Figueiredo é internado com problema na coluna Brasil perde ...

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©JORNAL LX) BRASIL ITDA 1984 Rio de Janeiro — Domingo, 5 de agosto de 1984 Ano XCIV — N° 119 Preço: CrS 700.00

TEMPOParcialmente nubla-do a claro durante odia. Temperatura es-tavel. Ventos quen-tes, sul. fracos a mo-derados. Visibilida-de boa. (Página 30)

CIDADEDETETIVE particu-lar é profissão cer-cada de sigilo e se-Ruida por um nume-roçada vez maior demulheres, que porela largam ate casa-mentos. (Página 18)CORRENTES de dinheiro viram modana cidade: atéfirmas de proces-samento de dadosjá lançaram as suas.controladas atra-vés de computador.(Página 18)POLÍCIA Civil temnovo projeto de LeiOrgânica, que definesuas áreas de atua-ção em relação áPM: Abi-Ackel agoravai levá-lo a Figuei-redo. (Página 13)

NEGÓCIOSXEROX compraráde Henrique (.regoria Editora José Olym-pio, jiara doá-la a umfundo de previdén-cia privada para fun-cipnários das 2 fir-mas. (Página 36)LETRA Capita li-zação deve estarvendida em, no ma-ximo, 45 dias. O edi-tal para o leilão saiamanhã e grandesgrupos financeirosvâo disputar a em-presa. (Página 33)REVLNDEI-ORAS,numa esquina da Ti-juca, brigam porcompradores de car-ros usados, prome-tendo sempre vanta-gens maiores que asdos concorrentes.(Página 32)CONSUMO de frangocaiu no pais e provo-cou uma redução de15% no abale dasaves durante os lilti-mos 10 meses. As ex-portações tambémdiminuíram (Pág. 32)

CADERNO BOP BRASIL darámargem à eleição damulher mais elegan-te da tarde, nadisputa de hoje noJockey Club: estilis-tas de primeiro timecompõem o júri.

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Figueiredo é internado com problema na colunaLos Angeles Almir Veiga

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Uma dor aguda na perna esquerda levouo Presidente Figueiredo a internar-se on-tem no Hospital Sarah Kubitsehek. de Brasi-lia. especializado em doenças do aparelholocomotor. O medico Aloysio de CamposPaz diagnosticou o problema como decor-rente de irritação da raiz nervosa da colunalombar — ou seja traumatismo da coluna. OPresidente, num colete dc plástico, e insta-lado numa cama-maca especial, passa bem edeverá ter alta na 3"-feira. (Página 2)

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O Ministro Ackel (D) e o porta-vozAtila não explicaram o traumatismo

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Brasil perde e tem que vencer EUALos Angeles — Almir Veiga

Prado não passou pelas eli-miiuttórias dos 200, i estilos

Vidigal condenaa atual correçãoe propõe mudança

Para vencer a crise econômica ereduzir a curto prazo a inflação brasilei-ra, o presidente do Conselho dc Admi-nistração do Banco Mercantil de SãoPaulo, Gastão Eduardo dc Bueno Vidi-gal, propõe modificar o sistema decorreção monetária que se encontraem vigor e diminuir cm todas as suasformas os déficits dc custeio do Go-verno. Para Vidigal, a correção mone-tária "generalizada e automática"apenas realimenta a inflação. O ban-queiro acha que a incerteza gerada pelaexpectativa de mudança de Governotem conseqüências negativas sobre aeconomia de qualquer país. (Pagina 31)

A Seleção Brasileira de Vôleiperdeu por 3 a 1 para a da Coréiado Sul (parciais de 15 4, 15/13,13/15 e 15/8) e ficou na obrigaçãode vencer a dos listados Unidos, ama-nhâ á noite, para manter a possibi-lidade de conquistar medalha. O dois-com de Válter Hime, Ângelo Rossoe Nílton Alonço (patrão) corre a gran-de final do remo — fato inédito parao Brasil — em busca dc uma medalha.As favoritas da prova no Lake Casitassão as guarnições da Itália c Romênia.

Ricardo Prado fez o décimo pri-meiro tempo nas eliminatórias dos2(Klm medley e ficou fora da final. Noatletismo, Gérson Andrade de Sousa seclassificou para as quartas-de-final dos4(X) metros rasos. Em Hockenheim,Alain Prost garantiu a pole-positionpara o GP da Alemanha de F-l, a scrcorrido hoje. Nelson Piquet ficou emquinto e Ayrton Senna, cm nono. NoMaracanã, o Flamengo enfrenta o Vas-co pela Taça Guanabara. E no Hipó-dromo da Gávea, Old Master é ofavorito do GP Brasil. (Páginas 37 a 44)

i ancrecio anunciarameta de emergênciaque congela preços

As metas de emergência que o GovernadorTancredo Neves anunciará durante sua cam-panha à Presidência incluem o congelamen-to dos preços de alguns gêneros de primei-ra necessidade, ao lado de propostas de soluçãopara os problemas da divida externa, da in-fiação e das prestações do BNH. Ao todo. 7S7votos deverão confirmar a candidatura de Tan-credo na Convenção do PMDB em Brasília,onde os convencionais, no próximo fim desemana, encontrarão dificuldades de hospeda-gem. porque o PDS se antecipou nas reservas.O Deputado Paulo Maluf já traçou as diretrizesque pretende seguir se de fato vier a ser eleitocandidato do PDS: sua rota para vencer noColégio inclui antes de tudo uma visita ao Vice-Presidente Aureliano Chaves, líder da FrenteLiberal, no Palácio do Jaburu. Enquanto isso.o Comitê Pró-Andrea/za ferve de agitação e deidéias no Centro de Brasília, apreensivo com oesquema malufista que a cada dia que passatorna suas táticas mais conhecidas. (Págs. 4 e 7)

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JESPECIALBOMBA de Malthusameaça explodir:em 2050, a Terra teráJü bilhões de pes-soas a ConferênciaMundial sobre Popu-laeáo reune-se noMéxico para estudaro problema.

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em SàoPaulo, outubro noFtio: até o fundo ano.haverá duas mostrassobre a atual produ-Cáo independentede vídeo no Brasil.(Classifirados)

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Bolsa do Rio dá Atentado a Vazmostra de lucro e Lacerda há 30em fase agitada anos traz lição

A Bolsa de Valores do Rio apre-sentou, no balanço do primeiro semes-tre. lucro de CrS 1 bilhão 621 milhões,contra um prejuízo de CrS 4l)8 milhõesno mesmo período do ano passado. Aentidade voltou a ter prejuízo operado-nal — de CrS 662 milhões — mas osuperávit é garantido pela receita dasreservas, aplicadas no open market.

Esta será uma semana agitada,nervosa e decisiva para a Bolsa, comoocorre nos períodos que precedem osvencimentos dos mercados dc opções efuturo Em agosto, o vencimento é nodia 13 e grupos de grandes investidoresjá estão empenhados na chamada"guerra entre os compradores e osvendidos'", que tem se concentrado nasações da Vale do Rio Doce. (Pág. 33)

l ni crime abalou o Brasil há 30 anos:na madrugada de 5 de acosto, um vicilan-te foi ferido na perna. Carlos Lacerda ti-cou feudo no pc c o Majoi Rubens Va/morreu com dois tiros. Lra o atentado daRuu Toneleros. que acabou dando no suiei-dio de Getúlio Vargas. I. dias depois.A maioria dos personagens está morta. Ossobreviventes, como o editor Sérgio Lacer-da. que acompanhava o pai na noite do cri-me. tiram lições do episódio: (Página S)

Brasileira fazvacina que agecontra malária

Equipe da Universidade de Nova lor-que. chefiada peln cientista brasileira RuthNussenzweig. descobriu uma vacina contra amalária, doença de que há 2(Kl milhócs dcportadores no mundo e que so no Brasilatinge por ano KM) mil pessoas.Outro brasileiro. o patologistaVítor Nussenzweig. que . marido deRuth. também integra a equipe que teza descoberta. O c.isaí trabalhou na Universi-dade de São Paulo até l%4. (Página 17)

Poço mais profundodo mundo entra emprodução em Campos

O mais profundo poço marítimo de petróleo domundo entrará cm produção até o próximo dia 10:é o Piraúna 2. situado na Bacia de Campos, que des-ce a 312 metros de profundidade e do qual serãoextraídos cerca de 3 mil barris diários. Dois ou-tros poços ainda mais profundos — o Rio de Janeiro284. de 393 metros, e o Rio de Janeiro 294. de 412metros — incluem-se no mesmo programa e tambémentrarão a curto prazo em (ase de produção ativa.

DOMINGOPresentes de todosos tipos para pais

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MERCEDES BENZ— 74 à 83 ouquaisquer outrosmodelos de car-ros importadosCompro — Paga-mento a vista AvPrado Júnior, 145-A KORVETTE.

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REVENDEDORAS,numa esquina da Ti-jucá. brigam porcompradores de car-ros usados, prome-tendo sempre vanta-gens maiores que asdos concorrentes.(Página 32)

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AGOSTO em SãoPaulo, outubro noRio. ate o fundo ano.haverá duas mostrassobre a atual produ-çáo independentede vídeo no Brasil.(Classificados)

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üJoaquim Cruz avança na lutapela medalha nos 800 metros

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Para vencer a crise econômica creduzir a curto prazo a inflação brasilei-ra, o presidente do Conselho de Admi-nistraçâo do Banco Mercantil dc SãoPaulo, Gastao Eduardo de Bueno Vidi-gal. propõe modificar o sistema decorreção monetária que se encontraem vigor e diminuir em todas as suasformas os déficits de custeio do Go-verno. Para Vidigal, a correção mone-tária "generalizada e automática"apenas realimenta a inflação. O ban-queiro acha que a incerteza gerada pelaexpectativa de mudança de Governotem conseqüências negativas sobre aeconomia de qualquer país. (Página 31)

Bolsa do Rio dámostra de lucroem fase agitada

A Bolsa de Valores do Rio apre-sentou, no balanço do primeiro semes-tre. lucro de CrS 1 bilhão 621 milhões,contra um prejuízo de CrS 4«8 milhõesno mesmo período do ano passado. Aentidade voltou a ter prejuízo operacio-nal — de CrS 662 milhões — mas osuperávit é garantido pela receita dasreservas, aplicadas no open market.

Esta será uma semana agitada,nervosa e decisiva para a Bolsa, comoocorre nos períodos que precedem osvencimentos dos mercados de opções efuturo. Em agosto, o vencimento é nodia 13 e grupos de grandes investidoresjá estáo empenhados na chamada"guerra entre os compradores e osvendidos", que tem se concentrado nasações da Vale do Rio Doce. (Pág. 33)

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A Seleção Brasileira de Vôleiperdeu por 3 a 1 para a da Coréia doSul (parciais de 15 4. 15/13, 13 15 c15/8) e ficou na obrigação de vencer ados Estados Unidos, amanhã ã noite,para manter a possibilidade dc con-quistar medalha. O dois-com dc Vál-ter Himc. Ângelo Rosso e NiltonAlonço (patrão) corre a grande finaldo remo — fato inédito para o Brasil— cm busca de uma medalha. As fa-voritas da prova no Lakc Casitas sãoas guarnições da Itália c Romênia.

No atletismo, Joaquim Cru/.Agberto Guimarães c José LuisBarbosa classificaram-se para assemifinais, hoje, dos 800 metros ra-sos. Carl Lewis venceu os lOOm em9s99 c ganhou sua primeira medalha.Pela manhã — meio-dia no Brasil— Eleonora Mendonça tomará par-te na primeira Maratona femininana história dos Jogos Olímpicos,que tem como favorita a norte-ame-ricana Joan Benoit. No Hipódromoda Gávea. Old Mastcr e o la-vorito do GP Brasil. (Páginas 37 a 44)

As metas de emergência uue o GovernadorTancredo Neves anunciara durante sua cam-panha à Presidência incluem o congelamentodos preços de alguns gêneros de primeira ne-cessidade. ao lado de propostas de solução pa-ra os problemas da dívida externa, da inflaçãoe das prestações do BNH. Ao todo. 787 votosdeverão confirmar a candidatura de Tancredo naConvenção do PMDB em Brasília, onde osconvencionais, no próximo fim de semana, cn-contrarâo dificuldades de hospedagem, porqueo PDS se antecipou nas reservas. O DeputadoPaulo Maluf ja traçou as diretrizes que pre-tende seguir se de fato vier a ser eleito candi-dato do PDS: sua rota para vencer no Colégioinclui antes de tudo uma visita ao Vice-Presi-dente Aureliano Chaves, líder da Frente Libe-rai. no Palácio do Jaburu. Enquanto isso, oComitê Pró-Andrcazza ferve de agitação e deidéias no Centro de Brasília, apreensivo com oesquema malufista que a cada dia que passatorna suas táticas mais conhecidas. (Págs. 4 e 7)

B. Horizonte Waldemar Sabino

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Atentado a Vaze Lacerda há 30anos traz lição

Um crime abalou o Brasil há 30 anos:na madrugada de 5 de agosto, um vigilan-te foi ferido na perna, Carlos Lacerda fi-cou ferido no pé e o Major Rubens Vazmoi teu eom dois tiros, lira o atentado daRua loneleros, que acabou dando no suicí-dio de Getulio Vargas, |v> dias depois.A maioria dos personagens está mona. Ossobreviventes, como o editor Sérgio Lacer-da. que acompanhava o pai na noite do cri-me, tiram limões do episódio. (Página 8)

Brasileira fazvacina que agecontra malária

Equipe da Universidade de Nova lor-que. chefiada pela cientista brasileira RuthNussenzweig, descobriu uma vacina contra amalária, doença de que há 2IKI milhões deportadores no mundo e que só no Brasilatinge por ano ItXI mil pessoas.

Outro brasileiro, o patologista Vi-tor Nussenzweig, que é marido de Ru-th. também integra a equipe que feza descoberta. O casal trabalhou na Universi-dade de São Paulo até 1%4. (Página 17)

Poço mais profundodo mundo entra emprodução em Campos

O mais profundo poço marítimo de petróleo domundo entrará em produção ate o próximo dia 10: é oPiraúna 2, situado na Bacia de Campos, que desce a312 metros de profundidade e do qual serão extraídoscerca de 3 mil barris diários. Dois outros poços aindamais profundos — o Rio de Janeiro 284. de 3s>3metros, e o Rio de Janeiro 2t»4. de 412 metrosincluem-se no mesmo programa e também entrarão acurto prazo em fase de produção ativa. (Páeina 36)

DOMINGOPresentes de todosos tipos para pais

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a n i° caderno lt domingo, 5/8/84 POLÍTICA JOHNAL OO BRArfR,

coluna do castello Figueiredo é internado com crise de colunarf" Ton^Hn tpnÍQ Bra*nia

- O Prudente

ü4-

Tancredo tentaevitar ruptura

O Governador Tancredo Neves entroupessoalmente no problema da rejei-

çâo por setores do PMDB da candidaturado Senador José Sarney a Vice-Presidenteda República. Sexta-feira ele voltou ànoite ao Rio de Janeiro, cm companhia doseu filho e do Sr Mac Dowcll Leite deCastro, e dessa cidade seguiu viagem paraSão Paulo, onde se localiza o núcleocentral da resistência ao nome indicadopela Frente Liberal.

As reações de esquerda são conheci-das e tornadas notórias na reunião dequinta-feira dc numeroso grupo de depu-tados do PMDB com o Governador, mas aresistência que o preocupa mais é a articu-lada pelos empresários de São Paulo comrespaldo no Palácio dos Bandeirantes e emoutros setores políticos do Estado, enten-didos em torno da candidatura do SrAntônio Ermírio de Morais, elaborada emsigilo mas de maneira concreta. Declara-ções à imprensa feitas ontem pelo SrTancredo Neves denunciam suas dificulda-des, pois, se ele não quer contrariar SãoPaulo, teme, por outro lado, uma reaçãoemocional da Frente Liberal, que nãopretende abrir máo da sua indicação e dainiciativa de resolver seu problema. AFrente não quer receber imposições doPMDB.

O problema é a primeira ameaça dedesestabilização do aparentemente solidobloco político cm que se assenta a cândida-tura do Governador de Minas. Fie já apelapara a consciência do Senador ao dizer,como publicam os jornais de ontem, que"Sarney é um homem com suficiente clari-vidência política para saber o que fazer" eao admitir que a questão jurídica 6 "con-

fliante", confirmando de certo modo amissão dc que se desincumbiu o DeputadoMilton Reis junto ao Senador Luís Cavai-canti.

O Sr Roberto Gusmão, o articuladorda candidatura Ermírio de Morais, embo-ra reiterando que a decisão final é daFrente Liberal, acentuou que

"tudo pode

acontecer ainda".Também o Governador Montoro, ob-

viamente presente no problema, classificacomo "indicação

primeira" e "não defini-tiva" a candidatura do Sr José Sarney,referendando a opinião do Senador PedroSimon, desde o início inclinado a tomarposição contra o antigo presidente do PDSe da Arena. Para os deputados da esquer-da reunidos em Brasília o gesto de rompi-mento do Senador com o sistema é louva-vel mas sua candidatura foi dada comoprematura. Lie precisa fazer um estágioainda na oposição, pelo menos da duraçãodo estágio feito pelo Senador Afonso Ca-margo ou pelo Deputado Guazzelli.

Mas o Sr Tancredo Neves, políticoexperiente, sabe que lida com problemadifícil e com personagens nem sempreflexíveis. Náo é fácil dizer ao Sr AurelianoChaves que o PMDB pede à Frente Libe-ral que indique outro nome e esperar seratendido pelo Vice-Presidente da Rcpúbli-ca. O Senador Guilherme Palmeira járepeliu essa idéia e declarou por seu ladoque ou o PMDB aceita o candidato ou aaliança acaba. F possível que o problematenha solução nas próximas horas, mesmoporque está marcada para terça-feira, dia7, a reunião para a sagração da aliançacom seus dois candidatos.

O Senador José Sarney que tambémteve sua viagem secreta a Belo Horizonte eao Palácio das Mangabeiras para umaconversa não revelada com o Governadorde Minas voltou para Brasília com ânimode resistir e de, embora colocando oproblema para seus correligionários daFrente Ampla, se reservar o direito derecusar uma decisão que o deixe semretaguarda política. Hoje, domingo, é pos-sível que haja uma pausa para meditaçãoantes que se fixem as diretrizes definitivasde solução dessa primeira crise que amea-ça as bases da candidatura Tancredo Ne-ves, muito forte como fruto de uma coliga-ção mas fraca sem essa coligação. Não épor simples intuição que o Sr Paulo Malufanda preconizando que náo será difícilrecompor a unidade do PDS pois ele náotem dificuldade de negociar com os libe-rais.

O Sr Mário Andreazza acha a mesmacoisa e mais ainda: seus amigos o têmcomo o mais provável al^nlo da Frente nahipótese de uma ruptura desta com oPMDB.

Não se deve deixar de anotar, comoponto importante do poblen a. a circuns-tância de ter nascido em Sao Paulo, poriniciativa do Governador Franco Monto-ro, a candidatura do Governador de Mi-nas. É natural que Sâo Paulo aspire a umaparticipação efetiva no Governo, a qualcomeçaria por sc traduzir na ocupação daVice-Presidência por uma das figuras maisrepresentativas dos grupos não partidáriosque sc solidarizaram com a política deresistência ao regime. Saem as ForçasArmadas c volta o café-com-leite.

CARLOS CASTELLO BRANCO

Mediei reage a isquemiamas continuará internadocom visitas proibidas

O ex-Presidente Emílio Garrastazu Mediei está serecuperando rapidamente da isquemia, seguida de umacrise de hipertensão, que o general sofreu na quinta-feira.Os médicos Bernardo Couto (neurologista) e AarãoBcnchimol (cardiologista), que estão atendendo o ex-presidente, informaram, ontem, que o estado de saúdeMediei vem apresentando "nítidas melhoras" e o generalestá reagindo bem ao tratamento à base de remédios paradilatar os vasos sangüíneos e controlar a pressão arterial,mas ainda não há previsão de quando ele receberá alta.

VisitasAs visitas ainda estão proibidas — "o cx-presidente

precisa descansar", explicaram os médicos — mas muitosamigos já foram até o Hospital da Aeronáutica, ondeMediei está internado, e o telefone náo pára dc tocar compessoas querendo notícias.

O filho do ex-presidente. Roberto Mediei, contouque o deputado Paulo Maluf foi um dos primeiros atelefonar, afirmando que viria de imediato para o Rio."Eu disse ao Paulo que o melhor que cie poderia fazer épermanecer em Brasília, trabalhando pela sua vitória",disse Roberto Mediei.

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CAIRO - EGITO - De 01 * 07 de outubro/84CRIMES OMISSIVOS OMISSÃO PUNIVEL CRIMINALI-DADE ECONÔMICA, DIREITO PENAL DOS NEGÓCIOSALTERNATIVAS PARA A JUSTIÇA CRIMINAL DIVERSION E MEDIATION COOPE RAÇÃO INT F. RN ACION ALEM MATÉRIA PENALHotel cie Ia categoria Cjfé da manhã - Traslados AeroportoHotel /AeroportoPREÇO POR PESSOAParte terrestre apto duplo US$ 49 00Parte adies (YE2M ¦ min. 21 diasl USS 2.b17 00PASSEIOS OPCIONAIS: EGITO Mlt.FNARIO GRÉCIA EMAR EGEU SUÍÇA ALPINA - ITÁLIA CLÁSSICA -TERRA SANTA

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Brasflla O PresidenteJoão I ijuieirecln foi interna-do ontem, por volta clíis |()h,no Hospital Sara Kubitschek— especializado em doençasdo aparelho locomotor. O di-retor do hospital. AloysioCampos da Paz Júnior, diag-nosticou o problema sofridopelo Presidente, na residen-cia oficial da Granja do Tor-to. como "uma crise agudade dor irradiada" na pernaesquerda, "decorrente de ir-rítação de raiz. nervosa, aonível da coluna lombar".

Popularmente, o Presiden-te da República sofreu umtraumatismo da coluna. Seuestado geral c bom. segundoCampos da Paz. mas ele ile-verá. por medida dc precau-çâo, permanecer internadoate a próxima terça-feira. Fi-guciredo está sendo medica-do com anli-inflamalónos esedativos. Começou a sentiras fortes dores, que acaba-ram redundando na criseaguda, na tarde de sexta-feira.CAUSA

0 porta-voz do Palácio doPlanalto, Carlos Atila, queesteve no hospital, náo soubeinformai, com precisão, acausa do traumatismo da co-luna. Mas o médico Ckmposda Paz levantou a hipótese deela ler sido provocada porum solavanco, "um vai c vemfone que o Presidente sofreupraticando hipismo", há uniasemana

Figueiredo, ontem á tarde,ia estava usando um coletede plástico e havia sido colo-cado cm uma cama-maca es-pccial. As duas providenciasdestinam-se a lhe dar maisconforto e a auxiliar a recuperação, conforme explicouo diretor do Hospital Sra Ku-bitschek O médico acha quoo estudo de saúde do Presi-dente loi agravado pela intensa movimentação a que scobrigou, quinta-feira e anteontem, quando cumpriuum intenso programa oficialem Sao Paulo

() medico Campos da Pazespecialista em doenças dacoluna vertebral, ja havia si-do chamado a Granja doTorto, sexta-feira á noite, pa-ra assistir ao Presidente. Pe-cidiu. então, pela sua inter-

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Ao receber representantes da OEA no dia 14 de dezembro de Í983. oPresidente já não conseguia esconder o problema dn colaria

nação, que ocorreu na manhãde ontem, para exames espe-cializados. como os de tomo-grafia computorizada e ele-tromiografia. Os exames, sc-gundo Cam|vos da Paz, descariaram "a hipótese de qual-quei coisa mais graveI)('Kl S

(i Ministro da Aeronáuli-ca. Délio Jardim de Mattos.revelou. ,\o comparecei aohospital, que o Presidente co-meçou a sentir dores, há umasemana quando o cavalo emque sc exercitava deu umtranco Vi mesma hora. oPresidenic sentiu uma forted>>r, que continuou durantetinia a semana". Delio ficou35 minutos no Sara Kubists-cliek Alem dele. foram sa-her dn estado de Figueiredoos Ministros Ibrahim Abi-

Ackel. Jarbas Passarinho.Leitão de Abreu. Mano An-dreazza. Rubem Ludwig eOctavio Medeiros.

O Senador Marcondes Ga-delha (PDS-PB).que e medi-co. tambem passou pelo nos-pitai, informando que o Pre-vidente havia almoçado mui-to bem. o que é. segundo ele.' indicativo dc que não have-ra nenhum tipo de cirii'í;;i"Gadelha acredita que o novoproblema na coluna dc h-guciredo seja decorrente deuma hérnia de disco, da qualele foi operado em 1970. OSenador explicou que a operação de hérnia de disco ebastante discutível

D DULCE— Cavalanano é assim

mesmo — declarou a mulhe:

ilo Presidente. D. Dulce, aovisitá-lo no final da tarde. Daacrescentou que Figueiredotem dc repousar, mas náo fazisso em casa. para observar:"O

jeito foi v:r para cá".

A mulher do Presidenteacha que ele não será pryibi-do de montar: \iora aleesta em crise, mas tenho cer-te/a de que ele volta a mon-tar, com crise ou sem crise.

0 diretor do Hospital SaraKubitschek. Aloysio Camposda Paz Jún or. liberou o se-gundo Mctim sobre o estadode saúde i.\o Presidente. Dizo boletim que o estado geralde Figueiredo e estável, queele permanece em repouso eque

"o tratamento estatipje-cido o aliviou das dotes maisintensas". . „

As doenças que atingiram o PresidenteHrasiliii - Os incômodos da coluna

do Presidente João Figueiredo eleamarga desde l(J70. quando já sc quei-xava de uma hérnia dc disco. Fm finsdc 1974, quando chefiava o SM noGoverno Geisel, Figueiredo sc viu ala-cado por uma dessas crises, sendo obri-gado a vcslir um duro colete que oimobilizava no tronco.

A conselho do entáo PresidenteGeisel. ele. apesar dc resistente a con-sultas médicas, resolveu procurar oneurologista Abraham Ackerman. quelhe prescreveu a imediata retirada docolete, sob pena de ser vitimado potuma grave lesão, capaz de paralisá-lo.Foi operado, dias depois, pelo neuro-cirurgião Paulo Niemeyer. na Casa dcSaúde São José. no Rio. com a reco-mendaçáo de que náo voltasse a montara cavalo tão cedo.

TeimosoTeimoso. Figueiredo náo resistiu a

tentação dos bons cavalos retomando apratica do hispismo. Resultado: nessemesmo ano voltou a sentir dores nacoluna. Em junho de 1QH1. Paulo Nie-meyer voltou a iraiar do PresidenteUma inflamação num nervo crural daperna esquerda de Figueiredo levou oneurocirurgião a proibi-lo. inclusive, dccaminhar pela rampa frontal do Paláciodo Planalto.

Fm julho desse mesmo ano. o Pre-sidente internou-sc no Hospital NavalMarcilio Dias, no Rio. para desobstrui!os canais do olho Esquerdo e corrigir.

com uma plástica dc Ivo Pitanguy. asduas pálpebras, mediante retirada degorduras que incomodavam a sua visão.A IS de setembro de 1981, numa sexta-feira, ainda convalescente da operação.Figueiredo sofreu um infarto poucoantes das 16 horas. Internado no Hospi-tal dos Servidores do estado c examina-do por quatro especialistas — Ravmun-do Dias Carneiro, Clemcnlino Fraga.Aloysio Salles c Marciano de AlmeidaCarvalho - cie leve de se afastar daPresidência durante quase dois meses.No dia 20 de outubro, o Presidenteseguiu par.i Cleveland, Estados Cru-dos. para sc submeter a uma cineangio-coronariografia.

Os resultados dos exames coorde-nados pelo Dt William Sheldon indica-ram um entupimento de 30% da coro-nana. dispensando uma cirurgia. O h>pass não íoi safenado porque irrigariauma parte do coração que já estavanecrosada (morta) com a lesão provo-cada |ielo infarto do miocárdio queafetou, também, a parte posterior doventriculo esquerdo, na ponta do co-tação.

Fm meados de novembro de 1981,figueiredo reassume a Presidência, mascom a vida totalmente alterada: leve deabandonar os dois maços de cigarro queconsumia diariamente, nâo pôde maiscavalgar e passou a conviver com reme-dios e dieta alimentar prescritas eacompanhadas pelos seus médicos. A1.' de maio de 1^82. na volta de sua

viagem aos Estados Unidos, onde dis-cursou na ONU. o Presidente repetiu oexame cm Cleveland

Apesar dos resultados positivos •desse check-up a M de julho de 1983, 'dcjxiis de renovar os exames do Institu-'to do Coração em Sáo Paulo. Figucire-do náo conseguiu ceder a insistência.dos seus amigos Délio Jardim de Mat-tos. Walter Pires c Octavio Medeiros,que se preocupavam com a sua irnu-»çao, seus oito quilos a mais do pesonormal c o abandono a dieta alimentar.As suas queixas constantes de dores nopeito aumentaram as preocupações, in-clusive do seu irmão Luis Felipe, doífilhos e de toda a família. Dessa vez oPresidente é operado em Cleveland

- Parece que fui atropelado piruma jamanta — queixou-se depois daoperação. •""

Voltou em agosto de W.\ recebido 'com festas na drama do Tono e ini-ciando um regime de trabalho de ape- _nas um expediente. Nada mais sentiu.,no coração, mas as dores nas costas ,voltaram com a retomada das cavalga-das. ginásticas e caminhadas diárias.Em dezembro, deixou uma reunião noPalácio queixando-se do incômodo nacoluna Quarta-feira, ao receber oChanceler do Gabáo, Martin Bongo, ¦sentiu nova cnse Ontem, finalmente,se internou no hospital Sarah Kubits-'chek, onde ficara em repouso absoluto "até terça-feira próxima

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JORNAL DO BRASIL¦ ni

POLÍTICAIndicação de Suruagy paraVice de Andreazza tiravotos de Maluf cm Alagoas

Maceió — Os Deputados estaduais Neusvaldo Leão cJota Duarte, dois dos 23 convencionais do l'I)S alagoano,malufistas, anunciaram ontem que vão votar agora noMinistro Mário Andreazza. Eles explicaram que a indica-ção do Governador Divaldo Suruagy como Vice-Presidente modificou totalmente o quadro dc votos dosconvencionais alagoanos, embora Suruagy continue insis-findo que Maluf terá 7 votos contra 11 para Andreazza.

O gesto dos dois malufistas. principalmente EusvaldoLeão. encerrou alguns desentendimentos surgidos antes daindicação e reaqueceu a relação entre os dois parlamenta-res e o Governador. Embora náo chegassem á dissidência,havia Jim certo distanciamento porque Neusvaldo Leãoachava-se perseguido e "vítima de uma tentativa dcdesmoralizaçáo", enquanto Jota Duarte havia irritado oGovernador ao anunciar na imprensa que

"se ele (Surua-gy) quiser, terá meu voto." O Governador respondeu queo voto era uma questão de consciência.

amigos que desejam conhecerpessoalmente o Papa."

Ouanto a Jota Duarte, ineli-nou-se por Maluf devido a uma

DISSIDENTENeusvaldo Leão é o mesmo

que qualificou todos os políti-cos de "corruptos" —acusando também Suruagy. Aesposa de Leão, dona Carmeli-ta, chegou a explicar na im-prensa local que as duas passa-

fns pedidas ao Deputado Pau-

Maluf, para Roma, nãojyarg para ela e sim "para dois

jair prepafesta para

~-iV)rto Alegre — Com a pro-^messa dos pedcssisias gaúchos37'dentre os quais o Governa-",*flàt"Jair Soares — de que recc-^-bctrJ a mais calorosa e festiva^manifestação de apoio a suacandidatura, o Ministro do In-terior, Mário Andreazza, vemhoje ao Rio Grande do Sulpara encerrar sua campanhacom vistas á Convenção doPDS. Amanhã, cerca de lü milpedessistas — estimativa dosorganizadores — participarãoda festa de apoio ao Ministro,no parque Assis Brasil, no mu-nicípio de Esteio.

Ontem, durante todo o dia,equipes de operários se encar-regaram da decoração, monta-gem do palanque e arrumação

Maluf reaíirtolerará as

Brasília — Leiloar as man-scVs c chácaras do Lago, "frutoda mordomia que vive umapequena parcela governista" e.ao mesmo tempo, garantir onumero de apartamentos fun-cionais, beneficiando os servi-dores públicos, será, de acordocom o Deputado Paulo Maluf.a sua primeira atitude ao tomarposse do Governo Federal, ca-so eleito pelo Colégio Licito-ral, no dia 15 de janeiro."Quando Governador deSáo Paulo", garante Maluf. "sóutilizava o Palácio dos Bandei-rantes. do Horto e a mansão deCampos do Jordão, para recep-ções a ilustres convidados.Sempre morei em minha casa".' No entanto, o Deputado nãoquis responder qual seria suaresidência caso alcance a Presi-dència da República.

série de favores recebidos. Masfoi Neusvaldo Leão o primeiroconvencional alagoano a decla-rar seu voto ao ex-Governadorde São Paulo, e agora, o pri-meiro a dizer que náo votamais. "Agora a situação mu-dou e precisamos conversar".

ra grandecandidatodc mesas para a recepção. Pelacidade, em pontos dc maiorfluxo dc veículos, foram espa-lhados ouidoors com dizeres:"Bem-vindo, futuro PresidenteMário Andreazza. O RioGrande do Sul c seu compa-nheiro".

Anteontem, o Governadorexpediu vários convites jxir te-lex a todos os Governadores doPDS. para a homenagem aoMinistro. Até ontem, estavamconfirmadas as presenças dcDivaldo Suruagy (AL). Vice-Presidente na chapa. NapoleãoDuarte (PI). Joáo Alves Filho(SE) e Agripino Maia (RN).Com o Ministro virá ainda 11111contingente dc deputados, sc-nadores e assessores.

ma que nãomordomias

A prosperidade do Brasil soserá possível, segundo PauloMalul. se o (inverno fornecer ápopulação educação, saúde,emprego, segurança e alimen-tação. Uma melhor qualidadede vida. com a ampliação dosalário mínimo e da distribui-çáo dc renda sáo. paia o Depu-tado. premissas básicas para odesenvolvimento do país. "Náoiremos prosperar sc não oferc-cermos ao povo essas condi-ções primordiais. E garanto,vamos voltai ao desenvolvi-mento".

Para dotar o pais de recursossuficientes para atingir as me-tas prioritárias de seu Gover-110. Paulo Malul pretende aca-bar com as obras faraônicasque, segundo ele. só servempara mostrar serviço e náo témnenhuma utilidade.

Tancredo estuda programae garante que entrou nadisputa para ser vencedor

Belo Horizonte — O Governador Tancredo Nevesdisse ontem, no Palácio das Mangabeiras. que ainda não scpreocupou em avaliar numericamente suas possibilidadesno Colégio Eleitoral e que isto só será possível às vésperasda reunião do Colégio Eleitoral, em janeiro. Tancredo fez,no entanto, questão de ressaltar: "Não entrei nessa lutapara brincar, mas para chegar ao Palácio do Planaltoquando terminar o mandato do Presidente Figueiredo." OGovernador de Minas adiantou tambem que não pensarana composição de seu Governo, "enquanto estiver lutandopela eleição".

Tancredo disse que centrará forças na elaboração deseu programa governamental, entre o dia 12 de agosto e odia da posse na Presidência, esperando, para isso, contarcom o apoio das forças de oposição. Embora nestemomento ainda não tenha diretrizes traçadas, o Governa-dor adiantou que náo pretende romper com o FundoMonetário Internacional mas, mesmo permanecendo noFMI, disse que náo aceitará nenhuma imposição "que

peça nosso processo de desenvolvimento econômico".PACTO

Tancredo Neves manifestoua esperança dc conquistar osvotos andreazzistas caso o Mi-nistro do Interior perca a indi-cação do PDS na Convençãodo próximo dia 11. O fato de opacto de Minas ainda náo en-volver o PDS mineiro em suatotalidade, mas apenas a ala

liberal, no entender do Gover-nador náo prejudicará sua can-didatura, "pois náo temos con-diçóes de fazer um acordo commalufistas e andreazzistas com-prometidos com seus cândida-los". Tancredo admitiu que.futuramente, o pado poderáenvolver todos os setores doPDS mineiro.

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Ulysses diz quesó direta afasta

domingo. P/8'84 n Io caderno ? 3Sáo Paulo — Ariovaido dos Santos

os maus políticosO presidente nacional do PMDB, Deputado Ulysses Guima-

rães, aproveitou a deixa do Presidente Joáo Figueiredo — que,dizendo-sc desiludido, afirmou sexta-feira que "o povo brasileiro

náo merece os políticos que tem" — para fa/cr uma veementedefesa da eleição direta e condenar o Colégio Eleitoral.

Argumentando que "político c povo", Ulysses disse ontemcm Sáo Paulo que a população, conforme provou na campanhapelas diretas-já, "exige

que esteiam a política e os políticos a seuserviço." E acrescentou: "Para isso o homem criou a política. Scos políticos prestam, ficam: sc náo prestam, rua. A eleição diretatambem é a vassoura para o povo varrer muita porcaria".

"Humildade"

Ulysses sugeriu que o Presidente Joáo Figueiredo, "comhumildade e pensamento construtivo", junte sua queixa á queixados 50 milhões de eleitores brasileiros e acabe com o ColégioEleitoral que inclusive "cassa o seu direito de votar paraPresidente". O presidente pemedebista destacou que o ColégioEleitoral é táo absurdo que o próprio Presidente da Repúblicanáo é cidadão para dele participar", acrescentando que. sc hábrasileiro competente para tudo nesta República, "certamenteexiste para governá-la".

Ulysses ressaltou que, por saber escolher, "o novo dispensadelegados para fazer isso" e que a eleição direta "fará o serviçoprofilático c criativo" necessário ao país.

MalufEm Brasília, o presidenciável Paulo Maluf disse que sente

atingido pelas declarações dc Figueiredo, dc que está desiludidocom a classe política por verificar "cm quase tudo uma ambiçãopessoal, uma luta por interesses próprios c falta dc amor àpátria".

— Eu náo sei a quais políticos o Presidente Figueiredo screferiu. Só sei que. quanto a mim, tenho o testemunho, através deafirmações que mc fez e aos parlamentares que o visitam, de quesempre fui um político coerente, eficiente e um amigo leal —disseMaluf. repelindo a mesma Irase quatro ve/cs durante a entrevistaque concedeu ontem 110 seu escritório, 110 Hotel San Marcos.

Tancredo"Esta c uma apreciação do Presidente Figueiredo c tenho a

impressão dc que cu não mc incluo entre esses que merecem dcsua parle tal abjurgatória. Lstas palavras tem endereço certo edevem ter atingido seu alvo". Assim o Governador TancredoNeves reagiu, em Belo Horizonte, ás declarações do Presidenteda República.

Dc acordo com Tancredo. como em toda classe, "entre ospolíticos brasileiros há os notáveis, os bons e aqueles que náocorrespondem á expectativa popular". Ressalvou ser "munodifícil" julgar-se uma classe com apreciações generalizadas,

BrizolaNo Rio, o Governador Leonel Brizola qualificou dc "muito

rica" a declaração do Presidente João Figueiredo dc que ospolíticos são egoístas, jxns da margem a munas interpretações.Para Brizola, Figueiredo nada mais le/ do que apreciai sociologi-camenie a realidade: "Temos aí uma saíra dc políticos de umaditadura de 20 anos, c o povo brasileiro realmente náo mereceisso", comentou.

QuérciaAo visitar a cidade de Pederneiras, o Vice-Governador de

Sáo Paulo. Oresics Quércia, disse que Figueiredo "mio tem odireito dc criticar os políticos" pelo lato de deter o titulo nadarecomendável de sei um dos mais despreparado, presidentes queo Brasil já teve".

— Um presidente tão omisso como ele — afirmou Quércia— com níveis dc popularidade baixíssimos, quase inimagináveis,melhor faria sc ficasse calado. O que o General Figueiredodeveria é renunciar ao cargo e partir, de uma vez, para o seuparadisíaco sítio. Desta maneira, pela sua ausência, ele abririacaminho para a convocação das eleições diretas c da Constituinte.O povo não foi consultado na eiiliom/.içáo do Presidente c ficaráfeliz sc. pelo menos ele, deixai de complicar ainda mais a ja difícilc dolorosa situação brasileira.

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Ulysses diz que, se Figueiredo está insatisfeito com os políticos, deveria unir suas queixasàs da população e acabar com a eleição indireta do Presidente por delegados do Colégio

MinistrosinterpretamPresidente

O Ministro da Justiça,Ibrahim Abi-Ackel, achaque o Presidente Figueire-do "quis dizer que nem to-dos os políticos estáo á altu-ra dos anseios e reivindica-ções populares", acrescen-tando: "Com certeza, oPresidente náo fez umacondenação global c genéri-ca a todos os políticos". Amesma opinião tem o Mi-nistro da Previdência, Jar-h.is Passarinho: "Sou umpolítico e a declaração doPresidente não me atingiu,porque não houve um senti-do dc generalização. Presu-mo sobre qual político eleestava falando, mas isso eunão digo".

O Ministro da Aeronáu-tica não quis comentar asdeclarações de Figueiredo,escapando com a afirma-ção:

"Ministros militaresnáo falam sobre política".

Para o Senador Marcou-des Gadelha (PDS-PB), aspalavras de Figueiredo ío-ram "uma espécie dc rom-pante de magoas" que eleatribui as injustiças dasquais o Presidente se sentevitima.

— Convém lembrar queuma pesquisa recente viuInstituto Gallup colocounáo apenas a classe políticamas também a imprensa co-mo as duas instituições n.i-cionais de menor credibili-dade — observou Gadelha.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICAIndicação de Suruagy para¥ice de Andreazza tiravotos de Maluf em Alagoas

Maceió — Os Deputados estaduais Neusvaldo Leão eJota Duarte, dois dos 23 convencionais do PDS alagoano,malufistas, anunciaram ontem que vão votar agora noMinistro Mário Andreazza. Eles explicaram que a indica-çâo do Governador Divaldo Suruagy como Vice-Presidente modificou totalmente o quadro de votos dosconvencionais alagoanos, embora Suruagy continue insis-tindo que Maluf terá 7 votos contra 11 para Andreazza.

O gesto dos dois malufistas, principalmente EusvaldoLeão, encerrou alguns desentendimentos surgidos antes daindicação e reaqueceu a relação entre os dois parlamenta-res e o Governador. Embora náo chegassem à dissidência,havia um certo distanciamento porque Neusvaldo Leãoachava-se perseguido e "vítima de uma tentativa dedesmoralização", enquanto Jota Duarte havia irritado oGovernador ao anunciar na imprensa que

"se ele (Surua-gy) quiser, terá meu voto." O Governador respondeu queo voto era uma questão de consciência.DISSIDENTE

Neusvaldo Leão é o mesmoque qualificou todos os politi-cos de "corniptos" —acusando também Suruagy. Aesposa de Leáo, dona Carmcli-ta, chegou a explicar na im-prensa local que as duas passa-gens pedidas ao Deputado Pau-W^Maluf, para Roma, náowrni para ela e sim "para dois

Jair prepafesta para

».TT°rtn Alegre — Com a pro-messa dos pedessistas gaúchos

Kfriilentre os quais o Governa--dor Jair Soares — de que rece--bera a mais calorosa c festiva-manifestação de apoio a suacandidatura, o Ministro do In-'terkir, Mário Andreazza. vemhoje ao Rio Cirande do Sulpara encerrar sim campanhacom vistas à Convenção doPDS. Amanha, cerca de 10 milpedessistas — estimativa dosorganizadores — participarãoda festa dc apoio ao Ministro.no parque Assis Brasil, no mu-nicípio de Esteio.

Ontem, durante todo o dia.equipes dc operários sc cucar-regaram da decoração, monta-gem do palanque e arrumação

amigos que desejam conhecerpessoalmente o Papa."

Quanio a Jota Duarte, ineli-nou-se por Maluf devido a umasérie de favores recebidos. Masfoi Neusvaldo Leão o primeiroconvencional alagoano a decla-rar seu voto ao ex-Governadorde Sáo Paulo, c agora, o pri-meiro a dizer que nâo votamais. "Agora a situação mu-dou e precisamos conversar".

ra grandecandidatode mesas para a recepção. Pelacidade, em pontos de maiorfluxo de veículos, foram espa-lhados outdoors com dizeres:"Bem-vindo, futuro PresidenteMário Andreazza. O RioCirande do Sul é seu compa-nheiro".

Anteontem, o Governadorexpediu vários convites por te-lex a todos os Governadores doPDS. para u homenagem aoMinistro. Até ontem, estavamconfirmadas as presenças dcDivaldo Suruagy (AL). Vice-Presidente na chapa. NapoleãoDuarte (PI), Joáo Alves Pilho(SE) e Agripino Maia (RN).Com o Ministro virá ainda umcontingente de deputados, sc-nadores e assessores.

Adesões ao concorrentenão preocupam DeputadoBrasília —O Deputado Pau-

k) Maluf disse onlem que naose sente intranqüilo com o crês-cimento da candidatura do Mi-nistro Mário Andrcawa nos úl-timos dias. e lamentando terdecometer uma "inconfidência",afirmou que ministros — ai-guns deles sem voto — queofereceram apoio a seu concor-rente prometeram também queo apoiarão no Colégio Elei-toral.

> "Esse apoio, aliás, ao Minis-tro Andreazza na Convenção'náo faz diferença porque partede pessoas que náo se incluementre os 575 votos que calculopbttfr na Convenção. Eles eramos indefinidos" — disse Maluf.que ironizou a pesquisa do Ser-viço Nacional de Informações(SNI) que lhe atribui uma van-

tagem dc apenas 32 votos sobreAndreazza.MORDOMIAS

Leiloar as mansões c cháca-ras do Lago, "fruto da mordo-mia que vive uma pequena par-cela governista" e. ao mesmotempo, garantir o numero deapartamentos funcionais, bene-ficiando os servidores públicos,será. de acordo com o Depu-tado Paulo Maluf. a sua primei-ra atitude ao tomar posse doGoverno Federal, caso eleitopelo Colégio Eleitoral, no dia15 dc janeiro."Ouando Governador deSáo Paulo", garante Maluf, "soutilizava o Palácio dos Bandei-rantes. do Horto e a mansão deCampos do Jordão, para recep-çóes a ilustres convidados.Sempre morei cm minha casa".

Ulysses diz quesó direta afastaos maus políticos

O presidente nacional do PMDB. Deputado Ulysses Guima-rães. aproveitou a deixa do Presidente Joáo Figueiredo — que,dizendo-se desiludido, afirmou sexta-feira que

"o povo brasileiro

náo merece os políticos que tem" — para fazer uma veementedefesa da eleição direta e condenar o Colégio Eleitoral.

Argumentando que "político é povo", Ulysses disse ontem

em Sáo Paulo que a população, conforme provou na campanhapelas diretas-já. "exige

que estejam a política e os políticos a seuserviço." E acrescentou: "Para isso o homem criou a política. Seos políticos prestam, ficam; se nào prestam, ma. A cleiçáo diretatambém é a vassoura para o povo varrer muita porcaria"."Humildade"

Ulysses sugeriu que o Presidente Joáo Figueiredo, "comhumildade e pensamento construtivo", junte sua queixa a queixados 50 milhões de eleitores brasileiros e acabe com o ColégioEleitoral aue inclusive "cassa o seu direito de votar paraPresidente". O presidente pemedetnsta destacou que o ColégioEleitoral é tão absurdo que o próprio Presidente da Repúblicanâo é cidadão para dele participar", acrescentando que, se hábrasileiro competente para tudo nesta República, "certamenteexiste para governá-la".

Ulysses ressaltou que. por saber escolher, "o povo dispensa

delegados para fazer isso" e que a cleiçáo direta "fará o serviçoprofilático e criativo" necessário ao país.

MalufEm Brasília, o presidenciável Paulo Maluf disse que náo sc

sente atingido pelas declarações de Figueiredo, dc que estádesiludido com a classe política por verificar "em

quase tudo umaambiçáo pessoal, uma lula por interesses próprios c falta de amorà pátria".

— Eu náo sei a quais políticos o Presidente Figueiredo sereferiu. Sò sei que, auanto a mim, tenho o testemunho, através dcafirmações que me fez e aos parlamentares que o visitam, dc quesempre fui um político coerente, eficiente e um amigo leal — disseMaluf. repetindo a mesma frase quatro vezes durante a entrevistaque concedeu ontem no seu escritório, no Hotel San Marcos.

Tancredo"Esta é uma apreciação do Presidente Figueiredo e tenho a

impressão dc que eu náo me incluo entre esses que merecem dcsua parte tal abjurgatória. Estas palavras têm endereço ecrio edevem ter atingido seu alvo". Assim o Governador TancredoNeves reagiu, cm Belo Horizonte, às declarações do Residenteda República.

De acordo com Tancredo. como cm toda classe, "entre ospolíticos brasileiros há os notáveis, os bons c aqueles que nàocorrespondem á expectativa popular", Ressalvou ser "muitodifícil" julgar-se uma classe com apreciações generalizadas.

BrizolaNo Rio, o Governador Leonel Bri/ola qualificou de "muito

rica" a declaração do Presidente Joáo Figueiredo de que ospolíticos

sào egoístas, pois dá margem a muitas interpretações.Para Brizola, Figueiredo nada mais fez do que apreciar sociologj-cimente a realidade: 'Temos aí uma safra de políticos de umaditadura dc 20 anos, c o povo brasileiro realmente náo mereceisso", comentou.

QuérciaAo visitar a cidade ile Pederneiras, o Vice-Governador dc

São Paulo, Orcslcs Ouércia. disse que Figueiredo "não tem odireito dc criticar os políticos" pelo falo dc deter o título "nadarecomendável dc sei um dos mais despreparados presidentes queo Brasil já leve".

— Um presidente tão omisso como ele — afirmou Ouércia— com níveis dc popularidade baixíssimos, quase inimagináveis,melhor faria sc ficasse calado. O que o General Figueiredodeveria é renunciar ao cargo c partir, dc uma vez. para o seuparadisíaco sítio. Desta maneira, pela sua ausência, ele abririacaminho para a convocação das eleições diretas c da Constituinte.O povo não foi consultado na entronizaçáo do Presidente c ficaráfeliz sc. pelo menos ele. deixar de complicar ainda mais a ja difícile dolorosa situaçào brasileira.

8° Clichê n domingo, 5/8 84 n i° caderno o 3* aam-m ¦¦ _—~ Sá0 paulo — Anovaldo dos Santos

Tancredo estuda programae garante que entrou nadisputa para ser vencedor

Belo Horizonte — O Governador Tancredo Nevesdisse ontem, no Palácio das Mangabeiras, que ainda não sepreocupou em avaliar numericamente suas possibilidadesno Colégio Eleitoral e que isto só será possível às vésperasda reuniáo do Colégio Eleitoral, em janeiro. Tancredo fez,no entanto, questão de ressaltar: "Nào entrei nessa lutapara brincar, mas para chegar ao Palácio do Planaltoquando terminar o mandato do Presidente Figueiredo." ÜGovernador de Minas adiantou também que náo pensarána composição de seu Governo, "enquanto estiver lutandopela cleiçáo".

Tancredo disse que centrará forças na elaboração deseu programa governamental, entre o dia 12 de agosto c odia da posse na Presidência, esperando, para isso, contarcom o apoio das forças de oposição. Embora nestemomento ainda náo tenha diretrizes traçadas, o Governa-dor adiantou que nào pretende romper com o E'undoMonetário Internacional mas. mesmo permanecendo noFMI. disse que náo aceitará nenhuma imposição "queimpeça nosso processo de desenvolvimento econômico".PACTO

Tancredo Neves manifestou4 esperança de conquistar osvotos andreazzistas caso o Mi-qistro do Interior perca a indi-caçáo do PDS na Convençãodo próximo dia II O fato de opacto dc Minas ainda náo cn-volvei o PDS mineiro cm suatotalidade, mas apenas a ala

liberal, no entender do Gover-nador náo prejudicará sua can-didatura. "pois náo temos con-diçóes de fazer um acordo commalufistas e andreazzistas com-prometidos com seus cândida-tos". Tancredo admitiu que.futuramente, o pacto poderáenvolver todos os setores doPDS mineiro.

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Para o Senador Marcon-des Gadelha (PDS-PB), aspalavras de Figueiredo fo-ram "uma espécie dc rom-pante de magoas" que eleHtnbui às injustiças dasquais o Presidente se sentevítima,

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Méier - Campo Grande - N. Iguaçu"Niterói - Alcântara - Caxias - BonsucessoDepto. Atacado: R Engenhelio Artur •.'.... 2- andar

IOJ* DO Df POSltC n ENGENHEIRO ARTUR MOURA. Ml - TÉRREO J

'. 4 D Io caderno n domingo, 8/8/84 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL

eTancredo pretende congelar preços e alterar o BNHO congelamento dos preços de um número reduzido de

gêneros de primeira necessidade, soluções enérgicas para os, problemas considerados prioritários das prestações do BNH, da»• dívida externa e da inflação, sáo algumas medidas previstas no

programa dc emergência que o Governador Tancredo Nevesanunciará durante a sua campanha.

O esquema ainda está cm fase dc elaboração e estudos mas'•• com alguns dos seus itens já definidos. Na montagem da>•' campanha, Tancredo deverá acentuar cada um dos itens do

í»íi programa de emergência nos grandes comícios planejados.nl Comíciosatra *

Por decisáo dc Tancredo, sua campanha popular será* iniciada com um comício cm Belo Horizonte, dia 14, quando, jáoficialmente candidato, renunciar ao Governo dc Minas paradesincompatjbilizar-se. As sugestões dc uma primeira reunião-"•"•teste cm rcc.nto fechado foi vetada por Tancredo.

Em vez de contornar comparações, Tancredo prefere provo-J cá-las. A partir do dia 14, a campanha deverá prosseguir em ritmo

io intenso com previsão de um comício por Estado, nas Gapitais.•«•¦Mas, nos intervalos, segundo determinação de Tancredo, arürcampanha será sustentada através das realizações de outros,j-comícios no interior, a cargo das lideranças regionais c nacionaisY,;, que se posicionarem cm favor da sua candidatura.

A assessoria do candidato oposicionista está levantando omapeamento dos delegados ao Colégio Eleitoral para levar a cada

. um a direta pressão popular. É possível que Tancredo venha aparticipar de outros comícios que seriam marcados para cidades:' nas quais residam delegados ao Colégio Eleitoral. Como é este o' objetivo declarado da campanha, a intenção é que cada um dos

.""ii delegados ao Colégio Eleitoral seja exposto a uma confrontaçãof,!i com o eleitorado que representa.d" Cálculos

A campanha dc Tancredo está sendo planejada a partir dc•' ,; avaliações extremamente otimistas quanto as margens dc vitória•''''¦ no Colégio Eleitoral.

Dos 086 votos do Colégio Eleitoral, a assessoria dc Tancrc-do prevê 224 votos de parlamentares federais do PMDB, três doPT, cinco do TITI (o PTB tem 14 votos no Colégio Eleitoral), 29

fia do PDT e 63 da Frente Liberal composta pela dissidência do PDS.

ÍlffTrirtan.o,

um total de 324 votos de parlamentares federais. O, Congresso compõe-se de 69 senadores e 479 deputados.&. O Colégio Eleitoral completa-se com seis deputados indica-

;|£dos pela bancada majoritária das 23 Assembléias Legislativas

t num total de mais 138 votos. Destes, os mesmos cálculos daassessoria de Tancredo indicam que o candidato da Oposiçãoreceberá, do PDS, cinco votos dc Pernambuco, seis de Santa

j Catarina, seis do Maranhão, dois do Ceará, além dos 48 dos oitoEstados nos quais o PMDB detém a maioria c mais a metade da^empatada delegação da Assembléia de Maio Grosso. A soma

í f. acrescenta mais 70 votos de delegados das Assembléias.Em números finais, a assessoria de Tancredo prevê uma

vantagem folgada no Colégio Eleitoral: 394 votos, dos quaispodem ser descontados cerca dc uma dezena dos mais intransi-gentes representantes do grupo Pró-Dirctas c que se obstinam cmnáo comparecer á eleição indireta. A diferença, portanto, seria dc92 votos em 686.

Mas a definição da disputa interna no PDS deverá renderfa votos que ampliarão a vantagem. Em qualquer caso: seja com a>jf«. vitória do Deputado Paulo Maluf. seja com a do Ministro Márioi& Andreazza, na Convenção do PDS que se reúne sábado, dia 11,jte-em Brasflia.]|í- As previsões sáo mais amplas na hipótese da vitória de'•Jv; Maluf diante da declarada rejeição de vários Governadores doÍÇ-! PDS. Mas a indicação de Andreazza também poderia render

votos de inconformados da corrente malufista. A assessoria def- Tancredo já tem listados oito senadores do PDS, eleitores de' f> Maluf, que viriam para o candidato da Oposição no caso de.. vitória dc Andreazza na Convenção do PDS: os três da Bahia —!-i Luiz Viana Filho, Lomanto Júnior c Jutahy Magalhães —; Jorge

Kalume. do Acre; Otávio Cardoso, do Rio Grande do Sul;Alexandre Cosia, do Maranhão; Carlos Alberto e Moacir Duarte,

W- do Rio Grande do Norte.

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VILLAS-BOAS CORRÊA

Hinofoi " lemb

nemra que nuncaserá vencido"

J. França

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Rnisilii — "Faça do voto a isua anna. o seu fuzilo pcsscdisiaestá de pi pelo Brasil", reproduz o Imoderno gravador dc bolso do |Deputado Hcráclito Forte(PMDB-PI). É inevitável, o velho |pcsscdisia, hoje malufista ou an-drcazzista, fica com os olhos maré-jados de lágrimas c começa a canlarjunto com o coro: "PSD t a voz doBrasil unido/PSD nunca foi, nemlera vencido".

A estrofe é significativa e o _pcsscdisia. embora hoje do outro nilado. põe ímpeto na voz: "nunca BIfoi, nem será vencido". E ai se Herúclito Fortessurpreende "traindo" a velha tradi-çáo, enraizada solidamente no interior brasileiro, enfrentando umpcsscdisia histórico. O hino do PSD_inda fala muito ao coração esuscita emoções aos antigos militantes, hoje no PMDB ou,invertendo as letras, num PDS que náo reproduz a popularidade daveterana legenda.

EmoçãoFones conseguiu recuperar o hino ao encontrar um disco, de

78 rotaçóes por minuto, com um colecionador de Fortaleza.Comprou o disco c fez reproduçòcs, através do sistema dolby (paralimpeza dc ruidos). em Teresina. Com a gravação renovada, eleliga para velhos pedessistas e propõe: "ouça aqui". A fita lança noar: "Onde quer que exista um problema'que interesse ao Brasil ea você desfraldando a bandeira da pátria/vai na frente o PSD".

Os urros de emoção sào imediatos. Por isso, Hcráclito vaiusar à larga o seu achado depois da Convenção do PDS. Seleciona-rá cx-pessedistas já então à deriva, pela derrota do seu candidatona Convenção, e começara a "cantada", numa óbvia referência aoGovernador Tancredo Neves, um dos últimos grandes expoentesdo PSD. Tudo, entretanto, tem de ser cuidadoso: se um ex-udenista ouvir, adverte Hcráclito, o tiro sairá pela culatra.

Mas para os nesscdistas, náo haverá como evitar o marejardos olhos com a Última estrofe, um convite à adesáo a Tancredo:"Nas cidades c nos campos do Amazonas ao Chuí/a legendados bons brasileiros é aquela que escolhi".

.CAIXAJHicoxouic* I¦---¦oom»! HÜ^bMI

AVISOVENDA DE IMÓVEIS — SFH

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, FILIAL do Rio de Janeiro.comunica que venderá pela melhor oferta ots) imôvel(eis) a fimcaracterizack-(s) As propostas serão entregues, em envelopeslacrados, na COMISSÃO PERMANENTE DE ALIENAÇÕES AgenciaNOVA IGUAÇU, « Marechal Floriano Peixoto. nü 1 480 — sobreloiaate o dia 17rOa84. no horário de 10 00 às 16 00 horas Osinteressados que desonrem contar com linanctamento deverãodirigir se ao local acima indicado, antes do prazo estipulado para aentrega das propostas, a fim de inteirar-se das condições Aspropostas do pessoas jurídicas somente serio aceitas na forma depagamento â vista As Condições Básicas para participação, quefazem pane integrante do presenie Aviso, estarão â disposição dosinteressados na Agência NOVA IGUAÇU, no endereço acimaespecificado. A abertura dos envelopes realizar-se a no dia20O&-4. a partir das 10 30 horas, à Avenida Marechal FlorianoPeuoro. n°.1 480 — Sobreloia. Nova Iguaçu/RJ.CONCORRÊNCIA N° 032/84 - Casa 06. situada á Avenida Roberto

Silveira. n° 213. Agostinho Porto. SAo Joêo de Me"ti. Estadodo Rkj. constituída d? 02 quartos, com área de construçãoaproximada bo 42 mJ, pelo preço minimo de CrS3 022 064.76, equivalentes, neste trimestre, a 228 00000

UPC. O imóvel esta ocupado.

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

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A equipe de Tancredo elabora programa de emergência, para apresentar na campanha

Campanha tem apelos do ex-PSDBrasília — Os olhos do Deputado Jose Carlos Fonseca

(PDS«ES), adepto da candidatura de Paulo Maluf, brilharam,cheios de água, ao ouvir os acordes do esquecido hino do PSD,reproduzido num pequeno gravador dc bolso pelo DeputadoHcráclito Fortes (PMDB-PI). Era o argumento "sentimental"para carrear votos ao Governador mineiro. Mas os lancredistasnão ficarão nisso e uma série dc atos para arrebanhar adesões dcpedessistas insatisfeitos com o resultado da Convenção do PDS.será desfechada já a partir da segunda-feira, dia 13.

Ninguém se preocupa com o estigma do dia 13 dc agosto,mas com a elaboração de um esquema diversificado, que vaivariar de acordo com os alvos. Sc o Ministro Mário Andreazzavencer a Convenção, o alvo estará afixado em malufistas incapa-zes dc serem absorvidos pelo meio andreazzistas. Sc der PauloMaluf. tudo será mais fácil — admitem pemedebistas c adeptos daFrente Liberal — porque entre os andreazzistas ha "peixesgordos" aos quais náo restara outro caminho político senão aderira Tancredo.

ContatosMuitos contatos já foram feitos nus dois lados, assegura o

Deputado Inocêncio de Oliveira (PDS-PE). da Frente Liberal cmuito ligado ao Senador Marco Maciel. Segundo ele. imediata-mente após o fim da Convenção "agentes especiais" da AliançaDemocrática entrarão cm ação. No cálculo de Inocêncio, se derAndreazza, a Frente — que hoje tem 67 votos certos paraTancredo no Colégio (o que se traduz numa vantagem dc 98 votospara o Governador de Minas, computando para ele todos os votosdas oposições) — subirá para cerca dc 80 votos. Sc der Maluf,seráo perto dc 100 votos, o que, a ser verdade, dana umavantagem insuperável ao Governador mineiro

Existem grupos irreconciliáveis dentro do que restou doPDS. setencia Inocêncio. Ele mencionou o ex-Govemador Anto-nio Carlos Magalháes da Bahia, "que náo tem qualquer condiçãode ficar com Maluf". E, na própria Bahia, há os tres Senadores doPDS, "que náo fecham com Andrcaz.a de jeito nenhum". Outroforte reduto anti-malufista, acrescentou, é o Rio Grande do Sul.onde Tancredo se beneficiaria muito com uma vitoria do Depu-tado paulista na Convenção.

O Deputado Norton Macedo (PDS PR), outro frentisia,salientou que alguns dos "peixes

gordos" virão espontaneamentepara Tancredo e outros terão de ser estimulados. Mas ressaltou

que Tancredo "já tem os votos necessários para ganhar e otrabalho dc conquista dc novos votos será apenas para ampliar amargem dc vitória". Quis, aim isso, deixar claro que o trabalhodc conseguir novas adesões à candidatura oposicionista só deixarásaldo favorável: "qualquer resultado c lucro", observou.

A Convenção do PDS será o marco decisivo, disse Norton.Tudo que tem sido feito terá, agora, de esperar pelo scuresultado. Até mesmo novas providencias com relação ao novopartido dos dissidentes do PDS, cm cujo processo de estudopreliminar o Deputado paranaense está envolvido. Após aConvenção, as novas adesões a Tancredo, do lado do PDS. seráofeitas com os documentos para a criação do novo partido nasmáos, para mostrar que a opção Tancredo tem um futuro políticorazoavelmente garantido.

VotosQuem vai orientar o trabalho de conquista dc novos votos no

PDS será o Senador Marco Maciel, mas isso náo c tudo. Do ladodo PMDB c demais partidos da Oposição, crescerá constante-mente o trabalho dc garantir votos no Colégio Eleitoral, em doissentidos: no lado da esquerda que renega o Colégio c nss lado depemedebistas c pelebistas que podem ser aliciados por Maluf(isto. apenas no caso dc Maluf vencer a Convenção).

Junto à esquerda, o trabalho do Deputado Ulysses Guima-rães será fundamental, com assesvina do Senador FernandoHenrique Cardoso (SP) c dos Deputados Miguel Arraes (PE) eFrancisco Puno (BA) Ulysses dedicará boa parte do seu tempopara convencer o IT, através dc Luiz Ignácio da Silva, a votar cmTancredo no Colégio c a direçáo do PMDB. em geral, acha queisso vai ser muito mais fácil adiante, com a perspectiva concretado candidato do PDS ocupar o Palácio do Planalto a partir de 15dc março dc 1485.

Por fim, o trabalho definitivo visará o grupo Só Diretas — ou0 que restou dele — onde ha resíduos de resistência ao nome deTancredo. Há problemas pessoais (como o Senador ItamarFranco e o Deputado Manoel Costa Júnior, ambos de MinasGerais) c em relação a estes náo há muita esperança. Mas existemtambém, ressaltam dirigentes do Partido, resistências devidas adificuldades regionais de absorção do acordo aim a FrenteLiberal — do qual o exemplo mais notório é o do Senador JaisonBarreto (SC).

PDS ocupa hotéis edeixa PMDB semvagas na Convenção

Brasília — Na Convenção do PMDB. no próximo final desemana, 787 votos deverão confirmar o Governador TancredoNeves como candidato da Aliança Democrática à Presidência d.tRepública. Até o início da noite de sexta-feira passada, contudo,o PMDB ainda não tinha cm máos o número oficial dos seusconvencionais que. chegando a Brasília, encontrarão problemasde hospedagem. "Sáo cerca dc 550 convencionais", arriscavaAldo Fagundes, um cx-deputado hoje assessor do presidente dopartido, Ulysses Guimarães.

Até 18h da sexta-feira, faltavam as listas de convencionaisdo Acre c dc Goiás — e vagas nos hotéis da Capital. O PDS. quedesde 10 dc julho do ano passado sabe os nomes e corre atras dosvotos de seus convencionais, chegou primeiro c reservou, desdejunho, 920 apartamentos cm oito hotéis. Somente na últimasegunda-feira, o PMDB começou a pensar no assunto. "Nãoencontramos quase nada", coma o Deputado Francisco Pinto(BA), um dos encarregados da organização da convenção.

AgênciasEle e mais os Deputados Márcio Braga (RJ) c Milton Reis

(MG), com a intermediação do presidente do Sindicato'dosHotéis do Distrito Federal, Raif Jibram, conseguiram apenáVi 15vagas. "O restante do pessoal vai ficar hospedado com osdeputados dc cada Estado e com amigos", disse Fagundes,garantindo ainda: "As

passagens c a hospedagem ficarão porconta dc cada convencional". Para a festa, que deverá custar maisde CrS 12 milhões, "o

partido terá ajuda de oito agências depropaganda que trabalharam na campanha de 1982", revela oDeputado Francisco Pinto.

Camisetas, bonés, faixas, carta/es, botões c tudo relaciona-do à propaganda "correrá

por conta das agências", diz Pinto. Aopartido caberá providenciar alimentação para cerca de 120funcionários durante a Convenção, transporte para os corrvencio-nais c a distribuição de 1 mil pastas brancas, com logottpccmvermelho, mie conterão o roteiro da Convenção: sábado, das Uhàs 18h. credenciamento e apresentação de moções e disctirsósVNodomingo, a votação, iniciada às Sh. se encerrará ás 13h.-'":

O show com grandes nomes da música c da TV inicialmenteprevisto "dançou", informou na sexta-feira o Deputado FranciscoPinto. Ele explicou por que:

"Com o show. a Convenção poderiaesticar-se até o domingo à noite e as tevês pediram ao Ulyssespara acabar antes". E que. no mesmo domingo, será o encerra-mento das Olimpíadas. Com isso. o PMDB iniciara às I_H dodomingo a apuração de votos c. cm seguida, proclamará a chapaeleita.

Além da tardia corrida aos hotéis, do desconhecimentooficial do número de convencionais, das duvidas sobre a realiza-çáo do show. outros episódios evidenciam que. contrastando coma acirrada disputa no PDS. a convenção do PMDB, por sermeramente homologatória. descuidou-se da fase preparatória Odiretório do Piauí, por exemplo, mandou sua relação de delega-dos por telegrama. Com "saudações democráticas", o presidentedo partido da Bahia, Deputado federal Marcelo Cordeiro, enviousua lista por telex.

ComidaNa sexta-feira, alertado por jornalistas. Pinto, ex-secretário-

geral do PMDB. anotou cm sua agenda "Tratar do crcdenciamcn-to dos repórteres" e comentou: "Foi bom vocês me lembrarem,pois até da Europa já ligaram perguntando sobre as credenciais".Na mesma conversa, Pinto detectou outra pequena falha: "A

gente não estava alento à alimentação dos funcionários — oercade 120 — durante a Convenção e, se não combinarmos antfscomos donos dos restaurantes do Congresso, náo haverá comitfii paraquem estiver trabalhando".

As 15h de amanhã. Ulysses Guimarães, o secretário-geral dopartido, Affonso Camargo. Francisco Pinto, Milton Reis cMárcioBraga reúnem-se para elaborar o roteiro final da Convenção — asexta desde a criação do partido, em 30 de janeiro de 19_S Nelaserão aimputados os votos de 22 senadores, 121 membros doDiretório Nacional, 21X1 deputados federais e 444 delegadcjs.

Liberais optam pela social-democraciaHrn«.lti'i \'*n_ um mirf_r___ lih#»r:il rrvit nmi U__j*r_r_a fV- .,....!,_...... ..,,„,.. ._ tr,-.,»- (.*rA ..«_-, «_-.«.¦.._•_. f,,™,„l .,_- __, MU UBrasília — Náo um partido liberal, mas uma legenda

ideologicamente próxima das sociais-democracias européias.Uma legenda moderna, forte, que de forma contraditória prospe-rara nas regiões politicamente ftiais atrasadas do país, o Norte c oNordeste, onde subsistem a prática do coronelismo e do cliente-lismo.

Esse é o perfil da nova legenda partidária que está sendoformada, num trabalho febril, pelos integrantes da Frente Liberaldo PDS. A definição da personalidade ideológica poderá atrasar otrabalho, lembra o Deputado Jayme Santana (PDS-MA), mas éimportante que, a despeito da conveniência de o novo partidosurgir antes da eleiçáo presidencial, a largada final seja dadaquando estiverem reunidas todas as condições para formar umaagremiação sólida.

Mudanças"Devemos ter uma definição ideológica clara do partido e dc

seu papel dentro da sociedade", afirma Santana, um dos seusmais antigos defensores. O Deputado Saulo Queiroz (PDS-MS),também da comissão de frente da nova legenda, afirma que opressuposto para que o novo partido náo seja "cartorial" é umadiscussão exaustiva de seu programa, de seu manifesto e doestatuto, primeiro passo para o registro do partido.

Devido a essa preocupação da Frente, todos os esboços domanifesto do novo partido estáo sendo desprezados, em favor deum outro que seja resultado de um debate entre todos osengajados em sua formação. "Um

partido que se estabilize noquadro partidário, com unia previsão de sobrevivência de mais decinco anos, deve examinar detidamente a realidade brasileira,partindo do princípio de que o modelo econômico faliu. Nossoprograma deve estar voltado para as modificações necessárias nasociedade brasileira e trabalhar sobre o scu perfil", defendeSantana.

A troca da designação "liberal", por uma outra mais à

esquerda, deve-se à convicção de que as velhas fórmulas nãoservem necessariamente ao pais.

"Isto náo quer dizer que somoscontra a iniciativa privada, por exemplo, mas significa queconcordamos com a necessidade dc mudança", explica Stélio Dias(PDS-ES).

Bases -A preocupação de estender o partido às bases e náo limitá-lo

ás representações congressuais coloca um problema prático àcomissão que hoje trabalha para viabilizar a nova legenda — umproblema que apenas se soma aos outros tantos que existem,devido a uma legislação partidária cheia de exigências.

Para tornar o partido social-democrata representativo, aadesão das bases parlamentares — deputados estaduais e verea-dores — é uma exigência. "O manifesto de formação do partidotem que ser assinado pelo maior número de vereadores edeputados estaduais, porque somente a assinatura deste do-cumento libera^uas saídas do PDS", lembra Saulo Queiroz. Pelalegislação partidária, os parlamentares que saírem de um partidopara outro somente podem fazê-lo no ato da fundação, sob penade perderem seus mandatos.

Prosperam as fórmulas jurídicas pensadas para permitir ummaior número de assinaturas na ata de fundação do partido.Queiroz consultou informalmente membros do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE) sobre a possibilidade de serem publicados aden-dos à ata de fundação, conforme ocorrerem as adesões. Algunsacharam possível, mas o próprio advogado da Frente. EdsonVidigal. contesta: a ata da fundação exigida pela lei é de umaassembléia, e apenas os presetj^s podem assiná-la.

De qualquer forma, a Frente fará uma consulta formal aoTSE sobre a viabilidade da idéia, à qual se junta uma outia, deSantana: deixar em alieno a assembléia, dc forma que a ata sejacompletada cm reuniões sucessivas de uma mesma assembléia.

Excluído esse detalhe jurídico, sobra ainda muito trabalho àFrente. As dificuldades burocráticas sáo inúmeras. Vidigal lem-bra que a filiação dos eleitores exige quase um trabalho braçalpara a coleta de assinaturas. "O homem esclarecido, de maneirageral, tende a não assinar aquilo que náo conhece", alirma oadvogado.

Montar um diretório municipal também náo é tarefa fácil. AFrente poderá obter a adesáo de mais de uma corrente municipale isso exigirá um trabalho quase pessoal dc ajustamento. "Amontagem do diretório acaba sendo feito na base da des.onfi.in-ça, com grande dificuldade, pois ali está se definindo, de fato,quem vai ter influência", comenta Vidigal, que praticamenteformou sozinho o extinto Partido Popular (,1'P) no Maranhão.

DivergênciasA burocracia e as dificuldades legais nào desanimam os

liberais. Afinal, a principal dificuldade para a formação de umnovo partido, que praticamente apenas subtrairá as bases doPDS, era regional — e esta foi praticamente resolvida, nodecorrer da consolidação da Frente Liberal.

O Deputado Navarro Vieira Filho (PDS-MG), por exemplo,lembra as resistências de suas bases partidárias — em Poços dcCaldas, no sul de Minas — no começo da Frente Liberal. Há cercade um més. ele reuniu seus correligionários para discutir o AcordoMineiro. "Houve duas unanimidades", conta Navarro. "Todos

queriam fazer um novo partido, mas ninguém queria apoiarTancredo". Saiu sozinho na reunião, mas aos poucos reuniunovamente seus seguidores, e eles impuseram apenas umaexigência a Tancredo: retirar da cidade a condição de estânciahidromineral. o que lhes permitirá disputar uma eleiçáo diretapara a Prefeitura.

O que ocorre, opina Navarro, é que todos sabem dodesgaste que sofreu a legenda do partido do Governo. Até duaseleições passadas, a antiga Arena tinha três vereadores na cidade,contra dois do PMDB. Hoje. o PMDB tem a maioria de novevereadores, contra seis do PDS. "Da aversão de apoiar umadversário da eleição passada, as bases naturalmente passam àcompreensão dc que náo vai se votar rio Tancredo do PMDB, masno Tancredo da Frente. E que temos que fazer um novo partido,porque náo podemos ser eternamente dissidência".

Saulo Queiroz admite que há um fone trabalho, por panedos andreazzistas e malufistas. para caracterizar os dissidentescomo "traidores" junto às bases partidárias.

"Mas o estigma doPDS é enorme, como partido responsável pela inflação, pelafalência do BNH. pela divida externa e pela rejeição das diretas",lembra. O que está em jogo, portanto, segundo o parlamentar, éa sobrevivência política náo apenas das lideranças, mas do partidoaimo um todo.

Se o desgaste conta a favor do nos o partido, o queatrapalha, embora hoje em menor grau. é a força majoritária doPDS em Estados onde ele detém o Governo. "Os

governadorescontinuam com medo, pois podem perder a maioria nas Assem-bléias Legislativas", comenta Santana, "e

preferem que o novopartido saia no seio de uma ampla reforma partidária". Mas issonáo é regra: o Governador Luiz de Gonzaga Motta, do Ceará,isolado entre três grupos liderados por coronéis — VirgílioTavora, Adauto Bezerra e César Cais — quei um novo espaço E

Motta espera hora de mudar

Manifesto do partidosai após a Convenção

¦

Brasília — O manifesto do Partido Liberal será lançado-logoapós a Convençáo do PMDB que, no dia 12 de agosto, indicará onome do Governador Tancredo Neves à Presidência da Rcpúbli-ca. Segundo um dos lideres da Frente, será esse o principalinstrumento de arregimentaçáo dos liberais até a formalização doregistro provisório da nova legenda, provavelmente antes dareunião do Colégio Eleitoral a 15 de janeiro de 1985. ;

Um dos parlamentares oue articulam o PL, iníorrootOjue omanifesto já está alinhavado e após sua apresentação serádivulgado sobretudo nas regiões onde as adesões à Frente ^indasáo pequenas. Para essa fonte, após a Convençáo do PfctS —qualquer que seja seu resultado — a Frente Liberal absorveráautomaticamente os votos de cerca de 30 delegados e a cotabora-çáo de Governadores do PDS.

Maioria 9'\!_f

De acordo com suas estatísticas, de 60 votos hoje, a~f rentesaltará para cerca de 100, que eqüivalem a 2ÜÜ, pois* sáosubtraídos ao PDS fiel ao candidato do Partido. O primeiroreflexo desse novo quadro partidário seria a queda da m'áioriagovernista no Senado (na Câmara isso já aconteceu), ondéVPDStem 45 dos 69 senadores. Como as oposições reunidas tém^ se 4senadores entrarem para a Frente (hoje ela tem 7), se «imDleta-rão os 11 votos dissidentes necessários para que o Governo fiquesem maioria. O líder dissidente acha que isso é possível.,

A frente liberal trabalha em favor dessa reviravolta: Sssu-mindo o controle das ações parlamentares no Congresso, aregulamentação do Colégio Eleitoral que o Presidente do Con-gresso. Moacyr Dalla, pretende elaborar terá que ser feita poracordo aim a oMigaçào PMDB-Frente. Tal estratégia sésirátambém para corporiFicar a idéia do novo Partido, agredindocontingente e diluindo o terrorismo parlamentar que atrleaL osdissidentes com perda de mandato, caso seu voto seja dajo aocandidato da Oposição no Colégio Eleitoral. '

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA domingo, 0 8/84 n i° caderno a B

Partido oficial indica primeiro idato em 20 anoscandBrasília — Ao desembarcarem em Brasília,

ao longo da próxima semana, os convencionaisdo PMDB e do PDS que escolherão seus candi-datos à Presidência e Vice-Presidéncia da Repú-blica (os do partido do Governo, no dia II e osda Oposição, no dia 12) vão encontrar a cidadeirreconhecível, "num clima de festa nunca vis-to", como promete o Senador José Lins (CE),andreazzista e membro da comissão organizado-ra da Convenção do PDS.

"Também náo era para menos. Pela primei-ra vez, nos últimos 20 anos, o partido doGoverno realiza uma Convenção com disputados candidaíos à Presidência da República",justifica o secretário-geral do PDS, DeputadoHomero Santos (MG). Na sua opinião, o aspec-to festivo será dado mais pelo pai tido do Gover-no — "com dois fortes candidatos, disputandodemocraticamente" — do que pelo PMDB,"que realiza uma Convenção meramente homo-logatória, com o Governador Tancredo Nevescomo candidato único".

ConvencionaisA Convenção Nacional de um partido é o su

mais alto órgão de deliberação. Abaixo daConvenção há o Diretório Nacional, com 121membros, e a Comissão Executiva Nacional,composta por 11 membros, que funciona comouma espécie de diretoria. Os três órgãos sâoconcentrados nas mãos do presidente do parti-do: no PDS, o Deputado Augusto Franco (SE) eno PMDB, o Deputado ÍJIvsscs GuimarãesGP).

Integram a Convenção Nacional de umpartido os seus deputados federais e senadores,os membros do Diretório Nacional e os delega-dos — representanes dos Estados. Dessa forma,são 782 os convencionais do PDS, equivalentes a9dl votos, enquanto o PMDB dispõe de "cerca e550 membros", segundo a direção partidária,representando 787 votos.

O número de convencionais de um partido éinferior ao dos votos porque alguns dispõem dovoto múltiplo — quando um parlamentar federalvota como delegado estadual, por exemplo, lincaso típico é o Deputado Nelson Marchezan(PDS-RS), que vota como deputado federal,membro do Diretório Nacional, delegado doRio Grande do Sul à Convenção e líder do PDSna Câmara. Ele dispõe, portanto, de quatrovotos — o máximo jxir convencional.

Os delegados dos Estados à Convenção sáoeleitos pelas Convenções Regionais que, por suavez, sáo constituídas por deputados estaduais,membros dos Diretórios Regionais e delegadosmunicipais, estes últimos eleitos pelas Conven-ções Municipais.

O número de delegados à Convenção Nacio-nal de um partido é o dobro de sua representa-çáo no Congresso Nacional. Assim, por exem-pio, o PDS da Bahia, que tem 25 deputadosfederais e três senadores dispõe de 56 delegadosna Convenção, e um total de 84 votos (parla-mentares federais mais delegados). Como opartido elegeu 115 deputados e 45 senadores,em 1982, tem 560 delegados à convenção que,somados aos 121 membros do Diretório Nacio-nal, totalizam 782 votantes c 961 votos.

AusênciaMas no dia da Convenção, os representantes

da Frente Liberal — os dissidentes do PDS —

náo devetáo comparecer. Segundo o DeputadoSaulo Oueiroz (PDS-MS), que integra o movi-mento, dos cerca de 60 parlamentares comassento na Convenção ligados à Frente, "segur.imente apenas cinco comparecerão, embora to-dos tenham sido liberados para compareceremse assim desejarem".

Do lado do PMDB, o número de convencio-nais é inferior ao do partido do Governo porqueele é minoritário no Congresso: 200 deputados e22 senadores, o que lhe dá o direito a ter 444delegados à Convenção. Este total, somado aos121 membros do Diretório Nacional, perfaz 787votos, 174 a menos que o PDS.

A Convenção Nacional de um partido reú-ne-se, ordinariamente, de dois em dois anos,para eleger os representantes do Diretório Na-cional; extraordinariamente para deliberar so-bre assuntos da mais alta relevância — comosobre sua incorporação a outro partido, mudan-ça de sigla, etc; e, nos termos da Constituiçãovigente, de seis em seis anos, para indicar oscandidatos do partido à Presidência e Vice-Presidência da República ao Colégio Eleitoral.

A Convenção Nacional do PDS reuniu-sepela última vez em julho do ano passado, pararenovação do seu Diretório Nacional. Com omesmo objetivo, o PMDB realizou sua últimaConvenção cm dezembro do ano passado. Omandato dos convencionais tem duração de doisanos. Os atuais representantes do PDS na Con-vençáo Nacional serão substituídos em julho dopróximo ano. Os do PMDB, cinco meses depois,em dezembro de 1985.

RoteiroNo próximo dia 10, véspera da Convenção

do PDS, haverá uma sessáo preparatória quecomeçará às lOh, com a instalação dos traba-lhos, e se encerrará às 19h. Durante todo esseperíodo, as comissões de recepção do partidoreceberão as credenciais dos convencionais epoderá haver, ainda, sessáo plenária para deba-te, se algum delegado quiser falar.

A Convenção propriamente dita será no dia11. As 8h os trabalhos se iniciarão, com orecebimento das credenciais dos convencionaisque não tiverem se apresentado na véspera. As9li. começará a votação, que será encerrada às17h. Em seguida, os votos serào apurados e osresultados proclamados. Haverá recepção aoscandidatos escolhidos, saudação aos cadidatosvencedores c, finalmente, discurso do candidatodo PDS à Presidência da República. O encerra-mento está previsto para as ISh. porque, logocm seguida, haverá no Centro de Convenções —local escolhido pelo PDS — uma solenidade deformatura.

Arquivo Arquivo

A sessáo preparatória da Convenção Nacio-nal do PMDB será no sábado, dia 11. Às 14h.terá início o credenciamento dos convencionais,no Salão Verde da Câmara dos Deputados, comencerramento às 18h No dia 12, às Xh começaráa votação, que deverá encerrar-se as 13h. Logoapós o término da votação, será iniciada aapuração dos votos c proclamado o resultado. Asessão será encerrada wm o discurso do candi-dalo Tancredo Neves.

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Marchezanteme derrotano Colégio

Porto Alegre — O líder doPDS na Câmara, DeputadoNelson Marchezan, lamentoua desunião de seu partido,admitindo que a vitoria noColégio Eleitoral ''se inclinapara aqueles que tem a me-íhor solução, e o partido tempouco tempo para buscar umnome de união. Se não fi/erisso, arcará com o resultadoda sua falta c apreensão darealidade". Lie concordouque. sem um entendimentodo PDS com a Frente Libe-rai, o Governador TancredoNeves levará vantagem noColégio Eleitoral.

Marchezan ainda acreditaque o Ministro do Interior,Mário Andreazza, vencerá aConvenção do PDS, o que"tirará em parle o impctn daFrente Liberal", com a ab-sor ção de parcela dos dissi-dentes. "A Frente Liberal éum problema real e concreto,que ameaça a unidade dopartido", advertiu.

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8 o 1° caderno ? domingo, 6/8/84 POLÍTICA JORNAL DO BRASIL,

INFORME JBTempo de crise

Nesta época de recessão e de crise,empobrecidos cada vez mais, os cida-dflos do Rio de Janeiro resolveramdriblar de qualquer maneira a falta dedinheiro Passaram a usar mais do quenunca a imaginação, OJeitinho, antiga-mente mero expediente para contornarpor aqui as burocracias da vida, deixoude ser folclore e tornou-se meio desobrevivência. Hoje, todo mundo sevira para garantir o sustento. E chegarvivo ao fim do mês. Para isso, vale tudo:mutirão hortigranjeiro, correntes de di-nheiro c até coleta de lixo.

Nos mutirões, a descapitalizadaclasse média da Zona Norte achou afórmula para ter comida mais barata.Nas correntes de dinheiro — aquelaslistas com nomes quc você compra erevende, enviando delei minada impor-táncia para a primeira pessoa relaciona-da —. o carioca alimenta seu sonho dereforçar o orçamento. E nos aterrossanitários, onde tempos atrás garimpa-vam apenas personagens saídos das his-tórias de Máximo Gorki, surge umanova classe de coletadores de lixo. Ago-ra, quem se dedica a aproveitá-lo sâofaxineiros, contínuos, donos de depósi-tos c até donas-de-casn. Todos buscan-do ganhar dinheiro para manter viva acorrente de esperança no futuro destepaís.

Eugene Ionesco, o dramaturgofrancês, não acreditaria, mas o cariocaempobrecido está levando uma existên-cia quase parecida com a de seus perso-nagens no teatro do absurdo.

Discurso-chaveO Governador Tancredo Neves já está

pensando nos dois discursos que o aguardamnos próximos dias: o pnmeiro, de improviso,será no dia 7, quando da formalização doacordo com a Frente Liberal. O presidência-vel já tem alinhavadas as idéias, sem precisarescrevé-las. O outro, para ser lido na Con-venção do PMDB que homologará sua can-didatura, scra preparado com paciência, porse tratar de um pronunciamento histórico. Eo Governador vai escrevc-lo do própriopunho.

Ontem, Tancredo explicava as razoes deum ser escrito com tanto cuidado e outronáo:

O da Convenção é da maior respon-sabilidade,

Pode dar zebraO Líder do Governo na Câmara, Nelson

Marchezan (RS), acha quc o PMDB estápretendendo uma "difícil equitaçáo" ao dc-fender ao mesmo tempo as diretas ja e acandidatura indireta, no Colégio Eleitoral:

Lies estão montando simultaneamen-te o cavalo das diretas c o cavalo dasindiretas, .e isso não vai dar certo: ou bemassumem as rédeas de um cavalo ou dooutro.

E arrematou:A corrida tem muitos obstáculos para

que se corra com dois cavalos.

Questão de Imagem INáo é apenas a imagem político-

administrativa que os coordenadores da cam-panha do Ministro Mano Andreazza estáopreocupados em delinear. Também queremmudar sua robusta silhueta e tentam conven-cè-lo a fazer uma dieta para perder 20 quilosdc excesso. Um Senador já escalado paraintegrar o primeiro escalão do Governo, seAndreazza for eleito, explicava o motivo dapreocupação com a aparência do Ministro:

Ele tem oue parecer bonacháo, sim-pático e patemal, mas nâo lerdo, pesadâo.

Além do que, náo rica bem num país emcrise, com a maioria do povo passando fome,um presidenciável obeso.

Questão de Imagem IIO Governador Tancredo Neves passou a

manha dc ontem concedendo entrevistas ajornais e emissoras de IV. Pacientemente,ele sc submeteu à intensa luminosidade dosholofotes c aos flashes das câmaras. Posoude pé, sentado, dentro do amplo salão doPalácio das Mangabciras e até nos jardins.Suportou tudo, fleumatico. Mas nâo gostouquando um cinegrafista decidiu filmá-lo decima para baixo, quando estava sentado numsofá. E justificou, sorrindo:

LANCE-LIVRE-O Governador Tancredo Neves decidiu

viajar para Brasília somente na manhã do dia~!. quando se reunirá com a Frente Liberal.

Até lá, vai cumpnr, em Belo Horizonte,intensa programação de candidato, prepa-rando-se para deixar o Governo no dia 14.

O Senador Marco Maciel telefonou sexta-feira para o ex-Presidente Ernesto Geisel,com duplo propósito: felicita -In pelo aniversá-rio t acertar um encontro para depois daConvenção do PMDB. Maciel provavelmente>ai consultar Geisel sobre os próximos passosda Frente Liberal.

Pesquisa da Rádio Alvorada de Brasíliasobre as declarações do Presidente Figueire-do de que

"os brasileiros nào merecem ospolíticos que têm" produziu um surpreen-dente resultado para os políticos: em 200pessoas ouvidas, 55 por cento apoiaram aopinião de Figueiredo, e 45 por cento foramcontrárias.

Dias 6 t 7, Glseia Amaral estará abrindopara convidadas especiais o novo restauranteque seu marido, Ricardo Amaral, ergueu docoreçào de Ipanema: Sal e Pimenta. A casa,com decoração inspirada na do Club A deNora Iorque e comida ftaio-brasileira, quergarantir sua clientela entre os executivos dobairro. Teresa Cristina Rodrigues é quemdará o toque chique na organização.

Oficiais da ativa, da reserva e civis partici-paráo de 13 a 17 de agosto, no auditório daEscola de Guerra Naval, no Rio, de umsimpósio sobre os aspectos econômicos dopoder maritimo.

O Museu Histórico Nacional esta akançan-do este mes a marca dos 200 cursos realizadosdesde junbo de 1980. Por lá Já passaram 9 milgraduados e universitários.

Vou cobrar cachê pan deixar focali-zar a careca. Por outros ánguios não cobro.Imaginem se resolvem fazer isso com oMagalhães Pinto?

Questão de poderO Ministro Camilo Pena, indagado se

poderia ser substituído pelo Senador MuriloBadaró (PDS-MG), caso náo declarasse logoseu apoio ao Ministro Mário Andreazza,limitou-se a comentar:

É verdade que meu Ministério temenormes poderes nas máos, em todo o país,na área do café, açúcar, indústria, tccnolo-gia. borracha, patentes e marcas. Mas nãovou usar esses instrumentos no quadro suces-sório.

Resta saber sc é cie quem tem o poderde decidir isso.

Idéia fixaO Governador Leonel Brizola está sen-

do visto pelos correligionários do PMDBcomo possuído de uma doença qualquer queO transforma cm obstáculo às teses dasOposiçócs, sempre que se faz necessária aunidade suprapartidâria. Agora, ele só falaem mandato-tampão, uma tese mais do quesuperada no processo da sucessão.

A gente conversa com Brizola pormais de 4 horas e quando pensa que ele vaiacatar os argumentos de bom senso, ele voltaa falar no tal do tampão.

Esse foi o resultado prático do ultimoencontro entre Brizola e o Presidente doPMDB, Deputado Ulysses Guimarães, autordo comentário.

Palavra vetadaPara discutir o formato da festa que

marcará sua despedida do Governo de Minase o começo da sua ofensiva rumo à Presiden-cia, Tancredo Neves reuniu ontem nummovimentado almoço o mais alto escalão dacampanha: Roberto Gusmáo, Celso Furta-do, Fernando Henrique Cardoso, José HugoCastello Branco, Mauro Salles e CarlosCotta.

Na animada conversa sobre a "grande

festa da partida", o momento mais sério foiquando Tancredo deu recomendações cate-góticas à sua equipe para riscar do vocabulá-rio de campanha a palavra renúncia.

Eu náo gosto desta palavra — justi-ficou.Receita eficaz

Uma exigência que a atriz e modeloBruna Lombardi, uma das estrelas da cam-panha das diretas, faz ao candidato dasOposiçócs no Colégio Eleitoral é dc quc seele enar 0 Ministério da Cultura, coloque láalguém que seja "do ramo". Senão, dizBnina. não interessa criar mais burocraciasnessa área, quc vê como prioritária:

Um povo inteligente precisa de pro-teína e cultura.

Mágica baianaAo saber do internamento do Presidente

Figueiredo para cuidar do seu problemacrônico na coluna, o Deputado FranciscoPinto (PMDB-BA) garantiu, enfático:

Só eu sei resolver problemas de colu-na no Brasil. Sc o Presidente me procurarficará curado logo. Tenho a fórmula de umremédio caseiio infalível, herdada da minhaavô.

Em seguida, desfiou uma série de polfti-cos da Bahia curados pela sua poção mágicaque, entre outros ingredientes, contém saposc aranhas.

Carrinho de "boy"O Ministro da Aeronáutica, Délio Jar-

dim de Mattos, estava pilotando um ultrale-ve, ontem de manhã, quando ficou sabendodo internamento do Presidente Figueiredo.A tarde, foi ao hospital em seu carro particu-lar, que deixou estacionado no lado de fora.

A saída, dois jornalistas o acompanha-ram até o carro, na tentativa dc obter algumadeclaração de conteúdo político. (1 máximoque conseguiram foi uma bem-humoradaresposta de Delio quando um repórter elo-giou seu carro, um Mon/a SL preto:É um carrinho dc boy, Lstc é proíbaratos.Nova Fafá

Envolvida na campanha do GovernadorTancredo Neves à Presidência da República,a cantora Fafá dc Belém esteie ontem noPalácio das Mangabciras, em companhia docantor Milton Nascimento, para anunciar seuapoio "para o que der e vier".

Milton, apôs reivindicar ao presidência-vel a nomeação de um ministro negro, pro-meteu engajar-se numa campanha nacionaldc artistas pró-Tancrcdo. Sua primeira medi-da. anunciou, será trazer Fafa de Belém —que mora em Sâo Paulo — para Belo Hori-zonte:

Ela terá de ser a Fafa de Bcló.

A campanha Tancredo Neves ganhou on-tem as ruas dc Belo Horizonte. Os postesamanheceram com cartazes amarelos e afrase, cm verde, Tancredo já. Mas tambémcomeçaram as pichações, e cm pelo menosum muro lia-se. em inglês: Tancredo never.Embaixo, alguém escreveu, em bom portu-gues: Porém, já. Parecia humor carioca.

Turihio Santos inicia amanhã, às 18h30m,na Sala Sidney Miller da Funarte seu ciclosemanal de palestnis-cnncertos sobre O Vio-lão na Música Brasileira. A promoção é doInstituto Nacional de Música.

O Major Sílvio de Magalhães Padilhaacaba de ser reeleito, por unanimidade,membro do Comitê Olímpico Internacional.Ele participou das Olimpíadas de 1932 cmLos Angeles, disputando as provas de bar-reiras.

Nesta segunda-feira, no parque do Anhem-bl, era São Paulo, o Senador Saturnino Bragae o engenheiro Matheus Schnaider estarãoexpondo suas posições sobre a crise que abalao setor, dentro do Seminário Nacional deEngenharia Consultiva.

Enio Candotti, diretor da revista CiênciaHoje. falará dia 10 na Fundação OswaldoCruz sobre a "Responsabilidade Social doCientista".

A OAB vai pedir a Comissão de Defesa dosDireitos da Pessoa Humana, que se reúne estasemana em Brasília, a apuração dp assassina-to do advogado Eduardo José Dias, qucpatrocinava os interesses de 300 famílias deposseiros na localidade de Mata de Sâo Joio,na Bahia.

Será inevitável um novo aumento de preçodos derivados de petróleo, até o fim do mês.O reajuste ficará em tomo dos 20 por cento.

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Margarida Cantareüi, Secretária de Governo de Pernambuco, faz,há seis anos, pesquisa sobre a presença da mulher na política

Voto feminino tem apenas 2%das convenções partidárias

Recife — Entre os privilegiado» delegadosdo PDS e do PMDB, responsáveis, respectiva-mente por °ol e 911 votos das convenções Aosdois partidos que escolherão candidatos a Presi-dencia em ambientes separados e (estivos, ape-nas 2% estarão representando a metade doeleitorado brasileiro constituído pelas mulheres.h que, no conjunto de convencionais do PDS,apenas 14 dr* 782 sâo mulheres. No PMDB,apesar de um pouco melhor, a situaçáo nâo émuito diferente: as mulheres detém, apenas, 23dos 011 votos.

Embora haja, entre os convencionais dosdois partidos, mulheres no exercício de mandatoparlamentar, como a Senadora amazonense Eu-nice Michiles. do PDS, ou a Deputada Federalpernambucana Cristina Tavares, do PMDB, emgrande parte, as mulheres terão assento entre osdelegados muito mais por necessidade de gar.m-tir alguns votos para os maridos ou parentes, doquc por decisão dos partidos. A única delegadaoo PDS do Ceará, Douvina Castro, c filha doex-governador Manoel de Castro. Das duasmaranhenses, uma é Gardênia Castelo, mulherdo Senador Joáo Castelo.

FrustraçãoAnrts uma trabalhosa pesauisa — na dirima

VTta-feira o PMDB ainda tinha dificuldade desaber quantos convencionais do partido sâomulheres —- esses números repousam, em meioa inúmeras tabelas estatíticas. na mesa de traba-lho da secretária da Casa Civil do Governo dePernambuco, a Promotora Margarida Canta-relli

Casada, dois filhos, 40 anos. Margarida, queocupa o cargo de secretária da Casa Civil há seisanos, está fazendo uma pesquisa sobre a partici-pas-ao Ja mulher brasileira na política. Os dadosdas convcnciVs dos partidos, porém, frustraramsua expectativa de confirmarão da tendênciaexibida pelas tabelas que atestam maior presen-ça das mulheres nas universidades e, com menosexpressão, nos cargos públicos municipais, esta-duais e federais.

— Diante disso — diz Margarida — so hiuma conclusão a tirar. A mulher so terá direito aassumir uma função pública, quer através demandato, quer através de nomeação, por doucaminhos: o que eu chamo de "revolução silen-ciosa", que é o concurso público, e o votopopular. Os dois inevitavelmente estáo ligadosao regime democrático. So nas praças públicas amulher poderá fazer valer a sua representativi-dade como membro de 50% do eleitorado ou,como está acontecendo nos Estados lTnidos,sendo chamada por um presidenciável aflito paragarantir uma eleição direta.

MachismoSe há uma quase igualdade entre os parti-

dos, no ndmeai de mulheres que levarão ásconvenções — no PDS as mulheres tém 1,3%dos votos e no PMDB, 1,9% — a situação ficamais seria, segundo Margarida, no Nordeste Osnove Estados nordestinos, oue controlam 4.1%dos votos da Convenção do PDS, levarão aBrasília somente trts mulheres. O PMDB. em-bora nâo possua na região a mesma expressãodo PDS, tem duas nordestinas entre os seusconvencionaii.

Filiada ao PDS, mas garantindo a funçãopública por concutio e mérito — i professo™

concursada de Direito Internacional das duasprincipais universidades pernambucanas e Pro-motora Publica do Estado, tendo alcançado oprimeiro lugar na seleção — Margarida acha quea discriminação contra as mulheres será menorquanto maior for a possibilidade dc comunica-ção dos candidatos com a população.

Citando o caso do Nordeste, ela afirma queas eleições sáo, em geral, realizadas com base nopoder econômico. Embora não concorde intei-ramcnie com Simone de Bouvoir, que vé ocapitalismo como um freio no prixesso deascensão da mulher, acredita que

"o poder

econômico é conservador e. sendo a mulhermenos flexível â acomodação, é menos con-fiável".

No resto do pais, Margarida acredita que,com menor intensidade, isso se repita náo sócom as mulheres que multam nas convençõespartidárias, mas também com as quc disputam ocargo de prefeito.Estive tazendo um estudo das mulheresque conseguem, por concurso, o ingresso nasuniversidades e concluí que. da década de 50para cá, aumentou de menos dc 10 para mais de50% o número dc representantes do sexo femt-nino em cursos até bem pouco tempo reservadosaos homens, como direito, medicina e enge-nhana.

Quando se analisa a função pública —continuou —, que náo precisa de concurso masdepende dos partidos políticos, a situação mudainteiramente. Dos 1.3/3 municípios do Nordestesomente 50 são administrados por mulheres |41do PDS e nove do PMDB). O nordeste so temuma deputada federai, que é Cristina Tavares.Só temos nove deputadas estaduais (quatro doPDS e cinco do PMDB).

Margarida assinala que. na área das Secreta-rias de Estado, acontece a mesma coisa: "Das120 Secretarias, somente quatro sáo ocupadaspor muJheres e temos apenas quatro presidente»das 250 a 300 empresas e órgãos da administra-çáo direta da regiáo".

AndropovEla observa, ainda, que isso acontece na

regiáo que tem um Estado — o Rio Grande doNorte — que, pioneiramente, deu direito devoto à mulher, em 1927, e em 1929 elegeu AlziraSonano prefeita do município de Lages (amulher brasileira so wria a ter direito ao voto nâdécada de 30).

Emborí sustente que a evolução da partici-paçáo feminina é lenta, em 1SS9, Margaridareconhece que,

"sendo a única maioria tratadacomo minoria", a mulher garantirá sua ascensãona política na medida em que conseguir ajudarna coasolidaçáo do regime democrático.

A abertura política vai nos ajudar. Ne-nhum regime fechado dá a mulher participaçãodesejável e isso acontece náo só nos processosrevolucionários latino-americanos, como noLeste europeu. Embora as informações quatemos dos países comunistas sejam poucas, pelaspróprias fotografias é possível ver em que posi-çáo a mulher se encontra. Somente depois queAndropov morreu e que soubemos quc ele tinhauma mulher. Ate ai, somente a figura masculinaaparecia.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA domingo, 5 8 84 Io caderno

Maluf inclui ida a Aureliano em sua rota ao ColégioArquivo Cx

Andreazza ganhou o I" round de Maluf: conseguiu alugar mais carros em Brasília

Andreazza arma esquema paraconter a ofensiva malufista

Brasília — Na reta final da campanhapara a ('(invenção do PDS, o comitê pnV-Andreazza. um conjunto de !'' salas noquinto andar cie um edifício no Centro dcBrasília, ferve de gente, de idéias, etambem de apreensões com o esquemamalufista que vai, aos poucos, tornando-se cada vez mais conhecido

Na manhã de sexta-feira passada, umdos assessores da candidatura andrcazzis-ta reuniu-se com o empresário WnndvckWanderley — o coordenador da festa queos andreazzistas estão preparando paraos convencionais do PDS — para infor-mar sobre a chegada a Brasília de 31)toneladas de material de propaganda ma-luílsta, em tres caminhões.

CarrosNo escritório andrcazzista, circulava

também a informação de que 18 carretastmliam chegado a Brasília, trazendo car-ros alugados para a festa dos malufistas."Eu sempre disse que o esquema doMaluf ia ser maior do que o nosso",suspira Wandyck, "mas agora, nada maishá a fazer. E confiar e pronto".

Os andreazzistas confiam em algunsexpedientes mantidos ainda em sigilo,como uma brochura de 20 paginas, quechegou ;l grafica semana passada, paraser impressa, com as obras realizadaspelo Ministro Andreazza, durante toda asua vida pública, discriminadas Estadopor Estado.

Os livretos viráo dentro das pastas decouro legitimo ja prontas, com o nome doMinistro gravado, discretamente, cmdourado, no interior de urna dc suasdivisões. Os andreazzistas sabem, no en-

tanto, que na hora da festa, pouco temporestará para leitura, e é por isso que estãopreocupados.

De acordo com as informações reco-

dos com abatimento médios de Jnri, oque baixou as diárias de um apartamentoduplo em hotéis dc cinco estrelas como oNacional c o Carlton, por exemplo, paraIhidas pelos membros do comitê pro- respectivamente CrS 57 mil e CrS 65 mi

Andreazza, nas 30 toneladas dc materialmalufista que desembarcaram em umdeposito do setor de indústrias da Capi-tal. na madrugada cie quinta-feira, estáo 5mil cartazes para serem afixados em pos-tes e árvores da cidade. Cartazes an-dreazzistas desse tipo, só existem 100,

HospedagemAs IX carretas vindas de Sâo Paulo

com opalas cie aluguel para servirem aosconvencionais malufistas, contudo, pro-vocavam no empresário Wanderley ape-nas um sorriso: "Isso e sinal que noschegamos mesmo antes do que eles <alugamos iodos os carros das locadorasda cidade. Os andieaz/jstas terão 300carros alugados a disposição — todoscobertos com adesivos "Andreazza 85Presidente pela uniáo" —. e já contraia-ram duas empresas de rádio-táxi. que secomprometeram a. caso sejam utilizadas,cobrarem apenas a corrida

A disputa não se circunscreve, ape-nas. aos cartazes e ao transporte Oproblema crucial é mesmo o da hospeda-gem Por isso, os andreazzistas, apesar dcterem reservado 520 apartamentos du-pios cm cinco hóteis de quatro e cincoestrelas da cidade, resolveram tambémformar "uma reserva técnica", segundoWandyck: garantiram mais 70 aparta-mentos duplos em um sexto hotel, o dasAméricas

De acordo com outro assessor dacampanha, os apartamentos foram aluga-

As reservas estão feitas a paim do dia 8,quarta-feira próxima, mas a estadia é poiiciii|io indeterminado ('orno, apesar doabatimento, os gastos serão grandes, nsandreazzistas liberaram as gerencias des-ses hotéis para ocupar os apartamentosreservados que ficarem vagos, a pariu dodia 12 dc agosto

MoçasCom a onda dc adesões á candidatura

dn Ministro nas ultimas duas semanas, oescritório eleitoral do Ministro do Inte-nor e hoje local de romaria para dezenasde pcdinles dc todos os tipos passagensaeicas e rodoviárias para pessoas que n.iopodem pagai, emprego na campanha, oalé mesmo uma função qualquei náoremunerada.

As funções não remuneradas ficampor conta de moças bonitas, normalmcn-te empregadas em grandes empresas, quequerem demonstrar seu apoio a cindida-tura andrcazzista, bafejada, ao que pare-ce. pelo táo esperado apoio do Governo.Na ultima sexta-feira, no entanto, mesmoas colaborações voluntárias estavam jásendo recusadas O numero de moçasentre as do quadro inicial do comitê, ascontratadas nas firmas dc recepcionistas eas voluntárias chegou a 150 — quantida-de considerada mais do que suficiente

ROBERTO LOPES

Arquivo

Paulo 1'imentel Eurico Rezende Jair Soares

Brasília - Há pouco menus dc ummés. assessores do (iovernador lancrednNeves tentaram reservar out-doors para acampanha do presidenciável mineiro eniBelo Horizonte. Náo conseguiram Indns já estavam previamente reservadospara Paulo Maluf. do PDS.

Apesar de Maluf insistir que só pen-sara no Colégio Eleitoral de|xus da Con-venção, as linhas mestras da estratégiaque começara a (Vir em prática, se eleitocandidato do PDS a Presidência, já estãodelineadas. O primeiro passo poderá serdado pelo próprio Paulo Maluf. no diaseguinte á Convenção: uma visita aoVice-Presidente Aureliano Chaves, líderda Frente Liberal no Palácio do Jaburu

Blitz¦\ decisão pela visita a Aureliano

ainda não é definitiva, corno garante umparlamentar integrado ao malufismo,mas ela certamente será concretizada,prenuncia. L mais um gcsio ousado deMaluf, mas náo isolado, Ele dcveia dc-sencaclear uma verdadeira blitz. a serempreendida por quase todos eis seuscorreligionários, principalmente pelosDeputados Flávio Marcilio (presidenteda Câmara c candidato a Vice), EdisonLobão, Prisco Vianna. Armando Pinhei-ro e. fundamentalmente, pelo PresidenteJoáo Figueiredo e pelo Ministro MarioAndreazza

(' Presidente se comprometeu, cobrao mesmo malufista e deverá se empe-nhar pela vitória e união do Partido I haum acordo reciproco entre Andreazza eMalul dc que o perdedor apoiará o ven-cedor e. como a expectativa dos malufis-tas e dc vitoria, já contam com o trabalhodo Ministro pela união do PDS na su-cessão

Os malufistas mais influentes garan-irm que o Presidente João figueiredochamara um a um os integrantes daFrente I ibeial. para uma conversa sobrea necessidade de uniáo para a vitoria doPOS |-, na grande ofensiva, os malufis-tas também dizem ler certeza da partici-pação dc todos os governadores do Parti-

dn. que chamarão os frenlistas dos seusestados para persuadi-los a apoiar Malul.

ConversasOutra arma estratégica do malufismo

será o próprio candidato "Nán ha mn-guém como ele para uma conversa políti-ca que redunde na conquista dc mais umvoto", analisa Calim lid. coordenadorda campanha Pata isso. Maluf viajará oBrasil inteiro tantas vc/es quantas foremnecessárias

A obstinação de Maluf náo cessa aiMuito menos nos 130 telefonemas quecm media cie dá do seu gabinete, informaseu assessor dc imprensa. Aderbal deOliveira Figueiredo. Mas o Deputadonáo considera obstinação iodo esse ira-balho.

Lu confio em Deus Tenho umamissão a cumprir neste mundo e voucumpri-la até o fim diz Maluf

ArmasNa última quarta-feira. Maluf assegu-

rou que nem ele nem ninguém do seugrupo tentará impugnar a candidatura doSenador José Sarney a Vice-Presidência,muno menos insistir na questão da infide-lidade partidária

I ssa posiçáo. embora o Deputadonáo declare, nao é definitiva Os seusadeptos estão divididos apenas quanto anecessidade de usa-la e cru que momen-to. O Deputado Armando Pinheiro, po*.exemplo, quer que esse mecanismo sejaacionado ja Na ultima reunião da Execu-tiva do PDS, ele tentou fazer aprovaruma posição do Partido pela fidelidadeOs Deputados Prisco Vianna c EdisonLobão preferem que a infidelidade náoseia acionada Concedem, no entanto,que cm último caso isso ocorra.

I m outro malufista. este favorável asoluções radicais para por fim â FrenteLiberal, diz que a arma deve ser acionadaagora. Afirma que o PMDB "náo terámotivos para reclamar" Fies usaram aexigência de fidelidade, fechando quês-tão na Justiça, quando o Presidente Gci-sei remeteu ao Congresso o projeto dcreforma do Judiciário, lembrou

Duando a próxima scxla feira che-Car. Maluf pigara em campo o seu csfnr-V' I le pretende impressionar ns convencionais com um elenco variado de alrasues \ noite, nn late Clube, ofereceráum jantar para mil pessoas, a maionaconvencionais Fntre um requebro e ou-Irn das mulatas passistas contratadas paruse apresentarem no late o presidenciávelempenhara ainda mais seu charme jsolili-co, buscando um nmo voto Mas asatri.çõcs não ficam sn nas mulatas, nnjartar. nem nos 40(1 apartamentos em#hn.eis de luxo dc Brasília a disposição dosse is adeptos

<' esquema para a Convenção coloca-r;i as so n),,|S formosas malufetrs noaeroporto, distribuindo rosas para osconvencionais que chegarem a Brasília.encaminhando-os para os locais de hnspedagem As malufeles lambem forma-rao nutro grupo - cm trajes típicos dosestados e territórios que estará penna-nentemente na companhia dn presiden-ciável recebendo ns convencionais a en-liada do Centro de Convenções.

< lutras dii/enl.is. batizadas de anima-duras, ficarão no recinto da C onvençáoCirande parte desse grupo vestira shortse. a cada intervalo, fará evoluções, am-mando os convencionais, aos gritos de"Malul Malul".

Os que nao se sensibilizarem comtodo esse aparato, podem dar uma estica-da a pane externa do Centro de Conven-çóes e assistir a um desfile de escola desamba, ou acompanhar as musicas execu-t.id.is por duas bandas especialmente con-traiadas pelos malufistas, enquanto sabo-leiam comidas típicas da Bahia, ofereci-das por baianas cm trajes típicos. Os queolharem para o céu verão seis gigantescoshalóes de gas neon com propaganda deMaluf. Se os contatos derem certo, osconvencionais ainda poderão ter umaprevia do carnaval d,\ Bahia, com um trioelétrico

ANTÔNIO MELO

Arquivo

Maluf. certo de que vencerá a Convenção, confia em Figueiredo para cooptar liberais

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Andreazzistas temem novo partido-Brasília ()s coordenadores da campa-

nha eleitoral do Ministro Mano Andreazzaja estão trabalhando pura a disputa no Cole-gio Eleitoral, em janeiro do ano que vem. A¦ preocupação dos andreaz/.istas é com a trans-formação da Frente Liberal em jiartido poli-tico. o que poderá desfalcar o PDS dcalgumas delegações de eleitores do Colégio,que virão de Estados onde a vitória, nasultimas eleições, foi do partido do Governo.

(orno cada Estado manda seis depu-tados de sua Assembléia — à exceção deMato Grosso do Sul, que manda três — e sáo13 os Estados onde o PDS foi vitorioso emnovembro dc 82, o partido do (inverno temreservadas, por enquanto, 81 vagas para seusdeputados estaduais. "Sei

que esse númeroirá diminuir se os pedessistas dissidentestransformarem mesmo a Frente Liberal emoutro partido", reconheceu, esta semana, oex-Governador do Paraná, Paulo Pimentel"Sâo as conseqüências desta possibilidadeque nós estamos estudando agora", in-formou.

ComissãoPara esse estudo, o comando da campa-

nha andieatmta designou uma comissáo detrês membros o ex-Governador Eurico Re-zende il Si. o Senador José Lins (PDS-CE),e o Deputado estadual Artur Fagundes, doPDS mineiro (um especialista em legislaçãoeleitoral!

De acordo com o ex-( iovernador Pimen-tel, os estados onde a situação, para ocandidato do PDS. é mais ameaçadora sáoSanta Catarina, Pernambuco e Ceará. Pi-mentel tambem reconhece que ha uma fonesimpatia entre os gaúchos pela frente, masdu estar tranqüilo: "o Governador Jair Soa-res já nos assegurou que, mesmo com acriação do Partido Liberal, o PDS continuarámajoritário na Assembléia Legislativagaúcha".

Os esforços do escritório eleitoral an-dreazzista estáo todos voltados para a ( on-venção do Partido, sábado que vem. masalgumas discretas providencias já foram to-macias, com vistas ao trabalho para o ColégioEleitoral.

Na tarde da ultima quinta-feira, porexemplo, o comitê andreazzista alugou por15 dias. com opçáo para seis meses, todo o h°andar do edifício Israel Pinheiro, onde hoie,no 5" andar, funciona o QG da campanha doMinistro do Interior.

Fssas salas servirão, inicialmente, paraestocar o material de projiaganda da candi-datura Andreazza mas. futuramente, na es-perança dos seus adeptos, servirão jiaraabrigar os arquivos sobre aqueles que. emjaneiro, escolherão o sucessot do PresidenteJoáo Figueiredo

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• D Io caderno domingo, 6/8/84 POLÍTICAHá 30 anos um crime mudou a História

do Brasil. No famoso atentado da Toneleros,na madrugada de 5 de agosto de 1954, umguarda noturno foi baleado na perna, ojornalista Carlos Lacerda — o maior inimigodo Governo Vargas — ficou ferido no pé e omajor Rubens Florentino Vai morreu comdois tiros. Acontecimentos políticos epoliciais: o país viveu 19 dias de agonia,entre o crime e o suicídio do PresidenteGetúlio Vargas — um tiro no coração. Cincohomens e cinco destinos: o que aconteceucom os homens condenados pelo crime. Acronologia dos fatos que deram na morte doPresidente. E a madrugada de uma dasmaiores tragédias da vida política brasileira,contada por seus personagens. A maioriamorreu de boca fechada. Não foi o caso deLacerda, que aparece aí saindo do hospitalMiguel Couto. E de Alcino João doNascimento, hoje com 62 anos (na foto coma segunda mulher, Elisa, e o filho Cristiano),que dá a sua versão dos fatos.

Agência GloboJORNAL DO BRASIL

Cynthia Brito — F4

Filho de Lacerda lembra crime da Toneleros como liçãoNa trágica madrugada de 5 de agosto de 195. n Ministro da apresentai no 4" Distrito, no (.n.i. M.is „ rnmi«..ri.i , .ms., ,.,m „ ,i ,._ -.. ...... ^>Na trágica madrugada dc 5 de agosto de 19... n Ministro da

Justiça, Tancredo Neves, convocado pelo Presidente Getúlio Vargas,foi cuidar pessoalmente das providências para esclarecer o Crime daRua Toneleros: pouco depois da meia-noite, morreu o Major-AviadorRubens Florentino Vaz. dc . _ anos. casado, pai de quatro filhos, daDiretoria dc Rolas Aéreas, comandada pelo Brigadeiro EduardoGomes.

Naquela noite, o oficial dava proteção, fazia a segurança apaisana do então diretor dc vespertino Tribuna da Imprensa ecandidato a deputado federal nas eleições que se realizariam dal a doismeses: ti jornalista Carlos Frederico Werneck de Lacerda — o maiorinimigo do Governo Vargas, que estava sendo processado na Justiçapelo Deputado Luicro Vargas, filho do Presidente, por

"difamação tcalúnia". O jornalista foi ferido no pé, um vigilante notumo baleadona perna e o Majoi Vaz morto com dois tiros no peito.O primeiro elo paia o esclarecimento do crime — o barbeiraNelson Raimundo de Souza, motorista profissional que trabalhavacom táxi _ noite se apresentou espontaneamente na madrugada docrime na delegacia, cm Copacabana, onde o ministro da Justiçaencontrou de saída o Brigadeiro Eduardo Gomes, duas vc/cs denotado para a Presidência da Republica, em llM<s c 1950.

Nelson Raimundo, de 36 anos. solteiro, empregado na harbcariaila Rua do Catete. 146, fundos, naquela noite havia conseguido umStudebakcr preto de um colega da garagem dc táxis da Rua SilveiraMartins, ao lado do Palácio, porque unha vendido seu Mcicury.Pouco ames da meia-noite recebeu um telefonema para apanhai doispassageiros na Tijuca. Cm clc conhecia de uma ou outra corrida:Chmério Eundes dc Almeida, da guarda do Catete: o outro, cie nao.onhccia

Foram para Copacabana, estacionaram na Rua Paula Freitascom Toneleros. Os dois, que seguiam Lacerda deste a Tijuca. onde tijornalista tinha feito uma conferência no Externato Sáo José. ficaram.sperando na esquina da Toneleros com Hilário dc Gouveia, emIrcnte ao edifício Albervânia, onde o jornalista morava O motoristaficou esperando

Daí a pouco ouviu o tiroteio. Apenas um dos passageiros, timulato que ele nunca vira antes, entrou pela janela do carro de armana máo, apavorado Pegaram Copacabana, depois o Flamengo odesconhecido jogou o revólver na praia —. a toda velocidade. E omotorista, mais apavorado ainda, mandou que o desconhecidodescesse na Rua México com Santa Luzia, no centro, perto da RioBranco Rodou um pouco, com o taxi furado a bala. c resolveu se

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apresentar no 4" Distrito, no Catele Mas o comissário estava comsono, náo quis saber direito do caso. mandou-o para o _" Distrito, emCopacabana 0 motorista ia embora, estava abrindo ;i porta do carro,quando o comissário apareceu

('lha1 Espera um pouco aí eu vou contigo

Quarenta .irosCumpridos quase __ anos dc pena, dia 2-1 dc agosto dc 1977,

Alcino Joáo do Nascimento, ti mulato que o motorista nau conhecia,deu sua versão do que aconteceu naquela madrugada"O Climérin me perguntou, baixinho, ali na esquina

É essa pessoa (o Maior Vaz) que eslava tom ele Ia'Eu disse:

Ê, c o mesmo que levou cieVai lá c confere o numero do carro'

Ai cu atravessei a rua. jaquetáo abotoado Ouando vou meaproximando, mais ou menos a uns cinco metros deles, os ires sedespedem. 0 Lacerda e o filho partiram para a porta do edifício, maseslava fechada; voltaram I: u outro, u Major \a.. rodeou o carropela Ircnte c sutgiu na liascira Ouando ele surgiu cu estavajustamente ali. na mala do carro Ile me atacou e eu silu;

Nesse momento, o 1 acerda rnlioii pela porta da garagem Aisurgiu um tiro. náo sei dc onde partiu uma bala passou zumbindo omeu ouvido O segundo tiro parece que atingiu o major pelas costas,justamente na hora cm que ele me deu uma chave de braço, no braçoesquerdo. Antes, cu estava pulando e me defendendo, ele querendome dclcr Mas quando cu vi que clc me pegava mesmo era instrutor—. ai eu dei o braço a ele

( onforme ele quebrou, me dando a chave de braço, cu ia nnh.ilevado a máo pio revolvei Eu estava com um Smith Wemon. calibre45, . dei dois tiros no pciin dele. um aqui e outro aqui

Mas foi lapido, foi coisa rápida. Conforme ele rodou, eu caiNessa altura, aqueles tiros chamaram mais tiros, igual pipoca. Mcderam esta Ia no processo — mais dc que 40 e poucos tiros, numtrecho de uma quadra da Toneleros. da Hilário dc Gouveia a PaulaFreitas

Climéno, que estava do outro lado da rua. se mandou Aounes dc la/et alguma coisa pra minha defesa — afinal, um colega cmapuros -- saiu pela Hilário tic Gouveia, passou em Ircnte ao 2"Distrito e se mandou

cu lá. Ai surgiu um guarda, um vigilante, o Sálvio Romeiro.aluando pela Ircnte pra me pegar Eu desviando dos tiros _i-|e pra |j c

Os 20 dias que mudarama História do Brasil

5 de agosto de 1954 — "Esse nro no [. de Lacerda íoi umtiro nas costas do governo" foi a primeira reação de GetülioVargas ao saber do Crime da Toneleros", determinando todas asfacilidades para a apuração do atentado

12 de agosto - _ instaurado o Inquérito Policial Militar, oI. M que passara á historia como "República do Galcáo. Aexistência de uma arma calibre 45, de uso privativo das I orcasArmadas; a morte dc um oficial da I AH; a denuncia dc Lacerda,que se recusou a entregar á policia o seu revólver calibre 38 paraexame de balística, alegando que pretendiam incriminá-lo "pelamorte do companheiro — eis os motivos para declarai a PoliciaCivil sob suspeiçáo pelos militares.

13 de agosto — Na sexta-feira é preso Aluno João <loNascimento. Denunciado [xir vizinhos, foi agarrado cm casa.abraçado com sua filha mais velha, em Caxias

15 de agosto No domingo, o " Tenente" GregorioFortunatO e preso no Palácio do Catete. Levado pata a ilha dasCobra, QG dos Fuzileiros Navais, _ submetida a exames cardla-cos. O coração do "Anjo Negro" resistiria firme aos 45 dias naRepública do Galcáo

18 de agosto Climcno Punix-s dc Almeida e preso ao finalda maior caçada aeroterrestre desfechada ate aqueles diasEscondido num bananal alias do sitio de um amigo entre língua eXerém, na serra do Couto, a 50 quilrhctros do Rio, Qiméno tleentrega .. Aeronáutica as 8h da manha. Ainda na tarde do mesmodia confirma toda a historia do atentado c envolve ainda mais onome de Lutcro

19 de agosto — No dia seguinte, dc Muriaé informa-se,afinal, que fora preso ali José Antônio Soares, sócio e compadrede Climério. O Coroncl-Aviador Joáo Adyl de Oliveira declaraque náo tem duvidas que

"o crime foi planejado e executado poielementos que serviam no Palácio do Catete, onde residiammesmo".

24 de agosto - Vargas acompanhado de seu irmão "Bejo"Vargas. ouve a justificativa de seu ministro da Guerra. GeneralZenóbio da Costa, que pede para o presidente licenciar-se, atéque sejam apurados todos os envolvimentos no Cnme da Toneie-ros. Manda convocar o Ministério, às duas horas da manha: "Jáque os senhores não se decidem, eu vou decidir. Minha deiermi-nação aos ministros militares e no sentido de que mantenham aordem e respeitem a Constituição. Nestas condições estareidisposto a solicitar uma licença ate que se apurem as rcsponsahili-dades. Caso contrário, se os subordinados quiserem impor aviolência e chegar alé ti Catete. levarão apenas o meu cadáver!"Menos dc tres horas depois, às 6h30min, a Aeronáutica solicitavaao ministro da Guerra que determinasse a apresentação deBenjamin Vargas. "Mas tu depores no Galeão a esta hora? Nào

Se quiserem que venham aqui'" Foi a ultima ordem dem tiro no coração. No quarto de Vargas, no terceiroP>|._.-.._ ...» _"....___. . r

pra cá. dando pulo pio cháo. assim que nem gato Quando contei unscinco tiros, nao dava pra cu sair. o que c que cu fi/'.' 'Bom. cu vou darum tiro nele. e o único jeito

'Pegou na perna dele. Ouando pulei uma das balas dele — o

último nro dos cinco — pegou o terno que cu tinha comprado naqueledia, pegou atras, rasgou ale embaixo Por sorte nào foi combinado

. o Nelson Raimundo ficou parado, aquilo tudo acontecendo e tiNelson náo saiu

"Vaz estava desarmado"Dias antes dc sua morte, na noite dc 21 dc maio de W' < arltis

1 acerda deu um depoimento dc '-i horas de fitas gravadas pelo itirnal..sladii de S. Paulo, onde nao poderia (aliar um capitulo sobre ti

atentado tia Toneleros lis o trecho do tiroteio"Ouando me voltei pra th/cr adeus ao Maior Va/, eu vi umsuieiio com um chapéu desabado, um mulato, atravessar a rn.i | stavapaiado do outro lado e veio por trás do automóvel, a uma distancia tleuns três metros do automóvel Achei muito estranho aquele negocio,aquela hora da noite O sujeito ficou parado ali defronte. de repenteatravessou e ficou atras dn automóvel Mas loi uma coisa instantânea

ni.i dessas coisas que passam como um relâmpago na cabeça dagente Imediatamente ele abriu o paletó, sacou .i arma . começou aaluai

lu unha o tal revólver, dr cano curto, para tiro a queima-ioupa.cu o levava no bolso da calça Eu pensei no revolver para atirar, mas tiSergiti se agarrou em num. I clc atirando 1 u jogava o Sérgio paraIras do muro. o tal muro. c ele vinha c se agarrava cm mim de novoIsso me tolheu os movimentos Nessa altura cu senti um negócio no|x- Um pe pesando, uma dor violenta, o pe esquerdo pesandoOuando olhei estava saindo sangue pelo cordão do sapato (Jue diabo,fui atingido aqui mi pe 1: náo vi mais o Va/ Entrei correndo nagaragem, para buscar socorro c para livrar o Sírgio Subi umaescadinha c sai pela poria da frenlc, como com o revolver O sujeitoestava ja a uma certa distância, na esquina da Rua Paula I reitas comloneleios Comecei a atirar nele. mas a tal arma nao tinha mira c otiro passou i 1 Dou esses tiros e. dc repente, quando olho para iras.veio um corpo caldo Ouando olho. c ti v a/ Mais larde. no inquérito.se apurou o que na hora me pareceu obvio O Vaz avançou para osujeito, c ele atirou primeiro No inquérito ficou confessado poi umdeles, se nao me engano pelo próprio assassino O assassino profissio-nal, quando eles tem que matar alguém, eles atiram primeiro naquelesuue eles julgam que c o capanga, porque esse f que e o perigoso.porque esse c que deve andai armado, esse . que t o primeiro inimigo

a eliminar, depois des atiram no outro Então o V.v correu pr> amadele para segurá-lo — a coisa quase tragicomica disso e que o Vazestava desarmado, de tal maneira levava desportivamente sua missãodc proteger-me O Vaz nào tinha arma nenhuma, nem dentro doautomóvel, nem com clc Ide saiu para segurar o suieito ,. unha. e nsujeito o fuzilou a queima-roupa O nro foi direto, quase no coração.Nao me lembro mais se foi um ou mais tiros Nessa altura, oimeçarama descer vizinhos e dentre eles um repórter chamado ArmandoNogueira, que estava chegando em casa, vindo do jornal".

Uma bala rente ao narizEnquanto um desses vizinhos levava 1.acerda e n Major Vaz parao Hospital Miguel Couto, onde chegou morto. Sérgio Lacerda, então

com 15 anos. aluno do Colégio Sào Bento, no mosteiro da PraçaMauá. teve que acordar a màe, para contar ti que tinha acontecido —a familia morava no il.-" andar, num apartamento dc fundos e eia náoouviu os tiros.

Hoje. aos J.s anos. diretor -presidente da Editora Nov.t Frontcira, presidente do Sindicato Brasileiro dos Editores de 1 ivros. Sérgionào quer fa/ci nenhuma reconstituiçào. "alem do uue a historiaregistra" Sentado numa poltrona, no seu escritório na editora depoistle ler uma carta do escritor João Cbaldo. solta cm Mm pausado umaou outra lembrança"Você

já viu uma 45 atirar' Entào _ por ai a bala passa ,imilímetros do seu nariz, desloca uma brutalidade dc ar. você oíha naparede tem um rombo Sao sensações visuais e sensações auditivas.Acho que nào é o caso de ficar escarafunchando a memória."

I le prefere uvir esses M) anos do crime jara pensar:"Nós, que não apenas sobrevivem»is. mas que fomos vitimados,

nossas famílias (oram vitimas _ vida inteira, a gente tem umcompromisso dc evitar que isso se repita, evitar que esvis coisasaconteçam, porque . evidente que isvi ai ê uma atmosfera A idéiade que você pode eliminar fisicamente seus adversários políticos cuma coisa que se transmite

Para ele. como para Iodos so brasileiros, depois desses acnntccimentos políticos e policiais agosto ficou sendo "més de desgosto"Mas a realidade encarregou se de ajeitar as coisas, quando o terceirode seus quatro filhos. Pedro. IS anos, nasceu na madrugada do dia 5de agosto, praticamente n.\ mesma hora do cnme Outra idéia que oanima, no agosto que está correndo

" 1 am ii-iln ja!"

PALMERIO DORIA

Cinco homens, cinco destinosGregorio Fortunato — Negro, nascido numa estância

gaúcha. Gregorio Fortunato serviu Vargas durante maisdc 30 anos — desde 32. no Batalhão Sao Borja. sob asordens do "Coronel" Benjamim Vargas Ganhou a paten-te de "Tenente" no Batalhão c. cm WS, durante o EstadoNovo. veio para a guinda pessoal de Vargas. Na volta aopoder, em 1950, foi nomeado chefe da guarda — ou, comolhe diziam os bajuladores ao ouvido, "ministro da defesapessoal do Presidente'' Foi condenado a 31 anos comomandante do crime. Morreu na penitenciária Lemos Brito,uma estocada por amor. dada por um certo Feliciano, queum ano depois morreu na Colônia Penal da Ilha Grandecom 4sS facadas

Climério F.uribes de Almeida — Antigo peáo daEstância Santos Reis em São Borja, de propriedade doPresidente Vargas, Climério serviu como soldado em W2também sob as ordens do "Coronel" Benjamim Vargas.Em 1938 veio para o Rio. convidado por seu compadreCiregt.no Fortunato para integrar a guarda pessoal doPresidente, tendo sido nomeado investigador de policia.Era lotado no Palácio do Catete para serviços externos e.recentemente, fora fotografado ao lado de Lutero Vargasquando o filho de Getúlio depunha no processo contraCarlos Lacerda. Pegou 33 anos. Tinha uma vida solit.uiana cadeia, criava ratos brancos na sua cela Levou umaestocada, viveu anos internado no Souza Aguiar. Morreuno hospital em 1975.

José Antônio Soares — Nasceu em Carangola, MinasGerais. Andou por Governador Valadares, veto para oRio, depois foi para São Paulo — foi motorneiro ia — evoltou de novo para o Rio. onde foi motorista e funcinárioda Central até entrar para a polícia. Era normalmente omotorista dos serviços externos de Climério. Pegou 2banos. embora estivesse em Sáo Paulo no dia do crime. Saiuda prisão em 11 de novembro de 1975. gordo e careca, aos61 anos. Trabalhou alguns anos no almoxarifado doHospital Brasil-Portugal, em Cascadura. Mudou-se deCaxias, onde morava com a mulher, a filha, o genro e oneto, e sumiu no interior de Minas íi uma pessoa afavel,conversa sobre tudo. so não fala de uma coisa: o crime daToneleros.

Nelson Raimundo — Foi condenado a 11 anos Tirouquase sete e foi morar na Rua Anchieta. a principal de

Itambi, lugar de uns dou mil vivemes. a uma hora deônibus de Niterói, na frente da delegacia, e, ao lado desta,a casa de seu pai. Gastão Raimundo de Souza, de 90 anos,autor de on/e filhos em dois casamentos, viúvo, ex-pescador, ex-lavrador, "ex-tudo". E passou a ganhar avida numa barbeana em Manilha, a 2í) minutos de .lambi.Arrumou três filhos, todos "de contrabando". Morreu em1970. de câncer no pulmão, sem entender como se meteu"naquela história da Toneleros. Toda vida eles se lastima-ram de eu estar ali preso, inocente Eu acho que naqueledia eles náo iam fazer nada. Pra pegar o meu carro! Ouentão eles iam me fuzilar depois, rrias isso eles náo iamdizer".

Alcino João do Nascimento — Nascido em Itaperuna.Estado do Rio. Na época do cnme era cisado, pai de cincofilhos — quatro meninas (uma delas, por ironia, acaboucasando com um major da Aeronáutica) e um menino. Ex-tropeiro de burro, ex-garimpeiro, ex-comerciante, ex-operário de obras, contou que veio para o no com umacarta de apresentação de Juscelino Kubitschek. entàoPrefeito de Belo Horizonte, pois era filho de um caboeleitoral. Zeca Maceió, levada ao Deputado Danton Coe-lho, do ITB. Passo um tempo trabalhando na Seção deObras até virar "tira" de Gregorio que precisava de gentenáo conhecida, fora de guarda Nega ate hoje atentado naToneleros: "Foi um acidente — o major me deu \vz deprisão e eu náo podia ser preso porque era secreta deGregorio". Nega que tenha atirado no pé de Lacerda:"Tudo

que confessei foi sob tortura no Galeão". Foicondenado a 33 anos. sofreu dois atentados na cadeia,cumpriu 21 anos e 8 meses de prisão sem nenhuma falta.Casou de novo na pnsáo. um romance que começou viacorreio sentimental da revista Grande Hotel Saiu emliberdade condicionai — a pena termina em abril do anoque vem. Meteu-se num caso de cheque sem fundos de CrS10 mil, passado por um amigo em lu80 numa peixana. eficou preso um més na delegacia da Penha: "Sc-)

porque erado pessoal da Toneleros" Hoje. firme aos 62 anos. émestre-de-obras na Baixada Fluminense, onde teve umfilho, agora com quatro anos. com Elisa, a mulher queesperou 14 anos. Mora numa casa que ele vai consrnnridonos fins de semana.

Se quVargas, (jandar do Palácio do Catete, hoie transformado em Museu .1.,República, ainda esta lá. na parede, o relógio paradodo o tempo: 8h35min da manha

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de 03 quarto», pelo preç» mm.mo de CrS ;s 4_2 457 06 eer. v»«ntes. neste fimesfe a ' 9'8_O0O_ .'»'

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ J

JORNAL DO BRASILdomingo, 5 8'84 ? Io caderno n 9

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Rua Buenos Aires! 294 .- Rua da Carioca. 12 Rua 7 de Setembro, 183/187

Av. Nos^a Senhora de Copacabana, 807 Tijuca • Rua Conde de Bonfim, 597

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_ Niterói • Rua Visconde de Uruguai esq. l_^Icànlir. • Praça Carlos G.anefl. 18 Ç««";Av-Pl.mo Casado_. 58 Bo"sucesso ¦ Lo,a Matriz

- I ¦-,-¦¦ Rua Engenheiro Artur Moura, 268 ..• Telefone CentroSul: PBX 221-1212.

Depto. Atacado: R. Engenheiro Artur Moura, 268 2.° andarLOJA DO DEPÓSITO - R. ENGENHEIRO ARTUR MOURA, 268 - TÉRREO ^

10 o Io caderno o domingo, 5/8/84

JORNAL DO BRASIL LAN«r Fundado em 1891

M F. DO NASCIMENTO BRITO. Diretor PresidenteRI RNARD DA COSTA CAMPOS, Diretor WALTER FONTOURA, DiretorJ A DO NASCIMENTO BRITO. Vica-Presidenta Executivo MAURO GUIMARÃES, Vice-Presidente

J B. LEMOS, Editor

i

•i Depois da ExplosãoDAS

conseqüências do estouro dos partidos,alguns deles tiraram sugestões para compensa-

Ias. incluindo-se a idéia de imprimir às convenções ocaráter festivo dos espetáculos políticos noite-americanos. Logo abandonada, pelo menos por unique já anunciou a desistência, a idéia foi inviabilizadapela carência dos recursos financeiros que nos Esta-dos lindos não faltam. Mas pode. ainda assim,oferecer o interesse de despertar o legislador brasilei-ro para enfrentar no momento adequado o complexoÜe problemas ora expostos à lu/ da sucessão presiden-ciai, o primeiro dos quais consiste em dar á sociedadebrasileira a mesma quota de liberdade que nos paísesdemocráticos é garantida aos cidadãos para se organi-zarem em partidos, considerados estes como instru-mentos insubstituíveis da realização prática da demo-cracia.

I: do hábito de diiign os partidos, desde suaenaçáo aos menores detalhes de sua atividade penna-nente. que nascem todos os problemas observadosagora A impraticabilidade das convenções festivas,que não chegaram a fazer uma tradição no Brasil, éconseqüência apenas indireta da alegada falta demeios financeiros. A causa desta, por sua vez. ê ainexistência do impulso cívico que em outros paísesmobiliza o corpo social e facilita o levantamento defundos entre os que querem, de fato e não porque alei os obrigue, filiar-se aos entes partidários c contri-buir para sua manutenção.

Se o espetáculo das convenções norte-americanas tem seu lado mítico, ainda agora comen-tado por próceres dos dois maiores partidos, entre nosst") náo pode ser tido como mítica a liberdade deorganização partidária. Há sempre uma lei orgânicadestinada a colocai nas mãos do listado a vida dasorganizações políticas, tudo regulando nelas de modominucioso, autoritário c sufocante. Votada pelo Con-gresso. mas numa das fases mais fechadas do sistemarevolucionário, a lei em vigor Irata os partidos comose fossem empresas publicas, isolando-os da socieda-

de na mesma medida cm que parece obrigá-los arepresentá-la com a obrigação de a modelar.

Sancionada cm 1971, em plena vigência do A\-f<.a presente lei orgânica nada sofreu com a abertura.Continua a regular e dirigir a vida partidária como senáo tivesse havido o rompimento do bipartidarismoartificial, pela fórmula que levou ao ensaio de plurali-dade de 1979. Isto bastaria para indicar o artificialis-mo da reforma, orientada pelo mesmo espírito antide-mocrático inspirador da Arena e do MDB na remode-laçáo de 65, sob o Ato Institucional n" 2.

Os partidos brasileiros são obrigados a ter "fun-

ção permanente", que a diligência do legisladordeclara "assegurada" — tanto pela

"continuidade dosserviços de secretaria" como por uma série de ativida-des cívico-pedagógicas que raiam pelo grotesco: vãoda realização de conferências, a manutenção decursos de"difusão da doutrina", até a manutenção debibliotecas de obras políticas, sociais e econômicas.

Entre essas atividades, os partidos são obrigados— se tomada em seu rigor a linguagem da lei — apromover duas vezes por ano a difusão dos respecti-vos programas, garantido o uso gratuito de horáriosnas empresas privadas de radiodifusão e televisão.Quanto aos recursos financeiros, usa-se a fórmulaoblíqua de declarar os partidos proibidos de recebe-los de entidades da administração direta e indireta, aoinvés .de vedar — se fosse necessário explicitai umdever de lisura — aos entes administrativos desviarpara atividade partidária os fundos públicos de qual-quer natureza. Cria-se, contudo, um "fundo

partida-rio" que pode ser integrado por dinheiros do Tesou-io. desde que reservados por outras leis.

O que cumpre fazer, como está visto, é levantara cortina de chumbo por iras da qual os partidos maisuma vez explodiram. Para que haja organizaçõespartidárias á prova de outra explosão, basta que se iatraçado a sociedade o amplo circulo dentro do qualpossa ela exercer a liberdade política, limitada apenaspelos cuidados devidos à sua própria proteção.

Xadrez AlemãoSERENADAS

as convulsões polonesas, o xadrezpolítico da Europa assiste novamente a uma

partida de alto suspense. jogada entre as duas Alemã-nhas e acompanhada com ânsias pelas duas superpo-téncias c |H)i seus respectivos aliados. O líder políticoda Alemanha Oriental. I-.rich Honecker, tem umavisita a Bonn marcada para setembro; e. na prepara-ção dessa visita, houve uma série de decisões de panea parte que diminuem a distância existente entre asduas Alemanhas

Para o Pravda. as medidas tomadas, nesse con-texto, pelo Governo do Chanceler Helmul Kohlrepresentam uma tentativa de interferência nos assun-tos internos da Alemanha Oriental. Kohl, segundo oPravda. quer

"abalar as bases do listado alemão dosoperários e camponeses". Ninguém teve duvidas deque essas críticas também se dirigiam a Honecker.responsável, afinal, pela decisão de ir a Bonn. OGoverno alemão oriental náo respondeu a elas ereproduziu no seu próprio jornal o artigo do Pravda.Mas a publicação, na imprensa húngara, de um artigoelogiando a viagem de Honecker foi interpretadacomo sendo a resposta do Governo de Berlim Orien-tal à pressão do Kremlin.

bste é um jogo. com efeito, em que o mundointeiro está interessado. Quando assumiu o cargo deChancelei da Alemanha federal, o democrata-cristáoKohl encontrou cm movimento uma corrente "neu-tralista" que buscava retirar a Alemanha do contton-to Leste-Qeste como forma eficaz de obter a reuniu-cação nacional — sonho a que nenhum alemãorenuncia. Lideres alemães e europeus sempre teme-ram essa neutralização da Alemanha como caminhodireto para a dominação da CRSS sobre a EuropaOcidental. Face a esse perigo. Kohl e seus predeces-sores enfatizaram o engajamento da Alemanha Oci-dental com a (HAN.

Q mesmo Kohl. entretanto, cm sua primeiravisita oficial a Moscou — julho de 1983 — espantou agregos e troianos afirmando, sem maiores rodeios, odesejo de Bonn dc obter a reunificação pacífica dasduas Alemanhas. E nesse contexto coloca-se o para-

doxo que atemoriza o Ocidente: o sucesso da políticadc reunificação levaria necessariamente á saída daAlemanha Ocidental do âmbito da OTAN

Por trás desse panorama está um visível renasci-mento do sentimento nacionai alemão. Com a passa-gem do tempo, as sombras do nazismo vão ficandomais longínquas, e um alemão pode voltar a lersentimentos patrióticos normais sem ter de envergo-nhar-se. Nesse contexto, para muitos alemães ociden-tais, o fracasso nas conversações Leste-Oeste, com ocrescimento dos sinais de perigo na Europa, justifica-ria a busca de uma solução "política"

para o problemaalemão — o problema do país que se encontraexatamente sobre a linha de confrontação entre osdois blocos.

A experiência mostra, entretanto, que mais atédo que ocorre do lado ocidental, a liderança soviéticacontinua a encarar com um temor quase pânico ahipõtese da reunificação alemã. As sucessivas inter-venções militares da URSS na Europa Ocidentalmostram que o Kremlin considera essenciais os "Esta-dos-tampão" da Europa Oriental. E é fácil imaginarque, perto de uma verdadeira "crise alemã", as crisesda Hungria. Polônia e Tcheco-Eslováquia pareceriamdiminutas. "Os soviéticos estão de tal maneira resol-vidos a manterem suas posições na Alemanha Orien-tal", escreve Jonathan Dean (em Foreign Policvl."que. atualmente, o maior risco de um ataque soviéti-co à Europa Ocidental adviria de uma respostaintempestiva do Kremlin a uma rebelião na Alemã-nha Oriental".

O Chanceler Helmut Kohl há de ser um dosprimeiros a salier disso. Neste sentido, a sua DeuLsc-hlandpolitik. que está aterrorizando os soviéticos esensibilizando os alemães do Leste, além de atender ainteresses imediatos do cidadão alemão dos doislados, parece acima de tudo um projeto a longo prazode interação enire as duas Alemanhas — projeto aque nenhum alemão renuncia, c onde e o ladoocidental que tem maiores chances de exercer in-fiuência.

Revisão EnvergonhadaA

entidade congregadora das organizações de crê-dito imobiliário c poupança, ABECIP, realizou

uma pesquisa |unto a mutuários do BNH. nas princi-pais capitais, chegando a comprovação da existência

. do mais radical descrédito no sistema. Setenta porcento tias pessoas entrevistadas acham que a situaçãonáo vai melhorar; sessenta por cento, que nâo atendeaos interesses do mutuário, e a metade, revelandoexpectativa de perda do imóvel.

Seria preciso reconhecer que. se a inflação e asprovidências para combatê-la fizeram sua parte nodescrédito do sistema, tal evidência nâo deve ofuscaro fato de que a concepção habitacional que sustenta oBNH fracassou inteiramente e precisa ser revista. Opropósito de fomentar a posse da casa própria nãopode sobrepor-se às medidas realistas encaminhadasno sentido de minorar a carência de moradias. Atentativa de criar um sistema financeiro estanque,sem acesso às aplicações de rentabilidade asseguradae pretendendo auferi-la de um programa de carátersocial, parece incidir numa flagrante contradição.

Enfim, as falhas do programa habitacional patrocina-do pelo Governo tém sido apontadas com insistência.

O presidente do BNH, Nelson da Malta, mani-festa grande esperança no novo programa, que sedestina a permitir que os imóveis sejam alugados comopção de compra. Esta vigora por cinco anos. prazodurante o qual os desembolsos do pretendente secontabilizam em seu favor. Acredita que os alugueispagos durante esse período seriam suficientes paraamortizar em torno de lQ9c do valor do imóvel,enquanto o encargo mensal situa-se 309? abaixo dovalor da prestação de residência equivalente

O novo ptograma é, sem duvida, um começo derevisão do sistema habitacional estruturado nos últi-mos decênios, emlwa a direção do BNH não oapresente como tal c faça questão de enfatizar queestá limitado a 25^ dos ativos do sistema. Se dercerto e mostrar-se alternativa confiável, é de seesperar que possa assumir maior dimensão. Semembargo dos demais pontos de uma revisão profundaque, se náo pode obviamente ser efetivada nestegoverno, deveria ao menos ser equacionada.

TÓPICOImobilismo

O Paraguai parece condenado asituar-sc entre os ültimos redutos doautoritarismo nesta nane da Amenca.Ottando ascendeu ao Poder há poucomfcis de 30 anos, em 1454. o GeneralAlfredo Stroessner encontrou o paíssubmetido à mais fiança desordem.

Conseguiu erradicar os focos de anar-quia e, subseqüentemente, introduzir'alguns programas de modernização nopais, inclusive através de projetos reali-zados em comum com o Brasil. Contu-do, 1 experiência de todas as ditadurastugere que a estabilidade política alcan-cada por meios repressivos acaba porrevelar-se simples ficção

As dificuldades encontradas peloBrasil e pela Argentina mostram que atransição para o regime democráticorequer grandes esforços e presumível-mente prazos dilatados. Parece inevitá-vel que a elite paraguaia venha a de-Irontar-se com essa questão. Tudo levaa crer que. quanto mais cedo se lançar aempreitada, mais ptôxinu estará doalmc)ado desfecho.

I

— E duro decidir os destinas do país!!!

CARTASExtravios

Pela presente venho chamai a atençãoda direção dos Correios para a nlarmnnte

quantidade dc correspondência extravia-da — principalmente oriunda do exteriot

que já ha tempos vem ocorrendo naAgência da Tijuca

Cirande parte cios meus familiaresmora no exterior e siV nos últimos tiés aquatro uidri seis curtas (dos eixos queme sâo cunhe,idos. dentre os quais umaque cu própria cwrcvi do exterior paraminha mãe aqui no Rio levada pessoal-mente por mim d ogéncnrdo correio noexterior) nAochegaram aqui cm casa Emdois casos tratava-se dc noticias impori.mtes que eu aguardava urgentementedo exterior c que por falta de respostanos obrigou a elctuar caríssimos telefone-mas, através dos quais tomei conhecimenio de que as res|xiMas jâ haviam sidoenviadas hA semanas

Amigos meus. que igualmente rcsidem na lijuca. também aguardavam avisita de parentes do estrangeiro S.i faltade noticias. apcSs longa es|via. resolve-ram telefonai e qual n.io foi a surpresa aoreceberem » resposta. d.\ huropa. de queos parentes |á haviam escrito duas cartas

que nunca chegaramJá interpelei o porteiro, que me ga-

raniiu náo havei recebido a correspon-déncii reclamada, Fsjsero que seja lcmuma sindicância com Usla urgência. > fimde ipurai a\ causas destes numrri»v>*extravio» Mathilde D. I. 1 eonhardt —Kki de .Iam in'.

Reboques no Monroe

Trabalho em frente ao antigo PalácioMonroe e lenho observado que os tcbo-quês do Detran gmtam muito dessa ateapara guinchar os carros ali estacionados,poi culpa de guardadores que ficam nacursa da Km Branco convidando os m-cantos para eslacionarcm seus cirros nacalçada O pagamento e adiantadoConvenhamos que ali nao atrapalha otrânsito enquanto isso. no Centro dacidade e nas ruas de pedestres, nao sepixle caminhar .

Claro, no Monroe í um l*om lugar.pois cm menos de I" minutos estão nodeposito do Dctian e. assim, no fni.il dodia, faturai .mi uma enorme soma, empouco leni|s>

Poi que náo se transformam as praçasem estacionamento, nm moldes da PraçaN. S. du Pa/? A Praça Paris se prcsiamuito para isso, outra, seria a praça emfrente ao M da Fazenda A Codertecontrolaria c aumentaria a mídu do F.s-lado

Outra coisa que me tem revoltadobastante a maioria dos canos guinchadossáo de outras cidades fora do Rui deJaneiro e muitos de uutrm Estados to-mo poderemos fa/cr turismo dessa for-ma' Scrú que os carros dc lora pagammais alguma coisa para se verem livres daburocracia do ncuan. mais depressa.'Com a palavra o Dr Marcelo Reis l>ra.t.ourdw Amaral — Kio dt- Janeiro.

Direito do consumidor

A Companhia Estadual dc Águas eEsgotos do Rio dc Janeiro com seusistema de servir o publico contribui,destarte, para o descontentamento dosusuários que. cm parte, se julgam pre|U-dicados pelos aumentos constantes queobservam tias contas O sistema náoevoluiu, pois náo transmitiu nenhumainovação para liem semi As contasdeviam ser cobradas diretamente aosusuários e não aos proprietários dos mio-veis como está sendo

Ura. quando as contas se apresentamcom mai cações exageradas, nistas ouinjustificáveis, os usuários grilam pciisan-do que o aumento é gerado pelos próprio-lános e pelas administradores dc imóveis.Se a água fosse cobrada como e a lu/. ogás, etc, diretamente aos consumidores,nâo s<5 eles teriam mais atenção nosdesperdícios da mesma, como sentiammais a responsabilidade direta da coisaCorno dc direito e justiça devem seitambém os consumidores os responsáveispelos cortes e ligações llldio de OliseiraCosta — Kio de Janeiro

Crise universitáriaMuito se tem dito a respeito das

condições do ensino nas univcisid.utesbrasileiras, embora nem sempre o outiolado da moeda tenha sido mostrado pelosdirigentes do comando de greve.

Todos reclamam dos baixos salinos edefasagem com os funcionários das fun-dações. Pois bem, se levarmos em contaque um professor recebe CrS Í2U milpoderíamos pensar que se trata de umsalário irrisório, mediante a qualificaçãoprofissional e incompatível â carga hor*-

l

ria A grande maioria dos professoresrecebe por -Ul horas semanais. Com sortee tendo uma reunião importante, iremosencontrá-los Hh durante a semana nodepartamento Se foi um professor esper-lo c dinâmico, como esperamos que seja,fará parle do corpo docente de variasfaculdades, chegando ao salário de CrS 1milhão MM mil para ._ jornada de -iDhsemanais Ia me esquecendo!! Somaram-se os adicionais dc insalubruladc, pcricu-losidade. RX e ter ingado trés se/es pelolime d,\ faculdade '' lia, como t estalai)lc ser professor

N.io podemos modificar a filosofia dascoisas so p.u mudar seus nomes Damesma forma que o Solidariedade polo-nés náo mudaria seu plano dc ação mes-mo que se chamasse Disnevlândia E náoserá a passagem de autarquia para funda-çâo, ou mesmo ile assalariado para me-lhor assalariado que ira mudar a filosofiade nossas universidades

A crise existe sim. mas e uma crise dcdedicação, doação, cumprimento dos ho-rânos e principalmente dc vocação equalificação profissional Fome e monalidade infantil sao problemas brasileiros.universidades aos moldes de países de-vnvolsidos, náo VScriei Soares Pinto —K»n dt* Janeiro

Crise e violência

Malgrado sabendo que .1 cnse brasi-leira polui, como o ai industrial querespiramos, o nosso sistema nervoso, onosso corpo c alma. bloqueando a nossanação, ações e pensamentos, deixando-nos nus de esperanças c quase que sem-pre sem saída para enfrentai a sida, enecessário crer não so em Deus. comolambem ner que existe uma luz dc esperança perdida no meio das tiesas queren-do ressuscitai Pois a cnse econômica.social c política brasileira náo pode ser-vir. cm hípcMcse nenhum.i. como pano defundo, ou seja. como justificativa, paralauta violência, cm muitas das teitasorganizada, planejada

Muito se discute sobre a violência.sem encontrar uma saída digna para acahai de uma vez por lo.las com css.oaterrou/ames cenas assaltos, assassinalos. estupros, que sem assustando a js,pulaçâo de uma maneira geral.

Ao invés de ficarmos duelando compalavras, procurando a solução dessesterríveis problemas lora do contexto daaçáo, deveríamos, sim. olha-los In loco.combatendo de mãos dadas a miséria,que se alastra como epidemia pelo Hrasilafora, causando profundas cicatrizes naalma e no corpo de nossa pátria Sópoderemos, com efeito, abraçar os braçosda pa/ dando mais oportunidade a juven-tude e âs crianças que se encontramperdidas no mundo da rua, desiludidas,caminhando pela contramão da sida

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l ma nação fone. coesa, sO se cons-troi atrases do trabalho, da educação e.acima de qualquer parâmetro, da obe-diéncia aos ensinamentos cristãos insen-dos na sagrada escritura, que esquecemosnas trincheiras amargas do nosso selva-gem dia-a-dia. e nâo através do resan-chismo, da retaliação, da corrupção, dodesentendimento, da violência, quer sejapolítica ou não Pois tudo isso não sopresta desserviço a nação como tambémso serse para enfraquecer o eixo desgnxtado de nossa desenfreada carruagem

O Brasil e lindo, c jovem, é rico, égigante, é n«ssso. Por isso, nao pixleiiK>sagredi Io através da violência, seja qualfor a sua origem, vendendo aos jovens cao exterior uma imagem negativa de

nossa pátria. O Hrasil precisa encontrar oseu próprio espelho, para nao se espelhaiem idéias e culturas importadas, ou seia.para não st espelhar no espelho i|ue náoseja o seu

Nos. brasileiros, precisamos viver empa/. precisamos encontrar uma pazmaior, para progredir mais Pois, deoutro modo, estamos provando que v>-mos, dentre todos os outros seres, umaminiatura, um fantoche, um animal mie-nor. habitando esse i.io lindo planeta.L ma presa lacilima I ntào (Jue tal liou-vesse poesia cm tudo' (Jue tal minhaprimavera desfigurada, ar que eu respiro

¦ - funerário ar. a sida tosse o gesto livredo sonoro vôo do beija-flor.' (Jue tal n.iohouvesse no asfalto o assalto da morte, ogosio amargo d,^ sangue ' Que tal n.iohouvesse o tingir, n lugir. o partir, oFMI, a inflação, a recessão, a poluição, opacotáo e a insatisfação' Ouc tal houses-se em cada gesto, em cada olhar, umpouco mais de amor' ijue tal eu nâopudesse mais fitar os olhos da vida comrancor' Que tal \üo houvesse no mundotanta gente sofrendo, com tantas m.ios seesrcmlcndo em busca da flor do amor?Uue tal eu pudesse fazer sorrir os quenunca sotnram? (Jue tal eu pudesse ics-suscitar o sorriso í\.i sua e o sorrivi dapaz, o sornso dc Deus' (Jue tal. hein?.1 arlos Magno Cordeiro — Kio d» Ja-neiro.

Contestação

Foi com grande surpresa que li noJORNAL DO BRASIL de 227/84 1carta do Sr Perilo Peixoto, sobre Neolo-gisim» As afirmativas feitas por ele, emsua maior parte, inclusive os exemploscitados, foram motivo de artigo publica-do pelo Professor José Augusto Carvalhono Suplemento 1 iterario de Minas (i*-nais, edição de 2.1 dc maio de PWI. p 2.sob o titulo Privacidade existe? do qualextrai os seguintes trechos

"( I parece-me uue o substantivodesa ser prisatlvidadr (qualidade do quee privado ou pnsalisol ou privança 1 ter-mo ja existente na língua I. e nâo prlvacl-dade 5 A derivação nâo t um processomuito lógico Se temos leal-desleal, nãotemos feliz-siesfeliz. mas fellz-lnfeliz Sede fadl temos facilidade dc diftcil náotemos dificuldade mas dificuldade S.àohá. portanto, muita razão para que priva-cidade nâo seja dc uso corrente. Mascontinua sendo um substantivo mal for-mado. em confronto com a maioria dosque, como vimos, apresentam o mesmosufixo, e muito pouco português, (sorquesoa como uma transposição direta doinglês privacy

Acho que o Sr Perilo Peixoto deveriater indicado a fonte de onde colheu assuas afirmativas Ou trata-se de simplescoincidência ' Regina Hees Carvalho —Vihiria (ES).

Modernização

bm sua edição de 1 KS4, sobre anotícia Prrsidenle do Crvdlrral cai. essejornal deixou de citar, a fasoi do presi-ciente do Credircal, que a divida dobanco foi herdada do Governo Franceli-no Pereira e ele procurou de todos osmeios resolver aquela situação No curtoperíodo do Dr Sileno Durão na piesi-dencia da banco, houve progressos sensi-veis. tanto no campo da informática ondeo sistema implantado estava obsoleto dealguns anos Sos as maquinas on-line fo-ram adquindas. ou serão bresemente. e osistema se estendera por iodo o Brasil.equiparando o Credireal aos demais ban-cos, num avanço expressivo, que ficaramdelevelmentc gravado na memória detodos os seus funcionários Murilo Pe-drrlra Filho, gerente adjunto administra-tivo do Credirral — Rio de Janeiro

Sem restrições

Lendo esse uirnal do dia 25" S4,Caderno B. jsigina S. noticiário envolveu-do assunto relativo ao afTalre I unarj,especialmente com relação ao Si -VJolíuCcli. verifiquei que a advogada dessesenhot tena afirmado que a signatária tezrestrições à Funarj. constando que meneguei a voltar a cantar no Teatro Muni-cipal do Rio de Janeuo sem recebeicacbés anteriores.

Ora. jamais fiz tal afirmação ao Sr.Adolfo Ceh pois sempre recebi correu-mente os valores ajustados pelas minha»participações nas diversas temporada» II-ricas promovidas pela Funarj. Áurea tio-mes — Rki de Janeiro.

Ai corto* %too «Itoorvodos para publi-caçoo no todo ou «m porl* entr* a% qu«tlvvrvm a«nr>atufa. nom# completo • ->gv«l • *<•'.-.. que ;- - ¦ ¦ ' .'i»ocprévia

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO domingo, B/8''84 n i° caderno 11

A reforma inevitável1

Coisas da política

PARA ns que querem as ¦

mudanças já — novoslogan nacional arxls a derro-ta da emenda Dante de Oli-veira — esta sucessão, cm si.jíí lem sido um prato feito.De tâo peculiar para os para-metros brasileiros dos últi-mos 20 anos, implodiu numenxame de candidatos, reci-ciou amizades políticas con-sideradas sólidas até então e tomou irreversível a tendência dareformulação partidária. Líderes mcontcsles de antes já não osáo tanto hoje. lideranças estritamente regionais ganharamsúbita dimensão nacional e eis que o Brasil vai bater às portasde 1985. náo sob a realidade da eleição dc um novo Governo,mas de ioda uma readaptação do seu quadro político, ganhequem ganhar no Colégio Eleitoral de janeiro.

Em torno de cada um dos presidenciáveis dc antes e tlcagora — exceto Hélio Beltrão, que se retirou prematuramenteda disputa — tornuiu-se um núcleo ideologicamente maisnítido, ao contrário das atuais frentes formalizadas comopartidos. Já não se fala mais — ou fala-se menos, apenas emrespeito, exatamente, ao formai — cm PDS e PMDB. O queestá valendo hoje, nas análises ou cm qualquer conversa debotequim? Os maluflstas, os andreazzisias. a Frente Liberal, adenominação genérica de esquerdas do PMDB. os tancredis-tas, etc. Todos eles foram núcleos que. como os da geometria,em determinados momentos se encontram. Nem todos, contu-do, terão conseqüência no tempo e no espaço político. São oscircunstanciais, organizados com fins exclusivamente eleitorci-ros. como o que se forjou cm torno da candidatura doMinistro Mário Andreazza. Os maluflstas reuniram-se emtomo do Deputado paulista Paulo Salim Maluf, num primeiromomento, por métodos de aliciamento e atração bem testa-dos. com êxito, cm São Paulo. Mas no momento seguinte,houve uma aproximação natural movida quase que exclusiva-mente por identidade de posições e visão política, como a queatingiu em cheio o carioca Amaral Neto e o goiano SiqueiraCampos. Eis, portanto, um agrupamento que, esquecida a sua

periferia, tem um perfil. Para os lados do Vice-PresidenteAureliano Chaves e do Senador Marco Maciel, debandaram-se os que náo se encaixavam nesse perfil ou que reagiam aocontinuísmo do Governo Figueiredo, via Andreazza, e que.nâo a troco de nada, estáo sendo chamados agora dc liberais.

A candidatura Maluf produziu, assim, o segmentomalufista, com boas chances de sobreviver à própria sucessáo,mesmo na hipótese de derrota, o segmento liberal vai se

organizando devagar e já sob a sindrome da disputa interna -Maciel ampliando espaços c adquirindo bases, com Aurelianoestagnado no Gabinete da Vice-Presidência ou no Palácio doJaburu —ca candidatura Tancredo deixou de ser dc fato,uma pretensão pcmedebisia para se transformar cm promessade um Governo de transição com apoio de uma aliançademocrática transcendente a um só partido. Dessa aliançaexplodirá, seja agora, seja depois da eleição do próximo ano.o Partido Liberal, mantida essa sigla ou escolhida uma outra.E a previsão, neste momento, c de que parcelas do próprioPMDB, cm especial nas bases estaduais, bandeiem-se para asigla que surge. A conclusão é de que a frente do PMDBpoderá ser novamente expurgada de seu lado pepista pararetornar à origem pós-reformiilaçáo partidária (a dc lu71)),com delincaçáo à esquerda de seu próprio parâmetro atual

Nessas mexidas — vale repetir — o único grupo fatiado âautodissolviçáo é o andreazzista. Esse universo, criado sob acircunstância única e exclusiva da sucessão presidencial, tem ovício dc ter se aglutinado em torno da máquina governamentalpersonificada na figura do Ministro do Interior. Para eleconvergiram os costumeiramente reticentes à dissidência -configurada desde logo pelo Deputado Paulo Maluf. umcandidato que ao longo do tempo pode até ter vencidoalgumas resistências, mas foi sabidamente mal recebido peloGoverno — outros ávidos pelo poder, atraídos pelas boasmargens dc chances na largada, c uma série de avulsos poucoidentificados com qualquer das opções pedessistas, aimo oSenador Marcondes Gadelha. Um leque aberto demais,assim, para sc unir para o "todo o sempre" da políticanacional.

Se Andreazza vencer a convenção do PDS no próximosábado, c sc continuar surpreendendo e vencer também oColégio Eleitoral de janeiro, mesmo assim o andreazzismoterá pouca sobrevida. Será então Governo c não propriamente"partido" e a exemplo do modelo atual tende a sc esfacelar,submerso no processo dc sua própria sucessáo no poder. Nahipótese contrária, de derrota na convenção, a sina, vaiempurrar antecipadamente, cm decisões por blocos estaduaisou até mesmo isoladas, pessoais, os pedações desse segmentopara os braços da aliança democrática ou dc Maluf. E, cmambos, a digestão será automática.

Enfim, na tessitura do novo quadro partidário, muitacoisa pode acontecer. Mas o que os andrcazzistas pixlem ía/crde melhor, agora, é observar a teia que surge para )á detectaro seu canto. Cada qual no seu mas nem sempre. Alguns, maisuma vez, no dos outros.

ELIANE CANTANHEOECoordenadora do polilica da Sucursal do JB om Brasília

A fidelidade partidária já eraO

assunto ganhou atualidade, com o pronunciamento anteci-pado do ilustre Procurador-Geral da República, a propõsi-

to da filiação partidária, que pode ser objeto de consultas futuras,no Tribunal Superior Eleitoral. O que ainda não conseguicompreender é que se mostrem tão interessados no assunto osintrépidos defensores da candidatura do Sr. Paulo Maluf. que náoestá obedecendo a siglas partidárias. Será que cies desejam afidelidade para os defensores dessa candidatura, e a infidelidadepara os que estejam colocados do outro lado da campanha? Ouserá que eles náo estáo tão certos diante dos números que o Sr.Paulo Maluf apregoa com tanta arrogância, e procuram valer-sede alianças inesperadas com as próprias leis eleitorais0 Dc resto,estamos apenas no começo da campanha, que só tomará vultoquando vierem para as ruas os comícios projetados a favor dacandidatura do Governador de Minas Gerais. Será uma rcaçáonatural de todo o povo brasileiro contra a ilegitimidade dc umColégio Eleitoral, que ninguém sabe a que influências estáexposto, nem a que argumentos obedece nas suas decisões. E náotenho nenhuma dúvida dc que a opinião pública continuasolidária com os vigorosos defensores da eleição direta, comofonte única e exclusiva da legitimidade dos mandatos que venhama ser concedidos, por meio de uma entidade que perdeu qualquercontacto com o eleitorado brasileiro.

O certo é que o tema da fidelidade partidária voltou adebate, com a palavra do Procurador da Republica, que trouxe àcena o Artigo 67, § 3 da Lei Orgânica dos Partidos Políticos, noqual se exige que o candidato desligado de um Partido, a queesteja filiado, só poderá disputar cargo eletivo "após o decurso doprazo de 2 anos da data desta nova filiação", lm jurista de aliacompetência, advogado do PDT na Justiça Eleitoral, o Dr. JoséLeventhal. nos recorda que outra lei. de data mais recente, a Lein" 5.782, de 6 de maio de 1972, excluiu dessa obrigação aexigência daquele prazo, quando se tratasse do Colégio Eleitoralpara a eleição do Presidente e Vice-Presidente da República. E alei que está em vigor é essa lei de 6 dc maio de 1972. posterior àLei Orgânica dos Partidos Políticos.

Leventhal náo se restringe, na sua argumentação, a essarevogação, expressa, resultante do confronto das datas da duasleis. Invoca, também, o Art. 10 da Lei Complementai n 15, quedispõe que

"se qualquer dos candidatos escolhidos pela Conven-

çáo não estiver filiado ao Partido, ser-lhe-â aberto o prazo de 8dias para fazê-lo". E estranho que num regime fundado nafidelidade partidária, como sustenta o Procurado! da República,se admita candidato sem qualquer filiação partidária. Mas oProcurador da República contorna essa objeção, com o afirmarque aquele texto tem aplicação restrita, pois que foi criado parafacilitar candidaturas militares, sem filiação partidária. Mas isso éo que diz S. Exa. e náo o que a lei impõe. Para evitar objcçóes deexcessivo casuísmo, a lei recorreu a uma redação ampla, admitin-do a apresentação de quaisquer candidaturas que não estivessemfiliadas ao Partido. Que partido0 Evidentemente o Partido queapresentava aquela candidatura, O emprego do artigo definido ésuficiente para esitar dúvidas, que náo seriam mais do quesofismas. A lei não falou em candidatos que náo estivessemfiliados a um partido, mas ao partido. Pode haver nada maisexpressivo'' Por isso a interpretação dada pelo ilustre Procuradortia República surge, aos olhos do dr. Leventhal, como umaheresia", uma vez que

"não eslá escrita em lui_.ii algum da lei e.se estivesse, seria um absurdo". E. mais do que isso, uma

discriminação odiosa, valendo pela supressão de um regime quesc procura explicar como fundado na fidelidade partidária. Comoentão ir buscar os candidatos fora dos partidos existentes'

E é exatamente isso o que sustenta o Procurador daRepublica, que entende que o nosso regime "e uma democraciamontada na fidelidade partidária". Confesso que apreciei overbo, que tem, pelo menos, o sabor da oportunidade Mas o dr.Leventhal e cu temos dúvidas fundadas, a começar [tela denomi-nação dc democracia, para um pais em que o Presidente daRepublica tem o direito de retirar projetos de emendas que elepróprio enviou ao Congresso Nacional. Mas admito mie aintenção do golpe-de-estado dc 1%4 (oi. realmente, o dc darmaior importância â fidelidade partidária. Tanto que se inclinoupelo bipartidarismo, criando obstáculos quase intransponíveis aoregistro de novos partidos A idéia fundamental era dar vida a umsistema cm que so haveria duas alternativas, a favor ou contra oGoverno.

Mas isso no começo da atuação dos promotores do golpe-dc-estado. A realidade conspirou contra esse programa inicial,aumentando, dc tal maneira, as torças da oposição, que sc pensouna necessidade de encontrai antídotos contra esse crescimentoameaçador. Foi a cra dos casuismos Primeiro com a LeiComplementar n° 15, para abrir caminho a candidatos que náopertenciam ao partido que os indicassem Para isso desceu docavalo da fidelidade partidária. Mas como náo fosse suficiente odesmonte, c a oposição continuasse a crescer, veio a emendaconstitucional n" II, para abrir caminho a novas formaçõespartidárias, que desfalcassem a frente que sc colocava contra oGoverno.

Foi quando sc acrescentou ao preceito que estabelecia afidelidade partidária, aquele ampla exceção: "salvo s* par»participar, como fundador, da coastltuiçáo de novo partido".

Era a consagração do pluripartidarismo. O regime continua-va "montado", como quer o ilustre Procurador da República,sobre um sistema de partidos políticos. Mas admitindo a mudançade partido, desde que para a criação de uma nova agremiação.Oue fosse para o diabo a fidelidade partidária.

E náo resultou de um capricho, mas dc uma necessidade, aprofunda alteração do modelo político. E que a oposição, apesarde todos os casuísmos, continuava a crescer. Havia urgência cmencontrai remédios que impedissem essa excessiva concentraçãode forças, opostas à situação estabelecida no poder. Como?Dividindo a oposição, com a formação de novos partidos. Foiquando se pensou cm Napoleão, e na sua campanha da Itália.Para facilitar a formação de novos partidos que, quebrando afidelidade partidária, mutilassem, ou reduzissem, as bancadas deoposição no Congresso Nacional. Era o que o General Golberyclassificava como um processo de "cooptaçáo

por partes". Mascomo exercer essa cooptaçáo, num regime de fidelidade partida-ria? Quem abandonaria um partido sujeito àquele prazo de doisanos, fixado na Lei Orgânica dos Partidos?

Desde esse momento, só havia uma conclusão legitima, a deque a fidelidade partidária já cra. Náo houve outra solução doque a de desmontar do corccl, para se trancar no mesmo arquivocm que já estava o regime do bipartidarismo. Imposições naturaisda necessidade, num regime que já náo podia contar com amaioria do eleitorado brasileiro.

BARBOSA LIMA SOBRINHO

JORNAL DO BRASIL LTDA.CEP .'d <MO Km dc

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An-nida Brasil. SOMJaneiro. RJCaix» Pi.si.fl _..< im — s Crótóvin:i!SMil R„. de Janeiro. RJTelefone - >l-44:: iPABXITelex - (021) i. oW, (0:1) 2J 262, (021):i 558

SUPERINTENDÊNCIA COMERCIALSuprr.ntcrK.cnlr José Carlos Rodrigueslírrrntr dr S rtidas Fábio MattosCLASSIFICADOS:Grrcntr dr ('lusiflcadm Roheno Dias GircilRÁDIOSHmtitt ( orarrdal Helcio Ferreira(ftrentf d« \rndms - Rio hist iMrmnguctTorreiCt-Wtriradoa pnr Irlrronr :u i'f

©JORNAL DO BRASIL LTDA 1984(>» leiloa, folcrjtrâfiâí « dermi» cnaçtV* intelectuaispuMiCMim nette etempUr nio podem »*r utilujkVn,reproduzido*, apropriado» ou estocado* em mirim dehânoo de daoW ou procruourniUr. rm qualquer (nrtn*ou mem — mecânico. eietrAmov nuanfiimajtem, fofoor>p,a pi»*,-*o etc — tem iutoruaçan eterna do*iimUm do* direito* autoranSueunawtrttSU» Setor Comercial Sul tSCS) — Qu_k.ii 1Bínc_i k Edifício IVnais 2* andar - CEP 70 JOI —:ele...ne ___5-O150 - lrlei (1*1) 1 011

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t — Rua Conde Pereira Carneiro, 22t* — lelei| isn _ (Er 40 U») PemamhuCi — Sal.adoi --IrlrfoiK -44 t|ll

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conhecem o histíSna tln português que. preien-tlciiiln fazei um bonito puni a namorada, tentou saltar tio

bonde antlando e esborrachou-se na calçada Diante dasgargalhadas gerais c das vaias dos moleques cm volta, ele selevantou muno dignamente c protestou:

"Oc que estáo a rir''

Cada um salta do bonde como quer!"Ora pois Ho)c j,1 nSo h.i mais bondes nem sequer sc

fazem mais |xir1uj:ticscs como antigamente. L. pena Nem porisso. entretanto, num país livre c democrático como vai sendoeste Brasil do General Figueiredo, sc ncgaríl aos homens e àsinstituições o direito dc sc estatelarem no asfalto, cada qual aseu Hfistti,

Veja-se, por exemplo, o caso do regime militar que nos

governa há vinte anos c agora vai desaparecendo láo mofina ctristemente. Ninguém dirií que. entre nós. ti regime milu.trtenha caído. Não. lim 1974-75, ele próprio começou delibera-damente a ahrir-sc Permitiu c até estimulou eleições (razoa-velmcnlc) livres c. logo depois, aboliu a censura a impicnsa.

Ciro

^&rd&y<y rtJwtWf

_mIa lL^I"T' \Í£™,i?£'

VW«uP •mVZmvIliv^ftrõXà Á!P^

J^^ ^Mas. a decisáo dos que decidiam pelo regime ia revelar-

se, com o correr dos anos. curiosamente indecisa, l.lcs

queriam devolver o pivdcr aos cidadãos, mas desde que lhesfosse assegurado continuai no governo. Queriam deixar o

pixicr, sem sair dele. Essa espécie de mágica prolongou-sedurante anos c. anula agora, tcnla mais uma vez prevalecer.

Os dois grandes agentes c mcnlorcs do prtKcsso dcabertura lotam os Generais Geisel e Golbery. O GeneralGeisel é de descendência icuiónica. cnquanlo que o seucompanheiro é um discípulo dc Maqtiiavcl c. portanto, aomenos espiritualmente, um florcniino dos tempos da Renas-cença. Isto. contudo, náo impediu os dois dc escolherem parao seu plano político, cniic tantos modelos possíveis, exata-mente o modelo português

Dc fato, há muitas maneiras diversas dc saltar do bondeautoritário, lm Portugal, morto o ditador Antônio ite Olivei-ra Salazur, os salazaristas liberalizaram o seu tanlo o regime.

para contentar os mais descontentes, mas trataram dc peima-necer no governo por meio tlc uma cspícic dc sala/ansmo semSalazar. Náo é preciso dizer que n experiência nâo demoroumuito a dar com os burro» n'água c a aluai o pais numa giandeConfusáo que levaria anos para ajeitai sc

Sem mesmo s.m da Península Ibérica, os Generais Geiselc Golbery teriam encontrado outro modelo melhor para seu

projeto. Na Espanha, mono o generalíssimo Francisco Fian-co, os seus herdeiros, formados c preparados por ele. nao

perderam tempo firmaram ti pacio de l.a Moncloa. convoca-ram eleições gerais, .leram liberdade aos partidos, elegeramuma ( onstituinte e. com Adolfo Suarez (o Petrônio Portellada Espanha), governaram o pais limpamente, legitimamente.até as últimas cleiçftcs. quando o pfxJer passou para as máosdesse admirável Felipe Gonzalez.

A primeira giande vantagem da soluçáo espanhola é deordem moral ela é limpa, correia, corajosa e digna H essavantagem moral transfere-sc para o plano político, onde dáelcvadfK dividendos: o Rei Juan Carlos é hoje a grande figurapolítica da Espanha, acima dos partidos e das facçrtev Opróprio Adolfo Suarez, hoje na oposição, é respeitado eouvido pelos espanhóis, ai incluídos lambem i*s seus adversa-rios socialistas.

A outra grande vantagem do caminho espanhol é que oamigo poder preside e comanda o processo dc transiçãoenquanto está ainda relativamente integro c senhor das suasffirças Antes que um prolongado e tortuoso esforço parapermanecer ilegitimamente no governo (c assim preservar asmordomias c privilégios correspondentes) o desmoralize edesacredite dtanle dos seus próprios partidários c tia naçãointeira - tal como aconlcceu cm Portugal e acontece hojeentre nós

Na Espanha, apesar do terrorismo e de ttxlas as conside-ráveis dificuldades existentes, a transição ocorreu sem trau-mas, graças ã visão, á coragem cívica e até â qualidadehumana dc estadistas como Juan Carlos. Adolfo Suarez. eFelipe Gonzalez Mas. cada um salta do bonde aimo quer...ou como pode Em Portugal, terra dos nossos avozmhf», ascoisas são (parecem ser) mais tacanhas, mesquinhas, falsa-mente maquiavélicas.

Até finde irá a nossa fidelidade ao estilo lusitano deaterrissagem? Chegaremos ã revolução dos cravos'' Tudo épossível. A esta altura do campeonato, entretanto, já náoparece prudente esperar seja o que for dt) velho ptxtcr mililar-revolucionário, desgastado c desmoralizado até a medula, aosfilhos dos seus próprios partidários c de toda a nação. O fuiurodo pais está. desde agora, posto nas mãos dn sucessor que viera ser escolhido paia o Presidente Figueiredo pelo ColcmoEleitoral. S

Caso vença um dos dois candidatos do falecido PDS.tudo indica que a desmoralização e o naufrágio vão continuar,váo mesmo agravar-se. Estamos ou nâo estamos numa demo-cracia? Como conceber, num pais livre, um presidente (umgoverno)

"eleito'' contra a vontade manifesta e declarada de.pelo menos, noventa por cento da opinião pública c popular'.'Numa hora dc crise c dc dificuldades graves, um presidenteassim desacreditado e detestado sena um irrecusável conviteao desastre

Rcsia a alternativa da oposição que. aliás, nâo é maishoje a rigor oposição porque na verdade icúnc .ttrás de st opaís inteiro. Caberá a ela fazer, a partir de 85, o que osgenerais náo souberam mu nâo puderam) fazer cm seu tempo.Caberá a ela encontrar, enlrc os seus líderes, os estadistasbrasileiros capazes tlc (azei ãs vc/es do espanhol Juan Carlos edos seus primeiros-ministros. Esperemos que o consiga

E. para concluir, uma nota. Esta semana, em malériapaga publicada nos jornais, o Governador Brizola incluiu estemodesto articulista entie "os

quatro grandes inimigiis doRio". Nada menos Nâo i preciso dizer que nâo sou inimigode ninguém, nem do Rio, nem mesmo do seu confusogovernador Todos nós. cariocas, aliás, «mios geme tolerante.acostumada a aturar governantes das procedências maisvariadas e. ate. sem nenhuma procedência, vale dizer: impro-cedentes. Dc minha parte, o doutor Brizola só me prctKup.inasc pudesse chegar á presidência. Já imaginaram que tragédia,se o Brasil devesse oscilai sempre entre os coronéis do SNI eos pclcgos do populismo subgcluliano '

O doutor Brizola é uma alma dc ator e. como ator. adorauma nballa I ) melhor é deixá-lo com os seus camelôs, c falardele o menos possível Apenas o tanto que ele ainda merece e

que é hoje. a meu ver, muno pouco. Felizmente.

FERNANDO PEDREIRA

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12 n Io caderno n domingo, 8/8/84

Sexólogopodo serprofissão

NACIONALJORNAL DO BRASIL

São Paulo - Um animadodebate sobre o reconhecimento<Sa especialidade de sexólogo ea constatação de qne o sexocontinua sendo um ponto dcdivergência entre médicos, psi-cologos e sociólogos domina-ram ontem o último dia do IoCongresso Brasileiro de Sexo-logia. Como resultado concre-to, ficou o esboço de um ante-projeto, anula aberto a suges-toes e que propõe a criaçáo dacadeira dc Sexologia nas uni-versidades brasileiras.

Segundo ti medico Sérgio tleFreitas, presidente da Assoeia-çáo Paulista de Sexologia, pro-motora do congresso, a intro-dução dessa disciplina "viabili-zana a regulamentação da pro-fissão de sexólogo a partir doscursos tle Medicina, Psicologia,Sociologia mi Pedagogia", Eleacha que ns educadores pode-riam aluar na prevenção tinsdistúrbios sexuais, enquanto ossociólogos, psicólogos e medi-cos se encarregariam da suaterapêuticaDIV1 RGÊNCIA

Dessa posição discorda opsiquiatra Isaac ('liaram, doRio de Janeiro, que. convidadoa elaborar unia proposta para acadeira de Sexologia nas uni-versidades. restringiu-se aocurso de Medicina. ('liaram.presidente da Sociedade Brasi-leira de Sexologia. a qual con-grega unicamente médicos,acredita que a Sexologia deveser integrada no currículo mé-dieo."Todo médico que trata declientes, e continua sendo -*iieles procurado, é porque reali-za psicoterapia, embota sem osaber tle forma consciente, Osfeiiieeíros de antigamente e oscharlatães de hoje tratam ecuram poi métodos puramentepsicológicos. I: os princípios dapsicoterapia podem ser descri-tos, ensinados e aprendidos porqualquer médico não-psiqui-atra, assim como aprende atratar verminoses, infarto domiocárdio ou redução de fratu-nis." argumenta ele em seuestudo.

O medico ginecologista Ser-gio de Freitas concorda que agrande maioria dos problemassexuais sáo mesmo detectadosnos consultórios médicos. "Eume interessei pela Sexologiajustamente pelo grande volumede problemas que vinham átona", contou ele. "No finaldas consultas, as clientes apro-veitavam para pedir um reme-dio para aumentar o apetitesexual, e eu preferia conversaroom elas. Conforme o caso,sugeria que consultassem umpsicólogo. Mas elas resistiam aisso. da mesma forma comoresistiam a conversar com omarido sobre os seus proble-mas." Embora tenha promovi-do um congresso tle Sexologiae se prepare para lançar umlivro sobre o assunto. Sérgio deFreitas náo _ um sexólogo re-conhecido pelo (!onselho lede-ral de Medicina. Esse reconhe-cimento, possível desde IW80,passa pelo filtro da SociedadeBrasileira de Sexologia. queconcedeu pouquíssimos ttuilosate hoje.

Sarampo aumentaiiiortes em SPSãn Paulo —- O número de

casos fatais de sarampo em SáoPaulo, do inicio do ano atéontem, subiu para ''I, devido amais um óbito, registrado demadrugada. O numero de pes-soas atualmente internadas porcausa da doença eleva-se a 254,que estão em sete hospitais.

Segundo técnicos da Secre-taria de Saiitle do Estado, onumero de intenianientos e deóbitos deve começar a cair apartir de agora, como resultadoda vacinação em massa. Oniem16 pessoas tiveram alia nos vá-rios hospitais, e foram atendi-dos 4h novos doentes de saram-po. Estes não foram interna-dos: receberam orientação pa-ra se tratar em casa.

Mais um náufragoaparece em SPSão Paulo - Mais um corpo

dos quatro que continuavamdesaparecidos por causa donaufrágio do pesqueiro LindaHiin/mitt. há uma semana, naBaía de Santos, foi localizadoontem em Bertioga, em umapraia. O corpo loi levado paraaquele local, segundo policiaispela maré forte da manhã deontem

Agora, os proprietários —irmãos Adilson e Carlos Torrei.— do Linda Horizonte procu-ram encontrai os corpos demais tres ocupantes do pes-aueiro que morreram no aci-dente (no total morretam seis),o mono encontrado ontem,náo foi identificado pela poli-cia. que deverá divulgar hoje,sua identidade

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Ut M.itiH i, Irt.i257-1318

Baiano diz que Sobradinho nãoprejudica energia no Nordeste

Frio intenso revive fogãode lenha e lareira no Sul

Salvador — Após reunião com dire-tores da Companhia hidrelétrica do SáoFrancisco, o Secretário estadual de Pia-nejamento, Waldeck Ornelas, assegurouque a queda de nível das águas do lagoformado para equilibrai a vazão da barra-gem de sobradinho não afetará o forneci-mento cie energia elétrica pelas usinas dePaulo Afonso aos Estados tio Nordeste.

Sem falar do problema dc Sobradi-nho. a Companhia de eletricidade daBahia (Coelba) iniciou uma campanha tleorientação aos seus usuários, pedindo aosbaianos quc poupem ao máximo energiaelétrica, não deixando lu/cs acesas sem

necessidade e racionalizando o uso tleaparelhos eletrodomésticos.

As águas do lago de Sobradinho jáestão hoje com quase dois metros abaixoc\e seu nível normal e galhos de árvoressubmersas quando da inauguração dabarragem, já aparecem na superfície doreservatório, que submergiu tambem eml<)7K quatro cidades baianas.

As previsões da CHESF sáo dc quc.até outubro, a queda chegará aos quatrometros Os geradores das Usinas de SãoAfonso, porém, segundo o gerente deoperações dc sobradinho, engenheiro Sc-

verino José da Silva, podem funcionarsem problemas com o lago até seis metrosabaixo de seu nível normal, o que só estáprevisto para ocorrer em novembro, seaté lá náo chover nas nascentes do SáoFrancisco, em Minas Gctais

Com capacidade paia armazenar 34,?bilhões dc metros cúbicos de água, o lagodc sobradinho está recebendo nos úín-mos dias menos de 1.4.K) metros cúbicosdc água por segundo c tendo de liberaruma vazão de 2 mil e KK1 metros cúbicospor segundo, para manter em operaçãonormal as turbinas de Paulo Afonso, quegera cncigia para todo o nordeste.

Porto Alegre -- Roa parle do Rio Grandedo Sul amanheceu ontem debaixo de gcatlasfortes e temperaturas abaixo de zero, anun-ciando mais um dia do rigoroso inverno desteano. caracten/ado por chuvas e muilo frio Amínima foi de 11,4 grau negativo, registrada naregião do Planalto - município dc Vacaria -.no nordeste tio listado, onde os campos foramcobertos pelo gelo.

O frio fez renascer um costume que jácaíra em desuso na capital e nas principaiscidades do interior: a venda domiciliar delenha c nós-de-pinho, aliás agora encontradotambem em embalagens prontas nos super-mercados Mais do que nunca, as lareiras efogóes de lenha estáo cm atividade entre ot

gaúchos, revivendo costumes sõ lembradospelas gerações mais velhas

Atualmente, os sacos com 10 pedaços denós-de-pinho são vendidos em média por CrS .mil e a lenha pulou dos CrS 4 mil (preço doinício do inverno) para CrS 15 mil a embala-gem com 211 toras Este comércio, quc antes sóinteressava a umas poucas firmas especializa-das. jã se expandiu as barracas de rua esupermercados, tirando partido do intensoconsumo.

Na capital, a mínima ontem foi de f> graus,por volta das sete horas, l.m compensação, oporto-alegrense teve um sábado de sol. quepermiliu um pouco dc convívio ao ar livre,possibilidade rara ncsie inverno chuvoso

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São Paulo — Um animadodebate sobre o reconhecimentoda especialidade de sexólogo ea constatação de que o sexocontinua sendo um ponto dedivergência entre médicos, psi-cólogos e sociólogos domina-ram ontem o último dia do rCongresso Brasileiro de Sexo-locia. Como resultado concre-to, ficou o esboço de um ante-projeto, ainda aberto n suges-toes c que propõe a criação dacadeira de Sexologia nas uni-versidades brasileiras.

Segundo o medico Sérgio dcFreitas, presidente da Associa-çáo Paulista de Sexologia, pio-motora do congresso, a intro-duçào dessa disciplina "viabili-zaria a regulamentação da pro-fissão dc sexólogo a partir doscursos de Medicina. Psicologia,Sociologia ou Pedagogia", lieacha que os educadores pode-riam atuar na prevenção dosdistúrbios sexuais, enquanto ossociólogos, psicólogos e medi-cos se encarregariam da suaterapêuticaDlVI RGÊNCIA

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O medico ginecologista Ser-gio de Freitas concorda que agrande maioria dos problemassexuais sáo mesmo detectadosnos consultórios médicos. "Eume interessei pela Sexologiajustamente pelo grande volumede problemas que vinham átona", contou ele. "No finaldas consultas, as clientes apro-veitavam para pedir um reme-dio para aumentar o apetitesexual, c eu preferia conversarcom elas. Conforme o caso,sugeria que consultassem umpsicólogo. Mas elas resistiam aisso. da mesma forma comoresistiam a conversar com omarido sobre os seus proble-mas." Embora tenha promovi-do um congresso de Sexologiae se prepare para lançar umlivro sobre o assunto, Sérgio deFreitas náo é um sexólogo re-conhecido pelo (!onselho lede-rai de Medicina. Esse reconhe-cimento, possível desde I'"•"(),passa pelo filtro da SociedadeBrasileira de Sexologia, qnCconcedeu pouquíssimos títulosate hoje.

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JORNAL DQ BRASIL NACIONALdomingo, B/884 ? l° caderno 13

Lei orgânica da Polícia Civil estáBrasília — O Ministro da Justiça, Ibrahim

Abi-Ackel, vai entregar amanha ao Presidente JoãoFigueiredo o novo projeto de Lei Orgânica daPolicia Civil, que define as áreas de atuação dasPolícias Militar c Civil. O ministro acredita que o"projeto causará muita polêmica por parte daPolícia Militar por suboidin.l-la às Secretarias deSegurança".

tle justificou a elaboração do projeto afirman-ilo que hoje "as policias não se ajudam, se disputamc trabalham separadamente, dificultando aindamais as açócs sobre violência urbana". Segundo umassessor dc Abi-Ackel. o Governo quer acabar dcvez com essa briga existente sobre áreas de atuaçãoenlre as duas polidas.

Pela nova lei, as Secretarias de SegurançaPublica estaduais passam a coordenar o sistema de

segurança pública do qual participarão as duaspolícias e os Corpos dc Bombeiros militares. Essesistema terá a finalidade básica de assegurar aordem pública. A União passa a legislar sobresegurança pública, embora as ações sejam coorde-nadas pelos listados c de acordo com as peculiarida-des dc cada um deles.

O projeto estabelece igualdade dc condiçõespara as duas polícias, definindo as funções dc cadauma e as áreas em que devem aluar para se ohlcrharmonia entre os dois sistemas. A Policia Civilexercerá funções dc Polícia Judiciária e Administra-tiva e a Polícia Militar, "vinculada opcracionalmen-te á Secretaria de Segurança Pública", exercerá afunção de segurança interna c policiamento oslensi-vo fardado destinado à prevenção dc criminalidadee guarda de vias dc circulação, dc bens públicos e dasociedade civil.

Atualmente, cada polícia usa seu próprio con-tingente, suas próprias viaturas c é difícil, namaioria dos Fslados. contar com a participaração ecolaboração das duas policias numa mesma tarefa.Por muras vc/es, as duas entram no mesmo circui-to. sem necessidade, provocando até brigas entre osagentes, explica o Ministro da Justiça.Com o projeto, a Polícia Civil, classificada

hoje como inferior a militar, passa a atuar cm pé deigualdade, através das propostas dc melhoria no seusistema dc aprendizado nas academias de polícia."O policial civil deverá ser preparado para partia-

par dc um sistema aberto voltado para o serviço decomunicação social e de integração com a comum-cade. abolindo a imagem aluai dc inimigo dela",acresccnla o ministro.

Estabelece direitos e deveres ao policial

prontauma carreira profissional que não só melhore osseus salários mas o seu nível intelectual. Com acriação da carreira, sci.i aumentada também aexigência de experiência c diplomas para a ocupa-ção dc cargos dc direção superior. Os cargos dedirigentes de órgãos da estnitura da Policia Civil,diretamente subordinados ao chefe de Policia, pas-sam a ser privativos dc delegados cm final decarreira, com exceção dos dc institutos de crimina-lista c médico-lcgal.

Fica criado pelo projeto um fundo dc seguran-ça pública destinado ao custeio, modernização eequipagem da Polícia Civil c fixa o efetivo policialcom base na população dc cada Estado. Cria aindaum órgão especial, coordenado pelo Ministério daJustiça. p,ira colaborar com as Secretarias de Segu-rança Pública, no sentido dc solucionar problemasadministrativos.

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Hrasllia Até o ano 2.00p,25 pcquenos"dilúvios" estãoprevistos para ocorrer em ~nmunicípios do Rio Grande doSul e Santa (alarma, suhmer-gindn uma área de 7S mil quilo-metros quadrados I fn umadas regiões mais férteis >• po-voadas do pais. na hacia do riol ruguai - que divide ns doisI stados a Elctrohras e hle-'rnsul planejam a construçãodc 21» usinas hidroelétricas parasuprir, no futuro, o prováveldéficit energético dn Sul

Mas as 200 mil pessoas — 40mil proprietários - que deve-r.io perder suas terras assusta-ram-se com a noticia Depois,descobriram que o (invernonãn lem planos de rc.issenta-mento das famílias na própriaregião, Quarta-feira, <n o,|0.nos chegaram ao Palácio doPlanalto com 1 milhão 200 milassinaturas pedindo o fim dosprojetos. O (inverno prometeuexaminar o pedido, mas a cons-tniçán da primeira usina come-ça já no próximo anoCOLONOS NAAMAZÔNIA

Ha seis anos. José Sozo tevea notícia que suas terras seriaminundadas pelo lago da hidroe-létnca de Machadinho. terrascm que o italiano Francescoinstalou-se, ha 50 anos.cultivando 2\ hectares no mu-nicipio gaúcho de Maximiiianodc Almeida Dois anos depois,nasceu losé. que herdou ,1 pro-pnedade Com 4S anos. iresfilhos, criador de sumos, plan-tadnr de soja, José Sn/n, naquarta-feira, explicava ,\o Mi-nistm de Assuntos Fundiários,Danilo Venturini, nn Paláciodo Planalto

Issas hidroelétricas irãoprovocar enormes conflitos deterras na região. Nós nào que-remos nem ir para a Amazônia,nem para as favelas dc PortoAlegre — disse ele.

Jnsé Sozo quer morrer nasterras que nasceu e cultivou eque pelo menos um de seusfilhns também delas tire seusustento. Mas. nn início desteano. a Eletrobrás instalnu ocanteiro dc obras para a cons-tniçán da hidroelétrica de Ma-chadinhn. entre Concórdia(SC) c Marcelino Ramos (RS).A represa da usina, de 2^0quilômetros quadrados, deveinundar culturas em 17 municí-pios.

Os 15 primeiros lavradoresjá foram desapropriados.Transferiram-se para colôniasna Amazônia e. há duas sema-nas. voltaram decepcionados,informou Sozo. Antes da volta,há oito meses, os habitantes daregião começaram a trabalharpor um grande abaixo-assinado, levado ao Palácio doPlanalto, entre catarinenses eparanaenses com mais de 15anos No documento, além dofim dos projetos, eles sugeremque se utilize a energia dashidrelétricas já construídas.

Alem das assinaturas, osagricultores procuraram dadossobre o consumo de energia noBrasil, Descobriram que 4(1 milmegavvatts estáo a diposição,mas só 15 mil estáo sendo con-sumidos Considerando-se ape-nas as usinas de Itaipu (PR),Tucuruí 1 PA) e Candiota I RS),todas em construção, mais 40mil mcgawatts verão acrescidosnos próximos cinco anos à ca-pacidade brasileira de geraçãode energia

De acordo com o assessor,hoje sobra energia porque osplanejadores do Governo, háHi anos. não poderiam preverque o pais entraria em reces-sáo; e que a crise do petróleoprovocaria a substituição dascaldeiras industriais a óleocombustível por energia elétri-ca. "As hidrelétricas do rioUruguai sáo necessárias", ga-rante. "No final do próximoano iniciaremos a construçãode Machadinho Quanto is de-mais. ainda náo há previsão",completa.

Os agricultores querem quea energia elétrica consumida nofuturo pela Regiáo Sul venhade outras regiões, como aAmazônia, onde estáo 10% dopotencial hidrelétrico do país,demonstram dados da FJetrivbrás. mas os técnicos do Minis-téno das Minas e Energia, se-gundo Studart, acreditam queindenizar os lavradores e trans-fen-los para novas colônias,por mais caro que fique, sem-pre será mais barato que cons-'ruir as linhas dc retrans-missáo.

E os lavradores rebatem:"os projetos de colonização no

Norte do pais são verdadeiro!campos de massacre dos agn-cultores. Sáo comércio de terrasem o objetivo de fixar o ho- -mem no campo. 0 sulista náo .. ,consegue dominar a naturezacomo o nativo da regiáo" -acusa o documento entregue aVeniunni. Ele respondeu-lhesque iria estudar o caso.

HUGO STUQAtfT

JORNAL DO BRASIL NACIONALdomingo, B/8 84 n i" caderno 13

Lei orgânica da Polícia Civil está prontalistro da Justiça Ibrahim segurança pública do qual narticinaráo as duns a,..„i ,.._..,,... ±

Brasília — O Ministro da Justiça, IbrahimAbi-Ackel, vai entregar amanhã ao Presidente JoãoFigueiredo o novo projeto de Lei Orgânica daPolicia Civil, que define as áreas de atuação dasPolícias Militar e Civil. O ministro acredita que o"projeto causará muita polemica por parte daPolícia Militar por suboidiná-la às Secretarias deSegurança".

Fie justificou a elaboração do projeto afirman-do que hoje "as

policias náo se ajudam, se disputamc trabalham separadamente, dificultando aindamais as ações sobre violência urbana". Segundo umassessor dc Abi-Ackel. o Governo quer acabar dcvez com essa briga cxisicníc sobre áreas de atuaçáoenire as duas polícias.

Pela nova lei, as Secretarias de SegurançaPublica estaduais passam a coordenar o sistema de

segurança pública do qual participarão as dunspolícias e os Corpos de Bombeiros militares. Essesistema lera a finalidade básica de assegurar aordem pública. A Uniáo passa a legislar sohresegurança pública, embora as ações sejam coorde-nadas pelos Fstados c de acordo com as peculiarida-des dc cada um deles.

O projeto estabelece igualdade dc condiçõespara as duas polícias, definindo as funções dc cadauma e as áreas em que devem aluar para sc ohlcrharmonia entre os dois sistemas. A Policia Civilexercerá funções dc Polícia Judiciária e Administra-tiva e a Polícia Militar, "vinculada

opcracionalmen-te à Secretaria de Segurança Pública", exercerá afunção de segurança interna c policiamento oslensi-vo fardado destinado à prevenção dc criminalidadee guarda de vias dc circulação, de bens públicos e dasociedade civil.

Atualmente, cada polícia usa seu próprio c<tingente, suas próprias viaturas c é difícil, namaioria dos Fstados. contar com a particíparaçáo ecolaboração das duas policias numa mesma tarefa.Por outras vezes, as duas entram no mesmo eircui-to, sem necessidade, provocando até brigas entre osagentes, explica o Ministro da Justiça.

Com o projeto, a Polícia Civil, classificadahoie como inferior a militar, passa a atuar cm pe deigualdade, através das propostas de melhoria no seusistema de aprendizado nas academias de polícia."O

policial civil deverá ser preparado para partiei-par de um sistema aberto voltado para o serviço decomunicação social e de integração com a comum-cadê. abolindo a imagem atual dc inimigo dela",acrescenta o ministro.

Estabelece direitos e deveres ao policial civil e

uma carreira profissional que não só melhore osseus salários mas o seu nível intelectual. Com acriação da carreira, sciá aumentada também aexigência de experiência c diplomas para a ocupa-çào dc cargos de direção superior. Os cargos dedirigentes de órgãos da estnitura da Policia Civil,diretamente subordinados ao chefe de Policia, pas-sam a ser privativos de delegados cm final decarreira, com exceção dos dc institutos de crimina-lista c médico-lcgal.

lua criado pelo projeto um fundo dc seguran-ça pública destinado ao custeio, modernização eequipagem da Polícia Civil e fixa o efetivo policialcom base na população de cada Estado. Cria aindaum órgão especial, coordenado pelo Ministério daJustiça, para colaborar com as Secretarias de Scgu-rança Pública, no sentido dc solucionar problemasadministrativos.

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Hrasilia Até o ano Z.OOp,25 pcquenos"dilúvios" estãoprevistos par,i ocorrer em Tmunicípios dn Ru) Grande doSul e Santa Catarina, submer-gindo uma área de 7S mil quilo-mclrns quadrado, lm umadas regiões mais férteis e po-soadas do pais. na hacia do nol ruguai - que divide m doisl.slados a Eletrobrás e l-.le-•rosul

planejam a construçãoJe 25 usinas hidroelétricas parasuprir, no futuro, o prováveldéficit energético dn Sul

Mas as 200 mil pessoas — 40mil proprietários que deve-ráo perder suas terras assusta-ram-se com a noticia Depois,descobriram que o Governonão tem planos dc rcassenta-mento das famílias na própriaregião, Quarta-feira, iii colo-nus chegaram ao Palácio doPlanalto com 1 milhão 200 milassinaturas pedindo o fim dosprojetos. O Governo prometeuexaminar o pedido, mas a cons-tnjçáo da primeira usina come-ça já no próximo ano.

COLONOS NAAMAZÔNIA

H.i seis anos. José So/o tevea notícia que suas terras seriaminundadas pelo lago da hidroe-létnca de Machadinho. terrascm que o italiano Francescoinstalou-se, ha 50 anos.cultivando 21 hectares no mu-nicipio gaúcho de Maximiiianodc Almeida Dois anos depois,nasceu losé. que herdou a pro-pnedade Com 4S anos. tresfilhos, criador de sumos, plan-lador de soja, José So/o, naquarta-feira, explicava ao \1i-nistm de Assuntos Fundiários,Danilo Venturini, no Paláciodn Planalto

Essas hidroelétricas irãoprovocar enormes conflitos deterras na região. Nós nào que-remos nem ir para a Amazônia,nem para as favelas de PortoAlegre — disse ele.

José So/o quer morrer nasterras que nasceu e cultivou eque pelo menos um de seusfilhos também delas tire seusustento M,is, no inicio desteano. a Eletrobrás instalou ocarneiro dc obras para a cons-truçáo da hidroelétrica de Ma-chadinho, entre Concórdia(SC) e Marcelino Ramos (RS).A lepresa da usina, de 270quilômetros quadrados, deveinundar culturas em 17 munici-pios.

Os 15 primeiros lavradoresjá foram desapropriados.Transferiram-se para colôniasna Amazônia e. há duas sema-nas, voltaram decepcionados,informou So/o. Antes da volta,há oito meses, os habitantes daregião começaram a trabalharpor um grande abaixo-assinado, levado ao Palácio doPlanalto, entre catarinenses eparanaenses com mais de 15anos No documento, além dofim dos projetos, eles sugeremque se utilize a energia dashidrelétricas já construídas.

Alem das assinaturas, osagricultores procuraram dadossobre o consumo de energia noBrasil Descobriram que 4(1 milmegavvatts estáo a diposiçáo,mas so 15 mil estáo sendo con-sumidos Considerando-se ape-nas as usinas de Itaipu iPR),Tucurui | PA) e Candiota I RS),todas em construção, mais 40mil megavvatts seráo acrescidosnos próximos cinco anos à ca-paridade brasileira de geraçãode energia

De acordo com o assessor,hoje sobra energia porque »splanejadores do Governo, háUl anos. nao poderiam preverque o pais entraria em reces-sáo; e que a crise do petróleoprovocaria a substituição dascaldeiras mdustnais a óleocombustível por energia elétri-ca. "As

hidrelétricas do rioUruguai são necessárias", ga-rante. "No final do próximoano iniciaremos a construçãode Machadinho Quanto às de-mais. ainda nào há previsão",completa.

Os agricultores querem quea energia elétrica consumida nofuturo pela Região Sul venhade outras regiões, como aAmazônia, onde estáo 70'. dopotencial hidrelétrico do pais,demonstram dados da HletrtHbrás. mas os técnicos do Minis-tério das Minas e Energia, se-gundo Studart. acreditam queindenizar os lavradores e trans-feri-los para novas colônias,por mais caro que fique, sem-pre será mais barato que cons-truir as linhas dc retrans-missáo.

E os lavradores rebatem:"os projetos de colonização no

Norte do pais sáo verdadeiro»campos de massacre dos agri-cultores. Sáo comércio de terrasem o objetivo de fixar o ho- -mem no campo. 0 sulista náo .. ,consegue dominar a naturezacomo o nativo da região" -acuva o documento entregue aVentunni. Ele respondeu-lhesque ma estudar o caso.

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14 n Io caderno n domin-afo, 5'8/84 NACIONAJL JORNAL DO BRASIL

Esther achou mais difícilgreve chefiada por mulher

Brasília "Virgem do Céu"! Agora ccom as mulheres, c vai sei muito mais difícilque negociar com os homens". Foi com ciecomentário que ;i Ministra da Educação, Hs-thci ile Figueiredo Ferraz, recebeu cm auilicncia Jandira Feghali, presidente da AssociaçãoNacional tios Médicos Residentes (ANMR),Vânia Muna Galvão dc Carvalho, presidenteda Federação das Associações dos Servidoresdas Universidades Brasileiras (Fasubra), cMana José Feres Ribeiro, presidente da Asso-ciação Nacionai dos Docentes dc Ensino Supe-rior (ANDES).

Coincidência ou, como certamente prefe-rirão as feministas, mera constatação da parti-cipaçáo crescente da mulher na sociedadecontemporânea, o falo é que -estas quatromulheres ocupam o noticiário nacional ha maistle dois meses, como protagonistas principaisde Ires greves que paralisaram quase Iodas as33 escolas superiores autárquicas do país cprejudicaram sensivelmente o atendimento em\anos hospitais.

Ao final de uma das audiências concedidasas grevistas, Esther — a mais velha das quatro(69 anos) c. também, a que ocupa o posto maisalto — confessou a um assessor: "Pode ateparecer absurdo, mas eu estou começando asentir saudade do Pinguelli". Ela se referia aoex-presidente da ANDES, Lui/ Pinguelli Ro-sa, que, no meio da greve dos professores,passou a presidência da ANDES a Mana José.

De fato, parece que estas greves servirampara mostrar que as mulheres sáo "osso durode roer". Ao ceder a mais uma das exigênciasfeitas poi Jandira, para por fim á greve nacio-nai dos médieos-rcsidenies, no último dia 27, oMinistro da Previdência. Jarbas Passarinho,desabafou: "Puxa, menina, é logo negociarcom você!"

Mais comedido, o chefe do Gabinete Civil,Leitão de Abreu, preferiu dizer a Jandira quegosta das mulheres "porque elas sáo maisobjetivas e agressivas". Por via tias dúvidas,contrariando seus hábitos, falou o tempo lododuranle a audiência, como forma de evitaruma agressiva e objetiva argumentação dalíder tios médicos residentes. Agressividadeque certamente não faltou a Jandira cm outraaudiência que teve com Esther Ferraz, noinício da grc\e:

"O tempo esteve quente Iadentro", comentou um asscssoi da Ministra,depois iio encontro.

Mas essas mulheres são pessoas comuns.dc origens c idades diferentes. Esther, Vânia(35 anos) c Jandira (27 anos) são solteiras, "o

que nada lem a ver com a dedicação a esle tipode atividades", segundo Vânia. Maria José écasada e tem um filho de seis anos, "iá

acostumado com essa minha vida fora dc casa.Meu mando me dá a maior corda, mas ocomentário das pessoas é um sri: homemnenhum no inundo agüentaria o que essehomem agüenta, E. se a gente viesse a seseparai um dia. náo (aliaria quem testemu-nhasse a favor dele".

Ela fala das dificuldades da mulher paraexercer o tipo dc papel que ela desempenha nasociedade: "O cotidiano das mulheres ainda éminto massacrante, o trabalho é duplo, dentroc fora dc casa. E apesar dc estarmos conquis-tando posições importantes na sociedade -opinião igual as de Vânia c Jandira — nossaparticipação ainda é meio folclórica. Provadisto é esla matéria que você está fazendo".

Folclore ou náo, c mesmo enlienlando achamada dupla jornada de trabalho, a mulheré respeitada nessas novas posições, a despeitoda "ideologia machista que ainda nos margina-h/a", como diz Jandira. As vezes, é até opróprio machismo que facilita o papel dessasmulheres, que aceitam o desafio da busca denovos papeis. Jandira lembra que pela, regrasocial do cavalheirismo, "esses caras têm mui-ia dificuldade em ser mais duros com a gente".

Dianlc dessa dificuldade, os homens escu-darn-se em outro mecanismo, que e o tiaatitude paternalista Exemplo disso, comoaponta Maria José. é a forma como a tratamnos momentos de informalidade. O secretáriogeral do MEC Coronel Sérgio Pasquali, cha-mou-a dc garota,

"isto npesar tios meus 34anos", conta Mana José.

A condição de mulher e a lodo tempolembrada, especialmente nos momentos cmque elas disputam |\istos com os homens Foiassim que surgiu, nu eleição em que Vâniadisputou a presidência da Fasubra, o indefceli-vel argumento "você \ai aceitai sei dirigidopoi uma mulher'.'" I; claro que na outra chapanáo havia uma só mulher, mas o mote machis-l.i tle nada valeu Vânia acabou sc elegendopela diferença de um voto.

OMAR ABBUD

Brasilia — Fotos de A. Dorqivan

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A Ministra confessou ter sentidt) "saudade do Pinguelli'

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^Xm^mmammmmmmnm ¦: *¦Jussara (E), Maria e Vânia mostraram firmeza na liderança

Assembléias acabam greve ama nhãBrasília — Os professores universitários

de 2.'' associações de docentes realizam ama-nhã assembléias para decidir sc retornam ounão ao trabalho, depois de 83 dias de greve,sem que qualquer de suas reivindicações tenhasitio atendida, segundo informaram lideresnacionais da grc\c.

A indicação das lideranças nacionais -que deve ser acatada, segundo sua avaliação

e por uma trégua de 30 dias. destinada anegociações através de uma comissão do Con-selho dc Reiloics, credenciada pelo MEC para

esse fim. Eles poderão, no entanto, voltar àgreve sc suas reivindicações não forem atendi-das satisfatoriamente, disse Mana |osé PeresRibeiro, presidente il.i Associação Nacionaldos Docentes dc Ensino Superior (ANDES).

As fundações - - Sergipe. Uberlândia(MG). Acre. Rio Grande (RS). Pelotas (RS),Sáo Carlos (SP). Maio (nosso. Amazonas,Piauí, Ouro Preto! MG le Maio Grosso do Sul— lambem realizam assembléias amanhã, comproposta paia suspender a greve prevista paraamanhã.

E.STADO

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DO INTERIORE DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO DE

ESTRADAS DE RODAGEMAVISO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS N° 19/84O Dapadamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espirito Santo — DER ES.Autarquia vinculada a Secretaria de Estado do Interior a dos Transportes, torna púbico paraconhecimento de quanios possam se interessar, que fará realizar "Tomada de P-eços", em data de16 Ideresseu) do més de agosto de 1984 âs 14 30 horas, em sua sede. è A.emda Marechal

Mascarenhas de Moraes, s r*> íüha de Santa Mana), na Cidade ae Vitóna-ES, para construção de 03(três) pomes em concreto armado e 01 (uma) ponte em concreto protendido. na Rodovia ES-355 —(VES02.', trecho Santa Maria - Santa Leopoldina. a serem enecutadas com recursos provenientesde financiamento oo BNDESBIRDDNER

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UNE reúneentidadesde base

Salvador - Com um ato"em defesa da universidadebrasileira c pela democracia nopaís", foi instalado ontem, cmVitória da Conquista, cidadedo Sudoeste baiano, o S° Con-selho de Entidades dc Base daUNE. com mais de I mil 2IKIparticipantes, entre delegados,dirigentes dc mais dc 411 entida-tles e observadores

Na abertura do 5o Coneh,com a presença do Prefeito deVitória da Conquista. José Pe-dral Sampaio, o presidente daUniáo Nacional dos Estudan-les, Alcidon Matos Pae. afir-mou que a universidade brasi-leira vive um dc seus momen-los mais críticos, "enquanto oGoverno tenta a todo custoaplicai o seu projeto dc des-truição do ensino público gra-nulo, cortando as já escassasverbas para satisfazer as exi-gencias do Fundo MonetárioInternacional".

A rcebispofaz apelopor índios

Salvador — Depois de rece-ber. cm audiência, uma comis-sáo de antropólogos represen-tantes da Associação Nacionaide Apoio ao índio (ANAI), oArcebispo dc Salvador e Pri-ma/ do Brasil, Cardeal AvelarBrandão Vilela, pediu provi-dências preventivas à Secreta-ria Estadual ile Segurança Pu-blica, paia impedi! um novoconflito entre índios da triboKinn. posseiros c fazendeiros,no município tle Ribeira tioPombal, onde o índio José Car-valho foi assassinado ha poucosdias.

Além da promessa dc procu-rar. pessoalmente, o Governa-dor Joáo Durval Carneiro paratratar da questão, o CardealPrima/ tio Brasil telefonou, on-tem mesmo, para o chefe doDepartamento dc Policia doInterior, delegado AntônioMedrado, a quem comunicousuas apreensões com o clima dctensão no povoado dc Mn.in-dela, próximo a reserva tioskinris. acentuado depois do UI-timo conflito

0 presidente da ASAI BA,I Hdep Seira, que pediu a audiéncia, disse que a anula doArcebispo dc Salvador será degrande importância para a pre-servaçáo da integridade físicados índios, "ameaçados

por fa-zendeiros que querem tomarsuas icrras";

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JORNAL DO BRASIL NACIONAL dominjço, B 8 84 1" caderno 15

Tombamentos em Brasília são causa de divergênciasrtruviii- . iiif,.r,.ni... i,.-i,,- _.. .,„.,..,-,..-,>.. -.t-.i..-. --__--««_«-• . .....-__ _.. _-._ BrasíliaBrasília Diferentes linhas de pensamento relativas ao

conceito de patrimônio colocam em cheque, atualmente, apreservação das primeiras obras de Brasília, De um lado, osnri*iiitctos da chamada linha prestrvacionista defendem otombamento de algumas das primeiras obras da cidade —barracos dc madeira em sua grande maioria. E de outro, ogoverno do Distrito Federal tenta erradicar acampamentos deáreas valorizadas, preservando apenas o que lenha utilidadeprática para a população.

O lato mais notável, porém, segundo Jose Carlos Couti-nho. presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil'Seção DF,"6

que começa a nascer, junto à população de Brasília, aconsciência da cidadania e a defesa de certos valores patrimo-niais da região". De fato. foi através de unia açáo popular que,10 meses atrás, um grupo de moradores conseguiu sustar ademolição do Hospital JK, o primeiro do DF. construído cmmadeira em 1957, em área hoje pertencente ao IAPAS.

Preservar ou derrubarA ação judicial tem contado com o apoio integral dos

sindicatos, associações de classe e principalmente do Institutode Arquitetos e da Delegacia Regional da Secretaria doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional. Através do chamadoGrupo de Trabalho dc Brasília, criado por Aluísio Guimarãesem 1981 a fim de estudar as medidas viáveis para coibir adesfiguração dc Brasília, já foi enviado à SPHAN, no Rio, umprojeto de tombamento do hospital.

Como lembra a coordenadora do Grupo, Briane PanitzBicca, os processos dc tombamento são demorados. Mas elaadianta que já recebeu do Conselho Superior do SPHAN agarantia de que o projeto do hospital JK está recebendo "umtratamento prioritário".

O processo de tombamento vem gerando polêmica nomeio arquitetônico. "Náo

queremos cristalizar a cidade" — dizBriane. "Mas achamos que existem áreas que devem serpreservadas, e nosso trabalho consiste em identificá-las." Den-tro dessa preocupação, a coordenadora do Grupo enumera astrês zonas consideradas fundamentais para o patrimônio dcBrasília: cidades e fazendas antigas e acampamentos.

É em torno desse último item que se chocam as linhaspreservacionista e desenvolvimentista. A Secretaria de ServiçosSociais do Governo do Distrito Federal adota uma política deerradicação dos acampamentos pioneiros, localizados normal-mente em regiões valorizadas da cidade, como é o caso doacampamento do Hospital JK, que acolhe atualmente cerca de1IK) famílias de baixa renda. Fazendo eco a essa política, oDepartamento do Patrimônio Histórico e Artístico da Secreta-na de Educação do GDF também questiona a validade de taltombamento. O arquiteto Raul Molinas, seu chefe, assim seexpressou:

— O hospital é um barraco. E se é histórico, é mórbido.Ainda estamos estudando a possibilidade de tombá-lo proviso-riamente, mas pergunto, tombá-lo para quê? Para lazer ummuseu'.' É preciso entender que Brasília foi um canteiro dcobras, e não podemos tombar tudo quanto é barraco demadeira. Nem tudo que foi o primeiro lem valor hislónco eartístico. E Molinas opinou: "Só deve ser preservado o que lemutilidade prática. Náo posso obrigar as pessoas a viverem numbarraco a vida inteira".

Memória socialPosição totalmente antagônica, é a do presidente do

Instituto dos Arquitetos (seção DF), José Carlos Coutinho. quese diz afinado com "os conceitos modernos de monumento", eexplica: "Patrimônio histórico não é só o que é suntuoso. Ele évisto também como o bem urbano que reúna conceito artístico— não só erudito mas também popular — e tenha umsignificado fortemente cultural".

Coutinho desenvolve sua tese: "Pode surpreender que seconsidere um barraco dc madeira, um monumento tosco e feio,um monumento. E preciso ver. porém, que ele contém aspectos

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Arquitetos querem preservar barracos pioneiros, como o Hospital JK, todo de madeira

formais de uma arquitetura que se fazia e uma forma maisprimitiva de se construir. A arquitetura do anos 50 obrigava a sefazer com tábuas de madeira uma arquitetura racionalista. Elanos chegou através de Lc Corbusier e foi «interpretada atravésde técnicas mais rudimentares, qual seja a construção cmmadeira". Por conseguinte, ele acha que o hospital deve serconservado "como referencia e valor didático para as novasgerações, como memória social".

Pensamento similar tem o presidente da Associação deMoradores do Acampamento do Hospital JK. Nilton Rosa: "Apreservação do hospital significa muito para nós É uma ligaçãoafetiva. Ele é importante para a memória social de Brasília. Foiinaugurado poi Juscelino Kubitschek, c ali nasceram as primei-ras crianças da cidade. Apesar de sua documentação iá ter sidototalmente destruída, triturada, ele lem uma história que deveser preservada e contada",

Rosa, cujos parentes foram funcionários do hospital,rebalc as informações do GDF, segundo as quais o interesse daassociação se prende apenas à mamiiençáo das 100 famílias doacampamento naquela área. De qualquer forma, conformerevelou, todos os moradores já foram cadastrados e receberamlotes em outra cidade recém-construída — Candangolándia:"Nós só não queremos sair antes do tombamento do SPHAM.porque daí o IAPAS acaba dc destruir o hospital, que já está cmestado avançado de deterioração, mas pode ser restaurado."

Nilson Rosa leme que ocorra naquela área. já totalmentearborizada, ventilada e por isso mesmo altamente valorizada, oque aconteceu há alguns anos com a região vizinha. Seusmoradores, todos pioneiros na construção da nova capital,(oram transferidos para a pobre cidade-satélite dc Ccilãndia e azona. conhecida como Morro do Urubu e Morro do Querosene,ostenta hoje o status de área de mansões.

Além disso, comenta, "eles derrubam agora para depoisreconsiniir, como estáo fazendo na antiga cidade livre, hojeNúcleo Bandeirante. Depois de ter colocado todos os barracosno chão, a administração tenta agora levantar uma ma depioneiros".

O piesidenie do IAB tem uma opinião sobre isso: "Pedi-ram meu julgamento vibre essa reconstrução. Melhor teria sidopreservar a rua cidade livre, pois a imitação náo tem o mesmovalor histórico e acarreta um alto custo financeiro. Munas vezeso valor do barraco acaba desapercebido ao administrador, quevé naquilo uma velhana que já cumpriu seu papel c deve serderrubada". '

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Porto Alegre - O Programa dc Prevenção das Doença.Cardiovasculares da Secretaria ili SaiHe c do Meio-Ambientedo Rio Cirande do Sul. vai para lodo o I ais. alem de ter sidoescolhido pela Organização Panamericana da Saude (Op.isipara. junto com os programas cibano e joiombiarm. semi dcreferencia e treinamento para outro, países da AméricaLatina

Criado cm 1971 com o nome dc Serviço de Prevenção dcDoenças Crônico Degenerativas, o programa desenvolve hojenas SI Kl unidades sanitárias da Secretana da Saúde, espalhadospelo listado, cuidados de saúde na prevenção das doençascomo a hipertensão e o câncer ginecologia) O programa —Saude do adulto — começa na escola primaria das comunida-des, onde é realizada a prevenção dc doenças como umasimples dor dc garganta que pode levar a uma febre reumáti-ca. causando, em .*•'> dos casos, uma lesão cardíaca.

Coordenado desde 1974 pelo cardiologista AloysioAchutli. o programa da Secretaria da Saude realiza o atendi-mento primário de saude nas unidades sanitárias utilizandogente da própria comunidade, auxiliares de saude. enlermei-ros e só no final do processo entra o medico paia diagnosticare prescrever os medicamentos necessários, tratamentos oucirurgias.

HipertensãoSegundo Achutti existem só três locais em toda a

America Latina em que o atendimento aos "hipertensa,especialmente a prevenção, náo é realizado exclusivamentepor setores especializados. Lm Cuba, Rio (irande do Sul eCáli (Colômbia) o Serviço de Prevenção das Doenças Cardio-vasculares _ atividade de rotina a nivel dc saúde pública e. porisso. deverão servir de postos de observação da OrganizaçãoPan-Americana dc Saude que prevê, já para agosto, umavisita dc seus técnicos a Porto Alegre.

O Rio Cirande é apontado por Achutti como o únicoEstado do país que começou, a partir dc 1978, a investigar osníveis de hipertensão da sua população adulta e encaminhar oscasos através das unidades sanitárias para tratamento médicoadequado. Na primeira investigação feita ficou comprovadoque mais de \2% da população adulta do Estado temhipertensão arterial e número igual possui pressão em limitesextremos, segundo Achutti

O cardiologista diz que somente o INPS gasta mais de.Oi' milhões de dólares por ano com os hipertensos cm licepçamédica. Para o Secretário da Saude. Ciermano Bonow, éimportante que lodo o serviço dc saúde do Estado, mesmo nospostos mais avançados onde nâo tem medico de plantão, e oserviço preventivo às doenças cardiovasculares. pois nemtodos hipertensos necessitam de medicação e. neste ano. iatendente tem condições de fazer o controle da pressãoarterial e recomendar dieta e exercícios, pois recebe treina-mento para isto.

0 que ainda náo ocorre aqui. diz o secretário, é umaavaliação dos resultados do programa, o que agora serápossível com o apoio da Opas. Mesmo assim o Rio Cirande . oúnico local da América Latina que tem informações aentíficase diferenciadas sobre a quantidade de hipertensos e a impor-tância do problema cm um país do tamanho do Brasil.

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16 n 1° caderno n domingo, 5/8/84 NACIONAL

Odontologiatem programaexemplar no DF

Brasília - Atender a NO', dos escolares de 6 a 12 anos em1986, cobrir 50% da população dc 13 a 16 anos até 1987, reduzitem 609? a atual incidência de cáries em 1990 e reduzir cm 85%,também até esta data. o atual nível de extrações.

Estas são as metas de um programa integrado de odontolo-pia desenvolvido no Distrito Federal, que atualmente é tidocomo referencia pela Organização Mundial de Saúde, pelaOrganização Panamericana dc Saúde e pela Fundação Kellog, anível internacional, c pelos Ministérios da Previdência, daEducação e da Saúde, além de todas as Secretarias de Saúde, ado Rio de Janeiro inclusive, a nível nacional,

SimplificaçãoIdealizado em 1977 c iniciado em 1978. o Programa

envolve, hoje. as Secretarias de Educação e de Saúde do DF, aCompanhia de Apua e Esgotos de Brasília, a Universidade deBrasília e os Serviços Sociais da Indústria e do Comércio (SESIc SESC). O idealizador e responsável pela implementação cintegração das instituições é. no entanto, uma só pessoa: oodontólogo Sérpio Pereira.

Mas ele ressalta o envolvimento coletivo de todos osparticipantes do programa, e destaca um fato raro: "As

pessoascertas estavam nos luparcs certos na hora certa", hle se refereao empenho dos dirigentes em todas as instituições envolvidas,que compreenderam a importância e o alcance dessa idéia.

São tres as pedras de loque desse programa. A primeira foio desenvolvimento de uma tecnologia de produção local c baixocusto do equipamento — cerca de 2l)pr do preço de umequipamento odontologia) nacional convencional completoDesmontaveis. esses equipamentos permitem que o tratamentová ao paciente. Sun manutenção não requer profissionaisespecializados e sua composição aproveita ao máximo produtosnacionais, permitindo o desenvolvimento dc microempresas queos fabricam.

Outra novidade é a utilização de pessoal auxiliar — quedeixa para o dentista :i|X'iias as funções que envolvem risco parao paciente — na proporção de três auxiliares para cadaodontõlogo. Eles são recrutados na própria comunidade etreinados cm serviço.

Finalmente, a integração dos serviços: cada instituiçãoparticipante especializa os seus programas em áreas comple-mentares da saúde bucal. A Fundação Educacional, por exem-pio, atende crianças na faixa de 6 a 12 anos. A Hospitalar cuidade gestantes, nutri. es. adolescentes, doentes graves c dos casosde traumatologia (acidentados). O INAMPS, o Sesi e o Sesctratam de adultos. A Companhia de Apua e Esgotos é responsa-vel pela fluoretaçáo da apua bebida por 87,5% da população do

Como benefício» imediatos citam-se: uma redução de ate94% nos custos de instalação do programa; mais agilidade;redução de ate 689! nos gastos com recursos humanos, amplia-çáo da cobertura da população: e o livre transito de pacientesentre as instituições participantes do programa.

Além disso, está começando um programa de fluoretaçáoque cobre 100% das escolas da Zona Rural, desenvolvido pelaFundação Educacional, que consiste em bochechos feitos pelascrianças com soluções de flúor.

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JORNAL DO BRASILSão Paulo — Anovaldo dos Santos

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Os moradores da favela do Autódromo recebem ajuda de jovem de FU)rença, na Itália

Desemprego faz subir o índicedas invasões de terras em SP

São Paulo — Nos seis primeiros me-ses deste ano, os atos de invasão dcterras, nas diversas áreas desta Capital,cresceram em AKr}. Só em janeiro efevereiro foram registradas 11 invasões,envolvendo 4 mil 52(1 famílias, enquantono decorrer de 1983 houve apenas 20,com a participação de I mil ,MX) famíliaslevantamento de órgão da Prefeituraindica que 6K_ dos invasores estavamdesempregados ou em dificuldades comseus alugueis.

A Secretária Municipal cia Família cdo Bem-Estar Social, Martha Godinho,embora reconheça que o fato tem origemna cnse econômica, acredita que _ pariudeste més o numero de invasões iráaumentar e prevê que elas serão organi-/.idas "pelos partidos políticos e pelaIgreja". 0 que é negado, entretanto,pelo Bispo da Zona Leste da Capital.Dom Angélico Sandalo Bcrnardino, cpelo Deputado estadual Eduardo Jomc,do PT.

Crise habitacional( um capacidade para erguer barra-

cos em 24 horas, os invasores de terra»particulares ou públicas — "conseguemmobilizar grandes recursos para compradc material, vétn mostrando um nívelmaior dc organização e sao pessoas extre-m.imentc necessitadas de moradia", afir-mou a Secretaria Municipal da Família cBcm-Estar Social

— Nós estamos vivendo o pico dacrise do problema habitacional cm SãoPaulo c. ;i|>csai de nao sermos a favor dasinvasões, temos que reconhecer que esteé um fenômeno social, com ra/óes so-ciais, resultado da questão econômica epara o qual nâo temos uma solução. APrefeitura nâo tem o que oferecer cmtroca, para evitar a» invasões, e a únicamedula que podemos tomar para dcscsti-mulá-las c impedir que as arcas invadidassejam beneficiadas com água e luz —destacou a Secretária.

Dois membros da Secretaria Munici-pai da Família c Bcm-Estat Social(FABES) asseguram que as próximasinvasões serão coordenadas jx-lo Partidodos Trabalhadores (PT) c, principalmcn-te. pela Igreja. Presidente do RegionalSul] da CNBB c Bispo da Zona Leste daCapital, Dom Angélico Sándalo Bernar-dmo negou a participação da Igreja catribuiu a "possível" ocorrência cie inva-soes a "inércia do Governo que está ai eque ainda não encaminhou soluções paiao problema".

O Deputado estadual Eduardo Jorge(IT) - que acompanhou a maioria dasinvasões ocorridas na Capital - afirmouque seu Punido trabalha no sentido de"organização das populaçèos afetadas pe-Ia falta de moradia, para que ela» |xis».imreivindicai soluções concretas dos órgãosdos Governos federal, estadual e munici-pai, responsáveis pela política habitado-nal". Ele assegurou, porém, que

"nao háplanejamento de invasões".'

Dom Angélico Bernardino afirmouque a Igreja esta cadastrando as famíliassem terra na zona leste e fazendo umlevantamento das áreas livre» da Prcfeitu-ra. ocupadas por matagal ou sem utiliza-çáo. "Com base neste levantamento misvamos dialogar com o Governo e procu-rar uma solução", afirmou ele

As invasões de terra aumentaram,também, o problema da submoradia emSán Paulo. Nos últimos quatro ano», onúmero de favelas da Capital cresceuI07r. : o dc barracos se elevou em 713%

o de l"^ a 1984; e a população faveladada Capital é. hoje. de "'(Kl

mil pessoas,segundo dados da FABES.Em IWI — ano do ultimo levanta-

mento realizado pela Secretaria Mutuei-pai da Família e Bem-Estar Social —2V';r da população da Capital mofavamem cortiços, um total de 3 milhões 377mil pessoas, em 1975, .qK-nas s)f'. doshabitantes de São Paulo habitavam casasde cômodos, nas quais as condições ote-reciclas são piores do que as das favelas,assegurou Martha Godinho

o Paulo — Ariovaldo dos Santos»KL? m

Força políticao» favelados de Sao Paulo - distri-

buidos em 117 mil barracos c em I mil53(1 favelas - "estão organizados e ad-quiriram força política, sabem pressionaic reivindicar", observou a SecretáriaMartha Godinho'. Ao contrario, oscorti-çados — que vivem em 592 mil cômodosespalhados por todos os bairros da Cida-de. acondicionados em 125 mil prédiosprecários — nao encontraram, ainda,formas dc organização c habitam quanospequenos seni o mínimo de saluhridadt. sem janelas e sujeitos a um »ennmecanismo dt exploração de atuídotom Martha Goduilir

- Vivei em cortiço e piot i|iic rmfavela, garante a seciciana Scsscs luga

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Irmã Agostina ajudou afundar três comunidades de baire». o que impera c a lei do mais fone Ointermediário — entre o proprietário doimóvel c os moradores —• é o pior malEle explora desde o preço do aluguel,que hoje varia entre CrS 4(1 mil e CrS 80mil, ate a cobrança de taxa de lu. e água.Ha casos de intermediários que cobramaté para usar o banheiro Nos conhece-mos o caso dc um propnetário que rece-bia. por més. pelo aluguel do imóvel, CrSMl mil; o intermediário, jx>r seu lado.ganhava poi mês CrS 1 milhão 41.1 mil,

A Secretaria da Família trabalha nosentido de conseguir enquadrai os corti-ços no Código de Pensões — pata conteros "abusos dos intermediários" — e naprocura de uma loima de evitar a expio-ração dos moradores nas luxações deágua c lu/ (as conta» seriam destinadasaos moradores, de acordo com seu gastomensal, diretamente pela Eletropaulo epela SABFSPl. Alem disso, a Secretariaestuda uma forma de protegei legalmenteos moradores, conseguindo que ele» le-nham a cobertura da Lei do lnquilinato

Das favelas da Capital, um total de^r'( estão localizadas em áreas conside-radas "perigosas"

pela FABES, ou se]a.em regiões ribeirinhas e em morrosameaçado» de desabamento. A Preíeitu-ra da Capital esta comprando e desapro-priando terrenos a fim de transferir osmoradores dessas favelas para regiõesmais seguias, explicou a Secretaria Mai-tha Godinho Para isso, pediu um finan-ciamento de CrS 85 bilhões ao Finsocial,através do BNDES: "Isto foi ha um anoeaté hoje náo recebemos resposta

Através do Fundo de Atendimento aPopulação Moradora em Habitação Sub-Normal, a Prefeitura, no ano passado,financiou CrS 70U milhões para a constru-çáo dc casas dc alvenaria, beneficiandoquem recebe ale dois salários mínimosmensais; e tem programas de urbanizaçãocom o objetivo dc melhorar o acesso aesses locais, alem da drenagem do» corre-gos Mas a própna Secretária reconheceuque

"a demanda e muito maiot do quepodemos atendei ,

Fa|H*i das associaçõesA maioria da» tavela» da (apitai

|v»stii associações dc inoi.idure» bemoigant/adas enc.uregada» Jc levantai as!ei»iiidicii,i>e» c conseguir, meio» |\na

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realizar as benfeitorias exigidas, ou juntoao Governo ou junto aos próprios habi-tatues da Cidade

\ Igreja teve um papel atuante naorganização do» favelados, ao lado dospartidos políticos N.i Favela do Auto-dromo. no bairro de Interlagos, Zona Sulda Capital, 2h5 famílias (média dc cincopessoas por família) se organizaram coma ajuda da irmã Agostina Del Balzo, uniaitaliana nascida em Nápoles e criada cmFlorença, que chegou a favela h.i seisanos

- Nâo havia estradas, nem acesso ascisa» Durante um ano. visitei todas asfamílias. Em 1979, comprei um barracopor CrS 7 mil e construímos a igrejinha.Fm 19Sii. nasceu a nossa primeira Comu-nidaclc Eclesial de Base lhoje há três jáformadas e outra em organização) —contou irmã Agostina. da Ordem dasFranciscaiias hstigmatinas.

A partir daí. com a ajuda financeirade um gmpo de jovens de Fignc, local naperderia de Florença. na Itália, os mora-dores da favela canalizaram o córrego,criaram um fundo para a construção decasas dc blocos de alvenaria, um centrocomunitário e uma creche. Em 1983,conseguiram que a Prefeitura instalasse alu/ e a água na favela

A organização dos moradores de cor-ticos é mais diticil Ameaçados dc despe-lo a qualquer sinal de que pretendemunir-se. eles vém sendo orientados tam-bem pela Igreja. Nordestinos, mineiros epessoas que chegaram do interior doEstado de Sao Paulo, os cortiçados lutamcontra a "falta de ambiente para a convi-vencia social' nas casas que habitam —explicou irmã Nair Morena, da Congre-gaçáo da» Religiosas de Santo André.que desde 1978 trabalha aim cortiçados

Apoiados jvr seis jxircStjuias da Capi-tal. nas regiões de Santa Cecília, Brás.Belém. Sé Bom Retiro e Pari. os mora-dores de de/ cortiços. em uma expenen-cia pioneira vem tentando estabelecerum contrato com <>. proprietários dosimóveis c atiacésdo. setores dc assistén-cia luridica da- paroquia» evitai os des-pejo» sem base legal

Depen denunciaespancamentos empresídio de Natal

Hrasilia . A constatação de espancamentos coletivospraticados por soldados da Policia Militar do Rio Grande doNorte nos previs da penitenciária Central João Chaves, emNatal (RN), levou o diretor geral do Departamento Penitenciario Federal (Depen). do Ministério da Justiça. Jason Alberga-ria. a encaminhar, esta semana, ao Ministro Ibrahim Abi-Ackelum pedido de providencias "urgentes", sugi rindo, inclusive, aintervenção federal no listado.

Com base cm relatório, após uma minuciosa inspeçãorealizada no local, no final de março, poi uma equipe mterdisciphnar do próprio Depen. Jason Albergaria constatou uma"manifesta" violação aos direitos humanos dos previs e decidiuremeter o relatório, também, ao Conselho de Defesa do Direitoda Pessoa Humana (CDDPH) "O nível de promiscuidade napenitenciária é tão dramático que a solução do problema escapaa »imples esfera do departamento", afirmou

inspeçãoLocalizada a 10 quilômetros de Natal, a Penitenciária Joáo

Chaves tem capacidade para 2211 detentos, mas abrigava,durante a inspeção, dc quatro dias. 374, cm suas 47 celas, dc 211metros quadrados cada uma. Cada cela abriga em torno de IS a26 presos, entre menores, primários, doentes mentais ecrimino-vis de alta periculosidade

Para punir a indisciplina, os presos são conduzidos _ cafuacela sem iluminação e aeraçáo e sem água emanadaExistem, ainda, duas outras celas para castigos sol e lua Estáultima sem janelas, para impedir que o previ saiba quando é diaou noite O relatório afirma que no dia d.\ inspeção havia 17internos na lua e um balde de água [»ar.i consumo, onde foiencontrado um rato mono".

Lntre os previs. sem qualquer separação, convivem 4/.doentes mentais e 38 homossexuais, o que justifica ,i elevaçãoda incidência de doenças venéreas na penitenciaria Fm conse-qiiência da ociosidade os 374 detentos são viciados em drogas.A inspeção constatou que náo existe psicólogo na penitenciaria,que a biblioteca náo funciona c que a assistência religiosa se dáesporadicamente "quando o capelão. Padre Vieira, por Iaaparece".

A penitenciária é dirigida pelo Tenente-Coronel PMMarcílio Pinto da Silva, que acumula a função com a subchefiado Gabinete Militar do Governador José Agripino Maia,conforme levantamento d.\ equipe do Depen O vice-diretor doestabelecimento é Clovis Alceu dos Santos, antigo funcionáriodo Estado, contratado pela Assessoria de Imprensa do Gover-no Segundo o relatório, ele so possui o 2" Grau completo e suacxjienéncia profissional c como fotógrafo

No inicio de março, depois de dois assassinatos ocorridosno interior da penitenciaria, o Tenente-Coronel Marcílio daSilva, segundo o relatório d,\ inspeção, convidou o pelotão deatividades especiais da PM para promover uma busai nas celasdos presos 3 procura de armas.

(íritos c músicasO relatório assim descreve a ação do pelotão de 15 homens

da PM. comandado jx'lo Tenente Freitas "No interior dapenitenciaria alguns integrantes do pelotão colocaram máscarasc começaram a jogar bombas de gas lacrimogêneo clentio dascelas Gerou-se confusão e pânico entre os presos, principal-mente os portadores de insanidade mental, que se colocaramcm [xisiçáci felal e começaram a gritar""Os internos ao saírem das celas" prossegue o relatório

"estav.im na maioria despido» Os demais sustentavam ascalças deixando expostas as parte» pudendas Eram obrigados apa»sar por um corredur polonês, enquanto o pelotão desfechavagolpes dc cassetetes, cinturão, pontapés, murros, palmatória,borracha, cabos de vassouras e mangueiras de borracha. OTcncntc-Coionel Marcílio Silva esteve cm seu gabinete durantetodo o período em que »e efetuou o espancamento coletivo enos informou: "Tive a impressão de que o barulho produzido nointerior da penitenciária era musica. Nunca pude imaginar que oruído chegado a minha sala fosse de gritos de dor".

Em conseqüência do espancamento do dia 8 de março, osprevis José Abílio Alves levou um tiro no maxilar. Roberto deSouza Torres. 22 anos, teve a bolsa escrotal rompida e estaimpotente; Joáo Mana Alves dos Santos, vomita sangue diária-mente, Juarez Pequeno da Cosia esta tuberculoso Ò que maisapanhou foi Luiz Neto da Silva porque estava doente e naotinha condições de correr

Os previs, segundo o relatório, queixam-se da alimenta-çáo, afirmando que diariamente e colocado bicarbonato nofeijão para aumentar o volume, o que provoca náuseas e doresdc estômago Ficou constatado pela inspeção que, sem materialde limpeza, os detentos lavam suas celas com os pes e dormemno chão "cm meio a fezes, pulgas e ratos"

O relatório conclui que a penitenciária de Natal não e»!áaparelhada para o desempenho de »ua finalidade, "(sois não temcondições de oferecer os recursos e meios para a individualiza-çáo da pena. o tratamento adequado para a recuperação ereinscrçâo do preso á sociedade"

Como sugestão, propõe a "imediata" redução cia gopula-Çáo carcerária jiara "sanar esta situação desumana e degtadan-te", levantamento da situação jurídica dos presidiários; criaçãodo manicômio judiciário e tratamento em separado dos tuit-rcu-losos c portadores de doenças venéreas.

MÁRCIO BRAGA

ANA MARIA TAHAN

.Lutas de detentos se.sucedem com mortesNatal — A Penitenciária Central Dr Joáo Chaves

tem sido palco nos últimos tenqxis dc muitas brigas entieseus quase 4<X) interno», o que tem resultado em algumasmortes violentas (X previs costumam reclamar daspéssimas condições em que vivem, ma» as autoridadesgovernamentais negam que exista naquele presidio qual-quer ato de violência policial contra os prisioneiros,assegurando desconhecerem qualquer denuncia, oficialou oficiosa, vibre m.ius-trato» ao» preso»

O Govemadoi Agripino Maia. paia quem náo estáexistindo qualquer anormalidade na Joáo Chaves, lem-bra que recentemente esteve no Estado uma comissão doMinistério da Justiça para verificar as condições dapenitenciária de Natal. "e. ao invés de criticas, acomissão teceu elogiei» ' m< funcionamento da penitencia»ria Igual posição tem o Secretário de Justiça, Manoel deBrito, assim como o diretor e o vice-diretor da peniten-ciaria, respectivamente Coronel Marcílio Pinto e ClovisSantos Ambos afirmam desconhecei qualquer do-cumento elaborado pelo Departamento PenitencüríüFederal sobre irregularidades no órgão e desafiam quJrquer denunciante a provar a existência dc maus tratos.

Segundo o Governador, a penitenciária tem sidoobjeto nos últimos tempos de varias melhorias, pct_*.quais onde estão sendo aplicados recursos do propnoMinistério da Justiça. Há cerca de um ano. váriasdenúncias foram feitas poi deputados estaduais vibre aspéssimas condições de funcionamento do órgão, quandoo Ministério da Justiça prometeu CrS >b milhoe», parapromover reformas no local, aqui chegando, ate agora,apenas CrS 20 milhões. Estes recursos fotam utilizadospara a construção dc novos pavilhões e celas individuaispara os presos mais perigosos.

O diretor-geral do nxesidio. Coronel Marcílio Pi.to.di/ ter documentos que provam que ali náo existemmaus-tratos. e citou apenas um caso em que foi comprovada violência. Disse ele que cm março passado umpekriáo policial, convocado jiara efetuar uma vistoria nospresidiários, realmente usou da tonuia. ma» que elepróprio levou o nome dos policiais ao tomando daPolicia Militar exigindo punições Disse ainda ^uédurante os três ami» que esta a nente da penitenciariapelo menos 15 policiais ia loiam expulsos da PM jx<iterem sido flagrac_os em atos de violência contra ospresos

JORNAL DQ BRASIL CIÊNCIA domingo, 5/8 84 D i° caderno ? 17

Brasileira descobre vacina contra malária nos EUANova Iorque - Uma vacina contra a malária, doença aue ¦___________¦___________¦& Arquivo

JB ArquivoNova Iorque — Uma vacina contra a malária, doença queatinge 100 mil pessoas por ano no Brasil, poderá entrar cmtestes dentro de um ano. segundo anunciou em Washington ochefe da Agência Internacional para o Desenvolvimento, PeterMc Pherson. A vacina é resultado dc uma pesquisa que vemsendo desenvolvida h;i anos na universidade de Nova Iorque poruma equipe coordenada pela cientista brasileira Ruth Nusscnz-weig,A pesquisadora, quc chefia o Departamento de Parasitolo-

gia da universidade, trabalhando em conjunto com seu marido(também brasileiro), o patologista Vitor Nussensweig, e comuma equipe de pesquisa ila universidade c dc órgãos do governoamericano, conseguiu identificar e reproduzir, através dc técni-cas de engenharia genética, o gene do parasita da malária, queestimula a imunidade à doença em seres humanos.A produçáo industrial

Os americanos anunciaram que. embora os testes jápossam começar no ano que vem, a produção em escalaindustrial só será possível em cinco anos. O trabalho doscientistas brasileiros foi publicado esla semana na revista•Scienee. Para James L-rickson, chefe do Setor de DoençasTransmissíveis da Agência Internacional para o Desenvolvi-mento, "náo há dúvida que nós temos uma vacina. O queestamos fazendo agora é tentar chegar a um método deprodução eficiente. Náo há maiores problemas, e nós só temosque juntar as peças.

O tom é triunfalista. e o retrato de Ruth Nusscnzweigapareceu ontem na primeira pagina do New York Times. Aperspectiva de ter uma vacina contra a malátia (doença queatinge 200 milhões dc pessoas em todo o mundo) foi recebidacom reações que variaram da alegria à cautela por cientistasespecializados cm malária nos HUA. Ruth Nussenweig e seumarido trabalharam na Universidade de Sáo Paulo até l%4. Devolta dos Estados Unidos, souberam que todos os seus amigosestavam presos ou foragidos e voltaram aos Estados Unidospara fixar-se lá.

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Hospital já estuda doença do pânicoO Violento C ini*xnlir;íirl tnniunarAta imma. n rmikp&n A* nm-i./la^. j:.._._ i_ _»*_._ , ¦*¦Um medo violento e inexplicável, taquicardia, treme

deira. torneira, falta de ar e ondas de calor c frio por lodo ocorpo. Esses sáo os sintomas dos ataques de pânico: crisesque podem demorar uma hora ou até um dia e que atingemas pessoas que sofrem da doença do pânico, um mal que estácomeçando a ser estudado agora no Brasil pelo Centro deEstudo e Tratamento da Ansiedade, que funciona noHospital Pedro Ernesto.

Até cinco anos atrás, a ansiedade e suas manifestaçõeseram tratadas como uma doença única, mas estudos realiza-dos nos Estados Unidos começaram a mostrar quc haviamdoenças distintas, entre elas a doença do pânico. O novoCentro de Estudos e Tratamento da Ansiedade tem comoobjetivo "precisar o quadro clínico da doença, examinarsuas características e freqúéncias no Rio. estudar a evoluçãoda doença e a história familiar dos pacientes", como explicao psiquiatra Márcio Vcrsiani, coordenador do Centro.

Estudos— O que sc descobriu é quc as manifestações dcansiedade provinham de doenças diversas — comenta o Dr.Versiani. Assim, os médicos americanos caracterizaram adoença ansiosa generalizada, quc c um mal contínuo qucprovoca dor de cabeça, nos músculos; a fobia simples, quc é

a reação dc ansiedade diante de objclos específicos (salasfechadas, lugares altos); e a agorafobia. que é o medo deespaços abertos.A doença do pânico foi, porém, a descoberta maisrevolucionaria. O paciente consultava dois ou três médicosde especialidades diferentes sem que nenhum deles conse-

guia identificar a doença, que era geralmente consideradacomo um ataque dc nervosOs ataques de pânico ocorrem sem nenhum sinal prévioe aparecem quando as pessoas iém entre 2(1 e 4<) anos. t)

medo é súbito e violento, a pessoa começa a tremer, terpulsações e taquicardia. começa a suar e a senlir-sc toma.Depois que a doença do pânico começa, a pessoa atacadatem essas crises dc pânico ale duas ou três vezes por semana.Os ataques duram 10 minutos, uma hora ou alé um diainteiro.

— Aos pucos. a doença do pânico vai transtornandototalmente a vida da pessoa lia passa a evitar os lugaiescheios, evita dirigir ou alé andar nas mas O doente começaa ter medo dc ler medo - explica o psiquiatra Mamovcrsiani, que lembra também que muitos civis da agoraío-bia (o medo de espaços abertos) sáo causados na verdadepela doença do pânico "O doente relaciona suas crives dc

situação e começa a scmedo com o ambiente ou a umafechar cada vez mais", comenta.

Os estudos realizados nos Estados Unidos mostram quca doença do pânico ocorre cm diversos tipos dc pessoas,inclusive naquelas sem qualquer problema de ansiedade.'"Isto nos leva a crer quc a doença lenha uma causa orgânica.Os médicos que aprofundaram seus estudos acreditam que océrebro tenha um centro do medo dentro do sistema nervosoe quc a doença do pânico seja um distúrbio deste centro domedo", argumenta o Dr Vcrsiani

O psiquiatra explica que a doença do pânico já vemsendo tratada nos Estados Unidos, com sucesso, comremédios antidepressivos tradicionais. "O tratamento levadois anos e a experiência dos americanos mostra quc, arxSs otratamento. 5096 dos pacientes náo tiveram mais problemas.Os outros 50'> voltam a sofrer da doença do pânico, apósum periodo de tranqüilidade", informa Vcrsiani.

O tratamento com antidepressivos começa a fa/crefeito cm tres semanas, com as cri-.es tornando-se menosfreqüentes c menos agudas. O tratamento deve se prolongarpor dois anos apesar de os ataques dc pânico desapareceremapós seis semanas "No caso da doença de pânico ja ficouconstatado quc a psicoterapia ajuda, mas que o tratamentodeve ser medicamentoso".

Em entrevista ao hmev William Collins. encarregado dapesquisa de malária no Centro I ederal para o Controle deDoenças, cm Atlanta, na Geórgia, declarou que "os cientistassuperaram uma das grandes barreiras para produzir umavacina", c lembrou como c difícil obter vacinas contra parasitastão grandes (microscopicamente falando) e complexos como oplasmódio. que causa a doença

Mas outros membros do meio cientifico americano, que éferozmente competitivo, reagiram com mais cautela. Unsacham que ainda falta superar problemas técnicos muito diliceisantes de chegara uma var ma. Outros observam que a vacina emperspectiva protegerá apenas n< estagio inicial da doença,quando uma vacina rea mente fficaz" deveria ser efetiva emtodos os estágios e nos três tipos de plasmódio capa/es deproduzir malária.

A pesquisa de Ruth Nussenweig já lem vários anos, ilaidentificou uma proteína na membrana do esporozoiio doplasmódio Ia lorma do parasito semelhante a uma agulha que omosquito témca injeta no homem, contaminando-o). No oraa-nismo os esporozoitos caem na corrente sangüínea e vão aofígado, onde sc transformam em "esquizontes". Em duassemanas estes evoluem e. agora sob a forma de mero/oitos,invadem glóbulos vermelhos, tomando o aspecto dc um anelcrescendo e multiplicando-se até romper um glóbulo vermelho é :partir para invadir novos glóbulos

O tempo entre a invasão e a ruptura dos glóbulos depende 'do tipo de plasmódio. ()s ataques de febre se sucedem a cada 4Hhoras (febre terça) mi 72 horas (quarta). Na pesquisa osNusscnszwcig e as equipes quc trabalham com eles. incluindo ado Hospital Walter Reed. do Exército americano, chegaram aconclusão dc que c a proteína CS Icireunsporo/oito) quepossibilita a penetração do parasito no fígado. Neutralizando-a, 'o ciclo da doença se interrompe.

Os pesquisadores (c os próprios Nusscnzweig) acham queuma vacina tem que ser altamente eficaz, porque basta umesporozoito escapar e invadir o fígado para a doença sedesenvolver. Pelos EUA e cm muitos países do mundo,cientistas pesquisam vacinas contra os quatro tipos de "plasmo-dio" conhecidos e os vários estágios da doença. Mas quemparece estar mais próximo de uma vacina é a equipe de SovaIorque.

Sc chegar a ser produzida, a vacina beneficiará apenas osque ainda nao tenham tido malária. Seria uma boa solução paraviajantes, militares (daí o interesse do Walter Reed no projeto)e crianças nascidas em regiões perigosas. No Brasil, porexemplo, mais de 20 milhões de pessoas vivem em áreasinfestadas pela doença. Em pessoas já expostas, seria menos 'eficaz, mas ainda assim talvez pudesse aliviar a carga desucessivas contaminações. it n* v i n

A malária esla crescendo no mundo, pois os mosquitostransmissores sc estào tornando resistentes aos inseticidas(como o DD 1) usados para combatê-los. Nos últimos Hlanos onumero de casos de malária dobrou no mundo, e só na Áfricasegundo estimativas da Organização Mundial da Saúde âdoença mata mais de um milháo de crianças Iodos os anrêA equipe de Ruth Nusscnzweig compreende, além de seumando e do cientista Vicenzo Enea. pesquisadores do Governoamericano como Thomas Mc Cutchan, John Dame e LouisMiller do instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosasiios EUA. Se as previsões da Agência Internacional para oDesenvolvimento se concretizarem c a vacina tor produzida IKuth Nusscnzweig será uma seria candidata ao primeiro prêmioNohel jamais dado a um brasileiro, segundo prevêem vánoscientistas.

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18 D Io caderno ? domingo, 5/8/84 CIDADE JORNAL DO BRASIL

Criador de mutirão querpopularizar feirinha devizinhos na Zona Norte

Há cinco anos, quando procuravam milho mais barato parafazer pipoca numa festa junina, moradores da Avenida LauroMüller, em Botafogo, descobriram que poderiam comprar alimcn-tos direto do produtor economizando dinheiro, e fizeram oprimeiro mutirão contra o custo de vida. Três anos depois, asassociações de moradores inventaram as feirinhas, tambem com-prando direto do produtor. As feirinhas prosperaram, prolifera-rum, mas depois decaíram e, agora, superando crises e desisten-cias, continuam existindo como uma das formas dc se driblar ainflação.

De seu gabinete de coordenador das regiões administrativasda Zona Norte, no Méier, Pedro Porfírio Sampaio, um dosidenlizadores do primeiro mutirão contra o custo de vida da LauroMüller — ele morava lá naquela época — lamenta não ler sidoessa experiência uma iniciativa de moradores da Zona Norte.

O movimento foi conduzido pela classe média e atendência da classe média é de curtir muito uma coisa enquanto émoda, para depois abandoná-la. Lu sugiro que se formempequenas cooperativas para comprar os produtos na Ccasa.porque o caminho é esse — aconselha.

Sem sobrasO primeiro mutiráo contra o custo de vida aconteceu no dia

28 de julho de 1979. Umas 15 pessoas saíram da Lauro Müller emcarros particulares, ou na boléia do caminhão que conseguiramemprestado, e foram para a Ceasa comprar comida. Levaram CrS10 mil e adquiriram uma tonelada e meia de hortaliças, frutas,legumes e ovos, que foram vendidos em 45 minutos. Aosmoradores que foram à Ceasa. que compraram, dividiram os

(irodutos e venderam. Nada restou. A solução foi correr à feira-

ivre na Rua Mena Barreto e comprar laranja pelo dobro do preçodo mutirão.Com essa falha — fallou comida para quem foi comprar

direto do produtor — os moradores decidiram que quem integras-te a equipe que iria à Ceasa teria prioridade para adquirir seuslegumes, frutas, ovos e hortaliças. Criaram-se comissões. A dosovos, chefiada por um general da reserva, era das mais numerosasporque as grandes quantidades do produto eram depois divididaspor dúzias. Faziam-se pesquisas sobre a preferência dos morado-res, o preço dos alimentos, a forma mais racional dc se realizar omutirão

O preço — recorda Pedro Porfírio — era calculado pelopreço que comprávamos na Ceasa acrescido de mais 7%, que erapara pagar as despesas com gasolina e a gorjeta para o motorista.

O mutirão foi um sucesso tão grande que havia filas de até800 pessoas para comprar na Lauro Müller, e vinha gente daPenha fazer feira ali em Botafogo. Em vez de um caminhão, osmoradores já enchiam a carroceria de dois caminhões e chegarama adquirir 10 toneladas de hortigranjeiros e frutas.

Mas foi acabando devido ao crescimento. Muita gente

Sueria comprar mais barato, mas eram poucos os que estavam

ispostos a ir até a Ceasa e ficar depois dividindo os produtos porunidade até tarde da noite. O mutirão durou até maio de 1980 —conta Pedro Porfírio.

Quando acabou o mutirão, a Ceasa organizou o Varejáo naLauro Müller. Os moradores já náo precisavam passar boa partede suas tardes de sexta-feira discutindo preços com produtores nospavilhões da Ceasa, nem varar a noite separando os produtos porquilo, ensacando-os. Tudo já vinha pronto. Era sõ descer de seusapartamentos e comprar, sem sacrifícios.

A feirinhaEm 1981 o presidente da FAMERJ — Federação das

Associações dc Moradores do Eslado do Rio de Janeiro — JóRezende, foi procurado por dois pequenos produtores rurais dePati de Alferes, cidade próxima a Miguel Pereira. Eles i|iicnamvender direto às associações de moradores a produção que. comdificuldade, negociavam no mercado do produtor de sua cidade.Era o início da feirinha da FAMERJ. Em 1981, e no ano seguinte.a produção de Luís Arlindo e Nassim — os dois agricultores dcPati de Alferes — foi inteiramente consumidada pelos associadosda FAMERJ. A procura por produtos mais baratos que na feiralivre e no supermercado fez aim que Jõ Rezende fosse bater àsportas dc lavradores de Nova Friburgo.

Mas o sistema do produtor-direto-ao-consumidor linha seustranstornos: quando chovia muito, os produtos não eram tão bons;os produtores náo tinham muita organização para efetuar aentrega; o caminhão muitas vezes atrasava mais de uma hora porproblemas diversos (pneus furados, defeitos mecânicos); e ogrande número de pontos de entrega deixava os lavradoresdesorientados.

A experiência foi importante, mas mostrou que tinha dehaver uma central de abastecimento, onde nó» pudéssemos ir eeles também — disse Jó Rezende.

A compra direta do produtor ao consumidor foi abandonadae a ida à Ceasa incorporada à rotina dos associados da FAMERJ.Daí surgiram as cestas da Ccasa; determinada quantidade defrutas, legumes, verduras e ovos por um preço fixo. O serviço foise aperfeiçoando e as cestas passaram a ser entregues cm casa decada comprador. Agora pequenas firmas particulares oferecemesse mesmo serviço, bastando para isso um simples telefonema.

O aparecimento das cestas fizeram com que hs feirinhas semodificassem. No Jardim Botânico, onde a feirinha começou cmjulho de 1981. no prédio de O Sol, para um grupo de apenas 13pessoas, já aconteceu o apogeu e o declínio do movimento, queagora está estabilizado com sensível melhora na qualidade doslegumes, frutas e verduras oferecidos.

D. Maria Nazareth Meirelles, que foi uma das pioneiras nacriação da feirinha do bairro, continua se abastecendo por essesistema, "mas até dois meses atrás os produtos não animavammuito", confessou. "Agora está bom novamente".

D. Maria Nazareth alimenta sete filhos e mais o marido,comprando duas cestas de alimentos a CrS 6 mil 300 aida. Sáo trêstipos de frutas (banana, laranja e uma fruta de época), tiés tiposde hortaliças, aipim, batala-inglesa, abóbora, cenoura, tomate,cebola), chuchu, quiabo, repolho, couve-flor, e uma dúzia dc ovosem cada cesta. O consumidor paga adiantado c recebe seusprodutos num detemiinado dia. num local preestabelecido. D.Maria Nazareth apanha sua cota na Rua Diamantina às terças-feiras. Há um outro ponto dc entrega na Rua Engenheiro PenaChaves e outro no Horto Florestal.

A feirinha passou por unia fase bem ruinzinha — recorda-se D. Maria Nazareth. Isso foi há dois meses, quando aumentou opreço dos produtos, mas depois que mudou a coordenação dafeirinha o serviço vem melhorando.

SANDRA CHAVES

Bruno Liberatl

.CAIXAllCOHOMICA ¦

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AVISOVENDA DE IMÓVEIS — S.H.

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF. FILIAL do Rio de Janeiro.comunica que vender* pela melhor oferta olsl imôveKeisl ao timcaracterizado^).Aj propostas serão enlregues. em envelopes lacrados, na COMIS-SAO PERMANENTE DE ALIENAÇÕES, Agência MADUREIRA aRua Carvalho de Souza n° 283 — 5o andar, até o dia 17/06W nohorário de 10 00 às 16 00 horasOs interessados quo deseiarem cornai com financiamento deverãodirigir se ao local acima indicado, ames do prazo estipulado para aenuaga das propostas a fim de inteirar se das condiçõesAs piopostas de pessoas luridicas somente serão aceitas na formade pagamento è vistaAs Condições Básicas para participação Que fazem parte integram.do presente Aviso, estarão a disposição dos mteiesssdos naAgência MADUREIRA, no endereço acima especificadoA abertura dos envelopes realizar-se _ no dia 20 0_/B4. a partir das10 30 horas. * Rua Carvalho de Souza n° 283 — 5o andar.Madjreira. Rio de Janeiro

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O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

UCorrente de dinheiro" vira moda na cidadeA época é de crise e, nas épocas dc crise,

qualquer possibilidade dc ganhar dinheiro viralogo sucesso. Por isso, a mais nova mania doRio dc Janeiro são as correntes de dinheiro,aquelas listas com nomes que voei compra erevende, enviando dinheiro para a primeirapessoa de sua lista. O sucesso é tanto que atefirmas de processamente dc dados já lançaramcorrentes controladas por computador.

— Aqui na cidade só se fala nisso. Aslistas estáo passando de mão em máo e odinheiro está rodando. Eu que fui uma dasprimeiras da primeira lista já ganhei o suficien-te até para comprar uma cinqiivnlinha (moto-cicleta dc 50 cilindradas) dc segunda máo —garante uma das criadoras do Plano Milioná-rio, a corrente de sucesso cm Campos, municf-pio do norte fluminense.

Ela é estudante de Medicina e lançou acorrente com um amigo comerciante mas am-bos preferem ficar anônimos, pois o próprioDepartamento Jurídico do Banco Central, emBrasília, informa que as correntes dc dinheirosâo consideradas crimes contra a economiapopular mas que só pode scr punido se alguémse sentir lesado e procurar a Justiça.

Plano MilionárioO método da corrente é simples. Umn

pessoa compra a lista com, por exemplo, selenomes por um certo preço c fica obrigado arevender um número dc listas. Geralmente,parte do dinheiro arrecadado fica com estapessoa — para restituir o que ela gastou aocomprar a corrente — e outra é enviada aoprimeiro nome da lista que sai dela então. Naslistas oue sáo vendidas a seguir o segundonome da lista anterior passa a scr o primeiro.eassim sucessivamente, sendo que o sétimopassa a scr o vendedor da lista.

Se a corrente não quebrar, você estaráem primeiro lugar em tantas listas — já que acoisa se multiplica em progressão geométrica— que gar. ha dinheiro na certa. O importanteé vender a lista para pessoas que voce tenhaconfiança que váo passá-la adiante — receita acriadora do Plano Milionário.

Ela e seu amigo comerciante tiveram aidéia depois que ele foi a Sáo Paulo e ficouimpressionado com o número dc correntes queestavam rodando na capital paulista. "Nósresolvemos adaptar uma lista dc São Paulocom cinco nomes e que custava CrS 10 mil paraa realidade de Campos. Fizemos então umacorrente de 11 nomes, custando CrS 5 mil",conta a futura médica.

No Plano Milionário, ao lado dc cadanome da lista está uma conta dc banco ou umendereço postal para onde o dinheiro deve sermandado. Para garantir a continuação dacorrente, o comprador da lista tem que reven-dé-la a outras duas pessoas cm cujas listasestaráo comprovantes de depósitos bancáriosem favor do primeiro nome da lista anterior.

Nós escolhemos as 11 pessoas iniciaisentre gente conhecida. Havia três requisitos:ser de confiança, conhecer muita gente e serotimista. Otimismo é fundamental: você temque acreditar que vai ganhar dinheiro c passara lista adiante — ensina a estudante queacrescenta ainda que a maioria das pessoas dalista inicial )a ganhou cerca dc CrS 200 mil"Hu eslou tão confiante no sucesso do PlanoMilionário que já voltei à corrente", afirma OPlano é sem dúvida um sucesso, pois jáexistem pessoas no Rio passando a corrente.

Por computadorO sucesso das correntes já provocou o

aparecimento de firmas que estáo bancando o

negócio e. é claro, ganhando dinheiro. Exis-tem. pelo menos, cinco firmas, a maioria dcSáo Paulo, que se encarregam dc distribuir acorrente. "A vantagem das firmas é que elasdão uma credibilidade maior à corrente. Aslistas sào feitas por computador, eles mandamcm casa, pelo correio", acredita um operadorde sistemas que já recebeu cinco cheques deCrS 7 mil desde que entrou na corrente daMicro Dados 2001.

Esta empresa, com sede na Vila Mariana.em Sáo Paulo, tem algumas sofisticações. Ooperador dc sistemas explica que

"quando eucomprei a corrente da Micro Dados, eu estavacomprando na verdade um biorritmo persona-Irado. Eles mandaram o biorritmo e. junto,três listas já com o meu nome. Cada uma custaCrS 7 mil. Eu. ao vender as três, mandei CrS 7mil para empresa, fiquei com CrS 7 mil a títulode comissão pela venda dos biorntmos emandei CrS 7 mil para o primeiro da lista que,como eu agora, recebeu o dinheiro como umaparticipação nos lucros da empresa".

A MicroDados apresenta sua corrente co-mo um método infalível dc se ganhar dinheiroe já colocou até anúncios nos jornais. A firmaexplica que a pessoa que entrar na correntepode ganhar até CrS 5 milhões 103 mil já quepela progressão ela pode chegar ao primeirolugar de 7_N listas.

Essas comas impressionam muita gente."O importante é você ter três pessoas firmespara vender a lista. Dc qualquer forma, náo dápaia perder dinheiro", confia o bancário Alui-sio Cruz. que acaba de integrar a corrente daMicro Dados 2001. Cru/ náo teve dificuldadede vender as listas porque

"as pessoas estão

acreditando cm qualquer coisa que dé di-nheiro".

No mesmo estilo da Micro Dados, funcio-

nam outras duas firmas que. apesar de seremde outros Estados, já estão com suas listasespalhadas no Rio: Sistema de Ajuda Múltipla(Sidam), de Sáo Paulo, c a New Marketing, dePOrto Alegre. As duas funcionam tambémcom listas de sete mimes, vendidas por CrS 7mil. AS correntes funcionam principalmenteem grandes empresas particulares e estataisonde o mercado de compradores é vasto.

Sonho— Essas firmas sáo na verdade as inter-

medianas da venda do sonho. Elas vendem apossibilidade de riqueza. As correntes sáoregidas pela lei do comércio, e o povo que vaientrando funciona como um vendedor cujacomissão só chega, ou nào, no futuro — ensinao economista José Campos Porto Ele acreditaque as firmas devem ganhar um bom dinheirocom as correntes: "Quem banca o jogo sempreganha. As pessoas entram nessas listas comose (osse um jogo. uma loteria que u>cé podeenriquecer dc repente "

t) economista explica que o principal pro-blema das correntes é que náo há controle daspessoas que entram: "As listas se multiplicam,e você nào sabe se alguém substitui seu nomepor outro. A firma pode dar uma certa garan-tia mas c se ela for escrúpulos.!". Outro perigoapontado por Porto é o risco de a firmaquebrar por alguma razão. "Sc ,i firm.t estourapor alguma ra/áo. sai acontecer com centenasde pessoas o mesmo que aconteceu com osaplicadores da Coroa-Brastel ou aqueles quejogaram em açócs de certas empresas no boomda bolsa de valores em 71: tudo que terão namáo (as listas) é um monte de puipel semvalor "

OSCAR VALPORTO

Detetive particular não resolve caso da criseA expectativa é grande na sala dc espera

de um detetive particular. Oucm estará dooutro lado da porta, pronto a resolver o maiscomplicado caso que o cliente possa contar'.'A idéia que se tem é a de um mestre doraciocínio, como um Sherlock Holmes. ouum Herculc Poirol dos romances de AgalhaChristie. O cliente começa ate a desconfiar

3ue a caneta da secretária oculta um grava-

or embutido, e que o quadro na paredeesconde um visor, através do qual seusmovimentos sáo observados.

Corte as asas da imaginação, náo é nadadisso. O detetive particular brasileiro e umtrabalhador comum diante da crise. Salvoraras exceções, ele nào tem giandes casospara contar, trabalha duro para obter umlucro médio de CrS 2 milhócs mensais, nãotem a sorte dc James Bond. o agente 007 dastelas de cinema, vive as agruras do profissio-nal autônomo que paga ISS c alvará, eanuncia seus serviços cm classificados dejornal. Antigamente a profissão tinha maisromantismo. Antes, eu perseguia uma pes-soa de bonde aqui no Rio, ia sempre nobonde de trás, para nào scr notado. Hoje. ésó colocar um transmissor na roupa da pes-soa e acompanhá-la pelo radar. Perdemosem romantismo, mas ganhamos em eficién-cia — conta o detetive Bechara Jalkh. raraexecçáo de profissional beni-succdido nosetor. A maioria, no entanto, ainda tem naprova de infidelidade conjugai seu caso maiscomum e principal fonte de lucro.

O mais jovemSigilo absoluto. Nem de longe um deieli-

ve revela seus métodos dc trabalho, informa-ções sobre seus casos, detalhes de suasinvestigações. No Rio. o mais jovem é Fran-cisco Gomes, de 24 anos. que herdou de seupai o nome de guerra — detetive Gomes — e0 gosto

"por uma vida sem rotina, onde acada dia temos pela frente um trabalhodiferente". Gomes é vice-presidente da As-sociaçáo Profissional dos Detetives Particu-lares/RJ. que congrega cerca de 400 detetivesno estado.

Jovem, mas experiente: ele começou atrabalhar com seu pai. ainda menino. Ficoucom a clientela do "velho Gomes" — muitasfirmas contratam seus serviços para obterinformações comerciais — e montou umescritório na Avenida Presidente Vargas,onde trabalha com dois assistentes: Ribeiro,de 26 anos. oficial da reserva do Exército eacadêmico de Direilo. e Teixeira. 4<J anos,engenheiro

Não vejo filmes nem leio sobre casosde mistério Prefiro um bom bang-bjmg —conta Gomes, que alerta para o risco do mitodo detetive, para os que querem iniciar acarreira: "É uma ilusão essa história de uniro útil ao agradável, náo saímos por aí commulheres maravilhosas como o James Bond,náo temos família nem tenado Só temos odestino", profetiza.

Para mostrar os sufocos da profissão,Gomes relata seu mais longo caso. quandoteve de localizar praticamente sem pistas,um estrangeiro no Brasil: "Rodei

quatroestados atrás dele, mas aqui no Rio passei ospiores momentos, pois tive de dormir aorelento num morro, duas noites seguidas,

Bruno überatl

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para nào perdê-lo de vista". Aliás, ele nemdormiu, só cochilou, afinal, para um deteti-ve. qualquer piscar de olhos mais longo podeser fatal.

Coisa de mulherQuem pensa que detetive é coisa de

homem, engana-se: i coisa de mulher, simsenhor. As mulheres estáo ampliando suaparticipação nesse mercado de trabalho, comum jeito muito próprio de trabalhar, ondevale mais o desabafo do cliente, como comaSônia Brito, que montou seu escritório haseis meses, mas trabalha há oito anos comodetetive profissional:

"As mulheres contamtudo. os homens chegam até a chorar naminha frente quando desabafam. Tem queter uma psicologia, tentar deixar a pessoafalar tudo, como numa sessão de análise".

Sônia è nova — náo revelou a idade"para náo comprometer minha imagem, poisas pessoas acham que sou mais velha do quesou" —- e trabalha com uma equipe compôs-ta quase que, exclusivamente, por mulheres.Há vantagens e desvantagens em ser mulherna profissão. Segundo Sônia, a mulher dete-tive tem a vantagem de nào ser notada nas

.investigações: "Quem vai desconfiar demim?" — indaga, irônica. Alta. forte, comos mesmos cabelos negros de sua avó índia,Sônia começou a carreira como secretária deum detetive, fez um curso por conespondén-cia. mas confessa que aprendeu mesmo coma prática.

É recompensante, contudo. Sônia expli-ca: "A

gente convive com o sofrimento daspessoas, deixa uma sensação de ser útil".Confirma a máxima da profissão de que náohá horário para família, para lazer Já perdeuum casamento ("acho que amava mais aminha profissão do que ele"), e não temtempo para namoros.

Atras de um papagaioO mais circunspecto dos entrevistados

começou sua carreira em São Paulo, deforma insólita: seu primeiro caso foi acharum papagaio para uma noiva que teimava emnão casar — a data já estava mareada — case»

náo recuperasse seu bichinho de estimação,roubado da mansão em que vivia, sem pistasaparentes. Ennio Bernardo, entáo um mi-ciante da profissão, topou o desafio, e achouo papagaio numa feira municipal. A noivacasou-se e foi feliz para sempre.

Hoje, 30 anos passados do primeirocaso. ò detetive Bernardo tem 60 anos. etrabalha no Rio, onde atende seus clientesno apartamento em que mora, em Copaca-bana. Estatura mediana, careca, corcunda.barrigudo, ele fala com voz rouca e mantémmuitos detalhes em sigilo. Freqüentementeusa o "entendeu11",

para saber se o repórteracompanhou o raciocínio, nem sempre lógi-co o suficiente para se fazer entender. Oflagrante adultério é seu caso mais comum,mas confessa: "Hoje em dia. a pessoa quersó saber se está sendo traída, para entrarnum acordo".

Contador formado, Bernardo acha que abaixa escolaridade dos detelivs prejudica aimagem da profissão. Dcsquitado, seis fi-lhos. ele tem um escritório de investigaçõescm Sào Paulo, na Praça Marechal Deodoro,chefiado por sua ex-mulher, que adenu àprofissào. No Rio, trabalha com oito assis-tentes, oito motos, quatro canos, gravadoresespeciais, matenal fotográfico c "muito sen-so de observação". A maioria dc seus clien-tes sáo mulheres com mais de 41) anos. comdesconfiança do marido, de quem cobra CrS500 mil por uma investigação de dez dias.

A sofisticaçãoFinalmente um detetive da Era Indus-

trial. a começar pelas instalações onde aten-de os clientes: um confortável escritório,com tapetes felpudos, quadros nas paredes,poltronas confortáveis. Depois de algunsminutos de entrevista, fica a clara impressãode que nenhum caso t insolúvel para odetetive Bechara Jalkh. 52 anos, 32 dos quaisdedicados à arte de investigar. Sua especiah-dade é a área criminal, campo que os outrosnao costumam explorar.

O repórter fica sabendo, ao longo daconversa, que a sala onde está sendo feita a

entrevista é indevassável: tem aparelhos an-tiescuta por todos os lados, geradores deinterferência que anulam aparelhos transmis-sores que. porventura, estejam ali instala-dos Hoje. Bechara preside a Associação dosDetetives Particulares do Brasil, com cercade 22 mil filiados, e mamem cursos deformação de profissionais com o seu Institutode Investigações Cientificas e Criminais,

Ele trabalha com o que ha de maismoderno em espionagem c contra-espionagem industrial, e constantementeatualiza seus métodos com novos aparelhos,importados do exienor. Ja foi mais de umavez à Academia de Policia e, segundo ele,deixou "de

queixo caído" os inspetores edetetives: "pensaram que tosse mágica, masé simplesmente a sofisticação que a Policianáo tem para investigaçõescnminais". líba-nés naturalizado brasileiro, Bechara é casadoe tem duas filhas.

Ate ri quando falam em flagrante adulte-rio: "quando aparece um desses casos poraqui. eu indico um outro detetive, pois nàovou mobilizar uma de minhas equipes paraganhar uma mixana, quando podena estartrabalhando num caso de milhões", pondera.Entre seus grandes casos, cm que atuoudiretamente, inclui os seqüestros dos meni-nos Carlos Ramirez. o Carlinhos. c SérgioHaziot; os chamados "cnmes da Barra", dadupla Van-Lou: e o assassinato do condefrancês e ex-agente nazista Jacques de Ber-Donville.

Visor infravermelho, que pode ser aco-piado a uma filmado.a, uma máquina fotográfica e mesmo um fuzil; gravadores etransmissores disfarçados em livros, candeia-bros, canetas, relógios e cinzeiros; gazua(que abre qualquer tipo de fechadura): mi-crofones para ouvir através de paredes; re-ceptores-gravadores em FM. Câmaras foto-gráficas operadas por radio e kxalizadoresde viaturas. Com esse equipamento. Becharadesvenda as mais complicadas fraudes indus-triais. Da alé para esquecer o James Bond.

ALEXANDRE MEDEIROS

JORNAL DO BRASIL CIDADE domingo, 5/8'84 n i° caderno 19

Presidente do Metrô temPor iniciativa própria, sem a

intermediação de nenhum ór-gáo do Estado, o presidente daCia. do Metropolitano, HéberMaranhão, encaminhou umapelo ao Presidente Joáo Fi-gueiredo, atravéti de um amigocomum, para conseguir 500 mi-lhões de dólares do BNDES eviabilizar um audacioso proje-to: construir uma linha circulardo Metrô na Zona Sul, passan-do por Copacabana. Ipanema.Leblon e Jóquei.

A resposta foi satisfatória.Segundo Maranhão, o Presi-dente deu lux verde e o Metrôjá está preparando a documen-tação necessária para conseguiros recursos junto ao BNDES,que deve estar pronta até o dia30 de setembro. De concreto,Maranhão obteve a liberaçãode recursos para a elaboraçãodo. projeto-executivo da obra(nào revelou o valor), a fundoperdido. A Prefeitura do Rioavalizará o empréstimo.METRÔ CIRCULAR

A firma de consultoria e pro-jctot TENENGE, de S3o Pau-ío, já está preparando o proje-to-exccutivo do que poderá sero primeiro Metrô circular domundo, segundo Héber Mara-nhão. A idéia é ligar a PraçaSaens Pena, na Tijuca, a Bota-fogo, passando pelo Jóquei,Leblon, Ipanema e Copacaba-na. Dessa forma, a Zona Sul doRio teria duas linhas de Metrô,oue formariam um anel. aten-oendo todos os bairros.

Maranhão garante que oprojeto é extremamente rentá-vel. Segundo ele, "é a soluçãopara o Metrô", que desde suacriação no Rio acumula défi-cits: as obras seriam básica-mente feitas com perfuraçõescm rochas, onde o tilnel é auto-sustentável, sem necessidadede desapropriações ou escora-mentos. Outra vantagem é quea tecnologia já é dominada pelaCia. do Metropolitano, não ne-cessitando contratar firmas doexterior.

O método financeiro para aobtençáo do empréstimo nãoinclui o Estado, que ainda temdívidas a saldar com o BNDES,mas sim a Prefeitura, com suacapacidade de endividamen-teo, que aumentaria sua cotade participação no Metrô, OsCrS 500 milhões pretendidos —• praticamente obtidos segun-do Maranhão — náo só cobri-rão todos os custos da obra,como também possibilitarão aconclusão do projeto originalda linha 2, até a Pavuna.TRENS DA RFFSA

Maranhão revelou que man-teve contatos com o presidenteda Rede Ferroviária Federal,Coronel Calos Aloisio Weber,para a criaçáo de um grupo detrabalho conjunto que resolva,em definitivo, os problemas deoperação da linha 2, sobretudoo trecho Maria da Graça—Irajá. Ele adiantou que a Redese dispôs a emprestar trens pa-ra operar na linha, como formadc suprir as deficiências de ho-rário no trecho.

— Eu coloco até um burropuxando carroça, mas ponhoaquilo lá funcionado bem paraa população — brincou o presi-dente do Metrô, sobre a Linha2. Maranhão disse ainda, que aproposta de fechar depois das14h de sábado, algumas esta-ções do Centro, náo é definiu-va. Segundo ele, muitos carne-lõs protestaram dizendo que omovimento do Centro Popularde Comércio — o camekMromo— na Praça Onze, diminuiriase as estações fechassem. Emdois meses, garantiu, o Metrôconcluirá estudos sobre aquestão.

Mar calmo esol lotamas praias

No primeiro sábado de agos-to, o tempo desmentiu o azarque, conta a lenda, sempremarca o més, e o sol apareceu.Os cariocas aproveitaram paralotar, desde cedo, as praias doRio, e o mar calmo garantiu opouco trabalho para os bom-beiros do Grupo de Salvamen-to que, ontem, enfrentaram oprimeiro dia como guarda-vidas numa praia cheia.

O termômetros digitais mar-cavam entre 25 e 30 graus. Naspraias cheias, estavam muitosestudantes das universidadesfederais que lamentavam o tllti-mo fim de semana dos doismeses e meio de férias forçadaspela greve de professores e fun-cionários A volta do sol trouxetambém os problemas no trân-sito e no estacionamento nasAvenidas Vieira Souto. DelfimMoreira e Atlântica.

Com binóculos e wslkie-t.ilkies. os bombeiros náo tive-iam dificuldade de controlar osbanhistas. O mar esuiva calmocom algumas ondas que atraí-ram os surfistas e muito frioque náo afugentou as crianças.

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gO o Io caderno n domingo, 5/8/84

ClCIDADE JORNAL DO BRASIL

asse media ja negocia com lixo para superar criseNa mesma proporção em que a produçào anual de lixo da

cidade está caindo — como reflexo da crise econômica —aumenta o número de pessoas que procuram tirar o máximoproveito dele. Em torno do papel velho, da garrafa vazia, dapeça de ferro imprestável, gira toda uma máquina invisível decoleta e rcaproveitamento, incorporando figuras que nunca semeteram antes nesse tipo de negócio.

E essa coleta e reciclagem não se originam basicamentedos repelentes aterros sanitários e seus personagens típicos.Hoje, faxineiros de prédios residenciais, contínuos de escrito-rio, chefes de família, intermediários, donos de pequenos egrandes depósitos e os beneficiadores finais dos produtosintegram essa máquina, antes simbolizada apenas pelos carrega-dores dos burnis-sem-raho e garrafeiros.

Um retratoOlha a crise.

Esta é a senha usada por Carlos Manoel Soares, dono doDepósito de Papéis e Vasilhames Zona Sul, na Rua Ipiranga(Laranjeiras) sempre que alguém bem-vestido desce de umcarro de luxo, trazendo garrafas ou pilhas de jornais e revistaspara vender. Cena rara, na época do milagre econômico, é, noentanto, freqüente hoje — garante o dono do negócio.

Dinorah Arrcguy, dona-de-casa, irrompe pelo depósito deCarlos Manuel carregando um freio a disco imprestável dc umPassat, e um pequeno engradado com garrafas de refrigerantes.Vai direto à balança:

Lá na oficina eles acabam ficando com a peça e levandopara o ferro-velho, a fim de ganhar um dinheirinho. Já que ofreio é meu, por que esse dinheiro não pode vir pra mim?Afinal, com a crise, a gente não deve desprezar nada — explicaDinorah, antes de receber os CRS 980 devidos pelos vasilhamese pelo peso da peça.

Os novos fornecedores da classe média não representam,no entanto, a única novidade no ramo. Os intermediários fixos,que tTazem, todo dia, material para o depósito, também estãomudando e ficando mais numerosos. O depósito da RuaIpiranga, há alguns anos, tinha oito fornecedores fixos, todosportugueses. Agora sáo 25, em sua maioria jovens e nordes-tinos.

O burro-sem-rabo é fornecido por Carlos Manoel, quetambém costuma ajudar os compradores com dinheiro, "paramovimentar as compras". Os intermediários contatam porteirose faxineiros de prédios, que separam e limpam, na medida dopossível, o papel e os vasilhames aproveitáveis, encontrados nolixo.

Na Zona Sul, a maior parte do papel recolhido é de jornaise revistas. O comprador, nos edifícios, paga, em média, de CrS70 a CrS 100 o quilo, e revende por preços entre CrS 130 e CrS200. Já os vasilhames que interessam sáo os comerciais,reutilizados pelai próprias indústrias ou reaproveitados poroutras. Fabricantes de aguardente ou vinagre, por exemplo,

De uma Enciclopédia Barsa completa — com os 16volumes intactos — ás revistas pornográficas; do livro demicroeconomia do ex-Ministro Mário Henrique Simonsen aosmanuais didáticos de física e português; todo o tipo depublicação é jogado fora pelo carioca e recolhido diariamentepor depósitos de papel velho e indústrias que o utilizam comomatéria-prima. "A crise econômica", segundo Guilherme Fon-taneto, sócio de um depósito em Campinho, contribuiu [iára oaumento deste lixo cultural "pois todo mundo vende e ninguémpe^n mais em aproveitar o que já foi lido".

Proprietário da Livraria Histórica Editora, no Centro, epreocupado com a destruição cada vez maior da memóna e dopatrimônio cultural do país, o livreiro Roberto Cunha encon-trou uma fórmula para a preservação dc algumas destas obras:ele mantém contato permanente com depósitos de papel noCentro c Zona Sul, compra os livros a preços por quilo e osrevende em suas lojas do Rio e de Petropolis, evitando assimque eles cheguem às fábricas para serem transformados.

Museu do livroA maior quantidade de livros perdida de uma só vez foram

os 8 mil 422 volumes e 5 mil 100 exemplares de periódicos ciabiblioteca do Centro Latino-Americano de Pesquisas e Ciências

)í0l yf'ácstzytíi i •Mffm^ytí

Luiz Morier

)s intermediários recolhem o material aproveitável com porteiros dos edifícios

costumam usar garrafas originais de cerveja ou champanha.Mas a procura pelo vidro vem diminuindo na medida em queaumenta a sua substituição pelo plástico. Uma firma carioca,que costumava comprar em depósitos garrafas de champanhapara acondicionar vinagre, agora usa embalagens de plástico:menos um comprador.

Um recomeçoA crise acabou, contudo, com o império do burro-sem-

rabo. Pessoas dc mais recursos, em geral, desempregadas, esiáoentrando definitivamente no negócio, de kombi. Alberto dosSantos Bento, um esforçado c bem-sucedido ex-garrafeiro, doinício dos anos 50 — hoje dono de um dos mais bemaparelhados depósitos do Rio — conta que foi procurado hádias por dois senhores, cultos e bem vestidos. Um era economis-ta desempregado. Outro, acronauta, também desempregado.Cansados de procurar emprego, compraram uma kombi desegunda mão, decididos a catar papel pelas ruas da Zona Sul.Moram no Leblon e foram pedir conselhos ao prósperoempresário de Cachambi.

No capítulo "Como começar um negócio a partir do lixo"do livro Trabalho a partir do lixo — reciclando o lixo para criaremprego, do especialista inglês Jon Voglcr, e que integra abiblioteca particular do presidente da Comlurb, Luís Edmundoda Costa Leite, os dois neófitos encontrarão informaçõespreciosas sobre a tecnologia de transformação dos principaismateriais de refugo: papel velho, latanas, peças de feiTo, metaisnão-ferrosos, plástico, panos, borracha e lixo orgânico

Alberto dos Santos Bento começou como garrafeiro adepois apaixonou-se pela economia do papel velho: "Vivo paraisso". As máquinas do seu depósito fa/cm a coleta, seleção,trituraçáo e enfardamerito do papel destinado às industriasrecicladoras, geralmente fabricantes de papel higiênico e depapel de embalagem. Além disso, especializou-se cm trabalharcom grandes empresas que enviam 0 material para o seudepósito, onde também é feita a destruição dc papéis conftden-ciais, a pedido.— Há uma crise dc produção dc celulose no pais e. porisso, vem aumentando a demanda de p.ípcl velho para recicla-gem. Além disso, cresce a importação do papel reciclado

brasileiro ruir vários países europeus, também com cnse dematéria prima Apesar de tudo, nossa produção ainda é peque-na so recuperamos 30% do papel originariamente.

Além disso — comenta Domingos Alves, dono de outrodepósito, no Centro, a própria exportação contribuiu paraaumentar a escasses do papel velho, que se origina na reduçãoda atividade econômica porque o ciclo é interrompido: o quereciclamos acaba indo para fora.

No Centro da Cidade, ao invés de jornal, os burros semrabo trazem muito papel de escritório para os depósitos (Kprincipais fornecedores são os boys que, a exemplo dns faxinei-ros dos prédios residenciais, transformam a coelta e entreganuma forma de complemento salarial, h nesse material, o filemingnon. ou seja. o papel de melhor qualidade, são as listagensde computador e os cartóes de perguração, avidamente procura-dos: "São os que tém mais alto teor de celulose "— explicaDomingos Alves, que movimenta 100 toneladas de papel pormés em seu depósito dc papel velho na Rua Senador Pompeu.

Mas, apesar da busca do filr-minlmii. o lixo do Rio estáficando mais pobre e reduzido, de acordo com dados do Centrodc Pesquisas Aplicadas da Comlurb Enquanto na década de 70a sua produção aumentava em média 5r> a cada ano, a previsãopara 1W4 —computado o incremento populacional previsto —é de uma queda real de 4% em relação a 83, confirmando umatendência que começou em 1980.

— E este é um índice definitivo. Ninguém conseguemanipular — diz o presidente da Comlurb. Luis Edmundo daCosta Leite.

De cerca de 1 milhão de toneladas anuais, 42rr sáocompostos de papel, 36% de material orgânico (resto decomida, folhas), 4Cr de vidros. 7% de plásticos, 3,5% demetais. 2,5% de panos, 19r de cerâmica e louça, além dc outrosmateriais. Latanas, vidros e tudo o que signifique embalagenssofisticadas e produtos supérfluos estão diminuindo, ano a ano,-- informa o diretor do Centro dc Pesquisas Aplicadas, ÁlvaroCatanhcde.

Talvez por isso mesmo, cada vez mais pessoas estáoprocurando justamente no lixo uma compensação para a quedados seus salários. Pode não ser agradável, mas é seguro. NSB háquem chegue à balança de Moacir Cardoso Costa — o maisantigo comprador do Centro — e tenha a sua mercadoriarecusada, desde que aproveitável.

Nair da Silva, faxineira de um edifício residencial noJardim Botânico, consegue adicionar CrS 15 mil todo més aoseu salário, separando e limpando jornais e garrafas. E o»jovens cearenses Francisco Antônio Soares c Francisco FelipeMoreira, modernos carregadores dos burros sem rabo doFlamengo e Laranjeiras, náo gostam de di/cr quanto fazem pormés: "Varia muito", respondem, despistando. Mas confessamque a conta da poupança está engordando

ISRAEL TABAK

Livro no Rio acaba como papel velhoSociais, há cerca de 15 dias. Recebida pelo contador Joáo Diasdos Santos, como pagamento dc uma indenização trabalhista,foi oferecida a embaixadas, ao Ministério da Educação e aSecretaria Estadual de Cultura, sem que ninguém se interessas-se por ela. O funcionário, então, a vendeu a um dcjVisilo depapel, que a repassou a uma fábrica de papel higiênico.

De toda a coleção, sobraram apenas dois livros: Ima novahistória dos Estados Inldos, dc Herbert Aptheker; e Biografiado Barão do Rio Branco, de Marcos de Barros e Vasconcellos,Segundo o químico responsável da industria — a Fábrica dePapel Tijuca, em Jacarepaguá — o caso atraiu a atenção daopinião pública pelas altas cifras envolvidas. Os livros — algunsde valor histórico como um manuscrito dc Francisco Juliào, dasLigas Camponesas — foram comprados pelo depósito por CrS770 mil e vendidos à fábrica por CrS 2 milhões NU) mil.

— Só soubemos do valor da biblioteca depois que os liv rosestavam dissolvidos pelas máquinas. Normalmente, todo omaterial que chega é examinado e muita coisa que pode seraproveitada e tem valor é retirada do meio das aparas de papelvelho — explicou Raphael Pires.

Em seu escritório, no prédio central da indústria, oquímico mantém em uma estante uma espécie dc museu dolivro, composto por grande parte do material que ja foi

encontrado na fábrica. A peça dc maior destaque é umaEnciclopédia Barsa — avaliada em CrS 84(1 mil — com todos osvolumes intactos, encadernados, com capa vermelha e fn.sosdourados.

— Fizemos um levantamento e conseguimos reconstituirtodo o trajeto da enciclopédia. Ela pertencia a um morador daRua Humaitá. em Botafogo, que decidiu renovar sua bibliotecae deu os livros de presente ao porteiro. Este vendeu a umdepósito de papel que. finalmente, repassou à fabrica — contouRaphael Pires.

O museu do livro inclui ainda outras quatro enciclopédiascompletas: Ttcnírama, Naturama e Geomuodo, que chegaramno encalhe vendido pela própria editora, c A Arte de Educar,em seis volumes, dc capa cinza. Alem disto, já foram encontra-dos em meio ao papel velho, dois volumes de Os Militares noPoder, de Carlos Castello Branco; 10 dicionários de AurélioBuarque de Holanda; Viagem por um mar desconhecido, deKrinhnamurti; Teoria Microeconômica, dc Mário HenriqueSimonsen; revistas pornográficas, inclusive importadas; e livrosdidáticos de exercícios, alguns ainda sem uso.

ReaproveitandoA coleção de livros da fábrica dc Jacarepaguá só nio é

ainda maior porque grande parte dos depósitos começa a

utilizar máquinas trituradoras e compactadoras que processam opapel antes de entregá-lo às fábricas. No depósito da RuaSenador Pompeu. no Centro, pilhas de jornais argentinos, comoI-a Nación e Tiempo esperam o embarque nos caminhões dasindústrias, dividindo o espaço com uma coleção completa daRevista Bancária Brasileira e centenas de fasefeulos da coleçãoMedicina t Saúde, da Editora Abril, que ainda se encontra nasbancas.

— Aqui é muito difícil aparecer livros e revistas. E,quando vem, eslá tudo misturado com o papel velho. E difícilseparar, vai mesmo para o compactador e depois para a fábrica— afirma o proprietário, o português Domingos Alves.

Em outro depósito, na Rua Ipiranga, em Laranjeiras, éfrcqúente o aparecimento de livros e até de enciclopédiascompletas. Todo o material, entretanto, é separado peloproprietário, Carlos Manuel Soares, que os vende a quilo para olivreiro Roberto Cunha. Os livros didáticos são levados paraPetropolis, outros ficam na Livraria do Rio — na Avenida NiloPcçanha. 155, 2o andar—.enquanto revistas e outros periódicossão vendidos em lojas da Praça Tiradentes.

LUIZ FERNANDO GOMES

Fundrem planeja levantar as 4 bacias do Grande RioA solução para o lixo, o cadastramento das terras públicas,

a definição de diretrizes industriais e o levantamento da situaçãodas quatro bacias hidrográficas nos 650 mil hectares quecompreendem a Regiáo Metropolitana do Rio — que abriga 8%da população de todo o País — são alguns dos 10 projetosprioritários que a Fundaçáo para o Desenvolvimento cia RegiãoMetropolitana (Fundrem) terá definidos até o dia 31 dcdezembro.

O trabalho de planejamento está sendo executado porcerca de 30 técnicos da Fundrem, sem nenhuma verba extra,com o objetivo de encontrar soluções práticas e econômicaspara os problemas mais prementes da Regiáo Metropolitana. Aquestão do lixo na Baixada Fluminense e em Petropolis. porexemplo, será resolvida sem ônus para o Estado: firmasparticulares irão construir usinas de beneficiamento, e em trocairão operá-las durante 20 anos.

Os projetosOs 10 projetos sáo numerados, mas apenas o primeiro

deles — o Plano-Diretor de Limpeza Urbana — é consideradoprioritário sobre os outros, e já prevê soluções para o fim destemés. A mais concreta delas é a da usina de beneficiamento paraa Baixada Fluminense, que vai operar 1 mil 600 toneladas delixo por dia, durante 22 horas de funcionamento. A Prefeiturade Nova Iguaçu ofereceu um terreno de 50 mil m1 para que umafirma de Sáo Paulo — cujo nome Sérgio Gurgcl ainda náo quisadiantar — construa os três módulos, orçados em CrS 60milhões. O retorno do investimento será garantido pela explora-çáo do lixo, e depois de 20 anos a usina passará ao Estado.

O lixo do Rio, por exemplo, contem 23rr de papel,papeláo e plástico; 4,5% de metais e 17,6% de matériaorgânica. Um catador que negocia o lixo de um aterro sanitárioganha cerca de CrS 8 mil por dia. Já um catador de papéis noCentro fatura aproximadamente CrS 6(K1 mil mensais — revelouo presidente da Fundrem, demonstrando que o lixo pode ser umnegócio lucrativo. Segundo disse, há quatro firmas cio Rio e deSão Paulo interessadas em construir usinas na Regiáo Metropo-htana.

Os técnicos já encontraram uma área de lX)0 mil m1 — quecustaria CrS 200 milhões — praticamente eqúidistante entre SãoGonçalo, Itaboraf e Magé, onde poderia ser coastruida umausina ou um aterro sanitário — aue, tem um custo mais barato— para atender os três municípios. De acordo com SérgioGurgel, a área também é cogitada como solução para o lixo deNiterói, que por enquanto está sendo depositado no Mono doCéu.

PreservaçãoUm recente decreto assinado pelo Governador Leonel

Bri/ola, viabilizou o segundo tópico do Plano Prioritário deTrabalho, delegando à Secdrem a competência de delimitar asáreas da Regiáo Metropolitana que representem patrimônioecológicos paisagístico e cultural. Essas áreas estáo previstas naLei Federal 6.766 de 1979, que atribui ao Estado a autoridadepara defuu-las c delimitá-las. Até o final do ano, portanto, aFundrem definirá as normas de todos os loteamentos situadosnestas áreas especiais.

O terceiro projeto pretende realizar um levantamento dasbacias hidrográficas da Regiáo Metropolitana, para identificaros rios e afluentes que estão assoreados, as áreas que necessitamde drenagem e de esgotamento sanitário.

Nosso objetivo é preparar projetos, para que os órgãos,competentes possam lesa-los a Brasília e obter as verbasnecessárias — comentou Sérgio Gurgel.

Um dos projetos que logo trouxe resultados fui o cadastrodas terras publicas.

"O Estado e o Município desconhecem seupatrimônio, e muitas vezes fazem desapropriações ignorandoque dispõem de terrenos próximo»", observou Rui Velloso,assessor da presidência da Fundrem. Em poucos meses, foram

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Os planos da Fundrem contemplam municípios que constituem a Regiáo Metropolitana

identificadas 600 áreas. 400 delas pertencentes ao Município. AsSecretarias de Educação, Agricultura, Trabalho e Habitação eSaúde mantêm um convênio com a Fundrem para o uso destecadastro, e acompanham de peno a identificação de cadaterreno, que poderão utilizar futuramente.

A estruturação urbana é o quinto projeto, desenvolvidoem convênio com o BD-Rio, que contrata o escritório doarquiteto Jaime Lerner. Nele os técnicos da Fundrem acompa-nliam a implantação do plano de transportes — que onteminaugurou a ligação direta entre São Cristóvão e Leblon, viaTúnel Rebouças — e estudam os corredores de transporterodoviários e ferroviários da malha urbana.

É João Ricardo Serran, diretor de planejamento daFundrem, quem explica o projeto de aproveitamento agrícolada Regiáo Mettopoütana:

— Ele visa as áreas intermediárias entre o campo e acidade, dc forma a conter a prematura atrofia das regiõesagrícolas em destrimento dos centros urbanos. Pretende estimu-lar atividade, ainda que temporária, para a utilização daschamadas terras de ninguém. Um zoneamento feito pelaFundrem em 1980 identificou mais de um milháo de lotesociosos, cujo aproveitamento pode ser planejado — explicou.

Processo de industrializaçãoO projeto n° 7 é um trabalho dc suporte para os órgào* que

atuam na preservação do patrimônio cultural. O n° 8 se destina

à definição das diretrizes industriais. Para explicá-lo, SérgioGurgel cita alguns exemplos:

Bonsucesso, Guadalupe, São Cristóvão e Acari sãobairros saturados ambientalmente (segundo a FEEMA) eurbanisticamente (de acordo com a Fundrem), e neste caso épreciso interromper o processo de industrialização. Este projetovisa definir como está cada uma das aproximadamente 60 áreasindustriais da Regiáo Metropolitana — explicou.

Segundo Joáo Serran, o projeto de abairramento pretendecriar uma nova unidade censitária: os bairros. O IBGE trabalhacom uma unidade mínima, que pode ser um edifício, e passapara os distritos, sem uma intermediação. A experiência foirealizada com Itaipava, bairro de Petropolis, e de acordo comSerran, o IBGE está interessado em aproveitá-la.

A finalidade i somar dados de forma que a populaçãopossa conhecer todas as características e equipamentos de seubairro, e assim participe dele cada vez mais. Será uma novaunidade de planejamento, ligada à idéia de planejamentoparticipativo — esclareceu

O décimo projeto é o único que dispõe de uma verbaespecífica. Trata-se da identificação de todos os loteamentosirregulares da periferia, e daqueles que náo dispõem dc infra-estrutura. O trabalho foi contratado pelo BNH, c os detalhe»ainda estão tendo acertados.

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O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

CELINA CORTES

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CLASSIFICADOS JB

JORNAL DO BRASIL domingo, 8/8/84 n i° caderno a 21

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o Io caderno ? domingo, 5/8/84 CIDADE

Estado estuda caso de Cidade de DJORNAL DO BRASIL

Cautelosos, os moradores das casas de triagem da Cidadede Deus — construídas para abrigar as vítimas das enchentes de66 e os favelados da Praia do Pinto. Catacumba e Pasmado, emcaráter provisório — vécm pela primeira vez o Governo doEstado preocupado em resolver o problema de moradia de 933famílias depois de tantos anos.

Na semana passada, após encontro com 500 moradores dasmais precárias residências da Cchab, o Secretário do Trabalho eda Habitação, Carlos Alberto Oliveira, e o presididente daCehàb, Antônio Carlos Bonfim, anunciaram que pretendemconstruir novas casas para uma parte daquelas famílias, ampliaras já existentes, "verdadeiros vagões", e reformá-las ainda estemés para a outra metade dos moradores, além de estudar sob oponto-de-vista técnico a proposta da comunidade: colocai maisum andar sobre cada casa.

DesconfiançaMoradores "provisórios" há 18 anos das casas dc um

quarto, uma sala um estreito corredor considerado cozinha,seguido de um miniquiniol, c dispondo dc um minúsculobanheiro, todos sáo de baixa renda e jamais pagaram aluguel.Os cômodos sáo divididos, em média, por cinco ou seis pessoase nem todas as famílias tiveram chances de fazer melhorias,sequer a de colocar um piso.

A desconfiança da preocupação do Governo do Estado édeclarada e a maior parte dos moradores não pretende abando-nar suas casas para morar em novas unidades. O fantasma dosistema habitacional do BNH ronda suas vidas e eles temem nãoter condições dc honrar um pagamento equivalente a 15% dosalário mínimo durante 48 meses até obterem o título depropriedade, como lhes foi proposto pela Cehab.

Ouando a gente veio para cá — lembra Salvador dcSouza Carvalho, .19, funcionário do MEC —era só lama e mato.Eu andava com pano molhado no bolso para limpar o sapato csaltar no asfalto da cidade porque tinha vergonha. Agora que éárea valorizada, pra que querem pobre aqui?

Salvador morava na favela da Praia do Pinto c, após oincêndio de 69, foi para um dos conjuntos habitacionais daCidade dc Deus, o Gabinal, dividindo o apartamento com asirmãs e a mãe. Com dois filhos do primeiro casamento,conheceu Maria de Lurdes Lopes de Mello, que morava numacasa de triagem, desde as enchentes que obrigaram a família asair do Morro do Turano, no Rio Comprido.

Maria dc Lurdes chegou á Cidade de Deus com nove anose teve seus quatro filhos ali. Está desempregada e comprou asua casa há cerca de 10 anos, de um antigo morador. Sem reciboou qualquer outra garantia. As casas de triagem que hoje estãoà venda custam de CrS 400 mil a CrS 600 mil, dependendo dasmelhorias que tenham sofrido.

RemoçãoMaria dc Lurdes está tão apreensiva quanto o marido e

ambos, completamente desorientados com os projetos doGoverno e os boatos que circularam com insistência sobre ascasas de triagem. Um deles, é de que devido.às expansãocomercial e industrial na área e com o asfaltamento, esta sevalorizou e havia uma famosa construtora- propondo a cumprados terrenos. Daí a conveniência de desagregar aquela comuni-dade e resolver o despejo com um número menor de famílias,que não teriam outra opção do que a cie ir para lugares anulamais afastados, como Paciência, Santa Cruz e Niterói.

Segundo Antônio Carlos Bonfim e Carlos Alberto deOliveira, os moradores náo seráo removidos para os conjuntoshabitacionais da Cehab daqueles bairros ou de quaisqueroutros, a náo ser quc queiram. "Somos contra a remoção ctemos a preocupação de náo ofender as regras de comportamen-to criadas pela própria comunidade", assegurou Bonfim.

Nosso propósito — esclareceu o secretário — é resolvero problema dentro da Cidade de Deus ou pelo menos oferecerum lote dentro de Jacarepaguá. mas a cada passo as soluçõestécnicas seráo discutidas pela comunidade.

Lerner expõe projeto paraJacarepaguá e Barra e ouvereclamações dos moradores

A colocação de linhas cireulares; ;i criação dcuma via expressa ligando Madureira a Jacarepaguá eBarra da Tijuca para racionalizar os serviços dctransporte e hai.xar as tarifas: e uma ligação entreJacarepaguá e o Metrô da Praça Saens Pena — estasforam algumas das soluções apresentadas pelo arqtii-teto Jaime Lerner a várias associações de moradoresda Barra c Jacarepaguá.

Junto com o subsecretário de Transportes doEstado. Maurício Marzano. e representantes dc vã-rios órgãos estaduais ligados ao setor. Jaime Lernerreuniu-se ontem á tarde com várias associações demoradores no Centro Social Urbano da (idade deDeus. Além da expor o projeto de transportes para aárea, Jaime Lerner ouviu muitas queixas dos morado-res. que. de forma urgente, reclamam da deficiênciados ônibus e linhas já existentes.

Reclamações

As mais de 100 pessoas que assistiram à palestrade Jaime Lerner. mostraram-se satisfeitas com oprojeto mas decepcionadas com a falta de um crono-grama definido para levá-lo à prática. Os várioscarta/es espalhados pelo Centro Social pediam"transporte

já" ou observavam: "salário mínimo CrS97 mil 17b. gasto mensal com condução CrS 26 mil750"; "Ligação Cidade de Deus—Leblon ou Botafo-go CrS 48 mil 900".

Como solução de curto prazo, os moradoresreivindicam, principalmente, mais linhas de ônibusaté o Centro: mais carros para as linhas já existentes;um maior controle do cumprimento da tabela dchorários pelas empresas, e a instalação de linhascireulares. principalmente em Jacarepaguá.

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eusDelfim Vieira

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O Secretário de Trabalho e Habitação explicou que aprimeira etapa do plano do Governo seria erigir 30 casas cmdois terrenos próximos ao Gabinal, oferecendo o projetoarquitetônico e material de construção.

A mão-de-obra seria contatada cnlre os moradores, comabsoluta prioridade para os desempregados. A etapa seguinteseria aproveitar terrenos do Estado ou do município cmJacarepaguá. quc estão sendo investigados, e se preciso desa-propriar terrenos próximos, como aconteceu com a Favela Riodas Pedras, em Jacarepaguá, quc foi transferida para I00 metrosadiante.

Nossa experiência — continuou Carlos Alberto deOliveira —. mostra que dando material, assistência técnica ediscutindo as soluções, as casas construídas pelos moradores saobem mais confortáveis que as da Cehab porque aí eles as (a/cmdc acordo com seus valores, seu comportamento.

SoluçõesAmélia de Souza Nascimento, que se mudou de Santa

Teresa para a Cidade de Deus com a família durante asenchentes, mora hoje em uma unidade dc triagem com tres dossele filhos que leve (dois morreram c outros dois moram emBangu) c com Milton Defante, incapacitado por acidente dctrabalho c que veio do Morro da Coroa com os pais na mesmaépoca. Ela acha quc a solução dc colocar mais um andar cmcada casa talvez seja a melhor, se os técnicos acreditarem que asfundações suportarn esta construção, mas aí será difícil estabcle-cer um critério para definir quem sai c quem fica. em su.iopinião.

O critério scrã dado pela comunidade — explicou opresidenie da Cchab.

Ivete Pereira Pinto, 38, dois filhos (Simonc. IO. e William.*>), mostrou-se preocupada com as intenções da Cehab, qucconvocou os moradores a fazerem nova ficha de cadastramentohã dois meses. Lia comprou a casa da quadra loti há 11 anos c,

Brizola inaugura expressoSão Cristóvão—Leblon peloRebouças em marcha lenta

O primeiro ônibus Padron da CTC cumpriu suaviagem inaugural na linha 4M) (Sâo Cristóvão - Leblon), pelo Túnel Rebouças. em 22 minutos. Foi emmarcha lenta, os bancos lotados dc autoridades munia-pais e estaduais, como numa viagem dc turismo. Mas,Earante o arquiteto Jaime Lerner — autor do PlanoIntegrado de Transportes, que tem na ligação Norte-Sulum de seus principais pontos - a partir de hoje e "pravaler:" de 4 em 4 minutos, sana um ônibus para fazer opercurso.

lerner disse que o próximo corredor expresso [iodeligar Madureira à Barra, via Jacarepaguá. As negocia-ções com os empresários do setor rodoviário, para queoperem em pool as linhas expressas, vão bem, segundolerner. A ligação inaugurada ontem começou a operarcom 20 ómhus novos, das 5h às 23h. com tarifa de CrS250. Cada Padron tem capacidade para 45 passageiros.

A ligação, de II Quilômetros, prevê paradas naLeopoldina, Ponte dos Marinheiros, Rua Maria Angeh-ca. Hípica. Piraque, Campo do Flamengo, AvenidaAfrânio de Melo Franco e Praça AnteroPle Quental(terminal). Cada parada tem um gráfico indicativo paraos passageiros, com um mapa do trajeto e abrigo paraproteção. Os ônibus não param fora dos pontos determi-nados.

As outras iresoperar pelo Rebouç;do Cantagalo. a Praça Serzedelo Corrêa e a Ipanema,devem estar em funcionamento num prazo máximo dequatro meses. Depois disso, garante o arquiteto, a ZonaSul recebera as primeiras linhas do metro de superfície,em faixas exclusivas, pelos principais eixos viários deCopacabana, Ipanema e Leblon.

Alem de Jaime Lerner e do Governador LeonelBrizola — quc foi na janela, acenando —, fizeram aviagem inaugural o Prefeito Marcelo Alencar, o Secreta-rio de Transportes, Jiulio Caruso, o Secretário Municipalde Obras. Sérgio Brás, e o presidente do Metrô. HeberMaranhão.

.CAIXA

será a construção de mais um andar por casa

como a maioria dos vizinhos, deixou dc pagar a taxa demanutenção (água e lu/. de CrS 160 a CrS 800 há seis meses,segundo a Cchahl nos últimos oito anos. "Se a geme começar apagar aluguel e Metem ns reajustes, com o quc se ganha, náovamos ter o que comer", disse, abanando uma das dezenas demoscas.

- Náo c o esquema do BNH — enfati/ou o presidente daCehab — o reajuste será anual, dc acordo com o salário mínimoe os casos de desempregados serão examinados com atenção. Oaluguel não será de acordo com cada tenda c sim de ls'í dosalário mínimo para todo mundo

Ima das reivindicações de Ivete c que se construa umhospital para atender A população da Cidade de Deus e aprincipal queixa dos moradores, como Salvador, c o elevadocusto da passagem cobrada pela Viação Redentor, que monopo-li/a o transporte daquela área: CrS 535. Para trabalhar, aidamorador deixa 20% do salário mínimo, aproximadamente pormés, nas mãos da empresa.

Hoje. no Colégio José dc Alencar, os moradores voltarãoa sc encontrar com o Secretario de Trabalho e Habitação e opresidente da Cehab para discutir as soluções Para o Governo,a transferência dc metade das famílias é a mais barata e oprojeto está estimado cm CrS 2.5 bilhões. Para os moradores, emais seguro náo deixar as casas e fazer reformas, embora custemais caro

Segundo o presidente da ( chab, é possível quc as soluçõessc somem a partir das viabilidade? técnicas e a vontade dosmoradores Sc a primeira proposta for aceita, a de transferênciadas primcit.is 3(1 famílias, a construção poderá começar aindaeste més. Para avaliar a segunda, os técnicos carecem dc mais 30dias para estudos, o que náo significa nada para quem jaesperou IS anos.

rés ligações previstas por Lerner paianicas, ligando São Cristóvão ao Corte

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DEBORAH DUMAR

Rua da Carioca vira circono último dia da semana)une reviveu o Rio Antigo

Palhaços, mágicos, acrobatas e a turma da iSichnlãndia.com personagens infantis, transformaram a Rua da Cariocanum verdadeiro circo — uma festa para de/enas de crianças,encerrando ontem de manhã as comemorações da ~>' Semana daRua da Carioca, que completou 2X7 anos. no Io aniversário deseu tombamento pelo Instituto dc Patrimônio Artístico eCultural (INEPAC).

A semana custou CrS 20 milhões, segundo os organizado-res - as festividades reativaram o Centro como espaço cultural.marcado por eventos tradicionais, como o desfile de roupas ecarros antigos, as lutas dc box no mei • ua iua A entrada erafranca e as atividades tiveram a presença ilc centenas depessoas, na hora do almoço ou a caminho dc casa. depois dotrabalho. A festa

Animado por um velho amigo das r-i.ncas. o artista Pa(r>Preto, a lesta de ontem começou com a distribuição dc gi? eIodos desenharam a vontade no asfalto. Ao som dc musicas daturma do Balão Mágico, meninos e meninas desenharam casas,corações, navios e arvores e escreveram seus nomes, alheios ao'intenso movimento no local.Em seguida, macacos, gatos e pingüins, a frente um casalde pernas dc pau. saíram dançando em direção ao Largo da( arioca. acompanhados de urna bandmha. As crianças fí/ernmioda e dançaram a musica r. de Chocolate, a mais tocada,enquanto muitos pais preferiram a calma e o chope prelo ecremoso do liar Lui/.A testa terminou com o desfile da banda marcial doColégio Novo Horizonte e os organizadores lembraram osucesso da semana, quc vem aumentando a cada ano. O diretorda Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca, Antônio Joséferreira, disse que ate mesmo Sáo Pedro ajudou c não deuou

que a chuva, que ameaçou algumas atividades, caísse durantetoda a semana.O deputado estadual e Presidente da Associação do»Moradores do Centro. Fernando Bandeira (PDT), considera aSemana da Carioca muito importante para o turismo da cidade:"Ua abre a possibilidade para que, nos fins de semana, ocarioca conheça um lado do Rio ignorado pela maioria, como .lapa. a Gamboa, a Saúde e mesmo a Rua da Carioca.

Secretária explica por quedissolveu comissão que iainvestigar bolsa de estudo

A Secretaria Estadual dc Educação, através dc nota oficialdivulgada ontem, afirmou que "nao

pode testemunhar, impassf-vel, denuncia de órgão tradicional da imprensa brasileira, sobrea incompatibilidade tle um seu servidor para o exercício dcdeterminada delegação" e que "no dev.do escalão, adotou aprovidencia própria".

A nota refere-se á denuncia publicada na edição de quinta-feira do JORNAL DO BRASIL sobre a designação do proles-sor Newton Santiago para presidir uma comissão quc investiga-na irregularidades na concessão de bolsas dc estudo em umcolégio dc Santa Cru/ Presidenie do Sindicato dos Proprietá-nos de Estabelecimentos de Ensino do Rio. o professor é odono do Colégio Santo Antônio de Padua. que já teve bolsas deestudo cassadas por irregularidades. Após a denuncia, a Sccre-tána Vara Vargas dissolveu a comissão.Segundo a nota oficial, "em relação ao objeto da referidadenuncia, as pessoas de bem da direção do Sindicato dosEstabelecimentos de Ensino, interessadas na luz dos fatos,

|»deráo encontrar amplos subsídios junto a esta Secretaria deEstado ou ao Conselho Estadual de Educação'".A nota diz ainda que. "a despeito desse comportamento,ve/ por outra, pessoas interessadas na cisão daqueles que. quern.i iniciativa privada ou na rede oficial, perseguem o objetivocomum dc melhor educar, procuram intrigar os dois setores".

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Estado estuda caso de Cidade de Deusf _tl_f_"1-_i_---<- t*w rr.-.r-1-t.i »¦_._¦ ,1...- „._ .__ __: > _•-.• i ^-'W- ^-w*

JORNAL DO BRASIL

Cautelosos, os moradores das casas de triagem da Cidadede Deus — construídas para abrigar as vitimas das enchentes de66 c os favelados da Praia do Pinto, Catacumba e Pasmado, emcaráter provisório — vêem pela primeira vez o Governo doEstado preocupado em resolver o problema de moradia de 933famílias depois de tantos anos.

Na semana passada, após encontro com 51X1 moradores dasmais precárias residências da Cehab, o Secretário do Trabalho eda Habitação, Carlos Alberto Oliveira, e o presididente daCeháb, Antônio Carlos Bonfim, anunciaram que pretendemconstruir novas casas para uma parle daquelas famílias, ampliaras jil existentes, "verdadeiros vagòcs". e reformá-las ainda estemês para a outra metade dos moradores, alem de estudar sob oponto-de-vista técnico a proposta da comunidade: colocar maisum andar sobre cada casa.

DesconfiançaMoradores "provisórios" há 18 anos das casas de um

quarto, uma sala um estreito corredor considerado cozinha,seguido de um miniquintal. e dispondo de. um minúsculobanheiro, todos são dc baixa renda e jamais pagaram aluguel.Os cômodos sáo divididos, cm média, por cinco ou seis pessoase nem todas as famílias tiveram chances de fazer melhorias,sequer a dc colocar um piso.

A desconfiança da preocupação do Governo do Estado édeclarada e a maior parte dos moradores não pretende abando-nar suas casas para morar cm novas unidades. O fantasma dosistema habitacional do BNH ronda suas vidas e eles temem nãoter condições dc honrar um pagamento equivalente a 15% dosalário mínimo durante 48 meses até obterem o título depropriedade, como lhes foi proposto pela Cehab.— Ouando a gente veio para cá - lembra Salvador deSouza Carvalho, 3U, funcionário do MEC—era só lama c maio.Eu andava com pano molhado no bolso para limpar o sapato esaltar no asfalto da cidade porque tinha vergonha. Agora que éárea valorizada, pra que querem pobre aqui?

Salvador morava na favela da Praia do Pinlo e, após oIncêndio de 69, foi para um dos conjuntos habitacionais daCidade de Deus, o Gabinal, dividindo o apartamento com asirmãs c a mãe. Com dois filhos do primeiro casamento,conheceu Maria dc Lurdes Lopes de Mello, que morava numacasa de triagem, desde as enchentes que obrigaram a família asair do Morro do Turano, no Rio Comprido.

Maria de Lurdes chegou à Cidade de Deus com nove anost teve seus quatro filhos ali. Está desempregada e comprou a«ia casa há cerca dc 10 anos, de um antigo morador. Sem reciboou qualquer outra garantia. As casas de triagem que hoje estãoà venda custam de CrS 4IX) mil a CrS 600 mil, dependendo tiasmelhorias que tenham sofrido.

RemoçãoMana de I urdes está tão apreensiva quanto o marido e

ambos, completamente desorientados com os projetos doGoverno e os boatos que circularam com insistência sobre ascasas de triagem. Um deles, é de que devido às expansãocomercial e industrial na área e com o asfaltamento, esta sevalorizou e havia uma famosa construtora propondo a comprados terrenos. Daí a conveniência de desagregar aquela comum-dade c resolver o despejo com um número menor dc famílias,que nâo teriam outra opção do que a de ir para lugares aindamais afastados, como Paciência. Santa Cruz c Niterói.

Segundo 'Antônio Carlos Bonfim e Carlos Alberto deOliveira, os moradores náo seráo removidos para os conjuntoshabitacionais tia Cehab daqueles bairros ou dc quaisqueroutros, a não sei que queiram. "Somos contra a remoção elemos a preocupação de não ofender as regras de comportamen-to criadas pela própria comunidade". assegurou Bonfim

— Nosso propósito — esclareceu o secretário — é resoh cro problema dentro da Cidade de Deus ou pelo menos oferecerum lote dentro dc Jacarepaguá, mas a cada passo as soluçôeitécnicas serão discutidas pela comunidade.

Lerner expõe projeto paraJacarepaguá e Barra e ouvereclamações dos moradores

A colocação de linhas circulares: a criação dcunia via expressa ligando Madureira a Jacarepaguá eBarra da Tijuca para racionalizar os serviços detransporte e baixar as tanfas; e uma ligação enlreJacarepaguá e o Metrô da Praça Saens Pena — estasforam algumas das soluções apresentadas pelo arqui-teto Jaime Lerner a várias associações de moradoresda Barra e Jacarepaguá.

Junto com o subsecretário de Transportes doEstado. Maurício Mar/ano. e representantes de \á-rios órgãos estaduais ligados ao setor. Jaime Lernerreuniu-se ontem á tarde com várias associações demoradores no (entro Social Urbano da Cidade deDeus. Alem da expor o projeto de transportes paia aárea. Jaime Lerner ou\ iu muitas queixas dos morado-res. que. de lorma urgente, reclamam da deficiênciados ônibus e linhas já existentes.

Reclamações¦\s mais de 100 pessoas que assistiram à palestradc Jaime Lerner. mostraram-se satisfeitas com o

projeto mas decepcionadas com a falta de um crono-grama definido para levá-lo à prática. Os várioscartazes espalhados pelo Centro Social pediam"transporte

ia" ou observavam: "salário mínimo CrS97 mil 176. gasto mensal com condução CrS 26 mil750": "Ligação Cidade de Deus—Leblon ou Botafo-go CrS 48 mil 900".

Como solução de curto prazo, os moradoresreivindicam, principalmente, mais linhas de ônibusaté o Centro; mais carros para as linhas já existentes;um maior controle do cumprimento da tabela dehorários pelas empresas, e a instalação de linhascirculares. principalmente em Jacarepaguá.

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A CAIXA ECONÔMICA FEDEflAL - CEF. FILIAL Oo Rk> de janeirooomunea que venderá pela molho, oferte otsl imóveKois) ao l.mcaracterizadolslAs propostas serèo enueguej. em envetopus lacrados na COMISSÃO£2!T,ÍEE D5,AL'ENA^FS- y» **• *dc£T_ h» KnT^.f ¥ 7-,™,?"1" Cec'"*" C"""*"" *> Vo,,s "«doncH. Esl*do tioRio. ai» o dia 17.-08*4. no horj.no de lOOOès 16 00 horasOs interessados aue doseiarem cornar com financiamento deverãodirio-r-se ao local acima indicado, ames do pra.o estipulado para a enueoaoas propostas, a lim de inioira.se das condiçõesAs propostas de pessoas jurídicas somente serão aceitos na forma depagamento a vistaAs Condições Básicas para participação que fa.em parte integrante doEÜÜT

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O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

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Deltim Vieira

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Amélia e Milton acham que a melhor saída será a construção de mais um andar por casaO Secretário de Trabalho e Habitação explicou que a

primeira etapa do plano do Governo seria engir 30 casas cmdois lerrenos próximos ao Gabinal, oferecendo o projetoarquitetônico e material de construção.

A máo-de-obra seria contatada entre os moradores, comabsoluta prioridade pura ns desempregados A etapa seguinteseria aproveitar terrenos do Estado ou do município emJacarepaguá, que estão sendo investigados, c se preciso desa-propriar terrenos próximos, como aconteceu com a Favela Riodas Pedras, em Jacarepaguá, que foi transferida para 100 metrosadiante.

— Nossa experiência — continuou Carlos Alberto tleOliveira —, mostra quc dando material, assistência técnica cdiscutindo as soluções, as casas construídas pelos moradores s.inbem mais confortáveis que as da Cehab porque ai eles as fa/cmile acordo com seus valores, seu comportamento.

SoluçõesAmélia de Souza Nascimento, que se mudou dc S.inu

Teresa para a Cidade de Deus com a família durante asenchentes, mora hoje cm uma unidade de triagem com tres dossete filhos que teve (dois morreram c outros dois moram cmBangu) e com Milton Defante, incapacitado por acidente tletrabalho e que veio do Morro da Coroa com os pais na mesmaépoca. Ela acha quc a solução de colocar mais um andai cmcada casa talvez seja a melhor, se os técnicos acreditarem quc asfundações suportam esta construção, mas ai será difícil cst.iMc-cet um critério para definir quem sai c quem fica. cm suaopinião

O critério será dado pela comunidade - explicou opresidente da Cehab,

Kcie Pereira Pinto. 38, dois filhos (Simone, 10. c \\ illiam.'<*). mostrou-se preocupada com as micnçóc. da Cehab. qucconvocou os moradores a fazerem nova ficha dc cadastramentoh.i dois meses Lia comprou a casa da quadra 16b há 11 anos c,

Brizola inaugura expressoSão Cristóvão—Leblon peloRebouças em marcha lenta

O primeiro ônibus Padron da CTC cumpriu suaviagem inaugural na linha 460 (São Cristóvão — Le-blon) pelo Túnel Rebouças, em 22 minutos. Foi emmarcha lenta, os banais lotados de autoridades muniei-pais e estaduais, como numa viagem de turismo Masgarante o arquiteto Jaime Lcrnet - autot do PlanoIntegrado de Transportes, que tem na ligação Norte-Sulum de seus principais pontos — a partir dc hoje e "pravaler: de 4 em 4 minutos, sairá um ônibus pata fazer opeicurso.

Lerner disse que o próximo corredor expresso pudeligar Madureira à Barra, via Jacarepaguá. As negocia-çoes com os empresários do setor rodoviário, para queoperem em pool as linhas expressas, váo bem, segundoLerner. A ligação inaugurada ontem começou a opet.ucom 20 ônibus novos, das 5h as l.h, com tarifa de CrS25i). Cada Padron lem capacidade para 45 passageiros,

A ligação, de 11 quilômetros, prevê paradas naLeopoldina, Ponte dos Marinheiros, Rua Maria Angéli-ca Hípica, Piraque, Campo do Flamengo. AvenidaAfrànio de Melo Franco e Praça Antero de Quental(terminal). Cada parada tem um gráfico indicativo paiaos passageiros, com um mapa do trajeto e abrigo paraproteção. Os ônibus não param (ora dos pontos determi-nados.As outras trés ligações previstas nor Lerner paiaoperar pelo Rebouças. ligando São Cristóvão ao Conedo Cantagalo, à Praça Serzedclo Corrêa e a Ipanema,devem estar em funcionamento num prazo máximo de

quatro meses. Depois disso, garante o arquiteto, a ZonaSul receberá as primeiras linhas do metro de superfície,em faixas exclusivas, pelos principais eixos viários deCopacabana, Ipanema e Leblon.Alem de Jaime Lerner e do Governador Leonelbrizola — que foi na janela, acenando —, fizeram aviagem inaugural o Prefeito Marcelo Alencar, o Secreta-rio de I ransportes. Jiulio Caruso. o Secretário Municipalde Obras. Sérgio Uras. e o presidente do Metrô, HéberMaranhão.

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A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF. FILIAL do Rio de Janeirocomunica que venderá pela melhor olorta o(sl irudvelleisl ao timuaiacleri_a<lo(3l As propostas serôo entregues em envelopestoados, na COMISSÃO PERMANENTE DE ALIENAÇÕES AgênciaSAENS PENA. è Rua Conde de Bonlim, n° 302 — 3o andai alé o dia!7.rja«4. no horário de 10 00 às 16 00 horas Os interessados quedeseierem contar com financiamento deverão dirigir se ao localacima indicado, antes do prazo estipulado para a entrega dasCiopostas. a tim de inteirar-se das condições As propostas depessoas jurídicas somente serão aceitas na forma de pagamento avista As Condições Básicas para participação, que fazem paneintegrante do presente Ayiso. estarão à disposição dos interessadosna Agência SAENS PENA no endereço acima especificado Aabertura dos envelopes realizar se è no dia 2(M)a84. a partir das1030 horas. à.Rua Conde de bonlim. n° 302 — 3o andai. TÍuca Rodo JaneiroCONCORRÊNCIA N° 037/84 - Apto 103. situado à Rua Silva Pinto.

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O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

como a maioria tios vizinhos, deixou de pagar a taxa dcmanutenção (água c luz. dc CrS INI -, CrS 800 ha seis mesessegundo a Cehab) nos últimos oito anos. "Se a gente começar apagar aluguel e vierem os reajustes, com o quc se ganha náovamos ter o quc comer", disse, abanando uma das dezenas dcmoscas.

- Nâo é o esquema do BNH - enfatizou o presidente daCehab - o reajuste será anual, dc acordo com o salário mínimoe os casos dc desempregados serão examinados com atenção Oaluguel não será dc acordo com cada renda c sim de 15". dosalário mínimo para todo mundo.1'nia das reivindicações dc bete . que se construa umhospital para atender a população da Cidade dc Deus e a

princip.il queixa dos moradores, como Salvador, c o elevadocusto da passagem cobrada pela Viação Redentor, quc monopo-h/a o transporte daquela área: CrS 535. Para trabalhar, cadamorador deixa 209. do salário mínimo, aproximadamente pormès, n.is mãos da empresaHoje, no Colégio José dc Alencar, os moradores soltarão

» se encontrar com o Secretário de Trabalho c Habitação e opresidente da Cehab para discutir as soluções, Para o Governo,a transferencia de metade das famílias é a mais barata e oprojeto está estimado cm CrS 2,5 bilhões. Para os moradores, émais seguro náo deixar as casas c (a/cr reformas, embora custemais caro.

Segundo o presidente da Cehab. é possível que as soluçiSesse somem a partir das viabilidade- técnicas e a vontade dosmoradores Se a primeira proposta for aceita, a dc transferênciadas primeiras VI famílias, a construção poderá começar aindaeste més. Para avaliar a segunda, os técnicos carecem de mais .VIdias para estudos, o que náo significa nada para quem jaesperou IS anos.

DEBORAH DUMAR

LBA promove matrimôniocomunitário de 88 casais<la zona rural de Resende

AptH muitos anos dc vida cm comum, filhos, netos e »rtbisnetos. K.S casais em sua maioria da zona rural do município,participaram ontem do matrimônio comunitário promovidopela Legião Brasileira dc Assistência — LBA — nas dependén-cias do (olégio Salesiano. Realizado já em 12 ridades dointerior fluminense, este tipo dc casamento coletivo fa/ parte delegalização do homem brasileiro desenvolvido pela enndadc emtodo o país.

A execçáo do exagerado número de noivos, nada foidiferente dc um casamento comum: todos disseram sim iindagação do juiz de paz, trocaram alianças e cortaram umenorme Nilo em meio a abraços e beijos dos parentes. Náofaltou nem mesmo o nervosismo próprio dos nubentes. "a únicadiferença, c que já vivemos antecipadamente a lua-de-mel'",observou um tios noivos.

As primeiras horas da manhã de ontem, os casais começa-ram a chegar ao colégio, onde foram apresentados e ouviramalgumas palestras sobre a importância do casamento na preser-vaçáo da família Inibidos, demonstrando certo receio, ouviramtudo com muita atenção sem fa/er nenhum tipo de pergunta,limitando se a alguns comentários entre eles "Dc vc/ cmquando faz bem prá gente ouvir estes conselhos**, disse aossussuros o lavrador Benedito Cunha Filho a sua esposa ManaNeves Rodrigues.

Para que casar após tantos anos de vida em comum'' Aresposta dc Humberto Vciiáncio. agricultor de hK anos. dosquais 41 ao lado de D Mana Gcralda Xavier, traduz de umamaneira geral o motivo pelo qual a grande maioria resolveucasar. "E

para dar segurança para a velha e para os filhos; daquia pouco e a gente morre c pelo menos fica o dinheirinho certode minha aposentadoria", explicou ele.O único susto da cerimônia ficou por conta de uma quasedesistência. Náo fosse a intervenção de alguns funcionários daLHA. Joana Mana da Conceição, de 18 anos. provavelmentenao concretizaria ontem seu sonho, pois seu companheiro náo

quis sair de casa para casar. Após muita conversa, ainda nafazenda onde reside. Benedito Alvcz Neto resolveu atender aesposa. "Vou fazer o seu gosto, mas sinceramente acho issobobagem A gente ja vive táo bem, para quc casar?", perguntou

Secretária explica por quedissolveu comissão que iainvestigar bolsa de estudo

A Secretaria Estadual dc Educaçáo, através de nota oficialdivulgada oniem, afirmou oue "não pode testemunhar, impassí-vel, denuncia de órgão tradicional da imprensa brasileira st.hrea incompatibilidade de um seu servidor para o exercicio dcdeterminada delegaçáo" c que "no devido escaláo, adotou a

providência própria".A nota referc-se à denúncia publicada na edição de quinta-feira do JORNAL DO BRASIL sobre a designação do profes-sor Newton Santiago para presidir uma comissão que investiga-na irregularidades na concessão dc bolsas de estudo cm umcolégio dc Santa Cruz. Presidente do Sindicato dos Propriet*-nos de Estabelecimentos de Ensino do Rio. o professor t odono do Colégio Santo Antônio dc Padua. que já teve boka. deestudo cassadas nor irregularidades. Após a denúncia, a Secre-tana Yara Vargas dissolveu a comissãoSegundo a nota oficial, "cm relação ao objeto da referidadenuncia, as pessoas de bem da direção do Sindicam dosestabelecimentos dc Ensino, interessadas na luz dc» fatos

poderão encontrar amplos subsídios junto a esta Secretaria de1-siado ou ao Conselho Estadual de Educação".A nota diz ainda que.

"a despeito desse comportamentovez por outra, pessoas interessadas na cisão daqueles que. querna iniciativa privada ou na rede oficial, perseguem o objetivocomum de melhor educar, procuram intrigar os dois setores*'

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL domingo, 68 84 1" caderno 23

Guerra torna educaçãoum risco em Beirute

Beirute — Uma das mais difíceisdecisões este ano para o Professor JoePirri, da Universidade de Beirute, foisaber se perdoava a ausência de umestudante que faltou a trés semanas deaulas para lutar como miliciano.

Na Universidade Americana deBeirute, o principal desafio foi encon-trar alguém qualificado e disposto obastante para administrar o campusdepois que o Reitor foi assassinado atiros e seu predecessor seqüestrado emantido como refém por 307 dias.

Situação anormalOs combates entre as milícias rivais

cristãs e muçulmanas — que se esten-deram de fevereiro até o final de junho— prejudicaram o ano letivo de muitosestudantes.

Na Universidade Libanesa de Bci-rute. por exemplo, 4 mil .MH) alunosperderam o ano porque suas salas deaula e laboratórios estavam perto dalinha verde que separa os setores oci-dentais (muçulmano) e oriental (cris-tão) da Capital, área onde as lutasforam muito violentas.

Outros estudantes conseguiram umtipo diferente de educação no campode batalha. Vários adolescentes conta-ram recentemente que pegaram emarmas por falta de coisa melhor parafazer quando suas escolas fecharam.

Ouando o Colégio da Universidadede Beirute foi fechado durante os com-bates de fevereiro, um estudante mili-ciano acabou se ferindo acidentalmentecom seu rifle de assalto e morreu.

— Pedimos sempre aos estudantesque não levem armas para o campus.Mas nossa influência tem limite c te-mos que ser realistas para reconhecernossos limites ¦— disse o reitor docolégio, Riyad Nassar, acrescentando:

— É muito difícil manter uma insti-tuição funcionando com alguma nor-malidade em uma situação anormalcomo a de agora.

O reitor interino da UniversidadeAmericana tle Beirute, Samir Thabct,concorda e declara que a guerra tornoumuito difícil manter os professores erecrutar outros de fora.

Relações tensas, Menos de um mês depois de o

ultimo Reitor da Universidade Ameri-cana, Malcolm Kcrr. ter sido assassina-do, cm janeiro de 19H4, o professoramericanano Frank Rcgicr foi seques-trado a cerca de 100 metros dos portõesda Universidade e mantido preso por34 dias.

O cargo de Reitor da UniversidadeAmericana de Beirute —anteriormen-te um posto altamente disputado pelosprofessores americanos — é agora dis-pensado por candidatos qualificadosem razão da fama da Capital de ser umlugar sem lei, informo Thabct.

Os administradores admitem que,se nenhum candidato americano surgircm breve, um não-americano poderátornar-se Reitor pela primeira vez nos118 anos de história da UniversidadeAmericana.

As relações professor-estudantetambém ficaram tensas durante oscombates — seja porque os alunos nãopodiam chegar até o campus, seja por-que estivessem participando da guerra.

Ouando um estudante voltava àaula com a desculpa de que

"cu estavalutando na linha verde cm defesa dosmeus direitos como muçulmano", Tha-bet e Nassar aconselhavam os professo-res a serem tolerantes.

TOD ROBBERSONReuler»

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r' U I ''^,vU_-..v/írtV-;' ..£\sfa pequena cidade do Estado americano de Indiana foi praticamente arrasada pelo furacão de 1974

Número de catástrofes naturais estácrescendo e países pobres sofrem mais

Nova Iorque — Está aumentando o númerode mortes provocadas por catástrofes naturais —enchentes, secas, terremotos, furacões c erupçõesvulcânicas. Uma análise de dados fornecidos peloGoverno dos Estados Unidos c pela Cruz Verme-lha Internacional mostra que é de 75 a média decatástrofes naturais ocorridas a cada ano, umaumento de 50% sobre a década anterior.

M.is o número de vitimas fatais subiu cincovezes, comparando-se os dois períodos, com umtotal médio de 114 mil por ano. _ funcionários deorganizações de assistência, como Anders Wijk-man, da Cruz Vermelha da Suécia, começam a sedar conta de que a ajuda de emergência, em casosde desastres, funciona apenas como um curativonuma ferida que esta sempre crescendo.

Três fatoresEspecialistas atribuem o aumento do número

de vítimas, principalmente em países menos de-senvolvidos da África, Ásia e América Latina, atrís fatores: desmatamento, erosão c outros malesecológicos estáo reduzindo a resistência da terradiante de desastres climáticos; a pobreza estáforçando cada vez maior número de pessoas sviver em áreas perigosas; e a população mundialcresce rapidamente.

Embora admitindo que o aperfeiçoamento nosistema de informações possa ter contribuído dealgum modo paia a elevação das estatísticas, oestudo diz que a nova tendência é tâo marcanteque pode ser considerada real. Ecologistas egeógrafos concordam cm que o número de vítimas

de catástrofes naiurais está aumentando, ao mes-mo tempo cm que se ampliam o número úcpessoas pobres c o desmatamento nos paísessubdesenvolvidos. Segundo eles, as medidas pre-ventivas, que poderiam reduzir consideravelmenteo impacto das catástrofes, náo recebem a devidaatenção dos governos.

0 aumento no numero de morres e o cresci-menio dos prejuízos parecem continuar. Inunda-çòes c secas, especialmente na América Latina,fi/eram de 1983 um ano-marco para catástrofesnaturais, segundo os especialistas. Enquanto amiséna provocada pela seca se espalhava, de.maneira anormal, na Afnca.

Natureza não mudouOs especialistas afirmam que a naturc/a n.io

se tomou mais ativa nestes últimos anos Tcrrc-motos e situações climáticas anormais n,io sãoconsiderados desastres, a náo ser que provoquemvitimas e danos. O aumento do número de pessoasvulneráveis é considerado a explicação para aelevação da freqüência dos desastres e do numerode vítimas.

Os ecologistas argumentam que a degradaçãode florestas, pastos e do solo aumenta a freqüênciadas inundações e das secas. Desmatamento emmorros, principalmente para aumentar a áreacultivada, fa/em com que a água das chuvas desçaencosta abaixo, em ve/ de ser absorvida. Irônica-mente, meses mais tarde, haverá escassez de águae fontes e riachos secarão.

Sempre fazendo um paralelo entre as vanta-

gens da medicina preventiva sobre custosos trata-mentos, os especialistas assinalam que o controledo uso da terra e das edificações, a restauração domcio-ambientc e outras medidas que poderiamcontribuir p.ira reduzir a vulnerabilidade as catas-trofes recebem pouca atenção, se comparada coma sempre alardeada ajuda de emergência.

lan Davis, da Escola Politécnica de Oxford,Inglaterra, diz que, embora não haja númerosprecisos, e quase certo que. para cada dólar gastocom medidas de prevenção a desastres naturais,centenas, até milhares de dólares sáo aplicados cmprogramas de ajuda depois que as catástrofesacontecem.

Im estudo realizado por um instituto bntâni-co de pesquisas sobre meio-ambiente mostra queas populações mais pobres, de países menosdesenvolvidos, sáo as mais vulneráveis e catastro-íes natuiais. A afirmação é ilustrada com umacomparação entre o terremoto que ocorreu emSan Fernando, Califórnia, em 1971, e o queocorreu cm Manágua, Nicarágua, em ll'~2.

0 terremotocaliforniano registrou 6,4 pontosna escala Richtcr e atingiu uma regiáo de 7milhões de habitantes. Só 58 pessoas morreram eos prejuízos foram mínimos, O terremoto deManágua teve menor intensidade, mas matoucerca de 6 mil pessoas e feriu cerca de 20 mil deuma população de 43(1 mil pessoas .

ERICK ECKHOLMThe New Yof* Timaja

Fim de florestas ameaça Alpes alemãesMunique — Os bucólicos Alpes do Sul da

Alemanha podem-se tornar um deserto de pedras elama. a náo ser que sejam adotadas urgentesmedidas para salvar as agonizantes florestas daregião, fcsia é a obscura perspectiva apresentadapelos ecologistas da União Nacional dos Alpes(UNA) que adverte que. dentro de 20 a 30 anos,pedras e avalanches sepultarão as aldeias da regiãoalpina da Bavária, se as arvores continuarem mor-rendo

ü definhamento das árvores tem sido atribui-do pelos cientistas à nociva fumaça das indústrias edos canos de descarga dos automóveis, que cai àterra como "chuva ácida" e é soprada pelos ventosatravés das fronteiras. Por absorver a água da chuvae liberá-la à época da seca, as florestas desempe-nham um papel vital no equilíbrio ecológico.

A L'niâo Nacional dos Alpes afirma que, se asárvores moncrem, os regatos se transformação em

rios. inundando vales e corroendo as montanhas, en.io haverá árvores para conter as avalanchas Comisto. a arca se transformará num deserto de pedras clama

Dados oficiais mostram que quase 4ir;- dasflorestas das montanhas da Bavária já foram afeta-dos pela poluição, cerca de 12'> deles de modograve. E cientistas já criaram os chamados 'mapasda catástrofe", mostrando que as inundações e asavalanchas podem sepultar muitos locais turísticosda Bavária.

Um estudo elaborado pelo Prof. GiselherKaule e pelo Dr. Michael Schobcr indica que. se oproblema náo for evitado, serão destruídos 370quilômetros de rodovias, incluindo a auto-estradaque vai à fronteira com a Áustria. L os eleitosnegativos se estenderiam a outras regiões da Ale-manha. Reservatórios de água e represas seriampoluídos.

O estudo dos cientistas pede urgentes medidaspara apenas atenuar a ameaça, ja que acreditamque pouco pode ser feito, no momento, para evitara catástrofe já esperada Grupos de ecologistas vempedindo providências, mas as industrias afirmamque isto sena muito oneroso e poderia provocar oaumento do índice de desemprego

No més passado. 1S países reunidos em Muni-que decidiram reduzir cm 301 suas emissões dediõxido de enxofre por volta de IW3 b o Secretariode Agricultura da Bavária declarou que, como ossintomas do problema só foram descobertos há doisanos, fica muito difícil agora estabelecer programasespeciais para salvar as Ilorestas agonizantes.

HANS-ULRICH JOERGESReuters

França busca ouro perdido de NapoleãoBaia de Abouklr. Egito — Mergulhadores come-

çaram a resgatar parte do tesouro do L'Orknt, nau-capitania de Napoleão Bonaparte, que. se acredita,foi afundado pela Armada inglesa cm I74S, carregan-do grande quantidade de ouro. Desde junho, umaequipe de mergulhadores franceses está vasculhandoo fundo do Mediterrâneo, na Baía de Aboukir, pertode Alexandria, em busca das relíquias do L'Órienl,mandado ao fundo nela frota do Almirante HoratioNelson, na chamada Batalha do Nilo,

Diz a lenda que L'Orient, que tinha trés pontes,120 canhões e levava mais de 1 mil soldados, estavacarregado com ouro, prata e jóias, tomados aosCavaleiros de Malta. Nas primeiras buscas, foramencontradas peças como um leme de bronze e madei-ra, xícaras, moedas, vasos, pistolas, espadas, botões,garrafa;- de vinho, facas e porcelanas. E 0 chefe daequipe. Jacques Dumas, disse que se conseguiu umapequena amostia da vida no século 18.

Ouro difícilOutras descobertas, a maioria das quais preser-vadas pelo lodo do fundo do mar, incluem um

moinho, um compasso, pregos, balas e mais de II»tipos de chumbo, em alfabeteis arábico e latino.Napoleão tomou o que se acreditava ser a únicaimpressora da época cm alfabeto arábico e a levoupara o Egito para imprimir panfletos de propagandapara seus novos súditos.

Em apenas um dia, a tripulação do navio desalvamento, o Bon Pasteur, encontrou vanos tiposmisturados com pedras, corais e lama. Tambémencontraram niiiedas de prata com a efígie de LuisXVI, pratos de bronre chamuscados e pedaços demadeira, sinistras lembranças da explosão que levouo L'Orknl ao fundo.

Manfredo

Mar MediterrâneoI Baía de ^<-C-\I Aboukir | frX^^^-*^8^" f^

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/y Alexandria \, //á^"* J

Egito J

CairoYç

Rio Nilo

Mas, até agora, nada foi encontrado do ouroque Napoleão tena a bordo para pagar seus soldadose financiar sua ambiciosa expedição ao Oriente. Erajulho do ano passado, quando os destroços doI.'0rknt foram descobertos, membios da equipe deresgate disseram náo acreditar que encontranam oouro. Segundo eles, é possível que Napoleáo tenharetirado o ouro do navio ames da batalha ou que seushomens o tenham recuperado depois da luta.

Napoleão. que levou suas tropas para o Egitonuma fracassada tentativa de invasão, estava noCairo quando a íroia inglesa entrou na Baia deAboukir, no dia Io de agosto de PV8. Mas ocomandante da esquadra francesa, o Almirante DeBruevs. estava a bordo do l/Orknt

Na madrugada do dia 2. Nelson já tinha afunda-do quatro nav ios franceses, capturado seis e saqueadotrés outros que encalharam. Histonadorcs dizem quea batalha foi decisiva para estabelecer a supremaciainglesa no Mediterrâneo durante muitos anos.

Dumas afirma que sua expedição esta descobrin-do novas evidências sobre como a batalha foi dispu-tada c diz esperar corrigir alguns equívocos mantidosaté hoje,

Lm meados do ano passado. Dumas e suaequipe franco-egípcía usaram equipamentos de sonarpara localizar trés dos quatro navios afundados a 12quilõmctms da costa. Foram encontrados a fragataArtheniis. o duerrier. de 74 canhões, e o Serieuse. de3ò canhões.

Agora, as buscas se concentram no L'Orient,que esta em águas rasas — 12 metros de profundidade— mas com péssima visibilidade. Os tripulantesdizem que se movem com dificuldade, tateando comocegos, em busca de "alguma ansa que brilhe".

Segundo Dumas, o L'Orieni está muito danifica-do para ser recuperado, mas acredita que parte dapopa poss.1 ser retirada da ,1gua e restaurada Todo omaterial colhido no L'Orient será dividido entre aFrança e o Egito, e o direior do Departamento deAntigüidades do Egito, Ahmed Kadn. disse que otrabalho de resgate ainda vai demorar muito tempo.

PHILIP SHEHAOIReuler!

84 n 1° caderno n domingo. 5/8/84 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Tcheco fogo num ultraleveViena — Nu comando de um ultraleve de fabricação caseira,

uni estudante de Engenharia Icheco-eslovaco voou sobre a fiontci-ra e pousou no aeroporto de Schwechat, nos arredores de Viena, epediu asilo político às autoridades austríacas.

O estudante dc 24 anos, cujo nome não foi revelado, decoloude Zohor, a cerca de 6,5 quilômetros da fronteira, e fez umpercurso de quase 4.s quilômetros em 1 hora c 45 minutos, voandoo tempo todo entre I(X) c 300 metros de altitude.

Segundo a televisão estatal austríaca, que nulificou a fuga doestudante tcheco-eslovaco, logo depois do pouso ele guardou oultraleve no hangar da empresa Austrian Airlines e se dirigiu àsautoridades locais para apresentar seu pedido de asilo.

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Grupo tamil rechaça aacusação pelo atentadoque matou 32 em Maclras

Madres, fndia — Mais uma pessoa morreu emconseqüência da explosão de bombas que estavam emduas maletas na alfândega do aeroporto dc Madras, índia,aumentando para 3_ o número dc vítimas. A Frente Unidapara Libertação dc Eelam, organização separatista daetnia Tamil, do Sri Lanka, negou a responsabilidade peloatentado que as autoridades lhe atribuíram c classificaramO incidente "ato covarde de alguns elementos" para minarO apoio à causa tamil.

As autoridades iniciaram uma severa busca do miste-rioso passageiro que se apresentou no aeroporto deMadras para um vôo que o levaria a Colombo pela AirLanka, a empresa aérea de Sri Lanka. Um porta-vozgovernamental em Colombo disse que as malas teriam sidoembarcadas separadamente cm dois vôos que iam paraLondres e Paris mas ficaram no saguão da alfândegaporque ninguém as reclamou.

A segurança de Madras exige a identificação dc cadapassageiro c sua bagagem antes do embarque cm qualquervôo da empresa de Sri Lanka depois que houve atentadosano passado por terroristas da etnia tamil, que vive munailha ao Norte dc Sri Lanka e tem muitos refugiados cmMadras. O (ioverno em Colombo informou que 15 dc seuscidadãos estavam entre as vítimas falais da explosão quetambém feriu 23 pessoas.

A fndia rechaçou acusações de Sri Lanka dc queguerrilheiros tamis tem campos dc treinamento nos acam-pamentos de refugiados que existem em Madras. povoa-dos por tanus que fugiram da violência provocada pelosconflitos entre as etnias tamil e benghali cm Sn Lanka.Um inquérito instaurado pelo Governo indiano apura oenvolvimento dc estrangeiros no incidente e as autorida-des informaram que os vôos dc Madras voltam a operaramanhã, apesar da destruição de praticamente todo osetor internacional do aeroporto.

,CAIXA____________________

Livro diz que aviãoda Coréia era espião

IICOXOMIC»lllOIIUI

AVISOVENDA DE IMÓVEIS SFH

A CAIXA ICONOMICA FEDERAI _ CEF FILIAI do *v di- Jamwo.comunica quo vorxl.fi. pela molho' o*orta ot.) .môvoiu. si ao "tm

caracteri/adoís)As D'oposlfls ser .0 enir.gun$ em envctopos Gerado, rv. COMISbAOPERMANENTE DE AtlENAÇOÍ S Kqtincia CAMPOS _ Ru» Boukivnrddo Paula Carneiro n° 1.9. Cl. tro ntU o dia WOStM. no horAr . *> 10 CX)Ht 16 00 hoiasOs miere .sados que d .«.pj. rpm conta' com linanciansento dowAodirigi'-so ao toca! acima incl «cacto, ante* do p* n/o ostipu LíkJo ptira a entregadis propostas, a hm do inteirar se das corxKôosAs propostas de pessoas |u ndicas «emento ser Ao aco«tas ru ! ornia dopagamento . vistaAs Condiçòos Básicas para paMiopaçAc quo la;om parlo integrante doI. osonte Aviso. osta*Ao A disposfçAo dos interer.sados rui Ag .noaCAMFX-S. no endoroco acima espoci fcadoA abortura dos envotopos realizar so a no dwi 20 OHH-i a partir das 10 .10horas A Rua Boufovard do Paula Carnotto nc 1 y Contro Campos.Estado do [io de JaneiroCONCORRÊNCIA N* 017/M Cata uiunda * Rua Consta-nino Esc.

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O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

Ruma — Ate o fim deste mes será publica-do nos Estados l indus um liuo muito incómo-do e desagradável para o governo RonaldReagan Obra do diplomata americano aposen-tado. John Keppel. traz as conclusões dc ninalonga c profunda investigação c|ue rcali/.ousobre a mal contada história do vòo IHI7 doBoeing 747 da Korean Airlines, interrompidopor uma explosão (|iie provocou o desapareci-mento de seus 2o1' tripulantes e passageiros nodia 31 de agosto dc 1983, na rota Anchoragc-Seul

H.í (|iinse um ano da tragédia oue provocoua mais indignada reação do mundo contra ;idecisão tomada pelas autoridades dc Moscou,dc autorizar a derrubada por um cisa soviéticodo avião comercial coreano. John Keppel. queconduziu suas investigações por conta do lundfor Constituiion.il Governemcnt, de Washing-lon, faz duas afirmações enfáticas i|iie devemgerar violentas polemicas nos Estados Unidos eem outros paises.

Missão de EspionagemA primeira sustenta que na realidade o vòo

0(17 da KAL no dia .'1 de agosto dc 1.83cumpria uma missão dc espionagem, acenada eprogramada em colaboração pelos GovernosAmericano e Sul Cure.ino. c da qual o própriocomandante do Boeing desaparecido — ChungByung, -15 anos de idade, mais dc 10 mil horasde vóo sem qualquer acidente, cvcapitào deesquadrilha da aviação milit.d dc seu pais.nomeado poucos dias antes piloto pessoal dopresidente da Coréia do Sul, Chun Doo Hwan— tinha conhecimento.

A segunda afirmação dc Keppel c t.unhemuma dura acusação ao relatório realizado sobrea tragédia do avião sul-coreano pela ICAO(Organização Internacional dc Aviação Civil)."suas conclusões são uma provocação contra ,is2dl« vitimas e contra a inteligência humana".afirma o ex-diplomata americano, que diz teiparticipado ativamente, a serviçodo Pentágonoc da CIA,do golpe militar que cm 1'ioJdepósoPresidente João Goulart no Brasil c dc muitasoutras operações anticomunistas dc tinvernosamericanos

Inquérito especial

Essas e outras antecipações do seu livro,com o qual pretende solicitai ao ( ongresso dosEstados Unidos a abertura de um inquéritoespecial sobre o caso do vóo 007 da Kal, JohnKeppel as féz em entrevista exclusiva concedidaao correspondente cm Tóquio. Pio D'Emilia,do diário romano II MessagRern

Apôs s anos meses dc investigações c via-gens no Japão c na Coréia do Sul. John Keppelrevelou ler descoberto e comprovado váriostatus e elementos desconcertamos sobre o mis-terioso desaparecimento do Boeing, do qual atehoje náo se encontrou uni vestígio, o corpo dcuma vitima, muito menos a preciosa caixanegra, que e sempre o diário mais preciso eesclarecedor dc Iodas as ocorrências especiais

de qualquer sào. Explicando seu grande mtc-resse pelo caso do Boeing sul-coreano. Keppeldiz que nele viu "outro exemplo terrível dcaberração da CIA. do Peniagono e do Departa-mento de Listado", aberrações que conheceubem enquanto esteve no serviço ativo da diplo-macia americana c contra a'- quais .Irculiurebelar-se. denunciando-as sempre que possívela opinião publica

I ma das descobertas e comprovações feitas por Keppel é a de que o Boeing da KA1 soexplodiu 40 segundos depois de ter sidi ". "¦do pelos mísseis soviéticos Fato que o levapropor outra hipótese para o desaparecimentodo avião: A de que ele pode ter sido realmentedestruído por um mecanismo explosivo coloca-do a bordo, sem o conhecimento c a revelia doseu comandante, pelos próprios mandantes damissão de espionagem Mecanismo explosivoque só seria acionado cm caso de necessidadeabsoluta, dc um liacasso da missão dc espio-nageiii

()ulro dado técnico que retorça a com icçánde Keppel — sobre a missão de espionagemque acabou com o desaparecimento do avião edc _.. pessoas — c o do atraso de mais 40minutos do vou 007 da KAL. O avião eraequipado com tres |\s linertial navigationsystem). independentes c em perfeita função,que anulam c desmoralizam a versão oficial deque o airaso foi devido a problemas de manu-tenção. A investigação conduzida por Keppelchegou a uma conclusão bem diversa o atrasodo vóo Dl 17 da KAL foi previsto e decidido parapermilir outra missão "de cobertura" atribuídaa outro Boeing da Kal, que tez o vòo 015. deLos Angeles a Seul. e principalmente parapermitir que um satélite-cspião alcançasse apenínsula dc Kamchakta.

Estranhas coincidências! nlrc tantas c intrigantes "coincidências"

descobertas por Keppel. na investigação dctoda a historia do vòo IKI7 da KAI . duas d.naomuito que falar A primeira: Por que o exPresidente americano Richard Nixon, que unhalugar reservado naquele vóo para participar deuma cerimônia cm Seul. a ultima hora canceloua viagem' Como se chama o amigo que odesaconselhou a desistir? John Keppel diz sa-ber o seu nome A segunda: Por que a tripula-çáo daquele Boeing tinha 12 pessoas a mais? Orelatório oficial ó,i ICAO diz que eles eramdead hcading. o que significa pessoal removidoMas pelo menus cinco deles nunca foram fun-cionários da Korean Airlines

Sem negar que o bocinc da KM foiatingido c arrumado pelos mísseis soviéticos.John Keppel insiste porem que a sua completadesintegração foi produzida por uma explosãosucessiva, que a base aeica i.iponesa dc Sappo-ro rcgistiou 4". segundos depois dos mísseis

ARAUJO NETTOCorrespondente

Bomba nalegação dosELA em Amã

\mâ - A explosão de umabomba na noile de sexta-feiradestruiu um caminhão e causouum crande rombo na parle doslundus da embaixada dos Esla-dos l

"nidos na capital da Jordâ-

ma IXhs jordanianos que pas-savam por perto do automóvel,no momenlo da explosão, so-freram ferimentos leves

O Ministro do Interior dalordánia. Sulciman Arrar. con-firmou a explosão da bomba deum quilo de TNT. colocada|unto a roda traseira do cami-nháo da embaixada <> Minis-Iro disse que o (ioverno mie-diatamente iniciou uma investi-gação para descobrir os autoresdo atentado

Scüimdo declarações de au-tondades de Amã, a explosãoparece representar um prosse-guimento da serie dc atentadoscontra propriedades estrangei-r.ts na Jordânia, especialmenteamericana Desde maio do anopassado ]á foram realizadosquatro ataques a empresas esedes diplomáticas dos Estadosl nidos em Ama

Helicópterovai caçarmina do Suez

Washington — O Departa-mento dc Estado anunciou on-tem que já esla preparada umaunidade especial de helicópte-ros capaz, de detectar e destruiras minas explosivas que foramcolocadas no Canal dc Suez eno Mar Vermelho

De acordo com as versõesoficiais, pelo menos sete naviosmarcantes foram avariados du-rante a semana naquelas duasvias marítimas, mas receia sequa a quantidade de barcosatingidos seja bem maior, tal-vez uns ._

SI SPEITAAinda náo foi possível deter-

minar a responsabilidade pelasexplosões, mas há fone suspei-ta dc que embarcações irania-nas que costumam patrulharnas proximidades do Mar Ver-melho tenham colocado peque-nas minas na área durante asemana.

Segundo a informação libe-rada pelo Departamento dc Ps-tado. esta preparado um grupode helicópteros tipo Sea StalionRH53D, equipados para detcc-lar e destruir explosivos manu-mos acústicos e de contactomagnético.

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26 o i° caderno n domingo, B/8/84 INTERNACIONAL JORNalL DO BRASn.

Sigilo guarda compra por Bonnde cidadãos alemães

Molhca

Bonn - Há vinte anos, Lrich Mcndecomeçou a comprar presos políticos naVlemanha Oriental, atividade mantida

sob segredo. Na época, ele percorreu osescritórios das principais lojas da Alemã-nha Ocidental, jornais e emissoras detelevisão para explicar a delicada nature-. * de suas transações e para pedir quemantivessem silêncio a respeito.

— Tínhamos esperança d: libertaralguns milhares dc presos, mas com acondição dc qne isso ficasse cm sigilo.I ;ma cláusula cm nosso acordo com Bcr-lim Oriental determinava que qualquerpublicidade significaria seu fim — disse ogrisalho Mcnde, que era então o titulardo Ministério pata Relações entre asAlcmanhas.

Negócio cresceAs recomendações de Mcnde foram

aiendidas. Mesmo quando um dos liber-lados quebrou o compromisso dc silencioe tentou vender sua história a publicaçõesda Alemanha Ocidental, sem encontrarreceptividade entre os editores.

Os métodos de compra de presospolíticos na Alemanha Oriental torna-ram-se mais sofisticados a partir dc 1963,quando Ludwig Rehlingcr. um funciona-nos dc Bonn, entregou um envelope comISO mil marcos em uma estação de metrôdc Berlim como parte do pagamento deoito presos.

Agora, o processo é um grande einstitucionalizado negócio para a Alemã-nha Oriental c os pagamentos da Alemã-nha Ocidental são feitos cm matérias-

primas, como petróleo e cobre, e, segun-do se comenta, são levados cm conta nosplanos qüinqüenais dos comunistas.

CondenaçãoAtualmente aposentado c escreven-

do suas memórias, Mendc. com o7 anos,é uma voz solitãria cm Bonn denuncian-do o que ele qualifica dc trafico dc sereshumanos bem próximo de um mercadode escravos.

Para ele, quando o negócio começou— instigado por sensível falta dc dinheirona Alemanha Oriental — Bonn c BerlimOriental não tinham relações diplomáti-cas, tornando compreensíveis procedi-mentos extraordinários.

— A partir dc 1972, com o tratadoque normalizou as relações enlrc as duasAlcmanhas. o comércio por baixo dopano tornou-se repugnante c política-mente questionável — disse Mcnde.

Consenso oficialO sólido consenso alemão ocidental a

respeito dessas compras foi cimentadopelo envolvimento dos principais parti-dos. hssa política começou com os demo-cialas-crisláos, foi mantida pelos social-democratas c. com Helmut Kohl, conti-nuada pelos democratas-cristãos. Váriosargumentos de fundo humanitário sáoconsiderados para sua manutenção.

Nos anos ti), os presos políticos liber-tados da Alemanha Oriental ciam. prin-cipalmente, democratas-cristãos c social-democratas que resistiram á imposição docomunismo na zona soviética da Alemã-

orientaisnlia im fim da gticna. Atualmente, cercadc 70''; representam alemães orientaisque tentaram fugir do pais A maioriaestá na casa dos 2f) ou dos 3(1 anos.

Segundo várias lontcs. desde os anos<Vt cerca de 22 mil presos políticos forainlibertados, mas o custo exato ninguémsabe ti jornalista francês Michel Moercalculou que por solta dc 1976 Bonntinha pago 7p| milhões dc marcos porcerca dc 11 mil presos.

Argumento orientalWolfgang Vngcl. um advogado de

Berlim Oriental que praticamente nego-ciou iodas as transações, justificou ocomércio dizendo que a Alemanha Oci-dental precisa compensar a AlemanhaOriental pelos danos políticos que ospresos causaram ao sistema socialista.

No caso dc emigrantes legalmenteaprovados, o Governo da AlemanhaOriental afirma que deve haver umacompensação pelos gasios feitos com aeducação dos que abandonam o país.

Isscs elegantes argumentos, porém,náo podem ocultar momentos dc mal-estar Klaus Boelhng. um ex-enviado es-pcci.il da Alemanha Ocidental a Alemã-nha Oriental, contou que políticos delinha-dura do Governo oriental quiseramcm ly73 cessar o tráfico, argumentandoque ele depunha contra o prestigio sócia-lista.

JAMES MARKHAMThn Nfiw York Times

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OIT alerta para dramado trabalho infantil

(ienebra — I.lcv trithalham cm minas, fabricas, cantei-ros ile construção civil ou planta.ócs. Lies teem t.i|\'ics,engraxam v.ip.itos. vendem cigarros. TikMs icm menos ,k 15anos S.to crianças cnvolsidas cm trabalhos ilegais, dc tempointegra!

O "subprolctariado de calças curtas" abrange ""• mi-lh^cs dc crianças em todo o mundo, scgundii estimativas daOrgani/açáo Inicrnacional do Trabalho |()|"l i Mas cM.itisii-eis de outras instituições elesam o total para ale 10(1 milhões,dos quais ('.v r visem em países cm desenvolvimento

A mercê dos patrões0 diretot geral da OIT, Francis Bl.in.hard, acha que

pode levar anos para reduzir, sem falar cm eliminar, otrabalho infantil, "um dos maiores dramas tle nossostempos".

O que considero escandaloso 6 a CTp!or,is,ío decrianças cm condições intoleráveis, com efeitos prejudiciais asaúde c ao desenvolvimento mental — afirmou Blanchard.

Lm exemplo flagrante c o trabalho infantil nas minasSegundo estudos publicados pela organização Defesa d.isCrianças, com sede em Genebra, ha 3 milhões de criançastrabalhando na Colômbia, algumas delas cm minas dc carvãodc ate" 280 metros de profundidade.

E infindável o número de casos. Na pequena cidade deSivasaki, no Sul da India. 45 mil crianças estão empregadasnas industrias ,k fogos dc artificio e fósforos, diz l.eah Lcvin,um consultor da Sociedade Antt-Lscravidão. baseada em1 ondies Ônibus pegam a maioria das crianças em casa. naspnmetras hoias da manhã. Sõ voltam para casa apôs cerca de15 horas tle trabalho

Pelo menos essas crianças vivem com seus pais. S',.ot o caso das que trabalham nas 5 mil fabricas sem registro deBangcoc Lisas ficam inteiramente a mercé dos patrões —revelou levm cm rclatõno da OIT.

L'm número enorme dc crianças migra dc áreas ruraispobres da Tailândia para Bancoc â procura de emprego.

A principal estação de trem dc Bancoc fica cheia demeninos e meninas que chegam dos vilarejos. Lies seamontoam nas plataformas, á espera dc agencias privadas deemprego, que os levam para fabricas, oficinas, bordeis —conta l.evin.

As agencias recrutam os pequenos trabalhadores pagan-do salários adiantados aos pais.

- Algumas ve/cs as crianças são literalmente compra-tias dos pais para trabalhar por um ano.

Prostituição c drogas1 m munas cidades do Terceiro Mundo, as crianças

enchem as mas. vendendo jornais, comida, doces, flores,bilhetes dc loteria. Tambem correm atras das pessoas pergun-lando se podem cngra.xar seus sapatos. Tomam conta doscarros estacionados, ajudam a carregar e descarregar cami-nhões.

Alguns menores acabam caindo na prostituição nutraficando drogas. Muitos pequenos mendigos são exploradosou mesmo mutilados pelos pais para sensibilizar mais ospedestres c conseguir mais dinheiro.

Segundo Blanchard. a exploração do trabalho infantilnão se limita ao Terceiro Mundo. Também existe nos setoresmais pobres dos países industrializados.

Lm rclatõno da Subcomissão das Nações 1'nidax paraprevenção de Discriminação revelou que ! milhão de criançasmexicanas foram empregadas como mão-de-obra temporárianos ELA no final dos anos 70. Na Itália, uma associaçãocristã calcula cm *0U mil o número dc crianças que trabalhamfora, cinco vc/es a estimativa oficial

Em ;l'N. ao ser fundada, a OIT considerou a aboliçãodo trabalho infantil uma de suas prioridades. Na época,adotou o primeiro padrão para limite mínimo de idade dotrabalhador — uma convenção que proibia o emprego emindustrias de crianças com menos dc 14 anos.

Desde então, outras convenções estabeleceram idadesmínimas para diferentes ocupações. A última, em 1973,definiu como idade mínima 15 anos para qualquer tipo detrabalho, com exceção dos que envolvem maiores riscos.Nesses casos, o limite mínimo seria superior a 15 anos.

Blanchard lembra que o trabalho infantil é somente umaspecto da pobreza e do subdesenvolvimento. Na maiona doscasos, a renda familiar C rão Ínfima que os salários dascrianças se tornam essenciais a sobrevivência da família.

— Mas a magnitude do problema não pinie ser utilizadacomo um pretexto para a tnatividade — disse Blanchard.alertando: "O mundo esta ficando insensível É precisoaumentar a conscientização de UkIos sobre o problema

"

CLAUDE F1LLETRemara

Chineses tentam reencontro como amor na procura do casamento

Pequim — "Mineiro dc 2S anos. boa aparênciasaudável, interessado cm literatura c caligrafia, comsalário de 44 yuans (3.s mil) p<>r mes, sem encargosfamiliares, procura mulher solteira, saudável, ile bomcoração c boa aparência, com a mesma idade. Favormandar fotografia recente".

O anúncio, colocado por Chen Xin, um mineiro daprovíncia de Heiian. foi apenas uma das 10 notas,publicadas em uma edição recente de um jornal para ajuventude, procurando uma esposa. Esses anúncios nor-malmente custam mais que uma semana de salário para otrabalhador chinês médio, mas não representam muitopara uni homem solteiro com poucas oportunidades paraencontrar uma companheira.

Opção ideológicaAntes de Mao Tsé-tung morrer em 1°76, pedia-se

aos jLivcns chineses que dedicassem suas energias a naçãoe ao Partido Comunista Eles deveriam se casar tarde e aescolha da esposa deveria envolver uma opção ideológica.Mas com estas atitudes maoístas para trás, um numerocada vez maior de jovens está preocupado com o casa-mento. L'm desespero calado tomou conta dos maisvelhos que perderam seus melhores anos trabalhando emfazendas durante a Revolução Cultural, de luc«r) e 1°76.

Seu drama foi reconhecido pela liderança chinesa,incluindo o Secretário-Getal do Partido, llu Yaobang, eo planejador econômico veterano Chen Yun, iiue consi-derou o numero de pessoas solteiras com mais de 30 anosum "problema social" significativo para a China. Elesexortaram o Partido, a Federação Nacional das Mulheres,e os sindicatos controlados pelo Estado a se envolveremcom a questão, isto c. começar a arranjar casamentos.

A tarefa é gigantesca, Pequim tem 100 mil pessoassolteiras, entre .30 e 40 anos. e Xangai tem 127 mil. Asituação é pior nas áreas rurais.

Na China antiga, os casamentos eram normalmentearranjados pelos pais. até que o Governo comunistaproibiu esse tipo de interferência. Mas o costume aindanáo se modificou totalmente Uma pesquisa feita com 462casais na cidade industrial de Tianjin no ano passadoconcluiu que mais de 80'T foram apresentados a seuspares por amigos ou colegas e que 10% dos casamentosforam arranjados pelos pais. Menos de 9% encontraramseus próprios companheiros.

Depois de alguma liberalização nos últimos anos, aChina e ainda uma sociedade de costumes rígidos, ondeos jovens encontram dificuldade em conhecer c se rclacio-nar com o sexo oposto. Não há bares nem outros locais deencontro onde pessoas solteiras possam ir à noite Aprivacidade é coisa rara. Devido a escassez de casas, amaior parte dos jovens chineses vive com seus pais ou cmdormitórios comunitários em seus empregos. Apesar

disso, o casamento continua a ser o status socialmenteaceitável

TentativasNo mês passado, milhares de jovens foram convida-

dos para uma festa no Palácio da Cultura cm PequimAlguns tentaram dançar, mantendo uma certa distânciado outro Outros, em numero maior, sentaram em voltapara ver os mais ousados arriscarem um fox trot. que eraconsiderado imoral quando eles eram crianças Trabalha-dores aposentados designados acompanhantes dos jovenstentavam quebrai o gelo com jogc>s, filmes e concursos decaligrafia.

No mês passado, pessoas solteiras com mais dc 30anos foram convidadas para se reunir no parque que cercao Templo do Céu em Pequim, ao som de uma orquestraamadora da Companhia de Computadores de Pequim.Depois d.i festa, vários casais combinaram de se encon-trar em outra ocasião.

Os escritórios de casamento administrados pela LigaComunista Jovem e pela Federação das Mulheres tam-bém estáo ocupados, embora muitos chineses estejamtímidos demais para usa-los. a nao ser como últimorecurso. Mesmo assim, eles chegam geralmente ao»escritórios acompanhados de parentes ou amigos.

O primeiro c maior escritório de casamento dePequim abriu há quatro anos no distrito de Chaovang.Cerca de "W dos 11 mil interessados se casaram com aajuda do escritório. Os interessados pagam dois \uans(CrS I mil 100) e preenchem um questionário coradetalhes como idade, educação, ocupação, classe e faim-lia. Um cartão menor, com uma fotografia anexa, assinalaas qualidades que cada um busca em seu parceiro. Se ele»não encontrarem ninguém após serem apresentados a trêspessoas, tem que se inscrever novamente O escritóriopromove festas, chás, excursões c outras reuntóes paraque os encontros sejam mais amenos.

— As pessoas vêm aqui para cnconirar parceiro»porque sentem dificuldade em achá-los na sociedade —disse Xu Jiashe. diretor do escritório. — Mas. francamen-te. alguns criara expectativas muito grandes e, se jâ édifícil lá fora, aqui fica ainda mais difícil preencher o»requisitos desejados.

Xu disse que os homens geralmente se interessampor mulheres mais jovens e atraentes e as mulheres porhomens com talento e bem educados.

Lina mulher de 31 anos foi ao escritório procurar ummarido que fosse moralmente decente, que parecessemais velho ilo que sua idade real, com uma educação emaneira despretensiosa, para ser um bom amigo e umprofessor para ela.

CHRISTOPHER WRENTra» New Yort TirTaBtr

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL domingo. B/8/84 n in caderno o 27

Aliança é difícil parao PCI chegar ao poder

Arquivo

Roma -- Depois de um més inesquecível,cm que perderam um líder e ganharam umaeleição, os comunistas italianos estão ainda bemdistantes da concretização do sonho dc chegarao poder através das urnas O novo secretário-geral, Alessandro Natta, enfrenta difíceis op-ções sobre se c como buscar aliança com asoutras forças políticas c se c como desempenharo papel de oposicionista.

(om cerca de I milhão 7(X) mil membros ecerca de 30% do eleitorado, o Partido Comunis-ta Italiano — o maior da Europa Ocidental —tem sido. nas últimas décadas, uma força a serconsiderada. Durante anos. os comentaristaspreviam que o PCI estava prestes a superar osdemocratas-cristáos como o maior partido dopaís. um acontecimento que seria sensacional,embora ninguém pudesse prever o que provo-cana.

Por simpatiaNas eleições paia o Parlamento Europeu,

no més passado, os comunistas conseguiramuma pequena vantagem, dc apenas 0,3°;, eproclamaram que. afinal, tinham superado osdemocratas-cristáos. Mas a vida continua c acoligação de cctitro-esqucrda, formada por cm-co partidos, continua governando.

Os democratas-cristáos e outros partidos doGoverno se apressaram a dizer que o sucessodos comunistas foi motivado pela onda de sim-patia provocada pela morte de seu líder EnricoBerlingucr. uma semana antes das eleições.

As eleições regionais, em algumas áreas daItália, uma semana depois da votação para oParlamento Europeu, mostraram uma reversãoda tendência para os comunistas, segundo ospartidos governistas. Os democratas-cristáos semostraram surpreendentemente despreocupa-dos, apesar de terem sido derrotados peloscomunistas. Disseram que náo foram eles queperderam, mas os pequenos partidos da coli-gação.

Mas analistas observaram que os democra-tasrcrístâos não conseguiram recuperar a mar-gem de 5% que perderam nas eleições gerais douno passado e devem, no futuro, disputar opleito cabeça com cabeça com os comunistas.

Mas a coligação — democratas-cristáos. so-cialisias, social-democratas, republicanos e libe-

Arquivo

rais — ainda têm maioria parlamentar e pare-cem mais dispostos a conservá-la, desde o avan-ço dos comunistas. Os democratas-cristáos e ossocialistas se mostrariam mais relutantes do quenunca para formar uma aliança com um PartidoComunista mais forte, se os resultados daseleições européias se repetissem nas próximaseleições gerais.

Sem repetiçãoApesar do professo acatamento às regras da

democracia ocidental, os comunistas só partici-param do Governo de 1945 a 47, Com maisalguns anos de manobras no labirinto políticoitaliano, o novo líder comunista precisará dc umbom comando tático e os analistas políticosafirmam que este é exatamente o forte de Natta,de 66 anos.

Embora tenha sido um estreito colaboradordc Berlingucr por muitos anos c sempre aponta-do como seu provável sucessor, os analistasobservam significantes diferenças entre os dois.

— Berlinguer era mais lento, tinha dificul-dade para se adaptar às alterações circunstan-ciais. Natta é melhor para tirar vantagem dasdificuldades do Governo — disse GianfrancoPasquino. professor de Ciência Política da Uni-versidade de Bolonha.

Quando no final da década de 70, oscomunistas concordaram em apoiar o Governodcmocrata-cristào, desde que fossem consulta-dos. Natta apoiou o acordo apenas por motivotático. Agora, ele náo parece inclinado a optarpor experiência scmclhanle e, recentemente,declarou que náo pretende "repetir o que já sepassou".

Nos anos 80, Natta desenvolveu a idéia deum governo alternativo, no qual uma aliançacomunista-socialista tentaria derrubar os demo-cratas-crístâos, pela primeira vez desde a IIGuerra Mundial. Mas o Partido Socialista doPrimeiro-Ministro Bettino Craxi barrou as insi-nuações dos comunistas c Natta escreveu noI.Tnilà. jornal do partido, que a aliança "serianatural, mas náo rxxlc ser considerada exclusivac que vale qualquer sacrifício".

Com independênciaA curto prazo. Natta está seguindo a linha

de Berlingucr. segundo a qual o atual Governotem de sair. Os comunistas náo perdoam Craxipot ter feito aprovar pelo Parlamento, no iniciodo ano, uma lei que restringe os reajustessalariais. E os analistas acham que. a longoprazo, Natta vai se concentrar na estruturaçãodo partido para deixar claro que nâo pode serignorado ou substituído. Pasquino afirma:

Pode haver acordos com os democratas-cristãos, cm aspectos em que haja convergênciade interesses. O PC p<Hle também colaborarcom os socialistas, se eles quiserem. Mas náohaverá casos especiais O partido fará aliançasdc acordo com suas conveniências, mas náo faránada que limite sua independência.

Política externa nâo é um dos principaisinteresses dc Natta, mas fontes do partidoacreditam que não será alterada a posição deBerlingucr estabelecendo uma distância entre oPCI e a União Soviética. Nos últimos anos,houve sérios conflitos com Moscou sohtc oAfeganistão e a Polônia.

0 Kremlin mostrou seu interesse no futurodo PCI ao enviar Mikhail Gorbachev, considera-do o número dois no Pohtburo soviético, aosfunerais dc Berlingucr Mas. na semana passa-da, Natta declarou:

Eu posso fazer viagens ao exterior, até apaíses socialistas. Mas náo seráo como peregn-nações. Eu náo me considero pane dc nenhumtipo dc igreja.

Alessandro NataPATRICK WORSNIP

REUTERS

Cubanos se programam paraneutralizar a Rádio Martíx

HAVANA — Enquanto Fidel Castro pareceter adotado uma atitude cada vez mais defensivaem face das críticas externas a seu governorevolucionário de 25 anos, os meios iníormati-.vos estatais receberam ordens para serem maisagressivos na divulgação dos aluais problemasde Cuba Aparentemente, a intenção é ncutrali-zar a Rádio Marti, idealizada pelo Governoamericano para transmitir programas diretospara Cuba.

Em dois recentes discursos. Castro dedicouvárias horas à enumeração de estatísticas parademonstrar as conquistas de Cuba, a partir de19.S9. e á afirmação de que as coisas na ilhaandam bem melhor do que em outros paíseslatino-americanos.

— Esta é a realidade Estas sáo as cifras.Há uma série dc supostos analistas dc Cuba quevão negá-las. Negarão o que podemos ver aquipor nós mesmos — disse o Presidente a 2fi deJulh0 Estratégia

Alguns diplomatas estrangeiros que servemem Havana relacionaram a defesa de seu Gover-no por Castro e a difusão de críticas cada vezmais abertas pelos meios informativos com apróxima inauguração da Radio Marti, que trans-mítirá de território americano.

A equipe da emissora será formada, emgrande parte, por exilados cubanos anticastris-tas. As fontes diplomáticas disseram que oGoverno pretende melhorar seus próprios servi-ços informativos para evitar que a populaçãosintonize a Rádio Marti e reduzir o impacto dcsuas críticas

Funcionários cubanos consultados disseram,contudo, que a Rádio Marti náo teve influênciasobre a situação t um membro do comitêcentral do Partido Comunista afirmou:

— E um assunto puramente interno Deci-dimos, há muito tempo, que os meios informati-vos deviam ser mais interessantes, mais valiosos.O espírito de critica é muito mais fone agora.

Em um seminário sobre rádio e televisão,em fevereiro, funcionários do Governo pediramaos jornalistas que desempenhassem um papelmais importante para melhorar a sociedadecubana E um relatório distribuído ao fim doencontro dizia"Quaisquer

que sejam as ameaças e agres-lões que o inimigo possa dirigir contra nossopais. poderemos enfrenta-las mediante a melho-na dc nossas programações

"

Os problemasA partir de então, foram adotadas diversas

medidas As horas de transmissão das emissorasde rádio e televisão foram ampliadas As duasprincipais eslações iie radio foram iniegradasnuma so emissora que transmite 2-i horas porCba

As duas emissoras de televisão programamagora maior número de filmes estrangeiros,especialmente americanos, a pedido dos teles-pectadores. Os noticiários sao apresentados ago-ra em clima mais alegre, com maior número dereportagens filmadas, temas dc interesse huma-no c uma variedade mais ampla de informaçõesda atualidade e menos propaganda política.Embora náo divulguem criticas diretas aogoverno ou ao sistema comunista dc Cuba, osmeios informativos que. até há pouco tempo, seidestacavam aspectos positiveis, agora expõem ecomentam problemas:

Um recente documentário de televisão foidedicado a uma fábrica de cimento no porto deMariel. Os trabalhadores se queixaram de queos sacos se rasgavam com facilidade. Outrosdisseram que há anos pediam o conserto de umelevador.

Uma caricatura publicada em um jornal mos-trava um casal coberto de teias de aranha, parailustrar a lentidão do serviço nos restaurantes.

Um leitor de 15 anos escreveu carta ao jornalJuventude Rebelde perguntando por que a roupafabricada no país era de tão baixa qualidade.O jornal do Partido Comunista, Granma,publica quase todos os dias notas sobre proble-mas ou críticas. Em alguns casos, a informaçãodetalha como se recebeu uma denúncia, osresultados dc sua investigação e as medidasadotadas. Outros artigos descrevem problemas,propõem soluções ou apresentam uma pergunta:"Quem é o responsável?"

Mais saudávelPor sua vez, o Presidente Castro apresentou

uma grande lista de estatísticas positivas em seusdiscursos do més passado aos "jovens

pioneiros"e. no dia 26. em Cienfuegos. Comparou Cuba eCienfuegos de 1959 com os de 1984 e disse que ailha tem agora muito mais escolas, professores,médicos, dentistas, estudantes de Medicina, clí-nicas, moradias de baixo custo c empregos

Funcionários americanos têm criticado asituação econômica de Cuba e destacado quesua divida externa é de mais de 4 bilhões dcdólares e que precisa dc outro tanto de ajudaanual da União Soviética. A maior parle dosprodutos comestíveis estáo racionados, muitosartigos disponíveis sáo de baixa qualidade e háescassez em vános setores.

Castro afirmou que a economia de Cuba émuito mais saudável que a de outras naçõeslatino-americanas e que seu sistema socialistaprotege a totalidade de seus 10 milhões dehabitantes, ao assegurar lhes assistência médica,educação e moradia

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pleitoGerry Adams ficou desaponluclo com os resultados

IRA conclui que "votoe bala" não convencem

Belfast — A ala política do IRA (ExércitoRepublicano Irlandês) tentará apurar os mon-vos dc scu fraco desempenho nas eleições parao Parlamento Europeu O Sinn Fcin. queapoia abertamente a violenta campanha doIRA para por fim ao Governo britânico naIrlanda do Norte, admitiu que sua estratégiadc bailo! and bullet (voto c bala) é. às vezes,difícil de conciliar

O Sinn Fcin encarou a eleição européiacomo uma batalha pelo apoio da forte minoriacatólica nacionalista na província (sáo 5(X) milao todo) e previu que venceria o líder naciona-lista moderado John Hume. Mas, com voteisde outros partidos. Hume obteve 151 milvotos, o treorde dc tinia a sua carreira políticaDanny Morrison, do Sinn Fcin, ficou liemalrás. com 91 mil votos.

l.onj»a autópsiaO presidente do Sinn Fcin. Gcrry Adams,

admitiu ter ficado desapontado com o resulta-do c disse que

"uma longa, detalhada autóp-sia" será realizada. Adams c scu candidato,Morrison, elaboraram a estratégia eleitoral dobraço político do IRA. aliando ação política cmilitar sob o slogan: "uma cédula eleitoralnuma máo c um fu/il na outra".

Embora reconheça que o partido suhesti-mou o apoio com que contava Hume, Adamstambém admitiu que alguns partidários cmpotencial do Sinn I cm podem ter mudado delado |->or causa da violência do IRA. particu-larmcnlc nos casos em que civis estavamenvolvidos

— Dcduzo desta eleição que um setor doeleitorado nacionalista, que pode concordarcom o Sinn Fcin. c até apoiar a independênciairlandesa, condena as operações do IRA emque civis sáo mortos ou feridos — disseAdams.

Tais operações permitiram oue a lucrar-qtua católica, "a mais poderosa força políticana Irlanda", instasse o eleitorado a retirar scuapoio ao Sinn Fcin, acrescentou

Ao mesmo tempo em que evitava fazerqualquer critica direta à ação do IRA, Adamslamentou o incidente ocorrido cm abril, quan-do uma menina foi morta a liros por guern-lheiros do IRA que erraram o alvo. Fiespretendiam matar scu pai. A morte da meni-na. condenada por todos os lados, foi uma dasações do IRA no último ano que causaramembaraço à liderança do Smn Fcin.

Promessa rompidaEm dezembro do ano passado, um policial

c um soldado foram mortos num tiroteio naRepública da Irlanda quando tentavam resga-tar um importante empresário de Dublin to-mado como refem pelo IRA. que exigia opagamento de um resgate. l'm dia depois,uma bomba colocada num carro cm frente aomagazine HarnxTs, em Londres, matou seispessoas c feriu 90. Isto selava o rompimentodc uma promessa dada por um guerrilheiromascarado do IRA num congresso do SinnI em cm Dublin um més antes- ele garantiraque a campanha dc violência continuaria masos civis náo seriam atingidos

próprio Adams advertiu no mesmocongresso que a "(orça revolucionaria" deveser controlada e disciplinada Indagado sobreas aparentes contradições dentro do movimen-to. Adams disse que sempre condenou comoimorais as ações puramente sectárias atirarrm alguém v> porque e católico ou protestan-te Adams sujxie que o IRA revise periódica-mente suas estratégias c táticas.

'ma pesquisa dc opinião divulgada recentemente deve reforçar a necessidade dc rc.iva-Ilação constante. Entre os entrevistados ruIrlanda no Norte, só 22'"r dos adeptos nacio-nalistas do Sinn Fcin e do Partido SocialDemocrata e Trabalhista dc John Hume acha-vam que o emprego da violência )\xlc serjustificado e 63$ condenavam totalmente mé-todi. violentos.

COLIN MCINTYREReuters

Japão, Grécia e Riolembram os 39 anosda bomba de Hiroshima

Tóquio — Amanha, ft dc agosto, grupos pacifistas de todo omundo lembrarão uma data trágica na historia da humanidadeNeste mesmo dia. cm 1945. os Estados Unidos lançavam aprimeira bomba atômica sobre a cidade de Hiroxima, no Sul doJapão, matando cerca dc Wl mil pessoas no primeiro impacto emais dc 50 mil nos meses seguintes, deixando ainda chagas daradiação nuclear cm milhares de sobreviventes mutilados e cmseus descendentes afetados por deformações hereditárias.

No Japão, a data está sendo lembrada pela ConferênciaInternacional contra as Bombas Atômicas e dc Hidrogênio, quecomeçou na quinta-feira cm Tóqi m e pnv.scguirá esta semana cmHiroxima c Nagasaki. Na Grécia, os pacifistas levarão uma tochade Olímpia, palco dos primein s jogos olímpicos, até Atenas,atravessando o Departamento cie Hilias, que será proclamado"região desnuclerüada" A tocha chegará amanha na Acrõpolis,cm Atenas, onde milhares de pacifistas formarão uma cadeiahumana ao redor do monumento.

Ato no RioNo Rio dc Janeiro, o Condcpaz (Conselho Brasileiro de

Defesa da Paz) lembrará a data com um ato público na sede daAssociação Brasileira dc Imprensa às I8h30m. Participarão do atoo Presidente da Condepaz. o escritor Antônio Houaiss. o físicoLuís Pinguclli Rosa, a Vereadora do IT Benedita da Sirva e o atorCarlos Vereza, que declamará o poema A Bomba, de CarioDrummond dc Andrade. No final, seráo exibidos os filmes Odoutor no céu. feito pelas Nações Unidas, e o documentárioHiroshima. produzido pela BBC de Londres

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88 n i° caderno n domingo, 5/8/84 INTERNACIONAL

Berlim dáresposta asoviéticos

Berlim, Moscou e Bonn — Ojornal do Partido Comunista daAlemanha Oriental, NeuesIVutschland, publicou ontemartigo do Presidente do Sovietda Uniào da URSS, Lcv Tolku-nov, para justificar a política dediálogo com a Alemanha Oci-dental preconizada pelo Secre-tário-Geral do PC oriental,Ench Honecker.

Observadores ocidentais dis-seram que a publicação do arti-go, sob o título O espírito deHelsínqui continua vivo. repre-senta uma resposta elegante Asadvertências feitas pelo jornaldo PC soviético, Pravda. paraque Berlim náo vá muito longeem sua política dc aproximação

fi com Bonn.

! URSS INSISTE

A imprensa soviética voltoua insistir nos temas dc militans-mo e revanchismo da Alemã-nha Ocidental, agora denun-ciando a recente decisão da

.'União Européia Ocidental(OI;0) de eliminar as últimasrestrições para que a Alemã-nha produza armas estratégi-cas: bombardeiros e mísseis.

0 Pravda comentou, em edi-tonai, a "perigosa tendência"dc Bonn cm assuntos interna-rionais, acusando o Governoalemão de "não cumprir seuscompromissos, segundo osquais não deveria transformar-se em uma ameaça a seus vizi-nhos".

Em Bonn. o porta-voz doGoverno, Peter Boenisch, dis-le que a Alemanha Ocidentalespera que o Presidente ErichHonecker confirme a visita ao

¦ país manada para setembro,apesar da posição soviéticacontra a distensão Bonn-Berlim.

Galveston, Texas, EUA'UPIJORNAL DO BRASIL

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¦ à*8k wat ii éa*m, *i >*¦ T7-, íí%í&- i ¦!¦ a -O óleo começou a chefiar ontem à praia tle Galveston

Foguete europeu sobelevando dois satélites

MÍSSEIS

A revista alemã Stern afir-mou que a União Soviética co-meçou a instalar na Alemanha' Oriental seus novos mísseis SS-22, que tem um alcance de l*HI

¦'quilômetros. Analistas milita-res comentaram que c a primei-ra vez que a União Soviéticainstala esses mísseis fora de seuterritório.

I)c acordo com a revista,uma primeira leva dos SS-22,modelo que substitui os atiqua-dos SS-21. foi instalada na loca-lidade de Bernsdorf, a poucosquilômetros de Dresden. AUnião Soviética concluiu, ain-da, a instalação de seus mísseisSS-23 na Alemanha Oriental,onde eles sc dividem por ]2bases.

Paris — 0 foguete Ariane III. daAgencia Espacial Européia (ISA), foilançado ontem com sucesso do centroespacial localizado cm Kourou, GuianaFrancesa, após atraso de hora c meiacausado por erros dc programação noscomputadores que controlavam o lança-mento. O Ariane colocou dois satélitesdc comunicações em órbita: o Telecom 1-AN do serviço de televisão c telefonefrancos e o ECS-2 de um consórcio for-mado por 20 países europeus.

O lançamento estava marcado paraas 41)4111111 (Riol da manhã ík onlem masa contagem parou quatro sces, quando(aliavam 10, oito, seis e dois minutos paruo lançamento, devido a falhas técnicasSanados os problemas, os especialistastiveram que esperar uma outra janela delançamento (posição ideal da Terra parao foguete entrar na órbila estabelecida) oque sõ aconteceu as IDhVmin.

1'um porta-voz da ESA afirmou queo lançamento foi um "sucesso total",

muito entusiasmado pela boa performan-ce do foguete que sofreu vãnos revesesanlenormcnte com falhas dc lançamentoe explosões na hora da partida que quasecomprometeram o projeto até o descri-volvimento do novo modelo, Ariane lll.maior e mais poderoso, lançado ontem

O Ariane c o principal concorrentedas naves espaciais recuperáveis da Ad-mimstração Nacional de Aeronáutica cEspaço (NASA) dos Estados Unidos eseu sucesso ocorre num momento em queo programa americano sofre um contra-lempo com o adiamento, por tempo mde-terminado, da primeira missão do tercei-ro aparelho da (rota, o Discovery, porproblemas nos foguetes principais.

Na sexta feira a sede da ESA, cmParis, foi atingida por unia bomba dogrupo anarquista Action Directc que fe-nu levemente sele pessoas e causou sé-nos danos ao prédio dc sete andaresApesar disso, a ESA decidiu manter olançamento previsto para ontem.

Mancha negrade 80 km atingepraias do Texas

Galveston, Texas, EUA — A presen-ça dc uma enorme mancha de petróleonas costas do Texas trouxe dc volta adestruição para esta região que mal co-meçava a se recuperar dos danos causa-dos no ano passado pelo furacão Alicia.As autoridades crêem que 3 mil toneladasdc óleo cm derramados pelo cargueirobritânico Alvenus na segunda feira noGolfo do México começam a avançarcom uma rapidez maior do que a previstae ontem começariam a chegar nas praiasde Galveston c Puerto Arturo.

Várias equipes dc trabalhadores cs-tâo de prontidão com equipamentos dcextração cm barcos pequenos, distribuí-dos por Ioda a cosia texana, para tentardiminuir, no que for possível, os efeitosdestrutivos do óleo sobre a fauna c a floramarítima da região. Dc acordo com ikc.i-nógrafos c a Guarda Costeira, o óleoderramado é denso e espalhado por umaextensão de quase HO quilômetros delargura.

IrreversívelA situação é agravada pelos ventos

que sopram com grande (orça no Golfodo México, fazendo com que a manchaavance irreversivelmcnte sobre a cosiatexana. O Governador do Texas, MarkWhite. dcslocou-sc para Galveston e. dehelicóptero, sobrevoou toda a área queserá atingida pela mancha.

O Governador White c o Procura-dor-Geral do Estado, Jim Mattox, estãopessimistas quanto aos danos econômicoscausados pela mancha, que deverão atin-gtr milhões dc dólares. Para eles, é quasecerto que milhões de jx-ixcs, camarões ecaranguejos irão morrer, afetando drasti-camente a principal base da indústriapesqueira local. O turismo também serábastante atingido, com o impedimentodas praias e balneários da regiáfc.

Apesar destes temores, especialistasnu meio-ambiente c funcionários federaisalegam que os efeitos destruidores damancha do Alvenus náo pixlcm ser medi-dos com base cm desastres anteriores.Eles lembram que manchas liem menoresjá causaram grandes destruições, enquan-to outras maiores sc tomaram relativa-mente inócuas.

Roy Hann. da Universidade do Te-xas, consegui chegar num barco cientificoaté o centro da mancha c constatou queela é muito espessa c dc densidade difícildc ser rompida Segundo ele. o óleo é dcuma consistência parecida com a do melou dc uma mousse dc chocolate e emalgumas /tinas a densidade e tanta quecie poderia ser cortado com uma faca.

A última vc/ que uma mancha negrade óleo atingiu as praias tc.xanas foi cm1979, quando o navio mexicano Ixtoc Onese incendiou na baía dc Campeche ejogou ao mar -J20 mil toneladas de óleocm A Guarda Costeira afirma que acompanhia proprietária do Alvenus estáobrigada por lei a pagar pelo menos 5rmlhócs dc dólares pelos trabalhos dclimpeza, que terão enorme custo, rvusserá preciso espetar que o óleo sc mesclecom a areia para que possa ser retirado.

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Glemp se encontracom Walesa e pedemilitância sem ódio

Gdansk c Varsóvia - Mais de l * mil pessoas, entre elas olíder do hoje proscrito sindicato Solidariedade. I ech Walesa.compareceram ontem ao enterro do Bispo Ixch Katvmarck.que morreu quinta-feira, aos 75 anos. Na missa oficiada naCatedral dc Gdansk, o Cardeal Jo/ef Glemp comenteu a amsti ido (inverno polonês:"!-, uma grande alegria estar cn contamcom os que foram libertados".

Após o enterro, o Cardeal Glemp c Lcch Walca tiver?mum rápido encontro. Foi o primeiro, desde a declaração daanistia para fi52 prisioneiros políticos c 35 mil ciii.Ji:o«.is.Glemp citou um sermão do Bispo Kaczmarek, durante a grevedo estaleiro l.cnm. ha quatro anos. que ocasionou a criação doSolidariedade: "Você tem o direito dc exprimir suas opiniões,mas precisa agir sem ódio".

LegalizaçãoHá uma semana, a Igreja Católica da Polônia pediu a

liberalização do sistema político do país. o que foi compreendi-do como um apelo para a legalização do Solidariedade, quepermcnccc banido apesar da anistia Mas o jornal TnbunaI.udu. do Partido Comunista polonês, atacou ontem os quepedem a legalização do Solidariedade: "É contra o interesse daclasse trabalhadora. F: ilusão pretender (jue o passado retorne".

As autoridades polonesas anunciaram ontem a libertaçãodc Adam Michnik. um dos fundadores da ('omissão dc Defesados Trabalhadores (KOR), que funcionou como embrião doSolidariedade. Outro libertado foi um dos sete dirigentes doSolidariedade. Scveryn Jaworeski, vice-presidente do sindicampara a regiáo de Varsóvia.

Chile recebe de voltaexilados que estavamem Bogotá há dez dias

Santiago -- O Governo chileno autorizou onlem o rem-gresso no pais dos lideres esquerdistas O/icl Nunez. Luis Godoye René Largo, que estavam ha 10 dias em Bogotá após seremexpulsos do pais. Os três embarcaram onlem mesmo de volta edeverão ser confinados cm algum ponto no Norte do pais,"onde causem o menor dano possível", de acordo com comuni-cado do Ministério do Interior

O/icl Nuncz. sccrel.trioget.il interino do Movimento De-mocrático Popular (MDP), Luiz Godoy. ex-Senador comunista.e Kcne Largo, locutor óc radio, são acusados pelo Governomilitar do General Augusto Pinochct de serem "agentes docomunismo soviético" c estavam há dias tentando voltar,mesmo sem autorização, a seu país. Ontem, com a intervençãodo Chanceler colombiano. Augusto Ramiro Ocampo, elesconseguiram que a emprevi aérea Avianca os levasse a Santiagoc que o Governo chileno os aceitasse.

França faz inquéritosobre cumplicidadedo Irã no seqüestro

Paris. Teerã c Beirute — A França iniciou ontem umrigoroso inquérito sobre o seqúestro do Bi>eing 737 da Airtrance terça-feira O seqüestro tese um "final feliz", com achegada dos 55 passageiros c cinco tripulantes sexta-feira emParis, mas ficou no ar uma grande suspeita dc cumplicidade doGoverno iraniano com ns seqüestradores

Os três seqüestradores solicitaram asilo político ao Irã,mas náo foi divulgado se conseguiram Informou-se apenas queestavam presos para avcnguaçócs por pane das autoridadesiranianas O Presidente do Irá, Ali Khamenei. justificou oseqüestro dizendo que

"os tres jovens tinham aluo a dizer".Responsabilidade

Ao falar na Universidade do Teerá. o chefe de Estadoiraniano Ali Khamenei responsabilizou moralmente a Françapelo atentado "os responsáveis pelo terrorismo no mundo sáoos dirigentes ocidentais. O comportamento estúpido dos gran-des países, como França e Estados lindos, torna a onda contraeles cada vez mais dura".

Im porta-voz do Ministério das Relações Exteriores doIrá disse que os seqüestradores se apoderaram das armas eexplosivos (explodiram a cabme do Boemgl quando o aviãoestava delido cm Teerã. "Lies

pediram para ir ao setot decargas do Boeing para retirar um remédio para um passageiro ede lá desem ter trazido os explosivos e metralhadoras quepassaram a portar".

FEDERAÇÃO ISRAELITADO ESTADO DO

RIO DE JANEIROEDITAL DE CONVOCAÇÃOEm cumprimento As detorminaç<5es do Artigo 25 do Estatuto daFeOüraçào Israelita do Eslado Oo Rio Oe Janeiro. Iicam convoca-dos os senhores associados para 8 eleiçAo de Presidente e ooIo e 2° Vc(> Presidentes da Diretoria Esecutiva. alem de 63(sessenta e três) Representantes ao Egrégio Conselho Delibe-rativo da entKtade — gestão 84.U6. que se realizará domingo.dia 26 de agosto do corrente ano. das 8 *s 18 horas, naHebraica Rio - Rua das Laran|Oiras. 346As candidaturas deveiâo ser tormalizadas iam livro próprio) nasede da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, a RuaMéxico. 90 sala 110'113 atô 15 dias antes da data das eleições

Simon MullerPresidente do

Conselho Deliberativo

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(. ria ricas desfilamem Buenos Aires

Huenos Vires Acompa-nhando vm pessoas, umas 2ft)crianças argentinas com menosdc 10 anos desfilaram ontem naPraça dc Maio. em Huenos Ai-res, para pedir o rcaparecimen-Io com sida dc crianças e paisdesaparecidos durante a re-pressão militar a guerrilha. Odesfile foi alieno pelas enan-ças. que carregavam retratosde pessoas desaparecidas, vn-do cm seguida as máes da fra-ça dc Maio c representantes degrupos de artistas pelos direitoshumanos

/ errar argentinopratica atentado

Buenos Aires A explosãodc poderosa bomha destruiuparcialmente, ontem, .1 casa deRodolfo Barraco Aguirre. inte-grante. na cidade de Cordoha,da comissão nacional que in-\cstiga o desaparecimento dcpessoas durante a ditadura miIn.ir Barraco Aguirre disseque. antes do alentado, rece-Hei: vãnas ameaças de morte, oque levou o Governo a colocarum policial de guarda perma-nentemenie cm sua casa Saexplosão, esse agente foi feridolevemente no rosto.

Manágua barra aentrada de bispo

Manada — O bispo vene-zuelano Baltazar Porras Cardo-so foi impedido pela alfândeganicaragüense de desembarcarno aeroporto de Manágua. in-formou o vigário apostólico daProvíncia de Carrazo, Monse-nhor Guilhermo Quintanilha.O Bispo Porras chegou ontemã tarde à Manágua. onde iriaassistir ã ordenação do sacer-dote nicaragüense Julio Porrasno próximo dia 10.

A Cúria Metropolitana deManágua, assim que foi infor-mada do ocorrido, procurou oGoverno sandinista para saberas razões da proibição ao BispoPorras Cardo/o e foi informadade não estava com visto deentrada na Nicarágua. O bispoembarcou uma hora depois dcsua chegada num avião pata oPanamá.

Peru acha corposde 37 camponeses

I.ima — As autoridadesanunciaram a descoberta deiscorpos de 37 camponeses pe-manos que afirmam terem sidoassassinados pelo grupo guerri-lheiro maoísta Sendero Lumi-noso na província andina deHuancayo. l'm porta-voz ofi-ciai disse que eles foram ataca-deis c mortos quando trabalha-vam cm colheitas nos campos.Mas de 3 mil 400 pesyias mor-reram nos últimos quatro anosem conseqüência da gtiemt deguerrilha promovida pelo Sen-dero contra o Governo do Pre-sidente Fcrdinando BelaundeTerr)'. Em Cuzco, Peru. as au-tondades informaram que o es-pccialista no dialeto quechua,Andres Guticrrez. foi queima-lio vivo por uma multidão dc\i-do a uma disputa de terra. Elevivia numa área que os assassi-nos queriam e por isso o ma-taram.

Albanesas nadampara a liberdade

Corfu, Grécia - As irmãsIsabel islami, 31 anos. e Man-za. 2", fugiram da Mbánia cru-zando. a nado. um estreito de1! quilômetros que separa opais da ilha grega de Corfu, umrecanto turístico, informaramas auto:idades locais O irmãodelas, Klement. 29 anos, que àsacompanhou na fuga. perdeu-se na travessia que durou 12horas com auxilio de câmarasdc pneu cheias que as irmãsusaram para descansar de vezem quando e se manter flu-tuando. Elas foram recolhidaspor um italiano e pediram asilopolítico na Grécia.

Congresso mudana Bolívia

\a Paz — A oposição tvli-xiana tomou ontem, por com-pleto, o controle da direção doCongresso, provocando umasignificativa derrota no partidodo Governo. Na quarta-feira, obloco oposicionista ja haviaconseguido reeleger o Presi-dente do Senado, Julio Garret,do Movimento NacionalistaRevolucionário (MNR), lidera-do pelo ex-Presidente VictorPaz Estcnssoro e de oposiçãoao Governo Silcs Zuazo. Ün-tem ele elegeu por h~ votos a5<i e 7 abstenções o DeputadoSamuel Gallardo, do Movi-mento Nacionalista Revolucio-nano de Esquerda (MNR1),novo Presidente da Câmara.Na última legislatura, a açãoparlamentar ficou muito trava-da pelo fato de o Governo tei ocontrole da Câmara enquanto aoposição dominava no Senado.Compõem a aliança onoskio-nista o MNR, o MNRI e aAção Democrática Nacionalis-ta lADNl. do cx Pre .denteHugo Banzei

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JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL domingo, 5 8 84 1° caderno 29

Políticos cobiçam votos de hispano-americanosI spiifinlii. Estados Unidos — Os americanos

dc origem hispânica, cada ve_ mais ativos noscomícios, são objeto dc uma atenção crescentepor parte dos políticos neste ano de eleições.

Os dirigentes da segunda grande minoria e adc mais rápido crescimento nos listados Unidoscrêem que podem representar uma diferença naeleição presidencial devido a seu potencial cres-cente nas urnas, especialmente cm listadoscomo Califórnia e Texas.

Força crescenteOs dois grandes Partidos são conscientes do

potencial do voto hispânico c tem montadocampanhas enormes para atraí-los às suas fi-Iciras. •

Emilio Naranjo, gerente do restauranteEmilio'», que serve comuta mexicana nesta cida-de predominantemente hispânica ao Norte doNovo México, é um dos que compreende opotencial político tios hispânicos. Naranjo foipresidente do Partido Democrata no Municípiode Rio Arriba, por quase 30 anos.

— Poucas pessoas tem reconhecido nossopoder, porque até agora não recebemos munaatenção a nível nacional — explicou. — Apenascomeçamos a nos organizar cm todo o país, mascreio que cada vc_ nos aperfeiçoamos no uso donosso poder.

Os dirigentes hispânicos logo se referem àeleição dc Governador no Texas cm 1982,quando se creditou a seus votos a vitoria dodemocrata M.uk White que surpreendeu o Go-vernador em exercício, o republicano WilliamClcments.

Até pouco tempo atrás, os hispânicos semantinham afastados dos comícios em grandenúmero.

Quando foi eleito o Presidente Ronald Rea-gan, cm 1980, só foram ás urnas um terço dos 9milhões dc hispânicos habilitados a votar. Rea-gan obteve dc 30% a 35% destes votos, sendo orepublicano que teve a melhor aceitação cniicos hispânicos desde a II Guerra Mundial.

Em 1982. sii 52% dos hispânicos habilitadosa votar estavam registrados para fazè-lo, cmcomparação com t-8'. dos brancos c 61% dosnegros. Mas no Texas, a ida hispânica âs umascm l('82 foi 86% maior do que na eleição paiaGovernador anterior.

Os grupos hispânicos, cm particular o proje-to de registro de votantes no Sudoeste, dirigidopor Willie Velásqucz, em San Antônio, aspiraminscrever mais dc I milhão de novos eleitoreseste ano. A maioria dos analistas políticos creque dois-terços destes novos votantes seráodemocratas.

Posição políticalim termos filosóficos, os hispânicos se ineli-

n.im por valores com os quais Reagan identificacomo uma forte unidade familiar, patriotismo,religião e rejeição ao aborto, Mas, no fundo, _ olema econômico no qual se fixam, h com 107cdeles desempregados (em comparação com6.19! entre os brancos), os democratas confiamem ganhar seu voto.

— A gente por estes lados não se interessapela política externa — disse a Prefeita dcEspanola, Consuelo Thompson. — Listão maisinteressados na sobrevivência econômica. Emlemas como empregos, benefícios paia os vete-

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ranos, eupoes paia alimentos e previdênciasocial.listou seguro dc que Reagan arrancará

alguns votos hispânicos. Pm toda a parte se ouvedizer que Reagan íc/ isto ou aquilo, que baixoua taxa de juros, c com tudo isso, a gente daquivai ao banco c continua sendo juros dc 17'. mi18%. lista gente náo pode se dar ao luxo dccomprar uma casa.

Mais de 9% dos I) milhóes WK) mil hispâni-cos que vivem nos Estados Unidos se conecn-Iram em nove listados, com tres-quartos dosvotos no Colégio Eleitoral necessários paraganhar a Presidência cm novembro.

Os quatro listados com a maior concentra-çáo dc hispânicos - Califórnia, Arizona. NovoMéxico e Texas — Mimam um terço dos 270votos necessários para vencer no Colégio Elei-toral.

Os hispânicos nos listados Unidos se divi-dem cm ires grupos básicos — mexicano-americanos, no Sudoeste; porto-riquenho, emNova Iorque; e cubano-americano, na Flórida.Os nie.xicano-americanos são o maior.

Os cubano-americanos tendem a apoiar osrepublicanos devido á sua própria posição anti-

comunista, enquanto os porto-riquenhos e osmcxicano-amencanos tém votado decididamen-te nos democratas.

Mas os hispânicos saem prejudicados pelofato dc não se terem convertido ainda em gmpocoerente a nível nacional, cm pane devido aseus antecedentes c em parte porque carecem dcum enfoque unificador.Líder necessário

Os hispânicos se ressentem da falta dc umdiligente de estatura nacional com o carismo dealguém como Jesse JacUm Quem mais seaproxima c o Presidente de San Antônio. Hcnr.Cisncros, que obteve 95% dos votos ao sereleito para um segundo mandato em 1982.

Cisncros. dc 37 anos. disse que a demonstra-çáo dc força dos hispânicos na eleição de 1982,no Texas, é só uma mostra de futuras vitorias

Rich Castro, um ex-legislador do Colorado,muito ativo na política dos hispânicos, acha quevários dirigentes jovens emergirão cm poucosanos.

- Não creio que vá surgir um porta-vozque nos conduza a Terra Prometida — disseCastro, que agora dirige as relações comumta-

rias para a cidade de Denver. — Mas prevejoum bom gni|-o de jovens hispânicos avançandoate o Congresso, a medida qué se abram asoportunidades.

<) chefe dc Castro é um dos jovens aos quaisele se refere, o Prefeito de Denver. FedericoPcria, eleito cm 1983 com uma vitória surprecn-dente Pcria. lambem ex-legislador democratado Estado, julga que os hispânicos não vãodesertar do Partido Democrata este ano.

- É certo que 35% dos hispânicos votarampor Reagan cm 1980. mas isso foi mais umaexpressão de insatisfação com Jimmy Cartcr.que dc apoio a Reagan — opinou. — EsteGoverno não fez nada pelos hispânicos, apesardo que dizem. Os temas importantes são oseconômicos e os hispânicos náo estão passandomuilo bem com Reagan.

Esforço partidárioEntre os que pensam que Reagan podeconservar sua atração para o eleitor hispânico.

está o ex-Governador do Novo México, JerryApodaca.

A inclinação pelo candidato republicanoé evidente — disse Apodaca. — Há quemacredite que este ano poderia ser ainda melhorpara o Presidente Ronald Reagan.

Ambos os Partidos desenvolveram este anocampanhas especiais para arrebatar o voto his-pânico. Os democratas têm a "Forca Hispânica84" encabeçada pelo Governador Tony Anaya,do Novo México, enquanto os republicanoscontam com "Viva 84" e a Assembléia NacionalRepublicana Hispânica.

O apoio hispânico a Walter Mondale temsido sólido em lugares como o Texas, ainda quealguns hispânicos o tenham criticado por nãoassumir uma posição mais enérgica contra areforma da lei dc imigração, este ano. Apesardisso, os democratas esperam atribuir ao Governo republicano a controvertida reforma da lei dcimigração.

A política dc Reagan para a América Cen-trai náo conta com a simpatia dc muitos hispâ-nicos.

Fm nossa comunidade existe um senti-mento latente quanto à política intervencionista,mas, quando se detém na comunidade mexica-no-americana, existe ali uma aversão real àintromissão.

A fortaleza política que possam exibir oshispânicos cm novembro e, nas eleições futuras,é ainda incerta.

Dos três grupos básicos entre os votantessem plisses (negros, hispânicos c mulheres), oshispânicos sáo o setor menos conhecido c menoscompreendido — disse Kevin Gottlieb. impor-tante assessor do senador democrata por Michi-gan. Donald Ricgcl li.sta falta dc conhecimentogenuíno sobre os hispânicos pode prejudicar osdois Pamdm cm seus esforços para usar oseleitores hispânicos na construção de uma coali-záo vitoriosa.

Poucos discutem a advertência de Castro nosentido de que o potencial real do voto hispânicoainda náo foi medido.

BRAD SMÍTHUPI

Negros de classe média se integram nos EUANova Iorque — Novas pesquisas sobre o

mundo social c psicológico das famílias negrasdc classe media que vivem cm bairros predomi-nanlcmente brancos descobriram que se senicmaceitos na comunidade c ainda mantém forteslaços com a comunidade negra.

Crianças negras dessas famílias têm muitosamigos brancos, se sentem em casa c crescemcom autoconfiança, segundo o estudo. Essasconstatações desafiam a visão de que membrosdc minorias étnicas vivendo em comunidadesbrancas correm o risco dc serem alienados ourejeitados tanto por comunidades minoritáriascomo majoritárias, segundo o diretor da pesqui-sa, James Banks, da Universidade dc Washmg-ton in Seattle.

Brancos por dentroUma equipe de 67 pesquisadores estudou 64

famílias negras da área dc Seattle cm novecomunidades suburbanas onde apenas de 0,38%a 2,5% dos residentes eram negros. Constatou-se que a maioria das crianças negras náo absor-veu conceitos brancos de beleza, cultura evalores.

— Elas tém uma auto-avaliaçâo positiva dacor de sua pele e de sua origem negra — afirmouBanks, acrescentando que os pais negros c seusfilhos tinham uma boa imagem da cultura brancae da negra.

As famílias estudadas mantêm laços estrei-tos com a comunidade negra principalmenteatravés dc associação com organizações sociais,atividades relacionadas com a religião c gruposdc direitos civis. A maioria das famílias negrasnáo tinha compromissos apenas com a culturanegra nem com a cultura branca mas vive umaexistência bicultural e se sente confortável nela.

A pesquisa, financiada pela Fundação Roe-kcfellcr. começou em 198(1 c continua. Das Mfamílias, 78% eram lideradas por um casal e22% por apenas uma pessoa. O total de pessoasestudadas incluía 111 pais c mães, 98 criançasem idade de primeiro grau e 23 crianças cmidade de jardim da infância.

Banks partiu da hipótese de que criançasnegras crescendo em vizinhanças predominante-mente brancas estavam se tornando brancas pordentro c negras por (ora. Fie esperava encontrarevidências de que os negros vivendo nos suhúr-bios (bairros de classe media alia nos EstadosUnidos) se enquadravam no estereótipo socioló-gico da pessoa marginalizada tanto dc seu grupocínico como da maioria.

liste conceito foi desenvolvido cm primeirolugar pelo sociólogo Robert Park, da Lriiveisi-dade de Chicago, num estudo de 1^28 sobre ospadrões dc assimilação dos giupos étnicos mino-ritários.

Desde então prevaleceu a idéia dc queminorias laciais vivendo numa ouira culturamajoritária tendiam a ficar desorientadas psico-logicamente. Nós achávamos que íamos encon-trar jovens negros com valores brancos sobretudo. incluindo sobre os próprios negros — disseBanks.

Faixas de rendaO estudo da Universidade de Washington éo único de seu tipo que examinou tais aspectos

sociais c psicológicos nos subúrbios predominamtemente brancos:Na verdade houve poucos estudos de

famílias negras de classe media, talvez | .nque oscientistas sociais pensem que os negros sãopobres — disse Banks, que é diretor do Depar-

lamento dc Currículo c Instrução da Faculdadede Educação.

Os negros são mais de 6% da populaçãosuburbana do país, segundo estimativas icccntesa pailir de dados do censo. Entre 1%Ü e 1977, onumero de residentes negros nos subúrbiosaumentou 71,8% e. cm 1981, um cm cada cinconegros vivia nos subúrbios. Das 100 famíliasinicialmente selecionadas. 64 participaram doestudo, receberam garantia de sigilo e foramlocalizadas através dc grupos religiosos c dcdireitos civis.

Banks explicou que as pessoas investigadaseram dc classe média náo propositalmentc maspomuc a população negn dos subúrbios épredominantemente dos escalões médios dasfaixas dc renda A idéia do piojeto partiu deestudos prévios do professor Banks sobre aspec-tos antropológicos da assimilação, além de ra-zôes pessoais e profissionais.

Sou um profissional negro e vivo numacomunidade predominantemente branca. Eu ti-nha uma grande preocupação sobre minhasfilhas, dc S e 10 anos. sobre como elas se viam ecomo eram as relações com as comunidadesbianca c negra.

Os objetos dc pesquisa foram interrogados etestados cm sessões de uma hora que avaliou suaautoimagem, as relações com família e amigos, ainteração com escola, igreja e vizinhos eni suascomunidades.Noventa e quatro por cento dos casais

gostam de suas vizinhanças predominantementebrancas c 70% acham que é um bom lugar paracriar os filhos enquanto 93% discordaram daafirmação: "a maior parte dos vizinhos nãogosta dc mim porque sou negro".

Poucos casais pasviram por experiências ücrejeição racial de vizinhos brancos. Embora estedado ofereça uma evidência otimista da tolcrán-cia racial americana. Banks alerta que talvez onúmero de negros em subúrbios seja tão peque-no que os brancos náo os vécm como umaameaça.

A atitude dos casais sobre a comunidadenegra também c positiva Indagados sobre a raçadc seus amigos íntimos. 76% responderam queeram brancos mas 65% dos casais se sentemmelhor com negros do que com brancos. Cm-qúcnta c nove por cento disseram que, emborahaja poucos negros em sua vizinhança, seusfilhos brincavam regularmente com outras crian-ças negras.

Houve evidências de que as crianças nestasfamílias negras tém uma vida interracial maisativa que seus pais: 71% delas gostam de passarboa parte do tempo com amigos brancos. Mas89't das crianças gostariam de ter mais amigosnegros enquanto 84% discordaram da afirmação"gostaria dc ser branco".

— Nos pensamos que as crianças iam teruma autoimagem negativa c conceitos brancosde beleza mas 98'.- deles tém orgulho dc sernegros e gostam de suas características físicas —disse Banks.

O projeto completou os estudos de casais ecrianças em idade escolar e agora compila osdados sobre crianças em idade pré-eseolar e osprimeiros resultados mostram que seguem atendência geral. Banks disse que pretende con-sultar novamente os entrevistados daqui a ai-guns anos para uma nova avaliação da situação.

GLENN COLLINSThe New Yorts Tlmee

EUA divulgam nota emque condenam práticasde provocar o aborto

Washington Os Estados Unidos divulgaram declaraçãodeplorando a interrupção da gravidez provocada, qualificada dodesnecessária c repugnante, menos dc uma semana antes tioapresentar nova política de suspensão de ajuda a entidadesinternacionais promotoras do aborto

O chefe da delegação americana á conferência da ONUsobre controle populacional que começa amanhã no México, ex-Senador James Buckley, disse que as declarações di»s EstadosUnidos contra o aborto c formas coercitivas de controle dcnatalidade, como a esterilização forçada, não sáo novas, masservem para destacar a atual política do pais.

Além de cortar a ajuda a entidades que promovam oaborto, o Governo dos Estados Unidos exigira que os paísçs querecebem ajuda americana prometam que nenhuma pane dessaverba scra destinada para programas de controle artificial denatalidade.

Os Estados Unidos, porém, continuarão a pnimover efinanciar projetos de planejamento familiar verdadeiramentevoluntários c que náo envolvam o al.irto.

TEMPORADA 1I VERÃO e OUTONO na EUROPA II 'AGORA II PRÊCOSKPECIAiS 1

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30 n i° caderno D domingo, 5 8/84JORNAL DO BRASIL

FalecimentosRio de Janeiro

Alcyr Ferreira da Kwlia, 31,dc embolia cerebral, na Casade Saiidc Sào José. Carioca,industriário. cisado com OlíviaViana dn Rocha, linha um li-lho. Paulo. Morava cm Bota-logo

Archlmedes Nogueira rinsSantos, 3b, dc insuficiência car-duc.i. no Prontocor. Paulista,vendedor autônomo, desquita-do. tinha um filho. Luciano.Morava na Tijuea.

Leonor Carvalho da Silva,45. dc infarto agudo do miocár-dio. nu Hospital dc Madureira,Viúva dc Francisco Monteiroda Silva, tinha dois filhos: Suelie Cláudio Morava cm Irajá,

Armando Queiroz dc Olhei-ra, 94, dc insuficiência renal,cm casa. cm Bonsucesso. Ca-riocu, comerciário aposentado,solteiro.

EstadosEdcmar Souza Nogueira. 30

anos. cm acidente dc aulonió-vel. Era gerente da agência 502Noite, de Brasília, do BancoBrasileiro dc Descontos (Bra-desco), onde trabalhava há 11anos. Solteiro, cia irmão deJosé dc Kibain.ii Souza No-gueira, gerente-administrativoda sucursal do JORNAL DOBRASIL em Brasília

Orvalina Gomes de MirandaMurta, 67, dc aneurisma daaorta, no llospit.il Vera Cru/,cm Belo Horizonte. Fazendci-ra em Itinga, no Norte dc Mi-nas, morava cm lido Horizon-te. Cilada com Inácio MagclaMurta, tinha um filho. TiagoCarlos, e seis netos.

ExteriorCarl Perkins, 71. de ataque

cardíaco, cm Lexington, Ken-lucky. Deputado do PartidoDemocrata pelo Estado dcKentucky. presidia o influenteComitê dc Educação c Traba-lho da Câmara. Deputado des-dc 1948. sua bandeira dc todasas campanhas era cobrai doGoverno mais atenção com osamericanos mais pobres, e cmnovembro próximo pretendiareeleger-se pela 19a vez. Per-kms passou mal quando voavade Washington a Lexington.Os tripulantes o socorreramni.is. cm Kentucky. náo houvetempo dc levá-lo ao hospital. AGovernadora de seu Esladonatal, Manha Layne. decretouluto oficial

Rodolfo Morandi, idade nãorevelada, em Madri. Espanha.de "doença breve c dolorosa",secundo o |ornal El Pais. Aluiuruguaio, foi um pioneiro dasnovel,is de rádio em seu pais.I m l%5 Im paia ,i Argentina.onde trabalhou lambem emteatro e televisão, ganhando.pm tres vezes o Prêmio MartinFierro Pertenceu no elenco d.i( omédia Nacion.il Argentina eparticipou da criação do Teatrode Ia Boca. Nos liliimos anospassou a vivei na Espanha Nocinema fez uma ponta no filmeReds. de Warren Beaty,

Assaltantesinvademapartamento

Armados de revólveres e fa-eis, u.. homens invadiram,ontem dc manhã, o prédio dequatro andares no n"4| da Ku;iInfante de Sagres, no KmComprido, Do apartamentoUM. os ladrões levaram umaparelho de rádio c toca-discos, alem dc anéis da proles-soia Vilma que foi rendida comsua empregada. Maria dc l.ui-des da Silva, de 62 anos. e oporteiro Augusto.

Os ladrões tentaram Iam-bém invadir o ap. 103, ondemura Alberico Menezes, quepercebeu algo estranho c n.ioabriu a porta. Após a iug,i dosassaltantes, a Policia Militarenviou três patrulhamentos tá-tico-móveis (Patamo)do _" Ba-talháo. que cercaram, inutil-ni-iite. a arca. O crime loiregistrado na 19" DP, da Ti-juca.

Dupla atacaônibus naVia Dutra

Dois homens, um branco eoutro mulato, que viajavam noônibus da empresa Cometa,entre Poços de Caldas e Rio deJaneiro, dirigido por SebastiãoDuarte Lima. assaltaram, ás4hda madrugada dc ontem, naRodovia Presidente Dutra, nl-tura de Queimados, em NovaIguaçu, os 20 passageiros, rou-bando cerca dc CrS 5 milhõesentre dinheiro e |õias.

Os dois assaltantes embarca-ram na Rodoviária dc Poços deCaldas c ,i viagem transcorreutranqüila até pcrio dc Itaguai,onde os dois supostos passagei-ios anunciaram o assalto. l'maum. lodosos passageiros foramsaqueados e tiveram dc entre-gar dinheiro, jõias e demaisobjetos de valor.

Na Rodovia, altura de Quei-mados. oa ladrões mandaram omotorista parar o ônibus e sal-taram, tomando destino desco-nhecido O motorista SebastiãoDuarte Lima. entáo. dirigiu-seA 55* Delegacia Policial, ondereeistron nuel.a «*»

Incendiário apavora vizinhosem prédio do Jardim Botânico

Uma "noite de São Bartolomeu" -

quando a crença populai diz que o diabose solta e comete desatinos - foi vividapelos moradores do Edifício Jardim Fio-icncio. na Kua Lopes Quintas, 244, noJardim Botânico, de sexta-feira para sá-hado, quando eles. armados de revolve-res. porretes e outros tipos dc armaspassaram a noite c madrugada à procurade um piromanfaco, que há dois mesesvem pondo logo em apartamentos, corre-dores e elevadores.

O ment» M, (' P.. de 13 unos. .jncmora com os pais no apartamento 806, dobloco B-2, loi reconhecido, na tarde deontem, na 15* DP, pela empregada Mari-luce. Rita da Conceição - que trabalhano apartamento 107 — como o responsa-vel pelos alentados. Porém um primo domenor. João Neilson, nega ,is acusações cafirma ter visto — na primeira vez —apenas a "parte interna do apartamentoqueimada". O apartamento 107 \A sofreusele tentativas dc incêndio, segundo suamoradora, Ana Amélia da (unha

InícioTudo começou, segundo o morado!

do 305. Marcelo Moreira, quando há doismeses apareceu incendiado o carpete doelevador, Pensou-se que era uma brinca-deira de criança Depois, incendiaram orodapé do primeiro andar e a lixeira. Nosúltimos dias. o piromanfaco tentou incen-diar sele vives o apartamento 107 c umavez o HXX.. Na sexta-feira à noite, opânico e a neurose tomaram conta dosmoradores, que entraram cm estado dcalerta. Enquanto os "homens iam para aIrcntc de batalha" — passaram a noiterondando andares, escadas, elevadores co estacionamento do edifício ,is mulhe-

res ficaram cm casa olhando pelo olhomágico, à espera do suspeito.

Mas todo o esquema de segurança loiinútil c o apartamento Iikw». do subsíndi-co Jarbas domes da Silva c o 1(17 foramatacados. () incendiário molhou o carpe-te dos apartamentos com álcool e depoisateou logo Como os moradores estavamacordados loi fácil debelar o logo. "poi-

que senão alguma coisa dc gr.ivc teriaacontecido", afirmou Marcelo Morena.

O que Marcelo Moreira náo entendec o que ele chama de "fúria contra oapartamento 107." Mas a empregada doapartamento 107. Marilucc. disse, pelamanhã, aos policiais que tinha visto ummenor —pelo olho mágico incendian-do o carpete. Lia mesmo apontou então omoradoi do apartamento 806. um meni-no de 13 anos. filho de um casal nortista.O delegado Silvio Bello disse, na 15' DP.ler conhecimento dc alguns problemascom os pais do menino, o amazonenseOsmar Pinto Palheta e a paraense AnaMaria Cunha Palheta

()s dois foram cons idados a compare-cei ,i delegacia e. iiinto com João Neil-son. levaram o menor, que toi imediata-mente reconhecido por Marilucc I Iadisse ,io delegado que com o "clarão

produzido pelo fogo. do lado dc fora doapartamento pude vei um vulto se afastarcm direção ao delegado".

Não tenho duvidas que foi estemenino que vi entrando no elevadoidisse, ao lado de sua patroa, Ana Améliada Cunha.

AntecedentesO delegado Sílvio Bello decidiu la-

vi.ii o auto de reconhecimento, lomai o

depoimento da empregada a termo eenviar. [)or oficio, o menor, em compa-nhia dos pais. ;i Divisão de Segurança eProteção ao Menor. Segundo o delegado,o pai do menor. Osmar, e puralítico. porler levado um tiro na espinha no Ama/.o-nas, onde minava.

Il,i uns meses, aqui mesmo nadelegacia, num plantão, recebi a denun-cia de que familiares estariam tentandoenvenená-lo na ABBR, onde estava in-ternudo. Recolhemos a comida que esta-ria envenenada e a enviamos para aperícia Nada foi apurado, mas sei que ocasal leve problemas no Norte — disse.

Mas o primo do menor. João Neil-son. nega ,is acusações c afirmações eafirma que ele pessoalmente ajudou aosdemais moradores na busca ao incendia-no. Contou que. no primeiro alentado aoapartamento IU7, o menino estava naescola: no segundo, assistia a televisãocm sua companhia c, da última ve/, unhaido ao supermercado.

- Quando vi o apartamento pordentro, na primeira ve/. só havia logo emseu interior, Mais tarde lambem estavaqueimado pelo lado de fora. Acho queesta dona Ana (dona do apartamento)está querendo se exibir e paia mim ela c aresponsável pelos acontecimentos Esta-mos tianquilos porque jxisso provar tudoque estou dizendo — afirmou.

Segundo Neilson, o problema maioré que o prédio não lem segurança algu-ma quíilquci um entra Ia a hora quequer. Ainda segundo ele. a "empregada

está mentindo, porque se realmente viu oautoi do fogo por que não abriu ,i porta enão foi atras dele '"

Prova física para guarda depresídio atrai 700 mulheres

Domésticas, estudantes, enfermeirasc alé uma advogada estavam, ontem,entre as 71H) candidatas que prestaramexames de aptidão tísica - piova climi-natória — do concurso para guardaspresidiárias, Embora a maioria das mu-lheres estivesse loia de forma, elas dispu-taram com garra a corrida com peso. nadistância dc 4ii menos, flexóes combina-das. 50 meiros rasos com tempo de 10segundos c 5'HI metros de resistência emtres minuios. Cerca dc 3Hrí das cândida-tas foram eliminadas.

Na maioria, elas têm entre !n e 45anos. são casadas, com filhos ou netos, enunca trabalharam (ora A ginástica nãoestava incluída no programa de vida demuitas das candidatas, mas o salário dc

CRS 140 mil, o limite dc idade e apossibilidade dc trabalharem dois dias|xu semana fi/cram com que elas csque-cessem ,i idade, a falta de iciio, a gordurapara [x-iis.u numa so coisa: vencer aspiov.is c disputar nii último exame, opsicotécnico, as 40 \ag.is de gualdas pie-sidiatias.

Pela primeira vc/. oficiais do Exéici-io lotados no Forte dc Sáo João. na 1'tca.foram juizes nas provas eliminatórias decorrida e resistência lisic.i Lias começa-ram a chegai ao Forte, .is oh. para oinicio das piov.is das 7h ,is % emesmo as que chegaram atrasadas picsta-ram exame

Nervosas, suadas, dc tênis, bolinhas.

sapatos, mini-shorts, collants c ate mes-mo de s.ua. elas se concentravam emguiais dc 2n c ciam instruídas pelosoficiais, nas dificuldades das provas (lo-das eliminatórias) A primeira era toner40 metros com um l.ndodc 20 quilos. Liaa mais fácil c todos passaram

Correr carregando criança no co-Io. a genie lem prática O neeócio e lazeras flcxõcs Nunca fi/ isso na minha vida- dizia preocupada Cléa Miranda, de 4.1anos. dois netos 1 l.i conseguiu fa/er osdois pnmeiros tcsies. mas Un eliminadana corrida de resistência dc 51X1 mcitoscm tiés minutos Seu tempo foi dc 3minutos c _,S segundos

AVISOS RELIGIOSOS

tDR. ÍTALO PAULO

ANDRÉ CASTOLDI4 DE «GOSTO 6 MESES

(IN MEMORIUM)

Colegas. Clientes e Amigos Tua passagem por nosjamais será esquecida Que lenhas |unlo a Deus od.sc_nso eterno Serás sempie o nosso bondoso opiost-tivo DR. ÍTALO

FRANCISCO WLASEK FILHO(falecimento)

tlRIS

e FRANCISCO JOSÉ esposa e t-.'ho co- >un am com pesa' o lalecimento de seu ciuei do' RANCISCO VVlASn. FILHO e convidam osdema.s parentes e amigos para o seu sepi;.:amento oue so realizara hoje, a>a 5. as 17 horas.

samdo o Iceu. cia f Igreja Ba! sta de Copacabana nãRua Dóco Vilares. 191 Bairro Peixoto --• as 16.30boi-as para o Cen.itr.rio Sáo Joáo Batista

MOACYR D'ALMEIDA SANTOS7° DIA

tOs

amigos do escritório, agradecendo as mani-lestaçòes de pesai recebidas, convida para aMissa do 7o Dia qu. será celebrada 2' leira. dia8 de agosto, as 12 00 horas, na Igreja daOídem Terceira Nossa Senhora do Monto

Carmo, na Rua 1o de Março s n° — Centro.

PLINIO DE HOLLANDA MAIA(FALECIMENTO)

t

Clotilde Lavoie Mata. Neyse Lavoie Maia edemais parentes participam o falecimentode seu querido PLINIO e convidam para osepultamento. ás 12 horas de hoje, dia 5,

saindo o féretro da Capela Real Grandeza n" 7para o Cemitério de São João Batista.

TEMPOSatélite NOAA-7 — INPE (Cachoeira Paulista, SP) 9h GMT (4 8 84)

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Tr** *^L , iWÍi 4Kr ^*rmm^m*mT v 'dÊjff i-*SP___S_N ^-WPtf.____Mr_tf,,j^,3-ftTra_flHfl__?Tfa-^____PU_D.1

Uma frente Iria está no Atlântico, altura do Nnn. do Rio de lanciro . Espiniestendendo-se pelo intcriot ai. Mato Grosso. Desloca-se para Nordeste e continua associada auni centro de baixa pressão que se intensifica no oceano, ao largo dc Paraná e de Santa( atarina

No Rio.empo pam-lmenK nubUdo i clirodurante odia Irmp.ratuni Ml4>cl S.nim quadram. Sul fratu» a modcmlmVisibilidade hoa MAiuim .' •). em Ü_ii(ii mini-ru 14 <n.> Alto d.i llo.i Vma\N CHI VAS Pm ipiu^to cm miiimciri.. na* ultimai 2*h«ir»i 1 I. acumulada etie mé. <) 1. normal n>c;.w.l 430.acumulada rvir an,» _>" 4, normal atm.il lí^S j.<> SOI Vi-.rr.i â. Uf)h._4m c <» .nato M"fJ *\ íTt-.rn<>\t\K S« Rh> dr lanriro Pieamji i>ih: Vnii Sm .l-h-hm I llm Hi,..i nui Illh5l.mil hm t I 'VHrnll ?ml'm Anjera .Im Rn. Piram*. IW>Cmíl *niI \t\\t*m : »»m e ;i.."mU *m Hana m... Hhh^mli<JmIMC^mll *m c i.M__m1l *m 1 m( _n> I rm hramarillhifcml' 'in t IMlI.mfl. Hjiu mar (Nh. .nvll SHn c..hiHmli>m t) Sal ..amar informa que .1 mar c.ta c*lmocm anua a 21 jtrau. cnricndo ifc Sul paia L_ut

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Nos EstadosSinaumai ri. nuh nuh a r" nuh , pnc( ,^,| rv,V'i,v,i. |-mp r,i4,,| Mj, 11 ¦ \|,,, .| , ^nnuh ap<. nuh c pres ,vil Irmp eu,ti Kuriuna nuhte nuh ,- |«k- „p frmp _«J,rl Ma, l| 1. \|,n

ISita nuh _ ,1r „_h ( pn<_ ,v,, B) Sll',j,u,.'4 l

IVnu» lt| ptr nuh a dato Irmp ..tavrl matS.tn 21 U \:n_[-. iptt nub icmp nutri Mâi'i o. vt n ;v: si., ,„!,_.. i..., , („,,. p,t mjb ,tlam I.mp rsiascl Sl« IS (J. M,n |q | Km I. duNori»—Paraíba r .Vrn«mh*Mu. nuh iptr nuh epnci devh^j.ji» im>1 no (ititral |>ííi_ji* jfr_u («c nuh a ckru

Temp eM-ort M.ti 24 0; Min 2D í .iifitv f Vrrii»nub a pie nuh. p.*__.ei. vhuva.. im>I ru» litoral trmpcstatcl Sim .'II 1 Hahla: nuh a pfc nuh ,- pm_ihiUd«kde c-iuw. is*il no litoral Temp eMi\el Mat 27 4; Mín215 Maio Crom do Sul: cUro a pie nuh i.mp r<f4velMai 11 1 Vim n i Matn limwi: pre nub a el*fortmp r»ta»rl \\t\ MS, Min I'" Mnml6-_i: ptr nuhaclatn Temp rtUvcl Mia ;t n. sim 14 ; (^a,:c|_„,.1 ptr nuh Ne.tu wca no Suf lemp rui.ei Ma« . - ?Min 13 2 Dbtrífn Federal: claro a p(e nuh ontvoa wcaTemp rstitrl Mlnat Orais: nun a prr min IcmpCAta.cl no tn:cio declinando a^v. \|.li '**i t). Min 1 1 4tapini» Santtr f*te nuh a claro Pmtl.ru .himwH m> Suldo I .tado Icmp ligeiro declínio M.tt 2** *. Min 20 3Sta Paulo: ilam a ptc nuh I.mp cm cloavao Sla»23 7. Mm II *> Paraná: claro a j^e :iuh Temp emcloaci.. Sl.u ;i K, Sim :j S.ma I aurltu: ,lit a ptcnuh cnevociro. e^virv**. ao ani.uihe_ei Povwbdidade dejcada, p,|vitsa. i»i (Manaltu c Sul Pcmp cstaNcI Slaa17 S. Min >« Ma O rude do Sul: .Iam a ptc nuhC/perfoòo. ile nuh em campanha, ktij dn Sude*le. inoratSul r Vale do l niíuat Nooetn» jo amanhecer f»n\ihilidade de geada, espanai m* planalto c *erra d«i V(.de»teTemp ciiavcl Slia lu 5. sim h 1

No Mundo4im.erdi 21, chuvcmi, \te_uii ..3. t|.i*o (larbadm ¦*>nuhlait.. Bainilc Vi iUiiv Berlim ui .|.„„ 0,,-^ ;unuhlado HruirU, 2b ,ur v _»i,_ \|r,, •- curo(aluar, 'u claro. CanK.. ». n.hi,.!,, (hk-ar. i|'ilar,, I <iprnha(_r :.'. .n..v„«j. Ik.hHn is nuWaUu. Hl alru M. ílai». Fjaon-mo .'4 ,|lr„ .r_ixkfurt 1.hm,»u.. t,cn,hra U nubUdu. Il.n, ?,„„_: .,-..liaaalukl M .lar,- Jn-uMlcm .' ,l,n- ,lo_am»shury..

. tlaiu le lla.ana '.' nuhlad>i 1 Inu Jl nuhljii,,I Wkü . t Juo Ijmdir* lu chuvovi ).<m Anifrln "***nuh!a,V.. Madn u ,„„ \u_iu >; nuhljd,,. Míalco .1

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Policiais matam o homemque roubou rádiopatrulha

Avis.i Maré /«ro (Centrxi dc Controled.i Policia Militar), para mandar cercar o FariaTiiiiNi Um cara itiiiKui a rádiopatrulha".

O aviso dado pelo PM Jonas. do __'' BPM,niol .li/nu duas outras radiopatmlhas estaciona-das em frente ao .1" Distrito, em Bonsucesso.Houve perseguição, a patrulha roubada loi in-lerceptada c o ladrão mono a tiros. Secundo osPMs, o ladrão estava armado e trocou tuos.

O ladrão eslava dc calção, sem documentose morreu dentio da rádiopatrulha com um tirona c.ibc.a c dois no tórax. Ninguém soubeexplicai o estranho roubo. Para .iluinis o ladrãoseria "um louco", enquanto outros achavam queele estava drogado.

(l fato ocorreu na madrugada dc ontemquando a RP 54-1074. com os PMs Brasileiro eJonas chegaram paia comunicar uma ocorrênciaao delegado de serviço na 2\' DP. Brasileiroentrou na delegacia, e Jonas ficou de pé ao ladoda viatura De repente, um homem aproximou-

se correndo e derrubou Jonas com uma rasteira.Logo em seguida entrou na rádiopatrulha e saiuem direção .io Viaduto lana limbo

' > PM, atordoado, correu para a delegacia epediu que fosse feito um cerco. Nesse meiotempo chegaram duas outras RPs que. de sireneligada, sairam aüãs do ladrão. Cerca de .s(X)meiros. a patrulha roubada foi interceptada e oladrão morto a tiros, Ames. ele colidiu com ainuieta que divide as pistas.

1 is PMs da patrulha 54-1169. que persegui-ram o ladrão, disseram qi.e ele atuou. Com odesconhecido, técnicos do Instituto de Crimina-listica encontraram um revolver Taunis calibre32. Ninguém vm quando ele atacou o l'M Jonas.Paia os policiais da Delegacia de Bonsucesso,ele seria um dos muitos desocupados que duran-te a noite procuram o abrigo d.i fundação LeãoXIII (situada ao lado da delegacia), para dor-nur. Muitos sao delinqüentes e vaiados emdrogas. Geralmente atacam pedestres c motoris-tas que param no sinal luminoso

ALMIRANTE

AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTOMISSA DE 7o DIA

tA

Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro por seuPresidente, Deputado Paulo Ribeiro, sensibilizado com o falecimentodo ALMIRANTE AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTO, ex-presidente

da ALEG, convida parentes e amigos para a Missa de 7o Dia que mandacelebrar, em sufrágio de sua alma, na Igreja de São José Centro às 12horas do dia 6 de agosto. '

AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTO(MISSA DE 7o DIA)

Os Conselheiros, Procuradores e Funcio-nanos do Tribunal de Contas do Estadodo Rio de Janeiro convidam para a Missade 7o Dia, em intenção da Alma doMINISTRO AUGUSTO DO AMARAL PEI-XOTO, a realizar-se amanhã, dia 06 deagosto, às 12 horas na Igreja de SàoJosé, no Largo da Misericórdia. (P

CONVITEO Presidente do Poder Legislativo do Estado do Rio deJaneiro, Deputado PAULO RIBEIRO, tem a honra de convidar

para assistir à Sessão Solene de homenagem que será realizadain memonam" do Ministro LOPO COELHO, ex-presidente da

,C;1C^/Í!tuinte do Estado da Guanabara, por iniciativa do DeputadoVICTORINO JAMES, terça-feira, dia 07 de agosto, às 18 00horas, no Plenário do Palácio Tiradentes. *_*_._*_**_ ,_«.,.,

ALMIRANTE AUGUSTO DOAMARAL PEIXOTO— MISSA DE 7o DIA —

tA Diretoria do Jockey Club

Brasileiro convida os consó-cios. parentes e amigos do

seu saudoso ex-conselheiroALMIRANTE AUGUSTO DOAMARAL PEIXOTO, para a Missade 7° Dia, que manda celebrar emsufrágio de sua alma, amanhã, 2a-feira, dia 6, às 12 horas, na IgrejaSão José — Rua São José.

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Avisos Religiosos e Fúnebres

1*ceb«mo- *eu «mino. "« Av Bmí'I MO iai_ 51? _t_ n 02 ufr.da • i.v ,gj •.< ' f t .64-4422 -,•.,¦¦-

JORNAL DO BRASIL

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30 n i° caderno D domingo, 5/8/84 n 2o Clichê JORNAL DO BRASIL

FalecimentosRio dc Janeiro

Alcyr Ferreira du Rocha. 31,dc embolia cerebral, na Casade Saúde Sáo José. Carioca,industriárío, casado com OlíviaViana da Rocha, tinha um fi-lho, Paulo. Morava em Boia-fogo.

Arvhimtdes Nogueira dosSantos, 30, de insuficiência car-diaca, no Prontocor, Paulista,vendedor autônomo, desquito-do. tinha um filho, Luciano.Morava na Tijuca.

Leonor Carvalho da Silva,45. de infarto agudo do miocár-dio. no Hospital de MadureiraViúva de Francisco Monteiroda Silva, tinha dois filhos: Suelic Cláudio. Morava em Irajá.

Armando Queiroz de Olivei-ra. 14.. dc insuficiência renal,cm casa. cm Bonsucesso Ca-rioca. comerciário aposentado,solteiro.

Kst ndosKdemar Souza Nnyucira. 311

anos. cm acidente dc automó-vel. Ira gerente da agência 502Noric. de Brasília, do BancoBrasileiro dc Descontos (Bra-desço), onde trabalhava há IIanos. Solteiro, era irmão dcJosé de Ribamar Souza No-gueira. gerente-administrativoda sucursal do JORNAL DOBRASIL em Brasília.

Orvalina Gomes de MirandaMurta, 07, de aneurisma daaorta. no Hospital Vera Cruz,em Belo Horizonte. Fazendci-ra em Itinga, no Norte de Mi-nas, morava em Belo Horizon-te. Casada com Inácio MagdaMuna. tinha um filho, TiagoCarlos, e seis netos.

ExteriorCarl Perkins. 71, dc ataque

cardíaco, em Lexineton. Ken-tucky Deputado do PartidoDemocrata pelo Estado deKentucky. presidia o influenteComitê de Educação c I raba-lho da Câmara. Deputado desde PMS, sua bandeira dc todasas campanhas era cobrar doGoverno mais atenção com osamericanos mais pobres, e emnovembro próximo pretendiareeleger-se pela 10* vez. Per-kins passou mal quando voavade Washington a LexingtonOs tripulantes o socorrerammas. em Kentucky, não houvetempo de levá-lo ao hospital AGovernadora dc seu Estadonatal, Martha Layne, decretouluto oficial

Rodolfo Mnrandi. idade náorevelada, em Madri. Espanha,de "doença breve e dolorosa",segundo o jornal Kl Pais. Aioruruguaio. íoi um pioneiro dasnovelas de rádio em seu paisEm 1965 foi para a Argentina,onde trabalhou lambem emteatro e televisão, ganhando,por três vezes, o Prêmio MartinFicrro Pertenceu ao elenco daComedia Nacional Argentina cparticipou da criação do Teatrode Ia Boca Nos últimos anospassou a viver na Espanha Nocinema fez uma ponta no filmeReds. dc Warren Beaty.

Estudantemorreem piscina

O estudante Flávio Paiva Fa-ria. de 13 anos. morreu afoga-do na tarde dc ontem na pisei-na do Olaria Atlético Clube, naRua Banri. cm Olaria O guar-da-vidas Dalmo Penha contouna 22' Delegacia, na Penha,que o acidente ocorreu quandoele se encontrava na tesourariado clube, onde tinha ido rece-ber o pagamento

O cadáver foi retirado daagua por sócios do clube. Fia-vio residia na Rua Carlina, 121'.em Olaria. Seus pais estiveramno clube e. Mana do CarmoPaiva teve uma crise nervosaquando soube da monc do li-lho. A 22* Delegacia abriu in-quénto.

Assaltantesinvademapartamento

Armados de revólveres e fa-cas. três homens invadiram,ontem de manha, o prédio dequatro andares no n"4l da RuaIntaiue de Sagres, no RioComprido Do apartamento101. os ladrões levaram umaparelho de rádio e toca-discos, além de anéis da profes-sora Vilma que foi rendida comsua empregada. Mana de Lur-des da Silva, de 62 anos. e oporteiro Augusto

(K ladrões tentaram tam-bém invadir o ap 103. ondemora Alberico Menezes, quepercebeu algo estranho e náoabriu a porta. Após a fuga dosassaltantes, a Policia Militarenviou três patrulhamentos tá-' tico-móvcis (Patamo) do (V Ba-talháo. que cercaram, inútil-mente, a área O crime foiregistrado na 19* DP. da Ti-juca.

Avlto* Sallgloto» • fun«br»tRecebamos j«u anuncio n#

Av B'ssii MO sal* 512 ate as02 OOi a» madrugada'«"s ?(~ 4422 o JSO a 3«*

Incendiário apavora vizinhos tempoem prédio do Jardim Botânico

Uma "noite dc Sáo Bartolomeu"quando a crença popular di/ que o diabose solta c comete desatinos - loi vividapelos moradores do Edifício Jardim I lo-rêncio, na Rua Lopes Quintas. 244, noJardim Botânico, dc sexta feira para sa-bado. quando eles, armados de revolve-res, porretes e outros tipos de armaspassaram a noite e madrugada a procuraile um piromaníaco. que há dois mesesvem pondo logo em apartamentos, corre-dores c elevadores

O menor M. C, P . dc 13 anos, quemora com os pais no apartamento 806, dobloco B-2. foi reconhecido, na tarde deontem, na 15' DP, pela empregada Man-lucc Rita da Conceição — que trabalhano apartamento 107 — como o responsa-vel pelos atentados. Porém um primo domenor, João Neilson. nega as acusações eafirma ter visto — na primeira vez —apenas a "pane interna do apartamentoqueimada". O apartamento 107 já solrcusete tentativas de incêndio, segundo suamoradora. Ana Amélia da Cunha.

Inícioludo começou, segundo o morador

do 3(15. Marcelo Moreira, quando há doismeses apareceu incendiado o carpete doelevador. Pensou-se que era uma brinca-deira de criança Depois, incendiaram orodapé do primeiro andar e a lixeira. Nosúltimos dias, o piromaníaco tentou incen-diar sete vezes o apartamento 107 c umavez o 1006. Na sexta-feira á noite, opámeo e a neurose tomaram conta dosmoradores, que entraram em estado dealerta. Enquanto os "homens iam para afrente dc batalha" — passaram á noiterondando andares, escadas, elevadores eo estacionamento do edifício — as mulhe-

res ficaram em casa olhando pelo olhomágico, a espera do suspeito

Mas todo o esquema dc segurança loiinútil e o apartamento lixw». do subsindi-co Jarbàs Gomes da Silva e o 1117 foramatacados. O incendiário molhou o carpe-te dos apartamentos com álcool c depoisateou fogo Como os moradores estavamacordados loi fácil debelar o fogo. "poi-

que senão alguma coisa de grave teriaacontecido", afirmou Marcelo Morena

O que Marcelo Moreira nao entendee o que ele chama de "fúria contra oapartamento 1(17." Mas a empregada doapartamento 1117, Mariluce, disse, pelamanhã, aos policiais que tinha visto ummenor pelo olho mágico — mcendiaii-do o carpete. Ela mesmo apontou então omorador do apartamento SOO, um mem-no dc 13 anos. filho dc um casal nortistaO delegado Silvio Bello disse, na 15' DP.ter conhecimento dc alguns problemascom os pais do menino, o amazonenseOsmar Pinto Palheta e a paraense AnaMana Cunha Palheta.

()s dois foram convidados a compare-cer à delegacia c. junto com João Ncil-son, levaram o menor, que foi imediata-mente reconhecido por Mariluce. Eladisse ao delegado que com o "clarão

produzido pelo logo. do lado de fora doapartamento pude ver um vulto sc afastaiem direção ao delegado"

— Náo lenho dúvidas que Im estemenino que vi entrando no clcvadoi -disse, ao lado de sua patroa. Ana Améliada Cunha

AntecedentesO delegado Silvio Bello decidiu la-

vrar o auto de reconhecimento, lomar o

depoimento da empregada a termo cenviar, por ofício, o menor, em compa-nhia dos pais. á Divisão dc Segurança cProteção ao Menor. Segundo o delegado,o pai do menor. Osmar, e paralftico. porter levado um tiro na espinha no Ama/o-nas. onde morava

— Há uns meses, aqui mesmo nadelegacia, num plantão, recebi a deiiuii-cia dc que familiares estariam tentandoenvenená-lo na ABBR, onde estava in-ternado. Recolhemos a comida que esla-ria envenenada c a enviamos para ,iperícia. Nada foi apurado, mas sei que ocasal leve problemas no Norte — disse

Mas o primo do menor. Joáo Ncil-son. nega as acusações c afirmações eafirma que ele pessoalmente ajudou aosdemais moradores na busca ao incendia-rio Contou que. no primeiro alentado aoapartamento 107, o menino eslava naescola; no segundo, assislia a televisãocm sua companhia e, da última vez. tinhaido ao supermercado

Ouando vi o apartamento pordentro, na primeira vez. só havia togo cmseu interior. Mais tarde lambem estavaqueimado pelo lado de tora. Acho queesla dona Ana ulona do apartamento)está querendo sc exibir e para mim ela c aresponsável pelns acontecimentos Esta-mos tranqüilos porque posso provar tudoque estou dizendo — afirmou

Segundo Neilson. o problema maiorc que o prédio náo tem segurança algu-ma: qualquer um entra Ia a hora quequci Ainda segundo ele. a "empregadaesta mentindo, porque sc realmente viu oautor do fogo por que náo abriu a poria cnao loi airas dele?"

Satélite NOAA- INPE (Cachoeira Paulista, SP) - 9h GMT (4 8 84)

Rua da Carioca vira circo no últimodia da semana que reviveu

Palhaços, mágicos, acrobatas e aTurma da Bkholãndia. com personagensinfantis, transformaram a Rua da Cariocanum verdadeiro circo — uma festa paradezenas de crianças, encerrando ontemde manhã as comemorações da 7' Sema-na da Rua da Carioca, que completou 2K7anos, no 1° aniversáno de seu tomba-mento pelo Instituto de Patrimônio Artis-tico e Cultural (INEPAC).

A semana custou CrS 20 milhões,segundo os organizadores - as festivida-des reativaram o Centro como espaçocultural, marcado por eventos tradicio-nais. como o desfile de roupas c carrosantigos, as lutas de box no meio da ma Aentrada era franca c ,is atividades tiverama presença de centenas dc pessoas, nahora do almoço ou a caminho de casa.depois do trabalho

Animado por um velho amigo dascrianças, o artista Pato Prelo, a (esla deontem começou com a distribuição dc gize Iodos desenharam á vontade no asfaltoAo Mim de musicas da tunna do BalãoMágico, meninos e meninas desenharamcasas, corações, navios e árvores c escre-veram seus nomes, alheios ao inlensomovimento no local

l.m seguida, macacos, gaios c pin-guins, â frente um casal de pernas dc pau.sanam dançando cm direção ao I argo daCarioca, acompanhados dc uma bandi-nha. As crianças fizeram roda c dançaram a música K dr Chocolate, a maistocada, enquanto muitos pais preferirama calma e o chope preto e cremoso do BarI uiz

¦\ festa terminou com o destile da

Rio Antigobanda marcial do Colégio Novo Horizon-le c os organizadores lembraram o suces-so tia semana, que vem aumentando acada ano O diretor da Sociedade dosAmigos da Rua da Carioca. Antônio JoscFerreira, disse que até mesmo Sáo Pedroajudou c náo deixou que a chuva, queameaçou algumas atividades, caísse du-rante Ioda a semana

O deputado estadual c Presidente daAssociação dos Moradores do CentroFernando Bandeira (PDT), considera aSemana da Carioca muito importantepara o turismo da cidade "Ela abre apossibilidade para gue. nos fins de sema-na. o carioca conheça um lado do Rioignorado pela maioria, como a l.qia. aGamboa, a Saúde c mesmo a Rua daCarioca

l ma frente Iria esta no Atlântico, altura do Norte do Rio de Janeiro e Espirito Sanlo.estendendo-se pelo interior ale Maio Grosso Desloca-se para Nordeste e continua associada aum centro de baixa pressão que sc intensifica no oceano, ao largo dc Paraná e dc Sanla( aianna

No RioIcmtv parnalrnmtr nuhUdo * claro du tante o dia Tcmjvratura eM_»*rl \ cnim i]u.*Jr.-intr Sul lrm.m * m«xlcr.ninVtMhtlHlatk r*>.» MAxinu Z? <J. cm Han^u, mínima M Vno Alto da Boa V ataKS CHUVAS PrrcipMaçA» rm milinittim nai ultima* .'4f>or»* 0 I aotimuta<!a r*ir mH D 1, normal rticnvil 43(1,aojmulatta c*lf ano 2ti" 4. normal anual Itl?^ Ho vil Natctrl ti nr.h.Mm c ., xam. «_rf» it ITi.l.lmO MAR So KioOc Janeiro Preamar («>hl<ml> HnirL'íi_Vnn I i*m Bana mar 'Hh^Xm.*» Nn r 17bü.lnvV 7i"tim An([n A* He» Preamar (UM2iMMmi Iht^m 1 ihn e ?Ih27rnfl 7m Hatu mar fWiVimf) vmI6h24mA) 5m e 23M2m1) Km fcroCahuFno Preamar(HhflfliMI 3m e IMiUmtM fUua mar iWh.MmO'>m e22hfUrtv1> Km O Satvimat informa ijue <> mar e»u calmocom Ijcua a 1\ %n~s contraio dc Sul para Le*tt

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05 DE®< rnrrma ( h. Mln^nni* No*i

Nos EstudosSmamoai: (*t nuh nuh a p<r nuh o pnci mil noNiroeut remp rtu«l via» J| n sim :i • Arrr.nuh a («c nuh u poe» O.H Tcmp r«avrl Karmlraa: nuh• pit nuh ,.r»x, rtp It-rt-p r,|j,c| V|it \\ { \.mN li hu*: nuh a r*t nuh cypnci ttol no NnrtJrorIVma» re| p<f nuh a claro lemp e»ti*fl mái ,\ 2.Min J> D Amap«: nub » p*e nuh Temp «ti* d Mi»'I (i, Slln 23 .' M,.,.ta. n,.,i r lur*: p<r nuh aclaro Trmp rulwl Mai IM1, Mtn l-i l Rio (,. daN-Tte tralha t Ni 'vim1-. •• nuh a pte nub cprvA ilechupai wol no litoral tVmai* área» p<e nub ¦ t,lan»

Trmp MU,tl SIAl T>0. Mln 31 « *ia«n.i r S_,rftpe:nub a ptr nub r**wj>ei% t.nu>a* :s.M no litoral Tempr^iâvel Mm 20 4 fUhta: nub a pte nub c.piwibihdaòedc chuvas boI no litoral Trmp ntlvel Mii 77 4. Mln21 $ Mato ürewo dc Sul: cUa> a rxr nub lemp ntlvciSti« II 1 V|ir, 13 1 Síam Gcoma: pie nuh a claroTrmp «a»rl Slái > V Sim 19 0 RoadMa: p<f nuba claro temp r*ta>el Mil 24 6,,Min '4 ^ (ioütt: liama pte nub Sí\»\a sex* n*i Sul Trmp e«ivel MM 3; 2.Mln 13 2 Dfurito Pfdfrai: claro a pte nub t.ní%oa **alemp «tavel Mtaaa (rrrah: nub ¦ pte nuh lemprMâvcl no uifCK) ilevIinan»V> ipiH MAi V 0 Min '.* -Kopirtto .Santo: pte nub a claro Povdvea chuvtKin *> Syido tarado Temp hgrtm ilcclinm Mai 2*- V Min 21' 1Sàg Paulo: claro a pte nub Irmp em efce*a«^k> M*a2.^ ?, Min 11 *• Paraná: claro a pte nuh Temp emelevaçfto Mai 2! H. Min 2 4 Santa ( «urina: ciar a ptenub tfnevoemM eiparv»* a*' amanívxrer Pin-iibiinlaJe ót.<-« " rtparAai no pianatni e Sul lemp «ta^el MaiPH. Mln hU Rio i.ran.tr dn Sol: claro a p<c nuhcrpehodo* de nub em campanha, vrra do Sudeste, fnoralSul e \ ale iV» l rufpuu NcM^m*» »• amanhever ^nvibilitlatíe d* irr.i.i.it niM-vo no planalto e icrra do Nordestetrmp rallstl Mil W S, Min t, I.

No MundoAnartrnU 21. chutov, Slanaa VJ dam Harhmlm «1nuhUdo. IMnila «1. claio. Bartlm IO, claro Kva, iu.nublado. Bruiriai 26, claro. Burona Alrw 17, claro.C«l««r» y>, claio, Carmem ?> nuhla,jo. i h«.,., n.ciam. < oprnhaipK :;. chuvoso, ISihüo IS nublado. HCalrt, U, ,1iib Kjaocnlmn .'i. ciam. ln.«lf:jn I).chumao, Varntbra U. nubiado. fUm* Kong 2" claroUrrooíulu 13. ctaro Jmutóiii ." daro Johajinntxinr..17, daro, 1^ llavaaa .l.\ nublado, lama 2U. nubladoI oi». 24_ ciam loodm 19, chtmxo. li» An«rln N.nubla.lo. Madri M.claro. Slanila <: nuMacki MaOcn ;i.nubUdo, Vliami _N nublado. M..nir,_.tr„ In claro. M.».tremi 28 dtuvoto Moacou 22 daro Sawau 2*^. nublado,V"a OM IS dato V>»a :.»,» M nublail. Viroab I"claro. (Mo 31 nublado. Parta.___:. cUro lv.juin, 12.daro,Hvm. u ciam Sai KrmiKfcro 21. claro. Su Juu J2,nublado Sandafo 14 nuhtatlo TH *rh 29 claro TnqobXV claro. Toronto .Si dumvo, V kna 26, daro

AVISOS RELIGIOSOS

t

DR. ÍTALO PAULOANDRÉ CASTOLDI

m OE AGOSTO 6 MESES(IN MEM0RIUMI

Colegas. Clientes e Amigos TUa passagem cwr nôslamais será esquecida Que lenhas junio a Deus odescanso eterno Serás sempre o nosso bondoso eprestaiivo DR ÍTALO

FRANCISCO WLASEK FILHO(falecimento)

tlRlS

e FRAMCISCO JOSÉ esposa e f.iho co--.ncam com posar o falecimento de seu ouer.doFRANCISCO WLASEK FILHO e convidam nsdemais parentes e amigos para o seu seputamento que se realçara hoie dia 5. as 17 horas.

samdo o féretro da 1* Igreia Batista de Copacabana nflRua Decio Vilaros_ 194 — Bairro Penoio — as 16 J0horas para o Cemitério Sào Joáo Batista

Policiais matam o homemque roubou radiopatrulha

MOACYR DALMEIDA SANTOSV DIA

tOs

amigos do escritório, agradecendo as mam-(estações de pesar recebidas, convida para aMissa do 7o Dia que será celebrada 2* feira, dia8 de agosto, ãs 12 00 horas, na Igreia daOrdem Terceira Nossa Senhora do Monte

Carmo, na Rua Io de Março s'n° — Centro •

PLÍNIO DE HOLLANDA MAIA(FALECIMENTO)

tClotilde

Lavoie Maia, Neyse Lavoie Maia edemais parentes participam o falecimentode seu querido PLÍNIO e convidam para osepultamento. às 12 horas de hoje. dia 5,

saindo o féretro da Capela Real Grandeza n" 7para o Cemitério de Sáo Joào Batista

"Awsa Marr Ato iCcntro de Controleda Policia Militar), p.ira mandar cercar o FariaTimho l m car» roubou a radiopatrulha"

O aviso dado pelo PM Jonas. do 22° BPM.mobilizou duas outras radiopatrulha-. estaciona-das em treme ao 21° Distrito, em BonsucessoHome perseguição, a patrulha roubada loi m-lerceptada c o ladrão morto a tiros Segundo osPMs, o ladrão estava armado e trocou tiros

O ladrão estava de calção, sem documentose morreu dentro da radiopatrulha com um tirona cabeça e dois no tórax Nmcuein soubeexplicar o estranho roubo Para alçunv o ladrãoseria "um louco", enquanto outros achavam i|ueele estava drogado

O fato ocorreu na madrugada de ontemquando a RP 54-1074, com os PMs Brasileiro eJonas chegaram para comunicar uma ocorrênciaao delegado de serviço na 21' OP. Brasileiroentrou na delegacia, e Jonas ficou de pe ,io ladoda viatura IX' repente, um homem aproximou-

se correndo e derrubou Jonas com uma rasteira.Logo em seguida entrou na radiopatrulha e samem direção ao Viaduto lana Timbo.

O PM, atordoado, correu para a delegacia epediu que losse feito um cerco. Nesse meiotempo checaram duas outras RPs uue, dc sireneligada, saíram atras do ladrão, terça de 3H)metros, a patrulha roubada foi Interceptada e oladrão morto a tiios Antes, ele colidiu com amureta que divide as pistas

Os PMs da patrulha 54-1 \h», que persegui-ram o ladrão, disseram que ele atirou Com odesconhecido, técnicos do Instituto de Cnmin.i-listica encontraram um revolver Taurus calibre32. Ninguém viu quando ele atacou o PM Jonas,Para os policiais da Delegacia de Bonsucesso.ele scna um dos muitos deveupados que duran-te a noite procuram o abrigo da Fundaçáo LeãoXIII (situada ao lado da delegacia), para dor-mu Muitos sáo delinqüentes e viciados cmdrogas Geralmente atacam pedestres e motonvtas que param no sinal luminoso.

ALMIRANTE

AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTOMISSA DE 7o DIA

tA

Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por seuPresidente, Deputado Paulo Ribeiro, sensibilizado com o falecimentodo ALMIRANTE AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTO, ex-presidente

da ALEG, convida parentes e amigos para a Missa de 7o Dia, que mandacelebrar, em sufrágio de sua alma, na Igreja de São José, Centro às 12horas do dia 6 de agosto.

AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTO(MISSA DE 7o DIA)

Os Conselheiros, Procuradores e Funcio-nanos do Tribunal de Contas do Estadodo Rio de Janeiro convidam para a Missade 1° Dia, em intenção da Alma doMINISTRO AUGUSTO DO AMARAL PEI-XOTO, a realizar-se amanhã, dia 06 deagosto, às 12 horas na Igreja de SàoJosé, no Largo da Misericórdia (P

M B

CONVITEO Presidente do Poder Legislativo do Estado do Rio de

Janeiro, Deputado PAULO RIBEIRO, tem a honra de convidarpara assistir à Sessão Solene de homenagem que será realizada'in memonam" do Ministro LOPO COELHO, ex-presidente daConstituinte do Estado da Guanabara, por iniciativa do DeputadoVICTORINO JAMES, terça-feira, dia 07 de agosto, às 18 00horas, no Plenário do Palácio Tiradentes.

&S3SmmmmmmmÊmSaBmm~S^SS3CiZ ii iffmwimi"! mimiu.in" [d..mju£i

ALMIRANTE AUGUSTO DOAMARAL PEIXOTO— MISSA DE 7o DIA —

tA Diretoria do Jockey Club

Brasileiro convida os consó-cios, parentes e amigos do

seu saudoso ex-conselheiro,ALMIRANTE AUGUSTO DOAMARAL PEIXOTO, para a Missade 7o Dia, que manda celebrar emsufrágio de sua alma, amanhã, 2a-feira, dia 6, às 12 horas, na IgrejaSão José — Rua São José.

Avisos Religiosos e Fúnebres

R*c«b«T>os §*u «núncio «a Av Bratii SOO Ml* 512 u« u 02 üOnoa "laOrugada T«i» .wu;,' R 350 * 356

JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS domingo, 5/8/84 Io caderno ? 31

Gastão Vidigal quer mudança da correção monetáriaINFORME ECONÔMICO

Arquivo;» >jY_P3 ______E_1^$_____S^ -'* M

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Prédio foi primeira sede der AC RJ

Empresário tem projetopara Praça do Comércio

A Associação Comercial do Rio de Janei-ro reivindicou ao Governador Leonel Brizola a

posse do prédio da Praça do Comércio, obra de.Grandjean de Montienv. A construção foidoada por D. João Ví, em 1808, à juntaComercial e foi. mais tarde, a primeira sede daAssociação, que completa, em setembro próxi-mo. 150 anos.

O Governo do Estado pretende fazerfuncionar ali um museu, mas, ainda assim, aAssociação insistirá no seu pedido. A idéia éutilizar a Praça do Comércio, próxima à Can-delaria. para um Centro Nacional de Criativi-dade. nos moldes dos que existem em Chicagoe Munique.

A proposta da Associação Comercial, amais antiga entidade de representação do em-

presariado em todo o país, é atrair para oCentro de Criatividade, através de exposiçõese concursos, com o patrocínio de empresas.novos inventos, destinados a diversas ativida-des, estimulando o desenvolvimento de tecno-logias nacionais.

Inimigo públicoPesquisa da Standard. Ogilv\ & Malhei junto a

donas dc casa de capitais brasileiras aponta comoinimigo publico número uni da população a inflação.Pelo menos no entender de metade das pessoasconsultadas. Mais de 909/ do lotai náo acredita queo Governo resolva o problema.

Falta de mercadoA Proctor (' Gamble, líder mundial do setor dc

material e limpeza e higiene pessoal, acaba dc adiai.poi icmpo indeterminado seu projeto de instalar-seno Brasil, após verificar que o mercado esta maisretraído do que nunca. Especialistas du multinacio-nal norte-americana estudaram, nos últimos meses,varias formas de fixar-se no pais. entre elas. aassociação com a Bombril, dc Sao Paulo, mi com aProHigiene. do Rio.

lina das ra/ôcs do recuo da PCG, segundo umimportante empresário do ramo. foi a absoluta faltadc mercado para produtos mais sofisticados xx (seusegmento mais forte), os quais sáo cada vez menosprocurados pelas donas-de-casa brasileiras, em lun-ção da queda geral do podei aquisitivo.

Arrumando a casaO diretot da Área de Mercado de Capitais do

Banco Central. Iran Siqueira Lima. empossado hauma semana, esta mantendo contatos com dirigen-tes de instituições financeiras e recolhendo, comote/ no Rm e em Sáo Paulo, na semana passada,sugestões e críticas, visando a encontrai medidaspaia aplicai neste scior

A Dimec. com o afastamento dc HermanWagnei We\. ficou durante oito meses ocupadainterinamente pelo diretor de Crédito Rural, JoséKleber Leite de Castro, que acumulava as duasfunções. A julgar pelo anuncio feito por IranSiqueira Lima dc quc as instituições deverão prestaimaiores informações sobre sua situação, ele preteri-de arrumai rapidamente a casa.

"Nem o Mário Henrique"O Ministro da Agricultura, Nestoi Jost, acredi-

ta que. no próximo ano. com novo Governo, o paiscomeçara a sair da recessão. Segundo ele. qualqueique venha a ser o sucessor do Presidente Joáofigueiredo, ele lera que favorecer a retomada dodesenvolvi mento.

- Ninguém agüenta mais recessão. Nem oMario Henrique (ex-Ministro do Planejamento Ma-no Henrique Simonsen) — afirmou.

Acontece nos EUAOs bancos norte-americanos, que desde o agra-

vamento dos atrasos da Argentina passaram aobedecer a controles mais conservadores, deverãoser acompanhados mais de perto ainda, pelas autoi i-dades monetárias. Tood Conover, do federal Depo-sil Insurance Corporation, que assumiu 80rr docontrole acionário do Continental Illinois, afirmaque o Governo de seu pais deixou claro (com oresgate do banco) que pretende garantir o sistemabancário. E explica por quê:

— O sistema bancário, hoje. é um pouco maisfraco do que ha alguns anos.

Clubes de investimentoO presidente da Bolsa de Valores do Rio. Ênio

Rodrigues, está satisfeito com a difusão que vemtendo os clubes de investimento, que já são 142 noRio. com um patrimônio de CrS 8 bilhões Mas estátambém preocupado com a definiçã" dc regras paraseu funcionamento, para evitar q le as nstituiçõesfujam da Bolsa, em momentos de I aixa. para aplicarcm títulos de renda fixa. como CDBs.

MinoritáriosO acordo dos bancos credores da Nova Aniéri-

ca. de transformar seus créditos em ações, transfe-rindo o controle acionário da empresa ao Estado(União e Estado do Rio de Janeiro) redu/iu drasti-camente a participação percentual dos acionistasmajoritários da empresa.

As ações do grupo controlador (BernardoGoldfaber, família Bebiano Corretora Duarte Rosae José Carlos Ramos dc Oliveira) que representa-vam mais de 70'. do capital da empresa passarão arepresentar, na nova composição acionária, menos

.do que 2.5'. do capital da Nova América.

Sào Paulo - l 'ma revisão no sistemade correção monetária, atualmente "ge-

neralizada e automática", e uma reduçãonos deficits de custeio do Governo, "sob

todas as formas", são as sugestões doempresário Gastão Eduardo de BuenoVidigal, presidenie do Conselho de Ad-ministrado do Banco Mercantil de SãoPaulo, para uma diminuição a curto pra-zo da inflação brasileira.

Era entrevista ao JORNAL DOBRASIL. Vidigal destacou que náo selembra de uma "crise

pior" do que aatual, quando

"se junta a uma crise

econômica uma intranqüilidade do Go-verno, que dificulta sobremaneira a to-mada de decisões".

Inflação e planejamentoSegundo o empresário, em qualquer

pafs do mundo a indefinição políticadecorrente da expectativa de mudança degoverno tem conseqüências negativas so-bre a economia.

No caso do Brasil, num quadro jádesfavorável pela alta inflação e quadroainda recessivo, torna-se ainda mais difí-cil planejar qualquer ação econômica semque se lenha uma definição do próximogoverno c de seu programa econômico esocial —¦ ressaltou o presidenie do Mer-cantil de Sáo Paulo.

Gastão Vidigal atribui o insucesso nocombate á inflação, principalmente,

realimenlaçáo da inflação pela correçãomonetária generalizada e automática".

Tenho a maior admiração peloprofessor Octavio Gouveia de Bulhões e,portanto, vejo a proposta que faz. detratamento de choque, com o maior res-peito. Não tenho, no entanto, conheci-mento dos detalhes operacionais das me-didas que seriam implementadas e daavaliação de suas conseqüências no cam-

po financeiro, econômico e social parame pronunciar a respeito Náo lenhoduvidas de que teria um forte impactopsicológico, benéfico a quebra das expec-(ativas da inflação crescente — afirmou

Indagado sobre os mecanismos ne-cessários para o restabelecimento da nor-malidade econômica no pais, Gastão Vi-dica! observou que"já ha um excelentepano de fundo em certas áreas criticas,como a da dependência energética, quese atenuou de maneira espetacular, e aexcelente performance da balança dc co-mercio exterior."

O banqueiro concorda quc o cresci-mento das exportações reativou algunssegmentos da indústria: "Realmente, osetor industrial que. direta on indireta-mente, está envolvido em exportações,esiã lendo um bom desempenho. Vejo ofalo. náo somente como um amortecedorda recessão que ainda afeta oulros selo-res da economia, mas como uma provaevidente da vitalidade da nossa economiac a rãpida capacidade de adaptação doempresário brasileiro".

Arquivo

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\ uiigal defenile a livre, negociação dos sala nos

tiastáo Vidigal se declara favorável àlivre negociação nos reajustes salariais,observando que, no Brasil, se passou dcuma política"por demais liberar — comreajustes acima da inflação para umaenorme faixa de assalariados e a aplica-çáo de coeficientes irreais de ganho deprodutividade — a uma política

"por

demais restritiva", ainda mais "face auma aceleração da inflação'-.

— Com uma inflação dc 2(Mrr aoano, mudou náo somente o patamar mas.principalmente a virulência da erosão donível dc vida da população. Sou favorávela uma livre negociação dos salários, comintervenção do governo apenas na fixa-çáo do salário mínimo — destacou oempresário.

RentabilidadeAo analisar o comportamento dos

bancos no primeiro semestre deste ano,Ciastão Eduardo dc Bueno Vidigal icssal-tou que

"a rentabilidade caiu por umacúmulo de fatores negativos. Os maisimportantes são a diminuição da deman-da dc crédito, em virtude da reduzidaatividade econômica e. em decorrênciadesse lato. uma acirrada concorrênciaentre as instituições financeiras, com re-duç.io drástica no spread"

Segundo o banqueiro, paralclamcn-te. o setor dinâmico da industria, o ex-portador, teve nm fluxo dc caixa positivopela entrada on negociação das cambiaisde exponaçâo.

O open market. que foi. cm anos

recentes, uma fonle de lucros, está, namelhor das hipóteses, propiciando resul-lado nulo Na realidade, o setor financei-ro está sendo utilizado pelo Governocomo instrumento e vítima da política degiro da dívida publica, com alias laxas.ali muito recentemente tabeladas peloBanco Central e que ainda sofrem osreflexos desse tabelamento.

Acrescente-se o financiamento queos bancos foram compelidos a fazer aoIAPAS, pelos seus atrasos dc pagamen-los dos benefícios previdenciários, a laxassubsidiadas Finalmente, a taxação discri-minatõria do Imposto dc Renda dc 50%sobre o sistema financeiro, acrescida comantecipações sobre lucros quc náo serealizaram.

Segundo Gastão Vidigal, "as taxas dejuros permanecem alias enquanto conti-nuarmos com os elevados deficits governamentais, que englobam nac somente ostrês orçamentos (fiscal, monetário e dasestatais), como o da Previdência e ocrescente problema do Sistema [-maneei-ro da Habitação Para financiar Iodosesses deficits. o Governo terá que manteralta a taxa dc colocação dc seus papéis".

Para Gastão Vidigal, o clima noscírculos financeiros internacionais ja per-mitc quc sc procure uma renegociação dadivida externa, com programas pluría-nuais quc contemplem a dilatação dospra/os e possivelmente um período decarência

MILTON F. DA ROCHA FILHO

Dívida de 54 empresasestatais aumenta 37% eatinge Cr$ 1,37 trilhão

Brasília — As dívidas vencidas e não pagas das S4 maiore»empresas estatais até

"Wl de abril atingiram CrS I trilhão 37 bilhões,

segundo o mais recente levantamento realizado pela Secretana deControle das Lmpresas f.statais (SKST) e encaminhado aoMinistro do Planejamento No primeiro quadrimestre dc 1184, omontante das dividas com empreiteiros e fornecedores dessasempresas aumentou cm CrS 395 bilhões.

Apesar dessa situação crítica, o trabalho realizado pela SESTindica que as dividas vencidas e náo pagas das 54 maioresempresas estatais (responsáveis por 90% do lotai do orçamento)acumuladas no primeiro quadrimestre dc IW4 apresentaram umcrescimento interior ao da inflação do período As dividascresceram 37T e a inflação 487r.

Maiores devedoresOs grupos Eletrobrás e Siderbrás sáo os maiores responsáveis

pelo elevado montante da dívida, incluindo não st. os valoresdevidos aos empreiteiros mas lambem os empréstimos dc modogeral e outros compromissos Assim, segundo a SEST. o valorglobal das dividas alinge CrS 4 trilhões Wi bilhões dos quais CrS 1trilhão 218 bilhões refere-se ao crescimento nos primeiros quatromeses de 1484.

A SI-.S1 comparou as dividas vencidas entre janeiro abril de1984, com idêntico período de 1983. e concluiu quc o crescimentonominal foi de 192'. Neste caso. também a variação da divida (oiinfcrioi a evolução da taxa inflacionána do período oue loi de22''''. .

Pane da dívida das .4 maiores empresas, formada noprimeiro quadrimestre do ano. resultou do nao cumprimento doscontratos de empréstimos externos (,is chamados Avisos-GB sRS)náo honrados pelas empresas e assumidos pelo Tesouro da 1'niáo.atingindo o montante de < rS 105 bilhões (.) Grupo Siderbrásutilizou este artificio até o montante dc CRS 51) bilhões e o GrupoEletrobrás. cm CrS 55 bilhões

Os empreiteiros c fornecedores estão insistindo junto Isautoridades econômicas para que seja aplicada a correção monetá-rui sobre o total dos débitos vencidos e não p.igos pelas empresasestatais, informaram dois técnicos da SEST De acordo cominformações extra-oficiais do Ministério do Planejamento, entre-tanto, algumas empresas já estão procedendo assim, como aEletrobrás c Nuclebrás A aplicação da correção monetária sobreo lotai da dívida tende a complicar ainda mais o pertil financeirodas empresas estatais, argumentam os assessores.

Lm dado importante apurado pela SLST mostra que. emrelação ao mês dc março, o total da divida apresentou umaredução nominal de 4r; O principal responsável por isso foi amudança verificada do lado dos financiamentos e empréstimoscujas operações decresceram 13'! . ou seja. uma redução em valorda ordem dc CrS 173 bilhões

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Cruzeiro cai em 9 meses o mesmo que em 16 anosBrasília — Foram necessários 16

anos. desde a reforma monetária queinstituiu o cruzeiro noso. para quc odólar atingisse a faixa de CrS 1 mil. cmjaneiro passado Mas. para pular de CrS Imil para CrS 2 mil. vai demorar apenas s>meses Em setembro próximo, o dólar jâestará custando mais de CrS 2 mil nocâmbio oficial. Desde agosto de l(>d8 aléagora, foram efetuados .»_.< desvaloriza-ções do cruzeiro, inclusive duas máxis. de30% cada. em 11'79 c no ano passado

Desde a sua criação, o cruzeiro vempercorrendo uma longa via cruéis Nofinal dc 1966, a taxa do dólar era de CrS 2mil 22H (antigos). Entretanto, com asupressão de três /eros, em 13 de feverei-ro de 1'N.7, o dólar chegou ao final desseano valendo CrS 2,715. A denominação"cruzeiro novo" prevaleceu até 15 demaio de 1970, quando a cotação dc vendada moeda norte-americana já estava aCS 4,44<XI.

MinidesvalorizaçõesOs dados do Banco Central mostram

minto claramente a anemia do cruzeiro,ao longo dos anos. De 4 de janeiro a 27dc agosto de 1968, o dólar foi cotado aCrS 3.2211 para a venda, durante 236 diasDepois, seguiu-se um período dc apenas28 dias em que a moeda norte-americanacustou CrS 3,65(1. A partir daí, começou apolítica de minidesvalorizações do cru/ei-ro, que surgiu basicamente para incenti-var as exportações, tornando os preçosdos produtos brasileiros mais atraentespara os compradores estrangeiros

Ainda em 1968, o cruzeiro foi desva-lorizado mais três ve/es, com intervalosdc 5(i. 21) e 57 dias. Em ll>ou, houve 8desvalorizações do cruzeiro; em 1470, <J;em 1971.7; em 1972, 8 e em 1973 o preçodo dólar foi reajustado apenas 5 cincovezes. Em 1974. porém, pela primeiravez. as desvalorizações da moeda nacio-nal ultrapassaram a faixa de 10 vezes.

sendo feitos II reajustes do dólar Daípara a frente, foi impossível segurar asaude do cruzeno

Conforme assinalam as estatísticas doDepartamento ile Câmbio do Banco Cen-Irai. entre l(«74e 1979, os números anuaisde desvalorizações do cruzeiro variaramenire 14 e 18. Lm 1980, com 22 alteraçõesno câmbio, foi rompida a faixa das 2(1vezes e. no ami seguinte, o Banco Centralreajustou o dolai cm 35 ocasiões.

Lm 1983 foram efetuadas 54 dcsvalo-nzaçôes do cruzeiro, numa media dc 4 a 5poi més (o mesmo volume de todo 0 anode 1973) Até este final de semana, odólar foi reajustado 43 vezes, numeroequivalente as desvalorizações ocorridasentre 1969 c 1974

Inflação x correção cambialOuano colocado cm todo mundo, no

ranking dos países com taxas mais eleva-das dc inflação, perdendo apenas para aBolívia, Argentina e Israel, mas correndocomo forte candidato á medalha de bron-ze. o Brasil tem encontrado na correçãocambial um vilão ideal para a explosão doprocesso inflacionano.

Como é parle da estratégia oficialacenar seus compromissos financeiros m-lernacionais com base no saldo da halan-ça comercial, a cotação do dólar é altera-da quase que simultaneamente, para tor-nar competitivos os preços dos produtosmade in Brazil no exterior, visando acompensar a inflação interna.

Mas. ao mesmo tempo, é criado umcírculo vicioso, pois a queda do cruzeirofrente ao dólar, contribui para realimen-tar a inflação. E, no plano das exporia-ções. a seqüência de minidesvalorizaçõesjá não tem adiantado para muita coisa,em conseqüência da forte valorização dodólar frente as moedas européias Diantede cada reajuste do dólar cm relação aomarco alemáo. à libra inglesa ou ao

franco francês, os produios brasileirosficam mais caros para importadores des-ses três países, pois vio faturados emdólar Essa questão já foi levantada peloDeputado federal Pratini dc Morais(PDS-RS). que alertou o Banco Central,na última semana, para a necessidade deacelerar as minis. para compensar a forreposição do dólar, nos últimos meses, noeuromercado.

Nova reforma monetáriaNo câmbio paralelo, o dólar já está

custando CrS 2 mil. Ouando isso ocorreu,nos idivs dc 1%''. o Governo ledcral liroutrês zeros da moeda e criou o cruzeironovo Agora, quando a quantidade dedígitos prejudica as operações na arca decomputação, pois as maquinas náo estãoestourando os espaços, volta a ser discuti-da a necessidade de uma nos a reforma dopadrão monetário.

Ao justificar a enaçáo das moedas deCrS 100e CrS 2lX). na ultima-quana-feira,após a realização de reuniáo do ConselhoMonetário Nacional, o presidenie mtcri-no do Banco Central. José Luiz SilveiraMiranda (titular da Diretoria da ÁreaBancaria) descanou a hipótese dc recria-çáo do cruzeiro novo, sob o argumentodc que não convém tirar mais três zeros,agora, num momento em que a inflaçãoteimosamente insiste em permanecer empatamares elevados.

Miranda, contudo, deixou uma bre-cha para uma eventual reforma do pa-dráo monetário, quando observou que ocruzeiro novo foi instituído no inicio de1%7, quando a inflação ja estava contro-lada. L possivel, então, que se a taxa deinflação arrefecer, como disse Muanda. oGoverno — depois de eliminar os centa-vos— pense em alguma coisa semelhanteao "novo cruzeiro".

1:1 FUNDAÇÃO HABITACIONAL DO EXÉRCITO

EDITALA FUNDAÇÃO HABITACIONAL DO EXERCITO - MEcom base na Deliberação de Diretona n° 2084. lazsaber aos interessados aue se encontram abertas asinscrições paia aquisição de apartamentos, no Condo-mimo Parque Real", sito na Avenida Santa Cruz. n° 833

Realengo — RJTratam-se de 432 apanamentos, compostos de 2 quar-tos. sala e demais dependências, inclusive auarto deempregada reversível, com valor estimado de 1950UPCAs mscnçôes poderão ser feitas nas Delegacias ouRepresentações da PHE ou em sua sede em Brasília -DF. ou no Stand em funcionamento no local do imóvelMaiores informações poderão ser obtidas na Delegaciado I Ex. Palácio Duque de Caxias. Ala Cristiano Otoni. 3oandar — Rio de Janeno — FU ou no Departamento deAnálise Econômica - DEANE da DIRETORIA DE HABI-TAÇÁO da FHE -- Ministério do Exército — Esplanadados Ministérios — Bloco "O' — 8" andar — sala 8b2 —Brasília DFO prazo para inscrição encerra-se em 25 de agosto de

1984Brasília - D-7 05 de agosto de 1984

MILTON PAULO TEIXEIRA ROSA

MAURÍCIO CORRÊA

Borja defende capital externoBrasília — O presidente da Associa-

çáo Brasileira dos Bancos Comerciais(ABBC), Célio Borja. afirmou que exis-tem diversas instituições financeiras es-trarigeiras que desejam associar-se a ban-cos de pequeno porte, no Brasil, pararealizar operaçêies cambiais

"Seria uma espécie de joint-venturr,na qual os bancos internacionais teriamparticipação minoritária. Dessa forma,eles danam um grande impulso às nossasexfxirtações. assumindo o risco das ope-rações cambiais e financiando os importa-dores, como ocorreu com os países doLxtremo Oriente", salientou

Resistência dos grandesCélio Borja, quc é o vice-presidente-

executivo de uma instituição classificadacomo de pequeno porte, o Banco do Riodc Janeiro BRJ. está consciente sobre aresistência dos grandes bancos á idéia qucele está lançando Mas. como explicou,"nao se pode confundir o nacionalismotom os interesses dos mais ricos"

- O nacionalismo tem que sei leitoa favor da maioria Nessa icsistência, eu

vejo apenas os temores de determinadossegmentos do mercado quanto à entradadc instituições financeiras internacionaisno Brasil. O que náo deve ser confundidocom o interesse nacional".

Para Célio Borja, ex-presidente daCâmara dos Deputados, o setor exporta-dor ainda e uma área difícil para osbancos pequenos atuarem Segundo ele.a carteira de câmbio é muito cara e asinstituições menores dependem básica-mente da abertura de linha de crédito noexterior.

"Ora. se o banco é pequeno, a linhade crédito lambem tem que ser reduzida,produzindo resultados também baixos.E. na área cambial, é o volume queproduz bons resultados e não uma únicaoperaçáo isolada", argumentou.

Assim, para ele, a única saída é umaassociação com instituições internado-nais. "Seria a maneira para o banco depequeno porte, no Brasil, ter uma linhadc crédito suficientemente ampla parageiai bons resultados, sem sc expor aoiisco dc uma inadimplência, que ele nãoposlciia suportar"

O Brasil e um pais capaz de gerarmais projetos que condições para finan-cia-los", acrescentou o presidente daABBC, que congrega 3.' bancos dc pe-queno porre.

Célio Borja entende nimbem que aárea financeira do Governo não podecontinuar tratando, em pe de igualdade,u .los os bancos 1 le cita como exemplo aquestão do recolhimento compulsório aoBanco Centra! e tem esperança de que,ainda este ano. as autoridades monetáriaspsissam rever a questão de redução docompulsório para as pequenas in-titui-ções.

Essa redução beneficiaria um seg-mento do mercado que representa apenaslrr do sistema bancário, qualquer queseja o ângulo de observação: tanto pelolado dos depósitos à vista ou a prazo, dasaplicações ou patrimônio liquido. Essadecisão náo prejudicaria nenhuma políti-ca monetária c de nenhum modo poderiaset interpretada como um afrouxamentoda atual estratégia, pois atingiria umpercentual muito reduzido do mercadobancário — assinalou.

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AVISOVENDA DIRETA DE IMÓVEIS — SFHA CAIXA ECONÔMICA FEDERAI CU RUAL do R. de Jaoeiro.cornuntea que v«n(}era ao primeiro mteressaoo que ooOnr o c*e<orr.ir .mio estipulado oara a venda, oís) inKS-ehetsi ao tiçn cafacton_a-»ot5)Os intetessadçs devwrío se aceseniai na COMISSÃO PERMANENTEOE ALIENAÇÕES, Agência NI1EROI S Awuda Emam oo A-vin.1P-uoto n" 335 - 3*arx_ui ru cojde oe Naoia a mih do d^a 06Oi84ale o dia 7O0B.B4 no hcwaiio de 10 00 ís 16 00 iwas

ntoressado aue descer contar com financiamento devera c.'XjT se ao¦ocat acima indcaoo. a fim de inteirar se oas conún;òes oo ^manoamentaamas do ora/o acima estipuladoAs propostas de pessoas iui _icas somem» seiâo aceaas ria tema deCktdJmento 3 vista

- Apto I 301 do Dtaco I situado * Rua Lopes Trov*o n° 2SM. tara..N'ten_., constituído de 01 quano. com área de construção acravma-da de 70 mJ pelo preço mirumo de Cr$ 33 528 193 i_ equisaiervles neste Irimesire. a 2 52S53815 UPC

- - Apto I 802 do t*x-o II. situado a Rua lopes T.ctsâo r-° _s« __,.„(MefO< consWüOO de 01 Qua^o, com â^ee de construção aríoximaaa de ^0 m2, pe*o lyeço mim mo üe CRS 33 Wtí ^9J 43. eqs_*vaiervles nesie trimestre a 2 529 53815 UPC

— Apto 10V situado a Aventda Bfasu n° ?b7 Centro Aranjama,tstado do H»o constttuKjo de 01 Quarto con^ a*ea de constrjçAoapro«imdda de 6J m. pelo pieço mínimo oe C5 20 S/7 9ia 89.equivalentes nesie trimestre a l 552 50526 LPC

- Casa 5itu*la è Rua Jeová Aloisio Samoa,, r," 157 wte 02 de autora05. Vila Sâo Jorge PRAIA SECA. A.-ar_ama Estado oo Ro.constituída de 03 Quartos, com a^ea de co^s!a.-<âo apfx>vm_oa de110 m1 pelo p«eço mimmo de Cri ?3 16? *M 62 «juiva^ntes,neste tnmestre a I M7.9i '.Si '.lpC

— Casa situada a Rua Sônia R Carvamo. n° 158 tote ib da (juadra 05Vila Sáo Jorge. Ara-uama. Estado dc 1k. consüiuioa de 03 uuanos.com área Oe construção aprommaoa de 110 n. oefci preço mm-mooe Cri 23 167 994.62. equivalentes, neste trimestre a I 747 91184UPC

8 — Casa situada a Rua Paulo Roberto C Caaaiho. n" 325 We 16 daquadra 05. V'ia Sâo Jcw^e. PHAlA SECA Aranjamç. E.stacx> do ^cconstityda oe 3 Quartos, com «rea de construção apraomaoa o»110 m1. pelo preço mínimo de Crí 23 167 99J 62. equ.»>er,tes.neste tnmestre. a 1 747.91184 UPC

7 — Casa 02. situada á Rua Joaou.m Larameiras rfl I 16b tago-rW) SáoGonçalo Estado oo Ro. consn'u<ja oe 02 Quartos com a'ea oeconstrução aproximada de 6.. w pec txeço mtrwmo de Cr$U 675 462 29. equva-ntes. neste trimestre a i 031 74672 UPC

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

38 a i° caderno ? domingo, 5/8/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASILFotos de Patrícia Hausberg

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zi Pólux reclama que os concorrentes roubaram a idéia dos feirões de carro usado A Crisauto garante que, por ser controlada pela Mesbla, oferece melhores preços

Abate de frango cai 15% nos últimos dez mesesCCPL tem dívida deCr$ 35 bilhões combancos e produtores

A dívida atual da Cooper.iti-va Central dos Produtores deLeite-CCPL chegou a Crê 35bilhões, forçando a assembléiageral das cooperativas associa-das a decidir, na terça-feirapassada, vender parte do patri-mónio. avaliado cm CrS 100bilhões, para manter a coope-rativa em atividade, de acordocom o assessor da presidênciada CCPL, Joel Naegele.

Para atender aos produtoresmineiros, cujos pagamentosatrasados j;l provocaram o blo-queio, na semana passada, doenvio de 180 toneladas diáriasdc leite em pó para o Rio. adireção da CCPL está nego-ciando um empréstimo juntoaos Bancos do Rio de Janeiro,de Minas Gerais e do EspiritoSanto, no valor de CrS 15 bi-lhões. através de operação con-junta, coordenada pelo BancaCentral.

INQUÉRITOADMINISTRATIVO

Em meio à crise, a direçãoda CCPL. que agrupa 44 coo-perativas espalhadas pelos Es-tados do Rio de Janeiro, MinasGerais e Bahia, oito fábricas e20 postos de recepção, costumaser acusada por produtores deleite dissidentes dc desfrutai de"mordomias" e praticar írregu-landades administrativas.

Joel Naegele admitiu que.no final dc 82. um grupo dedirigentes de cooperativas as-sociadas à CCPL. que divergiada direçáo atual, presidida des-de 6° por Alfredo Ixipes Mar-tins Neto, acabou provocandoa nomeação de uma comissãode inquérito, formada pot téc-nicos do INCRA (que regula aatividade das cooperativas),para

"apuração das denúnciasde irregularidades". No seu re-latório final, a comissão náoteria comprovado a existênciade nada irregular segundo oassessor da presidência.

— Na mesma época, os de-nunciantes sugeriram a contra-tação de auditoria externa (fei-ta pela Price White House)para analisar as contas, os ne-gócios e a gestão da CCPL. quelambem nao comprovou nada— garantiu Joel Naegele.

O executivo da CCPL disseque os salários da diretoria daempresa, aprovados nas assem-bléias. onde só votam os presi-dentes das cooperativas asso-ciadas, estáo fixados em 40 sa-lários mínimos (CrS 3 milhões887 mil), mas os considerourazoáveis se comparados comos dos executivos das empresasprivadas. Segundo ele, alem

.CAIXA

dos 40 salários mínimos, o dire-tor tem direito a um carro.

No momento, por decisão daúltima assembléia, a direção daCCPL está negociando a vendadc parte do seu patrimônio aum dos grandes grupos empre-sanais do setor ou mesmo deoutras áreas de atividades. En-quanto não consegue resolver o

problema, que deverá envolvera venda de parte do patrimônioequivalente a CrS 25 bilhões (adívida bruta de CrS 35 bilhõesmenos os estoques de CrS 10bilhões), a CCPL está nego-ciando com os Bancos dos ts-tados do Rio dc Janeiro, MinasGerais e Espírito Santo, sob acoordenação do Banco Cen-trai, uni empréstimo de CrS 15bilhões,

O Banerj vai participar dopool. com recursos do creditoagrícola, através de operaçãocm que o Banco do Estado doEspirito Santo funcionará co-mo avalista, com o compromis-so de honrar o pagamento cm120 dias — tempo que se consi-dera suficiente pata que aCCPL venda parte dos seusativos (instalações).

Graças à sua estratégia ex-pansionista na época do "mila-

gre econômico", a direçáo daCCPL, sob o comando de Al-fredo Lopes Martins Neto.principal executivo da empresanos 'últimos 15 anos, conseguiucontrolar cm 81 cerca dc 65rrdo mercado do Rio de Janeiro,fornecendo aproximadamente750 mil litios diários de leite.Atualmente, como consequén-cia da crise que enfrenta, aCCPL reduziu sua participaçãono mercado para 45^ — oequivalente a um fornecimentodiário dc 450 mil litros dc leite.

De acordo com Joel Naege-le, a crise foi desencadeada, em81, quando o Governo federalparou de comprar o leite dosestoques da enlressafra. Emfins de 81. a CCPL já acumu-lava estoques de 11 mil tonela-das, que representara 110 nu-lhões dc litros de leite. Comcustos elevados de financia-mento dos estoques (a CCPLrecebe o leite dos produtorespara transformá-lo em leite empó para consumo no penodo deentressafra, mas tem que pagaros produtores, tomando di-nheiro emprestado nos ban-cos). a (operativa foi acumu-lando dívidas, numa época dejuros elevados.

O resultado deste processofoi o aparecimento dos títulosprotestados e das primeirasmovimentações de ruas dosprodutores, cobrando o paga-mento do leite fornecido.

XKSjictmouic» B¦bhsbhdi«»i a&mmmtaammmaÊaioaa

AVISOVENDA DE IMÓVEIS — SFH

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL -- CEF. FILIAL do Rio de Jane.ro.comynica aue venderá pula melhor oferta o.s! imôvel(eis) a timcaracter!__ado(sl As propostas serão entregues, em envelopeslacrados, na COMISSÃO PERMANENTE DE ALIENAÇÕES. AgendaNOVA IGUAÇU, a Marechal Floriano Peixoto, n° 1 480 — sobretoiaaté O dia 17,0884 no horário de 10 00 às 16 00 horas Osinteressados que desejarem contar com financiamento deverãodirigir se ao locai acima indicado, antes do prajo estipulado para aentrega das propostas, a tim de inteirar se das condições Aspropostas de pessoas jurídicas somente serio aceitas isa lorma depagamento è vista As Condições Básicas para participação, uueItuem parte integrante do presente Aviso, estarão â disposiçèo dosinteressados na Agência NOVA IGUAÇU, no endereço acimaespeatcedo A abertura dos envelopes realiza'-s»-« no oia2C0&B4 a partir das 10 30 horas. * Avenida Maischal FlorianoPeixoto n°.1 480 — Sobreloja. Nova Iguaçu RJCONCORRÊNCIA H° 032/84 — Casa 06. situada 4 Avenida Roberto

Silveira n° ?13 Agostinho Pono SSo Joéo de Menti. Estadodo Rio constituída do 02 quartos, com área de construçãoaproximada de 42 m3 pelo preço minimo de Cr$3 022 064 76. equivalentes neste trimestre, a 228 00000

UPC O 'movei está ocupado

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

Sâo Paulo — A redução do consumode carne de frango no país, cujo abatecaiu de 70 milhões de aves, em setembrodo ano passado, para 60 milhões em julhoÚltimo (menos 15%), não reflete apenasa queda do poder aquisitivo dos consumi-dores. Mostra lambem a difícil situação aque chegaram as granjas brasileiras, quesequer estão conseguindo atender á dc-manda dos mercados externos, fazendocom que o país perca preciosas divisas emdõlares, devido á queda das exportações.

Segundo Flavio Brandalise, presiden-te da União dos Exportadores de Frango(l 'ncfl - uma empresa que comercializano exterior a produção de seis grandesfrigoríficos, responsáveis por bü% dasvendas externas do seioi —, o país expor-tara este ano cerca de 270 mil toneladasde carne de frango, contra uma médiasuperior a 300 mil toneladas em anosanteriores. O recorde foi cm 1981: 21'4mil toneladas, obtendo uma receita de354 milhões de dólares, Paia I9&4, aprevisão da Incf é dc apenas 260 milhõesde dólares.

Altos custosO motivo básico dessa relraç.lo, c\-

plicou Brandalise, foi a saída do mercadoexterno dc algumas tradicionais empre-sas, como a Rio Branco, a ( u.iiij.i Rczen-de, ambas dc Minas Gerais. A Betinha,dc São Paulo, c a Copave, do Rio Grandedo Sul As duas primeiras entraram emconcordata, a terceira simplesmente dei-xou dc exportar, enquanto a Copave. porcausa dc irregularidades cometidas potsua diretoria, foi fechada pelo Governo,lembra Marcelo Sandoli, superintendenteda Associação Nacional de AbatedourosAvícolas (Anab).

— Mas nos últimos dois anos. onúmero de granjas e frigoríficos quedeixaram de operar foi enorme — afirmaSandali. O setor encontra-se bastantedescapitalizado, com algumas poucas ex-ceções, entre as quais estáo principal-mente as giandes empresas.

As grandes lambem lutam para ga-rantu as fatias conquistadas no mercadointerno de carne de porco embutida(fnos). cuja retração do consumo tam-bém |á começa a preocupar.

Náo bastasse os problemas mais anti-pus, d Governo, conforme Marcelo San-doli, decidiu liberar a importação de 200mil toneladas de milho csic ano. fazendocom que o preço do pnxiuto — que já ciaalto — subisse mais 36,896 nas Bolsas deCereais de Sáo Paulo, onde sua colaçãopassou dc CrS 9 mil 500 para 13 mil a sacadc 60 quilns.

Na tação paia aves, o milho é oprincipal componente (~H'vi. cm seguidavem a soja. com 20%, sendo os demais10'í- completados por outros componen-tes, incluindo as vitaminas Pata Maurí-cio Sallun. gerente de vendas da GranjaBarra Azul, que só alua no mercadointerno, este é um dos principais fatoresda queda de rentabilidade das empresasdo ramo

-- Hoje. a diferença entre custo deprodução c preço de venda no atacado éde 10 por cento, dependendo do tipn decriaçáo dc cada granja As empresasvendem o frango no atacado por CrS 1mil 550 a CrS 1 mil 700, o quilo, mesmosabendo que vs teriam lucro se conseguis-sem colocar o pnxiuto a CrS I mil 900, no

mínimo. O problema é que náo se podeaumentar o preço, porque as donas-de-casa deixariam de vez de incluir o frangocm seus cardápios.

Queda no consumoDe fato. o consumo de carne de

frango vem caindo n cada mês. segundo

pesquisa divulgada na semana passadapela Standard. Ogilvy C. Malhei. Atra-vés do seu "Listcning Post"; a agenciamostra que as donas-de-casa das princi-pais capitais do pais, que já haviamsubstituído a carne bovina por frango cpeixe, diminuíram também acompra des-ses dois produtos.

No mercado externo, além da ausên-cia de algumas empresas brasileiras, víti-mas da retração geral do consumo, as queficaram lutam também contra os podem-vis concorrentes internacionais, em parti-cular os Estados Unidos e a França.Houve tambem uma queda nos preços doproduto, cm 1981, custava 1 mil 205dólares a tonelada, no inicio dc 83, acotação do danço caiu para alé 730dólares, voltando a subir agora para até 1mil dólares a tonelada, revela o presidente da Unef, Flavio Brandalise

— Cerca de 90% das exportaçõesbrasileiras destinam-se ao Oriente Me-dio, ficando os demais 10'r para osoutros países, principalmente do Extre-mo Oriente e Europa. E claro que osfranceses, por estatem mais perto doOriente Médio, são fortes concorrentes,mas nosso produto é Kim e só faltatermos uma proteção melhor do Governobrasileiro, para soltarmos com toda forçaao mercado internacional — afirma ele

MARCO ANTÔNIO ANTUNES

Café supera soja nas exportaçõesEm tempo de competição, os homens

de comercio exterior empenham-se maisem vender e. assim, surge uma novadisputa, enire o café e a soja. pelaliderança das exportações. O complexosoja — gráo. farelo e óleo — assumiu aponta cm 19K2 e a manteve em 1W3. Masdc janeiro a julho deste ano, o café — emgrão e solúvel — voltou à liderança.

lutnces sensacionais devem acontecerdaqui para a frente, porque nos laborató-rios da industria de tortefaçáo c moagemde café sáo feitas novas experiências.Cma pastilha, que já vem com açúcar,pode substituir o cafezinho líquido. E umpó concentrado é capaz de render até 300xícaras de café, pelo mesmo preço de umquilo do produto comum, com o qual sefaz 150 xícaras.

Bonificação

Também no mercado interno, os ho-mens do café buscam novos consumido-res O pó da marca MM (produzido pelaMarcellino Martins & E Johnston Expor-tadores S.A.) ofereceu açúcar grátis nacompra de sua embalagem de um quilo.As casas do Café Capital, espalhadaspelo Rio, passaram a vender café gelado,substituindo os refrigerantes. E até opequenino café em pé Muriaé, na galeriaque liga a Rua Senador Dantas à Avenida13 de Maio. na Cinelândia, aperfeiçoou oseu tradicional sistema de venda de cale-zinho por assinatura: quem comprar umcupom com direito a 13 xícaras, paga só10, ganhando trés de bonificação.

O Instituto Brasileiro do Café (IBC)registra, em 1983. consumo interno de 6milhões 9Sb mil 543 sacas de café pelaindústria do pó tradicional, e mais 447 mil323 sacas pela indústria de solúvel. Em1984, de janeito a maio (ultimo dadoconhecido), o consumo interno foi de 2milhóes 701 mil 743 sacas, e 134 mil íi3,respectivamente, para fazer pó e solúvel.

Talmo Alves Pimenta, do Café Pim-pinela, vice-presidente da Associação

Brasileira da Indústria de Torrefação eMoagem de Cale (Abic), confirma quehouve queda no consumo, ale junho, masgaiante que o po, tradicional, se recuperana preferencia dos consumidores. E RuiBarreto, presidente do Café Globo e daAssociação Comercial do Rio dc Janeiro,espera que novos produtos impulsionemas vendas. Seu grupo cslá produzindo apastilha de cale. inclusive paia abasteceras Forças Armadas, c tem um cliente naAfrica. Quanto ao po concentrado, RuiBarreto antecipa, apenas, que é um blen-ded em que entra café solúvel.

Sérgio Figueiredo, presidente da As-sociaçáo Brasileira da Indústria de CaféSolúvel (Abics), diretor do Café Globo,acha que o consumo aumentará commaior investimento em divulgação, equer patrocinar uma equipe olímpica pa-ra os jogos da Coréia do Sul. daqui aquatro anos. Mais próximo, o KPConca-fe, encontro nacional de industrias doramo, acontecerá cm Vitória, no EspíritoSanto, a partir de 18 de outubro, e umdos temas principais é a criaçáo de umapromoção institucional, com apoio doIBC".

De olho no futuro, Adaulto Marquesde Paiva, presidente do Centro do Co-mércio de Café do Estado de MinasGerais, quer do Governo federal a rea-bcrttita da linha de financiamento para oplantio. Minas, que chegou a liderar aproduçáo nacional, volta este ano aosegundo lugar, á frente do Paraná e logoatrás de Sáo Paulo

O presidente do Instituto Brasileirodo Cate. Octavio Rainho, tem incentiva-do a criatividade empresarial e examina-do as reivindicações. Com viagem marca-da para Londres, onde a OrganizaçãoInternacional do Café reunirá países pro-dulores e consumidores, a partir de 15 desetembro, objetivando renovar o acordointernacional de quotas e preços, Rainhonào esconde um dado importante para o

consumidor brasileiro: o preço do cafédeve continuar cm alta.

A exportação de café rendeu ao Bra-sil 2 bilhões 113 milhões 143 mil dólares,em 1982, ano cm que o complexo sojatomou a dianteita, com 2 bilhões 121milhões 638 mil dõlates, segundo a (ar-teira de Comercio Exteriot do Banco doBrasil (Cacex). Em 1983. o grupo sojamanteve a liderança, com 2 bilhões 563milhões 743 mil dólares, contra 2 bilhões324 milhões 654 mil do café. Mas, em1984, de janeiro a julho, as posições seinverteram, com o café recuperando olugar histórico de principal produto brasi-leiro de exportação: 1 bilháo 661 milhõesde dólares, cabendo ã soja 1 bilhão r>20milhões de dólares.

André Jacques Assa, presidente daliiter-Contineiit.il de Cale SA, atualmen-te maior exportadora brasileira de sojacm gtao, acha muito difícil prever, emagosto, qual dos dois produtos estará naliderança em dezembro. Mas revela umdado interessante sua empresa, a maiortrading-corapanv privada brasileira, obte-nc valorização de 26' r nos negócios comsoja. em um ano, registrando alta de 239dólares por tonelada para 303 dólares:contra 13,2595 para o café, que se valori-zou de 129.65 dólares por saca para146.84 dólares.

Enquanto alguns teóricos discutem oque é melhor para o Brasil e a livreiniciativa — se a soja, que é cultivada ecomercializada livremente, ou o cate,administrado pe lo IBC — o ex-Governador de São Paulo e presidente doConselho Nacionai do Cate, Abreu So-dre, sentencia:

— A soja náo é cultura perene Seder bem um ano. o produtor plantanovamente. Se náo der, sai para outraMas o café e perene, precisa do guarda-chuva do IBC. E vai muito bem, obn-gado.

ROMUALDO BARROS

Nestor Jost critica bancos privadosBrasília —O Ministro da Agticultu-

ra, Nestor Jost, ao participar ontem dosimpósio "Nordeste agora", promovidopelas bancadas do PDS nordestino naCâmara e Senado, disse que o Governonáo dispõe de recursos creditícios paracustear a comercialização das safras agrí-colas. Ele criticou os bancos privados,principalmente no Nordeste, por nàoatenderem a essa necessidade, ja que náoconsideram atraentes as taxas de jurosfixadas para a região, cm torno dc 35%pelo Conselho Monetário Nacional

O secretário-geral do Ministério daAgricultura, Leandro Maia Albuquer-

que. estimou em cerca de CrS 2 trilhõesos recursos necessários para a comerciali-zaçâo das safras agrícolas 83 84. O Minis-tro Nestor Jost observou, porém, que apreocupação maior do Governo é com aprodução, com o custeio agrícola, e quepata esse setor não faltaráo recursos. Afalta de recursos para a comercialização,na opinião do ministro, foi em função dainflação no primeiro semestre, esta supe-rou a previsão do governo que era de 5por cento, mas chegou a 10 por cento emalguns meses.

O assunto mais debatido ontem nosimpósio foi o "Projeto Nordeste", ela-

boiado pelo Governo federal, que prevê,em cinco anos. a aplicação de 3 bilhões dedólares, com apoio do Banco Mundial edo Banco Interamericano de Desenvolvi-mento. em ptojetos de assistência aopequeno agricultor, educação, saúde esaneamento básico na região.

O Deputado Flavio Mareilio. presi-dente da Câmara dos Deputados, aoabrir o simpósio, enfatizou que o desen-volvimento do Nordeste náo é apenasuma quesião de ordem econômica, mastambem de ordem política. Reconheceu,porém, que o Nordeste hoje tem forçapolítica para exigir do Governo umasolução para a região.

Revendedores brigampor compradores deautomóveis usados

A concorrência mais acirra-da entre as revendedoras deautomóveis no momento noRio, com certeza, esta ocorren-do na Rua Mariz e Barros (es-quina com Professor Gabizo),no bairro da Tijuca. Ali estãoconcentradas trés conhecidasempresas (Pólux, Crisauto eSedan) que — sob animadaguerra de faixas, cartazes ebandeirinhas nas frentes daslojas procuram atrau oscompradores de cairos usadosprometendo sempre maioresvantagens que os concorrentes,em preço e qualidade

Durante dois finais de sema-na por mês a disputa vai aomáximo: nesses dias, sáo reali-zados os Feirões do Carro Usa-do A idéia foi lançada pelaPólux e, imediatamente, segui-da pelas outras Na sexta-feiraà larde foi preciso a interven-çáo da polícia A Pólux cstacio-nou na calçada uma kombi comenorme cartaz promocional nacapota, atrapalhando a visãoda fachada dc sua vizinha Cri-sauto A solução só foi encon-Irada pelos policiais de umapatrulhinha que obrigaram aretirada do veiculo.

RIVAI IDADE

Hilário Marcelino Filho, ge-rente do setor de veículos usa-dos da Pólux. reclama de seusconcorrentes. Ouem lançou aidéia e íaz os maiores gastoscom publicidade nos jornais erádios c a Pólux, mas os con-correntes nas datas dos Feirõesse enfeitam igualmente, redu-zcm os preços c criam condi-Ções especiais dc pagamentopara os clientes Mas Hilárioassegura que ainda assim asvendas estão indo muno bem.

"Até porque nenhum deles no-

dc competir conosco", afirma.Responsável por um inveja-

vel estoque de 230 carros usa-dos. Hilário exibe sua principalarma para vender mais que osconcorrentes o preço. Mas dizque outras vantagens atraemmuito os clientes: segundo ele.a Pólux so vende carros dequalidade e presta a melhorassistência (os clientes encon-trarão na loja. mesmo aos do-mingos, respresentantes dequatro financeiras para con-cluir toda a operação no dia dacompra) Ontem de manhã, aa-rante Hilário, a Pólux vendeu45 automóveis usados

O gerente da Crisauto. Fcli-eiano de Almeida, tem a menorloja onde cabem pouco mais de3u carros Fcliciano acha que,apesar disso, leva vantagem \Crisauto é uma empresa con-Irolada pela Mesbla "Por isso.nos podemos oferecer maioresvantagens em preço e qualida-de", assgura Feliciano Paraele. ' o melhoi argumento paiaqualquer comprador sáo ascondições de pagamento. Nojdividimos o preço do carro cm24 meses (corrigidos por umataxa normal dc mercado), maso cliente sõ jiaga as prestaçõesdos primeiros |4 meses. O pa-gamento dos 10 meses segum-les a empresa absorve", pro-mete.

Joáo Carlos Carvalho, ge-rente da Sedan (cuja loja ficaem frente á dos concorrentes) áo que menos participa dadisputa "Nossa clientela é di-ferente, ê mais exigente. Porisso náo me meto muito. En-quanto eles brigam, eu vendo",afirma Joáo (. arlos.

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B-i-, *-'¦¦¦! I}gU——.. i.i. ¦¦¦ i. i —¦,,,,. jfi

As lojas Jo Pomo Ino Bon:ào no Rio ia dispin-m do novo *receptor de televisão Mitsubishi Fantastic 2t>". com som estéreo, 1que custa CrS 2 milhões 7V0 mil. Seu sistema de som tem doisamplificadores e cinco alto-falantes, o que permite controle sobregraves, agudos e balanço. I'ara países, como o Brasil, que aindanúo dispõem de som esiereo para 7V, o aparelho e dotado de umexpansor de mono para criar um efeito de som estereofõnico. O •Fantastic 2í>" dispõe lambem de um novo tubo de imagem, o BlueTube. que elimina as impurezas de imagem dos televisores comunse a luminosidade excessiva do ambiente, tomando as cores mais

nítidas e os contrastes mais acentuados

Fazer um curso§? de mecárnc3 de= -JZLi moto. não é sóf ;z sinônimo de su-~ ~

[ar a mào degraxa O importante mesmo nâo efazer, e sim como fazer No CY-CLE você aprende o "OFICINES".

ou seja. a língua que os mecáni-cos falam, evai saber que o motoínâo é a "Rebimboca da Parafuse-ta" Por apenas CrS 50 000,00

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JORNAL DO BRASIL

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BVRJ tem lucro deGr$ 1,6 bilhão noprimeiro semestre

A Bolsa de Valores do Riode Janeiro apurou, no balançodo primeiro semestre do ano,um superávit dc CrS' I bilhãoK2\ milhões, o que é um resul-tado altamente favorável secomparado ao prejuízo dc CrS•WX milhões acumulado nn pii-meiro semestre do ano passa-do. A Bolsa de Valores é umaentidade sem fins lucrativosque presta serviços dc proces-samento. custódia c liquidaçãodas operações no mercado deaçócs.

A receita da Bolsa é prove-niente dc anuidades pagas pe-Ias empresas abertas, correto-ras e fundos setoriais, taxas eserviços prestados. Neste pri-meiro semestre, a receita daBolsa do Rio evoluiu 372%,atingindo CrS S bilhões 183milhões, No inicio da atual ges-tão, o presidente da entidade,Enio Rodrigues, c o superin-tendente geral. Abelardo Pue-cini, desenvolveram um pro-grama para reduzir os custos.

O quadro de pessoal que, noinicio de 82, era formado por939 empregados, caiu para 749com o cone de quase 2(XI fun-cionános. Mesmo com umaevolução das despesas de 253%(CrS 8 bilhões 845 milhões),enferior ao crescimento da rc-ceita. a Bolsa do Rio voltou aapresentai um prejuízo opera-cional (dc CrS õ62 milhões). O

NEGÓCIOS & FINANÇAS domingo, 5 8/84 a i° caderno n 33

lucro da entidade é garantido,no entanto, pela receita finan-ceira das reservas que. por cs-tranho que pareça, sáo aplica-das no open-markel.

Neste período, a receita fi-nanceira de CrS 7 bilhões 554milhões superou o saldo deve-dor de correção monetária e oprejuízo operacional em CrS 1bilhão Ml milhões. Entretan-to, para o segundo semestre doano, a Bolsa projeta um prejuí-zo de CrS °42 milhões, reduzin-do o lucro do exercício paraCrS 68(1 milhões.

No primeiro semestre, o vo-lume médio diário negociadona BVRJ foi de CrS II bilhões919 milhões. As operações nomercado à vista representaram53,38% desse total, no merca-do a termo 5,72%, no mercadofuturo, 32,19% e. no mercadode opções. 8.70'';. Até o finaldo ano. a média diária do solu-me negociado nos pregões dc-verá subir para CrS 12 bilhões200 milhões, segundo estimati-vas da Bolsa.

Vencimento de opções efuturo agita a semana

O mercado de ações daBolsa do Rio deverá ter umasemana agitada e decisiva pa-ra os grandes grupos de in-vestidores que estão partici-pando da chamada "guerraentre os comprados e os ven-didos", que já se tornou ha-bitual nos períodos que pre-cedem os vencimentos dosmercados de opções e futuro.

A tendência, na opinião dopresidente da Bolsa dc Valo-res do Rio, Enio Rodrigues,é que até o dia 13 (data dovencimento de agosto) o vo-lume de negócios deverácrescer enquanto que os pre-ços dos papéis não deverãosofrer grandes oscilações. NaBolsa do Rio, o movimentoespeculativo gravita em tornodas açócs da Vale do RioDoce. No último pregão dasemana, as operações comações da empresa nos dife-rentes mercados movimentou50% do volume total dc CrS18 bilhões registrado petoBolsa.TIROTEIO

Nos pregões que antece-dem os vencimentos dos mer-cados futuro e de opções, oclima na Bolsa é de tensão enervosismo. Uma verdadeiraguerra fria se instala numprocesso em que a contra-informação é uma arma mui-to utilizada para desnortear oadversário. Os investidorestentam, de todas as manei-ras, divulgar tendências eprojeções dos preços dasações."Os forasteiros tomamconta do mercado", comentaum atuante corretor da Boi-sa. Inúmeras versões circu-lam e dificilmente consegue-se saber qual a verdadeira.Uma das poucas certezas nes-sa disputa é que

"os princi-

pais protagonistas, que deci-dem a parada, sáo todos in-vestidores de grande porte",observa o mesmo corretor.

Uma das versões é a deque um grupo de grandesinvestidores, que detém ex-pressiva participação aciona-ria na Vale. comprou, a futu-ro. cerca de 600 milhões deações, comprometendo-se apagar CrS 55 por unidade nadata do vencimento. Atual-mente, as ações preferenciais

¦CAIXA

ao portador da Vale estáocotadas a CrS 4(1 no mercadoà vista.

De acordo com esta ver-sáo, esse grupo de investido-res decidiu"pu.\ar", isto é,elevar artificialmente os pre-ços do papel no mercado àvista, para reduzir o prejuízocom as operações no merca-do futuro.

Uma outra versão dá contaque um grupo de investidoresinstitucionais, cerca de trêsou quatro fundos de pensão,estaria aluando na pontaoposta desse giande grupo deinvestidores, para derrubaros comprados. A estratégiados fundos de pensáo seria ade sair vendendo no mercadoà vista para evitar a elevaçãodos preços das ações da Vale.

O presidente da Bolsa doRio acha essa versão "fanta-siosa" c afirma que os invés-tidores institucionais náo téma função de atuar como mo-deradores de mercado nem ointeresse de inibir os preços.DEFINIÇÃO

O fato é que a disputaexiste e está perto de suadefinição. No começo da se-mana, a cotação de Vale PP àvista subiu de CrS 37 paraCrS 42 c depois fixou-se numponto dc resistência, em tor-no de CrS 40. Na segunda-feira, os prêmios (o que sepaga para ter o direito deoptar pela compra do papelpor ocasião do vencimento)da série CHE (preço de exer-cício de CrS 40) de Vale doRio Doce no mercado de on-çôes variou em mais de100%, entre CrS 1.55 e CrS3,60.

"A briga é de grandes cganha quem tiver mais bala(recursos)", volta a observaro atuante corretor carioca.Em Sáo Paulo, a preferênciaatual para o "jogo" é com asaçóes da Petrobras que. emuma semana, passaram deCrS 32 para CrS 40. Na Bolsapaulista a versão é que adisputa é desproporcional,pois o mercado está comple-lamente dominado por umgrande acionista da Petro-brás.

GUILHERME BERRIEL

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AVISOVENDA DE IMÓVEIS — SFH

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — CEF, Filial do Rio de Janeiro.comunica que vendera pela melhor oferia ols) imôvelleis) ao timcaracterizadols).A? propostas serão eniiegues, em envelopes lacrados na COMISSAO PERMANENTE DE ALIENAÇÕES Agência MADUREIRA A

. Rua Carvalho de Sou/a. n° 283 — b° andai, alé o dia 17/08/84. no- horário de 10 UO às 16 00 horas.. Os interessados Que deseiaiem contar com financiamento deverão

dirigir se ao local acima indicado antes do pra/o estipulado para a" entrega das propostas a tim de inteirar se das condições' As propostas de pessoas (urldrcas somente serão acenas na forma'. de pagamento * visla

> As Condições Básicas para participação, que Ia/em parle integrante. do presente Aviso estarão à disposição dos interessado» rw

Agencia MADUREIRA. no endereço acima especificado" A abertura dos envelopes reaii/ar se a no dia 20OSB4. a partir das10 30 horas, è Rua Carvalho de Souza, n" 283 — 5° anoar.2 Madureira fto de Janeiro

CONCORRÊNCIA N« 063. (M - Apto 606 do bloco I, situado è ruaMarques de Jacarepaguá Rio de Janeiro, constituído de 01

quarto, com área dé construção aproximada de 62 m1. peto»preço mínimo de CrS 21 092(169 68 equivalentes, nestetrimestre a 1 Ml,29346 UPC

CONCORRÊNCIA fsf 064/84 Aplo 203. situado a rua CruiJobim. n° 4 Vista Alegre Ro de Janeiro, constituído de 02quartos com área de construção aprommada de 74 m1 pelopreço mínimo de CrS 18 441 153.84 equivalentes nestetrimestre ò 1 391 29483 UPC.

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

Bolsa de Valores do Rio de JaneiroVolumes médio» por pregão Cr$ bilhões

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O que vai pelo mercadou Open" e bolsa enfrentam erise

Ao contrário dos dois últimos anos. 1984nào está sendo favorável para as instituiçõesfinanceiras. As modificações ocorridas no open-market reduziram substancialmente as receitasdos intermediários financeiros que agora estãolendo que reavaliar seus investimentos e reduzircustos. Algumas estáo sofrendo, outras, sofreu-do intervenção do Banco Central.

Lntrc as corretoras que intermediam osnegócios com ações, a rentabilidade tambemdiminuiu acentuadamente at<5 poique as opera-ções no open tinham um peso muito grande naformação da receita. Nesta semana, a FonteCorretora deverá paralisar suas atividades emuitas outras estáo desativando departamentose reduzindo o volume dc operações.

Além das dificuldades conjunturais do npcn-market e do mercado dc ações — sõ deverão teralgum ganho na Bolsa as corretoras mais ativas— a mudança na legislação fiscal obrigará àscorrcioras e distribuidoras a antecipar, pelaprimeira ve/. o pagamento do Imposto de Ken-da referente aos resultados do ano em curso.

A modificação fará com que as instituiçõesfinanceiras paguem dois impostos csic ano o de83 e a antecipação de 84. Como as estimativassáo de um segundo semestre ainda pior c oImposto antecipado é corrigido apenas pelavariação da correção monetária ate a data dadevolução na prática, as instituições financeirasestão se descapitalizando.

ORTN Cambial — Ao pensar novamente cmvender Obrigações Reajustáveis do TesouroNacional (ORTNs) com cláusula de correçãocambial, cm setembro ou outubro deste ano, oBanco Central parece estar-se esquecendo deque esses papeis transformaram a dívida públicafederal cm uma verdadeira Isola dc neve. devidoao pesado reajuste da correção cambial

No inicio deste ano, para resolver o problc-ma dos elevados resgates dc cambiais, o BC teveque recomprar praticamente todos os títulos queestavam cm carteira no mercado, tendo anteci-pado um gasto para o Tesouro Nacional que nofuturo poderia ser ainda maior. E antecipou náoapenas esse encargo, como tambem os lucrosgerados pela maxidesvalonzaçáo do cruzeiro,embutida na correção cambial dos papéis que seencontravam em poder das distribuidoras ecorretoras na época da operaçáo de recompr».

Open Market — Ao entrar o més de agosto,em meados da semana passada, o Banco Centralparece ter ouvido várias das reclamações domercado quanto a sua atuação em julho e deixouas taxas de juros permanecerem em nfveisbaixos, cm torno dos 13,5% ao més, o quercprcsenia uma laxa de financiamento mediamensal de cerca dc 10%.

Em julho, quando a taxa overnigrit chegou a12"f, o próprio presidente em exercício do BC,José Luiz Miranda, já admitiu que a instituição"deu um mau passo". A redução das taxas dejuros, no entanto, a partir da última quarta-feira, nào foi suficiente para tranqüilizar asinstituições que operam no mercado aberto,porque o open já se encontrava traumatizadopelos acontecimentos de julho.

Bolsa de Sáo Paulo — A proximidade dovencimento do mercado dc opções, dia 15 deagosto, fez com que a Bolsa de Valores dc SáoPaulo nvesse uma semana com sucessivas altasem seus volumes negociados. As açócs dc Pciio-

brás PP, que respondem j>cla quase -totalidadedo movimento do mercado dc opções, iniciarama semana cotadas a CrS 34,50 e encerraram operíodo a CrS 40.50, equivalente a um aumentodc 11.73%.

A alta nos preços das ações da Petrobras PPé explicada por diretores da Bolsa de Valores dcSáo Paulo pela intensa movimentação dos nivcs-tidores participantes do mercado dc opções queprocuraram se posicionar para enfrentai o proxi-mo vencimento Considerado como um mercadoespeculativo, o mecanismo de opções deverámanter as atenções dos investidores nesta sema-na e as ações de Petrobras PP. de acordo comanalistas do setor, deverão manter a tendênciade alta

A bolsa paulista encerrou a semana com umvolume negociado dc CrS 27 bilhões.

Dólar paralelo — Na última semana, o preçopara compra do dõlar paralelo subiu CiS 40,enquanto que paia venda subiu CrS 45. F.ssasvariações corresponderam a alias de 2.03% e2.2fi'f, respectivamente.

Ouro — O ouro na Bolsa de Mercadorias deSáo Paulo teve uma alta, ao longo da semana, deCrS 1 300 cm seu preço por grama ipara lingotesde 25o gramas), correspondendo a uma variaçãodc 6,25% Im Nova Iorque, o preço do ourosubiu 16,7 dólares por onça tr») (31.103 g), comuma variação de 5,01%,

Banco de Boston — O banco estrangeiropsKlerá comprar um banco de investimento paraampliar suas atividades no Brasil, "mas csic nâoé um projeto imediato", admitiu o presidente dainstiiuiç.io, Henrique Meircllcs, em Sáo Paulo,

Hle destacou que nâo existe negociação cominstituição alguma desse setor c nem inleicsseespecífico em determinado banco, mas observouque

"se aparecer um bom negocio e a prioridadedo momento for essa. sem dúvida vamos fazerpropostas para a compra".

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Lance mínimo no leilão daLetra é de Cr$ 6 bilhões

A partir de amanha, grupos financeirospoderosos iniciarão a disputa para a compra daletra Capitalização. Um edital, publicado pelaCasa Comercio c Indústria S.A. —- a controlado-ra do grupo Ixtra. hoje cm fase de liquidaçãoextrajudicial - irá estabelecer as condições paraas empresas interessadas se habilitarem.

Vencidas todas as etapas iniciais, o controleacionário da letra Capitalização será colocado àvenda cm aproximadamente 45 dias. através deleilão onde o lance mínimo será dc (r$ h bilhões(esse valor, na ocasião, será corrigido pelaORTN). As empresas que participarem do lei-lão terão, obrigatoriamente, que apresentar pa-irimõnio liquido igual ou superior ao valor dasações negociadas.

Os grupos interessadosA disputa promete oferecer alguns lances

emocionantes, tendo em vista que o mercado decapitalização, hoje controlado por poucas cm-presas, tão cedo náo será reaberto Com a saídada Delfin. somente sete grupos atuam hojenessa área: Aliança (da Bahia). Nacional, SulAmerica. Líder, Residência, Haspa e letra(esses dois últimos, atingidos pela liquidação dasempresas controladoras, estão em fase de nego-ciaçáo).

Segundo informações da Superintendênciade Seguros Privados (Suscp), já se candidataramoficialmente á compra da Letra Capitalização osgrupos Bamerindus, Safra. Reale Itaú. Atravésda imprensa, os dirigentes do grupo CB anuncia-ram. também, seu inieresse; o mesmo ocorreucom os gni|X)s Econômico e Auxiliar.

A 1 eini Capitalização tem 20 lojas, 10 dasquais no Rio dc Janeiro; tem ainda cerca dc 400funcionários e aproximadamente 130 mil porta-dores dc títulos de capitalização. E. no momen-to, é a única oportunidade de as empresasentrarem nesse mercado, pois a negociação daHaspa, mais complicada e demorada, so ocorre-rá depois de definida a venda da letra.

A primeira etapa do processo de licitaçãoque se inicia amanhã é a de pré-qualificação dasempresas interessadas. Sõ serão aceitas peiiiSusep empresas que náo aluem no mercado decapitalização; que náo tenham mais do que 10%de participação acionária estrangeira em seucantai, qu: não estejam concordatánas, quescarn constituídas exclusivamente de capitaisprivados c. finalmente, que registrem pontuali-dade no pagamento das obrigações fiscais eprcvidcnc árias.

O prazo para os grupos interessados apre-sentarem a documentação se estende até o dia17 e, depois, a Susep terá mais de? dias paraverificar quais os que atendeiam aos pré-requisitos exigidos. Depois, por mais 20 dias.será permitida a esses grupos a verificação dasituação dos balanços e balanceies da l.etraCapitalização. Finalmente, um novo edital mar-cará a data do leiláo.

O leiláoO liquidante do grupo Letra. Hélio Velho

Barcia, explicou que sua opção pelo leilão dasações pode ser atribuída a uma serie de faiores:entre eles. está o fato de náo haver possibilidadede empate entre as empresas candidatas. Énatural —disse ele — que uma empresa, a partirdo lance mínimo, cubra sempre a proposta daoutra, o que acaba por resultar em um preçomelhor de venda para a controladora íno caso, aCasa Comércio e Indústria, que lem 99,99r dototal das ações).

Definida a situação da Letra, o superinten-dente da Susep. Francisco de Assis Figueira,explicou que as expectativas estarão voltadaspara a Haspa Capitalização. A Susep tem manti-do contato praticamente com os mesmos grupo»financeiros interessados na Leira, buscandolambem para a Haspa uma solução dc mercado.

ISABEL CHRISTINA PACHECO

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36 n Io caderno n domingo, 5/8/84 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASa

Cebrae tem bibliotecacom 4 mil 500 volumessobre pequena empresa

Quem quiser estudar a situação da pequena empresa hrasilci-ra lem agora a sua disposição um generoso aceno dc livros,artigos e trabalhos técnicos. O Centro Brasileiro dc Apoio àPequena c Media Empresa - Cebrae — inaugurou a primeirahihliotcca especializada em pequenas e médias empresas. Nomomento, existem ali 4 mil 500 volumes sobre o assunto.

, Mesmo os pequenos empresários poderão se utilizar dabiblioteca do Cebrae (que esla instalada no Centro do Rio ileJaneiro, na esquina das ruas da Alfândega com Candelária), jáque ela náo se propõe a rcunii apenas volumes dc caráteracadêmico. 1 nlre suas raridades, poi exemplo, o pequeno empre-sário pode consultar (ou eventualmente obtet uma cópia) otrabalho I inhas dc Crédito Tara Micro, Pequena e MédiaEmpresa

AtualizaçãoEsse estudo foi feito cm abril deste ano pelos técnicos do

próprio Cebrae e relaciona Iodas as linhas de crédito disponíveisnos organismos federais para as micro, pequenas e médiasempresas 0 Cebrae, como está prometido na apresentação dotrabalho, sai atualizar periodicamente as condições financeirasdessas linhas de crédito.

Mas há outros trabalhos que provavelmente não podem serencontrados fora dali. Como o Manual de Rcgistio dc Empresa,elaborado polo técnico Manoel Veras Nascimento. Esse manualcontem as principais providencias para sc montar uma empresa noRio dc Janeiro E um roteiro do que é preciso fazer, apresenta aenorme lista dc documentos necessários, tem exemplos dosdocumentos que devem ser Utilizados, como preenche los c ondeapresentá-los. O candidato a empresário, que adicionalmentequiser praguejar contra a burocracia do Estado também encontra-rá ali bons motivos — o manual possui 53 páginas de exigências crecomendações.

0 Cebrae reuniu nessa biblioteca outros tipos de trabalho aosquais poucos empresários até agora tinham acesso. Lm suasestantes estão agrupados os perfis industriais e agroindustriaiseleborados habitualmente nas dependências do ( chrae e dc sonsagentes (os Ceags) localizados em todos os Estados brasileiros, Abibliotecária Lúcia Maria Enout Mendonça, responsável pelabiblioteca das pequenas empresas, revela que sao 350 perfisabordando aspectos dos mais variados segmentos econômicos.

O Ccag dc Santa Catarina, por exemplo, presente nabiblioteca com 30 portis. mostra até estudos curiosos. I m delesensina como montar uma fabrica dc alho cm floco c (ortificante dealho.

RUI XAVIER

Vidal da Tnndade

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Lúcia organiza o aceno da biblioteca

MICOHOMICA ¦«» ¦________¦ HH

AVISOVENDA DE IMÓVEIS SFH

-A CAIXA FCONÔMICA FfDERAI CEf FILIAI dc Rio et* JuninoCO'-llí'>'is quP veryle.a pela rnellxir oleilí ws! ir.«Sv»l(Bisl »0 timramcien/BOoislAs pioposms swAo entregou^ t-n- «nvetooes lucrados '« COMISSÃOPEIMA-dS-if Dl AUlNAÇOfcS AgiV-, m SAIAS l'FNA » n.„ Confle* de Hu"' ¦'. r' M? 3° arxtór »«> o dm 1' OBtu no Horário de H> OU »s

.16 (X ,s,Os inlt'r«i.Sc«)os aue ciosejafpm conifir com finafxrutnvMo íl«*vt*'Acdiign sc wi locai ncinu .ndicudo. imies do pia;o esiipulnoo tw» s e-w-Q»tw. propostas, a tim t)e inteirar sh das coodtçôesAí. propostas tio ressoas jundtcas soniente se'Ao acedas tv, fcwn* depagamento a vistaAs Concl.çiVs Básicas nara Diimcipseâo aue Ia»»- ivtrtn integrante doprosem.-- Aviso ostaiío a disposição oos nitomssados na' AyisnijSAI NS P( NA mi endereço acima espwiiicadoA atwiii,'a dos envelopes nMli/ai se a no dia Z0OBS4 a paiM tias 10 30hO'8S á flu$ Conde de Bonlim. n" JO? Mandar 'i|uca Riode Jane.mCONCORRÊNCIA N" 037/M Aplo 1DJ s.tuadc S Rua Silva Pmlo np

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Bacia de Campos tem poço mais profundo no marAté o próximo dia Kl, entrará em

produção o p<\ii dc petróleo niniv pro-fundo do inundo, no mar. exatamente naBacia de Campos, Trata-se do poço Pi-raúna 2. com 312 metros dc profundidade(lâmina dágua), de onde serão extraídoscerca de 3 mil barris diários, iniciando afase de produção em alias profundidades,segundo o superintendente adjunto dcproduçáo da Petiobrás. Jaime Barroso.

A curto prazo, i,unhem estaráo en-trando em produçáo os dois poços maispiolundos até hoje encontrados no pais

o Rio de Janeiro 2W. com W metrosdc lâmina dágua, e o Rm de Janeiro 2(M,com 412 metros através dn Plataformadc Piraúna. na Bacia de Campos.

- Estamos, atualmente, nos prepa-rando para fa/cr instalações no fundo domar sem mergulho, já que o limite supe-rior paia a construção de plataformasfixas é dc 4(X) metros dc lâmina dágua(distância entre o fundo do mai c asuperfície) explicou J.umc Barroso,prevendo a utilização dc ninas tccnolo-gias de produção no futuro, para exploraçáo dr petróleo cm profundidades supe-nores.

Problemas de custo

O chefe do serviço de engenharia daPetrobrás, Solon Guimarães filho, expli-cou que a principal dificuldade que scapresenta para a produção dc petróleocm profundidades fixas similares às qneestão sendo usadas na Bacia de Campos,é o seu elevado custo, resultante dadimensão da estrutura dc sustentação.

Ele citou o exemplo da Plataforma deNamorado — "a maior do pais --. quetem uma estrutura submersa de aço (den-Iroda lâmina dágua) de 174 metros e umaaltura total, do fundo do mar até a bocado queimador dc gás Ia chiminé quc sccostuma vei nas fotos de plataformas), de270 metros.

O complexo dc plataformas cincoplataformas satélites c uma central queserá construído, nos provimos três anos,no Pólo Nordeste da Bacia de Campos,poi exemplo lem uni custo aproximadodc I bilhão IIXI milhrtcs de dólares, o quetambem dá, no terreno financeiro, umaboa idéia da grandiosidade destas obras.

— Pouca gente avalia a verdadeiradimensão destas plataformas, quc aindasão relativamente pequenas, com 177metros de lâmina dMgua comparouSolon Guimarães, referindo sc ao futuro,que obrigará a Petrobrás a produ/n cmprofundidades maiores

Ele explicou também quc a engenha-rio ofT-shnre c nina, mas avança a passosacelerados no mundo, embora ainda nâosc note claramente qual seta a tendênciapredominante, cm termos de tecnologiade produção no fundo do mar. nos proxi-mos anos

Na OfT-shnre TecnoloR} Cnnferencereunião anual dos construtores e usuá-

nos dc plataformas -- realizada cmHouston, nos Estados Inidos, no primei-ro semestre deste ano. onde cosiumamaparecei as maiores novidades i\o mo-mento, a atração loi o Projeto l.enaTrata-se de uma lour montada mm aço(substitui, portanto, as estrutura pirami-dal das plataformas convencionais, cmndiincnsócs bem mais asant.ijadas.. sus-tentada através dc cabos presos no lundudo mar Segundo Solon (iuimaiács, c umsistema bem mais econômico para csiru-luras cm lâminas dágua superiores a 21X1metros e quc lembra muito as estais ou oestaiamenio dos mastros dos grandes barcos (os cabos que seguram o mastro)Lâmina d'ft>;iKi de 3(X) metros

A primeira delas foi nnt.il.ida noGolfo do Mexico. em lâmina dágua de3(X1 menos. Antes de sua instalação, foirealizada uma experiência dr três anoscom uma torir idêntica k\c W mrlros(equivalente a um prédio de .Vi andares),dc acordo com a explicação do chefe doserviço de engenharia da Pcirobiâs,

0 outro modelo, que tambem srencontra ainda cm (ase inicial dc uiili/a-çáo no mundo, e conhecido como plata-forma tension Irgs (que os técnicos daempresa traduzem como plataforma compernas lensionadas). Segundo a descri-çáo, c uma plataforma scmi-submersfvel,quc flutua na mesma direçáo dos poçosde produção, ficando ligada ao lundo domar através de cabos A primeira delasfoi instalada no Mar do Norte, cm lâminadágua de HKi metros.

1 m lei nios de custos, os doismodelos em desenvolvimento no mundoseriam mais econômicos do que as plata-formas fixas, cm lâminas dáguas superio-res a 2iXl metros — avalia, com base nasexperiências conhecidas. Solon Guima-rães

Na área de ofT shore, a Petrobrásalcançou um estágio equiparável a qual-quer pais do mundo e seus técnicos, comorelata o executivo da Petrobrás, "estãocolados aos projetos pioneiros, acompa-nhando de perto seu desenvolvimento".

Solon Guimarães evita fa/cr previ-soes sobie prazos para o inicio da fase dcutilização dos novos modelos de platalor-mas no Brasil, o quc esiã diretamenterelacionado com nus .ts descobertas depetróleo, em profundidades mais eleva-das De qualquer modo, ele admite queas aieas mais promissoras da Bacia dc( ampos estão ao Norte c ao 1 este daatual zona de produção, cm águas bemmais profundas

N.i região de ( .impôs, na faixa que seestende a 4(1 ou KXI quilômetros da costa,as profundidades chegam até 2(XI metros.A partir dal. há o que os técnicos cha-mam dc dechvc abissal, que conduz aicgiócs cuja profundidade media gira emtorno de 5(XI metros

Nas zonas de maior profundidade,aparece também o problema do meigu-lho especializado peça-chave da cons-truçâo naval submarina — . pnncipalmcn-le cm lâminas dáguas superiores a 31X1menos l.ni águas de 31X1 mettos deprofundidade. segundo especialistas, omeigulh.idoi nao consegue passar maisdc meia hora no fundo do mar quandocm profundidades menores, após um pe-riodo de adaptação dc alguns dias. fecha-do em ambientes que tem piessâo semelhanie àdo lundodo mai elepodi passaiale seis hoias

WILSON THIMOTEO

Petrobrás Ary AragAo

A plataformade Namorado IIcomparada como edifício sededa Petrobrásno Rio

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Administraçãode brasileirosrecupera Terex

Hein Hori/nntc \ Terex do Brasil.coincidência ou náo. retomou sua produ-çáo a partir da falência do grupo alemáoIBH Holding \d. que, em WRíl. tinhacomprado W, ,|o controle da divisãoTerex. ficando a (iener.il Motors eomapenas \r', para garantia da hipotecaCom a insolvéncia da IBH. chi de/cm-bro r a não intervenção da CAI. a Irrexficou sob a gerência dc brasileiros quediversificaram a linha, chegando a fecharcontratos na área militar.

De lã para ca. a lerex do Brasil semantém por conta própria Enquantoestava com a IBH descia morro abanoOuando ficou liberta, conseguimos equi-libra l,i — di/ o diretor financeiro da1 erex. losé Arnaldo Licb, ,a^ revelar quecm sele meses a fabrica entregou 30maquinas, fechou contraio para mais 25 epretende encerrar o ano com ]S0 unida-des comercializadas, contra sil no annpassado, e uma receita mínima de 20milhões dc dólares.

NacionalizaçãoI icb explica que o objetivo da atual

direção r nacionalizar a fabrica: "Esta-mos esperando algum parceiro brasileirofone . assinala.

Em laneiro. o sindico da massa dogrupo alemáo, Wolfgang Petercit, esteveem Belo Horizonte para ver as pendéncias da Terex com a IBH. f:le acreditaquc a definição da GM so aconteceraquando a Justiça da Alemanha concluir oprocesso de falência do Gn.po IBH.

— Hoje a GM é o único quotistavivo da Terex do Brasil —observa Arnal-do Lieb ao revelar, que a GMC reassu-mm a Terex da Escócia, que checu aviver situação faiimentar. A divisão dosEstados Unidos, por sua \c/. esta emregime de concordata preventiva

Ocupando uma área de 341) mil mr-tros quadrados, a fercx do Brasil temcapacidade para produzir anualmente 451)maquinas pesadas sobre pncumáticos pa-ra construção rodoviária e mineração(caminhões fora-de-estrada de 22 toncla-das e 35 toneladas, moto-crapers; pas-carregadeiras; e tanque dágua rebo-cável).

Fundo da Xerox assume J. OlympioMenos de quatro meses ap<Ss ter sido pnv.ui/ada

r salva úa liquidação, com sua compra pelo empresa-rio Henrique Sérgio Gregon ao BNDIIS. a cinquen-lenaria Editora José ülympio está novamente mu-dando dc mãos vai ser comprada pela Xerox c doadaa um fundo dc previdência privada do qual participa-rão os 4 mil 51X1 funcionários da Xerox c da própriaEdiloia

A informação é de Henrique Gregon. presidên-te da Xerox r da Alíama, empresa cm cujo nomecomprou os ')S'v dc açiVs da José Olympio quc agoraserão negociados. A concretização da operação —calculada no equivalente a XX) mil dólares, mesmovalor paço poi Gregon ao BNDES dependeapenas é.i concessão do registro da empresa deprevidência, a Sao Rafael Previdência Privada, umfundo dc pensão sem fins lucrativos

De volta ao mercadoQuando Gregon comprou a José Olympio, no

dia lri de abril, a empresa estava com seus títulosesgotados e tinha uma divida de CrS VXI milhiVs com

Estado, autores c agentes divida essa quc subia aC iS 1 bilhão sc somado ao passivo trabalhista.

Dc lá para cá, pagamos tudo. indenizamos smaioria dos Zu funcionários c contratamos gentenov ,i c com experiência no mercado editorial contaLuiz Octavio do Espirito Santo, diretor administrai)-vo da Editora.

Mais do que isso, nesse curto espaço de tempo aJosé Olympio voltou ao mercado editou dois novostítulos lA cultura popular em Grande Sertão: \err-das. de Leonardo Arrovos. c 0 fnilo do voss»i ventre,dc Herberto Salles), (e/ 19 reedições (entre elas. osclássicos Raízes do Brasil e Casa Grande & Senzala).tem outras 13 reedições no prelo e 3(1 novos títulos empreparação para sair nos próximos meses (entre eles.Características da Nacionalidade Brasileira, do hisio-nador Josc Honorio Rodrigues, c o btst-stller OsKennedy, sucesso recente no mercado norte-americano)

No mês passado, as vendas da José Olvmpiosomaram CiS KXi milhões — mais do dobro do qucfoi vendido em abril. "E noic-se que foi uma voltadiscreta: só usamos os canais tradicionais dc comei-ciahzaçáo e nâo fizemos publicidade", icgisira LuizOctavio.

Brechas no mercadoEnquanto aguarda a concretização da nova

operação dc venda c posterior doação, a José Olvm-pio ja teve seu destino traçado. Vai continuar apoiadabasicamente cm literatura nacional, mas diversificarasuas atividades para ocupar espaços do mercadoeditorial ainda inaproveitados — sempte com apreocupação de consolidar-se como empresa dc inte-resse cultural.

Nesse sentido, seus projetos sáo estimulantes.l"m deles e eniiar no mercado de livios didáticos.Luiz Octavio esteve ha duas semanas nos Estados

nulos "para vei como os americanos fazem" Lá.conta ele, equipes dc profissionais c pesquisadorescriam coleções didáticas inteiras, num trabalho inte-grado com as escolas. Im livro e aproveitado porquatro anos. em media, passando de um aluno paraoutro. É algo semelhante, adaptado as condiçõesbrasileiras, que a José Olympio pretende fazei, numprojeto conjunto com o Ministério da Educação e asescolas.

Mas um projeto que certamente vai excitai acomunidade acadêmica e o de publicação de tesesmicrofilmadas Im sistema comum nos Estados Uni-dos c na Europa, mas inédito no Brasil. Poi esseprojeto, a Josc Olympio vai publicar todas as icscselaboradas nas universidades brasileiras, um rcjxnitório de conhecimento que hoje se pcide poi falta deespaço no mercado editorial.

I tópico a primeira vista, o projeto é. na verda-dc, bastante simples. Cada tese recebida c microfil-mada c arquivada na editora Lm catalogo com umadeserção sucinta de cada trabalho e distribuídonacionalmente, a escolas universidades, órgãos doGoverno bibliotecas e empresas [invadas c estataisO interessado escolhe no catálogo a tese que deseja e(detona para ,i editou que edita o numero exalodc exemplares pedidos mesmo que seja apenas um

Arquivo

Henrique Cregori

l m livro editado por esse processo cusia, rmmédia, quatro vezes mais que o puhluado pelosisicma tradicional Mas. sem compensação, sãoeditados trabalhos que. de outra forma, nao teriammercado (1 método será usado tambem para os livrosesgotados da própria José Olvmpio Ja no primeirotrimestre do próximo ano. uni catalogo com os quatromil títulos de seu acervo começara a >er distribuído -e dele constarão os tilulos esgotados c que náo têmmais mercado que justifique a reedição tradicional

O equipamento para isso será importado, "masnada dr especial ou muito caro trata-se apenas deuma maquina que fotografa e outra que imprime",assegura o diretor administrativo da Editora.

Nos os canaisTambém na comercialização a José Olvmpio

promete novidades. De salda, a livraria que funcionajunto à sede da editora, cm Botafogo, será fechada —"porque só da prejuízo" e transformada numjhow-room A distribuição poi mala postal seráamplamente utilizada — como, alias, já fazem asmaiores editoras do pais 1. novos canais de comercia-lizaçáo serão criados.

Lm deles é a colocação de displays cm testai!-rantes de grandes empresas, para venda de hvios aosfuncionários, eventualmente com a possibilidade depagamento por desconto em tolha E com preçosmais baixos entre 20' r c 30''i — ja que a maior partedas despesas dc comercialização será eliminada

Ouando Henrique Gregon comprou a JoséOlvmpio. recebeu junto duas pequenas empresas quepertenciam à editora a Ensine e a Didacia, especiali-zadas na venda de programas, tilmes c materialdidático. Ambas (oram fechadas e sua ra/âo socialaproveitada para uma nova atividade cursos deinglês exclusivos para funcionários dc multinacionais.

O primeiro começa este més. I os pnmcin»clientes são. dc novo. o grupo de empresas em tornode Gregon Xerox. Crefisul, Meialquimica e a tra-ding-company Expro.

A Xerox tem. permanentemente. HXi funcio-nános espalhados por cursinhos de inglês \ a situa-çâo náo e muito diferente nas outras multinacionaisEniao. criamos um curso adaptado ás necessidadesdesse tipo dc empresa, com vocabulário especifico.icdação especifica Não vamos concoirei co-i oscurso* de inglês, mas pieenchei um espaço quedetectamos di< 1 ui/ (iciavio

TEREZINHA COSTA

Instabilidadeafeta mercado

An voltar com seus títulos ãs livra-rias, a Editora Josc Olympio encontra ummercado instável, com os editores "per-

plexos", na definição do presidente doSindicato Nacional divs Lditorcs dc 11-v:os e da editora Nova Fronteira SérgioLacerda

No ano passado, as edições cresce-ram apoiadas principalmente na hteratu-ra dc ficção um fenômeno quc Lacerdaatribui à falta de dinheiro do consumidorpara o lazer na nia, o quc o levaria apreferir ficar em casa lendo Mas Lacerdateme que o maior achatamento salarial.desde o final do ano. tenha tirado doleitor ate mesmo essa opção

A dificuldade para avaliar a situaçãoatual do mercado, então, explica-se apossibilidade dc quc o achatamento sala-nal afete as vendas globais só pinica serconfirmada no decorrer do segundo se-mestre, já quc o primeiro semestre étradicionalmente dedicado aos livros dl-daticos (e estes vem caindo sistemática-mente HX) milhões de exemplares para82 milhões em NS2i

A evolução Ait mercado de livros nosúltimos sete anos mostra quc. entre N"e \Qrt). a taxa media de crescimento foide h':r ao ano icm i^"" foram privluzidos2-W milhões de livros no pais) Im l^Sli,porém, houve uma queda de quase }<Tr,que se acentuaria brutalmente no anoseguinte (•tJ.5':í I Lm NS2. uma reversãona tendência — com um crescimento de12^ (245 milhões dc exemplares publica-dos paia recuperai as perdas dos doisanos anteriores Em !W. novo cresci-mento — ainda nao quantificado peloSindicato dos Editores, mas asseguradopor 1 acerda.

Duas ameaçasparque editorial brasileiro é com-

posio por cerca de 1 mil 100 editoras, dasquais apenas 300 editam sistematicamen-te. E e esse parque editorial quc Sérgio1 acerda vê duplamente ameaçado pelaconcorrência estatal ("a Funarte. os mu-nicipios. até a Lmbratur andam editandohvtos". diz ele) c pelas cópias reprografi-cas 1 stas ateiam diretamente o mercadodc livros universitários, com a institucio-nalizaçâo do habito, por estudantes eprofcssoics, de reproduzirem en: copiasxeiox os lis ros de quc necessitam.

No ano passado, deixaram de serpublicados três milhões de exemplares delivros universitários — contabiliza La-cerda

le lembra que a difusão das cópiasrcprogiáficas, alem dc lesar o direitoautoral, prejudica financeiramente »seditoras e afeta os empregos no setor.'esultando. no fim da linha, num aumen-to ik custo do próprio livro "Se atiragem diminui cada exemplar tica maisei-o avisa o presidente do Sindicarados Ldito-es

F forma se uni círculo vicioso se i*livros ficam mais earos. mais motivos têmos estudantes para recorrerem as copiasxerox dos capítulos que lhes sáo imprescindiveis

Vio deixa dc ser cunoso que ,i edi»'ra Josc Olvmpio agora tão uinbihciimente ligada a Xerox do Brasil, encontreo mercado editorial com esse iqv dcptohieina I como se a Xeiox passnsst acompctii consigo mesma

JORNAL DO BRASIL GRANDE PRÊMIO BRASIL domingo, 6 8 84 D Io caderno 37Aguinaldo Ramos

Old Master (Sabinus em Ice Queen)

São Paulo Wilson Santos

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ÍSÇÍB £,'/V- -.* ¦**- ^3*^* tê^^Sé • a** 1.. c_V Pique (Henri Le Balafré em Ramille)

Anilité (St. Chad em Menga)

Confronto de éguas e cavalos é a maior atração,-^--—-¦*

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GP BRASIL

A festa, lio-je, é no Hipó-diomo da Gâ-vea, Durantepouco mais dedois minutos ealguns segundos, a emoção e o suspen-se tomarão conta das cheias tribunasconstruídas e inauguradas nos anos 20,com mais uma disputa da mais famosae tradicional prosa do turte nacional, amilha c meia do grandíssimo clássicoBrasil (Grupo I). este ano patrocinadopela Companhia Itatiaia de Seguros.

Antigamente, para se ver as vitó-nas ou derrotas de corredores comoMossoró (o primeiro ganhador, em1933), Helium, Tirolesa, Helíaco,Adil. Mangangá, Filón, Secreto, Fon-tet Canet, Joiosa, Escoriai. Gualichoou Albatroz*, os homens colocavamseus fraques e as mulheres, elcganie-mente, portavam modelos dos mclho-res costureiros e belos chapéus, dandoa nota de elegância e aristocracia àesportiva festa. Hoje, já não há maisisso. A vibração, porém, continua amesma

Brasil desta tarde reuniu campodos mais equilibrados e interessantes.Paia muitos, os cavalos, com Old Master, Full Love e As de Pique â frente.náo deixarão escapar a vitória comoaconteceu no ano passado quando apequena e brilhante Off i hc Way deu

primeiro triunfo feminino à nossaenaçáo. Para outros, porém, e nâo sãopoucos, éguas como Anilité. Fantaisiee Brctagne são perfeitamente capa/csde repetir o feito de Off Pie Way,fornecendo â nossa maior prova, nova-mente, um perfil europeu, mais especi-ficamenie francês (o Prix de l'Arc deTriomphe, (impo I. em Longchamp,nos tiltimos 5 anos. foi dominado "telaséguas)

Acima de tudo. porém, a esperan-ça de todos e que a criação nacionalseja novamente a vencedora. As possi-bilidades sao muitas de que este domi-nio permaneça. Mas a presença dePetisero, uni chileno de boa campa-nha, tentando repetir o sucesso deCencerro em 1963, deixa todos, aomenos, levemente preocupados. Comisto, a emoção aumenta.

Os candidatos, um a um— Old Master (Sahmus em Ice

Oueen, por Bonnard II), criação epropriedade do Haras Santa Mana deAraras. Encarnado e azul em listasverticais, mangas e boné brancos. F.Pereira Filho

Vai ao grandíssimo clássico Brasil(Gni)X) I). ostentando o honroso titulode tríplice-coroado carioca de 1V84.além de tet vencido, igualmente, osdois quilômetros do grande clássicoFrancisco Eduardo de Paula Machado(Grupo I). tornando-se, oficiosamen-te. um quádruplo-coroado, Sua evolu-çáo este ano e sua consistência, mos-irada desde seus pumeiros passos naspisias. sao indiscutíveis. O mesmo po-de ser dito. sem medo de errar, de suacapacidade de aceleração, emboia sejaela de duração relativamente curta.Por tudo, é uma das grandes atraçõesda milha e meia desta tarde, uma desuas forças principais.

"Oak Tree (Vacilante II emOak L.eaf. por Vai de I.oir). criação epropriedade do Haras Santa Mana deAnuas. Encarnado e anil em listasverticais, mangas e boné brancos, faixaverde. J. Valdivieso

Sua presença está confirmada. De-vera exercer o papel de faixa de seunobilíssimo companheiro, sendo quelarga de bali/a bem razoável. Poi sinal,vem de secundar o filho de Sabinus naterceira prova da tripliee-coroa. Con-sistente. galopador, parecendo maisum staver do que qualquer outra coisa,porém, até agora, náo mostrou classepara vôo tão alto. Como faixa, contu-do. pode servir ã perfeição.

"Never Be Bad (Nao corre).2 Apollo Flight (Locris em

Aptness. por Chio), criaçáo do HarasInshalla e propriedade de Delmar Bia-zóh Martins. Cinza e preto em listashorizontais, boné preto. H. Freitas

Foi potro promissor aos dois anos.Postenormente, náo correspondeu,possivelmente pot um problema decuco que ninguém conseguia resolver.Este ano. aos cinco voltou inicialmen-te na milha e 1 mil 800 metros, mos-tiando recuperação e um padrão decarteira parecido com o seu aos doisanos f malmente lesado a milha epneu em sua ultima apresentação, cor-

reu bastante contra o ganhador dograndíssimo clássico Sáo Paulo (GrupoI), As de Pique, obrigando-o a umesforço maior do que todos esperasam,depois de comandar o lote desde alargada. Evidentemente, está em pâ-reo forte mas deve ser observado comalguma atenção. Seu citado segundopara As de Pique indica, pelo menos,isso.

3 Petisero (Le Pctit Navire emScrpicnte. por Sertorius), criação doHaras Irlanda e propriedade do StudNorte Y Sur. Ouro e vermelho emlistas horizontais, mangas azuis e bonévermelho. (!. Barrera.

Sólido corredor chileno, este netode Sertorius (um Sicambre) não coneumal tanto na milha e meia do GranPrcmio Internacional Carlos Pellegnni(Grupo I), vencido por Immensity.quinto em bom arremate final, quantona do grandíssimo clássico Sáo Paulo(Grupo I). quando, também, chegouem quinto, correndo bem afinal, ape-sar do perfil da carreira lhe ter sidobastante desfavorável pois é animalque precisa de um ntmo forte inicial (oque. entáo. náo aconteceu), para po-der desenvolver seu esforço na retaAlém disso, parece preferir uma raialeve. o quc não aconteceu tanto naArgentina quanto em Cidade Jardim.Por esta razão, apesai de estar empáreo lorte e equilibrado, enfrentandoadversários de muito bom padrão, suaspossibilidades de uma boa apresenta-çáo náo devem ser subestimadas.

— Ás de Pique (Henn leBalafré em Ramille, por Artíul), cria-çáo e propriedade do Haras Vila KcalAzul marinho, faixa branca (i. Me-neses

Teoricamente, uma das forças dopáreo, formando no rol dos principaiscandidatos à vitória. Ostenta o titulode ganhador do grandíssimo clássicoSáo Paulo (Grupo 1), deste ano. quan-do derrotou Full Love (como Petisero,enfrentando perfil de carreira desfavo-rável) e teve percurso totalmente afavor. Animal tardio, mostrou umamudança em seu padrão de carreira apartir de seus quatro anos hípicos,evolução que culminou com seus trésúltimos triunfos clássicos consecutivos(dois de Gnipo II e um de Grupo 1, ocitado Sao Paulo). Muito perigoso,esle filho do excelente Henri Le BalaIré, além de tudo. larga de privilegiadabaliza para suas características. Confir-mando esta evolução e sua corrida noSáo Paulo (mesmo que o panorama dopáreo não seja táo favorável a ele edesfavorável a seus rivais), é nome aser respeitadíssimo

Sumayak (El Botija em ReinaVirtuosa, por EI Virtuoso), criaçáo epropriedade do Haras Tamandare.Vermelho, estrelas brancas, braçadei-ras e boné azuis. A. Barroso.

Não é mau corredor, mas êstâlonge de possuir classe para enfrentaruma carreira como esta. Suas possibili-dades sáo limitadíssimas, praticamenteinexistentes.

— Fantaisie (Felicio em Ironia,por Coarage), criaçáo e propriedadedos Haras São José e Expedictus. Ou-ío e costuras azuis. J. Ricardo.

Uma das principais estrelas do es-petáculo. esta bela quatro anos netamaterna do notável Coara/e. é ganha-dora de duas provas de Grupo 1 egrandíssimos clássicos, o Sáo Paulo daséguas. Organização Sul-Americana deFomento ao Puro-Sangue de Corrida,e o Diana, ambos em dois mil metros.Extremamente corredora, embora vo-luntariosa e qualquer contrariedadepode lhe ser fatal, esla filha do esplén-dido Felicio vem de perder a milha omeia do grande clássico Mariano deAguiar Moreira (Grupo I), quandoteve péssimo percurso em que lutoucontra seu piloto todo o tempo. Emcondições normais, suas possibilidadesde uma apresentação de primeira, anosso ver. sáo muitas sobretudo sehouver um train violento que a permitacorrer naturalmente mais sossegadaDo contrário, tudo pode acontecer.

— Pedregal (Náo corre).— Primo Rico (Ivlau cm Hea-

venlv, por Earldom II). criaçáo doHaras Faxina e propriedade do StudJoatmga. Cinza, mangas e boné pretos..1. C. Castilho

Se suas possibilidades, emboramaiores do que as de Sumavak. |x>rexemplo, ia eram pequenas em turmalao forte pois, pelas suas atuações emgeral, sobretudo a- deste ano. está

anulado normalmente por vários can-didatos, com o sorteio da bali/a. elasficaram reduzidas Dependendo dasperipécias da carreira, se chis foremmuito desfavoráveis a v.mos nomesque lhe sao superiores tecnicamente,pode correi, ao menos, com certadignidade.

8 — Anilité (St Chad cm Menga.pot Waldmeistcr), criação de FazendaMondesit e propriedade do Haras San-ta Ana do Rio (irande Preto, cruz deSanto André e bom- ouro. A. Oliveira

Égua de primeiríssimo padrão, es-ta descendente de Hyperion basta con-firmar sua fulgurante apresentação namilha e meia do clássico 16 dc Julhol(impo II). dc tres semanas atrás, amelhor apresentaçáo que qualquer ani-mal proporcionou este ano no Rio ou

em São Paulo, para ter que ser consi-dei,ida não somente uma tias grandes eprincipais candidatas ao triunfo, massim. como a principal força do nobreespetáculo turfístico desta tarde noHipodromo da Gávea Seu estilo decorrer c impressionante e sua capaci-dade de aceleração é biilhantíssima.Basta ela tet sido mantida na mesmaforma dc seu último citado triunfo pataque possa sei a segunda égua nacionala levantar nossa prova máxima (possi-bilidade que Fantaisie e Brctagne, em-nora não tenham con ido até hojecomo ela. tambem possuem, diga-se depassagem). Grande nome. normal-mente.

Vetoria! (Waldmeistet cm Witchery.por Sicambrel. criaçáo c propriedadedo Haras Santa Ana do Rio Grande.

José Camilo da Silva

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Fantaisie I Felicio em IroniaJose Camilo da Silva

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Full Love (Figurón em VarandaJosé Camilo da Silva

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Bretagne (St. Chad em Oscilação)

Preto, cru/ de Santo André e bonévermelho J.M. Silva

Corre longe, perdido, paia umaatropelada longa na reta. Este cmiIh.dependendo do perfil da prova, podeproporcionar-lhe uma performancemelhor do que a que. normalmente,pode fornecer

Bretapne (Si. Chad em Oscila-ção. por Waldmeistcr), criação e pro-pnedade de Fazenda Mondcsir. Bran-co. mangas azuis e boné vermelho. C.F. Almeida

Completa com sua companheira deturma, Fantaisie. e a mais velha Anili-té. ambas já analisadas anteriormente,

poderoso e europeu trio feminino dograndíssimo clássico Brasil de I9S4,seguindo a irilha aberta, e. internacio-nalmente, de modo fenomenal, pmTirolesa. em 1950. t ganhadora de trêsprovas de Grupo I este ano grandeclássico Henrique Possollo, os doisquilômetros do grande clássico Taça deOuro-potrancas. e a milha e meia úogrande clássico Marciano de AguiarMoreira), tendo secundado Fantaisienos dois quilômetros do grandíssimoclássico Dianna (Groupo I) E dona deexpressiva capacidade de aceleraçãomas. como a dc Old Master, dc dura-çáo relativamente, curta. Suas possibi-lidadcs de atuação de primeira ordemsáo muitas, estando no mesmo nível defantaisie tecnicamente.

New Style (Duke of Regusa emRondina. por Kranoir), criaçáo do Haias Santa Maira de Aras e propriedadede Roberto Gabizo de Faria. Branco,cinto e braçadeiras pretas, boné ver-mclho J. L. Marins

Cavalo tcmpeiamcnt.il e difícil,gosta de correr na ponta um tanto livree facilmente, o que. ao que tudo indi-ca, náo devera acontecer hoje. Estaem pareô muito complicado para opadrão de carreira que mostrou atéagora, enfrentando adversários muitofones. Possibilidades reduzidas, cmcondições normais

9 PearsontGe.shwin cm Eduat-da. por Flambovant de Fresnav). cria-çáo c\o Haras Pirajussara e proprieda-de de Lvaiigehtia l choa /aisov Cm-,'.i mangas e Nine vermelhos A. Bit-lino

1 stá, mais ou menos, no mesmoplano de Apollo I light dentro do pertilque o campo tem No entanto, peloseu estilo de cortei, mais calmo esossegado ate a entrada da reia. suaspossibilidades de uma atuação honrosasao maiores, aparentemente, uue as óofilho de I oens Na Gávea, correudignamente tanto a laça de OurotterceiroI quanto o Derbv (quarto)

stá no grupo dos candidatos secunda-nos com perspectivas de uma apresen-tação i.i/oavel I m nome a ser obsei-v.kío com alguma atenção, pelo me-nos Curiosamente, como Oak 1 lee eVetonal. parece-nos mais um staver.Mesmo assim, tecnicamente, tem quesei colocado acima de seus compa-nheiros

10 — Full Lovei Figurón em Va-randa. por Gabari). criaçáo e ptopne-dade c\o Haras Rio das Pedras. Rosa,cru; de Santo André e boné vetdes I.Quinta na

A pesai de derrotado, correu mui-tissimo no Derbv carioca vencido poiOld Master. prova em que leve percur-so dos mais mfeli/es desde a largada oque náo o impediu de trazer um im-pressionante esforço final, descontan-do um espaço cie terreno nos últimos300 metros, verdadeiramente impres-sionante. Antes, com o train lentotrabalhando contra ele secundou As dePique no Sáo Paulo Por isso é conside-rado. por muitos, como um eternoriiiiiier-iip nas provas de maior expres-s.io Esta taule. desde que esteia bem(é animal, desde potrinho. cheio deproblemas nos enipurradorcs. alem deter aprumos duvidosos). |xvde pcrlciia-mente apagai esta impressão causada edesmenti-la na raia. sobretudo na leve.já que sofre rebate na grama tímida(como no Sáo Paulo) ou pesada. Inega-velmente. apesir de tudo. um dosguindes astros do espetáculo e. possi-velmente. do ponto-de-vista técnico ede exibições já fornecidas, o adversa-rio maior de Anilité Na verdade,porém, lorma com a filha de St Chad.as duas ouiias éguas. Old Mastet e Asde Pique que i:i o denotaram, osexteto teoricamente, mais forte epoderoso do Bi.isiI 84 Irmão de Cam-

pai. e ganhador do Brasil SI. é outro _que possui filiação comprosadamenteclássica11 Coryntho i Depressa cm Babuhn-k.i poi Irenchman s Creekl. enaçáoda Riogran Agro-Pastoril 1 ida e pro-pnedade do Stud Grumser Mairom ebeige cm quadros, mangas c bonémarrons J. Pinto

Consistente e confirmador, talvezmais adaptado a percursos menores(da milha aos dois mil meirosl. c-*edescendente de Fourbillon e de dar-bosa B:;.íciir. foi porem terceiro, náolonge, no Derbv de Old Mastet c I ullI ove, c segundo, muito longo, no !'¦>dc Julho de Anilité ludo isto. estascolocações e av diferenças entre ele eseus dominadores nas duas provas, nàopode sei substimado na analise tantoetc suas possibilidades lesta, mais oumenos, no mesmo plano de Pcarson eApollo I light, talvez ligeiramente aci-ma, apesar da baliza ruim de que largapara suas características), quanto nas'de seus dominadores ientre si e contr_|,os demais). Páreo difícil, mas umainscrição mais do que correta e justa. Éfperfeitamente <.,ip.i/. de unia atuação-honrosa

12 — Aroldo . Arnaldo em Sandn-na, por Vasco de Gama), criaçáo deSebastião Ferreira e propriedade doStud Fopázio Preto, ombreitas c bonépretos ,|. Aurélio

Fe/ uma corrida bem alucinada no16 dc Julho de Anilne e portou-seacima das expectativas terminando emquinto perto do segundo que foi Co-',rvntho Parece ter gostado mais dagrania pesada, ja que suas pt.rforn.an-ces anteriores haviam sido bastantetraças, mesmo levando em considera-çâo os adversários de quem chegouperto agota.

13 — Fl Canchcro (Naftol emDiçara, poi Irish Mail II). criação doHaras Rio das Pedras c propriedade do "Stud Beira Mar A/ul e branco em

'

quadios, mancas ouro c boné azul L. ,C. Silva

E outro que está na relação dos »candidatos secundários â grandíssima

"

prova desta lardc. estando mais ou ¦menos no mesmo plano de ( orvntho, .Pcarson c Apollo Flithi Corredor^compro.adamcnic clássico te detentor •de duas provas de Grupo II i. este neto -de Burpham correu com dignidade o "último grandíssimo clássico Sáo Paulo "

IGrupo li. ao terminai em terceiro,"embota afastado, para As de Pique eFull Love l14 Galeón (Vlartillcm em Galeona, *

por Chocou), criaçáo cio H.uas San1*Miguel e propriedade Jo Stud El Rmg. Z(. cre a. mangas e boné brancos J. \\. ,Carcia j

O retrospecto dos candidatos uru-^guaios nos últimos anos entre nós vem*"sendo dos mais modestos, alias deacordo com o nível do turfe de Maro- ^v,.^. longe áo que foi nos am** 30 e 40.Por esia razão, teoricamente, suas pos- .sibilidades não são boas. inclusive por- -.que seu turí-record. embora dele cons- -tem vitórias nobres, náo se ia dos me-1"lhores No máximo, uma incógnita. *15 — /aiho (Nalanda em Redra.*p»ii Waldmeister). criação da Fazenda.]Mondesii e propriedade do Haras Ma- «•quine. Verde pi.tache, braçadeira e.Kine a/i:v J. Garcia iRiol

Su.i inscrição nâo merece o menor'comentário

O CAMPO- -¦¦.,..— .,_., ,

6- PARCO —Ai 16hl0m— 2 400 irwtto» ;Cr$50milhôei —(GRAAAA)— K9. -GRANDE PRÊMIO BRASIL ITAÇA ITATIAIA.COMPANHIA DE SEGUROS)I —1 OdMai-or.. Pce.rof 20 *

" Oo* Tree, J Vaid.vejo 12 58;** Never Be Bad. Nâccorre 10 61 '

7 ApoüoFIigh. H Fieitoi . ..6 61?3 Pei _e-o G EJa-'ero 7 61 f

2-4 Ai oe Pque G *Ae-iesei 3 6lrSjmavak A Ba-'osc .1! 61 tFonfome. J R cordo 8 56*Pedrego i' Nóoco-'e 2 58"PrimoRiCO, J C CajMlo . ...18 61 *

3—8 Anil.té. AOIrvei'0 „,,. 14 59.Ve'o-.oi J M Silvo ........ 5*1Bre-ogr-e. G F Alr->e^do._ 5à*

tslewr S'yíe, J l Mar>r.j „. 13 61 .P_KV-0'\ A Eioiirio .. ..". '. 58Í

4-10 Fuil Love, I Qu-.'1'c-xi. . I7 58_11 Coryniix). J Pr-ro .15 58*12 Aro'do, J.Au'«i<o S3t13 PCanchero. LCS'>-a . 21 èlZ14 Galeón J W Gare 16 58^15 Za-.bo. Jt Gaa-o 19 61 ••

^^fB^^mmÊmmmmaÊÊÊam^mmmam,

MARCOS RIBAS DE FARI^

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,38 n 1° caderno n domingo, B/8/84 n 2o Clichê TURFE OLIMPÍADA JORNAL DO BRASIL

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ESTA TARDE, NA GÁVEA1'fMO fali 00 I SOO metrm (GRMWl Rk Mil (Aipim Skyl Cavalot nacionail d» « tm ia mais dl uma wttSna PRtMH) M 100 OOO 00

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VAIMARANA • MINHA LÚCIAINNAMORATA DI TE

rrt#iQ Ai nos I 600 metrw (GRAMA' Rec 91_4 Uufc_.no lndn*l c Cíthfn) Po-m. n»cK.riaii dt 3 inoi um mau ôf umj viífini

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J 3 Giwrnr 56 2 I Pinto 427 Saraiva 0807 1" 1061 Puiun» I < GI M.l 4 70 I PintoP*t íour Pirdon 56 5 1 C Cutlllo SOO AndrKIa 7.2.1 0807 ? ID51 GuavJ^ 16 GI %l3 3 60 I C -iitillo

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4-7 Brown Wolt 56 7 A Bolino 423 P Silve 1 27<04 2* llll Caitel 1 3 76ü 7 90 I OueimiCoo-n-i 56 8 G I Almeida 4?? I Santoi 3.7.1 OÍ07 3" (051 Guaicaç» 16 IJ %_3 ?.00 G I Almeida

-)| Irada 56 10 I U Silva 461 Cemovj 2 01/OI 1° 1081 A|n.i De, 1 3 NP 81.1 2.50 I Pinto

BROWN WOLF • GIVERNYXARA'S CONDE

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2—4 Sjnd Ho» 57 I Licotiar 457 S leaialei 7 71 2607 J^IOIIailío* I NP 83l2 2.601 IscMi,5Clo_*Oti 57 * -onçalrti lit I C Cojtinho 1 1.) 02.07 llOSIloimado ICO !5Gln91i4 4IOIP-an*oi6 labarabad 57 A Baimio 447 [ 0 Guedn i5 2_t>7 *AI0Haii»o I W 83l2 3 80 l I Gome»

J 7 Nenum 57 I Pinto 127 8 Mo-[jdo 3j,.' 1106 3*t07H_nt Robert 16 I» I07_l I.. IB PereiraNimbo 57 1! GI Almeida 43b A Vau» 09 83 íNirçilinfai 1 tf J9i 7180 l Pinto

Baai Happ) 57 14 1B 'onvo lilt Ullu 6 i 6 08 04 4»i08IM)run SI 13 GI 7gi_ 19 10 A Collai»!Am[__in. 17 M frc^m ip? (st S ' Címin EjEt tslfMfrti

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A_[uitn_im_ 51 10* Coita 170 H Cunha 544 1907 6CU nAuttwrrtK 10 1 62 34 50 C Pen_i_m

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PATCH • ESPECIFICA • AMANTISSIMA

Chapeliervence oSuckow

Chapelier (Mio Bravo II emDaniele), venceu o GrandePrêmio Maior Suckow. quilo-melro clássico de ontem noHipódromo da Gávea, con-quistando a décima-oitava vitó-ria de sua campanha nas pistas,Com esic sucesso. Chapelierdespediu-se das competiçõesoficiais

A saida foi dada cm ótimomomento com vários animaistentando a ponta. Surgiram,entáo. Swat, Hatu t* (iamecocknos primeiros lugares, tendoVida Mansa sido muno prciu-(ficado na altura dos 600 metrosfinais A luta era indefinida,quando surgiu com grande;i(,áo Be A Biilln. logo atacadopoi Chapeliei que cm violentofinal passou sem luta pata aponta e ganhou por dois cor-po-, I in segundo. Quanzoler,que. no final, acabou superan-do ,i conduzida de .1 Pinto <)tempo para os 1 mil metros riapista de grama leve foi de57s2 .. G. F. Almeida foi ojóquei de Chapelier

2 mil metrosO Grande Prêmio Organiza-

çáo Sul-Americana de Fomcn-to ao Puro Sangue de Corridaleve como ganhadora a defen-sora do Haras Santa Ana doRio Grande, Vistoria, sob adireçáo de J M Sih.i I msegundo finalizou Bahillard(d F Almeida), cm terceiro,Bellc I tode (J Oueiroz) e n,iquarta colocação. Aurora Aus-tr.ilhs (G Meneses)

A carreira foi bastante movi-mentada nos \t-us primeirosmetros, até que Babillard lo-mou a p«)iita de vez. Na retafinal, Vistoria apareceu munoliem c as duas vieram lutandoos últimos 4IKI metros do per-curso No totalizador, a condu-zida de J M Silva livrou umapequena vantagem c trouxe aleo disto, conquistando uma vi-lona muito aplaudida pelo pu-blico O lempo para os _ milmetros na pista de grama levefoi dc -minOlsl 5.

ResultadosI" pareô !' Cil.ir.it (uri IM

Ferreira), _"Gra*_ra(J Ricar-do), venecdoi C) 5.H) Dupla(24) . 1(1 piaeés |4) 2.40 i «|1,40 Dupla exata combinação((NO..) CrS 5.30 Treinador. IS.imis.i. tempo, Imin25s25 2*páreo. Io Aguarda iR *\nio-mo). 2" Faísca Negra l.l Ricar-do). "<" Kultui i(i I Almei-da), \cnccdoi i 'l 2.2H Dupla(14) 3.(Kl Placés Ti I..Mi nl2.mi lempo. Inun25. iieina-dor, H robias 3* pareô. I"Dusim Hoffman (J Ricardo).2" Caetano (A Barroso). i°liuied Desen il Pereira lvi.vencedoi (I) \'H Dupla (14)2.iil Placés (I) 1,50 (8) 1.3(1Tempo. Illmos*. 5, ireinador,A Nahid 4° pareô. 1° Joker(I Ricardo) 2" Montv (.1 IMarins), \encedoi ill 2.niDupla 114) 2.1(1 Placès(l) 2.111(II) 10.10 l.v.n.i |0] 11)54.20 lempo Imm24s2'5, Irei-nador -\ P Sil\,i. 5o pareô. I"Chapelier (G F Almeida). 2"Ouan/olei iCi Meneses). '"Be -\ Bulln (J Pinto), vencedoi |4) 7.40 Dupla (22) .W.bOPlacés 14) 3.70 (5) S.70 lem-po, ^s2 5 Freinador. R Mor-gado 6" pareô. I" \isloii.i (JM SiK.i). 2" Babillard Iti IAlmeida). 3° Bellc Etoile üOueiroz), vencedor (13) 7.II)Dupla (24) 5,60 Placés (H)2."D (õ) I.QO lempo.2min()lsl 5, treinador. AlcidesMorales. 7° pariti. Io Dunfee(G. F Almeida). 2" Jono (J.Oueiroz), 3" Tropic Son (RSilva), vencedoi (11)4.70 Du-pia (24) (,.«) Placés dl) 2.5(1(4) 2.10 Dupla cv.tt.i (11-04)CrS 22.IK) Tempo. Imin25s.treinador, R Morgado. 8* pa-reo. Io El Duda (J Ricardo).2" Viejo Pancho (W. Gonçal-ves), 3" Cajou (J F Reis),vencedor (2) 1.80. Dupla |2'I5.7ll Placés (2) 1.80 (4) 3,SilTempo. Imiii22s2s Trema-sUn \ Ricardo V parvo. IoAfnque (A. Oliveira). 2" Ma-dlena (F. Pereira), 3° NiKette(C. A Maia). vencedor (I)1.30. Dupla (144.40. Placés (I)1.30 (9) 2.60. Tempo.Imin22s2 5. treinador. AlcidesMorales 10"parw. ["Durycris(J. C Castilho), 2" Miss Ma)(J Garcia), 3" Suo» Cristal (F.Pereira P), vencedor (11)fj.W. Dupla (34) 7.10. Placés(11)5.1(1(8)3.91). Dupla exatacombinação (11-08) CrS128.50. Tempo Imin03s. Trei-nador. A. Andretta O movi-mento geral de apostas de on-lem no Hinódromo da Gávea,totalizou CrS 4.ii) milhões 717mil O argentino Bleding quesena uma das torças no CirandePrêmio Presidente da Repühh-ca milha inieinacional. acalxiunào vindo

Los Angeles Almu Veiga

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Jorge Zarijf, quarto colocado na Finn, ainda mantém as esperanças

Ventos fracos sopram a favorde Jorge Zarif e Torben Grael

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CJAte a quarta L^

recata dos J(>gos ijjSJ;Olímpicos dc Los r~jiAngeles, os ven- \iilos so esiao so-prando a favor dedois barcos brasi-leiros: O Finn. deJorge Zarif, c oSoling de Torben(iraei. DanielAdiei e RonaldoSenft hlcs ocupam as melhores posi-çóes na classificação geral — quarto e

quinto lugares, respectivamente — etém demonstrado ótima adaptação aoclima c à raia de Long Bcach.

() paulista Jorge Zarif. antes deentrar na marina de Long Bcach. aindacomentava a sua vitória na segundaregala da competição. 1:1c próprio fi-cou surpreso com o resultado, achando

que deu zebra no lalismo- Acho que venci porque náo fi/

muita besteira. Isso náo acontece iododia Minha vantagem nesta regata (oique os ventos nao eram furtes 1 siou

acostumado a velejar no Rio, onde osventos sao geralmente muito fracosNessas condições dá para se pensar atenum terceiro ou quarto lugar

/.inl chegou cedo para a Olímpia-da Ele esta em Los Angeles ha 41. diastreinando na pr.ua de long Beach,com ajuda de dois patrocinadores (Du-chás Corona e Companhia Santo Ama-rol Ontem, ele lamentava que outrosi.itistas lúo tivessem a mesma forma deapoio, já que a chegada com antece-dência o ajudou muito a conhecer olocal de com os seus principais adver-sanos.

- Eu esperava fazer o melhoraqui em Long Bcach Confesso quevencer uma regata nao eslava nosmeus planos. O importante e manter atradição do latismo brasileiro em Olim-

piada e. quem sabe. dependendo das

próximas regatas, sonhar com umamedalha

Man Adler. que tambem chegoucedo ontem a m.inna de 1 ong Bcach,náo tem tido a mesma sorte de ZarifSeu barco Living Dutchman largou

escapado na segunda regala "Os

americanos também largaram na fren-te, mas mi chamaram a atenção doBrasil" - diz Adler.

Iatismo náo tem previsão Po-demos estar agora em ultimo lugar ecm três regatas alcançar o primeiroTivemos muito azar e reconheço queesta muito dificil alcançar os favoritos,

que vio os canadenses, suecos e americanos

() técnico da equipe brasileira. Bo-ns Ostergren, que passou a manhafazendo contas para avaliar a situaçãodos barcos brasileiros, acredita queIodos melhorarão suas colocações nomomento em que os ventos sopraremmais fortes em Long Beach Ele ve

possibilidades para o Soling.Pela contagem dos pontos ain-

da est.i em boa situação (1 JorgeZarif. no Finn. tambem pode beliscaruma medalha Mas e muito cedo dequalquer maneira, para lazer uma previs.ii! mais concreta N.i sexta regata jáserá possível garantir quem subira ao

pódio

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JO.RÍÚA.L DO BRASIL OLIMPÍADA domingo, S 8 84 1" caderno 39

Vôlei masculino agora tem que vencer os EUAr PROGRAMA DE HOJE

E AMANHAATLETISMO

Maratona leniiiiiiiii. com apresença ila hrasilcita EleonoraMendonça - I- hoiasClassificatiSiia para o lançamcn-io ilo dardo femininoI lli.lOniinPrimeira série feminina dos•lllOni com barreira l.lh.Vlmin( lassificatória para o lançaincn-in do ui.ii(elo IMi-OiiiinSemilinal dos liKim rasos, eom apresença de I smeralda de Jesus.caso se classifique - 20 limasSalto a distância. I.ise de elassih-cação 2()hl0niinSegunda série masculina dnsllOmcom barreira - 20hltiminSegunda série masculina dns•loilin eom a presença ile Ger-son Andrade 21 horasSemilinal feminina dos -lihiin22lid5minSemifinal dos SIKlm 22li3dmin

Pinai do lançamento de dardo22li.'Onun

I mal dns -41Mim eom barreiras221155111111

BASQUETE FEMININO( uréia \ C lima — I í limas( anad.i \ I l A l4hJ5niin_Aiistiair.i \ Iugoslávia22h.Himiii

BASQUETE MASCULINOSegunda fase do torneio, eomduas partidas, sendo i|uc o Ura-sil caso se classifique deverá enIrentara ns I 1 -\, provasclmcn-le a» 21 hni as

BOXEI utiis preliminares das 1^ hoiasas |S Imi.is. c 22 horas aIh3l)niin da madrugada

BEISEBOLCanadá \ Japão l~ horasNicarágua \ C meia - l^h.lllmin

CICLISMO• llhl quilômetros de estiada]ioi ci|inpes. eom a presença dnsbrasileiros (iilson Mvarisio. JauBraga. Marcos \ta//aron e Renau 1 eii.nn das 1 2 limas ,isI7h

ESGRIMAPreliminares masculinas e leminina poi equipes ile I lorcted.is l.l horas ,is 22 horas

FUTEBOLQuartas de I mal. ( Inlc \ ll.ilia

cjli Stanlotd. as I'' limasOuartasde I mal I lança v I gitti

em Pasailma. as 2! limas

GINÁSTICAe I mal feminina dos exercícioseni aparelhos das 2lhiHniinas | Ih.VImin

HANDEBOLI ase de elassifuaçáo. \lcmanha\ Áustria, as 22h'Omui: China \

< mei.i dn Sul ,is 24 horas; luensl.ii i.i \ 1 sladiis l nulos. ,is

I hSllnun

HÓQUEIPrêlimmaies maseulma e femini-na das 12 limas e Illhl5min

JUDÔI ase ik- elassifieaçáo — calcgo-na mcilio ligeiro - das 2H as 21hm.iv

LEVANTAMENTO DE PESO( alegoria semipes.ulo das

15 horas .i 1 hota

REMO1 ir.il masculina - das 12 ho

ras a» l-lh.iilmin

VÔLEII ase semifinal feminina doqillnto an oitavo lugar —- das !-'as l(i horas; du primeiro anquinto lug.ii — i.\.f. 22h3Umin as24h.il Imin

OBS: Hoje, excepcionalmen-te. deixamos de publicar ohorário de transmissão dasemissoras de televisão por-quo nenhuma delas definiu aprogramação. Os esportesassinalados (¦) valem meda-lhas.

* 3k>A Seleção Bnisi-

leira de vôlei mascu-lino esteve irreeo-nhecível, ontem àtarde, jamais encon-trou o seu jogo, eporisso perdeu para aSeleção da Coréiapor 3 a 1, com par-ciais dc 15/4, 15/13,13/15 e 15/8. Agora,para continuar eom possibilidades dcganhar uma medalha de ouro, o Hrasilprecisa vencer os Estados Unidos ama-nhã à noite, numa partida muito di-fícil.

Para quem está acostumado com oladrão de jogo do voleibol masculinoirasileiro, a partida de ontem foi umadecepção. O estilo agressivo, rápido evariado dc atacar limitou-se a algumascortadas de Xandó e Renan. Bernard

esteve praticamente desaparecido doataque e Montanaro não confirmou asexcelentes exibições anteriores, apare-cendo bem apenas no sague. Williamfoi o único jogador que manteve suaexcepcional regularidade.

Sem inspiraçãoNo primeiro set, parecia que a

Seleção Brasileira não estava na qua-dra. A Coréia, com um ataque velo/ cforte, chegou a estar vencendo por 12a 0. Somente após 1() minutos de jogo,a Seleção Brasileira conseguiu marcarseu primeiro ponto. Com bom blo-queio, porém, aliado ao veloz ataque,a Coréia náo teve muita dificuldadepara chegar a 15/4.

No segundo set, o Brasil já melho-rou um pouco, mas sua principal arma.até para fazer pontos, continuava sen-do os saques Viagem ao Fundo do

Mar, principalmente os desferidos porMontanaro. que fe/ três pontos assim.Foi um set duro que terminou com avitória da Coréia por 15/13.

Este resultado se repetiu no tercei-ro set, só que em favor do Brasil c foi oúnico período em que o time mostroualguma coisa do que sabe jogar, acer-tando até o bloqueio, o responsávelpor pelo menos três pontos.

Quando todos pensavam que a Se-leçáo Brasileira encontrara enfim ocaminho da reação, ela reapareceuapática c desinspirada para disputar oterceiro set. no qual a Coréia voltou aexibir seu excelente jogo do primeiro edo segundo games, para fechar o jogocom 15/8.

Em outra partida realizada ontem,a Argentina venceu a Tunísia por 3 a0, com parciais de 15/9, 15/7 c 15/3.

Los Angeles Almir Veiga

DIÁRIO OLÍMPICO

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Xandó luta para tentar vencer o bloqueio coreano, que foi um dos responsáveis peta vitória

'K MEDALHASí

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W ÉÈmWÈtiEESSSmml À

Itália c Chilev a atrução

I ns Vngele.s -\s quartas-de-lin.il do liiineui de futebolda Olimpíada eomeeam hoje,eom dois |ii£os a Franca, pri-meira colocada no gru|>i A,enfrenta n Lpno. segundo nognirx) I). as 21 horas, no está-dio dc Rose linul, eiii|u.intn aItália, primeira no grupo D.joga contra o Chile, segundono A, as |>) horas, no StanlotdStadium, em 1'asadena

O Brasil, que venceu o gni-po ( ao denotar Marrocos por2 a o (gols de Dung.i c Kita).estreia nas quartas de-tin.ilcontra o ( anada. segundo nogrupo B. amanha, as 21 limas(hora do Rioi. no Rose Bowl.em Paio Alto O outro jogo deamanhã é cntie a Iugoslávia.campeã do grupo li. c a Ale-manha Ocidental, segunda nogru|\i B. as 21 horas, no Stan-lord Stadium.

MUDANÇADiante do mau primeiro

tempo da Seleção Brasileiracontra Marrocos, o técnico JairPicerni ficou com um dilemapara resolvei: se mantém ocentroavante Kita. que deu ou-iro ritmo an time. ao entrar nolugar de Chicão. assim como ozagueiro Davi- um dos desta-ijues do jogo —. que substituiuPinga, contundido, e Luis Car-los. substituto de André Luis.

Apesar de nada quereradiantar — "vou deixar paradecidi! tudo sobre o time nodia do jogo.

Países Ouro Prata Bronze TotalEUA

~3Õ~ 21 4~ 55

Romênia '3 7

3 j 18China | 3 | 5 H~5~Alemanha ; 8 i 8 22Itália 1 3_ 9Canadá j j 7 4 15Japão ; 1 5 9Austrália _4 _8 14Inglaterra 2 7_ 10França 2 __3 6_México | 2 1 4Holanda | 1~ ~2~

~4~ ~7~

Finlândia I 1 2 4Iugoslávia 2 3Coréia — 1 2Bélgica j — ~~2

3Nova Zelândia I — — 1Suécia 5 4 9Suiça 1 2 3Grécia i — 1_ 1_ . 2Áustria j — 1 — 1Brasil i 1 — 1_Colômbia — — 1_~Peru

1 — 1Noruega — 11Formosa j — 1 1Venezuela 1_Dinamarca — 11

ANluta

lugarFeminino|>«'1<> õ"

Para tentar a reabilitação.depois da inesperada derrotapara a Alemanha Ocidental, aSeleção Brasileira de vôlei le-nlinino volta a quadra hoje I lhhoras dc Brasília), para enlren-lar a Coréia, ainda com chan-ces de disputar o quinto lugar.Na preliminar. |ogam (.anada eAlemanha Ocidental Os doisvencedores decidirão o quintolugar c os dois perdedoresdisputarão o sétimo

¦\s semifinais, para quemainda csu lutando pelas trêsmedalhas, tambem seiãodisputadas hoje ãs 22h30mindc Brasília, jogam Estadosl nulos c Peru. c as iHlh>(lrninlogam China c Japão Na terça-(eira. logam os vencedores pelamedalha de ouro e prata, c osperdedores pela medalha debronze

As peruanas se mostramagora bem mais confiantes cmconquistar uma medalha A vi-lona sobre a Coréia lhe deumais tranqüilidade e seguran-ça Cecília Tan. a grande líderda equipe, assegura que o Peruesta em condições de logar deigual para igual com os listadosl mdos. China e Japão, ia quena lase final de preparação oume progrediu física e técnica-mente

HOJESemifinais Estados Unidos xPeru — 22H30mmChina x Japão — 00h30minDo quinto ao oitavo lugar Ale-manha Ocidental x Canadá —14hBrasil x Coréia do Sul — 16h

Hollywood troca de malcom os Jogos Olímpicos

LOS \V,| | IS Oue'!-!'; vinodllaniriiliiiu em

suas fantasias .oriqui.tar um i medalha nestaOlimpíada está claro ha tem ms Pm meses osevecuti-vos d"s grandes esliiilms es ao de < ara ,rn,irr.id,i comtodo o esquema dc trafego e polu lamento ú,i cidadeque paralisou a produção d- mini >s seriados de levefilmados nas ruas daqui c obrigou ns produtores dcfilmes de longa metragem a encontrai outras paisagensou outro tempo para ambientarem si,,is historiasApesar do sucesso recente de "Carruagens de I y^o".que venceu o Oscar de melhor filme e o ra/oavcl"Running Brave". da Wall Disnev. narrando a historiade Billv Mills, um indio que surpreendeu o mundovencendo os lu mil metros nos logos de ll""C. ns tearesdc sonho de llollvvvooil não teceram nada dc esportivopara este dumo olímpicos

E verdade que as Imites de < oca C ola espalhadasnus locais de compelirão c que vertem eratuita-

menle e copiosanienlc nos centros de imprensa e nasvilas olímpicas e ns anúncios onipresentes do redige-rante anunciando 'Coca c que e" dao vontade, asve/cs. de chamar ns Jogos de cnlimpiadas M.ivembora a (oca sei.i a dona da C olumbia Pictures.aquele estúdio anda alheio .to cenário olímpico a naoser pelos milhares de ingressos para competições que.como patrocinadores eles tem direito e que temdistribuído com generosidade Ashlev Boone. presi-dente da Columbia Pictures. não esta surpreso com aqueda de publico nos cinemas, por cmcs dias Mas, talconhecimento prev m nao e <.W er.indc ahv in quando eleanuncia que as caixas registradoras dns cinemas dcHollywood lihntaram ;< ; menos na semana quepassou do que na semana anterior ao inuin dns lotos.(> publico de filmes diminuiu taniN/m cctia de i ^'. cnNova Iorque c 20';. aproximadamente, em outrosgrandes centros do p.us

MlsMO assim, dois lançamentos consemuram

lotar ns cinemas .1 reprise de "Jungle Bons '.de

Walt Disney, e a fita de estreia do controverso RivkStat Prince, Purple Ram Os estúdios estão esperan-do que a Olimpíada termine paia lançarem seus filmesmais promissores Ias feria» escolares de verão que estãoacontecendo agora vm o melhor tempo para llnllv-wood correr ao ouro), inchis ve ' liehtrope

", n ultimo( hnt I.astwnod (K campeões ile bilheteria do veiãosofreram jxiuco com os Jogiis unia ve/ que ,.i haviamsido lançados h.i meses e seu publico dinvniiir.i b.ist.m-te recentemente "Ohosthtisters" i ! :2 milhócs de doía-resi. "Indiana Jones c o lempln da PerJn.ao i!51nnlhoesi e "Circmlins" continuam com um publicoi.i/oavel entietanto Para desespero dos outros estu-dais. a 2'ith ( enti,". I ox comprou |vw n milhões dedólares o dtieito de anunciar com exclusividade vusfilmes durante o televisionamento dos |ogos na rede deteve ABC que. poi sua ve/. pagou um pouco mai» pelaexclusividade dc tai transmissão 22» milhões dedólaies.

F( )R \ dos eriemas com ar conduimi.ido daoi.' o

calor e o sning estão provocando mais que noticiasalarmistas Vi espectadores precisaram »c tratados porexaustão devido a lempctatuta elevada c um smug dealerta dc primeiro estagio Iodos ele» tecebeiamapenas primeiros sivnrros e nao preiisaram ser hn»p,-tali/ado» ( 1 lato aconteceu durante a» provas eqüestresde sexta leiia. n.i :,i .t de Santa Anita i pelo menosmil guardas contratados pelo COLA (l omite Olímpicode Los Angeles) estão furiosos [ior lalta de pagamento.Mguns se queixam mesmo de atrasos de ate quatrosemanas ins cheques sao pagos semanalmente) Asfirmas Wells largo Bank Services e Calilornia Pi.intProtection. os dois principais empregadores di/em une"o cheque esta no ( orreio". 1 mhoia »i ;.i uma praticacomum pagar pelo correio a expressão c as ve/es.usada simplesmente quando um mau pacadoi e»:.i a fimde se livrar de um ciedoi imivirtuno l m tuncionaiiodo t orreio disse que a» cartas est.io atrasando umasemana, devido a um acumulo produ/ido pelos Jogos,mas um j\irta-vo/ do Seniço Postal negou vjuc esteiahavendo qualquer atraso 1 nquanto isso, um pilicialreclamava j>v estai sendo lr.it.nln com seu» compa-nheiros como ' um bando dc i.ie» e nuim di/ia quehavia sido despeiado dxi quarto dn hotel em unemorava, pagando { SS Zim por mes por :i,m haverrecebido seu cheque

O MO visitantes d.i Itália, incluindo membro» d.tdelegação de beisebol loiain roubados no seu

quarto de hotel (>» ladrões levaram câmaras, roupas eremédios no valor de 3 mil dólaies, enquanto osduplamente desafortunados italianos estavam no esta-dio assistindo ,\o massacre de seu time de beisebol, porlb a 1. nas mãos de outros americanos tão impiedososquanto os larápios Na ultima semana, o time daS\\ \ 1 ficou alarmado e sem sabei o que fa/ei - elesnão hav iam sido preparados para isso quando o timede andebol d.i Suíça resolveu tomar banho pelado napiscina na l niversidade da Califórnia, lullerton. Amesma perplexidade atacou uma salva vidas na vilaolímpica d.\ l niversidade do Sul da ( ahlornia il SC).quando encontrou quatro atletas alemães, sem qual-quer identificação jiara cobrir seu corpo enquantonadavam Ambas as situações foram resolvidas diplo-maticamcnte Com a explicação de que o anfitriãoamericano pode sei avançado em computador, masmuito mais inibido que o euiopeu numa piaia oupiscina.

RODNEY MELLO

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ESQUENTA NÃO. SELEÇÃO.0 IMPORTANTE AGORA

É NÃO PERDER A CALMA• EWRTIR COM TODA

CATEGORIA PRA CIMA. DOS AMERICANOS

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JORNAL DO BRASIL OLIMPÍADA 2" Clichê r domingo, 5 8 84 n l"caderno 39

Vôlei masculino agora tem que vencer os EUAPROGRAMA DE HOJE

E AMANHÃATLETISMO

Maratona feminina, com apresença da brasileira tleonoraMendonça \2 horasClassiticatória paru o lançamcivin de dardo femininoI «-h-TOmin

Primeira série feminina dosJiKiiii com barreira — I3h30minClassificatOna para o lançamen-to do martelo I5h20minSciiiiliii.il dos lOOm rasos, cnm apresença de Esmeralda dc Jesus.caso sc classifique 20 horasSalto a distância, fase tle classificação Jllli II liiimSegunda \crie masculina dos

I liim com barreira — 20h2SminSegunda série masculina tiosaoom. com a presença de (>ér-vtn Andrade 71 horasSemifinal feminina dos-liKlm —22ht)5minSemifinal tios SlXlm — 22h30min

I mal feminina dos lOOm tasos22h35min

Final do lançamento tle dardo22h30min

Final tios 4(Kim com barreiras22h55min

BASQUETE FEMININOCoréia x China — 13 horasCanada x EUA — Hh-l.SminAustrália x Iugoslávia —¦22h30min

BASQUETE MASCULINOSegunda (ase tio torneio, comduas partidas, sendo que o Hra-sil caso sc classifique devera cn-t/remara os EUA, provavelmen-te As 24 horas.

BOXEI utas preliminares tias 15 horasas 1K horas; e 22 horas alh.iOmm da madrugada.

BEISEBOLCanada x Japão — 17 horasNicarágua x Coréia — lOh.Ulmin

CICLISMO• 100 quilômetros de estradapor equipes, com a presença dosbrasileiros Gilson Alvansto. JauBraga. Marcos Mazzaron c Re-íi.iii Ferram — das 12 horas AsI7h

ESGRIMAPreliminares masculinas e femi-nina por ctpii|"xt» dc Florete —das I <¦ bon» à» 22 horas

FUTEBOLQuartas de Final. Chile x Itália

cm Stanford. as 10 horasOuartasde Final, França x Egito

em Pasadina, As 21 horas

GINÁSTICAFinal feminina tios exercícios

em aparelhos - das 2Ih30minas Ilh30min

HANDEBOLFase dc classificação, Alemanha\ Áustria, as 22h30mini China xCoréia do Sul. ns 2-1 limas. Ingoslávia \ Estados l nulos, asIICm liinn

HOOUEIPreliminares masculina e Icminin.i das 12 horas e lohl.Smin

JUDÔFase ile classificação - catego-na médio ligeiro — das 20 as 24horas

LEVANTAMENTO DE PESOCategoria semipesado — tias

ls horas a 1 hora

REMOFinal masculina — das 12 ho-

ras as I4h30min

VÔLEIFase semifinal feminina — doquinto ao oitavo lugar — das 14às 16 horas; do primeiro noquarto lugat - das 22h30min As24h30min

OBS: Hoje, excepclonalmen-te, deixamos de publicar ohorário de transmissão dasemissoras de televisão por-que nenhuma delas definiu nprogramação. Os esportesassinalados (¦) valem meda-lhas.

A Seleção Brasi-leira de vôlei mascu-lino esteve irreco-nhecível, ontem àtanie, jamais encon-trou o seu jogo, e porisso perdeu para aSeleção da Coréiapor 3 a 1, com par-ciais de 15/4, 15/13,13/15 e 15/8. Agora,para continuar com possibilidades dcganhar uma medalha de ouro. o Brasilprecisa vencer os Estados Unidos ama-nhã à noite, numa partida muito di-fícil.

Para quem esta acostumado com opadrão de jogo do voleibol masculinobrasileiro, a partida dc ontem foi umadecepção. O estilo agressivo, rápido cvariado de atacar limitou-se a algumascortadas de Xandó e Renan. Bernard

esteve praticamente desaparecido doataque c Montanaro não confirmou asexcelentes exibições anteriores, apareccnilo bem apenas no sague, Williamfoi o único jogador que manteve suaexcepcional regularidade

Sem inspiraçãoNo primeiro set. parecia que a

Seleção Brasileira não estava na qua-dra. A Coréia, com um ataque veloz cforte, chegou a estar vencendo por 12a 0. Somente após \l) minutos de jogo,a Seleção Brasileira conseguiu marcarseu primeiro ponto. Com bom blo-queio, porém, aliado ao veloz ataque,a Coréia não teve muita dificuldadepara chegar a 15/4.

No segundo set, o Brasil já melho-rou um pouco, mas sua principal arma,até para fazer pontos, continuava sen-do os saques Viagem ao Fundo do

Mar, principalmente os desferidos porMontanaro. que fez três pontos assim.Foi um set duro que terminou com avitória da Coréia por 15/13.

Este resultado sc repetiu no tercei-ro set. só que cm favor do Brasil c íoi oúnico período em que o time mostroualguma coisa do que sabe jogar, acer-tando até o bloqueio, o responsávelpor pelo menos tres pontos.

Quando todos pensavam que a Sc-Icção Brasileira encontrara enfim ocaminho da reação, ela reapareceuapática c desinspirada para disputar oterceiro set. no qual a Coréia voltou aexibir seu excelente jogo do primeiro edo segundo games, para fechar o jogocom 15/8.

Em outra partida realizada ontem,a Argentina venceu a Tunísia por 3 a0, com parciais de 15/9, 15/7 c 15/3.

DIÁRIO OLÍMPICO

Los Angeles Almir veiga

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Imat. . '"»¦*•. ãr v*

Xandó lata para tentar vencer o bloqueio coreano, ipie foi um dos responsáveis pela vitória.

5NItália e Chile

é a atraçãoI ns Vngeles \s quan.is

dc-final do torneio tir hileboltia Olimpíada começam hoje,com dois ingos a França, pri-meira coltKada no gmpo Aenfrenta o Egito, segundo nogrupo D, .is 21 horas, no esta-dio de Rose Bowl. enquanto aItália, primeira no grupo D.!oim contra o Chile, segundono A. as N hoias. no StanfordStadium. em 1'asaikna

') Brasil, que venceu o gru-po l ao derrotai Marrocos por2 a D (gols de Dunga c Kita).estreia nas quartas-de-finalcontra o (anada. segundo nogrupo B. amanha, as 21 horas(hora do Rio), no Rose Html.em Paio Alio O outro jogo deamanha e entre a Iugoslávia,campeã do grupo B. e a Ale-manha Ocidental, segunda nogrupo B. as 21 horas, no Sian-íord Stadium

MUDANÇADiante do mau primeiro

tempo da Seleção Brasileiracontra Marrocos, o técnico JairPicerni ficou com um dilemapaia resolver: se mantém ocentroavante Kita. que deu ou-iro iitmo ao ume. ao entrai nolugat de Chicáo. assim como ozagueiro Davi - umdosdesia-quês do jogo - . que substituiuPinga, contundido, c Luís Car-los. substituto de André Lins.

Apesar de nada quereradiantar "vou deixar paradecidir tudo sobre o time notha do jogo.

MEDALHASPals*s Ouro Prata Bronze Total

EUA 33 ~

23 ~4~

60China 9 4 [ 5 18Romênia 8 7 j 3 18Alemanha 6 10 10 26Itália 5 1

~"j 5 11

Canadá 5 , 7 j 4 "

16Japão 3 2 | 5~ 10Austrália 2 _5_ 8 _J5Inglaterra 2 | 8 11França ~1 7México"~ 1_ 4Holanda | 1_ 2

~4~' ~7~

Finlândia 1_ _J 4Iugoslávia 3Coréia 1_ 2Bélgica 1_ [

2 3_

Nova Zelândia 1 | 1

Suécia — 4 9Suíça — 1

~ 2 3~

Grécia ZT _J i_ 2Áustria — I 1Brasil — | — 1_Colômbia — — 1_Peru — 1_Noruega — 11Formosa — 11Venezuela — 1__ 1_Dinamarca — 11

—— II ¦ ¦ ¦ -¦!¦ 4« I II "«J

AFeminino lulapelo .">" lugar

Paia tentai a reabiiu.iç.io,depois da inesperada derrotapara a Alemanha Ocidental, aSeleção Brasileira dc vôlei leminino volta .1 quadra hoie i r.horas dc Brasília I para entrenlar a ( orcia. ainda com chan-tes de disputar o quinto lugarNa preliminar, logam (anada eMem.inha Ocidental Os doisvencedores decidirão o quintoluç.ti e os dois perdetloresdisputarão o sétimo

•\s semifinais, jura quemainda esta lutando pelas iresmedalhas. lambem seráodisputadas hoje as 22hJOminde Brasília, jogam listadosUnidos e Peru. e as IXlh.Himinlogam China c Japão Na lerçafeira, logam os vencedores (X'lamedalha de ouro c prata, e osperdedores pela medalha dchron/e.

As peruanas se mostramagora bem mais confiantes cmconquistar uma medalha A vitona sobre a Coréia lhe deumais tranqüilidade e seguran-ça. Cecília Tatt, a grande lideida equipe, asseçura que o Peruesta em condições dc jogar deigual para igual com os Eiladosl mdos. China c Japão, ia quena fase final de preparação oume progrediu física e técnica-mente

IIOJ1Semifinais Estado* Unidos » Peru— 22h30minCtnna x Japão — OOhSOminDo quinto ao oitavo lugar Alemã-nha CVntiiriiiii i Canada — I4lrBrasil » Coréia do Sul — I6ri

Ilollvwootl troca dc malcom os .i ogos ()1 impicosLOS

WilllS fjtie Hollvvvood náo incluiu emsuas f, nt.istas conquistar uma medalha nesta

()lnr,r>i.ida fst.i claro h.i tempos Por meses, os c\ccuti-vos tos gia ulcs estúdios est.io dc cara amarrada comtodo .• ^ ....icma dc tráfego c policiamento i\.i cidadeque paralisou a produção de muitos seriados dc tevèlilmatlos nas ruas daqui c obrigou os produtores defilmes dc longa metragem a encontrar outras paisagensou nutro tempo para ambientarem suas historias.-A|K's,ir do sucesso recente dc "Carruagens dc Fogo",que venceu o Osc.it de melhor tilmc e o razoável"Running liiavc ,da Walt Disney, narrandoa historiade RilK Mills, um índio que surpreendeu o mundovencendo os II) mil metros nos Jogos dc l%2. os tearestle sonho dc Hollvuood nau teceram nada dc esportivopaia este diário olímpico

E verdade que as fontes tle ( oca-( ola espalhadasnos locais de competição e que vertem gratuita-

mente e copiosamcntc nus centros dc imprensa e nasvilas olímpicas c os anúncios onipresentes do rcfnge-rante anunciando "< oca e que c" dat) vontade, asvezes, dc chamar os Jogos de colimpiadas Mas,embora a (oca sc|a a dona da ( olumbia Picturcs,aquele estúdio anda alheio ao cenário olímpico a náoser pelos milhares dc ingressos para competições que.como patrocinadores, cies tem direito e que temdistribuído com generosidade Ashlev Boone. presi-dente da ("olumbia Picturcs. náo esta surpreso com aqueda de publico nos cinemas, por estes dias Mas. talconhecimento prévio n.io e de grande alivio quando eleanuncia que as caixas registradoras dos cinemas deHolh-wood tilintaram t<f; menos na semana quepassou tio que na semana anterior ao inicio .los Incosl' público dc íilmcs diminuiu lamK-m cerca dc 1 ?r- emNova Iorque e 20',. aproximadamente. cm outrosgrandes centros .Io p.ns

Ml SM() assim, dois lançamentos conseguiram

lotar os cinemas a reprise Je Jungle Book ".dc

\salt Disney, c a fita de estreia do controverso Rivl.Siar Pnnce Purple Ram" Os estúdios estão esperan-tio que a Olimpíada termine para lançarem seus filmesmais promissores ias férias escolares de verão que estãoacontecendo açora sáo o melhor tempo para Hollv-wood correr ao ouro), inclusive "Tightrope". o ultimo( hnt Kasrwotvd Os c.imfseiVs de bilheteria do verãosofreram pouco com os Jogos, uma ve/ que ia haviamsido lançados ha meses c seu publico diminuíra bast.m-te recentemente "(ihttstbusters" í 1-12 milhões de dõla-resi. "Indiana Jones e o Templo da Perdição' (151milhões) e "Oremlins" continuam com um puhlicora/oascl entretanto Para desespero dos outros estudius a 2"th Centurv fo\ comprou por >i milht>es dcdoi.rcs o direito de anunciar com exclusividade seusfilmes durante o lelevisionamento tios iitgos na rede deleve \H( une por sua ve.' pacou um pouco mais pelaexclusivitladc de i.ii transmissão 22; milhões .lcdólares

F( IR \ dos cinemas com ar contlcionado daqui o

s.ilor e o sning estão provocantlo mais oue noticiasalarmistas >o espectadores precisaiam ser tratailos pirexaustão devido a temperatura elevada c um smog dealerta ile primeiro estagio Itxlns eles receberamapenas primeiros socorros e nao precisaram ser hospi-tali/ados () talo aconteceu durante as provas eqüestresdc sexta-feira, na raia de Santa Anita h pelo menosmil guardas .ontratados pelo COLA (Comitê Olímpicodc los -\ngeles] estáo furiosos por falta de pagamentoAlguns se queixam momo de atrasos de ate quatrosemanas (os cheques sao pagos semanalmente) Asfirmas Wells lar co Bank Services e Califórnia. PlantProtcction. os dois principais empregadores di/cm oue"o cheque esia no Correio Embora seja uma praticacomum pac.tr pel" correio, a expressão c. as ve/es,usada simplesmente quando um mau pagador esta a tim.lc se livra' tle um credor impoituno l m funcionáriodo ( orreio disse que as cartas est.ni atrasando umasemana devido a um acumulo pnxiuzido pelos Jogos.mas um ;>"la vo/ do Serviço Postal negou que esteiahavendo qualquer atraso Lnquanto isso, um policialicclamav.i :>.' estai sendo tratado com seus compa-nheiros eo<e)o "um bando dc caes" e outro dizia quehavia sido despc|ado k\o quarto do hotel cm quemorava, pagando L SS 2IH1 )>>r mes. por não haverrecebido seu cheque

O ]']("> visitantes d.i Itália, incluindo membros dadelegação de beisebol fotam roubados r\o seu

quarto dc hotel Os ladtoes levaram câmaras, roupas eremédios no valoi ^c } mil dólares, enquanto osduplamente desafortunados italianos estavam lit' estadio assistindo ,it' massacre dc seu time de beisebol, rxirlo a I. nas mãos dc outros americanos tao impiedososquanto os larápios Na ultima semana, o time das\\ \ I ficou alarmado c sem sabcT o que lazer — elesnao haviam sido preparados para isso quando o timede andebol da Suíça resolveu tomar banho pelado napiscina na Universidade tia Califórnia, hillerton Amesma perplexidade atacou uma salva-vidas na vilaolímpica J.i { diversidade do Sul da Calitorma 11 St I.quando encontrou quatro atletas alemães, sem qual-quer identificação para cobrir seu corpo enquantonadavam Ambas as situações loram resolvidas diplo-maticamente Com a explicação de que o anfitriãoamencano pode ser avançado em computador, masmuito mais inibido que o europeu numa praia oupiscina

RODNEY MELLO

Hir^R^i^^^^í^A^ul^^P^^^ii^^^^^M Wx

I B-- Rt ÀW mi fl

w "9l4a^eC^a^WaJa0^f^Lj?ao7TwÊ fl fl^^^^^^^^l^^^H^H Sr^B^Pl^fl ^li^^^fl^HHsl9&am mulM: mag- '^^^1 BV ^^i^^l i'' - T&',"' Wm à\- W2% iMfíaW B«^K * Ta*^ft-r^íy^TTOB^BiT^^yjraijiMral*rCTBcÍir^^'-Tl:: MtMigi-fêrjTl» •i.ftiTTTàM mmm*M*TBi^m^^z*w»^-jh-WWm mmwSmiaWtWmmSm^Vm ^^^¦¦¦^^1 Fhb-J-tS^?^^-¦¦''!•¦ -x- ¦ \W aaT^^^^^maW-*-\J*4 aX&tSjJL . ,1 | ^* L.^ikT 'li ¦ LT*%^ I i l Laa^aamamamW ^K~Sàma\\\a\tW£n!í^^ ¦- * * <"'^ a\\W^^''^^^^Sb^^tr^gèí-'*' ' •' '¦' i ^B ¦'T ¦¦ aW W|W-^WW ' .Vr -;^- , **_ ¦ ^fll^fl % 1

flfjMP R flD W^^Baamaaaaam^mÉ* *am\ |P*P-WWWtWB| B JB >H^O"

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40 n 1° caderno domingo, 5 8 84 OLIMPÍADA jonrjAi. do BRAsn,

Eleoilora corre primeira maratona dos JoçosLos Angeles Almir Veiga

CAMPO NEUTRO

LOS Angeles As mulheres fazem história hoje

nesta (idade, correndo pela primeira vez umaMaratona Olímpica As condições atmosféricas atéagora lem sido bem melhores do i|iie se esperava eanunciava A poluição ontem ultrapassou o nível F(p.uii.io lederal de ai puto) apenas ãs tiês da tarde cmesmo assim poi muito pouco tempo, caindo logo cmseguida.

Para hoje. as oito i\.\ manhã (meio-dia do Rio),espera se uma temperatura entre 20 e 22 giaus ccnlí-giados. humidade baixa c nível de poluição idem. j-»>i\so a partii ilas 10 horas, quando a neblina que sopra dooceano durante a noite começa a se dissipai, e que oo/õmo na atmosfera cresce cm concentração < 1 ozônioc produzido pela queima dos gases dc escapamenlo dos.iiiiomóvcis pelos raios solares.

As principais eorredoras sõ encontrarão condiçõesmais difíceis nos últimos cinco a sele quilômetros, masisto deve sei encarado com relatividade Pois se para osoutros esportes cm geral as condições sei iam quaseideais, tempos de expressão mundial na Maratona sópodem sei obtidos cm temperaturas ao rcdoi dos 10graus centígrados e de preferencia sem qualquer raio dcsol, ou ,nc mesmo sob uma fina gama.

A razão é muito simples Na Maratona voceprecisa conservai ao máximo os eletrolitos c a água emseu organismo e paia isto o ideal é nao suai ('orno talii.io será possível, os organizadores dos Jogos Oltmpi-eis de Los Angeles convenceram o Comitê OlímpicoInternacional e a Ledcraao Internacional de Atletismoa colocai muito mais postos dc água. e ile esponja e delíquidos elctrolíticos do que as regras internacionaispermitem. Haverá um posto de ajuda praticamente acada dois quilômetros do percurso, incluindo sprassque jogarão finas nevoat, dc água sobre as eorredoras'como se estivesse gamando).

Nada disto scra suficiente para se quebrai orecorde mundial, de 2:22:43, em |x>dcr da norte-americana Joan Bcnoit, mas um recorde olímpico estágarantido pelo simples fato tle a prova sc disputar pelaprimeira vez na história. 1 . como inda MaratonaOlímpica, a Maratona dc hoje será uma corrida detática c estratégia, náo de tentativa de recorde mundial.

Pelo que a vi fazei em I ondres, quando conseguiu2 2-1.2(1 sem qualquei tipo ile PACING |x-los homensIas mulheres começa iam 2(1 minutos na frente) consideio a norueguesa Ingnd Kiisiiansen favorita na provasobretudo sc estivei no pelotão de líderes pela alturados .1" quilômetros, jvus tem uma grande velocidade(recentemente tornou sc a primeira miilhei a corrercinco mil melros em menos dc 15 (quinze) minutos.

Nao sei contudo como Ingrid Kristiansen se comportará numa temperatura acima dos 20 graus centígra-d,is, |vns esla será uma experiência nova cm suacarreira Neste ponto poderá ser importante a expienéncia dc Joan Bcnoit e da lambem norueguesa (licleWaitz e ale da neozelandesa 1 orraine Mollcr c daalemã ocidental Charlottc leskc. que possuem cm seucurrículo duas vitórias, cada. nas condições ainda maisdifíceis dn Rio de Janeiro

A americana Julie Broun vem dcclarandcirnais que gosta dc correi no caloi Veremos

pelosTahc/

cja apenas um gol|H- psicológico nas adversárias Luacrescentaria um nome. como um bom azar: a portu-guesa Rosa Mola. que me parece cm ótima lornia

1 ia quatro sul-americanas insanas na prova c pelomenos três delas (Nclh Wngbt, d.i Bolívia, lua(itievara, do Peru. e 1 leononi Mendonça, do Urasilllei.io como objetivo principal quebrar o recorde sul-americano, em podei d.i colombiana Angela I ibaduiai. com 2 45 l(i. Ncll) Wnght tem uma melhor marcade 2.4. 32, Lua Guevara um lempo ile 2:47,21 c1 Iconora possui 2 AH 45 Ha unida a chilena MomcaRegonesi. mas seu melhoi lempo mesmo que forneci-do pelo Comitê Olímpico ile seu país (o que n.\o foi),seria irrelevante As Maratonas Ia sáo medidas com talirresponsabilidade que outro dia um chileno quasebateu o recorde mundial e náo eslava nem tentando

JOSÉ INÁCIO WERNECK

rory elimina omediíeo peso-inosca

O mosca norte americanomexicano Fausto Garcia.|su nocaute técnico no primcu

Slescnque e

1 os A ngflesMc( ton derrotou imedico em seu paisassado Steve impôs seu maioi puiich e. com mais vcloci-dade. golpeou seguidamente o adversário, derrubando-o

u duas vezes, lorçando o juiz a interromper a lutacombate do torneio na categoria mosca,

paraguaio OppePinto,

1 oulmsu. dc Malawi, eliminou odecisão unânime dos jurados

nPelei AvePinto. |ior decisão unânime dos jurados Pinto, emboramconsolavel. reconheceu que mereceu perder:

listou há quatro anos no boxe, mas ainda niolenho a experiência necessária

Resultadosle»? — Gcofrev Nyeko (Uganda) por pontos (5 aO)a

•\ma Sodogah iTailãndia); Pernell Whitaket (LUA) poipontos |s a Oi a Ornar Adolfo Mendes (Nicarágua);Keiniei (nes (Alemanha Ocidental) por pontos (4 a DaSamir khenvah (Iraque): John Kalhhcnn (Canadá) punocaute técnico a Milson Randiianasolo iMadagascar);Leopoldo Cantacio (Filipinas) por pomos (5 a 0) a AsifKamran Dar (Pasquistão); Chil-Sung Chun (Coréia doSul) poi [vimos (4 a 1) a Slobodan Pavlovic (Iugoslávia);Renato Cometi (Austrália) por pontiis (5 a 0) a HernanGutierrez Zuniga (Colômbia).

Mediu — Moses Mwaba (Zâmbia) poi nocaute aVinccnt Sarnelli (França), Mohamed Zaqui (Argélia) poinocaute técnico a Tsiu Monne (Libéria); Virgil Hill(Lsiados Unidos) por pontos 5 a (I) a Bnan Schumacher(Inglaterra); D.inur Skaro (Iugoslávia) por pontos (4 a 1) aHugo Com (Argentina); Joo-Sup Shin (Coréia do Sul) porpontos (4 a I) a Thomas Corr (Irlanda); Pedro VanRaamsdonk (Holanda) por pontos (5 a 0) a Noe Cruciam(Itália), e Aristides Gonzales (Paraguai) por pontos (5 a0)a Paulo Tuvale (Samoa).

EQUIPE JB: AlmirSenna e

Veiga, Edson Afonso, VicenteWashington i.ojw

•*.«sr*^»-

(.om uma leve corrida na Vila, Eleonora encerrou

i£a sua preparação

#

O norte-americano DavisPhinncy viu sua mulher. Con-nie Carpcntcr. ganhai umamedalha dc ouro na prova dcestrada Hoje, ele entra comofavorito na puna de |0()Km,

na qual faz parle d.i equipe dos Lstados l nulos,Coninc Carpcntcr ia preparou uma lesta em suacasa para comemorar a vitória do marido c osaldo dc duas medalhas de ouro nestes Jocos

O halterofilista libanês Mah-nuid Tarha sc converteu nuprimeiro caso dc doping daOlimpíada dc Los Angeles.() atleta, secundo os examesrealizados, ingeriu o medica-mento Nandrolenc, que con-

têm estimulantes A comissão executiva docomitê organizador decidiu pela imediata des-classificação do libanês

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atT ""Si "V Long Beach Almir Veiga

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orne Zarif), quarto colocai lo na limi, anula nuinti m as esperanças

Ventos fracos sopram afavor de Zarif e Grael

Alé a quarta regata dos Jogos Olímpicos dc LosAngeles, os ventos so estão soprando a lavor de doisbarcos brasileiros: O I inn. de Jorge Zarif, e o Solingdc lorbcn Grael, Daniel Adiei e Ronaldo Scníl Fiesocupam as melhores posições na classificação geralquarto e qumio lugares, respectivamente - e lemdemonstrado ótima adaptação .io clima e a taia dcI ong Bcach

O paulista Jorge Zarif. antes de entrar namarina de Long Bcach. ainda comentava a sua vitóriana segunda regala da competição. 1 le próprio ficousurpreso com o resultado, achando que deu zebra nolatismo;

Acho que venci porque não fiz muita bestei-ia Isso náo acontece lodo dia. Minha vantagem nestaicgata foi que os ventos náo eram fortes. Estouacostumado a velejai no Rio, onde os ventos sãogeralmente muito fracos. Nessas condições da para sepensar alé num terceiro ou quarto lugar.

Zarif chegou cedo para a Olimpíada. Lie estácm Los Angeles há 49 dias treinando na praia dcLong Bcach, com ajuda de dois patrocinadores(Duchas Corona e Companhia Santo Amaro). On-lem. ele lamentava que outros íatistas náo tivessem amesma forma de apoio, já que a chegada comantecedência o ajudou muito a conhecer o local decom os seus principais adversáiios:

— Eu esperava fazer o melhor aqui cm Long

Bcach. Confesso que vencer uma regata nao eslavanos meus planos, o importante c manter a tradiçãodo latismo brasileiro cm Olimpíada c. quem sabe.dependendo das próximas regatas, sonhai com umamedalha

Man Adler, que também chegou cedo ontem àmarina de Long Bcach. não tem tido a mesma sortede /.in! Seu barco Flymg Dutchman largou escapa-do na segunda regata - "Os americanos lambemlargaram na frente, mas só chamaram a atenção doBrasil" diz Adiei.

- lalismo não tem previsão. Podemos estaiagora em ultimo lugar c cm três regatas alcançar oprimeiro Tivemos muito azar c reconheço que estámuito difícil alcançar os favoritos, que sáo os cana-denses. suecos e americanos.

O técnico da equipe brasileira. Botis Ostergren,que passou a manhã fazendo contas para avaliar asituação dos barcos brasileiros, acredita que todosmelhorarão suas colocações no momento em que osventos soprarem mais fortes em Long Bcach. Ele vêpossibilidades para o Soling:

— Pela contagem dos pontos ainda está em boasituação. O Jorge Zarif, no Finn, também podeDeliscar uma medalha. Mas é muito cedo, de qual-quer maneira, para fazer uma previsão mais concreta.Na sexta regata já será possível garantir quem subiráao pódio.

gu>,I ns AngelesOuando for dada alargada, às 12 horas(Rio) de hoje, noCorsair Sladium.do bairro praianodc Santa Mómca.para a primeira ma-ralona feminina dosJogos Olímpicosmodernos. 50 cor-rednras de 27 paísesestarão, indepcn-dente dc suas colocações, inscrevendoseu nome na história do esporte.

As mulheres, que começaram tímidamente no principio do século, quandoesporte eia atividade exclusivamentemasculina, a jogar-se nas piscinas e cor-rer. marcaram mais um ponto importanteem sua batalha pelos direitos dc igualdade também no esporte através das 5(1eorredoras que participam hoje da maistradicional prosa olímpica.

I ntre as so eorredoras estará iam-bém uma brasileira, Eleonora Mcndon-ça, .Vi anos, ex-recordista sul-americanada prova e que conquistou o direito dcestar em Los Angeles ao vencer, aindaeste ano, a V Maratona Bradesco Jornaldo Brasil, que foi a seletiva para os JogosOlímpicos Será também a maior compe-tiçáo de que já participou Eleonora.

acoçóc

• tum.ida a¦ internai

llspiit.II outi compet

Sem ambições

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¦eniii <i .urdo ivrlancem ¦¦

mrei ..'<como c

Venci-¦ haslan'1ela frenti

A alegria ,1c p.i" r o e ileesta dc alguma lornia ii,ttr"\ique mais mulhcies no Biasil siMaiatoiia ou se dedique ;n iuma vitoria paia I ,c.<no:amesma náo sc cansapara ela. náo e " pim,consciente, sabe queadversárias nmiio dilue.s

Volto a ..L/cr que meu oliict v •pniKip.il c rcuiperar o reuvde su1americano une perd1 para i rv-uaua 1 r.tGi.ev;ira. une lambem estará uirrcndn .1Maratona

Dc tato. scr.i muito 1I1I1, il --- emcondições normais que o titulo .1.1primeira M.iMton.i 0'impica temmina ccape das mãos das ires pnv pais tone"'les ,1 americana loan Bcnoit recordoumundial com 2h22m-Os. c av norueguesasIngrid kristiansen. que tem a segundamelhor marca crirc as inscritas e GrcteWaitz. ex record.sta mundial da provi.queSi ;

a dc lera-•cruas

Filtre ,is i|temais para aneo/el uulesa Ibem a paitiutvJornal do Umcotadas do segi

> melhor tempo entre as

,c po

" 1 Mi. .!,. Mai e csiido üiu

nem os melhore1 de hoie csia

. 1 qi.e '.!••rito.na Bradcscii ci""c as ma|io de 1,001:1,0

Waitz e Benoit, favoritasIndependentemente de outras candi-

datas ao titulo e da disputa pela cobiçadaprimeira medalha olímpica da prova, amaratona feminina dc hoje deve sei.como todos esperam, um duelo particularentre as duas grandre favoritas, a norue-guesa Grcte Waitz, ex-recordista mun-dial. c a americana Joan Bcnoit. detento-ra da melhor marca

Grcte Waitz, que já possui o título deprimeira campeã mundial de maratona,obtido no mundial do ano passado, emHelsfnqui, jamais perdeu uma corridaque completou, entre elas cinco cm NovaIorque, uma cm Londres c a do Campeonalo Europeu de !<>82. primeira maralo-na oficial da história.

A maratomsta norueguesa náocipou da seletiva de seu paisestava contundida, mas sua categoria iiispensava qualquer avaliação. Sua situa-çáo. portanto, e diferente da dc JoanBcnoit. que obteve uma classificação dra-mática para a Olimpíada Bcnoit correu .1seletiva dos Estados Unidos exatamente

dias depois de Ir- siuma artios».opia do ioclr-o tempo dc :ii':miri. maratam que bastariam dois meses

1 submetida a(lanhou ^o^'

is asscgi.ara e11

rc\i

:\trliporque

sc rceupeiar e soltar .1 oabaixo de sen:ii:2:n4 .

I.inio Grctepotem. une lem 1norueguesa l:'c: 1ve este ano a med,). .10 vencer acom o tempo dcapós lei lido umde kristi.niscn e 1lado dc todos i»

\ maratona leafetada pelo boicotemelhores esjx-ci.il st.europeu não possui2h.<!min A melhor atieu c/ova Ivariova. com 2h.'lmi Isua compatriota R.usa Sr

c ate mes'"do inund.

como Bcnoii sabem.ma .imeaça na prova ,1

! krsiranscr-.. que oi<tçSor marca da lempor 1Maratona de 1 ondrfs.2h2-m2(i. Lírico meseslilho Esla nova iiiauasegundo melhor res,.].tempos ria prova

.nina r,.\o Im munosocMÍ.sta. |>irquc as

->so do Lesteas aba vo ,k-

a sovirtn.1I seguida tte

Cshnova. co-'l

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\)oc da alemã or.cula! kiir

OS 20 MELHORES TEMPOSJoan Benoit EUA ?7 anos 1 60 . 2h22m43Ingnd Kristiansen Noruega 28 1,70 2h24m20Grete Waitz Noruega 31 1 72 2ti25m3Julie Brossn EUA 29 1 68 2h26m?4Mary O Connor Nova Zelândia 29 1 55 2h28-n20Carey May Irlanda 25 1 63 2h29m23Lorraine Moiler Nova Zelândia 29 1 ~2 2h29m35Joyuco Smith Inglaterra .'' 1 68 2r,29m43Pnscilla Welch Inglaterra JO 1 66 2h30mC6Akemi Masuda Japão 20 1 60 2h30m30Sytvie Ruoggor Canada 28 1 63 2h30m37Rosa Mota Portugal 26 15" 2h31ml3Dorthe Rasmussen Dinamarca 24 1 80 2b31m45Laura Fogli Itália 24 1 68 2b31m49Anne Audain Nova Zelândia 28 1 65 2h32m07Lisa Martin Austrália 24 1 65 . 2h32m16Julie Isphordmg EUA 22 1 65 2h32m26Mane Deurbroeck Bolgica 27 1.62 2b32m32Jacguelirve Gareau Canadá 31 1 57 2h32m35Leda Diaz Tnnldad 27 1 63 2h32m57Alba Máana Itália 25 1 :m 2h32m57O m«lhor t«mpo de Eleonora Mendonça tt do 2b48m45

Gerson Andrade garanteclassificação nos 400m

Gerson Andrade de Souza garantiu asua classificação pa ra as quartas-de-nn.ililos 4UI metros rasos ao ficarem terceirolugar na sua serie eliminatória, com otempo ile 4'7s02. CH oulros dois brasilei-ros inscritos na jirovj — Wilson Daviddos Santos e Lvaldo Rosa da Silva -foram classificados, ao terminarem emquinto c sexto lugares. res|iectivamenie.cm suas series, com o tcmjxi de 47s55.

Recordista sul americano dos 4UImetros e medalha dc bronze no Pan-Americano dc Caracas, Gerson Andradefez uma corrida calculada, preocupando-se apenas com a classificação. O atletabrasileiro, oitavo colocado nu Mundial deHelsinqui. e um dos mais experientes daequipe e dese chegai entre os oito fina-listas

O atual campeão mundial dos 400menos, o jamaicano Bert Cameron, ven-ceu a sua série com facilidade, no tempo

de 4*is!4. mas o melhoi resultado do diafoi do americano Sunder Nix. medalha debronze em Helsinqui. com 4S-C Nasérie de Wilson David. o vencedor loiLrvsm Skamrahl, da Alemanha Ociden-tal. com 45s'J-i. enquanto a de 1 valdoRosa foi vencida poi Dave Lishcbo. d.iZâmbia, com 4fis2d

Nos iiKI metios rasos, feminino, abrasileira Esmeralda de Jesus, mesmochegando em quarto lugar na sua $írie.passou para as quartas de-final pelo seutempo de lls."> Lsmeralda náo largoubem, mas checou a estar cm terceirolugar, posição que perdeu no final d.ipuna para a canadense Angela Bailcy.i^ue marcou lls5o. A vencedora da suasérie foi a americana Alice Brown. comMsl.s. e. cm segundo lugar, ficou áfrancesa Liliane Gaschet, com Ms42. Aamericana Eselyn A.shford. atual rêcor-dista mundial, fez o meihot tempo dassénes, com 1 Isdo

OS RECORDES (tmais de ho)e)

Maratona — femininoRecordo mundial: Joan Benoit (EUA 83) — 2h22m43sRecorde olímpico: a prova será disputada pela primeira vez

100 metros — femininoRecorde mundial: Evelyn Ashford (EUA 83) — 10s79Recorde olímpico: Annegret Richter (Alemanha Or76) — 11s01

Dardo — masculinoRecorde mundial: Uwe Hohn (Alemanha Or 84) — 104,80mRecoide olímpico: Miklos Nemeth (Hungria 76) — 94,58m

400m c/ barreiras — masculinoRecorde mundial: Edwin Moses (EUA83) — 47s02Recorde olímpico: Edwin Moses (EUA76) — 47s64

mmk "^"^fc ' J I k. .J^f^BmmmmmmmmWOÊ ^TJ ^EV^H P^^^l \wÈ —w^^^B^ai—^BMBBBIH

40 n i" caderno D domingo, 5/8/84 n 8o Clichê OLIMPÍADA JORNAL DO BRASIL

Eleonora corre primeira maratona dos JogosLos Angeles Almir Veiga

CAMPO NEUTRO

LOS \niíUv As mulheres fazem história hoje

nesta cidade, correndo pela primeira vez uniaMaratona Olímpica. As condições atmosféricas atéagora tom sido bem melhores do que se esperava eanunciava. A poluição ontem ultrapassou o nível F(padrão federal de ar puro) apenas as três da tarde emesmo assim |»r muito pouco tempo, caindo logo cmseguida.

Para hoje. As oito da manhã (meio-dia do Rio).espera-se uma temperatura entre _0 e 22 graus centf-grados, humidade baixa e nível de poluição idem, poisso a partir das 10 horas, quando a neblina que sopra dooceano durante a noite começa a se dissipar, é que oozônio na atmosfera cresce cm concentração, O ozônio6 produzido pela queima dos gases tle escapa mento dosautomóveis pelos raios solares.

As principais corredoras s0 encontrarão condiçõesmais difíceis nos últimos cinco a sete quilômetros, masisto deve ser encarado com relatividade. Pois se para osoutros esportes em geral as condições seriam quaseideais, tempos de expressão mundial na Maratona sôpodem ser obtidos em temperaturas ao redor dos 10graus centígrados e tle preferência sem qualquer raio desol, ou até mesmo sob uma fina garoa

A razão é muito simples. Na Maratona vocêprecisa conservar ao máximo os eletrolitos c a água emseu organismo e para isto o ideal c não suar. Como talnão serã possível, os organizadores dos Jogos Olímpi-cos de Los Angeles convenceram o Comitô OlímpicoInternacional e a Fcdcraão Internacional de Atletismoa colocar muito mais postos de água. e de esponja e tlelíquidos eletrolfticos do que as regras internacionaispermitem. Haverá um posto de ajuda praticamente acada dois quilômetros do percurso, incluindo spnivsque jogarão finas nevoas de água sobre as corredoras(como se estivesse garoando).

Nada disto serã suficiente pura se quebrai orecorde mundial, de 2:22:4.s. em poder da norte-americana Joan Benoit, mas um recorde olímpico eslãgarantido pelo simples fato tle a prova se disputar pelaprimeira vez na história. 1£. como toda MaratonaOlímpica, a Maratona de hoje serã uma corrida detática e estratégia, náo de tentativa de recorde mundial.

Pelo que a vi fazer em Londres, quando conseguiu2:24:26 sem qualquer tipo de PACING pelos homens(as mulheres começaram 20 minutos na frente I conside-nt a norueguesa Ingrid Kristiansen favorita na provasobretudo se estiver no pelotão de lideres pela alturados 37 quilômetros, pois tem uma grande velocidade(recentemente tornou-se a primeira mulher a corrercinco mil metros em menos de 15 (quinze) minutos

Náo sei contudo como lngnil Kristiansen se com-portará numa temperatura acima dos 20 graus centígra-dos. pois esta será uma experiência nova cm suacarreira. Neste ponto poderá ser importante a expe-riência de Joan Benoit e da também norueguesa GreteWaitz — e ate da neozelandesa Lorraine Mollet e daalemã ocidental (harlotte Teskc. que possuem cm seucurrículo duas vitorias, cada. nas condições ainda maisdifíceis sto Rio de Janeiro

A americana Jtihe Brown vem declarando |x-losjornais que gosta de correi no calor. Veremos raive,seja apenas uni golpe- psicológico nas adversárias I uacrescentaria um nome. como um Iwmi azai a portu-guesa Rosa Mota. que me parece em ótima forma

Há quatro sul-americanas inscritas na prova c pelomenos três delas (Nelly Wright, ti.i Bolívia. LuaGuevara, do Pera, c Eleonora Mendonça, do Brasil)terão como objetivo principal quebrar o recorde sulamericano, em poder ila colombiana Angela Tibadui-za. com 2:45:16. Nelly Wnghl lem uma melhot marcadc 2:48:32, Ena Guevara um tempo dc 2:47:21 eEleonora possui 2:48:45. Ha ainda a chilena MônicaRegonesi. mas seu melhor tempo, mesmo que forneci-do pelo Comitê Olímpico de seu pais (o que nao foi),seria irrelevante As Maratonas l.i sao medidas com talirresponsabilidade que outro dia um chileno quasebateu o recorde mundial e náo estava nem tentando

JOSÉ INÁCIO WERNECK

Seleção disputaúltimas posições

Los Angeles - Nâo poderia tei

sido pior a ultima exibição da Seleçáo*f\^ Brasileira de basquete na primeira (aselv"^tj dos Jogos de Los Angeles. Errando as

_r jogadas mais simples e com alguns joga-dores irritantemente apáticos, a equipeperdeu de 78 a 75 para a jovem Seleção

tia Alemanha, formada por vários atletas alemães queestudam em universidades americanas Com este resulta-do. o Brasil está afastado da disputa por uma medalha c sôtem condições dc ficar entre o nono e o décimo-segundolugares

loi uma partida monótona, em que o Brasil sô náoconseguiu vencer porque voltou a atuar muito mal. Oscar,mais uma vez, tentou |ogar sozinho, arremessando dequalquer maneira e fazendo pouquíssimas jogadas com nresto da equipe e Marquinhos estava disperso, como amaioria da equipe.

Mas náo foi apenas a má atuação que impressionouao publico presente an Foram. No banco de reservas, odesinteresse de todos os jogadores e a fisionomia contra-riada do técnico Brito Cunha mostraram o quanto andaconturbado o ambiente da Seleçáo Brasileira

Icrminada a partida, o técnico Edson Bispo que viu ojogo pela TV, no Brasil, e que já dirigiu a SeleçáoBrasileira, fez uma lúcida analise sobre o desempenho doBrasil

- Náo se pode culpar apenas o técnico Algunsjogadores também têm participação neste fracasso dnBrasil — disse Bispo

No Grupo A, o Brasil ficou apenas na frente do Egito— única equipe que conseguiu vencer nesta fase — e Itália,Iugoslávia. Austrália e Alemanha se classificaram para apróxima fase. No Grupo B. os EUA terminaram empnmetro. com Espanha. Canadá também se classificando.O Uruguai, cujo jogador Peinado sofreu uma contusãosem maiores conseqüências, decidirá a outra vaga com aChina.

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(.om urna leve corrido na Vila, Eleonora (/'.') encerrou sua preparação

Cruz vence de novo e agorajá pensa mesmo na medalha

los Angeles — Arrcdio c apressado como n.tvéspera. Joaquim Cruz náo falou mais que Insegundos sobre sua brilhante corrida dr ontem,ouando tirou o primeiro lug:ir nas eliminatóriasllmm44sS4| e se classificou para as semifinais dchoie tios MKiin I o pouco que talou, as quase li-1mil pessoas que lotavam n los Angeles Memoriali oliseum tambcm concordam

Agora estou pensando tle fato na medalhadisse rapidamente .1 saída reservada aos atletas,

pedindo desculpas poi náo falar muito, pois ainda11,10 c ;i hora Ainda faltam duas etapas das quetraçamos, mas minha confiança agoi.i e maiorcompletou ele. saindo apressadamente, enquantoergui.1 o polcg.11 direito para Agberto Guimarães cJosé 1 ms Barbosa, os dois amigos que vivem comJoaquim cm Eugenc c que continuam correndo osSOO metros Agberto c José 1 ms tambcm se clavsifi-c.tr.ini ontem

Lewis ganha os lOOm(i velocist.i c saltadot ameticano Carl leveis

conquistou ontem .1 sua primeira medalha de ourona Olimpíada de los Angeles, .10 vencei os 100metros rasos nu excelente lempo ile IJs'isi (poucosatletas no mundo conseguem iomplet.tr .1 distancia

rm menos de I0s| A medalha de prata foi dolambem americano Sam (iradv (1(MÜ) c a de bronzedo canadense Bcn Johnson (10.22)

lewis. uue vencera iodas as eliminatórias daprova, quer repetir em los Angeles ,n (acanha deJrsse Ouciis nos Jogos tir |s)Vi, cm Berlim, uueconquistou quatro medalhas ile ouro |U)m, 2llom.revezamento 4x)00m r salto cm distância Hoie.Carl lrsvis participa da primeira eliminatória dosalto cm distância, prova cm que tem a marc. dcS.7sim.

AS SÉRIES DOS BRASILEIROSsi-ii 1

.i-Jsv -rs k.r«"Ch [Q__rs,_) ' ¦•• — 4 .1, '.I

[>3'Xi'o br.tro l"otia>' '*»v^44|90Agberto '' «-<*»•• (Bronl) lm-n4Si'8

¦1 'Vtor Etl.oí (Ingiotmra) .rn,..45*49Slllll 3

•- Brl'y Hisrsct_|lali lQv*"_) l"i"46l'S7 — >;tx.litn O"sor ISutídOl 1-r- "46l313 SohojiKi" Cor ll'*jkite".jl '-^•n4ò»,5

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Jooquim Cíui íBro»il) ' — >.44i842 - S»r»v» Ovtríi ((^'ot^.ru) 'n.t«4 5i77

_shnns Gros |[UA) Ir.vr.4_s6-i - Wrllrom Wuy.»<l (Vnr.r.-.oiui Im >s4ô1l7*¦

Los Angeles Almir Veiga

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»***««. .mtítan^m»*\f$&**>**b>+b.

• rMais uma vez. Cruz correu na frente e venceu suo eliniinutóriria

EQUIPE JH: Almir Veiga, Edson AfonaoSenna e WaHhington Rope

Vicente

0 norte-americano Davis«CB.* Phinney viu sua mulher, Con-

~-sIVjL-s. »ie Carpenter. ganhar uma

jl^T V medalha de ouro na prova de

\_y J\ estrada. Hoie. ele entra comofavorito na prova de lOOKrn.

na qual faz parte da equipe dos Estados Unidos.Connie Carpenter já preparou unia festa em suacasa para comemorar a vitoria do mando e os.ildo de duas medalhas de ouro nestes Jogos.

A ultima prova de tiro aoalvo destes Jogos Olímpicos foidisputada ontem: tiro ao prato(skeet). A medalha de ouro. rela-tiva ao primeiro lugar, foi para onorte-americano Matthew Dry-

ke. que igualou o recorde olímpico, com WS pontosem 200 possíveis. A medalha de prata, do segundolugar, ficou com o dinamarquês Ole Riber Rasmus-sen. e a medalha de bronze, relativa ao terceirolugar, acabou com Luca Scríbani Rossii da Itália.

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«ri

^ Mé^I <is Angeles —

Ouando lor dada alargada, às 12 horas.Kio| tle hoje, noCorsait Stadium,dn bairro praianode S.uiia Mônica,para a primeira ma-ralona feminina tiosJogos Olímpicosmodernos. 'Ml cor-redoras dc 2" paísesestarão, indcpcn-dente tle suas colocações, inscrevendoseu nume na história do esporte

As mulheres, que começaram timida-mentr no principio do século, quandoesporte era atividade exclusivamentemasculina, a jogar-se nas piscinas e cor-rer, marcaram mais um ponto importantecm sua batalha pelos direitos de igualda-de também no esporte através das 50corredoras que participam hoie da in.nstradicional prova olímpica

Intre as ^l) corredoras estará tam-bem uma brasileira. Eleonora Mendon-ça, Mi anos. ex-recordista sul-americanatia prova e que conquistou o direito deestar em Los Angeles ao vencer, aindaeste ano. a V Maratona Bradesco Jornaldo Brasil, que foi a seletiva para os Jogos((límpicos Será também ,i maior compe-lição de que já participou Eleonora,

Oacostumada a disputar outras competi-soes internacionais

S_m ambiçõesA alegria dé participai r ile senfi qur

esta de alguma forma contribuindo para,que mais mulheres no Brasil se lancem naMaratona mj se dediquem t correr ja euma vitoria paia I leonora. como ciamesma nau se c.ris.i tle dizei vencer,para ela. náo c o principal pois bastanteconsciente, sabe que lera peia frenteaclveisarias muito ililictis

Volto a dizer que meu obictivoprincipal e recuperai o recorde suiamericano que perdi paia ,i peruana 1 n.tGuevara, que tatuoem estará correndo aMaratona

I . talo será muilo Jiticil emcondições normais que o titulo dapnmcira Maratona olímpica feminina es-c.iiv .Ias mãos das tres principais corremles a americana Inan Henoir, recordistamundial com 2h22m4ls e ts norueguesasIngrid Kristiansen que tem a segundamelhot marca entre as inscritas, e (ircieVAaitz. e\ recordista mundial <.!,s prova,que c a de terceiro melhor tempo entre asSi inscritas

Intrc as que possuem os melhorestcmjms para a corrida de hoje esta aneozelandesa Lorraine Moller. que tam-bem ia participou da Maratona Bradesco/Jornal tio Brasil c esta entre as maiscot.idas dn segundo grupo dc favoritas.

Waitz e Benoit, favoritasIndependentemente dc outras candi-

datas ao título c da disputa pela cobiçadaprimeira medalha olímpica da prova, amaratona feminina de hoje deve ser.como todos esperam, um duelo particularentre as tinas grandre favoritas, a norue-guesa (ireie Waitz. ex-recordista tnun-dial. e a americana Joan Benoit. detento-ra da melhot marca

Grcte Waitz. que ia possui o titulo deprimeira campeã mundial de maratona.obtido un mundial do ano passado, cmHelsinqui. jamais perdeu urna corridaque completou, entre elas cinco cm SovaIorque, uma em Londres e a tio ( ampeo-nato Europeu de IW2. primeira marato-na oficial da historia

A maratonista norueguesa nao parti-cipou da seletiva de seu p.ns porqueestava contundida, mas sua categoria dis-pensava qualquer avaliação Sua situasao. portanto, i diferente iii de JoanBenoit. que obteve uma classificação ttra-manca paia a (llimpiada Benoit correu aseletiva dos Estados Unidos exatamente

dias depois dc ter sido submetida »uma artroscopia do joelho Ganhou como lempo de 2h3!min, mas muitos assegu-raram que bastariam dois meses para elase recuperar e voltar a correr ate mesmoabaixo dc seu recorde do mundo.2h22min-t>

lanto Grcte como Benoit sabem,porém, que tem uma ameaça n.\ prova anorueguesa Ingrid Kristiansen que obtcve este ano a melhor marca da lempors-da, ao vencer a Maratona Je l_>nc!n-s,com o tempo de 2h24min2D. cinco mesesapós ter tido um filho 1 sta nova marcade Kristiansen é o segundo melhor resul-tado Je todos os tempos na prova

A maratona feminina nao foi muitoafetada pelo boicote socialista, porque .«melhores especialistas do bltvo do l.esteeuropeu nao possuem marcas abaixo de2.1.'I min A melhor alicia e .. soviéticaZova Ivanova, com 2r_lminll. seguidadc sua compatriota Raisa Smekhnova,com 2h.'lmin! C c da alemã orientalK.itrni IXtrre. com 2h*lmir. !

OS 20 MELHORES TEMPOSJoan BonoitIngnd KristiansenGreto WaitzJulie BrownMary O ConnorCarey MayLorraine MollerJoyuce SmithPnsciHa WelchAkerni MasudaSylvie RueggerRosa MotaDortbe RasmussenLaura FogliAnne AudainLisa MartinJulie IsphordingMane DeurfiroeclsJacqueline GareauLeda Di azAlba Milana0 melhor tempo de

EUANoruegaNoruegaEUANova ZelândiaIrlandaNova ZelândiaInglaterrainqlaterraJapãoCanadaPortugalDinamarcaItáliaNova ZelândiaAustráliaEUABélgicaCanadaTnnidadItália

2831,_»29252927•402028

24242824222731

1 601 ?01 721 681 55l 631.72l 681 651.501 631 57i 801 «81 65i 651.651 62i 571 631 71

2h22rrvl32h24m202h2Sm32h26m242h28m202h29m232h29m352h29m432h30m062b30m302h30m372h31m132h31m452h31m492h32m072n32m 162o32m262h32m322h32m352h32m572h32m57

Eleonora Mendonça e de 2h48m45

Gerson Andrade garanteclassifieação nos lOOm

Gerson Andrade de Souza garantiu asua classificação para as quartas-dc-finaldos 40(1 metros rasos ao ficar em terceirolugar na sua sene eliminatória, com otempo dc 47s()2 Os outros dois brasilei-ros inscritos na prova ¦ Wilson Daviddos Santos e 1 valdo Rosa da Silva -foram desclassificados, ao terminaremem quinto e sexto lugares, respectiva-mente, em suas séries, com o tempo de47_55.

Recordista sul-americano dos 40(1metros e medalha de bronze rm Pan-Americano de Caracas. Gerson Andradefez uma corrida calculada, preocupando-se apenas com a classificação. O atletabrasileiro, oitavo colocado no Mundial dellclsinqui. i um dos mais experientes daequipe e deve chegar entre os oito fina-listas

C) atual campeão mundial dos 4tH)metros, o jamaicano Bert Cameron. venceu a sua séne com facilidade, no tempo

dc 4fvsU. mas o melhor resultado do .liafoi k\o americano Sunder Nix. medalha debronze em Helsinqui. com 45s42. Nasene de Wilson David. o vencedor foiErwin Skamrahl. ih Alemanha Ociden-tal. com 4ssc«. enquanto a de EvaldoRos.t foi vencida por Dave Usheho. daZâmbia, com 4ris20

Nos ]IX) metros rasos, feminino, abrasileira Esmeralda de Jesus, mesmochegando cm quarto lugar na sua serie,passou para as quarias-de-final pelo seutempo de llsbl Esmeralda náo largoubem, mas chegou a estar em terceirolugar, posição que perdeu no final daprova para a canadense Angela Bailev,que marcou Ils5b A vencedora da su^.séne (oi a amencana Alice Brown. com. .11.15. c, em segundo lugar, ficou a.francesa Liliane Gaschet, com !ls42 A ¦americana Evelyn Ashford, atual recor-dista mundial, fez o melhor tempo das •senes, com llsOo

OS RECORDES (finais de boje)

Maratona — femininoRecorde mundial Joan Benoit (EUA83) — 2h22m43sRecorde olímpico: a prova será disputada pela primeira vez

100 metros — femininoRecorde mundial: Evelyn Ashford (EUA83) — 10s79Recorde olímpico: Annegret Richter (Alemanha O 76) — 11s01

Dardo — masculinoRecorde mundial: Uwe Hohn (Alemanha Or 84) — 104,80mRecorde olímpico: Mikbs Nemeth (Hungria76) — 94.58m

400m c barreiras — masculinoRecorde mundial: Edwin Moses (EUAr83) — 47s02Recorde olímpico: Edwin Moses (EUA'76) — 47s64

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JORNAL DO BRASIL OLIMPÍADA domingo, 5 8 84 n Io caderno : 41

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Prado é eliminado da final dos 200 metros borboleta

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A exemplo Ju-.t^' que ocorra n;i mBívéspera, quando r~3não conseguiu ;iclassificação pa-ra a final tios2(Hlm borboleta.Ricardo Pradofoi eliminado dafinal dos 2(M)mmedley, ao ficarem II" lugai nas eliminatórias realizadas ontem pela manha. O nadadorvenceu a sua série — a segunda fiodia — com o tfinjxi de 2min()7sl6,insuficiente paia garantir a sua pre-sença entre os oito finalistas.

Em sua quarta c última apresen-tação em Los Angeles (foi medalhade piata nos 4()0m medley, 4" lugarnos 200m costas e °" nos 2lK)mborboleta). Prado não esteve bemlie ficou a 3s5ft do canadense AlexRaumann que com a marca de2mmll3s.>0 estabeleceu pela manhãum novo recorde olímpico, superan-do o anterioi 2minlMsl(l — e a 73décimos de segundo do jamaicanoAndré Phillips, ultimo a se classificarentre os finalistas.

DecepçãoPara os que esperavam um novo

confronto entre o brasileiro e o cana-dense Alex Baumann.o resultado dePrado loi uma decepção Mas tipróprio nadador, na véspera da pro-\ a se confessara pessimista quanto aschances de uma medalha. O que nãoestava nus seus pi,mos era ficai foratia final tios 2lH)n. medley

A m;i performance de Prado po-ile sei avaliada se comparada ao seutempo obtido no Pan-Amencano deCaracas, em agosto tio ano passado,quando foi medalha de ouro nestaprova com o tempo de 2min04sl(),uma diferença de 3s6 para a marcaobtida ontem <) fato fie nau tei sidoexigido em sua serie (nao havia ad-versados lortes) e o problema respi-ratório que lhe diminui o lólegópodem ter influído. Mas ,i sua m.iapresentação decepcionou certa-mente o próprio nadador.

Com a eliminação da final tios200m medle. de Prado e do reveza-mento -!\ 100. o Busil encerrou .i suaparticipação nas provas fie nataçãocom um saldo negativo. Nas |7 provas que disputou, classificou-se paraa final em duas (ambas com Prado) eobteve uma medalha de prata.

Los Anyeles-UPI

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AS MEDALHAS EM 5 DAS 6 ETAPAS100 metros, livre, homens

RowdyGaine(EUAl 49s80 (ouroíMark Stockwell (Austrália) 50s24 (reataiPer Johanssonl Suécia) Ms31 (bronzei

100 metros, livre, mulheres1 NancyHogshead(EUA) ... 55s92(ouroi

Carne Stemseilor (EUA) 55s9? (ouro)3. Annemane Verstappon (Holanda) 56s08 (bronze.

200 metros, livre, homens (recorde mun-dial)1. Michael Gross (Alemanha Oc)

1min47s44 (ouro)2. Michael Heath (EUA) 1min49s10 (prata)3. Thomas Fahrner (Alemanha Oc)

1min49s69 (bronze)

200 metros, livre, mulheresMaryWayte(EUA) 1 mm59s23 (ouro)

CynthiaWoodhead(EUA) . Imin59s50tprataiAnnemana Verstappon (Holanda) . 1min.>9s69tbronzei

\ idal, da ] enezuela, sorri com a medalha de bronze

Los Angeles — UPI

• 400 metros, livre, homens1 George DiCarlo (EUA)2. JohnMykkanen(EUA|3 JustinLemberg (Austrália)

3min_31s23(ouroi3mm51s49(pratai

3nnn51s79(bronze/

400 metros, livre, mulheresTitlany Cohen (EUA) 4rntn07s10(ouroiSarah Hardcantle (Grã-Bretanha) . 4mip10s27| praia;JuneCrott (Gtâ-Breíanha) 4nnnl ls49(b'onzei

800 metros, livre, mulheresTi.fanyCohen(EUA) 8-r1 n24s9.. íouroí

Michole Richardson(EUA) 8min30s73(prataiSarahHardcastle (Grá-Bretanha) 8min3__s60(bronzei

• 100 metros, costas, homens1 RickCarey (EUA)? David Wilson (EUAi3 MikeWosl (Canada)

5bs79(ouroiS6s3b([yala0

'.(..,49 (bronze)

• 100 metros, costas,Toresa Andrews (ELlAlBetsyMitchelMEUA!Jolandade Rover iHolanda)

mulheresImin02s55(ouroi

1minO?.,t..3 < pratai1mtn02s9l (bronzei

• 200 metros, costas1 Rirk Carey (EUA)

homensPminOOsOOlOurOl

Fredenc Delcourt (França! ?"i'n01s75!ixalaiCampron Henning .Canaaa) 2mii0?s37 (Dronzoi

• 100 metros, peito, homens (recorde mun-dial)

Steve Lundquist (EUAlVidorDavis (Canada)Pelei Evans (AuStraM)

1mirO1s65(Our0iInin01s99( prata.

Ini'i02s97(eronze;

100 metros, peito, muineres

LundquLsl (ouro nos lÕOm peito} cumprimenta Moffet

Pelra Van Staveron (Hotanda.AnneOttenbrite(Canada)Cathenne POirot(Fra'va;

1nnn09s8e(OuiOi1mm 10s(_9 ipratai

t min 10s 70 (bronze)

• 200 metros, peito, homens (recordo mun-dial)

Victor Davis (Canadá;Glenn Benngen (Auslraiia)EtionneDaqoniSuica

?rmn13s34 iouioi.»n,(ni5s/9!pfata>

2minl 7s4) [bronzei

200 metros, poito, mulheresAnneOlIenbnteiCanada) 2rrnn30s38(Ofiroi

Susan Rapp1 Estados Unidos! /min.) .si5(pra!aGIngndlemperour iBc'qica) __rnm..is40ibronzei

100 metros, borboleta, homens (tecordemundial)

Wichae1 Gross i Alemanha Oti ^3500 (ouro:Pabio Morales (EUA) 53s23(praiaiGlennBuchanar : Austrália) ._3s85 (bronzei

100 metros, borboleta, mulheres1 Mary MeagheriEUA) 00rr.ini.9s26 (ouro)

1nv.00s19(pratai2 Jenna Johnson E :..JA i3 KarinSeik (AMen.anria Oc; 1r..ir,(Jls3ê( bronze I

200 metros, borboleta, homens (recordemundial)

Jon Sieben (Austrália) lrr"67s04iOuroiMichael Gross (Alemanha Oci Irnm57s40íp'ataiRafael Vidal (Venezuela) Imm57s5i (bronze)

200 metros, medley, mulheresTracvCaulkinsiEUA) _"'m,n1_.s64 (ouro)NsncvHogsnoaoiEUA) 2minl5s17(pralai

Micholo PearsonlAustrália) .'min 1 5s92(bronzei

400 metros, medley, homens (recorde mun-diai)

Alex Baumann (Canada)Ricardo Prado (Brasil1Robert WoodhrjuoiAustrália)

¦Inirtl 1 7s41 lOUfOi4niin'8s45(ptalai

4mi;i20s50l bronze i

400 metros, medley, mulheresTracyCaulkinsiEUA)SuzannoLandeils(Austiana)Pet'a Zmdier (Alemanha Ou

4min39s24(ouroi4min48s30 (prata i

4min48sò7 (bronze)

Revezamento 4 x 100, livre, homens (recor-de mundial)i Estados Unidos 3rr.n19s03(ouroi

Austrália 3mini9s68( prata iSueca 3rnin22s69 (bronze.

Revezamento 4 x 100, livre, mulheresEstados Unidos 3min43s43(ourci

Holanda 3m;n44_;40 (praia.AlernanndOcideni.il 3nnn45s56 (bronze¦¦

Revezamento 4 x 200. livre, homens (reoor-útí mundial)

F-Stados Unidos 7mm15s69 OurojAlemanha Ocidental 7mm15s731 exata,Grã-Bretanha. 7min24s78(brcr.zei

Revezamento 4 x 100, medley, mulhees' Estados Unidos 4min08s34(oufp|

Alemanha Ocidental 4min 11 s97 /praia iCanada 4tntn14s05(brorzpi

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JORNAL DO BRASIL OLIMPÍADA 2° Clichê n domingo. !_ 8 R4 1" caderno 41

Baumann bate recorde de prova sem Prado na final, , Los Angeles-UPI

È ú;; >Isk Angeles

O canadense AlexBaumann bateu on-tem o recorde mun-dialdos 200 metros,medley, na piscinada Univcrsity ofSouthern Califor-nia. ao vencer a pn-meira das cinco fi-nais das provas dcnatação dos JogosOlímpicos, programadas para a sexta eúltima etapa. Baumann, que já conquis-tara a medalha de ouro dos 4(X) metros.medley — derrotando o brasileiro Ricar-do Prado — estabeleceu o tempo dc2min01s42 e uma boa vantagem sobrePahlo Morales (prata) c Neil CcKhran(bronze). Na segunda final do dia, anorte-americana Mary Meaghcr venceuos 200 metros, borboleta, com o tempode 2min06s90.

A exemplo do que ocorrera na véspe-ra. quando náo conseguiu a classificaçãopara a final dos 200 metros, borboleta,Ricardo Prado foi eliminado da final dos2(K) metros, medley, ao ficar cm 1 Io lugarnas eliminatórias realizadas |iela manhã,Pradinho venceu a sua série — a segundado dia — com o tempo de 2min07s](i,insuficiente para garantir a sua presençaentre os oito finalistas. Encerrada suaparticipação na Olimpíada — com a me-dalha de prata nos 400 metros, medley —Ricardo Prado disse ontem que regressa-rã ao Brasil na próxima quarta-feira,desembarcando no Aeroporto Interna-cional do Rio na manhã dc quinta-feira.

Para os que esperavam um novoconfronto entre o brasileiro e o cana-dense Alex Baumann, o resultado dcPrado foi uma decepção. Mas opróprio nadador, na véspera cia pro-va se confessara pessimista quanto àschances de uma medalha. O que náoestava nos seus planos era ficar forada final dos 200m medley.

A má performance de Prado po-dc ser avaliada se comparada ao seutempo obtido no Pan-Americano deCaracas, cm agosto do ano passado,quando foi medalha de ouro nestaprova com o tempo de ZminlMslO,uma diferença de 3s6 para a marcaobtida ontem. O fato dc não ter sidoexigido em sua série (nâo havia ad-versários fortes) e o problema respi-ratóno que lhe diminui o fôlegopodem ter influído. Mas a sua máapresentação decepcionou certa-mente o próprio nadador.

Com a eliminação da final dos200m medley de Prado e do reveza-mento 4x100, o Brasil encerrou a sua

participação nas provas de nataçãocom um saldo negativo. Nas 17 pro-vas que disputou, classificou-se paraa final cm ciuas (ambas com Prado) cobteve uma medalha de praia.

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AS MEDALHAS EM 5 DAS 6 ETAPAS

Vidal, da Venezuela, sorri com a medalha de bronze

Los Angeles — UPI

' " -^x_Wi»<_~______S^ ______^ ¦** *!£»»\\WmmmLundquLst (ouro nos lOOm peito) cumprimenta Moffet

100 metros, livre, homens1. Rowdy Game (EUA) 49s80(ooroi2 Mark Stockwell (Austrália) 50s24 (prata)3. Per Johansson (Suécia) 50s31 (bronze)

100 metros, livre, mulheres1. NancyHogshead(EUA) 55s92(ouro)

CarrleStemseiler(EUA) 55s92(ouro)3. Annemarie Verstappen (Holanda) 56s08 (bronze;

200 metros, livre, homens (recorde mun-dial)1. MichaelGross (Alemanha Oc) 1mm47s44 (ouroí2. Michael Heath (EUA) 1min49si0 (prata;3. Thomas Fahrner (Alemanha Oc) 1mm49s69(bronzei

200 metros, livre, mulheresI.MaryWayte(EUA) 1min59s23(ouro)2. CynthlaWoodhead(EUA) 1min59s50 (prata)3. Annemarla Verstappen (Holanda) 1min59s69 (bronze;

400 metros, livre, homens1. George DICarlo (EUA) 3min51 s23 (ouro)2 John Mykkanen(EUA) 3min5is49 (prata)3. Justln Lemberg (Austrália) 3min51s79 (bronze)

400 metros, livre, mulheres1. TrffanyCohen(EUA) .. 4min07s10(ouroi

SarahHardcastlo(Gr,_-Brotanha) 4mm10s27 (prata;JuneCrott(Grá-Bretanha) 4min11s49(bronzei

800 metros, livre, mulheresTWany Cohon (EUA) 8min24s95 (ouro)MicheleRirhardson(EUA) 8min30s73(prata)SarahHardcastle(Grâ-Brotanha) . 8min32s60 (bronze;

100 metros, costas, homensRick Carey (EUA) 55s79(ouro)David Wilson (EUA). .. 56s35(prata0MikeWost (Canadá) 56s49 (bronze)

100 metros, costas, mulheresTeresa Andrews (EUA) 1min02s55 (ouroíBetsyMitcholt(EUA) 1rnin02s63ipratai

3. Jolanda de Rover (Holanda) 1min02s91 (bronze;

200 metros, costas, homensRick Carey (EUA) 2min0Os00(ourojFredencDekxjurt(França) 2min01s75 (praia;

Camoron Henning (Canadá) 2min02s37 (bronze;100 metros, peito, homens (recorde mun-

dial)

StoveLundquist(EUA). ... 1min01s65(ouro)Victor Davis (Canada) 1min01s99 iprataiPeter Evans(Austrália).... . ... 1min02s97 (bronze;

100 metros, peito, muineresPetra VanStavoroniHolanda) 1min09s88(ouro)AnnoOtlenbmo (Canada) 1 min 10s69lprataiCatherme Poirot (França) 1 min 10s70 (bronze;

200 metros, peito, homens (recorde mun-dial)

Victor Davis (Canadá) 2m.nl 3s34 (ooroiGlenn Beringen (Austrália) ?min 15s79 (praiaiEtionneDagon(Suic^) 2min1 7s41 (bronze;

200 metros, peito, mulheresAnneOttenbntB (Canadá) 2mm_0s38(ouro)SusanRappl Estados Unidos) 2mm3lsl5(prata0Ingrid Lempereur (Bélgica) 2nnrv_is40íbronzai

100 metros, borboleta, homens (recordemundial)

Michael Gross i Alemanha Oc) S3s08loc.ro)Pablo Morales (EUA) 53s23 (prata;Glenn Buchanan (Austrália) .. 53s85i bronze;

100 metros, borboleta, mulheres1, Mary MeagherlEUA) 00min59s26 (ouro)

. 1mm00s19iprata). 1 min01s36 (bronze)

Jenna.lohnson (EUA)Kann Seik (Alemanha Oc)

• 200 metros, borboleta,mundial)

Jon Siebeni Austral.aiMichael Gross (Alemanha Oc)Rafael Vidai (Venezuela)

homens (recorde

1m.n_.s04 (ouro)1min57s40(prata|

. 1min57s51 (bronzei

200 metros, medley, mulheresTracyCaulkins(EUA) 2mm12s64 (ouro)

Nancy Hogshoad (EUA) 2mm 15s1 7 iprata;Michele Pearson (Austrália! 2mm15s92(bron_ei

400 metros, medley, homens (recorde mun-dial)

Alex Baumann (Canadá) 4mm17s4l (ouro)Ricardo Prado (Brasili 4mml8s45 .prata)RoberlWoodhoue (Austrália) 4min20s50 (bronze)

400 metros, medley, mulheresTracyCaulkmsiEUAI 4mm39s24 (ouro)

Suzanne Landells (Austrália) 4min48s3c_ (prata;Petra Zindlor (Alemanha Oc) 4m;r>4f_s57 (bronze)

Revezamento 4 x 100, livre, homens (recor-de mundial)

Estados Unidos 3mml9s03(ouroiAustrália 3minl9s68 (prataiSuécia 3mir,22s69 (bronze)

Revezamento 4 x 100. livre, mulheres1 Estados Unidos 3min43s43(ouroi

3min44s40 ífvatai3min4ssòô ibronze;

Holanda .Alemanha Ocidental

Revezamento 4 x 200, livre, homens (recor-do mundial)

Estados Unidos 7min15s69íouro'iAlemanha Ocidental 7min15s73 (prata;Grá Bretanha 7mir,24s78 (brcmzei

Revezamento 4 x 100, medley, mulheresEstados Unidos 4m.in08s34iouroiAlemanha Ocidental 4mm11s97 (prata;

Canadá 4mi,n14s05 (bronze)

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4g o l° caderno n domingo, 5/8/84 OLIMPÍADA/FÓRMULA 1 JORNAL DO BRASIL

Dois-com do Brasil tenta hoje uma medalhal.ns Angeles

— Pela primeiravez na historia doremo brasileiro,um barco disputahoje a final dosJogos Olímpicos.1-. o dois-com, dosremadores .Wal-ter Hime e Auge-lo Rosso e do ti-morteiro NiltonSilva Alonso. queestará ocupando a raia Ires no belís-simo Lake Casitas, a cerca de 150quilômetros de Los Angeles.

A prova começa ás 9hlOmiti,quando a guarnição brasileira en-freiiia cinco dos melhores barcos domundo: o alemão ocidental na raiaum. formado por Herman Greoo,Diefer Gopfcrt c Rudolf Ziepler; oitaliano na raia dois, com CarmineAbbagnale, Giuseppe Abbagnale eGiuseppe l)i Capua; o

"norte-

americano na raia quatro com KevinStilí. Robert Espeseth e DouglasHeríand; o canadense na raia cinco,com Harold Backer, Tony Zasada cTan Barkley, e finalmente o rome-no, na raia seis, eom Dimitrie Popes-cu, Vasile Totnoiaga e Dumitru Ra-ducanu.

Para alcançarem a façanha dedisputar uma final de Olimpíada, osbrasileiros do dois-com se classifica-ram em segundo lugar na primeiraeliminatória, só perdendo para obarco italiano, franco favorito a me-dalha de.ouro. Com esse resultado,Walter, Ângelo e Nilton foram aparaa respecagem e conseguiram vencera sua série passando direto para afinal.

O objetivo, segundo o técnicoBuck e os três remadores, já foicumprido, que era classificar um bar-co brasileiro para as finais. Mas aconfiança na conquista de uma me-dalha de bronze é muito grande.Ângelo Rosso, por exemplo, achaque esta é a oportunidade única parao remo do Brasil conquistar umamedalha em Olimpíada:

— Agora tudo é lucro, mas nãovamos nos entregar. Remo é impre-visível e se tivermos um bom percur-so acredito que dê para brigar, nomínimo, por um terceiro lugar.

Ibarra no "skifT"

O argentino Ricardo Ibarra. quecompete" no Rio pelo Flamengo,também está na final do skifT estamanhã. I_le larga nela raia cinco eenfrenta o filandês Pertti Karppinen,o grego Kostantinos Kontomanolis,o canadense Robert Mills, o alemãoocidental Peter-Michael Kolbe e onorte-americano John Biglow.

As finais começam ás X horas (12horas de Brasília) e o fato curiosoestá na disputa do oito, onde aoinvés de seis finalistas serão sete,

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mm*', . i. ¦- '" ¦MMKIMMMMH T~—-"~"~na» ."; ;¦'"" ¦ \Válter (frente) e Ângelo prometem muita luta e coragem paru esta final

Um fenômeno nos JogosA história do esporte olímpico bra-

sileiro vive em função de resultadosobtidos por atletas que são uma exce-çáo neste país, que gira cm tomo damonocultura do futebol. Só verdadci-ros fenômenos conseguem alguma coi-sa positiva, corno 6 o caso de AdemarFerreira da Silva, Nelson Prudência,João Carlos de Oliveira, entre outros.O dois-com formado por Valter Hime,Ângelo Rosso Neto e Nilton Alonço(timoneiro) já pode entrar para estepequeno grupo.

E é fácil explicar. Esta guarniçãocomeçou a treinar cm fevereiro c ne-nhum país do Mundo conseguiria colo-car um barco numa final com tãopouco tempo de preparação. H o que c1pior: os três atletas brasileiros chegamà grande final sem ritmo de corrida —os remadores brasileiros passam mesesseguidos sem uma competição c até aOlimpíada não enfrentaram nenhumadversário dc nível.

Portanto, torna-se difícil assegurarque o dois-com brasileiro conquistaráuma medalha. Ele até pode, pois sechegou á final, tendo derrotado amaioria dos adversários que terá hojepela frente, já mostrou ser um grandeconjunto. Mas. para se ter uma idéia,todos os barcos que alinharão hoje napartida, estão formados há muitosanos. O da Itália, por exemplo, ofavorito para a medalha de ouro, remah,1 mais de IO anos. Seus remadoresficaram praticamente seis anos semobter qualquer resultado suficiente-mente positivo para que chegassem auma final Ate bem pouco tempo,eram desclassificados logo na repesca-gem, sem disputar as semifinais. Aospoucos foram evoluindo, adquiriramcancha c começaram a disputar e avencer as pequenas finais (7° ao l_"lugares). Mas desde 1980 para cá pas-sou ,i ser um dos melhores do Mundo.

_yNa Europa, a cada 15 dias se disputaregatas de altíssimo nível.

Valter Hime, Ângelo Rosso c Nil-ton Alonço não precisaram de lautotempo para chegar a uma final. F bemverdade que muitos países do LesteEuropeu não estáo em Los Angeles.Mas ainda assim foi uma grande resul-tado obtido por eles. O problema doremo brasileiro é que, além de nãohaver um calendário internacional, asguarnições são formadas e desfeitascm seguida, como foi o quatro-comque conquistou uma medalha de pratanos Jugos dc Caracas (Valter Himefazia parte desta guarnição). Comoestão hoje entre lis seis melhores domundo, ê sinal que tém chance dcmedalha, mas seus grandes adversáriosseráo: Itália. Romênia c a própriaAlemanha, a quem o barco brasileiroderrotou pir pequena diferença.

ANTÔNIO MARIA FILHO

im proJa bra:a equipe da frança durante a renes-

cagem — o barco foi sabotado edurante a prova um remo quebrou— obrigando aos juizes classificaremo barco, mesmo tendo chegado emultimo lugar, já que ficou comprova-da a sabotagem.

I/ong Beach — Depois dc serevelar na ginástica, no tiro e notênis de mesa, a China mostrou queevolui também em outros esportes,como ficou provado na vitória Insto-rica de Luan Jujic no torneio femini-

no de florete da Olimpíada. Depois de dominar aseliminatórias. Luan chegou à final para enfrentar agrande favorita Comeli Hansich, da AlemanhaOcidental, que não resistiu á técnica da chinesa.

m Ixis Angeles A peruanaLaura Arrasa foi designada cabeçade chave da série 3 do torneio deexibição de tênis da Olimpíada.que vai de amanhã a sábado. Abrasileira Silvaria Campos estreia

contra Pascale Paradis, da frança. No masculino, onorte-americano Jimrn. Anas enfrenta o peruanoJaime lzaga na primeira rodada. A experiência poderesultar na inclusão do tênis nos Jogos Olímpicos.

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Renault 1min48s382(Inglaterra)

D" ii^íiTambay

Renault 1min48s425(França) _. •_27 B B

I; PiquetBrabham 1min48s584

(Brasil)

AlboretoFerrari 1rnin48s847

Itália

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I: : LaudaMcLaren 1min48s912

(Áustria)19iniFabi

Brabham 1mm49s302(Itália)28 B. B

II SennaToleman 1min49s395

(Brasil)B fl 25Arnoux I; ii

Ferrari 1min49s857(França)

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Ligier 1min50s117(Itália)B. fl rui

Laffrte | _Williams 1min50s5.1

(França)

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(Alemanha)B 18Surer li

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(Bélgica)B fl 26Mansell § j fl

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Cheever I iRomeo 1min51s950 ¦'

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RosbergWilliams 1min51s003

(Finlândia)¦bJi T2T'Patrese §

Alfa Romeo 1min52s769(Itália)

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GhinzaníOsella 1min54s546

(Itália)

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GartnerOsella 1min55s594

(Áustria)

RothengatterSpirit 1min56s112

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(Inglaterra)

Johanssonryrell 1min59s461

(Suécia)

Piquet largana 3a fila,Senna na 5a

Horkenh.im, Ale-manha — Com o icnijxidc Imin47s(ll2 c umamédia dc 22S.fi58 kmpur hora — novo recor-dc p.ir.i o circuito de 't'''A!'"AUtKkenheim — nu treino dc ontem, ofrancês Alam Prost. da Mel .iicn. t.ir.tn-tui a pole-position para o Cirande Prcmioda Alemanha dc Fórmula-!, que serárealizado a partir das sih.Wmin dc hoje,com Iransnuss.io pela telcsisão

Os brasileiros Nelson Piquet c Avr-lon Senna ficaram em 5" c •'' lugares,largando na 3* e 5' íilav respcctisamen-Ic. lendo ambos aumentado o lcni|Mconseguido no primeiro dia de treino.Piquet fez a volta cm lmin4Ss5S4, en-quanto Ayrton Senna marcouImin49s.i95.

Prost favoritoO tempo excelente de Alam Prost.

líder da contagem de pontos entre ospilotos para o titulo mundial, que estahe-leceti novo recorde para a pista de HoC-kenheim, lhe credencia como o favoritopara o Cirande Prcmio í\.i Alemanha,uma vez que tanto a imprensa comomembros das outras escudenas reconhe-cem sua boa forma c o ótimo ciado deseu carro.

Nelson Piquet náo cumpriu a pro-messa que fez. sexta-feira, - a Ac conse-guir a pole-position — c. pelo cor.irãrio,"desceu da 3" posição pa:,i a 5J O mesmoaconteceu com Ayrton Senna. que pas-sou dc 5° para o ''' lua.ir Ambos sequeixaram de seus carros, que apresenta-ram pequenos defeitos. Ja Ayrton Sennareconhece que o motor do carro novo quea Toleman preparou para cie fica muilo adesejar em matéria de potência Náo \.i.imesmo para brigar com a McLaren c aFerrari.

l'ma chuva fina, que prometia persis-tir. caiu ontem de manha, fazendo comque os pilotos se preocupassem com oestado da pista Poucos minutos depois, osol abriu c iodos acreditaram nas boaspossibilidades dc melhorarem seus tem-[ms Mas esta chance, de falo. vi existiumesmo para Alam Prost

TyrrellA Federação Internacional de Auto-

mobilismo IFISA) informou que as escu-derias de Formula-1 se reuniram e decidi-ram aceitar a participação da lvrrell nadisputa do Cirande Prêmio da Alamcnha,sem, contudo, seus pilotos Stefan Johans-son e Mike Thackwcll contarem pontosno caso de se classificarem entre osprimeiros

A Tyrrell, desclassificada até o fim datemporada por ter usado bolinhas dcchumSi para completar o peso do carro.est.i correndo com um mandado judicialate que a FISA julgue os recursos enca-mmhados pela escudena inglesa.

MUNDIAL DE PILOTOSPONTOS

—Alam Prost —34 5— Niki Lauda —33

—EliodeAngelis —26.5— ReneArnoux —23 5

—KekeRosberg —20—Derek Warwick —19—NELSON PIQUET —18—Michele Alboreto —11

— A.RTONSENNA —810 — PatnckTambay —711 —Nigel Mansell —612 — Jacques Laffite13 — TeoFabi —3

Ricardo Patrese —3EddieCheever —3

16 —Andréa de Cesaris —2PiercarloGhmzani —2

18 — Thierry Boutsen —1

Gugelmin fica na"polo" da F-2000O brasileiro Maurício Gugelmin í c

pole-position da prova pela 7a. Etapa doCampeonato Europeu de Fórmula-2tXX)_que será disputada, hoie, como prelur^.nar do Grande Prcmio da Alemanha, en»Hockenheim.

Maurício conseguiu o tempo 'da2min2_s30 — média de 171,95 kms porhora — enquanto o outro brasileiro,Maurizio Sala. sairá na S' posição. Gu-gelmin é o vice-lider da competição com52 pontos ganhos.

Após o treino de ontem. MaurícioGugelmin foi procurado por Frank Wil-liams, chefe de equipe da Escudena Wil-liams. interessado em contratá-lo para atemporada de Fórmula-1 de 1985.

Birigui faz maltempo na 250cc

Como o próprio piloto José Xa-vier Soares Neto. o Biriirui, estavaesperando, ele n.io conseguiu classi-Ficar-se para o Grande Prêmio daInglaterra, prova válida pelo Cam-peonato Mundial de Motictclismo250cc, que será disputada, hoje. no.circuito de Stlverstone.

C) tempo de Birigui — tmin3Ss50— foi o 48° e somente os 40 melho-res vão selecionados para a prova»-*Alem da má forma física de José"Xavier Soares Neto. sua moto Ya-maha também apresentou defeitos*¦a chuva forte atrapalhou.

JORNAL DO BRASIL ESPORTES

Fldomingo, 5'8/84 n i° caderno a 43

uminense goleia e continua líder invictolito trabalho, apenas valendo-se do toque dc bola «-_*_^_ Ari Gomes ¦¦¦¦¦¦¦^"¦¦¦^^¦^^"¦¦^¦¦¦^¦•¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦b»«*Seni muito trabalho, apenas valendo-se do toque dc bola

e da excelente atuação de Romerito - sempre presente emtodo campo - o Fluminense goleou o Frihurguense, ontem *tarde, no Maracanà. pot Sal, mantendo a liderança invicta eisolada da Taça Guanabara

" caminho para chegar a este placar foi sempre n dalinha de lundu, de onde saíram os centros de Tato, Aldo e deBranco paia Assis e Romerito (2) marcarem dc cabeça e Delcie Duflio através dc chutes.

Jogo soltoApesar de o Frihurguense ser uma equipe fraca, náo

apela para a violência e procura enfrentar o adversário defrente, tentando fa/ci uma partida de igual para igual. Nissoreside seu grande crio. pois fatalmente perde para umes coni acategoria do Fluminense, por exemplo.

Logo aos 7 minutos, Delei marcou o primeiro gol, eRomerito aumentou para 2 a 0, aos 27 minutos. No segundotempo, o Fluminense chegou fácil aos 4 a D, através deRomerito, novamente, c Assis, aos 5 e 13 minutos, respectiva-mente Dominando inteiramente as açòes, o Fluminensepoderia ter dado a maior goleada do aluai campeonato, náolosse a má finalização de seus atacantes. O gol do I ribiirguen-se foi dc Maciel, aos 4] minutos, Duflio fixou o resultado am45 minutos

Os torcedores acompanharam atentamente o placar doMaracanã, que. a todo instante, anunciava o andamento dapartida dc vôlei entre o Brasil e a Coréia, na (llimpfada de LosAngeles Ouando os brasileiros conseguiram vencer o terceirowt poi 15 a 13, houve uma comemoração tão grande como seum gol tivesse sido marcado. Mas de nada adiantou, e ostorcedores voltaram _ acompanhar simplesmente a goleada dolíder da laça 1 iuanabara.

MILTON COSTA CARVALHO

FLUMINENSF 5 « 1 fRIBURGUENS.Local MoraccjnãRenda CrS 15 milhões 936 mil 600Público 8 mil 729 . ignr.lesJuiz - Luis Fpi**.berio do S<lvo, auxiliado por Alcides Rod.o *Lul. Augusio PmioCartão amarolo Hamilton (Friburgueme)Fluminense Paulo Vítor, Aldo, Durlio, R<(ordo m Bronco,-Leomir, Ass.*. o Romerito, Delei, Washington (Roberto) e TatoTécnico Luis HenriqueFríburguenio Alexandre, Mam>*ton, Nei, Evcti Ido e Antunes,Icircjp Scotl (Adilson). Do Silvo e Edmilson (Joel). Felipe. Mocie> mSiriTécnico Vr.nr.erlei LuxemburgoGoU NJo primeiro temrio Dole. (7min) e Rompr-to (27min), noleflundo Romerito (5min), Assis (t3mm). Maoel (41 min) eDuflio (45mm)

_______S_B_^£tÍ.''';''¦" 1-'iV'*-' J.'__j_F^__r__p_^__^^BHBB^^BK i$tm\ifàr^í •?

u_& »S___!_^w____Mf ¥_i ^^BBI[BBjJBMm||»|wBÍí« .--.. - iM^Bfala

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BOLA DIVIDIDA

_áL_Delei <

_HH «k_.._jélomemora seu gol, o primeiro da fácil vitorio do Fluminense, nos 7 minutos

América empata e torcida pede LuisinhoInconformada com o desempenho do time. que deixou

escapai unia vitória fácil ao empatai dc I a I com o VoltaRedonda, a torcida do América vaiou a diretoria, comissãotécnica e os jogadores, principalmente os dc ataque, responsa-bilizados pelo resultado. A certa altura do jogo, após assistiraos cruzamentos da bola na arca sem nenhum complemento,questionou a saída de 1 uisuiho.

Na verdade, o America dominou o adversário durantetodo o lempo, a defesa manteve o noel de segurançacostumeiro c varias situações dc gol foram ciladas O ataque,porém, desperdiçou estas chances falhando infantilmente empelo menos três locadas, quando Clco c Moreno foramincompeientes paia marcar,

A pressa em marcar logo paia evitar o assédio da torcidalevou o America a pressionar o Volta Redonda Aos 10minutos. ("léo c (lancho perderam a oportunidade dc marcar.Aos 15, Clco e Serginho se atrapalharam quando o goleiroleite ia estava vencido no lance. O mesmo Cléo voltou afalhai 111 minutos depois chutando fraco e sem direção diantede l^ite

O America voltou para o segundo tempo com a mesmadisposição e conseguiu seu gol em cobrança dc falta feita |>irBetão ( léo recebeu o centro na área. aparou no peito echutou fone, fora do alcance de Leite. Dai para a frente,procurou aumentai a vantagem com segurança suficiente paiacontei os raros contra-ataques do Volta Redonda, ate que,faltando quatro minutos paia o fim, Gaúcho te. falta cmWilson, e Botelho empatou na cobrança. ,i|*>s a bola enganarValdii Pcres ao desviai na hai reira.

Delfim Vieira

m á_ *.

SÉRGIO DANTAS

:M\ ': ;rWtâ -#3*2^33^^*^

VOLTA REDONDA

' noes 4! 2 ml 500

AMERICALocal A- aR_nda OSPublico i -Juii: Pedro Ca"0_ B'eyc:!oaAuxiliares: Teodoo Cos"o e f-oVio P'»_r'CaHoes amarelos A exricre Ga .c - V cvAmerica v;i d • Pe'es. Scoc !e;cSerg ""c Pe-ioT e C do l.Técnico A'-'ó'io C e"i. eVolla Redonda .<¦ v 4. Ap«o"dre L.is C ojd o e Ga!vòcVilas O va Ama' ido e Eduuroo, Botelho, Rume. e Isa.js(Wilso1-)Técnico Jorge V¦*{. -oGols No segunoo 'empo Oeo (9-";n) e Bo'e hc (dl .n)

Serginho (E), (.leo e Lúcio, livres, perdem o /,(./ que poderia dar a vitória ao América

Presentes Sears.Iso . s e Etgèr

Pagon. e Sc-go Mo^i.ge". ;. Moreno e Go^c^.

Moisés insiste emjogar pelas pontasmesmo sem Perivaldo

Perivaldo amanheceu oniem ainda sentindo o músculoda coxa. disse ao medico Rubem Ijípcs que não tiniiacondições de jogo e e o grande desfalque do Bangu para apartida dc hoie, contra o Goitacás. O técnico Moisés lameu-tou o desfalque do lateral, e anunciou Toiiho em sua vaga.

Apesai de não contar com as jogadas de Perivaldo.Moisés confirmou após 0 tremo recreativo de ontem que quero lime buscando as logadas pelos (lanços, para o aproveita-mento de Cláudio Adão na arca. Confirmou, também, queAdão será o responsável pelas cobranças e pênaltis, naausência de Perivaldo.

Por isso. Cláudio Adão foi o último jogador a deixar ocarrtpo I remou exaustivamente cobranças com barreiras,com ótimo aproveitamento Em seguida ao treino, foi iniciadaconcentração, onde o grupo assistiu ao filme Loucos de dar no.com o personagem fiinitv Para a reserva Moisés relacionouNardo, Baby, Macaé, Marcelo c Miguel.

BANGU X GOITACÁSLocal Moça BonoaHofOrio 16bJuiz José Roberto Wnghi.Aunilioie» Roberto Cos'o e José !naao Teuca

Bangu Gilmar, Tonk), Jair Poior e Od:rie , índio Mococa 8Paulinho Gicujrna. Mannlic, üaudic Aooc e AdoTécnico Moisés

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COM o domínio du Olimpíada, pouco se

falou durante a semana sohrc o importan-te clássico de hoje, o Vasco c Flamengo,outrora batizado de "clássico das multidões".Nesse desinteressante campeonato que vem searrastando por quatro ou cinco in. issas roda-das, O jogo desta tarde pode sei uma exceção.Não que os doi. estejam no melhor dc seufutebol, mas por serem ambos inegavelmentedos mais fortes concorrentes c ainda pelarivalidade sempre presente c responsável poruma disputa a fundo | ela vitoria

No momento o Flamengo procura, com aajuda de seu experiente treinador Zagalo,recuperar o prestígio abalado com a derrotanas Libertadores. Os jogadores sentiram aque-Ia desclassificação e não conseguiram aindareeditar as exibições dos tempos cm que davamcartas no futebol brasileiro.

Hoje surge uma excelente oportunidadepara o Flamengo mostrar que continua umtime capa/ dc impor sua força c a categoria deseus jogadores. Os que sobraram, Leandro,Mo/cr, Titã, Adílio, devem ser certamente osmais interessados cm desmentir os ceticos.

Já o Vasco tem seus contratempos habi-tuais. Lies são, no entanto, mais de origempolítica e administrativa do que propriamentedo futebol. Este apenas sofre as conseqüênciasdos erros e indecisões cometidos pela cúpuladirigente. A reforma do contrato de Roberto,origem dc muita divergência interna, finalmcn-te contornada por Antônio Calçada, acalmou oclube e, com isso, o time.

Vem o Vasco de duas vitórias depois dctres derrotas seguidas, e, se elas não forambrilhantes, serviram ao menos para recolocar otime no seu verdadeiro caminho Durante asemana, em ambiente tranqüilo, o técnico Eduaproveitou para conversar com seus jogadorese armar melhor o time para o jogo difícil dchoje. dc muita importância para todos cies

Por tudo isto c possível que se venha a teruma excelente arrecadação logo mais. Senabom. porque c desagradável, notadamente nosclássicos, ver o Maracanã com aqueles clarosenormes nos degraus de suas arquibancadas.Tira até um pouco o calor do jogo.

Hoje. acredito, scra diferente. Náo sedeve esperar um rendâo, mas o publico temsensibilidade para sentir que será uma Niapartida. Eí sendo princípio dc més, certamenteirá ao Maracanã trocar o seu suado dinheiropor um bom espetáculo.

¦Baseado nos tempos assinalados pelos

disputantes da prova dc quatro-com na Olim-piada, o barco do Flamengo, excluído dadelegação pelo COB, estaria agora entre osfinalistas. V. o polo aquático, incluído cm seulugar, não estaria tomando tantas goleadas.

¦i iIS I ( )KI A Durval Guimarães, repre-sentante c\o Brasil nas provas de tiro, assaltadohá uns seis meses, deu cinco tiros no ladrão eerrou todos. O bandido deu um só e acertouDurval na testa.

Agora, Durval ficou no 45'1 lugar cm LosAngeles. Pelo retrospecto, quem devia estar láera o ladrão. Se não ganhasse a medalha,roubava.

SANDRO MOREYRA

PLACAR JBJogos de ho|e

Rio C_oráVoko i Flomengo Cea'o < Gocnorv(S)

. >.gu > Goy-otOi lco»o < Gvjoron.(J)A-.i'_a'Y_ « Qio' S_fgip«

SAo Paulo C,,'t at\Q x "abaiorxiSonto» « FV!'*•*'• n» _»*0'\:'0"0 * Vc_tco !

Pt.,,v P.,.n , - ;>,[,-• ,, l_ja"o . Somo OulXV No. « S")o Pn_ Prop/-a ¦ $e'g«p_loubat* . ...oro— S Calorino

S.i-10 And-. . .mir.io.-i V\or_ilio D-. » .•_ , . SolCof^«'.-ai • Manha m_._<Loí.; « A.at*"* ;u i XV Ncv Jou C-iou'1 . » Joinvill»

Sâo B»"»o < Toqvont-ngo Figu*>'e'>*e ^ Cado* Pe^u»Infeí » Acareio Pa>»KKvi_ * 8'ufT^nou

Mina» ChaçiKoery* _ \r\tmiCrui«iro x Vo'. "odoc» Brasília

lopt « Ubw:ò,-,<_ia Tq<)<.oí "go » VovcoDB^xxrofo * Ube*otx_t T^adentei , C.t*>o

Noc:Ofol i V <a f^ovo B'OM' o t LC 'i. ;1-_Coldenie > A^na Sobrotj-rx> . o^a-.i

Alfenens* i Dema_.a'a $t ParoR G Sul 5c"*a ffoio < iv.tv p^í.

Pelco» » Coxiat Remo « '-.-x. l.wSóo Pou!o < A."_,é R G. Nort,

Nov-0 Hamburgo . Soo Borio ABC - Ar-c coBag« » Brot'1 Potiguar x Bo'a^"o»Inter i Jijv«n»ude Pcguo' » A-1' co

Santo Cr. . i E.pO'ti.0 f*P SoníoParono De»po'í".o « í'0 Branco

Coloroòo i Cov.o.íl fine^o ao No"» . Coioin-oPq'o Bronco * Atlético Ordem e ProgreiVO « It. ro^o

Londrino * Mo^obora Gooropon k VitcaU Bondeironre » Toledo Ptoui

.Viringa ¦ Cortibo Fiame-^go * 8m,«.Bohia Co^^ftfot ^ Co^o-o

l_.ntco i Serrano MoranhàoBahto * Ipiranga Mofo Club» < lupon

GoiósAtlético « Goiô"<a /-i .

Anopol.no . C.r« UntemJatatenfce » Nocc-*al Soo PouloRio V«rò« « Vilo Novo .. .. ¦ 1 3 . 0 F«rrov O' aitL">btoro t Anapoli* Parono

Go»o» » Goion^-a P "rift'0» I ¦ 1 ParonovaiPernambuco P'aui

Nouiico » Sixvt * rodente» 2*0 Pornaibo

TAÇA GUANABARAClassificação

PG V E GP GC- Flummenio 11 5 I 12 3

— Baigu J 2 10 3— Bolor ogo 2 2 2— Flamengo 2 10 2

América 13 4Americano 2 11 3

7 — Campo Grande 12 2Gonacá» 12 6Voko 2 0 7

10 - Volta Redonda Ú 3 711 — Frihurguense 0 2 1412 — Olana 15 0 14 11

Artilheiros— Nunes (Flamengo), Cláudio Adão (Bangu)

e Romerito (Flu) 4 gols.— Baltasar (Botafogo), Ado (Bangu) e Geo-

vani(Vasco) 3gols— oberto (Vasco), Tato e Assis (Flu), Paulinho

Criciúma (Bangu), Moreno e Cléo (Amenco),Ronaldo (Goitacás), T# (Americano) e fita (Fia-mengo) 2gois

Fia e Vasco prometem lutar pela afirmaçãoFlamengo c Vasco, levados por

motivos diferentes, prometem umjogo dc muita luta. 0 Flamengo, jásuperado o trauma da desclassifica-ção da Libertadores da América,pode. com a vitória, colocar-se entreos líderes, firmando-se definitiva-mente, depois da goleada sobre oOlaria, semana passada. O únicoproblema é Adílio, que continuafora da equipe.

No Vasco, tudo c calma, depoisdn fraco começo na Taça Guanaba-ra. quando perdeu três jogos segui-dos. As duas vitórias — Volta Re-donda e Friburguense — ca volta deRoberto deram a tranqüilidade quefaltava ao lime. Geovani, que estevepara ser vendido ao Coríntians eacabou ficando mesmo no Vasco,tem mostrado mais determinação c éO principal artilheiro do time. comtiés gols, um a mais do que Roberto.

O técnico Zagalo. do Flamengo,começou a semana evitando definir otime. Com o afastamento de Adílio,não tese mais como manter o misté-rio. O meio-campo vai mesmo jogarcom Andrade, Élder e Titã. cabendoa ponta-direita a Bebeto. Na Gávea,todos estão certos da vitória, após-tando, ainda, no desentrosamentodo Vasco.

.lá o técnio Edu encara o clássicode hoje como a grande chance dc oVasco recuperar a confiança. Duran-te a semana, exigiu muito da equipee anunciou um esquema ofensivo,baseado no aproveitamento dos es-paços que ele supõe que surgirão nadefesa do Flamengo, "acostumada aavançar".

O Vasco, depois do jogo. seguepara uma excursão pela Europa, on-de vai disputar alguns torneios etentar colocar em dia suas finanças.O Flamengo, náo. Decidido a invés-tir na Taça Guanabara, vai manter otime em atividade e colocar cm diaos jogos atrasados.

VASCO x FLAMENGOLocal Maroconã.Horário t 7 horas.Juiz Wilson Carlos dos SantosAuxiliares João Batista Boyron e AloisioFelisberto.

Vasco Roberto Costa. Edevaldo, Nené.Daniel Gon/ales e Aírton, Pires, Geovani eMário, Mouncinho, Roberto e MarquinhoTécnico. Edu.Flamengo Fillol. Jorginho, Leandro, Mo/ere Adalberto, Andrade, Elder e Ido, Bebe'o,Nunes e Joáo Paulo.Técnico: Zagalo.

'-;. :--.,».<--:.^í.. .~r:.-^^>.-.:-Aguinaldo Ramos

Mauricinho, escalado no gol, tenta a defesa, pelo alto; o Vasco fez só recreação

Kfy-??-:^'^j3i^2i\,tàWa™-4fBmmB*mBBm®r^ EÉ___^^,_n^P*^^*NN*&i&^ _ «-^^^^^^^^^^^""^•thHB ____8^S_r^_____r^^&a^-V:J^- ;^_vlÍ^_-%^' ^^a^^BB^m^BmmmmmBBBBWBBlmm**\mmm**m

4K^^HHHÍn_________-_l ***™*^5ft_i^i'^lrtM)ra '^^______0fií^>'•"*¦ Aw_v_3 ___tii_n_n< _

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Geovani esquece que foicampeão e corre de novo

l tn ilos m.ns conti.mies na vitoriahoje a larde c Geovani Até ["»< >u.i' desarumado em São Januário, pu neh,ir unenão conseguia uma vaga emre ns titula-rev. agora e dos mais alegres e otimisiasdo time

— O meu problema foi o Mundial dcJuniores Fui campeão c considerado omelhor jogador Pensava ijue ttnh.iaprendido tudo vibre futebol Enganei-me Era apenas o começo dc uma lulaque admitia já ler vencido Pur isio custeia me firmar Mas agora 1,1 conseguirecuperar a tr.iiicjuilid.uk- c sou um |oga-dor mais preparado explicou Geo-vani.

Os últimos jogos e os treinos témmostrado, na verdade, um Gemam bem

n Hpotencial Vi fim o rugnoacertado Permaneci no Vasto Só ouecm situação diferente Vnt que se abriauma vaga para mim Passei 1 me dedicarainda mais aos iremos nao t.tltava anenhum dos exercícios dos preparadoresfísicos e comecei a ter m.ns lorca nospiques No momento em que I dn meescalou, entre: para \alcr l\i»sei a bnearna disputa de bola e acertar a i'i« depasses com M trio (i.innei m.ns confian-ça Agora acho que estou vi ;r,ti\|o .1 ser o

acrescentou < reo\ani(Jucm esta muito tel;/

fase de (remam c 1 dupreiKtipado |>>r ter barradoconsiderado uma das estrela

titular

"' 1 atualcii.c andavaum ingador

1 Seleçãodiferente do de meses atras \ íquelfase. era lento Embora exibisse futebolde gênio, com lances de alto nível técni-co. não mostrava nenhuma combativida-de. Era o jogador criativo, de dribleinteligente c passe espetacular Seu setorno meio de campo, porem, ficava abertopara o adversário, o que acabou porafastá-lo do time. Não bastava ser apenasum estilista; Edu exigia um pouco maisde aplicação naquele setor

Arturzinho e Mano ganharam as po-sicões c Geovani ficou decepcionadoTentou mudar para o Coríntians, mas atransação nao foi confirmada

Eu iria para o lugar de Sócrates, oque. pelo menos, me animava bastanteO que cu queria era jogar Não adiantacu me julgar um bom jogador sendoreserva Acabei ficando de tora ate mes-mo do banco O Coríntians era comouma nova chance de mostrar o meu

de Jumor e do próprio tuleb.il brasileiro- Nao sou dc proteger jogado- I n-

tra quem estiver em melhor lorma Damesma maneira que tirei o (remam,coloquei-o de \olta no time \gora eleesta sensacional Vem se entendendomuito bem com todo grupo e começa ,1crescer ainda mais quando bus,.a n gol.Sei que ele era sucesso e isto e apenasuma questão cie tempo I utebol ele lemde sobra -- afirmou I du

No coletivo de sexta tem. Geovanideu mais uma bela exibição de lutebolDribles, passes e chutes de cr H]lR, ||,,l0cie entra no Maracanã n.i esperança deuma grande exibição

Goslo de iog.tr hera. não soumascarado, mas me srilo feh/ quandouma jogada bonita acaba bem Se Deusajudar, vamos sair de campo como umabela vitoria e nada melhor para deixar agente alegre como uma criança - con-eluiii Gemam

Mauricinho foge cia pontaMauricinho fa/ muitos elogios a

Adalberto, com quem jogou na SeleçãoBrasileira de Juniores, mas disse que vaise deslocar bastante no mgo de hoie parapoder vencc-lo em todas as disputas

- Adalberto e excelente marcadorFica em cirna da gente o tempo todo, tembastante velocidade e nao adianta quereivencê-lo no pique Acho que a melhormaneira de escapar de sua marcação ecorrer pir todo ataque Irei jogar nameia. na ponta dc lança e ate na esquer-da Se ele quiser me segurar, vai ter queabandonar o seu setor Assim acreditoque irei me dar bem comentou Mauri-cinho

lom cara de menino. Mauricinhoparece mais um infantil do que profivsio-nal lambem nos treinos brinca comocriança Os companheiros, como Geova-ni. o chamam de baixinho 1 le náo seimporta Por ordens cie Edu, esta tarde

lera que correr bastante Primeiro, p.traescapar da marcação de Adalberto esegundo para ajudai .1 detes.i. recuandopara cercar os avanços de lo.io Paulo Noentanto, nada disso o preiKupa I ie sesente em boa forma tísica c tecnicamenteacha que d.s paia resolvei os problemas- Nao sou log.idor lie fUg,r jlisdivididas Entro sempre no peito e naraça Seia contra grande ou pequeno Iassim que sou. desde que comecei nofutebol Como sempre tui miudinho, osadversários pensavam que iriam me ame-drontar Nada disso |-oi .issim que acabeino \ asco o que e uma consagração paraum me rimo do interior como eu So queveio muito longe \ e o a Neleça > vcon\ asco campeão Sou „i o1;:'; sta Daiconfiar cm s.ur do Maracanã som umaboa vitoria, inclusive «i":c o meu amigoAdalberto explicou M.uricinno. bomde dnbie e na corrda. pequeno masvalente como tente grande

Titã considera vitóriaarrancada para o título

Tua. o capitão da equipe, vè a parti-da dc logo mais contra o Vasco corno omomento de afirmação para o Flamengo.que ja venceu o primeiro clássico — I a IIvibre o Botafogo — deste campeonato eque. com mais uma vitória importantecomo esta. ficara dc moral elevado paraenfrentar os demais adversários c partirpara o titulo

Apesar do desfalque de Adílio. peçaimportante no esquema do time. Tuaconsidera o flamengo bem preparadotaticamente c. por isso. saberá compen-sar a deficiência provocada pela ausênciado bom jogador. Este otimismo de Tuase baseia na boa organização por quepassa o Departamento de Futebol rubro-negro.

Incógnita0 que lem deixado lita intrigado í

cm relação ao que o Vasco fará emcampo, principalmente, quanto a partetécnica Gomo livre-alirador o jogadoracha que o \ asco esta fora da laçaGuanabara - toma se uma equipe pen-gosa.

"uma ve/ que mais uma derrotanao lhe liara maiores prejui/os cm ler-mos de classificação".

- 0 melhor seria o Flamengo espe-rar alguns minutos para sentir o esquematático do \ asco Sei que será um jogodifícil e. como para nos e muito impor-tante. todo cuidado e pouco

A confiança de lua. que esta empol-gado também com sua fase técnica, éacompanhada por lodo o time. principal-mente pelo técnico Zagalo. e divulgadadurante Ioda a semana através das entre-vistas que o técnico deu

JOÃO SALDANHA

*.s5»

FOI no dia do jogo do Botafogo

e América. Veio .1 Manca-Fogo Nào muita gente Estavachovendo, dia frio, mas veio genteO Horta, o cara do ônibus c aturma Guia despesa de alguns nu-lhares de cruzeiros. 1 mais gentenáo está aparecendo jxvrque os es-peláculos d.s olimpíada, de graça,alguns sensacionais, enchem o tem-|xi do homem que gosta dc esporte(homem ou mulher A retificação éfeita cm tempo pra evitar oficio deprotesto das organizações femini-nas). É, sim. tenho de fazer aressalva Conheço elas Sáo de Iascar. Nao perdoam

Uma ve/ me puseram p.tra tur-mar a mesa diretoia de um atopublico, Foi na ABI Sempre e láUne paciência tem o Doutoi Bar-bosa Mas. enlão. cu estava compondo a mesa de acordo com opapel/mho que um dos organizado-res me entregara. Eram nove cadei-ras na mesa Oito para os convida-dos e uma para o locutor que invfala. Tudo bem (aliava somenteum lugar e eu chamei de acordocom o papel:

"Representante doComitê Feminino da Anistia'" Le-vantnram duas mulheres Gma decada lado dos corretores do audito-rio Fiquei dc sinuca, mas penseirápido: dou o meu lugar e mearranjo depois. As duas viciam, seolhando enviezado, assim comaquela caia amarrada e ocuparamas duas cadeiras O rapaz do som.do alto-falante e microfones, mearrumou um hanqumho _ Cu fiqueiIa Senladinho. quietinho e so p.issava a palavra aos oradores segundo as indicações dss presidente d.imesa. que me avisava Acho que

Jogãoera o Antônio Houaiss Podia .nen.io ser. mas e quase sempre Sabedas coisas e ninguém melhor parapresidn um ato lalvc/ o MaurícioAzedo quando o "Ato e fero/ -\iele fa/ de mediador e. se |ot pteci-so. vai ale n.i porrada Mas cinde euestava ' Mi. sim. n.ts duas represen-lantes dos 1 omites 1 onlesso que.poi vezes, sou imprudente e nao mecontenho Juro que e sem querer.Então me dirigi a senhora sU> l omi-té mais próximo c perguntei inoccn-temente "Minha senhor 1 so temum preso político, para que doisl omites de Anistia ' Pra que

' A irados deuses baixou l ma disse paraa outra, se imitaram pela primeiiave/ e ale hoie me odeiam I eliz-mente nao temos mais nenhum pre-so político, se n.Ki eu esi.iv.i desgra-çado Mas assim e o esporte

Ho|c tem flamengo e Vasco.Sempre da jogao I rixa antiga.Mas amanha, cm Manca, mais ou-Iro Festival do Chope O de sábadofoi um sucesso. E amanha vem asmulatas da Portela, o Silvinho. C in-lo, Orlando, primeiro time dosamba

No cuco teremos grandes atra-ções -\ Mulher Barbada, o anãogigante, a aranha que caminha 110arame farpado' Isto e so o começoA unha de galo. a melhor d>s p.us,terá grandes e ferozes combates.Nao há galei <Jc Munqui cjue se crieI apenas começo dos (esteios damelhor (esta da Região dos 1 .igos.os (esteios de Nossa Senhora doAmparo No comando, o PadreManoel e K,vingues c o prcleito1 dio Mu:,.' I i.ll.intivlo \l.,s hoje.no Mai.K.ma I lamengo e \ asvo Ibom arnuHiat

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro - Domingo, 5 de agosto de 1984

P~RFMIO DA ELEGVx/il yyjt IA^r

UMA DISPUTA (QUASE) PERDIDA

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A beleza dasfreqüentadorasdo GrandePrêmio, em anospassados, nemsemprecombinava coma elegância dasroupas. Hoje,um concursopremia a modaideal da Tribunasocial no JockevClub

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domingo, enquanto correm os cavalos cam-peiVi na pula do Cirande Prímio Brasil, outra interevwnte disputa estari acontecendo nas tribunas doJockey Club Para tu/cr de volta o velho espirito da

vestimenta especial, será eleita a mais elegante da tarde, por um júride estilistas de pnmciro time. com prêmio dc Natan Jóias.

Mas que 6 o velho espirito? tm outros tempos, representava apreocupado com indumentárias femininas que lembrissem corridasde Ascol, sofisticadas ao ponto de nào dispensarem chapéus, eesportivas o suficiente para admitirem o uso de botas c casacos deCOUTO Só que, até a década de N). a moda mudava muito menos, enào havia o fenômeno d>« Jeara E as senhoras, no aÜ de aparecerem algumas fotografias dc revistas da época, nâo poupavam plumas,sombrinhas, casacos de peles c saltos allos, que se cnlcrravam pelogramado Os chapéus começavam ruir monumentos plumosos ediscretamente acabavam em modestos cloches. Véus. jóias, luvas,era um acumulo de detalhes, arrematados pela maquilagcm pesadada temporada, franjada por cilios postiços (colados ou implantados).

De repenle. iepeliu-se a história do rei que estava nu: alguém,que provavelmente náo circulava como habitue do Cirande Premio,resolveu concluir que a tarde era um acontecimento dos menoselegantes já vistos. Aproveitando a invasão das calças de bnm,declaradas elegantes rvr meio mundo intelectual e social, o publicoinseguro desisliu dc provar que sabia ser esportivamcnte sofisticadoE calmos na mais total monotonia no Cirande Prêmio, a tarde perdeumuilo de seus atrativos, c ficou para os adeptos das apostas c doscavalinhos.

Vale a pena tentar ressuscitar o velho espirito Nâo é que sejaimpossível imitar o estilo Ascot. desde que náo seja com base nofilme My Kalr Lad» afinal, esta era uma história de época, naquele

tempo a moda era daquele jeito, até pira ir à rua. Com bom senso eum mínimo de atualidade — já que o Cirande Prêmio é um evenioclássico — é possível estabelecer alguns padrões dc vestimenta. Quepodem até garantir o prêmio de mais elegante da tribuna social.

CJue evitar.' Que preferir' Os estilistas cariocas são unanimes:o tailleur é a roupa certa, com este clima. l'm clássico, de saia retaou justa, cm linho, mescla ou cambraia, segundo Georges llenn.seria ideal. Para Claudine dc Castro, um conjunto que não seja nemmuito habilie nem esportivo demais, um bla«r que combine com afesta ao ar livre, â tarde 1. Madeleine Saade, J.i Dijon, aindacompleta com a camisa de seda pura. com laço na gola. talvez numatonalidade rosa-forte, clareando o cinza do tailleur. que fica maismoderno com spenetr.

— Se o tcmp) melhorar, a opção pixlcrá ser o chamlsfcr deseda pura. com chapeláo grande, fazendo um gênero europeu Abolsa é tipo Chancl, com o tailleur, ou pequena, a tiracolo, com ochemisier.

A evitar, várias coisas. Cieorges aconselha dispensar as luvas enáo esquecer de colocar meias. Claudine evitaria jeans. saias longas ebordados. E Madeleine ê precisa: nada dc extravagâncias, porqueafinal trata-se dc uma corrida dc cavalos, c nào dc um jantar.Evitem-se roupas dc veludo, brilhantes e o uso dc calças com botas,além de chapéu com plumas c voilettes l.thcl Moura Cosia, daBijoou Box, amplia i>s enganos para todos os tijxw dc flores, hms deplumas. raposas, saltos finos, colares dc pérolas e bolsas duras, tipoKainha Llisaheth. Mas sugere uma roupa menos clássica, calça larga,de elástico na cintura, meia na cor do sapato, com camisáo e bijutcnagrande e moderna, dc desenho pesado ou assimétrico.

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(QUEM SE LEMBRA?) ESTRÉIA*EM SÃO PAULO

JORNAL DO BRASIL

J-

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trinta ou quarenta anos tibem |xissí\cl que o simplesanuncio de sua vinda ao Brasilprovocasse um certo frisson

nos curtidores da musica popular america-na. Afinal, ela estava na moda. Hoje.

f^rem, quem se lembra de Anita 0'Day?

irando a turma na faixa dos 41) ou 50, qiienaqueles tempos não perdia os programasdc jazz dc Paulo Santos ou Roberto CorteReal, quem lhe conhece a voz ou mesmo onome?

O 150 Night Club do Maksound Plaza— que tem levado á noite paulista algunsdos bons nomes do jazz e da músicapopular americana — parece acreditar queAnita ainda é, senão aquela mesma canto-ra badalada de anos atrás, pelo menos umaatração capaz de atrair tanto público quan-to Albcrta Hunter ou Bobbv Short. Daí tê-Ia contratado para uma temporada quc seinicia depois de amanhã, como de hábito apreços salgados (dc CrS 12 mil a 19 milpara os sócios c de CrS 29 mil a 47 mil paraos náo-sócios, com direito a uns volteios aosom da Banda 150).

Ao contrário do que afirma o releasedo espetáculo, a garra e o fascínio de Anita0'Day náo são os dc uma cantora de 20anos. Ela está com 65 e sente-se issoclaramente em sua voz. Seus discos dc dezanos atrás já revelavam um certo cansaço,um indisfarçável envelhecimento. Ela ain-da é uma boa cantora, um intérprete capazde valorizar canções como The Lady Is aTramp ou Pick Yoursclf Up. Mas é poucoprovável quc consiga emocionar uma pia-teia que recentemente ouviu a grandeAlberta.

Ainda ao contrário do que informa orelease. o jazz que Anita faz não é "antoló-gico". Na verdade, ela foi, mesmo nos seusáureos dias, apenas mais uma boa vacalistabranca a tentar imitar a ane das cantorasnegras. Ouviu muitos discos de Billie Holi-

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Anita 0'Day, a visita aoBrasil de uma dama dacanção americana

day, Ethcl Waters, Sarah Vaughan e, natu-ralmcnte, Ella Fitzgerald, a quem chegou aimitar. Aliás, nos anos 30 e 40, a chamada"swing era" (da qual Anita é filha) erapródiga em músicos brancos a imitar a artedos negros. Alguns com sucesso, chegandoa criar depois o seu próprio som. Outros,nem tanto.

Anita chegou a cantar em algumas or-questras brancas muito populares, da mo-da mesmo, c nelas fez seu aprendizado.Cantou com (iene Krupa, aquele bateristacareteiro c barulhento. E depois com Stan

Kcnton. outro barulhento a castigar os ou-vidos da moçada com seus metais estriden-tes na época do "progressive

jazz". Cantoutambém com Benny Goodman, com quemexcursionou a Europa em 1059, conquis-tando talvez ali as suas ultimas glórias (dc-pois. só aplausos comedidos). Foi vocalis-ta. ainda, de Woodv Herman, outra or-questra dos anos dourados das big bands.

C om tal retaguarda — e seguindo osmodelos dc geniais cantoras como Billie eElla — Anita conseguiu um lugar no pri-meiro time das intérpretes americanas. Suagravação de Lei Me Off Iptown. cm duplacom o hoje esquecido Rjy Eldridge, foiuma sensação. Vendeu aos milhares e fir-mou sua posição entre as estrelas da can-çáo. Gravou muito mais depois disso, qua-se sempre bem. Tornou-se uma espécie demusa para alguns críticos, entre eles os ce-lebrados Nat Hcntoff c Leonard Feather (oque não chega a ser muito importante, le-vando-se cm conta eme Feather já escreveuque a nossa Flora Purim é uma "grandecantora dc jazz"), e assegurou um lugar nahistória, mesmo passados todos esses anos.

E verdade que a carreira de Anita0'Day sofreu alguns hiatos longos e agita-dos. Uma vida particular complicada obri-gou-a a parar no começo dos anos 50,tirando-a dos hit parades. Já cm fins dadécada dc 60, chegou a pensar cm retirar-se, voltando atrás. Continuou gravando,apresentando-se em clubes noturnos e tca-tros. O timbre dc voz agradável, o fraseadoseguro, a grande inventiva na recriação destandards como algumas canções de Ger-shwin, Kern e Arlen ainda eram os seustrunfos. Trunfos que talvez náo tenhaperdido de todo. No 150 cia cantará acom-punhada dc um quarteto: Harold Danko(piano), Roger Newman (sax). Rick Laird(baixo) c John Poole (batena).

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JOÃO MÁXIMO

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA

THOMAS, O CLARIVIDENTEEM

Pouso Alegre, Minas Gerais,vive e se manifesta um homem deprenome Thomas. Tão brasileiro

que seu nome. no registro legal, é homena-gem paterna ao Cientista inventor da Anes-tesia Geral. Atualmente. Thomas deve estarcom 36/37 anos. Dizem que é de tempera-mento afável, intelectualmente modesto, enào sabe explicar o motivo pelo qual seupensamento c seu corpo realizam prodígiosparapsicológicos. Com "prodígios

parapsico-lógicos", queremos significar que Thomasproduz fenômenos sobrenaturais, a todo ins-tante, em qualquer lugar, e náo sabe a razãodesses poderes, e náo sc pode proibir dc sero detentor de tais poderes. Queremos dizerque Thomas faz isto:

1. Exala dc seu corpo um suor perfumado.2. Entra cm contato telepático com pes-soas situadas em outras cidades.3. Pela força do pensamento, desloca e

transfigura objetos metálicos. Entorta cha-ves. Traastorna e domestica a inércia dosmateriais: com um pedaço de cobre, prata,ouro. ele esculpe (sem usar ferramentas) —esculpe colares. anéis, brincos.

Os prodígios realizados pelo famoso para-

normal Uri Gellcr sáo também realizadospor Thomas, esse homem simples de PousoAlegre. Delicadas cirurgias no corpo hurna-no, como essas de Zé Arigó, sáo tamhírnoperadas por Thomas. Ele e Vidente. Mfsti-co. Visionário. Espiritualista. Médium cinContato com Outras Dimensões do Uni-verso...

4, Este comentarista vai repassando aoleitor, simplificadas ao extremo, as informa-çóes que vem recolhendo nos últimos meses,trazidas por pessoas diversas, todas elaspertencentes ao grupo difuso, alegre, ingé-nuo, crédulo t (je ne roso — esse agrupamentoencontradiço na Zona Sul do Rio de Janeiro,conhecido sob as rubricas de "Colunáveis" e"Celebridades".

5. Ouem quer entrar cm contato telepáti-co com Thomas deve concentrar-se mental-mente ao crepúsculo, precisamente no mo-menlurn do Angclus, às 18 horas, seis horasda tarde, onde quer quc se encontre. Exem-pio: alguém que esteja em Porto Alegre(RGS). dentro do mesmo fuso horário deThomas, para entrar cm contato telepáticocom Thomas, deve concentrar-se pronun-ciando e mentalizando o vocábulo RA. ti

vocábulo-amulcto proposto pelo próprioThomas: Ra6. Admiradores, visitantes, hóspede»,

clientes de Thomas: Baby Consuelo, PepeuGomes, Denise Dumont. Leiloca (ex-Frenética) c outros dessa turma simpática.Uma importante Pesquisadora do Incotu-ciente Profundo, espécie dc Madona da Psi-canalisc no Rio de Janeiro, tornou-se amig>,confidente de Thomas, Essa mulher — quetenho motivos pessoais para admirar t amar— está em permanente contato com o Clari-vidente de Pouso Alegre

Acredito quc tudo o que era necessáriodizer está dito neste comentário. Náo acres-centei nenhum enfeite, náo sei s minhaopmiáo sobre o caso, náo disse sc creio ounáo creio nessas coisas. Passei — vou passan-do - as informações, conforme as tenhorecolhido aqui c ali Acredito que eslá nahora certa. Porque, se minha intuição forcorreta. Thomas dc Pouso Alegre vai domi-nar a curiosidade dos cariocas no Veráo de1985. Seu nome será tema dc canções jovense ele entrará, como se diz. na Modi de\ trio So ele mesmo é quem pode decidir seessa festa será agradável ou náo.

te disse, leitor — masé prazer cuidadoso estede repetir-se — que o

melhor hotel do Rio é o OuroVerde. Seu bar, mesmo quandonele abundam os barulhentosseres da América Protestante, écalmo e agradável. Sem ter ver-tigens, do primeiro andar, seurestaurante olha para a praia (omar quase já náo se vê) e ofere-ce um ótimo serviço. Já ofere-ceu pratos melhores. Hoje exi-ge alguma escolha. E essa esco-lha será sempre acertada se fi-carmos nas coisas simples.

Foi o que fez Mme C. enco-mendando um frango à bordele-sa quc sc oferecia, com modés-tia, entre os pratos de um sába-do cheio dc ventinhos que lem-bravam terras de além-mar.Grelhado e sóbrio, vinha o fran-go com seu correto molho bor-deles, algumas batatas e. emmaténa de exibição de riqueza,so um fundo de alcachofras.Táo bem-feito quanto se pode-ria querer.

Preferi os prazeres mais cx-tensos da mesa de frios, que hámuito náo freqüentava. Semdesvarios de imaginação, sáotodos bem comportados e háumas fatias de paté de belaqualidade. Só na hora da sobre-mesa saí da helvética medidaquc pautava nosso comporta-mento. E preferi o apfelstrudelquente com o molho de cremederretido, ótima a torta. Masperdeu com o calor.

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Antes da convenção• E provável que um novnencontro venha a ocorreresta semana entre o Presi-dente Figueiredo e o Gover-nador Tancredo Xcvcs.m Seria o ultimo de Fature-do com o Presidente aindacomo Governador, condi-

Grandem Durante anos, uma das han-deiras empunhadas pela oposi-çâo no Jockey Club Brasileirofoi a necessidade dc se encon-trar empresas que patrocinas-sem os grandes páreos, comoacontece nos listados Unidos,

A direção do clube eraacusada dc negligenciar apoioda iniciativa particular às cor-ridas.

O tempo passou, as duasfacções se acenaram e hoje,soh a nova presidência dc con-ciliação, vai ser corrido pela

ção na qual ele faz nuestánde se despedir tio ( nefe daNação.• Ames du convenção dndia 12. portanto, Tancredodeverá subir pela última ve:a rampa dn Planalto.m (omo convidado.

ironiaprimeira vez um grande pri-mio — o Brasil - patrocinadopor uma empicsa particular.

Vem a ser a Companhia Ita-tiaia dc Seguros, pertencenteao (impo Boavista, cujo donoe precisamente o antigo presi-dente do clube, FranciscoEduardo dc Paula Machado.

No grupo de empresáriosque hoje dirige oJockcy não seencontrou ninguém dispostoao patrocínio, que acabou ca-bendo iiistatncntc ao presiden-te durante tanlo tempo comba-tido.

Rubens Monteiro

(.(. Pole-position"

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Cortesia

A pesquisa sobre o desempenho dos Ministros tia área econômi-ca, feita junto a empresários e executivos de todo o pais porencomenda tia revista Exame, resena aos leitores uma grandesurpresa

O Ministro Emane Galvêas ultrapassou Delfim Neto como opior Ministro da área econômica na opinião da maciça maioria dosconsultados.

Solução drástica

Maria Cristina e Maria José Magalhães Pinto, filhae mãe, em recente casamento elegante

Para o profcsstn t e\-Ministro Mario Henrique Si-monsen, nada vai mudar com asimples mudança da moeda,determinada pelo cru/eiro no-vo que vem pela frente.

Segundo ele. o corte dosdois /cios náo vai resolver na-d.i da inflação No máximo,diz, coiiseguiiá lesolvct o pro-hlcma dav maquinas de cal-ctilat •

O Brasil, na opinião dr Simonsen. deveria adotar solu

çáo semelhante ã adotada pelaAlemanha em 1923, quandoem plena hiperinflaçáo tirou 12zeros do marco t baixou umdecreto proibindo novas enus-soes de moeda• No Brasil, como isso é im-possível ile ser feito, o econo-mista siicete que ve estude atransferência do Banco Centralpara a competi mia do Con-gresso. Dessa forma, segundoSimonsen. o B( poderia exe-cutar uma política monetáriaindependente do Executivo.

BoicoteDennis das Olimpíadas de Los

Angeles, a Feira da Providência e amais nova vitima do boicote snvie-tien.

A pwcuradissuna barraca daL niáo Soviética onde era possível

se encontrar do bom — ca\ iar — edo melhor — vodea — náo serámontada este ano.

m Desconhecem-se ns motivos daausência.

Caixa-baixaIhretnres. produtores, atores e

técnicos da industria cinematográfi-ca estão reunidos há trés dias noHotel Nacional discutindo com npresidente tia Embrafilme, RobertoParreira, uma definição política pa-ra acabar com a crise no setor, quejá soma 4 mil desempregados

As reuniões sán intermináveis,mas ia se chegou a um acordo paraconseguir uma substancial injeção

na industria: a Embrafilme \ai apü-car indo o que receber como resulta-dn das bilheterias dos filmes nacio-nao em ninas produções• Viio e nada. não é nada. a decisãoju pode ser considerada uma vitoria,uma vez que até então Mr'r do queentrava na caixa da empresa eramdestinados ao pagamento dn funcio-naltsmo tia casa e a subvenção daburocracia.

O Deputado Paulo Malufjá comprou ns melhores lu-gares do show Emoçrtei,que Roberto Carlos apre-sentará dia 11 em Brasília.

Quer mimosear com osingressos as convencionaisque ainda náo tiver garanti-dos no bolso do colete.

Maluf vai ele próprioocupar um dos lugares noGinásio de Esportes da Ca-pitai, abrindo mán por ai-gumas horas da convivênciacom seus pares na conven-cão do PDS, que aquelanora estará fervilhando.

¦ ¦ ¦

Voltaà carga

(>s camelos cariocas, quese recusam terminantemen-ie a ocupar as vagas quelhes foram designadas nocnmelódromo pela Prefei-tura do Rio e que estáosendo caçados nas ruas doCentro pela fiscalização,decidiram reconquistar Co-pacabana.

Voltou a ser impraticávelcaminhar pelas calçadas dasprincipais ruas do bairrodesde a semana passada,quando se passou nova-mente a vender desde co-bertores alé filhotes de ja-guatirica recem-nascidos.

A oferta, diga-se de pas-sagem, tem sido bem maiorque a procura.

¦ ¦

BOM EXEMPLODrsdr que assumiu o Governo de Goiás, o Governador Ins

Resende \em promovendo um saneamento na estrutura adminis-traliva dn Estado

/ "i levantamento ofuiul mostrou ontem a quantas ia anda oprograma de economia no Estado Por determinação do Governa-dor foram vendidos ate hoit nada menos que fi<0 veículos chapa-biarua t 52 aviões

£, segundo se sabe. ainda \em mais pela frenii

Compasso de esperadial, o F\fl e os bancos pn\a-dos credores do Brasil so prt-tendem a, enar modificaçõesmais amplas t dr prazo maislongo a partir dn dia Iti demarço de &5.• F. quando estará assumindoo Poder p nos o Governo brasi-leiro

DesejoRODA-VIVA

Por melhores que seiam osresultados da ultima visita aosEstados l nulos anunciados pe-los Ministros Delfim Seio tEmane Galvêas. nenhuma mo-dificação substancial deverá ai-lerar o aluai acordo da doidaexterna

Isso porque o Banco Mun-

Vara e Roberto Andrade movi-mentaram na sexta feira o Rio ele-gante recebendo pata um grandelaniar black-tie

A Sra Veda Ga) foi convidadapara madrinha do navio 1 ibranavc,que esta indo para a água.

O presidente da Shell, Abel Car-parrlli. estará recebendo sucessiva-mente pata cocktails terça-feira, noMaksoud Plaza, em São Paulo, edia 13 no Rio Palace. i. para marcaro inicio das atividades Jo consórcioAlumar, do qual sua empresa parti-cipa, que produzira alumínio noMaranhão.

A griffe Kaquitos está festejandomais um aniversário com o lança-mento de sua nova coleção.

Os Embaixadores Marcos Azam-buja, Rubens Barbosa e RubensRicúpero pretendem permanecerem Brasília durante o próximo pe-rfodo presidencial.

Claudine de Castro, a designer, eBoh Mediei estão convidando para ogrande cocktail de lançamento, ter-ça-feira, as ülh, na GB-Arte, danova coleção de jóias da sua griffeTixier. Claudine admite ter conse-guido o seu melhor trabalho comocriadora.

Está saindo pela Nova Fronteira0 novo livro de Osvaldo FrançaJúnior, Aqui e em Outros Lugares

O Fmhaixador e Sra limar Penna.Marinho recebem no dia 8 para umjantar de lugares marcados.

Esperado nn Rin no pró-ximo domingo, dia 1*. oChanceler da China Wu XitQian fc: um único pedidopara preencher as horas quepassara aqui antes de voarpara fírasilta einiciar a vist-ia oficial.

Quer conhecer o Maraca-ná e assistir a um grandeF'go.

Quanto ao primeiro que-suo. Sua Excelência seráatendida: difícil será pro-porcionar-lhe o segundo.

A tabela do campeonatocarioca marca para o dia 12nn Maracanã o jogo Améri-ca x Campo Grande.

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ESTRÉIAS

CONTINUAÇÕESMEMÓRIAS DO CÁRCERE IBiasile.ml oe Monl^mtwfi fo* ,,,- . ,% ,,,,, Ciirto^ VwfPíK GkKU P"«*.lO.rij SCW'P^ JO'.* Üu«x>n( S-yo Pirento W<t»onGiby, Ton«o ff.'fi'i Nfry 5^ni Afww * f.K._»rf.>o O»n«»n|ifx) P*M»cip»ç6e* o<_p*aâ>t do A/xJre ViHon Pa\_lo ("oito Nnlson :-!.ir,i_, I »_„_ Sib»y| Mof-3u« t»IO(M« S'fvo (í« Aíjí«»ü Ari Madurara (390 18í7l t4»iI7h!!,_w, TOMO-v* Artíop«»_.ni |4. í otv>c»b»rvi. 7M . I'. J_>)M An S»o Coor»do 2 'I -|r»d«Oa __v»a «« ).'.' !."_.. An Tl|uca "uai o'y|i> daBonl'm 406 ,'M.!j;Ui l4M_0"«n I .'h4b.n.n _lh(16 A"X>S)

Biaul (Meada at X O pa» viva uma ara ciavioianta rttQim%%i\o polltici A p*fMgutç_.o at.r>g«cantonai rt« patioa». «"tr* «!«¦ Gí»cii>*no R»fTx»ium rto» maitt». aa IKairalura braaila"! Ela a pino•. na cadota. no Meai do Rio da Jan#..o cor».»ça af»c'av«f M«mor.ai do C«ro*r« Ramo» vitiumbraun. granda Itvro mai aau cortx). dffinha, *» .«oo o fm duvida »«. oncontran 'o'ça« para tar min»,io Pr*.ti.o da Cnttca Intarnactonal do Fattivaí daCanttM aa 1«W

E LA NAVE VA IE U Na.. Vai .h. >m>co F»ftn,Com . r«dd>a -ktn** B*rt_B'a j«flo*d v-ctor Po_att,P«trt< CoHtA. t_i«« MatnaroV fJo/n\a .V«.t PaooPaown, a Sítari jsím, varie, Studlo Qaumom Copa-cabana (Rua Raiul Pomp*..a tOJ 74/890014.,:K)rntn 17h 19n.*0n-nn 2?t. IU anosi

0*<.in>o o<tavo Mme da Fallini A bordo donavio («lana N . i_«/enat da patiageiro» da dfveraaa nationalidadot c'as»f*t tooBit a atividadesmunam-ao para pr«»tar a uMimt homanagam tcantora tdmaa Totua que quena luat amai jogadai no rnat A Primaira Guerra intarrompa bruscamanta a viagem Produçào ita'>ana

/l l It. Ualigl. de Aoodv Ajmki Loíi Aoüüy AminM«a Ff.*iow. Ga"o! Btovr bleofvtnae fa>row VV'4HoJt Soi twrwta ,)0f.n Rotf.ma'. a Doüc-»!. RushVan»_a lAv ''».l»u. 184 795 tU49 11'íOnvn,I6h»m,n IDhICKiw 71hJ0m>n Comodoro i1_aHa-.v».k lobo 'J1! — 764 -0__i 16h 1 -M_--..'i.y.rtimtn ?1h |hvra)

Historia passada noi EUA n* d»*c«da de 20.focatfiando Laonard 7o).g qua Itnha a capa. idadeda adquirir as características físicas a mentais daspossuas próximas a «le Considerado um doentemontai, loi o centro das atenções de todo o pe sPrtKluçAo americana

IDENTIFICAÇÃO DE UMA Mui um lldamlflurlonadi una donna) da Mit**v»i»ngeio Anton<y> Com.orna» Mtiian Danujia S*rvo<«o Chu^tme BotjsonSandra Momeloom Gy»mp»oko Saíxaroia e Ai©ssj.n<.ifoRuspoh Jòla (Av CopfKí»6erw. 68O1 As l*>h40rT»n.I8h20mm e 21h tl8 a!«3t

O relacionamento de um direto' de cinema,que. a procura de uma mulher, acaba se reiacio-nando com duas (ovem diferentes uma aristocrataa outra aa .laaaa martn baixa •'¦. .1 ,¦.*¦ italiana

AMERICAN POP (Amarican Popl .«-.«"ího an.nvadoilo R,^lp^ Ha».sb> Brunllpanama tRua V'vcvxíe oePi'_,.1 371 - 5?U_y0l 14h lb^ IBh, TOh ?7h

0 filme conta a história de quatro geraçõescujas vidas giram em torno da musica americanaSâo fotaii/adas as vidas de um imigrante qua, nointcto do século, entra para o show businaea masacaba fracassado O neto. Tony torna se um poatado foeh mas. lambem fracassa Cabe ao bisneto.Pete. resinar a meta da seus antepassados achagar ao estrelado do rock Produção americana

INDIANA JONES E O TEMPLO^DA PERDIÇÃO »n-dlana Jonaa and Tha Tampla o* Doom) da Mo.anSp«lb«'g tom Mannon forrt kala Cai_inavv KaHuyad Quan Amnsh Pun. Rosrvin Seth P»>ii>p StoreRov Chão DaviO v.p a R_ Voung lablon-l ia,Alauilo oa Paiva. 391 — 739 50iBi Barra-2 lAv aa.Amíiica. 4661 MWOmin. l6h_Om,n. IBhlOmin,7U\J0m.n Tl|uca iRua Coroa oe Bonl ni 47? _ 7680?90l Ma.lin.iia 1 iHua Oagmai tu to'i_«ca 54 . -39073381 I4h. I6h?0m,n. iah40m.n ?lh An-MaiatIRua S^a Rabaio. 70 — 749 4544) 5' a 6' a oe ." a J"as I4h4bmm. I6r.55min. I9n0í>min 7IM5mm Mb aOom a. I3r,l0mm. Ibnlbmin, I7n70nt,n. I9h?5m,n.7lh30m-l Matio Boav.ala (R.a 00 PaüO». 67 -740 I34T Condoi-Copacabana iR.a I ^)_ai'eao ^agarnáe» 786 — 755 76101 Largo do Machado 1ILQO Oo Marhaoo 79 ._ J45-7J74I 114 ano.) NoMetro Boaviata. Condor<:opaca_ana Laroo doMachado 1, Leblon 1 _ Tl|uca %en\ dolby itareo

Nova aventure com o herc indiana Jonas,perjor,au«m do Mme Oa Cecadorea da Arca Perdida Dttssa ve/. Indiana [>arte pera uma perigosamissão encontrar centenas de crianças desaparecidas de um viareio nos confins da índia, raptadaspor fanáticos religiosos Produção americana.

OS TRAPALHÕES E O MAGICoÕTÕrOZ Ba» lê,fet de Deda Sdnta-^ e V'tor ijsto^a Com RenatoAray_o Deae Santana, M.isum. 7acaiaa. Jota D-.mont Ama,_l Hodr<)u«.. Xuva Weneg,.» Ma."->0_oVa* Joira St.r».. lonv Tornado a Da-, Rm Cariocal»..a Conda oe Bonl.m 338 - 7788178l Uh30m,nMadureira í l'l_a Dagmar oa Ionje<:a 54 — 390-73381 IJhJOm.n. 15h?0"i.n t7M0min 19h.70H50n»n Coral i"'a_ da Boialoyo 3161 I4h?0m,n16n e ! <*h_U>T-«n .L>*r(*i

D-di a um nordestino prestes * ser eupulso desua terra nitai devido aos castigos da seca a dafome Ele. e méis dois amigos Soro a Tatu. juntamo pouco qua lhas resta e panem em busca danovo. horizonte. No caminho, anconlram uma»oaniaino, um tonai lalanie a um delegado Leãoí>**>*. tém « d>f_c.i missão da conseguir água para osenão

SCARf ACE IScartace) da _>•*" Oe IV-ia Coes Ai>? rc S'.»»»n Ba.j<" Mci-e* Meiller, M_,y (hlèW •.•„«¦_«..,-«, »:-(,. ¦¦;, : vK_ . '.• .... C, .,

Rto Sul <Riifl M*.quês rt* *_ v«-f>ntp *,? ??4 4*i t?.IHn 7»' (IH ar»._

Em 1980 o ambicioso cubano Tony Wont*naconhecido corrto S<»rfare por causa de uma enqrme cicatru no rosto, desembarra em Miam. Vendona América uma terra de novas oportunidades,Tony '«/ ami/arie com Mannv Rav e os dou *eluntam a um grupo de cubanos, traficantes dedrogas Fm pouco tempo Tony se torna o rei rtocnme organi/ado na Flórida Produção americana

BEAT rmEET — NA ONDA DO BREAK (BeatStr**.. da S(«n lathan Com Rae Dawn Cbong C.uyDavis. Jon Cherdieí. Leon W Grant. SauixJra Santiagoe Robert Tav-of Botafogo (Rua VoKjntânoü da Pátria.35 _ 766-4491) 16h. I7h. 19h. 71h (livrei

O filme curta a história de um grupo degarotos do South Bronx de Nova Iorque, quecomeçaram um movimento (dança, múeica • linguegem) que tomou-ae conhecido no mundo lodo:o br*ek ProduçAo amencana.

BETl BALANÇO Ibraallalrol. rto Lael ««íngua. ComDõbora B-och, Lauro Corona. D"ogo Vilela. Mar.a /(_daMupo Carvana Cazuza Anhur Muhlenberg • Jes«.eiBuss Odaon IPrnça Mahnim» üandru 2 _ 720 38:i';ia. I3h30m.n. 15h 16h30mm. IBh. I9li30m,n. 21hRoxy (Av Copacabana 94f>) Idh. Ií>h30min. I.h,I8h30mm, TOh. de 3* a Oom jossAo ». 7ln30mmS-o Luli 1 IRua do Catele. 307I Barra-1 lAv. Oa.América*. 46661 \. 14h. 15h30m.n. 17h. 18h30min,70h e ?lh30mm Imparator IRua Dia» Oa Cru». 1701Ibh 16h30min. IBh, 19h30min e 7lh »*b e dom apanu das 13h30mm 0 4 ano».) Até dn-nnyo

Bote a uma cantora do interior (GovernadorValadares), que decide tentar sua sorte e pane para

Rio de Janeiro, na busca rto novas emoçõesCheia do conflitos. Bete acredita no que gosta detarer e segue em frente redescobrmdo velhosamigos, levando novos tombos e seguindo suatreintôns alegre e desrepnmida

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LARANJA MECÂNICA IA Clockworl. Orangel daStan-ey Kubnck i om Ma-coím SVfirv.pi! Patr^t^^agee M^.naei B..!r.. hVaman t.a-ie John Cfcve aAd-'enne Co" Opera 2 'Pra-a de Botalogo. 340; ílHanosl I9h 71h;tüm-n i .(. »,v,.,i

Im um futuro proumo as turmas de foventdivenem se com ultra violência estupros e drogasAle», o lidar da uma turma, a preso e submetido auma e<por>éneia que visa toma lo cidadão modeloProdução inglesa

CARRUAGENS OE FOGO IChanott of Flrel De Mufl"Hudson i om B_»o ( ¦¦,,, i^-. ( ha-ie-v.^ ',g,.( Haiva'* Ncfcrarrei Denta*Ge'*o> CherviCamfxvrAkcan«je An Sa,. Conredol I snarta da C>a.«* 8í»32Í »7*>6l Uh40rtwi 1/h. tílí.70rrvn 71hd0m.nILrviei

O esforço fis*co e oe conflitos existentes dedo»s toven» que enfrentam d-vertos obstáculost>ara «r a Pan» participar dos Jogos Oítmp«cot deiy_*4 nas provas de cor ridas

AS DUAS FACES DA FELICIDADE IL. Bonheurl leAg.-*.* farde Com f.,v.« áeude Dn_ot e ManefranceBÕv»' drtema 1 lAv ".aoo Ju"«v no< PeiaianduIR.JI Senador Ve-gue 't1 *5 ,"»)!. J6W1 Un.K.-. ^16hAVn.r.. IBhIOn." A», .•••¦•Ji,,,.- .,(, .ry,,,

Um matnmônto tranqüilo a p«n^-bedo quando O mando sem danar o* amai ¦ esj>"\a descotwe estar apaixonado por outra mulher Produtofrancesa.

EXCALIBUR lEacahburl le __hr FKx-r"*" !'»•>f*>0e' 'e"> mi^*w^ *\*<rr>r N_.-oia» s._a, C^'i 11(.gh. Pa-^i Geo''re> e S*,:o< vViia-^vv ' -- • Palace .IRua Conde de Bo-'it' 714 .'784610' 18h70m*i71h IB aiws

A hiitôria do Rei Arthur e sua espada mag<ce— fc*caitbur — símbolo do poder s da |usttça Naingiater-a. drvidida em pequenos feudos, o ReiAnhur reúne seus cavaleiros em tomo da T*»oiaRedonda se-guopo a m»p.raç*o do r»iago Me rimAdaptação do Itvro A Mona de Anhur de Mailory.Produçio amencana

A MALDIÇÃO OA PANTERA COR DEUOSA (CurMof the Pinh Pantt.».1 ve B«»»f. í Iwards Com ;ij,._N-.a" Rotee" irVayne' ''«te" . vr*. .^:^a'¦^a ._¦"**»_aiXK<ne Roben _oggia ***•***}*/ Lofmar. a But

•^rt.v,,» Baronesa >.R*>j CA^IkTo Benux. 1.47 j<K>574íii Hr\.JO"..n 16r%40VT*-n. IShiOmtn.. 2 lh |14anos)

Ouando o maior detetive da França inspetorJacques Ck>useeu, após um ano de busca, a considerado desaparecido, o próprio Prestdeme da França da ordem para que se procure o melhor detetivedo mundo pera encontrar Oouaeeu O inspetorOreyfus a encarregado para lazer a se(eçAo com ocomputador Mas D-eyfus que nlo quer que odetetive apareça, programa o computador a estaacaba escolhendo u p>or detetive do muncío

O RETORNO D£ JEDI (Retum ol the J^l) ••>R»chard Marquarxl Com \<\*i* Hem.li Harnson Fo»d.Car"e t<*\f**>< 8i'»\ Oee .\>'i_am» Anirx>nv Da^^eis ePele' Ma>n<v" ru ¦ ,<,.« 38 — 740654M hore as 13h_rjn.n 16h. 18h30m,n. 71h ilOann^'

Terceiro capitulo da saga inter galáctica inicia-da com Guerra nas Estrelai luka Skywaiher « aPnncesa Le>a rumam ate um planeta para tentarsalvar Han Solo que esta congelado e prisioneirode um monstro Enquanto «sso esta sendo construida uma nova estaçAo espacial blindada muno maispoderosa que a Estreia da Morte Produção amen-cana

JANETE iBra.iltnrol da Ch.ro Boteirvo Com r*caMarmeti, LiKan Lemmen; ' iavo Guam.e»i tuii A;nuifxk> Queiroz Ctauoo Manbertti e .6'a Ap/amoCindido Mande* IRua Joatts* Angélica, 6.) •-- 267-7098' 141 16' I8'v 70n. 77h 118 anosl A:a oom.rvjo

Aventuras e desventuras de uma jovem prosti-luta da cidade de Sao Pauio, sua passagem pelaCasa da Detenção, suas tentativas de fuga e Imal-mente sua vida como trape;ista ds um c<rco pelointerior do Brasil

BLADE RUNNER - CAÇADOR DE ANDRCMDESIBtade Runnar) de R-Jk.v bcott Com narrison f-ord.Rutge' '"•aue' bean >oung e Edward James QtrrK>%Lido 1 (Praia do Flamengo '.'l t4hJ0m.n I6h_50ni>nI9h10m.n. 7lhJ0m,n li8 aiwsl

Ficçào cientifica no ano 2 070 A ciência genetica e capaz de produ/ir copias humanas que saochamadas rephcantes Alguns destes serás se rebeIam e sto caçados por policiais Produção amen-cana

A GUERRA DOS DALMATAS 1101 Oalmetian.) >Woílgang Reitnerman Ha-niiton S lusk» * OydeGaronrm, Pio0uv»o de V\an __.-<.» Tijuea PalaceT1214 - 77846101 15he IBMOmm Opata-2 iPra» .iaBolaloqo 3401 I4h 15h40m,n. I7h_0m.n Rio-SultRua Marques de S Vicente b.' ?74 4bJ2iWniítJmin. 16*. ,i_,v.e) Fe«*do em pon_#guôs

Desenho animado Pongo. um delmata dee.limaçao rto um e.cnlor sollenao. resolve acabarcom a monotonia gua rema no apartamento do.dou. conseguindo para ele. um duplo ca.amanio.Ape.ar de ioda a felicidade, aparece um dia umaamiga da aona de casa cuio sonho a ler casacos depala. da daimaaas ' : .._ amencana.

O MÁGICO INfSOIir-CIVFI {Th. Wlil )<• '.vlr^y""»' l-"" i.',;,r« '1o%s ¦.'um. «iw '(.o«ev>.,,.»« !„| Hr»,« Mane' r-,_ . '(.«losa Me"'"

Rkamar Av Cop»Kabarm (Mi /.i7 99J?j Laroodo Machado? Upo -lo Ma. • ,*.o ,") 2fi ^999)i.i»> "¥•

SPLASH — UMA SEREIA EM MINHA VIDA(SplasM de Ron Howard Com Tom Henhs Dary.Hannah Eugene l evy John Candv .Xxtv Croodn^a".Shecky Greene. Richard B Shull Botibv Di C'Cí:o eHoward Morris Copacabana iAv Copacabana .K)'i8»o Lull-2 IRua [_.-• Catolé )07i Ibh 17hl0mm19h?0min e 2lh30min BarraT (Av das Ar..».«;as4666 — 375-64H;. I5h. IJhIOmin. 1<)h70min.?1h30m,- Amiin. IRua Conde de Bonl.m. 334 .764 47461 I4h30m,r, I6h40min IBhSOm.n. 7lr, (10anosl

Comédia romântica A história de uma sereiaque salva um rapa/ de niorrer afogado, apaixonase por ele e vai procura io em Nova Iorque Os doispassam a viver |untos e leli/es. ate saberem queestão sendo perseguidos por um cientista ocelmco Produção amencana

Dorolhy urna prolesama tímida, da 74 anos. 0levada po. uma tempe-lede ria nava rumo aoRemo de O/ No cam.nho f„, imuade com oHomem de lata. o-Espanlalho e o Le»o medrosoque ambicionam obtei irespmtivan^entel coração,inteligência a enragem PrrxIii^An americana

INFIELMENTE TUA lUnlerthtully Your.| Ir HowardZ«fl Com Dudley Moo/e ^Jasta^sp. Kmski Armar-dAssante Aipen Broo*^ n Cássia Y«t»s i ido 7 [Praiado Flamengo. 7?| I5h I7h. I9h 71 h Coper.TI|uca(Rua Conde de Bondm, 6151 19h 7lh 1I6 aiv.si

Claude Eastman .• um maduro e mundialmenterespeiterio maestro que suspeita que sua esposa,Danioiia, o tra< com o galante violinista Stem Estaangustiante suspeita vai febrilmente agindo sobrea imaginação do maestro Comedia americana

SANARA .Sahara) i" Amírew ; i»A l _»gif.fi ComBirxike _h,lds Lambert Wirw. Bri.lol lAv MinistroI doam R.;.m(.,^ .11,1 Bruni Meter A, Amaro ( avalr^ni, 105] Brunl Tl|uce " ,a ; ,.i»ie d» Rnnhm .1701ISh I7h I4hn7lr. Brum Copacabana M.,_ R..,,,R'or."0 5071 14h 16h lnr TOh a 77f 110 anosl

Dale Gordon herdeira da fabrica de automoveis Gordon Packa-d atendendo ao ultimo pedidodo pai mscreve se n» lista dos participantes doprincipal 'ali internacional da 1978 nata orovar queo Packard a o melhor automóvel do mundo Tendocomo cenano a ousada ro'nria de carros. Daie temque escolher entre o desaho de vence ia a o amorque encontra no de»eno Produ.ao americana

O CONVTTE AO PRA7ER IBrasiletroi cie .Maltet >i,^joKhoun Com Sandra B-f-. Roberto Mave ^eier^aRamo^ Soradm Gon/aleí. *.r«ie ! ,t» Aidine M*ji-er eHossana I,nessa Coral iPrawt de Botaltigo. JlblI9h?0mtn 71h_0mm ilB anosl

Marcelo, membro da alta burguesia da ernpresa paterna a um quarnntAo aparentíimente cínico edesiludido tncontra se. depois de muitos anoscom um amigo de Infância e relembram suassituações conjugais

SEXO EXPOSTO Ia di«lrit_u«1nra nAo lomere.. a l.r nat^ínreaj Filme complementa' Tudo Sobre SexoRex (Rua Álvaro Alvim i.Ji -je ?* _t 6* As '.V-10n»nI5h40mm, 1Ht,50""í sal) e rtom a. 14h l.htOmin18ti55m.n

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A B PROFUNDA IDeep A».| de Geraldo DominoCom Ins Peralta Jayme Cardoso. D»bora Mum; .e.aLan/a e iu'ia Sav^ise íris (Rua da C-ir-o-Ji 49' lOh14h IBn, 77h 118 anosl

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O GRANDE ESPETÁCULOde SA«i Ber-lo una oa Gov<

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DRIVE-INOS M DEGRAUS ITh. rhirt. Nine Stepe) de Dor.Shaip , . ¦•¦ uq,»,,. iv .^., ,,,,„., [j,,.,.-,, D,vflWa'"<" i'i.Pon». .',>"< >.'i>. ,,eo'ga Ba.e' . M.ies.Vvv.'v ' Lagoa Drive-ln <A\ Bn'(jet de MedeirosI -I7h 7'4 fíftrU' 70nj0m.n 77"30mn |I4 anos,'Ale ÓCX^rvjo

Em 19U a Europa estava A be^a da guerra eem Londres, uma conspiração pa'a assassinar oPrimeiro M.nistro da G'ecia e descoberta pelo Serviço Secreto B"t*mco Depois de vários assassinatos um engenheiro acaba, involuntariamente envolvido ^a trama

TOOTSIE ITootuel de Sorvrv PoUi-l Com [ki.t-,Hoffman jessica L.v>ge e '*>"\ (j-»- JacarepaguáAuto Cine 1 R _., Canado Be"-«_ ,_ ' •618b' 70h 7/h ,14 a/ws. Ate •„.,,»

Desconnecido do granpe (íuOíico o ator MtchalDorsev se traveste de mulher para conseguir umpapel numa novela Ganhado' do Oscar na ralegona de melhor afu coadjuvante Produção ameri

MEUS PROBLEMAS COM AS MULHERES (TheMan Who Lovad Womenl de Bla»r E •,)¥.*'<_% ComB<-M Hrt>*->o*_s Ju'*m Andrews iV.m B^s»-iger Varii*,,^e"f^e' CyntfHa S'*»s e jerv..fer Fdwards Ilha AutoQoeiPra_aoe S*o Bento nha óo Go.e"\aoor í"i iJ7tt 70n .>.:. ta anos' Aietef.a

Dav<t 'f-A*e> 'amoso ev-ufto* de los Angeles acoonectdo prv suas ccyvjuisras anxvosas Mas aosr*x«cn* tor'¦^a se nseguro e acabe procurando a Siudad« o-" ,'S-^. ji-a [U'i reso .*< se^s p*-.y>e"\as p'OduçAo a-~'i-4-a

EMBALOS A 0OIS Jacar.pagua Aulocine-J 70ne ??h '.'.H anos Al* im'.;*)

EXTRASLÚCIO FLAVKJ O PASSAGEIRO 0A AGONIA ¦,. .***to' ->e Mecto* Babenco Com Reg*n*Oo f*r_a AnaMa,u Maoathaes M.ittv üonçases i,a- '. »'v>.K'>-.«) Ce%_*' tV'f»«.. «• __kj? ''a-v.vco Mote is i_p roCinecluh» Baiaarla Teatro Procopio FerreiraPraça Rct-eio )* S **>¦•*-¦• D itjve ;* Caixas '18 a-v»v

Baseado no Inrro de José Lou_e<ro itampemco rote.natal, o fitme retrata a historia real de umrapa; suburpano ladrão de bancos a poeta seuenvorvimento com o tsouadrSo da Mona e suasfugas -¦¦_'¦ • *. -* ata a mona, na cadeia, assass-nado por outro bandido

CINEMA DE ANIMAÇÃO DA POLÔNIA (IV) I . (.Ç_fco óm Troca de Guarda IZ.Tnana Warty) de Ma"fj!(.• •.. . 0 Carnvete IScyorykl de i»-.„ re.Lablnmo ILabynnthl V .,« .en. , 0 Bacamarte(Kusial s» /..i. ...,s %,.•-,.•.-, ,»,. ¦j.tetan JamkHobbY IHobbrl .» .lj^^ .,; .•,. .,,,, Lomp«em«n

Mando, na Farra (W. F.w Downl de leoM \ .re, •'¦ x_uç_k: jr* ".i, Ro*_n t^m *_, t^JO"^-..

a Cinemateca do MAM A. Bixra Ma' s rfi

PRE ESTHEIA E.<_.*0 _t Laonma Pertteri^õeikt Bn-sse-e . om CiMo Me-renes Rosa Dias Pain

.jSmosrv BoO(>asse"on»v Doru.^entarxj soCreu a--. \Ka fHSsxc Neo Oi-cca Rodaot ani t-_ M t^hm.a lonjue "oa< as l8«J0n.n. ne Cinemateca doMAM Av R,.-a..',- i-o

HOMENAGEM PÓSTUMA AO ATOR JAMES MASON III t.t~,Ao o. A S«iutora Madame BovaryIMadama Bovary) ío V -xient N*ir-->e«. Com Je*wMerJones Ja-^s M,.w> \»n r***'\r* a louis jcds-Legendas em t^v* _.}..* _ Moje as jDh30m_n n» Cme-mateca do MAM •'¦. B»'aMa' . n°

VIDEOPAUL MCARTNEY - ROCKSHOvV - . ,_k> mm „show *: . .. \' e* rv*.sr-e e -v. -^«,, nto W^xjs &alade Vídeo Cindido Mendes ¦¦ a j a A -^e r» *>3De 4« .. 6* Js Iüh IBh 70n 7.' set eoctMh U't'nx) 0J.

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GÊNESIS - THREE SIDES LIVE - Show com ogrupo Sela Manuel Bande.ra Rua Pe-p ,. da S-rva.107 l_a'a N'tero .. e _* a o'_'-i a. I,'" I9he7lh

GRANDE RIONITERÓICINEMA 1 Memórias do Cárcere com Canos,.i'i..-. As HhJ0m.n l/Mbrrw, 4'lh (16 inoSJ

CENTER Bete Balanço ctjm DeOc^ra Bioch e lauioCorona As I4h ISn.lOfn I7h. 18hJ0rr«n _0n e?lh_J0n«n |14 anps) íüíüio oj

ICARAI Meu Pai, Eterno Amrgo -cvn Pa__i Nev.man As I4h30m»i IBhfyDm.n 19hl0m», ?th.10m,n|U anosl Ate q__«if'._.

WINDSOR - Sahara As Ibh. 1 Ih. I9h a 7ln HOanosl L ' mo d^t

CENTRAL Spiasii - Uma Sr».i. am Minha VidaAs MnjOowi 16r-i0m.n. t8hí>0nnn. 21 h )10 anoslAte terça

NITERÓI Vara. de Colegial. As IJhJOmn. I.h16h30m,n. IBh 19h_0m,n. 71h (18 anosl.

TAMOIO— OsTr.palhôe.eoMagieodeOro»' -7* 3a sao eoom »\ MhJOmm t(>hii>n.n. I7h60'"-ntgnjüm-n e tlJhlo*rwi A*, b' e 6* n4o iam a pnm#«as..íi_to II vtei Oín-o d>a.

PETRÓPOUSDOM PEDRO Seio em Grupo As l4r>J0m_s IBhI7h40m.n I9h70mm. Jlh 118 ano.1

PETROPOLIS Yentl com Baoa'a Slrawand A.UhJúm,n. Ibn. IShjOnvn. 71h 110 anosl Ala te'.a

DANÇAMAR SEM FIM R«? baseado em Femando Posv-iaLr.n_;_o . corscQraha de Lo-jioes Ba.lcs TeetroNe*«>n Rodriguaa a, Ch-ie. 7J0 i.'ií'.169.' 0e 4* a6' as ?ih. -ao as 70h . 77h e d_.v as if- (w aTOhJOrrwi lriB'asK>s 4' e S* a í 'i fi n a .' •• i ÍOOestudantev oe 6* a dcm> a OS 6 •< e i. i 4 m.iestudantes Uftmio d*

GISELLE B..e .O" i>..|,, »,-, ck.«s a'os Mus. a :»'V_.**ph# Adin Co<e-.^,sf,.i V Pr-ter Wnynt t . :... - .r íay-jitfsos de r-f.er t i-'--ei Sou-sta* 'e^-d^x. fl_oi'*1». Ajta B--_t**jga t'..-~ia >-<y.y;i jm^n ».v* .' ,...• O.H.1.1 A,S'.v ,.,«_, -.-,..,¦ ,. A« _... ,

Menende/ Com o Ba^ e * 0'cjuestf* S'n'v*w«<a ooTeatro M-.niopaí, "^ob a ieo>*va do maestro He^v-g-.-eWoreen&aum Teatro Municipal r^wUndia iJ6J-6J2íí rioje is IOhJC>n»tf> iíxj.'**^sos "xse •. Cri 10 md,poltrona e baír*o noC*e, a C'$ í? m,i. *mk?k> s»mp*e$ «C'S 3 m.i ga*ca e i Ci no m.i. '....i . ctmroit

PROJETO MAMBEMBACPOUSO DE CARRETEIROHogr#f-a i*- ', . * - .. jrypo cv» U\.a

;. l .'.. ¦ Teatro Cacilda Becker' * ' '''¦''• " ¦ *a6* «.Mi. sjp *. *¦(>. ***•*•¦ " .'..'¦¦ ed^i a> :*ie_ÍU. k_gr«s»p_,« C'S 3 m-i

• Os programas publicados no Divirta-se estão sujeitos a (requentes mudanças de ultima h0ra quesao de responsabilidade dos divulgadores E aconselhável confirmai os horários por telefone '

TEATROHORÁRIO NOBRE '.... :..,-,,,.„„,...,..Orirntl Teetro da Aliança Franceu de BotafogoS971' 6* as,'v.ro~„, ,.4k ^,n í« .¦>,,'_. >^,,„.a Cri '> mil e r ¦% 'j-in

• im'T'm*a\*r t*% y.i~e-l R»"et. '30 71"-

. '8he Jlr* 'ngieis*-»S

TIO VÂNIA >,t„ ,». '.ry,lr>v [.ik^vi 'W '^.,q»i B, >.,, „¦ A,..^-y, R.<j.,sFV<1r»jn San..*jo .'.hr.,ru.ne'ortrw NlM_f„_.„, ,,„m Teatro do. Ouetro n'.eV.enie V. !774 009*11 0e 4" , ff a, ?th_0m.r, san „ _> ." « 7'" Inq.essns 4' ',• . V" a f r» fl m.1 a ¦_ _ m.1

¦' » .et-, a i ri 8 -t»i >,.«"s •'". '4 « 7n .nns regam _ri 4

77h:«n ,iestudar es fi* am-l M4 anosl

BRINCANDO EM CIMA DrSQUILO"-•¦í-.rtr, \Agnatm r»eo •.> -> f«W-Teatro Senac Ji a p.Séh **. I9h • ??h r\\r

'«¦to :)e r>ano ío e 'raTji *"Ume D'reÇa>n -»»

nureirrj 4« .<fi_s .mi) a ^,_. ,-í.it ;i, .!• , tf „ 7,^4 6*.sar at >J to

m«. dom a Oi 8 m.i Nao a peir-,t_n a em,»*, ,pn» -, ,n.r», m ev^.tn.M

FREU0 NO DISTANTE PAlS DA ALMA te.tode Herv> Denier 0» F*.,. RangeiComfdw.r' ,s A,<*P»,... Adriano Re.s Mana Isabel da l isanor, vanda Lacenjelorge ( ha.a | rw.o Soiann Dea Peçanha c __fl« Duarte e JoAo Cam,,go TeatroClere Nune. R„a Mar.lu*s de S»o v,re-ite fi? - J° i?74 9696! De 4* a 8* ?lhsAbedns as TOh e 7?h30mm «win-go, », 18n 5» ..,_,,#„ t?h w^,»,,^^ 5. .dom a C'% 8 m.1 . ç.t fi m,l .st,rfler1tes 6* e sao a CrS 8 m,l ,es0 fi' a ( tí fi rr»l

A BARCA DO INFERNO Onera toe» cnm te<to de G'i Vcente A_w0t__;v e 1.'eçAnde Carlos Wiisnn Mus.as Oe Charles ithen Com Aie.and'e F'oila A.e«rv_mBenoneche Canos Lofher Cta,_*a ' teire » outxr. Teatro Vill. Lobo. 4, Pt.ncesaisanel 440 i7'í>669Si L.'o J» a dom as I9h Ir^tassos a Cr» 4 rr_ a Crt ,. m,.estudantes

A DIVINA SARAH 1e kyhn Mutrell IraduçAo e d.reçAo le Jo*o Belhencnurl ComTo^-a t.arrem e Cecii rhue Cenènos a fnjunnos e fía^m A^e^ de Sou/a Teetr*Melaon da Franca Av P-es Antr_r_oCarlos fi8 1770-17791 4'as?0h fi'asl7h.?t>6*as7th sal) as 70h e 77h.»0'—r, dom as IBh e 70h_0m.n Ir^-essns Te 4* «¦« . >i8 m.l e Crt 6 m,l (estudantes! 6* e sao a Cri lOmrl dom a CrS 10 m,l a CrS 6rmi 114ano^i

FEUZ ANO VELHO t„.10oe i^arreio "ubens Paiva adal,.ado çr> AlrOes "JogueteLiirecV) oe Pauto Bett, Com o Nucieo no Pessoal ao Vs-tor Adilson Ba"0.Chr,si,anne Rareio Den.se dei Veccho l .lu. Cabral e Outros Teetro Ipanema B ,ePrudente de Mo-a.s 874 1.47 97941 0e 4« a 6* as 71h. sa» as TOh e 7?".10m.ndom. »s IBne Tlh ingressos 4" ib*.d_m.i CS 7 mil e CrS 5 m.l estuda-la a 6' ev»b a C'S ' mii

SEDA PURA E ALFINETADAS >,|o de L eiiah Assurx^lo a Clodovl «emarvle»D<re<,Ao de Odavias peit< Com C-odovi' Memancje; Lady ^'anetsco ««rton Mave.iaiusa Barcei-c^ e outros Teatro Ginástico A. Graça Aranha ;g* i??0ÔJÍ)4i De4" a6*. a. 71hlfirr»n, Mb as TOh e 7ThJ0m,n dom as 19h .eso 5" as I7h30mlr-<jressos 4" 6* a dom a CtS 7 m.i e OS 6 mri. es!_oa'tes 6' e sao a CrS 7 m.1 vesoS* a Crt í) m.i

IDADE MÍDIA Open¦'•go LiTm Ai««aníjreTeatro Gleucio Gill Ilr<j'es*vOs a Lf% 3 mti

rock le '.'a'm ''sjc e Vat . Das Costa O».;»,; ,)e Ma--»Jacosta. Cnsliane Couto Ricardo Cam.». a _ic4o 3r»r»i»n.a Ca.deai A,Covc--)e s -o TJ7 700 .1 S* e san a. 19K)0m.r-

l Cr$ ? rral ipa'4 lue"1 f.r^jgar antas r)a? 1<>n HQ anoil

PROJETO MAMBEMBAO/HERANÇAS '...' - d-rrçio de Teca ^e<0 Com B0'.po t.oca Troca de U_nn_nrlia Teetro Glauca Roche 4. Ho Branco ' *» De . a

< ' Hi- e / '¦ - inQ-esw» a 0\ 3 m,> un-mo cita6* as?ir, sao »s?0he?7hec

EXTREMOS - Te.to oe William >.«as"os.mo-e "-anuíao e artaolarao de Ce-?»

Frl'iardo Doi.iwlia 0'teçAo de »-„ Haooao __n. Latos .aua'Oo íwuioe.ia P.r.'taBodtíjues ['./abem Kanman e Bem Goulart Teatro da Lagoa a. Bn.jes deMede'OS I.M3 1774 79991 [le j* a 6' ísTlhlfim-n ,jp as TOh a 7?r-.í0m." a domas IBh eTln ln(,,essosde l*i. aoom » S • ¦• » n_bm.i es:.rta-"es » 6'a aoa t'r$ H md 06 ano.1

LOVE. LOVE. LOVE le.to Oe l .„/ Anhut Nunes D,rer;*n de mse de Abreu CnmDa.o Orne.ro Nara de Ace. °,»v Carvm . . _..o»ai Camt_,s Teetro Glaudo Gi»Pt;a cardeal Atco^e-oe sn" 1737 JOOJl Oe 4* a sao as .'iruomn Dom as 19n e?lnJ0'n_n lngr»»ejs/->% | út . "i,- U'timo d>a

ESCOLA DE MULHERES te.to de Molw.e r,_dur.áo an_pt.sçAo e d»ecAr- oeDnm.nyos de Onv»,ra Com jorge Dora Guilherme ¦.ua'- Ca.tua fooreeu.. (lavoArtv,<, A,ia rnas«i«.-v e Outro. Teetro Copatahena A, Cooacabana 791 i7fi?IBIBl !.i'i. as71hJC'm,n sao as ->e T7n.K)m_. oom a. IBheTlr- vaio fi*as I7h ing-essos 4' ." s,ss*o de " e .'* .e.tlo deoom aCrS6m,leCrS4mJ estudantes vesr 5* a "S fi ••»' 6« a I'.essao dedem .a -S 7 ¦•*, a C-S i -.. es!_,.wntes a 4 m,i a sab a LrS 8 "-,, .- j ,-o,,

BREJHNEV JANTA SEU ALFAIATE Omea.a le Joio Bein.-<n„n D »er.__ deJo-,e ne'<ato Com Dirce VsIukco '.w /.arj-e- Rcuero Cardov; claudo Corrêa el..a*uo e Arthur Costa f-üne Teatro da Praia M_.a franc.sco Sa B8'2B7 7794i De 4" e"* as; .m,n mo »s TOh e T?hJ0m,n dom as I8h e 7lhl5m.n ,e.p fi' ís "ning.esM.s4' fi* e dom. j CrS fim.ie C'S J m,i est.da^tas 6' e sae a >S6 "fi' l.'t] m-l

a .esp

LEOCADW VAI ABRIR A PORTA le.to e o^ao de Ruyler de Canairy. CnmRuvier de Can/aiho Rooeno Saioméo An^ Baye' e *«-Jii*on Gon^et Teetro Aece C| .aAfice 14*3 (MV6Í69I E>e 41 a oom à* _?Ih Ingresso, le 4* i 6' e dom a Cr$ 3 rr»l «C'S 2 rrvi S0C' estudantes \so a Qri 4 mil

APESAR DE TUDO "e.to de 'emar-do Beno D-re^k) de ion-.i Go-çane. Comh<."o~ _orvahes Kn),r* varra vVsryja Ste'an.a Clemente V'jcairv> e Vale"a BeirvTeatro Dertin Rua Humeita 7?íj'76t>4.!96i S* a ti* a<.'t" sao a. ."0ne77h oomas iBhj0m.n e 71h ingíessos fi' 6* a dom a CrS 7 rro a CrS 5 ri S • •• eM._0ante_ uo a

O INOCENTE te.'o de Senjw jo. .,-Cjr*o^ Ar\jfn Cam.io B«s.'iacq»a e ;) ,iLeonel i raroa 740 i7'4.00961 Oe 4' > fi' a_oom as IShJOmm e 2"\_0m_n Irçre.sri. a (

une«;ao 3ty ApiV-o Sh-jo-^etno«o Teatro do Ptaneierto °ua ^e

fthJ0m*n, Mt »* 2Ctl e ;in30m-rS 4 m.1

TELARANAS le.to :>e fd,.aioo °avir_.s., D"e<;áo Je A.ei Riooi'"ame, Com BenBaPef. ..p,«i.!0 ave,,, .wse Humoano Luu Caros N«>c e A.ei R.po. TeatroCíndKlo Mendea ",... >>ana Ange. -í 6i i?.'-9B8. 0a 4' a sao as 7!n30m,ret- • as TOh Ingresso. Je 4' i 6* a do- i, 16- H'Hn esl_0ani.s sao a< 'S S m,

l£0 E B1A Mus<ai Oe .,K-ví<Jp V^vief^eg,,: g _e timDOm i..mi a lireçafl ComChwsaoo '.V.nlenegro 'vabeia Gama s.ir-g..'« -oia A-e.an..'. Vadaier-a iaiies OeloK^>^terKf-gro e grande e*<xo Teatro Va^uco R„a Var_j, *•, oe SJko v*.e^!e 5? 12398*i>fi' D e 4'a oom.ngo as t9M0m.r •ng,.ssosde4'afi'a.rS4m,i õ'a__m a CrS6 mj sao a CrS 8 n-i

A VENERAVEL MADAME GONEAU 'a.-o de -0A0 Be'ne>v_un D.reçao de P.u*5Aton-jo oe I rm Com Decora Duarte Ota.c Aog^-no Josa Augusto B'a<xc a NariaraI ,'eita Teetro Meebia Rua oo Pa-.seo 48 i740«14li De 4* a 6* a oom as >ihMb as .Xm e 7?hj_m,. ,„p .,• as!7haoom »s 'Br> i,-qtMv.s4' 5'a dom a CrS6 -ml a OS 5 m.l estudantes 6* « Mr a CrS 8 m.1 vesp 5' a C'S S mj

OS SETE OAT1NHOS 'e.to de Ne-sor- Rcxlr^es D"ei;io oe D.rceu de Mettns'ijo do Grito !nr>v _u. Nevoe L,ia Pece Soares e oufn» Teatro do

Amenca "ua Camios _a<rs 113 Ue fi'a dem ».7!h ir-gtessos b*. 6* e dom . a C-S4 mi e CtS 7 m.i fiOO estudante., mc a CrS fi m.t 118 anosl

MUSICACONCERTOS PARA A PA_ Repe-,*-. ,-ja Bach S*-o_ían vta ijjoos iUniversal ".a i«ne_i_r Oar-tJS 1 '

u- na w^*.** f*r* Lowenàrrn Key pmgrama.•»>£»" rsc* as iShJOm^. na Corrama da Pa». coo 03 Entrada nar-ce

RADIORADIO JORNAL DO BRASIL

AM — MOKHi1 Th _ ESPECIAL JB RrMprosentTrçAo da entrevista com a «semor»Adaha Prado Produção • apreseniag_o Oe Luu Canos Sín.i_i

FM ESTÉREO99.7MH_!

HOJE10h - Bailados da õpara La Favorita, de Dcni_erti lAimeda --

18 201 Sonata am Ra maior (2 56). da Mateo Albanli. S_cta Monta a_ac»teado (6 00), da Turina (Larrochal; Sinfonia r,' 3. em Mi twnx. oo10 oe Dvorak («.-benk - J8 001 Sonata n° I, am Do maior. op. 1 oaBrahms l.imerman - 29 251, Concerto a due eorl n* 2. am Fi maior aaHaendel IMarnner _ 15 23); Concarto n* 9. am Ml bamol maior, parapiano a orquestra. K 271 cie Morart (Mari_-^lo_o Pires — 33 27!Namouna — Rapsódia n* 1 de Lato (Martmon — 23 361

20h — Suiie n* 1, de Banok iDotati — 36 401. 16 Valsas, op. 3* OeBrahms (Beroll e Coliard - 16 521. Concarto am re menor, para violinoa orquestra, op. poat de Schumann ISienng — 28 00). Landa docaboclo. Valsa da dor a Poema singelo de V lia Lobos (A/naldo Estre"a

14.46); Sinfonia n* 2. op. 29 de Scnatvn ISvetlanov - 48 20).Sinfonia sur un chant montagnard français. para piano a orquestra,op 25 oe Vinceni a irxl. lOasadesus a Ò'man_y — 24 001.

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JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL domingo. 5 8 84 CADERNO B n 5

TELEVISÃO.-/^/

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A TV (ilobo tnu»mltr boj», >partir das 9hlSmin, o l.r.in.lr

Prêmio ds Alemanha dtFórmula-1.

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OS FILMES DEHOJE NA TV

WOODY

Allen c. certamente,um dos comediantes america-nos m;us inventivos desde o

cinema mudo. Seus filmes são aguarda-dos como obras de arte e inteligência e,ate A Última Noite de Borls (irushenko(TV Globo, 0 hora), o último era sempreo melhor. Allen reúne o humor socialimediato da televisão com a possibilidadede trabalhador as grandes questões, queo cinema eterniza. Todas ns suas obras,quer no conjunto, quer em determinadascenas, falam de sua própria experiência

dc judeu nova-iorquino psicanalizado, oudc história do cinema. Há passagens nofilme de hoje que recriam literalmentefilmes conhecidos como Napoleón dcAbel (lance c 0 Sétimo Selo dc IngmarBargman. l-mo and I)cih. inspirado em(iuerni e Paz dc I eon Tolstoi. levou oUrso de Praia no Festival dc Berlim dc1975, c ainda um prêmio especial do júridado à Woody Allen jxr sua contribuiçãoá comédia cinematográfica c seu desen-volvimento. Com locações na França eHungria, o filme representa um avançopara Allen como escritor c diretor, ilcsti-liando a alma literária russa na épocanapolcônica. Misturando romance,amor, morte, costumes e tradições fami-bares, Iodo um clima filosófico — psica-nalístico, que se apresenta nas conversasintelectuais de Boris com sua prima eesposa Sonja (Diane Keaton), c quc nofundo refletem os traumas c inquietaçõesda vida dos casais urbanos. A Malvada(TV Globo, IhJOmin) é mais um clássicodo cinema americano preto e branco, quea emissora vem exibindo nas últimassessões dc domingo. Aqui, Bcttc Davisaparece com brilho invulgar e com ohumor cáustico c sardónico que marcariamuitos dc seus grandes papéis no cinema.O filme leve 14 indicações para 0 Oscar,usando a técnica do flashhack para narraros bastidores do mundo teatral. Duasobras, portanto, dc grande interesse.

A ULTIMA NOITE DE BOUIS GHUSHENKOTV Giotio O

(Lave and DeetrV PrwiuçAo americana dt 1975.dirigida [«r Woody Atten Flenco Diana Keaton, (jiwvf*es Ardei Woody Allen AJoort Augior. Yves Rrainvilla.Olga Georpes Picot. HaroW GouU a Hímond ArrJ.sonColorido I82min)

tnquanto eapera o dia de execução, num eeroare da Ruaiia ciarista. Borra Gmthanko (Allen)recorda o aeu paaaado. como no tempo que amavaaua prima Sonja, que por aua ve; amava o irmão daBoria, André (Brainville). qua nao sabia de seuamor André ae case com outra mulher, a Sonja.raivosa, case se com um velho fabricante da vinhos Desiludido. Borls é obrigado a lutar na guerracontra Napoleão Apesar de aua habitual atrapalhaç*o. o destino transforma o num herOí Recebidona corte, mantém um ceao com a Condessa Aleaandrova (Georges Picot) e treva duelo com seuamante Anton (Gould) Vence Case se com Sonja.que ficara viuva, e depois tremam o assassinato doimperedor (rances, como uma forma de livrer se damonotonia do casamento

A MALVADAIV GlOto IhaOmm

(AH AJbout Cvel ProdoçAo americana de 19f>0dirigida por Joseph L Msnloawici Elenco R»neDavts. Anne Ba»ter. Goorpe Sendors Celeste Ho»n.Hugh Martowe Gary Merntli. Bartwa Bates. ThelmeRitter. Mantyn Monroe. Steve Geray. Gregory FateHPreto e branco 08min)

Por ocaaiáo da entrega do troféu Sara Siddon amelhor atrtz teatral do ano. os colegas mais chegadoe da vencedora. Eva IBaxier), recordam passagana de sua ascenséo ao eetrelato a atru rival(Devia), o diretor (Merill). um eeentor (Marlowe) aaua mulher IHolml, e um critico ISanders). Oscarde melhor filme, dlreçAo. roteiro néo originei,coadjuvante masculino (Sandeu) veatuéno a somPalma de Ouro de Melhor At rir (Devia) no festivalde Cennes de 1961.

ROBERTO MACHADO JR.

MANHA6:30(111 PATATt PATATA7:00 ( 41 SAiVTA MISSA EM SEU LAR

I 71 JORNAL DA TERRA(11) REX HUMBARD

7:30 (11) O VIRA-LA TA

• :00 ( 41 COBERTURA TOTAL — BOLETIM DAS OUMPIADAS

I 71 INDICADOR RURAL(11) PERNALONGA

• :20 ( 4| GLOBO RURAL

8:30 ( 61 OLIMPÍADA EM RESUMO111) PANTERA COR DE ROSA

50 I r| O MELHOR NEGOCIO9:00 I 2] PALAVRAS DE VIDA

( 71 FUTEBOL — VT Completo daBrasil » Alemanha Ocidental

( 91 JIMMY SWAGGARTIP) TURMA DO TOM E JERRY

25 . 1i GRANDE PREMIO DA ALEMÃNHA DE FORMULA 1

9 30 2) CAMINHOS(111 GASPARZINHO

10 00 i . TELECURSO 2° GRAU( 61 DESTAQUES OLÍMPICOS( 9) JOGOS OLÍMPICOS

(11) CLUBE DO MICKEY10:20 I 2) TELECURSO 2* GRAU10:30 ( 61 OLIMPÍADA EM RESUMO

(II) TOM E JERRY

11:00 | I SHOW DO ESPORTE - Olimpiada*

( 9) O PICA-PAU

(11) 0 PICA-PAU11:15 ( 4) COBERTURA TOTAL

11:30 I II PROGRAMA SILVIO SANTOS(II) PROGRAMA SILVIO SANTOS

11:40 I ?) ZERO A SEIS

TARDE12:00 I 2) NO MUNDO DO ESPORTE 13:30 ( 4) DURO NA QUEDA

( 6) MANCHETE OLÍMPICA ESPE- 14:00 ( 2) FORROCIAL

12:30 I 2) FUTEBOL COMPLETOnensfl x r nhurguonso

( 41 VIDEOSHOW

I 6) OLIMPÍADA AO VTVOFlumi- ( 9) JOGOS OUMPICOS

14:30 I 4) DISNEYLÁNDIA15:00 í ?) CIRCO BAMBALALAO

15:50 ( 4) OLIMPÍADAS M VÔLEI FEMI-NINO

18:00 i 2] OS MAIS BELOS DESENHOS

17:00 ( 2) MUNDO INDOMADO

17:45 I 4) GUERRA DOS SEXOS

NOITE1«:00 I 2) MAESTRO

( 6) MANCHETE OUMPICA ESPE-CIAL

19:00 I 2) ADMIRÁVEL MUNDO NOSSO( 4) OS TRAPALHÕES{ 6) OLIMPÍADA AO VTVO

20:00 ( 2) JORNAL DE DOMINGOI 4) FANTÁSTICO. O SHOW DA

VIDA( 9) OS PIONEIROS(11) SHOW BLSO

21:00 I 21 RT SOM( 9! OS PODERES DA MENTE

22:00 I 2) TEATRO 2 — Amor Antigo( 4) OS GOLS DO FANTÁSTICO(11) BELLAMY

22:15 i 9) JOGOS OLÍMPICOS22:20 i •'. RJ TV22:25 ( 7) OUMPIADAS 84-VÓLE1 FEMI-

NINO23:00 I ." FUTEBOL DE DOMINGO -V«l

co x f lamongo

(11) PODEROSOS CHEFÓES23:15 i 9) JOGOS OUMPICOS - BO

LET1M23:45 ( 4) L. M LEGENDADO A Pro

gramar00:00 (11) BOLETIM OUMPICOS00:30 ilII SESSÃO CORUJA A Malvada

(11) JORNAL POLICIAL00:40 I 2) CONVERSA DE FIM DE NOITE02:30 i 6! OUMPIADA EM MANCHETE02:40 i 4) DIALOGO

A programaçáo e os horários sâo da responsabilidade das emissoras

SHOW•IVUCA — Show 1- ¦-<¦¦ me ba-.-!,HOte. *4 Wh30min n*. Parque da Catacumba . agoaf nireda tranca

DESTINO DE AVENTUREIRO - Show rio r»ntr>' NeyMatogrosso afomp-mnedo iv.-* banda &Mè tum.,v>sa Circo Cósmico lOrco Tirwnyi a* PtevownteVargas ao leito do Centro Ad^i^Miít^o Pri><eitu'aCiO>d« Nov» i??ít>89'Ji » Í",M»'» [> J« j ..,[. »,rin, Oom, as -8^ l'»gressos do '$ A irvt a C*l 'C- rv»t

KIZUMBA — QUEM SAMBA FICA _ SlwwJorge Aiagao l .,..* i .v-w d.» . .h Daffio l .>*'*•'''"'WÜSC' Morena e Ctóürtto Ji.»gp Teatro ImperialPraia de Botafogo b24 [>e b* a nn"-> >$2-h t-^j'<";'., •»• C'l b mil e LrS J nm estudant»»-,

OOLDEN RIO — Show -m: » ^c-v j ci-lou \\jl„s,e o a:o» G'«írv> Oteto a fronte a« ur^ cnv-cc oeb*iiannos Direção de Mau''C o Sherman Coreop/atiaJuan Cario Berarúi Orquestra do maesno Guido oeMordes Av A!fân.o de Meio I ranço, itífc >.'Jt*444niDe 2* a 5* e do"1 As 73^ 6* s»40 e ^o^pp'-» da '("iaoo*S 24n Couvert a CrS 2b m.l 6* Mb e vestia neteriaoo a C'4 JÜ mo Me/atuno a C'S .'U 'tio tou"*mentei

•ANDA MISTURA FINA Show :1 i i ,|u'ilo tor"-»oo po' P»uiinr»o Sví'eo»d igu'tarfai Ana tuna fontes eCaciiia Spve'(vocaisi Heito'(fluitar-ai João Rebouvistlecladosl e Andro T.incíeHH ibateriri DaiKetana Mistura Fina tsuada oa B»vra'.1<i T'i»»> <i 'tvt r.i9 utw.De b' a dom a partir oa?» .Vh i-g'**:»M.is *y e -.1 "t aCri 3 mil « 6" • sítl « ( i b r>''

NOITES DE BUENOS AIRES - Show I r». to.compnsitoi e ato' Jo'ge Sobra1 »;ompenhfldo peosbailarinoi Giad'S e Dante' e o cv^.w-ir- v-eiia-xioOallair» An Branca Rua Mem ao Sa. 17 1262 OÍMrfiiDe .)* a oom as ?.lh Couvei oe J* a b* e dom a l 't10 m.l • r? a »»D a Cri 1b mil

UM OORDOIDAO NO PAIS DA INFLAÇÃO If.tode Jo Soares e Arnia-xjo i ¦%'a Show an humoristaJô Soares Teatro Cese Grande A, A.lran»o oe Me-ofranco. 290 (239J046 • 2ti9 69481 0e 4' a 6". asJlrOOmin, jab as 2ÜH ¦ 2}r\. oom, a» 211 Ingr»»aos a Cr} 8 m.i

TUDO AZUL — Show do cantor e comtxtsiior LuluSantos e o conjunto Os Românticos De b* a *<*(- a ' hda manha e oo™ as IBM A r,^sa ab'e jp b* a sab js22h e dom a» 16^ Ingressos o>» b* a séb a í r$ 6 m'ihomem e C'4 b mú mu'r>er e oom « (•$ 5 «mDenceterie Mamute Rua C Je aa Bo-'' m 229 i^J4«3671

A DANÇA DOS SIGNOS I. ;»' d» (WatfoMontenegro Com üí-sAaoo Montenegro, Monge*José Alexandre e o^t- f Teatro Vanuco R^a '.'a'Qvés de S V«cente br (739 Bbí>b* f> d* a dn"> as21hJ0m.n lngrr-»v,s 4'r.!,' a Cri h m.i 6* • ooo, atrt í rt»i. »ab » Cri 8 rmi

ESSA MENINA ~ Show do cantor a conirjostorManasses ícoiw^irvjo oo ^rupo Attenas Sab as»?!h e doer, as 2Qt- no auditor*o oo Co>og»o LemosCunna Estrada oo Gateeo s nc lirta do uo.e'nacx>rIngressos a C'4 1 m-i *j(jO

fflOjrTO RELEMBRANÇA Paulo Barcaos • ocontanto Ecuva oe Oum Sao e oom. as ?tt\ noTeatro Armando Gonxaga Av Corõe»*o oe raf*,ftl 1 kigressos a u*$ .' md

•VON 0€ CORPO INTEIRO Show do humor,»|t acantor hon Cur Sambao a Sinh» Av Cor-sum»Ramo» 140 i.'J7 6368' De :<• » b' t ao-n »» 23.^, S" a•ao. »» 23h30min A cas» abr» »s 20r.30ni o COmmOs*ca ao vivo pera dançar Couvert ;» J* a b* e domeCr$ 10 TwieCrSbm-i ests^Mnms 6*esac aCrSi?me Janta* t* thow runtns a (>$ 22 nvi (de J* a b* edom ! e Cr4 2b nv; .6* e seb i tsta^:>ona'T-ten,o prix^-one Rs*a Poriifjeu Loureiro 2

REVISTAAPOTEOSE GAV "-. m rpm os iravattl» C,»or9,,Beng».'!-- Maa«ene Casenosv-a Samantfsj. De*.iree eoutros Teatro Alasca A, Copascaoena 1 «741 ','4 ?984^1 de .f* a fi* at ;ih3Ün>»r sao S*. ??m dom, asI9n r 21h.ll.lrTw, Ingi^^so» tw I* a 6* » Oom a Cri 5mti e Cri .•¦ nu e*>iudent(>s sAb a Cf$ 6 tmI

MIMOSAS JA Show • • lr»v»»tll Cí"»i» «.'a,.Funca HoiHlav Pautei te e Ate* Mattos Teetro BngrtteBl»lr "im Miguoi inr>v>» bl I'j2 I .'«üjbl D» J' a sai-as 2HUOm.*- dom as IBnJOmin a ?lhJ0min tng-osvjs 'ic *t* a h* a ( 'S 4 mai e *'•* «• sab a í 'i b rml

GOSTOSO MESMO E MULHER RavuucxxnCo*.Soirt'%je Masi «renh is Al. •>'. tantas íiovis G-erieni e

• Clne Show de Madureira ••ha Caroitna Machaoo h*\2 '".** 4* a ton' as Jlh Irvjressoi a OS S

PASSANDO BATOM — Show 00 tr»va»»l J»rse Oiíasfo Ie»tc « dfeveo on ****y LatO'*acji CeseJnoRio 'Ij» Akjirttcj l,j»iJtMia, b B 1262 J3III D» :*' •!.' J« ?3Ml 6* r- síf) H?A* lrsjr^,»o5 0»3*»5'»Crl2 mu bOO ii fi* • 5iô » l rt J mrl

As.-enw b.\b t\ã oo O i *99 ifWJi Couvert Ivi imi bOO com d-e-^o a oo*» drtnks

TTsATORIA TORNA Piogumícao (!• ¦ »«h ta??h.ít>n.n co-" ieui M*-ia tceniorai »>au«-*no Deou(v»oi*0! dom as JthJOman Be'0 CX^n-n Ipieno.Couvert a Ui i má f>»ja Maria Qw>tena. 46 1.24!9>.&r\l

GRAND RNALE ." « M 4" ¦ rjom » oMn.suDu*ce*Tva* Lafa»ie. *iem oe e«ttH,*ci de v-oec Se-Tieouv»rt Ru» Pau' RrMlr.-ii 37 125989621

MANGA ROSA « i' a iK-"i ti .2r, h'a> «oBarreto iguitaf'*). Lia «o fe*na'»des ttw »oi Mate**)L<ma dectadosl e Mansa KVv»re ivoca>t Rua 19 deFnv»,»,!!) 94 tiu....| 4' r b* ¦ Cri I m.i bOO » o» «• aoon> a Cri 2 ma

ULTIMO DESEJO I roo/í-naçio 6' i»r, !-.»f>r».»oe o con«jnto Que Bom Que Voe* \*>*c lAb oscantores Nar\.i » CUK»d>a Bs./a* dom o cento* Jun>orRua Senado* Correta 3 " Couvert 6* a ser a Cri 1 rm)bOO • Oom • Crt I 'nil

INFalNTILUtXCO GARCIA - Atregôes em jrfi pstas a'e'e^lés' pa-nego* meg-v-os r-wt^oer stase »- " ji s a-esirarjo» nha do Gov»rr*»or J* i'i6' K íí, b* .<»Ifth a 21rr t*a »s Ibh, 18h a Jlh, oom as IC».I4r>30m,n. (Th» i9»O0',m'- i'<jr*s»c» aii),.<wx4ja

e CrS j m.l iadA/tos.1 e tri 2 tv 'cna-^çes' can>*a de- pste a CrS 6 m*» e t^w-rrf centr*. a C'$ 4 -*»

PARA OUVIRBARES E RESTAURANTES

CHIKOS BAR Piano bar com musica »o v.vo a pan rdas /ir- í0,vi loson F(eoe'*co Ricardo Canto. Ceteste Aec»o I iav*o e Lunsse 2* e J* o violonista Nonatolui; Aíwno dunamente a partir das I8m com mus>ceiie titã Sem couvert ser^ consurr>ac<sO m.n.me Avll>t*c.o P,'Sso» I b60 1267 0113 • 287 3S14I

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FOUR SEASONS Programação 4' Mauro S>n«i(sa»J I d mu noto Cas'S ip^nol de b* a dom Bru»;eHenry i.contraD»4i«ol. Ronaldo Alvarenga ibateria). lonMun; (sekl. Ailredo Ca»dim (piarx» Üe 4* e dom . as22t\ Ru» Paul R«)lr-rn. 44 (294 97911 San) cou»»rlMim consurneçAo

PEOPLE - Progr»nw.'»o Da 2* a »4b. t» 20h30min,piano bar com Aihie Be» e R»ca'do Mede-ros 4bei>.ol 2*.as 2?h;K)m.n o pianista Luu fça convida Maur.cioEmhom, 3* as JíhJOnMn. o Grupo fnends De 4" adom as ?7h30rTvtn Lui/ Ece RotM»rt-nho Silva a Lu'íAlves De 4" a 2* a 0h30mm, a i>anrsta e cantora A*\aMarrolli Av Banolomeu M ire 370 |294-0M,'i Cou-v»rt i Cri 6 rml Io» oom a 5*1. Cri 8 mil 16» r sab I Nobar a Cri 4 mil (oom a 5*1 e Cri 6 mil ifi* a »«b I

NEW BIP BIP - Programação 4» b' • oom osambista Walmti Lucena. 6* • ub I«m oa Vou Apattr das 2?h Couvert 4a 5É e dom a CrS l m.i 200 e6* * sah a Cri I m.i BOO Ru» Assunção 184

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O VTRO DA IPIRANGA AL>«';o • pa-l,. cia» 18-Programação "2*

concedo de cfxvo cor,, o reg-oriafCN>ro íio o v-okin.stji Ctaudonor Crur e D-rceu Lede3* o* ** sao as ??h c p»«snis:a Ifvamai De 4* a sao as22''< jjazi Niison Matta iba.»üí V\'a'VJe-iei Pereçaloate-^it Romeno LuCwimt» (guitarra) De í»' * satjpad-cipaçao de Barrof.nno (t rompe te) 6* a sab. à0h.t0m mirmu com Rjcneí Rec^e dom as 19^ Jeudas Cinco com ^íauro Senise lse»l Barrosmno Itrom-L»fte Couvert de do"1 a 4» a OS í mH 500 5' a sao aCil 4 m,l SOO Ru» ipriarvga S4 l.'?b^762l

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I» DO BRASIL

g n CADERNO B D domingo, 5/8/84

HOMENS & MULHERES DEPOIS DA LIBERAÇÃ-O DIFÍCILEQUILÍBRIO ENTREIGUALDADEE FELICIDADE

JORNAL DO BRASIL

COMO

aconteceu com sua geração, foinos tempos da faculdade, por volta de1965, que o advogado Walter Bezzc,

41 anos. casado há 12. começou a sedar coma de que as coisas estavam mudando comvelocidade. Ouando entrou para a universidadequase todas as moças eram virgens c mais depen-dentes Afastado da escola por motivos políticos,ao retornai cinco anos depois a transformaçãosaltava aos olhos: "Havia uma moça virgem c porisso mesmo era extremamente pressionada pelogrupo".

Há 14 anos. logo no início de seu casamentocom a estilista Carla Roberto, o executivo etambem homem de moda Raul Barbosa, 40 anos,foi irredutível em vetar uma proposta de trabalhofeita á mulher para que posasse como modelo.Alguns anos depois, quando Carla, já com osegundo filho do casal crescido, quis partir parauma atividade profissional fora dos afazeres do-mestiços, ele foi o primeiro a dar força. Mesmojustificando seu veto anterior ("Eu sentia que náoera uma coisa dela c, também, como sou ciumentodemais, não queria vê-la exposta"), Raul olhapara Irás e afirma com convicção: "Minha cabeçamudou muito durante esse tempo".

O compositoi e cantor mineiro Márcio SantaRosa, o Melão, 33 anos, descasado, lembra que,se antes os homens se preparavam para assumirpapeis na sociedade que náo lhes permitissemfraquezas, com as mudanças da condição damulher sentiram-se mais aliviados deste fardo Asrelações eram hipócritas, diz ele. O homem iapara o trabalho c, mesmo triste, no final do dia,ao voltar para casa, devia parecer forte, ainda quetomasse algumas doses de uísque para o conse-guir.

"Hoje, cu mesmo posso sentir-mc mais fracosem que isso me iniba. Náo tenho mais medo depedir socorro".

Pelo menos, em algumas camadas da classemédia urbana brasileira, muita coisa mudou ve-lozmente. C) lugar do homem e da mulher já náose define mais pelo modelo tradicional. Ao con-trário do que acontece no operariado, como atestapesquisa do professor de antropologia do MuseuNacional. Luiz Fernando Duarte ("Náo há umavalorização de que os papeis sociais do homem eda mulher devam mudar"), há muito homemsatisfeito cuidando dos filhos, enquanto a máetrabalha lora. Ha muitos maridos, como é o casodo próprio antropólogo, que nao se sentem malpor saberem que o salário de suas mulheres ésuperior aos seus

Até na aparência as coisas j.í náo sáo asmesmas. Lá se foram os dias em que bigodes

•espessos, fala grossa e músculos desenvolvidoslegitimavam a masculinidade Hoje isso náo querdizer muita coisa Assim como as roupas conside-radas femininas (lembram a famosa tanga decroché de Fernando Gabcira?), as orelhas furadasde Caetano Veloso, Gilberto Gil c outros tantosanônimos seguidores da moda. os cabelos pinta-dos de Pepeu Gomes ou dos parafinados surfistastambém náo querem dizer muita coisa.

Como observa Raul Barbosa até na moda épossível perceber que a mulher masculinizou-sepelo despojamento e o homem tornou-se maisfeminino, usando outros tipos de fazenda, adere-ços, brincos. "As

propnas mulheres facilitaramisso com seu movimento pela liberação e ostornaram, acho, até mais homens".

Mas toda essa questáo da liberação da mu-lher, da equivalência de papeis, dos casais ditosmodernos, náo começa nem termina com o movi-nicnio pela emancipação feminina. "E um proces-so cultural longo" — assegura o antropólogo LuizFernando Duarte — "que vem pelo menos desdeo final do século XVIII. Está associado ao capita-lismo, ao novo modelo político democrático libe-rai. O mundo moderno, a partir deste momento.afasta-se da religião, passa a ter uma visão laica domundo. E atras disso tudo, há um fio: o daracionalização e individualizaçáo."

E a família, no entender do antropólogo, umdos últimos baluartes a resistir a esta moderniza-çáo, vive o entrechoque destas rápidas mudanças

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e dos valores tradicionais "O surgimento dasciências psíquicas era uma maneira de tentarrestabelecer um equilíbrio precário entre estamodernização da sociedade c a família nuclearburguesa do final do século XIX"

Este entrechoque, como diz ainda o professorLuiz Fernando Duarte, provoca áreas de fricçãomuito dramáticas ("como o grande lema dasseparações dos casais de classe média ou os crimespassionais") c outras de barganha ("a legislação,onde se ganha mais espaço para esta individualiza-çáo e igualitarismo").

(asado ha 14 anos. com três filhos, quandovolta para casa com sua mulher faria depois decircular pela noite com grupos de amigos, munasvezes, Raul Barbosa c a mulher comentam alivia-dos: "Oue bom que esta tudo bem com a gente"!Fie senie que os relacionamentos afetivos de hojeestáo muito inconstantes, h acha que a causa é aliberdade aluai

- I: muito fácil mudar a parceria hoje emdia Fala-se até que se conversa muito, mas isso éteórico e inventivo O que vejo no meu circulo deamigos é uma mutação constante. Houve umadesvalorização do amor Construir uma famíliaatualmente é uma decisão custosa.

Vendo seus Kl anos de casamento, n próprioantropólogo Luiz Fernando diz-se perplexo porisso ler sido possível ("é verdade que fizemoscenas divisões de papéis"). L Walter Bczze,lançando os olhos à sua volta, enxerga o homemde sua geração tambem particularmente perplexoAcha que ele não criou parâmetros novos, que sevem colocando como espectador diante destasmudanças que sacodem muito c trazem certo nívelde radicalismo

— O homem esta como quem espera as coisasse colocarem c cada um está travando em suarelação uma luta particular.

A sensação de Luiz Fernando Duarte t a deque há uma intenção generalizada de se catar asmudanças. "Mas isto não é fácil". Fie indicacertos pontos de impasse, onde por mais que aideologia enfatize a igualdade a diferença persisteCm deles é a pretendida igualdade do homem cda mulher diante da gravidez

"Há uma diferença

As coisas mudarammuito depressa, amulher libertou-sede velhospreconceitos,emancipou-se.Mas como reageo homem atudo isso?

na relação entre mãe e recém-nascido e pai erecém-nascido que explode em problemmhas otmais comczinhos até na incidência de separaçõespos nascimento do primeiro filho"

F. muitas vezes estas situações de resistênciaindependem da vontade dos participantes. Comoe o caso dos cuidados com os filhos, outro pontode impasse mencionado pelo professor de anuo-pologia. Para ele. o que se verifica na maioria dasvezes e que esles cuidados acabam recaindo sobiea mulher por cobrança dos próprios filhos, daescola. Ha tambem a realização profissional damulher, questão ás vc/cs embaraçosa para ohomem Mas talvez um dos pintos mais dramáti-cos e mais difíceis veja o da liberação sexualfeminina.

E verdade que existe uma tentativa crescentede respeitar estes valores, como identifica oantropólogo. Fie acredita mesmo que muitoscasais, principalmente na década de 70. se funda-ram no compromisso em respeitar esta igualdade.

— Mas não é fácil nem para mim nem paraminha mulher como casal nem para ninguém queeu conheça. E isso é láo mais grave e maisimportante porque se acredita que e legitimo. Naprática é dificílimo.

Diante de tudo isso, Luiz Fernando Duartepensa que tanto o homem quanto a mulher estáomais inseguros e mais ameaçados que antes RaulBarbosa sente que as mulheres de 35, 40 anos. "as

pioneiras da emancipação feminina" estão muno*ss e desesperadas. "Lu as vejo na noite, pelossini-lf bar, sozinhas e infelizes". Os homensdescasados, diz clc. estão numa busca constante,querendo mostrar cada dia uma companhia nova,mas lambem profundamente infelizes. F os ho-mens mais jovens estão extremamente carentes,querendo companhia para vida inteira, sem conse-guirem.

"porque as meninas mais novas náo estáonessa"

Mareio Santa Rosa, descasado, sem filhos.náo chega a se sentir só. Como artista diz ter uma"linguagem com sua solidão". Ficar vizinho paraele e ler jornal, falar com os amigos ao telefone,fazer e ouvir música. "Como homem descasadome sinto muito bem. embora perceba que tenhode me reeducar, de banir o fantasma da máe-esposa De programar meu lazer, de pagar todasas contas, de fazer supermercado, de cuidar deuma casa. Amanha posso estar casado de novo,mas vou estar mais preparado para dimensionar oespaço desta segunda pessoa

"Ouvindo as conversas de suas trés irmãs, o

estudante de Informática Marcos Sousa, 14 anos,vivendo com os pais na Tijuca, deduz que asmulheres estáo querendo se igualar a eles. Lem-bra que o homem brasileiro e muito "metido amachão", mas ele próprio acha a igualdade muitojusta. Quer ter mulher, filhos, família parecidacom a de seus pais ("iodos se respeitam e seajudam"), no futuro. Por enquanto, náo quersaber nem de namorada e o dia que pcasar emuma lera de ser uma pessoa amiga, disposta aodialogo e ao entendimento.

Mas o letrista Tavinho Paes (parceiro de LéoJaime), 2S anos, dois filhos, solteiro, pensa diíe-rente Diz que as pessoas estáo tentando seentender pelo método errado. "Acham

que vãoconseguir ívso apenas conversando, quando oentendimento é uma coisa mais pratica e muitomenos racional." Na verdade, pensa ele, as pes-soas estáo cometendo grandes pecados diários.

— Acho que a inveja interpessoal, o ciúmedo tipo mais comum, a traição mais vulgar sáocoisas que mantém uma cena repressão e grandedose de ressentimento. F isso torna a felicidade

quase incômoda. As pessoas náo conseguem seassociar em coisas simples como ficar contente emsimplesmente estar na praia.

Tom Jobim também náo é otimista. Náo sabecomo esta o homem brasileiro, mas sente que

"opessoal" esta andando muito de automóvel, cor-rendo de um lado para outro como se estivesseindo a algum lugar. "F sem respeitar os sinais detrânsito". Vé as pessoas muito confusas, colocan-do tudo de cabeça para baixo

O ideal do homem hoje é escravizar amulher, matar os índios, tacar fogo no mato,engaiolar os passarinhos F o que fazem, alemdisso, a nào ser muita fumaça?

Nem é otimista o antropólogo Luiz FernandoDuarte Para cie. a questão da

"igualdade náo foi

resolvida em nenhum plano. Seja no político,econômico ou social Muno menos no conjugai,onde se tem duas pessoas com um pacto socialparticularmente ambíguo. L. como antropólogo,náo crê que seja apenas uma questão de adequar aprática

Os próprios valores igualitários, individua-listas sáo contra ditónos e ale certo ponto

"artifi-ciais". Artificiais, porque as relações humanaspressupõe algum tipo de complementanedade ereciprocidade. Com os valores igualitários ficamuito difícil estabelecer estas regras. Ouandocada um í um inteiro, um universo em si mesmo,isso vai ter de ser muito suado, barganhado,perdido.

E mais Pensa que o contraio familiar moder-no é absolutamente conflituoso e fadado à comi-nua possibilidade de insucesso E que todos estesvalores associados ao ideal de liberdade ("queprezo como sei social") vão encontrar um limite.

Isso pode levar mais um, dois séculos, masestes impasses tendem a ser cada vez mais doloro-sos. A construção desta sociedade igualitáriaapresenta tantos problemas quanto apresentamno plano político, econômico. E sáo estes valoresde igualdade os fundamentais da nossa sociedade,Náo se tem nenhum outro legitimo ou alternativo.Oualquer outro é mais artificial e perigoso.

CLEUSA MARIA

O SAO CRISTÓVÃO DE NAVA NOS TEXTOS E FOTOS DE UMA EXPOSIÇÃONI'MA

linguagem fácil, acessívelbem simples, a exposição O SáoCristóvão de Pedro Nava estará aber-ta ao público do Museu do I Reinado

até o dia 31 de agosto, completando um cicloiniciado com a Semana do bairro, que culminoucom um baile popular no Clube de Sáo Cristóvão,logo após a procissão do santo padroeiro e a missacampal na igreja que ficava de frente para o mar,'.observando

o cais onde atracava o bote "Fé emDeus", que aos sábados levava a garotada cmalegres passeios.

A semana de Sáo Cristóvão já deu frutos.Numa seresta nos jardins da Marquesa de Santos,que Pedro Nava. o narrador dessa história, cha-mava irreverentemente de "perua", as duas asso-ciações do bairro resolveram, cm ata pública,unir-se. somando esforços, já que o interesse dacoletividade se sobrepõe a qualquer outro.

- Guardadas as devidas proporções — dizFcrdv Carneiro, diretor do Museu — é um beloexemplo para um pais que se dilacera nessabatalha politica a que assistimos

O trabalho de pesquisa das muscõlogas ManaEugênia Cardoso e Lúcia Machado foi todorealizado em cima dos textos do minciio PedioNava. escritor recentemente falecido, ex-aluno docolégio Pedro II, instituição tradicional do bairro,

t ex-morador de São Cristóvão. Em seus livros dememória, ele retrata o Rio de Janeiro que conhe-ceu e os bairros onde morou. Na exposição,presta-se um tributo nâo só ao historiador, mas aohomem de cultura, que segundo Fcrdv Carneiro"foi um guardião dos bens culturais, c após amorte transformou-se no anjo de guarda da ci-dade".

E uma visão ampla, uma vez que o narrador émineiro. Náo tem nada de bairrista. Pretendeapenas mostrar as transformações sofridas pelobairro cm nome do progresso. Cm progresso quedesfigura sem atentar para a qualidade de vida.Pedro Nava conhecia os problemas desse Rio decaracterísticas portuguesas, francesas e america-nas. O colonial, o requinte da Belle Fpoque. efinalmente os arranha-céus, que dominando acidade, perfurando o céu, agridem a paisagem.

Além de divulgar a obra de Nava c o bairro, aexposição lem um objetivo didático Sábado pas-sado, como em todos os primeiros sábados do més— chamados Sábados da Descoberta — as crian-ças, sob a coordenação de Magalv Cabral, numprojeto piloto, trabalharam coni vãnos jogosdidáticos, ate chegar á exposição, finalidademaior,

— A exposição — diz Ferdy — é antes demais nada uma denuncia do processo de desunia-

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Apesar de mineiro, Pedro Navaregistrou em suas memórias

lembranças de um Rio que estádesaparecendo

nização da cidade, defendendo o meio ambiente.Aponta a descareterizaçáo, a ação demolidora eviolenta, a petda de memória e dos bens culturaisda cidade, que podem ser extrapoladas para todosos bairros como Botafogo, por exemplo, quesofreu esse processo de urbaniaçáo náo planejada.

As fotos que compõem o roteiro de textos deNava. retirados de Chão de Ferro e Balão (ativo,vieram do arquivo Municipal, do Colégio Pedro11. Clube Imperial São Cristóvão. Mec. Museu daImagem e do Som. SPHAN e Observatório Na-cional. e sáo uma verdadeira viagem pelo bairro.Aqui véem-se "as ruas coloridas, cheias de gradisprateados e beirais de louça", perdidas nas memo-rias de Nava, assim como a aprazível rua Figueirade Mello, transformada, graças aos viadutos, emum verdadeiro túnel de concreto. Não exisie maiso aconchego das árvores que se multiplicavam naschácaras da Rua Conde Leopoldina. c o mai hámuito foi empurrado por sucessivos aterros. Asfotos estáo Ia. O ontem e o hoje documentadospela cámera e pelas recordações de Nava. quecom os tios pegava a fresca da noite, sentado cmcadeiras de xima na rua Pedro Ivo. onde morava:"Cronomeiricamente.

às oito o jornalciro apre-goando A Noite. Às lt) o sorveteiro iaiacocomangabacaxi".

O Derbv Club. com telhado em ponta erendilhado de madeira abrindo cm rosáceas. o

pav ilháo de linhas afrancesadas do Campo de SáoCristóvão, um imenso parque com gramados,lagos, pontes e jaqueiras, tomaram destino desço-nhecido Ouem sabe a que foi feito do abrigo debondes do Largo da Cancela? E das vitórias-rêgiasdo lago da Quinta da Boa Vista? Certamente nãoforam vitimas do incêndio que destruiu o beloprédio do Colégio Pedro II, onde Nava, meninoainda, entrou "banzando no luxuoso vestíbulobranco ". e intimidou-se com o refeitório de mesasde mármore, onde as refeições eram servidas ifiancesa, dois garções para cada mesa. relógio-armário marcando os dias dos interno».

Nessas paisagens, o menino Nava procurava oinfinito Ja idoso, em dias de nostalgia, buscavaem Sâo Cristóvão lampeja da meninice Sentadonum banco do atual Campo de Sáo Cnstovào,olhava o novo prédio do colégio, tão diferentedaquele de suas recordações, e mergulhava nopassado. Cm mergulho que pxie ser acompanha-do. de terça a sexta-feira, das Idas |7h, e sábadose domingos das 13 as 17h. por apenas CrS 100. opreço do ingresso, com direito ao som de Beelho-sen. o autor pretendo de Nava, uma idéia deLígia Santos muito bem recebida pelo publico.Colégios e grupo» piKlcm solicitai visitas progra-madas pelo telefone: 254-060S. Mas há guias àdisposição do público todos os dias.

JORNAL DO BRASIL domingo, S 8 84 CADERNO B n 7

VINHODO BRASIL

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GANA DOSPRODUTORES PÕEEM RISCOUMA CONQUISTA

OS

restaurateurs estão assus-tados. Acham que está pai-rando sobre a produção na-cional de vinhos uma espada

pesada, dc fio certeiro. "I: provável

que, pela segunda vez, o jovem vinhonacional perca a corrida de mercado",profetizam. Não que a qualidade estejacaindo, ou o consumidor brasileiro, dc-pois de um rápido período dc paixão,tenha voltado às velhas garrafas dosimportados. Os bebedores, coitados,nâo tém a menor culpa neste caso. Oque envenena o vinho nacional é aavidez dos produtores: limparam as can-tinas no ano passado e resolveram apro-veitar a boa marc, jogando os preçospara as alturas.

Hoje, os vinhos Lejon e Almadén,vedetes da linhagem branca, só desem-barcam nos restaurantes com faturas deCrS 80 mil a caixa dc 12 garrafas. Ovinho Velho do Museu, um dos melho-res tintos nacionais, custa CrS 140 mil acaixa e chega à mesa do bebedor, numrestaurante, por CrS 25 mil. "Umaloucura", disparam dos donos de res-taurantes. E parecem ter razão: mesmoduramente taxados, já que são importa-dos, vinhos chilenos, argentinos, algunscalifornianos c até italianos chegam àmesa dos consumidores por menos di-nheiro.

E. se posso ter nas mãos umvinho chileno, bem melhor do que amaioria dos nacionais, náo tenho dúvi-da: fico com o importado — garanteOctavio Marques Lisboa, fundador daConfraria dos Gastrónomos c da dissi-dente Companheiros da Boa Mesa.

E essa paridade nos preços a res-ponsávcl pelo tal susto dos donos dcrestaurante Por isso fazem previsõesfunestas: abram os olhos, produtores.Ou ficarão com as cantinas entupidas,seus vinhos vão virar vinagre.

Incrível a memória curta dosprodutores. Ha alguns anos. eles pedi-

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ram à Sunab que baixasse uma portariatabelando a margem dc lucro dos res-taurantes na comercialização dos vi-nhos. Com um percentual baixo, osvinhos nacionais acabaram saindo dascartas, repletas dc importados. O con-sumo caiu c permitiu o boom do vinhochileno — conta o gourmet José HugoCelidônio, dono do Clube Gourmet.

Era a época em que o Miguel Torrese o Cousino Macul — quem lembra? —faziam as delícias das noites frias, empa-cando. nas prateleiras, as garrafas na-cionais. Mas as alias taxas aplicadas aosimportados vieram salvar a indústrianacional.

Os vinhos brasileiros tiverambons momentos, e o consumidor perdeuo constrangimento dc pedi-los em res-taurantes. O resultado foi um bom au-mento do consumo, ajudado por umamelhor qualidade no produto fabricadoaqui — conta Celidônio.

Proprietário do Enotria, Dânio Ura-ga concorda:

As grandes multinacionais pas-saram a investir na produção brasileiradc \inho, recuperaram a qualidade cdesenvolveram uma esperta estratégiadc marketing, despertando o gosto dobrasileiro: ofereceram o vinho brancoadocicado, criando o paladar do jovembebedor.

ü crescimento do mercado nacionaldc vinhos foi favorecido, também, porestratégias de venda adotadas por gran-des vinícolas sul-americanas:

O Chile e a Argentina passarama exportar para nós o rebutalho dc suasproduções, dando preferencia ao mer-cado interno c á venda para os países doHemisfério Norte. Assim, o consumidorbrasileiro tinha todas as razões paraficar com os vinhos nacionais - dizDânio Braga.

Agora, no entanto. Celidônio c Bra-ga vêem essa preferencia pelos vinhos

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WINE BARBONS BRANCOS E TINTOS

AO ALCANCE DE IODOS

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nacionais como uma fase que parececom data marcada para acabar

Os produtores venderam seusestoques no ano passado e puseram o péem 1984 com a firme disposição de tiraro melhor proveito do mercado. Os pre-ços. no primeiro semestre, estavam emebulição, disparam para cima numa es-calada muitas vezes mais rápida do quea inflação — diz Celidônio.

Dámo Braga náo vé motivos parapreços táo altos:

Uma garrafa vazia custa CrS400, a rolha dc eortiça, CrS 350. umrótulo fica por cerca de CrS 85, acápsula de chumbo náo ultrapassa osCrS 200, e um litro dc vinho custa CrS350. Os fabricantes estão exagerandocm suas margens de lucro — acusa.

Nos restaurantes, o lucro na comer-cialização dos vinhos varia de 30% aW%, dependendo de suas faixas depreço. No caso dos vinhos nacionais, amargem de lucro costumava ser a maisalta. Um hábito que já foi mudado.

Para que o bebedor possa conti-nuar a tomar os vinhos produzidos nopaís, resolvi ganhar menos em sua ven-da e mantê-los numa espécie de promo-ção. É a única contribuição que possodar à indústria nacional. Estou preocu-pado com o mercado, mas parece que osprodutores nào enxergam qualquer si-nal de cnse — diz Celidônio.

No Enotria, adotou-se a mesma cs-tratégia: vinho nacional rende menospara o dono da casa.

Acho que foi apenas por isso queo consumo continua o mesmo entre osfreqüentadores do restaurante. Tenho amaior atençáo na compra, procurandopreço e qualidade — garante Braga.Mas tanto ele quanto Celidônio sabemque nào seráo capazes de manter oconsumo dos vinhos nacionais.

Sc o consumidor se habituar aopaladar dos vinhos estrangeiros, terámuita dificuldade cm voltar aos nossosprodutos. Eles náo sáo ruins, mas existecoisa melhor e mais barata — comentaBraga. E completa: — A melhor cura éa preventiva. Os prinlutores devemabrir os olhos, adequar seus preços aobolso do bebedor brasileiro. Se náoacordarem a tempo, podem correr orisco de bater as portas de um mercadoque sc fechou para cies

MÍRIAM LAGE

UEM quiser tomar um co-[xi de vinho tinto ou bran-co, dc origem nobre, semprecisar desembolsar uma

pequena fortuna pela garrafa, acaba deganhar um ponto de encontro O gour-m«t José Iludo Celidônio, atento àsnovas tendências dos consumidores,inaugurou seu Wine Bar, ao lado doClub Gourmet. em Botafogo.

Aconchegante, decorado com pi-nho de riga c pedras que cobrem partedas parceles brancas, o Wine Bar é umantigo plano de Celidônio Mas sópode ser realizado depois que ele con-seguiu ampliar suas instalações, alu-gando a casa vizinha ao Clube Gour-met. Feitas as reformas, Celidônio ga-nhou o espaço do bar c a indispensáveladega que, climatizada. abriga cerca dc4 mil garrafas dc vinho das mais varia-das procedências.Não estou inventando nada —avisa Celidônio. — Na verdade, barescom essas características sáo muitocomuns na Europa, especialmente naFrança. Mas os brasileiros, cada vezmais habituados ao vinho, ainda náotinham essa opçáo econômica dc dc-gustar raridades. Como estamos todoscom o orçamento encolhido, pareceu-me boa sugestào oferecer copos dcvinho.

Faz tempo que Celidônio vemcomprando vinhos boas, até mesmoem leilões de antigüidades.

l'tna vez fui com minha mulhernuma casa que iria ser desfeita, noMéier. e encontrei preciosidades: vi-nhos do Porto, licores e até uma garra-fa dc Chartreusc. fabricada na Espa-nha. na época cm que a Igreja impediasua fabricação na França.

Essas relíquias e os vinhos de safrasescolhidas vinham sendo guardados,há quase um ano. numa cave de alu-guel em São Paulo. Agora, com asgarrafas cm casa, Celidônio sente-semais tranqüilo.

Gosto de manter esse tesourosob meus olhos — brinca

Funcionando há apenas 15 dias. oWine Bar já mostrou que veio paraficar. Seus 20 lugares sáo sempredisputados por fregueses dispostos aexperimentar vinhos brancos, lintos,produzidos na França. Alemanha, Itá-íia, Portugal. Chile. Argentina, Esta-dos Unidos. Áustria e aqui mesmo, noBrasil.

Esse fenômeno é recente entrenós. Mas os brasileiros ja estão toman-do vinho como drink Vinho c umabebida cara c nada mais indicado,nesse período de vacas magras, do queoferecer a opção do wine bar

Pelo copo de lilcl, os írqüentadores do bar dc Celidônio podem sabo-rear desde um Wunderwein, a CrS 2mil 200, ate um Bourgogne CusésLatour, francês, por CrS 8 mil 500.

Para acompanhar os vinhos, Ccli-dõnio preparou um pequeno cardápio,que inclui cinco tipos de tartines, umatcrrina de canard au pnivr* vert. umprato dc queijos como camembert,bric, chèvre e rnquefnrt e a raclette",

Com isso - diz ele o clientepode passar sua noite no bar Mas, sequiser, pode jantar no restaurante,completando a refeição.

A carta de vinhos do Wine Barreúne grandes vedetes. Na linha dosbordeaux rmiges. a adega dc Celidônioabriga o Château Lafite Rothschild1972. cuja garrafa custa CrS 212 mil.Outro vinho premiado é o ChátcauMouton Rothschild 1957, com a garra-fa a CrS 270 mil O mais caro c oRichcbourg Domainede La Romance,1963, CrS 298 mil a garrafa

Mas os bebedores de vinho cmcopo náo contam com essa lista táovariada dc opções. O Wine Bar esco-lhe, diariamente, os vinhos que coloca-rá à disposição dos fregueses Mas aseleção, segundo Celidônio. é sempregenerosa.

Marco Antônio Cavalcanti

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José Hugo Celidôniomantém no Wine liar tunaadega invejável.

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Os poemas de Fernando Pessoa são revividos com toda a sua auradc sonho e delírio pelo Studlo Lourdes Bastos

Mar sem FimUM REENCONTRO COM A POESIA

grande crítico inglês Arnold L. Haskell semprelembrava que dança é uma arte repetitiva. Talcomo nosso quadro favorito ou aquela músicaque tem a faculdade de nos acalmar, e aos

quais voltamos sempre com renovado prazer, um bombale não serve apenas a um determinado momento. Estáacima de modismos, de pseudomensagens sociais e políti-cas, do barato do dia. Sobrevive a mudanças de elenco, ainterpretações distintas ou mesmo indiferentes. Seu valoré o de conter em sua estrutura aquele algo dc intangívelque apela à nossa sensibilidade e nos repassa um sentidodc beleza sem o qual, acredito, a maioria das pessoas nàopode viver.

Mar sem Fim. que o Studio Lourdes voltou aapresentar no Teatro Nelson Rodrigues, se insere comperfeição nesta teoria. A poesia de Fernando Pessoa trazem seu conteúdo o sentido do eterno. Transcendendo seuspróprios problemas, o poeta sc defasou numa universali-dade que ultrapassa qualquer época, seu tempo, sua vida.Suas amarguras sobrevivem em muitos de nós, suasdúvidas persistem nas mentes angustiadas, seu amor pátrio•«vigora-se diariamente com a liberdade da pátria portu-guesa. A invenção coreográfica de Lourdes Bastos dançacom o poema, transportando-nos através de imagensclaras, perfeitamente estruturadas e sem apelação a tecni-calidades supérfluas e vazias, aos sonhos e agruras deFernando Pessoa.

Há algo de sonho no desenvolvimento das imagens,ajudadas pelos desenhos a um tempo espartanos e perfei-tos de Nilson Penna. que envolve palavra, música emovimento num amálgama só, sem se saber onde começaum e acaba o outro, transportando quem ainda aaedita na

vida e na poesia a um plano superior de elevação, que nosfaz crer ainda na salvação do ser humano através dabeleza, da pureza, da verdade. Houve quem chamasseessa obra de brincadeira sem graça. Pobre pessoa, deveestar táo encerrada dentro de seu pequeno mundo demodismos, e ter tanto medo de viver em desacordo com ohoje só, que perdeu a capacidade de ver o belo no simples,e de colocar as coisas nos seus devidos lugares. Naverdade, nem sabe o que viu.

Os 14 bailarinos que compõe o grupo sáo impecáveis.Se há desníveis técnicos, estes desaparecem através dotrabalho intenso realizado, da garra vigorosa, que faz comque todos, sem exceção, brilhem em conjunto, contribuin-do para a beleza do todo. Gloria Borghoff imbui os seussolos com carisma e admirável presença, e a Lídia deEliane Cancela revela a maturação e o labor que a fazatingir nuanças de delicadeza e emoção que faltaram noano passado. Eduardo Silva repete sua impressionantecaracterização do poeta, e José Luiz Bastos seu dionisíacoÁlvaro de Campos, ambos num pique incrível, trazidopela íamiliaridade com suas partes e a tranqüilidade deuma técnica apurada. Walter Limatorres compôs comsobriedade e carinho seu Ricardo Reis, e írio Vaz fez umAlberto Caeiro de presença marcante e viril. E fica para ofinal Rubens Corrêa, cuja voz nos transmite com maestriatoda a beleza e a força dos poemas de Pessoa, numespetáculo que continua a ser dos melhores vistos noBrasil nos últimos tempos, pois atinge plenamente a suaproposta. Imperdível.

ANTÔNIO JOSÉ FARO

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onde andará ele"7 F.r_ um senhormoreno, ile bigode, que na estréia de OBeijo rm Asfalto, de Ncls.ni Rodrigues,em l%l, levantou-se na platéia do Tea-tro Ginástico c guiou:- Parem este espetáculo cm nome da famíliabrasileira!

hlc não vai gostar da notícia, nus nestaquinta-feira, dia 9, a peça estará sendo remontadano Teatro Glaucio Gil. dirigida por Bu_a Cerra/,ludo dc novo: homosscxualismo, incesto, maida-des, a tal família brasileira apodrecendo em iresatos. Alguém ainda se chocará com esse cardápio'.'

A história gira em torno da confusão em quese mele Arandir, um pacato cidadão que, ao vci umdesconhecido morrendo, atropelado por um lotaçáona Praça da Bandeira, beija-lhe a boca. Era umgcsio dc caridade cristã — mas só na cabeça deArandir. Jornais, amigos, a própria mulher. Iodosentendem aquilo como evidente manifestação dchomosscxualismo.

Em oi, mal se definia a trama, boa parte daplatéia batia cm retirada, aos gritos. A maioria noentanto, aplaudia, a Associação dos Críticos deTeatro classificou O Beijo no Asfalto como a melhorpeça do ano. Jofre Rodrigues, filho dc Nelson,lembra o dia em que precisou se atracar com umhomem que, dc guarda-chuva em nsic, queriamatar seu pai, logo ao fim do segundo ato. Nelson,nos bastidores, deliciava-se.

Ele achava que teatro ou provoca ou nao éteatro — di/ Jofre, diretor dc cinema. — Curtia assituações extremas c O Beijo foi isso. Lra umapaulada no crânio das pessoas. Elas reagiam comose fossem atacadas fisicamente.

Buza Ferra/, 34 anos, parte para a terceiramontagem profissional desse clássico da dramalur-gia nacional sem ler visto nem a primeira, de hl,dirigida por Fernando Torres, nem a outra, de Kl),dirigida por Antônio Pedro, com o grupo Oficina,cm Sáo Paulo. Di/ que resultou integralmente otexto:

Nelson escreveu uma tragédia carioca ge-nial. e nós fomos atrás, num mergulho nos abismos".confessos dos personagens, as pessoas viradaspelo avesso. Todas as suas obsessões aparecem emO Beijo, o espanto diante da morte, a saliva domorto, o corpo estraçalhado. Hlc bolou cm cena otrágico que há na cabeça dc todos nós.

O Beijo no Asfalto foi escrito a pedido dogrupo Teatro dos Sele, c marcou a primeira direçáodc Fernando Torres cm teatro. Quando recebeu otexto, Fernando estranhou que náo tivesse pala-vróes. Nelson, o cigarro no canto da boca. resnon-deu com sua vo/. arrastada:

Imagina, meu querido, se cu ia colocarpalavrões na boca da minha Dusc.

Ele se referia a Fernanda Montenegro, que fezo papel de Selminlia. a mulher de Arandir. principalestrela dc um elenco que inclina ainda FranciscoCuoco cm início dc carreira, Osvaldo Loureiro,Sérgio Brito, ítalo Rossi, Renato Consorte, ZilkaSalaberry. Suely Franco c Mário Ligo no papel dcAprigio, o sogro dc Arandir, que no final o malacom um tiro no peito, ao mesmo tempo cm que lheconfessa seu amor. Era uma peça rica dc interpreta-ções.

O Beijo reflete uma sociedade em que sersolidário já era perigoso —di/ Mano Ligo. — Soudo icmrxi cm que as pessoas socorriam alguémcaído na ma. Nesta sociedade náo solidaria dc hoje,isso pode transformar-se num crime. Veja o queaconteceu com o Arandir.

O Arandir da montagem de Buza será vividopor José dc Abreu, ator que esteve recentementeenvolvido nas tramas de outro beijo lealral — o daMulher Aninha, onde fazia o papel de Valcntim.Como se vé, desde 196] os homens andarambeijando-sc com certa freqüência no teatro brasilci-ro. O espectador que abandonou o Ginástico aosgritos de "tarado, tarado". segundo Fernanda Mon-tenegro contou aos atores da nova montagem, estetambém desapareceu das platéias.

A peça é muito atual, porque mostra ..incapacidade dc o homem viver cm sua plenitude —

UMCHOQUETEATRAL

DE 60EM RITMO

DE"BREAK"

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O BEIJONO ASFALTO, DE

NELSONRODRIGUES

diz José de Abreu. — Quando Arandir assume seugesto de bondade, a sociedade rejeita-o. F. umapeça sobre a incxorabilidade da maldade humana.

Há controvérsias sobre a fonte dc inspiraçãode Nelson para escrever O Beijo no Asfalto ')jornalista Amado Ribeiro, atualmente editor de OPino. c que c personagem da peça. di/ que Nelson aescreveu após ouvir, sentado na lata de liso daredação dc 1'ltima Mura. seu relato sobre umatropelamento que vira na Praça da Bandeira. Cmhomem morrendo realmente pedia um beijo, masAmado julgava que cia o da mãe. Diante dahistória, Nelson teria saído gritando "genial,

gc-nial". Mas o próprio Nelson fez uma crônica maistarde, dizendo que vira a cena e que cia o atropela-mento de "um crioulo". I>c qualquer forma, foiuma de suas peças preferidas.Tenho certeza disso — diz Nelson Rodri-gues Filho, dono do restaurante Barbas. — Está lá acoisa fundamental do universo dele. a lula doindivíduo contra iodos, tendo a seu lado apenas suacenc/a c convicção.

Nclsinho conta que foi com o pai, em SO. ver amontagem do Oficina. Nelson gostou, c no finalforam os dois para os bastidores, conversar com oelenco. O diretor Antônio Pedro então começou aexplicar com muita exuberância intelectual iodas asconcepções teóricas dc que havia lançado mão pararealizar a montagem. Falava há 211 minutos semparar. Num momento, quando tomou fôlego paracontinuar. Nelson interrompeu-o:

Seja burro, meu filho, seja burro.A montagem do Glaucio Gil. garante Buza

Ferra/, será bem menos complicada, fera o mesmopique elétrico dos espetáculos do grupo dc Buza, oPessoal do Cabaré, com muita música c até mesmoo Grupo Dançartc cntabulando passos de hrcak cmalgumas cenas. Vm cenário bem seco, apenas comalgumas cadeiras, mesas, sofás, sugerindo os am-hientes. A roupa lembrará a do final dos anos 50,sempre cm tons cinza, branco, preto c um loquevermelho ("sangue é a cor da vida", di/ o repórterAmado Ribeiro no texto).

Respeitamos Nelson Rodrigues como umclássico do teatro brasileiro — diz Buza — mas náoa ponto dc paralisar a nossa criatividade c impediruma maneira peculiar dc interpretá-lo. O público dcnossas peças anteriores vai nos reconhecer cm cena.

Alguns atores conversaram com os da primeiramontagem. Sabem como foi importante para ZilkaSallahcrry, por exemplo, a vizinha Matilde dc 61, ofato dc Nelson Rodrigues ter-se aproximado delaantes da estréia. Beijou sua máo c disse:

Deus te abençoe, minha filha.Zilka não se esquece até hoje:

Os personagens eram só malediccncia, assituações muito pesadas, mas o Nelson pcs_oaln.cn-te era diferente. Escrevia o que escrevia, mas eraum homem suave, delicado. Doce.

Pois então, admirava-se Zilka. era aquelehomem que o \creador Wilson Leite Passos tentoumatar durante a estréia dc Perdoa-me por MeTrairei, no Teatro Municipal, cm 57? No momentoem que uma personagem aborta cm cena. o \crca-dor sacou do revólver, numa das primeiras filas, cgritava apoplético:

Eu quero o autor aqui Apareça que cu lemato, seu tarado

Do elenco de 84, a mais jo\cm é a atrizAndreia Beltrão. 20 anos. no papel dc Dália, queconheceu dc Nelson Rodrigues apenas a montagemdc Antunes Filho, dois anos atrás. Vem de umespetáculo dc criação coletiva, Revordaçues doFuturo, onde nunca repetiu o mesmo texto cm limapresentações. Mas esta contente.

Nelson tem humor e drama ao mesmotempo — diz. — O pessoal que me viu em i.amtaDourada vai curtir.

Na platéia, ludo calmo. O publico ile Andreiae Buza é de jovens Zona Sul Não se espantam com

.Tiais nada. Sc alguém grilar ""tarado, tarado",esteja certo: e curtiçáo do Vereador Carlos Imperialabraçado com alguma "lebre".

JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS

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O GAROTOSEMINAL

ALAIN

Jr nasceu absoluta-mcnlc normal (,,4kg). Suafoto, amamentado pelamãe. Corinne. no leito do

hospital, saiu nas primeiras paginasdos principais jornais do mundo.Alam Jr. afinal, era filho dc umainédita decisão judicial. Meses antes,Cormne ganhara nos tribunais o direi-to dc sei fecundada com o sêmen domando. Alain, falecido há tres anos.Antes dc morrer, Alain depositou seusèmcn nos congeladores do Centro dcEstudos Cretcil, uni dos 30 bancosespecializados cm inseminação artifi-ciai existentes na Franca.

Alam Jr teve uma infância igual aqualquer menino concebido

"pelos

meios tradicionais. Cm único c insig-nificativo detalhe o distinguia dos dc-mais: sentia um calor exagerado. Osnove meses na barriga da mãe nãoforam suficientes para normalizar atemperatura do corpo do garoto quepassou, enquanto sêmen, dois anosnos congeladores do banco. Mesmono rigor do inverno europeu, Alain Jrexigia o ar condicionado. Quandoaprendeu a andar, uma de suas diver-sões favoritas era abrir a porta dageladeira. Uma tarde, aos quatroanos. foi encontrado pela baba dor-mindo dentro do congelador.

()s problemas de Alam Jr começa-ram na escola. Uma tarde, não tinhamais do que noveanos. Alam bri-gou com um cole-euinha no recreio.No meio da briga,o garoto, apa-nhando muito,xingou Alam: seufilho... dc um de-funto! Alam cs-queceu aquilo. Sómuitos anos maistarde viria a per-ceber o sentido doxingamento. Aleentão a mãe es Ha-r.i talar sobre asparticularidadesdo seu nascimen-to. Temia trauma-ti/ar o garoto. Eramelhor aguardarque ficasse maiscrcscidinho. Nodia em que AlamJr |x-rguntou co-mo veio ao mun-i\o, Corinne pode-na ler respondidono bico ua cego-nha ou dentro dcum repolho, maspreferiu contar outra mentira.

Você veio como todos os be-bcs. Eu e seu pai fomos pra cama c...

Alam Jr continuou crescendo esentindo muito calor. Aprendeu a fa-zer contas. Aprendeu que os bebêsnasciam de nove meses. Uma noite.Alain Jr devia ter uns 15 anos. seusavós foram fazer uma visita a Corinne.Passando pela sala, Alain Jr ouviu oaso fa/er um comentário sobre a datada morte do filho (pai do garoto).Alain parou no meio do corredor erefez as contas na cabeça. Não épossível! reagiu assustado, ou minhamãe teve uma gravidez de 23 mesesou... eu não sou filho do meu pai!Alair Jr não comentou nada com afamília, mas rasgou a loto do pai, nasua estante. Cm dia. não suportandomais o segredo, encheu-se dc corageme foi a Corinne.

Mãe... pode me dizer quem émeu verdadeiro pai'.'

Corinne então contou-lhe toda ahistória. A princípio, como era dc seesperar, Alain Jr não acreditou. Foipreciso que Corinne lhe mostrasse noálbum dc retratos uma fotografia dele,ainda esperma. Este era um privilégiode Alam Jr o único ser humano .10mundo que tinha uma foto tiradaquando ainda estava nos congeladoresdo banco. O fato mexeu muito com acabeça do menino. Custou a se acostu-mar ã idéia. Passou um tempo inclina-do a considerar como pai o juiz dotribunal distrital. Sem seu parecer,favorável, Alain Jr náo teria vindo aomundo.

Aos Ih anos, depois de uma fasedura. Alam Jr recuperara sua alegriade viver. Entrou num período de valo-ri.açáo do pai. Vivia perguntando amãe como era ele? como os dois seconheceram? por que time seu paitorcia? o que gostava de comer? comose vestia' Juntou fotos e recortes dejornais que falavam do pai. Pendurouuns três posters do velho nas paredes

do quarto. Meu pai. meu herói' diziaaos amigos. Alam Jr e a mãe viviamfelizes, esquecidos do passado. Atéque uma minha d< outono Corinnerecebeu um telefonema do Centro deEstudos Cretcil.

- Aqui é o dr Pierrc Vignoil,queremos informa; á senhora que re-mexendo os arquivos do banco encon-Iramos um recipiente com o sêmen deseu ex-marido Alain. Queira deseul-par. mas parece que na hora da suainseminação alguém, por descuido,trocou os recipientes.

Dr Pierrc terminou dc falar eescutou aquele barulho surdo do outrolado do fio. Era Corinne, caindo durano tapete.

No Centro, dr Pierrc continuou sedesculpando. A senhora compreende,se a rede bancária convencional come-te seus erros, imagine nós que estamosapenas começando! Corinne náo esta-va interessada. Só queria saber dequem era aquele sêmen intruso. DrPierrc ainda náo podia dar uma res-posta. O Centro continuava suas in-vestigações no antigo fichario. Dequalquer modo. afirmou o médico,tudo indica que o sêmen pertence aum nadeiro dc Nice ou a um costurei-ro dc Avignon ou a um ciclista deLyon. Sugeriu a Corinne que se ante-cipasse á Imprensa c contasse tudo aofilho. Foram os piores momentos davida de Corinne:

r°=itr

^'

' ¦ ¦ ' ¦¦ —,

£~5)mrr~- -¦*¦_ .u-SL-J ^^n

Filho, tenho algo para lhe di-zer: você nao é você!

Ou melhor, você náo é filho doseu pai!

¦m

Bem, houve uma certa confu-sáo e... trocaram seu pai!

Quero dizer: seu pai continualá no congelador!

Corinne custou a se explicar. Ogaroto custou a entender. Mesmo zon-zo teve forças para perguntar quemera seu verdadeiro pai.

"Eles estáo investigando — dis-

se a mác.As investigações prosseguiam, dc-

moradas. Alain Jr iogou fora as fotos,recortes, posters do pai. Quis mudarde nome. Foi uma fase difícil, o garotoquase pirou. A mãe de alguma

"forma

procurava reanimá-lo. Dizia a Alain Jrque agora ele podena uanhar um paivivo! O garoto viveu üurante algumtempo com um vazio na cabeça: ovazio da paternidade. Impossível pen-sar num pai que náo se conhece. Nofundo, porém, acalentava o sonho deum dia poder abraçar seu verdadeiropai. Alam Jr ainda era um bom meni-no. apesar das peças que a vida lhepregava. Uma tarde, no fim do verão,Connne estava no trabalho quandotocou a campanha da porta principal.Alain Jr teve um pressentimento.Abriu a porta dc um golpe e deu decara com uma mulher sorndente. bra-ços abertos:

Meu filho! —gritouela,abran-çando-o.

Quem... quem é você?Eu sou seu pai!

Era o costureiro de Avignon, ago-ra Mmc. Martine Closeau.

O garoto escafedeu-se porta à forae nunca mais se soube dele. Dizemijue está vivendo num iglu ao Norte doAlasca, casado com uma foca.

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I R. ANÍBAL DE MENDONÇA - N - EDIFÍCIO IPANEMA 2000

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jornal do brasil/EMl JLJ\^___jF___JLíRio de Janeiro -- Domingo. 5 dr auosto cie 1984

A bomba d_ç_ i/li o I -8- i\_y b _i\_ tLM _|-j [1/ I| ius ameaça expio í 11 V

The New York Times An Aragão. JBln9-_í^ra suécia Dividindo as populações ~

n,nam_r,_ NoruegaT^j Fin,ándia Como ° mundo seria se as nações/t] umamarca ocupassem áreas correspondentes àIrlanda UJ Holanda

g Alemanha __ syas popu|ações As tona|idades jndj.

L —"¦ y/%% cam Índices populacionais. iCanadá I T~ Alemanha ^ Polônia

"P"-^ OC. Xf-^ 1L— l~1 ..a, ><c Áustria & Tcheco-Eslováquia Mongólia

Bélgica França Áustria —-j |

\, [Suíça ) Hungria Romênia

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Estados Unidos —| lEsDanha| T rJ ¦ ^T n7T~L , União Soviética 1cspannai -^ r-j- Iugoslávia | Bulgária 1

TlMíco^^ri D (—TU LíbTnTfBBI ZJ "JI±. , *Li ^1 Tunísia ls,ael ¦JB___P™______B 011

El SalvadorSS^ Nicarágua D°minicana Manocos HHf Egito ^^SauditaBBK iBSl (fl

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África do Sul i^T^S^L? /T*" " 7v( i ' '!' ~1 Papua

Moçambique T^^Z? •& Europa . Vj ; ' L—J DZ] iNova Guiné

po Nortfl rVsV_i <é>S> ' I — I__ íw-/ r^^AsiaT JuDD ICrescimento anual dos índices populacionais, x"\ rrlcaV m)Í indonésia >1970-77 T_\ <j ^^.

¦ Acima r—i 1.5% a I—|0a np?l Declínio nVffiy \ fl f^*\ Austrália2.5% |—| 2.4% h.4% £ál Populacional «WVSur \J (^J q

____ \[ Austrália (? Nova Zelândia QDados que nâo incluem o Laos e Camboja ^¦"¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦---_-------B_rJ

Em 2050,10 bilhõesde pessoasINIClA-se.

amanhã, na Cidade do México, aConferência Mundial sobre População quereúne representantes de 165 governos. (Juan-do h;i lli anos sc reuniram em Bucaresie. na

Romênia, I3N países para di.scutii o controle popula-cional. alguns deles, como a China, reagiram contraos programas de planejamento familiar, Argumen-tavam que poi detrás desses programas encontra-\am-se os interesses dos países capitalistas interessa-dos em impedir o desenvolvimento do TerceiroMundo.

A reunião do México mostrará um panoramadiferente. A posição de países como a China modifi-cou-se e constata-se mesmo um consenso sobre aimportância do problema.

"Há II) anos era difícilencontrar especialistas em problemas populacio-nais', disse Rafael M Salas. Secretârio-Geral da( onferéncia do México, "enquanto

que, atualmen-te, quase todos os governos aperfeiçoam seus qua-dros e programas".

A (.'onferéncia do México pretende encarar deum angulo mais amplo o problema da explosãodemográfica. Analisará a questão populacional emfunção dc questões como o da organização, davelhice e das migrações. Cs participantes da reuniãona C idade do México vão encontrar dados dramáti-cos: estudos do Banco Mundial prevêem que apopulação mundial duplicara, atingindo a casa dosI" bilhões por volta do ano 2050, a menos que setomem medidas para desarmar a bomba de Mal-thus.

Entre os grandes países modificou-se substan-cialmente a posição dos Estados 1'nidos. O governoReagan opõe-se ao aborto; em conseqüência dessaposição, os programas norte-americanos para ospaíses em desenvolvimento que possam implicardireta ou indiretamente práticas abortivas serãodesativados

O governo Reagan náo concorda, tambem.com a tese que inspira a maioria dos estudospopulacionais cie que as causas da superpopulação eda pobreza se encontrem na falta de planejamentofamiliar Reagan acredita nas virtuahdades da eco-norma de mercado e. por esta razão, advoga, em ve/da ênfase no controle da natalidade, o incentivo àiniciativa privada como solução para a pobreza.Alguns países como a Coréia do Sul e Cingapu-ra. que se desenvolvem com grande rapidez, témíndice decrescente da fertilidade, enquanto paísescomo a índia, onde o planejamento familiar eatribuição do Estado, pouco tem conseguido. Aatual tese norte-americana, portanto, assemelha-seao grito de guerra dos países do Terceiro Mundo emBucareste: "Desenvolvimento é o melhor anti-concepcional". Desde então, muitos países terceiro-mundistas abandonaram esta posição e admitem queo desenvolvimento econômico sem planejamentofamiliar não hasta para conter o crescimento popula-cional

ü governo brasileiro defenderá no México aposição de que cabe a família decidir sobre o seutamanho Ao Estado caberá a assistência para que afamília esteja integrada no projeto global de desen-volvimento nacional.

Controle, pró e contra(iwin liiricrnir.i r especialistas brasileiras e

estriMjieiros consideram o crescimento popula-cinruil e suas conseqüências.

Papa João Paulo II,na enciclica Famlllarls Consortlo, 798?

"Nasceu, assim, unia mentalidade contra avida lanti-lifc mentalih) como emerge dc mintasquestões amais: jiciise-sc. por exemplo, numcerto pânico derivado dos estudos ilc ecólogos efuturólogos sobre a dernografia, que exageram,ãs vezes, o perigo do incremento demográficopara a qualidade de vida."

Indira Gandhi,Primeira-Ministra da índia, ao aceitaro Prêmio United Nations Populationem 1983:

"Muitos anos ames da missa independênciachegamos à conclusão de que a pobrea nãopoderia ser efetivamente combatida sc o lama-nho da família não fosse limitado, jvara permitirque cada criança tivesse mais recursos e oporui-mdades. A Índia foi a primeira a adotar oplanejamento familiar como política oficial. Lm-quanto fundos especiais e especialistas foramorientados para este programa, reconhecemos,também, que o trabalho deveria sei executadoatravés dos nossos programas gerais de saúde eeducação. C) Governo so rx\ie agir com oconsentimento c a cooperação do peno Nossoprograma de planejamento familiar e inteira-mente voluntário..."

Robert S. McNamara,ex-Presidente do Banco Mundial,na revista Foreign Affairs: (verão de1984):

"Depois de séculos de aceleração constante,os índices de crescimento global nos últimos 15anos declinaram, Esta queda no índice de cresci-mento populacional levou muitos observadoresa acreditarem que o mundo em geral, e muitospaíses em particular, náo mais enfrentam sériosproblemas populacionais e, portanto, que osesforços para enfrentar esses problemas podemser diminuídos. A conclusão e simplesmenteerrônea A mudança na fertilidade que ocorreuna última década foi muito desigual. O declínioestatístico, particularmente nos países desenvol-vidos como um tudo, mas também no mundointeiro, é fortemente alterado pela experiênciaparticular da China, hm muitas outras partes domundo em desenvolvimento, inclusive na maiorparte da África, grande parte do Sudeste Asiáti-co em países da Aménca Latina, não houvequeda mensurável ou significativa na fertilidade.

A índia crescerá mais do que o dobro nospróximos 45 anos, tornando-se 40% maior doque a China atual, Bangladesh, no mesmoperíodo, terá quase triplicado e concentrará 259milhões de pessoas numa arca — alternadanien-te castigada pelas enchentes e pela seca — dotamanho do estado do Winsconsin. O México,que atualmente tem a força de trabalho que maiscresce em qualquer dos grandes países do mun-do. duplicará a sua população. E o (Juénia,onde cerca dc 17 milhões de pessoas já estãofazendo uma pressão séria sobre os recursos

limitados dc terras aráveis, teia quintuplicado.A população total dos jiaises cm descnvolvtmen-to como um todo. .l.i bilhões cm i"SH. passará1 bilhões em 2(125 c atingirá S 5 bilhões cm

conquista dc desenvolvimento dc uma naçáojamais poderá ser alcançada com o sacrifício dadignidade da pessoa humana "

.115(1 liis. portanto, o suposto fim da explosãopopulacional"

Dom Eugênio Salles,Cardcai-Arcebispo do Rio de Janeiro.Mensagem Radiofônica em 1983:

"Cm planejamento familiar voluntário as-

sistcncial é mero álibi para quem acha que adificuldade número um do Brasil e a questãodemográfica. O controle populacional c o racio-cimo dos que acreditam ser a redução drásticana taxa de natalidade condição indispensávelpara salvar nossa economia. E como as camadaspopulares são mais prolíficas, alem de vitimasmais atingidas pela crise econômica, atribuem-lhes tambem a causa de nossos desacertos'nste irrisào!

lotaluiente diverso é um sadio plancjamen-lo familiar conforme a natureza e o respeito aoindivíduo, tal como aparece delineado nos cnsi-naiiientos pontifícios.

Ao aproximar-se o l^0 aniversário da Hu-manae Yitae e diante da conjuntura nacional,urge um espirito critico as medidas govemamen-tais que se esboçam. A simples lógica nos dizque não devemos incorrer nos mesmos erros quehoje afligem outros países: o envelhecimentodas populações convivendo com uma elevadataxa de desemprego, nunca vista depois de 1929.Os caminhos estão indicados na Kamiliaris Con-sortw, que complementa a enciclica de Paulo

A pobre/a é um mal; mais grave é proporfalsos remédios. Ou. em outra perspectiva, a

Zhao Ziyang,Phmeiro-Ministro da China, noCongresso Nacionai do Povo. em 1982

"Devemos tomar medidas efetivas para cn-corajar o casamento tardio, defender a idéia dcuma criança para cada casal. controlar com rigoros segundos nascimentos e inijicdir resolutamèn-te nascimentos adicionais a fim dc controlai ocrescimento populacional. De outra forma, aexecução do nosso plano econômico nacional e amelhoria do nível de vida do povo seráo prejudi-cados A educação convincente deve ser exerci-da paia toda a população do pais, especialmenteentre os camponeses, para modificai radical-mente a atitude feudal de considerar filhos comomelhor do que filhas e achar que filhos sáo sinalde boa sorte Devemos, cm particular, protegeras meninas e suas mães. Toda a sociedade devecondenar com rigor as atividades criminosas deinfanticídio feminino e maus-tratos para asmães. e a justiça deve punir os criminosos deacordo com a lei."

Daniel Arap Moi,Presidente do Quéma. discurso em/unho de 1983:

"O alto crescimento populacional do Ouè-nia levou a pressões insustentáveis em terrasaráveis. provocando, em muitos casos, erosáo eperda da fertilidade do solo, enquanto encora-jou fixação não planejada cm áreas marginais ecrescente migração rural-urbana, especialmentepor jovens."

O Mundo daqui a 100 anosProjeções populacionais para os países mais populosos(em milhões).

1980 2000 2025 2050 2100

Taxaglobal defertilidade

(1984)'

China I980.3 I 1,196 I 1,409 I T.450 I 1,462 I 2.173~~índia 687.3 995 1,311 1,518 1,639 4.637URSS 265.5

~ 306 339 358 3^6~ 2.335

~

EUA 226.5 259 ""286

288 289~ 1.846™Indonésia 146.3 212

~284 332 358 4.214

~

Brasil 121.3 181 243 279 299 3Í16TJapão 116.8 128 _132

~ " 129

"128 ÍJÍÍ"

Bangladesh 88 J5 157^ 2«6 ~357

434 6.300Nigéria ~84.7~~

~169~i~329 J71 593~ 67902

Paquistão 82.1 140 229 302 361 5.840 ~

Total 14,435 | 6,145 8^2ffT" _____J_____9_ 3526numero medK) ó» filhos poi mulher 0u'a'Me sua vida

Fonte Banco Mundial

Mahathir bin Mohamad,Pnmeiro-Ministro da Malásia, entrevistasm 1982:

"Devemos ler uma base domestica suficien-temente ampla se pretendemos industrializar.•\o contrário de uma economia agrícola, ondequanto menor a população melhor, uma naçáoindustrialmente fone c muito difícil de serconstruída sem um mercado doméstico suficien-temente grande l ma grande população náo éprcjiulici.il se o povo e produtivo. A palavra-chave aquié realmente "produtividade". Seten-ta milhões de jvsscus (cinco vezes mais do quetemos i trabalhando com afinco e produzindouma quantidade dc bens poderiam facilmentevivei na Malásia "

Danilo Venturini,Ministro de Assuntos Fundiários, naCPI do Crescimento Populacional doSenado Federal, em 1983:

"O Govemo rx>de e deve intervir no desen-volvimento econômico e social. O planejamentofamiliar será o reconhecimento da paternidaderesponsável, porque o Estado não deseja impornada as famílias () numero de filhos e questãodc foro intimo da família, a qualidade tísica emental dos indivíduos e um fator preponderantede segurança nacional E este fator não sealcança sem o progresso econômico e social dosindivíduos. Para o pleno sucesso do desenvolvi-mento e preciso ter a perspectiva da variáveldemográfica."

Nick Eberstadt,do Centro de Estudos Populacionais daUniversidade de Harvard, em 1984:

"Se a Conferência Mundial vibre Populaçãona Cidade do México pretende melhorar asperspectivas materiais para a geração atual efutura, deve abandonar o pensamento dogmáti-co do atual "debate

populacional" e discutiruma questão mais prática e desconfortável: oimpacto de mas políticas governamentais sobreos níveis de vida nas diferentes regiões domundo pobre A doutrina "neomalthusiana"promovida por muitos grupos de assistência aodesenvolvimento prejudicou os pobres do mun-do. A sua ênfase nos perigos do crescimentopopulacional "descontrolado", encorajou a no-çáo de que os pobres são irracionais — incapazesde decisões sutis sobre o bem-estar de suasfamílias. E sua preocupação com índices denatalidade e índices de crescimento, deu leeiti-midade á campanhas impostas e altamente pre-judiciais de controle populacional como na In-dia, China e outros lugares. E identificandoqualquer sinal de pobreza como prova de "su-perpopulaçáo", permitiu que os dirigentesculpassem o povo por problemas enados porineficientes políticas governamentais As dele-gações na Cidade do México deverão aprovar apjanificacão familiar sem restrições Será maisdifícil examinar a relação entre política incfi-ciente e pobreza persistente O obstáculo críticopara o desenvolvimento náo e o excesso decrianças, ou a insuficiência dc ajuda, mas aincompetência ou falta de vontade dos governo»e das agências internacionais em formular po_ti-cas que conduzam ao progresso econômico.

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2 — ESPECIAL domingo, 5/8/84 D JORNAL DO BRASIL

PERSPECTIVASINTERNACIONAIS

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Colômbia e Venezuela — ofereceramajuda ao Presidente Duarte para que seiniciassem negociações com as guerrilhas.Duarte afirmou que está disposto a ini-ciar as negociações com os guerrilheiros,mas somente depois dc estabelecer "umabase dc segurança e uma atmosfera dc-mocrâtiea" no país.

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Geraldine Ferraro

Reagan, macarrãocom almôndegasEM

apenas uma semana de indica-ção. Geraldine Ferram, a primeira

mulher a disputar a Vice-Presidência dosEUA por um grande Partido (Democra-ta), já deu sinais de que neste resio dcverão americano e no outono vai darmuilo trabalho aos republicanos. NosEUA, a campanha eleitoral não costumacomeçar antes do Dia do Trabalho (co-memorado nos EUA no primeiro domin-go dc setembro), mas Ronald Reagansentiu-se tão ameaçado pelos democratas(c particularmente por Ferraro) que estasemana deixou o Jardim das Rosas da'"asa Branca, onde tradicionalmente Pre-sidentes fortes fazem campanha, para ircomer macarrão com almôndegas na Fcs-ta de Santana, em Hoboken, um distritode Nova Jersey onde vivem muitos ita-lianos.

Ferraro, que se elegeu para o Con-gresso há sele anos, fazendo uma campa-nha de poria cm porta num distritoconservador do Qucens, em Nova Ior-que, sob o lema: Finalmente uma demo-crata dura. tem uma aparência e um jeitodc se vestir que lembram vagamente o dcSandra Cavalcanti nu Brasil. Sua visãopolítica é tida como "liberal"

pelos ame-ricanos e notadamente pelos republica-nos que tentam explorar essa imagem,principalmente no Sul, onde os estrale-gistas de campanha de Reagan esperamque Ferraro tire votos dos democratas.

Mas Geraldine é liberal pelos pa-drões americanos. Uma liberal que con-seguiu orgulhar-se de ter posto na cadeiasua "fração de criminosos"; que se opõeao busing (transporte de crianças de umbairro a outro por ônibus a Fim de acelc-rar a integração racial das escolas públi-cns americanas), e é a favor do serviçomilitar.

A candidata Geraldine ti tida comouma pessoa que náo tem medo de usarpalavras fortes c já em seu primeirogrande pronunciamento de campanha,em Boston, voltou a atacar Ronald Rea-gan, citando um relatório do CongressoAmericano informando que mais de meiomilhão de americanos entraram na faixada pobreza devido aos cones orçamenta-rios propostos pelo Governo.

Por seu lado. os republicanos timevitado criticar abertamente Geraldine,pois o gender gap já é amplamente desfa-vorávcl a Ronald Reagan e a GeorgeBush. (K republicanos, em geral, tendema enfatizar que Geraldine foi escolhidapor ser mulher e náo por ser competenteou preparada. Geraldine, na semana pas-sada. ganhou um inesperado atestado decompetência da Embaixadora Jane Kirk-patrick, que a considerou "forte e prepa-rada para o cargo".

Até o momento, a candidata \emdemonstrando que náo tem medo debriga. Já chamou o Vice-PresidenteGeorge Bush para o debate. Como Bushtambem é tido como alguém que podeexpressar-se dc um modo forie (ao con-trario de Reagan, que chega a dar sonocomo orador), a campanha de 1484 pro-mete ser dura e cheia de lances impre-vistos.

Pelo menos um minto a indicação deFerraro ja leve: o de lirar a Vice-Presidência americana do limbo políticoem que lem vivido quase continuamentedesde que George Washington sc tornouo primeiro Presidente dos EUA.

Duarte ganhano exteriorO

Presidente José Napolcon Duartepode ainda náo ter conseguido a

paz cm El Salvador, mas na sua viagemaos Estados Unidos e Europa recebeuexpressivos apoios. Depois de conseguirda Alemanha Ocidental ajuda no valorde 18 milhões de dólares e ler tido umarecepção calorosa na França, por partedo Presidente François Mitterrand,Duarte, em sua segunda visita a Washing-ton, tem boas razões para sentir-se enco-rajado.

Duarte, que é o primeiro presidentecivil eleito democraticamente nos últimos50 anos em El Salvador, viaja para conse-guir apoio econômico e ajuda militar.Recebeu incentivo dos democratas norte-americanos, que criticam a política deReagan na América Central. Por sua vez,os republicanos acham, também, que oPresidente Duarte merece apoio. Ambosos partidos no Congresso norte-americano prontificam-se a aumentar aassistência econômica, mas não a ajudamilitar.

O Presidente Duarte busca, também,interessar a comunidade financeira inter-nacional. Entre os banqueiros de WallStreet o presidente salvadorenho terámais dificuldades em achar investidorespara a combalida economia de seu país.Os investidores salvadorenhos por suavez náo se mostram dispostos a aplicarrecursos. Na última semana os países doGrapo de Contadora—México, Panamá.

CorrupçãomoscovitaA

alia sociedade soviética, mais co-nhecida como nnmenklatura — isto

é, a hierarquia burocrática —, pelo quelem de mais nobre, o contingente mosco-vila, encontra-se em grande alvoroço.Teve lugar o fuzilamento de um dos seus,o que a Iodos deixa não só cm polvorosamas igualmente de barbas de molho.Nunca sc sabe o que está por traz de taisocorrências.

O pelotão dc fuzilamento não viti-mou um qualquer mas a luri Sokolov, oadministrador da mais sofisticada loja decomestíveis de Moscou, o conhecido Icli-sciev, da Rua Gorki. Oficialmente a lojase denomina (.astronom n. 1, mas essadenominação foi ignorada pela popula-çáo, que preservou o nome antigo. Icli-sciev fundou a casa no século passado eornamentou-a como um verdadeiro pala-cio, cheio dc grandes lustres. O governosoviético, manteve a decoração. A clien-tela fez o resto.

Na loja dirigida por Sokolov semprese encontrava Unia espécie de iguarias.Além disto, muita coisa que náo expunhanas vitrines. Assim, dispondo dc suaspróprias fontes de abastecimento, Soko-lov assegurava á elite moscovita o forne-cimento normal de vinhos franceses ecaviar negro, bem como oulros produtosque náo circulam nas casas comerciaissoviéticas, desconhecidas do habitantecomum. Em troca, ostentava privilégiosde que sõ dispõem uns poucos, como asgrandes limusines de fabricação soviética(marca _Z.il). privativas da mais alta hie-rarquia, e luxuosas casas de campo nasproximidades da Capital.

Sokolov era considerado como pes-soa muilo ligada á família Brejnev bemcomo á maioria das grandes personalida-des locais. Dc sorte que, quando foiprevi cm novembro de 1983, deixou aessa genie consternada. Embora nunca sepossa fazer afirmações taxativas sobreassuntos dessa ordem, no Pais dos So-viets, di/ia-se que a prisão eslava relacio-nada à campanha contra a corrupçãoiniciada por Andropov. Sc é assim, comosc explica que lenha sido mandado a umpelotão de fuzilamento mesmo depois depassada aquela era? A boataria corresolta.

Oposição aossandinistas ,A

oposição sandinista encontrou umcandidato que, aparentemente, po-

dena merecer a aprovação do governo:Arturo José Cruz. Ativo oponente Aditadura de Somoza, íoi prcsidenlc doBanco Nacional da Nicarágua em seguidaà vitória que levou os sandinistas aopoder. Mais tarde veio a ser nomeadoEmbaixador cm Washington. Seu rompi-mento com a Junta Sandinista decorreudas preferências desta pelas formas autoritárias de governo, no estilo cubano ousoviético.

Além dc ter um passado nitidamenteanti-somoz.isia, Arturo José Cruz desem-baixou cm Managua propondo-se a nego-ciar a paz entre as forças cm lula. Naguerra civil nicaraguense já monerammais de 10 mil pessoas. Indicou expressa-mente que coloca essa proporção mesmoacima da formalização de sua cândida-tura.

A junta sandinista. entretanto, náomanifestou maior interesse na proposta.A campanha eleitoral deve processar-sesob a vigência de leis que suspendemtodas as garantias constitucionais, pernu-tem a efetivação de censura á imprensa enáo asseguram um mínimo de liberdade,de que se pudessem valer os candidatos.Além disto, o Governo tem o monopólioda televisão e a prerrogativa de censuraras poucas estações de radio que se manti-veram cm mãos do setor privado.

Desde que regressou a Managua.Arturo José Cruz lem procurado manteruma linha de atuação que náo dê aossandinistas pretextos para impedir a suaatuação. Assim, chegou a declarar que,sc eleito, promoveria uma coalisáo comos próprios sandinistas. Seu desejo con-sistina cm defender a independência na-cional. preservando o estilo ocidental deconvivência democrática.

A maioria dos observadores conside-ram que as possibilidade do candidatooposicionista são mínimas. O risco maiorestá em que acabe contribuindo paralegitimar a estruturação do Estado Tola-litário. Acreditam que as eleições tenhamsido concebidas da maneira como o fa-zem cm alguns países da órbita soviética,apenas para sancionar uma situação con-solidada pela força.

l i 1Arturo Cruz

Na Suécia, 85% dos meios dc produção estão em mãos do capitalprivado. Não hã socialismo na Suécia, garante o autor, que considera

o país o melhor pólo capitalista do mundo

O capitalismo suecoNO

(lia 29/4/84, Jaime Bernardes pu-blicou um artigo no JB sobre "Osefeitos colaterais do socialismo sue-co", afirmando que

"a socializaçãoexcessiva da comunidade" conduziu a economiado país a entrar cm "unia trilha louca". NaSuécia, os pobres seriam menos pobres e os ricosmenos ricos. O governo pagaria uma mesada de15 dólares As crianças para comprarem picolé c osistema de impostos c subsídios destruiria avontade das pessoas dc trabalharem. Os efeitoscolaterais do socialismo sueco atingiriam a todosos cidadãos — até o rei Karl Gustav c a rainhaSilvia.

Será que estamos diante dc um socialismoimperial? O primeiro socialismo da história uni-versai com rei e rainha?

Um sistema econômico é capitalista sc osmeios dc produção forem de propriedade privadae socialista se a propriedade dos meios dc produ-çáo for social. Na Suécia, 85% dos meios deprodução estão em mãos do capital privado,segundo o Serviço de Informações de Estocolmo,que considera o país como uma das melhoresnações capitalistas européias para a inversão decapital. As vantagens oferecidas ao capital es-trangeiro, e nacional, são: liberdade de comércioe tratados com o Mercado Comum Europeu,nenhuma aduana, nenhum impedimento doMCE e todas as vantagens deste. O imposto derenda é alto mas as empresas capitalistas pagambaixíssimos impostos, cm suma. Suécia é umverdadeiro paraíso para a multiplicação do ca-pitai.

As empresas capitalistas suecas estão repre-sentadas em todo o mundo, somente cm São

atingiu a Suécia é uma crise capitalista, assoluções para superá-la sâo capitalistas c antipo-pulares. Mas a preocupação expressada por Jai-me Bernardes com a economia do rei KarlGustav e demais milionários membros das classesdominantes carece de fundamentos. O rei ficou13 milhões de coroas mais rico cm 1983 cmconseqüência da especulação com ações na Stié-cia. Suíça e nos Estados Unidos, Declarou umarenda de 1.4 bilhões e o Estado tem destinado 2')milhões de coroas para os banquetes, passeiosnacionais e internacionais, festas e manutençãodc castelos, pompa e demais luxos do rei e suacorte durante o ano real de ll>K-i I9K5.

A família Rausing possui 7 bilhões de co-roas, dinheiro suficiente para manter 4(X) (XX)pessoas durante um ano. As dez famílias maisricas de Suécia são: Rausing, Lundbcrg, Kaprad,

•Johnson, Penscr, Crafoord, Versteegh/Nordin,Lundbcrt. Malmsten e C. Ericsson. Possuem umafortuna de 20 bilhões de coroas, que duplicou nosúltimos dois anos, sendo quase 10 vezes superiora ajuda social prestada âs 500 (XX) pessoas neces-sitadas durante o ano de 1983. Os milionáriosduplicaram suas fortunas cm dois anos e onúmero de pobres que passaram a recorrer âajuda social também se viu duplicado de 343 (XXIpessoas cm 1980 para mais de 500 (XX) cm 1983,ou seja, mais de 5% da população dependem deajuda social.

Milionários como Penscr e C. Ericsson parti-ram do zero há menos de 10 anos atrás. Em doismeses, janeiro e fevereiro de 1984, Penscr au-mentou sua fortuna em um bilhão dc coroas. C.Ericsson incrementa sua fortuma em KXI milhõesde coroas por ano, paga 1 milhão de imposto de

no Brasil, classificado por Jaime Bernardes como"mesada para comprar picolé". O ingresso total

dc uma família está constituído pelos salários eajudas recebidas do Estado, incluída a ajuda àcriança. O homem e a mulher precisam trabalharpara poder manter o lar. Segundo um artigopublicado pelo jornalista Matz Gezelius lExprevsen. 23/4/84), centenas de milhares de famíliascom crianças necessitam de ajuda econômica.para poderem sobreviver dentro dc normas so-ciais humanas. Segundo a mesma fonte. HY", dasfamílias com crianças da região de Norra ÀJvs-borg vivem cm condições infra-sociais.

A crise capitalista sueca atinge os trabalha-dores.

U\1

trabalhador sueco recebe urn sala-rio médio de 7 mil 50 cornas e pagaregularmente 33% dc Imposto deRenda. Existe uma escala porcentual

progressiva que determina o Imposto de Renda aser pago. sistema semelhante ao existente noBrasil atualmente

Um diretor de empresa com um salário de34 mil coroas por més paga, preliminarmente,67% de Imposto de Renda. O diretor dc empresapode comprar a crédito, pedir dinheiro empresta-do no banco para especular na Bolsa de Valores,Os juros bancários e até os quilômetros que viajade carro entre a casa e o trabalho poderão serdescontados do Imposto de Renda Desta forma,ele termina declarando um salâno de 25 mil pormes. As 9 mil coroas descontadas do Imposto deRenda sáo entregues ao capital privado ao invésde contribuir para os cofres públicos e seremaplicados em benefício da comunidade. O princi-

Bruno Liberati

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fWmmàIfPaulo trabalham 2(1 (XX) operários para a indús-tria sueca ai estabelecida. São empresas capitalis-tas de caráter multinacional que enviam seuslucros â metrópole periodicamente, obrigadaspelo governo sueco, caso contrário são submeti-das a multas. Estas empresas formam grandesgrupos econômicos com o objetivo de dominar cmonopolizar o mercado. On/e diretores dosbancos S.E. c Banco do Comércio (Handelsban-ken) possuem 125 cargos de direção em dileren-tes empresas multinacionais. O grupo Wallen-berg possui 500 (XX) empregados em suas diversasempresas. Para deter o controle de determinadassociedades anônimas é necessário possuir apenas4 ou 5% de suas ações; 75 das 115 empresasrepresentadas na bolsa de valores usam estesistema de votação graduada. Lima ação podedar direito a 1 (XX) votos e outra açáo na mesmaempresa dar direito a apenas um voto. Emnenhum outro país capitalista europeu o poderestá táo concentrado como na economia sueca(Fonte: Aftonbiadet, 13/2/84).

As posições pacifistas de Olof Palme sãointernacionalmente conhecidas. As guerras de-vem ficar fora das fronteiras do país. Para servir aeste fim. surgiu a genial idéia de um corredornõrdico livre de armas atômicas onde não chove-rá bomba nem radioatividade, em caso de guerraatômica. O povo pode dormir em paz, pois no diaseguinte deverá seguir produzindo armas para aexportação.

Desde 1950 travaram-se 107 guerras nomundo, a Suécia exportou armas para 67 confli-tos. O melhor lugar para enterrar mortos é noquintal estrangeiro. A função das armas é facili-tar a penetração de empresas multinacionaissuecas como a Volvo, Asca, Alfa Lavai, Ericssonetc.

A Indonésia possui uma população de 160milhões de habitantes, riquezas naturais conside-radas como a 3a do mundo em tamanho compôs-tas de minerais e petróleo e um regime político aserviço dos monopólios capitalistas: 30% dapopulação ativa desempregada, salários baixos,sindicatos controlados pelo Estado e proibição degreves. As armas suecas sáo utilizadas paraaplastar a oposição interna e manter guerras deocupação e conquistas de países limítrofes: ainvasão dc Timor-Oricntal, ordenada dia 8/12/75.24 horas após a visita de Ford e Henry Kissinger.custou 220 (XX) vidas a um país cuja populaçãoera de 650 000 habitantes, e a ocupação de PapuaOcidental 150 (XX) vidas. A resistência continuanesses países que. em breve, deverão ser anexa-dos à Indonésia. Em março de 1984, o ministrode economia sueco. Kjell-Olof Feldt. visitou oditador Suharto em Jakarta conversando acercade facilidades para a penetração do capital mono-polista sueco. Em maio, Olof Palme recebeu,através da porta dos fundos (para náo chamar aatenção), o Ministro de Relações Exteriores daIndonésia: os negócios vão de vento em popa.

Suécia é um país capitalista dominado porgrandes monopólios. Lá náo existe socialismonem socialização da comunidade. A crise que

renda, vende 2 milhões de coroas cm ações epaga 40% dc imposto (800.000coroas), resultadofinal: lucro líquido de 48.2 milhões em um ano.C. Ericsson opina que o imposto pela venda deações poderia ser aumentado de 40 para 70%como uma forma de limitar fisicamente o clubedos bilionários.

A crise capitalista sueca beneficia as classesricas.

O sistema de imposto de renda sueco estáconstruído de forma que permite uma série dedescontos, como juros, custos, reparações, etc.Esse sistema é utilizado pelos milionários com oobjetivo de diminuir, ou simplesmente não pa-gar, imposto de renda Um bom exemplo é JanPehrsson que construiu uma fortuna de 41X1milhões em poucos anos. Ele teve uma tenda de65 milhões de coroas em 1983, descontou 63milhões, pagou 63 (sessenta e três) coroas deimposto de renda e 1,8 milhões de imposto sobrea fortuna. Total: 2.8% de impostos no ano fiscalde 1983. Mas, esse é apenas um caso entre muitosmilionários que pagam impostos irrisórios. Aquarta parte dos milionários praticamente nãocontribuem com o imposto de renda, pagandoentre zero e 9%. Segundo um estudo feito pelojornalista Gõran Skyttc, os milionários pagam,em média, 32ri de imposto de renda.

A

maioria dos diretores das empresasmultinacionais recebem salários men-sais compreendidos entre 100.000,Jan Carlzon (SAS). e 250.IXX) coroas.

Curt Nicolin (Asca). Este grupo recebeu umaumento salarial médio de 11 ,b% em 1982.Alguns diretores aumentaram seus salários entre32 e 60%. Por outro lado, um trabalhador daindustria de confecções recebeu um aumentosalarial de 2,5% no mesmo período. Onde está oigualitarismo sueco?

Em 1980, o salário médio dc um trabalha-dor sueco era um dos mais altos da Europacapitalista, caindo para 13° lugar em 1983. Hoje,somente os trabalhadores da Itália, Grécia ePortugal recebem salários inferiores ao trabalha-dor sueco (Fonte: Informe da Org. para aCooperação Econômica e Desenvolvimento —nov. 1983). As causas da diminuição do poderaquisitivo sáo a inflação, contração dos aumentossalariais e desvalorizações sucessivas da coroasueca iniciadas pelo ex-Ministro de EconomiaGosta Bohman —do partido de direita Moderata— e continuadas pelo social democrata Kjell-Olof Feldt. O salário médio do trabalhador suecoé de 7050 coroas (4430 comas depois de pagar oimposto de renda). O trabalhador suiço tem umsalário médio de 12.000 coroas. Os númerospodem enganar, pois, na Suécia, um quilo decarne custa enlre 10 e 30 dólares; uma alfacecusta um dólar; um quilo de pepino custa quatrodólares e três laranjas custam um dólar. Resulta-do: come-se carne fresca uma vez por més.

As famílias com filho(s) recebem uma ajudapor criança, o que corresponde ao salário-família

pio desse mecanismo tributário é claro, apesar deque nenhum político propõe modificá-lo: tirar dopobre e entregar ao rico. Pobre tem que pagartudo. Rico pode f;izer descontos, desde que sejaem cumplicidade com os grandes monopóliosfinanceiros... E, naturalmente, náo seja demasia-do descuidado como o Pinóquio do Gepeto etermine virando burro de carga.

Os remédios para combater a cnse capitalis-ta sueca, que Jaime Bernardes náo ousou comen-tar em seu artigo, mas que sugere serem usadoscomo exemplo para solucionar a cnse dc outrospaíses, são: diminuição do poder aquisitivo dostrabalhadores, inflação, desvalorização da moe-da, aumento dos impostos, corte dos benefíciospopulares e privatização da medicina e das cre-ches, acompanhados por uma supervalonzaçáodas ações que chegaram a decuplicar de valor e aduplicação ou triplicaçào dos lucros dos grandesmonopólios. Todas essas medidas foram arquite-tadas e postas em prática pelo atual Ministro deEconomia Kjell-Olof Feldt. que recentementefez grandes elogios ao capitalismo através dolivro "Dialogo com Feldt" (Samtal med Feldt);-publicado pelos jornalistas Berndt Ahlquist eLars Engqvist.

A fórmula mágica encontrada pelo governode Olof Palme para manter os salários baixos taumentando a inflação. Essa arma foi táo bemaceita pela comunidade, que o representante daCentral de Trabalhadores (L.O.), Stig Malm.culpou aos patrões por haverem aceito concedei"'um aumento salarial tão grande, — seis por cento—. no ultimo acordo assinado entre as partes.Palme interviu exigindo que os patrões fizessemresistência aos aumentos exigidos pelos trabalha-dores.

Jan Freese. diretor de Datainspektion. de-clarou. dia 4484 cm um congresso em Estocol-mo sobre técnica e desenvolvimento social, que aSuécia do ano Í9S4 surpreendia a George Orwelle citou os seguintes fatos: pessoas numeradas,escuta de conversações privadas no lar através demicrofones ocultos, vigilância através de câmarasde televisão nas ruas e praças publicas, registropolicial de suspeitos que ainda nâo são suspeitos.

O paraíso capitalista sueco garante que seuscidadãos sempre serão obedientes, disciplinadae trabalhadores.

PAULO R. ALVESProfesse da Universidade Oe Uppsaa. Suécia

h

JORNAL DO BRASIL D doming-o, 5/8/84

CARTA DO PARAGUAI

Trinta anos de estado deESPECIAL

sítioO

General Alfredo Stmes-sncr. do Paraguai, sesente muito orgulhosode sua "revolução

pací-fica" que no dia 4 dc maio últimocompletou 30 anos ininterruptosno Poder. Nâo obstante, o regimestroessnerista não foi mais queuma contra-revolução, poi vezesbastante violenta. Pura dar apenasum exemplo significativo. Stroess-nci tem governado nos últimos 30anos através de medidas de emer-gencia sob "estado de sítio", quetransgride quase todos os direitoscivis e políticos da população. Masnão se deve supor que a violênciafoi o veículo exclusivo para o reco-nhecimento do Governo militar;foram dc grande ajuda também oapoio internacional e a corrupçãogeneralizada.

A ajuda exterior é imprescindí-vel no Paraguai, tanto econômicacomo política. Toda a história des-se país vizinho atesta esse fato.Após a Guerra da Tríplice Aliança(1864-1870), a influência brasileiragarantida pelas tropas de ocupaçãose converte no fator político decisi-vo no Paraguai até IsHW, ano cmque a revolução liberal gerada des-de a Argentina neutraliza o Brasil.Mas depois da Guerra do Chaco(1932-1935), travada com a Bolíviapor questões de limites, a influemcia norte americana se faz eviden-te no país mediterrâneo. O própriocomandante-cm-chcfe paraguaiovitorioso, General José Félix Esti-garribia, passa a ser embaixadorde seu país em Washington, deonde retorna como candidato pre-sidencial bem-sucedido em 1939.Durante sua estada cm Washing-ton; Estigarribia se define comopró-ocidcntal c norte-arnericanista— quando o resto da AméricaLatina flertava com o nazi-fascismo — e conjuntamente comautoridades do Governo dos EUAelabora um plano do desenvolvi-mento para o Paraguai.

Esse plano aparentemente eco-nômico era mais de índole políticae foi o ponto de partida do Para-guai contemporâneo. Esse planovisava à construção de uma rotapara o Leste que se ligasse com osistema brasileiro de estradas, âconstrução de represas hidrelétri-cas e de obras sanitárias (água cesgotos) cm Assunção. O capitalseria, é claro, norte-americano ecom isso se conseguiria dar ocupa-çâo para o grande número de sol-dados que tinham combatido no

Chaco com sacrifícios e vitoriosa-mente somente para voltar ás suascasas c enfrentar a falta dc empre-gos c as dificuldades econômicas.Antes de poder executar seus pia-nos, Estigarribia morre cm umacidente de aviação em 1940 e ésucedido pelo seu colega de armas,o General Higinio Morínigo, umperfeito camaleão político comgrande talento para intrigas e coa-lizõcs. Morínigo torna-se sucessi-vãmente nacionalista, nazi-corporativista, militar profissionae — por pressão dos EUA —democrata. Seu Governo "provi-sório" durou dois períodos com-plctos e teve que ser deposto porum golpe militar em 1948.

Entre 1946 e 1954 o PartidoColorado se apossa do Poder. Um

Petrucio

didato presidencial único e é cm-possado na presidência do país a1*) de agosto de 1954. É claro quenáo apresentou sua renúncia aocargo de comandante-cm-chcfedas [-"orcas Armadas, nem comocandidato nem como presidenteeleito.

Já que Strocssncr nâo tem fa-ma de ser um intelectual com capa-cidade dc análise nem de síntese,nem de ávido leitor dc livros, tor-na-se ainda mais difícil comprecn-der seu íntimo conhecimento doorganismo político paraguaio. NaPresidência ele passou a agir comkrudência para garantir seu regimeinternamente com a domesticaçáodo Partido Colorado e a depuração

partido de origem populista-conservadora-rural, que em 1947derrotara o Exército profissionaldo Paraguai numa cruenta guerracivil graças aos pynandí colorados,expressão guarani (idioma faladopor 609r da população) que signifi-ca "descalçados". O CoronelStroessncr fazia parte dos 20% dosoficiais que permaneceram leais aoGeneral Morínigo quando o exér-cito se rebelou contra ele. Porvolta dc 1950, o General Stroess-ner passa a ser comandante-cm-chefe das Forças Armadas, postoque alé hoje ostenta, ü governodo colorado Federia) Chaves malconsegue se sobrepor à anarquiareinante então aos graves proble-mas da inflaçáo, falta dc abasteci-mento c corrupção administrativa.E nesse ambiente que a figuraainda dc meia-idade, 42 anos, docomandante-em-chefe das ForçasArmadas se apresenta como umaalternativa que poderia estabclc-cer a ordem e acabar com a cor-rupçâo que assolava manifesta-mente o Governo. Os líderes civisdo poderoso Partido Colorado nouso exlusivo do poder depois daguerra civil de 1947 vêem cmStroessner uma figura dc transição

Presidente Alfredo Stroessner

Nem só a violência militar manteveo General Stroessner no Poderdurante tantos anos: a ditadura

paraguaia teve aliados decisivos noapoio internacional e na corrupção

generalizadaps

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que poderia ser facilmente substi-tuída pelo segmento neonazista deNatalicio Gonzalez ou pela esquer-da populista de Epifanio Mcndczlicitas.

Essas conclusões de Stroessnereram coadjuvadas pela própriapersonalidade do comandante-cm-chefe, que era tido como um ofi-ciai de carreira, de pouco tinopolítico, relativamente nide e pés-simo orador. No entanto, nào con-tavam com a grande habilidade dogeneral de artilharia em criar e

tirar proveito das intrigas entremilitares e políticos, sua condiçãodc exímio jogador de xadrez, quelhe permitia manejar várias possi-bihdades simultaneamente e o seuclaro entendimento dos eixos dapolítica desse país despovoado eatrasado. Ele se apresenta de iní-cio como o candidato do compro-misso. Depois da façanha "ictifi-cadora" de 4 de maio de 1954(mediante a qual náo se mudavamas sim se "retificava" a contra-revolução colorado-militar),Stroessner se apresenta como can-

das Forças Armadas, c externa-mente ao oferecer ao Departa-mento de Estado americano nagestão de John Foster Dulles umférreo anticomunismo e a descor-porativizaçáo da economia para-guaia. Em troca disso, ocorreu ofluxo dos empréstimos norte-americanos que finalmente possi-bilitou pôr em prática os antigosplanos de Estigarribia. Daí pordiante, o Fundo Monetário Inter-nacional é o verdadeiro Ministérioda Economia do Paraguai. O FMIenvia técnicos ao Banco Centraldo Paraguai, que implementamuma política monetarista c que devez cm quando se vêem na obriga-çâo de vetar os desejos do Ministroda Fazenda de imprimir papel-moeda para custear os gastos pú-blicos.

O período dc Kennedy e aAliança para o Progresso obrigamStroessner a efetuar mudanças defachada. Há Congresso, há oposi-çáo ("a soldo", dizem os críticos) euma imprensa medianamente in-dependente. Em 1967 e devido ànecessidade dc reeleger Stroessnerpara outro mandato, i sancionadauma nova Constituição. E em 1977ela é emendada a fim de permitiroutra reeleição.

Nos momentos em que ocorreum inevitável desgaste para o regi-me, surge o plano de construçãoda represa de Itaipu com o Brasil,

e isto permite a Stroessner presidirum período dc incrível euforia fi-nanceira. Os dólares circulam li-vremente em Assunção e o nume-ro de luxuosas Mercedes-Benz semultiplica. O Governo fala em"progresso econômico" e tambémos incumbidos das estatísticas in-ternacionais. No entanto, não hou-ve crescimento qualitativo, apenastensa especulação. Itaipu vira fon-te seca para o Paraguai, em 1981. ehoje o ambiente de crise econòmi-co-finanecira é patético. Nesses ca-sos, a repressão se torna evidente.

A medida repressiva mais agu-da tomada por esse Governo ocor-reu cm 22 de março de 1984,quando decide fechar "por tempoindeterminado" a sede do presti-gioso matutino independente ABCColor. A opinião pública emergen-te náo esperava que o governo seatrevesse a tomar essa decisão so-bre a qual havia rumores há algumtempo. Talvez por isso mesmo,Stroessner ordenou o fechamentodo jornal. Para fazer isso. porem,teve que colocar na prisão previa-mente Aldo Zuccoltllo, diretor dojornal, "por má educação", segun-do as palavras do Ministro doInterior. Sabino Montanaro. Fe-chado o jornal, seu diretor foilibertado. Após cinco meses deinterdição, o ABC Color parecenáo contar com quaisquer possibi-lidades dc voltar a circular a menosque a pressão internacional se tor-ne intolerável para Stroessner. quecontinua ciente do falo de quegrande parte dc seu apoio políticoprovém do exterior, tal enmoacontecera há 30 anos. O caso doABC Color será o teste mais cabalda estabilidade e duração do regi-me. Náo está claro se o jornal foifechado por fraqueza ou para de-monstraçáo dc força.

Se a segunda hipótese é a cer-ta, isto indicaria que

"tudo conti-nua igual ao que sempre foi"; nocaso dc se tratar de uma fraqueza,entáo seriamos testemunhas dagrande batalha que já começou: ade encontrar um sucessor paraStroessner.

Fechado o ABC Color e silcn-ciadas as vozes independentes dopaís, pouca coisa haverá que merc-ça ser festejada no "ano do tnnte-nário". As próprias atividades ofi-ciais, incomumente discretas, pa-recem sugerir uma modéstiarecém-descoberta.

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ALBERTO NOGALESJomattsxa

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4 — ESPECIALdomingo, 5/8/84 D JORNAL DO BRASIL

PERSPECTIVASNACIONAIS

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D AgneüoRossi

Divergênciasna Igreja'^1%/T EU alerta é para o perigo dcXaM. alguns setores da Igreja do,Brasil se distanciarem cada vez. mais doSanto Padre e até mesmo da doutrina

católica, empolgados por uma coisa que éjusta e importante — a justiça social, Maspode-se tomar o caminho errado, que é ocaminho da análise marxista, que procuraexplicar pela luta dc classes todos osacontecimentos".

O alerta de D Agnello Rossi, presi-dente da Administração do Patrimônioda Sede Apostólica, é a justificativa ante-ripada de documento que deverá serdivulgado em alguns meses pelo Vatiea-no, e no qual são condenados setores daTeologia da Libertação, que se utilizamda análise marxista. D Agnello (ou oVaticano) vê o perigo de que, à seme-lhança do que ocorreu na Nicarágua,também amplos setores da Igreja brasilei-ra venham a se afastar cada vez mais dasorientações de Roma.

Com Ioda a experiência histórica de'cardeal da Igreja Romana, D Agnelloacentua: "Ouando o mal começa emqualquer parte do organismo, é precisoeliminá-lo o mais depressa possível, paraque ele náo cresça. Caso contrário, corre-se o risco de ele infeceionar mais tarde".

D Luciano Mendes de Almeida, Se-cictário-Geral das Comunidades Ecle-siais de Base, está menos seguro do queD Agnello das conseqüências benéficasdo (futuro) documento do Vaticano: te-me que o documento venha a ser incom-preendido por determinados setores radi-cais, principalmente de direita, que accn-tuariam, acima de tudo. seu lado critico.

A atitude de D Luciano suscitou logoresposta irritada de D Agnello: "Se odocumento pode provocar uma radicali-zação, a CNBB tem a obrigação de avisara Santa Sé, e tomar iniciativas para evitarque isso ocorra." E lamenta que repre-sentanta da Igreja no Brasil hostis àTeologia da Libertação tenham ficado cmsilêncio, com medo de serem marginali-zados.

Sobre algumas críticas a João PauloII. segundo as quais "o Papa é polonês enáo conhece a nossa realidade". D Ag-nelio comentou: "O Papa é católico e temuma organização que conhece a reahda-de. O Papa é pai e mestre, e tem umgrande espírito misericordioso, mas nãodevemos abusar da credibilidade que aIgreja desfruta para ir além do nossoterreno".

PobrezalegislativaA

Assembléia Legislativa do Rio re-tomou seus trabalhos quarta-feira,ainda náo sabe muito bem o que vai fazer— mas de uma coisa os deputados fluíra-nenses náo tém mais dúvida: sáo insufi-cientes os CrS 28 bilhões destinados peloo.,amento deste ano ao pagamento desubsídios a 70 parlamentares, vencimen-'tos a 1 mil 718 funcionários, combustívelpara 120 carros além da manutenção doPalácio Tiradentes e seu anexo de cincoandares.

Jorge David (PDS), um dos adminis-tradores do orçamento da Assembléia,explica a chave do enigma: "Esta Assem-bléia é uma das mais pobres do país!"Táo pobre que o orçamento só per-mite que cada deputado lenha apenasdois motoristas para seu carro, use ape-nas tm litros de gasolina (ou 877 litros deálcool) por més, faça apenas 215 milligações telefônicas cm 30 dias e receba osubsidio mensal — trata-se de uma As-sembléia sem dinheiro — de apenas CrS 3milhões.Tamoém é. sem dúvida, sinal deescassez de verba o fato de cada parla-mentar poder contar com apenas 17 fun-cionários, pagos pelo Estado, em gabine-tes com ar refrigerado e serviço — apenas— de água e café permanente.Chocado com a lamentável pobrezada Assembléia Jorge David tem um so-nho grandioso, digno dc um administra-dor de orçamentos: nada menos que aconstrução de uma nova sede, para que ocafezinho possa ser servido com um des-conforto menos sensível: "Aqui é muitoapertado" — queixa-se, com bem com-

preensivel desânimo.E o sonho não pára aí: tambémsuspira pela renovação (parcial) da frotade carros da Assembléia.Mas há um pequeno problema: no

próximo orçamento esláo previstas des-

pesas com a troca de apenas 45 carroscom mais dc três anos dc uso. O idealmesmo, para Jorge David, seria a renova-çáo de Ul

Nada é perfeito neste mundo.

Festividade ecredibilidadePIAGET já ensinou: a noção de

conjuntos, na evolução da psique,só apaicce tardiamente. Mas os teóricosda chamada Matemática moderna náoleram o mestre suíço —ou leram mal —econtinuam fatigando as crianças com umaporção de coisas acima dc sua capacidadedc compreensão. E o fazem a pretexto deque estão seguindo um ensino mais "ra-cional".

Temas assim foram longamente de-batidos no II Congresso Brasileiro Piage-tiano, realizado no Hotel Nacional, sob aorientação de Lauro de Oliveira Lima,incansável divulgador de Piaget no Bra-sil. Embora fascinantes, náo convidavamà facilidade: cpistcmologia. problemas doaprendizado da leitura, aplicação das tco-rias piagetianas no tratamento dc crian-ças com problemas, no ensino da Mate-mática e da Física, na relação com ogrande mito de nossa época, o compu-tador.

Apesar do que o pensamento dePiaget exige de concentraçáo, os 2 milparticipantes do Congresso, das 8h àsloh, arrancaram palmas das platéias en-tusiasmadas — principalmente de mulhc-res. que buscavam elementos para ummelhor relacionamento com a criança,baseado na compreensão correta dasreais possibilidades infantis.

A racionalidade dos métodos dc Pia-get tem redundado em sucessos educacio-nais e insucessos financeiros — e pareceaue o Congresso náo foi exceção: "Antesde cada congresso mando avaliar meuapartamento", diz Lauro de Oliveira Li-ma, bem humorado.

E conclui, com delicada ironia: "EmPedagogia há muita festividade, o querouba um pouco da credibilidade donosso trabalho".

Talvez Lauro dc Oliveira Lima estejasendo pessimista demais, embora suahesitação icja compreensível, Mai nummomento cm que as coisas triviais sedisfarçam de solenidade, é bem possívelque as coisas sérias mesmo só tenham aganhar com um toque dc festividade e dehumor.

Saláriosliberados

TP possível manter a austeridade«¦-¦ econômica corrigindo a capaci-

dade dc compra da classe média".A opinião do presidente da Ordem

dos Economistas de Sáo Paulo, MiguelColasuonno, revela preocupação com oresultado de recente levantamento feitopelo organismo que orienta: a perdasubstancial de poder aquisitivo da classemédia que, em Sáo Paulo, representa42% das famílias e responde por 60% dototal dos gastos familiares, além de ser aresponsável pela geração de 45(1 mil em-pregos diretos, na área da Grande SáoPaulo (pedreiro, eletricista, empregadadoméstica, cabeleireiro, manicure. costu-reira. e os relativos a serviços médicos,dentários e de oficinas mecânicas).

O mesmo estudo mostra que o poderaquisitivo dc pessoas com altos salários,nos últimos quatro anos, caiu 58,5%,devido a diversos fatores — entre eles, oaumento da carga tributária c os expursosno INPC.Colasuonno propõe uma solução pa-ra o problema: que a partir de janeiroseja liberado — através de negociaçõesdiretas — o salário de quem recebe acimade 15 mínimos. Ele acha que é umaalternativa para reativar a economia ecombater o desemprego nas camadas derenda mais baixa.

O levantamento da Ordem dos Eco-nomislas de Sáo Paulo sobre as conse-qüências das sucessivas políticas salariaisno poder aquisitivo da classe média co-meçou em 1979, e leva em conta numero-sos produtos e serviços que náo constamdo índice da Fundação Getúlio Vargas:cerveja, uísque, vinho, e a evolução dospreços dos barbeiros, tintureiros, mani-cures, cinema, teatro, discos e manuten-çáo dos clubes. E, last bul not leasí, náose esquece da variação de preços dosmotéis.

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Para sobreviver, Minas teve que disciplinar-se atéadquirir o que já foi chamado "o senso grave da ordem".Até recentemente, seus dirigentes diziam queo Brasil não andava bem quando Minas estava inquieta

RADIOGRAFIA POLÍTICA

Quando a inquietaçãocomeça em Minas

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muito difícil a identifica-ção nítida de certos por-menores da alma mineira,sem que se esteja atento

ao processo primário de sua forma-ção. Remoto, mas denso de influcn-cia sobre a posteridade.

Os traços gerais desse episódio,todavia, são bastantes para a com-preensão desejável.

Tres correntes imigratórias dis-tintas — de latitudes, expressões eíndoles diversas — deram origem aomais intenso fluxo de povoamentoregistrado na ocupação do territórioluso-americano, até aquela época.

A primeira, natural da Bahia,subiu o Sáo Francisco vinculada,sobretudo, à atividade pecuária, comvocação primitiva nômade. Era oresultado de expansão promovidapelo Mestre de Campo AntônioGuedes de Brito, cujos domínios, nolado direito do "Rio da Integração",estenderam-se da altura do Morrodo Chapéu, a Noroeste dc Salvador,"até a nascença do Rio das Velhas".

A segunda, marcadamente aven-tureira, fundamento originador dacultural local, viera de Piratininga.convocada pelos apelos da minera-çáo. Formou-se de bandeirantes.

A última, misturada mas consti-tuída principalmente dc indivíduosinteressados em negociar, adentrou-se seguindo os caminhos velho enovo do Rio. Formam, com os baia-nos, o grupo Emboaba. Levou comela a multidão dos escravos. Do seuventre nasceria a subcultura"gera!is-ta" que haveria, depois de muitaslutas, amalgamar-se com os "minei-ros" num processo de fusão que seconsolidou na"civiIizaçáo do retor-no", geradora do povoamento daZona da Mata e do Sul, na direçãode Sáo Paulo.

Fora o inicio do ciclo do café queprovocara, após o "esgotamento"das Minas, o ressurgimento de ativi-dade econômica acima do nível desubsistência para que se voltaram,cm escala crescente, os habitantes daProvíncia.

Todos esses ângulos sublinhadosservem para expressar, nos limitesda introdução de um artigo sobretema político, que o comportamentomineiro é influenciado por uma sériede aspectos culturais que justificam opendor para a concórdia e a preocu-paçâo normal de orientar-se por ve-redas que apresentem menores coe-ficientes de álea, ao mesmo tempoque também explicam suas atitudesde afirmação diante do perigo iminente.

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manifestam contra a frente mineiradessem indisfarçáveis sinais de quepoderiam apoiar Paulo Maluf. Equi-libravam-se, em cima do muro, pormera conveniência pessoal; e entreeles havia "líder".

O aspecto da origem udenista deAureliano Chaves constitui indíciode que as antigas siglas perdem in-fluência, mas talvez justifique o fatode certos ex-pessedistas tradicionais

também atingidos por Tancredoserem contrários ao acordo; de

tanto apanharem, adquiriram natu-ral simpatia pela posição do ex-Governador paulista. A propósito,udenistas da velha guarda, subscrito-res da dissidência, reagem igualmen-te contra o apoio a Tancredo Neves.

, Já nas oposições ao Governo daUniáo, a rivalidade UDN x PSD.praticamente, desapareceu. O PTcriou-se à margem do problema, en-quanto que no PMDB as antigasdesconfianças foram superadas noconvívio solidário dos proscritos. Asdivergências, agora, sáo de caráterideológico, de modo que só deverãorepercutir, com profundidade insa-nável, depois das eleições, quandoos diversos agregaüos conquistarema segurança necessária pra poderemseguir o curso dos seus leitos natu-rais, com a faculdade de fazer prose-litismo livremente. As dissensóesprevisíveis náo devem sacrificar ainteireza da legenda, antes da forma-çáo do novo Governo e da reformu-laçáo partidária que a realidade re-clama.

Miguel Colasuonno

Disciplinada, até por imposiçõeshistóricas para a própria sobreviven-cia, Minas adquiriu "o senso graveda ordem".

Até recentemente, seus líderesmais ciosos dessa responsabilidadecostumavam afirmar que o Brasilnáo andava bem quando Minas esta-va inquieta.

Náo nos esqueçamos de que osmovimentos de 1930 e 1964 foramfloração do seu espírito cívico.

O significativo é que aquela as-sertiva não se proferia por ato debazófia, mas humildemente, tendoem vista a noção de um dever queimpunha dependência.

Hoje se sente uma expressivadiminuição na densidade do espíritopúblico. Trata-se, todavia, de fenô-meno presente nos mais diversosrecantos do País. Nâo é exemploisolado. A doença é nacional.

Da mesma forma que os genesdo minerador e do geralista conti-miam imanentes à alma mineira,ainda que os do segundo afloremmais, os espíritos das associaçõespartidárias, que se organizaram so-bre as ruínas do Estado Novo, náoforam totalmente absorvidos pela fi-delidade aos interesses das legendasinstituídas durante o Governo Cas-tello Branco. Deixaram marcas de-tectáveis por meio da análise dossubgrupos existentes dentro dos doispartidos, sobretudo daquele em quese juntaram os apoiadores da admi-nistraçáo federal.

Certamente, o fato náo implicouexpectativa de permanência sem fim;náo trouxe a mesma expressão daprofundidade sociológica onde re-jxiusam as raízes da cultura quesingulariza os contrastes e caracterís-ticas gerais da gente mineira. É maisraso e tende a desaparecer na medi-da em que práticas associativas es-pontáneas. a distância dos ressenti-mentos e desconfianças, a renovaçãodos quadros humanos soterrem to-talmente o fosso pretérito. Surgiuem função do artificialismo, tecidopela prepotência e pela submissãointeresseira, que disciplinou a forma-çáo da Arena.

Por que, então, náo se identificao mesmo cenário nos demais Es-tados?

POSSIVELMENTE

pelacircunstância de o PSD deMinas ter sido uma ex-pressão da subeultura "ge-

ralista", em que pesem as presenças,nos seus quadros, de homens comoJuscelino Kubtischeke Israel Pinhei-ro, coincidentemente, descendentespróximos de imigrantes; pela parti-cularidade, em termos relativos, de aUDN local trazer maior vocação ur-bana e haver-se instituído, em gran-de pane. sob inspiração e liderançade núcleos intelectuais indignadoscontra a Ditadura. Cabe registrarque o udenismo mineiro tambémcongregou chefes de índole "geralis-ta". Magalhães Pinto e José Montei-ro de Castro sáo exemplos típicos detemperamentos pessedistas desvia-dos pelas circunstâncias, pelo menosaparentemente.

A implosão das estruturas are-

nistas e emedebistas e os reflexos doprocesso de abertura política já con-tribuíram para aterrar incômodos,do lado oficial, e abrir caminhosopcionais livres na frente oposicio-nista. Por outra parte, os erros táti-cos do Governo obstruíram as viasdo desenvolvimento estratégico queseus agentes procuraram preservar.Ainda assim, notadamente noPDS, permaneceram resíduos dasvelhas rivalidades, que náo podemser ignorados nas equações relativasà reorganização partidária no Es-tado.

Apesar de declarações repetidasem sentido contrário, nos arraiaispedessistas permanecem mágoas dis-simuladas dificultando a orientaçãode membros do ex-PSD. em conse-qüência do desprestígio a que foramsubmetidos a partir da dinastia bióni-ca do patriciado udenista, cuja ori-gem remonta à investidura de Ron-don Pacheco.

Tancredo Neves, antino compa-nheiro eleito pelo PMDB. náo ostratou de outra forma. Afinal decontas, tinha compromisso com osnovos correligionários, que o leva-ram ao Poder, compartes na margi-nalizaçáo durante os anos de ostra-cismo a que esteve condenada avontade do povo brasileiro.

E nesse grupo, principal núcleoda frente liberal, que se situa o maiornúmero de subdivisões: há tancredis-tas, malufistas e até andreazzistas.Carentes de liderança confiável eafirmativa (órfãos dos caciques queos dirigiram com notória competèn-cia), grande parte já seguia os passosdo Vice-Presidente Aureliano Cha-ves, embora alguns que agora se

Nesse ponto, o quadro mineironáo é singular. Cabe perfeitamentena moldura nacional a partir de cujosnúmeros seráo levantados os pilaresem que se assentará a candidaturaoposicionista, meio suprapartidária.

Acredito que nehum grupo deoposição terá condições de abster-se,em janeiro, diante da alternativa quese delineia.

UM

esforço ordenado, empraça pública, mostrandoo que significa a escolhade um nome — confiável

pela coerência durante toda a suavida política — comprometido comas teses que a naçáo exige, por urilado, e a vitória do continuísmimascarado, por outro, poderá levantar a voz deste País num coro maiveemente e mais ansioso pela penpectiva imediata de vitória, do que iprópria campanha pelas

"diretas

já", cujos reflexos mais profundoestarão definitivamente assegurados

Será muito difícil para um partido de oposição sincero, sem objetivide perturbar, fugir desse ato num;omissão que poderá custar-lhe canporque terá repercussão objetivimaior do que a ausência dos parlamentares que não votaram a Emenda Dante de Oliveira, simples definição do processo de escolha que nãiexcluía a possibilidade da "sagra

çáo" de um monarca pelas umas."

Até lá, em Minas, estar-se-á lançando o alicerce de nova agremiaçãocentrista, provavelmente comprometida com programa social adiantadocujo maior líder e candidato fortfssimo à sucessão estadual deverá setAureliano Chaves, tudo com o endosso confiável do Vice-GovernadaHélio Garcia, ex-udenista, exPresidente do PP, atualmente mPMDB, com trânsito fácil em ?mpláreas do ex-PSD.

K.:

O PDS ou o respectivo sucwsotreterá ou nâo alguns dos seus chefe!de origem udenista, dependendo dlsorte da candidatura Tancredo Ne>ves. Essa última circunstância, aliadiaos reflexos da fase em que se encootrar o programa de recuperação econõmico-financeira. prometido peleatual Governador de Minas, seritambém importante para a possibili-dade de uma presença mais significa-tiva do Senador Itamar Franco mimesa do comando politico-partuiáriüdo Estado

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HÍNDEMBURGO FERREIRA MCIEx-pfantem» <a Fundação João Pwhemj

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JORNAL DO BRASIL ? domingo, 5/8/84ESPECIAL

A INFORMÁTICA E NOSSA?TALVEZ

seja o momento político.Vinte anos de autoritarismo, aber-tura e a mais espantosa crise eco-nômica dc que o país tem memó-

ria. Talvez seja a nossa tropicalíssima resisten-cia à ordem sujeito-verbo-predicado. A lógica,positivamente, é algo suspeito de antinacional.O certo é que, como diria Machado de Assis, aconfusão é geral.

Mas nâo temos outro jeito senão fazermosuma tentativa de pensamento náo mágico. Deque se trata afinal?

Sensatamente, a rcsposia só poder ser:trata-se de desenvolver ao máximo o país. Nocaso. desenvolver tecnologicamcntc, o que,por uma vez, puxa consigo as outras áreas deatividades, a econômica, a social, a cultural.

Prcssupõe-sc, naturalmente, que o desen-volvimento das indústrias informáticas (narealidade, há uma convergência de setoresafins: computadores, telecomunicações, mi-croclelrónica clc. para formarem um grandecampo tecnológico comum) — pressupõe-se,como dizíamos, que este desenvolvimento te-nha uma prioridade muito grande no contextoda nossa expansão tecnológica geral.

Mas ninguém reduz, o desenvolvimentonacional ao campo da informática. Parece quese pode postular sem maiores dificuldades queo desenvolvimento da informática é um melopara fim último.

Lm que consiste a atual polêmica brasi-leira.'

As diferenças de opinião, enquanto setrate de posições racionais resultam de respos-tas distintas a duas perguntas básicas:1. qual o melhor caminho para que o dcsenvol-vimento da informática sirva para otimizar odesenvolvimento global do país?2. qual a melhor linha dc ação para otimizar odesenvolvimento da indústria informática na-cional?

As respostas, apesar de uma inevitávelmultiplicidade de fórmulas, encontram-se mui-to polarizadas, e podem ser reduzidas a duasposições fundamentais irredutíveis: (I) a posi-çáo da SEI. da sua clientela diretamentedependente e dc uma parte das esquerdas, queé a completa tutela do setor pelo Governo edesenvolvimento com exclusão dc aportes ex-ternos; (2) a posição do Sen. Roberto Cam-pos. dc uma pane do empresariado e daopinião mais liberal que sáo contra a tutelaexclusivista do Governo e a favor do máximode liberdade para que a informática seja uminstrumento da expansão de Iodos os demaissetores da economia.

Na sua apresentaçáo ao público, as posi-ções aparecem mais ou menos assim:Posição SEI:

(i) trata-se de uma questão de nacionalis-mo versus liberalismo intcrnacionalista;

(ii) uma solução nacionalista exige umapolítica fortemente exclusiva dc quaisquerpossíveis entendimentos com o estrangeiro, epara tanto: um órgão regulador com poderesmuito amplos para:

a. autorizar ou negar contratos com fontesexternas de tecnologia e dc capital;

b. assegurar uma composição acionária de100% de capital nacional, segundo definiçõespróprias do órgão, não da legislação geral;c. determinar que, no Brasil, pode asso-ciar-se com quem, cm que condições e parafazer o quê;

d. impor a "tecnologia desenvolvida nopaís", segundo as suas definições do que sejaesta;

e. fixar faixas de "reserva de mercado"absolutas para as empresas que define comonacionais;

f. regular quem pode produzir o quê;g. limitar o funcionamento de outras em-

presas (não llXl^r nacionais);h. dizer aos demais setores da economia

brasileira quem pode usar que tecnologia in-formática, que componentes microcletrônicos,etc, nos processos dc produção industrial,gerência, preparação de materiais, transpor-tes, controle de processos, tratamento de da-dos, telecomunicações, etc.

Estes pontos resumem não apenas a essín-cia do pensamento e das intenções da SEI,como, além disso, refletem literalmente aprática efetiva da Secretaria Especial de Infor-mática desde que foi criada.Posição anticontrole governamental:

A corrente de opinião liderada pelo Sen.Campos critica e contesta a SEI nos seguintestermos:

(i) as teses da SEI sáo falsamente naciona-listas, constituem um apelo pouco sério àemocionalizaçáo de problemas que exigemtratamento racional e resultam antinacionais,porque levam a:

a. burocratizaçáo, estatização e crescenteatraso da indústria informática brasileira porcomparação com os padrões mundiais;

.,, abertura de uma porta náo sujeira acontroles efetivos cm matéria de arbítrio go-vernamcntal e de negociatas potenciais, comoresultado do acúmulo de poderes excessivosnum órgão fechado;

c. repercussões desastrosas em toda aestnitura da economia e da sociedade, com umenorme nsco de atraso tecnológico eventual-mente irrecuperável, de perda de competitivi-dade externa da economia e de sufocaçáo dacriatividade tecnológica no país.

Note-se que a discussão náo è sobre areserva de mercado (apesar de que este pontofoi muito agitado pela clientela dependente daSEI). E sobre a totalidade da concepção, dapolítica proposta.

A reserva de mercado, aliás, é realmenteum ponto de menor importância, apenas uminstnimento, um meio para um fim, que oprópno Senador Campos admite, desde queestritamente definida e regulada por lei. O queacontece, no caso, é que, salvo num casomuito especial, que já refenremos, a "reservade mercado" é, tecnicamente falando, o ins-truraemo mais inepto de desenvolvimento daindústna, por duas razoes que mesmo um leigopode entender com facilidade:(i) estabelece situações monopolísticas, èlimi-nando, a favor de um pequeno número deempresas beneficiárias, a necessidade de am-correr. Por conseguinte, reduz a eficiência e aprodutividade, eleva fortemente os preços e,talvez o pior de tudo, prejudica a qualidadedos produtos; (u) os custos de pesquisa edesenvolvimento, de introdução de novos pro-cessos e modelos etc, ficam concentradossobre o pequeno segmento de compradoresdos produtos (pequeno por causa dos altospreços e condições náo competitivas da ofer-ta), ao invés de serem diluídos por toda aeconomia, como acontece na totalidade dotpaises avançados nas indústnas informáticas.

A discussão brasileira em torno dainformática é muito mais do que apenasum debate sobre a reserva de mercado:

refere-se à totalidade da política proposta.

A corrente antiestatizante propõe umaconcepção distinta, que seria a da proteção domercado e desenvolvimento da base tecnológicanacional, que consistiria em pacotes de medi-das (barreiras alfandegárias, medidas fiscais.creditícias, subsídios diretos de capital, gastosde desenvolvimento, consultoria etc, fortedesenvolvimento das atividades científicas etecnológicas que servem de base às indústriasinformáticas, apoio indireto, sob a forma deformação de mão-de-obra, melhora dos servi-ços ancilares (v. g., informação tecnológica)etc, pacotes que seriam desenhados paramaximizar a expansão da informática nacionale dar-lhe apoio de competitividade diante dossupridores estrangeiros de capital e tecnologia,sem, no entanto, prejudicar a produtividade e aqualidade da produção.

Voltemos um instante à reserva de merca-do. Só existe, sob o ponto de vista técnico, umcaso em que ele possa ser um instrumentoprovisoriamente correto: é quando se querestabelecer uma indústria local a partir donada. diante de um contexto externo forte-mente oligopolfstico. Em tal caso, a reservaabre um espaço privilegiado, náo atingido pelaconcorrência externa muito forte. Mas a medi-da só vale por um tempo muito limitado,porquanto a finalidade da política náo é criarum cartório, um objetivo cerrado em si mes-

mais dc 50% utilizam componentes microc-letrónicos nos produtos finais.

100% utilizam micioelctrónica nos seus pro-cessos produtivos.58% dos processos produtivos utilizam mi-

croclelrónica.quase 25% de todos os processos emprega-

dos, no total, usam microclctrónica (na médiaefetiva dc cada indústria) (por microeletróni-ca, entenda-se o conjunto das indústrias eprodutos informáticos).

A crescente aplicação da informática âindústria faz-se nos 3 níveis de ação desta:preparação de materiais, produção própria-mente dita e gerenciamento. Nestes dois últi-mos anos. duas tendências foram identificadasclaramente: (1) a maturação das tecnologias ede sua confiabilidade, e (2) a convergênciacrescente para a integração dos processosinformáticos utilizados (v.g., desenho assistidopor computador, controladores de processos,gerenciadores de robôs, etc) sob forma dcsistema, o que se chama CIM (manufaturaintegrada por computador).

Nos Estados Unidos, os gastos com auto-maçáo na indústna manufatureira. no total,eram estimados, cm 1982, cm 7.3 bilhões dedólares, e previa-se que mais do que dobra-riam cm 5 anos.

Só cm CAD/CAM (desenho ajudado nor

França, na Grã-Bretanha, e até nos EstadosUnidos,

A Cniáo Soviética constitui um exemplonotável do tremendo risco da burocratizaçáoda pesquisa científica c tecnológica. Somentecm alguns setores, em que concentra extraor-dinaiiamente os seus esforços, é que temparidade ou vantagem cm relação aos Estadoslindos. No mais, acha-se bastante atrás, doponto-de-vista tecnológico, apesar dc, em ter-mos de máo-de-obra qualificada, cientistas eengenheiros, é superior cm números absolu-tos, e pelos menos igual cm qualidade aosamericanos, e apesar, além disso, de queexecuta uma política de compra, apropriação,roubo, o que seja. dc toda a tecnologia estran-gcira dc que possa apoderar-se — náo porincapacidade de criar algo semelhante, senãoque pelo estimulo que icprcscntam esses apor-tes externos.

A L'niáo Soviética aprendeu uma duralição com o ridículo de que se cobriu, e oatraso que lhe custou, entrar em aventurasideológicas como a reação contra a "físicaburguesa", de Einstein, e a promoção da"biologia soviética" de Lvscnko-Mitchurin.

E nos bem que podíamos aprender umalição com a China. Há quase século e meio, noinício das "Guerras do ópio", o GovernoImperial enviou aos portos do Sul o que haviadc melhor cm matéria de sábios chineses, cujorelatório foi peça do mais cristalino nacionalis-mo: os navios dc ferro c canhões dos detesta-veis demônios estrangeiros n.io tinham ne-nhiim valor diante da óbvia superioridade dacultura chinesa. O resto está registrado noslivros de Historia elementares.

Há na polêmica brasileira dos níveis deconfusão — a interessada, de um grupo presoaos favores dispensados pela SEI, e a ulcológi-ca, que tem múltiplas raízes — em parteanticapitalista. em parte estatizante. onde scencontram a direita corporativa militar c umavariedade de esquerdas, com muita ênfase d.isesquerdas defasadas, estilo 1968.

Mollica

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mo, e sim promover uma indústria que vai serfornecedora de insumos e produtos para oresto da economia do país. O importante é quea informática seja um instrumento da expies-sáo global da economia, do aumento de suaprodutividade, e náo uma exerescéncia parasi-tária, um fim cm si mesmo.

É interessante pensar porque o Brasil,com a sua criatividade sem par cm matéria deartifícios centralizantes, estatizantes, de privi-légios, mordomias e mais vantagens à luz dasquais a Nomenklatura soviética tem a iniKên-cia de um bando de escoteiros, segue umalinha exatamente na contramão do mundodesenvolvido em maténa de informática.

NENHUM

país, nem mesmo aque-les mais sensíveis às comissõespatrióticas, como a França e aGrá-Bretanha, passou além de

políticas promocionais de "buy british" ou"achetez français". A política seguida em todoo mundo desenvolvido (os países do Lesteeuropeu sáo caso à parte), consiste em ajudarao máximo o desenvolvimento da indústriainformática, mas mantendo rigorosamentepreços e qualidade competitivos, porque oobjetivo claramente disccrnível de todos éassegurar a competitividade global das respec-tivas economias, e náo desenvolver a informa-tica pela informática, com sacrifício do futurode toda a sociedade. Assim é que os gastos deapoio, subsídio etc, estão hoje (1983) estima-dos em cerca de 12 bilhões de dólares naEuropa, e mais do que isso, tanto ntw EstadosUnidos quanto no Japão. É um formidávelesforço de subsídio à Pesquisa e desenvolvi-mento. por países que, em média, gastam paraesse fim, em todos os campos, em torno de2%, ou mais, do seu Produto Bruto — eestamos falando de algo da ordem de grandezade uns 60 bilhões de dólares. Enquanto isso, oBrasil, que havia chegado, com esforço, a unspífios 0,60?- do seu PIB para essa finalidadedeixou cair essa proporção a em torno de0,2%.

Só na pesquisa e desenvolvimento de pro-jetos ligados aos chamados computadores dc5' geração, capazes de "inteligência artificial",o Japão tem hoje comprometidos, num esfor-ço plurianual, 2,7 bilhões de dólares; os Esta-dos Unidos, em base anual, cerca dc 4tXImilhões; e a Europa, em base plunanual (5anos) 1,6 bilhão.

Atualmente, nos Estados Unidos (e naEuropa náo é muito diferente), dos 11 grandessetores industriais:

computador, manufatura idem) passou-se deumas 1 mil instalações, no montante de 69milhões dc dólares, cm 1476. para 4.IKK), e 4,st)milhões dc dólares, cm NfsO, e previa-se24.000 e 4 bilhões de dólares cm 1^86.

Os robôs industriais cresceram, nestes doisanos, a cerca de 3096 ao ano, e prevê-se para1985 uma população de quase 35 mil unidadesnos principais países industrializados, sendoque quase metade do Japão.

O impacto náo é sO na indústria. Tambémnos serviços, o potencial de aumento de pro-dutividade (c redução das oportunidades deemprego, aliás) estáo muito claramente identi-ficadas. A produtividade agrícola nos paísesmais avançados aumentou de 2(Xrr depois daII Guerra; a industrial, de KX)'. ; ao passo quenos serviços, em geral, o aumento pode lerficado na regiáo de uns 5%, Automação deescritórios, dc pontos de venda de supermer-cados, de tarefas bancárias (só esle últimomercado é avaliado em 2.5 bilhões de dólares)sáo tendências muito marcadas.

O capital e a tecnologia estrangeiras cons-tituem uma ameaça real para o Brasil?

Só um mentecapto (literalmente, com amente presa) poderia afirmar incondicional-mente que sim. Neste momento, quando qual-quer pequeno país desapropria e náo paga,manda embora, prende, e até pior, sem ne-nhum temor nem aos Estados Unidos, seriapreciso um OI de ameba para sustentar que oBrasil, 8' potência econômica do mundo nãosocialista, estaria ameaçado de perder a suavirginal independência sob a ameaça dc concu-piscéncia do capital e da tecnologia alheios. Ocontrário é que é verdade: o risco, quem otoma, é o fornecedor desses recursos.

Há. entretanto, teses mais sutis, segundoas quais a importação de capitais e de tecnolo-gia tende a gerar uma dependência espontá-nca. e a embotar a criatividade e, em últimaanálise, a frear o desenvolvimento tecnológicosubseqüente do país.

Estas teses náo são ineptas, mas esquecemque o processo é dialético, e encerram as suaspróprias contradições. Os exemplos externoscriam emulação, têm um efeito de treinamen-to, abrem idéias, excitam a imitação e asuperação. O desenvolvimento do setor hidre-létrico brasileiro começou, na verdade, com asempresas estrangeiras, que começaram a plan-tar a semente da planta que futuramente asabafaria. E interessante observar que essasteses "nacionalistas" de modo algum consti-tuem privilégio nosso, ou de países em desen-volvimento. Sob formas várias, aparecem na

O Senador Campos é. na verdade, umvelho nacionalista, a seu tempo peiseguidocomo esquerdista, que brigou como uma feracom os americanos na Comissão Mista, foi oidealizador do BNDE, e o responsável peloPrograma de Metas de Kdbitschek. Mas Cam-pos convenceu-se dialcticamcnte de que erapreciso fazer mesmo capitalismo, no Brasil,fazei crescer o sistema até chegado o momentode romper o legumento. Soltar as iniciativascriadoras, enquanto é o lempo de crescer eamadurecer. Aquilo a que ele se opóe sáo asformas de estatização burocrática, de capitalis-mo de Estado de segunda classe, que apenascria variedades locais de despotismos asiáticoscobertos com um vago jaigáo de esquerdabarata.

Naturalmente, ninguém é obrigado a am-cordar com a opção dialética do Dr. Campos.Sua reconhecida capacidade verbal náo signifi-ca necessariamente que suas proposições te-nham de ser aceitas por principio. Mas ele é,pelo menos, coerente e corajoso nas suasidéias, coisa rarissima neste nosso país doherói sem nenhum caráter, Macunaíma.

Ode

que se trata, no entanto, náo édo Dr. Campos. Náo é, tampou-co, de aceitar ou rejeitar o "mo-delo" capitalista e consumerista

— se fosse, de qualquet forma, a posiçãosetorial, em matéria de informática, seriaestritamente inepta. Vamos atrapalhar paraser se a casa cai é um vício de esquerdinha-sem-vergonha, que nada tem a ver com adignidade de posições- ideológicas claras.

O de que se trata é da forma de otimizar odesenvolvimento do país. como um todo,usando o instrumento das indústrias informáti-cas. E. em particular, uma escolha em relaçãoà tutela que nos oferece a SEI: deixem pornossa conta, que nós resolveremos tudo damelhor maneira para o pais.

O leitor já imaginou uma Secretaria Espe-ciai de Medicina, na Secretaria do Conselho deSegurança Nacional, com uma dúzia de coro-néis médicos e farmacêuticos, e o poder dedeterminar que remédios e aparelhos pode-riam ser feitos por quem. com que tecnologia,e quem os poderia usar, e de que maneira?Gostou da idéia? Pois bem, a SEI tem inten-ções muito mais perigosas, poique representaum atraso tecnologia) insidioso, difícil dedefinir com nitidez, mas capaz de infeaionartodo o corpo produtivo do país.

ALOYStO SP1TZEREconomista

UMEMPRESÁRIONAS MALHASDA SEI

Os dirigentes da SEI explicam aosempresários que sua função é a decontrolar as importações no setor dainformática. Mas essa é apenas afunção oficial: a maioria dos atos daSEI não pode sequer ser publicada

EM

dezembro dc 1V76, depois de contar comestimulo e ajuda dc representantes dc váriossetores da administração federal, a CocncisaIndústria de Comunicações S.A. averbava o

seu contrato social na Junta Comercial de Brasília. Partici-pavam do seu capital social a Cocncisa Construções Civis,da qual era eu diretor-presidente, com 51%, e a empie^anorte-americana Milgo. com W"r. Na estrutura adotada,toda a administração da empresa era composta dc brasi-leiros.

Nosso projeto visava â fabricação dc modems (modu-lador-demodulador), equipamento que faz as vezes dc umtelefone, para dois computadores instalados á distancia,permitindo que os mesmos se comuniquem através delinha telefônica. Fm maio dc 1T7, nosso projeto foiaprovado nela CAPRE, antecessora da Secretaria Espe-ciai de Informática, o que nos permitiu dedicar esforços aoprocesso dc nacionalização dos "modems" clc alta veloci-dade. originários da Milgo.

Náo há dúvida de que nosso empreendimento foicoroado dc pleno exilo. A partir dc dois produtos origina-nos da Milgo, que começamos a fabricar e que

"logoalcançaram mais de noventa por cento de nacionalização,a Cocncisa fabrica hoje mais de treze produtos na linha dc"modems", com tecnologia desenvolvida por seus enge-nheiros. Alguns dos nossos técnicos fizeram estágio deaperfeiçoamento na firma americana, que sempre nusabriu as suas portas. A colaboração da Milgo estendeu-se àconstrução do moderno prédio da fábrica, situado emSohradmho. Distrito Federal. O projeto do edifício incor-porava as mais avançadas técnicas arquitetônicas paraestabelecimentos industriais dc alta tecnologia.

Dado o grau de assistência técnica que nos prestaramos siVios americanos, nossos produtos ganharam a'puta-çáo na área da Embratel, empresa que nos prestara valiosoapoio, desde o início das conversações cm torno da nossaassociação com a Milgo. Ficamos envaidecidos, sem dúvt-da. com as perspectivas dc exportação de nossos produtos,ate mesmo para os Estados Unidos. Foi a essa altura dcnossas atividades que ocorreu a coisa mais absurda que umempresário pode esperar, sob a forma de interferência deestranhos na condução dc seus negócios.

Fm 12 de outubro de 1982 recebemos da SEI umdocumento cm papel sem timbre e sem assinatura, com ainstrução dc o copiarmos em papel timbrado da Fdumar,então "holding'"

proprietária das ações da Cocncisa. cdevolvê-lo ate 15 de dezembro, sob pena de náo seremrenovadas as portarias que nos permitiam fabricar "mo-dems". Fssc documento intitulava-se "Termo de Compro-nusso". c. pelos seus termos, eu me obrigava, no prazo dedois anos, a eliminar o sócio americano da Cocncisa".

Nesse clima de coação, náo havia alternativa senãoatender âs determinações da Secretaria Especial de Infor-mática, sob pena de termos de fechar a fábrica. Comunica-mos a ocorrência aos sócios americanos, os quais sesentiram lesados, pois tinham sido estimulados a vir para oBrasil pelo nosso Governo. O mesmo Governo agora osafastava, sem qualquer justificativa plausível. Em conse-qüência, noss< >s socu>s nos cobraram, de uma sõ vez, 370mil dólares que lhes devíamos a titulo de assistênciatécnica e que pretendíamos pagar suavemente. Alemdisso, havia a parcela do capital pertencente à Milgo,estimada em um milhão de dólares.

Passei a enfrentar verdadeira via-crucis. Inicialmente,procurei os dirigentes da SEI para lembrar-lhes, comomilitares, um.i velha norma da caserna: "quem dá a missãodá os meios". Caberia a eles, portanto, colocar à minhadisposição os recursos necessários á compra das ações do"inimigo" americano.

Meus argumentos jamais foram levados em conside-raçáo, o que deu origem a discussões ásperas que mantivecom dirigentes e funcionários da SEI. Alem de não nosprestar qualquer assistência, a Secretaria Especial deInformática começou a colocar em execução medidas quenos ameaçavam de asfixia, tais como:

1. Nâo aprovar qualquer projeto novo da empresa,quer de fabricação ou desenvolvimento, à exceção dos"moderms" de alta velocidade previstos no Termo deCompromisso.

2. Náo cadastrar a empresa no Finame, impedindo-adc utilizar financiamentos dessa fonte.

3. Náo aprovar projetos de financiamento pelo Fineppara desenvolvimento de novos produtos.

4. Influir na nào-aprovaçáo, pelo CNPq. de financia-mento externo para compra de material para pesquisa edesenvolvimento, nos termos da Resolução 767 do BancoCentral do Brasil.

5. Náo aprovar projeto para fabricação de um Multi-plexador, equipamento que substitui vários "modems".

Há muita gente iludida quanto aos poderes reais quea Secretaria Especial de Informática exerce no Pais. Emgrande parte, esses poderes estáo ocultos. Pode-se mesmoafirmar que a maioria dos atos da SEI. um órgão público,náo pode ser publicado. As instruções da SEI aos empre-sártos sào dadas de forma sub-reptícia.

Ouando explicam sua atuação a empresários, ifirigen-tes da SEI dizem que sua função principal consiste emcontrolar as importações do setor de informática. O únicoobjetivo seria distribuir, eqüitativamente, as escassas divi-sas destinadas ás indústrias do setor. A minha experiênciademonstra que a SEI é capaz de exercer pressões esmaga-doras sobre empresários.

Durante um ano insisti junto ao BNDES e ao BancoRegional de Brasília, pedindo empréstimos para compraras ações dos americanos. Meu argumento era sempre o de

?ue o Governo, através da SEI, impuscra essa aquisição,

áberia. portanto, ao própno Governo, facilitar essatransferência de ações. Sobrepunha-se. também, o fato deque a Coencisa era uma empresa próspera, detentora deum nome respeitado, aim um produto oue. pela suaqualidade, já dominava 55% do mercado orasileiro. Naépoca, nosso faturamento eqüivalia a cerca de 9 milhõesde dólares por ano.

Assim é que. um ano após a tmimação da SEI.cansado e descstimulado, vendi minhas ações por umpreço muito abaixo do seu valore real a outro empresáriobrasileiro que. possuindo reservas financeiras, adquiriu asações dos americanos da Milgo. Nas malhas da SEInenhum empresário tem certeza do dia de amanha.

GILBERTO SOUZA GOMES JOBEmpresar»

LibCi âJLlSIXl \j » d tr^cliçHo renovaQâ.No momento da transição institucional, o liberalismo ressurge com sua mensagem nova, alheia a todo espírito de

hegemonia: tolerância, ausência de revanchismo, plenitude de participação, em vista da conciliação nacional

ENTRE

1973 e 1983, apesar dealguns desvios, o processopo'ítico brasileiro percorreucaminho de lenta, mas pro-

gressiva liberalização política, seguindoestratégia que em seus traços largos haviasido delineada desde 73/74.

Paralelamente, processou-se esforçodc ajustamento econômico, eis que omilagre econômico fora atropelado pelochoque do petróleo, cm fins dc 73, quan-do também começaram a notar-sc sinaisda fragilidade estrutural da economia,que ameaçavam interromper a continui-dade do crescimento que, fora algunsintervalos, havíamos experimentado des-dc a 2' Guerra Mundial.

Esta situação provocou ambiciosoprograma de adensamento do perfil in-dustríal, que. não obstante equívocos emprioridades e exageros no dimensiona-mento, foi responsável por significativamodernização dc nosso potencial econô-mico.

A partir de 7(>. no entanto, o 2"choque do petróleo, a elevaçáo dos jurose a recessáo mundial induziram niudan-ças erráticas dc nossas políticas nioncta-ria. fiscal, de preços relativos e remune-ração de fatores, culminando, cm I4S3.no pior desempenho econômico da histõ-ria recente, com inflação quase explosiva,recessáo inédita, c contas externas amea-çadas dc estrangulamento, apesar do su-

perávit comercial Acresce que, ao con-trário do campo político, na economiapredominava a improvisação, a falia deconsistência c a entrega á mera adminis-tração da crise.

Um ano mais tarde, os papt'is seinverteram. Sem ignorar os problemasestruturais e conjunturais ainda persis-tentes na economia — e sao muitos egraves — os perigos mais prementes náose materializaram, o que nos proporcionafôlego, mesmo que provisório. É difícilnegar as evidencias: a inflação náo dispa-rou, embora r-niicntcrnentc apegada apatamat superior a 2<N)'7. incômodo acurto pra/o. deletério a longo; a produ-çán interna não entrou cm parafuso, mas,

liderada pelas vendas externas, reagiu,sobretudo nos setores ligados à minera-çáo. agropecuária c exportação; o colap-so cambial não ocorreu.

No plano mundial, o relançamentoda economia norte-americana atingiu di-iiannsmo insuspeito c. embora com atra-so, foi acompanhado pela recuperaçãojaponesa, européia, a do Pacifico, daIndia. China c Bloco Soviético, comexceção da Polônia. Acresce que a reto-mada da atividade mundial, iniciada pc-los bens dc consumo e habitação, trans-bordou para os investimentos, sobretudoos direcionados a produtividade, assimcomo para o comércio internacional cuiaexpansão este ano pode aproximar-se dos10%.

Sc a conjuntura econômica mostrasinais dc alivio, que mesmo que passagei-ro, nos propicia espaço dc manobra pre-cioso para a indispensável luta contrainflação e recessão, o processo político —em contraponto — passou a atrair incer-tezas c preocupações, na medida cm que,desde a posse dos Governadores, emmarço dc 83, tem marcado passo. Lm vezdc ganhar densidade para vencer a passa-gem crucial da liberalização paia a demo-cralizaçáo — o que pressuporia allcinán-cia ou co-participaçâo no poder e avançona institucionalização jurídico-constitucional — perdeu-se o fio condu-tor Autodissolvida a liderança presiden-ciai, o país passou a conviver, atônito eperplexo, com vácuo dc poder na cúpulado Governo, divorciada do processo desucessão presidencial, que passara a re-vestir relevância particular, pois quecoincidente com transição institucionaldesejada por quase todos.

Infelizmente, n.io foi aproveitadaocasião impar: a tempestiva elaboraçãodc pré-pacto social dc transição, a sercoroada por reforma constitucional am-pia c dc eleição direta com candidatoscompetitivos, mutuamente aceitáveis porconsenso. Mas. mesmo tardiamente, épreciso encaminhar, se náo o processoideal, ao menos aquele ainda viável, paraevitar impasse ou surgimento de situa-çôes perturbadoras.

Mollica

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Ci—^ _^âBL_l

Nessa tarefa, cabe responsabilidadeespecial as fotças progressistas dc centroque. nas eleições de l'W2. mostraram seramplamente majoritárias cm termos derespaldo popular, embora seus represen-tantes tenham sido eleitos para todns ospartidos.

1: auspicioso que a mais recente fio-ração partidária tenha escolhido denomi-nar-sc dc liberal, designação política aléhá [souco marginalizada, identificada queera com formalismo jurídico, conserva-dorismo econômico ou arcaísmo ideológi-co. Rccupcra-sc. assim, adjetivo dc ricatradição em nossa vida política, cm mo-mento que exige o resgate dc valoresliberais, muitos dos quais já se mostraramde tanta importância na transição doautoritarismo para regime que. aos pou-cos, passou a aceitar itens importantes dolistado dc Dircilo haheas enrpus. hber-dade de imprensa, franquia política resta-beleeida pela anistia, efetivo direito dedefesa do cidadão, regime representa-tivo.

Agora, outros valores liberais tam-bém se impõem: a tolerância, o desarma-mento dc espíritos, a liberdade políticana plenitude da participação; a ausênciade preconceitos c de revanchismos este-reis. a descentralização política, adminis-trativa c econômica, a conciliação nacio-nal. que. nao se identificando com umfor-midade desvertebrada ou hegemonia dis-(arcada, c a formula capa/ dc superartensões centrífugas que inerem a peno-dos de transformação social

A formação dc aliança liberal-democrática como j-mlo para atrair ocentro progressista dc vários partidos,outros segmentos partidários de boa von-tade c células representativas da socicda-dc pode, portanto, na medida em que forconcebida como agrupamento não-exeludente, vir a exercer o papel que. naEspanha, coube a todo» os partidos rcu-nidos cm torno dos Pactos dc Moncloa eassim conduzii o p.us através do marrevolto da transição

Por outro lado. seria com inhavcl quenáo se precipitasse reformulação partida-na prematura, mas que. antes que novaconfiguração pudesse sedimentar-se, fos-se praticado o que San Tiago, há 211 anos.chamava de dupla nacionalidade partida-

ria. em que todos que quisessem colabo-rar no esforço comum, mesmo que náoafiliados, ou pertencentes a partidos di-versos, se unissem cm torno dc "progra-ma dc reformas, dentro dc conciliaçãohistórica e institucional com o regimerepresentativo". A união deveria "assen-tar certo número de princípios e objeti-vos, com bastante latitude para permitir ainclusão em seus quadros de homens eforças dc posições doutrinárias diferen-tes. mas eom bastante precisão para ca-racterizá-la como um agrupamento re<or-mista e progressista, objetivando a mo-dernizaçâo do Pais e a implantação atra-vés do voto de uma democracia social"

A

aliança liberal-democráticaagruparia, portanto, elemen-tos de diversas jtosiçõcs poli-tico-ideológicas. mas dispôs-

tos a cooperar para implementar pnori-dades nacionais incontestes Kntrc estas,pixler-sc-iam enumerar: I) a consolida-çáo do processo democrático, sem retro-cessos, abertos ou sorrateiros; 2) a ado-çáo de nova Constituição que. correspon-dendo aos anseios nacionais, fovse sólidanos princípios, mas flexível nos instru-mentos. para ser capa/ dc presidir aoprocesso dinâmico dc transformação dopaís para a modernidade, mantendo-ofiel à seus valores históricos, éticos eculturais; 3) a urgência de estancar-se ainflação e re\crter-sc o circulo vicioso darecessáo; 4) a renegociação da dividaexterna em termos compatíveis com asreais possibilidades do pais; 5) programamínimo para começar-se a corrigir a assi-metria na distribuição dos frutos do pro-gresso e a eliminar os vergonhosos Kil-soes dc pobreza absoluta.

A consolidação de grupo político su-perpartidário, visando .1 consecução de*-ses altos e prementes objetivos, náo esgo-tara o longo e pedregoso caminho atrilhar, mas será passo relevante para oinicio de jornada táo crucial para o funirodo pais como naçáo moderna, livre tjusta.

MARCILIO MARQUES MOREIRACientista poMico Mflmtyo do Concho

de Administração do Unibanco.

Leandro Konder"-«-' ...» .. M*.

O Partido marxista-leninista acabou66

Sou

um comunista semPartido", declara I e-andro Konder. um dosmais conhecidos mar-

vistas brasileiros. 4.S anos. assistente jurí-dico na Procuradoria do Estado e profes-sor da Universidade Federal Fluminensede Historia Social das Idéias Autoi dclivio» como Os Marxistas e a Arte. ADemocracia e os Comunistas nn Brasil,laikacs entre outtos Este ano publicou OMarxismo na Batalha das Idéias — umi'oniunlo dc artigos, onde ttata dc temastabus para marxistas tradicionais: o lenu-nismo, o amor. a morte, a religião. Es-cándalo no arraial do ascetismo marxista?Lm junho, no Boletim da AHI, umaicsenha escuta pot Fernando Segismun-l|o — Devaneios e Paradoxos de umHlosofo — devastava a posição do eseri-tor. Koimci nava adeus a santa aliançaentre Marx e Lcnine. "O raciocínio mani-queista -- ódio a URSS. ladainha ademocracia (modelo ianque, sem duvida)acaba por sombrear o suntuoso raciocíniode um pensado! que. nos seus momentosmais distendidos. ha de concluir pelomeio-termo entre o socialismo já vigoran-le e a plutocracia. Desembocará esseequilíbrio na decantada democracia plu-rarista? Para que, entáo perder-se tempocom o Marx ultrapassado", escicvia oarticulista.

A critica de Konder é pior: já náoacredita na própria idéia dc Partido.Morando numa tranqüila rua da Gávea,brincando com uma caixa de mágicas como filho. Konder redescobriu no nielancó-lico filósofo alemão. Walter Benjamim(1892-1940), marxista também sem pa ri i -do. elegante escritor que escreveu sobreProust, Kafka, Gidc. amigo dos surrealis-las e de Brecht. Talvez comece-se outroenterro: o de l.ukács. que influenciou suageração Mas, entáo, o que sobrou dcMarx1

— Por que Marx hoje? Para queserve o marxismo no nosv> tempo?

- Temos de compreendei que umaserie de aspectos do pensamento dc Marxestá superado. Outros tornaram-se pro-blemáticos. Algo superado sâo as formasdc luta política que assumiram no mundocontemporâneo uma grande complexida-"de.

A participação das massas na política,_mesmo que elas povsam ser manipuladas,.precisa dc uma análise diferente. Aspcc-,ios que devem ser reavaliados é o da,rcltgiáo. Marx achava que a consciênciatrehgiosa não seria mais necessária, por-«jiic para cie havia o mito da sociedadetransparente, baseada em tclações sociais

entre os homens, que dispensaria inqiiir-taçócs religiosas Alguém que se baseiasomente em Marx náo dispõe de elemen-tos p.ua compreender a realidade dchoje. Marx. um pensadoi do século XIX,continua sendo ainda o interlocutor filo-sófico fundamental paia pessoas que sepreocupam com a questão dc uma criaçãodc uma sociedade socialista, sem aliena-çáo e sem divisão do trabalho. O que estávivo em Marx é a proposta dc que tildoque existe merece ser criticado. O mai-xismo-lcninismo vi foi criado jiara delen-der um sisicma de poder. L totalmentediferente do clima espiritual que Marxviveu.

F possível compreender queexistam marxistas que ním se inte-ressam em estar num Partido,mas o que significa um comunistasem Partido?

Fm principio ser comunista eraser membro do PC. A partir do questio-namento do leninismo feito cm KI por umgni|xi de marxistas brasileiros, nós nosvimos obrigados repensar o ideal do co-munismo. Colocava-se a seguinte alterna-tiva: oti procurava-se uma concepçãoprópria do socialismo que acabaria sendouma das muitas linhas da social-democracia de esquerda ou entáo seconcluiria que o ideal do comunismo, asua meta. embora altamente problemáti-ca. ainda se justificaria e desempenhariauma função importante. 0 que ficou emúltima análise é o da diminuição do poderopressivo do Estado e os "trapalhões" doliberalismo podem nos ajudar a pensaresta diminuição do poder do Estado.

— Mas isto não é colocar comoponto central a questão da demo-cracia?

Esta questão é absolutamentecentral. Mas a democracia c um processoc existem forças que tendem há umaformalização, mais ou menos, estática,preocupada mais com o equilíbrio e ou-trás forças mais aguerridas e preocupadascom questões sociais c econômicas. Afunção das forças mais aguerridas é a deencontrar um projeto que se situe entre orealismo dos estáticos c os dos desejos daUtopia. No universo da Utopia existem'anseios nobres, mas também potenciali-dades autoritárias que devem ser neutra-lizadas. No universo dos liberais integra-dos no processo da democracia há ele-mentos conservadores, mas algo funda-

mental é a prudência dos liberais. Ogrande desafio é encontrai uma situaçãode equilíbrio entre os dois pólos, quepermitam uma política eficaz que estabe-leça uma ligação entre democracia esocialismo.

— \ sua posição estaria próximado Partido Comunista Italiano?

— A virtude do PCI foi a de conse-guir superar contradições da forma Paru-dn Comunista, mas náo todas, como t ocaso da vigência ainda do centralismodemocrático e também há uma luta paraque ele náo se transforme num partidosocial-democrata. Para mim social-democracia náo é palavrão F um campomuno rico de formas c fenômenos, mas

ainda nâo leve uma eficácia significativana transformação social. A social-democracia náo alterou, pu exemplo, aestrutura da propriedade. Após uma dé-cada de governo na Alemanha somente2% das famílias detinham cerca de trêsquartas partes dos meios dc produção.Vice pode me perguntar: e daí'' Porque,ajx-sar disto voce pode encontrar nodomínio da participação ativa do cidadãonas decisões nacionais, no acesso as infor-maçóes. algo que o Ocidente da Europa.cn geral, disjVie de possibilidades clara-mente superiores aos dos paises da Euro-na Oriental Para mim, o problema c aforma Partido.

— I ni dos problemas (pie |xkIcser percebido para uma critica aopartido comunista tal como foi ele

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formulado por Lenine é de que asociedade moderna encontra-sehoje envolvida num grande hedo-nismo. Existe a dissolução doscostumes, a família não é mais amesma, as pessoas querem pra/ere não obrigações. Vs pessoas que-rem escutar rock, comprar apare-lhos domésticos, ter mais lazer,etc. Críticos conservadores estáopreocupados. Um famoso, o ame-rica no Daniel Bell, chega a pregarum retorno a religião com medoque o fenômeno — e curioso —liquide com o capitalismo.

— De repente, a maioria dos marxis-tas reagem diante do fenômeno da mes-ma maneira que os conservadores. Ofenômeno cm si tem dc fato caracteristi-cas perturbadoras, mas a solução para osaspectos mais problemáticos do fenômc-no nâo está num retorno ao universovitoriano, nem ao mosteiro medieval,nem também uma retomada do ascetismoeninista, com a sua campanha de adver-

téncias como na famosa frase simplonstadc Lenine que diz que fazer sexo é comobeber um copo dágua. Diante dessesnovos fenômenos a forma partido nâopode resolver estas questões. O partidofoi pensado como unia máquina de assai-to para a tomada do Poder. A questãodas mudanças dos costumes e de movi-mentos culturais é muito mais complexa

Bruno Liberati

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do que no passado. O único partidocomunista com um grau razoável de m<vdernizaçâo é o italiano, mas a exceçãonáo é indicador dc uma mudança geral.

Em seu ultimo livro você co-menta a pedrada que Gramscllevou na prisão quando ele estavaisolado politicamente. Pedradadada por um comunista. Pareceu-me uma sutil homenagem aos dis-sidentes. Por que os marxistas náoescrevem sobre os dissidentes doPartido Comunista Brasileiro?Im vasto Iwjue que vai de Oswal-do Peralva ate I.eôncio Bashaum,críticos do Partido?

Os caminhos do marxismo noBrasil passam pela elaboração do Parti-do. pelos autores dissidentes, cujas oorasdeveriam ser relidas agora e tambem porjornalistas e intelectuais que nunca forammilitantes c que tiveram contato com aobra de Marx. Nos anos 20, por exemplo,Antônio dos Santos Figueiredo, um jor-nalista do F.stado de Sáo Paulo, protegidoda família Mesquita, andou escrevendosobre problemas brasileiros de um ângulomarxista. Este também é um fenômenoque deva ser resgatado

Como seu livro foi recebidopelos marxistas?

Hoje, os marxistas brasileirosconstituem um autentico saco de gatos eas relações deles sâo extremamente di-versificadas. Nâo há correntes de pensa-mento e ação bem definidas, de modoque náo existem bases para uma prcvisi-bilidade das relações. Por exemplo, oPrestes. Nâo sei se leu meu livro, mascrítico o que ele considera o meu anti-sovietismo. mas pessoalmente ele temuma relação muito simpática e muitorespeitosa do que muitos marxistas apa-rentemente mais flexíveis do que ele.

A propósito, como socè >è oafastamento de Prestes do PartidoComunista?

O confronto entre Prestes e oComitê Central do Panido ComunistaBrasileiro parece-me ser o confronto en-tre duas concepções envelhecidas, supe-radas, exatamente porque os dois ladosse prendem ao modelo lemnista de Pai-tido.

WILSON COUTINHORedator do JORNAL DO BRASIL

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Rio de Janeiro. 05 de agosto de 1984 - Ano 9 - N° 431Nesta edição^O QUE OS PAIS PENSAMDOS FILHOS, PRESENTESE NEY MATOGROSSO

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COMPORTAMENTO: pág. ,„

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Comportamento

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OSQuem é o papai de verdade? Um ser onipotente capaz de todas asmágicas e soluções. Uma figura que vai e vem no fim do dia, que trabalha otempo todo e faz programas no fim de semana. Um homem certamenteforte e protetor, mas também de coração mole de vez em quando Umamigo quando deixamos as fantasias da infância e começamos a vê-lo comopessoa. Assim, ao longo de seu crescimento, a criança vê o seu pai Paraela nao importam muito as circunstâncias da vida: a separação adistância, a autoridade talvez contestada, a falta de participação em seudia-a-dia. Na maioria das vezes, o amor fala mais alto e o pai é um grandepersonagem, primeiro mitificado, depois, lentamente colocado em seudevido lugar, mesmo que cercado por críticas e restrições. Mas isso já fazparte de um universo adulto. No coração das crianças, pai tem sempre umbraço forte e um colo seguro que resiste a tudo

A os 4 anos, Ana Luiza conta-va para os amiguinhos umahistória alucinante a respei-to de seu pai. Que ele, sequisesse, transformava-se

num simpático gigante de 2 metros emeio, passando apenas um creme nasmãos e nos braços. E exibia um velhotubo de hipoglós sem rótulo, guardadono armário de remédios. Fascinados, osamiguinhos acreditavam e durante ai-guns anos esta foi a peça principal deseu folclore infantil, totalmente apoiadapor um pai que ria deliciado e aceitava ojogo. Mais tarde, adolescente, ela con-viveu com um pai mais real e igualmen-te generoso, aprendeu a enxergá-lo co-mo um ser humano sem mágicas, masainda um elemento de equilíbrio no

contexto familiar. Foi fácil crescer evirar uma mulher, sem perder a referên-cia daquele mesmo homem que bancavaa mágica do gigante, simplesmente paranâo esmoralizá-Ia diante da platéia deamigos.

— Na verdade, ele estava enten-dendo o meu mundo, chegando à minharealidade. E tive isso por toda a vida.Na hora de fumar, por exemplo, ganheidele um maço de cigarros porque elesabia, é claro, que seria inútil proibir efazer com que eu fumasse às escondi-das, com muito mais ansiedade. Hoje,meu pai é exatamente isso e muito maispara os meus filhos, ou seja: o avô queeu escolheria, o amigo com quem sem-pre posso contar, incondicional aindaque reconhecendo meus erros.

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ZELIA PRADO

Mesmo que com a metade destasboas lembranças, os 16 anos de Brunofazem um depoimento de igual paixão.Longe do pai desde os 7, ele gostaria demais tempo para conviver com um ho-mem que pouco conhece, mas de quem,confiante, tem a certeza de um grandeamor.

— Eu acho que não importa estar-mos longe. Primeiro meus pais se sepa-raram, depois casaram-se e o meu paifoi com a nova família viver nos EstadosUnidos. Estamos sempre juntos nasférias, ou às vezes, aqui no Rio, quandoele inverte a viagem. Apesar desta con-vivência assim partida e cheia de inter-valos, a gente se gosta muito, eu tenhoabsoluta certeza disso. É claro que sentisua falta em todos esses anos, quealgumas vezes brigamos e que, em mui-tas coisas, eu sei que ele não tem amenor razão. Mas é uma pessoa inte-gra, náo mente, respeita os filhos e náocria problemas para a minha mãe.

Começando a identificar-se com opai, Paulo, 12 anos, mantém sua admi-ração incólume, ainda que esse paitenha chamado sua atenção minutosantes:

— O meu pai é barbudo, e temcabelos grisalhos, mas tudo isso externonão importa. É o interno que importa eo meu pai é bondoso, generoso, gostade música clássica, gosta de seus filhoscomo todos os pais ou como todosdeveriam gostar. Meu pai corre napraia, sobe comigo nos morros e nasmontanhas. Mas tudo o que a gentesente pelo nosso pai não dá para escre-ver, ou dizer assim de repente. Meu paié o melhor do mundo, claro, é o meupai.

Dengosas e ainda num estado amo-roso pela figura paterna, as meninasexpressam sentimentos arrebatados, in-teresses inequívocos e também umaobservação implacável sobre os fracosde seus pais.— Meu pai, ele é muito legal. Só

que quando eu peço uma coisa para ele,vai logo dizendo que náo tem dinheiro,mas eu sei que ele tem. Acho o meu paicomilao, pois quando almoça enche oprato de alface e ainda repete. Ele

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adora matemática e quando eu tiroRegular, ele me bota pra estudar atarde inteira. Assim é o meu pai. (Isa-bel, 9 anos).

— Meu pai é uma pessoa muitosensível, um artista! É alto, magro, mastem uma barriguinha; cabelo e olhospretos, mas tem uma carequinha. Ele ésensível porque por uma coisinha denada grita e se chateia e briga com aminha mãe. Ele pode ser importantepara as outras pessoas porque é músico,mas para mim é por ser o meu pai e mechama de vários apelidos que eu adoro!(Cecília, 9 anos).

— Bom, o meu pai é muito legal.Ele só fica um pouco chato por causa domeu irmão de 4 anos. É quando ele ficadizendo que o Dudu (o meu irmão), é oRei dos Mosqueteiros, essas coisas. Maso que ele apanha quando brinca com agente de monstro, não é fácil! Tudo oque a gente pede ele faz, ou quase tudo.O que eu mais gosto nele é o seu jeitobrincalhão de fazer quase tudo bemsério. Ele é bom demais, eu não troca-na o meu pai por nada neste mundo,nem por ouro, nem por prata. E nadano mundo se compara ao meu pai.(Marcela, 10 anos).

Falando sobre o mesmo pai, pode-se

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ter um depoimento surpreendente. Aocontrário da irmã de 10 anos, Flávia, 8,gosta de assinar-se Bonny Blue e consi-dera outros valores:

— O meu pai, ele é bom, sabe porquê? Porque me deu um video-cassete eum Atari. Ele vai viajar dia 31 e só voltadia 23 agosto. Então, vai ter que me dar

um presente da Áustria, porque vaiviajar para lá e meu aniversário já vaiter passado. Ele tem cabelos e olhospretos e gosta mais da minha mãe, quese chama Maria Elisabeth. E o meunome é Bonny Blue.

Para os menores, o pai é mais realnum desenho colorido. Eles expressamem cores fortes de lápis e pilots, em sóissorridentes e arco-íris exuberantes umpai sempre magnânimo de braços aber-tos, vestido em tons fosforescentes co-mo no traço de Fernando Augusto, 5anos, ou o vitorioso em seu hobby,pescando enormes peixes à Hor da água,como no desenho de Maria Clara, de 6.Para ambos, dizer do pai é difícil, muitoembora o senso crítico já seja desenvol-vido o bastante para observarem o cará-ter de seus pais, em tópicos:

— Meu pai tem mania de me botarmuitos casacos! — ou — Mãe. escondea lata de sorvete senão o papai cometudo!

Pequenos ou grandes, as criançasnão mentem quando falam de seus pais.E são elas exatamente o mais precisotermômetro dessa relaçáo emocionante,às vezes difícil e penosa, mas cheia dealegrias e surpresas, como todo caso deamor, diga-se de passagem. fr*

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Comportamento|__g^_^^gg_e___S_S^ rr*-?-rsí^=-ir-'/ ~

O PAI, HOJESe pensarmos na sociedade moderna no sentido de

como está se reorganizando a família, entre outrascoisas nos deparamos com mudanças cruciais no quediz respeito às funções materna e paterna. A imagemestereotipada do pai distante, provedor e responsávelpela ordem familiar, está rareando numa determinadacamada da população, ou seja. aquela que traz em si ogerme da transformação.

Numa casa onde as responsabilidades financeirassáo divididas ou mesmo numa casa onde a mãe temuma área de interesse privilegiada fora da familiar, oque ocorre é que os papéis tém de ser redistribuídos, ouseja, o pai tem que tornar-se mais máe. Isto não implicadizer que ele poderá substituí-la, mas sim que terá queampliar-se e assumir maiores funções maternais. Den-tro desta nova estruturação decorrente náo apenas denecessidades econômicas, mas também de um cresci-mento emocional tanto do homem como da mulher, oque ocorre é um relacionamento infinitamente maisrico e complexo entre pais e filhos, e também entre ocasal. Haverá, entre outras conseqüências, uma aproxi-mação afetiva de mais intensidade entre pais e filhos e,como decorrência deste tipo de organização familiar, acriança crescerá com possbilidades internas menosrígidas e portanto, mais livres e criativas. Quanto aorelacionamento entre filhos de pais separados, a quês-tão é ainda mais complexa. O destino das relaçõesentre pais e filhos dependerá muito da interação entre ocasal separado e a disponibilidade afetiva do pai.Tradicionalmente, a mãe fica com os filhos e o paitransforma-se no célebre pai-de-fim-de-semana. Masmesmo esta formula vem sofrendo modificações, já quea última moda é o fim de semana alternado. Umafórmula que libera um pouco a máe e ao mesmo tempoexige do pai soluções inventivas para assumir osencargos maternos. De qualquer forma, aquele que ficaresponsável pela criança tem pela frente uma tarefadupla: a de ser pai e mãe muito mais vezes do que seriadesejável. Por outro lado, o famoso pai-de-fim-de-semana sente-se. se estiver profundamente ligado aosfilhos, em constante conflito e pouco participante ouimpotente no destino de seus filhos.

Muita coisa precisa ser transformada com relação aeste problema. Acredito que os pais que se sintam emdisponibilidade emocional para os filhos, possam entrarem acordo com suas ex-mulheres, a fim de encontrar amaneira de relacionar-se com os filhos, participando einfluindo intensamente em seu desenvolvimento ¦

Eliane Mendlowic;(Psicanalista da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle)

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I No próximo domingo é Dia dos Pajs. Portanto, você tem—I apenas uma semana para sair pela cidade e encontrar opresente certo. Uma boa sugestão é ir a um shopping center,como o Rio Sul, por exemplo, e pesquisar entre as lojas. Coma gasolina desencorajando grandes percursos e a facilidade deestacionamento, é uma saída. Adotada inclusive pela equipede DOMINGO, que selecionou muitas das sugestões depresentes — inclusive os eletrônicos — em um shopping, o RioSul. Faça também sua prévia e escolha o que mais gostar.

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"Criação", de Gore Vidal/CrS 19 mil800, "A espuma dos dias", de BorisVian/CrS 8 mil 200, "A doença damorte", de Marguerite Duras/CrS 4 mile "0 canibalismo amoroso", de AfonsoRomano Sant'Anna/Cr$ 8 mil 500 (Xa-nam — Av. Copacabana, 1417lio ja 112-S Cassino Atlântico)

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Kit Furadeira de Impacto Singer 3/8" 906K, com maleta e acessónos,capaz de furar concreto e alvenaria. Alavanca de acionamento de impactode fácil manuseio. Tem o sistema normal de rotação ou de impacto, com abroca batendo e girando ao mesmo lempo. 110 e 220 volts/CrS 42 mil avista (Pomo Frio Bonzão — qualquer Una)

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famo-ias", de SicolasBarquei CrS 23mil 680, ¦Obras

completas", deBorges CrS 92md 400, "O RioAntigo", de MarcFerre: e prefáciode Pedro Sa-va CrS 50 milI Timbre — Shop-ping Center daGávea, loja 221)

Travesseiros de npas de madeira/CrS 28mil, ducha de 8 polegadas/CrS 50 mil,pente de madeira/CrS 9 mil e placa demadeira/CrS 10 mil (Sauna Shopp -Shopping Center da Gávea, loja 343)

Bandeja de cama em pinho-de-riga C rS 27 mil e quadrode recados tmantado CrS 11mil 600 I Complemento —Praça Saens Pena. 45. loja318. e Visconde de Pirajá,5801203)

22

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BELEZA E SAÚDE SEM RISCOS

Em pleno coração de Ipanema, aClinica Dr João Carlos Luiz utiliza aforma revolucionária de tratamentoatravés do Raio Laser Vermelho. Adefinição do Laser — Light Amplifica-tion by Stimulates Energy Radiation —seria um tipo de energia, com ou semtransmissão de luz. que"penetra na pele,com o poder de regenerar as células e ostecidos.

Ali. você vai encontrar um trata-mento novo e eficaz, sem nenhum risco.O Raio Laser Vermelho atua sobre ascélulas degeneradas e com sua açãoantiinflamatória, analgésica e vasodila-tadora estimula o poder regenerativo.Por possuir toda esta gama.de ações, oRaio Laser Vermelho é usado ampla-mente na medicina, como por exemplona reumatologia. para a cura de proble-mas de artrite (artrose em geral); nadermatologia (acne e manchas) e naestética, nos casos de enfermidades dotecido conjuntivo (rugas e celulite).

Trabalhando inicialmente com o La-ser somente na clínica médica, o DrJoão Carlos Luiz constatou no anopassado, como Presidente da SociedadeMédica Brasileira de Laserterapia, quea maioria das clínicas de estética utiliza-vam o Laser Infravermelho, cujo com-primento de onda é de 904 nm. nadatendo em comum, portanto, com o RaioLaser Vermelho. Este, descoberto pelocientista russo Gurvich em 1972, temuma emissão de 632.8 nm. estandodentro do espectro visível da luz verme-lha. A.s pesquisas de Gurvich provaramque uma célula, quando está-se degene-rando, recebe o auxílio das células vizi-nhas. que enviam uma radiação cujocomplemento de ondas é idêntico ao daluz vermelha. A razão destas clínicas deestética utilizarem o Laser Infraverme-lho apóia-se em dois fatos concretos:primeiro, o custo do Laser Infraverme-lho é dez vezes menor do que o RaioLaser Vermelho; em segundo lugar, oLaser Infravermelho pode ser encontra-do até mesmo em Buenos Aires, en-quanto que o Raio Laser Vermelho sópode ser adquirido nos USA, na Ale-manha Ocidental e em Israel.

Presidente da SociedadeBrasileira de Laser Terapia, o

Dr. João Carlos Luiz, CRM5215186-8, foi o primeiromédico brasileiro a apresentar

trabalho sobre Raio LaserVermelho no CongressoMundial de Acupuntura,

realizado nas Filipinas, em1977. Com uma experiência

de 7 anos na Alemanha e 2nos Estados Unidos, o Dr.

João introduziu o Raio LpserVermelho no Brasil,

utilizando-o na Clinica Médicae Estética.

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ATUAÇÕES DO RAIO LASERAntiinflamatória — O Raio Laser Ver-melho é um potente antiinflamatório eestimulador das células, além de serindolor e não ter efeitos colaterais.

Também é analgésico.Coluna e Artrite — A ação do Lasertem o objetivo de proporcionar alívio àsdores e à inflamação, começando destaforma uma nova era médica em suaterapia.Eliminação de Rugas — O único meto-do natural capaz de eliminar rugas eestimular o poder regenerativo da pele.tonificando-a e aumentando a produçãode colágeno, evitando até mesmo, emalguns casos, a cirurgia plástica.Eliminação de Celulite — O Raio Lasermelhora a qualidade da pele combaten-do a flacidez e, ao mesmo tempo,permitindo a drenagem da água retidapelos tecidos.

Acupuntura — Substitui o método tra-dicional das agulhas, com a vantagemde ser indolor e náo transmitir infecção,com um efeito rápido e eficaz.ENDEREÇOS

Rio de JaneiroR. Nascimento Silva 404 (esquina comGarcia D'Ávila). Telefones — ~>39-1447/259-3994/259-6442 2^9-5494 e ">59-5948.São PauloAv. Ibirapuera 3.500 — Ibirapuera —Tel: 542-0252BrasíliaCentro Clínico do Lago, sala 303 —Lago Sul — Tels: 248-4090-248-4436

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3te tooSemana de 5 a 11 de agosto

MAX KLIM

de 1984

ARIES (21/3 i 29/4)

FINANÇAS e NEGÓCIOS Persistem boas asindicações para as suas finanças e nego-cios Indicações de boa influência tambemsobre o trabalho. PESSOAL Insegurança.Comportamento instável VIDA ÍNTIMA Qua-dro bastante irregular com altos e baixosSAÚDE Regular

TOURO (21/4 i 20/5)

FINANÇAS e NEGÓCIOS Indicações quemostram má regência para suas finançasSemana difícil também no trabalho. PES-SOAL Persistência e coragem em suasatitudes VIDA ÍNTIMA: Riscos no trato emfamília. Quadro excelente no amor Realiza-

ção. SAÚDE Boa.

GÊMEOS (21/5 I 20. Si

FINANÇAS e NEGÓCIOS Persistem as boasindicações para o seu trabalho Nos negóciose finanças, se/a mais ordenado PESSOAL:Inventividade. Influência benéfica de Mercu-rto. VIDA ÍNTIMA: Alegria e realização emtodos os sentidos, após a terça-feira SAÚ-DE Irregular.

CÂNCER (21,1 » 21 7)

FINANÇAS e NEGÓCIOS Indicações de pro-blemas no trabalho Insegurança que pooecausar-lhe danos Finanças equilibradasPESSOAL: Comportamento influenciável In-transigência VIDA ÍNTIMA Ainda são boasaté a quinta-feira, as previsões para estacasa SAÚDE Boa

LEÃO (22/7 i 22/9)

FINANÇAS E NEGÓCIOS Apoio em sua rotinade trabalho e negócios Finanças em fase devalorização PESSOAL Entendimento e reali-zação no trato com pessoas próximas. VIDAINTIMA Boa presença em família. Indica-ções de realização no amor. Ternura SAÚDEIrregular.

VIRGEM (23/9 a 22/9)FINANÇAS E NEGÓCIOS Matenalizaçào dealgumas aspirações materiais Apoio em seutrabalho. Cuidado nos gastos PESSOALInsegurança diante de novidades Quadroirregular VIDA ÍNTIMA: Debilidade. Risco deproblemas. Comportamento inseguro SAÚ-DE: Melhorando

LIBRA (23/9 i 22/10)FINANÇAS E NEGÓCIOS Realização em seutrabalho Apoio de pessoas bem posiciona-das Finanças em fase neutra PESSOALPresença notada. Favorecimento em aconte-cimentos sociais. VIDA ÍNTIMA Instabilidadeem família. Momento de realização amorosaSAÚDE Ainda irregular

ESCORPIÃO (23 10 i 211II

FINANÇAS E NEGÓCIOS Irregularidade apósa terça-feira Se/a mais ordenado em seutrabalho Bom para aplicações de vultoPESSOAL Impulsividade Comportamentodinâmico VIDA INTIMA Mostre disposiçãoao dialogo Surpresas no amor SAÚDEEquilibrada

SAGITÁRIO (22/11 t 21/12)

FINANÇAS E NEGÓCIOS Boa influência daLua sobre suas finanças. Vantagens. Traba-lho em fase de consolidação de posiçõesPESSOAL Riscos motivados por suas pala-vras VIDA INTIMA Bom trato em família.Risco de problemas amorosos DificuldadesSAÚDE Muito boa

CAPRICÓRNIO (22/12, 20/dFINANÇAS E NEGÓCIOS Quadro excelenteapós a terça-feira Vantagens e consolida-ção de seu patrimônio PESSOAL Boa dispo-sição para a política e o trato com o publico.VIDA ÍNTIMA Akgria em família. Motivaçãoamorosa muito intensa. Novidades SAÚDEEquilibrada

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)

FINANÇAS E NEGÓCIOS Persistira a irregu-landade para esta casa a\e a quinta-feiraFinanças em boa fase PESSOAL Comporta-mento inventivo. Criatividade desenvolvidaVIDA INTIMA Tranqüilidade em família e noamor. Novas atrações e interesses SAÚDEInstável

PEIXES (20 2 » 20 3)

FINANÇAS E NEGÓCIOS Vantagens em seutrabalho e nos negócios Indicações depequenos problemas financeiros PESSOALSensibilidade Premonição e intuição desenvolvidas VIDA INTIMA Continua boa ainfluência de Vénus Realização afetivaTernura SAÚDE Irregular

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Imagine seus pais como duaspessoas que se amam, se curtem,se desejam. Naturalmente.

E dê força a esse amor, presen-teando seu pai com produtosnaturais O Boticário, que você encon-tra nas lojas Maçã Verde.

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O Boticárioprodutos naturais

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? Regina tem 28 anos, é casada, arquite-ta, uma mulher bonita e saudável.

Quem a vê sorridente e comunicativa, nemde longe imagina o drama que viveu há doisanos e meio. Ela engravidou, teve umagestação tranqüila, parto normal e rápido edeu à luz um menino. Contrariamente aoque ficara combinado, o médico, logo que acriança nasceu, não colocou Heitorzinho —o nome já estava escolhido desde a confirma-ção da gravidez — sobre o ventre de Regina.Levou-o imediatamente para outra unidadee tratou de aplicar nela um forte sedativo. Apartir daí começaria uma história que, se nãofosse o equilíbrio do casal, poderia ter tidoum final bem mais triste. Com Regina com-pletamente dopada, Heitor, seu marido, ini-ciou uma romaria, andando de médico emmédico, ouvindo sempre palavras complica-das e explicações que ele náo entendia.Atônito, teve que assinar um documentopermitindo uma operação, cujos riscos elesequer imaginava.

O menino, portador de mielomeningoce-le — uma má formação congênita que secaracteriza pela exteriorização de parte dosistema nervoso — teve que ser operado coraapenas 48 horas de vida. Atenuada a anoma-lia, Regina e Heitor ficaram sabendo queapesar de não ter provocado alteração nodesenvolvimento mental da criança, a doen-ça dificilmente permitiria ao menino levarvida normal. Os portadores dessa má forma-ção congênita têm, entre outras complica-ções, incontinência urinaria, não andam esua coluna vertebral fica irremediavelmentecomprometida pelo desequilíbrio locomotor.Livre dos sedativos, a primeira reação de

Saúde

ACONSELHAMENTOGENÉTICO

O novo ramo da Medicina quediagnostica defeitos congênitos

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Regina ao ver o filho foi de perplexidade.Por que isso teve que acontecer logo conos-co? ela se perguntava. Por que se somosjovens, saudáveis e não há casos desse nafamília? Os médicos atribuíram a doença aum acaso e a partir daí toda a vida do casalmudou. Regina passou a trabalhar apenasmeio período para dar maior assistência aofilho, começou a se corresponder com cen-tros médicos de outros países para obter maisinformações sobre a doença de seu filho einiciou um estreito contato com famílias quetêm o mesmo problema. Hoje, Heitorzinho éuma criança inteligente e brincalhona, temacompanhamento clínico e fisioterápicoconstante e seus pais, que afirmam terem"amadurecido anos em poucos dias", fazemde tudo para tornar o filho feliz e integrado àfamília.

Há quatro meses, Regina se descobriunovamente grávida. Para se certificarem daschances de terem um filho normal, ela e o

Aimée Louchard (RJ) e Fernanda Torres Bittencourt (SP) •Fotos: Fernando Pereira (SP) e Zéca Fernandes (RJ)

marido procuraram orientação de um geneti-cista para fazer aconselhamento genético,um novo ramo da Medicina, cuja finalidade édetectar os problemas associados a ocorrén-cia, ou risco de ocorrência, de uma desordemgenética em uma dada família.

No Brasil, a presença de anomalias cro-mossómicas em recém-nascidos é bastantecomum. Ocorre com uma freqüência de 3 a5% dos nascimentos, mesmo que não hajaantecedentes nos ancestrais. Isso eqüivale adizer que os pais, embora aparentementesaudáveis, podem ser portadores de genes oucromossomos "defeituosos" e transmiti-los aseus filhos, num processo que a Genéticadenomina translocaçáo genética balanceada.Felizmente, com os avanços das pesquisas nocampo da Genética Médica, o nascimento deuma criança com anomalias cromossómicas— entre elas o mongolismo ou síndrome deDown, que ocorre no Brasil em um paracada 600 nascimentos — já pode ser detecta-

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A técnica daaminiocenteseestácompletamentedominada eapresentariscos mínimospara apaciente

do, discutido e analisado a partir de umexame de diagnóstico pré-natal, feito atravésda cultura do líquido aminiótico (a bolsad'água que envolve o feto) para mapeamentoe análise dos cromossomos.

Indicado pelos especialistas para mulhe-res que se inserem num grupo classificadocomo de alto-risco — idade acima de 35anos, com parentes e/ou filhos com aberra-ção cromossómica ou herança de aberraçãocromossômica — o resultado do exame,quando positivo, coloca a máe, o pai e omédico geneticista diante de um impasse.Segundo o Doutor Antônio José Brussolo daCunha, chefe do Departamento de Genéticada Escola Paulista de Medicina, 90% dasmulheres que se submetem ao exame estãodeterminadas a interromper a gravidez, mes-mo diante da ilegalidade, caso seja constata-do que seu filho será anormal:

— E o médico geneticista é co-participante. Náo pode se omitir, apenas

informando o resultado do exame. Deveexplicar os valores de cada situação. Qual omal menor: um aborto, na décima sextasemana de gravidez, quase uma cirurgia, oua conveniência de uma criança deficiente?,questiona o médico.

Para ele, que junto com um grupo demédicos e citogeneticistas da Escola Paulistade Medicina tem um laboratório particular, apesquisa e realização de exames a partir dolíquido aminiótico vem estabelecendo novospadrões de comportamento ético do médico.

Num assunto tão polêmico, é claro, asopiniões dos profissionais envolvidos no de-senrolar do inquietante processo, que vai daconfirmação do diagnóstico ao nascimentoda criança, divergem. Segundo a bioquímicae geneticista Ana Maria Tourinho, do Hospi-tal dos Servidores do Estado no Rio deJaneiro, embora o exame ainda seja restritoa uma pequena parcela da população — "emlaboratório particular sai por volta de CrS500 mil, pois todo o material usado é impor-tado", justifica a especialista — é necessárioque o público tome conhecimento da existên-cia do método. Funcionando há um ano emeio, sem apoio de laboratório, o serviço doHSE presta aconselhamento a cerca de 10mulheres por semana. Os casos sáo os maisdiversos: primíparas idosas, mulheres comcasos de aberrações na família, casamentosconsangüíneos, mulheres com abortos derepetição e mulheres que, em sua profissão,estão expostas a radiações ou agentes quími-cos. Todas que procuram a Doutora AnaMaria têm uma única preocupação: queremsaber suas reais chances de terem filhosperfeitos.

O trabalho de aconselhamento é longo e

minucioso. Segundo a especialista, o casaldeve procurar o serviço depois de um insu-cesso gestacional e na iminência de novagravidez. Na primeira consulta, a geneticistasubmete o casal a uma autêntica sabatina.Pergunta tudo. Se há gêmeos nas duas famí-lias, se há irmãos, se a mãe de cada cônjugeteve algum aborto, se teve, porquê, e outrasinformações, que embora possam parecerirrelevantes à primeira vista, sáo de vitalimportância para o estudo de cada caso. Àmedida que esses dados vão sendo informa-dos — muitas vezes o casal desconhece ahistória de sua própria família e novas con-sultas sáo marcadas — a geneticista vaiconstruindo o heredograma, ou seja, umaespécie de gráfico da história pregressa dafamília, que permite avaliar as possibilidadesde sucesso ou insucesso gestacional.

Ana Maria explica que em um cicloreprodutivo normal, o óvulo materno tem 23cromossomos e é fertilizado pelo espermato-

Dr. Brussoloda Cunha: "O

geneticista náopode omitir-se.Tem queexplicar àfamília osvalores decada situação"

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•/^^^_;!^3^Dra. /.raTourinho: "Ocasal deveprocurar oaconselhamentodepois de uminsucessogestacional e naiminência denova gravidez"

zóide, que possui igual número de cormosso-mos. Dessa união resulta o ovo e posterior-mente o feto, cujas células apresentam umnúmero normal de 46 cromossomos. Por um"erro de fabricação", o feto pode vir aapresentar cromossomos a mais ou a menos,caracterizando-se assim uma desordem gene-tica. Podem ainda existir defeitos transmiti-dos pelos pais para a estrutura de cada par decromossomos — como quebras ou duplica-ções — que sáo responsáveis por anomaliassérias, entre elas o retardamento mental.

— Ouando os pais já têm um filhomongolóide, mas sáo jovens e ficou constata-do através de exames que o defeito não édeles, mas foi causado por um erro dedivisão celular, a freqüência de novo insuces-so é baixa — exemplifica a geneticista.

Feito o heredograma, ela passa a acom-panhar a evolução da gravidez junto com oobstetra. Quando a paciente vem com ahistória de insucesso anterior, ou ainda seminsucesso mas com um caso próximo nafamília, é indicada a aminiocentese pararetirada e cultura das células do líquidoaminiótico, a fim de que se faça o mapea-mento cromossômico do feto. Este examedeve ser feito entre a 16a e 18* semanas degestação. Como o HSE não dispõe de labo-ratórios para realização desse exame, a gene-íicista encaminha esses casos para laborató-rios particulares.

A técnica de aminiocentese, que come-çou a ser empregada no Brasil pela EscolaPaulista de Medicina e pelo Serviço deGenética Médica da Unicamp, já está total-mente dominada e apresenta riscos mínimospara a paciente. Com uma agulha longa,perfura-se a parede abdominal, com orienta-ção do ultrassom. Evitando-se transfixar aplacenta, localiza-se o lago aminiótico ecolhem-se 20 mililitros do líquido. As célulasencontradas nele permanecerão em cultura,em estufa, e seu crescimentos será observadodiariamente até que se obtenham cromosso-mos para serem analisados, agrupados empares e fotografados. Os resultados demo-ram cerca de 20 dias. Na Escola Paulista deMedicina, após consulta no Departamentode Genética, a paciente paga apenas umataxa para gastos com material. Nos laborató-rios particulares do Rio e São Paulo, oexame com atendimento global — acompa-nhamento de obstetra, geneticista e cito-geneticista — oscila entre CrS 500 e CrS 650mil.

O risa) materno durante o exame, se-gundo o Doutor Antônio Brussolo daCunha, "praticamente inexiste".

— Discute-se se o exame pode predis-por a um aborto espontâneo. Entáo assumi-mos o risco de meio por cento de ocorrer umaborto. No entanto, qualquer mulher nesse

período da gestação corre o mesmo risco deabortar espontaneamente — explica o gene-ticista.

Com o líquido aminiótico podem serrealizados ainda outros exames como a dosa-gem de alfafetoproteína — uma substânciaproduzida pelo fígado do feto —, importanteelemento para se detectar malformações dosistema nervoso. Vários estudos comprovamque quando a taxa de AFP está acima doslimites normais, na maioria dos casos, acriança apresenta malformações do tuboneural, o que a carreta doenças graves comoanencefalia (ausência de cérebro) e hidroce.falia, entre outras. A aminiocentese tambémé indicada nos casos em que os pais possuamna família doenças genéticas ligadas ao ero-mossomo X — como hemofilia, daltonismoou distrofia muscular progressiva tipo Du-chenne, todas doenças ligadas ao sexo — ouainda para a constatação de defeitos no tuboneural, como a anencefalia e a espinabífidarota (abertura da coluna raquimedular).

Também entre os obstetras há uma una-minidade na defesa do diagnóstico pré-natal.A ginecologista e obstetra Maria ElizabethTauk afirma que quase todas as aberraçõescromossômicas, muitos dos erros inatos dometabolismo e as malformações do tuboneural, totalizando mais de 80 doenças, jápodem ser diagnosticadas nos exames pré-natais:

— Por que passarmos a gestação inteirasuspeitando de uma anomalia grave se pode-mos durante esse tempo ter a confirmação dodiagnóstico e já ir prevenindo os pais paraque quando essa criança nasça não seja tãorejeitada? pergunta a médica.

Ela relata um caso recente em seu con-sultório de uma paciente que obteve umdiagnóstico, através de ultra-som, de que suacriança tinha hidrocefalia. Entretanto, aonascer, a criança tinha dimensões normais decrânio. A médica insistiu em novos exames enão liberou a criança para deixar o berçário.Dias depois, a doença se evidenciou e acriança teve que ser operada. Pela precauçãoda médica, havia toda uma equipe a postospara a cirurgia. A criança teve uma válvulacolocada na cabeça e segundo avaliação da

equipe médica tem grandes probalidades deter uma sobrevida normal:

Há casos — esclarece a DoutoraMaria Elizabeth — que pela característica dadoença a sobrevida do nascituro é mínima.Em outros, há necessidade de cirurgias com-plexas logo após o nascimento. Se somosapanhados de surpresa, como vencer a lutacontra o tempo e dar a essa criança condiçõesde sobreviver?

Para o Doutor Fernando Arena, titulardo Serviço de Genética Médica da UNI-CAMP, a discussão é longa e não pára poraqui. Pioneiro em diagnóstico pré-natal noBrasil, com 10 anos de experiência em pes-quisa genética, ele assegura que o aconselha-mento genético deve ser centrado na divulga-çáo das causas do nascimento de criançascom aberrações congênitas e nas maneiras deajudar a família e a sociedade a absorveremo problema. O Doutor Arena, que ajudou afundar a Associação de Pais de Mongolóidesem Campinas, crê, que deste modo, ascrianças deficientes podem ter melhores con-dições de desenvolvimento e integração so-ciai. Enfatizando a importância da realizaçãode diagnósticos em todas as crianças quenascem com defeitos congênitos e a necróp-sia com cariótipo completo dos natimortos,ele adverte:

O especialista precisa estudar profun-damente esses casos e opinar sobre as proba-bilidades de o casal ter outra criança normalou deficiente. O geneticista nunca deve im-por soluções. Após o estudo de cada caso,sempre digo aos casais que me procuram quea decisão fica do outro lado da mesa.

Dr. Arena:"O

geneticistanáo deve

imporsoluções. Adecisão fica

do outro ladoda mesa"

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ONDE FAZER ACONSELHAMENTORIO DE JANEIROInstituto Fernandes Figueiras — (Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo tel.: 551-2242) —Possui Ambulatório de Genética que faz aminiocentese e cariótipo de crianças commá-formações para prevenir novos insucessos. O ambulatório atende as pacientes àssegundas e quartas. Os exames são gratuitos.Hospital dos Servidora do Estado (Rua Sacadura Cabral, 178 tel: 233-0546—Centro)— Possui serviço de aconselhamento genético, que funciona às quintas-feiras de 8:00às 16:00 horas. Para ter direito ao atendimento, a paciente deve ser segurada doINAMPS. Não faz exames especializados para diagnóstico pré-natal. Possui serviço deultrassom.Dra. Ana Maria Tourinho—Rua Visconde Silva, 52 sala 401 — Botafogo—te!.: 226-1374SÃO PAULOEscola Paulista de Medicina (Rua Botucatu, 720 — tel.: 572-6033) — Faz aconselha-mento e diagnóstico pré-natal. Para se submeter à aminiocentese, a paciente devemarcar consulta no Departamento de Genética, que decidirá sobre a conveniência doexame. A paciente paga apenas uma taxa para gastos com material.Dr. Fernando Arena (Av. Francisco Glicério, 1913 — Campinas — tels: 32-1386 e 2-1246) — Rua João Lourenço, 531 — São Paulo — tels: 531-1666 e 531-1655) — Ogeneticista faz todos os exames de diagnóstico pré-natal, análise do líquido aminiótico,dosagem de AFP e cariótipo. O laboratório presta acompanhamento global comequipes compostas de obstetras, geneticistas e citogeneticistas.

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Você pode comer "à vontade"

( omo pode ser' Os Doutores Hav e VValbdescobriram que. para que seu corpo possa assimi-lar e formar gordura, os elementos químicos dos ali-mentos devem poder se combinar no estômago comos elementos químicos de outros alimentosKxempki: Iodos sabem que a manteiga engorda -mas. gravas á descoberta dos doutores Hay e VValbsabe-se. agrtra que. podemos comer 5 quilos demanteiga sem engordar nem uma grama sequer, istose não comermos ao mesmo tempo, glúcides (pão,batatas, massas, arroz. etc).Por que'.'Porque se a manteiga não encontrar glúcides noestômago, não pode formar gordura assimilável

Eis como emagreceram aqueles que já utilizaramo método dos Doutores Hay e Walb.

"Fm minha casa, o método foi permitido por meumarido, médico clinico geral, por encontrar neleos valores alimentícios necessários Alé mesmomeus filhos, crianças de 12 e 10 anos. o seguiramsem nenhum tipo de problemas adaptação, insu-ficiência de proteínas, etc Até então, eu não haviaconseguido mantê-los fortes e saudáveis dentro deum regime adequado"."fui

pesava 84 kg. agora peso 7.H kg; o meu filhode 12 anos pesava 62 kg. agora pesa 54 kg e. mi-nha nela diminuiu sen peso de 50 kg para 44 kg.Tudo isto em apenas 2 meses "!

I. M. S. - Brasília - DF"Com esta alimentação muito mais natural e sa-

dia. eu me sinto muito mais hem disposta e bemhumorada" lókg em I mês)

S. C. B. - Pelotas - RS"Sensação de um enorme hem estar e novo âni-mo para viver.. De Jato é aconselhável ao mundointeiro. " <6kg em um mês i

M. K. P. - São Félix do Araguaia - MT"A maior felicidade que experimentei"11 7kg em34 dias)

F.R.B.-Ourinhos-SP"E um tipo de alimentação saudável, porque alémde perdermos o tanto que desejamos, não precisa-

mos tios inloxicar de remédio para tirar a tome"M. F. T. P. - Belo Horizonte - Md

perdi n quilos em 17 dias".J. G. V. J. - Macapá - AP

"Acredito ser um método infalível". iJkg em 2 se-manas i

R. S. - Fmbu - SP"Simples e eficaz, perdi ISkg em 2 meses e 15dias".

F.S.M.C.-Jaguarâo-RS

Mas o mais importante foi que além dissodescobri como eliminar as toxinas e ácidos .m/v-tentes em meu organismo..."

LR.-Caxias do Sul-RS"foi ótimo . passados mais de três meses, náo\oltei a engordar nem mesmo I quilo" < 7 quilosem menos dc JO dias i

I. V. P. - Brasilia - DF"fiem equilibrado, gostei de fazer" lókg em 2 se-manas i

O. S. - Salvador - BA"(instei muito do livro, pois ele esclareceu todasas minhas duvidas, ele émaravilhoso"' I I5kg)

C. \f. M. - Cafelândia - SP

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pelo seu organismo.

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Todas as combinações de alimentosque devem ser evitadas durante umamesma refeição.

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esportivas que desenvolvem fora da acade-mia. Com isso. o Studio 5 pretende imporuma nova concepção ao cotidiano das acade-mias de ginástica do Rio.

A afirmação é de Tânia Damázio. queassociou-se a um dos preparadores físicos daseleção de futebol campeã do mundo em70. Raul Carlesso, e montou sua academia.Em pouco tempo ela percebeu que muitos deseus alunos praticavam outros esportes forada academia e resolveu desenvolver umaorientação para auxiliar e corrigir algumasdeficiências causadas pelas atividades extra-academia.

Inaugurado há cerca de três meses, oStudio 5 chama a atenção dos moradores doLeblon. onde se instalou, por náo ter janelase mostrar uma grande varanda sobre a calça-da. A academia de Tânia e Carlesso funcionanum espaço de 160 metros quadrados e éequipada com teto acústico, aparelhos paraexercícios de musculação, pesos, boutique

esportiva e sala de vídeo. Esses equipamen-tos — a exceção da boutique — estão todos aserviço das aulas de dança, musculação ealongamento.

Nossa preocupação também é formaratletas, como a Patrícia Brasil, que foi aquarta colocada no II Triatlon. que aconte-ceu no Rio. Estamos formando equipes decompetição com base apenas em nossosalunos.

O equipamento de vídeo serve para fil-mar as aulas e depois exibir aos alunos, quecorrigem suas falhas vendo os erros. Alémdisso, mensalmente são realizadas palestrascom médicos, professores e atletas, semprediscutindo as questões esportivas.

O mais importante, contudo, conti-nua sendo a preparação específica dos alunosque praticam esportes fora da academia.Acompanhados de um instrutor e seguindosuas instruções, eles podem reforçar suamusculatura para exercícios específicos eevitar contusões quando os músculos sãomuito solicitados.

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/4 prática de esportes fora da academiafaz com que seja necessária umacomplementação, a fim de quecontusões, como problemas musculares,nào afetem o rendimento do esportista

O QUE CADA ESPORTE PRECISASurfe — trabalha mais a parte superior do tronco, tórax, braço região lombar e

abdômen. As pernas necessitam, portanto, de exercícios compensatórios,como, por exemplo, a corrida. Para melhoria do rendimento é necessárioaprimorar tonicidade muscular e, entre outras coisas, fazer exercícios de pesolocalizados.

Vôlei — trabalha quase o corpo todo. exigindo bastante das pernas (impulso.explosão, força e agilidade). Exige também muito dos braços e tronco. Osexercícios compensatórios, neste caso. são poucos, uma vez que o esporte équase completo. O aprimoramento se dá através de exercícios que aumentema resistência (devido ao tempo indeterminado de jogo), impulsào e flexibili-dade.a parte inferior do tronco e as pernas são muito exigidas, provocando às vezeshipertrofia e tensões musculares. Os exercícios compensatórios se localizammais no abdômem. reforço da musculatura da parte superior do tronco. Paraum melhor rendimento é necessário um trabalho de elasticidade muscular eflexibilidade articular.é um suporte que trabalha também o corpo todo. exigindo pouco do braçoque não joga. E é a este que são endereçados os exercícios compensatórios depeso localizado. O melhor rendimento pode ser conseguido com exercícios deaumento de resistência física, explosão e alongamento.• trabalha muito as pernas, abdômen e região lombar, deixando de atingir obraço e a pane superior do tronco. Os exercícios compensatórios e de melhorrendimento são semelhantes aos dos corredores.

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DESENHOE HUMOR• A partir do dia 15 a Escolade Artes Visuais do ParqueLage terá dois novos cursosde desenho, com Mollica eNelson Felix como professo-res. Mollica dará um curso dedesenho de humor e expres-sáo. abordando a caricatura,a charge e os quadrinhos.Nelson fará um estudo doselementos básicos do dese-

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nho, com apresentação de sli-des de artistas nacionais eestrangeiros. Mollica daráaulas às terças. Nelson, asquartas e quintas. Outras in-formações, no local.

Assessoria de arte• A PA Objetos de Arte (R. Francisco Sá, 23, sala 407)está assessorando decoradores, arquitetos e empresasna complementaçào da decoração de interiores, objeti-vando humanizar escritórios e residências. No acervo daPA, que é dirigida por Sílvia Cintra, gravuras, desenhos,esculturas e pinturas de, entre outros, Volpi, Da Costa,Scliar e Waltércio Caldas. As gravuras têm tiragemlimitada e Silvia fornece, seleciona e trabalha na distri-buição. Outras informações podem ser obtidas pelo tei.267-9894.

Rock na Tijuca• O grupo de rock Barão Vermelho é aatração da danceterio Mamute (R. Condede Bonfim, 229), de 9 a 12 de agosto Nesteshow, "Maior abandonado", eles tocam,além de músicas de seus primeiros discos,músicas inéditas do novo LP do Barão Verme-lho. De quinta a sábado o show é a 1 damanhã Aos domingos, duas sessões, 16 e 18horas.

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Mergulho, um dos temas de Paulo Campinho

Exposição• A Galeria César Ache (Rua Visconde de Pirajá. 282)apresenta até o dia 22 dc agosto uma exposição compinturas de Paulo Campinho. O artista chegou a trabalharaté 12 horas em seu atelier para fazer esta exposição e seusúltimos trabalhos puderam ser vistos na exposição "Como\ai você, geração 80?", que reuniu trabalhos de novosartistas brasileiros na Escola de Artes Visuais do Rio. Anova exposição de Campinho pode ser vista de segunda asábado.

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Recreaçãono Tablado• A escolinha de artes do Tobla-do está com suas matrículasabertas oara o segundo semes-*re Com funcionamento diário,*e^ turnos pela manhã e d taraee desenvolve atividades recec* -vas como pintura, teatro, escultu-ra em òar^o. sempre com a preo-cupação Oe um regime eauca-ciona! iivre onae a criançaaprende por si mesmo O telefo-ne é 239-9085 e o Tab'a0o fica ncLineu de Dau!c Machado, 795,Lagoa

Dança,Teatro & Voz• Dança. Canto e Preparação para Musicais— Eo curso que o Petit Studio (Rua Barãoda Torre. 220 — Fundos — Ipanema) estáiniciando a partir de amanhã sob a supervi-são da professora Eliane Maia. O programainclui técnicas de alongamento, respiração eflexibilidade e é destinado principalmente aatores e bailarinos. As aulas são duas vezespor semana de I2h3()min às I4h. Maioresdetalhes pelo telefone 287-6397.Teatro-Vida — Coordenado pelo teatrólogoPaulo Sérgio Mag e pelo ator Márcio Luís,começam também amanhã as novas turmasdo curso de Teatro-Vida. com aulas sema-nais nos núcleos de Copacabana. Ipanema eBonsucesso, O curso tem a duração de umano. dividido em dois estágios, e inclui noprograma aulas de dicção, improvisação,expressão corporal e concentração. Podemparticipar pessoas maiores de 14 anos. Maio-res informações pelos telefones 205-5050 e295-3984.Expressão Vocal e Corporal — Eo cursooferecido este més pelos fonoaudiólogosCarlos Alberto de Mattos e Rogério Guida.autores do método psicomotor Unidade emMovimento. O método, apresentado comsucesso em vários congressos, parte da cons-ciência do espaço corporal para colocaçãocorreta da voz e vem sendo aplicado emcrianças desde o pré-escolar. As novas tur-mas com aulas semanais de duas horas, têmhorários pela manhã, tarde e noite e númeromáximo de seis alunos. Maiores informaçõespelos telefones 541-2599. 542-3616 e 226-5835.

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Turismo

O CRISTODE LIBERDA

Jma igreja que é de 1720D

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MARTA CHIAREUJ

A pintura de Joaquim J. Natividade,no forro da igreja

? Ainda mais tranqüila que as outrascidades históricas mineiras, o tem-

po parece não ter passado pelas ladeirase construções antigas da pequena Liber-dade. Ao Sul de Minas, a cidade de 7mil 500 habitantes, por natureza modes-tos e afáveis, recebe com hospitalidade,durante o ano inteiro, visitantes quechegam à procura do Cristo de Liberda-de, ou seja, a imagem de Nosso SenhorBom Jesus do Livramento.

A imagem — um monumento ex-pressivo da arte religiosa barroca que amaioria dos brasileiros conhece peloque existe em Ouro Preto, Congonhas,São João dei Rey, Tiradentes — édaquelas que atestam a singularidadedo momento histórico em que foi cons-truída.

Sua origem remonta ao ano de 1690quando se tem notícia de uma pequenaimagem do Senhor Bom Jesus, prova-velmente trazida da Europa pelos pa-dres jesuítas que erigiram a primeiracapela do povoado então conhecidocomo Livramento. Em 1720 quandoteve início a construção da igreja nomesmo local da antiga ermida, foi enco-mendada a um artesão, cuja identidadedesconhecemos, a imagem do SenhorBom Jesus em tamanho natural. Sobreo autor e sua obra conta-se uma lenda.

Por ocasião da construção da igreja,surgiu na cidade um senhor de idadebastante avançada e aparência humildeoferecendo-se para esculpir a imagem.Pediu que fossem buscar no bosquemais próximo um tronco de cedro —

árvore centenária que havia resistidomilagrosamente a um incêndio de gran-des proporções — e diante do olharincrédulo de todos, retirou-se com ai-guns instrumentos e material necessáriopara um quarto que lhe foi cedidotemporariamente. Lá permaneceu du-rante três dias sem nada comer oubeber, conforme sua vontade, até que aobra estivesse concluída. Desapareceusem deixar vestígios e todos creram queo ancião era o próprio São José, pai deJesus.

Até hoje, o local de onde foi cortadaa árvore que serviu para a confecção daimagem, é venerado pelos fiéis.

No altar-mor do Santuário de NossoSenhor Bom Jesus do Livramento er-gue-se, imponente e ao mesmo tempo

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frágil, a figura do Cristo, esculpida numúnico bloco de cedro, policromada, me-dindo l,90m de altura. A intensa dra-maticidade de um episódio bíblicoapós a flagelação, coberto por um man-to vermelho e coroado com espinhos,Jesus é entregue à multidão por Pilatos— está representada na expressão fa-ciai, misto de dor e de resignação, napostura das mãos amarradas e do corpoligeiramente arqueado.

Nada sustenta a imagem. Ela pró-pria se apoia nos pés, sendo que umdeles apenas toca o chão. E pareceprestes a caminhar, tal o realismo.

Detalhes preciosos como pequenosrubis incrustados dando a impressão degotículas de sangue sobre a pele, podemmelhor ser observados por ocasião dascomemorações em honra ao padroeiroda cidade que tem início no Io domingode setembro. É quando cerca de 60 milpessoas assistem à descida e traslado daimagem do altar-mor ao pátio externoda igreja.

Ainda no interior da igreja tem-se aoportunidade de admirar a pintura deJoaquim José da Natividade tambémconhecido por seu trabalho no forro daigreja de São Tome das Letras, cidadepróxima que se caracteriza por suaspedras. São nove painéis em cores vi-brantes, representando a Paixão, execu-tados de tal forma a criar um efeito de

amplitude, ao que se convencionou cha-mar de "fingimento de céu".

Liberdade fica a 320 km do Rio e a130 km de Juiz de Fora. A primeiraetapa da viagem é até Juiz de Fora, deonde pode-se tomar um ônibus da Via-ção Lima Duarte que tem saídas diáriaspara Liberdade nos horários das 6h damanhã e 15h. No caso de se viajar decarro, segue-se pela BR-040 até Juiz deFora. Em seguida toma-se a BR-267,chamada Juiz de Fora/Caxambu, até okm 220 onde há sinalização indicando aentrada para Liberdade, a 10 km da viaprincipal.

Para quem costuma viajar pela Ro-dovia Presidente Dutra (Rio—São Pau-Io), deve-se tomar a direção das estân-cias hidrominerais. Passando por Ca-xambu, percorrem-se mais 80 km, pelaBR-267 até Liberdade. Aos sábados edomingos há ônibus que fazem o trajetoCaxambu—Liberdade.

Em Liberdade há dois hotéis comrestaurantes que servem refeições casei-ras, bem no estilo da cozinha mineira.São eles o Central e o Avenida. Ambosaceitam reservas pelos telefones 48 e 33,respectivamente. Também em Caxam-bu poderá ficar hospedado o visitante,pois é grande o número de hotéis erestaurantes naquela cidade.

Uma dica: quando chegar à Liber-dade, não hesite em perguntar à primei-

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A igreja do Senhor Bom Jesus doLivramento, em Liberdade

ra pessoa que encontrar onde fica oSantuário do Senhor Bom Jesus doLivramento. Não há quem desconheçao local onde se encontra o maior tesou-ro da cidade. Sem dúvida, um verdadei-ro tesouro no que se refere à arte sacrade Minas Gerais. ¦

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NEY MATOGROSSOUma nova terapia, denominada Fischer-Hoffman, o ensinou

a encarar seus fantasmas. Por isso, ele está mais contido

? Do lado de fora do Circo MísticoTihany, a multidão se acotovelava.

Gente, aliás, de todo o tipo: jovens-modelito, breakers, senhoras distintas, paisde família com os filhos, estilos wave, tiposclasse A by driver, casais discretos, gays etc.No camarim, Ney Matogrosso preparava-separa mais uma noite de um superespetáculo(avaliado em 150 milhões de cruzeiros para aprodução). A colher de mel já havia sidotomada. O momento era de grande concen-tração com os músicos. Todos unidos fechan-do um círculo. Origem de energia paratransformar Ney numa grande estrela quedurante uma hora e meia — tempo do showDestino de Aventureiro — irradia sua luzpara quatro mil pessoas.

Os quilos ganhos a mais. durante otempo em que esteve afastado dos palcos, jáforam praticamente perdidos (a cada show équase um quilo a menos). O cabelo maiscurto (por Nonato) é devido a um dospersonagens assumidos no show, O PríncipeSubmarino — ilustre figura das histórias emquadrinhos, nativo da misteriosa Atlántida.mistura de gente e peixe ~ o preferido deNey. durante a infância.

Aliás, a transmutação é marca registradaem sua performance. Na opinião do artista,são grutas do inconsciente que se abrem eafloram em mil direções. Há. inclusive, his-tórias bastante interessantes a esse respeito.Em dois dos ensaios que precederam aestréia do espetáculo, algumas pessoas pre-sentes observaram uma espécie de fumaçabranca, muito tênue, que saía da cabeça e doombro de Ney. o que ele se limita a explicar:

- tu não vejo nada. Mas várias pessoasme dizem que vêem tipos diversos peno demim. principalmente quando entro em ce-na Dizem que um índio enorme me acompa-nha. Isso ouço desde criança.

A busca do impalpável, do oculto, dasraízes do ser é uma constante em Ney. Noinicio dt) ano. ele se submeteu a um processode análise denominado Fischer-Hoffman,que lhe exigiu três semanas intensivas etotalmente voltadas para a terapia. Tal expe-néncia modificou por completo sua cabeça.E. inclusive, deu-lhe o alicerce necessáriopara que Destino dc Aventureiro se concreti-zasse.

- Eu vinha insatisfeito demais. Náoestava bem com o dinheiro que ganhava,nem com o trabalho, nem com o sucesso.

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Wo palco do Circo Místico, uma hora e meia de energia

Tudo me deixava angustiado. Até que. emoutubro do ano passado, na temporada deLisboa, tive um insighi porque o sucessoestava sendo enorme, e eu cada vez maisinfeliz. De volta ao Brasil, soube desse tipode terapia e decidi fazê-la. A Fischer-Hoffman. na verdade, é uma superterapia.Através dela descobri coisas importantes,como, por exemplo, que a base de meusproblemas residia no fato de eu achar quenão merecia aquilo que havia obtido. Pudeencontrar o Deus que está em todos nós.encarei meus fantasmas, fui até o útero(regressão que faz parte do processo) erenasci.

Hoje. há até quem diga que Ney Mato-grosso está mais comportado em seu show —"mais contido em função do cenário móvel edos recursos de palco, o que fez com que eunão precisasse preencher todo o espaço".Mas nem por isso ele deixa de ser super-sensual, quer visto como homem ou andrógi-no. Fato que se estende ao público estrangei-ro, também. Ano passado, em Tel-Aviv, elecausou reações hilárias — "O mais engraça-do foi quando um casal de jornalistas meentrevistou. Eles queriam fotos sensuais. E.quanto mais eu abria o zíper, mais eles

insistiam em que ele fosse aberto. O resulta-do foi uma capa chocante: eu. sentado dclado. fazendo pose. com o zíper aberto".

Entretanto, liberação sexual não é apreocupação básica em Ney. Muito mais doque isso. é importante que as pessoas perce-bam o direito de serem verdadeiras consigomesmas:

— Procuro passar a idéia de que sou umindivíduo que tenho o direito de me manifes-tar como sou c continuar inteiro. Mas náoquero que ninguém seja como sou. Apenasexijo o respeito de me colocar verdadeira-mente. Não preciso me cobrir de mentiraspara poder passar por limpeza. A RobertaClose. por exemplo, deveria ser corajosa osuficiente para posar totalmente nua. Assimo povo iria enxergar de cara a realidade dacoisa. Aí sim. ela iria dar uma bofetada nessamoral hipócrita que existe no Brasil.

E mais:— Adoro ser homem e nunca neguei

isso. Acho ótimo ser do sexo masculino comtodos os seus ingredientes. Por mais loucuraque faça no palco, nunca me senti umamulher. Posso ser, no máximo, uma sereia.No sentido de ser uma coisa atraente, quefica lá, cantando... m

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RNAL DO BRASILRio de Janeiro — Domingo, 5 de agosto de 1984 FAÇA SEU JB/eoncürso JB-MESBLA

ANDRÉ LUIZ FAYÃO

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No início do ano, opovo se mobilizoupor eleições diretas

Existiu no Brasil uma bela mu-lhcr que se chamava Direta. Srta.Direta era uma mulher muito demo-crâtica e muito fone no poder, alémdisso era linda e muito cobiçada porcertos civis e muitos coronéis, masnenhum dos coronéis lhe interessa-va, pois o posto deles não lhe enchiaos olhos, e só dois homens consegui-ram conquistá-la: Povo, por sua hu-mildade c pelo amor que demonstra-va a ela (e que era correspondido), eJanie's Quadris. Mas náo podia casarcom Povo porque lhe interessava umbom futuro à nação.

Casou-se com Janie's Quadriscm 1960. Depois de um ano decasada, JanieN resolveu renunciar aoseu casamento. Direta ficou muitodeprimida e angustiada por ter casa-da com um homem que julgava serfone no poder e no entanto era tãofraco. Envergonhada sumiu do país eninguém mais queria saber dela. Sóum humilde rapaz, Povo, que sem-pre a amou mesmo quando estavacasada.

Quando chegou aos ouvidos dePovo que ela tinha sumido, ficou tiorevoltado que subiu em postes para

fazer comícios. Sempre correndo dapolícia, que alegava que ele estavaperturbando a paz da nação, logo foipreso e mandado para o exílio. Esempre, de quatro em quatro anos,Direta voltava, mas nem sempre Po-vo tinha chance de vê-la. Com aabertura de Figueira, Povo voltou doexílio sem garantia nenhuma finan-ceira, e a única forma que arranjoupara ganhar dinheiro foi o subem-prego de camelô para tentar arrumarsua vida como era antes.

Estamos em fevereiro de 1QR4 etalvez o Sr Povo possa ver a SraDireta em novembro, se tudo dercerto na passeata que ele está organi-zando para que Direta volte. Essapasseata vai ser no dia 16 deste mês eele espera que todos compareçam.Só o que parece é que quem virá esseano será a irmã gêmea de Direta, aSrta. Indireta. Espero que Diretaapareça, pois Povo náo vai agüentarmais quatro anos sem vé-la.

ONDE SERÁ QUE ESSA MU-LHER SE METEU?

ANATRÍCIA BORGES DA SILVA

O Circo Voador inspirou umafórmula para se ter o ideal

ERIKA ALESSANDRA DÒRING

Dez Mandamentos para secriar o Circo Ideal

Io) O circo ideal precisa de tra-balho: deve haver a colaboraçãoe a união por parte de todos e avontade, principalmente, decrescer.2°) O circo ideal tem que ser umamáquina de sonhos: o públicotem que sentir que está vivendoum sonho lindo, alegre e colo-rido.3o) O circo ideal tem que sermágico: deve fazer com que to-das as nossas ilusões se tornemuma bonita realidade no mundodo picadeiro.4o) O circo ideal tem que serinesperado e contagiante: deve

fazer com que cada grito degustopreso em nossa garganta trans-forme-se em uma gostosa garga-lhada depois.5o) O circo pode ser tradicional(com palhaços, trapezistas, mala-baristas, mágicos), ou pode serdiferente, moderno (com espeta-culos de ballet e dança moderna,mímica, capoeira ou show s musi-cais), mas ele tem que cumpriruma única obrigação: divertir.6o) O circo ideal tem que terartistas sensíveis e que não pen-sem só no brilho de seu sucesso.Eles têm que saber fazer rir mes-mo quando tristes, pois o showsempre deve continuar.7°) Todo circo tem que ter umaalma, que é criada a partir da

união e do esforço mútuo decada artista.8o) O circo ideal precisa ter liber-dade, capacidade e integridade.Seus números devem ser de doistipos: "O lazer que educa e aatividade cultural que diverte".9o) O circo ideal deve causarprazer e alegria a todas as pes-soas. Dentro do circo não deveter distinção de sexo, cor ouraça. Lá todos devem ser iguais ea alegria a mesma.10°) O circo ideal precisa de,antes de tudo, ser enado, traba-lhado e feito com AMOR, poissó o amor é que leva o espetáculoadiante e faz do circo o "ReinoMágico da Ilusão".

ERIKA ALESSANDRA OÕRING

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\ o Circo VoadorCRYST1ANE TEJADA COUTO

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Challenger teve maiornúmero de trabalhos

As missões espaciais sáo impor-tantíssimas para o desenvolvimentoda ciência. Esta semana os america-nos realizaram mais uma façanha:colocaram no espaço o primeiro ho-mem a voar livremente graças a umamochila propulsora, também chama-da mochila Buck Rogers.

Quando vejo o que o homem écapaz dc fazer usando sua inteligên-cia e tecnolocia, adquiridas com osanos de estudo, me surpreendo. Empouco tempo será possível a visita aoutros planetas, em outros sistemassolares. Náo só nosso satélite, mas

Elanetas poderão ser pesquisados. O

Iniverso se estreitará, como fez aTerra com os aviócs como meio detransporte.

E uma pena que os resultados depesquisas espaciais náo sejam com-partilhados e estudados conjunta-mente, e sim guardados secretamen-te pelos Estados Unidos e UniãoSoviética. Assim como as mochilas

tomaráo possíveis consertos em saté-lites danificados, elas também possi-bilitaráo a destruição dos satélites"inimigos". É uma pena ver que asmissões espaciais, em sua maioria,têm fins militares.

As pessoas precisam se conscien-tizar de que, apesar do mundo tergovernos diferentes, simplesmentevivemos num mesmo planeta e náopodemos banir o outro. Ao invés dctentar impor idéias uns aos outros,devíamos respeitar o direito do outrodc pensar diferente e vivermos paci-ricamente. Sõ assim poderiamos ca-minhar no espaço à procura de novoscaminhos. So desta maneira poderia-mos tirar real proveito das missõesespaciais, nâo com propósitos des-trutivos, mas nos dando as máospara crescermos na Terra e no es-paço.

MARITZA BEZERRA JENBERO

Carta à avóqueixava-sedo CarnavalQuerida vovó

Você náo imagina o que aconte-ceu com o carnaval. Fizeram umsambódromo que é uma escadariagrande e dura e para se sentar temque pagar uma nota. O carnaval vaipassar por ali. Só que a gente nào vaiver, porque não é turista e náo temdólares. A fantasia que eu queriatanto usar, aquela de palhaço quevocê fez para mim, nào vai dar,porque eu queria mesmo é desfilarcom eles, com o povo. Mas o carna-vai está escondido.

Acho que nunca vou ser umfoliào como a senhora foi.

Um abraço do seu netoLeonardo

LEONARDO CÉSAR RESENDEMORALES

Associação de Moradores foitema de sucesso entre jovens

Eu moro na Tijuca e estava passandona Praça Saens Pena. Como vocês sabem,na época da construção do metrô, a praçaparecia o resultado de uma guerra. Eu erapequeno, mas só via tábuas, lagos de lamafétida e passarelas para pedestres muitoprecárias, que nos faziam andar um atrásdo outro, como numa procissão.A nossa associação fazia comícios ejuntava muitas assinaturas para reivindicarum ambiente humano e habitável. Foi umcaos! Até o comércio foi prejudicado! E ocinema Metro Tijuca. que eu adorava (porcausa do ar condicionado e dos tapetes

muito fofos) implodiu! Para mim foi comouma guerra nuclear, porque só deixouvestígios de um lugar que outrora foimuito feliz.,

Mas, graças à Associação de Morado-res da Tijuca, a praça foi reconstruída eficou ainda mais bonita. E tudo feito porpessoas que nem mesmo conhecemos, aquem devemos a melhoria constante donosso bairro, implantando novos colégios,parques e praças.

DANIEL WOLF MARKIEWICZ

p UBLICAMOS hoje alguns dos melhores desenhos e redações dasro "S™ P?™eiTJ emanas (janeiro a março) do Concurso Faça SeuK£r^£S0Aim°8° faremos m<™ "ma página igual à primeira doJUKÍNAL DO BRASIL, com outros bons trabalhos de nossos leitores

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PAULO CEZAR GABRIEL PALADINO

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A insegurança nas escolas do Rio mexeu muito com a vida dos estudantes

JORNAL DO BRASIL

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POPA QUE SE DESDOBRA PARACuidar DO SEU—\ METINHO.

( É AQUELE SER CARINHOSOVy QUE VIVE ATRÁS DE

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>T>r ^IÇI^JV^ OS GOSTOS. x/"—r ^ c_^j^Jv^y >^

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GER VISTO

CARTÀO DE CRÉDITO ADONIS CARD

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6°) Autorizo, ainda, a emissão de Cartào(ões) em nome de.

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