Arena quer homologar logo candidatura de Figueiredo

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Sábado, 7 de janeiro de 1978

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Ano LXXXVII — N.° 272

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A Comissão Executiva da Arma foi ontem ao encontro do General Figueiredo paro wScarlh^!^^

Arena quer homologar logocandidatura de Figueiredo

Surgiu na Arena forte movi-mento que defende a antecipaçãoda Convenção, possivelmente pa-ia abril, como forma de tornar ahomologação do nome do GeneralJoão Baptista Figueiredo fato con-sumado, impedindo, assim, o pro-Iongamento do debate criado pelaexistência de dois candidatos àPresidência. De acordo com a lesis-laçao, a homologação só se dariaem agosto.

Ao receber, ontem, a comuni-cação oficial da direção da Arenasobre a indicação do seu nome, oChefe do SNI, em rápido improvi-so, disse que "o soldado se situadiante de uma missão a mais acumprir. O cidadão a encara comoo dever cívico mais alto que lhe po-deria ser imposto." O Deputado

Banzer indicaJuan Asbim àPresidência

O Presidente da Bolívia, HugoBanzer, indicou a candidatura do Co-mandante da Força Aérea, GeneralJuan Pereda Asbun, às eleições presi-denciais de 9 de julho, mas advertiuque suspenderá o processo "se o povopedir e se as ações subversivas conti-nuarem."

Informou-se em La Paz que o ex-Presidente Hernam Siles Zuazo será ocandidato da frente ampla de esquer-da, com a participação de militares. Ocompanheiro de chapa ae Siles Zuazopoderá ser o dirigente centrista Wal-ter Guevara Arce, do Partido Revolu-cionário Autêntico, ou o Coronel JoséPatino Ayroa, ex-Ministro de Indústriado Presidente Hugo Banzer. (Pág. 12)

Horta ganhaforça e podeeleger sucessor

A decisão do Juiz Newton Mon-clego, da Ia. Vara Cível, extinguindoo atual Conselho Deliberativo do Flu-minense, abre caminho para que opresidente Francisco Horta, até entãointeiramente sem chance de fazer seusucessor, eleja seu candidato, o advo-gado José Carlos Vilela, em uma vi-rada na situação interna do clube.

Agora, 12 mil sócios terão direitode escolher o novo Conselho, numaprimeira convocação, dia 14, sábadoque vem, quando é necessária a, pre-sença de um terço dos sócios com di-reito a voto, ou em segunda convoca-ção, dia 19. José Carlos Vilela,-quecom a nova ordem se consideraeleito, já anuncia Luisinho comoa primeira contratação. (Página 24)

Francelino Pereira disse-lhe estarcerto de que o seu nome será "con-sagrado na Convenção Nacional doPartido."

O Ministro do Interior, RangelReis, disse, em São Paulo, que a es-colha do General Figueiredo parasuceder o Presidente Geisel repre-senta perspectiva de que o país ca-minha para a abertura democrá-tica.

O Ministro tem certeza de que,ao final do seu mandato, daqui aseis anos, o General entregará "umpaís inteiramente diferente em ter-mos políticos." Disse que o Chefedo SNI ainda não manifestou seupensamento político "porque nãohavia razão." Mas garantiu que "atendência, hoje, é irreversível paraa chamada abertura democrática."(Páginas 2, 3, 4 e 5 e editorial)

Juan Carlos não

Magalhães Pinto dizque aceita o apoiode Frota e Abreu

O Senador Magalhães Pinto (Arena-MG) disse ontem que receberia de braçosabertos o apoio dos Generais Sylvio Frolae Hiifío de Abreu à sua candidatura. O ex-Ministro do Exército, no Rio, e o ex-Chefedo Gabinete Civil da Presidência, em Bra-silia, não quiseram comentar as declara-ções dó ex-Chanceler.

Ao participai' de uni almoço promovi-rio pelo Comitê de Imprensa do Senado, oSr Magalhães Pinto afirmou que eom-preende a pressão dos governadores deEstados à sua pretensão de se apresentareomo candidato à Convenção Nacionalda Arena, "pois eles, pela maneira comoforam escolhidos, não têm autonomia."(Página 4 e editorial na página 10)

Anqra dos Reis/RJ

quer militaresfazendo política

Ao reunir ministros e chefes mili-tares para celebrar a festa da Epifa-nia, o Rei Juan Carlos da Espanha,após salientar que os militares, maisdo que nunca, merecem o profundoagradecimento do povo espanhol, des-tacou que as Forças Armadas devemabster-se de intervir nos problemas po-líticos do pais e não devem ser levadasa apoiar interesses de grupos.Juan Carlos pediu aos militarescompreensão, serenidade e confiança"para que as mudanças ocorram emordem e com equilíbrio, sem se ficaraterrado ao passado nem caminharmais rápido do que a prudência exige".O Rei Juan Carlos alertou-os tambémpara não se deixarem arrastar "porimpulsos radicais tão próprios do ca-ráter do povo espanhol". (Pág. 12)

Antônio Carlosdiz na Bahiaque é candidato

"Meu candidato à sucessão es-tadual sou eu mesmo", disse o pre-sidente da Eletrobrás, Antônio Car-los Magalhães, quando desembarcavaontem em Salvador, depois de assistirem Brasília ao lançamento da candi-datura do General Figueiredo. "Amo aBahia e pretendo influir no processosucessório", anunciou."Não há qualquer fundamento nahistória de que pretendo ser candidatoao Governo do Rio," afirmou o presi-dente da Caixa Econômica Federal,Humberto Barreto, que no fim do mêsentrará de férias para cuidar de suacandidatura a deputado federal pelaArena fluminense. O MDB pode ante-cipar para a próxima semana a indi-cação do ex-Governador Chagas Frei-tas para a sucessão no Rio. (Pág. 2)

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Governador Faria Lima preside inau-gúração da Coordenadoria de Segurança

Carter anunciaaumentos dosgastos militares

O Presidente Jimmy Carteranunciou, em Bruxelas, que osEstados Unidos aumentarão osgastos militares e que mais 8 milsoldados serão enviados à Euro-pa para fortalecer o contingenteda OTAN. Carter voltou ontema Washington sem realizar umdos objetivos de sua viagem asete países: conseguir, no es-trangeiro, apoio à sua políticaenergética.

O acordo SALT com a UniãoSoviética, que o diretor da Agén-cia de Controle de Armas e De-sarmamento, Paul Warnke, pre-viu que será assinado ainda nosegundo trimestre deste ano,não o será — garantiu Carter —enquanto os aliados europeusdos EUA não concordarem comele. O Chefe do Governo ameri-cano prometeu também colabu-rar com o MCE e manter a po-lítica de fortalecimento do dólar.

Antes de deixar Paris, Car-ter intrigou os meios políticosfranceses ao fazer um elogio aosecretário-geral do Partido So-cialista, François Mitterrand,que "exerce um papel benéficona política interna francesa".Mitterrand, embora declarando-se satisfeito com a frase, disseque não a entendeu.

Resumindo, talvez involun-tariamente, as circunstancias daviagem de nove dias do Presi-dente americano, o secretário daOTAN, o belga Joseph Luns, pe-diu aos fotógrafos que registra-vam a presença de Carter na se-de do Pacto Atlântico: "Depres-sa, senhores, temos cinco minu-tos para discutir a fundo proble-mas importantes." (Página 13)

Polícia prendefuncionários doWPpor suborno

Cinco pessoas foram presas on-tem por facilitarem a obtenção ciedocumentos no posto do InstitutoFélix Pacheco do Leblon, na AvenidaAíra.nio de Melo Franco, por preçosque variavam de Cr$ 50 a Cr$ 1Ò0.Também no posto de Madureira, naRua Carvalho de Sousa, um homemfoi preso pelo mesmo motivo e de-nunciou seis cúmplices, cujos no-mes a polícia não revelou.

Em Anp'a dos Reis, o Gover-nador Faria Lima inaugurou a Co-ordenadoria de Segurança Pública eapelou aos funcionáriosdo IFP pa-ra que não aceitem suborno dapopulação, pois "ninguém corrom-pe mais um funcionário públicodo que o próprio povo". (Página 151

Giscard viráao Brasil emfins de maio

O Presidente Valery Giscardd'Estaing virá ao Brasil, em fins demaio, para uma visita oficial sobrea qual não forneceu detalhes. O diada viagem ainda não foi marcado,informou o Chefe de Estado francêsà correspondente do JORNAL DOBRASIL em Paris, Arlette Chabrol.

Em breve entrevista, quando fezo balanço de seu encontro com oPresidente Jimmy Carter, Giscardadmitiu que ambos conversaramsobre questões latino-americanas,acrescentando, contudo, que osgrandes problemas atuais concen-traram as atenções: a détente, oOriente Médio, a África, a economiamundial e a questão nuclear. (Pági-na 13 e editorial na página 10)

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POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 7/1/78 D 1' Caderno

Coluna do Castello

Figueiredo esuas intenções

Brasilia —- Os Governos ditos revolu-cionários abandonam as leis ou as modifi-cam facilmente mas não abrem mão dos ri-tos. 0 General Figueiredo, candidato do Ge-neral Geisel a sucedê-lo na Presidência daRepública, já recebeu o batismo anteontemem cerimônia ecumênica realizada no Pa-láeio do Planalto. Estavam presentes o paida candidatura e os oficiantes do rito, osmembros da Comissão Executiva Nacionalda Arena, sem contar alguns diáconos queambicionavam desempenhar papel mais vi-sivel. Ouviram-se os dois sacerdotes, o sobe-rano e o que representava os políticos, os ge-nerais e o povo em geral, entidades que nãoforam consultadas, mas que estavam ecume-nicamente representadas pela egrégia figu-ra do presiãente ãa Arena, o qual, antes doSr Petrônio Portella, assegurou sua presen-ça nos fastos da História.

Outras cerimônias se seguirão a essebatismo — cujo padrinho ãe apresentação,como se diz no interior, foi o General Gol-bery do Couto e Silva. Haverá a Convenção,na qual o Sr Magalhães Pinto, anjo rebeldeou ovelha negra, tentará assustar o reba-nho, apelando para o povo e as Forças Ar-madas. Nenhum exercício jornalístico maisgratuito do qxie a auâiência de senadores edeputados ãa Arena, realizado nas últimassemanas e que consistia em inâagar áessessalvaãos ãas velhas instituições se apoia-vam o General Figueiredo. A resposta eraautomática, o que tornava ociosa a pergun-ta: "Se o Presiãente Geisel o indicar..." ora.Mas, depois ainda haverá a reunião do cole-gio eleitoral, com os votos em branco doMDB e os discursos igualmente rituais.

Se não fosse o amor ao rito, teria, bas-laão ao Presidente Geisel assinar o decretoáe nomeação e mandar reunir o Congressopara a solenidade de posse, a qual poderiarevestir-se da pompa necessária a enrique-cer o álbum ãe família ão General Figueire-do. Mas, o Governo é fiel aos ritos e os quercumpriáos um a um para que naãa falte aoespetáculo e nenhum constrangimento sejapoupaâo aos políticos que assumirão peran-te a posteridade a responsabilidade formalpor uma decisão que estavam fadados oucondenados a homologar.

Mas, já alguma coisa se salva na at-mosfera que precedeu e sob a qual se reali-sou o rito da apresentação. O candidato Ge-neral Figueiredo, em declarações a jornalis-tas, manifestou ser seu propósito acabarcom isto e voltar aos tempos em que se es-colhiam presiáentes por eleição. O GeneralGeisel não poâe fazê-lo. Esperemos que eleo possa, tanto mais quanto preconiza o can-ãidato desde já a revisão ãas punições re-volucionárias pelo Superior Tribunal Mili-tar, que examinará caso a caso e restabele-cera, quanão julgar acertado, a plenihtãedos direitos políticos dos cidadãos condena-dos hoje à pena perpétua de não jiarticipa-ção da vida pública.

Outros itens áo programa áe intençõesão General Figueireâo devem criar boa ex-pectativa — e que certamente estarão in-cluidos no projeto de reforma constitucio-nal. Um deles é a volta ao habeas-corpus,que não se ajolicará aos casos áe crimes pra-ticaãos a pretexto de ação politica. Já o es-tabelecimento de um órgão colegiado paraaplicar punições previstas no Ato 5 não pa-rece uma iâéia confortaãora. Em primeirolugar, as punições previstas no Ato 5 deixa-rão de existir com a supressão do Ato, an-seio nacional a que não é estranho o Gover-no. Em segunáo lugar, transplantá-las paraa Constituição é contaminar a Carta Magnacom a mácula ãa excepcionalidaâe, poucoimportando que o poder de punir seja dis-tribuiáo a quatro ou cinco ou 10 membrosáo Governo e não exclusivamente ao Presi-âente da República.

Temos a impressão ãe que o GeneralFigueiredo alimenta algumas idéias, masainda não as formula com nitiãez, talvezpor lhe faltar convivência com temas ãe âi-reito público, talvez por carecer ainãa ãe as-sessoria qualificada. A Nação há ãe esperarque ele não encontre no seu caminho umnovo Gama e Silva. Outro sintoma áa im-precisão ãas iãéias políticas ão General estána afirmação que lhe foi atribuiáa áe pro-mover a criação ãe cinco Partiáos. Ora, ãe-terminar previamente o número ãe Parti-ãos só é possível meâiante lei que obrigueos eleitores a se âistribuirem em cinco le-genãas. Como um áesses Partiáos haverá áeser de esquerâa e os outros quatro ãe centroou áe áireita, a lei áeveria especificar queme quantos ingressariam nos âiversos Parti-dos.

0 problema evidentemente não é esse.Tuâo haverá áe partir da adoção do prin-cípio de liberâaãe áe associação, áefiniâasas conâições pelas quais as associações po-áerão se transformur em Partiáos políticos.Pela lei orgânica votaâa no Governo Caste-lo Branco, as conâições especificadas con-áuziriam à formação espontânea áe quatroagremiações, embora não houvesse préviaáeterminação áe que tal coisa acontecesse.A lei vigente não proíbe formalmente aexistência áe um terceiro Partiáo, mas elae tao árástica que tornou impossível o re-gistro áo PDR. 0 número áe Partiáos nãose define previamente, vias ãe qualquerforma é elogiávei a intenção do General-canâiâato áe quebrar a rigidez da legislaçãoatual, possibilitando uma melhor organiza-ção ãas correntes de opinião.

Carlos Castello Branco

Egydio levarol de nomesa Brasília

São Paulo — O Governa-dor Paulo Egídio Martlnadeverá viajar, até o fim domés, a Brasília, para enca-minhar uma lista contendonomes de candidatos à suasucessão, figurando, entreeles, os dos Srs Delfim Neto,Laudo Natel, Olavo Setúbale Rafael Baldacci. A infor-mação foi dada ontem du-rante almoço que o Chefeda Casa Civil, Sr Afranio deOliveira, ofereceu aos jorna-listas.

Ontem, o Governadorcancelou uma reunião deordem administrativa paraum encontro político no Pa-láeio dos Bandeirantes. Otema central dos debatesfoi a sucessão estadual. Amaioria dos políticos queformam no grupo de apoioao Governador quer que ocandidato do Palácio seja oPrefeito Olavo Setúbal, masoutros — como o chefe daCasa Civil — desejam que oescolhido seja o EmbaixadorDelfim Neto.DOCUMENTO

Apesar do sigilo, sabe-seter ficado decidido que oGovernador Paulo Egídiodeverá elaborar um docu-mento — possivelmente pa.ra ser divulgado hoje — re-velando sua posição diantedas crises surgidas com oproblema sucessório no Es-tado. Até o momento, oGovernador não declarouquem é o seu candidato:enquanto alguns esperamque ele apoie o nome doPrefeito, outros pleiteiamapoio ao Sr Delfim Neto,com exceção do Sr RafaelBaldacci, que espera con-vocar a imprensa na terça-feira para se lançar oficial-mente candidato.

O Sr Baldacci confirmouviagem a Brasilia, amanhã,e, dependendo do clima queencontrar, se lançará can-didato ao Governo. Após areunião de ontem, afirmouque aceitaria sua cândida-tura .ao Senador, em pleitodireto. "Desde que os SrsLaudo Natel e Adhemar deBarros Filho também selançassem ao Senado. Con-cordaria em enfrentar oSenador Franco Montoro,desde que o Laudo e oAdhemarzinho me dessempor escrito suas disposiçõesde fazerem o mesmo".

São Paulo nãofez escolha

São Paulo —' "O Embai-xador Delfim Neto não é ocandidato da preferência doGovernador Paulo Egydio",afirmou ontem à noite ochefe da Casa Civil doGoverno Paulista, Sr Afra-nio de Oliveira, à saída deum encontro de três horascom o Embaixado} DelfimNeto, no apartamento des-te, e que teve a presença dolider do Governo na Assem-bléia, Deputado Nabi AbiChedid, é o Secretário deTurismo, Sr Rui Silva."O Embaixador é um doscandidatos", acrescentou oSr Afranio de Oliveira, queatribuiu sua presença noapartamento do Sr DelfimNeto "a um agradecimentoque eu e minha esposa (elanão pôde vir) fazemos à es-posa do Embaixador, DonaMercedes, que nos recebeuem Paris". Indagado sobreo significado da presençade três articuladores poli-ticos do Palácio dos Bandei-rantes, admitiu que "es-tamos alinhavando o figuri-no do futuro Governador,mas Brasilia é que vai deci-dir a prova final, oportuna-mente".

OS NOMESO chefe da Casa Civil do

Governo paulista observouque "sempre estou ouvindoos candidatos: hoje pelamanhã, por exemplo, estivecom o Baldacci (Secretáriodo Interior, Rafael Bai-dacci), quase todo dia en-contro o Olavo (Prefeito daCapital, Olavo Setúbal) e oMurilo (Secretário daFazenda, Murilo Macedo)".

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Ney Braga afirma desejaro Governo do Paraná masnega que esteja escolhido

O Ministro Ney Braga desembarcou ontem emCuritiba e ainda no aeroporto negou ser o virtualcandidato da Arena ao Governo do Estacio. "O queexiste por enquanto é o meu desejo pessoal de sernovamente Governador. Mas isso, como íalei ante-riormente, não conta".

Ele tem, para tanto, o convite do Governo fe-'deral e o controle da Arena local, de que é o maioreleitor, e sua indicação é praticamente certa. Masdisse que "ainda não houve nenhuma decisão par-tidária a respeito", ao conversar com jornalistas.Foi lacônico no primeiro encontro e, cm seguida,deixou-se fotografar com a família na casa onde'mora, no bairro que a cidade rebatizou de Braga-landia.RAZÃO

A visita do Ministro daEducação ao Paraná f o iprovocada por uma recep-ção no Palácio Iguaçu, ofe-recida ontem à noite peloGovernador Jaime Canetaos participantes da 4a.Semana Internacional d eFilosofia. Ele discursou naocasião. Falou sobre a Pre-servação do Humanismo.

O Sr Ney Braga admiteque "depois de se desincom-patibilizar e se for cândida-to" viajará pelo Estado emcampanha pela Arena."Nunca fugi de eleições",respondeu a uma perguntasobre se concorreria aindaque a eleição de Gover-nador fosse direta. Afirmoutambém que "um grandenúmero" d e paranaensesdeve ser aproveitado peloGoverno Figueiredo. Não es-tendeu muito a conversa e,de saida, avisou aos jorna-listas: "Se vocês quiseremcolocar ai que estou nervosopodem por, mas quero dizerque não estou nervoso,apenas com pressa".

CONDUZIR

No Ceará, onde a suces-são também está decidida— será o Senador VirgílioTávora — o atual Gover-nador, Adauto Bezerra, reu-niu ontem jornalistas paraanunciar que recebera "au-torização, de quem cie direi-to, para conduzir o proces-so".

Ele acha que a tarefa se-rá fácil. Terá de ouvir todasas tendências da Arena, co-lher impressões das lideran-ça.s empresariais e das cias-ses trabalhadoras, depoisfará um relatório ao presi-dente da Arena. O relatório,

segundo os arenistas cearen.ses têm por certo, indicaráo Sr Virgílio Távora, que jágovernou o Estado.

Durante a conversa, oGovernador afirmou serem"muito boas" suas relaçõescom o antecessor, CoronelCesal Cais.

DISPUTA

O Deputado Na.ssrr de Al-meida é o mais prováveldos candidatos ao Governodo Acre. Ainda disputam aindicação, com chances, oSr Natalino de Brito, semchances, o ex-GovernadorWanderley Dantas, que éadversário político do atualGovernador. Geraldo Me.s-quita, que ontem prometeupara o fim do mês a esco-lha."Há muitos candidatos",disse ele. E um dos critériosque usará na seleção é o docompromisso da continui-dade administrativa. Pelomenos, o candidato deveprometer que continuará acampanha do Governo Ge-raldo Mesquita em favor daorganização fundiária d oEstado.

O Deputado Nosser de Al-melda integrou o grupo fro.tista. Mas esse critério nãotem sido relevante no Acre.Não contará "com a boavontade" do Governo Geral-do Mesquita, no entanto, oe x -Governador WanderleyDantas, segundo ele afir-mou. A lista completa depretendentes é a seguinte:Wanderley Dantas, o Depu-tado Nosser de Almeida, osecretário do FomentoEconômico, José Fernandodo Rego, o Coronel Natalinode Brito e o Deputado Joa-quim Macedo, que se lançouontem.

Se convidadoPela primeira vez, desde

que seu nome surgiu comoprovável candidato nasucessão estadual, o Sr Lau-do Natel, ex-Governador deSão Paulo, deu entrevistacoletiva ontem para dizerque, "se for convidado",aceita o cargo.

Ele disse que, no caso deas eleições serem diretas,seria candidato ao Gover-no. Dentro do "regime revo-lucionário", porém aguardaa indicação, pois o cândida-to "deve surgir naturalmen-te."

"Há 15 anos faço politica,cultivo as bases e não negoque por força de meus con-tatos tenho condições. Emtodas as pesquisas feitasmeu nome aparece em posi-ção favorável". Contou queconhece "há bastante tem-po" o General Figueiredo,que no entanto "é homemde não se deixar levar pelasamizades."

Do outro candidato, Em-baixador Delfim Neto, afir-mou: "Sou amig0 do Embai-xador, ele já foi meu secre-tário. Nossa amizade come-çou antes mesmo de o Em-baixador fazer parte do

meu Governo. O Delfimtem grande valor: é inteli-gente e acho legítimo queele agora postule o Governode São Paulo."

SÓ DEPOIS

O Governador do RioGrande do Norte, Sr Tar-cisio Maia, marcou paraapós o regresso do Pre-sidente Ernesto Geisel — desua visita ao México — ocomeço da sucessão no Es-tado. Não citou nomes, masfez o retrato falado do pro-vável "Terá de ser um poli-tico que reúna as quali-dades de um homem hábil,liberal, sereno, com o poderde arregimentação politicae que inspire confiança."

A descrição parece corres-ponder ao ex-DeputadoDjalma Marinho, que em1974 foi derrotado como¦candidato da Arena, naseleições para o Senado. NoEstado, há também a can-didatura dos Srs Dix HuitRosado e do Senador JesseFreire, que apoiou desde oinicio a candidatura Figuei-redo.

Santa CatarinaNo balneário de Cambo-

riu, a 80 quilômetros daCapital, arenistas em oposi-cão ao Governador AntônioCarlos Konder Reis fizeramdurante cinco horas umareunião que devia ser reser-vada, mas cujo resultado setornou público: prepararamo lançamento, na próximasemana, do ex-GovernadorColombo Salles como can-didato à sucessão estadual.

Em Santa Catarina, ocandidato oficial a Gover-nador está praticamente es-colhido: é o Sr Jorgie Kon-der Bomhausen, primo doatual Governador.MELHOR

O Deputado estadual Or-lando Spinola, da Arenabaiana, declarou que o pre-sidente da Eletrobrás, SrAntônio Carlos Magalhães,

;"é mesmo a melhor opçãopara o Governo da Bahia".Segundo ele, "se as con-dições são estar vinculadoao povo, ter poder de votoe capacidade de levar aArena à vitória, não temoutro lider que reúna comoele".

Um postulante à indica-ção, Deputado JutahiMagalhães, alegou no en-tanto que não acredita emdefinições do Partido, por-que os "entendimentos es-tão começando". Segundoele, a sucessão "tem carac-teristicas de concurso".

Para o Sr Orlando Spíno-ia, no entanto, "divergên-cias partidárias têm de ha-ver "te

o melhor candidatonunca terá a unanimidade".Na Bahia, a escolha do SrAntônio Carlos Magalhães écerta.

Indicação deChagas podeser imediata

O Sr Chagas Freitaspoderá ser indicado can-didato à sucessão do Gover-nador Faria Lima, peloMDB, terça ou quarta-feirapróxima, na antecipaçãodos debates eleitorais naárea da Oposição iltiniincn-se, que estavam previstos,apenas, para depois do car-naval. A antecipação,segundo lideres emedebis-tas, seria determinada poruma série de contatos man-tidos pelo cx-Govcrnadorcarioca nas últimas horas.

Uma viagem ontem, doSr Chagas Freitas, "a nego-cios", precipitou uma seriede especulações junto aoposicionistas ligados á suaprópria corrente. Seus par-tidários chegaram a ad-mitir que ele teria sido cha-mado a Brasília, pelu Gene-ral João Baptista Figueire-do, mas isso não ocorreu. OMDB do Estudo do Rio sótinha uni compromisso: nãoprecipitar o debate sucesso-rio antes de conhecer onome do futuro Presidenteda República.A DECISÃO

Tanto os partidários dacorrente liderada peloSenador Amaral Peixotocomo os integrantes do gru-po chefiado pel0 Sr ChagasFreitas esperavam q ue oPresidente Geisel só esco-lhesse o candidato ã suasucessão depois do dia 30deste més. Assim, eles sópretendiam tratar da suees-são estadual em fevereiro.

Os fatos novos, que foramdeterminados pelos con-tatos mantidos pelo e x -Governador carioca, por te-lefonc, c o m autoridadesfederais, garantem a an-tecipaçãò do cquacionameu-to do problema. O MDB te-ria sido aconselhado, inclu-sive, a assim proceder, paramatar um movimento daArena fluminense cm favorda prorrogação do projetode fusão.

Terça ou quarta-feira dapróxima semana c a datae m princípio, assentada.Mas o dia O, segundo lide-res oposicionistas, poderáser marcado para um poucomais adiante, não ultrapas-sando, contudo, o dia 19,quando o Partido fará umaconcentração cm Campos,em favor d a AssembléiaConstituinte. A solenidade éconsiderada importante pa-ra a apresentação, pelomenos, do candidato aGovernador.

Marco Macielc lançado cmPernambuco

Recife — O DeputadoInocêncio Oliveira t Arena-PEi sugeriu ontem a defla-gração imediata do proces-so sucessório nos Estados,como uma forma de evitararestas no Partido, e lançoua candidatura do Sr MarcoAntônio Maciel para suce-der o Governador MouraCavalcanti, "por ser o nomeque tem o apoio de todas ascamadas sociais de Pernam-buco".

Do mesmo modo que oprocesso sucessório no am-bito federal foi definido pa-ra evitar maiores desenten-dimentos. acreditamos maisainda que nos Estados eledeve ser logo iniciado, jáque, por se tratar de proble-mas locais e regionais, osânimos são mais exaltados",explicou.

O Sr Inocêncio Oliveiradisse que, "a esta aítura, jásurgiram nos Estados os no-aos dns possíveis cândida-

tos, havendo quase um con-senso daqueles que deverãoocupar diversos cargos. EmPernambuco, o nome deMarco Antônio Maciel me-rece apoio de todas as ca-madas sociais em reconhe-cimento às suas qualidadesde homem público e pelosserviços prestados à regiãonordestina e ao país."

Para o Deputado pernam-bucano, "o nome de MarcoAntônio Maciel é o quemais se impõe junto à opl-nião pública de Pernambu-co, não importando se pos-sul, ou não. maioria na cú-pula partidária". Após dizerque o Partido deve dar seuapoio ao General João Bap-tista Figueiredo — "pelosseus objetivos de aperfei-coar o regime" — conside-rou que o Senador Maga-lhães Pinto possui todas ascondições de pleitear a Pre-sidéncia da República,

Arena quer adiarsucessão estaduale ver já a federal

Tarcísio Holai,ufa

^.ff* ~ Registram-se duas tendênciasdentio do Governo e da Arena a propósito doprocesso sucessório. Uma, na qual ,se Integra-ria o Ministro Goibery do Couto c Silva dose-ja deflagrar imediatamente o processo de es-colha dos Governadores dos Estados, de'modoa conclui-lo o mais rapidamente possível Aoutra defende a realização logo, possivelmcn-te em abril, da Convenção Nacional para ho-mologação do novo Presidente da Repúblicadeixando a escolha do.s Governadores paradepois desse acontecimento.

A última corrente, na qual se incluemparlamentares da Arena, parte do pressupôs-to de que a legislação em vigor determina quea Convenção Nacional partidária pára esco-lha do Presidente da, República poderá .serrealizada até 30 dias antes da eleição pr-lo co-légio eleitoral, no dia 15 de outubro. Isso sig-nifica que a legislação não impede que a Con-venção Nacional possa ser realizada em abrilou mesmo antes, se for conveniente, politica-mente.

Razões

Os que estão defendendo a antecipaçãoda Convenção Nacional cie 5 de setembro pa-ra abril entendem que este caminho é con-rente com a decisão do Presidente da Repú-biica de precipitar a escolha de seu sucessorpara os primeiros dias de janeiro, a fim de evi-tar que se criassem maiores problemas em re-lação a esta questão.

Partiu-se do ponto-de-vista de que exis-tiam resistências naturais e que a demora naescolha do nome do sucessor do Presidenteda República poderia contribuir para aumen-tar a fermentação. A realização da ConvençãoNacional em abril tornaria a escolha do Ge-neral João Baptista Figueiredo fato consu-mado, eliminando as especulações.

Argumentam, ainda, mesmo os que estãomuito bem cotados como candidatos dos Go-vernos dos Estados, que "nunca foi conve-niente em politica misturar os problemas".Assim, desaconselham que se deixe para se-tembro a Convenção Nacional que vai homo-logar a escolha do Presidente da República cque se apresse, agora, a escolha de todos os go-vemadores.

Esta seleção sempre foi problemática, noBrasil, mesmo sob o reinado da Constituiçãode 1946, quando os aspirantes preteridos sem-pre provocavam dissidências e, às vezes, gra-ves cisões nos Partidos. Em eleição indireta,as preterições poderão provocar problemasconsideravelmente maiores, que se poderiamrefletir no comportamento dos delegados àConvenção Nacional que vai1 homologar o no-me do General Figueiredo.

Aconselham, assim, que o Governo e a di-Teçáo nacional da Arena convoquem a Con-venção Nacional para os primeiros dias deabril, possivelmente o dia 5 daquele mês, a fimde consumar a escolha do General João Bap-tista Figueiredo. Depois disso, o atual e ofuturo Presidente, assim como o presidente daArena, poderiam iniciar o exame objetivo econcreto das soluções estaduais, sem o riscode surpresas desagradáveis.

Segundo altos dirigentes arenistas, o Mi-nistro Golbery do Couto e Silva integra-se nacorrente dos que entendem necessário que secomplete de uma vez a escolha dos Gover-naclores, logo depois do regresso do Presidenteda República, o que deverá ocorrer no dia 29do mês em curso. Assim, a partir de fevereiro,o atual e o futuro Presidente da República,assim como o Deputado Francelino Pereira,passariam a examinar o problema das suces-soes estaduais.

Na próxima semana, antes de iniciar a suaviagem, o Presidente da República deverá to-mar uma decisão em relação a essas duas ten-dèncias divergentes, seja mantendo a Conven-çáo Nacional para setembro e iniciando, logodepois de seu regresso do exterior, o exame dassucessões estaduais, ou antecipando a Con-venção Nacional para escolha do Presidenteda República para abril e só depois desseacontecimento iniciando o exame dos candi-datos a Governadores.

Uma decisão já tomou o Governo, confor-me admitiu o próprio presidente da Arena:desta vez, não haverá um roteiro de viagensdo presidente da Arena para o trabalho deaferição de tendências cm relação à disputapelos Governos dos Estados.

O Sr Francelino Pereira já suspendeu a*viagens que deveria fazer a partir do mêsem curso, embora não tenha confessado as ra.zões desse adiamento. Sabe-se, no entanto, queo Governo não pretende reeditar a chamadamissão Petrônio Portella, que consistiu em via-gens aos Estados do ex-presidente da Arena.

Agora, o atual e o futuro Presidente, as-sim como o presidente da Arena, receberãoinformações em Brasilia e aqui examinarãoos diferentes alternativas.

Tnfnrinon-sp, ainda, mie o Q-yprnodireção do Partido manifestam irritação dian-te de alguns Governadores de deflagrarem oprocesso sucessório em seus Estados, como oSr Roberto Santos, que chegou a dar entre-vista, nesse sentido, anteontem, em Salvador.

DiretóriosA respeito da sucessão presidencial, vale

lembrar que há vários dias circula a versãode que está sendo estudada a elaboração deuma lei determinando que as candidaturas àsucessão presidencial passariam, antes, pelodiretório nacional, a quem seria conferida atarefa de indicar os nomes à convenção na-cional partidária. Embora circule a informa-ção de que o Senador Henrique La Rocque es-taria estudando projeto de lei nesse sentido, oSr Francelino Pereira negou que esteja preo-cupado com esse assunto ("A questão não é,sequer, objeto de exame").

O General João Baptista de Figueiredonão conversou, ainda, com os dirigentes are-nistas a respeito da data de sua filiação par- ...tidária. Ele poderá fazê-lo até oito dias após.úvsua indicação oficial pela convenção.

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Brasília — "O soldado se situa diante dc uma mis- í"} J^ *-t-V_*sào a mnls a nittvmrlr n n.lrlhrlnn o «,-,,.„,.„ j_ \*y

Brasília — "O soldado se situa diante dc uma missão a mais a cumprir, O cidadão a encara como o de-ver cívico mais alto que lhe poderia ser imposto" as-sim o General João Baptista Figueiredo respondeu à¦omunjcação oficial da direção nacional da Arenafeita ontem pelo Deputado Francelino Pereira, da es-colha de seu nome como candidato à Presidência daRepublica,Ao fazer a comunicação, cm improviso de cincominutos, o presidente da Arena disse que a indicaçãodo General Figueiredo "representa toda a aspiração do1 artido e encerrou transmitindo a certeza de que oseu "nome e o do Governador Aureliano Chaves serãosiibmetidos e consagrados na convenção Nacional doPartido".

EncontroO encontro entre a comissão da Arena c o Gene-ral Figueiredo íoi realizado na sala do chefe do SNI,a que tiveram acesso os jornalistas. Começou às lGhom, quando entrou o General Figueiredo, sendo cum-

primentado pelos arenistas presentes. Ao lado do chefedo SNI ficaram os presidentes do Senado e da Ca-mara, Senador Petrônio Portella e Deputado MarcoMaciel, e os Ministros Nascimento e Silva, ArnaldoPrieto e Golbery do Couto e Silva.Encabeçados pelo Deputado Francelino Pereiraformaram um grupo diante do General Figueiredo osSenadores Enrico Rezende, Jarbas Passarinho, Vlrgi-lio Távora e José Lindoso, e os Deputados Nelson Mar-cnezan, José Bonifácio, Mattos Leão, Gióia Júnior Pe-cl ro Carolo. Prisco Vianna, Abel Ávila, Gonzaga Vas-concellos, Saldanha Derzi e Paulino Cícero e o Sr Pc-racchi Barcellos.Depois de ouvir a comunicação do Deputado Fran-cellno Pereira, o General Figueiredo falou, de improvi-so, durante três minutos. Vestia terno escuro, camisabranca e gravata escura, e manteve todo o tempo asmãos as costas, como em posição de descansar. Den-e do Governador Aureliano Chaves serão submetidos ecie gabinete, Coronel Danilo Venturini e seus assesso-res, Coronel-Aviador Hélio Bernt e Coronéis PaivaChaves e Santa Cruz. O presidente da Eletrobrás, SrAntônio Carlos Magalhães, permaneceu na ante-salaQuando o General Figueiredo encerrou seu impro-viso, todos o cumprimentaram, 'inclusive os jornalis-ias O primeiro repórter que o cumprimentou, chamou-o dc Presidente", ao que o General Figueiredo retru-cou: Eu ainda sou candidato". Depois, o chefe do SNIretirou-se para a sala de seu chefe-de-gabinete, ondese reuniu por 10 minutos, com os Ministros Nascimen-to e Silva, Golbery do Couto e Silva e Arnaldo Prietomais os Senadores Virgílio Távora e Enrico Rezendeai cm do Sr Antônio Carlos Magalhães e do Coronel Da-nilo Venturini. "Foi uma conversa informal", explicoumais tarde o Ministro Prieto. txpiicou

Brasília

O discurso <!<> Figueiredoi^Jf-ClÍÍÍCÍi, Ciizer ° quant0 me sint° honrado pela

e , híi?.n' Pd° Excelentis*»™ Senhor Presidente daRepublica, a comissão executiva nacional da Arena domeu nome como candidato à Presidência da^Rèpúbüca

^e nlTV10m'a,i0' Sr DeP"taao, me sinto pelo apoiocomissão10

reC6ber d°S UUStreS membros d* "'«"a

cumm-ir oapd.rinSf-SÍtUa dÍante de Uma missã° mais *

alto me ih-S- a e'1Cara COmo ° dever civic° maisaito que lhe poderia ser imposto.

Estou seguro, Sr Deputado, que uma v£z atnrovarinmou nome pela convenção nacional daAraa poste-SS SS

pClo-Colé^ EIe^oral Prestden^dacoml í&iSa-el

na°rS0 C0m ° apoio' mas tambémcom a confiança e o estimulo do Partido e da Naçãobrasileira para desincumbir-se do encargo de tão In-signa responsabilidade, porque só assim, tenho certe-talM^vif iP°SSÍVel prosse8'ui'- na grandiosa obrainiciada a 31 de março de 1964. Obrigado."

O discurso dc Francelino

Fi-u'éh-r'dnC'nT°'S'-Senh0r Mi"istr0 João Batista doliguei edo. a direção nacional da Arena para trans-mltir-lhe, pessoalmente, a comunicação, a ind cação•sa Excelência e do Governador Aureliano Chaves deMendonça para candidatos a Presidente e Vice-Presi-dente da Republica nas eleições que serão realizadasneste ano. Os nomes de Vossas Excelências serão sub-metidos a convenção nacional no momento oportunoA comissão executiva nacional acolheu os nomes deVossa Excelência c do Governador mineiro não só pc-Ia indicação feita, mas também pelas qualificaçõesque habilitam Vossa Excelência c do Governador Au-reliano Chaves a integrar a chapa que eleita no cor-rente ano ira exerecer a suprema magistratura da Na-çao. Vossa Excelência é um profissional brilhanteconceituado, honrado, dc longa experiência adminis-rattva. servindo a doi.s Governos da Revolução do1 residente Mediei e do Presidente Costa e Silva Temuma contribuição prestada de grande revelo à Revo-lltçao brasileira desde 1964. A experiência adminis-Ira tiva de V Exa e conhecida de todos os brasileirosAo mesmo tempo, desejo revelar as profundas convic-çoes democráticas que integram a sua personalidadee a sua vocação de homem público. O Governador Au-rehano Chaves é ura político experimentado, não sópelas funções que exerceu com brilho invulgar na Ca-mara dos Deputados, mas, também, pela administra-çao mie vem exercendo à frente do Estado de MinasGerais.

Assim, senhor Ministro João Baptista Figueiredo,a Aliança Renovadora Nacional, certa de que a indi-'cação feita pelo Presidente Geisel, na sua qualidadede presidente de honra e responsável pela continuida-de revolucionária, representa toda a aspiração doPartido e, considerando ainda que a Presidência daRepública não é um posto que se postule, mas para a-üml~se..J ..c.oiu'Qca.da,-aqiJi estÉLo. Partido para .trans-.tnitir a Vossa Excelência a certeza de que o seu nomee do Governador Aureliano Chaves serão submetidos aconsagrados na convenção nacional do Partido. Estaé a_comunicação que o Partido vem fazer a Vossa Ex-colência e transmitir-lhe a certeza do nosso apoio eda nossa solidariedade."

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Rangel Reis crê que em seisanos Brasil estará mudado

O General Figueiredo encerrou o dia, ontem, na festa de casamentodo funcionário da Granja do Torto, Rossino Caldas de Albuquerquena qutá permaneceu durante uma hora. Chegou ao Santuário DomBosco, às 21hl0m, entrando, discretamente, por uma porta lateralacompanhado, apenas, pelo seu ajudante-de-ordens, Capitão JuarezMarcon. Ao final da cerimônia, depois de fazer o sinal da cruz ocandidato à Presidência da República participou do coquetel ofereci-do pelos noivos, onde conversou com convidados. O General, ao seretirar, deu dois beijos no rosto da noiva, Glória Maria Siqueira

São Paulo -— O Ministro do InteriorSr Rangel Reis, disse que a escolha deiGeneral João Baptista Figueiredo parasuceder o Presidente Geisel representauma perspectiva de que o pais caminhapara a abertura democrática. Ele temcerteza de que, no final do seu manda-to, dentro de seis anos, o General Fi-guelredo entregará "um pais inteira-mente diferente em termos políticos".

O Ministro, que veio a São Paulo reu-nlr-se com empresários, repeliu as insi-nuações, atribuídas ao ex-Presidente Mé-dlci, de que o futuro Presidente vá de-senvolver uma política linha-dura."Acho que a tendência hoje é irreversi-vel para a chamada abertura democrá-tica". Observou que o General Figueirc-do não falou ainda sobre seu pensamen-to político, "porque não havia razão atéentão".O Ministro Rangel Reis reiterou suaopinião favorável à anistia, dizendo queninguém pode ser contra uma anistia

que seja estudada cuidadosamente e queem certos casos possa ser concedida"Acha que evidentemente essa tarefa com-pete aos órgãos de segurança."O que já disse em ocasião anteriore que sou favorável, examinado cada ca-so, a que se promova a anistia a fim de

dar ao cidadão uma oportunidade de re-euperação na .sociedade. Evidentementerepito, examinado casuisUcamcnfe a si-tuação".O Ministro negou que pretenda de-slncompatlbillzar-se ainda este ano ou

que possa vir a ocupar algum cargo nafutura administração. Náo tem nenhumaidéia do que possa acontecer até lá. "Oque pretendo é cumprir a minha tarefae não tenho nenhuma pretensão poli-tica".

Referindo-se à candidatura do Sena-dor Magalhães Pinto, afirmou que "e cia-ro cpie ele tem todo o direito dc candi-datar-sc e isso é uma demonstração que,mesmo dentro do sistema há essa possi-bilidade de confronto político"."E' um problema pessoal do Sena-dor Magalhães Pinto. Ele acha que devecolocar a sua candidatura junto à Arena,à Convenção; vamos ver. então, o que aConvenção vai decidir. Ele é um homemque eu respeito muito".

No Rio. o Almirante Silvio Heck, de-pois de lembrar sua definição, pública emlavor do General João Baptista Figucire-do, dia 30 de setembro de 1077. afirmou,cm mensagem, que "o futuro Presidenteda República vai conseguir a paz entreos brasileiros".

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4 - POLÍTICA e governo JO .UAL DO URVSIL Sábado, 7/ \ / /B 1° Cdclemo

Alteraçãofará Senadorreagir

O Senador MagalhãesPinto declarou, ontem, ementrevista concedida apósalmoçar com jornalistas norestaurante do Senado, quereagirá caso se introduzammodificações nas normasque regem as convençõespartidárias. No discurso quefizera durante o almoço, ocandidato afirmara que "alisura cl o comportamentopolitico é um do.s fun-damentos da vida demoerá-tica, se a queremos autên-tica e não apenas nominal".

Nesse sentido, garantiu oSenador, "começa-se

pro-movendo o processo de re-democratização, respeitan-do-se a plena iiberdade deescolha das convenções par-tidárias, cm cuja acústicanão devem repercutir pres-soes que lhe sáo estranhas".

O DISCURSO

Senadorfoi o

O discurso doMagalhães Pintoseguinte:"Estou aqui, antes cl etudo, para homenagear enão para receber esta cari-nhosa h omenagem doComitê rie Imprensa d oSenado".

Este encontro, riescon-tadas as palavras generosasa mim dirigidas, tem supe-rior dimensão civica, pelabravura e coragem moralda iniciativa e do convite.

O jornalismo é o grandeacelerador da História. Nãofora a ação da imprensa, eIodos nós cairíamos prisio-neiros do imobilismo poli-tico, esperando que o jogoespontâneo das forças soei-ais colocasse em nossasmãos a solução dos proble-mas do nosso tempo e donosso pais.

A imprensa, mobilizandoopiniões, obriga o homem ainterferir na marcha dosacontecimentos e a conduzi-los de acordo com as aspi-rações coletivas.

Basta este traço fun-damental da profissão, queé a de iluminar as conscièn-cias, para justificar este en.contro, em que renovamosnossa determinação de lu-tar pelo retorno da vidabrasileira ao império do es-tado de direito democrático.

Com esta declaração, dei-xo mais uma vez patenteque, ao pleitear junto aosmeus correligionários a mi-nha candidatura à Pre-sidència da República, nãoestou atendendo a capri-cho.s personalistas. Os gran-des mestres da ciência jurí-dica ensinam que, quandonos empenhamos na defesado que parece ser um direi-to estritamente pessoal, naverdade estamos lutandopelo direito de todos.

Não me proponho senãoassumir esta defesa. Creio-me detentor de responsabi-lidades que justificam estadecisão, tomada no propósi-to de servir o Brasil e osbrasileiros, nesta hora cru-ciai de sua história em que,até por força do nossodesenvolvimento econômicoc social, precisam revernossas instituições políticas,ajustando-as à nossa voca-çào democrática.

Desenvolvimento não éum conceito que se esgoteno plano das realizaçõesmateriais. Se ele não con-templar as metas do pro-gresso politico, o incretmen-to unilateral das forças pro-dutivas acarreta distorçõesmorais e espirituais com-prometeidoras da dignidadehumana, que requer adimensão da liberdade parase afirmar.

MEUS AMIGOS

Na civilização contempo-ranea nenhuma homempode ser feliz sozinho, Aconsciência do dever de so-lidariedade humana é umaconquista de nossa sensibili-dade politica. As sociedadesse realizam pelo exercícioda vida civica deferido atodos.

Não se pode compreenderque uma comunidade hu-mana. seja chamada a acel-tar os sacrifícios que o Es-tado lhe exige e, em contra-partida, não possa ter audl-éncia nos conselhos, nas as-semoléias, nas convençõespartidárias, em que se decl-dem os destinos comuns.

Começar-s promovendo oprocesso da redemocra-t i z a ç ã o , respeitando-se aplena liberdade de escolhadas convenções partidárias,em cuja acústica nãodevem repercutir pressõesque lhe sã0 estranhas. A li-sura do comportamento po-litico é um dos fundamen-tos da vida democrática, sea queremos autêntica e nãoapenas nominal.

A imprensa brasileira,que tanto tem contribuídopara o aprimoramento denossas instituições politicascontinuará, estou certo,atenta ao processo que es-tamos vivendo, no patro-cinio compromisso de im-pedir deformações que des-naturom a prática demo-crática, que a nação estádecidida a ver implantada.

Magalhães dizapoia quem não

Brasília — O Senador Magalhães Pinto lArc-na-MGi, candidato á Presidência da República, dis-se, ontem, que aceitaria um debate com o Gene-ral Baptista Figueiredo, o candidato escolhido peladireção da Arena, assim que a Justiça Eleitoral per-mitir a transmissão de programas eleitorais. Pri-sando que todo apoio é muito bom, o Senador —provocado pelos jornalistas --- disse que receberiade braços abertos o apoio do General Silvio Frota,ex-Ministro do Exército, e do General Hugo Abreu,ex-Chefe do Gabinete Militar.

A partir rie agora, o Senador mineiro pretendeescolher o candidato a Vice, sem "preconceitos cn-tre civis e militares." Afirmou ter ouvido dizer queos Governadores estão fazendo pressão contra suacandidatura: "Eu compreendo isto, po'.s eles, pelamaneira como foram escolhidos, não têm autono-mia." Não acredita em mudança nas regras daConvenção, mas se isto acontecer, promete reagir,sem adiantar, no entanto, o que fará. "Isto" — ob-servou — "eu não digo."

Ao almoço com o Senador Magalhães Pinto, noRestaurante do Senado, compareceram 68 jornalis-tas. A presença prevista era de apenas uns 30 pro-rissionais, que se encontram trabalhando duranteo recesso parlamentar.

Em seu pronunciamento, o Senador àrenistadeclarou que "o jornalismo é o grande aceleradorda história e não fora a ação da imprensa e todosnós cairíamos prisioneiros do imobilismo politico."

EntrevistaO senhor aceitaria um debate na televisão

e no rádio com o General Baptista Figueiredo?-- Acho que o debate é democrático e seria útil.Apenas considero que ainda não seria o momentopara isto, uma vez que não está aberto pelo TSEo prazo para a campanha politica.

Ha possibilidades de apoio militar ã suacandidatura?Eu considero que os militares brasileiros sãolegalistas e geralmente prestigiam o que for delibe-rado em convenções ou em pleitos democráticos.

Estou certo, portanto, que. escolhido candidato, te-rei todo o apoio das forças militares do meu pais.O senhor já escolheu seu candidato a Vice?Eu não tinha pensado neste assunto até ago-ra porque estava certo de que nós iríamos parauma Convenção de acordo com a legislação eleito-ral para disputar o cargo de Presidente. Era segui-da, o que fosse eleito, naturalmente procurariacompor com as demais forças, para não haver umadivisão do Partido, como acontece nas assembléiasamericanas e de toda parte. Mas, já que foram es-colhidos os candidatos à Presidência e Vice-Pre-sidència, doravante passarei a cogitar de um no-me para compor a chapa.

Um militar, sem preconceito, Senador?Pode ser, não tenho preconceito entre civile militar. Pode ser um ou outro.O Senhor acha que as convenções par-tidárias terão liberdade?

Acho que sim. Vejo todos os dias nos jor-nals que o.s Governadores vão começar a fazerpressão sobre os delegados. Estou prevenindo, des-de ja, que não aceito. Isto tem de ser condenado.Não aceito esta pressão sobre os convencionais.A direção da Arena está agindo corre-tamente em dizer que já lem um candidato

quando, pelo menos, dois disputarão a vonven-ção?

Compreendo perfeitamente esta posiçãoporque, na verdade, a direção da Arena está 'in-

teiramente subordinada ao seu Presidente de Hon-ra, que é o Presidente Geisel. De modo que elarecebendo a indicação, a transformou logo em fatoconsumado. Doravante, ela precisa prestar atençãoque existe outro candidato, que é da Arena e quesou eu. H

A candidatura do General Figueiredofoi anunciada como sendo necessária para con-tinuar o processo institucional e sob o argu-mento de que sendo militar teria melhorescondições para isto. O Senhor concorda?Eu considero isto um julgamento subjetivodo Presidente. Todos conhecem o meu passado iulum homem que sempre disputei os pleitos diretossempre pratiquei a democracia e sempre estive como estado de direito. Esta seria a maior garantia daimplantação de uma democracia no pais sem qual-quer adjetivação, inclusive sem ser uma democra-cia relativa.Poderão ser mudadas as regras do iogona convenção? O Senhor reagiria se isto acon-tecesse?

Eu reagiria contra Isto. Eu não aceito. Achoque um candidato à Presidência da República nãoesta brincando. Não estou sujeito a interesses degrupos. O Senhor Presidente da República fez umdiscurso no dia 31, mais sob o aspecto econômico-financeiro mas acabou fazendo um apelo paran pv^J

reSSeS Pessoais "ão prevalecessem, nãoprevalecessem os interesses de grupos. Estou certode que estes grupos precisam ficar mais sosse°a-comoennnVseZ ^

flCar íaZend0 pressões' de fciKrte;como nos sabemos que há pelo pais afora.Impedido ou não eleito o Senhor conti-nuara sua pregação?Estou certo que não haverá nenhum paço-unho para atrapalhar minha vida política. Con-tinuarei minha campanha e vou continuar a partirdeste mes, visitando os Estados, visitando cidadesque me tem convocado para levar uma palavra etenho a certeza de que, quando me apresentar àArena, terei atrás de mim o povo, a sociedade bra-sueira e todos os seus segmentos.Senador, o Senhor não admite sobre

qualquer hipótese, desistir da sua candidatura?Desistência não. Vou para convenção. Euacho que é o destino natural dos candidatos. Elese deságua na convenção. Nós vamos para a con-vençao, porque é ali que se decide o destino doscandidatos.Essa é a sua posição, mesmo diante deum encontro com o Presidente Geisel?O encontro com o Presidente Geisel não se-ria para me fazer apelo. Eu não fui convocado

até agora. Se eu pedir uma entrevista ao Presidentee ele me conceder, será com o propósito de mos-trar o que significa a minha candidatura perantea opinião pública.

Senador, o Senhor tem uma viagem pro-gramada para o Paraná, ainda este mês. Mas,ontem, se comentava que o Senhor a partirda indicação do General Figueiredo,, seria con-siderado um anticandidato dentro da Arena. Ecomo tal não seria tão bem recepcionado nosEstados? Se isso for verdadeiro o Senhor vaitentar o apoio oficial dos Governadores ou vaicontinuar sua campanha. Solitária conformejá preconizou?

Continuarei como estou fazendo. Solitária,de vez em quando com algum amigo em minhacompanhia. Não estou atrás do apoio governamen-tal, porque sei que os Governadores, todos esco-lindos de maneira indireta e pessoal, estão com-prometidos. O que tenho feito em alguns lugaresé visitar os Governadores mais por uma questãode cortesia não para pedir apoio. Sei, inclusive, queeles não têm autonomia para fazer isso.

Essa posição não lhe deixaria margina-lizario dentro do .seu Partido?

Eu não sei se eu é que ficarei marginalizadoou eles.

que so não otem autonomia

Reagiria contra qualquer violência parao impedimento da sua candidatura. Falou-se emrenúncia de mandato. O senhor renunciaria?

As reações eu não vou contar quais são.Que eu vou reagir vou.

O senhor c presidente da Comissão deRelações Exteriores do Senado, lò' praxe o Pre-sidente convidar os presidentes dc Comissões dcRelações Exteriores em suas visitas ao Exterior.O senhor foi convidado para ir ao México?

Não fui.Ii o da Câmara foi?

Também não. Acho até que estou prejudi-canelo o da Câmara.

O senhor aceitaria ser candidato oficial-mente pelo MDB?

Tenho a impressão que a lei nem permitiriaque o MDB me Indicasse.

Permite, inclusive não está impedido devotar cm outro candidato.

Ele pode me apoiar, ma.s não pode me re-gistrar.

O Sr teria que renunciar o mandato.Por enquanto vou pleitear dentro da Arena.

Sc for escolhido pela Arena irei em seguida ao MDBporque o meu desejo é fazer uma pacificação nestepais, um entendimento em termos altos para queo Governo possa resolver todos os problemas bra-sileiros com o apoio generalizado do povo.Alguns líderes revolucionários foram pu-

nidos por estarem fazendo o que o Senhor fazagora. Admite a possibilidade de correr esserisco?

Acho que estou correndo o risco de ser eleitoPresidente da República.

O Sr procuraria apoio nas Arenas diver-gentes?

Procurarei apoio generalizado; Tanto na Are-na-1 como na 2 ou até na 3. O que vem demonstrara fala dos Partidos, que não estão cumprindo assuas missões.

O senhor não teme ser classificado co-mo contestador, por um movimento que ajudoua deflagrar?

Eu acho é que o que surgiu agora é contes-tação à minha posição. Não sou eu o contestador.

O que surgiu agora?O lançamento das duas candidaturas.

Das duas candidaturas...?Sim, a do Presidente e a do Vice, sem nc-

nhum entendimento comigo.Admite um encontro coin o General Fi-

gueiredo para tratar da sua candidatura?Eu não quero dizer que admito para não pa-

recer que estou insinuando, mas evidentemente, to-do mundo sabe que eu sou homem que está desar-mando os espíritos no Brasil. Não poderia recusarum encontro com ele, desde que a iniciativa partis-se dele.

Senador, em relação ao debate, qual se-. ria a hora mais propicia?Dependeria de consultar a legislação paraver qual seria a época própria. Quando houver o

momento...Se fosse agora, aceitaria o debate?Estou pronto para isso.Na TV?

Televisão. Sim na televisão.Dizem que a sua posição atual depen-

deria da politica externa dos EUA. O Senhorreconhece isso?

Você começou dizendo bem, são os que es-tão contra, que dizem isso. Não é. Porque, naverdade, comecei esta minha campanha antes doatual Presidente americano ter sido eleito.O Senhor em sua pregação tem omiti-

do a Lei Falcão que c considerada antidemo-crática. Por que, não a incluía em sua pre-

gação?Tenho falado muito sobre ela. Sou pela pie-na liberdade de imprensa, inclusive com a revo-

gação da Lei Falcão.O 477, também?

Também.E a volta plena do habeas-corpus?

O habeas-corpus e a anistia.Também a anistia?

Tenho dito que sou a favor da criação deuma corte revisora das punições.Quais suas sugestões para a salvaguarda

do Estado?Eu acho que a Constituição de 67 já dá mui-tas garantias ao Estado. A.s salvaguardas quem es-tá precisando é o indivíduo, o cidadão em geral.Senador, o que achou do processo deescolha do candidato oficial?Eu acho que não foi bom. Ele não teve nemtempo, oportunidade de consultar o único cantíi-dato declarado e companheiro do Partido... Euacho que o processo não foi bom.

O Sr acha que foi uma desconsideraçãoo fato de o Presidente não ter lhe consultado?Não. Eu não acho uma desconsideração. Euaceitei a desculpa, a comunicação que ele fez de

que realmente foi obrigado a fazer mais rápida-mente e não ter tempo de me convocar.Quais as razões alegadas pelo emissário

do Presidente para justificar essa antecipação?Eu não perguntei, ele não me falou.Foi uma conversa bem rápida, não?Não. Foi uma conversa longa. Mais diantede fato consumado não tinha o que ficar indagan-do. A minha decisão foi essa de continuar minhacampanha.

Senador, o Senhor não acha que pes-soas expurgadas do processo de sucessão comoos Generais Silvio Frota c Hugo Abreu pode-riam vir a lhe dar apoio? Primeiras adesõesmilitares....

Acharia muito bom. Qualquer apoio é bom.Estou de braços abertos. Será bem recebido.

A indicação do Governador AurclianoChaves teria sido um prêmio dc consolação aMinas Gerais?

Discordo. Eu acho que Minas está me apoi-ando por toda parte no pleito para Presidente daRepública.

O General Figueiredo reconheceu sercandidato antes que o Presidente tivesse con-vocado a direção da Arena para comunicar. OSenhor acha que a direção da Arena deveriarenunciar?

Você está Insinuando. Pergunte ao France-lírio.

O Senhor vai radicalizar sua mensagemdaqui por diante, com vistas a obter o apoioda Oposição?

_____ — Não. Continuarei dentro dos meus propósi-tóBO~Seu_^ontra a radicalização no país. O que es-tou desejaimTr^--uuiro pais. Ai seria uma antican-didatura. O que estmT~crtter-encloé continuar can-didato do meu Partido. EvideritèmSrte^-pioieurandoencontrar apoio das demais forças.

O Senhor acha que o apoio do MDB aesta altura iria ajudar a sua candidatura ouseria uni pretexto para que o sistema impedis-se a sua ida à convenção?

Eu acho que o MDB ainda não quis se de-finir. Eu esperarei naturalmente a oportunidade.Mas todo apoio é útil.

Diante da consumação oficial da candi-datura Figueiredo, o Senhor admite a possi-bilidadc dc chegar à convenção ou ao Planalto?

Desde que comecei a minha campanha 1.1-nha a certeza dc que não seria o candidato oficial.Quero ser o candidato da Nação.

Figueiredo rejeita debatepublico porque candidato acandidato não deve falar

Brasília — O General João Baptista Figueirc-cio disse, ontem, que não aceitaria participar de umdebate público com o Senador Magalhães Pinto,admitido pelo político mineiro, durante almoço oíc-recido pelo Comitê dc Imprensa do Senado. Alegouque "candidato não fala". Ao ser indagado sobrea proposta, o Chefe do SNI respondeu com outrapergunta: "Acham que devo?" E completou: "Não.Pois candidato não fala". Mai.s tarde esclareceu quesua posição era a de "candidato a candidato".

Foi por sugestão do Chefe do Gabinete Civil,General Golbery do Couto e Silva, que o candidatodo General Geisel à Presidência da República con-cordou em falar aos jornalistas credenciados noPlanalto, durante os cumprimentos dos membros daExecutiva Nacional da Arena. Quando o Chefe doSNI dirigiu-se ao local onde se encontravam os jor-nalistas, o Ministro Golbery brincou ao ouvir o somdas máquinas fotográficas: "Vocês agora vão fazeruma autofagia com fotografias".CONVERSA

Enquanto cumprimentavaos jornalistas, o GeneralBaptista Figueiredo respon.dia a algumas perguntasque lhe eram dirigidas. In-sistindo sempre que "can-'didato não fala", cie tentoujustificar as declaraçõesque fez ao Jornal dc Brasi-lia. quando confirmou suaindicação pelo Presidenteria República, antes cl oanúncio oficial do dia 5:"Ele conversou comigo econseguiu arrancar algumacoisa".

Quando o Senhor vaise filiar á Arena? — per-guntou uma jornalista aolhe apertar a mão.

Não decidi nada. Decl-diram tudo por mim. Nãome deram o direito dc decl-dir.

Nesse momento, o General Figueiredo ia pegar omaço de cigarros no bolso,quando um repórter apro-ximou de seu ombro umm i n igravador. Instintiva-mente ele largou o maço oestendeu a mão cm direçãoao gravador. Ao perceber agafe comentou, sorrindo."Pensei que você estivesseme oferecendo um cigarro.Sou um filante inveterado'.

Quando o Senhor darásua primeira entrevista?

Sou candidato a can-didato e candidato não fala.

O Senhor recebeu ago-ra algum documento d aArena?

Não. Não recebi, masdevo receber.

O Senhor aceita odebate público com o Sena-dor Magalhães Pinto?

Acham que devo? —indagou o General Figueire-rio.

Um repórter disse: "Se eufosse o Senhor, não aceita-ria".

E o General Figueiredo

comentou: "Não. Candidatonão fala.

Depois dc cumprimentartodos os jornalistas presen-tes. o General Figueiredodirigiu-se à sala do seu Che-fe de Gabinete, Coronel Da-nilo Venturini, seguido pelosenador Virgílio Tá vor ai Arena-CE) c pelo presidên-fe da Eletrobrás, Sr AntônioCarlos Magalhães.

Enquanto Isso, os demaispolíticos deixaram o Paláciodo Planalto cm grupos se-parados. O Senador Petrô-nio Portella gritava peloscorredores o nome do Depu-tado Marco Maciel, que seencontrava em outro grupocom os Deputados Francell-no Pereira e Nelson Mar-chezan. Este reclamava afalta de cafezinho na reu-nião.

O.s repórteres, também nocorredor, procuraram o Se-nador Portella para sabercomo seria encaminhada acandidatura do General Fl-gueiredo à convenção daArena. "Por escrito", foi aresposta. "O destinatário dodocumento é a convenção",completou.

Quando? — Indaga-ram os repórteres.

No tempo próprio, tãologo os prazos da lei o per-mi tam.

A convenção vai serhomologatória?

—Toda convenção é lio-mologatória. Porque pre-e-xiste a existência de candi-datos. Não é na convençãoque nascem os candidatos.Os candidatos pre-existemà convenção razão pelaqual tem sempre sentido dehomologação".

Ao completar a frase, fa-lanclo sempre muito alto, opresidente do Senado, Já aessa altura alcançado peloDeputado Marco Maciel,saiu a passos largos em cli-recão ao elevador.

Bonifácio não crê emdisputa i n tele et u a l

O Deputado José Boni-fácio, lider do Governo naCâmara, disse que é inútilum debate na televisão en-tre o Peneral João Baptis-Figueiredo e o SenadorMagalhães Pinto, pois aeleição é uma competição enão uma disputa intelectualque, em seu entender, "sóinteressaria aos jornalistas,nunca ao país".

O Sr José Bonifácio afir-mou Identificar três aspec-tos negativos na candidatu-ra do Senador MagalhãesPinto: "primeiro de tudo,ele é civil; em segundo lu-gar, não é um cidadão quereúna qualidades de energiapara comandar o país. nummomento difícil; e, em ter-ceiro, o mandato é de seisanos e eu sou insuspeito pa-ra dizer isso, pois depois riecerto tempo, o tempera-mento muda e a idade con-tribui, assim, negativamen-te".

FIGUEIREDO

Depois de negar que te-nha sido simpático, c mqualquer momento, à can-didatura ão General SilvioFrota ("vocês ficara mdecepcionados com essa res-posta"), o Sr José Bonifácioenalteceu as qualidades do

candidato a Presidente daRepública escolhido peloPresidente Geisel, GeneralJoão Baptista Figueiredo:"O Ge no ral Figueiredovem mantendo o país emordem, pois é o SNI, q,ue elechefia, quem vem assegu-rando a ordem. Além disso,é um militar que desempe-nhou, no Exército, váriospostos, inclusive de coman-do. e que se revelou um sol-ciado patriota e conhecedordos problemas nacionais. E'um observador extre-mamente atento ao desen-volvimento politico e. nessesetor, tem sido um preciosoauxiliar do Presidente Gei-sei."

O Deputado José Boni-fácio sustentou o ponto-de-vista de que, no mundomoderno, já não há maislugar para estadistas comoAdienauer. De Gaulle o uChurchill, que governaramseus paises já em idadeavançada. Disse que, nosdias de hoje, a velocidadeda vida exige homensnovos, que tenha m con-dições e resistências físicaspara resistir aos impera-tivos da função. Um pre-sidente só pode terminar omandato, no máximo, com70 anos de idade".

Frota e Abreu calamdiante do convite

"Nada tenho a dizer arespeito da manifestação rioSenador Magalhães Pinto.Tudo o que tinha a dizer,eu o fiz no dia 1 de oútu-bro de 1977". Esta íoi a úni-ca declaração do GeneralSílvio Frota, ontem à tarde,após ser informado da afir-mação do Senador Maga-lhães Pinto de que aceitariao apoio dos Generais Frotae Hugo Abreu à sua candi-datura à Presidência da Re-pública.

A afirmação do ex-M:nis-tro do Exército foi feita porintermédio de um agente desegurança, após ter sido co-municado e solicitado a di-zer o que pensava a respsi-to. logo que acordou da ha-bitual sesta vespertina, noseu apartamento do Gra-jaú. Ao receber a folha 'inque o repórter solicitava

sua resposta, o GeneralFrota desculpou-se por evi-tar entrevista pessoal, atra-vés rio .sargento encarrega-do da segurança do seuapartamento. Após ler a in-formação e a pergunta, co-menteu com o sargento:"Acredito mesmo que oMagalhães tenha declaradoisso".

Até aquele Instante, qua-se 17 horas, não sabia damanifestação cio Senadormineiro em Brasilia.

HUGO ABREUO General Hugo Abreu

recusou-se à noite a comen-tar. por telefone, as cie-cia rações do Senador Maga-lhães Pinto, segundo a squais receberia com agradoo apoio do ex-chefe do üa-binetc Militar da Presidên-cia da República.

Senadordebate alegislação

Os Senadores MagalhãesPinto (Arena-MG), can-didato a Presidente da Re-pública, v Aciolly F i 1 h o( A re na-PR), consideradoum dos melhores juristasdo Senado, tiveram nas úl-Umas 2<l horas, dois encon-tros. Debateram a legisla-ção eleitoral e, mais especi-ficamente, a que se refereàs convenções partidárias.

O Senador Aciolly Filhochegou a Brasilia naquinta-feira á tarde, parajantar com o SenadorMagalhães Pinto. Na ma-nhã de ontem voltaram ase encontrar no gabinete doSenador Magalhães, após oque o Senador Aciolly Filhoretornou a Curitiba.

PRIMEIRO APOIO

Apesar do encontro lersido principalmente paradebater a legislação eleito-ral, pois os partidários doSenador Magalhães Pintotemem que ele possa serimpedido do disputar a in-dicação na Convenção par-tidária, o Senador AciollyFilho era apontado ontemcomo provável partidáriodo Senador Magalhães Pin-to. Admitc-se, em Importan-tes setores arenistas, Iam-bém em caráter reservado,que o Senador Magalhãespossa ter o apoio do Sena-dor Teotónio Vilela I Arena-AL).

Antes de emiiarcar paraCuritiba, o Senador AciollyFilho recusou-se a fazerqualquer comentário sobreos encontros com o SrMagalhães Pinto. "Só ti-nhamos nós dois e a senho-ra dele. Como você pode verfoi um encontro muito rc-servado e não posso faierqualquer comentário".

A hipótese do SenadorAciolly Filho vir apoiar oSenador Magalhães é con-siderada provável porqueele tem uma posição degrande inedependéncía nabancada e tem sido um dosprincipais defensores dorestabelecimento imediato esem restrições da normali-dade democrática. Tambémsuas divergências no Para-ná com o Ministro Nei Bra-ga, amigo pessoal do Gene-ral Baptista Figueiredo, sãonotórias.

Severocontinuacalado

São Paulo — O cx-Minls-tro da Indústria e rio Co-mércio, Sr Severo Gomes,voltou a negar-se ontem acomentar a Indicação doGeneral João Baptista Fi-gueiredo para a sucessão doPresidente Geisel. dizendoque não tinha nada a decla-rar e que também lhe falta-va vontade para fazer co-mentários.

O ex-Ministro, que parti-cipou ontem à noite, comopatrono, da solenidade deformatura de alunos da Fa-culdade de Tecnologia dcAlimentos da Unicamp, cmCampinas, admitiu que ha-ja interesse oficial pela rc-democratização do pais: "Apreocupação do Governo ébem explicita: a volta rioestado .de direito", disse ele.

CONSENSO

O Sr Severo Gomes fezuma critica indireta ao pro-ccesso de indicação do futu-ro Governo estadual, ao serindagado como via a faltade consenso entre os pró-prios arenistas que dispu-tam o Governo paulista."Oficialmente, não se fazconsenso", afirmou.

Diante da insistência pa-ra que se pronunciasse so-bre a sucessão presidencial,ele disse que nã0 o faziatambém por "falta de von-tade".

Mas e.ssa falta de von-tade é momentânea? Inda-gou um dos repórteres.

Toda falta de vontadeé momentânea, respondeu ocx-Ministro.

E acrescentou:Esse é um assunto

muito difícil para ser abor-dado no momento.

Arbageteme porseu futuro

Belém — O vice-lider doGoverno na Camaru Fede-ral, Deputado Jorge Arbage,reconhecidamente frotista,mostrou-se bastante pessl-mista com relação ao_seufuturo politico. depois queo General João Batista Fi-gueiredo foi indicado à su-cessã0 do Presidente Geisel,embora considerando o fato"uma manifestação que tn-corpora os anseios m a 1 sauspiciosos da grande e lm-bativcl Nação brasileira".

JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 7/1/78 D 1* Caderno

GeiselImprensados EUA vêindicação

Washington (do corres-pondente) — A Indicaçãodo General João BaptistaFigueiredo pura suceder oPresidente Geisel ganhouas páginas politicas dos doisprincipais jornais da CostaLeste, o Washington Post eThe New York Times. Esteúltimo tratou do assuntocom uma pequena loto doGeneral Figueiredo na pri-meira página e um titulointerno com a assinaturado correspondente no Rio,.«pobriamente anunciando:"Presidente Geisel do Bra-sil nomeia Chefe da Inteli-gência como seu sucessor".

O Post, sem chamada iaprimeira página, porémcom mais destaque na pági-na 11 do primeiro caderno,publicou uma foto do Presi-dente Geisel cumprimen-tando o General Figueiredo,distribuída pela UPI, sobuma manchete de oito colu-nas mais interpretativa:"Governante brasileiro es-colhe sucessor entre sinaisde dissidência militar".

EM WASHINGTON

O jornal de Washingtondiz que "o Presidente brasi-leiro Ernesto Geisel deu fimàs especulações sobre quemseria seu sucessor, nomean-do o General João BaptistaFigueiredo, hoje (dia 5 dejaneiro), como candidatooficial às eleições indiretasque se realizarão posterior-mente durante este ano.

"O anúncio veio entre si-nais de descontentamentomilitar. Principal Assessorde Geisel — General Hugode Abreu — pediu demissão,ontem, no que foi conside-rado como um protesto con-tra a escolha. Figueiredo,de 59 anos, agora Chefe doServiço Nacional de Infor-mação, será o quinto Gene-ral-de-Exército a subir aoPoder desde que um golpemilitar terminou com o re-gime civil aqui em 1964. Suanomeação pela Arena e aratificação pelo colégio elei-toral é certa".

Diz o Post que a no-meação de Figueiredo vemdepois de quase um ano demanobras por facções miii-tares. '"Figueiredo é consi-derado como um moderadoe sua candidatura foi vigo-rosamentte repelida por ele-mentos da linha dura", dizo jornal. O correspondentedo Post no Rio refere-se ãsreações na imprensa locale as opiniões manifestadaspor políticos sbre a escolhado General Figueiredo peloPresidente Geisel. "Quaissão suas posições exatas so-bre questões chaves na eco-nomia e política continuaum ministério, embora al-guris observadores já este-jam prevendo uma abertu-ra democrática por causada formação do Generaldurante a infância. Seu pai,o General Euclides Figuei-redo, liderou a oposição àditadura de Getúlio Vargasnos anos trinta e depoisajudou a formar a UniãoDemocrática Nacional, umPartido liberal constitucio-nalista".

O jornal também se refe-re à possibilidade do Sena-dor Magalhães Pinto levarsua "quixotesca campanha ãConvenção" da Arena. "Issointroduziria um elementode potencial divisão que aliderança da Arena gostariade evitar. Magalhães Pintoestá agora sob considerávelpressão das lideranças par-tidárias para "desistir" desua campanha. Tem-se es-peculado que se ele recusar,as regras da Convenção se-rão modificadas para im-pedir que ele leve seu nomepara o debate".

Diz o Post que até recen-temente os militares da li-nha dura vinham apoiandoo General Silvio Frota,Ministro do Exército. Em!outubro, Geisel — que é afavor da liberalização gra-dual — deixou-os sem can-didato quando demitiu P'ro-ta.

FORMALIDADE

Segundo o The New YorkTimes, a aceitação da esco-lha do Presidente, que vemsendo esperada longamente,é considerada apenas comouma formalidade. Um cole-gio eleitoral dominado peloPartido do Governo se reu-nirá durante o outono paraaprová-lo e a Arena é obrl-gada a seguir as determina-ções da Convenção partida-ria.

POLÍTICA í GOVERNO - 5

Hugo Moraes

APRENDA INGLÊSCurso Oxforit

Brasília — Ao dar posse ontem ao General-de-Brigada Gustavo Moraes Rego Reis na chefia doGabinete Militar da Presidência, o General Geiselmanifestou seu pesar pelo afastamento do GeneralHugo Abreu que, "com dedicação, lealdade e capa-cidade, serviu durante quase quatro anos junto amim e me prestou relevantes serviços".

A cerimônia de posse foi realizada às 9hl5m,no gabinete do Presidente Geisel, na presença doGeneral João Baptista Figueiredo e todos os Minis-tros de Estado, à exceção do Sr Mário Simonsen,da Fazenda, e do Brigadeiro Délio Jardim de Ma-los, do STM.

**» »> ' ¦». t „/ s , »';•(...Br.illl.

Nova convocaçãoO novo chefe do Gabinete Militar lembrou ser

a quarta convocação para servir sobre o comandodo Presidente Geisel, e pediu a Deus que o lluml-nasse e o fizesse "tão exemplar como foi Vossa Ex-celência no Governo do Presidente Castelo Branco,no exercicio dessas mesmas funções". E dirigindo-se ao Chefe do Governo: "Acho que, pelo menos es-se exemplo que Vossa Excelência mo deu sirva paraque eu me conduza no desejo e no propósito de bem-servir ao meu pais".

A solenidade de posse durou 10 minutos e, des-ta vez, foi permitida a presença dos jornalistas du-rante todo o tempo. Após os discursos de improvisodo Presidente Geisel e do General Moraes Rego, osMinistros presentes cumprimentaram o novo chefedo Gabinete Militar e alguns, que não se haviam en-contrado ainda com o General Baptista Figueiredoaproveitaram para parabenizá-lo pela indicação co-mo candidato.

Lealdade e capacidadeO Presidente Geisel deu inicio à solenidade coma seguinte saudação, de improvisarem tom serenoe voz pausada: "Estamos reunidos hoje de manhãpara dar posse ao General Gustavo Moraes Reiro nocargo de Ministro-Chefe do Gabinete Militar da Pre-sidência da República. Já tive oportunidade de ex-ternar em carta o meu pesar pelo afastamento des-se cargo, do General Hugo Abreu que com dedicação,lealdade capacidade, serviu durante quase quatroanos junto a mim e me prestou relevantes serviços".A vinda do General Moraes Rego para substi-tui-loL constitui para mim também motivo de sa-tisfaçao. Trata-se do velho companheiro com quemtenho trabalhado em várias oportunidades da vidae estou certo, estará à altura do cargo e o desem-penhara com toda a eficiência necessária.""Faço votos de que o General Moraes Rego nonosso convívio, no conjunto de Governo, na

'suafunção de Ministro encontre por parte dos compa-nheiros toda a colaboração que é necessária ao de-sempenho de seu cargo e que, dessa forma, o Go-verno possa continuar a trabalhar, produzir como máximo de rendimento".

ConvocaçãoDepois de assinar o termo de posse, o ex-Co-mandante da lia. Brigada de Infantaria Blindadade Campinas, agradeceu a indicação com as se-guintes palavras:"Pela quarta vez, Vossa Excelência me convo-ca para servir sob as suas ordens. A primeira de-Jas, no Governo do Presidente Castello Branco, emseguida, mais tarde, como Chefe do seu Gabinetena Petrobrás, já em 74 e 75, no seu Governo, comoseu assessor especial, e agora retorno, pela quartavez como Chefe do seu Gabinete Militar.Essas quatro oportunidades têm uma caracte-ristica comum, já que na qualidade de seu assessor,em todas elas, cabia a mim servir a Vossa Excclcn-cia e, servindo a Vossa Excelência eu servia ao meu

pais e ao povo brasileiro. A condição em que euprestei esse serviço, modesto, sempre foi guiada poressa característica que facilitava extraordinária-mente o cumprimento da minha missão e o exer-cício das minhas atividades. É que me cabia servirao chefe que me tinha escolhido como assessor.Nessa qualidade, hoje, eu assumo a elevada funçãode Chefe do seu Gabinete Militar e o cargo de se-cretário-geral do Conselho de Segurança Nacionale peço a Deus que me ilumine e que me faça tãoexemplar como foi Vossa Excelência no Governodo Presidente Castello no exercício dessas mesmasfunções. Acho que pelo menos esse exemplo queVossa Excelência me deu sirva para que eu me condu-za no desejo e no propósito de bem servir ao meupaís."

TransmissãoA transmissão do cargo foi realizada às llh,no quarto andar do Palácio do Planalto e a soleni-'

dade teve caráter reservado, a pedido do GeneralHugo Abreu que, segundo porta-voz do Governo,quis dar ao ato, "uma característica eminentemen-te militar". O ex-Chefe do Gabinete Militar che-gou ao Planalto pouco antes das llh e seguiu dire-tamente para seu antigo gabinete de trabalho, pe-lo elevador privativo.

Momentos antes a transmissão do cargo, as es-cadas que dão acesso ao quarto andar foram blo-queadas por elementos da segurança a fim de lm-pedir a passagem dos jornalistas credenciados. Ape-nas o fotógrafo oficial da Presidência teve permis-são para registrar a passagem de comando. Embo-ra não tenha sido convidada nenhuma autoridade,o Ministro da Saúde, Sr Almeida Machado assistiuao ato.

Ao relatar a solenidade, às llh45m, o assessorde imprensa, Coronel Camargo iniciou afirmandoque ela "revestiu-se de toda simplicidade, como ha-bitualmente ocorrem nos acontecimentos militares,nada tendo, portanto, a registrar."

Segundo ele, o General Hugo Abreu apresentouum por um, todos os membros do Gabinete Militare do Conselho de Segurança Militar ao GeneralMoraes Rego.

Admiração de HugoDiante da insistência dos repórteres, o porta-voz do Governo revelou que, durante a solenidade,

o General Hugo Abreu, falando de improviso, re-gistrou sua admiração pelo novo chefe do Gabine-te Militar e que, ao se despedir dos oficiais agra-deceu o empenho e a dedicação com que eles sem-pre se conduziram.

O General Moraes Rego, segundo ainda a infor-maçao do Coronel Camargo, ao assumir o cargo,antecipou as dificuldades que terá em sua novamissão, mas recomendou aos oficiais presentes queprocurassem executar sempre suas tarefas, "comespirito militar."

Em seguida, o ex-chefe do Gabinete Militar se-guiu para o setor militar urbano a fim de se apre-sentar ao Ministro do Exército, General FernandoBethlem para comunicar que entrará em férias. OGeneral Hugo Abreu não chegou a se avistar como Presidente Geisel, no Palácio do Planalto, umavez que esse deixou seu gabinete logo após a sole-mdade de-posse. O Chefe do Governo seguiu dehelicóptero para o Riacho Fundo às 101i50m ondepassará o fim de semana.

O General Moraes Rego almoçou no Palácio doPlanalto, no restaurante dos oficiais. Perdido peloscorredores do Palácio, onde serviu como assessorespecial ate 1975, ele foi auxiliado por um continuoque lhe Indicou o caminho que levaria ao restau-rante.

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Gen. Moraes Rego tomou posse sob o olhar de Figueh:edo7aplausos de Golbery eReis Velloso

General quer missão em BelémO General Moraes Rego rece-

beu, às 15h, em seu gabinete, umacomissão de jornalistas do Comitêde Imprensa da Presidência da Re-pública c revelou que pretende, aofinal do Governo do PresidenteGeisel, ser nomeado para uma"missão militar, preferivelmenteem Belém".

Sempre muito cordial com osjornalistas, chamando de praça vc-lha (denominação que se dá a sol-dado antigo) aqueles que conheceuem 1975 no Planalto, o General Mo-raes Rego disse que agora eles nãoteriam mais "a colher de chá da-quele tempo". Quando exercia afunção de assessor especial, o en-

tão Coronel Moraes Rego recebiacm seu gabinete, todas as sextas-feiras, os jornalistas credenciadospara conversa.

"Já descobri que aqui em mi-nha mesa existe um botão queacende na porta uma luz verme-lha. Agora vocês não vão entran-do assim não", disse sorrindo.

A mesa de trabalho do novoChefe do Gabinete Militar e as es-tantes de sua sala estavam total-mente vazias. O General não falouem nenhum momento sobre suasnovas funções mas reclamou a"mudança repentina" que foi obri-gado a fazer diante da convocaçãodo Presidente Geisel.

O senhor apenas antecipoua mudança em um ano, comentouum repórter, insinuando que eleseria convidado pelo General Fi-gueiredo a partir de março de 1979.

No mesmo tom, o Chefe do Ga-binetc Militar disse que seu com-promisso se encerrava no final doatual Governo. Depois de conver-sar por mais alguns minutos ele,sem qualquer cerimônia, como fa-zia anteriormente, convidou osjornalistas para um cafezinho, "naoutra sala".

Isto é uma indireta, Gene-rai? Brincou um repórter.

Não — respondeu sorrindo— é uma direta mesmo.

Bethlem vaia jantarde despedida

Brasilia — O Ministro doExército, General FernandoBethlem, compareceu a umJantar no Clube do Con-gresso. às 120h de ontem,oferecido pelos Oficiais-Gn-nerais residentes em Brasi-lia ao Gencral-de-BrlgadaMário cl'e Souza Pinto que,preterido nas promoções dodia 25 de novembro, solici-tou transferência para areserva.

O jantar, para 80 pessoas(Generais e esposas) tinha,na mesa principal o Gene-rai Fernando Bethlem; oChefe do Estado-Maior doExército, General Ariel Pac-ca da Fonseca: o Chefe doDepartamento clc Ensino ePesquisas; General JoséMaria de Andrada Serpa; oChefe interino do Departa-mento Geral de Serviços,General José Ferraz da Ro-cha e o homenageado, Ge-neral Mário de Souza Pinto,que ocupava o cargo de Di-retor dc Cadastro e Avalia-ção do Exército.

Não houve discursos, co-mo ás esperava. O GeneralHugo Abreu, ex-Chefe daCasa Militar, também nãocompareceu, desfazendo ru-mores que ciavam como cer-ta a sua presença.

Hoje pela manhã, o Ge-neral Bethlem fará uma vi-sita ao Clube de Subte-nentes e Sargentos, atual-mente em inicio de cons-trução, às margens do La-go Norte de Brasilia. Aindadc acordo com a agendaoficial, o Ministro viajaráno próximo dia 11, às 8h30m,para Porto Alegre, onde, nodia seguinte, presidirá apassagem do Comando doIII Exército do Comandan-te interino General AntônioCarlos de Andrada Serpapara o General Samuel Cor-rea.

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6 -JORNAL DO BRASIL

g Sábado, 7/1/78 |;| 19 Caderno

Informe JBVersão final

Há pouco mais de dois meses mi-zou da sucessão a noticia de que oGeneral João Baptista Figueiredo hu-via sido avisado, informalmente, deque estava escolhido candidato peloPresidente Geisel.

A inconfidência veio embrulhadana história pessoal de um encontrodos dois, que não houve, c a miçangade que a conversa teria sido num. jan-lar, que nunca aconteceu.

Graças a esses detalhes falsos, ahistória toda acabou desmentida. Atéque, quinta-feira, falando ã Arena, oPresidente Geisel reconheceu que ha-viu cuidado du sucessão durante mui-to tempo c conversado com pessoas deconfiança sobre o assunto.

* » *Assim o Presidente assumiu a ini-

cialiva de corrigir a versão históricada candidatura Figueiredo, sem ussupérfluos que acompanharam a In-confidencia, nem os exageros dos des-mentidos interessados.

Na verdade, o Presidente comum-con na época a assessores que seucandidato seria o General Figueiredo.Isso ocorreu pouco antes das promo-ções de novembro e, como não ganha-ria a quarta estrela naquela oporlu-nidude, o General foi proposilalmenlcavisado de que já estava escolhido.

O assessor foi intermediário deum recado do Presidente. E, na oca-sião, foi o General Figueiredo quemreagiu a sugestões de que procurassio Presidente para discutir o assunto.

* * *Respondeu que só dois assuntos

ele não levaria ao General Geisel. Aspromoções e a sucessão.

Caso encerradoO Ministro Ney Braga já está

convidado para o Governo do Paraná.Convidado, no Palácio do Planai-

to, aceitou imediatamente. Afinal, hátempo que revelava estar "louco paragovernar o Paraná".

Sairá do Ministério em março evai percorrer o Estado em campanha.

InépciaOntem o Sr Francelino Pereira

disse no Palácio do Planalto, diantedo General Figueiredo, que a Presi-ciência da República é cargo que nãose postula, mas para o qual se é con-vocado.

Com isso, repetiu a.s palavras doGeneral há três dias e cometeu umdesastre político.

Se o General entende que a Pre-sidência, para um militar da ativa, éuma convocação ,está amparado paraisso na ética inerente à carreira quesegue há 40 anos. Trata-se de opiniãoamparada na lógica de um profissio-nal das Armas.

O Sr Francelino Pereira, porém, éum profissional cia politica, na qualnada se recebe nem nada se perde,pois tudo se disputa. Ele, por exemplo,disputou a presidência da Arena, noque fez bem.

Nenhum político acredita que car-go não se postula. Se eles dizem queacreditam, é porque estão postulandoalguma coisa junto aos que acham quenão deve se postular nada.

IN a OposiçãoEm pelo menos uma política o

General João Baptista Figueiredo éoposição. No Fluminense.

Resta saber se no plano federal oSr Francisco Horta .se opõe ao Gene-ral.

CampanhaO ex-Govemador Laudo Natcl co-

meçou esta semana a distribuir emSão Paulo exemplares da reedição deseu livro Quatro Anos de. Realizações.

Quando foi editado, em 1975, eraum balanço do Governo.

Agora é plataforma.

Sem mudançaE' possível que o General João Bap-

lista Figueiredo, já empossado na Pre-sidência; continue ocupando a Gran-Ja do Torto, onde mora desde 1969.

A Granja do Torto, que cm prLs-cas eras foi cu.sa de campo do SrJoão Goulart, tornou-se, em 1964, re-sidência do Chefe do Gabinete Militare seu primeiro ocupante acabou sendoo General Geisel, que passava a maiorparte do tempo no Rio, pois o Maré-clial Casteilo. Branco governava doLaranjeiras.

O General Figueiredo foi em 1969para o Torto e, ao ser removido parao SNI, trocou com o General HugoAbreu, que ficou com a casa para aqual ele deveria se mudar.

Agora, o General Figueiredo teránova residência oficial, o Alvorada,considerado por todos os seus ocupan-tes como uma fornalha. Além do Pa-lácio, terá a casa de campo da Gran-ja do Riacho Fundo.

Se quiser, muda. Senão, pode re-passar o Riacho ao General que es-colher para o Gabinete Militar.

GuiaA Câmara dos Deputados fez, em

três línguas, folhetos coloridos paraguia de turistas. Eles explicam, emInglês.e Francês, além de Português,como a Casa funciona, mostram suasprincipais instalações e seus monu-mentos.

Pode parecer uma despesa Inútil.Mas a Câmara é visitada diariamen-te por dezenas de pessoas, mesmocentenas em períodos de férias, e atéhoje elas tiveram de pcrambular pe-los corredores ou contar com o patro*cínio de algum deputado.

EntrevistaAinda como candidato a cândida-

to o General João Baptista PMgueiredodeverá dar uma entrevista coletiva àimprensa.

FériasO Sr Humberto Barreto entra ein

ferias na Caixa Econômica no dia 30.Em seguida, passa 10 dias no Cea-

rá. Depois, vem para o Rio.Ao chegar, decidirá se fica nò"Rio

de vez para fazer sua campanha aDeputado federal pela Arena.

Se ficar, aceitará um convite doGovernador Faria Lima para ser seuassessor.

Na presidência cia Caixa Econo-mica, interinamente, ficará o Sr Ario-visto Marcos de Almeida Rego.

Em xequePor fazer politica em Minas, o

presidente da Arena, Sr FrancelinoPereira, talvez tenha possibilidade deresolver um complicado nó que come-ça a se atar no Estado.

A Arena, dividida entre a ex-UDNe o ex-PSD, já premiou um udenista, oSr Aurcliano Chaves, que além de tertido o Governo, ganhou a Vice-Presi-déncia

Por todos os motivos, portanto,caberia a vez ao ex-PSD, que está aorelento há sete anos. Por isso, seriaGovernador o Sr Murilo Badaró.

No entanto, se o PSD leva o Go-verno, a Arena não gosta e começa alevar água para o Sr MagalhãesPinto.

Se o PSD ficar de fora, a UDNnão fortalece Magalhães, mas os pes-sedistas fortalecem o Sr Tancredo Ne-ves, que está passando um período noMDB.

Em suma, se correr o bicho pega,se ficar o bicho come.

Lance-livreO Presidente Geisel poderá vir

ao Rio no próximo dia 20 assistir àmissa, na Igreja da Imaculada Con-ccição, comemorativa dos 50 anos dedeclaração de Aspirante. A TurmaMarechal Deodoro era composta por19 aspirantes distribuídos pelas cincoArmas: 50 de Infantaria, 21 de Cava-laria, 28 de Artilharia, 13 de Engenha-ria e sete de Aviação. Na ativa, 18 che-garam a Oficial-General.

Em 60 dias começam as obras deconstrução de duas fábricas, uréia eamônia, que a Petrobrás montará noMunicípio sergipano de Laranjeiras, a.'Í0 quilômetros de Aracaju. Em doisanos, cada uma estará produzindo G00mil toneladas anuais.

Passadas as tostas de fim de ano,o número de empregados no comérciodo Recife foi reduzido em 20%.Este ano, o BNH dedicará 85% deseus recursos para a construção decasas populares destinadas a atendera quem ganha entre um e cinco sala-rios mínimos.

Regressou ontem da Europa o Pre-feito de Niterói, Sr Welington MoreiraFranco.

Aumentadas as passagens dos ôni-bus que fazem a ligação Rio—Belém.Custam agora mais de CrS 700.Ficará pronta, na segunda quinze-na deste mês, a primeira cópia do fil-me Anchieta, ,ToM': (i„ Brasil. No finalde dezembro foi concluída a monta-gem da sua trilha sonora.O Governo federal está concluindoum trabalho sobre descòncèntraçãoindustrial. Analisa a situação de to-dos os listados c adota uma políticauniforme de instalação de indústriaspara todo o país.Técnicos do Ministério de Minas cEnergia estão levantando a extensãodas reservas de urânio recentementedescobertas nas proximidades da cida-de de Brusque, em Santa Catarina.TJm levantamento realizado peloInstituto de Pesquisas da Amazôniarevelou que a caça desapareceu cmtoda a extensão da Transamazônica.

O Ministro Reis Velloso está escre-vendo um livro sobre a conjunturaeconômica do pais.

O General Hélio João Gomes em-barca para Mato Grosso na próximasemana. Vai assumir o comando daRegião Militar com sede em CampoGrande.

Serão criados este ano, no Nortede Minas Gorais, mais quatro DistritosIndustriais.

Np dia 17 o Ministro Geraldo deAzevedo Hening estará em Salvador.Ficará três dias inspecionando as uni-dades navais sediadas na Bahia.

Com os recentes aumentos de pre-ço da indústria automobilística, o car-ro nacional mais barato está sendovendido a Cr$ 56 mil.-

Já estão sendo distribuídas asguias dos Imposto Predial e Territorialno Rio de Janeiro. Em alguns casoshouve aumentos superiores a 100%.

O Município de Itacuruçá vai ga-nhar o seu plano de desenvolvimentourbanístico. O trabalho está sendoexecutado em conjunto com o deMangaratiba.

Será criada, ein Santa Catarina, aPolicia Florestai. Destina-se a prote-ger a flora e a fauna em todo o Es-tado.

Neste semestre serão reiniciadas asobras de dragagem do rio Boberibo,necessárias para evitar enchentes nacidade de Olinda. Os trabalhos foramsuspensos em cumprimento a decisõesjudiciais envolvendo terras desapro-priadas nas margens do rio.

O Município (le Chapecó, cm SantaCatarina, está exportando milho paraa Suíça.

A Sunab fiscalizando o restauran-te Hellen's Internacional, instaladono Aeroporto do Galeão, verificou queos 10'.'ó cobrados de gorjeta estão ba-seádos em acordo com o Sindicato dosEmpregados em Hotéis e registradosno Ministério do Trabalho. O rostau-rante, no entanto, foi multado porqueno cardápio não constava o preço dasoda limonada.

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Motorista detáxi não vaia assembléia

Apenas um — FranciscoBcrnardlno cie Carvalliodos 3 mil motoristas de tá-xis de empresas comparo-ecu ontem à sede do Slndi-cato dos Condutores de Vei-çulos Rodoviários, pára par-tlçipar da assembléia naqual seria discutido o pro-blema da substituição doscontratos de trabalho, oomvinculo empregattcld, porcontratos de locação dosveículos.

O contrato de locação, se-gundo o presidente do Sin-dicato, Sebastião Ataide deMelo, "nada mais é do quea obrigação rios motoristasde pagar uma diária à.s em-presas, cujos donos alegamser a única forma de nãoirem à íaléneia". O desinte.resse da classe em partici-par da assembléia foi consi-derado como "muito grave"pelo presidente do Sindica-to, que fez a convocação pordeterminação da DelegaciaRegional do Trabalho.OS AUTÔNOMOS

Para os motoristas, comoOrlando Pereira da Silva,da Empresa Santa Bárbara!"o ideal seria que tivesse-mos nossas carteiras de tra-balho assinadas, com direi-to a 139 salário e salário defamília" mas, como áutôno.mo só posso recolher aoINPS três ou quatro sala-rios e, quando me aposen-tar, vou levar mais uns que-bradinhos".

Já os motoristas dos táxistipo especial, que estacio-liam em frente à Rodovia-ria Novo Rio "a única saidapara nós seria o Governoacabar com essas empresas,pois, da maneira que estánão dá para viver". Eles ex-plicam, muito revoltados eum até chorando, que sãoobrigados a entregar às em-presas onde trabalham (sãooito que tem o táxi espe-ciai), Cr$ 350,00 por dia,alem de terem que enchero tanque do carro. "O queacontece, disse um deles, éque o maior prejudicado éo passageiro pois, para nàomorrermos de fome, só fal-tamos colocar o revólver nabarriga do freguês para ti-rar dinheiro".COOPERATIVA

Os motoristas dos táxisespeciais j á organizaramuma cooperativa da qual jáfazem parte 264 profissio-nais — a Coopertramo —e estão tentando, Junto àCaixa Econômica e junto aoINCRA, financiamento paraQue cada um tenha seu car-ro próprio. "Dentro de seismeses eu garanto que essasempresas estão desespera-das para conseguir um mo-torista, porque, nós, vamostodos embora", afirmou umdeles.

Francisco Bernardino deCarvalho, o único que com-pareceu à assembléia, expll-ca que foi ao Sindicato "porsolidariedade aos compa-nheiros, pois não adiantadiscutirmos se sempre quemvence é o patrão e o queeles querem écontinuarcom a diária e tudo ficarcomo está".

Também os motoristas daCooperativa de Trabalho SóTáxi não acreditam emmelhorias para a classe.Eles também reclamam adiária de Cr$ 300, que sãoforçados a entregar aos pa-trões. TJm deles observa:"Esse contrato de locação éa mesma coisa que a diária".

E comenta as dificuldadesque têm em seu trabalhopara conseguir dinheiro, co-brir todas as despesas docarro e entregar a diária nofinal do dia. "O pior é isso",disse um apontando para umembrulho que trazia na mão,"quando o carro está comdefeito ainda somos obriga-dos a comprar peças comoaconteceu hoje comigo quefui obrigado a gastar osúnicos Cr$ 50.00 que conse-gui salvar como féria", disseum dos motoristas da Co-operativa.

Batismo deJesus temcelebração

O Chanceler do Arcebis-pado. Padre Manoel Tenó-rio de Oliveira, disse ontemque a festa do Batismo doSenhor será segunda-feira,dia 9. quando se encerra oCiclo do Natal e começa, otempo Comum, que vai de14 de janeiro a 4 de feve-rciro. inicio da Quaresma.Os festejos estão intima-mente ligados ao batismode Jesus por São João Ba-tista.

Depois de lembrar maiorunidade do Calendário Li-túrgico Universal, por de-terminação da g> a g r a d aCongregação dos Sacramen-tos e do Culto Divino. escJa-receu que o Natal nos levaa Jesus, adorado pelos ReisMagos, que vieram de longerende r-lhes homenagensdurante a festa da Epiía-nla,

JORNAL DO BRASIL [~] Sábado, 7/1/78 ? 1? Caderno

Presidente da Codevasfdeclara estar em tréguasem críticas da Igreja

Salvador — O presidente da Codevasf (Compa-nhia de Desenvolvimento do Vale do São Francis-co), Sr Nilo Peçanha, anunciou que vive um período,de trégua, porque a Igreja deixou de fazer críticasà empresa, quando ficou claro que "nossos objetivossão os mesmos e, de agora em diante, esperamoscontar com ela como um grande aliado ao nossotrabalho".

Para ele, os atritos entre a Igreja e a Codevasf,principalmente nas áreas mais povoadas, onde aempresa desenvolve projetos de irrigação, sempredeveu-se à falta de diálogo e desinformação, surgiu-do daí ''às.críticas

que chegaram a prejudicar o an-damento de nõssos-purjetos, como foi o caso do Pro-jeto Betume, em Sergipe"." —

NACIONAL

TUDO SANADO

O Sr Nilo Peçanha estácm Salvador desde anteon-tem e já manteve entendi-mentos com o GovernadorRoberto Santos e com vá-rias empresas e Secretariasdo Estado, cujas funçõesestão diretamente ligadasaos interesses da Codevasf.Ele reitera que "hoje estátudo sanado e, se a Igrejaainda não se colocou numaposição de defender a Code-vasf perante a populaçãodaquelas áreas, pelo menosdeixou de fazer criticas etransmitir informações dis-torcidas".

Um dos principais assun-tos tratados pelo Sr NiloPeçanha com o GovernadorRoberto Santos foi a cons-trução da Barragem do RioVerde, na microrregião deIrecé. que terá um custo to-tal de CrS 300 milhões, eque somente este ano teráuma destinação de verbasde CrS 170 milhões.

Segundo ele, essa barra-gem tem dois objetivos: oprimeiro é o fornecimento

/de água potável para 11municípios da região de Ire-cê, vindo a seguir a irri-gação de 9 mil hectares deterras. Disse também que"o projeto já está identifi-cado e os entendimentosque mantenho agora com oGoverno da Bahia visam

definir a data para o inicioem meados deste ano. Oprazo para conclusão dabarragem do Rio Verde seráde dois anos".

Ele informou que a Code-vasf terá para 1978 um or-çamento de CrS 2 bilhões,e que cerca de 45% dessesrecursos serão aplicados naBahia, onde existe o maiornúmero de projetos de irri-gação cm fase de implan-tação. Entre esses projetosdestacam-se o Curaçá, Ma-niçoba e Toarão que, jun-tos, têm um custo de im-plantação de CrS 1 bilhão,devendo os <ctois primeirosestar concluídos ainda esteano c o projeto Tourão nocomeço de 1979.

.Esses projetos, localizadosno Município de Juazeiro,no médio São Francisco,motivaram o presidente daCodevasf a solicitar ao Go-vernador do Estado a cons-trução de uma estrada parafacilitar o escoamento daprodução. Neles se insta-larão 12 empresas de portemédio, com exceção d aAgrovale que, implantadano projeto Tourão, produzi-rá inicialmente 120 mil li-tros de álcool carburantepor dia e 2 milhões ídie sacasde açúcar por ano, contri-buindo para minorar o deli-cit de açúcar da Bahia queé da ordem de 6 milhões desacas/ano.

Povo de Gravata consideraSecretário do Prefeito tãoruim que resolve rifá-lo

Recife — O bilhete custa CrS 1 e quem comprartrês leva um de graça na rifa que está sendo ven-dida era Gravata — a 83 km da Capital — cujo prê-mio e bastante original: o Secretário de Administra-çao da Prefeitura, Sr Jaime Arruda Galvão que se-gundo os idealizadores do sorteio, é tão ruim queprecisa deixar imediatamente o cargo.Os bilhetes da rifa estão sendo distribuídos ano-mmamente com as explicações: "Rifa-se a correr nocaco, dia da Festa de Santana (em Gravata, é ama-nha) na-Praç-a-da^Matriz, às 20h, um secretário im-becil, perseguidor dê-funcionários e antipatizado porGravata inteiro. Qualidades: muito envolvente, bomanimador de comícios políticos e, quando chefe deescoteiros, animador de pastoris. E' excelente to-mador de cana e muito honesto pois sempre pro-grediu nas suas iniciativas."PREFEITO RECEBEU

Um dos que receberam arifa foi o Prefeito de Gra-vatá, Padre Cremildo Batis-ta de Oliveira, do MDB, quenáo gostou da brincadeirae considerou o fato como"atitude de pessoas anar-quistas que não querem veros benefícios que estamostrazendo para a cidade"."Tudo aqui está tranqüilo— afirmou o Prefeito —

pois, trabalhamos certo. Coi-sa anônima não deve mere-cer a atenção de ninguém,pois parte dc pessoas quenão têm coragem de se ma-

nifestar e ficam agindo àsescondidas. Essas criticasnáo me atingem, pois estoumuito acima disso. Enquan-to a caravana passa, oscães ladram".

O Secretário em questão— por sinal o único Secre-tário de Gravata, os outrossão apenas diretores — bra-ço direito do Prefeito £ con-siderado pelos adversárioscomo o "único prefeito",apenas preferiu brincar:"Se meu valor é Cr3, aindabem... E o do autor da rifaainda falta avaliar. Eu pelomenos tenho algum valor".

Lefebvre chega doente aRoma e é internado emhospital com hematomas

Roma — Poucos minutos após o seu desembar-que em Roma, o advogado italiano Ovidio LefebvreD'Ovidio, extraditado pelo Brasil, foi internado numhospital em estado de coma profunda e apresen-tando hematomas no tórax e braço direito. Mesmotendo saído do estado de coma, os' médicos do Hos-pitai Santo Spiritu manifestaram reservas sobre assuas condições de saúde.

Lefebvre, um dos principais acusados no escan-dalo dos subornos da Lockheed na Itália, foi retira-do em maça do avião, sob forte escolta policial, sen-do levado ao presídio Regina Coeli, onde permane-ceu apenas 20 minutos. O médico responsável pelaenfermaria do cárcere, que o examinou, encami-nhou o acusado ao hospital. Ignora-se as origens doshematomas.

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DEZ DIAS

No Hospital Santo Spiri-tu, Ovidio Lefebvre f o Itransportado para o setorde reanimação, com o se-guinte laudo: "Coma de pri-meiro grau, equlmoses di-fundidas no ombro e braçodireitos, equlmoses na re-gião direita do festerno.Diagnóstico: 10 dias, salvocomplicações". Os médicosconstataram que ele, alémdo estado de coma, estavaafetado por um choque denatureza imprecisa.

Segundo as autoridadesao Aeroporto Leonardo daVinci, D'Ovidio não comeunada durante o vóo e caiunum estado de semicoma.Lsso obrigou o comandantedo avião a solicitar umaambulância quando o apa-relho pousou. Um médicoque o atendeu durante ovòo minis trou-lhe algunscardiotónicos. Fortes medi-das de segurança foramadotadas no aeroporto,mantendo jornalistas e ío-tógrafos longe do avião.

ACUSAÇÃO

Ovidio Lefebvre, amigo doPresidente italiano Giovan-ni Leone e descendente danobreza francesa, foi apon-

tado como o Intermediáriocia Lockheed Aircraft Cor-poration no pagamento lie-gal de 1 milhão 800 mil dó-lares (cerca de Cr$ 28 mi-Ihões 800 mil) a membros'do Governo italiano, entre1965 e 1971. Os ex-Minlstrosda Defesa Luigi Gui (demo-ccrata-crlstão, e Mário Ta-nassi (social democrata) eoutras nove pessoas, Inclusi-ve D'Ovidio e o ex-Chefe doEstado Maior, General Dui-lio Fanali, foram Indiciadosem processo por crime decorrupção perante a CorteConstitucional, 0 mads altotribunal do pais. Os paga-mentos ilegais da Lockeedtentam facilitado avenda de 14 aviões HerculesC-130 à Força Aérea italia-na.

D'Oviidio foi preso no Bra-sil no dia 10 de junho de1977. O Brasil atendeu aopedido de .extradição feitopela Itália e o acusado em-barcou quinta-feira à noiteno Rio de Janeiro, em umvòo da Alltalia, acompanha-do por elementos da policiaitaliana. Fontes judiciaisdisseram que os juizes co-meçarão a examinar o casona próxima semana, aindaque não se tenha fixadoprazo para o processo.

Demora na prisão nãopassou de 20 minutos

Operários de fábrica falidacercam Banco do Paraná àprocura de seus documentos

Curitiba — Revoltados com a demora na entre-ga de suas carteiras de trabalho, 120 operários con-centraram-se ontem, durante mais de duas horas,¦^~«eil!_e_doBanco de Desenvolvimento do Paraná.Eles foramcte»i4i£l£sm3 dia 28, pouco depois que aCastelo S/A EstruturaT^í^áJácâse Equipamentosdecretou autofalência e o Badeplè~*toTrroW-süiílicoda massa falida. ^^~~

Ontem, apesar da chuva e do frio, eles se man-tinham irredutíveis à porta do banco, e foram im-pedidos de entrar por guardas de segurança. O chefede produção da caldeiraria, Nelson Alves, explicouque o sindicato da categoria não cumpriu a pro-messa de entregar as carteiras porque o síndico dobanco, Sr Ivo Rodrigues, não havia assinado: "Comisso, nós ficamos na dependência da empresa e nãopodemos nem procurar outro emprego."

Roma (Araújo Netto, cor-respondcntei — Uma ho-ra e sete minutos du-rou a viagem da ambu-lancia da Cruz VermelhaMilitar que transportouOvidio Lefebvre D'Oví-dio da pista do AeroportoInternacional de Piumicinoao mais antigo cárcere ro-mano, o Regina Coeli, hojequase fora de uso. Por or-dem do médico do cárcere,Lefebvre foi conduzido vin-te minutos depois, na mes-ma ambulância, ao centrode reanimação do HospitalSanto Spiritu, a 400 metrosdo presídio.

O vôo da Alitália, Rio-Roma, encerrou-se às9h40m da manhã fria deontem, depois de uma suaveaterrissagem, ao fim d eu m a turbulenta travessiaatlântica, ignorada porOvidio Lefebvre, que duran-te as 10 horas da viagem,em conseqüência dos soporí-feros que um médico brasi-leiro fé-lo ingerir, depois deconstatar o estado de gran-de agitação da testemunha-chave do escândalo Loc-kheed ao chegar ao Aero-porto do Galeão para cum-prir a sentença de extra-dição emitida pelo SupremoTribunal brasileiro há ummês.

Lefebvre desembarcou cmmaça carregada por quatroenfermeiros. Tinha o rostoquase inteiramente coberto.Só pôde ser visto e fotogra-fado pelas teleobjetivas ezooms dos muitos fetógra-fos e cinegrafistas impedi-dos de se aproximarem doavião por um vistoso e seve-ro cordão de isolamento fei-to por agentes de polícia ecarabinieri. Foi o últimopassageiro a descer. "Suaaparência era de um lio-mem de 80 anos" — segun-do os tripulantes que o vi-ram e impressionaram-secom a sua apatia, que o fezrecusar qualquer alimen-tação.

_dn mpftjpf.do cárcere Regina Coeli, aofim de um exame de menosde 15 minutos, apontou umestado de coma profunda,

pressão máxima de 7.5,grande debilidade, e re-c omendou-lhe alimentaçãoartificial.

Para a maioria dos outrospassageiros do mesmo vòo,feito por Ovidio Lefebvreem companhia de três poli-ciais italianos (um dosquais, o vice-chefe de Poli-cia de Roma), a identidadedo "velho que viajou na pri-meira fila da classe turis-ta", constituiu uma surpre-sa, quando os jornalistasprocuraram recolher depoi-mentos sobre seu compor-tamento a bordo. Nãosabiam que se tratava deOvidio Lefebvre.

No Centro de Reanimaçãodo Hospital Santo Spiritu,o homem que saberia tudosobre a corrupção de gran-des personalidades italianaspela Lockheed está proibidode receber visitas, man-tem-se isolado num quartoespecial, controlado de per-to por um grande númerode policiais. Até o final datarde de ontem, os médicosrecusavam-se a fazer qual-quer previsão sobre o temponecessário à sua recupe-ração, o tempo que o Juizque instrui o processo Loc-kheed, em nome da Consti-tucional italiana, deveráainda esperar para começara interrogá-lo.

Tudo o que os médicos di-ziam é que as condições aesaúde de Lefebvre inspiramcuidados, uma atenção es-pecial. Os mesmos cuidadose a mesma atenção que osjovens policiais destacadospara vigiá-lo dia e noit-3,atentos a qualquer movi-mento e passo estranho noscorredores de um dos maio-res hospitais públicos italia-nos, devem observar.

Nas primeiras horas danoite, a direção do HospitalSanto Spiritu informavaque Ovidio Lefebvre manti-nha-se sonolento e Indife-rente, recusando qualquer

—á4á4oga, mi' mie dentro de10 dias talvez possa voltarao cárcere Regina Coeli,"salvo novas complicações".

Advogatlo eulpa Falcãose doente vier a morrer

PROBLEMAS

L&a^erque os operáriosse rcurUnuTTTní^-iixfite aoBadep, o General AdalbertoMassa, delegado regionaldo Trabalho, disse que osempresários erraram em to-dos os detalhes da falênciada empresa e "por isso esta-vam sofrendo esta angústiaagora". Ele se reuniu como sindico do Banco e maistarde garantiu aos opera-rios que as carteiras seriementregues dentro "do menorprazo possível".

O síndico. Sr Ivo Rodri-gues, justificou a demorana entrega das carteirasatravés do atraso do pró-.irio sindicato: "Nós depcn-

demos do sindicato paraqualquer liberação de docu-mentos e esta informaçãode que nós tínhamos as cai-teiras não é verdadeira e eunão sei de quem partiu".Para as trabalhadores, "aempresa vem enganando hámuito tempo, desde quandofaliu e não avisou ninguém.

Depois de dois represen-tantes do grupo terem idofalar com o síndico, os lüOoperários foram recebidospelo General AdalbertoMassa, que garantiu que to-do.s os direitos dos traba-lhadóres serão respeitados eque pelo menos 50% do to-tal de demitidos 17501, játêm emprego garantido êmoutras fábricas do Paraná.

O advogado brasileiro deOvidio Lefebvre, PresidioCarlos de Araújo, afirmouontem à noite — após re-ceber a notícia de que seucliente estava em coma —que tem instruções pessoaisda família do itadiano pararesponsabilizar o MinistroArmando Falcão, se Lefeb-vre vier a morrer.

O Sr Presídio Carlos deAraújo disse ainda queacompanhou Lefebvre atéseu embarque no avião tiaAlitália, quinta-feira, e queele viajou febril, com umainflamação na próstata.Segundo o advogado, umdelegado da Delegacia Ma-ritima, Aérea e de Frontel-ras — cujo nome não quisrevelar — declarou que Le-

fcbvre estava bem e que adefesa estava "manobran-do" para adiar sua extra-dição.

REVOLTA

O advogado mostrou-serevoltado com autoridadesbrasileiras, porque "permiti-ram que um homem comuma inflação na próstata eem delírio fosse embarcadoem um avião como umamercadoria". Disse aindaque o ato do Ministro daJustiça "foi legal, mas pou-co moral", ao permitir queLefebvre fosse extraditadoem condições de saúde queo Sr Presidio Carlos de Ara-úio considerou "muito deli-cada".

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Contrabandosobe 500°/o emMato Grosso

Campo Grande — Q con-trabando na fronteira deMato Grosso com o Para-guai sofreu um aumento de500% no ano de 1977 cm rc-lação ao ano anterior, se-guindo informou ontem ocorrderaador regional da Po-licla Federal nesta cidade,Sr Vandir Leite da SilvaNo ano de 1977, a PoliciaFederal apreendeu 36 tone-ladas ide cereais, 347 somen-te de café, 18.G84 litros deuísque e 2.280 garrafas dechampanha, no valor deCr$ 41 milhões.

Na área dos entorpecei.-tes a Polícia Federalapreendeu 3.147 quilos demaconha, oriunda do Para-guai, e 21 quilos de cocainaprocedentes da Bolivia. Fo-ram presas 317 pessoas eabertos 220 inquéritos sendo4 estrangeiros expulsos e 42deportados em sua grandemaioria para o Paraguai eBolivia.

Reis vãvaoa praia noGuarujá

São Paulo — Na praia on-tem no Guarujá, o Rei Car-los Gustavo e a Rainha Sil-via, da Suécia, recusaram-sea revelar a data de sua idapara Ubatuba, onde ele pra-

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8 - CIDADE/ESTADO

Escola Naval encerra comprova de Português disputade 14 mil por 180 vagas

Encerrou-se ontem, com a prova de Português,o concurso de admissão à Escola Naval para 6 mil500 candidatos inscritos no Rio e os 7 mil 400 noresto do país, que disputam 180 vagas. A lista dosclassiíicados não deve sair antes do Hnal da pró-xima semana, disse o assessor cio Departamento deEnsino da Marinha, Comandante Carlos AlbertoAntunes. As provas, no Rio, foram feitas no Ma-racanã.

Segundo o Comandante, 10 minutos de "colherde chá" foram concedidos na prova de ontem, an-tes do fechamento do portão de entrada. "Tudoocorreu na maior tranqüilidade", afirmou. A provade Português, que foi considerada fácil por muito»candidatos, constou de 25 questões e redação va-lendo 50% da prova e teve três horas de duração,embora muitos tenham começado a sair uma horaapós seu início.

JORNAL DO BRASIL [.J Sábado, 7/1/78 Caderno

VIGILÂNCIA

O indice de faltas foi de20,5% na prova de ontem,disse o Comandante An-times e os candidatos pro-sentes fizeram a prova fls-calizados por 300, por ofi-ciais e praças distribuídospelos 30 .setores do EstádioMari0 Filho. Nos três diasde provas não houve ne-nhum ca.so dn candidato re-tirado do local de examepor problema dc cola. Umforte esquema de prevençãode cola foi armado. Foramdistribuídas provas Impres-sas em quatro cores.

Não houve caso de aten-dimento médico durante aprova de Português. Todasa.s provas foram realizadasà mesma hora — hora deBrasilia — em todos os Es-tado.s, pura evitar quebrade sigilo. O concurso e.stásendo realizado este ano pe-Ia segunda vez, pois da pri-meira vez houve quebra desigilo e a prova de Por-tuguès não chegou a ser re-alizada. O Departamento deEnsino da Marinha não re-velou em que condiçõesocorreu o incidente.

ATRASADOS

Apesar da colher de cháde 10 minutos anunciadapelo Comandante Carlos Al-berto Antunes, muitos can-didatos perderam a provade ontem e ficaram auto-maticamente reprovado»,pois é necessário conseguirgrau acima de quatro emtodas as provas, para en-trar na fase de classifica-ção.

Dermeval Farias, 17'ano.s,não tem muita sorte nosexames que presta: ontemcie chegou atrasado à prova

dc Português porque seuônibus, que vinha de'Nilo-polis, teve o pneu furado."Eu saí á mesma hora deNilópolis (seis horas), mas,como o lineu furou, tivemosque fazer baldeação e aí,cheguei às 8h20m no Mara-cana". Seu primo que pr.efe-riu vir de trem, chegou nahora. Quand0 Dermeval íezexame para a Escola Téc-nica Federal, quebrou acabeça e não pôde prestara última prova. Ele estavaachando as provas maisfáceis do que no concursoanulado.

Paulo Ricardo Pinheiro,17 anos, que mora em Cam-Po Grande, chegou atrasadoporque esqueceu o cartão deinscrição em casa e voltoude Deodoro para apanhá-lo."Cheguei às 8IU0m, masnão deu para entrar. Minhamãe Íez até promessa paraeu passar e meu pai tinhame prometido um carro",lamentou.

Carlos Pereira da Silvareclamou que quase 3 milcandidatos perderam a pri-meira prova — de Mate-mática — porque não ío-ram informados de que nes-se concurso os portões fica-riam abertos das 7h às 8h,quando, as outras vezes,abriram as 8h às 9h.

O.s candidatos, em geral,acharam a prova fácil. A!-guns não gostaram do titu-lo da redação — J'or um Fio— que devia ser feita entre20 e 30 linhas. A prova maisdificil, na opinião da maio-na, íoi a de Matemática.Marcus Vinícius Soares, queveio de Santanésia i pertode Piraí-RJi, achou a provade Português fácil, porém ade Matemática dificil, "masa gente sempre tem espe-ranças".

Estado cassa a permissãoda Mitra para continuar aexploração do Casa Grande

A Mitra Arquiepiscopal que desde 1969 tempermissão oficial para alugar as dependências do-teatro Lasa Grande e utilizar os recursos (são 10salanos mínimos mensais) nas obras da Paróquiacios Santos Anjos, foi agora surpreendida pelo des-pacho do Governador Faria Lima cancelando o di-reito, mesmo depois de concordar em adequar o alu-guel ao sistema de locação da Funteri, que é nortemporada. 1

Segundo o procurador da Mitra, Cônego AbílioFerreira, esta adequação foi inclusive a condiçãoimposta pelo Estado para, a 11 de agosto de 1977renovar o termo de permissão de uso do teatro edas dependências onde funciona o restaurante Vi-vara. A dificuldade é que o teatro está alugado auma sociedade particular que o subloca a preçosmaiores, problema que a Mitra está tentando re-solver.A PERMISSÃO

Em 1055 uma área de cer-.ca de 9 mil metros quadra-dos foi cedida pelo Estado,.na época ainda Prefeitura,para que fosse construído oConjunto Habitacional daCruzada Sào Sebastião, no•Jardim de Alah, em Ipane-•ma.• Para Isso foram feitasduas escrituras: uma daárea do.s conjuntos habita-•cionais e outra do terrenoonde foram construídas a:Igreja dos Santos Anjos ea Escola do mesmo nome.Sobrou uma parte onde opároco da época, com aajuda da Mitra Arquiepis-copai e permissão da Pre-feitura, construiu dois pré-dios: um destinalo ao Boli-che 300 (agora restauranteVivará), e outra ao TeatroCa.sa Grande.

Em 1969 íoi assi n a d ooficialmente um termo depermissão de uso do.s doisprédios mediante uma o.s-pécie de aluguel simbólico,ficando a cargo da Mitra autilização dos recursos ob-tidos com o aluguel nasobras da paróquia. Até 1974¦isto foi feito mas a 23 deoutubro terminou a pennis-são. Nesta época a Mitra.tentou nwniiibi^jwrnno,de sua pro\pr]eliadli7~livãs~não conseguiu.

. Depois de vários contatosmantidos com autoridadesdo Estado, a Mitra con-seguiu renovar a permissão,de uso, gratuitamente, a 11de agosto de 1977, sob aeondlçáo dc que a locação/ôõ rastro teria de se enqüa-idrnr nos padrões de locaçãoda Fun'.erj.

Segundo o procurador da|Mifcra, Cónego Abílio Ferrei-»ra, "esta condição foi acei-ta, embora na época tivés-semos informado ao Estadoque a "Sociedade TeatralCasa Grande-McrcadlnhoCultural Ltda", de proprie-dade dos Srs Max Haus eNahun Moyses Ajhaenblat,a quem alugamos o teatro.por 10 salários m i n i m o »smensais, tivesse entrado naJustiça com uma ação con-tra nós para renovação docontrato".

Adiiuiiou que "a Mitraacha realmente correta aforma de locação da Fun-t.!„. mas ameia nao pôdeadotá-la pela existência duum contrato amigo comaquela .sociedade e que ain-da não foi possível rescindi-lo". Na sua opinião, o des-pacho do Governador can-

,celando a permissão de usofoi precipitado.

Esse despacho, no dia 4de janeiro último, já foi pu-bik.ario no Diário Oficial doEstado c encontra-se com oProcurador-Geral d o Es-tado, Roberto paraíso, paraas devidas providências; Ne-lc, a alegação oficial é deque "o imóvel está sendoutilizado por particulares.para a exploração comer-'ciai, prejudicando a classeteatral". "Embora

a MÍtraainda vá manter contatocom as autoridades paracontornar a decisão, e.stapoderá ser definitiva, coma entrega do teatro à Fun-terj. Quanto ao prédio aüu-almente ocupado pelo res-taurante Vivará ialuguel de20 salários mínimosi nin-guém .sabe ainda seu des-tino.

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A colônia do Campo de Santana encerra dia 30 com desfile a fantasia

Marinha cria 'play-groutul(li/emüe para que 102crianças passcm as ferias

Um play-grouná diferente dos que as criançascostumam freqüentar — com falsa-baiana, cipó doTarzã, túnel, escada de corda e cano para descida,como fazem os bombeiros — foi experimentado por402 crianças que ontem tiveram o primeiro conta-to com o conjunto do Cefãn, da Marinha, onde apartir de segunda-feira começará uma Colônia cieFérias.

ijo Campo de Santana prosseguiu a colônia pro-movida pelo Departamento de Parques e Jardins,que programou para o dia 30 um encerramento di-ferente. As crianças vestirão fantasias de papel cre-pom com as cores das escolas de samba e desfila-rão pelas áleas do parque, após descerem de umagruta, caracterizando um morro. Retratarão, ainda,as principais figuras carnavalescas e um grupo se-rá selecionado para a bateria.

Orçamen lo deSão Concalotem superávit

Pela primeira vez no Mu-nicipio, a Prefeitura de SãoGonçalo teve um superávitdc 35';í na arrecadação or-çamcnlária de 1977. que foide CrS 135 milhões 156 mil613. e de 100',; no recolhi-mento de ISS, fora osCrS 10 milhões que estão ca-talogados na dívida ativapara a Prefeitura receberem breve.

A informação é do Secre-tário de Finanças, Sr Ro-bert0 Magalhães Bastos,que anunciou ainda, paraeste ano, o recadastra-mento c a atualização dova.or venal de todos o.s imó-veis do Município, com baseno levantamento aerofoto-giamétrico feito pela Fun-drem — Fundação para oDesenvolvimento da RegiãoMeuopolitana.

FISCALIZAÇÃO

Segundo o Secretário, nascondições em que funciona-va o sistema de arreca-dação da Prefeitura, semuma fiscalização rígida, di-fícilmente s e conseguiriaconseguir aicançar a pre-visão de airccadação, queera de Cr$ 100 milhões. Aprova está em números deanos anteriores: em 1975 e1970 a previsão era cl eCrS 50 milhões, sendo queno primeiro ano houve umdéficit de CrS 1 milhão e, nosegundo ano, houve um su-perávit cie apenas Cr$ 10milhões.

Para e.ste ano, a adminis-tração fixou em CrS 150 mi-lhões o orçamento do Muni-cipio, embora espere que osnúmeros Ultrapassem aosCrS 13u milhões. "É multomelhor sobrar dinheiro comsua utilização depois em su-plemeiuações, do que ocor-rer déficit"; explicou o Se-cretário Roberto Bastos.RECADASTRAMENTO

O r e c a d a sframento eatualização do valor vena;dos imóveis de Sáo Gonçalorepresentará um pique noorçamento municipal, umavez que, atualmente-, imo-veis que valem Cr$ 600 mile.stao lançados na Prefeitu-ra com vaior venal de ape-nas Cr$G mil. O cadastra-mento de imóveis ainda nãolançados, sem risco d eomissões, devido ao levanta-mento aerofotogramétrlcorepresentará um elevadoacréscimo no orçamento.

O Secretário MagalhãesBastos disse qm este anoseião intensificadas as bati-das centra os cameiõs, queserão efetuadas sempre emação conjunta do Departa-mento de Fiscalização eGuarda Municipal, com oapoio da Policia Militar. Asm e r c adorias apreendidasnesta campanha serão dis-tribuidas a instituições clccaridade da região.

ATRAÇÃO NOVA

Cerca de 50 instrutoresmititaies seràu os monitoresno Cefan, distribuídos em12 turmas, devendo dividiras crianças nas áreas deiniciação desportiva — na-taçáu, vôlei, basquete, fute-boi de salão, andebol, atle-tismo — e de recreação di-rigida. Ontem os inscritos,entre se.s e 13 anos, fize-ram um desfile, participa-raii: do iwsteamento daBandeira, plantaram árvo-res e visitaram os locais on-de deverão permanecer, apartir dp segunda-feira,além de terem o primeirocontato com os monitores.

A colônia está funcionan-do pela quarta vez e prati-camente todas as depen-dências do Centro serão uti-iizaclas pelas crianças,atraídas pelo parque aquá-tico, com piscina olímpicae outra, mais rasa, para'.rei n amento. Receberamuniformes ? terão lanche ealmoço, antes dc irem paracasa. Pela experiência ante-rior de alguns Instrutores,além da piscina, a atraçãomaior será o playground.com seus brinquedos dite-rentes, entre os quais a fal-sa-baiana, que é uma corda,

. suspensa no sentido hori-zontal, onde a criança deveandar, segurando-se numaoutra, colocada mais acima.

FINAL COM CARNAVAL

Mal fantasiados e ame-drontando algumas crian-ças, quatro palhaços tenta-ram ontem divertir a scrianças da Colônia d oCampo de Santana, onde aorientação está sendo dadapor 22 alunos estagiários deeducação fisica da UERJ.Apesar de não receberemlanche, a freqüência estásendo de quase 100% todosos dias, inclusive com a par-ticipação de 100 internos daFunabem, havendo aindacrianças da Cruzada SãoSebastião, no Leblon. Os or-ganizadores vão tentar,junto a algumas fábricas, adistribuição de refrigeran-tes, iogurtes e sorvetes parao lanche no final do dia.

Devido a proximidade docarnavai, o encerramentoda colônia será à base dosamba, usando-se uma gru-ta, com cascata, para ence-nar o morro, de onde desce-ram passistas e uma bate-ria — fantasiados com ascores das escolas — e desti-larão para os pais. Os en-saios começarão no dia 20quando haverá uma seleçãodos músicos, Silas de Olivei-ra, Cartola, Nelson Cavaqui-nho serão algumas das per-sonalidades homenageadas.

A Colônia do Campo deSantana é uma das poucasonde são admitidas crian-ças de três e quatro anos,que recebem orientação dasestagiárias ficando duas dc-las designadas para cadagrupo de crianças. Estasturmas sáo justamente asque "dão mais trabalho enão é fácil convence-los. Devez em quando uma começaa chorar pedindo para irembora e quando e:se pára,outra abre a boca", segundouma lia. A gruta — artifi-ciai, com várias passagense pedras moldadas em c:-mento - é vidtada todosos dias e a cada vez, ascrianças saem "com umanovidade". Ontem, Márcia(três anos) viu um fantas-ma, César (mesma idadei,um palhaço com pernas depau e Lucinha uni passarl-nho ("era azul", segundociai.

Para não provocar desa-nimo e também não deixarque o cansaço tome comada.s crianças de pouca ida-de, as Instruloras procuramdosar as diversões, com ai-gumas pausas para descan-

,sar e beber água. Sempreaproveitando a sombra dasarvores frondosas do Cam-po, os grupos circulam pelasaldeias, onde uma grandeárea foi isolada por cordas,a fim de evitar a pene-tração de algum adulto ln-truso. Quem costuma fazerhora no parque deve, até odia 30, contentar-se com ai-guns bancos próximos àAvenida Presidente Vargas.Na próxima semana ' alga-ma.s turmas visitarão oQuartel do Corpo de Bom-beiros e o Museu do Exerci-to. nas proximidades.

Câmara doRio promoveconcurso

Serão realizadas amanhã,às Mh, a.s provas do coneur-so público para a contra-tação de 117 servidores pa-ra a Câmara de Vereadoresdo Rio de Janeiro. EstáoInscritos 3 mil 554 cândida-tos ao.s cargos de técnico le-gislativo, bibliotecário, con-tador, técnico de relaçõespúblicas, agente de segu-rança legislativa, técnico decontabilidade, assistente lo-gislativo e assistente de pie-nário e portaria;

O concurso é realizadopela Secretaria de Adminis-tração da Prefeitura, cons-tando cie uma prova escritacom questões objetivas dalíngua portuguesa, aspectosdo mundo atual e parte es-pecífica inerente a cadacargo, tendo ainda a cate-goria assistente de plenárioe portaria prova de mate-mática. Com validade dedois anos, as provas foramelaboradas pelo Departa-mento de Treinamento eSeleção cia Secretaria deAdministração.

LOCAIS

Os candidatos a técnicolegislativo farão provas naescola Mário de Andrade(inscrições 1000004 a1003 607), na Escola SoaresjPe reira I 1 003 6 1 5 a1 005 103i e na Escola Pro-fessor Lourenço Filho(1005111 a 1021354). Naescola Duque de Caxias,farão provas os candidatosa bibliotecário, contador erelações públicas.

Os candidatos a agentede segurança legislativa ea técnico de contabilidadefarão provas na Escola Pa-nárhá. Na Escola Orsina daFonseca estarão os cândida-tos a assistente legislativo,com inscrições de 6 000 002a 6 006 035: os dc números6 006 043 a 6 008 453, na Es-cola Assis Chateaubriand:de 6 008 461 a 6 012 663, naEscola Soares Pereira; de6 012 671 a 6 020 631, na Es-cola Afonso Pena; e o.s de6 020 640 no prédio novo daEscola Afonso Pena.

Candidatos a assistentesde plenário e portaria, cominscrição dc 8 000 000 a8 002 401 farão provas naEscola General Euclides deFigueiredo; o.s de 8 002 410a 8 005 141, na Escola Landi-mia Trota; e o.s de 8 005 150a 8 040 966, na Escola Argen-tina.

8." GACMtem novoComandante

O Coronel Ignácio Benitesde Barros Barreto assumiuontem o Comando do 8?Grupo dc Artilharia de Cos-ta Motorizada, no Leblon. Oseu antecessor, Coronel Ro-tvalclo Celso Lima, cursaráa Escola Superior de Guer-ra. A transmissão :1o cargofoi assistida pelo Coman-dante do I Exército. Gene-ral José Pinto Rabelo.

A cerimônia, presididapelo Comandante interinoda Artilharia de Costa daIa. Região Militar, CoronelAdonis Rodrigues de Gui-marães e Santos, constoudc revista à tropa; leituratios boletins interno c daArtilharia de Costa; desfileda tropa e inauguração doretrato do Coronel RonaidoCelso Lima na galeria dosex-Comandantes,

O Coronel Ignácio BsnitesBarros Barreto, 46 ano.s,paulista, casado e pai detrês filhos, foi aspirante daturma de 1952 da Academiadas Agulhas Negras. Fezcursos ra Escola de Apcrfei-çcamento de Oficiais, Esco-ia do Comando do EstadoMaior do Exército e o de De-fesa Antiaérea. Antes deocupar o Comando do 8.°Grupo de Artilharia de Cos-ta Motorizada permaneceutrês anos no setor de Inspe-tores Militares, no EstadoMaior do Exército, cm Bra-silia.

PM alteracomandosrio Rio

O Coronel Fernando An-tônio Pott, Comandante daEscola de Formação d eOficiais da Policia Militar,foi nomeado ontem para aChefia do Estado-Maior emsubstituição ao Coronel JoséJourdan Barroso Ruiz,nomeado Comandante do 1<?Comando de Policiamentode Área.

Foram nomeados aindaos Coronéis Walmir Maz-zoni Ferraz para a Secreta-ria-Geral: Raul Moreira daCosta para a D i r e t or i a -Geral de Ensino; e JoséDias de Azevedo Filho, paraa Direioria-Geral do Pes-soai, na cosdição de adido.

Provas de redação e trêsidiomas abrem amanhã ovestibular do Cesgranrio

Uma redação dc 25 linhas, 40 perguntas de Por-fcugüês e 30 de Inglês ou Francês compõem a pri-meira prova do vestibular unificado, que .será feitaamanha por 112 mil 555 candidatos a 23 mil 518vagas. Para a redação os estudantes terão uma ho-ra, e as perguntas de múltipla escolha poderão serrespondidas em até três horas e meia.

Segundo o diretor acadêmico do Cesgranrio,professor Herman Jankovits, "não se pode negar quea redação evidencia certos atributos que a multi-pia escolha não consegue, e por isto, na avaliação,scra dada maior ênfase nos critérios de clareza ecoerência das idéias, enquanto que a correção gra-matical e ortográfica poderá ser testada com maiseficiência na parte de múltipla escolha".OBJETIVOS guntas especificas .sobre

gramática só serão feitasquando houver intericrén-cia direta na compreensãoda mensagem.

O presidente do Cesgran-riu, professor Carlos AlbctuScrpa, em nota distribuídaontem por sua Assessoriad e Comunicação, afirmouque "o vestibular unificadoguarda uma imagem disfor-cida, criando cm torno desi uma mística de barreiraintransponível 0u de instru-mento inventado .para mas-sacrár os candidatos".

E.sta imagem, prossegue,foi criada por conveniênciapelos chamados cürsinlios,aproveitando um estadonatural de tensão. Diz oprofessor Serpa que o ves-tibular unificado "procurarnedir o que cada um sabenão sabe". '

Na' prova de amanhã, aparte de questões objetivasde Lingua Portuguesa e Li-teratüra Brasileira vai pro-curar testar três aspectos:interpretação e comprecn-são de textos literários ounão, gramática e literatura,esta última vista "como umprocesso com diferentesetapas situadas em um con-texto liistórlcò-cultural bra-sileiro e internacional"; áe-rá pedido dos candidatos acompreensão de que a lite-ratura não se fez comomomentos estanques e osperíodos que exigirão maiorconhecimento são Roman-tismo e Modernismo.

Nas questões de linguaestrangeira, a grande ên-fase será dada ao enter:-dimento dos textos. As per-

Rede municipal encerrainscrições para concursode professores do 1.° grau

As mil vagas para professores primários nasescolas da rede municipal serão disputadas por 12mil 867 candidatos. Deste total, 1 mil 230 deixarampara inscrever-se ontem, último dia. Houve, tam-bém, 930 desistências de candidatos que preenche-ram as fichas mas não chegaram a inscrever-se.

O Departamento de Treinamento e Seleção daSecretaria Municipal de Administração, encarrega-cio da organização do concurso, informou que den-tro de 10 dias deverá ser divulgada a data e localdo concurso. Na Avenida Graça Aranha, 182, ondeos candidatos se inscreveram, o movimento de on-tem não íoi grande. As inscrições começaram nodia 26 de dezembro.MAL REMUNERADA

Os candidatos deveriamapresentar fichas de inseri-ção, fornecidas por cincoDistritos de Educação eCultura, localizados raTijuca, Campo Grande, La-goa, Deodoro c em Irajá:pagar uma taxa de CrS 120e levar dois retratos e ocertificado de conclusão docurso normal.

A candidata Sônia ReginaSilva, que ontem fazia suainscrição, disse que é pro-fessora há dois anos, de cri-ancas da classe especial dealfabetização do ColégioMunicipal Rainha Fabiuna,em Senador Camará. Quei-xou-sc de que o seu traba-lho é muito mal remunera-do. pois lida com criançasque têm vários tipos de pro-blema, desde desnutrição —o mais freqüente, segundoela — até disritmia e doen-ca mental. "Não adiantanada a g-ente dar apoio mo-

ral às crianças, se elas nãotêm condições materiais defazerem um tratamento",afirmou. Acrescentou que sócontinua naquela escolaporque precisa dos CrS 1mil 635 que recebe. Disseque espera passar no con-curso para ganhar um pou-co mais.

A Sra Nilce Rainha Batis-ta. que também fazia a ins-crição, trabalha em escolasprimárias há 31 anos, já foidiretora de duas escolas emDuque de Caxias, durante16 anos. e é professora daEscola Municipal Maria Te-resa Peixoto, onde recebeCrS 1 mil 565. Gosta da pro-fissão, mas se consideramuito mal remunerada.

A professora MarleneTorres Sexas, que dá aulahá quatro anos no ColégioMunicipal Miguel Calmon,em Irajá. acha que "o nossosacrifício náo é recompen-sado", pois recebe apenasCrS 1 mil 739.

Hotel em Copacabana pagaCr$ 270 mil em 245 multaspor ma j orar preço de bebida

O Savoy Othon Palace Hotel, em Copacabana,conseguiu, em quatro dias de Operação Veraneio, daSunab, o recorde de multas, num total de 245, re-lativas ao período de agosto do ano passado até on-tem. Pelas infrações — majoração no preço de be-bibas além do permitido — o hotel vai pagar Cr$270 mil 970.

Mais quatro casas comerciais foram multadasontem no Rio: Churrasquibe Lanches (Ipanema),que recebeu duas multas por cobrar gorjeta e ma-jorar preço de bebidas; Ike Bar Lanchonete (Cine-landia, por apresentar relação de serviços incom-pleta; Rock Breans Café (Leblon), por majorarpreços do vinho; e Haki Comércio Indústria de Pro-dutos Alimentícios (São Cristóvão), por sonegaçãode documentos. Este foi o único comércio ambulán-te autuado até ontem.AUTUAÇÕES

Os fiscais da OperaçãoVeraneio autuaram tam-bém seis casas comerciaisem Angra dos Reis, sete emResende e cinco em NovaFriburgo. No primeiro mu-nicipio, a Sunab multou ln-clusive o Hotel do Frade(Rio-Santos) por não emitirnota com despesa discrimi-nada; a Comparshia Flumi-nense de Refrigerantes porsonegação de documentos;o Bar da Lagoa, por majo-ração de preços; o Depósitode Material de ConstruçãoHeitor de Carvalho] por fal-ta de tabela de preços; oBar e Padaria Antônio Pe-reira, pelo mesmo motivo;e o Cherie Motel, por sone-gação ide documentos.

Em Nova Friburgo forammultados: o Bar e Restau-rante Chelite, por falta detabela; Açougue JulimarMartins Alves (sonegação

de documentosi; Supermer-cado ABC i falta de tabelai;Restaurante Dionisio Coe-llho Gomes (sonegação dedocumentos); e Aço u g u eModelo, por falta de tabela.

Em Resende os fiscais vi-sitaram 13 estabelecimentosmultando sete: Fivori Ltda(distribuidora de carnes)por falta de tabela: bar daRua do Rosário (descumpri-miento das normas de co-mercialização); AçougueResende (servir contrapesodiferente da carne adquiri-da); Bar Choquito (majo-ração de preços); Casas deCereais (falta de tabela);bar da Rua São Jorge (des-cumprimento das normasde comercialização); e barda Rua Alfredo Wahacteleypor sonegação de documen-tos. Incluindo as de ontema Sunab atinge a 50 au-tuações em quatro dias deOperação Veraneio.

JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 7/1/78 D 1» CadernoCIDADE

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Com mais da metade da obra concluída, falta ainda o calçadão para as paradas de ônibus

Metrô promete punição paraempreiteira que não cumpreos direitos dos operários

Caso as empreiteiras do metrô não melhorem ascondições de vida e alimentação de seus operários,a Companhia do Metropolitano tomará medidas quevão desde a pressão econômica — retenção de verbas— até a rescisão de contrato por não cumprimentodas cláusulas que especificam as condições de se-gurança e higiene nos canteiros de obras.

A informação é do presidente da Companhia doMetropolitano, engenheiro Noel de Almeida, que on-tem pediu à Delegacia Regional do Trabalho ascópias dos autos de infração que existem contra asempreiteiras, por não cumprimento da legislaçãotrabalhista, "para que tomemos medidas caso essasirregularidades não sejam corrigidas."

caso de que tomou conhe-cimento ocorreu no lote 22,na Tijuca, e o responsávelpela segurança, "um indivi-duo arbitrário", foi imedla-

MUITO A FAZEE

O Sr Noel de Almeida di.s-se ter convocado os direto-res das empreiteiras paratratarem, em conjunto, do.sproblemas sociais ligadosaos operário.*;, procurando,por essa forma, fixar umadiretriz visando o bem estardos trabalhadores e estabe-lecer uma política capaz deevidenciar a exceção de me-didas, nos canteiros d eobras, melhorando a quali-dade de vida desses mes-mos trabalhadores".

Reconheceu, entretanto,que embora "muita coisa játenha sido feita, há muitaainda a fazer, poi.s precisa-mos levar em conta que háfalta de espaço em muitoscanteiros e o atraso na exe-cução do plano de ação so-ciai nesses locais não sedeve atribuir às empreitei-ras, mas ao exíguo espaçofísico existente".

Lembrou os dois recentestumultos em canteiros deobras e, referindo-se ao pri-meiro, no Mangue, na pas-sagem do ano, disse que foi"por ação de alguns agita-dos c não de agitadores".

O Sr Noel de Almeida dis-se ainda que "o problemada alimentação tem sidoencarado pelas empreiteirascom atenção, pois nele resi-de um foco de insatisfaçãohumana. Precisamos levarem conta que os operárioscompõem grupos de traba-lhadores de diversificadasregiões. Temos neles nordes-Unos, cujo condicionamentoalimentar é diferente dossulistas, mineiros, para-naenses ou capixabas. Nãose poderia pensar em diver-sificar a alimentação, por-que o cardápio teria que serfeito para atender desejosde grupos étnicos diferen-tes".

SEM SUBVERSÃONegou, com veeimência, a

participação de agitadorespolíticos nos recendes tu-muitos, "pois o que chamode agitadores são elementosmais nervosos, inconforma-dos, sem paciência pana es-perar na fila, mas nuncasubversivos". Informou quedos 14 mil operários quetrabalham atualmente nometrô, 9 mil testão em aloja-mentos nos canteiros deobras e, de maneira geral,"são ordeiros e trabalhado-res".

Após ressaltar que o viu-culo dos operários é com aempreiteira, disse que 75%desses homens tem menosde 30 anos e 807o deles sãoa 1 f a b e t i zados. Lembroutambém que a crônica poli-ciai nunca aponta nenhumtrabalhador do metrô en-volvido em qualquer espéciede problema.

Sobre recentes denúnciasde que operários são espan-cados nos canteiros ci nobras, contou que o único

lamente demitido e prol-bido de trabalhar em qual-quer obra do metrô".

Sobre as condições de alo-jamento, reconheceu quemuitos ainda precisam sermelhorados e que, de agoraem diante, irá exigir o cum-primento da legislação tra-balhista no que diz respeitoa higiene nos canteiros.

Ontem e 1 e encaminhouoficio à Delegacia Regionaldo Trabalho, pedindo paraque fossem enviados os au-tos de infração contra asempreiteiras, por desrespei-to à legislação trabalhista.Sobre esse problema comen-to que a dificuldade estáno valor irrisório das mui-tas (de dois a 10 salários-mínimos i, porque as em-preiteiras preferem pagar amelhorar as condições devida de seus operários.BUSCA DACONVIVÊNCIA

Sobre quais seriam a sprovidências que a Compa-nhia do Met ropolitanotomaria, caso continuasse odesrespeito a essa legisla-çáo, afirmou que poderiamir desde a pressão econô-mica até a rescisão do con-trato para execução d eobras. Ele acredita, entre-tanto, que isso não seránecessário, "porque o em-preiteiro já começou a cons-cientizar-se que melhorescondições de trabalho parao operário representamaior produtividade".

Informou também q u e,para execução de um planode ação social dentro doscanteiros de obras, a Com-panhia d o Metropolitanocriou um grupo de trabalho,sob a direção do Sr Ademarde Mesquita Rocha, que co-ordenará todas as medidasno sentido de fazer com queas empreiteiras executemaquele plano.

Acrescentou que "os ope-rários precisam compreen-der que, se de um lado es-tamos atentos para a me-lhoria de sua qualidade devida, que em contrapartidanos dê crédito de confiançae utilize os elementos quecolocamos à sua disposiçãopara, por eles, transmitiremas suas insatisfações, paraque medidas imediatassejam postas em prática.Há que se estabelecer umaperfeita convivência entreos que trabalham e os queprecisam dessa força detrabalho: as empreiteiras aserviço do metrô".

E concluiu: "Temos a im-pressão de que, se essa con-vivência pacifica se estabe-lecer, tudo será feito paraatender as justas rcinvidi-cações dos operários, e paraisso foi montada uma estru-tura operacional quo deveser iior eles utilizada".

Urbanização e calçamentoda praia cie São Cornadodeve ficar pronto até maio

Transformar uma área sem calçamento — hojeocupada por canteiros de obras e estacionamentoprecário — e terminar cerca de 200 metros de caisjunto à praia são as etapas finais para a entrega,prevista para maio, da urbanização da Avenida Pre-feito Mendes de Morais, em São Conrado.

Dos quase dois quilômetros de extensão, maisda metade já está praticamente concluída e entre-gue — o trecho entre a Avenida Niemeyer e o Gá-vea Golfe Clube — faltando apenas o

'término docalçadão de três paradas de ônibus e alinhamento

do meio-fio em alguns pontos. Toda a urbanizaçãocustará CrS 39 milhões 143 mil 318.

banhistas aumenta e mui-tos aproveitam o local paraestacionar e apreciar asaterrissagens dos homens-pássaros.

No trecho entre o GáveaGolfe Clube e a entrada doTúnel do Pepino (abaixo donível da auto-estrada»,serão construídas duas pis-tas — onde estão atualmen-te os canteiros de obras daempresa — de 10 metros delargura. Às margens, fi-carão, em ambos os lados,área para estacionamentoperpendicular à calçadatestas com 4,5 metros) coma largura de seis metros. Aspistas serão separadas porum canteiro central, gra-mado, de seis metros de lar-gura.

Entre o Gávea Golf Clubee a Avenida Niemeyer,estão praticamente concluí-dos — e sendo utilizados pe-los banhistas — o mirantecom bancos de pedras, esta-cionaunentos e três rampas,de 30 metros cada uma, pa-ra facilitar a descida dacalçada para a areia dapraia. Em fase íinal, estãoos três calçadões que serãodestinados às paradas deônibus. A calçada concluídatem 4,5 metros de largura,o piso é de pedra por,tugue-sa branca e preta e a pistade asfalto possui 10,50 me-tros de largura, Foramplantadas 220 amendoeiras.

Para a urbanização daAvenida Prefeito Mendes deMorais, a Secretaria Muni-cipal de Obras realizou trêscontratos — em níimerosredondos, de Cr$ 20 ml-lhões; Cr$ 12 milhões; e Cr$6 milhões 500 mil — e oprazo para ,a entrega é de120 dias, a contar destemês.

FASE FINAL

Talvez no inicio de íeve-rciro, os barracões dos ope-rários da empresa Erco co-mecem a ser transferidosda área de quase 200 me-tros de extensão — à beirada praia e junto à saída doTúnel do Pepino — paraque ali seja iniciada a obrafinal da urbanização d aAvenida Prefeito Mendes deMorais: término das duaspistas para que os carrospossam estacionar, canteirocentral com jardins e umcírculo de 30 metros de raiopara o pipódromo, ondeaterrissarão os homens-pássaros que se jogam daPedra Bonita para SãoConrado.

Enquanto Isso, os opera-rios estão construindo cercade 200 metros de muro deli-mitando o cais da praia —único trecho que falta paraque todos os 1 mil 800 me-tros entre o Túnel do Pepi-no e a Avenida Niemeyerestejam com este tipo deobra terminada. O trabalho,segundo os operários, temque ser feito com cuidadoporque "os banhistas estãoutilizando a área como es-t acionamento improvisadoe as máquinas têm que an-dar devagar para não cau-sar acidentes".

Para evitar que a área se-ja mais invadida, os opera-rios colocam pedras impe-dindo o acesso da auto-es-trada para o canteiro deobras, mas os banhistas"acabam abrindo pequenaspassagens e entrando domesmo jeito". Segundo osengenheiros, o trabalhotambém é difícil aos sába-dos, quando o número de

Igreja acha que superstiçãoé menor mas l.a sexta-feirado ano leva povo à bênção^QrdÍ-a£Íçã.° da bênção dos Padres Beneditinos(capuchinhos) na primeira sexta-feira do ano levoumilhares de pessoas a igreja de São Sebastião, naiijuca desde a madrugada de ontem, mas a supers-tiçao tem diminuído, segundo Frei Vital, ajudantedo vigário, devido ao trabalho de conscientização dopovo pela Igreja, esclarecendo que a bênção não épara fazer milagres e sim ajudar nas dificuldadesda vida.

Frei Vital lembrou que, há 20 anos, a data pro-vocava uma espécie de histeria coletiva". O movi-mento diminuiu em relação ao ano passado segun-do alguns freqüentadores, mas desde as 5h, quandofoi rezada a primeira missa, o povo formava filas nopátio da igreja para receber a bênção. Muita gentefoi apenas comprar um frasco de água bentaPROMESSAS

Juraci Ferreira dos San-tos, 70 anos, como muitasoutras pessoas, paga pro-messas nesta data. Desde os20 anos, faz pedidos e temduas promessas cumpridas,uma para curar o filho eoutra para o neto. Os doiseram vestidos de São Se-bastião para ir à Igreja, to-dos os anos, até completa-rem 15 anos."A bênção, que data doAntigo Testamento, é umprocesso religioso", explicaFrei Vital. Segundo a Bi-blia, é uma proteção deDeus. O Antigo Testamentodiz somente que os sacerdo-tes imponhani a mão sobreo povo e o abençoe.

Desde 1886. os devotos co-meçaram a ir á gruta de

Nossa Senhora, de Lourdespara serem abençoados, co-mo acontece na França. Agruta era no antigo morrodo Castelo e foi mudadacom a transferência daigreja, em 1929. Frei Vitalafirma que "como todo fe-nômeno de religiosidade po-pular sofre de sincretismo,não podendo mudá-lo esta-mos tentando purificar,através da instrução do po-70".

No pátio da igreja, haviabarracas de comestíveis ede venda de objetos religio-sos, além de água benta, aCrS 6 o frasco. Vendedoresa mbulantes ofereciam bi-lhetes de loteria ou velas.Foram rezadas 10 missas ea igreja ficou aberta até ás22h.

Vigilância Sanitária entraem vigor e farmácias têm 3meses para esgotar estoques

Com a entrada em vigor hoje da Lei de Viei-lança Sanitária relativa ;i medicamentos, as far-macias nao podem mais receber remédios, a seremvendidos sob prescrição medica sem uma íaixa ver-melha ocupando um terço da embalagem. As Tar-macias e drogarias poderão continuar a vender seusestoques sem a identificação vermelha até 7 de abril.Dos 7 mil medicamentos que são comercializa-dos no país, 1 mil 300 eram vendidos sem receitamedica. Este número, segundo a Abifarma (Asso-ciação Brasileira de Indústria Farmacêutica) deve-rá ser ampliado. A faixa dos remédios que podemcausar dependência tísica ou psíquica c deverá tra-zer uma tarja preta na embalagem, também foi am-pliada; de 340 para 387, incluindo os medicamentospara emagrecer.

FRANCISCO XAVIER IMÓVEIS NOFUTEBOL NACIONAL

PRAZO

No prazo de 7 do janeiroa 7 de abril a.s farmáciasdevem esgotar os produtosque ainda não tiverem a.sfaixas indicativas. Enquan-to isso, continuará a .serexigida a receita médicapara o fornecimento de re-médios que estão entre asque deveriam trazer a tarjapreta ou a vermelha.

O Sindicato do ComércioVarejista de Produtos Far-mucéuticos, em seu boletiminformativo do mês de ja-neiro, avisa todos o.s donosde farmácia da entrada nnivigor da Lei de VigilânciaSanitária para medicamen-tos. Para os gerentes, entre-tanto, quem precisa ser es-clarecido é o público, "quenão se conforma em apre-sentar receita para a com-pra de antibióticos".

Um dos objetivos da legis-lação aprovada pelo Minis-tério da Saúde é limitar aa u tomedicaçáo exageradano pais. No Brasil são co-mercializados 7 mil 65 pro-dutos diferentes, vendidosem 11 mil 300 apresentaçõesdistintas tem pílula, emampolas, etc). Este númeroé o dobro do número de nve-dicamentos comercializadosna Inglaterra e na França,mas é menor que o do.s rc-médios comercializados naAlemanha, Japão, Canadá cEstados Unidos.

FARMÁCIAS

Na.s farmácias do Rio agrande preocupação é como esclarecimento da cliente-Ia. Tanto na Casa Granado,da Praça Saens Pena, comona Drogaria do Povo, naRua Senador Dantas, e naDrogasmil, do Méier, a lm-pressão dos gerentes é deque os consumidores vão-.seretrair com a exigência dereceitas.

O subgerente da CasaGranado, Evaristo Freitas,acha que as faixas vão apa-vorar os fregueses, "porquedão a idéia que o produtoé perigoso". Para o gerenleda Drogaria do Povo, Antô-nio Gibara, o consumidorestá reclamando desde jácom a exigência de pres-orição médica.

O dono da Drograrla J.Marques, na Avenida NossaSenhora d e Copacabana,Cláudio Peçanha, temetambém a concorrêeia des-leal de outras casas que nãoexigem o receituário medi-co, vendendo, portanto, osprodutos que deixaram deser adquiridos nas droga-rias que obedecem a lei.Quanto à fiscalização, o Mi-nistério da Saúde é o pri-meiro a admitir que ela dei-xa a desejar.

OS LIBERADOS

Entre o s medicamentosclassificados como popula-res e. de uso tradicional queterão sua venda liberadaestão: os complexos polivi-tamínicos ou vitaminas, ad-ministradas por via oral cmdoses complementares; oscatárticos (contra prisão deventre); os antidiarréicosnão específicos, podendo aneomicina e a estreptomici-na fazer parte da asso-ciação; os antiácidos nãosistêmicos; os antitérmi-cos-analgésicos tendo e msua composição a aspirina,salicilato de sódio, salicila-mida, aminopirina-dipirona,

acetalinilide, acetamlnofen,fenecetiná, Nacctil-pamino.salol c benzorilato; os an-tíonetósicos (contra verti-gemi; antieméficos 'contravômitos) o antifisétlcos(que Impedem a formaçãoile gases no aparelho dlges-tivo ou facilitam sua elimi-nação).

Entre os produtos libera-dos estão também os medi-camentos contra o fumo,antisséptieos; os antitússi-cos (contra a tosse); o.s eu-pépticos (para melhorar adigestão); os descongestio-nantes nasais; os anti-rei-minticos (contra vermes);osantiasmáticos; o.s anesté-sicos locais; as preparaçõesferrugionosas; os anti-es-pasmódicos (contra cóli-casi; o.s colagogos c colcró-ticus tque agem na vesleu-Ia); os analépticos respira-tórios (estimulantes da res-piração) e o.s Soros anti-ofi-dicos em geral.

OS QUE EXIGEMPRESCRIÇÃO

Os medicamentos que cxi.girão a apresentação de re-coita médica o terão a iden-tificação negra ou vermelhasão os seguintes: hormô-nios; anti-reumáticos, exce-tuando os citados na outrarelação; complexos polivlta-minicos ou vitaminas isola-das com indicação vitamini-co-terapéutica; antibióticoscom excessão da neomicinae estreptomicina e daqueleso m p r egados topicamentenão absorvíveis; quimiote-rápicos incluindo-se os dei n dicação antineoplástica,quando administrados porvia oral (remédios contra ocâncer i; anticonvulsivante3(contra epilepsia); anovula-tórios; cardiotônicos; an-t i-hipertensivos; antiarrit-micos vasodilatadores; diu-réticos e antidiuréticos; blo-queadores adenérgicos;a minas simpático-miméticas de uso sistêmico;anestésicos locais sob todasas formas injetáveis: anti-colinesterásicos; contrastesradiólogicos; anticoagulan-tes; antiarteroscleróticos;soros específicos, vacinas,excluídas as do ProgramaNacional de Imunizações eHcmoderivados; derivadosde ergot, quando emprega-dos por via que não a pa-renteral; soluções eletroliti-cas e/ou contendo carboi-d r a t o s; psicoanalépticos;antidiabéticos orais e an-ti-histaminicos excluindo-seos anticinetósicos.

Os medicamentos reser-vados para o uso restritoem hospitais são os ocitóci-cos, as prostaglandinas, osexpansores plasmáticos, osanestésicos gerais, bloquea.dores neuromusculares e osantineoplásicos de uso pa-renteral exclusivo.

Entre os remédios queexigirão receita médica pa-ra a compra, os que terãoa receita retida e deverãotrazer a tarja preta estão103 substancias e 340 medi-camentos entorpecentes,que já são controlados atra-vés de receituário especial(a receita fica retida porcinco anos na drogaria) emais 27 substancias e 47medicamentos equiparadosaos entorpecentes, com ven-da limitada c o mesmo tipode controle. Todos os medi-camentos instáveis trarão aíaixa. A lista dos remédiosafetados pela 1 e g i s 1 aç ãoainda não está à dispo-sição da Abifarma.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

Centro Nacional de Educação EspecialCOMISSÃO DE LICITAÇÃO DO CENESP

(PORTARIA IM? 62/77)

AVISOA Comissão de Licitação do CENESP, He acordo com oDecreto-lei ii9 200/67, toma público para conhecimento dos in-

leressados que procederá a uma Tomada de Preços com a finali-dade de aler.der a aquisição de gêneros alimentícios, verduras,legumes, carnes, peixes e laticínios para uso do Instituto Nacionalde Educação de Surdos - INES o do Instituto Behiamln Constanl -IBC, na confecção de alimentação de seus alunos, durante os perio-dos de aulas.

As firmas interessadas em concorrer a referida Tomadade Preços deverão comparecer ao CENESP - Avenida Pasleur, 350-A,no dia 17 de janeiro, a fim de obler, na Divisão de AtividadesAuxiliares, o Edital correspondente e melhores esclarecimentos.

Rio do Janeiro, 06 do janeiro de 1978Hélio Duque Estrada Vieira

Presidente da Comissão

Depoii de t.r prestigiado o fulebol jovem da Rádio Nacionalem IT, Francisco Xavier Imóveis acaba d. renovar coniraio para nutre*ciliar a, Iranim siôei de fulebol no ano da Copa do Mundo Reconh..cenclo a lorça de comunicação do veículo que divuloou os s-us lança,,,,,,los imobilianos, Francisco Xavier Imóveis conlinuará presente ,m todo»os grandas acontecimentos esportivo, que a Seleção Nacional do Rádioiransmilir. Na foto, o diretor comercial da Radiobrás, Marco, Acloly,Manoel Tarclso Vieira diretor da empresa; Francisco Xavier, presiden,..e Jo- Carlos Arauto, chefe do Departamento de Espolies da Rádio Nacional.

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recém-chegada de todos o.s cantos doMundo. De vinte em vinte minutos., a músicacede lugar a notícia,e o sucesso cede espaço

ao tato nacional, internacional on à^comunicação de utilidade pública.

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CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

RÁDIO JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASILVice-Pro:ldciile Lxcculivo: M. F. do Nascimento BritoEditor: Walter Fontoura

Rio de Janeiro, 7 de janeiro da 1978

Dirctorn-Proildonloi Condais» Partira Catnairo Dlmlor: Beritatil da Cosia CamposDiretor: lywal S.illoi

Ordem InversaAnunciado o candidato oficial à Presiden-

cia tia República, foi imedialameiiLc aceleradoo processo dc escolha dos novos governadores, c,segundo se informa, o mês de marro terminarácom os 22 problemas resolvidos.

Essa providência vem sendo tomada combase em raciocínios dc prática política e de efi-ciência administrativa. Mesmo assim, ela (lesem-boca, necessariamente, numa seleção de nomes,como. dc resto, desembocou a indicação do Pre-.idciile.

Por diversos motivos c alé mesmo por doisdiscursos presidenciais, sabe-se que o Governoeslá decidido a promover reformas institucionaisque eliminem o arbítrio que sufoca a sociedadebrasileira. I...n tarefa, que é compromisso doatual Governo, será o centro da ação política dopróximo.

Assim, se vê que liá duas vertentes de açãopolítica, Niima, onde predomina a seleção depessoas, encontram-se pressa e audácia para a cs-colha. Noutra, onde predominam as idéias, en-eontram-se cautela e imprecisões conceituais.

Essa tendência deve ser invertida. A sele-ção dos nomes pode ser feita a qualquer veloci-dade, mas a seleção das idéias deve merecer não.-ó a prioridade, como lambem a pressa. Se há

algo a acelerar no país, é a definição de priiící-pios. Num ano eleitoral, por exemplo, poucosserão os princípios, se não for retirada dos om-bros da Nação a Lei Falcão, documento casuís-iico nocivo a qualquer desenvolvimento políticoou normalização institucional, pelo simples Calode amordaçar o debate do qual não há por queter medo.

A definição do quadro institucional c quedefinirá as funções dc todos os escolhidos. Acre-ditar que o contrário seja possível será. maisuma vez, colocar os homens à frenie das idéia.-.A Missão Porlella, que foi entendida como umamanobra destinada a preencher o espaço vazioque separava o ano político dc 77 do mês de ja-neiro de 7}}, está singularmente paralisada. Essainércia, infelizmente, só serve para confirmaras mais freqüentes suspeitas de que se tralasscdc uma ação mais tática do que estratégica.

Acima da Missão, porém, há as manifesta-ções expressas do Presidente. Elas devem servirde base para entendimentos institucionais quepermitam ao país ter my ordenamento político110 qual, para felicidade de todos, os governan-les deste país deixem dc ser escolhidos atravésde mecanismos tão anômalos, subjetivos e per-sonalislas como os que vêm sendo exercidos.

Reafirmação de PresençaNo termo da viagem espetacular que o Pre-

sidente Jimmy Carter empreendeu vale pergun-lar se seus resultados imediatos terão eorrespou-dido às expectativas criadas.

Teerã. Varsóvia, Nova Deli, Riyad, Paris,Bruxelas. A primeira visla, nada de novo pare-cc ler acontecido. Ao contrário, cm cada umadas escalas os impasses alternaram com episó-dios mais ou menos pitorescos, a denunciar umapreparação que roçou pelo improviso. A recor-dar que viagens desta natureza não podem re-solver-sc misturando audácia diplomática comgenerosidade política, idéias seguras sobre cadaum dos lemas a tratar com o sentimento da in-falibilidade do prestígio norte-americano e comunia tabela dc fusos horários. A presença, emqualquer lugar, do Chefe do Executivo norle-americano é ainda, se possível, mais importan-te do que pensa o Departamento dc Estado.

Em Teerã e cm Varsóvia, ficou a reafirma-_ção de uma imagem positiva, confirmada na pri-meira e sugerida na segunda. E aceite por cada

um dos interlocutores. Em Nova Deli e Paris,o tliferendo que tem assinalado as posições ame-rica mis cm face dos países empenhados em con-seguir autonomia em matéria de tecnologia epotência nuclear, não permitiu que se avanças-se quer na cordialidade quer no encaminhamentode outras soluções dependentes destas. A tal.respeito, é de prever que se repila a situação,quando da visita a Brasília do Sr Jimmy Carter.

Quanto ao Oriente Médio, não podemos evi-tar a sensação de que tudo correu muito melhorquando árabes e israelenses se encontraram lon-ge das mediações e influências dc terceiros. Aimpressão geral c ile que a esperança de paz queparecia encaminhar-se para um futuro muitopróximo regrediu. As posições de um c outrolado voltaram a ser anunciadas de forma intran-«igenlc. E a independência e imparcialidade doGoverno Carter parece ter-se esbalido com oapoio claro que passou a dar às leses perfilha-das pelo Cairo.

Terá sido, então, um malogro, esta viagem'.Quando dois Chefes de Estado se encon-

tram, os resultados aparentes das conversações«ão, cm geral, completamente diversos dos quevêm a concretizar-se, sem que por vezes os fatos

pareçam associados. A política da administra-ção Carter lem sido caracterizada pela determi-nação, pela programada execução de projetos es-tabelecidos e testados dc antemão, pela conver-gência cm torno de uma linha muito clara deapreço pela individualidade de cada país e re-gião e pelas obrigações decorrentes do respeitopelos direitos humanos. Quando o Presidentedesembarcou em Varsóvia, não foi por acaso queescolheu esta cidade, em lugar dc Budapeste ouPraga, para falar de democracia e deixar a se-iinçnle viva da imagem de um estadista demo-crálico. Quando se deslocou à índia pobre elongínqua e, por isso mesmo, permeável às in-lluências e ofertas de terceiros, não foi só aopovo indu (pie falou, mas a todos os daquelecontinente que alé hoje conseguiram manter sen-timentos e objetivos democráticos, resistindo àstentativas incessantes de aderirem ao socialismorusso ou chinês, dc que se encontram à mercê.militar e econômica. Quando o Presidente sur-ge cm pleno teatro das operações de guerra c pa/.do Oriente Médio, testemunha no mais solenegrau o compromisso que o Ocidente inteiro dc-seja e avaliza: uma paz justa, jurídica c huma-namente justa, na região — c só com essa.

E quando, em Paris, resiste à tentação anuí-vel de concordar com os pontos-de-vista do Go-verno francês em matéria de política nuclear,sabe, por um lado, que salvaguarda princípios(e interesses) norte-americanos com que estácomprometido; e, por outro, que. com a rcaíir-mação do apoio de seu Governo às estruturas cdispositivos militares da OTAN. repetidas emBruxelas, tranqüiliza completamente a opiniãoocidental quanto à ameaça permanente das for-ças do Pacto dc Varsóvia.

Assim, a viagem serviu exatamente os ob-jelivós para que foi programada. Os que se re-feriram c mais um, ainda, porventura o mais dc-terminante: num momento em que a imageminterna do Presidente começa a ressentir-se àevidência do insucesso obtido em matérias, co-ano a inflação, o desemprego c a energia, queforam bandeiras de primeira linha de sua cam-panha, nada como uma viagem, uma grande via-gem a outras Capitais para polarizar a opiniãonorte-americana cm torno de seu Presidente.

Tópicosínsanidades

A noticia tinha o tom o o sa-bor de uma parábola: fez-se umlouco passar por médico c, comomédico, prestou serviço ao longo detrês noites em hospital oficial doRio. A suspeita de ser falsa suaidentidade apenas resultou de senotar que trabalhava mais do queos médicos da casa. E' a prefigura-cão do ditado que reconhece ter-mos, todos nós, algo de loucos e demédicos também. Mas é ainda acaricatura de um sistema tão bu-rocratizado que se torna permeá-vel pela saturação das defesas quejulgou criar. Para que não se repi-ta a situação insólita, os responsa-veis pela instituição encontraramjá o método: burocratizar aindamais o seu sistema. O ditado con-tinua em vigor.

SímboloTem a força dos símbolos rea-

iirmados a visita do PresidenteCarter aos mortos americanos naoperação de desembarque na Euro-pa. A (i de junho de 44, com os sol-dados que invadiram a Europaocupada pelo nazismo, para leva-lo acuado até a derrota, desembar-cou também o compromisso dc res-táurár e garantir as liberdades.Ainda hoje os Estados Unidos man-tém 200 mil homens na Europa pa-ra sustentar esse compromisso re-almente histórico. A.s nações garan-tidas pela amizade atlântica re-

tribuem, ainda que com o silêncio.Só os comunistas, na caça deses-perada aos votos, se interessam emrepetir nas campanhas eleitorais ovelho e surrado slogan "Yankee, gohome". Falam mas não querem queeles se retirem, com suas armas eseus dólares.

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Inflação obrigou a burocracia a cer-rar fileiras — ou pelo menos a ca-lar a divergência — em torno dosMinistros que o Presidente pôs deacordo para combater primeiro ainflação e discutir o resto depois.A inflação está aí e o presidentedo BNDE volta à tese que encontrano ano'eleitoral uma certa oportu-nidade, mas ociosa porque o pro-cesso é indireto.

Verdades

Via oblíquaA distribuição de renda volta aser situada, na escala das nossasnecessidades, à frente da inflação

que tem resistido mais do que es-perava o Governo. O Sr Marcos Via-na volta a um debate de sabor bi-zantino por um impulso extempo-raneo. Algumas teses como esta ti-veram sua oportunidade ao tempoem que o Governo cultivava commaior largueza a contradição. Aprópria necessidade de expulsar a

Há um despertar da reserva deconfiança dos cidadãos de uma ci-dade que se sente desprotegidaquando ouvem, do comandante daPolicia Militar, informações nume-ricas que explicam a deficiência daproteção. Os dados apresentadospelo Coronel Mário Sotero alcan-cam mais longe do que o sentido dedesculpa com que foram ditos: acompreensão geral torna-se a vés-pera de uma certeza de que serápossível ao Rio vencer a atual fase.Não há eloqüência verbal capaz deconvencer mais que os númerosnus: 27 mil homens onde se fazemnecessários 200 mil.

Os demais números são impor-tantes para mostrar o esforço: no-vos quartéis, moralização através dcrigor punitivo dos excessos e esta-tistica de atividade. A verdade ésempre preferível à justificaçãofundada sobre as boas intenções. Aopinião pública não se sentirá emmaior segurança da noite para odia, mas poderá acreditar nas au-toridades quanto mais próximas sesituarem em relação à verdade.

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— O Sr esperava a indicação do General João Baptista Figueiredo?

CartasCoroa de Santo E.stêvão

No JORNAL DO BRASIL de 2dc janeiro do corrente ano, página8, encabeçando artigo de seu cor-respondente N. D. Spínola, intitula-do Coroa de Santo Estêvão, um pro-blema ideológico, está a fotografiada coroa com a legenda A coroa quepertenceu ao primeiro Rei tia Hun-gria. Na realidade, Santo Estêvãonunca usou esta coroa, porque noseu tempo ela ainda não existia. Éverdade que a coroa cm questão,conforme representada na referidafoto, foi considerada pela crença —e mesmo pelos historiadores, até1938 — como a "coroa dc Santo Es-têvão", primeiro Rei da Hungria.Porém, os fatos históricos, devida-mente apurados, são como se se-guem.

O Príncipe Herdeiro da Hun-grla, Vajk, que recebeu na pia ba-tismal o nome de Estêvão, quandoocupou o trono no ano 1000, recebeuuma coroa do Papa Silvestre II,doada de comuin acordo com o Im-perador Oton III, que ambicionavareviver o grande sonho do univer-salismo do antigo império, forman-do uma Res Publica Crisliana, com-posta de reinados cristãos. A únicarepresentação desta coroa de Este-vão I aparece bordada no manto desua coroação. É uni diadema naforma de anel, ligeiramente eleva-do no centro, incrustado com pe-dras preciosas.

Em 1044, quando o ImperadorHenrique III invadiu a Hungria, eledestronou o usurpador Samuel Aba,apoderou-se da coroa e remeteu-a,junto com outras insígnias reais,para Roma, de onde ela nunca maisíoi retirada. A coroa atual estácomposta de duas partes: do círculoInferior, que em 1074 foi oferecidopelo 'Imperador bizantino MichaelVII, Doukas, ao Príncipe Gesa, daHungria; e da parte superior, comos dois arcos que se cruzam, seme-lhantes a uma cúpula, com umacruz encimando a coroa.

Estes arcos foram colocados pc-lo Rei Bela III que, na sua juven-tude, foi educado no Palácio Impe-rial de Blachcrncs, em Constanti-nopla, e que sempre se manteve emexcelentes relações com o.s círculosdirigentes do Império Bizantino.Conforme o seu conceito insignolé-gico, esta coroa composta não eramais uma coroa íeal, mas uma co-roa imperial, Kamelaukion, e deve-ria servir para coroar sua futuraesposa, Basílissa, que um grupo dedescontentes quis pôr no trono, emsubstituição a Andronicos. O Rei daHungria se tornaria symbasileus,ou seja, consorte, e seria coroadojunto com a Imperatriz. Assim, es-taria realizada c concretizada aunião húngaro-bizantina, idealiza-- da- por- -Manuel Comneno,

Tudo isso ocorreu em 1815,quando Bela III, Rei da Hungria,viúvo de sua primeira mulher, Annede Chatillon, foi instigado pelos re-feridos grupos oposicionistas a secasar com uma princesa Comneno,tirada às pressas de um. convento.Visando a ocupar o trono junto coma nova Imperatriz, Bela III avan-çou com um exército até Sofia,quando uma revolução em Constan-tinopla mudou totalmente a situa-ção. A coroa vista na fotografia fi-cou então, para sempre, com os reisda Hungria, r&presentando a tradi-ção e origem religiosas do reinado,simbolizando, ao mesmo tempo, acontinuidade de suas instituições.Esta maravilhosa peça bizantinarecebeu o nome de Santa Coroa e.sempre foi venerada por todos oshúngaros. Ela significava mais queum objeto venerável. Ela era a ga-

rantia do pacto do povo húngarocom a civilização cristã. KristcfKállay — Rio de Janeiro.

Sunab o políciaJá telefonei para a Sunab in-

dicando comerciantes que agiamcm desacordo com as normas. Tu-do bem: tive um excelente atendi-mento, e depois me mandaram no-tificação escrita dos autos de in-fração lavrados. Acredito que istotambém tenha acontecido com re-lação a diversos outros consumido-res. e que bares, padarias e acou-gues tenham sido punidos. Ede-pois? Mudou alguma coisa? Os co-merciantes deixaram de se sentirimpunes e passaram a observar astabelas? Nada disso, continua amesma coisa! Eu penso o seguin-te: se um consumidor furta algo deum bar e dá o azar de ser apanha-do, é, além do desconforto fisico,capaz de ficar preso por algumtempo etc. Ora, não existe muitadiferença entre as duas situações.No entanto, os casos têm tratamen-to nitidamente diferenciado. Euacho que ambos os delitos são ca-so de policia, de se sair berrandopelas ruas o famoso pega ladrão!Voltemos à Sunab. São ridículas astabelas vigentes, com valores ira-cionados em centavos (15, 25 e até28). Esperar que uma carrocinhade praça vá devolver troco de Cr$0,72 é brincadeira. Pô, vamos aca-bar com a burocracia e elaborartabelas possíveis de serem cumpri-das. Afonso Henrique Werneck Ma-galhães — Rio de Janeiro.

Descrédito ao chequeA rede de lanchonetes do Aero-

porto Internacional do Rio de Ja-neiro, controlada pela firma TokyoPlight Kitchen Restaurantes, Ltda.,recusa-se a aceitar pagamentos emcheque. Após tentar efetuar a com-pra de 4 kg de café do Brasil e pre-senteá-los a um amigo francês, emviagem para Paris, utilizando che-que verde especial do Banerj, devalor inferior ao mínimo garantidopelo Banco, recebi do Sr Alves, ge-rente da organização, a informaçãode que a firma não aceita nemmesmo cheque ouro do BB, cujaagencia situa-se a 30 passos de umadas lanchonetes e encontrava-sefuncionando naquele momento.Diante desse argumento, respondi-lhe que só me restava tentar divul-gar o fato, obtendo do funcionárioa resposta de que "o pessoal dosjornais que cobre o aeroporto járecebeu a explicação". Não sei qualé, mas parece-me respaldada nainexistência de alternativas para osusuários do aeroporto. Sérgio Al-meida — Rio de Janeiro.

Despesas com fiscais

No momento em que o Sr di-retor-geral do DASP afirma que,realmente, o servidor público émuito mal pago, é necessário e ur-gente que se ponha um ponto finalna seguinte aberração: desde o re-moto ano de 1974, desloca-se, men-salmente, cerca de 80 fiscais detributos federais para servirem, 32dias, com ajuda de custo, diárias,passagens de avião, para Manaus,Foz do Iguaçu, Ponta Porã, etc.,sangrando, acentuadamente, os jáminguados cofres do Erário. Comessa politica, fica, realmente, difi-cil melhorar os vencimentos dofuncionalismo público, pois, men-salmente, lá se vão milhões e mi-Ihões de cruzeiros do Orçamentoda União.

JORNAL DO BRASIL LTDA., Av. Brasil, 500(ZC 08). Tel. Rede Interna: 264-4422 - End.

Telcgráfico: JORBRASIL. Telex números21 23690 e 21 23262.

Assinaturas: Tel.: 264-6807.

SUCURSAIS

São Paulo - Av. Paulista n.° 1 318 - 15°andar — Unidade 15-B — Edifício Eluma.Tel.: 284-2370.

Brasília — Setor Comercial Sul - S.C.5. —Quadra I, Bloco K, Edificio Denasa, 2.° and.Tel.: 225-0150.

Belo Horijonte — Av. Afonso Pena, 1 500,7° and. Tel. 222-3955.Niterói - Av. Amaral Peixoto, 116, salas703/704 - Ed.' Ribeiro Junqueira - Tel..-722-1730. Administração: Tel.: 722-2510.Curitiba — Rua Presidente Faria, 51 — Coni.

1 103/05 - Ed. Surugi. Tel.: 24-8783.Porto Alegre - Av. Borges de Medeiros,915, 4,° andar. Tel.: Redação: 21-8714. SetorComercial: 21-3547.Salvador — Rua Tomas Gonzaga, s/n. Tol.:244-3133.Recife - Rua Sole de Setembro, 42, 8.° an-dar. Telefone: 22-5793.

E não se diga que não há so-lução, pois o DASP realizou con-curso público para a carreira defiscal de tributos federais, habili-tando 207 candidatos. Entretanto,continuam os deslocamentos men-sais. Os novos fiscais continuamsem lotação definitiva e a Uniãoa gastar milhões em detrimento demelhor distribuição dos seus recur-sos financeiros e, consequentemen-te, de estudar a possibilidade deremunerar melhor seus servidores.Júlio Lacerda Sarmento — Rio dcJaneiro.

Caso SudcpcFiquei estarrecido ao ler que os

denunciantes do escândalo da Su-depe foram também indiciados, porserem consideradas infundadassuas acusações. Desconheço real-mente o teor das acusações, mascreio que o que a Comissão de In-vestigações pôde apurar já foi o su-ficiente para evidenciar a situaçãodo órgão. Depois de muito pensar,conclui que a indiciação dos acusa-dores é para servir de lição, comono dito popular: "Em casa de ma-rimbondos não se mexe" Heitor Ca-restiato Filho — Niterói (RJ).

BalançoO editorial Digestão Natural

(JB — 28/12) é sem dúvida umbrado de alerta, merecendo medi-tação, principalmente por ser oano de 1978 um ano eleitoral, emque o maior eleitor serão os assa-larlados urbanos. Mil novecentose setenta e sete chega ao finalcom um indice inflacionário de40%, com um superávit na ba-lança comercial que, até novem-bro, nâo ultrapassava os 75 mi-Ihões de dólares, diante de umvolume de comércio externo su-perior a 22 bilhões de dólares.

Bastam esses dados para quese chegue à conclusão: as pers-pectivas econômicas do pais nãosão alvissareiras. O poder aqui-sltivo da maior parte da popula-ção está exaurido, sofre o comer-cio, e as classes empresariais jà semanifestaram em desalento. Her-der Martins — Niterói (RJ).

Tributação injustaRecente decreto-lei, visando aatender a razões de justiça social,

isentou o pecúlio do aposentado doINPS do Imposto de Renda. Aexemplo do pecúlio, a aposentado-ria por tempo de serviço, que per-mite essa poupança, está no mesmopé de igualdade, pois é constituídapelas contribuições pagas durantemais de 30 anos de serviço. Ambos,pecúlio e aposentadoria, são liga-dos por uma lei que tem por fim"assegurar aos seus beneficiários osmeios indispensáveis de manuten-ção, por motivo de idade avançadae que concorram para o seu bem-estar". Por que a diferença de tra-tamento fazendário? Por que nãose isenta também a aposentadoria,corrigindo-se o absurdo de consi-derá-la como "rendimento de tra-balho assalariado"? Será porque osseus proventos, somados ao saláriodo novo empregado podem perfa-zer uma alíquota tributável? Sãoperguntas que fazem milhares detrabalhadores e funcionários pú-blicos regidos pela CLT. Quem asresponderá? Lourival Siqueira —São Paulo (SP).

Ai cartas doi laitores serão publicadas•4 quando tiveram assinatura, noma compla-»o a legível a endereço. Todos astas dadossarão davidamenta verificados.

CORRESPONDENTES

Macapi, Boa Viate, Porto Velho. Rio Branco,Manaus, Balem, Sío Luís, Teresina, Fortaleza,Natal, Joio Pessoa, Macau, Aracaju, CuiabáCampo Grand», Vitória, Florianópolis, Gola-nia, Washington, Nova Iorque, Paris, lon*dres, Roma, Moscou, los Angeles, Tóquio,Madri, Buenos Aires, Bonn e Jerusalém.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

UPI, AP, AFP, ANSA, DPA, Reuters, e EFE.SERVIÇOS ESPECIAIS

lhe New York Times, The Economisl,

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A sucessão paulista- n

Mauro Guimarães

DEFINIDA

a sucessão no nívelfederal e anunciando-se aaceleração das soluções su-

cessórias nos Estados, uma delas, apaulista, ganha interesse e, sobre-tudo, revela aspectos que poderãotransformá-la em objeto da redo-brada atenção nacional. Não ape-nas pela referência econômica e so-ciai que São Paulo representa nocontexto mais amplo do país;igualmente, pela natureza e pelapostura das duas únicas forças queainda disputam a sucessão paulis-ta: o ex-Governador Laudo Natel eo Embaixador Delfim Neto.

A singularidade da referênciapaulista com toda sua carga de po-lencialidade, sobretudo diante deum momento do político novo, en-riquece a perspectiva de que a su-cessão em São Paulo possa se trans-formar em poderoso instrumentode oxigenação da devastada cenainstitucional brasileira.

Será oportuno recordar o iníciodo Governo Geisel quando, por de-cisão pessoal sua, o restabelecimen-to, ainda que parcial, da liberdadede imprensa, reintroduziu nos há-bitos nacionais o embrião da verda-deira discussão política. Começa-ram, de fato, ali, as primeiras ten-tativas de mobilização de importan-tes segmentos da sociedade para aparticipação em um "novo momentonacional", cujo desfecho, como de-clara o Sr Delfim Neto, queiramosou não, se dará nas eleições de no-vembro deste ano. Esse desfecho aser recolhido das urnas, desvenda-rá por inteiro esse novo momentoda realidade brasileira, podendo oprocesso eleitoral promover, atravésde consciente e talentosa mobiliza-ção geral, as grandes linhas indica-doras de um verdadeiro programade Governo.

As próprias dificuldades emer-gentes do processo econômico e so-ciai e a ânsia de participação reve-ladas pelo debate na imprensa livre,criaram uma necessidade insuperá-vel de fazer política, de realizar oprocesso político apesar das inibi-ções que sobre ele ainda persistem.

Em São Paulo, percebe-se cia-ramente, hoje, que diante dessas di-ficuldades emergentes — econômi-cas e sociais — fazer política consis-tira na capacidade de mobilizaçãoda sociedade como um todo, e nãosó dos colégios eleitorais, para nãoapenas fixar os objetivos desejadospela maioria, mas, igualmente, ara-bicionar a descoberta dos caminhosque possam levar o país, solidaria-mente, à realização desses objetivos.

"Novembro de 78 será o come-ço de um novo Brasil, queiramos ounão", foi o que nos disse o Embai-xador Delfim Neto, para completarseu raciocínio com o conceito atra-vés do qual já valorizou sua inter-venção pessoal na disputa sucessóriaem São Paulo: "Política,

para mim,implica que se tenham diferentes vi-soes do mundo sem brigar."

Eis aqui a singularidade da su-cessão paulista: oponentes decididosque jogam todas as suas forças, cadaum de seu lado. Laudo Natel e Del-fim Neto declaram, ambos, que nãobrigarão. Com alguma distancia notempo, os dois produziram declara-ções semelhantes. O ex-Governadorafirmou-nos que "não preciso de in-termediários para sentar-me à mesacom Delfim Neto." Por outro lado,o Embaixador, ainda agora, reiteraque "com o Laudo eu não brigo."

Essa postura, se honrada pelosdois postulantes, poderá favorecer acontribuição que São Paulo pode edeve gerar para a concretização doprocesso político brasileiro. Este, de-

espera da sucessão paulista é que elarevele, afinal, toda sua extraordi-nária potencialidade. E, sem menos-prezar as aptidões para decidir dosvariados segmentos da comunidade,estimule sua mobilização por meioda promoção dos seus próprios sen-timentos, tais como o da confiança,o do respeito à liderança, o da cons-ciência da sua própria força, enfim,o da sua entusiasmada participação.

Assim como o dogma é que sus-tenta o enervante imobilismo de to-das as grandes estruturas burocrá-ticas, os Srs Laudo Natel e DelfimNeto não têm o direito, na luta peloGoverno de São Paulo, de descartaras possibilidades desse novo tempo,entregando-se ao jogo pequeno dodogmatismo, ou seja, dessa formasutil de conquistar adesões sem for-necer provas. Assumindo a posturaque compete a cada um no proces-so político, isto é, daqueles que selixam para os dogmas e as fórmu-las preconcebidas, fortalecendo-seno necessário dissenso, é que ambosenriquecerão o debate, enriquecendo

Natel • Delfim

pendendo inelutavelmente da mobi-lização que se puder realizar entreos paulistas, será generoso ou mes-quinho, anêmico ou cheio de enri-quecedora vitalidade.

Essa a razão pela qual o resul-tado da disputa que hoje envolve osSrs Laudo Natel e Delfim Neto esta-rá compromissado não somente commais. um período administrativo àfrente do Palácio dos Bandeirantes.Muito mais do que isso, às lideran-ças políticas de São Paulo incumbeprovar sua habilidade em harmoni-zar as formas públicas do conjuntoda sociedade — representadas pelosseus direitos e obrigações e, sobre-tudo, pela sua vocação de liberdade— com as exigências da época, comas realidades desse novo momento.

Dito de outra íorma, o que se

na reta final inclusive as possibili-dades eleitorais da própria estrutu-ra partidária à qual estão vincula-dos.

Até porque, é bom lembrar, aalternativa que restará aos dois estácontida na advertência recolhida pe-lo jornalista Villas-Boas Corrêa docandidato presidencial, GeneralJoão Baptista Figueiredo, segundo aqual, se a Arena vier composta, nãohá por que impor.

O contrário, portanto, será aimposição. Mas a história da imposi-ção é velha conhecida dos paulistas.E dos brasileiros. Já não tem graçae, por isso, não terá futuro, senão oda sua própria mediocridade.

Mauro Guimarã-i i chefe da lucursal ds JORNALDO BRASIL em Sio Paulo.

O ano novo e as religiões

A passagem dc ano traz consigo,em nosso meio, grandes mani-festações religiosas. M u 11 i-

does de católicos acorreram às igrc-jas, desta feita bem mais numerosos,para agradecer os benefícios recebi-dos e pedir o perdão das faltas come-tidas. Nos umbrais de novo período dotempo, patentearam confiança na pro-teção divina.

Na mesma oportunidade, adeptosdc outras doutrinas, não cristãs foramàs praias ofertar presentes às suas di-vindades.

Tais demonstrações de crençasessencialmente diversas entre si, re-petem atitudes que se perdem na His-tória. O fraco e o inseguro buscamamparo e fortaleza. A natureza hu-mana, por sua própria limitação, sen-te necessidade de esteio em face dasdificuldades e, mormente, do desço-nhecido. O amanhã, envolto no mis-tério de uma expectativa boa ou má,conduz à procura de apoio, à interro-gação do porvir.

Os cristãos, embora como serescriados se identifiquem nos mesmosanseios e temores, divergem funda-mentalmente dos seguidores de outrasreligiões.

A ânsia incontida e incontinentede saber e de proteger-se levaram, des-de os primórdios da humanidade, aprática da divinação e artes ocultas.Ante a grandiosidade de tudo que cer-ca o indivíduo, sua inteligência lentaconhecer os meios de conjurar os obi-ces que possam perdê-lo irremediável-mente. Quer adquirir um poder com oqual faça frente ao que o rodeia agoraou o espera nas névoas do futuro.

¦E uma constante busca de ener-

gia superior, através de pessoas, ritosou objetos marcados pelo sagrado. Di-ferem substancialmente das ações rc-ligiosas no sentido estrito. Aqui'se ma-nifesta a presença de Deus, e Sua von-tade é livre em atender ou náo. Namagia, em suas variadas modalidades,a invocação de espíritos maus, demo-nios, há disparidade entre o instru-mento e o efeito desejado, pois a efi-cacia é atribuída mais' à sua forca queao arbítrio divino. Utiliza-se dó Sc-nhor para fins nem sempre concordescom seus ensinamentos. Constata-seque pode haver coincidências, seme-lhança aparente entre alguns elemen-tos rituais, mas são profundas as dl-íerenças, porquanto o Criador, cmnosso caso, não sofre coereão no aten-dimento, independe de seus súditos e èisento das paixões terrenas.

Desde a antigüidade eram bemgeneralizadas tais práticas. Aos israc-litas foram-lhes vetadas por Javé.

No início da legislação dada aoPovo Eleito, Ele é peremptório. Lc-seno Levitico (Lv 19, 26. 31): "Náo pra-ticareis a adivinhação nem a magia"."Não recorrais às evocações e aos sor-tilégios; não vos contamineis com is-so". No capitulo 18, a partir do versi-cuio 9, o texto sagrado trata exausti-vãmente desse tema, prevenindo quenão se deixam levar aos usos vigentesnas terras que irão ocupar, pois "o Sc-nhor teu Deus não permite tais práti-cas" (v. 14).

I) liiigíinió ih' Araújo SalesCardoal-Arcobispo do Rio dc Janeiro

O fundamento das proibições rc-pousa na única e absoluta suprema-cia de Deus. Todavia, a sedução dequejandas práticas, inclusive o cultoaos astros c sua pretensa influênciana vida humana manifestava-se bemforte c a cia nem sempre foram iniu-nes os próprios israelitas. Reiteradascondenações acompanharam essa per-sistente tendência. Na época dc SãoPaulo não eram poucos os seguidoresdc tais usanças, descendentes infiéisdos Patriarcas, espalhados no mundoentão conhecido.

Relatam os Atos dos Apóstolos(At 19, 19) que o valor dos livros sobreessas doutrinas e queimados como re-soltado da pregação evangélica, alin-giu a elevada soma de cinqüenta milmoedas dc prata.

A vinda do Messias abriu novasperspectivas. Cristo recebeu de Deus odomínio de todas as coisas e a Ele tu-do 6 submetido. A Escritura nos ensi-na: "Tudo é vosso. Mas vós sois deCristo e Cristo é de Deus" (1 Cor 3,23). Todo poder oculto, a forca dos as-tros, o misterioso mundo da magia, asdivindades estranhas, nada mais re-presentam diante do Redentor. Assu-miu o domínio universal, tudo lhe es-fa submetido. E nós, enquanto unidosao Salvador, participamos desse pode-rio. Por isso. usufruímos de uma liber-dade que ninguém nos poderá retirar.Semelhante tranqüilidade nos é asse-gurada na Epístola aos Romanos (Rm3. 38-39), ao referir-se o Apóstolo à im-potência das forças cósmicas contra-rias ao homem, na concepção do tem-po. Assim, "tudo Ele pôs

'debaixo deseus pés e o pos acima dc tudo como

Cabeça da Igreja, que é o seu Corno"(Ef 1,22-23).

¦Dentro desta visão, cm nossas ne-

cessidades e temores, há um só reme-dio, o que nos vem do Mestre. Cumpreseja preservada a pureza de sua pala-vra, pois "se alguém vos anunciar umevangelho diferente do que recebestes,seja anátema" (Gl 1, 9).

Em face da eventual semelhançaexterna nas manifestações, surge ograve perigo do sincretísmo religioso.Trata-se de um fenômeno universal.Enquanto a fusão de raças tem sido,na ordem material, fator de desenvol-vimento, no plano da Fé, tem condu-zido a uma moral menos severa, aopoliteísmo e panteismo. A Igreja, en-tretanto, pela conservação milenar deseus dogmas, resguardou o cerne daMensagem. As influências foram ex-ternas e não contradiziam a Doutrina.

O progresso de todo ser vivo é con-dicionado à permanência de seu tipoespecifico. A mesma liberdade que nosinduz a respeitar outras opções, facul-ta-nos o direito de proclamar nossaadesão aos ensinamentos de Cristo. Afidelidade ao Senhor faz que vigiemosconstantemente nossos atos, a fim deevitar práticas espúrias, que por inad-verténcia ou fraqueza, se introduzamem nossa vida religiosa, alterando anecessária e indispensável autentiei-dade.

No limiar deste ano nossa absolu-ta obediência ao Mestre será o penhorde bênçãos e favores, visto como Ele éa fonte de todo o Bem.

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12 - INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL ? Sábado, 7/1/78 D I9 Caderno

Cambojaanunciavitórias

Bancoc e Hanói — O Go-verno cambojano afirmouontem ler desfechado umaofensiva C|ue "pôs em fugao invasor vietnamita" e in-formou ter morto ou feridomais cie 30 mil soldados cdestruído mais de 100 tan-quês cm tres ineses de bata-lha. Em outra transmissão,a Rádio de Phnom Penhadmitiu que o Vietnã ocu-pou uma faixa dc 230 quilo-metros de extensão por até30 quilômetros de profundl-dade cm seu território.

O Vice-Ministro vietnami-ta das Relações Exteriores,Vo Dong Giang, reiterouapelo ao Camboja para queaceite o inicio de nego-ciações de paz para '' aquestão da fronteira". Porsua vez, o Governo cambo-jano condicionou as conver-sações à prévia retirada dastropas vietnamitas de seuterritório e acusou o Vietnãde pretender transformar oCamboja cm seu satélite.ACUSAÇÕES MÚTUAS

As autoridades camboja-nas negaram que o conflitoseja apenas uma questão dcfronteira, insistindo que oque o Vietnã deseja é obri-gar o pais a fazer parte deuma federação indoehinesa,a partir da qual estenderiasua influencia a todo o Su-deste asiático.

Em Hanói, o Governo vi-etnamita tratava de provarexatamente o contrário,fornecendo à i m prensafotos e filmes documentai!-do a "bárbara ação", dasforças cambojanas em seuterritório. O Acessor de Im-prensa do Governo, N g oDien, afirmou que há deisanos o Camboja vem fazen-do incursões em territóriovietnamita.

A Rádio :de Phnom Penhrevelou que o exército vict-Damita dividiu seu ataqueem três frentes: contra asáreas de plantação de bor-racha, cm Krek e Mcmot,contra o chamado bico depapagaio, 55 quilômetros aOeste de Ho Chi Min (ex-Saigon) e contra as provin-cias de Takeo e Kampot, nodelta do rio Mekong. Afir-mou que, no bico de papa-gaio, o inimigo foi detidocm Chak, vila situada aapenas 10 quilômetros daimportante cidade de SvayRieng. E informou que oponto extremo da invasãovietnamita se deu a 30 qui-lômetros da fronteira, ondeas forças foram detidas nalocalidade de Pratheat, narodovia número Sete, que li-ga Phnom Penh às provin-cias da região Noroeste dopais.

O Camboja admitiu queo Vietnã capturou pelomenos seis Capitais distri-tais, assumindo o seu con-trole administrativo. "Nes-sas cidades" — alirmou aRádio de Phnom Penh —'"os governantes fora msubstituídos petos remanes-centos da antiga sociedadecámbojana", numa apáren-te referencia aos refugiadoscambojanos que vivem nuVietnã. O.s vietnamitastambém íoiam acusauos ueestabeiectr campos ac con-centraçao em lenitouocambojano.

Apesar de i,udo, o Cmibo-ja sustentou que seu exerci-LU,

' UllAiuUuU lJt*Ü i>w.Vu ,

lançou ataques em todas asdit ecoes con^a o ínnhigu,"que loi esmagado, posioem fuga e em desordem".Os ooaervaaores muuaiesdiscotciamoa veracidade daafirmação, tendo em vistaa compiovaaa .>upenorida-tle das lorças vietnamitas,inierpreuuiuo-a como umaforma ue ocuitar, na ireaü-dade, uma provavei derrotacaiuijojuiirt na ueiutí ae ni-ta.

Fontes do Governo nor-tc-ameiicauo unoinraiam,em Washington, que uUnião Soviética e a Climanáo estão diretamente en-volvidas no conflito. Basea-dos em dados so serviço se-creito dos EUA, afirmaramque o apo.o de Moscou aoVietnã e de Peqtum a oCamboja é "purameme ver-bal", não incluindo nsnhu-ma ajuda em termos de ar-mas ou conselheiros muita-res.

xjor sua vez, a agencia denoticias do Vietnã revelouque o pais já recebeu oapoio dos Parudcs çomúnis-tas da França e dos Gover-nos da Alemanha Oriental,Polônia e Tcheco-Eslo-váquia. Uma nota da Em-baixada do Camboja, pedin-do apoio para a posição dopais e acusando o Vietnãpelo inicio do conflito, foidevolvida pelos Embaixado-res dos paísese do blocooriental em Pequim. Segun-do a agência DPA, dos 12destinatários, somente à ín-dia aceitou .a nota. Um por-ta-voz da Embaixada cam-bojana revelou que os Em-baixadores em Pequim daSuécia. Dinamarca, Finlan-«n«, Nepal e Tanzan a itii-warno hoje uma visita dcnuas semanas a.o país, semrevelar, cot|t.udo, o progra-ma dc sua estada no Cam-boja.

Bucarasta/UPI

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Banzer indica chefe da SauditasForça Aérea para ser seu dão apoiosucessor na Presidência à OLP

Vance representou os EUA na devolução ãa Coroa ãe Santo Estêvão ao Governo húngaro

Juan Carlos condenamilitares na política

Madri — As Forças Armadas de-vem abster-se de intervir no.s proble-mas políticos da Espanha, mas tam-bém é preciso evitar que elas se-jam atraídas para apoiar interessespolíticos particulares — salientou oRei Juan Carlos, acrescentando queo.s militares merecem, agora mais doque nunca, o profundo agradecimentodo povo espanhol "ao qual pertencemc servem".

Numa reunião de altos oficias 'aForça Aérea, Marinha e Exército, e doGabinete do Primciro-Ministro AdolfoSuaroz por ocasião da festa religiosada Epifania, Juan Carlos elogiou aconduta das Forças Armadas durantea transição do franquismo ã democra-cia. pedindo aos militares compreen-são, serenidade c confiança ante o quofoi obtido pelo pais e o que poderá serconseguido no futuro.

Papel «los militaresPara o Rei. a imobilidade politica

seria suicida e absurda, pois "temo.s dcmarchar conjuntamente com a His-tória para demonstrarmos ao mundoe a nós mesmos que somos capazes deviver em paz, cm democracia e em li-berdade".

Neste sentido, Juan Carlos pediucompreensão aos militares, a fim deque sejam vistas, com realismo, as cir-cunstancias em que o país vive e anecesidade de o povo se adaptar àsmudanças produzidas pela passagemdo tempo, pelas novas gerações, pelo

desejo de reconciliar todos os espa-nhòis num empenho comum."Compreensão para saber quandodeve sacrificar-se a vontade do cadaum em beneficio da vontade geral, equando, pelo contrário, deve-se fazero maior dos sacrifícios cm defesa doque, para a pátria, é permanente eirrcnunciável" — destacou.

Segundo Juan Carlos, a compre-ensão ainda é necessária para que asmudanças ocorram em ordem e equi-librio, sem se ficar aterrado ao passa-do nem ir mais rápido do que a pru-dência exige, sem se deixar vencer porimpulsos pendulares e'radicais "tãopróprios de nosso caráter".

O Rei também pediu serenidade:"Para assistirmos ao processo em queestamos vivendo sem excitação, ner-vosismos ou precipitações, sem temo-res infundados, mas sim perfeitamen-te seguros de nós mesmos; para quea evolução imprescindível não de-semboque no esquecimento absolutodc um passado no qual se baseará aexperiência, nem conduza a uma totalsubversão cia ordem dos valores ou auma alteração das realidades históri-cas que não podem ser esquecidas".

Fez questão de salientar que se osmilitares devem abster-se de intervirnos problemas políticos do dia-a-dia,e de manifestar suas opções pessoais,também deve-se evitar que, de foradas Forças Armadas, se tente politizaros militares, imiscuindo-os em politi-cas particulares ou usando-os paraapoiar interesses particulares.

Bombeiros vão Membros do PCpedem a Gierekmais liberdade

terminar grevena Inglaterra

Robert Dervel EvansCorrespondente

Londres — A greve dos 30 milbombeiros ingleses está chegando aofim. Se a recomendação para voltarao trabalho do comitê executivo deseu sindicato Jor ratificada pelos .700delegados du conferência da próximasemana, as atividades normais serãoreiniciadas cm breve, nos termos ori-ginalmenle oferecidos pelos emprega-dores.

A parte pequenas concessões epromessas para 1979, a greve de doismeses que exauriu os fundos do sin-dicalo dos bombeiros e ajelou seria-mente os orçamentos familiares demuitos dos grevistas terá sido em vão.E embora se trate de urna vitória pa-ra o Governo e uma recompensa ãexcepcional firmeza do Primeiro-Mi-nistro James Callagham, membros doGabinete e empregadores têm tido di-Jiculdades para evitar a impressão deque forçaram uma rendição.

Contra a inflarãoOs bombeiros na Grã-Bretanha,

como os policiais, são muito respeita-dos pela população, a quem prestamserviços os mais diversos além dosde sua obrigação. Como escreveu oDaily Maii, entretanto, "poderá levaranos para que o moral dos bombeirosbritânicos se recupere desta greve au-lodestrutiva. E' este o preço que Cal-lagham sempre se arriscou a pagarpor seu sucesso". Sua recompensa se-rá uma base mais sólida a partir daqual poderá confrontar as reivindi-cações por maiores salários que atual-mente já preparam outros serviços pú-blicos — ferroviários, operários eletri-cistas e empregados mimicipais.

Do ponto-de-vista do interessenacional, o fracasso da greve dos bom-beiros representa um importante pas-so na batalha contra a inflação. Re-frear a onda de reivindicações sala-riais é algo complementar à elevaçãono valor da libra e à queda no preçodas matérias-primas importadas.

O confronto com os bombeiros foium enorme risco para o Primeiro-Mi-nistro. Felizmente não ocorreram in-cêndios muito sérios com perdas devidas humanas. O público reagiu lo-mando toda série de possíveis precau-ções. E embora reconhecessem o di-lema dos grevistas, cujas reivindica-ções tinham certas justificativas, oscidadãos compreenderam lambem~ aimportância da firmeza do Governo aose opor a uma nova onda inflacionú-ria,

Varsôvia — O ex-secretário-geraldo Partido Operário Unificado Polo-nès, Edward Ochab, e mais 13 intelec-tuais e cx-funcionários comunistas,em carta ao lider do Partido EdwardGierek, reivindicam a adoção de pro-gramas definidos de reformas politi-cas e econômicas e a abertura de umdiálogo com os não comunistas da Po-lônia.

A carta, escrita em outubro últi-mo, foi divulgada ontem, três dias an-tes da abertura do congresso nacionaldo Partido. O Presidente norte-ameri-cano Jimmy Carter, que visitou Varsó-via na semana passada, elogiou as me-didas adotadas no pais, responsáveispor um "substancial grau" de liber-dades políticas e religiosas.

A carta

A carta da Giereck defende maioraberto com o pais para resolver osproblemas econômicos, assinalandoque as dificuldades polonesas "reque-rem uma confrontação franca entreos pontos-de-vista dos comunistas, osmembros dc outros Partidos políticose o povo não alinhado".

Pede, ainda, a "ativação das for-ças sãs" do pais, obstaculizadas pela"maquinaria burocrática dirigenteque causa hipocrisia e a perda de ini-ciativas nas organizações de nivel in-ferior do Partido".

Segundo os signatários, o papeldirigente do Partido na sociedade po-lonesa está sendo mal interpretado.Ele deve formar-se apenas tendo porbase o respeito e o apoio à linha par-tidária, conquistado através do tra-balho cotidiano. *

O Partido, neste sentido, não de-ve limitar as iniciativas e atividadesdas agremiações aliadas, dos sindi-catos ou das organizações sociais, "quedevem ser conquistadas e não força-das a aceitar medidas de ordem admi-nistrativa".

Também reivindica que se dê aossindicatos um papel mais importantena formulação da política do Gover-no e dos conselhos operários.

Entre os signatários figuram vá-rias personalidades vinculadas ao mo-vimento de 1956, que se desviou dostalinismo e conduziu ao Poder o di-rigente moderado Wladyslaw Gomul-ka.

Além do Partido Operário Unifi-cado Polonês, existem no pais outrasduas organizações políticas: o PartidoCamponês Unido e o Partido Democrá"laboração com o Partido dc Governo.tico, que trabalham em estreita co-

Húngarosrecebema coroa

Budapeste — O Secreta-rio dc Estacio Cyrus Vancedevolveu solenemente a co-roa tle S a n t o Estevão àHungria ontem, c disse queo ato refletia a melhorianas relações etiLic "nossospovos c Governos".

A cerimônia realizou-seno saguão de mármore, ri-camente adornado, do edifi-cio gótico do Parlamento, ásmargens do rio Danúbio. Opriniciro-secrctário do todopoderoso Partido Comunis-ta húngaro, Janos Kadar,não estava entre as atilori-dades presentes. O PC man-teve-se nos bastidores nomomento cm que a coroa,o simbolo supremo da sobe-rania c unidade húngaras,era devolvida, após perma-necer mai.s de .'iü aiiQj cmpoder dos listados Unidos.

EMOÇÃO

Entre os presentes :i ceri-mônia no Parlamento esta-va o Prima/ da Igreja Cato-lica húngara, o C.ardea 1Laszlo Lckai. Líderes dascomunidades protestante ejudaica também compare-ceram. Vance tinha a seulado uma delegação de par-lamcntares c um grupo dehúngaro-americanos cnii-nentes.

A emoção tomou conta dareunião, logo no seu inicio,às l(i horas (hora local),quando uma banda militartocou o hino nacional húii-guro. Muitos dos presentestinham lágrimas nos olhos,ao se postarem rigidamenteolhando a coroa, pousadanum escrinio de veludo. Emseguida, foi tocado o hinoamericano.

O Secretário Vance, cmseu discurso, disse que osdestinos dos povos húngaroc americano tinham se liga-do, freqüentemente, atravésdos séculos. Relembrou co-mo, no fim da II GuerraMundial, a coroa de SantoEstevão e os chamados sim-bolos da realeza foramtransferidos para uma uni-dade do Exército americanopara depósito seguro,

"Aceitamos esta respon-sabilidade no conhecimentodc que a coroa pertence aopovo húngaro", disse Vance."Este tesouro histórico e re-ligioso, que desempenhouum papel central na histó-ria da Nação por quase milanos, deve estar na Hungriapara que seu povo o apre-cie."

COLABORAÇÃO

O Secretário de Estadodisse que a devolução da co-roa atendia às esperançasnacionais do povo húngaro."Acreditamos também queela promoverá o espirito dcHelsinqui, ao qual os povosamericanos e húngaro estãofundamentalmente dedica-

• dos", disse ele referindo-seaos Acordos sobre DireitosHumanos d a Conferênciade Helsínqui, cm 1975.

A relíquia foi formalmen-te aceita peto Presidente daAssembléia Nacional, AntalApro. Num discurso, e 1 esaudou a melhoria das rc-lações húngaro-americanas,como a devolução da reli-quia nacional comprovava.Contudo, disse a autoridadehúngara, "estamos tambémconscientes do fato de quehá ainda numerosas possi-biiidades por explorar nosesforços para aproximar cá-da vez mais os laços entre1as duas Nações".

Após o discurso do Presi-dente da Assembléia Nacio-nal, a coroa foi transferidapula Guarda de Honra paraum salão vizinho. Ela que,segundo a lenda, foi envia-da pelo Papa Silvestre II aoprimeiro Rei da Hungria,Santo Estevão, no ano 1000,sob a.s luzes dos refletoresparecia de bronze, c não dcouro.

La Paz — O Presidente da Bolívia, Hugo Ban-zer, indicou o Comandante da Forca Aérea, Gene-ral Juan Pereda Asbun, como candidato à sua sübs-tituição na Cheíia do Governo, mas advertiu quesuspenderá o processo democrático "se o povo pedire se as ações subversivas continuarem".Num discurso interrompido por um forte tem-

poral, Banzer assegurou que não estimulará a sus-pensão do processo democrático, porém, "se o povoassim o exigir, nossa obrigação será atendè-lo". Foia primeira vez que o Presidente mencionou a pos-sibilidade de cancelar as eleições, convocada há ummês e que, segundo seus planos originais, só deve-riam se realizar em 1980.DESCONTENTAMENTO

Do balcão principal doPalácio do Governo, Banzer— acompanhado de Peredae outras autoridades — par-ticipou de uma manifes-•tação, considerada a respos-Ia dos dirigentes bolivianosao descontentamento surgi-do no pais devido às Umi-tações ao processo eleitoral.

Como protesto, cerca de150 pessoas iniciaram grevecie fome em La Paz, Orttroe Cochabamba. Banzer de-nunciou as greves como"parte de um plano conspl-rativo extremista, que, la-mentavelmentò, a chuvanos impediu de denunciarao povo boliviano", alegouo Presidente.

Banzer não forneceu de-talhes sobre esse plano,mas disse que seus oposito-res tratam de desprestigiaro regime porque "não têmcapacidade para sair àsruas, como o nacionalismofez esta tarde". "Convido-osa fazerem uma manifes-tação, em qualquer parte,com todas as garantias",acrescentou.

Alertou também que nin-guém deve imaginar que oGoverno está fraco: "Osque pensam assim estão to-talmsnle equivocados. Essa

manifestação o demonstra"ia manifestação começoucom milhares de partici-pantes, mas a chuva afãs-tou muita gente). Apesar tlesustentar que a anistia pvo-metida a seus oponentes éprogressiva, o Presidenteacentuou:"Quero advertir que, as-sim como pode haver mai.sanistiados, a relação (ciosinimigos do regime, exiladosque não pod:-m regressar àBolívia 1 pode a ti m e n t a rc onsidcravclmente". InsLs-tiu em que o Governo "quera tranqüilidade para o po-vo. Vamos garantir a tran-quilidade dos 4 milhões 700mil bolivianos a custa dequalquer coisa, de qualquersacrifício".

Informou-se cm La Pazque o ex-Presidentc Her-nam Silcs Zuazo será o can-didato de frente ampla deesquerda, com participaçãode militares, nas próximaseleições de 9 de julho. Ocompanheiro de chapa doex-Presidente poderá ser odirigente centrista WalterGuevara Arce, do PartidoRevolucionário Autêntico,cisão do Movimento Nacio-nalista Revolucionário, ou oCoronel Jcsé Patino Ayroa,ex-Ministro de Indústria doPresidente Hugo Banzer.

Argentina rejeita laudobritânico que dá ao Chiletrês ilhas de Beagle

Buenos Aires — O Ministério argentino do Ex-terior informou ontem que vai rejeitar o laudo ar-bitral britânico que atribuiu ao Chile a soberaniasobre as ilhas de Picton, Nova e Lennox, no canal deBeagle, pois não foi correspondido em sua atitudeconciliatória para chegar a um acordo sobre adisputa.

Segundo a Chancelaria, o Chile seria beneficia-do se assinasse o acordo, porque "obteria facilida-des de crédito, concessão de zonas francas em portosno Atlântico e aumento no comércio bilateral". EmSantiago, o Presidente chileno Augusto Pinochetresponsabilizou "certos elementos marxistas argen-tinos de conspirarem contra acordos definitivos nocanal de Beagle".PRINCIPIO HISTÓRICO

A Argentina tem prazoaté o dia 2 de fevereiro pa-ra se pronunciar sobre olaudo. Quinta-feira à noite,o alto comando da Marinhareuniu-se para analisar aquestão, sob a direção doAlmirante Emilio Massera,integrante da Junta Militarque governa o pais.

Ontem, a imprensa deBuenos Aires dedicou gran-de espaço ao assunto, comtodos os jornais coincidindoem que a Argentina rejeita-rá a arbitragem. La Naciónopinou que a falha do laudoíoi ter deixado de lado "oprincipio histórico e políticoque determina a jurisdiçãoexclusiva da Argentina so-

bre o litoral e águas doAtlântico e soberania chile-na sobre o Pacifico" (asilhas disputadas ficam noAtlântico).

Acrescentou o Jornal queos árbitros britânicos "dis-tanciaram-se da letra e doespirito do tratado de 1881,do protocolo de 1893 e dasatas de 1902, em notório er-ro de decisão". Recorde-seque os Chanceleres dos doispaises mantiveram váriasreuniões em Buenos Airese em Santiago, sem conse-guir chegar a um acordo.Sabe-se que a Argentina sóaceitaria o laudo britânicose o Chile se comprometes-se a cumprir os tratadosanteriores.

Pinochet enviaresposta à ONU

Santiago — A Chancela-ria chilena enviou àsNações Unidas uma mensa-gem afirmando que "o re-sultado do plebiscito indicaque nosso povo repele a in-justa, egnominiosa e discrl-minatória moção de repúdiodas Nações Unidas à supôs-ta violação dos direitos hu-manos em nossa pátria".

O plebiscito, organizadopelo General Augusto Pino-chet, foi o meio encontradopela Junta de Governo pararesponder à moção da ONU."O Governo" — assinala amensagem da Chancelariade Santiago ao Secretário-Geral Kurt Waldheim —"exigirá, a partir de agora,da Comissão de DireitosHumanos das Nações Uni-das uma conduta estrita-mente ajustada ao Direito,com o respeito devido auma Nação soberana e li-vre"."VEXAME"

"Nosso povo não estámais disposto a aceitar ve-xames, arbitrariedades e amentira internacional. Oresultado da consulta mos-trou que a população apoiao Governo, sua legitimida-de, e reconhece sua compe-tência absoluta tanto nosassuntos internos, quantonos externos", prossegue anota.

O plebiscito foi r-;alizadona última quarta-feira equase 80% dos votantesaprovaram a politica exter-na do Governo. As con-dições em que se realizou,no entanto, ainda são moti-vos de críticas fora do Chi-le.

O plebiscito convocadopelo General Pinochet "foium triunfo entre aspas.Quem saiu derrotado foi aJunta Militar", comentouontem o jornal bolivianoPrese?icia.

Segundo o diário, que cir-cuia em La Paz, "há fatoresque certamente estão preo-cupando o Governo. Quase20% dos votantes se absti-veram. Dos que votaram,um em cada quatro opta-ram pelo não. E, por outrolado, a consulta trouxe apúblico divergências entreos integrantes da Junta".

O jornal boliviano pôs emdúvida também a supostaliberdade d e propagandaantes da consulta. "Pela

primeira vez em quatroanos, o sentimento contra-rio ao Governo levou asruas manifestantes, apesardo risco que corriam. Só osque espalhavam volantescontra Pinochet eram deti-dos. Os demais gozavam detodas a.s garantias".

Beirute — Mesmo cio-glançlo as iniciativas do Egi-to e Israel em favor da pazno Oriente Médio, com Oaval do.s Estudos Unidos, oGoverno da Arábia Sauditaadvertiu ontem que o con-füto não será .solucionadoenquanto o.s palestinos nãotiverem 0 direito à autode-terminação. E acrescentou:"A OLP é a única e legitima.representante dos interes-ses do povo palestino".

A declaração, frita à rededc televisão a in e r i c a n aABC. é do Príncipe herdeirodo trono saudita. Fahd BenAbdelaziz, para quem "o ReiHussein da Jordânia jamaispoderá substituir YasserArafat como líder palesti-no".

DIRETO

O tom da entrevista deFahd íoi de criticas, sobre-tudo aos Estados Unidos eJordânia. Ele criticou o Pre-sidente Jimmy Carter porhaver dito recentementeque a OLP eliminou qual-quer perspectiva imediatacie participar das conver-sações de paz."O povo palestino" —acentuou o Príncipe saudita— "escolheu a OLP para a.s-sumir a responsabilidade desua representação e essadecisão foi aprovada pelosEstados árabes. O próprioRei Hussein foi o promotorda reunião dc cúpula, em1974, em Rabat (Marrocos;,que reconheceu a OLP comolegitima representante dopovo da Palestina".

A posição da Arábia Sau-dita a esse respeito é a deque "todos os palestinos .de-vem ser autorizados a vol-tar a seus lares e decidirseu futuro, utilizando o dl-reito à autodeterminação.Israel deve-se retirar dosterritórios ocupados em1907'.

Fahd declarou que a Arã-bia Saudita podei ia atémesmo reconhecer o Estaciode Israel caso se concreti-zasse a paz no Oriento Mé-dio. e isso quando os demaisEstados árabes tomassem amesma atitude.

Em aparente critica à 11-mitada participação nas ne-gociações até então inicia-das, 0 Príncipe da ArábiaSaudita declarou tambémque "ninguém pode ignoraro papel ida União Soviéticano Oriente Médio".

Ele repeliu ainda um fu-turo embargo de petróleoao Ocidente, "quaisquer

quesejam as circunstancias".

Libaneses nãoquerem palestinosBeirute — "O Libano náo

aceitará nenhum tipo deacordo que possa incluir acontinuação da presença depalestinos em nosso teíritó-rio", afirmou o Presidentelibanês Elias Sarkis, em ce-rimônia para o corpo diplo-mático acreditado em Bci-rute.

Sarkis acentuou que o Li-bano, em fase de recupe-ração depois de uma guerracivil de 19 meses e com suaeconomia em ruínas, nãopode responsabilizar-se pelaconstante presença de,aproximadamente, 350 milpalestinos cm seu território.INTERESSES

O Presidente reiterou seuapoio "aos legítimos direi-tos dos palestinos de volta-rem à sua própria terra".Destacou, contudo, que aconstante presença de pa-lestinos no Libano poderáser prejudicial tonto aos In-teresses libaneses como aosinteresses palestinos.

Recorda-se que o Primei-ro-Ministro de Israel, Me-nahem Begin, propôs umaautonomia limitada para ospalestinos da Cisjordania ede Gaza ocupadas, masadiantou que apenas umpequeno número de palesti-nos residentes no Líbanoseria autorizado a emigrarpara aquelas regiões auto-nomas. O plano israelensefoi rejeitado pelos dirágen-tes árabes porque prevê amanutenção da presençamilitar do Governo de Jeru-salém nos territórios e nãoaceita a criação de um Es-tado palestino independen-te.

O lider palestino YasserArafat reuniu-se na quin-ta-feira, em Damasco, coma delegação de congressistasnorte-americanos que visitaa Síria, anunciou a agênciade noticias Wafa, da Orga-nização para a Libertaçãoda Palestina (OLP). Arafatreafirmou a oposição totalda OLP às iniciativas depaz do Presidente do Egito,Anwar Sadat, com Israel.

Diplomatas de Damascocomentaram, n o entanto, 'que o fato de o lider daOLP ter-se reunido com oscongressistas norte-ameri-canos constitui um indiciode que o principal grupo daresistência palestina nãodeseja romper definitiva-mente seus vínculos comWashington.

JORNAL DO BRASIL Sábado, 7/1/78 D I9 CadernoINTERNACIONAL - 13

Carter gastará mais com defesa e reforçará OTANBruxelas — Ao anunciar,

ontem à tarde, em Bruxo-las, que os Estados Unidosaumentarão as verbas des-tinadas a defesa e não assi-narão os nossos acordosSALT sem consultar seusaliados, o Presidente JimmyCarter atendeu, sem dúvi-da, às expectativas de seusaliados europeus. Mas nãose pode dizer o mesmo so-bre o principal objetivo desua viagem: um reforço ex-terno para suas posições napolitica interna norte-ame-ricana, principalmente noque diz respeito a seu pro-grama energético.

Quando o Boeing presi-dencial levantou vôo, comum pequeno atraso, do ae-roporto de Zaventem. emBruxelas, pouco depois dasseis horas da tarde, um vi-sivel clima de frustraçãoacompanhava a comitiva devolta a Washington.

Pouco importa que a Co-munidade Européia tenhaficado satisfeita com aspromessas de Carter — en-tre elas a de enviar mais oi-to mil soldados americanospara a Europa. Seus maio-res problemas, no momento,estão em seu próprio paise não nos três continentespor onde passou.

Afinal, para deixar naEuropa uma imagem finalfavorável, Carter teve de

Ricardo KolsclioEnviado especial

renunciar a um do.s pontosbásicos de sua campanhapresidencial, que era exata-mente diminuir os gastoscom a defesa.

Sobre o que Carter dlscu-tiu no Mercado Comum Eu-ropeu só se ficou sabendopela versão dada por RoyJenkins, presidente da co-missão executiva da comu-nidade européia, que se li-mitou a relacionar os temasjá previstos na agenda ofi-ciai, ou seja, o desequilíbrioprovocado pelo superávit dabalança comercial doJapão, a queda do dólar, oprotecionismo e o diálogoLeste-Oeste.

A 12 dias do início do Tô-guio Round, todas as con-versações foram realizadastendo em vista esse novoencontro do GATT marcadopara Genebra.

Em sua breve comuni-cação à imprensa, após oencontro, mantido na sededa OTAN, último compro-misso de sua estada de pou-co mais de seis horas emBruxelas, Carter deixou cia-ro que sua maior preo-cupação, naquele momento,era seguir o mais rápidopossivel para o aeroporto.As férias presidenciais, co-mo jornalistas norte-ameri-canos definiram a viagemde Carter, estavam encerra-das.

Bruxol.ii/AP

SALT pode ser assinadonos próximos dois meses

Noênio I). SpinolaCorrespondente

Washington — O diretorda Agência de Controle deArmas e Desarmamento,Paul Warnke, disse ontemque um acordo de limitaçãode armas estratégicas coma União Soviética poderáser firmado ainda nosegundo trimestre desteano. "O que nos leva a dis-eu tir acordos desse tipo éa presunção de um equili-brio em armas estratégicas"— disse ele.

Na esteira da revelaçãode estudos do Governo so-bre o equilíbrio militar en-tre os EUA e a URSS, o pro-nunciamento de PaulWarnke foi singularmenteotimista. Ele disse acreditarna firme intenção dos sovi-éticos em negociarem umacordo que, em última aná-lise, apenas significa "o au-mento da mútua possibili-dade de sobrevivência".

Além da análise fria ecomedida do que significao desenvolvimento do míssilCruise ou de novos balis-ticos intercontinentais comogivas múltiplas, as pala-vras de Warnke abrirammargem para acreditar quealguns passos adiante serãodados pela URSS e pelosEstado Unidos no sentidodo controle de armas nucle-ares.

Warnke disse acreditarque o sucesso na negociaçãodas novas bases para a

"li-mitação de armas estratégi-cas (SALT) "cria aquela es-pécie de momentum ade-quado a novas restrições nodesenvolvimento de' armasatômicas". Segundo ele, issotambém facilitaria o diálo-go com as outras partes domundo interessadas em ar-mas nucleares.

Paul Warnke foi nomeado¦diretor da agência no melode uma grande controvérsiae sob cerrada oposição da"linha dura" no Senadoquo pretende investimentosmais substanciais em armase um diálogo mais durocom o bloco comunista. As

negociac,cs de limitaçõesde armas estratégicas como s soviéticos transcorremsob sua direção, e em ai-g^ins momentos estiveram apique de fracassar. Warnkedefendeu-se ontem das cri-ticas de que tem sido alvo,dizendo que se os soviéticos,por acaso, tivessem algumasuperioridade em armas es-tratégicas sobre os EstadosUnidos (o que contestou íir-memente) isto não seriaconseqüência do SALT. Aocontrário, os acordos de li-mitação de armas visamprecisamente ao equilíbrio.Ele disse também que se ossoviéticos estivessem numasituação d e inferioridade"não poderiam negociarcom os EUA".

Paul Warnke disse que aalternativa às gestões paraum novo acordo de limi-tação de armas estratégicasseria investimentos de bi-lhões de dólares em novosarsenais. Às vésperas da re-messa do novo orçamentodo Pentágono ao Congresso,suas palavras soam comoum sinal de alerta e comouma indicação da possibili-dade de se economizar emarmamentos em ambos oslados do mundo.

O diretor da agência colo-cou a questão da bomba denêutrons no mesmo planoem que considera a guerranuclear como um todo. Oque realmente conta, ou po-de contar, em um conflitonuclear — disse ele — é achance do que o inimigoutilize a mesma arma emretaliação. Resta saber seos danos nesse caso serãoaceitáveis ou não. Ele dissecontudo que a bomba denêutrons, numa hipóteseremota de guerra, se utili-zada na Europa Central,mataria mais tropas sovié-ticas que alemãs, donde apropaganda maciça daURSS contra o equipamen-to de tropas da OTAN comuma arma desse tipo.

Documento avaliaconfronto nuclear

Nova Iorque — As forcasestratégicas n o r t e-ameri-canas estão., em condiçõesde enfrentar um eventualataque nuclear soviético,mas os Estados Unidos, comseus aliados, podem apenasconter um ataque conven-cional soviético na Europaou no Extremo Oriente, se-gundo revela um informedo Governo de Washingtondivulgado parcialmente, on-tem, por The Neio York TI-mes.

Em caso de uma ofensivasoviética na Europa, desta-ca o documento, os EstadosUnidos e seus aliados têmpoucas possibilidades d econter a invasão sem per-das territoriais, constataçãoque levou o Presidente Jim-my Carter a pedir o fortale-cimento dos exércitos euro-peus. Quanto ao ExtremoOriente, o informe observaque a Coréia do Norte pode-ria invadir a Coréia do Sulnum ataque de surpresa.

com 117 páginas e intitu-lado Exame da Estratégia

Militar e do Estado das For-ças Armadas, o documentoconsidera "alarmante" apossibilidade de a União So-viética ameaçar o abasteci-mento de petróleo do Oci-dente, atacando os paisesdo Golfo Pérsico e naviospetroleiros- Por outro lado,acredita que a situação mi-litar seria mais favorávelaos Estados Unidos no casode um conflito no OrienteMédio ou no Sul da África.

O estudo foi aprovado pe-lo Presidente Carter emmeados de 1977 e vem ser-vindo de base para a novapolitica de defesa dos Esta-dos Unidos, cuja prioridadeé o reforço das forças con-vencionais. Para os observa-dores, o informe contémuma importante mudançacm relação à politica doPresidente Gerald Ford, quese centralizou no perigo deum conflito estratégico c noreforço das forças navais.

Loia editorial. Reafirmação de /*,re.srmv

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1< i % flftftNa última escala da viagem, Carter (D) passou em revista guarda de honra acompanhado do Rei Balduíno

Brzezinski previu tudo,menos o cansaço

Bruxelas (do enviado especial)— "Foi o dia mais feliz de minhavida", confidenciou Carter poucoantes de deixar Paris, rumo a Bru-xelas, ainda encantado com a rc-cepção de 5 mil talheres no Paláciode Versalhes.

O mesmo não podiam dizer osquase 300 jornalistas que acompa-nharam Carter em sua viagem denove dias por sete países em doiscontinentes.

Quando os primeiros batalhõesdesse exército de Branca Leone in-vaãiram os salões do Beersel Roomdo Hyall Rcgenct/ Hotel, de Bruxe-las, ontem de manhã, ainda comen-tavam o infortúnio do repórterJohn Osbom. Aos 70 anos, sua saú-de não permitiu que chegasse aofim do espetáculo: ficou hospilali-zado em Paris.

Culpa do assessorO culpado de tudo, para os jor-nalistas norte-americanos, é Zbig-

nieio Brzezinski, o assessor especialpara Assuntos de Segurança e o es-tralegista que planejou essa via-gem para o Presidente. Um repor-ter do Washington Post comentavaque as IS mil milhas percorridaspelo circo voador — como a carava-na se autodenominou — ainda nãoeram suficientes para Brzezinski.Os planos originais da viagem, re-formulados em novembro, previamum total de 25 mil milhas, passan-do inclusive pelo Brasil.

Nem mesmo o deslumbramentodiante do Palácio de Versalhes, ain-da tema de comentários ontem demanhã, foi suficiente para evitaras criticas amargas ao assessor desegurança, certamente o mais odia-do dos integrantes da comitiva. Po-litiea e diplomacia à parte, conde-nava-se a estratégia de Brzezinskipor não ter levado em conta algoelementar: a fadiga humana. E craela que ditava o tom dos últimosboletins enviados ontem aos Esta-dos Unidos diretamente do acam-pamcnlo montado no mais luxuosohotel de Bruxelas.

Nada restava do alegre grupo,que mais lembrava escolares em fé-rias, que desembarcou, de trêsBoeing, quinta-feira da semanapassada, em Varsõvia. Jornalistas emembros da comitiva oficial sõ sa-biam que estavam em Bruxelas por-que era esta — ainda se lembravam— o local da última batalha previs-ta no programa.

Carler felizMinutos após o desembarque ãe

Carter, o único que parecia maisfeliz ao final que ao início da via-gem, os batalhões de repórteres de-sabaram como autômatos sobremáquinas de escrever, telefones,aparelhos de telex para despejarmecanicamente as últimas infor-mações: chegou a tal hora, vestiatal roupa, disse isso, ouviu aquilo,como se estivessem preenchendoum formulário em que bastavacompletar os espaços em branco.

Embora tivesse confessado emParis que cerimônias e protocolosnão faziam muito seu estilo, Carterparecia muito à vontade durante arecepção de chegada a Bruxelas,tendo sempre um comentário sor-ridenlc a fazer para cada aulori-dade, que, por sinal, em Bruxelas,existe cm demasia.

Mais à vontade ainda estava oRei Balduíno, que se comportavacomo se estivesse recebendo um ve-lho amigo de uma maneira tãosimples quanto sua roupa, que na-da tinha de real. A Rainha Fabiola,sempre distraída, com o olhar dis-tante, limitava-se a seguir os pas-sos do cortejo oficial, preocupando-se apenas em segurar as luvas.

Desta vez não houve problemascom intérpretes: Carter e o ReiBalduíno fizeram suas breves sau-dações em inglês e se retiraram ra-pidamente da ala oficial do Aero-porto de Zaventem para o RoyalPalace, onde almoçaram.

No hotel, membros do staff deimprensa da Casa Branca aindaterminavam de colocar siglas e pia-cas indicativas. 0 combustível desempre — café. Coca-Cola e cerve-ja — porém, já eslava armazenadologo a. entrada com uma advertén-cia: "O jornecimenlo é gratuito.Não se esqueçam de nós em suasreportagens, tiyatt, Regcncy Hotel".

Sempre solicito estava o pe-queno destacamento de mulheresde plástico distribuindo os comuni-cados oficiais c os boletins dos di-versos grupos organizados pelosjornalistas, já que cra impossívelque todos estivessem presentes atodos os lugares.

Jovens assessores da CasaBranca, na faixa dos 20 anos, ain-da descobrindo os encantos do po-der, estavam, exultantes em de-monstrações de autoridade ao finaldessa sua primeira viagem de vol-ta ao mundo com todas as despesaspagas. Sua disposição atlética cdemonstração de eficiência con-truslavam com os jornalistas, quesó almejavam uma cadeira.

Como nos antigos concursos deresistência do carnaval paulista,importava apenas continuar de pé.Restavam, de qualquer modo, as in-defectíveis lembranças e históriasdessa viagem, unanimemente con-siderada, no mínimo, desastrosa.

Balanço finalA começar pelo interprete o/i-

ciai, demitido em Varsõvia — pri-meira escala, primeira gaffe — pas-sando pelo microfone aberto diantedas confidencias de Carter e Vance,que encerrou o diálogo com a Índia,não faltam boas histórias.

Em Teerã, por exemplo, os jor-nalistas americanos tiveram debrigar para pagar a conta do ho-tcl: o Xainxá queria, a lodo custo,que fossem convidados. O mesmose repetiria na Arábia Saudita.

Ao final da maratona de vôos,horários e fusos horários, alimen-tação exótica, boletins e comunica-dos, houve Paris, escala que evitouum balanço exclusivamente negati-vo da exaustiva maratona. Nessesentido, embora em nada possaajudar o Presidente a reforçar suaposição no plano interno, Paris jus-tificou a viagem para Carter nãosó pela calorosa acolhida popular,recepções e aplausos, mas princi-palmente porque Giscard d'Estaingenterrou para sempre, perante Car-ter, o antiatlantismo de De Gaullc,inaugurando uma nova etapa nasrelações entre os dois paises.

Muito pouco, certamente, parajustijicar os esforços e gastos fei-tos por esse disciplinado e organi-zado circo voador, que ainda en-controu fôlego para cantar e tocarviolão no vôo de Paris a Bruxelas.Só a rede de televisão CBS utilizou64 pessoas na cobertura, levando areboque equipamento suficiente pa-ra montar uma nova emissora.

As vinte para as cinco da tar-de, num imenso refeitório da OTAN,nos arredores de Bruxelas, para on-de se deslocara o acampamento daimprensa, ouvia-se ainda o barulhode algumas máquinas de escrever àespera da última fala de Carter an-les de voltar aos Estados Unidos.Na falta do que fazer, enquanto oPresidente não vinha, os fotógra-fos fotografavam seus colegas, es-licados sobre mesas e cadeiras, co-mendo sanduíches com rcjrigeran-te. 0 exército de Brancaleone rc-sistia,

Nem Mitterrandentendeu elogio

Paris (da Correspondente i — "FrançoisMitterrand exerce um papel bcnéíico na poli-tica interna francesa", comentou ontem pplamanhã o Presidente Carter, antes de voar pa-ra Bruxelas. Uma pequena lrase enigmáticaque os jornalistas que tentavam acompanha-lo em suas últimas horas na Capital francesanão conseguiram aprofundar.

Em menos de duas horas, com efeito, oChefe de Estado americano encontrou tempopara receber o primeiro-seci'etário do Parti-do Socialista (25m), o presidente do Movi-mento dos Radicais de Esquerda, Robert Fa-bre ilãmi c caminhar (cerca de 400 metros)da residência do Embaixador americano ate oPalácio do Eliseu, onde teve uma última en-tr'evista com o Presidente Giscard d'Estaing,durante cerca de 30 minutos.

Em seguida, os dois Presidentes fizeramuma declaração conjunta à imprensa (7m) nojardim de inverno do Palácio. E, finalmente,sempre acompanhado de Giscard. JimmyCarter dirigiu-se ao Aeroporto dí Orly, ondeo esperava seu Boeing-707 azul e branco, pa-ra levá-lo a Bruxelas.

Uma verdadeira maratona, como se vê,mas o que naturalmente mais atraiu as aten-çoes foi o encontro com François Mitterrand.Este. tendo chegado às 8h55m à residência doEmbaixador americano, na Rua do FaubourgSaint-Honoré, retirou-se às 9h20m sem revê-lar os temas que abordou com o Presidentedos Estados Unidos."Nossa entrevista transcorreu em condi-çoes cordiais e para mim muito interessan-tes", comentou. Interrogado sobre a frase deJimmy Carter a seu respeito, respondeu Mit-terrand: "Ele acha que eu representei um pa-pel benéfico na politica francesa. Fico satis-feito com isso. Mas não sei 'exatamente o queele quer dizer, no caso, com benéfico. Acredi-to que meu papel terá sido benéfico, assimcomo o do Partido Socialista, se levar as es-peranças do povo francês ao Poder e se asse-gurar o sucesso da opção profunda e históri-ca da esquerda. Mas este sucesso é perfeita-mente compatível com uma política interna-cional de amizade c ds colaboração com o po-vo americano, que é nosso amigo tradicional.É por isto que bons contatos e uma nova com-preensão entre os dirigentes me parecem ne-cessários".

Parecendo ignorar os rumores de descon-tentamento que esta entrevista vem causandona maioria — entre outros par parte de Jean-Pierre Soisson, lider do Partido giscardiano"—François Mitterrand declarou não compreen-der tais reações. E aos que estranharam vê-lo aceitar um encontro com o Presidente dosEstados Unidos e não com o Presidente fran-cês, respondeu: "Estou sempre pronto a en-contrai- o Presidente da República, desdeque se trate dos altos interesses da França.Simplesmente, certas circunstancias fizeramcom que os convites feitos em público peloPresidente surgissem como atos de caráterpolítico interno ou como formas de influen-ciar o sentimento popular. Quando estas coi-sas forem descartadas, quando se quiser real-mente tratar dos interesses da França, estareisempre disponível...".

Liberdade indivisívelEnquanto o líder do PS respondia aos jor-nalistas, Jimmy Carter recebia Robert Fabre.

O Presidente do MRE, à saida do encontro, fa-lou um pouco mais sobre seu conteúdo. "O Pre-sidente" — afirmou — "perguntou-me sobrea eventualidade de uma vitória da esquerdanas eleições legislativas. Disse-lhe que nós ha-víamos ouvido com atenção e interesse o queele dissera sobre a democracia e a liberdade,que para nós a liberdade é indivisível e as in-tervenções que possamos sea- levados a empre-ender — e em particular os Estados Unidos —devem ser feitas tanto em países como o Cam-boja quanto no Ohile ou na Argentina. E lem-bramos-lhe nossa preocupação com os france-ses e as religiosas seqüestradas recentementena Argentina".

Seja como for, estas entrevistas parecemter satisfeito todo mundo. Entre os socialistas,a reação era de satisfação com o clima quepredomina e com a atitude aberta do Presi-dente Carter. As conversas, comentava-se, gi-raram em torno da politica interna francesa eum pouco do Oriente Médio.,Já os america-nos se limitaram a dizer que Jimmy Cartermanifestou a Mitterrand seu temor de que oscomunistas cheguem ao Poder na França.

Giscard viráao Brasil nofim de maio

Aiíelte ChabrolCorrespondente

Paris — O Presidente Valery Gis-cnrd d'Eslaing visitará oficialmente oBrasil no final de maio. Foi o que elemesmo anunciou ontem, em respostaa uma pergunta do JORNAL DO BRA-SIL, após a breve entrevista coletivaem que fez o balanço de seu encontrocom o Presidente Carter. E este ba-lanço Giscard d'Estaing considerouabsolutamente positivo, na medida emque o.s dois Chefes de Estado puderamdialogar francamente sobre todos osproblemas, sem omitir nada.

Se permanecem divergências so-bre certas questões — a defesa, a ener-gia nuclear — isto náo impedirá, nofuturo, a existência de excelentes re-lações entre Paris e Washingon. E istopor uma simples razão: o Governoamericano admite hoje que os paiseseuropeus, e a França em particular,tenham suas próprias idéias e sua au-tonomia de ação.

Mudança de climaO Presidente francês não fome-

ecu detalhes sobre sua viagem ao Bra-sil. E parece que ainda não se fixouuma data precisa. O que se sabe é que,à parte esta visita ao Brasil, a agendade Giscard dEstaing não comportanenhuma outra viagem ao exteriorapós a que deverá fazer na próximasemana à Costa do Marfim. Afinal,ele não poderia estar ausente do paisdurante as eleições legislativas de 12e 19 de março próximos.

A outra pergunta do JORNAL DOBRASIL, Giscard d'Estaing reconhe-ceu ter abordado as questões latino-americanas com o Presidente Carter.Mas íoram naturalmente os grandesproblemas atuais que concentraram aatenção dos dois estadistas: a détenteLeste-Oeste, o Oriente Médio, os con-ílitos no Chifre da África, as questõeseconômicas e monetárias e, finalmen-te, o problema nuclear.

"As conversas que tivemos foramexcepcionalmente cordiais, abertas erespeitosas", comentou o Presidentefrancês, que parecia particularmentesatisfeito com a visita e seus entendi-mentos com Jimmy Carter. Com efei-to, persistem as divergências de apre-ciação sobre certos assuntos, mas oclima mudou.

"Durante anos", explicou Giscardd'Estaing, "as relações entre os Esta-dos Unidos e a França estiveram emimpasse porque as diferenças de con-cepção dos dois paises sobre certasquestões eram consideradas como ten-do um efeito negativo. Ou seja, comotornando impossíveis relações normaisou mesmo complicando o desenrolarda vida internacional. Hoje, o Gover-no americano percebe que a indepen-dõncia politica da França, a existèn-cia na Europa deste fator autônomode decisão, esta vontade nacional degarantir sua própria segurança con-sistem em geral num fator positivo".

DivergênciasQuanto às divergências. Giscard

d'Estaing não as dissimulou: elas ain-da existem, quanto ao problema da re-dução de armamentos, por exemplo,ou ainda .acrescentou, 'por não acei-tarmos que a organização politica domundo se oriente numa direção bi-polar, a partir de um acordo privile-giado e exclusivo entre os EstadosUnidos e a União Soviética". Há di-vergências também no terreno nu-clear: o Eliseu anunciou quinta-feiraque os dois Presidentes abordariam aquestão, mas unicamente em seusprincípios, pois a França não aceita-ria discutir casos concretos (o contra-to com o Paquistão, por exemplo I.

No que diz respeito ao Oriente Mé-dio, as posições também náo coinci-dem muito. A França deseja que ospalestinos sejam representados nasnegociações de paz, sejam elas reali-zadas em Genebra ou em outro lu-gar. O Governo francês acha tambémque a autodeterminação da Cisjorda-nia deverá levar à criação de um Es-tado palestino. Os Estados Unidos, co-mo se sabe, não vão até ai.

Como afirmaram os dois Presiden-tes, entretanto, vários pontos positi-vos resultaram dos encontros. Entreeles, pode-se citar a garantia do Pre-sidente Carter de que os Estados Uni-dos continuarão a fornecer urânio aosdemais paises até que se conheçam asconclusões do estudo sobre a energianuclear. A aceitação de uma politicade defesa independente da França,ainda que náo seja totalmente apro-vada, é também um ponto positivo es-sencial. Além disso, há a afirmaçãode Jimmy Carter a propósito da Eu-ropa, para a qual os Estados Unidosadmitem hoje uma entidade própria:é uma posição, frisou Giscardd'Estaing, que rompe com o passado.

Sobre os problemas africanos, aconvergência de pontos-de-vista pare-ce quase total. O Presidente francêsreiterou ontem à imprensa que con-corda com seu colega americano emque é necessário respeitar as frontei-ras fixadas pela descolonização, noscasos em que surgirem problemas des-te tipo. E também que se devem to-mar iniciativas para interromper oscombates no Chifre da África e paraa obtenção de um acordo justo naregião.

14 -JORNAl DO BRASIL f] Sábado, 7/1/78 D '9 CacJert to

'Avenida que liga Candelária

%í Praça 15é reaberta após"ficar ires anos inten

MontivIdéu/AP

n pista Norte-Sul da Avenida Alfredo Agache,interditada ao transito desde o início de 1974, quan-.do foram retomadas as obras da Perimetral, estáJiberada desde anteontem: quem vem pela Avenida•Presidente Vargas, em direção à Praça 15, não pre-.cisa mais passar pelas Ruas Visconde de Itaboraíx do Comércio."Nos primeiros dias, como o pessoal ainda não'está acostumado", segundo um guarda que traba-ilha no local, o transito está sendo desviado para a.Avenida Alfredo Agache. Na próxima semana, de•acordo com informações da Polícia Militar, os ca--valetes que estão em frente ao prédio do 2o Tribu-nal do Júri — que impedem o acesso às Ruas Vis-conde de Itaboraí e do Comércio — serão retirados.

'MUDANÇASegundo o comando do

,5.° BPM, responsável pelaorientação do transito naárea, nos primeiros dias daliberação (ontem e anteon-*tem) "os motoristas real-.mente ficaram um poucoconfusos, pois estavam^acostumados a entrar naRua Visconde de Itaboraí,

e nós colocamos cavaletcsem frente ao 2° Tribunaldo Júri, para obrigá-los apassar pela Avenida Alfre-do Agache".

Em conseqüência destamedida, muitos motoristasíreiavam em cima dos ca-valetes, sendo obrigados amanobrar para atingir aAvenida Alfredo Agache.

Solidariedade faz equipe daTV Espírito Santo tirar aestação do ar e demitir-se

Vitória — Em solidariedade a 10 companhei-ros demitidos, toda a equipe da TV Espírito Santo(órgão da Fundação Cultural do Estado) pediu de-missão ontem. Após retirarem a imagem do ar, elesenviaram o pedido e as chaves da emissora ao Go-vernador Élcio Álvares.

O movimento foi encabeçado pelo próprio di-retor da TV, Hélio Rodrigues Filho, descontentecom as demissões feitas pelo diretor-presidente daFundação, Marien Calixte, todas à sua revelia. So-bre o fato, Rodrigues nada comentou, preferindoaguardar o pronunciamento do Governo a respeitode relatório que enviou.

Fundação Cultural do Espi-rito Santo, Marien Calixto,negou que os demitidos te-nham enviado as chaves daTV ao Governador Élcio Ál-vares: "Eles me mandaram.Para o Governador foi orelatório c o pedido de de-missão." Considerou irrele-vante o desempenho daemissora dizendo que elanão tinha audiência, e amanterá fechada até a con-clusão de um levantamen-to e de estudos de viabili-dade.

DEMISSÕES

Ao lodo, pediram demis-são 19 pessoas. A equipe erareduzida, tendo apenas 2!)empregados. A TV EspiritoSanto, do tipo da.s estaçõesrie programação educativa,funcionava mais com filmesque conseguia junto às de-mais. O nivel de audiênciaera baixíssimo, mas a atualequipe concluía plano demelhoria a ser colocado cmfuncionamento este ano.

O diretor-presidente da

Estudante da UnB que sofreuatentado pede ao Ministroda Justiça que apure caso

Brasília — Dizendo-se "intrigado com os fatospor não entender as origens que os teriam moti-vado", o estudante de Direito da UnB Carlos Pinto•da Silva, gaúcho, 35 anos, entregou ontem umacarta à secretária particular do Ministro Armando'Falcão pedindo uma ação concreta das autorida-des para apurar o atentado de que foi vítima nodia 20 de dezembro último em Salvador (BA), nohall no Hotel Ondina.

Segundo seu relato ao Ministro, ele recebeu"cinco tiros à queima-roupa, dos quais três me atin-giram, estando ainda alojado um projétil nas pro-ximidades da espinha dorsal, conforme radiografiasanexas à carta". O crime foi por volta das UhlOmquando o estudante se preparava para deixar o ho-tel, de volta a Brasília.

PREMEDITADO"Apresentei jiieixa á po-licia local, mas nada, de

concreto, foi apurado atéagora. Depois de recebteralta no Hospital Português,onde fui internado, voltei'"para Brasilia, onde residoe continuo intrigado corn osfatos por não entender asorigens que os teriam mo-tivado. Igualmente não en-tendo a falta dte uma açãoconcreta até agora de parte[das autoridades responsa-veis pela segurança de to-

DAC recomenda substituiçãoda frota de Electra quefaz a pon te Rio-Sâo Paulo-

O diretor do Departamento de Aviação Civil,Brigadeiro Sílvio Gomes Pires, disse ontem que "oBrasil — no caso a Embraer e as empresas aéreas'«- precisam começar a pensar logo na substituição¦da frota utilizada na ponte Rio—São Paulo, já queo Eletra deixou de ser fabricado. Não podemos fi-car esperando que a frota entre em colapso, massim modificá-la gradativamente".

Apesar de veloz, econômico e rentável, o Eletrasaiu de linha, segundo o DAC "porque surgiram ou-tros tipos mais modernos'". A Assessoria de Rela-..çoes Públicas explicou que os serviços da ponte-aérea "só têm recebido elogios e são Caríssimos osatrasos de vôo. Inclusive já está provado que nos-grandes aeroportos, como os de La Guardiã (NovaIorque) e Orly (França), se verificam muito maisatrasos que nos brasileiros".

dos nós", diz a carta ende-reçada ao Ministro.

Segundo Carlos Pinto daSilva, o crime teria sido pre-meditado em Brasilia, poisdepois qire chegou à suacasa, não encontrou maissua empregada Rita que de-sapareceu com uma irmã,Maria do Carmo, que tra-balhavam numa casa vizi-nha. Essas empregadas te-riam contado a outras queCarlos seria morto, na via-gem de férias que empre-endüra a Salvador.

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Lavagem doBonfim serásem batuque

Tenehtes-aviadores cruzaram, suas espadas em. homenagem aos noivos

Tenente-Aviador e estudantefazem primeiro casamento dacapela do Aeroporto do Rio

Foi realizado ontem, na Capela Ecumênica doAeroporto Internacional do Rio, o primeiro casa-mento, entre João Bosco de Oliveira, tenente-avia-dor, 26 anos, e Ingrid Leite Constant, quintanistade Medicina, 22 anos. Os recém-casados passarão alua-de-mel em Recife e em Maceió, para onde em-barcaram pelo vôo 500 da Transbrasil.

"O que nos atraiu para casar na capela foi asua simplicidade, o seu ar de aconchego. Nós ti-nhamos vindo visitar o novo Aeroporto por suges-tão do Padre Lildo Costa e Silva e acabamos que-rendo casar aqui. Foi amor à primeira vista. Espe-ramos que os outros noivos que certamente virãocasar aqui sejam tão felizes quanto nós".

PROBLEMASO DAC acrescentou que

ainda há uma grande quan-tidade de peças de reposi-ção para os Eletra, suficien-te para mantê-los em utili-dade por muito tempo. Nortmanto, considera-se que,

.após diversas revisões, oavião vai perdendo suas ca-racterísticas e, a partir dcum determinado tempo —que seria sua expectativa

ris-vida útil — passa a apre-sentar problemas.

A assessoria do Brigadei-ro Gomes Pires garantiu quea Portaria do Ministério daAeronáutica, onde se prevêmultas c sanções para asempresas aéreas que nãoatenderem bem aos passa-gei ros, especificamentequanto a horários, estã "emfase final e deve entrar emvigor até o final do més".

Salvador — Trios elétri-cos. blocos c batucadas nãoparticiparão, este ano. nocortejo da lavagem do Bom-fim, dia 12, pois a Federa-ção do Culto Afro-Brasilei-ro só permitirá som de rit-mos autênticos de Canclom-blé. O presidente da Bahia-tursa, Mário Calmon, con-sidera os trios elétricos co-nio presença estranha quetumultua a festa religiosa.

Antônio Agnelo Pereira,que preside a Federação,quer a volta rio tom sérioá fc.-,a. que estava se tor-nando em sliow carnavales-co. Este ano será lembradaa época imediata à Aboli-çáo, quando a.s baianas sai-ram dc charretes paraagradecer sua vitória aoSenhor do Bonfim, lavan-do depois a Igreja. Umaverba de CrS 30 mil foi des-linada para trajes típicos.

Liminar doVidigal játem recurso

O Procurador-Geral doEstado, Sr Roberto ParaísoRocha, apresentou ontem,em nome do Município doRio de Janeiro, recurso pe-dindo a cassação da liminardo Juiz José Aluízio Ribeiro,da 5a. Vara de Fazenda Pú-blica, que permitiu aos fa-velados do Vidigal a perma-nència no morro por mais30 dias. Fotos do local cons-tam da petição que assina-Ia a"~Trec-esskíadfi_rlc_Q_loca 1ser evacuado devido ao pe-~rigo de desabamentos.

Falcão mandaapreender I. °livro do ano

Brasília — A lista de li-vros proibidos para esteano foi aberta ontem peloMinistro Armando Falcão,ao determinar a apreensãode A Vida Amorosa de umMedico, do Dr. G. Pop — oautor mais proibido no anopassado — editada por L'Oren Editora e Distribui-dora, de São Paulo, e con-siderada "contrária à mo-ral e aos bons costumes".

Também por exteriorizarmatéria contra a moral e osbons costumes, teve sua cir-culação proibida em todo oterritório nacional o livroTaormina — Debul dc Sie-cie, editado por Ste'Nile desEditions du Chine, Paris,

SELO FOI CUPIDOEm maio de 1976 Joáo

Bosco começou a namorarIngrid. O que ajudou, noinicio, foi o fato de amboscolecionarem selos. Hoje acoleção é uma só, com maisde 1 mil 500 exemplares, na-cionais e do exterior. Outrogosto comum do casal é ocamping: possuem todos osapetrechos necessários eacampam sempre.

Os recém-casados recebe-ram do presidente da ARSA— Aeroportos do Rio dc Ja-neiro S/A — Major-Briga-deiro José Vicente CabralChecchia, como presente doAeroporto Internacional doRio, um envelope com o se-lo impresso, em homena-gem à abertura oficial donovo aeroporto — que com-

pletará um ano no próxi-mo dia 20 — com o carim-bo comemorativo.

Alem dos familiares edos amigos dos noivos,muitos passageiros que pas-soavam pelo centro comer-ciai assistiram à cerimôniareligiosa, atraídos princi-palmente pela presença dequatro tenentes, colegas deJoão Bosco. Os militares,formando uma espécie dctúnel, em uniformes de ga-Ia, cruzaram suas espadas,e batiam lâminas, produ-zindo um tilintar caracte-ristico.

Quem oficiou o casamen-to foi o Padre Lildo Costae Silva, que reza missa nacapelinha desde a sua mau-guração, todos os domingosàs llh.

Libertado pelo Governouruguaio depois de cin-co meses e 21 dias, ojornalista brasileiro Flá-vio Tavares reuniu-se noHotel Victoria Plaza, deMontevidéu, com a mu-lher, Cecília, e o filhoCamilo. Flávio foi presosob a acusação de ten-tativa de espionagem e,durante sua permanên-cia no cárcere, recebeuÍ7iúmeras cartas e ma-nifestações de solidarie-dade de várias pessoas eorganizações, principal-mente dò Brasil. Banidopelo Governo brasileiro,o jornalista espera serexpulso do Uruguai parase radicar em Portugal,cujas autoridades anun-ciaram a disposição derecebê-lo. Flávio '

disseque, na prisão, recebeua maior "lição dc solida-riedade dc Ioda a vida"

Summer tiraos últimosmissionários

Cuiabá — Com o recolhi-mento do casal Phyllis-Or-land Rowan. que chegou aCuiabá à tarde, o SummerInstitute of Linguistics com-pletou ontem a retirada dos14 missionários que estavamtrabalhando em aldeias deMato Grosso, realizandopesquisas lingüísticas eprestando assistência medi-ca, cultural e religiosa aosindígenas.

Os religiosos, que estãoconcentrados na Chácarado Summer em Cuiabá, en-quanto aguardam uma de-flrilcão da.s autoridades bra-sileiras sobre o destino riecaria um, temem que mui-tos índios abandonem suasaldeias e voltem para asmatas ou procurem entrarem contato com os civiliza-dos, o que, na opinião ge-ral, seria um desastre.

De acordo com a decisãodo Governo brasileiro, aoresolver não renovar o con-trato com o Summer, osmissionários deveriam terdeixado as aldeias até o dia31 último, mas essa ordemnão pôde ser cumprida poisa maioria estava traba-lhando em aldeias onde sóse chega de avião dotado deaparelhagem especial parapouso em qualquer tipo depista. Além disso as chuvasatrapalharam a remoção.

LBA recomeça no dia 10 LBA dádistribuição de alimentos cursos apara gestantes na Baixada

Dia 10 a LBA recomeça a distribuição de ali-~íR€4itas.42ara_gestantes, nutrizes e crianças da Bai-xada FlummèTT5e~aar-qjjajla das seis etapas quecompreendem a primeira parte do Programa de~Complementação Alimentar que deverá terminarem março. O Programa já atingiu a 135 mil pes-soas que receberam leite, misturas solúveis e milkshake.

Segundo informações da Coordenação dos Cen-tros Sociais da LBA, o problema surgido com o usoda campanha-por^políticos locais interessados ematrair simpatia do púhliconão pode ser evitado, ea única medida que a entidaüe-pode tomar é so-licitar-lhes que não o façam e esperar que estescompreendam e aceitem o pedido.DISTRIBUIÇÃO

Pa<ra a LBA, a dificulda-de de se impedir o uso inde-vido do nome da entidadepor políticos será maiorainda este ano, pois com aproximidade das eleições ea necessidade de promoçãodos candidatos, poderáacarretar o aumento das ci-tações do Programa deComplementação Alimentaraté em discursos, comícios,etc.

No dia 10 a LBA voltará adistribuir os alimentos dc

complenrientação alimentarem Caxias e São João deMci'iti, devendo atingir atodas as comunidades me-nos favorecidas da BaixadaFluminense, inclusive fa-velas, durante o tempo rieduração da quarta etapa dedistribuição.

A primeira parte do Pro-grama de ComplementaçãoAlimentar elaborado pelaLBA foi dividiria cm seisfases, sendo que já foramrealizadas três que benefi-ciaram 135 mil pessoas emCaxias, São Joáo de Meri-ti, Nova Iguaçu e Nilópolis.

gestantesComo parte do Programa

dc Complementação Ali-mentar na Baixada flumi-nense, a Legião BrasileiraUe Assistência rnTcra;—estamês cursos de iniciação pro-fissional às gestantes e nu-trizes inscritas no Progra-ma. A informação é da As-sessoria de Imprensa do Mi-nistério da Previdência eAssistência Social.

Os cursos, extensivos tam-bém às famílias das parti-cipantes do PCA, abrangemas seguintes especialidades:datilografia, auxiliar de es-critório, cabeleireiro, eletri-cista, manicura, corte e cos-tura, artesanato em couro,culinária e mecânica. ALBA tem previsão de 4 mil800 vagas nos cursos para1978.

A partir do próximo dia23, a Legião Brasileira deAssistência começa a inseri-ção da população carentede Brasilia no Programa deComplementação Alimentar.Serão atendidas 80 mil pes-soas entre gestantes, nutri-zes e crianças até três anosdc idade

Juiz não considera extintaa denúncia vazia e afirmaque lei atual é provisória

Petrópolis — Diante da multiplicidade de In-terpretações do decreto-lei que modificou cm abrilpassado a denúncia vazia, o Juiz do 29 Tribunal deAlçada, João Francisco, disse ontem que esta for-ma de retomada dc imóveis não foi extinta, masfoi dado "apenas equilíbrio à luta dc interesses cn-tre locadores e locatários até que o Congresso votedefinitivamente o Estatuto Básico do Inquilinato".

Segundo ele, "o Governo não parece inclinado,contudo, a aceitar pura e simplesmente a extinçãoda denúncia vazia para não desestimular o mer-cado de construção civil, preciosa fonte na dinami-ca empregatícia". Para o Juiz João Francisco, asmodificações promovidas pelo Governo em abril têmum sentido "meramente moderador c transitório en-quanto não se concebem soluções jurídicas de maioralcance social".DUAS HIPÓTESES

Disse o Juiz que o Deere-to-Lei n' 1 534, de abril de1977, só se aplica à.s loca-ções residenciais, não inci-dindo sobre as reguladaspela Lei n? 4 494 — denún-cia cheia, que é a exigèn-cia que se faz ao locador afim de que possa retomar oimóvel comprovadamente— que são anteriores a 30de novembro de 1965.

"Quanto às locações re-sidenciais posteriores a es-sa data", disse o Juiz JoãoFrancisco, "distinguem-seduas hipóteses. A primeiraé a dos contratos por pra-zos determinados, em que anotificação para prevenir olocatário das intenções dolocador de retomar o imó-vel deve ser feita antes dotermino do prazo contra-tual". O problema, segundoo Juiz, é que a lei não es-peeifica a data da notifi-cação nos casos de denún-cia vazia, e, para que nãocaia nos casos de contratoscom prazo indeterminado,o locador deverá notificaro locatário até o dia dovencimento do prazo de lo-cação".

Esclareceu que se o loca-dor preferir esperar pelofinal do contrato para de-pois fazer a notificação, alocação cairá automática-mente no caso de prazo in-determinado, permitindo aolocatário o direito à ocupa-ção do imóvel por mais doismeses.

Nas locações por um ano,o locatário terá prazo dedois meses para deixar o

imóvel após a data do ven-cimento do prazo do con-trato. No caso de dois te trêsanos, ele terá seis meses.Nos casos de quatro, oitomeses; no de cinco, 10 me-ses, e assim sucessivamon-te, até que se completem 24meses.

SEGUNDAA segunda hipótese c a

dos contratos por prazos in-determinados. Nestes casos,diz o Juiz João Francisco,"torna-se ainda mais in-dispensável a notificação,porque é através dela queo locador dá noticia ao lo-catário de que deseja rieso-cupar o imóvel e marca oprazo d'e que ainda poderádispor".

"Somente após a fluènciado prazo concedido na no-tificação é que a ação dedespejo poderá ser forada",disse o Juiz. Acrescentouque, se o prazo não foi ri-gorosamente observado, "oJuiz de causa poderá, a re-qirerimento do interessado,estender o processo, evitan-rio-se a carência do direitoacionário por parte do loca-dor ou a renúncia ao direi-to de desfrute do prazo porparte do locatário".

Durante o prazo concedi-do na notificação para adesocupação ou no curso daação de despejo, o aluguelpode ser monetariamentecorrigido de 12 em 12 me-ses, com base nos índices dacorreção das ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Na-cional, esclareceu o JuizJoão Francisco.

Convênio para controle dapoluição elimina cheiro degases na Baía de Guanabara

A eliminação do cheiro de produtos tóxicos, oreaproveitamento de óleo combustível usado e a lis-calizaçáo da poluição por óleo e lixo foram as prin-cipais atividades, no ano passado, do convênio entrea Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Ma-rinhã e a Fundação Estadual de Engenharia doMeio-Ambiente (FEEMA), para o controle da po-luição na Baía de Guanabara.

Segundo o presidente da FEEMA, Sr HaroldoMatos de Lemos, o convênio foi firmado entre aMarinha e os Governos dos antigos Estados do Rioe Guanabara e, após a fusão ainda não foi "reas-sinado", mas continua em vigor.

GASES TÓXICOS"No inicio do ano passa-

do" — disse o diretor doDepartamento de Controleda Poluição da Fundação,Sr Victor Monteiro Coelho— "começamos um grandelevantamento com a Mari-nha para descobrir de ondepartiam os odores de pro-dutos tóxicos, sentidos fre-quentemente em diversospontos da cidade".

"Descobrimos" — prosse-guiu o diretor — "que par-Mam do descarregamento deprodutos químicos no Caisdo Porto, como metaacrilato de ctila, o acrilo ni-trl)a e o estireno. Estes pro-dutos, que antes eramtransportados em barris,por medida de economia,passaram a ser carregadosa granel. Em conseqüência,ao serem transferidos dosnavios para as chatas, ou"destas |jara os locaio dc doa-tino, deixavam escapar ga-ses tóxicos."

Esses gases causam mal-estar, dor de cabeça e atédiarréia. Foi localizado umponto na Baia da Guana-bara, próximo à ilha deGravatai, onde a conjuga-ção dos ventos minimizabastante os seus efeitos e odescarregamento foi trans-ferido para lá. Nos casos denecessidade de descarregarno Cais do Porto, o Ministé-rio da Marinha determinouque a operação passasse aser realizada à noite, alémde obrigar as chatas a dis-por de equipamentos queimpedissem o desprendi-mento.

REFINAMENTO

O Sr Victor Coelho afir-mou que outra realização doconvênio foi interessar al-gumas indústrias no rea-

proveitamento comercial doóleo combustível usado."Este óleo trocado nos pos-los de gasolina, era jogadona rede de esgoto e encami-nhado para a Baia da Gua-nabara", explicou.

"Através de uma série dccontatos com diversas in-dústrias" — prosseguiu —"conseguimos interessar al-gumas delas, no re-reflna-mento deste óleo, que resul-ta num combustível com asmesmas ou melhores quali-dades que o original. Duasempresas, a Combuspetro ea Refilub, pasaram a rea-proveitar o óleo usado e, noano passado, compravam oproduto por Cr$ 0,50 a CrS0,70 o litro e o vendiam porCrS 3,50.

O diretor doDepartamen-to de Controle da Poluiçãoexplicou que a borra de óleo,resultante da lubrificaçãode veiculos não pode seraproveitada èTTnecliãntFêiv-""tendimentos com a Com-lurb, está estudando um ti-po especial de caçamba pa-ra recolher o material.

A FEEMA também passoua acompanhar o trabalho defiscalização da poluição poróleo e lixo, desenvolvido pc-ia Policia Naval, "uma vezque nossos técnicos témcondições de determinarmais facilmente onde estãoos pontos mais críticos", in-formou o Sr Vitor Coelho.

Segundo o último relato-rio enviado à FEEMA pelaempresa Sernapi, proprietá-ria da barca Pureza, que re-colhe óleo derramado nabaia e dos tanques dos na-vios, desde que entrou emoperação, no final de 1975,já entregou, em 20 remes-sas, 5 milhões 677 mil 719metros cúbicos dc óleoqueimado à Refinaria Du-que dc Caxias para re-refl-namento.

JORNAL DO BRASIL Sábado, 7/1/78 D T> Caderno_____ CIDADE - 15

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0 dz?-eío?- do DG/E, Delegado Campeio (E) interrogou suspeitos ainda no posto do IFP do Leblon

Caixa temassistênciado INPS

O INPS iniciou, segunda-feira, a prestação dc assi-tência médica ao.s funciona-rios tia Caixa Econômica,que passaram à condição desegurados obrigatórios d oregime de previdência so-ciai do Instituto, em 'agostoúltimo, informou ontem oSr José Raimundo PimentelDuarte, delegado do Serviçode Assistência e Seguro So-ciai dos Economiários noRio.

A Funcef — FundaçãoCaixa Econômica Federal —complementa as aposenta-idorias e pensões que exce-ciem os valores fixados peloINPS e que já estão sendopagos há alguns meses, se-gundo o Sr José RaimundoPimentel Duarte. Os funcio-nários da Caixa Econômicaque não quiserem utilizar osserviços do INPS podemcontinuar com os da Fim-dação, que são prestadosatravés de contribuição depequenas parcelas.

SERVIÇOS

Os funcionários do Servi-ço de Assistência e SeguroSocial idos Economiários(SASSE) autarquia, federalcriada em maio de 1956 eextinta pela Lei n? 6 430. de7 de julho de 1977, passa-ram à condição de segura-dos obrigatórios do regimede previdência social da Lein9 3 807, de 1960.

Com a Lei do ano passa-'do, o responsável pela liqui-dação do SASSE passou aser o INPS, que está abosor-vendo gradativamente o sserviços da entidade extin-ta. Para o Sr José Raimun-do, "o serviço do INPS ja-mais poderá ser igual ao doSASSE", q u e representouum "modeio perfeito de as-sistência, apesar de suasimperfeições".

O delegado da autarquiaextinta considera que oSASSE prestou "a melhorassistência médico-social noBrasil e que agora iremosveiificar a eficiência dosserviços prestados peioINPS".

Comérciofesteja Diada Gratidão

Com as vendas de Natalc Ano Novo supsriores a"0% do que no ano ante-nor, os supermercadoscomemoraram ontem o Diada Gratidão com a vendati>e vinhos, castanhas e ou-tros gêneros natalinos apreços abaixo dos normais,mas a promoção passouquase despercebida.

As filas preferidas forampara compra de carne con-gelada, com preços maisacessíveis do que a carnefresca dos açougues e daCasa da Banha. No DiscoGigante da Avenida Brasilhavia mais iclie 200 pessoasna fila da carne: alcatra aCrS 24; patinho a Cr5 21;file-mignon a Cr§ 36.BONS PREÇOS

Corrupção no IFP do Leblone Madureira dá seis prisões

Dois funcionários do Posto Leblon doInstituto Félix Pacheco foram presos emflagrante ontem por agentes do DGIEque apuram denúncias de suborno nospistos do IFP. além de um vendedor am-bulante, um despachante e um vendedorda Singer. E' o quarto posto do órgãoonde foram encontradas irregularidadesnos últimos dois meses.

Também em Madureira, um homemfoi preso por facilitar a obtenção de do-cumentos no posto do IFP, na Rua Car-valho de Sousa. Trata-se de DagobertoGonçalves Pinto, que assumiu a respon-sabilidade c denunciou mais seis pes-soas envolvidas nas irregularidades. Apolicia não revelou o nome dessas pes-soas.

CorrupçãoA diligência do DGIE cm torno do

posto do IFP do Leblon prossegue, de-vendo o.s policiais prender nas próxi-mas horas uma funcionária de nome El-za, que está de férias e mais um despa-chante e outro vendedor. Para o diretordo DGIE, delegado Elson Campeio, as ir-regularidades que envolvem alguns fun-cionários nos postos do IFP chegaram atal ponto que, mesmo sabedores da açãoda policia, não conseguem se desvenci-lhar da corrupção.

Para dar o flagrante de ontem doispoliciais permaneceram na fila desde às5h30m. Em contato com outras pessoas,os agentes demonstraram pressa em se-rem atendidos. Foram então instruídosa procurar Paulo Roberto Caldas, ven-dodor de uma carroça da GB Lanchesque poderia facilitar a liberação dosdocumentos por preços de Cr*S 50 aCr§ 100.

As 7h30m, o delegado Elson Campe-lo chegou ao posto c os policiais imedia-tamonte prenderam Paulo Roberto, Numcompartimento da carroça os agentes en-contraram quatro protocolos para reti-rada rie carteiras de identidade. Inter-rogado, o vendedor denunciou o serventeGeraldo Eugênio Santiago, que apanha-va os protocolos e trazia as carteiras.

Geraldo foi também detido e logodenunciou a funcionária de nome Elza.Explicou que os requerimentos eram pre-enchidos na rua e entregues a Elza quecobrava Cr$ 30 para providenciar umatestado dc bons antecedentes e CrS 50para cada carteira dc identidade. O in-teressado clava mais C"S 20 para o ser-vente ou vendedor de lanches, mas nãoentrava na fila e era atendido em me-nos de 15 minutos.

Em prosseguimento às investigaçõesos policiais souberam que outro indivíduoestranho aos quadros do IFP, FranciscoNascimento, o Pernambuco, cx-vcndeclordc lanches, recentemente deixou o ser-viço para dedicar-se a arranjar clientesnas filas e m outros locais. Os policiaisestavam prestes a terminar o trabalhoquando detiveram o vendedor da Singer,Aristides Francisco Alves que, junto comos documentos, colocara a importânciade CrS 50,00.

Aristides, muito nervoso, a princípiotentou enganar os agentes mas, devidoàs contradições, resolveu dizer a ver-dade. O dinheiro era para o auxiliar riedatiloscopia, George Lecker Sarzedeira,que foi também preso. Com uma pastacheia de formulários foi detido em segui-da o despachante do Jóquei Clube, Vai-do miro dos Santos Cardoso, quando, semsaber, perguntou por Pernambuco a umdos policiais rio DGIE.

Governador faz apelo contra subor

—-^Depois—das—vendas d eNatal, que "foram muitoboas", segundo os gerentesda maioria dos supermer-cados, o Dia da Gratidão foipouco lembrado. Mesmo as-sim os supermercados fixa-ram cartazes com pro-moções de vinho verdecratão a CrS 58,50: Casteloa CrS 49,50; Cabeça de Teu-ro a CrS 55: e champanhaGeorges Albert a CrS 48.10.

Ao inaugurar ontem a Coordenado-ria de Segurança Pública, em Angra dosReis, o Governador Faria Lima fez umapelo a todos os funcionários do Insti-tuto Félix Pacheco para que não acei-tem suborno da população no intuito deapressar a emissão de carteiras de iden-tidade. Frisou o Governador que "nin-guém corrompe mais um funcionário pú-blico do que o próprio povo".

O comentário foi feito para comple-mentar um trecho do discurso do Secre-tano de Segurança, General Mário BrumNegreiros, quando destacou que o Insti-tuto Félix Pacheco, alvo de várias cri ti-cas por parte da imprensa, sofrerá, ain-da este mês, uma completa reforma emsua estrutura operacional. O Governa-dor visitou ainda o Pronto Socorro Mu-nicipal e inaugurou o Fórum de Angrados Reis.

A inauguraçãoFalando de improviso durante a so-lenidade. o Secretário de Segurança, sa-ti.sfeito com a entrega de mais uma obra

prevista "naquele livro grosso (o PLAN-S:yo.) ro nua! o Governador sempre se rc-fere durante inaugurações", disse quesua Secretaria tem oferecido o melhorpara proteger e servir a sociedade. Aoanunciar que no prédio da Coordenado-na de Segurança funcionaria um postodo Instituto Félix Pacheco, afirmou queeste mês o órgão sofrerá uma modifica-çao completa em sua estrutura opera-cional.

Referindo-se a este trecho do discur-so, o Governador Faria Lima disse quena três anos o Estado vem lutando parapor ordem naquele Instituto. Segundoele por parte dos homens da segurançapublica este problema estará resolvidoporem "ninguém corrompe mais um ho-mem publico d0 que a própria popula-Çao frisou ele. Para o Governador, noBrasil ninguém quer esperar pelos pra-zos estipulados para a emissão de umacai teira de identidade % aí começa aS5* qUe mina tod° **r-

Ressaltou que a única pessoa auto-mada no Estado a dar qualquer prmí-dade, no sentido de diminuir o prazo deentrega de documentos, é o Secretáriode Segurança. "Faço um apelo à popula-Çao para não dar dinheiro a interme-diários, pois muitos, intitulando-^ des-Set1povSo"aPrOVt'Uam-Se da ingenulda-

1:111 se» discurso, o Governador dis-

"Faço questão de comen lar o rceen-te editorial de um dos maiores jornais

nodo Rio dc Janeiro ou melhor eu diria, doBrasil, num recente editorial concifandoa respeito da situação do Poder Judicia-rio e da Secretaria dc Segurança Públi-ca, sugerindo que o Poder Executivo lem-brasse dessas duas organizações e desseos recursos necessários para o seu bomfuncionamento". *

"Todos que acompanham o meu Go-verno, desde 15 dc março dc 75, sabemque a Secretaria de Segurança, a Secrc-taria de Educação e a de Saúde, foramos órgãos que receberam maiores recur-sos para o seu reaparelhamento. Pois euconsiderava lastimável o estado das ins-talações desses órgãos. Durante as visi-tas que fiz a várias delegacias, por exem-pio, cheguei a ficar triste por ver umdelegado trabalhando em uma verdadei-ra pocilga e a muitos delegados disse,com toda franqueza, que ali eu não tra-balharia".

"Posso hoje dizer a este Jornal pu-blicamente, em Angra dos Reis, que aSecretaria de Segurança receberá, atéo fim do meu mandato, cerca de Cr$ 9bilhões 700 milhões para seu aparelha-mento material". Para o Governador nãobasta, no entanto, somente reaparelharo órgão, pois "é preciso que os homensque guarnecem esses equipamentos c vi-vem nestes novos prédios sejam incenti-vados por exemplos de cima: do Gover-nador, do Secretário de Segurança, docomandante da Polícia Militar, para quepossam agir imunes as várias tentativasde insinuações de suborno por parte dopróprio povo".

Após visitar as dependências daCoordenadoria de Segurança Pública, oGovernador inspecionou as obras rioPronto-Socorro Municipal. Dali dirigiu-se para o Fórum onde foi recebido pelabanda da Escola Conde Pereira Carnei-ro que tocou, entre outras, a marchaI'rá Frente Brasil.

Depois de descerrar a placa come-morativa de inauguração do prédio, oGovernador foi à sala do Júri onde ou-viu os discursos do Prefeito de Angrados Reis, Jayr Canieiru-Toscano-de-Brit-—to e do Juiz Nelson Caetano da Silva,cm agradecimento às obras realizadasnaquele município. Ao encerar a ceri-mônia o Governador anunciou que jáforam, pre vistos Cr$ 50 milhões para aconstrução e recuperação de fóruns emdiversas comarcas do Estado.

A PM averigua a documentação de proprietários de carros sob o trevo das Forças Armadas

FariaLimaconvocareunião ?N™ íísc?liza valida<fe

para debater interdição de das TRUs dos carros comconjunto onde há hepaúte ^Ztlt^llf,

A interdição do conjunto Brasilandia, em SãoGonçalo — onde, recentemente, surgiram oito ca-sos de hepatite — será debatida dia 12, numa reu-niao marcada ontem pelo Governador Faria Lima,entre autoridades municipais e estaduais envolvi-das nos problemas de infra-estrutura de conjuntoshabitacionais.Deverão comparecer à reunião, além do Prefei-to de São Gonçalo, Sr Jaime Campos (MDB) osSecretários Estaduais de Obras e de Saúde, Srs Hugode Matos e Woodrow Pimentel Pantoja, e os Secre-tarios Municipais de Saúde, de Obras e de Finan-

ças, Srs Clóvis Cavalcanti, Aécio Néri e Roberto Ma-galhães Bastos. O local escolhido pelo Governadoríoi a Fundrem, órgão vinculado à Secretaria Es-tadual de Planejamento.

A partir da próxima segunda-feira até 3 de fe-vereiro, o DNER e a Secretaria da Receita Federalestarão verificando a situação de cerca de 25 milveículos — chapas final 4 e 5 — do Município doRio, que aparecem no cadastro oficial como deve-dores da Taxa Rodoviária Única em 1977 e antesdisso.

Existem três postos de apresentação dos pro-prietários — o serviço é independente da regulari-zação da TRU em 1978, junto ao Detran — queestão sendo convocados por carta. Quem tiver dú-vida sobre a validade de sua guia de recolhimentoda TRU pode, também, telefonar para 243-5308, queobterá informações.

ENCONTRO

A reunião tinha sido mar-cada para o dia 3 pelo Pre-feito Jaime Campos, mas oPalácio Guanabara nãopermitiu que qualquer or-gão estadual enviasse re-presentante para tratar doassunto sem que o Gover-nador tomasse parte dire-tamente. O Prefeito dc SãoGonçalo redigiu então umofício, colocando-se à dis-posição do Governo paradiscutir o problema, "inclu-sive para o deslocamento

até o Palácio Guanabara ouem outro lugar designadopor Vossa Excelência".

A inierdiçáo do ConjuntoBrasilandia foi sugerida poruma comissão de medidosda Prefeitura devido às mascondições dc higiene e desaneamento básico encon-trados no local, que causa-ram oito casos de hepatite.Segundo o Secretário de Sa-úde Clóvis Cavalcante, "operigo de um foco de doen-ças infecto-contagiosas épermanente".

CARTASTodos o s proprietários

omissos, conforme relaçãodo computador do Serpro,que controla a TRU, rece-beiáo cartas, mas quem ti-ver carro com chapa final4 e 5. e quiser verificar asituação pode comparecer aum dos três postos, quefuncionam em repartiçõesda Secretaria da ReceitaFederal:

1 — Avenida RodriguesAlves, 81-A, no Centro, de9 às 16h, dias úteis; 2 —Rua Barão da Torre, 296,

cm Ipanema, de 12 às 16h,dias õteis; 3 — Rua AndréPinto, 46. em Ramos, de 10às 16h, dias úteis.

A média rie convocação»,por final de chapa, é da or-dem de 12 mil carros. Destetotal, estão comparecendoaos postos aproximada-mente a terça parte; amaioria — da ordem de 60%— tem documento de reco-lhimento da TRU, mas sóuma verificação, ainda aser feita pelos órgãos ofi-ciais, indicará se é falsa ounão.

Remédio que mãe usou paracombater coceira mata umacriança e intoxica três

Uma menina de três anos morreu e seus trêsirmãos estão internados no Hospital UniversitárioAntônio Pedro, um deles, de dois anos, em estadograve, em conseqüência de um líquido aplicado pe-Ia mãe, Sra Mariana da Silva Matos, em suas ca-becas "para acabar com umas coceirinhas", segun-do alguns vizinhos. O líquido provocou intoxicação.

O líquido não foi ainda identificado, mas umaamostra entregue ao Hospital está sendo examina-da. Os médicos encarregados do caso negaram-se aprestar esclarecimentos, mas a informação dadana portaria é a de que seria pó de broca dissolvidoem água, muito usado no interior para matar in-setos.DÚVIDA

Mariana da Silva Matosestava em casa de seuspais, na Travessa Honório,desde quarta-feira, pois mo.ra em São Gonçalo. Anteon-tem, resolveu passar o lí-quido nos filhos, pois achouque estavam com piolho nacabeça. Uma vizinha, Mar-tiniana Rangel, que já co-nhecia o remédio, pediu aMariana que passasse tam-bém em seu filho, SérgioAugusto, de oito anos.'A noite, os quatro filhosde Mariana começaram apassar mal e foram inter-nados no Hospital AntônioPedro, onde Verônica daSilva Matos, a única meni-

na, morreu às 2h30m damadrugada de ontem, comintoxicação. O enterro foirealizado às 17 horas, noCemitério do Maruí, em SãoGonçalo. O único que nãosofreu nenhuma consequêndcia da aplicação do remédiofoi Sérgio e, embora osmédicos mandassem quesua mãe o levasse ao hos-pitai para exame, ela nãoviu necessidade e negou-sea fazê-lo.

Os outros meninos inter-nados são Luiz Fernando,de cinco anos. Luiz Cláudio,de quatro anos e João Car-los da Silva Matos, de doisanos. As vísceras, de Vero-nica foram enviadas aoIML do Rio para exame.

Ecex tem prazo até dia 28para entregar canteiro deobras da Ilha do Fundão

Embora termine dia 28 o prazo para deixar asinstalações da Universidade Federal do Rio de Ja-neiro (UFERJ), na ilha do Fundão, a empresa Ecexnão sabe ainda quando vai devolver os 300 mil m2que ocupa, porque, na Vila Operária, a maioria das180 famílias está encontrando dificuldades em alu-gar outro imóvel devido ao escasso salário.

Do início de dezembro do ano passado, quandoa empresa ofereceu um auxilio-mudança de CrS 3mil para estimular a saída dos operários da Vila,até ontem, só haviam sido desocupadas 65 casas,incluindo, no entanto, funcionários demitidos pelaEcex. O convênio da UFERJ com a Ecex para a ins-talação do canteiro de obras da Ponte Rio—Niterói,assinado em 29 de janeiro de 1969, já foi prorrogadoduas vezes porque a empresa não cumpriu o prazopara desocupação da área.

Ipanema passa verão semnovos postos de salvamentoque só funcionam em abril

Começa este mês a construção dos seis novospostos de salvamento nas praias de Ipanema e Le-blon, projetados por Sérgio Bernardes, informou on-tem a Secretaria Municipal de Obras. Os postos queestarão equipados com holofotes para permitir ba-nnos e futebol noturnos, deveriam estar funcionan-do neste verão, porém só estarão concluídos emabril.De^ãcordõ-comi) projeto, "a estética da paisa-gem sera preservada". Os postos terão forma ova-lada e três pavimentos. As obras estão orçadas emCrS 5 milhões 360 mil, e serão executadas pela em-

presa Cocibra, vencedora da terceira concorrênciaaberta pela Prefeitura carioca.

• O Governador se referia ao editorialPrimeira Prioridade, publicado no JOR-NAL DO BRASIL, de <1 de janeiro de 78.

ONDE SERÃO

Aparelhados com alto-falantes para alertar os ba-nhistas sobre as condiçõesdo mar, os postos estarãolocalizados entre as RuasRita Ludolf e Jerónimo

Monteiro. Cupertino Durãoe Carlos Góis, Avenida Hen-rique Dumont e Aníbal dcMendonça, Joana Angélicae Gomes Carneiro, e no Ar-poador. guardando entre siuma distancia de 750 me-tros.

EXPANSÃO

O Sub-Reitor de Patri-mònio e Desenvolvimentoda UFERJ, Sr Chafi Had-dadj lembrou que o primei-ro convênio firmado, atra-vés o DNER, para o cantei-ro de obras da Ecex, em1969. teve validade de cincoanos, mas em 1974 a empre-sa não se transferiu, sendofeito um termo aditivo comprorrogação de mais umano. Em 1975 foi assinadooutro aditivo, cujo prazotermina dia 28 de janeirodeste ano.

O Sr Chafi Haddad expli-cou que, de acordo com asua politica, o Reitor Luis-Renato Caldas pretende le-var para a Cidade Univer-sitária, na Ilha do Fundão,todas as demais unidadesda UFERJ que funcionsmno campo da Praia Verme-lha, a Faculdade de Lctr.isda Avenida Chile, a Facul-dade de Direito da Moncor-vo Filho, o Instituto de F;-losofia e Ciências Sociais doLargo de São Francisco e aEscola de Música da Ruado Passeio.

O programa de expansãofísica da Universidade,segundo o Vice-Reitor, é queestá obrigando a desocupa-ção dos locais cedidos àEcex. Ele explicou que,apesar de o DNER pagaruma taxa anual de Cr$ 10milhões pelo aluguel daárea à Ecex, o convênio pre-vê que todas as benfeitoriasserão transferidas para aUFERJ.

Depois d e desocupadas,algumas cosas da Vila Ope-ráiia servirão para alojar42 famílias rie funcionáriosda UFERJ que construíramcasas ilegalmente em torre-nos da Universidade, segun-

do afirmou o Vice-Reitor.Ele não sabe ainda o queserá feito das demais casas,mas garantiu que não haverrá uma demolição global nàVila Operária.

Das 180 casas existentesna Vila Operária da Ecex,115 ainda estão ocupadaspor famílias de funciona-rios da empresa e a maiorianão vê solução no problemada transferência de localaté o final do mês: "A gentebem que está procurando,mas é difícil para um ope-rário com três filhos, queganhe salário mínimo, ar-ranjar condição para pagaraluguel lá fora", observouum morador que pediu paraomitir seu nome temendorepresálias da empresa. '

Existem, no entanto,casos de funcionários quali-ficados — a minoria — qtíejá se mudaram e estãopagando até Cr$ 2 mil 800de aluguel, como é o casodos que operam no setor demanutenção e foram trans-feridos para as obras doPorto de Minérios da Ecexcm Sepetiba, passando amorar no Município d eItaguaí. Aos empregadostransferidos para esse ser-viço, a empresa garante umacréscimo de 20% no sala-rio.

Os moradores da VilaOperária da Ecex pagammensalmente uma taxa deCrS 30,00 em casas demadeira de um a quatroquartos, de acordo com aextensão da família do em-pregado da empresa. Al-gumas famílias estão quei-xando-sc de ameaças daenípresaa em cortar o for-necimento de água e ener-gia elétrica, que é gratuito,caso não mudem até o finaldo mês.

16 - ECONOMIA

—Informe EconômicoSó quem pode

Quando o Governo empresta a jurosfrancamente subsidiados para salvar empre-sas vale-se, na maioria dos casos, do argu-mento de que não poderia permitir que omercado sofresse traumas profundos ou da-nos irreparáveis.Do ponto-de-vista técnico, o argumento

pode ser sempre contestado por duas verteu-tes: e se o Governo avaliar incorretamenteos efeitos da quebra sobre o mercado?; porque o Governo salva uma empresa e não salvaoutras, mais aptas?Do ponto-de-vista político è inevitável

que surja uma contestação que se baseia napergunta: por que os recursos da sociedadedevem ser empregados na salvação de umaespecifica empresa? É inelutável arguir-seque esta sendo prestado um favor, esta sendofeito um favorecimento, uma discriminaçãoE isso e injusto.

Como institucionalizar a assistência doGoverno — ou, o que c o mesmo, como criarmecanismos legais que a sociedade aceitecomo legítimos?Esse é um desafio que pode ser trans-ferido a juristas, e, na mesma linha de pre-ocupações, José Luís Bulhões Pedreira umdos autores da Lei das S/A, está montandouma legislação de reorganização *S$$£%1Mas, parece, destinada a empresas não fi-

i, Jlm dos imPasses centrais a serem en-fientados por quem se dispuser a encontrarmecanismos mais eficientes para Vvisulu-auesWlrí0,

eTTca é> PrecisalientTa¦rt,0iã le^lmidade tía assistência a em-

S£,?Ífí?Z/l°e5 Para Sancar ° m^cadofinanceiw e so conseguiu reaver 14.

i, f ° „isso' é oportuna a decisão do Minis-iro da Fazenda de só permitir acZwradeinstituições financeira^ a quem%ãisue- Zg Patrimônio que cubra a operSs nodia seguinte a transação, o comprador nrobrigado a vender as ações a zeroièmcomapagar a operação. Segundo o püpüe^mst'o,euma forma de "expurgar do m cadocomlrldoTS P°dreS"- ®uei]l nã0 eneontrt

instituição UgivWmum nl^ uma"E não W^A^S&^^S^rSra pagar com lucros futuros"!d% sZnJen.

O próximo

De um banqueiro:

mm 7rZ qUe Vmis me Pre°™pa agora c oque o Governo vai querer com o próximo Orcomento Monetário. Se vai ser elaboZl vara pernutir a gradativa queda áosjuroVuse será igual aos dois átimos: estdti°Lteporque retirou muitos recursos SSSS&:££ S33VS.** pnnc'ms """"» sAcertar cojn que im

hnrrn Z * w?*aB™s de ser construída aban agem no no paraguaio Mondai, parapermitir o enchimento do reservatório deItaipu seria o fato de se apressar a definiçãode uma hidrelétrica que o Paraguai Sen-de construir no Monday. E a cota dessa hi-âreletrica no Monday dependeria da cota deCorpus (que será construída no rio Paranánuma joint venture do Paraguai com a Ar-gentina), tanto quanto a cota de Corpus de-pende da de Itaipu.Logo, um acerto sobre a cota de Corpus¦— o maior impasse no aproveitamento hiclrc-letnco do no Paraná — poderia ser explica-do, na Argentina, como um acerto entre só-cios — ja que, além. de Corpus, a Argentinaesta construindo Yaciretá com o Paraguai.A solução para Corpus, portanto, se fa-na cm função do Paraguai e não de Itaipuou seja, do Brasil.

Cálin on rejeitou

O Ministro Calmon de Sá recusou taxa-tivamente a proposta da indústria de trato-res para que fosse montado um Befiex espe-ciai so para ela. em que para cada dólar ex-Pitado fosse permitida a importação de um

O Befiex, como funciona hoje, só admi-te que sejam exportados três dólares paracada um importado.

Igual ao consumo

última estimativa: a safra de arroz desteano batera com o consumo interno- S mi-lhoes de toneladas.

*«/- pr™áv/1' Porém, que não haja umapressão altista excepcional ~ a CFP e oIRGA tem 2 milhões de sacas cm estoque.

INa rua

Em agosto de 1976, José Maria dos San-»n' nZm}e £° Banco econômico, moravana Ilha do Governador, na Rua FranciscoGois Calmon, Francisco Góis Calmon é o avôde Francisco Sá Júnior, diretor do BancoEconômico que está processando José Mariaaos Santos sob a acusação ãe ter emitido,em agosto de 1976, dois cheques administra-tivos fraudulentos.

"Wall Street Journal" achaque dólar só se fortalecese Carter mudar política

Nova Iorque — A decisão do Governo Carterde defender o dólar só terá êxito se a ela correspon-der uma mudança substancial da política econò-mica oficial, disse ontem The Wall Street Journal,comentando que "a debilidade do dólar pode seratribuída em parte à contínua expansão dos gas-tos públicos (...) e a políticas fiscais contraditórias"e acrescentando que "a correção destas politicas énecessária para garantir um dólar estável".

Enquanto o dólar voltava a dar sinais de fra-queza nos mercados internacionais, fechando emTóquio a 240,70 ienes contra 241,20 da véspera; cmFrankfurt a 2,14 marcos alemães contra 2,15 do diaanterior; e em Paris a 4,735 francos contra 4,738; opresidente-designado da Junta Federal de Reserva,George William Miller, disse que o dólar está atual-mente subvalorizado e que a intervenção ativa énecessária quando a.s taxas de cambio não estão ba-seadas na realidade.OBJETIVOS

Miller, que está em feriasnas Bahamas, revelou àagencia Reuters, pelo tele-fone, que sua filosofia cen-trai a respeito da politicacambial é a de que os Es-tados Unidos devem prote-ger-se contra uma erosãodescontrolada de confiançaem sua moeda.

Evitou comentar as atu-ais ou passadas politicas da-Junta Federal de Reserva,dizendo que guardaria suasopiniões para as audiênciasde confirmação no Senado,mas considerou destacada aatuação do atual Presiden-te, Arthur Burns, e disse

que via de várias maneirasurna certa continuidade naprioridade de Burns n ocombate à inflação na suaindicação, pelo PresidenteCarter.

Acentuou, porém, que viatambém em sua indicação"a importância de se proverque nossas politicas geraislevem cm conta a alta taxade desemprego". E afirmouque já estabeleceu os prin-cipais objetivos de sua ad-ministraçáo: real progressona redução da inflação;real progresso na reduçãodo desemprego e manuten-ção de um dólar forte e es-tável.

Brandt quer•no Diáloo;Nairobi — Ao fim de uma

visita de duas semanas àÁfrica, durante a qual visi-tou a Tanzânia. Zâmbia eKenia, após ter passado pe.Io Japão, índia e IlhasMaurício; Willy Brandi,Presidente cia recém-efiada"Com issão Internacionalpára Questões de Desenvol-vimento" — quc se propõea retomar o diálogo inter-rompido entre o Norte e oSul em Paris — disse ontem

Minas admiteoferta paraferrovias

Belo Horizonte — O Go-vernador Aureliano Chavesadmitiu ontem, nesta Capi-tal, a existência de umaoferta d c financiamentospor um grupo inglês paraa aquisição de equipamen-tos que seriam destinadosa reformas na Estrada deFerro Leopoldina, mas dissenada ter a comentar, poisos entendimentos devem cs-tar sendo mantidos junto àRede Ferroviária Federai.

Lembrou que a Rede temhoje como prioridade ostrabalhos de melhoria dachamada Linha Centro.

' comunistaso Norte-Sulconfiar que os paises comu-nistas do Leste E u r o p e uacabarão se juntando aodiálogo entre o Ocidente eo Terceiro Mundo.

Brandt. Presidente d oPartido Social Democrataalemão, lembrou que a Co-missão procura substituir ovelho conceito de "ajuda aodesenvolvimento" pelos no-vos conceitos de "compen-saçáo internacional" c "in-teresses comuns."

Cacex baixanormas deexportação

A Cacex divulgou ontemo texto do seu Comunicadon<? 78/ 3. que consolida asnormas administrativas queorientam a s exportaçõesbrasileiras. Ele simplificatodo o processo burocráticode exportação em poucaspáginas, indicando osórgãos que o exportador te-rá que consultar — porexemplo, no caso de armas,o Ministério do Exército —e em que agência da Cacex,do total e 6ã, as negociaçõesdeverão ser registradas.

Melhora aexportaçãode café

O mercado de café., tantono interior quanto na ex-portação, reativou-se estasemana, na expectativa darenovação das compras ex-ternas, interrompidas ao fi-nal de dezembro. Na qüln-ta-feira o Instituto Brasi-leiro do Café registrou avenda de 30 mil sacas, se-gündq informou o presiden-to da autarquia, Sr CamilloCalazans, e ontem foramnegociados cafés no int;:rioraté C:$ 2 500 por saca.

O Sr Calazans atribuiu a"manobras baixistas doscompradores" a noticia di-vulgada ontem por um jor-nal de São Paulo sobre a re-novação de descontos de 10centavos de dólar por librapeso a titulo de abono de fi-delidade para compradoresimportantes de café brasi-leiro. Disse que esse tipo deabono é de rotina, e que fi-ca limitado entre três e cin-co centavos de dólar. Des-mentiu também a infor-inação de que o IBC teriavoltado a conceder descon-tos até 15 centavos de dólarem função da oscilação docafé tipo "robusta", africa-no.

Colômbia nomeiatécnico no BrasilBogotá — O presidenteda Colômbia, Affonso Lopcz

Michelsen. criou o cargo deconselheiro para assuntosdo caíé na Embaixada daColômbia no Brasil, a serdesempenhado pelo atualchefe do controle comercialda Federação dos Cafcicul-tores, Maurício Toro.

A indicação de Toro. de38 anos. foi muito bem roce-bida nos meios financeirose nos círculos de cafeiculto-res da Colômbia. O Brasile a Colômbia estão reali-zariclo no momento uma po-Iitica coordenada para ocontrole dos preços interna-cionáis do café.

Preço alio podeajudar o mate

O Comitê de Exportaçãod e Erva-Mate, integradopor empresas produtoras eórgãos de Governo, solicitouà Cacex apoio para um pro-jeto objetivando ampliar asvendas no exterior de matesolúvel, como substitutivomais barato para o café,chocolate, chá e sucos citrl-cos. A idéia é difundir o hã-bito de consumir mate nosEUA, Europa e Japão, ele-vando as exportações dos 12milhões de dólares FOB, em77. para 15 milhões de dóla-res este ano.

Das 105 mil toneladas deerva-mate produzidas anu-almente, o Brasil vende aoexterior — principalmenteao Uruguai e Chile — cercade 20 mil toneladas. Os trêsmaiores exportadores são aLeão Júnior S. A. e a Zat-tar. do Paraná, e a Baldo S.A., do Rio Grande do Sul.r 5\

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CIA. BOZANO, SIMONSEN COMÉRCIO E INDÚSTRIAC.G.C. - m N? 42.113.662/0001

Sociodadt d* Capital Aberto DEMEC/RCA-200-77/005

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos aos Senhores Acionistas que . partir de 23 de Janeiro de 1978será efetuado o pagamento do Dividendo n° <, correspondente ao exercício encerradoem 301 cie setembro de ,977 e aprovado pela A.G.O. de 02 de Janeiro de 1978, à razãode CrS 0,10 (dez centavos) por ação do Capital Social de Cr$ 336.600.000,00.A tributação do Imposto de Renda incidente sobre os dividendos obedecerá aosenterros estabelecidos em lei para as sociedades anônimas de capital aberto.'

ATENDIMENTO

_ Os Senhores Acionistas deverão comparecer munidos de suas cautela,, documentosof.ca.s de identidade e CGC ou CPF, no Rio de Janeiro a Av. Rio Branco n.° 138 - loiasede da empresa, ou em São Paulo à Rua Boa Vista n° 88, no BANCO BOZANO, SIMON-¦>EN S.A., nos seguintes horários:

PESSOAS FÍSICAS - de 2a. a 6a,feira - 10,00 às 16,00 hs.PESSOAS JURÍDICAS - as 2a., .(a. e 6a,íeira no horário de 14,00 às 16,00 hs.

Para melhor processamento dos serviços, pedimos aos Senhores Acionistas apresen-'."em suas cautelas separadas por espécie - ordinárias e preferenciais - em ordem nume-rica crescente.

SUSPENSÃO DE TRANSFERÊNCIAPicam suspensas as transferências o desdobramentos de ações no período de 23dr. j,inr„0 ,, 06 de fevereiro de 1978; _____

Rio de Janeiro, 02 de ianeiro de 1978

(a) JUUO RAFAEL DE ARAGÃO BOZANODiretor Presidente

l.i) ALBERTO BARRETO DE MELO I

ya Diretor Jurídico I

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J0RNAl D0 BRAS'1 H J^g 7^/78 D T» Caderno

China e Brasil assinam emPequim acordo de comércio

Brasília — Brasil e China assinamhoje, cm Pequim, às 10h30m hora local,um acordo comercial bilateral para re-guiar o comércio entre os dois paísc.5.O acordo vinha sendo negociado pelasduas chancelarias há algum tempo eSi-ra firmado p::o Embaixador AluisioNapoleão, pelo lado brasileiro, e peloSecretário de E.siado para Assuntos deComercio da China.

O porta-voz do Itamarati, Conse-insiro Filipe Lampreia, disso ontem quro acordo "é uni passa significativo nasrelações dos dois paises". Acrescentouquo o acordo nâo estabelece pauta deprodutos a .serem trocados, "ú uni qua-clro instlturipnal que prevê princípiosbásicos para regular o comércio <• u seuobjaivo fundamental é o aumento detrocas, com vista a um equilíbrio na ba-lança comercial.

Informou o porta-voz da chancelariaque o Brasil t:>m interesse no petróleochinês, embora esta compra encontroobstáculos nas instalações portuárias chi-nesas, que não têm capacidade para re-c ber superpecroieiros, e na grande dis-

tancia que separa o.s dois paises. Há in-tcrcs.se potencial também no carvão mineral chinês e em Insumós farmacôuti-cos, que empresas brasileiras já vemcomprando,

Do seu lado, a China já demonstrouinteresse em produtos manufaturadosbrasileiros, como calçados, do.s quais iáse fizeram alguns negócios, e têxteis,alem de açúcar, que os chineses já com-praram em grande quantidade.

É quase certo que a.s vendas brasi-Idras serão orientadas pela Intcrbrâs,visto que o regime econômico da China'é altamente centralizado em grandescompanhias setoriais, que realizam ascompras externas. Há uma vantagempara o Brasil aumentar o .seu comérciocom a China: todas as compras são pa-ga.s à vista.

QuanLo à exportação, os chinesasconsideram que só poderão se Interessarno assunto depois que produzirem paraatender a.s necessidades internas. De-pois é que procurariam exportar os ex-cèdehtcs.

BaJanca pende para o BrasilO saldo da balança comercial bra-

sileira no comércio com a China su-biu de 5 milhões 875 mil dólares noperíodo janeiro/outubro de 1970 para146 milhões 241 mil dólares no mesmoperiodo em 1977. Em 76, as exporta-ções do Brasil somaram 6 milhões 52mil dólares e as importações 170 mildólares: em 77 as exportações atingi-ram 146 milhões 633 mil dólares e asimportações 391 mil dólares, compre-endidos os períodos de janeiro a outii-bro dos dois anos.

A importação brasileira compõe-se basicamente de produtos químicosorgânicos, como antibióticos e vitami-nas, que este ano atingiram 216 mil515 dólares. Outros produtos que oBrasil importa: livros culturais, caixas

de musica, canfora e sacaria. Em 76os principais produtos foram canelai30 u, artigos de cutelaria e pentacri-tritol. além de isqueiros.No ano passado, os principais pro-dutos brasileiros exportados foram asoja, o óleo de soja c o açiicar refina-

do. além de peixes defumados, sisal.em bruto, açúcar demorara e sacolaspara embalagem.

Em 1976, a soja já era o principalproduto, tendo o Brasil exportadotambém pedras preciosas, artigos decobre, fibras têxteis de poliester elouças.

Desde o estabelecimento de rela-ções diplomáticas cm 74, o comercionão apresentou grande evolução.

EVA prevêem queBrasil vai pararvenda de algodão

Washington — Estudo divulgado pe-Io Departamento de Agricultura afirmaque o Bra.sil, após dezenas de anos gran-de exportador de algodão, vê agora equi-librarem-se a produção e o consumo in-terno, que "aumentou vertiginósamen-te", alcançando 2 milhões 100 mil lardos em 1076/77, ou seja, praticamente onível da produção pelo segundo ano con-secutivo.

O documento acrescenta que a taxade crescimento da indústria algodoeirano Brasil poderá ser menos rápida nospróximos anos devido a uma queda nosinvestimentos e à resistência de certospauses importadores. Conclui que de qual-quer maneira o crescimento continuarapelo menos para atender a demanda In-terna, e que as exportações líquidas de-verão ser interrompidas.

No Bra.sil, atendendo a pedido doscotonicultores. o presidente da Federa-ção da Agricultura de São Paulo. FábioMeireles, telegrafou a0 Ministro da Agri-cultura, Alison Páulinelli, para que sejasustada até 28 de fevereiro a cobrançade pare:Ias vencidas de empréstimos cioGoverno federal.

Brasil entregará2 Bandeirantesà Grã-Bretanha

São Paulo — A Embraer entregará,até julho, à Air Westward — empresa de'transporte aéreo regional da Grã-Bre-tanha dois aviões Bandeirantes, de 18passageiros, numa operação que atinge a5 milhões de dólares (CrS 77 milhões 500mil), o que aumentará para cinco onúmero de Bandeirantes em atividade naEuropa, sendo quatro na Inglaterra e umna França.

I

AustráliaAinda este ano, a Embraer entrega-

rá. também, à Austrália, um Bandeiran-te. através de contrato firmado com acompanhia Air Masling, com opção decompra para mais um. O Ministério daAeronáutica também fez duas encomen-das à Embraer para este ano: três uni-dades do EMB-121 Xingu — o primeiroavião pressurizado. projeto desenvolvi-do e fabricado no Brasil — que serão ope-rados pelo Grupo de Transporte Especialde Brasília, e 12 unidades do bimotor EM-810 Seneca II, que serão utilizados pelosComandos Aéreos Regionais em missõesde transporte de pessoal e ligação.

0HCOMPANHIA SOUZA CRUZINDÚSTRIA E COMÉRCIO

CGC. 33.009.911/0001-39SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

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ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

Ficam convocados todos os senhores acionistas da COMPANHIA SOUZA CRUZINDUSTRIA E COMÉRCIO para se reunirem em Assembléia Geral Extraordináriana sede social, na Rua Candelária, 66 nesta cidade, às 9 horas do dia 18 de ia-neiro de 1978, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1J adaptaçã-G- integrei do Eslalufo'"'da"Cõ7npánhia às disposições da Lei n?6404, de 15/12/76;

2) renúncia dos membros dos Conselhos de Administração e Consultivo eda Diretoria;

3) eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Consultivo;4) fixação da remuneração global e anual dos Administradores;5) fixação da remuneração global e anual dos membros do Conselho Con-sulhvo;

6) assuntos de interesse geral da competência da Assembléia.De acordo com o art. 9? do Estatuto, só poderão tomar parte na Assembléia ospossuidores de ações ao portador depositadas no escritório da Companhia ou emestabelecimento bancário até 5 (cinco) dias antes da data da realização da Assem-bleia e os titulares de ações nominativas, inscritas em seu nome no livro próprioda Companhia até 8 (oito) dias antes da mesma data, os quais exibirão, se exigido,documento hábil de sua identidade.

Com fundamento no art. 10? do Estatuto, as procurações de acionistas e os do-cumentos comprobatórios de qualidade para representação na Assembléia de-verão ser depositados no escritório da Companhia até 5 (cinco) dias antes daaata~da-soa-rea I ização;

O procurador do acionista deverá ter sido constituído há menos de 1 (hum) anoda data da realização da Assembléia e deverá ser acionista, administrador daCompanhia ou advogado com poderes especiais para o exercício da representação.

Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 1978

a.) ERIC ALFRED ALBERT BRUELLDiretor Presidente i

J

JORNAL DO BRASIL Q Sábado, 7/1/78 D l9 CadernoECONOMIA - 17

Giannellipede apoio àagroindústria

São Paulo — So os paísesque possuem uma estruturaestabelecida para consumiros bens de capital que pro-cluzem 6 que estão habilita-dos a desenvolvê-los tccno-logicamente em condiçõesdc competição internacio-uai c a produzi-los economi-camente; é deste modo quea agroindústria aparece co-mo um dos esteios da in-dústria de bens de capitalno Brasil.

Quem defende a tese é ovice-presidente executivo daABDIB I Associação Brasi-leira para o Desenvolvi-mento das Indústrias deBase) e da M. Dedini S/AMetalúrgica, Waldyr Gian-netti. Para ele, a agroindus-tria e a indústria de bensde capital destinadas a cer-tas áreas devem ser rescr-vadas à empresa privadanacional, "apoiando-a complanejamentos de longoprazo e recursos Tinancei-ros, isentando-a de igerén-cias e paternalismo".ÁLCOOL E CELULOSE

O Sr Waldyr Giannctti dãcomo exemplo da necessida-de do desenvolvimento con-junto da .agroindústria e daindústria de bens de capitalo.s casos do álcool cartniran-te e da celulose. "Por que oPlano Nacional do Álcoolque é a soma dos esforçosda agricultura, da indústria

¦ e da engenharia nacional,caminha tão lentamente?",pergunta.

Ele admite, entre outrashipóteses, de que seja por-que os defensores da u.ill-zação de matérias-primasimporta das, industrial!-zadas por processos iiwpor-tados e com equipamentosem grande parte importa-dos, ao invés de se preocu-parem com a nacionali-zação de itodo o processo,preocupam-se apenas e mcombater um Plano 100%¦nacional", E indaga "Ouserá mais fácil comprar pa-rates fechados no exteror,sem estar atormentado peloíantasma do risco?".

"Outro exemplo brasileirodificil de entender" — diz— "é o da celulose, onde so-mos um dos únicos e maio-res produtores do mundo defibras curtas, e dependemosd e tecnologia importada,para processamento e fabri-cação de equipamentos pa-ra industrialização dessamatéria-prima".

Gaúcho nãoquer pêssegoimportado

Porto Alegre — O presi-dente do Sindicato das In-dústrias de Doces e Conser-vas Alimentícias de Pelotas,Sr Hugo Poetsch se reunirá,na próxima semana, com osMinistros da área econòmi-ca, em Brasília, para pedira suspensão definitiva dasimportações d e pêssegos,que estão prejudicando acomercialização da safra re-gional. Segundo o indus-trial, foram importados em1977, 12 milhões de latas depêssegos em água (semiin-dustrializadoi "enquantoque a safra gaúcha foi su-ficiente para suprir a de-manda no mercado inter-no".

Desde o dia l1? as impor-tações foram suspensastemporariamente, até queseja feita uma avaliação dasafra nacional, mas o diri-gente do Sindicato gaúchoteme que as importações se-jam novamente liberadasna época de safra (janeiroe fevereiro). Memórias con-denando as importações depêssegos já íoram enviadasà Cacex e à ConfederaçãoFacional da Indústria, e,' senenhuma resolução for to-mada até a próxima segun-da-feira, o Sr Hugo Poetschirá à Brasin_ falar pessoal-mente com os Ministros Si-monsen, Paulinelli e Cal-mon de Sá.DEFESA A PRODUÇÃO

O Sr Hugo Poetsch —também vice-presidente daFederação das Indústrias doEstado — demonstrou, atra-vés de dados numéricos, quea capacidade de industrial!-zação existente em Pelotas(.tíarca de 32 mil toneladas inão foi suficiente para pro-cessar toda a safra gaúcha,calculada por ele em tornode 35/ 40 mil toneladas, osuficiente para abastecer ademanda Interna — frisou.

Para o dirigente sindicalas importações estão sendodefendidas, principalmente,por industriais paulistas ra-dicados em Pelotas, ou seja,dirigentes da Cica-Sul, Pei-xe e J Alves Veríssimo, "emdetrimento dos produtoreslocais". Ele lembrou aindaa vantagem de que dispõemos importadores na comprado pêssego da Argentina oudo Chile, pois por ser umoroduto que consta da listada Alalc (Associação Lati-no-Americana de Livre Co-mércio) está isento de Im-posto Prévio de Importação.

Cana e açúcar náorefinado ganhamaumento ide 15%

Brasília — Por proposta do Ministro da Indús-tria e do Comércio foi aprovado ontem pelo Minis-tro da Fazenda, ad referendam do Conselho Mone-tá rio Nacional, um aumento de 15% para a canae para o açúcar, a vigorar a partir do próximo dia9, segunda-feira.

Decorridos sete 'meses da última elevação dopreços desses produtos, entendeu o Governo neces-sário o reajustamento agora aprovado, que nãoabrange os açúcares brancos de exportação nem ocristal especial destinado ao mercado interno.

O aumento será válido para todas as regiõesdo pais, muito embora o preço final em cada umadelas permaneça diferenciado.

Assim, a saca de açúcar nas regiões Sudeste eSul passará de CrS 207,89 para CrS 239,07; nas re-giões Norte e Nordeste a saca de açúcar a partir dodia 9 aumentará de Cr$ 210,53 para Cr$ 252,10; naregião Centro-Oeste, o mesmo volume de açúcarpassará de CrS 210,36 para CrS 241,91.

Governo aplica Gr$ 4,4bilhões no Proálcool eprodução aumenta 132%

Brasília — O orçamento para 1978 do Bancodo Brasil deverá destinar cerca de CrS 2 bilhões500 milhões para os projetos do Proálcool. Fontesdo Banco informaram, ontem, que até dezembroúltimo, o saldo das aplicações ao Pi*ograma já ha-via atingido Cr$ 4 bilhões 400 milhões, benefician-do um total de 59 projetos.

A previsão dos técnicos do Banco do Brasil dácomo praticamente certa a aprovação, ainda nesteprimeiro trimestre do ano, de pelo menos três pro-jetos de grande vulto, existindo na carteira do BB,ainda, cerca de 20 projetos em estudos.

ProjetosAté dezembro, o BB recebeu para estudos um

total de 84 projetos, do.s quais dois foram indeferi-dos, enquanto os restantes aguardam a definição deviabilidade técnica e financeira no orçamento de1978, em tramitação no Conselho Monetário Na-cional. As 59 destilarias beneficiadas, representamuma capacidade de 2 milhões 200 mil litros/dia,prevendo-se, ainda, em 1978, elevar essa margempara 9 milhões 600 mil de litros/dia, dentro dasestimativas projetadas pelo Proálcool.

Segundo relatório de insumos básicos apresen-tado pelo Ministro da Indústria e do Comércio, An-gelo Calmon de Sá, ao Conselho de Desenvolvimen-to Econômico (CDE), na safra atual (1977/1978), aprodução de álcool será 132% superior à anterior epossibilitará a mistura de 1 bilhão 100 milhões delitros de álcool à gasolina, consumida no pais.

O documento, apresentado ao Presidente Geiseldurante reunião do CDE, procura demonstrar nãohaver atraso na concessão de financiamentos aosprojetos aprovados pela Comissão Nacional do Ál-cool e traça o seguinte perfil: "Do total de proje-tos enquadrados, 44,7% já foram contratados pe-los agentes financeiros, até 15/12/77, representan-do financiamentos da ordem de Cr$ 4 bilhões 400milhões, tendo sido já desembolsados Cr$ 2 bilhões100 milhões".

Ressalta ainda que até a última reunião daComissão Nacional do Álcool (Cnal), realizada em20 de outubro do ano passado, já haviam sido en-quadrados 145 projetos de instalação ou ampliaçãode destilarias e cinco de complementacão de tab-cagem, correspondendo a investimentos de Cr$ 14bilhões 100 milhões. O acréscimo de produção de-corrente destes investimentos chega a 2 bilhões 900milhões de litros de álcool por ano-safra.

Cobal tem projeto paraimplantação de CadeiasVoluntárias no Rio em 78

Brasília e Belo Homonte — O Rio d. Janeiro

poderá ser beneficiado pelo projeto de Cadeias Vo-luntárias da Companhia Brasileira de Alimentos(Cobal), conforme estudos que estão sendo desen-volvidos para determinar a prioridade de atendi-mento entre a Capital carioca e Recife em 1978.

Atualmente, as Cadeias Voluntárias de Com-pras, alternativa da Cobal para o projeto de CestasAlimentares vendidas a preço de custo, estão fun-cionando na Zona Rural de Santa Catarina e Ara-raquara (SP). As Cadeias funcionam como ataca-distas para o pequeno comerciante de gêneros ali-mentidos que atualmente adquire mercadorias emsupermercados. Através de grandes volumes decompras os pequenos varejistas terão mercadorias apreços mais acessíveis transferindo essa redução aosconsumidores de baixa renda.

Desengavelatlo

O presidente da União dos Varejistas de MinasGerais, Sr João José Narciso, mostrou-se entusias-mado ao saber que o projeto para formação das Ca-deias Voluntárias poderá ser desengavetado pelaCobal. "Isso representa a esperança de sobrevivên-cia de uma classe cada dia mais descapitalizada".

Explicou que as duas classes mais sacrificadaspela inflação são os consumidores e os varejistas.Estes últimos, sem poder de competição com os su-p.rmercados, dos quais são. geralmente, fregueses,só conseguem sobreviver porque trabalham a umcusto operacional muito baixo com a própria famí-lia manejando o armazém.

O presidente da União dos Varejistas de Minasdisse que o projeto das Cadeias, desenvolvido pelaprópria União em conjunto com a Cobal e a Funda- *ção Getúlio Vargas e que já foi objeto de um con-vênio com a Secretaria da Indústria e Comércio,permitirá ao comerciante colocar sua mercadoria apreço bem menor do que atualmente, além de re-ver problemas paralelos dos consumidores, comoo transporte até os supermercados, já que compra-rá na esquina de sua residência.

Em sua opinião, as vantagens do sistema sãotão óbvias que há apenas uma explicação para ademora em sua implantação: a contenção de recur-.sos gerada pela politica de desaquecimento da eco-nomia. Garantiu o Sr João Narciso que o MinistroAlysson Paulinelli e o Secretário da Agricultura deMinas, Agripino Viana, são grandes entusiastas daidéia, bem como o Governador Aureliano Chaves.

Criador quer Siderbrás acha quePlano daCarne logo

Porto Alegre — Os pecuar 1 s t a s g a úclios estãoapreensivos com a indefi-nição d o Governo federalem relação ao Plano Nacio-nal da Carne já que a de-mora na fixação dos novospreços da arroba e dos volu-mes a serem adquiridospela Cobal neste ano, estáatrasando a programaçãode abates da safra.

Segundo o presidente daFederação das Cooperativasde Carne do Rio Grande doSul, Sr Laerte Ventura Po-11, o Governo havia asseg<u-rado que até 15 de dezem-bro o plano estaria defini-do, cabendo às cooperativasprogramarem seus abatespara venda aos frigoríficose ã Cobal, mas "até agoranada foi resolvido, e teme-mos que o plano atrase tan-

• to quanto no ano passado,quando saiu só em março".

O presidente da Central-carnes, Sr Cláudio DarioLopes de Almeida, temeainda que o atraso do planoprejudique os abates daatual safra de bois gordos."Sem definição os abatesatrasam e o gado podeemagrecer, devido à estia-gem que ocorre no RioGrande do Sul". Embora sedesconheça o preço que oGoverno pagará pela arro-ba do boi, os pecuaristas es-peculam que ele ficará emtorno de Cr$ 230. Para sus-tentar o abastecimento decarne na próxima entressa-fra, o Governo pretende es-tocar cerca de 250 mil t, vis-to que as 210 mil t estoca-das em 1977 foram insufi-cientes para suprir o abas-teoimento, informaram fon-tes ligadas ao setor.

Banerj abrecrédito paraagricultor

Os agricultores da regiãoserrana que comercializamno mercado do produtor ru-ral — Rodovia Teresópo-lis—Friburgo — podem ob-ter financiamento do Bancodo Estado do Rio de Janeiropara custeio de lavoura —no montante máximo deOr$ 60 mil; compra demáquinas e implementosagrícolas — até Cr$ 50 mil;e investimentos fixos — atéCr$ 40 mil.

A informação é do pre-sidente da Empresa de As-sistência Técnica e Exten-são Rural (Emater), SrWalmick Bezerra. As opera-ções para custeio de lavou-ia terão financiamento li-mitado em 60% da colheitaesperada. No orçamento pa-ra custeio estão incluídasverbas para preparo da ter-ra, aquisição de sementes,adubos e fertilizantes, plan-tio, capina, colheita e atetransporte.

Os empréstimos paraaquisição de fertilizantes —explicou o presidente daEmater-Rio — serão pagosdiretamente aos fornecedo-res, "para evitar possíveisdistorções", e o vencimentodo crédito se fará 60 diasapós o término da colheita.No ato da assinatura dofinanciamento, os produto-res receberão 80% do valordo orçamento — elaboradopelos técnicos da Emater —sendo o restante entreguepor ocasião do início da co-lheita.

Os créditos para comprade máquinas e implementosagrícolas e de investimen-tos fixos terão prazo' de ca-rencia de até cinco anos eserão liquidados diretamen-te com os fornecedores.

Bagé teráfertilizantede carvão

Porto Alegre — A primei-ra indústria de fertilizantesorgamlcos à base de carvãoda América- Latina, Car-bosul —- Indústria e Comer-cio de Fertilizantes, Pro-dutos e Serviços AgroquI-micos Ltda., será inaugura-da hoje, em Bagé (a 372Km de Porto Alegre) enuma primeira etapa terácapacidade para industriall-zar 20 mil t/ano.

A unidade industrial ope-ra em fase experimental háseis meses e é a única a ex-trair do carvão produtos or-ganicos para a composiçãodo produto. Testes para aelaboração de fórmulas pa-ra caída tipo de solo e cultu-ra vêm sendo desenvolvidos,há dois anos, no laboratóriode análises da empresa"cujos resultados apresen-taram produtividf de supe-rlor a do adubo químico",informou o seu gerente devendas, José Laurindo Ma-rimon.

sócios podem pedirmudança em Tubarão

O presidente da Sider-brás, General Alfredo Amo-rico da Silva, disse ontemque os sócios estrangeirosna usina.siderúrgica de Tu-barão (Espirito Santo) "po-derão pedir algo em troca",durante a negociação doempréstimo de 613 milhõesde dólares solicitados peloBrasil para dar andamentoàs obras do complexo side-rúrgico.

Informou o General Al-fredo Américo da Silva queos representantes da Kawa-saki e do Finsider deverãochegar ao Brasil no dia 16.Nada disse sobre que tiposde exigências serão feitas,mas sua afirmativa veio emresposta a uma perguntasobre a possibilidade da re-negociação do acordo, comjaponeses e italianos, redu-zindo os volumes de semi-acabados de aço que haviamoriginalmente se compro-metido a adquirir i impor-tar) para colocação em seusrespectivos países ou reven-dè-losno mercado mundial.

POSSE

As declarações do presi-dente da Siderbrás foramfeitas momentos após terpresidido, no auditório da

Companhia Siderúrgica Na-•cional, a posse do Sr DaltonEstelita Lins no cargo dediretor-financeiro da Com-panhla Siderúrgica de Tu-barão. Na oportunidade, oGeneral Alfredo Américo daSilva ressaltou que Tubarãoé o melhor projeto siderúr-gico do país, por tratar-sede uma "fábrica de divisas".Durante a entrevista disseque a presença do Sr DaltonLins (ex-diretor da Finame)nos quadros da empresa, épositiva, inclusive, porque aempresa terá que ir buscarrecursos no BNDE e na Fl-name para sua implan-tação.

O Governador do EspiritoSanto, Sr Elcio Alvares,também presente, ressaltouesse fato, dizendo que osdemais diretores do BNDEe da Finame, que ali foram,não iam ficar muito distan-tes do Sr Dalton EstelitaLins, uma vez "que ele seráo nosso tomador de dinhei-ro". O Sr Elcio Alvares,aliás, parecia eufórico como fato e não se esqueceu deelogiar o ex-secretá-rio-executivo do Consider ementor do Projeto Tubarão,Sr Sarcinelli Garcia, tam-bém .presente.

Jaj3oneses discutemserviços para a CSN

Anilde WerncchCorrespondente

Tóquio — A Nippon Ko-kan, uma das principaisempresas siderúrgicas d oJapão, anunciou ontem queestá negociando um contra-to de prestação de serviçoscom a Companhia Siderúr-gica Nacional, de Volta Re-donda. Esta será a primeiravez que a NKK participaráde um projeto siderúrgicono Brasil.

O representante da CSNem Tóquio, Sr Tooru Ishii,informou ao JORNAL DOBRASIL que as negociaçõesestão sendo feitas direta-mente com a direção dacompanhia brasileira, sendopossivel que o contrato sejaassinado no segundo tri-mestre deste ano, prazotambém previsto na infor-mação divulgada pela Nip-pon Kokan.

REPARO DE FORNOS

O porta-voz da empresajaponesa, a segunda side-rúrgica do pais, disse que ocontrato prevê o reparo dedois altos fornos, a cons-trução de uma usina de co-que, de um forno de sinteri-

zação e de uma unidade defundição de chapas, alémde melhorias na usina tan-dem de laminação a frio. Oinformante não forneceumais detalhes nem se refe-riu ao valor do contrato,mas disse que a Nippon Ko-kan participará, deste mo-do, da terceira fase de ex-pansão de CSN, que elevarásua capacidade de produçãode dois milhões e 500 miltoneladas para 4 milhões e600 mil toneladas-

Em novembro do ano pas-sado, a principal siderúrgi-ca japonesa, a Nippon Steelganhará, através da tra-ding Mitusi and Co., umaconcorrência internacionalpara fornecer à CompanhiaSiderúrgica Nacional seusistema especial de galvani-zação de alta eficiência,também parte da terceirafase de expansão da side-rúrgica bi-asileira. Com estesistema, que custará cercade Cr$ 300 milhões, a CSNestará em condições deproduzir 170 mil tonela-das de chapas de aços gal-vanizado por ano.

PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

Centro Internacional Riotur S.A.

Concorrência n." 01/78

Execução das obras de estrutura e acabamento da central deágua gelada do si_tema de ar-condiaonado do pavilhão

.de congressos.Tornamos público que será realizada no dia 24 de ianeiro de 1978.às 15:00 horas, a concorrência para execução das obras de estruturac acabamento da central de água pelada do sistema de ar-condiciona-do do pavilhão de congressos do RIOCENTRO, na Baixada de Ja-carep-aguá:

Os documentos referentes à licitação e proposta deverão ser entreauese serão abertos no dia e hora acima referidos, na sala de reuniõesdo RIOCENTRO na Estrada dos Bandeirantes n.° 8.601 - Baixada deJacarepaguá.

A licitação e adjudicão dela decorrentes se regerão pelas disposiçõesdo Regulamento aprovado pelo Decreto n.° 1.167 de 0o de setembrode 1977, e, em particular, pelas condições dos «nexos ao edital delicitação.

1. - Valor das obras: Cr$ 9.351.856,702. — Previsão de reaiustamento: Cr$ 1.386.412,003. - Prazo de execução: 120 (cento e vinte) dias.

Os interessados poderão obter o edital e todas as informações no-cessáriaj na Eitrada dos Bandeirante» 8.601 - Baixada de Jacareúaguà.

Rio de Janeiro, 05 de ianeiro d» 1978Comissão de Licitações

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CAIXA,icntrwcAhdmm.

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VENDA DE IMÓVEISA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — FILIAI DO RIO DE JANEIROcomunica que venderá pela melhor oferta, de acordo com o editalque se encontra à disposição dos Interessados, cs imóveis aseguir caracterizados:1. TIPO: apartamento constando do sala, circulação, dois quartos,

banheiro, copa, cozinha, área de serviço, quarto e W.C.de empregada.

ENDEREÇO: Avenida Amaro Cavalcanti n.° 177 — apartamenton.° 604 — Méier — Rio de Janeiro.

2. TIPO: apartamento constando de sala, varanda, circulação, doisquartos, banheiro, cozinha, copa, área de serviço, quartoe W.C. de empregada.

ENDEREÇO: Avenida Amaro Cavalcanti n.° 177 — apartamenton.° 601 — Méier — Rio do Janeiro.

Os interessados, pessoas físicas e jurídicas, poderão obter o editale outros esclarecimentos no seguinte endereço: Comissão Perma-nente de Compras e Contratações — Avenida Rio Branco n.°174 — 22.° andar, no horário das 10:30 às 16:30 horas, ondeserão recebidas as propostas, nas dalas abaixo. E antecipamosque as pessoas jurídicas só poderão adquirir os referidos imóveismediante pagamento à vista.Item 1 — às 10:30 horas do dia 19 de ianeiro de 1978.Item 2 — às 11:00 horas do dia 19 de janeiro de 1978.

.P

Conselho Monetário estudalinha de crédito especialpara empresas de mineração

Brasília — O Conselho Monetário Nacional —CMN, está estudando a criação cie uma linha espe-ciai de crédito, no valor de Cr$ 300 milhões, paraatender as necessidades de capital de giro de'longoprazo das empresas dc mineração.

Os recursos, informaram ontem fontes do Dc-partamento Nacional de Produção Mineral (DNPN)e do Banco do Brasil, deverão ser alocados no orça-mento do BB para 1973, e serão votados na propôs-ta do orçamento monetário, na reunião do CMN dopróximo dia 26.

tos às suas atividades juntoà rede bancária privada".Os capitais para a mine-ração exigem um prazo lon-go para sua maturação, nominimo de cinco anos, e úni.ca garantia virtual é o ti-tulo do posse das lavras,que "cm última análise, éuma concessão governa-mental". Não está afastadaa hipótese dc o.s recursosserem destinados a jurossubsidiados, embora, "estenão seja o grande proble-ma", porque "a dificuldademaior para a expansão dasempresas de mineração na-cionais é a inexistência decanais de credito de longoprazo".

GARANTIAS

Conforms os técnicos queparticipam dos estudos doo rç a m c n t o monetário, épraticamente certa a dota-ção dos recursos no mon-tante proposto pelo Ministé-rio das Minas e Energia. Oque falta definir, no entan-to, conforme fontes do Ban-co do Brasil, é a fórmula dasgarantias para os emprésti-mos aos empresários da mi-neração."A maioria das empresasd e mineração nacionais",comentou um técnico, "sãode pequeno e médio porto,e vem enfrentando umalonga conjuntura de apertopara obterem financiamen-

Exportações da MBRcaíram 2% em 1977

As exportações de mine-rio de ferro da MineraçõesBrasileiras Reunidas (Gru-¦po Caemi) em 1977 apresen-taram uma queda de 2%em relação ao ano anterior,sendo vendidas 10 milhões703 mil toneladas. A Icomi,pertencente ao mesmo gru-ipo, também registrou re-dução nas suas exportaçõesde manganês (inclusive pe-lotas), já que foram ven-didas apenas 600 mil tone-ladas, contra 750 mil em1976.

A informação foi prestadaontem pelo diretor do Gru-po Caemi, Sr Sérgio Mari-nho Nunes, que atribuiu aqueda das exportações deminério de ferro e de man-ganes á crise siderúrgicamundial, que ocasionoutambém a demissão de 150funcionários da MBR emMinas Gerais, e de 150 nausina de pelotas de man-ganes da icomi, no Amapá.

Segundo Marinho Nunes,as dificuldades em 1978 se-

rão ainda maiores, pois nãoexiste perspectiva de que asiderurgia mundial consigasuperar a crise que vem en-frentando. "Em função dis-so, nós estamos tomandouma série de medidas acau-teladoras para fazer face àsdificuldades, dai a demissãode alguns funcionários daMBR", afirmou.

Quanto à Icomi, ele disseque a situação está em par-te contornada. "Já reabri-mos a usina de Pelotas demanganês no Amapá, e, dos150 funcionários demitidos,readmitimos 50".

O diretor do GrupoCaem informou ainda, queem nome do sindicato dasempresas mlneradoras pro-pôs ao Conselho Interminis-terial de Preços no final doano passado que os preçosdos minérios passassem aser reajustados trimestral-mente, com base no valordas Obrigações Reajus-tàveis do Tesouro Nacional(ORTNs).

le VESTIBULAR DE 1978UITÍMOSDIAS

Inscrições abertas até 10 de janeiroPosto UGF:

Rua Manoel Vitoríno, 625 (9 âs 21h.)Posto CEJUR:

Av. Rio Branco, 135/3? andar (8 às.17 h.)

DIREITO - ECONOMIA-COMUNICAÇÃO SOCIAL (Jornalismo,

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ADMINISTRAÇÃO - HISTÓRIA-PEDAGOGIA (Supervisão,

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CONTABILIDADE.Provas: 19, 20, 23 e 24 de janeiro,

às 8 horas.

UNIVERSIDADEGAMA FILHO

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banespaBanco do Estado de São Paulo S A

C.G.C 61.411.633

CAPITAL ABERTO - GEMEC - RCA - 200 - 77/81

AVISO AOS ACIONISTASComunicamos que a partir de 05.01.78 estaremos distribuindo o 103°divid-ndo, relativo ao 2° semestre de 1977. à razão dc 12% A.A.,correspondente a Cr$ 0,06 por ação ordinária ou preferencial.Aos acionistas que paqaram :;0% no a!o da subscrição do último au*mento de capital, pagaremos dividendo "pro-rala temooris" a partirda data de sua íntegra lização, de conformidade com o que foi deli-berado cela AGE de 14/02/77.Os dividendos dc ações nominativas serão creditados em conta cor-rente, a cada acionista.Os dividendos de ações 00 portador serão oaqos em nosso setor ecio-nistas, a Rua João Bricola n° 24 - 10Q andar nesta capital, des10,30 às 16,30 horas, e em qualquer de nossas agências, devendo, pa*ra tal fim, 05 s-enhores acionisias comparecerem munidos dos cuponsde n.° 10 (dez), destacados des lítulos e colados em sentido horizontal,observando-se e ordem crescenie da numeração dos títulos múltiplos,em mapas apropriados, que serão obtidos nos referidos locais.Os dividendos de ações 00 portador não solicitados até 05 dc maiode 1978 serão obieto de retenção do imposto de renda na fonte, à ali-quota de 15% (quinze por cento), como rendimento de beneficiário nãoidenfificado.

São Paulo, 02 do ianeiro de 1978

JOFFRE AlVES DE CARVALHODirctor-Presidcnto.

18 - ECONOMIA

Vida em 77em Brasíliasubiu 45,9%

Brasília — Ao contráriodo Rio de Janeiro, o aumen-to do custo de vida em Bra-silla durante o ano de 1977foi superior ao de 1976 —45,9% contra 41,4% — se-g u n cl o levantamento pro-cessado pela Companhia deDesenvolvimento do Planai-to (Codeplan).

Dentre os itens de consu-mo familiar que mais apre-.sentaram elevações em 1977cleslacaram-se os serviçosde assistência à saúde e hl-g i e n e (farmácias), com8C,8%; "produtos de caráterpessoal", 59.3%; alimentosin natura (leite, carne, fru-tas e ho rtl granjeiros),54,2%; artigos cie residên-cia, 48,4%; outros alimentosnão industrializados, c o m47,7%; e roupas, 44,9%.

Segundo a Codeplan, nomês de dezembro de 1977 aalta do custo de vida emBrasília também foi supe-rlor à do mesmo mês de197G, registrando-se uma di-ferençade 2,7% para 2,4%.

JORNAl DO BRASIL Q Sábado, 7/1/78 D T Caderno

Caderneta da CEF-Rio em 4dias cresce Cr$ 480 milhões

A filial da Caixa Econômica Federaldo Rio dc Janeiro registrou um acresci-mo real de Cr$ 480 milhões em seus de-pósltos das cadernetas de poupança, nosquatro primeiros dias úteis de Janeiro —época em que os depositantes movimen-taram suas contas sem perder o rendi-mento integral do trimestre.

A informação foi dada ontem, pelogerente-geral da filial, José Lambert,afirmando que o saldo deste trimestrenão foi tão bom como o verificado noanterior, quando a diferença entre de-pósitos e saques gerou um saldo positi-vo dc CrS 700 milhões, nos cinco primei-ros dias de outubro. Neste mês, nos qua-tro dias, foram abertas 16 mil 638 con-tas novas em 59 agências da CEF-Rio,sendo que 6 agências ainda não foramcontabilizadas.

Ilio toma a frenteO gerente da CEF espera que neste

trimestre deva se manter a tendência ini-ciada no último mês de outubro, quandoo incremento real dos depósitos da filialRio alcançaram 46% do total de aumen-to em toda a CEF. Atualmente, sua fi-liai detém cerca de 30% dos depósitos de

poupança em todo o pais, superando, In-clusive, a filial de São Paulo e sendo amaior carteira de depósitos da caixa.

Ele confirmou que a captação nomercado paulisa, não apenas na CEF,mas também nas empresas privadas, nãoteve o mesmo desempenho do Rio. Disse,ainda, que os saques verificados no finaldo ano passado e neste início de mês fo-ram, em sua maior parte, feitos pelosgrandes investidores. Apenas na filial doRio, no último dia 2, a CEF perdeu Cr$156 milhões em depósitos, sendo, nitida-mente, saques de grandes investidores.Desse total, quase CrS 70 milhões foramretirados com cheques de volume supe-rior a CrS 1 milhão.

Nos dias seguintes, a filial recupe-rou sua posição, tendo saldo positivo noúltimo dia 5, o que levou seu total dedepósitos a atingir CrS 27 bilhões 536milhões, sem contabilizar o reajuste dovolume do dia 29 de dezembro (CrS 26bilhões 832 milhões) pelos juros e cor-reção monetária do trimestre. O geren-te da CEF informou, também, que nosmeses de outubro o novembro últimos,foram sacados CrS 209 milhões das ca-dernetas, tendo sido recuperados CrS 734milhões durante dezembro.

registraBahia31,3% em 9 meses

Salvador — Foi de 2,8%o aumento do custo de vida,em dezembro, nesta capital,(perfazendo 31,3% de taxaacumulada, nos nove mesesa partir de abril, quando aSecretaria do Planejamen-to, através do Centro dePlanejamento da Bahia —Ceplab, passou a calcular avariação do indice de pre-ços ao consumidor.

A categoria que inclui osalimentos registrou umavariação de 2,2%, Influenci-ada pelos aumentos de 0,5%do grupo de produtos indus-trializados; 7,6% do grupode produtos in natura e1,2% do grupo de produtosde elaboração primária.

Nestes três grupos as va-rlações que mais se destaca-ram foram: laranja/lima:266,5; maçã pera: 25%;camarão fresco: 11%, nogrupo in natura. No grupode produtos de elaboraçãoprimária o camarão seco:25,1% e galinha: 4,1%, fo-ram os de maior destaque.

ABECIP espera erédilo seletivoO presidente da Associação Brasilei-

ra das Entidadss de Crédito Imobiliárioe Poupança (ABECIP), Luiz AlfredoStockler, disse ontem, que a pequena dis-ponibilidade de recursos das empresasde crédito imobiliário vai aumentar aeficiência das operações de financia-mento para construção de imóveis, queserão mais seletivas. Afirmou, também,que na época em que houve grande ofer-ta de dinheiro, as empresas financiaramem excesso, contribuindo para aumentaro volume de imóveis estocados.

A participação dessas empresas nofinanciamento de imóveis mais baratos,para uma faixa de menor renda da po-pulacão, no entanto, foi analisada pelodiretor da entidade e da APE Colméia,de Brasília, Cleto Meireles, tambémcomo decorrência do interesse do em-presário em não dividir o ônus da in-fra-estrutura urbana com o Governo. Aconstrução desse tipo de habitação de-veria ser feita numa área onde aindanáo há a infra-estrutura necessária, de-vido ao baixo preço dos terrenos.

Estalização

Segundo Cleto Meireles, a não atua-ção do empresário nesta faixa facilitao crescimento da atuação das Cohabs eCooperativas, que cada vez aumentammais o volume limite de seus financia-mentos, atingindo faixas que poderiamser atendidas pela iniciativa privada.Nos programas habitacionais para as

3ohabs e Cooperativas, o Governo ga-rante os recursos para a infra-estrutura,mas o diretor da-ABECIP acha que o.sempresários poderiam dividir esse ônuscom o Governo e expandir sua atuação,para não acusarem dc estatização o de-sempenho dos agentes financeiros ofi-ciais.

Se neste ano, as empresas de crê-dito imobiliário obtiverem maior volu-me de recursos, ou seja, a captação dapoupança aumentar de maneira satis-íatória, elas terão condições de atenderàs contratações para financiamento daconstrução, que foi muito reduzida noano passado, conforme afirmou o pre-sidente da ABECIP. Entretanto, ele achaque os financiamentos vão continuarsendo realizados na faixa mais elevada,no Rio e São Paulo, onde os preços dosimóveis são mais caros. Acredita quedentro de um ano e meio haverá mer-cado para esses imóveis, com a vendados atuais estoques.

Sobre as cadernetas de poupança,Stockler afirmou que os empresários es-tao mais interessados, agora, em obtercontas sistemáticas e contínuas, que se-jam em grande número e de pequenovalor, mesmo sem o crescimento acen-tuado dos anos anteriores. "Se o siste-ma contar com Cr$ 1 bilhão 700 milhõesa cada trimestre, está muito bom", dis-se. Neste trimestre, o setor privado abriu40 mil contas novas no Rio e cerca de50 mil em São Paulo, durante os quatrodias de movimento.

Abrasca querrevelar maisinformações

A Abrasca — AssociaçãoBrasileira das Empresas deCapital Aberto comunicouontem a criação de umacomissão que visa aperfei-coar o fluxo de informações(disclosure) prestadas pelasempresas a seus acionistas,investidores e o mercadoem geral, notadamente noque toca a demonstrativosfinanceiros e informes peri-ódicos: a Comissão de In-formações pelas Compa-nhias Abertas.

A Comissão é formadapor Airton Girão e RogérioMartins (Abrasca), JaimeAranha (Gomes dc AlmeidaFernandes), Murilo Telles(L. American-;), ManoelCruz (Dcnasa d e Invés-timentos) e Luiz EdmundoBarbosa (Souza Cruz), eatuará em diálogo per-manente com a CVM —Comissão de Valores Mobi-liários.

Sharp querbanco deinvestimento

São Paulo — O diretorfinanceiro da Sharp S.A.Equipamentos Eletrônicos,Sr Yuchi Tsukamoto, revê-lou ontem o interesse dogrupo em adquirir um ban-co de investimento, masque tudo depende ainda deuma definição do BancoCentral. Acrescentou que aempresa está bastante em-penhada no assunto.

Segundo o Sr YuchiTsukamoto, o grupo Sharptem um grande interesseem se expandir na áreafinanceira (já possui umafinanceira, uma corretora,uma distribuidora e umapromotora de vendas) emanterá sua tendência deverticalização "pois essapermitiria maior flexibili-dade para nossas empresasem face as mudançaseconômicas".

O diretor da Sharp prefe-riu, contudo, evitar a cita-ção dos nomes dos bancosde investimento que inte-ressam ao grupo, lembran-do ser isso ainda prematu-ro, diante da fase em quese situam os entendimen-tos.

IBV5600-.

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5000.11.00 11.30 12 00 12.30 13:00

Fechamento: 5313. /Evolução%.:••• 1,3Média: 524/,8

Bolsa do RioOs números <lo pregão

Papéis mais negociados i visla, em dinheiro: PetrobrásPP (37,74%), B. Brasil ON (14,33%), B. Brasil PP/EX (11,93%), Mannesmann OP (6,%), B. Brasil PP/C(5,63%).

Na quantidade de titulos: Petrobrás PP (31,20%), B. Bra-sil ON (14,99%), B. Brasil PP/C 00,13%:', Monnos-mann OP (5,54%) e Acesita OP (4,45%).

Ações governamentais (por CrS mil): 114 623 (32,82%).Ações privados (por CrS mil): 23 660 (17,18%).IBV: médio 5247,8 (+ 2,8%). Final 5313,7 (+ 1,3%).IPBV: 330,9 (+ 3,2%).

Média SN: ontem: 86 296, anteontem: 84 469, liá umasemana: 82 166, há um mês: 78 594, há um ano:77 272.

Oscilação: Das 23 ações do IBV, 19 subiram, 3 caíram eMesbla PP náo foi negociada.

Maiores altas do IBV: Acesita nova» OP (5,69%), Ferti-sul PP (5%), Mannesmann PP (4,10%), Petrobrás ON)3,74%), L. Americanas OP/C (3,72%).

As baixas do IBV: Rio-grandense PP (2,88%), Brahma OP(1,97%) e BNB PP (1,12%).

Volume negociado

Empresas

A vista

 termo

Total

Mais baixo do ano

(2/1)Mais alto do ano

(4/1)

Quantidade

50 751 5518 460 000

59 211 551

24 044 694

72 610 178

Cr$

117 155 920,16

20 447 940,00

137 603 860,16

51 065 927,91

168 271 999,34

As exportações du E3Mdo Brasil ficaram em tornode 71 milhões de dólares noano passado — o que .signi-fica um acréscimo dc 20%sobre o.s 5!) milhões obtidosem 7B e um novo recordepara a empresa. Com es.seresultado, ela vendeu parao exterior, no.s últimos cincoanos, volume superior a 2G0milhões de dólares em equi-pamentos e peca.s de altaqualidade. As vendas tòm sedestinado à América do Sul(Argentina e Venezuela,principalmente), Central edo Norte (México. Canadác Esta:los Unidos), Europa(França), Asia (Japão) eOceania (Austrália), A fá-brica dc Sumaré iSPi pro-duziu desde máquinas deescrever a unidades cm-trais de processamento cterminais.

Com apenas três mesesno mercado, o (.'orcei II ha-teu seu segundo recordeconsecutivo ao vender 11mil 955 carros em dezembro(contra fl mil 911 cm no-

vembro). Lançado pelaFord em outubro, lider nasua faixa de mercado c rc-sultado de um investi me niode 74 milhões dc dólares, oCorcel II tem lido sucesso,segundo o presidente .losc-ph VV. 0'Ncill, devido a uniaautonomia de rodagem su-perior a ÜOOkm c um consu-mo perto de 17km por litro.

No balanço a .ser publi-cado em alguns dias, o Ba-merindus mostrará que, tisdepósitos a prazo cresceram121,18% de 76 a 77 e, à vis-ta, 49,5%.

O Conde Alberto Maio-nc Cinzano está no Brasilpura analisar as possibilida-des de exportação da Cinza-no para a América Latinae fixar novos planos de in-vestimento.

O BD-Rio encerrou 77com recursos aprovados daordem de CrS 3.1 bilhões, fi-nanciamentos que pessibili-tam investimentos no Esta-do de CrS 4 bilhões. O presi-dente Sebastião Marcos Vi-tal considerou "acima da.sexpectativas" o.s 4'í a maisna aplicação de recursos pe-lo BD-Rio.

A remodelação de oitolojas concorreu bastantepara que as Lojas America-nas tenham obtido um vo-lume de vendas de Cr$6G3.460 mil de julho a de-zembro último, CrS 2fi(!.450a mais que no mesmo perio-do de 76.

"Blue-chips" concorrem para alta de 2,8% rSão Paulo — O movimento do

mercado paulista apresentou altaexpressiva ontem, (2,8%), devidobasicamente à alta de 4,6% na mé-dia das cotações das blue-chips,pois a média das ações de segundalinha manteve-se relativamente es-tável. O volume alcançou Cr$ 85,1

milhões e as vendas de PetrobrásPP foram novamente as maioresdo dia, chegando a Cr$ 26,5 mi-lhões, 34,9% do total. Acesita OP,que fechou a Cr$ 1,37, registrou amaior alta do dia entre os papéisdo indice, com uma valorização de12,2%.

Colações da Bolsa de São PauloAsso Abert. Méd. Ftch. Quant.

1 000•ber. med. íech. quant.

1000

Acesita opAcesita opAços Vill. opAços Vill. ppAlpargatas opAlpargatas ppAmazônia onAmérica Sul onA. Clayton opArno ppArtex opArtcx ppAuxiliar SP pn

Bandeirantes ppBarb. Grecne opBardella opBardelle ppBaunicr opBautner ppBelgo Mineira opBonzenex ppBetumarco ppBic Monark: opBMG inanc. on

Brad. tnvest. onBrad. Invest pnBradesco ohBradesco pnBrahma opBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasil ppBrasil ppBrasmotor op

Cacique opCacique ppCasa Anglo opCasa Masson ppCESP pnCESP ppCim Caue ppCim Itaú ppCi metal ppCobrasma ppComind SP pnConfrio ppCons Real pnCons Real pnCons Real onConsí A Lind ppConst Beter ppCopas ppCredito Nac pn

D. F. Vasconc. opDocas opDuratex pp

Ecel poE-cisa_ ppEconômico doEngesa opEricsson opEst S. Paulo onEst S. Paulo pnEst S, Paulo pnEst S. Paulo ppEstrela op 2E-sirela pp

Forro ligas ppFin Bradesco onFin Bradesco pnfnv PpFrancês Bras onFrancês Itai onFrancês Itai pnFund Tupy pp

1,251,201,882,463,152,990,701,002,652,501,501,850.77

0,871,901,502,121,702,071,850,400,602,500.95

1,331,372,001,701,551,652,244,104,002,703,10

1,852,653,001,400,470,513,382,300,462,201,000,370,680,680,680,680,601,200,80

0,500,901,55

0,400,621,002,301,100,951,091,091,181,902,83

2,381,301,362,012,701,001,000,92

1,311,251,882,473,132,9B0,741,002,652,501,541,840,77

0,871,901,502,111,702,071,860,400,602,610,95

1,331,382,001,701,551,692,234,124,002,723,10

1,371,301,862,473,102,960,751,002,652,501,551,830,77

0,931,901,502,101,702,071,870,400,602,620,95

1,331,382,001,701,551,702,274,254,002,753,10

1,85 1,852,69 2,703,00 3,001,40 1,400,47 0,470,51 0,523,38 3,382,30 2,300,46 0,462,21 2,251,00 1,000,38 0,380,68 0,680,68 0,680,68 0,680,68 0,680,60 0,601,20 1,200,80 0,80

0,500,941,55

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2,381,301,362,012,701,001,000,92

0,500,951,55

0,450,621,002,301,080,961,091,091,181,902,80

2,381,301,362,012,701,001,000,92

Guararapes op 3,00 3,00 3,00

Heleno Fons opHeleno Fons pp

IAP op

Hcring op

0,550,55

1,65

1,26

0,550,55

1,67

1,26

0,550,55

1,75

1,26

2 2181593012

22514628

118337

324414

14

493

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932

5

132141213432

4123488504

173 653

87

63650

2032

69820

20137

131557

209

193210202050

116479

117758036

620140380380968

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1887

25030

2054

20

150

2553

161

2

Hering ppVillares ppRòml opItaubanco pnItaubanco ppItaúna onItausa pn

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Paul F Luz onPaul F Luz opPet Ipiranga opPet Ipiranga ppPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPir Brasília ppaPirelli opPirelli pp

Randon opRandon ppReal onReal pnReal Cia Inv onReal Cia Inv pnReal de Inv onReal dc Inv pnReal de Inv ppReal ca fé ppaRefr. Paraná opRefr. Paraná ppSadia ppSano ppSanvas opSaraiva ppServix opSharp ppSid. Açonorte ppaSid. Guaira opSid. Guaira ppSid. Nacional ppbSid. Riogrand. opSid. Riogrand. ppSolorrico ppSorana opSta. Olimpia ppSudeste opSudeste ppTel. B. Campo onTelerj oeTelerj onTelerj peTeleri pnTelesp oefelesp pcTex. G. Calfat ppTransbrasil onTransbrasit pnUnibanco onUnibanco pnUnibanco Inv. onUnibanco Inv. pnUnipar oeUnipar peVale ppVarig ppVeplan o«

1,452,704,551,051,053,503,00

1,452,704,551,051,053,503,00

1,452,704,551,051,053,503,00

3,85 3,85 3,85

2,40 2,44 2,45

1,491,280,721,301,000,951,080,602,301,753,202,600,89

1,491,280,731,301,000,951,080,602,301,753,202,600,88

1,491,280,731,301,000,951,080,602,301,753,202,600,89

¦0,98 0,98 0,982,75 2,75 2,752.30 2,30 2,30

0,560,591,772,552,122,602,721,651,721,59

2,602,650,920,851,801,801,101,111,261,351,251.753,151,720,301,471,702,450,620,500,500,640,971,001,452,0

1,150,36

0,5

0,080,130,120,430,440,140,461,251,051,10

0,760,760,900,904,105,601,600,601,50

0,560,571,772,552,182,602,791,651,721,59

2,602,690,920,851,801,801,101,111,261,351,251,753,151,720,301,471,702,490,610,'00.500,650,971,001,452,001,150,380,58

0,080,130,120,430,450,140,471,251,051,10

0,760,760,900,904,105,601,640,601,50

0,560,591,772,552,252,602,851,651,721,59

2,602,700,920,851,801,801,101,111,261,351,251,753,15 .1,720,301,471,702,500,600,500,500,650,971,001,452,001,130,390,65

0,080,130,120,,130,450,140,471,251,051,10

0,760,760,900,904,105,601,660,601,50

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2571923333

39

116

25

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313

2010

208

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9 50919

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653

22

122

36145

2032

515

4241823586

547166

1

Cotações da Bolsa do Rio

Títulos

EM CRUZEIROS

Aberl. Fech. Méd.

Var.

méd.

•nl.

Luerat. Quant.

•m 78 (1 000)

ian = 100

Acesita novasAcesitaAratuC. BanhaBarbará

BasaB. BrasilB. Brasil c/sB. Brasil c/bsB. Brasil ex/bi

BelgoBanespa c/dUnibanco Inv.Unibanco Inv.B. Nacional

BNBBNBBozanoBradescoBradesco Inv.

opopopopop

1,221,270,801,732,60

on 0,70on 2,17PP 0,77PP 4,10PP 2,68

opPP

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1,831,-141,001,000,98

BrahmaBrahmaCasa AngloC. CauêBangu Des. Part.

CBEE c/dCemigSouza CruzCSNDocas ex/d

DurafexDuratexAbram:> EbcrleEcisaEletrobrás/71

EricssonF. BanguFerbasaF. BrasileiroFertisul ex-db

on 2,00PP 2,65PP 0,83pn 1,71pn 1,35

cp 1,49PP 1,70op 3,00pp 3,30PP 0,68

op 0,62pp 0,68cp 3,30pp 0,68op 0,95

op 1,80PP 1,55PP 1.63pp 0,65ob 666,00

PPpeopPP

1,100,701,715,552,33

Gerdau pp i;30Light ¦ -, 0,03L. Amer. c/s op 0,88L. Amer. c/dbs cp 3.25L. Amer. ex/dbs op 2,36

L. BrasileirasL. BrasileiraPet. ManguinhosMannesmannMannesmann

Marcovan ex/dMesbla/52Mesbla div. 53M. FluminenseMctalon

N-íva AmericaPetrobrásPfí-robrásP?|rnbrásP Força luz

Rio-Grandsnse

op 2,382,150 692,331,98

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Solorrico c/sSondotocnicaSpringer c/dSoringer ex/dTelerj

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2 600,33

0.932.18'669 7'0,58

1.0.11,20'.'5

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1.481.530,810,850,13

0,450.452,360,954,80

5,601,601,702,75

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0,702,200,854,212,75

1,881,141,001,00

0,98

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0,702,210,814,182,72

1,861,141,001,00

0,98

2,002,640,801,711,35

1,491,702,973,300,70

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1,801,551,710.65

666,00

1,100,701.7]5,552,31

1,300.8B0,903,352,41

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0,731.652.002 610,33

0.942.222 662 79057

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N. Iorque fecha piorsemana desde 1975

Nova Iorque — Fechando sua pior sema-na em mais de dois anos, a sessão de ontemda Bolsa de Nova Iorque registrou sensívelqueda nos preços das ações, com o indice in-dustrial Dow Jones apresentando uma baixade 7,45 pontos, fixando-se em 797,47 pontos nofechamento. Com essa nova queda, o índiceacumulou 26,25 pontos de queda desde o come-ço da semana, o que pode ser atribuído à for-te queda do dólar nos mercados internacio-nais.

Fontes do mercado informaram que acontinuação da tendência baixista nas ope-rações de ontem foi principalmente provoca-da pela elevação, pelo Cltybank, de seu pri-meiro aumento em três meses da taxa prin-cipal de juros, de 7 3/4 para 8%, o que deve-rá ser seguido por outras instituições. O au-mento colocou a taxa de juros em seu maisalto nivel desde outubro de 1975. O Banco deNova Iorque, o Marine Midland e o FidelityBank de Philadelphia foram os primeiros aseguir o City.

Na quinta-feira, a Junta Federal de Re-serva havia anunciado um aumento nas ta-xas de mercado a termo que o Citybank usacomo fómula para sua taxa de juros. A Jun-ta também revelou um aumento de 400 mi-lhões na oferta básica de dinheiro do paisdurante a última semana. Os investidorestambém foram impressionados pela quedadas vendas de automóveis em 4,9% em de-zembro, a quinta baixa consecutiva do ano.

Inflação foi de160% na Argentina

Buenos Aires — O custo de vida na Argen-tina aumentou em 160,4% em 1977, após serdivulgado o indice correspondente a dezembroque foi de 7,3%. O total superou largamenteas estimativas do Ministério da Economia, quesituaram as estimativas para 1977 em cercade 100%. Apesar disso, ele se manteve infe-rior ao de 1976, quando a Inflação atingiu347,5%, segundo lembram fontes do Minis-tério.

Por disposição do Banco Central, foi ele-vada a cinco mil a quantidade de dólares ouequivalentes em outras moedas estrangeirasque as casas de cambio podem vender livre-mente ao público, ampliando-se assim con-sidcravelmente o máximo fixado por umacircular de maio de 1977, ou seja, mil dóla-res. Na ocasião, pensou-se que isto provoca-ria uma alta disparada da moeda americanamas isto não chegou a ocorrer;

As casas de cambio atenderam sem di-ficuldades então os pedidos do público e odólar continuou sendo cotado regularmente,com uma alta diária de 1 a 2 pontos, salvoem algumas breves altas circunstanciais.

Para 1978, o programa oficial do Gover-no estimou o indice inflacionário em 60%, em-bora círculos econômicos privados tenhamconsiderado a taxa "demasiada otimista", cal-culando-a em 110%.

Indice.de preço de 27«»v mercadorias no.mercado.itileinacional

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O enfraquecimento do dólar e a mudança natendência baixista do açúcar elevaram na se-mana passada índice do Commodity Research

Mercado externoChicago e Nova Iorque - Coleções

futuras nas Bolsas de Mercadorias deChicago e Nova Iorque, ontem:Mêt Fechamento Dia

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cenli por libra (454 g)N? II

Março 917/19 "918Ma 958 958Juiho 977/79 v/7Setembro 995 995Outubro 1011 1011Janeiro I05O/O60BA 1055Março 1072 1072Maio 1087 1087

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Março 53^25 " 53,97Maio 54,35-40 54,v0Julho 55,60-65 55 71Outubro òo,65-tí5BA 56,83Dezembro 57,40-50 57,60Março 58,2S-/5BA 5d,IUMaio ^±W_. 5a,5ü

CACAU (NI)cenfs por libra (454 grs)

140,55130,55126,55124,05120,85118,70

117,50 CAFÉ (Nl)

cahU por libre (454 grs)Í96,0Ó185,501/7,00173,25

Mês Fech. Diaanterior

ÓLEO DE SOJA (CHICAGO)Ç«n» por Jjbra (454 g;s)

JaneiroMarçoMaioJulhoAgosfoSetembroOutubroDezembro

20,0220,3220,5020,6520,6520.4520,1520,15

20,3820,6420,8020,9020,8520,6520,3320,28

SOJA (CHICAGO)cents por bushel (27,22lig)

JaneiroMarçoMaioJulhoAgostoSetembroNovembroJaneiro

586596603608608591586593

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585595601609608592

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3/4

1/21/41 '41/4

MarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarçoMaio

I42,o0I3.!,o0127,85125,35122,25120,10119,03

TRIGO (CHICAGOcents por bushel (27,22kg)

MarçoMaioJulhoSetembroDezembroMarço

MarçoMiaioJulhoSetembroDezembroMarçoMaio

755050

150,00150.00

195,00183,50175,2.)171,50157,50154,50

277283286292299306

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1/482

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COBREj(NI)«jltj^p^_librai_(454grs)

Janeiro 59,80 59,90Fevereiro 60,10 60,20Março 60,50 o0,60Maio 61,50 61,60Julho 62,50 62,60Setembro 63,40 63,50Dezembro 64,70 64,80Janeiro 65,20 65,30

FÃREIO OE SOJA (CHICAGO)dólares por tonelada

Londres: Cotações dos metais enLondres, ontem:

Cobre

à vista

Chumbo

a vista3 meses

Zinco

a vista3 meses

688.50

362,75 363,25367,00 367,50

256,50 286.75290,00 293,25

800530 BA

Janeiro 162,30Março 163,00Maio 165,20Julho 167,20Agoslo 167,505Setembro 165,00!Outubro 162,90Dezembro 163,90

MILHO (CHICAGO) .5?cents por bushel (25,46 kg)

Março "222 221Maio 226 225Julho 228 227Setembro 227 22»Dezembro 228 229Março 235 236

161,70 p,aiT~ ———__320 162,00 "—560 164,20 à vista 255]9Õ~~23orfB—___

167,10 3 meses 259 50 259,60 ~167,50 7 meses 256.10165,00163,20 Ouro163,50

á visla 169,375

Nota: Cobre, Estando, Chumbo eZinco — em libras por tonela-das.

Prata ~ em pence por unça troy(31,103 g!Ouro — em dólares por, onça.

JORNAL DO BRASIL D Sábado, 7/1/78 [J 1? Caderno

ECONOMIA - 19

SERVIÇO FINANCEIRO

Redesconto declina quaseCr$ S bilhões em 1 semanaO volume do redesconto

de liquidez do Banco Ccn-trai declinou até Cr$ 315milhões, ontem, segundo In-formações do próprio BC.Na semana passada, o volu-me atingia Cr$ 5 bilhões300 milhões, logo após a vi-rada do ano, o que deve terlevado os balancetes d efinal de ano dos bancos ando apresentarem um re-sultado muito satisfatório.

De um modo geral, osbancos não tiveram u mbom desempenho no segun-do semestre do ano pas-sado, devido às medidasmais restritivas adotadaspelo Governo para conten-ção da expansão monetáriae, também, ao reajuste sa-larial dos bancários, emsetembro. Os lucros d osegundo semestre forammenores que os do primeiro,como foi o caso do Bancodo Nordeste, que publicouseus dois balancetes.

A partir dessa semana,porém, os bancos já pude-ram reduzir quase CrS 5 bi-lhões do total de seus débl-tos junto ao redesconto, quefoi facilitado pelas entradasde recursos com as conver-

soes em cruzeiros das ope-rações de cambio que es-tavam congeladas no BancoCentral desde novembro. Osoperadores do m e r c a d oaberto estimam que foramliberados para o mercadofinanceiro, cerca de Cr$ 8bilhões.

Com o aumento do nívelde liquidez, as operações doopen market já foramrealizadas a taxas b e mmais reduzidas, além daqueda nas taxas de cap-tação dos bancos de invés-timento. Os negócios comLetras do Tesouro Nacional,que ontem alcançaramCrS 61 bilhões 9 milhões,segundo a ANDIMA, chega-ram a bater dois recordesde volume no decorrer dasemana.

As operações com chequesBB somaram CrS 2 bi-lhões 860 milhões, sendo re-alizadas entre 1,30% e0.20% ao mês, em mercadooferecido. Os financiamen-tos de posição parasegunda-feira, mais procu-rados no Inicio dos nego-cios, giraram entre CrS2,00% e 0,80% ao mês.

Cheque BB(% ao ano -os últimos

seisdtasj50-

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O-, i—-r—\ r—i6a 2a 3a 4a 5a ontem

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V\Mercado de LTN

O marcado aberto de Lelrai doi «louro Nacional náo apresentou for-te elevação nas laxas de financiamen-toi de posição a curtíssimo prazo, oqu» garante a manutenção da liqui.-Jezcio iistema. O maior interesse de he-qiicios entre as instituições financ-;-ras estevc_ concentrado nas LTNs dolltimo leilão com vencimento nos pra-ii\â; " •,,82 dias coiadas«"'..31.10% e 30,20% de desconto ao¦«no. respectivamente. Os financiamen-tos de posição a curtíssimo prazo (po-ra segunda-feira) iniciaram em 1,45%ao mês, subindo para 2,00%. No fe-rinl^"'"

"*. ,SX41 declinaram ParaO,30^o ao mês, em mercado leanqui-Io. O volume de operações com le-YfiiSS T,Jouro Nacional somou a CrSt ..,,?,i;.' milh°«. segundo dadosda ANDIMA. Ao lado, as isxas médiasanuais de desconto de todos os vencimenlotj

VENCIMENTO

11/113/118/155,101/J08/2

COMPRA VENDA

23.0028,0032,0033,0034,0032,00

17,0026,0030,3032,4033.7031,70

15/217/222/201/308/315/317/322/329,305/412/414/419/426-403/510/517/519/524/531/507 614/621 623/628/621/618/821/725/7U/920/1017/11

34,5034,6034,7034,eo34,6034,4034,2033,8033,6033,4033,2033,0032,8032,6032,4032,2032,0031,80.11,7031,6031,4031,2030,8030,7030,6030,5029,7030,3030,0029,3028,5028,00

34,2034,3034,4034,5034,3034,1033,9033,50'33,30

33,1032,9032,7032,5032,3032,iO31,9031,7031,50¦31,40

31,3031,1030.9030,5030,40

3020

29,3000

29,6028,9028,1027.60

Títulos públicosO mercado secundário de títulos públicos e pri-vados de renda fixa manteve-se com as mesmas ca-racteristicas dos dias anteriores. A maior parte dasinstituições procuravam apenas financiar a curtis-simo prazo, o que voltou a gerar forte redução novolume de operações efetivas de compra e venda detítulos. Como resultado, as Obrigações Reajusta-veis do Tesouro Nacional com cinco anos de prazoe juros anuais de 6% mantiveram-se sem cotações

fixadas pelas instituições. Os financiamentos de po-sição para segunda-feira situaram-se em 1,40% naabertura, subindo para 2,00% no decorrer do pe-rtodo. No fechamento as taxas declinaram para0,95% ao mês, com. a média das operações a 1,45%ao mês. O volume de negócios com ORTNs, incluindoos financiamentos somaram a CrS 4 bilhões 242 mi-lhoes, segundo dados da ANDIMA.

EmpréstimoFrankfurt — O Brasil

obterá um empréstimo de1i>0 milhões de marcos (cer-ca de Cr$ 1 bilhão 125 mi-lhõesi concedidos por umconsórcio bancário interna-cional dirigido pelo Deuts-che Bank. O empréstimo,pagável em sete anos, terájuros anual de 6,75%, eserão os títulos provável-mente negociados na Bolsade Frankfurt. O consórciobancário inclui, principal-mente, o Banco de Paris etdes Pays-Bais, o M e r r i 1Lynch e o WestdeutscheLandsbank.

Eurodólar

interbancário

O mercado interbancáriode cambio para contratosprontos apresentou-se pro-curado ontem, registrandoum volume regular de nego-cios. As taxas para telegra-mas e cheque.s situaram-.seentre Cr$ 16,040 e CrS16,045. O bancário futuro es-teve procurado, com volumereduzido de operações, rea-lizadas a Cr$ 16,050 mais2,50% até 2,60% ao mês pa-ra contratos com prazos de30 até 180 dias, respectiva-mente.

Taxa de câmbio

A taxa Interbancária de cambio deLondres, no mercado do eurodólar, fe-cliou ontem, para o período de seismeses em 7 7/16%. Em dólares, fran-ros suíços e morros foi o seguinte os»u comportamento!

Dólar»

itScn r oi ne9°<:iado ontem a CrSIO.V5U para compra e Cr$ 16,050 pa-ra venda.

_ rVas operações com bancosua cotação foi de Cr$ 15,975 paraÁ?í,.e " 8? ,6'035 <*>"< abertura.S, í?

ined,i,! l"» s= seguem tomam™ m„!W0,.?ç51" de fechamentono meicado de Nova Iorque

ArgentinaAusfráliaÁustriaBélgica

' mes 6 7/8 6 15-16meses 7 1/16

meses 7 1/|6 7 1/86 meses 7 '3/8 7 7/161 '"o 7 1/2 7 5/8

Francos Suíços

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meses 7 5/8 1 1/8meses 11/8 1 5/8I «ra» 1 |/2 2

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à meses 2 5/8 3 1 81 ano 2 3 '4 3 14

90InglaterraFuturos a

dfaiCanadáChileColômbiaDinamarcaFrançaHolandaHong-KongItália.iapà'oKuwaitLíbanoMéxicoNoruegaPeruPortugalA. SauditaEspanhaSuéria SuíçaUruguaiVenezuelaAl Ocidental

Em dólares Em CrS0,001600 0,02571.1375 18,25690,0652 1,04650,0301 0,49310,0495 0,7945'.°2I0 30,8321

l.°253 30,90110,9139 14,66810.0364 0,58420,0281 0,45100,1708 2,74130,2113 3,39140,4405 7,07000,2168 3,47960,001143 0,01830,004160 0,06683,5536 57,03530,3368 5,4056 '0,0439 0,70460.1923 3,08640,0077 0,12360,0248 0.39800.2881 4,62400,0120 0,1 "74

.--0.2136__T42830,4970 7T97ÍÇÍ0,1862 2,98150,2331 3,74130,4678 7,5087

Ueki dis que Ia análise do caso BrastemPnegafechamentoinas admite que fábrica cláLomgral não acha irregularidade Bahia vai i,aiar 311,cses

O Ministro das Minas c Energia, Shigeaki Ueki,disse que, numa primeira análise dos documentosfornecidos pela Petrobrás, a Divisão de Segurançae Informações do Ministério não constatou ncnliu-ma irregularidade no caso Comgral.

Mas acrescentou que pediu ao diretor da Dlvi-são de Segurança, Comandante Cajatl, que fizesseum quadro cie todos os pontos levantados pela lm-prensa sobre o assunto e os analisasse à luz das In-formações fornecidas pelo diretor da Petrobrás,Paulo Vieira Bcllolti. Sobre o caso Ingram, o Mi-nistro Ueki disse que ainda não recebeu o relatóriofinal da Petrobrás.

Óleo lubrificanteO Ministro Ueki informou ainda que a Petro-

brás vai estudar a elevação do imposto único sobreóleos lubrificantes de baixa quilometragem e man-ter os índices para os de alta quilometragem. Oobjetivo é induzir os fabricantes a produzirem óleosque durem até 30 mil km, pois os atualmente pro-ciuzidos só vão até 10 mil km. Segundo o Minis-tro, isso representará uma considerável economiade divisas para o pais.

Nas próximas semanas, a Petrobrás definirá aImplantação do projeto de produção de óleo atra-vés do xisto, cujos projetos de engenharia básica ede detalhe estão sendo concluídos. O Ministro Shi-geaki Ueki adiantou que o Investimento previsto éde 1,5 a 2 bilhões de dólares, para uma produçãoinicial de 50 mil barris/dia.

NuclearA usina de reprocessamento de urânio que a

Nuclebrás vai instalar será construída em Resende,revelou o Ministro Ueki. Com Isto, ficarão concen-tradas cm Resende todas as Instalações do ciclo docombustível nuclear, com exceção da fábrica deyellotr-cakc, que está sendo construída em Poços deCaldas, pois também já está definido que ficarão emResende a usina de hexafluoreto de urânio, a usi-na de enriquecimento e a fábrica de elemento com-bustivel. O contrato com a Alemanha para a cons-trução da usina de reprocessamento do urânio uti-lizado nos reatores já está sendo examinado peloMinistério das Minas e Energia. Segundo o Minis-tro Ueki, os estudos sobre a instalação de novas usi-nas nucleares começarão a ser feitos este ano.

O Ministro reafirmou que não há intenção doGoverno cm conceder à Nuclebrás, a exemplo doque já fez com a Petrobrás, a isenção do exame desimilaridade para equipamentos Importados. Eleexplicou que, na época da proposta da Petrobrás,uma comissão do Ministério das Minas e Energiasugeriu que se desse o mesmo tratamento à Nucle-brás. Tanto que uma exposição de motivos nessesentido chegou a ser assinada pelo Ministro. Mas,quando o assunto foi discutido em nivel interml-nisterial, ficou decidido que apenas a Petrobrás,em razão da necessidade de acelerar a busca depetróleo, recebesse o privilégio. "Para a Nuclebrás,ficou decidido seguir a regra normal dada a seto-res prioritários", disse o Ministro, "ou seja, lsen-ção total de imposto de importação para equipa-mentos sem similar nacional". Esse é o procedimen-to que consta da exposição de motivos que estásendo examinada. O Ministro esclareceu que o exa-me de similaridade para as importações destinadasao programa nuclear será normalmente feito pelaCacex, que consultará a Comissão Nacional deEnergia Nuclear — ONEN.

A Petrobrás informou que, no ano'passado, sóutilizou 1% do teto de 50 milhões de dólares fixadopelo decreto que lhe concedeu a isenção do examede similaridade. Foram importados 500 mil dóla-res, dos quais 200 mil de chapas para recuperaçãoda torre que se acidentou quando era levada paraCampos e os restantes 300 mil dólares em peças dereposição.

Sobre o projeto de transformar a ComissãoNacional de Energia Nuclear em fundação, de mo-do a tirá-la da subordinação da Nuclebrás, em pre-sa que tem que fiscalizar, o Ministro Ueki disse queo projeto está sendo reexaminado. Para Isso, o Ml-nistério tem um prazo de 180 dias a contar de de-zembro.

Telefone para264-6807

e faça umaassinatura do

JORNAL DO BRASIL

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APRENDA INGLÊSCurso Oxford

255-7272

® MANNESMANN S.A.

Aviso aosAcionistas

A Mannesmann S.A. comunica que, a partir do dia 2 dejaneiro de 1978, os serviços de ações serão executadospelo Banco Lar Brasileiro S.A.De comum acordo com o referido estabelecimentobancário, o atendimento será feito no horário das 10 às16 horas, nas seguintes praças e agências:

Belo HorizonteRio de JaneiroSão PauloBrasília

Porto AlegreCuritibaSalvadorVitóriaRecifeFortalezaBelémManaus

Rua Espírito Santo, 900Rua do Ouvidor, 104-ARua Genebra, 164Conj. Comi.Hotel Nacional-Ljs.26,42e43RuaSetedeSetemb.ro, 1109Av. Marechal Deodoro, 245Av. Estados Unidos, 50Av. Governador Bley, 137/145Pça. da Independência, 29Rua Barão do Rio Branco, 1189Av. Quinze de Novembro, 317Av. Sete de Setembro, 806

Nesta oportunidade, comunica também que todosos processos em andamento terão curso no BancoLar Brasileiro S.A.

Belo Horizonte, 29 de dezembro de 1977.

F. R, Araújo P. J. Guenther

Os pontosainda obscuros

Tontos ainda obscuros tio caso ConifiTal:Porque a Petrobrás Distribuidora, em lugar decontratar avaliadores especializados, limitou-se aindicar' — como consta de sua nota à imprensadois -engenheiros

para avaliar terrenos daComgral?Quem são esses dois engenheiros, que, ao quetudo indica, sobrevalorizaram os terrenos daComgral no Município paulista de Jarinu?Por que não se exigiram garantias reais (mes-mo que fossem sobrevalorizadas) para cobrir todaa divida da Comgral?Por que não houve suspensão do fornecimentoa Comgral, após o reconhecimento de seu estado

pre-fahmentar e antes da assinatura do crédito'h por que, em sua nota à imprensa, a PetrobrásDistribuidora alegou que linha suspenso o fome-cimento, quando, na realidade não o havia Teitocomo consta no processo que corre na 30a VaraCível de São Paulo.Por que a Petrobrás Distribuidora arbitrou, nocredito, por conta própria, taxa de 1% de corre-

çao monetária?

Salvador — o gerente industrial da BraslemnNordeste &'A, Cláudio Mengolti, desmentiu ontemas noticias veiculadas pela imprensa local de quea fabrica encerraria suas atividades até o próximodia 15, por causa de inúmeras dificuldades comer-Clcll-S.''Nós vamos apenas suspender, temporária-mente, as atividades de produção da fábrica poruns três a quatro meses, declarou Cláudio Méngot-ti. Estamos passando atualmente por um problemade mercado, a demanda tem diminuído bastantetalvez até porque existam muitos fabricantes deaparelhos cie ar condicionado. Os preços de vendanão acompanharam os custos de produção, quesão bastante elevados e como somos uma indústriamonoprodutora não há justificativa para ficarmosoperando, por enquanto". 'DESMOBILIZAÇAO

CNP amplia campanha deracionalização cm março

Brasília — A Campanhade Racionalização do Usode Combustíveis será inten-sificada em todo o pais apartir de março, com maiorcontrole de velocidade nasestradas — 100 viaturascom radar serão entreguespara vigilância nos Estadose 276 ao DNER — e sobreveículos desregulados: e 120mil folhetos serão distribui-dos a pequenas e médias in-dústrias, visando ao melhoruso do óleo combustível.

A informação foi dadapelo presidente do ConselhoNacional do Pe tróleo•CNP), General Oziel Al-meida Costa, Em fevereiro— acrescentou — o Minis-tro da Justiça, ArmandoFalcão, reunirá em Brasiliarepresentantes de todos osDetrans e Secretarias deTransportes do pais, parafrisar a necessidade de um"engajamento

de fato na

campanha" e entregar-lhesmaterial publicitário.BALANÇAS DE C-AS

Pela Portaria 238. divul-gada no Diário Oficial deontem, o CNP alterou ter-mos da Resolução 13/76, queexigia a instalação de ba-lanças em todos os postosde revenda de botijões degás. Doravante, "a títuloexperimental", e atendendoa pedido dos distribuidoresde gás, a balança somenteserá exigida nos postos dosmunicípios que vendammais de 577 botijões pormês.

O General Oziel AlmeidaCosta disse que a medida sejustifica pelo ônus que osconsumidores de pequenosmunicípios teriam caso osd i stribuidores instalassembalanças ali. "Cada uma de-Ias custa Cr$ 1 mil 600", ob-servou.

A Brastcmp do Nordeste— Indústria de AparelhosDomésticos S/A é direta-mente ligada à BrastcmpS/A, em São Bernardo dosCampos, São Paulo. Quandoentrou em funcionamento,em 1970, chegou a ter 250funcionários mas desde Te-vereiro de 77, quando suaprodução caiu de 34 mtlaparelhos para 11 mil, hou-ve uma desmobilização gra-duai e hoje a fábrica contaapenas com 100 funciona-rios.

Na época da instalação,além dos aparelhos de arcondicionado, a BrastcmpNordeste fabricava tambémaquecedores de ambientes agás, destinados ao Sul dopais, Hoje, segundo dadosfornecidos pela empresa,também os aparelhos de arcondicionado tem maiorcampo no Sul do pais, ondesão fabricados pela Brás-temp de São Bernardo doCampo. O estoque está sen-do escoado e a programaçãode peças para os revendedo-res do Estado da Bahia

também está sendo passadapara São Bernardo.

A indústria íoi instaladacom recursos liberados pelaSudcne, que de acordo coma Resolução 7 064 aprovouo Parecer DIN-017/75, reco-nhecendo como prioritáriospara o desenvolvimento doNordeste os equipamentosnovos e sem similar nacio-nal a serem importados pa-ra a Brastcmp Nordeste. Fl-cou decidido também que aempresa estaria enquadra-da entre aqueles projetosque podem merecer a cola-boração financeira dos ban-cos oficiais, através do Àrti-go 27, da Lei 3 692/50.

O chefe do escritório daSudene na Bahia. AderaldoCavalcante Costa, declaroudesconhecer, "até o momen-to. a real situação da Brás-temp Nordeste. Apenas ou-vimos comentários de queaquela indústria estariaatravessando uma situaçãodifícil, entretanto, até ago-ra, não recebemos nenhumdocumento esclarecendo ofato". Aderaldo Cavalcanteexclui, também, a possibili-dade de uma falência.

Braspelro produz maispetróleo na Colômbia

A produção de petróleoda Braspetro, na Colômbia,nos primeiros 11 meses doano passado, atingiu a 3 mi-lhões e 800 mil barris, re-presentando um crescimen-to de 46% em confrontocom igual período de 1976.A informação foi divulgadaontem pela Petrobrás.

Durante o mês de novem-bro a produção atingiu a392 mil barris, com a médiadiá.ria de 13 mil barris, re-presentando um aumentode 57% em relação ao mes-mo mês de 1976, quando amédia diária esteve em tor-no de 8 mil barris.

A Braspetro opera naque-le país através da Colbrás— Petróleo Colombo Brasi-leiros. A produção é oriundada região do Alto Magdaie-na e totalmente comerciaii-zada no mercado internocolombiano.

Para negociar o aumentodas exportações de petróleopara o Brasil e estudar com

autoridades da Braspetroum programa de exploraçãopetrolífera em território ne-geriano, chegará .nos próxi-mos dias a Brasilia, che-fiando uma Missão Comer-ciai Mista, o Ministro doPetróleo e Energia da Nigé-ria, Tenente-coronel M.Buhari.

Além de Brasilia, ondemanterá contatos no Ita-marati e nos Ministériosdas Minas e Energia, Fa-zenda e Indústria e Comer-cio, a Missão liderada peloSr Buhari visitará o Rio deJaneiro, onde negociarácom a Petrobrás, e SãoPaulo.

A visita do grupo nigeria-no dará prosseguimento àpolítica que vem sendo de-senvolvida pelo Itamaratidesde 1973, de aumentar ascompras brasileiras de pe-tróleo aos países que desen-volvessem um comércio re-guiar e significativo com oBrasil.

G. Eletric quer se associara empresas nacionais paraproduzir turbinas a vapor

São Paulo — A General Eletric formará umaaliança com a Dominium para execução de proje-tos de turbinas com capacidade para atender o mer-cado brasileiro. A GE também está tentando formarjomt venturas com firmas brasileiras para fabrica-çao de turbinas a vapor, que deverão entrar em pro-duçao em quatro anos, se a fabricação for começa-da agora.

Essas informações foram dadas ontem pelo pre-sidente da General Eletric, Sr Thomas Romanach,em entrevista coletiva ontem, na fábrica de equi-pamentos pesados da empresa, em Campinas. O SrRomanach apoiou as restrições aos novos cadastra-mentos da Finame, afirmando que "se há capacida-de nacional instalada para atender os clientes, sãojustas as restrições".

apenas 10. Adiantou que aGE está exportando loco-motivas para os EstadosUnidos, além de atender apequenas encomendas daBolívia e outros paises.MOXOTÔ

A única máquina da Hi-drelétrica de Moxotó queainda apresenta defeito, ade N<? 1, será paralisada dia17 pela GE/ Dominium, for-necedora do equipamento,que terá 40 dias para fazero conserto, informou ontemem Recife o presidente daChesf (Companhia Hidrelé-trica do São Francisco), SrAndré Arruda Falcão.

ENDOSSO

O presidente da GE en-dossou a posição do presi-dente da Eletrobrás, Sr An-tònio Carlos Magalhães, quenegou a preterição das in-dústrias nacionais na com-pra de equipamentos pesa-dos, denunciada por um dosdiretores da ABINEE, Sr. Ja-quês Glaz. Romanach decla-rou que "existe importaçãoapenas de equipamentos so.fisticados".

Ele falou que o setor delocomotivas da empresa,com capacidade de fabri-cação de 120 unidadesanualmente, está fazendo

HCompanhia Cervejaria BrahmaSociedade de Capital Aberto C.G.C. n.c 33.366.980/0001-08

AVISO AOS ACIONISTASAUMENTO DE CAPITAL

r t i -Jnnnn^nnta adeliberaçá0 da A'GE de 16-12-^ que aprovou o aumento do capital social por bonificação deCrS 1.260.000.000,00 para CrS 1.680.000.000,00, convidamos os Senhores Acionistas a se habilitarem, a partir do dia 09 docorrente mes, â emissão das novas cautelas, na proporção de 1 (uma) ação nova por grupo de 3 (três) ações possuídas,cautelas essas a serem entregues 30 (trinta) dias após a habilitação, no mesmo locai de atendimento.Substituição de Procurações e Cadastramento de Acionistas e Procuradores

_ informamos.aos Senhores Acionistas que, paralelamente ao atendimento da bonificação, tendo em vista a reforrnu-idçao ao sistema de controle de ações em computador, necessário se tornam informações mais atualizadas e para tantoserá processada a substituição de todas as procurações atualmente em vigor por outras em formulário próprio da Compa-nnia, a disposição nos respectivos locais de atendimento.Com o mesmo objetivo, solicitamos aos Senhores Acionistas nominativos e a todos aqueles (sejam ao portador ounominativos) representados por procuradores, bem como a estes, o cadastramento junto à Companhia, sendo para tantonecessário o preenchimento de formulário próprio, também à disposição nos locais de atendimento.

ATENDIMENTOPara maior facilidade dos serviços, as cautelas deverão ser apresentadas em ordem numérica crescente nos sequin-tes locais de atendimento:

NO RIO DE JANEIRO - RJ...„, 0s Senhores Acionistas seião atendidos nas seguintes Agências do BANCO BOAVISTA S.A., no horário de 10:00 às16:00 horas, diariamente:

•ticv™^ ,P0r!lÇf Pio x. 118-À 8.° andar - AVENIDA: Avenida Rio Branco, 135 A e B - BARATA RIBEIRO: Rua Barata Ribeiro,r-noAOAo \

Av' Almirante Barroso. 81-A - CATETE: Rua Almirante Tamandaré, 77 - CINELÀNDIA: Praça Floriano, 23 -COPACABANA: Av. N.S. de Copacabana, 656-A - IPANEMA: Rua Visconde de Pirajá, 142-A - LARGO DA 2,a-FEIRA' Rua™"Lo'1°l 458"A " LEBLON: Av. Ataulfo de Paiva, 734 - LEME: Rua Antônio Vieira, 24 - MEIER: Rua Frederico Meier. 26ÔJT, .b0S: Av- Passos. 34 " PRAIA DE BOTAFOGO: Praia de Botafogo, 428-A - VOLUNTÁRIOS: Rua Voluntários da Pátria,264-A.

Observações:01. Os Bancos e Sociedades Corretoras serão atendidosexclusivamente pela Matriz do BANCO BOAVISTA S.A,, emlocal separado dos demais acionistas, na Seção Custódia, no subsolo, onde poderão apanhar formulários e colher asinlormações para o preenchimento dos mesmos.

sive02. A partir do dia 13 de fevereiro próximo, cessará o atendimento dos Senhores Acionistas peías Agências (exclu-entrega de cautelas), passando a ser leito somente pela Matriz do BANCO BOAVISTA S.A.

CAUTELAS GOM DIREITOS ATRASADOSNo Rio de Janeiro, o Banco encarregado ao atendimento aos Senhores Acionistas somente processará o direitoatual.As cautelas som o último carimbo de n.° 15 deverão ser apresentadas nos escritórios da própria Companhia, noexpediente de 08:30 as 11:00 horas e cie 13:00 às 15:30 horas, diariamente

Gapuvdi, 200 - 5.p andaim^ Rio de Janeiro. 3 de janeiro de 1978. A D

igulnte--endefeeo: -RtrerMarques de

As ! iiibert Gregg - Presidente

20 -

FalecimentosRio de Janeiro

Manoel Figueiredo, 68, noHospital dos Servidores. Natu-ral do Estado do Rio, oscriturá-rio aposentado, ora casado comDionóe Moraes Figuoiredo, mo-rava em Vila Isabel e tinha doisfilhos - Lourdes e Loila — euma nota. De carcinoma epidór-mico de pulmão, carcinoma me*lístico do fígado o porada cár-dio-vascular.

Ney Pinlo da Silva, 47, naCínica dos Pescadores. Funciona-rio público aposentado, moravana Tijuca e era solteiro.

Antônio D'Amor.m, 70, naObra de Assistência. Portuguêsdc Mclgaço, comerciante apo-sentado, morava no Centro e ti-nha dois filhos: João e Antônio.Do carcinoma pulmonar.

Francisco Ferreira de Araújo,65, no Prontocor. Natural doEstado do Rio, contador aposen-tado, morava em Copacabana eera solteiro. De infarto do mio-cárdio.

Nolson Barbosa dos Santos,78, na residência, no Flamengo.Mineiro, avicultor aposentado,era viúvo de Margarida Pereirados Santos. De edema pulmo-nar e insuficiência respiratória.

Nilo Ribeiro de Carvalho, 36,no Hospital da Penitência. Natu-ral do Estado do Rio, comer*ciário, era desquitado e mora-

<QmmmJORNAL DO BRASIL [j Sábado, 7/1/78 D 1» Caderno

va no Méier. Dc colapso car-diaco.

Luiza Farias da Silva, -10, naBeneficência Portuguesa. Natu-ral do Estado do Rio, viúva deVasco Manoel da Silva, moravano Graiaú e tinha quatro filhos.De inforto do mlocárdio.

Virgínia Augusta do MelloCorroa, 91, na BeneficênciaPortuguesa. Portuguesa, viúvade Constantino Antônio Corrêa,morava na Tijuca e tinha cincofilhos, vários netos e bisnetos.De insuficiência cardíaca c res-piralória.

Tufica Milod, 72, no Pronto-cor. Natural da Síria, casadacom João Miled, morava na Ti-iuca e tinha seis filhos. De in-farto agudo do miecárdio.

Carlota lopes do Ca*'ro, 101,no Prontocor. Baiana, solteira,morava na Tiiuca. Dc edemapulmonar,

Deollnda Augusto Podrada,86, na residência, em Bonsuces-so. Natural do Eslado do Rio,viúva de João Pedrada, tinhauma filha — Maria Eugênia —t vários netos. De insuficiênciarespiratória aguda.

Doolinda Cordeiro da Silva,71, na residência em Bangu.Natural do Estado do Rio, erasolteira. De derrame cerebral.

EstadosGilberto Morais da Silva, 23,

no bairro de Água Fria, no Re-cife. Pernambuco, era solteiro.Assassinado a tiros, após dis-cussão, com um soldado da PM.

Amarílio Marinho Sette • Ca-mara, 90, em Belo Horizonte.Mineiro de Santa Cruz do Es-calvadoi formou-se em farmáciaem 1906, dedicando-se à pro-fissão. Casado com AntonietaPinheiro Sette e Câmara, tinhaseis filhos — Luís, Aloísio, José,Maria Antonieta, Mauro e PauloCelso — vários netos e bisne-tos.

Odorico lemos de Souza, 62,Uberlândia. Casado com Ade-lurdes de Souza, linha sete fi-lhos: Geni, Osmar, Nilce, Carlos,Cleusa, Neresmar e Cairo.

Gerson Dnrio Pinlo, 68, emUberlândia. Casado com Divi-na Garcia Miranda, tinha doisfilhos: Gerson e Bolivar.

Rubem Pirej Ferreira, 79,em Salvador. Baiano da Capi-tal, era engenheiro e sempretrabalhou na Prefeitura de Sal-vador, chegando a Prefeito in-ferino por diversas vezes r.aBestão de Durval Neves da Ro-cha. Professor da Escola Poli-técnica da UFBA e do ColégioCosta Pinto, foi também verea-dor e integrou a campanha au-tonomlsta liderada por SimõesFilho • Octávio Mangabeira.Filho do Coronel Manoel Pires

Ferreira, que parlidpou daGuerra de Canudos, era casa-do com D Nair Cajazcira c ti-nha seis filhos: Neide, Cid, Eu-rides, Rui, Amélia e Nev.

Carmem Regina Tambelli Ran-gel, 14, no Hospital Cristo Re-dentor, em Porto Alegre. Filhado médico Mário José Rangel,do Hospital de Caridade de Taquara, tinha três irmãos: Marl-na Lúcia, Stella Maris e CarlosEmarui. De hemorragia cere-bral provocada por ecident»de transito.

luiza Franke Trcptow, 39,na residência, em Porto Alegre. Gaúcha de Cachoeira doSul, era viúva de GermanoTreplow c tinha uma filha: Silvana Rode Diederichs.

Salatiel Rodrigues Siqueira,29, no Hospital da Santa Ca-sa, em Curitiba. Paranaense doJandaia do Sul, era casada con,Luiz Siqueira e tinha um filho.

Janci de Ávila, 63, casado,residente na Rua EngenheiroEmílio Maguardi, no Rio, on-tem à tarde, quando a Bra-silia ZV-8275 que dirigia caiunum abismo da Bfi-040, pertode Juiz de Fora, às margens dorio Paraibuna. A Polícia Rodo-viária não sabe a causa dodesastre, mas chovia muitoquando ocorreu o acidente, is13h, e supõe-se que o carrotenha derrapado. O corpo foilevado para Juiz de Fora.

Jardimda Saudade^ Çemilerio - Parque

Informações e VendasRua São José. 90 -19° andar Tels: 252 2164 e 397 5045

ENG/

AVISOS RELIGIOSOS

DANTE SEMERARO SOBRINHO(Falecido em Brasília)

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Os Engenheiros de 1952 da ENE con-vidam os amigos do seu colega DANTEpara a missa de 7.° dia a

segunda-feira, dia 9, às 10 horasrealizar-se

- - — .-.v.^, na Igrejaae N.Ò. da Conceição e Boa Morte à Rua doRosano.

COMUNICA103.04674.04.6103.05910.01.0103.0597,2.03.2103.07762.02.7103.11822.01.8103.11966.01.0103.14182.01.0110.04315.02.4202.24673.02.8203 .OOS27.02.il203.03068.01 .6203.06013.01.8203.13981.01.1203.14334.02.8203.15289.01.8203.16380.02.7203.17301.01.5210.00891'.01 .8303.07903.01.2303.16839.01.7303.182 80.02.5402.02625.02.0503.17722.01.7503.28063.01.5603.00701.01.1903.00126.01.3

NOTA ESPECIAL:u CAklAo Em íTtjHE DE MARIA DtL.P. FIGUERED0VEM SENDO USADO FRAUDULENTA"IO TE.

Polícia pedirá preventivade atropelador cpie matouuma garota e feriu outra

A prisão preventiva de Geovagora José Pedro-sa e Elíseo Pinto será pedida, pela 16.a DP, na pró-xima semana, por terem atropelado e matado, pro-positalmente, Ana Maria Locks Guimarães, de 14anos, e ferido gravemente Rosângela Nova da Sil-va, de 15 anos.

Além disso, os policiais começaram a investigaras ligações de Geovagora José Pedrosa com corrup-ção de menores e tráfico de drogas na área da Ti-jucá e Grajaú. A polícia acredita que ele tenha re-lação com vários casos de tóxicos ocorrido naquelaárea.

Assaltanteé morto nopresídio

João Alves Menezes, 23anos, assaltante mais co-nhecido como Parazinho,íoi morto a estocadas namadrugada de ontem noInstituto Penal Evaristo deMoraes — Galpão da Quin-ta da Boa Vista — por Pau-lo César Dutra e DejairMonteiro Barbosa, ambosde 21 anos, após uma 'dis-cussão sobre um relógio quequeria roubar de Paulo Cé-sar.

Os três tinham rixas an-tigas mas estavam em celasdiferentes. Parazinho, en-tretanto, conseguiu arre-bentar as grades de comu-nicação existentes no tetodas celas e, a pretexto decobrar um dinheiro que De-jair roubara de um amigoinvadiu a cela e tentou to-mar o relógio de Paulo Cé-sar. Os três cumpriam penapor assalto.

Dupla levaCr$ 16 mildo cobrador

CONFIRMAA policia tomou ontem,

novamente, o depoimentode Luzinete de Oliveira,uma das pessoas que viramo atropelamento dia 15 dedezembro na Avenida Ser-nambetiba, próximo da Via11. Luzinete confirmou oseu depoimento anterior,quando declarou que o car-ro de Geovagora passourente ao trailer onde traba-lha em velocidade chegandoa amassar um latão de lixo.

Luzinete desmentiu tam-bém a versão apresentadapor Geovagora de que ocarro derrapou e por issoatropelou as duas meninas.Nada mais acrescentou e apolica acha que o inquéritoestá praticamente encerra-do, faltando apenas tomaro depoimento de RosângelaNova da Silva, ainda inter-nada no Hospital MiguelCouto e que só deverá teralta semana que vem.

Os policiais da 16a. DP es-tão aguardando apenas achegada do laudo do examecadavérico de Ana Maria eo depoimento de Rosângela,para dar por encerrado oinquérito e remetê-lo à Jus-tiça, com o pedido de prisãopreventiva.TESTEMUNHA

O advogado de Geovágo-ra, Ovidio Silva, afirmou

que tem uma testemunha,cujo nome revelou, que alte.rara todo o inquérito contrao seu cliente. Disse o ad-vogado que uma senhora oprocurou, ao ler nos jornaisa acusação contra Geo-vágora, dizendo que viu oatropelamento das duasmeninas e desmentiu todasas declarações das testemu-nhas ouvidas até agora.

Esta senhora, contou o SrOvidio Silva, tinha acabadode tomar um refrigerantenum dos trailers e através-sava a pista da AvenidaScrnambetiba quando pres.sentiu que vinha um carroem alta velocidade, do Re-creio dos Bandeirantes.Conforme o advogado, estasenhora só teve tempo parasaltar para o lado e ouviuo barulho do atropelamen-to.'Com isto, termina a his-tória de que Geovagora eEliseo assediaram as duasmenores antes de atropela-Ias — afirmou o advogado."Mas só vou apresentar es-ta testemunha na Justiçaporque o inquérito policialestá totalmente parcialcontra Geovagora e, inclu-sive, tenho provas de que oadvogado da família de Ro-sangela, intitulando-se in-vestigador de polícia, foientregar a intimação paraele depor, o que contrariaa lei'.

Procurador que forneceuálibi falso a Michel Frankquer se retratar em Juízo

O Procurador Antônio Vieira de Mello, uma dastestemunhas do processo em que Michel Frank eGeorge Khour são acusados do assassínio de Cláu-dia Lessin Rodrigues, solicitou, ontem, ao Juiz Al-berto Motta Moraes permissão para retratar-se desuas declarações anteriores que forneciam um álibipara Michel na noite de domingo, 24 de julho.Ao depor na Delegacia de Homicídios, o pro-curador, sócio de Egon Frank, afirmou que parti-cipara de uma reunião com Michel naquela noite.Na época, Michel negava que Cláudia tivesse mor-rido em seu apartamento. Mais tarde, com a revê-lação do patologista Domingos de Paola, fieou cons-tatado que naquele domingo, Michel e Khour ten-tavam ocultar o cadáver da vítima.DIZ QUE DIZ

O funcionário da Secreta-na de Segurança PúblicaJosé Eduardo Peçanha, 56anos, casado, Rua GonzagaBastos, 361, Nova Iguaçu,trabalha nas horas de folgacomo cobrador da PolenghRepresentações, mas foi as-saltado ontem por dois des-conhecidos, na AvenidaBrasil, que levaram suapasta contendo Cr$ 16 mile um relógio.

_ A vitima contou que suaultima cobrança, ontem, foino Porção da Casa da Ba-nha na Avenida Brasil. Jána saida foi abordado pelosdesconhecidos, um branco eum preto, que o agrediram,tomaram-lhe a pasta e de-sapareceram.

O

$

PLÁSTICOS BACK S.A.A PINHO, CÉSAR PERES E GIL SOARES, representantes de PLÀSTI-COS BACK S/A (RJ), chocados e entristecidos comprem o dolorosodever de comunicar o falecimento de seu estimado Diretor Presi-dente SAMUEL BACK. O sepultamento será no Cemitério Israeiitado Butanta dia 08/1/78 as 10 hs. SP.

PLÁSTICOS BACK S/ASRmSAMUFI VaX*

° f3le,CÍment° de S6U Diretor PresidenteSR. SAMUEL BACK ocorrido às 15 hs., do dia 06/1/78 Ocorpo esta sendo velado na Morgue do Hospital AlbertEinstein o féretro sairá, às 10 hs., de domingo (08/1/78)Cemitério Israelita do Butantã SP °/'<"«>;.

Y0LANDA CARNEIRO RIBEIRO L0RENZAT0(Viúva Batatais)

+

Sérgio Luiz Carneiro Ribeiro Lorenzato e família, Vera Lúcia e BrunoMaffeo e família, Danilo Carneiro Ribeiro e família, Iracilda e Adher-bal Carneiro Ribeiro e família, Laurita Silveira Rosa, filhos, irmãos ne-tos sobrinhos e amiga, agradecem as manifestações de pesar recebidaspor ocasião do falecimento de sua querida "YOLANDA"

e convidam os paren-tes e amigos para assistirem a Missa de 7.° Diadia 9 de janeiro, às 10:30 horas, na Igreja de São José, à Rua 1.° de

que mandam celebrar 2a.-feira,ie Março.

O Procurador Vieira deMello, ex-diretor do TeatroMunicipal, foi intimado en-tão, a depor no 1<? Tribunaldo Júri. Lá, ele modificousua versão, afirmando que,na verdade, a reunião ocor-rera na noite de sábado, 23de julho. Mais uma vez, ahistória não poderia serverdadeira, já que esta foia noite em que ocorreu afesta no apartamento daRua Desembargador Alfre-do Russel que culminoucom a morte de Cláudia.

Ao entregar as alegaçõesfinais do processo, o Pro-motor José Carlos da CruzRibeiro solicitou que osdepoimentos do procurador,asssim como os do Almiran-te Carlos de Carvalho Rego— outra testemunha queafirmava ter participado damesma reunião — fossemenviados para a Procurado-dia-Geral da Justiça com afinalidade de ser aberto uminquérito criminal contraeles por falso testemunho.

Com a solicitação de on-tem, o procurador pode li-vrar-se deste inquérito. OJuiz Motta Moraes aindanão se pronunciou a respei-to, mas o promotor JoséAugusto de Araújo Neto,substituto dio Promotor JoséCarlos, durante as fériasdeste, já emitiu despachoconcordando com a reali-zação da audiência- No en-tanto, ele alertou o procura-dor de que a retratação"tem

que ser completa. Atestemunha terá que ad-mitir que mentiu e explicarpor quê. "Contornar as afir-mações falsas não significaretratação."

Caso o procurador aceitea condição, não será a pri-meira testemunha do casoCláudia a retratar-se emjuizo. Anteriormente o

corretor Cristiano AndréFriis, empregado de MichclFrank, admitiu que mentiradurante o inquérito policialpara não desagradar ao pa-trão. Cristiano havia ditoque os ferimentos que Mi-chel tinha nas mãos nasemana posterior à mortede Cláudia foram provoca-dos por um tombo de moto-cicleta que ele presenciou.Posteriormente, o próprioMichel afirmou que os feri-mentos foram causados pe-los dentes de Cláudia, namadrugada de 24 de julho.

DEPOIMENTO DE KHOUR

Inicialmente marcado pa-ra depor na Delegacia deRepressão a Entorpecentes,George Khour foi ouvidoontem no Hospital Psiquiá-tricô Nelson Hungria. Atransferência do depoimen-to — motivado por decla-rações de Michel Frank naSuíça sobre o consumo detóxicos em seu apartamento— ocorreu a pedido do pri-sioneiro, como prevê a novalegislação.

O depoimento foi sigilosoe será enviado ao Juiz Al-berto Mota Moraes, encar-regado do caso. O advogadoJair Auller afirmou que en-controu Khour doente, de-primido e que ele chegou aser medicado terça-feira ànoite porque passou mal.Sobre o depoimento de on-tem, disse: "Infelizmentenada posso declarar porqueas autoridades mantêm oprocesso em sigilo".

Depois, comentou as de-clarações de Michel na Sui-ça: "Foi lamentável, um es-candalo, em verdadeiro es-cárnio à Justiça brasileira.Ele não precisava falar so-bre a moral de Cláudia dojeito que falou. Assim con-cordo com o pai dela, quedisse ter Michel ido alémdos limites".

"Out door" édiscutidona Justiça

Por não terem consegui-do do Preleito Marcos Ta-moyo um prazo "técnica-mente viável" para o cura-prlmento do decreto queobriga a retirada de cercade 3 mil out doors localiza-dos em vários bairros dacidade, 11 empresas de pu-blicidade, que formam aCentral dc Out Doors, de-ram entrada em um man-ciado de segurança contra adecisão do Prefeito.

Apesar de a SecretariaMunicipal de Fazenda in-formar que já multou vá-rias firmas de publicidadepor não terem cumpridoas determinações do Deere-to 1334 e que as mesmastêm prazo, até o próximodia 13, para retirar o.s outdoors dos locais não permi-lidos, os publicitáriosaguardavam orientação deseus advogados sobre seirão ou não cumprir a le-gislação.ACORDO VIOLADO

"A medida em que a ur-banização da cidade exigir,nós pretendemos atender oque determina o Decreto,mas o que está acontecen-do é que conseguimos doSubsecretário de Fazendaum prazo até março, pararetirarmos os out doors, eesse prazo não foi respeita-do", disse um membro daCentral de Out Doors.

Segundo o publicitário "oPrefeito não nos recebeupara falarmos soore o pro-blema e, então, como o pra-zo que nos deram era tec-nicamente inviável, resol-vemos recorrer à Justiça edela estamos dependendopara cumprir, nu não, adeterminação do Sr MarcosTamoyo".

A decisão do.s publicitáriosparece ser mesmo a de nãocumprir o decreto, uma vezque em todo o Centro da ci-dade, inclusive em um pare-dão da Rua Santa Luzia, emfrente ao gabinete do Secre-tário Municipal de Fazenda.Ronaldo Mesquita, aincla .seencontram vários out doors.De acordo com o decreto,os cartazes publicitários de-vem ser retirados de todasas ruas do Centro, Botafo-go, Copacabana. Lagoa, Ti-jucá e zona turística.

Para os assessores da Se-cretaria Municipal de Fa-zenda, a finalidade do de-creto é evitar quo a propa-ganda seja um meio de es-conder lixo e ladrão. Co-menta um dos funciona-rios: "Próximo à FaculdadeSanta úrsula, em Botafogo,existe um corredor de outdoors que têm servido deesconderijo a ladrões, apósassaltos a estudantes e pro-fessores".MULTAS

Polícia diz €jue advogadorecebeu Cr$ 50 mil paraentregar alvará falso

Foi o próprio assaltante de bancos e traficantecie tóxicos, Carlos Odilon Barbosa da Costa, que íal-silicou o carimbo da Polinter e a assinatura do De-sembargador Décio Pio Borges, presidente das Ca-maras Criminais Reunidas, para conseguir a liber-dade, através de um alvará falso, do Presídio Lemosde Brito. O advogado Afonso Celso Matta, ex-censorfederal e que responde a processo por tráfico dedrogas, teria recebido CrS 50 mil para entregar oalvará no Instituto.A mãe e o irmão do presidiário Carlos Odilon

participaram da trama e mais dois guardas do Pre-sídio Lemos de Brito também estão sendo apon-tados como participantes das falsificações. Policiaisque investigam os alvarás falsos acreditam que ostrês casos ocorridos no mês de dezembro foram rea-lizados pelo mesmo grupo de pessoas.DESENHISTAE ASSALTANTE

No dia 8 de dezembro,Carlos Odilon conseguiu selibertar quando o advogadoAfonso Celso Matta entre-gou um alvará falso no Pre-sidio Lemos de Brito. Essealvará trazia a assinaturafalsa d o DesembargadorDécio Pio Borges.

Depois de uma semana deinvestigações, os agentes deDiligências Criminais d oTribunal de Justiça, Abel eNelson, com a participaçãode policiais da P o 1 i nt e r,conseguiram localizar o ad-vogado Afonso Celso Matta,que em seu depoimento ne-gou toda a trama. O advo-gado foi reconhecido pelofuncionário do Presidio Le-mos de Brito, Cylas AlvesFonseca, que disse: "Foi ele.No dia 8 recebi de suasmãos o alvará com a assi-na tura das Câmaras Crimi-nais Reunidas.

O advogado se defendeu:"Não fui eu, é muito dificileu entregar alvarás naquelepresídio. Fui ao Institutoaquele dia mas não entre-guei nenhum doculmentofalsificado". Mas não foi sóo funcionário do presidioque reconheceu o advogado,a mãe e o irmão do assai-tante. Um funcionário daDesipe, que trabalha no 3.°andar do órgão, chamadoJurandir, também em seudepoimento acusou a fami-lia e o advogado de terementregue o alvará falsifica-do.

Segundo policiais, o presi.diário Carlos. Odilon Barbo-sa é um excelente desenhis-ta, que no presidio desenha-va quadros e tapetes. Oassaltante desenhou a nan-quim, o carimbo da Polin-ter e falsificou a assinaturado Desembargador. CarlosOdilon — que responde avários processos, inclusiveum em São Paulo, por falsi-ficação de cheque no valorde Cr$ 500 mil — teria rece-bido ajuda de mais doisguardas do Presidio LemosBrito.

A. mesmas fontes infor-mam que já multaram di-versas firmas de publicida-dc, por não terem retiradoos cartazes das ruas ondesão proibidos. As multas va-riam de CrS 500 a CrS 25mil, e foi dado à.s infratorasprazo de 10 dias. que termi-na no próximo dia 13. parao cumprimento do decreto."Caso não obedeçam a nos-sa determinação, a partirdaquele dia, as multas diá-rias serão de Cr$ 5 mil, portabuleta", assegura o Se-cretário Ronaldo Mesquita,que afirma existirem noRio cerca de 4 mil 500 outdoors, dos quais 2 mil 500estão em situação irregular.

As licenças para utiliza-ção da via pública parapropaganda foram cancela-das no dia 31 de dezembropassado "e este prazo foipor nós respeitado, comotambém respeitamos oscontratos com os anuncian-tes, que, geralmente, expi-ram no fim do ano", afir-mou um assessor da Secre-taria. A legislação que regu-Ia a exibição de publicidadenas vias públicas é o Códi-go. de Posturas Municipais,que foi alterado pelo De-creto 1334 de 1/12/77. Ataxa de utilização cobradapara a publicidade em outdoors, anteriormente, erade Cr$ 385,00, por ano, porfolha.

DATA ERRADA

Segundo depoimentos defuncionários do Desipe, amãe do presidiário LédiaVitoriano Barbosa, e oirmão, Kleber Barbosa daCosta — que responde pro-cesso por assalto e uso dedrogas — foram no dia 2 dedezembro ao 3<> andar doDesipe e lá tramaram asfalsificações. Lédia e Kle-ber negaram o envolvimen-to, e disseram que não co-nheciam o advogado Afon-so Celso Matta e nem osfuncionários do Desipe.

A mãe de Carlos Odilon,Lédia Vitorino — ex-fun-ciou ária da Secretariade Segurança trabalhoutambém na Policia Federale no Tribunal de Justiça —foi a pessoa que conseguiuo papel de alvará, que osagentes souberam que erafalso, porque trazia escritoque "numa reunião do dia7 desse mês o Conselho eJustiça concedeu o alvarápara Carlos Odilon". O erroé justamente na data dareunião, que não foi no dia7 e sim no dia 8. Segundoos agentes, "nunca saberia-mos que o alvará era falso,se eles não cometessem oerro da data".

Mas Lédia Vitorino negoutudo em seu depoimento:"Quando soube que ele con-seguiu se libertar atravésde um alvará falso, mandeique ele se entregasse. Eleme disse que não iria voltarporque perderia o direito asursis e por isso fugiria pa-ra outro local". Os policiaisnão acreditam no depoi-mento da mãe do assaltan-te, porque várias controvér-sias foram constatadas.

Ela negou também que ti-vesse o p.lpel do alvará,mas um funcionário do Tri-bunal de Justiça — de nomenão revelado — afirmou ocontrário. Lédia Vitorinofalou que "há muito tempotrabalhei com esses papéis,mas agora náo trabalho noTribunal dc Justiça".

DINHEIRO E ENTREGA

Segundo as investigaçõespoliciais, o advogado AfonsoCelso Matta teria recebidoCrS 50 mil para entregar oalvará no Presidio Lemosde Brito. Ele foi reconheci-de pelo funcionário Dylas.

O depoimento mais im-portante foi o do funciona-rio da Desipe, Jurandir, quedisse: "O advogado, a mãee o irmão estiveram aqui naDesipe, no dia 2, paia tra-tar do assunto alvará. Seo advogado e os parentes doassaltante estão dizendoque não estiveram comigo,é porque são mentirosos".

O presidente das Cama-ras Reunidas e vice-presi-dente do Tribunal de Justl-ça do Estado do Rio de Ja-neiro, Desembargador DécioPio Matta, elogiou o traba-lho dos agentes da DivisãoCriminalista do Tribunal deJustiça e dos policiais daPolinter: "Foi um trabalhosério e rápido, e o Conselhodo Tribunal de Justiça estáplane jando modificaçõesnas entregas dos alvarás.Uma pessoa especializadaserá encarregada de entre-gar os alvarás e. com isso,náo haverá maneira de fal-sificá-los".

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JORNAL DO BRASIL

LUMINOSOSTambém a instalação de

anúncios luminosos sobreprédios foi regulamentada esó é permitida em áreas de-nominadas comerciais. "Nãose admite que uma área re-sidencial seja ofuscada pe-los luminosos", disse o Se-cretário Ronaldo Mesquita.Segundo ele, já chegaram àSecretaria reclamações demoradores em prédios quesão atingidos pelas luzesdos letreiros luminosos."Há algum tempo esteve emmeu gabinete o morador deum apartamento de cober-tura do prédio dos cinemasCoral e Scala, sobre o qualestá um dos maiores lumi-nosos da cidade, o da AirFrance. A pessoa reclamavaque um problema no lumi-noso provocou um principiode incêndio em seu aparta-mento'', afirmou o Secreta-rio.

Responsável pela morte de"bóias-frias" gaúchos podeaté ser expulso da polícia

Porto Alegre — O inspetor Leo Ivanderli dosSantos — responsável pela morte dos quatro bóias-frias num camburão da Delegacia de Tenente Por-tela, a 439 km desta Capital — poderá ser expulsoda Polícia Civil, pois foi enquadrado no Artigo 121do Código Penal, por homicídio culposo, e deve re-«eber pena de um a três anos.

Segundo informação do Serviço de Relações Pú-blicas da SSP, o inquérito policial será env :do àJusitça segunda-feira. O acusado, que se encon-trava detido na Hospedaria da União Gaúcha dosPoliciais Civis, em Porto Alegre, foi transferido on-tem para Tenente Portela, também detido. O laudopericial comprovou a causa mortis como asfixia.AS VÍTIMAS

No dia 27 de dezembro úl-timo. os quatro bóias-frias,Virgílio Medeiros, 44 anos,seu filho Adão CarlosMedeiros, 18, Ladislau daSilva Melo, 27, e LadislauMarques Pluta, de 30, envol-veram-se numa briga naRodoviária de Tenente Por-tela e foram levados presospara a delegacia, onde oinspetor Leo Ivanderli dosSantos os trancou numcamburão, de onde só fo-ram retirados mortos às9h30m do dia seguinte.

Na ocasião, moradores deTenente Portela afirmaramque a prática de prenderpessoas no camburão eraadotada há muito tempo,enquanto o próprio ins-petor Leo Ivanderli chegou

a alegar que no veiculo "ha-via oito entradas de ar sufi-cientes para uma pessoarespirar normalmente".

A PENA

O criminalista Jorge Kri-eger de Melo considerouque o enquadramento doinspetor Leo Ivanderli noArtigo 121 do Código Penal"foi correto", explicandoque "o homicídio é culposoquando o agente age porimprudência, impericia ouneglicência. Quanto aos doisprimeiros itens, houve, masnão podemos dizer que nou-ve neglicência".

O advogado citou aindao parágrafo 49 do Artigo 121para. afirmar que assim oinspetor poderá ter suapena agravada.

JORNAL DO BRASIL rj Sábado, 7/1/78 D 1' Caderno

CÃNTÉR

• Montevidéu — O potro„,, argentino Vacilante (Piac-

(icantc em Vacación), run-ner-up de El Muneco nostrês quilômetros do GrandePrêmio Carlos Pellegrini,cm novembro, c de Serxensnos 2 mil SOO metros doclássico Mijruel Alfredomartinez de IIoz, em de-/ c ni 1) r o, confirmou a suacondição de grande favoritoe venceu, ontem, no Ilipó-dromo de Maronas, a provamáxima do turfe uruguaio,

o Grande Prêmio José Pe-dro Ramirez, em 2 mil 800metros. A segunda colo-cação pertenceu a outroanimal argentino, o seisanos El Andaluz (Wartinetem Easterly), vindo de ob-ter a quinta colocação noGrande Prêmio Dardo Ro-cha, prova mais importante

.do Hipódroino de La Plata.A diferença entre os doisfoi de quase doi.s corpos eo conduzido de Anibal Et-chart marcou para a dis-

, taneia da prova o tempo de2m55s2/5. Em terceiro lugar,a seis corpos de EI Andaluz,terminou o uruguaio Chás-queado. A seguir, pela or-dem, chegaram Topo, Ham-pestead (mais uma vezdecepcionando), Challen e,por último, o peruano Pro-fessor.• Alguns concorrentes ins.critos na corrida de segun-da-feira, anteciparam, namanhã de ontem, seusaprontos, havendo destaqueespecial para Anielle, alis-tada na terceira carreiraque marcou 44s2/5 para os700 metros, sem ser inteira-mente apurada pelo freioAdail Oliveira. Estuante,que corre o primeiro páreo|terminou com sobras em37s para a reta de chegada,pelo centro da pista, mon-tado por Daniel Neto. No.sétimo páreo, Beneméritoperdeu longe para Jobardem 53s para os 800 metros¦ finalizando tocado pelo chi-• leno Luiz Gonzales e comiação das mais fracas SpyPury, com Levi Corrêa, quecorre o mesmo páreo, finali-zou com disposição das me-lhores em 36,s cravados pa-ra a reta de chegada — 600metros — mostrando quesua forma é das melhores.Entre os inscritos no páreode encerramento, quemagradou foi Moderno:52s2/5 para os 800 metros,•sem ser exigido em momen-to algum já Ebuvermelhocom Jorge Luis Marins, saiue chegou controlado em39s2/5 para a reta de che-gada, com algumas reser-va.s.• Doutless, um potro dedois anos, filho de St. Ivesem Damaska, de criação doHaras Verde e Preto, c pro-priedade do Stud Insetisan,forçou a partida, quandotreinava no starting-gate e,completamente cego — es-tava com venda nos olhos— se chocou com a cerca,quebrando-a, e seguiu galo-pando no peão do pradoacabando por cair no canalque corta aquela parte doHipódromo. O potro ficouno local durante 40 minu-tos, aproximadamente, en-quanto o treinador AlbertoNahid tentava, com u mgrupo de curiosos, tirar oanimal, o que só foi con-seguido quando se impro-visou, como cordas, umas ti-ras de capim que haviamsido coitadas e esquecidas.De volta ao Serviço deV e t e r inária, constatou-seque nada lhe havia acon-tecido de sério, apenas es-tava muito nervoso. O vete-rinário de plantão aplicou-lhe uni calmante e o potrofoi para a cocheira tranqui-lamente. Segundo Nahid, odefensor do Stud Insetisandeu muita sorte, pois o nor-mal seria ter morrido.

Rei de Bastos, inscritono páreo de potros da reu-niao de hoje, está na Gáveadesde anteontem, mas nãogalopou, seguindo informa-Ções de seu treinador noHipódromo de Serra Verde— e jóquei em .sua carreirade estréia no Rio — IsraelOliveira.

O tordilho Albernoz, aoscuidados tle Kdio Polo Cou-tinho, fez uma partida de800 metros, marcando Sls,com muita facilidade. Otreinador pretende prepa-rar o filho de Silver paracorrer um handicap na mi-lha. no fim deste mês oucomeço de fevereiro, j ávisando sua participação noGrande Prêmio Estado doRio de Janeiro, primeiraprova da Tríplice Coroa ca-rioca.

Foram embarcados paraMagé, ontem, os seguintescorredores: Conte Bleu,Particular, Noeronian| 'Cabujon, Jacksonville, Dre-amer, Good Blus, Krippa,

.Cavatina, estes em transitoe mais Inhoco, em permutapor Aplaudido, que deve

? j%* ¦.'^i%j00r^.-- ¦ \ "d,Siií^^p^v * 7" *'' - ¦ "»"* " m^ÊÊ$.

Garbet mostra rapidezrio apronto para correreliminatória de potros

Rei Bárbaro é dos nomes mais interessantes entre os potrinhos

Hoje. a estréia da nova geraçãoPRIMEIRA PAREO - AS 14H - 1 600 METROS - RECORDE FARINELU - 1*37*7/5 - AREIA

1 — Godunov, J. M. Silva .Integro, R. Freire . .

2--3 Smash, A. Oliveira . ,•1 Stenico, W. Gonçalves3—5 Marfaci, C. Valgas . .

Orlu, F. Pereira . . .4-7 Single Cry, f-\ Estevej

Dascilrr, J. Ricardo . .

5B55565856585556

7? ( 7) Noscndo e Toul Joli49 ( 7) Single Cry e El Dicm2° ( 7) Dicio e Tuiubim6? ( 7) Tuiubim e Morfncl29 ( 7) Tuiubim e Hipor59 ( 7) Dício e Smash19 ( 7) El Djem <¦ Ravage49 ( 7) Tuiubim e Marlaci

I3 0001 600I 6001 6001 6001 6001 6001 600

GLNMNLAPAPNLNMAP

I*08"3'43"'4I"2 í'•13" I43"!'41 "2

'43"'43"l

WI A.

I J.! WI S.

P. LavorMoralesMendesP. GomesA. limeiraAliano

Moralesd'Anior«

SEGUNDO PAREO - AS 14H30M - 1 200 METRC6 - RECORDE - IATAGAN

- DUPLA EXATA -

l'12"2/5 - AREIA

1—1 Themisloclcs, J. M. SilviHorsete, J. Ricardo . .

2—3 Calim, F. Lemos . . .Lcgacho, W. Gonçalves

3—5 Abacan, A. Sousa . . .Cdlabrés, .'¦!. Marques ,

4-7 Herodes, E. Freire . .Rafael, D. Neto . ,E' Isso Aí, J. E',!eves .

565757575756575757

29 ( 8) Kavalier e Harmônico49 (11) Indore e Daphnit49 ( 8) Kavalier e Themislocles39 ( 9) Holbeln e Cablros79 ( 8) K.v/alier e Themisloclcs119 (11) Indore o Daplinis59

( 8) Talook e I Am Sorry79 i 8) Talook o I Am Sorry

,. 129 (12) Mexlcan Boy o Bahadur

I200100200oao200100300300600

NLNLNLNPNL

lf 15**4i'08"il.'15'M1'02"3ri5"4l'08"l1'22"41'22"4

P. lavorTobiasFeijoP. GomesUlloaG. OliveiraMorgadoCoutinhoL. Pedrosa

TERCEIRO PAREO - AS 15H - 1 000 METROS - RECORDE - SWEET SPY - TOO" _ AREIA

1—1 Fardeau, F. Esteves2 Jamilor, J. M. Silva .

'. '.

2-3 Rei Bamblno, D. Neto4 Jusllnian, J. Machado . .

3-5 Tate, A. Oliveira . . .6 Êres, R. Freire . .

4-7 fiei Bárbaro, F. Pereira .Rei de Bastos, I. OliveiraArmelin, J. Veiga . . .

555555555555

55=5

EstreantaEstreanlnEstreanteEslreanteEstre.inteEstreanteFitrcan*oEstreanteEstreante

Fstreant»EstreanteEstreanteFslreanleEstreanteEstreanteEstreanteEstreanteEstreante

A. NahidF. P. LavorR. CosiaA. P. lavorA. AraújoS. MoralesG. L FerreiraH. TobtaiE. P. Coutinho

Garbet, sob a direção dob r 1 d ão Francisco Esteves,encerrou os treinos paraparticipar da eliminatóriade ,potros da corrida deamanhã, marcando 22s 2/5para os 360 metros, com12s 1/5 para os últimos 200metros, impressionando pe-Ia velocidade do arremate.Oracl Cardoso é o treinadordo potro.

Para a carreira das po-trancas, a que mais agra-dou íoi Dendeca, com 22spara os 360 metros, finali-zando com disposição da.smelhores, montada poríCarlos Valgas. A perisionis-ta de Waldemiro Gomes deOliveira treinou em pista deareia leve, boa para tempos.

PAVADA AGRADADE NOVO1? Páreo

Pavada (F. Esteves) —COO metros em 37s, .saindoe chegando com disposição,agradando como de hábito.

Bala de Trata (A. Olivei-ra) — 700 metros e m45s2/5, finalizando um pou-co exigida, mas com fir-meza.2V Páreo

Uauá (J. Esteves) — 600metros em 38s, saindo echegando num ritmo igual,sem ser apurada.

Taieana (R, Macedo) —360 metros em 22s3/5, fina-lizando com vivacidade.

Parmélia (A. Oliveira) —360 metros em 23s, exigidae firme.3'.' Páreo:

Abaphar (J. Escobar) —800 metros cm 52s 2/5, fina-lizando com boa disposição,apesar de exigido.

Terriblis (J.M. Silva) —800 metros em 50s2/5, cor-rondo muito nos últimosmetros, apenas solicitado.4." Páreo:

Guaicana (D. Neto) —¦aprontou do partidor, sain-do velozmente.

Ciem i.j Pinto) — [Cy.partida n o slarlins-galc,largando normalmente.

Cendrilux i.j Ricardo) -também fez pique de par-tida, agradando.

Eifo (F. Esteves) — lar-gou pior do que Erez que es-tá inscrito hoje.5.° Páreo:

Tcntatore (E. Ferreira)aprontou do slartirig-Bate, saindo com velocida-de.

Hibisco U. Ricardo) —mostrou boa disposição aoisair do partidor.. Lag-o Nero (D. Netoi —400 metros cm 24s2/5, fina-lizando com boa disposição.

King; Brasa (R. Freire) —aprontou do partidor, lar-gando bem.

Quenoir (A. Oliveira) —600 metros em 38s, semprenum ritmo igual.

Hei Jourdan (U. Meireles)600 metros em 37s, cor-

rendo um pouco incerto nosúltimos metros.

Fritz Kahn iW. Gonçal-ves) — aprontou do par-ticlor, largando junto deFardeaü, inscrito hoje.6" Páreo:

Fobrasa U. Ricardo) —700 metros em 43s2/5, im-pressionando pela violênciado arremate. Mostrou boaforma.

Lamarck (C. Morgado Ne-tol — 700 metros em 45s,terminando firme.

Goblin (E, Freire) — 800metros em 50s2/5, arrema-tando com boa disposição,apesar de exigido.

Vento Forte (J. M. Silva)— 700 metros em 45s2/5,terminando com sobras.

Verdagon (L. Maia) —700 metros em 43s, correndomuito nos últimos metros.

Quidbó (E. Ferreira) —700 metros em 44s2/5, im-pressionando pela dispo-sição com que terminou otreino.

QUARTO PAREO - AS 15H30M - 1 400 METROS - RECORDE - URGE - 1*22**2/5

INICIO DO CONCURSO (7 PONTOS)

AREIA

Lembretes para acorrida de hoje

1-1 Petit Parisien, R. Freire . 82 Ki-Jalo, E. B. Queiroz . I

2-3 Prclérilo, A. Oliveira 24 Elementar, J. Machado 5

, f Egocêntrico, M, Andrada 6¦i- 6 Adarme, J. Pinto 10Bois de Bologne, J. Ricar. 11Improvisor, A. Hodecter 9

4-9 Czar Ruslan, F. Pereira 710 lord Bruno, F. Esteves 311 El Jaguar, U. Meireles . 4

1656565656565656565656

29 ( 8) Querfortx e Pe39 (13) Tupiquern o Anabar29 110) Verglás e PÜÒInVs59 (10) Verglás e Pretérito

139 (14) Skonclos e El Jaquar39 ( 9) Quibdó e l^acarEstreante

10° (II) Dalpiaz a Export39 ( 9) Cognac e CapableEstreante

39 (10) Ascari e Pupim'»

I I

1 4001 100

3001 300I 300

1 600Estreante

1 5001 300EstreanteI 100 NL

GLNLGIGLNLAP

APGL

I '24"4roa "31'17,'Mri7"41'22"21'43"4

1'37"21'I9"

1'09"2

MorgadoE. Souza

. SalesCarrapiloL, Ferreira

P. Coutinhod'AmoreD. MoreiraPaim F9

. AlianoP. Gomei

QUINTO PAREO AS 16H - 1 400 METROS - RECORDE - URGE - |'22"2/5 AREIA

1-1 Export, J. M. Silva .2 Iluminado, C. Valgas .

'.

2—3 Bahar, A. Garcia -.4 Czar Czarei, F. Carlos

, . c"r Dimitri, R. Freire .3-5 Bande. J. Machado . .Boiardo, M. Andrade .

larkin, E. Freire4-8 Zé Luis, E. Ferreira .

'.

9 Badalo, A. Oliveira .10 ímpio, F. Pereira . .

16

102ii7

5656565656565656565656

7° I 9) Quibdó e Issacara69 115).Parceiro e Zar29 ( 8) Expedido e Export79 ( 8! Expedido o Bahar9° (10) Parceiro e Agál59 ( 9) Cognac e Capable29 (14) Vosges e Sir Sloop

109 (14) Skopelos e El JaguarEstreante59 ( 9) Quibdó e Issacar69 (13) Tupiquern e Anabar

I 1I 600

300I 600

1 600I 400I 3001 300

1 300Estreante1 600 AP1 100 NL

APALNPNPAPGLALNL

1'43"41 '20"21'43"1'43"1'29"3ri9"1'22"41'22"2

1'43"4T08"3

P. LavorA. LimeiraferreiraPaim F?Paim F°

Coelho-. CoulinhoCostaCardosoV. Nevestabre

SEXTO PÁREO AS 16H30M - 1 300 METROS - RECORDE - YARD

- DUPLA EXATA -

l'18"3/5 - AREIA

1-123

2>-456

3-7

4-910

Hokkaldo, F. Esteves .Buiao, D. Guiqnoni ¦ . .Hiqhbred, R. Freire . .Brasas' Streak, E. FerreiraEl Caulo, A. Oliveira . .Funny Face, D. Neto .Tafu|, J. Ricardo . . . .Tarpon, J. Machado . .Bemol, P. Cardoso . . . .Bordado, F. Pereira . . .C. Lybano, J. L. Marinsl-Am Sorry, J. M. SilvaHoney Wínner, A. Souza

555757555555'57555554555755

29 ( 9) Jeton e ZuarleEstreante

7? (II) Tipsler e Caipora29 ( 9) Harmonium e B. Slrek19 (15) Dardiilon e Raiada19 (13) Rastelo e Fleuron

109 (11) Tipstcr e Caipora"]„

! l\ °;herwi:o e Quadricular69 ( 8! Woodstock e Banderin49 ( 7) Ollierxise e Quadricular49 ( 9) Jeton e Hokkaldo1° ( 6) l.aco Forte o Cabiras59 ( 7) Oliierv.ise e Quadricular

1 600 NM 1'41"2Eslreante

1 1001 6001 300I 200I 100

1 3001 300I 300I 600

1 000I 300

NPGLGUNPNPNLNLNLNMNPNL

1'081'36Tiari61'0BI'2I'l'201'21'r.irrori'2r

"i I"2 l"2 |„2 ,"I '"1

"4 :"2 ¦¦>2 *

'4"2 |

W. P. L,„orC.I.P. NunesS. MoralesA. Paim F?A. AraújoS. cCAmorBE. FreitasE. FreitasW. PenelasP. R. PessanhaN. P. GomesM. MendesJ. E. Souza

SÉTIMO PAREO - AS 17H - I 300 METROS - RECORDE YARD - l'18"3/5 _ AREIA

1—1 Zikilam, J. Pinlo . .2 Doguol, J. M. Silva . . .

2—3 Ensuíte, A. Oliveira . .4 Emprcinte, A. Souza . . .

3-5 Rosa de Ouro, J. R. O.6 Quariaba, S. P. Dias . .

4-7 Voiturette, .'. Ricardo .Bcfore, F. Esteves . . .

8 Czariiza Svellana, F. Per.

565656565656565656

29 (10) Imperdible e C. I Say69 ( 6) C. Diva e Oleideas-)9 (II) Lernicàn e Danabre89 (14) Oeidoas e Voiturette49 (II) G. Dancer e Before

Estreante29 (14) Oleideas e Vetuste29 (II) G. Dancer e Safia89 (11) Lemican e Danabre

1 400I 400

1 0001 3001 000

GLAPNMNMNM

Estreante1 300 NM1 000 NMI 000 NM

1'25"11'30"21'03"11'24"1'02"4

1'241'02"41'03"1

R. TripodiS. MoralesG. MorgadoJ. E. Souza 'S. d'AmoroW. AlianoA. V. NevesA. V. NevesA. Paim F°

OITAVO PAREO - AS 17H30M - 1 300 METROS - RECORDE - YARD - ,',a"3/5 - AREIA

1-1 Gay Bu:,ine?r, C. Valqas2 Binola!, S. P. Dia» .

2-3 Klngdon, F. Esteves . .4 Olergate, L. Maia ....

3-5 Fangal, J. Ricardo ....6 Cuidadoso, t. B. Queiro*

4-7 Jobard, V/. Gonçalves .íí Josníir A. Souza . , .9 Dalomilo, D. Neto . . .

56555555565555'5555

119 (13) F. Face e Rastelo7° ( 9) Baseado e Tiriac59 (10) Gipsy River e Zumpango

Estreante29 ( 9) Dupi e Egito

Estreante49 (9).Krinado e Egito99 (10) Commodoré é He-ro-l79 ( 9) Fork e Montesquieu

1 200 NP1 600 NP1 300 AL

Esíreanle1 300 GL

Estreante1 0001 300ITOÜ-

NONO PAREO AS 18H 1 300 METROS - RECORDE - YARD - ri8"3/5 - AREIA

!6"2 R. Carrapilo1 44"2 R. Ribeiro1'23"2 A. Miranda

M. Canejo1'I9"2 C. Morgado

F. AbreuGL 58 G. UlloaNI 1'23" H. Tobias

• -Ml. .. 1'08"3 J. E. Souza

1--1 Tuiubras, A. Oliveira . .2 Spaceman, A. Souza . ,

2—3 Pingonte, J. Pinto .•1 Ilustra, J. Ricardo . . .

3-5 Le Chevalier, O. Ricardo6 Jagra, F. Esteves ....

4-7 Scarlayí, J. M. Silva . .Raline F. Pereira ....Relvlllo, W. Gonçalves .

575756535656585556

29 ( 6) Nauscópico c Blackbird69 ( 6) Sweel Spy e Próloqo19 (10) Rei Sol e leox Cream19 ( 9) Carrlola e Pelcia49 ( 6) Nauscópico e Tuiubrés19 ( 6) Antigona e Bangladesh79 ( 7) Single Cry e EÍ D|em59 ( 6) Marfaci e Single Cry19 ( 7) Sagittaire e Tonto

DÉCIMO PAREO - AS 18H30M - 1 000 METROS - RECORDE - SWEET SPY _ 1'00

$2 2P ' l3"2 S' M9rales

000 GL 57 J. E. Souza300 NL 1'22" S. d'Amore

1 300 NP 1'22"4 J. BorioniJ200 NP 1'I3"2 A. Ricardo

300 AL 1*23**1 A. Paim F?1 600 NM 1*43** F. P. LavorJÍ22 Af V4V'A p- R- Possanh.1600 NL 1*42"4 N. P. Gomes

AREIA

1-1 Princesa Eva, A. Oliveira 2Gambardeia, F. Pereira 4Bustanera, C. Morgado

'. li]'-'O»™'! Tênis, J. Ricardo 6 52~Z. . ' ¦-¦¦¦-! j. rvivoiuo ODulciana II, E. Ferreira 7 a„Elane. A. Garcia ... | u,

3-7 Vilya, p. Cardoso . . d. X56Kaerina, A. Souza ... 14 14Inca Moon, J. M. Silva 10 5610 Gay Dancer, F. Esteves . 12 55

11 Marituba, D. Neto .12 Call Me, J. Machado13 Kivontade, A. Souza .14 Santamarfa, A. Ferreira

ia 565556

. 56

29 ( 7) Doda e Vilya39 I 9) B. Face e Q. Tênis8° ( 9) Eldia e P. Norma29 ( 9) B. Face e Gambardeia

Estreante59 ( 9] Bagnes e Vilya-19 ( 9) B. Faccd o Q.

Estreante99 ( 9) Bagnes e Vilya1° (11) Belore e Safia49 ( 7) Doda e Princesa79 ( 9) B. Faced c Q.79 (II) In Love e Fascia59 ( 8) Coddorna e P. Norma

Tênis

EvaTênis

1 000 NL1 000 NL1300 AP1 000 NL

Estreante1 000 NU1 000 NL

Estreante10001000100010001 4001 300

NUNMNINLAPAP

1'02"31'02"11'23"21'02"1

1'02"3l'02"l

1'02"31'02"41'02"3l'02"l1*03"1*24**3

M. SalesW. G. OliveiraA. NahidM. MendesO. CardosoC. Rosa

J- A. LimeiraS. d'AmoreW. P. Lavor

S. MoralesL FerreiraA. V. NevesJ. E. Souza

E. Quinlnnilha

IV PáreoGodunov vem de tentati-

va fracassada no clássico de3 mil metros. Em sua tur-ma, é uma das forças.

Smash está em ótima for-ma e corre o máximo naareia.

Marlaci gosta da retagrande para atropelar.

Single Cry vem de vencerum páreo forte.29 Páreo:

Thcmistocles é o retrós-pecto da carreira.

Horsete já animou maisagora.

Calim sempre lmpressio-na. Trabalha melhor do quecorre.

Não valeu a última atua-ção de Rafael.3.» Páreo:

Fardeau estréia comlm05s3/5, com disposição.E' uma das forças.

Jamilor está comentado etreinou o quilômetro emlm04s.Rei Balbino é o mais tra-balhado de todos. Estasemana tem lm03s, finali-zando firme.Justinian tem o que me-lhorar ainda. Assinalou

lm05s4/5, em seu melhorexercício.Erez Uem lm07s para o

quilômetro, regularmente.Esta entre os menos cota-dos.

Rei Bárbaro é o que maisimpressiona pela desenvol-tura nos treinos. Esta sema-na marcou lm 05s, mas játem lm 03s 2/5.

Rei de Bastos vem prontodo Serra Verde.Armelin marcou lm 0 6snos 1 mil metros. Parece ser

potro que vai melhorar como aumento da distancia.4? Páreo

Petit Parisien prefeririapista de grama.

Ki Jato vem de corridaTrrtrrt Pretérito

^impresslõnõii

favoravelmente na última.Adarmé mostrou progres-so na última corrida.Improvisor tem aprontos

dos melhores. A última nãovaleu.Lord Bruno estréia com

treino de lm31s para os 1mil 400 metros.59 Páreo

Export fracassou outrodia. Deve melhorar.

Iluminado correu menosno páreo de cima. Perigosoagora.

Bahar progrediu muitona ultima corrida.

Bande correu regular-mente na estréia.

Zé Luis correu regular-mente em São Paulo masestréia algo comentado.69 Páreo

Hokkaido acaba de per-der para um cavalo melhordo que a turma.

Buirão vem de São Paulomuito comentado.

Brasas' Streak corre maisna grama mas está em íor-ma.

Bordado voltou com corri-da regular. Pode melhorar.

I Am Sorry agradou emsua recente vitória.7? Páreo

Zikilam volta para turmadas mais fracas.

Ensuíte já correu bemmelhor na íiltima.

Rosa de Ouro não correude todo mal.89 Páreo

Gay Bucancer correumuito pouco outro dia. Ri-vai agora.

Kingdom volta para acarreira dentro de suas pos-sibilidades.Fangal sempre lmpressio-

na em suas atuações.Jobard mostrou progres-sos na última.

99 Páreo:Tuiubras há muito não

pega um páreo tão fraco.Spaceman pode melho-¦rar, pois está entrando emforma.Le Chevalier correu acei-

tavelmente outro dia.Raine volta de Campos

em forma das melhores.109 Páreo:

Princesa Eva vem de'cor-rida muito boa.

Gambardeia é veloz e es-tá bem na distancia.Queents Tênis vem de

ótima atuação.—BIg...chega por

perto, impressionando.Marituba sempre se colo-

ca na turma. E' perigosa.Call Me é muito ligeira,

como mostrou no aprontode 35s4/5 para os 600 me-tros da reta de ohegada.

Ki Vontade sempre é es-peracla e fracassa.

Santamarta volta paracarreira dentro de suas pos-sibilidades.

I

-chegar—ao Hipódromo daGávea na segunda-feira.'.-• Degree, que coneu efracassou no oitavo páreoda corrida noturna de ante-ontem, sentiu de um boletoe deverá ficar afastado dascompetições por algum tem-po.

RFTROSPFCTO1.° Páreo: Single Cry -

Marfaci — Godunov.

2.° Páreo: Themislocles— Rafael — Calim.

3.° Páreo: Rei Bárbaro -Jainitor — Rei Bambino.

4° Páreo: Improvisor —Pretérito - Adarme.

5.° Páreo: Iluminado -Bahar — Zé Luiz.

6.° Páreo: Hokkaido -Bordado - Brasas' Streak.

7.° Páreo: Zikilan - Ro-sa de Ouro - Ensuite.

8.° Páreo: Kingdom —Gay Bucaneer — Fangal.

9.° Páreo: Tuiubras - LeChevalier — Raine.

10.° Páreo: Queen's Te-nis - Call Me - PrincesaEva.

Cr$ 191.447,90CONCURSO ACUMULADOPara as corridas de sábado próximo

dia 7, do JOCKEY CLUB BRASILEIRO, estáacumulado o Concurso de 7 Pontos, naimportância de Cr$ 191.447,90.

(p

TURFE - 21

/ec

Escoriai

g\ UANDO o nacional Agente cruzouI # em primeiro lugar a meta final doY brande Prêmio Cruzeiro do Sul, oV- Derby carioca, no primeiro domin-

go do mes de julho do ano passado, umadupla consagração leve lugar: não só o ala-mo criado pela Agrícola Comercial HarasJoão Jabour completava o dificílimo c alta-mente significativo doublé de derbies alcan-çando, deste modo, a categoria de animal deexceção, como seu pai, já em sua primeirajornada estreada nas pista, surgia como se-mental rigorosamente promissor e de resul-tado clássico mais do que respeitável. Nomedo pai: Ncrmaus, um Pharas em Fledermaus,por Violoncelle, uma criação do Haras SãoLuiz e atualmente servindo neste mesmocampo de criação, agora localizado em Va-caria, vo Rio Grande do Sul. Cremos, poresta razão, que joi ele um dos garanhões deproa da temporada que passou

'c, hoje, dare-mos alguns dados sobre seu papel e seu per-jil de corredor.

NAS

pistas, foi animal extremamenteinfeliz pois submetido a uma cam-panha de muito pouco rigor técnico.Mesmo assim, alcançou bons resulta-

dos como atesta, por exemplo, sua vitórianos doi.s quilômetros do grande clássico Li-neu de Paula Machado, o Grande Criteriumcarioca. Além disto, levantou, aos três anos,a milha do simplesmente clássico SalgadoFilho (derrotando, entre outros, Sabinus),em uma inscrição, apesar do triunfo, extre-mamente infeliz dentro de um ponto-de-vistamais de uma vez aqui emitido, e foi segundona milha do grande clássico Estado da Gua-nabara, os Dois Mil Guinéus cariocas, quan-do foi suplantado por John Dory. Inscrito noDerby Paulista do mesmo ano (1968), corri-do em raia de areia encharcada (onde nadaproduzia), fracassou completamente, tendoterminado o percurso bastante sentido. Apósesta frustrada aventura, a grande esperan-ça que o produto do Haras São Luiz repre-sentava para os principais encontros seleti-vos do ano seguinte, deixou de existir. Dequalquer modo, foi corredor extremamenteinteressante dentro de uma geração bastan-te poderosa, das melhores nacionais nestesúltimos 15 anos. A título de lembrança, delafaziam parte, entre outros, o craque Viziane,o craque-especialista Quartier Latin, Quiz,Playboy, Parnaso, John Dory, Pacau, Pru-dente, El Trovador, Jeu d'Or, Jasmin, Par-dal, Poconé e Light Romu.

s~>f EU pai, o francês Pharas (Pharis emW Astronomie, por Asterus), corredor

Xj limitado em seu país (mesmo assim^^ ganhou o Prix du Lys, em 2 mil 400metros), limitação esta provavelmente devi-da ao jato de ter sido ele animal não isentode problemas físicos, revelou-se, entre nós,notável garenhão, possivelmente entre aque-les de melhores resultados clássicos nestesúltimos 10 anos. Entre seus filhos, não há.como deixar de destacar o craque Zenabre(em Remington, por Seventh Wonãer), bi-campeão do Grande Prêmio Brasil (1965, so-bre Random e Solfeo, 1966, sobre Ranãom eCalcado) e primeiro colocado no grandeclássico General Couto de Magalhães (GolãCup). A par ãe suas evidentíssimas qualida-des como reprodutor, Pharas vem-se revelan-do muito bom avô paterno, de padrão clàs-sico bem apreciável. Zenabre (Frizli, Viva-dor, Mauser, Dariel, Venabre, Calandre), Ner-maus (Agente) e Onch (Adilde e Veja) sãoprovas expressivas desta positiva impressão.Como curiosidade, Pharas é irmão dos clássi-cos Caracalla (Are de Triomphe, GP de Pa-ris, Rogai Oak, Ascot Gold Cup), Marsyas(Cadran, por quatro vezes, Goodwood Cup,Doncaster Cup, Jean Prat, por duas vezes,Queen Alexandra Stakes), Asména (Oaks),Arbèle (Ispahan, Jacque Le Marois, Penèlo-pe), Floriados (Hocquart, segundo no GP deParis) e Estrémadur (terceira no St. Leger,reprodutor -no Brasil).

Seguindo a linha paterna de Nermaus(Pharis, Pharos, Palaris), descobrimos serela composta dos mesmos nomes presentes àde Sabinus e ontem comentada.

E"-*•, M relação à sua linha baixa, por curió-sidade, ele pertence, igualmente, aomesmo ramo que o citado Sabinus.Como escrevemos sobre ,isto ontem,

apenas registraremos ser ele irmão de Maus,vencedora dos simplesmente clássicos Minis-tério da Agricultura e Vieira Souto, mãe, porsua vez, de Mais Que Nada (por Xaveco),Oaks wínner paulista de 1975 e runner-upde Super Star na milha do grande clássicoHenrique Possollo, os Mil Guinéus carioca.

Finalmente, não podemos deixar de ia-lar sobre o avô materno de Nermaus, o fran-cês Violoncelle, um Cranach em Montagna-na, por Brantôme, cuja fina filiação é exata-mentfc proporcional à sua qualidade dP mv.redor (Uf de Saint-Cloud, Prix du ConseilMunicipal, Coupe de Maisons-Laffitte, Prixd'Harcourt), de reprodutor (Gaudeamus, Ini-tié, Violon Celeste, Héros, Fanfare), de avôpaterno (Cerrito de Ouro, Non Plus Ultra,Photo Phinish, Patience, Quiz) e de avô ma-terno (o próprio Nermaus, Nageur, Tonner-re, Telina, Onitié, Julata). .

22 - ESPORTEJORNAl DO BRASIL Q Sábado; 7/1778

Connors vai à semifinal noTorneio Masters de Tênis

a ti fin o

Nove lorctue/UPI

Nova Iorque — MesmoLendo sido derrotado porGuilherme Vilas anteontem,o norte-americano JimmyOonners se classificou paraa.s semifinais do torneioMasters de Tênis (encerra-mento do Colgate GrandPrix) ao vencer ontem o cs-panhol Manuel o rantescom facilidade por 6/2 e 6/3. Em outro jogo, o norte-americano Eddie Dlbbs ven-ceu o argentino GuillermoVilas por desistência.

Vilas contundiu o torno-zelo no jogo com Con.ner.-ie apesar de não ter quebra-do nenhum osso do pé, sen-tia muitas dores. O médiconão acredita que Vilas este-ja bem .para o jogo de hoje.Outro que ficou doente foio sueco Bjorn Borg, comforte gripe e que não com-pareceu ao jogo com BrianGottfried, no Mad 1 sonSquare Garden, local de to-

das as partidas, o Masterstermina anuinhâ e o venus-dor receberá tim prêmio de10(1 mil dólares unais deCr.$ 1 milhão e 000 mil).

Vilas e Borg têm vaga ga-rantida nas semifinais doMasters, mas caso um delesnão possa comparecer hoje,a tabela .será a seguinte:Jimmy Connors x ManuelOrantes o Bjorn Borg xBrian Gottfried. Dessa for-ma, Connors ainda t e mchance de conquistar o títu-lo de Masters do Tênis,mesmo tendo perdido paraVilas. Basta que o tornozelodo argentino não melhore.

O APERTO DE MAO

Cerca de 19 mil pessoasassistiram anteontem noMadison Square Garden àsegunda derrota de JimmyConnors para o argentinoGuillermo Vilas em menos*

do um ano. Connors perdeupara Vilas na final do Cam-peonato Abei-lo dos EstadosUnidos, em Forest HllLs, emsetembro, e desde então, osdois não se enfrentarammai.s. Essa encontro era e.s-perado .porque dele, diziamo.s observadores e jornalls-tas especializados, sairia otenista número um do ran-kin*** mundial. Connors foimais uma vez derrotado porVilas, numa batalha quedurou três horas e que fezcom que os assistentes fl-cassem até o último minu-to. Ao final do Jogo ao con-trário do que aconteceuem Forest Hills. Connors fezquestão de ir à rede paracumprimentar o adversário.Afinal, já não havia dúvl-das sobre as qualidades doargentino, e 1 e realmente,merece o número um doranking mundial.

PRIMEIRA RODADA

Guillermo Vilas (Arçientina) 6/4 e 6/1 Manuel Orantes (fspanria)Jimmy Connors (EUA! 7/5 o 6/2 Eddie Dibbs (EUA)Bjorn Borg (Suécia) 6/2 e 6/4 Raul Ramirc- (México)Brian Gottfried (EUA) 7/5 ¦- 6/2 Roscoe Tanner (EUA)

SEGUNDA RODADABrian Gotllried 6/7, 6/2 e 6/4 Raul Ramire.Biorn Borg 6/4, 6/7 c 6/3 Roscoe TannerManuel Orantes 7/6 e 7/5 Eddie DibbsGuillermo Vilas 6/4, 3/6 e 7/5 Jimmy Connors

TERCEIRA RODADAJimmy Connors 6/2 e 6/3 Manuel OrantesEddie Dibbs W O Guillermo VilasBrian Gotllried W O Biorn Borg

HOJE - SEMIFINAISJimmy Connors x Manuel OrantesBiorn Berg x Brian Gotllried(A rodada será modificada se Vilas melhorar)

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Spaski tem vantagemmuito pequena quando a16.a partida é suspensa

Belgrado — Com ligeiravantagem de Boris Spaski,mas com muita chance determinar em novo empai':',foi suspensa ontem, no 429lance, a 10a. partida domatch decisivg do Torneiodos Candidatos, entre ogrande mestre soviético oseu compatriota, asilado naHolanda, Viktor Korchnoi.O vencedor da série terá odireito de enfrentar, ainda

este ano, polo titulo mun-rui é favorável a Korchnoi ¦Anatoll Karpov.

Até aqui, a contagem go-rai é fayorvel a Korchnoi':8 a 7. Faltando apenas qua..tro partidas, além da queserá concluída hoje, aindasao boas a.s possibilidadesdc Spaski vir a empatar rs-ta match que já esteve pra-ricamente nas mãos do ad-ver.sárlo.

Pouco material ésinal dei empate

Na posição suspensa da16a. partida, Boris Spaskiestá em vantagem e só eletem condições de vencer.As chances de empate paraKorchnoi estão no fato deque o material no tabulei-ro é muito reduzido. Nestapartida, o asilado voltou adecepcionar, realizando vá-rios lances fracos para umjogador de sua categoria,

llcibnt Abreu Carvalho .do ranking brasileiro

centro do tabuleiro, fatorimportante nos finais rispartida.

ii - ...12 - DXB13 — PXD14 - R2015 — BIB16 — P3C

BXCDXD-IC4DC5B

P3CDC6T!

Spaski Korchnoi

P4D

Brasil vence emSão DomingosSão Domingo — O Brasil

venceu o Torneio Interna-cional de Tênis Infanto-Ju-venil, realizado nesta cida-de, conquistando nove- dos20 títulos disputados. A Ve-nezuela obteve sete e PortoRico apenas três.

A competição foi disputa-da nas quadras do ClubeDesportivo Naco e no SantoDomingo Tennis Clube e éa parte da excursão brasi-leira à América do Norte eCentral, prêmio para os jo-gadores campeões do circui-to Sul América.

As finais 16 anos — Hele-na Wapler (Brasil) venceuAngie Guerrero (Venezuela)por 6/ 1 e 6/ 1; Masculino

14 anos — Nelson Aertz(Brasili venceu CarlosScott i Brasil i por 6/ 2 e 6/4; 16 anos — Pascual Pe-netta Júnior (Brasil) ven-ceu Mauro Brandão (Bra-sil) por 6/ 0 e 6/ 2; IS unosMarcos Braga (Brasil)venceu Rafael Moreno (Re-pública Dominicana) por 7/6, 5/ 7 e 6/ 4.

Vitórias brasileiras e niduplas: 12 anos — Tizianade Cezare e Giana Guerrasobre Cláudia Borgiani eMari Segóvia (Venezuela)por 6/ 4 e 6/ 3; 14 anos —Suzana da Silva e Lúcia Re-gina Silveira sobre CathiaMitendorfer e Magda Hen-ning (Brasil) por 6/ 1 e 6/1. 14 anos — Nelson Aertze Carlos Scott sobre Nido eCastillo (Porto Rico) por 6/3. 2/ 6 e 6/ 3. 16 anos —Mauro Brandão e MarcosRibeiro sobre Pascual Pe-netta e Carlos Scott (Bra-sil) por 6/ 2 1/ 6 e 6/ 0. ISanos — Flora Zacharias eHelena Wapler sobre Davil-Ia e Pellerano (RepúblicaDominicana) por 6/ 1 e 6/4.

O argentino Vilas contundiu o tornozelo e não> jogou ontem com DibbsO "RANKING" BRASILEIRO

Dois cariocas estão nalista do ranking nacional detênis, divulgada ontem pe-Ia Confederação Brasileirade Tênis: Thomas Koch, em-patado em primeiro lugar

ADULTOS

com o gaúcho Marcos Ho-cevar (atual campeão); eFernando Gentil, que divi-de o terceiro lugar com opaulista Carlos Alberto Kir-mayr.

SVMVLA

Golf

Masculino Feminino

1 - Marcos Hecevar (RS) 1 - Maria Ester Bueno (SP)Thomas Koch (RJ) pfltricia Medrado (BA)

3 - Carlos Alberto Kirmayr (SP) 3 - Gláucia Langela (SP)Fernando Gentil (RJ) _ _ Vera Ciclo Giugni (SP)

- Joáo Soares (SP) 5 - Claudia Monteiro (SP)- Júlio Góes (SP) 6 - Marilda Matte (RS)- Givaldo Barbos (SP) 7 - Andréa Mesiter (RS)- Flávio Areiran (SP) a - Sandra Sabahg (SP)- Cassio Mola (SP) 9 - Elizabeth Borgiani (SP)

Celso Sacomandi (SP) Scraya Cuellas (SP)

18 anos

- Andreia Melsler (RS) 1 _ cássio Motta (SP)- Sand,a Sabagh (SP) Celso Sacomandi (SP)- Flora Zacarias (SP) 2 - Marcos Braga (SP)- Judy Rcnsscn (RJ) Hug0 Sco„ fi|h_ (sp)- Maria Lúcia Shwencke (PR) 4 - Aylton Borges (DF)- Silvia Alves (RS) 5 - Eleutério Marlins (RS)

16 anos

- Cláudio Monteiro (SP) 1 _ Mouro Branda~o (RS)- Helena Wapler (RS) Psscoa| p_ncta ($p)- Cristina Roswadowiski (RJ) 3 _ Marcos Ribeiro (BA)

Fernanda Salles (SP) 4 - Mareio Pontes (SP)Suzana lima (RJ) 5 ._ Rau| Cesca (RS)

6 - Msria Luiza André (SP) 6 - Colin Scott (SP)Luis Muller (RS)

14 anos

1 - Lúcia Regina Silveira (RJ) 1 _ Nelson Aertz (RS)Ru,h C,e,° (SP) Renato Joaquim (RS)

-- Tânia Meirelles (BA) 3 - Carlos Eduardo Scott (SP)- Suzana Silva (SP) |rineu Aversa (Sp)- Ana Luiza Kocl, (RS) 5 - Alexandre Carazzo (SP)- Magda Henning (5P) 6;- Francisco Siqueira (RS)

12 anos

- Tiziana di Cesare (SP) 1 - Carlos Chabalgeity (DF)- Giana Guerra (SP) 2 - Fernando Reese (RS)- Niege Dias (RS) 3 - André Kranic (SP)- Kátia Vieira (SP) 4 - Alexandre Stevens (SP)- Silva Campos (SP) 5 - Fábio Krus (RS)- Ivana Meirelles (BA) 6 - Marcus Bobzin (SP)

('Os jogadores do Pctrópo-

lis Country Clube disputamhoje a primeira competiçãodo calendário de golfe desteano: uma rodada em 18 bu-racos, match-play, válidapela medalha mensal de ja-neiro. Participam da com-petição golfistas das catego-rias 0 a 18 e 19 a 28 de han-dicap. Para amanhã estáprogramada a disputa daTaça Queiroz Vieira, tam-bém em 18 buracos, strokc-play, para as duas catego-rias.

No Teresópolis Golfe Clu-be, também pela aberturado calendário de 78, serádisputada neste fim de se-mana pelos jogadores doclube, a Taça Priscilla, em36 buracos, slroke-play, di-vidida nas categorias 0 a 15e 16 a 30 de handicap.

Australiana de 15anos bate recordemundial dos 800m

Spaski prossegue comsua tática de tentar sur-preender Korchnoi, empre-gando aberturas pouco co-muns. Nas sete partidasanteriores, com as brancas,Spaski jogou 1 — P4R e emseis jogos Korchnoi respon-deu com a defesa francesa(2.a, 4.a, 6.a, 8.a, 10a. e

12.a) e uma vez com 1 —... P4R (Abertura Vlenen-se, na 14.aj. Nestes jogos,Spaski perdeu três vezes<2.a, 8.a e lO.a), venceuduas vezes doa. e 12.a) eempatou duas (4a. e fia.).

Spaski será forcado atrocar seu bispo por estecavalo, pois não tem delp-sa conveniente para seuPBR e o final resultanteserá favorável para Kor-chnoi, pois na posiçãoaberta seu bispo será demais valor que o cavalobranco, que não tem boascasas. No caso de 16 —B2C, 17 — PXP BXC, 12

'-'._TIC e apesar de ter umacadeia de peões muito en-fraquecido, ela está com-pensada pela atividade daspeças brancas.

l—l.,C3BD

C3BR

Basquete

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A terceira colocação deli-da no Campeonato Cariocade Basquete de 1977 moti-vou muito os dirigentes doMackenzie, a ponto de, se-gunda-feira, o diretor debasquete do clube, ítaloCastelano, tentar um con-tato com a Universidde deTowson, Estados Unidos,para tratar da transferên-cia do pivô Pat McKinley.

McKinley íoi o principaljogador do CampeonatoUniversitário norte-ameri-cano. Como o Mackenziepretende organizar uma ex-celente equipe para o Cam-peonato Carioca deste ano,é possível que ele faça a du-pia de pivôs com Marcão,do Municipal, outro jogadorque figura nos planos doMackenzie para as trêscompetições da temporada.

IatismoO iatlsta Reinaldo Con-

rad, medalha de bronze nosJogos Olímpicos de Mon-treal e quarto colocado noClasse Flying Dutchman,falará hoje, a partir das 20horas, no Clube Caiçaras,sobre rcgulagem de barcos,dando prosseguimento ao 1°Encontro da Vela Brasi-leira. A entrada será fran-queada ao público.

Na abertura do seminá-rio, ontem, o comandadoErllng Lorentzen iniciou ostrabalhos e logo após BorisOstergren, campeão mun-dial da Classe Snipe, fezulina palestra sobre a ma-neira adequada d0 velejadoragir nos prepartivos parauma regata.

Berlim — Michele Fordnadadora australiana de 15anos, bateu o recorde mun-dial da prova de 800 metroslivre, com 8m34s86, duranteuma competição em Bri.sba-ne, segundo anunciou on-tem um dirigente da na-tação da Alemanha Orien-tal. A marca anterior erada nadadora alemã PetraThuemer 8m35s04 — que aobteve no último dia 9 dejulho, om Leipzig.

O recorde de Michele, no-me pouco conhecido, vemprovar que não só as nada-doras da Alemanha Orien-tal vêm sendo submetidasa um rigoroso trabalho debase para o III CampeonatoMundial, ,a começar no dia18 de agosto, em BerlimOcidental. Mostra tambémque a natação australianaestá diposta a recuperar cprestigio de que desfrutoumundialmente durante lon-go tempo.

.EVOLUÇÃOA evolução dos 800 metros

— prova de fundo — temsua história registrada des-de 1967, ano que antecedeuos Jogos Olímpicos do Méxl-co, quando foi disputadapela primeira vez. Naqueleano, a norte-americanaDeborah Meyer detinha omelhor tempo, com9m22s86, que comparado aorecorde atual, dá uma dife-reliça de 48 segundos, venci-dos em 11 anos. Quando osrecordes de provas de fundocaem, geralmente sáo bai-xados vários segundos, poiso fator decisivo é a resls*-tência. Portanto, a evoluçãoda prova de 800 melros li-vres não foi grande.

A mesma Deborah Meyeríoi a vencedora da provaem seu primeiro ano olim-pico. Ganhou a medalha de

ouro, mas foz o tempo de9m2_s, inferior em dois se-gundos ao de 1967. Em 1971,Deborah Meyer já não era aprimeira do ranking, ceden-do o lugar a Cathy Ca-lhoun, também dos EstadosUnidos. Cathy disputou osJogos Pan-Americanos d eCáli e bateu o recorde dácompetição com 9ml5sl9.Um ano depois, outra vezno.s Jogos, os de Munique,foi a vez da nadadora nor-te-americana Rothhammerficar com a medalha de ou-ro, baixando o tempo daprova para 8m53s68. JennyTurrall, australiana e umadas melhores do mundo naprova, quebrou a hegemo-nia d a s norte-americanasao vencer o II CampeonatoMundial, em Cáli, com8 m 44s75, superando Heá-ther Greenwood e ShirieyBabashofí, ambas do.s Esta-dos Unidos.

Nos jogos Olímpicos deMontreal, em 1976, os 800metros foram vencidos pelaalemã oriental Petra Thue-mer, com 8m37sl4, novorecorde mundial. A mesmanadadora melhorou suamarca, praticamente, u mano depois — 1977 — com8m35s04, numa competiçãoem Leipzig, AlemanhaOriental. Michele, a novarecordista mundial, estáclassificada no ranking dosmelhores tempos de 1977 —publicado pela revista nor-te-americana S w i m m i n gWorld — em quarto lugar,com 8m40s3, seu melhor re-sultado na temporada. Emprimeiro está Petra Thue-mer, com 8m35s04, antigorecorde; em segundo, AliceBropne, dos Estados Unidoscom 8m36s62; e em terceiro,Annelies Maas, da Holanda,com 8m39s33.

Spaski nunca jogou estolance em partidas impor-tantes. Nas partidas emque abriu 1 — P4D, semprejogou 2 — P4BD e enfren-tou com sucesso a Ninzòih-dia de Portisch e a Grun-feld de Fischer. Exemplos:1 — P4D C3BR, 2 — P4BDP3R, 3 — C3BR P3CD. 4 —C3B B2C, 5 — BÕC P3TR,6 — B4T B2R. 7 — P3R cas brancas obtiveram bomjogo, partidas do recentematch do Torneio de Can-didatos do ano passado en-tre Spaski e Portisch. Ou1 — P4D C3BR, 2 — P4BDP3CR 3 — C3BD P4D, 4 —PXP CXP, 5 — P4R CXC6 — PXC P4BD, 7 — B4BDB2C, 8 — C2R 0-0, 9 — 0-0C3B, 10 - B3R, como naspartidas em que Spaskivenceu Fischer, nos EUA,em 1966, e na AlemanhaOcidental, em 1970.

Apesar destes sucessos,Spaski evita estas defesas,tentando surpreender Kor-chnoi, pois o eiixàdristasexilado conhece muito bemtanto a Ninzoindia como aGrunfeld, sendo que ]ávenceu Spaski nesta últi-ma.

2- ... piU

Alternativa teóricas são

2 — ... P4BD e 2 — ..P3D.

1718

Kordo ade ..

20 -21 -22 -23 -

BXCCIRC3D

RX3TRIDTD1B

•chnoi está preparan-importante ruptura

. P4BD.TR1R R]9T5C p3s

T-IC p.,B|,¦ T4T pxp?

Este lance é fraco, poisdesfaz a tensão dos peões,o que libera o jogo branco,além de permitir a troca rieum par de torres, o aue vaibeneficiar ás brancas. Ocorreto seria 23 — ... T2Dmantendo a possibilidadede dobrar a.s torres na co-lima dama e na coluna BD.

24 - TXPD! T2D

Agora este lance nãoadianta nada. pois natural-mente Spaski náo vai dcl-xar Korchnoi dobrar astorres.

25 - TXT26 - T4R

BXTP4CR

Necessário pura tirar ascasas 4BR e 4TR da torrodo cavalo branco.

27 - P4BD28 - R3B29 - T4D

B3RR2R

P4CD?

3 - B5C P3TR

Esta é a opção menos jo-gada. Outras opções são3 — ... B4B e:3 —'....;CD2D. Nesta última, noTorneio de Bad Lautem-berg, 1977, uma interessan-te partida entre Wocken-1'uss x Timann: 3 — ..CD2D, 4 — P3B P4B, 5 —PXP D4T, 6 — BXC CXB,7 — D4D P4R! 8 — DXP-fB3R, 9 — P4R BXP, 10 —B5C -)- R1B, 11 — 0-0B6R + , 12 — R1C PoD, 13 —DfiD + R1C, 14 -- P4CDD6T, 15 — CõD CXC, 16 —PXC B4B, 17 — C2R P4TD!18 — CXP PXP, 19 — B4BBXC, 20 — TXB BXP -fl,21 — RXB P6C -(- e asbrancas abandonam.

Korchnoi estava melhor,igualou o jogo e agora co-meça a ficar inferior. Oque Spaski pretendia eraexatamente trocar estespeões, para ficar com oPBD passado.

Normalmente ele teriamulta dificuldade paraconseguir realizar este pia-no. porém, inexplicável-mente, Korchnoi o ajuda.O que Korchnoi procura,com seu estilo impetuoso, èconseguir uma penetraçãopara sua torre. No decor-rer da partida ,ele vai con-seguir colocar sua torre nasétima fila, mas a custa denovas perdas posicionais.

30 — C2C! ....

Se 30 — P5B P4TD e asbrancas náo teriam defesa "contra ... B5B, seguido de¦ ¦- BXC e ... TXP.

30 - ...31 - CXP

32 - R4C

33 - P4B

PXPT4B

1 J|)

PXP

- BXC

- P4R

- PXP

- C3B

PRXB

B5CD

DXP

0-0

Forçado ante a ameaçade 34 — C3R. Considerai.-do os peões pretos dobra-dos, Spaski fica pratica-mente com um peão a mais.

Pernambuco promoveTroféu De La maré

AtletismoO atleta Domingo Tiba-

duiza confirmou ser mesmoo melhor corredor de fundo-dacftmérica-T_rrSül na atua-lidade ao vencer em Pontadei Este a quarta edição dacorrida rústica São Fernan-do, no percurso de 9 milmetros, semelhante ao daSão Silvestre, na qual Tiba.duiza foi também vencedor.O brasileiro Elói Rodrigues,dp São Paulo, foi o quintocolocado, enquanto Édriiun.do Warnke, do Chile, ficoucm segundo.

Recife — A FederaçãoAquática de Pernambuco ul-tima os preparativos para oTroféu Júlio de Lamare denatação, que reunirá, dte 18a 22 do corrente, cerca de800._nadadores de quase 70clubes dos Estados do Ama-zonas, Pará, Paraná, Rio deJaneiro, São Paulo, Bahia,Rio Grande do Sul, Paraíbae Pernambuco.

A maior competição denatação do pais terá lugarno Parque Aquático do Es-porte, na Ilha do Retiro, ea Prefeitura de Recife ce-deu 50 metros de arquiban-cadas, com nove degraus,

enquanto a FAP concorrerácom mais 45 metros, comcinco degraus, que garan-tem capacidade para 2 milespectadores sentados.

Os hotéis estão lotadosporque as dependências doGinásio Geraldo Magalhães,por não oferecerem boascondições de hospedagem,foram preteridas. O con-gresso de abertura será às20 horas do dia 18, e no diaseguinte, começarão a.s pro-vas que se prolongarão atéo dia 22, com encerramento,entrega de troféus e um mi-uicarnaval, à noite, na sededo Esporte.

Depois destas sete joga-das jã se pode notar a ten-tativa de Spaski de sur-preender Korchnei não sur-tiu o menor efeito: as pre-tas já estão desenvolvidas,com o par de bispos em po-sição aberta e com a ini-ciativa.

34 - TXP35 - T2B

36 - C5T

37 - P4TD

3B - R5B

39 - T4B

40 - P3B41 - C3C

T4TR

T4D

T3D

T3C f.''B2D

T3R -

P4B

- B2R

- D2D

10 - P3TD

11 - TICD!

D4TD

C2D

C3C

Se 41 -empate.

41 - .. .42 - R4C

TXP T6R, com

14R".T7R

As pretas ameaçavam11 — ... C4D e Spaski ti-nha duas defesas, o lanceque jogou e 11 — 0—0. Seulance é o melhor e revelabom conceito: Spaski per-cebe que é inevitável a tro-ca de clamas a curto pra-zo e mantém seu rei no

Spaski faz o lance secre-'to, provavelmente 43 —T4TR. A posição das bran-cas é bastante superior, „;embora as pretas mante- \nham chances de empate, ~',pois o material no tabulei- "ro é reduzido.

JORNAL DO BRASIL ? Sábado, 7/1/78 d 1* Caderno

Emersongosta do1° treino

Buenos Alrns/UPI

ESPORTE - 23

Buenos Aires — Os res-t» o n s á v e i s pela equipeC opersucar demonstraramuma discreta satisfaçãoquando Emerson Pittipaldiconsegrú rodar em Im55s57,na sua melhor volta duran-te os testes realizados on-tem no Autódromo de Bue-lies Aires, para o GrandePrêmio da Argentina, provade abertura do CampeonatoMundial de Pórmula-1, dia15.

O tempo provável da po-le-position deve se situarem torno de lm40s. Mesmoassim, o piloto brasileirosaiu de seu novo carro coma fisionomia desanuviada epromete u m rendimentoainda melhor, hoje, em tes-tes programados para omesmo local.

ACIMA DOS DOIS

Emerson treinou pela ma-nhã juntamente com a in-glosa Divina Galica, de 31anos, que estreará em pro-vas de Fórmula-1, na dire-ção de um Hesketh. Os doispraticaram no circuitonúmero 15 e procuraram,em primeiro lugar, ajustarsuas máquinas, o que os le-vou diversas vezes aosboxes. Galica parou e mdefinitivo cerca das 10 ho-ras, tendo obtido 2m01s07,em sua melhor volta.

Os responsáveis peloCopersucar preocuparam-seinicialmente com o ajustedos pneus. Nesta fase, ocarro rodou acima dos doisminutos, mas foi melhoran-do progressivamente. N a15a volta, conseguiu lm57se, antes de completar a 30ae última, atingiu a marcade Im55s57.

Enquanto Emerson e Ga-lica realizavam os primeirostestes no Autódromo Muni-cipal de Buenos Aires, ou-tros pilotos chegaram on-tem à Capital argentina.Poi o caso do norte-americano Brett Lunger ede Hans Stuck, da Alemã-nha Ocidental, que dirigirãoum MacLaren M-23 e umShadow DN-8. Outro adesembarcar ontem nestacidade foi o canadense Gil-les Villeneuve, companheirodo argentino Carlos Reu-temann na Ferrari, cujasmáquinas já se enc&ntramno Autódromo Municipal.

Villeneuve informou quepretende iniciar os treinosna segunda-feira, jun-tamente com Reutemann.Este ainda (permanece nacidade de Santa Fé, recupe-rando-se do acidente sofri-do a semana passada, quan-do afundou a lancha emque fazia um passeio pelorio Paraná. Villeneuve con-sidera que os pneus terãoimportância especial nadefinição do Grande Prêmioda- Argentina, e aponta osda Michelon, recém incorpo-rados na Fórmula-1, comosuperiores aos tradicionais,da Goodyear.

Para a corrida do dia 15inscreveram-se 2 8 pilotos,mas apenas os que alcança-rem os 24 melhores temposterão direito a largar.

Em declarações aos jor-nalistas presentes ao treinode ontem, Emerson Pittipal-di apontou os pilotos CarlosReutemann, James Hunt(Inglaterra! e Mário An-dretti (EUA) como favori-tos para conquistar a vitó-ria no dia 15. Hunt continu-ará à frente da escuderiaMcLaren, o mesmo acon-tecendo com Andretti, naLotus.

Emerson reafirmou suaconfiança no futuro d aequipe Copersucar:

— Para mim, é um com-promisso de li o n r a con-tinuar correndo num carrointegralmente brasileiro.

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Holandês garantebom time na Copacom ou sem Cruyff

A inglesa Divina Galica, 31 anos, também treinou ontem para estréia

Agostini dá 4 voltas napista e elogia autódromo

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Queimado de sol, de bermuda,tamancos e jaqueta com propagandade cigarro, o campeão mundial demotociclismo Giacomo Agostino visl-tou ontem o Autódromo do Rio, deuquatro voltas na pista e saltou do AlfaRomeu TI com placa de Duque de Ca-xias, elogiando muito o local onde se-rá disputado dia 29 o Grande Prêmiodo Brasil de Pórmula-1.

Agostino chegou ao Autódromo —"o mais bonito do mundo" — por vol-ta de quatro e meia da tarde com ojornalista Alceu Moretti, do Corricredcllo Sport, e de alguns amigos ita-lianos que o acompanham nessa via-gem de férias. Elogiou a posição dosboxes, os novos guard-rails de umalamina só, a localização das arquiban-cadas de onde o público pode acom-panhar a volta completa dos carros e,apesar de ter ficado em duas rodasnuma curva, quando lhe perguntaramsobre a pista abanou a cabeça e res-pondeu: "Ótima". Reconheceu, en-tretanto, que para corridas de moto-cicleta os guard-rails devem sem maisrecuados.

Quinze vezes campeão mundial ecom um recorde de vitórias em mo-lociclismo — 120 — Agostini estáabandonando este esporte em buscade novas sensações. Depois de 10 diasno Rio, voltou ontem à noite para Ro-ma, onde vai decidir por que escude-ria disputará, a partir de março, oCampeonato Europeu de Fórmula-2.Ele tem convites da March-Brabhame da Chevron-Perrari. Daqui a seis

Agostini no autódromo

meses, porém, pretende disputar cor-ridas na Fórmula-1. Dos brasileiros,conhece Emerson Pittipaldi e AdiiCelso.

Solteiro, 34 anos, um homem desucesso entre as italianas que o cha-mam carinhosamente de A/jo, ficoujico com o motociclismo e tem umamansão perto de Bergamo, na Lom-bardia, onde nasceu. Sua programaçãode férias no Rio incluiu muita praia,saídas de barco, longos passeios porlugares desertos em companhia deamigos e, para não perder o hábito,um spaghetti em restaurantes italia-nos. Ago achou o Rio muito barulhen-to e não teve coragem de enfrentar otransito de moto.

Pontanegra" e "Saramanclaia''estão à frente em Guarapari

Caca tem0>

etapa emCabo Frio

O Campeonato Estadualde Caça Submarina parasêniores será disputado emduas e tapas, hoje eamanhã, na Ilha Comprida,em Cabo Frio. Na reuniãodos capitães de equipe, rea-lizada ontem, ficou decididoque todos os mergulhadoresdeverão estar hoje, às 7 ho-ras, no Clube Costa Azul, deonde sairão rumo à área 11-mite de pesca.

As equipes terão até as 14horas para capturar omaior número de peças, re-tornando logo em seguidapara o Costa Azul, ondeserão feitas a pesagem e a^contagem dos pontos. Aprogramação de hoje deve-rá ser cumprida tambémamanhã. Nos próximos dias21 e 22 haverá mais duasetapas, marcadas para aIlha das Marrecas, e a con-centração será no Iate Clu-be Icarai.

Guarapari — A lanchaPontanegra assumiu a lide-rança do 1<? Torneio Portodo Sol de Pesca de Peixesde Bico ao vencer a segun-da etapa do torneio de pei-xes de bico e Saramandaiavenceu nos peixes de ocea-no. As duas lanchas conse-guiram capturar seis peças,somando 600 pontos ao re-sultado obtido na primeiraetapa, aniteonbem.

As melhores peças dessasegunda etapa foram o sail-fish com 34 quilos e 400 gra-mas — o maior já fisgadono torneio — capturado porRenato Costa, pescador daequipe da lancha Miss Fia-mengo; e os dois atuns depesos iguais: 32 quilos e 400gramas cada um. O primei-ro atum foi capturado porLeonardo Eochner, coman-dante da lancha Binoca; eo outro- foi conseguido porGurcino Coser, pescador daequipe da lancha Braba.

As condições de mar tèmsido boas e são poucas aslanchas que não encontrampeixes nas zonas delimita-das/paraa .pesca.

Léa Nobre, única mulhera participar do 1' TorneioPorto do Sol, na equipe dalancha Cabaret, com poucasorte, não conseguiu captu-rar ainda nenhuma peça,embora seja recordista bra-sileira e ex-campeã mun-dial. Porém, para ela, omais importante é partici-par, para acompanhar seumarido, Augusto Nobre, mo-tivo pelo qual, também, elacomeçou a praticar o espor-te, quatro anos atrás.

— Além de ser uma ativi-dade que leva os pratican-tes a conhecerem muitaspessoas — explica Léa — apesca é um esporte que en-sina a ter, na vida prática,o tipo de atitude do pescado— luta e resistência.

A saida para a disputa doTerceiro Torneio Fluminen-se de Pesca de Oceano seráesta manhã, às 6 horas, nocais do Iate Clube Brasi-teiro, promotor da compe-bicão. Doze lanchas estãoinscritas e entre elas a fa-vorita c Bandida, dc Antô-nio Pinhão. A área rie pescaserá no litoral fluminense¦e o término será às 16h30iri,devendo a pesagem ser umahora depois.

Outras lanchas que sedestacam n a competiçãosão: Penélopc, José MartinsGuimarães, Maira, IvanBriggs, Wikaka II, ArthurReriig, Dona Maria, PauloTibau; Wanduska, AlbertoCarper. O regulamento pre-vê quatro tripulantes emcada lancha, sendo que ocomandante e o imediatosão fixos, os dois pescadoresrestantes revezando-se naslanchas.

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APRENDA INGLÊSCurso Oxford

255-7272

TORNEIO PORTO DO SOL - GUARAPARIPEIXES DE BICO - 2a. ETAPA 49 _ Saramandaia 6 peçaj àQ0 pon)oj

1! Ponl.n.9,. L?~pin0CSh '* PeÇ3S 60° POn'°5iw . r- ,„.. 69 _ Pepenha 6 poças 600 pomos

2= sJZd 0S'a ' ' PeÇ" 60° P°n,0! 79-Merak 5' -P*» S0° Pontos

39oátRozcn (RJ)5peça, 500ponto, :?:-~ ;.2 £S«V^atheson (RJ) 5 peças J00 ponto, -:^c( J

PJJ 500 =¦ [£*•—¦« . -,....,-., S-sr l ss s »r;

Alberto Dumertout (RJ) 3 peças 300 pontos PEIXES DE OCEANO - 2a. ETAPA

6? MerakRoberto Almeida (RH ,™

"-Saramandaia 6 poças 600 pontos7* Miss tllZ

() 3 PeÇ" 30° P°n,0S 2° " Mi" ""!»"»• 5 P*' SOO ponto,HpIío Rirrnt« ídiv •> 3? - Macunaíma 4 peças 400 pontos

89 P.Í„h. l' 30° P°n,0S ^ -'M-ltuba 4 peças 400pPon,o,

Graciano Spínola (ES) 3 peças 300 oohtm 11 "

í" 3 '^ 3°° P°n,°'

9? Cabaret 5 P -"-Binoca 3 peças 300-pontos

Augusto Nobre (Rj) 3 DB„, ,„„ ^ ~ Csh<"C> 2 pC<;a5 20° Pon,os

109 Macunaíma " "" 3°° POn,OS 89 - Braba 2 pcÇas 200 pontos

Raymundo Brito (RJ) 3 peças 300 pontos PEI*ES DE OCEANO - ClASSIFICAÇÃO GERAI119 Mariluba

Antenor Tavarei (ES) 2 peças 200 pontos 1? ~ Saramí,ndflis 8 P^™ 800 pontos

129 Braba 29 — Miss Flamengo 5 peças 500 pontosOtacílio Coser (ES) 1 peça 100 pomos 39

~ Toa Toa S p0,;íiS s0° Pontos139 Andeza

49 _ Binoca 4 peças 400 pontosJosé Tomazzi (ES) 1 peça 100 pontos 59

~ Macunaíma * peças 400 pontos69 - Mariluba 4 poças 400 pontosPEIXES DE BICO - ClASSIFICAÇÃO GERAI ?9 - Ponta Negra 3 poças 300 pontos

J

- P-n.. Negra ,0 poças 000 ponto, 11 I p^nha 2 200 ^To» Toa 6 peças 600 ponlos 119_Mcr„k , peça 100 ^n|0,

Amsterdã — Cora ousem Cruyff, a Holandairá à Copa na Argentina"defendendo e atacandocom 10 jogadores". E' oque garante o presidenteda Federação Holandesade Futebol, Wim Meule-man — conhecido porsuas opiniões pondera-das. Embora tenha ain-da esperanças de terCruyff na Seleção, elediz que os outros jogado-res já selecionados são abase do time que foi vice-campeão na Alemanha.

Invicta no ano pas-sado, a Holanda dis-putou com a Alemanha,atual campeã, o primeiroposto europeu do ano esuas ofensivas e defen-sivas puseram de lado,em fevereiro, a Inglater-ra, derrotada em Wem-bley sob o aplauso deseus próprios torcedores,admirades com a exibi-ção holandesa. Para aCopa, a Seleção teme,segundo Meuleman, trêsadversários: a Argen-tina, o Brasil e a Alcma-nha.

SORTEIO INJUSTO

Enquanto a preocupa-ção da Federação Holan-desa na Copa própria-mente dita se resume atrês adversários, no sor-teio do próximo dia 14em Buenos Aires já exis-te uma revolta de Meule-man com relação aos cri-térios que norteiam a es-colha dos cabecas-de-chave. Partindo de prin-cípios econômicos, os ar-gentinos desejam a Itá-lia como líder da sérieholandesa. A Holandaentende que os critérioseconômicos não pode-riam prevalecer no sor-teio de uma competiçãoque pretende apontar ocampeão do mundo defutebol.

— Não se trata deuma questão de prestígio- diz Meuleman — masde justiça. A Holanda ea Alemanha disputarama primeira colocação naEuropa em 77, enquantoa Itália ficou em nonolugar na classificaçãofinal.

Vários times holan-deses que abastecem aSeleção continuam par-ticipando dos torneiosda Europa, cujas etapas

finais vão até maio, istoé, até duas semanas an-tes da viagem para a Ar-gentina. Por enquanto, aFederação relacionou osjogadores Surbier, Rijs-bergern, Krol, Neeskens,Jansen, Rep, Rensen-brink, Van Der Kerkhov,Hovenkamp, Rudy Geelse Jan Peters.

ESPIÃO EM LIMA

O "espião" alemãoPeter Branderberg, ale-mão, chegou ontem a Li-ma para verificar a evo-lução do futebol peruanocom vistas à Copa, o queforçou a Federação Peru-ana a bloquear todos oscanais de informação so-bre a Seleção. Medidaaparentemente eficaz,mas de pouca utilidadeprática, pois o alemãotem tomado atitudespouco comuns entre es-piões: sorridente, ele seidentificou para os diri-gentes do futebol locale reuniu a imprensa pa-ra fazer comentários so-bre todos os aspectos dofutebol alemão.

Branderberg tambémfalou sobre as possibili-dades da Argentina con-seguir o título, que sãoconsideradas mínimasna Europa. Amanhã oespião seguirá para Bue-nos Aires, com o objetivode estudar o futebol ar-gentino. Por coincidên-cia, no mesmo dia chega-rá à capital argentina otroféu do mundial, man-tido até ontem em umbanco de Frankfurt, Ale-manha, e que tem o va-ior comercial de 40 mildólares (pouco mais deCr$'640.mil).

A Federação Peruanaanunciou ontem mesmo,durante a visita deBranderberg, a contra-tação de um psicólogopara cuidar do compor-tamento. A iniciativapartiu da comissão téc-nica formada por MarcosCalderón, treinador, JoséFer nandez, AlejandroHeredia, Luís Zacarias,José Tam e HumbertoCastilho. Na justificati-va para a contratação,Castillo explicou que osjogadores estão sujeitosa pressões psicológicaspor parte da torcida, dossubornadores e das mu-lheres. Não foi divulgadoo nome do psicólogo.

Ali resolve enfrentarNorton em fevereiropara não perder título

Cidade do México — OConselho Mundial de Boxeinformou ontem que final-mente o campeão dos pesa-dos Mohammed Ali atendeuà solicitação de seu pre-sidente, José Sulaiman, eresolveu enfrentar dia 16 domês que vem o primeiro doranking:, Ken Norton, paranão ter seu titulo cassado.Ali_ e Norton já lutaramtrsê vezes le o campeão ven-ceu duas — uma delas por

. pontos, numa decisão muitodiscutida.

Em Milão; Itália, o iugos-lavo Mate Parlov lutará es-ta noite contra o campeãomundial dos meio-pesados,o argentino Miguel Angel,no Palácio dos Esportes. Éa primeira vez que Angeldefende o titulo e já afir-mou que derrotará o desafi-ante no sexto assalto da lu-ta, prevista para 15.

FLUMINENSE F00TBALL CLUBASSEMBLÉIA GERAL

CONVOCAÇÃOO Presidente do FtUMINENSE FOOTBAtt CtUB, no uso dasatribuições quo lhe sáo conferidas pelos artigos 116 e 127 - III doEstatuto Socai, e em cumprimento de decisão judicial, pelo pre-

80 228 dl «fi To°77 C°m ° § 3'° d° ar,i9° "° d° Dccre<° "•"80.228 de 25.8.1977, convoca todos os sócios maiores de 1B anos

quilos com suas obrigações financeiras com o Clube e que contem'no '"mimo um ano como associados, para eleger, em escrutíniosecreto, 159 membros efetivos e 40 suplentes-para o Conselho De-liberativo, com mandato de 4 anos, a fim de que seja atingido onumero de 300 membros, máximo permitido pela lei, em reuniãoextraordinária, quo, na sede do Clube na Rua Álvaro Chaves n °

jKn™prv,e-,r" 'o™0"1:50, «rá realizada no dia 14 de janeirode 1978, das 9 às 21 horas.

Caso em Ia. convocação não haja o quorum estatutário exigi-do pelo § 2.° do artigo 116 do Estatuto Social, a Assembléia Ge-ral instalar-se-á, cm 2a. convocação, com qualquer número de só-cios, no mesmo local, no dia 19 de janeiro de 1978, das 9 às 21nords.

Rio do Janeiro, 6 do janeiro de 1978

a) FRANCISCO HORTAPresident»

—Campo Neutro-¦/«.se Inácio IFerncch

rWlENUO acompanhado as reações à sú-t bita decisão cebedense de consultar

J- os clubes sobre o próximo Campeo-nato Nacional — e elas foram dc

perplexidade. A mim, contudo, parece claroque nada mudará no Campeonato enquantonao vier uma alteração de estrutura que sóa CBD poderá jazer: a da disputa em divi-soes.

E por que só a CBD poderá jazer? Por-que as federações e clubes de Estados como oPiam e o Amazonas jamais concordarão comum Campeonato Brasileiro em divisões, pe-lo horror de ficarem na Segunda ou na Ter-ceira.

É estranho este horror, pois mesmo naSegunda ou ha Terceira, mas com um ca-lendário completo, eles teriam mais lucro daque no atual onde, a uma determinada ai-tura, suo caiapullados ao espaço Mas aalergia ao nome de Segunda Divisão é tãogrande no Brasil que, cm São Paulo, ela cha-nj.a-se Primeira, enquanto esta tem o nomedc Especial.

POSTAS

as coisas neste pé, por que nãoadotar-se a classificação no atualCampeonato Nacional para se esta-belecer os integrantes das diversas di-visões? Algum critério precisa ser usado eeste e tao bom quanto qualquer outro.

Tem até uma vantagem, muito demo-crática: é que, por ele, o Fluminense e o In-ternacional, duas forcas do futebol brasilei-ro, já iniciariam na Segunda Divisão. Flu-minense e Internacional aceitariam o sacfi-fício?

Acho que o presidente Francisco Hortateria audácia para tanto, mas a decisão jánão vai depender dele. Eu gostaria então delembrar à diretoria do Internacional e à fu-tura diretoria do Fluminense que, na Itá-lia, na Alemanha e na Inglaterra é comumclubes do prestígio de, digamos, um Man-chester United (o Flamengo da Inglaterra,se tal coisa é possível) descerem à SegundaDivisão em um ano para retornar à Primei-ra no seguinte. Na Inglaterra, no atual sé-culo, não houve um único dos grandes ti-mes que não tenha passado ao menos umatemporada na Segunda Divisão.

a nova vitória de Vilas sobre Connors/M é a confirmação de sua superiorida-

J. JL de? Escrevo no Paissandu, à sombrade uma árvore, e dirijo a perguntaao professor Klaus. Vem a resposta de bom

senso:

— No nivel deles não há superioridade.As diferenças são muito pequenas. Esta se-gunda vitória indica apenas que, no momen-to, Vilas encontra-se em forma notável.

Mesmo assim, a atuação do argentinonão deixa de dar razão ao The New York Ti-mes, por tê-lo colocado em primeiro lugar noranking mundial. O que eu me pergunto èse alguma televisão terá a iniciativa ãe nosmostrar as semifinais e finais, hoje e ama-nhã. Ainda outro dia o Dr João de Castrofazia-me a mesma indagação aflita e eu nãotinha como responder.

O custo parece-me fora do alcance daTV-E, mas não seria o caso da Globo ou daBandeirantes. As televisões vêm divulgandomuito o esporte, em todos os níveis, e apro-veito para um registro que ignorava na oca-sião: a Globo só não mostrou a partida en-tre Espanha e Iugoslávia, pelas eliminató-rias da Copa, porque houve uma alteraçãono horário da mesma.

OUTRO

dia conversei com Valdir Boc-cardo, técnico campeão de basqueteno Flamengo, e ele dava uma expli-cação simples para o bom estágio

atual do esporte na Itália: dinheiro. Lá, ostimes pertencem a grandes companhias, queneles investem como forma de publicidade.

A formação histórica do esporte brasi-leiro sempre impedirá a ocorrência do fatoentre nós, apesar de exemplos esporádicoscomo o Valeriodoce e o Volta Redonda. Maso financiamento de clubes e da Seleção Bra-sileira pela propaganda é uma das poucasfórmulas para salvar nosso esporte de suacrise financeira

'"')

As outras seriam melhor administraçãodos clubes, melhor divisão de poderes e au-mento dos ingressos. Mas esta última esbar-ra na renda per capita do brasileiro, que ain-da é baixa.

DE PRIMEIRA: A partir de amanhã eaté o dia 22, o Paissandu estará realizandosua segunda Olimpíada interna.

Justiça comum extingue Conselho do FluminenseFlamengo se vê prejudicadona fase final do Campeonato

Como era previsível, usdirigentes do Flamengo re-ceberam muito mal a tabe-Ia das finais do campeona-to, divulgada ontem pelaCBD. O presidente MárcioBraga lamentou a estréiacontra uma equipe técnica-mente forte e o encerra-mento contra o Coríntians,partida importante sob oa.pecto financeiro mas quepoderá ficar comprometidase uma das equipes já esti-ver eliminada.

A Comissão Técnica tam-bem ficou inteiramente dc-cepcionada e o supervisorDante Rocha chegou mes-mo a se referir a uma "in-feliz coincidência", ao ana-Usar a primeira partida doFlamengo:

— O Vasco C, sem dúvida,o grande beneficiado. Va-mos estrear sem o Mericano meio-campo e esse des-fãlque enfraquece muito onosso esquema porque eleé um jogador importante.Além disso, acho que o clãs-sico fica tecnicamente com-prometido porque os dois ti-mes vêm de uma longa pa-ralisação e não poderãoapresentar o rendimentonormal.

OUTROS BENEFICIADOS .

O presidente Márcio Bra-ga lamentou também o fatode que outras equipes cario-

cas — como o Vasco c, es-pccialmente, o Botafogo —-tivessem uma tabela tãofavorável — o Vascojogando a última partidacontra um adversáriomodesto (o Londrina) o. oBotafogo com dois adversa-rios fracos no Maracanã —América de Natal _ Fast. Aimpressão geral é qpe aCBD não levou em conta aliderança da equipe nasfases anteriores e não liou-ve nem mesmo vantagemno número de jogos dis-putados em casa, porqueteria dc ser realizado for-çosamente no Maracanã.

De qualquer forma, nãohaverá qualquer tipo d eprotesto junto à CBD e háaté um certo consenso dcque, para ser campeão, otime terá mesmo de mos-trar estrutura para enfren-tar qualquer tipo de dificul-dade. Com a disputa do pri-meiro jogo no Rio, a dele-gação ficará em Vassourasaté a anlevéspera da par-tida, não havendo neces-sidade de so organizar umesquema especial para via-gem ao Sul. A delegaçãodeve embarcar para Londri-na só na véspera da par-tida, dia 31.

Outra decepção dos diri-gentes em relação á tabelafoi a impossibilidade dc seprogramar partidas isola-

IMPACTO SUGEREMODIFICAÇÕES NO

VESTIBULARO Grupo Impacto, através

do seu Diretor de Ensino, Pro-fessor Reinaldo Pavarino, cscla-receu ontem sua posição a res-

peito do importante e delicadoassunto que é a introdução, noConcurso da Ccsgranrio, de umsistema de sigilo que garanta acorreção das prova; em regimede absoluto anonimato.

Assim se pronunciou oProfessor Reinaldo:

"Esclarecemos desci» logo

que não nos move o intuito de

polemizarmos com a Cesgranrio, cuja obra e os homens de bemque a realizam nos merecem todo o respeito, de tal forma que osconsideramos nossos aliados e aliados de Iodos os professores bra-sileiros na tarefa óã construção de um Brasil maior e melhor, pelaeducação.

Procuramc. defender o% interesses dos nossos alunos e daprópria Ccsgranrio, sugerindo o aperfeiçoamento do concurso sobo aspecto moral, prevenindo o erro humano.

Assim, embora sejamos os primeiros a louvar a excelência dotrabalho daquela Fundação, ao criar e desenvolver tecnologia pró-pria visando à classificação de candidatos em exames de massa,discordamos frontalmente do fato dos cartões de respostas IBMconterem o nome e o número ds inscrição do candidato, identifí-cando-o ao longo de todo osso de correção. ,

Para que todos entend_ni a nossa preocupação, basta exami-liarmos um fato corriqueiro na correção de provas cm computador:admitamos que um candidato suie o carláo IBM de gordura (mao)ou jDocira (ao cair no chão), ou o danifique dobrando-o ínadverli-demente, ainda que apenas cm uma de suas pontas. A máquinarejeitará este caitão que, entoa, pasmem os senhores, será normal-mente refeito por alguém que lem conhecimento ele gabarito cl_prova c da identidade do candidato!

Desta forma, íoi com apreensão e surpresa que tornamos co-nhecimento, na edição da última quarta-feira do JORNAL DOSSPORTS, não só de que a lisura do vestibular a que se submetemnossos alunos depende óa "seriedade dia equipe de computação"que processará a correção rios cartões IBM, ao longo de mais dedez dias, como também e textualmente dc que "Na correção porcompulaçào-eletrónica seria impossível omitir o número de inseri-ção do candidato do carláo, pois impediria a preparação das lista-gens", o que simplesmente nao é verdadeiro..

Como, na mesma edição do JORNAL DOS SPORTS, lemos quea redação componente da prova _c|e_ Comunicação e Expressão do _próximo Vestibular será corrigida com a proteção do sistema desigilo usado no IA1L-', e deseiosos de cooperar para o aperfeiçoa-mento do concurso, imediatamente convocamos nossa assessoria decomputação e desenvolvamos uma adaptação daqucl: sistema desigilo à coneção dos cartões IBM d.e leitura ótico que serão usado;pela Cesgranrio.

das para uma melhor parti-clpação financeira dasemissoras dc televisão.Além do jogo de estréia —São Paulo x 15 de Novem-bro, que é o único no dia 28de janeiro, há apenas possl-bilidade de transmissão dl-reta de Santos x Flamengo,dia 16 de fevereiro, quinta-leira. Não existe ainda umplano definido sobre a pos-sivel comercialização dastransmissões em tape.

Ontem, os dirigentes doclube' se reuniram com ai-guns chefes de torcida parainiciar os primeiros conta-tos sobre a maior partici-paçáo dessas facções na vi -da do clube. O Flamengovai aceitar que os seus tor-cedores ajudem de qualquerforma, e o ponto de partida— como o presidente Mãr-cio Braga revelou na sema-na passada ao JB — será ainstituição dos sócios de fu-tebol, que deverão contri-buir com uma taxa fixa ouvarivcl, dentro de um pia-no a ser ainda posto emexecução:

— Alguns podem cederaté locais para reuniões oupontos de concentração, eo importante é participar,porque o Flamengo semprefoi acusado de ter umagrande torcida isolada doclube e é cem isso que que-ro acabar.

Na abertura, oscpiatro cariocas

Um dos maiores clássicosdo futebol carioca — Fia-mengo x Vasco — consta darodada de abertura da faseinicial do Campeonato Na-cional, domingo, dia 29,quando os dois clubes cioRio classificados estarão cmatividade: o Botafogo con-tra o Bahia, em Salvador;e o América contra o SantaCruz. em Recife.

A fase final — assim es-tabelecida no Regulamentoda CBD — compreende COjogos, disputados em doisturnos. No primeiro, de 20de janeiro a 22 de fevereiro,participam os 24 clubesclassificados durante as se-miíinais, divididos em qua-tro grupos: S — Coríntians, —Flamengo, Vasco, Santos,Londrina e Caxias; T -Atlético Mineiro, BotafogoRJ, Cruzeiro, Bahia, Améri-ca RN e Fast Clube; V —Ponte Preta, São Paulo,Grêmio, XV de Novembro,Botafogo SP e Esporte; V— Palmeiras, Santa Cruz,América RJ, Operário, Re-mo e Vitória BA ou Despor-tiva.

Para o segundo t u r n c:classificam-se apenas o sprimeiros colocados de cadagrupo, atribuindo-se aindatrês pontos a quem vencerpor diferença igual ou supe-rior a dois gols. No segundoturno enfrentam-se os ven-cedores dos grupos S x T cU x V, em duas partidas pa-ra cada série.

MUDANÇASí?l__vs

^^mímAíl/SfTAIVA

fe.PABX: 284-9991

Surgiu, assim, um sislema de sigilo simples, seguro e confia-vel, dc fácil implantação no vestibular, e mais: iá no vestibularque se inicia no próximo domingo!

Tal sislema, desde iá colocamos a disposição da Cesgranrio,enfatizando que a sua adoção atrasaria a divulgação dos resultadosem apenas um ou, no máximo, dois dias. Com ele, lambem os car-toes seriam corrigidos com um número de sigilo, em completo ano-nimalo e, posteriormente, o próprio computador farh a correspon-' déncia dos números de sigilo com os números de inscrição, resul-tando o famoso listão óà divulgação dos resultados.

Estamos certos de que a Cesgranrio, tanlo quanlo o Impacto,está interessada na qualificação do ensino no Brasil, no aperfeiçoa-monto moral dos processes da seleção de nossos jovens és Univer-sidades e assim, bem como o Impacto, também descia implantar acorreção de provas em computadores no regime de anonimato!"

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ENSINO DE QUALiDADE

Adac.o — E como serão divulgados osresultados? Em ordem alfabética ou por cias-síficação?

Professor Michel - Este ano, o Ministc-rio da Educação náo proibiu a divulgaçãodos resultados por ordem dc classificação.Inicialmente, vamos sollar uma lista para aImprensa dos candidatos classificados porordem de inscrição, mas divulgaremos tam-bem a lisla por ordem de classificação.

Professor Hormar - Colocaremos estalisla em local público, á disposição do qual-quer interessado, com o total de.pontos de.todos os candidatos, classificados ou não.

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Eufóricos, Vilela e Horta abraçam, Luisinho, a primeira contratação da nova diretoria em 78

CAMPEONATO NACIONAL

Fase Final

DIA HORA JOGO l0CAL

28/1 17 São Paulo x 15 de Novembro $ã0 pau|0

29/1 17 Vasco x Flamengo r!o17 Coríntians x Santos Sao Paulo17 Londrina x Caxias Londrina17 Atlético MG x Cruzeiro Belo Horizonte17 Bahia x Botafogo RJ Salvador17 Fast x América RN Manaus17 Ponte Proia x Botafogo SP Campinas17 Grêmio x Esporte porto A|eBre16,30 Santa Cruz x America RJ Recife17 Remo x Palmeiras Belém

1/2 21 Londrina x Flamengo Londrina21 Coríntians x Caxias Sao Paulo21,15 Botafogo RJ x América RN Rj021 Fast x Atlético MG Manaus21 Esporte x Botafogo SP Recife21 Ponte Preta x São Paulo Campinas21 15 de Novembro x Grêmio Piracicaba~_1 Operário-X

Sanla Cru/ Campo Grande

2/2 21,15 Vasco x Santos Rio21 Palmeiras x Vitória/Desportiva Sao Paulo

11/2 17 Flamengo x Caxia» Ri0

12/2 17 Corinlians x Vasco São Paulo17 Santos x Londrina Sanlos17 Botafogo RJ x Atlético MG Ri017 Bahia x Cruzeiro Salvador17 15 de Novembro x Esporte Piracicaba17 Grêmio x Ponte Preta Porto Alegre17 Botafogo SP x Sáo Paulo Ribeirão Prelo17 Palmeiras x América RJ Sã0 Paulo17 Remo x Operário Belém16,30 Sanla Cruz x Vilória/Dcsporliva Recife

15/2 21 Caxias x Vasco Caxias do Sul21 Londrina x Corinlians Londrina21 América RN x Bahia Natal21 Grêmio x Botafogo SP Porto Alegre21 Ponte Preta x 15 de Novembro Campinas21 Sao Paulo x Esporte São Paulo21,15 América RJ x Remo Rj021 Operário x Vitória/Desportiva Campo Grande

Alais críticas doque aplausos àtabela do Nacional

16/2 21 Santos x flamengo21 Cruzeiro x Fast

18/2 21 Atlético MG x América RN17 Palmeira x Sanla Cruz17 América RJ x Operário

São PauloBelo Horizonte

Belo HorizonteSáo Paulo

Rio

19/2 17 Vasco x Londrina17 Flamengo x Coríntians17 Coxias x Santos17 Bahia x Fast17 Cruzeiro x Botafogo RJ'7 São Pauto x Grêmio17 Esporte x Ponte Preta17 Botafogo SP x 15 de Novembro

Apesar de não ter desa-gradado aos dirigentes doBotafogo, a tabela para apróxima fase do Campeona-lo Nacional mereceu algu-mas criticas do supervisorLuis Mariano. Em sua o.pi-nião. seria melhor para oclube enfrentar o Bahia noMaracanã e jogar com oAtlético Mineiro em BeloHorizonte, ao. contrário doque determina a tabela. Eleexplica:

—¦ O Bahia reconhecida-mente só é perigoso em ca-sa. e para nós seria muitomai.s interessante enfren-tá-lo no Maracanã, jogandocontra o Atlético no Mi-nei rão. Assim teríamosmaiores possibilidades d ederrotar o Bahia, enquantoa partida contra o Atléticoc o n t i n uaria equilibrada,mesmo fora do Rio.

Mais uma vez a asslnatu-ra do contrato do técnicoZagalo foi transferida, por-que o presidente CharlesBorer preferiu passar o fimde semana em Muriqui e areunião prevista para on-tem foi adiada para terça-feira,, quando Zagalo devefinalmente assinar o con-rato.

BAHIA NAO GOSTAEm Salvador, a reação à

tabela não foi favorável. Sefinanceiramente ela agra-dou à diretoria do Bahia,do ponto-de-vista técnico,contraria frontalmente oque o clube havia pleiteadoem constantes gestões jun-to à CBD. Principalmenteiporque — alegam os diri-gentes — o Bahia se classi-ficou em primeiro lugar nachave piti qtin rljsnutOU a

RioRio

Caxias do SulSalvador

Belo HorizonteSão Paulo

RecifeRibeirão Prelo

18/2

19/2

22/2

Vitória x Remoou

Salvador

17 Desportiva x Remo Vitória

21 America RN x Cruzeiro Natal21 Botafogo RJ x Fast Rj021 Allélico MG x Bahia Belo Horizonte21 Santa Cruz x Remo Recife20 Operário x Palmeiras Campo Grande21 Vitória/Desportiva x América RN Salvador/Vitória

Paro o Cesgranrio interesso "abrir o livro"e divulgar todas as notas para que os pró-prios candidatos possam controlar a serieda-dc do concurso.

Elizabeth — E o computador não podeerror, sob hipótese alguma?

Professor Hermari — Só se ele for malprogramado. O computador não erra, quemerra é o homem.

(O GLOBO 27/12/77)

Professot Michel-Oiietor do Concurso daCESGRANRIO, Professor Herman-Diretor Aca-dèmico da CESGRANRIO o alunos do 29 grau.

fase semifinal.A pretensão do Bahia,

em resumo, era jogar trêsvezes na Ponte Nova, exata-mente contra o Fast. oAmérica RN e o AtléticoMG. As partidas com o Bo-tafogo RJ e o Cruzeiro, osdirigentes preferiam vermarcadas para fora de Sal-vador, mas serão essas —-mais a com o Fast — asque o Bahia disputará noEstádio da Fonte Nova.

Na parte financeira, noentanto, o clube se conside-ra beneficiado, porque-os jo-gos de Salvador estão pro-gramados para três domin-gos, com amplas possibilida-des de excelentes arreca-

ciações — nos jogos cem Bo-tafogo e Cruzeiro, o clubeespera .somar, no minimo,Cr$ 3 milhões dc rendas.

DECEPÇÃO EM MINAS

A divulgação da tabela,em Belo Horizonte, frustrouo.s dirigentes do Atlético,que esperavam obter algumprivilégio ou beneficio daCBD para "o melhor timedo Nacional". As criticas seconcentraram no local dapartida com o Botafogo —o Maracanã — embora semqualquer acusação de favo-recimento ao adversário.

Dc maneira geral, a dire-toria do Atlético afinalconcluiu que a tabela esitádificil para todos, e algunschegaram a c o im p a r á-1 acom a da fase semifinal,que obrigou o Atlético a sairlogo na primeira rodada,para enfrentar o Guarani,em Campinas.

Os dirigentes cio Cruzeirose limitaram a dizer quenâo tinham reclamações afazer com relação ã tabela— nem quanto à parte téc-nica nem quanto à finan-ceira.

GAÚCHOS APLAUDEM

Em Porto Alegre, Grêmioe Caxias receberam a tabe-Ia com entusiasmo e emmeio a comentários d eaprovação ao trabalhoapresentado pela CBD.

— Para nós — disse o dl-retor de futebol do Grêmio,Nelson Olmedo — a tabelaé boa, porque nos permitejogar três vezes em casa. ACBD foi justa conosco, pois

A única decisão jurídicacapaz dc deixar o candidatode Francisco Horta a pre-.sidente do Fluminense,José Carlos Vilela, emcondições de ser eleito atra-vés da votação de sócioscom mai.s de 18 anos deIdade, foi alcançada on-tem: o Juiz da Ia, VaraCivel, Nilton Mondego deCarvalho Lima, assinousentença em que qual extln-que o atual Conselho Dell-berativo do Clube.

A decisão, em última anâ-Use, favorece o candidatoda situação, aparentementecm maioria entre os associ-ados, que preencherão os159 cargos efetivos e 40 su-plentes para formação donovo Conselho Deliberativo.Os novos integrantes doConselho serão escolhidosno próximo dia 14, páraquando está convocada As-sembléia-Geral — aberta asócios maiores de 18 anose quites com a tesouraria —ou no dia 19, em segundaconvocação.

EMOÇÃO DO TRIUNFO

A extinção do Conselho,embora todos admitam queainda elevam surgir medi-das de reação por parte daoposição, foi anunciada comindisfarçável emoção porJosé Carlos Vilela, durantea convocação de lançamen-to da chapa Ve7tcer ou Ven-cer, liderada por FranciscoHorta, no Salão Nobre doFluminense, ontem á noite.A sentença simboliza o fimde uma longa luta nas esfe-ras jurídicas pela presiden-cia do Clube.

Iniciada como umamanobra para que Vilelafosse eleito — e sua únicaoportunidade seria atravésda extinção do ConselhoDeliberativo e a formaçãode um novo, pela votaçãodos associados — a lutasurgiu quando dois sócios,Benicio Ferreira Filho e oDeputado Márcio Macedoimpetraram mandado desegurança contra a vigênciado Conselho- Como respostaque se baseou noDecreto-Lei sancionado pelo'Presidente d a República,em 22 de dezembro de 1977,segundo o qual os ConselhosDeliberativos de todos osclubes deveriam ter seusmandatos encerrados aoposição impetrou mandadode segurança contra a 11-minar obtida, pelos sóciosBenicio e Márcio colocarao Conselho sub-judice.

A certeza de que a seten-ça divulgada ontem lhe ga-rante uma vitória Irrever-sivel levou Vilela a jã sacon siderar presidente. Oatual, Francisco Horta, saencarregou de ser o mestrede cerimônias da conven-ção. No Salão Nobre, or-namentado com bandeiras,bolas dc gás, troféus con-quistados pelos times deprofissionais e juvenis,além de muito confete eserpentina, Horta anunciou"a primeira grande contra-tação de Vilela": Luisinho,e x - América, ex-Flamengo,agora do Internacional.

Entre aplausos e ruidosamanifestação d a maioria,Luisinho foi apontado comosímbolo da nova adminls-tração. Ele já está contra-tado, através de troca, quepoderá envolver Cléber eoutros, como Edinho e Ma-rinhò. que interessam o In-ternacional, ou simplesmen-te pela compra em dinhei-ro. O passe de Luisinho foiestipulado em CrS 3 mi-lhões.

Enquanto politicos — oPresidente cl a AssembléiaLegislativa, Cláudio Moacir

e atrizes — Márcia deWindsor e Mariza Urban —discursavam, entre aplausos

o Grêmio, com a campanhaque cumpriu nas fases an-t_rio.es do Nacional, fezpor merecer esse privilégio.

O Grêmio enfrentará oEsporte, a Ponte Preta e oBotafogo SP no EstádioOlímpico e sairá para aspartidas com São Paulo e15 de Novembro.

Na opinião do diretor defutebol do Caxias, NelsonRech, mesmo com três jo-gos fora — Londrina, Corín-tians e Flamengo — e doisem casa — Vasco e Santos— "a tabela não é má paranossa equipe".

— Ao contrário, ela nosfavorece pelo lado financei-ro — concluiu.

"trvmus;* corriam pelos baíPtldores da festa rumores deque as contratações con-tinuariam hoje, quandoFrancisco Horta se encon-traria, em sua casa,, às 19horas, com um jogador doInternacional, cujo nomefoi mantido em sigilo. As-sessores de Horta, porém,afirmavam que deve serFalcão.

Momentos antes de gerrecepcionado em festa pelaplatéia, Vilela confidencia-va a amigos que já espera-va a vitória na Justiça —um dos opositores a Vilela,pediu de joelhos ao JuizNilton Mondego que não ex-tinguisse o Conselho.

À CESGRANRIO

Divulgação dos resultados, SIM! Mas. . .

. . . CONCURSO SÉRIO é aquele cuja honestidade se baseia naCORREÇÃO DAS PROVAS em regime de ABSOLUTO ANONIMATO,e posterior IDENTIFICAÇÃO e divulgação dos resultados.

No CONCURSO DA CESGRANRIOo ANONIMATO da correção pode e lem de ser introduzido JÁ!

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Sábado, 7 de ianeiro de 1978

ÉDIPOVERSÃO 78

0 HERÓI DEVOLTA AO

VENTRE DATERRA-MÃE

Beatriz SchillerCorrespondenle

Nova Iorque — Em conseqüência docontínuo aumento de atividades cultu-rais, há também contínua necessidadede inovar, criar espaços para grupos deatores, pois os teatros ortodoxos não dãovazão à explosiva demanda artística. Es-ta situação, aliada à eterna busca de no-vas aberturas, tem gerado, nos últimos20 anos, happenings em praças públicas,espetáculos em igrejas e celeiros; festi-vais de vanguarda nos lugares mais es-tranhos, como vagões e danças na últi-ma laje de edifícios.

Ao mesmo tempo as artes tradicio-nais invadem a media eletrônica. Nosúltimos três meses de 1977, a televisãoamericana ofereceu aos telespectadoresduas fabulosas séries de espetáculos deópera e bale. Essa expansão continua,embora menos acelerada, nos conserva-dores anos 70; por um lado atende con-cretamente às necessidades da época epor outro ao ideal perene dos diretores desacudir a estagnação dos parâmetros es-tabelecidos em busca de novas dimensões.

Richard Schechner é um desses di-retores. No momento está em cartaz off-off-Broadway sua montagem mais novaÉdipo, adaptada por Ted Hughes a par-tir da versão de Sêneca da peca originalde Sófocles. Se o tema é antigo, nada im-pede que ainda se transforme; e certa-mente o complexo personagem ainda éum dos enigmas da psicologia humana.

Encenado no Performing- Garage,teatro experimental onde uma das re-gras é desmantelar cada produção quan-do a peça sai de cartaz, Édipo usa dina-micamente a terra onde os atores se mo-vimentam. Ela é leito e cova, origem efim. Diz o diretor Richard Schechner:"Usei-a como metáfora. Você escava paradentro da terra para descobrir o que estápor baixo".

Cavando para dentro da terra ouformando montes, os atores se movem edialogam não somente na horizontal co-mo também na vertical, o que evoca osdiversos níveis da psique humana. Osbancos que circundam a arena, com seusquatro andares íngremes, formam o fu-nil claustroiobico onde a platéia, tão ilu-minada quanto o palco, torna-se parteintegrante da ação. A ação, por sua vez,é concêntrica. Édipo e Creonte giram noredemoinho de seus destinos e do espaçoconstruído especialmente para a peca. Ospersonagens são literalmente empurra-dos para a roda-viva da ação fatalista dodrama grego.

A ação começa na terra, onde duasmensageiras cavam um túnel e moldamem máscaras os rostos dos protagonistasvivos e mortos, enquanto descrevem apeste que arrasa Tebas. Um escravo ves-

tido como ali american worker, macacãoe botinas, zela por Tebas como um auto-mato. Revira a terra e cava covas, en-quanto o coro segue o recitativo da peste.

Édipo (Stephen Borst) é o primeiropersonagem empurrado para dentro daarena. Depois de falar de sua maldição,tenta fugir, mas é obrigado a voltar paraa terra. Empurrada também, Jocasta dei-ta no chão, pernas abertas, rosto nobre,ventre grávido e mamas de borracha.Usando fantasia de gorila albino, em suapompa de mãe e mulher ela fala a Édiposobre o poder e a liderança, enquanto eledá voltas pelo palco e eleva seus olhos an-siosamente, procurando o apoio da pia-teia.

Mensageiros trazem enigmas. Umdeles cava um buraco profundo no qualmergulha cabeça e tronco, procurandopistas mais profundas. Tiresius é enter-rado mantendo apenas a boca de fora erelata descobertas desse nível das entra-nhas da terra, que se ondula com o subire descer do peito, com a sua respiração.Mais adiante um escravo cava dois bura-cos na terra, descrevendo como Étipo sepuniu, ao saber que se casou com a mãe.E, quando descreve como o "sangue jor-rou", joga o punhado de terra escavadasobre os olhos e a boca.

O drama chega ao fim. Édipo, cego,cambaleia pela arena. Jocasta é jogadana arena demente de dor e se suicida.Mas, antes, mostra o ventre e diz: "Esseé o lugar que os deuses odeiam."

Um dos diretores mais conceituadosda vanguarda americana, Richard Sche-chner diz que não precisa "usar pecasnovas para criar peças novas". Ao con-trário, acha que os textos podem ser "des-trincados e reintegrados com novo sig-nificado adequado aos nossos dias". Paraele, "basta de preconceitos velhos, che-gou o tempo para alguns preconceitosnovos."

O elemento terra, usado pela primei-ra vez por Schechner nessa peca, foi su-gerido a partir dos espetáculos teatraisdas sociedades primitivas realizados emterreiro ou chão de terra batida. Em vá-rias visitas à índia, Schechner impres-sionou-se com a organicidade do teatrode vilarejo e desde então resolveu incor-porar alguns elementos ao teatro moder-no de Nova Iorque.

Assim, se Édipo, de Schechner, estálonge de ser a melhor peça vista em NovaIorque, é certamente uma das mais ino-vadoras em técnica e concepção cênicaSua encenação reflete a preocupação dodiretor de romper com os parâmetros deteatro do século XIX que ainda hoje pre-dominam para lançar as bases do quepoderá ser o teatro do século XXI

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Com os pés na terra,Édipo cego vaga |)ekarena, enquantojocasta jaz morta.Nessa experiênciaofí-oÍf-Broadway, odiretor Schechnertentou reconstruir oterreno de chão batidodos ritos de tribosprimitivas.

caderno

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PRIMA VERA- VERÃO DE PARISCONFIRMAÇÃO DAS TENDÊNCIAS CARIOCAS

Criaçõesde Xavier

Danauã, como mesmo

tipo detrabalho

para estilosde roupa

diferentes

Para acompanhar as tendências do Sa-lão de Primavera-Verão do Prêt-à-Porter dcParis, chegam os lançamentos dos estilistasfranceses, que confirmam as criações brasi-leiras para este verão. Os sapatos voltam àslinhas suaves, em inspiração romântica, in-clusive para os esportivos, que são tambémfemininos. Dentro deste gênero, estão os dotipo infantil, como as sapatilhas de sola ra-sa, com pulseirinhas no tornozelo. As espa-drillcs, que se caracterizam pelas solas decorda trançada, feitas em tecidos rústicos,com cadarços para amarrar nas canelas. Ain-da na mesma linha, os sapatos quase sandá-lias, abertos dos lados, em couro cru ou emcores delicadas. Acompanham muito bem asroupas de tecidos na linha do natural, comoas calças de corte reto, os shorts e saias-cal-ças apresentados no salão.

As vedetes dos lançamentos são as san-dálias para noite, criadas em dois estilos porCharles Jourdan: os tamancos de madeiraagora mais leves, de saltos muito finos e co-bertos de metal, e as sandálias de sola finae salto médio. O couro luminoso, do tipo per-lé, fica sofisticado nos novos tons de rosa,azul e vermelho, que combinam com os teci-dos vaporosos dos vestidos ingênuos e roman-ticos, e ainda com a ousada transparência dogênero vámp, também apresentado com su-cesso no mesmo desfile.

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Tamancos de CharlesJourdan com saltos de

metal, que lembram a glóriadas superstarsEspadrille de lona crua

com pespontos aparentes,perfeita pararos-shm

^^^^^^^^^^^ (^^-^^f |_ijOutro modelo de espadrille,

feita em couro, comsalto auabela de corda

Um modelo já conhecido,que ganhou sofisticação

sendo feito em perfé, .criado por Charles Jourdan

PAGINA 2 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio

Cartasde Janeiro, sábado, 7 de janeiro de 1978

^ Cinema"Iléveiilou" em ParisLi, com grande surpresa, no .Íor-

nal de Icarai, que o Prefeito de Nlte-rói, Sr Moreira Franco, abandonouseu cargo para passar o reveillon cmParis, sem pedir licença à AssembléiaLegislativa para empreender tal via-gem. Levando-se em conta que o Pre-sidente Geisel necessita de permissãoaté para atravessar por alguns minu-tos a Ponte da Amizade (que liga oBrasil ao Paraguai), cabe a perguri-ta: o que ocorrerá a Moreira Franco?Espero, como todos os niterolenses,que os vereadores cumpram a Icl, de-mltindo-o do cargo que nunca dese-jou e para o qual foi encaminhado porseu sogro, Amaral Peixoto. MarilcncAccurso da Silva — Niterói (RJ)

ChaplinEm suas últimas fotografias, Clia-

plin realmente mostrava que estavachegando o fim do filme de longa me-tragem que durou quase dois anos deprojeção. Sua morte me abalou, masacho que, ao morrer num dia em quese comemora o nascimento de Cristo,ele de alguma forma conseguiu, atra-vés da vinda triste da morte, trazer aalegria que sempre se preocupou emdar, apesar da figura triste de Carli-tos. E' estranho, o próprio destino pro-porclonou a Sir Charles Chaplin o ce-nárlo perfeito para a última cena deum filme que durou uma vida. Carla(le Castro Lira — Rio de Janeiro.

MuseologiaEm carta publicada a 29/12/77 a

Sra Denise Furtado Brito informa terpedido revisão da prova teórica doconcurso para contratação de mucoó-logos, promovido em novembro pelaFundação Estadual de Museus do Riode Janeiro, uma vez que não obteve anota mínima, que era GO, conseguindoapenas 57.9 pontos. Afirma a candi-data ter ficado surpresa ao conhecero valor das questões, frisando ser "umabsurdo que em concurso para museó-logo do Estado do Rio de Janeiro aprova de língua estrangeira valha 30pontos e a de cultura brasileira, 10".

Cabe esclarecer que foram reali-zadas duas provas: uma prática, cemdescrição de peça de valor museológi-co, outra teórica, sendo exigida paraambas a nota mínima de GO pontos.Náo houve uma prova de lingua cs-trangeira e outra de cultura brasilei-ra, mas, sim, uma única prova teóri-ca, onde se procurou medir o nivel deconhecimento do candidato atravésde questões sobre Museografia, His-tória da Arte, Cultura Brasileira, umatradução de texto em inglês ou fran-cês e dissertação sobre tema museoló-gíco. Os pontos referidos pela Sra De-nise Furtado Brito não são atribuídosa provas distintas, mas simplesmentea valores das questões de uma mesmaprova. Cumpre esclarecer que as quês-toes referentes à Museografia e Mu-seologia foram as mais valiosas, comoé óbvio num concurso para müseólo-gos. Neusa Fernandes — Dirctora-exc-cutiva da Fundação Estadual de Mu-seus do Rio de Janeiro.

ÓperaQuando escrevi a carta publicada

pelo JORNAL DO BRASIL em 21/12/77. procurei resumi-la. Acontece quealguma coisa mais precisa ser acres-centada. A pessoa que citei, apenascomo bom administrador c que muitose interessou pela recuperação do Tea-tro Municipal, é o Sr Geraldo MateosTorloni, atual diretor do Teatro.(...) O primeiro brasileiro a cantarno Colón foi Bidu Sayão, em 1938. noBarbeiro de Sevilha; o segundo foi As-sis Pacheco, em 1957, no I Pagliaci, e oterceiro foi Nelson Portela, cm 197(i,cm Bodas de Fígaro. Nesse mesmoespaço de tempo, 11 argentinos canta-ram no Municipal do Rio de Janeiro.

Acho que o Sr Geraldo não deviater esquecido Carlos Gomes no pro-grama de reabertura. Penso que seriamais humano, mais justo e mais pa-triótico uma ópera de Carlos Gomescantada por brasileiros, em vez de umTurandot cantado por estrangeiros.Afinal, há poucos dias, ouvi o Escravode Carlos Gomes cantado em Estocol-mo; por que, então, em sua pátria,Gomes está sendo esquecido, quandoaté na Suécia é lembrado? O Sr Ge-raldo não deve esquecer que lemosgente muito boa, gente nova o genteda velha-guarda que ainda está dan-do show de voz e técnica, e mereceaparecer nos papéis principais. Seráque agora serão lembrados ou conti-nuarão no injustificável esquecimen-to? Alcyr Pinheiro Rangel — Rio deJaneiro.

Jair e EvaldoEm reportagem publicada no Ca-

demo B de 27 de dezembro, intitula-da Mulher à brasileira, prato quenteda Portela, os senhores Jair Amorime Evaldo Gouveia tecem comentáriosque bem demonstram seu pouco con-vivlo dentro da Portela e um total des-conhecimento das coisas pertinentes ãescola. Começam afirmando: "A Por-tela está tranqüila como nunca este-ve". E' bom lembrar que a menciona-da agremiação é detentora de 19 car-navais — por coincidência ou por con-seqüência, não participava da ala decompositores a dupla Jair e Evaldo.Não é possível uma escola cie tantasglórias estar tranqüila depois de vá-• rios insucessos.

A seguir, uctisam o critico SérgioCabral de Inimigo "visceral" da esco-Ia. Quero deixar claro que foi Sérgioquem organizou e dirigiu a apresen-tação do que existe de mais represen-tatlvo na Portela, a sua velha-guarda,na série Seis e Meia, no Teatro JoãoCaetano, com sucesso absoluto. Sérgiofez questão, também, da participaçãodo grupo em vários programas de te-levisão sobre música popular brasilei-ra. Como jornalista é contra a Por-tela? O que os senhores Amorim eGouveia entendem por Portela?

No decorrer da entrevista, dizemque o samba de sua autoria O MundoMelhor de Pixinguinha é o samba quecaracteriza a escola. Ou é uma quês-tão de vaidade pessoal ou uma quês-tao de gosto. Tenho certeza que nãosabem solfejar, sequer, três sambas daPortela. (...) Pretendendo se defen-der das declarações do compositorCandeia, caem nas raias do ridículo,dizendo que Candeia está "superado,perdido no tempo ,e no espaço". Can-deia é, sem dúvida, um dos maiorescompositores de samba de todos ostempos. Não há um só cantor sério dogênero que não ouça suas canções an-tes de qualquer gravação. Além disso,é bom saber, Candeia é autor de seissambas com os quais a Portela brilhouno carnaval (Seis Datas Magnas, 1953,quando a Portela recebeu a nota má-xima em todos os quesitos: Festa Ju-nina cm Fevereiro, 1955; Riquezas doBrasil, 1956; Legados de Dom João VI,1957: Brasil, Panteão tle Glórias, 1959-Histórias e Tradições do Rio Quatro-cen lão, 19G5).

, Vangloria-se a dupla dizendo queCandeia não estará no carro de somno próximo carnaval por ser um pé-frio. Quero esclarecer que Candeia íoicampeão nove vezes. Quantas vezes ossenhores Jair e Evaldo venceram?Nenhuma. E, a partir da intromissãodo.s dois na escola, a águia não maisatingiu os píncaros da vitória. Umlembrete, prezados senhores Jair eGouveia: já que passaram a se interes-sar tanto por samba-enredo, após abenesse das escolas de samba, achode capital importância a leitura aten-ta da bibliografia existente sobre oassunto, pois é impossível para os se-nhores ouvir as histórias das pessoasque realmente representam a tradiçãoda Portela. Assim, não ficarão repe-tindo bobagens. Como leitor assíduodo JORNAL DO BRASIL e observadordo dia-a-dia da Portela, não poderiadeixar de registrar as incoerências dossambistas. João Baptista de MedeirosVargens — Rio de Janeiro.

Guimarães RosaAs duas páginas Guimarães Rosa— Meu Alcorão é o Dinheiro, são um

documentário de indigência mental eda macilenta estesia desse valido na-da válido. O costume ridente de, logoapós uma expressão latina, apor umdito popular, esse misto de intelectua-lismo e popularismo demagogista —marca registrada de escritores patri-cios — essa vergonha intima da pró-pria nulidade a dar palmadinha nascostas do povo, a sofreguidão de tor-nar-se simpático, mais um adulador,mais uma banalidade... Quotl abun-dal mais "não me falou, nem, malan-dro?"

Nas cartas, muitas transcritas,nem uma só seriedade, só um aluviãode vivacidade vulgares de uma inte-ligência meã. Nenhuma comoção, umaemocionalidade trlbufu. Lembra umretrospecto de José Lins do Rego; omemorialista só consegue achar deinusitado: 1<?) ficava abatido quandoo Flamengo perdia (todo flamenguis-ta fica), 2o) gostava de dar gargalha-das estrondosas na porta da LivrariaJosé Olímpio; 3*?) gostava de dar ras-teiras amigas nos amigos em plenarua 'simplesmente derrisório e ridi-culo-.

Na excepcionalidade de minha la-vra intitulada Etc., atribuí a Guima-rães Rosa Deus E' Traiçoeiro, mas nemsei se ele escreveu essa inverdade; otitulo do capítulo Machado de Assis,Professor de Malandragem demanda-va alguma coisa Interessante sobreoutro qualquer escritor consagrado. Aqual coisa non abundai... Olyntho Pi-tanga Távora — Rio de Janeiro.

Duques brasileirosNo Caderno B de 24 de dezembro,

o Sr Bruno de Almeida-Magalhães cl-ta a omissão de um titular na lista doSr Frederico Trota. Seria da Duquesado Maranhão, D. Maria Izabel, 2a. fi-lha de D. Pedro I com a Marquesa deSantos (13 de agosto de 1827 a 25 deoutubro de 1828). Houve realmente aintenção de conceder-lhe o título deDuquesa do Ceará, mas D Pedro riún-ca efetivou o intento, nem pensou naprovíncia do Maranhão. Rui Vieira daCunha, do Instituto Histórico e Geo-gráfico Brasileiro, esclarece com pre-cisão o assunto. Oscar Pereira Lopes— Juiz de Fora (MG).

CorrespondenteSou brasileira, tenho 15 anos e

gostaria de me corresponder com jo-vens de todo o Brasil. Meu endereço é:Rua Clodomiro de Oliveira, 362 — Ni-na Eiras Dias de Oliveira — Cabo Frio(RJ)

As cartas dos leitores terão publicadassó quando tiverem assinatura, nome completo• lenível , endereço. Todo» estes dado» serãodevidamente verificados.

O HOMEM-PÁSSAROJosé Carlos Avellar

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JOHN BECK E MARIE FRANCE PISERi O OUTRO IADO DA MEIA-NOITE

LOGO

que bate na tela aprimeira imagem de OOutro Lado Da MeiaNoite a câmara — isto é,o olho do espectador —começa a voar: salta,

num dia de sol aberto, de um pe-daço de terra para o céu azul e daipara o mar, para perto de uma lan-cha toda pintada de branco.

O vôo apenas reitera a infor-mação trazida pelo letreiro aplica-do no começo do plano — Grécia,1946. O vôo mostra o cenário (a ca-mara sobrevoa um templo e recom-põe o clássico cartão postal de umailha grega), indica o período emque se passa a ação (sugerido, semmuita clareza, no modelo dos car-ros estacionados ao lado do tem-pio e no modelo do barco) e acabaonde a narração principia, na lan-cha que, saberemos adiante, levaum dos personagens principais, De-meris, ao presidio onde a protago-nista, Noelle, acusada de assassina-to, aguarda julgamento.

O filme só começa, de fato, de-pois do.encontro desses dois perso-nagens. As informações apresenta-das antes do encontro são perfeita-mente dispensáveis para o entendi-mento da história, e a câmara, porisso mesmo, nem dá muita impor-tancia ao que aparece dentro daimagem, às coisas que ela vê du-rante o vôo.

E' pouco provável que o espec-tador, que corta o espaço rápido edistante das coisas, note algum de-talhe especial na lancha branca, ouidentifique o modelo dos carros, pe-queninos ao lado do templo. Não hátempo nem definição na imagempara tal reconhecimento. Não é,portanto, para facilitar o exame docenário — e muito menos para lo-calizar nesse cenário objetos carac-teristlcos de uma época determina-da — que a câmara leva o especta-dor a voar sobre a ilha, o tempo,o mar e a lancha. O que Importa,mesmo, é a sensação de voar.

Em outras palavras, o vôo va-le pelo vôo em si mesmo. Esse pia-no cumpre uma função durantelongo tempo confiada à música, àgrande abertura sinfônica queacompanhou os letreiros de apre-sentação de todas as grandes pro-duções feitas entre o começo do cl-cnema falado e os primeiros anosdo cinemascope, com suas muitasfaixas de som e alto-falantes dis-

tribuídos pela sala de projeção.Trata-se de marcar, logo de salda,a grandiosidade do espetáculo, defazer logo uma demonstração -deluxo e de poder.

Com essa exibição de forcatecnológica o narrador se impõecomo unia autoridade, como ai-guém dotado de um instrumentalmuitas vezes superior à visão sim-pies de um homem comum. A par-tir de então todas as coisas mos-tradas e afirmadas pelo filme pas-sam a ser recebidas de maneiradiferente pela platéia. Não se tra-ta de uma conversa de igual paraigual, de uma conversa vinda deuma pessoa qualquer. Quem fala éa autoridade, alguém que sabe oupode mais que o espectador.

Usar a imagem, e não o som, enão a música grandiloqüente, co-mo acontecia até algum tempoatrás, para se impor como uma au-toridade, aumentou a eficiência domecanismo que mantém o especta-dor preso em sua poltrona, poisapesar de subjugado pela autori-dade do filme, a platéia tem a sen-sação de participar do poder donarrador.

O vôo da cena de abertura nãocorresponde a qualquer visão sub-jetiva. A câmara não reproduz oponto-de-vista de um figuranteque, num avião ou helicóptero, es-tivesse sobrevoando a ilha, o tem-pio, o mar e a lancha. Quem voa éo narrador. E como o narrador nãose Identifica — como o espectadornão percebe a presença de um nar-rador e se Imagina até diante dopróprio real. pela sua familinrida-de com o código de encenação —fica a sensação de que, dono abso-luto desse instrumento de ver, elemesmo, espectador, voa livre noespaço.

IMAGENS

fixas e longas so-bre essa mesma paisagemdo vôo inicial seguramen-te definiriam melhor ocenário e a época em quese passa a ação. E a ação

apareceria com maior clarezase o filme entrasse direto nodiálogo entre Demeris c Noellena prisão. Esse encontro, na rea-lidade, funciona só como um pró-logo. Ê daí, depois de levantar o In-¦teresise em torno da morte de Cathye da possível culpabilidade de Noel-le, é daí que o narrador volta atrás,à França e aos Estados Unidos de1939, para então começar de fato

a contar a história. No entanto,antes dessa introdução, temos umaoutra introdução.

Para chegar ao diálogo entreDemeris e Noelle o espectador temde passar por planos que reforçama demonstração de autoridade'dovóo iniciai, onde a composição, ascaracterísticas externas da ima-gem, são mais importantes que ostemas, a.s pessoas e coisas dentroda imagem: o plano que, imedia-tamente após o vôo, nos colocamais perto da lancha, 0 plano dachegada de Demeris à ilha do pre-sidio. o plano das muralhas daprisão, cs planos da.s caminhadasdo visitante e da prisioneira entrecorredores e portões de ferro até asala de visitas.

Duas introduções, a primeirauma divagação perfeitamente dis-pen.sável — se o importante fossecontar a história de modo claro eobjetivo. Mas, como se trata de su-gerir luxo e poder, o menor cami-nho entre dois pontos é a linha .si-nuosa, O narrador procura sempreo caminho mais complicado.

A tela está sempre cheia deobjetos de decoração, ou de flgu-rantes que passam junto aos pro-tagònistas, sem uma função dra-ftiática precisa — aparentementepara dar uma sensação de ambien-te real, de movimentação verdadei-ra. Na realidade para permitirmaior luxo e sofisticação nos pas-seios pelo salão do hotel em queNoelle conhece Larry. ou pelo sa-lão de entrada da casa de Demeris.onde os dois se encontram muitosanos depois. A preocupação princi-pai do narrador não é própria-mente com a história que está sen-do narrada. O que ele quer é de-monstrar o seu poder tecnológico.

Não chega a surpreender, por-tanto, que essa história, centradaem duas mulheres envolvidas comum mesmo homem, abandone,perto do fim, as protagonistas ecorra em direção a um persona-gem mais ou menos à margem doproblema central, o milionário gre-go Constantin Demeris. Para umanarração tão preocupada com o po-der e o luxo, o herói verdadeiro éaquele símbolo do poder absoluto,inatingível e justo.

Ele resolve o drama, ele Impõea justiça. E' verdade que se tratade uma justiça de senso muito es-pecial, mas é pouco provável que oespectador se dê conta disso, por-

que ele chega á solução da tramaconquistado pela demonstração dasexcelências do poder, enganado pe-los enfeites usados pelo narradorpara impedir uma correta inter-pretação desse personagem lodopoderoso.

Sua forma particular de jústi-ça, Demeris anuncia durante umjantar social em sua casa, num pia-no onde, como era de se esperar, acâmara sai de seu rosto c descre-ve um sofisticado movimento entreos diversos convidados até eriqúa-drar o rosto de Noelic, que escutadesinteressada. A justiça desse to-do-poderoso consiste num aperfel-çoamento da lei simples que pedeolho por olho c dente por ciente.Por cada dente perdido ele pedeuma cabeça.

POUCO

provável, muitopouco provável mesmo,que o espectador acei-te como herói esse ho-mem poderoso que ini-põe sua vontade pelaforça do dinheiro, e que interfere

nos tribunais para decidir quemdeve morrer. Ele aparece no finalcomo herói só porque o filme, des-de o vóo inicial, deu á platéia asensação de viver assim como De-meris, voando acima de todas ascoisas. E se a platéia embarca novóo perde todo o seu controle, epassa aceitar afirmações que, forado cinema, conscientemente, porcerto não aceitaria.

Deixemos de lado a questão deaceitar ou não o esquema de poderditado em O Outro Lado Da MeiaNoite. De certo modo, tudo hoje emdia, todos os sistemas políticos, eem particular o nosso sistema poli-tico. facilitam a aceitação dessemodelo. Cinema e Governo, hojemais do que em qualquer outro mo-mento, agem da mesma forma so-bre o espectador, um deles explicao outro. Deixemos de lado o poderrepresentado em Demeris e exami-nemos um pouco o comportamento

de Noelie, ou melhor, o comporia-mento sexual pintado na persona-gem de Noelle.

E' realmente muito pouco pro-vável que o espectador concordecom essa afirmação sugerida pelofilme, de que sexo faz mal às pes-soas, e provoca, se não males fisi-cos, pelo menos defeitos morais,uma certa dependência doentia,que tira a razão e o bom senso.Na verdade, O Outro Lado Da MeiaNoite fala de sexo da mesma formaque nossas pornochanchadas: sexoé uma arma que a gente usa paraconquistar mais poder.

Mas apresentada assim, numaforma tão elegante, e tecnicamentelão poderosa, a afirmação grosseiraparece verdade e as pessoas nemnotam. Lá de cima, no ar, em pie-no vôo, a câmara se comporta de-sonestamente. Mas o jespectador sósente o vóo, c livre no espaço, per-de cada vez mais o contato com ter-ra firme.

O Outro lado da Maia Noil. (Th« Other Sid»ot Midniqht) Direção de Charles Jarrot. Roteirode Herman Ràucher e Daniel íaradasli baseadono livro de Sidnev Sheicicn. Fotoaralia de FrcdJ- Koenekâinp Música de Michsl Leqrand. Ce-narios de Rooliael Bretton e Tony Mondei). Fi-gurinos de Irene Sharalt. Desenhista de produ-ção John de Cuir. Intérpretes: Marie France Pi-sier (Noelle Pane). Jolin Beck (Larrv Douqlasl.Susan Sarandon 'Cstherinel. Raf Vallone (Dente-ns). C|u Gulaqer (Bill Fraser). Christian Marquand(Armond Gautíer) Sofrei Bool-er (lanchon). Pro-ducáo de Martin Ransohoíf e Frank Yabljns. Dií-'tribuicão da 20lh Century Fox. EUA 1977

Bale

O FAUSTO IRREAL DASACADEMIAS DE DANÇA

A

costumeira festa defim de ano, epílogo demais 12 meses de es-tudos e desenvolvi-mento técnico nasacademias de dança,

já se tornou uma tradição paraquase todas as escolas do Rio deJaneiro. No último trimestre doano, acumulam-se espetáculos devários gêneros, especialmente debale clássico. Essas festas assumemcada vez mais formas suntuosas eirreais, gerando uma triste defa-sagem entre o que está sendo apre-sentado no palco e as possibilida-des reais dos que vivem da dança.

As academias têm certos com-promissos, que as levam a apresen-tar seu produto no final do ano.Esses compromissos são aceitáveis,e até certo ponto obrigatórios,principalmente se resultarem deum esforço para ajudar a tirar ospreconceitos antidança do povo eestimular uma profissão quase ine-xistente no Brasil. Nada existetambém de condenável no fato deos pais assistirem ao progresso deseus filhos e no prazer e orgulhoque crianças e adolescentes têm dese apresentar hum palcc-7 muitos"pela primeira vez, para mostraremàs famílias e amigos o que sabemou aprenderam a fazer. Nisso deve-ria se resumir a apresentação deuma escola de dança.

Contudo, o bale brasileiro, co-mo é praticado nas academias (nos

Susana Braga

tmoldes europeus), neste momentoe neste pais, não serve mais à na-tureza do homem, mas somenteaos príncipes, inexistentes, e quecercam de irrealidade o futuroprofissional em desenvolvimento.Se já é insólito, embora não sur-preendente, que Alexandre III au-torizasse os gastos que fossem onecessário com a Escola de DançaImperial, sob a tutela dos tzarése garantida pelo orçamento parti-cular dos Romanovs, ou que Cata-rina II despendesse meio milhão derublos na encenação de um só ba-lé, no qual tomava parte o herdei-ro do trono, Paulo I, é inadmissí-vel que esses fatos se repitam, outentem repetir-se, no Brasil dehoje.

Cabe às academias de dança aresponsabilidade pela formação dofuturo profissional. E não só a for-mação técnica, como quase todasentendem, e na qual muitas são ex-celentes, mas também a formaçãocultural e artística. Numa cidadeonde a única escola de dançaapoiada por órgãos oficiais, a anti-ga Escola de Dança do Teatro Mu-nlcipal, atualmente pertencente àINEARTE, nao tem sequer sede para funcionar, é caótico constatarque os espetáculos organizados poracademias particulares lembrem ofausto das cortes francesas ou daRússia imperial.

Mais grave, entretanto, c o pro-

blema da elite comprometida nadança. Quando uma criança de oi-to anos gasta, para participar deum desses espetáculos, o correspon-dente ao salário mensal médio deum bailarino profissional, o que sepode esperar a partir daí é o de-sencanto do povo em geral com aprofissão — e é bom lembrar que édo povo que vêm os melhoresartistas —- c o incentivo ao "bai-larino social", que dança por status.

Nos espetáculos das escolasvistos este ano, o luxo, os aparatose a mise-en-scène estavam normal-mente acima de qualquer coisa.Mesmo entre as mais sérias acade-mias, só com dificuldade se podiavislumbrar as qualidades técnicas ecoreográficas, ofuscadas numa su-perprodução que ia dos cenários àsroupas. E cuidados técnicos impres-cindíveis, como iluminação, quall-dade de som, etc, foram negligen-ciados por completo.

Tecnicamente, as academiasnão apresentaram grande progres-so. Algumas, sem dúvida, mostra-ram técnicas e ensinamentos Impe-caveis, mas em trabalhos corretose limpos iguais ao3—de—1-5—anos*atrás. Não é mais viável acumularnum espetáculo variações, solos epas-des-deux intermináveis, sem-pre com as mesmas fadas, princi-pes c princesas. Mais uma vez, na-da de novo acontece, exceto um ououtro desempenho técnico aprecia-

vel ou a evidência da competênciade um professor.

Valeriam talv-ez, como suges-tão, espetáculos mais simples, commenos enfeites, e onde a dança fos-se melhor compreendida e traba-lhada. E, para gratificação das cri-ancas e pais, apresentações estimu-laniíes em criatividade, mas sem re-correr aos ingressos caros, aos gran-des teatros ou fantasias. Surtiriaum efeito bem mais saudável se seapresentassem ou na sede de suasou em pequenos teatros, utilizandoas roupas de trabalho e dandomaior ênfase à espontaneidade.

O estudo da dança já é um ru-xo, dentro dos padrões econômicosdo brasileiro médio. A situação doprofissional de dança é quase ml-serável. Muitas academias sériasestão com os cofres vazios, e qua-se não há incentivo oficial para odesenvolvimento dessa arte. Assimsendo, é lamentável ver essa verbagasta em purpurinas, lantejoulas crendas, quando poderia ser melhorempregada em beneficio de um ten-grandecimento artístico.

Se nada mudar, é de se temerque o estágio final dessa corte se-ja o de que a dança, num futuropróximo, passará a assumir um pa-pel mais importante do que o quehavia tido até então na vida pú-biica. Mas não pela forma que de- '.veria distinguir-se: como arte. Pas- ,sa a ser uma atividade social e tor-na-se moda.

Se assim se der, o resultado se-rá pais abastados mandando seusfilhos para aprender a moda. Tam-bém isso não é privilégio brasilei- '¦

to. Pode acontecer aqui, hoje, co- '.mo aconteceu 200 anos A.C. em Ro- .ma, quando se introduziu a co-reografia grega e etrusca na vidasocial da demagógica elite romã- :na. Resta lembrar que quem faz a •arte é o povo. para deleite da eü- *'re, e não vice-versa.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 7 de

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janeiro de 1978 D PÁGINA 3

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COZINHA INTERNACIONAL

Teresinlia e HildcgardoNoronha abriram na quin-ta-feira a um grupo deamigos os salões de seuapartamento no final doLeblon, onde se acumulampreciosidades colecionadasem anos e anos de perma-nência fora do Brasil e via-gens ao Oriente.

A hostess não recorreu anenhum outro talento, quenão o próprio, para a tare-fa de dispor em casa a.s be-Ias peças recolhidas, entreas quais se destacam ospés cie prata de uma camade marajá, adquiridos naÍndia, agora servindo deapoio a uma mesa de cen-tro com tampo de cristal.

Ou ainda a curiosa co-leção de caixinhas de pratasomando mais de 80 exem-plares.

Pois foi nesse décor ebrindados com um exceien-te buffet que se reuniramos convidados, tendo comofiguras centrais, em nome-nagem de quem era a reu-nião, Laís e Hugo Gouthier.

Presente? estavam Iam-hém Adelaide e Ari de Cas-tro, Guiomar e GustavoMagalhães, Iara e RobertoAndrade, Heloísa e CarlosLustosa, Lúcia e José Pe-droso, Teresa Muniz e Aloi-mo Salles, as Sras NenetteWeinschenk, Josefina .lor-dan, Celinha Azambuja eClaudine de Castro, os SrsManéco Muller e Jorge No-ronha, filho dos anfitriões.

Aumentando a relaçãode presentes, apareceramdepois do jantar Lourdes eFrançois Gobin-Daudé.

REAL ASTÓRIA/BACO — Especia,lid'lde do restaurante: Paella Valenciana, Siri Recheado,Peixe * D°ré e frutos do mar, em geral, no almoço e jantar;peculiaridades do bar: bebidinhas honestas, ambiente aconchegante e música de Luis Reis e SanRodrigues. Av. Ataulfo do Paiva, 1.235. Telefones: 294-3296 — 294-0047.

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• • •

Falta de visáoPelo menos uma vez em muitos anos de pru-dente e engenhoso funcionamento houve falha nos

mecanismos que mantêm assestados na direção dopoder os radares da Academia de Letras.

De outra forma, a Casa de Machado de Assisabrigaria hoje em suas combativas fileiras d es-critor Guilherme Figueiredo, preterido num pleitoacadêmico realizado anos atrás.

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Ana Luizá e GustavoAfonso Capanemafestejaram a presençano Rio de SilviaAmélia e Gérard deWaldner recebeiidoanteontem para umpequeno jantar.

Eram 16 à mesa,informalmente,como é recomendávelno verão.

Estavam, alemde anfitriões ehomenageados,Carmem e TonyMayrink Veiga,Lourdes c FrançoisGobin-Daudé,Angela e RobertoMallmann, Maria daGloria e RodolfoAntici, Maria Celinae Luigi d'Ecclesia,Sandra e Alex Haegler.

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A HISTÓRIA DE COPÉLIAADAPTAÇÃO E DIREÇÃO DE RENATO COUTINHO

FIGURINOS DE MARCO AURÉLIOCENÁRIOS DE ARLINDO RODRIGUESCOREOGRAFIA DE VILMA VERNON

Elenco: Bia Nunes, Tânia Silva, André Machado, Verônica Diaz, MárioSS»/!?Ar ¦ »I? Del, Co'°">' Marcelo Jofe e Nádia Nardini.

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MANIACARA

A mania do vinho —consumo, interpretação eestudo — está começandoa crescer nos Estados Uni-dos.

No último ano nadamenos que 150 mil pessoasmatrlcularam-se em cursossobre enologia em 600 es-colas espalhadas pelo pais,e este ano o número pro-mete dobrar.

Já foram criados, In-cluslve, cursos superioressobre o assunto. A Univer-sldade da Califórnia temum curso de nivel superiorsobre vitieultura, e a Ca-lifomia State Universlty jáabriu uma escola de eno-logla.

Quem gostar de vinho,mas não a ponto de cur-sar uma faculdade para co-nhecê-lo a fundo, pode Ins-crever-se num curso que oWaldorf Astoria Hotel es-tá promovendo todos osme.:es, ou então no cursointensivo que o Windows, ofthe World, o restaurantedo 1079 andar do WorldTrade Center, está organl-zando.

As inscrições para esse?cursos rápidos custam pre-ços dignos de requintadosconnaisseurs: mil dólarescada um, ambos com lota-ção esgotada um mês antesde começarem.

Jogocio bicho

Uma cena de novela le-v a d a anteontem ao ar,mostrando uma detentacom o uniforme numerado— 963 — alvoroçou ontemo movimento do jogo dobicho.

Assustados com a pro-cura da centena, os ban-queiros se viram obrigadosa cotá-la, ou seja, só acei-tavam apostas no 963 coma condição de pagar apenasmeio prêmio.

Como se trata de umaclasse unida, e que unidazela pelo seu patrimônio, aprovidência valeu para to-do o pais.

Zózimo

f1_D_Hi ¦ -l-P _á_H_fl mmW&^^l$$?W >*ííwTB-W--.l.;"ji. vii.„V.wwaMWM_

W-HE^Hr. __^_i _^B' _^_lL i ¦¦¦¦¦¦ _^_H Hbi'. SfcaAÀ>feK_.>:T Mmmmw9*-_9í_g1^ _^_i _Ht _^_^_k. "^_B __Hr« UmmmWtfamm

'>*' *Ü__V _M__B^^^89'*Ít*_9Plií4v íbSbB CurdJurgens,

o ator, esua quinta

mulher,Margie,

em plenoshopping-

7io friode Gstaad

ROMANCEENGATILIIADOMargaux Hemingway colocou

um ponto final cm seu tumultua-do casamento com o rei do ham-búrguer Errol Wetson, assinando odivórcio formal cm Santo Domin-go, na segunda semana de dezcni-bro.

De lá para cá tem sido vistacom freqüência na noite de NovaIorque em companhia constaute deSylvcster Slallonc.

TRABALHO INÚTILA Sala Cecília Meireles está

distribuindo, impresso, ilustrado epaginado exemplarmente, um jo-lheto com a relação detalhada detodos os espetáculos apresentadosna temporada de 77.

Por maior que seja o seu inte-resse. o distinto público ficaria cer-tamente mais bem atendido sepudesse ter em mãos um folheto,editado com o mesmo apuro, enu-merando o que ele irá ver este ano.

_' sempre mais interessante sa-ber o que está para vir.

Línguasdiferentes

O chef Paul Bocuse estavapresente á recepção que ante-cedeu o jantar oferecido ante-ontem em Versalhes pelo Pre-sldente Giscard d'Estaing emhomenagem ao Presidente Jim-my Carter.

E como maior chef da Fran-ça deve ter ficado decepciona-do com a abstinência do Pre-sidente Carter, que deixou in-tocados na mesa de jantar umcopo de Château-Yquem 1973 eoutro de Cháteau Lafitte Ro-thschild 1973.

Por ser batista, Carter éabstêmio. Não tem idéia, por-tanto, do que perdeu.

Felizmente• O esporte da

preferência do GeneralJoão Baptista Figueiredo

é a equitação.• Não se sabe o que

aconteceria se fosse o tênis.

IIODA-VIVAD Hilda Faria Lima entrega se-

gunda-feira à Associação das Se-nhoras Brasileiras um gabinetedentário completo doado pelo SrArtur Sendas.'

A Portela homenageou ontemna quadra de ensaios a Sra HeloísaLustosa com um jantar puxado afijão-de-tVopeiro.

Laranjeiras ganhou uma sca-demia de tênis com oito quadrasdirigidas pelos Srs Mauro Jopperte Wellington Junqueira.

A dançarina Gerry Maretskyfoi convidada pelo quinto ano con-secutivo para fazer um estágio noAlvin Ailey Dance Thcater, cm No-va Iorque.

O piloto José Pedro Chat.eau-briand seguiu ontem para Roma.Foi tentar contratar na Europa ochefe de equipe para a escuderiaBrahma de Fórmula-VW.

Está sendo esperado no Rio nofim do mês um dos maiores em-presários americanos de rock, DeeAnthony. Vem estudar locais paraapresentações de contratados seus.

Uma equipe da Radio-TV Ha-liana esteve esta semana na casado escultor Roberto Moriconl paragravar um documentário que serátransmitido em março quando es-tiver sendo inaugurada a exposi-ção do artista em Milão.

Os ingressos para o Baile doPão de Açúcar, dia 3 de fevereiro,custarão de Cr$ 2 mil a Cr$ 3 mil,os mais caros com direito à mesa eceia.

O motorista do Puma SX-1312está precisando com urgência deum tratamento de nervos. Quem êmentalmente saudável não amar-rota a pontapés a porta de um

carro de uma jovem sem levar emconta nem mesmo a presença deuma criança.

O Museu de Arte Moderna ex-porá em abril 50 affiches originaisdo cinema francês, referentes aproduções das décadas de 40 e 50.

Estará amanhã no Rio, em tem-porada que se estenderá até o fimdo mês, Lilian Rossi de Montallera.

A Marquesa Carlota Cattaneo-Adorno recebe segunda-feira parajantar em homenagem ao Cônsul-Geral da Itália e Sra TommasoTroisc, que estão partindo de fé-rias para Roma.

O professor Bandeira de Melloestá com uma exposição marcadapara a Funarte entre 5 e 30 demaio.

Francis Hime ganhou o prêmioGoverno do Estado de São Paulopelo seu trabalho na trilha sonorado filme Lição de Amor.

O caixa-alta Peter Bembergvoa de volta a Paris amanhã.

GEOMETRIACULINÁRIA

Depois de seis anos de pesqui-sa, os cientistas do Departamentode Agricultura dos Estados Unidosfinalmente concluíram o projetoUC-82: o plantio e o cultivo de to-mates quadrados.

O objetivo da demorada pes-quisa é evitar a perda de grandeparle da produção, como ocorreagora, no momento da embalagem.

Segundo os cientistas, tomatesquadrados não amassam e ocupammenos espaço nos engradados.

Zózimo Barrozó do Amaral

PÁGINA 4 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 7 de janeiro de 1978

... *

ARTEPODER

Tárilc de Souza

• Natureza rebelde. Vin-ga-se como pode o rio Pa-pa Couve ou Catumbi, ini-cialmente sepultado pelasobras da Rua Marquês deSapucaí e agora mais so-terrado ainda com o sam-bódromo que lhe ergue-ram por cima. E dentrodas possibilidades subver-sivas do finado curso dá-gua, inscreve-se.a de atra-sar o início da decoraçãocarnavalesca no local. Dodia 10 para o dia 15. Dequalquer íorma, tranqui-lizem-se os freqüentadoresdo sambódromo no carna-vai. A rebelião do PapaCouve é mansa e pacífica:"o problema do rio nãooferece risco aos que as-sistirão ao desfile das ar-quibancadas, pois está re-lacionado apenas à insta-lação dos pilares que sus-tentarão a parte decorati-va e a iluminação."

• "As escolas de sambaboje são um comércio. E,pelo que vejo, um comer-cio rendoso e tentador. Senão, não teria chamado aatenção da dupla EvaldoGouveia e Jair Amorim. Aparticipação desses com-positores, que aliás admi-ro, me parece fora de pro-pósito. Eles estão tirandoa oportunidade dos sam-bistas de morro. Muitosdesses sambistas vivem daesperança do samba-enre-do em suas respectivas es-colas. Muitos não são pro-fissionais e só podem, sósabem fazer aquilo." (Lu-cio Rangel à Ultima Hora,28/12/77)

• "Não tenho ilusões so-bre qualquer mudança naPortela, a partir da minhaatitude, ou por causa doque eu disse. Ou que euestou dizendo — e meuprotesto não desfi-lando em 78 é umaatitude pessoal.Quero que todos osmeus amigos e ami-gos da Portela en-tendam que nempor um segundoeu deixei ou deixode ser portelense.E é exatamente porisso que não pre-tendo me omitir. Oque está aconte-cendo na Portelatalvez possa se re-sumir nisso: há umgrande equívocopor parte dos diri-gentes. Eles estãomenosprezando eaté mesmo esque-cendo totalmentea verdade interna,essencial da escola,e para acreditar que agente ãe prestigio — forada escola — é que temverdades e soluções a ofe-recer. O que me pareceum lamentável engano.Os dirigentes da escolaatualmente chamam amim mesmo, Paulinho daViola, Luís Airão e outros,para fazer samba-enredo,mas pensando mais noque isso poderá ser útilpara a escola através denossa fama, e não tantode nossa verdade." (Pau-linho da Viola à UltimaHora, 30/12/77)• Enquanto isso, pormais minguado que sejaeste ano, o carnaval deSão Paulo já está garan-tido: vai dar lucro. O sis-tema de venda de arqui-bancadas, mais a comer-cialização de publicidadee serviço de alimentaçãona área reservada ao des-file, deverão fornecer àPaulistur (empresa mista,correspondente às fun-ções da Riotur carioca)um líquido de cinco a oi-to milhões de lucro. Nãose informa se os milha-res de figurantes do es-petáculo receberão cachespor sua atuação inesti-mável para a empresa.

• O concurso de mono-grafias da Funarte,,insti-tu ido no ano passado so-bre a vida e a obra de Pi-xinguinha, em 78 deverápremiar quatro trabalhos,sobre, respectivamente,Waldemar Henrique, Nel-son Ferreira, LupicínioRodrigues e Paulo da Por-tela. O prazo de encerra-mento das inscrições pa-ra o primeiro dos concur-sos, o de Waldemar Hen-rique, é 31 de março.v• Duas cantoras, duassentenças. A primeira, deRosemary, à UH (3/1/78):"Meu show no Rio é maisuma satisfação que estoudando ao público de todasas classes. Eu tenho quemostrar o meu trabalho, omeu sucesso de São Pauloe da Europa. Estamos mos-trando por que fornos eagradamos e por que va-mos voltar. E vamos paraganhar 4 mil dólares porsemana. Não posso ficarpensando em termos decruzeiros. Lá fora um can-tor de sucesso ganha emdólares. Eu não acho queseja muito dinheiro. Elespagam o nosso gabarito,pagam para que fiquemossó à disposição deles todoesse tempo. Realmentenão é muita grana. É sóuma questão de valer is-so."

• A segunda sentença,de Célia, ao JT (3/1/78):"Eu estava virando estre-Ia, com apoteose mental,querendo ser estrela 24 ho-ras por dia. Aí eu dei umaparada, porque sei quenão sou assim. O máximoque dá para ser estrela é15 minutos antes de en-

jfflH^B BB^^^^^v^^Pj^B fkm\

wL^^m-fyX ' ' v. .yí3H mmWM

Embora continue portelense,Paulinho da Viola não

desfila este ano

trai' no palco. Ninguémagüenta ser estrela 24 ho-ras. Toda estrela de 24 ho-ras é uma histérica. Agente não pode transfor-mar os amigos em fã clu-be. Foi aí que eu dei umaparada de seis meses. De-pois, fui retomando tudodevagarinho. O negócio émesmo a 80 km por hora.Eu não quero pisar na ca-beca de ninguém. E peçolicença".

• O segredo dos "Beatlesdo punk", o conjunto in-glês Sex Pistols, pareceser a tática de publicida-de guerrilheira. Consegui-ram agora os rapazes aproibição de seu visto deentrada nos EUA, com aalegação da Embaixadaamericana na Inglaterrade "desvirtuamento se-xual", "instintos crirnüio-sos" ou "torpeza moral".Aliás ótimos slogans paraa campanha promocionaldo novo LP do grupo, queteve uma palavra do titu-lo censurada. Certamenteos Sex Pistols ainda as-sustarão — os que aindase assustam — brandindofrases como Somos maispopulares que Marx, coisano gênero. Preparem-se.

MUSICAACONTECE 1^*'Wftr**'-'--'i*-*>r'.'1't1Ç.V«-

OSUIUM>l:S SICKSSU&lMi cli) —ms»-.rtAAAAA*»,,,

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A Top Tape chegou na frentee já colocou nas lojas o inevitá-vel Os Grandes Sucessos ãe Char-

¦lie Chaplin. Interpretados pelaChelsea Orchestra, lá estão Smile,This Is My Song, Eternally, Man-ãolin Serenade, Carefree, e atémesmo uma Song Triste. Músicae lágrimas, que ele merece.

Da mesma empresa, latifun-diária do samba das escolas, saio LP dos concorrentes do 2.° Gru-po, sem mencionar na capa essedetalhe. Nenhum gesto de ele-gancia porém com a ImperatrizLeopoldinense, Tupi de Braz dePina ou Unidos de São Carlos eoutras que já freqüentaram a li-nha de frente, e estão no descen-ço este ano. Trata-se de espertezamesmo, embora o consumidor dis-traído talvez não saia perdendocom o logro. Pior que os sambasdo 1.9 Grupo é quase impossível.(O quase fica por conta dos sam-bas do Arrastão e Beija-Flor).

Com as escolas fechadas àTop Tape, a CBS arranjou-secomo pôde: vai lançar um LP desambas-enredo, "através de con-trato com a Federação dos Blocosdo Rio de Janeiro". A cozinha foiformada pelo grupo Alma Brasi-leira (tradução de soul?), núcleoda bateria da Mocidade Indepen-dente de Padre Miguel. CantamRenata Lu, Sam Rodrigues e NeiViana, este puxador dos sambasda Mocidade. Os blocos, ao queparece, entrarão apenas com ascomposições.

Revoadas e chegadas. Re-voam(aram): Agepê para Paris;Chico Buarque para Portugal eMilton Nascimento para Los An-geles. Chegam, dia 30, PeterFrampton, o superestar derradei-ro do rock e Peter Allen, astromenor do discotheque sound,compositor da rumba (que elepensa ser samba) I Go To Rio.Por sua vez o baterista Jim Ca-paldi (ex-Traffic) provou ter gos-tado: voltou de férias. E anuncia-se ainda a chegada de EltonJohn, este apenas para o tríduomomesco. Milton Nascimento,que terá seu especial de TrêsPontas repetido na próxima sex-ta-feira 13, pela TV Bandeiran-tes, antes da viagem legou umafaixa ao futuro disco de Gonza-guinha, Você Se Lembra DaquelaNega Maluca Que Desfilou NuaPelas Ruas de Madureira?!• Tem nome bem mais curtoque o título do disco, e é outraparceria com Fernando Brandt:

O Que Foi Feito de Vera ¦O que foi feito, amigo, |

Uma recente reportagem de capado jornal inglês Melody Makerdenunciou o que para umpaís e mercadosuperdesenvolvidos soaextremamente absurdo: algunsconjuntos novos e desconhecidosda Inglaterra não estãoconseguindo sequer equilibrarsua receita com a despesa.Ou seja: estão pagando paratocar. Aqui, essa situação existehá muito tempo. Comimpressionante freqüência, osmúsicos — eu já nem diria novos— pagam os prejuízos de seusshows. À exceção dos chamadosmedalhões (como exemplos:Milton Nascimento, Chico

de tudo que a gente sonhouo que foi feito da vida

o que foi feito do amorquisera encontraraquele verso menino que escrevihá tantos anos atrás

falo a,ssim sem saudadefalo por acreditarse muito vale o já feitomais vale o que serámais vale o que seráe o que foi feito é preciso conhe-

[cerpara melhor prosseguirfalo assim sem tristezafalo por acreditarque é cobrando o que fomosque mais iremos crescernós iremos cresceroutros outubros virão, outras ma-

[nhãsplenas de sol e de luz.• A magra bibliografia popularbrasileira será acrescida nos pró-ximos dias de um importante an-fíbio. Trata-se de um estudo doprofessor Affonso Romano ãeSanfanna, a respeito das relaçõesda nova poética brasileira com asletras recentes da música popu-lar. Seu nome, Música Popular eModerna Poesia Brasileira, ediçãoda Vozes. Tem três núcleos o li-vro: 1) artigos dos diversos ins-tantes da poesia brasileira, do mo-áernismo até a poesia marginal.2) antologia dos principais movi-mentos poéticos brasileiros, atra-vês ãe minuta didática de cadaum deles. 3) um ensaio relacio-nando a música com os movimen-tos poéticos. O substancioso livroinformará as duas áreas, promo-vendo uma inlercomunicação teó-rica (que já existe na prática ar-tística) entre os professores e alu-nos de Literatura ãe um lado eos letristas e ouvintes ãe músicaem geral, de outro.

• Não, não, esta coluna errou.Ainda não foi o do Banco do Bra-sil (Villa-Lobos) o último dosbrindes de 77. Há mais um parasobrecarregar a árvore natalinado finado ano. Trata-se de Músí-ca Popular âo Rio Grande do Sulou Popular Music from Rio Gran-de do Sul-Brasil, álbum duplo bi-lingue (apenas nos textos, a gra-vação é inteiramente em portu-guês) da Companhia de Celulo-se do Sul (Riocell). O discão for-nece uma panorâmica da músicagaúcha dos primórdios aos diasatuais. O repertório foi divididoem O Populário (Folkhre); O Le-gado, Os Anos 60 e O Corolário.Ou, em palavras mais simples, hádesde Prenda Minha, Negrinhodo Pastoreio, Pezinho e Boi Bar-roso até o recente Vento Negro,gravado por Fafá de Belém. A me.lhor iniciativa do disco foi entre-gar este vasto repertório a músí-cos locais novos, desconhecidosnacionalmente, sob cuidadosos ar-ranj os do maestro carioca ArthurVerocai.

• Exportar é o que importa, nomomento, para a Phonogram. Jáestão no mercaâo japonês os se-guintes ãiscos brasileiros: Na Ba-tucada da Vida (Elis Regina), AVontade e O Som de Baden (Ba-den Powell); Lamento (GeraldoVespar); A Voz do Samba (Alcio-

Guilherme de Brito, além decompositor, é pintor

Antes de partir, Milton deixou cançãopara Gonzaguinha

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Gal Costa faz a Concha Verde no meio da__semana

ne); Meus Amigos São um Barato(Nara Leão) e Exciting BrazilianPercussion — Batucada n.<? 3.

De um acidente, ao que pare-ce não submetido a posterior in-quérito, morreu o cantor AlcidesGerardi, na semana passada, 37dias depois de ter sido considera-do fora de perigo, com queimadu-ras por todo o corpo. Enfim, res-ta à música brasileira lamentarmais uma perda em condiçõessombrias. Artista de imagem dis-creta, o gaúcho João Alcides Ge-rardi, 59 anos, ainda roçou ospíncaros da glória nos anos 50com suas gravações de Cabecinhano Ombro e Antonico, este o últi-mo grande sucesso popular doenorme Ismael Silva.

A partir do dia 14 próximo,um novo músico-pintor na praça.A exemplo de Heitor dos Praze-res, Monsueto, Dorival Caymmi,Manezinho Araújo, quase todosdedicados a-o gênero...naif, pedepassagem Guilherme 'ãe~Briür...parceiro de Nelson Cavaquinho.Seus quadros estarão expostos noMuseu Histórico da Cidade, atédia 28 de fevereiro: Quem for apre-ciá-los, 110 dia 29 ãe janeiro, con-tara com atração extra: um reci-

SURGE A MPR-ABuarque, Caetano Veloso, GilbertoGil e pouquíssimos mais), osespetáculos ao vivo dão prejuízocerto e quem paga é o artista ouseu empresário (que depoiscobra do contratado).Ampliando a reversão deexpectativas econômicas doshow-bizz brasileiro, agoratambém na área do disco ¦—empresarial por definição — é opróprio músico quem estáfinanciando seu trabalho. Emsuma, comprando sua liberdadede gravar o que quiser,acompanhado dos instrumentistas(colegas que geralmenteparticipam dc graça) escolhidos

por ele mesmo. Some-se a isso arecente aquisição, por umgrupo de músicos, da gravadoraMocambo do Recife. E mais, àlista de discos independentes, quejá contava com Antônio Adolfo(Feito em Casa), Danilo Caymmi(Cheiro Verde)-e OswaldoMontenegro (Trilhas), deve-seadicionar agora os LPs das duplasLuli e Lucinha, e Burnier eCartier, ambos em fase degravação no estúdio da Sonoviso.Acrescente-se ainda à lista osdiscos de Toninho Horta (parteregistrada nos EUA e parte aqui)e João Donato (possivelmenteum álbum triplo, tal o número

tal de Guilherme e Nelson Cava-quinho, às llh ãa manhã.

Surpresa: quarta, quinta esexta-feira próximas haverá fun-ção na Concha Verde do morro daUrca. Gal Costa inaugura tempo-rada de verão do local com os mú-sicos Jamil Joanes (baixo), TomásImprota (teclados), Celso (guitar-ra), Mônica do Gantois (per-cussão) e Nonato (bateria). Naparte em que rememora os gran-des sucessos de sua carreira, Galcantará sozinha, acompanhadaapenas por seu violão.

De 10 a 15 deste, ou, de terçaa domingo próximos, o MAM apre-sentará a série Encontros Musi-cais, comandada pelo teclaãistaAntônio Adolfo. Cada noite, Adol-fo apresentará um convidado, es-colhido entre músicos afins comseu trabalho musical. Escalados:dia 10 — Danilo Caymmi. Dia 11— Ruy Mauriti; dia 12 — VictorAssis Brasil; dia 13 — ErasmoCarlos; dia 14'— Tibério Gaspar eàiWifyyAdQljo^e o grupo de instru-mentistas quel£m'7i±it€mdn^ç_omele: Tião Netto (baixo), CláudioCaribe (bateria), Zé Carlos (sax-tenor e flauta) e Niltinho (pis-tom, flugel e octavox).

gigantesco de participantes)e eis nascente e promissora aMúsica Popular BrasileiraAlternativa.Certamente em pouco tempo alémde atitude, um caminho sonoro(quanto a estilo e criação)"bastaTrtt»-afasta4o-dg iiii-ru3gffnioficial do setor.O próximo passo, sem dúvida,deveria ser uma distribuidoraautônoma, para levar às lojas,com a eficiência das já existentes,essa MPB-A de onde não se ."espera novidadeiros, mas criadores ;descondicionados dosvícios do hit-parade.

POPULARCADERNO B III JORNAL DO BRASIL D Rio d e Janeiro, sábado, 7 de janeiro de 1978 ü PÁGINA

EGBERTO GISMONTI SÓSE REENCONTRARÁ QUANDO

FIZER UM DOBRADO(E O POVO DE CARMO GOSTAR)

,/. R. Tinliorão

PRECEDIDO

dos ruflosde bombos da pu-biicidadc — quadromusical no Fantás-tico, da televisão,entrevistas enormes

cm jornais do Rio e de São Pau-lo — o compositor Egberto Gis-moiitl lança pela EMI-Odeon umdisco que, sob o título Carmo,pretenderia ser uma volta não sóà sua cidade (Gismonti é deCarmo de Minas), "mas a volta atudo que ela representava, ameu tio, a meu avô, aos meusprimeiros anos de contato com amúsica, quando eu distribuía aspartituras da banda".

Essa declaração de propósi-tos, repetida a um repórter deSão Paulo com uma ênfase quelevou a entrevista com EgbertoGismonti a merecer o titulo "Umfuturista volta às raízes", seriaimportante pelo que poderiaconter de reencontro do artistajulgado quase um erudito com arealidade brasileira, principal-mente considerando declaraçõesdo mesmo autor a outro jorna-lista:

"Por que ficar elaborandocada faixa de um disco — as-sim, essa emoção, depois pega,rccscrcve tudo, vira outra emo-ção, e mais outra e mais outra,até que o verdadeiro fique es-condido, diluído nessa elabora-ção toda? E prá quê, meu Deus,ficar como eu ficava com o Ge-raldinho (Geraldo Eduardo Car-

neiro, letrista dc Egberto) horase horas intelectualizando, dis-cutindo nossa posição na socie-dade brasileira, nosso papel, etal, tudo com um copo de uísquená mão e o ar condicionado liga-do? Quero dizer, falso, irreal...No fim nós não estávamos fa-zendo música, estávamos traba-Ihando com abstrações, comidéias sobre música".

No entanto, a julgar peloque se ouve no disco Carmo todoesse esforço de autocrítica foisimplesmente jogado fora, pelafalta de discussão de um pontofundamental no equivoco da ar-te não apenas do próprio Egbcr-lo Gismonti, mas de outros com-positores populares de nivel,como Milton Nascimento, Fran-eis Hime, Beto Guedes, ToninhoHorta, Novclli, Danilo Caymmi,Carlinhos Vergueiro, e outros domesmo estilo. E esse equívocoseria o de não perceberem que,mudando a intenção, não mu-dam toda a carga dc informa-ção musical alienada de que seencharcaram durante anos eanos anteriores às autocríticas.

Nascidos todos durante o pe-riodo do após guerra, quando asempresas multinacionais emformação começaram suas in-vestidas pela conquista de mer-cado nos paises a caminho daindustrialização, esses artistasque, como Egberto Gismonti,agora se descobrem no beco sem

saída das criações frustradascresceram ouvindo rock c, de umcerto pouol em diante, o cooljazz requentado que se chamoua partir de 1958 de bossa nova.

Isto quer dizer — e para to-mar o caso de Egberto Gismonticomo exemplo — que tais artis-tas não percebiam, por sua ju-ventude c falta de preparo ide-ológico, que suas criações, futu-ras só teriam sentido enquantose identificassem com a rcalida-dc das suas cidadezinhas doCarmo e suas bandas furiosas.Mas, como identificarem-se coma pobreza e atraso de suas cida-des, com a simplicidade ingênuadc suas boas tias gordas, quan-do os musicais do cinema, osdiscos, o rádio c logo a televi-são estavam lá fora pregando asvirtudes do moderno, do atual,do avançado, que só nos gran-des centros podiam ser encon-trad os?

E foi assim que, aderindo nafase dc formação profissional —enquanto músicos — c de sensi-bilidade criativa — enquanto ar-listas — aos padrões que as mui-ünacionais da indústria do lazervinham vender no Brasil comoa verdade cia "música atual", cs-ses artistas de nível universilá-rio, hoje na casa dos 30 anos,perderam sua identidade com aprópria família, com o própriopovo, com a realidade de seupróprio pais, passando a flutuar

numa fantasmagoria criativaque aparece e soa como uni ecodc experiências dos mais desen-volvidos.

Eis porque, na hora do pre-tendido reencontro com a per-sonalidade perdida, discos comoesse Carmo, dc Egberto Gismon-ti soam lão falsos, lão vazios,tão em desacordo com a pró-pria paisagem urbana e familiarde suas cidades de origem, mos-tradas cm belas fotos nas capasexternas e internas do LP.

O mais lamentável, porém, cque ao mesmo tempo, soam cia-ramente nesses discos todos ossons não brasileiros absorvidospor essas pobres vitimas da ali-coação cultural tipo Egberto Gis-mònti, durante anos c anos dcaprendizado equivocado.

Nesse caso, haveria, afinal,para artistas desse tipo, umaforma de voltar a ser cultural-mente brasileiros? Naturalmenteque sim, com a condição de acei-tarem a idéia humilde dc reco-meçar tudo de novo. Por exem-pio, compondo um dobrado que,soando meio desafinado numclaro fim de tarde de domingo,numa pracinha de Carmo, pú-desse atrair o povo simples dacidade pela beleza musicalmen-te rasteira de um dobrado:

— Esse que eles estão toean-do é novo. IC bonito. Dizem queé de um tal dc Egberto, que nas-ceu aqui.

MONAItCO E WILSON MOREIRA"A PORTELA NOS REJEITAMAS OS GRANDES CANTORES

GRAVAM NOSSAS MÚSICAS"-VMt -w-ESTA passagem deT^^^ T ano os dois estão^^^1 sendo muito toca-

I ^B dos nas emissoras-Â__ ^| de rádio e nas lojas

de disco — nas vo-zes de João Nogueira, RobertoRibeiro, Clara Nunes e Nadinhoda Ilha, cantores que gravaram.suas mais recentes produções.Chamam-se Monarco e WilsonMoreira, e hoje estarão se apre-sentando, juntos, no Clube dosMetalúrgicos de São Gonçalo, às22 horas, numa promoção da Es-cola de Samba Boêmios da Ma-dame, de Niterói.

Apesar dessa dupla alegria— a de ver suas músicas nas pa-radas de sucesso e a da home-nagem que receberão hoje —Monarco e Wilson, integrantesdu ala de compositores da Por-tela, carregam uma tristeza quenão escondem, trazida pelo des-fecho do concurso para a esco-lha do samba-enredo de 1978 daescola a que pertencem. Em suaprimeira parceria, os dois con-correram a essa disputa com um

samba que chegou à semifinal,etapa em que foi preterido, jim-tamente com outros de antigos eenraizados compositores da Por-tela, em favor do produto afinalvitorioso: Mulher à Brasileira,de Evaldo Gouveia e Jair Amo-rim.

Monarco comenta a escolha:Tenho muito carinho pe-Ia Portela, mas estão desviando

a escola e eu não quero partici-. par disso. Se o presidente querafastar os sambistas, eu deixo dedesfilar, este ano pelo menos.

Ele é o mais jovem intègran-te da Velha Guarda da Portela.E ê pura emoção quando falada escola:

Em 1946, eu já seguravaa corda durante o desfile. (Anti-gamente, as escolas desfilavamcercadas por cordas, para que opovo, no meio da rua, não inva-disse as alas). Já apanhei muitachuva, passei por muitos dissa-bores e não neguei sacrifícios,em nome da Portela. Mas hojeestá tudo errado, a ponto de serecrutar compositor de bolero

para fazer samba-erredo. Bole-ro, os ganhadores do concursodeste ano sabem fazer. E atémuito bem. Mas samba, não.Samba náo é feito assim do qual-quer jeito. E samba-enredo temde ser julgado por sambista oupor alguém que entenda do as-sunto, não por cidadãos que sãoapenas farmacêuticos ou donosde sapataria. Por essas e outrasé que a escola nem desfilar sabemais.

A revolta de Monarco pro.sse.gue:

— Enquanto a escola nos re-jeita, os grandes cantores gra-vam nossas músicas, minhas, doWilson, do Manacéa, do Romildo,do Noca, do Candeia. Sai um dis-co da Clara Nunes ou do RobertoRibeiro e estamos lá, entre ou-tros nomes que nunca são os deEvaldo Gouveia e Jair Amorim.Estou muito triste. Parece que denada adiantou Juarez Barrosoter escrito, na contracapa de meudisco, que "alertando a escolacontra perigosos desvios, estãoretratados cm sua galeria os

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Monarco e Wilson More • ¦ ii i n ii 11" ffliiinm.'«râ&& Sa»ra' dü L!'S,6S T a

1°r_ia' Can,am na ave"*a Ao Povode Arte, samba-enredo da Quilombom

em Forma

grandes sacerdotes do samba doOswaldo Cruz". Infelizmente, osdesvios estão ai, acontecendo.

Se os desvios prejudicam seutrabalho dentro da escola, Mo-narco e Wilson Moreira ganhamcada vez mais nome e prestígioem outras áreas do samba. Mo-narco fala de algumas de suascomposições gravadas ultima-mente:

— A marcha-rancho (Ran-cho da Primavera) que está noultimo disco da Clara Nunes foifeita há uns quatro anos, inspi-rada em um trabalho do dese-nhistà Lan. No mais recente LPdo Roberto Ribeiro, estou com osamba Início de Felicidade. Noúltimo disco de João Nogueira,apareço com um samba de exal-tação à Portela, ao qual tinhadado o nome de Retumbante Vi-tória. É de 1952. João achou porbem mudar o título para Passadoda Portela, com o que eu concor-dei, porque gostei.

Wilson Moreira endossa emtodos os pontos os comentáriosfeitos por Monarco à escolha dosamba-enredo da Portela para1978. Ele está na ala de composi-tores da escola desde 1968, depoisde ter deixado a Mocidade Inde-

... pendente,, onde ganhou riiiag.yfi.zes, o concurso de samba-enredo.Carioca de Realengo, "um poucomais de 30 anos", seu parceiromais constante é Hei Lopes, doSalgueiro. Os dois são os auto-res de Coisa da Antiga, um dossucessos do LP As Forcas da Na-tureza, de Clara Nunes.

— Só hoje já escutei a mú-sica quatro vezes no rádio — co-menta sorridente. "Gosto mesmoé de samba de terreiro, masquando Monarco me convidoupara fazermos o da Portela a ale.gria foi enorme. Estudamos o te-ma a fundo, procurando criar al-guina coisa que marcasse. Dessavez não deu, não pela qualidadedo samba, e disso eu tenho cer-teza".

Perdodores este ano na Por-teln, o,s dois foram puiéiu vbnce-dores em outra escola — a Qui-lombo — com o samba Ao Povo 'cm Forma de Arte. Presidida pe-lo compositor Candeia, ela nãoestá enquadrada em nenhum dosgrupos e se pretende uma escolamais autêntica, onde não cabema.s disputas que cercam há algumtempo a.s chamadas grandes.

CarlosDrummondde Andrade

ELEITOR:NADA A DECLARAR

~B~~yi AÇO minhas as pn-

^m~4 lavras exemplares______ do Ministro Ar-

in a n d o Falcão,(filando lhe perguntavam (ago-ra nem perguntam mais) so-bre fatos da rida política doliais :

— Nada a declarar

E o que me ocorre dizer,como cidadão eleitor, ao serinformado de que mais um ge-neral foi escolhido, por outrogeneral, para continuar a sériede generais presidentes da Re-pública: Nada a declarar. Es-lou na situação de milhões deeleitores que não foram cha-mados a opinar no processo deescolho nem o serão no proces-so de homologação formal daescolha. Tudo se passa a nossarevelia, não nos cabendo apro-var nem desaprovar, mesmoporque seria veleidade, paranão dizer fantasia pura. oporargumentos aos dois

' proces-

sos: eles se desenvolveriam damesma forma e com idênticoresultado. A escolha foi feitapor quem se considera com po-deres para isto, embora nãoconste de lei ou papel algumsemelhante atribuição de le-gar a Presidência a pessoa daconfiança do seu detentor nomomento.

Não lenho, não temos, le-ríamos por acaso algo a decla-rar a não ser precisamente quenão nos compete fazer qual-quer declaração sobre matériaem que não nos é permitidometer a colher cívica? Tudo sepassa numa região fora do al-cance de nossas vistas, direimesmo do nosso entendimen-to. S o m o s nominalmente,eleitores, isto é, indivíduoscom a responsabilidade de ma-nifestar por meio de voto nos-sas idéias políticas e preferên-cias partidárias, pela escolhade nossos mandatários. Paratanto nos deram um papel como nome de título eleitoral, enão foi sequer porque o rocia-massemos. Esse documento éde porte obrigatório, comosigno de cidadania, mas suautilidade maior consiste emhabilitar quem o exibe a re-querer passaporte ou carne deturista: quase uma sugestãode que a pessoa com apetite devotar deve ir lá fora.

A marginalização em mas-sa no processo político deter-mina o silêncio como suceda-neo de opinião e do debate.Este pode produzir-se em es-cala consentida, mas será sem-pre um exercício bizantino, amargem da realidade, comum muro bem alto separando

as palavras dos fatos. Proines-sas de abertura, distensão, de-ni òcral i zação, redemocraliza-<;áo ou que nome. lenha, sãoformuladas durante anos. massempre eom a ressalva de con.-dicionais que discretamenteas restringem ou anulam naprática. Parece haver maiorpreocupação em determinar oslimites esl rei los da liberdadedo que em admiti-la. A liber-dade autolimita-se pela cons-ciência cívica. manifestadaatravés de eleições não censü-radas e de leis votadas normal-mente por mandatários do po-to. que as eleições indicaram.Não pode ser dádiva de al-guris, arvorados em medido-res de sua extensão e curado-res de sua prática.

t

candidatura q a o.nos é comunicada,

e não submetida àanálise crítica, ex-

posta ao confronto e à duracompetição das campanhas po-lílicas. que revela os prós e oscontras do candidato, não dámargem a avaliação. Queidéias tem, que demonstraçãojá deu. de espírito democráti-co, sua experiência da vidapública bastou para definir-lhe o perfil político, pode-seconfiar no seu critério de ho-mem público, ele manifestouaté agora interesse pelos pro-blemas sociais, mostrou-secompreensivo das aflições dopovo, fez alguma coisa porminorá-las? Qual a sua filoso-fia política, a sua formaçãocultural especializada, a suamarca intelectual e hum anis-tica? São perguntas que nãoocorre, fazer, por desnecessá-rias. O candidato é o cândida-to, estabelecido antes de qual-quer indagação ou consulta àscorrentes de opinião nacional.Existe. E um falo, não umahipótese ou uma conjectura.Está escolhido e será referên-dado por um colégio especial.Para que exigir-lhe creden-ciais ou garantias?

Nada a declarar, por lan-to, do ponto-de-vista do elei-tor que suponho ser, comotantos outros patrícios (mi-lhões) também se imaginam.Nem cheirado nem sondadonem ouvido nem prevenido,declaro que não tenho nada adeclarar. Esta não é declara-ção no chamado estilo minei-ro, de dizer alguma coisa semdizer ahsnlmitamente nada.—É-declaração de brasileiro maiorde idade, contribuinte, de pro-fissão confessável, portador detítulo eleitoral, que não temnada a ver com isso que estáaí, portanto sem a mínima de-ciar ação a fazer. Boa noite.

PÁGINA 6 CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 7 de |aneiro de 1978

Cinema **¦***, EXCELENTE **** MUITO BOM*** BOM ; ** REGULAR * RUIM

PRÉESTRÊIÂRAONI (Raoni), cie Jean Pierre Dulilleux. Com Clive Kelly.Fotografia He Carlos Saldanha, Música de Egbcrto Gismon-ti. Amanhã, ai 20h30m, na Cinemateca do MAM. (Livro).

ESTRÉIASO FIM DO MUNDO SEGUNDO NOSTRADAMUS (Noitrada-mui No Daioygen), de Tosnio Maiucla. Com Tetsuo Tan-ba, Kaoru Yuml e Toshio Kurosawa. Vitória (Rua SenadorDantas, 45 -- 2.12-9020): MhlOm, lóh, I7h50m, 19h40m,2lh30m (18 anos). Ficção cientifica. Apesar das adverlén-cias dos cientistas o mundo avança para uma catástrofe eco-lóçiica. Em conseqüência da poluição ambiental morre avida no mar, crianças nascem defeituosas, a calota do PóloNorte entra em dissolução e mudança climáticas completamo quadro trágico que ameaça todas as fontes de alinien-lação e vida saudável. Prod. japonesa. -^

à CASA DOS RITUAIS SATÂNICOS: (Madhousa), de JlmClark. Com Vincent Price, Peter Cushing, Robert Quarry,Adrienne Corri e Natasha Pyne. Programa duplo: A Vollade Bruce. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 - 222-6327): de 2a.a ó«., às Illi50m, lShlOm, 18h30m, 20hl5m, sábado e do-mingo, às 13h50m, 17h, 20h30m (18 anos). A convite develho amigo, um veterano ator de filmes americanos deterror vai participar de produção da TV na Inglaterra,retomando seu antigo personagem, Mr Morte. A mortemisteriosa de variai mulheres redesperla a suspeita deque ele assassinou sua noiva. Produção americana, -fa

CONTINUAÇÕESNEW YORK, NEW YORK (New York, New York), de MartinScorsese. Com Liza Minnelli, Robert de Niro, Lionel Slander,Barry Primus e Mary Kay. Odeon (Pça. M. Gandhi, 2 —222-1508), Veneia (Av. Pasteur, 184 - 226-5843), Como-doro (Rua Haddock Lobo, 145 — 246-2025): 14h, 16h35m,19hl0m, 21h45m (14 anos). Musical com números ceie-brizados pelas orquestras de Gleen Miller, Tommy e Jim-my Dorsey, Benny Goodman e outros, na década de 40,e quatro canções novas de John Kander e Fred Ebb. Co-reografia de Ron Field. Uma cantora e um saxofonista seapaixonam durante as comemorações da vitória sobre oTerceiro Reich. Com as mudanças do gosto popular eletem oportunidade de formar seu próprio conjunto e tê-lacomo lady crooner. O casamento é abalado quando elafica famosa gravando um tipo de música que ele despreza.Produção americana. A iulgar pelo horário, a versão ori-

ginal (153 minutos) sofreu redução. -^-fc^-fc

O ULTIMO MAGNATA (Th. Iast Tycoon),- de Elia Kazan.Com Robert de Niro, Tony Curtis, Robert Milchum, Jean-ne Moreau, Jack Nicholson, Donalcl Plesence, Ray Mil-land, Dana Andrews e Ingrid Boulting. Caruso (Av. Copa-cabana, 1 362 - 227-3544): 14h30m, 16h55m, 19h20m, 21 h45m (18 anos). O último (inacabado) livro de F. ScottFitzgerald, autor de O Grande Gatsby, chega ao cinemaem adaptação de Harold Pinter. História ambientada emHollywood, nos últimos anos 30 e final da década de 40.De Niro interpreta um grande produtor, Monroe Stahr,dedicado a criar sonhos para milhões de espectadores,mas incapaz de solucionar seus próprios dilemas existen-

ciais. Produção americana. -?(•fc-fc

VERDADES E MENTIRAS (F for Falce), de Orson Welles.'Com Orson Welles, Oja Kodar, Elmyr de Tory, CliffordIrving e Edith Iving. Jóia (Av. Copacabana, 680 -

(237-4714): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h(14 anos). Filme sobre falsificadores de arte e a fal-sificação produzida pelos artistas no ato de criar. "A ver-dade é uma mentira que nos faz compreendei a realidade"(Welles). Menos um documentário do que um ensaio cine-matográfico em torno da visão do cineasta de CidadãoKane e da significação da arte. Em destaque no filme osuperfalsificador De Hory, que iludiu o mundo durantemais de 20 anos pintando Modigliani, Matisse e outrosmestres, o falsificador da biografia de Howard Hughes(Irving) e a húngara Oia Kodar, modelo de Picasso e cúm-plice de um falsificador de obras do gênio, -fc-fc-lc

Õ07 - Ò ESPIÃO~^ElíTÃMA^^(Tn7"_^"who lo^edme), de Lewis Gilbert. Com Roger Moore, Barbara Bach,Curt Jurgens, Richard Kiel e Caroline Munro. Império (Pça!Floriano, 19 - 224-5276): 14hl5m, 16h40m, 19h05m, 21h30m. Scala (Praia de Botafogo, 320 — 246-7218): 14h30m,16h55m, 19h20m, 21h45m (14 anos). Décima aventura ciasérie James Bond, agora enfrentando o arquivilão Stron-berg, que procura desencadear nova guerra mundial afim de reconstruir o mundo seguindo seu modelo pessoal.3rodução inglesa. jck+CO FÜNDÕ~DÕ" MÃTfJh. Deepj; de Peter Yates. ComRobert Shaw, Jacqueline Bisset, Nick Noite, Louis Grossetle Eli Wallach. Pathé (Praça Floriano, 45 - 224-6720): d»2a. a 6a., às 10h]5m, 12h30m, 14h45m, 17h, 19hl5m,21h30m, sábado e domingo, às 12h45m, 15h, 17hl5m,19h30m, 2lh45m. Roma-Bruni (Rua Visconde de Pirajá'371 - 287-9994), Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro.'502 - 255-2908), Bruni-Tiiuca (Rua Conde de Bonfim 370

268-2325): 14h, 15h20,n, 17h40m. 20h, 22h20m. Parato-doi (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 14h lóh18h, 20h, 22h. Madureira-2 (Rua Dagmar da

' Fon-

seca, 54 - 390-2338): 14h, 16h25m, 18h50m.2lhl5m (14 anos). Casal em lua-de-mel nas Bermudasdescobre as carcaças de dois navios naufragados com pre-ciosos carregamentos: 9i mil ampolas de morfina (cobi-çadas por traficantes) e um tesouro em jóias únicas doséculo XVIII. A fim de resgatar o tesouro, associam-se aum especialista em proezas submarinas. Temporariamenteneutralizam as ameaças dos traficantes com a promessa(que não querem cumprir) de negociar a morfina. Produ-ção americana. ^C-fcÒ TRAPÃnÕÕTgÃrMINAS DO REI SALOMÃO (Brasileiro);de J. B. Tanko. Com Renato Aragão, Dedé Santana, Mus-«um, Francisco di Franco, Vera Setta, Wilson Grey, Mo-nique Lafond e Milton Vilar. Palácio (Rua do Passeio, 38222-0838), Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 -287-4524), Roxy (Av. Copacabana, 945 - 236-6245), TI-iuea (Rua Conde de Bonfim, 422 - 288-4999), São Luiz(Rua Machado de Assis, 74 - 225-7679): 13h40m15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Santa Alice (RuaBarão de Bom Retiro, 1095 - 201-1299), Rosário (RuaLeopoldina Rego, 52 - 230-1889), Olaria: de 2a a 6a. àsT4h50m,.lóh30m, 18hl0m, 19h50m, 21h30m, sábado e do-mingo, a partir das 13hl0m. Madureira-1 (Rua Dagmar da

Fonseca, 54 — .390-2338): 13hl0m, 14h50m, lóhSOm, lBhlOm, 19h50m, 21h30m. B.ronti. a Vitória (Bangu): !4h50m, 16h30m, 18hl0m, 19h50ni, 21h30m. Carioca (RuaCde. de Bonfim, 338 - 228-8178): 14h40m, 17h20m, 18h,19h40m, 21h20m (Livre). Oi trapalhò.i Aragão •

Santana ganham a vida simulando ferozes brigai, en-quanto um terceiro lócio, Munum, toma o dinheiro doiOtário». Acreditando na valentia, Moniqup contrata oitréi para uma expedição às minas do Rei Salomão, a fimde procurar seu pai, um arqueólogo desaparecido. Co-média na linha de Simbad, o Marujo Trapalhão, do mei-

mo produlor-dirclor. "^-K

QUANDO AS METRALHADORAS COSPEM (Bugiy Malon.)7de Alan Parker. Com Jodie Foster, Scott Baio, Florrie Dug-ger, John Cassisi e Martin Lev. Cinema-1 (Av. Prado Jú-nior, 286 - 275-8900), Cin.ma-2 (Rua Raul Pompéia, 102— 247-8900), Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim, 229),Lido-l (Praia do Flamengo, 72 — 245-8904), Art-M.l.r (RuaS. Rabelo, 20 - 249-4544), Art-Madureira (Shopping Cen-ter de Madureira): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20hl0m, 22h(livre). História de gangstars (com númeroí muiicais)inteiramente interpretada por criançai que imitam os aforeiadultos dos filmes policiaii americanos da década dt 30.Produção inglesa. ^¦fRANKÉNSTeTn

DE ANDY WARHOL (Frank.n.teln), d. PaulMorrissey. Com Joe Dalessandro, Moniqua van Vooren,Urdo Kier, Srdjan Zelenovic e Dalila di Lazzaro. Art-Copa-cabana (Av. Copacabana, 759 — 235-4895), Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 406 — 288-6898): 14h, lóh, 18h, 20h,22h (18 anos). Versão com elementos de sátira e texo,realizada por Morrissey, diretor de um Drãcula erótico. OBarão Frankenstein realiza experiências com seres humanosa fim criar espécimes superiores, operando inclusive oiórgãos genitais. Versão em 3 D (terceira dimensão), exi-gindo o uso de óculos especiais, alugados ao público, porsessão, nos cinemas. A distribuidora informa que oi óculossão previamente esterilizados. Ingresso: Cr$ 20. Aluguelde óculos: Cr$ 10. -fc

TKRorNA^TÕNfÃNHA RUSSA (Roller7o^.7r), de JamesGoldstone. Com George Segai, Richard Widmark, TomithyBoltoms, Harry Guardino, Susan Stasberg « Henry Fonda.Metro-Boavlsta (Rua do Passeio, 62 - 222-6390), Condor-largo do Machado (Largo do Machado, 29 — 245-7374),Rio (Rua Conde de Bonfim, 302 - 254-3270), Rio-Sul (RuaMarquês de S. Vicente, 52 - 274-4532): 14h20m, 16h40m,19h, 21h20m. Condor Copacabana (R. Figueiredo Magalhães,286 - 255-2610): 15h, 17h20m, 19h40m, 22h (14 anos). Umassassino anônimo planeja uma série de alentados a parqueide diversões através dos Estados Unidos, com o objetivo deobter 1 milhão de dólares. Produção americana. -^

Ò OUTRO LADO" DA MEIA-NOITE (The oTheTlidVTfMidnight), de Charles Jarrott. Com Marie-France Pisier,John Beck, Susan Saradon, Raf Wallone e Clu Gularger.Rian (Av. Atlântica, 2 964 - 236-6114), Tijuca-Palace (RuaConde dc Bonfim, 214 - 228-4610): 14h50m, 17h55m, 21b(18 anos). Versão dc best seller de Sidney Sheldon. Dramaromanlico-mclodramático que tem início às vésperas daII Guerra Mundial e termina no pós-guerra. Noelle, humi-lhada e menosprezada pelo homem que ama, Larry, faz davingança a principal razão de sua vida, ligando-se a umgrego milionário, Demeris, que a conhece quando eslre-Ia de cinema. A morte da mulher de Demeris leva Noelle

e Larry ao banco dos réus. Produção americana. ¦£

REAPRESENTAÇÕESO BOULEVARD DO CRIME (Le, Enfanli du Paradis), de Mar-cel Carne. Com Arletty, Jean-Louis Barault, Maria Casa-rés e Pierre Brasseur. lido-2 (Praia do Flamengo 72 -245-8904). 14h, 17h25m, 21h. (14 anos). Escrito pelo poe-ta Preverl, o filme se passa em Paris, em meados doséculo passado, e desenvolve a interpretação da arte edo cotidiano dos artistas de pantomimas e melodramasque se apresentavam nos teatros do Boulevard du Temple,também conhecido como do Crime. O personagem Dubu-reau, comportando-se como Pierró no palco e na roalida-de é o principal elemento de ligação entre

"o filme e a

Commedia delTArle. -fC^-^C-fC-^-

FESTIVAL - Hoje: O Enigma de Kaspar Hauiir (Joder FurSich Und Gott Gegen Alie), de Werner Herzog. Com Bru-no S., Brigitte Mira, Willy Semmelrogge e Jenry Van Lyck.Capri (Rua Voluntários da Pátria, 88 - 226-7101): 15h40m,17h50m, 20h, 22hl0m. (10 anos). Sétimo longa-melragemde Herzog e o primeiro a ser exibido comercialmente noBrasil. Baseado num fato verídico corrido no início do sé-cuio passado e que originou uma série de livros sobre oestranho personagem, -fc^-ft-^-fr.

OS DEZ MÍLHÕRÍS^dT"77TeGÜNDO A CRÍTICA DO RIO(Apresentação da Cinemateca do MAM e Centro CulturalCândido Mendes) - Hoie: Barry Lyndon (Barry Lyndon),de Stanley Kubrick. Com Ryan 0'Neal, Marisa Berenson,Patrick Magee, Hardy Kruger e Diana Koomer. Novo Pax(Rua Visconde de Pirajá, 351 - 287-1935): 15h, 18hl0m,21h30m. (14 anos). Ascensão social de um anti-herói doséculo XVIII, galante e libertino, soldado e jogador pro-fissional, que soba à nobreza pelo matrimônio, ganha eperde fortuna e enfrenta os azares da Guerra dos Seteanos. Baseado no romance de Tackeray. -JC-^-^C-Jf^-

HOMENAGEM A CHARLES CHAPLIN - Hoje. O Gran-de Ditador (Th. Greal Ditactor), de Charles Chaplin. ComChaplin, Jack Oakie e Paulette Godard. Studio-Paissandu(Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): 14h30m, 17h,19h30m, 22h. (Livre). +++¦* +O IRMÃO MAIS ESPERTO Õ? SHERLOCK HOIMES (Th. Ad-venture of Sherlock Holmes Smart.r Brother), de Gene Wil-der. Com Gene Wilder, Marty Feldman e Madeline Khan.N.w Alaska (Av. Copacabana, 1 241): 13h, 15h, 17h, 19h,21 h, 23h (14 anos). Produção americana. Três inlérpretesde O Jovem Frankenstein, de Mel Brooks, sob direção doprotagonista, novamente autor do roteiro original, Sigcr-son, obscuro irmão de Sherlock, que mantêm um escrito-rio com o letreiro S. Holmes, toma a dianteira emimportante investigação. Comédia com elementos de sá-tira, nonsense e pastelão: -A-fc-fc-J.

BRANCA DE""TÍFv71~071FtTÃNÓÊS (Snow Whil. andthe Seven Dwarfs), desenho animado de longa metragemde Walt Disney. Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 -227-7805), Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953),Óp.ra-2 (Praia de Botafogo, 340 - 246-7705), América

.(Rua Conde de Bonfim, 334 - 248-4519), Imp.rator (RuaDias da Cruz, 170 - 249-7982), Aslor (Av. Ministro EdgarRomero, 236): UhlOm, lóh, 17h50m, 19h40m, 21h30m.(Livre). ++¦*TENDA DOS MILAGRES (Brasileiro), de Nelson Pereira dTiSantos. Com Hugo Carvana, Sônia Dias, Anecy Rocha,

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Banze na Rússia, realização deMel Brooks em 1970, é o cartaz ão

Cinema-1, hoje, à meia-noite

Juarez Paraíso, Nildo Parente, Jards Macalé, Jofre Soares,a Nilda Spencer. Coral (Praia de Botalogo, 316 — . . .246-7218): 14h, 16h35m, 19hl0m, 2lh45m (16 anos). Ver-são do romance de Jorge Amado, ambientado em duasépocas, na Bahia: início do século e 1976. Pedro Archanjo,mulato capoeírisla, pai de crianças negras, mulatas ebrancas, toma a defesa da cultura afro-brasileira e, emconflito com um cátedra tico de Medicina, é expulso dafa culclr.de. Na atualidade, é redescoberto por um pro fos-sor americano e transformado em mito por interesses dosituacionismo, até um cineasta decidir contar sua verda-deira história em um filme. ¦fc^C-fc

ESTA TERRÁ~E' MÍNHA TERRA (Bound for Glory), de HalAshby. Com David Carradine, Ronny Cox, Melinda Dillone Gail Strickland. Rícamar (Av. Copacabana, 360 - . . .237-9932): 14h30m, 17h, I9h30m, 22h (16 anos). Históriade Wood Gutliriç (baseada na sua autobiografia), famosocompositor e cantor de música folk, nos Estados Unidos,década de 30, quando a Depressão eslava no auge. Ofilme teve seis indicações para o Oscar, ganhando duas:a de melhor fotografia (Haskell Wxler) e melhor adapta-ção musical (Leonard Rosenman), *Ar-ÍC"K

EXTRA

O INQUILINO (Th. Tenant), de Roman Polanski. Com Ro-man Polanski, Isabelle Adjani e Shelley Winters. Studio-Tijuca (Rua Desembargador Isidro, 10 — 268-6014): 14h20m, 16h35m, 18h50m, 21 h (16 anos). Até domingo, -fc-fc

A PRAIA DO PECADO (Brasileiro), de Roberto Mauro.Com Oásis Minniti, Zelia Martins, Toni Tornado, AndréCamargo e Cláudio Cunha. Plaia (Rua do Passeio, 78 —2221097): de 2a. a óa., às 10h20m, I2h, 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h. Sábado e domingo,' apartir das 13h40m (18 anos). Prostituta e traficantes detóxicos estão entre os principais personagens desta his*tória de sexo e violência. -)C

AS MULHERES QUE DÃO CERTO (Brasileiro), filme divididoem dois episódios: O Velhinho da Colombo, de Adnor Pi-tanga, e Crime e Castigo, de Lenine Oloni. Com MarthaAnderson, Catalano e Fernando Reski. Programa duplo:Kung Fu Vingador o Demônio Chinês. Orly (Rua AlcindoGuanabara, 21): 10h30m, 13h35m, 16h40m, 19h45m, sáb.e dom. a partir das 13h35m (18 anos). Virilidade e fide-lidade conjugai, assim como o reverso da moeda, numacomédia dos realizadores de As Mulheres que Fazem Di-ferente. -jí

O CASAMENTO DE CARLITOS (Tilli.'s Punctured Romance /Charlie's Big Romance), de Mack Sennelt. Com Charles Cha-plin, Marie Dressler, Mabel Normand, Mack Swain, EdgarKennedy e Chester Conklin. Ópera-1 (Praia de Botafogo,340 - 246-7705): 14h05m, 15h40m, I7hl5m, I8h50m, 20h25m, 22h (Livre).

DRIVE-IN

KING KONG (King Kong), de John Guilermin, Com JeffBridges, Charles Gordin, Jessica Lang e John Randolpli.lagoa Driv.-ln (Av. Borges de Medeiros, 1.426 — 274-7999):20h, 22h30m. Ilha Autocin. (Praia de São Bento - Ilha

do Governador): 20h30m, 22h30m (10 anos). Nova versão doclássico do cinema fantástico realizado em 1933 por M. C.Cooper e Ernest Schoedsack. Produção americana (ao custo de-clarado de 24 milhões de dólares) que conquistou o Os-car de melhores efeitos especiais. Um gorlla gigantesco seapaixona pela jovem branca que lhe s oferecida em sacri.fício por uma tribo selvagem. A aventura se transferea Nova Iorque, onde a fera insiste na afeição de suabela, contra o poder bélico das autoridades. Até quartano Lagoa. Último dia no Ilha Auto-Cine.

O AMULETO DE OGUM (Brasileiro), de Nelson Pereira dosSantos. Com Jofre Soares, Anecy Rocha, Ney Santana eM.iria Ribeiro. Às 20h, no Cinoclube da Casa do Estudante,Av. Rui Barbosa, 762 (18 anos). Após a sessão, debatescom Miguel Pereira, crítico de cinema. -fc-ir-fc-fc-^C

PERDIDOS NA NOITE (Midnight Cowboy), de John Schle-singer. Com Dustin Hoffman, John Voight, Brenda Vaccaroe John McGiver. A meia-noite, no Condor-Copacabana (18anos). •»*•*PERDIDA (brasileiro), de Carlos Alberto Prates Correia.Com Maria Silvia, Helber Rangel, Álvaro Freire, Sílvia Ca-daval e Maria Alves. À meia-noite, no Novo Pax (18 anos)**+•BANZE' NA RÚSSIA (The Twelve Chairs), cie Mel Brooks.Com Mel Brooks, Ron Moody, Frank Langella, Dom De-Louise e Bridget Brice. À meia-noite, no Cinema-1. (Livre).Realizado em 1970, este filme, originalmente chamadoAs 12 Cadeiras, conta a história de uma corrida às jóiasdn uma família escondidas no forro de 12 cadeiras, naRússia dos primórdios da Revolução. -)(^t-^

A CHINESA (La Chinoise), de Jean-Luc Godard. Com AnneWiazembsky, Jean-Pierre Léaud e Michel Semeniako. Às21 h, no Cineclube Macunaima, Rua Araújo Porto Alegre, 71-.99 andar (18 anos).

NINA 1940 - CRÔNICA DE UM ÃMO~R~(L^Pet^rMM..Õ.de Jean-Gabriel Albicocco. Com Catherine Jourdan, MathieuCarriere, Madeleine. Robinson e Jean Villar. À meia-noitt,no Studio-Paissandu. (18 anos). Adaptação do romance l.Pctit Matin, de Christine de Rivoyre. Durante a SegundaGuerra Mundial, na França ocupada, uma família divididapor ódios e preconceitos ignora, enquanto possível a du»ra realidade da opressão nazista. Produção francesa. "A"^-

EM MEMÓRIA DE CARLITOS (V) -"Exibição~~d7s8nhorit.Carlitos (A Woman), Ordenança d. Banco (The Bank), Car-litos Policial (Police!) e O Falso Gerente (The Floorwalk.r).Ãs 16ii30m, 18h30m, na Cinemateca do MAM.

GRANDE RIONITERÓICINEMA-1 — Frankenstein de Andy Warhol, com Joe Da-lessandro. Às 14h, lóh, 18h, 20h 22h (18 anos).

ALAMEDA — O Mulherengo, com Edwin Luisi. Às 15hl5m,17hl0m, 19h05m, 21h (18 anos).

CENTER — O Outro Lado da M.ia-Noite, com Marie-Fran-ce Pisier. Às 14h50m, 17h55m, 21h (18 anos).

CENTRAL — O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, comRenato Aragão. Às 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m, 20h20m,22h (Livre).

ÉDEN — A Praia do Pecado, com Oásis Minniti. 13h40m,15h20m, 17h; 18h40m 20h20m, 22h (18 anos).

ICARAI' — O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, comRenato Aragão. Às 13h40m, I5h20m, 17h, 18h40m, 20h20m, 22h (Livre). '

NITERÓI — O Fim do Mundo Segundo Nostradamus, comTetsuo Tanbá. Às 14hl0m, lóh, 17h50m, 19h40m, 21h30m(18 anos).

MATINÊS

SESSÃO INFANTIL - Festival d. Desenhos - Ilha Auto-Cine: 18h30m. (Livre).

SESSÃO COCA-COLA - Aventuras na N.v. - Lagoa Drive-In: 18h30m. (Livre).

DRIVE-IN ITAIPU - O Filho do Chefão, com Flávio Mi-gliaccio. Às 20h30m, 22h30m (18 anos). As Aventuras d»Milady.com Michael York. Às !8h30m (10 anos).

DUQUE DE CAXIAS ~~'_PAZ — O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, com Rt-nato Aragão. Programa complementar: O Corsário Negro.Ãs 13h, 16h20m, 19h40m (Livre).

PÉTRÓPÕÜSCASABLANCA — O Fundo do Mar, com Jacqueline Bisset.Às 14h, 16h25m, 18h50m 21hl5m (14 anos).

DOM PEDRO - Festival d. Carlitos. Às 14h30m, 16h45m,19h, 21hl5m (Livre).

PETRÒPOLIS - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão,com Renato Aragão. Às 14h50m, 16h30m, 18hl0m, 19h50m,21h30m (Livre).

SÃO GONÇALOTAMOIO — 007 — O Espião Qu. m. Amava, com RogarMoore. Às 14h30m, 16h55m, 19h20, 21h45 (14 anos).

Artes Plásticas PORTINARI Desenhos e esboços feitos entre 1930 SCLIAR - Retrospectiva de pinturas, aquarelas, desenhos,1960. Galeria Rodrigo Melo Franco d. Andrada, Funarte gravuras e guaches de 1940 a 1977. Mus.u Histórico do

Rua Araújo Porto Alegre, 80. Das 15h às 18h Entrada ^d°' °'ÍCÍ'" d* Gr,VU"' P*IÍCÍ° d° '"^ """ Pr"-

S Bn' tnlracla Pedreira, 78, Niterói. Das 13h às 17h. Até dia 28 depelo Museu Nacional de Belas-Arles. Até dia 30. fevereiro.

PAULO BARROS DE CAMPOS - Painéis fotográficos comc.nas do carnaval carioca. Museu Nacional de Belas-ArtesAv. Rio Branco, 199. Da, T5h às 18h. Até dia 22.FÁBIO KERR - Pinturas. Gafaria CeÜíã. Rua TeixehTdiMelo, 37-A. Das 9h às 13h. Até dia 5 de fevereiro.JAYME BASflAN PINTO JR. _ Mostra intitulada UnWEspajo, composta de 45 fotngra'ias, .etc dcicnhcu edois mapas da cidade do Rio de Janeiro. Museu d. ArteModerna, Av. Beira-Mar, s/n.". Das 12h às 19h Atédia 31.

ACERVO - Obras de Pancelti, Di Cavalcanti, Mabe,Fukushima, Guignard, Newton Rezende, Dianira, Scliar eoutros. Galeria Ipanema, Rua Anibal de Mendonça 27Das lóh às 21h.

EXPOSIÇÕESESCULTURAS — Obras de Agostinelli, Bruno Giorgi, Ber-rocal, Júlio Guerra Stockinger. Galeria Domus, Rua Joana

-&ogélka^_lM^_Das_J6h_às21 h. Até dia 30.

PAGODE AMARELO PRODUÇÕES - Mostra álTàlwnTide Bag, fotografias de Grace Romero, Nely Cabral, Custo-dio Mesquita e Chiquito Chaves e poesias de Charco. Bar«o Arnaudo, lgo. do Guimarães, Santa Teresa. Das 12hàs 24h. Até dia 17.

IDÉIA E IMAGEM NA ARTE - Pinturas, desenhos, gravu-ras, esculturas e aquarelas de artistas nacionais e eslran-geiros pertencentes ao acervo. Bloco d. Exposições doMuseu de Arte Moderna, Av. Beira-Mar. Das 12h às 19h.Até dia 29.

15a. PREMIAÇÃO ANUAl DO IAB - Exposição de 30 pro-jetos concorrentes às categorias de Habitação Unifamiliar,Habitação Coletiva, Fins Educacionais e Culturais, Fins Ad-linistralivos. Recreativos ou Despnrtivnt^-F-ins-de-Saúde—

Planejamento Urbano, Paisagismo e Desenho Industriai.Museu de Arto Moderna, Av. Beira-Mar, s/n.° Das 12b19h.

COLETIVA - Tapeçarias, pinturas e gravuras de MiltonDacosta, Aldemir Martins, Vera Mindlin e outros. HotelArpoador Inn, Rua Francisco Otaviano, 177, Das lOh às24h. Até dia 15.

DESENHOS E PINTURAS - Òbrãs Salyro Ma"rqucs, J. Be-zerra, Rosina Becker do Valle, Inlmá, Sigaud, Sônia Eblinge outros. Galeria Casablanca, Rua Marquês de São Vi-cente, 52/3°. Das"l7h às 21h. Até dia 21.ROSA ALICE SALLES -lõmg7a>ia7~Sa17~Cecíli7~Meirere7,

Lgo. da Lapa, 47. Das lOh às 18h. Até dia 30.

CARMEM MIRANDA - Mostra de objetos de uso pessoalda artista e de um audiovisual sobre sua carreira. MuseuCarmem Miranda, P.irque do Flamengo, em frente ao n.°560 cia Av. Rui Barbosa. Das llh às 17h.A VIDA DAS BALEIAS NOS MARES DO SUL - Expc^ác!de painéis fotográficos, quadros e montagens. Organizadapelo Museu Oceanográfico de Mônaco. Museu Histórico doEstado do Rio de Janeiro, Rua Pres. Pedreira, 78, Ingá, Ni-terói. Das 13h às 17h.

PRESÉPIOS — Mostra de 19 presépios pertencentes a cola-ção de Clotilde de Carvalho Machado, executados «mbarro cozido e policromado por Vitalino Filho, da Caruaru.-

"Sacorrõr~dé~FTorianopolis, Sebastião e Idalina, de Taubaté,Eugênio, de Sào José dos Campos, e Mestre Cândido, deCachoeira. Museu Histórico da Cidade, Estrada Santa Ma-rinha, s/n?, Parque da Cidade. Das llh às 17h. Até dia10.

ARTE CRISTÃ — Mostra de 146 peças, entre as quais ora-tórios populares, retábulos da Bahia e de Minas, duasimagens do Mestre Valentim e esculturas indo-portuguosasde marfim, dos séculos XVII e XVIII. Museu da República,Palácio do Catete (entrada pela Rua Silveira Martins). De151. ás lBh.

CLÉBER MACHADO - Móveis. Museu de Artl^ModemT,Av. Beira-Mar, s/n. Das 12h às 19h.

TeatroE5CUTA, ZE' — Roteiro idealizado e desenvolvido por Mi-rilena Ansalrli a partir de ensaios de Wilhelm Reich. Dir.de Celso Nunes. Com Marilcna Ansaldi, Rodrigo Santia-go, Bernadotte Figueiredo, Zenaide Silva, Thales Tan-Cha-con e João Maurício. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guana-bara, 17 (232-5817). Às 2lhl5m. Ingressos a Cr$ 80,00.Até dia 6 de março. A discussão sobre a liberdade, a par-tir dos concoilos dc Wilhelm Reich.PUTZ - Comédia de Murray Scliisgal, tradução de Jucáde Oliveira e Luís Gustavo, dir. de Eloy de Araújo. ComJayme Barcellos, Sandra Barsotti e Edson França. TeatroJoão Caetano de Niterói. (718-6925), Às 2lh. Ingressos •Cr$ 50,00. A solidão do homem da grande cidade discuti-da por indivíduos comuns num jardim público.OS EMIGRADOS — Texto de Slawomir Mrozek7Dir de Ipo- :

jucá Pontes. Com Rubens Corrêa e Sebastião Vasconcelos. 'Teatro Gláucio Gill, Praça Cardeal Arcoverde (237-7003).Às 20h a 22h. Ingressos a.CrS 80,00 e Cr$ 40,00, na 2a.«essão, a CrS 80,00. Diariamente, 50% de desconto paraoperários sindicalizados. Dois exilados — um operário eum intelectual — mostram e discutem os seus problemas•xistenciais filosóficos, sociais e ideológicos.NÃO TEM NOME, NAO -"Texto~7"dire~çao de Elpldio Co-tias Filho. Montagem do Grupo Teatro. Com Gilberto Brandão, Fernando Abraão, Paulo Sérgio Talarico e Ronaldo Ptr-lato. T.atro da Casa do Estudante Universitário, Av. RuiBarbosa, 762 (265-8817). Às 2lh. Ingressos a CrS 20,00.Análise das diversas formas de prostituição vigentes naisociedades contemporâneas. Até dia 13.

E'... — Texto de Millor Fernandes. Direção de Paulo José.Com Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Neila Tavares,Mirian Pérsia e Nilson Conde. Teatro Maison de Franc*,Av. Antônio Carlos, 58 (252-3456). Às 20h e 22h30m. *ln'

gressos a Cr$ 100,00. Problemas de casamento, relaciona-mento sexual e maternidade na visão das diferentes gèfâ-Ções da burguesia carioca. •'*"*"

STRIPTEASE EM ALTÒ-MAR - Comédia de Slawomir Mro-zek. Dir. de Mário Telles Filho. Com Lcila Cardia, MárioTelles F?., Cion de Campos e Olney de Abreu. Teatro doSesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539 (288-6197).Às |9h. Ingressos a Cr$ 40,00 e Cr$ 15,00, comerciados.Dois indivíduos discutem sobre a liberdade, ante a arbi.trariedade de um poder excessivamente concentrado. Últi-mo dia.

A GLORIOSA HISTÓRIA DE RODOLFO VALENTINO... -i-Texto e dir. de Paulo Afonso de Lima. Com Luiz Sorel,-Iara Vitória, Cristina Isabel, Ana Adélia e Rosângela Mora—'do. Supervisão geral de Luiz Sorel. Museu d. Art. Mod.rna,-Av. Beira-Mar, s/n? (231-1871) Às 21h. Ingressos a CrS-40,00 e Cr$ 20,00, estudantes. O mito de Rodolfo Valente-no revisto pelo prisma de uma escola de samba. Alé dia"16.

OS DÉSQUITÃDÕS -- Comédia~d77wi7naTRocha. Dir. do"'autor. Com Vera Brito, Fábio Rocha, Olga Renha, Eduar-~do Corrêa e Aurimar Rocha. Teatro dg Bolso do leblon,"Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). Às 20h30m e 22h45m'."'Ingressos a CrS 70,00 e Cr$ 35,00, estudantes. Venturas c.d.eIlen_u7as ^iu9ais de um cineasta falido. Até amanhã."SE CHOVESSE VOCÊS ESTRAGAVAM TODOS - Texta.dí"Clovis Levi e Tânia Pacheco. Dir. de Clovis Levi. ComTiào D'Avila, Priscila Camargo e o grupo Maria Déia. T.a-tro Opinião, Rua Siqueira Campos, 143 (235-2119). Às20h e 22h. Ingressos a CrS 80,00 e CrS 40,00, estudantes.De como um deturpado sistema educacional pode trans-.formarmos alunos em passivos bonecos. Até amanhã.A MORTE DO CAIXEIRO VIAJANTE -~Dram7~de ArthurMiller. Dir. de Flávio Rangel. Com Paulo Autran, NaláliaTlmberg, Deny Perrier, Simon Khouri, Mareio d. Luca,Arnaldo Dias, Miguel Rosemberg e Ana Zelma. TeatroAdolpho Bloch, Rua do Russel, 804 (285-1465 e 285-1466).Às 20h e 22h30m. Ingressos a CrS 100,00. O velho ven-dedor não produz mais como antigamente, a sociedadecompetitiva coloca-o à margem da vida útil.DlvÔRCIorcUPIM DA SOCIEDADE - Comédia de MaxNunes e Hilton Marques. Direção dc Gracindo Júnior. ComAri Fontoura, Lídia Mattos, Jorge Bolelho, Maria CristinaNunes, Lupe Gigliottí, Germano Filho e Norma Dumar.Teatro Casa-Grande, Av. Afranio de Melo Franco, 290(227-6475). Às 20h e 22h30m. Ingressos (Ia. sessão) a Cr$80,00 e CrS 50,00, estudantes, e (2a. sessão) a CrS 80,00.Intransigente pai de família não aceila o divórcio da filha

que para convencê-lo a mudar de idéia ai ma um planocom o apoio da mãe.

SODOMA E GOMORRA ^^"úÍTIMcTa SAIR APAGAA LUZ — Comédia de João Bethencourl. Dir do autor.Com Milton Moraes, Jorge Dória, Sueli Franco, Andr,4Villon, íris Bruzzi e Procópio Mariano. Teatro Mesbla, Rua'do Passeio, 45/56 (242-4880). Às 20h e 22h45m.Ingressos a CrS 100,00. Nas duas cidades bíblicas,'es"inocentes pagam pelas culpas dos outros enquanto estes"gozam os privilégios do poder.CAMAS REDÓNDASTCASAIS QUADRADOS - cõmédiide Roy Cooney e John Chapman. Dir. de José Renato.Com Berta Loran, Gina Teixeira, Vanda Lacerda Felip»Carone, Lúcio Mauro, Alcyone Mazzeo, Anilza Leon. Fer-nando José, Carlos Leite. Teatro da Praia, Rua Fraiícisc»Sá, 88 (267-7749 e 287-7794). Às 20h e 22h30m. Ingressos

a Cr$ 80,00. Comédia de equívocos reunindo vários casaisque procuram vencer inúmeros obstáculos para consumarseus projetos de adultério.

A INFIDELIDADE AO ALCANCEDE TODOS - Quatro co-médias em um ato de Lauro César Muniz. Dir. de AntônioPedro. Com Rosamaria Murtinho, Otávio Augusto, LadyFrancisco, Lutero Luís, Tessy Callado, Ronaldo Rosedá.Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187 (221-4484). Às20h e 22h30m. Ingressos a CrS 80,00 e Cr$ 40,00, «studan-tes. Cada classe social cria tipos de infidelidade conjugai àsua imagem e semelhança.

Henriette Morineau emQuarta-Feira lá em Caisa, sem Falta,

cartaz do Teatro Glória

QUARTA-FEIRA IA' EM CASA, SEM FAITA - Texto d. Má--rio Brasini. Dir. de Gracindo Júnior. Com Henriett. Mo-

_rinea.u_-.e_Eva__Todor—T«atro-Glória,-Rua-do -Russel, 632-(245-5527). Às 20h e 22h30m. Ingressos a CrS 80,00. Dualvelhas amigas encontram-se semanalmente, há 41 anos,para chás e lembranças.

HOJE NÃO TEM FAXINA - Texto de José Luiz Pei-xoto. Direção de Roberto Frtita e cenário de MartingNEgyto. Com Marília Rezende, Mônica Peixoto, Jorga Ra-moS, José Alberto Cota e Neusa do Rego Barros. T.atroda Divina Providência, Rua Lopes Quintas, 274. Às 21 h.Ingressos a Cr$ 30,00.

EXPOSIÇÃO — Criação coletiva de Edgar Ribeiro, Jorga..Frauches e Ruy Sandy. Com o Grupo Ensaio de TeatroAberto. Aliança Francesa de Copacabana, Rua Duvivier, 43..Às I9h. Entrada Franca.

TelevisãoCADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 7 de janeiro de 1978 ? PAGINA 7

***** EXCELENTE *•** MUITO BOM*** BOM ** REGULAR * RUIM

Gary Coopere Rita Hayworth

eni Heróis de Barro(canal 4, 0h50m)

¦OS FILMESDE HOJE

Em meio às inúmeras reprises,o maior destaque fica porconta de Heróis de Barro, do

falecido Robert Rossen.Mas Os Galhofeiros, com osirmãos Marx, será certamente

uma boa opção. E Paixão peloPerigo tem pelo menos umatrativo: seu dinamismo

TARZÃ E OS CAÇADORESTV Globo - 15h

(TaMan and th* Hunters). Produção americana de 19.17,realizada por Kurt Neumann. No elenco: Johnny Weiss'multar, Brend» Joyca, Johnny Sheffield, Patrícia Morri-•on, Barton MacLane. Prato • branco.

Movimanlada aventura africana com o Rei das Sol-vai, protagonizado aqui pelo melhor intérprete de Tariã•m todai ot lempos: o ex-campeão» olímpico JohnnyW.issmuller. No cinema, o título foi Tarzan e a Caça-dora.

WATUSI, O GIGANTE AFRICANOTV Studios - lóh

(Watusi). Produção americana de 1958, dirigida por KurtNeumann. No elenco: George Montgomery, David Far-rar, Taina Elg, Rex Ingram, Dan Seymour, Roberl Goo-dwin. Colorido.

Realizado pela Metro para aproveitar material nãoutilizado na edição final de As Minas do Rei Salomão«uperespeticulo feito oito anoi antei. Depois de servirne Primeira Guerra, Harry Ouartermain (Montgomery) re-¦çlv. i. dedicar . descoberta da expedição do pai àsminat do Rei Salomão. O caçador Cobb (Farrar) o acom-panha, juntamente com uma alemã que salvam ao come-far « jornada.

OS GALHOFEIROSTV Educativa - 18h 30m

(Animal Cracker.). Produção americana de 1930, dirigidapor. Victor Horman. No elenco: Groucho, Harpo, Chico eZeppo Marx, Margaret Dumont, Louis Sorin, MargarethIryjng, Lilian Roth, Hal Thompson, Karhryn Reoce, RobertCraig, Edward Metcalf. Preto • branco.

Segundo filmo dos famosos comediantes, hoje mes-trei .ncontestes da arle do burlesco e do absurdo Em-bora .em o acabamento espetacular dos exemplares maisnotavei. (Uma Noite na Ópera, por exemplo), este con-tem características maiores do humor extravagante queconferiu ao. Irmãos Marx a marca de co-autoria criativaem trabalhos assinados por outros. Na trama, os come-diantes retornam d* uma expedição na selva . parlj£Í.Parn de um piquenique oferecido por uma milionária.

ANASTÁCIA, A PRINCESA ESQUECIDA

TV Guanabara — 21h(An.st.sia). Produção britânica, originariamente em Easl-mancolor , Cinemascope. de 1956, dirigida por Ana.oleUtv.k. No elenco: Ingrid Bergman, Yul Brynner, HelenHayes Akim, Tamiroff, Martita Hunt, Felix Aylmer, SachaPitoeff Ivan Desnv, Natalie Schafer, Gregoire Gromoff,Karel Stepanek, Ina de Ia Haye. Colorido.

Ingrid Bergman obteve o Oscar de melhor atriz de5» por seu desempenho como Anastácia, uma mulher que|.

di.l. sobrevivente do massacre da Família Imperial.Seu encontro com a avó (Helen Hayes), que desacredita• .u. h.stor.., „,a entr. o. pouco, bons momentos des-•aversão luxuosa . apena, satisfatória de uma peca d.•x... d. Marc.ll. M.urette. Brynner * um General ru.« exilado, qu. oncontr. Anastácia, e Desny, „m prin.«ípe, sobrinho do Czar, que se apaixona por .1,.

O ESTRANHO CASO DA SRA. OLIVERTV Globo - 21h 15m

CANAL 2 ShowUh30m -Uh

13h

T4h

15h30m -

17h -

18h30m -

Jlh -

24h -

Reencontro — Programa religioso.Stadium - Retrospectiva dos melhores momen»los do esporte amador. Colorido.Bola 2 - Debales e entrevistas «sportlv.i,Apresentação do Luis Orlando.Futebol Compacto - Apresentação do principaljogo da semana.Sítio do Pic.Pau Amarelo - Novel. Infamo-iuvenil baseada na obra de Monteiro lobalo.Com Zilka Salaberry, Dirce Migliecio, JaciraSampaio • oulros. Colorido.Stadium - Os principais fatos do esporte ama-dor no Brasil e no mundo.Arco-íris — Programa infanlo-juvenil com fil-mes, desenhos animados. Hoje: Irmão. Marxem O. Galhofeiros. Preto e branco.Teatro Municipal - Reportagens d. múslciclássica com a participação de grandes orques»trai.Show da Futebol - Vis de dois jogos da se-mana.

CANAL 4

PAIXÃO PELO PERIGOTV Globo - 22h 55m

(Shamus). Produção americana do 1972, dirigida por BuzzKulik. No elenco: Burt Reynolds, Dyan Cannon, Alex Wil-son, Ron Weyand, Irvlng Selbst, Jo. Santos, larry BlockGiorgio Tozzi, Capitão Arthur Haggerly, John Ryan. Co-lorido.

Policial filmado em Nov. Iorque, mesclando violên-cia e humor. Segundo alguns críticos, o diretor Kulik copioumuita, seqüência. . soluções do clássico À Beira do Abismo,de Howard Hawks. A narrativa gir. em ,orno d. detetiveparticular Shanu, McCoy, qu. i contratado pel. magnat.E» J. Hume para investigar o assassinato d. um ladrãode ,o,as, Victor Papas, . descobrir o paradeiro do roubo.

ADEUS AS ARMASTV Guanabara — 23h

(A Farewell ,o Arm,). Produção americana, originaria-mente em Cinemascope . Technicolor, de 1957, dirigidapor Charle, Vidor. No elenco: Rock Hudson, JenniferJones, Viltorlo De Sica, Alberto Sordi, Kurt Kasznar Mer-cedes McCambridge, Oscar Homolka, Leopoldo Triest.Franco Inlerlenghi • Victor Francen. Colorido.

Segunda versão do famoso romano d. Ernest He-m.ngway, filmad. em 1932 por Fran. Borzag. eom Hol.nHaye» e G.ry Cooper. Embor. infi.l .. original, a versãoantiga é bastante superior i atual. Durant. a. film.g.n,houv. inúmero, problema. _ principalmente o efa.t.-mento de John Huston, .ubstituído por Charle. Vidor O.esforços de Vidor por dar um tom épico ., à. v.i.s, i„.tim.sta, se frustram completamente. A história é em-bientada na Primeira Guerra . focaliza o romance entreuma enfermeira inglesa . um motorist. d. .mbulanc.americano, qu. s. torn. desertor.

AS VIRGENS IMPACIENTESTV Studios - 23h 30m

(locck Up Your Daughters). Produção britânica de 1969dirigida por Peter Coe. No elenco: Christopher Plummer,Susanah York, Glynis Johns, lan Bannen, Tom Bell Filai-ne Taylor, Jim Dale, Kathleen Harrison, Roy Kinnear.Colorido.

Versão (não musical) de um. peça musical qu. «s-treou em Londres .m 1960 sob . direção do meimo Cooque aqui estréie como cineasta. A peçe originei feraadaptada de um trabalho teatral de Henry Fielding, autorde Tom Jones. A eção transcorre em Londres, no séculoXVIII. Três marinheiros cometem toda sort. d. estrepo-lias depois de três meses no mar.

A MORTE VEM DO KILIMANJAROTV Tupi - 24h

(Killers of Kilimanjaro). Produção britânica originariamen-le cm Cinemascope, de 1959, dirigida por Richard Thor-pe. No elenco: Robert Taylor, Anne Aubrey, AnthonyNewley, Grogore Aslan, Orlando Martins, Martim Benson,Martin Bodley, Donald Pleasanc» . Earl Cameron. Colo.rido-

Aventura na África, insignificante o ridícula, Tay-lor é um engenheiro encarregedo de terminar • prim..-ra ferrovia no Leste do eontin.nt. n.gro. Ann. é . ga-rota que segue na expedição e fim de encontrar o paie o noivo desaparecidos na selva. Não vale . p.na nemmesmo pelo exotismo dos cenários.

HERÓIS DE BARROTV Globo - Oh 50m

(They Carne to Cordura). Produção americana, originaria-mente em Cinemascope, de 1959_ dirigida por RobertRossen. No elenco: Gary Cooper, Rita Hayworth, VanHeflin, Tab Hunter, Richard Conte, Michael Callan DickYork, Edward Platl e Carlos Romero. Colorido.

O romance em que se baseia o filme tem uma pro-posta séria, polêmica: a covardia diante do perigo. Odiretor Robert Rossen (1908-1966) enfatizou a propostausando meia dúzia de excelentes atores, liderado, porum Cooper inspirado. A ação transcorre durant. •> ex-podiçóes punitivas do Exército americano ao México do-minado pelos rebeldes de Pancho Villa, em 1916. Cooperé o oficial quo deve examinar no campo d. batalha >conduta de cinco soldados escolhidas para r.c.b.r me-dalhas de bravura.

9h«mlOh10h30mllh12h

12h45m13h

14h

lSh

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18hl5m

19h19hl5m

20h

20h20m -

21hl5m -

22h50m -22h55m -

0h50m -

Padrão . Cores.Máquinas Voadoras — Desenho. Colorido.Sabrine — Desenho. Colorido.Festival de Desenhos — Colorido.Globo Repórter - Vale e Pene Ver de novo:O Mundo Escondido do Cérebro. Colorido.Cop. Brasil — Noticiário.Hoj. Sábado — Noliciário apresenlaclo por So-nia Maria, Lígja Marie, Marcos Hummel e Nei-«on Motta. Colorido.Rock Concert - Hoje: Seals • Croft., Eagles,Jeckson Browne, Earth, Wind and Fira . BlackSabbeth. Colorido.Festival Tarz. — Filme: Tar.ã . os Caçador...Pr.to . branco. -K*O» Wallons - Filme: O Incêndio (Ia. parle).Colorido.Sinh.zinh. Flô — Novela de Lafayctle Galvão

Inspirada em obras de José de Alencar. ComCastro Gonzaga, Ana Lúcia Torre, Bete Men-des, Ruth de Souza. Colorido.HB 77 — O Xodó da Vovó - Desenho.Sem Lenço, tem Documento — Novela de Má-rio Praia. Dir. de Régis Cardoso. Com NeyLalarroca, Arlct. Sales, Ricardo Bial, IsabelRibeiro. Colorido,Jornal Nacional — Noliciário com Cid Morei-ra e Carlos Campbell. Colorido.O A.tro — Novela de Janete Clair. Dir. deDaniel Filho e Gonzaga Blota. Com FranciscoCuoco, Dina Sfat, Teresa Rachel, Tony Ra-mos, Ida Gomes, Flávio Migliaccio, Carlos Eduar-do Dolabela. Colorido.Primeira Exibição — Filme: O Estranho Caso d.Sra Oliver. Colorido. (Inédito).Jornalismo Eletrônico.Sessão de Gala — Filme: Paixão pelo Perigo.Colorido. *-^CCoruj. Colorida — Filme: Haróis d. Barro. Co-lorido. *•*

CANCIÔN PARA Ml AMERICA - Show de música latino-americana com o grupo uruguaio Tacuabé, integrado porPippo, Eduardo Marques e Paio Roves, que acabam de gra-var com Millon Nasclmcnlo. Escola de Arte. Visual., RuaJardim Botânico, 414, Parque Lage. Ás 21h. Ingressos aCr$ 25,00.

HÍSTÔRIA DO CARNAVAL C^lÕCÃTFTvJÕI A 1928 ~—

Série de cinco diferonlos espetáculos, apresentados sema-nalmente, cada qual referente a uma década. Pesquisa,criação e apresentação do conjunlo Coisas Nossas, forma'-do pelos instrumentistas e cantores Belo, Bolão, CaolaDàzinho, Felipe, Henrique, Laila, Nonato e Zé' Carlos!Salão Rosa do Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539.As 2lh„ Ingressos a CrS 30,00 e CrS 15,00, comerciários!Alé dia 3 de fevereiro.VÍSÃNDO~AS~RÃTzTs - Show de~n7ú7ic71^p-^b7ísileira, com o grupo Tarsis, formado por Nelson Wel-lington, Fernandinho e Ophelio Walvy (violões « vocais),Mário César (percussão), Enio Santos (baixo acústico), Nan-do (bandolim e vocal), Mazinho Falcão ((lauta), FernandoVeloso e Silvia (vocais). Direção de Nelson Wellington,Teatro Sesc Tijuca, Rua Barão de Mesquila, 539 (288-6197).As 2lh. Ingressos CrS 40,00 . CrS 15,00, comerciários. Atédomingo.

BANDIUu - bhow do Cantor Ney Matogrosso acompanha"do do conjunto Terceiro Mundo, formado por Aristides(guitarra), Túlio (teclados), Jorjão (baixo), Jorge Ornar (vio-l»i e violão), Elber (bateria) e Cidinho (percussão). TeatroCario. Gomes (Pça. Tiradentes (222-7581). Às 2!h30m. In-gressos CrS 80,00 e CrS 30,00 (galeria). Alé dia 15.O DÍA EM QUE~A TÊRRA^ÃROU^-^lhowTo^laTtToT^ecompositor Raul Seixas acompanhado da banda integradapor Luis Bernardo (trompele), Judiber (trombone), CarlosNihon e Gay Vaquer (guitarra). Guilherme Lara (piano),Jorge Robson (baleria), Antônio Pedro (baixo) e Adegilson(sax). Teatro Teresa Raquel, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). As 20h e 22h30m. Ingressos a Cr$ 80,00 Alédia 22.

GRÜPÒ^ÃLMONDEGAS - sl^vT-dcTcõnjunlo gaúcho lor-mado por Kledir (violão, flauta e vocal), leiton (violão,harmônica, vocal, violino • percussão), Gilnei (baleria eprecussão), João Batista (contrabaixo . vocal) e Zé Flávio(viola de 12 cordas, craviola, violão e vocal). T.atro daGalaria, Rua Senador Vergueiro, 93 (225-8846). Àt 21 h30m. Ingressos a Cr$ 60,00 e Cr$ 40,00, estudantes. Até odia 10.

Rádio JORNALDO BRASIL

ZYJ.453

AM-ÇMO KHz -» OT-4875 KHzDiariamente das 6h às 2h30m

15h - MÚSICA CON1EMPORANEA - Progra»ma: War e Santana. Produção cie Alberlo Carlotdo Carvalho e aprcsenlação do Orlando do Soura

23h - NOTURNO - lançamentos musicai.,destaques Internacionais, entrevista», Produção eaprcsenlação de Luis Carlos Saroldi.

JORNAL DO BRASIL INFORMA - 7h30m I2h30m, IBh30m, 0h30m. Apresentação de Eliakim Arau-jo, Jorge Nedhcl e Orlando de Souza.

ZYD-460FM-ESTÊREO - 99.7 MHz

|i|iJiàma^Õ|.Diariamente das 7h à lh

CANAL 6

ZEZE' MOTA - Show da cantora acompanhada pelo grupoMar Revolto, formalo por Raul dos Santos (bateria), LuizBrasil (guitarra), Jorge dos Santos (percussão), Otávio Amé-rico (baixo) e Geraldo Benjamin (guitarra). Teatro Ipane-ma. Rua Prudente de Moraes, 824 (247-9794). Às 21h30m.

^ngressos a CrS 80,00. Até dia 15.ALTA ROTATIVIDADE - Show humorístico com Rogéria"!Agildo Ribeiro. Participação de Luis Pimentel, Maria Odeiee o conjunto Somterapia. Texlo de Max Nunes e HaroldoBarbosa. Dir. de Agildo Ribeiro. Teatro Princesa Isabel,Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346). Às 20h30m < 22h30m.Ingressos a CrS 100,00.

REVISTAS

MIMOSAS... ATE' CERTO PONTO - Show de travestis,com Geórgia Bengslon. Com Angela Leclery, Kriana, Ma-rica, Marlene Casanova, Rosana Brenson, Sara Streisaub,Theo Montenegro o participação etpecial de Edson Fharre Jorgo Benitez. Teatro Brigitto Blair, R. Miguel lemoi, 51(236-6433). Às 20h • 22h. Ingresso, a Cr$ 60,00.

HOJE20h — La Cenerentola (Abertura), de Rossini

(Sinfônica de Londres e Cláudio Abbado — 8:05),Sonata n.° 3, em Si Menor, Op. 58, de Chopin (MartaArgerich - 26:25), Strawinsky nos Ensaios (gravaçãoao vivo de ensaios do compositor à írenle da Or-queslra Columbia, corn a participação do sopranoCalhy Berberian o do pianista Philip Entremonl —Trechos de Apoio, Souvenir do Mon Enfanco, Pui-cinolla, Concerto para Piano e Sinfonia om Dó, deStrawinsky, e da Bela Adormecida, de Tchaikowsky-- 2»I:»I6), O Pássaro de Fogo (suite, versão do 1945),de Strawinsky (Orquestra Columbia, sob a regênciado aulor - 29:20), Quinteto em Fá Menor, para Pianoe Cordas, Op. 34, de Brahms (Eschenbach e Quar-teto Amadeus - 41:10), Concerto Grosso em RiMenor, Op. 3/5, de Haendel (Collegium Aureum —12:00), Sinfonia n? 6, em Ri Menor, Op. 104, deSibelius (Filarmônica de Berlim e Karajan — 28:54).INFORMATIVO DÉ~ÜM~"mInÜTO - De~2a7a. 9h, 12h, 15h, 18h • 24h.

.ib„

Correspondência para a RÁDIO JORNAL DO BRA-SIL: Av. Brasil, 500 - 79 andar - Telefone:264-4422.

Par. receber mentalmente o boletim da programa-ção de Clássicos em FM, basta enviar ÜMA VEZ oi.u nom. e endereço à RÁDIO JORNAL DO BRA-SIL/FM, Av. Brasil, 500. Oferecimento Rádio JB.

Rádio CidadeFAA-ESTÉREO - 102.9 MHz

ZYD-462Diariamente das 6h às 2h

Os grandes sucessos da música popular dosanos 60/70 o os melhores lançamentos em músic.nacional t internacional. Programação: Alberto Car-los de Carvalho e Carlos Townsend.

CIDADE DISCO CLUB - O tom dat discotec.tcariocas. De 2a. a 5a., dai 22h és 23h, 6a. • sib.,dat 22h it 24h. Produção de Carlot Townsend.Apretenfação d. Ivan Romtro.

9h30m - TVE.lOhlSrn — Show d. Turismo — Apres. de Paulo Monle.llhlSm — Desenhos.Ilh45m — Reencontro — Programe religioso. Colorido.12h — Grand Prix — Programa automobilístico com

Fernando Calmon. Colorido.12h30m — Aérton Perlingeiro Show — Programa de va-

riedades. Colorido.lóh — Rio Dá Samba — Musical apresentado por João

Roberlo Kelly.17h30m — Programa Mauro Monlalvão — Variedades. Co-

lorido.19hl0m — Éramo. Sei. — Novela com Gianfrancesco Guar-

nieri, Jussara Freire, Paulo Figueiredo. Colori-do.

19h55m — O Profeta — Novela de Ivany Ribeiro. ComDébora Duarte, Zanoni Ferrite, Irene Ravache,Carlos Strazzer, Paulo Goulart, Cláudio Correia• Castro. Colorido.

20h43m — O Gr.ndo Jornal — Noticiério com Cévio Cor-deiro, Ferreira Martins • Fausto Rocha. Colorido.

21 h — Buzina do Chacrinha — Colorido.23h — Best S.ll.rs — Filme.Oh — Sessão Proibida — Filme: A Morte Vem d.o

Kilimanjaro. Colorido.*

Aonde levar as crianças

CANAL 7

llh30m -12h13h13h30m -

I7h

17h30m -18h -19h -

!9hl5m -

20h

llh

23h

0h30m

< Madures..- Des.nhos. Colorido.

Prim.ir. Hora — Noticiário.TV Bolinho —'Programa de variedade apresen-tado por Edson Curi. Colorido.I Love Lucy — Seriedo com Lucile Bali e DeslArnaz. Preto e branco.O Anjo — Seriado. Colorido.Os Pioneiros — Seriado. Colorido.Surf — Apresentação de Maraca Maranhão. Co-lorido.Jornal d. Bandeirantes — Noticiário apresen-tado por José Paulo de Andrade, Branca Ri-beiro, Celso Mansur o Ellzabet Camarão. Co-lorido.J.m.t W.tt — Filme: A Noito de Praga. Colo-rido.Sétima Arto — Filme: Anastácia, . Princ... Es.qu.cida. Colorido. Ve;*O. Pr.mi.dos — Filme: Adeus is Armas. Co-lorido. -A»*

Cinema na Madrugada - Filme: Os SoldadosVirgens. Colorido, -fc*

A HISTORIA DE COPÊLIA - Musical adaptado e dirigidopor Renato Coutinho. Coreografia de Vilma Vermon. Ce-nários de Arlindo Rodrigues. Figurinos de Marco Aurélio.Com Laura dei Corona, Bia Nunes, Mário Roberto « NádiaNardine. Ás 16h30m. Teatro Casa Grande, Rua Afranio deMelo Franco, 290 (227-6475). Ingressos a CrS 30,00 (adul-los) e CrS 25,00 (crianças).FLICTS — Texlo de Ziraldo e Aderbal Jr, mus. de Sér-gio Ricardo, dir. de José Roberto Mendes. Com Betty Er-thal, Edna Tosath, Miguel Oniga e outros. Teatro Sesc daTijuca, Rua Barão de Mesquila, 539. Às 17h. Temporadapopular, com ingressos a CrS 10,00. Até dia 21.OS SALTIBANCOS - Musical baseado no conto O. Mú-«icos d. Bremem, dos Irmãos Grimm. Adaptação brasilei-

ra ds Chico Buarque de Holanda. Dir. de Antônio Pedro.Com Antônio Pedro, Marieta Severo, Miúcha, Pedro Rangele coro infanlil. Canecão, Av. Wenceslau Brás, 215(226-4149, 265-4096, 286-9343)., Às lóh. Ingressos a Cr$60,00 c Cr$ 40,00, crianças até 14 anos. Aberto umahora antes com serviço de lanche. Alé dia 29.

BALAÇO BARCO - Criação coletiva do grupo Saltibancos.Direção de Vera Froes. Com Chico Sérgio, João do Rego,Roberto dos Anjos e oulros. Às lóh. Escola d. Artes Vi-suais, Parque laje, Rua Jardim Botânico, 414. Ingressos aCrS 25,00 e Cr$ 20,00, crianças. Alé dia 29.ANO PASSADO EM MARACANGALHA - Musical infantilcontando as origens e influências do carnaval carioca. Tex-to de Caca Fraga Melo, direção de Gene Moraes. ComWilliam Pereira, Leda Borges, Tilo Paranhos, Ana D'Hora,Lilico da Mangueira e outros. Planetário, Rua Pe. LeonelFranca, s/n? (274-0096), Gávea. Às 17h30m. Ingressos aCrS 20,00.

JOSÉ' DE MARIA - Aulo de Natal de Luiz Sorel. Direção doautor. Com o Grupo Kabuki-Kô: Ana Adélia, Alice Drum-mond, Eduardo Azevedo e Alexandre Vasconcelos. Às lóh.Teatro Gláucio Gill, Pça. Arcoverde. Ingresso, a Cr$ 25,00.Até dia 10 de fevereiro.A GAIOLA DE AVATSIU - Criação coletiva do grupo Hom-bu: Regina Linhares, Tarcísio Ortiz, Silvia Aderne e outros.Teatro Municipal de Niterói. Às lóh. Ingressos a Cr$ 10,00.Neste fim de semana, excepcionalmente, dentro do Proje-to Mambembe.

O MISTÉRIO DAS NOVE LUAS - Texto de lio Krugli, Pau"-lo César Brito e Sônia Picinin. Direção de Mo Krugli. Mut.

de Ronaldo Mota. Com o grupo Vento Forte: Xuxa Lopes,Regina Costa, Damillon e outros. Às lóh. Teatro Ginástico,Av. Graça Aranha, 187. Ingressos a Cr$ 30,00.ALICE NO PAÍS DAS MÃrÃvTlHAS - ProdTde Roberto

"ds

Castro. Apresentação do Grupo Carrossel. Teatro d. Bolso,Av. Ataulfo de Paiva, 269. Às 17h. Ingressos a CrS 30,00.O SAPO ENCANTADO..--Texto e direção de Jair Pinheiro.Teatro de Bolso. Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). Àtlóh. Ingressos a CrS 30,00.O FORMIGÃO E A GATINHA - Texto e direção de Elizeu"Miranda. Com Irene Maria, Cida e Carlot Batista. Às lóh.Teatro Brigitta Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6343). In-gressos a CrS 25,00.A CENOURA ENCANTADA - Texto de Washington Gui-llierme. Direção de Brigitte Blair. Com André Prevot eConrado de Freitas. Às 17h. Teatro Brigitte Blair, Rua Mi-guel Lemos, 51 (236-6343). Ingressos a CrS 25,00.° GATO, O RATO, E A PANTERA COR DE ABÓBORA -Prod. de Roberlo de Castro. Com o Grupo Carrossel. Te.-tro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (236-6343). Ingres-sos a CrS 25,00.OS TRES PORQUINHOS E O LOBO MAU - Texto de Jai7Pinheiro. Direção de Maurício Barros. Às 17h. Teatro TerezaRachel, Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Ingressos aCrS 30,00.

CONGRESO INTERNACIONAL DE VIAGENS ESPACIAIS -Texto de Mauro Kosla. Direção de Sérgio Fidalgo. Com ogrupo Aparece de Repente: Beth Correia, David Domingos.Edilson Reis e outros. Às 17h. Teatro Martins Pena, Rua 20de Abril, 14. (232-5598). Ingressos a Cr$ 15,00.NO REINO DA BICHARADA - Texto e direção de Hamil-ton Tostes. Com Edna Pires, Jorge Fernandes e outros.As 17h. Clube Gurilandia, Rua São Clemente, 408. Ingret-sos a Cr$ 30,00 e CrS 15,00, sócios. Até amanhã.MAMULENGOS DE PEDRO E ROCHA E CIRCO AO VIVO -Pça XV de Novembro, às 18h. Promoção da Diretoria deParques e Jardins.AMBROSIO, O BONECO - Texto de José Luiz Rodi. Di-"reção de José Roberto Mendes. Com o grupo Feira-Livre:Daniel Carvalho, Fábio Junqueira, Aline» Molinari, MariaGislene e oulros. Às 15h30m. Teatro do Sesc da Tijuca, Rua»Barão de Mesquita, 539 (288-6)97). Ingresso! . Cr$ 25,00,Até amanhã.

CANAL 11

OS SOLDADOS VIRGENSTV Guanabara — Oh 30m

ftho St.ang. Poss.sslon of Mr. Oliv.r). Produção ameri-tan» de 1976, dirigida por Gordon Hessler. No elenco-Karein Black, George Hamilton, Robert, Lyons, Lucillo Ben-•OK, Jan Allison, Burke Birnes, Gloria Le Roy. Colorido.

_ Criar mi.tério a partir de elementos aparentemente-

n.ignif.cante, é um do, méritos de Gordon Hessler, roa-liz.dor ingle. ultimamente a serviço da TV dos EUAAqui, porém, sua, chances limitam-se à elaboração deuma atmosfera de estranheza . à orientação d. algunsInterprete. (Karen Black . Lucill. Benson). Esta é, , ri-flor, a opinião d. crítica americana a respeito deste me-lodtam. em torno d. uma mulher que, sob a, pressóe.«o mando, muda d. comportamento, assumindo outr.p.uonalidade.

(The Virgin Soldiers). Produção britânica, do 1969, diri-gida por. John Dexler. No elenco: Lynn Redgrave, HywellBennett, Nigel Davenport, Nigel Patrlck, Rachel Kemp-son, Jack Sheperd, Michael Gwynn, Tsai Chin . Christo-pher Thimoly. Colorido.

Farsa e drama se misturam nesta comidia bélica am-bientada na Cingapura do. ano. 50. O vértice da .çãosao a, experiências de um recruta .ensível (Bennett) dian-te das solicitações sexuais e militaret. lynn Redgrave, >namorada do rapaz, tem um desempenho qu. por .1 sóvaleria o contato com o filme. O diretor John D.xt.r ium hab.l encenador de ópera,, ,m londre, . Nova lor-

que. Logo, o que faz num filme do geerra?

Ronald F. Monteiro

15h25m15h30m

15h55m

lóh

17h«m17h55m

I8h

18h55m19h

19h55m

20h

21h

21h55m

22h23h25m23h30m

Notícia..Sessão Novel. - Meu Pedacinho de Chão, deBenedito Ruy Barbosa • Teixeira Filho.Notícias.

Sossão dai Quatro - W.tusi, o Gigante Afri-cano. Colorido, ^Sossão Alegria - Os Trís P.t.tas.Noticiai,

S.ssão Des.nho - Archie Show e Super Ro-bin Hood,Noticias.

Senão Av.ntura — Tarzã.Notícia..

Glen Ford E' a Lei - Seriado.O. Guerrilheiro. — Seriado.Noticiai.

Sessão Policial — Contra o Crime. Colorido.Notícias — Noticiário esportivo.Sessão d. Sábado — Filme: A. Virgens Impa-ci.nt... Colorido. -sV-fc

Ambrósio, o Boneco, produção do Grupo Feira Livre, despede-seeste fim de semana do Sesc da Tijuca

PAGINA 8 U CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, sábado, 7 de janeiro de 1978

NA FLORILÂNDIA.UM CURSOQUE ENSINABRINCANDO

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£ ARPA APRESENTA SOMENTE AIÉ DIA 10

AI.MOMH 4.' l uV11l'i3

NO TEATRO DA GALERIARua Senador Vergueiro, 93 - Res.: 225-8846 a 225-9185

Somenta atá dia IO, às 21,30 horas

ESCUTA, ZÉ!de Mirilena Ansaldl - Din-clo: Celso Nunes

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cinema, tea-trinho, parque,piscina — ocirculo vicioso do

lazer Infantil se repetemonocórdio e enfadonho,ano após ano, durante^ as

lfliigas-fériüs de verão. Co-mo ocupá-las nesta época,oferecendo às crianças ou-tros divertimentos alémdo.s que. por já estaremfartas de conhecer, nemsempre as atraem? Foieste o objetivo da Florilan-dia, de Petrópolis, ao lan-car um curso de jardina-gem infanto-juveni) emoito aulas, com início a10 de janeiro.

— Nossa idéia foi cha-mar crianças e adolescen-tes para a natureza, ou se-ja, para uma vida sadia —diz Stella Lins, uma dasprofessoras do curso. — Éde cedo que se cultivam ohábito e o saber. Se, nainfância, não se adquire ohábito de pegar e traba-ltiar a terra, mais tardeserá difícil surgir o inte-resse pela jardinagem.

Haverá três turmas, com30 alunos, de quatro a 14anos. Receberão avental,conjunto de ferramentas,caixote para fazer sêmen-teira e vasos, que levarãono final do curso. Entre-gues a Stella Lins, Marga-rida Vasconcelos, G e 1 iMoreira de Souza e suasajudantes, as criançasaprenderão, durante duastardes por semana, a teo-ria na prática, assistindoa filmes e ouvindo histó-rias sobre plantas, paraem seguida irem praticarnos canteiros e estufas fei-tos especialmente paraelas.

Uma música com nomede plantas, composta porLetícia Moreira de Souzae Paulo Pierotti, será toca-da no princípio e fim dasaulas, de modo a incenti-var ainda mais os alunos,que acompanharão o crês-cimento das mudas. Se-rão feitas comparaçõesentre o adubo químico quea planta necessita e o re-médio que a criança pre-cisa tomar, para dar aocurso não um sentido es-tritamente didático,.. mast ra n sformá-lo, segundoMaria Clara Pierotti, desete anos, uma das alunasinscritas, "numa farra in-fantil".

— Nas férias as crian-ças em geral ficam muitoociosas — diz Geli Morei-ra de Souza. — Com ocurso, que não tem de for-ma alguma cunho de co-légio, obrigação, elasaprenderão brincandoquais as principais doen-ças das plantas, saberãopor exemplo que a minho-ca é boa para a terra, por-que faz a drenagem doterreno. É muito melhore proveitoso do que mau-dá-las para o psicólogo,que na verdade quase sem-pre acaba resolvendo oproblema dos pais, e nãoo delas próprias.

Na última aula, haveráum teatrinho de flores.Inscrições na Florilandia,em Petrópolis, Rua Divi-no, 337, tel.: 42-6747 /.0242ou no Rio. Shopping Cen-ter da Gávea, 3.° andar,tel.: 274-4945. Preço docurso: CrS 1.100.

Em íntimo contatocom a natureza e a

terra, as criançaspretendemtransformar o curso

numa "farra infantil"

Sempre que vocêquiser saber o quese passa no Brasile no mundo,no momentoem que estaacontecendo,ligue a RadioJornal do Brasil.

O Jornal do Brasil Informa2- a 6- às 7:30,12:30,18:30 e 00:30 hs.Sábados, domingos e feriados -1- edição âs 8:30hs!

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Na revista do domingo desta semana:

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Jorge Garcia e Cristina Martinelli falam dasmudanças por que passou o Corpo de Bailedo Municipal.Patty Hearst: Minha prisioneiraJaney Jimenez, a policial pobre, enfrenta naprisão a filha de um magnata:Verão carioca em ritmo italianoOs melhores estilistas italianos desfilam suascriações no Rio e em Brasília.Alec Guiness, o homem sem rostoSem imagem própria, ele só pôde seridentificado pelo repórter porque usava umcravo vermelho.

SkatemaniaUm brinquedo que perdeu a-inocência.

Henfil"Sou sadio porque vendo minhas neurosesaos jornais"

E mais:Culinária - Descubra o tomateJogos - Cruzadas, xadrez, bridgeHoróscopo - A semana, por FrancescoWaldnerLuís Fernando Veríssimo - EncontrosAproximados

DomingoA revista que vem dentro do ^53'

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PROf.ILMA N.° 95

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1. ACAMADO (7)2. ARRUINADO (7)3. CONCEDIDA (5)4. CONSAGRAR (7)5. COTIDIANO (6)6. CRUEL (4)7. DESTRA (7)8. DEZENA (6)9. UXIVIA (7)

10. LOUCURA (7)11. MENCIONADO (4)12. MOTEJO (8)13. PEQUENA LANÇA (5)14. PÔR DATA EM (5)15. PRESO (6)16. PROVÉRBIO (6)17. REGIME ALIMENTAR (5)18. RELATIVO AO ENSINO (8)19. RESOLVER (7)20. RETO (6)PALAVRA-CHAVE: 11 LETRAS

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determinado vocábulo, cu|es con-toamos i,i cstãc. Inscritos no quadrodcinia. Ao lado, á direita, é dadauma relação de 20 conceitos, devendoser encontrado um sinônimo paracada um, com o número de letrasentre parênteses, e todos começadospela letra inicial do palavra-chave.As letras de Iodos os sinônimos estãocontidas no termo encoberto, respei-lando-se as letras repelidas.

Soluções do problema n.° 94. Palavra-chave: INTEIECTUALISMO. Parciais:insulto; inato; inciso; inútil; imenso;insólita; incólume; insula; iluso; ineli-to; incluso; intacto; intelecto; imune;isolante; ítalo; intuito; imolante; in-culto; incesto.

HORÓSCOPOJEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE-.C^.RNCIR0 - 21 de março a 20 de abril

PESSOAL

m Problemas lifígiosos compessoas do seu meio pro-fissional. Acontecimentosimprevistos surgirão. Pro-cure agir com mais rapi-dez.

Com Vinus em quadratura,esteia particularmente piu-dente eo'm • pessoa amada.Evite as discussões inúteis.

'TOURO - 21 de abril a 20 de maio

Possiv e i s enxaquecas.Não fique norveco (a)demais.

Você terá um encontrecom um passoa excep-cional.

s Dia marcado por dificulda-des de toda ordem. Restri-coes materiais, contratem-pos e atrasos nos seus em-preendimentos,

Você estará apaixonado (a).Seu magnetismo lhe ajudaráa conhecer pessoas inferes-sanles. Saiba aproveitar deseu encanto.

GÊMEOS,- 21vde maio aV20 de junho

Dores <irticulares devemser temidas. Seus pésestarão particularmenteameaçados.

Alegria d* viver queentusiasmará seus pró-

n Se você souber sair da to-tina » mostrar-se mais di-namico (a), provavelmenteserá bem.-sucedldo(a) nosseus negócios. Surpresas fi-njnceíras.

Este dia poderá lhe traioruma nova relação amorosaVocê estará com bastanteconfiança em si mesmo (a). |

O color mio lhe será bc-néfico. Tome precau-ÇOS).

£â^!S!Lz 21 de iunno 3 21 de "julho" I

Não faça observaçõesdesagradáveis. Procureter mais paciência comos outros.

Haverá um período de desa- I Reflita bastante am»r~d7riimo. Mos você se bonefi- comunicar uma deci.ío, rtciará de proteções ou dt

j não quiser ter problemasintervenções favoráveis no sentimentais. Esteja pru-sou trabalho e no plano fi- dente e cauteloso (a)

nonceiro.

hUrvosismo. Descansebastante e tenha umavida mais saudável.

..LÍA.°._r.. 22 de iulno a 22 de agosto

Seja aplicado (a) e nãotenha medo de faier es-forços suplementares.

IMProcure pessoas influentesque poderão ajudá-lo (a)nos seus negócios e no pia-no financeiro. Especulaçõesbeneficiados.

Parece que você se libor-tara de alguma eoisa quepesava muito no seu cora-ção. Procure seus amigos edistraia-se.

Sua garganta e seusbrônquios estarão frá-géis. Prudência.

Procure conhecer os as-pectos mais secretos daspessoas que vivem nasua intimidade.

VIRGEM - 23 dê agosto a""22 dê' setembro"I Não se esqueço dos seu-

encontros de negócios. Su-cessos materiais e mor.»:?.

| Pode asiinar acordos e con-I tratos.

Você terá um dia agrada-vel que lhe trará pai, se-gurança a alegrias.

Um pouco de febre de-ve ser temido. Nio se-rá nada de grave.

_BALANÇA - 23 de setembro a 22 de~o^tUb7o~

Suas decisões serão cor.retas se você souber stcontrolar.

m O dia não será muito be-néfico. Risco de perda dedocumentos. Discussões noseu trabalho. Aja com cal-ma e prudência.

Suas relaçeõs sentimentaisserão um pouco complica-das. Você será incapai deraciocinar claramente. Te-nha paciência a pense bem.

jSCORPIÁO - 23 de outubro a 21 d^v^b^

Perturbações na vista.Consulte um especialis-ia.

Procure entender melhorseus próximos, princi-palmente se você nãotiver as mesmasnióes que eles.

opi*

Dia benéfico para assumircompromissos importantes.Financeiramente boas in-fluências para os investi-mentos.

Nada de novo no planosentimental. Apesar de tudovocê receberá uma provade amor que o (a! deixarábastante comovido (a).

SAGITÁRIO - 22 de novembro a 21 de dezembro

Cuide bem de seus pul-mões e de seus intesti-nos.

Enxergue o lado bomdas pessoas, assim des-cobrirá qualidades quaantes não podiam servistas.

m Sua sensibilidade lhe per-initirá adivinhar se umaproposta que lhe terá fe:-ta tem possibilidades de serbenvsucedida.

Dia benéfico. Você te da-rá muito bem com a pes*toa amada. Clima da pat,ternura e confiança no fu-furo.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de

Dores musculares dsvi-do ao seu sistema ner-voso.

| Uma nova relação lheabrirá novos horiiontese ajudará sua mente.

ianeiro

M Negócios e plano profissio-nal bem influenciados. Podetentar realizar uma negocia-cão antiga em condiçõesbastante propícias.

Est» dia deverá ser muitofeliz, pois ele lhe trarácalma e pai da espírito.Profundeza de sentimentos.

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 de fevereiro

Tome muito cuidado nofim da tarde. Riscos deacidentes.

Não aja soiinho(a). Pe-ça conselhos aos teusamigos.

Leve em conta os atrasos econtratempo que marcarãoeste dia. Todavia suas re-lações com seus colobora-dores serão muito boas.

PEIXES

Você ficará contrariado (a)por causa de uma carta quenao recebeu. Saiba termais paciência.

m 20 de fevereiro a 20 de marçoI Deixe

Você se sentirá depri-mido (a), mas tudo aca-bará depois de uma boanoite de sono.

Nio lenha medo de fa-xer esforços suplemen-tares ou um pequenosacrifício.

falar sua intuição.Não tenha medo das novi-dades. Os astros protegemsuas açòos e suas realiza-ções. Aja.

Sentimentalmente o climaterá benéfico. Harmonia ecumplicidade com a pessoaamada. Satisfações com suafamília.

Boa, so resistir ás tenta-ções. Evite fumar e be-ber álcool.

CRUZADAS

Se você quiser poderáconsolidar suas relaçõesprofissionais e amiga-veis.

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 - cuidado «tivo, execução de certosserviços judiciais fora dos respectivos tribunais, 9 —conjunto de órgãos da administração pública destinadoò arrecodoçõo e à fiscalização de tributos, 10 — peixemarinho do família dos culpeídeos, maior que o arenque,e que só se reproduz nas águas .doces, 12 — entre ga-listas, fiz-se de ou golo cinzento 14 — irmão (trata-mento indígena), 15 - intensa, for'te, áspera, 17 - su-fixo usado em Química para formar termos indicativosde compostos com função de aldcído, 18 ¦- vale muitoapertado entre os montes, 20 - sipe cujos membros re-sidem no mesmo local, chegando às vezes a constituiruma comunidade polilicomonte autônoma, 21 — pedrapreciosa não Identificada, conhecida pelos amigos, 22- fechado, cerrado, 23 - tumefação, intumescido, tu-moração, 25 - nome que os boximanes dão a si' pró-prios, 2ó — vulcão embrionárm membro da classe de-

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serdada da índia, 27 - uma das quatro sílabas de queserviam os bizantinos para solfejar, 29 - língua filosó-fica universal, 30 - outrora, antigamente, 33 - erva dafamília das compostas, de flores róseas ou brancacen-tos, originária do México, e usada na medicina popular.VERTICAIS - 1 - dissecação ou corte dos ligamentos,2 - unidade monetário da Bulgária, 3 - ave anserifor-me da família dos anatídeos, dos rios e lagoos da Áfricatropical, Antilhos e América do Sul, 4 - tesouras-de-campo, 5 - nome de um pamfílio que ressuscitou, 6- pequeno traço centrado no medida, para separar par-tes do texto, 7 - coação, ato ou efeito de coar, 8 -réptil ofidio do família dos colubrídeos, de coloraçãobronzeada e que se alimenta de pererecas,' 11 - espéciede morféia cujo sintoma são manchas que se espalhampor todo o corpo, 13 - ladrar, ló - viga longitudinaldas pontes sobre o qual se fixam as travessas do tabu-leiro, 19 - que tem penedias, diz-se da manga de ves-tido que tinha roca, 20 - antigo vaso grego de uma sóasa, usado em banquetes e certas festas, 24 — rogar,

LTi_£8 - rio da-Holanda, na Província de Utrecht, 31- símb~õ1(r--do_^icodímio, 32 - (obsol.) puro, chão.Colaboração de JCtSfTTçrÇAapO M. OLIVEIRA - Rio. Lé-xicos: Aurélio e Casanovas.

ELEIÇÃO NO CÍRCULO ENIGMÍSTICO -....._-„Hoje, das 10 às 12 horas, os associados do. CEC estarãoreunidos em Assembléia convocada para eleição de seuórgão diretivo. Fazemos um apelo a todos os cequenseano sentido de não se omitirem nesta oportunidade, au-gurando à nova Diretoria muitos êxitos.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS - piromueoso imaculadas, rabularias,oepo, cama, mulos, ado, alar, avano, ra apre, am, iva,edoz, decisorios, elator, fio. VERTICAIS - piromeride,¦maculove I, rabila, ocupara, mulos, ula, carcavear, ódio-do, soomono, osso, ordor, omaso, peso, oca, zif, it, oi.

Correspondência . remesse de livros e revistas para:Rua das Palmeiras, 57 apto. 4 - Botafogo - ZC-02.

? Rio de Janeiro, sábado, 7 de janeiro de 1978 D PAGINAvumssiMX)A9O0\t VÃÒ f^AR J c^èu SOO (XNZÇ^O \

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SLOG/INPfíO MEU GOVERNO. /

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PELO POVO\ E PARA O POVO?"

/vISSO É ESTRANGEIHISMO.

EU QUERo UMGUE TENHA A VER

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i\- • • •Pensava eu que miragens fossem

coisas que só ocorressem no deserto. Pen-sava, não penso mais. Pois miragens nãoé (quem a define é o Aurélio) "ilusão se-autora; engano, sonho, quimera, ex: mi-ragens românticas"? (Poderia eu citarcomo outro exemplo o Brasil, país ondequanto pior é a realidade, mais cintilan-te fica a versão oficial sobre ela.) Masnão falemos de coisas tristíssimas, nes-te início de ano que se quer alegre. Pre-firo contar a aventura que me aconteceucm uma agradável noite de terça-feira,quando tive singular miragem.

Passeava eu por Ipanema com Mme.H. quando vimos um restaurante. (Oumelhor: pensamos que estávamos vendotal coisa.) Entramos — porque não?pois já se fazia tarde e estávamos comfome. Dentro, em ambiente sem luxosnem pobrezas excessivas, um ou dois ca-sais comiam em silêncio. Triste? Semdúvida. Mas lugares tristes em nada mediminuem o apetite. E logo veio o maitre,atencioso, com cardápios e, melhor, comconselhos. Usando ãe uma honestidaderara de se encontrar em casa onde nãose é conhecido, disse-nos não aconselharos peixes, que não estavam tão frescosquanto deveriam. Em compensação oscamarões e os crustáceos tinham sidocomprados por ele mesmo, na manhãdaquele mesmo dia, na cidade. "Que! —murmuraram entre si nossos botões —será que encontramos um maitre since-ro?" E começamos o que poderia ter si-do uma refeição adorável.

WCsSi

, i my''c___i_f_%—:,Primeiro pedimos uma dose de ca-mar aux Minis para repartir entre dois.

Que pedir caviar é coisa perigosa, todoso sabemos. Mas que pudesse ser tão ter-nvel, sequer imaginávamos. Sobre umborrachuão blinis, o que espalhamos fo-ram mínimos e duríssimos grãozinhos decor entre o negro e o avermelhado. Quefosse caviar do Rio Grande não duvideinem por um só instante. Mas pergunteiao maitre sua marca. "Beluga" respon-deu, impassível. Pedi para ver a lata Su-biu as escadas e, pouco após, ouço umAhhhhh!" lamentoso saindo das cozi-nhas. Olho para Mme. H. Estava humi-lhaãissima. "A culpa é minha que puzum vestido velho" — queixou-se — "elesacharam que ia comer qualquer coisa Opior e que não consigo". Pois, embora aporção, ja pequena, ficasse mínima di-vidida em dois, era uma provação consi-deravel chegar ao fim da panqueca e seusgrãozinhos. (Mais árdua para ela quedesatenta, deixou que o garcon regasse oconjunto com um molho ãe manteigaderretida com muito alho.)

Depois ãe longos minutos de esperadesce o maitre com uma grande lata âèBeluga fresco. Nada mais honroso aueseu aspecto. Pedi para abri-la. E vracrinch, tchhhhh — o maitre se contorciàmas nada. Pediu auxílio. Ausentou-se àlata. Voltou já aberta. E dentro — sur-presa! — um caviar (se é que a coisa me-rece tal nome) idêntico de aspecto ao quenos haviam servido. Que concluir disto?In dubita pro reo. Concluo que o restau-rante, inocente, foi grosseiramente enqa-nado por seu contrabandista. Mas que oque comemos não foi Beluga é das pou-cas coisas, na vida, de que tenho certezaDepois ãe tantas peripécias, veio àmesa um soufflé de erabe, Era prato pe-queno e também ele dividimos por doisE ainda bem que era pequenez reparti-da. A coisa não tinha o menor gosto "Oque salva são as passas" — comentouMme. H., que, por sinal, estava ãe exce-lente humor. E tinha razão, pois o con-junto, tanto poâia ser cobra quanto la-garto.

Chegaram, enfim, os pratos de resis-tencia. Pediu Mme. H. camarões feitoscom molho complexo no qual entrava,entre outras coisas, a manteiga do pró-prio crustáceo. O maitre não mentira- oscamarões estavam frescos. Mas era só Omolho era um horror e o arroz que acom-panhava o conjunto tinha um sabor an-tigo que, imagino, deve ser o das oferen-das que passam semanas em tigelas di-ante ãos deuses asiáticos. Quanto às mi-nhas coquilles Saint-Jacques eram umapassoca gratinée. Não merecem nem umadjetivo ãe indignação mais apuraãaE a sobremesa? Oferece-nos o mai-tre, sempre amável, fazer um sabayon auPorto. É coisa simples: gemas ãe ovosaçúcar, chocolate e um pouco âe PortoO que deve ter sido complicado foi fazerdisso um mingauzinho tão ãesditoso.

Que dizer mais sobre La Reserve?Sugerir a seu dono ou donos que trans-formem a miragem em restaurante Aprimeira providência para isto, acho, de-vera ser enforcar o cozinheiro^

• Aberlo Iodos os dias para jantar. Aceitacheques e cartões de crédito.

NO ANO DE VILLA-LOBOS,UM REENCONTRO COM A MUSICA

CONTEMPORÂNEA BRASILEIRALuiz Paulo Horta

U.-+-* _____ 18

jH ________ __¦

TI £______¦A afinidade com os autores modernos foi mais uma veznotada nas interpretações de Roberto Szidon

PODE

a música eruditamodorrar tranqüila-mente no feérico ve-

rão carioca — talvez ao somde L'Après-Midi ã'un Faune— uma vez que a temporadaque vem de encerrar-se na-da deixou a desejar em ma-teria de qualidade e quanti-dade de música.

Uma ligeira retrospecti-va dessa temporada, por suavez, deixa claro — à partenacionalismos imaturos —até que ponto ela pôdeapoiar-se solidamente na"prata da casa", distantesos tempos em que devíamosrecorrer, nesse terreno, à im-pórtação maciça.

Tratando-se do piano,velha paixão brasileira, asituação chega a ser de pie-tora. Como numa lanternamágica, desfilaram MoreiraLima, Roberto Szidon, Gue-des Barbosa, companheirosde geração e de glórias na-cionais e internacionais. Porcoincidência ou não, essestrês artistas já consagradosnos pareceram chegados aum ponto em que, ultrapas-sada a etapa inicial de afir-mação artística, sentem anecessidade de aprofundar asua concepção, de música demaneira a chegarem a rea-lizações realmente maduras.No caso de Roberto Szidon,por exemplo, há incompati-bilidade manifesta entre asua brilhantíssima interpre-tação dos modernos e a im-paciência que parece levá-loa tratar os clássicos sem adose necessária de fidelida-de estilística. Nesse caso, porque não dedicar-se aos mo-dernos, tanto mais quantonesse terreno, a sua grava-ção das sonatas para violinoe piano de Bartok (com Jen-ny Abel) foi incluída entreas melhores do século por

um grupo de críticos euro-peus?

Amadurecimento que,afinal, depende de um certotranscurso do tempo foi vir-tude que brilhou em concer-tos como o de Jacques Kleinacompanhando S a 1 v atoreAccardo (em Beethoven) e ode Gilberto Tinetti acompa-nhando Watson Clis. Kleine Tinetti —- e o próprio Wat-son Clis — colhem os frutosde uma longa meditação ar-tística. José Carlos Cocarei-li, outro destaque desta tem-porada no plano pianístico,está no início deste cami-nho. Mas o que já realizouaté agora promete muitomais.

Ainda na clave da ma-turidade, deve-se destacar oextraordinário recital decanções de Schumann quereuniu na Casa de Ruy Bar-bosa Eliane Sampaio e (ain-da) Jacques Klein, que fazpendant com o recital deMaria Lúcia Godoy e SérgioAbreu dedicado em boa par-te a Britten. No concerto deencerramento da temporadada Sala Cecília Meireles, opúblico carioca pôde, igual-mente, constatar a plenafloração artística de trêsvozes brasileiras radicadasno exterior: as de Ney deThomaz, Eduardo Alvarez eNelson Portella.

Fugindo ao plano indi-vidual, constata-se que atemporada musical desteano foi batizada por quatroacontecimentos de impor-tancia e resultados desi-guais: o Concurso Interna-cional de Canto, o CicloBach, a 2a. Bienal de MúsicaBrasileira Contemporânea eo Festival Villa-Lobos, quetrazia em seu bojo um con-curso internacional de quar-tetos de cordas.

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iÉ! __¦_¦ _§'___ ____Jean-Pierre Rampal: um recital inesquecível

ao lado ãe Richter e Nicolet

Eliane Sampaio cantouSchumann com granâe

maturidade artística

A Bienal de Música Con-temporanea, realizada gra-ças ao esforço de algunsidealistas que não mediramsacrifícios nem se preocupa-ram excessivamente com re-sultados imediatos, foi umagrata revelação do que há defecundo e promissor na mú-sica brasileira de hoje, paraalém da crise de linguagemque desanima ou sufoca osmenos protegidos pelos deu-ses. Valores novos como Ro-naldo Miranda, Henrique Ko-renchendler e Cirlei Moreirade Holanda venceram o con-curso em boa hora organiza-do como porta de entradapara a Bienal; e composito-res já consagrados propor-

cionaram a um público ani-madoramente numeroso mo-mentos de emoção e partici-pação, valendo lembrar aoriginalíssima peça de Guer-ra Peixe para acordeão e vio-lino, a Imbricata de EstherScliar e La Flammc d'uneChandelle, de Willy Corrêade Oliveira.

Numa visão retrospecti-va, o Ciclo Bach fornece onecessário contraponto uni-versai a essa bela manifes-tação de criatividade brasi-leira. Realizado, desta vez,numa versão de câmara, au-sentes as grandes massascorais das Paixões e da Mis-sa em Si Menor, o Ciclo des-te ano ofereceu pelo menosum concerto inesquecível: oque reuniu Karl Richter, Au-rèle Nicolet e Jean-PierreRampal na execução de so-natas para duas flautas ecravo.

Menos ricos do ponto-de-vista musical foram oConcurso de Canto e o Con-curso de Quartetos de Cor-das, embora o Concurso deCanto tenha sido, como dehábito, um sucesso de públi-co, e o de Quartetos de Cor-das, ligado ao Festival Villa-Lobos, tenha atendido à ne-cessidade de constante reen-contro da nossa platéia eru-dita com o maior compositornacional. O Concurso deCanto, entretanto, perdeuum pouco em dimensão de-vido a uma excessiva fixaçãono bel canto, de que é con-suraado representante ovencedor Wakamoto; e oConcurso de Quartetos viu-se duramente atingido pelosforfaits que o deixaram re-duzido a quatro concorren-tes, nenhum dos quais ultra-passando a linha média daqualidade artística.

No terreno dos conjun-tos, deve-se destacar o nívelmédio a que chegou a Or-questra Sinfônica Brasileira— nível médio pelos padrõesinternacionais, o que é dizermuito de um conjunto fun-dado há pouco mais de 30anos em um país desprovidode qualquer tradição no gê-nero. Esse nível médio, aliás,vem de ser confirmado narecente excursão da OSB,onde alternaram-se críticasmais ou menos favoráveis.Não há motivo para ufanis-mos precipitados e imperti-nentes. A Europa não securvou ante o Brasil. Temos,de qualquer maneira, umcorpo sinfônico que "dá pa-ra o gasto", e que pode me-lhorar ainda mais se houvertrabalho constante.

Nas duas outras orques-trás em atividade no Rio, aOSTM e a OSN, pode-se no-tar um esforço de recupera-ção em relação a um perío-do menos favorável, esforçoque, na OSTM, já se traduzem algumas realizações aus-piciosas, e que na ÓSN, de-ve prosseguir em duração eem profundidade.

Mencione-se, finalmen-te, na temporada que vemde encerrar-se, a presençasempre estimulante da As-sociação de Canto Coral, res-ponsável por uma brilhanteinterpretação do Stabat Ma-ter de Rossini, a passagempelo Rio da bicentenária Or-questra Ribeiro Bastos, deSão João dei Rey, e a atua-ção de conjuntos como oQuadro Cervantes e o TrioMúsica Viva, antípodas norepertório que adotam masrepresentantes de uma ati-tude de pesquisa constante eseriedade artística.

O ARSENAL DA TVLJMlNUI A VIOLÊNCIA NAS

SÉRIES AMERICANAS, MAS ASARMAS AINDA SÃO DEMAIS

l^TOVA IORQUE — Em-1^^ bora as três grandes¦*- m redes de televisão, em

geral, tenham cumprido suapromessa de reduzir a vio-lência física em horário no-bre, no ano passado, um no-vo estudo feito pela Confe-rência de Prefeitos dos Esta-dos Unidos constatou quecontinuam a aparecer armasmortais — sobretudo de fogoe brancas — com muita fre-quência nas principais sé-ries de aventuras.

Segundo o estudo, queabrangeu 73 horas de pro-gramas de ação em horáriosnobres, de março a agostopassado, essas armas apare-ceram 648 vezes, numa mé-dia de cerca de nove por ho-ra. Do total, 468 das armaseram revólveres. Mas um nú-meru extraordinário de tirosdisparados — 84% — nãoatingiu o alvo.

Maria Wilson e PatriciaBeaulieu, que redigiram otrabalho, disseram que nãohouve tanta morte, brutali-

dade e sangue como se espe-rava. Registraram-se ape-nas 36 mortes, aproximada-mente uma para cada duashoras de filme. "Parece", elasconcluíram, "que os produ-tores, em resposta a objeçòesà violência na TV durantetodos esses anos, substitui-ram o sangue e os pugilatospor revólveres. Por algumarazão, os críticos da violên-cia na TV não enfatizaramque o uso de armas é parti-cularmente condenável".

Em cada episódio deHavaí 5-0, a série que enca-beçou a lista em armas mos-tradas numa única hora, amédia em que elas aparece-ram foi de 20,3, durante o pe-ríodo de observação. Contu-do, o total de cadáveres con-lad_is_nesse—mesmo -períodofoi de apenas sete, e mais trêsferidos.

John Gunther, diretorexecutivo da Conferência dePrefeitos dos Estados Unidos,qualificou de excessivo e in-comodante "antisseptico" o

Les BrownThe New York Timai

uso de armais na televisão."Como se mostra pouco der-ramamento de sangue ou so-frimento após o uso da arma,ignora-se a gravidade dos re-

.sultados desse uso. Pareceque as armas são mais usa-das como objetos de cena pa-ra levar o programa adian-te do que como os instrumen-tos de força mortal que real-mente são", ele disse. Obser-vando que, quando as pes-soas morrem na televisão ho-je, geralmente isso ocorre demodo muito rápido ou forado vídeo, acrescentou: "Issorepresenta uma distorção denatureza seriíssima. Deve-sefazer o espectador ver o so-frimento, a dor e o traumaque resultam de uma bala oude uma facada".- - O-estudoHntitelado-"©-Arsenal de Ação da Televi-são", citou Starsky e Hutch eBaretta como vindo depoisde Havaí 5-0 no uso frequen-te de armas mortais, com umnúmero relativamente peque-no de mortes ou ferimentos.

Os programas de ação emque eles menos aparecem, noperíodo observado, foramSwitch e Quincy.

Juntamente com revól-veres, facas e paus, a pesqui-sa relacionou como armasmortais um cinzeiro, quatrogarrafas, um atiçador de la-reira, uma lanterna de pi-lhas, três lança-arpões, qua-tro pedras, três pés-de-cabra,um travesseiro, um carro debombeiros de brinquedo, umcolar de diamantes, três so-queiras e um taco de golfe.Segundo Gunther, o es-tudo foi realizado não ape-nas para fornecer a informa-ção básica sobre os instru-mentos de violência na tele-visão, mas também porque ouso de armas é uma área su-~jei4a-a-m.odiücaçi____pela_ in-^dústria das comunicações."Armas não são comporta-mento, atitudes ou valoresque possam ser alteradospor uma posição de cama-ra", disse. "São instrumen-tos fornecidos ou negados a

um ator para desenvolveruma trama. Como são, essen-cialmente, objetos de cena,podem ser acrescentados ousubtraídos dela".

O estudo demonstrouque só um quarto das armasmostradas nos programas foirealmente usado contra umapessoa. Na maioria das vezes,eram exibidas como umaameaça ou na efetuação deuma prisão. Algumas eramapresentadas sendo limpas,em cima de um móvel ou usa-das contra objetos inanima-dos, em práticas de tiro aoalvo. Nos programas vistos,metade das pessoas que apa-,reciam com armas era dapolícia, e 38% eram crimino-sos. Os revólveres constituí-,ram 72,2% de todas as armas,'vistas. Das 346 balas dispa-radas, só 16% atingiram seualvo. "A presença de tantasarmas causando tão poucos,danos cria uma ilusão de queas armas são menos danosasdo que realmente são", disseGunther.

JORNAL DO BRASIL

JVTO Guia Semanal de idéias e publicações

Rio de Janeiro,07 de Janeiro de 1978 • N° 66

NAO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

O QUE SE VAI LER EM 78Os editores apresentam seus planos e prometem dar mais apoio ao autor nacional

BI

£

As editoras brasileirasestão otimistas quanto aoano que se inicia. Muitasanunciam a expansão desuas atividades, umas in-

r==i troduzindo modificações naI^TjI linha__jedkorial, outras' ratificando-as, mas quase

todas prometendo apro-ximar-se um pouco mais doAutor nacional, seus ro-

AGIRmances» seus contos, suaspoesias, seus estudos e suas

^k pesquisas, principalmente™ no campo das ciênciassociais e políticas.

No Rio as casas maistradicionais manterão umacontinuidade em sua po-lírica editorial; outras comoa Difel, pretendem manterum prestígio obtido ano

^ passado e possível pela sig-nificativa remodelação desuas estruturas humanas e

»

materiais, e de sua próprialinha de edição, alargandosua vocação didática e

EM} promovendo a linha de

literatura geral, em queserão incluídas obras des- gÊ aumentar sua produção.w<* Algumas coleções como asCerca de uma centena

de novos títulos, entretinadasa amplo acolhimen- • -*.-. de Memória Histórica ? uiuios, enireto do público. Novas co- {M UterátóNacional e*[C?on- .4. i*"™^ e

.reed,Ç^S'leçoes e reedições fazem ra» «P"^» do Mapeamentofr\««°PJfvistos pelas quatro

<§ê>

áí\ leções e reedições fazem"aparte da programação deeditoras como a Nova Fron-

j5| teira, que continuará lan-=2J çando bons best sellers,

com eles assegurando ac|gL base financeira para invés-

i Jnf tidas em obras de comer-•W cializaçao mais lenta. Ou a

Zahar, que destaca suasnovas coleções sobre Ciên-cias Sociais, e ainda aRecord, que também esperafazer sucesso com o lan-çamento de Riverão Sus-suarana, de GlauberRocha.

Já em Sao Paulo, osetor indica umà certamoderação na expansão dasgrandes editoras, comoreflexo da situação eco-

lltCb nômica; mas as novas,^ como a Hucitec, de um|C modo geral pretendem

*

4corro-»

NOVAnWNTEHM

féitmr» atira

3t

SÍMBOLO

literário do Brasil pela Alfa A_LA mais atuantes editoras doOmega sao novidades do Rio Gr*nde do Sul, aano* _ . . ___ Globo, a Sulina, Movimen-Cnmun?nl%n ? intóiV,™' tE* to e a L & PM, com ênfase^S»A*S' ¦* »°** «emas técnico-univer-com linha mais diversm- .^ . „ . asaa*:^^cada, as demais editoras^% s,tanos e d,daücos-

I mineiras lançarão neste ano ^ é Fora os grandes cen-.n\ apenas livros didáticos, na 4%$^ t^os, ? Nord.este sur8e comoi==i área do primeiro e segundo ° ma:*s frágil em produção

Agraus;aagüidadenaediçao

MS% de Kvros- Seus SX^ndesfica por conta da Comu- ^sLW Autores sao promovidos nonicaçao, que sairá da área,—,^ Sul. Na Bahia, há trêsda literatura infantil para ..¦editoras, enquanto

¦*£§&' lançar-se na de livros pl"ai1'""""'*'»«"-«« «ponnrin nm pHíx^,, políticos e estrangeiros. Já a

Vega, que abandonou alinha didática em virtudedas dificuldades para acoediçao, investe na área deCiências Sociais e políticas; e ^^a mais antiga, a Itatiaia, í|§3 ac uaia uccom um catálogo de 600 ^ financiado,títulos, destaca em seu """**programa o Decamerão, de ê^kBocaccio. W

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asdemais, segundo um editorde lá, "selos de fantasia, ai-guns de nomes poéticoscomo Amaralina, Contempou Rio Nilo", um recursousado pelo Autor para es-conder, até certo ponto, quese trata de um livro auto-

OS PROGRAMAS DAS EDITORAS ESTÃONASPÂGINAS5E6 &

DA LIBERDADE À ESCRAVIDÃOO amargo caminho

do negro entre aÁfrica e a América

JAMES BALDWIN

Com este artigo escrito em 1976, o destacado romancistanegro norte-americano James Baldwin, Autor de NumaTerra Estranha, saudou o aparecimento de Roots, de AlexHaley, agora publicado no Brasil com o titulo de NegrasRaízes. O livro manteve-se por muitas semanas na lista dosmais vendidos e dele se extraiu uma série de televisão de ex-traordinário sucesso.

Negras Raízes(Roots), deAlcxHaley. Trad. A.B. Pinheiro de

Lemos. Record,1977, Rio. 528pp. CrS 150.

Como o grande romancistanegro James Baldwin, Autorde Numa Terra Estranha,saudou em 1976 oaparecimento de Roots, doseu compatriota Alex Haley,hoje um dos maiores nomesda literatura negra dosEstados Unidos

O mundo do livro deAlex Haley começa emGâmbia, África

Ocidental, em 1750, com onascimento de um de seusancestrais, Kunta Kinte,filho de Omoro e Binta Kin-te, da tribo Mandinka, e defé muçulmana. Na re*criação dessa época e lugar,Haley obtém extraordinárioêxito onde muitos fracas-saram. Ele deve ter estu-dado e suado muito paraatingir tal fluidez e graça,pois dá a impressão de quenasceu em sua aldeia ances-trai e conheceu pessoalmen-te todo mundo lá. As ce-rimônias públicas de seupovo sao reveladas como umespelho exato e coerente desuas imaginações, parti-culares mas ligadas umas àsoutras. E essas cerimônias,imaginações, por mais dis-tantes no tempo, ainda sflo,para um negro pelo menos,persistentemente familiarese presentes. Digo para um

negro, mas na verdade essascerimônias, essas imagi-nações são universais, ter-minantemente iniludíveis etão velhas e profundasquanto a raça humana. Atragédia da gente conde-nada a julgar-se branca estáem negar essas origens: elase torna incoerente porquenunca pode gaguejar de on-de veio.

Existe, na vida da ÁfricaOcidental, o que já ouvidescreverem como a ceri-mônia do "oitavo dia".Realiza-se oito dias depoisdo nascimento da criança,tempo em que o pai —sozinho — tem de dar umnome ao filho. Esse nome éao mesmo tempo umadádiva e um desafio, poisespera-se que a criança ad-quira algumas das quali-dades nele implícitas (muitoparecido, se querem, mastambém inteiramente di-ferente, do costume de daraos filhos nomes de astrosde cinema). No oitavo dia,em presença da aldeia, acriança recebe o nome:"(Omoro) ergueu a criançae, à vista de todos, mur-murou três vezes no ouvidodo filho o nome que es-colhera para ele. Eraprimeira vez que se men

a1-

cionava o nome como o dacriança, pois o povo deOmoro achava que cada serhumano devia ser o primeiroa saber quem era".

Ora, nada disso jamaisaconteceu comigo, ou aqualquer outro negroamericano que eu conheça,e no entanto, algo assimcertamente aconteceu de ai-gum modo, em algum lugar,pois a tenacidade com queum negro ou negra ás vezesinsiste em não ser chamadopor outros nomes tem algodisso. E mesmo até hoje, noséculo XX, MuhammadAli não será o único a reagirao momento em que o paiergueu seu bebê com o rostopara os céus e disse bai-xinho: "Olhe, a única coisamaior que você".

Sabemos que Kunta seráseqüestrado e levado para aAmérica, e no entanto,ficamos tão absorvidos porsua vida na aldeia, e tãoapegados a ele, que omomento provoca umchoque terrível. Tambémnós gostaríamos de matarseus seqüestradores. Es-tamos em sua pele, e emsuas trevas, e afinal somosacorrentados com ele, emseu terror, ira e dor, seumau cheiro, e o mau cheiro

de outros, no navio que oleva à América. Pode-sedizer que sabemos o resto dahistória — como acabousendo, por assim dizer, masfrancamente eu não creioque saibamos. Ainda nãoacabou sendo, o que cons-títui a ira e dor e perigo dosEstados Unidos. O ato deAlex Haley, ao nos levar devolta no tempo à aldeia deseus ancestrais, é um ato defé e coragem, mas esse livroé também um ato de amor, eé isso que o torna tão absor*vente.

A densidade do cenáriosocial africano dá lugar,afinal, á gritante incoerén-cia do cenário americano.Haley não faz comentáriossobre esse contraste, umavez que não há realmentenenhum a fazer, além doemitido pela notável genteque encontramos nestaspraias, e que, nascida nanova terra, ainda luta, comodiz a canção, "para torná-laa minha terra .

O cenário americano é tãoconhecido como as costas denossas mãos. Mas, à medidaque se desenrola a históriade Haley, a paisagem co*meça a tornar-se aterro-rizante, indizivelmente es-tranha e sombria, uma

nuvem pairando dia e noitesobre ela. Sem jamaisparecer fazê-lo, e com umacompaixão tão obcecantequanto as canções de dorque ajudaram a produzi-lo,Haley tornar-nos conscien-tes do desastre que se abatenão sobre a nação negra,mas sobre a branca. Não seesquecerá tão cedo, porexemplo, o violinista a quemo amo — considerado um"bom" amo — disse quepoderia comprar sua liber-dade, e que trabalhou 30anos para comprá-la. Masquando levou o dinheiro aoamo, ele informou-lhe,dizendo sentir muito, que sópodia aceitar o dinheirocomo uma entrada, porqueo preço dos escravos tinhasubido tanto que estariatrapaceando a si mesmo sedeixasse seu escravo com-prar a liberdade por tãopouco. £ o mesmo amo quemais tarde vende a filha deKunta, como castigo por elater ajudado a um escravofugitivo, e que, quandoKunta é espancado quaseatéainconsciência, a mãe damoça jaz prostrada e oxerife arrasta a filha, en-caminha-se cabisbaixo paraa sua casa. O que, não sepode deixar de perguntar,

pode estar à sua esperanaquela casa? Talvez, mes-mo levando em conta todasas coisas ruins, fosse maissaudável nas cabanas dosescravos. Tínhamos de en-frentar o que desse e viesseali, e embora pudéssemoschamar uns aos outros denegrinhos, sabíamos queum homem não era umacoisa.

Negras Raízes é um es-tudo de continuidãdes, deconseqüências, de como umpovo se perpetua, comocada geração ajuda a con-denar ou a liberar a seguinte— o ato de amor, ou o efeito-da ausência de amor, notempo. A obra sugere, comgrande força, como cada umdenós, por mais inconscienteque seja, não pode deixar deser veículo da história quenos produziu. Bem, po*demos perecer nesse veículo,filhos, ou podemos seguiradiante pela estrada.

.•USa-SiCMOTO.

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Página 2 LIVRO * JORNAL DO BRASIL * Rio de Janeiro, sábado 07 de janeiro de 19/8

MeiofatUBSILHASumidouro,deOlgaSavary. Ilust. Aldemir Martins. MassaoOh.no/ JofloFarkas, 1977, Sao Paulo. 64 pp. Cr$ 60.

LÚCIA HELENA

Há ilhas no deserto dapoesia brasileira atual;uma delas é Olga Savary

FALAR da obra de um poeta, no caso Olga Savary, é um

momento oportuno para se lançar uma questãopreliminar: como e por onde caminha a poesia bra-

sileira hoje? Difícil dizer, se se quiser pensar em termosgrupais, ou nos de uma atitude de renovação, planejada demodo organizado e coeso por uma nova "geração" dè poetasque se filiassem por objetivos comuns. E a pergunta se faznecessária ao se considerar que o Brasil hoje é um país de es-critores em profusão, contistas em profusão (e os concursosde contos não nos deixam mentir), de poetas em profusão,de burocratas em profusão, de tanta coisa em profusão dequantidade, e em escassez de qualidade. Tem-se o diletantefazendo poesia ao sabor da circunstância, o engajado fazen-do poema de ataque, e pensando que a poesia se realizaapenas plenamente na denúncia. Tem-se o construtivista, omarginal, o lúdico, o neoconcreto, o praxita, o processo.Tem-se, na verdade, uma profusão de propostas (ou umaconfusão de propostas) e uma indecisão de rumos. O que nãoseria mau — embora repetisse um primeiro estágio deModernismo, o do "não sabemos o que queremos, massabemos o que não queremos" — se houvesse neste amál-gama um toque de vigor que tirasse a poesia atual da desas-trosa falta de consistência de uma gelatina rala. Não que ovigor não exista, como voz esparsa, espocando aqui e ali,solitária. Mas são ilhas. Uma delas é a poesia de OlgaSavary. Contudo, mesmo que O.S. ofereça com Sumidourouma obra bem construída tanto gráfica quanto poeticamen-te, não se pode dizer que esta publicação seja mais do que

uma voz ainda tateando um rumo novo para o marasmo emque encalhou o barco da poesia contemporânea brasileira.

Sumidouro é de uma beleza plástica e sonora rara entrenós. A preocupação artesanal com o ritmo e a musicalidaderessalta no efeito encantatório obtido muitas vezes pelasaliterações e pelo entrecruzar de rimas ora de palavrasoxítonas, ora paroxítonas. Tudo isso sustentado tambémpela carga lírica e metafórica com que a Autora repassa oapelo metafísico das questões milenares com que: "O quevem depois de mim e meu recomeço? /Sou eu mesma meuprórpio fantasma? /Que mão empunha meu ieme? /Quemme fabrica, produto insonc/dc oficinas incontáveis?"(Nuvem).

O homem cantado em Sumidouro não é a coletividade.Eo indivíduo em crise, contraditoriamente buscando valorespermanentes num mundo povoado de sinais quesindicam aprovisoriedade de todas as coisas. Daí sua atitude é a re-clusão, o escape para um universo poético em que o homemsolitário abdicaide viver o real do cotidiano e constrói, numoutro espaço, sua "torre" de memórias encurraladas pelomedo (Pitúna-Ara). Essaitorre pode se metamorfosear napaisagem desondas e águas, na imagem do ser intinerante,sempre partindo e voltando aos "planaltos do nada" (Nu-vem), ou aindaino homem cristalizado, coagulado numaoutra dimensão, como se vê no poema Sextilha Camoniana.

Ao mesmo tempo telúrica e alada, Olga Savary produzuma poesia de contrastes, num comportamento estilísticomaneirista através do qual expressa a ânsia existencial deunir o compacto ao fluido, a carga erótica aos fantasmas dosimpulsos sublimados. Alienando-se do social, o ser quepovoa a "ilha" na "floresta" criada por O. S. vive o sumi-douro: procura ser absorvido teluricamente, integrando-seaos elementos cósmicos.

Assumindo uma postura lírica mesclada de indagaçõesmetafísicas, o poeta comporta-se, no texto de Olga Savary,como um escultor da palavra. Esta é uma das principais facesde sua arte poética esculpir no silêncio e na palavra os an-tagonismos contidos nos abismos do homem.

Lúcia Helena, professam de Literatura e Autora Ue A Cosmo-Agonia deAugusto dos Anjos.

Olga fala de sua poesiaQUASE

sele anosdepois do lançamen-io tle. Espelho

Provisório, seu livro de es-tréia, Olga Savary está comoutro volume de poesia naslivrarias: Sumidouro, ediçãoMassao Olmo/João Farkas,com apresentação crítica deNelly Novaes Coelho edesenhos de Aldemir Mar-tins. Tradutora de PubloNeruda, Vargas Llosa, Oc-távio Paz e Jorge Luis Bor-ges, Olga Savary tem outrosdois livros de poesia para es-te ano: Altaonda, comprefácio de Jorge Amado c>xilogravuras de CalasansNeto, e Linha D'Ãgua.Atualmente trabalha emuma coletânea de poemaseróticos que deverá estarpronta em 1980.

Qual o seu método detrabalho? Adota algumadisciplina no ato de fazerpoesia?

— Tenho uma certa dis-ciplina quando pego o em-balo no trabalho e às vezestorno-me até obsessiva, sóvejo trabalho pela frente.Esqueço até de viver, o.samigos reclamam: vocêsumiu do mundo, entro emórbita. Mas também souboêmia em tudo, alé notrabalho. Detesto a repe-tição, a rotina. Minhapalavra-chave, como boageminiana que sou, é liber-dade. Liberdade para criar,sem muito horário marcado.Às vezes um poema significamuito para mim em termospessoais, mas se ele está malresolvido, ou não se com-pletou, ou não se fez comodeveria, é posto de lado oujogado fora, mesmo. Sempensar duas vezes.

O que é um poema?—z^r-Benh-às- veses-escrem.

2 a 5 poemas num dia, àsvezes passo meses sem es-crever um poema inteiro, só

lM4alguns versos que depoisaproveito ou não. Numaocasião especial escrevi,durante um mês, uns 40poemas. Dava um pequenolivro. Mas havia clima paraa criação da poesia. Não é ocaso de inspiração, que nãoacredito nisso. Acredito emum clima especial, coisasinteriores da gente exacer-badamente estimuladas (ouque deixamos que sejam es-timuladas) por certos fa-tores externos e que dão nopoema. O poema seria en-tão, a meu ver, uma espéciede orgasmo. Aceito em ter-mos quando alguns es-critores dizem que escreverdói. Dói, mas também dá umgrande prazer. Se não tives-se também esse lado doprazer, você acha que o es-critor continuaria escrevpn-do? Só se fosse masoquista.

O que a levou a escreverpoesia? i

Olga por Sàbat

— £evei algum tempopara aceitar a poesia comomeu meio de expressão, amaneira de me comunicarcom o outro e de me auto-conhecer, embora pense quenão épara isso que ela exis-te. Mas quando me lembroda minha infância mágicapassada no Ceará, entendoque nunca vivi senãopoeticamente e vejo que nãotinha saída. O negócio erapoesia mesmo. Não adian-tava fugir.

Você lê muita poesia?Leio mais poesia que

prosa. Mas mesmo assimacho que até agora li pouco.Poderia ter lido mais. Por-que também tenho minhasobsessões e, enquantodeveria estar lendo outrosAutores que não conheço,fico relendo as minhaspaixões. Uma delas? Dos-toievski. Não me consideroespecialista em poesia, em-

hora viva recebendo pedidospara prefaciar livros deoutros poetas. Mas sei, só derelance, reconhecer um bompoeta de um ruim.

Seria capaz de descreverseu processo de criação? Ouacredita em êxtase criativo?

Muitas vezes o poemacomeça pelo fim. Em geralsei como é que vai acabar.Como disse antes, é umaquestão de clima, mas não épropriamente êxtasecriativo, embora o êxtasenão esteja totalmente forada jogada. Há muito tm-balho no fazer poético,muita dedicação e muitapaciência chinesa. Porquepoesia exige muito, docriador e do leitor de poesia.Por ser a síntese, o cerne,exige do poeta, além detudo, um artesanato quenão pode estar muito à vista,mas que é o suporte dopoema. Do leitor, a poesiatambém exige mais que aficção. Daí os leitores depoesia serem em menornúmero; mas são leitoresmais sofisticados, maispreparados, mais alertas,mas também muito fiéis aogênero e em número cadavez maior.

Você acha que sua vo-cação para a poesia é ir-reversível?

Acho que sim. Hámuito tempo que não tenhoescolha. A poesia antes detudo. Digo isso porque nãosó penso a minha poesiacomo a vivo, principalmen-te. Talvez por isso ela al-cança tanta comunicação.Tudo que está lá é vividomesmo, não é invenção nemalgo fabricado no labo-ratório. E também acho quea melhor poesia é aquelavivida na vida còmüm, nocotidiano, aquela que estáem tudo e a poesia estáem tudo, mesmo.

TRUQUES DA VIOLÊNCIAESCREVER

aqui eagora é desafiar,procurar não temer

encontrar pela própria fren-te o espectro do medo". Oescritor brasileiro e suaatividade estão assim de-finidos em Raízes da Morte,livro que reúne seis contosde Murilo Carvalho, Autorpremiado no 6o ConcursoNacional de Contos doParaná e responsável pelaseção Cena Brasileira dojornal Movimento.

QmOAO MELHOR LIVRO EM CARTAZ

JÁ NAS LIVRARIAS

Raízes da Morte, de Murilo Car-valho. Àtica, 1977, Sao Paulo. 96pp. Cri 34.

FLORA SUSSEKIND

A violência do cotidianobrasileiro desvendada emseus diferentes aspectos

Nos seis contos, assuntosdiversos: um rapaz deixan-do a sua cidade; um velho eo seu amor pelo mar; umhomem que morre na defesade um rio; um velho soli-tárid na sua cidade aban-donada que a vê desapa-recer devorada pelos cupins;um rapaz que, numa viagemde ônibus, acaba chefiandoum assassínio. Assuntosdiversos que recobrem uma

mesma mola mestra: aviolência. Violência, cor-porificada pelos maisinusitados agentes: insus-peitos viajantes de ônibus,jogadores de truco, cupinsou um desconhecido de"farda e boné."

Em Eu, um HomemCorreto, um dos melhorescontos do livro, uma viagemde ônibus aparentementenormal ("Uma boa empresade ônibus aquela ali, semdúvidas nem sobras"; "Es-tava na hora, o chofer foramuito bem pontual. Isso medeixou contente, o Brasilprogredia mesmo") terá umdesfecho trágico. Um negroé assassinado pelos outrospassageiros, apesar deinocente de uma imagináriasuspeita de estupro.

Juízo Final, conto que en-cerra o livro, trata de umjogo de truco onde, aospoucos, se vão revelando osreais interesses dos joga-dores. Ao lado da conversacortês dos parceiros,aparecem marcas indis-farçáveis de violência(roubo, adultério, trapaça)que levam a narrativa a umfinal inesperado: um dosjogadores puxa uma arma ea aponta para os outros.Toda a violência latente vemà tona e se apresenta como aregra básica do jogo. Jogo7que, como os contos deMurilo Carvalho desafiam omedo, trazendo à tona assuas raízes.

Fiora Sussekind, graduada emLetras.

Com uma conferência do escritor Eduardo Portella, âslon, seguida de uma apresentação da peça Apocalipseou O Capeta de Caruaru, de Aldemar Conrado, abre-seamanhã, domingo, o 3o Congresso Nacional de Estudosde Lingüística e Literatura, patrocinado pela SUAM(Sociedade Unificada de Ensino Superior AugustoMotta). Todos os eventos do Congresso — que seprolongará até o próximo sábado — terão lugar noauditório daquela Universidade, à Avenida Paris, 72,Bonsucesso, Rio.

39a ktetmiâo

A Sociedade Brasileira pata oProgresso da Ciência está co-munlcando que a sua ,10aReunião Anual sciá realizada esteano ent Silo Paulo, de 9 a 15 dejulho.

Ano da BienalEm meados do ano haverá em

Sao Paulo a Bienal do Livro. Seráuma boa oportunidade para umbalanço efetivo dos esforçosrealizados em 1977 para pro-mover o livro brasileiro, inclusiveno exterior, através do 1" Encon-tro de Literatura Brasileira,iniciativa da Câmara Brasilieirado Livro.

Golfinhode ouro

Reformulado por decreto doGovernador do Estado do Rio deJaneiro, o Prêmio Golfino deOuro para Literatura seráatribuído no próximo dia 15 demarço, juntamente com os outrosprêmios da mesma categoria.Agora no valor de Cr$ 100 mil, oPrêmio se destinará à pessoafísica que, em termos de criaçãona área literária, tenha se distin-guido ent 1977 no Rio.

Clube do LivroVanguarda, editora dc Sao

Paulo, acaba de criar um novoClube do Livro, com a finalidadede editar e distribuir, a baixo eus-to. livros de Autores brasileirosainda n.1o consagrados. O slogando Clube c Ajude o Autor Na-cional a Sair da Casca. Se vocêquer participar desse mutirão,peça maiores informações àEditora Vanguarda Ltda. RuaTeixeira c Souza. 200, Sao PauloCEP 050003.

Feliz Ano MovoEstá no Brasil o prof. Malcolm

Silverniann, do Departamento deEspanhol e Português da Univer-sidade dc San Diego. na Califór-nia. especialista em literaturabrasileira. Silverniann terminouum trabalho de análise crítica dolivro Feliz Ano Novo. coletânea

de contos dc Rubem Fonseca, edepois de passar uma semana noRio, cm contato com escritores eeditores, segue para Porto Alegre,onde visitará Moacyr Scliar. ComScliar. pretende discutir algunspontos de um estudo que preparasobre a obra daquele romancistagaúcho.

Nova Livraria

Estilo circulando:• Convergência, n" 3. Com

mais de 250 páginas e muitomaterial de alto interesse, está emdistribuição o número correspon-dente ao segundo semestre de1977 da revista do Centro de Es-ludos do Real Gabinete Portu-guês de Leitura. Entre os cola-bnradores: João Lyra Filho(Pereira dc Silva), Sílvio filia(Graça Aranha), Lucin Helena(Augusto dos Anjos), Jo.1o Décio(Vergilio Ferreira), Carmcn LúciaTindó (João do Rio), José AlbertoBraga (humor português), An-tonio Basílio Rodrigues (Mer-culano e Antero) e Francisco LuizBorges Silveira (Hcrculano c ofeudalismo).

Escrita, n° 25. Além de umaentrevista com Jamil AlmansotirHaddad sobre seu livro tlepoemas Aviso aos Navegantes.recentemente publicado em fran-cês, Escrita Iraz prosa de ficçãode Ewelson Soares Pinto e JoséCarlos Abbate; poesia de VicenteAleixandre; teoria de João Natali,Regina Ziluerman e José PauloPaes.

Ficção publica o seu pri-meiro número extra. E dedicadoao público infanto-juvenil e neleescrevem: Ana Maria Machado.Antonieta Dias dc Moraes, EloíCalage, Ganymedes José. GiscldaLaporta Nicolelis, Henry Corrêade Araújo, Leny Werneck.Lucília de Almeida Prado, LuizRaul Machado, Maria LúciaAmaral. Ruth Rocha. As iltts-trações sao de Rico e Coentro.

Cine-Olho.na 3. Publicaçãotrimestral do Centro de ArtesCinematográficas da PUC/RJ.Em destaque, uma entrevista comRuy Guerra.

Uva, verão de 1977/78.Revista dc jovens poetas e pro-sadores. Além da colaboraçãonacional, traz traduções dc textosde David Bowie, Julia Dristeva eAndré Gluksman.

Humboldt, 36. Revista doInstituto Gocthe. Em destaque:um ensaio de Günter Rohrmosersobre humanidade e tecnologia;escritores do século XIX c afotografia; poesia nova de Por-tugal e Angola.

Mas Nuvem*Haroldo Bmno acaba de «s-

sinar contrato com a EditoraSalamandra (Rio) para o lan-çamento da 3* edicao de suanovela infanto-juvenil O Viajantedas Nuvens, que deverá sair atéfins de fevereiro, com tiragem rle10 mil exemplares. Ainda nestt»primeiro semestre de 1978.Haroldo Bruno publicará umnovo livro igualmente destinadono publico infanto-juvenil: OMisterioso Rapto de Flor-do--Sereno, uma história com am-biência nordestina.

No PreloLivros que sairão nos próximos

dias:Da Paz e Terra (Rio).- As

Veias Abertas da América Im-tina, dc Eduardo Galenao;reedições de A Maçã no Escuro.de Clarice Lispector, e Psicologiada Superstição, de GustavJattoda.

Das Edições Mundo Livre(Rio): Eu-tuelc-nós-vós-eles, en-saio de Fernando Fortes sobreAugusto dos Anjos; O Silêncio éde Ouro, desenhos em seqüênciado cartunista Zeluco.

Da Editora Rio (Rio): AsNao Fronteiras F.spácio-Tem-porais em VEspoir, ensaio deEdson Rosa sobre André Ma-Iraux; Discurso sobre a Origem ea Desigualdade dos Homens, deJean-Jacques Rousseau; reediçãodc A Luta pelo Direito, dc Rudolívon Ihering.

Da Vertente (Sao Paulo):Cem Poemas Chineses, sele-cionados por Hugo de Castro; Es-crita-Livro.?, com uma seleção depoemas apresentados ao 2o Con-curso Escrita de Literatura e umtexto em prosa de César MarranoPiovani.

Da Portugália (Rio): Me-múrias, do gangster LuckyLuciano.

Da Forense (Rio): Comen-tários às Disposições Transitóriasda Nova Lei das Sociedades porAções, de Fábio Konder Com-parato; Dicionário de Direito Ad-ministrativo, reedição, de JoséCretella Júnior.

AIOB(Informações Objetivas),acaba dc inaugurar a sua oitavalivraria especializada em obras

juridias, empresariais e técnicas.Em Salvador, na Rua FranciscoFcrraro, 23, bairro de Nazaré.

Convite à LiteraturaCom prefácio dc Carlos Drum-

mond de Andrade, acaba de sairpela Editora Americana Convite àLiteratura, de Laurita Pessoa

Raja Gabuglia, filha e biógrafa deEpitácio Pessoa e hoje irmãMaria Regina do Convento dasCarmelitas.

Literatura no MAMDc 10 a 28 do corrente, realiza-

se no Museu de Arte Moderna umcurso sob o tema 55 Anos deLiteratura Brasileira, ministradoporJoao Antônio e Consuelo Al-bergária. sob a supervisão deSocorro Trindade, chefe do Setorde Literatura do MAM. Entre ositens a serem abordados, des-tacam-se os seguintes: Antece-dentes e pressupostos da Semana

de 22; 192o e o Nordeste: Oromance nordestino de 30; Ageração de 45; Drummond; Jorgede Lima: As vanguardas: Gui-maraes Rosa; Prosa de ficção doianos 60; O boom literário de1975; Mapeamento da prosa deficção; A efervescência do conto.Inscrições no Bloco Escola doMAM, sala 6, das 12 ás 18b.

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áÈÊSÈÈm

Alguns lançamentos doslimos dias:

Brasiliense (Sao Paulo):Sanitas, de Maria Antonieta SilvaMedeiros; cultura física e receitas«fietéticas (188 pp.); Para Quê?de vários Autores; manual de ins-trução programada sobre carteiraprofissional (164 pp.).Campus (Rio); EstatísticaEconômica e Social, de Jorge deSouza; livro texto, a partir deproblemas econômicos brasileiros(234 pp. Cr» 140).

Cátedra (Rio): O Homem, aCivdizaçOO, a Agressividade, en-saio de Walter di Biasi (190 pp.Cri 34).

Codecri (Rio): A Trombetado Anjo Vingador, 19 novos con-tos de Dalton Trevisan, ilustradospor Glauco Rodrigues (141 pp.);Idas e Vindas, contos e "causos"

do escritor goiano Carmo Ro-drigues, apresentados por PedroNavajB ilustrados por Poty (158"pp.);

0"Tfovo'Humõf~dõ Pas-'"

| quim, cartuns e textos de Coen-Stro, Demo Duayer, Guidacci,

Luscar, Matiza, Mollica, Nani,Reinaldo e outros (75 pp.).

Difel (Rio): A Coluna Pres-tes, um estudo sobre a revoluçãode 1924 por Neill Macaulay (269pp.); Orca, romance sobre umabaleia assassina, de Arthur Her-aog (213 pp.).

Equipe (Nova Iguaçu):Primavera Relativa, contos sobrea Baixada Fluminense, de An-tonio Carlos F. Rocha, David deCastro, Enock Cavalcanti, LaisSá do Amaral e Luis Ferrão;

lançamento hoje, às 21 h. noSenac de Sao João do Meriti, comum show de Ivan Lins (63 pp.).Esplendor (Rio): O Homem-Milagre do Japão, biografia deMasaharu Taniguchi. por RoyEugene Davis (160 pp. CrS 65).

Fundação da Casa de RuiBarbosa (Rio): O Papa e o Con-cilio, vol. 4 das Obras Completasde Rui Barbosa (dois tomos, 1 mil60 pp.).

IBGE (Rio): Sinopse Estatís-tica do Brasil 1977 (626 pp.).José Olympio (Rio): De An-chieta a Euclides. breve históriada literatura brasileira, de JoséGuilherme Merquior(241 pp.); OGoverno Chagas Freitas, deFrancisco Manoel de Mello Fran-co (147 pp.); Margarida La Roc-que, romance de Dinah Silveirade Queiroz, 4" edição (124 pp.).Lunardeiii (Florianópolis):Pedagogia Corretiva, a educaçãodo menor difícil, de José Pedro-7teh-aTrnirrpp7.'

Particular (Rio): Nuvens daTarde, poemas de Onestaldo dePennafort, com ilustração deCarlos Leão, 2" edição ampliada(110 pp.).

Particular (Brasília): Tran-samazânica. a Estrada-Desafio,reportagens de Rangel Cavalcan-ti, originalmente publicadas noJORNAL DO BRASIL (121 pp.).

• Publicadora Batista (Rio): In-tradução ao Estudo do Novo Tes-tamento grego, gramática, deWilliam Carey Taylor (442 pp.CrS 70); O Mundo do Novo Tes-tamento, o ambiente histórico de

Jesus e seus discípulos, de H. E.Dna(215 pp-h Estudo dos Livro»Eclesiastes e Cantores de Solo-mão, de Antônio Neves de Me»-quita (216 pp.); Teologia doVelho Testamento, de A. R.Crabtree (310 pp.).

* Recorti (Rio): Guerra mu Es-trelas, ficção científica de GeorgeLucas (182 pp. CrS 58); Vítimasdo Destino, suspense num aviso,romance de Ernest Gann (388 pp.CrJ 115); O Romance da Atlân-tida, ficção "arqueológica" deTaylor Caldwell e Jess Stearn (239)pp. CrS 78); A Beira do Preci-pido, romance de Judith Rossner(337 pp. CrS 98); A SabedoriaAntiga, htnduísmo, budismo,taoismo, de Annie W. Besant(246 pp. CrS 98); Seus PontosFracos, técnicas para reajustarcomportamentos, de Wayne W.Dyer (218 pp, CrS 75).

*Zahar (Rio): Epistemologia,jteslas escolhidos do filósofo-fraap—¦cês Gaston Bachelard (196 pp.);A Oferta nas Economias de Mer-cado, uma nova introdução àmierceconomia, de Richard Jones(191 pp.); A Fabricação dosMachos, virilidade, vigor e possehoje, de Georges Falconnet eNadine Lefaucher (214 pp.); OHomem e a Natuma, a funçãoda ciência vista pelo pensadoriraniano Seyyed Hossein Nasr(139 pp.); O Caminho do Buda,introdução ao budismo, de H.Saddhatissa (133 pp.); O Budu-mo Tibetana e a Chave para oCaminho do Meio, pefo DalaiLama Tenzk Gyatso (88 pp.).

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LIVRO • JORNAL DO BRASIL * Rio de Janeiro, sábado 07 de janeiro de 1978 Página 3

RPITANGAO Outro Amor do Dr Pauto, de Gilberto Freyrc. José Olympio, 1977, Rio2-t2 pp. Cri 80.

FELIX DE ArHAYDE

Uma seminovela, um estudosobre o patriarcalismo,um livro de andar e ver

BEBÍ

do licor de pitan-ga de Apipucos.Depois, provei outros

álcoois. Mas, até hojetrava no paladar o licor defruta da terra. Outros levamos lábios da memória àxícara de chá; mestiço, levoos beiços ao licor de pitan-ga, caseiro, quase tâocheiroso como um corpohumano cheirando a limpo,água e sol.

Com uns 19 anos e algunspoemas no bolso, com CarlosPena Filho e Evaldo Cabralde Mello, várias vezes fui aApipucos ouvir e curtir Gil-berto Freyre. Já levava (nãonasci com açiícar no sangue)uns ressaibos políticos comele. Mantenho-os. Pioraramcom o tempo. Ele deumotivos para que aumentas-sem os ressaitos. Mas, nun-ca cuspi no copinho em quetomei o Licor de pitanga. Enão seria agora que o faria.Com respeito, deve-se tratarGilberto Freyre.

O tema deste artigo é oromance O Outro Amor doDr Paulo, chamado se-minovcla por Gilberto

Freyre, seu Autor, queoutros chamem seminovelis-ta. Eu não chamo. Eprevino o leitor de que voufrustar-lhe a crítica do livroe falar mais do Autor. Dolivro, falará o Autor. Oleitor sairá ganhando.

Não discutirei se GilbertoFreyre é romancista; nin-guém duvida que GilbertoFreyre é escritor. Fluente ¦einfluente, escreve, enquantooutros juntam palavras.

Por ser antes de tudo umescritor, é que GilbertoFreyre, o que ele escreve,tem influência tão grandena cultura brasileira. É queele diz as coisas com dizereslimpos e bons de seremlidos. Entenda-se: é inte-ligivel. Sabe de língua e lin-guagem. Sabe-as comsabedoria e desabusada-mente às vezes.

Gabola que só ele, porquepoucos podem ser tãogabola como ele. Fez e des-fez neste país. Desfez muito,atrás das pompas do mun-do, a imagem que fez se-riamente com estudos e

saberes em livros inauguraisno processo de pensamen-tação brasileiro. Expôs-semuito, deu-se a extremos deapoiar idéias reacionárias.Foi criticado por isso, es-pancado até ao amorpróprio. Mas, deixa lá issocom ele, isso de gostar dapolêmica,, do debate, doembate. Á verdade é quenunca pediu guarda-chuvasob a água: entra para semolhar.

Aos jovens, já nflo dizmuito. Ao contrário, são osjovens que lhe dizem muitase boas. Ele teima em des-conhecer ditos jovens e oque eles dizem. Os jovens éque nflo podem desconhecero que ele produziu. E con-tinua produzindo: sócio-logia, ideologia, poesia,pintura e romance. Comoesse O Outro Amor do DrPaulo, querido por ele"seminovela em conti-nuaçâo de Dona Sinhá e oFilho Padre". Filho e Sinháque foram fascinação do DrPaulo Tavares, provincianode Pernambuco com algumacoisa de cosmopolita deParis. E que, já entrado emanos e em frustrações,toma-se de amores eróticos,mas não acanalhados, poruma sinhazinha de paisbrasileiros exilados emParis, monárquicos, es-cravocratas, patriarcais.

Além de incidências,reincidências, confidencias,minudências e reticênciasvárias, bem molecas, ao seuestilo e deleite, GilbertoFreyre procura

"estudar otipo de jeune filie que asociedade patriarcal bra-sileira produziu", lamen-tando em entrevista pu-blicada no JORNAL DOBRASIL(8.10.77)"quenâotivesse existido um roman-cista (a exemplo do queocorreu com a jeune filieamericana retratada porHenry James) capaz de sur-preender o contato dessetipo de jovem com a civi-

— —— ________MMMMMMMM

ÍNDIONÃO

ÍNDIOOs índiose a Civilização, de Darcv Ribeiro. Vozes. 1977, PctTtipolis. 509 PD.Cri 180.

JOSÉ CARLOS RODRIGUES

Etnocentrismo, romantismo eabsenteismo dificultam oentendimento do indígena

lização européia da época".Segundo o próprio GilbertoFreyre, "esse é um dos as-pectos principais do livro."

O outro é que é um livrode andar e ver. O Autor levaseus personagens, brasi-leiros afrancesados, bra*sileiros exilados, a vereuropas com olhos de eu-ropeus, ótica cultivada emlivros franceses e ingleses,mas com um sentimentoquase singelo de brasileiro,que nunca sente umapaisagem sem referenciaroutra paisagem, sua de nas-cimento, envolvente, íntimacomo lençol de cama.

Há pouco entrecho nestelivro, mas muitos trechosgratíssimos de serem lidos.Há aventuras espirituais erotinas descritivas, há vida eformas. Lê-se. Ao final,frustração: há menos ro-mance que ensaios sobrecoisas, gostos, costumes,modas, dizeres e pensares.Uma visão brasileira, aris-tocrática, do início do sé-culo. Frustração compen-sada pelas observaçõesfiníssimas do Autor e rc-

Gilberto Freyre

compensada pelo estilovivíssimo do Autor.

Eu recomendo o livro.' Opersonagem Gilberto Freyretem estatura e luzes paraatrair qualquer leitor paraqualquer coisa que faça.Principalmente, c desas-sombrado ao escrever. Afrase, para ele, não temapenas sujeito, verbo epredicado: tem cabeça,tronco e membros. Mexe-se,é colorida, tem cheiro e sexo.

Vendo aproximar-se o fimdo artigo, dirá o apreciadorde Gilberto Freyre que eunão o defendi como merece;dirá o contestador que não ocontestei como devia. Semideologismos fanáticos,senhores. Tratei GilbertoFreyre com respeito. Comoo tratou Darcy Ribeiro.Como deve ser tratado peloque de bom já escreveu. Ad-mito — preveni antes — quenão critiquei o livro. Con-cordo com Gilberto Freyre:"Acho

que estamos semcrítica". Mas, exorcizei umfantasma.Felix de Athayde, poeta,redator do MUS'AL DO BRASIL

O MILAGRE ANALISADOO Desenvolvimento Brasileiro em Debate, dcStcfan II. Robock. Prefácio deDelfim Nctto. Francisco Alves. 1977, Rio. 247 pp. CrS 90.

GUIDO A. JÚNIOR

Um brazilianist que, aocontrário de muitos outros,entendeu de fato o Brasil

ATRAVÉS

dos tempos,a economia brasileirasempre se prestou

como laboratório parapesquisadores estrangeiros.No Brasil Colônia, dela ser-viu-se o jesuíta italiano JoãoAntônio Andronil, que des-creveu as riquezas do Brasil,das drogas às minas. OBrasil moderno foi anali-sado pelo pesquisador fran-cês Jaques Lambert na obraOs dois Brasis. Contem-poraneamente. são os bra-zilinists que se incumbemde pesquisar e divulgar noexterior o milagre brasileiro.

A essa corrente pertence oeconomista Stefan Roback,

professor da Universidadede Columbia, que tendo umprofundo conhecimento doBrasil, pois entre nós estevecomo consultor da CEPALno Banco do Nordeste e pos-teriormente na Eletrobrásnos anos 50, procura ex-plicar de forma clara os fun-damentos do desenvolvi-mento econômico brasileiro.

No momento em que maisse discute o modelo bra-sileiro, suas conquistas e seucusto social, o surgimentode O DesenvolvimentoBrasileiro em Debate é,para falar o mínimo, degrande oportunidade. Em-bora formalmente divididoem 11 capítulos, a obra

pode ser condensada em trêstópicos básicos.

No primeiro, os fun-damentos histórico-geo-gráficos, o Autor descreve aherança colonial e como ascaracterísticas geográficasreinantes propiciaram osciclos do pau-brasil, dacana-de-açúcar e do ouro.Mas é no âmbito dos fatoresdo desenvolvimento que a

W0IÈ«___Ép^^^P|Í_^^^_É_kB^JÍf

Stephan H. Robock

obra ganha destaque,primeiramente pelaatualidade do tema e depoispela abordagem, na qualRobock procura separar "ojoio do trigo", pois para eleo desenvolvimento deve serencarado dentro de umaótica dinâmica, Em outraspalavras, a discussão não seresume simplesmente em 'concentração ou distri-buição de renda, mas emque amplitude fatores comoeducação, previdência sociale habitação vem sendo ai-eançados pela população, oque determinaria, enfim, amelhoria do padrão de vida.Depreende-se do texto deRobock que a questão équalitativa e não quanti-lativa.

Finalmente, o Autor ex-põe os desafios do futuro pa-ra a economia brasileira, naqual localiza duas origensde problemas. O primeiro,de origem externa, é o possí-vel estrangulamento da es-

tratégia de exportações,devido à crise nas economiasdesenvolvidas, o que geraem conseqüência a.s crês-cernes barreiras alfande-gárias nessas economias.Como problema de origeminterna, alerta para a de-pendência do petróleo e,ainda, para o desenvolvi-mento das multinacionais.

A obra, sem ser umtratado sobre o Brasil,evidencia problemas que senão são conhecidos *dos

brasileiros, pelo menos sãoenfocados de forma isenta; oque, se bem analisado, em-presta um caráter animadore honesto, se comparado,por exemplo, com obras deoutros brazilinists ("salvoinjustiças bem localiza-das"), que nada identificame muito menos propõem,resumirido-se a compilarnotícias de jornais.

GuidO A. Júnior, economista

"Aqueles que só podem admitir o

índio como um futuro núo índiodevem compreender que a assi-milação depende menor, de uma/xilítica indigenisla que das con-dições de vida da população lotaido país. Quando o lavrador gozarde maior amparo, for dono du terraem que trabalha, e libertar-se dascondições de exploração em quehoje estiola, estará alcançada umadas condições básicas para a as-similaçdo do índio já aculturado ".

DARCY RIBEIRO

A

neutralidade científicaé um mito. O produtocientífico se transfor-

ma em legitimação oudenúncia das práticassociais, ao ser absorvido porestas. Disso, Darcy Ribeirotem completa consciência e,por isso, seu trabalho, sobreser refinado exercícioteórico e conceituai,apresenta-se como veementedesnudamento da situaçãodo indígena brasileiro noséculo atual.

O tom amargo que DarcyRibeiro imprime a este livro,que dedica a Rondon, éreflexo da cristalina com-preensão científica de umproblema — uma situaçãosocial diante da qual não sepode neutramente cruzaros braços ou lavar as mãos:a dizimação maciça porcrises de fome, contami-nações epidêmicas ou mes-mo massacres de tribos in-teiras por bandos armadosimpelidos pela cobiça des-

pertada pelas terras indí-genas.

Darcy Ribeiro retratanesse livro, além de seuprofundo vínculo humanocom os índios brasileiros, oseu conhecimento poucocomum de um Brasil es-quecido: o dos campos ematas indevassados queapenas agora emergem àconsciência nacional, emvirtude da construção deBrasília e da abertura delongas e penetrantes es-tradas que são materiali-zações do alargamento dasfronteiras da civilização.

Diante desta expansão,restam às populações in-dígenas as seguintes ai-ternativas: a) a fuga pa-ra territórios ermos, como que apenas adiam o en-frentamento; b) a reaçãohosül aos invasores, o quetranstorna toda a vida tribalpela imposição de um es-tado de guerra permanenteem que o funcionamento demuitas instituições se tornainviável e outras têm que serdrasticamente redefinidas;c) a aceitação do convívio,porque este representa umafatalidade inelutável — ai-ternativa em que cairá cadatribo, seja ao fim de prolon-gada resistência ou de lon-gos períodos de fuga.

Fazendo uso de obser-vações diretas que sua ex-periência de quase 10 anoscomo etnólogo da Seção de

F.sludos do Serviço deProteção aos índios per-mitiu, ou lançando mão deentrevistas com indigenis-Ias, missionários e outrosetnólogos, ou ainda pro-jetando seu conhecimentorio corpo teórico das Cicn-cias Saiais, Darcy Ribeirocritica, teoriza, propõe.Aponta as principais ali-tudes que dificultam o en-tendimenlo da questão in-dígena: a atitude elnocên-trica, dos que concebem osíndios como seres primitivosdotados de característicasindesejáveis que cumpremudar; a atitude romântica,dos que os concebem comogente bizarra que deve serconservada em suas carac-terísücas originais e que anação deve manter ao ladodos museus e dos jardinszoológicos; e a atitude ab-senteísta, dos que consi-derando inevitável o proces-so de expansão da sociedadenacional postulam a ine-vitabilidade do contato, dadesculturação, da desin-tegração das sociedadestribais e da condenação doíndio a viver em condiçõesde penúria e ignorânciaanálogas às dos demaisbrasileiros pobres.

Os Índios e a Civilização,como o próprio Autor diz. éum testemunho e umaapreciação critica de ingen-tes esforços que se reali-zaram com o fim de salvarpovos que não foram salvos.Mas propõe também rumospara uma política indigenis-ta brasileira, em amplosmoldes, talvez implícita-mente contida no pensa-mento seguinte: "Uma vezvivos, progredindo sua acul-turação. é de esperar que seintegrem na sociedadenacional ou até mesmo nelase dissolvam, na medida emque houver vantagens emviver a vida das populaçõesrurais brasileiras. Hoje, aomenos, não existem estesatrativos. As condições damaioria dos Postos Indí-genas são superiores às queprevalecem na fazenda par-ticular ou seringal, ondelabuta a população ruralbrasileira" (p. 197/8). Apolítica indigenista é, por-tanto, antes de tudo, umaquestão de política.

./. (.'. Rodrigues, professor de An-tropologia Social

^wmBmÊmÊmmmmmmÊÊmmÊmÊÊmÊÊÊummimmmmmimmmmmmmmmm

CIDADE, PALCO OU ATEIZ?Darcy Ribeiro

O Mundo Urbano, dcJ. John Palen. Trad. R. Sde BiasieR. Jungmann.Forcnsc-Universiláriu, 1977. Rio. 529 pp. Cr$ 98.

Evolução du Sociedade Urbana, de Howard P. Chudacoff. Trad. R.Jungmann. Zaliar, 1977, Kio. 342 pp. Cr$ 80.

CID KNIPEL MOREIRA

Embora calcados em outrasrealidades, são livros úteispara entender nossa urbanização

cidade na época con-tcmpciiâiTca re~nr

• aparecido como o pai-co principal da História. Omundo se urbaniza cada vezmais a ponto de hoje em dia,pela primeira vez, a po-pulaçâo urbana se igualar àrural. Esse fenômeno — ur-banizaçâo — tem sidoapontado como causa deuma série de problemas dasmais distintas conotações.No entanto, decorrerão taisproblemas exclusivamentede uma organização es-pecífica que a sociedade dáao espaço físico em quevive?

Dois livros recentementetraduzidos para a nossa lín-gua talvez ajudem a respon-der essa questão: O MundoUrbano, de J. John Palen, eA Evolução da SociedadeUrbana, de Howard P.Chudacoff.

Por viverem num país on-de mais de três quartos dapopulação moram em ei-dades, as análises dosAutores se revestem dedupla carga: uma, positiva,por contarem com matéria-prima de trabalho ..damelhor espécie; e outra,negativa, por estarem maisexpostos talvez ao perigo de

sobrevalorizar o urbano emsi mesmo.

Palen, sociólogo urbano,desenvolve o seu trabalho,combinando o enforque 'dasua especialidade com o daEcologia Humana, e as suasanálises se destinam a todosaqueles envolvidos noschamados "problemas ur-banos": arquitetos, so-cióloeos. planpjadnrpq pIc...Com uma breve abordagemhistórica do processo mun-dial de urbanização, passaem seguida à urbanizaçãoamericana e aos problemasde "planejamento e reformaurbana nos Estados Unidose na Europa, até chegar aoquadro da urbanização dospaíses do Terceiro Mundo.Ao longo de todo o trabalho,o Autor joga com quatrovariáveis mutuamente inter-dependentes que compõem ochamado "complexoecológico": população, or-ganizaçâo social, ambiente etecnologia. Embora esse

tratamento não lhe permitamuita unidade e não se con-siga perceber um fio con-dutor ou uma estruturadeterminante do fenônemourbano, o seu mérito resideem que coloca à disposiçãodos leitores, estudantes, es-pecialistas ou leigos no as-sunto, um conjunto con-siderável de informaçõessobre a urbanização en-quanto fenômeno muiidiai.Mas é bom lembrar que acarência de um aprofun-damento maior das questõesleva o Autor, por vezes, acolocações discutíveis, comoa de comparar a classemédia norte-americana coma latino-americana naquiloem que ela representa "ogrupo mais importante parao crescimento econômico e odesenvolvimento indus-trial".

Já o trabalho de Chu-dacoff, por se aprofundarnum ponto-de-vista his-tórico e social, dispõe demais clareza nas análises da

"evolução da sociedade ur-hana americana" (como dizo título do original). Na for-maçâo da sociedade urbanados Estados Unidos, oAutor vê a atuação de duas

forças gêmeas: "enquanto otransporte de massa mu-dava a face. o ritmo e a áreadas cidades, a força maispoderosa da industriali-zação presidia cada vez maiso curso da urbanização'-.Assim, pode-se sempre per-ceber, a cada fase da in-dustrializaçâo, o seu corres-pondente em urbanização.Entretanto, ver no transpor-te de massa o único elemen-to que

"dividiu por classes

as pessoas e os usos daterra" é um deslize quedecorre de se considerar osfenômenos urbanos de for-ma às vezes e.xageradamenteautônoma, onde os elemen-tos do palco passam a sermais atuantes do que ospróprios atores.

à parte essas questõesmetodológicas, ambos oslivros são bastante ilus-trativos e seus estudos decasos podem se constituirem dados importantes paracomparações . e futurasanálises de nosso próprioprocesso de urbanização notocante aos problemasuniversais mais agudos queatingem também nossascidades e as formas como,em outros lugares, se ten-tou, mal ou bem, resolve-los.

HMNottõMA harmonia dos Chaplin era umdom da natureza. Qual o segredodessa união tão perfeita, entre ogênio criador de Carlitos e apequena, encantadora.Oona?Ele tinha 54 anos e ela 18,quando se casaram.

- Da união, nasceram 8 filhos.Um outono de aurora

permanente. Que nem a fúriade Eugene 0'Neill, o ilustre- e trágico - pai de Oona,

conseguiria turvar. Você agorapode ter um encontro com

o casal, visitar a sua casa,conhecer um pouco daquele amor,

em meio às crianças, à natureza,como no mundo que se anuncia

naquelas últimas cenas de"O Grande Ditador", sob osacordes do Lonengrin.

Um livro de Frederick Sands,em lançamento da

Francisco Alves.

flfrancisco alvesRua Barão de Lucena, 43 - RJ

Atendemos tambémpelo Reembolso Postal.

Cid R- Moreira, sociólogo. "•'¦-'" ''" j-êmmimF

Página 4 LIVRO * JORNAL DO BRASIL * Rio de Janeiro, sábado 07 de janeiro de 1978

AVENTURASONTEMEHOJE

Rctnrnn aos Camucás. rie PcclrnTose ilc Souza Pires. Artenova,1977, Rio. 228 pp, CrJ 90.

A Passagem do Século, de Amyllonde Almeida. Artenova, 1977, Rio,101 pp. CrJ 40.

SÔNIA SALOMÃO KHÊDE

Heróis minoritários emromances dos tempos atuais« da época colonial.

AMYLTON de Almeida

irata de um tema quevem aparecendo cada

vez com mais freqüência naficção brasileira: o homos-sexualismo. Ele o faz de for-ma arrojada, na medida emque apresenta o problemapintado nas suas melhorescores. Na sua visão, o corpoé veículo que possibilita umcerto contato com a rea-lidade. E esta realidade estámuito presa à ilha de Vitória(Espírito Santo), um re-ferente que se desdobra emimagem e sonho. A cidade éa testemunha que náo sepresta somente a teste-munhar; participa tambémcom a cumplicidade do pôr-do-sol, do mar, do sal, daspessoas que nela vivem.

O movimento interior doromance é uma busca deses-perada de nova dimensãoexistencial. O homem, paraAmylton, é uma criaturalimitada, massacrada, con-denada a viver, como diriaSartre. Seu confinamentointerior é agravado pela es-treiteza do espaço cultural,a ideologia pequeno-bur-guesa, a perseguição latenteque chega ao absurdo quan-do se materializa na agres-sividade dos animais.

Um clima de medo per-passa toda a narrativa. Omedo gera o silêncio. Aúnica solução que seapresenta à personagem épartir. Partir no seu sentidomais amplo: partir da vida,partir para a vida, partir-sena vida.

Bem diferente é o livro deSouza Pires. Retorno aosCamacãs é um romance his-tórico, tendo por cenário oBrasil dos anos 1600/1622,em plena luta da coloni-zação. A narrativa tem es-tüo telegráfico. que só sedesfaz nos diálogos. A ex-periência não é nova, foirealizada pelos primeirosmodernistas (Oswald deAndrade no prefácio deMemórias Sentimentais deJoão Miramar fala do "es-tito telegráfico" como marcado "estiio miramarino"), enão tem as mesmas carac-terísticas ou intenções domonólogo interior, dostream of consciousness deJoyce.

Em seu romance, SouzaPires trata do problema damiscigenação do branco, doíndio e do negro, discutindosuas culturas, realçando oaspecto religioso, cujo sin-cretismo é examinado atra-vés de comparações nasquais transparece, muitasvezes, o discurso do homemdo século XX. Como recursode verossimilhança, o Autorintroduz em sua narrativatrechos de possíveis his-toriadores ou testemunhasoculares (entre aspas, massem indicação da fonte).

Embora saibamos, prin-eipalmente através de Mon-taigne, do sucesso que fi-zeram os índios brasileiroslevados à França, há umexagero de coincidênciasnos fatos vividos roman-ticamente pela personagemindígena que visita Paris,mora no Louvre e nasTulherias, participa de fes-tas e orgias da corte fran-cesa e conhece pessoalmenteo Rei Luís XIII.

A intenção de criar umasaga colonial minuciosaprejudica (talvez pelo exces-so de aventura) a coerênciados fatos romanescos nestelivro onde Iracema estápresente na mitificaçâo doíndio, sua união, com obranco, e no nascimento dofilho, brasileiro, mameluco.Mas o romance tem forçanarrativa e apresenta al-gumas boas descrições domundo tropical, temperadaspela força épica que de-monstra o sólido conhe-cimento histórico do Autor.

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Leonardo Sciascia

ITÁLIA

OI VOLTAIRESICILIA NO

Cândido Owen, un Sogmi Pano in Sicilia, cie Leonardo Sciascia. Einaudi,1977, Turim. 146 pp. 2800 liras.

ARAÚJO NETTO

Recon tando a história doCândido, Sciascia escreveuo melhor livro italiano de 1977 .

Sônia S. Khéde,professora de Literatura.

ORCA0 MELHOR LIVRO EM CARTAZ

JA NAS LIVRARIAS

CÂNDIDO, Ovvero un

Sogno Fatto in Siciliafoi o livro de 1977 es-

crito por Leonardo Sciascia,o mais importante, o maismoderno, e também —paradoxo dos paradoxos —o mais fino e popular dos es-critores italianos. Um si-ciliano de 56 anos que, semsair de Palermo, sem prestaras reverências obrigatóriasaos fabricantes dos sucessosliterários, hoje é respeitadocomo o primeiro e maiseuropeu dos narradores daItália destes dias.

Em 146 páginas, comaquela rara capacidade denão desperdiçar um ad-jetivo, sem uma palavradesnecessária num país demuitos e notáveis prolixos,Sciascia parece ter alcan-çado com este pequenovolume — um apólogo per-feito — o seu melhor mo-mento de escritor. Certa-mente sofreu mais do quenunca, do que em todos os17 livros precedentes que,desde 1956, entregou aosseus editores. Mas pode es-tar seguro de que criou e en-tregou aos italianos o livrode 1977. Um livro que senào for imediatamenteaproveitado e usado pelobom cinema, como tantosoutros de Sciascia (// Giornodelia Civetta, A Ciascuno ilSuo, II Contesto, TodoModo) — tem todos oselementos para inspirar eanimar a maior polêmica"sócio-lítero-política" de1978, e que salva um ano demedíocre criação literáriavivido na Itália."As coisas são sempressimples" — diz o CândidoMunafó, grande perso-nagem, um retrato am-pliado e atualizado do Can-dide de Voltaire, que ins-pirou e engrandeceu aparódia de Sciascia. Sempreuma paródia que representaa insuficiência dos ts-quemas, a mistificação dasfórmulas e dos dogmas, oprogressismo dos intelec-tuais.

Com a maior simplici-dade, o Cândido de Sciasciaé um livro denso, rigoroso eprofundo. É uma obra dearte que não agrada ospolíticos, conservadores ourevolucionários, demo-cratas-cristãos e comunis-tas. Todos igualmentedenunciados e despidos poruma crítica implacável atodas as formas da de-magogia.

O Cândido de Sciascia,como o próprio Autor re-conhece, não tem a leveza ea graça do Candide de Vol-taire:' "Pesado é o nossotempo, muito pesado" — éo álibi que o Autor lhe

oferece. Mas é sempre umfilho da fortuna, e feliz, umoutro órfão do idealismopretensioso, intelectuali-zado, europeu da cabeça aospés.

Concebido e nascido naSicilia, numa noite deguerra, em pleno desembar-que americano (o de julhode 1943), numa gruta comoo Gesu Bambino, só nas úl-timas páginas do livro oCândido de Sciascia deixade ser visto e temido comoum monstro. Assume e per-sonaliza inteiramente o seupapel de exemplar de umaelite sofisticada, inconse-quente, tão racional quenunca pôde ser mais do queum resignado. Mesmo noauge da sua indignação,mesmo quando tinha todosos motivos para rebelar-se eproceder como um pas-sional.

Ao fim do livro, Sciascialamenta e explica o que, aseu ver, acabou sendo umatentativa frustrada de suaintenção de plagiar o Can-dide de Voltaire: "diz Mon-tesquieu que "uma obraoriginal quase sempre faznascer quinhentas ou' seis-centas outras, estas servin-do-se da primeira mais oumenos como os geômetras seservem das suas fórmulas"."Não sei" — prossegueSciascia — "se o Candiceserviu de fórmula a qui-nhentos ou seiscentos outroslivros. Acredito que não, in-felizmente: teríamos nosaborrecido muito menoscom tanta literatura.Aquela velocidade, aquelaleveza não é mais possívelreencontrá-las". Em vão elediz que tentou ser veloz eleve. E mesmo tendo a cons-ciência de um escritor quenunca foi chato para oleitor, Sciascia pede deseul-pas por não ter feito mais doque um livro semelhante atantos outros seus. Falsamodéstia de um homemrealmente modesto, in-clusive porque muito críticoconsigo mesmo.

Porque o Cândido Ovveroun Sogno Fatto in Sicilia éveloz e leve como nenhumdos outros livros de Sciascia.É um desses livros que selêem e relêem em 24 horas,sem sono, sem ouvir o te-lefone que toca ou a criançaque chora ao lado. Divertin-do-se e refletindo angus-tiadamente sobre as am-bigüidades e contradiçõesde nossos tempos — aquelasque facilitam a identificaçãode duas igrejas, a confluên-cia do catolicismo no co-munismo e vice-versa.

Araújo Netlo, correspondente doJORNAL DO BRASIL na Itália.

PORTUGAL

A VOLTA DE MARIACasas Pardas, cie Maria Velho ria Costn. Moraes, 1977, Lisboa. .194 pp. 295escudos.

JOSÉ ALBERTO BRAGA

Depois de longo silêncio,uma das Três Marias voltacom um livro joyceano

"!LT O princípio era a trin-J_^J dade de Marias,

Isabel Barreno,Teresa Horta, e Velho daCosta, as quais lançaram asNovas Cartas Portuguesas(Editorial Futura, 1971),livro feminista que causouespanto e ranger de dentes àburguesia lisboeta. Ficoucélebre a obra das trêsMarias, acabando por con-tribuir, e muito, para a ex-tirpaçâo de certo chauvinis-

INGLATERRA

Novidades em Londres:Perspectives im ManeisiAnthropology, de MauriceGodelier. Ensaios sobre aspossíveis contribuições dateoria marxista à inter-pretaçâo do material et-nográfico. O Autor é francêse segue, em suas grandeslinhas, o pensamento es-truturalista (CambridgeUniv. Press, 265 pp. 9.20fibras).

Lermontov: Tragedy inthe Caucasus, de LaurenceKelly. Cuidadosa biografiade Mikhail Yurevich Ler-montov, um dos maiorespoetas românticos da Rús-sia, cuja obra foi em largamedida influenciada pela deByron. De remota ascen-déncia escocesa, Lermontovfoi um artista completo —além de escrever prosa epoesia, pintava e se expres-sava musicalmente — e umhomem de vida trepidante(Constable, 259 pp. 6.50libras).

Dream and Disilusion,de David Walker. Um es-tudo sobre a literatura aus-traliana em busca de iden-tidade cultural, a partir dasobras de quatro destacadosAutores do país neste sé-culo: Vance Palmer, fie-cionista; Louis Esson,dramaturgo; FurnleyMaurice, poeta; e FrederickSinclaire, pensador políticoe religioso (AustralianNational Univ. Press, 279pp. 11.95 libras).

Sanshiro, de NatsumeSoseki. Romance de um dosmaiores fiecionistas ja-poneses do início do século.Através das aventuras deum jovem que sai do interiorpara estudar em Tóquio, oAutor retrata os conflitos damodernização por que pas-sava o país desde o início daEra Meiji (University ofWashington Press, 248 pp.11.25 libras).

The Samurai Ethic andModem Japan, de YukioMishima. Tradução de umlongo ensaio em que ofamoso romancista japonês— que se suicidou há algunsanos — estuda o Hagakure,(síntese) da ideologia sa-murai. Observando que o"Hagakure é uma tentativade curar o caráter pacifistada sociedade moderna pormeio do poderoso remédioda morte", Mishima tor-nou-se um apóstolo daremilitarizaçâo de seu país esacrificou-se em defesa desua cruzada (Condor Books,166 pp. 4.95 libras).

Sketchbook, de MaxFrisch. Ensaios, artigos epáginas soltas do dramatur-go suíço, escritas entre 1946e 1949; alguns textos sãosobre teatro, outros sobre apolítica, muitos sobre aviolência no mundo contem-porâneo (Harcourt Brace,180 pp. 8.40 libras).

Elizabethan EroticNarratives, de WilliamKeach. Ensaios sobre o usoda ironia e do drama nasobras de Shakespeare,Marlowe e seus contem-porâneos (Harvester Press,277 pp. 10.50 libras).

Out of the Maelstrom,de Keith M. May. Umaanálise da influência dapsicologia, em particular apsicanálise, sobre o roman-ce do século XX (Elek, 135pp. 5.50 libras).

Many Futures, ManyWorlds, org. de ThomaS D.Clareson. Coletânea de en-saios sobre os temas e asformas narrativas da ficçãocientifica (Pandemic, 303pp. 12.50 libras).

mo lusitano.' Seis anosdepois, as Novas Cartasparecem-nos pálidas,amarelecidas no tempo. Nãotanto por culpa das trêsMarias, mas dos Manoéis,que deram surpreendentesacudidela nas estruturasportuguesas.

Hoje as Marias estãoseparadas, e chegaram atrocar cartas azedas, quepara o caso pouco importa.Uma delas, Maria Velho da

Novidades em Paris:Leçon d'Histoire pourune Gaúche au Pouvoir: IaFaillite du Cartel (1924/26),de Jean-Noel Jeanneney.Um exame dos fatos quelevaram à união das esquer-das em torno de EdouardHerriot e dos motivos porque essa união foi levada àfalência, depois de vencer aseleições. Com este ensaio, oAutor pretender alertar asesquerdas — com as quaissimpatiza — para queevitem repetir erros co-metidos no passado, agoraque parecem estar nova-mente a caminho do Poder(Seuil, 160 pp. 30 francos).

Lire et Ecrire: Histoirede iAlphabetisation enFrance, de Calvin a JulesFerry, de Francois Furet eJacques Ouzouf. A alfe-betização, a princípioapenas como "aprender a

Costa, a mais consistentedas três, acaba de lançarCasas Pardas, uma rea-valiação sentimental cpolítica de sua própria vida.Ela mergulha na sua Casa(família e infância) comprofunda auto-analise, e nosdevolve o resultado literário,bem à Ia Joyce, traduzindoem palavras e idéias umaverdadeira orgia criativa.ELs um exemplo:"A minha infância foipovoada de tenebrosos con-tos escuros, jardins decuecas abaixo, sevícias, deaparos de caneta, rumoresde saias de bruxa e santas aoalto de paredes noturnas,pancadinhas discretas desucessão ordenada nas ban-deiras de porta chamandona treva por mim, a res-piração fechada, o peito aosgalopes, centauros de asaspretas, teatrinhos de papel e

beijos nas bocas — quemnão? — então, só me resta oque de fado ainda mara-vilha e a compungida ou un-gida de júbilo, memória".

Sim, a memória. Atravésdela Maria Velho da Costarecria os primeiros anos, avida burguesa, o som, ocheiro, a terra, o grito, ador, a lágrima e a raiva.Mas nâo só. Na seqüênciado livro sente-se o apren-dizado, a Autora reaprendeo sentido feminista, e mais,o vestibular da política.Como diz Eduardo Lou-renço, crítico português,Maria Velho da Costa"acrescenta à razão deamar, a razão de liberdade,liberdade da razão feitamulher".

Para além dc ser feminino—- e feminista —¦ que pulsaem Maria Velho da Costa,

há também o paroxismo deum ser humano que indaga,pisando fundo no aceleradordo questionamento existen-ciai. No corpo a corpo com oseu eu, o eu da Autora, aliteratura portuguesa saiganhando, ainda que oresultado não venha limado,polido e acabado. Cinze-lamento da palavra, ou pon-tuação organizada, nflo sãocoisas para esta Maria, quese confessa, ao fim do livro,"no merecimento da feli-cidade entendida, que só dafelicidade pode vir". E se olivro de Maria Velho daCosta fere por vezes a sis-temática das palavras, e obalizamento da pontuação,a felicidade que ela diz sen-tir o explica. E justifica.

FRANÇA

ler, escrever e contar";depois, como instrumentoda cristianização do Oci-dente; mais tarde, comoelemento de promoçãosocial para as classes médiasurbanas e, finalmente,como indicadora de desi-gualdades sociais e re-gionais. Um estudo mi-nucioso e ricamente do-cumentado (Minuit, 2 vol.470 pp. 100 francos).

* L'Apprentissage de IaSerenité, de Louis Powels.Vencedor do PrêmioChateaubriand-1977, estenovo livro do Autor de ODespertar dos Mágicos éuma exposição quase di-dática de sua ética. Re-jeitando o pessimismoapocalíptico, a moral dePowels supõe aceitação domundo e reconquista de simesmo (Retz, 192 pp. 44francos).

* Effets Pervers et OrdreSocial, de RaymondBoudon. Neste ensaio so-ciológico, o Autor procurademonstrar como, indepen-dente de qualquer forma depoder organizado, as trans-formações sociais engen-dram resultados indese-jáveis nos diversos setores dasociedade (PUF, 289 pp. 59francos).

Jean-Noel Jcuniienev

José Alberto Braga éjornalista, além dc humorista,snh o pseudônima de JA.AB.

Grand-duile, dc PaulEluard. O único texto paracrianças escrito pelo poetafrancês, morto há algunsanos, é agora reeditadoquase como novidade. Olivro conta a história de umamenina que gostava dospássaros e desejava ter asas;quando as adquire, arre-pende-se (Ed. GP, 40 pp. 32francos).

Ouvres Romanesques,de William Faulkner. Oromancista norte-americanoé finalmente admitido nacélebre coleção Plêiade, fatosaudado com entusiasmopela crítica. Este primeirovolume de suas obras —mais quatro virão no.spróximos anos — reúnelivros escritos entre 1929 e1931: Sartoris, O Som e aFúria, Santuário e Enquan-to Agonizo (Gallimard,1008 pp. 140 francos):

ESTADOS UNIDOS

OS NOMES ESTRANHOSBEATRIZ SCHILLER

Correspondente

TLT OVA Iorque — O2V '«yrinho de 62 pá-

gjnas não tem enredoe o Autor jamais escreveuum best seller, mas PositiveWassermann Johnson, SirCloudsley Shovel, BunchaLove, Sugarporn Poopatan-na, T. Hee and Other Re-markabk Names of RealPeople é hoje um grandesucesso de vendas e decrítica. O livro com talquilométrico título foi es-crito por Autor cujo nometambém não é dos maiscomuns: John Train.Editado por Clarkson N.Potter Inc. Publishers, aopreço de USS 4,95, traz nacapa um retrato do Autordesenhado por Pierre Le-Tan, jovem artista francês.John Train aparece com seuterno e camisa discretos, emtecido riscado, olhos aten-tos, expressão entre sarcás-tica e triste. E no meio dorosto, um trem.

João Trem é um res-peitável homem de negóciosde Nova Iorque, presidenteda Train Smith InvestmenteCounseling, que tem plan-tacões de batatas nos Es-tados Unidos e vinhedos naFrança. Freqüenta o ClubedeCaçade Mashomack Fishand Game Preserve, ins-talado em uma ilha isolada,onde penetras não entram, epassa as férias de verão nosAlpes italianos. Mas emNova Iorque, considera quesair do East Side é viajar.

Talvez devido ao estigmado próprio nome, ele passou30 anos colecionando nomesextraordinários, com o rigorde um cientista. Ele iden-tifica a procedência e aidentidade de cada pessoacom nomes estranhos e ar-quiva todos os documentos

possíveis para comprovar aexistência do ser humanoassim batizado.

Alguns nomes foram ex-traídos de avisos de casa-mentos publicados em jor-nais, como este Mr Cockmarries Miss Prick, doTimes, de Londres. No Guia

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O Tenente -Generan Shri(108 vezes) MaharajadhiraRaj Rajeshwar de Paüala

Livros novos em Nova lor-que:

* The Joyful Christian,de C. S. Lewis. Morto em1963, o romancista e teólogobritânico vem num crescen-do de popularidade; suatrilogia de ficção científica—- Para Lá do PlanetaSilencioso, Viagem a Venuse Aquela Sombra Mons-truosa — em que discute, deum ponto-de-vista religioso,a presença de seres vivos emoutros planetas, tem al-cançado grandes tiragensnas várias línguas para asquais foi traduzida. O mes-mo ocorre com os livros dedivulgação teológica, comoé o caso «Jeste The JoyfulChristian, que reúne 127conferências por ele pro-nunciadas, todas tendo por

tema a alegria de ser cristão(Macmillan, 239 pp. 7.95dólares).

The Family, Sex andMarriage in England, deLawrence Stone. Um mi-nucioso apanhado sobre odesenvolvimento da ins-tituiçâo familiar na In-glaterra entre 1500 e 1800.Embora apontando lacunas,os críticos consideram olivro de Stone — Autor devárias outras obras histó»ricas — como um trabalhoexemplar nesse campo depesquisa (Harper & Row,800 pp. 30 dólares).

Fjve Temperaments, deDavid Kalstone. Estudossobre a obra dos destacados,poetas americanos RobertLowell, Elizabeth Bishop,James Merril, Adrienne

Rich e John Ashbery (Ox-ford Univ. Press, 212 pp.10.95 dólares).

The Wonderful Story ofHenry Sugar, de RonaldDahl. Contos de um escritoramericano dotado de muitafantasia. O que dá título ao

• livro narra a história de umhomem cuja visão se tornacapaz de ler cartas de ba-ralho pelas costas (Knopf225 pp. 5.95 dólares).

Beethoven, de MaynardSolomon. Uma nova e sobcertos aspectos revolu-cionária biografia deBeethoven, centrada em suavida familiar e abordadacom auxílio dos instrumen-tos interpretativos dapsicanálise (Macmillan, 400pp. 15 dólares).

• Time Storm, de Gor-

dos Médicos dos EstadosUnidos, Train encontrouum senhor chamado DoctorDoctor e o ginecologistaZoltan Ovary. Na França, ocomissário de políciaCharles Adolphe Faux-PasBidet. Na cidade de StillPond, Maryland, existe umNoble Teat e em Norwalk,Ohio, uma Ophelia Legg. Etem mais: V. D. Whynot,Verbal Funderburk, Vir-ginia May Sweaatt Strong.Um editor brasileiro figurano Remarkable Names:Santiago Nudelman.Noodleman pode ser tra-duzido para "homem ta-lharim".

Para Train, o nome temenorme importância."Muitas vezes os pais dãoaos filhos nomes que su-focam a individualidade dacriança. Por exemplo, seNapoleão fosse batizadocom o nome de Gaston, cer-tamente teria permanecidoum obscuro oficial de ar-filharia. Ulisses Grant nas-ceu Hiram Grant, masmudou seu nome comomudou o destino de suapátria". Train tem trêsfilhas, às quais deu osnomes de Helen, Nina e Lisa— Train, como seria ine-vitável. Mas de qualquerforma ele evitou a modainaugurada pelos hippies,de dar aos filhos nomes"iluminados" ou "orien-talizantes", como Palha,Flor Silvestre, Sol Dourado.Fé Divina e outros.

don R. Dickson. Ficçãocientífica, explorando per-turbações temporais, queprecipitam personagens emuma espécie de vácuo cós-mico (St. Martin's Press,342 pp. 10 dólares).

HelTs Kitchen, de Ben-jamin Appel. Romancesobre as crianças das favelasde Nova Iorque (PantheonBooks, 7.95 dólares).

Rotten Aples, de EdithPiflero Green. Romancepolicial. As personagens sãohomens e mulheres idosos,que se reúnem em um clubepara recordar seus feitoscriminosos na década de 30.Um velho de espírito jovempenetra no clube para tirar alimpo a ação de seus mem-bros no presente (Dutton,200 pp. 7.95 dólares).

LIVRO • JORNAL DO BRASIL • Rio de Janeiro, sábado 07 de janeiro de 19/a Hayina 5

OS LIVROS DE 78 +tv

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O QUE PROMETEM OS |EDITORES (

DOS ESTADOS USÂO PAULO

Alfa-úmega

O Mapeamento Literáriodo Brasil, série que começouano passado com os contis-(as gaúchos, paulistas ecatarinenses, prosseguiráeste ano pela Editora AlfaOmega, com o livro AssimEscrevem os Paranaenses,organizado por DomingosPellegrini Júnior, com 19Autores. Vão se seguircoletâneas de cariocas emineiros.

A Morte de Vlado, au-toria de Hamilton AlmeidaFilho, em edição de bolso, ea 12a edição revista e ilus-trada com fotos do Autor,de A Ilha, de Fernando dcMoraes, estão entre oslançamentos da AlfaOmega; e ainda os ensaiosExpressão Matogrossense,de Márcio de Sousa, No-ticia-Produto à Venda, deCremilda Medi na, asmemórias Combates eBatalhas, de Otávio Bran-dão, e Minha Vida e asLutas do Meu Tempo, deElias Chaves Neto. SolidãoProvisória, com poesias deLuís de Miranda, completaos lançamentos do primeirotrimestre.

Brasiliense

A Caderneta de Poesia éuma das poucas novidadesem lançamentos da EditoraBrasiliense para este ano,que prosseguirá com aedição dos cadernos, naárea das ciências humanas.Assim, editará os CadernosCebrap, o Almanaque deLiteratura, coordenado porWalnice Nogueira Galvão,os Cadernos de Hislória,com a Associação Univer-silária para Pesquisa emHislória do Brasil.

Na coleção EnsinoProgramado, publicarálivros de Psicologia, Ad-ministração de Empresas eEconomia. E, na infanto-juvenil, lem prontos paralançamentos mais quatrotítulos — O Caso da Ilha, deOdete de Barros Mott, NaGaroa, de Antônio Dias deMoraes, A Fada Desencan-tada e Segismundo, deEliane Ganem.

Martins

O Poder Político e ClassesSociais, de Nicos Poulanl-/.as, Do Feudalismo aoCapitalismo, de MauriceDobb e outros, e Contri-buição u Critica da Eco-nomia Politica, de KarlMarx, s3o os primeiroslivros programados para es-te inicio de ano pela LivrariaMartins.

Para os próximos meses,sem anunciar qualquer ex-pansão ou modificação emseus planos editoriais, aMartins lançará Obras Esco-Iludas, de Antônio Grams-ci, e História e Consciênciade Classe, de George Lu-kaez. Na série Psicologia ePedagogia, estão previstosO Io Ano da Vida daCriança. e O Não e o Sim,de René Sptiz, e Sobre oPoder Pessoul e TratamentoClinico da Criança Pro-blema, de Cárl Rogers.

Melhoramento»

Duas novas coleções serãopublicadas pela Melho-lamentos — Memória His-tórica e Memória Literária,nas quais reeditará acom-pánhadas de criticas, re-visão e complementação.obras de valor histórico hámuito esgotadas como aHistória Geral do Brasil, deVarnhagen, O ImpérioBrasileiro cie Oliveira Limaou uma antologia, do PadreJosé de Anchieta.

Mestre Sou

tultrix

Ponto alto na progra-mação da Cultrix para esteano é a publicação dosquatro volumes restantes daHistória da InteligênciaBrasileira, de Wilson Mar-tins. Outros títulos anun-ciados pela editora: ArteMedieval, de Henderson; OManeirismo, de Shaerman;O Simbolismo em Geral, deSperber; História Social doCinema Americano, deSklar; e o Dicionário deLingüística, de Dubois ecolaboradores.

Mantendo-se na linha delivros paracurricularès, aLivraria Mestre Jou vailançar, ainda neste semes-Ire, Bioquímica, de Zaguna,Tipos Humanos, de Firth, e.4 Tei uniu das Ervas do Fas-to, dc Voisin.

\ acionai

Hueitec

As perspectivas de expan-são editorial em São Paulosão encontradas nas edi-toras novas. A Hueitec, queedita livros para univer-sitáiios, está organizandosua entrada no setor deCiências Biológicas, partin-do do terceiro volume doCatálogo de Plantas In-vasoras de Cultura, de Her-mógenes Freitas LeitãoFilho, Condorcet Aranha eOsvaldo Bacchi. Preparatambém o segundo volumeda História Geral da Me-dicina Brasileira e vailançar os três volumes daHistória Geral da Medicina,em âmbito universal.

Suas publicações, na áreados cadernos, serão man-tidas, abrangendo Psico-logia, Modificações doComportamento, Geo-grafia, Religião e Socie-dade, Lingüística, a revistaContexto e o caderno Saúdeem Debate.

Sem modificações em suapolítica editorial, a Com-panhia Editora Nacionaldestaca entre seus lan-çamentos para este ano, oslivros da série Literatura:Frederico Paciência, deMário de Andrade, TrêsHistórias no Internato, deAutran Dourado. Estóriasde Sagaranu, de GuimarãesRosa, e Novelas Paulis-lanas, de Alcântara Ma-cha do. para complemen-tação de leitura em escolas.

Entre as obras em co-edição estão na progra-mação da CompanhiaEditora Nacional Recife (e)Olinda, de Gilberto Freyre eTom Maia, com o InstitutoJoaquim Nabuco de Pes-quisas Sociais e Editora daUSP; Tiradentes e São Joãod'El Rey, de Afonso Arinosde Melo Franco, Tom Maiae Regina de Camargo Maia,com a Embratur; A Sombrade Rui Barbosa, de AméricoJacobina Lacombe, em co-edição com o InstitutoNacional do Livro; e In-tradução à LingüísticaTeórica, de John Lyons coma Editora da USP. O pri-meiro volume de Política eSociedade, organizada porFernando Henrique Car-dosoe Carlos Estevam Mar-tins, e Psicolingüittica, deDan Slobin, sao algumasdas novas publicações.

Perspectiva

A Editora Perspectivaprevê, para este ano, olançamento de Artaud e oTeatro, de Alain Virmaux,Verso, Reverso, Contraver-

so, de Augusto Campos, Es-critos, de Jacques Lacan,Projeções: Rússia/Brasil/Itália, de Boris Schnaider-man, e Burocracia e So-ciedade no Brasil Colonial,de Stuart Schwartz.

Entre outros, eslâoprogramados também Es-critos Sobre a História, de

Fernando Braudcl, O Texto 1Estranho, de Luçréciad'Alessio Ferrara, Politica,Jornalismo e Participação,de J. E. Eduardo Faria, eSétima Arte: Um CultoModerno, de Ismael Xavier.

Símbolo

É na área de ciênciashumanas que a EditoraSímbolo promete seus lan-çamentos mais importan-tes para o ano que se inicia:Intervencionismo Estatal eIdeologia Desenvolvimentis-ta. de Maria Helena Oli-veira: Conflito Social noBrasil — A Revolta dosMu quês', de J a n a i n aAmado; Trabalho e Famiiiano Brasil. dc Elizabeth DoraBilac; Política EducaçãoPopular, de Silvia MariaManfredi.

Na área de Literatura,serão editados Noticias daTerra, de Antônio José deMoura; Maria Fecha a Por-ta pro Boi Não te Pegar: deOsório Alves de Caslro c DoSonho à Lucidez, de EliasJosé.

Vertente

A linha infantil será man-tida pela Editora Vertente,que também edita as revis-tas Escrita, Escrita Ensaio eEscrita Livro. Os novoslivros são O Ovo de Colom-bo, de Etienne Brnneel, eoutros, ainda sem título, deAna Maria Machado,Vivina de Assis Viana, RuthRocha e Gilberto Mansur.

Na área de licção. a Ver-tente lançará O Louco deCuli, de Dyonelio Machado,Que os Mortos Enterremseus Monos, de SamuelRanvct, O Convênio dasAlurmudas. de Sérgio Mar-tagâo Gesteira. vencedor doConcurso de Contos doParaná, em 197ò. Ainda OConto du Propaganda, umacoletânea dc conlos criadospor publicitários,

'orga-

nizada por DomingosPellegrini Júnior, e CemPoemas Chineses, umaseleção de Hugo de Castro.

BRASÍLIA

Horizonte

Depois da Ebrasa, editoraque lançou nos últimos doisanos quase 100 títulos massem alcançar os resultadosfinanceiros esperados, e quehoje está paralisada, a prin-cipal investida no mercadoem Brasília é da Horizonte,que, desenvolvendo omodelo de vendas da Bi-blioteca do Exército Edi-tora. já tem mais de 7 milassinaturas para entregar os60 títulos programados paraeste ano.

O esquema da Horizonteé explicado por seu diretor,Geraldo Vasconcelos,proprietário também daEbrasa: qualquer pessoapode, até por telefone, fazeruma encomenda, e porCrS 500, pagáveis em 180dias, recebe livros em qual-quer parte do mundo,durante todo o aso. A listade ofertas ainda não estácompleta, mas o primeiro asair será Ecologia, deAugusto Ruschi, o cientistaque está em luta com oGoverno do Espírito Santo.

Outro aspecto de seu es-quema de vendas é a as-sinatura em grupo. Umafirma contrata, por exem-pio, 50 assinaturas parapresentear, o ano inteiro,seus clientes. Os livros daHorizonte abrangerãoromance, ciência, poesia,contos e a preferência doeditor é por Autores novos,a quem espera dar chance."Isso não nos impede" —disse ele — "de incluir nacoleção obras sobre aí-quimia, parapsicologia,ocultismo, discos voadoresou Português para o ves-tibular".

BAHIA

Itapoan

A Itapoan, criada há oitoanos e que andava esta-cionária, com atividadeepisódica, pretende reiniciarsua atividade este ano lan-cando, entre outros, o livrode contos Mala de Viajan-tes, do baiano José Santana,além de reeditar outroslivros esgotados, "impor-tantes, sobre a Bahia".

Macunaima

Os planos da Macunaimaincluem o aumento da ti-ragem e a distribuiçãonacional. A Macunaimavem funcionando sob a for-ma de subscrição. Atéagora, explica a poetisaMiriam Fraga, a editoraproduzia livros bem cui-dados graficamente, quasesempre de poesias, paraconsumo elitista. Embora aprogramarão para este anosó vá ser definida em março,Miriam Fraga adiantou quejá estão na programação Al-ta Onda. dc Olga Sàvary, eCartas de Mário de Andradeparu Pedro Nava.

MINAS

Comunicação

A menor de todas aseditoras mineiras, comcapital de CrS 99 mil, aComunicarão, c a mais ágil,com três títulos editados pormês. Não publica livrosdidáticos — especializou-seem infantis — mas este anodiversificará sua linhaeditorial. O principal lan-çamento deverá ser osegundo livro de Sobral Pin-to. Porque e Como Defendios Comunistas, que seseguirá ao Lições de Liber-dade (teve tiragem de 2 milexemplares e está prati-camente esgotado).

Na mesma coleção,Depoimentos, a Comu-nicação prevê um livro doProcurador Hélio Bicudo, ecolocará â venda, ainda esteano, seu primeiro livro es-trangeiro, Profanation ou oPacto de Latrão, de BeverlyHolden. Manterá a pu-blicação de livros infanto-juvenis, lançando mais seistítulos na Coleção do Pinto,que define como de "his-tórias realistas para criançase adultos".

Interlivrog

A Interlivros de MinasGerais, após uma fracas-sada experiência com umalinha de ficção, decidiu con-centrar seus esforços numasérie de Psicologia e Ciên-cias Sociais, com excelentesresultados. Criou uma revis-ta semestral vendida atravésde assinaturas — PsicologiaClínica e Psicoterapia — elançará este ano, entreoutros títulos, Psicanálise eSociedade, com seleção detextos do psicólogo e psi-canaiista Chaim Katz,Quando a PsicoterapiaFalha, de Richard Stuart,Psicanálise e Feminismo, deHuliet Mitchell, e Liberaçãoda Mulher-Ano Zero, devários Autores.

A Interlivros tem 80 livrosem seu catálogo e publicaráainda uma antologia poéticade quatro Autores, todosmineiros; Antônio Barreto,Pascoal Mota, Márcio Al-meida e Geraldo Reis.

Itatiaia

A mais antiga editoramineira, a Itatiaia, criadaem 1949, tem catálogo com600 títulos e capital de Cr$ 1

milhão e 100 mil. Sua maisimportante publicação esteano será o Decantarão, dcBocacio, em formato grandee ilustrado. Continuará coma série Reconquista doBrasil, composta de livrosde história e viagem, deAutores nacionais e estran-geiros, todos impressos emconvênio com a Universi-dade de São Paulo, e comsua linha de estudos orien-tais.

Nesta última linhaeditorial, estão previstos oslivros Zen-Caminho Direito,de Nelson Coelho, O Ca-minho du Puz. de BikuMangalo, e Os Três PilaresdeZen, de Philipe Kapeau.Na área dc filosofia da ciên-cia, Vida-Uma ExperiênciaInacabada, de Lu ria, eCiência de Valores Hu-manos, de Bronowski. Emficção, entre outros títulos,a maioria reedições, oprimeiro lançamento seráEmpreiteiros da Morte, damineira Terezinha Alvaren-

Vega

A Editora Vcga (capitalde CrS 600 mil), após tercanceladas todas as suasedições através de convêniocom o Instituto Nacional doLivro — acredita-se quedevido a problemas de or-

I dem política — restringiu-sej à publicação dc livros infan-

tis (seis títulos ano passado)e espera editar 15 novos esteano.

A Vega abandonou alinha didática e vai entraragora na área dc CiênciasSociais e Políticas. Pretendelançar um volume doprofessor e cx DeputadoEdgar de Godói da MataMachado, sobre DireitosHumanos, e traduções delivros de ciência política,religião e temas ligados àconservação do meio-am-biente.

Vigília

Com um capital de CrS 4milhões, uma das maistradicionais editoras delivros didáticos em MinasGerais, a Vigília, está emvias de aumentá-lo para CrS5 milhões, e acrescentar,neste ano, 16 títulos ao seucatálogo de 172, com areimpressão de todos osdemais, ainda adotados pelarede de ensino privada eoficial em todo o país.

R. G. SUL

Globo

Especializada hoje emcoleções e livros didáticos,que em 1976 somaram maisde 200 mil exemplares, aGlobo reeditará, na área daficção, todos os títulos deÉrico Veríssimo e lançaráuma série paradidática decontos do mesmo Autor. Danova programação, o lan-çamento da primeira com-pilação dos lingüistas dePraga, com o título CírculoLingüísticos de Praga, Estruturalismo e Semiologia.

Na área de enciclopédias,dois títulos foram divul-gados pela diretora deedição, Maria da GlóriaBordoni (os outros saosegredo, por causa dos con-correntes): logo no início doano, em sete volumes, 300páginas cada, uma nova en-ciclopedia reunindo co-nhecimentos práticos sobrea vida rural, abordandohorticultura, culinária,cuidados com granjas,criação de animais. E maispara o final de ano, serápublicado um livro sobrepuericultura, com 270páginas, elaborado peloProntoped — Pronto-So-corro Pediátrico — e que játeve a aprovação da As-sociação de Pediatria do RioGrande do Sul.

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L&PM

Movimento

Ensaio, filosofia, ecologiae literatura infantil com-põem a lista editorial daMovimento, que já nestemês fará o lançamento deum ensaio sobre Dom Cas-murro, de Donald Schiller,Plenitude Perdida, e de unilivro de Assis Brasil sobre arevolução farroupilha, AProle do Con>o.

Em ecologia, a previsão éeditar o livro de José Lut-zemberg, O Fim do Futuro;em literatura, A Passageira,de Suzana Stein, a mesmaque no final do ano passadopublicou O Salto Sobre aSombra. Do ganhador doPrêmio Jabuti de Contos em1975, Holdemar Meneses, olançamento de um romance,ainda sem título.

Sulino

Com 52 títulos progra-mados para 1978, a Sulinacontinuará editando livrostécnicos universitários nasáreas de Pedagogia, So-ciologia, Administração,Economia, Direito, Con-tabilidade. Em Psicologia,três são os novos títulos:Vida Adulta, de Juan Mos-quera, Sofrologia, de Mon-salve, e Adolescência, deBerta Pereira.

Na área de Direito, aeditora já tem programadospara lançamento As Cartasdas Nações Unidas, de EricoMaciel Filho, As AgênciasEspecializadas na ONU, deOlga Maciel, e O Exercícioda Advocacia na Júris-prudência, de Paulo Serati.

Para o final do ano, umaestante de literatura infantilserá lançada, com Autoresgaúchos, ainda sem títulosdefinidos. Mas a Sulina temuma amostragem da últimaFeira do Livro, quando ospreferidos do público foramos livros de Monteiro Lo-bato, Caranguejola do Zé.de Maria Dinorá, e o Pé dePilão, de Mário Quintana.

PREMOERIC©

SUMOVERIS

Fditora que funcionanum esquema jornalístico,com planos de edição im-provisados, a L & PM mes-mo assim tem previsão de 36livros novos e .10 reedições.Um dos primeiros, aindasem título, é o do SenadorMagalhães Pinto, que jus-tifica sua candidatura, eserá lançado este mês, "casonão ocorra imprevistopolítico".

Outros lançamentos são acoleção de teatro de MillorFernandes, a edição de seusHai Kai e reedições dc Eli,Liberdade e Flávia, Cabeça,Tronco e Membros.

Embora as linhas edi-toriais da L & PM sejammais de política, humor,teatro e ficção, está previstopara o mês de março olançamento de um livro,ainda sem título, sobreproblemas da RegiãoMetropolitana, que reuniráum grupo de técnicos,sociólogos e urbanistas,ligados à UniversidadeFederal do Rio Grande doSul.

Outro lançamento será oPega pru Kapput, livro dcliteratura, escrito por JosuéGuimarães. Moacyr Scliar eLuiz Fernando Veríssimo eilustrado por Edgar Vas-quês. que define o trabalhocomo "uma

gozação lúcidae precisa de Veríssimo, des-treza debochada de Josué ealucinada e corrosiva ga-lhofa do Scliar".

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DADA APARTIDA

PARAA SEGUNDA

RODADAVITOR PAZ

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PORTO Alegre - A

Editora Globo acabade abrir as inscrições

para o 2o Prêmio ÉricoVeríaimo de Romances,que visa ao reconhecimentoe à divulgação de trabalhosinéditos, de indiscutívelvalor artístico, de escritoresque atuam na mesma áreadaquele que foi o seu maioreditado.

O primeiro colocado, aGlobo premiará com CrS 40mil, mais a publicação daobra e direitos autorais de10% sobre a primeiraedição de 5 mil exemplareã.O segundo classificadoreceberá um prêmio de CrS25 mil e mais a publicaçãoda obra, em edição de 4 milexemplares. A comissão jul-gadora, que será conhecidaeste mê, será formada portrês escritores, críticos li-terários ou professores, sen-do um do Rio de Janeiro,outro de São Paulo e o ter-ceiro de Porto Alegre. Asinscrições estarão abertasaté as 18 horas do dia 30de junho próximo.

Em 1975, a EditoraGlobo resolveu homenagearos 70 anos de vida de bncoVeríssimo com um concursoliterário. "Na oportuni-dade", diz a secretáriaeditorial Maria da GlóriaBordini, "Érico ficou muitoentusiasmado com a idéia,pois sempre foi um incen-tivador do romance e sem-pre procurou divulgar aomáximo esse gênero lite-rário. O prêmio seria lan-çado no dia 17 de dezem-bro, mas, infelizmente,Érico morreu em 28 denovembro. No entanto, aEditora resolveu prosseguircom a idéia, pois entendeuque assim estaria satisfa-zendo um desejo daqueleque foi um dos maioresromancistas do país".

Do primeiro concursoparticiparam 110 escritoresde todo o país, cujos tra-

ORCA0 MELHOR LIVRO EM CARTAZ

JA NAS LIVRARIAS

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Jornal doBrasilDc pai para filho

desde as 7manhaLdaAssinando o Jonwl (Io Drasl

voei Uiu a tiifocmaçio jxnn a **brnüt. dctite a \*m <lc açodai.

balhos foram julgados porFlávio José Cardoso, deSanta Catarina, FaustoCunha, do Rio de Janeiro.Flávio Loureiro Chaves.Regina Zilberman e LigiaÀverbuck, do Rio Grandedo Sul. O primeiro prêmiocoube a Tambores Silen-ciosos, de Josué Guimarães.co segundo, a O Ciclo dasAgitas, de Moacyr Scliar.

fará esta rodada, os es-critores que desejarem con-correr ao Prêmio ÉricoVeríssimo de Romances(devem ser brasileiros, natosou naturalizados, residentesou não no Brasil) podempedir o regulamento a esteendereço: Editora GloboS.A., 2" Prêmio ÉricoVeríssimo de Romances.Av. Getúlio Vargas, 1271 —5o andar. 90 000 — PortoAlegre — RS.

^LANÇAMENTOS^f PAZ E TERRA

"

HISTÓRIA:A ERA DAS REVOLUÇÕESErtc Hobsbawm Cri 155,00A ERA DO CAPITALEric Hobsbawm OS 155,00A HISTÓRIA DAREVOLUÇÃO RUSSALeon Trotsky (3 volume»)

(1* Cr» 145,002»OÍII0.003»OS 143.00

A DOMINAÇÃO OCIDENTALNA ÁSIAK. M. Panikkar Cri 160,00

SOCIOLOGIA:A HISTÓRIA SOCIAL DOMOVIMENTO TRABALHISTAEUROPEUWolfgang Abtndwth Crt 90,00AS CLASSES SOCIAISNA AMÉRICA LATINAFtoreslan Fernandes e outros

CrS 115,00MODERNIZAÇÃO SEMMUDANÇA:A INDÚSTRIA AÇUCAREIRAEM PERNAMBUCO 1840-1910Peter L. Eisenberg CrS 65,00OS MENDIGOS NACIDADE DE SAO PAULOMarie-Chislaine Stoffels OS 110,00QUATRO SÉCULOSDE LATIFÚNDIOAlberto Passos Guimarães(4« edição) CrS 100,00RIO CLARO:UM SISTEMA BRASILEIRODE GRANDE LAVOURAWarren Dean Cri 90,00

ECONOMIA:ACRISEDO"MILAGRE"Paul Singer (3* edição) OS T5,00~

TEATUO:MILAGRE NA CELAJorge Andrade OS 60,00A LATA DE LIXODA HISTÓRIARoberto Schvart CrS 50,00CINEMA:GLAUBER ROCHAEnsaios de vários autores CrS 110,00CINEMA E POLÍTICALeif Furtummar A Folke Isaksson

CrS 130,00BRASIL EM TEMPODE CINEMAJean-Claude Btmardet CrS 90,00O DISCURSOCINEMATOGRÁFICOIsmail Xavier OS

Nu livnhu e pelo reanbolio [xnulIKm André Civikuiu. «6 - JSWK ~

90,00OMll J.-WaSÍS

LIVROSAQUI,

OS PROGRAMASDOS

EDITORESDO RIO

Agir

ENTRE as principais

publicações da Li-vraria Agir Editora,

para este ano, estará aedição, em livro, do ciclo deconferências ORenascimen-to, pronunciadas há algunsmeses no Museu Nacionalde Belas-Artes por vários es-pecialistas: A Espera, deLavínia Machado, acrescidode novos poemas, e Me-ieagro, de Luís da CâmaraCascudo.

Sairá nos primeiros mesesdo ano Paixão e Fim deValério Caluête, de J.Guilherme de Aragão,romance que, como oAutor, c nordestino e cos-mopolita ao mesmo tempo.

Sem mudanças em sualinha editorial, a Agirpublicará, entre as tra-duções. Pura uma Nova Or-dem Internacional, informeao Clube de Roma coor-denadopor ian Tinberghen;Ética do Consentimento, es-tudo do professor AlexanderM. Bickel; e Energia ePolítica Mundial, de MasonWillrich. E na área da li-terátura infànlo-juvenil, ACasa da Madrinha, de LygiaBqjuhga Nunes.

Ao LivroTécnico

Até bem pouco essaeditora se dedicava somenteaos livros de ensino deidiomas, importando amaioria dos títulos de seucatálogo. Este ano, en-tretanto, abre nova linhaeditorial, passando a cobrira maioria das matérias doIo e 2° graus. Na áreauniversitária continuarávoltada para o aprendizadode línguas, com muitoslançamentos na área defilosofia e lingüística.

Nos próximos dias aEditora publicará o Ira-balho de um cáustico hu-morista paraibano, des-coberto pelo Pasquim: AncoMárcio, Autor de um vo-lume de máximas ilustradopor Mariza, Levanta que oLeão é Bravo. Ainda noprimeiro trimestre, sairá olivro dc ensaios de JoséGuilherme Merquior, MusaMoclena (literatura e culturabrasileiras), e para maio es-tá previsto o lançamentode O Sistema das Sesma-rias. Conseqüência de SuaAplicação em Portugal e noBrasil, de Costa Porto.

De Lauro de OliveiraLima, um ensaio sobre aopressão, segundo teorias dedinâmica de grupo de JeanPiaget, Os Mecanismos daLiberdade. No prelo,Brasília tem Gente de Lam-

pião: Dada e Corisco, deAntônio Amaury. AsMelhores Receitas daCozinha Moderna, de RuthMaria, Esmeraldas eDiamantes, de SinclulfoSantiago, e o Romance doAçúcar, vida e obra de JoséLins do Rego, de EdilbertoCoutinho.

Sodré. Também prevista areedição dos três primeiroslivros de Rubem Fonseca,que ficaram esgotadosdurante oito anos. Foramadquiridos os direitos pararelançamento do romanceBebei que a Cidade Comeu,de Ignáeio de Loyola Bran-dão. O romance de JoséCarlos Oliveira, Terror eÊxtase, está programadopara o primeiro semestre;João Saldanha fará umaautobiografia; e o índioCor-de-Rosa, evocando NoelNulels, texto de OrígenesLessa, será lançado emfevereiro.

Bifei

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Forense Ullia peqilcn;1 cojeçao de \ V\IHMMBIHBaBHBHM CllSaioS cHlicOS SOllfC UIOll)- V \

Campus

A rie nova

Anthony Burgess, KurtVonnegut, Erica Jong eNikos Kazantzakis são ai-guns nomes conhecidos queentrarão na lista dc bestsellers da Editora Artenovapara 1978. Ao seu lado,outros com os quais opúblico brasileiro ainda nãoestá familiarizado, como odissidente soviético Via-dimir Voinovich, de quempublicará a sátira A Vida eas Aventuras Extraordi-núrius do Soldado IvanChonkin, e Tom Wolfe. quecomparecerá com A PalavraPintada.

A Edilora promete abrirmaior espaço para o Autornacional e reforçar a linhade obras sobre política,sociologia e psicologia,publicando títulos comoPetróleo e Política no Brasil,de Feter Seaborn, A ViduSocial no Brasil nos Meadosdo Século XIX, de GilbertoFrèyré, Os Sete Matizes doRosa, de Ferdinando deCarvalho, e Capitalismo eLiberdade, de Milton Friéd-man. Sobre cinema, o prin-cipal lançamento será umacoletânea de ensaios acercade Humberto Mauro.

A Editora Campus Ltda.,especializada em obras téc-'nicas e científicas, já temprontos alguns livros queserão lançados neste ano,como Métodos Projetivos,de D Anzieu, Microeco-nomia: Teoria e Aplicações,dc E. Mansfield. Introduçãoà Econometria: Princípios eAplicações, de Kelejian eOates, e Programação Sis-temática, de N. Wirth.

Ainda em preparação,Antropologia Social da Ri-ligião, de Evans-Pritehard.Física Quântica dos Âio-mos, Moléculas, Núcleos ePartículas, de Eiberg e Res-nick, e A Economia Bra-sileira: uniu Visão Histó-rica, de P. Neuhàus.

Brasilia

O primeiro lançamentodo ano da Editora Brasi-lia/Rio será na linha ju-

vcnvioàJBrasileira,de J. Saulo RanTõsTcliêiescritório de advocacia doprofessor Vicente Rao. Aênfase aos escritores e aosassuntos brasileiros serámantida, e a Brasília inten-sificará a edição de livrospara crianças, iniciada como Tuniquim, de GanymédesJosé. Em produção se en-contraiu duas pequenasseletas ilustradas, tiradascbs coleções folclóricas deLuís da Câmara Cascudo ede Sílvio Romero.

Civilização"A Civilização Brasileira"

— informa seu diretor EnioSilveira — "continuará aprestigiar o Autor nacionalde ficção. Por outro lado, asnovas perspectivas políticasdo país permitem, e mesmopedem, a publicação de tex-tos dc informação, deanálise política, social eeconômica."

Na área da poesia, aCivilização pretende ree-ditar a obra de Tiago dcMelo, e para incentivar osnovos poetas publicará umasérie de livros que se iniciarácom A Ebulição da Es-crivatura, coletânea depoetas na qual se destaca otrabalho de Salgado Ma-ran hão. Na área do teatro, aEditora publicará AsPrimicius, de Dias Gomes, ereeditará toda a produçãodramatúrgica de Oswald deAndrade. Sobre cinema,editará, em convênio com aEmbrafilme, A Técnica duMontagem Cinemato-gráfica, de Karel Reisz.

Codecri

Entre os planos daEditora Codecri estão olançamento da ColeçãoPutz, em livros de bolso,livros de reportagens,humor, romances, contos eensaios,

No meio do ano sairá Gip-Gip, com a reedição do

le_J_vanLessa noPasquim; eliõlmãírõ~qüur-to volume das Anedotas doPasquim, editadas porZiraldo, coleção que vendeuno ano passado 400 milexemplares.

Financiado durante o anopassado (na parte de pes-quisas), será lançado oprimeiro Dicionário Bra-sileiro de Comunicação, deautoria de Gustavo Barbosae C. A. Rabaça, com acolaboração de Muniz

A Dilel-DifusâoEditorialS.A., sediada no Rio e comfilial em São Paulo, espera,neste ano que se inicia,manter o mesmo prestígioobtido ano passado quandopromoveu uma significativaremodelação em suas es-Iruturas e em sua próprialinha editorial.

Esta é a perspectivaapresentada por seu diretor-superintendente, Sr Fer-liando Baptista da Silva,que define a editora comovoltada para uma vocaçãodidática, e "orgulhosa denumerosas obras de seucatálogo que foram ado-tadas nas universidadesbrasileiras".

Entre as previsões edi-loriais para 1978. estão apublicação de novos títulosdas coleções Corpo e Almado Brasil. Enigmas deTodos o.s Tempos, o Ian-çamento de uma novacoleção intitulada As IdéiasFundamentais dc. . ., emque serão abordados Ta-vares Bastos. Machado deAssis. Farias Brito. RuiBarbosa e Gilberto Freyre.

Na linha de literaturageral, serão incluídas obrasde Autores nacionais c es-trangeiros dcsiinadas aogrande público, como Con-versando com Jean Piaget,de Jean Bringuier, Euro-comunismo e Estudo, deSantiago Carrillo, A Noitesobre Alcântara, de JosuéMontello, Canto Geral, dePablo Neruda. Armas eCorações, de A u tranDourado, O Estado Es-petácidò, de Roger Schwar-tzenberg. c Pássaros Feridos(The Tom Birds), de Col-leen McCullough, bestseller mundial de 1977.

Fontana

No programa editorial daFontana estão previstasedições de tiragem limitada,com ilustrações originais emais caras, e edições comer-ciais, além da continuaçãodas co-edições com a Sum-mus, de São Paulo, aliançaque resultou, ano passado,em dois grandes sucessoseditoriais: a AntologiaPoética de Ferreira Gullar ea Alice em tradução deSebastião Uchoa Leite, àbeira de uma segunda ti-ragem. Já está em revisãouma antologia de ensaios deOtlo Maria Carpeaux."A Fontana lutará, tantoquanto possível" — diz seudiretor — "por uma me-lhoria no aspecto gráfico dolivro comercial, por con-siderar que o preço damatéria-prima, sempre emalta, obriga o editor a aviltara estrutura e a parte gráfica.Acredito que uma tipografiaruim custa tão caro quantouma boa tipografia, e épTêãsõTrrn-csferçe-para_queo livro brasileiro não fiqueentre os mais feios e mal es-truturadqs do mundo".

A revista José, com ti-ragem só para as livrarias eperiodicidade bimestral,aparecerá com nova linha.Um dos grandes sucessos daeditora, o D Quixote, comdesenhos de Portiriari epoemas de Carlos Drum-mond de Andrade, seráreeditado.

A Companhia EditoraForense pretende mantersua tradição editorial dc"permanente assistência àsletras jurídicas brasileiras".

Entre os lançamentos jáprogramados para o pri-meiro trimestre, o IndiceGeral da Revista Forense(1972 a 1975), O Curso deDireito Romano, 6? edição,de José Cretella Júnior; osPrincípios Gerais dc DireitoAdministrativo, volume I,2a edição, de OswaldoAranha Bandeira de Mello:e a Responsabilidade Penal,Ia Edição, de Marcello Jar-dim Linhares.

E entre vários outroslançamentos. CriminalidadeEconômico-Financeira, 1aedição. Roberto Lyra: ONovo Regime da Locação deImóveis para Fins Residen-ciais, Ia edição, J. M. An-tunes Varela; Ato Insti-tucionul n" 5 Critica eAlternativas, Ia edição,César S. Júnior: DireitoConstitucional, volume II,Marcelo Caetano; e Co-mentários ao Código deProcesso Civil, volumeXVII. Pontes de Miranda.

FranciscoAlves

A linha editorial da Fran-cisco Alves não sofrerámudanças, mas a Editorapretende apresentar ai-gumas novidades, como apublicação de teses, que seiniciará com o trabalhosobre João do Rio intituladoMorte e Prazer no EspaçoFiccional de Dentro du Noite(João do Rio), de CarmenLúcia Secco, em-co-ediçãocom o Instituto Estadual doLivro. Reeditará Os Sertões,de Euclides da Cunha, emedição de luxo com um es-tudo de Silvino Santiago.

A coleção Para Ler. es-peeializada em filosofia,trará os seguintes títulos:Paru Ler Adorno, de MarcJimenez; Pura Ler Heideg-ger, de Benedito Nunes: ePara Ler Pierce, de MónicaRector e Eduardo Neiva. NaColeção Romances para Es-tudo. serão publicados OCortiço, O Ateneu, BrazCubas, Senhora e IsaiàsCaminha.

Serão publicados tambémos seis premiados no Con-curso Remington, três deficção — Caeira, de RicardoGuilherme Dick; Guaca-mayas, deAloisio L. GuedesFilho; Zélica e Outros, deFlavio José Cardozo — e trêsde poesia — O Sono Pro-visório, de Antônio Barreto;Xié o 8o Round, de Vai-denir Diniz, e Canções Tan-tálicus de um Anjo Exter-minador, de Ana Maria DeCastro.

Unia pequena coleção deensaios críticos sobre gran-des Autores, com estudos deescritores con temporâneos,também será lançada, abor-dando Bâúdelaire, SamuelBeckcil. Brecht, Camus,Kafka, Lorca e Sartre, enlreoutros.

Ainda na produçãoeditorial dcslc ano, Iti-nerário Poético, dc EmílioMoura. Pioneiros da Psi-canálise, de F. Alexander,S. Eisenstein e M. Gro-jhahn, e ConferênciasBrasileiras 2. W. R, Bion.

José Olympio

A Livraria José OlympioEditora pretende manter amesma filosofia editorialque vem adotando nos seus46 anos de existência, ouseja, a de defender o Autornacional — cerca de 80"ndos títulos — e prestigiar oestrangeiro com 20%. Semmaiores modificações nalinha editorial, anuncia umaexpansão agressiva em suaprodução.

Os principais lançamen-tos já previstos pela Editora,são: Amor Brasileiro, dcLuís Fernando Veríssimo; ODiário de Marcos Vinícius,dc Maria Alice N. S.Leuzinger; O Maço duCamisa Hl. dc HomeroHomem: A Polemica dcTobias Barreto com osPadres do Maranhão, deJosué Montello; A Com-petència Planejada, dcLaurence J. Peter; Teatropura Saiu de Aula, de OlgaReverbel; Aposto no Ho-mem. de R. Jungk; Agres-sividade Criativa, de G. R.Bach e H. Goldemberg: An-dre Louco, de BernardoLlis; Reflexões e Oraçõesn o Esp aço- Te ni p o , d cTeillard de Chardin. Pu-blicará também ediçõescomemorativas especiais cuma delas será ,4 Buguceiru,de José Américo de Al-meida.

Nérdica

imago

A Imago Editora anunciamodificações em suaTOgramaçâo para este ano.

Em janeiro ja estarão à veit-da em duas livrarias, aScopus e a Bretane, Kafkapor uma Literatura Menor,de Gilles Deleuze e FélixGuattari, O Homem doGravador, de Jean JacquesAbrahams, Freud e oDesejo, de Marie Cariou, OConflito das Interpretações,de Paul Ricoeur, e TeoriasOperacionais da Perso-nuiidude, de Arthur Burton.

A Nórdica destaca doispontos em sua linha edi-torial para 1978; maior ên-fase a Autores nacionais elançamentos dos livros deAstrid Lindgren e CecilBroedker, ganhadores doPrêmio Hans Christian An-dersen, de literatura infan-to-juvenil, respectivamenteOi' Irmãos Coração de Leãoe O Leopardo.

Entre seus lançamentospara o primeiro semestreconstam os seguintes:Variante Gotemburgo, deEsdras Nascimento; QuePaís Ê Este, de Millor Fer-nandes; O Ovo da Serpente,de Ingmar Bergman;Mutação, memórias de LivUllmann; Crônicas 77, deCarlos Eduardo Novaes;Tempo de Roubur, de San-tos Fernando; e O EspiãoQue Morreu de Tédio, deGeorges Mikes.

FronteiraNão fugindo à regra de

ano novo — novos planos enovas tendências — aEditora Nova Fronteira fazseus planos, embora a suameta de política editorialnão seja nova. Essa metasempre foi, a partir daedição dc best sellers, criar

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tol

condições financeiras se-guras para a construção dcoutra linha editorial cujoobjetivo é definido pelaedilora com uma só palavra:cultura.

Neste ano, a par da con-tinuação de publicação dosbest sellers , serão lançadascoleções voltadas para tex-tos de Ciências Humanas,problemas e temas na-cionais abordados sob cn-foque histórico-analítico,problemas políticos e temasinternacionais, textos deficção estrangeiros e uma sódc poesias, a Poicsis. Aindaa organização dc uma sériede livros sobre Economia eSociologia, a ser dirigidapelo professor MarcílioMarques Moreira, c umacoleção exclusivamente vol-lada para os Hedonistasbrasileiros.

Na programação, obrasde Autores nacionais con-sagrados e novos e dosmelhores Autores estran-geiros, como na ColeçãoPoicsis: O Chapéu das Es-tações. de Carlos Nejar; OCoração Disparado, deAdélia Prado: a reedição deO Canto da Noite, deAugusto Frederico Schmidt,Anábase, de Saint-JohnPerse. e uma AntologiaPoética, de T. S. Elliot,compreendendo todos osseus grandes poemas.

Paz e Terra

Não haverá nenhumamodificação na linhaeditorial da Paz e Terra, quese manterá fiel ao propósitode questionar e conscien-tizar.

Entre os principais Ian-çamentos do ano, seusdiretores ressaltam: ADevassa da Devassa, deKeneth Maxwell — livro deum brasilianistà sobre a In-confidencia Mineira,apresentando os Inconfi-dentes não como idealistas,mas como sonegadores deimpostos; e Av Veias Aber-tas da América Latina, deEduardo Galeano, umaacusação ao "capitalismodependente".

Na área de cinema, licrg-man. coletânea de entrevis-tas com o .Autor sueco; e OsCinemas Nacionais contraHollywood, de Guy Fleur-rebelle.

No tocante à literaturalatino-americana, os Ian-çamentos previstos são:Huasipungo. do equato-riano Jorge Ycaza; e Pri-meiros Contos de 10 MestresLatino-Americanos, seleçãodc histórias de Gabriel Gar-cia Marquez, GuimarãesRosa. Mário dc Andrade,Juan Rulfo e outros.

vimento natural dc suasatividades, alargou horizon-tes, e possui hoje mais de2(X) títulos editados.

Previstos para publicaçãoeste ano eslão, entre oulros,os seguintes livros: Lite-ruluru Instrumental, deWilson de Araújo Mello;Pequena EnciclopédiaJurídica, dc Leib Soilbcl-man; Psicologia Compor'tamentaldo Adolescente, deWashington dos Santos; eHistória Moderna Ins-Inimeiual, de G. O. La-gares.

TempoBrasileiro

A Tempo Brasileiroprosseguirá a linha editorialque a identifica, lançandosobretudo obras de caráteruniversitário. A ênfase naprodução nacional estarárefletida na programaçãodos números niOnográficosda Revista Tempo Brasi-leiro, e especialmente nolançamento de uma novacoleção. Caminhos Bra-sileiros. dirigida peloprofessor Carlos ChagasFilho, da UFRJ, e presidên-te da Academia de Ciênciasdo Vaticano. Já no prelo,para publicação imediata,os três primeiros títulos:Literatura Brasileira emProcesso, I (Maneirismo eBarroco), de Eduardo Por-tella. Coronel, Coronéis, deMarcos Vinicios Villaça eRoberto Cavalcanti de Al-buquerque, e A PolemicaAlencar-Nahiico, apresen-tada por Afranio Coutinho.

A Tempo Brasileiro estácriando uma nova coleção:Clássicos do Tempo Bra-sileiro. destinada a editar asobras "fundadoras" da cul-tura nacional. Já estãoprogramadas obras de Joséde Anehieta, Tomás An-tónio Gonzaga, João Fran-cisco Lisboa, entre outras.

Os principais títulos, cmvias dc publicação, são:Lógica das Ciências Sociais,Karl Popper; Elementos deTeoria da Comunicação.Hans Magnus En/.cnsber-ger: Instrumentos Se-mióticos, Cesare Segre;Teoria da Sociedade ouTecnologia Social, JurgeuHabermas e Ni k 1 asLuhmann. Nos temasbrasileiros. Depois doLatifúndio, Continuidade eMudança na SociedadeRural Nordestina, dc GentilMartins Dias; Sociologia doBrasil Indígena, de RobertoCardoso de Oliveira; Di-niensões. IV (crítica lite-rária).- de Eduardo Portella,e O Liberalismo Radical deFrei Caneca, de João Al-fredo Montenegro.

Record

O primeiro lançamentode Autor nacional pro-gramado pela Record éRiverão Sussuarana, deGlauber Rocha. Entre asnovas aquisições para esteano estão Nélida Piflon (AForça do Destino) e CláudioMello e Souza (O Domudorde Cavalos).

Em um planejamentoinicial, "e extremamenteflexível", a Record incluiuum novo livro de SebastiãoNery. Folclore Politico h° 3,dois de José Louzeiro e umde Dalcidio Jurandir. Naárea de livros estrangeirosmanterá sua linha editorialde grandes lançamentos.Continuará com Autorescomo Hermann Hesse,Morris West, Leon Uris,John Le Carré (de quemlançará Sempre, um Co-legial), Irwin Shaw, JohnUpdike e outros.

Entre os franceses, alemde François_e Sagan (DesBeleus á L'Ãme), a Recordeditará quatro livros de Al-bert Camus. O primeiro, jáem produção, será LuChute.

Zahar

Rio

Fundada em 1971, AEditora Rio incluiu em seusplanos editoriais para 1978o fortalecimento do setor de

IS jnríHirw: .-iprOvHinn-do "o

grande potencial cultural brasileiro", e a ediçãode livros para o 2o e o 3°grau.

Criada para dar apoio àsFaculdades Integradas Es-tácio de Sá, inicialmente sópublicou livros que atendes-sem diretamente às neces-sidades dos cursos da e.s-cola, mas com o desenvol-

O maior destaque deZahar Editores, em 1978, éa nova Biblioteca de Con-ceitos Básicos em CiênciasSociais, dirigidas pelosprofessores Edson deOliveira Nunes e WanderleyGuilherme do.s Santos, cujosprimeiros volumes serãolançados no segundo semes-tre. A coleção abrangeráoriginais de Autores bra-sileiros ou trabalhando noBrasil e será o germe de umafutura Enciclopédia Bra-sileira de Ciências Sociais.

Já confirmados parapublicação neste ano obrasversando sobre os conceitose problemas básicos nas dis-ciplinas sociais de Amauryde Souza, Bolívar La-mounier, Carlos Hasenbaig,Edmundo Campos, Eduar-do Viveiros de Castro, ElisaReis, Fábio W, Reis, Fer-nando Uricoechea, GilbertoVelho, L. A. Machado,Neuma Aguiar, Olavo Brasilde Lima Júnior, OtávioVelho, Roberto Cardoso.Roberto da Mata e R. RaulBoschi.

Ainda na área dos Au-tores nacionais, estãoprevistos os lançamentos dePassa-se uma Casa. de Liciado Prado Valladares; umaanálise da remoçãb defavelas do Rio; Militares eCivis; A Ética do Com-promisso, dc Paulo Mer-cadante; e Soberania,Guerra e Paz, de Luiz Al-berto Bahia.

No programa paraAutores estrangeiros, aeditora anuncia o inicio dapublicação do Seminário, deJacques Lacan. com os 21volumes previstos na ediçãooriginal francesa.

A editora prevê também apublicação do último livro,grosso volume dc umas 800páginas, do historiador A. J.Toyribee, .4 Mãe Terra:L ma História Narrativa daHumanidade.