa do álcoolcomeça a tomar formaA divulgação feita esta se-

mana da minuta do decretopresidencial sobre o programanacional do álcool, mesmo quesujeito a eventuais retificações,veio trazer elementos impor-tantes para o debate em tornoda mistura carburante. Imedia-tamente após o conhecimentodo projeto, especialmente noseu Artigo 6o, que cria o mono-pólio do Instituto do Açúcar edo Álcool — IAA — para acompra e venda de álcool e ãemelaço no Brasil, os usineirosreagiram violentamente, afir-mando, por intermédio do pre-sidente da Copersucar, Sr JorgeWolney Atalla, que "estamosdiante da ameaça da consuma-ção da intervenção estatal com-pleta na agroindústria açuca-reira". Os usineiros admitem omonopólio estatal na comercia-lização do álcool anidro —'como já vinha sendo praticadoentre o IAA e a Petrobrás —mas não querem aceitar a per-da dos negócios no melaço e noálcool industrial, tanto no mer-cado interno quanto na expor-tação (a minuta do decretoproíbe também a participaçãodo setor privado na venda ex-terna de álcool e de melaço).

Entretanto, e apesar dosprotestos, o projeto repercutiubem nos meios empresariais,pelo que trouxe de definiçõespara vários pontos controverti-dos. Desde que o assunto álcoolcarburante começou a ser de-batido no Brasil, logo em segui-da à crise do petróleo, os usi-neiros viram ali um campo vas-tissimo para a expansão desuas atividades, e tudo que pos-sa fazer avançar o programa èvisto como positivo. Em pri-meiro lugar, ficou praticamen-te excluída a idéia da mandiocaou da batata-doce. pelo menosa curto e médio prazo. Em ne-nhum momento a minuta fazmenção direta a outra matéria-prima além da cana-de-açúcar,e quando fala mais no assuntoé para determinar a obrigato-riedade do registro no IAA dasdestilarias não canavieiras,"sob pena de serem considera-das clandestinas". Entre os usi-neiros, a idéia de utilizar man-dioca para fazer álcool, em vezda velha conhecida cana-áe-açúcar, era de modo geral malrecebida.

Outro ponto importantecontido na minuta é que aexpansão do setor alcooleiro,tanto na indústria quanto nalavoura, será financiada comrecursos do Banco do Brasil.Caso esse trabalho fosse entre-gue ao IAA, não haveria recur-sos suficientes para custearnenhuma expansão significati-

Gerson Toller Gomes

va na produção. A caixa doInstituto, constituída pelo con-fisco cambial na exportação deaçúcar, está atualmente desfal-cada pela queda nos preços in-ternacionais do produto.

Ainda na parte de finan-ciumento, a minuta estabeleceque instalação de destilariaspagaria juros de 17% ao ano.Essa taxa, embora bem menordo que a praticada atualmente(as destilarias não contam hojecom nenhuma linha especialde crédito, devendo pagar osjuros bancários normais) não éconsiderada satisfatória pelosusineiros, que reclamam condi-ções pelo menos iguais ás queoferece o IAA para o reequipa-mento das usinas: 12% ao ano.

— Ainda assim — observouum técnico da Coperflu ésabido e notório que muitasusinas não terão condições depagar os juros de reequipamen-to ao Instituto, devido ao baixopreço do açúcar. De modo quepara despertar realmente o in-teresse dos empresários para aprodução ãe álcool, seria pre-ciso não somente rever as con-dições de financiamento comotambém estudar um preço maisremunerativo para o produtofinal" (pela minuta, o preço doálcool anidro é equiparado aodo açúcar cristal, na base dc ?44 litros de álcool por 60 quilosde açúcar).

Outro ponto importanteda minuta é a atenção dada àsdestilarias autônomas, paraprodução exclusiva áe álcool di-retamente a partir da cana.Esse era mais um assunto con-trovertido entre os que defen-diam a fundamentação do pro-grama nas destilarias anexasàs usinas de açúcar (geralmen-te os usineiros de São Paulo,que dispõem de capacidadeociosa em suas destilarias ane-xas) e os que julgavam prefe-rivel produzir álcool em regiõesafastadas das usinas, com o au-xilio das destilarias autônomas.Embora a minuta não dê pre-ferência a uma ou outra solu-ção, estabelece claramente queuma parte importante dos 3 bi-lhões de litros de álcool anidroprogramados para 1980 deverãoser produzidos em destilariasautônomas, "em área que nãoprejuáique a expansão dos ca-naviais da usina de açúcarmais próxima". O que sugerea abertura de novas zonas decultivo em regiões não compro-metidas com as usinas de açú-car, como por exemplo a Bahia,onde um grupo de Campos aca-ba de elaborar um projeto paraa instalação de destilaria auto-noma.

Mais álcool na página 40

Empresa de Engenharia e Construçãode Obras Especiais - ECEX

VENDA DE BENS DISPONÍVEISEDITAL N.° 05/75

A Empresa de Engenharia e ConstruçSo de Obras Especiais' - ECEX, colocaráa venda, por Concorrência Pública, no estado em que se encontram, ós se-guintes equipamentos de sua propriedade, constituintes dos Grupos I e IVe outros equipamentos de apoio, pertencentes ao conjunto da PEDREIRA, emfuncionamento na Ilha da Conceição, em Niterói — Estado do Rio de Janeiro:

GRUPO IQuantidade Descriçio

Alimentador VibratórioBombas d'Água

BritadoresCalhas VibratóriasPeneiras Vibratórias

20 Transportadores de CorreiaCompressor Estacionário

22 Chaves CompensadoresDisjuntor de Volume

Estabilizadores de VoltagemTransformadores

GRUPO IVQuantidade Descrição

25 "¦: Máquinas

de oficina diversas2. A Concorrência realizar-se-á ás 14:00 horas do dia 16 de dezembro de 1975,

no Auditório da Empresa, quando serão abertas as propostas.3. Os interessados poderão dirigir-se á sede da Empresa, na Ilha do Fundão,

Cidade Universitária, de 2a. a óa. feira, das 08:00 às 11:00 e de 14:00 às17:00, para obtenção de maiores informações.

4. Os bens patrimoniais relacionados neste Edital, poderão ser examinados naPedreira da Ilha da Conceição — Niterói, nos mesmos horários do n.° 3acima.

. (f

Pólo petroquímico baiano tem novo convênioSalvador — Considerando o

segundo passo mais Importante pa-ra a Consolidação do II Pólo Petro-químico na Bahia, (oi assinado on-tem, no Palácio do Governo, pelosuperintendente da Sudene e pelospresidentes do Banco do Brasil, doBanco Nacional do Desenvolvlmcn-to Econômico, do Banco do Nordcs-te e da Companhia Petroquímica doNordeste (Copene), convênio para aImplantação do programa de ío-mento à Indústria de transforma-ção dc produtos petroquímicos TI-nais do Nordeste.

Todas as entidades partlclpan-tes do convênio vão elaborar, em'

conjunto, um plano especial de cs-tudos de oportunidades de projetosespecíficos para a construção noNordeste de Indústrias que venhama utilizar matérias-primas produzi-das pelo pólo petroquímico baiano,O convênio vai constituir tambémum grupo executivo para progra-mar, avaliar e propor medidas ne-cessárlas a aplicação dos objetivosdefinidos no documento.

CARVÃOFlorianópolis — O Governador

Konder Reis irá propor amanhã aoPresidente Geisel a Implantação dcum sistema nacional dc gasodutoa

com uma extensão dc 7 mil 180 km,partindo dc Candlola, no Rio Gran-de do Sul, abastcccndo-sc cm Tuba-rão, com o objetivo de viabilizar agaseificação do carvão.

O sistema dc gasodutos iniciaem Candlota, fazendo, sua primei-ra ligação com Porto Alegre. Depois,atingiria Tubarão, onde seria insta-lada uma estação de bombeamento,seguindo até conectar com a usinade xisto cm São Mateus, no Para-ná, Em seguida, partida em dire-ção a São Paulo, onde ocorreria aligação com o gás boliviano. Em S.Paulo, de acordo com o projeto, fl-caria também uma estação dé bom-

beamento para o Rio de Janeiro,llgando-sc com Campos, onde estáGaroupa, prossegulndo até Salva-dor, Aracaju, Maceió e Ubarana,totalizando 7 mil 180 km.

O Secretário de Tecnologia eMeio-Ambiente, Batista Pereira, queacompanhará o Governador KonderReis nas audiências com o Presi-dente Geisel e com o Ministro Shl-gcakl Ueki, das Minas e Energia,aos quais entregará um projeto doempreendimento, explicou que ogasoduto se estenderia pelo litoralbrasileiro, embora as ligações pos-sam ser também lntcrloranas, coma dc São Mateus,

0BANCO DO BRASIL S. A.AGENCIA CENTRO DO RIO DE JANEIRO

CGC - 00.000.000/0047

AVISO AOS ACIONISTASAÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTADOR

BONIFICAÇÃO - AGE 23.10.75Consoanlt Aviso publicado cm 31.10.75, iniciaremos no pró-

Ximo dia 03,11.75, em nossa Seção de Ações do Banco (SEDAB)Praça Pio X n.° 54 — térreo, no horário de 9h is léh, o

atendimento (os direitos de bonificação concedidos pela AGE cie23,10.75, na proporção de 100% das ações possuídas.

O atendimento será providenciado mediante apresentação docupão n.° 7 — \i colado em folha apropriada — e de formuláriodevidamente preenchido. Para isso deverão os interessados solicitar,previamente, no endereço acima ou na Rua 1.° dt Março, 66 —térreo (Setor de Informações), o boletim • • folha de colagemdt cupoes.

Se da conveniência dos Senhores Acionistas, esses direitospoderão ser solicitados, exclusivamente pelo* próprios, no posto deSEDAB que estará funcionando, a partir da mesma data « emIdêntico horário, na Rua Siqueira Campos, n.° 143 — loja 19

Bairro Peixoto.

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DIVISÃO DE OBRIGAÇÕESRelação das obrigações sorteadas para resgate antecipado

Sorteio Realizado no dia 27 de Outubro de 1975 na Loteria do Estado do Rie de Janeiro—LOTERJSarla AA

202342346353.362923.93598S995

1.0321.0331.0981.1041.1121.1661.1741.174.1,1791.1791.2781.7451.837

675 a862 a001 a646 a207 a323 a732 a323 a001 a214 a 1202 a 1777 a 1001 a 1097 a 1070 al202 a 1802 al001701

alal

085 a 1820274

alal

207.674345.941347.753353.647362.371925.731938.322993.000995.322

.033.200

.037.214

.099.696

.105.490

.114.686•167.000

.174.800

.175.000

.179.629

.182.312

.283.084

.750.819

.842.273Sarla BB

6.101 a24.801 a25.601 a53.301 a53.601 a61.301 a61.701 a

124.461 a125.101 a134.461 a164.961 a246.671 a247.000264.799264.827264.847264.884265.001285.105306.607308.307 a316.206 a316.601 a342.606 a343.001 a354.606 a

.378.623379.001379.401410.780415.784440.362489.237

6.60024.90026.00053.40054.00061.50062.000

124.900125.160134.960165.460246.979247.190264.820264.842264.875265.000265.316285.604307.106308.806316.400316.905342.800343.305355.105378.800379.200379.522411.279416,283440.861489.736

45.281 a50.115 a50.219 a50.415 a50.441 a50.555 a50.905 a52.001 a52.559 a60.561 a61.961 a62.281 a62.901 a66.537 a66.561 a66.757 a66.821 a68.228 a68.378 a73.677 a74.627 a

Sarla338.397 a360.397493.397535.397543.397617.397643.397709.397710.001 a716.001 a838.159 a884.159 a932.159 a

1.000.229 aSarla

28.001 a33.379 a36.239 a80.439 a86.039 a88.639 a

117.246 a117.646 a123.768 a124.168 a141.368 a141.968 a144.768 a149.483 a150.483 a151.883 a

45.28450.11850.26450.42050.48450.60450.92652.02852.60860.61062.01062.33062.93066.54066.60666.80066.82668.27768.42773.72674.676

DD340.396362.396495.396537.396545.396619.396615.396709.473711.882716.041840.158886.158934.158

1,002.228

EE28.20033.57836.43880.63886.23888.838

117.445117.845123.967124.367141.567142.167144.967149.682150.682152.082

Sarla CC151 a

1.451 a2.551a4.461a4.701 a5.981a6.201 a

11.691 a12.881 a14.971 a15.341a15.381 a17.561 a17.661 a20.091 a23.731 a23.781 a33;689 a35.386 a45.215 a

2001.5002.6004.5004.7106.0006.230

11.74012.93015.02015.36015.41017.61017.71020.14023.78023.83033.73835.43545.260

Sarla10.501 a10.667 a11.301 a11.467 a15.401 a21.053 a30.611 a33.211 a42.311 a43.721 a46.668 a

Sarla4.021 a5.111 a5.231 a5.267 a6.501 a6.731 a

10.111 a11.HI a12.071 a12.531 a12.561 a

PP10.56610.70011.36611.50015.50021.15230.81033.31042.41043.82046.767

QQ4.0505.1405!2465.2806.5306.760

10.14011.14012.10012.54012.580

14.451 a17.041 a19.491 a19.761 a20.411 a20.911 a

14.48017.07019.52019.79020.44020.940

Sarla HH16.001 18.00030.001 32.00038.001 40.00042.001 44.000

106.001 108.000200.001 202.000298.633 300.632404.633 408.632412.633 443.503413.505 444.633540.082 542.081644.085 646.084680.943 682.942747.944 749.943771.944 773.943910.162 912.138935.001 935.023955.595 957.594

Sarla II15.501 16.00027.001 27.07327.076 27.09227.094 27.50354.020 54.51956.020 56.51970.520 71.01992.520 93.019

101.020 101.519135.027 135.526208.196 208.695

Sarla JJ4.401 4.5008.701 8.800

12.801 12.90013.601. 13.70017.101a 17.20017.801 17.90021.801a 21.90028.701 28.80040.801a 40.900

Sarla LI801 850

2.801 2.8502.951 3.000,4.151 4.2004.851 4.9006.451 6.5009.801 9.850

12.701 12.75013.601 13.65015.751 15.80017.437 17.48618.037 18.08626.537 26.586

Sarla M246.289 a 251.288261.289 a 265.000270.001 a 271.288331.310 a 336.309706.463 a 710.331716.001a 717.131772.961a 777.960

1.223.371a 1.228.3701.273.865a 1.278.8641.624.686a1.629.6851.670.964 a 1.675.0481.676. OOlal. 676.9151.741.916al.745.0001.751.001 a 1.752.915

14.42.43.53.57.69.

111.111.113.113.117.

1.1.

15.17.19.27.

- 35.40.49.50.54.54.57.

411.666.669.680.681.682.683.710.795.

1.0181.3551.4481.4561.4571.4581.4591.4701.4721.4721.4731.4741.4851.4881.4891.5041.5101.5461.5601.563

4349.112114116148162209356365

141741414564656666

Sarla301 a801 a406 a306 a006 a685 a104 a248»401 a517a601 a063 a

N600

15.10042.70543.60553.30557.98469.403

111.331111.616113.557113.859117.362

Sarla O068 a268 a080 a480 a980 a740 a189 a007 a507 a707 a633 a801 a301 aSarla469 a057 a001a001a001a001a001a192 a302 a

1.1671.367

15.17917.57920.07927.83935.28840.10649.60650.80654.700;54.83257.400

P416.468668.333670.000680.735681.348682.172683.468715.191800.301

.719al.023.718

.'338a 1.360.337

.537 a 1.448.732

.001 a 1.456.590

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.001 a 1.459.068

.001a 1.471.569.001 a 1.472.017454u 1.472.512001 a 1.473.005001 a 1.474.010

.001a 1.485.932.001 a 1.488.026..001a 1.489.517.584 a 1.505.000.OOlal.514.583.382a 1.550.000.001a 1.561.058.001a1.563.323Sarla O.

.001 a 44.00050.000

113.000114.329116.316149.816163.816210.571357.448366>.448R

14.300

001 a646 a001 a001 a817a817 a572 a

.449 a

.449 aSarla

.101 a.187 a.297 a.401 a.297 a.345 a

634 a.434 a834 a

17.38641.30041.59645.49664.54465.83366.63367.033

76.074 a 76.273 164.441a 164.44892.675 a 92.800 164.161a 164.48092.901 a 92.974 164.501a 164.594

Sarla 164.601 a 1..4.607280.002 a 285.001 164.621a 164.740859.549a 860.000 164.781a 164.851870.001a 874.548 164.861a 165.312974.368 a 984.367 168.313 a 168.400

1.004.368al.014.367 168.601a 169.1331.212.012al.217.0U 330.3.3 a 331.1301.613.799al.614.211 337.428 a 337.4361.615.001 al.617.000 ^44.6.9 a —1.618.011a 1.618.013 „°/°„, a 2?HaS1.619.001 a 1.619.307 .?_.„, ?I n 3„a7,'í?1.619.329a 1.620.000 ÍÍ,H°? ° Jf?'2?i1.630.001 al.031.605 ™"? a '*&.*£

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NOTA — As obrigações do emissão d* 1967 — Sério H. L I o L serão resgatadosindependentemente do sorteio a partir desta dota. Rio. 27 -10-W

"~ »lt EUT_.OI.tASOSWALDO FERNANDES . FERNANDO AYARD MACIEL

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JOÃO HENRIQUE ALONSO LACOMK

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40 - ECONOMIAJORNAL DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 ? 1.* Caderno

No Norte fluminenseos caminhos da cana,da balança ao anidro

No Norte fluminense, os 200 mil hectaresocupados pelo setor canavieira têm uma pai-aagem comum: da planície verde se destacamilhas edificadas, onde a usina ou destilaria,moderna ou não, cercada por uma fileira decasas modestas, se confronta com a sede co-lonial que domina o coniunto.

Comum, também, é o movimento conti-mio das carretas carregadas de cana — sãotoneladas que chegam, diariamente, sobre tüylhos ou caminhões, e que constituem, com omelaço, a matéria-prima que fornece tanto oálcool hidratado quanto o anidro. '

A seção de recebimento de cana dominatoda a entrada do pátio. Grandes balançaspara pesar veículos diversos, guindastes dedescarga, pontes rolantes para estocagem emesas alimentadoras — onde a cana é lavada— não são privilégio das indústrias mais so-fisticadas.

Dali, a cana é conduzida para as nava-lhas, onde é desintegrada, logo após para ásmoendas, que lhe extrairão o caldo. O bagaço

• restante é levado às caldeiras e usado comocombustível.

O caldo, por sua vez, segue para as seçõesde tratamento e fermentação.' Na DestilariaSão Pedro há 12 íermentadores de 125 hecto-litros e quatro pré-fermentadore$ de 44 hec-tolitros. Misturado com a água o caldo mudade nome (passa a ser mosto) e é bombeadopara uma centrífuga, que vai separá-lo dalevedura advinda da fermentação.

Dois produtos são, então, obtidos: a le-vedura, que volta ao processo de fermentação,e a garapa ou vinho delevorado, com aproxi-madamente 7 a 8% de teor alcoólico e quevai suprir a alimentação das colunas.

Da balança ao vinho, 20 horas são gastas.As 1 mil e 300 toneladas de cana que abas-tecem uma destilaria com 80 mil litros diá-rios de produção, já estão prontas para seremdestiladas e vão, agora, se transformar emálcool:, fraco ou bruto, também chamadoFlegma, de 52 a 92<? GL; retificado ou hidra-*tado, de 94 a 96<? GL; e o desjdratado, abso-luto ou anidro, mais conhecido como carbu-rante, de 99,959 GL.

A Coluna A, de destilação, é a responsa-vel pela evaporação da mistura álcool-águaaté 529 e produz, como resíduo, o vinhoto. AColuna B, de retificação, enriquece o álcoolFlegma até aproximadamente 969 GL. As Co-lunas Bit D, chamadas de lutter e de cabeça,separam, respectivamente, o óleo fusel e osálcoois voláteis. A Coluna C, ou de desidrata-ção, cabe a produção do álcool anidro.

Pequena cronologiade uma indústriaPequena cronologia do álcool carburante

no Brasil:1923 — O engenheiro Sanchez Gongora rc-lata, na Sociedade Nacional de Agricultura,as experiências realizadas um ano antes, noRio, quando os primeiros automóveis usaramuma mistura de 65% de álcool, 25% de quero-sene e 10% de éter.1927 — Um novo combustível — o USGA,sigla da Usina Serra Grande de Alagoas —¦começa a ser produzido, usando 75% de álcoole 25% de éter. O Nordeste consome, em média,450 mil litros/mês.1929 — Cerca de 500 automóveis de passeio,além dos veículos de repartições públicas,fábricas e oficinas, já são abastecidos com aUSGA. j „Surge a Cooperativa do Álcool Motor de Per-nambuco, que vai introduzir a Azulina — tam-bém à base de álcool.1931 — Em fevereiro entra em vigor o Decreton° 19 717, qjue estabelece em 5% o nivel deadição de álcool anidro à gasolina. A medidanão visava, entretanto, a economia de divisas,mas o amparo à indústria açucareira, às por-tas da falência. 'm' •:._',kEm dezembro é criada a Comissão de Estudossobre Álcool Motor. O Decreto-Lei n<> 20 761cria a Comissão de Defesa da Produção doAçúcar, com vistas a transformar os excedeu-tes da produção em mistura carburante.1932 Começa a funcionar a primeira eúltima indústria de álcool a partir da man-dioca. Antônio Gonçalves Gravata, engenheirocivil, assume a direção da Usina-de Álcool deMandioca de Divinopolis,em Minas, que, em-bora funcionando em caráter experimental,obteve ajuda do Governo mineiro e três anosmais tarde já dava lucros. O carburante erausado puro, o que exigia dupla carburaçao,e sua produção já alcançava, três anos depois,840 mil litros/ano. .1933 •— O Decreto n° 22 789 sanciona a fusãodos dois órgãos criados em 1931, que passa ase chamar Instituto do Açúcar e do Álcool.Na Corrida da Gávea, o engenheiro SouzaMatos corre mais de 200 km com um carromovido a ólcool. ., ,No Nordeste, a mistura contribui com umapercentagem nunca alcançada: S8%.1939 — Uma Masserati movida com 70% aeálcool vence a Corrida da Gávea, tendo Mi-quei de Teffé como piloto.1943 — O IAA detém, através do Decreto5 998, o controle ãa fabricação de qualquertipo de álcool. . ., ,,„A mistura carburante é empregada até 61%,.1944 — A Usina de Mandioca de Divinópohsfi fecfictdct s*^1948 _ E''instituído o preço de paridade com

1966*— O Decreto-Lei n* 59190 vem garantiro vreco do álcool em correspondência ao dagasolina, nos depósitos dos distribuidores, pas-sa a considerar o produto como de interessenacional.

Exportação de álcool efetuadM pela Coperflu

1973 45 094,56 hectolitros1974 865609,041975 «850,80 "

(Álcool hidratado fino, tipo exportação,de 95° GL, remetido para a França.)

Álcool*o novo desafio brasileiro-I

Patrícia Saboia / João Batista de Freitas /,Aluisio Cardoso BarbosaAluisio Cardoso Barbosa

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A crise do óleo ativaa produção canavieira

O Plano da Saíra 75/76 cio IAAprevia uma produção nacional dc 270milhões de litros de álcool anidro pa-ra mistura carburante, A partir doinstante em que o Governo federaldecidiu aprovar um programa desti-nado à adição progressiva de 20%desse álcool à gasolina, os problemasInerentes à essa decuplicação de pro-dução se impõem — Já que mais de 3bilhões de litros seriam necessários.

Segundo estimativas do Ministérioda Indústria e do Comércio, na expo-sição de motivos anexa ao decreto queestimula a produção de álcool, a me-dida representaria, quando efetivada,e com base nos preços atuais, umaeconomia de divisas de cerca de 300milhões de dólares/ano (ou seja, 100dólares por 1 mil litros de álcool adi-clonado à mistura). Nos oito anos nc-ccssárlos, segundo os técnicos, para aImplantação e retorno dos Investi-mentos, parte daquela cifra poderiaser destinada à fundação de novas la-vouras, à montagem de novas unida-des Industriais ou à adequação das jáexistentes.

Os técnicos se perguntam, antesde mais nada, qual a matéria-primaIdeal. E os opções vão de cana-de-açú-car (já tradicional e da qual é extrai-do em sua quase totalidade o álcoolconsumido) à mandioca, passando pelobabaçu e a batata-doce.

A Gerência Industrial da Desti-laria São Paulo, em Paraíso, 2.° Dis-trito de Itaperuna, é enfática: "Ocusto de produção do álcool de man-dloca seria multo elevado. Já que elanão fornece resíduo, combustível te-riamos que Importar petróleo paragerar vapor."

Além do problema de combustí-vel, os setores ligados à cana apontamo complexo processo de industrializa-ção da mandioca, que requer 36 ho-ras: depois de lavada, descascada, pi-cada e hidratada, a fécula é cozidaem caldeiras de alta pressão. Obtêm-se, então, a goma que, misturada aenzimas obtidas a partir de uma cui-tura de fungos, transforma-se emaçúcar.

Este açúcar, que vai sofrer aindatodo um processo de fermentação edestilação semelhante ao da cana, éque redundará em álcool. Acresça-seao processo a Impossibilidade de semecanizar a lavoura (já que não hámáquinas que arranquem a raiz), anão utilização do resíduo como com-bustivel, o baixo rendimento tonela-da/hectare (12 ton/ha, em média, en-quanto a cana propicia cerca de 55)e a falta de tradição de plantio, noEstado do Rio, e teremos uma visão,a grosso modo, das acusações a que amandioca faz jus, rio banco dos réus.

Levando-se em conta que a pro-dução de álcool global do Estado é, se-gundo dados da Coperflu, de 70 ml-Ihões de litros (dos quais 60 milhõeslitros correspondem às usinas coope-radas e 15 milhões ãs não cooperadas),acreditam os técnicos que o ideal se-ria o aproveitamento da capacidadeintegral das destilarias já instaladas,(que operam com a cana ou melaço,para o fabrico do álcool carburante),o que seria possibilitado pelo aumen-to de produção da lavoura para 2 ml-Ihões 350 mil toneladas de cana.

Os 200 milhões de litros de álcoolanidro já adicionados, hoje, no Bra-

sil, à gasolina, poderiam, então, do-brar, a curto prazo. Dos 18 produtoresfluminenses, alguns teriam de reatl-var suas colunas de anidro. Os outrosgastariam, para Instalá-la, de Cr$ 500a CrS 600 mil.

Os químicos ouvidos não crêemque o custo de produção desse tipo deálcool (desldratado, absoluto ou car-burante, com graduação minima dc90,95°GL) seja muito mais oneradoque o do álcool retificado. Apenasmais um agente — chamado arrasta-dor, cuja função é eliminar a parceladágua contida e que não pode ser se-parada por fracionamento — seriaacrescentado: no caso, o benzol.

O álcool comum faz uso do sulfa-to de amônia, superfosfato triplo, áci-do sulfúrlco, penicllina, carbonato desódio, sulfato de alumínio e óleo demàmona. Se produzido a partir do me-laço vai demandar o uso do óleo com-bustivel, que entra, no cálculo decustos, com um percentual de 50%.

Segundo dados da Coperflu, ocusto total de um litro de álcool hidra-tado industrial, de 95°GL, destinadoao mercado interno, extraído do me-laço, é dc Cr$ 1,02. Ai estão compu-tados, entre outros, os gastos com alu-guel, energia elétrica, administração,vigias, veículos, ingredientes e a ma-téria-prlma: Cr$ 300 por tonelada.

Devem ser acrescidos àquela ci-fra taxa do IAA (Cr$ 0,03 por litro),mais Cr$ 0,16 por litro de ICM e Cr$0,08 do IPI. Enquanto o distribuidorpaga Cr$ 1,20 por litro, às mãos doconsumidor a mesma quantidade che-ga, se em embalagem de vidro, porCrS 2,80 — e por nunca menos de Cr$4,50, se condicionado em plástico.

As 12 usinas cooperadas, em Cam- ¦pos. utilizam se de melaço, exclusiva-mente, para a feitura de álcool. Cadatonelada resulta em 310 litros, en-quanto o mesmo peso de cana fornece*""70 litros (ao custo de CrS 80.53, In-cluindo o subsidio), ou 94 quilos de- •açúcar.

A Destilaria São Pedro trabalha-seis meses com cana e, na entressafra/utiliza Q melaço. O sistema permite amanutenção, por todo o ano, da for-**ca de trabalho empregada: 350/400trabalhadores no campo e 45 pessoas-na área Industrial — o que eqüivale a"3 mil empregos diretos e indiretos. Nãoobstante, a mão-de-obra é responsa- »vel por uma das mais baixas parcelasno cálculo de custos: o equivalente a*"Cr$ 0,17/litro.

Os industriais campistas estimamem nada menos de CrS 320 milhõesoinvestimento necessário à implantaçãode uma usina de açúcar, de médio por-te (1 milhão 200 mil sacos) compu-tando-se o equipamento e a infra-es-trutura de apoio (estradas internas,núcleos urbanos, abastecimento dá-gua, etc.). Devem ser acrescidos a este .montante cerca de Cr$ 5 mil por hec-tare, para fundação da lavoura (o quese traduz em 30 toneladas de cana porhectare, se racionalmente dirigida) eCr$ 80 mil ha/por alqueire, para a.compra de terras — em Campos, ébom frisar.

Para a instalação de unidadesalcooleiras anexas com uma capaci-dade dé 100 mil litros diários de*álcool, as estimativas não ultrapassama casa dos 12 milhões, atribuídos aoequipamento.

PRODUÇÃO DE ÁLCOOL MILHÕES DE LITROSSafra

1969/701970/711971/721972/731973/741974/75

Norte-Nordeste

125,4117,675,581,490,7

Centro-Sul

336,2519,6537,6599,5561,7

Total- Hidratado Anidro461.6 361,1 100,5637,2 384.8 252,4613,1 223,2 389,9680,9 289,4 391,5651.7 277,0 374,7740,0 470,0 270,0

Fonte: Instituto do Açúcar do Álcool

MdVttrtrvit.

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

FUNDAÇÃO HOSPITALARDO DISTRITO FEDERALDIVISÃO DO MATERIAL

AVISOTcmadt d* Preço» n.« 286/75 - Contratação d» prestação dt

«erviço» d» vigilância armada.Chamamo» a attnçlo do» Interessado», para a Tomada dt Pre-

çei tm tptgraft, qu* atra realizada èt 15:00 hora» do dia 24 dt

novembro dt 1975.O Edital • demil» tlemento» tncontram-se i disposiçüo dos In-

teressado» na Seção dt Compra», 1> andar, sala 114, do Edifício

dat Pioneira» Sociais - SMHS. (CSCS)Brasília — OF, 30 da outubro da 1975

* ARMANDO. JOSÉ BARROS BARRETOOivisio do Material

Diretor(P

n

BIPUHUCí FtDfROTIVn DO BRQSIl

MINISTÉRIO GOS TRANSPORTES

REDE FERROVIÁRIO FEDERHL S. fl.RFFSA 18." DIVISÃO OPERACIONAL

SETOR ADMINISTRATIVO

EDITAL N.° TP 008/75 _ PETOMADA DE, PREÇOS

O Chaft da (a. Divlsio — Subúrbios do Grandt Rio, Eng.°

Cario» Aloysio Weber, torna público, para conhecimento dos Int»-

ressado», qut feri rtallzar 1» 10 hora», do dia 4 dt novembro

dt 1975, na »ede dtst*» DivisSo, na Praça Cristlano Ottonl, s/n.°,

5.» andar, tal» 563, Edifício da Estação D. Pedro II, ni cidadã

do Rio dt Janeiro, RJ, Tomada de Preço», para fornecimen)o dt

500 (quinhentos) banco» tipo PARQUE, detalhes t tdltal poderão

•er obtido» no endereço acima.

OBS.: Serão cobrado» Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) para cada Edital

tntregut il Firmai Interessadas.

Rio dt Jantlro, 31 dt outubro dt 1975.

Economista IVAN*DA COSTA E SltVACheft do Setor Administrativo8a. Divisão ,.

BANCO DO BRASIL S. A

C.G.C. 00.000.000/0001

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

AVISO AOS ACIONISTASAÇ0ES PREFERENCIAIS AO PORTADOR

-- Bonificação - AGE do 23.10.75

A parlir do dia 3 de novembro próximo, es Senhores Acio-nistas possuidores de títulos múltiplos preferenciais to portador

poderão habilitar-se, conforme deliberado pela Assembliia GeralExtraordinária de 23.10.75:

a) ao recebimento das ações relativas i bonificação, na propor-

ção dt 100% das possuídas; v*

b) ao recebimento do dividendo n.« 139, que vier a ser dis-

tribuido relativamente ao 2.» semestre dt 1975, "pro-rata", por

ação resultante da bonificação concedida.

2. O atendimento a tais «ollcitaçõe» «eri providenciado me-

I diantt preenchimento dt formulário único, Instruído com o cupão

n.° 7, » ser apresentado em nossa Agência Central dt Brasília (DF)

t tm nossas Agências Centro da» tapltai» do» Estado» - até o

dia 31 dt março dt.1976,- «pós essa data, os pedido» «omente se-

rão acolhidos por nossa Agência Central em Brasília (DF), a Agên-

cia: Centro do Rio dt Janeiro (RJ) t São Paulo (SP).

2. Com e mesmo cupão tv» 7, utilizado para axercício dos

direito* dt que trata o Item prectdentt, «tarlo •*JS,"hor". A.c'f~

nista» habilitados também ao rtctblmtnto do dividendo n^ 137,

qut vltr t «tr distribuído. rtlativamtnlt ao 2.» temestre dt 1975

t pertlnentt is ações anteriore» i bonificação.

4. A entrega dos títulos múltiplo» correspondente» i bonifi-

cação concedida se dará no prazo dt 30 dias da data tm qut o

Acionista st tiver habilitado. '

5. O pagamento dt dividendo n.» 139, qut vier t «er distribuí-

do, Incluslvt do ;'pro-rata", por ação resultantt d* bonificação,

seri tfttuado a partir da data a »er oportunamente divulgada.

6. O» Senhores Acionista» «ão convidados, t desdt |é, se mu-

nirem do formulário necessário i habilitação t qut «a ancontra à

disposição em qualquer de nossa» Agência» Indicada» ne»tt Aviso.

Brasília (DF), 29 dt outubre dt 1975

OSWALDO ROBERTO COIINDIRETOR-ADMINISTRATIVO 1D

0BANCO DO BRASIL S. A.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

C.G.C. 00.000.000/0001

AVISO AOS ACIONISTASAÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS

Bonificação - AGE de 23-10-75

Comunicamos que, em cumprimento aodeliberado pela Assembléia Geral Extraordi-nária realizada em 23-10-75, a partir do dia28 de novembro próximo, se iniciara a dis-tribuição aos Senhores Acionistas, nas Agên-cias onde estejam cadastrados, das cautelascorrespondentes, às ações ordinárias nomina-tivas, resultantes da bonificação na propor-ção de 100% das ações possuídas.2. O pagamento do dividendo n.° 139, quevier a ser distribuído relativamente ao 2.° se-mestre de 1975, inclusive do "pro rata", poração resultante da bonificação, será efetuadoa partir de data a ser oportunamente divul-gada, também através das Agências onde osAcionistas estejam cadastrados. |.

3. A entrega das cautelas se fará conformeescalonamento a ser oportunamente divulga-do pelas Agências.

Brasília (DF), 29 de outubro de 1975

OSWALDO ROBERTO COLIN

Diretor - Administrativo

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' JORNAl DO BRASIl Cl Domingo, 2/11/75 Q I.8 Cnclorno ECONOMIA - 41

Contratos de risco podemativar indústria nacional

A indústria nacional dc máqui-nas c equipamentos espera que a Pc-trobrás exija das empresas estrangei*ras que vierem participar dc contra-tos de serviço com risco na exploraçãode petróleo na plataforma continen-tal a compra dc alguns equipamentosno Brasil. Esta foi uma das principaisconclusões da mesa-redonda realiza-da pela Editoria de Economia do JOR-NAL DO BRASIL com representai.-tes do setor. Participaram dos deba-tes o chefe da Divisão Técnica dcMaterial da Petrobrás, Sr GuilhermeAloisio Telles Ribeiro, o diretor daEquipctrol, Indústria e Comercio,Sr Tobias Cepelowicz, o engenheiroda CBV-Ind Mecânica S/A, Sr He-liton Rodrigues Aranha, o presiden-te da Verolme Estaleiros ReunidosS/A, Sr Ary Biolchini e o viec-presi-dente da Associação Brasileira parao Desenvolvimento das Indústriasde Base (ABDIB-Seção Rio)' SrHenrique Pedro David dc Sanson.

Uma das observações feitas clu-rante os debates foi de que as empre-sas multinacionais que atuam naárea do petróleo possuem estoquesde equipamentos em vários lugaresdo mundo. Num determinado mo-mento, elas poderão ter interesse cmtransferir parte desses estoques paracá. Foi também assinalado que a Pe-trobrás deve estabelecer regras bas-tante definidas quanto ao transbnr-do dc equipamentos. Isto porque essa,prática pode propiciar a essas empre-sas, principalmente as que operamno mar, importar equipamentos semqualquer controle alfandegário. Deum modo geral, os empresários mos-traram que a indústria nacional es-tá capacitada a atender à demandaadicional que possa haver no setorde equipamentos petrolíferos. Hasta

que as encomendas sejam feitas comuma razoável antecedência.

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4 primeira da nova geração de plataformas, aCondeep, será usada pela Shell, em águas da Noruega

JB — A Texaco acabou deentregar uma proposta paraparticipar dos contratos de ser-viço com risco na plataforma con-tinental brasileira. O que isto re-presentará para a indústria na-

. cional em termos de maior for;necimente de equipamentos paraa exploração de petróleo? Teria-mos condições de competir com oproduto externo?

Heliton Aranha — A Petro-brás sempre protegeu a indústrianacional. Cremos que agora, comos contratos de serviço com risco,teremos cláusulas que nos prote-gerão.

JB — Mas considerando-seque esses contratos serão comrisco total das empresas estran-feiras...

Heliton Aranha — A Comis-sio da Petrobrás que está estu-dando o assunto ainda não se de-/Iniu. Tão logo sejamos convoca-dos para conhecer o programa,poderemos então dizer até ondepoderemos Ir.

No caso dos preços, as bro-cas para perfuração na área dopetróleo fabricadas no Brasilcustam em média uma vez emeia mais caras. Mas, como vo-cês sabem, existem diversos tl-pos de brocas. Umas podemcustar até 80% mais caras, en-quanto outras ficam em apenas60%. No caso da Petrobrás Inter-nacional S/A (Braspetro), coma politica de Incentivos à expor-tação, os nossos preços são com-peti tivos internacionalmente.Prova disso é que temos inclu-slve exportado. E isso tem sidofeito não só através da Braspe-

j tro, como diretamente. Colôm-bia. Venezuela e Bolívia 6ão ai-guns dos mercados da CBV.

No momento, devido ao In-cremento das atividades da Pe-trobrás, estamos concentrando osnossos esforços em atender àmaior demanda interna. Tantoassim que estamos completamen-te tomados com as encomendasda Petrobrás.

Guilherme Ribeiro — Nessaquestão de custo comparativo,gostaria de lembrar que temosuma' legislação que nos obriga alsso.dentro de determinados pa-drões. Trata-se da Lei do Slmi-lar Nacional. É por ela que fa-zemos a comparação do preço doproduto nacional com o impor-tado', levando-se em conta a?despesas portuárias e alfândega-rias.' Existem algumas brocascujos cones não são ainda fa-bricâdos no Brasil, precisam serimportados.

Helinton Aranha — Um mo-mento. Todos os cones já são fei-tos no Brasil. No setor de brocasimportamos apenas 1%. São cer--tos rolamentos especiais, diíiceisde serem encontrados locaLmen-te. Nas árvores de natal já temos100% de nacionalização, e nasbrocas estamos com mais de 98%e bastante perto dos 99%.

JB — A Petrobrás deveriainsistir para que a empresa es-trangeira que vier explorar pe-tróleo no Brasil seja obrigada a

O que deve ser feito e comocomprar aqui uma determinadaparcela dos equipamentos queela necessitar?

. Tobias Cepelowicz — Vonta-de< de fornecer nós temos. E'preciso, no entanto, que essasregras fiquem bem definidas. E'uma preocupação que nós temos,já que elas poderão ser obriga-da.s ou não a comprar equipa-mentos no Brasil. Mas o queacontece é que elas poderão nãoter interesse em realizar essascompras no mercado interno. Is-to porque a maioria dessas em-presas possue estoques de equi-pamentos em vários países e àsvezes as suas operações são des-continuadas num determinadolugar. Em conseqüência, elas po-derão ter interesse em transfe-ri-los para cá.

De qualquer forma, não es-peramos que aconteça nada desubstancial nos próximos doisanos. Elas virão com cautela epão trarão, de imediato, unida-des de perfuração em abundan-cia.

Guilherme Ribeiro — Vol-tando um pouco à questão dascompras, eu acho que, dependên-do do item, a tarifa alfândega-ria desempenha um papel mui-to importante. Existem artigosque importamos com alíquota de10% e outros cuja alíquota estáem 45%.

Quando a Petrobrás estudaos preços ofertados pelos fabri-cantes nacionais, ela comparaimediatamente com os preços deimportação. Soma a estes todosaqueles adicionais que a Lei doSimilar Nacional mande que secompute. Não existe, no nossocaso, a preocupação do prejuízooptando pelo mercado interno ouexterno. Existem alguns itensnos quais a produção nacionalainda não é suficiente para fa-vorecer um preço baixo.

Henrique Sanson — O im-portante, a meu ver, é o progra-ma de longo prazo. Na linha detanques que a minha empresaproduz para a Petrobrás, porexemplo, o que se verificou, apartir de um certo instante, foiuma diminuição do preço de veri-da, com um aumento da rçnta-bilidade. Isto porque ela traçouum programa de encomendas delongo prazo.

Guilherme Ribeiro — Euchamo a atenção para a recentelegislação governamental deter-minando a formação, nas em-presas estatais, de núcleos dearticulação com a indústria.

Uma das funções desses nú-cleos. será a de coletar informa-ções dentro das próprias orga-nizações a que pertencem, demodo a possibilitar a que a in-dústria nacional conte com ele-mentos de planejamento emtempo útil.

JB — De que modo a Petro-

brás pretende tornar essa legis-lação operacional?

Guilherme Ribeiro — Emrelação a essa legislação de ou-tubro, pouco há a fazer na Pe-trobrás. A empresa já cobre pra-ticamente todos os pontos exi-gidos pelo documento. O quefalta fazer são pequenas adap-tações. Isto porque ela já pra-tica essa orientação desde 1957.

Henrique Sanson — A Pe-trobrás dispõe de um catálagocomposto, com a relação de to-dos os fornecedores de equipa-mentos no pais e o estágio deprodução de cada um. A propó-sito, quanto a Petrobrás estácomprando este ano?

Guilherme Ribeiro — Ela de-verá chegar aos Cr$ 7 bilhões600 milhões sendo que 70% dessenúmero serão de compras nomercado interno. Em 1973, co- '

mo vocês devem estar lembra-dos, as compras da Petrobrásatingiram a Cr$ 1 bilhão 100 mi-lhões, passando no ano seguin-te para Cr$ 3 bilhões 700 mi-lhões. No primeiro semestre des-te ano já compramos Cr$ 2 bi-lhões 500 milhões. O que acon-tece é que nos meses de janeiroe fevereiro o movimento de com-pras é tradicionalmente fraco.

Henrique Sanson — Foi a Pe-trobrás que realmente criou aindústria de base nacional. Euaproveitaria a oportunidade queo JORNAL DO BRASIL nos dá,para chamar a atenção de ou-tros setores, que não acompa-nharam a programação feitaPetrobrás. Temos, por exemplo,o caso da indústria siderúrgica,que começou muito antes da Pe-trobrás. Já estamos na Tercei-ra Fase do Plano SiderúrgicoNacional, e a participação daindústria nacional de bens decapital ainda é de 40%, chegan-do em alguns casos a 50% de na-cionalização.

Outro detalhe é que, dedi-cando-se a Petrobrás à assinatu-ra de contratos de risco e in-vestindo mais em perfuração, enão tanto em refino acho quealguns ramos da indústria debase estão começando a se preo-cupar. O Governo nos incentivaa investir, que temos o BancoNacional do DesenvolvimentoEconômico (BNDE) e outras ins-tituições preparadas para nosapoiar. Mas acontece que osprogramas governamentais nãoestão bem definidos. E aindamais, para substituir importa-ções de bens de capital, há ne-cessidade de se importar bensde capital, como no caso dasmáquinas-ferramenta, que sãoas máquinas que produzem má-quinas. Isto nos oausa úma cer-ta dúvida: como conciliar a nos-sa expansão com as limitaçõesque foram impostas às importa-ções? Precisamos de uma defi-nição concreta.

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JB — Como os estaleiros na-cionais podem participar maisativamente do programa dc ex-ploração de petróleo na plata-forma continental?

Ari Biolchini — Sou um oti-ml.sta. Mas devo mencionar quea situação da Verolme é diferen-te das empresas que estão aqui.Porque nossa empresa sendo umestaleiro, tem como linha prin-cipal a produção de navios. Ago-ra é que estamos entrando numalinha secundária que é a deequipamentos e plataformas pa-ra a exploração de petóleo nomar. Temos recebido muitos pe-didos na área da indústria navalpara exportação, que tèm sidodevidamente considerados. Maso Governo nos recomenda queprimeiro devemos atender aomercado interno. Toda a nossaprodução está destinada à Pe-trobrás e à Docenave. Esta-mos fazendo para a Petro-brás três navio s-petroleiros116.mil 500 toneladas, que já es-tão em fase final de entrega. Eassinamos contratos, pelo II Pro-grama de Construção Naval, demais seis navios inon-one (ml-nério e petróleo) de 135 mil to-neladas cada. A construção doprimeiro começará no ano quevem; em março. Em seguida, fa-remos seis navios graneleiros(tipo Pananax) de 70 mil tone-ladas cada para a Docenave. Opreço é de CrS 220 milhões pornavio. Esses navios trabalharãoentre o Brasil e a costa Oestedos Estados Unidos e Canadá, le-vando minério e trazendo carvão.

JB — Como o senhor vê apossibilidade de uma grande par-ticipação da indústria nacionalno fornecimento de equipamen-tos para as empresas estrangei-ras que assinarem contratos deserviços com risco com a Petro-brás?

Ary Biolchini — Temos re-cebido algumas consultas do ex-terior para construirmos plata-formas. Mas não estamos Inte-ressados no momento. Acredita-mos que na expansão do setorde equipamentos para petróleo,a partir da suplementação queos contratos de risco trarão, te-remos muito o que fazer.

Para entrarmos na linha deplataforma, teremos de construiruma carrera especial. O investi-mento aí será de CrS 30 milhões.Mas isto não é o mais Importan-te, em termos de investimento.Ê preciso se pensar no investi-mento que se tem que fazer naárea tecnológica. Como exemplo,eu menciono o fato de que es--tamos agora com 120 homens emnossa gerência técnica, sendoque 40 exclusivamente dedicadosao projeto de plataformas. E airi-da precisaremos treinar maisgente.

JB — O senhor espera ai-gum tipo de incentivo especialpara isso?

Ary Biolchini — Não. Mas aPetrobrás e.stá disposta a pagarum pouco mais pelo esforço depioneirismo. Assim como esta-mes aceitando o risco de iniciarum projeto, a Petrobrás aceita umsobrepreço, pelo fato de a pia-laforma sei- construída no Bra-sil. O preço ficará ao redor do.s35 milhões de dólares.'

JB — E* viável a expansãodas atividades das empresas for-necedoras de equipamentos?

Guilherme Ribeiro — É umatradição da Petrobrás comprarno Brasil as itens que ela ne-cessita. Isto, aliás, não é umanovidade: começou em 1958.

Como a maioria das empre-sas que estão na órbita do Go-verno vão ter de adotar a mes-ma politica. acho que os indus-triais brasileiros não têm comque se preocupar. A dúvida, seexiste, desaparecerá muito embreve, quando os resultados co-meçarem a ser sentidos. Achoque quem não acreditar ficarapara trás.

Creio que os industriais bra-sileiros já deram provas mais doque suficientes de que eles acre-ditam no Brasil. Ninguém inves-te se não acredita. rQuando fo!promulgado o Decreto 76 407, queé o segundo da série de outu-bro, o Governo proibiu a impor-tação de todos os equipamentosque tenham similar nacional. Eo critério de similar não é maisaquele que tínhamos até o finalde 1974. Hoje ele abrange todosos aparelhos que possam fazeralguma coisa, melhor ou pior,mas que possam fazer a mesmacoisa. Se custam mais barato ou ¦mais caro, não importa. Similaratualmente é uma palavra mui-to elástica.

Uma Comissão Intermlniste-rial estudou a questão da ex-pansão da indústria nacional. Epouco antes disso, nós da Petro-brás chegamos a falar a respel-to com industriais paulistas. Sa-bíamos que mais cedo ou maistarde tuna legislação de substl-tuição das importações seria pro-mulgada. Bem, o resultado dessaComissão Interministerial cons-tou de uma mensagem, aprova-da pelo Conselho de Desenvolvi-mento Econômico (CDE). Men-ciona no final que a experiên-cia da Petrobrás é um exemploa ser seguido.

Tobias Cepellowicz — A Pe-trobrás deveria orientar as no-vas empresas que virão operarnesse setor de contratos de ris-co, que se sujeitam às mesmasdiretrizes e regras a que estãosujeitas as companhias brasilei-ras. Como a Lei do Similar, men-cionada pelo Sr Guilherme Ri-beiro.

Guilherme Ribeiro — Tudodependerá, a meu ver, do tipo

• de contrato de risco a ser ado-tado. Diversas hipóteses poderãoser suscitadas, penso. Apenas nãosabemos quais as modalidades aserem adotadas. Acho que den-.tro de um ou dois meses isso es-tara claro.

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¦MH^iBHHM^Hi^^^^K^S_HHiMiHfta__.riIC» I...H. i.. ... «_¦_ .<»¦¦¦¦¦»/!'>.«Está em construção perto de Glasgow, a plataforma Cormorant, que atuará tambémcomo principal estação bombeadora para o sistema^ Br ent, no mar do Norte

A Sanvas tem um capitale reservas de Cr$ 60 mi-lhões, com uma capacidadede produção de 50 mil tone-ladas de aço. Ocupa umaárea de 300 mil metros qua-drados, sendo de 20 mil me-tros quadrados a área co-berta. Tem 1 mil e 300 fun-cionários e operários, sendo100 de nível superior. Pre-tende chegar, em 1980, aum faturamento de Cr$ 1bilhão e 500 milhões. O ca-pitai da CBV — IndústriaMecânica S/A é de Cr$ 100milhões. O valor mensal dasua produção é de Cr$ 11milhõea. O seu plano de ex-

As empresaspansão prevê um cresci-mento de 120% a ser atingi-do já no primeiro trimestrede 1976. A Equlpetrol, In-dústria e Comércio, está in-vestindo Cr$ 320 milhõespara ampliar a sua pro-dução. Com isso, ela criarámais mil empregos diretos.No período 1975/80, a Verol-me pretende aumentar em40% a sua capacidade deprodução de navios. O valorda sua produção este anoserá de Or$ 700 milhões. Oseu capital é de Cr$ 115 ml-lhões. Tem 3 mil e 500 fun-cionários, sendo que 8% denível superior.

Mar do Norte começaa produzir amanhã

Robert Dnvnl livimsCorrespondem!»;

Londres'— /l Rainha Elizabeth IIinaugura amanhã oficialmente o primei-ro poço dé petróleo do mar do Norte aser ligado à terra firme. Trata-se do cam-po Forties, cuja produção alcançará 400mil barris por dia, em Í97S.

Descoberto em. águas profundas, a175 km ao largo de Abcrdeen, na Escó-cia, pela British Petroleum (BP), é o se-gundo maior daqueles até agora expio-rados no mar do Norte, superado apenaspelo Brent da Shell-Esso cuja produçãoé estimada em 480 mil barris por dia, apartir de 1981.

AUTO-SVFICIÊNCIA

Para a BP, a cerimônia de amanhãrepresenta a culminação de 10 anos detrabalho e um enorme investimento. Seucontrato com o Governo foi assinado cm1965 e o petróleo foi descoberto cincoanos depois. Levará mais três anos atéque seja atingida a produção máxima e,nesta ocasião o petróleo estará fluindo demais outros 12 poços menores, elevandoa produção total de petróleo do mar doNorte pára 1 milhão 345 mil barris pordia.

De acordo com os mais recentes cál-culos, uma produção diária de 2 milhões585 mil barris, de'15 campos, já testadosou oficialmente reconhecidos como pro-váveis, fará a Grã-Bretanha auto-sufi-ciente em 1980, com um superávit ex-portável, dai por diante.

Quando a BP fes seus cálculos origi-nais em 1970, os custos estimados de de-senvolvimento do Forties, na ocasião,eram de menos de 3 dólares o barril. Des-áe então, o preço do petróleo do OrienteMédio aumentou para 11 dólares o bar-ril, mas no mesmo periodo, o custo deexploração dos campos do mar do Nortequase triplicou. Uma das últimas e maio-res plataformas submarinas de petróleocustou quase 100 milhões de libras, paraconstruir e instalar.

Embora o petróleo esteja lá e agoravindo para terra, o futuro do campo domar do Norte, a mais importante desço-berta, fora o Oriente Médio, há muito, éincerto. Tal incerteza é de natureza po-litica e se origina de divergências entreo Governo trabalhista e as companhiaspetrolíferas.

Tendo em vista que os preços do pe-tróleo quintuplicaram, o Governo está pe-dindo um corte maior nos lucros e umaparticipação de 51c/c nas empresas domar do Norte. Alegando que o petróleo domar do Norte é caro e que a participaçãonão fazia parte dos contratos originais,as companhias estão resistindo às pro-postas.

PROPAGANDA

Uma batalha de propaganda entre oGoverno e a indústria tende a obscurecero futuro desenvolvimento nas novas áreassubmarinas. Comentando a situação, arevista The Economist disse que por cau-sa da imprevisibilidade dos custos de pro-dução do petróleo do mar do Norte, e apossível flutuação nos preços ditados pe-la OPEP, os banqueiros que estão finan-ciando o desenvolvimento ão petróleo, setornaram cautelosos: não houve grandesempréstimos novos para as operações domar do Norte este ano.

Há também notícias de que as mui-tinacionais estão diminuindo o trabalho.Diz-se que a Gulf OU está atrasando atransferência dos equipamentos de Ma-racaibo, Venezuela, para as águas brita-nicas. E, sexta-feira, os trabalhadores deuma firma construtora de plataformasde petróleo foram a Londres pedir ao Mi-nistro ãe Energia novas encomendas pa-ra este equipamento, para mantê-los notrabalho, quando os atuais contratos ter-minarem em julho próximo.

A mistura de petróleo e politica so-cialista está lançando sua sombra na ce-

¦ rimônia ãe amanhã, quando a Rainhainaugurará o oleoduto da BP. O mais sé-rio é que, a longo prazo, as políticas doGoverno poderão adiar a exploração denovas áreas no mar Céltico, ao largo dascostas Ocidentais da Grã-Bretanha.

As companhias internacionais ale-gam que as perspectivas no mar Célticosão menos promissoras* do que original-mente se supunha. Esta perda de entu-siasmo tem sido interpretada como desi-lusão com os termos a serem oferecidos,provavelmente, pelo Governo, quandopromover concorrência para a explora-ção da plataforma continental.

No caso de as multinacionais fica-rem amedrontadas com as exigências departicipação pelo Governo,' o financia-mento dos bancos poderá também desa-parecer, nao só para a conclusão do de-senvolvimento dos campos do mar doNorte, como também para nova explora-ção no piar Céltico.

A indústria petrolífera aceitou os po-deres do Estado para regular o ritmo deprodução e exaustão do petróleo do mardo Norte, bem como o nivel da parte ãoGoverno nos campos petrolíferos, até ago-ra descobertos, de quase 70%. A verda-deira objeção refere-se à exigência de 51 %de controle das companhias produtoras,através da British National Oil Corpora-tion, de propriedade do Estado.

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42 -JORNAL DO BRASIL Q Domingo, 2/11/75 Q 1." Caderno

PREÇOSPARA PUBLICAÇÃO DE AVISOS RELIGIOSOS

E FUNtBRES NO JORNAL DO BRASIL.ARGURA ALTURA D. ÚTEIS DOMINGO

4,5 cro 4,0 cm Cr$ 368.00 C<$ 528,004,5cm D.Ocm OS 828.00 Cr $ 1.188.009,0 cm 4,0 cm CrS 736,00 OS 1.056.009.0 cm 5,0 cm Cr$ 920,00 Cr $ 1,320,009,0 cm 7,0 cm Cr$ 1.288,00 Cr$ 1.8-18,009.0 cm 10.0 cm CrS 1840.00 Cr$ 2.6.0,0013,5cm 5,0cm Cr $ 1.380,00 Ci$ 1.380,0013,5 cm 7,0 cm CrS 1.932,00 Cr$ 2.772.0013,5 cm 10,0 cm CrS 2.760,00 CrS 3.960,0018,0 cm 5,0 cm Cr$ 1.840.00 CrS 2.640,0018,0 cm 8,0 cm CrS 2.944,00 Cr$ 4.224,0018,0cm lO.Ocrn CiS 3 680,00 Cr$ 5 ?8o!_018,0 cm 15,0 cm CrS 5 520,00 Cr$ 7.92o!oO

22,5crtl 10,0cm CrS 4.600,00 CrS 6.600.0022,5cm 15,0 cm CrS 6.900,00 CrS 9.900.00

O JORNAL DO BRASIL RECEBE -ANÚNCIOS RELIGIOSOS EFÚNEBRES ATÉ AS 23 HORAS.

FalecimentosUauro Ferreira da Costa, 82 anos,

no Hospital do Andarai. Paracns'..morador no Bairro Maracanã (Rio1,foi o primeiro médico (ClinicaGeral) da Ilha de Marajó, ondenasceu, formado pela Univcrsidjde Nacional de Medicina. Viúvo deOdetle Ferreira da Costa, tinhasete filhos: Darlot (funcionário pú-blico), Ayrton (módico traumatoln-glsta), Ronald (engenheiro clclró-nico), Silcno (engenheiro), Ivan(contador), Dayse c Maria Thcreza; além de netos c bisnetos.

Elieit Cantanhede de Albuqucr.qui Júnior, 78 anos, na sua rc.ídência cm Botafogo. Maranhensedentista, casado com Alody do Al-buquerque. Nove filhos: Mo.ar.Ary, Orácio, Dalton, Eytor, Bene-dido, Vanuza, Maria c Maria Nati-vidade. Netos e bisnetos.

Dolophia Santoi Aquino, 04«nos, no Hospital da Lagoa. Cario-ca, moradora na Tijuca, viúva deAgostinha de Aquino, tinha doisfilhos (Dario dos Sanlos Oliveirapsicólogo; e Cyrillo dos SantoiAquino, medico endocrinologi.taTinha lambem netos * bisnetos.

Brasil Rocha dt Souza, 57 anos,no Hospital da Lagoa. Gaúcho, con-tador, morava cm CopacabanaDeixa viúva Alice Netto de Souza euma filha, Ana Lúcia de Souza Fa-rias dc Miranda, casada com Gil-»on Farias dc Miranda.

Manoel Alves Martins, 64 anos,na Clinica Frei Fabiano. Fluminonsc, lavrador, morava cm Copacaba-na, casado com Maria Bernardo daConceição. Dez filhos: Onídia, Mi-guel, José, Eulina, Maria, Alice, An-tônio, Manoel, Maria José e Con-ccição, além de netos e bisnetos.

Antônio Francisco Rodrigues Fi-lho, 53 anos. na Clínica SanloAgostinho. Carioca, comerciante, rc-sidente em Laranjeiras, deixa viúvaWilde de Miranda Rodrigues.

Alfredo Pereira Magalhães Júnior,54 anos, no Hospital do Andarai.Carioca, aposentado, morava noMéier. Casado com Maria de Lour-des Ribeiro Magalhães.

luzia Gomes de Souza, 59 anos,no Hospital do IASEG. Mineira, mo-rava em São Cristóvão. Deixa viú*vo Antônio Lio de Andrade.

Jacinto Redivo, 48 anos, no Hos-pitai Petrópolis de Porto Alegre.Natural da cidade de Orleans, emSanta Catarina, chegou com 12anos à Capital gaúcha, onde exer-ceu as profissões de pedreiro »motorista. Seu último emprego foinuma pedreira do Município doViamão (RS), onde deixou de tri-balhar por ter-se agravado seu pro-blcma de diabete. Hospitalizadopara uma cirurgia simples das viasurinárias, morreu em conseqüênciada aplicação da anestesia. Casadocom Teresa Redivo, tinha três fi-lhos.

Dulcinéia da Silva Warlel, 72anos, no Hospital Ernesto Dornelesde Porto Alegre. Nascida em DomPedrito (RS) consagrou sua vida àmãe, já falecida, e à Igreja. Exer-ceu durante 40 anos as funções deoficial do Registro-Geral de Imó-veis daquela cidade, daquela cida-de. Transpcriu-se para a Capitalgaúcha depois de aposentada. Dei-xa dois irmãos: Agnelo a AgarWarlet.

Raul Antônio da Conto, 36 anos,no Hospital Centenário de São Leo-

polclo, Rio Grande do Sul. Gaúchodo município dc Encantado, aosdois anos foi vítima da poliomioli-te. Morava atualmente cm São Leo*poldo onde, desde 1966, era di-retor da empresa Conslruloc-lndús-tria da Construção Ltda. Era tambémprofessor da Federação de Estabele-cimcnlos de Ensino Superior (FEE-VALE), de Novo Hamburgo, ondalecionava estatística c matemática.Em 196.1, foi o único brasileiro es-tolhido pela Unidos IntercâmbioCultural a fazer um estágio ele umano cm estatística na Capital doChile (Santiago). Casado com Ma-ria Luisa do Conto, tinha duas fi-lhas — Fabiani c Fernanda.

José Jorge tima, 28 anos, na Ca-sa de Saúde Santana, vítima de umedema pulmonar quando lia um II-vro na sala de visilas do Hotel Rio-grandonse, em Feira de Santana,Bahia. Nascido na cidade de Scrri-nha (BA), era o ponteiro direito doFluminense de Feira de Santana e,pouco antes do ataque que o viti-mou, participara de um treino In-dividual, preparando-se para a cx-cursão que seu time programou pa-ra este fim de semana á Paraíba. Ti-nha um filho.

Caetano Bianchi, 83 anos, no Hos-pitai Santa Helena, cm São Paulo.Aposentado, era casado em primei-ras núpeias com Ida Termi e cm se-gunda com Maria'Baptista Bianchi.Deixa filhos, nelos. bisnetos c ta-taranetos.

Benjamim da Cruz, 68 anos, cmSão Paulo. Aposentado, casado comBerta da Cruz, tinha os filhos An-tônio, Elza e lucília, além de cinconetos e uma irmã.

Aristides Ricardo, 79 anos, emSão Paulo. Médico, professor, jor-nalista e escritor, exerceu váriasfunções, tais como: inspetor sani-tário da Delegacia de Saúde deSantos, Delegado de Saúde de So- •rocaba, médico-chefe da Superin-tendência do Ensino Profissional,diretor do Serviço de Saúde Escolardo Eslado de Sáo Paulo, além dcprofessor da Escola Normal deSorocaba, da Escola Livre de So-ciologia e Política dc São Paulo eda Escola Paulista de Medicina. Es-creveu os seguintes livros: BiologiaAplicada à Educação, Higiene Es-colar. Sociologia Aplicada, ComoDefender a Saúde, Como Educara Criança, A Psicologia Individualna Execução do Trabalho, SeleçãoProfissional e Adaptação ao Tra-balho, e Anatomia e Fisiologia Hu-manas. Foi rodator-chefe de A Noitae redator político da Rádio Cru-zeiro do Sul. Casado com OlgaCalio Ricardo, linha filho e nelos.

Gabino Coria Penaloza, 96 anos,na Cidade de Chilecito, Argentina.Autor da loira de Caminito, um dostangos mais populares do país eque foi composto no início do sé-culo, com a ajuda do maestro Juande Dios Filisberto.

Fernando dt Ia Puente, 66 anos,em Madri (Espanha). Pintor nascidoem Sanlander, deixa várias de suasobras em vários países além daEspanha. Entre elas, La Boutiqua dtCoiffuers, faz parle do acervo doMuseu de Arte Moderna dc Paris.Começou seus estudos na Escolade Belas-Artes de São Fernando deMadri. Viajou depois pela Itália,França e Alemanha. Suas primeirasobras foram sobre alimentos e be-bidas para logo passarem à paisa-gem urbanística.

AVISOS RELIGIOSOS

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ADOLPHO LEWINSua família agradece as manifestações depesar e solidariedade recebidas por oca-sião de seu falecimento.

Arthur de Magalhães Netto(TUSINHO)

+

Sua família convida parentes e ami-gos para a missa em memória do seuquerido TUSINHO, à realizar-se às

10 horas do dia 4 do corrente — terça-feira,na Igreja N. S. Carmo, (Rua 1.° de Março).

Branca Fonseca Piza Pédroza(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sylvio Piza Pedroza e família, Fernando Go-mes Pedroza e família comunicam o faleci-mento de sua querida mãe, avó e bisavó,ocorrido em Natal e convidam para a mis-

sa de 7.° dia que será rezada terça-feira, dia 4, às19 horas, na Igreja da Divina Providência, na RuaLopes Quintas, Jardim Botânico.

Astrônomodescobrenova galáxia

CoIIcrc Park, EUA —Umn nova galáxia formadapor 200 milhões de estrelassó agora foi descoberta porum astrônomo da Universi-dade de Maryland emboraseja a mais próxima da ViaLáctea (à distancia de 55mil anos-luz) de que ias.parte o sistema solar. E'que estava escondida pordensas nuvens de poeiracósmica.

Seu descobridor, Chris-tlan Slmonson, explica que"por mera casualidade"conseguiu verificar o fato.Intrigado pela presença denuvens de hidrogênio nosmapas celestes, chegou àconclusão de que sua.proce-dência deveria ser "uma pe-quena galáxia ahraida purad campo de gravlt/ição daVia Láctea."

Segundo o professsr Sl-monson, que 'oàtlzoa a novagaláxia de Snleker, di.nor-rerão ainda vários anos an-tes que se possa determinarcom precisão a distanciaque separa Sn;.;:_i_- de nossoplaneta, e a Informação de-verá permitir aos astróno-mos determinar a massa daVia Láctea, de que se co-nhecem hoje apenas 20".,.A descoberta foi divulgadano Astiophysical JournalLctters.

Loteria dáIo

* •. prêmioa São Paulo

O primeiro prêmio da Lo-teria Federal de ontem saiupara o número 10 220, ven-dido em São Paulo, no valorde CrS 700 mil. O segundofoi do Rio, CrS 100 mil ao59 186, e o terceiro ficou pa-ra Espírito Santo, bilhete38 907, CrS 50 mil. O quartoé de Goiás, CrS 40 mil ao58163, e o quinto novamen-te de São Paulo, Cr$ 30 milpara o 10 394.

A. trinca premiada comCrS 2 milhões e 100 mil é a10 220, também de São Pau-lo. Os bilhetes com noveaproximações anteriores eposteriores ao primeiro prê-mio receberão CrS 1 mil, osmilhares invertidos do ga-nhador tem CrS 4 mil, e acentena 220 recebe CrS-1mil.

As dezenas«fipais,07, ,17,18, 19, 21,22, 23,'24, 63 e 86,e a dezena 0, ganharamCr$ 100.

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Com ajuda de bombeiros, homens-rãs só conseguiram resgatar um corpo'^Stress"

põe Explosão em um dos porõesdo petroleiro "Candeias"

provoca morte de 3 homensReis Velosono hospital

Brasilia — OMlnistroJoão Paulo dos Reis Veloso,44 anos, está internado des-de a madrugada de sexta-feira no Hospital das Por-ças Armadas "por ter apre-sentado um principio de es-tafa", segundo comunicadosó ontem distribuído.

Diz a nota: "Foi decididapela equipe médica da Pre-sldêncla da República a In-ternação do Ministro ReisVeloso por ter apresentadoprincipio de estafa, face aotrabalho extenuante das úl-Umas semanas, para repou-so e check-up. Previsto altahospitalar para segunda-feira."

Desastre emMinas mata2 e fere 32

Belo Horizonte — O cho-que entre um trem de pas-sageiros e um de carga daCentral do Brasil, às 17h deontem, a três quilômetrosda estação de Moeda, cau-sou a morte de duas pes-soas — o chefe do trem eum passageiro — e ferimen-tos leves em 32 pessoas.

O acidente, que suspen-deu o tráfego do trem VeraCruz entre Belo Horizontee Rio de Janeiro, ocorreudevido a um defeito da si-nalizaçâo eletrônica, segun-do se informou no local. Otrem dc passageiros, prefixoS-51, procedente de Conse-lheiro Lafaiete e com desti-no a Belo Horizonte, cho-cou-se com a composição decarga entre as estações deMarinhos e Moeda. Os trensdescarrilaram em seguida.Os passageiros feridos fo-ram medicados cm farmá-cias de Moeda.

IRMANDADE DA SANTA CRUZDOS MILITARES

(MISSA DE FINADOS) y

+

A Irmandade da Santa Cruz dos Militaresconvida os caríssimos irmãos, bem como osparentes e amigos dos irmãos pensionistas,capelães e funcionários falecidos, para as-

sistirem à missa que pelo eterno repouso de suasalmas, manda celebrar no altar mór do seu temploà Rua Io de Março, 36, amanhã, segunda-feira, dia3, às 10 horas, pelo que desde já se confessa profun-damente grata.

(p

PAULO LEAL BURLAMAQUI(MISSA DE 7.» DIA)

+

Maria de Lourdci Valle Burlamaqui, Luisa, Murilo,senhora e filho, Manoel Ballian Júnior e Isabel,Dulce Burlamaqui, filho e nora, Carlos Burlamaqui,senhora • filhos, noras, genros e netos, João Burla-maqui • senhora, Criseida Burlamaaui, filho», genros

• netos, convidam parentes e amigos para a missa que mandamcelebrar, dia 3 ale novembro às 19 hs. na Matriz de Sta. Marga-rida Maria — Lagoa.

Venerável Ordem Terceira dosMínimos de São Francisco de Paula

(FINADOS)

+

Esta Venerável Ordem Terceira fará ceie-brar missaí dia de Finados, das 6 às 18horas, na Capela do Cemitério, no Catumbi.A missa das 11 horas será rezada pelas

almas dos Irmãos da Ordem, com a assistência daMesa Administrativa.

Liza Maria Guarino GuerreiroJussara Souto de Moraes

(MISSA DE 30* DIA)

+

A Sociedade Pestalozzi do Estado do Riode Janeiro agradece as manifestações depesar,'pelo falecimento de suas inesquecf-veis professoras LIZA MARIA GUARINO

GUERREIRO e JUSSARA SOUTO DE MORAES e parti-cipa que realizará missa por suas almas, no dia 04de novembro — terça-feira - às 1.0:00 horas, na Ca-pela do Instituto Abel, à Rua Estácio de Sá, n.° 29— Niterói.

Explosão em um dos porões do navio-tanqueCandeias, da Petrobrás, fundeado nas proximidadesda Base Almirante Castro e Silva, a poucos metrosda Ponte Rio—Niterói, causou ontem a morte dostripulantes João Cândido da Silva, Luis Correia Go-mes e Severino José da Silva. Soldados do Corpo deBombeiros e homens-rãs foram mobilizados em lan-chás de salvamento.

A causa da explosão — não houve incêndio —disseram as autoridades, foi em conseqüência dainexperiência dos três tripulantes, que foram traba-lhar na soldagem elétrica no casco do navio, no po-rao impregnado de gás. Dez homens do Corpo Ma-ntimo de Salvamento trabalharam para resgataros corpos atirados nágua, com a explosão, dois dósquais desapareceram.

SeqüênciaO petroleiro acabara de

-descarregar no terminal daPetrobrás, na ponta da Ilhado Governador, e estavafundeado na Baía de Gua-nabara, a poucos metros daBase Naval Almirante Cas-tro e Silva, perto da PonteRio—Niterói, no lado dapista para o Rio. Às 10 ho-ras da manhã os três tripu-lantes receberam ordenspara executar a soldagemde parte do casco do navio,em um dos porões.

Na opinião das autorida-des, os três marinheiros nãoempregaram, porém, a apa-relhagem existente para re-tirar do porão o gás actimu-lado. Inexperientes, come-ça r a m precisamente às10h20m a trabalhar com omaçarico e a primeira fagu-lha provocou a explosão. Ostrês foram atirados para oalto, de acordo com depoi-mentos de outros tripulan-tes, a uma distancia cal-culada em mais de cincometros, caindo nágua. Deimediato, íoi solicitado so-

__n ' •Lontraiipadronizadocumentos

Brasília — Todos os docu-mentos relativos a transito,como Carteira Nacional deHabilitação de Registro ePropriedade d e Veículos,serão agora padronizados,numerados em série, con-trolados e distribuídos peloConselho Nacional de Tran-sito.

Embora ainda não te-nha fornecido detalhes so-bre a mecânica de funcio-namento da nova insti-tuição, o Contran informouque todos os formuláriosserão impressos pela Casada Moeda e remetidos,quando registrados pelosDepartamentos de Transitodos Estados, mediante oreembolso do respectivo va-lor.

corro à Base Naval e estapediu a presença do Corpode Bombeiros.

Como não houve Incêndio,os bombeiros se encarrega-ram de isolar as demaispartes do navio-tanque, pa-ra evitar uma segunda cx-plosão. Os homens-rãs mer-gulharam para procurar oscorpos dos tripulantes, masapós uma busca intensaresgataram apenas o deJoão Cândido da Silva. Du-rante todo o dia, eles pro-curaram em um raio de doisquilômetros — tanto em di-reção ao Rio, como a Nite-rói — os outros dois cadáve-res.

O corpo de João Cândidofoi removido para o IMLem Niterói e a Capitaniados Portos abriu inquéritopara apurar as caudas daocorrência.

Compareceram ao localda explosão autoridades do1.° Distrito Naval, da Capi-tania dos Portos, da PoliciaFederal e da Frota Nacionalde Petroleiros.

Quartel deHitler abrepara baile

Varsóvia - A organi-zação de turismo da Polo-•nia, Mazur Tourist, realiza-rá um baile no antigo Quar-tel-General de Adolf Hitlernos bosques da PrússiaOriental, no fim do ano.

O Refúgio do Lobo, pertode Rastenburg, foi a basealemã durante a guerracontra a URSS, a partir de1941, e local de um atentadocontra Hitler em 20 ide ju-lho de 1944-

O território passou à Po-lònia após a luta, e o Quar-tel recebe anualmente cen-tenas de milhares de turis-tas. O baile será no restau-rante, um edifício que nãofoi atingido, e cercado deruínas.

JUSSARA SOUTO DE MORAES(MISSA DE 30.* DIA)

+

Werter Samarão de Moraes e família, Ma-rieta Samarão de Moraes e Magnólia AlvesSouto, agradecem as manifestações de pe-sar, pelo falecimento de sua filha JUSSARA

SOUTO DE MORAES e participam que realizarão mis-sa em sua alma, no dia 04 de novembro — terça-feira - às 10:00 hs., na Capela do Instituto Abel, àRua Estácio de Sá, n.° 29 - Niterói.

Liza Maria Guarino Guerreiro(MISSA DE 30.* DIA)

+

Camilo Augusto de Moraes Guerreiro Filho,Lizair de Moraes Guarino Guerreiro, CamiloAugusto de Moraes Guerreiro Neto, LuizJosé Guarino Guerreiro, Luiz Guarino e Sra.

e filhos, Adelmar Augusto Teixeira Guerreiro, Sra.,filhos, genros e netos, Laura Maria Pinto Guerreiroe filhos, Frederico Juergen Scau, Sra. e filhos, PauloAntônio Guerreiro e Sra.; profundamente consterna-dos pelo falecimento de sua querida filha, irmã, neta,sobrinha e prima LIZA MARIA, agradecem as mani-.estações de pesar e. participam que mandarão rea-lizar missa por sua a.ma, no dia 04 de novembro, às10:00 horas, na Capela do Instituto Abel, à RuaEstácio de Sá, n.° 29 - Niterói.

Petrópolis e Teresópolispreparam-se para o verãocom temor das enchentes

Petrópplis não estará livre das enchentes nopróximo verão e as obras que se realizam — pavadar melhores condições de vida a uma populaçãoque pode chegar a 320 mil pessoas durante a esta-ção — vão minimizar em apenas 40% as enxurra"-das e o transbordamento dos rios, conforme infor-mou o Prefeito Paulo Rattes.

Esta é também a preocupação do Prefeito Ro-ger Malhardes, de Teresópolis, cuja população de 80mil habitantes eleva-se para 200 mil na época deveraneio, e o rio Paquequer pode transbordar comoja aconteceu, atingindo as partes mais baixas dacidade, com ruas encobertas por um metro de águae lama.

O que já se fezNo esforço de sustar a

ameaça das enchentes, aPrefeitura d c Petrópolis,através de convênio com oDNOS — Departamento Na-cional de Obras e Sanea-mento, já concluiu o túnelextravasor de Quissamã, de630 metros de extensão,desviando para o rio Itama-rati o excesso das águas doPala tino.

Este rio, que percorrequase todo o traçado daAvenida 15 de Novembro,onde se encontra com oQuitandinha, na altura da

Praça D Pedro II, é o prin-cipal responsável pelas en-clientes em todo o centrocomercial de Petrópolis. V

Foram também intensifi-cados os serviços de desobs-trução c dragagem não sódo Palatino, como tambémdo Quitandinha e parte doPiabanha. Mais de 150 milmetros cúbicos de detritosforam retirados, totalizandoum gasto de Cr$ 2 milhõese 500 mil. No ano que vem

disse o Prefeito Rattesessas obras vão exigirmais CrS 15 milhões.

Técnica especialA dragagem do Palatino

foi penosa, exigindo umatécnica especial já que orio, com muitos matacões,misturados ao assoreamen-to já sedimentado pela ma-teria orgânica depositadaao longo dos anos, formouuma argamassa consistente,"tão resistente quanto oconcreto". Foi preciso usarum trator dentro do rio notrabalho de rebaixamentodo seu leito, enquanto adraga removia os detritosdo canal para os ca-minhões. Essa operação foirepetida, diariamente, du-rante seis meses.

A Prefeitura, ainda porcausa das enchentes, nestaprimavera, está usando,mais do que nunca, todo origor para coibir os desma-tamentos, através de umafiscalização severa. O novoCódigo de Obras de Petrópo-lis proíbe construções nasencostas numa altura aci-ma de 50 metros, contadosa partir do nivel da rua.— Afinal, o mal das en-chentes de Petrópolis é con-gênito, vem desde a criaçãoda cidade e sua cura é, por-tanto, dificil, exigindo umtratamento intensivo, de-morado, sofisticado e onero-so—frisou o Prefeito PauloRattes, anunciando um con.vênio a ser assinado no co-meço do ano, entre a muni-

cipalidade e o DNOS, c peloqual se solucionará cm defi-nitivo o drama das enchen-tes dentro de três anos. Vãoser aplicados de inicioCr$75 milhões, quantia queao final das obras poderáatingir a casa dos Cr$300milhões.

Dentro dos planos, h áainda muito por ser feitono próximo ano: refloresta-mento das encostas — tare-fa que este ano não foi pos-sivel diante do elevado nú-mero de desapropriações;construção de muros de ar-rimo ao longo dos rios Pala-tino, Quitandinha e Piaba-nha, para que o excesso daságuas não provoque danosnos Distritos de Cascatinhae Corroas; construção Hotúnel extravasador do Qui-tandinha, através da gar-ganta do morro do Diabj),para a serra do Mar.

O Prefeito de Petrópoli-ianuncia também, para l opróximo ano, nova draga-gem dos rios Palatino, Qui-tandinha e Piabanha econstrução de muros de ar-rimo, além de correção doleito do Quitandinha, nocentro do Município, comum túnel que sairá da Ave-nida Tiradentes, passandosob a Rua Treze de Maio,para desembocar no Piaba-nha, na Avenida Barão -doRio Branco. ,,_

TrânsitoO tráfego de Petrópolis —

30 mil veiculos nos fins desemana durante o verão —também recebeu melhorias,embora o engenheiro CarioAraci das Neves, diretor doSemutran — Serviço Muni-cipal de Transito, faça o se-gúinte diagnóstico: "A si-tuação é desesperadora e,em termos de transito etráfego, o Centro da cidademarcha aceleradamente pa-ra o colapso. Para esteverão o remédio será ape-nas paliativo."

Os policiamento ostensivoestará reforçado em todo otrecho da Avenida 15, a fimde evitar paradas e estácio-namentos proibidos e atéhoje desrespeitados. Mesmoassim, os 800 metros daque-Ia -rua, ainda que fora dashoras de pique, não serãopercorridos em menos de 40minutos, de acordo com asprevisões mais otimistas.

A médio prazo, os conges-tionamentos no Centro dacidade serão atenuados coma construção de uma viaopcional à Avenida 15, quepoderá então ser parcial-mente interditada ao traje-go, criando-se um imensocalçadâo, desde a esquinacom a Rua Irmãos d'Angeloe a Rua General Osório.

A longo prazo, a melhoriageral do transito na áreacentral será obtida com. aconstrução da nova Rodo-viária em local ainda nãoescolhido, desviando todo otráfego de ônibus, intermu-nicipal, e interestadual, pa-ra a periferia da cidade. Oregime de mão dupla seráaplicado na Rua Teresa, on-e 10 mil pessoas se aglome-ram nos fins de semanapara compras nas 400 ma-lharias concentradas ali. '

Outras medidasO Prefeito Paulo Rattes

anuncia também para overão uma cidade limpa,elevando para mais de 120o número de garis, e o tér-mino das dificuldades naremoção do lixo, além decapa asfáltica para viascentrais, como WashingtonLuis, Coronel Veiga, Barãodo Rio Branco, Bingen e ou-trás.

Foram tratados até agora10 quilômetros lineares derios e, em suas margens,estão sendo aplicadas ban-quetas cercadas de hortên-sias e lírios. Cerca de 500mil mudas, de cravos, dra-cenas e zignias de váriostons, foram plantadas tam-bém. Os chamados selosbaianos, disciplinadores dotráfego, que eníeiavam edescaracterizavam as ruas,íoram substituídos por va-sos de flores, ou por peque-nas praças em todos os lo-cais onde formam umtriângulo.

A grande novidade parao verão — conclui o Prefei-to Paulo Rattes — é o Par-que da Cidade, no BairyoCremerie, aproveitando «35mil metros quadrados aban-donados, e agora desapr,q-,priados de um condomínioresidencial para a inst*-lação de uma reserva biolfr-glea, com lagos, campos deesportes, piscina pública eaté um pequeno restauran-te. O Cremerie será uma ré-plica da Quinta da Boa VíÜ-ta, ou do Parque do Fia-mengo. '.'"As 500 mil mudas dehortênsias plantadas nessaprimavera estarão floridasno verão, para devolver oantigo charme a PetrópolisNossa cidade é como mu-lher bonita, que, se não seveste bem, se estiver màl-tratada, não realça a suabeleza. K Petrópolis é urdacidade que deve estar sem-pre bem maquilada."

Verão em TeresópolisO Prefeito Roger Malhar-

des não fala com tanto me-do das enchentes, mas achaque Teresópolis não farámá figura na estação quese avizinha: as hortênsiasnão necessitam de técnicassofisticadas para sobrevi-ver, 80 pragas foram cuida-das e 40 ruas calçadas e oscongestionamentos de tran-

sito vão desaparecer apenasem parte. Na várzea per^u-ram, a despeito das provi-dências.' A curto prazo não há sô.lução salvadora no que tocaà engenharia de tráfego,uma vez que toda a estrutu-ra viária da cidade residenuma única avenida cen-trai.

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30RNAI DO BRASIL g Domingo, 2/11/75 Q 1." Caderno

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GodunovMais Que Nada levanta o(jjrande Prêmio Diana em2m09s8 em Gdade Jardim

São PauZo — Mais Que Nada, bem conduzida,por J. M. Amorim, venceu o Grande Prêmio Diana,segunda prova da Tríplice Coroa de Éguas,.com otempo de dois minutos nove segundos e oito décimos,.para o percurso de 2 mil metros na grama.A favorita Ginger chegou em sexto lugar. Elahavia vencido a primeira prova da Tríplice CoroaPaulista de Éguas. Mais Que Nada é uma filha deXaveco e Maus, sendo o seu criador a CompanhiaAgropastoril Tibagi. O movimento das apostas foide CrS 4 milhões 822 mil 293 e o de portões, CrS4 mil 729.

Ponta e puplalt Páreo - 1 200 m - Cr* 10 mil *? Pireo - 1100 m - CrS 20 mil

TURFE -43

ganha

' 19 Den Juanito, J. Fagundes.2? Hot love, R. Penachio

39 Jean Sablon, L. A. Pereira

Tempo: 1'14"3/10 - Vencedor: 0,16--•Dupla: (23) 0,35 - Placôsi (2) 0,13• (3) 0,17.

19 Sangue Azul, l, Yanet29 Unlmaxi, J. Mendss39 Veleiro, C. Taborda

Tempo: 1'53"4/10- Dupla: (67) 0,48 -• (7) 0,19.

Vencedor: 0,21Placcs (6) 0,16

¦tt Hi— - 1 400 m - Cr) 17 mil 7? Pireo - 2 000 m - CrS 20 mil1? Enluarada, l, Garcia"«•29 Pena Mixlma, J. Mendes39 Maliciosa, M. Padlal

Tempo: 1'27"5/10 - Vencedor: 1,55- Dupla: (24) 5,51 - Placês: (2) 0,65a (4) 0,45.

-It-iPireo - 1 000 m - CrS 20 mil

19 Delcotron, E, Sampaio•29 Opalino, E. S. Maia,,,39 Vigo, D. Albres

Tempo: l'Ot"l/IO - Vencedor: 0,68-,rr,. Dupla: (471 2.62 - Placês: (4)0,38 e (7) 0,37.

..«•Pire» - 1 SOO m - CrS 20 mil

19 Crepelanle, A. Barroso, . 29 Kitten, J. P. Martins

t|M39 Clodo, L. A. Urbíne

Tempo: .'38" - Vencedor: 0,35 -Dupla: (36) 1.28 - Placês: (3) 0,30"*"») 0,26.

..,»?'«"• - 1 000 m - Cr» 20 mil

;?«•)? Galson, R. Penachio- ¦"29 Flemarion, S. Vera

... ç i c >39 Clarion, S. A. Santos—Tempo: l'OO'7/IO - Vencedor: 0,61

:',!«> Dupla: (34) 0,6» - Placês: (4) 0,20-.-•..(3) 0,17.

19 Mais qua Nada, J. M. Amorim29 Amezonc, J, Borja39 France, l. A. Pereira

Tempo: 2'09"8/10 - Vencedor: 0,33Dupla: (88) 1,17 - Placê: (12)0,33.

tf Pire» 1 60» m - 23 mil19 Caramel, J. P. Marlins29 Orillamme, l. A. Pereira39 Xoa, C. Taborda

Tempo: 1'45'VIO - Vencedor: 1,57Dupla: (27) 1,71 - Placês: (10)0,55 e (2) 0,20.

»9 Piree - 1100 ns - CrS 20 mil19 Dirigente, E. M. Bueno29 Anivers, S. loezer39 Xlcaque, E. Amorim

Tempo: r55"l/10 - Vencedor: 0,32Dupla: (27) 0,79 - Placês: (2) 0,20• (7) 0,26.

109 Pira* - 1 400 m - CrS 25 mil

19 Chasse Royale, E. Amorim29 Danalis, A. A. Barroso39 Indira, J. Almeida

Tempo: 1'26"7/10- Dupla: (23) 0,91 -• (3) 0,21.

• Vencedor: 0,23Placês: (2) 0,15

«•1 1 I 1

Valione garante TrípliceCoroa no Sul ganhando deponta a ponta o clássico

• Porto Alegre — A tordilha Valione conquistou aTríplice Coroa do Turfe Gaúcho de 1975, ao vencerde ponta a ponta o Clássico Cidade de Porto Ale-gre, disputado em 2 mil 200 metros e pela dotaçãode Cr$ 20 mil.

.:_ A vencedora é uma potranca de três anos, doRio Grande do Sul, por Valmy e Elgica, de proprie-dàde de Arthur Germano Schiehl. Valione, que Jáhavia vencido as duas primeiras etapas com relati-va facilidade, teve apenas duas concorrentes no pá-reo e livrou vários corpos de vantagem sobre suas

i perseguidoras. Ataville chegou em segundo e Tai-*'/tiana ficou com a terceira colocação.,R!« "

<¦•»¦Cid

._ ÍÇ29

3?

ResultadosPireo — 2 200 metresid( 4» Parta Alegra

Valione — M. SilveiraAtaville - C. AlbernaiTaitiana - G. Batista

CMIC2?

29

Vencedor: (1) 7,00 - Oupla. (12)1,10 — Não houve apostas emplacês - Tempo: 2m23s 1/5 -Treinador: Francisco Xsvier.

Pire» - 1 400 metros

Trapizarga - S. MachadoJapecania - M. Silveira

Vencedor: (2) 4,80 -, Dupla: (12)3,00 - Placês: (2) 1,40 . (1) 1,10- Tempo ImSOs 1/5 - Treinador:Amo Ãlterrnann

> lt, Pire* - 1 300 metroe

, i 1B Phew — E. Sousa.,^9 Harry — A. Fernande»

.:,,•_,. Vencedor: (2) 2,40 - Oupla: (12). 2,00 - Placês: (2) 1,10 e (1) 1,C0

Tampo: lm22s 3/5 — Treinador:V Luiz C. Ávila.

4*. Pirto - 1400 metree19 João Ninguém — S. Machado29 Gekin — A. Fernandes

Vencedor: (1) 3,40 - Dupla: (13)rjSri 8,20 - Placês: (I) 2,20 e (3) 2,20:.vA — Tempo: lm30s 2/5 —.Treinador:

Osvaldo M. Gomes.

Clássica 39 Peree - 1 300 metros

19 Hayon - A. G. Oliveira29 El Galant - C Albernaz

Vencedor: (2) 2,30 - Dupla: (23)Venuedor: (2) 2,30 - Dupla (23)4,60 - Placês: (2) 1,80 a (3) 1,70— Tempo: !m22s 4/5 — Treinador:Vitorio Rodrigues.

«9 Pire» - 1 400 metree

19 Fylgia — A. Pereira2? Hig Seas - O. Batuta

Vencedor: (4) 3,20 - Dupla: (24)6,50 - Placês: (4) 1,80 e (2) 2,10

Tempo: lm27« 2/5 - Treinador:José Ricardo.

79 Pira* - 1300 metree19 El ícaro - O. Batista29 Ulybor - A. Alvani

Vencedor: (6) 6,70 - Oupla: (45)18,40 Placês: (6) 3,40 e (9)10,90 Tempo: lm21» 3/5 -Treinador: Ervandll Lopes.

•9 Pira* - 1 300 metres

19 Campo largo — C. Silva29 Albartino - A Fernandes

Vencedor: (4) 3,40 - Dupla: (46)10,30 - Placês': (4) 2,90 e (8) 2,00Tempo: lm24s 4/5 - Treina-dor: Ivo Pereira.Movimento geral de apostas:CrS 502 mil 121.

-Tarro confirma vencendoém Belo Horizonte páreo

Criação Cavalo Nacional-rrvn Belo Horizonte — O estreante Tarro confirmouiseu favoritismo ganhando o Prêmio Comissão Co-"ordenadora da Criação do Cavalo Nacional, que foi

disputado no quinto páreo, no Hipódromo SerraVerde, desta Capital. Em segundo lugar chegou He-- racles, pilotado por H. Hévia.

Nos demais páreos ganharam Brixia, primeiro,'"Híifty, segundo, Bambo, terceiro, Dartucho, quarto,e Amora, sexto. As corridas foram disputadas em"'. pista de areia leve. O movimento geral de apostas~;jt9i de Cr$ 93 mil 467.

tT ResultadosSífllt Pira* - 1 inll metree--- 19 Brixia, M. G. Santos . . 55 •

29 Petardo, W. D. Silva . . 55

Vencedor: (I) 1,00 - Dupla: (13)2,20 - Placês: 1,00 ia 1,00 - Tampo:lm 51 s,

.",29 Pire* - 1 mil 100 metree

.19 Nifty, N. O. Ferreira ... 54"'~'29 Cordon Bleu, J. Paula . . 57

¦ Vencedor: (I) 2,80 - Dupla: (13)"8,90 - Placês: 1,40 a 2,00 - Tempo:; lm 11» 1/5.

"19 Pirea -.1 mil 300 metros" "19 Bambo, N. Reis ..... 56-.¦¦:39 lady Vlvlan,-M. Cardoso . 54

?

Vencedor. (4) 1,80 - Duplat (44),S0 - Placês: 1,70 e 4,30 - Tempo:m 20s.

5658

49 Pire» - 1 mil 100 metres

19 Dartucho, S. Paula . . .29 Curlnga, M. Silva . . .

Vencedor: (3) 2,20 - Dupla:- (34)6,50 - Placês: 5,00 • 1,(0 - Temposlm 13a..

19 Pire» - 1 mil 400 metree

19 Tarro, N. Reis ...... 5529 Heracles, H. Hivle .... 54

Vencedor: (3) 1,40 - Dupla: (32)7,20 - Placês:-1,40 e 4,30 - Tempo:lm 29s 4/5.

49 Pirea - 1 mil 100 metree

19 Amora, M. Cardoso .... 5429 Pi, H. Hivia. 54

Vencedor: (3) 4,70 - Dupla: (34)6,40 - Placês: 2,10 a 1,50 - Tempo:lm 13*.

os 2 mil metros em raia pesada(________M__________ ___ __________¦'''•___?. __f' tâíiii *^»'^____^^B __¦ ^í^^^^^^^^^ W^^ ' TM V^wfr&Wy m

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Bronqueado, Remeleixo e Jefferson decidiram a milha do primeiro páreo da Gávea, na lama

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^.^S.

Godunov estava em terceiro na primeira etapa lndomalfo*donkna?*Xir^do 'na è.^ prova

Leônidas volta a correrno Hipódromo de Camposcomo força da noturna

¦ Leônidas obteve a ll.a vitória em sua últimaapresentação na semana passada no Hipódromo Li-neu de Paula Machado, em Campas e volta comoo favorito do primeiro páreo da corrida de terça-feira, em 1 mil 300 metros, enfrentando Verão, Pi-Ione, Sadalysses, Pagoh e Hery.O terceiro páreo em 1 mil metros reúne Boom,Lambança, Betting, Evasif, Ignotus e Barmin. Areunião tem ainda mais cinco provas' e a partidada primeira, com transmissão direta, está previstapara as 20 horas. Evilásio Paula será o jóquei deBoom.

O PROGRAMAI.» PÁREO - 20h - 1 300 metros - Cr» 2 mil

1—I leônidas, M. Sales 2—2 Verão, G. Gomes 3-3 Filone, J. M. Filho

Sadalysses, E. Paula 4—5 Pagoh, A. Gomes

Hery, J. Marinho

2,* PÁREO - 20h35m - 1 600 metros - Cr$ 2 mil

1—1 Naraz, G. Gomes 2-2 Ninsky, E. Paula 3-3 Pandolé, J. M. Filho .4—4 Nemours, J. Marinho

El Tropical, M. Sales

3.* PÁREO - 21hl0m - 1 000 matrot - Cr$ 2 mil

1—1 Boom, E. Paula 2—2 lambança, I. Oliveira 3-3 Betting, J. S. Francisco

4 Evasif, M. Sales4-5 Ignotus, G. F. Silva

6 Barmin, A. Gomes

4.* PÁREO - 2lh45m -1000 metros - Cr) 2 mi]

1—1 Pavaire, A. André ap 2a.2-2 Buccari, I. Oliveira 3—3 Princeton, M. Sales

Venezuela, J. Marinho ....4-5 Totis, J. M. Filho

Naran, G. F. Silva

5.*' PÁREO - 22h20m - 1 100 metres - Cr$ 3 mil

1—1 Do Planalto, J. Mendes ..Heres, G. Pessanha .......

2-3 Brinco, J. M. Filho Thamoscyre, F. Menezes ..

3-5 Rio Dólar, M. Sales ......Teop, J. Marinho

4—6 Princa Provoking, E. PaulaAgracera, A. André ap 2a.

é.« PÁREO - 22híSm - 1.100 m*lr*a - Cr) 2 mil

1—1 Ambitut, G. Gomea Al Fait, G. Pessanha

2-3 Honey King, F. Menezes ...Romanciar, J. M. Filho ...

3—4 Sau Falaro, C. Xavlar ap 3a.Calalzo, J. Mandas .......

4-6 Eaterlor, E. PaulaAndaro, J. Marinho .......

595453545751

5751555255

555354555555

555556555353

.5656565456565654

5557565655555754

7.* PÁREO— 23h20m - 1000 matraa - Cr) 1 mil * 100

1-1 Princ* Abaent, E. William2—2 Faxingo, M. R, Santos ....

Ormoc, i, M. Filhe 3-4 Aranales, G. F. Silva ....

Nienl, A. André tp 2a. ..4—6' Bramural, E.Paulo ..»...

Hornet, J. Marinhe

57575457505050

Cátedra trouxe vitóriasdo Rio Grande do Sid eestréia com muita chance

Filha de El Asteróide e Caucasiana, criação doHaras Chapéu de Sol, propriedade do Stud'PortoAlegre e treinada por Silvio Morales, Cátedra, éguaalazã de quatro anos, ganhadora de quatro carrei-ras no Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre, es-tréia com boas possibilidades de sucesso nos 1 mil100 metros da segunda prova da programação deamanhã se confirmar em carreira o trabalho querealizou domingo passado em lm 04s escassos noquilômetro, direção de Alcides Morales.Nos trabalhos de distancia para os 2 mil 100metros do Handicap Extraordinário, principal páreoda noite, Pilcomay destacou-se pela disposição comque finalizou o treino de lm 13s na volta fechada,milha de lm 43s, justos, terminando com desenvol-tura, apenas alertado no finalzinho por Edson Fer-reira e agradando mais que Macau, cujo trabalhode lm 14s 2/5, tocado por Francisco Pereira, agra-dou, porém longe de impressionar tanto como o dopupilo de João Emílio de Sousa.BOM FÍSICO

Alazã, dourada, bela es-tampa e pesando cerca de415 quilos, Cátedra mostrouqualidade nos trabalhos querealizou na Gávea, Impres-sionando no derradeiro trei-no em lm04s escassos nosmil metros, íinal de 12s 2/õ,sem ser inteiramente exigi-da por Alcides Morales. Cá-tedra venceu quatro corri-das, obtendo ainda cincocolocações em 10 atuaçõesn(j Rio Grande do Sul, es-treando cotada como umadas favoritas do segundopáreo de amanhã. Veloz erápida na partida, confor-me já mostrou em treino nostartíng-gate, a filha d eCaucasiana pode perfeita-mente vencer logo na pri-meira apresentação.

Inscrita na mesma car-.reira, Rurallta, treinada porGonçalino Feijó, trabalhoudevagar na manhã de ter-ça-feira, anotando lm 2 2snos 1 mil e 200 metros, ga-lopando com facilidade nadireção de Gonçalino Al-meida, e Pane, já conhecidados observadores pelos ex-celentes exercícios que cos-tuma realizar, voltou a con-vencer no trabalho que íezem ImOSs no quilômetro,terminando com desemba-raço na tocada de RangelCarmo. Gwynne Place trei-¦nou sem preocupação detempo, em estilo suave sópara manter a forma, eDasha, voltando bem sape-cada em partidas curtas,marcou lm 06s nos mil me-tros, sem fazer muita, força.

HANDICAP '<

Agradou o .exercício pePilcomayo realizou para o

Handicap Extraordinário deamanhã, pois além de terfinalizado em boa marca navolta fechada, arrematoucom expressiva mobilidade,cravando 13s nos derradei-ros 200 metros. Pilcomayoanotou o tempo total de2ml3s, com lm43s na mi-lha, direção de Edson Fer-reira Macau, conduzidopor Francisco Pereira, re-glstrou 2m 14s 2/5, comlm 44s na milha, tocado emtoda a reta de chegada, ePorto Alegre, em estilo maisfácil, aumen tou , para2m 16s, marcando 1 m 4 5 snos últimos 1 mil e 600 me-tros, acelerando depois dosderradeiros 200 metros.Blue' Traln, com JuvenalMachado, íloreou à vontaderegistrando mais de 2m20snos 2 mil e 100 metros, ml-lha. de lm 48s, controladopor seu jóquei em todo opercurso.

Uma das forças do retrós-pecto nos 1 mil e 200 metrosda quinta prova de amanhãà noite, Valdaa-no foi tam-bém iun dos destaques nósexercícios, registrandolml7s no percurso, saindoem 38s nos 600 metros ini-ciais, final de 13, correndobem na tocada de AdemarFerreira. Land's End,, vol-tando de cura de hemorra-gia', fez exercício de seta er-rada, cravando lml2s nos

,1 mil e 100 metros, arrema-tando com boa mobilidadeno freio de José Pedro, e Bi-cho, reaparecendo na mes-ma prova, foi poupado comtrabalho suave de lm28snos 1 mil e 300 metros, poisele vem curado de fraturade um joelho.

Godunov, masculino, castanho, três anos, filhode Zenabre e Nappy, criação e propriedade do Hara»Santa Maria de Araras, treinado por AlbertoNahid, venceu o segundo páreo no Hipódromo daGávea na distancia do 2 mil metros, sob a direçãodo lider das estatísticas Francisco Esteves. Salzburg,fugindo da pista de areia pesada, não foi apre-sentado.

No oitavo páreo houve um empate entre Cashe Tuiubim, proporcionando duas combinações nobolo de sete pontos. A luta entre os dois foi dasmais sensacionais e no final o Juiz de chegadasconstatou a igualdade. O movimento geral de após-tas foi de CrS 3 milhões 367 mil e 170, e os portõessomaram Cr$ 4 mil 876.

Páreo a páreo1 400 metrei - Pine AP - Prêmio CrJ l» mil1? Piree

19 Bronquoado, J. Escobar 29 Remeleixo, J. Machído I39 Jefferson, J. Queirós 49 Bon Ami, F. Carlos 59 Rossini, A. Abreu 49 Hobbtna, G. F. Almeida 79 first Chance, P. Esteves

57 3,80 12 3,5052 2,60 13 3.9050 2,60 14 3,2052 6,20 22 18,6050 2,60 23 5.6053 8,70 24 5,7052 1,90 34 9,20

44 8.50

Prêmie CrS 32 mil

52 2,00 23 1,8057 2.S0 24 3,0056 2,90 33 3,7053 3,20 34 2,70

Diferenças: minime e paleta - Tempo. l'40"l - Vencedor: (2) 3,80 -Dupla: (24) 5,70 - Placcs: (2) 2,30 e (6) 1,70 - Ugonier t SantaMarguerite - Criador: Haras Nacional — Proprietário: Stud Simona Elene- Treinador: J. S. Silva.

29 Piree - 2 000 metrei - Pistt AP

19 Godunov, F. Esteves 29 Snow Boot, A. Morales 39 Xu, E. Ferreira 49 Continuation, J. B, Paulielo

N/CM: SAIZBURG • EL DJEM.

Diferenças: 1 1/2 corpo e pescoço — Tempo: 2'll"! — Vencedor: (2)2,00 - Dupla: (24) 3,00 - Placês: (2) 1,30 e (5) 1,60 - Zenabre eNappy — Criador: Haras Senta Maria d* Araras - Proprietário: o cria-

dor — Treinador: A. Nahid.

3? Piree - 1 300 metree - Pistt AP - Prêmie CrS 15 mil

192939495969798999

Radtkin, J. Machado ...Don Gene, U. MeirelesFiore, G. F. Almeida ..Pormcnor, J. Malta ....Ibcrio, R. Freire Tafo, l. Maia Pixinguinha, L. FerreiraFulton, A. Abreu Vinhal, F. Esteves

56 4,80 11 35,0057 3.80 12 6.7056 2,40 i3 6,2055 5,40 14 4,6054 2,40 22 14.C056 5,80 23 5.0056 8,80 24 3,3052 14.40 33 15.8057 11,90 34 3,30

44 52,90

N/C. CROCHET

Diferenças: paleta e 1 1/2 corpo — Tempo: I'22"2 - Vencedor: (1)4,80 - Dupla: (12) 6,70 - Placcs: (1) 3,40 e (3) 2,20 - Fort Nípoléen

e Ukare — Criador: Haras São José e Expcdictus — Proprietário: ocriador — Treinador: E. Freitas.

4* Piree - 1 SOO metros Piste AP - Prêmie CrS IS mil

19 Imbui, F. Esteves29 Oró, G. F. Almeida39 Aragsno, J. Machado . . . .49 Ocelo, J. Pinto59 Pecto, J. Pedro . .' . • .69 Moicano, F. Silva79 Eufórico, J. B. Paulielo . .89 Gubbio, A. Parreira . . *99 Secretariado. E. R. Ferreira

109 Uúncio, J. Escobar . . . .119 Uthant, M. Niclevisk . . . .

5558565556525555585855

1,704,50

11,6023.1013,007,006,20

30.007,207,20

56,70

II121314222324333444

6,102,503.803,30

14,6011,208,40

56,3015,5047,60

Diferença: Vários corpos e mínima - Tempo: 1'35"1cedor: (1) 1,70 - Dupla: (12) 2.50 - Plscesi [Ij 1,30 e. (3)Quick Chance e Xaia - C-iador: Har.-.s Sanla Anita S/Aprictirio: O Criador - Treinador: A. Miranda.

Ven-2.00 -

Pro-

metros - Pista - AP - Prêmio CrS 13 milS? Páreo - 1 600

19 Cândido, J. Esteves .29 Piu Bello, F. Esteves39 Lord Peter, E. Ferreire49 Gentil, J. Machado . .59 Missouri, R. Carmo .69 Opol, G. A. Feijó . .79 Olabo, G. F. Almeida . . .89 Norbell, G. Archanjo 5099 Perrier, E. R. Ferreira

54 4,5058 3,9056 6,6054 2,5057 8,3057 3,6057 3,6050 15,9054 48,80

111213142223243334

62.6015.504,505,80

43,805,809,105,602,50

CLES.N/CM: LAGARTEIRO, TONY BOY, UNE PETITE e LORD ARISTO-

Diferenças: 2 corpos e 2 corpos - Tempo: 1 42 1 -Vencedor.(8) 4,50 - Duple: (13) 4,50 - Placês: (8) 2,60 e (1) 2,80 - ligo-nier e Candoca - Criador: Haríss São luis - Proprietário: StudSimone élcna — Treinador: S. Morales.

«9 Pare» - 1 500 metros - Piste - AP - Prêmio CrS 1» mil

1<? Indomado, F. Esteves .2° Ximando, E. Ferreira .39 Quicio, G. F. Almeida49 old Panzo, L. Maia .5? Nacarado, A. Morales ,69 tf.ie do Pó, S. Silva .79 Februus, J. Portilho .89 Sinccpaco, J. Oliveira99 Draymcnt, J. Pedro . .

109 Berlcqu:, A Fsrrcira . .119 Quinado, S. M. Cruz .

5656565657565652565656

3,7049,60

5,501,507,20

52,0036,9024,7038,2024,7049,60

9,407,001,90

16,5053,503,90

30,503,50

14,00124,60

N/C. SCARLATTI

DUPLA EXATA: (1-4) 26,60 - Diferenças: 1 1/2 corpos e 3/4de cerpo - Tempo: 1'35"1 - Vencedor: (1) 3,70 - Dupla: (12) 7,00—Placcs: (1) — 2,30 e (4) 4,30 — Nisos e inhaúma — Criador: HaraiSideral - Proprietário: Stud Arcobalcno — Treinador: — A. P, Silva.

7* Piree - 1300 metres - Piste - AP

(PROVA ESPECIAL DE LEILÃO)

19 Seamaid, J. Machado29 Costa Sul, J. Pinto 39 Fac Smile, S. Silve ,..49 Fats, J. Queiroz 5? lausra, E. Fcrreir» 69 Guiana, J. Malta 79 Cambre, R. Freire 89 Tuiufleur, U. Meireels 99 Guadiana, A. Garcia

109 Sambael'ba, A. Santos :....119 Jaciaba, E. Marinho 129 Dencore, F. Silva

N/CM: EXÉDRA • VI PASSION,

Diferença: Vários corpos e 1 corpo — Tempo: 1'23"2 - Vencedor:(7) 2,70 Duple: (13) 3,60 - Placcs: (7) 1,70 e (1) 1,90 - Canterburye Gold Mine — Criador: Haras São José e Expcdictus — Proprietário:Stud Fazenda Pegras Negras — Treinador: W. Penelas.

I? Piree - 1400 metro» - Piste - AP - Prêmie CrS 1» mil19 Cash, J. Escobar 56 3,5019 Tuiubim, l. Vanderley 55 2,2039 Uacapu, E. Ferreira 56 ' 8,7049 Stracchino, G. F. Almcid» 55 5,2059 Clari, F. Esteves 55 3,7069 Dcnald, A. Garcia 56 27,9079 lldefonso, F. Lemos 55 9,30•89 Ijiepi, 5. Silva 55 32,4099 Neiroto, G. A. Foi]ó 55 45,90

'rêmio CrJ 23 mil

56 2,70 11 19,5056 3,70 12 7,3056 35 10 13 3,6056 77,30 14 7,3056 8,80 22 37,6055 3,60 23 3,8052 57,20 23 Í.1056 8,10 34 4,1056 8,10 34 4,1056 36.00 44 23,3036 .4,9053 14.00

11121314

10,005,00-6,904,40

22 32,8023 5,1024 3,0033 60,4034 5,2044 13,70

N/CM: SWING e SNOW DON. RET. IT JACKDiferença: Empate e 2 corpos - Tempo: V28 - Vencedores: (1) 1,40e (11) 1,30 - Dupla: (14) 4,40 - Placês: (1) 2,40 e (11) 1,90 - Sa-bmus e Joana - Criador: Haras Nacional - Proprietário: Slud Fazend»Pedras Negras - Treinador: W. Penelas. Tuiubim - M. C 3 anos -sliTfl^mr? 6»»I'.r«.- Criador: Hen» Frenteir» - Proprietário:atuo tumar (MG) — Treiador: S, Morales.»í Pire» - 1 400 metree - Piste - NP.

19 Escondido, J. B. Paulielo29 Tempito, G. F. Almeid» 39 Octeno, J. Queirós49 Serife, F. Esteves59 Happy Boy, J, Pinto 69 Publicano, J. Machado 79 Farhan, J. Malta 89 Jaguar, l. Maie99 Cambiiu, J. Esteves

Prêmio CrS 13 mil

53 2,10 11 7,4055 3,40 12 4,4056 27,10 13 5,2058 5,40 14 2,7057 5,90 23 9,6054 4,40 24 5,1050 12,30 33 53,9053 57,80 34 5,4052 50,50 44 12,50

N/C. LEOPARDO

Dlf. — pescoço o vários corposDup. - (14) 4,40 - placês - "'

?ia — Criador — tud Flamingo

reinador - A. P. Silve.

109 Pireo - l 300 metro» - Plst, - NP - Prêmio CrS 13 mil

. _ . . Temp<_ 1'27"3 - venc. - (8) 2.10'(14) 4,40 -placês - (8) 1,60 e (1) 1,70. Girboleto e Estrato-

Propr. Luiz R. Lima Rocha- Esplnola -

19 Constitucion, J. Pedro 29 Sweet Apple, G. F. Almelde39 Colange, 1. Maie 49. Easy Cet, J.'Pinto 59 Seventeen, F. Silve 69 Tchou Tchou, J. Malte 79 Garderle, F. Esteve» 99 Usuake, A. Morale»

585B585555555357

1,703,704,306,309,60

19,1010,6040,20

,11121314222324M3444

DUPLA EXATA (1-3) 5,80.Dif. - 1 1/2 corpo-e I 1/2 corpo - Tempo .1*22**1 - vene.

(1) 1,70 - Oup. - (12) 2,60 - Placês (I) 1,20 e (3) 1,40Cardone — Criador — Heres El Ranchero — Propr. —' HanatSadelTreinador — R. Morgado.

7,802,604,903,20

35,4010,304,20

«M11,5083,00

Movimento d» «postes: CrS 3 milhões 367 mil 170CrS 4 mil 876.

Portões:

BOLO DE SETE PONTOSBolo de sete pontos; combinação com o

número 1 (Cüsh) teve 32 acertadores, e rateiosde Cr$ 3 mil 681 e 09.

Bolo de $ete pontos; combinação com nú-mero 11 (Tuiubim) teve 82 acertadores e rateiode Cr$ 1 mil 436 e 52.

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44 - ESPORTE JORNAL DO BRASIL D Domingo, 2/11/75 D 1.° Caderno"Wa-Wa-Too" veleja em l.° no Circuito Rio—Santos

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Dezoito barcos, após enfrentarem ontem forte temporal, seguem no rumo de Santos na mais importante regata de veleiros de Oceano

São Paulo — O veleiro 'Wa-Wa-Too III se-guia na noite de ontem à frente dos outros 17barcos que disputam a regata Circuito Rio—Santos. O Iate Clube de Santos informou quea prova estava sendo corrida em mar agitadoe que os veleiros, devido a isso, deverão che*gar atrasados à baia de Santos.

O Wa-Wa-Too III assumiu a liderança lo-go nas cinco primeiras milhas, a partir daponta da Lajinha — local da partida — em.Cabo Frio, no litoral fluminense. A competiçãocompreenderá 360 milhas.

Dos 18 barcos.que participam da regataapenas o Mach não largou, já que a maioriados seus tripulantes tinha compromissos par-ticulares que os impedia de participar da pro-va.

O comandante Fernando Nabuco deAbreu, do barco Wa-Wa-Too III, campeão doCircuito Rio—Santos de 1974, é apontado co-mo um dos mais fortes concorrentes desteano.

O Fita Azul (primeiro barco que cruzara linha de chegada em Santos) deverá passar,na ponta das Galhetas hoje à noite ou na ma-drugada de amanhã, de acordo com informa-ção do Iate Clube de Santos.

Priscilo é o mais cotado para vencer no golfe_,___i_l _^m_ ^_H __^_t

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Com a vitória do Dois-Com, formado por Maurício e Guilherme, o Botafogo passou a liderar o Campeonato Carioca de Aspirantesr OUTROS ESPORTESVÔLEI

Santiago — As equipes masculinae feminina de voleibol de Santo An-dré, representando o Brasil, vence-ram as equipes do Chile, nas duaspartidas disputadas em Santiago.

No masculino a vitória dos brasi-leiros foi por 3 a 1, com parciais de15/8, 10/15,15/10 e 15/9, enquanto queno feminino, as moças de Santo An-dré se esforçaram para chegar à vi-tória de 3 a 2, (12/15, 15/7, 15/2, 3/15e 15/2).

BOXE

Sacramento, Estados Unidos — Ocampeão mundial dos peso-pesados,Muhamad Ali (Cassius Clay), defen-dera o titulo na Alemanha Ocidentalcontra seu compatriota Henry Clark,segundo foi publicado no jornal Sa-cramento Union. Segundo o jornal aluta será realizada no final de de-zembro ou início de janeiro. .

Em Chicago, o pugilista MichaeiElia — que foi sparring de Jack,Dempsey — morreu atropelado poucodepois da meia-noite, quando faziaexercícios físicos com sua bicicleta.Elia, de 75 anos, foi encontrado mor-to numa rodovia e, ao que tudo indica,não recebeu socorros ao ser atrope-lado. Uma fonte da policia disse queElia, apesar de seus 75 anos, estavaem excelentes condições físicas, porcausa dos exercícios sistemáticos quefazia na bicicleta.

PESCA

Antônio Pinhão, na lancha Ban-dida, do late Clube do Rio de Janei-ro, estabeleceu um novo recorde bra-sileiro de Marlin Azul, ao capturar umespéolmem dê 380,600 quilos. A pesca-ria ocorreu nas proximidades de Ca-bo Frio, a 25 milhas da costa.

Para estabelecer o novo recorde,Antônio Pinhãb utilizou um equipa-mento de 130 libras e teve de lutarcom o peixe durante duas horas emela. Outro problema encontrado pe-,lo pescador foi o de embarcar o mar-lin, o- que acabou hão acontecendo::teve de ser rebocado até o Iate Clu-be do Rio de Janeiro.

,i Devido ao seulgraride .tamanho, omarlin não pôde ser gutardado na,ge-ladeira do clube. O recorde. anterior

pertencia a Eduardo Breriah, da lan-cha Polaris, também do Iate Clubedo Rio de Janeiro, com um espécimemde 300,400 quilos.

O Iate Clube Brasileiro e a Prefei-tura Municipal de Niterói organiza-ram para sábado o Torneio de PescaVale Tudo, de fundo e corsp.

As equipes podem ser constituídasde, no máximo, quatro pescadores,além do comandante e de iun mari-rinheiiro. A área para o torneio é livree sem limite.

A saída está marcada para a zerohora e a chegada será às 18h30m, sen-do que os barcos atrasados estarãoautomaticamente eliminados. Serãoválidas todas as espécies de peixe,considerados de fundo e corso, masnão serão computados os que tiverempeso Inferior a um quilo. As inscriçõesestarão abertas aité sexta-feira, naSecretaria Náutica do Iate Clube Bra-sileiro.

TÊNIS

Estocolmo — Suécia e Tcheco-Eslováquia são os dois paises quedisputarão a partida final da CopaDavis de Tênis, nos dias 19, 20 e 21 .de dezembro, na quadra coberta doEstádio Real de Estocolmo.

O. treinador da equipe sueca,Lennart Bergelln, declarou que a da-ta marcada pelo Comitê Internado-nal da Copa Davis não favorece osjogadores, que necessitam de maistempo para a preparação.

Em Paris, o norte-americano Ar-thur Ashe, ganhador do Torneio deWimbledon, se classificou para a fina-lísslma do Torneio de Paris, ao vencero tenista Ille Nastase, da Rumenia,por 2/6, 6/7, 6/3, 6/3 e 6/4.

AUTOBOL

Vasco e América fazem hoje, às16 horas, no Campo do América —Campos Sales, 118 — a primeira par-tida do returno do Campeonato deAutobol do Rio de Janeiro. O Vasco, ¦que vem de uma derrota, tentará areabilitação e para Isso já escalou oseu grande destaque José Luis. Na úl-tima partida do turno o Flamengoderrotou o Vasco por 5 a 2 e assegu-rou a sua presença na final do Cam-peonato.

Carioca de Remo tem Fiacomo tricampeâo de Júnior

Os remadores Raul Baga-tini e Erico Vicente, noDois-Sem, Mário Franco Fi-lho e Gilberto Gerhardt, noDouble-Skiff, todos cam-peões pan-americanos, fo-ram as grandes atrações daV Regata do CampeonatoCarioca de Remo, na quala equipe de juniores do Fia-mengo foi proclamada tri-campeã.

O Botafogo, que venceuduos provas para aspirantespassou a liderar esta cate-gorla, tendo boas possibili-dades de conquistar o títü-lo. Devido ao mau estadodas raias da Lagoa Rodrigo-de Freitas, a regata nãoapresentou um bom índicetécnico, embora o Quatro-Sem do Vasco tenha conse-guido a marca de 5m ls pa-ra os 1500 metros, o queé excelente. Na prova extra,para veteranos a equipe "A"do Vasco foi a vencedora.

Io Páreo — Quatro-Com(Aspirantes) — vencedor:Flamengo, com Nino, JoãoCarlos, Alexandre, Cutsódioe Zé Caixote (timoneiro);2? Escola Naval; 3"? Botafo-go; 4"? Vasco. Tempo:7m 23s. Diferença: quatrobarcos.

3a. Prova — Dois-Sem(Sêniores) —vencedor:Flamengo A, com Raul Ba-gatini e Erico Vicente; 2'Flamengo B. O tempo nãofoi cronometrado.

4a. Prova — Single-Skiff(Aspirantes) — vencedor:Sérgio Brasil Stancsa, doBotafogo A; 29 Paulo Dwo-rakowski, Botafogo B; 39Flamengo; 4"? Escola NavalTempo: 7m32s. Diferença:três barcos.

5a. Prova — Dois-Com(Aspirantes) — • vencedor:Botafogo, com Maurício deAssis Castro, Guilherme deOliveira Campos e Nilton

Alonso (timoneiro); 2? Fia-mengo. Tempo: 7m57s. Dl-ferença: dois barcos.

6a. Prova — Quatro-Sem(Juniores) —vencedor:Vasco, com Ronaldo Castro,Alessandra Zelesco, CláudioLuiz e Abaeté Palma; 2?Flamengo. Tempo: 5m ls.Diferença: um barco emeio.

7a. Prova — Double-Skiff(Sêniores) —vencedor:Flamengo A, com MárioFranco Filho e GilbertoGerhardt; 2? Famengo B.O tempo não foi çronome-trado.

8a. Prova — Oito (Junio-res) — vencedor: FlamengoA, cem Ralf, Pedro, VálterHime, Danie, Válter Gos-ling, Valdemir, Luis Ricar-do, Néson e Chiquinho (ti-moneiro); 2"? Botafogo; 3?Flamengo B. Tempo:4m 53s. Diferença: dois bar-cos.

Doquinha, esforço e dedicaçãoAntônio Maria Filho

Sua voz é rouca — quaseimperceptível — de tantogritar com os remadoresdurante os treinamentos. Apersonalidade é forte e con-segue sempre impor o seuponto-de-vista. Seu relacio-namento com a equipe é omelhor possivel. Assim éHumberto Stella ãe Vascon-celos, o Doquinha, técnicode remo do Flamengo, nacategoria de juniores e umdós principais responsáveispela conquista do trícam-peonato.

Desde que assumiu o car-go de téc7iico de jyniores,há mais de quatro anos,nunca faltou a um treina-mento. Bem cedinhO) antesmesmo das 5 horas, ele che-ga à garagem do Flamengo,para acordar os remadoresque, lá residem. Por voltadas 19 horas ainda pode servisto no clube, de calção ecamiseta, dando instruçõesou examinando os barcos,

. procurando superar pequeTnos problemas reclamadospelos atletas, durante ostreinavientos.

A conquista do tricam-peonato de juniores teve'para Stella um significadotodo especial.

— Trabalho no anônima-to. Apesar ãas vitórias (Jeminhas guarnições, estousempre: em segundo plano.Anualmente aparecem com-petições internacionais de

juniores e meus remadoressão convocados, mas nuncase lembram de mim. Tenhovontade de viajar, conhecerCentros mais adiantadospara me aprimorar. Infeliz-mente isto não acontece.

Por ser o técnico dasequipes inferiores ele é umdos principais responsáveispela renovação de atletasno Flamengo. Da equipeque foi ao Pan-Americanono México, dois remadoresaprenderam com ele: RaulBagatlnU. medalha de ourono Dois-Sem, e VandirKuntze, do Quatro-Com, eque mesmo sem ganhar umamedalha é considerado co-mo um dos melhores rema-1 dores do Brasil.

De 1970 para cá, auxiliouo técnico Buck na prepa-ração fisica de todas asguarnições que. representa-ram o Brasil cm compe-tições internacionais, inclu-slve, as de Cáli, onde o Bra-sil conquistou três meda-lhas de ouro e uma de pra-ta.

Após a regata de ontem,Doquinha foi festivamentesaudado pelos remadores,quase o atiraram dentrodágua para comemorar aconquista do tricampeonatode juniores. Terminada asbrincadeiras, reuniu nova-mente a equipe e lembroua todos que "o titulo já écoisa do passado".

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São Paulo — O amador brasileiro José PrisciloGonzalez Dlniz isolou-se na liderança do 309 Cam-'peonato Aberto de Golfe do Brasil ao completar ocampo ontem, no São Paulo Golfe Clube, coin trêstacadas abaixo do par (71) totalizando 204. Naviec-liderança está outro amador, o norte-ameri-cano Lindy Muller, uma tacada atrás do brasileiro.

José Priscilo está sendo apontado como um dos,:maiores favoritos ao titulo pelos afiecionados desseesporte, mas hoje, na última etapa do torneio, ou-tros quatro golfistas — todos estrangeiros — estãoembolados na classificação dos escores e com pos-sibilidades de alcançá-lo pois a diferença é mínima.Por equipes, o Brasil praticamente é campeão, com628 tacadas, contra 645 da Universidade Oklahoma.PRISCILO O MELHOR

Ontem, na primeira volta ao buraco 9 foio mais emocionante. Priscilo poderia ter feito doisabaixo do par, pois já conseguira três birdic (umatacada a menos do que o par do buracoi contra umrjoojfie (uma tacada a mais do que o par do buraco).Não teve sorte, porém, cometendo um double-boogie(duas tacadas a menos do que o par do buraco),isso porque a alguns centímetros do buraco tocouacidentalmente na bola, que apenas se mexeu. Nes-se lance demonstrou sinceridade acusando o toque.

Aproveitando-se disso o norte-americano LindyMiller assumiu vantagem na primeira volta, com 34tacadas (uma abaixo do par), a esta altura tam-bém empatado no geral com Bobby Cole (profis-sional sul-africano) que registrou o melhor escorecom 33 tacadas, duas abaixo do par. Em segundoestavam Priscilo e o argentino Vicente Fernandes(profissional), com 171 tacadas.

Na segunda volta poucos acreditavam que o,;;'brasileiro pudesse se recuperar, o que entretantoaconteceu: féz o campo com três tacadas abaixo]do par (36), totalizando no dia 68, mesmo escore"dos dias anteriores. A decisão só ocorreu no buraconúmero 18, quando os três concorrentes tinham pos-'sibilidades de fazer um birdie e só Priscilo conse-guiu. Antes conseguira outros dois birdie.

OS DESTAQUES

Na terceira etapa outros golfistas se destaca-ram: o argentino Luiz Daneri conseguiu no búra-ico nove (de par três) o holly in one — (acertar o!buraco na primeira jogada) mas não levará o prê-mio (um automóvel Dodge 1800, oferecido pelaChrysler) pois é amador, categoria que não permitea um jogador ganhar quantias superiores a 200-dólares (menos de CrS 2 mil).

O brasileiro amador Rafael Navarro tambémfez o melhor campo com 68 tacadas — empatadocom Priscilo — e apenas subiu na classificação parao quinto escore, ele que estava em oitavo, Com esseresultado a equipe brasileira foi beneficiada, con-seguindo se distanciar ainda mais dos norte-ameri-canos.

Os brasileiros, com exceção de Priscilo, estãopraticamente sem possibilidades de alcançar o ti- .tulo, pois ocupam apenas a classificação a partirdo quinto escore, empatados Luis Carlos Pinto —,este o lider do primeiro dia — (profissional), Ra-fael Navarro, Mario Gonzalez e Jaime Gonzales •dois estrangeiros, todos com 212 tacadas no geral...

Como ontem, o público deverá ser enorme hojeno São Paulo Golfe Clube, para prestigiar o encer-ramento do Campeonato Aberto Brasileiro.

Resultados do 3.° diae a colocação geral "'«

Os principais escoíes da terceira etapa e as co- cilocações dos golfistas são:Aberto (profissionais e amadores)19) José Priscilo Gonzales Diniz (amador—Brasil)'

— 136+68=2042?) Lindy Miller (amador—EUA) — 136+69=205 A3?) Lanny Wadkins (prof. EUA) — 137+69=206 '.'

Vicente Fernandes (prof. Arg.) — 137+69=206 ';".49) Bobby Cole (prof. África do Sul) — 137+70=20759) Luís Carlos Pinto (prof. BR) — 139+73=218 .

Rafael Navarro (amador—BR) — 144+68=212 .Mário Gonzalez (Prof. BR) — 143+69=212

. Tom Jenklns (prof. EUA) — 143+69=212Jaime Gonzalez (amador—BR) — 139+73=212Jae Inman (prof. EUA) — 140+72=212 !,.,

69) Roberto Monguzzi (amad. Arg.) — 143+70=213John Oleary. (prof. Ingl) — 142+71=213Mike Holder (prof. EUA) — 141+72=213

79) Tom Watson (prof. EUA) — 141+73=214 ; «>Eddie Pearce (prof. EUA) — 140+74=214

8?) Roberto de Vicenzo (prof. Arg.) — 143+72=215Amadores (scratch)19) José P. G. Diniz (BR) — 88/68/68 = 204 ;):t29) Lindy Miller (EUA) — 68/68/69 = 2053v) Jaime Gonzalez (BR) — 68/71/73 = 212

Rafael Navarro (BR) — 71/7—/68 = 212rifi

Amadores (handicap 0 a 9)19) José P. G. Diniz (BR) — 134+67=201 net29) Lindy Miller (EUA) — 136+69=205 ,.u.39) Padua Soares (BR) — 138+68=206 , ,v,Equipes (Taça Humberto C. de Almeida) , »19) Brasil (Jaime—73, Priscilo—68 e Navarro—68)

419+209=6829) Oklahoma, EUA (Miller—69, Clayton—73 •

Goss—75 — 428+217=64539) Argentina (L. Carbonettl—74, Daneri—7B •

: Monguzzi—70) 432+216=64849) África do Sul (Heyneman—70, Levenson—74 • 3

Stéwart-74) — 447+218=665 „

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São Píihío — O veleiro Wa-Wa-Too /// se-guia na noite de ontem à frente dos outros 17barcos que disputam a regata Circuito Rio—Santos. O Iate Clube de Santos informou quea prova estava sendo corrida em mar agitadoe que os veleiros, devido a isso, deverão che-gar atrasados à baía de Santos.

O Wa-Wa-Too III assumiu a liderança lo-go nas cinco primeiras milhas, a partir daponta da Lajinha — local da partida — emCabo Frio, no litoral fluminense. A competiçãocompreenderá 360 milhas.

Dos 18 barcos que participam da regataapenas o Mach não largou, já que a maioriados seus tripulantes tinha compromissos par-'ticulares que os impedia de participar da pro-va.

O comandante Fernando Nabuco deAbreu, do barco Wa-Wa-Too III, campeão doCircuito Rio—Santos de 1974, é apontado co-mo um dos mais fortes concorrentes desteano.O Fita Azul (primeiro barco que cruzara linha de chegada em Santos) deverá passarna ponta das Galhetas hoje à noite ou na ma-drugada de amanhã, de acordo com informa-

çao do Iate Clube de Santos.Dezoito barcos, após enfrentarem ontem forte temporal, seguem no rumo de Santos na mais importante regata de veleiros de Oceano

Priscilo é o mais cotado para vencer no golfe

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Com a vitória do Dois-Com, formado por Maurício e Guilhermê^õ

OUTROS ESPORTESVÔLEI

Santiago — As equipes masculinae feminina de voleibol de Santo An-dré, representando o Brasil, vence-ram as equipes do Chile, nas duaspartidas disputadas em Santiago.

No masculino a vitória dos brasi-leiros foi por 3 a 1, com parciais de15/8,10/15,15/10 e 15/9, enquanto queno feminino, as moças de Santo An-dré se esforçaram para chegar à vi-tória de 3 a 2, (12/15, 15/7, 15/2, 3/15e 15/2).

BOXESacramento, Estados Unidos — O

campeão mundial dos peso-pesados,Muhamad Ali (Cassius Clay), defen-dera o titulo na Alemanha Ocidentalcontra seu compatriota Henry Clark,segundo íoi publicado no jornal Sa-cramento Union. Segundo o jornal aluta será realizada no final de de-zembro ou inicio de janeiro. '

PESCA

Antônio Pinhão, na lancha Ban-dida, do Iate Clube do Rio de Janei-ro, estabeleceu um novo recorde bra-sileiro de Marlin Azul, ao capturar umespécimem de 380,600 quilos. A pesca-ria ocorreu nas proximidades de Ca-bo Frio, a 25 milhas da costa.

Para estabelecer o novo recorde,Antônio Pinhão utilizou um equipa-mento de 130 libras e teve de lutarcom o peixe durante duas horas emela. Outro problema encontrado pe-lo pescador foi o de embarcar o mar-lin, o que acabou não acontecendo:teve de ser rebocado até o Iate Clu-be do Rio de Janeiro.

Devido ao seu grande tamanho, omarlin não pôde ser guardado na ge-ladeira do clube. O recorde anteriorpertencia a Eduardo Brenan, da Ian-cha Polaris, também do Iate Clubedo Rio de Janeiro, com um espécimemde 300,400 quilos.

O Iate Clube Brasileiro e a Pref ei-tura Municipal de Niterói organiza-ram,para sábado o Torneio de PescaVale Tudo, de fundo' e corso.

As equipes podem ser constituídasde, no máximo, quatro pescadores,além do comandante e de um mari-rtoheiro. A área para o torneio é livre• «em limite.

A saida está marcada "JjaitTa zerS"hora e a chegada será as 18h30m, sen-do que os barcos atrasados estarãoautomaticamente eliminados. Serãp•válidas todas as espécies de peixe,considerados de fundo 'e corso, masnão serão computadas os que tiverempeso inferior a um quilo. As Inscriçõesestarão abertas até sexta-feira, naSecretaria Náutica do Iate Clube Bra-sileiro.

TÊNISEstocolmo — Suécia e Tcheco-

Eslováquia são os dois países quedisputarão a partida final da CopaDavis de Tênis, nos dias 19, 20 e 21de dezembro, na quadra coberta doEstádio Real de Estocolmo.

Em Paris, o norte-americano Ar-thur Ashe, ganhador do Torneio deWimbledon, se classificou para a fina-lissima do Torneio de Paris, ao vencero tenista Ilie Nastase, da Rumenia,por 2/6, 6/7, 6/3, 6/3 e 6/4.

XADREZFortaleza — Na disputa da 10a.

rodada do IX Torneio Zonal Sul-Ame-ricano de Xadrez, ontem à noite, noClube dos Diários, o brasileiro Her-mann Von Riemsdieck derrotou o pe-ruano Hector Bravo, numa partida de36 lances. Outro brasileiro, Carlos Gou-vela, ganhou de Pedro Donoso, do Pa-raguai, em 37 lances. Os brasileirosFrancisco Trois e Helder Câmara em-pataram em 37 lances e Carlos Silva,do Chile, ganhou de Jorge Szmetan, daArgentina, em 40 lances.

A décima primeira rodada come-ça às 17 horas de hoje, com as seguin-tes partidas: Panno x Trois, Brons-tein x Qulteros, Emma x Segai, San-guinetti x Toledo, Szmetan x Stekel,Bravo x Silva, Donoso x Hermann, Cá-ceres x Gouveia e Câmara x Benitez.

A rodada do Sul-Americano femininonão foi realizada hoje, dia de folga pa-ra as participantes.

TÊNIS DE MESAGoiânia — Com a partida entreFluminense e Clube de Regatas, Jaócomeça hoje, às 9h, na sede do clube

goiano, o Campeonato Sul-Americanode Tênis d» Mesa do Clubes Cam-peões.

O torneio conta com a partici-pação dt equipe» da Ararem tina •Equador

Botafogo passou a liderar o Campeonato Carioca de Aspirantes

Carioca de Remo tem Fiacomo tricampeão de Júnior

Os remadores Raul Baga-tini e Erico Vicente, noDois-Sem, Mário Franco Fi-lho e Gilberto Gerhardt, noDouble-Skiff, todos cam-peões pan-americanos, fo-ram as grandes atrações daV Regata do CampeonatoCarioca de Remo, na quala equipe de júniores do Fia-mengo foi proclamada tri-campeã.

O Botafogo, que venceuduas provas para aspirantespassou a liderar esta cate-goria,.tendo boas possibili-dades de conquistar o titu-lo. Devido ao mau estado,das raias da Lagoa Rodrigode Freitas, a regata nãoapresentou um bom índicetécnico, embora o Quatro-Sem do Vasco tenha conse-guido a marca de 5m ls pa-ra os 1500 metros, o queé excelente. Na prova extra,para veteranos a equipe "A"do Vasco foi a vencedora.

Io Páreo — Quatro-Com(Aspirantes) — vencedor:Flamengo, com Nino, JoãoCarlos, Alexandre, Cutsódioe Zé Caixote (timoneiro);2"? Escola Naval; 3? Botafo-go; 4? Vasco. Tempo:7m 23s. Diferença: quatrobarcos.

3a. Prova — Dois-Sem(Sêniores)' — vencedor:Flamengo A, com Raul Ba-gatini e Erico Vicente; 2?Flamengo B. O tempo nãofoi cronometrado.

4a. Prova —Single-Skiff(Aspirantes) — vencedor:Sérgio Brasil Stancsa, doBotafogo A; 2? Paulo Dwo-rakowski, Botafogo B; 3»Flamengo; 49 Escola Naval.Tempo: 7m32s. Diferença:três barcos.

5a. Prova — Dois-Com(Aspirantes) — vencedor:Botafogo, com Maurício deAssis Castro, Guilherme deOliveira Campos e Nilíon

Alonso (timoneiro); 2' Fia-mengo. Tempo: 7m57s. Dl-íerença: dois barcos.

6a. Prova — Quatro-Sem(Júniores) — vencedor:Vasco, com Ronaldo Castro,Alessandra Zelesco, CláudioLuiz e Abaeté Palma; 2?Flamengo. Tempo: 5 m 1 s.Diferença: um barco emeio.

7a. Prova — Double-Skiff(Sêniores) — vencedor:Flamengo A, com MárioFranco Filho e GilbertoGerhardt; 29 Famengo B.O tempo não foi cronome-trado.

8a. Prova — Oito (Junio-res) — vencedor: FlamengoA, com Ralí, Pedro, VálterHime, Danie, Válter Gos-ling, Valdemir, Luis Ricar-do, Nelson e Chiquinho (ti-moneiro); 2? Botafogo; 3"?Flamengo B. Tempo:4m 53s. Diferença: dois bar-cos.

Boquinha, esforço e dedicação

NHEIR1CÉDULA S ACRÍOII. hnmillMIHIli I IKVIMIMUIU.

Sua voz é rouca — quaseimperceptível — de tantogritar com os remadoresdurante os treinamentos. Apersonalidade é forte e con-segue sempre impor o seuponto-de-vista. Seu relacio-namento com a equipe é o¦melhor possível. Assim éHumberto Stella de Vascon-celos, o Doquinha, téctiicode remo do Flamengo, nacategoria de júniores e umdos principais responsáveispela conquista do tricam-peonato.

Desde que assumiu o car-go de técnico de júniores,há mais de quatro aiios,nunca faltou a um.treina-mento. Bem cedinho, antesmesmo das S horas, ele che-ga à garagem do Flamengo, ¦.para acordar os remadoresque lá residem. Por voltadas 19 horas ainda pode servisto no clube, de calção ecamiseta, dando instruçõesou examinando os barcos,procurando superar peque-nos problemas reclamadospelos atletas, durante ostreinamentos.

A conquista do tricam-peonato de júniores tevepara Stella um significadotodo especial.

—¦ Trabalho no anônima-to. Apesar das vitórias deminhas guarnições, estousempre em segundo plano.Anualmente aparecem com-petições internacionais de

Antônio Maria Filhojúniores e meus remadoressão convocados, mas nuncase lembram de mim. Tenhovontade de viajar, conhecerCentros mais adiantadospara me aprimorar. Infeliz-mente isto não acontece.

Por ser o técnico dasequipes inferiores ele é umdos principais responsáveispela renovação de atletaslio Flamengo. Da equipeque foi ao Pan-Americanono México, dois remadoresaprenderam com ele: RaulBagatini, medalha de ourono Dois-Sem, e VandirKuntze,. do Quatro-Com, eque mesmo sem ganhar umamedalha é considerado co-mo um dos melhores rema-dores do Brasil.

De 1970 para cá, auxiliouo técnico Buck na prepa-ração fisica de todas asguarnições que representa-ram o Brasil em compe-tições internacionais, inclu-sive, as de Cáli, onde o Bra-sil conquistou três meda-lhas de ouro e uma de pra-ta.

Após a regata de ontem,Doquinha foi festivamentesaudado pelos remadores,quase o atiraram dentrodágua para comemorar aconquista do tricampeonatode' júniores. Terminada asbrüwadeiras, reuniu nova-mente a equipe e lembroua todos que "o titulo já écoisa do passado":

í|^ wC^MBè: 3IKwBK é _fol!3SEiiã^{^MBIWv-^^l ^^k: ¦¦¦^X.-í^mM Mmt^MwSmM^fi^MMKMm ^Hf^^H ^H

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JU L~. El. "usai «sv m umi ^aTWüa ¦* m IIO diálogo fai dt Doquinha um técnico omito

São Paulo — O amador brasileiro José PrisciloGonzalez Diniz isolou-se na liderança do 30° Cam-peonato Aberto de Golfe do Brasil ao completar ocampo onteni, no São Paulo Golfe Clube, com trêstacadas abaixo do par (71) totalizando 204. Navice-hderança está outro amador, o norte-ameri-cano Lindy Muller, uma tacada atras do brasileiro.José Priscilo está sendo apontado como um dosmaiores favoritos ao titulo pelos afiecionados desseesporte, mas hoje, na última etapa do torneio, ou-tros quatro golfistas — todos estrangeiros — estãoembolados na classificação dos escores e com pos-sibilidades de alcançá-lo pois a diferença é minima.Por equipes, o Brasil praticamente é campeão, com628 tacadas, contra 645 da Universidade Oklahoma.PRISCILO O MELHOR

Ontem, na primeira volta ao buraco 9 foio mais emocionante. Priscilo poderia ter feito doisabaixo do par, pois já conseguira três birdie fumatacada a menos do que o par do buraco) contra umboogie (uma tacada a mais do que o par do buraco).Não teve sorte, porém, cometendo um double-boogie(duas tacadas a menos do que o par do buraco),isso porque a alguns centímetros do buraco tocouacidentalmente na bola, que apenas se mexeu. Nes-se lance demonstrou sinceridade acusando o toque.

Aproveitando-se disso o norte-americano LindyMiller assumiu vantagem na primeira volta, com 34tacadas (uma abaixo do par), a esta altura tam-bém empatado no geral com Bobby Cole (profis-sional sul-africano) que registrou o melhor escorecom 33 tacadas, duas abaixo do par. Em segundoestavam Priscilo e o argentino Vicente Fernandes(profissional), com 171 tacadas.

Na segunda volta poucos acreditavam que obrasileiro pudesse se recuperar, o que entretantoaconteceu: fez o campo com três tacadas abaixodo par (36), totalizando no dia 68, mesmo escoredos dias anteriores. A decisão só ocorreu no buraconúmero 18, quando os três concorrentes tinham pos-sibilidades de fazer um birdie e só Priscilo conse-guiu. Antes conseguira outros dois birdie.OS DESTAQUES

Na terceira etapa outros golfistas se destaca-ram: o argentino Luiz Daneri conseguiu no bura-co nove (de par três) o holly in one — (acertar oburaco na primeira jogada) mas não levará o prê-mio (um automóvel Dodge 1800, oferecido pelaChrysler) pois é amador, categoria que não permitea um jogador ganhar quantias superiores a 200dólares (menos de CrS 2 mil).O brasileiro amador Rafael Navarro também

fez o melhor campo com 68 tacadas — empatadocom Priscilo — e apenas subiu na classificação parao quinto escore, ele que estava em oitavo. Com esseresultado a equipe brasileira foi beneficiada, con-seguindo se distanciar ainda mais dos norte-ameri-canos.

Os brasileiros, com exceção de Priscilo, estãopraticamente sem possibilidades de alcançar o ti-tulo, pois ocupam apenas a classificação a partirdo quinto escore, empatados.Luis Carlos Pinto —este o lider do primeiro dia — (profissional), Ra-fael Navarro, Mario Gonzalez e Jaime Gonzales tdois estrangeiros, todos com 212 tacadas no geral.Como ontem, o público deverá ser enorme hojeno São Paulo Golfe Clube, para prestigiar o encer-ramento do Campeonato Aberto Brasileiro.

Resultados do 3.° diae a colocação geral

Os principais escores da terceira etapa e as co-locações dos golfistas são:Aberto (profissionais e amadores)1») José Priscilo Gonzales Diniz (amador—Brasil)— 136+68=2042?) Lindy Miller (amador—EUA) — 136+69=205 '3?) Lanny Wadklns (prof. EUA) — 137+69=206

Vicente Fernandes (prof. Arg.) — 137+69=206a4"?) Bobby Cole (prof. África do Sul) — 137+70=2075<?) Luis Carlos Pinto (prof. BR) — 139+73=212

Rafael Navarro (amador—BR) — 144+68=212Mário Gonzalez (Prof. BR) — 143+69=212Tom Jenklns (prof. EUA) — 143+69=212Jaime Gonzalez (amador—BR) — 139+73=212Joe Inman (prof. EUA) — 140+72=212

6?) Roberto Monguzzl (amad, Arg.) — 143+70=213John 0'leary (prof. Ingl) — 142+71=213Mike Holder (prof. EUA) — 141+72=213

79) Tom Watson (prof. EUA) — 141+73=214Eddie Pearce (prof. EUA) — 140+74=214

89) Roberto de Vicenzo (prof. Arg.) — 143+72=215Amadores (scratch) ,19) José P. G. Diniz (BR) — 68/68/68 = 20429) Lindy Miller (EUA) — 68/68/69 = 20539) Jaime Gonzalez (BR) — 68/71/73 = 212

Rafael Navarro (BR) — 71/7—/68 = 212Amadores (handicap 0 a 9)19) José P. G. Diniz (BR) — 134+67=201 net29) Lindy Miller (EUA) — 136+69=20539) Padua Soares (BR) — 138+68=206Equipes (Taça Humberto C. de Almeida) <19) Brasil (Jaime—73, Priscilo—68 e Navarro—68)'

419+209=6829) Oklahoma, EUA (Miller—69, Clayton—73 t

Goss—75 — 428+217=64539) Argentina (L. Carbonetti—74, Daneri—72 9

Monguzzl—70) 432+216=64849) África do Sul (Heyneman—70, Levenson—74 t

Stewart—74) — 447+218=665

JORNAl DO BRASIL h Domingo, 2/11/75 D 1." Caderno ESPORTE - 45

a

Vôlei chegaa jogo finalno JB/Shell

O torneio masculino devólel dos Jogos JB/Shellchegou à final com a equipeda Gama Filho como bl-campeã, ao derrotar aSUAM por 3 a 0 (parciaisde 15/9, 15/13 e 15/4), cmpartida disputada na qua-dra da AUSU. Na prcllml-nar, a Cândido Mendes ven-ceu a PUC e ficou em ter-ceiro lugar.

A PUC recorrerá Junto aoTribunal Universitário paraanular a colocação final doterceiro e quarto lugares dacompetição, alegando queseus jogadores esperarampor mais de 15 minutos oadversário, conforme deter-mina o regulamento. Sóapós 45 minutos de esperaa equipe da Cândido Men-des entrou na quadra e foidado inicio à partida, sobprotesto de Marcelo, ca-pltão da PUC.

BOA ATUAÇÃO

A torcida da SUAM quecompareceu à quadra daAUSU saiu decepcionadacom a oiia equipe, que nãoconseguiu repetir a boaatuação desexta-íeira,quando derrotou a CândidoMendes e se classificou pa-ra a final de ontem. Antesdo Inicio do primeiro set, otécnico Isac dizia que sóvenceria, caso os cinco pri-melros pontos fossem dasua equipe.

No entanto, a Gama Fl-lho começou defendendo oprimeiro saque e marcandoo ponto, o que deixou os jo-gadores da SUAM mais ner-vosos do que já estavamantes de começar a partida.A Gama Filho foi Impondo-se e, após 20 minutos de jo-go, o placar acusava 9 a 2no primeiro set. Bonga eRafael, com excelentes cor-tadas, foram peças funda-mentais nesse set.

A SUAM voltou para o se-gundo set disposta a mos-trar à sua torcida e atémesmo à da UGF que apartida não seria tão fácil.E com boas cortadas de Jo-sé Amorim colocou umavantagem de oito pontos.Mas aos poucos a UGF íoiconseguindo descontar e ga-nhou o set por 15 a 13, dei-xando bem claro que não sesurpreenderia por um mar-cador desfavorável.

No íim da partida, o téc-nico Isac fez duas substi-ituições, na esperança de vi-rar o placar. Mas a entradade Barata, para cobrir omeio da quadra, e a de Fá-bio, para tentar furar o bio-quelo 'de Bonga e Ricardo,não resolveram e não alte-raram o esquema tático daequipe, que acabou perden-do de 15 a 4, ficando com ovlce-campeonato.

Hipismo temvitória deMota e Malik

Carlos Vinícius Mota,montando Mirage, e JoãoMalik de Aragão, com Ha-didad, foram os vencedoresdas provas para cavaleirosprincipiantes e animais es-treantes, respectivamente,já que fizeram os melhorestempos do percurso de pre-cisão, com um ydesempate.Pela manhã, Gustavo Padl-lha, com Juca, venceu aprova para escolinha, dispu-tada na pista da Socieda-'de Hípica Brasileira.

Na prova para animaisestreantes, João Malik deAragão venceu com uma di-ferença de meio ponto dosegundo colocado, fazendoo percurso em 79s, sem co-meter falta. Na outra provacavaleiros principiantesCarlos Vinícius zerou naprimeira passagem e foi pa.ra o desempate, juntamen-te com José Marcos. No en-tanto, na segunda passa-gem, Carlos zerou outravez, no tempo de 45s5, o quenão aconteceu com JoséMarcos, que fez quatro pon-tos de falta no tempo de41s5.

Os resultados: Animaisestreantes — 1<? — João Ma-lik de Aragão, com Hadl-dad; 2? — Jorge Carneiro,com Galileu; ¦3'» — JoséMarcos, com Favorito; 4v

Hipólito Munoz, com Tri-mino; 5? — Rita Bezerra,com S i s t e 1 o. Cavaleirosprincipiantes — l1? — Car-los Vinícius, com Mirage;2' — José Marcos, comCharlie Brown; 39 — CarlosEduardo, com Noir; 4*? —João Malik de Aragão, comValentino; 5? — ElizabeteAssai, com Popey. Escolinha

1? — Gustavo Padilha,com Juca; 2? — FranciscoPadilha, com Mickey; 3? —Manuel Pinto, com Bebianae 4v -ü Paulo Palhares, comRaro.

Water-pólo quera reabilitação noSül-Americano

Acredito que o Sul-Amerlcano, no Uruguai,poderá sor a grande oportunidade para o water-pólo brasileiro mostrar o grande erro que represen-tou o seu corte dos Jogos Pan-Americanos do Méxl-co — disse o técnico húngaro Serene Kemeny, con-vidado pela CBD para dirigir a Seleção Brasileira eque ficou dois meses orientando treinos em oitoclubes do Rio e São Paulo. Seu trabalho foi multoapreciado e Kemeny deverá retornar no próximoano, após a Olimpíada de Montreal.

Botafogo, Gama Filho, Fluminense, Flamengo,Canto do Rio, Tijuca, Paulistano e Pinheiros, foramos clubes que ele visitou.

Tive boas experiências — disse o húngaro.Os diretores, técnicos e jogadores que conheci mos-traram-se Interessados no water-pólo. Também mesurpreendeu os jovens talentos que encontrei, alémdos convocados para a Seleção. Marcos, do Flamen-go, muito me agraciou, assim como Barbosa, do Bo-tafogo, Miguel, do Pinheiros, Rômulo, do Tijuca,Alexandre, do Fluminense, e Aírton, do Canto doRio.

Seleções

Na minha opinião, um fator que certamentedaria motivação ao water-pólo seria a criação deseleções de juniores e aspirantes para disputarcampeonatos entre Rio e São Paulo, já que, até omomento, só existe a de sêniores atuando. Para opróximo ano, os responsáveis pelo water-pólo de-veriam movimentar campeonatos regionais para jo-vens até 14 anos e para um futuro que espero sejabreve, para os de 12 anos.

Deve-se também fazer os atletas realizaremtestes e cada jogador seria obrigado a manter umtempo-base para verificação do seu preparo físico.Isto eliminaria os problemas que ocorrem com oatleta que só se apresenta para treinar às vésperasde um campeonato, certos de conseguirem a vaga,apoiados na condição de titulares absolutos. Esteclima de competição estimularia o atleta a cuidarde sua forma fisica e representaria uma considera-vel melhoria ao nivel técnico da modalidade. ,

Três técnicos

O trabalho dos técnicos, em cada clube, éextremamente importante — prosseguiu Kemeny. E'necessário que se escale três técnicos, um para *escolinha de water-pólo, que é a base do esporte, ou-tro para os infanto-juvenis e mais outro para osaspirantes e sêniores. Dentre os clubes que visitei,o Tijuca é o único que se enquadra na concepção declube-modelo', já que está realizando um trabalhosério, apoiando seus jogadores desde o Inicio dacarreira.

Seria muito bom também se os técnicos sereunissem para conversar sobre as técnicas e re-gras do water-pólo, para melhorar o nível dos clu-bes e trocar experiências. E' preciso criar tima In-terpretação das regras do Jogo para o português,com a finalidade de auxiliar os juizes, pois, peloque pude observar, elas ainda estão causando muitadiscordância e prejudicando o bom andamento nasdisputas — concluiu Kemeny.

Para o técnico,Seleção acabou

Maria Clara da CunhaA Seleção Brasileira de Water-Pólo praticamen-te acabou, já que a sua exclusão do Pan-Americano

frustrou e desmotivou os atletas — -essa é a opiniãodo técnico da equipe, Valdir Mendes Ramos, de-monstrando tristeza. Para ele, todos os esforços ini-ciados com o estágio na Hungria, em julho, resulta-ram em nada. A vinda do técnico húngaro SereneKemeny, convidado pelo próprio CND, "que lmpul-slonou a modalidade, as horas dispendidas em trei-

. nos, o nosso trabalho, nada foi aproveitado" — co-mentou ele.

A próxima competição Internacional do water-pólo brasileiro será o Sul-Amerlcano, em março de1976, no Uruguai, e onde a equipe tentará o hexa-campeonato. Valdir continuará dirigindo a Seleção,mas os jogadores, no entanto, só serão convocadosem janeiro, o que para o técnico poderá ser prejudi-ciai para o bom andamento da preparação. Ele gos-taria de ter os atletas treinando o mais rápido pos-sivel, inclusive para dar maior motivação.

IdealApesar dos contratempos, Valdir mostra uma

firme intenção de continuar seu trabalho no wateí-pólo. O ideal, segundo ele, seria iniciar a convoca-ção de jovens de 14 anos em diante, que estão sesobressaindo nos clubes, visando já futuros Pan-Americanos é o Mundial de 1977.-Para o próximoSul-Amerlcano a renovação não pode nem deve sertotal, pois os atuais valores são excelentes e é cedopara uma transformação completa ná equipe.

Valdir é técnico do Tijuca, onde está realizandoum trabalho sério e planejado, preparando a garo-tada na faixa dos 10 anos. Ele tentará, inclusive,aproveitar os atletas que não apresentarem bons in- 'dices técnicos na natação do clube, utilizando-os nowater-pólo, não só como um incentivo, mas paraque não fiquem parados nem frustrados no esporte.A medida será benéfica, principalmente no sentidode maior divulgação da modalidade.

FalhasValdir acha que ainda há multas falhas no wa-

ter-pólo brasileiro. Falta de gente qualificada, asuniversidades de Educação Física não têm a mo-dalldade no curso, por exemplo. Segundo ele, naHungria, são necessários quatro anos para ser téc-nico, e seria bom se a CBD enviasse pessoas paraestudar no exterior. A última vez que se fez isso foihá cinco anos, quando a entidade mandou o técni-co paulista João Gonçalves, mas sua experiência nãofoi divulgada e nem foram organizadas conferên-cias informativas.

— Devemos aproveitar os ensinamen-tos do húngaro Serene Kemeny, que ficouentre nós por algum tempo. Ele mudou anossa maneira de abordar o water-pólotécnica e taticamente. Outra medida pro-veitosa — concluiu Valdir — seria a rea-lização áe intercâmbio desportivo, mesmona América do Sul, onde encontramos boasequipes, como a áa Argentina. Com essaidéia também concorda Vlander PereiraCarneiro, convidado pela CBD para orga- 'nizar o water-pólo no Rio. Segundo afir-ma, as viagens estão nos planos da enti-dade, e talvez no próximo ano a SeleçãoBrasileira faça um estágio na Califórnia,com vistas ao Mundial de 1977.

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Desmotivado pela ausência no Pan-Americano, o water-pólo brasileiro tentará se recuperar no próximo Sul-Americano

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46 - ESPORTE JORNAl DO BRASIl fl Domingo, 2/11/75 i~l 1.° Caderno

Vasco perde de 2 ai e estasúmula Corintians e

Grêmio jazemjogo trai

11

e E' de CrS 24 milhões51 mil 755 e 39 centavos aprêmio do Teste 259 da Lo-teria Esportiva. Foram ven-didos 10 milhões 720 mil 219cartões, que proporciona-ram uma arrecadação deCr$ 76 milhões 354 mil 77».

Foram os seguintes osresultados dos jogos de on-tem válidos para o Teste259 da Loteria Esportiva:deu coluna 1 no jogo 5(América 2x1 Figueirense),coluna do meio no jogo 6(Santa Cruz lxl Tiraden-te), coluna 2 no jogo 8(Vasco 1x2 Guarani), co-luna 2 no jogo 10 (Ceub 0x 2 Americano) e coluna domeio no jogo 13 (São Paulo0x0 Cruzeiro).e Leivinha, que marcouum bonito gol e único dapartida, e Luis Pereira, porser o destaque da defesa —garantindo o resultado de

a 0 até o final — foramas maiores figuras da parti-da cm que o Atlético de Ma-dri derrotou o Sevilha, naoitava rodada do Campeo-nato Espanhol. Mas a cadaboa apresentação de Lelvl-nha e Luis Pereira, maisfrustrados ficam os torce-dores, porque sendo elesbrasileiros, não podem ser .escalados nos jogos da Copada Europa.e No outro clássico doCampeonato Espanhol, oReal Madri, com Netzer eBreitner, não foi além deum empate de 0 a 0 com oValência, numa partidadisputada na cidade dessenome. O Real Sociedad, deSan Sebastian, derrotou oGijon por 1 a 0.e Resultados dos demaisjogos realizados pelos cam-pconatos nacionais da Eu-ropa: Alemanha Ocidental— Hamburger 2 x 1 HerthaBSC; Bayer Uerdingen 3 x

Klckers; Hannover 2x0Karlsruher; Kalserslautern3x1 Eintracht; BorussiaMoenchengladbach 3x0Werder Bremen; RotweissEssen 4x3 Eintracht; Duls-burg lxl Bayern Muen-chen; Schalke 04 2 x 0 For-tuna Duesseldorf; Koln 1 x0 Bochum.

.e Alemanha Oriental —Zeiss Jena 3x0 DynamoBerlim; Chemie Halle 2 x

Energié Cottbus; DinamoDresden 2x0 Marx Stadt;Wismut Aue lxl ChemieLeipzig; Lok Leipzig 3x0Rotweiss; Magdeburg 5x2Vorwaerts; Stahl Riesa 4 x

Sachsenring.e Escócia — Aberdeen 2 x

Dundee; Ayr 2 x 0 Mo-theríell; Celtic lxl Ran-gers; Dundee United 3x1St. Johnstone; Hearts 1 x

Hibernian; Dumbarton 5x 1 Arbroath; Kilmarnock1x0 Falklrk; Morton 2 x1 Montrose; Partick lxlDunfermline; Queen ofSouth 1 x 1 East Fife; St.Mirren 2x2 Airdrle.

França — Paris St Ger-main 1x0 Troyes; Metz 3x 0 Nantes; Bastia 3x0Mônaco; Nimes 1x0 Mar-selha; Reims 6x0 Estras-burgo; Avignon 3 x 1 So-chaux; Niza 2x0 Burdeos;Lens 3x1 Lyon; St Etienne2x0 Valenciennes.

Inglaterra — West Ham5x1 Blrmingham; Stoke1x0 Burnley; Coventry 1x 1 Queens Park Rangers;Derby 3x2 Leeds; Evertonlxl Lelcester; Ipswich 3x 0 Aston Vllla; Manchester .United 1x0 Norwlch; Li-verpol 1x0 Middlesbrou-gh; Newcastle 2x0 Arse-nal; Shefíield United 2x2Manchester City; Totte-nham 2 x 1 Wolverhamp-ton.

Irlanda — Bángor 2 x0 Linfield; Cliftonville 2 x2 Ballymena; Distillery 0 xÕ Glenavon; Crusaders 2 x

Larne; Ards 4x3 Porta-down.

Hungria — Ferencvaros1x0 Haladas; Bekescsabalxl Honved; Raba Eto 2x 0 Vasas; Ujpest Dosza 2x 1 Salgotarjan; Csepe 2 x

Zaaegerszeg; Videpton 3x-1 Tatabanya; Szeged 2 x

Kaposvar; Dlosgyor 1 x 0MTK.

Apesar de. manter ematividade várias modallda-des de esporte há cerca de26 anos e possuir escola ma-térnal para as crianças dobairro e o Mobral, o EsporteClube Minerva está com or-dem de despejo movida pe-los proprietários do imóvel,qüe desejam construir umedifício no local.

O clube possui ginásioe um salão de festas, queatendem aos moradores doCatumbi, Rio Comprido eSanta Teresa nas suas ati-vldades esportivas, recreatl-vas e sociais sendo, aliás, oúnico clube nesses bairrosem condições de manter osJovens praticando educaçãofísica.

nqüiloSão Paulo — Coríntians e Grêmio pro-

curarão definir as suas classificações às finaisdo Campeonato Nacional, no jogo que fazemhoje à tarde, no Estádio do Morumbi. Os doisclubes estão bem situados e tranqüilos emseus respectivos grupos: o Coríntians com oi-to pontos ganhos, no grupo I, e o Grêmio com11, no II.

Luis Carlos Félix será o juiz, auxiliadopor Manuel Espezim Neto e Juan da La Pa-sion Artes. O Corintians manterá a formaçãoque goleou o América (RN), enquanto o Grê-mio deve contar novamente com o zagueiroAncheta. Equipes prováveis: Corintians —Sérgio; Zé Maria, Laércio, Cláudio e Vladimir;Helinho, Russo e Adãozinho; Vaguinho, Césare Pita. Grêmio — Picasso; Celso, Ancheta (Ta-deu), Beto Fuscão e Bolivar; Iura, Cacau eNeca; Zequinha, Tarciso e Nenê.

Chance do Coritiba epequena contra InterCuritiba — Necessitando da vitória para man-

ter as remotas esperanças de classificação, o Cori-tlba enfrenta o Internacional, às 15h30m de hoje,no Estádio Belfort Duarte, em jogo aguardado comInteresse pela torcida, não só pela campanha dotime gaúcho como por sua popularidade no Paraná.

O juiz será Emidio Marques Mesquita, auxilia-do por Paulo Roberto Chaves Duarte e Pedro Zim-mer. No Coritiba não atuará o lateral Nilo, substi-tuido por Humberto e está confirmada a presençade Vitor Hugo no meio de campo, atuando contraseu ex-clube.

O Coritiba fez um treino tático-técnlco ontem,no Belfort Duarte e está concentrado desde às 11horas, no Hotel Ouro Verde. Jogarão assim: Jairo;Hermes, Adairton, Eduardo e Humberto; Vitor Hu-go e Osmarzlnho; Wilton, Eli, Serginho e Luis An-tônio.

O Internacional só chegou a Curitiba no finalda tarde de ontem e não está garantida a presen-ça de Lula. O seu time jogará desfalcado ainda deFalcão e Paulo César, sendo esta a formação maisprovável: Manga; Cláudio, Figueroa, Pontes (Tião)e Vacaria; Caçapava, Escurinho e Borjão, Valdo-miro, Flávio e Lino (Lula).

Goiás será ofensivocontra o Palmeiras

Goiânia — Com sete pontos ganhos e consci-ente de que necessita ganhar ainda outros cinco,para garantir a sua classificação, o Goiás prometeser hoje, frente ao Palmeiras, um time ofensivo edisposto à vitória. Se possível, por uma vantagemque lhe garanta a conquista de três pontos. O timeestará completo, pois foram superados todos osproblemas de contusão.

A partida será disputada no Estádio Serra Dou-raad. As 17 horas, com previsão de excelente ar-recadação. Seja pela atração que o Goiás ainda re-presenta, ou pelo grande número de simpatizantesque o Palmeiras tem em Goiânia. O juiz será Vai-quir Pimentel, do Rio, tendo como auxiliares Ro-berto Costa, também carioca, e Waldemar Firme,de Minas Gerais.

Insatisfeito com as últimas atuações do time,especialmente quando da goleada sofrida para oAtlético Mineiro, o treinador Barbatana acha queo Goiás pode encontrar a reabilitação hoje, espe-cialmente porque escalará os seus melhores joga-dores. Iincoln volta ao time que, com ele, semprejoga mais ofensivo e com maior personalidade.

O Goiás está escalado com: Amauri; Triel, Ma-cale, Alexandre e Gilson; Matinha e Frazão; PI-ter, Lúcio, Lincoln e Rinaldo; O Palmeiras com:Leão; Donizetti, Arouca, Alfredo e Zeca; Didi eAdemir da Guia; Edu, Erb, Mário e Nei.

Esporte x Remo

Recife — Com reforços policiais e da equipe demédicos ido Departamento de Saúde dá Prefeiturado Recife no Estádio da Ilha do Retiro, o Esporte' — que vem de uma derrota tumultuada diante doCruzeiro — enfrenta o Remo hoje, as 17 horas. ORemo joga motivado por duas vitórias expressivas,sobre o Flamengo e o Vasco.

0>juiz será José Faville Neto e as equipes de-verão formar assim: Esporte — Toinho; Marcos,Pedro Basílio, Djaima e Cláudio; Luciano e Assis;Miltâo, Peres, Dario e Perl. Remo — Dico; Rose-'miro, Dutra, Rui e Ouça; Elias e Amaral; Nena,Mesquita, Alcino e Ivanlr.

América RN x Atlético MG

Estádio Castelo Branco, Natal, as 16h.Juiz — Rubens de Souza Carvalho.Atlético (MG): Zolinl, Getúlio, Márcio, Vantuir

e Silvestre; Vanderlei e Toninho-Cerezzo; Arlem,Reinaldo, Paulo Isidoro e Romeu.

América (RN): Valdir; Ivan, Mário Braga.Odélio e Olímpio; Edinho e Humberto Ramos; Ze-ca, Élcio, Pedrada e Ivanildo.

Americanovence Ceubde2a0

Brasilia — O Americanoganhou três pontos, ontemà tarde, no Estádio Presi-dente Mediei, ao vencer oCèub por 2 a 0, gols marca-dos por Dionísio e Luis Car-los, ambos no segundo tem-po. A renda somou Cr$37mil e 500, para 4 mil e 300pagantes. O Ceub estevemelhor na primeira fasemas acabou sendo' inteira-mente dominado na segun-da etapa.

Os times formaram as-sim: Americano — Gato Fé-lix, Nei, Marcelo, Luisinhoe Capetlnha; Russo, Ico eMessias; Lauro (Luis Car-los), Dionísio e Rangel.Ceub — Jair, Renê, JohnPaul, Emerson e Cláudio;Alencar, Péricles e Moreira;Júnior, Marco Antônio (Ro-berto) eFlo (Cates).

Bahia xNáutico

Salvador — Motivado pe-Ia substituição do técnicoAlencar pelo zagueiro Ro-berto Rebolças e com a vol-ta do ponteiro Thlrson, omeio-càmplsta Fito e o pró-prio Roberto, o Bahia espe-ra derrotar o Náutico hojeà tarde, no Estádio da Fon-te Nova, por uma diferençade dois gols, sem o que fica-rá praticamente sem ne-nhuma chance de classifi-car-se para as finais doCampeonato Nacional.

O time do Náutico come-ça com: Neneca; Miguel,Drailton, Sidclei e França;Pedro Ornar e Jucá Show;Giivan, Vasconcelos, JorgeMendonça e Lima.

O time do Bahia foiescalado assim: Luis Antô-nio; Ubaldo, Sapatão, Re-bouças e Romero; Balaço,Fito e Douglas; Thlrson,Mlckel e Caldeira.

Desportiva xCSA

Vitória — Sem qualquerchance de classificação asfinais do Campeonato Na-cional, Desportiva c CSA seenfrentam hoje à tarde, noEstádio Engenheiro Arari-pe, apenas para cumprir ta-bela.

Cada equipe ganhou umponto apenas, até agora e,sob a arbitragem de JoséPereira Sobrinho, atuarãoassim: Desportiva — Edal-mo; Zito, Edmar, Euci e Ba-tista; Sérgio Andreotti eB aiano; Orlando, Valmir,Kosilek e Beto; CSA — Dl-da, Valdecl, Geraldo, ZéPreta e Rogério; Soarestee Nei Conceição; Ênlo, Fer-reti, Misso e Ricardo-

Paissandux Ceará

Fortaleza — Os jogadoresdo Ceará Sporting empar-caram as 13 horas de ón-tem para a Capital paraen-se, para enfrentar o Pais-sandu sem o meio-campoMarcelo Rezende, que serásubstituído por MarceloCaucaia.

O Ceará ao empatar aquicom o Nacional de Manaus,deixou ainda mais distantea esperança de vir a seclassificar pára as finais doNacional.

Ò mais importante joga-dor do Ceará e que estavaameaçado de não jogar, ZéEduardo, foi liberado peloDepartamento Médico e se-guiu com a delegação. Otreinador Calçara disse queo time deve entrar com:Sérgio Gomes; Tininho,Lineu, Geraldo e Cartão;Edmar e Zé Eduardo; Ma-no, Marcelo Caucaia, Edval-do e Da Costa.

O Paissandu com: Regi-naldo; Edmilson, Elido, Vai-tinho e Joaquim; Feitosa eBacurl; Fefeu, Vali rido,Marciano e Jorge Luis.

América (MG)Nacional •

Estádio Minas Gerais, 16h,Belo HorizonteJuiz: Célio Laudellno daSilvaAmérica — Ganga; Baiano,Vander, Nelson Torres eLuís Dario; Maurício e Bou-gleux; Rubinho, João Ribei-ro, Mor cão «Éder.Nacional — Borraçhtnha;Antenor, Osmar, Renato eGrimaldi; Djaima e Bibi;Botelho, Roberto, Serginhoe Nilson.

quase desclassificado

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mmRoberto lutou mas acabou dominado pela eficiente defesa do Guarani

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Paulo César e toda a defesa do Vasco errou em muitas jogadas

NACIONAL. hojeGRUPOS I e II

FlamangoCoritibaGoiás .América (RN)EsporteCorintians

xxxxxx

FluminenseInternacionalPalmeirasAtlético (MG)RemoGrêmio

17h15h30m17hlóh 7.17h16h.

Paissandu' ' xAmérica (MG) x

DesportivaBahia

CearáNacional

CSANáufico

GRUPO IV17h16h

GRUPO VI16hlóh

MaracanãCuritibaGoiânia

Minas GeraisRecife

Morumbi

BelémMinas Gerais

17 ¦ ¦'

VitóriaFonte Nova

O Vasco, dominado pelonervosismo que enfrentavadevido à sua situação na ta- ,,bela de classificação nãoconseguiu controlar-se cperdeu sua terceira partidaconsecutiva, por 2 a 1, parao Guarani, ontem à noiteem São Januário, ficando•-*praticamente sem chancescie passai- ás finais do Cam-*peonato Nacional.

Desde os primeiros minu-tos do Jogo ficou evidente aintranqüilidade dos jogado-res do Vasco, errando mui-tos passes e tentando resol-ver individualmente os pro- 'blemas da equipe. O Gua-rani foi um time coe.so edisciplinado taticamente.Os gols foram marcados porRenato, aos 25 minutos do .'primeiro tempo, e Davi, aos20, e Roberto, aos 3G, da fa-.se final. A arrecadação so-mou Cr$ 50 mil 520 * 3 mile 286 pagantes):

As duas equipes aluaramassim: Guarani — Sidnei;Odair, Amaral, Nelson e ...Cláudio; Ednaldo e Alexan-dre; Ziza (Afranio), Rena-....to (Juti), Sérgio Lima c Da-vi. Vasco — Andrada; Pau-lo César, Miguel, Moisés cAlfinete; AlcLr, Zanata e .Luis Carlos; Freitas, Rober-to e Jair Pereira (Sergl-nho). O juiz, muito bom, foiSebastião Rufino, que pu-niu Zanata, David e Nelsoncom o cartão amarelo.

O Guarani, jogando comtranqüilidade e objetivida-de, começou melhor a par- -tida. O time explorava asjogadas pela extrema direi-ta, com Ziza levando sem-pre vantagem sobre Alfine-te. O Vasco jogava ataba- •"lhoadamente. Seus jogado-res, mal colocados em cam-po, corriam atrás da bolae não sabiam depois o quefazer com ela. Aos 25 minu-tos, numa jogada dc Zizapela direita, o ponteirocentrou sobre a área e Re-nato abriu o escore. Depoisdisso, o Vasco se desesperoupor completo e por pouconão sofreu o segundo golnesse periodo.

No segundu tempo, o ti-me carioca voltou com maisdisposição. O meio-campoAlcir - Zanata - Luis Carlosapresentou melhor coorde-nação e os atacantes se .apresentavam para receberos passes. Com cinco minu-tos, Sidnej já havia feito .duas dificeis defesas, emchutes de Roberto e Zana-ta. Aos 20 minutos, Davichutou de longe e marcouo segundo gol do Guarani.Com a vantagem, o quadropaulista recuou e deu chan- , ,ce ao adversário para ata-car sistematicamente. Fal-tou, porém, tranqüilidade •objetividade aos atacantesdo Vasco, e só aos 36 minu-tos fez seu gol por uma fa-lha de marcação da zagado Guarani: Freitas co- ** ¦¦brou um córner e Roberto, ,„,jogando-se de cabeça, man-dou a bola para as redes.Para conseguir ainda seclassificar, o Vasco precisa J **vencer agora o Palmeiras,-:.:no Morumbi, e o Coríntians,no Maracanã, por uma di- •ferença acima de um gol, afim . de -conquistar os três ipontos. 7-..* ; :OUTROS JOGOS !

'.

Os resultados das outras 'partidas pelo Campeonato ;Nacional, ontem foram os "seguintes: São Paulo 0 x 0 !Cruzeiro; Ceufc 0x2 Ame-ricano; Santa''Cruz 1 x 1 ¦ 'Tiradentes; Goiânia 1x0.Vitória; Portuguesa 4x0^Sergipe e Santos 5 x 0 Cam- ', '

; pinense. A Portuguesa já' está classificada para a fa- j ',

se final. O Santos está des- . .classificado; [ \

São Paulo! í

empata pela :sexta vez

São Paulo — Graças à | '

excelente atuação do golel- ', ¦

ro Raul, d Cruzeiro conse- * "guiu"-umtbom resultado on- | |tem .'no" Morumbi, empa-tando" por 0 a 0 com o São'Paulo, que está em situa-,ção muito difícil quanto à'sua classificação para as.finais do Campeonato Na-cional.

O jogo foi lento e equill-brado no primeiro tempo,;mas multo bom no segundo,quando o São Paulo domi-;nou inteiramente o adver-i,sário. José Roberto Wrightfoi o juiz da partida, pu-!,nindo com o cartão amare-lo a Paranhos, do São Pau-lo, e Eduardo, do Cruzeiro.,A renda somou Cr$ 188 müe 130, com 13 mil e 513 pa-7gantes.

As duas equipes atuaramassim: São Paulo —- Valdir,Peres, Nelson, Paranhos,Arlindo e Gilberto; Chicãoe Pedro Rocha (Ademir);Terto, Mauro, Serginho eSérgio Américo (Silva).Cruzeiro — Raul, Nelinho,Morais, Darci Menezes eVanderlei; Piazza e Zé Car-los; EU, Eduardo, Palhinhae Vicente (Dique).

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.46 - ESPORTE>!.2SCIIchô* JORNAl 00 BRASIL Q Domingo, 2/11/75 D 1 >'*Cadorno

VascoSÚMVLA

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• E' de CrS 84 milhões51 mil 7SS e 39 centavos oprêmio do Teste 259 da Lo-teria Esportiva. Foram ven»dldos 10 milhões 720 mil 219cartões, que proporciona-ram uma arrecadação deCrf 76 milhões 354 mil 779.

Foram os seguintes oiresultados dos jogos de on-tem válidos para o Teste259 da Loteria Esportiva:deu coluna 1 no jogo 5(America 2x1 Figueirense),coluna do meio no Jogo 6(Santa Crus; 1x1 Tiraden-te), coluna 2 no jogo 8(Vasco 1x2 Guarani), co-iuna 2 no jogo 10 (Ceub 0x 2 Americano) e coluna domeio no jogo 13 (São Paulo0x0 Cruzeiro).

Leivinha. que marcouum bonito gol e único dapartida, e Luis Pereira, porser o destaque da defesa —garantindo o resultado de

a 0 até o final — foramns maiores figuras da parti-da em que o Atlético de Ma-drl derrotou o Sevilha, naoitava rodada do Campeo-nato Espanhol. Mas a cadaboa apresentação de Leivi-nha e Luis Pereira, maisfrustrados ficam os torce-dores, porque eendo elesbrasileiros, não podem serescalados nos jogos da Copada Europa.

No outro clássico doCampeonato Espanhol, oReal Madri, com Netzer eBreitner, não foi além deum empate de 0 a 0 com oValência, numa partidadisputada na cidade dessenome. O Real Sociedad, deSan -Sebastian, derrotou' oGijon por 1 a 0.

Resultados dos demais,jogos realizados pelos cam-peonatos nacionais da Eu-ropa: Alemanha Ocidental— Hamburger 2x1 HerthaBSC; Bayer Uerdingen 3 x

Kickers; Hannover 2x0Karlsruher; Kaiserslautern3x1 Eintracht; BorusslaMoenchengladbach 3x0Werder Bremen; RotweissEssen 4x3 Eintracht; Duis-burg lxl Bayern Muen-chen; Schaíke 04 2 x 0 For-tuna Duesseldorf; Koln 1 x0 Bochum.

Alemanha Oriental —Zeiss Jena 3x0 DynamoBerlim; Chemie Halle 2 x

Energie Cottbus; DinamoDresden 2x0 Marx Stadt;Wismut Aue lxl ChemieLeipzig; Lok Leipzig 3x0Rotweiss; Magdeburg 5x2Vorwaerts; Stahl Riesa 4 x

Sachsenring.Escócia — Aberdeen 2 xDundee; Ayr 2x0 Mo-

therfell; Celtlc lxl Ran-gers; Dundee United 3x1St. Johnstone; Hearts 1 x

Hibernian; Dumbarton 5x 1 Arbroath; Kilmarnock1x0 Falkirk; Morton 2 x

Montrose; Partlck lxlDunfermline; Queen ofSouth lxl East Fife; St.Mirren 2x2 Airdrie.

França — Paris St Ger-main 1x0 Troyes; Meti 3x 0 Nantes; Bastia 3 x 0 .Mônaco; Nimes 1x0 Mar-selha; Reims 6x0 Estras-burgo; Avignon 3x1 So-chaux; Niza 2x0 Burdeos;Lens 3x1 Lyon; St Etienne

x 0 Valenciennes.Inglaterra — West Ham

5x1 Birmlngham; Stoke1x0 Burnley; Coventry 1x 1 Queens Park Rangers:Derby 3x2 Leeds; Evertonlxl Leicester; Ipswich 3x 0 Aston Villa; ManchesterUnited 1x0 Nprwich; Li-verpol 1x0 Middlesbrou-gh; Newcastle 2x0 Arse-nal;' Sheffleld United 2x2Manchester City; Totte-nham 2x1 Wolverhamp-ton.

Apesar de manter ematividade várias modalida-des de esporte há cerca de26 anos e possuir escola ma-ternal' para as crianças dobairro e o Mobral, o EsporteClube Minerva está com or-dem de despejo movida pé-los proprietários do imóvel,que desejam construir umedifício no local.

O clube possui ginásio _.e um salão de festas, queatendem aos moradores doCatumbi, Rio Comprido eSanta Teresa nas suas ati- 7vidades esportivas, recreatl*vas e sociais sendo, aliás, oúnico clube nesses bairrosem condições de manter osjovens praticando educaçãofísica. 7 7 ¦

No momento em que',já não existem muitas pra-ças de esportes no Rio de .',•Janeiro, o Minerva vem IÚttando com' dificuldade paramanter á sua, porque ; osproprietários não desejamfazer um acordo com o clu-be.já que poderão ganharmali dinheiro construindoapartamentos. . Por Isso, o ',Deputado; Ítalo Bruno, seuex-âtleta, pediu' na Assem-bléia que as autoridadesajudem o clube em benefi-cio dp próprio esporte. Ocaso, no momento, está naSa. Vara Civel.

perde de 2 a 1 e está quase desclassificado

_____^_________pQ_____3____^__!_Í_________lfl_________F____________ ^mjmf^f^^^ . 'VV___H_^VJm' '¦%$ - ' **í *tív- "hS* ^i^^^, -_. ?' * *-

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Coríntians eGrêmio fasemjogo tranquiilo

São Paulo — Coríntians e Grêmio pro-curarão definir as suas classificações às finaisdo Campeonato Nacional, no jogo que fazemhoje à tarde, no Estádio do Morumbi. Os doisclubes estão bem situados e tranqüilos emseus respectivos grupos: o Coríntians com oi-to pontos ganhos, no grupo I, e o Grêmio com11, no II.

Luis Carlos Félix será o juiz, auxiliadopor Manuel Espezim Neto e Juan da La Pa-sion Artes. O Coríntians manterá a formaçãoque goleou o América (RN), enquanto o Grê-mio deve contar novamente com o zagueiroAncheta. Equipes prováveis: Coríntians —Sérgio; Zé Maria, Laércio, Cláudio e Vladimir;Helinho, Russo e Adãozinho; Vaguinho, Césare Pita. Grêmio — Picasso; Celso, Ancheta (Ta-deu), Beto Fuscão e Bolívar; Iura, Cacau eNeca; Zequinha, Tarciso e Nenê.

Chance do Coritiba épequena contra InterCuritiba — Necessitando da vitória para man-

ter as remptas esperanças de classificação, o Cori-tiba enfrenta o Internacional, às 15h30m de hoje,no Estádio Belfort Duarte, em Jogo aguardado comInteresse pela torcida, não só pela campanha dotime gaúcho como por sua popularidade no Paraná.

O Juiz será Emídlò Marques Mesquita, auxilia-do por Paulo Roberto Chaves Duarte e Pedro Zim-mer.'No Coritiba não atuará o lateral Nilo, substi-tuido por Humberto e está confirmada a presençade Vítor Hugo no meio de campo, atuando contraseu ex-clube.

O Coritiba fez um treino tátiço-técnico ontem,no Belfort Duarte e está concentrado desde às 11horas, no Hotel Ouro Verde. Jogarão assim: Jairo;Hermes, Adairton, Eduardo e-Humberto; Vitor Hu-go e Osmjirzlnho; Wilton, Eli, Serginho e Luis An-,tônio.

O Internacional; só chegou a Curitiba no finalda tarde de ontem e não és_á garantida a presen-ça de Lula: O seu time jogará desfalcado ainda deFalcão e Paulo César, sendo esta a formação maisprovável: Manga; Cláudio, Flgueroa, Pontes (Tião)e Vacaria; Caçapava, Escurinho e Borjão, Valdo-miro, Flávio e Lino (Lula). _

Goiás será ofensivocontra o Palmeiras

Goiânia — Com sete pontos ganhos e "conscl-ente de que necessita ganhar ainda outros cinco,para garantir a sua classificação, o Goiás prometeser hoje, frente ao Palmeiras, um time ofensivo edisposto à vitória. Se possível, por uma vantagemque lhe garanta a conquista de três pontos. O timeestará completo, pois foram superados todos osproblemas de contusão.

A partida será. disputada no Estádio Serra Dou-raad. As 17 horas, com previsão de excelente ar-recadação. Seja pela atração que o Goiás ainda re-presenta, ou pelo grande número' de simpatizantesque o Palmeiras tem em Goiânia. O juiz.será Vai-quir Pimentei, do Rio, tendo como auxiliares Ro-berto Costa,, também carioca,1 e Waldemar Firme,de Minas Cfcrais. -f :.,..] <.; c; ,- . _•.;

Insatisfeito com nas. últimas atuações do time,especialmente quando da goleada sofrida para oAtlético Mineiro, o treinador Barbatana acha que,o Goiás pode encontrar a reabilitação hoje, espe-cialmente porque escalará os seus melhores joga-dores. Iincoln volta ao time que, com ele, semprejoga mais ofensivo e com maior personalidade.

O Goiás está escalado com:;Amauri; Triel, Ma-cale, Alexandre e Gíison; Matinhà e Frazão; PI-ter, Lúcio, Lincoln e Rinaldo; O Palmeiras com:Leão; Donizetti, Arouca,. Alfredo e Zeca; Didi eAdemir da Guia; Edu, Erb, Mário e Nei. i

Esporte x RemoRecife — Com reforços policiais e da equipe de•médicos do Departamento de'Saúde da Prefeitura

do Recife no Estádio da Ilha do Retiro, o Esporte— que vem de uma derrota tumultuada diante doCruzeiro — enfrenta o Remo hoje, às 17 horas. ORemo joga motivado por duas vitórias expressivas,sobre ò7 Flamengo e o Vasco."

O Juiz será José Favllle Neto e as equipes dé-verão formar assim: Esporte — Toinho; Marcos,Pedro Basilio, Djalma e Cláudio; Luciaiio e Assis;'Miltao, Peres, Dario e Perl. Remo — Dlco; Rose-miro, Çutra, iRúl e Cuca; Elias e Amaral; Nena,Mesquita, Àlolno e .Ivanlr.

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América RN x Atlético MG^Estádio Castelo' Branco, Natal, às 16h! tJuiz "—Rúbéns de Souza Carvalho,Atlético (MG): Zolinl, Getúlio, Márcio, Varituir •

e Silvestre;' Vanderlei e Toninho Cerezzo; Arlem,.Reinaldo, Paulo Isidoro e Romeu.

América (RN): Valdir; Ivan, Mário Braga-Odélio e Olímpio; Edinho e Humberto Ramos; Ze-ca, Élcio, Pedrada e Ivanildo.

Americanovence Ceubde2a0

Brasilia — O Americano-ganhou três pontos, ontemà tarde, no Estádio Presi-dente Mediei, ao vencer oCeub por 2 a 0, gols marca-dos por Dionislo e Luto Car-los, ambos no segundo tem-po. A renda somou Cr|37mil e 500, para 4 mil e 300pagantes. O Ceub estevemelhor na primeira fasemas acabou sendo inteira-mente dominado na segun-da'etapa.

Os times formaram as-sim: Americano — Gato Fé-lix, Nei, Marcelo, Luisinhoe Capetlnha; Russo, Ico eMessias; Lauro (Luís Car-los), Dionislo e Rangel.Ceub — Jair, René, JohnPaul, Emerson e Cláudio;Alencar, Pérlcles e Moreira;Júnior, Marco Antônio (Ro-berto) eFlo (Cates).

Bahia xNáutico

Salvador — Motivado pe-Ia substituição do técnicoAlencar pelo fagueiro Ro-berto Rebouças e com a vol-ta do ponteiro Thirson, omeio-camplsta Fito e o pró-prio Roberto, o Bahia espe-ra derrotar o Náutico hojeà tarde, no Estádio da Fon-te Nova, por uma diferençade doto goto, sem 0 que fica-rá praticamente sem ne-nhuma chance de classlfl-car-se para as finais doCampeonato Nacional.

O time do Náutico come-ca com: Neneca; Miguel,Drailton, Sidclei e França;Pedro Omar e Jucá Show;Gilvan, Vasconcelos, JorgeMendonça e Lima.

O time do Bahia foi és-calado assim: Luis Antô-nio; Ubaldo, Sapatão, Re-bouças e Romero; Balaço,Fito e Douglas; Thirson,Mlckei e Caldeira.

Desportiva x7 . -CSA. '$fe

Vitória — Sem qualquerchance de classificação asfinais, do Campeonato Na-cional, Desportiva e CSA seenfrentam hoje à tarde, noEstádio Engenheiro. Arari-pe, apenas para cumprir ta-bela.

Cada equipe ganhou umponto apenas, até agora e,sob a arbitragem de JoséPereira Sobrinho, atuarãoassim: Desportiva — Edal-mo; Zito, Edmar, Euci e Ba-tista; Sérgio Andreotti eB alano; Orlando, Valmir,Kosilek e Beto; CSA — Dl-da, Valdeci, Geraldo, .ZéPreta e Rogério; Soarestee Nei Conceição; Ênlo, Fer-reti, Misso e Ricardo-

Paissandux Ceará

Fortaleza — Os jogadoresdo Ceará Sporting embar-caram às 13 horas de pn-tem para a Capital paráen-se, para enfrentar, o Pais-sandu sem o meio-campoMarcelo Rezende, que serásubstituído por MarceloCaucáia:

O Ceará ao empatar aqui.com o Nacional de Manaus,deixou ainda mais distantea esperança de vir a seclassificar pára as finais doNacional.

O mais importante joga-dor do Ceará e que estavaameaçado de não jogar, ZéEduardo, foi liberado peloDepartamento Médico e se-guiu com a delegação. Otreinador Caiçara disse queo time deve entrar com:Sérgio Gomes; Tinlnho,Lirieu, Geraldo e_ Carlão;Edmar e Zé Eduardo; Ma-no, Marcelo Caucaiá, Edval-doe Da Costa. ..-¦

O Paissandu com: Regi-naldo; Edmilson, Elido, Vai-tinho e Joaquim; Feitosa eBacurJ; Fèfeu, .V ai f ri do,Marciano e Jorge Luís. .

América7,7 Nacional

__.Estádio Minas; Gerais; 16h,Belo Horizonte 'Juiz: Célio Laudelino daSilva 7"?-' ;..'.''. ¦ 7. ,,América — Ganga; Baiano,Vander, Nelson Torres' éLuís Dario; 'Maurício e Bou-

. gleux; Rubinho, João Ribei-ro, Marcão e fider. >Nacional' —' Borrachinha;Antenor, Osmar, Renato eGrimaldl; Djalma e Bibi;Botelho, Roberto, Serginhoe Nilson.

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Roberto lutou mas acabou dominado pela eficiente defesa do Guarani

NACIONAL, hojeGRUPOS I e II

Flamengo x; Coritiba' x

i Goiás x

£ Arrférica (RN); xEsporte x

¦' Coríntians x

% Paissandu xAmérica (MG) x

.Desportiva xBahia x

FluminenseInternacionalPalmeirasAtlético (MG)RemoGrêmio

17h15h30m17h. ,7lóh

'17h •

lóh

CearáNacional

CSANáutico

GRUPO IV17hlóh

GRUPO VIlóhlóh

MaracanãCuritiba

./GoiâniaC. Branco

Recife¦ Morumbi

BelémMinas Gerais

VitóriaFonte Nova

COLOCAÇÕESGRUPO

1? Fluminense ...2* Cruzeiro 3? América 49 Guarani 5? Coríntians 6? Palmeiras 7? Remo .'..'8? Atlético (MG) ..,

; Coritiba- .......Tiradentes

PG J12 712 810 8

8.7

7767.8

V4431212111

E1337341223

D2120224344

GP13

786677977

GC6375'69

14121114

GRUPO liw2?

InternacionalSanta Cruz ..

:¦ x Grêmio ....4? Esporte ....

Figueirense .69 Flamengo ...7» São Paulo ...

. Goiás99 Vasco

¦ ¦" América (RN)

141211998' 8766

787.7868787

443223.1212

-23344.06241

1.1

1123133-4

139

136

1095568

4573965

111111

. --¦ GRUPO III1?' èotafogo 6 3 2 ~Q 5 . 22? Fortaleza , 4 3 2 33* Rio Negro 3 4.11 64» Comercial 3 3 1 45? Moto Clube 1 3 0 4

GRUPO IV1» Nacional

~7' 1 Õ"

2? Ceará -. 110 13* América (MG) .-2 21 01 4

Atlético (PR) ....,2 2 10 2J5? Paissandu ,

%0 2 0 0 2. 4

GRUPO V

'¦'. v

l9. Portuguesa (classificada) ... 12 5 —0" ÜT Tv Santos ..7. .-.. 12 ; 5 1 12 33?. Vitória .,.. . 5 : : ,0 ;; 3 5, ,8,7 iGoiania ,.;..;........7. 5 , ,2 1 .95op.Sergipe 3' 5 Ò -4 ,106'. :Campinense ............. ,1. 5 .0. .: 12

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Obs. A' Portuguesa ficou classificada para a fase final porque o regu-.lamento diz quje nó caso de dois tímes empatarem ho primeiro lugar será cias-sificado aquele que tiver maior número de pontos ganhos na fase inicial docampeonato. -*• = '¦;;¦ " ¦ "¦•. •

¦ ¦; _ ORUPO VI.-.!.' Náutico ......2* Ceub' ,-.- ;•.''..;39 • Bahia ..:..'..

, Americano ..59 Desportiva ...

CSA

6 T Õ Õ4' 3 1 1 '3 33.2 11 0 03 0 1 21 0 11 21 0 1 3

O Vasco, dominado pelo«nervosismo que enfrentavadevido à sua situação na ta-bela de classificação nãoconseguiu controlar-se eperdeu sua terceira partidaconsecutiva, por 2 á 1, parao Guarani, ontem à noiteem São Januário, ficandopraticamente sem chancesde passar às finais do Cam-peonato Nacional.

Desde os primeiros minu-tos do Jogo ficou evidente aintranqüilidade dos jogado-res do Vasco, errando mui-tos passes e tentando resol-ver individualmente os pro-blemas da equipe. O Gua-ranl foi um time coeso edisciplinado taticamente.Os gols foram marcados porRenato, aos 25 minutos doprimeiro tempo, e Davi, áos20, e Roberto, aos 36, da fa-.se final. A arrecadação so-mou Cr$ 50 mil 520 (3 mile 286 pagantes):

As duas equipes atuaramassim: Gíiarani — Sidnei;Odalr, Amaral, Nelson eCláudio; Ednaldo e Alexan-dre; ziza (Afranlo), Rena-to (Juti), Sérgio Lima e Dá-vi. Vasco — Andrada; Pau-lo César, Miguel, Moisés eAlfinete; Alclr, Zanata eLuís Carlos; Freitas, Rober-to e Jair Pereira (Sergl-nho). O juiz, muito bom, foiSsbastlão Rufino, que pu-niu Zanata, David e Nelsoncom o cartão amarelo.

O Guarani, jogando comtranqüilidade e objetivida-de, começou melhor a par-tida. O time explorava asjogadas pela extrema direi-ta, com Ziza levando sem-pre vantagem sobre Alfine-te. O Vasco jogava ataba-lhoadamente. Seus jogado-res, mal colocados em cam-'po, corriam atrás da bolae não sabiam depois o quefazer com ela. Aos 25 minu-tos, numa jogada de Zizapela direita, o ponteirocentrou sobre a área e Re-nato abriu o escore. Depoisdisso, o Va.sco se desesperoupor completo e por pouconão sofreu o segundo golnesse período.

No segundo tempo, o ti-me carioca voltou com maisdisposição. O meio-campoAlcir - Zanata - Luis Carlosapresentou melhor coorde-nação e os atacantes "seapresentavam para receberos passes. Com cinco minu-tos, Sidnei já havia feitoduas difíceis defesas, emchutes de Roberto e Zaria-ta. Aos 20 minutos, Davichutou de longe e marcouo segundo gol do Guarani.Com a vantagem, o quadropaulista recuou e deu chan-ce ao adversário para ata-car sistematicamente. Fal-tou, porém, tranqüilidade eobjetividade aos atacantesdo Vasco, e só aos 36 minu-tos fez seu gol por uma fa-lha de marcação da zaga

,flo Guarani: Freitas co-brou um comer e Roberto,jogando-se de cabeça, man-dou a bola para as redes.Para conseguir ainda seclassificar, o Vasco precisavencer agora o Palmeiíâs,no Morumbi, _ o Coríntians,no Maracanã, por uma di-ferença acima de um gol, afim de conquistar os trêspontos.-OUTROS JOGOS I .

Os resultados das outraspartidas pelo CampeonatpNacional, ontem foram osseguintes: São Paulo 0 x flCruzeiro; ,Ceub 0x2 Ame-ricano; Santa Cruz lxlTiradentes; Goiânia 1 x flVitória; Portuguesa 4x0Sergipe e. Santos 5 x 0 Cani-pinense!. A Portuguesa jáestá classificada para a fa.-se final. O Santos está des-classificado.

São Pauloi

empata pela;sexta vez

São Paulo — Graças &excelente atuação do golel-ro Raul, o Cruzeiro consè-guiu um bom resultado orj-tem no Morumbl, empa-tando por 0 a 0 com o Sa>Paulo, que está em situa-ção muito difícil quanto ;àsua classificação para ásfinais do Campeonato Na-cional. - ,

O jogo foi lento e equlll-.brado no primeiro tempo,mas muito bom no segundo,-quando o São Paulo doml-nou Inteiramente o advey-

sário. José Roberto Wrlghtfoi o juiz da partida, p\j-nlndo com o cartão amare-lo a Paranhos, do São Pau-lo, e Eduardo, do Cruzeiro.A renda somou,Cr$ 188 mile 130, com 13 mil e 513 pá-gantes.As duas equipes atuarajnassim: São Paulo — ValdirPeres, Nelson, Paranhos,Arlindo e Gilberto; Chicaoe Pedro Rdcha (Ademirj;Terto, Mauro, Serginho ieSérgio Américo (Silva).Cruzeiro — Raul, Nelinhp,Morais, Darci Menezes teVanderlei; Piazza e Zé Car-los; Eli, Eduardo, Palhinb*e Vicente (Dique). j

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JORNM DO P*/»«.II D Domingo, 2/11/75 .D 1.° Caderno ESPORTf - 47

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América em jogo lentoMesmo sem Jogar bem — como Jogou quarta-

feira, contra o Internacional — o América derrotouo Figueirense por 2 a 1, ontem, no Maracanã, e per-deu outra boa oportunidade de marcar três pontose melhorar ainda mais sua posição no Grupo 1.

Orlando de pênalti, aos 25 minutos Üo primei-ro tempo, e Eluzardo, ao sete do segundo, fizeramòs gols do América, enquanto Toninho, aos dois ml-nutos da etapa complementar, marcou o gol do Fl-gueirense.SEM VELOCIDADE

Rubem Maranho dirigiu a partida um tantoconfuso na Interpretação das faltas. Foi auxiliadopor Joel Teixeira Caircs e Edson Alcântara do Amo-rim. As equipes formaram assim: __.ner.co — Pais,Orlando, Alex, Geraldo e Álvaro; Renato; Bráullo(Ivo) c Gilson Nunes; Flecha; Eluzardo e Ailton(Manuel). Figueirense — Nilson, Pinga, Nelson, Má-rio José e Casagrandc; Sérgio Lopes e Volmir(Edson); Marcos, Dito Cola, Toninho e Moacir (ZéCarlos). A renda foi de Cr$ 73 mil 140 com 5 mil483 pagantes.

Sem utilizar a velocidade c os passes rápidoscomo vinha acontecendo nos últimos jogos —

o América dificultou a partida contra um adver-sário que não mostrou nada de positivo. No pri-meiro tempo, os atacantes cariocas conseguiam pe-netrar com facilidade na defesa do Figueirense, masa troca excessiva de passes e a Insistência em rc-quintar as jogadas, fez o América perder algumaschances. .

Só através de Flecha — o melhor jogador dapartida — o América realizava algo produtivo. Aos24 minutos, ele recebeu de Gilson Nunes, driblou ogoleiro Nilson e foi derrubado por este. Orlando ba-teu e fez 1 a 0. Aos 31 minutos, o mesmo Flecha per-

¦deu uma boa oportunidade, após Eluzardo se atra-palhar na jogada.

Nos minutos finais, do primeiro tempo, o Amé-rica caiu de produção, permitindo ao adversárioesboçar uma pálida reação. O jogo passou a se de-senrolar no meio de campo e uma sucessão de pas-Sés errados irritou o pequeno público presente, queiniciou uma vaia às duas equipes. Flecha, através'de contra-ataques, era o único a tentar jogadas ob-j etivas. sempre mal aproveitadas pelos compa-nheiros.

CERA PREMATURA . .

Sem que o goleiro Pais tocasse na bola. o Fi-gueirense empatou a partida, através de um belochute do seu artilheiro Toninho. Da entrada daárea, ele acertou um arremesso no ângulo esquerdo,marcando seu 12.° gol no Campeonato Nacional.Logo depois, o Figueirense cometeu o erro de tentar

.fazer cera, ainda com 43 minutos de jogo pela fren-te. O goleiro Nilson retardava propositadamente a.devolução da bola e por várias vezes irritou os tor-cedores.

. A cera do Figueirense não durou cinco minu-Vos, pois Eluzardo desempatou aos sete. completan-do de cabeça excelente jogada de Flecha — num' l.ànce em que este lembrou os grandes especialis-tas da posição. Depois do gol, o jogo voltou à mono-tpnia: o América tentava explorar os contra-ataquese o Figueirense não sabia penetrar na defesa adver-sária. A última jogada de gol aconteceu aos 21 mi-nutos, quando Gilson Nunes chutou rente à trave,da entrada da área.

"" Ivo e Manuel entraram no América e Edson eZé Carlos no Figueirense, mas nenhum deles acres-centou nada de útil às suas equipes. Nos minutosfinais, o Figueirense foi todo à frente, mas sem pe-rigo para o goleiro Pais, exceto cm alguns lances,em que este saia jogando displicentemente.

-— O América mereceu a vitória, pois conseguiu6er menos ruim que o adversário. Com o resultado,õ time carioca isolou-se na terceira colocação, em-bora ainda necessite de mais alguns pontos para ga-rantir a classificação. Tecnicamente, todos os clu-bes do Grupo I têm chances de se classificar. O Amé-'rica jogará ainda com o Grêmio, em Porto Alegre,na quarta-feira, e com o Santa Cruz, sábado, noMaracanã.

dá de 2 a 1 no FigueirenseCampo Neutro

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Flecha foi um extrema perfeito e de jogadas suas surgiram os dois gols do América

ATUAÇÕESNo América, o grande destaquefoi sem dúvida o extrema-direitaFlecha, que realizou excelentesjogadas de linha dc fundo,sempre perigosas. Ivo voltou àequipe, entrando no segundo tempoe saiu-se razoavelmente,atuando à frente dos zagueiros,enquanto Eluzardo, apesar de fazerum gol. não jogou tão bem comona partida contra o InternacionalO Figueirense tem vários veteranosconhecidos cm seu time —Sérgio Lopes, Volmir entre outros— vias o jovem artilheiro Toninhoé inegavelmente o melhor daequipe. Ele é rápido, oportunista elutador, qualidades necessáriasa um grande artilheiro.

AméricaPais — Atuação segura. Falhouna reposição de bola,7ios minutos finais.

Orlando — Bom no ataque, masum taüo displicente nasjogadas defensivas.Alex — Atuação perfeita.Geraldo — Muita garra, mas umtanto inseguro na marcação.Álvaro —.Atuação regularRenato — Apesar de um pouco lento,não comprometeu. Muitobem taticamente.Braúlio — Bom com a bola nos pés.Fraco, no combate.Gilson Nunes — Bem em algunslances e falho cm outros.Atuação irregular.Flecha — Excelente desempenho.O melhor do jogo. Faz jogadasdc ponta, como poucosno futebol brasileiro.Eluzardo — Meio pesadão e todoatrapalhado. Marcou o gol,aproveitando jogada de Flecha.Ailton — Bom nos lances iiidividuais,mas dispersivo nas conclusões.Ivo — Entrou para auxiliar omeio-de-campo, na marcaçãoc saiu-se bem.Manuel — Não fez-nada ãe útil.

Figueirense

Nilson — Não teve culpa nos gols eatuou com acerto.Pinga — Apoiou regularmente, maspermitiu várias jogadas àssuas costas.Nelson — Pouco técnico eviolento em alguns lances.Mário José — No mesmo nivel docompanheiro de miolo de área.Casagrande — Foi completamenteenvolvido por Flecha.Sérgio Lopes — Embora um poucolento, organizou algumas;jogadas inteligentes.Volmir — Não jogou bem.Marcos — Atuação apenas regularDito Cola — Nada fez.Toninho — Mostrou grande visãode gol, além de rapidez e oportunismo.Moacir — Razoável.Edson — Nada fez.Zé Carlos — Inexpressivo.

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Entrevistas: Das 8:30 às 21:00 Horas.

sFÜ/WfíA DFSÜ/ASLTSS.A.W. RIO BRANCO, 177- 22° ANDAR i^

José Inácio Werneck

/OGUINHO

fraco no Maracanã,com o América no primeiro tempodesperdiçando a oportunidade demarcar os trés pontos que pro-curava sobre um Figueirense capaz de

tocar a bola dircitinho mas incapaz deatacar — e que por isto mesmo poucoprocurou faze-lo.

No segundo tempo, bastou o Figuei-rense empatar meio por acaso para oAmérica conseguir logo o seu segundogol, numa demonstração de que o adver-sário não sabia resistir muito se devida-mente pressionado. E a pressão deveriacontinuar pela direita, onde Flecha le-vava vantagem seguida sobre o apenasesforçado Caugrande — mas não con-tinuou. O time perdia-se em troca debolas pelo meio do campo e em tentativasindividuais de penetração de Ailton.

Nem a entrada de'Manoel e Ivo emlugar de Ailton e Bráulio melhorou a si-tuação. Em vez de projetar-se mais aoataque, Ivo ficou jogando quase em linhacom Renato, dando espaço ao meio-de-campo adversário e permitindo que esteaos poucos começasse a levar o Figuei-rense à frente.

Assim, depois dos 30 minutos, quemmelhorou foi o time âe Santa Catarina,que chegou mesmo a ser prejudicado comuma marcação errada de impedimentoem penetração de Zé Carlos (nossos ban-deirinhas continuam a ignorar o fato deque quem parte depois (ia bola pode rece-bê-la à frente ão adversário). Mas difícil-mente Zé Carlos conseguiria algumacoisa em sua escapada, pois, com exceçãodo centroavante Toninho, os jogadoresdo Figueirense não revelavam a menoragressividade na área inimiga.

ESCREVO

antes da partida entreVasco e Guarani, mas, indepen-dentemente de seu resultado, ojogo desta tarde no Maracanã é

decisivo para o Flamengo, que começouafinal a pagar pela excursão à Europa eo conseqüente excesso de jogos em suavolta ao Brasil.

Diga-se que seu adversário é o Flu-minense, a equipe de melhor elenco dopais. Não o melhor time. Este ainda meparece o Internacional, que é uma equi-pe mais equilibrada e que compete commais forca. Mas, inegavelmente, o me-lhor .elenco. Basta assinalar que no Flu-minense hoje não jogam Rivelino, Pau-lo César, Toninho (todos homens de Se-lecão Brasileira) e Assis — e, entretan-to^ se você analisar jogador por jogador,sua equipe é ainda superior à doFlamengo. ••

O Fluminense se dá mesmo ao luxode ter homens como Erivelto e Edinho,recém-chegados da Seleção de Amadorese cora os quais Didi vem passando horasde paciente treinamento. Sua intenção éde aproveitar a agressividade natural deEdinho num esquema que' lhe permita irà frente pelo meio, para um revezamen-to ao tradicional apoio dos laterais. EErivelto é uma opção a qualquer hora pa-ra Manfrini ou Rivelino.

71 M"AS a tabela áo Campeonato\/l Brasileiro é de .tal ordem que o

I VÈ próprio Fluminense devera co-meçar a cair de produção an-

tes das últimas rodadas. A maior injus-tica deste tipo âe competição está preci-sámente em que o campeonato pode ficar110 fim com uma equipe que faça apenasduas ou três partidas boas, enquanto ou-trás que brilharam o tempo todo como oInternacional estão arriscadas a seremderrotadas até por um acidente.

DESESPERADO

de ver Doval re-cuperado, o Flamengo de novocolocou-lhe uma bota de gesso,rezando aos céus para que desta

vez o jogador não a retire por iniciativaprópria, como aconteceu de início.

O fato é que a tendinite de Doval játem um mês e, neste prazo, outros joga-dores, como Paulo César do Vasco, a ti-veram e dela se recuperaram. Mas umamigo rubro-negro telefona-me com a ex-plicação de cura tão demorada:

— Era só o clube ter mandado ai-guém à praia em frente à Montenegro.Doval jogava vôlei lá todas as manhãs,e parecia em grande forma.

DE PRIMEIRA:, A direção daSuãerj faria bem em se compenetrar deque a escalação ãos times pelos alto-fa-lantes do Maracanã é um serviço presta-do não apenas aos jornalistas como aostorcedores — principalmente nestas par-tidas que nos trazem times do interioraqui praticamente desconhecidos. Mas detempos para cá locutores de voz sumidacomeçaram a engrolar os nomes, numaatropelada'— e não há quem entenda.Aproveito aliás para uma sugestão: porque não fornecer a escalação também nointervalo, para os torcedores que chegamatrasados?

• Campo Neutro está diariamente às 8h35mna RADIO JORNAL. DO BRASIL. Sábados •domingos, às 20hl5m.

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Luisinho é sempre uma esperança de gol mas Edu continua aguardando o dia da sua estréia A busca de um time cada ves mais ofensivo leva Didi a persistir nos chutes durante os treinos

Fla-Flu é atração mesmo com vários desfalquesFroner dá susto na torcida

A formação de uma dasequipes sem a presença de Ge-ira Ido e com todos os supostostitulares, na pelada de dois-toques, deixou apreensivos ospoucos torcedores presentes notreino recreativo do Flamengo.

Depois do treino Carlos Pro-ner disse que não houve preo-cupação de escalar a equipe ti-tular. Mas a verdade é que, porcoincidência ou não, ela estavaformada sem Geraldo.

NA RESERVA

Oomo sempre, .Froner nãoanunciou à. equipe, fazendo au-mentar ainda mais a dúvida detodos. Entrevistas foram grava-das, com Geraldo dizendo queestava disposto a colaborar e fl-caria no banco sem qualquerconstrangimento.

Os próprios jogadores se dl-vidiam nas opiniões: uns acha-vam mesmo que Geraldo ficariana reserva, enquanto outros pro-curavam animar o companheiro,dizendo que o treino não repre-sentava nada.

Enquanto Rodrigues Neto| era de opinião que Geraldo fi-

caria na reserva, Liminha con-testava o companheiro, pedindoa ele para não tumultuar. No-vaimente inquerido sobre Geral-do, Froner acabou dizendo queo jogador estava escalado.

Zico participou normalmen-te do treino e garantiu sua pre-sença. Cantarelli, com intoxica-ção e dores musculares, serásubstituído por Renato. Rondi-nelll, ainda sentindo uma pan-cada na coxa direita, difícil-mente jogará. Seu substituto éDequinha.

Doval, com pé direito ges-sado, ficará 15 dias com o apa-relho. O atacante argentino, hámuito contundido, dificilmentejogará no Campeonato Nacio-nal.

HOMENAGEMAntes da partida o Depar-

tamento de Futebol do Flamen-go vai homenagear os nadado-res e remadores do clube queganharam medalhas nos JogosPan-Americanos.

Ontem, na Gávea, os joga-dores assistiram à nntssa queiniciou as comemorações doaniversário do clube, dia 15 denovembro. Hoje de manhã se-rá Iniciado o torneio de infan-to-Juvenll 80 Anos de Glória,com o Jogo Flamengo e Bota-fogo, também na Gávea. Dia 15de novembro o Flamengo devejogar com a Seleção Baiana, queseria reforçada por Merlca eDendê.

Os desfalques de Rive-lino, Paulo César, Toni-nho e Assis, pelo Flu-minense, e Cantarelli,Jaime e, provavelmente,Rondinelli, pelo Flamen-go, não significam quea partida desta tarde, às17h, no . Maracanã, te-nha perdido o interessediante da torcida.

O Fluminense, mesmosem alguns dos seusgrandes destaques, éuma atração pelo bomtoque de bola e um fute-boi que parece aumentar,o seu requinte técnico acada partida, para nãofalar da sua condição delíder do Grupo, I. O Fia-mengo tem Zico e Geral-do e ainda luta por umaposição que possa deixa-lo mais tranqüilo noGrupo II. Arnaldo CésarCoelho é o juiz e Geral-dino César e Aloisio Fe-lisberto da Silva os seusauxiliares.

AS EQUIPESFlamengo: Renato,

Júnior, Rondinelli(Dequinha), Luis Carlose Rodrigues Neto; Limi-nha, Geraldo • Tadeu;Paulinho, Luisinho • Zi-co. Fluminense: Félix, ZéMaria, Silveira, Abel eMarco Antônio; Zé Má-rio. Carlos Alberto e Clé-ber; Gil, Manfrini e ZéRoberto.

Didi confia no toque de bola do timeRivelino, Paulo César, Toninho e

Assis náo jogam mas nem por isso Dldlestá preocupado com a atuação do Flu-minense logo mais. A causa é multo sim-pies: o técnico confia muito no bom to-que de bola'da equipe, que já vai assimí-lando sua orientação para jogar em blocoe passes curtos.

Muitos temem pela sorte do timeneste Fla-Flu e usam o argumento de quesem Rivelino e Paulo César para fazerlançamentos, o ataque e, especialmenteGil, ficarão sem as Investidas de sur-presa para ir ao gol.

Puro engano — retruca Didi. Con-tra o Santa Cruz provocam?» diversaschances usando simplesmente o toquede bola. Foi assim que o Zé Mário sofreuum pênalti, quando tinha tudo para mar-car.O NOVO FUTEBOL

Gil também serviu para uma boaobservação do técnico.

Ele já vai lá atrás roubar a bolado adversário — comentou.

Dldl não consegue disfarçar seu en-tusiasmo com estes dois exemplos. Nocaso de Zé Mário porque, sempre consi-derado um especialista em marcação,está indo a área tentar o gol. No de Gil,o inverso.

E' mais ou menos isso o que que-ro. O jogador não pode mais ser classi-ficado como só de defesa ou só de ataque.Durante toda a partida ele tem que es-tar pronto para assumir uma ou outrafunção. E' o fator surpresa que o futebolatual exige.

Na defesa o time continua contandocom a altura e disposição de Abel. Didiconsiderou injusto colocar Edinho em

seu lugar, fazendo questão de dizer queAbel tem se saido muito bem nas bolasaltas.

E, uma vez mais, o técnico mostrasua coerência:

Teremos um bloqueio muito bemfeito no ' meio-campo e não é fácil aqualquer adversário penetrar ali.BLOQUEIO DIFÍCIL

Este bloqueio de que fala Didi veioa ser formado justamente pelas clrcuns-tancias. Sem Rivelino e Paulo César, elemanterá Cléber e Carlos Alberto no meio-campo, além de Zé Mário, Zé Roberto eManfrini, que hoje fica mais recuado.

Didi é um dos que acha praticamen-te garantida a classificação do Flumi-nense à, fase seguinte do CampeonatoNacional. Mas nem por isso acredita numrelaxamento da parte da equipe no jogodesta tarde.

Uma vitória do Flamengo não dei-xa de ter seu lado positivo, tanto tecnl-camente, porque prefiro enfrentar maiscariocas nas finais e evitar o desgastecom viagens, como financeiramente, poisum Fla-Flu na fase decisiva é jogo paragrande arrecadação. Mas se o Flamengoquiser vencer terá que ser excluslvamen-te na bola. O Fluminense quer a vitória,se possivel, por uma diferença de doisgols — disse.

Outra prova de que a equipe não re-laxará: os titulares de antes são os re-servas de hoje e quando aparece umachance de voltar ao time, agarram-se aela com todo o seu futebol.JOGO DOS CARTÕES

Quanto aos cartões de advertência,entre os que estarão em campo hoje, ape-nas Manfrini está pelo terceiro. Isso por-que Toninho e Paulo César não jogam.

Com toda a certeza, Manfrini, conformeo andamento da partida, deve forçar oterceiro hoie, ficando os dois restantespara o .togo de quarta-feira, em Floria-nópolis, contra o Figueirense. O objetivoé começar a etapa seguinte do Nacionalcom o time completo.

Rivelino não forçou o cartão contrao Santa Cruz. Ele explicou o lance em quetocou a bola com a mão, para intercep-tar um lançamento do adversário. Dissenão ter observado a volta de Toninhopara a defesa, num contra-ataque doSanta Cruz.

Preferia ficar de fora em Floria-nópolis, para não ter que viajar.TIMIDEZ DE ZÊ MARIA

Zé Maria, o substituto de Toninho,foi procurado de modo lnsinuante pelopsicólogo João Alberto, para uma con-versa na concentração. Ele tomou essadecisão depois de muito conversar comDkli, após o treino de ontem. E' que otécnico ainda acha o lateral tímido nosmomentos em que apoia o ataque. Nobloqueio, tudo bem. Mas no apoio faltadecisão, segundo observou.

Edinho e Erlvelto, campeões pan-americanos, foram ontem conhecidospor Didi. O técnico gostou muito de am-bos mas parece que o bom aproveitamen-to de Edinho nos chutes a gol atraiu des-de logo a sua atenção.

Ele é agressivo, dinâmico e voutreiná-lo para ser uma espécie de Be-ckenbauer. Um esquema montado pelasextremas pode ser muito bem usado pa-ra atrair a atenção das defesas • abrirespaços para suas investidas — explicou.

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Stagium só não se exibiraainda em três Estados e doisterritórios brasileiros: Ama-zonas, Goiás, Piauí, Rorai-ma e Amapá. Contratadapelo Programa de AçãoCultural do MEC, a com-panhia dançou em Manaus,Boa Vista, Teresina e Ma-capa, e por conta própriafez um espetáculo em For-mosa, Goiás, no dia seguin-te ao dc sua sétima apre-sentação em Brasília.

A pretensão básica cl oStagium é popularizar adança no pais, procurandoatingir um número cadavez maior de pessoas, o quevem conseguindo. "Do pú-bllco não me queixo", dizMárlka Gldali, diretora dogrupo ao lado de Décio Otc-ro. "Ele existe, e a prova 6que temos realizado pelomenos um espetáculo porsemana, média de compa-nhia estrangeira".

— E' preciso acabar coma idéia de que dançar aquié impossível — afirma.É preciso provar que adança não é arte das elites,das cortinas de veludo, deingressos caros. Nunca mesenti tão otimista.

O Stagium dança emginásios, praças públicas,cinemas do interior, igrejas,e já se apresentou até numtablado montado em cimada Barca da Cultura, quepercorreu o rio São Francis-co.

O grupo fez sua estréiaem Santos, em outubro de1971, e levou um ano atéconseguir dançar em SãoPaulo. Percorreu o interiordo Estado, foi ao Sul, deuespetáculos em quase todoo Nordeste, veio ao Rio e seexibiu em Buenos Aires.Mais de 70% dos Estadosbrasileiros foram visitadospor conta própria, a compa-

. nhia vivendo de seus ca-chets e da renda de suasduas escolas em São Paulo.

O trabalho de divulgaçãoda dança está dando cadavez mais resultados. Na suaúltima tournée ao Norte-Nordeste, o Stagium deu es-petáculos com lotações es-gotadas. até mesmo em Ro-raima e Amapá, que viamdança pela primeira vez.Motivadas pela publicidadeprévia, e pelas inúmerastransmissões nacionais detelevisões comerciais e daTV Educativa, quase 4 milpessoas viram as apresen-tações.

O Stagium se volta paraa retratação de temas eproblemas brasileiros. Seurepertório é quase tododançado sobre música bra-sileira. Sua temática Inclui,por exemplo, Grande Sertão— Veredas, de GuimarãesRosa, e o Romanceiro daInconfidência, de CeciliaMeireles.

A peça que terá estréiano Rio — Quebradas doMundaréu — marca a pri-meira experiência da com-panhia na produção de suaspróprias partituras. O com-positor Aylton Escobar(Prêmio Molière de Teatro),passou mais de um mês emSão Paulo, trabalhando comDécio Otero no estúdio daRua Augusta. Pela primeiravez a coreografia não foisobreposta à música já exis-

. tente. Foram criadas ladoa lado, com Escobar àsvezes musicando os passosou com Otero dançando tre-chos musicais recém-compostos.

Quebradas do Mundaréu,inspirado em um texto tea-trai de Plínio Marcos, en-cerrará o programa dequinta-feira, que será re-petido no domingo. As ou-trás peças, todas coreogra-fadas por Décio Otero, se-rão Prelúdio, com músicade Vila-Lobos (abertura doprograma dé Paris), Dessin-cronias, com música de Lu-kas Foss, e Diadorim, umacolagem de Otero sobrepeças de Vila-Lobos, Quln-teto Violado e vozes de pás-saros, também incluídas noprograma do Festival.

Sábado, o programa seráoutro: Jerusalém, sobreuma cantata de AlmeidaPrado, Orfeu e Euridice.com música de Gluck, Pier-re Henry e cantos gregoria-nos (a peça mais antiga dacompanhia), e Dona MariaI, a Rainha Louca, commúsicas de Marlos Nobre,Cláudio Santoro, CarlosGomes, Edu Lobo e RuiGuerra, Geraldo Vandré ,.eVila-Lobos, e direção teatralde Ademar Guerra. Essapeça fechará o programaque o Stagium apresentava,em Paris. ...

Os preços para as apre-sentações na Sala CecíliaMeireles serão de Cr$ 30,00para a platéia, Cr$ 25,00 pa-ra a platéia superior eCr$ 15,00 para estudantes.

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PAGINA 2 D CADERNO B D JORNAl DO BRASIL G Rio de Janeiro, domingo, 2 de novembro do 1975

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Daisy e Júlio Fabriani Inaugu-' raram seu novo apartamento naVisconde de Albuquerque, cujosInteriores trazem a assinatura deMarcos Murlcy, com um elegantee requintado jantar en-petit-comi-té que reuniu os casais José Cola-grossi, Gustavo Magalhães e Ro-berto Malmann e o Sr José ManuelFragoso. A destacar no menu, ocoq aux coeurs d'artichauts e o sor-vete de amêndoas.

No Antonino, quinta-feira, MrJohn SÜpherhaub, presidente ín-ternacional da cadeia Inter-Conti-nental. Com ele, entre outros, o SrHerbcrt Wild, presidente da Avi-anca.

Mira e Carlos Perry movimen-taram a noite dc quinta-feira re-cebendo 100 convidados para cock-tail em torno de Sônia Ebling, queinaugura uma exposição terça-fei-ra na Graffiti.

Flora de Morgan-Sneel voltaráa receber para drinks no dia 21.

Nas livrarias, a partir de ama-nhã, o novo romance de JosuéMontello, Os Tambores de São Luis.

O Dr Ivo Pitanguy foi a figuracentral do almoço que ofereceramesta semana em Genebra, Mari-na e Vittorio Emmanucle di Sa-voia.

Bonifácio Bilhões, a última co-média de João Bethencourt, teveos seus direitos comprados para aHolanda, sendo encenada a partirde janeiro próximo em Amsterdã.No Rio, a peça está com estréiamarcada para fins deste mês noTeatro da Praia, com Lima Duar-te e Armando Bogus nos papéisprincipais.

A trading japonesa Keisukc,lima das grandes do Japão no se-tor de comunicações, vai se irista-lar em São Paulo, em Lins, comuma fábrica de aparelhos telefo-nicos.

Os Barões Heinrich Thyssen, oSr e Sra Paulo Ferraz e o Sr e aSra Rudolf Oetker estão convidan-do para um jantar black lie queoferecerão no próximo dia 14 noMAM em homenagem ao Governa-dor e Sra Faria Lima.

A Sala Cecilia Meireles inaugu-ra no dia 7 o Festival Villa-Loboscom o recital do pianista JorgeFortes.

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Carvalho em ncite formal

A horada morte

• A vida noturna em Paris andapela hora da morte. Quase tãocara quanto a do Rio. O templo dostrip-tea. e mundial, o CrazyHorsc Salon, por exemplo, umdos mais atingidos pela epidemiaaltista, acaba de reajustar opreço do seu couvert: 50 dólarespor pessoa com direito a apenasdois drinks, quaisquer que sejamestes, isto é, tanto podem serdois uisques como dois sucos delaranja.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio dc Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975 D PÁGINA 3

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Pelo telefoneO Itamarati estu cm contato com o Dc-

partamento de Estado norte-americano son-dando a possibilidade dc vir a promover nodia 10 dc novembro um telefonema interna-cional entre o Chanceler Azeredo da Silveirae o Secretário Henry Kissinger, inaugurandoo sistema brasileiro de Discagem Direta In-ternacional (DDI).Caso a agenda do Secretário não permitaesse contato, a inauguração será feita com umtelefonema do Chanceler brasileiro ao Embai-xador Araújo Castro, em Washington.

Na primeira fase do sistema DDI, apenasRio e Curitiba poderão utilizar-se dele, fa-lando sem o auxílio da telefonista para os Es-tados Unidos, Canadá e Porto Rico. Em fe-vereiro do ano que vem', então, Japão e todaa Europa Ocidental passarão a integrar o sis-tema brasileiro do DDI.

O problemado ' no show55

As autoridades aeronáuticas resolveram final-meute dar uma solução ao problema do no show —passageiros que reservam lugar no avião, marcamseus bilhetes e na bora do embarque não apare-cem.

O prejuízo é geral: das empresas aéreas, cujosaviões, depois de ter a lotação completa, chegam alevantar vôo com 20% dos lugares vazios, e dos ou-tros passageiros, que deixam de embarcar por faltade lugar quando poderiam perfeitamente fazê-lo.

Em vista de certas particularidades do transpor-te aéreo, as autoridades não irão ao extremo deequiparar aviões a trens e ônibus, cujos passagei-ros perdem a passagem sempre que não se apre-sentam para embarcar. De qualquer forma, estudamuma possibilidade, que pode ser o pagamento de25% do preço da passagem.

A AGENDADE EGBERTOEgberto Gismonti cs-

tá tendo, nos EstadosUnidos, um sucesso me-recido: começa esta se-mana em companhia daHerbie Hancock, MilesDavles, Quincy Jones eWayne Shorter, umatournée coasl-lo-coaslque deve se estender atéo fim do ano.

A agenda do músicobrasileiro inclui aindauma rápida escapulidadia 8 de novembro àEuropa, mais precisa-mente ao Festival deJazz de Berlim, onde seapresenta como convi-dado especial, acompa-nhado de seu conjuntobrasileiro (Airto Morei-ra, Robertinho, HermetoPaschoal e Naná).

Antes de voltar aoBrasil, Egberto deixagravado na Atlanticnorte-americana seu se-gundo LP estrangeiro, aser lançado em meadosdo ano que vem nos Es-tados Unidos e Europa.

MEDIDA DESEGURANÇAOs organizadores di

um recente concerto dcmúsica de câmara naAABB a ser apresenta-do pelo conjunto daPró-Artc, defrontaram-se na véspera do espe-táculo, com um proble-ma: a Censura, ao de-parar com diversos no-mes estrangeiros no pro-grania, resolveu pedir —por medida de seguran-ça — a identidade dosmesmos.

Vm representante daPró-Arte compareceu àCensura m u n l do doprograma para pedir ex-plicações, uma vez quedesconfiava estar oca-rendo algum engano jáque todos os instrumen-tistas eram brasileiros.O pedido de identifica-ção dos participantes daconcerto, entretanto, eradirigido a Haydn, Bo-chérini c Scarlatti. E.uma vez provado quetodos estavam mortos(felizmente não pediramatestado de óbito), oconcerto foi autorizadoe transcorreu normal-mente.

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O Ministro do Trabalho, Sr Arnaldo Prieto,já decidiu: o Rio será a sede da OlimpíadaNacional dos Trabalhadores, em abril de 77.

O encontro, que reunirá nos moldes dascompetições internacionais atletas de quasetodas as modalidades esportivas, começa a serpreparado a partir da semana que vem, coma necessária antecedência, portanto.

PEÇA DE COLEÇÃOSexta-feira, dia dc encerramento do

Congresso da ASTA, os caçadores dcsouvenirs presentes ao Hotel Nacionalestavam dando até CrS 100,00 por umanota de 1 dólar, até aquele momentouma autentica raridade.

Nunca, jamais, cm tempo algum,se viu tantos gastarem tão pouco.

Jane Birkih e Serge Gainsbourg, um casal perfeito,posando elegantemente para a posteridade

LEILÃO PAULISTAA Bolsa de Arte movimentou a semana plástica

paulista promovendo, em dois dias, um grande leilãode quadros. Ao todo, 160 telas, das quais 23 nãoforam vendidas.

O preço mais alto ficou ainda uma vez comuma obra de Portinari, um menino dando uma cam-balhota, de 72cm x 60cm, arrematada por um cole-cionador por Cr$ 420 mil.

O movimento geral do leilão ultrapassou osCrS 3 milhões e 400 mil.

BALE, 76Duas companhias de bale da primeira linha já

confirmaram sua presença na temporada artísticade 1976 no Rio: a Pcnsylvannia Ballet, clássica, quevem em fins de abril para uma série de apresen-tações como parte do programa de festejos doBicentenário da Independência dos Estados Unidos,e a Paul Taylor Dance Company, de dança contem-poranea, com apresentações marcadas para sc-tembro.

CINEMA INTERNACIONALi Liza Minelli, cujo casamento começou a perigarjá na lua-de-mel, está cancelando seus compro-missos assumidos para maio e junho de 1976. Elae Jack Haley Jr. estão anunciando aos amigos avisita da cegonha.

O filme Logan's Run, um misto de policial eficção científica, vai estrear um novo equipamentocinematográfico: uma lente desenvolvida pelostécnicos da Todd-Ao com alcance de 128 graus, semdistorção, quase o mesmo campo visual alcançadopelas três telas do processo Cinerama.

Robert Redford e Faye Dunaway são os doisprimeiros candidatos indicados para concorrer aoOscar-75 por seus trabalho cm Three Days of theCondor.

dascrianças

Brasília ganha semana quevem mais um cinema com ainauguração do Cine Mareia-Karim, cuja direção se compro-meteu a programar apenas íil-mes destinados a platéias emidade adolescente.

A Capital já tem, aliás, um, cinema especializado em filmespara crianças, o que a colocacinematograficamente na dian-teira das cidades brasileiras,pelo menos no atendimento adois tipos de público tão negli-genciados.Poucas coisas no Rio são tãoconstrangedoras quanto correros olhos pela lista de progra-mas destinados a crianças e de-parar com uma relação sensa-borona de espetáculos, cujasexceções quase sempre se res-tringem às realizações geradaspelo trabalho, esforço e dedica-ção de Maria Clara Machado.

Turfe emdois

tempos

IO

Banco do Brasil, por su-gestão de seu vice-presi-dente, Sr Osvaldo Collin,

voltou atrás em sua decisão de.não financiar haras e studs.Com o reexame da matéria, osprimeiros beneficiários serão oscriadores do Estado do Rio.

Com o financiamento dacriação de puros-sangues porórgãos financeiros oficiais, oBrasil terá condições, em pou-co tempo, de passar da condi-ção de importador à de expor-tador de cavalos de raça.

9~\ Surge nos Estados Unidos/ura futuro campeão das

__¦¦__ raias — o cavalo Saratoga,pertencente a Penny Tweedy, amesma proprietária do legen-dário Secretariat.

Saratoga, filho de cam-peões, nasceu e foi criado na fa-zenda da Virgínia da familia eapresentou até agora, nos trei-nos, a mesma performance deseu antecessor1, cujos recordes— tanto no desempenho comonos prêmios — permanecematé hoje inalterados.

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PAGINA 4 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975

PLANTAS E JARDINS^mfWtmnt»,,

As rosas daFriburgo garantem o

Z sustento ds muitosfloricultores.

Vendidas para todoo Brasil, são

transportadas emsacas especiais

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^ GHMfíE Ç6E P7í>E £)£ FLQflESRosas, azaléias, cravos,

crisantemos, flores, em varia-dos tons e formatos cobrem apaisagem de Nova Friburgonesta época do ano. Entre fio-res, uma cidade tranqüila, cmque mesmo a indústria (derendas, filós, malharias, bebi-das) é tratada com um cari-nho artesanal. De lá, descemrosas para o Rio e S5o Paulo,enquanto 30 hotéis atendemao movimento turístico. Aduas horas e meia do Rio, deautomóvel, Nova Friburgoexibe uma fisionomia pe-cubar, com suas casas típicasde doces e biscoitos, seu vinhoem caneca, suas rosas nas ja-nelas c nos balcões.

• * • '

É. Todo mundo acha essetrabalho bonito. Mas nem pensaque a rosa tem espinho e tambémfere.

Watanabe Jun (o povo pro-núncia João) exibe os arranhõesnos braços, a pele riscada em ver-melho, talhos finos, como cortes degilete. É um homem forte, olhossagazes sob as pálpebras apertadas,movimentos rápidos. Embora cor-dial, é de pouca conversa, parcode informações sobre os seus trêshectares de terra, coberta comenormes lençóis de plástico, queprotegem um dos maiores e maisbelos roseirais de Nova Friburgo.

Ele mesmo .não deve disporde muito tempo para pensar nosespinhos. De um dos seus sítiossaem, semanalmente, centenas dedúzias de rosas para os principaiscentros consumidores brasileiros epara o exterior, ao preço de Cr$10,00 a Cr$ 15,00 a dúzia (a os-cilação obedece a demanda e àsestações).

Eu não vendo flores parafora do Brasil. Só para o Rio, SãoPaulo, Niterói.

Uma confirmação que sechoca com a do diretor de Turis-mo de Nova Friburgo, Sr José Gon-çalves Bertão:

Os grandes floricultores da-qui também vendem para o ex-terior.

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. França, Alemanha e EstadosUnidos seriam os grandes impor-tadores.

Nesta época doa.no, em todaa cidade, as flores se espalham pe-los jardins, sobem pelas janelas das

casas, cobrem telhados, emoldu-ram portas e janelas, descem pelasencostas dos morros. Estão presen-tes em cada mesa de restauranteou de bar, nos balcões das lojas dedoces, das mercearias e até nas bi-roscas modestas dos bairros pobres.

Temos os nossos grandesprodutores: o Tião Luís e o Zé Si-queira, portugueses, que só cuidamde rosas; seu Roberto, um alemão,que cultiva diversos tipos de fio-res; o seu João Watanabe.

É Masayossi Matramoto, vizi-nho de Watanabe Jun (João). Nomomento, em suas estufas, sóexistem monsenhores (crisantemos),que ele despacha para os centrosde consumo, numa média de 100dúzias de três em três dias.

Comecei com rosa. Dava di-.nheiro. Aí veio a doença, matou asrosas. Eu passei a plantar monse-nhor. Quando a terra estiver can-sada de monsenhor e vier a doen-ça na planta, eu volto às rosas.

Masayossi é sorridente. Tem afala arrastada, as mãos cor de terra.Desculpa-se por não dominar bema língua portuguesa, apesar doslongos anos no Brasil. Mostra oscanteiros, examina as flores comcarinho. Os preços de seus mon-senhores mais ou menos acompa-nham os das rosas - de Cr$ 10,00a Cr$ 15,00 a dúzia.

No sítio de Watanabe Ju.n,além dos lençóis de plástico, o que

chama atenção, além da estufa, éo frigorífico. Ali dentro, os botõesde rosas conservam-se a uma tem-peratura média de dois graus cen-tígrados, durante dias, antes deserem despachados para os com-pradores. No sítio de seu vizinhoMatramoto, se existe técnica nocultivo, não há recursos tecnológi-cos avançados. Predomina a atmos-fera acolhedora, o jeito interioranoacentuado por dados especifica-mente domésticos: os vasos de bar-ro com plantas .nas janelas da casa,a porquinha engordando no cerca-do, o poço no quintal, de onde amulher de Matramoto, pequena,lépida, silenciosa, tira água comauxílio de corda e caçamba.

Mas Nova Friburgo não viveapenas de flores. Como centro in-dustrial, o município tem vida in-tensa. Produz rendas, filós, malha-rias. Nos depósitos das fábricas, ospreços accessíveis estimulam a vin-da de gente do Rio, São Paulo,Belo Horizonte, especialmente parafazer compras.

Há, ainda, os licores Caledô-nia, bebida obrigatória para quemchega na cidade. As garrafas colo-ridas estão por toda parte: licor deameixa, de coco, de figo, de tan-gerina, de café e até de rosas.

— As frutas de origem euro-péia se aclimatam bem aqui — dizseu Fernando, dono de um peque-no sítio. — Os cereais também. Deum modo geral, nosso clima é mui-

PERGUNTAS/RESPOSTASComo combater os fungos queaparecem nas plantas caseiras?

Existem dois remédios —Malatol e Rhadiatox — que sãomuito perigosos. Matam qualquercoisa e deve-se tomar cuidadoprincipalmente com crianças ecachorros. Para um vaso de ta-manho médio, desses que temosna sala ou em portarias de edi-fícios, mistura-se meia colher desopa de um dos remédios comágua e rega-se a planta.Somente uma vez e, dentrode 15 dias, os bichinhos começama cair. Se forem muito resisten-tes, rega-se novamente dentro de15 dias.

Qual a maneira mais acerta-da de transplantar-se gerámos?

A época é de maio a junho.Corta-se um dos galhinhos eplanta-se noutro vaso. Dentro deuns 20 ou 30 dias a flor começaa aparecer. O geranio não tem

tempo certo de florescer. Podeser em qualquer ocasião.

O que fazer com as samambaiaschoronas muito crescidas que co-meçam a arrastar suas folhaspelo chão?

Se cortarmos as pontas deuma samambaia chorona ela nãomorre, mas fica muito feia. Esta.planta cresce cerca de um metroe meio em três ou quatro anos.A maneira acertada de colocá-laé no alto, numa altura em quepossa se expandir à vontade.Quando suas folhas começam atocar o chão vão se queimando.E só retirar as folhinhas queima-das e ela continuará linda.

Quilqutr dúvida tobrt plinKt podtrí ttrttckrteida por nia coluna, Baila aicravar parao itgulntt tndtrtço: JORNAl DO BRASIL, Ca-clerno B, Av. Br.iil, SOO, 6.» andar. Si mspon-dtrtmoi parguntai quo foram da inlaroiio sarai.

to bom para produtos hortigran-jeiros.

Um clima saudável, seco. Ogrande número de crianças lourase sardentas lembra a forte corren-te de imigração européia no mu-nicípio. O turismo vai bem, em-bora o desenvolvimento dessa in-dústria date de menos de uma dé-cada. Há 30 hotéis e um númeromaior de pensões. Trinta e doisônibus de linhas regulares, vindosdo Rio e de Niterói, mais os ônibusespeciais e os automóveis, trazemdiariamente a Nova Friburgo cen-tenas de pessoas.

Apenas para um cálculo ii-geiro, a gente pode informar, comsegurança, que os hotéis, com 20a 30 apartamentos, estão semprelotados nos fins de semana, du-rante o ano inteiro. E, nesta esta-ção, o movimento cresce — diz odiretor de Turismo.

O Centro de Turismo fica nomeio da praça principal. Ali, o vi-sitante fica-a par de tudo o quea cidade pode oferecer.

Estamos fazendo de NovaFriburgo a cidade dos congressos.Além de atrairmos turistas, o que,¦economicamente, significa muito,ainda promovemos a dinamização•cultural do município.

O calendário turístico é rico.Entre os principais acontecimentos:em janeiro, concurso de Folias deReis; em fevereiro, Festival de Ve-rão; em maio, Jogos Florais (o de1975 foi o 17.°) e Torneio de Tro-

Vas, já tradicional; em junho, Fes-tival de Quadrilhas; em julho, Fes-tival de Colonizadores, em home-nagem aos imigrantes; em agosto,Olimpíadas das Indústrias; em se-tembro, Jogos da Primavera, Se-mana da Natureza e Feira da Bon-dade (a deste ano arrecadou Cr$333 mil em dois dias); em outu-bro, outra Semana da Natureza;em novembro, Feira de Ciência;em dezembro, festas de Natal.

A duas horas e meia do Rio,em marcha tranqüila — 80 quilo-metros por hora — fica Nova Fri-burgo, com suas flores, suas ca-sas típicas de doces e biscoitos,suas churrascarias, seu vinho emcaneca, suas cachaças envelhecidasem toneis de cerejeira.' Uma NovaFriburgo em que o movimento tu-rístico não destruiu o bucolismo, orecato. Cidade também com suamalícia, a julgar por uma das tro-vas vencedoras dos Jogos Floraisdeste ano, de autoria de Nydialaggi Martins: "Sobre mulher nãodiscutam, /seus impulsos não semedem; /as mais fracas, tambémlutam,, /as mais brayà.s tambémcedem".

NATUREZA

O SEGREDODAS PLANTAS

CASADAS

Antecipando extraor-üinariamente a eclosãoüe flores e frutos, per-vútindo a recuperaçãod e árvores esgotadas,tornando mais viável aadaptação das plantas asolos desfavoráveis e ga-rantindo às vezes certograu de imunidade àsdoenças, a técnica daenxerlia é hoje fun-dumental em horticul-tura e jardinugem. Gra-ças a ela, numerosos ar-bustos florais se mani-festam em tempo recor-de, ao passo que as fru-teiras mais várias — doabil à manga, do mar-melo à laranja — jácomeçam a produzir naprimeira infância. Comapenas 2 ou 3 anos,quando tudo vai bem.

Enxertar é simples-mente estabelecer umajunção de forças entrea parte destacada deuma planta — um ga-lho, um broto — e ou-tra, enraizada, que lheserve de base e a ajudaa viver, conduzindo atéela os nutrientes extraí-dos da terra. Praticadadesde a Antigüidade ecapaz de ocorrer na pró-pria natureza, por meraintervenção do a cas o ,essa delicada cirurgiavegetal dá origem aplantas que conservamem regra suas caracte-risticas básicas, fatoque nem sempre acon-tece quando se faz amultiplic ação porsementes.

De borbulha (ougema oxl broto), de en-costia ou de garfagem,o enxerto se processacom mais êxito quandoas plantas s e encon-tram, como agora, emfase ativa de expansão.As três modalidadesbásicas complicam-se aoinfinito, segundo ostipos de incisão e os pro-cedimentos para amar-rar os parceiros, mas osegredo áa operação ésempre o mesmo. E' im-prescindível que as par-tes a serem casadas secomuniquem pelo cam-bio, a camada mole quese acha entre a madeirae a casca. Se o enxertopega, é porque a cicatri-zação em comum criaconexões vasculares quepermitem suas alimen-tação progressiva.

No sistema de borbu-lha, a planta a ser mui-tiplicada — que é o en-xerto pr opriamentedito, ou cavaleiro — for-

GARFAGEM

LEONARDO FROES

necc apenas uma gemaque continua a vegetare se transforma em nouoespécime q u ando sol-dada a um ramo docavalo ou porta-enxerto.Extraída em geral comum corte em forma delosango ou retangulo,a borbulha tem de des-prender-se facilmente cé aplicada numa incisãoem T que permita le-vantar um pouco, paraaí encaixá-la, a casca üoporta-enxerto. A amar-ração é feita com ráfiaou outra fibra resisten-te, sendo os laços desa-lados, cerca de um mêsmais tarde, para evitaro estrangulamento doenxerto.

O CONTATO ENTRE OSCÂMBIOS DOS DOIS PARCEIROS

É FUNDAMENTAI PARAOUE O ENXERTO PEGUE

A garfagem segueidêntico principio, maso papel da b orbulhapassa a ser desempe-nhado por um galho(ou garfo) desprovidode folhas e contendo pe-lo menos uma gemasadia. Vários garfos,como também váriasborbulhas, podem seraplicados no mesmoporta-enxerto, tornandoassim mais amplas aspossibilidades de êxito.Já a encostia — usadopara fruteiras que nãoaceitam bem os outrostipos — consiste apenasem unir duas plantas,com encaixes e amarri-lhos perfeitos, sem sedestacar da árvore-mãeo ramo que dará origemao enxerto. A separaçãodefinitiva das mudas,nos vários casos, é feitaatravés de entalhescada vez mais pro fun-dos, um pouco abaixo doponto de soldaâura, àmedida que os enxertosvingam e passam aemitir seus próprios ra-mos.

Ligado em parte àscondições atmosféricas— a chuva, o vento for-te e o sol muito intensotornam sua realizaçãoimpraticável — o êxitode um enxerto dependeainda de um fator maisproblemático, o grau deafinidade entre as es-pécies. As regras a res-peito são flexíveis evagas, e em geral sesegue o que a tradiçãoensina. A laranja no li-mão-cravo ou em certasvariedades ãe tangeri-na, o pêssego na amei-xeira ou na amêndoa, amanga no cajueiro ou ocajueiro na manga sãoalguns dos exemploscomprovados pela en-xertia em vigor.

BORBULHA ENCOSTIA

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COMPORTAMENTOCADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975 ü PAGINA 5

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metrô paulista inaugurou o iun-cionamento integral de sua pri-meira linha (Jabaquara a Santa-na) há pouco mais de um mês.Dois dias depois da inauguração,

um domingo, o complexo sistema decomputadores que o dirige quase entrouem pane. Acende e apaga na sala decontrole, telex chegando de todos os la-dos, o diabo. Prévia da ASTA? Seqüestro?Futebol? Falta de pagamento?

Nada disto. Piquenique.Pois é, foi o que deu tanta, campanha

publicitária, tanto anúncio do "caminhonovo". Enjoada de ver avião pousando emCongonhas, cansada de pegar engarra-lamento na via Anehieta,, a família pau-lista se engravatou, pôs vestido de seda,preparou os sanduíches e lá se foi. Foi enão quis sair. Quando as roletas registra-vam a entrada de 243 mil pessoas e quasenenhuma saída, os apavorados engenhei-ros do CCO (Centro de Controle Operaci-

" onal) não tiveram outra alternativa. En-gtíliram orgulho tecnológico, know-howpátrio, eficiência paulista e simularamum enguiço.

O pior — esclarece Carlos Roberto''' Doll, coordenador de operação — é quenem assim o pessoal colaborou. Cerca de50 usuários insistiram em ficar sentadosem suas cadeiras ("paguei e só saioquando bem entender, ouviu"?) e nósacabamos recolhendo o vagão com gentedentro. Aquele dia não foi mole.

O metrô não representa apenas uma- alternativa aos aviões de Congonhas, aos

supermercados fechados ao lazer domi-¦ nical paulista. Sua contribuição ao pro-

gresso de São Paulo está sendo tão con-siderada que recebe diariamente cen-

.. tenas de cartas pedindo conselhos, con-tando casos, enviando "cordiais sau-

7 dações". Afora as recomendações especi-ais:

"Querido metrô, gostei muito devocê. Meu sonho é trabalhar ao seu lado,participando do crescimento de nossacidade".

"Por que não separa homens de um' lado, mulheres e crianças de outro?; Evitaria vexames".

"Aproveito a oportunidade para• devolver um parafuso encontrado numa,plataforma de espera no Paraíso. Nãoveja neste ato uma crítica. Apenas odesejo de contribuir para que o compradocom o dinheiro do povo permaneça sem-

í . pre em uso, sempre em seu benefício. Por: -favor, enrosque o parafuso de maneiraí -mais segura".

Amanhece na cidade. Às 10 paraJ Z seis João Alves de Lima, soldado da escol-

ta do Governador cheg?, à Estação de Li-, . berdade. Calça clara, camiseta azul,— jaqueta com desenho'de um motoqueiro

nas costas. Pergunto pelo metrô, ele dis-para um monte de informações:

Estou mais que satisfeito com ometrô. Só acho que devia abrir mais cedoe fechar mais tarde. Assim aproveitaria-mos mais. Ele não é caro, porque a pas-sagem é dupla: vale tanto para o metrôcomo para o ônibus-integração. De maisa mais, são 12 comboios funcionando semparar, seis carros em cada composição,600 pessoas trabalhando para nosso con-for to. Os vagões do meio viajam maischeios e às 18h é hora do rush.

O companheiro está bem infor-mado...

Há seis anos que acompanho estaconstrução. A gente faz o que pode.

Deu 6h, o metrô gemia nos trilhos láembaixo. Mas a estação continuava fe-chada. Dois minutos'depois, de roxo ebarbas de frade, chegava o chefe da es-tação. Subiu com calma as grades verme-lhas, nós nos precipitamos, escada rolan-te abaixo. Bilheteria (CrS 1,50 por pes-soa), a espera na plataforma de embar-que.

Ué, cadê o metrô que eu ouvi lá decima?

Já partiu. Não se preocupe. Elesdizem que de 7 em 7 minutos passa um.Não acredito. É de 5 em 5. Se fosse noRio...

Ah, metrô, símbolo do progresso deSão Paulo. Ouvi e senti isto todas asvezes, todos os momentos em que andeilá. Seus 17 quilômetros de extensão têmpeculiaridades que não vi em nenhumoutro. Pra começo de conversa, a limpezaé tão grande que barra longe a do metrôde Munique. E olha que alemão é mania-co por limpeza e perfeição. Mas São Pau-lo mostra que é São Paulo: as moças en-carregadas da limpeza lavam semparar,com sabão e escovão, as latas de lixo.Aliás, elas são tão limpas, tão luzidias,que pensei serem caixas de correio. Masnão é só na lavagem que São Paulo bri-lha. A Leolina Santos Souza, por exem-pio, entra.às 13 h e sai às 22 h. Sua es-pecialidade é ficar parada com uma fia-nela no corrimão da escada rolante — aborracha vai passando pelo pano e fican-do limpa das "impurezas":

— Fiz 26 anos no último dia 20.Acho o metrô gostoso, o trabalho é bom.

Outra constante das 19 estações emfuncionamento é a ausência total deanúncios. A única decoração permitidasão fotos "antes e depois", isto é, cidadeesburacada/ cidade desengarrafada gra-ças ao metrô. Confesso que estranhei umpouco. Lembrei dos monumentais painéisda Galerie Lafayette, das gigantescascenas campestres do queijo brie, dosimensos out-áoors de Histoire ã'0, cobrin-do as plataformas de embarque do metrôparisiense.

Também não encontrei músicos. On-de os saxofonistas jazzeando pelos corre-

dores londrinos? Onde os gregos que dan-cavam e cantavam o sirtaki nos túneis deLa Nation? Tampouco vi clochards .Domina em São Paulo a sobriedade doconcreto nu, enfeitado apenas pelossemáforos azuis, verdes e laranja, nomais puro estilo Escola Superior de Dese-nho Industrial. Nada de muros cobertosde propagandas políticas como nos me-trps de Buenos Aires ou Lisboa. Nada decaras mergulhadas em livros, como emMoscou ou em Madri, O paulista viajacompenetrado, vivendo intensamente omomento. Se uns procuram disfarçaratrás de um falso ar blasé, a maioria cur-te abertamente.

— Tem que ser, né? São Paulo é mui-to grande. Só espero que esta modapegue no Recife. E' o que falta lá — umaimitação moderna de trem (Carolina Fer-reira da Silva, pernambucana radicadahá dois anos em São Paulo).

POUCAS

calças Lee. Listras e lis-tras, combinações de cores inusi-tadas em Ipanema. O mulherio émínimo. Ninguém fere as prói-bicões, ninguém fuma. De vez

em quando o carro sobe ao ar livre, pas-sa-se sobre o Tietê, mas não dá para sen-tir o sobe-desce. Na estação de Conceição,caras chinesas aguardam. Todo mundoainda a experimentar, vivendo uma des-coberta, uma implantação. Que nem mi-nha bisavó vendo TV pela primeira vez.

Terminal Jabaquara, muita genteesperando, não salto. Entra um bolo deestudantes, a "festa" se anima. Vão can-tando baixinho e a cada vez que a portado vagão ameaça abrir, eles berram"Abre-te Sésamo!" A minha frente, ocasal de verde. Caras brancas, portugue-sas. Perto, de chapeuzinho bávaro, o "co-lhedor de uvas." Não cheguei a conversarcom ele, mas era uma figurinha fas-cinante. Os óculos, armação antiga deplástico e vidros transparentes, deixavamver os olhos azuis imigrantes. Sua mãoestava, gasta e vermelha de trabalho, masa bamguinha era roliça. Saltou em AnaRosa, com uma enorme sacola. Na minhafantasia, cheia de uvas para serem pisa-das num serão doméstico.

Os estudantes saltam brincando("Escada rolante à vista, pessoal"), volta

a entrar gente séria. Camisas estam-padas, calças de tergal xadrez pouquís-simas saias. As gravatas são listradas,um bigodinho surge de quando em vez.Distraía-me com o entra-sai quando pas-sou o agente de segurança Cardoso. Depreto e escudo no peito, ele percorre ometrô das 5h 30 às 14 hs.

— Não tenho tido muito trabalho. Ooepsoal costuma segurar a porta, a genteintervém. Às vezes os estudantes bagun-çam. Mas outro dia dera,m-se mal: umpassageiro era Juiz de Direito e deu vozde prisão. Imagine que queriam rabiscar

as paredes. Ainda bem que todo mundotoma conta de todo mundo.

(Mais uma diferença entre o metrôpaulistano e o parisiense. Lembro-me deque eram 10 hs da noite, o trenzinho demadeira — era dos antigos - rumavapara Buzenval quando entrou um árabe.Não teve dúvidas: foi passando a mão emtudo quanto era, mulher que estava novagão, sob o olhar tranqüilo de todos ospassageiros. Até sossegar e saltar).

A saída da estação de Liberdade éimpressionante: torres de concreto, jar-dihzinho. O bairro é típico chinês-japonês; Restaurante Hibari, Cabeleirei-ros Akaoshi. Confeitaria Shangai. Etc.etc. O chinês Jan Jau-Tsau sorri, fala nosanos das escavações, da poeira ultrapas-sada: "Os comerciantes agora estão maissatisfeitos. O movimento está aumentan-do, vem gente de toda, a cidade nos visi-tar."

Quem prefere comprar arte sacra,artesanato e louças antigas ruma paraSantana, extremo norte da linha. Ou en-tão vai até Tiradentes, apreciar o Museude Arte Sacra de São Paulo. Outro museucoberto pela linha é o Lasar Segall, na Vi-Ia Mariana. Mas os usuários nêo se pren-dem muito a museus. D Neide Cunha,nor exempio, usa o metrô para fazer com-pras, visitas, levar o.s filhos Arley (12 .anos) eHolcler (sete) ao médico:

O metrô é uma grande obra,acompanhamos ela desde o nascimento.Meu marido usa para o trabalho, econi-miza tempo. Os meninos também gos-tam, é um passeio. Tem gente que recia-ma da falta do sanitário. Não concordo.Banheiro é descanso de vagabundo; já ometrô é uma necessidade.

Carlos Ribeiro, 17 anos, cnmerciário,anroveita suas férias para trazer o irmãomenor Eduardo, seis anos, para passearde metrô:

E' bonito, bom, a gente anda sen-tado. Um passeio moderno.

Numa mão, Eduardo tem um doce;na outra, o invólucro, guardado parajogar na rua ("não se pode sujar o me-trô").

Não são apenas paulistas os que pas-seiam de metrô. D Maria, Eugênia dosReis, 78 anos, e seu filho José Batista Reis52 anos, vendedor ambulante emUberaba, vieram a São Paulo para o casa-mento de uma sobrinha.

E' claro que aproveitamos aocasião para conhecer a grande obra.Pena que ande tanto tempo no escuro,não dá para ver a vista direito.

Depois das 17h, começa o rush. SãoBento e Liberdade, estações centrais,

ficam cheias, o empurra-empurra na ho-ra de entrar ou sair dos vagões. Nada demuito grave. Longe da massa embarcan-do às 18h na Central do Rio, longíssimodo sistema adotado em Tóquio, onde háfuncionários especializados em empurraros usuários para dentro do vagão.

Numa campanula de vidro, Aristidesrepete mecanicamente as frases sempreiguais. "Facilite o desembarque antes deentrar no trem. Para sua segurança, nãoviaje encostado nas portas."

"Srs pas-sageiros, as portas do trem fecham-se au-tomaticamente. Mantenham-se atentos.""A cada sete minutos chega um tremna..."

Sua mesa tem três telefones (umareia, um vermelho, outro azul) c ummonte de botões. Estamos na estação deSantana, Aristides fica olhando a mui-tidão passar apressada. Não há como fa-lar diretamente com ele, isolado em suasala de vidro.

DA

hora do rush ao fechamento otempo voa. São quase 20h30mquando a voz inodora anuncia aúltima viagem: "Atenção, comu-nicamos aos senhores passagei-

ros que dentro de alguns minutos estaestação será fechada". Encerradas as por-tas, os trens continuam correndo, levan-do os últimos passageiros. Às 21h, as es-cadas rolantes não funcionam mais. Fi-quei em São Bento, saindo com um casalin love — Marli e Carlos Carvaline Ge-raldo, recém-casados, industriários.

—- Viemos admirar o metrô. Tudomuito bonito, limpo. Gostamos de pas-sear nele, estamos loucos para que a li-nha Oeste-Leste seja logo inaugurada.

Na saída da estação, a faixa depen-durada — "O Colégio São Bento saúda ometrô." Caminho pela Av. São João, es-tranhando a poluição, depois de tantotempo metida no ar anti-séptico do metrô.Meninos vendem revistas nas escadas doBanco Sul-Americano. As sapata riasmixurucas, as portinhas de roupas, fitas ediscos, confeitarias anunciando o pratodo dia, "Sopa Paulista". No cinema, levaA Ilha do Desejo. Um samba de Martinhoda Vila batuca no ar. Dobro ConselheiroCrispiniano, óculos para sol a Cr$ 15,00,os luminosos dos cinemas, lojas e maga-zines abertos até a meia-noite. Churras-caria Três Razões. Na G. Aronson, os"trombadinhas" (pivetes) assistem à TVcolorida. Jack in the Box, Hamburgers.Livros Mestre Jou. Resington, Crefisul,Rua Bráulio Gomes. Convivência numaSão Paulo que em breve terá uma Facul-dade de Detônica, formando especialistasna arte de demolir prédios, detonar comdinamite as obras hoje ultrapassadas.Por sinal, o metrô de São Paulo, em suaprimeira linha, custou aos paulistas 897milhões e 900 mil dólares.

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PÁGINA 6 ? CADERNO B ü JORNAL DO BRASIL G Rio de Janeiro, domingo, 2 de novembro cie 1975

CIDADE

ADEUS AO TROPICALISNORMA COURI

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UMA BAIANA E UM ABACAXI...

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I ...PALHAS E CERÂMICAS... .'. .UM SORRISO NO PÃO DE AÇÚCAR. . .. .E OUTRAS TANTAS RECORDAÇÕES DE UM PAÍS TROPICAL 1

Baianas e quadris quanto-maior-melhor, rainhas e reis na Avenida iLito-ranm), borboletas amassadas em ban-elejas c couro das tartarugas sobrevlven-tes, toreldinho.s de surubim c camarõessecos, pandeiros e recepcionistas jovens-dlndinlcas-afávels-blllngues, coi a res eabacaxis, pé-dè-hioleqüe e moleques cs-condidos, bandeiras desfraldados naVieira Souto, l milhão de dólaresgastos, 1 milhão dc esforços tropicais,Da ASTA, declamada em versos pclo3quatro cantos da cidade (maravilhosa,maravilhosai, o que restou? Da cidade(maravilhosa, maravilhosa) ajeitada oquanto foi possivel, o que restou nasmáquinas fotográficas?

Alguns delegados alegaram compro-rhissos e foram embora antes do tempo,depois de receberem nos gulchès do Ban-co do Brasil a devolução dos 25r;> do quefoi pago na passagem aérea. Outros fize-ram discursos c houve aqueles que de-ram declarações.

Mildred Sterling, discreta, o emble-ma da ASTA guardado na bolsa, a peru-ca curta bem colocada, um jeito simpátl-co de contar experiências, deu, entreuma e outra garfada do jantar de des-pedida que lhe foi oferecido em casa debrasileiros (Glória c Jorge Adayme), apanorâmica do Rio.

— Não vi o Rio.Chegou sábado passado, estava com

reserva no Hotel Everest ma.s não haviaquarto para ela. Rumou para o Nacional("depois dc todos aqueles desencontros

e atropelos") de onde telefonaram parao Everest que então se propôs a cederum quarto. A comida?

Não bebi guaraná c só tive umaboa refeição, no Copacabana Palace: erapeixe, simples e bom.

O Pão de Açúcar sempre foi a suaimagem mais marcada da cidade ditamaravilhosa.

Não fui ao Pão de Açúcar. No diado passeio estávamos (eu c outros tantosdelegados i sentados no ônibus londeficamos por meia horai quando tivemosa noticia de que náo havia motorista.Mudamos de ônibus mas o motorista nãoqueria ir ao Pão de Açúcar. ArriscamosCorcovado. Ele parece não gostar muitodo Corcovado. hesitou um pouco masacabou cedendo.

Recepcionistas várias, muita con-fusão em torno, muito inglês sendo pagoa preço de dólar. O entendimento foiperfeito?

Náo se falava inglês nem por-tugués. No dia do jogo América x Inter-nacional, no Maracanã, estávamos as-sistindò tranqüilas lelcs jogam muitobem» quando uma pessoa começou a darinstruções hò microfone. A- palavra queele pronunciava melhor era "ASTA." Oresto ninguém entendeu. Depois nos fize-ram sair do estádio e concluímos: "estãonos mandando dar o fora."

Petrópolis, com todas as suas deli-cias. estava no programa. Petrópolisaconteceu mas as delicias ficaram paraoutra vez.

Náo haviam guias, não é? Conta-ram alguma coisa da Marquesa dos San-tos, túneis, uma tal de Isabel que liber-tou o.s escravos mas tudo ficou meio sol-to... As explicações eram confusas, atésobre a cidade.

Recepcionista que fala inglês nuncafoi além-túnel. triste sina dos artistas.No dia da fala do Presidente havia inter-pre te.

Não ouvi o que ele falou. Na ver-dade. recebi uma recomendação do meuchefe: "vá, faça sight-sceings, divirta-see não se preocupe com o resto. Isso nãoé trabalho, é passeio." A ASTA, no fundi,é uma grande e desordenada festa.

Mais de 250 staiids de diversos pai.-ses exibiram folclore ao vivo ou produtosturísticos.

Foi terrível. Ontem você deviater ido para ver. Uma confusão, ninguémse entendia.

Passeios, passeios, passeios.Os motoristas não falavam in-

glés. Então paravam os ônibus em cadaum dos hotéis reservados pela ASTA,gastando duas horas ou mais nesse Inútilserviço. A gente tentava dar os nomesdos hotéis onde eles deveriam parar,mas eles insistiam em percorrer todos.Pareciam os três elevadores do Nacional.Paravam em todos os andares, não seriamais sensato dividir?

Muitos dólares gastos no Brasil?Não, assaltados. Uma amiga ml-

nha passeava pela calçada da praia deCopacabana quando sua bolsa foi rou-bada. Tinha uns 200 dólares. Ela correupara o guarda da esquina e tentou expli-car. Mas ele não falava inglês. Os táxissempre que podiam punham bandeira 2.Gorjeta a gente nunca dava, nem paraos garçons, porque assim recomendaram.As coisas de prata são muito caras. E oouro? Como é caro o ouro no Brasil...

A carioca, a mulher brasileira?São magras, náo são? Sem busto.

Aquelas brasileiras da "parada" de sam-ba são muito interessantes, mil fotos.Depois teve uma festa, as pessoas ves-tidas como brasileiros: aquelas roupas de

penas, colares...Do Brasil todo americano tem uma

história de índio e de cobra para contar.

Um amigo meu esteve na Amazò-nia Ele se deitou sem roupa na tenda ede repente tinha uma cobra enrolada noseu pé. Um índio ajudou.

Do Rio, agenda entupida porém nãocumprida, ela perdeu o melhor.

Não fui a praia uma só vez. Que-ro voltar para ver o Rio.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL

CaiOliveira

VOLTA AO LAR

-r jr OANDO sobre o oceano Atlanü-

E/ co, Zé do Boné (Dubonnet) jáy se sentia em casa. Quase tudo

ali era brasileiro: o avião, a tri-pulaç.ão e a maioria dos passageiros. Aaeromoça da primeira classe, que de vezem quando passava na classe turística,chamava-se Tcresinha.

A comida de bordo era quente e gos-tosa, regada a um excelente vinho doReno. E por todos os lados vinham vozesbrasileiras, em geral femininas, coman-tando a viagem que fizeram no quadrodas comemorações do Ano Santo:

São todos uns ladrões! Italiano,francês, é tudo ladrão... Na França vocênão pode dar um passo sem que lhe exi-jam uma propina... Só cm Geneve 7iostrataram bem...

Ao amanhecer o avião pousou em Re-cife, para reabastecimento, e as duasmulheres que assim conversavam quei-xaram-se de que, tendo tirado os sapatosno momento da decolagem, estavam ago-ra com os pés inchados e não podiam maiscalçá-los. "Isso é castigo de Deus", pan-sou Dubonnet. "Deus não gosta que seuscatólicos caluniem dois povos gentis ehospitaleiros como o francês e o italiano.Bem feito! Vão chegar ao Brasil carre-gando o sapato na mão..."

Indo comprar miniaturas de uísquena cauda do avião, Dubonnet travou co-nhecimento com um jovem parisiense,Jacques-Louis, que ia ao encontro de umsonho ardente: o Brasil. Ele quis saberse era aquilo mesmo: aquele sol o anointeiro, aquelas praias, montanhas, fio-restas, músicas, mulheres...

Isso mesmo, Luisinho — Dubon-net confirmou. — Isso mesmo e muitasoutras coisas. Tudo isso e mais a Bahia,onde até a miséria é bonita...

Os olhos do Petit Louis acenderam-se, e Dubonnet se lembrou de anos atrás,quando seus olhos se acenderam dessamesma forma, ao ouvir o comandante daaeronave anunciar que iam descer emParis. Ele também sonhara ardentementecom aquele instante, e o sonho coincidi-ria com a realidade, tal como o Brasil deLuisinho haveria de coincidir com o Bra-sil verdadeiro.

Senhores passageiros, dentro dealguns instantes pousaremos no Aeropor-to Internacional do Galeão.

Dubonnet, que bebia uísque às setehoras da manhã porque as diferenças defusos horários lhe haviam fundido acuca, pòs-se a cantarolar a paródia que ospaulistas cantam no triste carnaval deSão Paulo. Lá, os bailes só ficam anima-dos quando a orquestra ataca a tal pa-ródia:

Rio de JaneiroCidade que me seduzDe dia falta águaDe noite falta luz...

"Eta paulistaãa invejosa!" pensouDubonnet. "Eles acreditavam que po-diam comprar tudo com dinheiro, e noentanto vivem cheios de grana numa ci-dade enfumaçada e neurótica, enquantonós, sem um tostão no bolso, temos Ipa-nema grátis, dia e noite. Eles não se con-formam com isso, coitados..."

No Galeão. Na fila do passaporte.Umas garotas lindas, de casaco azul elenço amarelo ao pescoço, aproximam-sede nós e perguntam:

Alguém aí é da ASTA? Vocês sãoda ASTA?

_4.sr_l? — repetiu Jacques-Louis,que vinha logo atrás de Zé do Boné. —Qu'est que c'est que çá?

Estou por fora — disse Dubonnet.— Estou há muitos dias longe de casa enão sei ãe nada. Mas nós somos um paístão maluco que é bem possível que te-nham inventado uni novo Partido poli-tico e que essas jovens estejam aliciandoadeptos. Vai ver que agora, além da Are-na e do MDB, existe um terceiro Partidochamado ASTA. Donc, vive Ia democra-tieí

Não era nada disso, conforme verifi-caria logo depois. O carregador de malascomentava:

Essas moças deviam ficar aqui oano inteiro, e não apenas uma semana.Eu nunca vi esta porcaria funcionar tãobem. Devia ter um congresso da ASTAtodo santo dia.

Cinco minutos depois, em plena Ave-nida Brasil, o pneu furou e o chofer dotáxi saltou para trocá-lo. Dubonnet saiutambém e ficou olhando a Avenida Bra-sil. Depois de inspecioná-la à direita, àesquerda e dos lados, concluiu que elanáo se parece em nada com a Avenue desChamps-Élysées. Mas, tão alegre estavapor chegar afinal em casa, que aquelaspassa7-elas de pedestres lhe pareceram ré-plicas aceitáveis do Arco do Triunfo...

MODARio cie Janeiro, domingo, 2 do novembro de 1975 D PÁGINA 7

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Chique, o conjunto elepeças avulsas,

fáceis de soienicombinadas:saia justa, de jcans(Avant-Prcmiérc),camiseta listrada, dclinha (ViaVeneto) e quimono doalgodão(Avant-Premiére) ¦7l_/\

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Quem prefereas camisas

curtinhas, blusachinesa,

em algodão florido(Avant-Premiére).

Quadris estreitos 'agüentam

bem a calça justa,de jaans

(Pomme et Cannelle)

De repente,sofisticação

ao alcance de todas.É só vestir

a saia justa demalha (Via

Veneto), a camisade plush

listrado e o casacode algodão

(Pomme ef Cannelle)

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CAMISAOci camisa

reinventadaIESA RODRIGUES D Fotos de EVANDRO TEIXEIRA

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As camisetas vão perdera vez como uniforme deverão. Não deixarão dcsnr usadas, mas já têmserias rivais: as camisasdc algodão. Largas, lon-s;as, de mangas curtasou compridas arregaça-das, cm cores caquis, lis-liadas ou estampadas,as novas companheirasdas calças cigarrèttes cs-tão sendo chamadas decamisões. Representamexcelente solução para oproblema de adaptar ascalças justas ao corpocúrvilínio d a s garotasbrasileiras: longos, o scamisões escondem o squadris, afinando a fígtt-ia. Da mesma linha, sãoas túnicas chinesas, comsuas golinhas altas c seuabòtoamento diferente.E' uma moda jovem, emprincipio complementodos jcans. 1\Ias tambémse sofistica, se u s a d acom saias justas, cami-setas de malha fina,sapatos altos, carteirasde lézard e •— últimod c t a lhe, importantís-simo atualmente — cin-tinho trançado. O cami-são, definitivamente, jáfaz parte do vocabulárioe do novo esquema deroupas unissex.

Plush, o jérsei aveludado,tem bomcaimento para as túnicasde corte reto,usadas como vestidos ou comcalças compridas(Pomme et Cannelle)

Roupas e acessórios das fotos, sao dasseguintes lojas: Avant-Pramiòro: R, Vis-condo de Piraiá, 86, loia 9. Pomm» etCannolle: R. Visconde do Pirajá, 330,loja 207. Via Venolo: R. Viscondü dePirajá, 111. Sapatos da lefan: R. Vis-conde de Pirajá, 156, loja Q. Bolsar, ocintos da Vifra: R. Visconde do Pirajá,330, loja 225. Pulseiras da Bijau Box:R. Almirante Pereira Guimarães, 72 A.Cabelos de Jamie e inaquilagem doCarlinhos, do Jamie: R. Joana Angélica,23.

Conjunto tinturado, emalgodão verde-água,

amassado, com túnica dedecote quadrado

(Pomme et Cannelle)

Calças justas, de bainhas dobradas, companheiras perfeitas dos camisões. Aesquerda, o tecido de florzinhas, em corte longuíssimo (Avanr-Première); outromodelo, o casaco de algodão tinturado tem fecho de alamares (Pomme et Canelle)

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PÁGINA 8 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975

ESTA SEMANAARTES PLÁSTICAS I Roberto Pontual

AMANHÃ, 3

"ISSO É QUE É": ANTÔNIO MANUEL

Pouco relacionada com o circuito conven-cional da arte, a linha de trabalho dc AntônioManuel tem-se desenvolvido na radicalização dasnovas propostas artísticas, desde que cm 1967realizou sua primeira individual, no Rio, aindacom desenhos. Mas já então o jornal servia debase material o conceituai a esse português nas-cido em 1947 o vindo para o Brasil seis anosmais tarde. Dai que a sua exposição atual —salvo a presença de trabalhos com outros ele-mentos, como a.s urnas quentes — esteja namaior parte concentrada nas intervenções come sobre o que caracteriza o jornal enquantoveiculo de comunicação de massa, desde a ma-triz até a distribuição, A mostra tem o titulodo Isso /. que É. tPctilc Calcric / Rua Barão daTorre, 220 / 21h.)

PINTURAS DE LIBERAL CARDOSO

Carioca, de 28 anos, Henrique Liberal Car-doso permaneceu em Buenos Aires de 1951 a1971, ali estudando desenho e pintura com Hen-lique Tudo, formando-se em Ciências para aInformação (do que lhe ádvlèram còhhecimeri-tos cibernéticos hoje aplicados na sua pinturade pura estimulação, ótica» e expondo indivi-duálmerite em 1967 c 1970. No Rio, esta c a suaterceira individual. (Galeria Quadrantc / RuaGeneral Venancio Flores, 125 / 21h.j

TERÇA-FEIRA, 1

PINTURAS DE MARLY DORINGFixada há 12 anos na Venezuela, onde estu-

dou na Escola de Artes Plásticas de Caracas,Marly Doring nasceu no Rio, em 1939. Apresen-tada pela critica e historiadora da arte latino-americana Marta Traba,, ela nos traz pinturas,serigrafias e modelos para murais, onde formasorgânicas compõem analogias biológicas e cósmi-cas. 'Museu Nacional dc Belas-Artes / Av RioBranco, 199 / 18h.)

A LINGUAGEM DA CÂMARA

Oportuna mostra, esta que reunirá por seisdias, em projeções às 18 e 20h, uma série de fil-mes Super-8. vídeo-tapes e audiovisuais reali-zados pelos seguintes artistas plásticos: Ana Ma-ria Maiolino, Carlos Vergara, Celina Richers. Re-gina Braga, Lygia Pape, Maria do Carmo Secco,João Ricardo Moderno. Antônio Manuel, DeniseMunro. Bruno Taúsz, Roberta Oiticica. Anna Bel-Ia Geiger, Fernando Còcchlarale, Leticia Paren-te, Myriam Danowski, Sônia Andrade, PauloHerkenhoff, Ivens Machado, Carlos Borda. AnaMaria Filgüeiras c o crítico Frederico Morais.(Galeria da Maison dc France I Av. Pres. Anto-nio Carlo.s, 58 — 12.° / inauguração às 18h 30m/ no.s dias 5. 0 e 7, .seções às 18 e 20h / nos dias8 e 9, a mostra se repetirá no MAM, a partir das16h.)

ESCULTURA DE SÔNIA EBLINGTrabalhando mais como escultora do quecomo pintora, a gaúcha Sônia Ebling, nascida em1926. vive no Rio há muitos anos, tendo passadolonga temporada em Paris. Seu trabalho tem sesituado, nos últimos tempos, entre relevos em ci-mento colorido, com formas vizinhas ao geomé-tricô, e esculturas em bronze francamente figu-¦rativas. (Crafflti Galeria dc Arte / Rua Maria

Quitéria, 85 / 21h.i

GRAVURAS DE JOSÉ LIMAPernambucano nascido em 1934 e fixado noRio desde 1938. Depois de uma pesquisa de relevo

com arruelas, diluindo até às margens da abstra-cão as formas do mundo real, ele fez a sua gra-vura; sempre em metal, retomar a figuração aber-ta. (Real Galeria de Arte / Av. Copacabana 129— B/21h.i

XILOGRAVURAS E RELEVOSDE EMANUEL ARAÚJO

Já de algum tempo o trabalho deste baianode 35 anos. especificamente com a gravura emmadeira, começava a dar sinais de interesse pe-Ia superação do plano e sua plena integração noespaço tridimensional. Essa tendência nele seacentuou, inclusive no sentido de um diálogocom a arquitetura, em relevos e esculturas demadeira ou cimento. (Galeria Bonino I Rua Ba-rata Ribeiro, 578 / 21h.)

PINTURAS DE GERALDO ORTHOF

Nascido em Viena e formado em pintura naAlemanha, Geraldo Orthof chegou ao Brasil em1926 e é hoje brasileiro naturalizado. De retornoa uma linha de figuração expressionista, depoisde 10 anos de abstração, ele pouco tem apresen-tado sua pintura em público. (Galeria Irlandini IRua Teixeira cie Melo, 31 / 21 h.)PINTURAS DE HELVIA NEUTIG

Baiana de nascimento, mas vivendo no Riodesde menina, Helvia Neutig começou autodida-ticamente a.pintar em 1971, aos 24 anos de ida-de. Sua pintura conservou até aqui o inteVessepelos temas populares de caráter rural ou urba-?!• ^ff dos Decoradores I Av. Copacabana,

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ROBERT BECHTLE / Cadillac 67tinia acrílica sobre leia / 1968

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JOSÉ tIMA / gravura cm metal / 1975 EMANOEl ARAÚJO /xilogravura a cores I 1975

JOSÉ AtlINO / Al Troiana»/ xilogravura / 1975

"MWmm. OPO^ó-ãè-vistaÊW ^M quantitativo, esta

^Ê ÊW semana nos ofereceJÊÊLJmW^ seguramente um

recorde: pelo menos 20novas exposições estarão seabrindo no Rio. Mas tambémqualitativamente ela se destaca.Além da ativação na áreaexperimental — com as individuaisde Antônio Manuel (Petite Galerie)e Tunga (MAM), ecom a série dcprojeções de audiovisuais, filmesSuper-8 e vídeo-tapes de artistasplásticos brasileiros — teremosduas importantes apresentações degravadores (José Lima, naReal Galeria de Arte, eEmanoel Araújo, na Galeria Bonino,este último já se passando para aescultura), bem como a presençade estrangeiros representadospelo desenho de Horia Damiane as pinturas de seis hiper-realistasnorte-americanos, ambas as mostrasno MAM. A destacar também asindividuais da escultoraSônia Ebling (Graffiti) e da pintoraRosina Becker do Valle (Marte-21).

ANTÔNIO MANUEL / O Hei Mandou Diier quo Ninguémnat Frutas de Seu Pomar / fotoqraüa-obicto

Toque

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HORIA DAMIAN / Galaxy2 / desenho / 1974

QUARTA-FEIRA, 5 QUINTA-FEIRA, 6

PINTURAS DE ROSINABECKER DO VALLE

Uma das nossas principais artistas no am-bito do que se convencionou chamar dc pintu-ra ingênua ou, mais recentemente, insita, Ro-sina Becker do Valle (Rio, 1914) tem realizadoum trabalho de elaboração espontânea, mas aomesmo tempo de grande intuição formal, a par-tir de manifestações do espirito popular, comoo carnaval, a capoeira, a briga de gaios, o fute-boi, o circo e o candomblé, com um permanentesentido de festa. Sua pintura se caracteriza pe-lo prazer da filigrana, do preenchimento totalda superfície do suporte. (Galeria Marte 21 /Rua Farme de Amoedo, 76 — sobreloja / 21h.)PINTURAS DE IVONALDO

Outro artista na linha da pintura esponta-nea, com aproveitamento de temas populares, éo pernambucano Ivonaldo Veioso de Melo. Co-meçando a pintar em 1966, ele aproxima suasfiguras e cenas da tipologia nordestina, inclu-sive da fixada na cerâmica de Caruaru, sua ci-dade natal. (Studius Galeria de Arte / Rua dasLaranjeiras, 498 / 21h.)NOVOS GRAVADORES

Seguindo diferentes rumos de trabalho, reú-nem-se nessa mostra sete gravadores: João Ba-tista, José Altino, José Paixão, Lyria Palombini,Marisa Dias Costa, Marlene Hori e Wilson Geor-ges Nassif. Seus interesses vão da fonte popularà elaboração construtiva e ótica. (Eucatexpo /Av. Princesa Isabel, 350 / 21h.)VALORES NOVOS

A Galeria 1BEU apresenta trabalhos de 10artistas jovens, atuantes no Rio. Usando técnicasdistintas, ali estarão Ing Wendel, José CarlosCruz, Kazuo lho, Lair Jacintho da Silva, LenaCecilia Bergstein, Naura Timm de Lima, Susanl'Engle, Suzana Lobo (esta de Curitiba), Virgi-nia Acosta e Vladimir Machado. Galeria IBEU IAv. Copacabana, «90 — 2.° / 21h.)PINTURAS DE JULES PONSINET

Nascido na França, Jules Ponsinet veio parao Brasil em 1950, fixando-se no Rio, embora te-nha retornado por diversas vezes à Europa. Estaé a sua primeira individual entre nós. (Iate Clu-be do Rio de Janeiro / Av. Pasteur / 21h.)

TRÊS NOVAS MOSTRAS NO MAM

Iniciando sua programação para os mesesfinais do ano, o MAM inaugura esta semana trêsnovas exposições, todas no mesmo dia 6. às 18h30m. A primeira delas, com o titulo de Variaçõessobre o Olho da Câmara, consta de 21 piifturas,aquarelas e litografias de seis conhecidos artistasjovens da Califórnia — Robert Bechtle, RichardJoseph, Jim Murray. Salvatore Pecoraro, WallyPoets e James Torlakson — cuja obra se temincluído decididamente no âmbito do chamadohlper-reali.smo ou do fotorrealismo. As duas ou-trás mostras são individuais. De um lado,' a de20 Desenhos para Cinco Monumentos Fantásticos,de Horia Damian, nascido em .Bucareste (1922),mas hoje residindo e trabalhando em Paris; comtrabalhos pertencentes a vários museus europeuse norte-americanos (como também no de ArteContemporânea da Universidade de São Paulo i,ele deverá apresentar, em 1976, suas esculturas edesenhos no Museu Guggenheim, de Nova Ior-que. Finalmente, no setor experimental do MAM,o jovem brasileiro Tunga, que expôs desenhosno mesmo local, em 1974, desenvolve uma pro-posta constante de três partes: apresentação desubstancias como cera, chumbo, pixe, etc, emrecipientes e quadros com codificação especifica;objetos realizados com as mesmas substancias;e tensionamentos das energias contidas nessesobjetos. Sua intenção não é a de extrair quali-dades estéticas dessas substancias e objetos, masde com eles realizar "um aprofundamento dasdiversas formas do Desejo".

DESENHOS DE ADÃO PINHEIRONascido no Rio Grande do Sul, mas vivendo

em Pernambuco desde cedo, Adão Pinheiro, hojecom 37 anos, tem desenvolvido uma atividadediversificada, que vai da pintura e do desenho atalha e à cenografia. O que agora apresenta são13 desenhos inspirados em poemas de SebastiãoUchoa Leite. (Galeria da Aliança Francesa deBotafogo / Rua Muniz Barreto, 54 / 21h.)TECIDOS DE MICHAEL SZELL

Húngaro de nascimento, Michael Szell dei-xou seu país depois da II Guerra Mundial, estu-dando arte na Inglaterra e em Paris. Pratican-do o colecionismo de flores como hobby, são ospadrões formais delas derivados que utiliza naelaboração de seus tecidos. (Ipanema Design /Rua Farme de Amoedo, 56)

MUSICA ; Edino Krieger

PRESENÇA DEVILLA-LOBOS

A presença dcVilla-Lobos marca ocalendário musical dc todoo mês de-novembro,quando sua ausência de16 anos é lembradapela permanência cadaves mais viva dc suaobra e pelo trabalhoatuante dessa admirávelMiudinha. Já naquarta-feira, Geysa deBoscoli inaugura, comuma palestra noauditório do Palácio daCultura, 17h, o FestivalVilla-Lobos 1076,que prossegue na sexta ànoite, na Sala, com opianista Jorge Fortes(Prêmio dò ConcursoInternacionalVilla-Lobos dc lí)7'I>executando obras deVilla-Lobos c CamargoGuarnieri. O Festivalcompreende ainda

a

mais dois concertos naSala: dia 14 à noite, comobras para coro cinstrumentos pelaAssociação de Canto Coral,e dia 15: à tarde, emobras sinfônicas pelaOSB, E culminará comrealização do ConcursoInternacional deRegência, com 29candidatos de váriospaíses, que se estenderáde 17 a 25 na Sala,com a participação daOSN, do Coro e daOrquestra do TeatroMunicipal. O Festival épromovido pelo MuseuVilla-Lobos, órgão doDepartamento de AssuntosCulturais do MEC.responsável também pelolançamento do nonovolume, da série Presençade Villa-Lobos.

• • •

EM PAUTAO compositor Henrique Da-

vld Korenchendler obteveMenção Honrosa no Concur-so de Composição instituídopela Orquestra Sinfônica Bra-sileira. Não foi atribuído oprimeiro prêmio. A obra. Con-trastes, devera ser executadana próxima temporada daOSB. em cuja programaçãodeste ano será possivelmenteouvida outra obra do compo-sitor: a Sinfonia n" 1, In Mc-munam.

///A pianista Licia Lucas

atuará como solista do Con-certo K. 246, tle .Mozart, com aOrquestra Sinfônica Munici-pai de Montevidéu, em con-certo a realizar-se amanhãno Teatro Solis, na Capitaluruguaia. Licia Lucas estáprogramada para diversos re-citais e apresentações comorquestra na temporada dopróximo ano. cm Nicarágua',Costa Rica, Caracas e Mara-caibo.

///

O Ensaio, para meio-sopra-no, contrabaixo e pratos,de Mário Ficareli, foi apre-sentado no dia 26 passado noFestival de Outono de Paris,promovido pela Sociedade In-ternaciònal de Música Con-temporanea na Capital fran-cesa, de 25 a 30 últimos. Foiessa a única obra de autorbrasileiro a figurar ná pro-gramação do Festival. A solis-ta foi a cantora brasileiraAnna Maria Kieífer.

///Realiza-se nos dias 6, 7 e

8 do corrent*, ás 17b, no Clu-be de Engenharia, o II Con-curso de Piano Alcina Navar-ro. Aos vencedores serão ofe-recidos, além dc MedalhasGuiomar Novaes, apresenta-

ções na Sala Cecilia Meirelesna temporada de 1976, grava-ção dc discos para o MuseuVilla-Lobos c atuações cmJuiz de Fora c Campos.

///Alcançou grande êxito a

atuação do regente HenriqueMorelénbaum na TemporadaLírica do Chile. O jornal KlCronista comenta que "nabrilhante apresentação daTraviata, que encenou comfecho de ouro a temporadalírica municipal, a música deVerdi se fez notar como nãoacontecia há muitos anos: aOrquestra Filarmônica Muni-cipal. sob a excelente direçãodo maestro brasileiro Henri-que Morelénbaum. logrou umnivel de precisão, afinação esonoridade jamais alcançadona presente temporada nemem muitas anteriores."

///• George Gcszti, pianistahúngaro radicado no Brasil,realiza presentemente umasérie de concertos e conte-rências no.s Eslados Unidos,convidado para divulgar osprincípios de musicalização cioMétodo Kodaly.

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Licia Lucasem Montevidéu

9 • •ROTEIRO DA SEMANA

AMANHÃ

18h — Auditório GuiomarNovaes da Sala Cecilia Mei-reles — Grupo Jogral da Gua-nabara (Karandré, canto, P.Moreira e Yone Rodrigues, de-clamaçãoi em programa dedi-cado a Mário de Andrade. En-trada franca.

21h — IBAM — Duo Moro-zowicz (Norton, flauta, e Hen-rique, piano). Programa: So-nata n." 4 de Mozart, Sonatan.° 8 de Haydn. Sonatina deEmst Mahle, Suite Acessívelpara Piano de Henrique" deCuritiba (nome artístico deHenrique Morozowiczi. Impro-viso n." 3 para Flauta Solo, deCamargo Guarnieri. Fantasiade Fauré. Entrada franca.

21h — Auditório da Reito-ria (Cine-Arte) da UFF, Nite-rói — pianista Luis MedalhaFilho. Ingressos a Cr$ 20 e Cr$10.

TERÇA

21h — Sala Cecilia Meireles— Recital de Cussy de Almei-da, violino, e Jacques Klein,piano. Programa: Sonata emRé Maior, de Béethoven, So-nata cm Sol Maior, deBrahms, Sonata cm Sol Maior,de Ravel.

QUARTA

17h — Palácio da Cultura —Villa-Lobos ao Alcance de To-

dos, palestra de Geysa Boscoliinaugurando o Festival Villa-Lobos de 197G. Entrada franca.

QUINTA

21h — Sala Cecilia MeirelesBale S t a g i u m de São

Paulo.

SEXTA

21h — Sala Cecilia MeirelesFestival Villa-Lobos: recital

do pianista Jorge Fortes. Pro-grama: Prole do Bebê, Home-nagem a Chopin, Cirandas eCiclo Brasileiro, de Villa-Lo-bos, Valsa n.° 10, Ponteies 24 e31 e Lundu, de Camargo Guar-nierl. Entrada franca.

SÁBADO

16h30m — Sala Cecilia Mei-reles — Orquestra SinfônicaBrasileira, regente Chleo Gou-lart. Programa: abertura RuyBias, de Mendelssohn Conccr-to n." 3 de Béethoven (solistaJosé Carlos Cocarelli, pianoi,Phaeton, de Saint Saens,Concerto para Clarinete e Or-questra, de Weber (solistaPaulo Santos), Toccata e Fu-ga, de Bach-Stokovvski,

21h — Sala Cecilia MeirelesBale S t a g i u m de 6ão

Paulo.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio cie Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975 D PÁGINA 9

ESTA SEMANACINEMA I Interino

A semana pertencea Woody Allen com a

comódia Tudo Que VocêSempre Quis Saber Sobre

Sexo ..., realizaçãoanterior a O Dorminiiueo,

já exibido entre nós. Comosempre, com seu humor

irreverente. Woody Allen seinspirou no livro do

Dr. David Reuben,traduzido cm vários paises,

para falar sobre sexo.Grande Otelo c o principal

nome do elenco deO Rei cio Baralho,

de fotlio Bressané. Alan Arlciue James Caan estão juntos

7!a comédia Duas OvelhasNegras. E Lando Buzzanca

O SEXO EM SETE LIÇÕES•DEWOODY ALLEN

reaparece em mais uni filmeerótico, como é sua

especialidade.Anunciado na semana passada,

só quinta-feira entrará emcartaz A Extorsão, de

Flávio Tambelini. A históriaé do escritor Rubem.

Fonseca, também autordo roteiro junto com

Tambelini, e apresenta osproblernas de um casal

de amantes envolvidosnum caso de chantagem.

O elenco inclui Paulo CésarPereio, Susana Faini,

Carlos Kroeber c Kale Lyra.Volta ao cartaz, no Lido I, o

filme de Nicolas Roey,Inverno de Sangue

em Veneza.

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Alan Arkin, James Caan: Duas Ovelhas Negras

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Woody Allen antes da Ultima lição

TUDO QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABERSOBRE SEXO.. .

Filme de Woody Allen, íeito entre Bananas e ODorminhocò, que in.spirou-sc no livro do mesmonome, do Di* David Reuben, cujos direitos de filma-gem pertenciam a Elliot Gould o Jack Brodsky. Ostrês .se uniram então na produção. Sobre o assunto,afirmou Woody Allen: "Jamais o problema da sá-tira sexual loi devidamente atacado. Já tivemosdezenas de filmes pornográficos, mas, quanto aosexo. que é um assunto tomado á sório pela maio-ria das pessoas, praticamente nada existe no cam-IX) cio humor".

Tudo Que Você Sempre Quis Saber Sobre Se-xu... (Evcrything You Always Wanted to KnowAbout Sex, ISut Werc Afraid to Ask), é constituídocie sete episódios: li Os Afrodlsiacos ResolvemMesmo?; 'X) O Que c Sodomia; 3) Pòr riiic Algumas.Mulheres Não Conseguem Alcançar o Orgasmo?; 4)Travestis São Homossexuais? 5) Qual i: a Sua l'er-versão? (i) O Laboratório Erótico; 7) 2:201 — UmaOdisséia Sexual.

O roteiro também c de Woody Allen, e a foto-grafia de David M. Walsh. Música de Mnciell Lowe.No elenco, Woody Allen, John Carradine, Lou Ja-cobi, Louise Lassei*. Anthony Quaylc, Tony Ranclall,Lynn Redgràve, Burt Reynolds, Gene Wilder. Dis-tribuição United Arti.sts.

Amanhã no Caruso.Censura: 18 anos.

O REI DO BARALHOE' o mais recente filme de Júlio Bressané, fei-

to em preto e branco. Uma incursão nostálgica,kitsch, uma homenagem, segundo Bressané, àschanchadas nacionais do passado Grande Otelo fazum jogador de tartas envolvido por muitas dlfl-culdades. Júlio Bressané é o cineasta de Cara a Ca-ra. Matou a Familia e Foi ao Cinema, Barão OlavoAlém de Grande Otelo, estão no elenco Marta An-derson, Wilson Grey, Pininho, Caué Filho e outros.

Amanhã no Lido 2.Censura: 18 anos.

DUAS OVELHAS NEGRASComédia sobre dois policiais, Froebie c Bran,

quo juntos procuram uma forma de subir na vida.Tudo o que fazem resulta em brigas e confusões.Freebic and Bcan íoi escrito por Robert Kauffman,de um argumento de Floyd Mutrux. A direção é deRichard Rush. No elenco, Alan Arkin e James Ca-an, respectivamente Freebic e Bean, Loretta Swit,Jack Kruschen, Mike Kellin Linda Marsh e ValerieHarper. Em cores.

Amanhã no São Luis, Império, Leblon 1, Copa-cabana, Tijuca.

Censura: 18 anos.A ESCRAVA DO SUPER ERÓTICO

Lando Buzzanca reaparece em mais uma co-média que explora situações eróticas, dirigida peloitaliano Giorgio Capitani. Também no elenco Ca-therine Spaak e Gordon Mitçhèl.

Quinta-feira no Pathé, Rio e Roma-Bruni.Censura: 18 anos.

TEATRO ; Yan Michalski

O Estranha Casal:NEIL SIMON. SAFRA 66

A estréia de mais uma co-média, O Estranho Casal, domais bem sucedido dos boule-vardiers norte-americanos, NeilSimon, constitui o único pratode uma semana teatral de va-cas magras.

Há vários anos — desde1960 — Neil Simon é disparada-mente o maior pé quente daBroadway. Em cada têmpora-da, pelo menos uma das suascomédias ou um dos seus musi-cais estoura e transforma-senum dos grandes sucessos debilheteria do ano; e quase todosesses textos são logo depoistransformados, geralmente pelopróprio Simon, em roteiros defilmes não menos bem sucedi-dos do ponto-de-vista comercial.Se não ocorreria a ninguém co-locá-lo no topo da escala dos ta-lentos da comediografia moder-na, não podemos negar-lhe as

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qualidades de um observadoratento e honesto do dia-a-diada classe média de Nova Iorque,que conhece a fundo as fór-mulas do métier que levam auma fácil comunicação com oseu público específico.

Como não podia deixar deser, os p r o d u t o r e s brasilei-ros preocupados essencialmentecom bilheteria, e que podemdar-se ao luxo de contratarelencos suficientemente proíis-sionais para as sofisticadas exi-gências das comédias simonia-nas, não costumam perder essasgalinhas de ovos de ouro. Entreas numerosas comédias de Si-mon já montadas no Rio, bastacitar Descalços no Parque, Pia-za Suite (o melhor espetáculoda série), o musical Promessas,Promessas, e o mais recente,aliás de triste memória, Prisio-neiro da Segunda Avenida.

The Odd Couple, que é dasafra simoniana de 1966, esca-pou não se sabe como duranteestes nove anos ao faro dos ga-rimpeiros cariocas. A omissão éagora reparada, através de umainiciativa empresarial de Gra-cindo Júnior. Para dirigir o es-petáculo, ele chamou Jô Soares,que se transforma assim no ar-tilheiro da temporada, com trêsencenações. O cenário leva arespeitável assinatura de Gian-ni Ratto, e no elenco, ao lado deGracindo, estão Carlos EduardoDolabella, Jorge Cândido, Au-gusto Olímpio, Jorge Botelho,Célia Coutinho e Teresa Aus-tregésilo. A peça estréia terça-feira no Teatro Ipanema, quenunca na sua história terá es-tado tão perto do Teatro Copa-cabana.

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O Estranho Casal: Gracindo Jr, Dolabella t Célia Coutinho

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MOVIMENTOJACAREPAGUÁ: AMIZADE

Jacarepaguá, um dos mais populosos bair-ros do Rio. ganhará em 2S de novembro o seuprimeiro lealro, que deverá consliluir-senuma importante contribuição para a descen-tralização da vida teatral carioca. Trata-se doTeatro da Amizade, que funcionará nas de-Pendências do Retiro dos Artistas, contandocom 500 lugares e moderno equipamento téc-nico. A inauguração se dará com A Vinda doMessias, monólogo do autor paulista Timo-chenko Wehbi, que conhecemos através de ADama dc Copas e o Rei de Cuba, e que em1970 ganhou, justamente com A Vinda doMessias, o prêmio de revelação dc autor daAssociação Paulista de Críticos de Arte. NoTeatro da Amizade, o espeídctíio será dirigidopor Emilio Di Biasi e protagonizado por Van-da Lacerda, que muito tem contribuído, como seu entusiasmo e empenho, para a manu-tenção e o progresso da Casa dos Artistas.

A CAMINHO DE FORTALEZA

Três espetáculos — Um Homem Sem Do-cumentos, do Grupo Carreia, Qualquer NomeÉ Nome, do Grupo Areia, e Jerusalém, doGrupo Condor — foram escolhidos para re-preseniar o Estado do Rio no Festival Regio-nal que está sendo realizado em Belo Horl-zonte, e do qual sairã o representante danossa região para o I Festival Brasileiro deTeatro Amador, que terá lugar em Fortalezade. 8 a 15 de novembro. Entretanto, reunidosem assembléia, os diretores ãos grupos liga-dos à Fenata do Estado do Rio resolveramque os espetáculos escolhidos não compare-cerão nem ao Festival Regional, nem ao Na-cional. Os grupos consideram, com efeito, queos recursos investidos no Festival Nacionalseriam 7nais utilmente empregados no forta-lecimenlo da infra-estrutura do movimento?ias diversas regiões; e que a seleção atravésde eliminatórias estaduais e regionais con-traâiz o principio não competitivo que nor-teou a fundação da Fenata. Esses mesmosgrupos, porém, fizeram questão de reiterarseu apoio à Fen-ata e à sua direção nacional.

No Festival Regional de São Paulo, reali-zado em Franca, classificou-se para o Fes-tival Nacional de Fortaleza o Grupo Tear deSanto André, com As Aventuras de Ripió La-craia, de Chico de Assis. E no Festival da Re-gião Norte, realizado em Manaus, saiu vence-dor o espetáculo do Teatro Equipe de Belém,Cobra Norato, de Raul Bopp, em adaptaçãoe direção de Cláudio Barradas.

CURSOS

Cecilia Conde (som, corpo,objeto). Ilo Krugli (per-cepção c improvisação),Luis Carlos Ripper (tempono teatro e no cinema I, Ri-cardo de Sousa (artes piás-ticas) e Mauro Costa (es-paço, tempo, o outro) dão,a partir do dia 4, um cursointegrado na FundaçãoEducacional Brasileiro d eAlmeida, intitulado Cor-po-S o m—Espaço—Tempo.O curso terá cinco sema-nas de duração, com aulasde terça a sexta-feira, das20 ás 23h. Inscrições noColégio Brasileiro de Almei-*da

O Centro de PesquisasEx-Teatro, de Airton Ke-rensky, abre em meados denovembro uma nova turmade formação de atores, soba orientação de Edgar Ri-beiro, com duas aulas sema-nais e dois meses de dura-ção. Inscrições no Centro,das 18 às 21h.

O Curso Internacionalde Férias da Pro-Arte, a serrealizado em Teresópolis de4 de janeiro a l*? de feve-reiro, terá aulas de Teatro,a cargo de Ilclemar Nunes,e de Teatro Infantil, a car-go do Grupo Tribus.

EM UM ATO

Uma feliz escolha doDepartamento de Cultura:Klauss Viana foi nomeadoesta semana diretor da Es-cola de Teatro MartinsPena, devendo tomar possenos próximos dias.

A Fundação de Teatrosdo Estado deve à classe tea-trai, além do edital relativoaos auxílios para as mon-tagens do segundo semes-tre, também alguma defi-nição a respeito dos valiososPrêmios Estaduais de Tea-tro do antigo. Estado daGuanabara.

Marcada para 11 d enovembro, no Teatro Gláu-cio Gil, a estréia da remou-tagem de O Vôo dos Passa-ros Selvagens, de Aldomar

Conrado, eom Susana Fainino papel originalmente in-terprelado por CamilaAmado.

Léo Jusi escolhendoelenco para Sindica, qual ca. tua?, que deverá abrir,no Teatro Santa Rosa, atemporada teatral cariocade 1976.

O critico e ator paulistaHilton Viana apresentaamanhã, ás 21b, no TeatroNacional de Comedia, o seurecital intitulado Poesia doBrasil.

A Ultima Estação, deRoberto Gil Camargo, pre-miada no concurso doSNT/Mobral, está sendoapresentada neste fim desemana no Teatro ArturAzevedo, em Campo Gran-de, pelo grupo curiosamenteintitulado Trutas e Troupei-ros, com direção de AidarIsmael. De sexta a domingoque vem,. A Ultima Estaçãoestará no Teatro ArmandoGonzaga, em Marechal Her-mes.

Uma pequena mostra demaquetes dos alunos doCurso de Cenografia da Es-cola de Teatro da Fefieg fazparte do VII Salão de ArtesPlásticas inaugurado ontemno Shopping Center d aTijuca pela AdministraçãoRegional daquele bairro.

Diálogo Noturno paraum Homem Vil, texto deDurrenmatt inédito no Rio,estréia a 24 de novembroha Sala Corpo/Som doMAM, num espetáculo diri-gido por Paulo Márcio e in-terpretado por FranciscoMedeiros e Mário Teles.

O grupo Asfalto Pontode Partida lança sábado, noPoráo-Opinião, Nada Piorque uma Casca de Bananahum Beco Escuro, de M.Cena, em direção conjuntae interpretação de Marcon-des Mesqueu e RobertoWagner, e que ficará emcartaz com apresentaçõesàs sextas e aos sábados ãmeia-noite.

PÁGINA 10 D CADERNO B ü JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975

M HVHO COMI»! El O %3_=>Os filmes da semana em TV eslao na páginaAonde Levar as Crianças eslu nd página 14

Colij-Oii it ruim. ^t^c rtgular,¦+ick bom. + •?..*.>[ muito bom.-fc-fc-fc-fc* excelente.

ESTRÉIAS

CINEMA

SANTEE. O VINGADOR (Sanlee), clcGiiry Nolion. Com Glcnn Ford, Mi-chriel Burns, Jay Síverherls e DanaWiiitcr. Rio (Pça. Saens Pena): |4hlóh, I8h, 20h, 22h. Palha (Pr..<;.iFloriano, -15): a parlir das Uh, (10anos). Aié qOhrtfl-felra.7wTFOÒt7Ò DEMOIIDOR (Flllfool,]clc Sicno. Com Bud Spcncer, Julliet-le Maynlcl e Raymond Pclegrin.Bruni-70 (Rua Visconde de Piraiá595 - 2871880): Ml), lóh, IBIi,

__£!_! 22K, 116 anoi),"ÃSSÍM ERA A AHÂNTIDÁ (Brasi-

leiro) He Carlos Manga. Com dc*poimontos dc Adelaide Chio//o,Anselmo Duarte, Cyll Farney, El in-na, Fada Santoro, Grande Otelo,Inaldo, José Icwrjoy e Norma Ben-juell. Trechos de filmes com Os*canto, Zé Trindade, Jece VflladSo

outros. São Luis (Rua do Citcie,315 - 225-7459), Roxi (Av. Copa-cabana, 945 - 236-6245): 14h20m,16hl5m, 181. lOm, 20h05m, 22h.Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2

222-1508), América (Rua Condedc Bonfim, 334 - 248-4519): 14h,15h55m, 17h50in, I9h45m, 2lh40m.(IO anos).•+( Era uma Vei em Hollywood o

fonte dc impiraçào desta mon-tapem de trechos de comédias car-navalcsces da década de 50. O rea!objetivo desta antologia é simples;demonstrar que cada país tem aHollywood que me f OCO. (J.C.A.)A ClASSE~COVERNANTr(lhe Ru".ling Class), de Peter Meda. . ComPeter 0'Toole, Alastair Sim, Arthurlowe e Harry Andrews. Caruso (Av.Copacabana, 1 362 — 227-3544):14i,45m, 17h05m, 19h25m, 21h45m.(18 anos). Ate quarta-feira. Umnobre inglês deixa toda suafortuna para o seu mordomoe para seu filho Jack, inter-nado num hospício por se julgarJesus Crislo..ANTASMA~DO PARAÍSO (Pham

fom of tin Paradise), de Brian dePalma. Com Paul Williams, WilliamFinlcy e Jcssica Harpcr. Império(Praça Floriano, 19 — 224-5276),MhIOm. 16h, 17h50m. 19h40m, 2lh30m. I. blon-2 (Av. Alaulfo de Pai-va, 391 - 227-7805): !4h35m 16h25m, I8hl5m, 20h05m, 22h. Bruni-Tiiuca (Rua Conde dc Bonfim. 379

268-2325): I4h. I6h, 18h. 20h,22h. Copacabana (Av. Copacabana,801 - 255-0953): 16h25m, 18hl5m,20h05m, 22h. (16 anos). Mistura dccomedia musical (com rock and roll)e filme de horror.A 5a. OFENSIVÃ~(íh. Fifl!. Offe^slve), de Stipe Oelic. Com RichardBurton, Irene Papos e Michael Hor-dern. Ópera (Praia dc Botafogo, 340

246-7705): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Sábado, sessão à meia-noite.(14 anos).¦+C Aventura de guerra. Burton in-lerprcla fito no comando da re-lístência iugoslava à quinta ofen-siva da. iropas nazistas em maiode I9J3. (J.C.A.)O AMOR A TARDE . (l'Amb_rl'Aprés-Midi), de Eric Rohmer, ComBernard Verley, Zouzou c FrcnçoiseVerlcy. Cinema.1 (Rua Prado _(!¦nior, 286), Cinema-3 (Rua Conde dcBonfim. 229): 14h, 16h, 181i, 20h22h. (16 anos).^"fc-^C Uma série de reflexões so-bre o casamento de um pequenoburguês ilustradas por uma bonit.ifotografia de Nestor Almcndros.(J.C.A.)OS SEQÜESTRADOS (_ã.bãg7a~), deCario lizzani. Com Terence Hill eGabriele Tinti. lido-1 (Praia doFlamengo, 72 — 245-B9Ò4), Art-Co-pacabana (Av. Copacabana, 759 —235-4895), Arl-Tüuca (Rua Conde dcBonfim, 406 - 254-0195), Art-Meiere Art-Madureira: I4li, 16h, 18h,20h, 22h. No Art-Copacabana, ses-sões _ meia-noite, aos sábados. (18onos). Último dia no Lido-1. Um ban-dido relembra o seu passado cn-quanto c levado pela policia para opresídio.AQUI TERMINA O INFERNO (Ino-«hi Bonifuro), de Masaki Kobayashi.Com Talsuya Nakadai, Kanemon Na-kamura e Komaki Kuriharo. Com-plemenlo: Humor Amargo, de Sér-gio Santeiro. Com Hugo Carvana ePaulo José. lido-2 (Praia do Fia-mengo, 72 - 245-8904): 15li30m,17h45m, 20h, 22hl5m. (16 anos).Último dia.'^'^'A' Um aruoo de contraban*distas resolve aiudar um iovem tra-bafhador a recuperar a noiva ven-dida para uma casa de gueixas.aÇA.}.UM VULTO NA JANELA (II Coltallodi Ghiaccio), de Umberto Lenzl.Com Carrol Baker, Alan Scott, Eve-lyn Stewart e Eduardo Fajardo. Ri-camar (Av. Copacabana, 360 —237-9932): 14h40m, !6h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h. (18 anos). Últi-mo dia. Suspense e terror emtorno de uma série de crimesmisteriosos, ligados à prática demagia negra.O BÚFALÒ DO KAR"ÃTl~BUff7loHsiung), de Tyrone Hsu. Com LungTen, Hsang Chen So li e Lu Png.Programa complementar: O Pisto-Itiro do Inferno. Rex (Rua ÁlvaroAlvim, 33): 13h30m, 17h, 20h30m.(18 anos). Último dia.

CONTINUAÇÕESVIDA EM FAMÍLIA (Family Life),de Kenneth Loach. Com Sandy Ral-cliff, Bill Dean, Grace Lave e Mal-colm Tierney. Cinema-2 (Rua RaulPompéia, 102 - 247-8900): StudioPaissandu (Rua Senador Vergueiro,35 - 265-4653): I3h50m, 15h55m,18h, 20h05m, 22hl0m. (18 anos).¦T*"*"^"^^* A história da esquizo*fronia dé uma iovem inglesa pro-vocida pela falta de sensibilidadedos pais e por um tratamento ina-degelado. jJ-C.AJ,Ã FILHA~ DE MÃDÃME BETINA(Brasileiro), de Jece Valadão. ComJece Valadão, Geórgia Quental,Paulo Fortes e Vera Gimenez.Palácio (Rua do Passeio, 38), Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 422): 14hlOm, 16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m. Pirai» (Rua Vise. de Pirajá,303 - 247-2668), Capri (-Rua Vo-luntários da Pátria, 88): !4h35m,16h25m, 18hI5m, 20h05m, 22h.Madureira-1: 15h40m, 17h30m, 19h20m, 21hl0m. (18 anos).+ Comédia. A dona de um prós-tíbulo deixa lodo seu dinheiro po-ra um amigo com uma condição:ele deve casar-se com sua filha.(J.C.A.)

MEDO SOBRE A CIDADE IPeursur Ia Vill»), de

' Henri Ver-

neuil. Com Jean-Paul Belmon-do, Charles Dcnncr, Acl..lbcr'o Ma*ria Merli, Rosy Varie e Les Mass. ti.Paralodos: I4h, 16h30m, 19h. 21 !i30m. (18 anos).it Um.) história . policial usadacomo pretexto para números deeciuilibrismos de Jeon*Paul Bel*mondo. (J.CA.).

UMA JANELA PARA O CEU (AWindow to lhe SM, de larry Pctr-ce. Com Marilyn Hasselt. BeauBiidges, Bolinda J. Montgomery vNau Marlin. Metro-Copacabona (Av.Copacabana, 749 - 237-9797). Me-tro-Tiiuci IR. Conde de Bonfim, 366

248-8840): I4h, lóh, 18h,20h 22h. Ao's sábados, sessõos

à meia-noite, no Metro.Copacabnna.(Livre). Ali» auart,vfoira. Drama sen-timcmal baseado na história real deuma esquiadora que ficou para li-tica depois de um acidente c nasua luta para se reintegrar ativa-mente na sociedade.

FUNNY LADY (Funny Lady), de Her-bert Ross. Com Barbra Slrelsond,James Caan e Ornar Sharifl. Scala(Praia de Bolafogo, 320), Bruni.Co-pacabana (Rua B.raia Ribeiro, 502

255-2908): 14h.10m, I7h. I9n30m, 22h. Orly (Rua Alcindo Gua-n_b_ra, 21): 12h, 14h20m, 16h40m,I9K, 2lh20m. (livre). Último dia. Mu-sical.

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Paulo Autran emTerra em Transe, dc

Glauber Rocha.programação de

reabertura do cinemade arte do Museu da

Imagem e do Som,agora com novos

aparelhos de projeçãoO JOVEM FRANKENSTEIN (YoungFrankenstein), de Mel Brooks. ComGene Wilder, Peter Boyle, MartvFeldman e Cloris Lccichman. Veneza(Av. Pasteur, 184 - 226-5843),Comodoro (R. Haddock lobo, 1*15):13h30m, 15h40m, I7h50m, 20h. 22h10m. Santa Alice: I7h, I9hl0m,2lh20m, sáb. e dom., a partir dasUh50m. (16 anos).

MM-^-k De como Frankenstein cseu monstro conquistaram a glóriacientífica (e sexual).. Irresistíveisinterpretações de Wilder, Bovle.Kahn e Feldman. Obra criativa, ex-celcntemenie cinegrõfada (por qu^s-tao de estilo) em preto e branco.(E.A.)

TERREMOTO (Earthquake), de MarkRobson. Com Charlton Heston. AvaGardner, George Kennedy, LorneGreene e Gcneviève Bujold. Vitória(R. Senador Dantas, 45 - 242-9020):12hl0m, 14h30m, I6l.50m, I9hl0m,2lh30m (16 anos). Produção ameri-cana.^C Ruidosa demonstração da iradivina ante um marido que trocaa mulher velha por uma amantejovem. Coletânea de incidentespouco interessantes, com efeitos so-noros e trucagens tecnicamentecuriosas. (J.C.A.)

ALICE NÃO MORA MAIS AQUI(Alice Doesn't Live Here Anymore),de Martin Scorcese. Com Ellen Burs-lyn, Kris Kristofforson e Alfred Lut-ter. Roma-Bruni (R. Visconde Pira-iá, 371 - 267-2382) e Studio-Tiiu-ca (R. Desembargador Isidro, 10):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (16 anos).^C^C^C Após a morte do marido,uma mulher procura trabalhar co-mo cantora. Muitas e boõs improvi-sações de Ellen Burstyn. (J.C.A.).

REAPRESENTAÇÕES

A TRAMA (The Parallax View). deAlan Pakula. Com Warren Beatlye Paula Prentiss. Pax (Rua Viscon-de de Pirajá, 351 - 287-1935) eCoral (Praia de Botafogo, 320): 14h,lóh, 18h 20h, 22h. (18 anos). Atéquarta-feira.

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Paul Williams emO Fantasma do Paraíso,

mistura de ummusical de rock e

de filme de horror, emexibição no Leblon-2

e circuito

M-kM Melade um filme policial,metade uma ficção política, Um re-pórter (Bo.lty) descobre uma em-pres.i Aftpcctaljzadfl na eliminaçãode político* julgados indesej-íveispor pmpos Industrial», (J.C.A.)O BEBÊ DE ROSEM..RY (kosem_ry'sBaby), de Roman Polanski. Com Miafarrow, John Carsevots, Ruth Gor-don e Sidney Blackmer. Melro-Boa-vista (Rua do Passeio, 62 —2226.190): Ml,, 16h30m, 19h, 21h30m. (18 anos).M~k Uma reaprosenlação cena-mente ditada pela moda de filmasde horror em torno do diabo. Umamulher grávida descobre aos pou-cos ciuo vai dar _ luz a um filhodo demônio. (J.C.A.),CHRISTINE (Christino) - Com AlainDelon, Romy Schneider e Jean-CIau-de Brialy. Aslor (Rua Ministro EdgarRom.ro, 236): 15h, 17h, 19h 21b.(14 ano-,). Último dia.

CIDADE VIOLENTA (Ciltá Violenta),de Sérgio Solima. Com CharlesBronson. Telly Savalas e Jill Ireland.leblon-1 (Av. Alaulfo dc Paiva, 391— 227-7805), Condor largo do Ma-chado (largo do Machado, 29 —245-7374), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 ¦255-2610): I4h, lóh, 18h, 20h, 22h.Pl.ua (Rua do Passeio, 78): de 2a. asáb. a partir das 1 Oh e dom. apartir das Uh, Carioca {Rua Condede Bonfim, 338): a parlir das lóh.Imperator e Madureira-2 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54): 15h, I7h, 19h,21h. (18 anos).

A 300 KM POR HORA (Brasileiro),rie Roberlo Farias. Com Roberto Car-los Erasmo Carlos, Walter Forster eFlávio Migliaccio. Bruni-Grajaú (RuaJosé Vicente, 56 — 266-9352): 141,,16h, 18h, 20h, 22h. (livre).

ACOSSADO (A Bout da Souffle),de Jean-Luc Godard, Com Jean-Paul Belmondo e Jean Scberg. Jói»(Av. Copacabana, 680 — 237-4714),14h, lóh, )8h, 20h, 22h. (18 anos).-^t^C^^í-K Primeiro longa meira-nem rie Jean-Luc Godard e hojeum dos modelos clássicos do cine-ma moderno. (J.C.A.)

PAÍS DO SEXO SELVAGEM - DeUmberto Lenri. Com Ivan Rassimov

e Mene Uy. Alasca (Av. Copacabè-na - Posto Seis): 14h. lóh. I8h,20h, 22h. (18 anos). Úllimo dia.

DRIVE-IN

ALFREDO. ALFREDO (Alfred. Alfred),àc Pietro Germi. Com Dustin Hoff-man e Stefania Sandrclli. lago*Drive-ln (Av. Borges de Medeiros,

426 274-7999): 20hl5m e 22h30m. (18 ônes). Até quarta-teira.-K^- A popularidade de DuotinHoffman é o pomo de apoio deGermi nesta comóciia onde cte procura seguir o caminho de seussucessos anterior-s, contando a his-tória de um casamento, divórcioe nnvn casamento à italiana. (J CA.)

O DRAGÃO CHINÊS (The Big Boss),de Lo Wel. Com Biuce Lee, MariaYi Yi e James Ticn. Ilha Auto-Cine(Praia de S. Bento — Ilha do Govc -r.ador . 20h30m, 22h30m. (18 anos).Produção de Hong-Kong. Até quarta,•jç Lutas, sangue, traições, um he-rói ingênuo e frágil diante da bc-bida. Na linha da pior trõdiçáo dofilme de aventuras. (J.C.A.)

MATINÊS

A FANTÁSTICA FABRICA DE CHO-COI ATES — Copacabana: 14h (Li-vrc)^

AVENTURAS NA NEVE - Carioca:141. (livre).

EXTRAVIDAS AMARGAS (E.v.t of Éden), d:Elia Ka_an. Com James Dean, JulieHarris e Raymond Massey. Hoje, as19h e 21 h; no Roma-Tijuca, Rua Ma-ris e Barros, 354.

¦fc+^C^-fc Versão livre do ro-mance de Steinbeck, com uma dasgrandes aparições de James Dean.(E.A.)

RIO ZONA NORTE (brasileiro), deNelson Pereira dos Santos. ComGrande Otelo, Jece Valadão e Pau-Io Goulart. Complementos: A Velhaa Fiar, de Humberto Mauro, Istoá lamartine, de Carlos Frederico, eO Cantor das Multidões, de OsvaldoCaldeira. Hoje, às 19h, no Cineclub*rie Santa Teresa do Colégio Lcopol*do Brsntano (Largo do Guimarães).

¦^Ht-fC-^. Um compositor de mor-ro (Grande Olclo) viaja como pin-gente num tr.em da Central do Bra-sil, cai e morre. A história de susexploração por gente de rádio écontada paralelamente ao atendi-mento médico. (J.C.A.)

O GUESA — Documentário de SérgioSanteiro sobre o poeta maranhenseSouzandrade. Hoje, 20h30m, no Ci-neclube Glauber Rocha (Rua SãoFrancisco Xavier, 75).

TERR/TÊmIrÃNSE (brasileiro), çleGlauber Rocha. Com Jardel Filho,Paulo Gracindo, José Lewgoy eGlauco Rocha. Complementos: Nor-deste Documentado e O Homem doCaranguejo, de Ipojuca Pontes. Ho-jo, às lóh, 18h, 20h e 22h, no Mu-' seu da Imagem * do Som.

^(¦^Cif-^í^ Num pais imaginário.Eldorado, formado pela reuniáo detrês raças, o branco, o índio e unegro, um jornalista e poeta (Jar-dei) se reúne a um líder político(Lewgoy) para tentar mudar a or-dem política e social (J.C.A.).

Os horários e filmes são forneci-dos pelas distribuidoras e, portanto,dt tua inteira responsabilidade.

ItE VISTA,KATUKA, KATUCA, MAS NÃO MA-CHUCA — Musical de Jorge Murade Álvaro Marzullo. Com Lady Hil-da, Marivalda, Sônia Pinks, CelesteAida, Yara Silva. Participação espe-ciai dc Mazilia, Jorge Loredo, Al-meidinha e Zdenka. Direção de Ma-noel Vieira. Teatro Carlos Gomei,Pça. Tiradentes (222-7581). Dc 3a.a 5a. e dom.,. ás 19h30m e 21 li30m; óa. e sáb., às 18hl5m, 20h15m e 22hl5m. Ingressos a CrS40,00 (poltrona numerada), CrS30,00 (poltrona simples) e Cr$ 15,00(esludantes). (18 anos).

CULTOSw\^S^^E^-3Btjw^^^^^^^^^^^^^r^Mmw^~*m^^^^^^r^^B^^^r^^^^G^^^^^^^^^^^jm\\^^mmm___> *^^^ W^B&mfr i ti ., . ___*¦ tf* J^\ft Wil ^^ >iírtPv . ^^ ** • 4_______ü^_____i

CATÓLICODIA DE FINADOS

Todos os cemitérios do Rio celebrarão missas no dia de hoje:Sjo os seguintes os locais e horários:

Cemitério de S. Francisco Xavier (Caju): das 8h até às 12h e das15h ale às 18h, Cemitério da Ordem Terceira do Carmo (Caju): das7li até KMi, Cemitério cie S. Francisco da Penitência (Caju): das 8hale ás llh c às lóh, Cemitério S. João Batista (Botafogo): das 8h aléàs 12h e às 16h e 17h: Cemitério de S. Francisco de Paula (Caiumbi)cias 8h até às llh c das 151» até às 17h, Cemitério de Paquetá: àslOh, Cemitério da Pechincha (Jacarepanuà): das 7h .ilé ài lOh * àr.I5h e lóh. Cemitério do Cacuia (Ilha do Governador): às 9h30m elóh, Cemitério do Irajá, às 7h e lOh, Cemitério de Inhaúma: às 7h,Cemitério de Guaratiba às 7h, Cemitério Jardim da Saudade (Jacaré*paguá): às lOh e 17h, Cemitério de Santa Gui: òs 9li e 'on, Cerni-tério de Campo Grande: às 8h, lOh e lóh, Cemitério de Ricardo deAlbuquerque às 8h e 1 '/li r Cemitério do Morundu (Pc. Miguel): das8 até às lOh c às 16h e I7h.

Além dn celebração de missas, haverá atendimento espiritualnos cemitérios, a cargo de padres, religiosos e 600 legionários deMaria.

MISSAS NO CENTROCatedral (Pça. 15): 8h. 9li e IOil (cantada cm latim).Nossa Si. da Candelária: (Pça. Pio X): 3h, 9h, 1 Oh llh e 12h.Nossa Sa. do Carmo (Ig? Lapa) 7li. 8h, 9h, 17h, I8h e 19h.Nossa Sa. de Fátima (Rua Riachueio, 367): 6li30m8h, 9h30m

(crianças), llh, 1711 (jovens), 18h30m e 20h.Nossa Sa. do Livramento (lad. Barroso, 90): 7h, 9h30m (jovens)

e 19h.Nossa Sa. da Salete (Rua Caiumbi, 78): 6h30m, 8h, 9h30m e 18h.Sagrado Coração de Jesus (Rua Benjamim Comtant, A2): 7h,

8h30m, lOh (crianças), llh30m, 17h30m (jovens) e 19b.Santo Antônio (Lgo. Carioca — convento): 6h, 7h, 8h, 9h30m,

I0h30m, I7h e I8h.Santo Cristo dos Milagres (Pça. Sanlo Cristo): óli, 7h, 8h30m,

lOh e I8h (jovens).São Bento (mosteiro): óh, 7h, 8h, 9h, e 10h (gregoriano).

MISSAS NA ZONA SUlCristo Redentor (Rua Laranjeiras, 519): 7h, 91. (crianças), llh, I8h

e 20h.Imaculada Conceição (Praia de Botafogo, 266): 7h, 8h, 9h (crian-

ças), 10h30m, 12h, 17h, 18h e 19h.Nossa Sa. do Brasil (Av. Portugal, 772): 6h30m, 8h, 9h30m, llh,

ISh, 19h e 20h.Nossa Sa. de Copacabana (matriz provisória: Rua Toneleros, 56):

7h, 8h30m, lOh (uma na igreja e outra no salão), Ilh30m, 17h, 18h30m, 20h e 21 h.

Nossa Sa. da Glória (Largo do Machado): óhGOrn, 7h30m, 9h(crianças), lOh, llh 12h, 171. (jovem) ,18h, 19h e 20h.

Nossa Sa. da Paz (Ruâ Visconde Pirajá, 351.': missas de hora emhora desde 6h30m até 21h30m.

Ressurreição (Rua Francisco Olaviano, 99): 7h30m 9h, i0li3Cm,12h, I7h, 18h30m. 20h e 2lh30m.

Sanla Margarida (Isgoa:: 8h, 9h30m, llh, 12h, ISh _ 19h30m.Snnla Mènica (Rua José linhares, 9ó!: 7h, 8h. 9h, 1 Ch. llh, 12li,

l/h, ISh. 19h e 20h.Santa Tcrosinha (Avenida lauro Sodré, 83): 7h30m, 9ii (crianças),

10h3Cm, I2h, 17h30m e 191» (jovens).Santíssima Trindade (Rua Senador Vergueiro, 141';: 7h, 8I1, 9h,

lÓh, llh, l?h, )7h, 18h, 19h e 20h.São Conrado (Praia): 8h30m, 1 Oh e I8h.Sáo Francisco di Paula (Borra da Tijuca): 7h30m, lOh 18h_0m

(jovens) e 19h30m.São João Batista (Rua Voluntários da Pátria, 287;: 6h30m, 8h,

9h30m, llh. I2h30m, 17h, Í8h30m (iovens) è 20h.São José (Avenida Borges de Medeiros, 2 725): 7h30m, 9h (cri*

ancas), 10h30m, I2h, 17h (jovens), I8h e 19h.

MISSAS NA ZONA NORTENossa Sa. da Conceição (Rua Conde de Bonfim, 967): 7h, 8h30m,

lOh (crianças), Uh30m, ISh e 19h30m.Nossa Sa. do Desterro (Pca. Dom João Esberard, 141 — Cpo.

Grande): 7h, 8h, 9h, I0h30m, 18h e 19h (jovens).Nossa Sa. das Dores (Avenida Paulo de Frontim, 500): 6h30m,

8h, 9h, llh, 18h (jovens) e 19h30m.Nossa Sa. de lourdes (Avenida 28 de Setembro, 200): 7h, 8h,

9h (crianças), Hh30m (jovens), ISh e 20h.Nossa Sa. da Penha (santuário): 7h, 8h, 9|i, 10b, llh, lóh, 17h

e IBh.Nossa Sa. do Perpétuo Socorro (Praça Edmundo Rego, 27 — Gra-

jaú): óh, 7h, 8h, 91. (crianças), lOh, llh, 17h, I8!i e 19h.Sagrado Coração de Jesus (Rua Carolina Sanlos, 143 — Méier):

6h, 7h, 8h3úm (crianças), 1 Oh, ISh (jovens) e 19h30m.Sagrados Corações (Rua Conde de Bonfim, 474): 7h, 9h, 10l>

llh, I2h, 17h. 18h e 19h.Santa Teresinha (Rua Mari. e Barros, 354): óh, 7h, 8h, 9h, lOh,

llh, 18b e 19h.Santo Afonso (Rua Major Ávila, 131): óh, 7h, 8h30m (crianças),

10h, llh, 17h30m (jovens) e I9h.São Camilo (Estr. Velha Tijuca, 45): 7h30m, 9h30m, llh, 171. e

19h (jovens).São Francisco Xavier (Rua São Francisco Xavier, 75): 7h, 8h30m.

lOh, Uh30m, 16h30m, .81. e 19h30m.Sáo Sebastião (Rua Haddock lobo, 266): 6h30m, 7h30m, 9ll

(crianças), .llh, 12h, 1 Sh (jovens) e 19h30m.

EVANGÉLICOSADVENTISTAS — Botafogo (Rua da Matriz, 16), Campo Grande

(Rua Augusto Vasconcelos, 823), Ilha do Governador (Eslr. Den-dó, 257), Madureira (Rua Cap. Couto Meneses, 44) e Sante Crui (Estr.Projetada Horlo Florestal, 502): cultos às 20h nos domingos e quar-tas-feiras e às 9h nos sábados.

BATISTAS — Botafogo (Rua Vise. Ouro Preto, 58): escola domi-nlcal às 9h, cultos às 1 Oh e 20h. — Estácio (Rua Frei Caneca, 525):escola dominical às 9h30m, cultos às llh e 20h, união da mocidadeàs I8h. — Maier (Rua Hcrmengarda, 31): escola dominical às 9h30m,cultos às llh e 20h, — São Francisco Xavier (Rua Licinio Cardoso,331): escola dominical às 9h, cultos às llh e 20h, estudo bíblicoás ISh.

EPISCOPAIS — Botafogo (Rua Real Grandeza, 99): cullos às Sh45m (comunidade brasileira) e I0h30m (comunidade britânica). —Ilha do Bom Jesus (Fundão): comunheo às 15h — Santa Teresa (RuaMauá, 95): culto às 1 Oh.

LUTERANOS — Ilha do Governador (Rua Oresles Rosólla, 124 —Jardim Guanabara): culto às 9h30m, escola dominical às 10h30m.Ipanema (Rua Barão da Torre, 98): escola dominical e culto às

9h30m. Praça da Bandeira (Rua Gonçalves Crespo, 341): escola domi-nical e culto às 9h30m.

METODISTAS — Campo Grande (Av. Cesário de Melo, 1399): es-cola dominical às 9h, culto às I9h30m — Catet» (Pça. José Alencar,4): escola dominical às 9h30m, cultos às llh e 19h — Gamboa (RuaRivadávia Correia, 188): escola dominical às 9h30m, cullos às lOh40m e 191.. Jacarepaguá (Rua Bacairis, 115 — Taquara): escola do-mlnical às 9h30m, cultos às 9h30m, 18h e 19h30m.

VÁRIOSIgreja Cristã Espírita Universal (Rua Lavradlo, 76/3.°): reuniões

de prece às 9h, 12h, 15h, ISh, 19h e 20h.Igreja de Jesus Cristo doa Santos dos Últimos Dias Mérmons (Rua

Zara): escola dominical às lOh, reunião sacramentai às 18h. ¦Igreja Messiânica Mundial do Brasil — Grajaú (Rua Itabaiana, 74)

Guadalupe (Rua Acrísio Mota, 92) Guaratiba (Rua Maestro Deozllio,168), Ilha do Governador (Rua Cambu, 290), Méier (Rua Cor. de Ma-ria, 322) Olaria (Rua Silva e Sousa), Riachueio (Rua Mal. Bittencourt,71), Senador Camará (Rua Raul Azevedo, 61) t Urca (Rua RoqueloPinto, 16): cullos às 9h • lOIl.

X_lliM__>_JMSirM_____

JHJÜSICAMÚSICA

FRAGMENTOS - Espetáculo de tea-tro musical com interpretação dcVera Terra sobre música de EtieSatie, utilizada como ponto de par-tida para a construção dc um pen-lamento musical da própria alriz-dançarina-compoillo.B. Saia Corpo/Som do Museu de Arle Moderna,ás 2lh. Ingressos a Cr$ 30,00 .CrJ 20,00 (estudantes) c s sócios doMAM). Último dia.DUO MOROZOWICZ - Concertotom a dupla Norton Morozowic*(ílaut.i) e Henrique McfO?owicz(piano.. Programai Sonata IV paraFlauta e Piano, KV 13, dc ./,i__rt.Sonata VIII para Flaul» a Piano, cieHaydn. Sonatina para Flauta a Pia-no, dc Eni3t Mahlc, Suit» Accessi-

vel para Piano, de Henrique Curiti-bá, Improviso n.° 3 para Flauta So-Io, rie C.margo Guarnieri, e Fantasiapara Flauta . Piano Oput 79, <loGiibricl r.iurc. Amanhã, ás 2lh, noIBAM, Rua VUconda Silva, 157. En-ivíli franca,GRUPO JORNAl DA GUANABARA— R_ui„l dí canto (Kar.indré) c de-clamaçào (P. Moreira e Vone Rodri-guc:-), com programa dedicado aMário de Andrade. Amanha, às ISh,no Auditório Guiomar Novaes daSala Cecília Meireles. Enl ada franca.CUSSY 0E ALMEIDA E JACQUESKIEIN - R.cit.il cie violino c piano.Prograpiai Sonjta em Ré Maior, deBrMh_.cn Sonata om Sol Maior, clcBrahnii, c Sonata em Sol Maior, deRavel, Terça-feira, às 2lh, na SalaCecília Mtíirelrv

FESTIVAL VIIA-LOBOS Rccii.il dopianista Jorrjc Fortes intcrprctcindoProle do Bebê, Homenagem a Cho-pin, Ciranda . Ciclo Brasileiro, deVil.-lobo-,. Valsa n," 10, Ponteio»24 e 31, . lundu, de Camargo Guar-nleri, Scxta-leira, às 2lh, no SalaCecília Meireles. Entrada franca.

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASIIEI-RA Concerto sob a regência domaestro Chico Goulart, Programo:Aheituia Ruy Blas, de Mondelssohn,Conceito n.° 3, de Beethoven (so-lista Josó Carlos CpCflrelll, pianista),Phaeton, de Sainl Saens, Concertopara Clarinete e Orquestra, de We-ber (ioliíta Paulo Santos), e Tocca-ta e Fuga, de Bach-Stokowskí. Sá-bado. ar. I6|l30m, na Sala CecíliaMeireles.

TEATR»KARLA, VAIEU A PENA? - Co-média dramática de Peüro Bloch.Dir. de Maurício Shcrman. Com Na-tálía limberg, Hcrval Roísano, Noil.i Tavares, João Carlos Barroso,lamara iaxman. Teatro Sinta Rosa,Rua Vise. de Pirajá, 22 (247-8641).De 3a. a óa. c dom., às 21h30m,sáb., às 20h30m e 22h30m, vesp.5a. e dom., às IBh. Ingressos de3a. a 5a. e dom., a Cr$ 50,00 eCrS 30,00, estudantes, sáb., a Cr$50,CÜ. (16 anos).O CAPITÃO E O CABRA - Textode Luis Maranhão Filho. Dir. dePaulo Ribeiro. Com Fernando Amaral, Adalberto Silva, Regina Acioli,Rita Eich, Pascoal Guida. Teatro daBolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269(287-08/1). De 3a. a óa. e dom.,às 21h, sáb., às 20h e 22h., vesp.de dom., ãs I8h30m. Ingressos aCr. 30,00 e Cr$ 15,00 (esludantes).(IS anos),UBU — Texto de criação coletivado grupo Asdrúbal Trouxe o Trom-bone, baseado em Alfred Jarry.Dir. de Hamilton Vaz Pereira. ComLuis Fernando Guimarães, ReginaCase, Jorge Alberto, Luis ArthurPeixoto, Daniel Dantas, Gilda Gui-lhon, Julita Sampaio c João CarlosMota. Teatro Experimental CacildaBeclter, Rua do Catete, 338(265-9983). As 2as. c de 4a. a6j., às 21h30tn, sábado, às20h . 7.1h, rinnv. às ISh e 21 h.Ingressos diariamente a Cr$10,00; sáb. e dom. a CrS 2C.00.(13 anos). As gloriosas aventurasde um rei muito tirânico e louco.• Numa ambientaçâo circense, ojovem elenco dá vazão à sua exu-berante energia física e ao seumuito pessoal senso de humor.(Y.M.)ORQUESTRA DE SENHORITAS —Comédia de Jean Anouil. Dir. de

mas para uma coexistência difícilagressiva.MOCKINPOTT - Fábula dc PeterWciss. Dir. dc loit Luís Gomes.Prod, do teatro dc Arena dc Por-to Alegre. Com Camilo Bevilacqua,Miguel Ramos, Jairo de Andrade,Ncnha Ainhorcn _ outros. TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos, 143(235-2119). De 3a. a óa. e dom.às 21h30m, sáb. ás 20h c 22h30m,vesp. de dom. às 19h. Ingressos aCrS 30,00 e CrS 15,00, estudantes,sáb. ao proço único de CrS 30.C0(16 anos),• Uma encenação inteligente, quefunde harmoniosamente inspiraçõesda moralidade medieval e técnicasdo moderno teatro épico didátÍ;o.Recomendação especial da Associa*cio Carioca de Critica. (Y. M.)O AUTO DA COMPADECIDA - Far-sa dc Ariano Suassuna. Dír. deAgildo Ribeiro. Com Agildo Ribei-ro. Márcia óz Windsor, Uva Nino,Ivan Sena, Roberto Azevedo,

Jornary Po'oi;, Oo.nicio Costa,Edson Guimarães e outros. TeatroDulcina, Rua Alcindo Guan.tbara,17 (232-5817). De 3a. a óa. e dom.,às 2lh 15m, sáb., às 20h e 22h3Cm, visp. de 5a., às I7he de dom. às 18h. Ingressos de3a. a 6a. c dom., a OS 20.00 esáb., a CrS 30,00 e CrS 20,00. es-tudantes (14 anos). Na Terra comono Além, graças à proteção óaCompadecida, João Grilo e seucompanheiro Chico derretam sem-pre a burrice aiheia.DA METADE: DO CAMINHO AOPAÍS DO ÚLTIMO CÍRCULO - Delio Krugli. Direção de lio Krugli.Com lio Krugli, Regina Linhares,Tarcísio Oitis e Silvia Aderne. Ta»-tro Gláucio Gil, Praça Cardeal Arco-verde (237-7003). De 3a. a domingo

Apresentada em duas versões —para adultos e crianças — o espetáculo do

Grupo Vento Forte, Da Metade doCaminho ao País do ultimo Circulo,

deixa hoje o Teatro Gláucio Gil, depoisde três meses de carreira

Antônio Ghigonetto. Com PauloGoulart, Bloy de Araújo, WalterCruz, Renato Dobal, Osmano Car-doso, Jacques Lagoa c Eraldo Rizzo.Teatro Princesa Isabel, Av. Prince-sa Isabel, 186 (236-3724). De 3a.a 6a. e domingo às 21h30m, sá*bado às 20h30m e 22h30m, ves-peral de 5a. às 17h e de dom.,ás 1 Sh. Ingressos de 3a. a 5a. e do-mingos, (na duas sessões), a CrS50,00 e CrS 30,00, esludantes. Sá-bado a CrS 50,00 e vesp. de 5a.a CrS 30,00. (18 anos). O grotescocotidiano de uma orquestra femi-nina que anima um balneário fran-cês em 194AÃMANDRÃGORA - Comédia dêMaquiavel. Dir. de Paulo José. ComDina Sfat, Telma Restou, Paulo Jo-sé, Nei Latorraca, Lafaiete Galvão,Tonv Ferreira e Alciro Cúria. Músi-ca de John Neschling. Cenários e fi-gurinos de Hélio Eichbauer. TeatroCasa-Grande, Av. ,\franio de MeloFranco 290 (227-6475). Dc 3a. a óa.e dom. às 21h30m, sáb. às 20h e22h30m, vesp. de dom. às 18h. In-gressos de 3a. a 5a. e dom., a CrS40,00 e CrS 25,00, estudantes e 6a.e sáb. a CrS 50,00. (18 anos). Umareceita maliciosa e ousada paraconquistar uma virtuosa senhoracasada,Ã~CANTADA INFALÍVEL - Come-dia de Feydeíiu. Dir. de João Be-thencourt. Com Sueli Franco, MiltonCarneiro, André Villon, FranciscoMilani, luis Magnelli, Janine Car-neiro. Teatro Maison da France, Av.Pres. Anlònio Carlos, 58 (252-3456).De 4a. a 6a. e dom. às 21 h, sáb.às 20h e 22h 15m vesp. 5a., às 17he dom,, às 1 Sh. Ingressos de 4a. aóa. e dom. a Cr$ 15,00, sábado aCrS 25,00 (16 anos). O dinheirorepresenta a mola propulsora dasperseguições, equívocos, coincidèn-cia « infidelidade, neste vaudevil-le, originalmente intitulado System»

JHbadiarVAGAS PARA MOÇAS DE FINOTRATO — Drama de Alcyono Araú-jo. Direção de Amir Haddad, ComGlória Menezes, Yoná Magalhãese Renata Sorrah. Teatro da Galaria,R. Sen. Vergueiro 93 (225-8846).De 4a. a 6a. e domingo, às 21 h30m, sábado às 20h e 22h30m, ves-peral de domingo às 18h. Ingressosde 4a. a óa. c domingo a Cr$ 50,00e Cr$ 30,30 (estudantes), sábado,preço único de Cr$ 50,00. (18anos)'. Três atormentadas persona-gens femininas canalizam seus trau-

às 21h30m (versão para adultos):sábados e domingos, às 18h (ver-são infantil). Ingressos a CrS 30,00e CrS 15,00, estudantes c crian-

ças. Num clima de encantamen-to mágico, complicadas viagens en-

tre o bem e o mal, Ultimo dia.

A~NOITE DOS CAMPEÕES - DeJason Miller. Direção de Cecil Thi-ré. Com Sérgio Britto, ítalo Rossi.Carlos Kroeber, Otávio Augusto aZanoni Ferrite. Teatro Senac, RuaPompou Loureiro, 45 (256-2746). De3a. a'6a„ às 21h30m, sáb., às 20h- 22h30m, dom., às ISh c 21h. In-grassos de 3a. a 5a. e dom. a CrS50,00 e Cr$ 25,00 (estudantes), óa.e sábados preço único de CrS 50,00.(18 anos).

Uma vigorosa análise da men-talidade da maioria silenciosa e umbrilhante trabalho de equipe doelenco tornam o programa interes*sante e comunicativo. (Y.M.)

OH, CAROl! — Tex lo de José An-ton>o de Sousa. Dir. de Jô SoaresCom Teresa Raquel, Sandra Bréa,Pedro Paulo Rangel. Taalro Mesbla,Rua do Passeio, 42/56 (242-4880).De 3a. a 6a. e dom., às 21hl5m.sábado, às 22h, vesperal quinta,às 17h e domingo às 181.. Ingres-sos de terça a sexta e domin-go a CrS 20,00, sáb. a Cr$ 30,00e Cr$ 20,00, estudantes. (18 anos).Num universo decadente, um dra*mático conflito entre mãe e filha,

PANO DE BOCA - De Fauzi Arap.Direção de Antônio Pedro. ComCarlos Gregório, Antônio Pedro.Roberto Frota, Érico de Freitas, IvanSetta, Thaia Perez, Helena Ve-lasco, Rubens Araújo. Teatro Na-cional de Comedia, Avenida RioBranco, 179 (224-2356). De 4a. adom., às 21 h, vesp. de dom. às18h. Ingressos 4a., 5a. e dom., aCrS 15,00 e_6a. e sáb. a CrS 20,00.(18 anos). Último dia.

Fauzi Arap empreendeu umaanálise profunda e sincera dos úl-timos 10 anos do teatro brasileiro.No espetáculo de grande impadovisual, destaca-se a participação deTtfálá Perez. (M.l.lGAIOLA DAS LOUCAS - Come-dia de Jean Polret. Direção da JoãoBethencourt. Com Jorga Diria, Car-valhlnho, Nélla Paula, Lady Fran-cisco, Mário Jorge, Miguel Carranoa outros. T_a.ro Ginástico, Aveni-da Graça Aranha, 187 (221-4484).De 4.a a óa. às 2lh. sábado àsI9h45m e 22h30m, dom. às 21h30m, vesperal de 4a„ is I7h •

de dom, às 18h, Ingressos diária-mente a CrS 15.00, sábados a CrS30,00. (18 anos). O dono (dona?)de uma boate especializada emshow» de travestis envolvido cmeróticas complicações,A GREVE DO SEXO (Ia Conquíl»du Pain) - Trabalho de Airion Ke-rensky, baseado em Aristófanej.Dir. de Airlon Kerensky. Com VeraFróes, Edgar Ribeiro, Elias Silva eAlexandre Acampora. Centro d*Pesquisa Ex-Teatro (Teatlab), Rua

Pinheiro Mochado, 25 E, De 3a. a6a., às 2lh20m, sáb., às 20h30m •22h dom., às 21 h. Ingressos a CrS20,00 e CrS 10,00, estudantes. (18anos!.VELUDO, Õ COSTUREIRO DASOONDOCAS — Comédia de JorgeMurad e Betty Berguer. Dir. de OI-ga lapsky. Com Costinha, MárioErnesto, Vilma Fernandes, MaríliaGibjldi, Roberto VVandcrlcy. TeatroSorrador, Rua Senador Dantaá, 13(232-8531). Dc 3a. a 6a. e dom.às 21h!5m, sáb. 20hl5m e 22h15m. vesp. dom., 18hl5m. Ingres*sos dc 3a. a 5a., a CrS 30,00 eC-S 20,00 (estudante;) cie 6a. adom. a CrSjKyjO. (18 anos).TRANSASTOÃ NÕÍTE - Comédiadramática de Frank D. GÜroy. Tra-dução dc Jorge L3clete c Anlór^Pedro. Direção de Antônio Pedro.Cenários « figurinos de Bia Va:con-celos. Com Débora Duarte, PauloCésar Pere:o, Angela Vasconcelose Vinícius Salvatori. Teatro da Praia,Rua Francisco Sá, 88 (267-7749).De quarta a sexta-feira, âs 21h15m, sábado, às 20h e 22h30m,domingo, às 181i e 21 h. Ingressosde 4a.. a óa. e dom., a CrS 20.00,sábado a CrS 30.00. (16 anos).O difícil romance de um pia-niáta desempregado e de uma co*rista, num inferninho de Las Vcgas.

CONSTANTINA — Comédia de S.Maugham. Dir. de Cecil Thiré. ComTonia Carrero, Rogério Fróes, fto-sita Tomás Lopes, Dienane Macha-do, Roberto Maia, Felipe Wagner •outros. Teatro Copacabana, Ave*nida Copacabana, 327 (257-1818.ramal do tealro). De 4a. a 6a . ài2!h30m, sáb., às 20h e 22h30m,dom. às 21h e vesp. de 5a. às 17he dom. às 18h. Ingressos de *la. a óie dom., Cr$ 50,00 _ Cr$ 25.00 (es-tudantes no balcão) sáb. CrS 50,00vesp. dc 5a. a CrS 35,00. (14anos). No sofisticado ambiente in*

glês de 1926, uma mulher rompecom os preconceitos sociais e cs-colhe o caminho da independência.Último dia.

A MULHER DE TODOS NÓS - Co-média de Henri Becque, adaptadapor Millor Fernandes. Dir. de Fer-nando Torres. Com Fernanda Mon-tenegro, Fernando Torres, Ari Fon-toura, Susi Arruda, Eduardo Torna-giii. Teatro Glória, Rua do Russel,632 (245-5527). De 4a. a 6a. •domingo às 21 h. Sábado, às 20he 22h30m. Vesperal de 5a„ às 17h.e de dom. às 18h. Ingressos a CrS50,00 e CrS 30,00 (estudantes).(16 anos).E DEUS CRIOU A VAROA - An-tologia de textos e poemas dedi-cados ã mulher através dos tem-pos. Dir. de Roberto de Clelo. ComMaria Pompeu, Araci Cardoso, Oté-vio César, Válter Santos e PauloCésar Giráo. Tealro louis Jouvet,Rua Andrade Ncvos, 315. De 5a. asáb., às 21 h. Dom., às 18h. Ingres-sos de 5a. a óa. a Cr$ 15,00. Sáb.e dom, a CrS 20,00.

O DRAGÃO — Fábula para adultosc adolescentes de Eugene Schwarz.Direção de Maria Clara Macha-do. Com Renato Coutinho, Ger-mano Filho, Marcus Toledo, CarlosWilson Silveira, Sura Bcrditchevs-ky e oulros. Teatro Tablado, Av.Lincu de Paula Machado, 795(226-4555). Sextas, às 21 h, sábs. edoms. às 18h e 21 h. Ingressos aCrS 20,00. A nobre luta dc umcorajoso herói pela libertação deuma cidade oprimida.• A beleza visual e a clareza nar-rativa fazem desta alegoria sobre o

poder uma das melhores realizaçõesrecentes do Tablado. (Y.M.)HOJE E' DIA DE ROCK - De JoséVicente. Direção de Mabel Esperar,ça. Com o grupo Asalem, formadopor Fátima Costa, Newton Andra-delo, Gronow, Bia Guimarães, De-dé Guanais e outros. Tealro luisPeixoto, Rua Vinte de Abril, 14(232-5598). Todas as óas., sábados,domingos e 2as., às 20h3Cm. En-trada franca. Até amanhã^

0~lFÍÍHÕTrÕDIGÒ - Exercício d»criatividade corporal baseado na

parábola contada na Bíblia, commúsica de Ravi Shankar c Maha-vishnu John Mclaughlin. Com ZldoSantos, Ronaldo Tonlni e RonaldoMelo. Teatro Pedro-Jorga, na Aca-demia Seibukan, Rua Siqueira Cam-

posto, 43 — sala 1 001. Todos osdomingos às 18h. Ingressos a CrS10,00. (14 anos).

UM HOMEM SEM DOCUMENTOSMORREU ATROPELADO NA AVE-NIDA — Texto e direção de JoioSiqueira. Produção do grupo Car-reta. Com Júlia Guedes, Rita lup-

pi, Conceição Correia, Jackson Par-nes, João Batista, Irene Lconore,João Siqueira. Sala Moliera, daAliança Francesa da Copacabana,Rua Duvivier, AZ. Sextas, sábadose domingos, às 21h30m. Ingressoss CrS 20,00 e Cr$ 10,00 (esludan-tes).

SERVIÇO COMPLETOCADERNO B G JORNAL DO BRASIL D Rio de J anelro, domingo, 2 do novembro de 1975 D PAGINA 11

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GRANDE UIONITERÓI

CINEMACENTRAL - Um Golpi Quase p„.feito, com Jane Birkin. Às UhlOm,lóh, 17h50m, 19h£0m 21h30m. (18«no»). Ali; ter çã-folra.ALAMEDA — O Dragão Chinês, comBruce Lee. Às 17h, 19h, 21h, dom.,« partir das 15h. (18 anos). Alé ter-Ca-feira.ÉDEN — Kung Fu • • Vingança doCinturão Negro. Às 14h, 15h55m,17h50m, 19li45m, 2lh40m. (18 anos)A'é terça-feira.NITERÓI - A Filha de Madame Bo-tina, com Jece Valadão. Às 14hlOm, lóh, 17h50m, 19h40m, 2lh30m. (18 anos). Até terca-fcira.ICARAÍ — 6 Seqüestro do MetrõTcom Walter Matthau. Ài 13h40m,I5h45m, 17h50m, 19h55m, 22h. (18anos). Último dia.CINE ART-UFF - Vide .m Família,com Sandy Ratcliff. Ài 13h50m,15h55m, 18h, 20h05m, 22hl0tn. (18•nos). Último dia.

ARTES PLÁSTICASLAZZARINI - Pinturas. GaleriaMonet, Rua Cinco de Julho, 344(Icaraí). De 3a. a 6a. cias I5h às22h, sáb. e dom. das 18h às 22h.Último dia.

ADELSON DO PRADO - Pinturas.Lt Chal Galerie, Rua Joaquim Tá-vora, 84. De 2a. a 6a., das lóh às23h. Até dia 9 de novembro.

MÚSICALUÍS MEDALHA FILHO - Rccilal ciopianista interpretando peças deBach, Chopin, Bcethovcn, Liszt, Pro-kofficv e Villa-Lobos. Cinc-Arte daReitoria da Universidade FederalFluminense. Amanha, ás 21h. Ingrei-sos a CrS 20,00 e CrJ 10,00 (estu-dantes).

TEATRO INFANTILJUJUBA, TRINGUELIM I A MON~-TANHA LILÁS - D» Hélio Asp .Elza de Andrade. Música da Sid-ney Matos. Com Chico Sérgio, Hé-

SHOWTEATROQUILOMBOS - Músicas, dançai aritmos afro-brasileiros, com o gru-po Olorum Baba Mini. Direção:Isaura de Assis. Texlo • coordena-çáo musical: Carlos Negreiros eCdboclinho. Participação especialde Paulo Moura, Chico Batera aFilhos de Gandhi. Teatro João Cae.tano, Praça Tiradentes (236-4394).Diariamente àt 21h. Ingressos aCrS 20,00. Últim o di a.BANDA DE PAU E CORDA - Mú-sica popular nordestina com a ban-da

'formada de Wallinho (violão a

diretor musical), Neto (viola), Paulo(flauta), Roberto (bateria), Paulo(contrabaixo) e Sérgio (vocal a rit-mo). Toatro Miguel Lemos, Rua Mi-guel Lemos, 55 (236-6343). De 3j.fl dom., às 21h30m. Ingressos a CrJí?.L0lLí.5lLi°'0lLieii!ídantos).REPÚBLICA DE UGUNGA - S\wt

de Antônio Pedro e Chico Buat-que. Com o conjunto MPB-4. Par-ticipação especial de Nilson Matta

contrabaixo e Mário Negrão —baleria. Teatro Fonle da Saudada,Av. Epitácio Pessoa, 4 866. De 4a. adomingo ás 21h30m. Ingressos de4a. a óa. a dom. a Cr$ 40,00 aCr$ 20,00 (estudantes), sáb., pre-co único de Cr$ 40,00. Úllimosdias.NO QUARTO COM CHICO ANÍSIO

Show de Chico Anísio, com iparticipação do conjunto TempoSete. Direção de Osv/aldo Loureiro.Teatro da lagoa, Av. Borges deMedeiros, 1426 (274-7748, 274-7849e 274-7999). De 5a. a sáb., às 21 h30m e dom., às 20h. Ingressos dequinta e dom., a Cr$ 50,00 e Cr$30,00 (estudantes), 6a., a sáb., pre-ço__ú_nico de Cr$ 50,00 (18 anos)

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EXTRANOITADA DE SAMBA - Com Nei-son Cavaquinho, Baianinho, Vera daPorlela, Sabrina, Conjunto NossoSamba e Exporta Samba, Zeca daCuica e passistas. Todas as segun.das-feiras, às 21h30m, no TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos143. (235-2119). Segunda-feira apre-sentação especial de Elza Soares cmcomemoração aos quatro anos daNoitada.

CASAS NOTURNASRIO AMANHECEU CANTANDO~

Show com direção e roteiro de Car-los Machado, contando a história deJoão de Barro (Braguinha). Arranjose orquestração de Arthur Verocay,Edson Frederico e Magro. Figurinosde Gisela Machado. Com MPB-4, Eli.sete Cardoso, Quarteto em Cy, LadyHilda, Sidney Magal, Roberto Aze-vedo a Marina Mareei. Mulatas,passistas, ritmistas • grande or-questra. Vivara (Av, Afranio deMelo Franco, 296 - 247-7877 e267-2313). De 3a. a dom. às 23h30m. Couvert de Cr$ 70,00 • con-sumação obrigatória de Cr$ 40,00.MIÈLE E JUAREZ MACHADO -Show de Ronaldo Bóscoll, comacompanhamentos a cargo do con-lunto do Edson Frederico e daibailarinas Bernardollo e Madô. Dl-reção musical de Edson Frederico.Coreografia de Bernardette Hill.Sucata, Av. Borges de Medeiros,

426 (274-7999 e 274-7849). Às4as., 5as. e domingos, 60,00 decouvert e Cr$ 40,00 de consuma-ção mínima. Sextas e sábados, Cr$70,00 de couvert e Cr$ 50,00 doconsumação. Às 4a. a domingos,

O show folclóricoQuilombos termina hoje

sua temporada, noTeatro João Caetano

Cr$ 30,00 de couvert e Cr$ 20,00de consumação, para estudantes.CHICO BUARQUE E MARIA BETA-NIA — Show de Caetano Veloso,Rui Guerra, Chico Buarque a 0«-waldo Loureiro. Direção de O. Lou-reiro. Regência do Maestro Gaia.Coordenação de Perinho. Canecão,Av. Vencoslau Brái, 215 (2460617

e 246-7188). De 3a. a 6a„ às 22h,sáb. às 23h30m • dom., às 20h.Ingressos a Cr$ 60,00. Último dia.

SAMBA, HUMOR E MULHER N.» 2— Do 3a. a dom. à meia-noite,ihow com Ivon Curi apresentandoWanda Moreno, os cantores Marli.Sidney e Paulo Cristian e um elen-co de 35 mulalas, passistas e rltmis-tas. Aborto todas as noites com co-zinha brasileira. Todos os domingo»ao almoço apresentação de. umshow infanlil das 13h às 17h, como Capitão Aza, malabaristas, mági-cos e palhaços. Sambão a Sínhi,RL_Constaiile Ramos, 140 (237-5368).RITMOS DO BRASIL - Show do3?. a 5a. c dom., às 22h , óa. asáb. às 21 h e 0h30m. Direção deCaribe da Rocha. Figurinos de Ar-lindo Rodrigues. Coreografia d»Leda luqui. Arranjos musicais deIvan Paulo e cenário de FernandoPamplona. Elenco com mal- de 80participantes liderado por Mariene,Jorge Goulart, Nora Ney, Trio deOuro, Jackson do Pandeiro, CarlosPoyares e The Fabulous 50 Blackand White National — Rio Dancors.Hotel Nacional.Rio, Av. Niemeyer(399-1000 e 3990100). Couvert dfC'$ 90,00 e consumação mínima doCr$ 30,00.

O MILAGRE DO SOt - Show como cantor a compositor EduardoMachado de Carvalho acompanhadodo grupo Milagre do Sol formadode Oswaldo Damião (baixo), Vitor(flauta), Ronaldo Eugênio (cuíca) •Adilson Wornock (baleria). Todas atquintas-feiras, às 22h, na boaleSani Gene, Rua Rainha Elizaboth,767. Aberla de 2a. a sáb. a parlirdas 21 h com música de fita. Cou.vart de Cr$ 20,00 sem consumaçãomínima.

FOLCLORE BRASILEIRO - Showcom passistas, ritmistas • cantores,

lio Asp e Elza dc Andrade. TaatroQuintal, Rua General Rondon, 15(São Francisco). Domingos, às 17h.Ingressos * CrS 10.00. Aíé dia 9.

DUQUE DE CAXIAS~CINEMAPAZ — A Filha da Madame Betina,com Jeca Valadão. Programa du-pio: A Vingança de Kung Fu Con-tra o Cinturão Negro. Às UhlOm,I7h35m, 19h25m. (18 anos). Últimodia.

PETRÓPOLISCINEMADOM PEDRO - Uma Janela para oCéu, com /darilyn Hassct. Às 15h,17hl0m, 19h20m, 2lh30m. Dom.',13h, 15hl0m, 17h20m, 19h30m, 2lh40m. (Livre). Até terça-feira.PETRÓPOLIS - O Saquastro do Me-Iro, com Walter Matheu. Àt I5h,17hl0m, 19h20m, 21h30m. Dom,13h, I5hl0m, 17h20m, 19h30m, 2lh40m. (18 anos). Até terça-feira.

apresentando diversas manifestaçõesfolclóricas estilizadas, entra elas ocandomblé, capoeira, maculelê a ro-da de samba. Às 2as., 4as., óas. asábados, àt 21 h. Couvert de CrS50,00, incluída a passagem do boi-dinho. Restaurante do Morro daUrca (226-2767).

SARAVA' - Show da 2a. a sáb..a partir dat 21 li, com música aovivo para dançar com a Orquostr»da Nestor Schiavone a o conjuntou» Eli Arcoverde. Couvert de 2ta 5a., a CrS 40,00 a óa. e sáb. aCrS 50,00. Hotel Sheraton. Av. Nia-meyer, 121.

EDSON FREDERICO - Diariamen-te, dat 22h30m às 23h30m, ao pia-no. Antonino, Rua Epitácio Pessoa,1244 (267-6791).O FANTÁSTICO SHOW DO SAMBA— Produção e direção da ArthurFarias, apresentando os cantoresRico Medeiros, San Rodrigues, Mir-na e Hilce de Paula a ot conjun-tos Lelé da Cuca a Luizinho Trio.Exibição das The Black BeautifulGirls e as Globctes. Casino Royale,Estrada do Joá, 2376 (399-3255).Couvert de CrS 40.00.

FOSSA — Show de música roman-tica com Everardo, Dina Gonçalvesa o pianista Ribamar. Rua Ronaldde Carvalho, 55 (Praça do Lido)(237-1521). Diariamente a parlir de23h. Couvert de CrS 40,00.

SPECIAl BAR — Aberto diariamen-te a partir das 19h com Mr. Harris«o piano. Música ao vivo para dan-çar a partir das 23h, com os con-luntos de Ronnie Mesquita e Trancae os cantores Áurea Martins, MareioLott, Gracinha, Lo e Telma. Rua Pru-denle de Morais, 129 (287-1354 e287-1369).

PRETO 22 — Aberla diariamente a

parlir das 21 h, com música ao vivo

para dançar com a Banda do Mães-Iro Cipó. Participação especial dacantora Fafá He Belém, À meia-noite, o Flávio Confidencial enlre-vislando Valeria. Rua Visconde dePirajá, 22 (287-0302 a 287-3579).Diariamente couvert de Cr$ 70,00,som consumação mínima.

SAMBA DO BALACOBACO - Showcom Oswaldo Sargenlelll « oscantores Moacir, Ismael e Iracema,além das Mulatas que Não Es-tão no Mapa. Participação do taxo-fonlsta Paulo Moura. Oba, Oba, RuaVisconde de Pirajá, 499 (287-6899e 227-1289). De 3a. a óa. • dom.,às 23h45m, táb. às 22h30m e lh.Couvart de Cr$ 70,00. (18 anos).

BIERKLAUSE — Show com os can-tores Miguel França e Maria Hele-na, a Bandinha do Alemão e o can-tor alemão Mareei Link, Rua Ro-nald de Carvalho, 55 (Praça do Li-do) (237-7727). Couvert de Cr$20,00. . . . r:',

TELEVISÃOS?"*

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Sophia Loren em Mortadella(canal 6, 21h30m)

Os filmesde hoie

A Rio voltou a emudecer sobre a .suaprogramação; Dos três espetáculos anun-ciados, o menos insipido deve ser Mor-tadella, comédia com Sophia Loren. AGlobo apresenta Não Tenho Medo doEscuro, (cm substituição ao anunciadoRolls Royce Amarelo), mal recebido láfora. Duelo cm Diablo Canyon é westernconvencional.

DUELO EM DIABLO CANYONTV Tupi - 20h

(Ducl at Diablo). Produção americana de 1965,dirigida por Ralph Nelson. No elenco: JamesGirncr, Sidney Poitier, Bibi Andersson, BillTravcrs, Denis Wcver, William Rcdficld, JohnHoyt, John Crawford, John Hubbard. Colorido.

Garner é um guia do exercito queao trazer para um forte uma branca(Anderson) seqüestrada pelos apaches,vem a saber que sua mulher india foimorta e escalpelada. O enredo prosseguecom algumas lutas ilustrando uma te-mática anti-racista (Poitier está no elen-co, mas a discussão aqui é sobre brancosx indios). O diretor Nelson é bem in-tencionado, mas incompetente. E a admi-rávcl Bibi Andersson tem contribuiçãosecundária, embora sofra bastante.

MORTADELLATV Tupi - 21h30m

(La Mortadella). Co-produção ítnlo-francesa de1971, dirigida por Mario Monicclli. No elenco:Sophia loren, Luigi Proietti, William Devane,Bccson Carrol, Danny De Vilo, Billy Dafrato,Susan Sarcndon, Tommaso Bianco, Maria luisaSaio, David Doylc. Colorido.

Loren é Maddalena Olarrápicó, ope-rárla italiana que viaja para os Statesa fim de se encontrar com o noivo (Prol-etti) e enfrenta problemas alfandegáriospor causa de uma enorme mortadelapresenteada pelos companheiros da fá-brica. Comcclia-vciculo á exuberânciasaudável de Sophia, que pode ser curtidasem maiores compromissos (apesar dasugestão dramática e artificial da con-clusão).

NÃO TENHO MEDO DO ESCUROTV Globo - 23h

(Don't Be Affraid of the Dark). ProduçãoameVlcana de 1973, realizada diretamente paraa TV por John Newland. No elenco: KimDarby, Jim Hutlon, Barbara Anderson, WilliamDemarest, Pedro Armendariz Jr, Lesley Woods,Robert Cleavcs. Colorido.

O casal Farnham (Darby e Hutton)herda uma casa e vai morar nela. Coisasestranhas começam a acontecer: o localé habitado por pequenas criaturas ma-lignas que resolvem levar a mulher aodesespero. Os comentários de fora alu-dem ao desperdício de uma idéia inicialcuriosa. Quem quiser conferir...

RONALD F. MONTEIRO

CANAL 49hl5m — Padrão a Coret.

9h30m — Santa Mitsa em Stu lar.

10h30m — Concerto para a Juventude. Programa.Bachianat n.° 8, de Villa-Lobos, comA OSN sob a regência de David Ma-chado. Clair de lune e Suite Bergamat-qua, de Debussy, com o pianista TeimoCorte. Ária da ópera Sansão • Dalila,dc Saint S.ions, com o soprano GloriaQueiroz. Abertura Frá Diávolo, daópera dc Auber, com a Long IslanoYouth Orchestra. Apresentação da Gracindo Júnior. Colorido.

Ilh30m — Programa Sílvio Santos. Destaques: Elis-na Pittman, Zuzuca, Trio Esperança eJorginho do Império, em Viva MeuSamba. Milton Moraes e Leila Cravono quadro Quem sabe mais, o homemou a mulher e Wanderley Cardoso ei>-(revistado cm Boa Noite Cinderela.

20h - Fantástico, a Show da Vida. Colorido.

22h — O Grito. Reapresentacão compacta dosprimeiros capítulos da novela de Jorgede Andrade. Direção de Wahcr Avan-cini. Com Teresa Raquel, Gloria Merneses, Walmor Chagas, entre outrosColorido.

23h — Cinema Especial — Filme: Não TenhoMedo do Escuro. Colorido.

lh — Os Intocáveis — Filme: O Sétimo Voto.

CANAL 6I0h30m - A Voz do Pastor — Com D Eugênio

Sales.

10h40m — TV Educativa — Ia. parle — Opus —Entrevista com o pianista Arnaldo Cohen,2a. parte — TV-E Gente — Informativosemanal.

12h — Extensão — Com Álvaro Vale.

12h30m — Futebol — VT do iogo Vasco x Guarani.Narração de Dólar Tanus. Reportagensde Antônio Carlos e Ivan Mendes. Co-lorido.

Mh — Programa Mauro Montalváo — Progra-ma da variedades, prêmios e música.

17h — Jornada nas Estrelas — Filme. Colorido.

I8h — Hallellujah — Musical iovem.

19h — UFO — Filme de ficção científica.Colorido.

20h — Cinema Como no Cinema — Filme:'Duelo em Diabo Canyon. Colorido.

21h30m — Cinerama 75 — Filme: Mortadella. Co-lorido.

23h — Futebol — VT do iogo Flamengo a Flu-minense. Narração de Dólar Tanus. Re-portagens de Antônio Carlos e IvanMendes. Colorido.

CANAL 1310h4Sm — TV Educativa — Ia. parle — Opu» —

Entrevista com Arnaldo Cohen. 2a. parle— TV-E Gente — Informativo semanal.

UhSSm — Universo em Desencanto — Apresen-lação de João Roborlo Kelly. Colorido.

12h Portugal Sem Passaporte — Apresen-lação de Luiz França. Ao vivo. Colorido.

13h — Desenho

13h30m Reencontro — Programa evangélico como Pastor Nilson Fanini. Colorido.

13h45m - Futebol — VT

15hl5m Martinho Duarte em TV — Programa devariedades, com entrevistas, calouros enúmeros musicais. Colorido.

16h45m — Desenho.

17h30m — Show de Turismo — Direção de PauloMonte. Ao vivo.

)9h — Cine Aventura — Filme.

21h30m — Oscar — Filme.

23h — Terceiro Tempo — Programação espor-tiva. Direção do Luiz Mendes, KléberLeite, Sandro Moreira, João Saldanha,Milton Collen. Colorido.

Ot programas a horários tão fornecidospelas emissoras, e, portando, de sua inteire

responsabilidade.

HOJE NA RADIOJORNAL DO BRASIL

ZYD-66AM-940 KHz 01-4875 KHz

Diariamente das 6h às 2h30m

20hl5m — CAMPO NEUTRO (Esporte) — Apre-sentaçfip de José Inácio Werneck e Sandro Moreira231i - ¦ NOTURNO - Ja::z and Blue:; - Produ-çao de Ccllo Alzér. Apresentação tle FernandoManstir.

JORNAL DO BRASIL INFORMA — 7h30m12h30m, 181i30m; 01i30m, sáb. e dom., ás 8h30m1.2h30m, 0h30m. Apresentação de William Mendon-ça e Orlando de Souza.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS — Flásliesnos intervalos musicais e informativos de um mi-mito, à.s meias horas, de 2a. a 6a.-fcira.

FM-ESTEREO - 99.7 MHz

____\ DOLBY SYSTEM

Diariamente das 9h à lh

HOJElOh — Concerto para Flautim, em Dó Maiorde Vivaldi (Linde — 10'22); Sinfonia em Rc Menor,de César Franck (Karajan — 42'); Sonata cm LáMaior D. 959, de Schubert (Brendel — 38'30i; Rc-

quiem, Opus 5, dc Berlloz (Coros e Orquestra Sin-fónica de Londres, regente: Colin Davis — lh25m).

2üh — Fuga cm Lá Menor, S. 5J.V, de Bach (Or-maiídy — 7'02i; Sinfonia n.° 3 — Eroica, Ônus 55,cie Becthoven (Karajan — 50'); Concerto em Sol,de Ravel (A. Larrocha — 23'); Rcquiem, de Verdi(Arroyo, Veasey, Domingo r Rrumontly. Coros eSinfônica dc Londres, regência de Bernstein —lh32').

AMANHÃ20h — Transmissão cm quatro canais — Siste-

ma SQ — Fantasia e Fuga em Sol Menor, de Bach(organista Power Biggs — 12'); Concertos paraDois Violinos c Cordas, em Lá Menor, e paro TrêsViolinos c Cordas, em Fá Maior, de Vivaldi (Zu-kerman, Sillito e Garcia — 24'30); Concerío paraPiano n." 2, em Rc Menor, de Mendelssohn (Pe-rahia — 23'36).

21h5m — Sinfonia n.° 21. em Sol Maior, de Mo-zart (Marriner — 11'05); Concerto para Violoncelon.° 1, cm Dó Maior, dc Haydn (Gendron -- 25'40);Quinteto para Piano c Sopros, Opus lü. de Be?tho-ven (Scrkin e solistas de Marlborò — 30'i; Sinfonian.° 4, cm Mi Menor. Opus 9S, de Brahms (Karajan

40'); Navarru, de Albéniz (Alicia de Larrocha525».INFORMATIVO DE UM MINUTO — As 12h,

15h, 18h, 20h, 23h e 24h.

Correspondência para a RADIO JORNAL DOBRASIL: Av. Brasil, 500 — 7.° andar — Telefone264-4422.

•fi >'fi :'fi %A programação mensal de Clássicos em FM

Stereo, das 20h às 23h, está sendo publicadaem um boletim mensal que 6 remetido aos

interessados mediante solicitação àRÁDIO JB FM. Av. Brasil. 500. Promoção

da RÁDIO JB/Pull Mali.

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rfiLEVJSAORONALD F. MONTEIRO

CADERNO B G JORNAL DO BRASIL Ll Rio de Janeiro, domingo, 2 cio novembro de 1975

MÚSICA POPULAROS FILMES DA SEMANA

Na programação dos pró-ximos sele dias ha nove filmesinéditos na TV: clois admitemdestaque especial, sobretudo acomédia Vamos à América /Rüggles of Red Ga]) (sábado),realizada em 1935 por Leo Mc-Carey, um dos americanosmais respeitados no gênero (ODiabo a Quatro, Cupido E' Mo-leque Teimoso), E exibe Chàr-les Laughton num papel que éconsiderado sua maior partici-pação histriònica: ele é ummordomo inglês ganho por umricaço americano (CharlieRüggles) num jogo de cartas eembarcado para o Oeste.

O outro inédito é O San-(/ue de Drácula / Taste theBlood of Drácula (sexta), tal-vez a melhor incursão inglesano horror, feita nestes últimosanos. A direção é do novato Pe-ter Sasdy e o sinistro conde re-torna agora para vingar a mor-te de um emissário e punir trêscidadãos respeitáveis e corrup-tos, através dos respectivos li-lhos. Christopher Lee maisuma vez encarna o popularpersonagem.

Entre as reprises tambémduas se destacam, sobretudo ANoiva Estava de Preto (sába-do), que François Truffautrealizou a partir de uma nove-la policial de William Irish(Comell Woolrich). JeanneMoreau é a noiva implacávelna eliminação dos responsáveispela morte de seu quase mari-do. Trata-se de adaptação bemà francesa do gênero eminen-temente americano, destacan-do as relações amor-vida e do-minado-dominante que. quan-do violadas, levam à morte.

A outra é O Salário doMedo (sexta), suspense numaestrada sul-americana propôs-to por dois caminhões carrega-dos de nitroglicerina. HenriGeorges Clouzot, em momentofeliz, dirige a tensão. YvesMontand, Charles Vanel, PeterVan Eyck e Folco Lulli ocupamos carros.

Em plano mais discreto¦impõem-se os retornos de AProcura do Destino (amanhã)e Abaixo o Divórcio (quarta).

O primeiro deles, feito porRobert Mulligan há 10 anos,conta a história de uma garo-ta modesta (Natalie Wood) quealcança o estrelato como can-tora, na Hollywood de 1939, eos dramas decorrentes do seusucesso (Christopher Plummere Robert Redford, os principaisresponsáveis). O segundo éuma comédia escrita por Geor-ge Axelrod e dirigida por MarkRobson em 1954, em torno deum casal (Jack Lemmon e Ju-dy Holliday) decidido ao divór-cio.

Inédito na TV, O OuroMaldito de Las Vegas (sábado)é um criminal em co-produçãomultinacional européia. GaryLockwood, Elke Sommer e LeeJ. Cobb estão presentes numahistória de assalto ao carro-forte de um cassino que trans-

porta ouro contrabandeado eas conseqüentes perseguições.Não há novidades, mas o assun-to e o tratamento são bastantemovimentados.

Indicações conclusivas pa.ra três reprises: Otlcy, o Heróisem Vocação (quinta), mistode aventura humorística dc es-pionagem e paródia, com TomCoce rt e n ay interpretando opersonagem-titulo (a direção é

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Vamos à América(sábado, canal 4, 14h)

de Dick Clement); Viagem, pa-ra a Morte (terça), westernalegórico do francês SergeBourguignon, com elenco in-ternacional: Eírem ZimbalistJr, Max von Sidow, Yvette Mi-mieux, Nino Castelnuovo eEmilio Fernandez; A Criaturado Mar Encantado (amanhã),aventura criminal com elemen-tos de horror, realizada por Ro-ger Corman em 1960.

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A Noiva Estava de Preto(sábado, canal 6, 23h)

ROTEIKO DA SEMANA

AMANHA15h - Canal 4 - EM BUSCA DA fAMA

(lhe Cool Ones). Americano de Gene Nelson,com Roídy McDow.ill e Dobbio Watson. Dra-ma em ambiente de show» (cor).

22h - Canal 6 - AMV PRENTISS CO-

NHECIDA COMO CHEFE. Americano de BorisSayol (TV), com Jessica Walter e RaymondBurr. Policial de série (cor).

24h - Canal 4 - À PROCURA DO DES-TINO (Insider Daisy Clover). Americano o'eRoberl Mulligon, com Natalie Wood e Cliris-túpher Plummer. D ram* psicológico a críticasocial (cor).

lh - Con.ll 6 - A CRIATURA DO MARENCANTADO. Americano dc Roçier Corman,com Anthony Carbone c Betsy Jones More-land. Criminal e horror (pí.b).

TERÇA22!i - C.insl 6 - DÓLARES DE SANGUE

i (lhe File of the Golden Goose). Britânico deSam Wanamakcr, com Yul Brynner e Edward

, Woodward, Criminal (cor).23h - Cana! 4 — MATRIMÔNIO Á

: ITAUANA — llalo-francès cie Vittorio De Sica,! com Sophia Loren e Marcello Mastroianní. Co-

I média dramática (cor).lh - Canal 4 - VIAGEM PARA A MORTE

! (The Rewartí). Americano de Serge Bourguit}-I non, com Max vou Sidow e Efrcm Zimbalisti Jr. Western (cor).

QUARTA15h - Canal 4 - ABAIXO O DIVÓRCIO

(Pliffft). Americano de Mark Robson, comJa:k Lemmon e Judy Holliday. Comédia(plb).

23h - Canal 4 - AO RUFAR DOS TAM-BORES (Drums Along lhe Mohawk). Amsrica-no de JoHn Ford, com Henry fonda • Clau-rieüe Colbcrt. Drama de «venturas (cor).

lh - Canal 4-0 HOMEM POR DENTRO(Mr Insid» / Mr Oulside). Americano deWilliam Graham (TV), com Tony LoBiatuo tHei LIndeh. Criminal (cor).

QUINTA

24h - Canal 4 - OTIEY, O HERÓI SEMVOCAÇÃO. Britânico de Dick Clement, comTom Courtenay e Romy Schneider. Paródia deespionagem (cor).

SEXTAISh - Canal 4 - ROMANCE NO MEXI-

CO (Holiday in México). Americano de George

Sidney, com Walter Pidgeon e Jane Powell.

Musical (cor).23h - Canal 4 - O SANGUE DE DRÁ.

CUIA (Tasle the Blood ef Drácula), Britânico

de Peter Sasdy, com Christopher Lee. Horror

(cor).24h - Canal 6 - O SALÁRIO DO MEDO.

Franco-italiano de Henri Georges Clou:ot, com

Yves Montand e Charles Vanel. Drame de

su-peme (plb).lh - Canal 4-0 ASSASSINATO (Mur-

der Once Removed). Americano de CharltsDubin (TV), com Jolin Forsythe e Ricliard Ki'Icy. Criminal (cúO.

SÁBADOI4li - Canal 4 - VAMOS À AMERICA

(The Rüggles of Red Gap). Americano de leoMcCarey, com Charles Laughton e Mary Bo-land. Comédia (plb).

21h20m - Canal 4 — ATRAIÇOADO.Americano de Gottfried Reinhardt, com ClarkGable e Lana Turner. Drama de amor c es-

pionagem (cor).23h - Canal 4-0 OURO MALDITO DE

IAS VEGAS (las Vegai SOO Millionei). Hispa-no-franco-gcrmano-italiano de Antônio Isa*.,com Gary Lockwood. Criminal (cor).

23h - Canal 6 - A NOIVA ESTAVA DEPRETO, franco-italiano de Fr.incois Truffaut,com Jeanne Moreau. Criminai (cor).

lh - Canal 4 - FLECHAS ARDENTES(Der Olprínz). Ger mano-iugoslavo de HaraldPhiiipp, com Stewart Granger e Pierre Brice.Western (cor).

lh - Canil 6 - A CIDADE DO VÍCIO(The Phoenix City Story). Americano de PhilKarlson, com Richard Kiley e Kathryn GrantCriminal Ipib).

DOMINGO20h -- Canal 6-0 SEGREDO DE SAN-

TA VITÓRIA. Americano de Stanley Kramer,com A nha Maonanl « Anthony Quinn. Guerrahumo.-í_itico-«.entimemal (cor),

21h30m - Canal 6-0 PREÇO DE UMAMISSÃO (Eucrucijadi pare ume Monja). H>_-pano-ítaliano de Júlio Buchs, com Ro:sanaSchiafíino. Melodrama (cor).

22h - Canal 4 - ATAQUE AO TERROR.Americano de Marvin Chomskv (TV), com Dab-ney Coleman e Rip Tom. Criminal (cor).

PAGINA 13

TÁRIK DE SOUZA

AO VIVOO Rio amanheceu cantan-

do. Senão pela manhã, é o queacontece às noites, na amplacasa noturna Vivará, onde estásendo contada a história e aglória de Braguinha, o Joãodc Borro, dono de um dos re-pertórios mais férteis da músi-ca brasileira. Além do própriocompositor vivem este enlevo(Fim de Semana em Pague-lá, As Pastorinhas, Toura-das cm Madri, Tem Gatona Tuba, Co pac a ban a,Laura, entre outras) ElizethCardoso, o MPB-4, Quarteto emCy, Lady Hilda e Vera Ma-nhães.

* >l< 'S

Profissão de fé do grupo Pa-pa Poluição: "Engolir todos osdetritos, pular sobre as barrasleves e pesadas da música po-pular, abolir o bom e o mau gos-to. Sacar velhas e novas poé-ticas, vasculhar o cemitério dosritmos, transar todos os públi-cos, experimentando, sc acres-cantando, em movimento", oPapa forma com Tiago Arari-pe, vocal (vide Drácula, nofestival Abertura), Paulinhoda Costa, guitarra, José LuisPenna, violão, Chico Carlos,bateria, Roberto Correra, gui-tarra, percussão e Marucco,baixo. O grupo será atração es-pecial do Festival dc Músicade Capão Bonito, no próximodia S, apresenta-se no TeatroJoão Caetano de Vila Mariana(SP) no dia seguinte e entre 15e 30 de novembro faz 11apresentações no Norte, cm vá-rios Estados. Grupo novo, ve-lhas lutas.

• Também em (intenso) mo-vimento, o compositor JoãoBosco. Amanhã, seu espetáculoCaça à Raposa aparece emPetrópolis. Dia 8, em São Cae-tano do Sul; 22 e 23 de novem-bro, em Poços de Caldas, no 1.°Encontro Estudantil de MúsicaPopular Brasileira.

Além de estar nas telas,(Assim Era a Atlantida; aonipresente nostalgia anda pc-los palcos noturnos. Por exem-pio, a sambista Elen dc Limaatua ás sextas e sábados noRincão de Niterói, enquanto asquintas-feiras pertencem porinteiro a Gregório BarriosQuase homônima, e afastadahá mais tempo das noites ca-riocas. Helena de Lima e suavo; altiva reaparecem amanhã,no boate Fossa.

* H: *

Dias 8 e 9, no Anhembie 10 aqui. no João Caetanoserão oficialmente lançadosos quatro álbuns que compõema coleção Sul, da gravadoraMarcus Pereira. Estarãoem cena alguns dosfigurantes dos discos, comoo sapateador Cláudio

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Waldir Azevedo está de volta.Os cariocas, depois de uma espera de 15 anos, poderãoouvi-lo ao lado de Rosinha Valença a partir de 5a.-feira

na sala Corpo/Som do Museu de Arte Moderna.A temporada irá até o dia 9, sempre às 21 horas.

Os ingressos para os sócios do MAMcustam Cr$ 20,00; os demais, Cr$ 40,00.

Lazzarotto, o cantor,instrumentista e compositorNoel Guarani, oimprovisaclor Jaime CaetanoBraun e o grupo de apoio detodos os discos (tambémlançado em LP individual),os Tapes (leia-se Tapesmesmo, e não teipes). dacidade gaúcha do mesmonome. Além deles, convidadaespecial, a cantora efolclorista Inezita Barrosoabrilhantará a festa.

Marcado para os dias 4, 5, 6e 7 de dezembro, um semináriosobre música popular em Sal-vador, patrocínio da Bahiatur-sa. Entre outros temas, há o dainfluência dos baianos na cha-mada MPB, com palestras deSérgio Cabral e Júlio Meãaglia.Outros convidados: CaetanoVcloso, Tomzé, Augusto deCampos, Gal Costa e GilbertoGil.

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Pios de juritl, marreca einhambu, mais viola, zabumba,triângulo, sanfona e contra-

j baixo ao ritmo da xuaba. Estáformado o ambiente do mais

| novo grupo regionalista daj MPB, o Cristal, especialistaI (como o Quinteto Violado e aj Banda de Pau e Corda, no Nor-I deste; os Tapes, no Sul) emj sons da região interior do Es-! tado do Rio, Minas e EspiritoI Santo: jongo, caxambu e a| xuaba. A propósito, o guru doj conjunto nesta última especia-

lidade, é o sanfonciro João deJaguarembé habitante de uma

, fazenda de Itaocara.

* *

j • Dia 9, na efervescente PortoAlegre, o Concerto n.° 2 de Vi-

| vendo a Vida de Lee. Em cenaj 16 grupos, iniciando o show às'

quatro da tarde, sem horáriopara encerramento.

* *

• Viva o Cordão Encarnadovolta ao Rio, em dezembro, emtemporada popular. Por en-quanto, o Cordão está em SãoPaulo, mobilizando lautas pia-teias, no Teatro Aplicado.

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• Encerra-se hoje a temporada de ChicoBuarque & Maria Bethania.

Dia 14, as cadeiras e mesas do mesmo Canecãorecebem um público, quem sabe,

diferente, com a estréia de Roberto Carlos,iniciando sua temporada anual na casa.A propósito, o cantor e compositor fica

esta semana no Rio, para os ensaios.

SOM J. A. PORCHAT

CAIXASMITOS

E FATOSAté há pouco tempo, o projeto de

caixas dc alto-falantes tinha algo decurandeirismo e experimentação empí-rica.

O resultado na maioria das vezes seproduzia aquém do esperado, ressalvan-¦do-se exceções onde realmente houvemais experiências e cálculos ou quando amagia deu certo.

Inicialmente concebidas apenas para. impedir que o so?n proveniente da parteposterior dos alto-falantes interferissecom o som frontal, causando picos e valese limitando a resposta em baixas fre-quèncias, as caixas logo tomaram maiorimportância ao se constatar que influíamsobremaneira na eficiência e na respostado sistema.

De forma resumida podemos classifi-car os tipos ãe caixas em: infinitas (fe-chaãas), reflex (com abertura de contro-le), labirintos (absorção acústica do somna parte interna), cometas (acoplamen-

to acústico do alto-falante ao ambiente).Não falaremos aqui dos dois últimos ti-pos, que apesar de poderem constituirsistemas de excelente performance e efi-ciência, são por demais complexos e degrande tamanho para tiso doméstico.

Estudos de modelos matemáticos esimulação em computadores permitemhoje otimizar um sistema de caixa de for-ma a obter o máximo de um dado alto-falante e resultados práticos bem previ-siveis.

Nas caixas infinitas, de grandes pro-porções, a ressonância devida à suspensãomecânica do alto-falante e à massa docone é praticamente o que determina aperformance. Co7?i esses parâmetros va-riam bastante, mesmo em um só modelo,apenas se pode especular sobre o resulta-do final.

As de tamanho reduzido, conhecidascomo de suspensão acústica, funcionamcom a compliancia do ar da caixa for-mando a principal suspensão do cone. Asuspensão mecânica do alto-falante paraesse tipo é deliberadamente "amaciada",de modo a não influir na ressonância doconjunto.

A compliancia do volume de ar sódepende das dimensões da caixa e, por-tanto, pode ser bem definida.

Conforme a área do cone, as caixaspodem ter tamanho bem reduzido, com

excelente resposta, mas infelizmente coma eficiència consideravelmente dimi-nuida.

As caixas reflex dependem de umaressonância acústica (determinada pelascaracterísticas do pórtico ou duto), paracontrolar a ressonância do sistema. Aidéia, apesar de em principio ser excelen-te, pois essa ressonância ainda aumentaa eficiência da caixa, sofre por acresceu-

tar aos problemas das infinitas grandesa variação dos parâmetros do pórtico, di-ficultando mais ainda a afinação final.De qualquer forma, nos tipos acimadescritos, é possível um projeto bem cui-dado, mas só as caixas de suspensãoacústica permitem um controle final seminstrumentação sofisticada. Dai sua crês-cente popularidade, pois não é difícil dis-por de amplificadores ãe respeitável po-

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tência para compensar a ineficiência dosistema.

O que se deve ressaltar é que umprojeto de caixas mal calculado, ou quenão leve em consideração a necessidadede um tipo de caixa especifico para cadaalto-falante, pode resultar cm inejicién-cia ou resposta destorcida.

Para quem vai comprar, o melhorconselho é esquecer as curvas e especifi-cações, que nada representam sem quesejam bem definidas as condições em queforam traçadas, e confiar num teste au-ditivo extenso, de comparações entre ca-da marca e modelo de caixa.

Já que o preço pouco significa, a úni-ca diretriz, além de um melhor acaba-mento externo, é saber que as probábili-dades são melhores para os modelos desuspensão acústica ou para os de fabri-cantes que reconhecidamente tenham osinstrumentais necessários e executem acalibração final em cada caixa indivi-dualmente.

Convém ainda lembrar que caixascom a mesma especificação de potênciapodem produzir niveis sonoros bem dife-rentes (eficiências diferentes) e distorçãona potência especificada, maior ou menorconforme o objetivo do projeto. As caixasdevem, portanto, ser testadas auditiva-mente com potência igual à da finalidadea que se destinam.

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PÁGINA 14 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio do Janeiro, domingo, 2 de novembro do 1975

CRIANÇA Ê CRIANÇA

TEATROINFANTILE VERBAADULTANa última terça-feira, represen-

tantes de vários grupos que fazem tea-tro para crianças se reuniram parainiciar um amplo debate visando a re-ativar a ATI (Associação de TeatroInfantil), fundada no ano passado,mas até agora sem um funcionamen-to efetivo. Desta vez. parece que a coi-sa vai. O ator c diretor Antônio CarlosLimongt já vinha há. algum tempotentando congregar esses grupos para¦uma atuação conjunta. Depois de re-cente encontro do pessoal do setorcom Orlando Miranda, diretor do SNT,quando foram debatidos alguns dosprincipais problemas empresariais eadministrativos da classe, os gruposestavam se ressentindo da falta de dis-cussão sobre os aspectos culturais dotrabalho a que se dedicam. A oportu-nidade era boa para tentar reativar aATI. E a iniciativa toma corpo.

Entre as diversas pessoas presen-tes á reunião de terça-feira, notava-sr uma certa unanimidade em meio auma saudável diferença de pontos-de-vista. Ou seja, pelo menos em algumacoisa todo mundo parecia estar deacordo: para que o teatro infantil pos-sa ser ouvido e defender seus direitosé indispensável que ele seja represen-tado por um órgão de classe. Alémdessa premissa básica, ficou evidenteque a ATI pode ser um importante es-paço de troca de experiências, tantono que se refere à transmissão de pe-quenos conselhos práticos, como parao amplo diálogo cultural no setor, pos-sibilitando um minimo dc condiçõesde se atender ás exigências de apri-moramonto cultural, que o.s grupossentem e não tem como resolver iso-lacla mente, pelas próprias dificulda-des da sobrevivência de seu trabalhocotidiano. (Aliás, em reportagem pu-blicada aqui no Cadenio B na semanapassada, um comovente depoimentoda saudosa Cacilda Becker mostrava

como esse probloma é antigo e inercn-to à. própria situação do fazer teatralbrasileiro.)

Além de preocupados com seu tra-balho e com as crianças a quem se cll-rlgom, os grupos que reorganizam aATI estão tendo que enfrentar de Ime-d lato um problema que exige soluçãologo: a questão das Kombls. Anual-mente, em dezembro, o Serviço Nacio-nal de Teatro tem promovido umacampanha de venda de ingressos paraespetáculos teatrais a preços popula-res, através de postos volantes Insta-lados em Kombis que percorrem osdiversos bairros da cidade. Esle ano,o teatro infantil vai ser Incluido nes-sa promoção, o que pressupõe tambémuma ampla divulgação para as peçasem cartaz. Até aí, muito bem, está to-do mundo muito feliz. Mas, segundofoi comunicado na reunião de terça-feira, para o teatro infantil não ha-verá ainda, este ano, uma complemen-tação de verbas, elemento fundamen-tal na mecânica dessa iniciativa c di-reito plenamente assegurado aos espe-táculos para adultos — mesmo porqueos empresários não aceitariam o es-quema, se não fosse dessa maneira.

ANA MARIA MACHADO

Quer dizer, propõe-se aos grupos dcteatro infantil que vendam seus In-gressos a um preço reduzido mas, semque o SNT cubra a diferença, resta-lhes a obrigatoriedade dc continuarpogando aos donos de teatro as des-pesas normais com uma receita lnfc-rior. Para alguns grupos, cm teatrosoficiais onde o aluguel é baixo, afórmula pode interessar. Para outros,com possibilidades de colocar cm ofer*ta apenas o.s lugares normalmente de-socupados em seus espetáculos, tam-bém pode haver vantagens, principal-mente ao se levar em conta que o sis-tema inclui publicidade das peças. Maspara quem está fazendo sucesso cmteatro particular (de aluguel caro) ecom casa cheia, pode ser um péssimonegócio. E, como a campanha dasKombis só se estende ao teatro infan-til se houver um bom leque de esco-lhas, é do interesse de todos discutiro assunto. Daí que a ATI resolveu pro-mover nova reunião na próxima terça-feira (na Escola de Teatro MartinsPena, às oito e meia da noite) e estáconvocando todos os grupos interessa-dos para debater o problema, pro-curando uma decisão coletiva.

JOGOS DE DOMINGOL. C. B.

^ü&ü&tititiútiCIRANDAtitiútiútititi&'&iA Editora Iinago chegou ao IO1?

volume de sua série Mini-Imago (des-de Seu Bebê até Seu Pilho dc NoveAnos), livrinhos de orientação psicoló-gica aos pais, a cargo de unia equipedc especialistas da Clinica Tavistock,de Londres. Previstos mais quatro vo-lumes na coleção. São obras cientifi-camente serias, acessíveis ao leitor einteressante», que podem ser úteis co-mo guias gerais, mas não devem sertomados como receitas de educação,assunto cm que c impossível gencrali-zar. Cada criança c única. Alas, em-bora o fundamental mesmo seja umarelação, afetivamente boa, sempre ébom ter informações que orientem.

Por uma série de problemas inter-nos. deixou de circular a Revista do1'luft, cheia de qualidades ma.s quenão agüentou o tranco do mercado.Agora a Editora Etcetera estuda suasubstituição pela Revista da Cento-pcia, que daria então prosseguimentoao Concurso de Contos Infantis lança-do pi'ia revista-fantasma.

Estão em fase de julgamento as83 peças concorrentes ao Concurso deDramaturgia Infantil do SNT. Os re-

soltados devem ser proclamados até15 de dezembro. O júri c constituídopor Paulo Lara (SP), Luciana Chcru-bini (Paraná), Lúcia Bencdctli, ClóvisLevi e esta colunista (Riu).

Procurando integrar pais e pro-fessores numa reflexão comum sobre aeducação das crianças, vários colégiostêm promovido encontros. A EscolaAtiva fez recentemente um debate so-bre literatura infantil. O Miraflorcs,de Niterói, discute o mesmo assuntona próxima sexta-feira, algumas se-manas após uma mesa-redonda sobreteatro e criança. Dia 5, é a vez doSouza Leão: Zuenir Ventura. MariaClara Machado, Flávia Silveira Lobo.Clara Helena Portela. Geraldo Perel-ra, Moniz Sodré e Danúsia Bárbaravão abordar com o.s pais o tema O Li-vro c a Criança, às oito e meia da nol-te. E. em outra iniciativa que mereceaplausos, a Escola MontessórianaConstructor Sui, na Rua Senador SI-monsen. contratou Raquel e MarcosRibas, do grupo Contadores de Esto-rias, para trazerem sua experiência in-ternacional ao dia-a-dia de seus alu-nos, em atividades de dramatizaçãoe narração de contos, seguidas de umativo desenvolvimento da criação in-íantil em trabalho continuo.

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TEATRODA METADE DO CAMINHO, AOPAÍS DO ÚLTIMO CÍRCULO - Verdetalhes em Teatro. Üllima aoresen-1aceo.HISTÓR IA D A MOÇA .PREGUIÇOSA— Texto c direcoo clc M. LourdesMar tini dos Santos. Música de Bea*uiz Bcdran, Apresentação do GrupoQuintal. Texto premiado no Con-curso do Teatro Infanlil do SNT,cm 197-1. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar. Sábados o domin-Bos, às lóh. Ingressos .1 Cr$ 15,00.Alé o día 9 dc novembro.O MÁGICO DE OZ — Produção deRoberto de Castro. Participação doGrupo Carrossel, com Lilian Lance-lotti .Claudia Wagner, Abner, Abi-lio Campos e outros. Teatro Tone-leros, Rua Tonelcro, 56 (227-6014).Domingos, às 16h30m. Ingressos aCr$ 15.00 PAPO-DE-ANJO — Texto e d\rê-ção de Ricardo Mack Filgueiras.Produção do grupo O Ponto, comMarilia Boabaid, Paulo Dacol, Ri-cardo Filgueiras e Dan Biller. Textopremiado no Concurso de Teatro In-fantil do SNT om 1974. TeatroGlaueio Gil Pça. Cardeal Arcoverde.Sábados e domingos , às lóh. In-grossos a Cr$ 10,00. Última apre-aentação.PETELECO ECO — Texto e direçãodt José Roberto Mendes. Com A!-bee Amos, Tomil, Maria GislainaBotly Erthal e José Roberto. TeatroOpinião, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). Sábados, às 17h e do-mingos, às lóh. Ingressos a Cr$10,00. Aos sábados, os professo-res não pagam. Última apresentação.ZÉ VAGÃO DO RODA FINA E SUAMÃE LEOPOLDINA - Texto e di-reção de Silvia Orthof. Produção dnCasa de Ensaio, com Ge Orthof.Ingrld Vorsatz, Lais Doria, Braz Hen-rique c Maria Alice. Teatro Senac,Rua Pompeu Loureiro, 45 (256-2746).Sábados e domingos, às lóh. In-pressos a CrS 20,00, adultos, eCr$ 15,00, crianças,A MENINA DAS NUVENS - De Lu-cia Bonedetti. Direção de Maria Lui-7a Prates. Participação do Grupo TA-PE II. No Colégio Pernalonga / Es-cola Integrada Isa Prates, Rua Fran-cisco Olaviano, 131 (287-0563). Sá-bados e domingos, às 18h. Alé dia16.

OS MÚSICOS DE BREMEN - Origi-nal de Grimm adaptado por MarcosBorges e Waiter Bcrbe. Direção ge-ral de Marcos Borges e músicas deWaller Borbe. Programação visualde Marcoá Borges e Zequinha Bor-

tjc5. Com Bento Gomes, Charles, Li-gia, Mara Baraúna, Douglas, LuísRon l! Ido, Marcos Borges. TeatroJoão Caetano, Praça Tiradentes(221-0305). Sábados e domingos,às lóh. Ingressos a CrS 12.03adultos e CrS 6,00 crianças. Hoje,temporada suspensa;O MACACO TRAPALHÃO -Textode Esmeralda dc Lima. Direção dcElizeu Miranda. Com o Grupo Arcoda Velha. Teatro do Colégio SantaRosa de Lima, Ru.i Voluntários c\âPátria, 110. Domingos, às 161i3Cm.Ingressos a Cr$ 15,00 e Cr$ 10,00crianças.

DR BALTAZAR, O TALENTOSO, NOMUNDO DA IMAGINAÇÃO, CON-TRA O DOUTOR DRÁSTICO - DcNeila Tavares e Luis Gonzaga Ju-nior. Direção do Antônio CarlosLimongi. Com Antônio Carlos Li-mongi David Domingos, Angela LI-mongi Doa Peçanha c Carlos Ce-sar. Teatro da Praia, Rua FranciscoSá, 88. Sábados e domingos, ás 17h.Ingressos a CrS 15.00.

MARGARIDA CURIOSA VISITA AFLORESTA NEGRA - Criação colotl-va c direção do Grupo Carreta. Cc-nografia de Marilda Kobachuck, ComManuel Kobachuck, Benedito Riboi-ro, Júlia Guedes e João Siqueira.Teatro Casa Grande, Rua Afranio deMelo Franco, 290. Sábados às 171*1c domingos, às lóh. Ingressos aCr$ 15,00.BINGO, O COELHO XERIFE - Mu-sical de Brigitte Blair. Direção deCarlos Nobre. Com Francisco Fal-cão Luci Cosia o Marcos Silvcstr».Teatro Miguel tomos. Rua MiguelLemos, 51. Sábados e domingos, às17b. Ingressos a CrJ 10,00.

FESTIVAL DE PALHAÇOS - Dire-ção do Dilu Melo. Com Roberto Ar-gollo, Lúcia Pinlo, Iracema Borgese Walmir Barbosa. Teatro da Galeria,Rua Senador Vergueiro, 93 — (225-7559 e 225-8846). Sábados às17h e domingos, às lóh. Ingressos

a Cr$ 10,00.

A BRUXINHA QUE QUERIA SERPRINCESA — Produção de PauloBarcelos, Participação do grupo Fan-tasia, com Sueli Poggio, Hugo Maiere Eliana Rocha. Teatro Teresa Ra-quei, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). Domingos, às 17h. In-gressos a Cr$ 15,00.

O JARDIM QUE A FELICIDADE NÃOENCONTRAVA - Texlo de Sueli Po-gio. Direção de Luís Sorel. Produçãodo Paulo Barcelos. Música de NelsonMota o Guio Graça Melo. Apresenta-ção do Grupo Fantasia, com Suoli

Pogio, Paulo Barcelos, Eliar.a Rochac Pauio Barcelos. Teatro Teresa Ra«quei, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113 c 230-9481). Sábados, às17h. Ingressos a CrS 15,00.

A HISTÓRIA DO ESPANTALHO -De Sérgio Roberto. Direção de Ro-berto de Brilo. Com Jorge Mota,Bernaclote Tostes c Marlinlnha,Teatro Miguel Lemos, Rua MiguelLemos, 51 (236-6343). Sábüdos cdomingos às lóh. Ingressos a CrS10,00.

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS— Texto e direção de Jair Pinheiro.Com Olcgário de Holanda, AlineVeiga, Loa Patrot e outros. Teatrode Bolso, Av. Ataulfo de Paiva, 269(287-0871). Sábados e domingos, às17h. Ingressos a CrS 20,00.

A GATA BORRALHEIRA - Texlo edireção de Jair Pinheiro. Com LéaPclrol, Isis Kostoki, Aline Veiga eoulros. Teatro de Bolso, Av. Ataulfode Paiva, 269 (287-0871). Sábadosc domingos, às lóh. Ingressos aCrS 20,00.

D. LALÃ, A RATINHA CANTORA -Texto de Carlos Nobre. Direção deBrigilte Blair. Com Marcos Silvestre,Luci Costa e Marcos Vinicius. TeatroMiguel lemos, Rua Miguel Lemos,57 (236-6243). Sábados e domingos,às 18h. Ingressos a Cr$ T0,00.

QUEM QUER CASAR COM A DONABARATINHA? - Produção de Ro-berto de Castro. Participação doGrupo Carosscl. Teatro Toneleros,Rua Toneleros, 56 (227-6014). Do-mingos, às 15h30m. Ingressos a Cr$CrS 10,00.

OS TRÊS PORQUINHOS E GASPAR-ZINHO, O FANTASMINHA LEGAL -Produção de Roberto do Caslro.Participação do Grupo Carrossel,com Ester Ferreira e Abilio Campos.Teatro do Grajaú Tênis Clube, RusEngenheiro Richard, 83 (227-6014).Domingos às 10h30m. Ingressos aCrS 10,00.

O ANÃO DOCEIRO E AS SETE FEI-TICEIRAS - De Regina Darze daCunha. Participação do Grupo EraUma Vez, com Sônia Maria, SuzanaMarques e Leda Maj*ia. Teatro do Co-légio Imaculado Coração, Rua Arisli-des Caire, 141 (248-0582). Sábados,às 16h30m. Teatro do Grajaú TênisClube, Rua Engenheiro Richard, 83.Domingos, às 16h30m. Ingressos aCr$ 10,00.

PLANETÁRIOSAGRAÇÃO DA PRIMAVERA — Pro-grama inspirado na música de IgorStrawinsky, dando noções astronó-micas cm geral, o movimento aluaido Sol, as estações do ano e as im-plicações históricas e mitológicas dctais fenômenos. Sessões públicas:De 3a. a 5a., às lóh. Sáb., dom. eferiados, às lóh, 18h, 20h. Ingres-sos a CrS 3,00. As sessões escolarespara as escolas são gratuitas. RuaPe. Leonel Franca, junto à PUC(274-0046 e 274-0096).

PARQUETIVOLI PARK - Parque dc diver-sões cnm cerca de 40 brinquedos,dentre eles roda gigante, monta-nha lussa, rumba, castelo das bru-xas e autopista. Av, Borges ds Me-deiros s/n.° (274-1846) — lagoa.De 2a. a sáb., a partir das lóh edom,, desde às lOh. Às sexta-fei-ras, crianças e adolescentes, até16 anos pagam Cr$ 25,00 c osadultos Cr$ 30,00, com direito atodos os brinquedos.

CINEMA

ASSIM ERA A ATLÃNTIDA - VerEstréias cm Cinemas na pág. 10.(10 anos).

UMA JANELA PARA O CÉU - VerContinuações em Cinema na pág.10. (Livro).

FUNNY LADY - Ver Continuaçõesem Cinems na página 10. (Livre).

A 300 KM POR HORA - Ver Rea-presentacões em Cinema na pág. 10.(Livre),

A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHO-COLATES - Copacabana: 14h. (Li-vre).

AVENTURAS NA NEVE - Carioca:14h. (Livro).

REGRESSO AO MUNDO MARAVI-LHOSO - Roma-Tijuca (Rua Marize Barros, 354): 15h, 17h. (Livre).O CIRCO DO SÉCULO - llh* Auto-Cine (Praia de S. Bento — Ilha doGovernador): 18h30m. (Livre).SESSÃO COCA-COIA - As Aventu-ras ds Tom & Jsrry. lagoa Drivs*In: 18h30m. (Livre). Distribuição dsrefrigerantes.

SESSÃO INFANTIL - Seleção dedesenhos, seriados e comédias. Ho-je, às I7h, no Cineclubs Sants Te-

rosa, Colégio Leopoldo Brentano,Lgo. do Guimarães — Sanla Teresa.

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INSTRUÇÕESSs derrubar todos os pinr, (formar a palavra completa) voes faz umslrike • ganha 20 pontos. Sa não conseguir, lontc faicr um spíre,para ganhar 10 pontos, formando duas palavras menores usandotodas as letras. Cada letra só poda ser usada uma vei t valn umponto. A pontuação máxima possível, fazendo 10 jtrlkos • 10 iparej,s 300. As palavras que você formar não precisam sar as mesmasdadas na solução, porém você nio poderá usar noiiies próprios,verbos, plural t «iria. A letia inicial de cada palavraoncontra.j» na linha do slrike.

HORIZONTAIS:irritação — passearária — tornou-.se conspicuo (2 palavras)URSS — prudênciatarde da noite (2 palavras) — bulhaaguarda — confusão (2 palavras)(» soletra — fundador de 3-Hbarracas de feira — filesconta — diluídoaftcr (português) — totem

10 Tomczinho — retratos11 *— universo — enfezar12 sinistro — joelho13 "as 10 mais" — calcctlônia

VERTICAIS:arrastar — stalusursideo celeste — pc-na-tábua (3 palavras)punho — raça de cavaloadeuses — pessoa muito importanteauditórios — pragaapodrece — sobremesamarcha — piorarexcursões — mais gordovaras — litro

10 poema épico — manobras sobre esquis11 londrino — uma das Hébridas12 lucidez — fileira13 cunhas — pequeno trenó

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SPARE

LABIRINTOVeja quantas palavras de cinco letras

você é capaz de formar, unindo as letras sei7i pularli)ihas nem casas. Não valem verbos, nomes

próprios, plurais, nem gírias.Eu formei 64 sem usar dicionário

ER I

P O DC O A T

STRIKE

O

SPARE

AR I

O U LF R O M

STRIKE

F

SPARE

0 -00\y/qu:04ou

\ r/Xiivi ¦/¦(0—0

AD O

S U IM O S S

STRIKE

s

SPARE

EN T

A A ACOMB

STRIKE

A

SPARE

ENTKECRUZADASVeja se você consegue colocar cada palavra

no seu lugar correspondente

jrm i| | ii i m m 11

ktzzmz—z c:id „

EN T

S I ALOOM

STRIKE

SPARE

ER I

S N MD O O M

STRIKE

M

SPARE

DE 4 LETRAS:

ÁLEA ASAS AZAR AZIA ESMO ESSA ISIS ÓLEO OSSO POSE POSEREZA SIRI SISO SOBA TESA ZONADE 5 LETRAS:ASADO ASPAS ASSIM AZADO AZEDA BAÇOS CAPAZ CASOS CIOSACOISA FOSSA FOSSO ÓBICE ÓSSEA ÓSSEO OXALÁ RAPAZ ROMÃSSABIA SERRA SESTA ZORRADE 6 LETRAS:ACEITE AIROSA AZEITE CASAIS ELÍSIO MESSES PASSES SAPOTISEDOSA SÓSIAS ZOSTER

CRIPTOMAMA

ER I

M A OC A R D

STRIKE

M

SPARE

ER 1

C O GP A I N

STRIKE

SPARE

Esta mensagem foi escrita em código de sub stituição simples de letras. Por exemplo,SUBMARINO INIMIGO, num código semelhante, seria escrito assiin: DFLVJCSXZ SXSVSQZ. Para

decifrá-la, basta observar a freqüência com que aparecem certas letras ou grupos de letras.EBS CPN FZFNQMP QBSB PT GJMIPT

UJSB UPEB B HSBDB EB XJEB

AS SOLUÇÕES ESTÃO NA ÚLTIMA PAGINA

JLOGOMANIACADERNO B D JORNAL DO BRASIL

LUIZ CARLOS BRAVO CAULOS

Rio de Janeiro, domingo, 2 dc novembro de 1975 PAGINA 15

PROBLEMA N.° 155

S O I L

ilN S V M

Encontradas 67 palavras:20 de 4 letras: 22 de 5; II de 6; 10 de7; 2 dt 9; 1 de 10; e I de 12.

INSTRUÇÕESO obi*'ivo cieit*» jogo è fornur o maior núm-ro pouível d» p<iTnvr«*t

de (,iunlro líiíll ou mais, usando apenas as letras que aqui aparecem mislu-ridlii • flui formam urna palavra.cliave (• palavra.chave * sempre apresen-tada na edição do dia seguinte, em leiras maiúsculas, luntamenle com asp.lavrwi encontradas no problema interior). A letra maior dever! aparecerobrlçMrpriamenti em 'odai as palavras, em qualquer posição. Uma leira náopoder* aparecer em cada palavra, maior número de veies do que na palavra.cIiavp, O flUtor ii.ta um dicionário t só apreisnta palavr« dc uso ccvreme,por Isto o leitor multas veiei encontrar! mais palavras do quo as publicadasno dia iiejiulnie. Não valem verbos, nomes próprios, plurais nem giria.

PALAVRAS DO N.*> 154:acertado .acorde adro «lada alterado ando arcado areado asado cada ca-deli calailo caiado caseado cedo cedro cerda ccrdo coda cõdea colada co-rada cordas cordão credo data doca dose dotal dote estada «stado estradaestrado lacrado lado ladra ladrão ladro lardo lascado leda ledo lerda lerdolesada lesarào letrada letrado locada lotada odre orada recado roda rodelarosada sacado tacador saldo salleado lalleador sarado sarda selada seladoseda SACEMCiOTAl socada soda solda talado falador tarado tarda tardetardo teclado telada telado tocada toda torda tosada troda tredo trocada.Em Inglês:adore alder estude arced card cared credo cord cored dale dare dart datedatir deal dear doer dole doler dose elated laced lasted lard lead loadlede lord racetf raled read road rode roasted SACERDOTAl sacred scaredscored slated slied ioda lolerj told stared ilored tard toad Iraced tradetread salad loarsad.

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abril

mTOURO - 21

r?=í?*«^

Péssimo Domingo... Não¦ faça confidencias a pessoal

que você não conhece.Você estará de péssimohumor e o Ambiente fami*liar sofrerá com isto.

Nada virá perturbar luatranqüilidade, Aproveiteportanto para pôr umpouca de ordem no sesuespirito,

Seu fígado está sobre-carregado e você devecuidar bem dele paraevitar prob'cmas.

Náa tenha medo fia iamostrar exigente. Vocêobterá muito maii.

de abril a 20 de maioVocê deve esperar contra-tempos e desilusões fami-liarcs. Seja conformado.Pense mais nos seus ne-çió.ios futuros.

Você pode estabelecer coma penoe amada relaçõesextremamente harmoniosase para iita Vênui o aju-dará.

Sua agitação interna ocama, dominc-se e afãs-te teus aborrecimentos.

Siga ei conselhoi dapessoal mais velhai ouque têm maii experiên-cia.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de junho

Vi I r^l /

Dia dificil. Esqueça os seusaborrecimentos convidandoseus amigos (as) ou suafamilia. Prudência se vocêguiar.

Seu humor está caprichosoo que tornará tuai relaçõesefetivai dificeil. Nio façapromessas pois você • mui»to "namoradeiro".

Um pouco de exercicio Lembre-se de ieut ia-físico o ajudará a man- I nhoi. Elei poderio leter a forma. realizar.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

mSSls Você se sentirá feliz dtviver t disposto a ajudartodo mundo. Além disso oambiente familiar será dosmais agradáveis.

O dia «rá folie a lha per-mitirá encontrar nova con-fiança na peisoa amada.Por isto horas encantadorase altgrei o esperam.

Você deve evitar aqualquer preço os exci-tatues a dormir mais.

Sa voei está de péssimahumor, aja de modo queei outroí nio lofrem eiconseqüências.

IEÃO - 22 de julho a 22 de agosto

/-v/~ j Hoje, saiba se controlar { Equilíbrio afetivo bom. Vo-1

: medindo bem suas pala- i cê agirá com sabedoria t : Evite os esforços gran- i Nio confundi suai| vras pois tanto sua família ; não como uma criança pois des demais a fim de I apreensões, suas obses-, quamo seus amigos não sabtrá assumir suas respon* I cuidar bem de teu co- i tõet, com intuiçõe».

deixarão isto por menos. | sabilidades perante e pet- i ração.. soa amada.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembro

® Procure se interessar pelos ¦ Você se sentirá relaxadoproblemas dos outros. Ao ] (a), cheio de entusiasmo emesmo tempo você ficará de confiança. A vida lhesabendo de coisas muito parecerá bela. Vecê deve . calmante,interessantes. r aproveitar aa máximo.

Seus nervoi estarJo r.flor da pele. Tome um

BALANÇA - 23 de setembro a 22 de outubro

Nia leia indiscreto (a),nam "fofoqueiro

(a)".Isto lhe traria aborreci-mentos.

ÜT*JF__^/

Aproveite o dia para con-vidar seui amigos ou via-iar. Cuide também de seusfilhos. Veja o que esláerrado.

O dia terá calmo poii estedomínio é completamenteneutro. O plano amigávelterá maii movimentadomai apeiar de tudo exce-lenta.

Boa, mas não abuse desuas forças. Faça mas-sagens.

Cuidado com o quovocê disser ài pessoasque conhece muitapouco.

ESCORPIÃO - 23 de outubro a 21 de novembroVocê está feliz sensível àafeição de seus amigos.Ótima vida social. As reu-niões sorao muito bem su-cedidas.

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembro

Hoie, boa harmonia com!seui próximoi e com a' Saúde boa, mas cuidadopessoa amada. Você pode' com excesso de mesa.faier projetos para leu fu- Durma mais.turo a resolver ai proble-1mu de família,

Não fale sem saber, peiiimediatamente seus pro*pósítos seriam deforma-dos.

Hoie as relações sociais I Náo brigue. Evita as dis-serão de primeira ordem. { cussões que podem náoPara as pessoas que desc-jarem trabalhar, os aspec*tos serão muito benéfico,.

acabar bem. Tudo vai malneste domínio mai tenhaum pouco de paciência.

Seu fígado talvez sejaatacado. A água mine-rai lhe fará muito bem.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiro

Saiba que seul escritoipodem não ser enten*dides. Explique tuaiintenções.

íCm£\Este dia não será muito be-néfico. Cuidado com suaspalavras. Não se esqueçade uma tolicitação impor-tante a fazer.

Esti dia favoreça um en-contro que não o (a) dai-xará indiferente. Sendocompreensivo e cheia deternura, tudo terá magni-fico.

Para se manter em boaforma física, o melhorserá praticar esporte.

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 de fevereiro

Confie nas pessoal quea amam. Elas a ajuda-rio.

Dia agradável. Visitas eencontros verdadeiramenteinesperados. Hoje você po-de trabalhar utilmente paraseu futuro convidando seusamigos (as).

Apesar deite domínio terneutro, você terá uma con-trariedade. Provavelmenteuma penoe me vira a um I sistênciaencontro. I grande.

Você se senliri emplena forma e sua re-

física será

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marco

Dedique uma parte deseu tempo è correspon*dência atrasada.

As reuniões serão mutloalegres hoje. Satisfaçõescom seus filhos. Examinede novo os projetos e po-nha em dia a sua corres-pondência.

Mostre-se mais lúcido enão faça cenat injustificadasà pessoa amada peii vocêestá deprimido por causado atual periodo maléficoque está atravessando.

Tudo vai bem. Pareceque suas dores são ima-ginárias.

Não imponha suai de-cisões aot outros, leveêm consideração seusdesejos pessoais.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS: 1 — antiga moeda da índia (antiga parteportuguesa). 10 — impuros, torpes. 11 — reloioeiro (noAçores). 12 — dou cor de aço a caracteres impressos.13 - cidade importante da Terra de Moab, atribuída aosfilhos de Lot, a qual os israelitas estavam proibidos deinvadir. 14 — pequeno defeito de fabricação do vidro,causado pela presença de grãos de areia não fundidos eaglomerados. 15 — substancia tintorial. 18 — formato ouconfiguração de anel. 20 — árvore florestal da Ásiaoriental e das Filipinas, cuia casca contém alcalóidesmedicinais. 21 — o inferno na mitologia grega. 23 —vínculo, prisão. 25 — elemento de composição gregoque introduz a idéia de repetição. 26 — nome que sedá às enzimas que aceleram o hidrólise de gorduras,enconlradas no. fígado, no psnereas, estômago e outros

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órgãos digestivos, no sangue e em certas plantas (pi.),lípases. 28 - (Marie Consfance), cantora lírica francesa'(1838-1902). 29 - gênero de plantas da família das Um-bcliferas.

VERTICAIS: 1 - bofetadas, sopapos dados na cara. 2 —variedade de microclina, opaca e de cor verde. 3 — ato-loimado, presumido. 4 — mal-humorados. 5 — confirma,firma de novo (contrato). 6 — gemido, uivo. 7 — sulcosverticais nei colunai ou outrai partes da construção,em formas de meias canas. 8 — ode.* 9 — segundo oocultismo, formas-pensamentos, processos que se conce-bem e fabricam mediante fórmulas mágicas para con-seguir certos fins. 13 - gênero de pequenas plantasperenes, lenhosas ou herbáceas, da família das Queno-podiáceas, originárias do Cáucaso e regiões adjacentes,com caules nodosos e folhas opostas carnosas e muitasvezes reduzidas. 16 - edra, era (planta). 17 - medidade superfície, equivalente a cem metros quadrados. 19 —situação transitória de uma campanha. 22 — interjeiçãopara mandar ou fazer parar. 24 — pouco mais ou menos,por pouco. 27 — numa obra de, conlra. léxicos utilizados:Melhoramentos, Moraii, Fernando a Cainovai.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS - calocefalo, atelepodes, livedo, av, iberis,fim, cada, tigre, orucuranas, rolepada, ofioide, og, mons-terá, ora, emalia.

VERTICAIS — calicodomo, etibar, levedurina, oleraceoi,cedi, epos, fo, adefina, Icvlgado, os, mesagra, lapera, ulite,redem, for, ai.

Correspondência, colaborações e remessa de livros •reviitai para: Rua dei Palmeirac, 37 apto. 4 — Botafogo- ZC-02.

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\mssmmCHARLES M. SCHULZ

f GATO \k \ ESTÚPIDO!

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S5vC^N*Av*v

/Hoje, esta COLUNA prossegue na página 26 dò1.° Caderno com todas as informações sobre oh° SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS SOUZA CRUZ

artesã

médl Ti S.„« " ^ °Jtao„do no"M' * 0O"° *"u",d°' 'O0'" «ctot^da por .,r,ncles,

MBA 0. MUIA ío«r_5.ll_i* «ISÍÍÍ? ° C°NSTRUCENTE" MARCOVAN, obro da PARVIS.

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oe|,.LT. I* M"is„",'AI'A;3ENS" P?lo irabalho de Informaçiô publicitária desta Coluna

»__.L S >.. _ P ",0, MU"° °brl«fl<l° • CAIASANS NETTO , a ARIEl WEINER. Idem ao

de IMMANuV â^iíS!*0 T"l°.fÍt*ÍOS *"**' * Nfl B0NIN0' «^«utar, as última,de IMMANÜIl ARAÚJO. * GERALDO ORTHOF de volta na IRLANDINI, para ficar, ótima

K _J.°' ? °Ue V°nh'' "? R'° " RETR°SPECTIVA de VOLPI, ora em S. Paulo. Nao agüento maisouvir de cortai pessoas aquela celeberrima frase: - "Estas bandeirnhas, até eu faço".

(LÉO CHRISTIANO)

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OperaçãoMr Smith

LOCAL: algum lugar na Zona Sul. Presen-Les representantes de todos os setores da

população. Há uma certa Impaciênciacom o Grupo dc Planejamento.Como é, /.o?

—• O Congresso já acabou e voces, nada!Esse plano sai ou não sai?

_ O chefe do Grupo de Planejamento pedesilencio.Calma, gente. A coisa não é fácil. Nóstodos estamos de acordo que o fim do Con-

gresso da ASTA é uma calamidade para a ci-dade.(Assovios. Gritos. "Isso já se sabe!" "E'

por isto que estamos aqui!" "Queremos ação".Etc.)Calma! A questão é; o que fazer paraevitar a calamidade? Asseguro a vocês que nós

pensamos em tudo.("Mas não fizeram nada!" "Shhh" "Dei-

xa ele falar").Nossa primeira idéia foi mandar um

comando trancar as portas na última sessãodo Congresso. Assim ninguém poderia sair.Mas teríamos um problema logístico. Comomanter os congressistas alimentados e conten-tes dentro de um salão fechado para o restoda vida? Pensem no que se gastaria só emmartinis!

Um representante do comércio dc Copa-cabana pede a palavra.

E tem outra coisa. Com os congressis-tas presos dentro do salão, seria o mesmo quenão estarem aqui. Como eles não andariamna rua, logo voltaria a sujeira, a desorganiza-ção... Precisamos é de um Congresso penna-nente da ASTA no Rio de Janeiro.

Isso é impossível. .Tenho uma sugestão — diz um dele-

gado do Leblon. — Já que não podemos pren-der todos os congressistas aqui, por que nãoprender alguns congressistas? Enquanto hou-ver gente da ASTA no Rio, o Governo vai cüi-dar da cidade. Não importa quantos.

Isso! A gente escolhe quatro ou cincoe oferece suborno, mulatas, desfilar pela Man-gueira. qualquer coisa, para ficarem no Rio.

Há um entusiasmo geral com a idéia. Masprecisam agir depressa. Telefonam para oaeroporto. E descobrem que o último aviãocom congressistas da ASTA acaba de decolar.

Não é possível. Você tem certeza?Infelizmente, sim. Viajaram todos. Oaeroporto está deserto e... Espera um pouqui-nho.

O que foi?Um retardatário. Está se aproximando

do balcão.E' da ASTA?Só pode ser. Está de casaco quadri-culado.Não deixem ele escapar!

O Grupo Executivo se dirige para o Ga-leão em alta velocidade. Irrompe no saguão eavista o retardatário discutindo com alguémno balcão de uma companhia aérea. E' ame-ricano e tem o nariz descascado pelo sol.It's impossible! Como é que não temlugar para o Estados Unidos nas próximastrês semanas? Não acredito. Preciso estar emOmaha terça-feira, sem falta,Éxcuse me, cavalheiro. Como é seu no-me?

Está aqui no crachá. John Q. Smith.Mr. Smith, vamos tomar um .suco decaju?

Levam Mr. Smith para o bar c começama conversai-. Ele gostou do Rio? Adorou. Nãogostaria de ficar? Não é possível. Tem a suaagencia em Omaha, sua mulher BlàncheMas promete voltar assim que puder para le-var Blanche a praia, ao Pão de Açúcar...

guintê Ml' SmÍth' ° S° a gente lizc,ssc ° sc'

nupA.T1.1 f ProP°sla- u»i quarto em qual-r ntií"l

' de p,nmeira categoria da cidade.Comida, roupa lavada, o que ele quiser. TudoK^JS Uma !aria a "cr estiP"lada. Se dese-jai, pode mandar vir a Blanche. Ou a sentearranja companhia feminina também Porconta da casa, nao tem problema.ri.ii.ni!1' SmU'h íica Pcnsat'v°- E as suas obri-gações, quais serão?

a flcí nn'piUma- Osenhorsósc comprometena nn a»? Pai'a Sempi'e c anda1' bast&nteASTA C a USai" SCmpi'e ° Crachá da

Essa companhia feminina...E' só pedir.

to 4 ~~ TÍnha Uma emPreSacünhà no Pos-

' — Temos certeza de que ela compreende-S£í Ã.SS

"PMfla^parâ a cidade e não seopoia. Fazemos o negócio.Está feito.

E a Blanche?Que Blanche?

'^MmM

Ee assim que Mr Smith passa a percor-rer as ruas do Rio, sempre com o cracháem evidencia no seu casaco quadricula-do e cem a Odorolinda pelo braço, olhando pa-ra tudo com olhar crítico e ar severo de fiscalA cidade, temendo a sua opinião, continua Íim-

pa e organizada. Os garis trabalham dobradoA iluminação permanece perfeita. E, uma vezpor semana, instruído pelos seus anfitriõesMr Smith vai inspecionar as obras do metrô.'Sacode a cabeça com desanimo e sai dizendo— Vergonha, vergonha.

Não demora, as obras começam a ser ace-leradas para Mr Smith. E viveremos felizespara sempre. Ou até o crachá começar a des-botar.

SOLUÇÕES DA PÁGINA 14LOGOBOLICHE ENTRECRUZADA PALAVRAS X WORDS

INOPERANTEADVERSÁRIOORTOPEDICAFORMULÁRIOSAUDOSISMO

ACABAMENTOISOLAMENTO'

MODERNISMOMERCADORIA

PANEGIRICO

TERNO/NAIPEADRO/SERVIAPEITO/CORDAFOLIA/MURROSOMA/SISUDOCABANA/MOTEMOLA/INSETOMORIM/DENSODERMA/CARIOGARI/PENICO

LABIRINTO

Acará Acaso Aorta AraraAtrás Calor Carão CaroáCarpo Carta Casca CascoClara Claro Cloro ColarCopia Corpo Corte LatãoOcaso Opera Orate PeitoPerto Poeta Poita PolarPolç/a Porão Porta PortePorto Potra Potro PrataPrato Preta Prosa RascaRosca Rotor Solar SoproSoror Sorte Sotão TacãoTalão Talar Tasca TascoTietê Torpe Tosão ToscaTosco Torta Torto TrataTrato Troca Troco Trote

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HORIZONTAIS

huff - strollária — slood outUSSR — prudence

*1 Late hours — çlinwails — to-dospclls — teninslolls — fileistolls — woleryapós — totem

10 Tom — portraits11 universo — roil12 sinister — knee13 top lon — sard

VERTICAIS

liaul — statusUrsa — síep on itfist — palomínofarewells — VIP

ha lis — postspoils — tortestruls — worsentours — fatterrods - liter

10 — ode — tolemarks11 — Londoner — lona12 — lucidily — tior13 — Tenons — sled———_______

CRIPTOMANIA

DAR BOM EXEMPLO PARA OS FILHOS TIRA TODA A GRA-ÇA DA VIDA

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,2 DE NOVEMBRO DE 1975 Iwâw. l?Sw_íP«®» »fc*íS %i# ísSl» ;«&* A. wfc.A

Do ofício decompreenderaplicado aPortugal

Antônio Alçada Baptista

PARA

quem me não conhece eu digo já: meuherói é anti-herói. Acho que a humanidadeem geral c o pobre do ser humano — que équem me interessa — têm sofrido muito ao

longo da história por causa dos heróis, que são quasesempre eqüestres e fazem um barulho danado ao en-trar a galope pelo pátio da vida dos homens, que de-via ser úm lugar sossegado e discreto. Nascemos pa-ra á \v.\z e a alegria e tudo o que não seja isso é ma-teria para rever.

Esta falta de convicções épicas — que julgo tera sua irremovlvel condicionante fisiológica na mi-nha baixa pressão arterial — tem-me levado a apu-rar o olhar sobre o mundo sem dramatismos nemepopéias, nesta coisa ambígua e um tanto mias-mática que é a compreensão. Aconteccu-me até quedeixei de ser advogado porque, mesmo quando omeu cliente tinha razão, a parte contrária tambémtinha razão, e senti que honestamente devia aban-donar aquela vida "por falta de capacidade de frê-mito".

Não me lamentem: eu quero ser assim; estouinteiramente conformado com isto, de ser AntônioAlçada Baptista, e isso determina até que uma daspessoas com quem me dou melhor é precisamentecomigo.

Eu sei que numa época em que "há que tomarpartido" — como dizem os veementes — as pessoascdiio eu se arriscam a ficar de fora dos "caminhosda libertação". Aqui para nós: para a gente se inlc-grar convictamente nos processos libertadores emcurso, necessita de ter aquele bocadinho mau dosescoteiros que o.s faz ajudar as velhinhas a atrav°s-sar a rua. quando elas querem ficar sossegadamen-te no lado de cá, curlindo interiormente a suas la-dainhas pessoais que julgo que ninguém tem o di-reito de lhes tirar.

Compreender Portugal não é fácil, não. Mas averdade é que, normalmente^ os observadores "im-parciais" não conseguem resistir à tentação deolhar para ali com os seus instrumentos de pesquisa— que são quase sempre as suas ideologias "parei-ais" — quais etnólogos que conhecessem de an-temão os costumes dos nativos, o nome da fauna ca forma da Hora e ai da pessoa, do bicho ou daplanta que não se adaptar ao que vinha nocatálogo!

Certa intclligcnlsia européia se deu agora aoexercício compensatório de equilibrar seu confMocom uma espécie dc turismo ideológico e dcsemb.tr-ca em Lisboa definindo e ciando palpite sobre "oque se deve fazer" e aproveita uma sociedade ondeneste momento tudo acontece para dizer que se es-tá comprovando aquilo que só existe na sua cabeça.Eu, pobre aborigine naquele retangulo exótico, íícocomo quem vê uns senhores que param seu Mer-cedes na beira da estrada para opinar sobre oacidente do infeliz Morris-Minor que embateu numaárvore de sua pequena-longa história.

Ora as ideologias — vão por mim — são, namelhor das hipóteses, umas estreitas plataformasde repouso num imenso e piurigeracional processode subida a um monte de que se náo sabe onde ticao cimo. A gente repousa na plataforma da ideologia,levanta quando muito sua precária tenda, repensaa caminhada e, tantas vezes, para subir tem quedescer outra vez porque era errada a vereda quetomou.

Sinto que a minha relação com aquela comu-nidade onde nasci e vivo e com todo o mundo visi-vel e invisível das pessoas, das coisas e dos ritmosque me rodeiam faz parte daquelas realidades miõ-teriosas e indefiniveis que têm que ver com a soli-dariedade irrenunciável dos inexplicáveis casos deamor. Dum amor difícil e turbulento, feito dasamarguras sofridas no silêncio de nós próprios mastambém dos extraordinários, surpreendentes e ines-perados encontros que nos fazem viver aquelespequenos êxtases que só o amor sabe como são. Fa-lar de Portugal, hoje, é talvez, e antes de maisnada, dizer de como amar e compreender Portugal,hoje.

E' possível que me arrisque a ser acaciano e ri-dículo se disser que Portugal é um enigma especi-fico como todos os enigmas, mas não vejo outro re-médio senão correr esse risco. Não creio ser possívelanalisar seus fenômenos com os instrumentos de in-terpretação com que nos debruçamos sobre as ou-trás sociedades, mesmo com aqueles que demonstra-ram um êxito sofrível. Gostaria de chamar a aten-cão para alguns dados da nossa história próximaque, normalmente, se não consideram quando faze-mos nossas eruditas e científicas análises:

1 — A sociedade portuguesa está mastigandoainda um processo iniciado em 1820 e que deveria

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ter ficado resolvido entre D Pedro e D Miguel: oencontro do absolutismo feudal com o liberalismoeuropeu. A história da sociedade portuguesa temsido a sucessão alternada de propostas revoluciona-rias c contra-revolucionárias.expressas através dumverbaUsmò radical mas inconseqüente que mantémuniforme seu caráter totalitário e exclusivista, semnunca se preocupar com a alteração efetiva da es-trutura social. Se. noutras sociedades, a sua trans-formação efetiva tem sido obtida através duma es-tratégia quanto possível suave mas visando objeti-vos firmes e definidos, a politica portuguesa, aonivel da sua formulação, ameaça com uma estra-tégia radical que propõe objetivos só 'muito vaga-mente formulados, teorizados ao nivel do lugarcomum e praticamente inexequiveis.

— Estes fenômenos se processaram semprena crosta da sociedade, com o alheamento e a in-diferença do povo português, que nunca esperou queos seus problemas fossem resolvidos pelo poder cen-trai mas por cada um, fazendo as malas e saindo dopaís. A emigração do povo é um fenômeno constan-te e sitemático desde os descobrimentos.

— A estrutura do poder em Portugal não foibaseada num consenso, com um processo institucio-nalizado, mas é qualquer coisa que está constan-temente em risco, em situação de conquista à mãoarmada.

— Os mecanismos do poder, nestas circuns-tancias, determinaram a mediocridade da classe po-lítica da direita e da esquerda e o exílio voluntáriodos melhores de cada geração. Isto não significa,necessariamente, a mediocridade das pessoas, masnão há dúvida de que a mediocridade do processodeixa, por um lado, os medíocres em sua própria ca-sa, e por outro, oferece aos mais qualificados a alter-nativa trágica do afastamento ou da sua própriaredução. (Basilio Teles e Sampaio Bruno, por exem-pio, que eram os intelectuais doutrlnadores do Par-tido Republicano, renunciaram inteiramente à vidapolitica logo em 1911. A lista dos exilados pormágoa e desesperança é uma enorme lista a fazer.)

— Este conjunto de fenômenos — e decertooutros mais — provocou uma dialética estranhadecomposta e abortiva, onde as várias propostas sevão sucedendo não pela força e pela razão da an-titese mas pelo apodrecimento da tese: a monar-quia não foi destruída pelos republicanos mas pelosmonárquicos; a república não foi destruída pelo es-tado novo mas pelos republicanos; o estado novonão foi destruído pela oposição democrática mas pe-lo seu próprio exército, perdido nas contradições da

O.i.nho da Su.ièl

guerra colonial que o estado novo inteira e orgulho-samehte assumia; a revolução está sendo destruídapelos revolucionários.

Creio que o processo português está sendo joga-'lo não só na estratégia dos blocos mundiais mas so-bretudo na fase aguda duma crise que julgo que te-rá que ser considerada não tanto como uma criseconjuntural dum sistema quanto como uma crise daestrutura do próprio modelo civilizacional em quetemos vivido e que, em meu modesto entender, es-gotou todo o seu poder de criação. Se é verdade que,iia sociedade portuguesa, o problema da miséria eda desigualdade da distribuição da riqueza nacionalé uma realidade que é necessário prioritariamenteenfrentar, não me parece certo aplicar-lhe, semuma prévia e demorada reflexão, qualquer dosmodelos de desenvolvimento experimentados, pelomenos na sua formulação habitual. Quer o modelosocialista quer o modelo neocapitalista — à voltados quais é ainda expressa a maioria das propôs-tas políticas — deixam dc lado aquilo que me pare-ce fundamental na crise contemporânea, que é aprocura duma saida possível dum modelo cujo cor-tejo de conseqüências — macroestado, megalópoles,trabalho à cadeia, poluição, etc. — leva natural-mente à esclerose e à degradação da vida quotidia-:ia do cidadão: à neurose social em que, com maiorou menor intensidade, vivem hoje todas as socle-dades industrializadas, capitalistas ou socialistas.

A narração dos acontecimentos que deram ori-gem eo 25 de Abril e àqueles que se lhe seguiramfaz parte duma indispensável petite histolre, que sópode ser devidamente valorizada se a enquadrar-mos nestas duas linhas de reflexão que acabo de re-ferir; mas julgo ser errado também fazer o diag-nóstlco da crise portuguesa unicamente na óticadaquelas referências, desprezando a tal petite his-toire, que é afinal a base existencial de tudo o queestamos a viver.

Se o drama da civilização ocidental é a procurada saída da alternativa trágica dum mundo que pa-ra não morrer de fome se arrisca a morrer de tédio,esse drama, na politica portuguesa, passa pela pro-cura prévia da saída deste compasso não menostrágico de nos balançarmos entre a mediocridadeestática e.a mediocridade dinâmica.

Isto, que te'm que ver com a politica portugue-sa, só pode ser resolvido pelo povo português. E nes-se, não sei porque, eu confio.

Antônio Alçada Baptista é um ensaísta perluguâi atualmenteem visita ae Brasil.

UMACORDO

FELIZThe New York Times

OS

Estados Unidos e aUnião Soviética regulari-zaram as compras russasde trigo americano para

os próximos cinco anos atravésdc um daqueles raros acordos queparecem proporcionar vantagenssubstanciais para ambas as na-ções sem prejudicar o interessede terceiros. Eis seus principais

efeitos sobre as partes implica-das:

O Governo soviético. O tra-tado exige que os russos com-prem pelo menos 6 milhões detoneladas métricas de trigo porano, e até 8 milhões. Mas se osrussos quiserem mais do que is-so devem, antes, consultar o Go-verno dos Estados Unidos paracompras suplementares.

Desta forma, os soviéticostem a garantia de um mínimosem se preocuparem com a im-posição de embargos, devido àsensibilidade dos Estados Unidosaos interesses do consumidor.Washington embargou têmpora-riamente as vendas de trigo aMoscou este ano depois que osrussos compraram 9 milhões e800 mil toneladas, criando temo-res de uma súbita elevação dospreços no mercado domésticonorte-americano de alimentos.

Eles ainda estão comprando. Nosdias subsequentes à assinaturado acordo, os soviéticos adquiri-ram mais 1 milhão e 200 miltoneladas de milho, porque suaspróprias colheitas foram insufi-cientes.

Os consumidores soviéticos.Os russos provavelmente cons-truirão silos para armazenar otrigo que terão que compraranualmente. Isto evitará a es-cassez de alimentos armaze-nados durante os anos de máscolheitas.

O Governo dos EstadosUnidos. A Casa Branca não maisficará imprensada entre asexigências dos fazendeiros e asdos consumidores, como ocorreueste ano quando os russos fize-ram compras surpreenden-'temente altas.

Os pedidos russos passarãoa ser mais previsíveis, menos

controvertidos evantajosos.Acrescentarão cerca de 1 bilhãode dólares anuais à receita na-cional de exportações.

Os consumidores america-nos. O acordo do trigo nivela-rá o efeito produzido pelas com-pras russas, impedindo as incur-soes soviéticas esporádicas nomercado, que causaram elevaçãonos preços de alimentos. Espera-se que a produção agricola ame-ricana se expanda para atenderaos pedidos domésticos e inter-nos.

Os fazendeiros americanos.Ao regularizar as compras rus-sas, o acordo do trigo reduziráa insegurança com que se de-frontam os fazendeiros na épocade semear. As compras russasdeverão fortalecer de modo sig-nificativo o mercado para as co-lheitas dos fazendeiros e estabi-lizar os preços.

A QUEDADE VAKGAS

um caso degradualismo

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Vargas, 30 anos alrás,para comparar estratégias etáticas do gue hoje se con-vencionou chamar dc des-compressão, distensão oureconciliação, e descrever operiodo dc transição entreum regime autocrático eum regime dcmocrático-rc-presentativo de liberdades,segundo o modelo ocidental.

A comparação não cubeem artigo baseado namemória do então jovemrepórter, com poucos diasde redação no Correio daManhã c que recebeu, no 29de outubro, a incumbênciamodesta de acompanhar erelatar os acontecimentosporventura a ocorrer naRua Paissandu, que apon-tava do Flamengo para o'Palácio presidencial, o Gua-nabara. As lembranças sãoescassas e náo têm maiorvalor histórico. Os impe-dimentos milita fes docerco do Palácio, onde par-lamentavam lideranças embusca de uma soluçãopacifica, mal permitiamque algum transeuntecruzasse a rua histórica.

A memória vale apenaspara relembrar com me-lancolia e certo ceticismoa transitoriedade dos fatospoliticos tão repassados deimportância, na ¦ época, eamesquinhados depois quea sucessão de outros fatospoliticos parece revelar aincapacidade humana d eaprendizado com o fim deevitar a repetição de erros.

A excitação e o entusias-mo pelo fim da ditadura ge-ravam a convicção plena deque o pais jamais voltariaa viver sob novo regime po-litico autocrático, com sus-pensão de garantias e dedireitos, e sem prazo parasua extinção. A euforiademocrática, o amor nova-mejüe acendido pelo debateda opinião pública eramemoldurados pelos sinos dapaz e da vitória sobre onazifascismo. Havia ummar de esperanças — e, naverdade, a alegria generali-zada impediu que os ódiose as frustrações políticasacumuladas ao longo d e.quase oito anos de compres-são, de censura e de torturase manifestassem em formade violência. O pais reco-nheceu a liberdade.

Condições psicológicasnacionais e internacionaisterão permitido uma rápidadescompressão politica. Apressão foi liberada semocasionar maiores danos àestrutura d a autoridade.Poder-se-ia dizer, porém ,contrariamente à tese dadescompressão instantânea,com seu ponto culminanteno momento da queda deVargas, que o procedimentopolítico foi mais gradual doque fariam supor certasaparências. Na verdade, oprocesso da queda de Var-gas terá sido um caso degradualismo demonstrativode sua viabilidade experl-mental novamente em nos-sa história política. O pro-cesso gradual Iniciou-se coma liberdade de imprensa re-tomada e respaldada pelanecessidade de sermosdemocraticamente coeren-tes. Estávamos lutando con-tra um totalitarismo no ex-terior, não poderíamos con-tinuar a viver sob um tota-' litarismo interno.

O processo político gra-áual seguiu sua marcha —Inclusive sob ameaças deretrocesso, principalmentequando da investida d a"Constituinte com Getúlio"— e ficou consolidado como lançamento de duas can-didaturas militares, ambasde caráter conservador do

ponto-de-vista da ordem ju-ridica vigente à ditadura. Ea continuidade da descom-pressão gradual foi assegu-rada através da eleição docandidato apoiado peloditador deposto. A ditadura,como fenômeno politicoagudo, desfez-se com aConstituição de 1946, mascomo força política man-teve-se por via da coalizãoPSD-PTB. Partidos saidosdo mesmo ventre. A pas-sagem da ditadura para ademocracia foi pacifica egradualmente bem suce-dida. mediante recursospartidários hábeis. Tão há-beis e eficientes que trouxe-ram dc volta ao Poder oditador, já na condição dePresidente eleito e ideolo-gicamente transmudado —de homem de direita emtrabalhista.

O ccntinuum politicomais uma vez terá demons-trado que os fios da históriase entrelaçam entre um re-gime e outro. As mudançasvão se dando e a violênciasó ocorre quando os atoresnáo as percebem e tentamresistir à tendência geral domovimento da história.Vivemos desde a época deVargas. Stalin, Hiller, Sala-zar e Franco uma cru deautoritarismo. A democra-cia tem resistido no cenáriocomo minoria digna de serpreservada — Ú7iico mododc vida politico compatívelcom uma imagem honradado homem. E ficará nessaco 71 dição minoritária en-quanto os autoritários dedireita imaginarem queapenas as ditaduras poli-liais impedem o comunis-mo, e os autoritários dc es-querda (aqui entendido emseu conceito socioeconó-mico) acreditarem que sócom nova ditadura evita-sea volta dos radicais de di-reita.

A ambiência internacio-nal predominantemente au-toritáría não estará favore-cendo o novo gradualismobrasileiro. Nenhuma guerramundial acabou e é possívelque estejamos presenciandoo começo da segunda guer-ra-fria. Resta a expectativade que o Brasil seja hojemenos periférico, isto é, vol-lado mais para o seu pró-prio centro e menos para oscentros dc decisão externos.A ambiência internacional,hoje tão distinta daquelado pós-guerra, nos afetariamenos negativamente doque seria. de se temer. As-sim se provaria, de novo,que o gradualismo politicoé viável no Brasil,passando-se, sem cravo ver-melho, do regime autocrá-tico para um regime detaxa democrática mais ele-vada, ainda que prevaleçamindicações contrárias o. ogradualismo.

Mas que alternativa ha-veria para a politica exer-cida como processo evolu-tivo? A resistência conser-vadora de burocratas e pia-nejadores — cada vez maisávidos de poder — aliadaao medo empresarial d euma voíta ao mercado livrede trabalho só dá forçapolitica aos instrumentos eórgãos de poder mantém-dores do statu quo. Essesinstrumentos e órgãos con-centram sua força contra oprojeto de mudança por viaevolutiva, porque sustentamuma aliança imobilista. Alição histórica da queda deVargas inclui a "implosão"— a que é causada por for-ças externas — e não a ex-plosão, causada por forçasinternas, porque a evoluçãopolitica soube constitucío-nalizar-se. Alguém e»táatento à lição?

Luiz Alberto Bahia ¦Opinião do JORNAl

! Editor deDO BRASIL.

o JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,2 DE NOVEMBRO DE 1975

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O Príncipe Juan Carlos, herdeiro designado do trono de Espanha

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A última foto de Franco, no Pardo, a 15 de outubro

F££T""^RANÇO no es inmortal,¦ ' es inmorible". A fraseainda estava em todas asbocas na tarde de sexta-

feira. Para os espanhóis, o caudilhoconseguira, mais uma vez, pregarà morte uma dessas peças de quesó ele tem o segredo.

Em Madri, o grande vespertinoInformaciones traz a manchete:"Evolução favorável da doença doChefe de Estado. Em cima da hora:Franco presidirá o Gabinete deMinistros amanhã".

O próprio Presidente da.s Cortes(Parlamento), Alejandro Valcarcel,um dos políticos mais Importantesdo regime, se demora almoçandonum restaurante madrilenho até as17 horas. Aparentemente mostra-sebastante descontraído.

A esta mesma hora, apenas umfato fora cio comum chama a aten-ção dos observadores: no n° 3 doPaseo dc lá Castellana, sede do Pa-lácio Presidencial, o Governo man-têm-se reunido em torno do Primei-ro-Ministro Carlos Árias Navarro.A seção se prolonga desde as úl-timas horas da manhã. Deve, por-tanto, estar acontecendo algumacoisa grave. Mas todo mundo ficade acordo, imaginando que o moti-vo de tão prolongadas deliberaçõesé o problema saariano.

A Espanha se prepara, portan-to, para passar uma noite tranqui-Ia. Amanhã chegarão noticias ain-da mais reconfortantes sobre oGeneralíssimo, talvez até se vejanos jornais uma fotografia sua, du-rante a reunião do Conselho deMinistros.

Até em torno do Palácio de ElPardo, a residência do Caudilho,tudo é calmo. Algumas sentineiasmontam guarda, mas não são maisnumerosas do que nos outros dias.Nos quartéis, mergulhados na escu-ridão da noite, nenhum sinal deagitação. Por volta das duas damanhã, um pequeno grupo dc fiéisocupa a Puerta dei Sol, gritando"Franco! Franco!". Mas todas asfamílias estão dentro de casa: ai-gumas escutando as transmissõesinternacionais para conseguir mai-ores informações.

Carabanchel, o bairro operáriode Madri, o bairro mais contes-tador, também está tranqüilo. Sóas províncias bascas e a Catalunhaparecem verdadeiramente mobili-zadas: "Estamos todos em suspensopela grande noticia", diz umcomerciante de Bilbao.

Os que estão Informados,depois de passada a surpresa,manifestam, no resto do país, umaindiferença relativa. Uma funcio-nária: "Gostaria bastante de sabero que vai acontecer amanhã, pararesolver se levo meus filhos à esco-Ia ou não". Num botequim: "Ora.,.Franco está velho. Já fez seu tra-balho durante 36 anos. Agora é ho-

ra de ceder a vez a alguém maismoço. E' a vida..."

Um mistério

E óbvio que, de um ano paracá, os espanhóis se acostumaramcom a idéia de que o Caudilho iriadesaparecer mais cedo ou mais tar-de: "Nós não ficamos alarmados,estávamos preparados. E estamosprontos para agüentar tudo o quepode acontecer", diz uma jovem se-cretaria. Mesmo os franquistas nãoparecem particularmente pertur-bados com o desenlace da crise.Quanto à Oposição, não se regozijacomo se podia imaginar. Ninguém,de fato, parece estar muito inquie-to. "Claro, vai haver gritaria, talvezaté mesmo sangue" — afirma umeminente social-dcmocrata. Mas osque prevêem uma guerra civil estãoerrados". A mesma reação entre o.scomunistas e a direita considerada"civilizada".

O processo de transmissão dospoderes apaixona muito mais opovo do que a própria enfermidadedo Caudilho. E o Príncipe Juan Car-los, que nos últimos dias já vinhaocupando um lugar de destaquenos jornais, torna-se o foco daatenção de toda a Espanha.

Aconteça o que acontecer, osespanhóis, desta vez, têm a sensaçãode que a era do pós-franquismo jácomeçou. Todos os olhares se vol-tam para aquele sobre o qual rc-pousa o futuro do pais: Juan Car-los. Quem é ele de fato?

Juan Carlos: tudo é contradito-rio neste príncipe que caminha ere-to mas com a cabeça inclinada.Seus retratos oficiais refletem umaestranha ambigüidade. O rosto éenérgico, o i.arlz dos Bourbon. Maso olhar é triste. Pairam, sobre estejovem atlético e tímido, que gosta-ria de apagar os rancores do pas-sado, todas as lnquietudes do pós-íranquismo.

Ele nasceu duas vezes. Em Ro-ma, a 5 de janeiro de 1038, e emdezembro de 1954, quando seu pai,Dom Juan, o Conde de Barcelona,herdeiro da coroa dos reis de Es-panha, o autoriza a fazer seus es-tudos em Madri. A pedido doCaudilho.

A solidão

Educação de príncipe, no ser-ralho franquista, em liberdade.es-treitamente vigiada. Fez seus es-tudos na Escola Naval da Galicia,depois na Escola de Infantaria deSaragoza, antes de obter o diplomade piloto da Aeronáutica na Escolade San Javier.

O Exército é um velho conhe-cido deste jovem oficial, que temcolegas da mesma patente nas trêsarmas. Muitos poucos, porém, ochamam de Juanlto. Reservado, eleprefere a solidão. Ou as regatas eo comando de aviões a jato.

Tem dificuldades em viver emseu século, este homem de 37 anosque fala cinco línguas, entre asquais o francês e o inglês, quedomina perfeitamente. Frequen-temente reiterou sua vontade decolocar a Espanha "cm acordo coma sua época". Mas Franco nuncalhe concedeu a minima liberdadede ação.

Quase sempre ele estava nasmanifestações oficiais ao lado doCaudilho. Mas sempre silencioso esonhador. "Queria estar em con-tato com o povo", disse uma vez aseus íntimos. Mas nunca o conse-guiu.

A opinião pública espanhola ovê como um homem moroso, maisinclinado à caça e aos esportes quea exercícios intelectuais. Muitos dosque o conheceram pessoalmentetêm um julgamento diferente: umpríncipe pouco dado a confidencias.Inteligente? Ele mesmo disse umafrase revcladora: "Sou muitasvezes constrangido a silêncios queeu mesmo reprovo".

Investido por Franco, teve quejurar fidelidade ao Movimento(Partido único) e respeitar o equili-brio de forças que mantinha o re-gime. Mas como ser o rei de "todosos espanhóis"? Ele tem consciênciade que pertence a uma geração quenão conheceu a guerra civil. A paze a reconciliação: duas palavrasque aparecem constantemente emseus discursos. Esta é a língua dosque têm menos de 40 anos na Espa-nha. Mas não é suficiente paraconstruir um programa político.

Seu verdadeiro drama: nãoter conseguido sobressair no cena-rio politico sob o domínio de Fran-co. Tudo estava previsto, codifica-do. Ele estava algemado. Os diálo-gos, às vezes muito descontraídos,que travou em seu palácio de IaZarzuela com alguns de seusamigos mais chegadosmantiveram-se abafados, confiden-ciais.

Um conflito

Ele é um Bourbon, e certamen-te é astuto. Mas indeciso, comomuitos membros de sua família.Freqüentemente deu a impressãode nunca ter conseguido, de fato,escolher entre duas concepções pos-síveis da monarquia. Instaurada,como queria Franco, ou restaurada,como é o desejo de seu pai?

Este, o Conde de Barcelona, éhoje em dia um homem cujos silên-cios pesam na Espanha. Manteve-se calado, durante meses, em seurefúgio no Estoril, em Portugal.Mas suas Idéias "liberais" são noto-rias. Existe, quem sabe, um pactoentre o pai e o filho, de nada faze-

..rem um contra o outro. Mas nãofoi com regozijo que Dom Juanconcordou, em julho de 1969, emapagar-se diante do filho e contra-riar a lei dinástica aceitando asubida ao trono de Juan Carlos,quando o Caudilho morresse.

O Príncipe viverá um conflitodramático se seu pai repetir o que,

em 23 de julho de 1969, declarou aum grupo de partidários: "Nenhumpoder humano poderá me impedir,quando chegar a hora, de cumprirmeu dever".

As incertezas políticas são es-magadoras para a Espanha. E avontade do Príncipe é um mistério.Dois acontecimentos o afetaramfortemente nos últimos anos: o exi-lio de seu cunhado, o Rei Constan-tino da Grécia, e o assassinato doAlmirante Carrcro Bianco, seumentor designado por Franco cm1973.

Dois homens coexistem dentrodele. O jovem pai feliz, que brincacom seus três filhos no Palácio deIa Zarzuela, falando livrementecom seus visitantes, e o soldado zo-loso, que vive sobre o peso do dra-ma da Espanha.

Traumatizadas pela recordaçãoda guerra civil, alarmadas com oexemplo português, as forças dopais, em sua maioria, estão prontasa cerrar fileiras com ele. Mas cómsegundas Intenções muitas vezescontraditórias. Como conciliar estesextremos?

O Exército, por exemplo, estápronto a obedecer-lhe. mas sob acondição de que ele faça respeitaruma ordem que exclui uma deter-minada esquerda. Juan Carlos, noentanto, nada pode sem ela. Háseis anos recebe, quase diariamen-te, jovens lideres de sua geração,permeáveis aos ares da liberal!-zação que sopram em todas ascamadas da sociedade espanhola.

Os duros

Mas Juan Carlos também sabeque os oficiais de vanguarda, àgru-pados na União Militar Democra-tica, são uma minoria: algumascentenas, no máximo. Seu boletimmensal, Misiõn, cujo 149 númeroacaba de ser publicado, circula hojeem dia em todos os quartéis dopais. Mas todos os postos decomando — com exceção de um só,talvez, na África — estão nas mãosdos "azules". Velhos generais quecombateram na Divisão Azul, coma Wehrmacht, na Rússia, ou quedesempanharam um papel decisivona vitória de Franco. Duro entre osmais duros, o General Angel Cam-pano López assumiu recentementeo Comando da Guarda Civil, quecom seus 65 mil homens é a pedraangular do íranquismo. Foi elequem, em setembro, assinou trêsdas cinco condenações à morte. Senão quiser ser um prisioneiro des-tes incondicionais do íranquismo,Juan Carlos deverá se desembara-çar desta velha guarda. Já começaa circular clandestinamente umapequena brochura — Escalafonesde oflclales generales y aslmilados— onde são marcados com umacruz os nomes dos oficiais superi-ores que, sucessivamente, passarãoà reserva. Quanto tempo se deveesperar para que a nova geraçãotome seu lugar? No dia 4 de janei-

ro, contudo, foi um general conhe-cido por suas tendências liberais,antigo Chefe d o Estado-Maior,afastado por Franco no ano pas-sado, que entrou para o Conselhoda Regência: o General ManuelDiez-Alegria. Terá ele condições deajudar Juan Carlos? Tarefa dificil.E de fôlego.

No outro extremo da sociedadeespanhola, as forças sindicais daOposição de esquerda estão reu-nidas em torno das comissões detrabalhadores, sob o controle doPartido Comunista de SantiagoCarrillo. Reclamam a constituiçãoimediata de um Governo de recon-ciliação nacional. "Pouco nos im-porta — dizem — que seja umamonarquia ou uma república, o es-scncial é que a Espanha tenha umregime democrático". Se Juan Car-los lhes oferecer esse regime, elasestão prontas a aceitar umamonarquia. A única maneira que oPríncipe tem de sobreviver já foi,no entanto, estipulada na quarta-feira por um dirigente do PSOE, oPartido Socialista Operário Espa-nhol, e é submetendo-se a um pie-biscito.

Mas a esquerda não acreditaque isso aconteça. Para ela, o Prin-cipe está de pés e mãos atados.Como convencê-la do contrário? Senão o conseguir, Juan Carlos arris-ca-se a ver sua ação paralisada poigreves e desordens na produção.Sem o apoio das comissões de tra-balhadores, ponta de lança da es-querda, ele nada poderá construirde sólido.

E' entre o Exército e a classetrabalhadora que Juan Carlos en-contrárá os sustentáculos que, des-de já, lhe são garantidos. Na Igreja,em primeiro lugar. Já há muitosanos que ela se desligou do fran-quismo. Pela voz de seus párocosmais prestigiados, ela se proclamoupublicamente favor das liberdadesdemocráticas. Mas uma monarquiaesclarecida lhe asseguraria o prós-seguimento de seu papel tradicio-nal e preservaria a Espanha demudanças radicais.

O círculo dos negócios tambémconsidera Juan Carlos como a me-lhor solução para garantir a con-tinuldade na mudança. A maioriados dirigentes de empresas são ho-mens muito jovens para teremvivido a guerra civil. Habituados afreqüentes viagens ao exterior,abertos ao diálogo e às técnicasrii o dernas, sentem-se confinadosnas estruturas arcaicas do regime.Em 15 anos, a Espanha viu suarenda por habitante passar de 200para 2 mil dólares, e viu os turistasinvadirem-na a cada ano, enquantomilhares de fábricas novas, Instala-das graças à entrada de capital es-trangeiro, fizeram delas uma dasprincipais nações industriais domundo. Para manter o ritmo dodesenvolvimento econômico, osjovens capitalistas aspiram pelo In-gresso da Espanha no MercadoComum Europeu. E, consequen-temente, pela instauração de um

regime democrático e liberal. A Eu-rópa impõe isto como condição pré-via.

As armadilhas

Há uns 15 dias. os Governosbritânico e alemão enviaram men-ságens sobre este assunto ao Chefedo Governo espanhol, Árias Navar-ro. Mensagens que não chegarama ser divulgadas, pois seu conteúdoera insólito. "Uma vez que a suces-sáo legal do General Franco estáassegurada pelo Príncipe Juan Car-los — declaravam em sua essência— por que não torná-la efetiva?Esta solução teria o nosso apoio".Em outras palavras, menos diplo-máticas: desembaracem-se do cau-dilho. Árias Navarro que, todossabem, foi impedido por Franco deser "o homem do abertura", comopretendia, não ficou insensível a .este apelo. Em outras circunstan-cias, cie teria provocado uni escan-d^lo diplomático.

Ultimo perigo que o futuro Reideverá enfrentar, e urgente: oseparatismo basco e catalão. Osatentados terroristas não desafiamapenas a autoridade do Estado,ameaçam a unidade do pais. SeJuan Carlos não encontrar uma so-lução para este problema delicado,e deixar-se levar pelo aparelho in-fernal da repressão, será condena-do sem a menor hesitação comoperfeito discípulo de Franco.

O caminho está semeado de ar-madilhas para o homem sobre oqual repousa o futuro da Espanha.A realização de uma tarefa tão es-pinhosa exige uma personalidadefora do comum e uma notável ha-bilidade. Juan Carlos possui, talvez,estas duas qualidades. Mas até opresente não deu provas nem deuma nem de outra.

Em pesquisas de opinião recen-tes, 61 c,'c dos espanhóis consultadosafirmaram que ele tem, a seusolhos, as características de umChefe de Estado. Mas à pergunta ."pensa que ele poderia liberalizaro regime?", duas em cada três pes-soas responderam que rão.

Juan Carlos sabe que o povoespanhol é cético. E que sua pri-meira tarefa será obter do povosua legitimação. "Se não con-seguir isto — disse há pouco tempoa amigos íntimos — serei varridodo trono em seis meses".

Abandonado pela corte e aba-lado com a vitória esmagadora dosrepublicanos nas eleições muni-cipais de 12 de abril de 1931, AfonsoXIII, último Rei da Espanha antesda guerra civil, tomou voluntária-mente o caminho do exílio, 48 ho-ras mais tarde. "Sou o rei dos espa-nhóis, e sou um espanhol. Queroencontrar os meios suficientes paramanter minhas prerrogativas reaisnuma luta vitoriosa contra os queas combatem. Contudo, repudio re-solutaihehte a idéia de lançar umcompatriota contra outro em umaguerra civil fratricida". AfonsoXIII era o avô dc Juan Carlos.

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RIO DE JANEIRO, DOMINGO,2 DE NOVEMBRO DE 1975

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escolheuDescendente cm liiuiha dire-

ta de Luis XIV « da li ai nhaVitória, o Principe Juau Carlosestá metido até o pescoço naconfusão dinástica d o s Itoiir-lión. í. neio do último Kci «leICspanha (exilado cm 11)31), ma.spelo ramo jovem. U filho maisvelho. Dom Jaime, duque deSegovia, é surdo, <• abdicou <leseus direitos em 1933. Abdicaçãocontestada, mais (arde, por seufilho, Dom Alfouso, que se casoucom Carmen, neta do General.•'ranço. Com isto, o herdeiro riutrono ficou sendo o irmão maisnovo, Dom Juan, conde dc Bar-eclona, único reconhecido alehoje pelos "legitimistas". MasFranco não o aceitou, c preferiuescolher, ele próprio, o futurorei. A escolha recaiu sobre ojovem Juan Carlos, nascido cm1938, filho do conde dc Barcclo-Jua Carlos com o pai, o Conde de Barcelona, em 1945 na.

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Afa Embaixada da Espanhaem Washington, em 1958

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De férias em Saint-Tropez,1959, e ao ser feitoCavaleiro da Ordem deMalta, no mesmoano, em Madri

Com a mulher de Franco, Dona Carmen

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O peso duEspanha

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As bases americanas na EspanhaFoi-se o tempo em que o

sol nunca se punha no ret-no de Espanha; mas Madriainda oferece atrativos con-sideráveis. Estratégicos, emprimeiro lugar. A inclinaçãoparu a esquerda, em Por-tugal, a saida da Grécia daOTAN. a incógnita politicada Itália, deram à Espanha,aos olhos do Pentágono, umpeso fundamental. Nessepais, ancorado como umimenso porta-aviões entreo Atlântico e o Mediterra-neo, os americanos instala-ram quatro bases: Sara-goza, Moron de Ia Frantera,Torrejon de Arroz e, prin-cipalmente, perto de Cádiz,o porto de Rota. Uma desuas duas maiores bases eu-ropéías para submarinosnucleares, ao lado da deHoly Loch na Escócia, Rotaserá equipada brevementecom mísseis atômicos.

Atrativos econômicos,também. O país é uma ter-ra de investimentos muitosolicitada: os EstadosUnidos colocaram ali 242milhões de dólares; a Ale-manha, 46 milhões; a Sui-ça, 49 milhões. A Espanhaè o pais estrangeiro no qual

os franceses mais investi-ram: SOO empresas fran-cesas foram implantadasem seu território.

Nos últimos 15 anos, ofluxo de grandes empresaspara a Espanha fez destepais um mercado cobiçado.Trinta por cento das milprincipais empresas espa-nholas são controladas peloestrangeiro ou foram cria-das, em parte, com capitalexterno. A indústria dospneumáticos está 100% emmãos estrangeiras (EstadosUnidos, França, Itália); aautomobilística, 83% (itá-lia, França, EstadosUnidos); a eletrônica, 80%(Estados Unidos, Alemanha,Suécia); os plásticos, 73%(Estados Unidos, Grã-Bretanha, Bélgica); a do vi-dro, 65% (França, EstadosUnidos); a de alimentos,51% (Suiça, França, Holan-da).

Os homens de negócios,como os generais, gostamdos Estados que tenhamgoverno forte.

E ainda: todos os anos, opais recebe tantos turistasquantos são os seus ha-bitantes: 35 milhões.

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Mao Tsé-tung com Kissinger eM Pequim, a 21 de outubro

Brejnev Tito Chou En-lai

As grandessucessõesDo grupo dc "lideres históri-

ijos" do pós-guerra ou dos anosimediatamente anteriores à guerra,quantos estão ainda ativos? Roo-seveit (1945), Stalin (1953), Chur-chill (1965). Adenauer (19Ü7) e DeGaulle (1970) morreram. Restamapenas Tito, da Iugoslávia, e MaoTsé-tung, da China. Que prazo avelhice e a doença lhes deixam ain-da? Alguns meses, no máximo unspoucos anos.

Apenas a idade é oficial. O res-to é mistério. A propaganda e omutismo imunizam estas personali-dades sacralizadas, tecendo umaespécie de ficção de imortalidade.Únicos elementos de informação:observação de sinais clínicos apa-rentes, depoimentos, confidenciaspessoais (raras). E deduções, nocondicional.

Mao tem 83 anos. Há algunsdias, milhões de telespectadores oviram, falando com dificuldadecom o Sr e a Sra Henry Kissinger,os lábios trêmulo!). Sua afecção se-ria de origem cardíaca. Principaisalarmes: 1969. 1971, 1974. Em 20anos, sua morte foi anunciada oitovezes.

Tito, a mesma idade: 83 anos.1'arece ainda ser o mais vigoroso.Alarme falso em maio último: foiapenas uma crise aguda de ciática,sua única doença conhecida.

Logo atrás desses dois "mons-

tros sagrados", há vários Chefeshistóricos ou responsáveis políticosde primeiro plano, igualmenteminados pelo Poder e pela doença.

Chou En-lai, 77 anos. O Primei-ro-Ministro chinês está hospitali-zado há 18 meses. Oficialmente:

problemas caríacos. Rumor persis-tente: câncer da próstata.

Xeonid Brejnev, 69 anos, Em

julhp passado, em Hélsinki, sua dic-

ção confusa causou espanto. Ele re-duziu os jantares oficiais. Con-fidências. "Tenho um problema nomaxilar". Desapareceu mistério-samente durante 50 dias, emdezembro de 1974. Hipótese levan-tada: câncer no maxilar ou doençasemelhante à dc Georgcs Poin-

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JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,2 DE NOVEMBRO DE 1975

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José Tliomaz Nabiico

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quwlü-fvi-ru, 17 de setembrotle 1975 — três íÍííis

depois da chegada.

Este pais vai flutuando na cris-ta de um ideal. A prancha do seusurf corre na ponta da onda. Nãohá roubos, furtos ou crimes sexuais.A velha regra do Sexto Mandamen-to "Não pecar contra a castidade"— tão esquecida no Ocidente — vaisendo aplicada no seu maior rigor.O corretivo, quando acontecenecessário, é feito no nível deComitês Populares e com a maiorseveridade. Cabeças ainda rolam,decepadas pela espada. Acabaramcom a prostituição. As mulheresque a ela se dedicavam foram ree-ducadas em outros afazeres. Não sepode pensar em dar gorjetas etodos restituem minuciosamente otroco, ofendendo-se com qualquertentativa de deixá-lo em suasmãos. E' o que os estrangeiros ob-servam nos lugares que frequen-tam. Anda-se pelas ruas de Pequim,de dia ou de noite, sem perigo deassalto. Não há mendicância. A pi-lula é distribuída gratuitamente àsmulheres casadas, não às solteiras.Destas, como dos rapazes, espera-seabstenção. Por isso mesmo, os es-portes físicos e a ginástica, que sãoum modo de dar vazão a energiasreprimidas, são cultivadissimos emtodo o pais. As embaixadas estran-geiras, quando querem sossegar ai-gum funcionário não acostumadoa essas restrições, dão-lhe um passepara visitar Hong-Kong.

Só existe divórcio por mútuoconsentimento, e não durante agravidez, ou no primeiro ano quese seguir ao nascimento, mas divór-cios quase não há, porque só sãopermitidos depois que o casal te-nha apresentado as suas queixas aum comitê do bairro, e que estecomitê não tenha conseguido dlssu-adi-lo, o que é constrangedor.

Conta-se nos meios diplomátl-cos que há anos passados, uma se-nhora da Embaixada Francesa foiassaltada na rua por um chinês,morrendo de uma facada que re-cebeu. Preso, ele foi submetido ajulgamento sumário do ComitêPopular e decapitado em praça pú-blica. O Embaixador, convidado pa-ra a cerimônia, não compareceu.

Uma velha que ousou estendera mão ã caridade, foi levada portrês homens e desapareceu.

Qualquer falta cometida napresença de estrangeiros é conside-rada vergonha nacional. Os diplo-matas e os correspondentes de jor-nais têm quantos criados quiserem,fornecidos pelo Bureau, mas pagama este os seus serviços (cerca deCrS500 por mês), o que é três vezesmais do que eles recebem do Bu-reau. Serviços avulsos podem serobtidos nos hotéis e pagos a estes.Entre o chinês e o estrangeiro nãopassa dinheiro em pagamento deserviços. Há uma barreira comple-ta.

As Embaixadas podem se quel-xar ao Bureau do serviço prestado"pelos empregados que recebem,mas não podem despedi-los. Se ofizerem não recebem outro, e se in-sistirem, recebem de volta o mes-"mo. Tudo o que se compra é fabri-cado no país. Os automóveis são demodelo antigo,e acabamentomodesto. Para os estrangeiros exis-te a Loja da Amizade, onde se ven-dem artigos usados mo Ocidente.

Chineses só podem entrar nacasa de um diplomata se este lhesder uma autorização por escrito. Oentregador de mercadoria pára na«oleira do portão e não atravessa¦em a licença. Houve um principiode incêndio na cozinha de uma

Embaixada. A Embaixatriz mandoua intérprete chamar os bombeirose ela pediu uma ordem escrita. Es-tes, quando chegaram, detiveram-se no portão e só entraram depoisde autorizados do mesmo modo. Es-sa obediência literal a regras, mos-tra a severidade com que são puni-dos erros.

Há indústrias de objetos de ar-te. ainda feitos com a velha pa-ciência e minúcia chinesa, mas 95%ic sua produção é para exporta-ção. O tráfego é leve, mas usam abuzina mais do que em qualqueroutro lugar.

O pais produz petróleo para oseu consumo e já tem excedentesde exportação. No próprio paláciodo antigo Imperador, a "CidadeProibida", há uma sonda instalada,mas, pelo que vi, está parada. AIluminação pública é pouca e a cl-dade muito dispersa, ocupandograndes áreas de casas baixas eruas muito largas. A estrada deacesso ao aeroporto é o oposto danossa Avenida Brasil. Um longocaminho por entre bosques e cam-pos semeados.

Toda a gente anda veslidaigual. Mao eonseguiu esse milagrede fazer as mulheres se apresen-tarem todas do mesmo modo. Nãousam pintura ou disfarce de qual-quer espécie. A assistência médicae dentária não é gratuita, mas opagamento é insignificante.'Traba-lha-se oito horas por dia, seis diaspor semana. Não há férias, a nãoser por motivo justificado, como ode morarem marido e mulher emcidades diferentes, quando têm 15dias por ano. O turismo domésticoparece grande, a julgar pelas mui-tidões que visitam a Cidade Proi-bida, e pelo número considerávelque vai de ônibus à Muralha Chi-nesa e aos túmulos da dinastiaMing, a cerca de uma hora dePequim. Os salários, dizem, variamdentro de uma escala de um a três,o que não impede que dirigentesdo Partido morem em casas gran-des, e que no avião em que viaja-mos de Paris a Pequim houvessechineses na primeira classe e ou-tros na turista.

Há táxis. Os carros oficiais an-dam com cortinas escuras, um tan-to transparentes, que parecem cre-pe, para que não se veja quem vaidentro. Isso desmente um pouco aimpressão que se tem de boas rela-ções entre o Governo e o povo. Outalvez seja só por acanhamento,como nossos funcionários públicos,que almejam ter placas comunsnos seus carros oficiais, ou, pelomenos, tê-las iguais às do Corpo Di-plomático, para chamar menosatenção. Os táxis dão recibo dascorridas. Não sei se o culto da ver-dade terá chegado às alturas quealcança na Ingleterra e nos Es-tados Unidos, mas achei todosexatos no que dizem e pontuais nosseus horários.

A gente é boa, hospitaleira eamiga.

O povo me parece pacífico eocupado em desenvolver seu país,sem ambições a mais do que o vas-to território que já possui e quelhe basta plenamente. Saí livre doreceio do "perigo amarelo" de que se

fala há mais de um século. A Chinapode ter alcançado uma distribui-ção mais igual da riqueza do que ado Ocidente, mas não sei se o re-gime aqui é melhor do que o nosso.Estão longe de ter a mesma pujan-ça econômica. E precisam fazer leisimpedindo a emigração, desneces-sárias entre nós. A Rússia justificaas suas dizendo que dão educaçãogratuita e não podem ficar no pre-juízo. E' um argumento que muitose assemelha a prisão por divida.

• ' O jantar no restaurante não seencomenda pelo menu. Pergunta-se

sr quer um jantar de 1 yuen. de 10ijucns ou de 50 yuens. E. .segundo opreço que se dá, trazem a comida, àescolha deles, com menor ou maiorvariedade de pratos.

Os ovos são pequenos, como naÍndia. Quase parecem de garnizé.Aqui ainda não chegaram os pro-cessos granjeiros dos Estados Uni-cios. O.s patos são gordíssimos. Mc-lhore.s dos que os da Toiír d'Argent.Verifiquei que são alimentados áforça, despejando-se a comida pelagarganta abaixo. Também têm qua-•se maus gordura do que carne.

O comportamento nas ruas éexemplar. Nào se vêem pares abra-çados ou .se beijando como no Oci-dente. Nem mesmo andando demãos dadas. O nosso grupo deveter escandalizado ontem no Paláciode Inverno, pela troca de beijos,em público, quando nos cumpri-montamos. Lembrei-me de meu pai,que nào admitia qualquer demons-tração de afeto em público, e domeu avô, que não queria que asfilhas ficassem na janela com umdos irmãos, porque quem passassepodia não saber do parentesco. Aquantidade de soldados que sevêem nas ruas é grande. Tem-se aimpressão que resolvem o problemado desemprego pondo na tropa osexcedentes das fábricas.

A cola dos selos dc Correios,acabo de verificar, é muito supe-rior á nossa.

Pequim, 17, à noite

Tivemos um jantar oferecidopor um diretor do Departamentode Turismo. Pato laqueado, daque-les engordados à força e de quetudo se come, exceto as penas quesão tisadas para os ótimos traves-seiros, que temos no hotel. Depoisdei uma volta a pé, andando poruma calçada larga, limpa, sem bu-racos e com pouca gente. Mas, bemna porta do hotel, havia váriosônibus estacionados na calçada...

De tarde fomos recebidos poraltas autoridades do Ministério daEducação. Ouvimos uma longa, in-teressante e modesta exposição doque a China tem feito. Consideram-se ainda subdesenvolvidos. Fiqueisurpreendido de ver um homem deresponsabilidade repetir o que deoutros menos graduados tenho ou-vido aqui: que o perigo de guerraestá mais próximo, que o seu gran-de vizinho do Norte está realizandomovimentos suspeitos. Não pareceplausível que a Rússia queiraatacar a China, se já está de possedas terras que a China pretende.

Alguém do nosso grupo disseque talvez se trate apenas do en-goclo que as ditaduras usam parainduzir o povo a aceitar a continu-ação dos sacrifícios que exigem.Mas a verdade é que estão cons-truindo abrigos antiaéreos portoda a parte. O da Embaixada bra-sileira ocupa todo o subsolo.

A água que se bebe é fervida.A que sal das torneiras não temcheiro de cloro.

Wusi, 21 de setembro,pelas 11 horas da manhã

Estamos em Wusi, a meiocaminho entre Nankin e Shangai,para onde iremos amanhã, e édomingo. Perguntei ao diretor deTurismo que nos recebeu se haviacatólicos em Wusi. Disse que haviaalguns. Perguntei se havia missa."Ah! missa, não".

Viemos de trem, numas trêshoras e meia. Vagões simples, for-rados de madeira. Carro de primei-ra classe ou especial para hó"spe'dfes

estrangeiros, com o.s bancos cober-tos de capas brancas e renda bran-ca. Leito cia estrada excelente. E'aquela velha regra de meu irmãoMaurício. Material ruim roda bsinem leito 'wm e material bom rodamal em leito ruim. Essa gente aquié inteligente, com espirito prático.Fomos anteontem, em Nankin. aum bale. Nankin é a sexta ou séti-ma cidade da China. Só tem 2 mi-Ihões e 400 mil habitantes. O Tea-tro era um pardieiro, mas os ban-cos largos, com bastante espaço en-tre uma fileira e outra, e ar con-dicionado. O.s cenários lindos. Opalco devia ser tecnicamente muitoseguro e o espetáculo foi uma bele-za. Tanto a dança, quanto a músi-ca, quase toda em harmoniaocidental. Só às vezes uns coros notom que nos parece tão distoante.Em outros paises fariam primeiroo que é mais fácil: um palácio demármore para teatro e depois éque se ia cuidar do espetáculo.Toda a peça, de uma pureza abso-luta. Nem mesmo de amor se trata.São dois pastores, irmão e irmã,cuidando dos seus rebanhos e per-seguidos por um homem mau quedispersava seus carneiros, tirando-os do aprisco no rigor do inverno.A menina, para salvar um, caidonum precipício, perde uma bota,congela a perna e é salva pelo ir-mão. Tudo acaba bem. Na apoteosefinal não falta a estrela vermelhado Partido Comunista, maior doque todas as outras. Mas não nosobrigam a levantar e cantar GodSave Mao.

A pureza de costumes me atraimais do qUe qualquer coisa nessepaís. Não havia vestígio de nu-le^sou de erotismo em toda a peça. Re- •almente, quando alguém tem de re-correr a isso para despertar 'nte-resse pelo seu trabalho, já dá provade fraqueza artística. Ressalvado,é claro, a Ilha dos Amores, dos Lu-siadas, se se pode considerá-la eió-tica. A honestidade em matéria dedinheiro também é incomparávele meticulosa. Lembro-me com dps-gosto do caixa de um hotel de Lon-dres que procurou embrulhar-menuma conversão de dólares em li-bras e das jornaleiras dos ChampsElysées, que dão parte do troco eesperam para ver se a gente recla-ma o resto.

I Em Nankin,pela primeiravez, fiquei real-mente com in-veja destepais. Foi quan-do nos leva-ram para vera grande pon-te sobre o rio Yangtze, ferroviária

e rodoviária. Depois de subirmosde elevador uma das torres e denos darem uma longa explicaçãosobre como a Rússia havia contra-tado fornecer o aço necessário pa-ra depois rasgar o contrato (a todopropósito metem o pau na Rús-sia), levaram-nos por uma portaque dá para a estrada, para ver otrem passar. Este cruzou com ou-tro, duas longas composições decarga e não havia um dormenteque cedesse sob o peso. O tráfegodeve ser multo intenso, porque játínhamos ouvido passar mais duascomposições. Fiquei pensando nogrande erro que cometemos aban-donando estradas de ferro e a na-vegação de cabotagem e só cons-truindo as de rodagem, sem ter pe-tróleo para movimentar caminhões.Chegam até Nankin, pelo Yangtze,navios de 10 mil toneladas!

Na viagem da véspera, de Pe-quim a Nankin, voando num aviãorusso antigo, sem pressurização e,portanto, a uns 2 mil metros dealtura, pude observar bem os cam-pos e as planícies continuas que se

estendem de uma a outra cidade.Não vi quase caminhão, mas ostrens eram constantes. Eles aquinào estão cometendo o erro de Hi-tler com as auto-bahiis e abando-no da.s estradas de ferro, que foiuma das causas da sua Serrota.

Um ponto em que nós brasi-leiros fomos práticos, pensando pri-meiro nas pistas e na segurança cievôo. para depois pensar em es-tações terminais, foi no Galeão.Mas, quantas vezes construímoshospitais sem ter material paraaparelhá-los, ou compramos mate-rial sem ter médicos que o usem?E o mesmo na nossa pesquisa cien-tiíica, esquecidos de que a primeiracoisa é formar homens e só depoiscuidar das suas instalações materi-ais.

De manhã, em Nankin. vlsi-tamos o Jardim Zoológico — fomosver os pandas. Mas o nosso grupodespertava mais curiosidade do queos pandas. Estes perdiam longe.Não sei se é só por sermos diferen-tes deles, ou se seria o cabelo com-prido do meu neto Luiz Antônio ouas saias ou decotes das moças donosso grupo. O Jardim fica ao ladode um grande lago. Perguntei ànossa guia se tinha peixe no lago.Disse que sim. Perguntei se pes-cava. Disse que não, que a pesca in-dividual é proibida, só a coletiva. Oque não impede que eu tenha vistoum chinês pescando no lago aquido hotel, onde conseguiu uma sar-dinha.

• A visita ontem à tarde à fazen.da coletiva de criação de peixe foiinteressantíssima. Chegamos n ahora em que estavam puxando umarrastão. A rede ia de um lado doaçude ao outro. Têm oito quali-dades de peixe. Uns vivem no fun-do. outros a meia profundidade, ou-tros na superfície. Os peixes àmedida em que se vêem encurrala-dos começam a pular, e muitosconseguem passar para o outro la-do da rede, salvando-se. Os pes-cadores vão pegando e jogando pa-ra dentro dos barcos os que já es-tão adultos e devolvendo ao lago osoutros. O curioso é que conhecemo tamanho adulto de cada espécie.As vezes devolviam um peixe queme parecia enorme, e de outrasvezes, guardavam um que eu acha-va pequeno.

O diretor me disse que os pe"s-cadores aprendem a distinguir asespécies pela experiência. São nãoum, mas muitos açudes ou tanques,de forma mais ou menos quadrada,com uma bomba no centro quejoga água para cima para arejá-la.Além disso, vimos nessa mesmafazenda o cultivo de pérolas: umamulher tirando de dentro de ummolusco grande diversas pérolas edeixando outras que ainda não es-tavam bastante desenvolvidas.Devolviam depois a concha ao lago,amarrada a um barbante, parapoder buscá-la mais tarde, quandofôr tempo.

Perguntei ao Chefe da Colôniao que faziam com os preguiçososque não queriam trabalhar. Disse,como de costume, que não havianinguém assim; que agora que aprodução era coletiva, todos que-riam produzir, mas concluiu: Quemnâo trabalha não come.

Segundo a nossa guia, nessepais não há crimes, nem adultérios.Uma virtude tão perfeita pareceimpossível. Mas a falta de no-ticiário de crimes e a ausênciade revistas, estampas e roupaseróticas deve contribuir parabaixar muito o indice dessasocorrências. Que contraste com oscartazes pornográficos dos cinemasdos Champs-Elysées, donde estouvindo!

A idade média dos casamentosé de 27 anos para as mulheres t

^8 anos para o.s homens. O abortoc permitido até o.s clois meses. Ocrescimento demográfico está em0,8% por ano. Diz uma escritorafrancesa que viu mulheres soltei-ras comprando pilula.s nas farmá-cias, donde concluiu que as soltei-ras também a.s recebem. Terá elase demorado nas farmácias, lidorótulos em chinês, metido o narizpara ver o que estavam comprandoe perguntado o estado civil da fre-guesa?

Não há aposentadoria. Os ho-mens trabalham enquanto podem.Se, depois de velhos, não tiveremfilhos que os sustentem, são reco-lhidos a asllos.

Wusi, 22 de setembro

Ainda não tivemos um dia dechuva desde que chegamos. O dehoje está uma beleza. Seguimosdaqui a pouco para Shangai.

Na China é proibido ter ca-chorro nas cidades. Por isso as cal-çadas são limpas.

No campo trabalha-se de cha-péu de palha na cabeça, como hojepudemos ver do trem. Os campossão lindos, planícies cheias de água,todas plantadas. Muito arroz. A.s-sim mesmo os cereais e os tecidosde algodão estão racionados. Apopulação é muito limpa. Todos oshomens de camisa branca, fina, dcalgodão. Roupa remendada, àsvezes parecendo colcha de retalhos,mas nunca andrajosa.

Os automóveis businam muito,mas os pedestres também não lhesdào confiança. Os soldados têmporte pouco marcial e uniformesque parecem feitos em casa. Todostêm cara de recruta.

Ontem à tarde num passeio viuni casal moço, ele dando o braçoa ela. Foi a primeira vez. Dizemque aqui em Shangai não há tantaseveridade de costumes quanto nonorte.

O próprio horário que se obser-va é de gente morigerada. Não hácortinas nas janelas e a gente açor-da com as galinhas. Quiz abaixaruma persiana antiga no meu quar-to para não ter o sol portas a den-tro às seis da manhã, mas ela des-pencou com estrondo, desprenden-do-se do teto. Aqui no Hotel da Paz,o maior da cidade, não há jantardepois das oito. Também não tembar nem piscina e o ar condlcio-nado, que houve, não funcionamais. Dizem que no Brasil a dife-rença entre o pobre e o rico vemaumentando. Não sei. Mas uma coisa é certa: antigamente uns e outros sofriam igualmente de calorHoje não. Os ricos têm ar condlcio-nado e os pobres não. A iluminaçãopública em Shangai é pouca. Pro-,puzemos à nossa guia um passeiede automóvel pela cidade depois dr ¦jantar. Ela disse que não valia :pena porque não se podia ver quasnada. Eu gostaria de dar uma gor jgeta ao camareiro velho que ests *,¦me servindo muito bem. Acho ums >jcrueldade não deixarem.

Em Wusi tivemos uma excelen-te galinha assada, preparada à'moda ocidental por um cozinheiro']que trabalhara no antigo setor'francês de Xangai. Mas veio como pescoço, a cabeça e até com os i";pés. Aqui não se desperdiça nada, jnem mesmo dejetos humanos, quesão aproveitados na agricultura.

Xangai, 23 de setembro

Hoje fomos às lojas. limar eLydia dizem que aqui há multomais à vencia do que no GÜriím de

TnQPTTJTATi JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOÁAINGÒ,

2 DE NOVEMBRO DE 1975r

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Moscou. Aqui o Governo cuida maisdo povo, lú cia segurança nacional.Numa das lojas o Sérgio preferiuficar no ônibus, ii espera. A guia,responsável por nossa segurança,foi buscá-lo. Não soubemos por quéNoutra loja, eu e outros do, grupo,preferimos fazer o mesmo. Não scpode imaginar a quantidade depovo que juntou em volta para nosobservar. Compreendemos então apreocupação da gula, que dai apouco saiu da loja e veio dizer queo ônibus poderia levar-nos tle vollaao hotel e voltar depois para bus-car os outros. Aceitamos, Não sei sea gente oficial acha deprimente es-se espetáculo de curiosidade e deso-cupação ou sc c porque Xangai eCantáo náo são tão seguros quantoPequim.

Mas aqui não encontrei osavisos habituais nos hotéis cl oOcidente: "O hotel tem cofres àdisposição dos hóspedes." "O hotelnão se responsabiliza por objetosque desaparecerem". "Pede-se fe-ehar o ferrolho da porta à noite."Pelo contrário, diziam-nos quepodíamos deixá-la aberta o diatodo. É o que sc fazia, antigamente,a bordo dos nossos navios.

Xangai, 24 de setembro

Visitamos uma das váriasuniversidade de Xangai. Fomosrecebidos como de costume num sa-lão, cm torno de uma mesa compri-da, onde foi servido chá. O diretorfez. através de Intérprete, uma cx-posição sobre a Universidade. Temescola de Química, línguas (inglês,russo, japonês, francês e alemão)e Escola Normal, para formar pro-fessores que é a principal. Mas visi-taniòs, sobretudo, a de Química ea Biblioteca. O diretor da EscolaNormal é mais velho c fala bem in-glés. E' o único que domina umalíngua estrangeira- A exposição doReitor incluía os mesmos elogios àRevolução (ainda usam esse nome,apesar de já decorrido o "curto es-paço" de 26 anos), dizendo que an-tigamente os alunos estudavamcom o objetivo de progredir indivi-dualmentc. de sobrepujar os outros.Isso os colocava contra tudo e con-tra tocios, até contra o.s própriospais- Hoje, graças à orientação doPresidente Mao etc. mo ônibus, olimar disse que íamos "cantandopara Cantão". Maria do Carmoacrescentou: "Graças ao Mao-Mao"). Perguntei qual das línguasestrangeiras era a mais procurada.Disse o Reitor que era o inglês, porser a mais útil; que hoje quase nin-guém queria aprender russo porcausa do procedimento da Rússiapara com a China, mas que nãoobstante a Universidade procuravaobrigar os alunos a estudar russo,porque acha que o futuro reservavapossibilidade de comércio com aRússia.

Disseram (e mais ide uma vezpedi para repetirem» que a biblio-teca dessa Universidade tem 2 mi-lhões 400 mil volumes. Custei a acre-ditar, porque isso a faria das maio- ¦res do mundo. E não vi nada, nemnos fichários, nem nos depósitos,que se parecesse com isso- Pergun-tei à diretora da biblioteca quantotempo levava para um aluno re-ceber um livro que pedisse e elarespondeu: um a dois minutos.Achei impossível e ela explicou queera por causa das esteiras rolantespara transportar os livros. De fatovi esteiras, compostas de taboinhas.Na Biblioteca Nacional ide Paris es-tão pedindo uma hora e no BritishMuseum uma hora e meia. Os 11-vros me pareceram muito bem cui-dados. Sobretudo os antigos, guar-dados em estantes envidraçadas,apesar do clima úmido. Mostraram-me alguns de 200 anos atrás emótimo estado, quase sem manchasde mofo. Não vi (nem perguntei)trabalho de laminação. Na Univer-sidade (como por toda parte) re-tratos ide Mao, numa parede e, naoutra, os de Marx, Engels, Lenin eStalin. Esse culto constante de Sta-lin deve irritar os russos.

Ontem à noitefomos ao cine-ma. Uma fitade propagandapolítica. Emcores, boa. Masformato anti-go, não em cl-nemascope. Era

a história de dois irmãos, ele e elafilhos de colonos de uma fazenda,cujo administrador havia assassi-nado seus pais e ateado fogo à casa,onde moravam, estando lá dentroa menina que naquele tempo tinha

. uns quatro anos e que foi salvaheroicamente por um tio (aqui dãoesse titulo aos mais velhos) que aescondeu. Os dois irmãos não se

. ¦ viram mais e só vieram a se encon-< trair já grandes, na guerra da li-

bertação. Quando se identificaramt . não se abraçaram nem se beijaram., Exprimiram sua alegria segurando

I - . os braços wm do outro. O adminis-i, trador fazia parte do Exército deI. Chiang-kai Chek (havia de ser) e

, i depois de marchas e vitórias herói-.f cas dos exércitos vermelhos, quan-

do preso, deparando com a meninae sabendo quem era, atirou-se no

.', . Yang-tsé. As cenas de guerra sãoi como as dos filmes ocidentais. Pa-

recém destinar-se a condicionar opovo para uma guerra próxima, fa-cilitando o recrutamento e criandoentusiasmo.

Nesse pais não vejo mapas, nemlistas telefônicas. Será que, comona Rússia, consideram listas tele-tônicas coisa secreta, de defesa na-

, cional?Na porta do cinema já nos es-

peravam. Haviam reservado a pri-meira fila de balcão no centro. Nasaida nos fizeram sair por uma por-ta especial. Maria do Carmo achou

¥

que .se tintava dc providência paraa nossa segurança. De fato, a ve-locidacle com que junta gente paraver estrangeiros c dc assustar.

^ Hoje, aniver-sário dc Lydla,

^JL\ i ivemos um bo-*M*W lo no almoço.jfi'^^ Não no Jantar,

/ [ ^* porque eslarc-

mos voando(se o aviãopartir, porque

há um tufão na costa da China).Depois do almoço fomos a um balr-ro característico, onde visitamos aex-ca.sa de um mandarim, velha de400 anos. Um -conjunto de pavi-lhões construídos no meio de jar-dins e pátios, tudo de uma belezac dc uma riqueza de imaginaçãoincomparáveis. Fomos sempre bemacompanhados, para evitar aglo-merações e quando entrávamos nu-ma loja, o povo tinha de ficar defora.

Ontem náo pude ir com os ou-tros á Feira Industrial Permancn-te. Parece que é multo interessante.Na construção naval estão se limi-tando a navios dc 10 mil toneladas.Estão fazendo tudo sozinhos, dis-pensando auxilio estrangeiro (ex-ceto, é claro, o auxilio dos livrosou da M. W. KelloRg, que furou opoço do petróleo no Palácio Impe-rial de Pequim». Assim, sozinhos,levam mais tempo e, quando che-garem onde o.s outros estão hoje,estes já estarão muito mais aclian-te. Desse modo condenam a Chinaa ser. perpetuamente uma naçãosubdesenvolvida. Se não se inco-modassem de repartir lucros comempresas privadas, nacionais ou e.s-t range iras, andariam mais dèpresrsa. O lucro sendo uma parcela tãopequena da produção, vindo depoisde salários, matéria-prima, impôs-tos e reinversões, não devia influirna decisão.

Cantão, 26 de setembro

Aqui chegamos ontem à noite,tendo vindo de Xangai cm hora emeia num Trident inglês ótimo.

Perguntei à nossa guia Liu, quepor sinal é um amor de gentileza,prestativldade, paciência e óandu-ra, se ela não tinha medo de andarde avião. Respondeu que não, quena China nunca tinha havido umacidente de avião, que os chineseseram muito cautelosos. As vezeshavia atrasos, mas era só. Respondique as duas coisas, segurança eatraso, costumavam andar juntas,mas meu neto, malicioso, pergun-tou por Lin-piao.

Hoje de manhã fomos a Fo-shari visitar uma cerâmica, poucointeressante, e um antigo templotaoista, chamado Tempo Ances-trai, hoje transformado cm museu.E' uma maravilha de imaginação,fantasia, variedade e execuçãocomo todas as coisas antigas destepais que sobrevivem aos séculos. Pi-lares de pedra, monolitos, trabalha-dos com madeiras encaixadas, semuso de um prego, como faz todomarcinciro que se respeita. Pelocaminho cruzamos com ura cami-nhão com toneis cheios de água,que homens mexiam com uns paus.Perguntei o c»ue era. Disseram-meque eram sementes de peixe, quemorreriam se não se mantivesse aágua agitada e que se destinavama ser plantadas em açudes. Vendotodo esse maravilhoso cultivo depeixe, que dá proteína, e os camposplantados, aproveitando-se cadacanto, fiquei pensando, no quepoderíamos fazer no Brasil paramelhorar a alimentação de grandeparte da nossa população, sobre-tudo do interior de Minas, no Nor-deste e no Norte.

Nacionalizar bancos ou indús-trias, como faz Portugal, não adi-anta. Assegurar preços mínimos aoprodutor leva à inflação, porque oGoverno emite para comprar o quesobra. Mas como transferir alimen-tos aos necessitados, se eles nãotêm com que pagá-los? Talvez sepossa conseguir alguma coisa en-sinando, irrigando e distribuindoadubos. Talvez, também, deslocan-do p o p u 1 a ç õ e s, oferecendo-lhesáreas mais favoráveis onde traba-lhar, e prosseguindo nos esforçosde colonização, que em outrasépocps foi feita com êxito no RioGrande do Sul e em outras partesdo pais. Como meios educativos dis-pomos de rádio e de televisão. Aquiquase não se vêem antenas nascasas. Mas em Pequim, no hotel, viuma televisão a cores boa.

As latrinas, a não ser nos ho-téis, são quase todas do tipo doquartel, de se ficar de cócoras. E'preferível a que pisem nas tampasO papel higiênico, onde há, é damelhor qualidade e o picotado nãofalha.

Aqui no Sul, em Xangai eCantáo, encontramos mais genteque fale lingua estrangeira do queno Norte. Em Cantão os estrangel-ros não despertam tanta curiosida-de quanto em Xangai. Mas o nossogrupo acha que gente do Sul nãoé tão cordial com estrangeirosquanto a do Norte. Será?

Há nuvens de bicicletas pelasruas. Mas não se vê mais umrickshaio de aluguel. Os rios deCantão estavam, antigamente, re-pletos de botes, onde morava gente.Isso desapareceu. Como das nossasfavelas mais em evidência, foramremovidos à força para casas cons-tríadas pelo Estado. Amanhã às8h 20m seguimos para Hong-Kongde trem.

Cantão, 27 de setembro

Ontem tivemos um Jantar es-plêndido, de despedida, oferecido

pelo diretor de Turismo de Cantão.Doze pratos, um depois do outro.Não sabia que vinham tantos, comidemais dos primeiros e depois mevi em dificuldade quando insistiampara quo eu provasse mais esse ouaquele. O ambiente'do restauranteera tipicamente chinês de outrostempos, com salas numerosas, sepa-radas por tanques, repuchos, pai-meiras, divisões vasada.s etc. Acheiuma beleza. Um garçom esplêndido,dos tempos antigos. Assina mostodos, inclusive ele, menus para dá-los uns aos outros como lembrança,

No jantar, o chefe do Depar-tamento dc Turismo fez uma sau-dação, na qual disse que haviaapreciado muito a coragem do Bra-sil e dos países da América Latinana fixação do limite de 200 milhasàs águas territoriais. O limar res-pondeu, como sempre com multacircunspecção, graça e brilho, con-gratulando-.se pelo apoio da Chinaa essa nossa posição. Eu intervimpara dizer que achávamos Injustopescadores russos e japoneses vi-rem de tão longe pescar nas nossascostas, em vez cie pescar nas deles,e o nosso anfitrião respondeu logodizendo que o.s que causavam dis-túrbios eram o.s russos. Lydia, commuita esperteza, percebeu que elefalava russo, pelo modo porque ha-via pronunciado a palavra "au-tomática" (aiíthómatlca) explican-do que o elevador do hotel não ti-nha cabineiro. Puxando por ele, fa-lando russo, conseguiu desmoronara sua resistência.

Na sua saudação, ele falou naescravidão e na miséria em quevivia o povo chinês antes da "Li-bertação". Eu lhe disse que meu paihavia sido um dos lideres cio movi-mento abolicionista no Brasil e quequando alguns opositores haviamquerido substituir o trabalho escra-vo pelo de coolies chineses, ele ha-via falado contra no Parlamento eque o projeto não prosseguira.

No curso da conver.sa, no Jan-tar, que foi animada, os intérpretesmal tiveram tempo de comer. Eudisse que o mundo caminhava sem-pre no sentido liberal. Que a pró-pria escravidão nasceu de um sen-timento de piedade Quando se iammatar os vencidos alguém intervl-nha dizendo: "Por que náo poupar-lhes a vida e fazê-los trabalhar pa-ra nós?". Que a regra de Talião,olho por olho. dente por dente, quehoje parece uma regra vingativa,nasceu, também, de um movimentoliberal, no .sentido de restringir asvinganças, porque, antes, se alguémfurasse o seu olho você furaria osdois dele. Aristóteles dizia quequem não pagasse o mal com o maltinha alma de escravo. Cristo foi oprimeiro a ensinar o perdão. Eles(o anfitrião e o intérprete) disse-ram que compreendiam que sepunissem os "malfeitores" (palavramuito usada pela nossa guia). E eulhes respondi que na véspera havialido uma frase de Mao, dizendo quese devia dar uma segunda chancea quem errasse. Omiti a conclusãodo seu pensamento "desde que elese mostre arrependido e dispostoa entrar no caminho certo".

Disse também que no Brasilnão éramos comunistas, que possu-íamos 8 1/2 milhões de quilômetrosquadrados para 100 milhões de ha-bitantes e que não havia falta deterra para quem quisesse: que ha-víamos realizado grandes projetosde colonização agrícola, no Sul dopais, dando lotes, gratuitamente, aimigrantes e a brasileiros vindos deoutro lugar. Não mencionei que issofoi há mais de cinqüenta anos, maspensei no Vale do São Francisco, deque o Sérgio fala com tanto entusi-asmo, e fiquei imaginando se esseVale, colonizado e irrigado, não se-rá a Terra de Promissão da nossatente.

No trem, minha neta Kati cha-mou atenção para uma entrevistano jornal Ta Kung Pao de 25 desetembro/l0 de outubro, com o pro-fessor Kuo Cheng-tang, biblioteca-rio da East Ásia Library da Univer-sidade de Pittsburgh, nos EstadosUnidos, dizendo que a BibliotecaPública de Pequim, com 900 funcio-nários, tinha mais de 9 milhões devolumes; que havia mais de 6 ml-2.hões 500 mil volumes na deShangai, mais de 4 milhões na Bi-blioteca da Academia Chinesa deCiências e mais de 3 milhões na Bi-blioteca da Universidade dePequim. Será?

Hong-Kong, 27 desetembro

Hoje almoçou conosco uma chi-nesa muito simpática, viúva de umantigo gerente-geral deste hotel,Mandarim, Thereza Kwa. Disse quena China nunca se falou em sexonas famílias. Agora com essa publi-cidade sobre pílulas, ela não sabecomo é.

Na fronteira, quando nos des-pedimos, a Liu estava com lágrimasnos olhos. Seria de saudades nossasou de tristeza de ver que podíamosganhar o mundo largo, enquantoela ficava presa no seu pais? (aliás,daqui do Brasil também não se salsem visto de saida). Quero crer queeram saudades, como também assentimos nós. Ela foi durante dozedias de uma dedicação incompará-vel. "Liu, onde é o meu quarto?","Liu, o que quer dizer isto?", "Liu,me arranja uma água mineral","Liu, como é que eu peço Ovosquentes?", "Liu, preciso telefonarpara a Embaixada", etc, etc. Eraum nunca acabar. Ela se levantavaantes de todos, deitava-se depois detodos, estava sempre a postos, pro-videnclando tudo, fazendo todoschegar à hora, o que não era fácil.E tudo isso, por uma remuneraçãomínima. Devia chocá-la o dinheiroque ela nos via gastar e desper-diçar, encomendando e não comen-do ou pedindo lugares para espeta-culos e não comparecendo.

Lembrou-me ela a cunhada cioFernando Lobo, mineira, irmã dccaridade, servindo num leprosárlocm Farafangana, cm Madagascar.A última vez que esteve no Brasil,há uns três ou quatro anos, disseque nunca mais voltaria, porque osacrifício de partir de novo era du-ro demais. Mas essa irmã dc carl-dade tinha a seu favor a certeza deuma recompensa no céu, recom-pensa que a Liu, materialista, nãoespera.

E' por isso que um regimecomo o chinês só pode se manterna base de um idealismo exaltado,que se revela não só na punição vi-olenta da corrupção, na abnegaçãocm matéria de conforto e dinheiro,na recusa de gorjetas e no rigordos costumes. Realmente, o paiscorre na crista da onda de umIdeal, que um dia se desfará cm cs-puma, na orla da praia, caindo nonatural, que não é a dissolução decostumes, mas a liberdade, a com-precnsào e a moderação.

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As cartui doi loiloro» teróo publi-i,i(l.r, -õ qucindo lrouxsr«n. mi-itiilutn, nome completo e letjívol f>fin.l.frcn Todo\ OiftS dados ictfioclnvid.imcntt verifiendo».

Língua e comunicação

Hong-Kong, 28 desetembro

Noventa e oito por cento dapopulação desta colônia são chinc-ses. Ontem perguntei ao MinistroRonald Small, nosso Cónsul-Gcral,se não havia aqui algum movimen-to de libertação dos chineses or-gulhosos da importância políticaque a China adquiria. Respondeuque não; que os chineses daqui-conseguiam licença para visitar ocontinente c podiam verificar a di-ferença do nível da vida cá c lá.

Disse-me lambem que a Gran-de Muralha da China é a únicaobra humana visível da lua.

Almoçou conosco um inglês,membro da Casa dos Lords. Fiqueisurpreendido da naturalidade comque ele disse que a Rússia deviaatacar logo a China, porque esta jáestava ficando com armas atòmi-cas poderosas e mais tarde não se-ria possível. Disse que já há planosmilitares para um exército chinêsdc 200 milhões de homens invadi-rem a pé o Oriente Médio, caleu-lando perder 20 milhões só na jor-nada. A fuga de dinheiro para osEstados Unidos que está mantendoa taxa do dólar apesar da inflaçãoamericana é fruto de desconfiançaquanto à economia européia, maspode também ser fruto de receioscomo os desse inglês. Na libra nin-guém mais confia. Até mesmoHong-Kong não conserva as suasreservas em libras.

Paris, 3 de outubro

Adorei a viagem à China pormultas razões mas acho que umadelas é que foi para mim, saudosls-ta, uma espécie de volta ao pas-sado. Nos hotéis onde me hospedei;nas viagens por estradas de ferro,em vez de avião ou ônibus; na rou-pa lavada a mão, entregue pelamanhã e devolvida à tarde, muitobem passada; na gentileza do povo,pouco apressado.-Não é aquele tro-pel de gente correndo, esbarrandoe procurando passar uns na frentedos outros, que eu vira no Japão eque conhecia nos Estados Unidos,desde a minha mocidade. Na quan-tidade de gente no campo, traba-lhando à mão, com instrumentostradicionais e não com mecaniza-ção (mais de 60% dos chineses ain-da vivem no campo). Na ausênciade poluição industrial ou sonora (anão ser pela buzina dos automó-veis, que são poucos mas fazemgrande estrépldo). Na água fervidapara beber. No "quem não trabalhanão come" que é a reedição doprincipio bíblico de que o homemviverá do suor do seu rosto. Masfoi, sobretudo, na moralidade rigo-rosa, sexual e financeira, no espiri-to prático e na modéstia com quefalam e agem, que mais vi a sua in-questionável grandeza.

_ i<_l3_f8fCMPillara

BB WHHí 1MM Mim tímK

"LI no Especial de 12/10/75 duascartas de leitores sobre o tema"Língua e Comunicação."

Na primeira, a Prof Maria Ges-sy expõe com objetiva seriedade oproblema da deficiência de nossosestudantes na prática de redação.

Na segunda, temos o Sr MuriloP. Reis a clamar contra o que cha-ma d e "asneiras" publicitárias,brandindo, canhestramente, com-pendios normativos.

Ai as duas correntes.Como conciliá-las?A consciência c honestidade

crítica, do.s primeiros opõem-se,quase sempre arbitrária e atrabi-liariamente, a caturrice e a perse-Buição injusta dos segundos, tor-quemadas da gramática.

Enquanto isso, sofrem os alu-nos, sofrem os vcstibulandos, esma-gados por testes alienantcs, que sedizem "objetivos" e apenas catamconhecimentos Irreais s obre ex-ceções dc concordância, colocaçõespronominais, análise sintática, rc-gras de ortografia, etc. Procedemcomo se a lingua tivesse congelado(melhor, talvez, mümlflcado), pa-rado no tempo e, hoje, ainda usas-semos o português das gramáticas,de Soares Barbosa a NapoleãoMendes de Almeida.

E é assim que, cm nome de umfalso purismo, querem obrigar nos-sos alunos a escrever.

E' sempre bom lembrar o surra-do exemplo da procedência latinadc nosso idioma. Veio ele sabemquase todos, do latim corrente, le-vado à Lusitânia por marinheirose soldados, gente simples de falasimples. Gente que não conhecia ospreciosismos do latim de Cícero eignorava a.s regras gramaticais ca-talogadas por Varrão c Quintiliano.

Bom. também, ler Sapir. paraconhecimento da noção dc derivalingüística.

Como tem sido difícil adquirir-se a consciência do problema e dis.cutir-se realisticamente!

Quando deixaremos de ser dc-bat edores-surfistas, polemizandosobre superficialidacles, e nos tor-naremos escafandristas, aprofun-dando argumentos na busca das so-luções verdadeiras?

E ai está o problema da re-dação.

Vozes levantam-se contra a In-capacidade/dificuldade de redigirdos universitários. E a solução, dealgibeira, proposta é a obl-igatorie-dade da redação nos vestibulares.(E a obrigação saiu para os examessupletivos, pois ninguém é leão pa-

WS II -: -% :;':>»% » V4i.w&/JmMsr^/JS&WA&/i&fjmt*£'

ra enfrentar a poderosa máquinatão proveitosamente administra-da),

As causas do problema, essasnáo são eliseu tidas.

Citem-se duas. apenas comoprovocação a um debato construti-vo, sem implicar posição.

Duas causas, duas tiranias.Primeiro, a tirania da tele-

visão, profeta de nossa época, queesbanja imagens, poupa palavras euniversaliza um reduzido repertóriolingüístico, 'Em adendo: de HO alu-nos de uma 2a. série do 2'> grau, emColégio Estadual na Zona Norte, 28vêem diariamente televisão e ape-nas dois lêem habitualmente umjornal I,

Outra causa, outra tirania.A tirania do terrível c temível

lápis vermelho, ainda usado pormuitos professores que. entendendoa redação como pretexto para me-dir "conhecimentos" ortográficos cgramatlquelros, se comprazem emgarimpar c riscar, rubra e sádica-mente, os "erros" de infelizes alu-nos que, a custo, escrevem sobre"as férias", "o domingo" ou redl-gem surreallsticamcnte "contem-plando uma gota dágua."

Foram e sáo esses professores,em curiosa autofagia, os responsa-veis pela destruição do gosto de es-crever, pelo descrédito em que caiu,nas escolas, a prática da redação.O que tem, pensa e cria o alunopouco ou nada importa. Importan-te, isso sim, é saber se xícara, cs-pontanco e exceção estão escritoscorretamente ou se há ênclise ondea próelise é obrigatória.

E desse modo fica difícil, cadavez mais, atinglr-se o objetivo doArtigo 3? da resolução anexa ao Pa-recer 853/71 do CFÉ.

Sobre isso, aliás, já muito bemopinou a diretora do Departamentode Ensino Fundamental do MEC,Próía Ana Bcrnardes, declarando,em entrevista recente, que, sc o ob-jctivo é avaliar conhecimentos gra-maticais e ortográficos, a redaçãonão é necessária no vestibular, poisexistem outros testes mais adequa-dos.

E por ai vamos, vendo eternl-zar-se a discussão estéril.

São muitos n preconizar a terá-pêutica quando o diagnóstico nemsequer foi iniciado.

E' higiênico começá-lo já.A não ser que, como muitas ve-

zes ocorre, sc queira resolver o pio-blema removendo o sofá.

Roberto Augusto Soares Leite— Rio."

Brasilólogos"Passado o espanto, começamos

a procurar conhecer o que escre-vem e publicam os "brazillanists",muitos dos quais nos são hoje in-dispensáveis. Basta lembrar Skid-more, Stepan, Cantei, Mauro, DeliaCava, Manchester e muitos mais,cujas obras não chegam às nossasbibliotecas ou estão em idiomas quea maioria dos interessados nãodomina. O Itamaraty e a FundaçãoGetúlio Vargas já estão providenci-ando a obtenção de teses deposita-das na Universidade de Michigane sabem, por certo, de outras pis-tas. Somente naquela Universidade,informou o JB, estão arquivadaspelo menos 264 teses dos anos re-centes. Mas aqueles especialistasexistem por todo o mundo. O Cen-tro de Estudos e Documentação La-tlno-Americanos de Amsterdam pu-blicou em 1974 uma relação e bibll-ografia de nada menos de 436 la-tino-americanistas europeus, váriosdos quais com pesquisas realizadase obras publicadas sobre o Brasil.A Canning House que, em Londres,reúne os Conselhos Hispânico e Lu-so-Brasileiro, publica mensalmenteo British Bulletin of Publicationson Latin America, The West Indies,Portugal and Spain, desde 1949. AUniversidade da Londres editatambém periodicamente Theses inLatin American Studies at BritishUniversities in Progress and Com-pleted e uma série idêntica relativaà produção do professorado univer-sltário de todo o Reino Unido. Nasedições referentes a 1974-75 dessesdois periódicos (n<?s 9 e 7) foramrelacionadas 44 teses doutorais so-bre temas brasileiros de literatura,ciência politica, sociologia e antro-pologla, economia, história, mudan-ça religiosa, lingüística. E 28 pes-quisas do professorado sobre outrostantos temas do passado e do pre-sente. Materiais idê nticospublicam-se na Holanda, na Alemã-nha, na França e noutros paises devários continentes.-O.InstitutoPan-Americano de Geografia e His-tória, sediado no México, já lançou40 volumes de Boletin Bibliográficode Antropologia Americana, quededica secções especiais a autoresde cada país do continente. E nãopodemos esquecer o prestigiosoHandbook of Latin AmericanStudies, a Ibero-Americana de Es-tocolmo e sua similar de Hambur-go, nem as famosas bibliografias daUNESCO, em humanidades, em ar-tes, arquitetura, ciências sociais.

Publicava-se até há meses emLisboa, a cargo e por benemerenciada Fundação Calouste Gulbenkian,o Boletim Internacional de Biblio-grafia Luso-Brasileira, criado porocasião do IV Colóqulo Internado-nal de Estudos Luso-Brasllelrosreunido em 1959 na Universidadeda Bahia. Aí, graças sobretudo à

lúcida diligência do prof. Luis deMatos, assessorado por uma Comis-são Consultiva de que participavad Brasil, eram relacionadas asobras que em qualquer especiali-dade ou língua se publicassem so-bre o Brasil e os domínios por-tuguèses, além de se destinar certonúmero de páginas a um fundo demanuscritos raros e preciosos. 'Aaltura do n"? 4 do seu vol XIV, rc-ferente ao periodo dc outubro adezembro de 1973, essa prestantis-sima publicação íoi encerrada "pormotivos de ordem econômica." Aoreceber esse lacônico aviso, tive aocasião de imediatamente proporao Conselho Estadual de Culturada Bahia que sugerisse à Univer-sidade Federal da Bahia, ondeaquela bibliografia surgria, encabe-casse um movimento no sentido dese obterem recursos para continuara excelente publicação. Um movi-mento nesse sentido seria, acredito,de inteira oportunidade e merece-ria ser retomado.

Na verdade, faz-se necessáriotentar, como sugere o Informe JB,ainda que num estado embrionárioa instalação de um centro como oda U. de Michigan, a que os nossosestudiosos possam recorrer a fimde conseguirem cópias ou exempla-res de tais materiais, dado que emgeral os brazilianists têm, ao*menospor agora, muito melhores con-dições do que os seus colegas brasi-leiros, de acesso à documentação ea acervos bibliográficos situados noexterior e necessários à elucidaçãode muitos dos nossos problemas,para hão falar em outras facill-dades de financiamento de pesqul-sas, etc. E enquanto se cuida no as-sunto, é urgente instituir um pro-grama oficial que cuide a sério esem delongas em prover as nossasbibliotecas universitárias o públicasao menos do principal do publicadono pais para que não sc diga, porexemplo, que para estudar literatu-ra brasileira... é melhor ir aos E.Unidos ou consultar a Biblioteca doCongresso americano. Agoraocorre-me o que sucedeu quandopesquisava sobre a colonização ita-liana no Rio Grande do Sul, parao livro Italianos e Gaúchos, editadoeste ano pelo Instituto Estadual doLivro daquele Estado: precisei relero trabalho Lealdade, de LudovicoMaestri, editado em 1939 (em 50páginas, em italiano e português)pela Livraria Mundial de Curitiba,o qual havia conhecido em 1957 emCaxias do Sul e não me foi possivelmais localizá-lo apesar de buscaque solicitei à Biblioteca Nacionaldo Rio de Janeiro e ao IBBD.Simplesmente, não há notícia daexistência dessa piaqueta nas bibli-otecas brasileiras.

Thalcs de Azevedo — Sal-vador."

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO, DOMINGO,2- DE NOVEMBRO DE 1975

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Os tiranosque condenama tirania nasNações Unidas

Ber.nard Lvvinthe Time*

Y 7-OCíc. leitor, poderá ter ficado surpreendido (peloI / menos se, ao contrário do que acontece comigoy anula e capuz de surpreender-sc com alguma coi-sa) ao saber que o Governo da Bulgária opõe-sefortemente as políticas que visam à repressão da dígnida-üe e da integridade do ser humano, e acaba de dizer exa-tamente isto, com estas mesmas palavras. O mesmo fi-e-ram, entretanto, os Governos da Mongólia, Cuba, Ugandavmuo Soviética, Arábia Saudita, Alemanha Oriental, Al-baniu, Sri Lanka, China, Libia, Indonésia. Icmen SiriaPolônia e outros dois ou trés lugares dirigidos por pessoasque sç tem dedicado por meio século ou mais ao exlcrmi-nio da dignidade, da Integridade e dos seus adversárioscom entusiasmo, cassetetes e uma boa dose de .sucesso.A ocasião para esse coro nada vulmir foi fornecidapelo debate de uma resolução, no Comitê das Nações Uni-das para Assuntos Sociais, Humanitários c Culturais re-solução aprovada por uma maioria dc 70 a 29 com 27abstenções e 16 ausentes, que condenava Israel como "rc-

gime racista nu Palestina ocupada", declarava que o sio-msmo c "uma forma ds racismo c discriminação racial"c pedia a todas as nações interessadas na dignidade eintegridade do ser humano, tal como já mencionado quese opusessem ao sionismo como sendo "uma ameaça paraa paz c segurança do mundo" e "uma ideologia racista eimperialista".O exame detalhado da lista dc votos ê um processoinstrutivo, embora inevitavelmente perturbador para osque ainda nao se convenceram totalmente de que esta-mos todos vivendo em uma casa dc loucos.Para começar, ignoremos a presença', entre os quedisseram sim, de paises totalmente imaginários comoCabo Verde, Guiné-Bissau e Chadc. Deixemos de ladolambem, os países ocupados do império soviético, que não'tem direito a opinar sobre o assunto (com exceção da Ro.menia, que demonstrou a sua condição dc Colônia da Co-roa através da abstenção), e os paises árabes que difi-almente se poderia esperar que votassem dc outra ma-ncira, embora sefa lím pouco triste encontrar a Tuirsiano meio dos outros. Ainda sobra o bastante para que ne-ccssitcmos do que Cassandra mencionou uma vez comoum canto tranqüilo, um lenço, uma aspidistra e iunpouco do velho animo".Suponho que ninguém ainda foi capaz de somarmesmo aproximadamente, o número de homens, mulhe-res e crianças eliminados por motivos raciais, ideológicosou religiosos, dc 1947 para cá, nas terras que agora com-põem a Índia, o Paquistão c Bangladesh, mas acredito quenenhum observador ou historiador de confiança coloca-ria esta cifra abaixo de 1 milhão. E não obstante lá es-tao eles. os tres, condenando Israel — ou, para ser maisexato, 'o regime racista da Palestina ocupada" - peloracismo e imperialismo. Náo consiqo me lembrar no mo-mento que grupo esiá matando ou que grupo está sendomorto no Paquistão ou em Bangladesh, mas o voto daíndia e certamente coerente com as atuais característicasda sua liderança.O comportamento dos Estados da África Negra fome-ce novos motivos de reflexão frutífera. Apenas um — aCosta do Marfim - votou contra a resolução (emboracerca de uma dúzia tenham preferido a abstenção, inclu-indo o Quema, a Etiópia e o Zaire), e náo é surpreendenteencontrar dirigido contra Israel o voto do sangrento e tor-turado condado de Idi Amin, pois o seu recente apelo deextinção" de Israel combina não apenas com o seu ra-cismo de psicopata como com a conduta de quem eliminoudezenas de milhares de concidadãos desde que assumiu oPoder, Mas o que dizer do embusteiro Nyerere. sempre

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resmungando a respeito da dignidade do homem e da li-berdade da África enquanto tapa os ouvidos para mio ou-vir os gritos de agonia da sua própria Zanzilmr? Que dizerdo Senegal, cujo Presidente Senghor — imaginem! — de-dica-se atualmente a escrever poesia, c de boa qualidade,segundo juizes competentes, o que demonstra cabalmenteo nivel da sua civilização? Que eslão fazendo no mesmobarco que compartilham a Indonésia, c Tchcco-Eslováiiuiaocupada c o Iraque?

Há ironias ainda maiores. O respeito à dignidade e. áintegridade do ser humano nào é, por exemplo, a qualidadeque nos vem à mente quando pensamos no khmer verme-lhot que expulsou os 2 milhões de habitantes da Capitaldo Camboja quando obteve o controle do pais c lançou-osnas áreas rurais sem transporte, alimentação, água oucuidados médicos. Ninguém sabe ainda quantos sobrevive-ram; certamente nenhum dos que foram arrancados doshospitais e cujos parentes tiveram de carregar para a selvaem suas camas, alguns com agulhas dc soro ainda fixadasem seus braços.

Um prazer menor que pode servir para diminuir anáusea provocada pelo espetáculo dos tiranos racistasdenunciando a tirania racista é a visão da nossa esquer-da nativa em perigo de sofrer uma hérnia do córtex natentativa dc acreditar simultaneamente em duas coisasque se excluem. É, afinal de contas, axiomático nestescírculos que Israel é um bastião da agressão imperialista.servindo às sórdidas finalidades dos invasores americanoscontra a pacifica e democrática União Soviética e seus alia-dos; náo é menos verdade para essa gente que o regime da

Espanha, e o do Chile, desde a derrubada do Santo MártirAllende. representam a escória da terra, incapazes, e muitomenos desejosos. dc adotar qualquer atitude que nào sirvadiretamente às finalidades do Príncipe das Trevas. Quedizer, então, da presença desses dois paises no alinhamentocontra Israel?

Malta votou sim nesta indecência; o mesmo fez a Ma-lasia; o mesmo fizeram Chipre, Irã, Mauritius, Turquia; omesmo fez a Iugoslávia, que sempre nos dizem, atualmente,ser diferente dos outros paises comunistas, tremendamenteesclarecida e civilizada; o mesmo fizeram o México e aMauritânia. Dificilmente mais digno de admiração foi oprocedimento do Japão, que se absteve t mesmo a Suéciavotou nãoi. como o fizeram a Jamaica. Cingapura c Fidji..-! Grécia mantevc-ie à parte, como a Tailândia e Trinidad.Os únicos não vindos do Caribe foram os de Barbados,Baiiumcr;, Haiti e República Dominicana: os únicos daAmérica Latina vieram da Costa Rica. Equador. NÍcará-gua e Uruguai; toda a Europa Ocidental . até mesmo aFrança, manteve-se firme, com exceção dc Portugal, ondea derrocada já vai longe, e que portanto votou sim; Aus-tralia, Nova Zelândia. Canadá, e Estados Unidos ficaramdo lado certo, bem como a Islândia e a Finlândia.

A resolução vai agora para a Assembléia-Geral, ondecausará muito tumulto, embora a sua aprovação não siqni-fique milita coisa, em termos práticos, para Israel e parao resto do mundo.

Mas como um exercício em hipocrisia, trata-se de algoque náo tem paralelo recente; é difícil, infelizmente, acre-ditar que também não haverá paralelos futuros.

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Uma idéia nova:a aposentadoria

progressivaBéníárd IVainrdiih

The New York limos

O Governo sueco, procurando resolver o pra-blema de uma população cada vez maior acima doa65 anos, concebeu um plano nacional de pensõesbastante original, destinado a facilitar a aposenta-doria para homens e mulheres que já estão aco..-tumados a uni ritmo de vida diária muito ativo.

O plano, o de mais longo alcance na Europa, ofe-rece aos .suecos uma possibilidade de .se afastaremdos empregos gradátivamente entre os GO e o.s 70anos, combinando trabalhos sem meio expedientecom pensões parciais. "Uma .súbita guinada de umaaposentadoria integral pode tornar-se deprimentepara muitos trabalhadores, e até afetá-los mental-mente", diz Kenneth Brathall. conselheiro jurídicodo Ministério de Assuntos Sociais. "Queremos pro-porcionar à,s pessoas uma oportunidade dc se ajus-tarem", acrescenta.

A legislação proposta, apoiada pelos .sindicatose pelos escritórios governamentais, tem sua apro-vação pelo Parlamento praticamente assegurada, eespera-se que entre em vigor no próximo verão. Elareduz o teto da pensão dos 67 para os 85 anos eintroduz uma ampla margem de flexibilidade, quepermitirá aos .suecos adiar sua aposentadoria atéos 70 anos, ou antecipá-la para os CO. Mas em ni-veis proporcionais à idade.

Mais do que Isso, a reforma dá margem à op-Ção de trabalhar em meio expediente; dentro daspossibilidades cie cada indivíduo, e de fazer Jus apensões reduzidas até a aposentadoria integral.

"Foram o.s sindicatos, com o apoio de médicose psicólogos, que afirmaram que as pes.soa.s se sen-tiriam melhor se se aposentassem gradátivamente",disse Brathall, que colaborou na elaboração do pia-no. "Percebemos

que as pessoas que trabalharamanos a fio num lugar e de repente se aposentavamnáo sabiam mais o que fazer com seu tempo. Per-diam cs laços sociais e o.s amigos do trabalho".

O problema do envelhecimento dos operários,bem como os efeitos físicos e psicológicos da apo-sentàdoria, vinha causando uma certa angústiaao Governo sueco, que se orgulha de uma elabora-da estrutura de proteção econômica e social parasua população de 8 milhões 100 mil habitantes.O estatuto sueco de bem-estãr social, asseguradopor uma da.s mais altas renda.s per capita do mun-do. conseguiu virtualmente abolir a pobreza, alémde fornecer subsídios ao cidadão desde o .seu nas-cimento até a morte. Nas escolas maternais, ascrianças recebem almoço.s e merendas grátis; osvelhos e os estudantes desfrutam de descontos deâOC; nas ferrovias estatais: os pais têm isenção deimpostos durante seis meses após o nascimento deum filho, além de um salário-familia, 'também li-vre de impostos, de cerca de 30 dólares por mès. Osescritores recebam royaltics cada vez que um lei-tor toma emprestado um livro seu ãs bibliotecas eo serviço medi.o é gratuito.

O Governo concorda que os problemas da ve-Ihice sáo especialmente complexos, em parte porsua origem psicológica e não financeira. Além dis-so. uma fatia crescente da população está acimados 65 anos, sendo a média de vida do pais de 72anos para homens e 7G para mulheres. A aposen-tadoria atualmente prevê um nível básico acresci-do de uma parte suplementar, proporcional aossalários, ambos ajustados mensalmente aos aumen-tos do custo de vida. De acordo com a lei em es-tudo. os que trabalharem em meio expediente re-ceberão pensões reduzidas, mas continuarão a fa-zer jus a seus salários além dos benefícios sttple-mentares.

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UM MICROSCÓPIO QUE TORNA POSSÍVEL A VISÃO TRIDIMENSIONAL________ IMM___U___________________/"'____*" W__ _______________ imiai ¦!¦______ ¦ i ¦! ¦ _____H^_______P9BRi___________________________r __________LS_?_?^______I ____k^^___H ^¦¦NrV_M*K*«r<^aMMM.'w^^M^^^^^BMcjk^^^^^^^^^^»iw*^^^^'-_||^^^^..^.^i^^^^^^^^^^.^^^—^^^^^^Hk_____H______k1S____H ^¦ju^h ^^K^^B^fô^^fflM^jja ____^_J^^^_^___^_^g^8_^_____K__^H ______^->_>JK:-.-'i________ __Ds^%K^^_i^lB_^___^_ãi^^^_^________^ffi ISBWMMMVmmMMfwMnÊÊSiÊÊmWM Á-Í.,â£Ukú*ftmmm ____l l_______c__l____^M8'_______"-___i _______^<K<>________________L-(n___)I^^SI___n___.___k^____r^________l

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Desde que Anton van Leeuwe-nlioek pela primeira vez observou"animais ínfimos" (tratava-se debactérias e protozoários) com ummicroscópio rudimentar há quase300 anos, os conhecimentos das ci-ências naturais sobre o infinita-mente pequeno se ampliaram emsaltos quanticos. Uma das. mais fas-cinantes janelas do microssomos seabriu >na última década. Foi o mi-croscópio eletrônico detalhador.

Outros microscópios eletrônicosfornecem uma aproximação maior,mas o que é importante no micros-copio eletrônico detalhador é queele proporciona ampliação em pro-fundidade — uma visão tridlmen-sional. Muito importante tambémpara o estudo das estruturas bioló-gleas e que os espécimes não têm

que ser observados em lâminas fi-nas; as possibilidades de distorçãosão assim reduzidas.

As aplicações deste instrumen-to não foram até agora plenamenteavaliadas, em parte porque ele ain-da está sendo aperfeiçoado. Mas,uma véz que em Biologia a funçãoestá' intimamente ligada à forma,através do microscópio detalhador,cientistas e médicos já consegui-ram confirmar teorias sobre estru-turas ultra-intrincadas de Fisiolo-gia Fundamental.

O motivo pelo qual os micros-cópiòs eletrônicos podem "ver" tãopequeno é porque usam elétrons emvez de luz. Os microscópios comunsnão podem ver nada menor do queos comprimentos de onda da luzusada -na observação; os raios de

elétrons acelerados em alta energiaoscilam em comprimentos de ondamilhares de vezes mais curtos doque a luz visível. O microscópio de-talhador revela as característicasda superfície de um espécime proje-tando sobre ele um raio estreito.As fotografias tomadas com omicroscópio detalhador mostram(as três de cima) células sangui-neas humanas chamadas llnfócitos(ampliadas mais de 3 mil, 10 mil e30 mil vezes); em seguida, (embai-xo, à esquerda), uma glândula dafolha de um Pelargonium, uma es-pécie de geranio (ampliada mais de350 vezes) c, finalmente, uma estru-tura celular th. superfície do peque-no intestino de um rato (mais de60 vezes),

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SUPLEMENTO ESPECIAL JB / ggggRio do Janeiro, domingo, 2 de novembro de 1975

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Este é um suplemento Genial, especialmente editado pelo Jornal do Brasil com a história, em texto,fotos c ofertas de uma organização em sua constante esculatla.

Não pode ser vendido separadamente,

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Diretor Adjunto •• 6er.M» PirM 4» M.ttMPiretor Preiwent» — «efeito 4% Ceiti» Malta»CirêTef Aflutl»» ¦•••nwrtfii» feriei «lee Reít

CfNTRO -s Rua ÜniguaTar», 27 — Av. Marechal floriano, 120 —'Mili*— Rüs Diaf daiCnir, 147— MADUREIRA - Av. Edg.rdRomero, 35« ~ $. i. DE MfilTt — Roa dia Matriz 353 — N. IGUAÇU — Av. Gov. Amaral Peixoto, 328 — PAVÜMA — Av.SaraentO de Mítícra», 71 — 10JA. DO DVÓSITO (JAtOI* AMÉRICA) — Av. Meriti, 5145 — HllÓfOUS — Av. Mirendela, 197 -

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¦ geladeiras, móveis estofados, liqüidificadores, en-ceradeiras, életrofones, máquinas de lavar, má-quinas ãe costurar, aparelhos de ar condiciona-do, ventiladores, eletro-leves de um modo geralque anunciamos neste .caderno. Veja se realmentenão são as mais importantes de todo o mercado.Isso foi conseguido com respeito e confiança mú-tua. Pense depois em quantas -organizações po-dem jazer como a Genial: ofertas claras, precisas,discriminadas. Marca por marca. Produto porproduto. Preço ¦por preço. Crédito por crédito.Passo por passo. Degrau por degrau. Pare. Olhe.Veja e compare. A Genial garante.

RA2ÃO DE SER.

Pare. Olhe. Compare. Não é liquidação. Aindadentro de seu plano de expansão permanente,em sua escalada bairro por bairro, loja porloja, cliente por cliente, a Genial ampliou asua loja da Rua Uruguaiana, agora 27 e 29.Conbeça ia, "Uruguaiana,. a Rua da Vala, aRua dos Preços, a Rua do Lazer, a Rua daCriatividade, a Rua do Trabalho, a Rua do Me-trô, a Rua do Futuro. A Uruguaiana agoraestá sofrendo. Como uma mulher bonita quese enfeita para o grande encontro com o futu-ro. Para o grande encontro com o metropoli-tano.

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<jáé s^im G&M'A Genial lembra-se de você neste Natal. E du-rante todos os dias do ano. Veja na quarta pá-•gina deste suplemento .como você também po-de antecipar o seu Natal. Com a Genial.

-A longa caminhadaAO ENCERRAMENTO do ano de 197^5,quando se abrem, as melhores perspectivaspara o comércio brasileiro, em particulardo varejo, e todas as atividades de produ-ção, em geral e como conseqüência, nãoposso dizer palavras diferentes daquelasque pronunciei, no passado, sobre o desen-volvimento atingido pelo povo brasileiro.

LEMBRO-ME DO.TEMPO em que não seacreditava neste País e nem na capacidadede realização de seu povo. Lembro-me dequando a nossa economia passou a dar sal-tos gigantescos. E também me lembro dequando passamos a considerar todos os nos-sos resultados como frutos de um decanta-do e poético "milagre brasileiro".

CREIO QUE, agora, já estamos convenci-dos de que este milagre íoi conseguida nãosó com a fé que sempre depositamos, os ho-mens da produção, na capacidade nacio-

nal: ele é fruto, também, do trabalho, da -perseverança e da confiança na capacidadede realização de nosso povo.

HA ALGUM TEMPO, experimentamos avida numa atmosfera de estabilidade e derespeito; há algum tempo, experimentamos.,os parâmetros de uma política econômicaacertada e flexível, coerente e criativa, ima-ginosa e responsável.

NÓS DA GENIAL, no entanto, não estamossatisfeitos com nossos resultados. Preten-demos muito mais. E, muito mais, para nósda Genial, é continuar trabalhando e crês-cendo. Dia a dia. Passo por passo, degraupor degrau, numa escalada constante sin-tonizada com os objetivos de. desenvolvi-mento.

Geraldo de Castro Mattos

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CRESCIMENTO PROGRAMADOCOMO UMA CAMINHADA:

DEGRAU POR DEGRAU.

Iniciando suas atividades há pouco mais de doisanos, a Genial pode ser relacionada entre as maisimportantes organizações do setor eletrodoméstico,móveis e estofados do Brasil. Os índices de expansãoexperimentados peia Genial podem ser medidosatravés de números como de 7iovas lojas, novos em-pregados, novos clientes, impostos recolhidos e evo-lução de capital social. E isso foi conseguido commuita perseverança, muita fé, muito trabalho. Dia adia. Degrau por degrau. Passo por passo. Numa ca-minhada, lado a lado com você, que nos honra com.sua preferência.

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2 - Suplemento Especial JB/GENI'Al ?' D.omlnçjo, 2/11/75

\ lXv^ÍtÍ1^^W ?pP^2.

DORMITÓRIO ITAIPU.FÓRMICA COM 4 PORTASMÁRMORE.TOTAL: 6.000,

24 X 250.

m\O.WmWk

DORMITÓRIO BONSUCESSOCAPRI Cl 4 PORTAS. FÓRMICA.TOTAL: 5.640,

24 X

Xj__*5__\ ¦ •"mm " "" <__.'Jli'À!.

hi]' i fti___-_\ A.—..—»——./, ',:.•; _r~ '

DORMITÓRIO BÉRGÁMO AREIAQ A PEÇASTOTAL: 3.340,

GUARDA ROUPA BARILOCHEC/4 PORTAS LAQUEADOBRANCOTOTAL: 2.150,

10 X 215.ül

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ARMÁRIODUPLEX SANREMOJACARANDÁ

I * * *1

GUARDA ROUPA BARILOCHEC/3 PORTAS LAQUEADOBRANCOTOTAL: 1.890,

189.10 x

20 X 167.

*. li llllDORMITÓRIO BÈRGAMOMETRÓPOLE C/ 4 PEÇAS -JACARANDÁTOTAL: 3.888,

24 X 162

GUARDA ROUPA BARILOCHEC/2 PORTAS LAQUEADOBRANCO

TOTAL: 1.110,

10 X 111

i; iT^-T-^ci r^?^^^>

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I ,

DORMITÓRIO CRU/FIROESTORIL Cl 3 PORTAS. LOURO.TOTAL: 3.6Q0,

24 X 150.

PENTEADEIRABI.RILOCH_.LAQUI.ADA-BRANCA

TOTAL: 660,

10 X 66

'-j——~—~-__. • I Ai • ~——A A

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^Oyj i

.3-1

DORMITÓRIO MÕBRASA ,MINISII R C/4 PORTAS MADEIR/ARRUDATOTAL: 3.000,

20 X 150 ur

CÔMODA BARILOCHE C/4GAVETAS LAQUEADA BRANCATOTAL: 640,

TOTAL: 4.020,

201.20 X

:i * L

GUARDA ROUPA DOM ANI Cf 3PORTAS - CAVIÚNATOTAL: 1.740,

20 X 87.GUARDA ROUPA DOM ANI C/2PORTAS-CAVIÚNATOTAL: 1.420,

SALA COLONIAL REAL - 6 PEÇASMESA ELÁSTICA, CADEIRAPALHINHA

TOTAL: 4.640,

20X Am\m\\jLm

SALA CRUZEIRO AN A PAULA C! 8PEÇAS. FÓRMICA JACARANDÁ.CADEIRAS ESTOFADAS.

TOTAL: 2.340,

117.

20 X 71.

' yy ¦' __-/

CÔMODA PENTL-ADEIRADOMANI CAVIÚNA

TOTAL: 860,

SALA CRUZEIRO CRISTINA C/ 8PEÇAS. FÓRMICA AZULOUVERMELHA.

TOTAL: 1.500,

125.

20 x ™-Fwr/-¦-..

~

_~ s

10 X 64

__-U__ i¦tt^^tt.

I

CAMABELICHE GENIALTOTAL: 920,

20 X

.-.nnnci

46.

MÁQUINA DE COSTURA SINÔERFACILITA 248/520

TOTAL: 2.832,

12 X -bwOi?

ra>

11i.MÁQUINA DE COSTURAVIGORELLI ROBOT VZÁ 6/32IMBUIA

TOTAL: 3.380,

20 X 1 69

ESGOLHPRÓPRIO

-¦ ¦¦ ____________________ —— -~

PROCURANDO MELHOR, VOCÊ A

SALA HERCULES TERESÓPOLIS C/6 PEÇAS. FÓRMICA AZUL OUVERMELHA.

TOTAL: 950,

- . .' . —i?Televisor philco b-8.3£m cores-26"-66 cms

TOTAL: 11.040,

.2x920.\w jaã-j_g_gj

ZJTELEVISOR PHILIPS R-26 K-192EM CORES -26" -66 CMS

TOTAL: 11.184,

932.12X

REFRICERADOR CÔNSULET-1517 SUPER LUXO 246 LTS.

TOTAL: 1.728,

14412 X

i

FOCÃO&RASIL.CRAND PRIXCONTINENTAL2001

REFRIGERADOR CÔNSULET-35I5340LTS.

TOTAL: 4.200,

210r20 X

TOTAL: 1.932,

16112X

______¦ ;&w

TELEVISOR PHILCO B-818EM CORES-17"-44 "CMS

TOTAL: 7.420,

12x610.

CÔNSULMOD. ET 2815-285 LITROS

TOTAL: 2.580,

2x215.

TELEVISOR TELEFUNKENMOD. 662 26" b6CMS EMCORES

TOTAL: 10.944,

12 X M I JL*

FOCÂO BRASILMIRACE/15CONTINENTAL2001

TOTAL: 1.632,

13612 X

B1CLETACALOIDOBRÁVELAR014

TOTAL: 732,

12x61 W

BICLETA MONARK BARRACIRCULAR ARO 28

TOTAL: 972,

12X m\%\ I W

^^^^SnJ^^^^jTj

FOGÃOBRASTEMP

IMPERADOR

TOTAL: 3.144,

262.12 X

iREFRIGERADOR CÔNSULÉ1-28Í7.-285LTS;

TOTAL: 3.454,

22 X I S-FJT

TELEVISOR TEI.EFUNKEN 562EM CORES 22" 56 CMS

TOTAL: 9.816,

818.

LANÇAMENTO

12 X

E»__5' L?^ 'ISIjLWÊÊm

REFRIGERADORBRASTEMP DUPLEX

TOTAL: 5.496,

45812Xí I

wi_íi?!___ FOCÃO»BRASTEMPPRÍNCIPE

TOTAL: 1.908,

2x159

ÜICLETA CALO!BERLINETINHAAR014

TOTAL: 696,

12 X SOl

ASPIRADORDE PÓ! ARNO

JÚNIOR'SUPER

TELEVISOR PHILCO B-I4024" 61 CMS

TOTAL: 2.460,

i2X-fívdr

___j rmi.

SI

TELEVISOR PHILCO B-139 24"61 CMS

TOTAL: 2.268,

12X 1 B9l

rtREFRIGERADORBRASTEMPCONQUISTADORLUXO 270 LTS.

TOTAL: 3.312,

138.24 X

Cl

FOCAO SEMER1020 SUPER

• ••••3

TOTAL: 920,

46.20 X

TOTAL: 708,

59.12 X

ASPIRADOR DE PÓELETROLUX

TOTAL: 1.116,

93.12 X

Jl_____nwwmn

FOCAO SEMER

5030

TOTAL: 880,

55.16X

.ralip

\

~ * "•»• -1___\ ___r• »*•••-_... *^'

TELEVISOR PHILCO 8-2621_4\ CMS

TOTAL: 1.908,

12x159

REFRIGERADOR FRIGIDAIRE\ 1-2 iÕ

TOTAL: 2.280,

12x190.

rocAoJANGADACOMERCIAL 4070 BICOLOR

TOTAL: 660,

20 X mWmmw

I REFRIGERA0CFRIGIDAIRED-:i60 DUPLÍ)360 LTS.

TOTAL: 5.436,45312 X

••••»

mm.

¦^____~__w

ASPIRADOR DE PÓWALITA-GENIALTOTAL: 684,

12 X mVàV I

*¦?•

ENCERADEIRA ARNOHASTE SIMPLES

J__ ESMALTADA&

TOTAL: 576,

12 x48f

FOGÃO uJANGADA 4070 SUPERCl VISOR

TOTAL: 740,

37.20 X

8.

ENCERADEIRA^ELErROLUX c/3 ESCOVAS

7j

TOTAL: 804,

67.12 X

PREÇO POR PREGO. MARCA POR MAR

Suplemento Especial JB/GENIAL [~] Domingo, 2/11/75 - 3

3 lüífGRUPO ESTOFADO PARISIENSELAFERTOTAL: 5.100,

20 X 255

ç=3rr***f

MAQUINA Di! COSTURA SINGERPONTO Dl: OURO liüO/520

TOTAL: 1.836,

12 X 1 Svi¦'mWmVil

MÁQUINA DE COSTURA(GROSLEY STANDARD 5 GAVETASMARFIM

TOTAL: 1.060,

20 x dwr

üBJ __H I____!______í____Dj_______[ kJ^__________PH________rrl

GRUPO ESTOFADO CARAVANPRETO

TOTAL: 3.820,

20 X lYlf

'MÊÊÈÊ^^^^JIilJf/|[|/i/líl/l II11 Mil Win j-^^*íiiít_fflii ^^"^

CAMA DE CASAL BARILOCHELAQUEADA BRANCATOTAL: 580,

10X 58.

fn fi ffjYliii'

BICAMA SHANGRILÁ EM TECIDOXADRES MARRON OU LILÁS.TOTAL: 1.464,

12 X 122.

GRUPO ESTOFADO MONZACASTANHO OU MARRON.

TOTAL: 2.124,

12 X 177.

CAMA DE, SOLTEIROBARILOCHE

LAQUEADA BRANCA.TOTAL: 450,

10X 45.

CUÂRDA ROUPA INFANTILMARAVILHA, LAQUEADOCORAL E BRANCO

TOTAL: 850,

10 X 85

i / i 1I I M T-AMLfePCONJUNTO DE MESASRENATA C.3 PEÇASMÁRMORE

TOTAL: 1.023,

CONJUNTO DE MESAS DECENTRO ROBERTA Cl TAMPO DEMÁRMORE

TOTAL: 748,

CONIUNTO DE MESAS DECENTRO SENSAÇÃO C/TAMPODE MÁRMORE

TOTAL: 616,

ii x 56*

AO SEUCAMINHOCABA ENCONTRANDO SOLUÇÕES.

3P3P».

GRUPO ESTOFADO MILANOCEDROTOTAL: 2.505,

15 X 167i:l—_L.-_.-J

KITDEFÔRMICALOS ANGELESAZUL OU VERMELHO

TOTAL: 1.280,

6420 X

CÔMODA INFANTILMARAVILHA, LAQUEADA,CORAL li BRANCA.

GRUPQ ESTOFADO TULIPACAFÉOU MÔNACOTOTAL: 2.220,

15 X 148.

CONJUNTO DE FORMIGAVEDETTE CJ 5 PEÇAS -VERMELHO OU AZUL

TOTAL: 660,

11 X 60.

TOTAL: 560/

10 X 56CAMA INFANTIL MARAVILHA,LAQUEADA, CORAL E BRANCA.TOTAL: 370,

10X 37.

ÇÍP^GRUPO ESTOFADO CENTAUROTIJOLO

TOTAL: 1.008,

84.12X

MCONJUNTO DE FÔRMICA C/3PEÇAS GRACIOSA CONSOLEAZUL OU VERMELHATOTAL: 594,

11 X 54.

lllllllI TfífíIT ____¦ llll _ JJI1 I H

BURÇO LAQUEADO MARAVILHA.CORAL E BRANCO-

TOTAL: 390,

10X 39.

TOTAL: 2.160,

20 x 1 08.

|R

I

aTELEVISOR PHILCO B-253 12"31 CMS LUZ / BATtRIA

TOTAL: 1.824,

12X 1 SJLíLANÇAMENTO

-—3 "l.

GELADEIRAGELOMAIICG-3103'I0 litros !_ssse?5*i,

TOTAL: 3.225,

5x215.

^^¦1 «»ee«J

¦¦ || ¦ FOCAO. mí ___f SEMER .11)05VPjJS RADIANTE

TOTAL: 960,

12 xOVr

j ENCERADEIRAWALITA VV-3MODERNA3 ESCOVAS

TOTAL: 732,

nxOlr

:CA

TELEVISOR DENISON94 LTA 24" 61 CMSTOTAL: 3.000,

24 X 125

__^— ———REFRIGERADOR CLÍMAX -230LIS.

TOTAL: 3.000,

125.24 X

EXAUSTOR NAUTILUS SUPERLUXO

TOTAL: 708,

59.12 X

CIRCULADOR SUNBEAM 30CMS. 3 VELOCIDADES

TOTAL: 624,

12 X 52*

TELEVISOR PHILIPS T-681 24"61 CMS

TOTAL: 2.760,

12x230.

¦teili:REFRIGERADOR

PROSDOCIMO RE-08 345 LTS.

TOTAL: 3.180,

20 X I 59f

RADIOFONE i|PHILIPS MOD. LRF-b89 FREOUÉNCIAMODULADATOTAL: 5.208,

12 X 434fiiiü

-z£X~

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iiillillllul!.

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ííiüidinii

CIRCULADOR DE AR BOMCLIMA SUPER LUXO

TOTAL: 1.068,

89.12X

EcianDiCONDICIONADOR DE ARPHILCO MOD. F-25 C-3I10.000 BTU C/Aulo Shift.

TOTAL: 3.984,

12 X 232

CONJUNTO STFREO TATERKATL-120 C/2 CAIXASACÚSTICAS

TOTAL: 2.712,226.12 X

I mTf

RADIOFONE PHILIPS RF-586

TOTAL: 3.276,

12X 273l

RADIOCRAVADOROCEAN MOD.8000 AM

TOTAL: 850,

10 X B5r

lüiDinnniCONDICIONADOR DE ARPHILCO F-3Ó C-1.1 12.000 BTUC/AUTO SHIET

TOTAL: 4.380,

12X J05r

(ylCONIUNTO STEREO C.CE.ESPACIAL MOD. VIIIC/ 2 CAIXAS ACÚSTICAS

TOTAL: 4.992,

24x208.

ÈmWl^mWmmmm — r«^^E_3i_H

RADIOFONETELEFUNKENMELODIA

TOTAL: 4.560,

38012 X

GRAVADOR TRANSISCORDERCT-1020

TOTAL: 730,

10X f 3f

^^ ____^it________. f_H

CONDICIONADOR DE ARBRASTEMP MOD. BAA-25F-10/20-10.000 BTU

TOTAL: 3.660,

i2x305

fe!CONJUNTO STEREO C.CE.SIDERAI. MOD. CC-IC/ 2 CAIXAS ACÚSTICASTOTAL: 6.480,

24x270

RADIOFONETELEFUNKENMAT INATA

TOTAL: 3.960,

12x330r ™»-i

ELETROFONE PHILIPS GF-447

TOTAL: 1.572,

12X Iwlf

CONDICIONADOR DL ARBRASTEMP BAA-17F-10/207.000 BTÜ

TOTAL: 2.856,

i2x238i

i^m:CONJUNTO STEREO XK-40C/2 CAIXAS ACÚSTICAS

TOTAL: 3.144,

12X 262^________kcrrni

Ir Si

RADIOFONEVILA RICA

TOTAL: 2.112,

17612 X

í*2^ELETROFONE PHILIPS GF-S03

TOTAL: 852,

12Xf lf

\ Je>»»l^_____?^-^^CONDICIONADOR DE ARCÔNSUL 30II /2 V- 1.111'12.00(1 BTU

TOTAL: 4.140,

12 xv45

CONIUNTO STEREOXK-30 C/2 CAIXAS ACÚSTICAS

TOTAL: 2.436,

,2x203.

mflKix&^í

RADIOFONEVILA RICA

JÚNIOR AUTOMÁTICO

TOTAL: 1.644,

12x1 Vil

Y» _^_m»w___Bm-!______B.

ELETROFONE PHILIPS CF-113MONO PILHA E LUZ

TOTAL: 600,

12 X 5Ur

CREDITO POR CREDITO. ESCOLHA.IS

4 — Suplomenlo Especial JB/GENIAt Q Domingo, 2/11/75

ja E natal NAeeníd§mm

CIRÇULADOR Dü AR ÀRNO'30CHIS,

TOTAL: 525,

35.15 X

CARRINHO Dü CHÁ LORDCOI ÕNIAL

TOTAL: 700,

20 X 35.

FERRO WALITALUXO •AUTOMÁTICO

TOTAL: 175,

5 xildr

CAMA MARQUEZA DUPLA

TOTAL: 735,

21 x vdr

CRILL CHURRASQUEIRA G.E.luio

TOTAL: 490,

14 X 35.%I

V

VENTILADOR FAÉT'1022'10,'cms',

TOTAL: 245,

7 xvír

EÊJRADIO TflfFUNKIN BfLSONC/ FREQÜÊNCIA MODULADA

TOTAL: 665,

19 x ildr

FERRO FAET, MOD.405; cròmadò; ••450 WÁTS.

TOTAL: 105,

3 x35r

fflfflÉJ

CAMA CASAL ESPANHOLA

TOTAL: 700,

20xv3r

It

I

J-. JCAIXA AÇÚS'1 ICA YANGMOD. VCA-102

TOTAL: 595,

17 X +S5

LIOUlDiri- /-^CADOR5ÜNBEAMRÜÍSOMAT-K5 VELOCIDADES

(r!?h&^/'')

TOTAL: 315,

35.9 X

mW0s *

v~' dlli.

BATERIA PANEXNOBRE 29 PEÇAS,TOTAL: 630,

18 X l)5/.->•-"¦¦

Ê 3

APARELHO DE JANTARITAIAI' GENIALG/ 22 PEÇAS

TOTAL: 105,

3 XV 5f

VíSãfcj

LIOUIDIEIGADORARNOUM IA RI IA3 VELOCIDADES

TOTAL: 280,

8 xv5r

•"•V

.VENTILADOR FAET'MODELO -|032 - 10" 25 CM

TOTAL: 350,

10 X W 31 aT

S1 ebAI

KAnio G.E. MONTERREYPORTÁTIL C/3 FAIXAS

TOTAL: 350,

io x *í d/

FERRO WALITASTANDARDAUTOMÁTICO

TOTAL: 175,

35.5 x

WWmSHW

IT f HT1T\ TOm\II II lll I ml \ Iv \vl\\ V«W

COLGHAO IV CASALMjLPDXST

TOTAL: 280,

8 x*3m0w

/1r4<

ü/MESA VI APARELHO DE SOMVVEMBLEY

TOTAL: 315,

35.9 X

BATERIA TROFA,PRIMEIRO AMOR

TOTAL: 315,

35.9 X

^eCONIUNTO FUNCIONALGENIAL TERMO KEY 20 PEÇAS

TOTAL: 140,

4x45t

rLIQÜIDIFICADOR ARNOUNHA RETA-5 VELOCIDADES

TOTAL: 315,

35.9 X

VENriLADOR IAEEIIH2 12"OSCILANTE30 uns.

TOTAL: 560,

16 X 4di

-v. ....

pamth**

Q)si

RADIO SANYO RP-5.000PI iRIAIILAM/IM

TOTAL: 805,

23 X *Êl3

Si'-•-.-*** *--w^

BATEDEIRA DEBOLO WALITA,CANDY, COMPLI IA.

TOTAL: 560,

16 X U# J>

fÉffTTJ^Irf-RflffÍjWWH-I^M

CAMA DE SOLTEIROESPANI l( )j A

TOTAL: 350,

10 X *3Sw

IVENTILADOR \\AUIA*I2"OSCII ANTI tu cms.

TOTAL: 1.050,

30 x wdir

KADIO SANYl) 8U-6I6PORTÁTIL C/3 FAIXAS

TOTAL: 315,

35.9 X

ilBATEDEIRA DE BOI.oWALITA CANDY PORTAI

TOTAL: 280,

8 X

( ( >1( HÃO I'.' SOI II.IKOMÍLPLAST

TOTAL: 175,

5 xvírENTREGA PONTUAL

A GENIAL GARANTE

LIQÜIDIFICADORWALITA, GTM,SUPER LUXO

TOTAL: 315,

35.9 X

«W.Vi*>mmCONJUNTO DE COZINHAPÁMEX FIORELLAC/6 PEÇAS AZUL

TOTAL: 210,

6 x*âf dr

C,-* *Q& r' ^N^L-^^

^v-sCONIUNTO DE SOBRE MESAC/ 7 PEÇAS TERMO REY

TOTAL: 70,

2x35âT

CONJUNTO DE COZINHATRÓIA DOCE NAMORADA C/6 PEÇAS

TOTAL: 175,

35.5 X

J9 !) \\ÍS>**7 II

CONIUNTO DE CAFÉTERMO-REYCOM 6 PEÇAS

TOTAL: 70,

2x35*7

FAQUEIROWOLFE, 24 PEÇAS,

TOTAL: 140,

35.4 X

CONJUNTO PANEXDIPLOMATA,6 PEÇAS, POLIDAS.

TOTAL: 175,

5 X35.j.^-^^^

ACENDEDOR MAG1CLICKPISTOLA NOVO R

TOTAL: 105,

3xv5r

VENTILADOR CON lACrMOD. 2210

'

TOTAL: 560,

3516 X

S5Ç';RADIO PHILCO 503

TOTAL: 630,

3518 X

mBATEDEIRA DE BOLOWALITA JUBILEU

TOTAL: 805,

23 x «idr

BERÇO MYBABY COLONIALTOTAL: 385,

35n x

sa

MESA IV IV I.P-77

TOTAL: 210,

35.6 X

ütti•^gSSWSiij

FAQUEIRO YVOLFF C/101PEÇAS

TOTAL: 770,

22x vdr

PANELA DE PRESSÃOPANEX 5 LITROS

TOTAL: 1Ó5,

3,35.

ACENDEDORMAGICLICK, YENN.

TOTAL: 105,

35.3X

rÍÜÜIiülíl

SECADOR DE CABELOWALITA PORTA lll.

TOTAL: 280,

8 XVaJr

ánãtr mWÊl'

V/ k jiniiRÁDIO PHILCO 497-B.C/3 FAIXAS

TOTAL: 420,

12 X 35.

%T MAQUINADE CALCULAR PHILCONOVUS 821 - 8 DÍGITOS

TOTAL: 980,

28 X 35.n*«**iliiBi»*..imin-uiaiinii-irjiliilétim

COI Cl IAO IV BERÇO

TOTAL: 105,

3 XVtff

**É•. o

ABATIOUR LAFERITANHANGÁ

TOTAL: 1.015,

29xJ5r

ÜFAQUEIRO WOLFF,12 PEÇAS

A VISTA: 35

^0PANELA DE PRESSÃOPANEX 7 LITROS

TOTAL: 140,

4 xw5r

X;-*?1)4^MOTOR P/MÁQUINACOSTURA VICORELLI

TOTAL: 210,

6xv5r

MODI LADOR VI ADULTOSSTIKC/ SACOLA

TOTAL: 210,

35.6 X

RADIO PHILCO B-tyf)

u ii lllilP

TOTAL: 770,

22 x v)r

CALCULADORAPHILCO NOVUS630 - 6 DÍGITOS

TOTAL: 245,

35.7 X

CAMA

RESERVA

SONO FELIZ

TOTAL: 105,

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ABATIOURLAI IRCOGUMELO _RUB| ^S>

TOTAL: 525,

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TOTAL: 70,

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CARRINHO DEFEIRA GENIAL,GALVANIZADO.

mmm

TOTAL: 70,

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MOTOR VI MÁQUINACOSTURA SINGER

TOTAL: 210,

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CENTRO - Rua Uruguaiana, 27 - Av, Marechal Fíoriano, 120 -MADUREIRA - Av. Edgard Romero, 354 -MÉIER - Rua Dias da Cruz, 147 -S. J. DE MERITI - Rua da' Matriz, 353 - N. IGUAÇU - Av. Gov Amaral Peixoto, 328 -PAVUNA - Av. Sargento de Milícias, 71 - LOJA DO DEPÓSITO (JARDIM AMÉRICA) - Av. Meriti, 5145 -NILÓPOLIS - Av Mirandela, 197 -CAXIAS-Av. Pres. Kennedy, 1285 - ALCÂNTARA- R. lolanda Sad Abuzaid, 80 (Rodo)

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