GRUPO A: CASO CLÍNICO 3
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GRUPO A:
Ana Cláudia Cordeiro
Ana Karla Almeida
André Emídio
André Henrique
Andrea Melo
Joyce Macêdo
Thiago Duarte
CASO CLÍNICO 3
NATAL/RN2013
CASO CLÍNICO 3
NÃO ESQUECER
QP: Febre, tosse e emagrecimento há 6 meses.
FEBRE VESPERTINA
TOSSE PERSISTENTE COM EXPECTORAÇÃO
LINFADENOMEGALIA CERVICAL
LINFOCITOSE DISCRETA
PCR AUMENTADA
André Emídio
CASO CLÍNICO 3
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
TUBERCULOSE
André Emídio
INFECÇÕES
PERSISTENTES
AGENTES
EXÓGENOS
DOENÇAS
AUTO-IMUNES
CASO CLÍNICO 3
1. Descreva os sintomas principais relacionados
a doença de base.
Febre de baixa intensidade no final da tarde;
Inapetência;
Perda de peso;
Tosse persistente (6 meses) que evoluiu em uma semana com expectoração moderada, acompanhada de laivos de sangue;
Linfonodos cervicais palpáveis.
André Emídio
CASO CLÍNICO 3
2. Quais os possíveis significados da presença de linfonodos cervicais palpáveis?
A tuberculose é uma doença que acomete primariamente ospulmões. O sistema imunológico, na tentativa de debelar ainfecção, drena os bacilos para as cadeias linfáticas.As primeiras cadeias linfáticas de destino são os linfonodoshilares e mediastinais satélites, onde os bacilos continuamse proliferando no interior de macrófagos e, em seguida,podem atingir a corrente sanguínea disseminando a doençapara outros órgãos e sistemas. Podemos considerar no casoclínico que a presença de linfonodos cervicais palpáveisocorreu pela disseminação da doença e o fato de ser nacadeia cervical é devido a mesma ser mais próxima dosítio primário de infecção.
André Emídio
CASO CLÍNICO 3
3. Discuta as alterações na ausculta pulmonar.
Murmúrio vesicular diminuído devido a cavitação.
Presença de estertor fino.
4. Qual o agente etiológico mais provável da
doença?
Mycobacterium tuberculosis
Andrea Melo
5. Quais as principais células inflamatórias envolvidas na fisiopatologia das doenças granulomatosas?
Sabe-se que a inflamação granulomatosa é um padrão distinto
de inflamação crônica e sabendo-se que as doenças granulomatosas
se encaixam nesse contexto, chega-se a seguinte conclusão:
Quando uma célula é agredida por um agente agressor difícil
de ser erradicado, esta responde desenvolvendo um granuloma.
Durante esse esforço existe uma forte ativação dos Linfócitos T que
leva a uma ativação dos macrófagos, podendo causar injúria aos
tecidos normais.
Ana Cláudia
CASO CLÍNICO 3
6. Descreva a sequência de eventos celulares que culminam
com a formação do granuloma.
Ana Cláudia
CASO CLÍNICO 3
7. O que são células epitelióides?
Células epitelióides são macrófagos ativados. Quando
o infiltrado linfocítico perivascular inicial é substituído por
macrófagos ao longo de um período de 2 a 3 semanas, os
macrófagos acumulados comumente sofrem uma
transformação morfológica, transformando-se em células
semelhantes às do epitélio, as chamadas células
epitelióides. Frequentemente as células epiteliódes se
fundem para formar células gigantes na periferia ou,
algumas vezes, no centro do granuloma, podendo alcançar
diâmetros de 40 a 50 µm.
Ana Karla
CASO CLÍNICO 3
8. Como se caracteriza morfologicamente o granuloma?
O granuloma é um foco de inflamação crônica que
morfologicamente é constituído por agregados microscópicos
de macrófagos transformados em células semelhantes a
células epiteliais - células epitelióides - cercadas por um colar
de leucócitos mononucleares, especialmente linfócitos e,
ocasionalmente, plasmócitos.
Ana Karla
CASO CLÍNICO 3
Foto 1. Granuloma em
parênquima pulmonar.
Arranjo nodular e
presença de célula
gigante tipo Langhans .
H&E x 10.
Fonte:
http://revista.hupe.uerj.b
r. Ana Karla
9. Qual o significado da necrose no granuloma?
A necrose resulta de uma combinação entre hipóxia e
lesão por radical livre, levando a uma zona de necrose por
lesão celular irreversível. Este material necrótico aparece
com restos granulares amorfos centrais com perda de todos
os detalhes celulares e com presença de bacilos álcool-
ácido resistentes. Nesse caso, trata-se de necrose caseosa
em que ao exame microscópico a área necrótica exibe uma
coleção de células rompidas ou fragmentadas e restos
granulares amorfos encerrados dentro de uma borda
inflamatória nítida.
Ana Karla
CASO CLÍNICO 3
10. Quais são as citocinas mais importantes envolvidas
na reação de hipersensibilidade tardia / reação
granulomatosa?
Granuloma: esforço celular para conter um agente agressor,
para isso:
Ativação de Linfócitos T (IL-2)
Ativação de Macrófago (IFN-gama)
Joyce Macêdo
CASO CLÍNICO 3
11. Qual é a diferença entre Tuberculose Pulmonar
Primária e Secundária?Primária Secundária
Não Sensibilizado Sensibilizado
Infecção exógena Infecção latente ou reinfecção exógena
Área subpleural inferior do lobo superior ou área superior do lobo inferior.
Ápice dos lobos superiores
Cavitação Raramente Cavitação comumente
Disseminação linfo-hematogênica Hiperssensibilidade tende a isolar o foco da infecção.
Foco de Ghon que é uma área de 1 a 1,5 cm de inflamação branco-acinzentada, na maioria das vezes o centro desse foco sofre necrose caserosa.
Focos de consolidação: são áreas branco-acinzentadas nitidamente circunscritas e firmes, que possuem uma quantidade variável de caseaçãocentral e fibrose periférica.
Joyce Macêdo
12. O que é o complexo de Ghon?
Quando o indivíduo apresenta a lesão
pulmonar, o nódulo de Ghon e a lesão ganglionar
satélite, dizemos que ele apresenta o complexo de
Ghon ou complexo primário da tuberculose.
André Henrique
CASO CLÍNICO 3
13. Quais são as formas de apresentação da
Tuberculose Pulmonar Progressiva?
A) Tuberculose cavitária fibrocaseificada;
B) Tuberculose miliar;
C) Broncopneumonia tuberculosa.
André Henrique
CASO CLÍNICO 3
14. Cite exemplos de outras doenças que
cursam com inflamação crônica
granulomatosa.
Hanseníase;
sífilis;
doença de arranhadura de gato;
sarcoidose;
doença de Crohn (doença inflamatória intestinal).
André Henrique
CASO CLÍNICO 3